Tradução e revisão inicial: Clau Bell Revisão final: Trícia Leitura final e formatação: Grazi
RESUMO O conto escaldante de uma garota, dois irmãos e um triângulo amoroso. Olivia Townsend não é nada especial. É só uma garota que está frequentando a faculdade para que possa voltar para casa para ajudar o pai a gerenciar seu negócio. Ela está determinada a não ser a segunda mulher na sua vida a abandoná-lo, mesmo que isso signifique colocar sua própria vida em espera. Para Olivia, está claro o que deve fazer. Puro e simples. Preto e branco. Mas claro torna-se complicado quando ela conhece Cash e Nash Davenport. Eles são irmãos. Gêmeos. Cash é tudo o que ela sempre quis em um cara. Ele é perigoso, um bad boy sexy que a quer em sua cama a qualquer custo. Ele vira seu interior em uma desordem, com apenas um beijo faz com que ela esqueça porque ele não é bom para ela. Nash é tudo o que ela sempre precisou em um cara. Ele é bem sucedido, responsável e intensamente apaixonado. Mas está comprometido. Muito comprometido, com ninguém menos que Marissa, a prima rica e bonita de Liv. Embora, isso não impeça Olivia de derreter cada vez que ele olha para ela. Com apenas um toque ele a faz esquecer por que eles não podem ficar juntos. Branco e preto se transformam em tons de cinza quando Olivia descobre que os garotos estão escondendo algo que deve fazê-la correr tão longe e tão rápido quanto possível. Mas é tarde demais para correr. Olivia já está envolvida. E apaixonada. Por ambos. Os irmãos fazem seu coração tremer e deixam seu corpo em chamas. Ela quer os dois. E eles a querem. Como ela irá escolher entre eles? INFORMAÇÃO DA SÉRIE 01 – LOUCO POR VOCÊ – LANÇAMENTO 02 – ATÉ MIM – EM BREVE
Para os Hellcats Indie Sem a sua entrada no final da noite, este projeto não teria o seu rosto lindo. Seu amor e apoio é infalível, surpreendente e humilhante. Sou eternamente grata a Cates Geórgia por me levar a seu meio. Eu amo todos vocês. E, como sempre, mais do que tudo ao meu DEUS. Você é tudo. Isso é tudo. Capítulo Um Olivia Minha cabeça estava girando levemente, mas estava feliz. Eu nem me lembro dos nomes das bebidas que Shawna trouxe para nós. Eu só sei que elas eram deliciosas. E potentes como o inferno! Wow! — Quando é que o stripper chega? Eu estou pronta para começar minha aberração de gritos! — Ginger gritou. Ela era uma loucura, sem rodeios, uma ótima bartender, trabalhamos juntas no bar do Tad’s Esportes e Grill, em Salt Springs, Geórgia. Ela é selvagem o bastante em seu ambiente natural, mas mantê-la em um lugar novo e estranho em uma cidade como Atlanta, ela se transforma em um tigre desenvolvido. Rawr! Ela olhou para mim e sorriu. Seu cabelo loiro parece urina amarela engarrafada na luz baixa e seus olhos azuis cintilantes pareciam diabólicos. — Estou suspeitando imediatamente. — O que? — Perguntei atordoada. — Eu conversei com o gerente mais cedo. Ele vai fazer Shawna ajudar o stripper a tirar aquelas roupas desgastadas que ele vai usar. — Ela riu loucamente. Eu não posso deixar de rir. Ela era uma bagunça.
— Ryan vai matá-la se ela tirar a roupa de outro homem fora, despedida de solteira ou não! — Ele nunca vai saber. O que permanece na sala VIP acontece na sala VIP — Ela insultou. — Você não quer dizer o que acontece na sala VIP permanece na sala VIP? — Isso foi o que eu disse. Eu ri. — Ah, tudo bem. Eu ri quando a vi tomar outro gole de sua bebida neurotóxica. Eu optei pela minha água dessa vez. Alguém tem que ficar semilúcida. Poderia muito bem ser eu. Esta noite é tudo sobre Shawna de qualquer maneira. Quero enviá-la para sua vida de casada com a melhor partida possível. Duvido que inclua ela ter que me levar para casa ou limpar o vomito dos meus sapatos. Uma batida na porta do quarto privado fez todas nós virarmos a cabeça nessa direção. As meninas imediatamente começaram a rir e gritar chamando o gato. Querido Deus, eu espero que seja o stripper e não um policial ou algo assim! A porta se abriu e entrou o cara mais incrivelmente bonito que acho que eu já vi. Ele parece que está em seus vinte e poucos anos, muito alto, e construído como um jogador de futebol no nível de peito e ombros, os braços e as pernas grossas, cintura fina entre eles. Ele estava vestido em preto sólido da cabeça aos pés. Mas é o seu rosto que era mais impressionante. Doce inferno, ele é lindo!
O cabelo curto é loiro escuro cinzelado e seu rosto é a perfeição. Eu não posso dizer qual a cor que seus olhos são quando ele varreu a sala, mas eu podia ver que é escuro. Ele só abriu a boca para falar quando seu olhar finalmente fez o seu caminho para mim. Seus olhos clicaram em uma parada no meu e ele olhou. Estou completamente hipnotizada. Ao olhar para eles, eu ainda não pude determinar uma cor, mas as esferas pareciam quase preto. Mesmo à luz passando pela porta atrás dele, eles se pareciam com poças de tinta. Apenas um pouco, ele inclinou a cabeça para o lado, enquanto me observava. Isso me deixou nervosa. E animada. Eu não sei por quê. Eu não tenho nenhuma razão para estar nervosa ou animada. Mas eu estou. Ele me fez sentir nervosa. Contorcendo. Aquecendo. Nós ainda estamos olhando um para o outro quando Ginger se levanta e o arrasta para dentro do quarto, fechando a porta atrás dele. — Tudo bem, Shawna. Venha chutar sua vida de solteira para a calçada do jeito certo! As outras meninas começaram gritar e torcendo-a. Shawna estava sorrindo, mas sacudindo a cabeça. — De jeito nenhum! Não esta menina! — As damas de honra foram mais insistentes, duas delas vieram para pega-la pelas mãos e deixá-la de pé. Ela se inclinou para trás, longe delas, balançando a cabeça de forma mais vigorosa. — Não, não, não. Eu não quero. Uma de vocês faz isso. Ela começou a mexer os braços para libertar-se, mas as meninas tinham um aperto de morte em seus pulsos finos. Quando ela me olhou, seus grandes olhos castanhos me diziam tudo o que eu precisava saber. Ela estava totalmente assustada com a ideia.
— Liv, socorro! — Eu ergui minhas mãos em um gesto que diz o que você quer que eu faça? Ela acenou para o galã atrás de Ginger. — Você faz isso! — Você está louca? Eu não vou despir um stripper! — Por favor! Você sabe que eu faria isso por você. E ela faria. Caramba. Como um inferno no mundo uma garota tímida e desajeitada faz coisas como esta? Como eu tão frequentemente, respondo a mim mesma. Porque é uma tarefa simples! Respirando fundo, fiquei de pé e virei em direção ao cara quente Stripper, propositadamente levantando o meu queixo em outro entalhe. Ele ainda estava me olhando com aqueles olhos esfumaçados de carvão. Quando eu dei um passo em direção a ele, ele muito lentamente levantou uma sobrancelha. Calor lavava através de mim. Deve ser essas bebidas perigosas, eu acho. Tem que ser. Eu me sentia suada e um pouco ofegante, mas eu dei mais um passo de qualquer maneira. O cara quente afastou Ginger e se virou para mim plenamente. Ele cruzou os braços sobre o peito e esperou, com uma sobrancelha levantada ainda na curiosidade. Ele não ia tornar isso fácil. Ele está deixando tudo para mim, assim como Ginger pediu para fazer. Como se na sugestão, a música que estava bombeando na sala toda a noite ficou mais alta. É uma música sexy, pesado no baixo. É uma música para o ambiente, com certeza. Parece que pontuava cada
batida intensa do meu coração quando eu cheguei mais perto de seus olhos aveludados. Quando eu parei na frente dele, tive que olhar para cima. Meus um metro e meio de altura são pequenos demais em relação a sua estrutura imponente. De perto, vi que seus olhos são castanhos. Escuro, marrom escuro. Quase preto. Pecaminoso. Eu estava perdida me perguntando por que determinada palavra veio à mente quando as garotas começaram a cantar para eu tirar a camisa dele. Incerta, olhei para os rostos excitados depois voltei para ele. Lentamente, ele abriu os braços, segurando-os para os lados, para longe de seu corpo. Um canto de sua boca se contorceu. Sua expressão, sua linguagem corporal estava repleta de desafios. Sabia que ele achava que eu não ia fazer isso. Ninguém provavelmente achava. E é exatamente por isso que eu vou fazer. Deixando a batida da música, relaxar os músculos tensos, eu coloquei um sorriso no meu rosto quando cheguei à frente para puxar a camisa do cara desde o cós da calça. Capítulo Dois Cash Porra, ela é linda! Por causa dos cabelos pretos desta menina, provavelmente seus brilhantes olhos verde, o jeito dela batendo seu corpo parecia um pouco tímida, eu desejava que estivéssemos sozinhos nesta sala juntos.
Seu sorriso não deixava seus lábios quando ela passa as mãos em volta da minha cintura, levantando minha camisa. Quando esta estava livre, ela começa a puxá-la para cima. Mas, então, ela fez uma pausa. Por uma fração de segundo, eu a vi hesitar. Ela estava tentando não mostrar que estava insegura, com o que estava fazendo. Eu olhei para baixo para aqueles olhos líquidos. Eu não queria que ela parasse. Queria sentir suas mãos na minha pele. Então eu a provoquei, esperando alimentar o felino que eu estaria disposto a apostar que estava enterrado em algum lugar lá no fundo. — Oh, vamos lá. Isso é tudo que você tem? — Eu sussurrei. Seus olhos perfuram os meus e eu prendi a respiração, esperando para ver que lado ia ganhar. Fascinado, vi quando o equilíbrio de mudança de poder se refletiu em seus olhos. Eles ficaram um pouco mais brilhantes, com uma pequena irritação. Eu nunca vi realmente coragem agrupando em alguém. Determinação. Algo em uma garota que se recusa a ceder, a recuar. Ela estava à altura do desafio. E era quente como o inferno. Ela manteve os olhos sobre os meus quando começou a puxar minha camisa. Ela se inclinou para mais perto e eu senti o cheiro de seu perfume. Era doce e um pouco almiscarado. Sexy. Assim como ela. Ela teve que encostar seu corpo ao meu e esticar-se na ponta dos pés para tirar minha camisa sobre a cabeça. Eu podia sentir seus seios empurrando contra meu peito. Eu poderia tornar a tarefa mais fácil para ela. Mas não fiz. Eu gostava da sensação dela se esfregando contra mim. Não havia nenhuma maneira de eu estragar isso. Uma vez que tirou a minha camisa, ela se afastou para me avaliar. Ela estava tímida sobre isso. Isso é óbvio. É como se quisesse olhar, mas estava um pouco envergonhada, na verdade ficou embaraçada por algum motivo. Tinha certeza que todos os outros olhos na sala estavam me olhando, nos olhando, mas os olhos dela eram os únicos que eu podia sentir. Eles eram como línguas de fogo, lambendo minha pele. Eles estavam me queimando e era tangível. Ou pelo menos parecia assim para mim.
Eu respirei fundo e seus olhos caíram para o meu estômago. Em seguida, eles piscam um pouco mais para baixo. Ela olhava mais do que deveria, mas não tão longo como eu queria que ela olhasse. Eu comecei a ficar duro. Seus olhos se arregalaram e seus lábios abriram apenas o suficiente para a língua fugir e molhá-los. Eu tive que cerrar os meus dentes para não puxá-la para mim e beijar aquela pequena boca exuberante. Em seguida, derramou luz na sala. Apenas o suficiente para quebrar o feitiço. Eu ouvi a voz de um homem. Uma voz muito puta de um homem. — Cara, o que no inferno? — Era Jason. Eu sabia por que ele estava com raiva. Não é fácil tirar meus olhos longe dela. Havia uma excitação, tímida e relutante que me fez querer ver o quão longe eu podia empurrá-la. Mas eu não a empurraria. Em vez disso, desviei o olhar, virando a cabeça para olhar primeiro para Jason e, em seguida, na sala de fêmeas salivando. Eu estou realmente duro. Droga. Isto estava se moldando para ser completamente uma diversão. Eu sorri para o grupo de rostos rebitados em mim. — Senhoras, este é Jason. Ele vai divertir vocês esta noite. Todos os olhos se voltam para Jason quando ele fechou a porta e se moveu em torno de mim. Eu olhei para a garota que estava segurando a minha camisa. Ela estava perplexa. E por uma boa razão. — O que quer dizer com, ele vai nos divertir? — Ela perguntou, voltando seus olhos confusos para mim. Eu não respondi imediatamente. Eu sei que ela descobriria em breve.
Ela olhou para Jason, tentando juntar o que aconteceu. — Agora, qual de vocês, mulheres bonitas é a noiva? — Jason perguntou. Eu vi a ficha cair. Seus olhos se arregalaram novamente e, mesmo com pouca luz, vi seu rosto ficar vermelho. Ela olhou para mim e franziu a testa. — Se ele é o stripper, então quem é você? — Sou Cash Davenport. Proprietário do clube. Capitulo Três Olivia Eu não podia deixar de olhar, de boca aberta, para o proprietário. Eu lutava com o desejo de achar uma mesa para rastejar debaixo dela. Eu nunca estive mais mortificada em toda minha vida. Ouvi as garotas cacarejando sobre Jason, mas quase não penetrou minha mente, meu foco. Cada pedaço de massa cinzenta estava concentrado em cheio no cara de pé na minha frente. E então eu fiquei com raiva. — Por que você me deixou fazer isso? Por que não disse alguma coisa ou se apresentou? Ele sorriu. Caramba! Eu registrei por um segundo que era um sorriso deslumbrante, mas em seguida, retornou minha humilhação que me ofuscou completamente. — Por que eu faria isso, quando deixar você me despir era muito mais divertido? — Hum, porque isso é completamente antiprofissional.
— Como é isso? As senhoras pediram um stripper. Importa quem enviarei? — Esse não é o ponto. Você estava sendo propositadamente enganoso. Ele riu. Riu, caramba! Que nervoso. — Eu não me lembro de concordar em enviar-lhe um stripper honesto . Só um disposto. Eu apertei meus lábios fechados. Ele é irritante. Despreocupadamente, como se ele não estivesse em pé na minha frente, sem camisa, ele cruzou os braços sobre o peito. A ação chamou a minha atenção para seus peitorais perfeitamente arredondados e a tatuagem que cobria todo um lado. Eu não posso dizer exatamente o que era, mas faz parte do mesmo que se espalhava sobre seu ombro esquerdo, como dedos longos e irregulares. Ele limpou a garganta e meus olhos voaram para o seu rosto. Ele estava sorrindo ainda mais e agora eu sentia que minha carranca rolou no lugar. Eu não conseguia pensar direito com ele parado aqui assim. Ele era muito desconcertante sem a camisa. — Você não acha que você deve pelo menos se vestir? — Você não acha que deveria pelo menos me dar a minha camisa, então? Eu olhei para baixo e com certeza, agarrava com força na minha mão sua camisa preta. Com raiva, eu a lancei para ele. E ele pegou. Caramba! O estranho era que, mesmo fervendo, eu não sei por que eu estou tão louca. Eu só sei que estou. — Você está cheia de fogo! Talvez eu devesse ter tomado a sua camisa
em vez disso. — Ele diz, enquanto puxa a camisa sobre sua cabeça. — Que diferença isso teria feito? Teria sido cerca de 10 vezes mais embaraçoso. Ele parou e sorriu para mim, um sorriso arrogante sexy com o qual eu não queria ser afetada, mas parece que não pude me ajudar. — Se eu tivesse feito você com certeza não estaria tão louca agora. Minha boca ficou seca quando uma imagem mental cintilava em cena e fora da minha mente, ele tirando a minha camisa sobre a minha cabeça, com as mãos na minha pele, seu corpo pressionado ao meu, seus lábios tão perto que eu quase podia prová-los. Isso é tudo o que precisava para me fazer esquecer minha raiva. Estava olhando para ele com a boca aberta de novo, quando ele enfiava a camisa dentro da calça. Quando ele terminou, ele deu um passo mais perto de mim. Eu fiquei perfeitamente imóvel. Seu sorriso morreu em uma curva sedutora de seus lábios que fez com que meus joelhos se sentissem engraçados. Estou completamente enfeitiçada e embaraçosamente ligada quando ele se inclinou para sussurrar no meu ouvido. — É melhor você fechar os lábios antes que eu esteja tentado a beijálos e realmente dar-lhe algo para ficar toda quente e incomodada. Eu chupei uma respiração. Estava chocada. Mas não por sua declaração. Pelo fato de que eu realmente queria que ele fizesse exatamente isso, o que fez meu estômago apertar só de pensar nisso. Ele se inclinou para trás e olhou para mim. Eu não sei por que, mas eu estalei os lábios fechados. E ele percebeu. Caramba! Eu vi decepção piscar em seu rosto. E perversamente, me agradou.
— Talvez da próxima vez, então. — ele falou com uma piscadela. Limpando a garganta, ele recuou e olhou para sua esquerda. — Senhoras. — Ele disse, acenando para as outras garotas, garotas que não deram atenção enquanto elas viam Jason importunar Shawna com seu peito agora nu. Ele olhou para mim e, de uma maneira decididamente do Sul, e diz: — Minha senhora. Ele acenou com a cabeça uma vez, então se virou, abriu a porta e saiu, fechando-a silenciosamente atrás dele. Nunca antes eu fiquei tão tentada a perseguir alguém.
******** Eu abri minhas pálpebras um pouquinho, esperando sentir facas afiadas na minha cabeça. Mas a brilhante luz do início de setembro que passava através da janela não era dolorosa em tudo. Era o estranho caso de ressaca que nunca foi. E eu sou grata. O que é doloroso, porém, era lembrar a humilhação da noite anterior. Ela vinha de volta para mim em uma corrida, como fazia a imagem do lindo dono do clube, Cash. Eu rolei e enterrei minha cara no travesseiro quando os detalhes derivaram em minha mente da altura do corpo forte, do rosto perfeito e bonito. Um sorriso de morrer. Oh meu Deus, ele era tão quente! Mesmo agora, eu gostaria que ele me beijasse. Isto era ridículo, mas ele poderia ter feito toda a derrocada um pouco menos... um desperdício. Castigando a mim mesmo, eu rolei de volta olhando para o teto. Eu sou inteligente o suficiente para reconhecer quando estou caindo propensa em minha verdadeira fraqueza. Era só por isso, por causa da forma como o meu pulso acelera quando penso em seus olhos escuros me desafiando a despi-lo, por causa da maneira que eu me sinto toda quente quando eu penso sobre seus lábios nos meus, eu tenho que estar feliz que eu nunca vou vê-lo novamente. Ele é a personificação de uma coisa na vida que eu preciso como um buraco na cabeça, outro interesse amoroso com um bad boy. Como sempre, quando penso em relacionamentos desastrosos, penso em Gabe. Cash me lembra muito dele. Arrogante, sexy, charmoso. Indomável. Rebelde. Destruidor de corações. Rangendo os dentes, eu me arrastei por entre os lençóis e fiz meu caminho para o banheiro. Empurrei Gabe para fora da minha cabeça. Recusava-me a dar aquele idiota mais um segundo da minha vida.
Depois que joguei água fria suficiente no rosto para me sentir parcialmente humana, eu caminhei em direção à cozinha. Eu dei pouca atenção ao mobiliário de design e peças chiques de arte perfeitamente colocadas quando eu passei pela sala de estar. Já se passaram quase duas semanas desde que minha companheira de quarto se foi e eu tive que ir morar com minha prima rica, Marissa. Eu finalmente me acostumei a ver como vive a outra metade. Bem, mais ou menos, eu acho que eu parei de olhar para o relógio de dois mil dólares na parede. Era quase 11 horas. Estava um pouco irritada comigo mesma por dormir uma grande parte do meu dia de folga, por isso estava espinhosa e mal humorada quando entrei na cozinha. Ver Marissa sentada na ilha, com suas longas pernas nuas cruzadas em direção a um rapaz empoleirado num banco não fez nada para ajudar a minha disposição. Eu fiquei olhando para a parte de trás dos ombros largos, vestido em linho e cabeça loiro escuro. Por meio segundo, eu considerei que eu estava vestindo shorts de menino e um top curto, meus cabelos negros pareciam desgrenhados, olhos verdes sonolentos, e rímel manchado. Eu me debati sobre ir direto para o meu quarto, mas essa opção foi levada para fora da mesa quando Marissa falou comigo. — Aí está você, Bela Adormecida! — Ela sorriu calorosamente em minha direção. Eu fiquei imediatamente cautelosa. Para começar, Marissa nunca é boa para mim. Nunca. Ela é triplamente mimada, esnobe e sarcástica. Se houvesse qualquer outra opção para a obtenção de um teto sobre minha cabeça, eu a teria escolhido. Não que eu não seja grata. Porque eu sou. E eu mostro essa gratidão pagando a minha parte do aluguel que Marissa não paga mesmo “seu pai paga” e por não estrangulá-la em seu sono. Eu acho que é bastante generoso de minha parte. — Bom dia? — Eu disse incerta, minha voz rouca.
Os ombros largos na frente de Marissa se moveram e a cabeça loiro escuro se virou para mim. Olhos castanhos escuros me pararam nas minhas faixas. E roubou meu fôlego. Era Cash. O dono do clube da noite passada. Eu senti que minha boca se abriu quando meu estomago caiu no chão. Estava surpresa e envergonhada, mas, mais do que qualquer coisa, eu estava por superar o quanto ele era mais atraente à luz do dia. De certa forma, eu acho que eu secretamente pensava que a minha reação a ele na noite passada foi um produto do álcool juntamente com o fato de que eu estava tirando a roupa dele. Obviamente, não tinha nada a ver com isso. — O que você está fazendo aqui? — Eu falei em confusão. Eu vi rugas em sua testa. — Perdoe-me? Ele olhou para Marissa, em seguida, de volta para mim. — Espere um minuto. Nash, você a conhece? — Marissa perguntou seu calor agora curiosamente ausente. Nash? Nash, como o namorado de Marissa? Eu não tinha nenhuma ideia do que dizer. Minha mente confusa estava tendo problemas para colocar peças do quebra cabeça no lugar. — Não que eu saiba. — Cash/Nash disse sua expressão em branco. Uma vez percebendo o que está acontecendo, a minha confusão e constrangimento deu lugar à raiva e indignação. Se há uma coisa que eu odeio mais do que um trapaceiro, é um mentiroso. Mentirosos desgostosos me enfurecem. Reflexivamente, eu controlei meu temperamento. Era preciso pouco
esforço para manter a calma agora, o resultado de uma vida engolindo minhas emoções. — Ah, é mesmo? Você sempre tão convenientemente esquece as mulheres que parcialmente despem você? Flashes de algo em seus olhos. Era... humor? — Confie em mim, eu acho que me lembraria de algo assim. Marissa pulou fora da ilha e assumiu uma postura beligerante, com as mãos em punhos em seus quadris. — O que diabos está acontecendo? Eu nunca fui de provocar problemas entre casais. O que eles fazem e não dizem uns aos outros é problema deles. Mas desta vez era diferente. Eu não sabia por que, mas era. Talvez seja porque ela é minha prima. Digo a mim mesma que, mesmo sabendo que não há amor perdido entre Marissa e eu. Outro pensamento voou pela minha cabeça, um que diz que eu estou chateada sobre ser tão casualmente esquecida pelo cara que eu acordei pensando, mas o desconsiderei totalmente, rotulando-o de ridículo e segui em frente. Primeiro, me dirigi a Marissa. — Nash bem aqui, apareceu na festa de despedida de solteira da Shawna na noite passada tentando se passar por dono de um clube chamado Cash. — Em seguida, eu me voltei para o impostor em questão. Por mais que tentasse, não pude manter o escárnio do meu tom. — E você. Sério? Cash e Nash? Você não acha que poderia ter sido um pouco mais original? Eu esperei Marissa lançar um ataque santo em Cash/Nash para se tornar imediatamente contrito. Ou até mesmo para tentar mentir seu caminho para fora do que ele fez. Mas o que eu vi era o que eu menos
esperava. Os dois começaram a rir. Quando eu olhei, confusa, parecia apenas intensificar a sua diversão. Minha raiva aumentou na mesma medida. Foi Cash/Nash que falou primeiro. — Eu acho que aconteceu de Marissa não mencionar que eu tenho um irmão gêmeo, não é? Capítulo Quatro Nash Eu vi toda a gama de emoções no rosto desta garota bonita. Confusão, raiva, indignação, prazer, então a confusão novamente. No final, seus traços resolveram em descrença. — Você está brincando. — Nem um pouco. Quem se daria ao trabalho de inventar uma história como essa? Ela ainda estava me olhando com um olhar estupefato. — Então você é Nash. Concordou com a cabeça. — Correto. — E você tem um irmão gêmeo chamado Cash. — Correto. — Cash e Nash. Eu dei de ombros.
— Minha mãe tinha uma coisa com a música country. — E Cash possui esse clube, Dual. — Correto. — Então, isso faz de você o advogado. — Bem, não tecnicamente. Ainda não de qualquer maneira. Mas, sim. — E eu não estou sendo zoada. Eu ri. — Não, você não está sendo zoada. Ela mastigou o interior de seu lábio enquanto digeria tudo. Eu não achava que ela tinha uma ideia de como sexy e adorável era. Quando tudo se instalou, ela respirou fundo e perguntou. — Posso fazer tudo de novo? Eu sorri. — Claro. Um sorriso brilhante veio instantaneamente em seus lábios e ela esticou a mão. — Você deve ser Nash, o namorado. Eu sou Olivia, a prima um pouco maçante de Marissa. Eu sorri. — É bom conhecer você, Olivia, prima um pouco maçante de Marissa. Duvido que haja uma única coisa maçante sobre você.
Ela acenou com a cabeça em satisfação e se virou para caminhar até a cafeteira. Era tudo que eu podia fazer para não vê-la. Eu tinha que me fazer focar na bonita loira na minha frente. Eu olhei para Marissa e só via uma elegante mulher, escultural linda. Mas esta manhã encontrei-me desejando que ela fosse uma morena bonita, amarrotada e ardente dessa vez. Merda! Isso não é bom! Capítulo Cinco Olivia — Oh meu Deus! Você não pode estar falando sério! — Shawna murmurou com a boca cheia de bolo de casamento. Querendo rir das migalhas que voaram de entre os lábios. Vir com ela para uma degustação de bolo tinha sido o mais divertido, apenas na segunda posição até a festa de despedida. — Eu desejaria estar brincando, mas eu não estou. Foi horrível! — Eu senti o meu rosto corar de vergonha lembrando apenas de recontar o que aconteceu com Nash. — Bem, pelo menos era o irmão e não o que você praticamente molestou. Eu dei um tapa no braço de Shawna. — Eu praticamente não o molestei! — Não, mas você queria. — Eu certamente... — Não minta para mim, moça! Eu conheço você muito bem. Tinha aquela coisa de bad boy acontecendo. Estou surpresa que você não envolveu suas pernas e seus lábios e tudo o mais em torno dele ali mesmo.
— Deus, Shawna, você me faz soar como uma espécie de prostituta. — Sério? Mulherzinha? — Ela me olhou com ceticismo. Nós duas demos uma risadinha. A minha se transformou em uma explosão de gargalhada quando vi a cereja vermelha presa nos dentes de Shawna. — Cale-se. É uma palavra da Tracey. — Eu expliquei, me referindo a minha mãe. Ela foi Miss formalidade e apropriada. Palavras como puta e vagabunda não estavam mesmo em seu vocabulário. Aparentemente, o divórcio e abandono estavam, no entanto. — Nem me fale sobre ela. Eu vou cortar aquela cadela! — Você sabe, que na verdade é meio assustador quando você diz isso agora. Seus dentes parecem como se você acabou de comer o fígado de alguém. — O corante vermelho parecia sangue em sua boca. — Eu fiz. E era delicioso com um bom Chianti e algumas favas. — Disse ela em sua melhor voz de Hannibal1, fazendo um barulho estranho de sucção depois. Nós duas começamos a rir, atraindo a atenção e desaprovação da atendente da loja ostentosa. — É melhor calar-se. Tenho certeza que dá má sorte ser chutada para fora de uma loja de bolo de casamento um mês antes de seu casamento. Shawna sorriu timidamente para a atendente, seus lábios mal se movendo quando ela falou comigo. — Se você tivesse um pedaço de carvão, poderíamos segurá-la e empurrá-la até o rabo dela e vir coletar um diamante grande de gordura em poucos dias. — Eu tenho certeza que demora mais do que alguns dias para o carvão se transformar em um diamante, Shawna.
— Não naquele rabo apertado, ele não faria isso. Lançando a senhora de rosto severo um olhar de soslaio, eu mudei de ideia. — Você pode estar certa. — Portanto, enquanto temos toda essa comida açucarada circulando no nosso sangue pelo cérebro, vamos formular um plano para você roubar Nash de Marissa. Eu tenho certeza que seria o melhor presente de casamento ver o olhar no rosto da prostituta hipócrita. — O quê? Você está louca? Não vou roubar ninguém de ninguém! 11 O Dr. Hannibal Lecter, um canibal que há dez anos fugiu da prisão, vive tranquilamente pelas ruas. O filme Hannibal no Brasil com o título de “O silêncio dos inocentes” — E por que não? Esse cara parece tudo o que você sempre quis. Eu suspirei. — Eu sei. — E Nash era. Ele era incrivelmente bonito, charmoso, obviamente inteligente, bem sucedido, pé no chão, responsável... tudo que minha mãe batia em mim desde a infância. Tudo o que ela achava que meu pai não era. E ele não era um bad boy, era a melhor coisa sobre ele. Eu não poderia concordar muito com a minha mãe, mas eu sabia que ela estava certa sobre o tipo de cara para os meus olhos. Eu provei isso hora após hora. Talvez alguém como Nash pudesse ajudar os fatos a chegarem até meu coração rebelde. Até agora, parecia que eu estava destinada a cair pelo cara errado. — Então, qual é o problema? Vá buscá-lo. — Não é tão simples. Além do mais, eu não sou esse tipo de pessoa. O garfo de Shawna caiu e ela olhou com raiva para mim.
— E que tipo é, exatamente? O tipo que vai atrás do que quer? O tipo que faz a vida acontecer para si mesma? O tipo que faz tudo o que pode para encontrar a felicidade? Oh, não. Você não é desse tipo. Você é um mártir. Você é a única que vai deixar a vida passar por você, porque não vai correr mais riscos. — Querer obter um diploma para que eu possa usar e ajudar o meu pai não faz de mim um mártir. — Não, mas desistir de todas as outras áreas da sua vida para que você possa voltar para Podunk faz. — Ele já teve uma mulher em sua vida o abandonando. Eu me recuso a ser a segunda. — Eu não pude manter a ponta afiada em minha voz. Ela estava agitando o meu temperamento. — Viver a sua vida não é abandono, Liv. — Isso é exatamente o que ela disse. Para isso, Shawna não disse nada.
******** Cursando todas as minhas aulas de contabilidade centrais na frente em meus dois primeiros anos de faculdade foi um golpe de gênio tanto quanto eu estava preocupada. Mas mesmo com um cronograma claro de classes fáceis, eu ainda estava cansada hoje, por algum motivo. Era noite de sexta-feira e o fim de semana estava apenas começando. E já está chato. Eu gostaria de pensar que era apenas medo de ir para casa para trabalhar todo fim de semana, mas eu sei que era um pouco mais do que isso. Era a conversa estúpida que tive com Shawna na degustação do bolo. Esse cara parece tudo o que você sempre quis. Eu suspirei. Isso estava se tornando mais claro a cada dia que passava. Nash visitou Marissa todas as noites esta semana. Quanto mais eu o ouvia falar, vê-lo rir e observar como ele agia, mais eu desejava ser o tipo de pessoa que cruelmente ia atrás do que queria. Mas eu não era. Marissa tinha o monopólio sobre isso. Bem, Marissa e minha mãe. Se eu alguma vez me tornar uma ladra, Nash será a primeira coisa que eu vou roubar. Eu podia ouvir sua voz profunda enquanto ele falava com Marissa. Sem dúvida, eles tinham excelentes planos para a noite. Suas vidas eram os contos de fadas. Infelizmente, a minha vida tem sido tudo menos um conto de fadas. Com um empurrão firme que fez meus olhos lacrimejarem, eu apertei meu rabo de cavalo. Olhei-me no espelho. O uniforme de trabalho de Marissa era um terno de mil dólares e sapatos Jimmy Choo. O meu era shorts preto e uma camiseta preta que dizia Tenha um pouco de Tad’s. Uma garota como eu nunca ia ter uma vida assim.
Fiquei feliz quando ouvi a porta da frente. Pelo menos agora eu não tinha que passar pela dupla dinâmica no meu caminho. Já era um fim de semana de merda que só estava começando. Vê-los babar um em cima do outro era a última coisa que eu precisava. Eu dei-lhes uma vantagem de dois minutos antes de pegar minha bolsa e as chaves, coloquei minha mochila no meu ombro e cabeça para a porta. Eu estava pensando que eu deveria ter usado o banheiro antes de sair, quando olhei para cima e vi Nash sentado em seu carro preto lustroso, falando ao telefone. Não olhando para onde estava indo, eu me esqueci de descer o meio-fio e acabei abruptamente caindo. Eu provavelmente teria sido capaz de manter o equilíbrio se não tivesse carregando minha mochila cheia e pesada. Uma vez que ela foi indo na direção errada, não havia como parar qualquer uma de nós. Eu cai de bunda como uma xícara de chá no estacionamento. Na minha cabeça, eu me vi como uma roda de carroça cômica agitando braços e pernas. Sim, eu estava fazendo papel de boba. Novamente. Bem na frente de Nash. Não há fim para o meu constrangimento com esse cara? Eu estou pensando como eu faria para me endireitar o mais rápido possível. Antes que eu conseguisse me desembaraçar das tiras da minha mochila de lona, no entanto, fortes mãos estavam segurando meus braços e me puxando para ficar de pé. Eu fiquei cara a cara com Nash. Seus olhos chocolate escuro estavam cheios de preocupação e ele cheirava levemente perfume caro, algo almiscarado. Escuro. Sexy. — Você está bem? Estou encabulada.
— Estou feliz por eu não fazer xixi nas calças. — Eu disse. Eu vi sua boca cair aberta um pouco e eu senti meu rosto em chamas. Oh doce Senhor, o que eu acabei de dizer? E então ele riu. Sua boca perfeita se espalhou em um largo sorriso, revelando dentes igualmente perfeitos. Seu rosto se transformou de lindo em simplesmente de tirar o fôlego. E o som era rico e retumbava sobre a minha pele como cetim. Eu sabia que estava olhando, mas eu não conseguia tirar meus olhos dos lábios que estavam tão perto. Eles pareciam tanto com os de seu irmão. Tão delicioso. Assim proibido. E, apesar de todas as razões que eu não deveria, eu queria muito que ele me beijasse. O que há de errado comigo? — Eu também estou. Meu cérebro estava totalmente mexido. — O que? — Eu perguntei tonta e confusa. — Eu também estou. — Ele repetiu. — Você está... o que? — Também estou feliz por você não fazer xixi nas calças. — Oh sim. Isso. Aparentemente, era a regra do universo eu me fazer de boba em cada oportunidade possível com esse cara. E com seu irmão, também! Afastando-me dele para que eu pudesse pensar, eu sorri timidamente e balancei a cabeça. — Oh, Deus! Desculpe por isso. Eu, uh, eu estava pensando que eu deveria ter usado o banheiro antes de sair. Eu bebi muita água hoje.
Eu ri inquieta. Ele continua a olhar para mim com diversão. Era horrível. — Onde você está indo? — Trabalhar. — Ah. E onde é isso? — Perguntou ele, empurrando as mãos nos bolsos como se ele se estabelecesse em uma longa conversa. — Hum, Tad Bar e Grill em Salt Springs. — Salt Springs? — Ele franziu a testa. — Isso é um pouco mais de uma hora a partir daqui? — Sim, é por isso que eu preciso ir. Eu tinha que ficar longe dele antes que algo mais constrangedor acontecesse. Como se eu chegasse a tocar os peitorais arredondados que eu só podia fazer isso sob a camisa cara. — Certo. Bem, dirija com cuidado. Com um aceno de cabeça e um sorriso educado, ele se virou e foi de volta para o carro que estava ronronando tranquilamente a poucos metros de distância. Eu praticamente corri até o Honda Civic. Ele nunca pareceu mais acolhedor. Ou mais como uma cápsula de escape. Eu pulei dentro e bati a porta, expirando. Mas então, para minha decepção, eu virei à chave e ouvi apenas um gemido lento. O motor não pegava. Eu olhei para o medidor de gasolina. Meio tanque. Não era um tanque vazio. Eu olhei para as luzes do painel. Eles estavam legais e brilhantes. Não era uma bateria morta. Além disso, eu não tinha ideia do que verificar.
Estava sentada, impotente ao volante, perguntando o que diabos eu iria fazer, quando eu vi Nash cruzar na frente do meu carro e se aproximar da minha janela. Eu a rolei para baixo. Eu tentei sorrir quando sentia vontade de chorar. — O carro não pega? — Ele perguntou. — Não. — Qual parece ser o problema? — Eu não tenho ideia. Eu tenho ovários, por isso eu repeli todas as coisas mecânicas. Ele riu. — Colocou gasolina nele, trocou o óleo, hein? — Muito bonito. — Vamos dar uma olhada. Você pode abrir o capô? — Ele perguntou, rolando as mangas até os cotovelos. Bom Deus, ele ainda tem antebraços sexys! Eu olhei para baixo e para a esquerda. Eu vi o pequeno símbolo para abrir o capo. Eu estava grata por pelo menos saber onde era. Eu puxei a alavanca. Eu não sabia se eu deveria sair ou ficar parada. Para fins de autopreservação, eu fiquei sentada. Permanecendo no carro, longe de Nash, diminuía exponencialmente a probabilidade de me fazer ou dizer algo estúpido. Isso é sempre uma coisa boa. Pela fresta das dobradiças do capô, eu podia ver Nash fazendo várias coisas, puxando mangueiras, fios e apertando algo. Então eu o vi limpar as mãos e fechar o capô.
Ele caminhou de volta para a janela. — Eu não vejo nada de errado, mas obviamente eu não sou mecânico. Parece que este carro não vai a lugar nenhum por enquanto. Você quer que eu chame um reboque? Eu não podia esconder o profundo suspiro de frustração. — Não, está tudo bem. Eu posso chamar um depois que eu ligar para o trabalho. — Você tem certeza? Eu reuni o sorriso mais brilhante que podia o que não era muito, eu tinha certeza. — Sim, eu tenho certeza. Obrigada. — Você quer que eu espere com você? Meu riso foi amargo. — Tudo bem. Eu prefiro digerir isso sozinha, se você não se importa. Sua testa enrugou. — Você vai estar em apuros? Eu acenei minha mão com desdém. — Ah, não mais do que de costume. Ele balançou a cabeça e começou a se afastar, mas fez uma pausa. O vi olhar para o relógio, em seguida, olhar para cima, como se ele estivesse pensando. É óbvio que as rodas de sua mente estavam girando. — Por que você não me deixa levá-la para o trabalho?
