Mobiliario expansivel cynthia a d poscidonio

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CYNTHIA ALMEIDA DIAS POSCIDONIO

MOBILIÁRIO MULTIFUNCIONAL PARA AMBIENTES COMPACTOS

Projeto de pesquisa apresentado ao Centro universitário Moura Lacerda, para cumprimento das exigências para obtenção do grau de bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação da Profª Ms. Dariane Bertoni. Ribe Ribeirão Preto 2014


Dedico

aos meus Pais, Carlos A. Pscidonio e Eliana A. D. Poscidonio por todo apoio e forรงa que nรฃo me deixaram desistir.


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AGRADECIMENTOS A Deus pela força oculta e sempre presente. A minha amada irmã Isadora pelas conversas e pelo conforto em momentos difíceis Aos amigos que de alguma forma ajudaram pra que esse trabalho se concretizasse, em especial a Iole. A minha orientadora Dariane Bertone por compartilhar seu conhecimento, pelas conversas, e fonte de inspiração. Ao seu Mario, Arnaldo e Renato pela paciência e ajuda na execução do protótipo, pois não mediram esforços para realização deste.


RESUMO

As relações entre arquitetura, usuário e mobiliário provocam uma mudança na concepção do espaço diante dos novos comportamentos familiares e novas atividades desenvolvidas no interior das residências, como: relaxar, trabalhar, recolher e receber. Exigem do ambiente maior adaptabilidade a atividades do dia-dia, a necessidade de morar com conforto em lares cada vez menores aponta para o surgimento de um novo tipo de mobiliário que possa ter multifuncionalidade.

Palavras chave: Mobiliário, Design, Mobiliário Compacto Expansível, Multifuncional.


ndice 04 08 14 26 32 Espaço Multifuncional Mesas Extensíveis Armazenamento

54 68 CONSIDERAÇÕES FINAIS

78 80 83


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INTRODUÇÃO A inquietação do homem com sua moradia existe desde seu primórdio, durante a pré-história procura meios de adaptação no espaço que lhe proporcione conforto e segurança, resultando na constante busca por qualidade de vida em suas habitações. Conforme a sociedade aumenta e se transforma, novos costumes e hábitos somados a novas tecnologias se tornam referenciais, a habitação com passar do tempo, se torna o maior almejo da sociedade urbana. O grande inchaço populacional das zonas urbanas, ocasionado pela industrialização desencadeada nos últimos séculos gerou uma crescente demanda por habitação nas cidades, o que valorizou os imóveis e racionalizou os espaços dos lares. O acesso à iluminação elétrica no interior das residências foi outro fator que desencadeou novos hábitos noturnos, como ler, costurar, ouvir música, assistir televisão após o jantar, estabelecendo novos comportamentos. O espaço residencial estruturava-se de acordo com a organização dos usos e funções dos ambientes domésticos, configurando-se na


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tripartição das zonas de estar (social), íntima e de serviço, tendo como referência a estrutura familiar nuclear patriarcal formada por pai, mãe e filhos. Referenciando nesse modelo, organiza-se a maioria dos espaços residenciais, a produção das habitações pressupõe esse perfil rígido de família estereotipada e obsoleta para os dias atuais, ignorando outros formatos familiares mais livres como as pessoas que vivem sós, o que não exclui fases de coabitação; as famílias monoparentais, mulher sem cônjuge com filhos, que representam 53,5%1 no Brasil; uniões homossexuais; coabitação de jovens estudantes, chamada “república”; entre outros, que não se significam nessa divisão estratificada do ambiente residencial. As relações entre arquitetura, usuário e mobiliário provocam uma mudança na concepção do espaço diante dos novos comportamentos familiares e novas atividades desenvolvidas no interior das residências, como: relaxar, trabalhar, recolher e receber. Notadas na condição avançada dos meios de comunicação à distância que exigem do ambiente maior adaptabilidade a 1

Fonte IBGE,censo Demográfico 2010


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atividades do dia-dia, a necessidade de morar com conforto em lares cada vez menores aponta para o surgimento de um novo tipo de mobiliário que possa ter multifuncionalidade. O objeto final do trabalho foi definido como um mobiliário compacto extensível, uma intervenção adaptável a diferentes espaços observados, para suprir diversas demandas dos usuários nas habitações que necessitam de um espaço maleável que permita outras configurações e usos, o homem, quer como indivíduo quer como coletividade, está em contínua transformação econômica e social, partindo dessa reflexão e dinamizando alternativas, aumentase a vida funcional do espaço uma vez que a flexibilidade se adapta ao usuário.


