livro Priscilla Nucci

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso de Tecnologia em Gastronomia

A GASTRONOMIA NA LITERATURA - sopa de letrinhas - livro de receitas

Priscilla Nucci Antunes - R.A6325080

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Faculdade Metropolitanas Unidas como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de Tecnólogo em Gastronomia.


INTRODUÇÃO

A GASTRONOMIA NA LITERATURA

Foucault (2001, p. 48) defende que “quando a linguagem tem o poder de fazer em si mesma sua própria imagem em um jogo de espelhos que não tem limites, permite falar de si mesma ao infinito, ela é também literatura”.

A atividade gastronômica sempre se caracterizou por um forte alcance cultural, não raro ligado a raízes históricas, ambientais e patrimoniais. Talvez por esse alcance cultural da gastronomia que muitos autores utilizam-se de comida temperos e sabores para descrever situações em cenas de romances.

Como estudante de gastronomia e amante da literatura, o tema que escolhi para o meu livro de receitas é a “Gastronomia na literatura”. Há séculos a gastronomia inspira escritores em seus romances, talvez por termos no alimento a nossa fonte essencial para a vida. A comida é cultuada no mundo inteiro por seus sabores, cheiros e texturas, tornando-se tema recorrente dentro da literatura. A alimentação, embora seja uma prática não discursiva, em geral, é vista como uma ferramenta metafórica através da qual o sujeito escritor, discursiva a as relações sociais do contexto sócio,histórico e ideológico. Para esta leitura, enfatizarei, em primeiro lugar, a presença do tema gastronomia, ressaltando-o como lugar de memória no discurso literário. E em segundo lugar falarei da gastronomia dentro dos títulos escolhidos por mim, dentro da literatura do século XX e XXI.

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A representação da Gastronomia na Literatura é muito frequente. Remonta à Antiguidade, onde encontramos um poema do grego Arquestrato sobre a arte culinária, do séc. IV A.C., e, já no início da nossa era, surge em Roma, no romance Satiricon, de Petrónio, onde se destaca o episódio conhecido como a Cena Trimalquionis («O Jantar de Trimalquião»), que descreve um banquete. Mas é na bíblia que vemos uma grande quantidade de episódios relacionados à nutrição. Seja com a passagem de pescadores, a multiplicação dos pães e tornando a água em vinho como na passagem mais conhecida que é a Santa Ceia com a partilha do pão e vinho. Nesses textos sagrados, muitos dos episódios centrais relacionam-se com a cerimônia de comer, adquirindo o alimento um intenso valor espiritual. Só durante o Renascimento, porém, com a valorização do corpo e a afirmação plena dos aspectos terrenos da existência humana, é que a nutrição entra na criação poética com uma vigor inusitada, de que são exemplos, na Literatura Francesa, o famoso Pantagruel do grande François Rabelais, na Literatura Espanhola alguns episódios do Quixote, que remetem para Sancho Pança, e, em Portugal, trechos da literatura erudita como, nos Lusíadas, o da descrição do “escorbuto”, a terrível doença que afeta os marinheiros nas grandes navegações devido à falta de alimentos frescos, ou a “Ilha dos Amores”, episódio em que os manjares lhes são servidos mesclando-se aos prazeres sexuais proporcionados pelas ninfas. Durante os séculos em que o Classicismo se apura XVII e XVIII, os valores da emoção racionalizada e da intelectualidade artística predominam na cultura ocidental, não sendo consideradas dignas de entrar na arte as atividades mais primariamente ligadas à matéria corporal, sobretudo as que são marcadas pelo instinto.


Se excetuarmos certa arte do Barroco, assim como outras formas de sensibilidade contracorrente, verificamos que a alimentação não figura, em regra, nas obras desses duzentos anos, “grosso modo”, e em parte do séc. XIX, mais ligado à impulsividade sentimental e à problemática social que transcende o quotidiano. É com o Realismo que a introdução da vida efetiva na composição dos textos literários permite a representação circunstanciada de várias formas da nutrição, de acordo com a diferenciação das classes e modos locais particulares, assim como a situação diversificada das refeições, de acordo com a altura do dia e o ambiente, em família ou em sociedade. Um exemplo é Anna Karenina de Tolstói. Nesse título o autor difere bem as classes sociais com banquetes e refeições majestosas para uma sociedade Russa com valores conservadores, onde festas e eventos eram a única diversão, e todos esses cheios de pratos e especiarias. Em umas das passagens do livro, o irmão de Anna, Stepan Oblonsky, serve um jantar de requinte para seus convidados ilustres, mesmo sem ter o dinheiro para tal. Ai vemos a importância da gastronomia na construção do cenário e para que o leitor consiga entender a situação da personagem.

A GASTRONOMIA E A LITERATURA DO SÉCULO XX E XXI

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Na literatura, após o realismo, seguimos as tendências do naturalismo e do parnasianismo. O Naturalismo foi um movimento que veio contrário ao romantismo. Em uma época de revolução industrial e problemas sociais latentes, os escritores não queriam mais escrever um mundo de fantasias. Seus personagens passaram a ter vícios e atitudes longe de heroísmo, eram pessoas reais em um cotidiano real. Exemplo disso são as obras de Jorge Amado, que relatam a vida da sociedade baiana como era na época. Em Gabriela é na cozinha que vemos toda a erotização da personagem, que apesar do jeito moleque encanta todos os homens por onde passa. Na literatura contemporânea atual observamos vários títulos onde a gastronomia é um dos personagens. Em “Comer, rezar e amar” a personagem viaja até a Itália com o propósito de conhecer melhor a gastronomia italiana, fazendo dessa a parte principal dessa passagem no livro. Já em Julie e Julia, o livro conta a história da blogueira Julie que decide refazer todos os pratos da famosa chef Julia Child e todas as dificuldades e prazeres que a blogueira encontra nesse desafia, passando pela hilariante cena da lagosta. O livro também conta como a Chef Julia conseguiu o sucesso nos anos 50 e toda a sua trajetória para fazer o primeiro programa culinário da televisão. Em alguns livros onde a temática não é a gastronomia, percebemos a importância da mesma no desenvolvimento da história.

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Nas crônicas do gelo e fogo, George R. R. Martin descreve banquetes e refeições com todos os detalhes, passando ao leitor a atmosfera daquela passagem. Na sua narrativa conseguimos saber pela alimentação dos personagens qual o sentimento dele no momento da historia, como por exemplo, Tyrion Lanister que no primeiro livro, gostava de casas de bordéis, vinhos caros e muita comida, sem se preocupar com dinheiro.


Com essas passagens já conseguimos criar em nossa mente a personalidade da personagem, e saber o que o autor espera dele dentro da história. Na história do bruxinho mais famoso da literatura, Harry Potter, temos passagens de banquetes em Hogwarts e degustação de guloseimas no trem e mesmo sendo mágicos, quem não ficou com vontade de experimentar a caixinha com os feijõezinhos de todos os sabores? As bombas de caramelo eram tão famosas em Hogwarts que já foi usada como senha para o escritório de Dumbledore. Mesmo depois de todas as aventuras e perigos passado por Harry ao longo da série de livros, eram sempre com um delicioso banquete que era comemorado o final do ano letivo e o anúncio da casa vencedora do Troféu das casas. Mas nem sempre temos a gastronomia como um dos personagens da história. Em 1984, por exemplo, sabemos que a sociedade vive em um regime totalmente controlado pelo governo, o que ele pensa o que eles vestem o que eles têm como noticias manipulada pelo governo, até mesmo o que é passado a eles como história dos países. E isso não é diferente do que ele tem direito a comer ou não, sempre com uma cesta básica limitada pelo “Grande Irmão”. Ainda que não tenhamos passagens de refeições pelo livro, podemos tirar da historia a sensação de qual prato o personagem principal Winston Smith come dia após dia sobre a supervisão do governo, em um ambiente extremamente controlado por pessoas que querem o eterno poder e pelos outros que não percebem a falta de liberdade que lhe é imposta.