— Absolutamente não! Você tem planos com Marissa e sairá de seu caminho. Salt Springs está fora do caminho de todos . — Nós estávamos indo só encontrar com alguns colegas de trabalho. Eu posso chegar um pouco tarde. Não é uma grande coisa. — Bem, é para mim. Eu vou ficar bem. Agradeço a oferta, mas eu vou recusar. — Recusar? — Disse ele, com os olhos brilhando maliciosamente. —E se eu insistir? — Insista o quanto você quiser. A minha resposta não vai mudar. Nash estreitou os olhos em mim e seus lábios se curvaram para cima nos cantos. Ele caminhou lentamente para a janela e se abaixou, descansando seus antebraços ao longo do espaço aberto. Seu rosto estava a centímetros do meu. — Eu sempre poderia tentar. A maneira como ele disse soava escuro e sujo, infinitamente prazeroso. Tudo o que pude pensar era o que eu gostaria que ele me fizesse fazer. Há um termo desagradável para isso, um cara forçar uma garota a fazer coisas sexuais. Mas o que é que eles diziam? Você não pode violar o que está disposto. E eu estaria disposta. Ah, como eu estaria disposta. Minha boca estava tão seca, minha língua grudou no céu da boca. Tudo o que podia fazer era apertar a minha cabeça. Como um relâmpago, Nash alcança e pega as chaves da ignição. Seu sorriso era presunçoso quando ele se levantou e caminhou para o lado do passageiro. Ele abriu a porta e pegou minha mochila e minha bolsa do assento. Antes de fechar a porta, ele disse. — Ou você vem comigo ou dorme em seu carro que não dá partida. Sua escolha.
Com isso, ele bateu a porta e ia embora casualmente, carregando minhas coisas para o seu carro e soltando-as no banco de trás. Ele inclinouse contra a porta do motorista e cruzou os braços sobre o peito para me assistir. O desafio era claro. Se eu fosse apenas teimosa o suficiente para realmente não querer ir com ele, eu iria encontrar uma maneira de contorna-lo. Mas é aí que está a coisa. Eu quero ir com ele. Só para ficar um pouco mais de tempo com ele, sem Marissa ao redor, soava como o céu. Quero dizer, não é como se eu tivesse quaisquer planos para tentar roubá-lo. Ou que eu ainda pudesse. Marissa é um pacote total. Ela é uma cadela chorona, mas ainda assim, ela é linda, rica, bem-sucedida e ela tem boas ligações no mundo de direito de Atlanta. Então há eu. Uma estudante de contabilidade, bartender e filha de um fazendeiro. Sim, roubar Nash não era uma opção, mesmo se eu fosse do tipo que tentaria. Felizmente, que fez um passeio de carro com ele ser ainda mais inofensivo. Depois de subir o vidro, sai do carro e tranquei a porta antes de ir para o interior luxuoso e fresco do BMW de Nash. Eu não disse nada sobre o sorriso satisfeito que ele está vestindo quando se senta ao meu lado. Era melhor ele achar que ganhou. — Agora, foi tão difícil? Eu tento manter o meu pequeno sorriso no lado tolerante, esmagando minha exuberância. — Acho que não. Você dirige duramente uma barganha. — Então, eu te disse. — Eu tenho certeza que disse. — Murmurei. Quando a cabeça de Nash chicoteou em minha direção, eu sorri inocentemente. — O que? — Ele olhava desconfiado.
— Eu pensei que você fosse dizer alguma coisa. — Não. Eu não. — Eu sufoquei meu sorriso. Capítulo Seis Nash Eu observava Olivia com o canto do meu olho, enquanto dirigia o carro em direção à rodovia. Eu sabia que estava pedindo para ter problemas, indo tão longe para gastar um pouco mais de tempo com essa garota. Não é que eu não ajudaria qualquer mulher presa em uma situação semelhante. Mas eu iria tão longe? Provavelmente não. E eu insistiria nisso? Definitivamente não. Por que você não pode apenas esperar com ela até que um caminhão de reboque aparecesse e depois ir-se? Eu não sabia a resposta para isso, mas parece que há algo sobre ela... Ela é grande de se olhar, sem dúvida, mesmo que ela não fosse necessariamente o meu tipo. Ela é o oposto completo de Marissa em praticamente todos os aspectos, físico ou não. E mesmo que Marissa se encaixe na minha vida com perfeição, eu não me sinto atraído por ela como eu me sinto por essa garota. E isso não é bom. E eu sei disso. No entanto, aqui estou eu. Dirigindo meio estado para deixá-la no trabalho. Enquanto minha namorada está esperando por mim. Oh, merda! Marissa! Quando eu acelerei até a rampa de entrada, me virei para Olivia. — Você se importa se eu avisar Marissa?
Ela sorriu e balançou a cabeça. Clico um par de botões no console para desligar o Bluetooth. Eu não queria que Olivia ouvisse a minha conversa com Marissa. — Onde você está? — Marissa perguntou quando atendeu ao telefone. — O carro de Olivia não funcionou. Estou levando-a para o trabalho e depois eu estarei ai. — Olivia? Minha prima, Olivia? — É claro. Quem mais? — E você a está levando todo o caminho para ela trabalhar? Em Salt Springs? —Sim. O silêncio me cumprimentou. Eu sei como Marissa é com os outros. Estou plenamente consciente dos comentários e da birra que ela está contendo para meu benefício. Ela é muito boa em manter sua fachada cuidadosamente forjada. Ela sabe que a nossa relação deixaria de existir se não o fizesse. Por essa razão, ela não falou até ter seu temperamento sob controle. — É muito legal você fazer isso por ela. Eu apenas não esperava por isso. Ela é minha prima, mas eu nunca pediria para você sair do seu caminho como isto. — Eu sei que você não faria. Não me importo. Sério. Outra pausa. — Tudo bem. Eu acho que eu vou te ver depois, em algumas horas. — Vejo vocês em breve. Quando eu coloquei meu telefone no suporte de copo, eu vi Olivia me
observando. — Algo errado? — Eu estava me perguntando à mesma coisa. Ela está brava? — Não. Por que ela estaria brava? — Você sabe mesmo com quem você está namorando? Eu não pude deixar de rir. — Ela não é de toda ruim. Ela estava bem com isso. — Hmmm. — Obviamente, não há afeto entre vocês duas. Então, por que você está vivendo com ela? Eu olhei para Olivia e vi seu rosto desmoronar. — Eu soei como uma bruxa ingrata, não é? E ela é sua namorada. Eu sinto muito! Porra, eu a fiz se sentir mal. — Por favor, não peça desculpas. Não era minha intenção fazer você se sentir mal. Eu estava curioso para saber como tudo aconteceu. — Marissa não lhe disse? — Não. Ela não fala muito sobre isso. — Figuras. — Murmurei. Eu agi como se eu não a tivesse ouvido. Mas isso me fez querer sorri. — Bem, a companheira de quarto que eu tive nos últimos dois anos seguiu seu namorado para o Colorado sem me dizer. Era hora de renovar o contrato e eu não tinha dinheiro para continuar sozinha, então tive que fazer outros arranjos. Minha melhor amiga me ofereceu o seu sofá, mas ela vai se casar no próximo mês, de
modo que não iria acontecer. Isso me deixou com os dormitórios. Até que o pai de Marissa se ofereceu para me deixar ficar com ela. Ele não está me cobrando tanto quanto eu teria que pagar por hospedagem e alimentação na escola, o que é ótimo, porque isso teria sido um grande problema para mim. Eu estou com um orçamento muito apertado, mesmo Tad me pagando muito bem para ser bartender. — Ela olhou para mim e eu acenei com a cabeça em compreensão. — Não soa como se fosse, mas eu realmente sou grata. Eu tive apenas uma semana difícil. — Então você é bartender? — Sim. — Posso perguntar por que você dirige até lá, quando há, provavelmente, dezenas de bares na cidade que iriam contratar você? — Tad paga melhor do que qualquer um dos lugares que eu verifiquei. Ele tem um monte de garotas que perdem seus turnos de fim de semana, então ele me paga extra para trabalhar todo fim de semana. Trabalho lá há dois anos e eu o conheço por metade da minha vida. Ele sabe que eu sempre vou aparecer. — Eu acho que foi uma coisa boa eu forçar você a me deixar te levar, então. Ela sorriu para mim. Era uma gracinha, um pequeno sorriso sexy que me fez querer beijá-la. E isso não era bom. — Eu acho que te devo uma. — Eu tenho certeza que eu poderei pensar em algo que você possa fazer para me pagar. Cara, agora você está flertando? Mesmo para os meus próprios ouvidos, o meu comentário soou sugestivo. O triste era que ele foi concebido dessa forma. Há literalmente
uma dúzia de coisas que eu adoraria que ela fizesse por mim. Ou comigo. Ou deixar-me fazer com ela. Seu sorriso se alargou. — Apenas deixe-me saber quando você pensar em alguma coisa, então. Ótimo! Agora ela está flertando de volta! Eu deveria me importar. Eu deveria me opor a isso. Mas eu não vou. Longe disso! Eu precisava mudar de assunto. — Então, eu não sei o quanto meu irmão paga, mas eu tenho certeza que ele é muito competitivo. Posso falar com Cash sobre você? Ele pode ter uma vaga. Eu vi pânico em seu rosto. — Não! — Ok. — Eu disse um pouco chocado com a reação dela. — Posso perguntar por que não? Ela suspirou e inclinou a cabeça para trás contra o encosto de cabeça, fechando os olhos. — É uma longa história e muito embaraçosa. — Será que tem algo a ver com você tirar a roupa dele? Ela empurrou a cabeça virou os olhos arregalados para mim. — Ele disse algo sobre isso? — Não, você mencionou naquela primeira manhã, lembra? Sua expressão acalmou.
— Oh sim. Isso é verdade. — Então, só por causa de um pequeno incidente como esse, você recusa uma oferta de emprego que iria mantê-la mais perto de casa e, provavelmente, colocar mais dinheiro no seu bolso? — Bem, mais dinheiro no meu bolso é uma coisa a se confirmar. Você não sabe quanto ele paga. — Eu quase posso garantir que seria o suficiente para fazer valer a pena. Seu clube é muito grande. — Hmmm — Ela respondeu novamente. — Você deve pelo menos pensar sobre isso. A menos que você queira me ver forçá-la novamente. Eu poderia levar você lá, você sabe. Ela olhou para mim e sorriu. E eu não queria nada mais do que parar encostar e arrastá-la para o meu colo. — Pensando bem, talvez eu prefira que você me faça forçá-la. O que diabos você está fazendo, cara? Ela encosta a cabeça no encosto de cabeça, em seguida, vira para um lado. — Você está flertando comigo? Eu dei de ombros. Ela é muito direta. Eu gosto disso. — Você se importaria se eu estivesse? — Marissa é minha prima, você sabe. — Mas você mal consegue suportá-la. — Esse não é o ponto. Eu não sou essa garota.
Eu olhei para ela. E não duvidei dela por um segundo. Ela podia pensar que Marissa era uma puta fria, mas ela nunca faria nada para machucá-la propositalmente. — Acredite ou não, eu sei que você não é. Eu sou um juiz de caráter muito bom e não tenho dúvidas de que você não é aquela garota. Sua testa enrugou. — Então por que você está flertando comigo? Ela estava séria. Ela não estava sorrindo ou brincando, mas não estava me julgando também. Ela estava apenas curiosa. Estou fascinado e, por um segundo, sou completamente honesto com ela. — Eu não consigo me conter. Capítulo sete Olivia Como no mundo que eu deixei ele me convencer a isso? Eu estava em pé na frente da porta principal do Dual. Eu olhei demoradamente no sinal. Eu tive que sorrir. Dual. Duas vezes. Dois. Gêmeos. Parece que Cash era atrevido em todos os aspectos de sua vida. E inteligente. Caramba. O estacionamento em plena luz do dia estava vazio. Estou tendo sérias reservas sobre o que eu me preparo para fazer. Nash tinha me importunado sobre deixá-lo me arranjar um emprego no clube desde domingo à noite quando meu pai me deixou de volta no apartamento. Mesmo que pareça que Cash e Nash não se dão muito bem em tudo, Nash se ofereceu para me levar e me apresentar oficialmente a seu irmão.
Idiota teimosa que eu sou, eu me recusava a sequer considerar o trabalho. Mas agora com a abordagem do fim de semana temendo percorrer todo o caminho de volta para Salt Springs para trabalhar no Tad, estava me sentindo mais otimista sobre trabalhar para Cash. Infelizmente, Nash teve de sair da cidade novamente, então agora eu estava presa a ir sozinha. Eu estava com segundas intenções. Especialmente porque a razão pela qual eu estava mais ansiosa para ficar em torno da cidade nos fins de semana era para ver mais Nash, que era estritamente fora dos limites. Você é tão imbecil! Fale sobre flertar com o desastre! Eu suspirei e mudei meu peso de um pé para outro, debatendo o que fazer. Eu olhei para trás com saudade no meu carro, o carro que Nash tinha mandado um mecânico ir ver e consertar antes mesmo de eu voltar para casa no domingo. Aconteceu de ser algo simples, uma vela de ignição, acho que ele disse. Mas ainda assim... Ele tinha arrumado. Eu suspirei. Era a possibilidade de ver mais Nash, dele casualmente reparar em mim, que me empurrou na direção da porta. Eu a abri e caminhei para o interior escuro. Mesmo no meio do dia, pouca luz brilhava através das pequenas janelas altas. O bar parecia totalmente diferente, sem as luzes selvagens e a multidão de corpos parede a parede. As mesas altas estavam limpas e vazias, o piso preto estava polido e brilhando, havia algum tipo de música instrumental tocando suavemente nos alto-falantes e a única iluminação em toda a sala era dos vidros de licor pela iluminação atrás do bar. Nash disse que Cash estaria aqui o dia todo, mas eu estava começando a pensar que eu deveria ter verificado uma hora específica. Eu não tinha nenhuma ideia de onde procurar por ele. Minhas rasteirinhas faziam um som abafado contra meus calcanhares quando eu caminhei através da sala. Eu andei até o balcão e puxei um banquinho para sentar, esperando Cash e mantendo um olho sobre o lugar
de onde a porta estava aberta. Eu quase engoli a minha língua quando Cash apareceu de trás do bar. — Você deve ser Olivia. — Santa Mãe do inferno! — Eu disse, agarrando o meu peito para segurar meu coração acelerado. Ele riu. — Com uma boca assim, você vai se encaixar bem aqui. Se eu não estivesse tão surpresa, provavelmente não deixaria passar esse comentário. Em vez disso, eu dei risada. — Você traz o pior em mim. O que posso dizer? Cash estava vestindo uma camisa preta regata que exibia perfeitamente seus braços musculosos e suas tatuagens interessantes que decoravam o lado esquerdo do peito. Eu tentei não pensar nele como um gostoso, mas essa era a palavra que não sai da minha cabeça. Caramba! Ele colocou os cotovelos sobre o balcão e inclinou para perto de mim. — Isso é porque você não me deu a chance de trazer o melhor de você. Sua voz era profunda e tranquila. Sua sobrancelha estava arqueada, bem como na primeira noite de uma maneira sugestivamente desafiadora. Eu senti meu pulso acelerar. Bom Deus, ele é ainda mais quente do que eu me lembro! De alguma forma, eu consegui me convencer de que ele não era tão atraente como Nash, e porque ele era o bad boy dos dois, ele era menos atraente. Querido Senhor, eu estava errada!
Eu tentei desesperadamente pendurar meu cérebro e dar uma melhor impressão desta vez. Eu sei que eu só teria essa única chance para me redimir. Eu sorri educadamente e respondi. — Bem, isso não será um problema se eu começar a trabalhar para você, certo? Ele se inclina para trás e sorri torto. — Já ameaçando uma ação de assédio sexual? — Não, eu... claro que não! Eu... Eu não quis dizer... o que eu realmente quis dizer foi ... — Na minha cabeça, eu ouvia o som de um avião caindo do céu em velocidade terminal então bater na lateral de uma montanha com uma forte explosão. Cale-se, Olivia! Por favor, cale a boca! — Não recue agora! Isso estava ficando interessante. Eu exalei. Eu estava ao mesmo tempo aliviada e um pouco irritada. Ele está me provocando! — Você é sempre assim tão mal? — Mal? — Ele perguntou sua expressão inocente. — Eu? Nãooooo. Com um sorriso, ele plantou as mãos espalmadas sobre o balcão e levanta-se por ele, jogando as pernas para baixo e pulando ao meu lado. Eu realmente espremi meus olhos fechados por um segundo, na esperança de que a visão de seus bíceps e tríceps lutando contra sua pele lisa não ficasse permanentemente gravada na minha mente. Eu acho que era muito tarde, no entanto, porque era tudo o que eu podia ver no pano de fundo de minhas pálpebras.
Caramba! — Nash disse que você é bartender, certo? Meus olhos se abriram para ele. Ele estava olhando para mim, tão perto que eu podia ver onde a vaga linha negra da pupila acabava e onde o preto da íris começava. Esses olhos eram incríveis! Eu vi suas sobrancelhas em ascensão, me questionando. — Perdão? — Eu perguntei. — Nada. Eu nem acho que isso é importante. Se você é adoravelmente sexy o tempo todo, ninguém vai se importar quão rápido você faz as suas bebidas. Eu me empolguei um pouco com suas palavras. Elas não deviam me agradar. Mas elas agradaram. Um pouco. — Isso não será um problema. — O quê? Que você é adoravelmente sexy? Não, eu posso ver isso. — Isso não é o que eu quis dizer. Eu tenho trabalhado em um dos mais movimentados clubes esportivos em Salt Springs nos últimos dois anos. Eu posso me manter atrás de seu bar. Ele cruzou os braços sobre o peito e sorriu para mim. — Você acha? Eu senti um arrepio em minha espinha. — Eu sei que sim. — As pessoas que vêm aqui querem ser bem servidas e se divertir. Pensa que você pode lidar com isso, também? Eu estava pensando comigo mesma que eu nem sabia o que isso
significava, mas minha boca já passou. — Não é um problema. — Então você não vai se importar de me dar uma audição... Sua pausa me deu um pequeno frio na espinha. Eu limpei minha garganta e cheguei profundamente em minha bravura. — Audição? O que você tem em mente? Ele não respondeu por alguns segundos. Tempo suficiente para me fazer contorcer. Tempo suficiente para eu pensar em todos os tipos diferentes de testes, um par deles que me excitam. Tire isso da cabeça, Liv! Ele está fora dos limites! Ele riu. — Nada muito criativo. Eu não quero empurrar a minha sorte com a coisa do assédio sexual. Ainda. — Você está tentando me afugentar? — Oh, vamos lá. Você não pode me dizer que nunca trabalhou para alguém que está atraído por você. Aposto que acontece com uma garota como você o tempo todo. Eu resisti o sorriso ridículo que estava puxando meus lábios. Eu não podia deixá-lo ver que tive o prazer de ouvi-lo admitir ser atraído por mim, especialmente quando satisfeito é um código para Eu mal consigo respirar, eu estou tão animada. — Uma garota como eu? — Eu falei da minha maneira mais tranquila. — Sim, uma garota como você. — Uma parte das pálpebras de Cash caiu sobre seus olhos, fazendo-os parecer pesados, como se estivesse com sono, e sua voz era como os lençóis de seda que eu podia imaginá-lo dormindo. — Resoluta, sexy, linda como o inferno. Aposto que você nunca
conheceu um homem que não pode acabar em torno de seu dedo mindinho. Ele estava me observando como se quisesse me despir bem onde estamos, em um bar vazio, com pouca luz e música suave. E havia uma pequena parte de mim que gostaria que ele fizesse exatamente isso. Eu bufei. Oh meu Deus, eu bufei! — Não muito. — Sim, você diz isso, mas eu aposto que você poderia ter o seu caminho com qualquer cara que você desejar. — Ele inclinou a cabeça para um lado, enquanto me considerava. Tinha a sensação de que ele estava me pesando, me avaliando. — Mas talvez você simplesmente não saiba. — Eu... eu ... eu não sei o que você quer dizer — Eu disse, odiando que a minha voz soava tão ofegante. Eu não queria que Cash soubesse que me afetava tanto. — Hmmm. — Foi tudo o que ele disse. Depois de mais alguns segundos de tentar me decifrar, Cash sorriu. Era um sorriso educado que dizia que ele estava de volta aos negócios. Bem, pelo menos tanto quanto tinha sido até agora. — Então, a audição. Você pode vir para uma amanhã à noite? Eu odeio ligar para Tad, mas eu não quero parar até que eu saiba que eu tenho um trabalho aqui também. Portanto, é uma ligação para Tad ou cancelar esta audição. Eu não tinha muita escolha. — Claro. Que horas eu deverei estar aqui? — Sete. Desta forma poderei te mostrar à configuração antes das portas abrirem as nove. — Parece bom. — Disse, balançando a cabeça. O silêncio se estendeu entre nós e eu estava me perdendo. — Bem, eu acho que seria melhor deixá-lo voltar para o seu trabalho.
— Você não vai perguntar sobre o salário? Nash disse que era uma coisa importante. Macacos me mordam! Estou tão malditamente deslumbrada que me esqueci de perguntar sobre o salário! Eu senti meu rosto ficar quente. Rezei para estar escuro demais para ele perceber, e que, se ele percebeu fingir até o meu desconforto em falar sobre o assunto de dinheiro passasse. — Sim, é isso. — Cerca de dois dólares por hora acima do que o seu atual empregador está pagando? Minha boca caiu aberta. — Você não quer mesmo saber quanto é isso? Ele fez uma careta. — Não. Tenho a sensação de que vai valer a pena. — Sem pressão. — Murmurei. Ele riu de novo. — Ah, não vai haver muita pressão. Não se preocupe com isso. Este lugar é lotado nos finais de semana. Quero lembrar-lhe que estive aqui, mas eu não queria que ele se lembrasse de mim despindo-o. Tarde demais. — E você só viu o andar de cima — Disse ele com uma piscadela. Eu deveria saber que eu não iria sair daqui sem alguma referência a
isso. — Podemos simplesmente esquecer o que ocorreu? Seu sorriso era diabólico. — Não em uma vida. — Ele começa a contornar, longe de mim, longe da saída. — Vejo você amanhã à noite. Sete horas. — Devo usar algo em particular? Ou... — Vou mandar algumas coisas para sua casa. Tamanho 40, certo? Por alguma razão, saber que ele reparou em mim tão de perto que ele pode até estimar o numero da minha roupa me fez sentir quente em todos os lugares que eu não deveria ficar quente. —Sim. Ele piscou novamente, então se virou e desapareceu em uma porta pouco visível na parte de trás do bar. Capítulo Oito Cash Eu sorri quando ouvi o estrondo da porta se fechando atrás de Olivia. Ela se foi. Eu odiei ter que encerrar a entrevista, mas já podia ver que a garota ia ter um jeito de me fazer dizer e fazer merda, louco estúpido. De certa forma, eu gostava. Eu gostava dela . Ela era uma contradição. Eu podia dizer que ela está atraída por mim, mas tenta não estar. Eu podia dizer que é um pouco tímida, mas ela tenta não deixar isso transparecer também. E vê-la colocar uma cara de brava e buscar um desafio era tão quente! Isso me fez querer empurrá-la, para ver até onde ela ia. Eu sei que soa perverso, mas era a verdade. Algo sobre a reação dela
aos meus insultos fazia meus sucos fluírem. Tudo o que sei é que a ter ao meu redor vai fazer alguns fins de semana muito mais interessantes! Sentei-me para escrever um e-mail para Marie, que é dona da loja que me fornece todos os uniformes. Eu não podia deixar de pensar em como Olivia ia ficar no jeans de cintura baixa preto e regata confortável preta. Eu não queria que minhas bartenders parecessem com prostitutas, mas eu não me importava que mostrassem um pouco de pele no decote. Isto vende mais bebidas. E, no caso de Olivia, vai me dar muito prazer. Estava muito ansioso para amanhã à noite. Ela já tinha essa coisa bonita e sexy acontecendo. Colocando-a em um elemento onde eu possa me concentrar em fazê-la abrir suas pequenas asas vai ser a maior diversão que tive em muito tempo. Eu já estava pensando no que eu poderia pedir para ela fazer de teste. Capítulo Nove Olivia O toque do meu celular me acordou. Abri um olho turvo e olhei para o relógio de cabeceira. Era 06h04min. Da manhã. Quem no mundo poderia me chamar a essa hora ímpia? Eu olhei para a tela iluminada do meu telefone. Eu não reconheci o número e considero não atender. O fato de ser tão cedo é que me fez atender. Eu sempre sentia um pequeno formigamento de alarme quando meu telefone tocava em uma hora muito mais cedo ou mais tarde. — Olá? — Eu disse, minha voz estava rouca mesmo para os meus próprios ouvidos. — Olivia? Um arrepio percorreu minha espinha. É Cash. Sua voz evocou uma imagem de seu belo rosto, o sorriso arrogante e o peito sexy. Imediatamente, eu me senti derreter toda. — Olivia? — Disse ele novamente.
Não, não podia ser Cash. Devia ser Nash. Era muito cedo para um dono de clube estar acordado. Infelizmente, estava igualmente entusiasmada com a imagem mental e a perspectiva de Nash me ligando também. Eu sou muito mais retorcida do que eu já percebi! — Sim. Uma risada profunda melodiosa. Era tão sexy! — É Nash. Lamento ligar tão cedo, mas eu vou estar fora a maior parte do dia e eu queria ver como as coisas foram no clube. Será que você aceitou o trabalho? — Não se incomode. Realmente. Agradeço a sua preocupação sobre isso. Hum, na verdade eu tenho um “teste” esta noite. Seja lá o que isso significa. — Ahhh. — Disse ele conscientemente. — Cash gosta que seu povo esteja disposto a entreter. Pela primeira vez, eu me lembrei de que foi Cash que forneceu o stripper e um verdadeiro horror me tomou. Doce Senhor, eu não posso me despir! Sentei na cama. — Santo inferno! Ele não espera que eu me dispa, não é? Outra risada. — Não. A menos que você queira se despir. — Bom Deus, não! — Eu não penso assim, especialmente depois de sua primeira
experiência no Dual. Havia um sorriso em sua voz. Cash disse a ele! Caramba! Eu acho que uma mudança de assunto era melhor. — Então, o que significa entreter? — Vamos apenas dizer que você não pode ser tímida na frente de uma multidão. Você está bem com isso? Sim, eu tendo a ser um pouco tímida, mas de forma alguma era debilitante. E, francamente, eu estava um pouco ofendida que ele pudesse implicar com isso. — Acredite em mim, Nash, eu posso fazer qualquer coisa que as outras garotas podem fazer, não haverá problema. Bem, isso pode não ser inteiramente verdade. Mas eu vou ser amaldiçoada se admitir isso! — Então, você não vai ter nenhum problema. Com sua aparência e personalidade, você vai matá-los. Seu comentário me agradou. Mesmo que ele não devesse perceber a minha aparência. Mas eu estou tão feliz que ele fez. Isso significa que ele não é imune a mim, o que é realmente uma coisa ruim, mas fez com que eu não me sentisse tão sozinha em minha atração. Ainda assim, nada poderia acontecer. Ele está comprometido. Caramba. Eu ouvi um som abafado, como se Nash estivesse recebendo outra ligação. — Falar no diabo. É uma ligação de Cash. — Disse Nash. Então, ele murmurou quase distraidamente. — O que será que ele está fazendo tão
cedo? — Eu achei engraçado porque que eu perguntei a mesma coisa. Depois de alguns segundos, ele limpou a garganta e continuou. — Bem, de qualquer forma, boa sorte, esta noite. Isso é tudo o que eu queria dizer. Volte para a cama. Tenha seu sono de beleza. Não que você precise. Eu me encontrei sorrindo como um mergulhão. Eu gostaria de rir, mas eu sufoquei o desejo. — Obrigada, eu vou. — Durma bem, Olivia. Mesmo depois que ele desligou, a pele dos meus braços e meus seios se enrugaram com calafrios. Eu amei o jeito que ele disse meu nome. Como no mundo ele conseguiu meu número? Pensei aleatoriamente. Eu deitei na minha cama por um longo tempo, olhando para o teto e pensando em Nash. Querendo saber como seria estar olhando para o seu teto em vez disso, onde quer que ele estivesse, deitada na cama ao lado dele. Meus olhos derivaram fechados quando pensei nele rolando para cobrir meu corpo com o seu, sentindo seu quadril se encaixar entre minhas coxas. Esses são os pensamentos que me levaram de volta para o sono.
******** Dual parecia quase o mesmo de ontem, só que hoje mais algumas luzes estavam acesas e havia vozes. Duas delas. E uma era inegavelmente de raiva. — Então eu vou ficar presa treinando uma novata? Isso é treta! Eu sou a mais antiga aqui. Ele deveria ter pelo menos me pedido. Eu podia ver que a voz pertencia a uma garota com longos dreadlocks2 loiros e um braço cheio de tatuagens. Ela estava agitando as mãos em uma agitação furiosa, gritando com um cara jovem que parecia quase tão confuso como um pepino. — Segure sua onda psicopata. — Disse ele bem-humorado. Só podia ver a parte de trás de sua cabeça escura, mas eu sabia que ele estava sorrindo. Eu podia ouvir na sua voz. Na verdade, ele parecia estar tentando não rir. — Ele disse que ela tem experiência. Ela provavelmente não vai precisar de muito treinamento. — Se ela vai trabalhar comigo, tem que ser a melhor ou não vou trabalhar com ela. — Você é tão doce e agradável, você sabe disso, Taryn? A garota, Taryn, tinha se afastado para encher algo por trás do bar, ela girou tão rápido sobre ele que eu podia ouvir seus dreads estapeando seu o rosto. — Do que você me chamou? O cara jogou a cabeça para trás e riu. Duro. Eu esperei ver a garota arrancar seus olhos, mas em vez disso, ela me surpreendeu e sorriu para ele. E assim, acabou. — Você vai tentar sair e ir ao show comigo? — Ela pediu simpática. Suas vozes caíram em um tom mais coloquial que eu não conseguia
ouvir tão claramente e me senti culpada por ouvir. Tempo de dar o fora daqui ou fazer a minha presença ser notada. E confie em mim, nenhuma decisão era fácil. Apenas o pensamento de trabalhar com alguém como essa garota Taryn me dava azia. 2 dreadlock é uma forma que consiste em se manter os cabelos em cilíndricos que aparentam — cordas— pendendo do topo da cabeça, isso se tornou mundialmente famoso com o movimento rastafari Antes que eu pudesse dar muita atenção ao apelo para cair fora, eu puxei cada última gota de bravura que possuía, e limpei a minha garganta, começando a fazer meu caminho em direção ao bar. Ambas as cabeças se voltaram para me assistir enquanto me aproximava. Quando eu cheguei mais perto, eu pude ver que, embora obviamente, de posse de um temperamento infernal, a garota era muito bonita, com seus grandes olhos amendoados e lábios cheio vermelhos. E o cara era... uau! Ele era muito bonito também. Ele parecia exótico. Talvez havaiano ou cubano. Ele tinha pele cor caramelo, cabelo preto e olhos combinando. E o sorriso que ele dirigiu para mim? Puta merda. O que é isso? A terra de modelos desajustados? Eu tento não ser autoconsciente da minha roupa. Não era muito reveladora, pelo menos não tão incômoda, mas eu ainda me sentia... nervosa. A calça de cintura baixa mostrava um tanto decente do meu estômago, e na parte superior o decote era provavelmente um tamanho maior do que eu normalmente uso, revelando uma dose saudável do busto. Ao todo o uniforme não era desprezível, mas me daria muita atenção, tinha certeza. Isso é o que me deixava nervosa. Eu não preenchia minha camisa tão bem como Taryn, cujo dinamismo dos seios era inegavelmente artificial. No entanto, ela era magra em toda parte, o que me deixava meio orgulhosa das minhas curvas. Se há uma coisa que eu tinha, era uma bela bunda. Eu sorri muito e ergui a minha mão.
— Oi. Eu sou Olivia. Você deve ser Taryn. — Eu disse, dirigindo-me primeiro a menina. Evidentemente, se eu fosse ter problemas com alguém lá, esse alguém seria ela. — Eu diria que eu estava esperando por você, mas eu acabei de descobrir que eu vou treiná-la, então... Ela é espinhosa, sim, mas não abertamente hostil. Tomei isso como um bom sinal e entrei na dela. — Eu vou tentar o meu melhor para pegar rápido. Felizmente, eu tenho muita experiência, então... — Disse entre dentes como ela fez. Ela acenou com a cabeça, mas seu sorriso era claramente duvidoso. — Vamos ver. — Ótimo! — Eu disse exuberantemente. — Estou ansiosa para isso. — Rapidamente, me virei para o cara, levando minha mão na sua direção. Ele ainda estava sorrindo. — Olivia. — Marco. — Disse ele sem problemas, com os olhos brilhando de malícia. E agora cada vez que você encontrar alguém que você acabou de conhecer ele estará imediatamente atraído por você. Não havia dúvida em minha mente que Marco estava atraído para mim. Ele não estava nem tentando esconder. E por que ela? Provavelmente não havia uma fêmea no planeta que poderia resistir aos encantos de alguém como ele escuro, quente, sorriso matador fácil de ir. — Minha noite ficou muito melhor. Oh, ele vai ser difícil de controlar! — Talvez a minha, também. — Eu respondi com um sorriso brincalhão. Minha capacidade de flertar com ele era o maior indício de que nada ia acontecer entre nós. São os caras que me amarram, como Nash e Cash, que me dão razão para me preocupar. — Dê esse sorriso meloso de vocês para alguns clientes e talvez, vocês vão fazer tudo certo, mas ainda melhor é serem capazes de distinguir
algumas bebidas. — Disse Taryn drasticamente à medida que ela se afastava. Marco fez um movimento de enxotar com a mão e revirou os olhos. — Só a ignore. Ela está em um constante estado de intensa TPM. Ela fica um pouco melhor uma vez que o lugar enche. Eu sorri e acenei com a cabeça, mas eu estava pensando. Oh, graças a Deus! — Talvez seus dreads estejam muito apertados. — Murmurei. Marco riu. — Droga! Bonita e engraçada. Eu não posso esperar para ver o que você está escondendo por trás desse sorriso sexy. — Nada tão charmoso quanto o que você tem por trás do seu, eu tenho certeza. Marco começa balançar a cabeça, seu sorriso nunca vacilante. — Oh, sim. Nós vamos nos dar muito bem. Capítulo Dez Cash Eu raramente temo o trabalho , mas eu não costumo aguardar tanto tempo para isso. Eu dei tempo suficiente para encher o lugar e depois sai para verificar o progresso de Olivia. Eu fiz questão de dar-lhe tempo para se adaptar antes de mostrar minha cara. Eu achava que poderia deixá-la nervosa. Eu sei que ela me quer. Ou pelo menos eu acho que ela quer. Eu só acho que ela não quer me querer. Isso por si só desperta o meu interesse. Eu não me importo com a coisa de gato e rato acontecendo. Eu estou disposto há jogar um pouco para colocá-la em minha cama. Eu tenho bons
instintos sobre as mulheres na maioria das vezes, e minha intuição me diz que ela vai valer a pena esperar. Quando eu pisei no chão, olhei através do oceano de cabeças em movimento. Meus olhos foram diretos para o bar. Para Olivia. Eu tinha uma imagem clara dela, em parte porque estava a alguns centímetros da pessoa mais alta entre nós, e porque havia uma pequena bolha de homens ao seu redor. Já. Ela está sorrindo para um cliente enquanto ela misturava rum e CocaCola. Eu a vi aceitar o seu cartão e colocá-lo através da máquina no registro, como ela vinha fazendo todos os dias durante anos. Ela era boa. E eu estava satisfeito. Eu a teria mantido de qualquer jeito, mas é bom saber que ela valia a pena. Ah, ela vale a pena, tudo bem. Minha mente quer cair nas visões de coloca-la no balcão, quando o clube estivesse vazio, tirar-lhe a roupa e lamber sua pele lisa. Impiedosamente, eu disputei com meus pensamentos para trazê-los de volta para a realidade e a audição dela. Ela não precisava saber que era desnecessário. Ela seria contratada independentemente do resultado. Mas eu teria a sua audição de qualquer maneira, mais para o meu prazer do que qualquer outra coisa. Eu assumi meu caminho através da multidão, caminhando para o final do balcão reto. Eu parei na borda do semicírculo de caras em torno dela e esperei até que ela olhasse para cima e me visse. Quando o fez, eu a vi dar uma pausa. Era quase imperceptível, tanto que eu duvidava que tivesse percebido. Mas eu percebi. E isso é tudo o que importa. Ela lambeu os lábios nervosamente e sorriu. Eu pisquei para ela, só para ver o que ela ia fazer. Ela fez uma pausa de novo e seu rosto ficou vermelho, mas desviou o olhar. Ela franziu a testa por um segundo. Eu achava que ela nem percebeu que estava fazendo isso.
Porra, eu amo isso! Ela reage a mim mesmo quando ela não quer. Eu não sei por que ela se esforça para resistir a mim. Eu não sou um cara mau. Estou em forma e saudável, um empresário bem sucedido, não tenho dívidas, e eu sou muito, muito bonito. Isso é o que eu ouvi de qualquer maneira. Eu dei um passo mais perto do bar, inclinando um cotovelo sobre ele quando eu voltei para o grupo de rapazes. — Então, o que é que vai ser rapazes? Temos uma nova bartender em teste. Aplausos vinham ao meu redor. Olivia já tinha um fã clube. Ela ia me fazer cometer uma matança. Eu ouvi sugestões como dança de bar, cantar e a multidão rastejar sendo lançada ao redor, mas em seguida, duas palavras elevaram-se acima do resto e logo todos se juntaram para cantá-las. — Tiro no corpo! Tiro no corpo! Tiro no corpo! Olivia estava observando com interesse enquanto seu destino era decidido. — Então será Tiro no corpo! — Eu gritei. Eu olhei para Olivia e levantei as mãos, com a palma para cima. — O bar que decidiu. — Ela me deu um aceno de cabeça e um pequeno sorriso enquanto limpava as mãos em seu jeans. — Escolha a sua vítima. Ela mordeu o lábio enquanto olhava através do bar para todos os caras a observando. Eu sabia que, sem dúvida, cada um deles estava desejando poder ser o cara de sorte, mas ela era uma garota inteligente. Ela sabia que havia mais para este “teste” do que os olhos veem. Ela estava pesando suas opções e pensando em uma resposta adequada.