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Cap 01 O Mobiliรกrio


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O MOBILIÁRIO

A partir da Revolução Industrial no século XIX, com desenvolvimento de novas tecnologias e a concentração da população nas cidades, a demanda habitacional se multiplicou rapidamente o que refletiu na racionalização dos espaços residenciais, ocupando áreas cada vez menores, fez-se emergir uma nova concepção de móvel que pudesse oferecer maior versatilidade ao usuário, adquirindo características de multifuncionalidade, empregando novos materiais e técnicas de produção. No inicio do século XX a necessidade de habitar espaços mínimos começa a ser discutida e ter grande destaque dentro do movimento moderno.


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“O movimento moderno defendia que o desenho do móvel não só deveria estar de acordo com o espaço que iria ocupar como deveria também influenciar o comportamento do morador diante de uma forma moderna de viver.” 2

Os Estados Unidos foi um dos países que maior desenvolveu a idéia em meados de 1850, nesse período o então desenvolvido móvel patente³, era fundamentado na adaptabilidade e flexibilidade, deixava de ser um objeto rígido e estático, podendo apresentar diferentes funções. Vários elementos móveis foram introduzidos para que se adequassem a esses pequenos espaços, mesas dobráveis, portas de correr e camas que se articulam verticalmente e encaixam em um armário embutido, demonstrando a necessidade de um espaço incorporar diferentes funções durante o dia e a noite.

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Fonte FOLZ, R. R. Mobiliário na habitação popular, 2003.pag.42


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Figura 1 M贸vel Patente cama-arm谩rio (1859). Fonte: Giedion, 1975.


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Muito das soluções técnicas dos móveis patentes foi retomado pelos arquitetos modernos que aperfeiçoaram materiais e adicionaram uma nova estética aos objetos. Segundo Geidion (1975), tanto os móveis americanos quantos os que surgiram no século XX tem uma grande semelhança, ambos eram “móveis-tipo”, e não peças únicas personalizadas a um tipo específico de usuário. A produção industrial democratizou o consumo a partir da produção em série, tornando-o mais acessível às massas populares. A escola Alemã Bauhaus (1913) se propôs a pensar um novo design do mobiliário para habitação mínima, era imprescindível que os modelos desenvolvidos liberassem o máximo de espaço por ser resolvível, dobrável. Geralmente empregava-se o uso material de madeira combinada com o metal, esse correspondia bem às exigências de tração e deixava o móvel mais leve.


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Essa rápida análise de proposta de mobiliário introduzida pela sociedade industrial, mostra a concepção do móvel multifuncional, versátil, o que leva a uma releitura para sua introdução na realidade atual, para as áreas reduzidas das habitações contemporâneas.

Figura 2 Mesa Dobrável de Gustav Hassenpflug (1928)


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PERFIL DO MORADOR COMTEMPORANEO

As transformações econômicas e culturais das últimas décadas como a inserção da mulher no mercado de trabalho, a liberação sexual, a fragilidade de relações estáveis, o aumento da longevidade, e etc., refletirem nas estruturas familiares organizando-se assim novos tipos de grupos domésticos, alterando profundamente hábitos, comportamentos e determinando novos modos de viver. A emancipação da mulher é uma das grandes mudanças sociais do nosso século, com forte impacto sobre a estrutura e composição familiar, seu ingresso no mercado de trabalho e a obtenção de sua autonomia econômica, redefiniu papéis dentro da família, quebrou a estrutura nuclear de divisão tradicional do trabalho que se determina a partir do gênero, onde o homem tem o papel exclusivo de provedor, e a mulher o papel exclusivo de cuidadora do lar.


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O movimento feminista, que busca a conquista de direitos iguais entre homens e mulheres, inaugurou um período de luta pela auto realização, influenciando na escolarização cada vez mais requisitada socialmente. A emancipação feminina acabou por afetar o desejo de entrar ou não em uma união conjugal, alterou na duração dos relacionamentos, facilitou rompimentos e inícios de novas uniões, além de limitar o número de filhos através do uso de novos métodos anti-contraceptivos. Dentro da habitação começam a optar cada vez mais por uma vida solitária, as pessoas dedicam mais tempo ao trabalho e a sua formação individual, passam menos tempo nas habitações para realização dos serviços domésticos, considerando sempre a coabitação por tempo limitado e simultaneamente quando necessária à divisão das contas residenciais mensais.


