Mercado Municipal Suzano

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Arquitetura e Urbanismo

MERCADO MUNICIPAL de Suzano

Daniely Akemi Braga Oshiro da Siva Mogi das Cruzes, 2019




Aprovado em: Banca Examinadora: Professor Orientador Celso Ledo Martins Professor Convidado Universidade de Mogi das Cruzes

Daniely Akemi Braga Oshiro da Silva

Professor Orientador Celso Ledo Martins Trabalho e ConclusĂŁo de Curso Universidade de Mogi das cruzes- Arquitetura e Urbanismo Mogi das Cruzes-2019

Arquiteto Convidado


Arquitetura e Urbanismo

MERCADO MUNICIPAL de Suzano


agradeci mentos

Agradeço primeiramente à Deus, que tem cuidado de mim e tem me dado forças para concluir esse trabalho. Agradeço aos meus pais que contribuíram e acreditaram na minha escolha. Sou grata pelo escritório Gk Interiores e pela arquiteta Gerlene que me ensinaram e continuam me ensinando. Aos meus amigos Bianca, Gabriele e Henrique que tive a oportunidade de conhecer na arquitetura, que me incentivaram e deram apoio para a realização deste trabalho. As minhas irmãs, Juliany e Caroliny, que fizeram parte e me apoiaram sempre que precisei. Aos meus amigos que me animaram a cada semestre e torceram por este momento final da graduação. Agradeço também ao meu querido e especial, Léo, que me apoiou e ajudou todos esses meses. Gratidão define este momento!


A gente tem que sonhar, senĂŁo as coisas nĂŁo acontecem. ( Oscar Niemeyer)


REsumo

Neste Trabalho de Conclusão de Curso- Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Mogi das Cruzes, o tema abordado é o Projeto do Mercado Municipal de Suzano. A importância do lugar para a realização de trocas, que além de acontecer as trocas de mercadorias, acontece também a troca de culturas, ideias, palavras e experiências. O espaço onde acontece estas trocas é responsável também por expressar e carregar a história local de onde está inserido, e neste caso o município de Suzano. Palavras chaves: tradição

Mercado municipal, Suzano, Comércio,


abstract

In this Course Conclusion Paper - Architecture and Urbanism at the University of Mogi das Cruzes, the theme addressed is the Suzano Municipal Market Project. The importance of the place for the realization of exchanges, that besides the exchange of goods, also happens the exchange of cultures, ideas, words and experiences. The space where these exchanges take place is also responsible for expressing and carrying the local history from which it is inserted, and in this case the municipality of Suzano. Keywords: Municipal Market, Suzano, Tradition, Tradition


13

SUMÁRIO

10

MERCADOS PÚBLICOS E FEIRAS NO BRASIL

21 ÁREA DE INTERVENÇÃO

LOTES E VIAS

INTRODUCTION

13

18 DIAGNÓSTICO

24

22 TERRENO

25 PERFIL E PÚBLICO

REFERENCIAL TÉORICO

13 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO

19 CIDADE DE SUZANO

23 USO DOS SOLOS

25 ORGANOGRAMA


26

31

37 MOBILIARIO URBANO

PROJETO ARQUITETÔNICO

VISITA TÉCNICA

PERSPECTIVAS

FLUXOGRAMA

33 27

41

73

MOOD BOARD

38 PONTO DE ÔNIBUS

51 DESENHO TÉCNICO

76 REFERÊNCIAS PROJETUAIS

PROGRAMA DE NECESSIDADES

29 CONCEITO E PARTIDO

35 PROJETO PAISAGISTICO

39 TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE

70 DETALHES

78

OUTRO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS



INTRODUÇÃO


A maneira como o comércio se dá no espaço urbano consegue expressar os costumes, o modo de vida e a arquitetura das pessoas de uma determinada região. Dessa forma o mercado se molda ao espaço em que se encontra inserido, de forma a promover suas atividades sempre buscando atender a demanda local da melhor forma e proporcionando conforto para os que ali se encontram. O Mercado Municipal é um lugar que, para a realização da troca, faz-se necessário o encontro, onde desse encontro não se troca apenas mercadorias, mas também ideias, palavras, experiências e sensações. É um espaço essencialmente humano, onde o relacionametno entre pessoas ultrapassa diferenças culturais, sociais e religiosas, fazendo com que as distinções passam despercebidas, caracterizando como um lugar para todos da cidade. O objetivo do projeto Mercado Municipal em Suzano consiste na requalificação urbana por intermédio da implantação de um Mercado Público reestruturando um espaço existente, de forma equilibrado e sustentável, tornando o espaço uma área atrativa e funcional para as pessoas e a cidade. A intenção do projeto é que o Mercado funcione como catalizador do espaço público, proporcionando diversas atividades tanto no seu interior como no seu entorno. Buscando sempre a valorização do pedestre, e meios de transportes sustentáveis, proporcionando permeabilidade a seus espaços edificados ou não edificados, de forma fluída e natural buscando a aproximação das pessoas com a cidade, e vice-versa. 11


O trabalho apresenta uma metodologia que se divide em três etapas: A primeira etapa é a Coleta e Análise de dados, que consiste na revisão bibliográfica e coleta dados primários. São abordados temas gerais como histórico, evolução, a cidade de Suzano, e Mercados municipais. A Segunda etapa é o Diagnóstico. Nesta parte do trabalho define-se o espaço a ser trabalhado e qual a legislação urbana vigente, e elaboração do projeto com auxilio baseados em dados adquiridos através de visitas in loco e outras pesquisas. A terceira e última etapa é o desenvolvimento do Projeto Arquitetônico, que consiste em reunir o que foi estudado na primeira etapa e os diagnósticos obtidos na segunda etapa. O resultado é definição do conceito e partido arquitetônico, a fim de estruturar o Projeto arquitetônico Mercado Municipal em Suzano.

