Daniela Santos portefolio vol.1

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PORTEFÓLIO DE ARQUITECTURA DANIELA SANTOS

VOL. 1



PORTEFÓLIO DE ARQUITECTURA DANIELA SANTOS

VOL. 1



Este portefólio, dividido em dois volumes, contém uma selecção dos projectos de arquitectura desenvolvidos tanto em meio académico como em meio profissional, após a conclusão dos estudos no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra. A compilação foi realizada de modo a ilustrar a apetência pelo desenho do espaço a várias escalas e em contextos diversos, tal como um constante empenho na apresentação gráfica das peças desenhadas, dada a necessidade de comunicar de modo eficaz ideias arquitectónicas.


CURRICULUM VITAE Informação Pessoal Nome Daniela Alexandra Nogueira Santos Morada Rua António Almeida Feijão, nº15 Alto-Caçador 3505-464 Viseu (Portugal) Correio-e danielaalexandrasantos@gmail.com Telemóvel +351 965774595 Data de Nascimento 19 Outubro 1988 Nacionalidade Portuguesa

Experiência Profissional ORANGE, arquitectura e gestão de projecto http://www.orangearquitectura.pt/ Coimbra, Portugal 15 de Março 2014 – 15 de Setembro 2015 Desenvolvimento de projectos de arquitectura com várias escalas e programas, desde a formação inicial de ideias à fase de execução. Composição de material gráfico em diversos formatos para apresentação de projectos de arquitectura. Colaboração: • Creche e Jardim de Infância, APPACDM (em construção); • Sede e Central Logística, PLURAL — Cooperativa Farmacêutica CRL (em elaboração); • Bairro Padre Cruz, quarteirão piloto — Lote 02 (em adjudicação de empreitada); • Reabilitação Urbana do Bairro da Boavista — Fase 1 (em adjudicação de empreitada).

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RVDM arquitectos http://www.rvdm.pt/ Aveiro, Portugal 15 de Novembro 2012 – 15 de Agosto 2013 Estágio de admissão para a Ordem dos Arquitectos. Desenvolvimento de projectos de arquitectura com várias escalas e programas. Composição de material gráfico em diversos formatos para apresentação de projectos de arquitectura. Colaboração: • Casa em Sever do Vouga (em construção); • Casas na Costa Nova (em construção). 17 de Setembro 2012 – 29 de Setembro 2012 Colaboração externa. Preparação de material gráfico para concurso público. Equipa liderada por Ricardo Vieira de Melo (Arq.). Colaboração: • Concurso de ideias para uma nova frente urbana em Mikkeli (projecto). 01 de Outubro 2011 – 28 de Novembro 2011 Colaboração externa. Projecto urbano e preparação de material gráfico para concurso público. Equipa liderada por Ricardo Vieira de Melo (Arq.). Colaboração: • Concurso Público de Concepção (ideias) para a Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos — 1º prémio (projecto).


Aptidões informáticas Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu http://www.viseunovo.pt/ Viseu, Portugal 31 de Agosto 2009 – 11 de Setembro 2009 Colaboradora externa. Projectos de reabilitação. Equipa liderada por Margarida Henriques (Arq.).

Educação e Formação Setembro 2006 – Setembro 2012 Mestrado Integrado em Arquitectura pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Dissertação de Mestrado “Pousada de Viseu: Metamorfose e Reciclagem de uma Memória”. Apresentada ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, sob a orientação do Prof. Doutor Rui Lobo e co-orientação da Prof. Doutora Susana Lobo. Classificação de 18/20.