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“Antes destas mudanças, os períodos de vida eram mais definidos. A maioria dos jovens deixava os pais no momento do casamento, os divórcios eram menos frequentes e a fase da vida solitária se situava no momento da morte de um dos conjugues,... Hoje os jovens deixam os pais muito frequentemente para viver sozinhos, passando progressivamente à vida de casal e separando-se da mesma maneira em caso de desentendimento.” 3

3

Fonte: TRAMONTANO, MARCELO, “Novos modos de vida novos espaços de morar”. 2012 Pag.16


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São períodos da vida solitária transitórios, nos diferentes momentos do ciclo familiar. No Brasil, 53,4% das famílias são monoparentais e esse número vem aumentando nas últimas décadas. Trata-se de famílias chefiadas por mulheres, profissionais de classe médio-baixa que assumem a responsabilidade do trabalho remunerado na família, possuindo a guarda dos filhos em uma eventual separação. A maior parte dessas famílias é composta por mães e filhos ou mães, filhos e parente idoso. Outra nova forma de grupo doméstico é a coabitação sem vínculo de parentesco, formado por uniões de casais homossexuais ou de jovens trabalhadores e estudantes, em busca da independência, estes tem suas relações internas baseadas em transitoriedade da coabitação. Além da composição dos grupos domésticos outra mola propulsora do novo modo de vida, foi o grande avanço dos meios de comunicação no espaço habitacional, como o telefone, a internet e outros meios de comunicação pessoal.


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“... a casa não é mais uma ilha, assim como o quarto já não é o reduto último de isolamento e privacidade. Trabalhar em casa pode significar o trabalho informatizado conectado a empresa, auxiliado pelo fax: o tele trabalho ameaça por em cheque a própria existência dos atuais edifícios de escritórios.”4

4

Fonte: TRAMONTANO, MARCELO, “Novos modos de vida novos espaços de morar”. 2012 Pag.15


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Na história recente, a busca por novas tipologias tem reunido profissionais com o objetivo de repensar a habitação. Diante da constatação dessas mudanças nos grupos domésticos, os pesquisadores buscam conceber projetos com base no perfil destes novos usuários.


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Os lofts americanos são exemplos dessa designação de espaços livres, geralmente elevados, possuem amplo volume interno e grandes aberturas para o exterior, comportam as definições das antigas funções residenciais porem em sua mínima escala e com novos princípios organizativos facilmente observados no modo de compartimentação. Contudo os lofts apesar do seu caráter de mutabilidade deveriam ainda explorar a sobreposição dos espaços público e privado como na junção casa – trabalho, e também na própria forma de conviver.

Imagem base: Ilustração de Riki Blanco


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“... nos lofts encontramos todos os elementos da casa tradicional, mas como fragmentos, como vestígios dispostos livremente e continuamente capazes de produzir novos significados.” 5

Com este propósito podemos destacar o trabalho do grupo HARO Architectes que apresentou no Programme d’Architecture Nouvelle – PAN em 1987, estudos tipológicos de unidades privativas que se adequavam ao tipo de usuário. Destacam-se as propostas da “tipologia de uma liberdade” (destinada a adolescentes),“tipologia de uma ausência” (a divorciados),“tipologia da solidão”(a terceira idade),“tipologia do equipamento” (ligada à ascensão social e valorização da imagem), “tipologia da contemplação”, “tipologia do corpo” (tendência à saúde) e a “separadamente”, onde cada sala é autônoma.

5

P. Nicolin, 1990


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Esses exemplos de configurações espaciais que fogem do tradicional, propondo novas relações familiares, da menos importância aos equipamentos de conforto burguês do que ao vasto espaço de sua liberdade: mobiliário mínimo e equipamento básico, com exceção dos aparelhos tecnológicos, cozinha reduzida, possivelmente uma mesa para as refeições. Há ainda a sugestão de unidades habitacionais para abrigar as famílias monoparentais, que totalizam atualmente a maior parte da configuração familiar brasileira, é importante que haja espaço de convívio para os filhos com acesso independente do restante da casa e para o pai (ou mãe) uma célula completa onde possa trabalhar ou receber amigos e companheiros. Neste exemplo o projeto é definido de dentro para fora, priorizando o funcionalismo.


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No mercado imobiliário é muito incomum encontrarmos um espaço habitacional com esse tipo de configuração mais livre, diante da necessidade de se pautar pela regra e não pela exceção, os espaços que encontramos ao procurar uma habitação nos centros urbanos são cada vez menores e com a mesma organização rígida dos espaços causando conflito e sobreposição das funções e usos.


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Imagem base: Tipologia Habitacional Tradicional – Sobreposição de usos no mesmo ambiente. Fonte: Planta residencial projeto “Minha Casa, Minha Vida.”


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Cap 03 O Mobiliário dentro da Habitação


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O Mobiliário Multifuncional dentro da Habitação

A ineficiência do uso nos espaços internos em habitações com dimensões pequenas está ligada à maneira como este será mobiliado/equipado, uma vez que o móvel tem que estar de acordo com espaço e o uso. Para um melhor entendimento da problemática deste trabalho, algumas definições básicas que envolvem o tema serão expostas para complementação.

CASA- “É a casca protetora, é o invólucro que divide

tanto espaços internos como espaços externos. É o ente físico”. (Folz, 2003).

