Ano V - No 35 - ago./set. de 2009
A Graça da Casa EspíritA
U
Saulo Monteiro
m fator fundamental distingue a Teologia da Filosofia: a revelação. Em Teologia, toda reflexão, toda conceituação doutrinária, está baseada na Revelação de Deus através de sua própria palavra e/ou presença. No caso da Teologia cristã, a Bíblia é sempre o ponto de partida, ou seja, o que está escrito no livro sagrado é indiscutível; não está passível o texto sagrado, de avaliações do ponto de vista meramente humano, visto que é obra do divino. Deus se revela e é a partir desta revelação que Ele é estudado. Em Filosofia, quando a ideia de Deus é assumida (e muitas escolas a assumem – sobretudo a platônica), o é como fruto de um processo reflexivo, lógico, de observação e conclusão a partir de dado fenômeno. Vejamos um exemplo que melhor denote a profunda diferença: a filosofia pode assumir que não é possível que o Universo seja produto do acaso, de forças desordenadas e desconexas entre si; por isso, propõe que se para todo efeito, tem-se uma causa, a Causa universal há de ser uma Força superior, que no caso chamaríamos de Deus. A Teologia nunca poderia assim enunciar, pois ela só olha o Universo como fruto da Obra de Deus, porque um dos livros sagrados assim o revelou. Compreendeste? Na Teologia o Universo poderia ou não ser organizado, que Deus continuaria a existir; em Filosofia, a organização do Universo é em si, uma das “provas” da existência de Deus. Com isso perguntamos: a Doutrina Espírita é Filosofia ou Teologia? FILOSOFIA! O Espiritismo foi desenvolvido a partir da observação de fenômenos, que pela inteligência que denunciavam, levaram Allan Kardec à pesquisa incansável da origem daquelas comunicações. Esse estudo do codificador trouxe-nos, a partir de um diálogo incessante com os Espíritos Superiores, uma série de novos conhecimentos e ensinamentos, mas nenhum deles deve ser aceito como verdade indiscutível. Em
outras palavras: o conhecimento espírita em si não é uma revelação de Deus, mas uma produção de observação e conhecimento superiores (dos espíritos, nossos irmãos), que acabam por ser uma verdadeira revelação, mas ainda aqui no sentido filosófico e não teológico. Revelar, na Doutrina Espírita, é, na acepção da palavra: tirar o véu; declarar; descobrir. E a casa espírita nessa história? Por tudo isso, a Doutrina Espírita é uma Filosofia, de bases científicas (aquele papo da observação do fenômeno) com consequências religiosas. Sim! A prática espírita é de cunho moralizante, ou seja, todas as tarefas de uma casa espírita séria tende a exercitar em nós a moral espírita, que é a moral do Cristo. Não vale só ficar filosofando; esse objeto inicial que é o conhecimento espírita, precisa estar acompanhado de perto pela ação no Bem, pela prática dos preceitos morais que o Mestre Jesus nos indicou. E essa é a segunda grande quebra do Espiritismo com a Religião oficial, com a Teologia que historicamente tanto a Igreja Romana quanto a Reforma Protestante construíram. Em Doutrina Espírita não há Graças de Deus; há sim esforço, exercício, elevação por trabalho próprio. Em Teologia, o Evangelho de Jesus é Evangelho da Graça (salvação pelo favor de Deus), o que faz com que o crente das ramificações católico-protestante creia que pelo simples fato da aceitação de Jesus como Senhor, a Vida Plena está alcançada e a entrada no Reino dos Céus garantida. Na casa espírita que cumpre com seus deveres doutrinários, portanto, temos sim muitas oportunidades de estudo e trabalho, porque cremos que a Salvação é Auto-salvação, a conquista da Vida feliz e plena, no Reino dos Céus prometido por Cristo-Jesus é uma construção pessoal e intransferível. A Graça da casa espírita é também uma “Auto-graça”. Aceitar Jesus para o espírita é servi-Lo através dos pequeninos que surgem em nosso caminho, segundo Ele mesmo, em Sua representação. Não há espaço aqui para os dogmas cristãos (leia-se da Igreja e
não do Cristo) que cumprem por nós com as tarefas que Deus confia-nos; não existe lugar também na casa espírita para crença nos Espíritos Superiores enquanto seres que vêm executar por nós as tarefas. Não! A casa espírita apóia, direciona, conduz o aprendiz, mas suas conquistas são só suas! Estar na casa espírita é preparar nossa própria vitória, sem favores de Deus... Em Agosto de 2009, a nossa casa espírita, o Centro Espírita Léon Denis (CELD) comemora seu 48º aniversário terreno e para quem não sabe, é quase meio século de um compromisso bastante objetivo e claro por parte da Espiritualidade que dirige a casa: divulgar a Doutrina Espírita, comunicar os conceitos espíritas de modo a torná-los difundidos. Para tal, é claro que uma série de palestras, cursos, encontros, são essenciais, mas não é menos importante o papel do nosso exemplo enquanto meio de divulgação. Quando me torno espírita convicto, quando formo em mim o ideal espírita, torno-me também uma palestra ambulante, um curso vivo, um Encontro constante com a Vida e a Obra do Mestre Jesus, nosso Senhor. No intuito de valorizar esse aspecto da casa espírita, evidenciando nosso papel enquanto divulgadores do Senhor, a Mocidade Espírita André Luiz está estudando um livro que trata de pontos capitais da nossa relação com a casa espírita: Inspirações do Amor único de Deus, volume 2, do Espírito Antonio de Aquino, que é um dos diretores espirituais do CELD e preparando um evento baseado nas palavras do instrutor espiritual. Trata-se de um Sarau, a ocorrer no dia 30 de agosto de 2009, no salão do CELD. Nosso tema é para mexer com toda essa reflexão exposta acima: “Que tenho eu contigo, Casa Espírita? Porque o filho do homem veio para servir e não para ser servido” (Marcos 10:44). A entrada é gratuita e muitas atividades estão sendo programadas. O evento tem caráter de improviso e será interativo. Esperamos por todos que, como nós, estão no esforço do bem servir à Jesus.
JORNAL MEAL Estudando a doutrina
A importância da família no progresso espirituaL
F
Thaís Rosa
amília. Assunto tão comum, contudo, causador de conflitos existenciais em muitas mentes. Alguns poderiam dizer que, pelo fato de não terem família nos padrões que a sociedade estabelece, qual seja, pai, mãe, irmãos e etc. estariam excluídos deste texto. Porém, observa-se que todo aquele que vive em sociedade tem nela a sua família. Assim, um núcleo de convivência certamente tornar-seá uma família, seja na escola, no trabalho, no curso, na universidade, num grupo de amigos, enfim, basta que nos baseemos no grau de convivência e nas oportunidades que a intimidade proporciona a cada um de nós, analisando assim a problemática que muitas vezes nos consome emocionalmente. Entretanto, falaremos aqui sobre a família propriamente dita, aquela que advém da convivência nos lares. As famílias estão em crise! Seus integrantes questionam a necessidade da vida em conjunto, o porquê de tantos conflitos, incompatibilidade de ideias, atritos, críticas mútuas, brigas inenarráveis, falta de diálogo, autoritarismo e assim por diante. Qual a razão de tudo isso? O conhecimento da Doutrina Espírita nos ensina que a família tem importância capital no processo de evolução do espírito e que esta auxiliará a moldar o caráter daqueles que estão sujeitos a esta instituição1. É o que percebemos em “O Livro dos Espíritos” quando se fala da natureza das provas, onde, de modo particular, a paternidade é citada como missão apreciável, tendo a função de direcionar os filhos ao caminho justo e bom através da educação recebida no decorrer de seu crescimento. Ressalte-se que não nos referimos à educação que é resultado dos estudos nos estabelecimentos de ensino, acesso aos esportes, à cultura, lazer, conhecimentos de línguas estrangeiras e etc. o que certamente enriquecem o desenvolvimento do espírito e que lhe auxiliam na vida em sociedade.