1984 - George Well

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“Era um dia frio e luminoso de abril, e os relógios davam treze horas”. Winston Smith, queixo enfado no peito no esforço de esquivar-se do vento cruel, passou depressa pelas portas de vidro das Mansões Victory, mas não tão depressa que evitasse a entrada de uma lufada de poeira arenosa junto com ele. O vestíbulo cheirava a repolho cozido e a velhos capachos de pano trançado. Numa das extremidades, um pôster colorido, grande demais para ambientes fechados, estava pregado na parede. Mostrava simplesmente um rosto enorme, com mais de um metro de largura: o rosto de um homem de uns quarenta e cinco anos, de bigodão preto e feições rudemente agradáveis. Winston avançou para a escada. Não adiantava tentar o elevador. Mesmo quando tudo ia bem, era raro que funcionasse, e agora a eletricidade permanecia cortada enquanto houvesse luz natural. Era parte do esforço de economia durante os preparativos para a Semana do Ódio. O apartamento ficava no sétimo andar e Winston, seus trinta e nove anos e sua úlcera varicosa acima do tornozelo direito, subiu devagar, parando para descansar várias vezes durante o trajeto. Em todos os patamares, diante da porta do elevador, o pôster com o rosto enorme fitava-o da parede. Era uma dessas pinturas realizadas de modo a que os olhos o acompanhem com sempre que você se move. O GRANDE IRMÃO ESTÁ DE OLHO E M VOCÊ, dizia o letreiro, embaixo.”

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Comer, Rezar e Amar - Elizabeth Gilbert Apesar de alguns títulos já nos remeterem a um prato pelas suas referências claras ao mesmo, como é o caso de “Comer, rezar e amar”. Nesse livro a personagem principal viaja para outro continente a fim de poder se achar. Ela sai à procura de uma boa comida, de cura espiritual e de amor. E é na Itália que ela encontra a satisfação de um bom prato “(...) Interrompi a fantasia no meio. Aquele não era o momento para eu arrumar uma história de amor e (consequência óbvia e inevitável) complicar ainda mais minha já tão enrolada vida. Aquele era o momento para eu procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.

Uma noite maravilhosa regada a novos idiomas e mozzarella fresca.”

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De todo modo, àquela altura, em meados de novembro, o tímido e estudioso Giovanni e eu já havíamos nos tornado grandes amigos. Quanto a Dario – o mais extrovertido e festeiro dos dois irmãos –, eu o apresentei à minha encantadora amiguinha sueca, Sofie, e o modo como eles têm compartilhado as suas noites em Roma é outro tipo completamente diferente de intercâmbio. Mas Giovanni e eu só fazemos conversar. Bom, comer e conversar. Já faz várias agradáveis semanas que temos comido e conversado, dividindo pizzas e gentis correções gramaticais, e a noite de hoje não foi nenhuma exceção.


Em outros livros a imaginação é a principal ferramenta para intuir a qual prato aquela história remete como é o caso de Cem anos de solidão. Em uma passagem do livro, todos os moradores de Macondo ficam encantados com uma trupe de ciganos que levaram para a cidade em exposição uma água sólida e gelada. Por essa passagem a nossa imaginação remete de imediato a sorvete e milkshakes. Já na passagem onde há a discrição da personagem Remédios, a bela, a sua mania desde criança é a de comer parede e cal. E apesar da sua beleza inconfundível que deixava até marmanjos experientes na arte do amor de boca aberta, tinha uma simplicidade de caráter a ponto de cozer uma saca e usar como batam porque não entendia as mulheres complicarem tudo com roupas e anáguas. “(...)Remedios, a bela, foi a única que permaneceu imune à peste da companhia bananeira. Estacou numa adolescência magnífica, cada vez mais impermeável aos formalismos, mais indiferente à malícia e à desconfiança, feliz num mundo próprio de realidades simples. Não entendia por que as mulheres complicavam a vida com camisetas e anáguas, de modo que coseu uma bata de aniagem que enfiava simplesmente pela cabeça e resolvia sem mais trâmites o problema de se vestir, sem desmanchar a impressão de estar nua, que no seu modo de entender as coisas era a única maneira decente de se estar em casa. Amolaram-na tanto para que cortasse o

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Cem anos de solidão Gabriel Garcia Marques

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cabelo cascateante que já batia na barriga da perna e para que fizesse um coque preso com pentes e tranças com laços coloridos que simplesmente raspou a cabeça e fez perucas para os santos. O assombroso do seu instinto simplificador era que quanto mais se desembaraçava da moda procurando a comodidade e quanto mais passava por cima dos convencionalismos em obediência à espontaneidade, mais perturbadora ficava a sua beleza inacreditável e mais provocante o seu comportamento para com os homens.(...) (...) Entretando, Remedios, a bela, teria morrido de rir se tivesse sabido daquela precaução. Até o último instante em que esteve na Terra ignorou que o seu irreparável destino de fêmea perturbadora era uma desgraça cotidiana. Cada vez que aparecia na sala de jantar, contrariando as ordens de Úrsula, causava um pânico de exasperação entre os forasteiros. Era evidente demais que estava interiamente nua sob a bata grosseira e ninguém podia entender que o seu crânio pelado e perfeito não fosse um desafio e que não fosse uma criminosa provocação o descaso com que descobria as coxas para aliviar o calor e o prazer com que chupava os dedos depois de comer com as mãos. O que nenhum membro da família jamais soube foi que os forasteiros não tardaram a perceber que Remedios, a bela, desprendia um hálito perturbador, uma brisa de tormento que continuava perceptível várias horas depois de ela ter passado. Homens experimentados nos transtornos do amor, vividos no mundo inteiro, afirmavam não ter padecido nunca de uma ansiedade semelhante à que produzia o perfume natural de Remedios, a bela.(...) (...)Quando Úrsula conseguiu impor a ordem de que comesse com Amaranta na cozinha, para que os forasteiros não a vissem, ela se sentiu mais cômoda, porque afinal de contas ficava a salvo de qualquer disciplina. Realmente, tanto fazia comer em qualquer lugar, e não em horas fixas, mas de acordo com as alternativas do seu apetite. Às vezes se levantava para almoçar às três da madrugada, dormia o dia inteiro, e passava vários meses com os horários trocados, até que algum incidente casual voltava a pô-la em ordem. Quando as coisas andavam melhor, levantava-se às onze da manhã e se trancava durante duas horas completa-

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MULHERES - Charles Bukowski

mente nua no banheiro, matando escorpiões enquanto espantav o denso e prolongado sono. Em seguida, jogava água em si mesma tirando-a da caixa com uma cuia. Era um ato tão prolongado, tão meticuloso, tão rico de situações serimoniais, que quem não a conhecesse bem poderia pensar que estava entregue a a uma merecida adoração do seu próprio corpo. Para ela, entretanto, aquele rito solitário carecia de qualquer sensualidade, e era simplesmente uma maneira de matar o tempo enquanto não sentia fome. Um dia, quando começava a se banhar, um forasteiro levantou uma telha do teto e ficou sem respiração diante do tremendo espetáculo de sua nudez. Ela viu os olhos aflitos através das telhas quebradas e não teve nenhuma reação de vergonha, mas sim de preocupação. -Cuidado – exclamou. – Você vai cair. -Só quero ver você – murmurou o forasteiro. -Ah, bem, - ela disse. – Mas tenha cuidado que essas telhas estão podres.” uma merecida adoração do seu próprio corpo. Para ela, entretanto, aquele rito solitário carecia de qualquer sensualidade, e era simplesmente uma maneira de matar o tempo enquanto não sentia fome. (...)