MORADIA- “Possui uma ligação muito forte com os

elementos que fazem a Casa funcionar, ou seja, a moradia leva em consideração os ‘Hábitos de Uso da Casa’. Uma casa por si só não se caracteriza como moradia, ela necessita para tal se identificar com o


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‘Modo de Vida’ dos usuários, nos seus aspectos mais amplos. (...) O mesmo invólucro, o mesmo ente físico, se transforma em moradias diferentes, com características diferentes, e os Hábitos de Uso dos ‘moradores’ ou ‘usuários’ são tônica da mudança”. (Folz, 2003).

HABITAÇÃO- “(...) a habitação como sendo a casa e a

moradia integradas ao espaço urbano, com todos os elementos que este espaço urbano possa oferecer”. (Folz, 2003).

ESPAÇO - “Em arquitetura, expressa antes de tudo sua

condição tridimensional, ou seja, a possibilidade de o homem participar e seu interior. De modo especial, não se considera suficiente o projeto através de plantas, corte, perspectivas, etc. para compreensão exata das três dimensões da arquitetura. É precisa considerar o homem se movimentando no seu interior”. (Folz, 2003).


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AMBIENTE- “Designa-se, em arquitetura, o espaço interior

ou exterior que compreende uma determinada função do programa de necessidades”. (Corona & Lemos, 1972).

A partir dessas considerações fica clara a relação do morador com o espaço definido pela arquitetura, de como seus hábitos e estilo de vida estão diretamente relacionados com a escolha do mobiliário, podemos acrescentar também a questão socioeconômica como uma das determinantes para essa questão. Ao considerar pequenas dimensões desses espaços e todas as atividades desenvolvidas em uma moradia nos dias atuais, fica nítida a necessidade de um espaço planejado, onde o morador possa configurá-lo de acordo com suas necessidades, o mobiliário multifuncional é uma solução inteligente e dinâmica devido a sua flexibilidade de uso. Segundo Franceschi (2006) a relação do morador com o interior doméstico está intimamente ligada ao seu modo de vida e as atividades que exerce no espaço. Atualmente com a evolução tecnológica e a informatização, o espaço doméstico também sofreu


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consequências como a fusão das atividades morar e trabalhar, trazendo uma necessidade diferente na configuração do interior para proporcionar mais essa atividade. A partir desses dados pode-se concluir que o morador busca cada vez mais o conforto doméstico aliado ao design funcional, não podendo ficar refém de funções rígidas para os objetos domésticos a fim de facilitar o cotidiano. Para uma melhor abordagem dessas idéias é necessário o entendimento de três conceitos fundamentais: flexibilidade, modulação e multifuncionalidade.

“A flexibilidade pode ser entendida por modificar o espaço ao longo do tempo para isso é preciso mobilidade, evolução e elasticidade”. (Folz, 2003).

“A mobilidade seria a capacidade de mudar o espaço interno rápido e facilmente para adaptá-lo a diferentes


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horários do dia e a atividade doméstica. Evolução seria a capacidade de realizar modificações por um longo período de tempo, dando suporte às mudanças na estrutura familiar. Por fim, elasticidade é a facilidade de introduzir um ou mais ambientes na área habitável.” (Folz,2003, p.156).

Uma habitação que consegue unir o conceito de flexibilidade como partido do projeto se torna adaptável a partir de recursos dobráveis, podendo disponibilizar mais do espaço quando estiver em forma recolhida. Outro termo que precisa ser entendido é o de modulação, definido pelo dicionário Priberam da língua portuguesa como a “unidade de mobiliário ou marcenaria que se combina com outras, formando um conjunto homogêneo e funcional”.


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Sendo assim módulo é um “elemento comum de medida, que se emprega para um processo lógico de desenvolvimento, ou seja, segue um padrão”. (Corona & Lemos, 1972). Concluindo, o conceito de multifuncionalidade: “multifuncionalidade é um objeto simples ter o poder exercer diferentes funções e uma função simples poder ser exercida por vários objetos”. (Folz, 2003, p.156).


Cap 04 Referências Projetuais Espaço Multifuncinal Mesas Extensíveis Armazenamento


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REFERÊNCIAS PROJETUAIS

Para investigação do tema, foram reunidas referencias de projetos que foram relevantes para o desenvolvimento deste trabalho. O mobiliário selecionado tem em geral ênfase nos compactos e multifuncional. O material utilizado pelos designers também foi levado em consideração neste trabalho. Estes estão organizados no próximo capitulo, obtendo um leque de influências, com descrições, imagens e um breve relatório sobre os respectivos designers e as características funcionais.


