editorial
Oxente, é design! A abcdesign amplia suas visões e parte do Sudeste para o Nordeste, deslumabrando as maravilhas que os oxentes, painhos e mainhas podem agregar ao nosso design.
Tipografia é um dos destaques dessa esdição especialíssima, onde mostra trabalho em que a criação é inspirada nas ruas de recife, através do Design Vernacular.
Nessa edição vamos adaptar a cara da abc focando nessa região rica em cultura e tradição, que vem assumindo espaço no mercado a cada dia.
Como toda edição da abc, fizemos uma entrevista com a blogueira mais requisitada do momento: Camila Coutinho. Estudante de Design de moda que está com a bola toda.
Vamos parar de arrudeios e começar com o pé direito com uma matéria arretada de boa falando sobre os móveis e produtos inspirados em Pernambuco e na Bahia. Logo depois vamos dar uma mostrar a história e o trabalho do escritório Pernambucano Corisco Design, mostrando todo seu talento e ascenção no campo gráfico, editorial, entre muitos outros.
Conselho Editorial Danielle Lins Diretor Executivo Danielle Lins Design Danielle Lins
Boa leitura! Danielle Lins daniellelins1@gmail.com
Projeto Gráfico e coordenação gráfica Danielle Lins Colaboradores Adrianna Coutinho Aeso Barros Melo Colunistas Corisco Algo Mais
Impressão Gráfica Nacional Capa Corisco Design Danielle Lins Fontes St Marie, Sensation, Calibri, ArmWrestler
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edição número 1
Editor Danielle Lins
Para finalizar, uma breve matéria sobre o Pixel Show, agora além de São Paulo, presente na nossa maravilhosa capital Pernambucana.
índice
DO NORDESTE PARA O BRASIL Design de Produto
A CARA DE PERNAMBUCO Corisco Design
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TIPOGRAFIA VERNACULAR Crimes Tipográficos
ENTREVISTA Camila Coutinho
EVENTOS PERNAMBUCO Pixel Show
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design de produto
DO NORDESTE
PARA O BRASIL
O NORDESTE TEM SIDO FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA DIVERSOS DESIGNERS BRASILEIROS. O DESIGN DE PRODUTO É UM DOS RAMOS QUE MAIS LEVAM A CULTURA DO NORTE/NORDESTE PARA O BRASIL E PARA O MUNDO.
por: design on the rocks e babel das artes Banco Carambola feito de algodão da Paraíba (já nasce colorido). Sergio J. Matos e Cyro Visgueiro Maciel
Banco Xique-Xique, produzido com madeira de demolição. Sergio J. Matos e Cyro Visgueiro Maciel.
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Os móveis do paraibano Sérgio Matos em parceria com outros designers, chamam a atenção pela clara inspiração nas paisagens nordestinas. O uso de materiais alinhados com o princípio de respeito à natureza também contribuíram para ele ganhar prêmios e reconhecimento. O banco Ianomâni, feito com fibra de junco e estofamento confeccionado em algodão que já nasce colorido (uma espécie orgânica desenvolvida pelo Embrapa na Paraíba), foi o vencedor do Sebrae Minas Design, em 2009 e também participou do último Salão do Móvel de Milão, em abril de 2010. Inspirado em um cacto encontrado com facilidade no sertão nordestino, o banco Xique-Xique usa madeira de demolição. O Banco Carambola, que faz referência à fruta, é todo feito com fios de mesmo algodão colorido já citado. Entre outras peças, tem também a mesa Baretta, com base de cerâmica e madeira mororó (encontrada no Cariri nordestino). Esta peça foi selecionada para a II Bienal Brasileira de Design, em 2008. A Bahia também é um dos polos culturais mais fascinantes do Brasil e porque não do mundo. Pois eis que o estúdio de design de móveis 20age se inspirou e criou a Bahia Chair. O bacana é que eles usaram 5 mil fitinhas do senhor do Bonfim para criar a textura do verso da poltrona, dando um visual incrível para a peça. Ela foi exposta na famosa London Design Festival, o que lhe rendeu destaque na revista Azure. Poltronas exposta na famosa London Design Festival, o que lhe rendeu destaque na revista Azure. 7
a cara do design pernambucano
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Pernambuco tem crescido no campo do design, aparecendo várias empresas. Nessa matéria vamos destacar algumas das principais empresas presente no mercado pernambucano e alguns trabalhos para mostrar o quanto temos designers bons no Nordeste.