Aptidões linguísticas Língua materna Português Outras línguas Inglês — Avançado (C1) Italiano — Independente (B1) Espanhol — Básico (A2)

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Aplicações de desenho para arquitectura, modelação 3D e rendering Autodesk Autocad — Avançado Archicad — Independente Rhinoceros 3D — Independente V-ray para Cinema 4D — Básico SketchUp — Avançado Aplicações de design gráfico e fotografia Adobe Photoshop — Avançado Adobe Illustrator — Independente Adobe Indesign — Independente Adobe Premiere — Independente Aplicações de escritório Microsoft Word — Avançado Microsoft Excel — Independente Microsoft PowerPoint — Avançado Prezi Presentation — Avançado

Distinções e Prémios Concurso de Ideias Desafios Urbanos’12, promovido pelo Espaço de Arquitectura (www. espacodearquitectura.com). Projecto desenvolvido com os Arquitectos Eduardo Mota e João Briosa (Estagiários Desassociados). 2012-13. 1º Prémio na Categoria de Estudante. Concurso Público de Concepção (ideias) para a Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos, promovido pela Câmara Municipal da Figueira da Foz. Projecto desenvolvido como parte da equipa liderada pelo Arquitecto Ricardo Vieira de Melo (RVDM, arquitectos). 2011-12. 1º Prémio.


Publicações e Artigos

Exposições e Comissariado

Assistente editorial de CARDIELOS, João Paulo, MOTA, Eduardo – Viagem à América. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2015.

Comissária executiva do Projecto Aprender com a Viagem: encontros na formação do arquitecto, integrado nas comemorações dos 725 anos da Universidade de Coimbra, que integra a realização de dois colóquios (um internacional), o lançamento do livro Viagem à América, entre outras actividades paralelas.

SANTOS, Daniela Alexandra Nogueira Santos Pousada de Viseu: Metamorfose e Reciclagem de uma Memória. Coimbra: Departamento de Arquitectura (Universidade de Coimbra), 2012. Tese de Mestrado. AA.VV. - Coimbra Reinventada: visões urbanas para as margens do Mondego. Via Latina. Coimbra: Secção de Jornalismo da Associação Académica de Coimbra. n.º 8, série VI (Março 2011), pp. 46-63.

Conferências Oradora na conferência realizada no Museu Tesouro da Misericórdia sobre o tema Do Hospital Novo da Misericórdia à Pousada de Viseu: metamorfose e reciclagem de uma memória da cidade. (Viseu, 2013).

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Exposição do Concurso Público de Concepção (ideias) para a Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos (Figueira da Foz, 2012). Exposição de grupo Coimbra Reinventada no Museu Nacional Machado de Castro (Coimbra, 2011).



VOL. 1 ACADÉMICO

01. HABITAÇÃO COLECTIVA

04. + INDÚSTRIAS CRIATIVAS

02. HOTEL EM MONTES-CLAROS

03. PARQUE URBANO


VOL. 2 PROFISSIONAL

05. PARQUE ATLÂNTICO

06. INCROCI SOSTENIBILI

08. NOVAS INSTALAÇÕES PLURAL CRL

09. COBERTURA MERCADO 2 DE MAIO

07. CRECHE + JARDIM DE INFÂNCIA


01. HABITAÇÃO COLECTIVA Projecto desenvolvido no âmbito da disciplina de Projecto III sob a orientação do Arq. José Manuel Gigante.

A luz como organizadora de espaço Beneficiando de uma relação paisagística singular com o Mondego a sul, a área de intervenção enquadra-se num plano de urbanização, em Coimbra, predominantemente habitacional. Contrastando com aquela vista desafogada, tocada tangencialmente pela via rápida que separa a Quinta da Portela e o rio, verifica-se um confronto de escalas e contextos entre a paisagem verde e a urbana, definida a norte pelas habitações colectivas, as quais originam alguns constrangimentos nas (possíveis) relações visuais entre edifícios. Optou-se por aproximar o novo volume da sua envolvente construída, por modo a reforçar o carácter urbano do espaço público entre estes, libertando-se o lado mais soalheiro para usufruto dos habitantes. O longo edifício, desenhado num quarteirão com 120 metros de comprimento, integra 24 fogos 12 do tipo T3+1 e 12 do tipo T4+1. As habitações da mesma tipologia sobrepõem-se, utilizando as caixas de escadas como elementos de charneira. Os espaços principais dos fogos abrem-se para sul, retraindo a norte aqueles que requerem menores ganhos térmicos. De destacar a particular relação entre a cozinha e a sala pela continuidade espacial entre ambas, reforçada com a iluminação que transita de um espaço para o outro. O elemento “+1” foi interpretado como polivalente, cerrado e ao mesmo tempo de continuação, podendo funcionar como quarto, zona de trabalho ou até como extensão da sala.