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REFERENCIAL TEÓRICO História e Evolução O homem no período neolítico com o surgimento da agricultura, permitiu aprendizados sobre cultivos de plantas e criação de animais. No princípio a produção era para consumo próprio, mas com a evolução de tecnologia, foi possível produzir mais que o necessário e assim, tudo que era produzido e criado a mais, eram utilizados como moeda de troca para a aquisição de diversos bens. Nesse cenário, o comércio surgiu da sua forma mais rudimentar. A partir do surgimento e crescimento das cidades e, impulsionada pelo deslocamento entre elas, essa troca de bens foi se intensificando, e essa atividade passou a ser denominado mercado. Muitas civilizações antigas tiveram essa atividade acontecendo em suas cidades. O mercado do Oriente Médio, por exemplo, privilegiada por sua localização, entre dois continentes, os mercados tinham rotas marítimas e terrestres, o que se configurou um importante centro comercial mundial. A Grécia era potência de comércio antigamente, e os mercados aconteciam na Ágora, um espaço público, onde eram feitos os encontros entre os cívicos.

Mercados Públicos e feiras no Brasil Mercados Públicos e feiras no Brasil Os mercados públicos foram introduzidos no Brasil pelos colonizadores portugueses, aos moldes dos que aconteciam na Europa. Eles eram implantados em grandes centros urbanos e geralmente cercados por feiras. No Rio de Janeiro, por exemplo, o abastecimento acontecia desde o período colonial, na informalidade, em ruas e praças públicas. Apenas no ano de 1904, o prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, reconheceu oficialmente as feiras-livres. O prefeito da cidade promoveu inúmeras ações remodeladoras no Rio de Janeiro que redefiniram a paisagem da cidade. Entre elas, a exclusão das quitandas populares que aconteciam no centro e, em seguida, a promoção de inúmeros mercados públicos que seriam explorados pela iniciativa privada. Essa reforma chegou a outras grandes cidades brasileiras, supostamente atendendo a parâmetros de ordem e higiene europeus. No Centro de São Paulo, os primeiros estabelecimentos voltados para o comércio de alimentos surgem de forma rudimentar com o núcleo urbano, abastecendo a população com produtos locais ou importados de Portugal. Guimarães (1969) observa que estes estabelecimentos varejistas foram formados pela evolução dos mascates, os vendedores de rua, que ofereciam produtos como tecidos, joias e quinquilharias. 13


Essa evolução de mascates para os lojistas, e do comércio espontâneo de alimentos para o primeiro esboço de mercado, a partir de 1773, são construídos as “casinhas”. O comércio de gêneros alimentícios ainda não possuía instalações fixas entre o século XVI e o início do século XVII, mas ainda no século XVII já era possível encontrar algo semelhante à feira, em virtude da oficialização em 1687, com a venda de alguns produtos alimentícios de primeira necessidade. No início do século XVIII percebe-se uma especialização em ramos de negócios do comércio. Os tecidos e alimentos não perecíveis e bebidas eram encontradas nas vendas ou lojas, ao passo que nas quitandas havia verduras e legumes. Estas últimas estruturam-se, adquirindo feições de um mercado ou comércio de ambulantes. A multiplicação deste tipo de estabelecimento, explica Guimarães (1969), provoca na cidade de São Paulo a necessidade de regulamentarem-se, além dos gêneros comercializados, o local onde seriam implantados e, posteriormente, o seu horário de funcionamento e preços. No século XIX não havia nenhum tipo de estrutura fixa para o comércio de frutas e hortaliças, que eram vendidas exclusivamente nas ruas, por pretas e pelos próprios produtores caipiras. Entre o final do século XVIII e o início do século XIX configuram-se os primeiros contornos de uma feira fora da cidade de São Paulo- nos lugares onde as tropas costumavam descansar- e início de um mercado caipira. Os mercados e as feiras começam a se proliferar no século XIX, com a expressiva contribuição dos produtos locais, que se deslocavam para São Paulo no intuito de comercializar sua produção. A feira foi oficializada pelo prefeito Washington Luiz em 1914, tendo, sua primeira versão, contado com a presença de vinte e seis feirantes no Largo General Osório. Com o começo da regulamentação destas, foram definidos os gêneros a serem comercializados, os horários, dias e locais de funcionamento. A distribuição das barracas não obedece a nenhum critério da setorização de acordo com os produtos comercializados. Os feirantes iam ocupando os espaços à medida que chegavam, sendo-lhes cobrada uma taxa correspondente ao uso da área. As feiras ou mercados livres foram reestruturados em 1934, admitindo-se, além dos gêneros alimentícios, a comercialização de objetos domésticos. Tornou-se compulsória a obtenção da licença profissional e do espaço ocupado na feira, além da matrícula na intendência Geral dos mercados, responsável pela regulamentação das feiras. Guimarães (1969) relata que o prefeito Antônio Carlos Assumpção, em 1934, apresenta uma série de recomendações e posturas sobre o funcionamento das feiras paulistas, dentre as quais: boa compostura e respeito ao público, obediência às tabelas de preços e aos horários de funcionamento, garantir a aferição dos pesos e balanças e a qualidade dos produtos comercializados, manter o asseio pessoal. Permanecer no local em que foi instalado, expor suas mercadorias sem obstar o trânsito. Apesar da validade dessas determinações, não foram contemplados alguns aspectos importantes como: os parâmetros para a localização da feira na cidade, a setorização das barracas de acordo com os produtos ofertados e a imposição de um teto para a quantidade de barracas. 14