“Eu tinha cinquenta anos e há quatro não ia pra cama com nenhuma mulher.” Este é Henry Chinaski, Hank, escritor, alcoólatra, amante de música clássica, alte rego de Charles Bukowski e protagonista de Mulheres. Mas este não é um livro convencional – nem poderia ser, em se tratando de Bukowski – no qual um homem está à procura de seu verdadeiro amor. Após um período de jejum sexual, sem desejar mulher alguma, Hank conhece Lydia – e April, Lilly, Dee Dee, Mindy, Hilda, Cassie, Sara, Valerie, não importa o nome que ela tenha. Hank entra na vida dessas mulheres, bagunça suas almas, rompe corações, as enlouquece, as faz sofrer. E no fim elas ainda o consideram um bom sujeito. Publicado em 1978, Mulheres, o terceiro romance de Bukowski, é a essência de sua literatura: com o velho Chinaski, ele sintetiza a alma de todos aqueles que se sentem à margem. Escrevendo em prosa, Bukowski poetisa a dureza da vida e nos dá uma pista: “ficção é a vida melhorada”.

O prato que associei a remédio foi Doce de abóbora, um doce simples mas que tem uma beleza e um sabor únicos. Assim como Remédios o doce de abóbora também precisa de cal na sua composição. Para mim se Remédios fosse um prato ela seria um doce de abóbora!

Ao longo do livro, colocarei as sinopse dos livros que escolhi e o motivo pelo qual o prato me remete ao livro. Espero que gostem da leitura e tenham um bom apetite!

70 qual Chitudo porimagem ilustrativa @usofree

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Chinaski é o tipico americano que viva nos anos na época do livre amor e da geração natureza, ao ele não se encaixava. naski gosta de uma boa cerveja, vinho, vodka e de gorduroso que possa acompanhar sua bebida, tanto os pratos que escolhi para representar “Mulheres” serão “Bufallo Wings” e “Taco com Chille”. Dois pratos tipos americanos de pessoas que gostam de beber.

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Bufalo Wings

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Gastronômia Literatura

Bufalo Wings

ingredientes

¾ de xícaras de farinha de trigo ½ colher de chá de pimenta caiena ½ colher de chá de alho em pó ½ colher de chá de sal 20 asinhas de frango ½ xícara de manteiga derretida ½ xícara de molho de pimenta

dica modo preparo

Lembre-se de virar as asinhas na metade do tempo para que elas dourem por igual.

Forre uma assadeira com papel alumínio. Coloque a farinha, a pimenta caiena, o alho em pó e o sal em um saco plástico vedado e agite até misturar. Adicione as asinhas de frango na mistura, sele e mexa para que tudo se misture. Retire as asinhas do plástico e coloque na assadeira. Leve à geladeira por uma hora. Pré-aqueça o forno a 180ºC. Misture a manteiga derretida e o molho de pimenta em uma tigela. Mergulhe as asinhas nessa mistura e coloque de volta na assadeira.

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Leve ao forno para assar até que o frango esteja crocante (+/- 45 minutos)

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Taco com chilli

ingredientes 1 cebola grande em brunoise 1 dente de alho picado 1 colher de sopa de óleo Uma pitada de orégano 5 folhas de manjericão fresco 1 folha de louro Uma pitada de mostarda em pó 10 folhas de coentro picado ½ colher de sobremesa de chilli em pó 250g de patinho moído 1 pimentão vermelho picado em cubos pequenos 1 e ½ colher de sopa de extrato de tomate 1 colher de sobremesa de açúcar 1 talo de salsão picado 200g de feijão carioquinha cozido al dente sem caldo 4 tomates concasse 5 azeitonas pretas picadas Sal

Pode ser servido com dica creme azedo e alface.

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modo preparo

Refogar o alho e a cebola, acrescentar os temperos e refogar mais um pouco. Acrescentar a carne moída e cozinhar até que fique dourada. Acrescentar o extrato de tomate, o salsão, o pimentão, o açúcar e cozinhar por mais 5 minutos. Acrescentar o Feijão escorrido mas reservar a água de cozimento. Adicionar os tomates e as azeitonas. Cozinhar até apurar o molho e ajustar os temperos, agregar a água de cocção do feijão se necessário. Recheie as tortilhas com o chilli.

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O Nome da Rosa - Humberto Eco Neste enredo centrado na Era Medieval, em um dos inúmeros mosteiros que se disseminaram nesta época por toda a Europa, uma série de crimes abala o recanto sagrado e um frade franciscano, Guilherme William de Baskerville, detetive que se comporta como o famoso Sherlock Holmes, neste livro homenageado pelo nome do protagonista, que alude a uma das histórias mais conhecidas deste herói das narrativas policiais, O Cão dos Baskervilles. O personagem principal é assessorado por seu discípulo, o noviço Adso de Melk. Os dois religiosos mergulham sem hesitação nos meandros mais obscuros e labirínticos desta inquirição, apesar dos obstáculos criados por alguns dos integrantes da ordem local. Seguindo todas as pistas e indícios possíveis, eles descobrem finalmente o que motivou os assassinatos. William e Adso concluem que eles estão associados à existência de uma biblioteca que preserva secretamente obras consideradas apócrifas, ou seja, não aceitas pela Igreja Medieval. Eco cria uma suposta obra do filósofo Aristóteles que versa sobre a questão do riso. Empenhado em não permitir que este livro se torne acessível a todos, o monge comete seus crimes com as armas da intolerância e da mais completa irracionalidade. O Nome da Rosa é um romance policial fantástico e o prato que eu associei ao livro foi “Musseline de frango com cápsula de azeite aromatizado.” Um místério em forma da prato!


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ingredientes

Musseline de frango com cápsula de azeite aromatizado

150g de peito de frango cozido e desfiado Clara de 1 ovo batida ½ xícara de creme de leite fresco Sal Pimenta do reino branca Nos moscada Tomilho fresco 3 colheres de sopa de azeite de oliva. 100 g de isomalte.

modo preparo

Bater a carne no processador com sal e levar para gelar. Juntar a clara e processar. Levar para gelar. Adicionar o creme de leite aos poucos e bater até obter uma mistura homogênea. Ajustar o tempero. Em uma saltesse aromatizar o azeite com o tomilho. Coar. Derreter o isomalte em uma panela e deixar esfriar levemente. Molhe o aro no isomalte para formar uma película. Coloque o azeite nesta película para que forme uma cápsula. Reserve. Em uma forma de petit gateau coloque um pouco da massa da mousseline. Coloque a cápsula de azeite e o restante da mousseline até preencher toda a forma. Leve para gelar. Desenforme e sirva.