Tendo trabalhado em um bar antes, ela tinha que saber que beber no trabalho era estritamente proibido, o que exclui Marco e Taryn. Ela provavelmente também sabia que se envolver em algo assim com um cliente era desaprovado também. Ela estava pensando nisso. Garota esperta. Um teste no meu bar era sempre sobre encontrar uma maneira de manter as pessoas felizes sem quebrar as regras. Eu sou um quebrador de regras, por natureza, mas eu sou rigoroso com meus funcionários. Este bar é meu sustento, depois de tudo. Eu não podia pagar ternos da lei, lesões e brigas. Eu observava Olivia enquanto ela avaliava a situação. Quando seus olhos caíram sobre mim, eu sabia que ela percebeu que eu era a única opção viável. Eu não tinha certeza se eu vi um lampejo de emoção em seu rosto ou se era apenas a minha imaginação. No entanto o que eu tinha certeza que vi, era o seu alcance para a bravura novamente. E era tão sexy como era antes. Ela se virou para os caras ao meu redor e os tratou com um sorriso sedutor. — Acho que meu chefe aqui vai ser o homem a fazê-lo? Algumas nervuras bem-humoradas começaram quando eu recebia empurrões brincalhões e tapinhas nas costas. Havia um leve ciúme e muito incentivo quando eu acenei para Olivia. Ofereci minha mão pelo balcão. Ela olhou para ela, respirou fundo, em seguida, deslizou os dedos sobre a palma da minha mão. Eu ajudei a firmála quando ela colocou um joelho na borda e subiu no bar. — Limpe o balcão. — Eu disse e todos os rapazes pegaram suas bebidas, criando um espaço para Olivia se deitar. — Marco, um tiro no corpo do Patrono! — Eu pedi pressionado no bar. Ele rapidamente desengatou das meninas que ele estava entretendo para derramar o tiro e trazer um prato de sal e duas fatias de limão até
nós. Em vez de deixá-lo, porém, ele sorriu para Olivia. — Deite bonita. Vou prepará-la. Normalmente, o barman faria exatamente como Marco estava fazendo. Mas, novamente, eu geralmente não estou envolvido. E por alguma razão, eu queria preparar Olivia. Olivia se deitou e mexeu para ficar confortável na superfície dura do bar. Eu sorri firmemente quando eu o vi arrastar uma fatia de limão em seu estômago nu, circulando varias vezes em seu umbigo. Ela estava olhando para ele, sorrindo. Ele estava olhando para ela, praticamente salivando. Eu cerrei os dentes contra a pequena facada de inveja que eu senti. Que diabos é isso? Ninguém poderia dizer que eu não tinha um osso de ciúmes em meu corpo. Existem muitas mulheres dispostas no mundo com inveja uma da outra. A inveja apenas não estava em mim. Geralmente não. Marco estava tomando seu tempo doce, molhando sua pele e salpicando sal sobre ela. Taryn ligou a música tiro do corpo, que era sempre “Pour Some Sugar on Me” do “Def Leppard”. A multidão voltou-se para ele e ela deixou todos saberem o que estava acontecendo. Eu nunca chamei muita atenção, mas, tanto quanto o humor da música ia esta noite eu estava realmente sentindo isso. Eu gostaria de derramar algo doce em Olivia e depois tomar meu tempo em lambê-lo. Eu estava prestes a apressar Marco quando ele finalmente foi colocar o copo na mão dela e o segundo pedaço de limão na boca. Eu não podia deixar de sorrir quando Olivia pegou a fatia de seus dedos e fez isso sozinha. Talvez a atração que eu vi nos olhos de Marco somente vai para um lado.
Eu me senti orgulhoso. Olivia se virou para olhar para mim, os olhos arregalados em alerta. Eu me curvei e sussurrei em seu ouvido. — Se você esta realmente desconfortável com isso, você não tem que fazê-lo. Eu prendi a respiração enquanto me inclinei para trás para obter sua resposta, esperando que a bravura prevalecesse. E ela fez. Lentamente, Olivia balançou a cabeça e chegou um pouco mais perto de mim no bar. Seus olhos estavam brilhando com determinação. E desafio. E isso me fez empurrar no meu jeans. Eu sorri para ela. — Tudo bem. Você pediu por isso. — Eu disse apenas alto o suficiente para os caras ao meu redor ouvir. Eles se alegraram. Movendo-me para baixo para ficar na frente de sua cintura, eu dobrei e coloquei minha língua contra a pele de seu estômago. Eu senti a contração de seus músculos. Os sabores salgado e azedo faziam a saliva jorrar na minha boca, eu fechei meus lábios e engoli, beijando sua barriga antes de continuar a lamber o meu caminho em torno de seu umbigo. Ela ficou perfeitamente imóvel, quando eu absorvi todo o sal. Quando eu terminei, levantei a cabeça um pouco e vi sua atenção em direção a mim. Era um movimento pequeno. Provavelmente ninguém mais notou. Mas eu notei. Dobrando um braço sobre seus quadris para segurá-la, eu mergulhei minha língua em seu umbigo. Ela mexeu debaixo de mim e eu poderia jurar que ouvi seu suspiro, até mesmo acima da música. Quando eu levantei a minha cabeça, meus olhos encontram os dela e
neles, se ela jamais iria admitir ou não, era desejo. Lotes de desejo quente suado me colocaram contra a parede do desejo. Sem olhar para longe, eu alcancei o copo e tomei o Patrono. Eu vi sua ascensão no peito quando ela tomou uma respiração profunda assim eu me movi em direção a sua cabeça. Segurando a parte de trás do seu pescoço, eu puxei seu rosto ao meu. Eu envolvi meus lábios em torno da fatia de limão que ela segurava entre os dentes e chupei até a última gota de suco dele. A coisa era, uma vez que ela não afrouxou seu domínio sobre ele. Eu não pude ajudar, mas me perguntei se ela estava imaginando o mesmo cenário com o bar deserto e nada entre nós, somente o calor. Quando eu inclinei para trás, percebi que ela parecia tão... chateada como eu me sentia. Acho que se estivéssemos sozinhos, ela teria um tempo difícil em dizer não a qualquer coisa que eu quisesse fazer com ela. Marco interrompeu o momento. — Bem-vinda ao Dual! Mais uma vez, os aplausos estavam todos ao redor. O sorriso de Olivia era um pouco vago enquanto ela mudava as engrenagens do nosso encontro quente para o fato de que havia um bar cheio de caras competindo por sua atenção. Mas ela se recuperou rapidamente, pegando a fatia do limão de sua boca e segurando-o pela vitória. Ela me deu um sorriso debochado e, em seguida, girou para saltar fora do bar e retomar sua posição atrás como um empregado. — Tudo bem, gente, quem precisa de uma recarga? E só assim, ela estava em pleno andamento como bartender no Dual. Minha única preocupação agora era manter Marco longe dela. Capítulo Onze Olivia
Meu primeiro pensamento ao acordar era de Cash. Lambendo meu estômago. Lambendo meu umbigo. E em seguida, olhando tão duro para os meus olhos. Deus, eu poderia tê-lo devorado ali mesmo! Maldição dos bad boys! Eu responsabilizei toda a minha fraqueza inerente por eles, porque a minha cabeça me dizia que eu deveria estar procurando por alguém muito mais adequado. Alguém como Nash. Nash. Na minha cabeça, eu até suspirei sobre o seu nome. Ele era cada centímetro tão delicioso quanto seu irmão. Obviamente. Eles eram gêmeos. E mesmo que ele não fosse parecia que ele me atraia como a abelha é atraída pelo mel, ele tinha muitas outras coisas que eu amava. Meu telefone toca. Eu olhei para o identificador de chamadas e nenhum nome aparecia com o número, o que significa que eu não sei quem está ligando. Eu considero não atender, mas já que estou acordada então eu poderia muito bem atender. — Olá? — Bom dia. — Uma voz rouca rosnou para mim. Dentro de uma fração de segundo, eu não só reconheci a voz, mas eu reagi a ela. Meu estômago se agitou em excitação prazerosa. — Bom dia. — Eu voltei. Era Cash. — Eu estava esperando para falar com você antes de sair ontem à noite. Seu comentário trouxe um pensamento desagradável da noite anterior. Pouco antes dos últimos clientes serem conduzidos para fora do club, Taryn tinha desaparecido pela mesma porta que eu tinha visto Cash entrar
e não a vi saindo. Marco tinha me mostrado como fechar, quando estava feito, ele se ofereceu para me acompanhar até meu carro, então eu o deixei. Eu estava irritada e não tinha intenção de ficar esperando por Cash como um cachorrinho. Mesmo se ele fosse meu empregador. Era o princípio da coisa. Lembrei-me de pensar que ele é como todos os outros bad boys. Divertiam-se emocionante, e finalmente, infiéis. Não que parecia que ele foi infiel a alguém, mas eu não ficaria nem um pouco surpresa se ele foi. Sacudindo os pensamentos, eu me lembrei de que eu não me importava com Cash. Ele era meu patrão e só isso. Fim da história. — Eu não queria interromper você e Taryn. — Eu expliquei, odiando a mordida áspera ao meu tom. Eu amaciei um pouco. — Marco me mostrou tudo que eu precisava fazer de qualquer maneira. Não era grande coisa. — Marco, hein? Era minha imaginação ou havia algum veneno em sua voz agora? — Sim. Ele é ótimo. Ele bufou e depois parou por um segundo antes de continuar. — Taryn tinha algumas preocupações que precisava tratar comigo antes de hoje à noite, é por isso que eu estou te ligando. Estava aliviada. Instantaneamente. Eu odiei estar. Ele me irrita. Mas mais do que isso, agora estava preocupada. Esta chamada parecia ameaçadora. — Há um problema? — Olha, eu não sou do tipo de rodeios ou me envolver em pequenas rivalidades, então eu serei direto com você. Taryn não está particularmente interessada em treinar você. Ela não tem um motivo específico, ela só não está. Eu não vou dizer o que eu acho que é, porque não importa. O que importa é que eu quero que você trabalhe no Dual. Eu
sei que precisa de um turno específico. Se ela não pode trabalhar com você, o problema é dela e ela pode encontrar outra coisa que possa fazê-la feliz. — Então, o que isso significa? O que você está dizendo? — Bem, quando dei essas opções, Taryn decidiu que preferia ficar. Então, eu estou deixando a sua formação com você. Se quiser que Taryn a treine, ela o fará. Se não, então eu vou fazer isso. Meu pulso acelerou só de pensar em passar tanto tempo com Cash. E tão perto. — Marco pode me treinar? Houve uma pausa prolongada antes de Cash responder. Quando ele fez, seu tom era cortado. — Não. Isso não é trabalho para Marco. Minha mente estava correndo com mil pensamentos, não menos do que este que me fez rir ao pensar que Cash podia estar com um pouquinho de ciúmes de Marco. — Eu não sei o que dizer. Quer dizer, eu não quero que Taryn pense que eu vou recuar. Eu não vou deixá-la me por para correr. Mas, ao mesmo tempo, não quero colocá-la em uma posição ruim se ela tem algum problema comigo. — O trabalho dela não é gostar de você, é treiná-la. Você não a está colocando em uma posição ruim. Minha hesitação era mínima. Independentemente dos meus sentimentos sobre o assunto com Taryn, eu sei que não seria nada de bom para mim se eu deixar que Cash me treina-se. Eu não confio em mim mesma perto dele. Não completamente de qualquer maneira. — Então eu vou deixá-la me treinar.
— Tudo bem. Mas se ela lhe der um tempo difícil, eu quero que você venha falar comigo imediatamente. — Eu irei. — Concordei, não tendo nenhuma intenção de fazer tal coisa. Não, eu ia ter que resolver as coisas com Taryn do meu próprio jeito. Vamos aprender a conviver ou aprender a trabalhar com alguém que odiamos. Eu arrastei a mão pelo meu cabelo emaranhado. Esperando que fosse a primeira e a última vez. Trabalhar com alguém que me odeia vai ser estressante de uma forma muito, muito forte. — Ela pediu para não ir trabalhar a noite, então você vai ter que trabalhar só na próxima semana. A menos que você queira pegar um turno extra na quarta-feira, quando ela voltar. Na verdade, eu precisava do dinheiro. E minhas aulas não começavam antes da 11h00min da manhã na quinta-feira, então eu provavelmente poderia ir desde que não se tornasse um hábito. — Quarta-feira está bem. Eu posso fazer isso. — Bom. — Ele disse. Acho que ouvi um sorriso em sua voz. Fiquei feliz por ele não tomar isso pessoalmente o fato de eu não querer ser treinada especificamente por ele. Eu aposto que o seu ego é tão grande que não teve um segundo pensamento. — Bem, se você precisar de algo, é só me ligar. Eu sempre tenho meu celular comigo. — Como você conseguiu meu número, afinal? — Com algum idiota chamado Nash. — Idiota? — Sim, idiota. Não me diga que você não acha que ele é um idiota!
Eu ri desconfortável. — Hum, não, eu não acho que ele é um idiota. Ele sempre foi bom para mim. — É claro que ele foi. Você é linda. Que homem não seria bom para você? — Muitos. — Idiotas todos eles. — Ele brincou. — Eles são idiotas, também? — Sim. — Todo mundo hoje está sendo idiota? — Sim. — Ele repete. — Palavra do dia no papel higiênico. Eu ri genuinamente neste momento. — É mesmo? — Sim. Você não precisa nem quer saber qual a palavra de ontem. — Tenho certeza que não. Ela provavelmente iria fazer meus ouvidos sangrarem. Sua voz ficou mais baixa, mais suave. — Não, mas ela provavelmente iria fazer você corar. Fiz uma pausa. Meu rosto estava quente, mas agradável. Ocorreu-me que, não importa o quanto eu o evite, não importa o quão errado eu sei que ele é para mim, ele vai ser quase impossível de se resistir.
Caramba! — Aproveite o seu dia, Olivia. Vejo você na quarta-feira. Com isso, ele desligou, deixando-me deitada mole na minha cama, perdida em pensamentos sobre o que aconteceria se parasse de lutar contra ele.
******** Eu ouvi vozes assim que sai do chuveiro, o que era incomum. O grito de Marissa era facilmente identificável e perturbador. A voz elevada que me surpreendeu, no entanto, pertencia a Nash. Eu rastejei até a porta e a abri um pouquinho, virando a cabeça e pressionando meu ouvido nela. Você é uma vadia sem vergonha, escutando descaradamente. Eu abafei uma risadinha. Aparentemente eu não tirei folga. Eu retirei o cartão de espionagem. — Você não pode simplesmente surgir com algo assim sobre mim no último minuto! Eu já fiz planos e não tenho sequer um vestido novo! — Eu podia dizer que ela ainda estava tentando manter a calma, o que era uma prova do quanto ela gostava dele, por isso, tentava enganar Nash. Porém, eu não tinha certeza do quanto ela estava realmente o enganando. Seria interessante ver quanto tempo ele iria ficar com ela se ela começasse a mostrar suas verdadeiras cores. — Se eu soubesse que estaria de volta, eu teria dito alguma coisa antes. Eu quis fazer uma surpresa. — A voz de Nash foi gerada apenas alta o suficiente para falar com Marissa e a fez choramingar. — Bem, agora o que eu devo fazer? Eu não posso cancelar com papai. Ele já esta pronto. — Não é grande coisa. — Nash ofereceu suavemente. — Eu posso me arranjar. Houve uma longa pausa cheia de tensão suficiente para eu perceber isso através de uma porta praticamente fechada. Volte atrás, Nash! Ela está prestes a explodir! — Quem você tem em mente?
Sua voz era como gelo. Eu me perguntei se Nash entendeu o som e o que isso significava. — Eu não tinha ninguém em particular em mente, como eu não tinha ideia de que você não seria capaz de ir. No entanto, tenho certeza de que posso encontrar alguém de última hora. Não precisa se preocupar. Eu quase ri alto. Não precisa se preocupar? Aposto Marissa está furiosa. Eu quase podia sentir o cheiro da fumaça de seu cérebro sobrecarregado enquanto ela tentava pensar em alguém que seria zero em competição para ela, alguém que era confiável, mas também alguém que era perdedor o suficiente para não planejar alguma coisa em um prazo tão curto. — O que você acha de Olivia? Tenho certeza que ela ficaria feliz em ir, especialmente desde que você tem feito muito por ela. Eu sabia que a minha boca estava aberta e tinha o olhar de insulto gravado no meu rosto. Eu podia sentir isso. Oh meu Deus! Eu sou a perdedora! — Agradeço a sugestão, mas ela trabalha nos fins de semana, não é? — Se ela assumiu o cargo com Cash, quem sabe qual será a sua agenda? — Bem, eu não vou acordá-la para perguntar. Eu acho que ela trabalhou na noite passada, não foi? — Sim, mas ela não vai se importar. Vou perguntar a ela. Eu ouvi Nash começar a dizer alguma coisa, mas a forma como foi cortado me faz pensar Marissa já saiu. Eu fechei a porta silenciosamente e transportei minha bunda de volta para o banheiro, como se eu não tivesse acabado de sair do chuveiro, que tecnicamente tinha.
— Olivia? — Marissa chamou em voz alta, batendo uma vez e depois entrou. Ela nem mesmo esperou eu dar permissão para ela entrar. Eu mordi de volta um rosnado. Bruxa! — Aqui. — Eu chamei bruscamente. A porta abriu e eu a vi praticamente bater na parede. Ela empurrou a porta aberta. Havia algo desagradável no rosto. Ela não perdeu tempo com minúcias. — Você tem que trabalhar esta noite? Se não, eu preciso que você vá a uma exposição de arte com Nash. Você deve a ele. Era justamente como Marissa fazia, saltava direto com a artilharia pesada, como a culpa e extorsão. Estou muito orgulhosa de estar relacionada com a amante do diabo. Cuidadosamente suprimido a vontade de cheirar, eu respondi. — Por uma questão de fato, eu estou de folga esta noite. Mas não posso ir, no entanto. Sinto muito, mas eu não tenho nada para vestir para uma ocasião como essa. Ela me escovou com um aceno de mão. — Você pode usar algo meu. Tenho certeza de que podemos fazer isso. Eu apenas a ouvi reclamar de não ter tido tempo de comprar um vestido novo para o evento, mas ela está perfeitamente contente em me mandar... o que quer. — Enquanto a Nash não se importa com o que eu pareço... Marissa ri da pequena maneira humilhante.
— Olivia, eu tenho certeza que Nash não vai lhe dar um segundo pensamento. Eu vou ser honesta. Eu vi vermelho. Vermelho, caramba! E foi neste momento que eu decidi que eu ia usar todos meios fora, especialmente com Nash. Marissa ia se arrepender do dia... Mesmo se eu tiver que pegar um tecido rosa e costurar eu mesma em sete minutos. Tudo isso estava ocorrendo internamente. No lado de fora, eu sorri docemente para Marissa. — Bem, nesse caso, eu ficaria feliz em ajudar. Ela se virou e foi embora sem dar nenhum agradecimento ou beijar minha bunda. Quando eu a ouvi dizer para Nash que ela iria fazer o seu melhor para garantir que eu estaria apresentável, não pude deixar de me perguntar se eu poderia ficar longe de apunhalar seu coração frio, frio com um picador de gelo. Para isso, eu poderia ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Ou, no mínimo, um telefonema do Vaticano, me agradecendo. Desta vez, eu não me incomodei em esconder meu riso. Capítulo Doze
Nash Enquanto esperava por Olivia sair de seu quarto, eu sinto um pouco de vergonha. Eu não deveria estar ansioso para passar a noite com ela, tanto quanto eu estou. No entanto, estou. E simplesmente não havia como negar. — Nash? — Eu ouvi Olivia chamar. Dirijo-me para o quarto dela. Eu podia ver a porta de onde eu estava de pé na sala de estar. Que estava aberta apenas o suficiente para eu ouvi-la, mas não para vê-la. — Sim? — Prometa-me que, se eu vou te envergonhar neste vestido, você vai sem mim. Não vai ferir meus sentimentos. Eu juro. — Olivia, não importa o que... — Prometa-me agora ou eu não vou sair. Ela é teimosa? Huh. Eu não tinha imaginado isso. Mas, na verdade, eu meio que gosto. Eu ri. — Tudo bem, tudo bem. Eu prometo que, se eu achar que vai me envergonhar, eu vou sem você. Então a porta se fecha e depois houve uma longa pausa antes dela abrir completamente. O que eu vi me tirou o fôlego. Marissa era mais alta do que Olivia. Mais fina, também. Mas Olivia tinha mais curvas. Muito mais curvas. E cada uma é apresentada à perfeição absoluta no vestido que ela estava vestindo. Eu acho que já vi Marissa nele antes, e ela parecia ótima. Mas não tão ótima como isto.
O material era algum tipo de tecido fino, quase puro em vermelho escuro. Ela tremeu com o ar que se moveu quando a porta voltou para seu descanso contra o batente com um baque surdo. Olivia ficou parada e me permitiu avaliá-la antes dela começar a caminhar em minha direção. Eu apertei minha mandíbula para manter a boca antes de cair aberta quando eu a vi. O pano fino se aderiu a seu corpo quando ela andou, delineando sua forma perfeitamente. Ela poderia muito bem estar nua. Santa mãe, eu queria que ela estivesse. Eu sacudi esse pensamento, sabendo que não poderia seguir com esta noite pensando coisas assim. Pense com a cabeça grande, cara! Pense com a cabeça grande! Ela deslizou parando na minha frente, toda a graça e pele sedutora. O topo de seus seios e ombros estavam nus e brilhavam na luz baixa. Eu queria tocá-la, acariciá-la, tanto que eu enrolei meus dedos em punhos apertados para mantê-los para mim. — Você está linda. — Minha voz soou artificial, mesmo aos meus próprios ouvidos. Seu rosto caiu. — Está muito apertado, não esta? Estou usando saltos mais altos para que de certo o comprimento, mas não há nada que eu possa fazer com o resto. — Eu podia ver que ela estava genuinamente angustiada, o que me fez querer sorrir, apesar de eu não fazer. Essa seria a coisa mais errada de se fazer na frente de uma mulher chateada. — Marissa é muito mais magra do que eu. — Disse ela, uma de suas mãos tremulava enquanto ela falava. — E eu não tenho nada que... Eu peguei a mão que tremulava, pressionando o dedo indicador da mão livre em seus lábios. — Shhh. — Ela parou de falar imediatamente. Sim, eu poderia fazer que se calasse uma centena de maneiras diferentes, sem tocá-la, mas eu acho que isso era melhor do que beijá-la, que era o que realmente queria
fazer. Meu Deus, como eu quero beijá-la! Levou alguns segundos para me concentrar em algo que não fosse à forma em que seus lábios exuberantes se separaram um pouco. Seria tão fácil deslizar meu dedo entre eles, de sentir o calor de sua boca, a umidade da sua língua. Fiquei surpreso e irritado que eu senti minha calça de smoking encolher um tamanho na virilha. Vou ter que ter cuidado extra com esta garota. Não me lembrava da última vez que alguém testou tão completamente minha moderação. Na verdade, sim eu podia. Foi com Libby Fields em seu vestido pequeno e apertado no baile na nona série. Eu tinha certeza de que, se ela se sentasse no meu colo e mexesse o rabo mais uma vez, eu iria explodir como o Monte Saint Helens. Eu não sabia, é claro. Mas foi por pouco. E esta garota pequena, curvilínea, envolvente, andando, falando estava trabalhando seu caminho até a posição de Libby Fields muito, muito rapidamente, o que quer dizer muita coisa desde que eu tenho 25, e não 14. Eu limpei minha garganta. — Por favor, não diga mais nada. Você está linda. Nos sonhos da Marissa, ela nunca poderia preencher este vestido do jeito que você preenche. Eu vou ser invejado por cada indivíduo no maldito lugar. — Eu sorri para continuar a fazer o meu ponto. Apesar de sua testa não alisar totalmente, eu sabia que ela estava se sentindo melhor quando agarrou meu pulso e puxou minha mão. Eu pude ver a ligeira curva de seus lábios, onde ela estava segurando um sorriso. — Sério? — Realmente.
— Realmente, realmente? — Realmente, realmente. Apenas lembre-se, esta noite, você é minha. Preocupa o quanto eu gosto do som disso, o pensamento disso. Seu sorriso se formou totalmente e ela liberou o meu pulso para saudar-me. — Senhor, sim senhor. Eu amava como ela é divertida. Uma boa mudança de Marissa, que é sempre... bem ... que não é apenas. — Agora é disso o que eu estou falando. — Eu disse com um aceno de cabeça. — Uma mulher que sabe que seu lugar é embaixo de mim. Oh, espere. Isso não soou bem. — Eu brinquei. Ela riu. — Não estou sob nenhum homem! — Ela responde com dureza. Então, com uma peculiaridade levantou sua boca, e acrescentou. — Pelo menos não sem um jantar e uma bebida primeiro. — Ohhhh, então é assim que vai ser! Porque não há um McDonaldś do outro lado da rua? Eu ofereci meu braço e ela enrolou os dedos em torno do interior do meu cotovelo. Eu sabia que era ridículo e juvenil, mas eu flexionei meu bíceps esperando que ela percebesse. — Isto é tudo o que é preciso para chegar a você, além, de atenção? — Ela perguntou, sugestivamente correndo os olhos sobre mim. — Eu tenho 25 anos de idade, completando estágio em um dos escritórios de advocacia mais influentes de toda a Atlanta. McDonaldś nunca faria isso por mim. — Eu parei na porta e a abri, gesticulando para ela passar antes de mim. — Mas agora, um olhar como o que você acabou de me dar...
Suas bochechas viraram um rosa delicado e ela baixou os olhos timidamente. Isso me fez querer rasgar o vestido dela com os dentes. — Coronel, o que é que você está insinuando? — Coronel? Uma saudação assim e tudo que eu vejo é um coronel? — Eu não sei. Você já ganhou listras suficientes para ser um general? Nós caminhamos agradavelmente para o meu carro. — Depende de como você acha que alguém ganha suas listras. — Duas pequenas ondulações apareceram em ambos os lados de sua boca onde ela estava tentando controlar seu sorriso. — Ah, eu acho que da mesma forma que a maioria dos caras ganha suas listras. — Disse ela, balançando a bolsa vermelha ligada a seu pulso, tentando agir indiferente. — Bebê, se essa é a sua definição, eu seria um general de quatro estrelas. Ela explodiu em gargalhadas. Eu podia dizer que ela não estava esperando que eu dissesse isso. Mas fiquei tão feliz por ter dito. Ouvir sua risada era como ouvir o melhor tipo de sinfonia. Eu estava um pouco desapontado quando chegamos ao carro. Eu poderia realmente apenas andar, falar e brincar com ela a noite toda. Capítulo Treze
Olivia O silêncio no carro estava apenas um pouco tenso. Bem, talvez “tenso” fosse à palavra errada. Para mim, se seria... carregado. Sexualmente carregado. Eu me pergunto se Nash se sentia da mesma forma. Talvez ele não sinta. Talvez ele flerte com todas as garotas assim. Pensei um segundo. A perspectiva era tanto decepcionante como agravante. Mas eu honestamente não acho que esse fosse o caso. Poderia ser apenas minha conversa de ego, mas eu não achava que ele era assim com qualquer uma. Pelo menos eu espero que não. Por alguma razão, Nash parece o tipo fiel. Eu ficaria realmente surpresa se ele já traiu Marissa. Aposto que ele é um cara bom e fiel. O tipo que eu preciso desesperadamente na minha vida. A coisa é ele nunca será meu, porque ele é um cara bom. Por natureza, um bom rapaz nunca trairia sua namorada, daí a impossibilidade de qualquer coisa acontecer entre Nash e eu. Mesmo que fossem se separar, ele provavelmente seria um cara muito bom para machucá-la assim, por namorar sua prima. Como Shawna diria isso é uma merda de bunda grande! — Você resolveu? A voz profunda e celestial de Nash interrompe meus pensamentos conturbados. — Resolver o quê? — A fome no mundo. Eu sei que devo estar olhando para ele como se tivesse nascido nele
asas ou um terceiro olho. Ele olhou da estrada para mim um par de vezes antes dele começar a rir. — Sim, no meu não está aparente neste momento, eu estava completamente perdida. — Então, é o que parece. — Ele brinca com um sorriso. — Eu só queria dizer que você estava pensando muito duro. Está tudo bem? Eu inclino a cabeça para trás contra o encosto de cabeça no couro acolchoado e encaro o belo perfil de Nash. Com seu cabelo penteado facilmente para o lado, ao contrário do seu irmão que era confuso e fazia sua pele parecer bronzeada pelo verão, ele se parecia com James Bond em seu smoking. E eu caí vítima de seus encantos, como se realmente fosse o agente do MI6 arrojado. Ele tem me abalado e agitado. — Você pertence a um smoking, sabe disso? — Ele franziu a testa para mim, mas sorri. Eu endireito a cabeça e enfrento o para-brisa. — Oh meu Deus, eu poderia ser mais aleatória? O que deu em você? Ele riu. — Na verdade, acho que a resposta é sim. — Você me conhece bem, Bond. Ele riu de novo. — Bond? Como em James Bond? De onde é que isso veio? Eu viro minha cabeça para olhar para ele novamente. Imediatamente tudo fica distorcido como hormônios. — Hum, eu estava, uh, eu estava pensando em ser abalada e agitada. — Ele olhou para mim com uma sobrancelha levantada. — Quer dizer, eu
estava pensando o quão bem você provavelmente poderia sacudir e agitar alguma coisa. Oh meu Deus, alguém me pare! — Quero dizer, como você provavelmente poderia sacudir e agitar uma bebida. Não eu. — Eu bufei. Oh meu Deus, eu só piorei! — Você estava? — As curvas de sua boca formaram um sorriso sexy. Com isso a sobrancelha levantada e os lábios curvados para cima nos cantos, ele parece exatamente como seu irmão. Como os gêmeos que são. Eu só olho para ele, muito embaraçosamente novamente por vários segundos antes de o meu juízo retornar e começar a me castigar. O que há de errado com você? Por que você apenas não o puxa para mais perto para que você possa subir em seu colo? Para sua informação, esse é o tipo errado de coisa para se pensar, em um esforço para resolver pensamentos quentes incomodando. Esse visual me envia para outro breve estado catatônico quando eu fantasio sobre andar no banco do motorista do carro de Nash. Com Nash e ainda em cima dele. Depois de alguns segundos, eu me lembro de que ele disse alguma coisa. — Hum, o quê? — Eu pergunto literalmente, balançando a cabeça para voltar ao foco. Nash franziu as sobrancelhas. — Olivia, você está bem? Eu suspiro e viro o rosto para frente novamente. Notas para mim: Não espere ser possível pensamento coerente quando
está olhando para Nash. Habilidades motoras podem ser prejudicadas também. Tomar as precauções necessárias. Eu quase ri quando me imaginei vestindo um capacete, joelheiras e uma mordaça cada vez que Nash entrasse no quarto. Então eu penso o que eu poderia fazer com as joelheiras... Gahhhhh! Fico bastante aliviada quando Nash desacelera e guia o carro no estacionamento da galeria de arte. Mesmo não havendo sinais visíveis indicando a natureza do estabelecimento, eu sabia que era aonde íamos. Eu pesquisei isso antes de sair assim eu sabia um pouco o que esperar. Eu odiaria cair pelas escadas abaixo imprevistas ou algo assim. Eu não preciso de ajuda para fazer papel de boba na frente desse cara. Quando o manobrista se afastou do meio-fio com a BMW, Nash ofereceme o seu braço de novo e me levou para a galeria. Minhas primeiras impressões ao olhar ao redor em toda aquela pele artificialmente bronzeada figuram medicamente melhoradas, cabeças loiras engarrafadas são de que eu tropecei na mansão da Barbie. Apenas a versão em preto e branco, como todos estavam em traje formal preto. Mas essa não é a única coisa que deu errado neste universo alternativo da Barbie. Não havia Kens! Eu via apenas nerds feios ou simplesmente velhos nos braços da maioria delas. Foi quando eu percebi que isso devia ser uma convenção de esposa troféu em seu lugar. Eu olho para o meu próprio vestido vermelho curvilíneo e depois volto meu olhar principalmente na sala monocromática. Quando eu estava debatendo correr para a saída, Nash se inclina para sussurrar no meu ouvido. — Há algo de errado? — Eu me sinto como o único salpico de cor em uma pintura abstrata. — Você é o toque de cor. Mas não há nada de errado com isso.
Eu olho para ele. Ele estava sorrindo. Parecia ser genuíno. Ele não parece envergonhado com a minha aparência. Só espero que ele não esteja. Mentalmente, eu coloquei minha calcinha de menina grande. Se ele não estava incomodado, não havia nenhuma razão para que eu esteja. Certo? Certo. Eu tomo uma respiração profunda. — Tudo bem então. Vamos. Quanto mais nós fazemos o nosso caminho para a sala, mais cabeças se voltam em nossa direção. A maioria dos homens parecia ser capaz de apreciar o meu traje. Mas as mulheres? Eh... não tanto. Nash para aqui e ali para falar com vários casais. Era óbvio que ele estava aqui a negócios. Além do elogio superficial para as mulheres, ele abordava principalmente os homens. Ele batia papo educadamente, mas havia muito em curso a se medir. Felizmente, ele parece estar recebendo acenos de aprovação à esquerda e direita. Por que você se importa? Isto não é como a sua carreira ou o que seus colegas pensam que importa para você. Mas eu faço. Infelizmente, depois de cerca de 20 minutos, as luvas começaram a cair. Ou devo dizer que as garras começam a sair. E tudo começa com uma garota que conhece Marissa. — Nash, onde está a sua cara metade? — A garota que eu tinha chamado de Barbie Catty perguntou. Ela me olhou de cima a baixo com um sorriso mal disfarçado que dizia que ela pensava que eu poderia ter comido sua cara-metade. — Mudança de planos de última hora. Certamente direi que você perguntou por ela. — Por favor. — Ela disse, sem tirar os olhos de mim. — E quem pode ser esse pequeno pavão?
Pavão? Você está brincando comigo? — Esta é a prima de Marissa, Olivia. — É um prazer, Olivia. — Não é assim um prazer, seu olhar dizia. — Escolha interessante para a noite. — Ela acenou com a cabeça imperiosa para mim. — A cara-metade dele que escolheu. — Eu respondo com um sorriso super brilhante, desejando que o chão se abrisse e me engolisse. Seus lábios cheios de colágeno transformaram-se em um sorriso. — Legal. Nash limpou a garganta. — Eu direi para Marissa ligar para você. — Disse a Catty Barbie antes de se virar para o seu companheiro. — Spencer, tenho certeza que vamos nos falar na próxima semana. Spencer acenou para Nash então sorriu para mim. Sua expressão dizia que sentia muito que a sua “cara metade” não é melhor em tudo, mais um pouco “tóxica” em vez disso. Eu sorri de volta, gostando de pensar que o sexo com ela valesse a pena, porque eu só via miséria em seu futuro. Estou feliz que Nash não mencionou a interação quando nos movemos para o próximo par. Este par é tão desajustado como o anterior. Esse cara é tão idiota, olhando tudo nele o que realmente faltava era os óculos de aro preto com fita adesiva sobre a ponte da peça e um protetor de bolso em seu smoking. E a garota? Eu tenho certeza que ele a tirou de um set de filmagem onde a música soava como “Bow Wow chicka bow wow”. Isso ou ela é inflável. Eu penso que não há nenhuma maneira que esses dois vão ser desagradáveis. Eles parecem tão cômicos, com certeza não vão atirar pedras.
Mas eles atiram. Grandes. Na minha cabeça, eu chamo esta de Barbie Bimbo. Minha avaliação dela é apenas reforçada quando começa a rir de mim no instante em que paramos em frente a eles. — Oh meu Deus! Alguém não recebeu o memorando. Ela nem sequer tentou manter a voz baixa. Minha boca cai aberta e minhas bochechas ardem um pouco, quando, a partir do canto do meu olho, eu vejo várias cabeças virarem em nossa direção. Eu quase posso sentir os olhos de julgamento queimando seu caminho através de meu vestido colorido. Eu não digo nada e não faço nenhum movimento para rebatê-la de qualquer outra forma que não sorrindo, um sorriso que espero que desminta minha crescente humilhação. Ainda assim, Nash não falou. E eu sou grata. Eu provavelmente explodiria em lágrimas. Movemo-nos para o próximo par. E o próximo. E o próximo. Cada um piora progressivamente. Só quando eu acho que não há mais nenhuma pessoa rude na sala, eu me encontro com outra. Vou chamá-la de Barbie insípida. — Onde você conseguiu esse vestido? Meu estômago cai em meus sapatos. Eu não quero nada mais do que correr e me esconder. Depois que eu caçar Marissa e estrangulá-la com seu próprio vestido, é claro. Para piorar as coisas, sinto lágrimas picando nas costas dos meus olhos. Eu pisco rapidamente e forço em meus lábios outro sorriso. É quando eu sinto que Nash enrijece ao meu lado que a raiva faz uma aparição. É ruim o suficiente que eles estejam fazendo isso comigo , mas Nash tem que trabalhar com algumas dessas pessoas!
Eu não me incomodo de sufocar a resposta afiada que veio a minha língua. — Eu roubei de uma pessoa sem-teto. — Eu digo séria. — Ela estava deitada ao lado da stripper que lhe deu o seu. Sua expressão fica em branco por alguns segundos antes de entender o que eu disse. Em seguida, seu rosto fica vermelho e seus lábios brilhantes caem em um grande e agradável choque. Por um segundo, eu fico satisfeita. Ao vê-la sem palavras me faz sentir um pouquinho melhor. Mas então eu me lembro do cara ao meu lado. A quem eu queria fazer uma boa impressão. A culpa bateu na minha cara como um balde de água gelada. E eu me sinto doente. Eu sorrio docemente para a Barbie insípida e seu companheiro. — Perdoem-me preciso ir ao toalete. — Para Nash eu sussurro, com meu coração em meus olhos, — Eu sinto muito. E faço a minha fuga. Eu procuro no ambiente hostil os sinais universais de um banheiro. Quando eu vi a silhueta pequena de uma menina em um vestido, eu praticamente corri para ela. Eu não corri, é claro, principalmente porque eu provavelmente tropeçaria e cairia dando a todos a chance de uma risada ainda maior. Mas eu ando muito, muito rapidamente. No banheiro, eu mantenho minha cabeça para baixo e até um dos reservados para a minha solidão. Uma vez lá dentro, eu fecho a porta, encosto contra ela e deixo cair o fluxo de lágrimas. Eu estou tão envergonhada. E com tanta raiva. E envergonhada de novo. E para que eles são tão desagradáveis na frente do Nash... Meu Deus, essas garotas fazem a mordida venenosa da Marissa parecer como beijos de borboleta! Não é de se admirar que Nash não se importe com
a ela. Minhas lágrimas vieram amargas por minha humilhação, amargas por me preocupar com alguém que eu nunca posso ter e amarga pela realidade de eu não ser adequada para um cara assim. Depois de mais alguns minutos de chafurdar na autopiedade e no cruel porque-oh-porquês da vida, eu saio. Eu sei que se eu não voltar logo, alguém vai pensar que estou aqui explodindo o banheiro. E isso é a última coisa que eu preciso. Não, você é uma bolsa horrível, a minha resposta ao estresse não é do intestino irritável intratável! Felizmente o banheiro está vazio, assim eu consigo limpar minha maquiagem devastada pelas lágrimas. Eu coloco um papel toalha pequeno sob a água fria e os mantenho em meus olhos como compressas, esperando que eles reduzam o inchaço. Tudo o que eles conseguem fazer é com que meus cílios já molhados se juntem. Eu balancei minha cabeça para o meu reflexo. A única coisa que posso fazer neste momento é voltar lá com a cabeça erguida e um sorriso no meu rosto, e tentar terminar o resto da noite sem incidentes. — Você pode fazer isso, Liv. Você pode fazer isso. Eu quase caio por Nash , mas mesmo na minha cabeça, isso soa estúpido e presunçoso. Ele não é meu para cuidar. Não importa o quanto eu quisesse que ele fosse. Eu respiro fundo e abro a porta para voltar na cova das víboras. Mas eu não fui muito longe. Eu paro em meu caminho quando vejo Nash encostado na parede diretamente em frente do banheiro das senhoras. Suas pernas estão cruzadas casualmente no tornozelo, como seus braços estão cruzados casualmente sobre o peito. Seu sorriso é fraco. E triste. Eu não digo nada. Eu não sei o que dizer. Eu brinco com a pequena bolsa de pulso pendurada contra a minha palma.