Essa instituição se torna cada vez mais importante, expandindo-se a partir de 1948, quando o prefeito Paulo Lauro ordena que em cada bairro seja implementada, pelo menos, uma feira semanal. Ela absorve a venda de artigos de uso doméstico ou pessoal, produzidos em indústrias caseiras. A organização da estrutura das feiras atinge seu ápice com a publicação, em 15 de abril de 1964, do decreto n°5841, como descreve Guimarães (1969), regulamentando-as de forma mais detalhada e ampla possível. A instalação de novas feiras, fundamentada neste decreto, deveria atender aos parâmetros de densidade populacional, viabilidade locacional, demanda local, interesse dos feirantes e interesse do poder Público Municipal, além de respeitarem o mínimo de 1500 metros entre as mesmas ou mercados públicos. Tal decreto ainda discorria sobre feiras lotadas e feiras fechadas, delimitando o limite máximo (lotação) e mínimo (50 barracas) de feirantes, as afinidades entre os produtos e os impactos causados pelos negócios, e estabelece as dimensões e a tipologia segundo as atividades comerciais. Sobre os mercados na cidade é importante mencionar que em 1924, com o crescimento da cidade de São Paulo, é aprovado a construção do Mercado Municipal de São Paulo, na rua Cantareira ás margens do rio Tamanduateí, trecho que facilitava o transoprtes dos produtos vindos pelas chacaras de barco. A obra demorou cerca de quatro anos para ficar e foi inaugurada em 1933. O edificio se tornou ícone nesta época importante da metropole do café. O Mercado Municipal passou por fases dificeis, como na década dos anos 60, quando surgiu o CEASA, Centro de Abastecimento de São Paulo. O funcionamento e a número de pessoas que frequentavam o mercado caiu tanto, que foi cogitado até na demolição do espaço já que não havia mais serventia e também porque não alcançava mais os normas de higiene e de segurança. Durante os anos 80 e 90, o Mercado Municipal de São Paulo passou por duas reformas, porém não foi resolvido muita coisa. Impulsionado pelo movimento de revitalização do centro, foi assinado pelo escritorio do arquiteto Pedro Paulo de Mello, o projeto de reforma do mercado tornando mais acolhedor e versátil. Atualmente o mercadão é um dos locais mais vistados na cidade, e é referência nacional por sua diversidade de produtos.

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1914

Oficialização das feiras O prefeito Washington Luiz oficializa as Feiras com a presença de 26 feirantes no largo General Osório.

SÉCULO XIX

Feiras e mercados começam a proliferar com as grandes contribuições dos produtores do interior de São Paulo, que deslocavam para a cidade , com o intuito de comercializar sua produção, foram surgindo os mercados e as feiras.

1924

Aprovado a construção do Mercadão de SP Para a realização desse grande projeto foi selecionado o arquiteto mais famoso do país na época: Francisco de Paula Ramos de Azevedo, O homem que contribuiu com o Theatro Municipal, a Pinacoteca do Estado e o prédio dos Correios.

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DIAGNÓSTICO do Município de Suzano


Cidade de Suzano Situado a leste de São Paulo, a 45 quilômetros da capital, possui uma área territorial de 206,236 km², Suzano é um dos 39 municípios que compõem a região metropolitana de são Paulo. O município obteve a sua emancipação político administrativa em 8 de dezembro de 1948. De acordo com dados do Guia da Indústria de 2009, a região do alto tiete abriga 563 indústrias e 5274 empresas, além de centros comerciais nos distritos de Boa Vista, Centro e Palmeiras. Suzano está entre as 20 cidades com melhor arrecadação de impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado. Faz divisa com Itaquaquecetuba (a norte), Santo André (a sul), Mogi das Cruzes (a leste), Mauá e Ferraz de Vasconcelos (a oeste), Poá (a noroeste), e Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires (a sudoeste). É banhado pela bacia hidrográfica do alto tiete- cabeceiras, subdivida pelas bacias do Taiaçupeba, do Guaió e do Tietê leste. O acesso às rodovias Ayrton Senna, Índio Tibiriçá (SP-31) e Prudente de Moraes (SP-66) colocam Suzano em condição privilegiada pela proximidade com os portos de Santos e São Sebastião, com os Aeroportos e com as regiões economicamente fortes, como o Vale da Paraíba, o ABCD Paulista, e com as cidades de São Paulo e Guarulhos. As duas ferrovias (uma de passageiro e outra de carga) contribuem para reforçar o papel economicamente importante que Suzano desempenha para o desenvolvimento do Alto Tietê.

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Área de Intervenção Foi levado em consideração no levantamento histórico do Mercado, algumas diretrizes que assegura a escolha do terreno para o Projeto do Mercado Municipal de Suzano. A Fácil acessibilidade do terreno, com vias de grande circulação, foi um ponto de grande relevância. Estar próximo de uma zona residencial para trazer e estimular o encontro de pessoas e também. O local da implantação deve permitir passagens facilitadas para entrada e saída de caminhões e outros carros de carga e descarga. Todos os aspectos a serem considerados são importantes pois o espaço geográfico passa a ser um ponto de grande relevância de uma estratégia administrativa bem-sucedida. O Mercado além de atender a população oferecendo os diversos produtos e serviços, o edifício também terá o papel de requalificar o entorno, trazendo mais infraestrutura e valorizando o bairro. Próximo do terreno estão diversos condomínios residenciais, escolas e clube. Na avenida Armando Salles de Oliveira, passa algumas linhas de ônibus e transportes complementares (vans). 19


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Terreno O terreno tem um formato retangular, com curvas de níveis suaves, e um córrego passando em uma das extremidades do terreno. Para o projeto, será utilizado uma parte do terreno, com dimensões de 150 m de fachada e com 344 m avançado para dentro do terreno. O fundo do terreno tem um terreno livre com presença de vegetação e algumas árvores.

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Os lotes vizinhos são um grande terreno vazio, e um condomínio residencial unifamiliar, Flex Suzano. O condomínio totaliza 1152 apartamentos, ultrapassando facilmente 3500 moradores no lote vizinho. A avenida Armando Salles de Oliveira, onde está o terreno, é uma avenida importante no município, permitindo acessos a rodovias e outros bairros.

Árvores e coqueiros contornam o limite do terreno com a avenida.


