Professor: Flรกvio Boaretto
A CÉLULA A célula é a mais simples estrutura na qual os elementos químicos existentes na Terra podem estar organizados em formas de vida e constitui uma das mais extraordinárias invenções da natureza. Todos os organismos vivos são constituídos por uma ou mais células, e cada uma delas só pode ter origem numa outra célula. Cada célula realiza todas as funções fundamentais dos seres vivos: reproduz-se, cresce, alimenta-se, move-se, reage aos estímulos externos e consome oxigênio produzindo dióxido de carbono, ou seja, respira. Embora as células tenham todas a mesma estrutura de base, existem variantes por cada tipo, em número suficiente para criar a imensa variedade de formas vivas que conhecemos. No corpo humano, por exemplo, existem cerca de 300 tipos diferentes, cada um com uma função específica. Há, à partida, que distinguir duas grandes categorias de células: as células procarióticas e as eucarióticas.
As procarióticas, de que são constituídas as bactérias, são a primeira e mais simples forma de vida que apareceu na Terra - no seu interior, não se distinguem estruturas ou sectores especializados. A segunda categoria pertencem as células eucarióticas, de que são constituídos plantas e animais, incluindo os seres humanos, e que são muito mais complexas. No seu interior observam-se duas zonas: o núcleo, envolvido numa membrana e contendo as moléculas de DNA (nas quais se encontra a informação genética), e o citoplasma, este último está dividido em compartimentos por um retículo de membranas e contém numerosos organelas, cada um dos quais desempenha uma tarefa específica na vida da célula. Tanto as células procarióticas como as eucarióticas são delimitadas por uma película finíssima, a membrana plasmática, que regula a entrada e a saída das substâncias trocadas com o exterior e estabelece as ligações com as células vizinhas.
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Admite-se que o processo evolutivo que originou as primeiras células começou na terra a aproximadamente 04 bilhões de anos. Naquela época, a atmosfera provavelmente continha vapor d’ água, amônia, metano, hidrogênio, sulfeto de Hidrogênio e gás carbônico. O oxigênio livre só apareceu muito depois, graças à atividade fotossintética das células autotróficas. Há 4 bilhões de anos, a superfície da terra estaria coberta por grande quantidade de água, disposta em grandes “oceanos” e “lagos”. Essa massa liquida chamada de caldo primordial , rico em moléculas inorgânicas e continha em solução os gases que constituem a atmosfera. Sob a ação do calor e da radiação ultravioleta, vindo do sol, e de descargas elétricas, oriundas das tempestades que eram muito freqüentes, as moléculas dissolvidas no caldo primordial combinaram – se quimicamente para constituírem os primeiros compostos contendo carbono.
Teorias Parte Histórica A palavra célula vem do latim cellula, que quer dizer pequeno compartimento ou prisão. Seu descobridor foi Robert Hooke, que em 1665, ao examinar com seu microscópio (figura 1) um pedaço de casca de árvore (cortiça) descobriu pequenos compartimentos (desenho dos compartimentos feito por ele na figura 2) que segundo ele não se comunicavam (hoje sabemos que isso é mentira, já que células se comunicam). Mais tarde, um cara chamado Antony Van Leeuwenhoek, dono de um pequeno armarinho no interior da Holanda, ao examinar diversos materiais com seu microscópio (inclusive água de chuva, de seu poço e do mar) descobriu "pequenos animaizinhos" em alguns deles provavelmente protozoários) que se moviam rapidamente com sua calda (ele chegou até a ter pena de um protozoário que se enroscou em microscópicos entulhos!). Mais tarde Leeuwenhoek descobriu as bactérias (o próprio Robert Hooke comprovou as descobertas de Leeuwenhoek).