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Musseline de frango com cápsula de azeite aromatizado

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Capitães da Areia- Jorge Amado No início da obra há uma série de reportagens fictícias que explicam a existência de um grupo de menores abandonados e marginalizados que aterrorizam a cidade de Salvador e é conhecido por Capitães da Areia. Após esta introdução, inicia-se a narrativa que gira em torno das peripécias desse grupo que sobrevive basicamente de furtos. Porém, apesar de certa linearidade, a história é contada em função dos destinos de cada integrante do grupo de forma a montar um quebra-cabeça maior. O livro é uma clara crítica a sociedade do início do século passado de Salvador.

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O prato que representará esse livro é a casquinha de siri. Escolhi esse prato por que apesar de ser composto de um animal que é encontrado no mangue, ele tem um status realtivamente alto, representando as diferenças das classes sociais da época.


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Casquinha de Siri

ingredientes 200g de carne de siri desfiada e limpa 2 fatias de pão sem casca ½ xícara de leite de coco 2 colheres de sopa de azeite de oliva 1 cebola pequena cortada em cubos 1 alho picado 2 tomates pequenos cortado em cubos 1 colher de sopa de coentro picado 1 colher de sobremesa de salsa picada Sal 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado 2 colheres de sopa de farinha de rosca Casca de vieiras

dica

Casquinha de Siri

Servir com limão!

modo preparo

Deixe o pão de molho com o leite de coco. Aquecer o azeite e refogar a cebola e o alho. Adicionar o tomate e cozinhar ligeiramente. Juntar a carne de siri e cozinhar até quase secar. Misturar a panade, o coentro e ajustar o tempero. Dividir a massa entre as cascas. Misturar o queijo ralado com a farinha de rosca. Polvilhar a casquinha e levar para gratinar.


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Shōgun - James Clavell Shogun é uma fascinante saga sobre o universo mítico dos samurais e das gueixas, numa trama ágil que une política, religião, guerra e romance. Ambientado nos anos 1600, época das grandes navegações e das conquistas de novos mundos, o livro narra a trajetória do piloto inglês John Blackthorne. Depois de quase dois anos embarcado no navio Erasmus, ele aporta na costa do Japão dividido diante da disputa pela posição de xógum, a mais importante autoridade militar do país.Em meio a intrigas e traições, Blackthorne se aproxima do poderoso senhor feudal Toranaga, tomando parte em um intrincado jogo de poder entre as forças conflitantes da época: daimios, samurais, jesuítas e comerciantes. Com o tempo, uma estranha relação de confiança se estabelece entre os dois homens e uma paixão proibida nasce entre o inglês e sua intérprete, Mariko. Casada com um dos mais cruéis capitães do feudo, ela se vê dividida entre suas obrigações, suas crenças e seus sentimentos. Tentando manter-se vivo apesar da hostilidade dos nativos, Blackthorne vai pouco a pouco se envolvendo com as tradições locais, enquanto o próprio Japão começa a perder sua identidade com a invasão dos jesuítas e a abertura ao mundo ocidental. James Clavell conduz o leitor com notável habilidade narrativa ao longo desse emocionante épico que expõe as terríveis implicações por trás das palavras amor, poder, virtude e honra milenar na cultura japonesa. O livro traz muito da cultura japonesa e nos ensina muito sobre essa cultura. Para representar Shogun eu escolhi dois pratos. O primeiro será o tempurá, prato japonês com descendência chinesa que por sua vez acredita-se que veio dos portugueses. Esse prato representa bem a gastronomia japonesa e todas as influências que sofreram. O segundo prato será o Katsudon, um prato tradicional a base de arroz e ovo.

Thai Pan - James Clawell Assim como Shogun, Thai Pan nos traz todo o conhecimento da cultura chinesa, suas tradições e costumes. Inicialmente apenas uma rocha nua, Hong Kong transformou-se em um dos mais importantes entrepostos comerciais do século XIX. A China ainda fechava-se aos estrangeiros, e os ingleses usaram a ilha para comprar chá e seda, e vender ópio. É nesse cenário que, a partir de 26 de janeiro de 1841, uma colônia nasce e cresce na ilha, onde a luta pela supremacia econômica acontece entre os clãs Struan e Brock. Não há espaço para clemência, só para a guerra surda e intestina, onde as alianças com os poucos chineses que têm contato com os estrangeiros, revela-se primordial. Os amores clandestinos entre ingleses e chinesas, os costumes orientais que começam a se chocar com os novos tempos, o acúmulo de prata, as novas práticas comerciais e a chegada dos primeiros norte-americanos - o autor mostra uma fascinante pintura de um tempo de desbravadores heróicos. A China é conhecida em todo o mundo pelo seu tradicional Yakisoba, portanto esse foi o prato escolhido para representar a saga de Thai Pan.


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ingredientes

Tempurá

1 xicara e ½ de farinha de trigo 2 colheres de sopa de amido de milho 1 ou 2 ovos Água gelada 1 pitada de dashi em pó Gelo. 1 cebola 1 cenoura 1 vagem

modo preparo

Misturar o ovo e a água gelada. Misturar até dissolver o ovo A parte misturar a farinha de trigo e o amido de milho e incorporar o ovo diluído. Misturar com as mãos deixando pequenos grumos de farinha. Colocar pedras de gelo na massa para mantê-la gelada. Cortar em tiras grandes a cebola e a cenoura. Eliminar as extremidades da vagem e cortar ao meio. Passar os legumes na farinha de trigo e depois na massa mole e fritar por emersão. Servir quente

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Katsudon

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Katsudon

ingredientes 1 bife de lombo de porco de 180g 1 ½ colher de farinha de trigo 1 ovo 2 colheres de sopa de farinha panco ½ cebola média ¾ de xícara de dashi 2 colheres de sopa de shoyo 1 colher de sopa de sake mirin 1 colher de sobremesa de gengibre ralado Pimenta do reino Óleo para fritar Arroz japones agua

modo preparo

Preparar o Gohan conforme instrução Preparar o dashi. Cortar a cebola em julienne bem fino e reservar. Temperar as bistecas de porco com sal e pimenta do reino. Bater os ovos levemente com um pouco de shoyo. Passar as bistecas na farinha de trigo, no ovo e na farinha “panco”. Fritar em óleo quente até dourar. Cortar em tiras e reservar mantendo a sequencia dos cortes. Levar o dashi ao fogo com duas pitadas de sal e de açúcar, shoyo, o saque e o gengibre. Ferver até dissolver o sal e o açúcar. Em uma frigideira pequena, dourar levemente a cebola com fio de óleo. Colocar o lombo já fatiado em cima da cebola e juntar o caldo. Cozinhar ligeiramente. Acrescentar o ovo batido de tampar. Cozinhar até o ovo começar a coagular. Colocar em uma tijela o arroz cozido, a cebola por cima. Colocar o porco preservando a sequencia jogar o molho por cima e servir quente

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200 g de macarrão para yakissoba 100 g de lombo 100g de peito de frango ½ dente de alho picado ¼ de unidade de brócolis ninja ½ cenoura ½ cebola 2 folhas de acelga 2 unidades de broto de bambu ¼ de pimentão vermelho 3 cogumelos paris 1 colher de sopa de amido de milho 2 xicaras e ½ de fundo de frango 3 colheres de sopa de molho de soja 1 colher de sopa de saque mirin 2 colheres de sopa de molho de ostra Pimenta do reino.

