Volkswagen Touareg R-Line
Utilitário segue tendência PÁGINA 4
Rei por ocasião V8 de última geração, Audi RS5 Coupé assume o teto da família A5 no Brasil até que o modelo conversível seja lançado
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A estratégia da Audi em lançar o A5 atualizado no Brasil aos poucos parece não terminar. Depois de trazer os modelos Sportback, Coupé e Cabriolet, seguidos pelos esportivos S5 nas três variações de carroceria, a marca alemã decidiu apresentar agora o RS5 – variação mais apimentada da gama – no modelo Coupé. Equipado com um motor 4.2 FSI oito cilindros de 450 cv (cavalos) de potência, ele tem preço sugerido de R$ 441.100. O valor pode parecer o teto máximo para a linha, mas na Europa a Audi está prestes a revelar o novo RS5 Cabriolet no Salão de Paris. O que significa que a família, por mais longo que possa parecer, só estará completa em 2013.
Como todos os carros da grife RS, o RS5 Coupé traz a tração integral quattro de série, aliada ao diferencial esportivo quattro, que distribui a força entre as rodas traseiras, direção dinâmica, suspensão esportiva DRC e quatro módulos de comportamento do veículo: Confort, Auto, Dynamic e Individual. O desenho é ainda mais feroz que o do S5, identificado, além da carroceria 20 milímetros mais baixa que a de um A5, pela base do para-choque frontal na cor prata e a grade ostentando a sigla RS5. As entradas de ar cresceram. Faróis são bi-xenônio com faixas estreias de LEDs (diodos emissores de luz), com ajuste automático de altura e
limpador. O perfil exibe linhas curvas. Atrás das rodas de liga leve de 20 polegadas e pneus 275/30, o mais atento certamente notará as pinças de freios pintadas em preto de alto brilho. Para completar, os retrovisores receberam capas em alumínio fosco. O aerofólio elétrico é outra primazia do modelo. Em velocidades acima de 120 km/h, ele se eleva para aumentar a pressão aerodinâmica. Novos materiais foram adotados no interior. O acabamento do painel é de fibra de carbono, com volante multifuncional, interface digital de mídia, sistema de som Bang & Olufsen, com Bluetooth e microfones espalhados pela cabine e espelho
retrovisor interno com função antiofuscante. Os bancos são de couro Napa Fina, com ajustes elétricos e de memória para o motorista. Opcionalmente, a Audi oferece bancos do tipo concha, com tapetes especiais e detalhes no painel em camurça. Debaixo do capô, o RS5 Coupé guarda o motor 4.2 elaborado na planta da Audi em Györ, Hungria. Incorporando a tecnologia de injeção direta de combustível FSI, a unidade é capaz de resfriar o interior das câmaras de combustão para que possa ser aumentada a taxa de compressão, com vantagens tanto em termos de potência, quanto de torque. Desta forma, o motor permite faixas de rotação
de até 8.250 rpm. Em conjunto com o câmbio S-tronic, de dupla embreagem, garante uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos. Segurar tanta potência exige uma série de aparatos de segurança e eles não foram deixados de lado. Entre os recursos presen-
tes no bólido estão airbags frontais, o Audi Drive Select, sistema que permite configurar o diferencial esportivo quattro, sensor de estacionamento traseiro e dianteiro com gráfico e o Keyless-Go, que permite ao motorista abrir a porta e dar a partida sem a chave. Haja coração.
saiba mais O RS5 Coupé em números 4,64 metros de comprimento 1.725 kg 455 litros de capacidade no porta-malas 8 opções de pintura: Branco Ibis, Prata Prisma, Cinza Suzuka, Cinza Daytona, Vermelho Misano, Preto Fantasma, Azul Sepang e Preto Pantera. O interior vem na cor preta.
