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Introdução “O mais importante dos recentes acontecimentos - o fato de que ‘Deus está morto’, de que a fé no Deus cristão está enfraquecida, começa a projetar na Europa suas primeiras sombras.” (Friedrich Nietzsche, A Gaia Ciência) Quando foi publicado em 1882, o livro do filósofo alemão já fazia um triste prognóstico da terrível condição em que os europeus iriam ser encontrados com a sua visão de mundo. Mais de cento e trinta anos depois, a mentalidade do homem europeu está bastante secularizada, isto é, esvaziada de concepções cristãs, restando apenas um mero nominalismo religioso. O projeto apresentado aqui visa mudar esta realidade. A Alemanha precisa ouvir novamente a mensagem de que ‘Deus não está morto’, mas que Jesus foi morto em nosso lugar e ao terceiro dia, ressuscitou. A sua morte nos deu vida. A cidade de Heidelberg tem como um de seus pontos turísticos principais o Castelo, localizado no alto da colina Königstuhl e que pode ser visto praticamente de todos lugares da cidade. É esse castelo que dá nome ao projeto, por representar a firmeza e a segurança que só o Senhor pode dar a todos os que nele se abrigam.
Localização A Alemanha é o país com a economia mais poderosa da Europa e as universidades alemãs estão entre as melhores do mundo. Por esses motivos uma grande massa de estudantes imigra para o país. Uma destas universidades é a “Ruprecht Karls Universität” localizada na cidade de Heidelberg e alvo do projeto aqui apresentado. Heidelberg é uma cidade situada às margens do rio Neckar, no noroeste do estado de Baden-Württemberg. É a quinta maior cidade deste estado, contando com 142.9931 habitantes. Uma das grandes vantagens estratégicas da cidade de Heidelberg é o fato de ser extremamente cosmopolita, não só pelos seus turistas periódicos, mas especialmente em virtude da Universidade ser constituída por 20% de alunos estrangeiros2, oriundos de todos os continentes.
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Dados de 2011. Extraído de http://statistik-bw.de/Veroeffentl/Statistische_Berichte/3126_11001.pdf. Acessado em 10 de dezembro de 2013. 2 Extraído de http://www.uni-heidelberg.de/press/news/press321_e.html. Acessado em 21 de janeiro de 2015.
Desafios do contexto europeu Secularismo Secularização é um termo que se refere a um processo de “descristianização” de uma sociedade. O editorial da Folha de São Paulo, do dia 22 de julho de 2010, dá um bom retrato disso, dizendo que “a grande maioria dos ocidentais não chegou ao ponto de negar a existência de Deus - e dificilmente chegará - mas relegou o sagrado a uma espécie de limbo”3. O resultado disso é um descrédito para com as igrejas. Em pesquisa feita no ano de 2010, descobriu-se que os alemães confiam mais nos bancos do que nas igrejas evangélicas4. Não são poucos os templos que, dantes locais de fervorosa fé e pregação do Evangelho, hoje abrigam museus, restaurantes, bares e até mesmo boates.
Liberalismo teológico É muito comum acreditarmos que a Alemanha não precisa de missionários em virtude da presença da Igreja Luterana. Infelizmente este é um engano grave... Apesar de ter suas origens na Reforma Protestante, a Igreja Luterana alemã atualmente prega uma mensagem cristã bastante equivocada: “você precisa ser uma boa pessoa, amar o próximo, ajudar os pobres, cuidar natureza” etc. Estas coisas não são erradas em si, o problema é quando o Evangelho de Cristo é reduzido a esta mensagem, permitindo que as pessoas creiam que podem ser salvas pelas coisas boas que fazem. A Igreja Luterana está assim hoje pelo fato de no passado ter abandonado os fundamentos da Reforma Protestante e abraçado o liberalismo teológico. Sem um alicerce seguro, a igreja passou a ser culturalmente engajada, mas redentoramente irrelevante.
Materialismo Baixos índices de desemprego, a economia mais sólida da Europa, uma renda per capita de US$ 37 mil, entre outros índices positivos, fazem da Alemanha um país rico e com alto nível de qualidade de vida. Infelizmente, essa prosperidade não redunda em gratidão a Deus, mas em idolatria. Muitos alemães pensam: “tenho um emprego que me paga bem. Vivo em um lugar seguro e tranquilo. Meus filhos estudam em boas escolas e tenho acesso a medicina rápida e barata. Por que eu precisaria de Deus?”.
