A ASA ASSSOCIAÇÃO DE APOIO AO SEMABRIGO
• Experiência pessoal como sem-abrigo • Breve resenha histórica da associação • O nosso conceito e População alvo • Objectivos gerais
Experiência pessoal como sem-abrigo • Melhor que qualquer politico, instituição ou associação, eu sei o que é ser Sem Abrigo através da minha experiência pessoal. Sou um ex – Sem Abrigo. • Retrospectiva dos factos que me levaram à rua • Perfil geral do sem-abrigo (perda de identidade, perda de auto-estima, solidão, abandono, medo, rejeição, revolta, amargura, fome, frio) • O que representava o apoio das carrinhas • O vício da rua, a perda de toda a disciplina e a perda dos sonhos • A necessidade de acompanhamento médico e psicológico para um processo eficaz de reinserção social.
Breve resenha histórica da associação A nossa associação conseguiu instalações o ano passado, onde funcionámos com fundos particulares e através da angariação de bens. Tínhamos cozinha, sala de convívio com Tv cabo, 6 camas e depósito de roupa. Dispúnhamos ainda de escritórios e gabinetes médicos e de enfermagem. Estivemos abertos 24 horas por dia, fazendo face a várias situações de emergência que foram surgindo. Como as ajudas particulares eram precárias, fomos obrigados a fechar por falta de verba. Agora encontramo-nos num espaço mais pequeno, mas a desenvolver o nosso projecto de acção social.
O nosso conceito e População alvo • O nosso conceito particular de sem-abrigo é prioritariamente o sem-tecto, todo aquele que vive na rua ou em abrigos improvisados, como casas abandonadas, e ainda os que estão provisoriamente instalados noutras instituições mas que por vários factores perdem o seu alojamento. • Não estamos vocacionados para acolher toxicodependentes em fase avançada, por requererem cuidados especiais e uma reabilitação que não faz parte do nosso âmbito programático. • A nossa população alvo são as pessoas que, em situação S.O.S., estão carenciadas de abrigo até serem encaminhadas para outras instituições. • Nós funcionamos para os tais casos de emergência sinalizados pelas instituições ou pelas equipas de rua.
NÓS TAMBÉM SOMOS GENTE. GENTE QUE AINDA QUER SER GENTE.