Diagrama conceptual da proposta. 12



Planta piso -1. Planta piso 0.

Planta do módulo T4+1 e T3+1. 1. hall de entrada; 2. +1; 3. sala; 4. cozinha; 5. quarto; 6. suite; 7. instalação sanitária; 8. lavandaria.

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Alçado norte.

Corte poente-nascente.

Alçado sul.

Corte norte-sul. Alçado poente. (página seguinte) Pormenores construtivos da fachada. 1. godo; 2. isolamento térmico; 3. tela de impermeabilização; 4. camada de forma; 5. laje de betão; 6. pladur; 7. painel grc pigmentado; 8. caixa de ar; 9. tijolo; 10. revestimento; 11. soalho; 12. caixilharia em alumínio; 13. guarda em vidro. 16


1 2 3

4

5 2 6 2 8 7

10 9

11 2

5 2 6 12

13 11 2

5 2 3 10 9 2 8 7

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02. HOTEL EM MONTES‑CLAROS Projecto desenvolvido no âmbito da disciplina de Projecto IV sob a orientação do Arq. António Lousa.

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Um volume que gera relações O equipamento hoteleiro, inserido deliberadamente num quarteirão da cumeada de Montes Claros em Coimbra, procura resolver as difíceis relações urbanas entre os limites de diferentes categorias, configuradas tanto pelas traseiras de construções existentes como pelas importantes vias públicas. O programa pedido exigia a utilização de uma área considerável, que não se pretendia alongar em altura além da cércea existente na envolvente próxima. Gera-se uma forma ziguezagueante, que desenha dois pátios em dois momentos distintos – um de carácter mais recatado e outro que comunica directamente com a rua Filipe Hordart. O piso -1 destina-se apenas ao estacionamento. Já o piso acima deste, cota que abrange o pátio mais privado, o qual funciona como grande átrio de recepção aos hóspedes do hotel, encontra-se em relação com a rua Nicolau Chanterene e com a rua Machado de Castro. Aquele liga directamente com o foyer e com os acessos verticais. Ainda nesta cota, encontramos todo o conjunto de valências técnicas relacionadas com o funcionamento interno do equipamento. Surge também de forma autónoma, e de modo a não interferir com a actividade regular do hotel, uma pequena recepção de apoio à zona de conferências, identificadas no piso acima. Este, em comunicação com a rua Filipe Hodart, desenvolve-se em contacto directo com o espaço público e com o segundo pátio. Aqui encontram-se, para além da zona de conferências já referida, o restaurante e o spa, não apenas para usufruto dos hóspedes mas destinados ao público em geral. Nos pisos superiores desenvolvemse os quartos de diversas tipologias: individual, duplo e suite.



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Perfil transversal.

Perfil transversal.

(página anterior) Planta piso -2. Planta piso -1. 1. foyer; 2. lounge/zona de estar; 3. átrio de serviço; 4. vestiários para funcionários; 5. cozinha; 6. copa; 7. despensas; 8. lixo; 9. cargas e descargas; 10. armazém; 11. lavandaria; 12. zona técnica (UTA); 13. instalação sanitária; 14. secretaria; 15. gabinete de administração; 16. sala de reuniões; 17. recepção às conferências; 18. zona técnica (chaminé); 19. estacionamento. 21


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(página anterior) Planta piso 0. Planta piso 1. 1. restaurante; 2. I.S.; 3. zona técnica (UTA); 4. bar e zona de estar do spa; 5. recepção ao spa; 6. sala de massagens; 7. sala de máquinas; 8. sala para aulas de grupo; 9. balneário; 10. piscina; 11. sauna; 12. conferências; 13. copa de serviço; 14. zona de estar.