Corisco Design
POR Daminão Santana e Fátima Finizola
A Corisco Design Gráfico, com sede em Recife, Pernambuco, atua desde 2000 no setor, tendo como principais diretrizes de trabalho: Utilizar o design como uma ferramenta diferencial no desenvolvimento e crescimento da sua empresa no mercado, agregando valores ao seu produto, entender os anseios e necessidades do cliente e a partir daí desenvolver projetos com a cara da sua empresa e do seu público alvo, conhecer o mercado e o perfil da concorrência para trabalhar exaustivamente em cima de projetos originais que se destaquem no mercado, trabalhar com prazer deixa tudo mais divertido, e o resultado disso passa a ser maior satisfação para o cliente em cada trabalho executado. Em 2006, ganhou o premio “Seleção da fonte Zabumba City” na 2ª Bienal de Letras Latinas, com exposição paralela em 8 países da América Latina e “Seleção do trabalho Cante Lá, que Eu Canto Cá”, na categoria Design Promocional na 8ª Bienal da ADG Brasil. Em 2004, 8 trabalhos selecionados para o Salão Pernambuco Design, dentre os quais, 3 destaques: Sinalização do Ginásio Wilson Campos do SESC-PE, Fashion Design das camisetas Crimes Tipográficos e Multimídia Núcleo de Trabalho da Unilever, entre muitos outros prêmios.
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+ Corisco
Fátima Finizola
Damião Santana Designer, fotógrafo e ilustrador Graduado em Design pela UNEB e pós-graduado em Design da Informação pela UFPE. Professor dos cursos de Fotografia e Publicidade na faculdade AESO Barros Melo. Site: www.ds3k.net
Designer e ilustradora Graduada em Design e pós-graduada em Design da Informação pela UFPE. Mestranda em Design da Informação pela UFPE. Site: www.fafitoys.com
Jobs
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blogando A FAU-USP recebe, no dia 20.mai.09, Fátima Finizola para apresentar uma palestra com o tema Identidade Popular, Vernacular e Regional no Curso de Design a convite da professora Priscila Farias.
Neste sábado, 09/05, Fátima Finizola recebe interessados no tema design vernacular para um bate-papo no CCSP (Centro Cultural São Paulo) as 17hs. O encontro integra à Bienal da ADG Brasil 2009.
Fátima Finizola foi convidada pela organização dos Tipos Latinos para ministrar, em São Paulo nos dias 22 e 23de julho/2008, a oficina Projetando Fontes Dingbats. Os projetos tipográficos serão baseados em informações e desenhos vernaculares .
A Corisco foi selecionada com 9 trabalhos para o Salão Pernambuco Design 2008, nas categorias de Identidade Visual, Projeto Gráfico, Projeto Editorial, Tipografia, entre outras. A mostra acontecerá em Recife entre os dias 31 de agosto a 7 de setembro, no Plaza.