Uso do Solo Segundo a legislação de Solos em Suzano, o terreno está inserido no bairro do centro sendo uma Zona Z-2, uma zona central de alta densidade demográfica. As categorias permitidas nessa zona são: R1, R2, R3, C1, S1, e E. Que são residências unifamiliares, residências multifamiliares, conjuntos residenciais, comércio varejistas e estacionamento. De acordo com a Zoneamento do local,Z-2, a frente mínima é de 7m, a Taxa de Ocupação (TO) 70%, a Taxa de impermeabilização 90%, índice de elevação 8 e o índice de aproveitamento 2,5.

Área Total: 51944m² TO=36360m² Utilizado= 12639m² 22


Condomínio residencial casas Condomínio Residencial predial Galpão existente (local projeto) Hipermercado Davó e Shopping Terreno vazio Clube Suzaninho Bairro residencial

Rua Tiradentes

Avenida Armando Salles de Oliveira

Usos e Vias

O terreno se encontra na Avenida Armando Salles, uma via arterial que passa pelo centro de Suzano. Tem tráfego médio, mas em horários de picos fica pouco congestionada na altura do hipermercado e shopping. Existe uma parada de ônibus e vans em frente ao Hipermercado, mas acontece paradas irregulares em frente aos condomínios, o que prejudica o transito local. 23

Rua 9 de Julho

Parada de Ônibus Fluxo de Carro Fluxo de pedestres

local do projeto


O

POR DO SOL

S

N

L

NASCER DO SOL

Ventos Predominante e trajetória Solar Segundo observações feitas no site de clima The Weaather Channel e Windy, no Município de Suzano, as ventos tem suas variações de direção, mas há uma incidencia de ventos vindos no sentido Norte. É possivel tambem notar a trajetória solar sobre o terreno. 24


Perfil Público O Mercado Municipal em Suzano tem como objetivo atender a população do município: donos dos comércios do ramo alimentício, profissionais da cozinha, amantes da alta gastronomia, donas e donos de casa, as famílias, estrangeiros e visitantes do município, entre outros. O mercado Municipal é um espaço para todos na cidade, então são diversos públicos durante todo seu funcionamento. Seu funcionamento durante o dia, pode receber pessoas com perfil de passeio e compras dos itens do cotidiano. No período do almoço, o mercado receberá pessoas que vão procurar os comércios para as refeições e no período da tarde, repete o público que vai as compras de itens do cotidiano. Na parte noturna, o setor gastronômico do mercado municipal, tem sua procura para os momentos de refeição, encontros e lazer. Os perfis dos produtores e empreendedores do mercado municipal são únicos. São os produtores de verduras, os produtores de flores, os açougueiros, os profissionais e donos dos comércios gastronômicos, cada um com sua culinária. Possibilidades diversas daqueles que irão trabalhar no local. E toda essa diversidade de pessoas e culturas, torna o Mercado Municipal tão atraente.

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ORGANOGRAMA Setor Comercial Setor Gastronômico

Infraestrutura

Serviço


FLUXOGRAMA

26


PROGRAMA

Infraestrutura: Estacionamento Bicicletário

de Necessidades

27

Restaurantes Lanchonetes Cafeterias Pastelarias Bebidas

Gastronômico 12.3%

Serviços 4%

Quiosques vendas Livraria

Gastronômico:

Comercial 23.7%

Infraestrutura 60%

Comercial:

Serviços: Administração Sala de reunião Sala de segurança DML Copa Vestiário Sala Multiuso Abrigo gerador Reciclagem


Adega 6.1%

Peixaria 9.2%

Laticínios 6.1%

Quitanda 13.3%

Mercearia 6.1%

Especiarias 6.1%

Floricultura 6.1%

Frutaria 15.3% Produtos Naturais 10.2%

QUIOSQUES

Açougue 10.2%

distribuição dos

Artesanato 6.1%

Prod. Importados 5.1%

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Cada pessoa e cada lugar é único. São todos singulares com suas formas e características únicas, e cada um carrega uma história de sua trajetória. O conceito do Mercado Municipal de Suzano é trazer à tona as histórias e lembranças do Município, que há muito tempo foi esquecida. Colocar no papel possibilidades de espaço que resgate as boas lembranças e as experiencias vividas. O mercado Municipal de Suzano vai expressar a cidade e expressar as pessoas que vivem nele. E além desta proposta de resgate a história de Suzano, é promover o encontro social entre as pessoas, promover e aumentar a economia local e garantir o acesso a produtos e serviços de qualidade.

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&

Conceito


Com intuito de alcançar os conceitos propostos no projeto, que é criar a sensação de aproximação com um local cheio de história e lembranças, um dos partidos adotados é a utilização de uma fábrica que há muito tempo teve seu funcionamento empregando vários Suzanenses. Desta forma, a utilização do espaço trará a memória de familiares que a fábrica já fez parte da história delas. Em sua fachada e interior, o uso de texturas diversas e cores que proporcionem equilíbrio e harmonia. Os revestimentos de aspectos mais rústicos combinadas com peças mais coloridas, como ladrilhos, trará o visual aconchegante e contemporâneo no Mercado. O uso de vidros nessa etapa será fundamental para as conexões entre os ambientes internos e externos. No interior, os boxes terão layout e formas “leves”, com distribuições similares às feiras de praças. O paisagismo do Mercado será trabalhado para harmonizar com o mercado e também com o entorno localizado o terreno do projeto

Partido arquitetônico

30


Projeto

ArquitetĂ´nico



MOOD BOARD

Materiais e Acabamentos 01- Tinta ecológica Terra . 02-Vime para cobertura dos quiosques. 03- Jardim Vertical. 04- Piso área externa. 05Metal amarelo ondulado (fachada). 06- Piso cimento queimado (piso geral mercado ). 07- tijolinho antigo (fachada). 08- Ladrilhos hidráulico detalhes. 09- Piso externo linha Aga- Eliane, coleção do paisagista Alex Hanazaki. 10- Grama preta (paisagismo). 11-Grafite abstrato cores (fachada). 12-Folhagem espinha de peixe (paisagismo). 13Seixos médios claros (paisagismo). 14- Arenito com mosaico( circulação pedestres). 15- Piso intertravado permeável drenante (estacionamento).