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Extraído de http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2207201001.htm. Acessado em 13 de março de 2010 Extraído de http://fowid.de/fileadmin/datenarchiv/Ethik/Vertrauen_in_Kirchen.pdf. Acessado em 10 de dezembro de 2013. 4
Objetivo O propósito deste projeto é trabalhar na revitalização das Igrejas Reformadas na Alemanha a partir da cidade de Heidelberg, servindo no ministério pastoral na igreja “Selbständige evangelisch-reformierte Heidelberg”. A igreja é parte do projeto da “Reformation 2 Germany”, organização criada pelo rev. Sebastian Heck para plantação de igrejas reformadas na Alemanha. O projeto será em parceira com esta igreja, trabalhando no auxílio e crescimento dela.
Quem somos Cyro nasceu em 24 de abril de 1981, em Belém, Norte do Brasil. Aos 16 anos foi chamado pelo Senhor em um acampamento de jovens na Igreja Presbiteriana de Belém. Aos 20 decidiu largar o curso de filosofia após ter se sentido vocacionado ao ministério em um Congresso da Palavra da Vida. No instituto bíblico desta organização estudou por três anos, e depois, já casado, trabalhou por quatro anos como missionário. Em 2009 veio para São Paulo para concluir os estudos universitários em teologia, e por orientação do Conselho da igreja Presbiteriana em São Paulo cursou teologia no Seminário Presbiteriano José Manoel da Conceição. Atualmente trabalha na Igreja Presbiteriana Betel, Zona Sul de São Paulo.
Talita nasceu em 19 de fevereiro de 1984 em Porto Alegre, Sul do Brasil. Conheceu a Cristo por volta dos cinco anos, por intermédio de sua família. Seu pai é alemão e a mãe brasileira, e trabalham no Sul do Brasil como missionários, e desde cedo sempre ensinaram em casa os valores cristãos. Depois de concluir o ensino médio, morou um tempo na Alemanha, na região de Stuttgart, juntando recursos para estudar no Instituto Missionário na Palavra da Vida. Nesta Missão, em 2003, ela e Cyro se conheceram. Ela trabalhou com jovens, até a mudança para São Paulo. Nesta cidade nasceram seus dois filhos: Judah, Susie e Eva, que têm 4, 2 e 1 ano, respectivamente.
Sustento pessoal Cremos que cabe à Igreja de Cristo o privilégio e a responsabilidade de sustentar missionários em campo. Não são poucos os textos bíblicos que atestam essa verdade. Desde a sua formação o povo de Deus tem sustentado a obra (Ex 36.3-7). O ministério de Jesus foi marcado pelo investimento de homens e mulheres que contribuíram generosamente (Mt 27. 59, 60; Lc 8.13). Da mesma forma, o apóstolo Paulo recebeu apoio frequente das igrejas cristãs (Fp 4.14-19; 2Co 8.1-4). Apesar da orientação da Palavra, muitos se furtam de contribuir com missionários em campos europeus em virtude de alguns preconceitos infundados. Além desta questão, existe o fato de o custo de vida nas cidades européias ser muito alto. Em Heidelberg, uma família deve dispor de mais ou menos €$ 3.000 para se sustentar. Esse é um dos motivos que leva o trabalho missionário na África ser mais efetivo do que na Europa Ocidental, por exemplo. Confiantes de que o Senhor é quem chama os seus filhos para desfrutar do privilégio de fazer parte da obra missionária, planejamos que o nosso sustento virá integralmente de Igrejas locais e parceiros que individualmente tenham interesse em investir na obra missionária na Alemanha.
Metodologia aplicada
1. Estabelecer contato e evangelizar grupos de alunos da universidade presentes na cidade;
2. Formar grupos de estudo bíblico entre os jovens universitários;
Aprendizado da língua e da cultura alemã
3. Agregá-los ao trabalho junto à igreja local;
4. Auxiliar no processo de revitalização da igreja local em Heidelberg (pregação, discipulado )
Cyro, Talita, Judah, Susie e Eva Contato Skype: cyroferreira E-mail: castelofortehd@gmail.com /castelofortehd @castelofortehd
Fones: 11 26495303 11 986032579
Parcerias: