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VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
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VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
Comité Organizador Prof. Carlos Alberto Rosa Ferreira (FMH/UTL) Prof. Ronaldo José Nascimento (Universidade Estadual de Londrina-Brasil) Dra. Sofia Balula (FMH/UTL) Dr. Geraldo Fernandes (FMH/UTL) Dr. Fabio Ericsson Mortari (FMH/UTL)
Comité Científico Prof. José Manuel Fragoso Alves Diniz (FMH/UTL) Prof. Jean François Cerisier (Université de Poitiers) Prof. Maria Concepción Domínguez GARRIDO (Universidad Nacional de Educación a Distancia) Prof. Carlos Alberto Rosa Ferreira (FMH/UTL) Prof. António Rodrigues (FMH/UTL)
VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
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VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
Programa
Sexta Feira, 1 de Fevereiro 8:45
REGISTO
9:30 ‐ 10:00
Cerimónia de Abertura Educação fundamental, formação de professores e promoção da inclusão digital no Brasil: três vetores de uma mesma problemática Gilberto Lacerda Santos (Universidade de Brasília)
Da promoção do acesso ao desenvolvimento e certificação de competências em TIC: A experiência do Programa Escolhas, na disponibilização de recursos formativos e tecnológicos em contextos de grande vulnerabilidade social.
MESA 1
Paulo Vieira (Programa Escolhas)
10:00 ‐ 11:00
Caminando hacia una escuela inclusiva: entrenamiento de las competencias TIC para la integración social Ana María Martín Cuadrado (UNED)
Acceso y conectividad a Internet, capital cultural y prosumers: nuevas inequidades en la era digital Patricia María Henriquez Coronel / Manel Fandos Garrido / María Angélica Henríquez Coronel (Universidad de Los Andes)
11:00 ‐ 11:30
CAFÉ Seniores Online': Ensaios sobre learning design aplicado a um projecto de serviço para a aprendizagem de ambientes digitais na Universidade Aberta (PT) Maria João Spilker/ Paula Silva / Lauriza Nascimento /Lina Morgado (LE@D ‐ Universidade Aberta de Portugal)
Integración de migrantes digitales
María del Carmen Rodríguez Carracedo (UNED)
O desafio da Inclusão Digital
Mesa 2
Fabio Ericsson Mortari (Faculdade de Motricidade Humana)
11:30 ‐ 12:45
A alfabetização digital: a importância da educação para os séniores portugueses
Marisa Silva (Instituto Superior Politécnico de Viseu) Mapeamento das representações sociais da velhice no espaço digital Inês Amaral (Instituto Superior Miguel Torga e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade)
Computing in Older Age ‐ A Grounded Theory Research Eurico Lopes (Escola Superior de Tecnologia) VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
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12:45 ‐ 14:00
ALMOÇO Lei de Acesso à Informação: um estudo comparativo
Maria Irene da Fonseca e Sá (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
MESA 3 14:00 ‐ 15:00
A evolução tecnológica no contexto escolar da sociedade portuguesa: desenhando o perfil do utilizador tecnológico Ana Melro e Daniela Graça (Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA)
Será a Internet a guilhotina da privacidade e do direito à honra e bom nome? Filipa Magalhães (Universidade de Aveiro)
Gestão de Repositórios Institucionais em plataformas open‐acess: as novas competências dos docentes universitários Marta de Sousa Branco (Universidade de Alcalá)
Atividades investigativas mediadas por TIC no ensino fundamental: compreendendo a Ciência, Tecnologia e o Ar Geraldo Wellington Rocha Fernandes (Universidade Técnica de Lisboa ‐ FMH)
A escola como espaço de inclusão digital: experiências didáticas com o uso das tecnologias da informação e comunicação Diene Eire Mello Bortotti de Oliveira (Universidade Estadual de Londrina)
MESA 4 15:00 ‐ 16:00
AS TIC E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO NOS HOSPITAIS PÚBLICOS PORTUGUESES Andreia Almeida (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Utilização dos novos media por alunos com dificuldades visuais: inclusão digital no meio escolar Ana Melro e João Castilho (Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA)
URBAN SMART POINTS PROJECT: A tecnologia móvel, na fiscalização urbana, participação pública e gestão partilhada da cidade Helder Amador (Faculdade de Arquitectura de Lisboa)
16:00‐ 16:30
CAFÉ Integração de Tecnologias Digitais em Aulas na Escola: Desafios e Perspectivas em Projetos do Governo Brasileiro Suely Scherer (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul/UFPR (Brasil)
Literacia para uma maior Cidadania
Cristina Vaz de Almeida (Consultora Marketing, Docente ISPA)
MESA 5 16:30‐17:30
A geração de 1950 residente no meio rural português e a utilização dos novos media Ana Melro e Lídia Oliveira (Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA)
Elderly People: Digital Inclusion Arminda Lopes (Instituto Politécnico de Castelo Branco)
Exclusão digital: “grupos desfavorecidos” numa Europa a 27 Inês Amaral (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (Universidade do Minho)
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VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
OLPC Perú: Diseño, implementación y resultados
Cristina Del Mastro (Pontificia Universidad Católica del Perú PUCP)
O Programa 'e.escolinha' e o computador 'Magalhães': que contributo para a inclusão digital de crianças e famílias? Sara Pereira/Ana Melro (Universidade do Minho)
Avaliar o impacto do portátil Magalhães no 1º Ciclo do Ensino Básico, no concelho de Matosinhos: fatores de (des)motivação nos agentes educativos
MESA 6
João Paulo da Silva Miguel (Universidade Portucalense)
17:30‐ 18:30
Limites e possibilidades para inclusão digital com o projeto UCA Dirce Aparecida Folleto de Moraes (Universidade Estadual de Londrina)
As (i)literacias no processo de exclusão digital na sociedade da informação
Ana Melro (Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA) e Magda Pinheiro (Universidade do Minho):
Sábado, 2 de Fevereiro 5 Minutos 5 slides 1 questão 1.
Conception et test d’un dispositif de mesure d’adhésion d’un sujet à des représentations sociales (Camila Morais Canellas)
2.
Conception et test d’un dispositif de mesure d’adhésion sur le sujet «Pour ou contre l’usage de Facebook en salle de classe»? (Diarra Diakhate)
3.
Estudio de caso del uso de las tic en la educación no formal para preparar a inmigrantes en la adquisición de un idioma. (Carolina Gracia)
4.
Game‐Based Learning. Evaluating different learning materials through NeuroSky Brainwaves equipment (Natalia Jerzak)
5.
Formação em educação física na educação a distância: a transição metodológica docente no contexto da Universidade Aberta do Brasil (Cristiano Vieira Santana)
6.
Formation des professeurs et intégration des TIC dans la pratique pédagogique à l’université. Étude sur l’utilisation de Moodle par la communauté enseignante de la Pontificia Universidad Católica del Perú. (Julie Monbet)
7.
Issues and challenges of ubiquitous computing in education (Valentin OROS)
8.
Percepción sobre la alfabetización mediática y digital en niños de 8 a 10 años (Rocio Lopez Ordosgoitia)
9.
Proyecto “EduTablettes‐86”: representación y uso pedagógigo (José María Espinoza Bueno)
9:00 ‐ 10:30
10. Redes sociais e processo de aprendizagem informal de alunos universitários (Cleilton Alves da Silva)
11. Usos de las redes sociales en la dimensión comunicativa e identitaria de universitarios españoles de 19 a 25 años (Miriam Sorolla Labrador) 12. Accompagnement des enseignants dans l'intégration des TICE au Maroc (Zedjiga Aidrous) 13. Competencias del profesorado para la interculturalidad (Nataliya Shestakova)
VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
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10:30 ‐ 11:00
Café E‐learning no ensino superior: práticas de integração no âmbito do projeto Acessibilidades Daniela Melaré Vieira Barros (Universidade Aberta)
Aportes y desafíos en la disminución de la exclusión digital en Colombia del programa Computadores para Educar Sergio Henry RICO RANGEL (Universidad Industrial de Santander)
MESA 7 11:00 ‐ 12:30
A universidade na sociedade da informação: o desequilíbrio de forças quando a literacia em causa é digital Neuza Pedro / Susana Isabel Marques Lemos (Instituto de Educação da Universidade de Lisboa)
Educação e mídia na sociedade contemporânea: um desafio na formação de professor Adriana Regina Jesus Santos (Universidade Estadual de Londrina)
Searching for constructal views in the webspace
Luís Horta (EB23D. Miguel de Almeida)
Bem dito bem feito ... na amizade se encontra o jeito Ana Torres (Instituto Politécnico de Santarém ‐ Escola Superior de Educação) e Mafalda Varandas (Centro Social Paroquial de Colares).
12:30 ‐ 12:45
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Cerimónia de encerramento
VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
Comunicações e Autores A alfabetização digital: a importância da educação para os séniores portugueses Marisa Silva Instituto Superior Politécnico de Viseu, Portugal ............................................................................................ 15
A convergência tecnológica e transdisciplinar com recurso a videojogos como ferramenta de suporte à inclusão digital Mário Ventura1 & Daniel Ribeiro2 1
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal; 2Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Portugal ................................................................................................................................................. 15
A escola como espaço de inclusão digital: experiências didáticas com o uso das tecnologias da informação e comunicação Diene Eire, Dirce Foletto de Moraes & Adriana Regina Jesus Santos Universidade Estadual de Londrina, Brasil...................................................................................................... 16
A evolução tecnológica no contexto escolar da sociedade portuguesa: desenhando o perfil do utilizador tecnológico Ana Melro & Daniela Graça Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA, Portugal .......................................................................................... 17
A geração de 1950 residente no meio rural português e a utilização dos novos media Ana Melro & Lídia Oliveira Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA, Portugal .......................................................................................... 18
A universidade na sociedade da informação: o desequilíbrio de forças quando a literacia em causa é digital Neuza Pedro, Susana Lemos & João Filipe Matos Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Portugal ........................................................................... 19
Acceso y conectividad a Internet, capital cultural y prosumers: nuevas inequidades en la era digital
Patricia María Henriquez Coronel1, María Angélica Henriquez Coronel1 & Manuel Fandos Garrido2 1
Universidad de Los Andes, Venezuela; 2Universidad Rovira i Virgili, Spain ................................................. 20
Accompagnement des enseignants dans l'intégration des TICE au Maroc 1 1
Zedjiga Aidrous & 2Jean François Cerisier
EUROMIME, 2Université de Poitiers .............................................................................................................. 21
Aportes y desafíos en la disminución de la exclusión digital en Colombia del programa Computadores para Educar Sergio Henry Rico Rangel1 & Sergio Andrés Estupiñan Vesga2 1
Universidad Industrial de Santander, Colombia; 2Organización de los Estados Americanos, United States 21
VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
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As (i)literacias no processo de exclusão digital na sociedade da informação Ana Melro1 & Magda Pinheiro2 1
Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA, Portugal; 2Universidade do Minho, Portugal ................................. 22
As TIC e a gestão da informação nos hospitais públicos portugueses Andreia Almeida Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Portugal............................................................................. 23
Atividades investigativas mediadas por TIC no ensino fundamental: compreendendo a Ciência, Tecnologia e o Ar Geraldo Wellington Rocha Fernandes1, Carlos Alberto Ferreira1 & Matheus Meireles Oliveira2 1
Universidade Técnica de Lisboa/FMH, Portugal; 2Universidade Estadual de Santa Cruz, Brasil ................. 24
Avaliar o impacto do portátil Magalhães no 1º Ciclo do Ensino Básico, no concelho de Matosinhos: fatores de (des)motivação nos agentes educativos João Paulo da Silva Miguel, Eusébio André Machado & Natércia Felgueiras Seabra Durão Universidade Portucalense, Portugal .............................................................................................................. 25
Bem dito bem feito ... na amizade se encontra o jeito Ana Torres1 & Mafalda Varandas2 1
Instituto Politécnico de Santarém/Escola Superior de Educação, Portugal; 2Centro Social Paroquial de Colares, Portugal ............................................................................................................................................. 26
Caminando hacia una escuela inclusiva: entrenamiento de las competencias TIC para la integración social Ana María Martín Cuadrado Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), Spain .................................................................... 27
Competencias del profesorado para la interculturalidad Nataliya Shestakova1 & María Concepción Domínguez Garrido 1
EUROMIME; 2UNED ...................................................................................................................................... 27
Computing in Older Age - A Grounded Theory Research Eurico Lopes1, Luís Barata2 & Ana Barata3 1
Escola Superior de Tecnologia, Portugal; 2Beira@Net, Portugal; 3Escola Superior de Educação, Portugal 28
Conception et test d’un dispositif de mesure d’adhésion d’un sujet à des représentations sociales Camila Morais Canellas1 & Jean François Cerisier2 1
EUROMIME, Brasil; 2Université de Poitiers, France ...................................................................................... 28
Conception et test d’un dispositif de mesure d’adhésion sur le sujet «Pour ou contre l’usage de Facebook en salle de classe»? Diarra Diakhate Euromime, Senegal ......................................................................................................................................... 29
Da promoção do acesso ao desenvolvimento e certificação de competências em TIC. A experiência do Programa Escolhas, na 10
VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
disponibilização de recursos formativos e tecnológicos em contextos de grande vulnerabilidade social Paulo Vieira Programa Escolhas, Portugal .......................................................................................................................... 29
Educação e mídia na sociedade contemporânea: um desafio na formação de professor Adriana Regina Jesus Santos, Diene Eire Mello Bortotti de Oliveira & Dirce Foletto de Moraes Universidade Estadual de Londrina, Brasil...................................................................................................... 30
Educação fundamental, formação de professores e promoção da inclusão digital no Brasil: três vetores de uma mesma problemática Gilberto Lacerda Santos Universidade de Brasília, Brasil....................................................................................................................... 31
Elderly People: Digital Inclusion Arminda Lopes Instituto Politécnico de Castelo Branco, Portugal ........................................................................................... 32
E-learning no ensino superior: práticas de integração no âmbito do projeto Acessibilidades Daniela Melaré Vieira Barros, Isabel Barros Dias, Isabel Roboredo Seara Universidade Aberta, Portugal......................................................................................................................... 32
Estudio de caso del uso de las TIC en la educación no formal para preparar a inmigrantes en la adquisición de un idioma Carolina Gracia1 & Larisa Enriquez2 1
EUROMIME, Spain; 2Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM), México .................................. 33
Exclusão digital: “grupos desfavorecidos” numa Europa a 27
Manuel Pinto1, Sara Pereira1, Inês Amaral2, Simone Petrella1, Fábio Ribeiro1 & Nédia Nobre1 1
Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho, Portugal; 2Instituto Superior Miguel Torga e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho, Portugal......... 34
Formação em educação física na educação a distância: a transição metodológica docente no contexto da Universidade Aberta do Brasil Cristiano Vieira da Santana1 & Gilberto Lacerda Santos2 1
EUROMIME, Brasil; 2Universidade de Brasília, Brasil ................................................................................... 35
Formation des professeurs et intégration des TIC dans la pratique pédagogique à l’université. Étude sur l’utilisation de Moodle par la communauté enseignante de la Pontificia Universidad Católica del Perú Julie Monbet EUROMIME, France ........................................................................................................................................ 36
Game-Based Learning. Evaluating different learning materials through NeuroSky Brainwaves equipment Natalia Jerzak1 & Francisco Rebelo2 1
EUROMIME, Poland; 2Ergonomics Laboratory of the FMH - Technical University of Lisbon, Portugal ........ 37 VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
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Gestão de Repositórios Institucionais em plataformas open-acess: as novas competências dos docentes universitários Marta de Sousa Branco Universidade de Alcalá .................................................................................................................................... 38
Integração de Tecnologias Digitais em Aulas na Escola: Desafios e Perspectivas em Projetos do Governo Brasileiro Suely Scherer UFMS/UFPR, Brasil ......................................................................................................................................... 39
Integración de migrantes digitales María del Carmen Rodríguez Carracedo Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), Argentina .............................................................. 39
Issues and challenges of ubiquitous computing in education Valentin Oros1 & David Pucheu2 1
EUROMIME, Romania; 2Universite de Poitiers, France ................................................................................ 40
Lei de Acesso à Informação: um estudo comparativo Maria Irene da Fonseca e Sá Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil .............................................................................................. 41
Literacia para uma maior Cidadania Cristina Vaz de Almeida Consultora Marketing, ISPA, Portugal ............................................................................................................. 42
Limites e possibilidades para inclusão digital com o projeto UCA Dirce Folleto de Moraes, Adriana Regina Santos & Diene Mello Bortolli de Oliveira Universidade Estadual de Londrina, Brasil...................................................................................................... 42
Mapeamento das representações sociais da velhice no espaço digital Inês Amaral1,Fernanda Daniel2, Rosa Monteiro3
1 Instituto Superior Miguel Torga e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho, Portugal; 2Instituto Superior Miguel Torga e CEPESE, Portugal; 3Instituto Superior Miguel Torga e Centro de Estudos Sociais - Universidade de Coimbra, Portugal ................................................................... 43
O desafio da Inclusão Digital Fabio Ericsson Mortari & Carlos Ferreira Faculdade de Motricidade Humana - UTL, Portugal ....................................................................................... 44
O Programa 'e.escolinha' e o computador 'Magalhães': que contributo para a inclusão digital de crianças e famílias? Sara Pereira & Ana Melro Universidade do Minho, Portugal .................................................................................................................... 45
OLPC Perú: Diseño, implementación y resultados Cristina Del Mastro Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP), Peru .................................................................................. 46
Percepción sobre la alfabetización mediática y digital en niños de 8 a 10 años Rocio Lopez Ordosgoitia1 & Antonio Rodrigues2 1
EUROMIME, Columbia; 2Faculdade de Motricidade Humana – UTL, Portugal ............................................ 47
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VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
Proyecto “EduTablettes-86”: representación y uso pedagógigo José María Espinoza Bueno1 & David Pucheu2 1
EUROMIME, Peru; 2EUROMIME, France...................................................................................................... 48
Reliability of informal learning Entela Dence1 & Carlos Ferreira2 1
EUROMIME, Peru; 2FMH/UTL ....................................................................................................................... 48
Redes sociais e processo de aprendizagem informal de alunos universitários Cleilton Alves da Silva1 & Carlos Ferreira2 1
EUROMIME, Brasil; 2Faculdade de Motricidade Humana – UTL, Portugal................................................... 49
Searching for constructal views in the webspace Luís Horta EB2,3 D.Miguel de Almeida, Portugal ............................................................................................................. 50
'Seniores Online': Ensaios sobre learning design aplicado a um projecto de serviço para a aprendizagem de ambientes digitais na Universidade Aberta (PT) Mª Paula Silva1, Mª João Spilker1, Lauriza Nascimento2 & Lina Morgado1 1
LE@D - Universidade Aberta, Portugal; 2LE@D - Universidade Aberta, Brasil ............................................ 51
Será a Internet a guilhotina da privacidade e do direito à honra e bom nome? Filipa Magalhães Universidade de Aveiro, Portugal .................................................................................................................... 52
Urban smart points project: A tecnologia móvel, na fiscalização urbana, participação pública e gestão partilhada da cidade Helder Amador Faculdade de Arquitectura de Lisboa, Portugal .............................................................................................. 52
Usos de las redes sociales en la dimensión comunicativa e identitaria de universitarios españoles de 19 a 25 años Miriam Sorolla Labrador1 & António Rodrigues2 1
EUROMIME, Spain; 2Faculdade de Motricidade Humana – UTL, Portugal .................................................. 53
Utilização dos novos media por alunos com dificuldades visuais: inclusão digital no meio escolar Ana Melro & João Castilho Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA, Portugal .......................................................................................... 54
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VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
A alfabetização digital: a importância da educação para os séniores portugueses Marisa Silva Instituto Superior Politécnico de Viseu, Portugal
Palavras-chave: comunicação.
Alfabetização,
digital,
idosos,
A necessidade crescente de idosos terem acesso às novas tecnologias é tema de estudo da gerontotecnologia - domínio que estuda o envelhecimento e as tecnologias que visa, em particular, desenvolver novos produtos e serviços voltados para as pessoas idosas. Este campo de investigação e desenvolvimento interdisciplinar tende a
internet,
tecnologias
da
informação
e
ganhar cada vez mais importância com o envelhecimento das populações dos países mais desenvolvidos, como é o caso de Portugal, traduzindo-se numa crescente procura desta informação nas Universidades de Terceira Idade portuguesas.