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Fernando Calmon
:: GAZETA DO OESTE :: DIVINÓPOLIS - SEXTA-FEIRA 14/09/12
REDUZIDAS
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CEDO PARA PREVISÕES Extrapolar a barreira de 400.000 unidades vendidas em um único mês, enquanto o crescimento do País patina em torno de 0,5% ao ano, são dessas coisas típicas do Brasil. Agosto, ajudado também por ser o mês mais longo do ano, com 23 dias úteis, bateu recordes: 420.000 veículos (inclui caminhões e ônibus) comercializados, 28% acima de agosto de 2011 e 5,5% superior, no acumulado dos sete primeiros meses. A produção, também recorde, de 329.000 unidades, no entanto, cresceu apenas 1% (mês contra mês) e no acumulado, 7% de queda. Não é bom sinal por demonstrar que as exportações em baixa deixam de gerar empregos aqui. Hoje, menos de 15% da produção vai para o exterior, quando o ideal seriam 25%, no mínimo. Boa parte da falta de competitividade deve-se ao real valorizado, mas os custos elevados só agora começam a ser enfrentados com a anunciada expansão da infraestrutura e menos impostos sobre energia elétrica. Anteriormente, a carga fiscal sobre a mão de obra havia sido levemente aliviada. A corrida às lojas, na última semana do mês passado, se explica pelo receio do fim dos incentivos. Afinal, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sempre negava a possibilidade de prorrogação, embora acrescentasse que era sua posição “no momento”. O desconto do IPI, em teoria, vai até 31 de outubro, porém continuará mesmo até 31 de dezembro. A dúvida da coluna é se, em outubro, começará o escalonamento da redução ou apenas no final do ano. Esse filme já foi visto e dependerá do nível das vendas até lá. O resultado excepcional do mês passado vem, em parte, de demanda autorreprimida desde abril, quando começaram rumores de que o IPI ia baixar. Essas manobras fiscais funcionam melhor aqui porque o Brasil sofre a maior carga tributária sobre veículos no mundo. A União perde alguma receita direta, de fato (Estados e municípios, ao contrário, ganham). Mas graças ao feito multiplicador sobre o crescimento da economia acaba recuperando com alguma folga. Se a as vendas internas de veículos crescerem mesmo 5% em 2012, como a maioria dos analistas admite, teria um impacto de até 0,7% sobre o PIB brasileiro, soma de tudo o que se produz e consome. Portanto, além da qualidade dos empregos na indústria automobilística (salários mais benefícios voluntários), o governo acaba sendo pragmático: tem uma fórmula e sabe que funciona. No cenário de hoje, os estoques totais de 19 dias, no final de agosto, provavelmente são os menores em nível histórico. Não é bom por diminuir as opções do consumidor e seu poder de barganha na hora da compra. Na realidade, ocorre uma distorção estatística, quando há súbitos movimentos de alta demanda, e agora em setembro os estoques voltarão a subir. Resta saber o que acontecerá em 2013. O movimento de antecipação de compras este ano prejudicará as vendas no próximo? Em geral isso acontece no exterior, em programas de renovação de frota, ou mesmo aqui e agora com o mercado de caminhões, que desabou depois das compras adiantadas de 2011. Os otimistas acreditam que o crescimento do PIB do próximo ano dará sustentação ao mercado. Certo, a trajetória deve se manter em alta. De quanto será, é cedo para prever.
Chevrolet Onix terá tela multimídia e câmbio automático A Chevrolet parece estar mesmo disposta a enterrar a fama de marca tradicionalista. E ultrapassada. Após iniciar a renovação completa da sua linha com o médio Cruze, a nova geração da picape S-10, a minivan Spin e o sul-coreano Sonic, a marca da gravata dourada decidiu inovar ao definir a lista de equipamentos do seu novo compacto, a ser lançado no Salão do Automóvel de São Paulo. De quebra, ainda revelou o nome do carro: Onix. Mesma denominação utilizada ao longo do projeto, o Onix também dará origem à uma nova família de modelos produzida em Gravataí (RS). Embora não substituía o Celta de início, que continuará à venda como carro de entrada, o novo hatch servirá de base
NOME de projeto batizar o carro não é comum, mas a Chevrolet optou pelo nome Onix (sem acento) para o novo compacto, a estrear no Salão do Automóvel de São Paulo (24/10 a 4/11). Versão hatch conviverá com o Celta, enquanto o sedã substituirá o Prisma. Também o SUV derivado da S10 estará no salão: TrailBlazer, nome internacional, deve se manter. COINCIDENTEMENTE pouco antes a Hyundai também repetiu o nome do projeto HB no seu primeiro compacto brasileiro, fabricado em Piracicaba (SP). Re-
ferência HB20 será utilizada nas outras duas versões do modelo: o “aventureiro”, a se apresentar no salão; e o sedã, no início de 2013. Na Índia, o sedã compacto se chama Verna, mas a denominação ficará por lá mesmo. ALÉM de anunciar venda, em 2013, do novo EcoSport na Europa (sem dizer se produzido lá ou importado), Ford confirmou o novo Mustang, em 2014, no Velho Mundo. Para tanto, ganhará refinamento mecânico e linhas de aceitação mais internacional. O Fusion terá motor EcoBoost de 3 cilindros/1 litro, algo de fato inédito para um modelo desse porte. SUBSIDIÁRIA da Nokia, NavTec ampliou o programa de monitoramento em tempo real das condições de tráfego para Brasília, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. São 6.500 quilômetros de vias vigiadas quanto a engarrafamentos e informadas as condições a navegadores GPS (Airis, Garmin e Magellan).