A educação a que se referem os Espíritos é a moral, a chave do progresso2, que forma homens de bem, que consiste “na arte de formar os caracteres, a que incute hábitos” 3 ; é aquela que orienta o espírito de acordo com a regra do bem proceder, esta base guiará o espírito no relacionamento com os seus e com o mundo que habita. Tal educação moral não é somente direcionada por aqueles que são pais, mas também por todo e qualquer indivíduo que aspira a felicidade e que tem vontade de melhorar-se. Através de breve reflexão acerca do Espiritismo, entende-se que o processo de formação da família está sujeito às relações de afinidade, que podemos definir como a comunhão de simpatias, de ideias afins, e ainda à ação do pensamento que se exterioriza pelo campo vibracional de cada espírito atraindo uns aos outros de acordo com suas tendências, dificuldades, e até mesmo pela busca ao equilíbrio da Lei de Deus noutros tempos lesionada. Desta forma, explica-se facilmente a origem dos conflitos inicialmente citados. Possuímos a família que realmente nos compete, visto que ela é o nosso retrato, na qual cada membro se reflete um no outro. A razão de tudo isso? Voltamos ao questionamento justamente para esclarecer que a família é o instrumento que conduzirá a nossa melhora íntima, porque ela nos traz diretamente a necessidade de conquistar as virtudes e extirpar os vícios para sermos mais felizes. Ela nos demonstra que o amor ao próximo o qual se refere Jesus, deve primeiramente ser edificado no lar de cada um, através da paciência, da benevolência, da caridade, substituindo as chagas do orgulho e do egoísmo que só nos trazem infelicidades. É sabido que a Lei de Deus é a Lei de Amor, como Jesus nos ensinou através de seu exemplo; sendo assim, comecemos por praticá-la em nossa família, comecemos a nos educar, mas não paremos por aí, vez que os Espíritos orientam que a meta é que este amor abarque toda a humanidade. Sabemos também que a tarefa não será fácil, mas não podemos desacreditar no poder do amor, que é um ímã que não se pode resistir, é o fogo eterno que aquece e vivifica os corações cansados de sofrer4, fogo este que nos conduzirá à felicidade que nos cabe sentir,
ainda nesta vida5, de modo que no decorrer dos milênios nos encontremos com aquele que nos indicou o caminho a seguir, o nosso mestre e amigo: JESUS. Através de breve reflexão acerca do Espiritismo, entende-se que o processo de formação da família está sujeito às relações de afinidade, que podemos definir como a comunhão de simpatias, de ideias afins, e ainda à ação do pensamento que se exterioriza pelo campo vibracional de cada espírito atraindo uns aos outros de acordo com suas tendências, dificuldades, e até mesmo pela busca ao equilíbrio da Lei de Deus noutros tempos lesionada. Desta forma, explica-se facilmente a origem dos conflitos inicialmente citados. Possuímos a família que realmente nos compete, visto que ela é o nosso retrato, na qual cada membro se reflete um no outro. A razão de tudo isso? Voltamos ao questionamento justamente para esclarecer que a família é o instrumento que conduzirá a nossa melhora íntima, porque ela nos traz diretamente a necessidade de conquistar as virtudes e extirpar os vícios para sermos mais felizes. Ela nos demonstra que o amor ao próximo o qual se refere Jesus, deve primeiramente ser edificado no lar de cada um, através da paciência, da benevolência, da caridade, substituindo as chagas do orgulho e do egoísmo que só nos trazem infelicidades. É sabido que a Lei de Deus é a Lei de Amor, como Jesus nos ensinou através de seu exemplo; sendo assim, comecemos por praticá-la em nossa família, comecemos a nos educar, mas não paremos por aí, vez que os Espíritos orientam que a meta é que este amor abarque toda a humanidade. Sabemos também que a tarefa não será fácil, mas não podemos desacreditar no poder do amor, que é um imã que não se pode resistir, é o fogo eterno que aquece e vivifica os corações cansados de sofrer6, fogo este que nos conduzirá à felicidade que nos cabe sentir, ainda nesta vida7, de modo que no decorrer dos milênios nos encontremos com aquele que nos indicou o caminho a seguir, o nosso mestre e amigo: JESUS. E sob estas vibrações de amor e perseverança que certamente envolverão o ambiente familiar de cada um é que convidamos a todos para o V Fórum Espírita
JORNAL MEAL Jovem – parte 2 que se realizará no domingo, dia 06 de setembro de 2009, no horário de 8h30min às 13h no CELD. A manhã de estudos e debates girará em torno do tema “Como nós, jovens, encaramos a família nos dias atuais?” Não percam! Vamos estudar e aprender juntos!