A convergência tecnológica e transdisciplinar com recurso a videojogos como ferramenta de suporte à inclusão digital Mário Ventura1 & Daniel Ribeiro2 1Faculdade
de Letras da Universidade do Porto, Portugal; 2Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Portugal
Palavras-chave: Videojogos, nativos digitais, transmedia storytelling, edutaiment, remix. A iliteracia digital é uma realidade numa época lotada de meios tecnológicos. A densidade de tecnologias multimédia e artefactos digitais exige um acompanhamento constante por parte da sociedade. Contudo, existem fatores que podem fazer com que, na atual cultura da informação digital, apenas parte dos indivíduos tenham acesso à ágora de informação automatizada. O primeiro obstáculo na investigação e discussão sobre desigualdade de informação é o conceito polissémico de acesso. Existem algumas barreiras ao acesso que promovem a exclusão digital: falta de experiência digital elementar causada por falta de motivação, ansiedade computacional e/ou recusa da tecnologia; ausência de computadores e Internet; carência de destreza digital causada por utilização deficitária ou por falta de apoio educacional e social; falta de oportunidades significativas de utilização. Para dar resposta a esta problemática contemporânea, é necessário criar e analisar ferramentas que sirvam de pedra basilar na fundação do conhecimento tecnológico dos novos media. Uma potencial forma de combater a exclusão digital passa pela implementação dessas ferramentas desde tenra idade, contextualizada nas orientações curriculares. Os videojogos estão presentes nas nossas vidas, sendo cada vez mais imersivos, com potencialidades educativas e socioculturais. VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
As investigações nesta área têm vindo a aumentar, com ênfase no impacto educativo da imersão dos alunos em ambientes digitais. Emergem, assim, diferentes tipos de jogos com outros objetivos para além da diversão, os edutainment (com núcleo na educação), prometendo ao jogador a parte lúdica. Estudos de caso têm vindo a mostrar que os alunos estão habituados a jogos comerciais (intitulados Commercial off the shelf – jogos lúdicos mas com algum teor educativo). Ultimamente, emergiu o conceito de videojogo que oferece ao jogador mais liberdade (sandbox), sem grandes objetivos e regras; estas podem ser reguladas pelos docentes, caso sejam aplicados na educação. As novas gerações de nativos digitais (ou geração transmedia) estão rodeadas de tecnologia, com um leque muito vasto de plataformas digitais capazes de processar a informação eficientemente, realizar multitarefas e filtrar a informação mais relevante em diversos media. Os alunos necessitam conjugar as técnicas de aprendizagem tradicional com as novas aptidões requeridas pelas emergentes literacias digitais. Esta cultura tornou-se convergente, misturando os antigos media com os novos, originando designações tal como transmedia storytelling, onde uma história pode ser contada atravessando diversos media e plataformas, em que cada um acrescenta algo de novo à história,
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fazendo com que os fãs procurem nova informação sobre os seus personagens preferidos ou histórias escondidas. Esta tendência para a convergência cultural e transmediática está presente nos videojogos, com a personalização, onde o jogador através do código fonte ou com ferramentas intuitivas embutidas no jogo pode alterar desde personagens, até à totalidade da narrativa. Têm havido movimentos educativos em que se utiliza a personalização de jogos com o objetivo de dinamizar o currículo em disciplinas que, numa primeira análise, não terão uma relação muito achegada com as novas tecnologias (ex: a História). Os nativos digitais gostam de igual forma utilizar informação audiovisual e texto de outros
autores para criar um novo produto; esta modalidade, nomeada remix, fomenta discussão na literatura, com o problema tradicional do plágio e o paradigma emergente desta cultura que gosta de misturar os conteúdos. Atualmente, o remix é utilizado para outros fins, desde lúdicos a educativos, com os alunos ou professores a misturar diversos elementos multimédia. Pensamos que a resposta à exclusão digital está intimamente relacionada com a forma como o currículo escolar integra artefactos digitais num formato eficaz e transdisciplinar. Esta corrente necessita ser implementada em todos os níveis de ensino, não apenas nos cursos tecnológicos e em parte do ensino superior.
A escola como espaço de inclusão digital: experiências didáticas com o uso das tecnologias da informação e comunicação Diene Eire, Dirce Foletto de Moraes & Adriana Regina Jesus Santos Universidade Estadual de Londrina, Brasil
Palavras-chave: Inclusão digital, experiências didáticas, aprendizagem. O projeto de extensão denominado EDTIC (Experiências Didáticas com o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação) acontece por meio de uma ação conjunta entre docentes da UEL (universidade Estadual de Londrina-Paraná-Brasil), estudantes do Curso de Pedagogia e Colégio de Aplicação da UEL. O experimento tem como base teórica para suas ações, a perspectiva histórico-cultural de Vygotsky. As ações e reflexões partem do pressuposto do autor ao afirmar que a atividade humana é mediada pelo uso das ferramentas, que são criadas e modificadas como forma de se ligarem ao mundo real. Cada indivíduo alcança consciência por meio da atividade mediada por essas ferramentas, as quais unem a mente ao mundo real dos objetos e dos acontecimentos (Vygotsky, 1978). Com base nestes pressupostos, o experimento teve o objetivo de criar um espaço de produção de conhecimento a partir do uso das ferramentas computacionais e da internet. Buscou-se por meio das atividades e mediação desenvolver nas crianças capacidades cognitivas que pudessem contribuir para sua formação enquanto sujeito pensante e conectado ao mundo das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). A experiência tem como foco
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a utilização dos computadores (aplicativos e internet) como potencializadoras de ferramentas cognitivas mediadas pela ação intencional dos docentes e estagiários envolvidos. As ações levam em conta que o educando vive imerso em uma sociedade mediada pelas mídias, e o contato com computadores e internet, não implica que estes dominem seu uso para mobilização de conhecimentos. Como Procedimentos do experimento, as atividades foram realizadas uma vez por semana durante 01 hora no laboratório de informática do Curso de Pedagogia da UEL com crianças do quinto ano do período vespertino, que ao todo 32 crianças atendidas semanalmente. O experimento teve duração de 07 meses no ano de 2012. As ações foram planejadas e executadas levando em conta os conteúdos programáticos da série em questão. No início do período letivo de 2012 antes de iniciarmos as ações buscou-se compreender a realidade das crianças atendidas. Das 32 crianças (entre 09 e 11 anos de idade), 75% possuíam computador com internet em casa, 18% não possuíam computador e 07% possuíam computador sem internet. As crianças apesar de oriundos de uma escola pública, possuíam acesso às redes sociais: 29% possuíam msn, 22% facebook, 24% VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
email e 17% Orkut. Apesar dos dados revelarem uma intensa atividade das crianças com as redes sociais, percebeu-se que eles não utilizavam as informações da rede como recurso para a aprendizagem. Portanto, com base nestes dados, buscou-se desenvolver por meio das perguntas e questionamentos o senso de investigação por meio de pesquisas em bases de dados confiáveis. Os alunos foram estimulados buscar, comparar, analisar e conferir as informações disponíveis na internet e produzir por meio sínteses novos conteúdos. Partiu-se do pressuposto que o educando deve desenvolver sua autonomia na construção do conhecimento. Cada dupla de crianças elaborou uma questão desencadeadora que os levou a busca de informações e respostas utilizando a internet.
As práticas vivenciadas no laboratório de informática levaram em conta que cada aluno é um ser único, com histórias, vivências e experiências distintas. A experiência tem demonstrado que o uso dos computadores se planejados adequadamente e mediados por ações intencionais dos sujeitos mais experientes (docentes e estagiários) podem contribuir para um aprendizado de forma autônoma e crítica. Os dados revelam que não basta ter acesso à informação e ambientes informatizados, é preciso que a escola contribua de maneira significativa para que crianças e adolescentes sejam efetivamente incluídos na sociedade da informação como sujeitos autônomos, críticos e criativos que tenham capacidade de usar as tecnologias como forma de emancipação social.
A evolução tecnológica no contexto escolar da sociedade portuguesa: desenhando o perfil do utilizador tecnológico Ana Melro & Daniela Graça Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA, Portugal
Palavras-chave: Perfil tecnológico, rural, urbano, “cidadão-recluso”, “cidadão-livre”. A forma como o processo de ensinoaprendizagem ocorre, considerando o cariz bidirecional que lhe é inerente, sofreu alterações resultantes das mudanças tecnológicas que merecem ser analisadas. Em consequência das novas exigências do século XXI, o ensino teve que se atualizar e acompanhar as tendências de modo a potenciar a inclusão escolar, laboral, social e digital dos indivíduos. A aprendizagem das ferramentas tecnológicas não deve ser marginalizada por razões de ordem geográfica, económica e/ou social, devendo acontecer de forma equitativa qualquer que seja o contexto de ensino. No que diz respeito ao surgimento ou explosão da utilização das tecnologias em Portugal, há momentos chave que se podem distinguir, são eles: a década de 1950 para a televisão, anos de 1970 para o computador e a década de 1990 no caso do telemóvel. Neste sentido, pretende realizar-se uma análise histórica da penetração tecnológica na sociedade portuguesa, atribuindo-se ênfase ao contexto escolar. Como se considera que a inserção dos novos media não ocorreu na mesma altura em todos os contextos sociais, serão analisados mais aprofundadamente os meios urbano e rural e, dentro destes, os VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
indivíduos reclusos e livres. Para além disso, é ainda importante perceber o que não fica evidente com a distribuição de tecnologia, ou seja, se a inclusão digital é realizada em contextos considerados desfavorecidos (meios rural e prisional) e, em caso afirmativo, como se processa, pois como defende Warschauer (2006 [2003]) não é suficiente ter os meios físicos (computadores, telemóveis, entre outros), é necessário adquirir as competências que permitam a sua utilização satisfatória. Da perceção do desenvolvimento histórico nas décadas que acompanharam a evolução tecnológica em Portugal parte-se para um entendimento do perfil tecnológico do indivíduo, mais especificamente, as respetivas competências infocomunicacionais. Assim, o objetivo central desta comunicação é delinear o que se designa por perfil tecnológico do indivíduo competente na utilização dos media que, como referido, não passa apenas pelo acesso aos novos media, mas, e sobretudo, por indicadores de literacias, interação social, memória, entre outros. Esta conclusão levou à construção de um modelo com base em fatores macro, micro e meso, ou seja, nos primeiros inserem-se as características
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sociais, políticas e económicas, da sociedade; ao nível micro encontram-se as idiossincrasias do indivíduo (família, percurso profissional e escolar, classe social, habilidades, entre outras) e ao nível meso (intermédio) considera-se o acesso específico a diferentes tipos de infraestruturas, quer individualmente, quer do local onde se encontra (posse de novos media, ligações à internet disponíveis, entre outras). A educação para os media é um fator determinante no processo de inclusão dos residentes do meio rural quer para a perceção das decisões tomadas na urbe e
que interferem diretamente com os residentes no rural, quer para a integração dos seus residentes nessas decisões; mas poderá também contribuir no processo de retorno do recluso à “sociedade livre” e na redução da reincidência criminal pósreclusão. A presente comunicação pretende refletir sobre a integração dos novos media no sistema de ensino português de um modo global, para, posteriormente, o analisar em contextos micro, pela observação comparativa de indivíduos de realidades distintas, tais como, a rural e a urbana, ou a do “cidadão-recluso” e do “cidadão-livre”.
A geração de 1950 residente no meio rural português e a utilização dos novos media Ana Melro & Lídia Oliveira Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA, Portugal
Palavras-chave: Novos media, exclusão digital, divisão digital, geração de 50, meio rural. A presente comunicação tem por objetivo refletir sobre o modo como os indivíduos nascidos na década de 50, do século XX, a viver em contexto rural português se apropriam dos media. Esta reflexão faz-se a partir do legado teórico que nos serve de referencial e dos dados empíricos recolhidos à escala nacional. Os nascidos na década de 50, do séc. XX, são contemporâneos do surgimento da televisão, acompanharam a utilização dos computadores, ainda que já mais afastados, e ainda vivem o período de integração do telemóvel nas práticas diárias. Mas qual a sua atitude perante todos estes artefactos? Tendo em consideração as estatísticas oficiais e as notícias que passam nos órgãos de comunicação social, no imediato, é possível pensar-se que a atitude é de resistência ou de falta de motivação para aprender. No entanto, Salovaara (2010) refere que há várias situações que iniciam os seniores na procura dos meios de comunicação e informação, como a reforma, a situação financeira, a alteração das relações sociais, devida à saúde e morte dos pares, a passagem a avós e a mudança de residência (Salovaara et al., 2010, pp. 803804). Contudo, a aprendizagem e a sua utilização massiva apenas acontecem se já tiverem alguma experiência passada, da mesma forma que o apoio contínuo em termos de ensino encoraja as atitudes positivas em relação ao uso das TIC (Hernández-Encuentra et al., cit por Salovaara et al., 2010, p. 808). De facto, há
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uma geração, mais nova, que cresceu acompanhada de toda a parafernália de novas tecnologias: computadores, jogos de vídeo, leitores de música, câmaras de vídeo, telemóveis, e outros característicos da era digital, estando, por isso, mais familiarizada com esses artefactos, ao contrário dos seus avós ou pais que foram, e ainda estão, a ser apanhados na avalanche de novidades digitais, e utilizam os artefactos, mas são tendencialmente comparados com os seus filhos ou netos. Foi com Prensky (2009) que se iniciou esta distinção entre nativos digitais e emigrantes digitais. No entanto, o próprio autor considera agora o conceito de sabedoria digital e humana, aquela que permite que todas as gerações, inclusive a dos indivíduos nascidos na década de 50 ou anterior, se apropriem dos media que têm à sua disposição de forma crítica e inteligente (Prensky, 2009, p. 2). E esta postura crítica e inteligente permite eliminar o fosso digital entre as gerações, não só porque os indivíduos assumem uma atitude de maior disponibilidade para aprender, mas também porque estão abertos à partilha de conhecimentos. Por sua vez, esta partilha é possível entre os que têm mais preparação ou relacionamento com os media e os que têm menos, são as experiências, mas também a recolha de informação que permitem a obtenção de tais conhecimentos. Como afirma Warschauer (2006 [2003]), “A exclusão digital caracteriza-se não apenas pelo acesso físico a computadores e à VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
conectividade, mas também a recursos adicionais, que permitem que as pessoas utilizem a tecnologia de modo satisfatório.” (Warschauer, 2006 [2003], p. 21). Assim, a exclusão e o fosso digital podem ser diminuídos se, a par com o acesso aos novos media, existir um acompanhamento
(que pode ser familiar), bem como motivação para a sua utilização. Na comunicação reflete-se sobre a apropriação dos novos media pelos indivíduos nascidos na década de 50, recorrendo à análise de 308 inquéritos por questionário aplicados a nível nacional (continente e ilhas).
A universidade na sociedade da informação: o desequilíbrio de forças quando a literacia em causa é digital Neuza Pedro, Susana Lemos & João Filipe Matos Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Portugal
Palavras-chave: Literacia digital, ensino superior, profissionalidade docente. A utilização das tecnologias digitais e dos ambientes online de aprendizagem apresentam-se hoje como um desafio central para as universidades. Começa a perspetivar-se a implementação de projetos que promovem a atualização das formas de ensino e a aplicação de práticas inovadoras de investigação – onde os sistemas virtuais de aprendizagem, as tecnologias de comunicação síncronas e assíncronas, os recursos multimédia e as iniciativas de aprendizagem online (b/e-learning) – constituindo-se como linha de investimento assumida por um número significativo de Instituições de Ensino Superior (IES). A integração das tecnologias digitais no ensino mostra-se irremediavelmente associada à necessidade de reforço das competências dos profissionais que se requer que interajam com sistemas e equipamentos em contínuo desenvolvimento. Se na universidade de hoje se exige um reforço da profissionalização docente e a uma (re)organização marcada das dinâmicas organizacionais (Nóvoa, 2007) aquelas competências são ainda mais prementes quando se analisa o elemento nuclear do processo de ensinoaprendizagem: a relação docente-discente. A realidade atual dos jovens que habitam o sistema educativo afigura-se radicalmente distinta daquela que acolheu a geração que hoje atua como seus professores. A hierarquia na relação entre professorestudante, determinada pelo acesso e domínio do conhecimento surge em risco quando o foro de conhecimentos e o domínio de competências em questão são de índole digital. No quadro do ensino superior europeu, o potencial das tecnologias digitais
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na inovação e desenvolvimento da educação é inquestionável mas não é ainda totalmente reconhecido ou explorado de forma sistemática na universidade, nomeadamente na figura dos seus docentes (Schneckenberg & Wildt, 2006) que, relevando níveis reduzidos de digital skills, são aqui sinalizados como em risco de exclusão digital. No século XXI, as novas gerações de estudantes revelam maior proximidade e conforto na interação com as tecnologias. Nasceram e vivem na era das novas tecnologias e da partilha da informação, sendo mesmo apelidados por Net Generation (Oblinger & Oblinger, 2005; Tapscott, 1998). De um modo geral, são tecnologicamente mais fluentes e encaram a educação com outra expectativa, esperando que lhes seja atribuída uma maior autonomia e independência que lhes permita transferir competências da educação para o mundo do trabalho (Kyei-Blankson, Keengwe & Blankson, 2009). Por seu turno, os docentes enquadram-se em gerações que cresceram em épocas anteriores, épocas não tão marcadas tecnologicamente, pelo que não utilizam a linguagem web como primeira língua, não se revelam tão fluentes na linguagem digital dos computadores, dos tablets, dos telemóveis ou dos vídeo-jogos. A análise das implicações práticas desta realidade e a definição de ações de combate àqueles processos de exclusão digital dos profissionais docentes do ensino superior é apresentada em alinhamento com quadros teóricos de desenvolvimento profissional docente e com suporte em investigação empírica no mesmo domínio.
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Acceso y conectividad a Internet, capital cultural y prosumers: nuevas inequidades en la era digital Patricia María Henriquez Coronel1, María Angélica Henriquez Coronel1 & Manuel Fandos Garrido2 1Universidad
de Los Andes, Venezuela; 2Universidad Rovira i Virgili, Spain
Palavras-chave: Patrones de uso, jóvenes, TIC, brecha digital, capital cultural, América latina. Este artículo presenta los resultados parciales de una investigación financiada con fondos públicos en Venezuela para describir las condiciones de equipamiento, conectividad y los usos que los jóvenes de la ciudad de San Cristóbal hacen de la telefonía celular, Internet y videojuegos. Es un estudio descriptivo para caracterizar a los jóvenes respecto de: a) Equipamiento y conectividad, b) Los patrones de uso de estas tecnologías y c) Los hábitos de procesamiento de información en Internet y su relación con los saberes escolares. Se diseño un cuestionario que fue aplicado a 213 jóvenes en tres instituciones educativas (que llamaremos en lo sucesivo IEA, IEB e IEC) de la ciudad en el nivel de educación media (jóvenes entre 12 y 18 años) y que corresponden a los distintos tipos de escuelas en la región: públicas, privadas laicas y privadas religiosas. Los jóvenes del IEA -escuela pública- vienen de familias de los estratos económicos D y E (ingresos mensuales iguales o inferiores a un salario mínimo mensual), los jóvenes del IEB –privada subsidiada- provienen de familias variadas desde las de estratos B y C hasta las de estratos D y E. Finalmente los jóvenes del IEC –colegio privado- provienen de familias de altos ingresos (estrato A). Los datos obtenidos fueron procesados mediante estadística descriptiva. Este trabajo presenta resultados parciales, particularmente aquellos que contrastan las condiciones en el acceso y la conectividad a Internet con el uso de esta tecnología, ya que se parte de la idea de que más allá del acceso y la conectividad, las nuevas inequidades digitales están relacionadas al modelo de uso de la información, vinculado a su vez con los capitales culturales de cada navegante. En cuanto al equipamiento básico y la conectividad de los jóvenes estudiados respecto a computadora, Internet y celulares
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en todos los centros analizados es superior a los promedios de la región (América Latina). El equipamiento promedio de los hogares es de computador de mesa e impresora. La conectividad a Internet varía entre los tres centros educativos pero en cualquier caso es alta (aunque la IEA proyecta menor conectividad, más de la mitad de los jóvenes tiene acceso a Internet). La penetración del teléfono celular es mayor que la de Internet y los videojuegos entre todos los encuestados y en el caso del IEC el equipamiento en videojuegos es mayor respecto a los demás. Con relación a los patrones de uso, se observaron diferencias respecto a la edad de iniciación, mientras en los jóvenes del IEC el inicio en el uso de Internet es a los 6 años y medio, en el IEB es a 7 años y medio y en el IEA es más tardía (9 años y medio). Respecto a las horas de conectividad, varían entre los días de semana (cuando hay actividad escolar) y los fines de semana. La escasa mediación adulta en el uso de Internet es visible y refleja una generación solitaria en relación con los adultos y profusa en el contacto con los pares. Aunque en los tres centros educativos los jóvenes usan Internet para la realización de tareas, predomina su uso para el entretenimiento más que como herramienta de productividad, activismo o negocio. Los sitios preferidos de los jóvenes en Internet son Facebook y Youtube, como herramienta del aula Internet se usa poco en los centros educativos estudiados. Los jóvenes encuestados no se comportan como “prosumer” sino como consumidores de la información de Internet, del total de 213 jóvenes, solo uno tiene sitio web, ninguno posee blog, ni wiki. Así que las nuevas brechas no sólo deberán consideran los accesos y la conectividad sino los patrones de uso.