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tipografia vernacular
Tipos na rua A mais interessante tipografia é, por vezes, aquela que é feita de uma forma inocente, sem condicionalismos ou precauções. O carácter vernacular deste tipo de trabalhos revelam uma expressividade muito própria do autor, que nasce de um outro lado que não o consciente, talvez o sensível e emocional. No último dia 15/10, durante o P&D Design 2010, foi lançada uma nova coleção de livros da Editora Blucher, chamada “Pensando o Design”, derivados de diferentes pesquisas acadêmicas. Dentre os 6 volumes da coleção, 2 deles são focados na tipografia. O Design Brasileiro de Tipos Digitais: a configuração de um campo profissional, de Ricardo Esteves e Tipografia Vernacular Urbana: uma análise dos letreiramentos populares, de nossa colaboradora Fátima Finizola. Acompanhe
release abaixo sobre o livro da Fátima. Nas últimas duas décadas, a produção in-
talecer a identidade do design brasileiro. Particularmente, os letreiramentos populares, hoje são
“Tipografia Vernacular Urbana’ procura registrar e analisar, sob o ponto de vista da tipografia o espaço atual” formal de design que surge espontaneamente nas ruas das grandes cidades, tem sido alvo de várias pesquisas acadêmicas de design, bem como objeto de referência para a produção do design formal em suas diversas áreas, na tentativa de for-
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utilizados como uma interessante fonte de inspiração para o desenvolvimento de inúmeros projetos de novas fontes digitais no Brasil e em toda América Latina. Nesse sentido, o livro ‘Tipografia Vernacular Urbana’ procura
livro ao qual saiu um capitulo sobre tipografia vernacular escrito por Fátima Finizola
registrar e analisar, sob o ponto de vista da tipografia, alguns desses artefatos do design vernacular, bem como o processo criativo dos seus artífices, antes que venham a desaparecer quase ou por completo dos centros urbanos, devido às novas tecnologias digitais de impressão atuais no mercado.
O livro, resultado da pesquisa de mestrado desenvolvida pela autora na UFPE, apresenta uma análise detalhada de elementos da anatomia tipográfica popular bem como propõe um modelo de classificação tipográfica para os letreiramentos populares, a partir de três aspectos: autoria, forma de
Tipografia Original Olinda Stylo, criada por Fátima Finizola
representação visual da linguagem verbal e atributos formais. Por fim, a autora também nos introduz ao ofício do pintor letrista, através do registro dos métodos e ferramentas utilizadas no processo criativo desses artífices, bem como das referências visuais utilizadas como base para o seu trabalho.
abcdefghi 13
crimes tipográficos Crimes Tipográficos é um projeto colaborativo, iniciado no ano de 2000, na cidade de Recife | Brasil, pelos designers Damião Santana e Fátima Finizola. Surgido a partir de uma brincadeira na Pós-graduação em Design da Informação da Universidade Federal de Pernambuco, os primeiros Crimes Tipográficos eram ilustrações desenvolvidas a partir de tipos, pelo designer Damião Santana, para um projeto editorial realizado durante o curso. Mais adiante, com a disciplina de Tipografia Digital ministrada por Priscila Farias, inicia-se de fato o projeto das primeiras fontes que caracterizariam o grupo experimental como uma fonthouse. Desde então os Crimes Tipográficos se transforma num dos projetos paralelos do Estúdio Corisco Design e mais adiante abre suas portas para novos colaboradores. Dentre os nortes inspiradores dos projetos tipográficos do CT estão a estética vernacular e o experimentalismo gráfico, que são percebidos nas fontes de título que 14
fazem referência a tipografias populares ou nos dingbats que transitam pelo nonsense e temáticas que refletem a cultura brasileira. Atualmente a proposta do grupo é abarcar não só designers de tipos como quaisquer pesquisadores ou profissionais de áreas afins, como a fotografia e o cinema, que encontrem na tipografia uma fonte de inspiração para o seu dia-a-dia. O grupo possui trabalhos reconhecidos no âmbito nacional e internacional pela Bienal Letras Latinas, Mostra Tipografia Brasilis e Salão Pernambuco Design. A fonte Zabumba City foi reconhecida na América Latina sendo selecionada para a Bienal Letras Latinas 2006, bem como para o Salão Pernambuco Design 2008. As fontes Capoeira e Zabumba Folk também foram selecionadas para a 3ª Mostra Tipografia Brasilis