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ingredientes

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modo preparo

Cortar as carnes e emince, temperar levemente com sal e pimenta e reservar. Cortar a cenoura e o bambu em laminas, a cebola em pétalas o pimentão em tiras e reservar. Cortar a parte branca da acelga em 3cm. Reservar separado a parte branca da verde. Cortar o brócolis em florete e reservar. Cozinhar o macarrão por cerca de 7 minutos e escorrer. Colocar óleo na wok e saltear as Carnes. Retirar e reservar. Colocar na wok óleo e em seguida o alho. Acrescentar nesta ordem brócolis, cenoura, cebola, acelga (parte branca), broto de bambu, pimentão, champignon e acelga (parte verde. Juntar as carnes reservadas e o fundo. Esperar 40 segundos e temperar com molho de soja, sake, pimenta e molho de ostras. Preparar e acrescentar o slurry. Cozinhar para espessar. Desligar o fogo e adicionar o óleo de gergelim. Verter os vegetais sobre o macarrão se servir.

Yakissoba


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Neve - Ohran Pamuk

Neve é um romance político, que nos mostra a perseguição sofrida pelas mulheres na Turquia. Em algumas partes do livro o autor consegue nos passar a tenção dos conflitos e mesmo arquitetar cenários onde você imagina estar alí com Ka bravamente tentando desvendar todo esse mistério, portanto, escolhi fazer um prato tipo turco o Doner Kebab, sanduíche de carne de cordeiro em pão pides, pois em todo o livro nos sentimos como moradores da Turquia.

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Neve, que o autor Ohran Pamuk define como “seu primeiro e último romance político”, conta a história de Ka, poeta exilado na Alemanha, que viaja a uma pequena cidade turca com o pretexto de investigar a onda de suicídios entre jovens muçulmanas que assola o vilarejo. Durante essa visita, uma nevasca bloqueia todas as estradas, insulando a cidade do resto do mundo. É nesse clima de isolamento que um veterano ator e sua mulher aproveitam para liderar um golpe militar. Embora tenha se distanciado da política há muitos anos, Ka é alçado a protagonista involuntário dessa revolução. Nada menos apropriado para o escritor cujo desejo, além de se casar com Ìpek, antiga colega de escola, é apenas registrar as poesias que lhe escapam há anos, mas que agora passam a fluir com extrema naturalidade. Mas o turbilhão provocado pelo golpe traz à tona a truculência das forças de segurança, antigos ajustes de contas e o radicalismo de alguns militantes islâmicos. Enquanto Ka tenta se equilibrar entre as diversas facções em choque, vê a cidade se tornar um microcosmo dos conflitos raciais, políticos e étnicos da Turquia, além de palco da sua tragédia pessoal.


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Doner Kebad

ingredientes

Literatura Gastronômia

1 1/2 kg pernil de cordeiro / carneiro 2 colheres de sopa de pimenta preta 2 tomates medios 3 dentes alho Sal a gosto 1 cebola 1 xícara de azeite 3 colheres sopa homus (pasta grao de bico) 1 cebola grande 3 dentes de alho grandes ou 1 colher sopa de pasta de alho 500 g iogurte natural sem sabor Sal, pimenta siria e pimenta verde doce à vontade

modo preparo

Deixe o pernil de cordeiro/carneiro marinando por no mínimo 12 horas com a pimenta, o azeite, alho e sal Depois de deixar marinando, asse por cerca de 2 horas em fogo médio Desfie a carne em pedaços médios, refogue com a cebola e o tomate, tudo cortadinho em cubos ou em tiras, tudo na própria assadeira, para apurar bem os temperos Reserve Para molho iogurte: Corte a cebola em cubinhos pequenos, misture com o alho, dê uma leve fritada Adicione o iogurte e os demais ingredientes, misture bem e coloque para gelar Montagem: Coloque a carne desfiada o molho de iogurte e folhas de alface no pão pides e enrole formando uma espécie de rocambole.

Doner Kebab

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Amor nos Tempos do Cólera - Gabriel Garcia Marques

A paixão entre Florentino e Fermina começou ainda na adolescência, de forma inocente, por meio de trocas de cartas e juras de amor eterno. No entanto, o romance foi proibido pelo pai de Fermina que a mandou para a casa da família, longe de Florentino, a fim de que ela esquecesse o rapaz. Ao retornar para casa depois de algum tempo e se deparar com Florentino de repente, no meio da rua, ela sentiu que ele não era quem ela havia idealizado e pediu que ele a esquecesse. A essa altura, com o esforço do pai para que a filha contraísse um bom casamento, Fermina foi aos poucos convencida de se casar com o médico extremamente bem sucedido Juvenal Urbino, principalmente na época em que a Cólera levava boa parte da população à reclusão e à morte. Com o passar dos anos, Fermina aprendeu a aceitar e a ser feliz ao lado de Juvenal enquanto ia esquecendo cada vez mais de Florentino, que persistiu em sua jura de amor e nunca teve um relacionamento sério, sempre esperando pelo seu momento de estar ao lado do amor de sua vida. Apesar de suas muitas aventuras com diversas mulheres, ele se manteve longe de qualquer compromisso por mais de 50 anos, até que a morte de Juvenal pudesse reaproximá-lo de Fermina. No livro, que traz diversos nuances históricos que nos situam à época em que a história é narrada, abordando guerras, doenças – principalmente a Cólera – além de preconceitos, hábitos e fatos daquele período, o autor conta a história de amor de Florentino Ariza e Fermina Daza ao longo de mais de 50 anos. Um amor que resistiu ao tempo e a diferentes contratempos até ter um desfecho. Um dos melhores livros de Gabriel Garcia Marques, esse romance se passa numa tipica cidade caribenha, com todo o calor e a paixão que isso nos remete. Arroz caribenho com peixe será o prato que representará este romance.

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600g de filé de pescada em tiras Sal a gosto 3 colheres (sopa) de óleo 1 cebola picada 2 dentes de alho amassados 1 pimentão verde pequeno picado 1 pimenta verde tipo comari pequena picada 2 colheres (chá) de orégano 1 colher (chá) de colorau 4 tomates sem sementes picados 2 xícaras (chá) de arroz lavado e escorrido 2 cubos de caldo de peixe 3 xícaras (chá) de água fervente 1 vidro de leite de coco (200ml) 1/2 xícara (chá) de castanha de caju picada para decorar Salada de folhas para acompanhar

Arroz caribenho com peixe

ingredientes

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modo preparo

Tempere o peixe com sal. Em uma panela, aqueça o óleo em fogo médio e doure a cebola, o alho, o pimentão e a pimenta por 3 minutos. Coloque o peixe e refogue por 2 minutos. Adicione o orégano, o colorau, os tomates, o arroz e misture. Despeje o caldo de peixe dissolvido na água, o leite de coco, tampe e cozinhe em fogo baixo por 20 minutos. Sirva decorado com castanhas picadas e salada de folhas.