Finalmente, ele se endireita e caminha em direção a mim. Ele não para até que ele está a poucos centímetros de mim, obrigando-me a inclinar meu rosto apenas para manter contato visual com ele. Ele esfrega o polegar sobre o cume da minha bochecha no canto do meu olho. Pergunto-me brevemente se eu perdi um traço de rímel. — Eu sinto muito. — Ele sussurra, fechando os olhos como se sentisse dor. Seu rosto está gravado com pesar e ele machuca meu coração. — Não sinta. Você não pode controlar outras pessoas. Eu só espero não ter envergonhado muito você, ou arruinado quaisquer ligações comerciais importantes que estava esperando fazer. — Eu não me importo com conexões de negócios. Não com este custo. — Mas você deve. Esse foi o ponto de vir hoje à noite. Não deve ser arruinado por uma garota aleatória que é muito desajustada para funções como esta. — Você não é desajustada. Eu sou. Eu sou o único que parece com algo que não sou. — Disse ele, pensativo. — Não ser como eles é uma coisa boa, mas você tem que jogar pelas suas regras. É parte do jogo. É parte de quem você é e do que você faz. — Pode ser parte do que eu faço, mas não é parte de quem eu sou. Eu não sou esse cara. Não é verdade. Isso. — Diz ele, puxando a lapela do seu smoking. — Serve a um propósito. É um meio para um fim. Nada mais. Eu franzi a testa. — Um meio para que fim? Os olhos de Nash perfuram os meus, por um segundo, eu acho que ele vai me dizer alguma coisa. Mas, então, ele muda de ideia e sorri outro pequeno sorriso.
— Nada do que eu quero dizer agora. Vamos. — Diz ele, estendendo a mão para pegar minha mão. — Vamos sair daqui. Nash leva-me à porta e nós saímos sem olhar para trás. Ele não disse nenhuma outra palavra enquanto ele me ajudava a entrar no carro, arrancou e dirigiu para a orla norte da cidade. Eu não pergunto onde ele está me levando, eu realmente não me importo. Estou feliz por estar em sua presença e longe de todas as outras pessoas. Qualquer outra coisa simplesmente não importa. Fico um pouco surpresa quando começo a ver os edifícios crescerem mais alto enquanto Nash tece o seu caminho através das ruas do centro. Ele desacelera e entra em uma garagem, colocando um cartão na frente de um olho eletrônico. O portão sobe e ele entra. Ele desliza para a primeira vaga disponível e desliga o motor. Ainda assim, ele não disse uma palavra. Ele me ajuda a sair do carro e me leva para um elevador. Ainda assim, não faço perguntas. Eu estou excitada e muito curiosa para ver onde ele está me levando. Eu não deveria estar. Porque ele não é meu. Mas eu estou. Ele coloca seu cartão de antes em outro olho vermelho, então, aperta um botão para o andar vigésimo quarto. As portas se fecham com um som abafado. Nós subimos suavemente até que as portas se abrem para uma luxuosa área de recepção, mal iluminada. Luzes direcionais iluminam, como milhares de diamantes, as letras de ouro onde se lê Phillips, Shepherd e Townsend. Estamos no escritório de advocacia onde ele trabalha. Com Marissa. E meu tio. Que é um dos sócios. Ele é o Townsend do Phillips, Shepherd e Townsend. Eu quero perguntar por que estamos aqui, mas, novamente, eu não faço. Ele pega a minha mão e caminha, levando-me pelo silencioso escritório vazio. Nós caminhamos até outro elevador menor. Subimos mais dois andares, mas quando as portas se abrem neste momento, tenho uma
vista deslumbrante sobre a linha do horizonte iluminado de Atlanta. Eu suspiro. Nunca vi uma vista tão bonita. É como um cartão postal. Apenas real. Eu teço meu caminho através dos agrupamentos do mobiliário caro do terraço até chegar à parede que circunda o telhado. A brisa quente provoca o cabelo em minhas têmporas quando eu olho o Bank of América do outro lado. — Aqui, é como se as pessoas não existissem. — Nash diz calmamente quando vem para ficar ao meu lado. Ele está tão perto que seu ombro está escovando o meu. Eu luto contra o impulso de me inclinar contra ele. Eu posso sentir o calor de seu corpo irradiando para mim, provocandome sedutoramente. Eu tremo em resposta. — Você está com frio? — Ele pergunta, virando para mim para passar as costas dos dedos para cima e para baixo no meu braço, como se testando a temperatura da minha pele. — Aqui. — Diz ele, tirando o casaco e o colocando sobre meus ombros. O casaco é quente e pesado apenas cheira como Nash, como a colônia ou sabonete que ele usa. Eu acho que ele deve ser chamado de delicioso, talvez por Armani ou algum outro estilista. Ele quase me faz água na boca. — Está melhor? — Ele envolve o braço em volta de mim também, como se para garantir que não vou ter frio. Claro, eu não vou reclamar. Mesmo se estivesse suando, eu não iria reclamar. — Esta muito melhor, obrigada. Ficamos em silêncio por tanto tempo, que eu finalmente começo a ficar desconfortável. Mas só quando eu começo a organizar em meu cérebro algumas coisas a dizer, Nash fala. E cai uma bomba pouco agradável. Capítulo Quatorze
Nash — Meu pai está na prisão. Por assassinato. Que maneira de deixar escapar, seu idiota! Eu não sei por que me sinto tão compelido a dizer para Olivia todos os meus pequenos segredos sujos, mas eu faço. Talvez seja porque ela se sente desajustada. Eu me identifico com isso. Em um mundo onde as aparências e reputação significam tudo, eu tenho que trabalhar muito para ter certeza de que tudo o que digo e faço é irrepreensível. Foi um feito quase impossível de superar, sobreviver e distanciar-me do meu pai e sua prisão, mas eu fiz isso. Depois de anos e anos de trabalho duro e beijar todos os jumentos de direito, eu finalmente consegui. E agora eu estou um passo mais perto de meu objetivo. Depois que sinto o silêncio como uma maldita eternidade, eu olho para ela. Ela está olhando para mim, seus lábios entreabertos em choque. Seus olhos verdes escuros brilhantes na penumbra estão concentrados no meu. Mas a coisa que eu mais notei que estavam neles é surpresa, descrença, curiosidade, talvez um pouco de compaixão. E não desprezo, desdém, horror. Nenhuma das coisas que eu tantas vezes vi nos olhos das pessoas quando eu tive que dizer a elas a minha história. Agora eu quero beijá-la ainda mais. Maldito seja! Você acabou de ficar mais e mais atraído. — O quê? Sem fugir gritando? — Eu digo incapaz de manter o ligeiro vestígio de amargura na minha voz. Ela me surpreende com um sorriso e um olhar dúbio. — Eu acho que nós estabelecemos claramente que eu não sou nada como as pessoas com quem você normalmente socializa. Eu ri. E é genuíno.
— Sim, eu acho que nós estabelecemos. Ela se vira para mim. A única coisa agora em seu rosto é interesse. Simples curiosidade. Fico feliz em ver que o traço de pena se foi. Das muitas coisas que eu gostaria de ter desta garota, pena não esta em nenhum lugar na lista. — Quer falar sobre isso? Eu dou de ombros. — Isso não me incomoda tanto como costumava fazer. Parece mais como parte do meu passado agora do que qualquer outra coisa. — Deve ser mais do que isso que você quer me contar. Perceptiva. Ela é tão inteligente quanto ela é linda. E, provavelmente, nunca acreditei que seria um ou outro. — Talvez. Eu não sei. Eu não sei nem porque eu disse isso. — Olho para as luzes da cidade cintilantes. Agora eu me sinto como um idiota por mencioná-lo. — Mas você fez. Agora tem que me dizer, ou eu vou ser obrigada a pensar que você é cruel e sádico. — Talvez eu seja. Ela estreita os olhos em mim, me avaliando. — Não. Eu não acredito. Além disso, não existe uma lei contra o castigo cruel e incomum? Você não pode ser um advogado e um fora da lei, ao mesmo tempo. Eu ri de sua lógica. Eu não posso ajudar, mas me pergunto o que ela acharia se ela soubesse a verdade. — As pessoas fazem isso o tempo todo.
— Mas você não é a maioria. Você é o cara que está se preparando para colocar-me fora da minha miséria. — Miséria, é? — Eu pergunto, arqueando uma sobrancelha. Eu sei que o meu sorriso, provavelmente, dá o sentido que meus pensamentos tomaram, e Olivia consegue me surpreender novamente quando ela salta imediatamente para jogar junto. — Sim, miséria. — Ela concorda com um sorriso. — Você não é o tipo de cara que deixar uma garota em suspense, não é? Embora ela pareça doce, inocente e tímida, às vezes ela parece estar pronta para participar de um jogo muito mais íntimo e perigoso. Eu sei que não deveria estar pensando em jogos ou miséria ou qualquer outra coisa sobre Olivia Townsend. Mas porra se eu não estou! Coisas escuras e sujas vêm à minha mente, coisas como a quantidade de prazer que lhe daria para colocá-la na miséria. Mas não do tipo ruim de miséria. Não, eu quero Olivia no tipo de miséria que faz com que sue se contorça e me implore para entrar em seu interior. Eu sinto a necessidade de me colocar no lugar e eu me lembro de que estou à deriva em terreno perigoso. Minha mente entende isso, mas olhando para o rosto de Olivia, seus olhos brilhantes e lábios exuberantes, não consigo tirar a vida que esta passando por meio de quaisquer outras partes do meu corpo. — Só se isso é o que ela gosta. — Eu digo, estendendo a mão para pegar uma mecha de cabelo preto longo do ombro de Olivia. A vertente parece como seda entre meus dedos. Assim faz sua pele contra a palma da minha mão. — O que você gosta Olivia? Acho que vi a sua ascensão no peito enquanto ela recupera o fôlego. Talvez ela vá ser a única a pisar sobre os freios. Deus sabe que eu não vou. Eu poderia me arrepender mais tarde, mas agora não estou pensando em nada, somente o que seria ver Olivia sem o vestido vermelho.
Sua sobrancelha arqueou. Eu não sei se é realmente a aceitação do meu desafio, ou se isso é apenas o que estou esperando. Mas, então, ela lambe os lábios e o queixo cai um pouco, olhando para mim debaixo de suas pestanas. Ela está tímida. Mas não de propósito. É só o jeito que ela é. E isto me liga ainda mais. — Quer dizer que você não sabe? Achei que um general de quatro estrelas saberia todos os tipos de coisas que o resto de nós não. — Talvez eu só gostasse de fazer meu próprio reconhecimento. — E no que é que consiste? Eu sei que deveria parar enquanto ainda podia. Só que não posso. — Eu gosto de usar todos os meus sentidos para obter um bom conhecimento do terreno. — Conhecimento do terreno? — Ela fala os cantos de sua boca ondulando. — É claro. — Eu respondo. — Então, eu posso planejar meu ataque. — Reconhecimento? Para um ataque? Diga. — Primeiro eu começo com o toque. — Eu alcanço e escovo uma covinha com o meu dedo, em seguida, o arrasto lentamente para dentro, através de seu lábio inferior carnudo. — O toque é inestimável. A textura do terreno me diz como... meu ataque precisa ser agressivo. Alguns lugares exigem uma abordagem muito mais delicada do que os outros. — Eu vejo. — Ela diz baixinho, seu hálito quente fazendo cócegas no meu dedo. — O que mais? — Cheiro. — Eu digo, deslizando minha mão em seu cabelo para afastá-
lo quando eu enterro meu rosto na pele levemente perfumada de seu pescoço. — Um determinado cheiro pode me dizer se estou indo na direção certa. Algo doce. Algo almiscarado... — Murmuro. Eu ouço seu suspiro quando gentilmente mordo a carne sob sua orelha. — E ouvindo. — Eu sussurro. — Às vezes os sons mais suaves, até mesmo um gemido pode dizer muito sobre o quão perto eu estou a atingir meu objetivo. Eu sinto suas mãos agarrem meus braços. Suas unhas estão mordendo a minha pele através da minha camisa. Tudo o que posso pensar é como eu quero senti-las na pele de minhas costas. Sua respiração vem rápida e superficial no meu ouvido. — O que mais? — Ela prossegue. Eu me inclino para trás e olho para baixo em seu rosto. Suas pálpebras estão pesadas sobre os olhos brilhando e suas bochechas estão coradas com tudo o que está acontecendo entre nós. Ela não quer parar também. Não tenho dúvidas. — Provar. Seus olhos piscam para a minha boca e de volta. — E o que você prova? — Tudo. Eu quero provar tudo. Se algum dia eu tive uma chance de resistir a ela, se evaporou no instante em que se inclina para mim. Então acaba cada última gota de contenção que eu sou normalmente capaz. O beijo que deveria ter começado lento começa como um incêndio florestal. O primeiro gosto de sua língua me consome. E eu estou perdido.
Minhas mãos estão em seus cabelos e minha boca está devorando a dela. Eu não dou nenhum pensamento para onde estou ou a namorada para cujo pai eu trabalho. Eu não posso pensar no passado como quanto eu quero estar dentro do corpo, apertado quente da garota em meus braços. Mas por quê? Por que deseja-la é tão ruim? Nenhuma resposta vem à mente. Todo pensamento parece desligado quando ela envolve seus braços em volta de mim e eu sinto as unhas cavar polegadas. Eu gemi em sua boca e a ouvi ronronar em resposta. Eu puxei seu cabelo, talvez um pouco mais ou menos do que eu pretendia, e seu beijo se transforma voraz. Ela se inclina para mim, como se não pudesse chegar perto o suficiente. Dirijo-me em torno dela e pressiono as costas dela contra a parede. Meu corpo está colado ao seu comprimento. Eu posso sentir cada centímetro duro meu afundando em cada centímetro macio dela. É a roupa entre nós que me faz encerrar o beijo. Eu me inclino para trás para olhar para ela. Seus olhos estão escuros e os lábios estão inchados. Eu posso ouvir a sanidade batendo na porta, mas eu a ignoro quando ela se inclina lentamente para frente, esticando-se nas pontas dos pés, para morder meu lábio inferior. — Oh meu Deus. — Eu gemi, e mergulho no beijo de volta. Olivia me encontra exatamente onde estávamos. Sem reservas. Sem quebrar o contato com os lábios, me curvo para pegá-la e levá-la a uma das espreguiçadeiras longe das portas do elevador. Eu a coloco sobre ela, estendida em todo o comprimento, e me endireitei para olha-la. Seus joelhos estão levemente flexionados, me dando uma pista de seus tornozelos finos. Minha atenção não se afasta de lá. Caindo de joelhos, eu pressiono os meus lábios no topo do seu pé, empurrando o material de seu vestido enquanto eu faço o meu caminho a sua panturrilha. Minha palma patina levemente sobre sua pele suave, empurrando seu vestido longo, enquanto eu lambo e beijo uma trilha até seu joelho, em seguida, para o interior de sua coxa. Ela abre as pernas um pouquinho.
Um convite. Eu risco a pele macia com meus dentes, às pontas dos meus dedos sobem para escovar sua calcinha úmida. Eu ouço seu suspiro. Eu fico duro em antecipação de ouvir os ruídos que ela vai fazer quando estiver dirigindo meu corpo dentro do dela. É quando ela endurece que eu percebo que algo está errado. Eu ergo minha cabeça e meus olhos encontram os seus muito em alerta. Fico confuso quando eu os vejo cheios de lágrimas. — O que há de errado, Olivia? Eu machuquei você? Eu não acho que fui duro... Ela balança a cabeça. — Não, é só que... eu ... não podemos fazer isso. Tanto quanto eu odeio admitir isso, eu sei que ela está certa. Marissa é muito importante nos meus planos para mexer as coisas agora. E Olivia é uma garota muito legal para eu arrastá-la em minha vida louca. Com um suspiro, eu descanso minha cabeça contra o joelho. Capítulo Quinze
Olivia — Você está certa. — Eu ouvi o murmúrio de Nash. Então, quando ele ergue a cabeça, ele diz mais firmemente, — Você está certa. Por favor, aceite minhas desculpas. Ele parece rígido... distante. E está fazendo uma situação já desconfortável muito, muito pior. Sento-me e alcanço seu braço antes que ele possa se levantar e ir embora. — Não, espere. Não faça isso. A culpa foi minha. Eu estava flertando com você, sabendo que é comprometido. Muito comprometido. É tanto minha culpa como sua. Não podemos apenas esquecer? Não deixe que as coisas fiquem estranhas? Ele me olha com aqueles olhos intensos durante vários segundos antes de falar. E quando o faz, eu fico aliviada. — Claro. — Diz ele, de pé e me oferecendo sua mão. Eu deslizo meus dedos e ele aperta-os levemente e me puxa para cima. Eu olho para baixo para ter certeza que meu vestido endireitou em torno de minhas pernas, o que ele tem, quando eu olho para cima, os olhos de Nash não estão no meu rosto, estão nos meus peitos. Eu olho para baixo para ver o que ele está olhando. E para muito do meu embaraço, todos os nossos beijos... agressivos fizeram o meu vestido deslocar um pouco. Meus seios estão praticamente para fora do vestido. Não está aparecendo o mamilo, mas há uma quantidade infernal da clivagem mostrando. Nash ainda está segurando a minha mão. Eu a solto para arrumar meu corpete. Eu não posso deixar de sorrir para ele quando ele finalmente encontra meus olhos. — Então é assim que acaba o encanto da cobra. — Eu fiz piada. Ele sorri diabolicamente. — Se você realmente quer ver o efeito que tem sobre a minha cobra,
eu ficaria feliz em lhe mostrar. Sinto o sangue correr para minhas bochechas e calor jorrar na minha barriga. Só assim, estamos quase de volta onde começamos. Olhamos um para o outro por alguns segundos e, em seguida, Nash suspira. — Eu acho que eu deveria pedir desculpas novamente. Eu realmente não ajo assim com a maioria das mulheres. Eu juro. Casualmente, ele pega a minha mão de novo e me leva até o elevador. — Não só estou feliz de ouvir isso, mas eu acredito em você. — Eu asseguro. E eu faço. Acredito nele. Ele é um cara bom. Eu posso dizer. — Você? — Ele pergunta. Pela sua expressão, parece que ele realmente se importa com o que eu penso. Hein! Vai entender! — Sim, eu acredito. Eu sei o tipo de cara que você é. — E que tipo é esse? — Ele me guia para dentro do elevador. — Inteligente, bem-sucedido, impulsionado, honrado. Ele ri. — Uau! Embora lisonjeiro, faz parecer que eu deveria ser o portador de uma espada ou desafiar alguém de madrugada para um duelo. — Eu não quis dizer isso assim. Quero dizer, você é todos os tipos de outras coisas, mas principalmente você é um cara bom. Eu posso dizer. — E isso é uma coisa boa? — Ele pergunta sua expressão duvidosa. Eu sorrio.
— Para mim, isso é uma coisa muito boa. Ele retribui o meu sorriso e eu tenho que desviar o olhar. Eu sinto como se tivesse falado demais. Eu não deveria ter qualificado a minha declaração, como eu fiz. Idiota. — Bem, desde que você pensa assim... Caímos em silêncio no caminho para o estacionamento. Eu não posso pensar passando o turbilhão de minhas emoções e a sensação de seu polegar acariciando as costas da minha mão. Eu sei que não devíamos estar segurando as mãos como se nós estivéssemos em um encontro, mas não posso me fazer puxar meus dedos livres. Tudo isso se acabará muito em breve. Eu vou aproveitando cada segundo dele enquanto eu puder. Amanhã, volta a realidade. E, com isso, Marissa. Nash fica batendo papo educado no caminho de volta, o que é bom. Eu não tenho que pensar muito para participar. Eu posso simplesmente... estar. E aquecer. E fantasiar. Posso facilmente imaginar o que seria estar voltando para casa de um encontro com Nash. Um encontro real. Se ele fosse meu. Para ter como o homem, arrojado de sucesso ao meu lado, alguém que me transforma em mingau com um olhar e me deixa em chamas com um toque. Nash é como o melhor dos dois mundos. Mas, infelizmente, ele pertence a um mundo que eu não me encaixo. Mas Marissa sim. — Então, você gosta de trabalhar para o meu irmão? Cash. Apenas o pensamento dele, de seu nome, faz com que meu estômago se contorça de excitação. O olhar que ele me deu quando inclinou a cabeça para tirar a fatia de limão por entre meus lábios era nada menos do predatório. Passar praticamente qualquer quantidade de tempo com o
cara seria o passeio de uma vida. Mas então ele me deixaria de coração partido. Eles sempre fazem. — Percebi pelo seu silêncio que não vão bem. Eu preciso estender as minhas desculpas em nome do meu irmão, também? Tenho vergonha de mim por pensar em Cash quando seu igualmente lindo gêmeo, igualmente quente está sentado no banco ao meu lado. E ele tinha me beijado apenas de uma forma que Cash não tinha, mas eu ainda acho que Cash obtém mais de mim. Oh meu Deus, você é um caso perdido! Uma prostituta e um caso perdido! — Olivia? Eu me empurro de volta ao presente. — Oh, Deus, não! Ele foi muito bem. Eu sinto muito. Eu estava pensando sobre o trabalho de verdade. Eu tenho um turno na quarta-feira. — Então você está gostando? E ele era... tudo certo para trabalhar? Há algo sobre seu tom de voz... — Por que você pergunta? Você esperava que ele pudesse não ser? Nash dá de ombros. — Não. Não é verdade. — Não é mesmo? — Bem... — Então o quê? — Cash é uma espécie de... um ...
— Se ele é alguém tão eloquente que faz você perder as palavras, eu só posso imaginar o que ia dizer sobre ele. — Não, não é assim. É só que eu percebi que Cash gosta de você. — Bem, eu estou feliz que ele goste. Vai me salvar um monte de tempo e dinheiro de gasolina. Nash me lança um olhar de exasperação. — Isso não é o que eu quis dizer e você sabe disso. — O que você quis dizer, então? — Olivia, você é linda, inteligente, engraçada. Qualquer homem gostaria de você. E meu irmão não é diferente. Ele é apenas um pouco mais... agressivo sobre o que ele quer. Eu não queria que ele te pusesse para correr. Eu me lembro das minhas brincadeiras com Cash sobre assédio sexual. Eu não duvido que ele empurre os limites, mas nunca uma vez tive a impressão de que ele poderia forçar-se em mim ou fazer avanços indesejados. Eu só peço a Deus que ele não saiba que seus avanços não são indesejados. Eu só queria que eles acontecessem. — Bem, você não precisa se preocupar com Cash. Ele é um perfeito cavalheiro, e eu não tenho nenhuma razão para acreditar que pode mudar. Eu trabalho para ele. Ele vai respeitar isso. Pelo canto do meu olho, eu vejo Nash olhar para mim como se eu fosse louca. Eu ignoro. Nossa conversa é interrompida quando nós puxamos para o estacionamento fora do apartamento que eu compartilho com Marissa. Sinto um suspiro escondido em meu peito. Eu sei que Nash não vai entrar. Porque eu não vou convidá-lo. E isso é o melhor. Isso realmente é uma porcaria.
Como suspeito, ele encosta o carro no estacionamento, mas deixa o motor em funcionamento. É o melhor. É o melhor. — Obrigada. — Eu digo, encontrando seus olhos escuros e insondáveis. Eles se parecem com pontos de ônix no brilho das luzes do painel. — Eu tive um momento muito bom. Seu riso é uma casca incrédula. — Não, você não teve. Eu sorri. — Ok, eu tive na maior parte um tempo muito bom. Obrigada por me trazer. E eu realmente espero... — Ah ah ah. — Ele começa, me cortando. — Nem mais uma palavra. Nada do que aconteceu foi culpa sua. Eu deveria ter esperado nada menos de um monte de troféu insípidos. Não é sua culpa. Eu não posso ajudar, mas acho que é engraçado, ele usa dois dos mesmos adjetivos que eu usei para eles antes. Grandes mentes... — Bem, a noite teria ficado muito diferente se Marissa tivesse sido capaz de ir com você. Ela saberia o que vestir e... — Eu paro, pela primeira vez, percebendo que eu fui sabotada. Não há dúvida em minha mente que Marissa sabia exatamente o que aconteceria se eu aparecesse vestida como eu estou. — E o que? — Nash pergunta. Eu olho para ele. Ele merece mais. Muito mais. Eu só desejava que pudesse dar a ele. Mas eu seria o suicídio profissional para um cara como ele. — Oh, uh, só que ela é muito mais adequada para esse tipo de coisa,
esse tipo de multidão. Eu sou apenas uma garota do campo. Nash se inclina para frente e pega meu rosto com a mão. Ele inclina ligeiramente a cabeça e me observa. — Não faça isso. Nunca faça como se você fosse menos. Porque estaria gravemente equivocada. Ele olha direto nos meus olhos, como se quisesse me fazer ver a verdade de suas palavras, como se quisesse que eu visse sua sinceridade. E eu faço. Ela está lá. Só não muda nada. Isso não muda que ele está com a Marissa. Ele não é esse tipo de cara. E eu não sou esse tipo de garota. — Eu aprecio isso, Nash. — Eu sei que preciso ir. Não importa o quanto eu queira que ele me beije de novo, não importa o quanto queira que ele venha para o meu quarto comigo para terminar o que começamos, eu sei que não pode. Eu não deveria. Eu não vou. E nem ele. Mas se ele fizesse... Eu passo por cima desse pensamento. Não há nenhum ponto em ir lá, porque não vai ocorrer. — Boa noite, Nash. Seus lábios torcem em um sorriso irônico. Eu me pergunto o que ele estava esperando. — Boa noite, linda Olivia. Fugir do carro, longe de Nash quando pode haver alguma pequena chance de que ele viesse comigo é a coisa mais difícil que eu já fiz. Não é até a manhã seguinte, eu me lembro de que Nash me disse que seu pai estava na prisão por homicídio. Isso é muito ruim quando meus hormônios podem bloquear um homicídio.
CapĂtulo Dezesseis
Cash Eu realmente nunca achei difícil ficar longe de uma garota antes. Inferno, eu nunca tive razão para tentar. Mas desta vez faço. Há algo diferente sobre Olivia. Quero-a na minha cama. Como agora. Mas ela é... Eu não sei. Tenho a sensação de que ela requer um toque suave, mais cuidadoso. Ela é um desafio. E, caramba, se eu não amo um desafio! Eu vejo quando ela prepara uma bebida com Taryn olhando por cima do ombro. Eu poderia puxar Taryn para o lado e exigir que ela fique com Olivia, mas não vou. Não só acho que é bom para Olivia trazer seu lado resoluto, mas acho que ela prefere lidar com isso sozinha. E eu admiro isso. Muito. Quanto mais eu estou ao seu redor, mais óbvio se torna que a muito mais nela do que um sorriso tímido e um rosto bonito. E, claro, um corpo que eu não posso esperar para entrar. E eu vou. E ela vai aproveitar cada segundo. Eu vou me certificar disso. Capítulo Dezessete
Olivia Parece que cada vez que eu olho, eu vejo Cash. Às vezes, ele está falando com os clientes, fazendo a coisa de gerente proprietário do clube. Mas outras vezes, muitas vezes, ao que parece, ele está me observando. Isso me deixa nervosa, mas não em um tipo de ansiedade pelo meu desempenho. Estou confiante na minha capacidade de fazer uma boa bebida, mesmo com um sargento gritando no meu ouvido. O que eu não estou confiante em minha habilidade é resistir ao que Cash nem mesmo está tentando esconder. Ele está interessado em mim. E não apenas como uma empregada. Talvez muito pouco como uma empregada, na verdade. Cada vez que meus olhos encontram os dele, eu sinto como se ele estivesse me despindo. E Deus me ajude, eu adoro isso. Esses sensuais olhos aveludados são como um toque. Eu quase posso senti-los, como mãos no meu corpo e lábios em minha boca. Evidentemente, eu tenho uma coisa para meninos maus, mas Cash é... Eu não sei. Ele é diferente. Eu ouso dizer que ele é ainda mais perigoso do que as minhas habituais descobertas desastrosas. Eu olho para cima e meus olhos se chocam com o seu novamente. Ele pisca para mim e meu estômago vira. — Isso não é como nós fazemos margaritas aqui. — Taryn encaixou no meu ouvido. — Quem usa o suco de laranja? Eu exalei tão alto que soou como um grunhido. Eu poderia explicar como um pouco de suco de laranja acrescenta um toque saboroso na tequila, mas não vou. Eu tive o suficiente da cadela da Taryn. — Tudo bem. — Eu digo, estabelecendo a garrafa de tequila um pouco mais de força do que eu pretendia. — Então me mostre como você faz margaritas aqui. — Eu dei a volta e cruzo os braços sobre o peito. O olhar que Taryn me joga é tanto irritado e satisfeito. Obviamente, ela queria que eu rachasse. Bem, ela está prestes a receber mais do que esperava.
— Bem, vai ficar na mesma. Mostre-me. As pessoas estão esperando. — Eu digo na minha voz mais calma, inclinando a cabeça para indicar o conjunto de pessoas que nos rodeiam do outro lado do bar. Seus olhos azuis piscam com raiva e seus lábios vermelhos rubi apertam. Ela está pronta para a luta. E eu também — É melhor deixar esta atitude na porta, mel, ou esta noite é provável que seja a última. Eu ouço vozes abafadas subir todas ao nosso redor, ooohs e aaahs e sussurros de uma luta de gato. Eu os ignoro e me concentro em Taryn. — É mesmo? Você acha que tem a força para se livrar de mim só porque é uma maníaca compulsiva por controle com uma necessidade obsessiva por atenção? A risada de Taryn é amarga, mas não se preocupa em negar. Eu acho que ela sabe que eu estou certa. Não levou muito tempo para pegá-la pelo que ela é uma garota insegura, com problemas com os pais. Depois da minha audição tiro no corpo, ela tinha subido no balcão e além de chamar todos os olhos longe de mim e para baixo no balcão dela. Ela mudou a música para uma canção otimista por Jessie James e começou a dançar ao longo do balcão dublando queria todos os homens a uma distância de visualização. E, claro, eles adoraram. Eu quero dizer, ela é linda, mesmo com longos dreads loiros, e ela é sexy em um tipo muito felino. Que cara com um pênis funcionando não amaria uma garota assim em exposição, provocando-o impiedosamente? Mas eu sabia que era mais para meu benefício que qualquer outra coisa. Quando ela estava descendo ao lado do bar, ela me deu um sorriso presunçoso. Ela estava me mostrando que poderia se aparecer. O que ela não entende é que eu não quero toda a atenção. Ela é bemvinda a isso.
Pensando
desta
maneira
esfria
meu
temperamento consideravelmente. Eu decidi dar o que ela quer o amor de todos os homens. — O que você diria sobre um pequeno concurso? O perdedor tem que fazer uma dança no bar. Fico um pouco surpresa com sua hesitação, mas depois quando eu vejo os olhos dela cintilarem a minha direita, eu entendo qual é o problema dela. Cash se misturando com um grupo de garotas não muito longe de onde estamos. Então, eu entendo. Eu realmente entendo. Puta merda! Ela sente alguma coisa por Cash! Meu primeiro pensamento é que eu não a culpo. Eu acho que tudo com estrogênio gosta de Cash. Meu segundo pensamento é espanto que ainda não tenham dormido juntos. Isso não é muito bad boy como ele. A não ser que eles tenham e eu apenas não saiba nada sobre isso. Isso seria muito mais como bad boy. Por alguma razão, rói o ciúme em meu interior. — Estamos combinadas. — Ela diz, com um aceno de cabeça. — Melhor margarita ganha. Vamos lá. — Eu digo, então voltamos para o punhado de caras assistindo e nos ouvindo. — Quem quer julgar? Claro, todos eles começam clamando para ser escolhido. Mas não é um problema quando Cash pisa dentro. — Eu vou ser o juiz — Ele oferece seus olhos me desafiando na luz baixa do bar. — Eu acho que é justo. — É claro. — Eu digo, me sentindo um pouco sem fôlego quando ele está tão perto e eu estou na sua mira. Eu olho para Taryn. Seu olhar passou de hostil para absolutamente assassino. Ocorre-me que o que
começou como um sólido plano poderia muito bem voltar fogo. — Tudo bem com você? — Por mim tudo bem. — Diz ela, virando-se um sorriso brilhante para Cash. — Eu sei o que ele gosta. Os caras em torno do bar começam gritando e assobiando como que para empurrar e provocar Cash. Cash apenas sorri para Taryn. E isso me incomoda. Eu não posso dizer se há algo entre eles ou não. Ou se é apenas um sorriso empregador tipo tolerante. Espero que se já houve alguma coisa entre eles que tenha acabado. Racha meu bumbum pensar nele flertando como faz comigo, me olhando, me provocando, e ao mesmo tempo dormindo com Taryn. Não deveria me importar. Ele é um playboy e é isso que os playboys fazem. Mas isso dói. Caramba! — Vamos, rapazes. Vamos dar-lhes um pouco de ajuda. — Diz Cash. As pessoas ao seu redor começam aplaudindo entusiasticamente. Cash sorri para eles e depois se vira para mim, inclinando-se um pouco sobre o bar. Seus olhos encontram os meus e uma sobrancelha sobe como “santa mãe do inferno-sexy”, então ele resmunga. — Você tem uma chance de me fazer ter água na boca. Eu chupo em uma respiração. E calafrio passa por meus braços. Porra, ele é bom! Estou tão feliz com a sala cheia de pessoas. Caso contrário, eu poderia me envergonhar por tirar todas as minhas roupas e subir ao longo do balcão para enrolar todas as partes do meu corpo em torno dele. Cuidado não é nada em minha cabeça quando eu o ameaço em troca. — Oh, eu posso fazer melhor do que isso.
Seus lábios curvaram em um sorriso sedutor. — Eu não duvido nem um pouco. Arrastando meus olhos e minha atenção para longe dele, eu coloquei toda minha concentração para fazer uma boa bebida. É muito mais difícil do que deveria ser. Meus olhos continuam tentando desviar para Cash. Quando eu estava esfregando a borda do copo no sal, eu esqueci e olhei para cima. Cash estava cantando uma música sobre assobio e quando a parte da musica vem ele a assobiar, ele enrugou sua boca perfeita e assobiou junto com a batida. Eu não posso deixar de olhar. E, como se ele já não tem me atrapalhado bastante, quando ele para de assobiar, meus olhos sobem de volta para o ele e ele pisca para mim. É nesse exato momento que eu sei que estou em apuros. Dificuldade muito grande. Taryn me empurra para o lado para deslizar um copo através do bar na frente de Cash. Isso me puxa do meu encalço. Eu derramarei a minha margarita, enfeitei com uma fatia de limão e uma fatia de laranja e a ofereci também. Ele bebeu goles da de Taryn primeiro, então da minha, depois cada um de novo, estalando os lábios e saboreando os sabores. Eu me pergunto se ele vai realmente escolher a melhor bebida, ou se ele simplesmente vai escolher o caminho oposto à garota que prefere ver dançar no balcão. Eu percebo que não será um resultado com o qual eu ficarei feliz. Se ele escolher a bebida como a melhor, eu me pergunto se é porque ele quer ver Taryn dançar. Não que isso devesse me importar, se ele quer ver Taryn dançar. Mas me importo. Caramba.
Mas então, se ele escolhe sua bebida, não só sua bebida será supostamente melhor, mas eu vou ter que dançar no bar, o que eu realmente não quero fazer. Ele acena com a cabeça e pega a minha bebida para terminá-la. — Nós temos uma vencedora! — Diz ele, apontando para mim. Eu me sinto aliviada e vitoriosa, mas também estranhamente em conflito. Em vez de olhá-lo nos olhos, eu removo o copo vazio quando Cash limpa o balcão. Meus olhos se movem para Taryn que está sorrindo timidamente para alguém, eu assumo que é para Cash. — Boa notícia, meninos. — Ela grita feliz. — Eu ainda vou fazer margaritas no meu caminho, e vocês ainda vão receber algum entretenimento esta noite. Eu chamo isso de ganha-ganha. Com um grito, Taryn remonta ao virar uma música diferente, escolhendo uma música muito sugestiva de que não tenho dúvidas de que ela vai fazer bom uso. Quando a vejo subir no bar, eu passo para o lado oposto para obter bebidas para o punhado de pessoas que não estão torcendo nem assistindo. Eu faço tudo o que posso para não vê-la ou Cash. Eu não quero ver a reação dele. Mas quando os aplausos ficam mais alto, meus olhos são atraídos para o balcão, apesar da minha determinação. Taryn aparentemente saltou para fora do balcão para os braços de Cash. Ele está embalando-a e ela tem seus braços em volta do seu pescoço, muito firmemente pelo que parece. Ela está sorrindo como um gato que comeu o canário ou talvez o gato que quer comer o canário e Cash está rindo. Assim como eu estou olhando para a bebida que estou derramando, vejo Taryn puxar a cabeça de Cash até a dela e beijá-lo. E não é só um beijinho. Ela parece que está tentando engolir seu rosto. E ele não está resistindo.