1 - KARDEC, ALAN. “O Livro dos Espíritos”, 1ª edição, Rio de Janeiro, Editora Léon Denis, 2007. Questões 582 e 587, páginas 365/366. 2 - KARDEC, ALAN. ibidem. Questão 917, nota de Kardec, página 529. 3 - KARDEC, ALAN. ibidem. Questão 685, nota de Kardec, página 419. 4 - Fénelon. “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Allan Kardec, 1ª edição, CELD: 2001. Capítulo XI, item 9, páginas 192/194. 5 - KARDEC, ALAN. Op.cit. Questão 921, páginas 537/538. 6 - Fénelon. “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Allan Kardec, 1ª edição, CELD: 2001. Capítulo XI, item 9, páginas 192/194. 7 - KARDEC, ALAN. Op.cit. Questão 921, páginas 537/538.
Falando de Jovem para Jovem
A Nossa Casa, Espírita!
S
Alan Acosta Jr.
eja lá qual tenha sido o motivo porque adentramos nesta casa espírita, uma coisa é certa: vibra nela um quê de amor, paz e acolhimento. Aqui nos sentimos bem, aqui recarregamos nossas forças. À medida que nos agregamos de corpo e alma a ela, vamos percebendo o amparo, vamos aprendendo, melhorandonos. Tudo isso porque esse lar espírita é a materialização da vontade de fazer o bem daqueles que iniciaram essa Obra Divina, e dos que nela continuam o trabalho, certamente, sob os olhos serenos de nosso grande amigo Jesus Cristo. De uma maneira geral, podemos observar duas ocasiões, não necessariamente disjuntas, em nossa relação com a casa espírita. Na primeira, enquanto ainda precisamos muito de auxílio, da assistência, ficamos admirados com a casa, com sua capacidade de confortar os corações. O clima fraternal, as amizades e cada sorriso nos cativa. Como é bom sentir todo esse carinho! Sentir a presença dos amigos espirituais a nos incentivar: “Prossegue! Não desanima! Avante, alma querida!” E aí, amigos leitores, chega o mais airoso dos momentos. É a hora, em que agradecidos pelo aconchego, vamos nos ligando mais firmemente ao trabalho, reverberam em nós os ecos do chamamento de Jesus, quando nos convoca: “Segue-me tu”. E sentimos esse apelo quando percebemos as dificuldades que chegam, tanto em nossas vidas pessoais, quanto no próprio trabalho. Trabalhar para uma casa espírita é, antes de tudo, trabalhar para Jesus. E essa tarefa pode parecer um tanto penosa, se não estivermos com um ponto de vista elevado. Se nos incomodamos com alguma coisa ou alguém, decorrente das atividades, precisamos refletir, já que nesse caso o personalismo está falando mais alto. Nessa integração com a Casa, já não teremos simplesmente o trabalhador José, mas um representante da mesma, e suas atitudes devem ser coerentes com os valores morais que ela semeia.
Outro fator importante é sermos acolhedores, assim como fomos recebidos ao chegar. E os amigos espirituais sempre nos convidam a refletir sobre essas questões. Se lermos o livro Inspirações do Amor Único de Deus, vol. 2 (Meditações Sobre a Casa Espírita), de Antonio de Aquino, um dos diretores espirituais da casa, ficam evidentes esses convites às meditações no que tange, por exemplo, ao nosso comportamento perante a labutação incessante que essa Obra confere. Alguns trechos do livro serão destacados, e as notas entre colchetes em sobrescrito conterão o capítulo em que o mesmo se encontra. E sobre a acolhida aos que chegam ao Centro Espírita, destacamos: “Dentro da casa espírita, estaremos sendo semeadores ou usurpadores das verdades doutrinárias? Dentro da casa espírita, estaremos plantando sementes e protegendo-as para que elas frutifiquem, como deve ser o caso de todos aqueles que aceitam os companheiros recém chegados, para estimulá-los à sua própria semeadura e ao seu próprio crescimento ou estaremos sendo aquelas pessoas que se julgam donas do saber, proprietárias do serviço, trabalhadoras para si mesmas? Ou será que a nossa capacidade de não aceitar o outro é tão severa, tão endurecida, que não se deixa nem mesmo que a pessoa que chegue demonstre se será ou não uma semente de paz?” [cap. 4] Meus amigos, devemos estar sempre antenados de que o trabalho é para Jesus; e