Revista amazonia sa 04 completa reduzido pro

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ACRE AS

OPORTUNIDADES ABREM CAMINHOS NO

O primeiro estado do país a colocar em funcionamento sua Zona de Processamento de Exportações (ZPE) é o mesmo estado que tem ligação rodoviária com três portos do Peru por meio da Transoceânica. Estado que fortalece suas cadeias produtivas da madeira, da borracha, da castanha e abre novas possibilidades com a piscicultura - uma produção rudimentar que se industrializa com a Indústria de Peixes da Amazônia.

Este é o Acre, um estado que abre caminhos para o Brasil e para o mundo e amplia as oportunidades para empresas e pessoas que atuam com responsabilidade ambiental, respeitando nosso projeto de desenvolvimento sustentável. Conheça o Acre e suas oportunidades em www.ac.gov.br


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Sumário 4

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Editorial

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Páginas Verdes: Jorge Viana

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Papo S/A: Sandra Werneck

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Meio Ambiente: O Que Esperar de 2012?

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Gastronomia: Peixe ao Molho de Manga

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Turismo: Voy A Paracas

24

Impressões digitais: A credibilidade das Informações na rede mundial de computadores

26

Uma coleção de Maravilhas

30

Empreendedorismo: Plasacre

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Gente Nossa - Acre

40

Gente Nossa - Rondônia

44

Gente Nossa - Manaus

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Formulando Ideias: Um longo caminho até a farmácia magistral brasileira de hoje

50

Coluna do Dandão: Páginas da Amazônia nos caminhos do coração

AMAZÔNIA S/A.


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Oficina de Cabelo e Maquiagem

58

Tendências: Viciadas em Make Up

63

Economia & Negócios: Peru - muitos caminhos para fazer negócios

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Arquitetura & Decoração: Eco Arquitetura - A era do Moderno Sustentável

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Perfil do Empreendedor: Bordignon & Rocha Advogados Associados

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Gente S.A.

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Avacalhações: Eu fui ao Xópis

78

Gestão do Autoconhecimento

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Festival Pachamama

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Comportamento & Estilo: Projeto Verão - Diversão, Moda e Boas Maneiras

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Deu o que falar: O Cotidiano Amazônico

88

Auto Acre abre as portas com inovação, tecnologia e atendimento VIP

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Página Sustentável

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Caminho Pacífico

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Histórias de Fronteira

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Rommanel - Sucesso de Franquias em Rondônia e Acre

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Palavra Final

106

Amazônia S.A Indica: Rio Branco

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Amazônia S.A Indica: Porto Velho

AMAZÔNIA S/A.

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Anuncie AQUI.

Editorial

AMAZÔNIA S/A – Fonte de informação, cultura e vida na Amazônia Esta é a 1ª edição de 2012 e a 4ª publicação da Revista Amazônia S/A. E ao chegar ao fim de mais uma pesquisa e seleção de matérias, prospecção de imagens, elaboração de textos, diagramação, e ainda as revisões, vem o gran finale. A capa! É aí que a equipe de publicidade e marketing interfere diretamente. A capa é um convite. E quando você é atraído por uma imagem, não há quem segure. Elas dizem tudo... E Amazônia e sua fauna tem sempre uma imagem arrebatadora. Nesta edição, fomos do lixo ao lucro, numa matéria especial que conta a história e ascensão da Plasacre, primeira indústria brasileira a realizar todo o processo de produção à base de lixo: coleta, seleção, moagem, lavagem, tranformação em matéria-prima e enfim industrialização de diversos produtos, incluindo a telha de plástico. Fornecemos dicas na arquitetura com o arquiteto Hebert Costa e para o dia a dia com foco na economia e para facilitar as coisas para o meio ambiente. Ele anda precisando! Meio ambiente é sem dúvidas o tema do momento. Por isso, Amazônia S/A, em sua 4ª edição traz mais duas matérias relacionadas. As Páginas Verdes trazem o Senador acreano Jorge Viana com o polêmico Código Florestal. A Amazônia brasileira é reconhecida como uma das ‘Sete Maravilhas da Natureza’, e o colunista Tiago Juruá afirma: em 2011 o Brasil fracassou com suas ações de responsabilidade ambiental. Mas tem o turismo, que incluímos de forma deliciosamente exagerada em nossas edições. O mar do Pacífico está mais perto de nós do que o Atlântico. E como o tema é quente e estamos no verão, incluímos o diário de viagem de aventureiros paulistas pela Amazônia até o Pacífico. E moda, beleza, tendências de maquigem, o perfil de dois empreendedores do ramo do Direito e muito mais. Abra sua Amazônia S/A 2012 e descubra que uma grande viagem começa com uma boa leitura.

Mirla Miranda Direção Geral

68 3224 0882 EXPEDIENTE Revista Amazônia S.A. Direção Geral MIRLA MIRANDA (DRT/AC129) Diretor de Jornalismo ALAN RICK MIRANDA (DRT/AC27) Jornalista Assistente IZABELLA TAPEOCY (DRT/AC220) Produção MIRLA MIRANDA / ALAN RICK / MARCO BROZZO

Alan Rick

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Cinegrafista ALBANIR SAMPAIO

Alan Rick é jornalista e escritor, pós-graduado em Jornalismo Político, também formado em Administração de Empresas com habilitação em Comércio Exterior, apresenta o Programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta - Rede Record no estado do Acre. Mirla Miranda é jornalista com MBA em Assessoria de Imprensa e pós-graduação em Marketing e Gestão de Alto Nível pela AMANA-KEY, também formada em Administração de Empresas, apresenta o programa AMAZÔNIA S/A no SBT (no estado do ACRE).

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Foto: Agência Senado

Páginas Verdes

Jorge Viana

E O NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO Jorge Viana em pronunciamento no Senado.

Matéria mais importante do Congresso em 2011 chega ao seu desfecho após meses de debates acalorados, polêmicas e votações na Câmara e no Senado. Relatório de Jorge Viana é considerado o documento mais equilibrado já produzido sobre o tema. por Alan Rick Miranda ]

U

ma das matérias mais importantes para o desenvolvimento sustentável do país foi exaustivamente debatida ao longo de 2011 no Congresso Nacional com ampla repercussão na imprensa. Trata-se da reforma do Código Florestal Brasileiro (PLC 30/2011). O atual Código, em vigor desde 1965, é teoricamente, o mais rigoroso do planeta. No entanto, todo esse rigor fica apenas no papel: crimes ambientais continuam sendo praticados em vários estados brasileiros, na maioria das vezes sem fiscalização alguma e, quando há, as multas não são pagas. Boa parte dessa ineficácia é fruto das exigências incoerentes do velho código - principalmente junto aos pequenos produtores rurais. Governo, parlamentares, ambientalistas e ruralistas são unânimes quando se fala na reformulação da lei, mas divergem quanto ao conteúdo. Enquanto ONGs como Greenpeace e WWF clamam por maior rigidez na aplicação da lei, o lobby ruralista – liderado pela CNA, luta por sua flexibilização. E foi diante deste cenário que uma nova proposta entrou na pauta do Congresso em maio passado. De autoria do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B/SP), o relatório foi

fruto de 67 audiências públicas em todo o país. O texto-base de Rebelo foi a primeira iniciativa coerente de modernização das leis ambientais, com regras para conciliar a preservação dos ecossistemas com os interesses dos produtores agrícolas, sobretudo os pequenos. A matéria, na Câmara dos Deputados, foi aprovada em 25 de maio de 2011 por maioria de votos e o clima foi de grande acirramento com discussões acaloradas de ambos os lados, principalmente por conta da polêmica emenda 164 de autoria do PMDB que, entre outras alterações, permite que os governos estaduais legislem sobre a ocupação de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Mas essa era apenas a primeira parte das discussões. A proposta de Aldo Rebelo foi para o Senado no dia 30 de maio. O senador Rodrigo Rollemberg, Presidente da Comissão de Meio Ambiente indicou Jorge Viana (PT/AC) como relator desta Comissão cujo objetivo era tratar o mérito da matéria e propor alterações. O senador Luiz Henrique (PMDB/SC) foi o relator nas três outras comissões - Constituição e Justiça (CCJ); Ciência e Tecnologia (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA). AMAZÔNIA S/A.

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Entrevista O senador Jorge Viana convencendo os colegas sobre seu relatório.

Depois de seis meses de exaustivos debates, estudos e audiências públicas, a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou no dia 24 de novembro o texto-base do novo Código Florestal. O relatório de Jorge Viana recebeu apenas um voto contrário: do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). O texto incorporava algumas alterações sugeridas pelos deputados. Essa versão do projeto avança ao restringir o poder dos estados de legislar sobre as APPs – o que evita uma luta fratricida entre governadores interessados em atrair o agronegócio. O relatório do senado estende a todos os agricultores, grandes ou pequenos, a possibilidade de substituir por serviços de recuperação ambiental multas recebidas até 2008; os pequenos proprietários (até quatro módulos fiscais) ficam isentos de recuperar a reserva legal, mas se obrigam a cumprir as normas ambientais em novas áreas; também cria um cadastro nacional de madeireiras – instrumento para evitar o desmate ilegal e o contrabando. Além disso, o destaque permite a ocupação de áreas consolidadas no entorno de nascentes, desde que haja a recomposição da mata em um raio de 30 metros em torno do olho d’água. Para os produtores, a grande vantagem do novo código é que ele traz segurança jurídica para desenvolver suas atividades mostrando o que pode e o que não se pode fazer. 8

AMAZÔNIA S/A.

Faltava, então, o escrutínio final no Senado: a votação no plenário. E após uma intensa negociação de última hora, com a inclusão de 26 emendas, o Senado aprovou na noite de 6 de dezembro de 2011, por 59 votos a favor e 7 contra, o texto da reforma do Código Florestal. O texto volta agora para a Câmara dos Deputados – onde teve origem, que tem a prerrogativa de analisar as alterações feitas pelos senadores, podendo, inclusive, suprimir as alterações e mandar para sanção presidencial o relatório originalmente aprovado pelos deputados. Espera-se que a Câmara vote em caráter de urgência a matéria ainda neste mês de fevereiro quando os deputados voltam ao trabalho. O senador acreano Jorge Viana teve importante papel durante todo esse processo no Senado. Engenheiro Florestal de formação e gestor público experiente, o ex-governador do Acre (1999-2006) conseguiu o que parecia impossível: ouvir todos os setores envolvidos – cujos interesses são absolutamente antagônicos, e produzir um relatório equilibrado. Ele mesmo diz “não é o código dos meus sonhos, mas é bom para o Brasil. Saímos de uma política de faz de conta para uma possibilidade real de reaver as florestas perdidas”. Amazônia S.A. ouviu o senador sobre o desafio na relatoria, os debates, o estresse provocado pela matéria, a satisfação final pelo resultado do trabalho e as perspectivas de futuro com a nova Lei.


AMAZÔNIA S.A. O debate do novo Código Florestal Brasileiro foi um dos mais acalorados dos últimos anos no Congresso. A relatoria foi seu batismo de fogo no parlamento brasileiro. Devido a isso, sentimos que ao término o senhor estava fisicamente esgotado, esta leitura está correta? Jorge Viana - Muito correta. Eu perdi peso e sono durante esse período. O tema mais complexo dos últimos 10 anos no Congresso era fazer as mudanças no Código Florestal. Ele diz respeito às propriedades privadas, diz respeito às cidades, diz respeito ao passado, presente e futuro. Ele lida com a proteção das nossas florestas, dos recursos naturais, dos nossos rios e ainda dá proteção legal para quem quer produzir e criar com sustentabilidade. Portanto, é uma matéria que carrega muita complexidade, muitos interesses e muitos conflitos. Eu que já passei por prova de fogo na prefeitura de Rio Branco e no Governo, e em meu primeiro ano no Senado – ainda aluno, me convidam para ser o relator da matéria mais complicada! Mas, graças a Deus, eu estou com a sensação sim, do dever cumprido e não somente eu, mas todo o Senado pela execução de um texto equilibrado, bom para o Brasil, para as florestas, mas também para quem quer produzir e criar dentro da lei. AMAZÔNIA S.A. O senhor acredita que na volta à Câmara os deputados devam votar a matéria imediatamente, agora em fevereiro, ou ainda devam debater o tema com o prazo regimental disponível? Jorge Viana - O Código estava há 10 anos na Câmara. Nos últimos dois anos voltou ao debate com o deputado Aldo Rebelo sendo o relator de um novo texto numa Comissão Especial. Este ano foi votado, ou seja, no 13º ano, e nos últimos seis meses chegou ao Senado. Eu espero que haja bom senso na Câmara e rapidamente seja votado. Está previsto para ir a votação nos dias 05 e 06 de março. O regimento interno não permite muitas mudanças, eles não podem modificar o que nós fizemos no Senado.

por benefício e reparo do dano ambiental, a nova Lei permite isso. AMAZÔNIA S.A. Segundo o Ministério da Agricultura, de todas as áreas desmatadas do Brasil, 77% são ocupadas pela pecuária e 23% pela agricultura. Essas áreas respondem por 30% do PIB brasileiro e por 40% das exportações brasileiras, daí a preocupação da bancada ruralista com relação a essas áreas de plantio e pecuária. Jorge Viana - A coisa tem toda essa importância, mas parecia que não tinha jeito. O senador Luiz Henrique (PMDB/ SC) que tem 40 anos de mandato, um homem honrado que já presidiu o PMDB foi quem me convidou para assumir a relatoria na Comissão de Meio Ambiente me dando todas as condições para trabalhar desde o primeiro dia. Tivemos também a ajuda de senadores de todos os partidos. Visitei cada líder e montamos uma engenharia política importante. Agora, o Brasil precisa aprender a usar suas florestas como nós estamos fazendo aqui no Acre. As florestas podem ser um ativo econômico ao invés de um problema - na opinião de muitos. Elas podem ser parte da solução. E elas podem representar uma parte importante da economia como é o agronegócio. AMAZÔNIA S.A. Vamos pontuar algumas questões polêmicas do Código. Primeira: quais as obrigações legais para quem desmatou além do permitido até 22 de julho de 2008? Como ficou esta questão? Jorge Viana - Lamentavelmente não estamos mexendo no Código apenas porque ele é de 1965 e por ter sofrido quatro grandes alterações de lá para cá. Está-se mudando o Código porque no dia 22 de julho de 2008 foi baixado um Decreto Presidencial que dizia o seguinte: quem tiver uma reserva legal dentro de uma propriedade – que é a área protegida por lei (80% para a Amazônia, 35% para o serrado e 20% para os demais biomas do Brasil) e tiver desmatado além desses limites, está ilegal. Quem desmatou nas margens de rios e igarapés (nas APPs) também está ilegal. O Decreto de 2008 proibia quem não provasse que estava com sua área de reserva legal intacta de obter financiamentos em bancos inviabilizando, desta forma, milhares de pequenos produtores em todo o Brasil. Chegouse a conclusão que a lei dizia uma coisa, mas a realidade do Brasil era outra. Então a solução era simples: a gente muda o Código Florestal, muda a Lei e concede anistia pra todo mundo e está resolvida a Jorge Viana questão? Foi assim que alguns ruralistas queriam e até fizeram na Câmara. Mas, nós, no Senado, dissemos: “peraí, não é bem assim.” Seria uma anistia irrestrita, uma irresponsabilidade. A totalidade da área desmatada ilegalmente no Brasil é de 60 milhões de hectares. Isso é só o que foi desmatado >

Não podemos exigir do pequeno produtor o mesmo que é exigido de um grande fazendeiro. Eu fui em parte criticado, mas nós criamos um capítulo para quem depende da agricultura familiar que são os pequenos produtores.

AMAZÔNIA S.A. O novo Código Florestal foi dividido em duas partes? Jorge Viana - Exatamente. Nós dividimos a Lei que deve ser duradoura e a parte de disposições transitórias. Isso, para tratar de um passivo ambiental dos últimos 40 anos. Essa foi uma proposta que me foi aconselhada, eu apresentei e, graças a Deus é parte da lei. O senado, então, eu diria que equilibrou o texto e garantiu a proteção do meio ambiente. Está seguro agora. Se o Brasil quiser zerar o desmatamento ilegal pode zerar, mas também está assegurado que o Brasil vai oferecer para todos os produtores de todos os estados que querem sair da ilegalidade, que querem trocar multa

PERGUNTAS AO SENADOR JORGE VIANA

AMAZÔNIA S/A.

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ilegalmente, pois ainda há o desmate legal, permitido por lei. Então, este era o proposto na matéria que veio da Câmara. No Senado, nós refletimos, pois do jeito que estava, se aprovado, iria ser questionado nos tribunais no dia seguinte. Então analisamos e vimos que desses 60 milhões de hectares ilegais, boa parte estava ilegal “em termos”, pois o código sofreu várias alterações. O original de 1965 falava de área de APP de 5 metros nas margens de rios de até 10 metros de largura. Em 1986, essa mesma APP foi alterada para 30 metros e em 1989 mudou de novo. Ou seja, como fica a situação daquele que desmatou quando a área de APP era de apenas 5 metros? Hoje este mesmo proprietário está devendo 25 metros de APP. Então, não podemos satanizar os agricultores. O novo Código não muda em nada essa regra rígida de proteção das APPs de rios e igarapés. Apenas colocamos uma exigência: o proprietário que desmatou além do permitido tem que recuperar 15 metros de cada lado para cursos d’água de até 10 metros de largura. Portanto, isso não é anistiar, mas possibilitar que aqueles que desmataram mais por conta da insegurança jurídica possam repor sem prejudicar suas economias. Não podemos exigir do pequeno produtor o mesmo que é exigido de um grande fazendeiro. Eu fui em parte criticado, mas nós criamos um capítulo para quem depende da agricultura familiar que são os pequenos produtores. AMAZÔNIA S.A. Ambientalistas reclamam do plantio de árvores exóticas que não são comuns aos biomas. Isso é um problema, em sua opinião? Jorge Viana - Eu acho que não. Eu, enquanto Engenheiro Florestal, penso que, na recomposição da vegetação nativa da reserva legal, pode-se usar algumas espécies exóticas consorciadas com as nativas. Espécies exóticas no Brasil são nativas em outros países e a gente usa economicamente. O Brasil, em 500 anos, plantou 6,8 milhões de hectares de florestas. É tão pouco o que a gente planta que até a alguns anos a gente des-

Jorge Viana durante debate sobre o Código Florestal no Senado

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AMAZÔNIA S/A.

matava, queimava e jogava fora 3 milhões de hectares de floresta todos os anos. Quer dizer, a cada dois anos, destruíamos o equivalente a tudo o que tínhamos plantado em 500 anos. Nós precisamos é plantar, ter de 15 a 20 milhões de hectares de floresta. Quando eu falo que vamos recompor 35 milhões de hectares, isso significa dez vezes o tamanho do Acre. É muita coisa. O movimento ambiental me ajudou muito. Tenho bons amigos que me ajudaram no relatório do Código. Mas há também certo preciosismo. Árvores exóticas não criam nenhum problema. Quem vai recompor tem que ganhar algum dinheiro com a floresta, tem que manejar a reserva legal - o que é possível hoje. AMAZÔNIA S.A. Que instrumentos podem ajudar nesse processo de conscientização dos proprietários no que tange ao reflorestamento? Jorge Viana - É preciso que existam mecanismos econômicos, com regras bem claras e o Governo ser inteligente para colocar esses instrumentos para funcionar. Haverá um programa chamado CAR - Cadastro Ambiental Rural. Toda propriedade em qualquer estado do Brasil, será declarada no Instituto de meio-ambiente do estado, informando o tamanho total da área, o tamanho da reserva legal, o que está sendo produzido, etc. Essa declaração ficará na internet disponível para quem quiser acessar. Isso é fantástico, está escrito no novo Código Florestal. Além disso, quem tiver alguma dívida ambiental - desmatou onde não devia, poderá aderir a um programa chamado PRA - Programa de Regularização Ambiental. O proprietário, depois de entrar no CAR, poderá aderir ao PRA, onde serão lançadas todas as regras. Quando esse proprietário aderir ao programa, automaticamente suas multas ficarão suspensas até que ele repare o dano. Ele terá que plantar as árvores, replantar florestas e depois que fizer isso não vai mais precisar pagar multas, trocando as multas que ninguém estava pagando por serviços ao meio-ambiente.


de julho de 2008 pra frente não tem nenhum beneficio, tem que recompor a floresta, e vai ser tratado como caso de polícia. Não tem sentido hoje chegar um técnico ou alguém de Brasília, descer de um helicóptero numa colocação de seringa que vale 50 ou 60 mil reais e aí aplicar o artigo 50 da lei atual e multar em R$ 300.000,00 um coitado de um seringueiro. Isso não leva a lugar nenhum, a não ser ao desespero daquela família. Isso tem que parar de acontecer no Brasil. Não é assim que vamos salvar nossas florestas. Nós temos que respeitar nossas florestas, respeitar os agricultores, respeitar o fazendeiro que quer trabalhar dentro da lei, não pode haver preconceito nisso. O meio-ambiente não é propriedade de ninguém. Nós temos que nos somar aos ambientalistas, todo mundo defender a nossa floresta, trabalhar para que o Brasil siga como uma referência. O Brasil pode zerar o desmatamento ilegal. Agora, não pode ser uma coisa autoritária “ou é do meu jeito ou não vale”; eu estou fazendo o possível. Tenho certeza que nos últimos anos eu mudei, mas eu não mudei de lado. O trabalho que foi feito coletivamente é bom, inclusive para o Jorge Viana movimento ambiental que agora vai nos ajudar a recompor a floresta brasileira, Brasil afora.

O maior defeito desse Código pode vir no futuro, porque se não houver uma mudança radical na estrutura de gestão ambiental e florestal no Brasil e em todos os estados, com exceção do Acre, Mato Grosso e alguns outros que já estão se adaptando, o Código não será implementado.

AMAZÔNIA S.A. Mesmo com todo esse equilíbrio buscado, o senhor sofreu criticas de ambientalistas do Greenpeace, do WWF e da própria ex-ministra Marina Silva que disse no blog dela que pediria à sociedade uma mobilização contra a aprovação da matéria na Câmara. Disse ainda que vai pedir à presidente Dilma que vete o texto aprovado. O que o senhor acha disso? Jorge Viana - Primeiro tem um pouco de confusão. O Código que veio da Câmara é um Código que tinha quase a unanimidade do governo e da sociedade de que era um código muito ruim para o país. Ele não resolvia nem mesmo os problemas dos agricultores. Agora, a minha proposta é nova. Ela volta para a votação na Câmara este ano. Então eu não acredito que essas declarações sejam atuais. Críticas as minhas propostas estão tendo sim e eu acho que é parte de um processo democrático, porque tem setores mais radicalizados de um lado e de outro. Mas, faço uma ressalva: os ambientalistas, as pessoas preocupadas querem mais. Esse código carrega muito do que foi possível ser feito, é um código bom para o Brasil e para o meio-ambiente. A gente vai sair de uma política do faz de conta, de uma lei rígida que ninguém estava cumprindo – e a floresta sendo destruída todo dia. Temos que estancar essa sangria. Desmatamento ilegal não tem trela - a partir do dia 22

AMAZÔNIA S.A. Haverá alguma participação dos estados nesse apoio ao pequeno produtor para recompor essas áreas? Jorge Viana - O maior defeito desse Código pode vir no futuro, porque se não houver uma mudança radical na estrutura de gestão ambiental e florestal no Brasil e em todos os estados, com exceção do Acre, Mato Grosso e alguns outros que já estão se adaptando, o Código não será implementado. E tem muito trabalho pela frente. Recompor 35 milhões de hectares é replantar quase uma vez e meia o território de São Paulo. Será preciso contratar muitos engenheiros, biólogos, ecólogos, agrônomos. O agricultor, o ribeirinho, o seringueiro, o extrativista, o assentado do INCRA, essas pessoas precisam do apoio do Poder Público, do Governo Federal, das prefeituras e dos estados. Não vai custar tão caro recompor floresta porque o proprietário vai isolar a área, chegar no PRA dizendo para o técnico o tamanho de sua área, com imagens de satélite, e vai começar o reflorestamento. Com o novo Código Florestal, o Brasil saberá quanto de floresta nós estamos trazendo de volta. Isso alegra meu coração, isso me faz ficar mais confiante no Brasil. Se essa proposta for cumprida, nós ganharemos muito em credibilidade local e internacional. O país terá autoridade pra dizer que sua agricultura é legal, que a produção agrícola é sustentável e que também somos autoridade na proteção das florestas.

AMAZÔNIA S.A. O clima na Câmara sugere alterações ou o senhor crê que os deputados devam referendar o seu relatório? Jorge Viana - A proposta do Senado foi suprapartidária, foi a busca do equilíbrio pensando em fazer algo que, para mim, é o grande desafio que a gente tem da conciliação da atividade produtiva, da atividade humana com a conservação do meio-ambiente. Quer dizer, harmonizar isso, criar uma interdependência entre a necessidade de protegermos e cuidarmos do meio-ambiente com as nossas atividades produtivas. Um pouco do que Chico Mendes deixou e materializou. Chico criou uma reserva extrativista que é a primeira unidade onde você tem as duas coisas - pessoas trabalhando e produzindo, plantando e criando ao mesmo tempo em que preservam o meio-ambiente. Isso é a harmonia que o Brasil precisa fazer. O Brasil tem que ser, cada vez mais, a maior potência na produção de alimentos. O mundo tem fome, a população do mundo é de 7 bilhões de pessoas hoje e deve passar para 9 bilhões em 2050. A ONU diz que temos que aumentar em 40% a oferta de alimentos. Então, o Brasil tem que produzir mais alimentos ainda com tecnologia e produtividade. Mais do que nunca o Brasil tem que ser o G1 da biodiversidade, pois este ano vamos sediar a “Rio + 20” (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável). O código está equilibrado, ele tem lado - ele protege as florestas, protege o meio-ambiente e procura fazer essa conciliação com a produção, abrindo o caminho para a sustentabilidade. / AMAZÔNIA S/A.

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PAPO S/A. com Sandra Werneck

A

cineasta carioca Sandra Werneck esteve em Rio Branco para conhecer locações, fazer pesquisas e uma primeira sondagem para a montagem do elenco do filme “Marina e o tempo” que conta a trajetória da ex-senadora e ex-ministra do meio-ambiente Marina Silva. O longa metragem contará a vida de Marina desde sua origem humilde nos seringais em Xapuri, a decisão de vir para a capital do Acre – ainda adolescente, o trabalho como doméstica, as malárias, a alfabetização tardia, passando pela sua militância nos movimentos de base da igreja Católica, sua meteórica carreira política, as vitórias, a ascensão no cenário político nacional, sua conversão evangélica e muito mais. Sandra Werneck é autora de sucessos como Cazuza – o tempo não para, Pequeno Dicionário Amoroso, Amores Possíveis e os documentários Pena Prisão, Ritos de Passagem, Damas da Noite, A guerra dos meninos e Sonhos Roubados, filme Hors Concours no Festival de Cinema de Berlim, em 2006. Sandra bateu um papo com a reportagem de Amazônia S.A. nos estúdios da TV Gazeta, Rede Record, em Rio Branco.