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Accompagnement des enseignants dans l'intégration des TICE au Maroc 1
Zedjiga Aidrous & 2Jean François Cerisier 1EUROMIME, 2Université
de Poitiers
Palavras-chave: Appropriation et usage des TICE, innovation pédagogique, processus d’intégration des TICE, enseigner avec les TICE Dans l’objectif de généraliser l’usage des TIC en éducation au Maroc, le programme national de généralisation des TIC pour l’éducation (GENIE) a été mis en place. Il en a résulté une réticence quant à l’usage de ces technologies par les enseignants au moment où une catégorie dite enseignants innovants s’est bien appropriée et intégrée ces technologies dans les pratiques pédagogiques. Cette recherche vise à déterminer le processus et les critères qui ont conduits à cette appropriation et innovation en vue de proposer des recommandations au programme GENIE pour réussir la phase d’usage. Les objectifs L’objectif général : Analyser l’appropriation et l’usage des TICE des enseignants innovants à travers leurs pratiques pédagogiques et l’usage des TICE et formuler des recommandations à suivre dans le cadre du projet GENIE. Les objectifs spécifiques : 1. Déterminer les facteurs qui favorisent l’appropriation des TICE pour les enseignants innovants 2. Déterminer le degré d’usage des TICE dans les pratiques pédagogiques 3. Identifier les pratiques innovantes des enseignants avec les TICE 4. Proposer des scénarii d’intégration des TICE dans les pratiques pédagogiques d’enseignement/apprentissage.
Les méthodes de recherches I. Méthodologie de recherche Le public cible de cette recherche sont les enseignants innovants primés lors du forum innovaTICE de l’année 2004 à 2012 et les enseignants qui ne se sont pas appropriés les TICE. Echantillon des enseignants innovants de taille N= 44 enseignants. (à raison de 5 enseignants par région) Le questionnaires Le questionnaire destiné aux enseignants innovant contiendra des questions ouvertes et fermées. Les questions s’inscrivent dans le cadre théorique sur lequel s’appui cette recherche. Le questionnaire sera composé de trois parties : 1. L’évaluation des connaissances des TIC des enseignants avant le début de programme GENIE 2. Appropriation et usage des TICE (tableau blanc interactif, ordinateur, vidéo projecteur…) 3. Pratiques pédagogiques innovantes L’entretien Pour l’enquête qualitative la collecte des données sera réalisée par entretien téléphonique avec les enseignants (les deux échantillons) par entrevue et via Skype et le logiciel Audacity pour l’enregistrement. On procédera à la transcription des réponses obtenues pour l’analyse des données.
Aportes y desafíos en la disminución de la exclusión digital en Colombia del programa Computadores para Educar Sergio Henry Rico Rangel1 & Sergio Andrés Estupiñan Vesga2 1Universidad
Industrial de Santander, Colombia; 2Organización de los Estados Americanos, United States
Palavras-chave: Computadores para educar, brecha digital, TICs, universidades, desafíos, brecha de uso. naturales donan los computadores que ya no El programa Computadores para Educar fue utilizan para que sean reacondicionados y creado en el año 2000 como una iniciativa posteriormente distribuidos en los centros social para dotar con computadores las educativos del país. En 12 años de servicio, escuelas de las zonas rurales de Colombia. el programa ha beneficiado a más de 28.000 El programa consiste en que tanto empresas establecimientos y la población objetivo se privadas, entidades públicas y personas VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
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estima en 74% de los estudiantes de niveles básica primaria y secundaria. Actualmente el programa se ha convertido en la estrategia nacional oficial para la dotación de computadores para las escuelas colombianas. Las acciones del programa contribuyen a disminuir la brecha digital en el país al no sólo facilitar el acceso a las Tecnologías de Información y Comunicación (TICs) sino también al proveer estrategias para el uso y aprovechamiento de estos recursos tecnológicos. A continuación se describen algunos aportes y desafíos. Aportes: Análisis estadísticos describen el aporte del programa contra la deserción escolar e indican que un estudiante que ha estado en una institución objeto del programa durante 3 años tiene una probabilidad de deserción 5.99% menor que un estudiante de una institución tradicional. Por otra parte, los estudiantes egresados de instituciones objeto del programa tienen 12.6 % más probabilidad de acceso a la educación superior y si la institución lleva ocho años con el programa esa misma probabilidad asciende en 21.4%. La cantidad de años en el programa influye también en los resultados de las pruebas de estado: más años en el programa implican una mayor madurez del establecimiento escolar, mejor apropiación por docentes y mejores resultados de los estudiantes. A hoy día, se han formado aproximadamente 40.000 docentes en TICs y existen decenas de experiencias de docentes que han evolucionado la forma de dar clase y han creado proyectos extracurriculares. Los docentes generan una nueva dinámica de enseñanza que motiva y llena de satisfacción tanto su labor docente como el trabajo con los estudiantes. Las Universidades son socias del programa y responsables de la formación de docentes, el trabajo en conjunto entre ellas y las instituciones educativas
crean sinergias que trascienden el proyecto y permiten crear nuevos espacios de colaboración, transferencia de conocimiento, asesoría y cooperación. Desafios: Desarrollar un proyecto pedagógico que soporte el programa Computadores para Educar; si bien las iniciativas de acompañamiento por parte de las Universidades ha sido positiva, aún es tímida frente a las enormes necesidades de formación para lograr la apropiación tecnológica. El componente pedagógico deberá tener una propuesta nacional que contemple las diferentes condiciones socio-culturales y niveles de apropiación. Ofrecer conectividad y contenidos acordes con las características de los computadores instalados; Se podrían ajustar los contenidos desarrollados teniendo en cuenta diversas restricciones. Crear redes de conocimiento entre los profesores para compartir e intercambiar experiencias exitosas, contenidos y aplicaciones desarrolladas por ellos mismos. Así mismo, procurar un uso integrador a los computadores en clase pues suele ser de exclusividad para la clases de informática. Ofrecer a profesores y estudiantes diferentes alternativas en cuanto al uso de software libre versus el software propietario. Se debe empoderar a docentes y estudiantes para que aprovechen las ventajas del software libre, aumentando la eficiencia y evitando futuros gastos innecesarios en costosas licencias para las instituciones educativas. Vincular en mayor grado a padres de familia y entidades regionales. Al considerar el programa como esfuerzo de todos el programa y evidenciar sus resultados por un lado se crea conciencia colectiva sobre la importancia de las TICs en educación y se garantiza la continuidad y fortalecimiento del programa.
As (i)literacias no processo de exclusão digital na sociedade da informação Ana Melro1 & Magda Pinheiro2 1Universidade
de Aveiro/CETAC.MEDIA, Portugal; 2Universidade do Minho, Portugal
Palavras-chave: Literacias, exclusão digital, novos media, discurso, discursos. O conceito de literacias não pode ser compreendido descontextualizado da capacidade de ler e escrever, distante dos grupos ou das práticas sociais a que pertencem e onde são desenvolvidas. Competências como ler, escrever,
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compreender e realizar cálculos matemáticos, compreender economia, trabalhar eficaz e eficientemente com os novos media requerem, por isso, literacias diferentes, umas vezes relacionadas, mas em outras circunstâncias sem qualquer VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
conexão. Cada época requer dos indivíduos literacias que lhes permitem adaptar às exigências e a elas responder. Atualmente, vive-se a era da sociedade de informação ou da sociedade em rede (Castells, 2007 [1996]), o que obriga a que as literacias mediáticas estejam mais desenvolvidas. Os indivíduos devem ser capazes de compreender os novos media, mas também de interagir de forma eficaz e eficiente com eles. E esta competência é exigida não apenas no local de trabalho (como ocorria na sociedade industrial), mas perpassa todas as fronteiras laborais, familiares e de lazer. Dentro desses três contextos – trabalho/escola, família e lazer – os indivíduos sempre pertenceram a diversas redes sociais, com grupos intermédios de identidades diferentes e bem demarcadas. No entanto, as relações sociais do século XXI exigem dos indivíduos uma nova competência: experienciar a hibridez dos contextos e dos papéis sociais através da mobilidade dos media. Assim, a teoria de Gee (2005) que defende a aprendizagem dos modelos culturais através da aculturação, poderá, na relação com os media, adquirir novos contornos, sobretudo devido à exclusão digital de determinados grupos. Neste processo de relação com os media e, de acordo com Warschauer (2002), não é suficiente ter acesso aos meios, é, sobretudo, importante ter conhecimentos sobre como trabalhar com eles e esse conhecimento nem sempre está acessível a todos, de igual forma. Assim, aliado a um processo de literacia mediática, está, frequentemente, associada a divisão digital, onde uns se encontram incluídos tecnologicamente e em termos de
conhecimentos, e outros se localizam à margem, numa situação de exclusão digital. Na capacidade de aquisição de literacias, fatores endógenos e exógenos ao indivíduo estão relacionados. Borges e Oliveira (2011) mencionam aspetos cognitivos e habilidades técnicas como importantes para a produção de valor através das plataformas digitais (Borges & Silva, 2011, p. 307) e referem ser importante a sua presença nas competências comunicacionais; informacionais; e operacionais (Borges & Silva, 2011, p. 307). Rojas et al. (2010, pp. 7-8) consideram que se deve ter em consideração fatores como as tecno-disposições, o tecno-capital, criando e fazendo uso, posteriormente, de tecnocompetências que se vão adquirindo na utilização dos media, estando todas estas “tecno-habilidades” naturalmente integradas. Assim, uma das perspetivas de literacia que será trabalhada ao longo deste estudo é a sociocultural defendida por Gee (2005), que defende os usos da linguagem socialmente situada, o conhecimento correto da gramática, a forma adequada de utilizar a língua e expressar valores, crenças e atitudes corretas. Para além disso, Gee estabelece a distinção entre Discurso e discursos, sendo o primeiro um “tipo” de linguagem – conversas, relatos, informações, ensaios, argumentos – e o segundo “formas de vida” – palavras, atos, valores, crenças, atitudes, identidades sociais, gestos, olhares, posturas corporais e roupa (2005, p.140). Os objetivos desta comunicação são refletir sobre o processo de exclusão social e digital resultado de uma falta de literacias importantes para a inclusão, bem como compreender o contributo da teoria dos discursos de Gee para a inclusão dos indivíduos nas redes sociais emergentes.
As TIC e a gestão da informação nos hospitais públicos portugueses Andreia Almeida Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Portugal
Palavras-chave: Hospitais públicos, Portugal, gestão da informação, TIC. desigualdades de acesso aos cuidados. Da A tomada de decisões no sector público de mesma forma, podem auxiliar a criação de saúde é extremamente dependente de uma uma plataforma de acção, fomentando o informação eficaz e atempada. Todavia, desenvolvimento sanitário de um tipo de segundo a OMS, na prática raramente os população, social e economicamente sistemas de informação de saúde funcionam desagregada, permitindo o seu acesso à sistematicamente pois são complexos, informação. Richard Haux e os seus fragmentados e não respondem às colaboradores definem a gestão da necessidades. Todavia, estes são de informação hospitalar como a gestão de extrema importância na manutenção dos todos os componentes de um sistema de direitos humanos, podendo documentar VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
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informação hospitalar: a gestão da informação, das aplicações a ela associadas e dos seus componentes de processamento físico dos dados. A informação possui, na verdade, um papel estratégico na gestão de uma organização de saúde, embora a sua importância tenha sido um dado recente, em muito desenvolvida com a evolução das tecnologias de informação. Um sistema de informação hospitalar deve ser único, integrado e cumulativo, devendo configurar a espinha dorsal da organização. O seu objectivo é pôr à disposição dos profissionais os dados e a informação necessários para execução do seu trabalho diário. Uma das grandes preocupações em termos de produção científica prende-se com a gestão da informação clínica que flui numa instituição hospitalar. Essa preocupação é facilmente verificável através da execução de uma pesquisa bibliográfica, onde podemos encontrar uma panóplia de artigos e publicações sobre o assunto. Todavia, não devemos descurar o facto de que esta informação, apesar de extremamente importante, não deixar de ser apenas uma parte da informação produzida diariamente numa instituição hospitalar, não se devendo descurar a restante, isto é a informação administrativa, também ela de extrema importância para a gestão das organizações de saúde. De modo, pois, a investigar o estado actual dos sistemas de informação nos hospitais públicos portugueses, dissecando os seus componentes, foi realizado um estudo exploratório nesse sentido. O instrumento utilizado para essa análise foi um questionário, por nós elaborado, constituído por 49 questões, essencialmente fechadas, dirigido aos Conselhos de Administração dos Hospitais
Públicos Portugueses, durante um período de aplicabilidade de 3 meses, entre Janeiro e Março de 2011. Este processo foi efectuado desmaterializadamente através da plataforma Google Docs, havendo sido os dados tratados estatisticamente através da folha de cálculo Excell. A amostra obtida estimou-se em 35 hospitais e centros hospitalares, o que para a obtenção de um grau de confiança de 90% correspondeu a uma margem de erro de 9%. Os centros hospitalares foram contabilizados enquanto realidades unas, apesar de compreenderem outras unidades hospitalares, por apresentarem um único conselho de administração. Se, numa primeira fase, se tentou obter um leque de respostas separadas, por parte destes centros, consoante as instituições agregadas, concluiu-se que tal seria pouco viável, tendo em conta que a grande maioria dos Conselhos de Administração não mostrou disponibilidade para a resposta a múltiplos questionários, alegando tratarem-se de realidades unívocas. O presente estudo tenta responder a uma panóplia de questões relativas tanto à gestão da documentação corrente nas instituições como à gestão da documentação em fase semi-activa ou inactiva. Esta investigação perscruta parâmetros como o volume de documentação que flui num hospital, o tipo de documentação produzida (digital ou tradicional), aponta os decisores das políticas de gestão da informação nos hospitais públicos, os suportes considerados para registo e classificação, a gestão do correio electrónico e dos restantes documentos digitais e as aplicações informáticas mais utilizadas, entre outras questões inerentes a esta temática.
Atividades investigativas mediadas por TIC no ensino fundamental: compreendendo a Ciência, Tecnologia e o Ar Geraldo Wellington Rocha Fernandes1, Carlos Alberto Ferreira1 & Matheus Meireles Oliveira2 1Universidade
Técnica de Lisboa/FMH, Portugal; 2Universidade Estadual de Santa Cruz, Brasil
Palavras-chave: Inclusão digital, alfabetização científica e tecnológica, concepção de ciência e tecnología, evolução conceitual. Esta pesquisa surge diante das reflexões sobre a qualidade do ensino de Ciências (ASTOLFI et al., 2006), a formação dos professores de Ciências (ZIMMERMANN e EVANGELISTA, 2007) e dos resultados de avaliações como o Programa Nacional de
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Avaliação de Alunos (PISA) no Brasil e Portugal. O PISA mostra uma importante melhoria do ensino de Ciências em Portugal, mas sinalizam sérias deficiências em relação ao ensino de Ciências no Brasil (OECD, 2010). Por outro lado, temos a inserção de VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
Tecnologias de Informação e Comunicação para o Ensino (TICE), na maioria das escolas públicas de Portugal e Brasil. Sem laboratórios de Ciências, mas com laboratórios de informática desses dois países, os professores de Ciências têm uma dificuldade de trabalharem nestes espaços por vários motivos: a falta de formação e bem como a inexistência de atividades planejadas para serem desenvolvidas com os alunos de modo a promover uma Alfabetização Científica e Tecnológica (FOUREZ, 2002). Assim, esta pesquisa, buscou compreender o processo de Alfabetização Científica por meio de atividades investigativas desenvolvidas no laboratório de informática de uma escola pública brasileira. Para apoiar este objetivo geral, buscamos respostas para alguns objetivos específicos: a) compreender a realidade social dos alunos participantes; b) identificar a compreensão de ciências e de tecnologia desses alunos; c) verificar a evolução da compreensão dos conceitos científicos por meio de atividades investigativas mediadas por TIC. A pesquisa consistiu num estudo de caso em uma escola pública municipal no estado da Bahia. A população alvo era formada por 31 alunos de 10 a 12 anos e a amostra pesquisada consistiu em 6 alunos voluntários (19,4%) (3 do sexo feminino e 3 do sexo masculino). O critério de seleção do cenário de pesquisa consistiu em localizar uma escola que tivesse um laboratório de informática equipado com computadores. O cenário escolhido se localizava numa região carente do município de Ilhéus-Bahia, em que os alunos eram provenientes da zona rural (34%) e urbana
(66%). A metodologia desenvolvida se dividiu em três etapas: a) aplicação de um questionário diagnóstico; b) elaboração de Sequências Didáticas (SD) com atividades investigativas sobre a temática “Ar” para serem realizadas pelo computador; c) aplicação dessas SD; d) análise dos dados coletados. Utilizou-se como intrumentos de coleta de dados: questionários e filmagem das ações realizadas. De posse dos questionários respondidos pela população e da gravação da argumentação dos alunos voluntários, utilizamos a Análise Textual Discursiva (MORAES e GALIAZZI, 2007) como a principal ferramenta de análise. Os dados mostram que os alunos têm acesso principalmente à telemóveis (97,0%) e televisão com aparelho de DVD (87,5%), porém 50,0% têm acesso ao computador ligado à internet (37,5%). Os alunos utilizam o computador principalmente para jogar (55,0%) e raramente utilizam as ferramentas de comunicação (23,0%) como MSN, facebook e orkut. Em relação à suas concepções sobre Ciência e Tecnologia percebe uma relação entre ambas, porém a ideia de que a Ciência está ligada à descoberta evidencia a visão de Ciência como método científico. Quanto à evolução dos conceitos científicos, principalmente dos conceitos de Física, percebeu-se na argumentação dos alunos voluntários uma articulação com conceitos cientificamente corretos do que àqueles de concepções alternativas, demostrando assim, que as atividades investigativas mediadas por TIC contribuem para o processo da aprendizagem dos conceitos físicos.
Avaliar o impacto do portátil Magalhães no 1º Ciclo do Ensino Básico, no concelho de Matosinhos: fatores de (des)motivação nos agentes educativos João Paulo da Silva Miguel, Eusébio André Machado & Natércia Felgueiras Seabra Durão Universidade Portucalense, Portugal
Palavras-chave: Magalhães laptop, encourage, discourage, knowledge, teachers, students, families, educative system. The aim of this investigation is to consider the impact of the Magalhães laptop in the Portuguese primary schools, and point out encourage and discourage factors in the educative system through educative agents’ representations and attitudes. This investigation also seeks to question the teachers, students and parents’ competences VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
when using this technology, so, the results of a study are presented based, in a first moment, on documental investigation and personal reflection that will reveal itself in a second moment, through opinion surveys done to teachers, students and their families, substantiating the hypothesis based on the analyzed theories.
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Bem dito bem feito ... na amizade se encontra o jeito Ana Torres1 & Mafalda Varandas2 1Instituto
Politécnico de Santarém/Escola Superior de Educação, Portugal; 2Centro Social Paroquial de Colares, Portugal
Palavras-chave: TIC no pré-escolar, multimédia, aprendizagem pela descoberta. A história do Gigante da Amizade nasce da parceria entre a educadora responsável por um grupo de meninos de 5 anos do Centro Social e Paroquial de Colares (extensão de Almoçageme) e a professora de multimédia que participa no centro em regime de voluntariado. O projeto desenvolvido pela professora voluntária tem como principal objetivo criar oportunidades para que as crianças explorem a multimédia, como forma de expressão individual e coletiva, e as tecnologias da informação e comunicação, no âmbito da integração das TIC na educação pré-escolar, conforme o descrito nos referenciais das metas de aprendizagem e das orientações curriculares. Como resposta ao desafio lançado pelo concurso “Conta-nos uma história”, a educadora, professora e meninos elaboraram a história tendo o cuidado de focar valores nucleares como a amizade, a partilha e a entreajuda. De tratar temas como a alimentação, o exercício físico, a Primavera e a reciclagem. Foram abordadas as diferentes áreas de conteúdo, contempladas nas orientações curriculares, nomeadamente: a área da linguagem oral e abordagem à escrita, a área da expressão e comunicação, a expressão plástica, a expressão motora, a área da matemática, a área do conhecimento do mundo e a área de TIC. A metodologia de trabalho que está na base de desenvolvimento deste projeto é a aprendizagem pela descoberta em que o aspecto lúdico é o motor para o trabalho colaborativo em que a criança é incentivada a trabalhar com os pares sem perder a sua identidade. Tendo em mente os valores, os temas e as áreas a abordar, a educadora e a professora, estruturaram a história e apresentaram a mesma ao grupo, pedindo sugestões. Foi utilizado o conto e reconto por cada uma das crianças do grupo, como forma de interiorização e memorização. Na
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elaboração da maquete as crianças pintaram as árvores com os tons da primavera, o céu foi esponjado e o rio realizado com uma técnica de colagem de papéis e cola branca. Cada criança elaborou o seu autorretrato com especial atenção para as suas caraterísticas individuais (cor dos olhos, forma e cor do cabelo, tipo de rosto, cor da pele, sinais, etc,). Para a construção do gigante foi realizado um concurso para escolher o desenho. Depois dos cenários e personagens prontos, iniciaram-se as gravações. As crianças acompanharam a sua realização indicando a ordem de entrada em cena de cada personagem. Quando as crianças dominaram as suas falas, estas foram gravadas com o microfone. Com as imagens e os sons gravados iniciamos a montagem do vídeo. A tarefa foi facilmente realizada pois estava muito bem definido o resultado esperado, resultado esse que superou as expectativas da educadora, professora e das crianças que ficaram muito orgulhosas, pedindo repetidamente para que o vídeo fosse colocado no "play". As crianças manifestaram o seu agrado pelo resultado final, ficando muito orgulhosas com a sua prestação, mais conscientes da sua voz, das suas características físicas, da importância de ter amigos e fazer parte de um grupo, como uma alimentação saudável e a prática do desporto são fundamentais, como a divisão do lixo e o respeito pelo meio ambiente são ações a manter e a propagar pelas pessoas que fazem parte dos seus círculos. O gigante da amizade ganhou o 2º lugar da 1ª categoria em formato de vídeo da 3.ª Edição do concurso Conta-nos uma história promovida pelo Ministério da Educação e Ciência Português (MEC), através da Direção-Geral da Educação (DGE), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL) e em parceria com a Microsoft.
