CENTRO UNIVERCITÁRIO MOURA LACERDA GABRIELA CECÍLIA DE SOUZA COELHO
CENTRO DE CONVÍVIO E SOCIALIZAÇÃO ARMANDO SOUZA
Trabalho apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário Moura Lacerda como parte dos requisitos para a provação no Trabalho Final de Graduação - TFG. Orientador: Maria Lídia Guimarães
Ribeirão Preto 2016
AGRADECIMENTOS
G
ostaria de agradecer primeiramente a Deus, o grande arquiteto do universo. À minha família que é o alicerce que me mantem firme na busca pelos meus sonhos e objetivos; principalmente meus pais, Ligiane de Souza e Paulo Coelho, à quem devo a vida e tudo o que sou. Eles foram peças fundamentais nessa jornada que agora se concretiza. Ao meu querido amigo, Breno de Jesus, por todo o companheirismo, apoio e paciência que sempre demonstrou durante todos os anos de nossa amizade. À Arquiteta e Urbanista, Michelle Santos, deixo aqui meus sinceros agradecimentos por toda a ajuda, palavras de apoio e positividade que sempre tão generosamente desprendeu-me nos momentos de dificuldade, ao longo do desenvolvimento desse projeto. À minha orientadora Maria Lídia Guimarães que durante todos esses meses de trabalho e dedicação, além de excelente professora, se tornou uma figura materna nos meus dias. Me auxiliando não só no projeto, mas em questões da vida cotidiana, sempre me trazendo acalento e conforto nas horas difíceis. Ao meu saudoso avô, Armando de Souza, à quem dedico esse trabalho com muito amor e gratidão. Concluo esse projeto com a intenção de prestar uma singela homenagem à sua memória. Dando seu nome ao Centro de convívio e socialização.
SUMÁRIO 13
Introdução
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Capítulo 1
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Capítulo 2
25
Capítulo 3
43
Capítulo 4
49
Capítulo 5
53
Capítulo 6
65
Capítulo 7
“A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem.”
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Capítulo 8
Oscar Niemeyer
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Capítulo 9
131
Capítulo 10
135
Capítulo 11
Técnicas de pesquisa Localização
Análise e leitura do entorno Terreno
Centro de convívio e socialização Conceito do projeto Referências projetuais Programas de necessidades O projeto Anexos
Referências
RESUMO
ABSTRACT
O
presente trabalho trata-se da proposta de desenvolver um edifício sustentável, que ofereça o mínimo de impacto possível ao meio em que será inserido, carregando com sigo e priorizando sempre como política as questões ecológicas, a inclusão social e a acessibilidade. Atualmente todos os edifícios que se presem, precisam atender a estas questões de maneira eficaz ,mais a ideia do Centro de convívio e socialização na cidade de Sertãozinho, carrega um cunho que vai além de tudo isso ,criar um edifício sem barreiras, sejam elas físicas, sociais, econômicas ou políticas, que possibilite e preserve o direito de ir e vir de cada cidadão ;criando espaços e ambientes devidamente pensados e planejados para suprir as necessidade de cada usuário e visitante que se interessar pela proposta feita ali. É trabalhar em cima de um projeto engajado e inovador ,em que tudo que será desenvolvido ali, é pensado para melhorar a qualidade de vida útil de uma sociedade e de um planeta; é construir e disseminar em bases sólidas, conceitos e fundamentos que serão importantes na formação de um mundo melhor, afinal são com pequenas ações ,que grandes resultados acontecem. Pensando nisso, a intenção é trazer para a construção técnicas ,tecnologias e materiais ecológicos e inovadores, que possam atender a todos os anseios preliminares do projeto.
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T
his work it is the proposal to develop a sustainable building, which offers the least possible impact on the environment in which it is inserted, carrying with follow and always prioritizing a policy of ecological issues, social inclusion and accessibility. Currently all of the buildings that presem need to address these issues effectively, the more the idea of conviviality center and socializing in the city of Sertaozinho, bears a stamp that goes beyond all this, create a building without barriers, whether physical social, economic or political, that enables and retain the right to come and go every citizen, creating spaces and properly designed environments and designed to meet the needs of each user and visitor who is interested in the proposal made there. It is working on a committed and innovative design, in which all that will be developed there, is thought to improve the quality of life of a society and a planet; It is to build and spread on solid foundations, concepts and fundamentals that will be important in the formation of a better world, after all are with small actions, that great results happen. Thinking about it, the intention is to bring to the construction techniques, technologies and ecological and innovative materials, which can meet all the preliminary aspirations of the project.
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INTRODUÇÃO
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O
trabalho a seguir trata do projeto de um Centro de convívio e socialização sustentável, na cidade de Sertãozinho-SP, em um terreno com uma área de aproximadamente, 10.000 m² localizado na esquina das ruas Sebastião Sampaio e Soldado Reginaldo nº 1339, no quadrilátero central da cidade, tendo como principal ponto de referência o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O tema principal escolhido para o desenvolvimento do presente trabalho foi à sustentabilidade, nas áreas de Projeto de Arquitetura e Conforto Ambiental. Com o decorrer do projeto, terá como objetivo, enfatizar a importância do convívio, das boas práticas sociais, inclusivas e ambientais para com a sociedade. O projeto surge da intenção de desenvolver um edifício sustentável, engajado, funcional e contemporâneo, a fim de atender as demandas, necessidades e anseios por um projeto com os seguistes fins: prestação de serviços e lazer. Preocupações que se dizem respeito aos impactos que uma construção pode ocasionar ao meio que será inserida, foram levadas em consideração para o embasamento do projeto, desta forma a proposta inicial era tentar sintetizar as revelações entre o futuro edifício e o meio ambiente, em que o urbano se misture com a natureza, em um todo harmônico e consciente, desta forma teríamos uma construção de infraestrutura inteligente, sustentável, ecológica e autossuficiente, que traria benefícios econômicos e ambientais para a edificação e para os futuros frequentadores do local. O termo “inteligente”, cita-
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do acima refere-se às dinâmicas, tecnologias e materiais empregados no desenvolvimento do projeto. Este deverá compreender espaços multifuncionais com ambientes acolhedores, agradáveis, despojados, aconchegantes e contemporâneos, que “respirem cultura e arte”, como, ateliês e oficinas de arte (pinturas, grafite e esculturas), workshops, salas voltadas para recreação, cursos, sala de informática, biblioteca e auditório, além de grandes áreas internas e externas, voltadas para a interação social. Espaços que ofereçam subsídios e ferramentas para que a população possa desfrutar, criar, aprender e desenvolver seu lado cultural, crítico e artístico. Para justificar a necessidade da instalação de um Centro de convívio e socialização sustentável na cidade de Sertãozinho-SP, devemos levar em consideração algumas informações relevantes, como por exemplo; o déficit e a carência de programas sociais voltados para a integração e o convívio da população, além de poucos projetos sustentáveis e acessíveis, que levem em consideração as questões ambientais e as necessidades de uma sociedade como um todo. O acesso seguro e a mobilidade também foram levados em consideração, já que a área escolhida para a implantação do projeto está localizada em uma região privilegiada, na área central de Sertãozinho, entre grandes e importantes vias de acesso e distribuição de fluxo de pedestres e veículos.
CAPÍTULO 01
Técnicas de pesquisa
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O
objetivo geral do projeto é propor a sustentabilidade e a acessibilidade a um Centro de convívio e socialização, desenvolvendo um projeto consciente, considerando sempre, as questões ambientais, sociais, culturais e os impactos causados por este, ao meio que será inserido. Os objetivos específicos do projeto é propor uma construção, que consuma a menor quantidade de energia e de recursos naturais possíveis, utilizando novas técnicas, materiais e tecnologias sustentáveis, para o desenvolvimento de um projeto engajado e original, trazendo uma melhoria significativa na área em que este será inserido e na da paisagem urbana, buscando sempre a comodidade e qualidade de vida dos indivíduos, através de novas práticas e conceitos para a cidade de Sertãozinho-SP. Além disso, o projeto trás consigo a política de inclusão física, intelectual, metal, social e econômica, com espaços acessíveis, que atendam as necessidades de todos seus futuros frequentadores.
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CAPÍTULO 02 Localização
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-Imagem ilustrando, no Estado de São Paulo,a real localização da região administrativa da cidade de Ribeirão Preto-SP.
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cidade de Sertãozinho foi à escolhida para o desenvolvimento do projeto de um Centro de convívio e socialização, esta se encontra na região administrativa de Ribeirão Preto-SP, distante a 325 quilômetros da capital do estado (São Paulo). Esta se limita ao Norte, com Jardinópolis e Pontal; a Oeste, com Jaboticabal e Pitangueiras; ao Sul, com Barrinha e Dumont; e, a Leste, com Ribeirão Preto, dela distando apenas 21 quilômetros. Possui uma Estação Rodoviária com movimento diário de aproximadamente 180 ônibus. Além das estradas municipais e vicinais, a cidade é servida por importantes rodovias estaduais: a SP-330 (Rodovia Atílio Balbo, que liga Sertãozinho a Ribeirão Preto); a SP-322 (Rodovia Armando de Sales Oliveira, apelidada Rodovia da Laranja, que vai de Sertãozinho a Bebedouro); a SP-312 (Rodovia Carlos Tonani, que se estende de Sertãozinho até Borborema); todas proporcionam interligação com as principais rodovias do Estado: a Via Anhanguera e a Via Washington Luiz e com o Estado de Minas Gerais.
2.1 HISTÓRICO
-Imagem ilustrando, na região administrativa de Ribeirão Preto-SP, a localização da cidade de Sertãozinho-SP.
Sertãozinho é uma das cidades mais importantes da região, foi fundada em cinco de dezembro de 1896 e conhecida por apresentar um significativo parque industrial, mais se destaca em todo o Brasil por ser grande produtora de açúcar e álcool merecendo, por isso, grande projeção. Sua população atualmente é estimada em 120.152 habitantes e é a 3ª maior cidade da região nordeste do estado de São Paulo, sendo o 62ª município mais populoso do estado e a 243ª maior cidade do país, segundo o IBGE. Seu nome provém do fato de a região ter marcado o início de um grande sertão. O núcleo original foi à fazenda de Inácio Maciel de Pontes, que doou terras para a constituição do patrimônio de Nossa Senhora da Aparecida do Sertãozinho, cuja primeira capela foi erigida por Antônio Malaquias Pedroso, considerado fundador do município.
2.1.1 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS • Clima:
• Hidrografia: O município é banhado pelos rios: Pardo, Mogi-Guaçu, Ribeirão da Onça e uma série de córregos, como o Norte, Sul e Água Vermelha, que atravessam o perímetro urbano. Os riachos: Boa Vista e Tabocas passam pelo distrito de Cruz das Posses. A maioria dos córregos lança suas águas no Rios Pardo e Mogi-Guaçu ou no Ribeirão da Onça, que segue rumo Oeste e também desagua no Rio Mogi-Guaçu, que é navegável em todas as estações, enquanto o Rio Pardo tem a navegação prejudicada devido às suas várias corredeiras. Estes rios são de alta piscosidade. As espécies mais encontradas são: dourado, Piracanjuba, piapara, piaba, pacu, corimbatá, tabarana, mandi-guaçu, jaú e surubim. As principais lagoas são: Preta, Vargem Grande, dos Cavalos, Campinho, da Onça e Itararé.
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-Imagem ilustrando, no mapa da cidade de Sertãozinho-SP, a real localização da área de intervenção, em que será desenvolvido o projeto.