AMAZÔNIA S.A. Quer dizer que te recomendaram no Rio para que você trouxesse roupas de manga-comprida e repelente para se proteger dos mosquitos no Acre? Sandra Werneck – Pois é, vi que não tem nada disso. É tudo lenda. Não vi nenhum mosquito e aqui está o maior calor, então já estou sabendo como é. AMAZÔNIA S.A. Tirando os estereótipos e as lendas, qual é a sua impressão sobre o Acre e Rio Branco, agora? Sandra Werneck – Não esperava. Sinceramente não espera uma cidade tão bonitinha, tão acolhedora. Eu imaginava uma cidade velha, decaída. Ao contrário disso, eu vi uma cidade linda, que tem sua parte antiga toda restaurada e uma cidade em desenvolvimento. Eu gostei muito de Rio Branco.

trajetória de vida dela e quando eu vi o programa eu fiquei emocionadíssima. Quando acabou a entrevista eu chorava. Comprei o livro na mesma noite e no dia seguinte já estava ligando pra Jane Vasconcelos, assessora dela, dizendo que eu queria fazer o filme. Foi paixão a primeira vista. AMAZÔNIA S.A. O Filme será todo baseado no livro da Marília de Camargo César? Sandra Werneck – Sim, mas com muitas informações que me foram passadas pela própria Marina e que eu já incluí no roteiro. A Marina discutiu o roteiro com a gente, além dos próprios assessores dela, portanto, o filme está sendo enriquecido com essas preciosas informações. AMAZÔNIA S.A. Qual a participação da Marina na concepção e escolha do elenco do filme? Foi Marina quem escolheu a Lucy Ramos, atriz que vai interpretá-la nas telas, em sua fase adulta? >

Daniel de Oliveira viverá Binho Marques.

AMAZÔNIA S.A. “Marina e o Tempo” é o filme que você vai rodar aqui e que o público da Amazônia e do Brasil já espera com certa ansiedade. Em primeiro lugar, como você decidiu produzir um filme sobre Marina Silva? Foi após a leitura do livro da autora Marília de Camargo César – Marina, a vida por uma causa? Sandra Werneck – Eu vi a Marina numa entrevista com o Jô Soares. Eu só conhecia a Marina política, não conhecia a

Revelar a vida de Marina Silva no cinema é o maior desafio na carreira de Sandra Werneck.

AMAZÔNIA S/A.

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Sandra Werneck – Não, não. Eu faço os testes com os atores, mostro pra Marina e a gente conversa. Mas a decisão final é artística. Minha, portanto. AMAZÔNIA S.A. E esses testes em Rio Branco? Haverá recrutamento de atores locais, figurantes? Sandra Werneck – Estamos com uma parceria com o estado. Queremos usar a Usina de Arte que é um lugar maravilhoso para fazer os testes aqui. E também a produtora de elenco que será a Karla Martins. Vamos privilegiar pessoas do Acre, não apenas para figuração, mas também para compor o elenco de apoio. Será muita gente.

Lucy Ramos será Marina Silva na fase adulta no filme “Marina e o Tempo”.

AMAZÔNIA S.A. Onde serão as locações? Sandra Werneck - As locações serão basicamente em Rio Branco e também em Xapuri, nos seringais. AMAZÔNIA S.A. Quais os aspectos da vida de Marina que serão mais enfocados? A infância difícil no seringal? A vinda para a cidade? A carreira política? Sandra Werneck – Tudo isso será enfocado. Esses dias eu cheguei pra Marina e disse “para de fazer tanta coisa, senão não dá pra fazer um filme, vou ter que fazer três filmes” (risos), porque ela não para, são muitos fatos. Mas a gente está conseguindo montar direitinho. Eu pretendo fazer um filme mostrando a trajetória de vida dela, mas com um pano de fundo do estado do Acre, que eu acho lindo. Essa história dela com o Acre e as parcerias com os amigos que fizeram o Acre de hoje. Isto está muito claro no roteiro

AMAZÔNIA S.A. No filme Cazuza, parte da arrecadação foi destinada à Fundação Viva Cazuza que trabalha com prevenção à AIDS. Parte da arrecadação do filme sobre Marina irá para o Instituto Marina Silva? Sandra Werneck – Sim, 10% da arrecadação – o mesmo que foi destinado para a Fundação Viva Cazuza. E não foi uma reivindicação da Marina. Foi uma decisão minha. AMAZÔNIA S.A. Como foi a reação de Marina quando você contou a ideia de fazer um filme sobre ela?

AMAZÔNIA S.A. Que amigos? O ex-governador Binho, por exemplo? Chico Mendes, Jorge Viana? Sandra Werneck – O Binho está, o Jorge, o Chico... AMAZÔNIA S.A. Que ator interpretará Binho Marques? Sandra Werneck – Eu já pensei: Daniel de Oliveira. AMAZÔNIA S.A. E Jorge Viana? Sandra Werneck – Jorge Viana eu ainda não pensei. AMAZÔNIA S.A. Será mesmo o astro Wagner Moura quem encarnará na telona o líder seringueiro Chico Mendes? Sandra Werneck – Não será o Wagner porque ele está com a agenda lotada, mas já estou acertando com outro ator muito bom e que vocês vão gostar muito. AMAZÔNIA S.A. Quando começam as filmagens no Acre? Sandra Werneck – Em meados de julho. AMAZÔNIA S.A. E quanto tempo você espera que durem as filmagens no Acre? Sandra Werneck – Eu acredito que a gente vá ficar uns quatro meses aqui.

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Cartaz de “Sonhos Roubados” - outro sucesso de Sandra Werneck.


Sandra Werneck – No começo, muito arredia. Ela dizia que não queria se expor. E depois de muita conversa pra lá, muita conversa pra cá, nesse processo de convencimento que durou cinco meses, ela me disse, em Brasília, que por ela tudo bem. Eu precisava agora convencer a família dela. Eu falei com cada um, foi um processo difícil, mas ao final deu tudo certo. AMAZÔNIA S.A. Qual é a essência de Marina Silva pra você? Sandra Werneck – Ah, não vale, gente (pensativa)... Eu acho que é a floresta, é o meio-ambiente. Acho que se ela não tivesse nascido onde ela nasceu ela não seria a Marina de hoje. Eu acho que essa força que vem do seringal, da floresta, fez a Marina! AMAZÔNIA S.A. No seu trabalho de cineasta, notadamente nos documentários, você realiza pesquisas de campo pra não estereotipar os lugares e seus personagens – inclusive os reais. Será assim com a Amazônia e o Acre? Sandra Werneck – Eu acho que agora o Brasil e o mundo verão nas telas do cinema o que é realmente o Acre, o que é lenda e o que é real.

Sandra Werneck

O filme Cazuza - o tempo não pára, premiado no Brasil e no exterior.

Eu acho que agora o Brasil e o mundo verão nas telas do cinema o que é realmente o Acre, o que é lenda e o que é real.

AMAZÔNIA S.A. E como você vai tratar essa questão com Marina, que – para muitos, carrega um estigma de “coitadinha”? Sandra Werneck – Tem um momento em que a vida da Marina é realmente muito penosa e eu não posso fugir disso. Mas há momentos muito bonitos como aquele em que ela chega à cidade e não sabe o que é gás, o que é um fogão, em que ela tem que aprender o que é o progresso. E com isso, o público terá a história recente do Acre como pano de fundo sendo contada durante a trajetória da Marina. AMAZÔNIA S.A. Há um momento na vida de Marina que é absolutamente crucial que é a sua cura espiritual e sua conversão do catolicismo – já que ela militou nos movimentos eclesiais de base, para a fé evangélica. Como você vai retratar isso? Sandra Werneck – Como eu poderia esquecer esse fato? Será mostrado com muita sensibilidade, pois é um fato muito importante para a Marina.

AMAZÔNIA S.A. Alguns internautas já postaram nas redes sociais a seguinte pergunta: você espera que o filme sobre Marina Silva supere em muito o filme “Lula – o filho do Brasil” que recebeu um caminhão de recursos públicos e foi um fracasso de bilheteria? Sandra Werneck – Quando uma diretora decide fazer um filme é porque ela quer contar uma história. Ela não pensa muito se haverá um sucesso de bilheteria. O importante é realizar esse sonho. A história da Marina é totalmente diferente da história do Lula. Até o projeto do filme é totalmente diferente. Eu não quero fazer um filme político e nem estou fazendo um filme para uma campanha eleitoral. Eu estou fazendo um filme sobre uma mulher que, de alguma maneira, me sensibilizou. E eu sou mulher, eu quero contar essa história. AMAZÔNIA S.A. Esse é o projeto mais desafiador da sua premiada carreira? Por quê? Sandra Werneck – É sim. Porque é uma história muito sensível que a gente precisa ter o maior cuidado para não ficar piegas. Eu não quero tornar a Marina uma heroína, uma santa. É preciso ter o cuidado de contar essa história e de colocar no roteiro todas as pessoas que foram importantes na vida dela, e depois ainda colocar tudo isso na tela do cinema é complicado. Mas cinema é um sonho, a gente acredita nele e eu sou feliz por realizar esse sonho de vez em quando na minha vida. / AMAZÔNIA S/A.

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Meio Ambiente

O QUE ESPERAR DE 2012? Para o meio ambiente, 2011 foi um ano para ser esquecido

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“Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...”. om essa frase do grande poeta Mário Quintana é que se cultiva a esperança de que o ano de 2012 seja melhor que 2011. Principalmente na área ambiental.

Apesar de ter sido declarado pela ONU como o Ano Internacional das Florestas, no Brasil elas sofreram. Só na Amazônia, o desmatamento atingiu aproximadamente 6,2 mil km2. Some-se a esse número o fato de que 18% da floresta original já desapareceu, segundo o Ministério do Meio Ambiente. No Brasil, 2011 será lembrado, na verdade, como o ano em que o legislativo do país realizou o desmonte do Código Florestal Brasileiro, com alterações em seu texto, flexibilizando assim a norma ambiental que garante a proteção das florestas. Há quem afirme que as mudanças transformarão o Código Florestal praticamente em um Código Rural.

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Apesar do novo texto ainda não ter sido sancionado pela presidente Dilma Rousseff, acredita-se que o lobby do agronegócio pesará em sua decisão, mesmo que durante sua campanha presidencial, tenha se comprometido a vetar propostas que anistiem desmatadores e que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente. Algumas ações ao longo do ano de 2011 também marcaram a posição desenvolvimentista da presidente Dilma Rousseff. Em seu primeiro ano à frente do país, não foi criada nenhuma Unidade de Conservação Federal. Fato este que não ocorria desde o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 1998. Pior! Algumas unidades tiveram inclusive os seus limites alterados através de Medida Provisória - instrumento jurídico não adequado para tal modificação - visando a construção de estradas, barragens, hidrelétricas e outros mega-empreendimentos, principalmente na região Amazônica. Entre os empreendimentos que estão sendo levados adiante está o polêmico projeto da


por Tiago Juruá Damo Ranzi ] Biólogo e Bacharel em Direito Analista Ambiental Federal do ICMBio Autor do livro “Geoglifos do Acre e a proteção de sítios arqueológicos no Brasil” tiagoranzi@gmail.com

hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que no ano passado recebeu a Licença Parcial de Instalação, concedida pelo Governo Federal, apesar do não cumprimento de todas as condicionantes prévias necessárias. Ressalta-se que a Licença Parcial de Instalação (que autoriza na verdade a instalação do canteiro de obras do empreendimento) sequer existe no sistema normativo brasileiro. Foi, portanto, uma “inovação” do governo para que o projeto tivesse seu início ainda em 2011, e que por isso está sendo questionada pelo Ministério Público Federal quanto à sua legalidade. E mesmo com o protesto de organismos internacionais, da sociedade civil organizada, de cientistas, de etnias indígenas e de parte da população brasileira, as obras já foram iniciadas. Os desastres ambientais também estamparam os noticiários do mundo. Entre os ocorridos no Brasil, destaca-se o vazamento de óleo da empresa Chevron no litoral do estado do Rio de Janeiro, estimado em mais de 380 mil litros e que causou uma mancha de 12 km2 na costa fluminense. O dano ambiental só não foi pior porque o vazamento aconteceu a 120 km da costa e o óleo

foi deslocado para alto mar, não atingindo assim mangues, praias e outros ecossistemas litorâneos. E para fechar o ano, em dezembro foi sancionada a Lei Complementar nº 140 que regulamenta o artigo 23 da Constituição Federal e modifica a competência e atuação dos entes federativos. No caso, a nova norma dispõe que o ente que licencia ou autoriza atividades e empreendimentos é que poderá exercer o controle e a fiscalização dos mesmos. Assim, a competência do Ibama para fiscalizar, por exemplo, ficou reduzida aos casos em que a União for o ente que licencia ou autoriza os empreendimentos ou atividades. Em 2012, espera-se que o cenário seja outro. Nesse ano, o Brasil sediará a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que acontece 20 anos depois da ECO 92, na cidade do Rio de Janeiro. Será uma ótima oportunidade para que o Brasil e o mundo se comprometam em promover a proteção da natureza a nível global e garantir a utilização dos recursos naturais de forma sustentável. Talvez a presença de representantes dos 189 países membros da ONU também promova uma reflexão maior dos governantes brasileiros sobre a sua responsabilidade quanto à conservação do imenso patrimônio genético e natural que o Brasil possui e que a cada ano está sendo dilapidado para dar lugar a um tipo de desenvolvimento, que em regra, individualiza os lucros e socializa os prejuízos, e que por isso, precisa ser repensado.

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Gastronomia

Peixe ao Molho de Manga Tambaqui, Acará-açu, Aruanã, Filhote, Dourado, Apapá, Barbado, Bicuda, Cachara, Matrinxã, Pirarucu, Traíra. Estes são apenas alguns dos representantes da maravilhosa carne branca e saudável das águas amazônicas. O peixe é uma excelente fonte de proteínas completas, ferro e outros minerais, além de conter ácidos graxos - ômega-3. O consumo de peixe três vezes por semana tem sido associado a uma diminuição significativa no desenvolvimento de doenças do coração. Todos os peixes são ricos em nutrientes e é exatamente por isso que vale a pena aprender novas receitas – de preferência simples – da carne doce dos rios. Um prato delicioso para o verão assinada pelo Restaurante Cozinharte.

01 Kilo de tambaqui (lombo sem espinhas) 03 Colheres de suco de limão

Temperar o peixe com o azeite , sal e o limão, deixar descansar por 20 minutos. Grelhar com azeite

Azeite e sal a gosto para temperar

01 Manga (tipo Adem) 12 Colheres (sopa) de açúcar 12 Colheres (sopa) de vinagre branco 02 Cubos de caldo de legumes

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Molho (servir em cima do peixe) Ferver em fogo brando, o vinagre com açúcar até reduzir em 30%, acrescentar os cubos de legumes desmanchar e logo em seguida colocar a polpa de manga, ferver por 02 minutos. Finalizar com limão, sal e pimenta a gosto.


Turismo

Voy Voy a a Paracas Paracas

Q

uem mora na região norte está acostumado a visitar as praias do nordeste, nas férias ou fora de temporada. Culpa não apenas das belezas encontradas por aquelas bandas, do sol o ano todo... Outro motivo é a relação cultural muito próxima, o laço nordestino que seguramente quase todo nortista possui e sabe o que mais? Praia é a opção mais prazerosa para os raros momentos de descanso. Agora, veja só a alegria de saber que - ao invés de percorrer cerca de cinco mil quilômetros até chegar às ondas salgadas mais próxima do nordeste - é possível encontrar praias sensacionais bem pertinho daqui. É tudo verdade! As praias do Pacífico estão mais perto do que imaginávamos...


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udo no Peru é especial. Seu povo - herdeiros de uma civilização que perdurou por séculos antes da chegada dos europeus - sua culinária, sua cultura e história. E saindo apenas 240 quilômetros de Lima, começamos uma viagem de muitas descobertas. Mistérios, natureza, sofisticação. Vale destacar que a estrutura hoteleira de todo o país está classificada entre as melhores do mundo. Não apenas no luxo, mas o receptivo e atenção que recebemos por lá, consagrou o turismo peruano como aquele em que o cliente sempre volta quando é bem atendido – e várias vezes. Em Lima, os bairros nobres de Miraflores e San Isidro são os que melhor contemplam o aforismo. Na verdade, no Peru eles são como cidades. Cada um equivale a um distrito com prefeituras próprias e os recursos são investidos ali mesmo. O interessante é que entre esses distritos existe uma saudável concorrência de urbanização, o que é ótimo para a cidade, seus moradores e claro, turistas. Visitantes no Peru são como desbravadores. Há tanto para conhecer que as dicas são tão fecundas quanto seus mistérios. Por isso não cansamos de oferecer informações deste roteiro, que saindo da Amazônia brasileira, via Acre, levará você a um mundo particular. O Peru!

Percurso – A Imigração Saindo da região de selva amazônica, passamos pela Alfândega Brasil - Peru em Assis Brasil (AC). O documento pode ser a carteira de identidade com emissão máxima de dez anos ou passaporte. É ainda em território brasileiro que realizamos o primeiro trâmite burocrático da viagem – o preenchimento do cartão de saída. Em seguida, já em Iñapari - primeira cidade peruana (fronteira com Brasil) - temos que proceder da mesma forma, só que agora em território peruano. Os cartões devem ser muito bem guardados pois eles que garantem nossa hospedagem nos hotéis peruanos e as demais autorizações turísticas, como voos, são realizadas mediante apresentação deles. Hora de partir para Porto Maldonado, onde podemos pernoitar para embarcar no voo matinal ou ao meio dia no Aeroporto Internacional Padre Aldamiz. As empresas Lan Peru e Star Peru oferecem saídas diárias para Cusco, Lima e demais localidades peruanas. Outra dica atraente é fazer o

Lima, capital econômica do Peru.

trajeto de carro pela Rodovia Interoceânica. De Rio Branco, capital do Acre, até Cusco, são 997 quilômetros. De Cusco à Lima são cerca de 1.100 quilômetros. Percorridos em estradas de excelente qualidade e o visual inebriante. Chegando a Lima, capital econômica do Peru, pegamos a estrada Panamericana Sul. Margeando o Oceano Pacífico, em quase todo o trajeto, notamos a diferença de uma zona litorânea desértica de 2.500 Km de litoral. O Brasil possui mais que o dobro: 7.367 km de areias quase sempre brancas, e acostumados com nosso visual tropical, onde tudo gira em torno do sol e calor, do banho de mar, cerveja gelada e gente com pouquíssima roupa, o litoral peruano torna-se aquela beleza de contemplação. Não é tão simples cair nas águas do Pacífico. O clima é frio, mesmo no verão e as águas também são geladas. Passaremos pelas cidades de Canhete, Chincha e por fim Pisco.


Civilização Paracas

A civilização Paracas, conhecida pelo costume de enterrar seus mortos em posição fetal, embalados em tecidos ricamente bordados, é também lembrada como um dos mais sofisticados povos tecelões do período précolombiano. Surgiram na costa sul do atual território peruano por volta de 700 a.C. e construíram grandes templos em forma de pirâmide por isso a semelhança entre os povos egípcios.

A Reserva de Paracas

A cidade de Pisco, que deu nome à bebida nacional do Peru, o Pisco Sour, é a parada principal para todos aqueles que visitam Paracas e as Ilhas Ballestas, única área marítima protegida do Peru. Esta baia é o refúgio de diversas espécies como: leões marinhos, pinguins, baleias, golfinhos e centenas de aves oceânicas residentes e migratórias. Os 335 mil hectares da Reserva formam um dos ecossistemas mais importantes do planeta. A palavra Paracas significa em quéchua (língua andina) chuva de areia e foi chamada assim porque todas às tardes o vento movimenta e levanta areia por todos os lados. Logo na chegada somos recebidos pelos Flamingos que se alimentam à beira mar. Nas águas de Paracas habitam uma grande variedade de peixes, fonte de aquecimento econômico já que através da pesca, os moradores fornecem alimento para toda a região, principalmente à capital peruana, Lima.

Rede Hoteleira

Paracas Luxury Collection Resort. Vista do pier e noturna do hotel.

O departamento de Ica, ao sul da cidade de Pisco, tornou-se ainda mais conhecida por ter sofrido com fortes terremotos ocorridos em 2007, mas que se reergueu com estrutura hoteleira de primeira classe. Nos hospedamos num dos mais belos resorts do Peru: o Paracas Luxury Collection Resort. Surpreendente em todos os seus detalhes, possui piscinas aquecidas, águas que brotam das calçadas, descanso e lazer com um visual paradisíaco. O Resort foi reconstruído após o terremoto ocorrido na região. O tremor de 7,9 graus na escala Richter atingiu as cidades de Pisco, Chincha e Ica. Foram mais de 11 mil construções destruídas, entre elas o histórico hotel. Reerguida, a nova estrutura manteve as características nacionalistas peruanas, os empreendedores quiseram resgatar os valores do antigo hotel que durante 65 anos foi o melhor da costa peruana. Frequentemente visitado por embaixadores, diplomatas, e gente da alta sociedade. “Reabrimos completamente novo, cumprindo com todos os requisitos necessários e projetado a prova de sismos. Ele é um pouco da imagem que o Peru quer ser e mostrar: que somos capazes de fazer uma hotelaria de luxo”, é o que nos conta Pedro Sanchez gerente do Paracas Luxury Collection Resort. O Hotel tem 198 apartamentos, 37 suítes, uma piscina de frente para o oceano, um Spa espetacular de 600 metros quadrados e ainda um centro de convenções para mais de 400 pessoas. Visitado por diversos grupos de toda a América Latina e um impressionante público de Miami. AMAZÔNIA S/A.

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Um destino muito peruano A região de Paracas é abundantemente natural e reconhecidamente misteriosa. Desertos e dunas consideradas mais altas do continente americano, as linhas de Nazca, reserva marinha fascinante e a mais completa do Peru, um dos melhores locais para visitar os mais de 200 tipos diferentes de aves. “Essa região é mística e magnética”, completa Pedro Sanchez. A 7 km de Paracas, uma pequena língua de mar forma a praia La Mina. A água é limpa e de cor esmeralda e em suas imediações existe um mirante e desde aí

podem ser vistos os lobos marinhos brincando em minúsculas ilhas. Também vale a pena ir até a praia Mendieta, a 25 Km de Paracas, situada em frente a ilha Zarate, em pleno coração do deserto. Para ir à reserva e às praias tem que pegar a estrada asfaltada que sai de Pisco (à altura do Km 24 da Panamericana Sur). Depois de passar pela guarita de controle o caminho volta a ser de terra firme. No vizinho balneário de Paracas e na praia El Chaco existem hotéis, restaurantes e aluguel de botes. Aptas para todo tipo de veículos. Praia La Mina

O Candelabro De barco, a caminho das Ilhas Balestas - norte da planície de Nazca encontramos a estranha e enigmática imagem do famoso “tridente” ou “candelabro”. Traçado (não se sabe como) sobre uma duna salitrosa na península de Paracas com dimensões de 183 metros de comprimento, mais de 3 metros de largura e quase um metro de profundidade. Dizem que foi feito com a mesma técnica das linhas de Nazca. Vai saber... Há várias teorias sobre sua criação. Uma delas afirma que a imagem foi produzida para servir de farol de orientação aos marinheiros. Outra e talvez a mais aceita entre os arqueólogos, é de que seria um signo de natureza astronômica utilizada pelas populações místicas da região.

“Essa figura enquanto a sua origem é um mistério, pois existem apenas hipóteses. Há historiadores que pensam que essa figura foi feita pelos navegantes da costa, podemos chamar assim de piratas. Os pescadores a utilizam para orientação, pois é possível vê-la entre 10 a 15 km de distância. Sabemos que os pescadores se orientam pelas estrelas a noite, então essa é uma das primeiras suposições. A segunda é que tenha sido feito pela cultura Nazca, aproximadamente há 2 mil anos de técnica não conhecida. Vemos também que na base a formação é de um retângulo, onde dizem que pode ter sido feito por extraterrestes”, explica Edgard , guia que nos leva as ilhas. Há aqueles que acreditam no signo ritualístico, relacionado a sacrifícios humanos – o que

Candelabro

não é estranho já que o povo acreditava em deuses da natureza sendo essa uma das fortes características místicas de todos os antigos que habitaram o Peru.

Bem, o bacana é ficar na dúvida e os guias sabem muito bem disso e nos enchem de possibilidades cabíveis ou não.


Ilhas Ballestas As Ilhas Ballestas, compõe lindamente o Parque Nacional de Paracas. É a visão mais espetacular da fauna sul-americana. Um dos paraísos ecológicos, patrimônio da humanidade, que abriga milhares de espécies de aves como o famoso piqueiro peruano, facilmente reconhecido pelo peito branco; os pinguins de Humbolt , já em perigo de extinção, além de pelicanos e tantos outros. O isolamento seguro em que vivem é que garante sua reprodução imaculada. Grandes mamíferos como os leões marinhos concentram-se em sua maioria na maternidade (La maternidade), lugar onde as mães preparam os filhotes para o tão esperado mergulho nas águas. Em três meses de vida, eles são fortes e espertos para a independência nos mares. E nós registramos um dos raros momentos em que elas começam a treinar seus filhotes para a vida. Para ter uma melhor visão das belas aves, é necessário fazer uma pequena caminhada até o mirador onde podemos vê-las mais de perto. Nas rochas das ilhas, tanto pinguins, como focas e leões marinhos descansam calmamente, preguiçosamente acostumados com a presença de embarcações que levam turistas diariamente para esse, que é sem dúvidas, um dos passeios inesquecíveis do Peru. DICA - O passeio até as ilhas: venta muito, por isso não se engane, mesmo que haja muito sol, leve uma jaqueta ou roupa quente. Filtro solar e chapéu que se prenda à cabeça ou pescoço. Não esqueça a máquina fotográfica e os guias só falam espanhol, por isso aprimore o idioma e preste bastante atenção.

Paracas é um luxo! O que me impressionou mais? O mar, claro! É de um azul escuro impressionante. Sem contar que a gente cruza um desertão vendo visuais mágicos que nossos olhos não estão acostumados. Em Paracas tem um passeio de lancha para as ilhas Ballestas. São leões marinhos, pinguins, gaivotas, pelicanos e muitas outras aves disputando o concorrido espaço nas rochas quer seja para construir seu ninho ou simplesmente descansar. No caminho dá pra ver o candelabro. As ilhas são protegidas e apenas pesquisadores e coletores de guano, fertilizante formado pelo excremento dos animais, tem acesso a elas. Na paisagem surreal e desértica de Paracas, que termina em falésias sobre o mar, ou em pequenas praias com bares de pescadores, não dá para deixar de provar um belo peixe frito com batatas fritas, coberto com o onipresente ‘molho’ à base de limão, cebola roxa, coentro e pimenta vermelha (hum!!!). Lá, em meio a um papo agradável e boa comida, o garçom Javier conta como o lugar superou o devastador terremoto que há dois anos ele presenciou. Um capítulo a parte aliás, é mesmo a comida. Eu adoooooooro pimenta, então tava em casa né? O mais famoso condimento do país, usado praticamente em todos os pratos, chama-se “Ají”

(pronuncia-se arrí), a pimenta peruana. Essa pimenta é “porreta” e não é para qualquer um ...! Não chega nem perto das nossas pimentas mais fortes, nem daquelas baianas “arretadas”. É servida como tempero à parte em praticamente todos os pratos que pedir. O Ceviche é maravilhoso, eu amo! Ao provar a textura aveludada do peixe curtido no limão, as sensações que se revezam nas notas de coentro e pimenta, com a batata doce contradizendo os demais sabores, e um inesperado toque crocante de grãos de milho fritos, você vai entender o recado das panelas andinas. Ceviche, simples assim. Ou nada simples. E termino falando do Pisco sour. Não há como não provar, nem eu que não bebo, resisti. Em quase todo o país, o fascínio pelo Pisco continua. Tanto é que do sul do país até quase o centro há a famosa “Rota do Pisco”, e para quem gosta há diversos sabores... Eu juro, só provei o “Pisco Sour”! A viagem que fiz foi acompanhada por pessoas queridíssimas: meu marido, minha filha Mariana e meus sogros Lourival e Edir. Ou seja, três gerações que adoraram o passeio, posso garantir. O Peru é lindo, divertido e acessível. Deixo um conselho. Está chateado? Estressado? Cansado da rotina? Escureceu? Esqueça tudo. Vá ao Peru. E me chame. AMAZÔNIA S/A.