Um fisiologista alemão (Theodor Shwann) afirmou que todos os seres vivos são formados de células. Tudo que faltava era saber como as células se formavam, o que o médico alemão Rudolf Virchow acabou descobrindo. Com a evolução da tecnologia surgiram novos microscópios, mais potentes e de melhor qualidade. Em 1947, começou-se a usar o microscópio eletrônico, o que trouxe grandes avanços no estudo das células.Com o microscópio eletrônico (ampliação de até 250.000 vezes!), descobriram a estrutura dos organóides membranosos e da membrana celular (muito difíceis de ver no microscópio óptico). Abaixo, imagem de um microscópio eletrônico (fig 3) e a imagem de um microscópio óptico (fig 4):
Existem apenas 02 tipos básicos de células: As células procariontes e eucariontes. As procariontes: são divididos em 02 grupos: - Arqueobactérias (do grego arché, “origem”); - Eubactérias (do grego eu, “real”). As eucariontes: - Células Vegetais; - Células Animais. As células vegetais e animais assemelham-se, em sua estrutura básica, mas possuem algumas diferenças. As principais diferenças serão citadas a seguir: Presença de Paredes; Presença de Plastos; Vacúolo Citoplasmático; Presença de Amido; Presença de Plasmodesmo.
Microscópicas: a maioria delas. Ex: bactérias, protozoários.
Macroscópicas: gema de ovos, alvéolos de laranja, óvulo humano, célula da bainha da folha da bananeira.
As células são medidas em: µm (micrometro) = 0,001 mm (1 milésimo milímetro) nm (nanômetro) = 0,000 001 mm (1 milionésimo de milímetro) Å (Ångström) = 0,000 000 1 mm (1 décimo de milionésimo de milímetro) A grande maioria ou quase totalidade das células tem dimensões microscópicas, medidas em micrômetros. Existem, porém, células macroscópicas como a gema do ovo, a fibra do algodão e as células das algas Nitella sp. e Acetabularia sp., que são medidas em centímetros (cm). As menores células conhecidas pertencem às bactérias do gênero Mycoplasma (PPLO), que podem ser menores que alguns vírus e são medidas em nanômetros.
Parede Celular: de acordo com a constituição da parede celular, são classificadas em GRAM (+) e GRAM (-). Pepitídeo glicano: cadeias de glicosaminoglicanas mais peptídeos. Rígida e resistente, mas muito permeável. Determina a forma da bactéria. Protege contra choques mecânicos e osmóticos. Representa de 20-40% da bactéria. Alguns antibióticos a afetam diretamente. - Penicilina - Amoxixilina
Membrana externa: é constituída por uma dupla camada lipoproteíca, que fazem parte outros compostos exclusivos desta estrutura, tais como Lipopolissacarídeos (LPS), lipoproteínas e porinas. LPS: endotoxina ou pirogênio. Presente apenas em bactérias GRAM (-).
Constitui um dos antígenos de superfície das bactérias. Está relacionada com virulência da bactéria. Confere resistência à fagocitose. Envoltório viscoso não obrigatório. Ricos em polissacarídeos e proteínas
Parede Celular A parede celular é uma estrutura que envolve as células de muitos seres vivos, como as plantas verdes, as algas, os fungos e muitas bactérias. Tem funções de proteção e suporte e geralmente é permeável à troca de íons entre o exterior e o interior da célula. A parede celular é constituída por um numero reduzido de macromoléculas de natureza diferente. A parede celular primária é basicamente um sistema de duas fases, constituído por micro fibrilas de celulose incluídas numa matriz de proteínas e de polissacarídeos.
Confere proteção às células; Constituição depende do tipo celular; Restringe a distensão do protoplasto configurando, à célula adulta, tamanho e formas fixos; confere proteção aos componentes do protoplasto;
Depositada antes ou durante o crescimento da cĂŠlula vegetal; Consiste de microfibrilas de celulose embebida em uma matriz amorfa e hidratada (65% de ĂĄgua) de hemiceluloses, pectinas e glicoproteinas;
Sobre a parede primária pode ou não se formar uma parede secundária; Formação ocorre principalmente após a célula ter cessado seu crescimento e a parede primária não aumentar mais em superfície;
Parede secundária As células com paredes secundárias são, geralmente, células mortas
Constituição química
Parede primária: Composta de celulose, hemicelulose e substâncias pécticas;
Parede secundária: Composta de celulose, hemicelulose e, em algumas células, lignina.