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Caminando hacia una escuela inclusiva: entrenamiento de las competencias TIC para la integración social Ana María Martín Cuadrado Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), Spain
Palavras-chave: Escuela inclusiva, entrenamiento competencias TIC, integración social. En el mundo que vivimos, todavía hay lugares (países pobres) donde la educación es azarosa y/o no es un derecho de los ciudadanos: supone un esfuerzo enorme que los estudiantes puedan acudir a la escuela. Al mismo tiempo, en otros lugares (países menos pobres), la educación no se fundamenta en el principio de equidad, si no de igualdad. Es el doble filo de la educación. La equidad supone tratar a los diferentes desde sus diferencias y buscar las oportunidades que deben ofrecerse para que puedan vivir una vida en igualdad. La igualdad puede perpetuar las desigualdades que provienen en la mayoría de las ocasiones por factores genéticos, medio ambientales, económicos, sociales y culturales. En la actualidad, las TIC ofrecen
oportunidades a los agentes de la educación (familia, profesionales de la docencia: docentes, especialistas concretos, y educadores sociales) para que puedan intervenir en la escuela y desde un principio de equidad, ser capaces de colaborar en el objetivo de la educación: formar integralmente a la persona, desde su autonomía como individuo y desde su proyección social como integrante de una comunidad. La conferencia será una excusa para generar un espacio de reflexión y de debate sobre la utilidad de la formación y el uso de los recursos tecnológicos en la escuela, desde un concepto de educación global y con la intervención de todos los agentes sociales.
Competencias del profesorado para la interculturalidad Nataliya Shestakova1 & María Concepción Domínguez Garrido 1EUROMIME; 2UNED
Palavras-chave: Educación intercultural, multiculturalismo, formación del profesorado, atención a la diversidad El problema central de la formación del profesorado ante el principio de interculturalidad es descubrir las auténticas necesidades y expectativas que la interculturalidad demanda y replantear las dimensiones esenciales que deban desarrolarse y ser atendidas en su globalidad. La complejidad pluricultural de los centros educativos y la demanda de las formas más flexibles e innovadoras para los docentes y estudiantes nos obliga a encontrar algunas respuestas a sus necesidades y expectativas. La identidad del problema permitirá aportar algún modelo que facilite al profesorado las bases para avanzar en su actuación respetuosa de las demandas y culturas presentes en la clase y que le incorpore a nuevas formas de su practica profesional. Asimismo, el presente trabajo permitirá aportar nuevas ideas que estimen la calidad de los procesos y programas de formación VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
del profesorado para apoyarlos en la tarea de generar procesos de eseñanza-aprendizaje interculturales. Método: combinado cuantitativo y cualitativo (metodo de encuesta y de grupos de discusión) El análisis de las competencias interculturales del profesorado para la interculturalidad permitirá dar respuestas a los siguientes objetivos: Organizar y secuenciar un currículum para que en él se prioricen los valores de formación en una sociedad multicultural Elaborar programas y unidades didácticas que integren el conocimiento de las diferentes culturas en todas las áreas Desarrollar las metodologías y evaluaciones para la interculturalidad Elaborar planes de mejora educativa Recopilar la información tanto de tipo cualitativo como de cuantitativo que permita conocer más la realidad y potencia una mayor formación para la actuación docente
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Asimismo, el diseño de modelos de formación del profesorado en una sociedad intercultural permite actuaciones didácticas teniendo en cuenta las diversas identidades
culturales y locales en un marco de globalización. Esta investigación pretende dar respuestas a los nuevos desafíos europeos en la restructuración del desarrollo integral.
Computing in Older Age - A Grounded Theory Research Eurico Lopes1, Luís Barata2 & Ana Barata3 1Escola
Superior de Tecnologia, Portugal; 2Beira@Net, Portugal; 3Escola Superior de Educação, Portugal
Palavras-chave: Social informatics, learning in old age, grounded theory methodology, actor network theory. The aim of this paper is to research what changes in terms of relational structures, especially in the way computers helps and approaches social networks of the elderly. In this research we use grounded theory methodology to understand how older people use ICT and how it may be useful for them. Actor Network Theory was used as complement of the research study which data was collected using observation and open interviews. The result theory points on the
experience of learning from elderly, exposing a group of interests: - Wish to acquire and expand knowledge about ICT and at the same time demystify its use; - Desire integration, with the different social networks, particularly at the household level; - And those wishing to use ICT in a way of approach to the family and friends, amongst others.
Conception et test d’un dispositif de mesure d’adhésion d’un sujet à des représentations sociales Camila Morais Canellas1 & Jean François Cerisier2 1EUROMIME,
Brasil; 2Université de Poitiers, France
Palavras-chave: Représentations sociales, méthodes, cognitions sociales. La notion des représentations sociales a été utilisée dans plusieurs domaines. Même si, selon ses usages, le concept peut varier, on s’appuie sur la définition suivante : " ... nous voyons à l'œuvre deux systèmes cognitifs, l'un qui procède à des associations, inclusions, discriminations, déductions, c'està-dire le système opératoire, et l'autre qui contrôle, vérifie, sélectionne à l'aide de règles, logiques ou non ; il s'agit d'une sorte de métasystème qui retravaille la matière produite par le premier. " C'est l'analyse des régulations effectuées par le métasystème social dans le système cognitif qui constitue l'étude proprement dit des représentations sociales. L'insertion des représentations dans l'organisation des rapports symboliques entre acteurs sociaux met en évidence l'importance des modalités de communication. L’étude de ces représentations a été effectué, jusqu’à aujourd’hui, de manière classique (entretiens, questionnaires, cartes conceptuelles, journaux de bord …). Le but de notre travail sera de proposer une façon différente de
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l’appréhender. En partenariat avec le laboratoire d’informatique XLIM-SIC, le laboratoire (TECHNE), travaille dans une autre voie, complémentaire des approches classiques et qui consiste à mesurer l’adhésion d’un sujet à un discours enregistré comportant les éléments clés des représentations que l’on cherche à préciser. Le discours test fait l’objet d’une captation audiovisuelle préalable. Lors de sa présentation, le sujet manifeste son adhésion ou son rejet du discours entendu au moyen d’un joystick. La position du joystick est enregistrée en temps réel pour être synchronisée avec le déroulement du discours. La passation peut être suivie d’entretiens d’explicitation. Le travail consistera à contribuer à l’élaboration du prototype du matériel de mesure, une vidéo portant sur un sujet donnée où chaque détail de la construction du discours devra être soigneusement conçu (discours verbal, nonverbal, images de fond), à construire et à appliquer une première application test. Cette VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
situation test sera liée au projet MOBEX (Mobilité d’excellence) que les laboratoires XLIM-SIC et TECHNE vont réaliser ensemble sur le thème de l’instrumentation de la mobilité étudiante, dans le cadre du macro
projet PLATINE. Les données collectées seront analysées par le traitement statistique considéré le plus adéquat après définition de la forme sous laquelle elles seront présentées après la collecte.
Conception et test d’un dispositif de mesure d’adhésion sur le sujet «Pour ou contre l’usage de Facebook en salle de classe»? Diarra Diakhate Euromime, Senegal
Palavras-chave: Réseaux socionumériques, facebook, représentation sociale, acceptation, appropriation, joystick. L’usage de technologies de l’information et de la communication ne cesse de croitre. Aujourd’hui, tous les secteurs d’activités sont entrain de réfléchir sur l’optimisation de l’usage de ces artefacts technologiques. Le secteur éducatif n’est pas resté en reste. De plus en plus, chercheurs, enseignants et techniciens après avoir accepté le développement des technologies numériques, tentent de s’en approprier à des fins d’optimisation de leurs enseignements. Des questions de l’usage des dispositifs d’enseignement à distance on est arrivé à des interrogations sur les réseaux socionumériques, notamment Facebook. Aujourd’hui, la diffusion d’information par les réseaux sociaux est devenu une pratique courante en majorité chez les jeunes. Et parmi ces derniers beaucoup fréquente l’école ou l’université. D’où l’intérêt porter sur la question: pour ou contre l’intégration des réseaux sociaux en classe? Ansi, cette recherche optera pour deux axes: la réponse sur l’usage de Facebook en sale de classe et le test d’un dispositive de mesure d’adhésion à un discours. En premier lieu, ce travail se
focalise sur l’usage des réseaux socionumériques précisément de Facebook et de son usage en classe: Quels est l’avis des étudiants sur ce sujet? Quelles pratiques font-ils de Facebook durant les heures de cours et en salle de classe? Du point de vue pédagogique et personnel, quels sont les comportements favorables à cet usage de Facebook en salle classe? Existe t-il des limites à cet usage? Tant de questions auxquelles cette recherche tentera de répondre. En second lieu, le discours sur l’usage de Facebook en salle de classe sera exposé sous un format vidéo (récapitulant tous les tendances et avis sur le sujet) à un public cible composé d’étudiants. Ainsi, il sera évalué, l’artefact de mesure d’adhésion (le joystick synchronisée avec le déroulement du discours) dont la position est enregistrée et étudiée en temps réel lors de la soumission du discours test. Enfin, ce travail vérifiera si les avis sont-ils les mêmes suivant l’usages d’outils de mesure différents? (Enquête par questionnaire, entretien et analyse de discours par joystick).
Da promoção do acesso ao desenvolvimento e certificação de competências em TIC. A experiência do Programa Escolhas, na disponibilização de recursos formativos e tecnológicos em contextos de grande vulnerabilidade social Paulo Vieira Programa Escolhas, Portugal
Palavras-chave: CID, TIC, programa escolhas, escolhas, inclusão digital, inclusão social. Criado em 2001 e renovado sucessivamente pelo Governo de Portugal, o Programa Escolhas possui como principais objetivos a promoção da igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social, tendo em vista a inclusão social e digital das crianças e jovens e dos seus familiares em contextos VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
socioeconómicos mais vulneráveis, com presença em todo o território continental e regiões autónomas. Estruturado em 5 Medidas, o Escolhas tem na sua Medida IV uma ferramenta especificamente vocacionada para o combate à infoexclusão, promoção da acessibilidade,
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desenvolvimento e certificação de competências em TIC. No âmbito deste eixo de intervenção, os projetos puderam candidatar-se à criação de Centros de Inclusão Digital, espaços orientados de acesso acompanhado e gratuito às novas TIC. Nestes espaços desenvolvem-se várias ações, integradas em três grandes grupos: lúdico-pedagógicas; de apoio à inclusão escolar; de âmbito formativo. Os CID@NET devido ao seu caráter transversal, têm contribuído não apenas para a inclusão digital, mas também para a aquisição de saberes e competências pessoais, sociais e profissionais, potenciando a inclusão social e o aumento da autoestima dos participantes. Procurando consubstanciar o trabalho desenvolvido localmente pelos projetos, o Escolhas tem vindo a desenvolver recursos e a estabelecer protocolos de forma a possibilitar que estes atinjam de forma mais satisfatória os seus objetivos, existindo um intenso trabalho de acompanhamento e apoio à intervenção, materializado não só nesta disponibilização de recursos mas também na realização de um plano de formação contínua para os monitores dos espaços CID@NET. Na área da inclusão escolar, estabeleceu-se um protocolo com a Porto Editora, visando o acesso gratuito a toda a matéria curricular apresentada sob a forma de aulas interativas, através da Escola Virtual, contribuindo de forma positiva, para a taxa global de sucesso escolar alcançada no último ano letivo. No âmbito da formação em TIC, o Escolhas tem protocolos com a Microsoft para a utilização do currículo Literacia Digital; e com a CISCO, sendo atualmente uma Academia do sistema NetAcad (centro de formação e suporte). Existindo igualmente um acordo com a Fundação PT, a qual disponibilizou algumas das suas Soluções Especiais PT, para os
participantes com necessidades especiais. Com esta comunicação pretendemos apresentar e promover a reflexão sobre o trabalho realizado pelos 126 Centros de Inclusão Digital espalhados por todo o país, de forma a partilhar os resultados obtidos no âmbito da 4.ª Geração do Programa Escolhas, assim como, algumas das inovações introduzidas neste âmbito tendo em visto o próximo período de implementação. A longevidade do Escolhas, enquanto programa de intervenção social (contanto com mais de 10 anos de existência), tem permitido o desenvolvimento de uma gradual capacidade reflexiva, a qual tem possibilitado a introdução de mudanças e ajustes, procurando trazer mais recursos a um número maior de participantes, com o objetivo de reduzir as desvantagens competitivas existentes nos territórios abrangidos. Na 5.ª Geração do Programa Escolhas, introduziu-se uma diferenciação entre os espaços CID@NET e os espaços CID@FORMA, possibilitando aos projetos adequar a sua resposta, de acordo com os seus objetivos e suas especificidades locais. Os CID@NET encontram-se mais vocacionados para a implementação de ações lúdico-pedagógicas e de desenvolvimento de competências, sendo que os espaços CID@FORMA, terão um enfoque maior na realização de cursos de iniciação às TIC e na implementação de ações de formação certificada. Os resultados obtidos no âmbito dos Centros de Inclusão Digital, revelam a importância desta resposta. Entre janeiro de 2010 e dezembro de 2012, emitiu-se perto de 9000 certificações, das quais 6302 reportam-se a Diplomas de Competências Básicas, 2284 ao currículo da Literacia Digital, 55 são referentes ao NetAcad, entre outros cursos próprios desenvolvidos pelos projetos locais.
Educação e mídia na sociedade contemporânea: um desafio na formação de professor Adriana Regina Jesus Santos, Diene Eire Mello Bortotti de Oliveira & Dirce Foletto de Moraes Universidade Estadual de Londrina, Brasil
Palavras-chave: Educação, mídia, emancipação, formação de professor. A presente comunicação trata de um trabalho cientifico e tem como objetivo refletir as relações entre educação e mídia na sociedade contemporânea, bem como, suas implicações na formação de professor. Para o desenvolvimento deste estudo, utilizou-se
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uma pesquisa bibliográfica, tendo como parâmetro, autores que discutem a temática, objeto do nosso estudo. Com base nas leituras realizadas por meio deste trabalho, constatou-se que a mídia influencia no estilo de vida das pessoas, na formação ou VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
configuração de uma sociedade, ainda mesmo que não se compreenda sua dimensão ou seu próprio processo de interferência. Ter a educação como possibilidade para a reflexão e compreensão dessa realidade pelo sujeito, implica em atribuir também à escola a promoção do pensar e do despertar no mundo em que se vive, para que este sujeito possa agir mais consciente no tecido social. Isto posto, uma educação capaz de emancipar pode também alienar, se ela não tiver a intencionalidade de tornar os sujeitos autônomos e críticos. E por essa razão que se faz necessário refletirmos as interfaces da mídia e da educação em nossa realidade e na formação de professor. Ao fazer uso da razão, o homem emancipase, pois pensa por ele mesmo, supera sua situação de infanti no qual era dirigido por outro, e passa a se comportar seguido por pensamentos próprios construídos a partir de seu entendimento e de suas experiências (Kant, 1999). Sendo assim, é próprio do homem, pensar e ter autonomia para suas escolhas e essa ação deve ser oportunizada pela educação. Se a educação apenas reproduzir em vez de construir saberes e conhecimentos, torna-se também uma ferramenta para alienar, pois esta pode concentrar o ensino em beneficio somente de uma elite, classe ou Estado. Desta forma, um professor ao contar um relato ou apresentar um conteúdo, proporcionará que cada aluno construa diferentes relações sobre este novo saber, pois cada sujeito relaciona com suas vivências cotidianas, assim como também uma imagem divulgada na mídia terá diferentes significados, manifestações e
sentimentos em uma sociedade. Essas diferentes impressões ocorrem devido às experiências e os saberes de cada sujeito podendo conduzir e influenciar em suas ações e decisões. Entendendo, a forte influencia da mídia no contexto social e educacional, podemos afirmar que para uma formação do sujeito pautada na autonomia intelectual não basta somente um novo projeto de aprendizagem e uma nova metodologia, este desafio depende principalmente da formação crítica do professor, pois ele como mediador do conhecimento e da reflexão, terá que desenvolver, conforme a realidade e seu contexto educacional, métodos de ensino que contemple essa dinamicidade tecnológica, suas inovações e reivindicações. Neste sentido compreendemos que como nas outras áreas do conhecimento, principalmente na educacional, o profissional da educação necessita de uma formação inicial e continuada que leve em consideração a inclusão das tecnologias digitais no espaço escolar. Ao término desta pesquisa bibliográfica pode-se constatar que a mídia exerce um papel educativo significativo, pois esta, dissemina hábitos, juízos éticos e estéticos nas relações sociais. Frente a isso, evidencia a necessidade de pensamos criticamente em relação à mídia, pois caso esta reflexão não aconteça poderemos ter os nossos sentidos anestesiados tornando-nos ingênuos. Para sairmos desse alheamento é preciso ter claro o que de fato está ocorrendo ao nosso redor e, para tanto, precisamos nos posicionar num constante indagar.
Educação fundamental, formação de professores e promoção da inclusão digital no Brasil: três vetores de uma mesma problemática Gilberto Lacerda Santos Universidade de Brasília, Brasil
Palavras-chave: Educação fundamental, formação de professores, promoção da inclusão digital no Brasil. A promoção da inclusão digital da população brasileira é uma problemática hercúlea que demanda um imenso esforço de vários setores de nossa sociedade. No centro desta problemática estão os ambientes escolares, nos quais a exploração das tecnologias e linguagens decorrentes da Informática, às quais chamamos de Novas Tecnologias de Informação, Comunicação e Expressão VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
(NTICE), pode ser feita de modo significativo e pertinente, de forma a contribuir para a formação de sujeitos autônomos, partícipes e críticos. De fato, é preciso que novas pedagogias sejam elaboradas e abracem essas novas tecnologias e linguagens, ressignificando-as, atribuindo as elas o estatuto de extensões das capacidades humanas de se informar, de se comunicar e,
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sobretudo, de se expressar. Somente o ambiente escolar formal pode trazer para si esta responsabilidade, a qual deve estar claramente integrada às intencionalidades da escola. Ora, quando nos referimos desta forma ao ambiente escolar, estamos nos referindo aos professores, seus verdadeiros protagonistas, atores cruciais que materializam e concretizam as intencionalidades da escola e da própria sociedade. A formação de professores e a promoção de sua inclusão digital são, portanto, peças chave da promoção da inclusão digital de toda a sociedade. Nessa
perspectiva, e no contexto dos trabalhos do laboratório Ábaco de Pesquisas interdisciplinares sobre a Informática e a Educação, elaboramos as seguintes questões: Quais os principais empecilhos para a promoção da inclusão digital de professores? Qual o papel das políticas públicas nesse contexto? E qual o quadro geral brasileiro da inclusão digital na formação inicial dos professores? Quatro investigações realizadas no laboratório indicam respostas a estas questões e dão forma ao texto a ser apresentado.
Elderly People: Digital Inclusion Arminda Lopes Instituto Politécnico de Castelo Branco, Portugal
Palavras-chave: Elderly, information technology, computer, digital inclusion. In the last decades we have notice an aging population increase. This situation leads elderly people in a new life dimension: the monotony in their daily life. These people face different sorts of problems which permitted to consider if Information Technology could play an important role in their inclusion within the active society. The main goal of this study was to understand the relationships between elderly
and computers. Action Research and Case Study methodologies were used. The data collection and analysis were performed using quantitative and qualitative methods, such as questionnaires and observation. The results of this research legitimate our concern and gave arguments to state that information technologies can support elderly people contributing to their inclusion in society and giving them better quality of life.