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Pesquisa: www.peru.travel.com

Quem foi jamais esqueceu! O registro arrebatado da jornalista Socorro Camelo explica a afirmação.

Mãe ensinando filhote a nadar.


por Bruno Cássio ] Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, especialista em Comunicação Digital. Chefe de redação da TV Acre, editor e apresentador do jornal Amazônia TV e consultor na área de comunicação. reporterporumdia@gmail.com

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odos os dias milhares de pessoas morrem no mundo, por conta de doenças, de tragédias e de fatos, às vezes inexplicáveis. O dito popular “notícia ruim se espalha rápido”, em alguns casos é só parte do imaginário popular, mas em outros tem lá sua fundamentação. Mas qual é a maneira mais adequada de se noticiar uma morte, por exemplo? Em alguns hospitais existem assistentes sociais e psicólogos que estudam anos e anos maneiras corretas de passar uma informação tão difícil, para a família de um paciente morto. Nas polícias, também há todo um treinamento para checar a informação, antes de entrar em contato com os parentes de uma vítima de homicídio ou acidente de trânsito. Mas hoje na Era da Informação as pessoas fazem isso pelas redes sociais, por e-mail, pela internet de uma forma geral, postam fotos dos acidentes, com vítimas presas às ferragens, colocam imagens quadro a quadro da cena de um assassinato, não poupam detalhes como os locais onde os disparos atingiram à vítima. De uma certa forma, a tragédia é banalizada, e o mais importante, é causar o impacto, e que se danem os parentes das vítimas. Basta uma pequena visualização em sites locais, regionais e nacionais, para entender do que estou falando aqui. Não se tem o cuidado ao menos de destacar que imagens fortes virão após o próximo “click”. Lembro-me de um caso que me chamou a atenção: o pai de um amigo de escola foi vítima de assalto seguido de assassinato. A morte virou notícia, e quando abro a página, vejo o amigo, sobre o corpo do pai ainda ensaguentado, chorando. Em meio ao choro, ele não percebeu que a sala da casa estava tomada por fotógrafos de sites e curiosos, que entraram em sua casa, sem qualquer tipo de autorização ou cerimônia. Para essas pessoas, era mais uma foto para colocar na internet, para o amigo, era a cena que ele mais gostaria de esquecer.

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Hoje com a rápida conexão entre os vários grupos de pessoas proporcionada pelas redes sociais, os chamados “correios da má notícia” concorrem com sites e portais profissionais. O internauta comum se estiver com um celular com câmera integrada, pode registrar um flagrante de um acidente, e ao invés, de pedir ajuda, pensa em primeiro lugar, na publicação desse conteúdo. A cada comentário postado sobre o trabalho amador, percebe-se a preocupação do internauta comum em tentar buscar novas tragédias para passar adiante. E é nessas horas, que tudo vale como desculpa para se ter atenção para sua página pessoal, a infidelidade de casais, a briga de vizinhos, a morte de animais de estimação são motivos suficientes para instigar a curiosidade dos internautas. Os mais comedidos, quando têm alguma relação com as vítimas colocam uma tarja preta sobre a foto do seu perfil, ou mesmo escrevem a palavra “luto”. Claro, que mesmo assim, a curiosidade é instigada, mas de uma maneira mais contida. Nas páginas de relacionamento na internet as pessoas que já se foram, continuam a ser lembradas em seus perfis, que não são tirados do ar, para algumas famílias isso é uma forma de manter viva a memória dos entes queridos. Mas tudo isso que foi escrito até aqui, serve apenas como reflexão, não era minha intenção falar de vida ou de morte. A pergunta que quero deixar é: em quem temos que acreditar, nos internautas comuns, nos internautas profissionais ou na nossa consciência? Acreditar aqui significa “dar crédito”. Desacreditar em algumas pessoas é o nosso dever como cidadãos, internautas, e uma forma silenciosa de dizermos que não concordamos com algumas atitudes tomadas no mundo virtual e que refletem na vida cotidiana. Só assim, podemos construir uma relação duradoura de credibilidade com aquilo que lemos na internet.


De segunda a domingo de 11h às 15h

Self-service de comida regional e internacional

Espaço para eventos com capacidade para 250 pessoas.

Novidade A partir de fevereiro no restaurante Cozinharte, massas à la carte.

Adaptado

Estacionamento

Climatizado

Endereço - Rua Rui Barbosa, 491 – Centro – Rio Branco/AC. (Antiga Pizzaria Bolota)

Contato 68 3222-8999


Foto: Sérgio Vale

Uma

Coleção de

Maravilhas por Cecília França ]

Eleita uma das Sete Novas Maravilhas Naturais do Mundo, a Amazônia é uma reunião de espetáculos da natureza.

S

eja no Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões, em Manaus, seja convivendo com 500 espécies de aves que disputam espaço nas copas das árvores em plena zona urbana de Belém, ou percorrendo caminhos cheios de história e belezas naturais, no Acre, a Amazônia revela uma profusão de beleza e biodiversidade sem equivalentes no mundo. A maior floresta tropical do planeta foi eleita recentemente como uma das Sete Novas Maravilhas Naturais do Mundo, em eleição popular promovida pela organização suíça New 7 Wonders. Figura também na lista As Cataratas do Iguaçu, no estado do Paraná, fronteira com a Argentina, considerada a maior cortina de água do mundo. Um reconhecimento mundial para duas belezas que - mesmo dividindo com países vizinhos - têm a cara do Brasil. A maior parte da Amazônia está no nosso país, com 60% das florestas, seguido pelo Peru com 13% e pequenas quantidades na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, 26

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Suriname e Guiana Francesa. No Brasil, ela invade nove estados – Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Tocantins e parte do Mato Grosso -, criando a Amazônia Legal, que abriga a maior diversidade de espécies de plantas da Terra. A região também é o lar de 21 milhões de pessoas, sendo as capitais mais populosas Belém (1,8 milhões) e Manaus (1,4 milhões). Uma diversidade humana tão expressiva quanto sua fauna e flora, com a união de nativos, pioneiros, migrantes e imigrantes formando um povo plural e miscigenado, com características do índio, do branco e do negro. De 1970 a 2000, a população ‘amazônida’ quase triplicou, consequência, inicialmente, do processo de atração de pecuaristas estimulado pelo Governo Militar, que trouxe uma leva de sulistas e paulistas para a região e quando se registrou altos índices de desmatamento. Esse processo resultou numa população atual composta por ribeirinhos, índios, seringueiros, garimpeiros, pescadores, operários e executivos.


CURIOSIDADES AMAZÔNICAS • Considerada uma planície, a Amazônia abriga o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina, com 2.993 metros de altitude no norte do Amazonas. • Num único dia, o Amazonas despeja no Oceano Atlântico mais água do que toda a vazão do Rio Tâmisa, em Londres, durante um ano inteiro. • O nome Amazonas foi dado pelo frei espanhol Gaspar de Carvajal, o primeiro cronista europeu a viajar pelo rio, durante a expedição de Francisco de Orellana, na primeira metade do século XVI. O frei afirmou que sua embarcação foi atacada por mulheres que, como na mitologia grega das amazonas, pretendiam escravizar os homens para procriar antes de matá-los. • É a região com maior biodiversidade de todos os continentes: comporta metade das espécies de aves hoje conhecidas (cerca de 1.622 espécies), possui a maior diversidade de insetos (10 a 15 milhões), répteis (468 espécies) e anfíbios (517 espécies). Possui mais espécies de peixes que o Oceano Atlântico (3 mil espécies) e suas águas também são ricas em caranguejos, camarões, serpentes, tartarugas, lagartos, golfinhos (boto cor-de-rosa), lontras, jacarés e tubarões.

A imensidão amazônica guarda outros recordes. Como a bacia amazônica é um dos locais mais chuvosos do planeta, durante os meses de chuva, as águas sobem em média 10 metros, podendo atingir 18 metros em algumas áreas. Isso significa que durante metade do tempo, grande parte da planície amazônica fica submersa, caracterizando a maior área de floresta inundada do planeta. Todas as facetas amazônicas demonstram que desenvolvimento e preservação precisam andar de mãos dadas. Conservar a floresta intocada como a séculos atrás é utopia, mas depois de décadas de intensa devastação, hoje Governos e sociedade mostram-se mais conscientes e empenhados na conservação. Estados como o Acre destacam-se com iniciativas pioneiras como a abertura para o mercado de crédito de carbono. Se antes equilibravam-se floresta, subsistência e caça, o grande desafio atual consiste em equilibrar a equação floresta, sustentabilidade e desenvolvimento, para garantir que essa maravilha natural continue encantando as futuras gerações.

MARAVILHAS DENTRO DA MARAVILHA Amazônidas indicam passeios inesquecíveis em que a natureza tem o papel principal. “Em uma das minhas viagens a Manaus para visitar a família descobri o município de Presidente Figueiredo, distante cerca de duas horas de carro da capital, onde me deliciei com um espetáculo da natureza. Começando na Corredeira do Urubuí e culminando nas Cachoeiras de Iracema Santuário, o cenário é de um universo paradisíaco que merece ser conhecido.” Nilda Marks, jornalista e radialista.

“Sou apaixonada pelo Pará, minha terra natal. Em Belém o espírito cosmopolita está tão presente quanto a natureza e isso se evidencia em lugares como o Mangal das Garças, uma antiga área alagada às margens do Rio Guamá que hoje abriga exemplares da fauna e da flora amazônica e ainda oferece pratos típicos num dos melhores restaurantes da cidade, o Manjar das Garças.” Sofia Brunetta, publicitária e apresentadora.

“Cacoal (RO) é uma cidade simples, mas cheia de lugares agradáveis, como o Cacoal Selva Park, um hotel de selva e balneário que abriga os visitantes em chalés confortáveis e com boa comida. É lá que acontecem as melhores festas da cidade, mas também é uma ótima pedida pra um fim de semana descompromissado em boa companhia.” Andrett Costa Barlatti, empresário.

“O Parque Nacional da Serra do Divisor, na divisa com o Peru, é um dos locais em que a Amazônia se mostra por inteiro, com floresta conservada, comunidades indígenas e lindas cachoeiras nos afluentes do Rio Moa. Um passeio que já fiz e ainda quero repetir.” Carlos Alberto de Araújo, advogado.

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ECO NEGÓCIO por Mirla Miranda ] [ colaboram Alan Rick e Nostradamus França

É um caminho sem volta! O mundo despertou definitivamente para valorização/preservação do meio-ambiente e os seus recursos naturais que determinam a sobrevivência/permanência dos seres-humanos na Terra. As grandes organizações internacionais caminham em busca de tornar essa geração mais consciente e com um único pensamento: fazer nosso planeta um local bem mais proveitoso de se viver/ conviver. Proveito. Guarde essa palavra...

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uitos são os bons projetos desenvolvidos por cabeças empreendedoras - sim, eles visam lucro - mas tem antes de tudo visão consciente – mesmo sabedores que reciclar em alguns lugares, principalmente na Amazônia brasileira, não é tão fácil como deveria. O eco negócio não é tão lucrativo assim, principalmente se a captação dos insumos (lixo) para transformação não for eficiente. Não apenas por uma questão filosófica/prática, já que Chico Mendes e Marina Silva, respectivamente, promoveram uma publicidade ambiental para o Acre nunca vista em nenhum estado da federação. O fato é que além de existir (desconstruindo a brincadeira sem graça de alguns), o Acre é destaque nacional em práticas ambientais. Prova disso é a UTRE - Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos - imitada de um centro italiano de aproveitamento de lixo pelo prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim e pelo então governador Binho Marques. Nesse contexto, os empresários Éder Paulo dos Santos e Olavo Castilho vieram conhecer o Acre para trazer uma gota do empreendimento que é, na verdade, um oceano de possibilidades na produção de bens de consumo no melhor “caminho indústria”: o aproveitamento de resíduos sólidos - principalmente o plástico - que demoram séculos para se decompor no ambiente.

EMPREENDEDORES ECOLÓGICOS Eder Paulo tem em seu curriculo quase 30 anos de experiência no mercado de plástico no Brasil.

“Foi aqui no Estado do Acre que resolvemos por em prática um projeto de mais de cinco anos, que consiste na fabricação de telhas, sendo este, um produto inovador em nível nacional”, adianta o empresário. Ele conheceu o Acre numa Feira Industrial realizada em São Paulo. “Um amigo que estava no evento me ligou convidando para conhecer o potencial do Acre”, conta. Em pouco tempo um grupo de empresários desembarcou em Rio Branco para as primeiras tratativas com o então governador Binho Marques e com o prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim. A UTRE era um antigo sonho do prefeito e o governador Binho deu todas as condições e incentivos para a instalação da empresa no novo Distrito Industrial de Rio Branco. Juntos, os empresários investiram no Acre R$ 15 milhões, metade com recursos de linha de crédito. Ao chegar para implantar o projeto observaram que o lixo sólido coletado era somente prensado e enviado para Mato Grosso, depois para Goiás e só então seguia para São Paulo. “O produto coletado saia daqui pelo preço de R$ 0,10 centavos e chegava lá por R$ 1,30”, conta Eder.

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A indústria consiste em captar material plástico então simplesmente descartado e enterrado no modelo tradicional - e transformá-lo em matéria-prima plástica (polietileno e polipropileno) que será usada na fabricação de telhas, mourões, mangueiras, cadeiras, pisos e muitos outros produtos. O plástico, matéria prima derivada do petróleo, pode ser usado para quase tudo.

QUALIDADE É exatamente esse o grande diferencial da Plasacre. É na hora da seleção de plásticos que está o segredo do negócio. Não é simplesmente pegar qualquer plástico já processado (triado, lavado, secado e moído). Cada produto - telhas, mangueiras, caixas de hortifrúti - tem uma composição diferente. “É uma alquimia o que fazemos aqui”, afirma com sorriso no rosto nosso entrevistado. O polipropileno, utilizado para a produção das telhas é oriundo de materiais mais densos como bacias, cadeiras plásticas, potes de acondicionamento (tupperware), dentre outros materiais.


PROJETO CATAR Só a cidade de Rio Branco produz 180 toneladas de lixo por dia, ou 28 caminhões abarrotados de lixo de toda natureza. “O processo de coleta aqui ainda é o tradicional e sem separação. As famílias descartam todos os elementos (sólido e orgânico) num mesmo saco de lixo, o que dificulta muito a separação e torna o processo muitas vezes desumano, já que todo tipo de sujeira produzida nos mais variados ambientes é despejada em sacos plásticos” alega Eder. É

aí que entra o Projeto Catar, uma cooperativa de catadores de lixo que, em pontos da cidade, disponibiliza depósitos de lixo seco reciclável. Há ainda os catadores individuais que vendem o lixo para a empresa. Mas mesmo assim, o que é coletado de lixo reciclável (plástico, papelão, latinhas, garrafas pet) é incipiente, e equivale a menos de 20% dos resíduos sólidos descartados diariamente na capital. Para se ter uma ideia, a média de reciclagem apenas de garrafas pet no Brasil é de 55% e no Japão 78%. Ainda temos um longo caminho a percorrer. A Plasacre hoje tem em suas instalações capacidade produtiva para consumir de 450 a 500 toneladas de lixo ao mês e seu objetivo é transformar esse volume em produtos. No momento, essa transformação se dá em torno de 100 a 120 toneladas por mês, o que é muito abaixo do ideal.

LIXO QUE VALE OURO Imagine quantas árvores são derrubadas somente para se fazer estacas, mourões, pernamancas e outras madeiras de cercaria e construção? Pois a Plasacre tem a solução ambientalmente correta para evitar mais derrubadas: o mourão de plástico reciclável. Com um custo de R$ 20,00 a peça dura até 50 anos. “Uma estaca de madeira semelhante custa R$ 16,00 sem o tratamento químico necessário para que dure, em média, uns 10 anos”, diz Éder. Além disso, toda madeira no Acre requer certificação do IBAMA. “Por mais 5 reais os mourões de plástico reciclado recebem tratamento antichama”, revela. A ideia é simples, mas revolucionária: você poderá construir uma cerca de fazenda, por exemplo, e até mesmo estruturas mais elaboradas, como os pilares da cobertura de uma garagem em alto padrão, com material reciclado tirado do lixo que poluiria o meioambiente. As telhas reduzem o custo da obra em cerca de 40% porque não requerem uma estrutura tão pesada. “Muitas fazendas e chácaras já utilizam mourões de plástico reciclado e cochos para gado”, revela Éder Paulo. No Condomínio Green Garden, em Rio Branco, a maioria dos moradores optou por fazer as coberturas de suas garagens de plástico reciclado. “A ideia é inovadora, mais barata e ambientalmente correta. Fica por conta da consciência de cada um”, conta o empresário.

CONSCIENTE COLETIVO O poder público percebeu rapidamente o potencial social do empreendimento e abraçou a causa. Numa parceria inédita, a Plasacre, governo e prefeitura promoverão a coleta seletiva do lixo doando gratuitamente aos cidadãos sacolas “verdes” de 100 litros, que serão recolhidas apenas com lixo seco acondicionado com material reciclável que consiste em papel, papelão, latinhas, vidros e todo tido de plástico. Serão criados os ECOPONTOS, pontos de coletas de lixo para empresas e demais pessoas que queiram participar. Além disso, as novas paradas de ônibus da cidade de Rio Branco serão produzidas com telhas e estrutura de plástico reciclado. Serão as PARADAS ECOLÓGICAS - feitas exclusivamente de lixo. “Conversamos com o prefeito Angelim que adotou a ideia junto a SEMSUR e SEMEIA”, contam Éder e Olavo. Em pouco tempo, o objetivo é entregar também os recipientes da coleta seletiva e distribuí-los gratuitamente. AMAZÔNIA S/A.

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CRESCENDO E APARECENDO Com o passar dos dias e a interminável produção de lixo, o novo empreendimento - dentro de um tempo considerável - iniciou sua fase de ascensão. A indústria hoje conta com 400 toneladas de material estocado, o que antes era beneficiado e enviado para São Paulo. Hoje os granulados que iam para fora permanecem nos estoques da indústria para posterior transformação. Mas o objetivo é expandir. A diversificação dos produtos é uma nova etapa. A indústria tem a capacidade de fabricar pisos de plástico de altíssima qualidade imitando madeira de lei, bancos, cadeiras, lajotas de plástico reciclável e até decks para piscinas (melhores e mais resistentes). O Governador Tião Viana também ficou impressionado com o trabalho da Plasacre. Ele garantiu que casas populares dos programas habitacionais deverão ser cobertas com a telha Plasacre, além de outras aquisições e negócios.

Em breve, a empresa instalará mais uma nova unidade em Rio Branco para fabricação de caixas d’águas de 500 e 1000 litros, playgrounds para crianças, caixas agrícolas, contêineres para lixo de grande porte, sinalizadores rodoviários, caixas térmicas para refeição, tudo a base de material reciclável, com exceção das caixas d’águas que serão fabricadas com material virgem. São mais de 22 produtos que serão lançados na Expoacre 2012. Hoje, o importante para indústria é ter capital para investir em diferentes tipos de produtos e para isso amplia sua estrutura de produção. Sua principal preocupação é fazer uma coleta e separação dos reciclados cuidadosamente, onde tem por excelência buscar um diferencial inovador, reciclando e agregando qualidade ao produto final.

“Estamos aqui pra ficar. Viemos para o Acre com um objetivo: criar um negócio que aliasse qualidade, respeito ao meio-ambiente, bom preço e ampliação de mercado, gerando emprego e renda no estado. Acho que estamos conseguindo”, finaliza.

CARACTERÍSTICA DA TELHA O isolamento térmico e acústico é muito melhor do que as telhas de barro e amianto, a sua resistência é maior, seu ajuste e vedação são perfeitos e ainda não possuem o problema comum de rachar ou quebrar. O mercado demorou a aderir aos produtos. Um pouco de preconceito com uma pitada de falta de informação. Por esse motivo, o Governo do Estado do Acre e a Prefeitura de Rio Branco foram procurados para entenderem um pouco mais sobre os serviços, produtos e benefícios oferecidos pela indústria.

Produção - O passo a passo do lixo ao lucro

O LIXO é coletado, selecionado, picado e lavado na UTRE - Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos;

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Posteriormente passa para primeira fase da industrialização: a transformação em novo plástico - derretido, feito em tiras como macarrão e cortado em pequenos pedaços - em processo de granulagem no tamanho ideal.

Em seguida recebe a pigmentação de acordo com a demanda da cor do produto: preto, verde, amarela, dentre outras cores.

No caso das telhas adiciona-se o aditivo Anti-UV (anti-ultravioleta) responsável por repelir os raios solares e proteger o material da sua incidência.


VISÃO SOCIAL A visão socioambiental é o impulso deste negócio. Com funcionamento de pouco mais de 03 anos a indústria já emprega diretamente mais de 100 funcionários e ainda 280 indiretamente. Dos 100 funcionários contratados, 60 tiveram suas carteiras de trabalho assinadas pela primeira vez, algo muito gratificante para muitos que buscavam algo para fazer e faltava experiência ou qualificação, uma faixa etária que varia entre 30 e 40 anos.

“Por quatro ou cinco meses permanecemos na intenção de coletar metade de nossa expectativa, algo que não ocorreu. E buscando uma forma de estimular a catação de lixo, a indústria também recebia as latinhas, que são prensadas e colocadas em fardos e enviadas para indústrias de São Paulo. Sem obter lucro financeiro, nossa maior recompensa era ver os catadores recebendo pelo trabalho digno.”

AS SACOLINHAS PLÁSTICAS TAMBÉM TEM FUTURO Sabe aquelas sacolinhas plásticas de supermercados e lojas, discriminadas por sua durabilidade desnecessária no ambiente e que as donas de casa utilizam como sacos de lixo? Elas não foram esquecidas nesta matéria nem pela Plasacre, e a indústria tira proveito delas para o bem de todos. A sacolinha também é processada e após virar matéria-prima é transformada em sacolas reutilizáveis (verdes), as mesmas que serão doadas para coleta seletiva nos bairros, lembra? Em suma, engana-se quem acha que é mais fácil coletar, processar e industrializar. A Plasacre poderia fazer a fabricação de seus produtos sem ter que coletar - num processo caro - o lixo da cidade. Mas é aí que mora o segredo do sucesso. A Plasacre sempre sonhou com o trabalho desde a origem do lixo, porque em sua missão empresarial manteve o ideário de fazer na Amazônia o que grandes centros do mundo já fazem há algum tempo: gerar condições de trabalho digno, preservar o meio ambiente, conscientizar a sociedade e mostrar que é possível ver oportunidade inclusive no lixo. Ou seja, tornar tudo possível e, numa cadeia produtiva, provar que lucro é melhor quando todos ganham.

Sacolinhas plásticas prontas para transformação.

Material utilizado para a produção das telhas.

Caixas horti-fruti e mangueiras Plasacre. AMAZÔNIA S/A.

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por Gigi Hanan ]

Caros leitores, a coluna desta 4ª edição da Revista Amazônia S/A traz os eventos sociais de nossa cidade nos meses de novembro a janeiro. Pessoas especiais em momentos especiais. Confiram! Contato: gigihananac@gmail.com

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ANIVERSÁRIO O empresário Ronan Zanforlin aniversariou no dia 03 de novembro e reuniu os amigos no Emporium Pub para comemorar a nova idade: 01: Ronan com o filho Rafael e a esposa Patrícia; 02: Ronan com Mariana e Igor Defente; 03: Léo, Ana, Ronan e Patrícia Zanforlin; 04: Patrícia, Ronan, Catherine e Tiago Viana; 05: Gustavo e Carina Gurgel, Ronan e Patrícia; 06: Narciso Jr. Juliana Gusmão, Ronan e Patrícia.

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4 ANOS Felipe, filho dos odontólogos Christiane Lopes e Fernando Porto completou 4 anos no dia 11 de dezembro. Os pais reuniram os amigos no Buffet Chocolate: 07: Felipe com seus pais; 08: Cristina, Christiane, Felipe, Lauro Julião e Fernando; 09: Christiane, Fernando, Felipe, Fernando Porto, Nadir e Alexandrina; 10: Silvinha Paiva com Fernando Neto; 11: Elisângela e Fernando Teixeira; 12: Carlinhos e Conceição Lamas; 13: Teresa Bader e Chico Muniz; 14: Graça e Zezé Gouveia.

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CAFÉ RIO Inaugurou no dia 1º de dezembro o Café Rio, bar moderno, com culinária e atendimento de primeira. A coluna registrou a inauguração: 15: Gláucio Melo, Júnior Telles e Athos Borges; 16: Rodrigo Leite, Janaina Longuini, Gisele Chaves e Marco Aurélio; 17: Governador Tião Viana com a esposa Marlúcia Cândida; 18: Leonardo Castro e Carla Santana; 19: Edson e Gigi Manchini; 20: Maicow Possoni, Rodrigo Osório e Paulo Felício; 21: Lidiane Moraes e Dudé Lima; 22: Gilberto Braga, Rilda Castro e Walédya Melo; 23: Elcio Sabbo, Norma Matias e Sidney Barcelos; 24: Silvio Martinelo com as filhas Maíra, Larissa e Sara.

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CASAMENTO Os médicos Mário Jorge e Bruna Beyruth fecharam o circuito de 2011 com chave de ouro e o lindo enlace do casal ocorreu no dia 17 de dezembro no Maison Borge. A coluna registrou: 25: Noivos Bruna e Mário; 26: Raquel e Rafael Murad; 27: George e Helerdice Pinheiro; 28: Bruna entrando na igreja com seu pai Carlos Beyruth; 29: Rafisa Ganun, Ilana Fecury e Ana Paula Bousquet; 30: Elieser e Mercedes Lavocati; 31: Patrícia e João Albuquerque; (continua...)

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32: Socorro e Florindo Poersch; 33: Carlos Maurício, Ilana, Igor e Larissa Fecury; 34: Rosa e Paulo Veloso; 35: Roberto e Nazle Feres; 36: Labib e Malena Murad; 37: Mãe da noiva Ana Lúcia com a amiga Zizi; 38: Eduardo Veloso e Rejane Holanda; 39: Renata Peiró e Tony De Luca; 40: Graça e Zé Eduardo Leite; 41: Sylvane Gadelha e Antônio Carlos; 42: Sany Duck e Jorge Frari.

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1 ANO Mauro Neto, filho da pecuarista Ussula Braga assoprou sua 1ª velinha no dia 21 de dezembro numa big festa no AFA Jardim: 43: Lucas, Ussula, Ló, Mauro Neto e Jalluza na hora dos Parabéns; 44: Jalluza, João Arthur, Giovani Baungrotz e Ló Braga; 45: Marselha Salomão e Marcelo Dias; 46: Priscila, Gustavo e Beto Murad; 47: Graça e Flávio Siqueira, Giovani e Marcelo; 48: Carmem Melo, Isley Roque e Natércia Gadelha; 49: Ida Costa e Carol e Carina Tibúrcio; 50: Raimundinha e Márdhia El Shawwa; 51: Eró e Socorro Chaves; 52: Priscila, Gabriel, Marluce e Karin Barlatti; 53: Ivaldo e Wandecy Coelho; 54: João Jr., Jussara e Fernanda Fernandes.