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Projeto

Paisagismo

Inspirados nos traços do Arquiteto Paisagista Burle Max, as praças do Mercado Municipal ganha traços marcantes lúdicos em tons terrosos. As árvores existentes foram replantadas na parte posterior do terreno. Os elementos que ganham destaques são pisos porcelanatos AGAELIANE, linha assinada pelo paisagista Alex Hanazaki, grama preta, folhagem espinha de peixe e seixos claros médios.

6

7

10 10

11

35

6


Elementos: 1 Grama Preta ( Ophiopogon japonicus) 2 Folhagem Espinha- de-peixe

( Chamaeranthemum venosum) 3 Seixo Claros médios 4 Piso Aga Hana Outdoor 90x90 Eliane 5 Piso Aga Desert Outdoor 90x90 Eliane 6 Costela de Adão ( Monstera deliciosa) 7 Arvores existentes replantadas 8 Palmeira-real ( Archontophoenix cunninghamiana) 9 Samambaia-americana (Nephrolepis exaltata) 10 Grama esmeralda ( Zoysia japonica) 11 Ave do Paraíso ( Strelitzia reginae)

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3

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5

5

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2 4 5

1 3 4

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silla boca/ boca chair Silla exterior com medidas: 86 x 96 x 81 cm. Fabricada en concreto. Excelente como mobiliário residencial, urbano o comercial. Disponivel em concreto Portland o Polimérico.

No processo de desenvolvimento do projeto, um dos pontos a ser tratado, era o espaço externo e seu mobiliário. Peças que criassem ambientes agradáveis e que convidassem as pessoas experimentarem, além do interior do mercado, o lado de fora também. Nesta etapa, com bases em visitas e pesquisas, um dos ambientes da Casacor São Paulo 2018 trouxe a referencia de espaço necessária para o projeto. A mistura das cores, estruturas de madeiras e toda uma linha de mobiliá em concreto, idealizando ambientes de uma casa, convida as pessoas pararem e utilizarem o espaço. E para trazer maior diversidade no projeto, foram escolhidos uma linha de mobiliá assinado por Ariel Rojo Design Studio.

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Silla guerreiro exterior com medidas: 82 x 84 x 67 cm. Fabricada em concreto. Excelente como mobiliário residencial, urbano o comercial. Disponível em concreto Portland o Polimérico.

Banca veracruz exterior com medidas: 118 x 47 x 41 cm. Fabricada em concreto. Excelente como mobiliário residencial, urbano o comercial. Disponível em concreto Portland o Polimérico.

Mobiliário urbano


Vista Lateral

Atualmente na avenida já circula algumas linhas de ônibus e transportes complementares. Para evitar embarques e desembarques irregulares na avenida, ocasionando trânsitos, uma nova parada sera feita no recuo do mercado. A estrutura é de madeira tratada reflorestada, mantendo o mesmo padrão de linguagem do espaço de convívio proposto no projeto. A cobertura de vidro protege das chuvas, e os bancos mescla com concreto e madeira.

Vista Frontal

Vista Superior

Parada de

Ônibus

Perspectiva da parada

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TECNOLOGIA

e Sustentabilidade

1- GERADORES DE ENERGIA A energia solar é limpa e renovável e o custo diminui à medida que a tecnologia evolui e o incentivo governamental aumenta. As placas fotovoltaicas tem capacidade de renovação;Redução das emissões de fases de efeito estufa;é uma energia limpa, renovável e sustentável;tem Baixo impacto ambiental;Aquecimento da água do próprio local onde será usada;Não faz barulho;Energia inesgotável;Manutenção mínima;Ocupa pouco espaço;Pode ser utilizado em áreas remotas.

2- ILUMINAÇÃO Lâmpadas fluorescentes e de LED emitem mais luz do que calor. O resultado é uma economia de energia entre 75% e 95%, se comparado a modelos tradicionais, como os de filamento. 39

3- TINTAS ECOLÓGICAS Ao invés de solvente, as tintas ecológicas são à base de água e produzidas a partir de pigmentos naturais. Os pigmentos são retirados da diversidade de solos brasileiros, garantindo uma gama rica de cores. Há também opções de tintas sustentáveis produzidas a partir de pigmentos vegetais, como jenipapo e urucum. serão utilizadas no interior do Mercado


4- TELHADO ECOLÓGICO Parte da laje pode ser usada para um telhado verde. O jardim ajuda a resfriar o interior do edifício economizando ar condicionado.

5- VIDRO LAMINADO CEBRACE Em caso de quebra os fragmentos de vidro ficam presos na película, evitando ferimentos;Deixa o ambiente mais silencioso, pois reduz a entrada de ruídos externos;Permite inúmeras combinações entre diferentes tipos de vidros, com grande variedade de cores Barra quase 100% dos raios UV, o que evita o desbotamento e o envelhecimento precoce dos móveis;Segundo a NBR 7199 é considerado um vidro de segurança e deve ser aplicado em guarda-corpos e coberturas.