Celulose: polissacarídeo contendo unidades de glicose; Hemicelulose: xiloglicano, galactomanano, xilanos; Pectinas: galacturonanos Lignina: confere rigidez à parede, função mecânica, de sustentação ou proteção.
MEMBRANA PLASMÁTICA
MEMBRANA PLASMÁTICA
Funções
Composição Química
Propriedades
Lipídeos
Elasticidade
Proteínas
Regeneração
Proteção
Permeabilida de Seletiva
MEMBRANA PLASMÁTICA glicocálix
HIDROFILIA HIDROFOBIA Lipídeos Proteínas
O MODELO DA MEMBRANA PLASMÁTICA É DENOMINADO MOSAICO FLUÍDO PORQUE AS MOLÉCULAS DE PROTEÍNAS NÃO ESTÃO FIXAS E SIM MERGU-LHADAS ENTRE AS MOLÉCULAS DE FOSFOLIPIDIOS. ESSE MODELO FOI PROPOSTO POR SINGER E NICHOLSON A MEMBRANA POSSUI UMA PORÇÃO HIDROFÍLICA QUE CORRESPONDE ÀS CAMADAS EXTERNAS DE LIPÍDEOS E UMA PORÇÃO HIDROFÓBICA, CORRESPONDENTE À CAMADA INTERNA DA MEMBRANA.
MEMBRANA PLASMÁTICA ESPECIALIZAÇÕES PARA AUMENTAR A SUPERFÍCIE DE ABSORÇÃO MICROVILOSIDADES
INVAGINAÇÕES DE BASE
ENCONTRADAS NO EPITÉLIO DE REVESTIMENTO DO INTESTINO ONDE AUMENTAM A SUPERFÍCIE DE ABSORÇAO DE NUTRIENTES.
AUMENTAM A SUPERFÍCIE DE ABSORÇAO DE ÁGUA NOS TÚBULOS RENAIS
MEMBRANA PLASMÁTICA ESPECIALIZAÇÕES PARA AUMENTAR A ADERÊNCIA.
Meio extracelular
Desmossomo Interdigitação
Desmossomo
DESMOSSOMOS E INTERDIGITAÇÕES SÃO ENCONTRADOS NO TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO.
MEMBRANA PLASMÁTICA RESUMO A MEMBRANA PLASMÁTICA ESTRUTURA
FUNÇÃO
ESPECIALIZAÇÕES
O modelo do mosaico fluido afirma que moléculas protéicas estão em dupla camada lipídica, mas com livre movimentação. Permeabilidade seletiva e reconhecimento celular.
Microvilosidades
Ocorrem no epitélio intestinal e servem para aumentar a superfície de absorção.
Invaginações de base
Promovem o transporte de água nos canalículos renais.
Desmossomos e interdigitações
Servem para promover a adesão entre as células epiteliais.
MEMBRANA PLASMÁTICA TRANSPORTES
Passivo
NÃO GASTA ENERGIA
Ativo
GASTA ENERGIA
Quantidade
GRANDES MOLÉCULAS
MEMBRANA PLASMÁTICA DIFUSÃO SIMPLES: OCORRE QUANDO UMA SUBSTÂNCIA PASSA DO MEIO ONDE ELA ESTÁ EM MAIOR CONCENTRAÇÃO PARA UM MEIO ONDE ELA SE ENCONTRA EM MENOR CONCENTRAÇÃO, PORTANTO A FAVOR DE UM GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO, SEM GASTO DE ENERGIA.
SACAROSE
Solução A Solução B
ÁGUA
Difusão simples
PASSAGEM DE SUBSTÂNCIAS DE ONDE TEM MAIS PARA ONDE TEM MENOS
MEMBRANA PLASMÁTICA OSMOSE: É A PASSAGEM DO SOLVENTE (LÍQUIDO) DO MEIO DE MENOR CONCENTRAÇÃO (HIPOTÔNICO) PARA O MEIO DE MAIOR CONCENTRA-ÇÃO (HIPERTÔNICO) ATRAVÉS DE UMA MEMBRANA SEMIPERMEÁVEL ATÉ O ESTABELECIMENTO DE UMA IGUALDADE DE CONCENTRAÇÕES (ISOTONIA)
M.S.P
Hipo
S O L V E N T E
Hiper
Ganha
Perde
ISOTONIA
MEMBRANA PLASMÁTICA EXPERIÊNCIAS COM HEMÁCIAS
HEMÁCIAS SÃO CÉLULAS SANGUÍNEAS RESPONSÁVEIS PELO TRANSPORTE DE GASES (PRINCIPALMENTE O OXIGÊNIO). SÃO CÉLULAS ANUCLEADAS COM FORMA DE DISCO BICÔNCAVO.
MEMBRANA PLASMÁTICA EXPERIÊNCIAS COM HEMÁCIAS COLOCADAS EM MEIO ISOTÔNICO
H2O H2O
NÃO ACONTECE NADA COM AS HEMÁCIAS, POIS SUA CONCENTRAÇÃO É IGUAL À DO MEIO
MEMBRANA PLASMÁTICA EXPERIÊNCIAS COM HEMÁCIAS COLOCADAS EM MEIO HIPERTÔNICO
H2 O H2 O
H2 O
SE O MEIO É HIPERTÔNICO EM RELAÇÃO ÀS HEMÁCIAS, ENTÃO AS HEMÁCIAS SÃO HIPOTÔNICAS EM RELAÇÃO AO MEIO, PORTANTO PERDEM ÁGUA PARA O MEIO E FICAM CRENADAS (MURCHAS)
MEMBRANA PLASMÁTICA EXPERIÊNCIAS COM HEMÁCIAS COLOCADAS EM MEIO HIPOTÔNICO
H2O H2O
H2O
SE O MEIO É HIPOTÔNICO EM RELAÇÃO ÀS HEMÁCIAS, ENTÃO AS HEMÁCIAS SÃO HIPERTÔNICAS EM RELAÇÃO AO MEIO, PORTANTO GANHAM ÁGUA DO MEIO E SOFREM HEMÓLISE
MEMBRANA PLASMÁTICA PLASMÓLISE: É O FENÔMENO QUE OCORRE QUANDO UMA CÉLULA VEGETAL É COLOCADA EM SOLUÇÃO HIPERTÔNICA. vacúolo H2O
H2O
vacúolo
MEIO HIPERTÔNICO núcleo núcleo
Célula plasmolisada SE O MEIO É HIPERTÔNICO EM RELAÇÃO À CÉLULA, ENTÃO A CÉLULA É HIPOTÔNICA EM RELAÇÃO AO MEIO, PORTANTO PERDE ÁGUA PARA O MEIO E FICA PLASMOLISADA (MURCHA)
MEMBRANA PLASMÁTICA TURGESCÊNCIA: É O FENÔMENO QUE OCORRE QUANDO UMA CÉLULA VEGETAL É COLOCADA EM SOLUÇÃO HIPOTÔNICA.
VACÚOLO
NÚCLEO
MEIO HIPOTÔNICO
Célula túrgida SE O MEIO É HIPOTÔNICO EM RELAÇÃO À CÉLULA, ENTÃO A CÉLULA É HIPERTÔNICA EM RELAÇÃO AO MEIO, PORTANTO GANHA ÁGUA DO MEIO E FICA TÚRGIDA (CHEIA)
MEMBRANA PLASMÁTICA
FLUXO DE ÁGUA NAS CÉLULAS VEGETAIS
H2O
P.C M.P
H2O
H2O
núcleo PLASMÓLISE
H2O
H2O
H2O
DEPLASMÓLISE
vacúolo de suco celular
ISOTONIA
MEIO HIPER
MEIO HIPO
CÉL. PLASMOLISADA
CÉL. TÚRGIDA
MEMBRANA PLASMÁTICA
RESUMO PLASMÓLISE E DEPLASMÓLISE.