A cidade apresenta um clima tropical quente úmido, com um inverno seco e estações chuvosas no verão, suas temperaturas variam de 18 °C a 22°C durante o ano. Podemos observar uma cidade com um aspecto árido, pois a grande parte das reservas naturais foram substituídas por plantações de cana-de-açúcar, a única reserva relevante na cidade e conservada até os dias de hoje, é a reserva biológica Augusto Ruschi.
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• Flora: A flora primitiva compunha-se de pau-d’alho, jangada-brava, peroba, cedro, canela preta, canela vermelha, cangerana, aroeira, bálsamo, guaiuvira, uarita, angico, carrapateiro, jacarandá, guatambú, pereira, batalha, flamboiant e açoita-cavalo. O ciclo cafeeiro e, mais tarde, a cana de açúcar devastaram as matas primitivas. As reservas foram limitadas a ponto de se tornarem insignificantes. A única mata respeitada é a reserva biológica Augusto Ruschi, próxima da Estação Experimental de Criação, que conta com aproximadamente 320 alqueires. • Fauna: A fauna era composta de antas, diversos tipos de cervos, como o campeiro, o mateiro e o catingueiro, onças pardas, lobos-guará, capivaras, pacas, ouriços, cotias, lontras, ariranhas, iraras, jaguatiricas, cachorros do mato, gatos do mato, emas e seriemas. Com o desaparecimento das matas primitivas, infelizmente a fauna está se tornando cada vez mais escassa. • Geologia: O município de Sertãozinho está sobre um derrame de lava basáltica, de cuja decomposição provém o solo fértil denominado “terra roxa”. Os poços de captação de água armazenada no arenito de Botucatu produzem vazões elevadas, fornecendo de 30 a 60 metros cúbicos de água por hora.
CAPÍTULO 03
Análise e leitura do entorno
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• MAPA E ANÁLISE - OCUPAÇÃO DO SOLO/ GABARITO:
• MAPA E ANÁLISE - USO DO SOLO:
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m seu entorno há predominância de residências, alguns comércios como: padarias, barbeiro, vidraçaria, loja de matarias de construção, loja de tecidos, produtos artesanais, roupas, sapatos, doceira, bares, entre outros. Há também, alguns locais de prestação de serviços, como por exemplo, posto de combustível, estamparia, escritórios de advocacia e contabilidade, clínicas médicas, oficinas, supermercado, entre outros, um uso diversificado, por se tratar de uma área central.
Podemos observar a predominância de residências térreas, a presença de algumas construções com dois á três pavimentos e apenas um edifício compreendendo doze pavimentos, com aproximadamente trinta e seis metros de altura, que não interfere na paisagem urbana da área a ser implantada o projeto, pois se encontra a um raio de distância de 110 metros desta. Levando em conta estas considerações, o que se deve prevalecer é que o projeto a ser implantado não receberá nenhum tipo de interferências relevantes, sendo elas, visuais ou físicas, desta forma a intenção é desenvolver um projeto seguindo os mesmos padrões do entorno, desenvolvendo um edifício térreo e linear, tornando-o parte integrante da paisagem urbana do local.
Figura 04 - Mapa uso do solo. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 05 - Mapa ocupação do solo/gabarito. Fonte: Arquivo pessoal.
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• MAPA E ANÁLISE - OCUPAÇÃO DO SOLO/ FIGURA FUNDO:
• MAPA E ANÁLISE – EQUIPAMENTOS: Podemos observar a presença de alguns equipamentos na área analisada que atendem as necessidades da população, como; um Cartório (1), Secretária do Desenvolvimento Social e Cidadania (2), e Instituto Nacional do Seguro Social (3), uma Escola Estadual EE Winston Churchill , que atende ao ensino fundamental e médio (4) e uma creche municipal EMEI Stela Scatena Simioni (5).
Na área há uma concentração de edificações, porém há um número significante de vazios, devido a alguns recuos, pátios externos e internos das edificações e alguns terrenos sem uso e ocupação. Com a implementação do projeto, a intenção é estimular e intensificar o desenvolvimento e a infraestrutura desta área, proporcionando uma melhor qualidade de vida para toda a população, desta forma alguns terrenos que se encontram sem uso e ocupação próximos a esse local, poderão futuramente ser ocupados, preenchendo e requalificando a malha urbana da área central da cidade.
Figura 06 - Mapa ocupação do solo/figura fundo. Fonte: Arquivo pessoal.
• ALGUNS EQUIPAMENTOS RELEVANTES DO ENTORNO: Nas imagens abaixo podemos observar de forma mais ampla e ilustrativa alguns equipamentos compreendidos na área analisada.
Figura 07 – Mapa de equipamentos. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 08 - Imagem de alguns equipamentos presentes no entorno. Fonte: Arquivo Construtora Galvão Gimenez.
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1- PRAÇA 21 DE ABRIL
Figura 09- Imagem Praça 21 de Abril em Sertãozinho-SP. Fonte: Arquivo Prefeitura Municipal de Sertãozinho.
2- AGÊNCIA BANCO ITAU
Figura 10 - Imagem Google Earth. 24/03/2016 - Agência Banco ITAU em Sertãozinho-SP.
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3- CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO
Figura 11 - Imagem Google Earth. 24/03/2016 - Central de Atendimento ao Cidadão - em Sertãozinho-SP.
4- AGÊNCIA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Imagem Google Earth. 24/03/2016 (Figura 12) – Agência Caixa Econômica Federal em Sertãozinho-SP.
5- TERMINAL RODOVIÁRIO
Figura 13 – Imagem Terminal Rodoviário em Sertãozinho-SP. Fonte: Site Ônibus Brasil.
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6- AGÊNCIA BANCO DO BRADESCO
Imagem Google Earth. 24/03/2016 (Figura 14) – Agência Banco Bradesco em Sertãozinho-SP.
7- ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB)
8- CARTÓRIO
Imagem Google Earth. 24/03/2016 (Figura 15) – Prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sertãozinho-SP.
Imagem Google Earth. 24/03/2016 (Figura 16) – Prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sertãozinho-SP.
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9- SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CIDADANIA
10- INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS)
Imagem Google Earth. 24/03/2016 (Figura 17) – Secretaria do Desenvolvimento Social Cidadania de Sertãozinho-SP.
Imagem Google Earth. 24/03/2016 (Figura 18) –Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Sertãozinho-SP.
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• MAPA E ANÁLISE -HIERARQUIA VIÁRIA- FÍSICA:
• MAPA E ANÁLISE -HIERARQUIA VIÁRIA- FUNCIONAL:
• MAPA E ANÁLISE-VEGETAÇÃO:
Devido à largura das vias existentes no entorno, que variam de cinco a dez metros, podemos considera-las vias coletoras de trânsito, no caso da área analisada, as vias que se encaixam nesse parâmetro são: Frederico Ozanam, Elpídio Gomes, Sebastião Sampaio, Barão do Rio Branco, Floravante Sicchieri, Candinha Del Grande, Soldado Reginaldo, Antônio Malaquias e Antônio Bianconi, estas apresentando grande importância na coleta e na distribuição do possível aumento do fluxo viário na área, decorrente ao futuro projeto implantado ali.
Analisando o fluxo de veículos no local, podemos concluir que é intenso, principalmente em horários de tipo, pois a região recebe o trânsito de vias arteriais como a Avenida Antônio Paschoal, além do fluxo correspondente a área central, que compreende grande parte dos comércios e serviços da cidade de Sertãozinho. As vias de maior fluxo (Coletora), apontadas aqui são: Frederico Ozanam, Elpídio Gomes, Sebastião Sampaio e Barão do Rio Branco e as de menor fluxo (Locais) são: Floravante Sicchieri, Candinha Del Grande, Soldado Reginaldo, Antônio Malaquias e Antônio Quando olhamos para a paisagem urbana e Bianconi. avistamos essa área verde em meio ao CenAs ruas que apresentam maior relevância ao tro “árido” de Sertãozinho, que apesar de projeto são: Candinha Del Grande; Soldado pequena, a impressão imediata que temos é a Reginaldo que facilitaram os acessos laterais de bem-estar e conforto, esta que parece ser ao futuro edifício e como via principal de aces- um “respiro” para o entorno do Bairro. Infelizso, podemos citar a Rua Sebastião Sampaio, mente se trata de uma área particular, em que que apresenta uma melhor infraestrutura e poucos têm acesso e a intenção inicial é incorpora-la ao futuro projeto, que contará com distribuição do fluxo de veículos. uma vasta área verde e se encontrará de fronte a esse local, resgatando, remanejando e transformando-o em um espaço contemplativo, de lazer e socialização para a toda população.
• Algumas imagens da área verde relevante no entorno:
Nota-se na área analisada a escassez de vegetação, tendo apenas uma área verde relevante, que se encontra de fronte ao terreno escolhido para o desenvolvimento do projeto e esta, está compreendida no prédio do Instituo Nacional do Seguro Social (INSS). No local podemos notar a presença de diversas espécies frutíferas como; Mangueiras, Goiabeiras, Bananeiras, Cajueiros, Pés de Cajá-manga, Jabuticabeiras, algumas espécies não frutíferas nativas da região e uma pequena horta orgânica, todas devidamente cuidadas por funcionários do Instituto.
Área a ser demolida
N°1339 (terreno escolhido)
N°1222 (INSS)
Área verde relevante
Imagem Google Earth. 24/03/2016 (Figura 22) - localização da área verde relevante no entorno.
• MAPA E ANÁLISE-TOPOGRAFIA: Podemos notar que não há a presença de curvas de níveis no interior do terreno escolhido, apenas no nas áreas mais periféricas do entorno analisado, sendo assim este se encontra plano, sem desníveis relevantes.
Figura 19 – Mapa hierarquia viária-física. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 20 – Mapa hierarquia viária-funcional. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 21 – Mapa vegetação. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 27 – Mapa topográfico. Fonte: Arquivo pessoal.
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3.1 - INSOLAÇÃO E VENTILAÇÃO DA ÁREA
3.2 - ESTUDO E ANÁLISE DA INSOLAÇÃO NO TERRENO ESCOLHIDO
A área analisada foi submetida a um esquema ilustrativo, em que podemos observar a orientação solar, destacando o sol nascente, o sol da tarde e o sol poente, além da direção dos ventos, que se encontram predominantemente a Sudeste na área e no terreno escolhido. Analisando a figura abaixo podemos ressaltar que o projeto será desenvolvido se-
O sol nasce em Leste, e desta forma as faces de número 1, 2, e 3 do lote escolhido e do futuro edifício projetado, receberão incidência de luz solar pela manhã. Estas faces provavelmente acomodarão as aberturas das áreas de maior permanência, tais como: salas para cursos, auditório, áreas de convivência e recreação. Pode se observar que o sol da orientação Leste e Oeste apresentam a mesma intensidade de iluminação durante o dia; sendo que Oeste apenas apresenta fatores negativos em termos térmicos, isso ocorre devido à sensação térmica, em que o ar do final da tarde está mais quente, quando comparado com o ar pela manhã.
guindo preceitos sustentáveis e de conforto térmico, reaproveitando ao máximo, de maneira eficiente, a energia solar e a ventilação natural dispostas no local, criando uma edificação de qualidade, em que seu consumo energético diário, seja mínimo e em longo prazo não cause grandes impactos ao meio.
Na orientação Noroeste, o sol do período da tarde incidirá de forma direta no lote escolhido, especificamente na face 5, já que não há a presença de elementos e nem edificações, que poderiam causar um sombreamento
,trazendo uma luz difusa ao terreno, uma maneira de minimizar este sol da tarde, que é tão intenso e prejudicial quanto ao conforto térmico e luminoso ;desta forma a intenção é colocar as aberturas das áreas de menor permanência voltadas para esta face, tais com: sanitários, áreas administrativas, almoxarifados ,acervo e depósitos. Na orientação Oeste, a face frontal de número 6, do terreno receberá a luz solar correspondente ao final do dia. Esta face provavelmente será escolhida para abrigar a fachada principal do edifício que será projetado, pois não receberá o sol intenso da tarde, além disso, esta se encontra voltada para uma via de fluxo importante da cidade, facilitando assim o acesso ao local.