CINEMA Com o tema Cinema, este titular reuniu os amigos no dia 7 de janeiro no AFA Jardim para comemorar mais uma primavera: 55: Gigi com sua mãe Maria Hanan; 56: Kerly, Andrea, Denise, Gigi, Gabriela e Athos Borges; 57: Ray, Maria, Gigi, Sandra Hanan e Luiz Cordeiro; 58: Rafaela Bacelar, Gigi e Lauro Fontes; 59: Fernando Porto, Gigi e Christiane Lopes; 60: Márcio Pinto, Gigi e Renata Poersch; 61: Walédya Melo, Gigi e Neyldo Assis; 62: Ana Sofia, Gigi e Tiago Coelho; 63: Carolina Tibúrcio, Júnior Telles, Gigi, Marselha Salomão e Marcelo Dias; 64: Ana, Gigi, Laide e Léo Zanforlin; 65: Ney Oliveira, Gigi e Tíssia Veloso; 66: Sabrina Ricciardi, Márcia Abreu, Gigi e Sylvane Gadelha; 67: Gigi com Natália e Ricardo Martins; 68: Saulo e Samara Abrahão, Zinha Ruela, Gigi, Paulo Felício, Sabrina Ricciardi e Jorge Cunha; 69: Luiz Paulo Veras, Patrick Delilo, Rafaela El-Shawwa, Patrícia Ganun, Gigi, Thyago Barlatti e Adriana Santos; 70: Ricardo Mantila, Natália Moreno, Rodrigo Leite, Janaina Longuini, Gigi, Gisele Chaves e Marco Aurélio Branco; 71: Narciso Jr., Daniel Carlos, Cintia Hessel, Leonardo Lopes, Guilherme Rodrigues, Gigi e Naná; 72: Gabriel Cherulli, Yasmine Albuquerque, André Fontes, Rodrigo Borges, Gigi, Marcello Uyeno, Marcell Braga, Ana Alice, Camila Victor e Katherine Martins; 73: Flávia Tosti, Gigi e Gabriel Ricciardi; 74: Igara Formighieri, Sarah Cavalcante, Gigi, Bruna Bacelar e Paula Dossao. Até a próxima edição!

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por Berta Zuleika ]

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Gente Nossa Rondônia acompanha os principais eventos do Estado e durante o ano de 2012 você confere as personalidades rondoniense. Contatos: (69) 3229-2742 / 9209-0470 bezagence_@hotmail.com

04 01: Em posse para a Casa Civil, Juscelino Amaral e o Governador Confúcio Moura; 02: Beto do Trento ladeado pelas filhas e a esposa Darcy Honey, confraternização no Ecos Hotel; 03: Vereador de Porto Velho – Cid Orleans, atuante na Câmara Municipal sempre com seus projetos que beneficiam a população do município; 04: Dr. Paulo Silva e sua esposa Nice, colocando sempre em evidência o Grupo Ameron de Saúde; 05: Apresentadora Elizangela e o Diretor Sergio Damoni (Rede TV - SGC); 06: Secretário Estadual da Educação, Julio Olivar recebe Troféu Cacau de Ouro em Cacual/ RO; 07: Em Ariquemes/RO movimentado evento, um stop para o colunista Valdecir Tergon e o BBB-11 Kadu; 08: Distribuidora Rover, comemorou no dia 26/11/2011, aniversário de Jair Rover (Dheep), com o tema “Volta ao Mundo”, na foto ancorado pela sua esposa Núbia Rover eos filhos Alyson e Tales Rover; 09: Kalyna Dacol recebe presente desta colunista Berta Zuleika, em momento especial; 10: O casal teen Carla e Mateus (continua...)

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11: Um close de Núbia Rover com sua equipe na festa de aniversário de Dheep Rover; 12: Gerente da Rommanel, Rudma é homenageada com o 1º Troféu Rommanel, pelos proprietários Adailton Barbosa e Leda Pommer, na confraternização das revendedoras Rommanel; 13: Jack Lacerda (siteestanaweb), Talita (Gerente de Marketing Rommanel) e amiga, na inauguração da loja Rommanel do Porto Velho Shopping; 14: Parabéns para equipe B.W. Studium, que vem fazendo a cabeça das portovelhenses, com talento e maestria; 15: Mirla Miranda (Diretora da Revista Amazônia S. A) e Jacqueline Gonçalves ( Diretora da Revista Só Vip); 16: Nova loja Rommanel foi inaugurada no Porto Velho Shopping com pompas e circunstâncias, com belas animadoras, estampando a marca Rommanel; 17: Em brinde de fim de ano, o jovem casal Henry Mesiter (arquiteto) e Viviane Meister (advogada ) dão as boas vindas para 2012; 18: O cirurgião plástico (Clinica Plastike), Douglas Viellas com sua filha Bianca no Miss Rondônia 2012; 19: Giovana Cini e a mamãe, Fátima Aparecida em momento festivo comemora sucesso do Cini Atelier; 20: Amanda Elen, faz sucesso nas passarela teen de Rondônia; 21: Miss Rondônia Ecoturismo Geisi é fotografada para editorial de moda para grupo de confecção, rondoniense; 22: A morenaça, Juliana Oliveira é colírio dos paparazzo nas passarelas da região norte; 23: Top rondoniense, Gleici Ferreira, esbanja, sofisticação em editorial de biojoias da Amazônia.

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MISS RONDÔNIA 2012 SUCESSO...SUCESSO... SUCESSO... O Miss Rondônia 2012, aconteceu no dia 18 de dezembro, no Clube da OAB/RO. Há 23 realizado pela promoter e colunista Berta Zuleika, elege os representantes do Estado de Rondônia para os concursos nacionais que ocorrerão no decorrer de 2012.

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24: Anderson Willian – Mister Rondônia 2012, Michele Miquelin – Miss Rondônia Oficial 2012, Gleideson Rodrigues – Mister Teen 2012, Bianca Domingos – Miss Rondônia Teen 2012; 25: Carlos Henrique – Mister Rondônia Teeneger 2012 e Yan Vieira – Mister Rondônia Pre-Teen 2012; 26: Miss Rondônia Terra 2012/Miss Rondônia Nações 2012 – Vanessa Modesto e Michele Miquelin; 27: Geisiane Rodrigues – Miss Rondônia Ecotur 2012; 28: Miss Rondônia Terra Perôla do Mamoré 2012 – Miriam Pereira e os familiares; 29: Mestre de cerimônia, Edielson e Berta Zuleika; 30: Miss Rondônia Pre-Teen 2012 – Letícia Danhanól e sua mamãe.; 31 e 32: Elegância na passarela das cadndatas no Miss Rondônia 2012 – Emily Naiane e Natalia Raash; 33: Miss Brasil Ecoturismo 2012 – Jeane Aguiar; 34: Miss Rondônia Pre-Teen 2012 – Amanda Elen e Letícia Danhanól; 35: Bianca Domingos – Miss Rondônia Teen 2012, Ana Poliana – Miss Rondônia Teen Cinderela 2012, Natália Gabaldo – Miss Rondônia Ecotur 2012 e Joelma Rodrigues - Miss Rondônia Teen Model 2012; 36: Berta Zuleika, Miss Rondônia Teenerar Ecotur 2012 – Emily Naiane e Priscila Alencar – Miss Rondônia Teenger 2012. (continua...)


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37: Miss Rondônia Globo 2012 – Bruna, Vanessa Modesto e Michele Miquelim; 38: As Misses Jeane, Natália, Helen, Miriam e Dr. Douglas Viellas; 39: Miss Brasil Ecoturismo 2012 – Jeane Aguiar recebe a coroa de Helen Queite – Embaixatriz da Beleza Turmismo 2008 e esta colunista; 40: Os Misters eleitos Yan Vieira – Anderson Willian – Mister Rondônia 2012, Mister Ecoturismo 2012 – Augusto, Mister Rondônia Pré-Teen 2012, Carlos Henrique – Mister Rondônia Teenger 2012, Gleiderson Rodrigues – Mister Teen 2012; 41: Jeane Aguiar – Miss Brasil Ecoturismo 2012, Anderson William – Mister Rondônia 2012 e Vitor Pommer; 42: Gleiderson Rodrigues – Mister Teen 2012 e Jeane Aguiar; 43: Bianca Domingos – Miss Rondônia Teen 2012, Ana Poliana – Miss Rondônia Teen Cinderela 2012, Natália Gabaldo – Miss Rondônia Ecotur 2012 e Joelma Rodrigues, Miss Rondônia Teen Model 2012; 44: Pâmela Hilary – Miss Rondônia Mini 2012, Khristtima Heloise – Miss Brasil Ecotur 2012 e Kemily Sofia – Miss Rondônia Mini Ecoturmismo 2012; 45: Apresentação das candidatas em traje de banho. Até a próxima edição!

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Gente Nossa

manaus

por Lucius Gonçalves

Ano novo, vida nova. Novas ideias e novos desafios. Em 2012 estarei aqui dividindo com vocês momentos inesquecíveis e registrando tudo neste espaço. Aceitar o convite da Revista Amazônia S/A não só está sendo uma possibilidade de reviver momentos, mas acima de tudo, de reencontrar amigos e ser reconhecido como profissional. Agradeço o convite aos editores. Aos leitores, meu compromisso com a verdade, seriedade, integridade e principalmente minha dedicação à Amazônia.

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Contato: Email: aspectosporlucius@hotmail.com

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01: Anderson Carvalho e o Top DJ Carl Cox que foi a grande atração na noite de 23 de dezembro na festa “Pimp N Ho”; 02: Giovana e o Top Fotografo J.J. Soares; 03: Luiza Brunet e Lucius Gonçalves juntos na luta contra o câncer; 04: Lucinha Araujo apoio incondicional e companheira de sua filhota Jessica Araújo; 05: Bonatinho e Vivian Amorim em noite de Réveillon; 06: Manoela Bosca, João Victor Simões Cavalcante, Victoria Ioppi e Antonio Simões Neto, Vivian Amorim e Gabriel Simões; 07: Kaleb Aguiar, Layana Pampolha e Lucius Gonçalves; 08: Raquel e Chico Moreira agitando a noite de Manaus com seu Empório. 09: Priscila e Jhon Strada vivendo momentos inesquecíveis; 10: Dr. Jefferson Freire e Camilo Ferraz, presentes nas Megas Baladas (continua...)

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11: Marcia Meirelles, Lucius Gonçalves e Janete Fernandes em tarde de almoço no Palazzolo; 12: As lindas candidatas ao Miss Universo Amazonas 2012 visitaram a BAND Amazonas; 13: Empresário de destaque Nonato Caldeira recebendo a visita das Misses; 14: Erika Leão - Rainha do Carnaval do Amazonas e Luciana Santos - Rainha de Bateria da Grande Família. Lindas!; 15: Márcia Meirelles, Carolina Toledo e Lucius Gonçalves, em noite de Artefacto; 16: Tammy Cavalcante - Miss Amazonas 2011 e Anderson Carvalho em momentos do Miss Universo Amazonas 2012 no Barbacoa; 17: Manoel Victor, Lucius Gonçalves e Manoel Miranda, um brinde aos novos projetos de 2012; 18: DJ Everton Silva e Leo Vasconcelos, vibrantes com o sucesso da INSANA; 19: Vivian Amorin - Miss Universo Amazonas ladeada por Tammy Cavalcante e Priscila Ryker em noite de coroação; 20: Waldery Junior recebendo a Miss Universo Amazonas Vivian Amorim e Lucius Gonçalves; 21: Rafael Duarte, Top Make up e Naldo Rodrigues, Top Colunista Parintinense. Até a próxima edição!

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Soluçþes planejadas


por Êrika Rosas ]

Um longo caminho

Farmacêutica CRF RO/AC 345. erika@rosasfarma.com.br erikarosasfarma@uol.com.br

até a farmácia magistral brasileira de hoje

O

s primeiros registros da farmácia datam da antiguidade, pois o uso de preparados para curar os males sempre foi uma busca do homem enquanto ser social. A farmácia magistral brasileira apresentou franco crescimento a partir dos anos 80 em atendimento a uma demanda social que encontrava-se desassistida. Os sucessos terapêuticos obtidos passaram a atrair mais e mais prescritores e pacientes para o medicamento manipulado. Todo este crescimento impulsionou o desenvolvimento tecnológico do segmento com franca capacitação de empresas e profissionais. No Brasil, a formação do farmacêutico magistral é longa e árdua, as empresas são fortemente reguladas por rígida legislação e fiscalização o que serve de exemplo para todo o mundo. Qualidade é condição obrigatória e indispensável, podendo ser conferida pelo consumidor através de documentos expostos nas empresas: autorizações da ANVISA e alvará sanitário são alguns deles, bem como certificados de programa de qualidade. Para a farmácia de manipulação permanecer atendendo sua clientela, as exigências das normas, ciência e tecnologia são tão profundas que o produto fruto deste processo é digno de respeito e credibilidade. Tanto que médicos, veterinários, dentistas e nutricionistas passaram a preferir com frequência o produto manipulado a qualquer outro. O farmacêutico magistral bem preparado imprime à farmácia em que trabalha todo um conjunto de processos que resulta na atenção farmacêutica efetiva e pode ser facilmente percebida na ação do medicamento, no atendimento que recebe, no acompanhamento sempre que solicitado. É um resultado de uma atividade controlada e supervisionada detalhadamente para manutenção da confiança nos produtos e serviços. A maior característica da farmácia magistral é a individualização dos produtos, veja algumas aplicações: 48

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DOSAGENS PRECISAS: A dosagem de medicamentos é um dos grandes problemas da saúde pública, pois estudos científicos já comprovaram que a partição de comprimidos pode comprometer o tratamento. O medicamento manipulado apresenta a dosagem precisa, possibilitando a correta administração.

QUANTIDADE EXATA: O medicamento manipulado é preparado na quantidade necessária ao tratamento, dessa forma evita-se sobras e auto-medicação com conseqüente redução do custo.

IDENTIFICAÇÃO NO RÓTULO: A farmácia magistral registra diversas informações no rótulo que evitam a troca do medicamento e o uso inadequado tais como o nome do paciente, do médico e a posologia.

FÓRMULAS ASSOCIADAS: O paciente que faz uso de vários medicamentos pode associá-los todos num só, simplificando o esquema terapêutico.

DIVERSIDADE DE APRESENTAÇÕES: De posse da matéria prima, a farmacêutico pode incorporá-la em diversas formas farmacêuticas como xaropes, cápsulas, cremes, transdérmicos facilitando o tratamento em cada caso, como: crianças que não conseguem ingerir cápsulas, mascaramento de sabor desagradável, fórmulas adaptadas para pacientes alérgicos, fórmulas livres de açúcar diabéticos, entre outros.

ATENDIMENTO PERSONALIZADO: A tríade médico-paciente-farmacêutico relaciona-se com rapidez para cada caso clínico e não para grupos de pacientes. O médico e farmacêutico trabalham juntos para que seu tratamento respeite suas necessidades e preferências.

COMPROMISSO SOCIAL: A farmácia magistral pode ter participação ativa em campanhas governamentais e projetos sociais, enriquecendo ações peculiares para cada comunidade.

O medicamento manipulado pode ser prescrito por médicos, dentistas e veterinários e ser utilizado por adultos, crianças e animais. E ainda pode ser a ferramenta terapêutica em muitas situações, tais como dores reumáticas, controle de taxas sangüíneas, tratamentos de pele para face e corpo, tratamento da obesidade em seus diversos graus, entre muitos outros. A farmácia de manipulação é um mundo cheio de possibilidades e ser farmacêutico magistral é o privilégio de servir à comunidade aliando arte, sabedoria, tecnologia e ciência.


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por Francisco Dandão ] Jornalista, professor universitário, mestre em comunicação pela Universidade de Brasília (UnB) e membro da Academia Acreana de Letras (Cadeira 28) fdandao@gmail.com

Páginas da Amazônia NOS CAMINHOS DO CORAÇÃO

A

busca da palavra certa para começar este texto sobre o primeiro livro do cronista José Augusto Fontes revela-se vã desde o momento inicial. Substância fugidia, ela se delineia no meu cérebro, mas não flui da abstração para a tela. Nem umazinha que possa puxar outra e, assim, venha a formar algum tipo de encadeamento lógico, cheio de gotas de razão. Água, fogo, ar, a sombra no espelho, tudo leva diretamente ao caminho do coração. É fácil escutar o seu bombear compassado. Basta apagar a luz ou fechar os olhos para se deixar levar pela ilusão dos sentidos. Difícil é traduzir o som da sua batida e tornar material a emoção. Eu escuto a pancada, ela reverbera nas paredes das minhas células, mas não a consigo dizer. Na sombra do espelho as palavras refletem o melhor instante para viver e portas se abrem para a prosa caminhar pela cidade. Túnel de um tempo que permanece aqui, justamente por ter passado. O cronista poeta persegue esse tempo, tornando possível hoje e amanhã. Por seus atalhos - truques e modesta vastidão - personagens ressuscitados se levantam e andam. Cada uma das sentenças do escritor José Augusto Fontes é uma imagem que fica excitando a imaginação de quem a lê, como um cheiro bom de flores que só vicejam na primavera, ou como um orgasmo prolongado que traz na fugacidade do momento um gosto de nova e eterna vida. Cada sentença é única... E ecoa no nada para todos os lados. Revelação vã é idéia que não se completa, palavra que não se consegue escrever, deserto onde se delineia a face austera do filósofo Agostinho, o santo que compreendia, a ponto de saber, o que era o tempo, mas não conseguia dizê-lo quando perguntado. Fotografia colorida aprisionan-

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do cores num papel, mas incapaz de recriar o mundo real. Substância fugidia, gota de orvalho numa pitada de amor: está aqui num momento, no outro não está mais. A cada instante são novas águas. A cada instante é preciso seguir, diz o poeta ao fazer do sol poente uma estrela-guia, cruzar uma das pontes sobre o rio Acre e testemunhar mais uma tarde abafada se afogando, antes da chuva anunciada no horizonte. A busca da palavra certa agasalhou regionalismos, brasileirismos e universalismos. Caminhei em círculos, indo cada vez mais longe (no tempo e no espaço, na terra e no céu, nas vísceras e no pensamento) sem sair do lugar. Do texto abstrato, com alguma abstração, rapidamente obtémse a matéria. Palavras para o prazer, nos lábios da letra que há para saciar. O caminho do coração se revela pela palavra, seja verbo ou substantivo. Como luz, a palavra viaja continentes e pensamentos... Ao dizer, também esconde, brinca com o destino dos homens e os livra da morte pela expressão. Embora não a encontre, transformo-a em oxigênio e incorporo-a enquanto sugiro a todos os leitores um mergulho fundo nesse belíssimo livro de José Augusto Fontes!

SOBRE A OBRA Título: “Páginas da Amazônia” - Proseando na Floresta. Autor: José Augusto Fontes Editora: K2 Ano: 2006


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MAQUIAGEM O passo-a-passo para você ficar linda em casa.

Um look para uma festinha casual ou para o trabalho

N

a segunda edição da Revista Amazônia S/A os leitores puderam conferir a matéria sobre o poder da maquiagem. Um rosto bem maquiado faz com que as mulheres pareçam mais jovens, saudáveis e bonitas. Pesquisas comprovam que depois de um make, a maioria acha não apenas o próprio rosto mais atraente, mas também o próprio corpo de um ponto de vista em geral. Pensando nisso, resolvemos ensinar como se maquiar em casa de forma fácil e rápida, para que você fique mais linda e atraente. E para que a produção seja completa, não poderiam ficar de fora o criativo, elegante e belíssimo penteado. Tudo sem sair de casa. As dicas são da Hair Stylist e maquiadora Lilian Hartmann.

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Make Up

CORES VIBRANTES E ILUMINADORAS

Produção Nossa modelo tem pele morena, com os cabelos mechados variando do preto ao castanho e olhos negros. Para este tipo de beleza as cores mais vibrantes caem muito bem. As cores claras também, mas não devem ser esmaecidas. Devem produzir um ar exuberante. Nesta proposta, a Hair Stilyst Lilian Hartmann aplica em nossa modelo uma maquiagem mais ousada e colorida, saindo do padrão sóbrio dos tons marrom e preto.

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1 PRIMER - Aplicar um pouco de fixador 2 SOMBRA - Depositar a somprimer antes de passar a sombra em pó. “É necessário aplicar este fixador para que a sombra não se espalhe”, afirma a maquiadora Lilian Hartmann.

bra na pálpebra, cobrindo todo o côncavo do olho. Aqui Lilian usou um papel especial para não sujar a pele com as sombras em pó.

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MISTURANDO CORES CLARAS - Na parMISTURANDO CORES ESCURAS - No DELINEADOR - Aplicar o ESFUMAR - Com um pincel, esfumaçar em movimentos circulares a parte de cima te superior e interna do olho, aplicar sombra canto externo do olho, escurecer com sombra delineador começando da parte externa para a interna. do côncavo do olho. Quem não tiver pincel mais clara, iluminando e fazendo um degradê. marrom. Apenas o canto do olho. de maquiagem, pode usar uma haste flexível (cotonete).

7 LÁPIS DE OLHO - Passar o lápis na parte 8 RÍMEL - O rímel é fundamental para finali- 9 BLUSH - Na maçã do rosto, aplicar o blush 10 BATOM - Nos lábios, um de baixo e externa do olho, junto aos cílios. zar a maquiagem do olho. Não utilizar um traço firme. O ideal é fazer de modo que fique esfumaçado.

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em tom rosado, seguido de outro blush com gloss nos tons da maquiagem. brilho suave para iluminar a fisionomia. “Quando o olho está bem colorido, a boca deve ser mais discreta”, explica Lilian.


Cabelo – Trança de lado tipo “rabo de peixe”

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VOLUME - Fazer volume na parte da frente POMADA MODELADORA - Usar pomada do cabelo, empurrando-o para baixo. modeladora de cabelo para controlar os fios novos ou rebeldes.

ANTES DEPOIS

3 TRANÇA - Puxar os cabelos para a lateral, 4 FINALIZAÇÃO - Usar a pomada mais uma dividir em três partes e fazer uma trança em vez para realizar o acabamento, evitando o forma de peixe. “Uma trança mais despojada, frizz. mais desalinhada, não é uma coisa muito cerSIMPLES E CHIC. ESSA É A IDEIA! tinha”, ensina Lilian.

Lilian Hartmann Cabeleireira há 25 anos, fez especializações em cortes, cores, mechas. Estilista em cabelo, dirige o Salão de Beleza Hair Club. Participou de eventos em Fortaleza / São Paulo. Já foi membro da APIBESP- Associação de Profissionais de Institutos de Beleza do Estado de São Paulo.

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S ÊN CI A TE ND

Viciadas em Make up 58

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“Conheça as tendências de make up que mais fazem sucesso na Europa e que normalmente vêm dos desfiles de moda. Um pouco dos penteados fáceis de fazer em casa usados no dia e na noite, e no que os fashionistas vêm se inspirando” por Manoela Paim ] Graduada em Fashion Design, pós-graduando em Fashion Business pela Modar’t em Paris. paim.manoela@yahoo.com

O

mundo todo aderiu a colorida e saudável mania da maquiagem. Às vezes eu me pergunto se nós mulheres somos viciadas por make up, por cosméticos, por esse delírio de beleza ou apenas consumidoras implacáveis de tudo que é belo ou nos faz mais belas. Nós somos? Eu diria que grande parte sim. Usamos maquiagem para trabalhar, para estudar, até mesmo para malhar ou ir à padaria da esquina. Sem contar que sempre temos pelo menos um gloss e um pó compacto dentro da bolsa para uma emergência. Tirar o brilho do calor amazônico e esconder de forma suave àquela imperfeição é regra básica. Na Europa as maquiagens são sempre mais simples e naturais do que no Brasil. Isso acontece porque o que as

mulheres realmente gostam em maquiagem é o batom e um bom rímel. Mesmo durante a noite dificilmente você vê as europeias usando sombras fortes, brilhosas ou coloridas. Isso só ocorre nas passarelas, e nem sempre – já viu aquelas caras mórbidas pelos desfiles? Então... O que mais se usa aqui para cair na noite é um bom batom vermelho e ao invés da sombra, um delineador. As coleções de maquiagem não são como as de roupas: uma coleção de make up nunca vem completamente diferente para estação, a maioria dos produtos são mantidos - principalmente os mais vendidos. Isso quer dizer que a maioria dos artigos que verão, já podem ser encontrados a venda no país tropical. Que beleza!

Maquiagens que mais fazem sucesso e por quê ?

Touche Éclat (Toque radiante) Este é um produto citado em absolutamente todas as listas de melhores cosméticos. O corretivo iluminador é em forma de caneta. O produto é líquido e esconde perfeitamente olheiras e ainda ajuda a iluminar a área dos olhos.

YSL effet faux cils Este rímel promete alongar os cílios como você nunca viu, e acreditem ou não, ele é realmente mágico.

Studio Fix Powder Plus Foundation Este pó dá a pele uma superfície lisa, sem falhas e com cobertura total; dura até 8 horas.

Blush 4 Eclats

Rouge Allure

Este blush luminoso aumenta o brilho das maças do rosto. O blush Guerlain tem uma mistura única de pó finos e leves com a tecnologia de micronização.

É a edição limitada do novo batom da Chanel que é super glamoroso, deixando qualquer mulher mais sedutora.

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Tendências de make up

Penteados As tendências de penteados desta estação estão super simples e fáceis de fazer. Aproveitem essa facilidade a seu favor e tempo!

Estas são as tendências que mais fazem sucesso na Europa no momento. As maquiagens são mais naturais, ao mesmo tempo chic e moderno, usando sempre batom e rímel classe A!

Desfile Michel Kors Desfile Chanel

Diorshow a prova d’água, mascara profissional Dior

Style Liner Lineador líquido, intensidade de brilho Dior

Desfile Valentino

Batom rouge Dior

Desfile Nina Ricci

Lápis preto a prova d’agua Dior

Desfile Miu Miu 60

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Desfile Valentino

Desfile Yves Saint Laurent

Pó compacto Guerlain efeito natural

Top Secrets Flash Radiance Skincare YSL

Blush 01 La Maison Lâncome

Base liquida Perfect Touch Radiant Brush Foundation YSL

Batom Beach Sand M.A.C

Corretivo Touche éclat Radiant Touch YSL

Pure Lip Gloss Nude YSL

O Olhar é Tudo!

E

yelash Extensions (Extensão de cílios): Esse é o nome da invenção japonesa que virou moda primeiramente nos Estados Unidos, mas depois das celebridades Nicole Kidman, Paris Hilton, Lindsay Lohan, Naomi Campbell, Gwen Stefani - usarem, essa tendência de beleza virou moda também na Europa. Eyelash Extensions não são cílios postiços, eles são semipermanentes e sintéticos, colados um a um por um profissional criando a aparência de cílios naturais o que

valoriza bastante o olhar. A aplicação dura em torno de 90 minutos. De 25 a 35 extensões em diferentes comprimentos e espessuras (à sua escolha), são aplicados individualmente nos seus cílios. Os cílios ficam intactos por cerca de 4 a 6 semanas, mas podem ser reaplicados semanas depois, no ciclo do crescimento natural. Esse procedimento custa em torno de 120€. No Brasil é mais barato, em torno de R$ 100,00, mas são poucos os profissionais especializados nesse serviço. Quem estiver disposto a jogar o rímel no lixo, vale a pena investir.

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P

ra quem quer gastar menos, existe a solução. Latisse é um novo remédio capaz de alongar, engrossar e escurecer os cílios. Os primeiros resultados só começam a aparecer na quarta semana de utilização do produto. E o resultado final só após a 15ª ou 16ª semana. E atenção, ele só pode ser vendido com receita.