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1984 - George Orwell Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico. De fato, a ideologia do Partido dominante em Oceânia não visa nada de coisa alguma para ninguém, no presente ou no futuro. O’Brien, hierarca do Partido, é quem explica a Winston que “só nos interessa o poder em si. Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro”. Nosso herói é completamente dominado pelo governo. É o governo que determina o que ele veste, o que ele lê, como ele pode se entreter e como não poderia ser diferente, o que ele pode comer. O prato que me remete a esse livro é o “arrumadinho”, prato feito tipico do nordeste brasileiro, que sempre muito bem ajeitado no prato em uma espécie de ordem imposta.


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ingredientes 150g de feijão de corda debulhado 200g de carne de sol demolhada em cubos 2 colheres de sopa de manteiga de garrafa ½ cebola roxa picada 1 dente de alho picado 2 colheres de sopa de manteiga de garrafa para a farofa 100g de farinha de mandioca

Arrumadinho

modo preparo

Lavar bem a carne e levar ao fogo com água até levantar fervura. Desprezar a água. Repetir a operação quantas vezes forem necessário até que a carne esteja dessalgada. Acrescente água e leve a carne ao fogo até que esteja macia. Escorra a água e reserve a carne. Cozinhar o feijão em água até os grãos ficarem macios mas sem desmanchar. Reservar. Refogar a carne na primeira parte da manteiga de garrafa junto com a cebola, reservar. Na gordura da carne, refogar o feijão. Reservar. Aquecer a outra parte da manteiga de garrafa e a farinha fazer uma farofa e reservar. Ajustar o sal se necessário. Para servir, em um prato coloque uma porção de feijão, ao lado a carne, a farofa e o molho campanha.

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Arrumadinho

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As Crônicas de Gelo e Fogo

Mas ter os Lannister como inimigos é fatal - a ambição dessa família não tem limites e o rei corre um perigo muito maior do que Eddard temia. Sozinho na corte, Eddard também se apercebe que a sua vida nada vale. E até a sua família, longe no norte, pode estar em perigo. George R. R. Martin utiliza-se muito da gastronomia durante a sua narrativa para nos passar a sesação do personagem e nos transmitir o ambiente em que a série esta naquele momento em particular, com passagens nos livros que contam em detalhes o que os convidados de cada banquete estão comendo e bebendo. Para a saga da Guerra dos tronos, representarei com um prato típico Ingles, o Shephard’s Pie.

imagem ilustrativa @usofree

Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, recebe a visita do velho amigo, o rei Robert Baratheon, está longe de adivinhar que a sua vida, e a da sua família, está prestes a entrar numa espiral de tragédia, conspiração e morte. Durante a estadia, o rei convida Eddard a mudar-se para a corte e a assumir a prestigiada posição de Mão do Rei. Este aceita, mas apenas porque desconfia que o anterior detentor desse título foi envenenado pela própria rainha - uma cruel manipuladora do clã Lannister. Assim, perto do rei, Eddard tem esperança de protegê-lo da rainha.


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Shephard’s Pie.

1 kg de fraldinha moída 1 colher de sopa e azeite 1 xícara de chá de cebola picada em cubinhos 1/2 xícara de chá de cenoura picada em em cubinhos 1/2 xícara de chá de salsão picado em em cubinhos 1 colher de sopa de extrato de tomate 2 colheres de sopa de molho inglês 1/2 copo de vinho tinto 4 xícara(s) de chá de caldo de carne 1 ramo de tomilho 1 ramos de alecrim 1 folha de louro 1 pau de canela pequeno Salsinha picada a gosto Sal a gosto 5 batatas grandes em purê modo preparo

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ingredientes

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Shepherd’s pie dica

Servir imediatamente

Aqueça uma caçarola com o azeite e frite os legumes (cebola, cenoura e salsão até murchar. Junte a carne e refogue incorporando bem os legumes. Acrescente o extrato de tomate, as ervas, a canela e misture bem. Tempere com o molho inglês, o caldo de carne e o vinho. Deixe o molho apurar, sem que fique muito seco. Se secar demais, coloque um pouco de água. Salpique a salsinha picada. Monte a torta colocando a carne em um recipiente refratário (que possa ir ao forno). Sobre ela coloque o purê. para ficar bonito eu usei um saco de confeitar. Vale usar qualquer saquinho virgem. Basta encher de purê, cortar uma das pontinhas e ir decorando com pequenos picos. Leve ao forno alto por 20 minutos até que doure. Os ingleses costumam fazer ervilhas e vagens como acompanhamento.


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Comer Rezar e Amar Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. “Comer, Rezar, Amar” é a envolvente crônica desse ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. ‘Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas’, explica. Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. Para Roma representarei o livro com fetuccine ao molho pomodore. Para India, sendo uma questão de espiritualidade, farei o Frango ao molho de Curry, uma vez que os indianos acreditam que os temperos são a cura para o corpo e equilíbrio para a alma.


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ingredientes

100g de farinha de trigo 1 ovo 100 ml de água Sal 5 tomates maduros 1 dente de alho 1 colher de sopa de salsa picada Azeite de oliva Pimenta do reino

Fettuccine ao molho pomodoro

modo preparo

Em uma superfície acrescente o ovo a farinha e trabalhe com as mãos. Vá acrescentando água aos poucos até a a massa esteja macia. Cubra com filme plástico e deixe descansar por 30 minutos. Abra a massa com o cilindro e passe pelo corte de fettuccine. Deixe descansar. Prepare os tomates concassé, pique a salsa e o alho. Refogue a salsa e o alho no azeite, acrescente o tomate. Ajuste o sal e a pimenta e deixe cozinhar até o tomate dissolver. Acrescente água se necessário. Cozinhe o macarrão em água. Retire da água e jogue no molho pronto..

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Fetuccine ao molho pomodoro

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ingredientes

Frango ao molho de curry

500g de peito de frango 1 colher de chá de oleo de gergelim ½ cebola roxa em julienne 1 dente de alho ½ colher de chá de gengibre ralado ½ unidade de pimenta dedo de moça picada ½ tomate em concassé picado ½ colher de chá e cúrcuma ½ colher de café de mostarda escura sem semente ½ colher de café de pimenta cayenna 1 folha de louro ½ xícara de leite de coco Sal

modo preparo

Corte o peito de frango em tiras. Tempere com sal e cúrcuma e reserve. Aquecer óleo e refogar o gengibre, a cebola o alho e a pimenta. Adicione o frango e refogue.Adicionar a pimenta em pó, os tomates, e refogar mais um pouco. Despeje o leite de coco e meia xícara de água e deixe cozinhar por 2 minutos. Em outra panela frite a folha de louro e a mostarda no restante do óleo. Adicione a mistura de frango, acerte o sal.

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Franfo ao molho curry

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1808 A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo! Guerras napoleônicas, revoluções republicanas, escravidão formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil. O propósito deste maravilhoso livro, resultado de dez anos de investigação jornalí-stica, é resgatar e contar de forma acessí¬vel a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas e dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Escrito por um dos mais influentes jornalistas da atualidade, 1808 é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira. Nesse relato intrigante de Laurentino Gomes, uma passagem me chamou a atenção. Ele coloca no livro que Don João era conhecido por andar nas ruas do Rio de Janeiro com os bolsos cheios de coxas de frango assada e era constantemente visto devorando essas coxas.

imagem ilustrativa @usofree

Nada mais justo do que para representar Don João e 1808 do que um prato de coxa de frango assada mas dessa vez feita com creme de cebola.