Líquido frio jorrando sobre meus dedos me puxa de volta para a tarefa que tenho. O copo está transbordando e a cerveja está escorrendo pelo meu punho e na bandeja de derrame. Eu empurro para trás e coloco o copo para baixo, com raiva arremessando cerveja de meus dedos. Estou com raiva de mim mesma, desordenadamente por deixar Taryn e Cash me irritarem, e ainda mais por deixá-lo me afetar tão descaradamente. Estou fazendo furos furiosos no balcão molhado, limpando minha bagunça, quando Cash se inclina no bar e fala para mim. — Eu preciso que você fique depois apenas algum minuto esta noite. Tem uma papelada para você preencher. Não deve demorar muito. Eu olho para cima e encontro seus olhos. Eu quero arrancá-los. E depois cuspir em seu rosto. E depois amaldiçoá-lo por ser exatamente o que eu achava que era. Um bad boy. Um playboy. Um destruidor de corações. Mas eu também o quero beijar. E deixar ele me levar até o quarto privado acima de nós e pôr fim à dor maçante do desejo que tem me assolado desde a primeira noite que nos conhecemos quando eu puxei a camisa dele sobre a cabeça. Caramba! Ele sorri quando se inclina para trás. — Ótima bebida, a propósito. — Ele dá uma tapa no bar duas vezes, como uma tapinha nas costas, e caminha em direção a porta misteriosa na parte de trás da sala. Esse é oficialmente o ponto onde minha noite dá um mergulho de nariz. Estranhamente, o que eu pensei que iria ajudar na disposição de Taryn
parece que só a deixou mais hostil. Infelizmente para ela, meu humor despencou, levando minha paciência e tolerância com ela. Portanto, para o resto da noite, eu dava tão bem como eu recebia. Mesmo que eu tema ter que falar com Cash, estou realmente aliviada quando a noite acaba. Taryn e eu formamos uma intervenção velada quando ela bateu seu ombro no meu quando passou para o balcão dela, propositadamente enquanto eu estava vertendo uma rodada de atiradores de gota de limão. De lá, ela empurrou uma bebida pelo balcão, a bebida caiu no chão e espirrou tudo nas minhas pernas. A bebida fez uma bagunça terrível pegajosa que me levou muito tempo para limpar. Nesse ponto, eu percebi que a progressão lógica seria dar puxões de cabelo e vicioso arranhando enquanto rolávamos no chão, rosnando uma para a outra. E, me chame de louca, estou pensando que esse tipo de coisa pode ser desaprovado em todos os locais de trabalho a não ser em um poço de gelatina. Foi quando eu parei de antagoniza-la. Agora, eu só estou pronta para ir para casa. Quando estou fechando a minha parte do bar, eu sou grata por lembrar-se do que Marco me mostrou. As coisas que eu estou um pouco confusa eu sou capaz de improvisar, oculto uma espiada para baixo, para o que Taryn está fazendo em seu final. Ela é apenas mais rápida nisso do que eu sou. Obviamente. Quando ela termina a limpeza de sua área, ela praticamente corre ao redor do bar e vai para a porta no fundo da sala. Ela nem sequer olha na minha direção, e muito menos diz nada para mim. Eu poderia me importar menos, realmente. Sua atitude não é a razão do meu estômago estar em nós. Meu estômago está em nós, porque acho que tenho uma ideia muito boa de quem está fazendo o que hoje à noite. Por essa razão, eu levo o meu tempo doce na limpeza. Prefiro morrer a interrompê-los. Na verdade, eu realmente gostaria que ele simplesmente esquecesse minha papelada e me deixe ir para casa. Estou me repreendendo por dar para um cara como Cash um segundo do meu pensamento quando Taryn sai da sala. Eu olho para cima. À
primeira vista, ela parece... incomodada. Mas quando ela me vê olhando para ela, se transforma em seu sorriso mais brilhante, pega a bolsa de trás do bar e caminha alegremente para fora da porta da frente. Quero cortá-la como papel. Em cada centímetro quadrado de seu corpo. E depois rolá-la em água salgada. Apenas o pensamento me fez rir para mim mesma, que é o que estou fazendo quando Cash sai. Ele não está ajustando suas roupas ou qualquer coisa óbvia, mas sei o que ele fez. E eu estou furiosa. — Você quase pronta? — Pergunta ele casualmente. Eu bufo. — E você? — Eu poderia me chutar por deixar minha chateação aparecer, mas esse é aquele tipo de deslizes que sai antes que eu possa pará-lo. A testa de Cash enrugou por apenas um segundo. — Eu estou pronto sempre que você está. Eu sei que precisa chegar em casa. Como é conveniente que você se lembre agora! Você provavelmente está pronto para a cama. Uma cama de verdade. Rangendo os dentes, eu lanço meu pano na água sanitária e pego minha bolsa debaixo do bar. Recuso-me a correr só porque ele está finalmente pronto. Recusar! Sim, eu vou ser a única a pagar por isso quando estiver exausta amanhã, mas hoje à noite agressivo-passivo é tudo que eu tenho. Ele lidera o caminho de volta para a porta cuidadosamente escondida na parte de trás do bar. Como eu suspeitava, é um escritório. E um escritório bem decorado, também. Especialmente considerando que ele está localizado em um bar. A paleta de cores é tanto calmante quanto masculina com seus cremes
ricos e calmantes. Há detalhes em preto encontrados por toda a sala nas almofadas sobre o sofá e as lâmpadas nas mesas finais. Elas amarram para a mesa enorme preta e armários habilmente esculpido por trás dela. Há uma porta parcialmente aberta na parede do fundo. Parece que ela leva para um apartamento. Um muito agradável e espaçoso do que eu posso ver. Com uma sensação de naufrágio, percebo que ele e Taryn provavelmente foram para lá. Em uma cama de verdade. Estou doente. Cash me indica uma cadeira preta de pelúcia listrada em frente da mesa enquanto ele afasta uma cadeira de couro preto por trás da mesa. Ele clica em alguns botões no computador e imprime alguns papeis, deslizando-os sobre a mesa para mim. Eu pego uma caneta do porta canetas à minha esquerda. Silenciosamente, eu preencho os formulários fiscais necessários e formulários de funcionários como Cash faz o que eu assumo ser um arquivo de funcionários. Quando eu termino e não há mais papéis para assinar, eu dou a minha caneta e espero. Ele finalmente olha para mim e sorri. — Então, está gostando? Além de Taryn, é claro. Eu forço meus lábios em um sorriso. — Tudo bem, obrigada. Eu vejo uma carranca em sua testa novamente. — Existe alguma coisa que você precisa falar? Qualquer coisa que eu possa fazer para tornar seu trabalho mais fácil? Além de ficar bem longe de mim? Eu mordo minha língua e seguro meu sorriso no lugar, balançando a
cabeça negativamente. Ele acena com a cabeça, me observando de perto. — Tudo bem, bem, eu acho que seria melhor deixá-la ir para casa, então. Com um breve aceno de cabeça, eu fico de pé e saio o mais rápido que posso sem ser óbvia. Depois de ter passado pela saída e estou fazendo meu caminho para o estacionamento iluminado, eu cedo à vontade de gritar de frustração com raiva. Só um pouco. É mais como um grunhido, na verdade. Eu bato no meu carro, jogando minha bolsa sobre o capô para procurar dentro pelas chaves. Foi quando eu ouço passos. Eu giro assustada, quando Cash chega e para ao meu lado. — Você está bem? Sua expressão está tranquila, mas seus olhos estão arregalados. Eu era obviamente a causa. Já que ele provavelmente ouviu meu gritogrunhido, uma vez que estava vindo para fora. Ótimo! — Eu estou bem. — Eu disse. — Volte para dentro. Eu estou indo embora. — Eu me esqueci de lhe dar a sua cópia do termo de responsabilidade. — Explica ele, me entregando uma folha de papel dobrada. Eu a arrebato de seus dedos e a coloco em minha bolsa. — Obrigada. Boa noite. — Eu digo com desdém, voltando minha atenção para caçar minhas chaves. Cash agarra meus ombros e me vira em direção a ele. — Qual é o seu problema? E eu grito.
— Tire suas mãos de mim. — Eu exijo, arrancando longe dele. Ele parece aflito, o que só me deixa mais louca. — Não me toque. Eu não sou Taryn. — O que? — Ele parece realmente confuso. Então, ele revira os olhos. E eu vejo tudo vermelho. — É sobre aquele beijo? Eu enrolo minhas mãos em punhos. É tudo que eu posso fazer para não o atacar fisicamente. — Não, não é só sobre o beijo. É sobre beijos, tiros do corpo, chamadas noturnas, escapulidas em seu escritório e uma variedade de coisas que não deveriam estar acontecendo aqui! Estou passando dos limites e sei disso. Eu também dei um passo para frente que me colocou bem perto do peito de Cash, que é onde o meu dedo indicador está enterrado. Eu olho para isso como se não tivesse ideia de como ele chegou lá, principalmente porque eu não tinha. Eu olho para Cash, mas ele está olhando para o meu dedo também. Lentamente, deliberadamente, ele envolve seus longos dedos em volta da minha mão, então ajeita meu braço, puxando-o para o seu lado. Ele me puxa bruscamente, quase me fazendo cair sobre ele. — É disso que se trata? Você acha que eu estou dormindo com Taryn? — Claro que sim! Tenho certeza que não é nenhum segredo. — Por que você diz isso? Ele está tão calmo. Quase curioso. É desconcertante. — Bem, primeiro de tudo, ela é linda e... — Você é linda. — Diz ele em voz baixa. Meu estômago vira, mas eu continuo. — E ela flerta abertamente com você.
— Eu gostaria que você flertasse abertamente comigo. — Seus olhos piscam aos meus lábios e eles pulsaram como se ele os tivesse tocado. — Pare de fazer isso. Não aja como se não tivesse nada acontecendo. — Eu não estou agindo assim. Taryn e eu temos uma história, mas isso foi antes de ela começar a trabalhar para mim. Eu tenho algumas regras, e uma delas é que eu não me envolvo com meus funcionários. E agora ela trabalha para mim. É só isso. Nada mais. — Mas você a beijou. Eu vi você beijando. — Não, você a viu me beijar . Você não me viu fazer uma cena no meio do clube. — Bem, você não parecia que não estava gostando. — Mas eu fiz. O tempo todo, tudo que eu podia pensar em vez disso era em te beijar. — Ele começa a dobrar a cabeça para a minha. Sangue está rugindo em meus ouvidos. — Mas você não se envolve com seus funcionários. — Eu o lembrei. — Eu faria uma exceção para você. — Seu rosto está chegando perto e mais perto. Lentamente. Um centímetro de cada vez. — Mas é a regra. — Eu vou quebrá-la para você. — Ele sussurra. — Não, não faça isso. — Eu digo sem fôlego. — Tudo bem, então você está demitida — diz ele, assim como seus lábios encontram os meus. Eles são quentes e a pressão é a luz. Em primeiro lugar. Por mais que eu queira resistir, minha decisão pula a janela quando eu sinto sua língua
percorrer ao longo do vinco dos meus lábios. Sem pensar, eu os separo. E isso é tudo o que preciso. O gosto de Cash é como um rico Scotch perfeitamente envelhecido e delicioso. Sua língua desliza ao longo da minha, acariciando-a, provocandoa, ele usa seu aperto em minha mão para me puxar mais perto dele. Eu faço a única coisa que eu posso. Eu me derreto nele. Os dedos de sua mão livre trabalharam seu caminho para o meu cabelo e inclinei a cabeça para o lado, quando ele aprofunda o beijo. Ele fica mais agressivo, como se quisesse me devorar. E eu quero que ele faça. Deus, eu quero que ele faça. Ele solta minha mão e eu sinto a palma da mão dele na base da minha espinha. Ele alarga seus dedos e me pressiona para ele. Ele está duro. E ele é enorme. Eu posso senti-lo contra a minha barriga. Calor jorra através de mim, reunindo entre as minhas pernas. Tem sido assim por muito tempo e eu sei instintivamente que qualquer tempo sexual gasto com Cash seria tempo de abalar a terra, a alma gritando e balançando o corpo. Tempo que eu provavelmente me arrependeria quando estiver perto demais e ele ficar muito aborrecido. A realidade do que eu estou fazendo me dá um tapa no rosto e recuo. Minhas mãos estão em seu cabelo, meu corpo está colado ao dele e eu anseio por ele da cabeça aos pés. Mas, ainda assim, eu recuo. — Qual é o problema? — Ele pergunta seus olhos escuros com paixão e salpicados com confusão. — Nós não podemos fazer isso. — Eu estava apenas brincando sobre dispensar você. — Isso não é o que eu quero dizer.
— Então o que você quer dizer? Ele dá um passo para trás para me dar espaço, mas pega as minhas mãos para me impedir de me retirar completamente. Eu não sei por que o deixei me manter. Provavelmente porque realmente não quero que ele me deixe ir. Eu só sei que eu deveria . — Cash, toda a minha vida eu só escolhi o cara errado. O bad boy, a criança selvagem, o rebelde sem causa. Aposto que você nem sequer terminou o ensino médio, não é? — Cash não me corrige, não nega isso. — Vê? Esse é o tipo de cara que eu sou atraída. Você é o tipo de cara que eu sou atraída. Eu não vou nem fingir que não estou. Mas você é a pior coisa do mundo para mim. Eu tive meu coração partido muitas vezes e eu estou farta. Eu estou farta de tentar domar caras como você. Ele me olha de perto, balançando lentamente. — Eu entendo isso. Eu realmente entendo. Mas você me quer e eu quero você. Não podemos apenas ter isso? Minha boca cai aberta. — Você está brincando, certo? — Não. — Você está pedindo seriamente para ter sexo casual comigo? — Ah, não vai ser sem sentido. — Declara com um sorriso. — Vai ser tudo o que você quer que seja com o entendimento de que, no final, nós vamos seguir nossos caminhos separados. — Esse é o problema. Quem escolhe quando será o fim? Você? — Não, você pode decidir isso. Ou podemos decidir isso junto. No futuro. Podemos parar quando você estiver pronta para parar. Ou antes que se torne algo que você não quer que seja. Eu sei que eu deveria ficar ofendida, não intrigada.
— Mas isso é só... só ... — É como a maioria dos outros relacionamentos sem todas as mentiras e expectativas. Isso é tudo o que é. É prático e é inteligente. — Uma relação sexual, prática e inteligente? — Eu sei que meu olhar é duvidoso. Tem que ser. — Sim, mas também um fogo, excitante, intensamente prazeroso. — Diz ele, sua voz caindo em uma cadência mais lenta, mais profunda. Ele dá um passo em minha direção novamente. — Eu prometo que não vai se arrepender. Prometo fazer você sentir coisas e desfrutar de coisas que nunca sequer pensou antes. Vou fazer todas as noites a melhor noite de sua vida até você dizer que acabou. E então eu vou embora. Sem ressentimentos. Só doces lembranças. — Ele ronrona quando esfrega as mãos unidas para cima e para baixo nas laterais de suas coxas. Eu sei que deveria esbofeteá-lo ou rir na cara dele ou pelo menos fingir estar profundamente ofendida, o que eu deveria estar. No entanto, não estou. Em vez disso, estou realmente considerando o que ele está dizendo. Cash é inteligente o suficiente para saber quando recuar e deixar as coisas andarem. Então ele faz. — Dê-lhe algum pensamento. Podemos falar mais neste fim de semana. Nesse meio tempo. — Ele sussurra quando ele se curva perto da minha orelha. — Pense em como vai se sentir tendo a minha língua dentro de você. — Ele belisca minha orelha com os dentes e eu sinto todo o caminho na boca do meu estômago. Eu mordo meu lábio para não gemer. — E eu vou pensar sobre o seu gosto. E depois, droga, ele se vira e vai embora, me deixando de pé em uma poça d'água perto do capô do meu carro. Capítulo Dezoito
Nash Tenho ficado longe de Marissa de propósito, só para não correr para Olivia. Não só ela poderia estragar meus planos em grande forma, ela não merece todos os problemas que vem comigo. Ela não parecia muito preocupada quando eu lhe disse sobre o pai, mas isso é apenas a ponta do iceberg. Bem, talvez não a ponta, mas é pelo menos a metade apenas do iceberg. Mas, como de costume, Marissa começou a ficar amuada e exigente, por isso aqui estou eu, acalmando os ânimos durante o café. Eu olho para o meu relógio. Estou realmente esperando evitar Olivia completamente. Acho que me lembro de Marissa dizer que ela tem suas primeiras aulas as segundas e quartas-feiras. Eu preciso dar o fora daqui antes que ela se levante. Vê-la só vai tornar mais difícil ficar longe dela. Um homem só pode ser empurrado antes de se entregar, independentemente das consequências. — Se não fosse importante, eu tenho certeza que ele não estaria me pedindo para ir. — Marissa está dizendo. Eu tenho certeza que é algo que eu deveria estar prestando atenção, não ignorando, enquanto penso sobre sua prima. — Eu sinto muito, ir para onde? Ela destaca o lábio. — O que há de errado com você? Eu queria que você viesse para que eu pudesse passar algum tempo com você antes de eu ir, não falar com você enquanto olha fixamente para o seu café. Eu suspiro. — Sinto muito, querida. Estou apenas pensando sobre esse caso do Carl que tenho trabalhado. — Coloco a minha caneca para baixo e pego suas mãos. Estão frias. Porra, isso é montagem.
— Diga-me de novo. Eu sou todo seu. — Eu declaro com um sorriso. — Papai quer que eu vá com os dois funcionários da equipe sênior para Grand Cayman olhar sobre essas contas. Eu estou esperando que isso significa que ele vai me deixar com todo o projeto. Eu entendo sua empolgação. Eu tenho inveja da oportunidade. Ela é três anos mais velha que eu, então já está formada e exercendo a advocacia, enquanto eu ainda estou preso ao estágio por mais alguns meses. — Isso é ótimo! Estou tão orgulhoso de você. Vou sentir saudades, é claro, mas quando você vai? — Amanhã. — Ela ainda está fazendo beicinho. — E quanto tempo você vai ficar fora? — Pelo menos duas semanas. Poderia ser mais longo. — Bem, isso só nos dá um bom motivo para comemorar quando você voltar, porque eu vou estar com saudade de você e você terá uma boa notícia. Eu tenho certeza disso. — Eu a puxo para mim e ela deita em meu colo. Ela enrola os braços finos em volta do meu pescoço e me beija. Eu sei que tudo o que tenho que fazer é pegá-la e levá-la para o quarto e eu poderia ter uma rapidinha no início da manhã, mas não. Eu não sou tão cruel e insensível, porque mesmo quando ela está no meu colo, balançando ao redor e me beijando, estou pensando em brilhantes olhos verdes, cabelos pretos e no corpo doce, dormindo apenas a alguns quartos de distância. E isso não é legal. Marissa se inclina para trás e franze a testa para mim. — Você ainda parece distraído. — Eu estou bem. Realmente. Eu só preciso ir. Era para eu estar recebendo alguma papelada pronta a mais de uma hora atrás. Ela sorri.
— Então você está dizendo que está atrasando trabalho para passar a manhã comigo? — Sim. Isso é o que estou dizendo. Ela coloca aquele olhar em seus olhos e pressiona a parte superior do corpo no meu e esfrega para frente e para trás. Gentilmente, eu pego seus pequenos seios e espremo seus mamilos duros com meus polegares. Suas pálpebras fecham um pouco e eu sei onde isso vai dar. E então uma garganta limpa. Tanto Marissa e eu olhamos para cima para ver Olivia de pé na porta, olhando sonolenta e horrorizada. — O que? — Marissa estala. — Pegue seu café e saia. Estamos um pouco ocupados. Ela se volta para me pegar de onde paramos, mas eu a impedi. — Eu realmente preciso ir. — Sem lhe dar a chance de dizer muito mais, eu a levanto do meu colo e fico de pé. Pelo canto do meu olho, posso ver Olivia olhando para mim. Eu evito o contato visual a todo custo. Eu posso sentir seus punhais perfurando no meu coração, no entanto. E no meu pau. Tenho certeza de que ela está quase pronta para expelir veneno e ódio por todo o chão da cozinha. O que ela não sabe, porém, é que eu me odeio dez vezes mais do que ela jamais poderia me odiar pelo que eu fiz ou quase aconteceu. — Mas espere. Eu queria perguntar a você, se pega o meu carro na loja na segunda-feira. Vou deixar minhas chaves para você. — Tudo bem. — Eu digo às pressas, agarrando a mão dela e a rebocando para fora da cozinha. Se Olivia queria me fazer sentir culpado, missão cumprida! — Eu te ligo mais tarde. — Eu digo, dando um selinho nos lábios. — Talvez possamos jantar hoje à noite. — Na minha cabeça, eu estou
pensando que vou dizer qualquer coisa para sair daqui. — Eu não posso! Vou passar a noite com minha mãe e depois vou para o aeroporto, juntamente com meu pai de manhã. Espere. Vou pegar minhas chaves. Eu posso chamar a limusine mais tarde. Ela sai correndo, me deixando de pé junto à porta, esperando, esperando Olivia ficar onde está. Mas ela não faz. Claro. Eu a vejo vir para ficar na porta. Embora seja contra o meu melhor julgamento, eu viro para olhar para ela. Em seus olhos há vergonha e decepção e vergonha, sim, mas há também a faísca do que está entre nós. Simplesmente não há como negar que estamos atraídos um pelo outro. Muito, muito atraídos um pelo outro. Eu ouço a voz de Marissa. Ela está no telefone com alguém, então eu movo em direção a Olivia. Eu realmente não sei o que dizer então fico ali, olhando para ela. Ela realmente é de tirar o fôlego, mesmo há primeira hora na manhã. Antes mesmo de perceber o que eu estou fazendo, esfrego meus dedos pelo seu rosto suave. Suas pálpebras fechadas vibram, me fazendo querer beijá-las. — Desculpe por isso. — Eu disse enquanto Marissa vinha pelo corredor. Eu dou passos para trás e caminho até a porta, parando onde ela me deixou. Olho rapidamente para trás, para Olivia. Há uma mistura de emoções no rosto, emoções que não posso identificar facilmente. A menos que seja a mesma coisa que eu estou sentindo, também. Capítulo Dezenove
Olivia Talvez seja a TPM. Talvez seja apenas o stress de mudar muito rapidamente. Eu não tenho nenhuma ideia realmente, mas eu sinto que, de repente, minha vida é um desastre. E a maior parte dos destroços gira em torno de dois caras. Dois caras que, por motivos totalmente diferentes, estão me rasgando por dentro. Dois caras que eu quero. Dois caras que eu não posso ter. Dois caras que eu não consigo parar de pensar. Eu quero Cash em um nível puramente físico, embora ele seja bonito e encantador, que só contribui para o nível de perigo. Mas eu quero Nash, de uma forma diferente. Há um componente físico, com certeza. Ele me excita em algo feroz. Mas ele é apenas o tipo de cara que eu quero que preciso na minha vida. Eu não acho que retive uma única palavra de qualquer uma das minhas três aulas hoje. Estou mais grata do que nunca que um monte de coisas foi sobre, estatísticas, sociologia e mecânica do corpo, que é como uma versão do colégio de aula de ginástica. Até o momento que eu voltei para casa, eu estava exausta. Mais emocionalmente do que fisicamente, mas acabo me sentindo como a mesma coisa. No silêncio do apartamento, sabendo que vou ter tudo isso para mim por duas semanas (um fato que eu descobri acidentalmente sozinha em vez de Marissa realmente dizer para mim), eu decidi me deitar no sofá para tirar um cochilo. Eu acordei às 04h30min, não me sentindo melhor. Apenas cabeça morta. Eu ainda estou me sentindo nojenta em geral, assim eu pego meu telefone e vejo uma chamada da Shawna. Eu escuto seu correio de voz, que me informa que ela está com sua mãe escolhendo flores para o casamento. A única outra amiga muito próxima que tenho é Ginger, a bartender com quem trabalhei no Tadś por anos. Felizmente, ela está em casa. Depois de falarmos por alguns minutos, ela corta estilo Ginger.
— Tudo bem, derrama. Algo está errado. — Não, nada de errado. — Você é uma péssima mentirosa e eu te odeio por tentar. Eu ri. — Não, você não me odeia. Ela faz uma pausa. — Ok, eu não odeio. Mas a única maneira que você pode fazer isso para mim é me dizer o que diabos está na sua bunda. Ginger também tem um jeito com as palavras. Eu suspiro. — Eu acho que eu estou apenas com saudades de casa e dos amigos e... Eu não sei. A vida só parece... complicada. — Uh-huh. Isso soa como problemas de pênis. — Oh Meu Deus, Ginger! Não é problema de pênis. Você pensa que tudo é sobre sexo. — Não é? Eu ri. — Não. Não é. — Então, isso não tem nada a ver com um cara? Faço uma pausa. — Ah-ha! Eu sabia! Problemas de pênis.
— Bem, parece que a causa de alguns dos meus problemas acontece de não ter um pênis. Bem, na verdade, dois. — Oh doce Maria! Você está namorando um cara com dois paus? — Ginger, não! É sobre dois caras diferentes. — Oh. — Diz ela, obviamente desapontada. — Droga. Seria muito legal. — Como assim? — Eu não sei. Um para cada buraco? — Você é doente, você sabe disso? — Sim, muito bem. Eu ri novamente. — Pelo menos você não está com medo de admitir isso. — Garota, eu admito! Estou velha demais para fingir ser algo que não sou. Precisa de muito esforço. Assim como fingir orgasmos. Se você não levar seu jogo, não se incomode mostrando afinal. Eu só tenho um número limitado de orgasmo nos anos. Eu pretendo espremer cada última gota de prazer dos que eu puder. E eu quero dizer espremer . Reviro os olhos e abano a cabeça. Oh, Ginger... Depois de mais alguns minutos de conversa amplamente imprópria de choque e pavor, Ginger promete vir e me levar para tomar algumas bebidas, esta noite, que na verdade soa como uma tábua de salvação. Fazemos planos para nos encontrar em um pub que ela é familiarizada no centro e, no momento em que estamos para desligar, já estou me sentindo mais leve.
******** Estou terminando meu segundo drink quando meu celular toca. Meu coração afunda quando vejo o número de Ginger. — Onde você está? — Pergunto sem preâmbulos. — Eu não posso ir esta noite, querida. Tad precisa de alguma ajuda. Norma ficou doente e ele precisa de ajuda. Eu apenas virei para voltar para casa. Eu sinto muito, Liv. Eu vou fazer isso para você. Eu prometo. Eu cerro os dentes. — Está bem, Ginger. Nós vamos fazer isso outra vez. — Enquanto isso obtenha esses problemas de pênis solucionados. Cada galinheiro precisa de um galo, mas apenas as galinhas especiais podem lidar com mais de um. Teste-os, em seguida, escolha um e fique com ele. Você não é velha o suficiente para jogar com dois brinquedos ao mesmo tempo. Isso é território puma. — Eu vou tentar me lembrar disso. — Eu digo ironicamente. — Basta enviar o rejeitado em meu caminho. Eu vou fazê-lo esquecer de tudo sobre você. Pelo menos por algumas horas. — Ela ri na voz rouca de fumante. — Até mais, querida. Beijos. — E então ela se foi. Eu desligo e olho ao redor do bar. Por mais que eu realmente não queira voltar para um apartamento vazio e pensar em todos os meus problemas, eu realmente não quero ficar aqui sozinha também. Com um suspiro deprimido, deslizo alguns dólares sob o meu copo vazio e fujo para fora do banco do bar, cavando minhas chaves na minha bolsa enquanto eu saio. Teste-os, em seguida, escolha um e fique com ele. As palavras de Ginger passam pela minha cabeça. Elas soam ridículas! E completamente sacana. Mas, ao mesmo tempo...
Não importa o quanto eu quisesse que funcionasse, a coisa com Nash é impossível. Ele está namorando Marissa. Quer dizer, eu os vi juntos esta manhã. Mesmo agora, me deixa doente pensar sobre isso. Mas então eu me lembro dele escovando meu rosto. Isso me faz pensar se estou na sua cabeça como ele está na minha. E depois há Cash. Pelo menos uma relação com ele seria menos complicada. Menos significativa, com menos expectativa de futuro, é claro, mas pelo menos eu sei o que é o quê. Pensamentos insanos estão passando pela minha cabeça enquanto eu entro e ligo o carro. Ou devo dizer tentar ligar o carro. E agora? Eu bato a mão no volante quando as luzes piscam fracamente. — Não, não, não! Eu ligo a luz interior e mal lança um cone de iluminação fraca no banco de trás. Estes são sintomas de doença de carro que me é familiar, que eu conheço. A bateria. — Você é um pedaço de merda. — Eu grito no silêncio da cabine, batendo na buzina acidentalmente. Ele faz um som como um pato ferido. — Não fale de volta para mim! Você está tão perto de ir para o céu do carro no ferro velho. Sim, isso me faz sentir um pouquinho melhor por me livrar de algumas das minhas frustrações, mesmo que isso signifique estar fora de um pub, gritando com um objeto inanimado. Um muito inanimado no momento. E agora? Eu preciso de alguém para me salvar. Eu odeio chamar um reboque
para algo tão simples. Que me custaria uma fortuna. E meu amigo limpador de piscinas é assustadoramente superficial nisso. Isso é o que acontece quando você passa os dois primeiros anos de bunda por um cara e um terceiro como um chá de cadeira. Eu fecho meus olhos e tento pensar. Como sempre, dois caras, rostos idênticos, flutuam na minha mente. Nash provavelmente tem planos. De acordo com Marissa, ele é incrivelmente ocupado. Eu odiaria jogar a donzela em perigo e interrompêlo, não importa o quanto eu gosto da ideia de ele vir me salvar. Então eu penso em Cash. Ele é dono de seu próprio negócio e desaparece por horas em um momento bastante regular a cada noite. Além disso, ele está a apenas alguns quarteirões de distância. Ele seria a escolha lógica. Mas lembro da nossa última conversa, meu estômago vibra com os nervos imaginando o que ele poderia me pedir, como forma de pagamento. Eu não posso negar que a perspectiva me excita, no entanto. Teste-os. Empurrando a voz de Ginger da minha cabeça, eu alcanço o meu celular e escolho o número de Cash na lista de contatos. Ele atende ao segundo toque. — Cash, é Olivia. — O que foi? — Diz ele abruptamente. Seu tom cortado me surpreendeu. Eu não sei o que eu esperava, mas não isso. Pensei que talvez ele estivesse todo charmoso e sexy, tentando me convencer a dormir com ele. O triste é que estou um pouco desapontada que ele não está. — Estou incomodando? Porque eu posso... — Você não está me incomodando. O que é? — Ele repete.
— Bem, eu odeio chamá-lo sobre algo como isso, mas a bateria do meu carro pifou, eu acho, e estou tipo presa. Eu queria saber se você poderia vir me ajudar. Estou a poucos quarteirões de distância. Há uma pausa. E parece uma longa pausa, especialmente quando eu já estou em alfinetes e agulhas. Considero por um segundo apenas desligar. Quão infantil isso seria? Sim, depois de fazer algo embaraçoso, eu seria obrigada a parar de trabalhar no Dual, abandonar a escola, voltar para casa e deixar toda a minha humilhação recente para trás na cidade grande. E tão drástico como isso soa, às vezes parece incrivelmente atraente. Mas eu não faço. Eu só espero. Enquanto meu rosto queima na humilhação. — Diga-me onde você está. Eu dei o endereço. — Você vai ficar bem por cerca de 20 minutos? Há apenas uma coisa que tenho que fazer antes que eu possa sair, mas então estarei ai. — Isso é bom. Leve o seu tempo. — Você pode voltar para dentro e tomar uma bebida enquanto espera? Eu não gosto da ideia de você sentada no seu carro sozinha. Você está sozinha, não é? — Sim, eu estou sozinha. Mas vou ficar bem. Eu só... — Olivia, eu realmente não gosto. Você não pode simplesmente voltar para dentro? Considere isso como um favor. Quando ele diz assim. — Tudo bem. Eu vou voltar para dentro. Só me ligue quando você chegar aqui. — Vejo você daqui a pouco. — Diz ele, em seguida desliga.
Jogando meu telefone na minha bolsa, eu puxo para baixo o quebra-sol e verifico a minha maquiagem. Eu sei que não devo me preocupar, mas estou feliz por ter me arrumado para sair com a Ginger. Depois de passar um pouco de batom rosa, eu corro meus dedos pelo meu cabelo liso e ajusto minha camisa de um ombro só vermelha. De volta para dentro, eu peço uma cerveja. É barato, então eu não me importo de deixá-la quando Cash aparecer, além de beber não vai me dar um pileque. Vinte minutos se passam e eu verifico meu telefone pela sexta vez. Começo a me perguntar se todo mundo vai me dar bolo esta noite, quando os balanços da porta soam ao abrir e eu olho para cima para ver Cash caminhando na minha direção. Minha boca seca completamente quando seus olhos encontram os meus e ele sorri um sorriso assimétrico, arrogante. Desejo que suas longas pernas não devorem o espaço entre nós tão rapidamente. Eu poderia simplesmente olhar para ele, apenas vê-lo passar o dia todo. Ele é tão perfeitamente construído e ele parece incrivelmente comestível em suas “roupas de trabalho” jeans justos, uma confortável camiseta preta e botas pretas. Que define seus ombros largos, a cintura estreita e a cor de mel de sua pele. E aqueles olhos. Malditos olhos negros. Eles brilham como gotas de uma lagoa de ébano em seu belo rosto. No momento em que ele chega a mim, eu estou debatendo sobre a necessidade de uma mudança de calcinha. Eu começo a escorregar do meu banco, mas ele me para. — Termine sua cerveja. — Diz ele, em seguida, acena para o garçom. — Uísque puro. Quando o barman desliza sua bebida através dele, Cash toma um gole, em seguida, volta-se para mim, resolvido. — Então, por que você está aqui, bebendo sozinha esta noite? Nervosa, eu uso minha unha do polegar para raspar a etiqueta na
minha garrafa de cerveja. — Eu deveria encontrar com alguém aqui, mas tiveram de cancelar. Depois que eu já tinha chegado aqui, é claro. — Eu explico amargura escorrendo de minha voz. — Quer que eu chute a bunda dele? — Ele pergunta. Eu olho para ele e ele está sorrindo para mim por cima do seu copo. — Não. Você pode ficar constrangido quando ela se der melhor que você. — Ahhhh, sua namorada masculina? Seus olhos estão brilhando. Ele está me provocando. E se divertindo bastante, aparentemente. Isso é mais parecido com o que eu estava esperando quando liguei. Bem, nem tanto assim, realmente. Esta brincadeira é inesperada e muito... desconcertante. Não deixe que ele te encante. Mas, então, eu penso nas palavras de Ginger novamente. E fico um pouco mais ousada. — Não, eu não estou em meninas. Eu gosto muito de... homens. Eu não posso ajudar, mas pergunto se o “vampy” na minha cabeça surge como “exagerado” em vez. Tarde demais. — Eu tenho a sensação de que você podia estar na noite passada. Ele arqueia uma sobrancelha e seus lábios se contorcem com o sorriso que ele contém. Puta merda! Ele está tão sexy. — O que é que isso quer dizer?
— É meio difícil de descrever. — Diz ele, inclinando-se para mim e baixando a voz. — Mas eu ficaria feliz em mostrar-lhe, se quiser. Há um desafio em seus olhos. Mas não sei se estou acima de tudo o que ele está me oferecendo. Posso ir lá sem deixar que o meu coração se envolva? Eu limpo minha garganta e olho para minha garrafa de cerveja, recuando simplesmente por uma necessidade de autopreservação. Cara inteligente que ele é, pega a mudança no meu humor. — Então. — Diz ele de uma forma muito despreocupada. — Conte-me tudo sobre Olivia. Eu dou de ombros. — Não há muito a dizer. Eu sou de Salt Springs. Eu cresci na fazenda de ovelhas do meu pai e estou no último ano da faculdade. — Uau, uma vida reduzida a duas frases. Eu não tenho certeza se estou impressionado ou decepcionado. Houve namorados e festas misturado dentro disso? Ou... Eu sorri. — Sim, havia um pouco de cada. Eu não era uma criança selvagem, mas não era retraída. Apenas média, eu acho. — Não há nada de média em você. — Cash diz calmamente. Meus olhos voam para o seu. Ele não está sorrindo e ele não parece me provocar o que desencadeia o meu rubor. — Obrigada. Nós olhamos um para o outro por alguns segundos, até o ar começar a crepitar com eletricidade entre nós. Foi quando desvio o olhar.
— Então, qual é o seu curso? — Contabilidade. — Contabilidade? Contabilidade é para solteironas que usam o cabelo em um coque e tem um armário cheio de sapatos ortopédicos. Por que você escolheu contabilidade? Eu ri de sua visão. — Eu sou boa com números. Além disso, com um grau de contabilidade eu vou ser capaz de ajudar meu pai com o negócio. Só faz sentido. — Então, você está fazendo isso por seu pai? — Parcialmente. Ele acena com a cabeça devagar. A expressão em seu rosto diz que não acredita em mim, mas não diz nada. Ele só muda de assunto. — E sua mãe? — Ela foi embora. Há muito tempo atrás. Seus olhos se estreitam em mim, mas novamente não diz nada. Ele é um cara muito perspicaz. — E o namorado aquele menino-mau? — Bad boy? — É. O tipo que você, aparentemente, evita agora. — Ah, certo. — Eu ri. Era um único som de amargura. — Hummm, ele caiu em um picador de madeira? — Eu pergunto, esperando que ele pegue a dica de que eu realmente não quero falar sobre ele também. Ele faz uma pausa com sua bebida a meio caminho de sua boca, como
se julgar se estou ou não séria, então ele sorri e toma um gole. — Pobre rapaz. E o de antes? — Comido por um tubarão? — E antes disso? — Sequestrado por um circo itinerante? Ele ri. — Uau. Sua vida é como um conto de advertência. — Pretendentes futuros são advertidos. — Eu estou disposto a me arriscar. — Diz ele com uma piscadela. Meu estômago vibra em resposta e meu coração faz um salto engraçado que é, em si, uma enorme bandeira vermelha. Mudar de assunto! Mudar de assunto! — Então, e sobre a sua família? Que resfria seu humor provocante consideravelmente. — Uma história longa, horrível demais para os gostos de seus ouvidos. — Ah, é assim? Assim, você pode perguntar todos os tipos de perguntas, mas isso é tudo que eu tenho? Eu estou apenas parcialmente brincando. Eu realmente quero que ele responda algumas perguntas, especialmente quando eu tenho o meu juízo sobre mim. Um pouco de qualquer maneira. — Minha educação questionável e conexões suspeitas podem fazer você tremer em suas botas. — Brinca, com um meio sorriso.
Viro meu banquinho e olho para os meus pés. — Eu não estou usando botas. — Eu posso ver isso. — Diz Cash, descendo para escovar a palma da mão em minha panturrilha. — Sem meias também. Uma bolha fica presa na minha garganta, o que torna impossível para eu respirar. Calafrios saem e atiram para cima da minha perna, direto em minha calcinha. Ele olha para mim, os olhos piscando. Eu sei o que ele quer. E sei que ele sabe que eu quero isso também. Esta lá em seus olhos. Não há nenhuma razão para eu mesmo tentar negá-lo. Mas o que faço sobre isso? Na minha indecisão, viro as minhas pernas de volta para o bar, longe de sua mão. Ele sorri. Conscientemente. Mas ele vai junto. Por agora. Ele termina sua bebida em um gole, então se vira para mim. Eu empurro minha cerveja fora. — Você está pronta? Fale sobre a sua pergunta carregada! Concordo com a cabeça. Eu não tenho certeza do que eu apenas concordo, mas todos os nervos do meu corpo estão vivos com antecipação. — Vamos lá. — Ele diz com uma ponta de sua cabeça e um sorriso malicioso. — Vamos tirá-lo. Eu não posso deixar de sorrir. Capítulo Vinte Cash Eu não podia manter minhas mãos fora de Olivia quando deixamos o
bar. Não completamente de qualquer maneira. Quando ela saiu na minha frente, coloquei minha mão na base de sua espinha. Eu senti sua contração no contato. Não é um vacilar, mas uma contração real. Como uma corrente elétrica passando de mim para ela. Ela esta sentindo tudo como eu estou sentindo. E aposto qualquer montante de dinheiro que ela está. É a consciência sexual. É atração. É a antecipação. Ela fez a sua escolha. Ela não tem que me dizer, ou mesmo admitir para si mesma, mas ela fez isso, no entanto. Eu posso sentir isso. Eu a levo para o carro. Minha moto está estacionada lateralmente na frente. Ela para quando chegamos perto dela. — É isso que você dirige? — Ela pergunta, arregalando os olhos para mim. — Sim. — Eu digo, mas então eu adiciono com um sorriso. — Mas você não está surpresa, não é? Não é isso que maus-meninos fazem? Montar motocicletas e quebrar corações? Seu sorriso é fraco. — Acho que sim. Ela se vira e se move em torno para destrancar a porta do carro e abrir o capô. Eu não deveria ter dito isso. Eu solto os cabos de ligação elétrica que eu trouxe de trás do assento e o conecto da minha bateria para a dela. — Isso será o suficiente para ligar o meu carro? — Deve ser. Vai lá tentar. Eu observo Olivia quando ela desliza para trás do volante para dar partida. O motor não liga, ele só faz um clique.
Ela balança a cabeça e volta para fora. — Não está funcionando. — Você acha? — Eu provoco. Ela inclina a cabeça para o lado e me dá um olhar sujo. Porra, ela é adorável. — A razão para isso é que parece que é o alternador, e não a bateria. Ela despenca mais na porta do carro. — Oh Meu Deus! Isso é caro, não é? — Ela murmura. — Não é barato. Mas eu conheço um cara. — Eu digo na minha melhor voz de mafioso. Ela olha para cima e sorri. — Essas conexões suspeitas, hein? Você pode conseguir algumas botas de concreto3, enquanto você está nisso? — Provavelmente. — Digo, sem expressão. Eu vejo um brilho de carranca em sua testa. Ela não sabe se estou brincando ou não. — Pegue suas coisas. Vou levá-la para casa. Eu vou pedir para meu amigo vir buscar o seu carro e nós vamos descobrir alguma coisa amanhã. — Ela parece indecisa, batendo os dedos pela moldura da porta. — Ele vai ficar bem aqui por um tempo. Eu não acho que ninguém vai mexer com ele. Ela bufa. E então parece envergonhada por fazer. — De certa forma, estou quase aliviada. — Ei, eu conheço um cara... — Digo.