E

uma última solução que não precisa de receita médica, nem especialista, muito menos uma fortuna. É o óleo para cílios Talika Lipocils. Ele ajuda no crescimento dos cílios com 28 dias de uso. Não dá o mesmo efeito que o Latisse e o Eyelash Extensions, mas usando regularmente, você verá a diferença, principalmente após utilizar o rímel. E o melhor de tudo é que ele pode ser facilmente encontrado à venda na internet.

Diferentes tipos de Inspiração... Os fashionistas guiaram-se em 2011 variando muito. Faça o mesmo em 2012! Vicie seu visual no que é alegre, suave, doce, natural e glamoroso como o país da Amazônia!

Desfile Givanchy Inspire-se nos métais

Inspire-se nos paetês

Inspire-se no rosa Inspire-se no ouro 62

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por Francisco Pantigoso Velloso da Silveira ]

Peru

Advogado tributarista internacional Representante no Peru da Câmara de Comércio Peru-Brasil no Rio de Janeiro. Membro da International Fiscal Association (IFA) - Grupo peruano. fpantigoso@pantigosoabogados.com

Muitos caminhos para fazer negócios

EMPRESÁRIOS BRASILEIROS DEVEM DESCOBRIR AS VANTAGENS FISCAIS DO PAÍS VIZINHO

N

os últimos anos, o Peru tem surpreendido o mundo pelo grande desenvolvimento econômico que teve na última década, com crescimento médio de 8% ao ano. A este respeito, o Peru tem números sólidos para a sua estabilidade macroeconômica, inflação baixa, câmbio estável, exportações que aumentam a taxas significativas acompanhadas por um crescimento sustentado no investimento privado, excelente posição fiscal e altas e crescentes reservas internacionais líquidas que reduzem o risco-país. O investidor estrangeiro tem grandes vantagens de pôr o pé no Peru: um tratamento não-discriminatório, o acesso irrestrito a maioria dos setores econômicos, não se impõe níveis de desempenho, se pode acessar , existindo um livre acesso ao crédito interno e externo. DUPLA TRIBUTAÇÃO Além deste acordo, existem outros assinados com o Brasil, Chile, México e Canadá, todos sob o modelo da OCDE, que afeta com o Imposto de renda no país de “residência”, exceto se existisse um estabelecimento permanente no país da “fonte”. Além disso, através da Lei Nº 27.037, as empresas que: a) se instalem na Amazônia peruana (grande parte desta área gera fronteira com o Brasil), b) se inscrevam nos Registros Públicos da referida zona, e, c) mantenham instalados 70% dos seus ativos fixos nessa área; podem usufruir dos seguintes benefícios: uma alíquota do Imposto de Renda (IR) de 5% (quando a taxa normal no resto do território é de 30 %), sempre que desenvolvam atividades na agricultura, pecuária, aqüicultura, pesca, turismo doméstico, extração e transformação de florestas. As vendas internas em área amazônica, também estão isentas de IGV (ICMS peruano). Os contribuintes da Amazônia que desenvolvam – principalmente - a agricultura e/ou processamento ou transformação de produtos qualificados como cultivo nativo ou alternativo na área serão isentos do Imposto a Renda (se

desenvolverem a mandioca, soja, palmito, castanha, por exemplo). Da mesma forma, os brasileiros têm a possibilidade da criação de empresas em zonas chamadas “CETICOS” (Centros de exportação, processamento, fabricação, comercialização e serviços), que permite desenvolver atividades em Ilo, Matarani e Tacna (sul do Peru, com o acesso rodoviário direto desde Rio Branco, no Acre) ou Paita (norte do Peru) e Puno (fronteira com a Bolívia, uma área chamada “Puno Zona Económica Especial” - ZEEDEPUNO). Em todos estes lugares, as atividades não são sobrecarregadas com o Imposto de Renda; as importações na zona não são tributadas, e as vendas ao resto do país são tratadas como “exportações”, e como “importações” na chegada. Recorde-se que desde o final de 2009 está em pleno vigor também a “Lei para a Promoção do Desenvolvimento Atividades Produtivas no altiplano andino”, e isenção de impostos sobre as importações de bens de capital, desde que as micro e pequenas empresas se localizem a mais de 2.500 metros acima do nível do mar e outras empresas (maiores) estejam localizadas a mais de 3.200 metros. Também vale ressaltar que o empresário brasileiro pode assinar um “Acordo de Estabilidade Tributária”. Os incentivos fiscais no Peru se estendem a várias atividades, como agricultura e aqüicultura fora da zona das florestas (Imposto de Renda com uma alíquota de 15%, entre outros benefícios), educação (livre de impostos), transporte (sem ICMS se é “público”), hotel (sem ICMS para os turistas estrangeiros), entre outros casos. Tem se anunciado a devolução do ICMS aos turistas por suas compras dentro do Peru, faltando apenas as regras para a definição dos detalhes operacionais da mesma. Como conclusão, os empresários da Amazônia – especialmente do Acre - podem obter grandes lucros através de um planejamento tributário adequado, considerando a existência da recentemente inaugurada Rodovia Interoceânica Sul, que liga os portos de San Juan, Ilo e Matarani (no Pacífico), com as cidades de Rio Branco (Acre) e Porto Velho (Rondônia). Lembre-se que a estrada pode permitir então o acesso ao Pacífico de produtos brasileiros. AMAZÔNIA S/A.

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Arquitetura & Decoraテァテ」o

ARQUITETURA 64

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por Hebert Costa ] Graduado em Arquitetura e Urbanisto pela UFSC, Pós-graduado em Design Estratégico pelo IED (Instituto Europeo di Design) hbt.costa@gmail.com

A era do

Moderno Sustentável Parte I

É considerada arquitetura sustentável toda arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar”. Nova sede do SEBRA/AC. Parceria dos arquitetos Hebert Costa e Regina Kipper.

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E por falar em economia, que tal poupar energia a partir de um bom projeto que contemple este conceito?

01. Pé-direito alto. A expressão “pé-direito” é usada para medir a distância piso-a-teto de uma casa ou construção.

O

movimento é um processo em constante evolução, envolvendo especialidades distintas, da engenharia civil a filosofia, agregando conhecimento, atitudes e estratégias onde o ganho ecológico resultante de projetos sustentáveis não se resuma apenas a uma visão coerente e responsável do profissional da construção civil, mas uma solução para o morar e viver bem com a natureza e, principalmente, preservando o planeta para as gerações futuras. O uso racional dos recursos disponíveis na natureza e de materiais certificados de empresas que também estejam empenhados na diminuição dos impactos ambientais é uma “preocupação” nas construções sustentáveis, porquanto o mundo mudou; e esses recursos, assim como o ambiente em que estamos inseridos, não são vistos na abundância e preservação de outrora, e as consequências do mau uso ou uso exacerbado destes (água, solo, ar, minérios, plantas) fomentou uma arquitetura mais econômica e – diferentemente do que se esperava - confortável e moderna. 66

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Alguns princípios norteiam o trabalho do arquiteto para ajudar você a precisar cada vez menos, por exemplo, de energia elétrica e ter uma casa mais aprazível. Como a arquitetura está diretamente relacionada com o clima local, podemos lançar mão de alguns “truques” para deixar sua casa mais fresquinha na nossa região Amazônica. - PÉ-DIREITO ALTO. Para residências recomenda-se que essa altura não seja inferior a 2,8m. Quanto mais alto menor é a sensação de calor. Na verdade, o pé-direito alto não resfria o ambiente, mas movimenta o ar, retirando o excesso de calor do ambiente, ou seja, a nuvem de calor sobe e o ar frio desce, deixando o ambiente mais fresco. - ABERTURAS GENEROSAS. É interessante que portas e janelas tenham grandes vãos para entrada de luz, e a disposição dessas últimas acompanhem a trajetória do sol e a direção dos ventos, proporcionando um ambiente mais arejado e mais iluminado, e o que é mais importante, isento de calor e de gastos com energia para iluminação e refrigeração. - BEIRAL LARGO. Uma das mais antigas soluções arquitetônicas para afastar a água da chuva das junções das paredes, que são pontos críticos de infiltrações e manchas, o beiral funciona como uma ótima solução para o calor tropical. Se bem projetado constitui um importante elemento na composição e harmonia das fachadas.


02. Aberturas generosas.

- PINTURA COM CORES CLARAS. Estudo, realizado pela Green Building Council Brasil, revela que é possível diminuir a temperatura do interior das construções de uma maneira muito simples: pintura clara nas paredes e telhado. Segundo a pesquisa, a pintura de lajes superiores e telhados com cores claras reduz a temperatura no interior das edificações em até 6°C, já que o branco reflete até 90% dos raios solares, efeito contrário ao da telha cerâmica comum que absorve essa mesma porcentagem de calor.

- COBERTURA ADEQUADA. A escolha da cobertura geralmente é feita em função do estilo da casa, e tem grande influência na temperatura interna do ambiente. Por isso a decisão tem que ser tomada com muito cuidado. Podemos citar alguns exemplos indicados pra nossa região: Telha de barro - É a telha de uso mais tradicional no Brasil. Apresenta ótimo desempenho térmico e acústico, sendo esta, uma característica natural desta telha. Um dos motivos desse material ser utilizado em larga escala é que praticamente não havia outra opção de escolha no passado, e por ser encontrado com facilidade nas lojas de materiais de construção. Quando esmaltada (recebe uma camada de esmalte a temperaturas da ordem de 1000ºC que se vitrifica na sua superfície) possibilita uma grande variedade de cores e modelos.

03. Telha de barro.

Telha de concreto - Tem praticamente as mesmas qualidades das telhas de barro, é produzida à base de cimento e areia e é maior em tamanho. Embora possa parecer, não são tão pesadas; é a telha mais resistente do mercado e com melhor encaixe; apresenta baixo índice de absorção de água, não sobrecarregando o telhado em dias de chuva. 04. Telha de concreto. AMAZÔNIA S/A.

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05. Telha de aço.

06. Telha plástica.

Telha de aço - Apresenta como diferencial a capacidade de vencer grandes vãos, é resistente, leve, durável, fácil de manusear e não se quebra. Pode ser “recheada” com material isolante térmico, garantindo o controle de calor na construção.

07. Laje.

Telha de plástico - Ambientalmente correta, pois é feita de plástico reciclado, transforma lixo em material de qualidade e tem bom isolamento térmico. É ótima para o clima amazônico, devido a sua matéria-prima formada por polipropileno, carbonato de cálcio e aditivosUV que repelem o calor do Sol e deixam o ambiente interno fresco. Laje - A laje é uma estrutura plana, em geral feita de concreto, que se apóia nas vigas ou pilares da construção, dependendo do modelo. Ela é encontrada em grande parte das casas brasileiras, geralmente utilizada por baixo de um telhado de telhas de barro, alumínio ou fibrocimento. Sua função nesse caso é aumentar o isolamento termo-acústico ou apenas servir como forro para os ambientes. É parte integrante também do chamado telhado verde, que veremos no próximo tópico.

08. Telhado verde. 68

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Telhado verde - Esse tipo de cobertura não só absorve a irradiação solar, diminuindo o calor, como é uma boa opção para lugares atingidos por ventos muito fortes, pois a vegetação usada é rasteira. Em situações de chuva intensa, ele facilita a captação da água, tornando-se uma das melhores formas de diminuir a quantidade de água que chega à rede de drenagem urbana. Podemos lançar mão desse tipo de cobertura vegetal - com grama ou com plantas - em lajes ou sobre telhados convencionais, como o de telha cerâmica ou fibrocimento. Como vantagens, podemos destacar a melhoria da qualidade do ar; diminuição dos custos de refrigeração na época de calor; melhora da paisagem; limpeza da água pluvial, contribuindo para redução da poluição; redução da emissão de carbono, atenuante da poluição do ar e diminuição da temperatura do micro e macro ambiente externo. Quanto àts desvantagens, se o telhado verde não for bem cuidado ele pode atrair pragas urbanas como, por exemplo, o mosquito da dengue. O custo é alto, mas pelos benefícios que traz, acaba compensando, e se não for bem feito, pode causar infiltrações e umidade.

09. Áreas verdes ao redor da casa.

- ÁREAS VERDES AO REDOR DA CASA. Pavimentar o mínimo possível o seu terreno. Qual a sensação que você tem quando vai a parques da sua cidade ou em viagens? Essa mesma percepção pode acontecer diariamente. Há várias vantagens nessa escolha, o ambiente fica mais fresco, certamente mais bonito e você ainda contribui para o clima da sua cidade, permitindo que as águas das chuvas penetrem no solo e diminua o risco de enchentes. Isso não é ótimo? Em síntese, o importante é viver feliz no lugar e espaço idealizado para seu jeito, sua família e o novo modelo de mundo em que estamos inseridos. Uma casa (construção) bonita pode e deve ser eficiente. Isso contribui com a felicidade de todos: você e o ambiente a sua volta.

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PerfilDoEmpreendedor

DEZ ANOS TRANSFORMANDO CONHECIMENTO EM SEGURANÇA JURÍDICA PARA SEUS CLIENTES

A

melhor maneira de prever o futuro é criá-lo”. Esta frase do filósofo e economista Peter Drucker retrata com perfeição a estrutura formada pela Bordignon & Rocha Advogados Associados. Chegando à sede do escritório, já percebemos o diferencial que 10 anos de experiência neste segmento podem agregar. O espaço de 300m² foi todo preparado especificamente para a Bordignon & Rocha, resultando em um moderno escritório que conta com recepção, sala de reuniões, salas privativas para os advogados, duas salas com seis estações de trabalho cada, além de salas para arquivo e administração. Foi neste local que a Revista Amazônia S/A foi recepcionada pelos advogados sócios Thales Rocha Bordignon e Gilliard Nobre Rocha, que nos contaram um pouco da história de vida de cada um até chegarem ao escritório considerado um dos 10 melhores do Brasil, segundo o ranking da Gerência de Avaliação Jurídica do Grupo Itaú Unibanco. Num duplo Perfil do Empreendedor iniciamos nossa primeira edição de 2012.

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Thales Bordignon

THALES BORDIGNON Eu sou de Passo Fundo, cidade do Rio Grande do Sul. Em 1985, logo que me casei, mudei para Cuiabá – MT com minha esposa. Trabalhei inicialmente como contato publicitário na TV Centro América, afiliada da Rede Globo. Lá, cheguei ao cargo de gerente comercial. Nesse período, conheci a representante da empresa Photo Stúdio Sonora, que à época mantinha uma filial também em Rio Branco. Foi ela quem me disse que uma emissora de televisão, recentemente inaugurada no Acre, estava precisando de um diretor comercial. Feitos os contatos e firmado o contrato, arrumei as malas e vim para o extremo oeste do Brasil. Trabalhei nessa emissora por um curto período de oito meses, isso foi em 1990. Saí da TV e montei uma agência de publicidade: produzia VTs, comercializava mídias e realizava outras atividades do ramo. Em seguida fui para a TV ACRE, também afiliada da Rede Globo, à convite do então diretor geral, para assumir a direção comercial da Televisão e da Rádio Acre FM. Já em 1994 trabalhei em uma empresa de revenda de caminhões, onde fiquei até 31 de dezembro de 1999. Daí em diante, passei a advogar. Mas tenho que contar como o Direito entrou em minha vida. Em 1981, com 16 anos, fui aprovado no vestibular e cursei dois anos de Direito na UPF – Universidade de Passo Fundo. Tranquei em virtude do exército, no qual fui selecionado para fazer o NPOR (Núcleo de Preparação para Oficiais da Reserva). Depois de anos no Acre, senti o desejo de retomar os estudos em Direito. Tentei transferir os créditos, mas não foi possível. Fiz então o vestibular da UFAC em Dezembro/1993 e ingressei na Universidade Federal do Acre – UFAC, me formando apenas em 1999 por conta das inúmeras greves. Em setembro desse mesmo ano já estava com a minha carteira da OAB/AC. Lembrome que, no decorrer do curso de direito, já tinha em mente o exercício da Advocacia, ao contrário da maioria dos colegas que pensavam em concursos públicos. Em 02 de janeiro de 2000 nascia o escritório Thales Bordignon Advogado, pois eu ainda atuava sozinho. Era uma única sala, na Galeria Daniele. Quando comecei a advogar ainda não tinha em mente uma área de atuação específica, mas tinha uma certeza, “o escritório tem que ser gerido como uma empresa, pois só assim poderei ter sucesso”. Como todo advogado, você pensa que vai mudar o mundo com as leis. Tudo na teoria é muito belo, mas a realidade é bem diferente. O advogado em início de carreira é comparado ao clínico geral, ou seja, toda ação que aparece acaba por patrocinar: divórcio, ação de alimentos, relaxamento de prisão; porque temos que nos tornar conhecidos. Porém como era bem relacionado com grandes empresários do Acre, eles próprios, quando souberam que eu estava advogando, passaram a me procurar. Os negócios foram só aumentando. Alugamos a sala ao lado e assim consecutivamente, até que o andar em que estávamos não possuísse mais salas para expandirmos o escritório. Foi então que decidimos mudar para as nossas atuais instalações.

Pós-Graduado em Direto Penal e Processual Penal pela Universidade Candido Mendes – UCAM/RJ.

Gilliard Rocha

GILIARDROCHA Sou de Tarauacá, mas aos cinco anos de idade, em 1985, minha família veio embora para Rio Branco (capital do Acre), pois no município em que nasci faltava de tudo, por conta da dificuldade de acesso (não tinha estrada asfaltada e na época de chuva só se chegava de barco). Chegando em Rio Branco meu pai trabalhou no ramo da construção civil, como mestre

Pós-Graduado em Auditoria Fiscal e Tributária pela Universidade Candido Mendes – UCAM/RJ.


de obras, mantendo um pequeno comércio de varejo. Por muitas vezes eu o acompanhava nas obras, mas foi no comércio minha principal colaboração. Desde criança aprendi a ter visão empreendedora, a vender e os cálculos para obter lucro. Minha mãe, que era professora, também trabalhava duro e me incentivou ao estudo permanente. Aos 15 anos defini que queria trabalhar “fora”. Almejava conseguir a realização de meus sonhos materiais com meus próprios méritos. Com esse pensamento, aos 17 anos consegui emprego de officeboy em uma imobiliária de Rio Branco. A experiência foi gratificante. Pude conhecer diversas pessoas, de ramos variados. Como tinha o domínio de todo o sistema utilizado na imobiliária, fui substituir uma funcionária no setor de locação, que estava em licença maternidade. Durante os quatro meses em que fiquei como substituto, aumentei o número de locações efetivadas. Direferença: negociava o preço que os clientes desejavam diretamente com os proprietários dos imóveis. Ainda nessa atividade, fiz um curso para corretor de imóveis, que na época existia apenas até o nível técnico. Uma empresa de Fortaleza veio ao Acre e ministrou o curso. Após esse período, a direção da imobiliária viu que eu estava me esforçando. Com o pequeno salário de office-boy eu havia pago um curso que poucos possuíam no Acre. A partir daí fui promovido para trabalhar com vendas. E rapidamente passei à gerente de vendas. Desta primeira imobiliária, fui convidado a trabalhar em outra e a começar um setor de venda do “zero”. Aceitei o desafio como uma oportunidade de aprendizado. Nesta nova imobiliária, meu então chefe me ensinou a importância de “sair da zona de conforto”. E assim conheci muitas pessoas, que hoje tornaram-se clientes da Bordignon & Rocha. Ser corretor me abriu um canal de relacionamento com as pessoas. O engraçado na minha história com o Direito é que, na verdade, desde criança queria ser médico, isso até o meu ensino médio. Mas mudei de ideia. Uma professora que ministrava psicologia no Colégio Acreano promoveu uma semana da vo-

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cação. Numa das aulas, ela nos levou ao Tribunal de Justiça, para assistirmos a um julgamento. Quando eu vi o advogado discorrendo sua defesa, seu modo de falar e toda a estrutura do tribunal, decidi que queria ser advogado. Então, em 1999, comecei a cursar direito. Já na faculdade eu vi que a maioria de meus colegas queria fazer concurso público, ser juiz ou promotor. Então eu pensei que se tão pouca gente queria ser advogado, o mercado ainda estaria pouco explorado, e que eu poderia fazer a diferença. Na última imobiliária na qual trabalhei conheci o antigo sócio do Thales. Ele sempre me convidava para ir estagiar no escritório deles. Mas eu tinha um pouco de resistência em sair da gerência de uma imobiliária e ser estagiário. Pensava em sair da faculdade e abrir um escritório. Até que um dia precisei do serviço de um advogado, e procurei o escritório Bordignon. Meu primeiro contato foi como cliente. Vi o escritório, vi a equipe e comecei a me animar para trabalhar com eles. Como eu tinha um horário bem flexível, quase todo final de tarde ia ao escritório e trabalhava em alguns processos. Até que criei coragem e pedi as contas na imobiliária e fui ser estagiário na Bordignon Advogados & Associados. Ainda faltava um ano para me formar em direito e muitos me chamaram de louco, mas eu sabia onde queria chegar. Já no escritório, eu realizava todas as atividades de um advogado, apenas não podia assinar petições. Aprendi uma lição desde cedo com meus pais: “conhecimento é a única coisa que jamais lhe será tirada”. Por isso, sou sabedor que o advogado que não continua seus estudos, não se aperfeiçoa, precisa mudar de profissão. Comecei a perceber quais as áreas de deficiência no escritório e na época eu estava tendo aula de direito tributário da universidade, foi quando eu vi a demanda necessária e me especializei nessa ciência. Na minha relação com o direito, o título que mais me honra é o de professor. Ministrei aulas no curso de direito da UFAC e também na pós-graduação em Direito Tributário, na Uninorte. Nestas experiências, cresci como profissional e como ser humano. Acredito que não existe bom profissional, em nenhuma área, sem base pessoal consolidada. Por isso, fundamento minha vida em Deus e em minha família, minha esposa e minha filha, que são tudo para mim.


OSEGMENTODABORDIGNONEROCHA Ao advogar para o empresariado, percebemos que havia no Estado do Acre uma carência muito grande na advocacia voltada exclusivamente para as empresas, que pudesse atender as necessidades do empresariado como um todo. Percebíamos que no mercado só existia o advogado que era chamado na hora dos problemas, quando a empresa era acionada na justiça. Não havia nada preventivo. Os advogados, no modo grosseiro de dizer, “tinham que apagar o incêndio, e nunca se preveniam contra o fogo”. E isso todo mundo faz. Mas ter um advogado que procura se interar e ter uma visão geral do negócio do cliente é raro de se encontrar. Nós vamos para dentro da empresa, conhecemos todos os procedimentos e indicamos caminhos jurídicos para sua proteção, evitando problemas na área pessoal, operacional e com clientes. Agindo assim, minimizamos o número de demandas judiciais. Sempre falamos para os nossos clientes que eles devem ser vistos o menos possível nas Varas e no Tribunal, para que não existam associações erradas com o nome da empresa. O escritório foi crescendo, então tivemos a necessidade de possuir uma sociedade regularmente constituída, pois muitas organizações de nível nacional apenas contratavam empresas de sociedade constituída e não advogado individual/autônomo. Em 18.03.2002 nasceu a Bordignon Advogados & Associados, com registro na OAB e todas as demais formalidades. Já em sociedade, conquistamos diversos clientes de renome nacional e local, que gostavam de nosso desempenho e indicavam para outras empresas. O serviço bem executado gera resultados. Mesmo com um sócio, a demanda ainda era grande para duas pessoas, então passamos a contratar advogados, estagiários e assim por diante. Em 2006, o local onde começamos o escritório já não suportava o número de colaboradores. Então mudamos para a sede atual, agora com 300m2. Com a nova constituição da sociedade, o escritório passou a chamar-se Bordignon & Rocha Advogados Associados.

ESTRUTURADABORDIGNON&ROCHA Hoje a estrutura da Bordignon & Rocha está organizada de modo que o cliente conta com um escritório jurídico altamente profissional, sem perder a comodidade de um atendimento personalizado. São 8 advogados e 6 estagiários assistentes, divididos por assunto ou área de conhecimento que subdividem-se por cliente. Além disso, o escritório conta com mais 4 pessoas integrantes da área administrativa. É o maior escritório de advocacia do Acre. Nós trabalhamos com empresas e também nos preocupamos com a alma do negócio: a gestão dessa empresa. Por isso temos 18 pessoas colaborando. O pilar de nossos serviços no escritório é a pessoa jurídica ou advocacia empresarial, preparada para as demandas reais e potenciais de prevenção e ações nas atividades de atacado, varejo, construção civil, mercado imobiliário, gestão financeira, administração pública e terceiro setor. Nós fazemos a assessoria jurídica completa e temos orgulho de ser o primeiro escritório voltado exclusivamente para as empresas. Hoje ressaltamos o trabalho que fazemos junto aos estagiários. Oferecemos a oportunidade para o aluno conhecer o que é advocacia e, no futuro, ser um possível advogado contratado da Bordignon & Rocha. Todos recebem bolsa, tem contrato registrado na OAB, período de férias e ainda incentivamos o estudo. Investimos em cursos de aperfeiçoamento para toda nossa equipe e em sistemas informatizados de gestão de processos, tudo para melhor atender nossos clientes e qualificar nossos colaboradores. Em 2012 queremos expandir ainda mais e umas das metas para este ano é abrir a filial do escritório em Porto Velho – Rondônia, onde já atuamos através de escritórios correspondentes. Prezamos a credibilidade, o bom relacionamento com os clientes e somos muito responsáveis por cada passo de nossa atuação. Somos gratos a todos os que, de uma forma ou outra colaboraram, direta ou indiretamente, para o crescimento de nosso escritório, e somos gratos principalmente, aos nossos clientes, pois são eles a razão da nossa existência. Nosso ideal é sempre transformar conhecimento em segurança jurídica. Assim fazemos ‘direito’. AMAZÔNIA S/A.

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por Mirla Miranda ] Fotos: Marco Brozzo

mirlamiranda@gmail.com

A coluna Gente S/A registra os momentos importantes nas vidas de pessoas realizadoras e empresas de sucesso.

1. Os sócios-proprietários da Bordignon & Rocha, os advogados Thales Bordignon e Gilliard Rocha, com as edições da revista Amazônia S/A.

3. Os membros do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Acre Arquiteto Clênio Plauto, Arquiteto Ulderico Queiroz, Arquiteta Edfa Viviane Rocha (Presidente CAU/AC), Arquiteta Laís Medeiros de Araújo e Arquiteto Luciano Carvalho. 2. Adonai Jr. e Mirian Mesquita, proprietários do Café Porão.

6. Autoridades dos três poderes do Estado, na posse de Patrícia Rêgo.

4. Marcelo Mendonça e Sílvio Oliveira da Top Mídia no lançamento da TV Araújo.

5. Programa Acre S/A - Amazônia S/A recebe menção honrosa do Ministério Público do Acre. Na foto, Mirla Miranda com presidente da OAB, Florindo Poersch. 10. Família Sales da Costa (Hotel Guapindáia) feliz na inauguração da Prata Store. No centro da foto, a empresária Anny Sales.

7. Jornalista Alan Rick com a cineasta Sandra Werneck, autora e diretora do filme “Marina e o Tempo”.

8. O empresário Roberto Moura e o filho Marcello felizes com o sucesso da Auto Acre, a moderna concessionária Kia Motors na capital – mais recente investimento do grupo.

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9. Atriz acreaníssima Brendha Hadad em campanha da Ótica Ipanema.