Considerado um vidro de segurança, o laminado é composto por duas ou mais chapas intercaladas por uma película de alta resistência. 1 4

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4

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41


PERS PECTI VAS


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50


desenhos tĂŠcnicos



ASSUNTO ESCALA

FOLHA

LEGENDA

01/17


208,8

56,1

85,12 .785 736

.891

736

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.3 735

.770 737

58,44

58,5

.453 737

.667

151,39

150,86

738

79,48 13,16

,589 738 .937 737

122,43

142,26

45,91

10

29,21

LEGENDA

349,86

ASSUNTO ESCALA

FOLHA

12,9

79,52

.061 738

02/17


CORTE B

141,52 39,49

27,78

17,99

36,17

19,93

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4.90

4.90

4.90

J1

J1

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4.90

4.90

4.90

0,95

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J1

7.00

J1

7.00

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7.00

J1

7.00

J1

7.00

J1

7.00

J1

7.00

4.20

4.20

7.00

3.50

7.00

3.50

0,95

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J2

P2

P2

J2

MAS. SANITARIO

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4.90 4.90

14,09

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6.00

P6

6.00 6.00

6.00

7,76

J2

7.83

P2

3,55

P2

J2

7.00

7.00

7.00

7.00

P2

7.00

P2 PNE

3.81

6,62

FEM. SANITARIO

P1

P1

4,51

4.90

4.90

4.90

4.90

7.00

4.90

7.00

J2

4.90

P1

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5.56

5.56

P2

5.56

P2

5.56

P2

6.80

P2 PNE

14.85

P2

3.30 6.80

P2 J3

14.85

P3

4.16 4.85

3.30

P2 P2 J3

7.05

7.04

P2

4.90

P2

7.04

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

P2 P2

P2

P2

2.16

4.84

P2

P2

4.84

4.15 P2

P2

P2

4.90

4.90

5.56

5.56

4.90

4.90

4.90

4.90

79,87

6.84

P2

P2

79,87

3.30

2.15

P2

6.80

1.54

1.54

J3

5.56

7.04

5.56

7.04 7.04

5.56

4.85 4.85

P2 J3

32,49

4.84

4.85 4.85

19,27

P2

3.30

J3

2.16

4.84 4.85 P2

8.35

7.04

7.04

5.56

5.56

5.56

5.56

4.90 P2 P2

P2

4.90

4.90

4.90

4.90

P2

4.84

P2

5.56

5.56

7.04

5.56

P2

7.04 7.05

5.56

P2

5.56

4.85 4.84

4.90

4.84

4.15

P2

6.80

P2

P2

14.85

P2

14.85

6.80

2.15

3.30

3.30

3.39

4.15

4.85 4.85

7.04

4.85

3.30

4.01

P2

2.16

4.85 4.85

3.30

4.00 4.00

P2

4.84

2.16 8.35

19,14

CORTE A

1.54

4.16

4.15

4.16

P2

P2

P2

5.56

P2

1.54

6.80

CORTE A

3.30 6.80

3.30

P1

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

P3

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

3.81

4.90

4.90

3.81

32,18

4.90

6,62

J2

SANITARIO FEM.

7.00

7.00

7.00

4.90

7.00

4.90

7.00

7.00

4.90

7.00

4.90

7.00

7.00

7.00

7.00

4.90

7.00

7.00 4.90

7.00

7.00 4.90

7.00

7.00 4.90

7.00

7.00

7.00

7.00

7.00

P2

PNE

7.00

J2

3,55

P2 P2

7.00

7.00

7.00

7.00

4.90

4.90

4.90

4.90

4.90

4.00

7.33

4.90

7.00

4.90

7.00

4.90

7.00

4.90

7.00

4.90

7.00

P2 P2

4.90

SANITARIO MAS.