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tida adotada como uma espécie de DNA pelada marca. O preço é outro mistério. Estima-se que o Onix custará a partir de R$ 28
mil. Um pouco acima do Celta, mas quase o mesmo pedido pelos líderes de vendas Fiat Uno/ Palio e Volkswagen Gol.
JIPÃO EMPEREQUETADO À venda desde o início do mês, a linha 2013 do jipe T4 foi anunciada pela Troller somente agora, depois de mais de 200 unidades terem sido comercializadas em fase de pré-venda. Em relação ao modelo anterior, o T4 atualizado ganhou mais potência no motor 3.2 MWM Maxx Force, 165 cv (cavalos), com a adoção da tecnologia EGR de recirculação dos gases do escapamento; peito de aço e snorkel como novos equipamentos de série. Grade frontal e apliques do para-choques podem vir nas cores cinza, prata ou a mesma combinação da capota, de acordo com o gosto do cliente. Por dentro, o painel de instrumentos ganhou nova cor de fundo cinza e grafismos. Os preços começam em R$ 92.490.
RODA VIVA NOVO Golf VII, à venda na Europa em dois meses, utiliza recursos sofisticados de produção. Projeto, porém, prevê a produção também fora da Alemanha, a preço competitivo. Isso coloca o México na rota do carro, onde já se produz sua versão sedã, o Jetta. VW faz ainda o velho Golf IV no Brasil e tem essa “dívida” no mercado brasileiro. Há chance de resgatá-la. A confirmar.
para um substituto do Prisma. Para concorrer com uma nova leva de rivais que inclui o Hyundai HB20 e o Toyota, o novo Chevrolet virá com dois recursos inéditos no segmento. O primeiro deles é a Mylink, plataforma multimídia que permitirá ao usuário fazer ligações telefônicas via Bluetooth, configurar funções do veículo, utilizar fotos, músicas, vídeos e aplicativos de celular por meio de uma tela LCD touch screen no painel. A outra boa nova é a transmissão automática sequencial GF6, a mesma presente no Cruze e Sonic. Com seis velocidades, ela será oferecida na versão topo de linha, acima dos Onix equipados com câmbio manual de cinco marchas. Três teasers divulgados pela Chevrolet revelaram os recursos e parte do desenho da traseira do hatch, cujo estilo repetirá a grade dianteira bipar-
PREÇOS DO A1 SPORTBACK Uma das maiores apostas da Audi no último ano, o A1 Sportback teve os preços revelados para o mercado brasileiro. A versão quatro portas do compacto custará a partir de R$ 94.900 na versão Attraction, equipada com motor 1.4 turbo FSI de 122 cv. Com aparência mais esportiva, o A1 Sportback Ambition adiciona maior potência – 185 cv – graças ao emprego do compressor Roots e turbo no motor, ao preço de R$ 114.900. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 7 segundos e a máxima é de 227 km/h. Números de um autêntico foguetinho de bolso.