e para o Salão Pernambuco Design 2006. Algumas fontes experimentais elaboradas na fase inicial da fonthouse foram publicadas no livro Fontes Digitais Brasileiras. O projeto colaborativo Crimes Tipográficos está aberto para colaboradoes de todo o país. Atualmente é intergrado pelos seguintes designers: Fátima Finizola , Doutoranda e mestre em design pela UFPE, onde desenvolveu o projeto “Panorama Tipográfico dos Letreiramentos Populares – um estudo de caso na cidade do Recife”. Lecionou na Universidade Federal de Pernambuco. Damião Santana, Designer formado pela Uneb (Universidade Estadual da Bahia) e Especialista em Design da Informação pela UFPE. Breno Carvalho, Designer gráfico atuante desde 2000, com prêmios na Bienal da ADG e Salão Pernambuco Design. Formado em Desenho Publicitário pelo Senac/PE - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. João Paulo Angelim | Designer desde 2006, concluiu o curso de Design Gráfico no Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (CEFET-PE). Pedro Moura, Designer gráfico formado pela Escola de Belas Artes da UFRJ.Vinicius Guimarães, Formado em Desenho Industrial pela Escola de Belas Artes da UFRJ, e mestrando em Design pela Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ. Marcelo Magalhães, Designer Gráfico formado pela Faculdade Senac de Comunicação e Artes. Bernardo Lapenda, Graduado em Design pela Universidade Federal de Pernambuco [UFPE] em 2008. Fernando PJ, Graduado em Design com Habilitação em Comunicação Visual e Ênfase em Meios Digitais pala Universidade Salvador - UNIFACS. Juliano Augusto JJBZ | Designer sediado em Belo Horizonte, MG com expressiva atuação no experimentalismo gráfico. Integra o estúdio mineiro 45Jujubas 15
entrevista
Camila Coutinho, estudante de design de moda que está em evidência no momoento, comanda há quatro anos o blog Garotas Estúpidas, que recebe uma média de 50 mil visitas por dia.
Uma garota nada
estúpida
Por Redação Algomais
Quase formada em Design de Moda pela Faculdade de Boa Viagem (FBV), do Recife, Camila Coutinho é a única blogueira brasileira citada pelo site da “Vogue” Paris em um artigo que cita 45 blogs de moda do mundo inteiro. Como se já não bastasse, o site americano Signature 9 fez um ranking dos 99 blogs mais influentes do mundo, e o Garotas Estúpidas ficou na posição 55. O blog, que já é um sucesso incontestável, recebe aproximadamente 50 mil visitantes por dia.
abc Design: Como surgiu a ideia do blog? Camila Coutinho: O blog foi uma coisa totalmente de brincadeira. Na realidade, não tinha pretensão nenhuma de ser um negócio. Eu gostava de comentar com as minhas amigas sobre modelo, sobre roupas e tudo que fosse de assunto feminino. Mas, mais sobre celebridades. E a gente mandava as fotos por e-mail. Por exemplo, “fulaninha” na praia de biquine com a celulite aparecendo, aí a gente trocava email. E estava uma época que estavam surgindo blogs americanos sobre celebridades. Aí eu falei: “Ah, eu vou criar um blog. Porque a gente posta no blog, ficamos comentando entre si e não precisa ficar enviando e-mail”. Aí, as meninas falaram: “Tá bom, cria!”. abc: Foi na época da faculdade? CC: Foi. Eu ainda não terminei a faculdade. Ainda preciso entregar meu TCC (Trabalho de 16
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Conclusão de Curso). Fiquei trabalhando tanto que não consegui conciliar. Já era para eu ter terminado meu curso há um ano. Aí fui adiando... Fiz o “Shopping Day” e muitas outras coisas e terminei sem conseguir me concentrar para escrever algo bom. Porque imaginem, eu já não escrevo muito bem, né? Depois eu escrevo uma porcaria e faço um TCC ruim... abc: No blog você comenta sobre celebridades, sobre moda... e o que mais? CC : É. No começo era só sobre celebridades e um pouco de moda. Depois foi evoluindo e agregando novos leitores e você vai sentindo o que eles mais gostam de ler. Hoje em dia é muito mais moda e life style, do que celebridades. Sobre restaurantes e coisas que agregam o dia-a-dia das pessoas. Porque blog é algo muito pessoal. Então, a pessoa que entra nele se identifica muito com o meu gosto. E ela não se identifica só com o gosto de roupa. Ela gosta de saber sobre um livro, um restaurante, músicas, baladas, um restaurante em Boa Viagem. abc: O blog é o seu trabalho profissional? CC : É. Já faz um tempinho que ele é. abc: Quando vai ser a próxima edição do Shopping Day?