plasmólise
meio hipertônico deplasmólise
meio hipotônico
protoplasma retraído
MEMBRANA PLASMÁTICA
FLUXO DE ÁGUA NAS CÉLULAS VEGETAIS
DPD =
PO
-
PT
ou
SC
=
Si
DPD = DÉFICIT DE PRESSÃO DE DIFUSÃO PO = PRESSÃO OSMÓTICA PT = PRESSÃO DE TURGESCÊNCIA SC = SUCÇÃO CELULAR SI = SUCÇÃO INTERNA M = PRESSÃO DA MEMBRANA
-
M
MEMBRANA PLASMÁTICA DIFUSÃO FACILITADA: É A PASSAGEM DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DA MEMBRANA PLASMÁTICA COM A AJUDA DE FACILITADORES, TAMBÉM CHAMADOS DE CARREADORES DE MEMBRANA OU PERMEASES (ENZIMAS)
M.P
M.P
M.P
M.P
Permease Glicose
RECONHECIMENTO
CAPTURA
TRANSLOCAÇÃO
G L I C LIBERAÇÃO O S E
MEMBRANA PLASMÁTICA
PASSAGEM DE SUBSTÂNCIAS COM A AJUDA DE FACILITADORES (PROTEÍNAS)
MEMBRANA PLASMÁTICA TRANSPORTE ATIVO: É A PASSAGEM DE SUBSTÂNCIAS ATRAVÉS DA MEMBRANA PLASMÁTICA CONTRA UM GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO COM CONSEQUENTE GASTO DE ENERGIA (ATP).
Ex: BOMBA DE Na+ e K+ : O K+ é ENCONTRADO EM MAIOR QUANTIDADE DENTRO DA CÉLULA ENQUANTO O Na+ é ENCONTRADO EM MAIOR QUANTIDADE FORA DA CÉLULA, PORTANTO COM TENDÊNCIA A ACORRER A DIFUSÃO SIMPLES. PORÉM A CÉLULA BOMBEIA K+ PARA DENTRO E Na+ PARA FORA, MESMO CONTRA UM GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO (JÁ ESTÁ CHEIO E A CÉLULA JOGA MAIS).
K+ Na+ DIFUSÃO SIMPLES
K+
K+
Na+
Na+ TRANSPORTE ATIVO
MEMBRANA PLASMÁTICA
FAGOCITOSE ENDOCITOSE
SÓLIDOS PINOCITOSE
TRASPORTE EM QUANTIDADE
ENGLOBAMENTO
EXOCITOSE GRANDES MOLÉCULAS
ELIMINAÇÃO
LÍQUIDOS
CLASMOCITOSE
RESÍDUOS
MEMBRANA PLASMÁTICA PINOCITOSE: É O ENGLOBAMENTO DE PARTÍCULAS LÍQUIDAS PELA CÉLULA
Partícula líquida Canal de pinocitose
pinossomo
A PARTÍCULA ENGLOBADA SERÁ, POSTERIORMENTE, DIGERIDA PELOS LISOSSOMOS
MEMBRANA PLASMÁTICA FAGOCITOSE: É O ENGLOBAMENTO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS PELA CÉLULA
Partícula sólida
Fagossomo Pseudópodes
Lisossomos
A PARTÍCULA ENGLOBADA SERÁ, POSTERIORMENTE, DIGERIDA PELOS LISOSSOMOS
MEMBRANA PLASMÁTICA CLASMOCITOSE: É A ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS DA DIGESTÃO CELULAR
Vacúolo resídual
RESÍDUOS
Núcleo e Nucléolo O núcleo é circundado por um revestimento perinuclear. O DNA interno está combinado com histonas e organizado em cromossomos. O núcleo é rico em RNA. Durante a mitose, os cromossomos sofrem replicação de seu DNA e separação em cromossomos-filhos. Nucléolo é um organóide presente em células eucarióticas, ligado principalmente à coordenação do processo reprodutivo das células, embora desapareça logo no início da divisão celular, e ao controle dos processos celulares básicos., pelo fato de conter o DNA.