Figura 28 - Insolação e Ventilação. Fonte: Arquivo pessoal.
Figura 29 - Insolação e Ventilação. Fonte: Arquivo pessoal.
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3.3 - DIRETRIZES URBANAS PARA O ENTORNO tribuindo assim com o meio ambiente e com a própria saúde, já que o ciclismo é considerado um excelente esporte. A ideia é implantar sistemas de compartilhamento e aluguel de bicicletas, além de instalar ao longo da ciclovia pontos de apoio e manutenção pra esse veículo, que apresentem uma estação de ar e de ferramentas, acopladas á calçada, ao lado da via exclusiva para as bicicletas, com a devida sinalização, podendo serem vistos até mesmo durante a noite e utilizados pelos ciclistas, dando –lhes uma maior suporte. Outra forma de minimizar o uso de automóveis na cidade, seria através da melhoria no transporte público, fornecendo um transporte menos poluente e de qualidade, para que a população deixe de lado o carro e opte por esse tipo de condução. A ideia é trazer para as vias, ôniCertas ações são imprescindíveis na busca de bus elétricos adaptados, abastecidos por uma um espaço urbano sustentável e de qualidade, energia limpa( energia solar), que circularão podemos citar algumas, como por exemplo; entre os bairros, oferecendo um transporte setentar combater e minimizar a quantidade de guro e de qualidade para a população. gases poluentes lançados na atmosfera por automóveis, desta forma a implantação de uma ciclovia na área (Figura 30 disposta na pagina 29) é uma solução viável e consciente, em que estimula a população a aderir a bicicleta como principal meio de transporte, conA intenção é propor para cidade de Sertãozinho soluções urbanísticas sustentáveis que ajudem a minimizar os efeitos nocivos causados pelo mau uso do meio ambiente pelo homem, estas serão idealizadas em uma área estratégica, próxima ao terreno escolhido para a implantação do projeto proposto. As soluções urbanísticas serão devidamente administradas e bem planejadas, proporcionado assim uma melhora na qualidade urbana e na vida da população, além de potencializar positivamente o futuro projeto, priorizando as questões ambientais, através da proposta de novas áreas verdes e as questões relacionadas à mobilidade urbana, através do alargamento de algumas vias e da implantação de uma ciclovia.
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A- Figura 30 - imagem ilustrativa da proposta de implantação de uma ciclovia, proposta de implantação, citada) Fonte:www.viveacamacari.com.br . B- Figura 31 - imagem da proposta de implantação de pontos de compartilhamento e aluguel de bicicletas, proposta de implantação, citada. Fonte: www.ocafe. com.br. C- Figura 32 - imagem da proposta de implantação de pontos de apoio e manutenção de bicicletas, proposta de implantação, citada. Fonte :www.blog.bemvindocicloturista.com.br. D- Figura 33 – imagem de veículo elétrico e adaptado, proposta de implantação, citada. Fonte: www.correio24horas.com.br
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Figura 35 – imagem de um espaço de convívio e lazer, proposta de implantação, citada/pág.39 Fonte:www.arquiteturasustentável.com.br
Além disso, há propostas ligadas ao alargamento de algumas vias principais, como é o caso da Rua Sebastião Sampaio, que encontrasse de fronte ao terreno escolhido para a implantação do projeto, a intenção é alarga-la pra abrigar melhor o fluxo intenso de veículos, a ciclovia, canteiros e calçadas permeáveis contendo vegetação nas duas laterais da via, com a função de absorver as águas pluviais, evitando assim pontos de alagamentos.
Figura 36 – imagem de lixeiras de lixo recicláveis, proposta de implantação, citada/pág.39 Fonte: technoohi.blogspot.com
Vias largas
Canteiros e calçadas permeáveis
Ciclovia Figura 37 – imagem de placas informativas e de sinalização, proposta de implantação, citada/pág.39 Fonte: cidadesegura.com
Podemos observar nos mapas (figuras 43 e 44, dispostas na página 42) que há a presença de uma Zona de Proteção Ambiental na área analisada, destinada as propostas urbanísticas para o entorno, a intenção é cuidar, fiscalizar e preservar este local, realizando manutenções quando necessário. Bens naturais como esse, são verdadeiros oásis em meio à selva de pedra urbana e precisam ser tratados como tal e ainda há uma pequena área verde, citada nos textos acima (página 34), em que a intenção é transforma-la em um espaço de convívio e lazer, remanejando e acrescentando novas espécies, trazendo novos conceitos e equipamentos para a área, com a intenção de integra-la a cidade e ao futuro edifício. (Figuras 35 /pág.40) Em toda a área alisada serão dispostos alguns mobiliários urbanos acessíveis, elementos de natureza utilitária e de interesse urbanístico, apresentando um design diferen-
ciado através de materiais sustentáveis e recicláveis, criando uma identidade para a área e para o projeto, como; lixeiras para lixos recicláveis (Figura36/pág.40), espaços de convívios contendo bancos e mesas (Figura 37/ pág.40), placas informativas e de sinalização (Figura38/pág.40), bebedouros coletivos (Figura 39/pág.40), postes de iluminação (Figura 40/pág.40), bicicletário (Figura 31/pág.40), pontos de ônibus (Figura41/pág.40) e pontos fixos (quiosques) de prestação de serviços e a diversos tipos de comércios (Figura 42/ pág.40), como o de vendas de produtos alimentícios de origem orgânica, estes produzidos na própria horta pública que será implantada no futuro complexo. (todos contendo placas fotovoltaicas em suas coberturas, garantindo assim uma economia de energia significativa, através da luz solar para esses locais).
Figura 38 – imagem de um bebedouro acessível para deficientes físicos, proposta de implantação, citada/pág.39 Fonte: veredamag.com
Figura 39 – imagem de um poste de iluminação, com placa voltaica acoplada, proposta de implantação, citada/pág.39 Fonte: riomais.benfeitoria.com
Figura 41 – imagem de um ponto de ônibus, com proposta de implantação, citada/pág.39 Fonte: maodedoze.com.br
Figura 42 – imagem de um quiosque de prestação de serviço e comércio, com proposta de implantação, citada/pág.39 Fonte: concursosdeprojeto.org
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Figura 43 - Diretriz de INTERVENÇÃO URBANA-ÁREAS VERDES. Fonte: Arquivo pessoal.
CAPÍTULO 04 Terreno Figura 44 - Diretriz de INTERVENÇÃO URBANA-CICLOVIA. Fonte: Arquivo pessoal.
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terreno escolhido está localizado nas esquinas das ruas Sebastião Sampaio e Soldado Reginaldo nº 1339, no quadrilátero central da cidade Sertãozinho-SP, em uma área privilegiada, com uma infraestrutura urbana que atende as necessidades da população, apresenta aproximadamente 10.000 m² de área e tem como principal ponto de referência, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que se encontra na Rua Sebastião Sampaio, defronte ao terreno. Para a escolha desse local, foram levadas em conta várias questões, entre elas, a facilidade de acesso e mobilidade a área, em que podemos observar que esta possui vias planas, facilitando a locomoção de pedestres, ciclistas e deficientes físicos, além disso, esta conta com a presença
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constante de transporte público, podendo auxiliar também na locomoção da população. O acesso de veículos ao local escolhido também pode ser realizado facilmente, pois as ruas que circundam a área de implantação do projeto cortam toda a cidade, coletando e distribuindo o trânsito. Em termos de conforto térmico, podemos destacar a intensa incidência direta de raios solares e a sensação térmica que é elevada no local, devido as condicionantes climáticas da cidade, a falta de elementos de interferência, como construções mais elevadas, já que a predominância é de edificações de um á dois pavimentos e a escassez de áreas verdes e
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condicionantes naturais favoráveis, que poderiam minimizar esta sensação e trazer um conforto e melhores condições térmicas para a área. Em termos de conforto sonoro, os únicos ruídos encontrados na área analisada, são os de veículos, principalmente durante o dia, em que a população faz uso dos comércios e serviços da área central, durante a noite, o local apresenta pouco movimento, se tornando deserto em alguns horários da madrugada, isto se repete durante todos os dias, inclusive aos finais de semana e feriados. O Local escolhido para o desenvolvimento do projeto, antigamente era um complexo de galpões, (Figuras 51, 52, 53 e 54 dispostas abaixo na página 47), que abrigavam as instalações da indústria Zanini, de renome na cidade, em 1975,uma oficina de fundição, também se instalou ali e contribuiu significativamente para o desenvolvimento e para economia da cidade e da área central. Mais tarde, o complexo veio a abrigar uma escola industrial de formação especializada, conhecida como escolinha técnica da Zanini. Em 1983, este recebeu algumas modificações, sendo ampliado, para ser utilizado como local de estocagem da Copersucar. Em 1992, com a crise do governo e a renuncia do então Presidente da República , Fernando Collor de Melo, a empresa Zanini se viu mergulhada em dívidas, tendo que se desfazer de diversos imóveis e um deles foram esses complexos, a empresa entregou este bem, ao INSS, na tentativa de sanar com as dívidas e a partir de então o local
se manteve fechado e sem uso, anos e anos na conhecida especulação imobiliária. Em 2008, depois de tanto tempo fechado, os galpões foram invadidos por grupos de sem tetos, que levavam o nome de União Nacional por Moradia Popular, famílias inteiras, vivendo de forma provisória e insalubre, que reivindicavam ao então prefeito Zezinho Gimenez, um espaço na sociedade, com moradias dignas e condições melhores de vida. Foram quatro anos de ocupação, sendo que nesse período, algumas famílias foram sendo remanejadas para lugares melhores. As famílias restantes receberam uma ordem judicial de desocupação do edifício e assim a prefeitura por meio de um programa instaurado neste ano, chamado de “Sonho Meu”, tinha como objetivo entregar mais de três mil casas populares para a população Sertanezina ,remanejou as famílias restantes ,para essas novas moradias. Após esses episódios o local foi novamente fechado e em 2014 foi a leilão, sendo arrematado pela construtora Galvão Gimenez, na qual o prefeito da cidade é proprietário. Os galpões foram demolidos, ficando assim, apenas o terreno, que foi delimitado com muros e portões, (Figuras 55, 56, 57 e 58 dispostas abaixo na página 47), com a intenção de construir um centro comercial, este com projetos e levantamentos prontos, esperando a autorização da prefeitura e a liberação de verbas, para sua consolidação.