Perfil longitudinal.

Perfil longitudinal.

Alçado princpal.

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A

C D

Perfil A e B.

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Planta do quarto-tipo. Perfil C e D. Alรงado.

B


Corte construtivo.

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1 2 3 4

5

6

7

8 6 3 9 10 11 12 6

7 4 3 2 13

P1, P2. P3, P4. 1. godo; 2. geotêxtil; 3. isolamento térmico; 4. tela de impermeabilização; 5. camada de enchimento; 6. betão; 7. gesso cartonado; 8. acabamento; 9. placas de betão pré-fabricado; 10. piso flutuante de madeira; 11. lã de rocha; 12. argamassa 13. manta drenante.

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03. PARQUE URBANO Projecto desenvolvido no âmbito da disciplina de Projecto V sob a orientação do Arq. Nuno Grande.

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Um novo palco para a criatividade na natureza Este projecto integrou o trabalho académico desenvolvido, numa primeira fase em grupo, no âmbito da disciplina de Projecto V, onde se promoveu o debate interdisciplinar em torno da transformação urbana das margens do Mondego, procurando “reinventar” o futuro próximo de Coimbra. A margem esquerda do rio, em processo de estabilização, é marcada por vazios, edifícios e infra-estruturas de escalas díspares. A estratégia de grupo opera entre diversos pontos, utilizando uma trama conceptual que “cose” as disparidades formais e funcionais, procurando a coerência urbana. Deste modo, prevê-se a consolidação do conjunto arquitectónico da beira-rio, a criação de um novo parque urbano, a manutenção das manchas verdes, o redesenho da Avenida Andrade da Silva, o reordenamento da encosta sul (integrando uma nova entrada urbana), e o impacto da superfície IKEA, já prevista para a cidade. Tratase, em síntese, de trazer uma urbanidade agregadora para um território que cresceu, até hoje, de modo fragmentado e dispersivo. O projecto para o referido parque prevê a manutenção e a defesa dos vários conjuntos de sobreiros existentes no terreno. Pretende-se conectar este espaço à cidade com a sua extensão até à praça que interrompe o conjunto arquitectónico, o qual define a avenida Andrade da Silva, e conformando-o uma rua pedonal a nascente. Mais do que a construção de um conceito, era necessário proteger a dita espécie arbórea. Assim, surgem dois percursos que se moldam e adaptam ao existente, nume atitude de respeito pelo que naturalmente ali se planta. Estes percursos, interrompidos por várias plataformas, vão dando a conhecer os vários pontos de interacção com o público. Nas que surgem ao longo do primeiro percurso – o mais a norte do parque -, assentam cubos que acolhem e alternam entre si actividades didácticas como ateliers infantis, sala de exposição, livraria e sala de leitura. Mais a sul, o trajecto tem início numa plataforma maior que contém o restaurante e o bar de apoio a esta estrutura difundida pelo parque. No remate destes dois percursos encontra-se o anfiteatro ao ar livre e um espaço expositivo. Este último faz a ligação ao elevador que, procurando vencer o grande desnível do local, conduz à residência para artistas convidados a interagir no parque. A escolha dos materiais nesta intervenção procurou ser o menos intrusiva possível, optando-se pela madeira no pavimento dos percursos e pelo betão, no seu aspecto natural, nas plataformas e no edificado.



Planta de intervenção.



Perfil nascente-poente.

Perfil poente-nascente.

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Perfil e Planta do primeiro percurso com ateliers infantis, sala de exposição, livraria e sala de leitura.

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Perfil e Planta dos pisos 1, 0 e -1 das residĂŞncias para artistas convidados.

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Perfil e Planta do restaurante e bar.

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04. + INDÚSTRIAS CRIATIVAS Concurso de ideias Desafios Urbanos’12, promovido pelo Espaço de Arquitectura. Projecto desenvolvido com Eduardo Mota e João Briosa (Estagiários Desassociados). 1º Prémio na Categoria de Estudante.