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Total Furnishing Unit Joe Colombo, 1971

Joe Colombo produziu uma série de inovações que fez dele um dos mais influentes designers de produtos italiano, foi criado por Joe Colombo um espaço equipado e destinado para “o meio ambiente do futuro”. Ele criou alguns dos produtos mais memoráveis da década de 1960 entre eles a primeira cadeira a ser moldado a partir de um único material, a Universale, e também os sistemas futuristas all-in-one (tudo em um) como o furnishing Unit, já pensando no "habitat do futuro". Colombo se viu no papel de designer como o "criador do ambiente do futuro". Ao longo da década de 1960 sua ênfase era sobre a mudança e a possibilidade de aproveitar as novas tecnologias para a produção de novas soluções de design. "As possibilidades apresentadas pelo extraordinário desenvolvimento dos processos audiovisuais são enormes", opinou.


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"As consequências para a maneira em que vive a humanidade poderia ser considerável. As pessoas vão poder estudar em casa e continuar suas atividades lá, distâncias já não terá muita importância." Disse Colombo.

Colombo previu que: "Famílias tradicionais tendem a dar lugar a pequenos grupos criados, a partir da afinidade, Teremos, em suma, as sociedades tribais naturais... Estes grupos que vivem e trabalham em comum vão exigir um novo tipo de habitat: os espaços que podem ser transformados, espaços propícios à meditação e à experimentação, à intimidade e trocas interpessoais ".


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Com essas premissas Colombo projetou o Total Furnishing Unit para a exposição italiana: The New Domestic Landescape que ocorreu no MOMA de nova York em 1972. O mobiliário foi projetado para acompanhar as mudanças de atividades que ocorrem no dia a dia, foi através da mobilidade dos blocos que Colombo conseguiu configurar o espaço para diferentes tarefas ao longo do dia.


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As quatro estruturas (cozinha, armários, banheiro, camalazer) são autônomas e diferenciadas de modo que podem ser adaptáveis a diversos espaços e ambientes. Na exposição as quatro estruturas ocupavam um espaço de 28 m².


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Kenchikukagu - Mobile Kitchen Atelier OPA, 2008

O projeto fez parte de uma pesquisa sobre o conceito de “mobiliário arquitetônico” feito pelo atelier. A idéia é que este tipo de mobiliário segmenta o espaço, provendo funções para o ambiente e pode ser facilmente transportado e modificado. Além da cozinha, também foram projetados um escritório e um quarto de hóspedes dobráveis. A proposta é trazer versatilidade e multifuncionalidade aos espaços, o que pode ser interessante para ambientes compactos. A cozinha móvel projetada pelo escritório japonês, inclui uma pia alimentada por um galão de água com capacidade para 10 litros, cooktop elétrico, mesa retrátil, 3 gavetas e iluminação de LED. O módulo ocupa 1,56m² e pesa 123 kg quando fechado com 1160 x 880 x 610 mm, e ocupa um espaço de 1700 x 1530 x 1390 mm quando está aberto, procedimento que levaria menos de 30 segundos. Neste caso não há refrigerador, e não há uma descrição sobre o volume de armazenamento das gavetas.


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Kenchikukagu, Atelier OPA – Cozinha, Escritório e quarto compactos e móveis.


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Table extensible de luxe Charlotte Perriand, 1930

Desenhada por uma das designers de mobiliário mais influentes do inicio do movimento moderno, Charlotte Perriand introduziu ´a era da máquina´ ao design de interiores projetando móveis de aço, alumínio e vidro no estúdio de arquitetura de Le Corbusier onde permaneceu por mais de uma década. Perriand desenvolveu uma série de cadeiras de tubos de aço, que são ainda hoje ícones da era da máquina. Uma primeira versão da mesa extensível foi apresentada em 1928 com a ausência dos rodízios nos pés tubulares de aço, logo após foi exibida uma nova versão com rodízios nos pés, na primeira exposição UAM (Union des Artistes Modernes) em junho de 1930 no Pavilhão de Marsan em Paris. A mesa é composta por uma placa retangular com estrutura interna de ripas de madeira e na lateral uma estrutura de aço telescópica que permite a expansão da mesa. Na superfície ela é revestida por


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uma esteira de borracha preta que se encontra enrolada dentro da caixa de madeira pintada de branco, em uma das extremidades da mesa, com uma manivela que permite o movimento de expansão da outra extremidade que está apoiada sobre dois cavaletes de tubos de aço cromado com rodízios. Essa esteira de borracha deixa a superfície uniforme e permite também que seja lavável. Uma peça da primeira versão da mesa extensível se encontra hoje no Centre Pompidou em Paris na França. Dimensões: Altura: 72 cm Comprimento mínimo: 203 cm Comprimento máximo: 300 cm Largura: 99,5cm.