11. Procuradora do Ministério Público do Estado do Acre, Patrícia Rêgo, em discurso de posse.


12. Jornalista Bruno Cássio e esposa Gabriela no Prêmio de Jornalismo Acreano José Chalub Leite.

15. Roberta Moura e Lúcas Costa no Prêmio de Jornalismo Acreano José Chalub Leite.

19. O músico acreano João Donato recebe o reconhecimento ‘Comenda Volta da Empreza’.

24. Os sócios Dennis Freitas e Gláucio Saraiva da Fábrica Di Chocolate em entrevista ao Acre S/A - Amazônia S/A.

29. O casal S/A, professores Lucy Queiroz e João Petrolitano.

13. A publicitária Graciane Costa casa-se em Marília/SP com o assessor jurídico Gerson Jordão.

16. As primas Irle, Sylvane e Natércia Gadelha em comemoração por mais um ano de vida na Boate Posh Club.

17. O Fotografo Marcos Vicentti reciclando conhecimentos na oficina Photomorphosica do fotógrafo oficineiro Miguel Chikaoka.

14. Empresário Éder Paulo, sócio da Plasacre, em entrevista à revista Amazônia S/A.

18. Empresário Cristiano Ferreira abre a C.Com Info & Eletro no Via Verde Shopping.

20. Conselheiro Suplente CAU -AC Arquiteto Carlos Bianco acompanhado de sua esposa.

21. Produtora do programa Gazeta Entrevista, jornalista Simone Chalub no Prêmio José Chalub Leite.

22. Empresária Marilene Machado da Plasacre em entrevista ao programa Acre S/A - Amazônia S/A.

23. Colunista Social Rubedna Braga entrega mais um “Prêmio Destaque”.

25. A hair stylist Lilian Hartmann produzindo a modelo Camila Brozzo para o ensaio da revista Amazônia S/A.

26. Jornalista Antônio Klemer, mestre de cerimônia do Prêmio José Chalub Leite, sempre irreverente, entrevista Mirla Miranda.

27. Cibelle Khalil, proprietária do restaurante O Paço, em entrevista ao programa Acre S/A - Amazônia S/A.

28. Apresentadora Beth News comemora mais um ano de sucesso. Na foto com a produtora e amiga Taty.

30. Dona Sonely Ferreira, Vip Segurança, na inauguração da C.Com Info & Eletro.

31. Colunistas sociais e jornalistas encontram-se no café da manhã promovido pelos senadores Aníbal Diniz e Jorge Viana.

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32. Empresário Eduardo Hadad, da Hadad Publicidade e Marilson Melo da Fioroni Planejados em festa na C.Com Info & Eletro.

35. City Shoes é inaugurada no Via Verde Shopping em Rio Branco. Na foto a gerente de franquias da marca Marisa Duarte e o empresário franqueado Resende.

33. Jornalista Jackie Pinheiro e radialista Aarão Prado fazem a abertura da ‘Comenda Volta da Empreza’.

34. Rodrigo Pires, Marcio Saique, Mário Machado e Oswaldo Dias.

37. As irmãs empresárias Vera Lúcia e Cláudia Heep das lojas Gobech Chocolates, Salomé Moda Íntima, em entrevista para o programa Acre S/A - Amazônia S/A.

36. Empresários Osvaldo Dias e Adriana Crotti trocam aliança no Afa Bistrô. Na foto com amigos.

38. Senadores Jorge Viana e Aníbal Diniz com o presidente do Sinjac Marcos Vicentte.

40. Antônio Carlos e Selma Pereira, proprietários da Engenhar.

41. O casal Emerson Pedroza e Michele Martinez da Simonetto Design em entrevista ao programa Acre S/A - Amazônia S/A.

42. Diretora técnica do SEBRAE-AC, Elizabeth Monteiro e o diretor regional do SENAI-AC, Cesar Dotto no Acre Moda e Beleza.

39. Modelo Raila Oliveira desfilando para a Salomé Moda Íntima. 43. A felicidade da equipe da Agência S/A Comunicação & Negócios exibindo os três exemplares da revista Amazônia S/A.

45. Saulo Abrahão desfilando para Coleção Olho da Mata no ‘Acre Moda e Beleza’.

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46. Empresária Mirna Badaró realizada com o sucesso da franquia Yoggo.

44. Show de Stand-up Bribôte e Baixaria, com os humoristas Diego Gurgel e Adaildo Neto e participação de Ricardo Hohenberguer.

47. Empresário Adailton Barbosa abre no Via Verde Shopping a loja conceito Rommanel. Na foto, com as gerentes Luciana Monteiro e Patrícia Reis.

48. Colunista social Roberta Lima e a publicitária Sofia Brunetta.


por Antônio Klemer ] Jornalista, autor do Minidicionário de Acreanês, Comediante, Radialista e Apresentador de TV.

EU FUI

ao

- Triimm! Atubibou- me o celu-

lar Quad Band, Dual chip, comprado à Zona Franca de Cobija, eu ainda com os olhos ramelados. -Ui! Fui logo grunhindo, entojado, afinal, o Horário do Brasil não é – nem de longe com uma vara! – o nosso Horário! Aqui, o galo canta para acordar o povo à mesma hora em que o galo de Brasília cisca para ir dormir. Ou algo assim. Mas o Acre é, mesmo, e sempre foi, diferente do resto do Brasil e do Mundo! Bem...era um colega do Rio de Janeiro, interessado em ouvir- me sobre a pauta de sua rádio: a inauguração de um shopping center em Rio Branco. Isso lá é hora de se falar em shopping, putitanga? Esbravejei em silêncio. Queria- se uma entrevista comigo, que eu comentasse o que lhes parece inusitado, que, só agora, em 2011(!), se esteja inaugurando um shopping numa Capital do Brasil. Ainda amuado pelo súbito interesse no assunto, afinal o shopping de Rio Branco já está em expansão, com mais de três meses de uso, coisa que acreano considera bregueço, coisa velha, carente de reforma, ouvi, na base do “ Um- rum!”. Eu já fui ao Shopping Via Verde, e até falei com aquela voz feminina que fica dentro de uma caixa piscante ,na guarita da cancela por onde meu Corcel II tinha que passar. A voz saúda a gente na Chegada e cospe um papelzinho, e agradece à gente na Saída, coisa que eu só via no Rio de Janeiro.

Xópis

Mas fiquei pensando em como o Acre chama a atenção de quem não o conhece! O Acre é um lugar por onde Brizola começava campanhas eleitorais, lugar que inaugurou o Sistema Federativo brasileiro com a inclusão de um Território Federal, teve a primeira mulher senadora, negra e oposicionista, a médica Laélia Contreiras Ágara de Alcântara. Nenhuma mulher havia governado Estado brasileiro antes de Iolanda Fleming, acreana, e nem mesmo o revolucionário povo pernambucano pode se gabar de morar num Estado que já foi um país independente, e ainda é. O Acre tem o DNA da inovação e do modernismo, com apego peculiar à ousadia. Desde os tempos em que penico tinha tampa, e ainda não se difundiam os conceitos do comércio como ele se dá hoje em dia, os libaneses e portugueses da nossa ascendência se dedicavam a fabricar guaraná, bolachas e se lançavam aos nossos rios para vender víveres aos ribeirinhos e seringueiros, os “ shopping d’água”, os batelões, regatões etc. Em 1984, em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade acreana, o Supermercado Big Ban era uma imensa loja de departamentos, o “xópim” daquela época que só não vendia helicóptero mode num tê procura. Rio Branco tinha a Casas Pernambucanas e os “Tem - tudo”, e navios gigantescos que traziam “as novidades” de Manaus e Belém. Até “quengas”, dizem!

Grande contribuição aos Aliados contra o Nazi- Fascismo brotou do suor dos meus avós na extração do Látex, o que muito brasileiro desconhece. Para se ter ideia, São Paulo era importante por seu café, o Acre pela sua borracha. -Pi, pi, pi! Caiu a ligação, ou acho que eu quis mesmo derribá-la, afinal nem todo dia se deve acordar um homem” de madrugada” para instigá- lo a fazer análises de História da Economia ou de inauguração de shopping center. Eu, na verdade, não penso noutra coisa senão em Zona de Livre Comércio, Zona de Processamento de Exportação, Mercado asiático, Desenvolvimento Sustentável e em que dia a poderosa Johnson & Johnson vai se instalar por aqui. Ando muito entojado, tsk! Sim, porque o Acre luta consigo mesmo para preservar seus mais caros valores culturais e recursos naturais e ao mesmo tempo distribuir tablets da Aple aos seus índios e estudantes! Nós somos uma contradição entre o que somos e o que desconhecem de nós. Nós somos únicos! E não queremos ser melhores do que ninguém; só queremos ser acreanos. Tendo mais o que fazer, me ”assiei” e fui comer um quêbe no Shopping Viaverde, por que, justo naquele dia, estava juntando uns pariceiros para visitarmos de carro as lindas praias de Lima. Eu deveria ter avisado ao amigo que me ligou que quando ele quiser fazer uma viagem internacional, que venha ao Acre e vai entrar no Peru.

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Gestão do

Autoconhecimento Ponto Chave para a Liderança Transformadora

O

processo de interações pessoais envolve aspectos sutis e, em sua maioria, difíceis de serem captados e decodificados. Surge o discurso, até então teórico e pouco prático, que o grande diferencial das empresas e/ou instituições são, as pessoas. Atrair e reter pessoas competentes, comprometidas, motivadas, eficazes e todos os demais adjetivos, tornou-se essencial para o sucesso dos negócios. E como lidar com a principal parte da máquina organizacional, as pessoas, pois nem se trata de uma ciência exata? Como lidar com suas fragilidades, sensibilidades e necessidades? O primeiro dilema relaciona-se ao processo do autoconhecimento, pois o gerenciamento do eu é um fator crítico. Segundo o autor Daniel Goleman (2002), o segredo da liderança reside na competência para lidar consigo mesmo e com os seus relacionamentos, o que certamente constitui um enorme desafio para os líderes atuais. Para Gaudêncio (2007) o autoconhecimento e a vivência madura das emoções são essenciais para aprimorar a arte da liderança. Os indivíduos em geral, contudo, ignoram a importância do autoconhecimento descuidando-se da indagação mais antiga da humanidade: Quem sou eu? O que faço aqui? Qual

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é o meu negócio? Qual a minha vocação? Goleman (2002) afirma ainda que “a presença reconfortante de outra pessoa não só reduz a pressão arterial como restringe a secreção de ácidos graxos que bloqueiam as artérias”. Pode-se, portanto, supor o grau de perturbação que gerentes com baixa inteligência emocional causam nos membros de suas equipes. Pode-se deduzir que chefes inadequados baixam a qualidade de vida das pessoas, provocando danos à saúde. Tal postura não está relacionada a uma liderança permissiva e condescendente. Tratase, na verdade, de aprender a lidar de forma efetiva com as emoções favorecendo a 2 melhoria das relações e, consequentemente contribuindo com o alcance das metas institucionais. Líderes que parecem não ter tempo para conversas importantes e não desenvolvem um relacionamento transparente por meio do diálogo profundo com sua equipe, desconhecem o que realmente acontece na organização e o que as pessoas pensam sobre a realidade empresarial. E este silêncio pode ter um preço muito alto! Mas a cultura organizacional pode ser alterada, desde que os líderes aprendam a prestar atenção às emoções das


por Maria Lúcia ] Doutoranda em Administração pela FGV/Fumec, Mestre em Administração pela FLP, Psicóloga pela UFMG, e Especialista em psicologia organizacional e do trabalho pelo Conselho Federal de Psicologia. mluciarodrigues@terra.com.br

A força humana da empresa só é efetivamente potencializada, quando todos puderem expressar “o melhor de si naquilo que fazem”. É o resgate do óbvio, um autoexame franco e honesto de nossas potencialidades e fraquezas. pessoas e entendam dos relacionamentos interpessoais. Líderes precisam perceber se ocorre dissonância entre pessoas e equipes e considerar que o preço dessa desarmonia pode gerar fracasso nas tentativas de mudança, reduzindo o entusiasmo e gerando um clima de obediência cega e ressentimento. As pessoas até comparecem ao trabalho, mas seu coração e mente encontram-se do lado de fora da empresa. Para mudar este cenário um grande salto se faz necessário. É preciso desenvolver uma profunda compreensão da realidade e as verdadeiras causas dos problemas só se revelam quando há espaço para a expressão de sentimentos. As pessoas precisam ter espaço para falarem de seus sonhos, do que gostam e valorizam. Sem isto, é impossível despertar nos indivíduos a motivação intrínseca para darem o melhor de si naquilo que fazem. Líderes emocionalmente inteligentes sabem que alinhamento não decorre apenas de dizer à equipe para aonde ir e o que fazer. É preciso estabelecer uma ligação com cada membro da equipe e os interesses da instituição. O alinhamento inclui saber o quanto às pessoas se importam umas com as outras e quanto estão comprometidas com as metas. Líderes sem empatia canalizam as

emoções de modo negativo, destruindo as bases emocionais que levam a pessoa a sentir orgulho pelo que faz. Dessa forma, estamos convictos de que pessoas informadas podem aumentar seu nível de produtividade e desempenho. Abordar temas tão instigantes quanto comportamento humano, autoestima, marketing pessoal, liderança e gestão de pessoas é de extrema relevância a fim de propiciar uma relação eficaz frente ao novo contexto organizacional no qual estamos inseridos neste novo milênio. Neste sentido, primar pela abertura ao novo, se dispor a reconhecer o que sustenta esses temas, é no mínimo estimulante e suscita um grande desafio. Desafio enquanto profissionais, qual seja o de se propor a conquistas das mudanças, do desbravar o novo, do conhecer-se a si mesmo, de ouvir o que se faz necessário para assegurar a perenidade de nossos negócios. E finalmente, a força humana da empresa só é efetivamente potencializada, quando todos puderem expressar “o melhor de si naquilo que fazem”. É o resgate do óbvio, um autoexame franco e honesto de nossas potencialidades e fraquezas. AMAZÔNIA S/A.

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“No PACHAMAMA acontece uma coisa especial, além de podermos ver bons filmes brasileiros, amazônicos, nós temos a oportunidade de irmanar-mos com o saber de cinema, com a cultura de países próximos. Eu fiz questão de vir aqui! Este festival deve crescer muito, se expandir em vários sentidos, ultrapassar fronteiras.” Matheus Nachtergaele Diretor do filme “A Festa da Menina Morta”

A

região da Amazônia Ocidental Brasileira e a sua vizinhança estão em grande processo de desenvolvimento econômico, o que inclui obras grandiosas como as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio no Estado de Rondônia, a continuação da BR-364 no Estado do Acre, a pavimentação da Estrada do Pacífico em território peruano e brasileiro, o que agrega à já existente integração com a Bolívia por meio da Capital da Província de Pando, Cobija. Esta situação apresenta o imenso impacto econômico gerado em termos de contratação de obras, empregos, compras, turismo e, também, as trocas culturais, o que demonstra a importância da discussão regional sobre temas comuns. Nesse contexto, é necessário difundir e fortalecer o debate sobre as conseqüências humanas do processo econômico em andamento e estabelecer as redes interpessoais e interinstitucionais necessárias para garantir um intercâmbio que permita o fortalecimento de movimentos culturais que busquem um caráter de sustentabilidade em todas as suas dimensões – econômica, cultural, política, ambiental e ética. O cinema se mostra um instrumento ideal para dar início ao tipo de debate mencionado acima, pelo seu apelo visual e sua capacidade de discutir, de forma lúdica, metáforas sobre temas profundos e complexos da realidade dos três países. Ao mesmo tempo, pela característica da própria linguagem cinematográfica, os filmes podem compartilhar aspectos geográficos, culturais e sociais, propiciando a visão do “outro” com suas especificidades e similaridades. “Temos uma história comum. Podemos ver nos filmes muitos elementos culturais e questões humanas comuns. O cinema tem este papel, de nos aproximar. De nos reencontrar”, esclareceu Ricardo Cabellos, produtor do filme peruano De Ollas y Sueños, exibido na primeira edição do Festival. O cinema tem, por essência, essa potencialidade. A criação do Festival PACHAMAMA – Cinema de Fronteira foi justamente de promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e os países vizinhos Peru e Bolívia, com a criação de uma rede de produtores e consumidores de produtos e serviços multiculturais. O evento ajuda a fortalecer a divulgação e a produção audiovisual na região Norte do país e garante à população, por meio da ampliação das práticas culturais, o acesso gratuito a produções sul-americanas que normalmente estão fora dos meios de distribuição, ou seja, pretende-se propiciar um olhar audiovisual diversificado na região.

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AMAZÔNIA S/A.

Em sua segunda edição, que ocorreu em Rio Branco, o Festival Pachamama teve os filmes exibidos no Cine Teatro Recreio. O mais interessante é que as produções também ganharam os bairros da capital acreana, utilizando pontos de fácil acesso, além das escolas municipais. Alguns dos contemplados foram os alunos da escola estadual Clícia Gadelha, no bairro São Francisco. Lá, os alunos puderam conhecer os diretores de “Bróder”, um dos filmes apresentados no festival. A turma apreciou alguns segredos do cinema, assistiram o making of no telão e tiraram suas dúvidas com Jeferson De, diretor do filme. Na oportunidade, Jeferson compartilhou com a classe as dificuldades de se tornar diretor de cinema e as semelhanças entre o filme e a vida real. Outro atrativo foi na praça dos bairros. Um telão de 7 metros de altura foi inflado para exibição dos filmes, em parceria com o grupo Nômadas do Peru. Os bairros escolhidos foram os que tinham pouco acesso às regiões centrais onde estão localizados os espaços culturais, fazendo com que o Festival cumpra sua função social de formação de novos olhares cinematográficos, difusão do cinema latino americano, e sobretudo, tornando-se um instrumento de mobilização social e democratização do acesso a bens culturais. O festival também apresentou show do cantor Otto, com sua batida regional/universal, o nome ideal para representar o Brasil no show de encerramento do PACHAMAMA – Cinema de Fronteira para celebrar a cultura latina, o cinema e a integração cultural.


FILMES EXIBIDOS NA II EDIÇÃO DO FESTIVAL PACHAMAMA Bróder - (Brazil) - Direção de Jeferson De; Contracorriente - (Peru) - Direção de Javier Fuentes-Léon; Eu Receberia as piores notícias de seus lindos lábios - (Brasil) - Direção de Beto Brant e Renato Ciasca; Kene Yuxi – As voltas do Kenê - (Brasil) - Diretor Zezinho Yube; Me Voy (Brasil), documentário - Diretora Maria Emília; O Palhaço - (Brasil) - Direção de Selton Melo; Rosinha – A rainha do sertão (Brasil), primeiro longa-metragem acreano - Direção de João Batista; Sayariy - (Bolívia) - Direção de Mela Marquez; Zona Sur - (Bolívia) - Direção de Juan Carlos Valdivia;

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Comportamento & Estilo

PROJETO

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AMAZテ年IA S/A.


por Jackie Pinheiro ] Bióloga e Bacharel em Direito, Jornalista (MTb/AC nº 33/98) Produtora de Moda e Diretora de Produção (DRT/RO nº 286/93) jackiepinheiro@gmail.com

VERÃO

DIVERSÃO MODA BOAS MANEIRAS

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APROVEITE O VERÃO SENDO ELEGANTE NAS ROUPAS E NAS ATITUDES

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ssim como em todo o mundo, no Brasil as férias de verão são um grande evento. Época em que a imensa costa litorânea fica tomada por turistas em busca de sol e mar. No entanto, há veranistas que optam por conhecer a Amazônia nesse período, em busca de mais tranqüilidade e moradores da região que preferem curtir lugares perto de onde residem. Embora por aqui não existam estações bem definidas como em outras regiões do país, a atmosfera também é de férias e veraneio. Assim, a ordem é aproveitar esse clima “sem aula e sem trabalho” em locais destinados ao lazer, como piscinas, riachos, banhos e as praias oceânicas e fluviais do Pará e do Amapá. Apesar das fortes chuvas desse “inverno amazônico”, sol por aqui não é problema. O que existe na prática é verão com mais chuva e verão com menos chuva. Esse é também um momento oportuno para manter o bom estilo, aproveitando as tendências da moda. Mas a verdadeira elegância reside em cuidar de si, redobrando os cuidados com a saúde, e em respeitar o espaço alheio, caprichando em nosso comportamento durante a convivência com outros banhistas. Fotografia e Tratamento Izabel Caetano (68) 9985-1224

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Modelo Jéssika Valente

Looks MARIA MARIÁ Bijoux de KARIBIJÚ Calçados de VIA UNO

Agência Oficina de Modelos

Agradecimentos Estudio Edison Caetano www.edisoncaetano.com.br

Produção Jackie Pinheiro

Make-Up e Co-produção César Júnior

Locação Hotel Imperador Galvez


ANOTE NOSSAS DICAS

EM ESPAÇOS PUBLICOS HÁ TAMBÉM REGRAS DE ETIQUETA:

Você já escolheu os seus modelos prediletos para se refrescar nesses dias quentes? As apostas são nas cores, estampas, listras, grafismos, animal print, ópticas (que causam um efeito visual) e estampas tropicais emprestam o tom dos anos 1980 à moda praia. Quanto às saídas de praia, use aquele charmoso shortinho jeans, pantalonas e vestidos longos e batas fluídos. Misture peças, estilos e tenha muita atitude! Aproveite o nosso editorial de moda para a sua inspiração!

Quem vai ao balneário procura diversão. Porém, nem sempre o que é bom para você deixa as pessoas em sua volta felizes. Lembre-se que o “seu” direito termina onde começa “o do outro”. Veja como se comportar bem nesses lugares em tempo de lei antifumo, despertar da consciência ecológica e da invasão de tecnologias, como celulares com câmeras e tocadores musicais. •

CELULAR – Quando há muitas pessoas no mesmo local, fale baixo ao celular e evite conversas longas. Ninguém é obrigado a ficar escutando os assuntos alheios.

SOM – Nada de parar o carro, abrir o portamalas e soltar o som. Música alta incomoda. Se quiser ouvir música, ouça baixinho ou use fones de ouvido no celular ou no rádio de bolso. Isso vale também para a cidade.

CÂMERAS FOTOGRÁFICAS E FILMADORAS – Registrar o passeio com a família ou amigos é ótimo para relembrar depois. Porém, cuidado para não invadir a privacidade dos outros. Não filme ou fotografe pessoas sem autorização.

CIGARRO - Apesar de não haver na lei antifumo qualquer restrição quanto ao cigarro na praia e em balneários, com as campanhas antitabagismos, a intolerância com a fumaça passou a ser maior.

ESPORTES – Evite praticar esportes no meio da muvuca. Ninguém é obrigado a fugir das bolas ou “pagar de gandula”.

TOALHAS E CANGAS - Cuidado ao retirar toalha ou a canga. Não tem nada mais chato do que estar sentado sossegado e ser surpreendido por uma tempestade de areia.

FAXINA SÓ EM CASA – Depilação e descoloração de pêlos fazem parte da sua “faxina” corporal. São hábitos de higiene pessoal e devem ser feitas em casa. Evite dar esse espetáculo bizarro em público.

O MEIO AMBIENTE AGRADECE - Seja consciente e leve consigo os palitos de picolé, garrafas, latas, embalagens e guimbas de cigarro que restaram utilizados.

NÃO PARE EM FILA DUPLA - Se não há lugar para estacionar, procure outra maneira de se locomover. Parar em fila dupla causa engarrafamento e transtornos.

ABAIXO A FAROFA - Levar comida para a praia não é proibido. Se quiser levar seu lanchinho, embrulhe tudo individualmente e evite alimentos que estraguem fora da geladeira. Depois, recolha tudo em sacos de lixo.

SOL X ÁLCOOL – Pessoas sob efeito de álcool saem do seu estado normal e podem fazer coisas que não fariam se estivessem sóbrios. Portanto, evite beber ou beba com moderação, pois sol + álcool não é uma combinação boa para a saúde. E claro, se beber, não dirija.

NÃO DESÇA DO SALTO - É comum os preços subirem nas barracas e nos quiosques. Não adianta rodar a baiana porque o refrigerante custa caro. Você tem a opção de trazer de casa ou de não comprar.

EVITE PEDIR COISAS EMPRESTADAS - Se você não conhece quem está no guarda-sol ao lado, não peça água, protetor solar ou qualquer coisa. Procure levar consigo tudo o que precisa.

DEIXE SEU ANIMAL EM CASA - Não é higiênico para as pessoas nem para o próprio bichinho. Também é bom lembrar que há quem tenha medo de cachorro.

MANTENHA OS PIMPOLHOS SOB CONTROLE – É normal e saudável que as crianças gostem de brincar. Porém, controle os pequenos para que não incomodem quem está ao lado. Respeite os horários dos baixinhos para não deixá-los mal-humorados e cansados.

SAÚDE E BOM SENSO Não custa lembrar que, justamente pela descontração que as férias de verão propiciam, é preciso estar vigilante com a saúde. Cuidar da higiene, da alimentação, da hidratação e fazer atividades físicas é muito importante. Por outro lado, os excessos devem ser evitados. Exagerar nas atividades físicas, quando não se tem o hábito de fazer exercícios regularmente, por exemplo, pode provocar dores no corpo ou até uma ida ao médico. Enfim, é importante se divertir e aproveitar cada momento, com bom senso.


DEU

Notícias e Fatos Relevantes do Mês

O QUE

FALAR

Dezembro/2011

OPERAÇÃO TERMÓPILAS DESBARATA REDE DE CORRUPÇÃO EM RONDÔNIA - A Polícia Federal, o Ministério Público de Rondônia e a Controladoria-Geral da União, deflagraram a Operação Termópilas, com o objetivo de desmantelar a organização criminosa que fraudava licitações e contratos no Governo de Rondônia. A operação cumpriu 10 mandados de prisão preventiva, 04 de prisão temporária, além de 57 mandados de busca e apreensão. Foram autorizadas também ordens de sequestro de bens e valores, bem como a suspensão de exercício de função pública e proibição de acessos. Segundo a PF, o grupo criminoso agia sob a liderança do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia Valter Araújo Gonçalves e praticava crimes de corrupção em algumas secretarias de Estado, em especial as de Saúde e da Justiça, além do DETRAN local. O esquema consistia em um verdadeiro loteamento de licitações e contratos de prestação de serviços junto à administração pública estadual, mediante corrupção e tráfico de influência, para favorecer determinadas empresas. Os envolvidos respondem pelos crimes de formação de quadrilha, extorsão, falsidade ideológica, peculato, corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, tráfico de influência, além de crimes previstos na Lei de Licitações e na Lei de Lavagem de Dinheiro. Em 02 de dezembro de 2011.

CÂMARA APROVA PROPOSTA DE ISENÇÃO TRIBUTÁRIA PARA CDS E DVDS – Em votação realizada em 13 de dezembro passado, os deputados aprovaram a imunidade tributária para CDs e DVDs de música brasileira. O texto, que segue para o Senado, foi aprovado por 393 votos favoráveis e seis contrários. A aprovação foi comemorada com a música “Carinhoso” cantada por diversos artistas, como Fafá de Belém, Sandra de Sá e Margareth Menezes, na tribuna do plenário, em uma cena inusitada no Congresso. Segundo o autor da proposta, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) os CDs e DVDs devem ficar 25% mais baratos. O índice equivale à média de economia com a isenção de ISS (5%) e ICMS (uma média de 15%). A imunidade tributária é a mesma que já vale para livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, entre outros. A emenda constitucional vale também para os arquivos digitais, como downloads e ringtones de telefones celulares, desde que tenham “obras musicais de autores brasileiros, ou interpretados por artistas brasileiros”. A isenção dos tributos não valerá para “a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser”. A exceção tem como objetivo preservar a Zona Franca de Manaus, onde se encontram as empresas do setor. Mesmo assim, deputados do Amazonas votaram contra a medida. Em 13 de dezembro de 2011.