“Agora saiu os 45 blogs de moda do mundo inteiro, no site da Vogue Paris e eu saí também. Foi o único brasileiro citado”
CC: Em novembro. Na primeira semana, eu acho. Ainda estamos no fechamento. A cada Shopping Day, vai mais gente. Então, tem que ter toda uma logística para que todo aquele povo fique num lugar confortável. A gente decidiu mantê-lo no formato pequeno, com algumas mudanças. A gente vai diminuir as marcas e colocar estandes bem maiores. Vamos colocar só marcas fortes. Infelizmente, não vamos colocar tantos novos estilistas quanto a gente queria. 18
abc: Qual a sua meta para os próximos anos? CC: Eu quero firmar o Garotas Estúpidas. Peguei o escritório agora. Quero continuar com ele no andar da carruagem. E firmar bem, porque é um trabalho de formiguinha. Quando eu comecei não tinha nenhum aqui, eu acho que fui a primeira de Pernambuco. Agora tem um monte. Então, as pessoas perdem um pouco da credibilidade porque são muitos! Por exemplo, a credencial do São Paulo Fashion Week (SPFW), eu só fui credenciada agora. E eu já vou há umas dez edições e só fui reconhecida como imprensa agora. Fui também convidada para o Fashion Bussines. abc: Qual a média de acessos?
abc: Qual a moda que as pernambucanas usam no dia-a-dia? CC: O povo aqui adora estampa floral. Gosta muito de jeans justinho. Colar feito à mão. Mas o que me lembra, na hora, é a estampa floral. abc: Como é que você acompanha a moda? CC: Eu leio muita revista, muita. Não cabem nem lá em casa as revistas. abc: Como é o dia-a-dia da blogueira Camila Coutinho?
CC : De 45 a 50 mil visitantes por dia. abc: Quantos comentários você recebe por dia? CC: De 100 a 300 comentários. abc: Você acha que Pernambuco tem uma moda própria? CC : As pessoas achavam que a moda própria do Estado era dona cumadre, chiquinha, fuxico, eu via muito regionalismo. Eu não acho que eja uma caracterização boa. Eu não acho que tem que regionalizar e ter uma moda de Pernambuco, uma moda de São Paulo com cara de São Paulo. Assim, não tem um padrão. O Rio, por exemplo, é muito parecido com o Recife. O estilo de vida de praia. Então, eu acho que é por ai. As marcas daqui já estão percebendo que não precisam ter um fuxico ou um nome regional para elas terem identidade. Por exemplo, Melk Z-da tem uma identidade muito forte e ele não faz uma moda regional.