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4.1 - IMAGENS INTERNAS DO TERRENO
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4.2 - IMAGENS DO LOCAL ANTIGAMENTE
A 4.3 - IMAGENS DO LOCAL ATUALMENTE
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CAPÍTULO 05
Centro de convívio e socialização
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escolha de desenvolver um Centro de convívio e socialização na cidade de Sertãozinho-SP surge da intenção de trazer mais espaços que proporcionem de maneira contemporânea, lúdica e conceitual, o viver em sociedade, a cultura e o lazer, despertando novas sensações, experiências e conhecimentos para a população. Anteriormente ao longo dos textos acima, mais especificamente na página 5, pude expor a escassez e a carência desse tipo de espaço na cidade. Dessa forma, a proposta é desenvolver um novo Centro de convívio e socialização na cidade, este devidamente preparado e equipado, para atender a todos que estiverem dispostos a receber, novos conceitos e experiências no âmbito social, da arte e da cultura. A cultura será peça chave e nas diversas atividades do futuro centro, fazendo referência a essa palavra, ‘’Cultura’’, que apresenta singelos e diversos significados, podemos defini-la como sendo algo inodoro, incolor e insípido e pode até ser comparada com a água pura, por estas tais características e por outra característica mais peculiar, a de ser um bem precioso e indispensável à vida humana. Nenhum ser humano sobreviveria ou iria tão longe sem esse líquido, e assim acontece com a Cultura, uma palavra que apresenta uma identidade e uma força sem precedentes e que faz toda a diferença para um individuo e para a sociedade. Dependendo do ponto de vista e da sensibilidade de cada ser, esses termos utilizados acima como definição, podem apresentar um caráter completamente insignificante, pois a
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cultura pode sim, apresentar um “cheiro peculiar”, o cheiro da arte e de lembranças profundas, ela pode apresentar uma cartela de cores, vários tons, estes que remetam a imensidão de um arco íris e da criatividade qualitativa e ainda esta poderá apresentar gosto, um sabor de descobertas, conhecimentos e vitórias. A escolha de desenvolver um Centro de convívio e socialização na cidade de Sertãozinho, parte destas considerações, uma tentativa de resgatar e levar a população novos conceitos, conhecimentos e uma nova perspectiva crítica, social e artística sobre o mundo em que vivemos. Segundo Ramos, Luciene (2007, p. 2) “Se a informação é a mola propulsora da nossa sociedade e, Consequentemente, de nossa cultura, argumentamos que os centros culturais, sendo espaços criados com a finalidade de se produzir e se pensar a cultura, tornam-se o território privilegiado da ação cultural e da ação informacional na Sociedade da Informação e do Conhecimento”. Após estas considerações o que se deve prevalecer é a importância da preservação do convívio, da interação e da Cultura, para a conscientização da sociedade para com estes.
CAPĂ?TULO 06
Conceito do projeto
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6.1 - SUSTENTABILIDADE E MATERIAIS EMPREGADOS
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intenção é construir uma edificação sustentável que minimize e quantifique os futuros impactos causados ao meio ambiente e à saúde da população da cidade de Sertãozinho-SP, empregando todas as tecnologias, materiais, técnicas e equipamentos, sustentáveis e ecológicos, disponíveis no mercado, para atingir esses objetivos. De frente a isso, a ideia é desenvolver um edifício que reaproveite e consuma menos energia, água e outros recursos naturais, que leve em consideração o ciclo de vida de cada material empregado ali desde o inicio do projeto, passando pela construção, operação e manutenção, até o seu desgaste. O planejamento sustentável do edifício implica em entender adequadamente sobre as condicionantes ambientais encontradas (orientação solar, índices pluviométricos, ventos predominantes, condições e preexistências do entorno entronizado); depois disso é colocar em praticas algumas ações desejadas para o desenvolvimento e a composição do complexo, como por exemplo:
O aproveitamento da eficiência energética e energia sustentável, em que o edifício será organizado de modo a minimizar o uso de iluminação artificial e potencializar a abrangência da iluminação natural durante o dia, neste sentido a intenção é regular e ajustar a profundidade útil dos espaços em relação ao pé-direito, além de criar vãos e aberturas protegidos por brises internos, de modo a garantir a quantidade e qualidade adequada de luz e ventilação natural em cada ambiente. O sistema de iluminação artificial fará uso de lâmpadas e luminárias de alto desempenho e rendimento, integradas às soluções dos forros modulados acústicos em gesso, que serão organizadas e sistematizadas em circuitos para permitir o acionamento por zonas de acordo com as necessidades de iluminação requeridas. As fachadas serão elaboradas para fornecer a proteção contra a incidência direta da luz solar nas épocas do ano que é indesejável; desta forma será regulada a entrada de luminosidade excessiva, evitando o ofuscamento nos espaços que compõe o complexo. As coberturas do futuro edifício receberão telhas sanduíches e placas fotovoltaicas para a captação de energia limpa, garantindo o fornecimento de energia e o aquecimento de toda a da água que será utilizada futuramente no local.
A proteção e uso eficiente da água, em que a água da chuva será captada, armazenada e reaproveitada na lavagem das áreas externas, irrigação das áreas verdes e o excedente será reutilizado, após tratamento adequado com a água não potável para os vasos sanitários. Será planejado também o uso de dispositivos sanitários nos vasos sanitários, mictórios e lavatórios A proteção contra os fenômenos e intempéries (válvulas inteligentes) que permitam a economia climáticas, em que a construção receberá proteção contra estes fenômenos climáticos, no consumo de água.
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facilitando assim, a manutenção e conservação das fachadas. A intenção é proteger a fachada noroeste que receberá de forma direta o sol intenso da tarde, principalmente no ângulo alto dos meses de verão. Para proteger todas as fachadas da incidência direta da chuva e para aproveitar de forma eficaz os ventos dessa região, foram propostos prolongamentos horizontais nas lajes do edifício, isto colabora muito para o uso da ventilação cruzada ao longo do ano, principalmente nos dias chuvosos, que nesta região do país giram em torno de 50% dos dias anuais. Uma das preocupações do projeto é em questão ao isolamento térmico e acústico. O isolamento térmico é um fator considerado determinante para evitar perdas de calor no Inverno e ganhos de calor no Verão, a ideia é manter uma temperatura constante no interior do edifício, optando por materiais de isolamento com um baixo índice de condutibilidade térmica (U-value), mas com baixo teor de energia incorporada (energia consumida desde a extração da matéria prima até ao produto final). Quanto ao sistema construtivo do edifício, este foi pensado em materiais que pudessem oferecer menos impacto em termos de desperdícios, utilização de materiais primas e recursos naturais, desta forma optou-se por estruturas pré-fabricadas em concreto, o que também otimiza o tempo de construção do centro.
perdícios da produção e aplicação em obra; sabemos também que parte ponderável da eficiência de uma edificação é garantida durante sua vida útil e por este motivo foi feita a escolha de aferir a funcionalidade, durabilidade e baixos custos operacionais e de manutenção ao complexo ao longo de sua vida útil; a qualidade do ambiente interno, com amplas vistas para o entorno circundante, que garantem esta qualidade. Além disso, serão disponibilizados para a população, alguns veículos elétricos adaptados, que circularam por toda a cidade, oferecendo um transporte altamente seguro, inclusivo e não poluente, pois aproveita a energia limpa dos raios solares para o abastecimento de seus motores. Escolher a sustentabilidade como tema de projeto, é ter a certeza de que estarei contribuindo de alguma forma com o planeta, com a sociedade e com o futuro que se mostra inserto, perante as questões ambientais e de qualidade de vida.
A intenção é conscientizar a todos, através de ações motivadoras, sobre a real importância, o valor deste local e como a implantação de um edifício como esse beneficiará a vida, o cotidiano e o futuro de uma sociedade. É recuperar um passado que está vivo latente e Conservação de materiais e recursos, buscan- pulsante no centro da cidade de Sertãozinho, do o menor nível possível de consumo de in- trazendo para a superfície novas perspectivas sumos básicos através de rigorosa modulação de futuro, com um resgate histórico, cultural, e coordenação dimensional, em que os vari- físico, moral, material, imaterial, estético, técniados materiais serão utilizados respeitando co e ecológico, fatores estes, compreendidos suas melhores dimensões para o aproveit- neste projeto. amento ideal, minimizando as perdas e des-
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6.2 - ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO SOCIAL - COM ÊNFASE NAS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES INTE;LECTUAIS E MENTAIS. A intenção desde o início era desenvolver um projeto cem por cento (100%) acessível e inclusivo, premissa obrigatória em qualquer projeto de arquitetura proposto, abrangendo sempre a política de inclusão física, intelectual, mental, social e econômica, que tem como lema, ser um direito de todos e um dever da sociedade. Os espaços serão acessíveis, voltados para pessoas com baixo poder aquisitivo, atividades voltadas para crianças, adultos, idosos e pessoas portadoras de deficiência, atendendo assim as necessidades de todos os futuros frequentadores do local.
tação de elevadores em locais em que o nível do piso apresentar-se com uma declividade superior ou inferior facilitando assim o acesso e a locomoção; amplos espaços de circulação e aberturas, otimizando o fluxo entre as cadeiras de rodas ,as pessoas com dificuldades motoras, que fazem uso de andadores, bengalas ,adaptadores(próteses) ou muletas e pessoas portadoras de nanismo, que é uma condição de tamanho de um indivíduo cuja altura é muito menor que a média de todos os indivíduos.
Quando cito sobre as necessidades físicas me refiro, aos indivíduos que apresentam qualquer tipo de deficiência ligada a dificuldades físico-motora, auditivas ou visuais; como por exemplo, os cadeirantes, indivíduos que fazem uso de cadeiras de rodas para a sua locomoção. Há aproximadamente 24,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil e uma grande parte dessa população é cadeirante. Pensando nessa questão e nas necessidades específicas de cada deficiente, a proposta é trazer para o projeto, espaços adaptados e acessíveis, como sanitários, espaços de convívio, lazer apresentando medidas, alturas, materiais e equipamentos específicos (louças sanitárias diferenciadas, dispostas em alturas adequadas, barras de apoio verticais e horizontais dispostas ao longo do edifício e portas com aberturas voltadas para o lado externo dos ambientes); rampas de acessos devidamente calculadas e executadas, além da implanFiguras 59 - imagens ilustrativas das normas e regras exigidas para portadores de algum tipo de deficiência física e motora. Fonte: Arquivo pessoal.
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Todos os futuros espaços e ambientes do complexo receberão pisos táteis, avisos sonoros e placas contendo informações em Braille (a escrita para os deficientes visuais) estes com a função de orientar e guiar os portadores de deficiência visual, além disso, estes contaram com uma grade de programas e atividades específicas, que trarão independência e di-
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namismo a suas ações, como por exemplo; navegar na internet utilizando programas especiais voltados a deficientes visuais, terem acesso à cultura por meio de livros escritos em Braille, além de atividades de laser, devidamente acompanhadas por profissionais treinados, com a intenção de integrara-los e torna-los mais independentes e seguros.
Para os portadores de deficiência auditiva, o programa contará com guias e elementos contendo legendas e cores, como faixas coloridas, dispostas por todo o complexo, em que cada cor conterá um significado e indicará cada es-
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paço, com a função de guiar e auxiliar esses indivíduos; além disso, profissionais especializados em Libras (a língua dos deficientes auditivos) estarão disponíveis, dando o suporte necessário a essas pessoas.
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A - Figura 65 – imagem de faixas coloridas que facilitam na localização dos deficientes auditivos, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www.mundodastribos.com B - Figura 66 – imagem de profissionais especializados em libras (língua dos deficientes auditivos), proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: sensibilizauff.com
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Serão disponibilizados para a população, alguns veículos elétricos adaptados, oferecendo um transporte altamente seguro, inclusivo e não poluente, evitando assim qualquer tipo de transtorno durante a locomoção dos futuros usuários e por último, o edifício contará com vagas de
estacionamento exclusivas, voltadas para portados de deficiência e idosos, próximas as entradas principais de acesso ao futuro edifício, garantindo assim o direito de ir e vir de cada indivíduo que irá fazer uso do local.