3 Referência à forma de assassinato em filmes de máfia. Os pés são cimentados e o traidor ou inimigo é lançado em um rio. Ela ri sem rodeios. E eu amo o som. Faz-me pensar em fazer cócegas nela. Na cama. Enquanto ela está nua. Deitada em cima de mim. Sem outro argumento, ela trava o carro e vem para ficar ao lado da minha moto. Ela encolhe os ombros. — E agora? — Você nunca andou de moto antes? — Não. — Que tipo de namorada de bad boy é você? — Eu pergunto com falso desânimo. — Evidentemente uma namorada terrível. Eu monto sobre a moto e pego meu capacete. — Não, você apenas não tinha encontrado o bad boy certo. Suas bochechas coraram um pouco. Eu quero beijá-la. Novamente. E eu vou. Mas não agora. — Coloque isso e depois se sente atrás de mim. — Eu disse, entregando-lhe o capacete. Obediente, ela desliza-o sobre sua cabeça e então joga uma perna sobre a moto e senta sobre o assento. Eu vejo suas longas pernas nuas abraçando em torno de meus quadris e olho para ela. Seus olhos estão brilhando por trás do escudo do capacete levantado como ela situa contra mim. — Coloque seus braços em volta da minha cintura e segure. Seus olhos nunca deixando os meus, ela se inclina estreita e desliza as mãos em volta do meu estômago. Eu posso sentir seus seios contra minhas costas e o idiota dentro da minha calça jeans.
Viro-me e ligo o motor. Eu o deixo inativo por alguns segundos enquanto recupero a compostura. É difícil para livrar minha mente da imagem dela sentada na minha frente sem calça, com as pernas em volta de mim. E eu dando a ela o melhor passeio que ela já teve. Com um grunhido, eu revivo o motor e endireito a moto com o pé. Mudando rapidamente de marcha, saio como um tiro na rua. Eu amo a adrenalina da minha moto. Eu sempre amei. Eu tento o meu melhor para afastar a sensação de Olivia em minhas costas, mas acho que nada menos do que uma semana trancado em um quarto com ela pode conseguir isso. E oh, que semana seria. Não leva muito tempo para chegar a sua casa. É uma espécie de doce tortura. De certa forma, eu desejava que o passeio fosse mais longo. Mas, então, de outra maneira, estou feliz que não é. Quanto mais tempo ela está envolvida em torno de mim e apertando-se contra mim, é mais difícil me controlar. Especialmente agora que eu sei que ela me quer. E ela está tão perto de conseguir. Quando paro ao longo do meio-fio, ela hesita por um segundo antes de descer. Ela vem para ficar ao meu lado, me entregando o capacete que já tinha removido. Eu o mantive sob meu braço, na minha perna a espera por ela para falar. Ela parece que tem algo a dizer. — Como você sabe onde eu moro? Ela não parece preocupada. É só por curiosidade. — Ficha de Empregados. Lembra-se? — Ahh. — Murmura com um aceno de cabeça. Ela está esperando. E eu acho que sei por quê. — Então, você quer entrar? — É melhor eu voltar, mas obrigado de qualquer maneira. Ela é boa em esconder seu desapontamento. Mas não é tão boa.
— Ok, bem, obrigada. Eu realmente aprecio você vir para ajudar. E pela carona, também, é claro. — Não é um problema. — Então, eu acho que vou falar com você amanhã? — Sim. Estarei em contato. Ela acena com a cabeça de novo, lentamente. Esperando. — Bem, boa noite. Eu adoro vê-la, observando a incerteza e hesitação dela. E suas tentativas de negar o que nós dois sabemos que ela está sentindo. Brincar com ela vai ser muito divertido. Quente, doce, divertida, sexy e deliciosa. Eu chego e escovo o cabelo longe de seu rosto. — Bons sonhos, Olivia. Corro para colocar meu capacete para esconder meu sorriso dela. Eu quero que ela esteja pronta a implorar por isso. Capítulo Vinte e Um Olivia Eu ando longe da Cash antes que eu faça algo estúpido como agarra-lo. O que diabos está acontecendo com você? Antes de eu chegar mais do que alguns passos, me lembro do meu carro. Eu volto para chamar a atenção de Cash, antes que ele se afaste. Eu cavo minhas chaves e as levo para ele. Eu vejo sua carranca atrás da viseira do capacete.
— Você não precisa delas para entrar? — Eu tenho uma sobressalente. — Eu explico. Ele acena com a cabeça uma vez e pega as chaves, colocando-as no bolso da frente. Eu dou um sorriso rápido, então apresso a distância. Recuso-me a olhar para ele, mesmo sabendo que ainda está no meio-fio. Eu posso ouvir o ronco gutural de sua moto em marcha lenta. Mas mais do que isso, eu posso sentir seus olhos em mim. Eu só queria que ele estivesse com as mãos em mim. E sua boca. Eu fechei meus olhos quando peguei a chave reserva sob o vaso de flores na varanda. É quando eu abro meus olhos para empurrá-la para a fechadura e abrir a porta que eu o ouço acelerar se distanciando do meiofio. Eu acho que ele estava esperando para ter certeza de que eu poderia entrar bem sem as minhas chaves. Ah, bom Deus! Não me mostre o lado doce e atencioso! Eu não terei uma chance. Depois que eu entro, eu me inclino contra a porta e fico lá com os olhos fechados até que eu já não posso ouvir até mesmo o menor barulho da moto Cash. Minhas pernas e bumbum estão formigando das vibrações da moto. O resto de mim está formigando por estar envolvida em torno de Cash. Formigamento ou dor. Ou os dois. Frustrada, tanto sexualmente e comigo mesma pela minha total falta de controle hormonal eu acendo a luz e me afasto da porta. A primeira coisa que eu vejo é o vaso de flores sobre a mesa de café na sala de estar. Elas são um ponto brilhante de cor em uma sala de outra maneira razoavelmente silenciosa. Eu ando para o buquê de lírios e me inclino para cheirá-los. Cheira maravilhosamente bem, mas algo cutuca o canto da minha boca. É o cartão anunciando quem as enviou. Pego o pequeno quadrado. Eu me sinto mal lendo uma mensagem para
Marissa, mas novamente, ela não deveria deixá-lo em torno de mentir. Ou saindo de arranjos florais. Quando eu puxo o cartão do envelope, eu me castigo por infligir mais tortura. Tenho certeza de que eles são de Nash. E tenho certeza que o cartão é provavelmente algum bilhete de amor doce que me faz querer pular de um prédio bem alto, mas que não me impede de ler. Eu estou muito curiosa, e assim eu o li de qualquer maneira. E tive uma surpresa. Olivia, se você precisar de alguma coisa me ligue. Eu nunca estou longe. N. Uma pequena emoção correu pela minha espinha. Ele deve ter usado as chaves de Marissa para entrar e deixar as flores para mim. Eu não posso me ajudar, mas me pergunto se ele simplesmente as deixou e foi embora ou se ele ficou por alguns minutos. Ou andou ao redor. Ou foi para o meu quarto. Duvido que Nash faria qualquer coisa assim, e o pensamento de que ele poderia deveria me assustar. Só que não assustava. A ideia de que ele poderia ter ido olhar dentro do meu quarto me excita por algum motivo. E eu já estou animada o suficiente por seu irmão perigoso. Sentindo cada vez mais a vibração, eu vou para a cama. Uma vigorosa escovação dos dentes e uma lavagem no rosto ajudam com esse sentimento. Os irmãos perseguem um ao outro através da minha cabeça, me provocando com suas palavras, seus olhos e seu toque. Até o momento em que eu deitei entre os lençóis, eu não tinha dúvida de como seriam meus sonhos. Ou melhor, sobre como seriam meus sonhos. O clique da fechadura da porta da frente me acorda. Tinha acabado de dormir, e me leva alguns segundos para determinar se estou acordada ou não. Estranhamente, eu não sinto medo quando vejo a sombra, alta vaga parar fora da porta do meu quarto. Reconheço-o instantaneamente. Eu reconheceria essa forma e essa maneira fluida de se mover em qualquer lugar.
É Cash. Ou Nash. Eu começo a falar, mas as palavras morrem em meus lábios quando ele se move lentamente em direção à cama. Ele para em pé. Eu sempre amei o quão escuro meu quarto era até agora. Mas agora, eu daria qualquer coisa para vê-lo mais claramente, por alguma pista sobre qual irmão é. Ele se inclina e pega os lençóis, arrastando-os de cima de mim. Calafrios espalham por meus braços e pernas, em parte devido à mudança de temperatura, em parte devido ao cara ao pé da minha cama. Ele não diz nada. Nem eu instintivamente, sabia que as palavras iam quebrar a perfeição ímpia do momento. E essa era a última coisa que quero fazer. Com movimentos muito deliberados, ele chega para frente e coloca seus longos dedos em torno de meus tornozelos. Lentamente, ele me puxa para ele, para o fim da cama. Estou sem fôlego. E animada. Eu ainda não disse nada. Seus dedos soltam-me, mas as mãos não me deixam. Não, em vez disso, ele desliza as mãos até as laterais das minhas panturrilhas aos joelhos onde ele para. Vejo-o inclinar-se para frente, então eu sinto seus lábios na minha coxa esquerda. Eles são como um ferro em brasa incandescente. Sua língua sai para provar minha pele e envia calor líquido para o meu núcleo. — Eu não consigo parar de pensar em fazer isso com você. — Ele sussurra tão baixo que mal posso ouvi-lo. — Diga-me para parar agora, se você não quiser isso. Se não me quiser. Mesmo enquanto ele fala, suas mãos estavam deslizando nas laterais de minhas coxas, deslizando sob a borda da minha calcinha. Ele faz uma pausa. Talvez esteja esperando por mim, dizer-lhe para ir. Talvez ele esteja repensando o que ele está prestes a fazer. Eu não tenho ideia do porque de eu não saber quem está na minha cama. E no
momento eu não me importo. Eu quero tanto Cash como Nash. Ambos vêm com a sua própria marca de problemas. Talvez eu não saber para qual eu estou me entregando iria ser uma coisa boa. Por esta noite, eu não me importo. Eu não penso. Eu só quero. Eu sinto suas mãos e os dedos curvados ao redor do elástico da minha calcinha. Ele faz uma pausa uma segunda vez. Eu me pergunto de novo o que ele está pensando e o que eu posso fazer para que ele continue. Minha resposta é levantar meus quadris para fora da cama. Eu ouço um silvo de ar por entre os dentes, antes de ele arrastar minha calcinha pelas minhas pernas. Deve ter sido a resposta que ele estava procurando. Meu peito está arfando de emoção quando eu sinto as mãos, deslizando até o interior de minhas coxas, empurrando minhas pernas. Ele coloca um joelho na cama entre os meus e se inclina para baixo, pressionando os lábios no meu estômago. — Tudo o que posso pensar é que gosto você tem. — Ele murmura sua língua mergulhando em meu umbigo fazendo meus músculos apertarem em antecipação. — E como você sente. — Eu sinto sua palma como xícara entre as pernas. Eu abro minhas coxas ainda mais. Fui recompensada com puro êxtase quando ele desliza um dedo dentro de mim. Ele geme. — Oh meu Deus, você está tão molhada. — Ele empurra outro dedo em mim. — Tudo isso para mim. — Ele sussurra, movendo seus dedos dentro e fora quando empurrei meus quadris para encontrá-lo. Seus lábios se movem da minha barriga e sinto seus ombros entre minhas pernas. Seu hálito quente agrada-me antes de eu sentir o primeiro golpe de sua língua quente. Minhas costas arquearam fora da cama. — Mmm ainda mais doce do que eu imaginava. — Ele geme seus dedos ainda se movendo dentro de mim. Com lábios e língua, ele lambe e suga até que eu senti a tensão familiar de um orgasmo dentro de mim. Meus quadris movem-se contra ele, moem contra sua boca enquanto seus dedos me penetram mais e mais, mais e mais rápido.
Eu enrosquei meus dedos em seu cabelo, segurando-o para mim quando o mundo se rompe. Luz e calor explodem atrás de meus olhos e eu grito. Eu sinto suas mãos em torno de meus quadris para me segurar e ele ainda não acabou, enterrando sua língua quente e úmida dentro de mim, lambendo-me por dentro. Meu pulso está pulsando em cada parte do meu corpo quando eu o senti mover-se para puxar minha blusa sobre a minha cabeça. Fico mole sob suas mãos quando ele toca meus seios, provocando os pontos duros dos meus mamilos. Ele desenha um com sua boca, mordiscando suavemente com os dentes, intensificando as ondas de prazer que percorrem através de mim. Eu ergo minhas mãos em seus ombros e sinto apenas a pele lisa. Ele não está usando uma camisa. Eu enfio meus dedos por seu cabelo quando ele move a cabeça ao meu outro seio. Ele brinca e zomba dele também. Ele moveu-se novamente e colou seus lábios nos meus. Deslizando sua língua em minha boca para provocar a minha, lambendo. Chupo a sua língua em minha boca e fecho os lábios em torno dela, sugando suavemente. Quando eu a liberto ouço o sussurro rouco. — Veja como é bom o seu gosto. — Eu seguro seu rosto o inclino para cima e lambo a umidade em torno de sua boca, debaixo do queixo. Ele geme alto, seu corpo se movendo contra o meu. — Isso é bom, bebê. Você gosta disso, não é? Eu ouço seu zíper seguido pelo farfalhar de sua calça enquanto ele se move para empurrá-la para baixo de suas pernas. Eu uso meus calcanhares para ajudá-lo, me divertindo com a sensação de sua pele nua contra o interior das minhas coxas. Ele flexiona os quadris e eu sinto a ponta de sua dureza deslizar entre minhas dobras. Ele faz movimentos minúsculos, deslizando para trás e para frente, acariciando-me com seu corpo.
— Só para você saber, — diz ele, sem fôlego, — estou limpo. Diga-me que você está, também, e que está tomando pílula. — Ele implora. — Sim. — Eu respondo, sem fôlego, a única palavra que eu tinha falado desde a sua chegada. Ele se apoiou nos cotovelos, onde está equilibrado sobre mim. Eu posso senti-lo olhando para o meu rosto, mesmo sabendo que ele não pode me ver melhor do que eu posso vê-lo. Há um sorriso em sua voz quando ele diz. — Perfeito! E então desliza dentro de mim. Eu me sinto choramingar quando ele para longe da penetração total e tira novamente. Quero chorar com a perda. Mas não tive tempo. Ele moveu-se novamente, desta vez ainda mais, me deixando acostumar com o seu tamanho antes de ele puxar para fora mais uma vez. Ele continua a me provocar, cada vez me enchendo um pouco mais, trazendome mais perto da borda de novo, até que eu estava pronta para gritar. — Diga. — Ele sussurra, provocando-me com a ponta de seu pênis quando ele entra e sai em rápidos movimentos curtos. Enrolando meus dedos em punho em seu cabelo e puxo sua boca para a minha. Eu uso os meus lábios e língua para suplicar-lhe, para mostrar-lhe cada grama do meu desejo. Eu afundo meus dentes em seu lábio inferior e levanto meus quadris, esperando para levá-lo totalmente dentro. Mas ele puxa de volta, mais uma vez só para me dar parte de si mesmo. — Diga. — Ele exige. Eu estou ofegante com a necessidade, a ameaça de outro orgasmo apertando meus músculos quando eu aperto seus quadris entre minhas pernas, implorando com o meu corpo. Ainda assim, ele resiste, nunca permitindo que seu corpo se movesse mais do que alguns centímetros para o meu antes de recuar. — Diga. — Ele repete pela terceira vez.
Eu lambo uma trilha a partir da base de sua garganta até a orelha, onde eu forço para fora entre respirações rasas à única palavra que ele quer ouvir. — Por favor. Inclinando a cabeça, sua boca cobriu a minha quando dirigiu seu corpo profundamente no meu, roubando minha respiração. Ele me deu cada centímetro do comprimento e perímetro dele quando se moveu violentamente dentro de mim, estendendo-me forte outra vez, me deixando cada vez mais perto do êxtase. Seus lábios se movem sobre a pele do meu rosto pelo pescoço até o vale entre meus seios. Bombeando o sangue para os meus mamilos formigando quando sua boca se move em direção a eles. Eu arqueei as costas, pressionando meu seio para ele, implorando pela sensação de sua boca quente e língua molhada. — Venha para mim. — Diz ele em voz baixa, puxando meu mamilo em sua boca e sacudindo-o com a língua. Como se a pontuar seu pedido, ele range os quadris no meu e morde meu mamilo. — Venha para mim, bebê. — Ele rosna novamente. É toda a motivação que eu preciso. Apertando ao redor dele, tenho meu segundo orgasmo, e ele gloriosamente continua o atrito de seus quadris contra o meu quando ele esfrega-me em uma onda do mais puro prazer. Estou sem fôlego quando ele bate mais forte em mim. Eu sinto meu corpo segurando o dele, ordenhando-o. Seu ritmo aumenta com a sua respiração, até que, de repente, ele endurece. — Olivia. — Ele geme muito, chegando e derramando calor e paixão dentro de mim. Seus movimentos são lentos, mas ele permanece enterrado dentro de mim, fazendo os espasmos do meu corpo apertá-lo ainda mais. Permanecemos assim por um par de minutos perfeitos.
Quando nenhum de nós não tem mais nada a dar, ele desaba em cima de mim e nos deitamos em um emaranhado de pernas e peitos ofegantes e úmidos. Com seu peso apoiado nos antebraços, ele aninha o rosto na curva do meu pescoço e pressiona um beijo macio e molhado na pele embaixo da minha orelha. Ele não diz nada, mas sua respiração estava quente, pesada e seca. Meu coração está cheio de emoção, minha cabeça está girando com perguntas e meu corpo está pulsando no rescaldo. Há tanta coisa para pensar, para me preocupar e contemplar, no entanto, parece muito... sem importância. O conflito continua dentro de mim. Em mil anos, eu nunca teria pensado que eu poderia dormir assim. Mas eu faço.
******** O amanhecer está apenas surgindo quando eu abri meus olhos. Beijos quentes e sexo grande são as primeiras coisas que entram em minha mente. Olhando para o meu quarto vazio. Não há nenhuma evidência de qualquer visitante impertinente da noite. Na verdade, eu poderia ter me convencido de que eu tinha sonhado a coisa toda se não fosse à dor que eu sinto entre minhas pernas quando me movo. Eu sorrio. É uma dor agradável, que me lembra do grande instrumento que a infligiu. Bom Deus, você acabou de chamá-lo de um instrumento? Eu ri. Eu não consigo evitar. Estou feliz. Muito feliz. Pelo menos para o momento. Eu deveria estar cansada, mas não estou. Eu me sinto rejuvenescida e pronta para enfrentar o dia. — Talvez Ginger esteja certa. Talvez o sexo seja realmente bom para mim. — Murmuro para o silêncio. As paredes absorvem o som e me lembram de que eu tenho o lugar só para mim. Marissa ficará fora por duas semanas. Só isso já é motivo para comemorar. Pensar nela me trouxe pensamentos sobre Nash. E se tivesse sido ele que me visitou ontem à noite? Eu não tinha sido capaz de ver claramente no escuro o suficiente para identificar se o peito delicioso acima de mim tinha uma tatuagem ou não. Como eu vou saber? Por um momento, eu estou perdida nas lembranças da sensação da pele lisa, esticada sob meus dedos, de braços musculosos, ombros largos, quadris estreitos presos entre minhas coxas. Apenas o pensamento é o suficiente para me deixar úmida e querendo mais. Saindo das cobertas, vou para o chuveiro. Enquanto me esfrego tento
buscar algumas pistas em minha mente que podem indicar qual irmão me deu uma noite tão incrível. Eu acho que ambos são perfeitamente capazes de me fazer sentir desse jeito e nada do que aconteceu parecia algo que só se poderia fazer ou dizer. Especialmente dizer, como muitas palavras não foram utilizadas. Eu sorri com esse pensamento. Nem muitas palavras eram necessárias. Entrar não era um problema. Cash tem as minhas chaves, Nash tem as de Marissa. Atração não era um problema. Ambos os irmãos deixaram muito claro que temos uma ligação física intensa. Vontade pode ser a única área há uma discrepância. Cash tornou muito claro que ele está interessado em um relacionamento físico comigo. Nash, por outro lado, está comprometido e está tentando fazer a coisa certa. Mas então me lembro de que não foi Nash que nos parou no telhado. Se eu não tivesse nos levado a um impasse, será que teríamos feito sexo lá em cima, em uma espreguiçadeira, onde Nash provavelmente sentou com Marissa? Quanto mais eu penso, mais as coisas formam perguntas e desenvolvo preocupações. Então, eu as tiro da minha cabeça. Certamente eu vou ser capaz de dizer quando ver Cash se fizemos sexo ou não. Certamente. Depois de me vestir, faço o meu caminho para a cozinha para preparar um café. Fico surpresa quando ouço meu telefone tocar do meu quarto. Corro para atendê-lo. Meu estômago palpita quando eu vejo o nome de Nash na tela iluminada. O que significava essa chamada tão cedo? Ele estava comigo até pouco tempo atrás? Ou ele teve uma boa noite de sono, o que significa que ele não esteve aqui? Eu deslizei o dedo na tela para responder.
— Olá? Há uma pausa. — Acordei você? — Não, eu estou realmente fazendo café. — Ah, bom. Eu não gostaria de incomodá-la. Presumi que ficaria em alerta e eu receberia o seu correio de voz. Eu só queria ter certeza de que você viu as flores que eu deixei. Fico um pouco esvaziada. Isso não soa como algo que o cara que só explorou todo o meu corpo nu com a língua poderia dizer. — Sim, eu as vi quando cheguei na noite passada. — Perfeito. Eu só quero que você se sinta livre para me ligar se precisar de alguma coisa, enquanto Marissa estiver fora. — Hum, eu vou. Uh, obrigada. — Eu vou deixar você voltar para o seu café, então. Eu tenho que começar a trabalhar. Primeiras reuniões. — Tudo bem. Obrigada pelas flores, Nash. — Foi um prazer, Olivia. Eu ouço um sorriso em sua voz. O que é isso? Calafrio permaneceu em meus braços muito tempo depois que ele desliga. Só de ouvi-lo dizer meu nome me lembra da noite anterior, da voz gemendo meu nome quando ele estava gozando. Só que, obviamente, não pertencia a Nash. Pertencia a seu irmão. Eu não estou totalmente surpresa ao descobrir que era Cash.
Todo o cenário se encaixa mais a seu caráter do que Nash. Apenas um bad boy viria, sem ser convidado, na casa de uma garota e acordá-la para seduzi-la em seu próprio quarto. E apenas um bad boy iria pensar que eu não me importaria. Eu tenho que sorrir para isso. Ele tem coragem. Eu vou dar-lhe isso. Mas ele estava certo. Eu não me importava. Na verdade, eu não me importava duas vezes. E, provavelmente, não teria importado uma terceira e quarta vez que eu não tinha dormido com um perdedor. Faz um bom tempo e eu esqueci como sexo grande é incrivelmente relaxante. Estou apenas sentada na mesa da sala de jantar para fazer alguma leitura antes da aula, quando meu telefone toca novamente. Desta vez, a tela mostra o nome de Cash, mas minha reação é a mesma. Meu estômago treme de excitação. — Olá? — Bom dia, linda. Você levantou? — Sim. — Eu digo incapaz de manter o sorriso da minha voz. — Então, o seu carro está na loja do meu amigo. É definitivamente o alternador. — Merda. — Murmuro, a minha alegria de manhã cedo sucumbiu à realidade de possuir um pedaço de carro de porcaria. — Qualquer ideia de quanto algo como isso vai me custar? — Para você? Nada. Ele me deve um favor. — Eu não posso deixar você fazer isso, Cash. — Eu suponho que você vai me parar? — Diz ele ironicamente. — Eu estou falando sério. Isso é demais. Eu não posso aceitar um
presente como esse. — Você pode e você vai. Além disso, não pense nele como um presente. Você pagará. Retorna meu sorriso e meus nervos cantam com alegria. Eu não posso esperar para ouvir o que ele tem em mente. — É mesmo? — Sim. Começando com um turno extra na próxima semana se você puder. Estou decepcionada novamente. Isso não é tão sexy como eu esperava que fosse. Depois da noite passada, com certeza ele sabe que eu ficaria mais do que feliz em lhe pagar em qualquer número e formas de posições. A não ser que ele não fosse o meu visitante de fim de noite depois de tudo. Que tipo de mulher da vida não sabe com quem ela dormiu na noite anterior? Revirei os olhos. E quem usa a palavra mulher da vida? Um nome vem à mente. Tracey, minha mãe. Essa palavra era dela. Balançando a cabeça, eu volto para coisas importantes. Como com quem passei parte da noite passada. Quando penso sobre isso, a coisa que mais me incomoda é que o cara nem é suficiente amoroso esta manhã para que eu seja capaz de determinar com precisão o culpado. Como é triste isso? Oh meu Deus! Eu perdi o meu toque? Posso de repente chutar a cama? Cash limpou a garganta me lembrando de que ele estava aguardando a minha resposta.
— Ah, ah, você sabe que eu vou fazer o que puder para te pagar, mas isso meio que depende da noite. Eu não posso estar fora até tarde também. — Oh, você não vai sair muito tarde. Este é um projeto de contabilidade que eu gostaria que você olhasse. Eu só peço que não prenda seu cabelo em um coque ou use sapatos ortopédicos. Eu ri de sua visão. — Tudo bem. Eu acho que eu posso trabalhar a minha magia numérica sem as ferramentas do meu ofício. — Eu tenho certeza que você pode. — Diz ele, distraído. — Nesse meio tempo, no entanto, você vai precisar de uma carona para a escola, certo? — Hum, sim. — Eu nem sequer pensei nisso. Esses caras realmente mexeram com meu cérebro. — Eu acho que eu vou. — Me dê 10 minutos e eu estarei ai. Meu cérebro finalmente começa a trabalhar e eu começo a pensar como uma pessoa racional. Se Cash me levar para a escola, não terei como voltar para casa, a menos que eu chame um táxi, que vai ficar caro, já que eu vou ter que chamar um para ir e voltar do trabalho todo o fim de semana até o meu carro ficar pronto. — Sabe, posso faltar na escola hoje. Não é como eu fosse ter uma aula realmente difícil hoje de qualquer maneira. Dessa forma, eu não terei que impor a você mais do que eu já tenho feito. — Você não está se impondo a mim. Eu não me importo. — Eu realmente preferia não incomodá-lo. Realmente. Verei você esta noite. — Se vista. Esteja pronta. Eu estarei ai em 10 minutos. Com isso, ele desligou não me dando nenhuma escolha na matéria.
Quase exatamente dez minutos depois, eu ouvi o estrondo profundo da moto de Cash. Eu sinto isso no meu estômago, como se respirava emoção em meu corpo de uma forma muito física. Como eu poderia tentar manter distância dele, é claro que eu vou entrar em um lugar ruim com Cash. E o pior de tudo é que eu não acho que eu quero parar. Eu não esperei ele vir até a porta. Em vez disso, eu vou ao encontro dele, cuidadosamente fechando a porta atrás de mim. Cash estava estacionando sua moto preta cromada brilhante. Seu jeans azul estava esticado em suas coxas e sua camiseta branca lisa estava confortável sobre o peito dele. Seu cabelo loiro escuro estava desgrenhado, como sempre, fazendo meus dedos coçarem para correr por eles. Mas é o seu rosto que me faz recuperar o fôlego. Mais bonito do que qualquer cara que eu já vi na vida real, há algo sobre seus olhos e seu sorriso, hoje, que parecem travar o ar entre nós, colocando-a no fogo. E embora eu saiba o risco, eu quero pular de cabeça nas chamas. Capítulo Vinte e Dois Cash Algo sobre o olhar em seu rosto me faz sentir como uma refeição. E se eu fosse eu seria uma refeição feliz, com certeza. Embora ainda estivesse impaciente, estou aliviado. Achei que ela viria ao redor eventualmente. Eu sabia que ela não seria capaz de lutar contra o que há entre nós por muito tempo. É muito forte. E tentador. — Se você ficar me olhando assim você vai ter uma grande surpresa para lidar quando chegar nesta moto. — Digo a ela. — Uma grande surpresa? — Ela perguntou, com um sorriso travesso puxando os cantos de sua boca. — Não, não quer dizer algo mais parecido com um Tic Tac? Eu amo seu senso de humor. É um pouco tímido, assim como ela, e ela
enfia a cabeça para fora nos momentos mais inusitados. Eu sorri e levantei a minha mão para ela. — Então venha aqui e deixe-me refrescar o hálito. Ela ri. E, como sempre, eu quero fazer algo imediatamente para fazê-la rir novamente. Ela pensa demais, se preocupa demais. Eu não sei sobre o que, mas posso vê-lo, no entanto. Isso me faz querer alegrar o seu humor e dar-lhe tantos minutos despreocupados que eu puder. Despreocupado e prazeroso. Eu abafei um gemido. Ela coloca sua mão na minha e mantém enquanto ela senta no assento atrás de mim. Sem me virar, eu passo-lhe o capacete. No espelho retrovisor do lado, eu a vejo colocá-lo em sua cabeça. Há algo tão sexy em vê-la em um capacete. Provavelmente algo sobre a maneira que me faz imaginá-la em preto, couro, pele-apertada, inclinando-se em minha motocicleta comigo atrás dela, minhas mãos nos quadris... Eu cerro os dentes. Maldita e que corpo exuberante o dela! Eu virei e enrolei meus dedos atrás de cada um dos joelhos e puxei-a para frente. Eu sinto mais do que ouço seu suspiro quando sua virilha grudou contra meus quadris e achatou o peito contra minhas costas. Sinto-me satisfeito que agora ela esta provavelmente tão altamente sintonizada comigo como eu estou com ela, mas ela aumenta a oferta. Ela enrola os braços em volta da minha cintura e deixa as mãos andar perigosamente para baixo no meu estômago. Elas estão descansando bem acima da fivela do meu cinto. Logo abaixo, onde ela logo iria sentir meu tesão, se ela não fosse cuidadosa. Eu respiro fundo antes de colocar a moto em marcha e acelerar para longe do meio-fio. Eu não posso levá-la para a escola rápido o suficiente. À medida que nos aproximamos do campus, ela aponta à frente para
um lugar onde ela quer que eu pare. Quando chegamos, puxo ao longo do meio-fio e paro, coloco meus pés no chão para estabilizar a moto enquanto ela desmonta. Ela fica de frente para mim para tirar o capacete. Quando ela faz, sacode o cabelo escuro livre. Parece algo que uma garota em um comercial de shampoo pode fazer. Não tenho nenhuma dúvida de que ela não tem ideia de como ela é sexy. Mas ela é. Santo inferno, ela sempre é! Ela segura o capacete para mim, seus olhos nos meus. Quando eu não o pego, ela olha para baixo, e volta para mim em questão. Ainda estou sentado na moto empurro o capacete para longe e em vez de pega-lo passo minhas mãos pelos seus longos cabelos e puxo a boca dela para a minha. Embora ela esteja obviamente surpresa, ela não se contém. Ela me beija como se significasse muito. Como se quisesse mais. Tudo o que ela tinha que fazer era dizer uma palavra e eu a levaria direto de volta para casa e ia passar o dia na cama. Mas quando eu me afasto e olho em seus olhos arregalados, sei que ainda é um pouco cedo demais para isso. Ela está perto, mas não está completamente pronta. Mas eu posso esperar. Eu vou ter que esperar. — Quando você vai dizer 'sim'? Ela não diz nada quando ela me olha com seus olhos de esmeralda profundos. Seus lábios estão vermelhos e inchados, entreabertos quando ela respira superficialmente. Eu sorri. Ah sim, não vai demorar. — Chame-me quando estiver pronta para eu vir buscar você. — Eu disse, dando-lhe um rápido beijo nos lábios antes de colocar o capacete. Ela parece confusa, o que me faz querer sorrir. — Não se preocupe. Você não tem que dizer sim hoje. Eu vou esperar. Você vai valer a pena. — Antes de eu abaixar o capacete por cima do meu rosto, eu sorri e pisquei para ela. — Assim como eu. Eu puxo e desço a rua. Quando eu olho para o espelho retrovisor do lado, eu vejo que ela ainda está de pé exatamente onde eu a deixei, olhando para mim.
Capítulo Vinte e Três Olivia É oficial. Cash está na minha cabeça. Eu posso estar presente fisicamente em todas as minhas aulas, mas não me faz nem um pouco bem. A única coisa que aprendi hoje é que ele beija como um furacão que é o inferno dobrado em arruinar a minha vida. Eu ainda não sei quem esteve no meu quarto ontem à noite, mas eu estou começando a crer e realmente espero que tenha sido Cash e não Nash. Sim, Nash é tudo o que eu deveria querer em um homem, tudo que minha mãe tentou gravar na minha cabeça. Já para não falar que ele é mais quente do que sete tonalidades do inferno e provavelmente poderia me fazer esquecer minhas convicções quando ele me beijava. Mas ao lado de Cash... ele está fica pálido em comparação. Eu não sei se é meu amor inerente por bad boy ou se é que Cash está se transformando em mais do que eu pensava inicialmente. De qualquer forma, ele está na minha cabeça. Sob a minha pele. E eu duvido que eu vá ser capaz de resistir a ele por muito mais tempo. Não me interpretem mal. Ele ainda é perigoso e, provavelmente, quebrará meu coração. E eu vou tentar mantê-lo o máximo de tempo que puder. Mas, em meu coração, em meu intestino, eu sei que há algo entre nós que não vai desaparecer até que nós o suemos fora. Do modo divertido. Mas de todo modo, vou acabar em lágrimas, olhando ele ir embora. Pelo menos desta vez, é uma escolha, no entanto . Ele é a minha escolha. Eu estou indo para ele sabendo muito bem que isso poderia acontecer. Eu posso não ser capaz de me proteger para não me machucar, mas eu estou no controle suficiente para fazer a escolha para mim. E, no final, eu vou escolher Cash. Como eu poderia tentar lutar contra isso, é inevitável. Se ele pudesse ser um pouco, apenas um pouco como
Nash... Meu telefone me tira dos meus pensamentos. Eu me esqueci de desativar a campainha. Eu pulo, lutando para tirá-lo da minha bolsa e atende-lo antes que eu seja crucificada pelo meu professor. Eu aperto o botão ao lado para silenciá-lo e estou me preparando para colocá-lo de volta na bolsa quando eu vejo o nome da Ginger na tela. Com um encolher de ombros, eu pego meu livro e minha bolsa e vou para a porta. Eu já tinha interrompido a classe e não estava aprendendo nada de qualquer jeito. Eu poderia muito bem ir em frente e sair. Quando eu aperto o botão para atender, eu sou saudada por Ginger que está alterada, a voz irada e uma longa sequência de palavrões. — Fique na sua faixa, seu limpa pau, burro, louco filho da puta. — Ginger? — Eu interrompi. Ela se acalma imediatamente. — Oh, Liv. Oi, querida. Eu não ouvi você responder. — Eu não posso imaginar por que. — Eu observo secamente. — O que foi? — Bem, na verdade, eu estou no meu caminho para pegar você. — Eu? Por quê? — O cabelo na nuca se arrepiou com a inquietação. Se Ginger está a caminho para me pegar, algo está errado. — Porque o seu carro está quebrado de novo, certo? — Hum, sim, mas como é que você sabe? — Alguém trouxe você todo o caminho para Salt Springs no seu último turno, lembra? Nash.
— Ah, certo. Mas foi arrumado desde então. — Bem inferno. — Diz ela em frustração. — Mas espere, você acabou de dizer que está quebrado. — Eu sei. É. É apenas uma causa diferente. — Liv, sério, eu temo por sua vida naquele pedaço de merda. Nenhum carro deve quebrar tão frequentemente quanto o seu. Você tem Síndrome de Munchausen4 por procuração? — Síndrome de Munchausen? — Sim, você sabe onde, como se envenenar para chamar a atenção dos seus familiares e outras coisas. — Eu sei o que é. Eu estou apenas um pouco surpresa por você saber o que é. Eu posso ouvir o sorriso orgulhoso em sua voz. — Eu vi um especial no Discovery Channel. — Você estava assistindo a Discovery Channel? — Sim. — Hum, por quê? — Eu perdi o controle remoto. — Você perdeu o controle remoto? — Sim. Você só vai repetir tudo o que eu digo? — Se você continuar dizendo coisas ridiculamente inacreditáveis então sim, provavelmente.
— O que eu disse que é ridículo? — Que eu possa ter Síndrome de Munchausen. Com o meu carro. Que você aprendeu alguma coisa no Discovery Channel. Que você sabe mesmo o que a Discovery Channel é. E que você se sentou em sua sala de estar assistindo a um programa sobre a síndrome de Munchausen, porque você perdeu o controle remoto. Como você pode perder o controle remoto em uma casa que não é maior do que você? — Foi no congelador. Aparentemente, quando eu tirei a vodka, eu derrubei o controle remoto lá. — Isso faz sentido. — Eu digo sarcasticamente. — As pilhas provavelmente nunca vão morrer agora. — Ela diz com uma gargalhada. 4 Doença em que os indivíduos fingem ou causam a si mesmo doenças ou traumas psicológicos para chamar atenção ou simpatia a eles — Ginger, posso fazer uma pergunta? — Peço gentilmente. — Claro querida. Pode perguntar? — Por que você está no seu caminho para me pegar? Às vezes, Ginger precisa de um pouco de redirecionamento para ficar no ponto. Às vezes eu preciso da mesma coisa quando eu estou com ela. — Oh, droga! É o seu pai. Ele caiu e quebrou a perna. Ele me fez prometer que não iria contar, mas... bem, você sabe. Eu vou. É claro que eu vou. — Ele quebrou a perna? Quando? — Dois dias atrás. — E eu apenas agora descubro sobre isso? Tenho que me concentrar em manter minha voz baixa. Estou
intensamente irritada por estar descobrindo isso somente agora após o ocorrido. — Eu não ia dizer nada. Ele me fez prometer, você sabe. Como eu disse. Mas então, quando Tad mencionou vê-lo no hospital e que ele está esperando alguns cordeiros, bem, eu sabia que você ia querer saber. Alguém que sabe o que diabos eles estão fazendo terá que vir cuidar das coisas por um dia ou dois, até receber os bebês e qualquer outra coisa que você precisa fazer. — Então, se não houvesse cordeiros no caminho, ninguém me diria? Minha raiva está aumentando. — Uh. — Ginger diz calmamente, sabendo que ela está em terreno perigoso. — Aquele seu pai idiota fez todos prometerem. Ele não quer que você tenha de fazer a viagem para casa ou gastar seu tempo se preocupando com ele. Eu agarrei a pele entre meus olhos, desejando que eu pudesse parar o pulsar lento que está construindo na frente da minha cabeça. Eu mordo de volta a dúzia de comentários tão afiados que estão tremendo a ponta da minha língua. — Quando você saiu? — Cerca de dez minutos. — Eu ainda estou na escola. Você vai ter que me pegar aqui. — Isso é bom. Apenas me dê as direções. Eu suspiro. Alto. Tentando dar instruções para Ginger e esperando que ela realmente aparecesse no local correto que é muito parecido com jogar uma faca para o ar. É perigoso, estúpido e alguém pode acabar se machucando. Ela nos levou a lugares questionáveis da cidade mais de uma vez, lugares que eu nunca sonharia em sair do carro. A menos, é claro, se eu estivesse acompanhada por dois ninjas e um lutador de sumô.