E-learning no ensino superior: práticas de integração no âmbito do projeto Acessibilidades Daniela Melaré Vieira Barros, Isabel Barros Dias, Isabel Roboredo Seara Universidade Aberta, Portugal
Palavras-chave: Educação a distância, ensino superior, inclusão, tecnologias da informação e comunicação. “Educação inclusiva” é uma expressão que pode remeter para muitos elementos e características. Entre estes, atualmente é possível destacar as tecnologias, pelo seu papel potenciador da inclusão. O “Projeto Acessibilidades”, desenvolvido em ambiente de e-learning, na Universidade Aberta, recorre precisamente destas ferramentas para disponibilizar um espaço de apoio e de entreajuda aos estudantes da universidade que apresentem dificuldades físicas ou sensoriais de acesso. Nesta comunicação, será apresentado o “Projeto Acessibilidades”, que existe na Universidade Aberta desde outubro de 2008. Este projeto foi implementado com a finalidade de apoiar estudantes existentes nesta Universidade
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com necessidades educativas especiais e que até ao momento eram apoiados de forma casuística e não enquadrada institucionalmente. A criação deste projeto coincidiu com a implementação de um novo modelo pedagógico, na Universidade Aberta, que assentava numa lecionação exclusivamente online. A sedimentação deste modelo trouxe à luz múltiplos casos de info-exclusão entre os estudantes inscritos. Por maioria de razão, poderia pensar-se que os estudantes com necessidades educativas especiais enfrentariam ainda maiores dificuldades. No entanto, na sequência do contacto direto com estes estudantes, constatou-se exatamente o contrário, ou seja, que muitos podiam ser considerados VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
infoincluídos. Esta constatação inicial constituiu um forte incentivo à criação de um espaço, na plataforma Moodle, que servisse de local de encontro e de discussão entre os estudantes com necessidades especiais e a equipa do Projeto. O projeto Acessibilidades entende e trabalha a inclusão de acordo com uma perspetiva integradora, assumindo que o que se pode fazer para ajudar estudantes com dificuldades de acesso é igualmente facilitador do acesso da generalidade dos estudantes, revelando-se, por conseguinte, sempre uma mais-valia no processo de ensino aprendizagem. Neste quadro, o Projeto Acessibilidades procura, estabelecer pontes, quer entre estudantes, quer entre os estudantes e os docentes. Especialmente o espaço Moodle do Projeto, ao longo do tempo em que tem estado ativo (desde finais de 2008), tem-se revelado de grande utilidade uma vez que tem possibilitado, não só a identificação das necessidades que vão surgindo (e a consequente tomada de
medidas que permitam ultrapassá-las), mas também a divulgação de informações específicas e ainda a importantíssima entreajuda entre os estudantes com necessidades educativas especiais pois os alunos mais antigos e os antigos estudantes estimulam e ajudam os colegas que a cada ano são integrados no espaço deste projeto. Nesta comunicação, serão ainda apresentados os resultados de um inquérito realizado em finais de 2011 e que permitiu fazer o ponto de situação relativamente ao perfil dos estudantes integrados no projeto, bem como à ação e importância que o Projeto Acessibilidades tem tido junto destes estudantes. Mantendo-se, sensivelmente, o mesmo tipo de perfil e o mesmo tipo de necessidades identificadas no início do projeto, a ação e a consequente aceitação do projeto revela-se francamente positiva, o que constitui um incentivo ao prosseguimento desta via de atuação.
Estudio de caso del uso de las TIC en la educación no formal para preparar a inmigrantes en la adquisición de un idioma Carolina Gracia1 & Larisa Enriquez2 1EUROMIME,
Spain; 2Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM), México
Palavras-chave: Certificado LETRA, imigrantes (E/LE), educación no formal, TIC, nível A2. Una de las necesidades principales de los inmigrantes es la de regularizar su situación con el objetivo de encontrar trabajo. Estos grupos se esfuerzan cada día por adquirir las competencias que les piden los empresarios. Con el fin de ayudar a la comunidad de inmigrantes en el proceso de la búsqueda de empleo, la Consejería de Inmigración y Cooperación de la Comunidad de Madrid ha propuesto la Certificación del examen LETRA (Lengua Española para Trabajadores Inmigrantes), con la que los inmigrantes pueden demostrar su nivel de comprensión y manejo de la lengua. El presente trabajo se centra en analizar el uso que hace un grupo de estudiantes inmigrantes del material electrónico elaborado a partir de LETRA con el fin de prepararse en la adquisición de la lengua española. Para este estudio se han seleccionado estudiantes de Etiopía, Eritrea y Bangladesh, pertenecientes al centro ASILIM, nivel A2. HIPÓTESIS CENTRAL Si adaptamos al formato electrónico el programa actual que conlleva a la obtención VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
del Certificado LETRA, se puede fortalecer el proceso de formación e incluso acelerar el mismo, además de llegar a un público más amplio. Esto hará posible que cada vez más personas puedan completar los programas de enseñanza de lenguas. MARCO TEÓRICO El objetivo de esta investigación es ofrecer un material electrónico ubicuo para facilitar el acceso a cursos de español a los jóvenes inmigrantes de la Comunidad de Madrid lo cual implica trabajar en diferentes aristas como son: fundamentos de la enseñanza de lenguas, teorías de aprendizaje, diseño de materiales digitales y herramientas tecnológicas; por mencionar las principales. Para la realización de cada uno de esos puntos, se ha recurrido a la revisión de diferentes autores que a continuación se enlistan: • Diseño instruccional: Modelo ADDIE • Necesidad de crear material adaptado: Fernández Peñalver, C., 2012 (cofundadora de ASILIM)
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• Tipología híbrida de Peraya: Type 2: Configuration "enseignement" orientée contenus ("l'écran"). • Métodos de enseñanza de lenguas: Jack C. Richards, Theodore S.Rodgers (2003) • Enseñanza de un idioma basada en tareas: Estaire (2009), Villalba, F.(2002), Hernández, M.(2002), Willis, J.(1996) • Aprendizaje colaborativo: Vigotsky, Zona de Desarrollo Próximo • Las TIC como herramientas mediadoras de aprendizaje (Majo y Marqués, 2002; Sánchez 2002; Adell, 1997; Castells 2001) • Modelo ecológico de desarrollo humano de Bronfenbrenner (1979): microsistema, mesosistema, exosistema, macrosistema • Modelo de comunicación de Hölmberg (1977): conversación didáctica guiada METODOLOGÍA La investigación consiste en un estudio de caso de los estudiantes inmigrantes de la Asociación para la Integración Lingüística del Inmigrante en Madrid (ASILIM) y en el desarrollo de material electrónico, junto con
una aplicación móvil del mismo, para el aprendizaje del español. Las herramientas que se han utilizado para recoger los datos son: • cuestionarios :antes de la creación del material, se aplicaron cuestionarios con el objetivo de crear material adaptado a los estudiantes. • entrevistas individuales semi-estructuradas: se hicieron entrevistas individuales a los estudiantes cuando no se obtenían los datos necesarios tras el grupo de discusión. • grupos de discusión : estas sesiones sirvieron para analizar cómo se sienten verdaderamente los estudiantes respecto a las TIC; dieron argumentos de su desconocimiento del mundo digital. También se hicieron grupos de discusión con expertos. • ficha de observación : se observó el comportamiento de los estudiantes, la relación estudiante-estudiante y estudianteprofesor. Se asistió a clases presenciales para evaluar la diferencia entre ambas modalidades (con tecnología y sin ella).
Exclusão digital: “grupos desfavorecidos” numa Europa a 27 Manuel Pinto1, Sara Pereira1, Inês Amaral2, Simone Petrella1, Fábio Ribeiro1 & Nédia Nobre1 1Centro
de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho, Portugal; 2Instituto Superior Miguel Torga e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho, Portugal
Palavras-chave: Literacia mediática, literacia digital, exclusão digital. A coesão social é um importante objectivo da União Europeia e um valor democrático partilhado na Europa. A UE atribui anualmente 14% do Fundo Social Europeu a projectos que proponham melhorar a inclusão social dos mais desfavorecidos. As iniciativas europeias visam essencialmente a redução das taxas de desemprego dos “grupos desfavorecidos” através da promoção da não discriminação no local de trabalho e do empreendedorismo. As Orientações Integradas da Estratégia de Emprego da União Europeia, no artigo 4, reconhecem a Educação como um dos factores-chave para a inclusão social levando ao emprego. Aos cidadãos desfavorecidos da Europa devem ser fornecidas ferramentas, aptidões e competências para avaliar criticamente e compreender a sociedade. No contexto da aprendizagem ao longo da vida, os instrumentos de Educação para os Media devem ser um apoio à sua reintegração. Esta comunicação surge no
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âmbito do projecto EMEDUS – European Media Literacy Education Study, e pretende discutir uma definição ampla e abrangente, mas ao mesmo tempo dinâmica e relacional, de “grupos desfavorecidos” na Europa dos 27, do ponto de vista da literacia mediática e digital. No contexto da literacia digital e mediática na Europa, a definição de “grupos desfavorecidos” implica um olhar relacional para uma diversidade de perspectivas multifacetadas e muldimensionais. As diferentes dinâmicas sócio-culturais e económicas, acentuadas pelas políticas vigentes em cada país da Europa a 27, revelam práticas de diversos actores sociais em distintos ambientes, caracterizados por questões culturais e geográficas. A cultura de grupo assume-se, assim, como a variável que melhor permite isolar um ângulo de abordagem que integre hetero e autocategorizações. Mayer (2003) refere que um grupo desfavorecido pode ser definido através de uma simples expressão: “denied VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
access to the tools needed for selfsufficiency”. Um grupo desfavorecido será então aquele se descreve como assumindo um padrão de falta de acesso a recursos imposto por diferentes barreiras. A saber: falta de recursos, falta de acesso aos recursos, a forma como a sociedade encara os grupos, políticas governamentais que são inadequadas para alguns grupos, práticas corporativas e condicionantes implícitas dos próprios grupos. Uma definição de “grupo desfavorecido” pode assumir as variáveis socioculturais, económicas e políticas que cada agregado enfrenta no seu país mas, por outro lado, não pode ignorar as relações geracionais, a falta de capital digital, a iliteracia, factores geográficos (dentro dos próprios países), condições e características pessoais/grupais próprias (isolamento, doença, deficiência, excluídos da sociedade e auto-excluídos, comunidades cultural/economicamente desfavorecidas). Como sublinha Gomes (2003), Castells
defende que a iliteracia é a “nova pobreza” da contemporaneidade, assumindo-se como um novo tipo de “analfabetismo funcional” que traduz a ausência de competências para existir e co-existir num contexto de uma sociedade global da informação. Neste sentido, compreende-se que a exclusão digital tem um nível macro e múltiplos níveis micro, que decorrem de diferentes condicionantes. As dimensões da exclusão social – assumindo-se que estas não são sinónimo de pobreza – podem, então, aplicar-se à iliteracia digital sendo, assim, multidimensionais, dinâmica, relacional, activa e contextual. Nesta perspectiva, e no contexto da iliteracia digital, os “grupos desfavorecidos” podem ser definidos numa amplitude multidimensional, que compreenda os indicadores de ausência de direitos sociais e os níveis micro da exclusão social, e delimite os grupos afastados da sociedade da informação digital por estes motivos.
Formação em educação física na educação a distância: a transição metodológica docente no contexto da Universidade Aberta do Brasil Cristiano Vieira da Santana1 & Gilberto Lacerda Santos2 1EUROMIME,
Brasil; 2Universidade de Brasília, Brasil
Palavras-chave: Educação à distância, transposição didáctica, transposição midiática, formação em Educação Física, Universidade Aberta do Brasil, tecnologias da informação e da comunicação. A Universidade Aberta do Brasil (UAB) consiste em um sistema integrado por universidades públicas (brasileiras) que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária. Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, com finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no país. A UAB divide-se entre 73 instituições públicas de ensino superior no Brasil e apresenta, atualmente, 11 cursos de formação em Educação Física. Tendo em vista o interesse inicial de (re)conhecer as possibilidades desse curso na modalidade a distância o estudo busca responder de forma geral como os docentes do curso de Educação Física da Universidade Aberta do Brasil, coordenado pela Universidade de Brasília, têm migrado da modalidade presencial para a modalidade à distância? Essa questão desdobrou-se em questões mais centrais que atualmente elaboram um VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
quadro teórico em construção. Esse quadro teórico dividiu-se em três etapas que consistem em analisar os conceitos que sustentam a formação em Educação Física nas Tecnologias da Informação e da Comunicação, tratando dos conflitos nas suas relações; o curso de Educação Física na UAB e a Educação a Distância, evidenciando as suas transformações didáticas mais contundentes; e o conceito da Transposição Midiática. Este conceito foi evidenciado por Fernando Garonce que, em sua tese de doutorado, tomou como base o conceito da Transposição Didática, de Yves Chevallard. A Transposição Midiática, também reconhecida como Transposição Didática de segunda ordem, nasce após evidenciar um novo padrão comportamental docente que foi modificado pela inserção de um elemento tecnológico, criador de uma nova realidade educativa, na qual a forma de trabalhar os saberes junto aos alunos foi modificada, a fim de se ajustar ao novo paradigma. Nessa linha teórica o estudo
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busca, de maneira geral, (re)conhecer como ocorre a transposição didática de segunda ordem dos docentes do curso de Educação Física da UAB, do modelo de aula presencial (tradicional) para as aulas virtuais e/ou não presenciais. O método proposto busca responder à questão central, bem como as questões mais específicas, será através de um estudo do tipo descritivo, e de natureza qualitativa. Os instrumentos a serem utilizados variam entre entrevistas, questionários, análise de programas de curso e de aulas. Ambos os instrumentos deverão responder qual modelo didático-pedagógico dá sustentação ao curso de Educação Física a distância? Quais estratégias docentes são adotadas para implementação desse modelo
pedagógico? O que especificamente difere a ação didática docente do ambiente presencial, para o virtual? Quais ações caracterizam o comportamento docente no contexto de aula virtual e não relações com os discentes? O estudo encontra-se em fase de ajustamento do quadro teórico, com fase inicial do trabalho de recolha dos dados através de ideias inovadoras, como “Fan Page” em rede social para discussão com tutores dos cursos. Espera-se também, a aprovação em concurso público para participação ativa como tutor no curso de formação da UAB na Universidade de Brasília, o que pode ampliar as possibilidades metodológicas na recolha dos dados.
Formation des professeurs et intégration des TIC dans la pratique pédagogique à l’université. Étude sur l’utilisation de Moodle par la communauté enseignante de la Pontificia Universidad Católica del Perú Julie Monbet EUROMIME, France
Palavras-chave: Communauté de pratique, formation de formateurs, blended learning, apprentissage tout au long de la vie, dispositif hybride, plateforme éducative, effet de modelage, innovation. Objectifs : Notre recherche s’attachera à évaluer dans quelle mesure la formation des professeurs de l’enseignement supérieur conditionne l’intégration des Technologies de l’Information et de la Communication (TIC) dans leur pratique pédagogique. Par formation des enseignants, nous entendons à la fois leur formation en TIC et l’intégration des TIC dans l’ensemble de leur formation de professeur. En effet, il ne s’agit pas seulement de l’enseignement-apprentissage de compétences technologiques par le biais d’une discipline spécialisée en TIC, mais aussi de l’effet de modelage détecté dans de nombreux travaux sur la formation des enseignants ─cette tendance à reproduire les pratiques pédagogiques auxquelles on a été exposé en tant qu’étudiant. Nous allons ainsi étudier l’influence de la formation des enseignants d’une Université d’Amérique latine, la Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP) sur leur utilisation de la plateforme Moodle de l’université, appelée Paideia. Une étude préalable de la PUCP sur l’utilisation pédagogique des TIC chez ses enseignants, rapportée dans un article de Chumpitaz et Rivero (2012), souligne un certain nombre de carences. Méthodologie :
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En premier lieu, nous allons élaborer, valider et faire parvenir (par mail dans un premier temps) à l’ensemble des 1987 professeurs de la PUCP un questionnaire pour déterminer quelle a été la place des TIC dans leur formation, s’ils utilisent Paideia ou non, et si oui selon quel modèle pédagogique, reprenant la typologie de Peraya (2012) qui distingue six types de dispositifs de formation hybrides, plus ou moins centré sur l’apprenant et par conséquent plus ou moins scénarisé. En effet, selon Peraya, le caractère innovant des dispositifs hybrides se mesure aujourd’hui à la scénarisation volontaire des activités proposées. L’identification des types de dispositifs présents, ainsi que leur stade de développement nous permettra d’apprécier le degré d’innovation pédagogique des cours virtuels proposés sur la plateforme Paideia et surtout l’amplitude de l’innovation selon les différents cours. Il nous faudra déterminer précisément les critères de mesure de l’innovation auxquels nous allons recourir. Ensuite, nous identifierons les cours construits selon les modèles centrés sur l’apprentissage (les plus scénarisés) et nous analyserons de manière descriptive les VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
différents scénarios pédagogiques proposés. Si aucun des cours ne venait à être construit de la sorte, nous nous orienterons alors vers les cours enregistrant l’activité la plus importante (nombre de visites par rapport au nombre d’étudiants inscrits au cours). L’objectif de cette analyse sera de détecter les “bonnes pratiques” et d’éventuels leaders TIC dans la communauté de pratique que forme l’ensemble des professeurs de la PUCP. Nous réaliserons par la suite un focus group avec les leaders ou professeurs pour débattre des « bonnes pratiques » observées et recueillir leurs opinions quant à un possible effet de modelage. Nous obtiendrons ainsi une vue d’ensemble des compétences des professeurs de la PUCP en matière de virtualisation des cours et nous pourrons établir le degré d’influence de la formation sur l’intégration des TIC dans la pratique
pédagogique. Grâce à l’identification de ces forces et faiblesses, nous serons alors à même de formuler quelques recommandations pour le partage des connaissances au sein de la communauté de pratique et l’amélioration des dispositifs de formation dans leurs différents niveaux (formation d’enseignants, dispositifs hybrides pour étudiants ou professeurs). État d’avancement : Nous avons le terrain et la population, la communauté enseignante de la PUCP de Lima, une équipe d’accueil au sein de son Département d’Éducation, et nous entrons actuellement dans la phase d’élaboration du questionnaire, tout en recherchant activement un directeur de recherche spécialiste en formation des enseignants et en TICE (Technologies de l’Information de la Communication pour l’Education).
Game-Based Learning. Evaluating different learning materials through NeuroSky Brainwaves equipment Natalia Jerzak1 & Francisco Rebelo2 1EUROMIME,
Poland;
2Ergonomics
Laboratory of the FMH - Technical University of Lisbon, Portugal
Palavras-chave: Virtual reality, serious games, educational games, brain waves, neurosky. Nowadays, we can observe a huge transformation of the existing world; the society is under constant change not only sociological, ideological but also technological. Innovative technologies can serve as a brand new, fully powerful and influential tool that can revolution every aspect of our society. I have decided to present one of those areas of change – to describe influence of the new technology and its impact on the process of learning and teaching, alongside with some guidelines of usage it for educational purposes. Digital World has become very important research area for educational purposes and significant tool for teachers and scholars who are standing at the crossroads of today’s education. The old educational models are not allowing to “producing” additional value. Students are lacking not only important skills but also motivation. That environment has changed the role of the teacher who nowadays should be more perceived as a facilitator, mentor whose role is to give directions and motivate. Advancement in technology has crafted a brand new environment where the existing learning methods are not working any more. Teachers VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
who want to adjust to changing environment and add new value to 21st century’s education are bound to start implementing innovative technology. The answer to that needs it to implement the brand new teaching method within the immersive environment – game-based learning – serious games. In my opinion, serious games became such an influential tool which is activating the reflective thinking and leading to more deep and vivid learning. It is happening because serious games make possible to implement and develop a situated understanding and situated learning. They are placing the gamer in the equivalent of existing world where theory is mixed with practice and usually also with a huge factor of randomness/luck that makes is very similar to normal life situations. Video games can provide us with authentic context and activities that are the response to the real problem that may occur in our life. We can learn by seeing the whole picture or a situation alongside with the different perspectives and aspects and thanks to that, we are encouraged to think critically. In the end it allows us to the process of knowledge transformation, from tacit knowledge into the explicit knowledge throughout the culture of
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practices. Each project in the area of immersive environment as a game or simulation is also facing many particular difficulties and challenges resulting in specific nature and might be a source of some negative impact. It leads to numerous issues that must be considered and taken into account in the process of teaching-learning. During my further studies I would like to go one step forward and work on more practical aspects of games. Explore game as
important supporting tool in learning process for higher education but also as great tool for training, problem solving in companies. I would like to focus on learning opportunities which are emerging from this new medium and actually propose a specially tailored game for education purposes e.g. game which is supporting a distance learning process and how it can improve and enrich learning process and attitude of students towards teaching.