será que Jesus analisa quem pode ou não trabalhar em Sua Seara? Será que auxiliamos nossos amigos que chegam, a refletir, a educarem a si mesmos? Essa capacidade numa casa espírita demonstra o quanto ela está ligada a Jesus, e segundo Antonio de Aquino: “A grandeza de Jesus na casa espírita mede-se pela transformação moral que ela consegue apresentar, dar e construir naqueles que a frequentam. Nossa instituição, em nome do amor de Deus, mas também, principalmente, em amor de Jesus, procura estimular esses sentimentos. É bem verdade que muitos não aprendem, muitos estão no caminho. É bem verdade que muitos não conseguem praticar o amor em
plenitude; entretanto, já têm o conhecimento dele.” [cap.6] Aqui percebemos a necessidade da coerência dita anteriormente. Estimular que o outro cresça, que avance sempre com o apoio fraterno, esse o melhor meio de auxílio. Fica evidente nossa responsabilidade perante o serviço de Jesus. Já não estamos aqui buscando apenas nos sentirmos melhores de nossas dores e aflições; queremos agir! Queremos ser parte constituinte desse plano da Providência Divina e espalhar o bem nesse planeta, ainda cheio de problemas, mas no caminho do progresso moral. Em nossos lares, certamente somos levados a agir segundo a conduta defendida pelos nossos responsáveis. Os valores e as atitudes de nossa família, por exemplo, refletem o tom do ambiente. Assim, pessoas confusas, agitadas, farão, mesmo à revelia, com que o clima seja de confusão. Pessoas calmas, pacíficas, pensando e agindo coisas boas, do mesmo modo terão como resultado um lar sereno, acolhedor. Assim, se somos espíritas, e se frequentamos um lar espírita, façamos dele nosso lar também! E para isso, precisamos agir segundo os preceitos dessa casa, a nossa própria casa espírita, onde nos sentiremos bem pela atmosfera de paz e de amor, e por sermos os artífices, em algum nível, da manutenção desse ambiente. Atentemos para a observação belíssima de Antonio de Aquino, a qual segue grifada em negrito, por achar de muita valia a todos nós: “O verbo deve ser, portanto, precedido da ação, como essa deve ser precedia do pensamento em torno da ação.” [cap. 15] Então meus amigos, que possamos ao mesmo tempo em que falamos do bem, agir no bem. Busquemos essa conformidade entre fatos e ideias! Apenas tomando esse norte estaremos numa relação muito bela, e até mesmo respeitosa com a nossa casa espírita. E para finalizar, atentemos aos conselhos de nosso amigo: “Busquemos, assim, a convivência com o Mestre. A cada dia, a cada momento, que cada ato de nossa vida se paute pelo amor de Jesus, para que possamos desempenhar o papel de agentes e multiplicadores da bondade e do amor!” [cap 6]
Você já conhece a MEAL? Não?! Então nos visite! Nossa reunião principal acontece aos sábados, de 13 às 14h30min na sala 2 do CELD. Desejando falar conosco, escreva para: mealcontato@yahoo.com.br Nosso site está no ar! Acesse www.celd.org.br/meal.
“Construímos uma família, construímos um ideal, construímos uma equipe, um grupo de trabalho. São esses os que se amam, são os que se entendem, os que procuram ver, uns nos outros, irmãos de jornada. Mais perspicazes, ajudamos aos menos perceptivos; mais inteligentes, instruímos aos que sabem pouco; mais amorosos, doamos mais amor aos mais embrutecidos. Somos todos trabalhadores do bem! Jesus, o grande Mestre de todos nós, aguarda de cada um a colaboração para que esse exército enorme de trabalhadores da luz conquiste novos espaços(...).” Antonio de Aquino, no livro Inspirações do amor único de Deus - volume 2, pelo médium Altivo C. Pamphiro.
Gostaríamos de convidá-lo(a) para a prece em comemoração ao 48º aniversário do nosso Centro Espírita Léon Denis, que irá realizar-se no dia 28 de agosto às 19h. Venha participar deste momento tão especial, de agradecimento e confraternização. No dia 27 de setembro ocorrerá em nossa Casa, o 16º Encontro Espírita sobre “Jesus”. O tema: “O Homem de Bem x O Homem Inteligente, segundo Jesus.” Participe