Núcleo
Núcleolo
Retículo Endoplasmático e Ribossomos O retículo endoplasmático consiste em vesículas achatadas, cujos compartimentos interiores, chamados cisternas, formam canais através do citoplasma. A superfície rugosa do retículo endoplasmático é recoberta com ribossomos, que são maiores que nos procariontes. A síntese de proteínas por ribossomos isolados também ocorre, como nos procariontes
Retículo Endoplasmático Liso
Retículo Endoplasmático Rugoso
Complexo de Golgi O complexo de Golgi consiste em vesículas achatadas. Algumas se tornam vacúolos nos quais se concentram produtos de secreção. O aparelho de Golgi tem função na secreção de produtos celulares para o exterior, como as proteínas. Também participa na formação da membrana plasmática .
Microtubulos Microtúbulos são estruturas protéicas que fazem parte do citoesqueleto nas células. São filamentos com diâmetro de, aproximadamente, 24 nm e comprimentos variados, de vários micra atá alguns milímetros nos axônios das células nervosas. Microtúbulos são formados pela polimerização da proteína tubulina.
Organização As duas extremidades de um microtúbulo são designadas como (+) e (-). Os microtúbulos são cilíndricos e ocos. São polimerizados a partir de um centríolo no centro do citoplasma celular. Além da função estrutural, os microtúbulos têm outras funções. Eles formam um substrato onde proteínas motoras celulares podem interagir e assim, são usados no transporte intracelular. Uma notável estrutura envolvendo os microtubúlos é o fuso mitótico, usado por células eucariontes para organizar a divisão celular. Os microtúbulos também fazem parte dos flagelos das células eucarióticas (flagelos das procarióticas são completamente diferentes).
As mitocôndrias são a casa-de-força da célula. As enzimas do transporte de elétrons e conversão de energia, estão localizadas na membrana interna. Apresenta duas membranas lipoprotéicas Uma externa, lisa Uma interna, com dobras (cristas mitocondriais) Matriz mitocondrial: substância coloidal que preenche a mitocôndria Função: respiração celular
Vacúolos Vacúolo é uma vesícula muito abundante nas células vegetais, ocupando grandes porções do citoplasma. Muitas vezes, no líquido vacuolar estão dissolvidos pigmentos, caso em que tomam o nome de vacúolos de suco celular. Nas células animais os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico.O vacúolo é menor nos protozoários, servindo para controlar entrada e saída de água.
Cloroplastos É um organelo presente nas células das plantas e algas, rico em clorofila, responsável pela sua cor verde e é um dos três tipos de plastos (organelas citoplasmáticas cuja fórmula varia de acordo com o tipo de organismo e célula em que se encontra), sendo os outros dois os cromoplastos e os leucoplastos. Cloroplasto é o local onde se realiza a fotossíntese. Os cloroplastos distinguem-se bem dos restantes organelos da célula, quer pela cor, quer pela sua estrutura, geralmente laminar, possui rna,dna e ribossomos, podendo assim sintetizar proteinas e se auto-multiplicar Em seu interior apresenta um líquido semelhante ao que preenche as mitocôndrias. A mesma teoria endossimbiótica apresentada para as mitocôndrias é empregada para os cloroplastos. Os cloroplastos tambem existem em algumas bactérias, ex: as cianobactérias.
Estrutura
Os cloroplastos possuem suas delimitações constituida por duas membranas lipoprotéicas. A membrana externa é lisa, enquanto a interna é composta por várias dobras voltadas para o interior do cloroplasto. Na membrana interna dos cloroplastos estão vários fotossistemas, todos com várias moléculas de clorofila dispostas de maneira a formar uma espécie de antena com a finalidade de captar luz. Os fotossistemas possuem outras substancia além da clorofila que também participam da fotossíntese.
Lisossomas Lisossomos ou lisossomas são organelas citoplasmáticas que têm como função a degradação de materiais advindos do meio extra-celular, assim como a reciclagem de outras organelas e componentes celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da digestão intracelular controlada de macromoléculas (como, por exemplo, proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios), catalizada por cerca de 50 enzimas hidrolíticas, entre as quais se encontram proteases, nucleases, glicosidases, lipases, fosfolipases, fosfatases, e sulfatases. Todas essas enzimas possuem atividade ótima em pH ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é duplamente protegido contra ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma vez que a membrana do lisossomo mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol, mas mesmo m caso de vazamento, essas enzimas terão sua inibida pelo pH citoplasmático (aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.