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HB20 parte de R$ 31.995 “completo” O primeiro compacto brasileiro da Hyundai está pronto para ir às ruas. A marca coreana apresentou na noite de quarta-feira o HB20, inédito hatchback de quatro portas produzido na nova fábrica de Piracicaba (SP). Equipado com motores 1.0 12v e 1.6 16v, ele chega para concorrer com os líderes de vendas Volkswagen Gol, Fiat Uno/Palio, e novos modelos, como o Toyota Etios – a ser lançado na próxima semana. Atrativos para isso não lhe faltam. O HB20 já vem equipado de série com ar-condicionado, airbags frontais, computador de bordo, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, mas o preço inicial, R$ 31.995 na versão básica Comfort, é bem superior aos dos rivais. Em mais três versões de acabamento, o carro pode vir com recursos como acionamento automático dos faróis, freios ABS (antitravamento) com distribuição eletrônica de frenagem, sensor de estacionamento traseiro, volante com comandos de áudio, regulagem em altura e distância. Completo, o HB20 vai para cerca de R$ 46, preço de um autêntico compacto premium, termo bastante utilizado pelas montadoras no Brasil para
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justificar o posicionamento de compactos mais bem equipados. O porta-malas possui boa capacidade: 300 litros. O nome do modelo vêm da mistura da nomenclatura do projeto (HB, de hatch brasileiro), com o número 20 que identifica os carros compactos da marca, como o i20, em todo o mundo. Mesmo motor do Kia Picanto, o 1.0 12 válvulas de três cilindros gera potência de até 80 cv (cavalos) e torque de 10,5 kgfm quando abastecimento com etanol. O outro motor disponível, o 1.6 16v de até 128 cv e 16,5 kgfm, semelhante à unidade que equipa o esportivo Veloster, porém com a tecnologia flex do Soul, pode vir com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro. As vendas começam em outubro durante o Salão do Automóvel de São Paulo, por meio de concessionárias próprias para o HB20. Enquanto o grupo Caoa permanecerá vendendo os demais modelos da marca, incluindo o Tucson fabricado em Goiás, a nova rede será identificada pela sigla HMB (de Hyundai Motor Brasil). Por outro lado, nenhuma concessionária foi inaugurada até agora.
Entrevista: Lucas Pereira Borges, Alucinado por ônibus variados tipos de coletivos – desde micro-ônibus aos imponentes Double Decker de dois pisos – Lucas, que é torcedor do Cruzeiro, divide o tempo livre entre a web, e o terminal rodoviário da cidade. Lá, ele se encontra com outros busólogos, como são chamados os aficionados do assunto, para fotografar e conhecer os busões de perto. Em entrevista a Motorgerais, o estudante nos explica como é essa verdadeira devoção a um meio de transporte comum, mas que passa despercebido para a maioria das pessoas. Ou melhor, passageiros.
Admirar o pai faz parte da vida de qualquer garoto. Com o estudante Lucas Pereira Borges, porém, a história foi bem mais além. Filho de um motorista de ônibus urbano em Araxá (Região
do Alto Paranaíba mineiro), o adolescente de 15 anos enxergou na profissão paterna uma paixão e, mais adiante, uma meta profissional: tornar-se empresário do ramo. Alucinado pelos mais
Como começou a paixão por ônibus? Veio do trabalho do meu pai, quando ele começou a trabalhar na Vera Cruz, a empresa local. De início, ele só dirigia os ônibus urbanos. Sempre dava uma voltinha com ele. Daí comecei a alimentar esse gosto por ônibus.O
que é o hobbie para você? Colecionar fotos? Também, fora a amizade. Não sei ao certo quantas fotos eu tenho, mas acho que passam de umas mil imagens entre ônibus urbanos e rodoviários. Qual é a reação das pessoas ao ver você e seu amigos fotografando os ônibus? É diferente, muitos não entendem e acabam nos desrespeitando, mas a maioria das pessoas leva a busologia numa boa. Para conseguir uma imagem boa, você só fotografa nas ruas? E as empresas, como enxergam o hobbie? Muitas empresas de ônibus não sabem o que é busologia. Aqui em Araxá, costumo fotografar mais na rodoviária. Você tem algum modelo de ônibus preferido? Qual?
Por que? O Marcopolo Torino, modelo urbano produzido entre 1999 e 2006. Talvez porque aqui em Araxá a maior parte da frota seja composta por esse modelo. Convivendo tanto tempo com ele, acabei tendo uma paixão maior pelo Torino.
Antônio, além do Fernando Reis, de Ribeirão Preto (SP). Todos meus amigos. Nos fins de semana, sempre costumamos marcar de ir fotografar na rodoviária ou próximo aos hotéis da cidade, onde ficam estacionados os ônibus que trazem os turistas.