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VETO DE DILMA À MUDANÇA DO FUSO HORÁRIO NO ACRE, PARÁ E AMAZONAS GERA POLÊMICA – Depois de vetar integralmente o projeto que reestabelecia o antigo horário no Acre, sul do Amazonas e oeste do Pará, a presidente Dilma Roussef decidiu recuar em relação ao veto integral do PLS 91/11. O Planalto enviou ao Congresso um Projeto de Lei com urgência para que a hora antiga do Acre e do Amazonas seja restabelecida de acordo com o fuso horário Greenwich “menos cinco”, ou seja, menos duas horas em relação à Brasília. O Pará fica de fora. O veto gerou polêmica inclusive sobre sua autoria. No Acre, onde nas eleições de 2010, 56,9% da população reprovou a mudança do horário, integrantes da base governista alegaram que o veto teria sido assinado pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), enquanto a Oposição culpava a presidente. Um Procurador do Estado pôs fim à polêmica ao decretar: o veto, mesmo partindo do vice no exercício do cargo, é uma prerrogativa do Presidente da República. Em 22 de dezembro de 2011.


DEU

Notícias e Fatos Relevantes do Mês

O QUE

FALAR

HAITIANOS SÃO IMPEDIDOS DE ENTRAR NO BRASIL PELO ACRE E AMAZONAS - Resolução do Conselho Nacional de Imigração determina a emissão de apenas 100 vistos por mês para imigrantes haitianos - na embaixada brasileira em Porto Príncipe. A medida visa coibir a entrada de haitianos no Brasil, através do Acre e do Amazonas. Os que já estavam no Brasil antes disso terão a situação regularizada. Desde o final de 2010 que pelo menos 1.800 haitianos entraram no Brasil pelo Acre, e certa de 3.000 pelo Amazonas. Eles buscam trabalho em solo brasileiro depois que um terremoto devastou boa parte do Haiti em 2010. A maioria deles sai do Haiti pela vizinha República Dominicana, fazem uma escala no Equador e então chegam ao Peru. Eles pagam o equivalente a R$ 2,5 mil para os chamados coiotes – aliciadores que fazem o transporte ilegal de pessoas. Em janeiro, 162 haitianos ficaram retidos em Inanpari, cidade peruana que faz fronteira com Assis Brasil, no Acre, porque não tinham visto para entrar no Brasil. No dia 26, o Ministério Público Federal no Acre, entrou com ação civil pública junto à Justiça Federal para que a União garanta os direitos humanos dos haitianos que vêm ao Brasil em busca de trabalho. Segundo a ação, assinada pelo procurador da República Anselmo Cordeiro Lopes, a falta do reconhecimento de refúgio aos haitianos consistirá em nova violação de seus direitos e os colocará em situação de vulnerabilidade, expondo-os à crimes de exploração humana, como a prostituição, trabalho escravo e outros. Vinda de haitianos é a maior onda migratória no país em 100 anos. Em 26 de janeiro de 2012.

Janeiro/2012

DEU NO GLOBO – PROGRAMA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR NO ACRE VIRA PIADA NA IMPRENSA – O lançamento do programa de planejamento familiar do Governo do Acre virou motivo de piada nos grandes jornais e na Internet. O governador e médico Tião Viana – que é pai de três filhos, afirmou num discurso que optou pela vasectomia e incentivou os homens acreanos a fazerem o mesmo. O pedido foi acatado prontamente por três assessores, que se submeteram ao procedimento logo depois e um deles publicou a realização nos micro blogs. O primeiro a declarar publicamente ter optado pelo mesmo método contraceptivo foi o secretário de comunicação Leonildo Rosas. Em sua conta no Twitter, ele escreveu: “Acabei de fazer vasectomia. Sucesso total. Produção de cinco filhos. Médico Alonso Carvalho é grande profissional”. Em 12 de janeiro de 2012.

PROCURADORIA ELEITORAL PEDE NOVA ELEIÇÃO PARA O GOVERNO DE RORAIMA – A Procuradoria Regional Eleitoral em Roraima quer que sejam realizadas novas eleições para o governo do Estado, no prazo de 90 dias. O pedido foi feito na segunda-feira, 16 de janeiro, ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado. No mesmo dia, o Ministério Público se manifestou pela manutenção da cassação do mandato do governador José de Anchieta Júnior (PSDB) e seu vice, Chico Rodrigues (sem partido), ocorrida em 13 de dezembro do ano passado. A Procuradoria, que é autora da ação que resultou na cassação do mandato de Anchieta Júnior, também emitiu parecer rejeitando o recurso apresentado pela defesa do governador. Os políticos pedem extinção do processo e negam o cometimento de crime nas eleições de 2010. Tanto Anchieta quanto Rodrigues são acusados de terem efetuado gastos irregulares com despesa de pessoal de cerca de R$ 5 milhões e movimentação financeira paralela de R$ 800 mil, além de terem adquirido 45 mil camisetas no valor de R$ 247.500, há dois anos na campanha para o governo do Estado. Em 17 de janeiro de 2012.

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Auto Acre abre as portas com inovação, tecnologia e atendimento VIP Moderna concessionária traz a força da montadora que mais cresce no Brasil nos últimos anos.

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paisagem da Via Chico Mendes, uma das mais movimentadas avenidas de Rio Branco, ganhou um novo cartão postal. De longe é possível observar a bela fachada de vidro da mais nova concessionária da capital acreana – a Auto Acre Veículos – representante da sul-coreana Kia Motors. Se por fora o empreendimento chama a atenção, é por dentro que suas qualidades se revelam. O cliente é recepcionado na entrada e recebe um atendimento VIP desde a apresentação dos veículos, até o fechamento do negócio. “A Kia é conhecida por fazer carros bonitos, de alta tecnologia, robustez mecânica e que, acima de tudo, tratam bem motorista e passageiros. O que nós fizemos foi aplicar o mesmo método na Auto Acre,” revela o empresário Roberto Moura, diretor presidente do Grupo. E o resultado até o momento mostra a força do padrão de qualidade e atendimento da empresa. “Vendemos 45 carros novos desde a inauguração, no dia 22 de dezembro. O que representa uma participação de 4% no mercado, ou seja, o dobro da média nacional de vendas da Kia”, comemora o gerente da Auto Acre, Winicio Medeiros.

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Picanto - compacto premium da Kia. Completo e potente.


O Sportage alia design alemão com a robustez coreana. SUV médio da Kia é sucesso no mundo inteiro.

CARROS QUE ENCANTAM

nato, 10 air bags, ESP, ABS, EBD, ar-condicionado dual zone e duplo teto solar panorâmico. O jipão pode vir ainda com motor 2.4 de 174 cv ou um poderoso 3.5 V6 de 278 cv. O maior destaque, porém, fica para o SUV médio Sportage, premiadíssimo por seu design no mundo inteiro. Com tecnologia de ponta e um visual que apaixona, o Sportage tem fila de espera de até 120 dias nas grandes capitais. Mesmo com a preferência na compra de inauguração, a Auto Acre conseguiu trazer apenas cinco Sportage. Todos já foram vendidos. “A fábrica nos entregou mais quatro, há uma semana, e a média de permanência no show room é de apenas três dias. Todos querem o Sportage”, conta Marcello Moura, diretor do Grupo. Atributos para isso não faltam. Bancos em couro, controle de declive, ESP, ar-condicionado dual zone, computador de bordo, piloto automático, rodas exclusivas de 18 polegadas e muitos outros itens de conforto e segurança.

A Kia Motors que, em 2012, completa 20 anos no Brasil, é conhecida mundialmente pela robustez mecânica de seus automóveis e utilitários. Mas, desde 2008 que a marca vem sendo reverenciada pela beleza de seus carros. A montadora trouxe, a peso de ouro, um dos mais renomados projetistas da atualidade: o alemão Peter Schereyer, ex- Audi, responsável por conferir aos atuais Kia um dos mais elogiados designs da indústria automobilística. O empresário Willian Gadelha, da Inovare Consultoria e Projetos, confirma essa tendência de mercado. Ele é o feliz proprietário de um Cerato Koup vermelho, esportivo da marca que torce pescoços por onde passa. “Comprei o Koup, primeiro pela marca. Segundo pela esportividade – gosto de carros exclusivos e, acima de tudo, pela maneira como fui atendido. Trabalho com consultoria e sou muito exigente nesse aspecto”, revela o empresário. A linha Kia é realmente diferenciada. O Picanto, por exemplo, vem completo de fábrica. É o único 1.0 do mercado com motor de 80 cv – a maior potência da categoria. Além disso, traz volante em couro com controles do som, direção elétrica, rodas em liga-leve, duplo air bag frontal, ar-condicionado e sistema de som com entradas USB e para iPod e iPhone. “Trouxemos doze Picanto e vendemos todos em poucos dias. Um verdadeiro sucesso de vendas, inclusive o top de linha com teto solar, câmbio automático, faróis de LED e freios ABS”, revela o gerente da concessionária. O Sorento é outro sucesso absoluto de vendas em Rio Branco. O SUV coreano com padrão alemão traz entre seus itens de série bancos de couro com regulagem elétrica para o motorisRoberto Moura - Diretor Presidente da Auto Acre e Grupo Recol. ta, faróis bi parábola com lentes de policarboEmpreendedorismo e visão.

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O luxo e a sofisticação do Sorento.

GARANTIA DE 5 ANOS

As impressões ao dirigir se traduzem na compra imediata do veículo. Foi assim com a funcionária pública federal Eunice Perdome: “Sempre gostei do Sportage, pois tive um do modelo anterior. Já era um bom carro e depois que fiz o test drive no novo vi que ficou excepcional. É macio, confortável, seguro e lindo”. A linha Kia tem hoje o sedã médio com maior índice de satisfação do cliente em todo o Brasil. O Cerato foi o eleito do ano da revista Quatro Rodas. “Quando vi o carro no comercial da TV Gazeta, decidi comprar. Depois que dirigi verifiquei também as vantagens do Cerato. Também fiquei muito satisfeito com o atendimento na Auto Acre, além da facilidade de fazer negócio, recebendo meu carro na compra”, disse o microempresário Adamor Nascimento que veio de Capixaba comprar o Cerato. Ele fala dos atributos do Cerato: câmbio automático de seis marchas com sistema tiptronic, motor 1.6 16V classe A em economia de combustível – 10,3 km/litro na cidade e 13,3 na estrada, medido pelo INMETRO, além da segurança com duplo air bag e freios com ABS e EBD. Os carros da Kia têm identidade própria. Todos têm desenho personalizado, cada um com seu painel, bancos e itens de conforto diferenciados. O Soul, por exemplo, tem motor

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flex 1.6 16V, câmera de ré, rodas em liga leve, rack no teto e um design arrebatador. Quem compra um Soul ama o carro que foi pensado para o público antenado, atento às redes sociais, design e tecnologia. Já o público do sedã top de linha Cadenza é o mais exigente. “O Cadenza briga no mesmo nível com os sedãs alemães da BMW, Mercedes e Audi, mas por um preço insuperável: R$ 140 mil”, diz o empresário Roberto Moura. Luxo, segurança, tecnologia de ponta e um motor 3.5 V6 de 290 cv. Outro diferencial competitivo é a garantia – 5 anos ou 100.000 quilômetros para toda a linha de automóveis e de três anos para o comercial leve Bongo. A Auto Acre traz ainda as vãs Carens e Carnival, ambas completas e automáticas, de 7 e 8 lugares respectivamente.

Setor de Vendas da Auto Acre - o coração da empresa.


Willian Gadelha empresário

Comprei o Koup, primeiro pela marca. Segundo pela esportividade – gosto de carros exclusivos e, acima de tudo, pela maneira como fui atendido. Trabalho com consultoria e sou muito exigente nesse aspecto.

Sempre gostei do Sportage, pois tive um do modelo anterior. Já era um bom carro e depois que fiz o test drive no novo vi que ficou excepcional. É macio, confortável, seguro e lindo.

Eunice Perdome

Funcionária Pública Federal

O PODER DE SURPREENDER

A Auto Acre também vem atender uma antiga demanda no Acre. Os proprietários Kia que compraram seus veículos fora do estado têm agora, em Rio Branco, assistência técnica garantida pela fábrica. As revisões também têm preço tabelado que estão entre os mais baixos do Brasil. “Fizemos uma concessionária no mesmo padrão das americanas e europeias porque entendemos que a exigência do público por qualidade e bom atendimento é hoje a mesma no mundo inteiro”, afirma Roberto Moura. De fato, a Auto Acre vem conquistando corações de todas as idades. São pais que trazem a família inteira para ver os carros, jovens, pessoas mais experientes, funcionários públicos, empresários de todos os segmentos e aqueles que estão à procura do primeiro carro. Equipe de Vendas da Auto Acre.

Cadenza - sedã top de linha da Kia Motors.

Ao colocar lado a lado inovação, tecnologia de ponta, design atraente, preços competitivos e um atendimento exclusivo a Auto Acre está construindo o caminho para se tornar uma das maiores representantes Kia Motors do Brasil e alavancar ainda a participação da marca sul-coreana no mercado nacional.

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BASEADOS NO PRINCÍPIO QUE O FUTURO IMPORTA MAIS QUE O PRESENTE, A REVISTA AMAZÔNIA S/A REUNIU ALGUMAS SUGESTÕES PARA QUE EM 2012 SUA VIDA SEJA MAIS SUSTENTÁVEL ATRAVÉS DE DICAS BEM SIMPLES E QUE GERAM ECONOMIA PARA VOCÊ E PARA O PLANETA.

PÁGINA SUSTENTÁVEL

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TAMPE SUAS PANELAS ENQUANTO COZINHA - Parece obvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

NÃO TROQUE O SEU CELULAR - Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer Zé Mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo / benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

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USE UMA GARRAFA TÉRMICA COM ÁGUA GELADA - Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abrefecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo d’água.

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APRENDA A COZINHAR EM PANELA DE PRESSÃO - Acredite ... dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc ... Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

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COMPRE UM VENTILADOR DE TETO - Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

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COZINHE COM FOGO MÍNIMO - Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

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ANTES DE COZINHAR, RETIRE DA GELADEIRA TODOS OS INGREDIENTES DE UMA SÓ VEZ - Evite o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc ...Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

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COMA MENOS CARNE VERMELHA - A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda / criação de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e mega fedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma idéia: Para produzir 1kg de carne vermelha são necessários 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.

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USE SOMENTE PILHAS E BATERIAS RECARREGÁVEIS - É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

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LIMPE OU TROQUE OS FILTROS O SEU AR CONDICIONADO - Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.

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TROQUE SUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES POR FLUORESCENTES - Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.


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ESCOLHA ELETRODOMÉSTICOS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO - Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).

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NÃO DEIXE SEUS APARELHOS EM STANDBY Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

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PENDURE AO INVÉS DE USAR A SECADORA - Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

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MUDE SUA GELADEIRA OU FREEZER DE LUGAR - Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!

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DESCONGELE GELADEIRAS E FREEZERS ANTIGOS A CADA 15 OU 20 DIAS - O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.

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USE A MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS/LOUÇA SÓ QUANDO ESTIVEREM CHEIAS - Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

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RETIRE IMEDIATAMENTE AS ROUPAS DA MÁQUINA DE LAVAR QUANDO ESTIVEREM LIMPAS - As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica.

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TOME BANHO DE CHUVEIRO - E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro

NUNCA É DEMAIS LEMBRAR: RECICLE NO TRABALHO E EM CASA - Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

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FAÇA COMPOSTAGEM - Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

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REDUZA O USO DE EMBALAGENS - Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.

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COMPRE PAPEL RECICLADO Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.

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USE MENOS ÁGUA QUENTE - Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

UTILIZE UMA SACOLA PARA AS COMPRAS - Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas plásticas.

AMAZÔNIA S/A.

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José Luiz Dias Campos, Maria Antonietta Molan, Paulo Glielmo e Sueli Gliemo.

CAMINHO

PACÍFICO

Estávamos pretendendo conhecer a Rodovia da integração Brasil - Peru e pesquisamos na Internet o programa Acre S/A – Amazonia S/A. Foi então que acompanhamos a 1ª Expedição Interoceânica onde obtivemos informações preciosas sobre a viagem, roteiro, notadamente a cidade de Cusco. Sua reportagem foi importante para toda a organização. Daí entramos, posteriormente, em contato com a Revista, por telefone, solicitando maiores informações. Grata foi nossa surpresa quando fomos procurados em Rio Branco pela reportagem que nos brindou com as duas edições da Revista Amazônia S/A. Foi então que nos prontificamos a enviar um resumo da nossa viagem para motivar outros interessados em conhecer, por carro, o Acre , a Floresta amazônica, os Andes, Cusco e os Portos por onde nossa riqueza será escoada com uma economia de tempo e dinheiro, junto ao Pacífico com destino aos povos da Ásia. 94

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José Luiz Dias Campos no lago de Huacachina.

DIÁRIO DE VIAGEM

Saímos dia 28 de outubro de Santos e São Paulo com destino a Rondonópolis.

Chegamos a Rondonópolis, no Mato Grosso, cerca de 17h. Viagem muito cansativa de 750 km. Estrada de mão e contramão com um número brutal de caminhões. Chegamos mortos de cansaço, jantamos e fomos para a cama. Pouca coisa interessante para ver, a não ser a sede de uma cooperativa de criadores de avestruz, onde se vende também produtos feitos com a pele do animal. Sairemos agora de manhã com destino a Cuiabá e depois subiremos mais um pouco, talvez até Vilhena, a caminho de Porto Velho. Estamos muito bem de saúde e com ótima disposição. Os carros estão ok!

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Completamos nosso terceiro dia de viagem. Rodamos pouco, pois pegamos chuva forte e estradas estreitas com muitos caminhões, apesar de ser domingo. Quem mora em São Paulo e reclama do pagamento de pedágios em suas estradas devia conhecer o que existe no resto do Brasil. Completamos hoje 2050 km, mais ou menos a metade do caminho até a entrada do Peru. Pelo desenrolar da viagem, deveremos chegar a Rio Branco terça ou quarta-feira e ficaremos retidos lá até o dia 4 de manhã. Dormimos ontem em Campo Grande, onde comemos pintado à moda matogrossense. Até agora a viagem está excelente. Chegamos hoje à noite em um hotel de Cáceres, Mato Grosso, tomamos banho e jantamos, para depois dormir um sono reparador, pois ficamos muito cansados. Paramos hoje num posto de gasolina, na hora do almoço, e fizemos um lanchinho. A sobremesa foi manga bourbon, maduríssima, caída do pé. Comemos e ainda levamos várias nos carros. Passamos por milhares de mangueiras carregadas de frutos. As mangas caem no chão e viram lixo, pois ninguém dá conta de pegar o que as mangueiras produzem.

Chegamos ao nosso quarto dia de viagem, rodando 787 km, de Cáceres, no Mato Grosso, até Cacoal em Rondônia. Hoje o dia rendeu bastante, pois as rodovias que pegamos tinham bom asfalto, apesar de serem estreitas e de mão e contramão. Também não pegamos chuva. Não tivemos problemas de qualquer natureza. Chegamos agora a Cacoal, guardamos os carros na garagem, vamos tomar banho e sair para jantar. Jogamos para frente a chegada em Rio Branco. As distâncias são muito grandes e as estradas não permitem correr muito.

A caminho de Porto Velho.

Balsa atravessando o Rio Madeira.

Hoje é nosso quinto dia de viagem. Estamos no dia 01 de novembro, em Porto Velho, depois de 3350 km rodados. Fomos conhecer os resquícios da ferrovia Madeira Mamoré. O museu estava fechado e o que vimos externamente foram restos de composições ferroviárias e uma locomotiva Baldwin a vapor. Como em muitos lugares do nosso país, tudo detonado. Conhecemos também o atracadouro das embarcações que deixam Porto Velho em direção a Manaus levando pessoas em quatro dias de viagem e o terminal portuário de carga, de onde partem as balsas que levam carros e caminhões até a capital do Amazonas em 10 dias de viagem. Um carro pequeno paga R$ 1.500,00 pelo transporte. Vimos também as obras de construção de uma ponte que atravessa o Rio Madeira e que dará acesso à estrada BR 319, atualmente em reconstrução pelo Exército, pois foi tomada pela mata. Essa estrada tem 800 km de extensão e ligará Porto Velho a Manaus. Partiremos de manhã para Rio Branco, onde pernoitaremos. No dia 3, faremos a revisão dos carros na Mitsubishi e conheceremos a cidade, partindo para Assis Brasil e Peru no dia 4 de manhã.

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Ponte sobre o Rio Madeira.

Resquícios da Ferrovia Madeira Marmoré.


Passando pelo Pantanal Matogrossense.

Na divisa entre Rio Branco e Porto Velho.

Chegando em Epitaciolândia.

O mapa do percurso.

Depois de 3870 km rodados, chegamos no dia 03 de novembro em Rio Branco, distante 540 km de Porto Velho. Uma parte interessante deste trecho foi a travessia de balsa pelo Rio Madeira, na localidade de Abunã. Notória a perspectiva de desenvolvimento da região norte do Brasil e de sua integração com o vizinho Peru através da estrada Interoceânica Sul. Para geração de eletricidade, encontra-se em construção duas usinas hidrelétricas. Através da ponte em Porto Velho e da estrada em reconstrução depois dela, o Pacífico (Porto de Illo) será ligado a Manaus (vejam o trajeto em verde no mapa anexado). Vimos durante a viagem obras de empresas que se instalam no eixo da rodovia BR 364 (Toshiba, por exemplo), provavelmente visando esta via de escoamento de produção. A ligação de Manaus com a Ásia será reduzida significativamente (de 64 para 32 dias) em relação ao que se tem hoje, quando os navios cargueiros precisam descer a costa do Pacífico até o Estreito de Magalhães e depois subir pelo Atlântico, na costa do Brasil. Fizemos a revisão dos carros hoje de manhã, almoçamos e dormimos. As meninas foram às compras enquanto estávamos na Mitsubishi. Tiramos o dia de hoje para descansar. Amanhã de manhã iremos a Brasiléia, 240 km de Rio Branco, cidade que faz fronteira com a boliviana Cobija, que é uma zona franca de comércio.

Saímos de Rio Branco de manhã cedo e paramos em Epitaciolândia, 240 km depois, cidade pequena do Acre que está ao lado de Cobija, na Bolívia. Contratamos um hotel, deixamos os carros nele e atravessamos a fronteira de táxi. Um calor insuportável nos fazia suar em bicas. A zona franca nos dá a impressão de que só há produtos falsificados. As condições de higiene da cidade também são precárias e nos desencorajaram a comer, apesar de estarmos com fome e já ser hora de almoço. Não compramos nada, pegamos um táxi boliviano caindo aos pedaços (sem ar condicionado, claro) e voltamos ao Brasil para almoçar em uma churrascaria (bem simples, porém confiável). Depois disso, dormimos. Como não é interessante progredir hoje até Assis Brasil (pior em acomodações) para atravessar a fronteira com o Peru, faremos isso amanhã de manhã. Rodaremos 114 km no tempo necessário para a abertura das aduanas brasileira e peruana às 8h.

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Chegaremos ainda hoje, dia 06 de novembro, a Cusco, no Peru, 908 km depois de Rio Branco, após entrarmos na Interoceanica Sur em Assis Brasil. A estrada é nova, muito bem asfaltada, com todas as pontes metálicas novas, percorrendo um cenário espetacular. Depois de um longo trecho de travessia da amazônia peruana iniciamos uma subida gradativa dos Andes, que atinge seu ponto mais alto na estrada a 4750 metros. Só vimos os picos mais altos nevados, atravessando a cordilheira com tempo muito bom e sol. Só nos pontos mais elevados sentimos frio. Nesta parte da estrada desenvolve-se pequena velocidade em razão da subida e da profusão de curvas. Verificamos ao longo da rodovia que a infraestrutura turística está muito aquém da desejada para explorar o potencial da estrada. Lugarejos pequenos oferecem acomodações pouco satisfatórias. Num deles, ontem à noite, dormimos nos carros num terreno baldio entre duas casas. Se progredíssemos a partir dali, iniciaríamos a subida dos Andes à noite, o que não é aconselhável. Como não achamos hotel adequado, com estacionamento para os carros, preferimos dormir neles em um local que consideramos seguro durante a noite. Não tivemos problemas além de dormir mal. Ao longo do Rio Madre de Dios, que se transforma no Brasil no Madeira, que vai se encontrar com o Amazonas, encontramos dezenas de acampamentos de garimpeiros de ouro, que vivem em condições precárias em barracas de plástico azul. A prática do garimpo além de estar associada a condições miseráveis de vida degrada o meio ambiente ao longo do rio, poluindo suas águas com mercúrio. Ficaremos em Cusco quatro noites.

Rodovia Interoceânica.

Preparo para o sobrevoo nas linhas de Nazca.

Rumamos para ICA e Nazca. O oásis de HUACACHINA é deslumbrante. As fotos anexas não nos deixam mentir. Em Nazca alugamos avião (foto) para vislumbrar as linhas de Nazca. As linhas de Nazca são um conjunto de geoglifos antigos localizados no deserto de Nazca, no Sul do Peru, Patrimônio Mundial, pela Unesco, desde 1994.

Vale do Colca - Arequipa / Peru.

De segunda para terça-feira ficamos em Arequipa, a segunda cidade mais importante do Peru. Conhecemos seu centro histórico e turístico, visitamos a Plaza de Armas com magníficas construções coloniais espanholas, saímos à noite para jantar e tomar cerveja. Viemos ontem de Yanque (vizinha de Arequipa), no Vale do Rio Colca, onde dormimos de terça para quarta-feira. Nesse vale fomos a um dos cânions mais profundos do mundo e vimos condores voando num cenário espetacular. Dormimos hoje na cidade/porto de Mollendo, ao sul do Peru. A cidade tem grande importância para o Brasil, pois seu porto, junto com os vizinhos de Maratani e Ilo, constitui a porta de entrada para a integração do litoral do Pacífico com o norte do Brasil através da estrada Interoceanica Sur (que nós rodamos de Iñapari até Cusco),, reduzindo à metade o tempo de chegada de cargas vindas da Ásia ao norte do Brasil. Daqui iremos para Moquegua e Tacna, atravessando a fronteira com o Chile. Passaremos por Arica e dormiremos esta noite em Iquique, onde existe uma espetacular zona franca. Faremos umas comprinhas. Estamos bem e a viagem segue como muita tranquilidade. O tempo tem estado firme, com dias ensolarados.

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RETORNO É muito gostosa a sensação de reingressarmos no Brasil depois de uma longa ausência. Com todas as suas mazelas, muitas delas ligadas à corrupta classe política e à roubalheira que promovem, é o melhor país da América do Sul, obviamente dentre aqueles que conhecemos. Estamos bem e a viagem transcorreu até agora sem qualquer problema. Sentimos saudades de casa e dos nossos.

Chegamos hoje, dia 26 de novembro, a Foz de Iguaçú, depois de rodar um pouco mais de 10.000 km. Amanhã de manhã iremos à zona franca de Ciudad del Este, no Paraguai, para fazer umas comprinhas. Sairemos daqui no dia 27 de manhã, dormiremos em Campo Largo, do lado de Curitiba, e partiremos para São Paulo e Santos no dia 28, completando 32 dias de viagem. A sensação de hoje foi comermos em uma churrascaria de ótima qualidade - Fogo Dourado - em Foz de Iguaçu, pertinho do hotel em que ficamos no centro da cidade. Comemos feijão preto, uma iguaria tipicamente brasileira que não é encontrada fora. Ainda que a carne brasileira não se iguale à argentina (bifes de chorizo e ojos de bife), os complementos de uma refeição no Brasil são inigualáveis em preço e qualidade. O café da manhã em hotéis de qualquer padrão são também um grande diferencial a nosso favor.

ARGENTINA

Catedral de Salta - Argentina.