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ingredientes 5 Coxas de frango 1 limão 1 dente de alho 1 xicara de maionese 200 g de creme de cebola. Sal Pimenta do reino

Coxa de frango assada com creme de cebola

modo preparo

Tempere as coxas de frango com o suco de limão, o sal e a pimenta do reino reserve por alguns minutos. Passe a maionese nas coxas e depois no creme de cebola. Leve para assar no forno em 200° até que as coxas estejam douradas.

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Coxa de frango assada com crme de cebola

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Nosferatu

imagem ilustrativa @usofree

Victoria McQueen tem um misterioso dom: por meio de uma ponte no bosque perto de sua casa, ela consegue chegar de bicicleta a qualquer lugar no mundo e encontrar coisas perdidas. Vic mantém segredo sobre essa sua estranha capacidade, pois sabe que ninguém acreditaria. Ela própria não entende muito bem. Charles Talent Manx também tem um dom especial. Seu RollsRoyce lhe permite levar crianças para passear por vias ocultas que conduzem a um tenebroso parque de diversões: a Terra do Natal. A viagem pela autoestrada da perversa imaginação de Charlie transforma seus preciosos passageiros, deixando¬os tão aterrorizantes quanto seu aparente benfeitor. E chega então o dia em que Vic sai atrás de encrenca... e acaba encontrando Charlie. Mas isso faz muito tempo e Vic, a única criança que já conseguiu escapar, agora é uma adulta que tenta desesperadamente esquecer o que passou. Porém, Charlie Manx só vai descansar quando tiver conseguido se vingar. E ele está atrás de algo muito especial para Vic. Charlei leva suas crianças para a terra do Natal, e toda vez que ele esta perto de Vic ela ouve musicas natalinas e sente cheiro que pão de mel. Para representar essa história de terror vou deixar todos vocês com o aroma do pão de mel da terra do natal.


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ingredientes

Pão de mel

1 lata de leite condensado 400ml de leite ½ xícara de chá de mel 3 colheres de sopa de canela em pó 1 colher de sopa de cravo em pó 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio 3 xicaras de chá de farinha de trigo 1 colher de sopa de fermento em pó 500g de chocolate ao leite picado

modo preparo

No liquidificador bata o leite condensado, o leite e o mel. Coloque numa vasilha e misture os outros ingredientes peneirados. Despeje numa forma untada e enfarinhada e espalhe a massa. Asse em forno pré aquecido a 180°c por cerca de 20 minutos. Corte no formato desejado. Derreta o chocolate em banho Maria. Tempere o chocolate até ele ficar na temperatura ideal. Passe o pão de mel pelo chocolate até que esteja todo envolvido e espere esfriar.

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Pão de Mel

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As brumas de Avalon - A senhora da Magia

A Senhora da Magia é o primeiro de uma série que contém quatro volumes, conta a história de Igraine que ainda é apenas uma menina com menos de 18 anos, casada com o Duque Gorlois e já tem uma filha, a querida Morgana. Durante uma noite Merlin e sua irmã mais velha Viviane chegam com uma “visão”, o próximo filho de Igraine será o Grande Rei da Bretanha, porém o pai não será Gorlois e sim seu “quase” amigo Uther Pendragon. Marion Bradley Zimmer reescreveu a história de Rei Arthur e a távola redonda, mas dessa vez pela visão das mulheres e principalmente de Morgana, sua irmã. Nesse primeira parte de 4 volumes Morgana ainda é uma menina que vai para Avalon apreender sobre as magias e mistérios da antiga arte druida. A dieta dessas mulheres é descrita como muito natural, quase sem carne, com muitas frutas e mel. Para representar essa dieta o prato escolhido foi bolo de mel com maça.

imagem ilustrativa @usofree

O primeiro volume da série “As Brumas de Avalon” conta a lenda do rei Artur através das vidas, das visões e da percepção das mulheres que nela tiveram um papel central, revelando com as suas vidas e sentimentos, a lenda de Artur, como se fosse nova, e ao mesmo tempo levando o leitor a integrar-se na história, de maneira natural e profunda. As Brumas de Avalon descreve os esforços do Rei Artur para unificar a Bretanha contra a invasão saxônica, a partir da perspectiva das poderosas mulheres do reino de Camelot.


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Bolo de mel com maã

Bolo de mel com maça ingredientes 2 maças 3 ovos 2 xicaras de farinha de trigo 1 xicara de açúcar ½ xícara de oleo 1 colher de sopa de fermento em pó 1 e ½ xícara de mel

modo preparo

Bater no liquidificador o mel o óleo, o ovo, o cascas das maças e o fermento. Em um recipiente colocar a batida do liquidificador e acrescentar farinha, açúcar e as maças cortadas em pedacinhos. Colocar na assadeira untada e levar ao forno pré aquecido a 180°c por aproximadamente 45 minutos. .

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Cem anos de solidão Cem anos de solidão se passa na cidade imaginária de Macondo, e conta a história de seus fundadores liderados pela família Buendia-Iguaran. José Arcadio Buendía é o patriarca da família e Úrsula Iguarán a matriarca. Trata-se de um casal de primos, que se casaram assustados pelo mito de que o casamento entre familiares poderia gerar filhos com rabos de porco. Este temor cria situações divertidas no início do relacionamento, mas também situações trágicas, e será, em última análise, o causador da mudança de cidade do casal para fundar Macondo. O nome Macondo aparece em Cem anos de Solidão sem nenhuma grande explicação. José Arcadio Buendía, durante a sua viagem de saída da cidade natal, tem um sonho de uma cidade cujas construções têm paredes de espelhos e cujo nome é Macondo, mas esse nome não tem nenhum significado. O casal tem três filhos: José Arcadio, Aureliano Buendía e Renata buendía. Posteriormente há a chegada de Rebeca. A cidade de Macondo é fundada por algumas famílias que acompanharam os Buendía durante a sua viagem, mas José Arcadio Buendía é o líder da comunidade, responsável por fazer a divisão de rescursos e mediação de conflitos. Em pouco tempo, a cidade é achada por um grupo de ciganos, que trazem diversas descobertas ao povo de Macondo. Entre os ciganos está Malquíades, um sábio que morre e ressucita diversas vezes no decorrer da história, personagem chave para o enredo de Cem anos de Solidão. Uma das personagens mais fascinante desse magnífico romance de Gabriel Garcia MArques é Remédios, a bela. Personagem de uma beleza inigualável. O que ela tem de bela ela tem de simples. Doce de abóbora é o prato que pra mim representa de melhor forma essa personagem que desde de criança tem o hábito de comer parede de cal.

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ingredientes 400g de abóbora de pescoço 1 colher de sopa de cal virgem 1 e ½ xícara de açúcar 4 xicaras de água 8 cravos da índia 2 canelas em pau.

Doce de abobora

modo preparo

Descascar e cortar a abobora em cubos de 3cm. Colocar os cubos em um recipiente e cobrir com água e a cal dissolvida. Deixar por uma hora mexendo de vez em quando. Jogar a água fora lavar bem a abobora e escaldar em água fervente. Preparar com o açúcar e água uma calda rala aromatizada com as especiarias. Juntar a abobora e deixar ferver em fogo baixo por 30 minutos. Desligar o fogo e deixar descansar até o dia seguinte. No outro dia colocar a abobora novamente no fogo e deixar cozinhar por 30 minutos até ficar macia.

