Ap antibióticos

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FACULDADE INTEGRADA CARAJÁS – FIC CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

ANTIBIÓTICOS E RESISTÊNCIA BACTERIANA Dayane Paula Pereira Santos Gabriella Alves Pimenta Igo Medrado Queiroz

Orientador(a): Edson Machado

Redenção 2016


Os medicamentos são ao mesmo tempo a maior

das realizações e o maior dos fracassos da modernidade. Federico Tobar


INTRODUÇÃO

A descoberta dos antibióticos está relacionada à data de 1928, quando o médico e bacteriolista francês, Alexander Fleming, notou que uma cultura de fungo (Penicilium notatum) produzia um composto que inibia o crescimento

bacteriano

estafilococo, a penicilina.

de

colônias

do

gênero


DEFINIÇÃO Antibióticos são compostos naturais ou sintéticos capazes de

inibir

o

crescimento

ou

causar

a

morte

de

microrganismos:  Bactérias;  Fungos;  Protozoários. As atuais fontes de antibióticos são: Pseudomonales; Eubacterialis, especialmente Bacilli; Actinomicetales; fungos; algas e líquens; plantas superiores e animais.


CLASSIFICAÇÃO

Podem ser classificados: A. Quanto à ação biológica; B. Quanto ao espectro de ação; C. Quanto à Estrutura Química; D. Quanto ao mecanismo de ação.


CLASSIFICAÇÃO QUANTO À AÇÃO BIOLÓGICA: Bactericida  Bactérias em fase de crescimento;  Ação irreversível. Bacteriostático  Ação reversível;  Atua em consonância com o sistema imunológico.


CLASSIFICAÇÃO


CLASSIFICAÇÃO

QUANTO AO ESPECTRO DE AÇÃO: Refere-se à diversidade de organismos afetados pelo antibacteriano: • Amplo espectro; • Pequeno espectro.


CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURA QUÍMICA a. Beta-Lactâmicos

(ex.: Penicilinas)

b. Tetraciclinas (ex.: doxiciclina) c. Macrolídeos (ex.: azitromicina) d. Aminoglicosídeos (ex.: neomicina) e. Sulfonamidas (ex.: sulfametoxazol) f. Quinolonas (ex.: Ciprofloxacina) g. Derivados do nitrobenzeno (ex.: cloranfenicol) h. Polipeptídicos (ex.: Polimixina B) i. Glicopeptídicos (ex.: vancomicina)


CLASSIFICAÇÃO

QUANTO AO MECANISMO DE AÇÃO A. Inibição da síntese da parede celular; B. Alteração da permeabilidade da membrana; C. Inibição

da

duplicação

cromossômica

transcrição; D. Inibição da síntese de proteínas; E. Antimetabólitos.

ou

da


MECANISMO DE AÇÃO ILUSTRADO


USO CLÍNICO


USO CLÍNICO


RESISTÊNCIA BACTERIANA


RESISTÊNCIA BACTERIANA

É

a capacidade dos microrganismos de

resistir aos efeitos de um antibiótico ou antimicrobiano.


TIPOS DE RESISTÊNCIA Resistência Natural ou Intrínseca Caracteriza uma determinada espécie bacteriana e compõe a herança genética cromossômica do microorganismo. É um caráter hereditário, transmitido verticalmente as células filhas. Ex.: Ausência do receptor para a ação do antibiótico; Resistência Adquirida Surgimento do fenômeno de resistência a um ou vários antibióticos numa

população

bacteriana

originalmente

sensível.

Mutação/Transferência (Cromossoma, plasmídeo, bacteriófago ou transposons); Resistência Induzida Desrepressão característica.

de

genes

responsáveis

por

uma

determinada


ResistĂŞncia Adquirida


Seleção de cepas resistentes Cepas resistentes raras Exposição ao antibiótico

Cepas resistentes Dominantes


PRINCIPAIS MECANISMOS DE RESISTENCIA

A. Alteração do sítio de ação; B. Alteração da permeabilidade; C. Mecanismo enzimático; D. Bomba de efluxo.





Inativação do Antibiótico

Β-LACTAMICOS AMINOGLICOSÍDIOS CLORANFENICOL

As enzimas destroem ou modificam o antibiótico

Antibiótico

Parede

Sítio de ação

celular

Enzimas

Interior da bactéria Antibiótico alterado

Antibiótico destruído



CONCLUSÃO

Abordamos neste trabalho a definição de antibiótico bem como sua classificação e uso clínico. Falamos também da resistência bacteriana, pois é impossível falar apenas do antibiótico em si. A resistência bacteriana caracteriza-se como um dos maiores problemas relacionados ao uso de antibióticos, motivo pelo qual fala-se

muito

em

uso

racional

de

importantíssimo papel do farmacêutico.

medicamentos

e

doo


REFERÊNCIAS BARROS, Elvino. MACHADO, Adão. SPRINZ, Eduardo. Resistência bacteriana Antimicrobianos. Porto Alegre. Artmed 2013. DINIZ, Claudio Gallupo. Drogas antibacterianas. ICB/UFJF - Bacteriologia – 2012. MACHADO, Adão. BARROS, Elvino. Resistência Bacteriana. Antimicrobianos em Pediatria. Artmed 2007. RESENDE, Carla. Antimicrobianos. Disponível em: ebah.com.br. Acesso em 18 de maio de 2016. SOUZA, C. de M. Antimicrobianos – Mecanismos de resistência. Microbiologia Clínica. Depto. de Patologia Universidade Federal Fluminense. SLEEGERS, Wílleke Clementino. Uso racional de antimicrobianos. Disponível em: slideplayer.com.br. Acesso em 03 de junho de 2016. SALIN, Málvaro Maculan. Resistência aos antimicrobianos. Universidade Federal de Santa Maria - Centro e Ciências Naturais e Exatas(CCNE) - Ciências Biológicas.


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