A democracia brasileira sofreu um golpe. Desde outubro de 2014, os golpistas não deixaram de praticar a irresponsável política do “quanto pior, melhor”. Não conseguiram vencer nas urnas e tentam levar no “tapetão”. O PSDB perdeu as quatro últimas eleições presidenciais e, desde então, vinha articulando o golpe, contando com a traição do PMDB e o apoio de todos os que são contrários às políticas públicas dos governos Lula e Dilma. Foi um processo ilegítimo e criminoso. Eduardo Cunha (PMDB), réu no Supremo Tribunal Federal e acusado de participação em diferentes crimes, jamais poderia ter sido o "juiz" do processo que aprovou a admissibilidade do impeachment. Dilma não possui conta no exterior, não utilizou recursos públicos em causa própria, não recebeu propina ou foi acusada de corrupção. Romero Jucá (PMDB), o segundo principal articulador do golpe ao lado de Cunha, confessou que o impeachment arquitetado e conduzido por eles resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato. Ou seja, queriam trocar uma presidenta honesta para proteger corruptos. O povo não quer ser governado por conspiradores como Michel Temer e sua equipe ministerial que, além de nomes citados na Lava Jato, tem ministros que respondem a outras acusações na Justiça, como desvio de recursos públicos, fraudes em licitações, crime eleitoral, entre outras denúncias. Além disso, Cunha continua por trás do golpe e nomeou aliados a postos estratégicos do governo, como na liderança da Câmara, no Ministério da Justiça e na Casa Civil. Afastar Dilma da Presidência sem que ela tenha cometido um crime de responsabilidade é a mesma coisa que rasgar a Constituição Brasileira. Isso é golpe! Qual a vantagem para o povo em substituir uma presidenta legitimamente eleita por conspiradores e traidores acusados de corrupção? As medidas apresentadas pelo governo interino e ilegítimo são as mesmas derrotadas nas eleições de 2014. São medidas contra você, trabalhador (a)! Eles querem governar para o capital financeiro, os grandes empresários, os latifundiários, os mais ricos deste País. Eles apostam contra a democracia e contra o povo brasileiro. O golpe está em curso e as ruas ainda podem impedir que os senadores aprovem definitivamente o afastamento da presidenta eleita democraticamente. Fora Temer! Não ao golpe. Nenhum direito a menos.
Em menos de um mês, o governo interino e ilegítimo de Michel Temer fez o Brasil retroceder 30 anos nas conquistas sociais. Passaram por cima das leis e da Constituição de 1988 para impor medidas que atentam contra o povo:
Cancelou a construção de 11 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida e suspendeu a contratação de 2 milhões de casas até 2018; Suspendeu novas vagas para o ProUni, Fies e Pronatec; Cortou verbas para o investimento na educação e saúde; Benefícios da previdência serão menor que o salário mínimo; Idade mínima para aposentadoria de 65 anos para todos: homens e mulheres de qualquer carreira, incluindo funcionários públicos e categoria com aposentadorias especiais, como professores e rurais; Fim da Carteira Assinada (CLT) ao permitir que acordos coletivos estejam acima das leis trabalhistas; Terceirização sem limites e precarização dos empregos; Extinção de Ministérios importantes e históricos, como do Desenvolvimento Agrário e as secretarias nacionais de Direitos Humanos, Mulheres, Igualdade Racial e das Pessoas com Deficiência; Extinção da Controladoria Geral da União (CGU), órgão importante de fiscalização e combate à corrupção; Atacou a autonomia da EBC ao demitir o diretor-presidente, passando por cima da lei e nomeando um jornalista ligado ao Eduardo Cunha e ao PSDB. Diante desse cenário, a Frente Brasil Popular conclama a população para derrotar o golpe contra a presidenta Dilma e contra o povo.
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