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Doce de abóbora

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Harry Potter e a Pedra filosofal Harry Potter vive com os tios Dursley, onde é mal tratado até completar seus 11 anos. É com essa idade que o jovem bruxo começa a receber cartas da escola de Hogwarts. Na noite de seu aniversário Harry é visitado por Hagrid (um ser gigante que trabalha para o diretor de Hogwarts), o qual revela que Harry é filho de bruxos e foi convidado a ingressar na escola de bruxaria. A verdade é toda revelada a Harry Potter, que seus pais foram mortos pelo terrível bruxo Voldemort e que a sua cicatriz era marca da tentativa de assassinato que Harry sofrera. Esse primeiro livro apresenta o leitor aos principais personagens da série e cria uma aura de “simpatia” pelo personagem principal (Harry).

imagem ilustrativa @usofree

Nesse primeiro volume da Saga Harry Potter começamos a ver o bruxo e seus amigos enfrentando aventuras sem igual, e sempre ao final do ano letivo é servido aos alunos de Hagowards um baquete que define quem é a casa vencedora do Troféu das casas. Como uma boa história infanto juvenil britanica, não poderia faltar o pudim de toffee


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ingredientes 1 xícara de manteiga ¾ de xícara de farinha com fermento 6 tâmaras, picadas e sem caroço 2 e ¼ de xícara de açúcar amarelo 1 ovo 1 pitada de sal .

Pudim de Toffee modo preparo

Pré-aquecer o forno a 175ºC. Preparar uma forma – untada e polvilhada com farinha. Em uma panela , levar as tâmara e 250ml de água ao fogo, deixando cozinhar durante cerca de 5minutos. Retirar do fogo e deixar repousar mais 5minutos. Bater metade da quantidade de manteiga com 50g de açúcar até que a mistura esteja leve e fofa. Adicionar o ovo e bater bem. Juntar a farinha e o sal. Adicionar as tâmaras e misturar bem. Verter a massa para a forma e levar ao forno durante cerca de 30m Num tacho derreter a restante manteiga com o açúcar, 80ml de água e uma pitada de sal. Deixar ferver, mexendo ocasionalmente, até que o açúcar esteja dissolvido e o líquido tenha reduzido – cerca de 2 a 8m. Com o pudim ainda na forma e, com um palito ou um pauzinho, perfurar toda a superfície, com cerca de 2cm de intervalo. Verter, gradualmente, metade da calda sobre o pudim. Deixar repousar até que quase todo o líquido tenha sido absorvido Desenformar o pudim. Regar com a restante calda e servir de imediato.

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Pudim de Toffee

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A culpa é das estrelas

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Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas. Em certa hora da história Hazel e Augustus viajam a França e lá em um encontro romântico acabam experimento champagne pela primeira vez. Essa sensação marcou o casal. Para representar esse momento o prato escolhido será Mouse de champagne.


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ingredientes 1 e ½ xicara de (chá) de creme de leite 1 e ½ xicara de (chá) de açúcar 2 xicara de (chá) de champagne 3 folhas de gelatina vermelha 8 ovos

Mousse de Champagne

modo preparo

Colocar a gelatina de molho em 3 colheres (sopa) de água fria por alguns minutos. Dissolver em banho-maria e reservar. Separar as claras de 5 ovos. Levar ao fogo em banho-maria as 5 gemas e os 3 ovos inteiros e misturar para formar o creme de champagne. Acrescentar o açúcar, o champagne e a gelatina dissolva, mexendo sempre até obter um creme. Deixar esfriar. Bater o creme de champagne com creme de leite, na batedeira, usando a velocidade indicada para mousse. À parte, bater as 5 claras em neve, na velocidade indicada para clara em neve. Retirar e juntar ao creme, mexendo delicadamente. Colocar em taças e levar á geladeira por no mínimo 3 horas.

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Mousse de champagne

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A condenada

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A filha de uma estrela de cinema narcisista e de um bilionário, Madison, é abandonada em uma escola interna na Suíça durante o Natal enquanto seus pais estão divulgando seus novos projetos e adotando mais órfãos. Ela morre de uma overdose de maconha – e a próxima coisa que sabe é que está no inferno. Madison compartilha sua cela com um grupo heterogêneo de jovens pecadores que é quase bom demais para ser verdade: uma líder de torcida, um atleta, um nerd, e um punk, unidos pelo destino para formar a versão “six-feet-under” do filme favorito de todos. Madison e seus amigos caminham através do Deserto de Caspas e escalam a Montanha Traiçoeira de Unhas para enfrentar Satanás em sua cidadela. Todos os doces, que servem como moeda no inferno, não poderão comprá-los. A moeda de troca nesse inferno de Madison são doces, e para essa típica adolescente americana nada mais caracteristico do que cookies de baunilha com pedaços de chocolate.


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Coolies de Baunilha com pedaços de chocolates

ingredientes 2 colheres de sopa de manteiga ½ xícara de açúcar ½ xícara de açúcar mascavo 1 ovo 1 colher de chá de essência de baunilha 1 e ¾ de farinha de trigo 1 colher de sobremesa de fermento em pó Uma pitada de sal 400g de chocolate meio amargo em pedaços.

modo preparo

Bater os açucares com a manteiga em uma batedeira até ficar cremoso. Acrescentar ovo e a baunilha e continue batendo. Acrescente a farinha de trigo, o fermento e o sal e bata. Desligue a batedeira e incorpore o chocolate em pedaços. Em uma assadeira untada e enfarinhada coloque pedaços da massa com a ajuda de uma colher. Leve ao forno a 180° por 20 minutos ou até dourarem.

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Bibliografia Biografia Mulheres - Charles Bukowski - 1 edição 1978 O nome da rosa - Umberto Eco - 1 edição 1980 Capitães da areia - Jorge Amado - 1 edição 1938 Shogun - James Clavell - 1 edição 1975 Thai Pan - James Clavell - 1 edição 1966 Neve - Orhan Pamuk - 1 edição 2012 Amor nos tempos do cólera - Gabriel Garcia Marques - 1 edição 1985 1984 - George Orwell - 1 edição 1949 As crônicas de gelo e fogo - George R. R. Martin - 1 edição 2010 Comer, rezar e amar - Elizabeth Gilbert - 1 edição 2006 1808 - Laurentino Gomes - 1 edição 2004 Nosferatus - Joe Hill - 1 edição 2013 As brumas de Avalon - A senhora da Magia - Marion Zimmer Bradley 1 edição 1982 Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marques - 1 edição 1967 Harry Potter e a pedra filosofal - J. K. Rowling - 1 edição 1997 A culpa é das estrelas - John Green - 1 edição 2012 A condenada - Chuck Palahniuk - 1 edição 2011 http://www.odevoradordelivros.com/resenha-as-brumas-de-avalon-a-senhora-da-magia/ http://www.saraiva.com.br/xogum-a-gloriosa-saga-do-japao-2610062. html http://www.skoob.com.br/tai-pan-14744ed16152.html http://cafecomamigas.com/2014/02/opiniao-sobre-livros-tai-pan-e-casa-nobre-james-clavell/ créditos das imagens receitas: Priscila Nucci imagens ilustrativas banco de dados Google licença livre


Literatura & Gastronomia Priscilla Nucci Antunes


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