Centríolos: São feixes curtos de microtúbulos localizados no citoplasma das células eucariotas, ausentes em procariotas e nas angiospermas. Normalmente, as células possuem um par de centríolos posicionados lado a lado ou posicionados perpendicularmente. São constituídos por nove túbulos triplos ligados entre si, formando um tipo de cilindro. Dois centríolos dispostos perpendicularmente formam um diplossomo. Têm origem comum com os centrossomos que dão origem a flagelos e cílios que efetuam o movimento em certos tipos celulares e organismos protistas.
Célula Animal O aspecto e distribuição das organelas difere de célula para célula e mesmo na própria célula em momentos diferentes. Diversos componentes celulares são comuns às células animais e às células vegetais. Existem, contudo, alguns componentes da célula vegetal que aqui, na célula animal, não se encontram: parede celular, cloroplastos, vacúolo central e tonoplasto assim como plasmodesmos.
Célula Vegetal O aspecto e distribuição das organelas difere de célula para célula e mesmo na própria célula em momentos diferentes. Diversos componentes celulares são comuns às células animais e às células vegetais. Existem, contudo, alguns componentes da célula animal que aqui, na célula vegetal, não se encontram: lisossomos, centríolos, e flagelos.
PAREDE CELULAR E MEMBRANA Composição Molecular: A parede celular contém uma rígida estrutura, que consiste em cadeias de polissacarídeos. Não se encontram pêlos em todas bactérias. Eles são extensões da parede celular.A membrana celular consiste em aproximadamente 45% de líquidos e 55% de proteínas; os lipídeos formam uma fase contínua não-polar. As invaginações da membrana são chamadas de mesossomos. Paredes e Funções A parede celular evita que a bactéria fique túrgida quando colocada num meio hipotônico. Permite a passagem da maioria das pequenas moléculas. Alguns dos pêlos são ocos e servem para transferência de DNA durante a conjugação sexual. A membrana é uma barreira com permeabilidade seletiva, que permite a passagem livre da água, de certos nutrientes e de íons metálicos. As enzimas responsáveis pela conversão da energia dos nutrientes em ATP estão localizadas na membrana.
CĂŠlulas Procariontes
Zona nuclear O material genético é um cromossomo simples (único), constituído de uma hélice dupla de DNA. O DNA é o veículo da informação genética. Durante a divisão, cada fita é replicada para produzir duas moléculas-filhas de dupla hélice. A partir de uma das fitas de DNA, a mensagem genética é transcrita para formar o RNAm.
Ribossomas Cada E. coli contém cerca de 15 mil ribossomos. Cada um apresenta uma subunidade maior e uma menor. Cada subunidade contém cerca de 65% de RNA e 35% de proteína. Os ribossomos são o local de síntese protéica. O RNA liga-se na fenda entre as subunidades e especifica a seqüência de aminoácidos das cadeias polipeptídicas em crescimento
Grânulos de armazenamento
Na E. coli e em muitas outras bactérias, existem grânulos de armazenamento contendo polímeros de açúcares. Quando necessário como combustível esses polímeros são enzimaticamente degradados para produzir glicose livre.
Citossol A parte solúvel do citoplasma e altamente viscosa; a concentração de proteínas é muito alta, excedendo 20%. A maioria das proteínas do citossol são enzimas necessárias para o metabolismo. O citossol contém também os metabólitos intermediários e sais inorgânicos
Bibliografia
Lehninger. A.L; David L. Nelson; Nelson David L.; Cox. Michael M. Lehninger Princípios de Bioquímica. Tradução. Simões, Arnaldo Antonio. Lodi, Wilson Roberto Navega – 3ª Edição – São Paulo – SP. Sarvier, 2002 Lehninger. A.L. Componentes Moleculares das Células: Volume I, tradução da 2ª Edição Americana, São Paulo – SP – 2000 – Editora Edvard Blucher Ltda. www.cientic.com www.exames.org http://pt.wikipedia.org