Depois de duas noites em Iquique, para descansar e fazer compras na maior zona franca da América do Sul, dirigimo-nos para San Pedro de Atacama, cidade/oásis do Deserto de Atacama, em que viemos pela terceira vez. A viagem de Iquique para Atacama faz-se pelo litoral do Pacífico e pela Rodovia Panamericana, que atravessa uma região desértica desabitada imensa. O cenário é marrom o tempo todo, intercalado por raras e pequenas áreas de vegetação onde existem cursos d`água, muito secos nesta época do ano. Raramente vimos neve nos locais muito elevados e a escassez de água parece ser sentida por todos os habitantes dessas regiões. Atacama foi uma parada para descanso.

Amanhã de manhã partiremos em direção à Argentina. Atravesgentina saremos o Paso de Jama na Cordilheira Jama, Andes fronteira dos Andes, do Chile com Argentina a quase 5.000 metros de altitude, e seguiremos para a cidade de Salta, que também já conhecemos da viagem do ano passado. Como estamos adiantados em relação ao tempo disponível, ficaremos lá durante 3 dias. A cidade, uma das mais importantes da Argentina, é grande e moderna, tendo um centro colonial espanhol na Plaza de Armas e uma catedral belíssima. A viagem continua transcorrendo sem problemas, com tempo firme e ensolarado, o que contribui para seu melhor aproveitamento. AMAZÔNIA S/A.

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Foi tudo felicidade. Lutei, mas me diverti muito, e posso me considerar uma vencedora e uma conquistadora”. Adrina Quiroga

por Izabella Tapeocy ] [ colaboração Mirla Miranda

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ivemos em um planeta com 7 bilhões de habitantes, segundo última estimativa realizada em 2011. Pessoas diferentes, lugares diferentes, países diferentes e histórias parecidas. Porque mesmo diante de tanta disparidade, reconhecemos nos caminhos percorridos por outras pessoas muitos trechos semelhante em nossa própria trajetória? Histórias de Fronteira desta edição retrata vidas que pelo inevitável “destino”, teriam seguido rumos desiguais. Mas pela força de seus personagens - que escreveram, apagaram e reescreveram sua história – encontram o par perfeito, escolhem o caminho certo e reencontram o passado sem as dores causadas por este. Nas próximas linhas você irá conhecer a história da boliviana, naturalizada brasileira Adrina Quiroga, 76 anos. Sua vida, que é um emaranhado de dores e alegrias (não necessariamente nessa ordem) é prova cabal da existência de pessoas - nesse universo de bilhões de almas - que diante das impossibilidades, tornam tudo mais possível que o imaginário.

Antônia Pereira Gomes Antes de iniciarmos a narrativa de Adrina Quiroga Gomes, precisamos conhecer a história de uma ascendente dela, sua avó materna Antônia Pereira Gomes. A avó (baiana) se casou com o sírio Ebraim Raif e foi morar na Turquia – sudeste europeu - e lá gerou três filhos. “A cultura daquele país era diferente da nossa, muito rígida e com muito sofrimento”, afirma em tom sempre meigo nossa “patrícia” narradora. “Minha avó fugiu deixando um filho na Turquia, trazendo nos braços a filha mais nova - Ilda e no ventre Iracema Gomes Pereira, minha mãe”. Ela e as filhas que conseguiu roubar de seu algoz foram morar em Manaus-AM. Depois disso, Antônia conheceu Manoel Pinto Braga, descendente de português. Casou-se com ele e não tiveram filhos. O ex-marido de Dona Antônia, Ebraim, retornou ao Brasil. Procurava arduamente as filhas “raptadas” pela mãe. Sabendo disso e temerosa de que ele conseguisse levá-las embora, Antônia se refugia com a família na Bolívia, mais precisamente na vila Alto Porvenir – Pando, a poucos quilômetros de Cobija. E assim, uma

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filha nascida na Turquia e outra na Amazônia brasileira, cresceram na Bolívia.

Os pais - Iracema e Aquino Já adulta e morando na Bolívia, Iracema Pereira, mãe de Adrina, casou-se com o boliviano Aquino Quiroga Johras. O casal teve quatro filhos: Irene, Alberto, Olívia e Adrina, que não conheceu o pai. Com apenas sete meses de gestação, Iracema perde o marido que lutava na Guerra do Chaco conflito armado entre a Bolívia e o Paraguai que se estendeu de 1932 a 1935. Os dois países disputavam a região do Chaco Boreal, tendo como uma das causas a descoberta de petróleo no sopé dos Andes (na base das montanhas). A guerra deixou uma sequela de 60 mil bolivianos e 30 mil paraguaios mortos, e como resultado a derrota dos bolivianos e a perda de parte de seu território para paraguaios. Viúva, Iracema casou-se novamente. Os três filhos mais velhos - Irene, Alberto e Olívia foram morar na Vila Porvenir com a avó Antônia. Adrina foi a única que continuou morando com sua mãe Iracema e o padrasto no sítio próximo à vila. Era Adrina quem, ainda pequena, ajudava a cuidar dos irmãos menores, fruto do segundo casamento de sua mãe.

Perseguições Até os sete anos a infância de Adrina foi como de qualquer outra criança. “Depois disso, minha vida se tornou uma bola de neve”. À medida que ia crescendo, o padrasto passou a perseguila e tentava molestá-la. Adrina sempre fugia e se escondia: “tinha medo de contar à minha mãe, pois achava que ela não acreditaria. Comecei a pedir para a minha avó deixar que morasse com ela também, não queria mais ficar perto daquele homem”. Até que um dia, já com 10 anos, a avó finalmente a chamou para morar com ela. Chegou o momento em que finalmente Adrina tomou coragem para contar sobre as perseguições que sofria. “Meu padrasto foi desmascarado quando minha avó pediu que eu fosse à casa de minha mãe deixar algumas bananas”. Chegando lá, ele


não a deixou entrar na casa, a maltratou. Quando retornou à casa de sua avó, chorando muito, contou a ela sobre tudo que sofria. A avó foi tomar satisfações com a família do padrasto e daí por diante a relação mudou. Aos 11 anos começa outra fase da vida de Adrina. Com apenas a 4ª série, a vila onde ela morava não tinha escola para que continuasse os estudos. Então a avó propôs à sua mãe que a deixasse morar com uma tia, irmã de seu falecido pai, em Cobija, capital do departamento de Pando, para dar continuidade aos estudos. Já na casa de sua tia, novas perseguições começaram, agora de seu primo. “Ele tentava me agarrar de qualquer jeito. Aos 12 anos resolvi parar de estudar e retornei para a casa da minha avó Antônia”. E foi exatamente nessa fase da vida que Adrina se apaixonou pela primeira vez. O nome dele era Sérgio e tinha 18 anos. “Eu pensava que se eu tivesse um marido, ninguém mais iria me perseguir”. Adrina se casou e com 13 anos ficou grávida de seu primeiro filho. Seu marido Sérgio era cobrador de impostos, o que fazia com ele viajasse muito. Nesse período, Adrina descobriu que Sérgio a traia frequentemente, até se dizia noivo de outra mulher. “Eu pensei que já havia sofrido tudo na minha vida, mas eu estava preparada para aguentar mais esta batalha”. Cansada de tantas viagens do marido, das traições, de ficar sozinha e ainda grávida, aceitou o convite de sua madrinha para morar em um pequeno apartamento anexo à casa dela, em Cobija. Depois disso, Sérgio saiu mais uma vez em viagem e Adrina (que ainda estava grávida) tornou a vê-lo somente quando o filho, o pequeno Carlos, estava quase completando um ano de idade. “Nem o nascimento da criança ele presenciou”. Quando Sérgio finalmente retornou à cidade, tentou conhecer seu filho. Adrina não deixou. Sérgio não desistiu e descobriu que a babá de Carlos passeava com ele todas as tardes. Aproveitou um desses passeios para roubar o bebê e levá-lo para Porvenir, onde a família de Sérgio também morava. Adrina ficou desesperada, chamou a polícia, e trouxeram a criança de volta. Sérgio ainda tentou roubar a criança outras vezes, mas sem sucesso. Adriana viu nesse episódio de sua vida uma coincidência com a história da própria avó Antônia.

O Amor de sua Vida, Luiz Gavinho Separada, aos dezesseis anos conheceu o carpinteiro Luiz Gavinho Marinho. Já eram amigos e ele estava apaixonado por Adrina. Mas ela não nutria o mesmo sentimento. Nesse período, Adrina teve que ir ao Acre para visitar sua mãe, que agora morava no Brasil junto com suas irmãs. “Minha mãe mandou me chamar para visitála em Rio Branco, porque estava muito doente”. Adriana e o filho Carlos foram visitar dona Iracema, onde passaram quinze dias na capital acreana. Depois que retornou para Cobija, já se sentia sozinha, por isso, sempre aceitava passear com Luiz. “Andávamos juntos para todo lugar. Foi com ele que descobri que o amor desabrocha com a convivência, o carinho e atenção que a outra pessoa tem com você”, narra Adrina com a voz embargada. Depois de muita insistência, finalmente Luiz conseguiu namorá-la. “Ele queria casar, mas eu ainda não havia conseguido o divórcio”. Só depois de um longo diálogo, Sérgio, o ex-marido, finalmente liberou Adrina e os dois puderam oficializar a relação. Luiz ainda registrou Carlos como seu filho. “Ele adivinhava tudo que eu queria e com o tempo o que era apenas admiração, passou a ser amor de verdade. Foi assim que ficamos 53 anos casados”, afirma dona Adrina contendo a emoção mais uma vez.

Ainda em Cobija, nasce seu segundo filho, o primeiro do casamento com Luiz - Walfredo. Depois disso o casal resolveu se mudar para Rio Branco, Acre - Brasil, época de mais uma revolução iniciada na Bolívia, em 1952. A reação a uma tentativa de golpe militar transformou-se em revolução, mobilizando intelectuais, operários e camponeses. Apesar de abortado, o episódio está na raiz do processo atual, exatamente igual ao que levou Evo Morales à presidência.

Vida no Acre- Brasil Quando a família chegou ao Acre, sofreu muito. “Não passávamos fome porque eu e meu marido sempre batalhamos muito, mas tudo aqui era muito difícil”. Ainda moravam de aluguel quando Adrina engravidou do terceiro filho, que também receberia o nome de Luiz. Em um de seus passeios no bairro Aeroporto Velho, Adrina viu uma casinha de palha inabitada. “Fui até o dono, que eu já conhecia e pedi para morar na casinha. E em troca eu limparia o quintal dele todos os dias”. Ele aceitou o acordo e o casal parou de pagar aluguel, fazendo com que sobrasse um pouco mais de dinheiro para a comida. Perto da nova casa de Adrina existia uma carpintaria. “Todos os dias eu pegava sobras de madeira, e assim, eu e Luiz conseguimos colocar todo o assoalho da casa”. Depois conseguiram comprar o terreno onde a casa de palha estava construída, o que custou três meses de trabalho. Com os anos, reconstruíram a casa três vezes, até chegar na atual, de alvenaria. “Nós éramos como o João de Barro: de pouquinho em pouquinho vai construindo seu ninho”. Nesta casa Adrina e Luiz ainda tiveram mais 4 filhos, Lusmere, Luciana, Luana e Lusmaia. Completando a prole de sete filhos.

As Coincidências da Vida Só aos dezesseis anos, Carlos, o filho mais velho, descobriu que seu pai de “sangue” era outra pessoa. Já morando no Brasil, ele participava de um grupo de escoteiros mirins que foram à uma excursão em Cobija. Chegando lá, coincidentemente pararam para lanchar em um estabelecimento que era de Sérgio, seu pai anônimo. Todos no lugar ficaram impressionados com a semelhança física entre eles. Sem se conhecer, pai e filho começam uma conversa. O adolescente ficou sem entender nada e disse que tudo aquilo era mentira, e que seu pai de verdade estava no Acre e se chamava Luiz. Na mesma hora ele pegou um ônibus voltando para casa. “Três horas da madrugada Carlos chegou e bateu na porta do meu quarto me pedindo explicações. Descobriu ter não apenas um pai, mas dois. No inicio foi difícil, mas ao contar toda a história, ele entendeu”, conta dona Adrina. Adrina trabalhou como cozinheira por toda a vida. Foi merendeira em escolas públicas, além de cuidar da casa, do marido e dos filhos. Seu Luiz dedicou sua vida as frequentes manutenções que fazia no extinto Hotel Rio Branco, hoje Hotel Guapindaia. Dos sete filhos, seis estão vivos. Apenas Carlos, o filho de dois pais - e o mais velho da família - se foi em 2006. Todos trabalham na capital do Acre, Rio Branco. Adrina Quiroga conheceu dias difíceis ainda muito jovem. Mas em seu relato sempre emocionado, nos ofereceu uma biografia que nos levou a países bem diferentes e a histórias de pouca felicidade costurada em uma vastidão de angústias. Mas será que é assim que ela vê seu passado? “Ao descobrir o verdadeiro amor numa simples amizade, percebi que amor é estar sempre junto”. Chorando, ela conta que perdeu seu amado Luiz em 2008, vítima de câncer. “Sinto muita falta deles. Luiz se foi dois anos após a morte de Carlos e cada um fez sua parte e deixou sua marca”. E depois de tantos episódios vividos no filme da vida real, Dona Adrina Quiroga, aos 76 anos resume assim sua vida: “Foi tudo felicidade. Lutei, mas me diverti muito, e posso me considerar uma vencedora e uma conquistadora”. AMAZÔNIA S/A.

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Rommanel

Sucesso de Franquias em Rondônia e Acre

H

á 14 anos chegava a Porto Velho Adailton Barbosa e sua esposa Leda Pommer, vindos de Cuiabá Mato Grosso. Ela filha de gaúchos, descendentes de imigrantes alemães e italianos, ele nascido em Mato Grosso do Sul, representante comercial proprietário da pequena empresa Transoceânica Comércio e Representações, que revendia várias marcas, inclusive a Grife Rommanel, atendendo apenas os lojistas. Leda, logo começou a vender de porta em porta e algum tempo depois começou a formar equipes de revendedoras em reuniões que ocorriam em sua residência. Em 2000, o casal inaugurou a primeira loja Rommanel em Porto Velho. O negócio certo, na hora certa e com pessoas que tem o segredo do sucesso correndo nas veias que bombeiam empolgação para o coração, fez com que a estrutura dobrasse em apenas um ano. Hoje são três lojas, incluindo a loja ‘conceito’ no Porto Velho Shopping. Hoje, só na capital rondoniense o casal representa a marca Rommanel com mais de 250 revendedoras e um quadro interno composto por 30 funcionários. Acreditando na força da grife de joias folheadas Rommanel, Adailton e Leda não mediram esforços para abrir a franquia em Rio Branco-Acre. Sabedores das oportunidades do mercado promissor acreano, resolveram investir, surgindo então a Rommanel Rio Branco, hoje com duas lojas para revendedoras e uma de varejo no Via Verde Shopping. Há quase cinco anos a Rommanel em Rio Branco já vem obtendo grande reconhecimento de seus consumidores, colaboradores e a sociedade em geral. Novos horizontes e a região norte como a bola da vez, incentivou o casal a abrir mais uma loja Rommanel no interior do estado de Rondônia, na cidade de Ji-Paraná.


“Hoje com dois anos de funcionamento em Ji- Paraná, que é uma grande força econômica em Rondônia, é muito gratificante ver a Rommanel também contribuindo para esse crescimento, gerando indiretamente mais de 300 empregos e permitindo que muitas famílias tenham uma fonte de renda”, afirma o empresário Adailton Barbosa. “Temos hoje revendedoras que além de sustentar suas famílias já conseguiram construir seu patrimônio e realizar seus sonhos”, finaliza Leda entusiasmada com os resultados do negócio.

A FESTA Todos os anos a Rommanel prestigia suas revendedoras – peças chave do sucesso da marca - com festa e reconhecimento financeiro. “A Rommanel tem orgulho de contar com parceria de pessoas que também têm ideais e muitos sonhos para concretizar”, palavras do diretor de expansão da Rommanel Em Rondônia, a comemoração em torno dos resultados, recebeu o ator Dudu Azevedo que nas telas interpreta Wallace Mu, lutador de MMA (Mixed Martial Arts). Durante a noite Dudu deu o recado: “Vocês são vencedores e vencedoras! Lutem pelo que acreditam e com a Rommanel vocês podem chegar onde desejarem”.

AMAZÔNIA S/A.

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Final Palavra

CHIQUE SER

SEMPRE

Extraído do livro “A Quem Interessar Possa”, de Gilka Maria

N

unca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje. A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas. Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida. Chique mesmo é ser discreto. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras. Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio. Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua. Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar-se do aniversário dos amigos. Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir. Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É “desligar o radar”, “o telefone”, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia. Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios. Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite! Chique do chique é não se iludir com “trocentas” plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade. Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar de sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta. Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour! Porque, no final das contas, chique mesmo é crer em Deus! Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... Mas, Amor e Fé nos tornam humanos!

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AMAZÔNIA S/A.


Respeitando o

Meio Ambiente. O Afa Jardim é um diferenciado espaço para eventos. Há mais de uma década o grupo atua no mercado gastronômico.

O Afa oferece serviço impecável de buffet com cardápios personalizados, pratarias, estacionamento, adega, serviço de Vallet, seguranças e toda estrutura necessária adaptando-se a seu evento. É o espaço perfeito para celebrar o seu casamento, ou eventos sociais e corporativos.

Atmosfera verde e descontraída.

Seu design de interiores chic e cosmopolita convive harmoniosamente com qualquer tipo de decoração. As portas de vidro proporcionam uma luminosidade natural extremamente agradável em eventos diurnos. A area externa oferece igualmente a possibilidade de um evento ao ar livre em torno da piscina criando uma atmosfera verde e descontraída!

Design de interiores chic e cosmopolita.

PARA UM FUTURO MELHOR

Espaço diferenciado.

O Afa Empreendimentos é o pioneiro no setor gastronômico a adotar um sistema de coleta e reciclagem de lixo e resíduos orgânicos respeitando o meio ambiente!

Rua Silvestre Coelho, 200 - Bosque - Rio Branco - Acre

68 3224.1396


Rio Branco Agência de Viagens

indica Agência de Viagens

Alimentação Beleza e Estética Casa e Decoração

Construção e Reforma

CVC Turismo End: Av. Getúlio Vargas, 2015 – Bosque, Rio Branco, AC Fone: 68 3223 0001

Morais’ Tur - Agência de Turismo Rua: Mal. Deodoro, 825 – Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3223 6161 | 3223 6820

TAM VIAGENS End: Rua Rui Barbosa, 450, Centro, Pinheiro Palace Hotel - Rio Branco/AC Fone: 68 3224 8552

EME AMAZÔNIA End: Travessa da Capitania, 40 – Mercado Velho, Rio Branco - AC Fone: 68 3222 8838

Educação e Cursos

Eventos Informática e Eletrônicos Gastronomia

Alimentação

Saúde Hotéis

Moda e Acessórios Publicidade

Automotivo Diversos

Comerciais, VT’s Documentários e Programas Design Gráfico, Criação de Logomarcas, Foto Publicidade

SUPERMERCADO ARAÚJO (Loja Bosque) Rua: Rua Isaura Parente, 722 – Bosque, Rio Branco -AC Fone: 68 3216 3100

CAFÉ ZAIRE Rio Branco – AC Fone: 68 3224 9034

Beleza e Estética

ADCOS - Cosmética de Tratamento End: Travessa Guaporé, 179, Loja 3 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3901 6311

CONTÉM 1G End: Av. Ceará, 833 – Aviário, Rio Branco-AC Fone: 68 3222 8000

Agenciamento de Talentos, Campanhas Publicitárias Propagandas, Spot’s e Jingle’s Desenvolvimento de Sites Assessoria de Comunicação e Marketing Consultoria Empresarial Eventos e Cerimonial

www.amazoniasa.com.br

68. 3224 0882

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AMAZÔNIA S/A.

HAIR CLUB End: Rua João XXIII, 753 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 3539

YES COSMETICS ! End: Avenida Getúlio Vargas, 1245 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3028 1300


Casa e Decoração

5 à SEC End: R. Antônio da Rocha Viana,1840 - Sala 01 - Vila Ivonete Rio Branco - AC Fone: 68 3223-5500

CORTINAS & CIA End: Rua São Marcos, 91 – Isaura Parente, Rio Branco – AC Fone: 68 3226 2632

PROBEL End: Rua Cel. José Galdino, 626 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3222 6969

DECORE DESIGN End: Av. Getúlio Vargas, 1178, Loja B – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 8140

SIMONETTO DESIGN - Móveis Planejados End: Av. Isaura Parente 1254 - Rio Branco, AC Fone: 68 3226 5538

TODESCHINI - Móveis Planejados End: Av. Getúlio Vargas, 1666 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 1222

Construção e Reforma

IMPERPISOS End: Av. Nações Unidas, 1991 - Estação Experimental, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 0106

HEBERT COSTA Fone: 68 8402 6009

PLASACRE End: Rod. Br 364, Km 4, 9023 - Parque Industrial, Rio Branco - AC Fone: 68 3221 4558

MADRIL End: Rua Minas Gerais, 1186 - Ivete Vargas, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 0359

SILTY End: Rua Lua,185, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 0110

TL Engenharia End: Rua F. da Cunha,204 - Vila Ivonete, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 1222

Educação e Cursos

AUDECON End: Rua Hugo Carneiro, 401 - Bosque - Rio Branco – AC Fone: 68 3224 0046

SEBRAE End: Rua Rio Grande do Sul, 109 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 0800 570 0800

UNINORTE ACRE End: BR 364 Km 02 - Al. Hungria, 200 - Jardim Europa II, Rio Branco – AC Fone: 68 3302 7070

LIVRARIA PAIM End: Rua Rio Grande do Sul, 311 - Centro - Rio Branco - AC Fone: 68 3224 3432

LIVRARIA NOBEL End: Av. Getúlio Vargas, 613 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 5005

SESCAP End: Rua Marechal Deodoro, 197 - Centro - Rio Branco - AC Fone: 68 3224 1005

AMAZÔNIA S/A.

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Eventos

AFA JARDIM – CULTURA E GASTRONOMIA End: Rua Silvestre Coelho, 200 - Bosque, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 1396

PROGRAMA ACRE S/A - AMAZÔNIA S/A End: Av. Getúlio Vargas , 1667 - 3º Piso - Bosque, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 0882

MAISON BORGES End: Av. das Acácias, s/nº - Distrito Industrial, Rio Branco - AC Fone: 68 3229 7000

AMV STUDIO Fone: 68 3227 1247

BIAU SOM Fone: 68 9985 2675

JB SOM End: Tv. Cap. Ciríaco, 93 - Bairro VI de Agosto - Rio Branco - AC Fone: 68 3324 2114

DIVULGUE

AQUI KAMPÔ - PROMOÇÕES E EVENTOS End: Rua Ns. Conceição, 451 - Bairro XV - Rio Branco - AC Fone: 68 3324 1999

A SUA EMPRESA

NAYARA MENEZES - FOTOGRAFIA Fone: 68 8403 4480

Informática e Eletrônicos DIVULGUE

AQUI C COM SHOPPING End: Avenida Ceará, 3059, Abrão Alab – Rio Branco, AC Fone: 68 3302 1000 | 3302 1010

SUPER SOM End: Av. Getúlio Vargas, 1282 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3244 1429

A SUA EMPRESA

Gastronomia

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ÁGUA NA BOCA End. Avenida Nações Unidas, 672 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 7475

NUTRI HOME End. Rua Isaura Parente, 2025 – Estação, Rio Branco – AC Fone: 68 9209 4984

SHIRAKAWQ End: Rua Cupuaçu, 118 - Morada do Sol, Rio Branco - AC Fone: 68 3223 1995

O PAÇO RESTAURANTE End: Parque da Maternidade, Lot. 01 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3028 0001

AMAZÔNIA S/A.

Restaurante Cozinharte End: Rua Rui Barbosa, 491 - Centro, Rio Branco AC Fone: 68 3222 8999

RESTAURANTE PÃO DE QUEIJO End: Av. Nações Unidas, 2041 - Estação Experimental, Rio Branco – AC Fone: 68 3226 6655


Saúde

CLÍNICA SABIN End: Rua Hugo Carneiro, 401 - Bosque - Rio Branco – AC Fone: 68 3224 1291

UNIMED End: Rua José de Melo, 418 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 2106 4500

HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DO ACRE End: Av. Ceará, 1755 - Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 2161

Hotéis

HOTEL GUAPINDAIA (Centro) End: Rua Floriano Peixoto, 550 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 5747 | 322 -5701

PINHEIRO PALACE HOTEL End: Rua Rui Barbosa, 469 - Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3214 7100

SWAMY HOTEL End: Av. Rui Barbosa, 396 – Centro, Cruzeiro do Sul – AC Fone: 68 3322 6166

Moda e Acessórios

CARMEN STEFFENS End: Av. Ceará, 1738 - Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3223 0076

NONATA ASFURY End: Rua Aviário, 564 - Aviário, Rio Branco – AC Fone: 68 3223 5417

ROMMANEL End: (Bosque) Rua Coronel José Galdino, 596 – Tel: 68 3224 0179 (Centro) Rua Rui Barbosa, 226 lj 103 – Tel: 68 3223 0172

DUDA MIX End: Rua Benjamin Constant, 1282 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 8884

Gold Skill - by Silvane Gadelha Tel: 68 9984 2292

PRATA STORE End: Rua Rui Barbosa, 354 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3222 7164

IRIS TAVARES End: R. Rio de Janeiro, 45 – Centro, Rio Branco - AC Fone: 68 3224 7303

VLG End: Avenida Ceará, 818 – Cerâmica, Rio Branco – AC Fone: 68 3302 0901

DANIELA KIPPER - BIOJÓIAS Fone: 68 9201 3777

DIVULGUE

AQUI TURBULENCE End: Avenida Ceará, 506 – Cadeia Velha, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 7070

ÓTICA IPANEMA End: Rua Floriano Peixoto, 675 – Centro, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 0007

A SUA EMPRESA

AMAZÔNIA S/A.

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Publicidade

MINAS CARTÕES End: Av. Nações Unidas, 541 - Bosque - Rio Branco – AC Fone: 68 3224 0803

(Cerimonial)

AGÊNCIA S.A. COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS End: Av. Getúlio Vargas, 1667 - 3º Piso - Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 0882

UCHOA PUBLICIDADE End: Av. Antônio da Rocha Viana, 1201 – Bosque, Rio Branco – AC Fone: 68 3224 4814

ENGECRIL End: Rua Valdomiro Lopes, 798 - Conquista, Rio Branco – AC Fone: 68 3228 6319

DIVULGUE

DIVULGUE

AQUI A SUA EMPRESA

AQUI A SUA EMPRESA

Automotivo

HONDA STARS MOTORS End: Via Chico Mendes, 1164 - Triângulo - Rio Branco – AC Fone: 68 3302-7777 | 3302-3080

AUTO ACRE End: Via Chico Mendes, 1273 – Triângulo, Rio Branco – AC Fone: 68 2106-1250

FORD NOVESA End: Via Chico Mendes, 1000 – Triângulo, Rio Branco – AC Fone: 68 2106 6500

Porto Velho (RO) Diversos

ROVER End. Rua Edudardo Lima e Silva, 1043 – Porto Velho – RO Fone: 68 3222 2685

SUPERMIX End. Estrada Areia Branco – Eletronorte, Porto Velho – RO Fone: 69 3222 4264

VILA RICA End. Avenida Carlos Gomes, 1616 – Centro, Porto Velho – RO Fone: 69 3224 3433



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FERNANDO pag.

CEASA DE

RIO BRANCO

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