7,76

P2

4.90

7.00

J2

7.00

P2

P3

P3

J2

4,20

34,99

4,15

19,92

4,09

54,08

19,94

141,51

CORTE B

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

ASSUNTO PLANTA TÉRREO ESCALA 1 : 350

FOLHA

J2

7.00

J2

03/17


CORTE B

141,52

J4

J4

J2

6.10

6.54

4,79

P2

P5

4.64

4.64

P2

4.64

P2

P5

J2

J2

1.55

27,78

17,99

36,17

J2

6.46

P2

6.46 P2

P2

P5

17.29

14,24

7.30

P2

P4

7,15

SENSOR

7.00

P2

7.00

7.00

SENSOR

P2

19,93

17.77

2,15

4.64

P2

6,69

PNE

2.20 2.20

1,70

0,95

J4

5.60

6,61

1.30

J4

3.50

2,35

2.00

J4

6,25

3.20

J4

6,66

1.52 3.20

5,72

1.53

3,65

P4

4.00

3.50 J4

11.04

3.50 J4

J4

78,92

79,87

33,01

J2

SENSOR

3.39 J2

7.30

P4

CORTE A

31,51

64,67

CORTE A

141,51

CORTE B

ASSUNTO Planta Mezanino ESCALA 1 : 350

FOLHA

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

04/17


4.90 4.90 4.90 4.90 4.90

Balcão de Cortes

CAMARA FRIA

CAMARA FRIA

Balcão de Cortes

SANITARIO FEM. Balcão Vitrine

7.00

Balcão Vitrine

7.00

Balança

Balança

Caixa

Depósito

Depósito

Caixa

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

4.85

5.56

5.56

5.56

5.56

5.56

14.85

5.00

5.56

2.94 4.90 4.90 4.90 4.90 4.65

4.90 4.90 4.90 4.90 4.90 4.65

4.90 4.90 4.90 4.90 4.90 4.65

4.90 4.90 4.90 4.90 4.65

4.90 4.90 4.90 4.90

4.90 4.90

ASSUNTO Planta Layout

ESCALA 1 : 350

FOLHA

4.90 5.56

3.90

5.00

4.90

7.33

4.90

4.90

4.90

7.00

4.90

3.81

7.00

4.90

7.00

4.90

4.90

7.00

4.90

4.90

7.00

4.90

4.90 3.90

7.04

7.00

4.90

4.90

7.00

4.90 7.00

7.00

7.00

7.00

7.00

7.00

7.00

7.00

7.00

4.90

7.00

1.54

7.00

4.90

4.90

7.00

7.04

6.80

1.54

7.00

14.85

4.85

3.65

7.00

4.90

6.80

7.04 4.85 4.85

4.85

2.69

7.00

4.90

7.00

4.90

2.94 2.94

4.85 4.85

3.65

2.50

7.00

4.90

7.00

4.90

7.00

3.90 2.50

7.00

3.90 5.00

3.65

1.20

3.20 3.90

4.90

7.00

4.90

1.20

4.55

4.90

2.50 2.50

7.00

4.90 1.20

7.00

4.90 14.85

5.00

3.90

7.00

4.16

1.54 4.85

3.65 2.50 1.20

3.65 1.54

7.00

4.16

2.69

3.20

PNE

7.00

4.16

4.90

7.00

4.90

3.20

4.16 3.90

4.16

14.85

6.80

4.16 3.20

4.16 4.90

7.00

4.90

4.90

7.00

4.15 3.20

7.04

4.16

3.20

4.90

7.00

8.34 3.20

4.15

3.20

4.15

7.00

7.00

4.90

7.00

4.90

7.00

7.00

7.00

7.00

4.90

7.00

4.90 4.90

7.00

4.90

7.00

7.00

4.90

7.00

4.01 4.15

4.15

7.00

3.39

3.40

4.90

7.00

7.00

4.00

4.20

7.00

7.00

4.01

4.20

3.29

3.50

6.00

6.00 6.00

6.00

3.50 7.83

MAS. SANITARIO

PNE

3.81

FEM. SANITARIO

4.84

4.84

8.34

8.34 4.84

4.90

PNE

4.00

SANITARIO MAS.

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

05/17


3.50

5.60

6.10

6.54

17.77

4.64

4.64

4.64

7.30

17.29

4.00

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

ASSUNTO Planta Mezanino Layout ESCALA 1 : 350

FOLHA

3.50

11.04

3.50

SENSOR

3.39

7.30

SENSOR

7.00

7.00

7.00

4.64

PNE SENSOR

06/17


3.50

4.20

LEGENDA

4.20

DESCRIÇÃO Interruptor Simples h= 1.20 Tomada Simples baixa h= 0.30m Tomada Simples média h= 1.20m Tomada Alta Tomada para chão Tomada simples no mobiliário Ponto para Lógica

6.00

Ponto para Telefone Spot embutido Ponto para Pendente Luminária com Iluminação direcionada Ponto para Plafon no Gesso Ponto Trilho eletrificado spot Ponto para Caixa de Som embutidas no Forro de Gesso CD-Caixa de Distribuição Ponto de Rede para computador

4.00

7.33

6.00 6.00

6.00

SÍMBOLOS

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

ASSUNTO Planta Elétrica ESCALA 1 : 350

FOLHA

3.50

07/17


11.04

ASSUNTO Planta Mezanino Elétrica ESCALA 1 : 350

FOLHA

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

08/17


LEGENDA 3.50

4.20

4.20

DESCRIÇÃO Caixa de Inspeção Caixa de Gordura Ralo Esgoto Água fria

6.00

6.00 6.00

6.00

SÍMBOLOS

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

ASSUNTO Planta Hidraulica ESCALA 1 : 350

FOLHA

3.50

09/17


SENSOR

SENSOR

SENSOR

ASSUNTO Planta Mezanino Hidraulica ESCALA 1 : 350

FOLHA

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

10/17


7.40

4.83

16.86

6.00

16.86 6.00

5.85 PISO CIMENTO QUEIMADO

PISO VINILICO

+0,20

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

ASSUNTO Corte A.A ESCALA 1 : 300

FOLHA

6.03 3.00

2.25

+0,50

3.50

3.50

+0,20

9.46

+6,30

11/17


4.20 9.80

6.17 2.85

3.00

5.85

9.02

17.00

4.20 6.95 17.00

PISO VINILICO

+0,50

PISO CIMENTO QUEIMADO

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

ASSUNTO Corte B.B ESCALA 1 : 300

FOLHA

+0,20

12/17


160.82 141.39

19.43 56.05

84.96 36.07

36.58

12.31

83.25

31.49

68.21

78.92

47.01

6.30

4.34

16.00

141.39

19.43

160.82

ASSUNTO Planta de Cobertura ESCALA 1 : 500

FOLHA

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

13/17


ASSUNTO Planta Estrutural ESCALA 1 : 400

FOLHA

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

14/17


ASSUNTO Planta Estrutural Mezanino ESCALA 1 : 400

FOLHA

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

15/17


10,00

3,00

2,00

5,00

2,85

2,17

4,84

2,85

2,15

3,00

2,00

10,00

1,45

5,00

3,38

5,00

1,25

3,60 5,00

MERCADO MUNICIPAL DE SUZANO

ASSUNTO PLANTA Guarita e Torre D' รกgua ESCALA 1 : 100

FOLHA

2,00

5,00

3,00

16/17


ELEVAÇÃO FACHADA FRONTAL ( AVENIDA ARMANDO SALLES DE OLIVEIRA) Escala 1:500

ELEVAÇÃO FACHADA LATERAL DIREITA (ESTACIONAMENTO) Escala 1:500

ELEVAÇÃO FACHADA LATERAL ESQUERDA Escala 1:500

ELEVAÇÃO FACHADA POSTERIOR Escala 1:500


Telhado Shed com placas fotovoltaicas

Vigas em estrutura metรกlica Treliรงadas

Pilares em concreto

Laje e rampa em concreto Divisรณrias box em Drywall

Camadas do Mercado 70


Detalhe Telhado Shed e Ventilação Natural

Sem escala

Elementos: 1 Viga de aço 2 Perfil metálico 3 Bandeja de aço 4 Placas fotovoltaicas 5 Isolamento Térmico 100mm 6 Isolamento Térmico 60mm 7 Ripas de pinho 8 Absorção acústica) 9 Fixações 10 Iluminação 11 Membrana de telhado de sarnafil 12 Vidros com abertura basculante controlada por softwares 13 Rafo

71

Sem escala


QUIOSQUE

Os quiosques do Projeto terão componentes práticos e leves para as adaptações necessários dos lojistas. Todos os quiosques são equipados com tomadas, iluminação e pontos de lógica. Os quiosques destinados para os açougues, peixarias e restaurantes e lanchonetes, terão ponto de água e esgoto. Para atender os diversos lojistas e produtores os quiosques foram desenhado em 34.5m², 27.2m²e 13.7m².