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Jean extending table Eileen Gray, 1929

Durante os anos 20 e 30, Elieen Gray se tornou um dos principais expoentes da nova e revolucionária teoria do design e da construção e trabalhou de perto com muitas das figuras proeminentes do movimento moderno, incluindo Le Corbusier e JJP Oud. Bem à frente deste grupo exibiu, móveis de tubo de aço cromado e vidro em 1925 - o mesmo ano em que Mies van der Rohe e Marcel Breuer e bem antes de Le Corbusier. Em 1972 foi nomeada Designer Real para Indústria pela Royal Society of Art, em Londres. Em 1973, Eileen Gray assinou um outro contrato com a Worldwide Designs Síria, em Londres, produzindo pela primeira vez seus projetos.. O Museu de Arte Moderna acrescentou sua lendária Mesa Ajustável à sua coleção permanente de design em 1978. O nome dado, Jean , foi em homenagem a um grande amigo de Eileen , o arquiteto Jean Badovici. A mesa é composta de tubo de aço cromado e madeira laminada pintada de branco.


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A mesa é feita basicamente de duas placas de madeira de 65 cm x 70 cm cada, uma em cima da outra interligada por dobradiças e elas estão sobre uma estrutura de tubos de aço cromado com altura de 73 cm, para amplia-la, dobrando o seu comprimento para 130 cm, basta puxar as placas para um dos lados e girar a placa superior fazendo um movimento de 180°.


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Papillon Bernard Vuarnesson, 2012

Papillon é uma mesa com economia de espaço que se expande com um simples movimento das pernas e na parte superior. A estrutura é de madeira maciça de carvalho e a superfície é em madeira laminada e todas as superfícies de madeira recebem um acabamento em verniz acetinado acrílico. A Papillon é dividida em três partes móveis para transformar conforme a necessidade.

Dimensões: Altura: 73 cm Comprimento mínimo: 31 cm Comprimento máximo: 95 cm Largura: 95 cm ou 150 cm.


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La planche Collectif Etc com Malo Mangin, 2014

O Collectif Etc é uma associação francesa de interesse público desde janeiro de 2011. seus membros fundadores são licenciados em arquitectura e se conheceram no Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Estrasburgo. Em 2012, o grupo completou seu desvio de France sobre o tema do "tecido cívico da cidade". No mesmo ano, foi premiado com os Jovens Planejadores Awards. Hoje, a organização emprega onze pessoas. O partido do projeto foi o de mobilidade que é transcrito pelo estudo de um produto totalmente dobrável e facilmente transportado. “Este é um primeiro passo para usar a nossa vida nômade como uma estrutura para objetos adequados às nossas necessidades, mobiliário dobrável, portátil, removível, conversível, etc


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Esta intolerância nos impulsiona a pensar em ferramentas eficazes para os nossos sucessivos e numerosos alojamentos... transportável. Móveis atípicos, sistemas construtivos simples, reempregados em nossos materiais de construção. Esta é a história que queremos contar”.

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Os materiais utilizados foram: madeira maciça, carvalho associada ao metal nos pés, que são de vergalhão e chapas de aço¹ no travamento dos pés da mesa e do banco.

1


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Boby Trolley Joe Colombo, 1970

Boby é um clássico do design com coleção permanente no MoMA. É uma unidade de armazenamento sobre rodízios que deixou sua marca na história, principalmente devido à sua versatilidade excepcional. Projetado para garantir soluções verticalmente modulares simples e oferecer alta capacidade de armazenamento personalizado. As unidades são adaptáveis á uma ampla gama de usos para casa, escritório, garagem e banheiros. Sua estrutura e as gavetas são feitas de plástico ABS, enquanto que as rodas são feitas de polipropileno. Ele possui um modulo base e podem-se encaixar outras unidades em cima aumentando sua altura e acordo com as necessidades do usuário. Recebeu o primeiro prêmio em SMAU em 1971. E é fabricado até hoje pela Bieffeplast SpA, Pádua na Itália.


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Dimens玫es: 2 m贸dulos Altura: 52,5 cm Comprimento: 43,0 cm Largura: 42,0 cm


52 Movimento das gavetas por um eixo vertical.

6 5 4

3 2

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Abertura para manuseio da bandeja


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Cap 05 Partido e Desenvolvimento Projetual


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PARTIDO PROJETUAL

Considerando que os móveis oferecidos pelo mercado moveleiro não são adequados para o novo padrão habitacional urbano com a racionalização dos espaços, o projeto de móvel se não estiver em concordância com a casa levará a um comprometimento do desempenho no ambiente, criando uma habitação deficiente. O móvel a ser desenvolvido é entendido como o relacionamento entre a casa e a moradia, que organizará um espaço e um ambiente como agente ativo, como um dos definidores das relações do morador com a sua habitação. Como ponto de partida além das diretrizes citadas a cima o conceito de compactação e expansão foram definidores deste projeto Idealizando um equipamento composto por uma mesa e bancos totalmente versáteis devido ao seu poder de transformação, o que possibilita atender a necessidades diversas dentro dos espaços domésticos. Uma mesa extensível e bancos que podem ser empilháveis que durante o dia possa se transformar de acordo com a função a ser exercida.