A - Figura 60 – imagem de piso tátil, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www.arcomodular.com.br B - Figura 61 – imagem de um deficiente visual utilizando o piso tátil para sua locomoção, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte:www.spbrasilborrachas.com.br C - Figura 62 – imagem de avisos sonoros, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www.mobilize.org.br D - Figura 63 – imagem de uma placa informativa escrita em Braille, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www.arcomodular.com.br E - Figura 64– imagem de um livro escrito em Braille, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www.mundodastribos.com
A - Figura 67 – imagem de veículo elétrico e adaptado para deficientes, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte:dicasdeficientes.blogspot.com B - Figura 68 – imagem de veículo elétrico e adaptado para deficientes, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www.correio24horas.com.br C - Figura 69– imagem de vagas para veículos preferenciais (deficientes e idosos), proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: pessoascomdeficiencia.com. br
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Podemos enfatizar as medidas que serão adotadas no projeto, para receber e acolher, pessoas portadoras de necessidades intelectuais. Para melhor compreender essa questão é necessário abordarmos e conhecermos mais a fundo sobre esta deficiência. Segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento (AAIDD), esta deficiência, caracteriza-se por um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade. No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, esta, se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.
Principais tipos de deficiência Intelectual • Síndrome de Down – alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável, e o coeficiente de inteligência (QI) pode variar e chegar a valores inferiores a 40. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada. As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto podem aparecer distúrbios como hiperatividade, depressão, entre outros. • Síndrome do X-Frágil – alteração genética que provoca atraso mental. A criança apresenta face alongada, orelhas grandes ou salientes, além de comprometimento ocular e comportamento social atípico, principalmente timidez.
ratoriais que sugerem esse tipo de distúrbio metabólico: falha de crescimento adequado, doenças recorrentes e inexplicáveis, convulsões, atoxia, perda de habilidade psicomotora, hipotonia, sonolência anormal ou • Síndrome Williams – alteração genética que coma, anormalidade ocular, sexual, de pelos e causa deficiência intelectual de leve a moderada. cabelos, surdez inexplicada, acidose láctea e/ A pessoa apresenta comprometimento maior da ou metabólica, distúrbios de colesterol, entre capacidade visual e espacial em contraste com outros. um bom desenvolvimento da linguagem oral e Após essas considerações, a intenção é incluir na música. esses indivíduos aos programas e as dinâmicas • Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, do futuro Centro Cultural, trazendo profissionHipotireoidismo congênito etc.) – alterações ais qualificados e preparados para atender e metabólicas, em geral enzimáticas, que normal- lidar com estes, desenvolvendo ambientes mente não apresentam sinais nem sintomas sug- lúdicos que ofereçam diversas atividades e estivos de doenças. São detectados pelo Teste equipamentos inclusivos, que estimulem de do Pezinho, e quando tratados adequadamente, forma simples e dinâmica o interesse, o aprenpodem prevenir o aparecimento de deficiência dizado, a comunicação e a interação com o intelectual. Alguns achados clínicos ou labo- meio externo, no qual elas estão inseridas. lepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono entrecortado e difícil, alterações no comportamento, entre outras.
• Síndrome de Prader-Willi – o quadro clínico varia de paciente a paciente, conforme a idade. No período neonatal, a criança apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e conceitos abstratos.
Esta Deficiência é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados, essa alteração não tem uma causa conhecida • Síndrome de Angelman – distúrbio neuou identificada e muitas vezes não se chega a rológico que causa deficiência intelectual, estabelecer claramente a origem da deficiên- comprometimento ou ausência de fala, epicia.
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Figura 70 – imagem de um profissional especializado em crianças com deficiência intelectual ,proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: revistaescola. abril.com.br
Figura 71 – imagem de atividades específicas, voltadas para os deficientes intelectuais, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: pessoascomdeficiencia.com.br
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Figura 72 – imagem de atividades específicas, voltadas para os deficientes intelectuais, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www. muitofacil.biz
Figura 73 – imagem de atividades específicas, voltadas para os deficientes mentais, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www.jornalnh.com.br
Outro público que o projeto pretende abordar são pessoas com algum tipo de deficiência mental, estas que muitas vezes são excluídas do convívio social devido ao preconceito, a ideia é criar uma “ponte” entre estas pessoas e a sociedade como um todo, estimulando uma relação de respeito, compreensão e reciprocidade, tentando assim despertar um olhar mais fraternal entre estas pessoas e o mundo. Podemos destacar alguns tipos de deficiências mentais tais como: Depressão e doenças Maníaco-depressivas, Esquizofrenia, Perturbações Ansiosas, Perturbações do Comportamento Alimentar ,Estigma, entre outros.
Outro ponto que será abordado no projeto como um todo, serão as questões relacionadas à inclusão social e econômica, a pretensão é incluir todos, sem distinção de cor, classe social, classe econômica, estado civil ou religião, fazendo com que a comunidade se integre e se socialize entre si, em um espaço que as únicas prioridades que se prevaleceram são o bem estar, o conforto e o respeito entre pessoas diferentes, mais que juntas se torna apenas uma, em busca de uma sociedade integra e inclusiva. O que se deve prevalecer é que, a sociedade é uma só, e que para termos um coeso, belo e seguro futuro, precisamos de todos, caminhando lado a lado, juntos, sem desigualdade e exclusão, em um mundo que todos passam se destacar e serem lembrados. Podemos mencionar a sociedade e seus integrantes, como peças de um ‘’brinquedo lego’’, estas que apresentam formatos, cores e dimensões diferentes umas das outras, mais se bem montadas e estruturadas permanecem-se unidas através de encaixes, tornando-se uma peça única, sólida e consistente.
Através de espaços adequados, cursos, tratamentos específicos e acompanhamentos com profissionais preparados para receberem esses indivíduos, é que o projeto pretende inseri-los novamente na comunidade, reingressando-os a vida profissional, familiar e social com plenitude e com a certeza de que estes terão acesso aos mesmos bens e serviços disponíveis para os demais cidadãos.
Figura 74 – imagem de atividades específicas, voltadas para os deficientes mentais, proposta de implantação ao projeto, citada. Fonte: www.horizonte.ce.gov.br
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E é com essa política que o futuro edifício pretende trabalhar, resgatando todos esses conceitos citados acima, tentando contribuir de maneira significativa e positiva para com a sociedade. Essas são ações simples e humanas, que deveriam ser incorporadas em todos os projetos, sem exceções, fazendo com que pequenos detalhes como estes citados acima, façam toda a diferença, facilitando e otimizando a locomoção e a independência desses indivíduos.
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CAPÍTULO 07
Referências projetuais
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enção Honrosa no concurso para o Dos arquitetos: Intervir em uma cidade históriCentro Cultural de Exposições e Even- ca da importância de Parati solicita que o protos de Paraty – RJ. jeto respeite sua condição temporal e cultural e que não compita com o que está consolidaCompetição: Centro Cultural de Exposições e do. Conciliar a contemporaneidade do novo Eventos de Paraty conjunto com a tradicional e histórica atividade turística de Paraty foi tido como premAutores: André Di Gregório (Estúdio BRA Ar- issa para elaboração do projeto, buscando ao quitetura), Rodrigo Maçonilio (Estúdio BRA mesmo tempo o desenvolvimento desejável Arquitetura), Sergio Vieira ( Mono Arquitetos), e também servir ao que já existe. O resultado Anariá Ladeira e Henrique Menezes, Raphael é uma proposta que complementa o sentido Takano, Lucas Dalcim e Taís Midori, Luis Taglia- do turismo da cidade, servindo como palco de vini (Iluminação), Alltime Engenharia e Epime uma atração já existente. Engenharia, Priscila Dainezi (studio1018)
Figura 80 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
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SETORIZAÇÃO
PARTIDO O desenho é resultado da preocupação da equipe em não agredir ou marcar o entorno histórico e atual - orientando o desenvolvimento construtivo do bairro do Jabaquara e dos demais bairros periféricos que darão lugar a novos empreendimentos fora do perímetro do centro histórico da cidade. A implantação do conjunto favorece o acesso por quase todo o perímetro da quadra, resultando em uma permeabilidade que atenda aos diversos fluxos de pedestres e de automóveis, que podem acessar vindos a partir do bairro residencial próximo, da rodovia Rio Santos e também do centro histórico.
Esta aposta de múltiplas entradas tem por fim abraçar os visitantes criando uma extensão do espaço público em seu miolo de quadra. A partir destas considerações este projeto citado acima, compreende grandes conceitos e partidos propostos para o Centro de convívio e socialização na cidade de Sertãozinho. Podemos destacar suas entradas e como se dá a relação entre o edifício, seus futuros usuários, o pátio interno (miolo de quadra), os espaços de convívio e o lado externo, com a intenção de criar um todo harmônico e conciso entre a construção e o seu entorno.
O programa está disposto em volumes perimetrais de gabarito baixo, até 8m de altura, formando uma praça interna. Este partido visa um melhor aproveitamento do terreno para a disposição do programa em áreas livres, de circulação, e áreas fechadas. As exposições e eventos podem ser acomodados de maneira livre: no pavilhão fechado e salas modulares, nas áreas abertas sob os volumes suspensos e na praça livre que conta com estrutura para cobertura removível.
Figura 81 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
Figura 82 – imagens do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www. archdaily.com.br
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ESTRUTURA
SUSTENTABILIDADE
Levando em consideração o clima e topografia local, configuramos os pavimentos internos 45 cm acima do nível da rua, tendo em vista o conforto térmico e a proteção contra os alagamentos periódicos que ocorrem no local. A base do conjunto – fundações e pilares do pavimento térreo, em concreto armado, protegido contra a ação dos elementos corrosivos naturais – e a estrutura dos pavimentos superiores em estrutura metálica possibilitam grandes vãos e uma planta livre.
Implantar um conjunto destas proporções em uma área protegida por sua história e meio-ambiente demandou cuidados maiores com as questões de sustentabilidade. Uma proposta com o menor impacto ambiental, energético e visual possíveis foi tido como um segundo partido pela equipe. Foram incluídas soluções que garantem o menor impacto durante a construção do centro cultural bem como durante sua utilização, como: baixa intervenção no terreno, consideração dos recursos hídricos e seu dinamismo, utilização de materiais de baixo impacto ambiental, inclusão da biodiversidade nativa, manter uma grande porção de área permeável, dentre outros. Assim como se pretende realizar no projeto do futuro centro.
Figura 83 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
Figura 89 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
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PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO:
Figura 85 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
Figura 87 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
Figura 86 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
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CORTES: PLANTA COBERTURA:
CORTE AA
Figura 89 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
CORTE BB
Figura 90 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
CORTE CC
Figura 88 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
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Figura 91 – imagem do projeto de um Centro Cultural de Exposições e eventos na cidade de Paraty - RJ. Fonte: www.archdaily.com.br
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Creche D.S / HIBINOSEKKEI + Youji no Shiro -Arquitetos: HIBINOSEKKEI, Youji no Shiro -Localização: Ibaraki, Japão -Área: 1464.0 m² -Fotografias: Studio Bauhaus
IMPLANTAÇÃO:
Figura 92 – imagem do projeto Creche D.S / HIBINOSEKKEI + Youji no Shiro. Fonte: www.archdaily.com.br
Do arquiteto. O terreno está rodeado por campos de arroz onde sopra o vento. Esta é uma das áreas com maior quantidade de energia eólica no Japão e este projeto se baseia no conceito do “vento”. O desenho da circulação em forma
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de anel tem uma imagem como se girasse, e cada volume da sala é como uma folha de moinho de vento. Consequentemente, há um sentido de unidade através da circulação e o pátio.
Figura 93 - Implantação do projeto Creche D.S / HIBINOSEKKEI + Youji no Shiro. Fonte: www.archdaily.com.br
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Podemos observar neste projeto, assim como o anterior ,que basicamente todo o programa acontece ao redor de um eixo central livre, uma espécie de pátio interno centralizado sem nenhum tipo de cobertura, devidamente elaborado, apresentando uma malha de caminhos geométricos e um trabalho paisagístico relevante, em que os usuários podem circular e interagir facilmente com o edifício, dessa forma, esse formato de planta proporciona uma melhor qualidade e integração entre estes usuários, a natureza e a construção propriamente dita.