Vime para fechamento superior (opcional)

Estrutura de madeira reflorestada para instalação de iluminação

Placa Fachada quiosques

Divisórias box em Drywall

Piso cerâmico ou ladrilho hidraulico


Visitas tĂŠcnicas


Visitas técnicas Eataly São Paulo LOCALIZAÇÃO Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, no bairro Itaim Bibi , São Paulo. Pontos Positivos o Eataly tem localização Privelegiada no bairro, possui grande influência do exterior, e além da variedades de produtos, os pavimentos se comunicam muito bem com o vão central existente.

74


Mercado Municipal de Mogi da Cruzes

Pontos Positivos

Mercado Municipal de Pinheiros LOCALIZAÇÃO Rua Pedro Cristi, próximo ao Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, São Paulo.

Região central de fácil acesso, apresenta diversas opções gastronômicas, e apresenta ambientes diversos .

Pontos Negativos Os corredores do pavimento inferior é estreito para comportar o fluxo de pessoas e carrinhos de feira.

Pontos Positivos Referência regional para aquisição de produtos naturais e outros. Pontos Negativos Não há integração com o mezanino, e a visão do mezanino para o térreo é bem desagradável .

LOCALIZAÇÃO Está entre as ruas Professor Flaviano de Melo, Coronel Souza Franco, Rua presidente Rodrigues Alves e Rua Manoel de Souza Melo Freire, centro de Mogi das Cruzes.

75


REFERÊNCIAS PROJETUAIS

Markthal Rotterdam

Markthal Rotterdam é o maior mercado interno da Holanda com um enorme salão ao nível da rua cercado por um prédio de apartamentos em forma de arco. É um design único, não só pelo

76

seu tamanho e forma, mas

FICHA TÉCNICA Arquitetura: MVRDV Localização:

também pela maneira como

Rotterdam, Holanda. Data de início do

combina diferentes usos e

projeto: 2010 Data de finalização da

funções.

obra: 2014 Construtoras: Mobilis+Martens & Van Oort e JP van Eesteren

Sua forma pediu cores vibrantes e a altura permite uma grande visão de quem vê de fora, assim como de quem está dentro do mercado


Mercado Municipal de São Paulo

Marché Cachan FICHA TÉCNICA Arquitetura: Croixmariebourdon

FICHA TÉCNICA Arquitetura: Francisco de Paulo Ramos de Azevedo, Armando Dumont Villares e

Architectures Localização: 5 Léon Eyrolles Avenue, 94230

Ricardo Severo Localização: São Paulo,

Cachan, França Data de início do projeto: 2014 Data de

Brasil Data de início do projeto: século

finalização da obra: 2014 Área: 1800 m²

19 e a metade do século 20 Data de finalização da obra: 1933 Projeto de restauração: PPMS Arquitetos Associados Área: 12,6 mil m²

77



REFERÊNCIAS

Bibliográficas

AMARAL, Daniel Calderaro do. Estudo sobre o entorno do mercado municipal de São Paulo. 2012. 64 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado Geografia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2012. Disponível em: . ANVISA, Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação, Brasília, 2004. BARCONI, Gerciele. Mercado Municipal Paulistano. Pessoal Educacional. Disponivel em: . CARLOS, A.F.A. A cidade, Ed. Contexto, São Paulo, 1994. CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Portaria CVS-6/99, de 10.03.99. São Paulo. FERREIRA, Lucie. A História e arquitetura do mercado municipal paulistano.Blog da Arquitetura. Disponível em :< https://blogdaarquitetura.com/a-historiae-a-arquitetura-do-mercado-municipal-paulistano/>. Acesso em: 20 de jul. de 2016. FIGUEROLA, Valentina. Após um ano de reformas, o mercado municipal paulistano tem sua infra-estrutura modernizada e ganha espaços gastronômicos. A intervenção conservou as características arquitetônicas Do projeto de Ramos de Azevedo. aU. Disponível em: . Acesso em: nov. de 2004.


GUIMARÃES, O. O papel das feiras- livres no abastecimento da cidade de São Paulo. 1969.96f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1969. MARQUEZ, Ana. Complexo gastronômico. Galeria da Arquitetura. Disponível em: Mercado Municipal de São Paulo. MLD Arquitetura & Restauro. Disponível em:< http://www.mld.arq.br/portfolio_page/mercado-municipal-de-saopaulo/>. ORTIGOZA,Silvia Aparecida; CORTEZ, Ana Tereza. Da produção ao consumo. impactos socioambientais no espaço urbano.São paulo, Editora: Unesp, 2009. OLIVEIRA JÚNIOR, José Vanildo. Fluxograma do projeto de planejamento arquitetonico a mercado públicos. 2006. 146 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade Federal de Paraíba, João Pessoa. PEREIRA, Caio. Dimensionamento de Caixa d’água. Escola Engenharia, 2014. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/dimensionamento-caixa-dagua/. Acesso em: 4 de novembro de 2019. POLICIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO CORPO DE BOMBEIROS. Instrução Técnica Nº011/2010. São Paulo, 2010. SARAIVA, Pedro. Requalificação do mercado municipal Paulistano. Vitruvius. Disponível em:<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/03.036/2259>. Acesso em:Dez. de 2003. SBEGHEN, Camilla. Makthal Rotterdam/ MVRDR. Archidaily. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/758495/markthal-rotterdam-mvrdv>. Acesso em: 19 de Dez. de 2014.




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