Mas, neste caso, que escolha eu tinha? Eu não me sentiria confortável me impondo a Cash ou Nash. Não seria um negócio tão grande se eu pudesse usar os poderes mágicos da vagina, mas só funcionavam com aqueles com quem uma garota dormiu. E já que eu ainda não tinha ideia qual o irmão caiu de cabeça primeiro em minha calcinha na noite passada, não posso empunhar a magia da vagina. Eu dei as instruções para Ginger ir para o centro estudantil. Pelo menos eu poderia conseguir algo para beber enquanto espero por ela. Depois que desliguei, eu liguei para Cash para lhe dizer que não vou ser capaz de trabalhar o extra do fim de semana. — Eu sinto muito, mas é uma emergência familiar. — Eu entendo. Você quer que eu vá te buscar agora? — Não, minha amiga Ginger está a caminho. Há uma longa pausa. — Eu a teria levado aonde quer que você precise ir. — Eu aprecio isso, mas ela já estava a caminho quando ligou. — Hmmm. — É a sua única resposta. — Bem, muito obrigada por... tudo. Eu prometo que vou cuidar das coisas com meu carro quando eu voltar. E vou pagar com muitos turnos extras que você precisar de mim para fazer isso. Odeio a ideia de perder o meu novo trabalho e ter que ir rastejando de volta para o meu antigo, mas é meu pai... — Não se preocupe com isso. Nós vamos descobrir alguma coisa. Você não vai perder o trabalho quando voltar, se é isso que você está pensando. Eu fecho meus olhos em relevo. O pensamento passou pela minha
cabeça. — Eu realmente aprecio a sua compreensão. — Eu digo, injetando em minha voz toda a sinceridade que eu podia reunir. — Eu tenho certeza que eu posso pensar em alguma maneira de você me pagar. O comentário é amplamente impróprio, é claro, mas eu posso ouvir o sorriso na voz de Cash. Ele está me provocando. — Eu tenho certeza que você pode. A questão é: pode pensar em algo que não envolva tirar minha roupa? Estou brincando com fogo e eu sei disso. — Claro! Usar uma saia e apenas um item terá de sair. Eu simplesmente odeio que você perca... todo o resto. Um pequeno tremor trabalha o seu caminho na minha espinha e cai no fundo do meu estômago como um raio. Eu ri desconfortável. Eu não posso brincar como ele pode. Ele deve saber que eu estou perdida. Ele ri. — Tome cuidado com o que você precisa. Fique à vontade. Chame se você precisar de alguma coisa. — Eu vou. E Cash, obrigada. Depois que desliguei, eu pego uma bebida dentro do centro estudantil e depois caminho de volta para sentar em um dos bancos para aguardar Ginger. Eu me pergunto se eu deveria ligar para Nash. Só para que ele saiba que eu não vou estar na cidade todo o fim de semana. Ele pode querer manter um olho nas coisas. Ou pelo menos é isso que eu digo a mim mesma. A desculpa que eu uso. — Nash, é Olivia. — Eu disse quando ele atendeu.
Eu ouço sua risada suave. — Eu sei que você é Olivia. Eu sinto o vermelho picar minhas bochechas. Fico feliz que ele não pode vê-lo. — Ah, certo. Desculpe. — Eu limpo a garganta nervosamente. — Então, eu vou ficar fora da cidade no fim de semana. Eu apenas queria que você soubesse, no caso... bem, apenas no caso de alguém precisar de alguma coisa. Oh meu Deus, poderia soar mais coxo? — Tudo bem. Obrigado por me avisar. Precisando de algum tempo longe do meu irmão arrogante já? Eu sei que ele está brincando, mas não gosto que ele coloca Cash para baixo. — Ele não é arrogante. E não, não é nada assim. Eu preciso ir para casa para o fim de semana. Isso é tudo. Logo evapora a leveza de seu tom, substituído pela preocupação. — Está tudo bem? — Está. Meu pai quebrou a perna. Ele está bem, só que ele estava esperando alguns cordeiros e ele não pode sair com uma perna quebrada para encontrar e vê-los então... — É algo que você pode fazer sozinha? Você precisa de ajuda? — Não, eu cresci na fazenda, ajudando-o até ser velha o suficiente para fazer as coisas sozinhas. Eu vou ficar bem. Mas obrigada por perguntar. O que é um grande cara! Caramba!
— Bem, se você precisar de alguma ajuda sabe onde me encontrar. — Obrigada, mas eu nunca poderia lhe pedir para fazer isso. — Olivia, por favor. — Ele começa. A maneira como ele disse meu nome fez meu estômago apertar. Soou tão bem como ele fez na noite passada. Foram seus lábios que eu beijei? Seu toque eu senti? — Diga. Se precisar de ajuda, eu quero saber. — Ok. — Eu disse já me sentindo um pouco sem fôlego. Sem fôlego para discutir de qualquer maneira. — Eu aviso. — Ótimo. Vou ficar de olho no lugar até você voltar. Dê-me uma chamada quando você chegar. — Vou fazer. Obrigada, Nash. — Pode nada. Os irmãos se alternavam ocupando espaço na minha cabeça, como eles faziam tão frequentemente, enquanto espero Ginger. Eu só não sei quando isso vai ser mais fácil com eles. Ou mesmo se vai . Eu ainda estou preocupada quando ouço uma buzina e alguém gritando meu nome no topo de seus pulmões. É Ginger. — De jeito nenhum. — Eu digo baixinho enquanto caminho para o carro dela. Ela estava no assento do motorista, pendurada para fora pelo teto solar. No momento em que eu chego até ela, ela está sorrindo como um paciente mental que fugiu. — Aposto que você pensou que eu me perderia, não é? Eu não digo nada. Eu totalmente pensei que ela iria se perder. Na verdade, eu teria garantido isso. É claro, eu estaria errada. Talvez essa é a minha nova raia estar errada.
Talvez eu esteja errada sobre um monte de coisas. Coisas sobre as quais eu adoraria estar errada. Se eu pudesse ter a mesma sorte... Ginger não esperou muito tempo para agitar um conversa interessante. — Então, você aceitou o desafio do pênis? — Ginger! — Olivia! É melhor ter novidades para mim. E com detalhes. Tem sido um longo tempo para mim. — Sim, certo. Quanto tempo? Uma semana? Ela olha para mim, claramente tomada de horror. — Bom Deus, não! Faz apenas quatro dias. Mas eu tenho necessidades. — Ginger, eu tenho certeza que você é uma aberração da natureza. — Pesado no capricho, querida. — Ela acrescenta descaradamente. Eu ri. Isso é uma coisa sobre Ginger. Ela não tenta esconder quem ela é ou o que ela gosta. Ela possui cada verruga e espinha com orgulho. E ela as usa com perfeição. — Você morreria de tédio no meu corpo. — Não, eu tomaria esse corpo jovem para dar uma volta e animar as
coisas um pouco. Reviro os olhos. — Eu tenho certeza que você faria. Você teria me enroscado através de uma grande parte de Atlanta. — Quebrando corações e soprando mentes! Ou algo assim. — Diz ela com uma piscadela diabólica. — Oh, Senhor! — Eu balancei minha cabeça. Ela é incorrigível. Ela também é praticamente impossível de insultar. Obviamente. — Agora, pare de mudar de assunto. Que você fez sobre isso? Eu não posso esconder o sorriso que puxou meus lábios. Ela é muito observadora. Ela aponta animadamente para mim. — Você fez! Você fez! Como foi isso? Qual foi o melhor? E quando será que o outro vai vir me visitar? — Bem, essa é a coisa. Eu não sei exatamente com quem eu dormi. Eu tremo quando vejo ela virar os olhos grandes e chocados para mim. Ginger apenas parecia também estar quase chocada. O fato de que eu consegui isso não pode ser um bom sinal. — Como é mesmo que aconteceu? Eu conto a história. A versão curta, menos detalhada do caso. Quando eu terminei, ela começou a rir. Muito. — Bem, você sabe o que tem que fazer agora, certo? — Eu não irei perguntar a eles, se é isso que você está prestes a sugerir.
— Oh, inferno não. Eu ia dizer que você tem que dormir com os dois agora. É a única maneira que você vai ser capaz de dizer quem é dono da língua encantada. — Ginger vira um sorriso malicioso em mim. — Oh, pobre de você. Forçada a ter que explodir sua vagina com gêmeos quentes. Ah, por favor, não! Tudo menos isso! — Se fosse só isso, estaria bem, mas você sabe que eu não posso... eu não ... Eu estou pegando as minhas unhas, mas ainda assim, a partir do canto do meu olho, eu vejo Ginger olhar para mim. — Isto não é sobre Gabe, não é? — Você sabe que Gabe não tem nada a ver com... — Merda! Liv você tem que superar isso. Só porque um cara se parece, se veste ou age de certa maneira não significa que ele é exatamente como Gabe. E, da mesma forma, só porque um cara não parece, não veste ou não agi como ele não significa que ele não é. Você não pode julgar todos os livros pela capa que emocionalmente é retardado, imbecil, idiota, pau pequeno. Você não pode parar de se arriscar na vida só porque você se queimou. Eu penso em minha decisão anterior para assumir o risco com Cash. Mas penso também quão surpreendente a consideração e o apoio que Nash me deu quando eu chamei. Se Ginger estiver certa, apesar de suas aparências, qualquer um poderia ser Gabe. Mas como eu sei qual é e qual não é? Ou talvez ambos fossem. Vá com seu instinto. Vá com o que você sabe. Nash é o cara bom. O Cash é o bad boy. Bad boys não mudam suas manchas. Mas Nash é comprometido. Cash não é.
Nash nĂŁo estĂĄ me oferecendo nada. Cash quer ser honesto e me dar o que ele ĂŠ capaz. Vale a pena ter um deles na minha vida? Ou eu estaria melhor se virasse as costas para os dois? E tudo terminasse? Sentindo meu humor mudar, Ginger muda de assunto para algo muito menos perturbador como brinquedos sexuais. Oh, Ginger!
******** Fico bastante chocada quando eu ando pela porta da frente e vejo uma cama de hospital na sala de estar. Meu coração cai sobre as madeiras com um baque que só eu posso ouvir. Quando vejo meu pai sentado em sua velha cadeira verde favorita com a perna descansando em um banco fundido sobre um travesseiro, eu me sinto minimamente aliviada, embora ainda confusa. O gesso não está na metade inferior de sua perna, como eu esperava. Vai todo o caminho até seu quadril. Meu pai quebrou o fêmur. E ninguém me disse. Droga para o inferno! Eu deixo cair as minhas malas no chão e vou direto para ele, as mãos nos quadris, totalmente armada com justa indignação. — E você não poderia ter me ligado para dizer? Você me deixou descobrir dias depois por Ginger, de todas as outras pessoas? Eu posso ver pelo olhar em seus olhos castanhos que ele está deslizando em penas de modo calmante. É o desejo de evitar o confronto que finalmente levou minha mãe para sair e encontrar pastos mais verdes, pastos mais fortes. E pastagens mais ricas. E mais pastagens de sucesso. Basicamente qualquer outro pasto que ela poderia pastar dentro, a vaca! Às vezes é tudo o que eu posso fazer para não odiá-la. — Agora, Punk. — Ele começa, usando o meu apelido de infância, aquele que sempre transforma a massa com as mãos. — Você sabe que eu nunca iria esconder algo de você, a menos que eu soubesse que era o melhor. Você tem muito em seu prato com este novo trabalho, com o seu último ano de escola e de estar com a sua prima, eu nunca iria querer adicionar nada à sua carga. Tente ver do meu ponto de vista. — Ele termina docemente.
É impossível ficar louca quando ele faz isso. Devo admitir que pode ser muito frustrante, no entanto. Eu caio de joelhos a seus pés. — Pai, você deveria ter chamado. — Liv, não há nada que você poderia ter feito. Exceto se preocupar. E agora você está faltando ao trabalho. Por minha causa. — Não é um grande negócio. Ginger mencionou os cordeiros. Eu vou levá-los ao quadrado e estar de volta ao trabalho em um momento. Ele fecha os olhos e inclina a cabeça para trás, rola para trás e para frente sobre o encosto de cabeça, exasperado. Ele não diz nada durante alguns segundos, efetivamente terminando esta parte da conversa. É outro hábito frustrante dele. Ele só para. Para de falar, para de discutir. Apenas ... para. Percebo alguns cabelos brancos a mais do que na ultima vez que eu o vi. E parece que as marcas de expressão que enquadram a sua boca estão mais profundas. Hoje, ele parece muito mais velho do que seus 46 anos. Sua vida dura e decepcionante sempre exigiu um pedágio. E agora está aparecendo. — O que posso fazer para ajudar, pai? Estou aqui e você pode muito bem me colocar ao trabalho. Como estão os livros? Ele não olha para mim, mas responde. — Os livros estão muito bem. Eu tenho tido Jolene me ajudando com eles no meio de suas visitas. Eu cerro os dentes. Jolene pensa que ela é uma contadora. Só que ela não é. Não por um tiro longo. Eu tenho certeza que há uma bagunça para limpar. Eu sinto um suspiro vindo, assim eu mudo de assunto. — E sobre a casa? Há algo que precisa ser feito por aqui?
Finalmente, ele levanta a cabeça e olha para mim. Há humor em seus olhos. — Eu sou um homem crescido, Liv. Eu sei como me virar sem a minha filha aqui para cuidar de mim. Revirei os olhos. — Eu sei papai. Isso não é o que eu estou dizendo e você sabe disso. Ele chega à frente e pega um pedaço de cabelo perto da minha orelha. Ele o puxa, assim como ele fazia para puxar meu rabo de cavalo quando eu era pequena. — Eu sabia o que queria dizer. Mas eu também sei que você acha que você tem que cuidar de mim, especialmente desde que sua mãe me deixou. Mas você não tem. Iria me matar ver você colocar sua vida em espera para voltar aqui. Vai encontrar uma vida melhor em outro lugar. Isso é o que me faz feliz. — Pai, mas, eu não... — Eu conheço você, Olivia Renee. Eu te criei. Eu sei o que está pensando e como você pensa. E eu estou pedindo-lhe para não fazer isso. Apenas me deixe estar nesta vida. Há algo diferente para você lá fora. Algo melhor. — Pai, eu amo estas ovelhas e esta fazenda. Você sabe disso. — Eu não estou dizendo que você não ama. E nós vamos estar sempre aqui para você vir visitar. E um dia, quando eu for embora, tudo isso vai ser seu, para fazer o que quiser. Mas, por agora, é meu. Meu problema, minha vida, a minha preocupação. Não o seu. Sua preocupação é se formar e conseguir um bom emprego para que você possa comprar o seu velho fora dez vezes. Então, talvez, eu vou pensar sobre deixá-la voltar para casa. Como isso soa? Eu sei o que ele está fazendo, onde ele está chegando. E eu entendo
isso. Eu entendo sobre culpa. Mas quando eu aceno com a cabeça e um sorriso de acordo, é só para o seu benefício. O que ele não sabe é que eu nunca vou deixá-lo como ela fez. Nunca. Eu nunca vou escolher uma vida financeiramente confortável sobre as pessoas que eu amo. Nunca. — Agora, já que você já está aqui, eu quero um favor. Bem, na verdade, dois. — Diga. — Eu tenho todos os ingredientes para o feijão chuckwagon5. Você vai colocar alguns para o jantar? — Eles são o seu favorito. É claro que eu vou. — Boa menina. 5 Comida típica do meio-oeste americano. Ele sorri para mim por alguns segundos, em seguida, volta sua atenção para o show que estava assistindo na televisão. — Pai? — Hein? — Pergunta ele, olhando para mim, as sobrancelhas levantadas. — E qual era o segundo favor? Ele franze a testa por um segundo, em seguida, seu rosto se ilumina. — Oh! Ah, certo. Ginger e Tad estão querendo que você vá para a sua festa de despedida tardia. Eu começo a abanar a cabeça. — Eu não vou deixar você para ir a uma... — Sim, você vai. Terá um jogo esta noite. Eu gostaria de vê-lo em paz
enquanto você dá algumas risadas com seus amigos. Isso é demais para um homem velho e ferido pedir para sua filha? Eu bufo. — Como eu vou dizer não depois de colocá-lo dessa maneira. Mais uma vez, eu sei o que ele está fazendo. E por quê. Mas eu vou aceitar, só porque eu sei o quanto ele ama realmente futebol e ele provavelmente quer vê-lo sozinho, sem meu estardalhaço sobre sua pressão arterial quando ele fica todo nervoso e grita para a tela. Seu sorriso é satisfeito quando ele se volta para a televisão uma segunda vez. Desta vez, eu o deixo para ir dar inicio ao jantar.
******** Uma série de assobios me cumprimenta quando eu caminho através da porta de Tad, fazendo-me dar um puxão conscientemente em minha saia. Esse é o lado ruim de não ter tempo para fazer a mala. Isso me deixa presa com as roupas no meu guarda roupa em casa, roupas que eu superei um par de anos atrás. Minha saia preta é mais curta do que eu gostaria e a blusa que estou usando com ela é um pouco mais... apertada do que precisava ser, para não falar que eu não me lembrava de como ela mostrava muito a minha barriga. Se eu não fosse adulta, meu pai provavelmente não teria me deixado sair de casa até que eu trocasse de roupa. Infelizmente, calças de ioga ou shorts jeans com tinta sobre eles eram minhas únicas outras opções, saia tão curta e blusa apertada seria melhor. Não demorou muito tempo para me envolver no conforto familiar. Bebidas fluindo livremente e há mais de uma atmosfera de festa do que de costume. Não muito antes de minha cabeça estar girando feliz, me avisando que eu preciso abrandar as bebidas. Estou rindo com Ginger, que mudou seu turno para sentar comigo esta noite do outro lado do bar, quando eu vejo a porta abrir atrás dela. Meu coração aperta dolorosamente quando vejo meu ex, Gabe entrar com sua namorada, Tina, em seu braço. Ele parece o mesmo de sempre perigosamente bonito, com seu cabelo preto, olhos azuis e arrogantes, de morrer para sorrir. Ele até tem os mesmos problemas de antes, uma garota em seu braço e um olho errante. Ele nem sequer tenta esconder o fato de que ele está verificando outras garotas. E Tina, por Deus, ela só finge não perceber. Fale sobre a disfunção! Ginger, tendo notado meu silêncio, olha de boca aberta, e se vira para olhar. — Oh céus doce, quem deixou aquele bastardo entrar?
Ela se vira e começa a deslizar fora de seu banco, como se para corrigir a situação. Estendendo a mão em seu braço, impedindo-a de se levantar. — Não faça isso. Não vale a pena. Na verdade, eu adoraria vê-la chutar seu traseiro, mas isso só me faria parecer mais patética, então eu prefiro beber o suficiente para me afogar fora da minha consciência. Eu sinalizo para Tad, que está trabalhando em uma mudança rara por trás do bar hoje à noite para cobrir a ausência de Ginger, e pedi para nos trazer mais uma rodada de tiros. Esse é o caminho mais rápido para o esquecimento, tanto quanto eu estou preocupada. E o esquecimento está olhando muito atraente no momento. Ginger e eu brindamos uma à outra e tomamos. Eu sinto a queimada de 80 provas por todo o caminho para o meu estômago, onde acende um fogo quente. Ela grita animadamente e eu rio dela, mas meus olhos não podem me ajudar somente se desviam de volta para a multidão em busca de Gabe. Quando o encontro, ele está sentado em uma mesa alta. Apesar da garota ao seu lado, seus olhos me encontram. Neles, há reconhecimento. E com fome, assim como sempre foi. E eu reajo instantaneamente, assim como eu sempre fiz. Só que agora, a reação morre quase imediatamente, as chamas encharcadas pelas águas frias da realidade e porque ele está aqui esta noite com Tina, em vez de comigo. Eu ouvia suas mentiras por meses, caindo mais profundamente no amor por ele a cada dia, quando o tempo todo, ele tinha uma namorada que ele nunca teve qualquer intenção de assumir. A pior parte foi, eles tinham um filho juntos. Eles eram basicamente uma família. E mesmo que eles realmente nunca dividiram o mesmo lugar, ele me fez sentir como uma destruidora de lar. Ele me fez sentir como a minha mãe. E por isso, ele não merece o meu perdão. Eu tento aproveitar o resto da noite, desfrutar de uma reunião de despedida com meus velhos amigos e colegas de trabalho, mas meu humor continua a escurecer. Cada bebida e cada riso parece contaminado, contaminado pela presença do bad boy por quem eu tinha caído.
Ginger ordena outra rodada de tiros, que de bom grado aceito, mesmo sabendo que eu estou empurrando meu limite, e atirá-los de volta em meio aos aplausos de nossos amigos. O álcool está apenas começando a queimar minha amargura quando alguém na porta chama a minha atenção novamente. Desta vez, era Cash que entrava. Capítulo Vinte e Quatro
Cash Eu não estou surpreso com tudo o que eu vejo quando eu entro no bar de esportes. É típico, com sua dúzia de televisores que revestem as paredes e uma coleção de mesas no centro da sala, de frente para eles. O bar está à minha direita, seguido de quatro mesas de sinuca, sob as luzes longas Budweiser. Além disso, há uma pequena pista de dança. Em poucos segundos, os meus olhos encontram Olivia. É como se eles fossem atraídos para ela. Quando eu a vejo sentada no bar com seus amigos, eu sei que duas coisas são verdadeiras. Um, ela vai ficar bêbada, se ela não parar de beber em breve. E dois, eu vou ter aquela saia empurrada para cima em torno de sua cintura antes de a noite terminar. Quando seus olhos encontram os meus, eu vejo resistência neles. Eu já vi isso antes, mas eu pensei que já tivéssemos passado por isso. Eu não posso ajudar, mas pergunto o que aconteceu desde esta manhã para endurecê-la. Há uma explicação descansando na ponta da minha língua, mas eu a mordo de volta e mantenho meu rosto neutro quando ando em sua direção. Quando eu paro ao lado dela, eu a vejo endireitar a coluna e travar o queixo. Sim, resistência. E ela está determinada. Mesmo que me frustre, acho que é muito malditamente quente. Isso me faz querer fazer com que ela me queira, apesar de todos os motivos que ela pensa que não deveria. Então eu vou. Novamente. — Eu gostaria de perguntar se eu poderia comprar uma bebida para você, mas parece que já bebeu um pouco demais. — Eu já tenho um pai. Ele está em casa cuidando de uma perna quebrada, muito obrigada. — Diz ela com um pouco de fúria. — Sem querer ofender. Apenas uma observação. — Eu sinalizo para o
barman, que está me olhando com nada menos do que a hostilidade. — Jack. Arrumado. — Estou em seu território agora. Ela está entre os seus amigos e eles são, obviamente, muito protetores. O estranho é que eles sentem a necessidade de protegê-la de mim, mesmo sem me conhecerem. Porra, eu acho que ela realmente tem uma fraqueza por um determinado tipo. E todos os seus amigos devem saber sobre isso. Isso irrita a merda fora de mim que ela me classifique, assim como todos os seus amigos. Não há nada pior do que ser julgado injustamente. Nenhuma dessas pessoas sabe nada sobre mim, Olivia inclusive. Seria interessante ver como ela reagiria se soubesse a verdade. Em apenas algumas frases curtas, eu poderia dar-lhe todas as razões do mundo para fugir de mim tão longe e tão rápido quanto ela pode. Mas eu não vou. Porque estou me sentindo egoísta. Eu não quero que ela fuja ainda. Eu preciso muito dela primeiro. Muito mais. Quando o garçom coloca um copo na minha frente, eu lanço um dez e tomo a minha bebida de um gole. Concordo com a cabeça para o outro e deslizo meu copo vazio para trás. Eu faço questão de ignorar Olivia enquanto estou esperando minha próxima bebida. Finalmente, ela fala. Eu quase sorri. Eu queria que ela fizesse o primeiro movimento. E ela o fez. — O que você está fazendo aqui? — Ela pergunta, levantando fora de seu banquinho para ficar ao meu lado. Eu me pergunto se isso a faz se sentir mais no controle, mais responsável por estar de pé. Ou talvez seja que a faz se sentir mais segura, porque pode sair rapidamente. Fugindo. — Eu pensei que você poderia precisar de alguma ajuda. Então eu vim para ajudar.
Eu vejo seus olhos piscarem para a sua direita por uma fração de segundos antes de voltar para mim. — Como você me encontrou? — Meu irmão. — Não, quero dizer, como você sabia que eu estava aqui? — Seu pai. — Você foi a minha casa? Ela está obviamente perturbada com isso. — Sim. Isso é um problema? Não são bem-vindos visitantes em seu esconderijo secreto? Eu observo, fascinado, como a raiva enrijece seus músculos. Ela coloca seus punhos nos quadris. Porra, ela é fogo. — Alguma vez lhe ocorreu que talvez devesse esperar até que você seja convidado? — Se eu fosse convidado, então não seria voluntariado agora, seria? Mesmo em sua agitação, vejo o seu olhar para o segundo tempo em um lugar à sua direita. Eu sigo o seu olhar para um cara sentado lá com uma garota de aparência tímida. A forma como ele está olhando para Olivia não me deixa dúvidas de que eles se conhecem. E muito bem pela aparência dele. Dou um passo mais perto de Olivia e me inclino para perguntar baixinho. — É o cara? Ela vira a cabeça para mim, culpada. Com raiva.
— O cara? O que você está falando? — Oh, vamos lá. Admita. Esse é o último garoto mau, não é? — Eu olho para trás, para o idiota que está, inadvertidamente, fazendo minha vida mais difícil. — Parece que ele se recuperou do picador de madeira muito bem. Quer que eu chute sua bunda? Eu olho para trás para Olivia. Uma gama de emoções passava em seu rosto, começando com a confusão e terminando em algo perto de humor, de um sorriso. — Não, eu não quero que você chute a bunda dele. — Você tem certeza? Porque eu sou especialista em desiotização. Desta vez, ela sorri. — Desiotização? — É. Apenas pense em mim como o homem caçador de idiotas os colocando em seu lugar. — Bem, eu agradeço a oferta, mas não vale a pena. Eu chego para frente para dobrar uma mecha de cabelos negros atrás da orelha. — Se ele te machucou, vale a pena. Eu realmente não acho que Olivia sabe como seu rosto é expressivo. Eu posso ver claramente que ela está afetada por mim, que gosta de mim e, provavelmente, não iria discutir se a despisse e a lambesse da cabeça aos pés, mesmo que me deixar fazer fosse contra o seu melhor julgamento. Mas eu também posso ver que ela não quer sentir essas coisas. Ela quer ser ambivalente não afetada. Ela quer ser impermeável para mim. Só que ela não é. E, se eu puder ajudá-la, ela não vai ser qualquer um destes. Eu reconheço a música animada, que esta tocando e que nunca iria ser tocada no meu clube, principalmente porque é um clube, mas eu gosto
mesmo assim. As palavras já me fazendo sentir um pouco sentimental em direção a uma Olivia confusa e tímida. — Vamos lá, então. — Eu digo, pegando Olivia pela mão. — Vamos esfolá-lo. Pego a mão de sua amiga também, a senhora que está me observando desde que eu entrei, como se eu fosse um lanche potencial. — Eu sou Cash, chefe de Olivia. Venha dançar com a gente. — Ginger. — Ela declara com um sorriso largo. Ela envolve seus dedos ao redor dos meus, não oferecendo nenhuma resistência. Como eu levo as garotas em torno do bar em direção à pista de dança, é Ginger que angaria atenção, o que é perfeito para o que eu tenho em mente. — Vamos lá, pessoal. Vamos dar um baile de despedida a Liv que ela nunca vai esquecer. Em poucos segundos, há duas dúzias dos maiores fãs de Olivia nos rodeando na pista de dança, cantando e regando-a com sorrisos, abraços e atenção. Eu posso ver seu rosto iluminar, seu comportamento relaxar. Ela só olha para trás, para o outro cara uma vez, e mesmo assim, é quase um tipo distraído de coisa. Pela a maior parte do tempo, seu foco está concentrado sobre as pessoas ao seu redor. E em mim. Eu posso ver o gelo derretendo cada vez que seus olhos encontram os meus. Quando eu sorrio, ela sorri de volta. Quando pego em sua mão, ela enrola seus dedos nos meus. E quando ela se vira para mim, parece que, pelo menos para o momento, ela parou de me misturar com o saco que ela desejava que tivesse caído em um picador de madeira. Seus olhos estão brilhantes e felizes, e ela parece estar realmente satisfeita. — Obrigada por isso. Você é um agente muito talentoso de desiotização.
— Ah, isso não é o meu método de escolha. Confie em mim. Mas se isso te faz feliz, então eu estou bem com isso. Ela olha para o lado, timidamente, mas seus olhos voltam aos meus, incapaz de resistir ao magnetismo que há entre nós. — Bem, isso me faz muito feliz. — Então vamos acabar com ele, não é? Ela levanta uma sobrancelha e sorri. Eu vejo a garota ousada subir a superfície. Ela está se sentindo como se ela pudesse ter o mundo, conquistar qualquer coisa, incluindo um ex-namorado. Ela está pronta para saltar. E eu estou pronto para pegá-la. — O que você tem em mente? — Ela pede timidamente, lambendo os lábios. Eu olho em volta e localizo a sinalização para o banheiro. Eu sorrio para ela, pegando ambas as suas mãos nas minhas e nos retirando da multidão, em direção aos banheiros. Eu não tiro os olhos de cima dela. Suas bochechas estão coradas e seus olhos estão arregalados de excitação. Ela não sabe o que eu tenho em mente, mas acho que ela pensa que é ousado. E ela parece bem com isso, o que me deixa ainda mais ousado. Ela não olha nenhuma vez para o cara quando nós passamos, mas eu o vejo com o canto do meu olho. Ele diz algo para a garota que está com ele e se levanta para sair. Ele me olha com raiva, o que me faz sorrir. Quando chegamos ao pequeno corredor dos banheiros, eu puxo Olivia para mim e a beijo. Ela é quente e flexível, e em poucos segundos, ela está trabalhando com os dedos no meu cabelo e apertando o peito contra o meu. Eu só estava planejando beijá-la onde aquele idiota podia nos ver, mas
Olivia não está pensando mais nele. Agora nem eu. A música desvaneceu-se ao nosso redor, quando ela inclina o joelho e esfrega a perna contra a minha. Eu chego para baixo e passo meus dedos na pele suave de sua panturrilha. Ela abaixa uma mão e coloca em cima da minha, guiando-a para seu quadril. Feliz eu toco a sua bunda perfeita com a minha mão e aperto. O gemido dela faz cócegas na minha língua e vibra a minha metade inferior endurecendo tudo da minha cintura para baixo. Quando o beijo que era para ser mais uma provocação do que qualquer coisa se torna áspero com paixão, eu paro de pensar em tudo, somente na garota em meus braços. Eu chego por trás de mim e torço a maçaneta da porta, para que possamos escorregar dentro do banheiro. Faço apenas uma pausa por um segundo para recuperar o fôlego e olhar ao redor. Estamos no banheiro das senhoras. Eu tranco a porta e puxo Olivia de volta para mim, descendo para arrastar minhas mãos até as costas de suas pernas, levantando a saia como eu às voltei. Sua calcinha deixava a maior parte de seu bumbum descoberto. Eu traço a pele lisa com as palmas das mãos, correndo os dedos ao longo do vinco entre suas bochechas em seguida, puxando seus quadris firmemente contra o meu. Eu quero que ela sinta o que faz comigo. Ela está ofegante em minha boca e os dedos começam atrapalhados com a fivela do meu cinto. Droga, por que eu uso um cinto? Eu a ajudo a abrir meu jeans. Estou prestes a chegar dentro para tirar meu pênis quando ela empurra minha mão de lado, passando os dedos em torno de mim e apertando. Eu quase explodo quando ela acaricia todo o caminho até a ponta e volta para baixo novamente, sua língua lambendo
contra a minha no mesmo movimento lento. Pego o pulso dela e a impeço. Olivia olha para mim com paixão nos olhos e um rosto corado. Seus lábios estão vermelhos e inchados e meu único pensamento são deles em volta de mim, me chupando. Mas não esta noite. Esta noite é tudo sobre Olivia, bonita, sexy, corajosa, apaixonada. Hoje à noite, eu quero que ela veja o que eu vejo. Eu a viro para a pia, para o espelho no banheiro. Ela parece confusa quando vê os meus olhos no reflexo. — Olhe para si mesma. — Eu digo. Eu puxo o seu longo cabelo sobre um ombro e coloco um beijo na curva do pescoço dela. Ela inclina a cabeça para me dar melhor acesso. — Você é a garota mais bonita da sala. — Eu corro minhas mãos em toda a parte expostas do seu estômago e até debaixo de sua camisa. Seus mamilos estão duros contra as minhas palmas. Eu os belisco através do material fino do sutiã, sem tirar os olhos de cima dela. Seus lábios abrem e ela geme. — Tão sexy. — Eu digo, amassando os seios, rangendo os quadris contra os globos redondos de sua bunda. Eu pego uma mão e a movo para baixo de seu estômago. A saia ainda esta subindo e eu posso ver o material branco de sua calcinha. Corro os dedos entre as pernas dela. Eu gemo quando percebo que o algodão macio esta encharcado. — Qualquer homem morreria para ter isto mesmo que por uma noite. — Eu disse, empurrando o material para o lado e deslizando meu dedo dentro dela. Ela fecha os olhos e inclina a cabeça para trás contra o meu ombro. — Não, eu quero que você observe. Eu quero que veja o que eu vejo. Eu quero que nós dois vejamos quando você gozar para mim. Obediente, ela abre os olhos, seus quadris se movem contra a minha mão, os lábios entreabertos deliciosamente. Eu me inclino um pouco longe dela e coloco minha mão no centro de suas costas. Gentilmente eu aplico pressão até que ela se inclina para frente, instintivamente colocando as mãos sobre a borda da pia para se sustentar. Ainda olhando para ela, eu enrolo meus dedos no elástico da calcinha
dela e a abaixo até os joelhos. Acariciando uma bunda lisa, eu coloco um dedo da outra mão na minha boca depois o coloco para baixo entre as pernas dela, empurrando-o profundamente dentro dela. Ela geme e eu sinto seu corpo quente me apertar. Tomando-a pelos quadris, eu ainda a seguro quando eu guio o meu pênis para ela. Eu mordo um gemido em como quente e úmida que ela sente como seu corpo me suga, me puxando ainda mais para dentro. Seus olhos deslocam para baixo, como se ela quisesse me ver deslizar para dentro dela. Quando não me movo, os olhos dela voltam para os meus no espelho. Concordo com a cabeça e os vejo mudar para seu próprio reflexo. E então eu empurrei para dentro dela, duro e profundo. Sua boca se abre e a vibração de prazer faz seus olhos se fecharem. Eu descanso em seu interior, revelando o quão apertada está ela, fazendo uma pausa para que eu não goze muito rápido. Ela abre os olhos e se inclina para frente, fazendo-me deslizar para fora dela quase completamente. Então, assim lentamente, ela se inclina para trás, levando-me totalmente dentro dela. Com minhas mãos segurando seus quadris, empurro em um ritmo lento, que eu posso sustentar sem gozar muito cedo. Quando ela encontra seu ritmo, eu chego em torno para deslizar os dedos entre suas dobras lisas, meu dedo se movendo facilmente sobre o cume duro lá. Ela começa a fazer pequenos ruídos sensuais quando eu faço pequenos círculos sobre ela. Ela praticamente ronrona quando eu encontro o local que ela mais gosta. Depois de apenas alguns minutos, eu sinto seu corpo apertando ao redor de mim. Eu sei que ela está chegando perto. Eu aumento meu ritmo e a provoco mais insistentemente com o meu dedo. Quando a respiração se torna mais irregular e seu prazer torna-se mais vocal, eu me inclino para frente e coloco minha mão em seu cabelo, delicadamente inclinando a cabeça dela para trás. Eu falo em seu ouvido.
— Eu quero que você se observe gozar em cima de mim, Olivia. Veja como bonita e sexy você é. Veja por que eu a quero muito. Incansavelmente, eu a levo para cima e para cima e para cima até que ela grita, mordendo o lábio para manter a calma, seu corpo doce sacudia com a onda após onda de seu orgasmo. Eu empurro nela até que não aguento mais. Eu sinto meu próprio clímax chegando e eu encontro seus olhos mais uma vez no espelho. Eu mal consigo respirar. — Veja o que você faz comigo. Eu quero seus olhos nos meus, quando meu gozo escorrer por suas pernas. Minhas palavras a transformam. Sinto seu espasmo em torno de mim, me apertando apertado e empurrando-me sobre a borda. Com um gemido, eu sinto todos os meus músculos enrijecerem quando eu gozo dentro dela. Embora o meu instinto seja fechá-los, eu forço meus olhos para permanecer abertos, para permanecer focados nos dela. Ela não desvia o olhar. Nem por um segundo. Quando eu movo lentamente para dentro e para fora dela, sinto líquido quente espremer em volta de mim, encharcando o topo das minhas coxas. Tenho certeza que ela pode sentir isso também. Eu esfrego meus quadris nela e ela sorri. Sim, você pode sentir isso, você pode bebê? E melhor ainda, você gosta disso. Minha melhor descoberta da noite? Olivia está escondendo uma menina suja por baixo daquele exterior, tímido, silencioso e sexy. E eu vou libertá-la. Capítulo Vinte e Cinco
Olivia Cash não pode manter suas mãos longe de mim enquanto eu tento me recompor para sair do banheiro. Eu sei que eu deveria estar preocupada ou constrangida, e amanhã provavelmente estarei. Mas agora, estou admirada. Eu nunca tive uma mente soprando e um corpo balançando pela experiência sexual em toda a minha vida. Por um lado, eu acho que deve ter sido Nash, que veio a meu quarto. Com base nesse tempo com Cash... Puta merda! Mas, novamente, Cash não perguntou sobre a minha situação hoje de controle de natalidade, o que me faz pensar que ele já sabia. E isso significa que foi ele que veio ao meu quarto. Mas, eu tenho que ter em mente que algo impulsivo como isto é, provavelmente, muito do caráter de Cash. Um cara como ele, provavelmente, assume se eu não falar que eu tenho o controle de natalidade cuidado. Mais uma vez, a minha revelação só me deixa com mais perguntas. Mas, no momento, eu não me importo. Estou consumida por Cash. Eu ainda sinto seu toque. Eu ainda sinto seu perfume. Eu ainda... o sinto e é um sentimento que eu espero que nunca vá embora. Eu não posso tirá-lo da minha cabeça e, por agora, eu estou bem com isso. Estou endireitando meu cabelo pela segunda vez, enquanto Cash está atrás de mim esfregando minha barriga nua. Minha calcinha ainda úmida e, a este ritmo, elas nunca vão secar. Ele suaviza o cabelo, então, puxa-o longe de meu pescoço e começa a mordiscar. — Nós temos que voltar lá? Eu não posso deixar de rir. — Eu tenho certeza que há pessoas que precisam usar o banheiro antes de irem embora.