Gestão de Repositórios Institucionais em plataformas open-acess: as novas competências dos docentes universitários Marta de Sousa Branco Universidade de Alcalá
Palavras-chave: Repositórios institucionais, docente universitário, plataformas open-acess. Os “Repositórios Institucionais” (RI) consubstanciam uma actuação organizacional específica na difusão e gestão do conhecimento produzido em qualquer instituição de Ensino Superior. Entendemos como indispensável centrar a presente apresentação na importância atribuída aos RI como ferramenta de gestão de conhecimento intelectual e administrativo no âmbito das Organizações de Educação Superior, e compreender de que forma a intersecção da gestão destes conteúdos determinam o perfil do RI. As metodologias adoptadas para a docência e a aprendizagem modificaram-se a partir da aproximação das tradicionais bibliotecas do modelo de “Centro de Recursos para a Aprendizagem e a Investigação” (CRAI) para a construção do “Espaço Europeu de Ensino Superior” (EEES), especificamente na utilização dos RI para o apoio às actividades inerentes à docência e aprendizagem – encimadas na pesquisa de conteúdos digitais depositados – , e nas novas competências decalcadas das directrizes do Euro-Referencial I-D, mas também mudanças comportamentais exigidas aos docentes universitários enquanto beneficiários e contribuintes dos mesmos no que diz respeito ao auto-arquivo de informação e conhecimento institucional, e às novas relações profissionais estabelecidas no decurso destes dois processos. As universidades são um dos componentes do sistema de educação superior, e o conhecimento gerado no decurso das actividades administrativas, de docência e de investigação, testemunham as
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funções básicas da missão institucional que são a transferência, a gestão e conservação do conhecimento através do seu RI. Os RI pressupõem: Uma mudança técnica/operacional, especificamente a adopção de plataformas open-acess para a sua criação, a sua parametrização de forma a garantir interoperabilidade técnica, sintáctica e semântica entre sistemas, e uma adaptação arquitectónica das comunidades biblioteconómicas representadas na plataforma open-acess necessárias a replicar a estrutura organizacional da instituição representada; - Uma mudança na concepção de unidade de informação e consequentemente nas formas de comunicação e marketing adoptadas, nomeadamente na reestruturação de serviços automatizados e direccionados às necessidades dos utilizadores, em detrimento das especificidades das colecções; - Uma mudança comportamental dos diferentes stakeholders (administração, biblioteca, docentes e investigadores) numa dinâmica de criação de conhecimento organizacional. Pelo exposto, os órgãos administrativos e directrizes de gestão implementadas nas Instituições de Ensino Superior, devem-se centrar-se no conhecimento e na forma com que este estabelece relações socio-económicas com o meio onde se inscrevem – especificamente na compreensão e resposta às necessidades dos seus utilizadores através da implementação de um sistema de informação transparente –, com mapas de conhecimento acerca da produção académica e VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
investigação como um conjunto indissociável e do conhecimento tácito dos seus colaboradores junto dos seus pares, mas também permitir identificar as directrizes impostas pela actual Sociedade da Informação e do Conhecimento que devem repercutir-se nos esforços económicos e intelectuais das universidades. O docente universitário assume um papel primordial na actual Sociedade da Informação pois tem a responsabilidade de desconstruir um modelo de ensino e de publicação enraizado nas metodologias tradicionais, mas também enquanto actor e mobilizador da utilização de novos recursos electrónicos ao serviço da mesma. Por este motivo, a gestão dos RI deve obrigatoriamente agilizar as metodologias de ensino e de aprendizagem, através do claro conhecimento dos
interesses e necessidades académicas dos seus utilizadores, no estímulo e divulgação das vantagens do auto-arquivo de informação e do conhecimento institucional (exigindo conhecimentos de TIC e das funcionalidades das plataformas openacess), para maior e melhor disseminação junto dos seus pares e dentro da instituição. O surgimento dos RI relaciona-se com o movimento do open-acess da literatura científica, pelo que a gestão dos seus recursos digitais deve também incluir novas formas de difusão da informação estreitando as relações entre os diferentes intervenientes na sua utilização, mas também modificar a predisposição dos autores para a disponibilização de novo conhecimento de forma constante.
Integração de Tecnologias Digitais em Aulas na Escola: Desafios e Perspectivas em Projetos do Governo Brasileiro Suely Scherer UFMS/UFPR, Brasil
Palavras-chave: Currículo escolar, computadores, construção do conhecimento. O objetivo do trabalho é apresentar e discutir sobre a importância de planejar e desenvolver aulas com uso de tecnologias digitais na escola, integrando-as ao currículo escolar. O contexto usado para esta discussão são dois projetos do governo brasileiro: Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) e o Projeto Um Computador por Aluno (UCA). Nesse contexto observa-se a necessidade de refletir sobre quem é o aluno de escolas públicas de educação básica: um nativo digital e/ou um aluno que precisa ser orientado para viver em uma sociedade do conhecimento, em rede, conectado, e, que portanto, desafia o professor a propor aulas com a integração de
tecnologias digitais. Esta integração não é caracterizada apenas pela presença de tecnologias digitais na escola, computadores e laptops, mas em seu uso de forma integrada no ensino e na aprendizagem de diferentes conceitos e procedimentos. Para esta integração, uma alternativa identificada em pesquisas é a vivência de aulas em uma abordagem construcionista do uso de computadores na educação, abordagem esta que favorece a construção do conhecimento. Nesta abordagem, o aluno é autor e produtor de conhecimento, individual e coletivamente, e o professor é orientador desta aprendizagem.
Integración de migrantes digitales María del Carmen Rodríguez Carracedo Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), Argentina
Palavras-chave: Info-exclusión de adultos, adultos y TIC. A partir de la participación en el VI° Seminario “Exclusión digital en la Sociedad de la Información” enriquecida la práctica con las experiencias intercambiadas; durante este año educativo nos centramos en combatir la info-exclusión entre el colectivo VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
de mayores de 55 años, una aportación de la UNED dirigida a ese grupo etario con independencia de su formación académica, que intenta acercar programas formativos nacidos del interés comunitario, sobre temáticas de actualidad basados en
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estrategias de desarrollo integral. El proyecto denominado “Introducción a la informática” tuvo lugar en la Ciudad de Buenos Aires y abordó la problemática de los enfrentamientos intergeneracionales derivados de la era cultural que atravesamos y la superación de obstáculos orientada a la mejora de la convivencia y la calidad de vida. Aproximándonos a una definición, establecíamos hace un año que info-excluido es quien como persona o sector de la sociedad está privado de accesibilidad a las tecnologías por carecer de recursos o capacidades básicas para participar plenamente del uso y aprovechamiento productivo de los entornos digitales y la comunicabilidad de la información. En los casos aislados, se sentirán estigmatizados culturalmente y se evidenciará en inadaptación ambiental pero, extendido a grandes grupos, puede provocar conflictos de integración y hasta derivar en amenaza a la cohesión social. Esto resulta palpable cotidianamente… es común observar personas mayores que se rehúsan a aprender la operatoria de las máquinas y simultáneamente se incomodan con su propio sentimiento de incapacidad para ese manejo, se avergüenzan y se ven intimidadas. Enfrascándose en un círculo vicioso, bajan su autoestima, se sienten relegados, se bloquean con temores infundados, se niegan a abrirse y magnifican los conocimientos de los jóvenes y sus habilidades para el entendimiento con los ordenadores. Y en este punto, es importante recordar la robotización social. Vivimos comunicándonos quizá no tanto entre humanos, como con las máquinas...
Insistimos que con frecuencia se asocian TIC al ordenador, perdiendo de vista que estamos rodeados de tecnologías. Los pensionistas hoy se ven obligados no sólo a saber discar un teléfono o encender una lavadora, deben acostumbrarse a hablar con el cajero automático a través del cual cobran su nómina, se complican con responder a un contestador con reconocimiento de voz para disponer de su servicio de asistencia sanitaria; y como contrapartida, están deseosos de poder hablar y ver a sus hijos y nietos a la distancia porque la globalización hizo que se trasladen al otro lado del planeta… disfrutando porque eso es posible. Decíamos hace un año que con bastante ligereza se suele categorizar como infoexcluidos a muchos de estos individuos. Nuestro proyecto pretendió animarlos a experimentar destrezas elementales con las TIC y los resultados fueron más que elocuentes. Una vez concienciados de su capacidad para adquirir saberes que permiten operar las máquinas para resolver situaciones de la vida diaria -respetando su ritmo y perfil de aprendizaje-, logran hacer uso productivo de los entornos tecnológicos. Lamentablemente, de nuestra investigación también surge que no existe solidaridad intergeneracional. A menudo los jóvenes menosprecian los conocimientos de los adultos mayores y no los acompañan en el trayecto de accesibilidad a las TIC. Deberán fortalecerse las políticas educativas no formales buscando estrategias de convergencia y colaboración entre los nativos y los migrantes digitales, para evitar la vulnerabilidad y marginación.
Issues and challenges of ubiquitous computing in education Valentin Oros1 & David Pucheu2 1EUROMIME,
Romania; 2Universite de Poitiers, France
Palavras-chave: Ubiquitous computing, collaborative learning. The world we are living in offers plenty of perspectives thanks to the changes that rule our present. The new wave of technologies is represented by the ambient informatics. In the same time, education is one of the motors that determine the future of our society. It guides innovation and the vanguard of knowledge. According to Mc Luhan, with the appearance of electricity, the human activity is rather an activity of learning and knowing.
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(Mc Luhan, 1968) So, the learning process is essential to a human being which lives in these days. And how the world of informatics is the one that determines our activities, it is necessary that education will follow these trends and takes advantage of these opportunities. The general theme of my work follows the aspects relative to the issues and challenges of pervasive informatics in education. The research is doing an analysis VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
of the “third wave” of digital technologies. The notion incorporates concepts like ambient informatics, internet of objects, ubiquitous or pervasive computing. More specific, my work is focused on the analysis of the usage of Google Apps for Education inside a university. The dimensions of this analysis comprise elements of collaborative learning sustained by cloud computing application as a SaaS (Software as a Service). My work represents a multi-dimensional study of specifics related to learning on the cloud. As the theoretical framework of my work, the focus is on collaborative learning and the concepts related to it. Collaborative learning is the situation in which two or more people learn or attempt to learn something together. More specifically, collaborative learning is based on the model that knowledge can be created within a population where members actively interact by sharing experiences and take on asymmetry roles. As for the inclusion of computer support into collaborative learning, one of the primary forms it is the providing of communication. This can be in the form of chat, email, discussion forums, videoconferencing, etc. The role of computers is, in most cases, secondary to the interpersonal collaboration process among the learners and teachers, tutors or mentors. Computer software is designed to
support and not to replace the human group processes (Stahl, Koschmann, & Suthers, 2006). Objectives: - Understand the perspectives of using cloud services in education; See the degree of implementation of Google services in the university; - See the economical goal of the implementation of Google services in the university; - Observe property issues with a free service integrated on the cloud and that manages educational content; - How is collaborative learning functioning at a distance with the aid of cloud services. Methodology. In Nova University of Lisboa, an institution that uses Google Apps for education: - survey users on all levels (students, teachers, administrative) on different levels: utility of G Apps for learning, convenience of use, improvements from the old system, perspectives for improving the learning process, how the learning process is influenced, why did they chose Google Apps, how collaborative learning is mediated by the use; - deep analysis of the results. Conclusion. The work started within this master thesis comprises concepts like ubiquitous computing, cloud computing or collaborative learning, mediating the integration of all of them into the study of the usage of Google Apps in education, at a higher education level.
Lei de Acesso à Informação: um estudo comparativo Maria Irene da Fonseca e Sá Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
Palavras-chave: Lei de acesso à informação, democracia, transparência pública, tecnologias de informação e comunicação. A publicação da Lei de Acesso a Informações (Lei nº 12.527 de 2011) significa um importante passo para a consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação popular e o controle social das ações governamentais, o acesso da sociedade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública. Este trabalho tem por objetivo comparar a Lei de Acesso à Informação do Brasil com leis de outros países, especialmente em Portugal, a partir do levantamento, observação e análise de tais regulamentações. Em Portugal, a Lei n.º 46 de 24 de Agosto de 2007 regula o acesso VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
aos documentos administrativos e a sua reutilização, revoga a Lei n.º 65/93, de 26 de Agosto, com a redação introduzida pelas Leis 8/95, de 29 de Março, e 94/99, de 16 de Julho, e transpõe para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 2003/98/CE, do Parlamento e do Conselho, de 17 de Novembro, relativa à reutilização de informações do setor público. O artigo 1.º da lei 46 fala da administração aberta: “O acesso e a reutilização dos documentos administrativos são assegurados de acordo com os princípios da publicidade, da transparência, da igualdade, da justiça e da imparcialidade.” e o artigo 5.º dispõe sobre o direito de acesso: “Todos, sem necessidade de enunciar qualquer interesse, têm direito
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de acesso aos documentos administrativos, o qual compreende os direitos de consulta, de reprodução e de informação sobre a sua existência e conteúdo.” De forma a zelar pelo cumprimento das disposições da Lei foi instituida a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), uma entidade administrativa independente que funciona junto da Assembleia da República. Em setembro de 2012, a Access Info Europe (AIE) and the Centre for Law and Democracy (CLD) lançaram uma nova versão do web site RTI Rating, que contem resultados atualizados de todos os 93 países com leis nacionais de direito de acesso à informação e pesquisáveis em vários parâmetros, incluindo a pontuação total e pontuação em cada categoria da Avaliação RTI. A lei de acesso à informação de Portugal está classificada na 65ª posição entre os 93 países que possuem a lei. A metodologia do trabalho consistiu de pesquisa e revisão bibliográfica no que diz respeito a leis de acesso à informação. As discussões referentes a leis de acesso à informação são resultado do avanço da democracia, apesar
do grau variável de sucesso, ocorrido em diversas regiões do mundo desde 1990. No entanto, não se podem esquecer os imensos avanços nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), que mudaram por completo a relação das sociedades com a informação e do Estado com a sociedade, e do fenômeno da globalização. Pesquisas apontam que democracias mais novas e com adoção mais recente da lei de acesso vem respondendo melhor à demanda por informações. Mais que produzir resultados imediatos, a nova Lei de Acesso à Informação no Brasil é um marco para um regime de transparência pública e de democratização. Observa-se a necessidade de criação de um sistema de instituições, processos e práticas jurídicas, políticas, tecnológicas e operacionais, ou seja, desenvolvimento de capacidade e de competência para identificar, classificar e tratar enorme volume de informações (papel e bases de dados), usar TIC´s e definir processos de prestação de serviços à sociedade cuja demanda deverá ser crescente.
Literacia para uma maior Cidadania Cristina Vaz de Almeida Consultora Marketing, ISPA, Portugal
Palavras-chave: Literacia digital, cidadania. O capital humano, tanto os cidadãos como os profissionais, são um ativo crítico para o desenvolvimento do sistema de Saúde. Fazê-los participar desse processo é alavancar o processo de maior empoderamento das pessoas. As competências em literacia promovem uma maior cidadania ativa impulsionada pelo conhecimento. E para isso necessário dar ao individuo maior capacidade para ser mais interventivo nos processos de transmissão
das informações, conhecimentos e valores da saúde contribuindo para uma melhor qualidade de vida e para a construção de sociedades mais ativas e conscientes. Neste processo é imperativo fazer-se a adaptação dos suportes digitais que passam pela adequação da linguagem, forma e grafismo. Os benefícios da melhoria da literacia em e.Saúde abrem assim caminho a uma maior cidadania, consciente, ativa e participativa.
Limites e possibilidades para inclusão digital com o projeto UCA Dirce Folleto de Moraes, Adriana Regina Santos & Diene Mello Bortolli de Oliveira Universidade Estadual de Londrina, Brasil
Palavras-chave: Um computador de aluno, inclusão digital, limites. A inclusão digital tem sido palco de grandes discussões no que se refere à necessidade de oportunizar aos sujeitos a participação política e a emancipação na chamada sociedade do conhecimento. Dentre as
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várias propostas, o projeto UCA (Um Computador por Aluno) se destaca como uma das iniciativas governamentais do Brasil com o propósito de promover a inclusão digital e o uso pedagógico das tecnologias VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
digitais nas escolas públicas brasileiras. Este é desenvolvido em parceria com o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE e com os propósitos do Programa Nacional de Tecnologia Educacional – ProInfo. No ano de 2007 foram selecionadas cinco escolas, em cinco estados, como experimentos iniciais, em São Paulo-SP, Porto Alegre-RS, PalmasTO, Piraí-RJ e Brasília-DF. Em 2010, o UCA entra em sua fase 2, denominada Piloto. Nesta etapa cerca de 300 escolas públicas pertencentes às redes de ensino estaduais e municipais participaram. Dentre os municípios selecionados destaca-se, no Estado do Paraná - BR, a cidade de Santa Cecília do Pavão. Todas as escolas do município foram contempladas e os 944 alunos e 94 professores receberam um laptop, e por abranger todo o público escolar, nesta fase o projeto foi denominado UCA Total. Neste contexto poder-se-ia inferir que a inclusão digital vem ocorrendo, pois todo o público escolar tem em mãos um laptop com acesso livre a internet que permite que alunos e professores façam uso desta ferramenta de diferentes formas, no entanto, o acesso às informações e uso do laptop não garantem que esses sejam utilizados de maneira a acessar conhecimento e lidar com esses de maneira criativa e crítica. A realidade vivenciada no município em destaque revela vários implicadores que interferem no uso desta ferramenta como proposta que possibilite experiências significativas e inovadoras no contexto pedagógico. Os professores, em sua maioria, não sabem muito bem o que devem fazer com os laptops recebidos e consideram a formação continuada referente ao projeto insuficiente para que consigam utilizar esta ferramenta para vivenciar experiências
positivas em sala de aula. Professores e pedagogos expressam que os cursos desenvolvidos pela equipe de formação conduzem à reflexão e não às ações práticas com o laptop. Por não saberem muito bem o que fazer com este aparato tecnológico, muitos professores evitam o uso, ou quando o fazem, deixam para um único dia na semana, sempre no último horário de aula. Isso ocorre porque se sentem obrigados a utilizar o laptop em algum momento, mas não significa que isso ocorra em consonância com os objetivos e propósitos do planejamento pedagógico. A presença desta ferramenta na escola não se diferencia de outro recurso como quadro de giz ou livro didático, ou seja, estão sendo usados para reforçar práticas tradicionais e não para vivenciar práticas inovadoras que colaborem na inclusão digital. As práticas revelam o uso como fonte de informação e não de construção de conhecimento, pois em várias salas de aula os alunos são conduzidos a usar a ferramenta para copiar definições de conceitos em sites já selecionados pelo professor para o caderno de classe ou ainda para aprender a digitar, usar letra maiúscula ou minúscula. Já os alunos, em sua maioria, esperam ansiosamente o momento do intervalo para acessar as redes sociais e jogar, ou ainda acessar sites considerados inapropriados. Esses são outros fatores considerados por professores e equipes gestoras como desfavoráveis para o uso da ferramenta tecnológica no contexto escolar. Os dados desta realidade revelam que um longo caminho precisa ser percorrido para que se possa de fato considerar que a inclusão digital saia da intencionalidade e ocorra na prática.
Mapeamento das representações sociais da velhice no espaço digital Inês Amaral1,Fernanda Daniel2, Rosa Monteiro3 1Instituto
Superior Miguel Torga e Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho, Portugal; 2Instituto Superior Miguel Torga e CEPESE, Portugal; 3Instituto Superior Miguel Torga e Centro de Estudos Sociais - Universidade de Coimbra, Portugal
Palavras-chave: Representações sociais, velhice, narrativas digitais, web semântica, geotagging. Os discursos políticos sobre o envelhecimento ativo combatem as representações e idadismo negativo. O novo paradigma do “envelhecimento ativo” propõe uma requalificação da velhice, promovendo conceções positivas, e um prolongamento da VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
participação social e económica dos idosos, contra a persistência de estereotipia que associa esta fase da vida a inutilidade, doença e dependência. Tendo em conta a importância do mundo digital na interação e na construção das identidades sociais,
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considera-se relevante compreender como é representada a “velhice” nas narrativas digitais; e se este meio se pode constituir, pela sua distribuição desagregada, como uma ferramenta de reconstrução de significados e de veiculação de representações menos convencionais de velhice e envelhecimento. Que representações de velhice e de idosos são prevalecentes no mundo digital? A Internet consubstancia um mundo de interações sociais mediadas, onde a comunicação é recontextualizada várias vezes pela distribuição de forma desagregada. As práticas dentro das novas ferramentas sociais demonstram comportamentos individuais com base em e na rede. E os comportamentos, atitudes e valores são apresentados em permanente mutação. É neste sentido que consideramos que as novas plataformas de Comunicação Mediada por Computador e social media são utilizadas para criar laços e capital a partir de representações sociais descontextualizadas. As redes sociais na Internet decorrem da apropriação das ferramentas técnicas, transformando-as em vias de circulação de conteúdo e conversação baseadas em diferentes representações sociais do mundo. Há padrões de conectividade na e em rede que metamorfosearam a cultura digital. Os conceitos de user-generated content e usergenerated media possibilitam maximizar a noção de participação na Internet através da formação de redes sociais de conteúdos que estão em permanente mutação, numa lógica de velocidade viral, onde se evidenciam representações sociais descontextualizadas, desagregadas e consumidas de forma coletiva. No contexto deste tipo de estruturas, a semântica é essencial para a compreensão do desenvolvimento de novas práticas e, consequentemente, relações baseadas em streamings de conteúdos, desenhados por apropriações de representações sociais. A proposta desta comunicação é a de mapear símbolos e
representações sociais da “velhice” no ciberespaço, através da análise de imagens semanticamente indexadas e identificadas geograficamente no serviço de partilha de imagens Instagram. A partir de um conjunto de descritores sobre a temática, será registado o processo de narração coletiva sobre a “velhice” no streaming público do Instagram a partir da indexação semântica das imagens. A metodologia combina a análise quantitativa com uma pesquisa descritiva e documental das classificações semânticas e geográficas das imagens recolhidas e das interações geradas com vista a mapear um processo de narração coletiva. Neste trabalho, procuramos aferir se a apropriação de ferramentas de social media, analisada através imagens publicadas na referida plataforma com recurso a técnicas de indexação semântica e geotagging, potencia uma réplica das representações sociais da “velhice” presentes nos discursos offline ou se se verifica uma (re)construção social partilhada em narrativas de redes de conteúdos desagregadas. Numa época em que a noção de “envelhecimento” está em mutação, com profundos impactos sociais e individuais, e o discurso digital é uma realidade sociocomunicacional premente na mudança social, consideramos elevada a relevância científica e societal deste trabalho. Partimos do pressuposto de que as imagens e representações acerca da “velhice” são construções sociais em permanente processo de mudança, relacionadas com contextos socioeconómicos e políticos e que as narrativas digitais têm a mesma influência na auto e héterocategorização dos idosos que os discursos offline. Daqui decorre a urgência de compreender como o discurso digital pode metamoforsear o campo representacional da “velhice”, concorrendo para a criação de novas identidades e relações sociais potenciadoras de mudança na perspectiva das sociedades contemporâneas sobre o envelhecimento.