Diagrama conceptual de intervenção Alçado principal

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Incubar o futuro com base no pretérito Um edifício sem programa não é arquitectura. A função pode ser apenas a sua existência como parte de uma memória colectiva. Mas ela tem que existir. Desde início, a verdadeira provocação feita pelos promotores deste desafio urbano foi a ausência de um desígnio concreto para o complexo fabril da “Cavalinho”, em Guimarães. O que desenhar? Qual a actividade ajustada à estrutura existente? Por um utilitas não redundante, aquilo que se propõe incubar aqui é a aliança entre a tradição/empirismo e o conhecimento tendencialmente científico proveniente das academias. Juntar o hábito de bem-fazer à portuguesa com a cultura e conhecimento globalizados. Assim, complementam-se as diferentes tradições/indústrias nacionais – calçado, vestuário, azulejaria, joalharia, tapeçaria, mobiliário – com o prefixo “design de”, na linha de pensamento norte-europeia que, há já várias décadas, promove essa fusão entre artesanato e indústria. Reúnem-se sob a mesma nave os desenhadores e os artesãos, os mestres de formação académica ou prática e os jovens-aprendizes, para que as gerações que se aproximam da jubilação passem o conhecimento à seguinte, criando uma sinergia renovadora do artesanato, arquitectura e design portugueses, não pelo modernismo forçado, mas pela conjugação de técnicas consolidadas, diferentes especialidades e respostas aos novos problemas. Não é uma escola. Não é uma rampa de lançamento para jovens licenciados entrarem em concorrência com aqueles que já se encontram no mercado laboral. É um novo conceito de incubadora para a indústria criativa portuguesa, que procura contaminar o espaço desabitado da Cavalinho e contribuir para o relançamento da economia regional.


Planta de implantação.

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Na abordagem da pré-existência, o principal critério foi a manutenção responsável das estruturas ajustadas às novas funções. Foi igualmente fundamental a adequação das volumetrias às necessidades impostas pelo programa. Assim, a maioria da estrutura do armazém 1 foi mantida. O esventramento ritmado das lajes e paredes permitiria não só a iluminação dos espaços abaixo da cota da Avenida Dom Afonso Henriques, mas também a criação de lugares de cruzamento entre pessoas, originando uma sucessão de efeitos de compressão/ descompressão e de luz/sombra. No momento de articulação entre a grande massa construída do lado sul do armazém 1 e o pequeno edifício em alvenaria de pedra, propõe-se um esventramento mais radical. Este gesto procura reforçar distintas escalas e linguagens que a fábrica Cavalinho oferece à Avenida. Consequentemente, optou-se pela conservação da fachada principal, enquanto memória simbólica do edifício existente, procedendo-se à reedificação da estrutura de suporte e paredes numa linguagem mais depurada e com uma nova cobertura em lanternins, que evoca o passado industrial e o aproxima da via pública, ao mesmo tempo que se adequa perfeitamente às funções de Showroom/Museu da Indústria.

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Planta do piso 2

Planta do piso 1

Planta do piso 0 1.showroom / núcleo museológico; 2.sala polivalente; 3.biblioteca; 4.cafetaria / sala de convívio; 5.sala de reuniões; 6.administração / secretaria; 7.gabinetes; 8.residência temporária; 9.modelística; 10.tapeçaria; 11.costura; 12.sapataria; 13.azulejaria; 14.joalharia; 15.reprografia; 16.carpintaria / marcenaria; 17.serralharia; 18.restauração; 19.loja; 20.infantário; 21.oficina didática; 22.armazém; 23.copa; 24.instalação sanitária; 25.área técnica. 41


Perfil pelo showroom. Perfil pela entrada.

Perfil longitudinal.

Alรงado posterior.

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Š 2014 Daniela Alexandra Nogueira Santos danielaalexandrasantos@gmail.com +351 965 774 595


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