Além de você, existem quantos outros busólogos em Araxá? Existem mais dois, o Francisco Júnior e o Guilherme
Com tanta dedicação ao assunto, pretende trabalhar com ônibus? Sim, espero ser um empresário do ramo .
saiba mais Lado blogueiro Além de fotografar os ônibus, Lucas costuma compartilhar e comentar as imagens sobre os veículos em dois blogs sobre o assunto: o Triângulo Bus e uma galeria no site Ônibus Brasil. Os endereços são triangulobus. blogspot.com.br e onibusbrasil.com/lucaspborges, respectivamente.
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Versões esportivas como a R-Line, do Touareg, viram tendência entre jipões
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A aparência parruda da segunda geração do Touareg não é mais suficiente para a Volkswagen. Atenta ao crescimento de nichos de mercado na indústria automobilística, a marca alemã decidiu importar para o Brasil o utilitário-esportivo vestido com a grife esportiva R-Line. A versão, diferenciada pela presença de um potente motor 4.2 V8 e rodas de liga leve aro 20, entre outros adereços, faz parte de uma nova leva de utilitários-esportivos que tem como maior apelo a espor-
tividade. Para tal, o R-Line agrega – além dos conhecidos predicados dos robustos jipões do segmento – uma ampla lista de apêndices aerodinâmicos, ao preço de R$ 333.700. A dianteira, assim como Passat CC, primeiro modelo da grife a ser vendido no Brasil, exibe um espoiler. Os faróis são iluminados por LEDs (diodos emissores de luz), enquanto nas laterais há apliques cromados nas portas, saias na cor do carro e logotipos nos para-lamas dianteiros iden-
tificando a versão. O destaque, porém, fica para o belo conjunto de rodas de liga-leve Mallory de 20 polegadas calçadas em pneus 275/45 R20. Duplo escape e um aerofólio complementam o visual apimentado na traseira. O logotipo R-Line é igualmente repetido por dentro. Ele figura nas soleiras das portas, de aço inoxidável, nos apoios de cabeça dos bancos dianteiros e na base do volante multifuncional com formato esportivo, revestido de couro e com aquecimento. O
saiba mais Outros lançamentos recentes: Land Rover Freelander Dynamic Motor: 2.2 diesel SD4 de 190 (cavalos) Câmbio: Automático de seis velocidades Preço: R$ 170 mil
Mercedes-Benz ML 350 Sport Motor: 3.5 V6 de 306 cv Câmbo: Automático de sete velocidades Preço: R$ 335 mil
conjunto inclui pedais de aço inoxidável e uma alavanca de câmbio com acabamento de couro com detalhes de alumínio. O interior do Touareg esportivo traz ainda bancos esportivos dianteiros climatizados com 12 ajustes elétricos (no banco do motorista há três posições de memória) e acabamento de couro em dois tons, cinza e preto. No porta-malas, boa capacidade: 520 litros, com opção de rebater o encosto do banco traseiro por meio de uma tecla, elevando o volume para 1.642 litros. Entre os equipamentos de série, destaque para o Area View, tecnologia que permite uma visão abrangente de 360 graus em torno do carro; sistema de som premium “Dynaudio Confidence” com amplificador digital de 12 canais e potência total de
620W; e navegador com comando de voz e tela touchscreen de oito polegadas. Opcionalmente, o Touareg R-Line oferece o ACC (Adaptive Cruise Control – controlador automático de velocidade e distância), recurso que acelera ou desacelera o jipão dependendo do fluxo detectado por um radar instalado no para-choque frontal; o Front Assist, complemento que evita colisões frontais mesmo com o ACC ligado; e o Rear Assist, conjunto composto de sensores e uma câmera instalados na traseira que informam ao motorista, por meio de uma tela LCD no painel, o tamanho da vaga disponível para estacionar. V8 e oito marchas Sob o capô, o R-Line vem equipado com o motor 4.2 V8
FSI de 360 cv (cavalos) aliado a transmissão automática Tiptronic de oito velocidades e a tração permanente nas quatro rodas 4Motion, que permite ao Touareg enfrentar aclives de até 31 graus. A suspensão é outro atrativo. Controlada eletronicamente, ela oferece um sistema de nivelamento automático, ajuste de altura em relação ao solo e da rigidez dos amortecedores. A amplitude oferecida pelas oito marchas, ressalta a Volkswagen, permite que a marcha mais alta seja usada como overdrive, reduzindo a rotação do motor em alta velocidade, o que consequentemente gera maios economia de combustível. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6,5 segundos e a máxima chega a 245 km/h. Números de um autêntico esportivo.