CC: Eu não tenho uma coisa muito certa. Eu preciso ser até mais organizada quanto a isso. Acho que agora que vou para o escritório vou me organizar mais. Mas se eu acordo com uma ideia muito forte, eu vou direto ao computador para postar. Às vezes eu vou e respondo um monte de email. Respondo propostas. Tem um lançamento, durante o dia, de um produto na imprensa, eu vou. abc: Você se inspira em alguém quanto ao estilo? CC: Eu gosto da Lauren Conrad. Do estilo dela, porque ela é básica e não é aquela coisa toda montada. E gosto muito dela. Eu admiro esse empreendedorismo dela. abc: Qual a peça que você acha que nunca sai da moda? CC: Camiseta branca e jeans. 19
eventos pe
Palestras, workshops, feira de arte, exposições, festival de animação, sessões de live painting com artistas consagrados... Não é por acaso que o Pixel Show é o maior evento criativo do país. Organizado pela Zupi, o evento nasceu em 2005 e atualmente acontece em três lugares do Brasil: São Paulo, Porto Alegre e Recife. Com uma programação imperdível, o Pixel Show reúne profissionais do mundo das áreas de ilustração, games, concept art, design, animação, cinema, intervenção urbana, fotografia, novas mídias, charges, cartoons, artes plásticas e tecnologia. Participe desse encontro e venha pensar e discutir a arte contemporânea com os melhores criativos do mercado. Confira as datas, locais e os palestrantes desse ano. Garanta sua vaga!
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Palestrantes CRANIO . GRAFFITI (Brasil) Nascido em São Paulo, Fabio “Cranio” é um dos grandes nomes do Graffiti no Brasil. O artista trabalha nas ruas desde 1998, pintando índios azuis em muros de sua cidade natal. Seus personagens, detalhados e contemporâneos, já viraram sua marca registrada, e se destacam em meio ao terrível caos urbano.
DANILO BEYRUTH . HQ (Brasil) Autor das famosas HQs Necronauta e Bando de Dois, o artista paulistano Danilo Beyruth nem sempre trabalhou na área: começou sua carreira em agências publicitárias, e chegou a fundar, com mais 3 sócios, um estúdio especializado em ilustração publicitária. Mas seu talento e paixão pelos quadrinhos falaram mais alto, e foram determinantes para torná-lo um dos expoentes em seu campo no Brasil. A palestra do artista no Pixel Porto Alegre promete animar o público.
RAUL TEODORO . DESIGN GRÁFICO (Brasil) Raul Teodoro é designer, artista e desenvolvedor Flash. Apaixonado por tipografia e experimentação, desde 2001 se aventura pelo mundo da inovação e tecnologia, com projetos realizados para agências nacionais e internacionais, além de exibir seus trabalhos artísticos em revistas e galerias de arte pelo mundo. Atualmente trabalha como diretor de arte e criação em plataformas digitais pela Fiat S.p.A./Fiat Industrial.
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Palestrantes RAUL LUNA . MULTIMÍDIA (Brasil) Pernambucano natural de Recife, Raul Luna é um artista multimídia, que atualmente atua nas áreas de ilustração, design, música e vídeo. Foi um dos fundadores da TV Primavera, coletivo experimental que procurava problematizar a presença da mídia digital na sociedade. Raul também já criou trabalhos para as bandas Coquetel Molotov, Niedermeier & Whitehead e exibiu sua arte em cidades como Londres e Moscou.
AQUIRIS . GAMES (Brasil) A Aquiris Game Studio é referência nacional em produção de games. Criada em 2006, a empresa trabalha com Game Experience: desenvolve jogos para web, amostras digitais e realiza projetos de realidade virtual. A criatividade e o talento dos três sócios que comandam o estúdio conquistaram clientes de renome, como Embraer e Olympikus e prometem inspirar o público do Pixel.
ESTÚDIO ALBA . DESIGN GRÁFICO (Brasil) Fundado em 2009 em Maceió, o Estúdio Alba preza acima de tudo pela liberdade de criação em várias frentes. É tendo este diferencial em mente que o Pixel Show os terá entre seus palestrantes, compartilhando sua experiência nas áreas de Identidade Visual, Ilustração, Impresso, Web e Moda. Cada área é desenvolvida pelo Estúdio Alba de acordo com as suas particularidades; por isso, seu vasto repertório de referências promete ainda mais inovações ao evento.
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