Crechê Beiersdorf Children’s Day Care Centre / Kadawittfeldarchitektur
Figura 94 - projeto Creche D.S / HIBINOSEKKEI + Youji no Shiro. Fonte: www.archdaily.com.br Figura 95 - projeto Creche D.S / HIBINOSEKKEI + Youji no Shiro. Fonte: www.archdaily.com.br Figura 96 – projeto pátio interno, Creche D.S / HIBINOSEKKEI + Youji no Shiro. Fonte: www.archdaily.com.br Figura 97 – projeto pátio interno, Creche D.S / HIBINOSEKKEI + Youji no Shiro. Fonte: www.archdaily.com.br
-Arquitetos: Kadawittfeldarchitektur -Localização: Eimsbüttel, Hamburg, Germany -Área: 1750.00 m² -Fotografias: Werner Huthmacher
A ventilação e iluminação natural é garantida pela abertura das janelas altas do lado das salas de aula e sala de jogos, e as janelas da circulação. A edificação térrea é de madeira e as salas de aula podem se abrir para o exterior através de grandes aberturas. Nas salas infantis as vigas de madeiras são aparentes. No refeitório, com as mesmas vigas, cria-se um estado de proximidade com o entorno natural mediante o ajuste de uma grande abertura na madeira e o terraço se conecta com um pátio verde. As crianças desfrutam da hora do almoço neste confortável espaço. O pátio verde pode ser visto e acessado de qualquer lado, e é desenhado como um lugar onde as crianças brincam, criam e descobrem as plantas.
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Figura 96 – projeto Crechê Beiersdorf Children’s Day Care Centre / Kadawittfeldarchitektur Fonte: www.archdaily.com.br
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Do arquiteto. A nova construção de dois andares está localizada ao lado de uma área verde no interior da cidade de Beiersdorf AG em Hamburgo-Eimsbüttel. A estrutura retangular extremamente compacta é organizada em torno de uma sala central, de dois andares multi-usos, que funciona como uma área de jogo e espaço de encontro. A inspiração para o projeto veio da história da Beiersdorf AG em que o jardim de infância se assemelha a uma versão abstrata de um gabinete boticário. Apresentando uma estrutura semelhante a prateleira, a fachada atende a uma variedade de funções e requisitos e, ao mesmo tempo, cria uma atmosfera leve e transparente dentro de casa. Os grandes formatos de janelas proporcionam condições perfeitas para o jogo e o trabalho educativo.
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Do arquiteto. A nova construção de dois andares está localizada ao lado de uma área verde no interior da cidade de Beiersdorf AG em Hamburgo-Eimsbüttel. A estrutura retangular extremamente compacta é organizada em torno de uma sala central, de dois andares multi-usos, que funciona como uma área de jogo e espaço de encontro. A inspiração para o projeto veio da história da Beiersdorf AG em que o jardim de infância se assemelha a uma versão abstrata de um gabinete boticário. Apresentando uma estrutura semelhante a prateleira, a fachada atende a uma variedade de funções e requisitos e, ao mesmo tempo, cria uma atmosfera leve e transparente dentro de casa. Os grandes formatos de janelas proporcionam condições perfeitas para o jogo e o trabalho educativo.
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IMPLANTAÇÃO: BLOCO A
CORTE AA
Figura 96 –Corte AA do projeto Crechê Beiersdorf Children’s Day Care Centre / Kadawittfeldarchitektur Fonte: www.archdaily.com.br
BLOCO B
CORTE BB
Figura 96 –Corte BB projeto Crechê Beiersdorf Children’s Day Care Centre / Kadawittfeldarchitektur Fonte: www.archdaily.com.br
Figura 96 – Implantação projeto Crechê Beiersdorf Children’s Day Care Centre / Kadawittfeldarchitektur Fonte: www.archdaily.com.br
Esta referência foi o partido arquitetônico escolhido para projeto do Centro de Convívio e Socialização. Suas aberturas simétricas, os jogos de cores e modulações trazem ao projeto uma identidade única e contemporânea. A ideia foi reproduzir essas características citadas à cima de maneira lúdica e conceitual, trazendo um edifício impactante e de personalidade em meio ao centro da cidade de Sertãozinho.
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CAPĂ?TULO 08
Programas de necessidades
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A
BAIXO TEREMOS AS DESCRIÇÕES DAS INTENÇÕES E DAS INSTALAÇÕES PARA TODO O COMPLEXO, RESALTANDO SEMPRE, QUE TODOS OS AMBIENTES AQUI DESCRITOS, SÃO PENSADOS NAS REGRAS DE ACESSECIBILIDADE, INTEGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE, CITADAS NOS TEXTOS ACIMA. Algumas recomendações gerais a serem se- • A concepção arquitetônica do projeto deve guidas: prever a segurança e o bem estar das pessoas sem comprometer os critérios de acessib• Prever instalações e equipamentos de baixo ilidade ao equipamento como um todo e às custo de manutenção, de baixo consumo de instalações. Conforto, proteção e prevenção energia e baixo consumo de água (dentro dos sem barreiras agressivas ou inibidoras para os limites possíveis e da tecnologia existente). frequentadores. • Prever o uso de materiais de grande resistên- • Prever acesso de serviços e saída para lixo. cia e durabilidade e de fácil conservação. • As soluções arquitetônicas devem se harmo• Prever possibilidade de grande atendimento nizar igualmente com as condições naturais da nos fins-de-semana. região de Sertãozinho(cidade de implantação do futuro projeto). • Prever soluções de melhor aproveitamento do espaço, de forma a torná-lo modulável, • Utilizar com eficiência a iluminação e a ventiquando possível, com materiais e tecnologia lação naturais. existentes. • Atenção especial quanto aos processos de • Prever acesso de pessoas portadoras de impermeabilização, climatização e aquecideficiência e de idosos às instalações, inclu- mento de água. sive aos vestiários e sanitários. • Estacionamento protegido e captador de • Obedecer a critérios de acessibilidade entre energia solar, de acordo com a legislação. as diversas instalações. • Prever informatização de todos os sistemas • Integrar com objetividade e com critérios operacionais e funcionais. funcionais os projetos complementares, entre os quais devem ser previstos os projetos de ambientação e de comunicação visual.
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8.1 ATIVIDADES SOCIOCULTURAIS
cado. b. Ambientes: - salas: 259,98 m²(área total das três salas ex8.1.1 ÁREAS DE CONVIVÊNCIA istentes) a. Conceito: instalação para estar e convivência -1- com 53,70 m² dos frequentadores, e para atividades sociais e -2-com 50,29 m² culturais alternativas - festas, reuniões, perfor-3-com 52,00 m² mances, oficinas (work-shops), e com recursos para exposições. b. Características: deve ser local de convívio e não apenas um local de passagem. Deve fazer 8.1.4 CAFÉ/LANCHONETE a integração visual e física do centro, permitindo a. Conceito: lanchonete orgânica e self-service; com um ambiente interno e um externo, acesso às principais instalações. este voltado para atendimento ao público que c. Ambientes: utiliza ou não as instalações do centro. - recepção e área de convivência:400,00 m² b. Características: deve ser integrada à área de convivência, se possível agregando o seu espaço de atendimento com aquele ambiente, 8.1.2 AUDITÓRIO de modo a aumentar a superfície para as ativa. Conceito: instalação para a realização de idades, quando necessário (em eventos, ativiseminários, cursos, congressos e convenções de dades especiais, etc.). público restrito, e pequenas apresentações tec. Ambientes: atrais, musicais e de dança. - área interna do café: 194,00 m² b. Características: Com 84 acentos confortáveis, - área externa do café: (Deque de madeira): com equipamentos para projeção de cinema e 81,26m² de vídeo. Atenção especial para acústica e cli- circulação: 50,00m² matização. Com acesso independente. c. Ambientes: 8.1.5 SALA RECREAÇÃO - platéia:103,13m² a. Conceito: sala para práticas recreativas, com - palco: 21,40m² (sem caixa cênica) atividades também ao ar livre, e para difer- circulação: 55,00m² entes faixas etárias de público. b. Composição e Características: uma área de 8.1.3 SALAS PARA CURSOS a. Conceito: salas moduláveis, podendo ser tempo pleno, coberta, aberta parcialmente; transformadas em um único espaço, utilizan- conjunto de equipamentos lúdicos, preferendo-se divisórias apropriadas existentes no mer- cialmente em madeira, integrado à área co-
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berta; e na área semicoberta ,espaços de lazer e recreação c. Ambientes: - sala de recreação: 160,50m²