O desafio da Inclusão Digital Fabio Ericsson Mortari & Carlos Ferreira Faculdade de Motricidade Humana - UTL, Portugal
Palavras-chave: Inclusão digital, escolaridade, Formação, habilidades digitais. Vivemos numa sociedade altamente informatizada onde a Internet tem assumido
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um papel cada vez mais importante permitindo que pessoas de todo o mundo VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
estejam conectadas. Esta nova realidade conjugada com o crescente envelhecimento da população mundial apresenta um novo tipo de exclusão, a exclusão digital das pessoas mais velhas. A visualização da percentagem de utilizadores da Internet, numa determinada população, país ou grupos de países, é um dos meios utilizados para verificar a inclusão ou exclusão digital. Dados do EUROSTAT relativos ao ano 2011 apontam que em Portugal este índice era de 55%. Quando comparamos esta percentagem com os outros países do grupo EU15, Portugal está à frente apenas da Itália (54%) e da Grécia (52%). Ao olharmos para a percentagem de utilizadores entre as pessoas mais velhas (entre os 55 aos 74 anos) esta situação é ainda mais grave, apenas 21% desta população utiliza a Internet, ou seja 1 em cada 5, neste caso Portugal só está à frente da Grécia (13%).Sabendo-se que a disseminação das TICs e, consequentemente o uso da Internet, é significativamente influenciada pelo nível de escolaridade, ao controlarmos esta variável junto aos dados de utilização da Internet, temos um outro quadro entre os países da UE15. Entre as pessoas mais
velhas com nível médio de escolaridade, Portugal ocupa a 3ª posição com 81% de utilizadores da Internet, atrás somente da Holanda (88%) e da Suécia (83%). A diferença entre estas percentagens dentro deste grupo populacional indica que a inclusão digital destas pessoas deve ser conduzida considerando-se que grande parte tem baixa escolaridade. Além da baixa escolaridade, encontramos entre os não utilizadores da Internet mais de 60% a afirmarem não ter intenção de utilizá-la. Para esta franja da população, estudos apontam que os principais preditores para a utilização da Internet são a perceção de utilidade e a necessidade de satisfação. Assim a inclusão destas pessoas, deve passar por ensinar as habilidades digitais básicas para o utilização do computador e da Internet que permitam o seu uso cotidiano. Mas a construção destas habilidades digitais básicas, através de ações de formação, é significativamente influenciada pela escolaridade. O desafio na inclusão digital das pessoas mais velhas em Portugal reside em construir ações de formação que possam ser simples, significativas e efetivas para esta população.
O Programa 'e.escolinha' e o computador 'Magalhães': que contributo para a inclusão digital de crianças e famílias? Sara Pereira & Ana Melro Universidade do Minho, Portugal
Palavras-chave: Sociedade da Informação e do Conhecimento, inclusão social, inclusão digital, programa ‘e.escolinha’, computador ‘Magalhães’. Segundo a investigadora inglesa Linda Phipps (2000: 40), “há muitos entusiastas das oportunidades criadas pelo uso das TIC para mitigar desvantagem e criar oportunidade – para combater a exclusão social e promover a inclusão social”. No entanto, acrescenta a autora, é preciso compreender se os programas e as estratégias da ‘sociedade da informação’ são uma oportunidade para reduzir o risco de exclusão ou se, pelo contrário, exacerbam as desvantagens sociais. Com efeito, como outros autores têm evidenciado, o fosso entre as ideologias das políticas tecnológicas para a educação e os contextos da sua implementação, nem sempre contribui para promover a inclusão digital e social dos cidadãos. No contexto Português, o Plano Tecnológico da Educação, aprovado em VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
2007 pelo XVII governo constitucional (entretanto, suspenso em 2011 pelo XIX governo) tinha como objetivo principal garantir a inclusão de alunos e famílias na Sociedade da Informação e do Conhecimento, através da generalização do acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação. Com base nas metas traçadas na Estratégia de Lisboa 2000, e nos posteriores planos de ação e recomendações da União Europeia para a inclusão digital dos cidadãos europeus, o programa governamental pretendia dotar os portugueses, desde muito novos, com as competências de literacia digital necessárias para um mercado de trabalho qualificado, no sentido de gerar, a longo prazo, uma economia dinâmica e competitiva. Um dos programas do Plano Tecnológico para a
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Educação, designado e.escolinha, foi criado em 2008 pelo Executivo então liderado por José Sócrates, com o propósito de permitir a mais de 1,2 milhões de crianças do 1º ciclo do ensino básico o acesso gratuito, ou a custo reduzido, a um computador pessoal com conteúdos educativos: o ‘Magalhães’. Tendo por base este programa governamental, a presente comunicação procura compreender se as políticas e as práticas do e.escolinha terão, de facto, contribuído para a inclusão digital de crianças e famílias e se terão criado oportunidades para a inclusão social. Para tal, propomo-nos analisar as conceções de inclusão digital e social subjacentes a este programa governamental e compreender de que forma estes objetivos foram perspetivados, quer na sua conceção quer na sua implementação. Esta análise terá por base os documentos fundadores do programa, as atas da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar à atuação do Governo em relação à Fundação para as Comunicações Móveis, e ainda uma bateria de entrevistas a diversos agentes implicados na conceção desta medida governamental.
Esta análise será complementada com dados provenientes de um inquérito aplicado a cerca de 1500 alunos do 3º e do 4º ano de escolaridade que frequentam escolas do 1º ciclo do ensino básico do concelho de Braga, e recorrerá também aos inquéritos aplicados aos respetivos professores e encarregados de educação. Será dado especial relevo às questões que permitam verificar se o ‘e.escolinha’ contribuiu para a inclusão digital deste grupo de crianças e respetivas famílias. Através deste cruzamento de dados e de análises, será possível discutir as políticas deste programa, no que diz respeito à inclusão digital e social, e o seu impacto na vida das crianças e das famílias inquiridas. Este estudo decorre do trabalho realizado no âmbito do projeto de investigação “Navegando com o Magalhães: Estudo sobre o Impacto dos Media Digitais nas Crianças” (PTDC/CCI-COM/101381/2008), em curso no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e co-financiado pelo FEDER através do COMPETE.
OLPC Perú: Diseño, implementación y resultados Cristina Del Mastro Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP), Peru
Palavras-chave: OLPC, informática educativa. El programa OLPC se desarrolló a través de la Dirección General de Tecnología del Ministerio de Educación del Perú entre los años 2008 y 2011, para atender principalmente problemas de equidad y calidad educativa. La presentación recoge información sobre el diseño, implementación y l resultados del programa, a partir de un estudio encargado por el Ministerio de Economía del Perú, basada en entrevistas a los Responsables y especialistas a nivel nacional, regional y local, directores y docentes responsables de tecnología de escuelas de tres regiones del Perú. Además se consultaron documentos, entre los que destacan el Informe de la evaluación de impacto a cargo del BID y la Encuesta Nacional de Educación ENEDU 2011. El programa propone como resultado final “Contribuir a mejorar la calidad del aprendizaje de la población estudiantil de las instituciones educativas del programa” y
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como resultado específico “Impulsar el aprovechamiento de las Tecnologías de la Información y Comunicación en el proceso de enseñanza-aprendizaje de las instituciones educativas del programa”, y se desarrolló en tres etapas, las cuales actualmente se ejecutan paralelamente: -Primera etapa (mediados de 2007), con el modelo “Uno a uno” en escuelas rurales unidocentes de primaria. -Segunda etapa (noviembre de 2009), en escuelas polidocentes del nivel primario, con un número de XO cercano al de la sección más numerosa (implementación de Centros de Recursos Tecnológicos – CRT. -Tercera etapa (diciembre de 2010), en colegios secundarios (implementacion de CRT). Los componentes del programa son dos: 1. El tecnológico, que comprende acciones de dotación y mantenimiento de equipos.. El porcentaje de escuelas implementadas al 2011 es cercano la 90%. VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
El Número de XO recibidas no ha coincidido siempre con el número de alumnos y la mayoría de IIEE no cuenta con acceso a Internet, lo cual ha limitado las posibilidades de interconexión y comunicación propias de estos recursos informáticos. No se ha desarrollado un sistema formal y eficiente de mantenimiento, que permita reportar las averías de las máquinas y solicitar la revisión y reparación de las mismas. 2. El pedagógico, que incluye actividades de capacitación y acompañamiento docente en el uso de las TIC y su aplicación pedagógica, ha consistido en capacitar a un docente responsable de tecnología por escuela, a través de un Taller de 40 horas. Se ha capacitado alrededor del 85% de estos docentes. Las instancias locales han desarrollado acciones de capacitación de docentes de aula, sin seguir una estrategia sistemática, ni uniforme. El acompañamiento ha sido limitado. Los resultados muestran altas expectativas y actitud positiva frente al programa, pero no ha se observa aumento en la matrícula ni en la asistencia a clases. Existe poca diferencia en los resultados de la Calidad del Aprendizaje, pero hay una
mejora en el desarrollo de la capacidad crítica en los estudiantes, así como en las capacidades de resolución de problemas, de colaboración y de trabajo en equipo. El uso educativo es todavía bajo y los recursos disponibles están subutilizados, lo que puede deberse a limitaciones en la capacitación. La falta de conectividad y de uso educativo de los equipos y de nuevas prácticas de aprendizaje en docentes y estudiantes, explicarían la ausencia de mejoras en las pruebas de aprendizaje y resultados moderadamente positivos en el desarrollo de habilidades cognitivas. Se recomienda aprovechar el equipamiento tecnológico efectuado para fortalecer su uso pedagógico por parte de los alumnos y docentes en las actividades de enseñanzaaprendizaje. Se deberá garantizar las condiciones de accesibilidad, infraestructura y mantenimiento necesarias con la colaboración y compromiso de Gobiernos regionales y sub-regionales, así como diseñar estrategias de capacitación y acompañamiento docente de manera integrada con otros programas Nacionales y locales.
Percepción sobre la alfabetización mediática y digital en niños de 8 a 10 años Rocio Lopez Ordosgoitia1 & Antonio Rodrigues2 1EUROMIME,
Columbia; 2Faculdade de Motricidade Humana – UTL, Portugal
Palavras-chave: Alfabetización mediática y digital, niños, competencias, aprendizaje. O Aprender, pensar, crecer, soñar, jugar, imaginar, descubrir, entendernos unos a otros, son acciones esenciales en la vida de un niño, independientemente del lugar o la era en que se encuentren. En el siglo XXI, los niños están creciendo y desarrollándose en un mundo cada vez más interconectado, en el que la tecnología ha transformado profundamente la forma en que construimos y transmitimos conocimiento, nos expresamos, participamos y nos comunicamos unos con otros. De ahí que las competencias, comportamientos y actitudes que se generen frente al uso y la relación con la tecnología estén adquiriendo mayor importancia en la manera en que se concibe una ciudadanía libre, responsable y efectiva en la era contemporânea. Frente a las circunstancias actuales, no son pocos los autores y activistas que proclaman la necesidad de implementar la educación en medios y la alfabetización mediática y digital VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
como un asunto prioritario en las escuelas, extendiendo su impacto hasta el entorno familiar, para que los niños y jóvenes puedan hacer uso de la creatividad, expresión y ciudadanía como consumidores y productores de medios e información. En el año 2011, la Unesco lanza la publicación Alfabetización Mediática e Informacional. Curriculum para profesores (Media and Information Literacy Curriculum for Teachers) en el que participaron innumerables expertos internacionales y el cual se está adaptando y experimentando en más de una decena de países. Ya desde hace tres décadas (Declaración de Grunwald, 1982) la alfabetización mediática ocupa un lugar preferente en la agenda de esta organización (Declaración de Alejandría, 2005; Agenda de Paris de la Unesco, 2007). Esta investigación quiere abordar las competencias mediáticas y digitales desde una perspectiva ecológica en la cual las herramientas tecnológicas son
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sólo una parte de la ecuación. Más que centrarse en la existencia y los usos de la herramienta, se busca tener en cuenta toda la cadena de procesos que se habilitan a partir de esta, como lo es la comunicación, la expresión creativa, el aprendizaje, la participación social, la solución de problemas (Jenkins, 2006). A través de en un enfoque centrado en el niño (children center approach), se emplearán técnicas cuantitativas y cualitativas (focus groups,
mapping, video voice) en un colegio de la ciudad de Barcelona, para conocer sus competencias en interpretación, participación, solución de problemas, seguridad y conocimiento en relación con los nuevos medios y las tecnologías de la información y la comunicación, seis procesos básicos que deben ser considerados como la base necesaria para el desarrollo seguro y provechoso del mundo digital a través de un proceso de alfabetización mediática y digital.
Proyecto “EduTablettes-86”: representación y uso pedagógigo José María Espinoza Bueno1 & David Pucheu2 1EUROMIME,
Peru; 2EUROMIME, France
Palavras-chave: Ubiquitous learning, mobile learning, tablets, apps. Debido a la irrupción actual de las tablets, la Cité des Savoirs (Francia - Poitiers) y sus socios presentan "EduTablettes-86", un proyecto exploratorio y de reflexión sobre los usos pedagógicos de las tablets. La observación de los usos permitirá iniciar una reflexión sobre: esta nueva herramienta, la adaptación de los contenidos educativos, su uso dentro y fuera del horario escolar y el apoyo de los familiares. En ese sentido, la observación tiene como enfoque el uso de la tablet en la acción pedagógica; como un fenómeno que comprende el desarrollo de habilidades y capacidades de los estudiantes, a través de metodologías, estrategias y técnicas que articulan el proceso educativo. El proyecto tiene como escenario: dos clases de estudiantes (11 años) de CM2 (Curso Medio 2, séptimo curso) último ciclo de la educación primaria, y dos clases de estudiantes (12 años) de
6ème. (sexto curso) ciclo de adaptación de la educación secundaria en Francia. Por ello, el estudio tiene como objetivo analizar tres dimensiones orientadas en los aspectos precedentes y en la tablet como instrumento: la utilización del instrumento, que valoriza la frecuencia de utilización y la calidad de la interacción desde una dimensión vertical con el usuario; el uso del instrumento, que se plasma en la práctica o actividad significativa que realiza el usuario según sus objetivos, y que evoluciona de manera horizontal en contrapartida a la utilización; y por último, la representación del instrumento, que permite comprender y describir el alcance, la utilidad y la pertinencia en la utilización y el uso del mismo, en un proceso individual y colectivo. Para tal fin se realizarán: entrevistas semiestructuradas a profesores y estudiantes, observaciones en clase y encuestas en línea.
Reliability of informal learning Entela Dence1 & Carlos Ferreira2 1EUROMIME,
Peru; 2FMH/UTL
Palavras-chave: Informal learning, Reliability of information. In 40 years, the relationships and the way people connect with each other has changed drastically. With the development of networks, and Internet especially, world we once knew was totally transformed. We are now living in the era of information technology and are now officially an information society where the perks and disadvantages go hand in hand. Nowadays
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the exploration of how networks of communication work is even more essential. Introduction The reliability of information on the Internet is of crucial importance. Indeed, it may be that after having spent several hours researching information, we realize that its origin is not absolutely reliable. Unfortunately, this can happen more often than you think, especially VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
on the web. It falls to the greatest advantage / disadvantage of the Internet is that extreme freedom reigns. Everyone can express themselves on the Internet without discrimination of race, religion, class, income, etc. Resume This paper addresses the credibility in the digital media environment, with a particular emphasis on youth audiences, issues, and their experiences. The focus is on how young people (students) assess the objective and subjective components of the believability of sources and messages as they come to trust the veracity of what they read, see, or hear through digital media. As youth increasingly takes advantage of media offering a diversity of information sources, but where the motivations, identity, and quality of those sources and information can be difficult to determine, the issue of credibility becomes crucially important. General Objective The main objective of the research is to understand how university students conduct their online research and asses the credibibility of information as they come to trust the veracity of what they read, see, or hear through internet. Specific Objectives • To understand whether factors such as age, gender, education level and a participant's time spent working or studying in a certain area are associated with the informal acquisition of reliable, accurate and professional knowledge through the computer. • To understand what is the relative perceived credibility of information in internet • To understand to what extend do College students verify the information they receive through internet.
• To understand if the students apply different levels of verification to the information they receive, according to the type of information they are seeking? Theoretical background: despite the work already read about the use of internet of social networks and social-constructivism, we want to highlight in this study learning theory created by To better understand how students process and judge online information, it is necessary to understand how they develop cognitively and process information throughout their lives.. This paper will start with an overview of Piaget’s approach to cognitive development. Piaget’s work has remained an influential theory of cognitive development and has provided a foundation for discussion of the developmental changes that occur throughout childhood. A discussion of information processing within online environments will follow, with a particular focus on how the cognitive processing limitations may influence their credibility judgments. Methodology: The research is predominantly qualitative and descriptive. The population to be studied is composed of a sample of Portuguese university students. Will be used to search the following types of questionnaires: Questionnaire 1 - sociodemographic data; questionnaire 2 - aims to identify how is the relative perceived credibility of information in internet; questionnaire 3 - examines the perception if the students apply different levels of verification to the information they receive, according to the type of information they are seeking. Questionnaire 4. - Sheds light to what extend do college students verify the information they receive through internet..
Redes sociais e processo de aprendizagem informal de alunos universitários Cleilton Alves da Silva1 & Carlos Ferreira2 1
EUROMIME, Brasil; 2Faculdade de Motricidade Humana – UTL, Portugal
Palavras-chave: Aprendizagem informal, redes sociais, alunos universitários, TIC. Estudos recentes sugerem que muitos jovens estão cada vez mais usando as tecnologias da informação e comunicação (TIC) como VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
ferramentas de aprendizagem fora da escola. Os contextos de ensino e aprendizagem hoje tornaram cada vez mais complexas a
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maneira como os alunos aprendem através de uma série de espaços físicos e virtuais. Alguns pesquisadores estão observando como redes de mídia social (por exemplo, sites de Redes Sociais, blogs, tecnologias RSS, etc.) podem transformar positivamente as práticas educativas. Situado neste contexto, e sabendo da importância do uso das TIC para o contexto educacional, pretendemos fazer um estudo sobre o uso das redes sociais para a aprendizagem informal de estudantes universitários. Dessa forma, buscaremos responder a seguinte questão de partida: de que forma as Redes Sociais virtuais são utilizadas por estudantes universitários na sua aprendizagem informal? Assim, pretendemos compreender de que forma alunos universitários usam as redes sociais virtuais para aprender informalmente. Objetivo: Compreender de que forma alunos universitários usam as redes sociais virtuais para aprender informalmente através da percepção de suas próprias experiências online. Justificativa: com o crescimento e a popularidade das redes sociais, existem autores que argumentam que essas ferramentas não só fornecem acesso para a construção de comunidades em e-learning, mas são potenciais tecnologias de transformação para o ensino- aprendizagem em geral. Estudos de usuários de redes sociais têm demonstrado que estes sites têm a capacidade de aumentar os laços sociais e interação, oferecer uma saída para a autoexpressão, e auxiliar na ajuda com busca de informações e realização de tarefas. A maioria dos contactos online dentro de sites de redes sociais é um prolongamento da vida das pessoas offline. Esses contactos através
das redes sociais virtuais se inserem na chamada teoria do lifelong learning (aprendizado ao longo da vida), uma alternativa e possibilidade de aprendizagem em contrapartida à educação escolar. Assim, um maior estudo nessa direção tornar-se-á plausível na tentativa de compreender as implicações de longo prazo dessas ferramentas na área educacional. Enquadramento teórico: apesar dos trabalhos já lidos sobre o uso das redes sociais e o sócio-construtivismo, queremos destacar esse estudo numa teoria de aprendizagem criada por George Siemens (2005) para adaptar-se à nova realidade tecnológica e à sociedade em rede: o Conectivismo. Vemos o Conectivismo como um modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças na sociedade, onde a aprendizagem não é mais uma atividade interna, individualista. Para o autor, “aprender”, na sociedade do conhecimento, é ter a capacidade de formar conexões entre fontes de informação e desse modo criar padrões de informação úteis. Metodologia: a pesquisa será predominantemente qualitativa e descritiva. A população a ser pesquisada será composta por uma amostra de alunos universitários portugueses. Serão utilizados na pesquisa os seguintes tipos de questionários: questionário 1 - dados sóciodemográficos; questionário 2 - visa identificar como se dá as experiências de aprendizagem informal nas redes sociais virtuais; questionário 3 - analisa a percepção que os alunos a serem pesquisados dão às suas práticas e experiências nas redes sociais.