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TRABALHAR: mesa para escritório, estação de trabalho, Home Office. ALIMENTAR-SE: o módulo pode ser usado para essa função em sua forma recolhida ou aberta, podendo servir de superfície de trabalho, mesa gourmet, como divisor de ambientes: sala - cozinha, aumentando seu tamanho ao movimentar a 1ª folha e abrir a 2ªfolha. RECEBER: em sua forma expandida, o móvel pode se configurar espacialmente uma mesa de refeições para seis pessoas.


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PROGRAMA DE NECESSIDADES

Predefinição quanto ao uso do móvel: - Superfície expansível, aumentando em relação ao tamanho de sua forma rígida compactada; - Que comporte a grande diversidade de situações na moradia dos novos grupos domésticos; - Que possa atender a mais de um uso simultaneamente, inclusive o de divisor de ambientes.


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Croquis de Estudos Primeiras Definições Parte Fixa e Parte Móvel do Objeto


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A partir da definição da extensão do objeto, definido como Mesa Compacta Expansível, pode-se observar que a movimentação se dá a partir de um eixo de rolamento vertical, que permite a rotação e assim a expansão da superfície útil.


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EXPERIMENTAÇÔES:

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1° Maquete Física – Primeira opção com pés dobráveis em madeira¹

2

2° Maquete Física – Com teste de peso

2

Vista inferior - Segunda opção pés dobráveis em tubo²


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Eixo de Rolamento Movimentação Encaixe do Rolamento no Tubo de Alumínio usinado de Espessura 30 mm na Folha de MDF de espessura 18 mm

Rolamento diâmetro 30 mm interno com tubo de 30 mm.

Rolamento diâmetro 60 mm externo.


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MATERIALIDADE A partir da produção em série, o uso material de madeira combinada com o metal, correspondia bem às exigências de tração e deixava o móvel menos volumoso. COMPENSADO LAMINADO ou MOVELEIRO Chapa com cola à base de formol e uréia (MR) com lâminas sobrepostas em sentido alternado, em número ímpar, acabada com lixamento de ambas as faces. Muito usado para armários, prateleiras, repartições, e revestimentos.

PINUS Material resistente, densidade baixa, macia ao corte, textura fina.


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Dobradiço Piano ou Contínua em aço.

Tubos de Alumínio


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PRÉ-DIMENSIONAMENTO E ESTRUTURAÇÃO Croquis de estudo e dimensionamento dos elementos estruturais e de acabamento.

1

1

2

3

4

3 2

4

1 Pé Fixo em Piinus esp. 40 mm 2 Pé Fixo em Tubo de Alumínio esp. 30 mm

3 Pé fixo de tubo de alumínio 30 mm com Rodizio 4 Pés retráteis de tubo de alumínio 20 mm


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ERGONOMIA Estudos de ergonomia a serem mostrados, comprovam que os mobiliários encontrados hoje no mercado atendem a antigas tendências, considerando a composição familiar patriarcal e hierárquica, com os pais sentados nas extremidades e os filhos no centro. A grande mesa de jantar ocupa um grande espaço dentro da habitação, não havendo racionalização de espaço nessas configurações.

Mesa Quadrada Medidas Padrão Área Ocupada mesa: 1,96m² Área Ocupada mesa + 6 cadeiras: 5,76m²

Mesa Retângular Medidas Padrão Área Ocupada mesa: 1,44m² Área Ocupada mesa + 6 cadeiras: 4,94m²


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O SENTAR Diante da possibilidade de expansão da mesa multifuncional problematiza-se então a questão do sentar, um grande número de pessoas requer um grande número de acentos, esses que quando não estão em uso ocupam tão ou mais espaço dentro do ambiente quanto um grande móvel. Para completar o conjunto e formar assim um equipamento compacto adequado para espaços pequenos, estudou-se algumas possibilidades, manter a linha de flexibilidade, expansão e adicionar a esse objeto a função GUARDAR, outra questão que deve ser refletida quando pensamos em racionalização do espaço doméstico.


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Croquis de Estudos

Definição da forma


67 “Pufe”, com a função de armazenar.