8.1.8 SAGUÃO DE RECEPÇÃO, INFORMAÇÕES, MATRÍCULAS E INSCRIÇÕES.
a. Conceito: área destinada ao atendimento do público que ingressa no centro, e onde o mesmo toma conhecimento das programações, 8.1.6BIBLIOTECA E SALA DE INatividades ali desenvolvidas e do sistema gerFORMÁTICA: al de atendimento ao usuário. a. Características Gerais: salas integradas, b. Características: integrada à área de conapresentando equipamentos e materiais de vivência; ambiente agradável e acolhedor, apoio para todos os futuros frequentadores. permitindo visualização dos diferentes ambiAmbientes: entes do centro; com painéis digitais informa-biblioteca: 69,00 m² tivos e painéis desenvolvidos especialmente -sala informática: 119,00 m² para portadores de deficiências visuais e auditivas; prever espaço independente para o setor de inscrições (nos cursos e em determi8.1.7 INSTALAÇÕES DE APOIO a. Conceito Geral: instalações destinadas â nadas atividades permanentes como ; teatro, sustentação das atividades desenvolvidas culinária e dança). no equipamento de lazer, seja para sua ma- c. Ambientes: nutenção e conservação, seja oferecendo - saguão/recepção: 191,09m² serviços e atendimento para os usuários. b. Características Gerais: devem ser localizadas 8.1.9 ADMINISTRAÇÃO de modo a permitir acesso fácil relativamente a. Conceito: conjunto de instalações para o às instalações de atividades; suas dimensões quadro gerencial, administrativo e técnico do devem ser estabelecidas em função das insta- centro. lações de atividades; algumas são agrupadas b. Características e composição: com uma em conjunto, como no caso do setor de ma- secretaria e recepção, sala de gerência, com nutenção e outras são distribuídas pelo cen- sanitário privativo; sala de reuniões; sala para tro, integrando-se às instalações de atividade. setor administrativo, incluindo espaço para caixa e tesouraria, com cofre; sala para c. Ambientes: - secretaria e recepção: 21,00m² - sala de gerência /com sanitário: 29,26m² (com sanitário) - sala de reuniões: 50,00m²
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8.1.10 CONJUNTOS DE VESTIÁRIOS
a. Conceito: instalações para atendimento direto ao público, possibilitando-lhes a troca e a guarda de roupas e objetos, bem como sua higiene pessoal. b. Características e composição: especial atenção para iluminação e ventilação naturais; piso e revestimento com materiais sustentáveis de alta durabilidade, e de fácil limpeza e conservação; equipamentos (pias, vasos, chuveiros, bancos, armários, entre outros) igualmente de alta resistência; prever o acesso e uso dos equipamentos por deficientes físicos; com sistema de armários com cadeados; área dos chuveiros separada das demais áreas. 6.3.1 Vestiários masculino e feminino, para atender aos frequentadores do centro que possivelmente queiram fazer uso desse espaço, antes ou depois de alguma atividade oferecida no complexo, estes terão acesso direto, com controle por catracas. 6.3.2 Conjunto de vestiários (M/F) para servidores, com armários com cadeados. c. Ambientes: -vestiários masculino: 42,79 m² (4 bacias, 9 vasos sanitários); feminino: 42,79 m² (4 bacias, 9 vasos sanitários)
geral; sanitários (M/F) para o pessoal de limpeza , conservação e funcionários, copa/cozinha com armários. c. Ambientes: - depósitos/almoxarifado: contendo 52,62 m² cada. -sanitários: 17,50 m² -copa/cozinha: 34,00 m² - circulação: 25,00m²
7.5 SALA PARA ATENDIMENTO MÉDICO
a. Conceito: sala para exames médicos para autorizar e atestar, a frequência dos alunos as aulas e atividades disponíveis no programa do centro, e para atendimento de primeiros socorros. b. Características: sala localizada em uma área de fácil acesso -ambientes: -sala médica: 23,00 m²
ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL: 3.000 m² aproximadamente
Previsão de atender 1000 pessoas/ dia e 3.000 pessoas em dias festivos e de apresentações 7.4 SETOR DE MANUTENÇÃO Estacionamento: contendo aproximadamente a. Conceito: conjunto de instalações para os 40 vagas para carros, 30 vagas para motos, 10 serviços de manutenção, conservação e limpeza vagas para ônibus e 80 vagas para bicicletas, do centro, e para atender às condições gerais de totalizando 160 vagas para veículos no comtrabalho dos seus funcionários. plexo. b. Características:, depósito geral; almoxarifado
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CAPÍTULO 09 O projeto
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O
projeto proposto tem como objetivo criar edificações multiuso, organizadas em blocos distintos, estes apresentando uma estrutura com traços lineares, concisos e maximalistas. Pensados de forma dinâmica e interativa, em que toda sua circulação interna está organizada em torno de uma grande praça central ,um espaço de laser e socialização, que tem como papel, distribuir e acolher os futuros visitantes do local. Um projeto que tem intenção de trazer uma identidade urbana à cidade em que será inserido, esta identidade se faz presente em todas as fachadas e aberturas, que remetem a uma ampla rede geométrica ,com a formação de quadrados, retângulos e triângulos de diversas cores e tamanhos ,ao mesmo tempo ;que cria uma grande interação entre a parte interna e externa de cada bloco, pois as aberturas são em vidro translúcido e os moldes coloridos em formatos geométricos se transformam em espaços para sentar, descansar e contemplar o entorno e as atividades desenvolvidas no Centro. De maneira lúdica e conceitual, com simetria, jogos de cores e modulações o projeto traz consigo uma bagagem com elementos sólidos e fundados em preceitos importantes da Arquitetura, constituindo assim uma identidade e personalidade únicas e contemporâneas no Centro da cidade de Sertãozinho.
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95
PLANTA BAIXA 3D
PLANTA BAIXA Escala 1:500
RUA ELPIDIO GOMES
3
A B
RUA SOLDADO REGINALDO
RUA CANDINHA DEL GRANDE
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
2
1 F
LEGENDA A Deque café B Espelhos d’água interativos C Estacionamento
F Ciclovia G Anfiteatro
96
G
D
E Praça central
H Redes
H
E
C
D Bicicletário
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
4
I
1 BLOCO 1
3 BLOCO 3
2 BLOCO 2
4 BLOCO 4
- Recepção - Secretaria - Sala do diretor - Sanitário - Sala de reunião - Sala de apoio ao anfiteatro
- Biblioteca - Informática - Sanitários - Sala de espera - Sala de projeção - Auditório
I Playground
97
- Café / lanchonete - Copa / cozinha - Sanitários - funcionários - Sanitários - público - Depósito
- Sala de recreação - Sanitários - Salas modulares - Sala médica - Acervo
A Deque café
B Espelhos d’água interativos
A intenção foi criar um espaço de lazer acolhedor em que todos os frequentadores e visitantes do local pudessem realizar suas atividades e refeições de forma interativa e dinâmica com o entorno, em que a paisagem urbana se tornasse parte integrante desse ambiente.
Um elemento que reforça a interatividade entre os indivíduos e o entorno. Trata-se de algo convidativo e capaz de promover a socialização entre as pessoas que afinal de contas, são peças fundamentais desse projeto. Além de trazer de forma sutil um frescor e uma identidade ao Centro.
98
99
D Bicicletário
C Estacionamento Poucas vagas foram dispostas para automóveis, afinal a política sustentável do Centro prioriza e dissemina o uso de veículos não poluentes, como a bicicleta. Apesar disso, o estacionamento se faz indispensável, pois viabiliza o acesso a indivíduos com alguma dificuldade de locomoção, como idosos ou pessoas com deficiência. Reiterando, assim, o conceito de inclusão trazida em premissas anteriores do projeto.
100
F Ciclovia
A ideia é trazer para o Centro os conceitos de sustentabilidade e bem-estar. Por isso, os visitantes são encorajados a fazer uso de veículos alternativos. A bicicleta é um grande exemplo de veículo econômico e não poluente. Além de contribuir com o meio-ambiente, ela também promove uma melhora na qualidade de vida de seus adeptos.
101
Certas ações são imprescindíveis na busca de um espaço urbano sustentável e de qualidade. A ciclovia é uma dessas ações. Desta forma, sua implantação na área é uma solução viável e consciente, que estimula a comunidade a aderir à bicicleta como principal meio de transporte. Essa ciclovia ligará dois extremos da cidade de Sertãozinho ao futuro Centro de convívio, facilitanto assim, o deslocamento e a mobilidade da população.
E Praça central Foi desenvolvido um átrio interno em que toda a circulação está organizada ao seu redor. Um espaço de lazer, contemplação e socialização que tem como papel principal distribuir e acolher os futuros visitantes e frequentadores do local. Podemos observar ali a implantação de um espelho d’água. Uma maneira de garantir um bom conforto térmico aos espaços, através do processo de vaporização, refrigera e garante a umidade necessária. Serve como dissipador de calor, este processo é chamado de resfriamento evaporativo indireto. O processo é simples e eficaz, em que o ar externo úmido resfriado é então movido para dentro das edificações e o resultado são espaços com uma temperatura agradável e amena.
I Playground A praça central também poderá ser utilizada como espaço expositivo para obras de arte produzidas no próprio Centro, ou de outros artistas da região. Trata-se de uma maneira de resgatar e aproximar a população de elementos e conceitos culturais artísticos que são escassos na cidade.
102
Para um espaço como este, é importante trazer áreas de lazer, interação e convívio para aqueles que são a base para uma sociedade: as crianças. Trabalhar e estimular de forma lúdica e dinâmica o senso crítico, ético e moral de cada uma delas, respeitando sempre a individualidade de cada ser. Pensando nessas questões, o playground foi criado trazendo elementos modulares e interativos, permitindo às crianças criarem sua própria maneira de brincar e interagir entre si.
G Anfiteatro A grande sacada da implantação de um anfiteatro ao ar livre no projeto é disseminar de forma singela a cultura e o lazer, criando um espaço completamente livre e modular, em que cada usuário que for assistir a filmes, documentários e apresentações expostos ali, possam escolher a melhor maneira de contemplar essas manifestações culturais.
A ideia é trazer um considerável número de espécies frutíferas e ornamentais criando espaços de convívio, lazer e contemplação, priorizando e salvaguardando a qualidade de vida e o bem-estar de toda a comunidade. Remete também à premissa da sustentabilidade, pois coloca a população em contato direto com a natureza.
Por ser ao ar livre, a vegetação e o paisagismo são peças fundamentais que garantem a qualidade e o conforto, não só desse espaço, mas de todo o entorno. Afinal, mesmo dentro dos ambientes fechados, os indivíduos poderão vislumbrar essa paisagem tão convidativa através das grandes aberturas modulares.
103
H Redes Assim como os espelhos d’água interativos, as redes foram incorporadas ao projeto com o intuito de proporcionar mais um espaço de convívio, lazer e socialização aos frequentadores. Além de trazer uma identidade única ao Centro, por se tratar de algo inédito na cidade. Elas serão feitas de um material tensionado elástico de fio trançado de alta resistência a impactos e interpéries climáticas, mas que possui textura suave proporcionando segurança e conforto.
104
105
A
PLANTA COBERTURA HUMANIZADA
D
Escala 1:500
C
B
D
RUA ELPIDIO GOMES
D
RUA SOLDADO REGINALDO
RUA CANDINHA DEL GRANDE
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
C
B
LEGENDA A Teto verde B Cobertura em estrutura metálica com telha tipo sanduíche
C Placas solares D Estrutura de pérgolas metálicas
com aplicação de policarbonato translúcido
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
106
D
Nos blocos 1 e 3 foram implantados telhados verdes sobre as lajes impermeabilizadas ,uma solução arquitetônica que consiste na aplicação de uma camada vegetal, que traz uma estética diferenciada, é uma alternativa viável para a gestão de águas pluviais em áreas urbanas, pois drenam parte da água, evitando possíveis inundações, além de ser uma ótima solução termo acústica, atuando como isolante evitando a transferência de calor, frio e ruídos para o interior dos blocos, minimizando gastos energéticos com aquecimento e refrigeração no próprio Centro ,contribuindo assim para a economia de energia e recursos naturais. Os blocos 2 e 4 receberam coberturas de telhas onduladas, tipo sanduíche. Uma telha termo acústica que isola a temperatura e o som.
107
A
Estas coberturas apresentam também um sistema de placas fotovoltaicas feitas a partir de garrafas pets,um material 100% reciclável e aproveitado, sendo incorporado ao projeto ,estas foram pintadas na cor preta e colocadas dentro de uma caixa, que permite a entrada da luz solar e impede o resfriamento por ventilação, ou seja, uma caixa fechada com uma face coberta com vidro, fazendo com que dentro haja concentração de calor e consequentemente faz o aquecimento da água que será utilizada no Centro. E todos os blocos receberam uma cobertura externa de pérgolas metálicas revestidas com policarbonato translucido, protegendo parte dos caminhos existentes.
PRINCIPAIS ACESSOS Podemos obervar que o acesso ao futuro edifício se dá de forma eficaz e dinâmica, sendo assim, todas as ruas que circundam o projeto apresentam acessos que levam ao seu interior, facilitando a mobilidade e a locomoção dos seus possíveis usuários e visitantes.
Todos os caminhos internos e externos serão feitos de madeira de reflorestamento. Apenas a praça interna e as calçadas que circundam o lote apresentam pavimentação de pisos feitos de borracha. Uma matéria prima barata proveniente de pneus reciclados, além de
sua alta qualidade, durabilidade e resistência, estes pisos são altamente permeáveis e auto drenantes, possibilitanto a drenagem e o escoamento de águas pluviais, evitando assim, possíveis inundações e acúmulo de água no local.