Searching for constructal views in the webspace Luís Horta EB2,3 D.Miguel de Almeida, Portugal
Palavras-chave: Cyberspace, constructal theory, education. In science teachers training design, the update in new theories, discoveries, new techniques and methodologies can give opportunities for creativity, innovation and new approaches for teachers practice. From hadrontherapy to the thermal behaviour of living organisms, nanobiotechnology, food chemistry or Portuguese Cultural Heritage treasures, these are some examples; there are plenty of new themes in the web space
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that can provide enriching educational contexts and „waiting“ to be discovered by an inquiring cybernault. A good example of a theory that keeps giving more to science is constructal theory. The author of the theory, Professor Adrian Bejan says that the world is constructal, not fractal and the geometric shape and structure is a result from the struggling for better global performance under local and global constrains, so in VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
nature can be observed flows with tree shape, like in your lungs; in your vascularized tissues; in lightning; technology evolution; in nervous systems; in communications networks; in sports; there are so many examples and keeps coming more into the spotlight. We can find more quality sources for „fuel“ creation of educational resources to promote in students through this theme, comprehension, motivation, exploration, towards the correct interpretation of new situations, from daily life or scientific, by doing a web search and we can find papers and/or videos where constructal theory implications are discussed in several areas like engineering, in biology, in physics, in economy, and it becomes increasingly
evident that is relevant for teachers (and students) to get acquainted with this new theory and dare to explore its scientific connections, thought this powerful tool, the Internet (with the adequate search and quality selection of web sources); and relate this theory with his pedagogical practice and creating curricular activities and simultaneously optimizing the Internet pedagogical skills and the information change into knowledge. I believe there is a very good place in cyberspace that reunites several information about this theory, the website: constructal.org, but to the inquiring cybernault this is just the beginning for a long web space trip on the subject(s).
'Seniores Online': Ensaios sobre learning design aplicado a um projecto de serviço para a aprendizagem de ambientes digitais na Universidade Aberta (PT) Mª Paula Silva1, Mª João Spilker1, Lauriza Nascimento2 & Lina Morgado1 1LE@D
- Universidade Aberta, Portugal; 2LE@D - Universidade Aberta, Brasil
Palavras-chave: Seniores online, literacia digital, universidade virtual, sistemas de apoio ao estudante, educação aberta. A escolha do tema do ano europeu 2012, “envelhecimento ativo e solidariedade entre gerações” desperta a atenção para a emergência da aquisição de competências digitais na geração sénior, como forma de fomentar a participação plena numa sociedade cada vez mais tecnológica e digital. A especificidade das universidades abertas envolveu desde sempre a existência de estruturas e serviços próprios característicos destas instituições contemplando o desenvolvimento de mecanismos e de metodologias de suporte ao ensino e aprendizagem, especialmente orientadas para o apoio e acompanhamento dos seus principais atores, entre os quais os seus estudantes (Tait, 2002; Thorpe, 2003), os seus professores, tutores (Moore, 2006; Truman, 2004; Manuelito & Morgado, 2010), e os vários mediadores do processo de aprendizagem neste contexto que é em si mesmo mediado pelas tecnologias. Entre elas encontram-se por exemplo, os "instructional designers", os especialistas multimedia e em ambientes emergentes, estruturas de apoio a estudantes com necessidades educativas especiais, os centros presenciais descentralizados. No quadro do novo Modelo Pedagógico Virtual® da UAb (Pereira, et al, 2007), a Universidade VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
Aberta de Portugal dispõe de um conjunto de serviços e mecanismos de apoio aos seus estudantes (que são adultos de todas as idades) e duma rede de centros descentralizados. Por outro lado, a unidade de investigação Laboratório de Educação a Distância e eLearning (LE@D) , está particularmente atenta ao estudo de temas emergentes no âmbito da educação a distância e do elearning na sociedade do conhecimento, dele fazendo parte investigadores juniores. A virtualização total desta instituição em 2006 impulsionada pela criação dom Modelo Pedagógico Virtual® de educação online que implicou uma rutura com o anterior sistema de ensino conduziu à criação de comunidades virtuais de aprendizagem valorizando a integração social e comunitária dos estudantes, assenta na dimensão das redes, cuja existência depende de ambientes e ferramentas digitais. A universidade aberta está fortemente comprometida com a inclusão digital dos seus estudantes, preparando através dum curso específico todos os potenciais estudantes para frequentar a universidade virtual (Neves & Morgado, 2012). O número crescente de estudantes com mais de 55 anos, sem conhecimentos indispensáveis no domínio dos ambientes e
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ferramentas digitais e do universo online, leva-nos a considerar a necessidade de dar alguma atenção a uma faixa de indivíduos que não possuem competências para se integrarem numa sociedade mais digital, ficando excluídos duma cidadania plena. Tendo como matriz de desenvolvimento o contexto duma universidade aberta virtual e no quadro duma perspetiva de "design thinking" (IDEO; Melles et al., 2011; Cerejo & Barbosa, 2012 e de learning design (Betham & Sharp, 2009; Conole, 2012) foi concebida uma proposta de criação dum serviço de apoio direcionado para o desenvolvimento de competências digitais e de comportamento online dos séniores. Os estudantes da instituição, na medida em que já dominam a cultura organizacional e os seus princípios, a dinâmica de partilha e o trabalho colaborativo, ser-lhes-á natural a adesão a esta atividade voluntária, pelo que serão os
parceiros ideais dos formadores junto deste público. O incentivo para a sua adesão inclui a atribuição de distintivos (Open Bagdes) e a possibilidade de o estudante obter um certificado para o seu currículo. A dinâmica da Universidade pode conduzir a que seja dada preferência aos estudantes cujo trabalho de investigação incida sobre um dos aspetos que envolvem este serviço formativo. Nesta comunicação, iremos apresentar sucintamente algumas coordenadas do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações e do contributo da Universidade Aberta portuguesa. Apontamse as linhas gerais deste serviço de formação e, do projeto esquemático da formação proposta bem como considerações sobre as metododologias de desenvolvimento da formação dos seniores.
Será a Internet a guilhotina da privacidade e do direito à honra e bom nome? Filipa Magalhães Universidade de Aveiro, Portugal
Palavras-chave: Direito à privacidade, honra, bom nome, redes sociais. A questão que me inquieta prende-se com o estabelecimento de fronteiras entre o espaço público e o privado e a protecção dos direitos fundamentais, nomeadamente do direito à privacidade, ao bom nome e à honra na Internet. A proliferação de blogs e redes sociais veio permitir o acesso a qualquer cidadão à publicação de qualquer conteúdo na Internet. A publicação de conteúdos sem fiscalização prévia, sem autorização e sem a identificação e responsabilização do respetivo autor coloca o problema de saber como podemos acautelar e reservar a esfera
privada daqueles que nada fizeram nem desejam passar para a ribalta e cujos comentários feitos por outrem na Internet, com um impacto indeterminável atendendo à facilidade de proliferação, podem colocar em causa. Que respostas oferece o direito para garantir que a privacidade e os direitos fundamentais continuam a ter a protecção que lhes era dada na era da comunicação social feita por profissionais credíveis, responsáveis e responsabilizados pelos seus atos? É sobre isso que me proponho refletir.
Urban smart points project: A tecnologia móvel, na fiscalização urbana, participação pública e gestão partilhada da cidade Helder Amador Faculdade de Arquitectura de Lisboa, Portugal
Palavras-chave: Cidadania, governança, sustentabilidade, tecnologia móvel. Devido ao insucesso constante das nossas cidades atingirem a sustentabilidade como propósito final de uma cidade bem ordenada (GUTERRES,J, 2002),este projecto,aproveitando a tecnologia móvel existente (telemóveis), visa redirecioná-la
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participação
pública,
resiliência
urbana,
para a vertente da participação publica, visa a implementação na cidade de um sistema em rede, combinando vários pontos de tecnologia móvel, colocados em lugares estratégicos, nas praças, nos bairros, nos terminais de transportes públicos nos VII Seminário - Exclusão Digital na Sociedade de Informação
próprios transportes públicos, centros comerciais etc. Estes, combinando um software muito parecido com a tecnologia de um telemóvel, serão vínculos de opinião, de expressão e participação pública e fiscalização urbana. Estes permitem aos cidadãos e utentes da cidade participarem de forma activa e imediata na solução de problemas do dia-a-dia,sem prejudicarem o seu tempo util, permitindo uma resposta por parte dos municípios a esses problemas em tempo real, mas também como funcionam em rede podem fornecer informações mais precisas dos problemas que os utentes e moradores das cidades, vão divulgando nesses pontos móveis aos departamentos de
gestão urbana das cidades, fazendo estes então papel fiscalizador, um papel feito por cidadãos. Estes também podem ser pontos de participação e referendo para mudanças na cidade, como a implementação de um sistema de semáforos, ou a criação de uma rotunda, ou até a participação pública na discussão de um plano de pormenor ou a aprovação de um loteamento. Este sistema permite aos municípios uma gestão da cidade mais consensual e mais de acordo com as espectativas dos seus utilizadores, por isso mesmo contribuindo para um desenvolvimento resiliente do território urbano.
Usos de las redes sociales en la dimensión comunicativa e identitaria de universitarios españoles de 19 a 25 años Miriam Sorolla Labrador1 & António Rodrigues2 1EUROMIME,
Spain; 2Faculdade de Motricidade Humana – UTL, Portugal
Palavras-chave: Jóvenes universitários, redes sociales, web 2.0, identidade, comunicación. Las relaciones intersubjetivas, los sistemas de acceso e intercambio de información y la comunicación interpersonal se están viendo afectadas por el proceso de digitalización presente. No podemos hablar de la innovación tecnológica como un agente de cambio en sí mismo, sino que debe contemplarse desde los usos sociales que se hacen de ella, así como desde las prácticas de los sujetos que determinan la construcción de sentido alrededor de dicha innovación. Es en este entorno, donde la utilización de las redes sociales como nuevo fenómeno de comunicación con mediación tecnológica se ha extendido tanto en usos como en utilizadores, encontrándonos con jóvenes que las usan en la gran mayoría de sus actividades diarias, poniendo así en juego una identidad cambiante y múltiple tanto en su mundo conectados a la red como no conectados. Por este mismo motivo, esta investigación pretende descubrir y conocer que uso hacen los jóvenes estudiantes de entre 18 y 25 años de diferentes universidades españolas de las redes sociales en la dimensión comunicativa e identitaria. Mediante este estudio
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exploratorio, se pretende dar respuestas a preguntas como, ¿se mantienen, se refuerzan o se alimentan las relaciones personales con los usos actuales de las redes sociales? ¿o pierden autenticidad, densidad y quedan reducidas a contactos que se contabilizan? ¿Tienen los intercambios comunicativos a través de las pantallas un efecto amplificador (no inhibidor) de la comunicación cara a cara? ¿Qué hacen los jóvenes en las redes sociales? ¿Con quien hablan? ¿De qué hablan? ¿Qué sienten? ¿ tienen la necesidad de estar siempre conectados? ¿ Por qué? ¿Existe alguna relación entre las interacciones físicas cara a cara y las interacciones que tienen lugar en las redes sociales? ¿Prefieren pasar sus horas en las redes sociales en vez de hacer otras actividades? La investigación que se llevará a cabo dará respuesta a estas entre algunas otras preguntas mediante un cuestionario que se aplicará a una muestra significativa de estudiantes de cada una de las universidades españolas seleccionadas como son las de Barcelona, Madrid, Bilbao,....
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Utilização dos novos media por alunos com dificuldades visuais: inclusão digital no meio escolar Ana Melro & João Castilho Universidade de Aveiro/CETAC.MEDIA, Portugal
Palavras-chave: Novos media, inclusão digital, alunos com dificuldades visuais, contexto escolar. Os novos media acompanham o indivíduo para toda a parte, no trabalho ou na escola, em casa, nos mais variados espaços de lazer. E, para que não haja um sentimento de interferência na esfera privada do indivíduo, os media tornam-se transparentes, invisíveis. A sua presença é ubíqua, mas essa ubiquidade deve passar despercebida. A grande exceção à transparência dos novos media é quando, de facto, eles devem ser notados o suficiente que permitam ou melhorem a integração em determinado contexto, especificamente, o escolar; de indivíduos com características também elas específicas, alunos com cegueira ou baixa visão. Portugal tem acompanhado a evolução verificada na generalidade dos países ocidentais no domínio do atendimento a crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Podem distinguir-se três fases evolutivas neste percurso: a assistencial, a de educação especial de cariz médico-terapêutico e a da integração, englobando dois períodos: o da intervenção centrada no aluno e o da intervenção centrada na escola (Ministério da Educação, 1992). A qualidade na educação inclusiva rege-se atualmente por princípios orientadores a nível europeu (cf. European Agency for Development in Special Needs Education, 2011). A educação para os media deve ser um direito dos seres humanos que frequentam a escola e deverá considerar-se extensivo à utilização de todos os meios, tecnologias e aplicações necessários ao exercício desse direito. Essa realidade não pode ser diferente quando a referência é feita a alunos cegos ou com baixa visão, aliás, nenhum aluno, diferentemente do que se pretende dos novos media, pode ser
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invisível, no entanto, devem ser criadas as condições para que a visão (ou falta dela) não seja um entrave à utilização plena das tecnologias. Se, para quem não tem o sentido da visão reduzido, de forma a prejudicar a maneira como perceciona o espaço e os objetos, os ecrãs são o meio que liga à mensagem, que lugar ocupa esse mesmo ecrã para quem não o vê, e quando, muitas vezes, até nem existe? Mas, e quando se pode tocar? A resposta a algumas destas questões é encontrada, sobretudo, nos outros sentidos, na relativização que se poderá atribuir à importância do media e na forma como são produzidos os mecanismos de saída desses mesmos media, com a principal característica, no caso dos alunos com dificuldades de visão, de assegurar que todo o conteúdo gráfico tenha um equivalente em texto (Warschauer, 2006 [2003]). Considerando que a escola inclusiva também pode ser encarada como um processo em desenvolvimento (Ainscow, Booth & Dyson, 2006), importa refletir sobre a forma como o atual modelo de atendimento e apoio especializado a alunos com cegueira e baixa visão em Portugal se propõe contribuir para a inclusão digital destes alunos. Como defende Warschauer, “A exclusão digital caracteriza-se não apenas pelo acesso físico a computadores e à conectividade, mas também a recursos adicionais, que permitem que as pessoas utilizem a tecnologia de modo satisfatório.” (Warschauer, 2006 [2003], p. 21). Dessa forma, na presente comunicação, pretende refletir-se sobre a sua distribuição no contexto escolar, considerando a utilização concreta pelos alunos com cegueira ou baixa visão.
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Palavras Chave acceptation .................................. 29 actor network theory ................... 28 adultos y TIC ............................... 39 Alfabetização ............................... 15 alfabetização científica e tecnológica ............................. 24 Alfabetización mediática y digital ................................................. 47 alunos com dificuldades visuais 54 alunos universitários ................... 49 América latina .............................. 20 apprentissage tout au long de la vie ............................................ 36 appropriation ................................ 29 Appropriation et usage des TICE ................................................. 21 apps .............................................. 48 aprendizagem .............................. 16 Aprendizagem informal .............. 49 aprendizagem pela descoberta 26 aprendizaje .................................. 47 atención a la diversidad ............. 27 blended learning ......................... 36 bom nome .................................... 52 brain waves .................................. 37 brecha de uso .............................. 21 brecha digital ......................... 20, 21 capital cultural ............................. 20 Certificado LETRA ...................... 33 CID ................................................ 29 cidadania ...................................... 42 Cidadania ..................................... 52 cidadão-livre ................................ 17 cidadão-recluso ........................... 17 cognitions sociales...................... 28 collaborative learning ................. 40 Communauté de pratique .......... 36 competencias .............................. 47 computador ‘Magalhães’ ............ 45 computadores .............................. 39 Computadores para educar ....... 21 computer ...................................... 32 comunicación............................... 53 concepção de ciência e tecnología ............................... 24 construção do conhecimento .... 39 constructal theory........................ 50 contexto escolar .......................... 54 Currículo escolar ......................... 39 Cyberspace .................................. 50 democracia .................................. 41 desafíos ........................................ 21 digital ............................................ 15 digital inclusion ............................ 32 Direito à privacidade ................... 52 discourage ................................... 25 discurso ........................................ 22 discursos ...................................... 22 dispositif hybride ......................... 36 divisão digital ............................... 18 docente universitário .................. 38
Educação ..................................... 30 Educação a distância ................. 32 Educação à distância ................. 35 educação aberta .......................... 51 Educação fundamental ............... 31 Educación intercultural ............... 27 educación no formal ................... 33 education ...................................... 50 educational games ...................... 37 educative system ........................ 25 edutaiment ................................... 15 effet de modelage ....................... 36 Elderly ........................................... 32 emancipação ............................... 30 encourage .................................... 25 enseigner avec les TICE ............ 21 ensino superior ...................... 19, 32 entrenamiento competencias TIC .................................................. 27 escolhas ....................................... 29 Escuela inclusiva ......................... 27 evolução conceitual .................... 24 exclusão digital ................ 18, 22, 34 experiências didáticas ................ 16 facebook ....................................... 29 families .......................................... 25 formação de professor ............... 30 formação de professores ........... 31 formação em Educação Física .. 35 formación del profesorado ......... 27 formation de formateurs ............. 36 geotagging ................................... 43 geração de 50 .............................. 18 gestão da informação ................. 23 governança .................................. 52 grounded theory methodology .. 28 honra ............................................. 52 Hospitais públicos ....................... 23 identidade ..................................... 53 idosos............................................ 15 imigrantes (E/LE) ........................ 33 inclusão ........................................ 32 inclusão digital ........... 29, 42, 45, 54 Inclusão digital ....................... 16, 24 inclusão social ....................... 29, 45 Info-exclusión de adultos ........... 39 Informal learning .......................... 48 informática educativa .................. 46 information technology ............... 32 innovation ..................................... 36 innovation pédagogique ............. 21 integración social ........................ 27 internet .......................................... 15 jóvenes ......................................... 20 Jóvenes universitários ................ 53 joystick .......................................... 29 knowledge .................................... 25 learning in old age ....................... 28 Lei de acesso à informação ....... 41 limites ............................................ 42 literacia digital ........................ 34, 51
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Literacia digital ....................... 19, 42 Literacia mediática ...................... 34 Literacias ...................................... 22 Magalhães laptop ........................ 25 meio rural ...................................... 18 méthodes ...................................... 28 mídia .............................................. 30 mobile learning ............................ 48 multiculturalismo .......................... 27 multimédia .................................... 26 narrativas digitais ........................ 43 nativos digitais ............................. 15 neurosky ....................................... 37 niños .............................................. 47 nível A2 ......................................... 33 novos media ................................. 22 Novos media .......................... 18, 54 OLPC ............................................ 46 participação pública .................... 52 Patrones de uso .......................... 20 Perfil tecnológico ......................... 17 plataformas open-acess ............. 38 plateforme éducative ................... 36 Portugal ........................................ 23 processus d’intégration des TICE .................................................. 21 profissionalidade docente .......... 19 programa ‘e.escolinha’ ............... 45 programa escolhas ...................... 29 promoção da inclusão digital no Brasil ........................................ 31 redes sociais .......................... 49, 52 redes sociales .............................. 53 Reliability of information ............. 48 remix .............................................. 15 Repositórios institucionais .......... 38 Representações sociais ............. 43 représentation sociale ................. 29 Représentations sociales ........... 28 réseaux sociaux ........................... 36 Réseaux socionumériques ......... 29 resiliência urbana ........................ 52 rural ............................................... 17 Seniors online .............................. 51 serious games .............................. 37 sistemas de apoio ao estudante51 Social informatics ........................ 28 Sociedade da Informação e do Conhecimento ........................ 45 storytelling .................................... 15 students ........................................ 25 sustentabilidade ........................... 52 tablets ............................................ 48 teachers ........................................ 25 tecnologia móvel .......................... 52 tecnologias da informação e comunicação ..................... 15, 32 tecnologias da informação e da comunicação ........................... 35 tecnologias de informação e comunicação ........................... 41
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TIC ......................... 20, 23, 29, 33, 49 TIC no pré-escolar ...................... 26 TICs .............................................. 21 transmedia ................................... 15 transparência pública ................. 41 transposição didáctica ................ 35 transposição midiática ................ 35
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Ubiquitous computing ................. 40 Ubiquitous learning ..................... 48 Um computador de aluno ........... 42 Universidade Aberta do Brasil ... 35 universidade virtual ..................... 51 universidades ............................... 21 urbano ........................................... 17
velhice ........................................... 43 Videojogos .................................... 15 Virtual reality ................................ 37 web 2.0 ......................................... 53 web semântica ............................. 43
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