DESENHO URBANO - DIAGNÓSTICO

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DESENHO URBANO - DIAGNÓSTICO ÁREA DE ESTUDO

MAPA 01 - SITUAÇÃO GERAL

DIAGNÓSTICO - ÁREA DE ESTUDO

A morfologia do bairro de Pinheiros, em São Paulo, revela uma fusão singular entre o passado histórico e o presente moderno. Surgido no período colonial, o bairro passou por profundas transformações ao longo dos séculos. Sua topografia, marcada por áreas planas intercaladas com declives acentuados, influenciou diretamente a disposição das ruas e a ocupação dos espaços urbanos. No século XX, a introdução de bondes e, posteriormente, do metrô acelerou o desenvolvimento de Pinheiros, consolidando-o como um importante polo comercial e residencial da cidade. Hoje, o bairro equilibra harmoniosamente construções contemporâneas e casas antigas, preservando sua rica herança histórica enquanto se adapta às demandas da urbanização e do estilo de vida moderno.

possibilidade de aumentar a quantidade de ZEIS 3 (Zonas Especiais de Interesse Social) na região. Isso permitiria uma maior diversidade populacional e econômica, promovendo a inclusão social por meio de habitação para diferentes faixas de renda.

No campo habitacional, há a necessidade de estimular a construção de mais Habitações de Interesse Social (HIS) e condomínios com áreas mistas. A ampliação dessas opções residenciais contribuirá para uma maior diversidade econômica e habitacional, favorecendo a integração social.

A educação também demanda atenção, com a necessidade de mais escolas técnicas e o incentivo à criação de escolas públicas. Isso fortaleceria o desenvolvimento social e educacional, especialmente com a instalação de mais escolas de ensino infantil público ao sul da região.

No âmbito da saúde, faz-se necessária a criação de mais unidades públicas para atender à crescente demanda populacional, assegurando o acesso da população a serviços essenciais e de qualidade.

2.

PROBLEMAS

DIAGNÓSTICO - ÁREA DE ESTUDO

A mobilidade no bairro enfrenta desafios devido à ausência de vias de acesso rápido, o que limita o fluxo de passagem e resulta em congestionamentos, especialmente nos horários de pico. Embora existam ciclovias, muitas delas não estão interconectadas de maneira eficiente, comprometendo a segurança dos ciclistas. Como resultado, é comum que ciclistas tenham que utilizar as vias comuns, aumentando o risco de acidentes. No aspecto ambiental, as áreas comerciais carecem de vegetação, o que prejudica a qualidade ambienta do bairro. Quando se considera a avaliação de sustentabilidade, o PA (Performance Ambiental) da região apresenta um desempenho mais satisfatório com a classificação PA 5, que representa maior eficiência no uso de recursos e menor impacto ambiental em comparação ao PA 4.

Quanto à habitação, observa-se uma limitada presença de áreas designadas para ZEIS 3 (Zonas Especiais de Interesse Social), com apenas um terreno destinado a esse fim no perímetro de estudo e poucos otes fora dele. Isso contribui para a manutenção da desigualdade social, já que há pouca oferta de habitação para a população de baixa renda.

Desde 1985, o crescimento comercial superou o crescimento residencial, resultando em uma predominância de classe média alta na região e uma baixa diversidade social. A falta de habitações para a população de baixa renda agrava essa disparidade. Na educação, predomina o ensino privado, e há apenas uma escola técnica disponível na área, o que limita o acesso ao ensino técnico para a população local. No setor de saúde, há uma única Unidade Básica de Saúde localizada a cerca de 1.100 metros do perímetro de estudo. Não há hospitais públicos na região, e o centro de atenção psicossocial mais próximo está a aproximadamente 1 km de distância. Isso reflete uma carência significativa de serviços de saúde pública na área.

Na quadra de estudo, a maior parte dos edifícios é de uso comercial. Propomos a retirada dos edifícios com pouco aproveitamento de CA, podendo ser melhor distribuído com novos edifícios verticalizados e transformar a área tão comercial para algo mais residencial/ misto com um melhor aproveitamento de área.

Um dos pontos de destaque na região é a Av. Pedroso de Morais, que conta com um canteiro central densamente arborizado, onde localiza a maior parte de arborização da região.

Quanto ao sombreamento, além das árvores, observamos 10 edifícios de maior porte, enquanto os demais são construções mais baixas, com grande predominância de fachadas comerciais principalmente na rua Teodoro Sampaio e Cunha Gago.

A região se destaca por ser atrativa para o comércio, com um grande número de lojas que geram um fluxo considerável de pedestres. Isso faz com que o local tenha um bom potencial econômico e de desenvolvimento.

No que diz respeito ao mobiliário urbano, verificamos uma escasses de lixeiras, podemos observar esse diagnóstico na Rua cunha Gago onde encontramos apenas 1 lixeira em toda sua extensão, na Rua Artur de Azevedo e Rua Teodoro Sampaio não há lixeiras em toda sua extensão.

Na Avenida Pedroso de Morais localizamos um bicicletário que oferece bicicletas para aluguel, promovendo a mobilidade sustentável. No entanto, a área peca pela escassez de lixeiras e pela falta de postes de iluminação em quantidade suficiente. Essa carência de iluminação adequada pode comprometer a segurança à noite, especialmente em áreas de menor movimentação

BAIRRO PINHEIROS
ANÁLISE

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