Área Ocupada mesa estado compacto: 0,72m² Área Ocupada mesa expandida + 6 cadeiras: 3,07m²


Cap 06 Projeto de Mobiliário Epansível


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PROJETO DE MOBILIARIO

Diante de pesquisa e experimentações desenvolveu-se uma linha de equipamentos, com os objetos apresentados, é trazida à tona uma solução para os pequenos apartamentos. A concentração de diversas funções em um mesmo objeto economiza os cada vez mais valorizados metros quadrados construídos em área urbana, para promover uma utilização racional dos espaços disponíveis e dos próprios recursos materiais. Em razão de tratar-se de um objeto tradicional, optou-se pelo uso da madeira como material de base, em conjunto com articulações de tubos de alumínio que tornam a peça em questão extremamente funcional e de fácil conversão para diferentes tarefas. Com o uso de rodízio, você executa o 1º movimento sem a menor causa de esforço físico, todos os elementos foram considerados bem como a rotação e distância em relação ao usuário.


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Mobiliário na forma Compacta – Mesa e Banco

Mobiliário na forma expandida – Mesa e Banco


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PERSPECTIVA EXPANDIDA DA MESA

1 2 3

4 6 5

Tabela de Elementos: Numeração 1 2 3

7

4 9

8 8 Mesa Compactada

5 6 7 8 9

Elemento Tampo fixo Pés Retráteis Tampo dobrável c/ engrosso de borda Tampo giratório c/ engrosso de borda Pé fixo madeira Sistema do eixo de rolamento Sistema estrutural Pés fixo Pé fixo com rodízio


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Movimento do tampo com pĂŠs fixo com rodĂ­zio Movimento 1:

Mesa Multifuncional Perspectiva Superior


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Mesa Multifuncional Perspectiva Inferior

Durante o desenvolvimento da mesa, a maior problemática enfrentada foi quanto a estrutura e mecanismo dos pés retráteis, os pés foram modificados até chegarem ao resultado esperado. Como podemos observar na imagem acima, o tampo que possui o pé fixo com rodízio facilita a execução da rotação através do sistema do eixo de rolamento vertical denominado movimento 1.


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Seguido pelo movimento 2 de abertura do 2ª tampo que quando fechado encontrava-se acima do 1ª articulado pelas dobradiças contínua como as utilizadas em piano. Os pés do segundo tampo são retráteis.

VISTA SUPERIOR

Estrutura da Mesa – Madeira com Tubo de alumínio




Vista inferior Compactada

Engrosso de borba 1,0 cm

Vista inferior Movimento 1 Abertura 1ยบ tampo

Vista inferior Movimento 2 Abertura 2ยบ tampo


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BANCO – SENTER E GUARDAR

ENCOSTO MÓVEL

Para o ajuste da altura do encosto este e a estrutura traseira do bando, tampo de Pinus de 18 mm, são perfurados de uma extremidade a outra fazendo uma abertura que permite passar um aço de 6 mm de diâmetro proporcionando o travamento da peça.


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Banco empilhado – Uma segunda opção do banco com acabamento na parte inferior encobrindo os rodízios.

Todas as opções do Banco


Tubo de Aço Maciço diâmetro 6mm


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CONSIDERAÇÕES FINAIS


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CONSIDERAÇÔES FINAIS

Considerando que o objetivo central deste trabalho era o desenvolvimento do projeto de um móvel multifuncional para ambientes compactos, a pesquisa tomou rumos que levou ao desenvolvimento de um mobiliário compacto, sendo uma mesa e bancos extensíveis, que quando necessário se transformam aumentando sua área útil atendendo a problemática do trabalho em questão. O banco foi pouco desenvolvido deixando ainda questões em aberto como a forma e função, não chegando exatamente em uma forma totalmente satisfatória em relação ao guardar. A execução do protótipo numa escala aproximadamente de 1:2 trouxe a tona várias questões que somente com o projeto e maquete não seriam pensadas e solucionadas, trazendo uma experiência e uma visão ampla de cada detalhe, as peças a serem escolhidas como o rodízio, o rolamento, o material utilizado, como o tubo de alumínio foi escolhido diante de uma vasta variedade de materiais, este pelo seu peso e valor fez com que o projeto se


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tornasse mais viável, e também a mão de obra pude acompanhar o processo como é feito, aqui senti uma dificuldade por não ter encontrado a mão de obra de acordo com a proposta ficando a desejar a questão dos acabamentos, por não se tratar de pessoas do ramo moveleiro a pessoa que executou a parte dos tubos de alumínio. Acredito que o resultado final condiz com o problema de projeto uma vez que os elementos formais e funcionais atendem à necessidade exposta. Pessoalmente, este foi o momento de construção do conhecimento onde pude aliar em um projeto todos os conteúdos teóricos e práticos adquiridos ao longo de 5 anos.


BIBLIOGRAFIA


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00

Expansível

Que pode se expandir:

ampliável, dilatável, expandível, expansivo. Sobe

70

50 70 °

50

05

e

desc


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