Acessos
108
109
RUA ELPIDIO GOMES
PLANTA BAIXA BLOCO 1 Escala 1:150
LEGENDA Recepção
Sanitário
Secretaria
Sala de reunião
Sala do diretor
Sala de apoio ao anfiteatro
Área: 191m2
Área: 9m2
Área: 30m2
Área: 20m2
Área: 14m2
RUA SOLDADO REGINALDO
RUA CANDINHA DEL GRANDE
Portas pivotantes
Porta de correr
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Circulação
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Área: 15m2
110
111
LEGENDA Sanitários
Sala de projeção
Sala de informática
Sala de espera
Biblioteca
Área: 60m2
Área: 59m2
Área: 100m2
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED PRODUCED BY AN AUTODESK BY AN EDUCATIONAL AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCT 112
113
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Circulação
RUA SOLDADO REGINALDO
Área: 18m2
RUA CANDINHA DEL GRANDE
Área: 87m2
Área: 140m
2
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Auditório
PRODUCED PRODUCED BY AN AUTODESK BY AN EDUCATIONAL AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Escala 1:150
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PLANTA BAIXA BLOCO 2
114
115
PLANTA BAIXA BLOCO 3 Escala 1:150
LEGENDA RUA
ELPIDIO GOMES
Deque café
Café / lanchonete
Copa / cozinha
Sanitários - público
Sanitário - funcionários
Depósito
Área: 194m2
Área: 164m
2
Área: 29m2
Área: 17m2
Área: 17m2
RUA SOLDADO REGINALDO
RUA CANDINHA DEL GRANDE
Porta de correr
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Circulação
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Área: 29m2
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
116
117
LEGENDA
Sala médica
Sanitários
Área: 32m2
Área: 86m2
Sala de recreação Área: 160m2
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
PRODUCED PRODUCED BY AN AUTODESK BY AN AUTODESK EDUCATIONAL EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCT 118
119
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Porta de correr
Portas de correr
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Circulação
RUA SOLDADO REGINALDO
Área: 158m2
Área: 26m
RUA CANDINHA DEL GRANDE
Salas modulares
2
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Acervo
PRODUCED PRODUCED BY AN AUTODESK BY AN AUTODESK EDUCATIONAL EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Escala 1:150
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PLANTA BAIXA BLOCO 4
120
121
RUA SOLDADO REGINALD
corte
B
corte
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
Elev.
Escala 1:150
C Elevação - Bloco 1 Escala 1:150
laje impermeabilizada jardim
B
Laje impermeabilizada Teto verde laje impermeabilizada
laje impermeabilizada jardim
1,10
4,50
1,90
2,70 0,30 1,10
4,50
1,10
4,50
1,90
1,90
2,70 0,30
4,50
4,50 2,40
2,70 2,40
1,00
1,00
2,10
1,10
1,10
2,70
4,50
4,50
2,10
2,70
1,10 1,00
2,10
2,70
1,10
4,50
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
1,00
2,40
1,10
1,00
1,00
2,10
2,70
1,10
4,50 2,10
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
4,50
4,50
jardim
2,70
Laje impermeabilizada laje impermeabilizada Teto verde jardim
B Corte BB - Bloco 1
4,50
A
Escala 1:150
laje impermeabilizada jardim
Caixa d’água Abastecimento laje impermeabilizada jardim
A Corte AA - Bloco 1
0,30
corte
1
A
LEGENDA
2,70
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
B
corte
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
A
AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CORTES E ELEVAÇÃO BLOCO 1Esca
C
Aberturas geométricas diversificadas
122
Bloco revestido de placas cimentícias
123
Escala 1:150
B Elevação - Bloco 2 Escala 1:150
Caixa d’água Abastecimento
placas solares
Telhas onduladas tipo sanduiche
telha ondulada tipo sanduiche
4,50 2,10
2,70
2,10
2,70
2,10
2,10
4,50
4,50 2,10
4,50
4,50
2,70
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 4,50
telha ondulada tipo sanduiche
2,70
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
A
2,70
Elev.
Placas solares
placas solares
2,10
3
A Corte AA - Bloco 2
2,70
RUA SOLDADO REGINAL A
corte
PRODUCED BY AN AUTODESK EDU
RUA CANDINHA DEL GR
A
corte
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
LEGENDA
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CORTES E ELEVAÇÃO BLOCO 2Esca
UTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
B
124
125
RUA SOLDADO REGINALDO
AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CORTES E ELEVAÇÃO BLOCO 3Esca
corte
A
B
corte
corte
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
A Corte AA - Bloco 3 Escala 1:150
B Corte BB - Bloco 3 Escala 1:150
C Elevação - Bloco 3 Escala 1:150
A
Aberturas geométricas diversificadas
126
0,90 1,70
1,70
2,70
0,90
0,90 2,70 1,70
2,70 1,70
1,70
1,70
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
C
4,50
4,50
laje impermeabilizada jardim
4,50
4,50
0,90
jardim
Caixa d’água Abastecimento
2,70
4,50
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 2,70
4,50
0,90
1,70
4,50
0,90
jardim
1,70
0,90 1,70
4,50
0,90
1,70
laje impermeabilizada jardim
0,90
0,90 1,70
4,50
0,90
1,70
Laje impermeabilizada Teto verde laje impermeabilizada laje impermeabilizada
B
Laje impermeabilizada Teto verde
laje impermeabilizada laje impermeabilizada jardim jardim
0,90
A
2,70
B
LEGENDA
corte
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
4
Elev.
Bloco revestido de placas cimentícias
127
A Corte AA - Bloco 4 Escala 1:150
RUA SOLDADO REGINAL corte
RUA SEBASTIAO SAMPAIO
2 Elev.
B Elevação - Bloco 4 Escala 1:150
Caixa d’água Abastecimento Placas solares placas solares
placas solares
telha ondulada tipo sanduiche
Telhas onduladas tipo sanduiche
telha ondulada tipo sanduiche
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 3,50 2,10
3,50 2,10
3,50 2,10
3,50
3,50 2,10
2,10
3,50
3,50 2,10
3,50 2,40
2,40
2,10
2,70
2,10
2,70 2,70
2,10
2,70
2,10
3,50
3,50
3,50
A
3,50
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDU
RUA CANDINHA DEL GR
corte
LEGENDA
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
A
A
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
UTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CORTES E ELEVAÇÃO BLOCO PRODUCED4Esca BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
B
128
129
CAPÍTULO 10 Anexos
131
SUBSEÇÃO I DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
A
rt. 136 - São consideradas como estabelecimentos de ensino as edificações destinadas a escolas, salas de aula, trabalhos e leitura, bem como laboratórios escolares, bibliotecas e similares, sujeitando-se às disposições desta Seção e às demais exigências deste Capítulo a ela aplicáveis, sem prejuízo do disposto pela legislação municipal sobre o Uso e Ocupação do Solo.v Art. 137 - As edificações destinadas a estabelecimentos de ensino terão, no máximo, 3 (três) pavimentos, sem elevadores. Art. 138 - As áreas de acesso e circulação deverão, sem prejuízo das normas relativas à segurança prevista neste Código, atender às seguintes condições: I. Os locais de entrada e saída serão dimensionados de acordo com o cálculo de lotação das edificações e terão largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), acrescida de 8mm (oito milímetros) por pessoa que exceder o número de 150 (cento e cinquenta); II. Os espaços de acesso e circulação de pessoas de uso comum ou coletivo, terão largura mínima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), quando houver salas apenas de um lado e de 2,00 m (dois metros) quando houver salas de ambos os lados, acrescida de 8 mm (oito milímetros) por pessoa que exceder o número de 150 (cento e cinquenta);
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III. As escadas de uso comum ou coletivo terão largura mínima igual às larguras dos seus acessos, sendo que o dimensionamento dos degraus obedecerá à relação de 0,63m 2e + p 0,64m, não podendo apresentar trechos em leque; IV. As rampas de uso comum ou coletivo terão largura mínima igual às larguras dos seus acessos e declividade máxima de 8% (oito por cento); V. Salas de aula com lotação superior a 50 (cinquenta) pessoas deverão obedecer às normas do Corpo de Bombeiros.
SUBSEÇÃO II DOS LOCAIS DE REUNIÃO E DE ESPETÁCULOS Art. 143 - São considerados locais de reunião de pessoas as salas de espetáculo, cinemas, auditórios, locais de culto religioso, circos, parques e congêneres. Art. 144 - As edificações destinadas a locais de reunião, além das exigências constantes deste Código, sujeitam-se à normas do Corpo de Bombeiros. Art. 145 - Os recintos deverão dispor de instalações sanitárias, separadas por sexo, de acordo com o cálculo da lotação (1 para 100). Art. 146 - Os locais de reunião de pessoas, quando destinados à realização de espetáculos, divertimento ou atividades que tornem indispensável o fechamento das aberturas para
o exterior, deverão dispor de instalações de ar condicionado, ou ventilação mecânica suficiente para a renovação do ar no recinto. Parágrafo Único - Os camarins e vestiários terão: I. Área mínima de 5m² (cinco metros quadrados); II. Dispositivo de renovação de ar, quando não iluminados e arejados diretamente; III. Lavatório, quando não possuem sanitário anexo.
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
VI. Desenvolvimento de políticas educacionais que levem ao estudo, pesquisa e emprego de tecnologias orientadas para o uso racional e proteção dos recursos ambientais; VII. Recuperação de áreas degradadas ou ameaçadas de degradação ambiental; VIII. Racionalização do uso do solo, subsolo, ar e água; IX. Educação ambiental nas escolas municipais e divulgação de informações à comunidade, objetivando capacitar a todos para a participação ativa na defesa, manutenção e recuperação do meio ambiente.
Art. 1º - A Política Municipal do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, o uso racional, a melhoria, a recuperação e a conservação dos recursos e da qualidade ambiental propícios à vida, visando assegurar as condições necessárias ao desenvolvimento sustentável, social e economicamente equilibrado. Art. 2º - A Política Municipal do Meio Ambiente será executada pelos poderes e conselhos municipais e atenderá aos seguintes princípios: I. Ação do Poder Público para a manutenção do equilíbrio ecológico; II. Garantia do direito coletivo ao meio ambiente saudável e equilibrado; III. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV. Proteção aos ecossistemas, incluindo suas áreas e espécies representativas; V. Fiscalização e controle de atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
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CAPÍTULO 11 Referências
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REFERÊNCIAS Endereços eletrônicos. Disponíveis em: <https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/ > Acessado em 08/04/2016. <https://www.google.com.br/> Acessado em 08/04/2016. <https://www.apaesp.org.br/ >Acessado em 11/05/2016. <https:// www.feapaesp.org.br/ >Acessado em 11/05/2016. <http://www.turminha.mpf.mp.br/viva-a-diferenca/acessibilidade/o-que-e-acessibilidade-e-respeito-aos-deficientes-1/> Acessado em 11/05/2016. <www.novoser.org.br/instit_info_acess.htm/> Acessado em 18/05/2016. <https:// www.blog.isocial.com.br/> Acessado em 18/05/2016. <https:// www.ebah.com.br/content/ABAAAAU5EAF/programa-necessidades> Acessado em 02/06/2016. <http://www.hypeness.com.br/2015/01/arquitetos-pensam-em-solucoes-urbanas-para-melhorar-as-6-cidades-que-mais-crescem-no-mundo/> Acessado em 02/06/2016. <https://www.mobilize.org.br/> Acessado em 03/06/2016. <https://www.portobello.com.br/> Acessado em 11/06/2016. <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/convencao-sobre-os-direitos-das-pessoas-com-deficiencia/> Acessado em 11/06/2016. <http://www.dicasdeficientes.blogspot.com/> Acessado em 11/06/2016. <https://www.correio24horas.com.br/> Acessado em 23/06/2016. <https://www.muitofacil.biz/> Acessado em 09/08/2016. <https://br.pinterest.com/> Acessado em 15/08/2016. <https://veredamag.com/> Acessado em 15/08/2016. <https://portalvilanova.com/> Acessado em 19/08/2016. <https://www.spbrasilborrachas.com.br/> Acessado em 10/10/2016. <https://www.arcomodular.com.br/> Acessado em 11/10/2016. <https://www.mundodastribos.com/> Acessado em 11/10/2016. <http://www.archdaily.com.br/br/01‐38052/biblioteca‐sao‐paulo‐aflalo‐and‐gasperini‐arquitetos> Acessado em 15/10/2014.
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