— Danem-se. Não há outro. Eu ri sem rodeios. — Onde você vai ficar? Ele olha para cima e encontra os meus olhos no espelho. — Eu vou encontrar um hotel em algum lugar. Por quê? Você quer vir me visitar? Hum, o inferno sim! Eu acho isso, mas não digo isso. Em vez disso, eu me viro em seus braços. — Olha, você veio até aqui para me ajudar. O mínimo que posso fazer é dar-lhe um lugar para ficar. Mas meu pai vai estar lá, então... — Então nós temos que ficar quietos. — Ele sussurra, balançando as sobrancelhas comicamente. Eu apenas sorrio. Eu nem confirmo nem nego que haverá mais sexo. Mas haverá. Se ele se esforçar muito em tudo, definitivamente vai ter. Lentamente, nós fazemos o nosso caminho para a porta. Eu respiro fundo e abro a fechadura. — Você vai primeiro. Vou esperar alguns minutos. Dessa forma, não vai ser muito óbvio. — Diz ele atenciosamente. Eu sorrio. — Hum, eu tenho certeza que vai haver muito pouca dúvida, mas você é doce por fazer de qualquer maneira. Dirijo-me para puxar a porta, mas Cash põe a mão contra ela. Quando olho para trás, seus lábios esmagam os meus em um beijo
ardente que me faz repensar sua sugestão de que nós fiquemos no banheiro. Mas, infelizmente, não podemos. O resto da noite revela-se uma das melhores que eu já passei em um longo, longo tempo. Cash fica perto de mim, sempre me tocando de alguma maneira, deixando minha pele em chamas. Nós compartilhamos muitos sorrisos e olhares conhecedores sobre os momentos no banheiro ainda fresco em minha mente. Não que seria de outra forma. Eu tenho certeza que ainda vão ser fresco em minha mente quando estiver com cento e nove anos e não me lembrar de onde coloquei os meus dentes. Mas sempre haverá Cash... no banheiro ... no espelho ... Nenhum de nós bebeu muito mais. Eu acho que nós dois estamos tentando manter nossa inteligência sobre nós e não estragar a magia da noite. Quando todos estão indo embora, Cash acompanha Ginger e eu ao carro para que eu possa levá-la para casa. Eu estou mais do que sóbria agora. Felizmente. — Eu vou seguir você para que eu possa levá-la de volta para casa. — Tudo bem. — Eu concordo com um largo sorriso. Eu não consigo parar de sorrir. Ele me dá um rápido beijo nos lábios e depois se separa. Todo o caminho para a casa de Ginger, encontro-me olhando no espelho retrovisor para o único farol atrás de mim. E sorrindo. É claro, sorrindo. — Bem, eu acho que já sabemos qual você escolheu, Liv. — Os insultos de Ginger do banco do passageiro. Fez-me saltar. Estamos quase em sua casa e esta é a primeira vez que ela falou. Eu pensei que ela estava desmaiada. — Por que você diz isso? — Porque ele é um bad boy. E nós duas sabemos que você sempre
escolhe o bad boy. Sua cabeça despenca para o lado depois que ela me dá este golpe. Eu sempre escolho o bad boy. Eu sempre vivo para me arrepender. Eu estou cometendo um erro enorme com Cash? Suas palavras me assombram a partir do momento que eu a deixei e o tempo que ando com Cash para seu quarto depois de nossa viagem de volta na moto. Eu o deixo para dormir depois de um beijo muito casto. Ele me para com uma mão no meu ombro. — O que há de errado? — Ele sussurra. Tenho certeza de que ele está curioso porque eu vou para a cama sem... ele. Ele viu meu pai dormindo em sua cama lá embaixo. Eu tento colocar um pouco de coração em meu sorriso, mas eu imagino que eu falhei miseravelmente. — Nada. Eu te vejo manhã. Durma bem. Eu vou para o meu quarto, fechando a porta firmemente atrás de mim e, em seguida, me preparo para dormir. Depois que mais de uma hora se passou e eu ainda não estou dormindo, eu decido tomar um banho, esperando que ele me refrescasse e relaxasse. Talvez seja a sujeira do bar que está me mantendo acordada. Estou de pé embaixo do spray de água quente, tentando não pensar muito, quando eu ouço o metal dos anéis da cortina corrediça ao longo da haste do chuveiro. Eu enxugo os olhos e olho para cima para ver Cash entrando no chuveiro. Eu não posso ajudar somente olhar um pouco sobre seu corpo nu. É ainda mais perfeito do que eu poderia ter imaginado. Seu peito é amplo e bronzeado e sem falhas, somente com a tatuagem em seu peitoral esquerdo. Seu estômago é plano e ondulado com músculos. Suas pernas são longas e fortes. Nem uma polegada dele desilude, incluindo o seu duro e orgulhoso pênis, impressionante que me faz tremer
interiormente. Eu sei que estou olhando, mas não posso me ajudar. Apenas a visão dele me faz ficar molhada e pronta. Um dedo embaixo do meu queixo inclina meu rosto. A expressão de Cash é grave e doce, seu rosto devastadoramente bonito. — Você se preocupa demais. Você não pode confiar em mim? Seus olhos perfuram os meus. Eu quero tanto, mas eu não sei se confiar nele é a uma coisa inteligente a fazer. Se apenas ele fosse mais como Nash... — Eu não sei. — Eu lhe respondo honestamente. Ele acena com a cabeça em aceitação. — Você vai aprender. Eu prometo. E então ele me beija. É um beijo lento e profundo que carrega significado e emoção, que nem eu sei como interpretar. Eu me afasto para falar, mas ele coloca o dedo sobre meus lábios. — Shhh, deixe-me amar você, ok? Não pense. Apenas sinta. Seus olhos escuros são pecaminosamente insondáveis, mas sérios. Após alguns segundos, eu aceno. Ele sorri então me beija novamente. Ternamente. Com seus lábios e sua língua, ele lambe a água da minha pele, do meu pescoço, dos meus mamilos, do meu estômago. Ele se ajoelha entre minhas pernas e me leva para a beira do êxtase duas vezes, parando duas vezes como se estivesse esperando por algo. Quando estou quase pronta para explodir uma terceira vez, ele se levanta e me beija de novo, agarrando o topo das minhas coxas e me
pressiona contra a parede do chuveiro. Ele me abaixa sobre o seu pênis, sua língua empurrando em minha boca, imitando os movimentos de seu corpo. Nós chegamos ao clímax juntos. Ele engole meus gemidos, sem dúvida, em deferência ao meu pai dormindo. Quando estamos acalmando, com ele ainda enterrado dentro de mim, ele vira-se comigo em seus braços e me prende debaixo do spray do chuveiro. Os dedos quentes, massageando a água para me acalmar. Eu quase durmo com minha cabeça em seu ombro. Soltando-me, Cash desliga a água e pega a toalha que eu coloquei para mim. Ele me seca da cabeça aos pés e, em seguida, leva-me para o quarto ao lado e me coloca sobre a cama, nua. — Vá dormir. — Diz ele em voz baixa. — Não pense mais. Eu te vejo de manhã. E então ele se foi. E eu dormi. Capítulo Vinte e Seis
Cash Eu acordei com um tesão furioso pela garota na minha mente. Eu mal posso ver a luz da aurora que vem através das cortinas. Eu sei que não deveria acordá-la, mas eu estou quase com medo de não. Por mais que ela está envolvida em sua própria cabeça, é difícil dizer que temperamento ela vai estar quando acordar. Então eu vou para ela. Eu abro a porta um pouquinho e escuto. Eu posso ouvir seu pai roncando lá embaixo, então eu escorrego para fora do meu quarto e no corredor, em silêncio, entro no quarto de Olívia. Eu ajo em silêncio. Estou aliviado que a respiração dela esta profunda assim mesmo. Ela está deitada de lado, de costas para mim. Tirando meu jeans, eu levanto o lençol apenas o suficiente para deslizar por baixo dele. Eu deito com facilidade ao lado dela e me aconchego perto de suas costas. Em seu sono, ela mexe sua bunda contra mim, estabelecendo-se mais perto. Eu mordo meu lábio para não fazer barulho. Ela ainda está nua e o vinco da bunda dela está me provocando. Chego ao redor de um corpo de seios perfeitos. Mesmo durante o sono, seu corpo responde para mim, o mamilo endurece. Eu belisco levemente entre meus dedos e ela geme um pouco, empurrando sua bunda em mim novamente. Desta vez, eu empurro de volta, rangendo os quadris contra os dela. Eu me inclino para frente e beijo seu pescoço, deixando minha mão passar pelo seu estômago plano para o ninho de cabelo ordenadamente pequeno e aparado cobrindo o que eu mais quero. Gentilmente, ela se move, abrindo as pernas o suficiente para eu deslizar um dedo entre suas dobras. Esfrego-a lentamente, suavemente, até que eu sinto seus quadris se moverem com o ritmo de minha mão. Colocando um dedo dentro dela, acho que ela já está encharcada. Meu corpo salta em antecipação, flexionando contra suas costas.
Eu movo minha mão para baixo para embalar sua coxa e trazê-la para cima na minha perna. Ela abre o suficiente para que eu possa guiar-me dentro por trás. E tudo o que não posso fazer é gemer bem alto quando eu escorrego em sua vagina apertada. Eu inalei profundamente, para não fazer barulho. Ela empurra seus quadris para trás em direção a mim, dando-me uma penetração ainda mais profunda. Eu não sei se é intencional ou instintivo. Eu ainda não posso ter certeza se ela está acordada ou não. Trabalhando meus dedos de volta para seu centro úmido, esfrego-a para o orgasmo enquanto eu movo lentamente dentro e fora de seu calor molhado. Quando eu senti seus músculos começarem a se apertar em torno de mim, uma mão chega até meu quadril, apertando-me, puxandome mais apertado contra ela. Ela está acordada. Eu ouço sua respiração pegar e então ela suspira. Eu sinto os espasmos de seu orgasmo e ouço sua respiração ofegando suavemente. Eu a seguro firme e constante quando eu me conduzo dentro dela, cada vez mais duro. E depois de uma explosão de sensações eu gozo dentro dela. Antes mesmo de eu perceber, meus dentes estão mordendo seu ombro. Parece que a agitou. Ela traz a mão para cima e enrola em punho os dedos no meu cabelo, puxando um pouco, fazendo-me masturbar dentro dela. Porra, eu não posso esperar para ver como ela é quando ela se deixar ir. Capítulo Vinte e Sete
Olivia Eu não consigo parar de sorrir. Novamente. Mesmo tendo dúvidas no fundo da minha mente, é impossível ter pensamentos totalmente ruins quando estou deitada no peito de Cash, traçando sua tatuagem. — O que isso significa? — Eu sussurro. — É o símbolo chinês para incrível. — Ele brinca levemente.
Eu rio — Se não é o que eu imagino que é então o que deveria ser. — Você está me fazendo um elogio? Eu só quero ter certeza, que eu não sinto falta. Eu dou um tapa em suas costelas. — Você faz parecer que eu sou horrível, porque eu não me jogo aos seus pés. — Você não tem que se jogar aos meus pés. Embora se você quiser, eu tenho certeza que eu posso pensar em alguma coisa para você fazer enquanto está lá embaixo. Eu olho para ele e ele está balançando as sobrancelhas novamente. — Eu tenho certeza que você pode. — Balançando a cabeça, eu resolvo voltar para o peito e retomar a traçar as formas da tatuagem. — Sério o que eles querem dizer? Cash ficou em silêncio por tanto tempo que eu começo a pensar que ele não vai me responder. Mas então ele finalmente fala. — É uma montagem de coisas que me fazem lembrar da minha família. Eu olho para cada imagem, não sendo realmente capaz de ver todas as imagens visíveis. Eu traço as formas que parecem dedos escuros. — E estes? — Eles simbolizam o fogo que os levou de mim. Eu me inclino no meu cotovelo e olho para baixo em seu rosto. — O que você quer dizer? Ele olha desconcertado por um segundo antes de responder.
— Bem, minha mãe foi morta em uma explosão de barco que era destinado para toda a minha família. Meu pai está na prisão por assassinato. Meu irmão e eu estamos muito... separados. De todas as maneiras o fogo levou minha família. Minha casa. Agora, sou somente eu. Eu penso em Nash me contando sobre seu pai estar na prisão por assassinato. Nós nunca chegamos a falar mais sobre isso, então eu não sabia que sua mãe estava morta e seu pai era o culpado. Eu quero saber mais, é claro. Eu tenho milhares de perguntas, mas não quero empurrar. — Você... está com vontade de falar sobre isso? Seu sorriso é educado e triste. — Não realmente. Se você não se importa. Eu odeio estragar um dia que começou tão perfeitamente. — Seu sorriso se alarga quando ele desce para minha bunda. Eu o sinto ficando duro contra minha barriga onde eu estou meio deitada sobre ele. Eu sorrio, também. — Bem, você terá apenas que resfriar seus ânimos. Meu pai vai acordar em breve e eu talvez não tenha mencionado que ele é tipo um craque em atirar com uma pistola. — Nesse caso, que tal café da manhã em vez disso? Eu ri. — Escolha sábia, Coração Valente. — Não me provoque. Quanto bem que eu estaria com você, se eu deixasse seu pai explodir meu pinto fora? Eu não disse nada, apenas sorri. Mas por dentro, eu sinto meu coração despencar. Já estou pensando que há muito mais em Cash do que o fato de
que ele é grande entre os lençóis. Ele é charmoso e espirituoso, ele é atencioso e apaixonado. Ele é inteligente e engenhoso. Ele é todos os tipos de coisas maravilhosas que não têm nada a ver com a sua destreza no quarto. E em um banheiro público. E contra a parede do chuveiro. Esses pensamentos não me fazem sentir leve em nenhum momento novamente. Depois que Cash foge de volta para seu quarto, eu vou para o chuveiro. Novamente. Eu preciso realmente tomar banho neste momento. Eu sorrio o tempo todo. Não há um lugar no meu corpo que não parece ser marcado com Cash quando eu esfrego sobre ele com o sabão. E é uma sensação decididamente agradável. Para o momento de qualquer maneira. A realidade da minha situação ameaça se intrometer mais uma vez. E mais uma vez, eu a escovo de volta. Impiedosamente. Implacavelmente. Eu vou lidar com isso na segunda-feira. Mas eu estou tendo este fim de semana e dando um tempo fora. Tempo fora de sabedoria e responsabilidade, e todas as vozes na minha cabeça. Este fim de semana é apenas sobre Cash e eu e toda a atração louca entre nós. Depois de vestir um short jeans e uma camiseta dos meninos sobre livros, eu desço. Fico um pouco surpresa com o que eu vejo. Meu pai está sentado na mesa da cozinha. Sua perna quebrada está apoiada em um banquinho, as muletas estão contra a parede atrás dele, e não há o crescimento de um dia de barba no rosto. O mais surpreendente, no entanto, é que ele está conversando com uma tempestade com Cash, que parece estar fazendo o café da manhã. Uma bolha de mil sentimentos diferentes se formou em meu peito enquanto eu assisto a cena. Nenhum deles é bem-vindo. Cada um deles significa problemas para mim. E para o meu coração. Se você fosse mais como Nash, eu acho que eu vejo Cash adicionar
especiarias nos ovos batidos enquanto meu pai o fala. — Bom dia. — Eu digo brilhantemente, tentando esconder a sensação que está arrastando o meu coração em um poço de desespero. Ambos voltam para me cumprimentar com sorrisos leves e felizes. Cash dá uma piscadela para mim na frente do fogão que me faz ter contrações musculares de pura luxúria em meu baixo ventre. Não há como negar que esse homem é quente. Fervendo de quente. Provavelmente mais quente do que o fogão em que está cozinhando. Eu salto para ajudar e me deixei cair em uma manhã que é nada menos do que surreal em seu charme e encanto. Quando eu sento para devorar os ovos, o bacon, as panquecas e o café, eu sei que todas as manhãs para o resto de minha vida vão ser comparadas com esta. E, provavelmente perdendo. Por uma margem enorme. Caramba. Depois de limpar os pratos do café da manhã, Cash ajuda meu pai a se acomodar em sua cadeira e nos dirigimos para o celeiro. No caminho, Cash me enche de perguntas sobre criação de ovelhas e no que tudo implica. Eu tento responder o mais rápido e da forma mais sucinta que eu posso, embora seja difícil de sintetizar uma vida de conhecimento e experiência em poucos minutos. — Então o que é que faremos hoje? — Nós vamos ver os cordeiros novos. As ovelhas se separam e têm seus bebês na floresta ou campo. Precisamos ter certeza de que os bebês são saudáveis, porém, e não tem quaisquer problemas que temos de tratar. Eu vou gravá-los e marcar a qual ovelha pertence. Dessa forma, também, sabemos mais ou menos o tempo de espera para trazêlos para marcá-los, cortar os rabos femininos e banda dos testículos. — Cortar suas caudas? E uma banda dos seus testículos? Por quê? — Cash pergunta, olhando bastante horrorizado com essa noção de barbárie. — Nós cortamos as caudas do sexo feminino, porque é muito mais fácil
e mais limpo para as ovelhas durante o parto. É para a segurança de ambos, mãe e sua prole. Além disso, é também uma forma de diferenciá-las dos jovens machos. — Quanto aos machos, nós os castramos, porque ... bem, você sabe o que eles fariam se nós não o fizéssemos. Sobre seu choque com o procedimento desaparece, ele sorri e ergue as sobrancelhas. — Sim, eu sei! Sorrindo para ele, eu jogo a minha perna sobre o assento, largo acolchoado do quadriciclo e bato no local atrás de mim. — Agora, é minha vez de dirigir. — Eu o informo com minha voz mais cruel. Cash levanta uma sobrancelha dessa forma que eu amo e muito lentamente desliza sobre o assento atrás de mim. Ele chega perto, agarrando meus quadris e puxando-me confortavelmente no V de suas pernas, pressionando seu peito em minhas costas. Eu posso senti-lo ao longo de cada centímetro de mim. Ele enrola seus braços em volta da minha cintura, suas mãos revolvem perversamente abaixo no meu estômago, fazendo com que minhas entranhas se contorçam de desejo. Eu sinto seus lábios contra meu ouvido quando ele sussurra. — Pronto, quando você estiver. Com dedos trêmulos, eu viro a chave e aciono a ignição. Quando eu acelero o motor, eu acho que não há como ele estar correndo com RPM mais do que a minha libido está neste exato momento. Se Cash não resfriálo, eu vou estar sentada em uma poça na hora. Eu puxo para fora do celeiro e paro logo depois de abrir a primeira porta. Um dos nossos vários cães de pastoreio corre ao nosso encontro. Chego até afofar sua enorme cabeça branca.
— Salomão! Como você está garoto? — Pergunto ao grande Pirineus6. Eu me curvo e ele lambe meu rosto vigorosamente então se move para trás para que eu possa empurrar a porta larga e puxar o quadriciclo para passar. Cash sai para fechar a porta atrás de nós e esta se torna a nossa rotina através de cada porta de cada campo da fazenda de 170 hectares da minha infância. Eu nos conduzo de cima para baixo e ao redor dos antigos caminhos familiares de minha juventude, apontando ao longo destes lugares e coisas que eu achava que Cash poderia achar interessante. Ele pergunta várias questões relevantes e perspicazes, deixando-me na dúvida de que sua aptidão intelectual é pelo menos igual ao de Nash. Inteligente e quente. Caramba. Cash me ajuda a olhar as ovelhas com cordeiros novos. Ele aponta vários que nasceram na primavera. Não ter crescido em torno 6 Raça de cães pastores. deles toda a sua vida, ele não pode olhar para eles e ver as diferenças sutis que indicam que eles são mais velhos. Mas vejo imediatamente. No final, encontramos sete cordeiros de temporada atrasada. Eles são resultado de Rambo, um dos nossos carneiros, que escapou novamente e encontrou seu caminho para as ovelhas. Normalmente, meu pai tenta manter todo acasalamento em determinados meses para que as ovelhas tenham os cordeiros na primavera. Mas, ocasionalmente, algo como isso acontece e o deixa lutando para dar conta dos cordeiros surpresa. Eu faço nota de cada cordeiro que vimos. De acordo com meu pai, ele estava esperando encontrar de 7 a 9. O que isso me diz é, ou vamos encontrar amanhã um casal a mais quando sairmos ou vamos encontrar um casal morto em algum lugar. Mesmo depois de todos esses anos, o meu coração aperta com esse pensamento. Não há nada pior do que perder cordeiros. No caminho de volta para o campo da frente, vemos dois outros cães, Pedro, e Lhama. Claro Cash faz um comentário sobre cada um.
Eu não posso ajudar somente rir de suas observações espirituosas. Minha atitude alegre no dia é que me preocupa, no entanto. Apesar do perigo disso, eu posso-me sentir sendo puxada por Cash, para Cash. É como olhar no horizonte e ver um novo mundo de sentimento deitado logo à frente. Junto com as nuvens ameaçadoras de uma tempestade. Seria muito fácil para mim imaginar-nos um dia assumir a fazenda. Juntos. E pensar como isso seria um desastre. Ao invés de ir todo o caminho de volta para a casa, eu nos conduzo para o celeiro do Norte. Brincar com Salomão em cada parada é um negócio sujo, porque ele é sujo. Além disso, andar pela grama alta arremessa todos os tipos de insetos e detritos, essencialmente, adicionando outra camada de terra em cima do primeiro. Então eu fui até o celeiro para que possamos nos limpar. É o lugar mais próximo com água corrente. Eu deixei Cash se limpar primeiro. Então, depois que eu lavei as minhas mãos e os braços, eu molhei uma toalha de papel para me limpar. Eu a arrasto sobre o meu pescoço suado e no peito, então os meus braços também. Quando eu termino, eu passo para jogá-lo no lixo e encontro Cash me observando. Ele se encostou na parede com os braços cruzados sobre o peito, olhando. Ele não está sorrindo, mas há um olhar em seu rosto que estou me tornando familiarizada. Um calor em seus olhos. É escuro e perigoso, e que tem a capacidade de me queimar se eu não tomar cuidado. Eu paro. Não de propósito, mas porque eu sinto a mudança do mundo debaixo dos meus pés quando ele desdobra seu corpo e move-se lentamente em direção a mim. Eu sinto como se tivesse sido escolhida por um leão como sua companheira e ele está me perseguindo. Cash para em frente a mim. Ele não diz uma palavra. Ele apenas se curva e me ergue em seus braços me levando de volta para o veículo com
quatro rodas. Eu o estacionei no sol, no alto de uma colina. É obscurecida pela floresta em três lados. A única coisa no campo abaixo é relva. Nenhum povoado, sem olhos. Só grama. Capim alto e alto, balançando calmamente na brisa morna. Ele sobe no quadriciclo e me coloca em seu colo. Ele olha nos meus olhos por vários e intensos segundos, me olhando como se eu fosse tudo o que ele vê. E ele é tudo que eu vejo. Neste momento, parece que estamos completamente sozinhos no mundo, cada um totalmente consumido pelo outro. Nada mais existe. Assusta-me que eu gosto assim. Só eu e ele. Ninguém mais. Erguendo meu rosto, beijo Cash. Não é um beijo abertamente voraz, mas há algo que está debaixo da superfície que castiga minhas entranhas. É como se ele estivesse tentando absorver algo da minha alma, como se ele está levando mais do que apenas o físico. Com mãos habilidosas, ele desabotoa minha bermuda e esfrega a mão na minha barriga nua. Calafrios espalham pelas minhas pernas e piscinas de calor em meu âmago. Um vulcão de lava quente parece estar sempre fervendo sob a minha pele quando Cash está ao redor. Ele enrola um braço em volta de mim, me levanta e empurra meu short e minha calcinha pelas minhas pernas, então as enfia atrás do banco. Ainda assim, ele não falou. E ainda, existe o perigo implícito em estar com ele, deixando-me levar para onde ele quer ir. Mas eu vou. Eu tenho que ir. Eu sou impotente contra ele. Pelo menos por hoje. Talvez não amanhã. Mas hoje, eu vou. Ele não tira os olhos dos meus, Cash vai um pouco para trás e tira a calça. Eu não posso deixar de olhar para baixo e me deleitar com a perfeição absoluta dele. Com os dedos confiantes, eu chego e agarro seu pênis, acariciando o comprimento de cetim rígido. Quando eu o ouço gemer, eu vejo uma gota
de líquido brilhante aparecer na cabeça. Deslizando para trás no banco, eu me dobro para frente e toco com minha língua à ponta, lambendo a gota. Em seguida, o lambo novamente. Eu fecho meus lábios em torno dele e sinto os dedos de Cash no meu cabelo. Eu não posso colocar muito dele na minha boca, para que eu lamba e chupe meu caminho para cima e para baixo os lados, acariciando suas bolas e brincando com os meus lábios e língua. Então Cash está me puxando para cima, me beijando. Enfiando a língua na minha boca, provando-se na minha saliva. De modo firme, ele agarra meus quadris e me eleva até que eu estou montada nele. Então, em um movimento brusco, ele flexiona os quadris e me puxa para baixo para ele, embalando-me. Eu não posso parar o grito de prazer que escapa dos meus lábios. Eu me sinto como se estivesse rasgando em algum lugar profundo. Contra a minha vontade. Eu monto Cash na luz do sol, nós dois temos dificuldades em respirar o ar fresco. Eu gemo quando ele lambe minha orelha. Eu choramingo quando ele levanta a camisa e aperta meu mamilo através do meu sutiã. Ele me diz como se sente ao estar dentro de mim. Ele sussurra coisas que ele sonha em fazer comigo. Eu não preciso que Cash me diga que eu sou tudo o que ele está pensando, que eu sou tudo o que está em sua mente. Eu posso ver em seu rosto, senti-lo em seu beijo. Por enquanto, ele é todo meu. E eu sou toda dele. Absorvida por sua paixão, por seus olhos, por seu toque, eu perco minha compreensão sobre a realidade quando o meu corpo sucumbe à agonia de meu orgasmo. A única coisa que eu estou ciente é da respiração de Cash no meu ouvido e senti-lo gozar a tempo comigo. A cada pulso, sinto o calor de tiro em mim, intensificando meu próprio prazer. Estou sem fôlego, meus braços e pernas apertados em torno de Cash. Ele está ofegante contra a pele do meu pescoço, suas mãos estendidas sobre minhas costas, me abraçando a ele.
Eu poderia ficar assim para sempre. Se Cash fosse o tipo para sempre. Seus braços apertam em torno de mim como se ele soubesse o que eu estou pensando. Eu suspiro em seu pescoço e espero que ele não saiba. Capítulo Vinte e Oito
Cash Dirigir de Salt Springs para Atlanta na noite de domingo não é exatamente um luxo. Quer dizer, nós estamos na traseira de uma motocicleta. Mas, ainda assim, Olivia parece confortável. Sinto sua bochecha descansar contra minhas costas. Suas coxas apertadas contra as minhas, ela estava aconchegada como em conteúdo. Só tenho a sensação de que ela não está aqui. Ela está presa em alguma coisa em sua cabeça novamente e eu não sei o que fazer sobre isso. Tivemos relações sexuais uma dúzia de vezes no fim de semana e tudo o que posso pensar é na próxima vez, a próxima coisa que eu quero fazer com ela, para ela, por ela. Eu não consigo ter o suficiente dela. Mas incomoda a merda fora de mim cada vez que eu sinto isso no tempo passado com ela. Como se ela estivesse escondendo alguma coisa. Eu posso sentir isso. Eu posso ver isso em seus olhos, às vezes, quando ela é tomada de surpresa. Quando ela não tem tempo suficiente para se esconder atrás de um sorriso. Alguma coisa a está incomodando. Eu acho que sei o que é. Mas eu apenas não estou certo de que posso corrigi-lo, que sou capaz de consertá-lo. Quando eu puxo na frente de sua casa, eu direciono a moto no estacionamento, mas não desligo o motor. Algo me diz que ela não vai me convidar para entrar. E ela não convida. — Eu não posso agradecer o suficiente por tudo que você fez neste fim de semana. Ela está me agradecendo? Eu sorrio meu sorriso normal despreocupado. — Oh acredite em mim, foi meu prazer. Ela sorri, também, mas é tingido com tristeza. E talvez inevitabilidade.
Eu acho que, em sua mente, acabamos antes mesmo de ter começado. A questão é se eu posso ou não fazê-la mudar de ideia. E como. Até eu percebi o silêncio desconfortável que eu nunca notei. Muito pouco me incomoda. Mas isso faz. Eu preciso de tempo para pensar. Mas eu preciso ter certeza que ela não . Foi quando eu entrei em apuros. Pelo menos na sua cabeça, eu faço. — Então, você disse que podia olhar algumas coisas no clube esta semana, e não em seus turnos normais. Que tal amanhã à noite? Você não tem que ficar até mais tarde. Eu posso dizer que eu a frustrei. Ela provavelmente estava já pensando em que maneiras ela poderia me evitar. Mas isso não vai acontecer. Eu vou passar por tudo o que está incomodando. Eu não vou dar-lhe uma escolha na matéria. — Vou tomar isso como um sim. E até lá você vai ter seu carro de volta. Vou trazê-lo no início da manhã. Observar a expressão dela é como assistir a um parque com um monte de crianças. Ela é a pessoa no fundo, prestes a ficar sem ar. Eu sei que deveria me sentir culpado por fazê-la se sentir assim, mas eu não me sinto. Não é verdade. Eu sei que ela tem uma ideia maluca na cabeça que eu sou ruim para ela. E isso não é verdade. Na verdade, quanto mais eu a conheço, mais o tempo que passo com ela, mais eu acredito que eu sou exatamente o que ela precisa em sua vida. Ela só não sabe disso ainda. Mas ela o fará. Eu vou ter que lhe dizer a verdade eventualmente. Mas vou esperar o tempo que eu puder. O que ao contrário poderia ser um desastre. Finalmente, ela acena com a cabeça. — Tudo bem. Parece bom. E obrigada. Novamente. Cash, eu não sei... — Ei, não se preocupe com isso. Talvez agora você vai ver que eu não sou de todo ruim.
Eu sei que ela está se preparando para responder a isso, então eu beijo sua boca parcialmente aberta, escorrego no meu capacete e tiro o pé na estrada. A melhor coisa que posso fazer é manter a mente e a boca dessa garota ocupada. Isso vai ser divertido. Capítulo Vinte e Nove
Olivia O que diabos eu vou fazer? Eu me jogo na minha cama, de bruços. Eu percebo que estou em sérios apuros. Cash não é o tipo de cara por quem eu posso me deixar cair. Eu acho que eu realmente não pensei que eu ia começar este envolvimento com ele. Não é verdade. Quero dizer, ele é sexy, sedutor, divertido e lisonjeiro, mas eu nunca imaginei que, iriamos realmente ter sexo e que iria se transformar tão rapidamente em ... isso. O que quer que “isto” seja. Foi um erro enorme passar tanto tempo com ele em casa. Com meu pai. No único lugar do mundo que é como meu santuário. Colocálo ali, naquele contexto, e ele ser tão doce e encaixar com perfeição, só me fez cair em todos os tipos de armadilhas e clichês. Caramba. Como se minha mãe tomasse grande parte do meu cérebro, eu me encontro marcando todos os pontos negativos de Cash e todos os aspectos positivos de Nash, colocando-os um contra o outro em um jogo de morte. Eu gostaria de poder calar sua voz na minha cabeça, me dizendo que nunca vai dar certo com Cash, que ele não é o que eu preciso. Eu posso ouvi-la praticamente jorrando sobre como Nash é perfeito. E ela está certa. O fato de que ele me quer me dá esperança. O fato de que ele é comprometido está sendo rapidamente superado pelo fato de que ele luta contra isso, pelo fato de que ele está tentando fazer a coisa certa por Marissa. Mesmo que ela seja uma cobra fria e desagradável de garota. Eu sei que não estou pensando claramente. Estou em modo de Defcon Five7, provocado por puro pânico sobre meus sentimentos por Cash. Mas não importa o quanto eu tente, eu não posso sair da pirueta. A voz da minha mãe é muito forte, suas garras são muito profundas. E
ver Gabe no fim de semana não está ajudando. É a tempestade anti Cash perfeita. E está causando estragos. Antes que eu possa sequer pensar duas vezes, eu estou discando o número de Nash. Talvez eu possa colocar o seu lado das coisas para descansar de uma vez por todas. De uma forma ou de outra. Ou há uma chance ou não há, mas eu não posso continuar o segurando como a outra opção viável se ele não está. No início, eu fico um pouco aliviada quando ele não responde. Mas então, quando finalmente o faz, eu estou aliviada ao ouvir sua voz. — Nash, é Olivia. Desculpe incomodá-lo tão tarde. Você estava ocupado? — Uh, não. Eu estou apenas chegando. Está tudo bem? Por onde eu começo? Eu nem sei o que dizer agora que eu o tenho. — Sim, está tudo bem. — Faço uma pausa para organizar meus pensamentos dispersos. — Na verdade, não, não está. Existe alguma maneira de você poder vir aqui? — Ai? Hoje à noite? Algo em sua nota de voz, alguma hesitação, quase me sacode para fora da minha loucura. Quase, mas não completamente. Eu ignorei e segui em frente. — Sim. Hoje à noite. Assim que você puder. — Qual é o problema, Olivia? Você está começando a me assustar. Aconteceu alguma coisa? Será que o meu irmão fez alguma coisa para você? Eu ouço uma vantagem em sua voz e eu estou confusa com isso. Leva-me um total de três ou quatro segundos para descobrir o que ele está pensando.
— O quê? Cash? Não. Oh, Deus, não! Não é nada disso. 7 Alerta. Por que ele ainda pergunta isso? Será que ele realmente se sente assim em relação a sua própria carne e sangue? Eu o ouvi expirar. — Ok, bem. Eu estarei ai em cerca de 20 minutos. — Ótimo. Obrigada. Veja você, então. Eu espero. E, como eu espero. E não tão pacientemente, eu poderia acrescentar. Estou oscilando entre duas opções horríveis, estar em negrito com Nash ou me mudar para a Sibéria. Até o momento que eu ouvi a campainha, a Sibéria parecia uma boa opção. Eu abro a porta, completamente despreparada para um Nash como este. Ele deve ter trabalhado até tarde. Ele está vestindo um terno preto que se encaixa nele com perfeição. Sua gravata vermelha brilhante está torta e seu cabelo está despenteado, fazendo com que ele pareça ainda mais com Cash. Ele é como Cash em sonho. Cash com um pouco mais de Nash. Por que não pode ser um pouco mais como o outro? Eu respondo ao meu pensamento. Porque você iria querer os dois. Assim como você faz agora. Somente sem quaisquer razões para ficar fora. Balançando a cabeça, eu passo para trás para permitir que ele entre. Ele caminha preguiçosamente para o sofá e senta como ele está cansado. Eu sento na outra extremidade do sofá, de frente para ele.
— Dia difícil? Ele abana a cabeça para trás e para frente. — Sim, algumas partes. Eu engulo em seco. — Eu sinto muito por chamar tão tarde. — Não tem problema. Eu ainda estava em pé. Além disso, eu lhe disse para ligar se precisasse de alguma coisa. Eu fico olhando para ele, o rosto que parece tão familiar para mim agora. Parece estranho que eu possa ligá-lo a personalidade de Nash, no entanto. Para não sentir o calor intenso de Cash proveniente de trás daqueles olhos cintilantes da meia-noite. Ele levanta as sobrancelhas em questão, quando eu não falo. — Então, o que há? Eu nunca poderia saber o que aconteceu comigo. Um segundo eu estou me perguntando o que diabos eu estou fazendo. O próximo que eu estou deixando escapar esmos embaraçosos. — Nash, o que você quer de mim? Se eu não estivesse tão chocada com o que acabou de sair da minha boca, eu provavelmente acharia que sua expressão era cômica. Como é eu estou morrendo um pouco por dentro. — O que? Eu fui para perto dele, colocando minha mão em seu braço para dar ênfase. — Você me quer?
— Eu acho que nós já estabelecemos a resposta para isso. Que história é essa, Olivia? Eu estou debatendo. Eu vou admitir isso. E o meu plano nunca foi mesmo uma premeditação, muito menos um plano. Então, eu improvisei. Que, nesse caso, se traduz em praticamente agredir Nash. Inclinando-me para frente, eu pressiono meus lábios nos dele. Eu não sei quem é o mais chocado de nós, Nash ou eu. Na primeira, os lábios estão congelados por baixo dos meus. Se possível, eu acho que a minha humilhação sobe. Mas então, ele me empurra para trás como se tivesse sido queimado. Nash me agarra pelos braços, os dedos cavando a carne tenra, e ele me olha diretamente nos olhos. Por alguns segundos, eu poderia jurar que eu vejo mágoa e raiva. No entanto, isso não faz sentido. Mas então, quando eu pisco, foi embora, me fazendo perguntar se eu tinha imaginado completamente. A curva de seus lábios era cruel. — Então é assim que é. — Diz ele enigmaticamente. Eu tento me puxar fora de seu alcance, os dedos estão realmente começando a doer. Mas ele não vai me deixar ir. Puxando-me em seu colo, ele segura meu rosto. — É isso que você quer? Antes que eu possa responder, seus lábios estão esmagando os meus. Eles não são gentis. Eles não são apaixonados. Eles não são nem mesmo sexuais. Eles estão me punindo com raiva e... frio. Estou encolhendo longe dele quando sua língua abre caminho pelos meus lábios. Sua boca esta amassada com tanta força contra a minha que por um segundo eu acho que sinto gosto de sangue. Em seguida, o sabor se mistura com algo salgado. É então que eu percebo que eu estou chorando. Nash se afasta de mim, abrindo a boca como se a perseguir-me, mas ele para em choque. Eu acho que ele vê que eu estou chorando e o Nash que eu achava que conhecia, assume.
Seu rosto suaviza e, carinhosamente, ele levanta uma mão e enxuga as lágrimas da minha bochecha esquerda. Eu sinto meu queixo tremer. Eu quero que ele ainda fique, mas a maldita coisa completamente me ignora. — Eu machuquei você? — Ele sussurra, espalhando beijos minúsculos sobre meus lábios e bochechas. — Sinto muito, querida. — Eu sinto muito. — Eu sussurro. — Eu não deveria ter feito isso. Eu sei que você está com a Marissa. Eu não sei o que deu em mim. Nash se inclina para trás e olha para mim. — Eu sou o que você quer? Eu não sei o que dizer sobre isso. Devo admitir que eu faço? Estou mesmo certa que eu ainda me sinto assim? Cash deriva pela minha mente. Como se sentindo a direção que meus pensamentos tomaram, Nash pergunta. — E o meu irmão? Eu pensei... Quer dizer, eu sei que ele passou o fim de semana em Salt Springs. Eu tinha esquecido que Cash obteve as direções com Nash. Se possível, eu estou ainda mais humilhada. Sem dúvida, ele acha que eu sou uma prostituta enorme agora. Antes que eu possa responder, Nash continua. — Ou eu estava lá, também? — Ele escova seus lábios sobre os meus. — Você achava que eram os meus lábios quando ele beijou você? — Leve como uma pena, ele passa a mão na parte de fora da minha coxa e volta-se novamente, apertando o meu quadril. — Você gostaria que fosse eu tocando em você? Como fiz a noite que eu vim para o seu quarto? Eu suspiro em choque.
Oh meu Deus! Foi Nash! Eu começo a me inclinar para trás e falar, mas seus lábios pegam os meus rapidamente persuadindo. A sensação afoga o pensamento quando eu sinto sua respiração em minha boca. — Você ainda me quer? Porque se você fizer isso, eu sou todo seu. — Com isso, ele aprofunda o beijo, sua língua lambendo ao longo da minha, a mão livre passando em toda a minha cintura e estômago. Calafrios espalham por mim. Seu toque é tão parecido com Cash. Cash... Eu empurro contra o peito de Nash. Ele se move para trás com facilidade, não me dando nenhuma resistência. Ele olha nos meus olhos. Nenhum de nós diz uma palavra. Ele balança a cabeça e curva seus lábios em um sorriso de aceitação, em vez de humor. — Boa noite, Olivia. Ele não se move imediatamente. Ele só me olha. Eventualmente, eu aceno e deslizo fora de seu colo, ficando de pé. Eu o levo até a porta e a abro. Ele se vira como se quisesse dizer alguma coisa, mas muda de ideia. Eu vejo quando ele desaparece na escuridão, e não olha para trás, para mim.
******** Não é à toa que eu fiquei praticamente sem dormir. Entre descobrir que eu dormi com Nash, me sentindo pior e pior por me fazer uma tola completa e absoluta com ele ontem à noite e agora a situação em que me encontro, faltando em minhas aulas de segunda-feira e indo me encontrar com Cash. Eu não sei por que eu sinto a necessidade de ir até ele, talvez seja um sentimento que eu tenha de alguma forma, o traído. Eu não sei. Mas eu me encontro atraída para ele por algum motivo. Eu não questionei. Eu apenas vou. Sei que ele está pelo menos acordado, porque eu vi o meu carro estacionado no meio-fio, quando eu olhei para fora da janela, esta manhã. Minhas chaves estavam em um envelope na caixa de correio. A primeira vez que vim ao Dual durante o dia, Cash estava me esperando, assim que a porta da frente estava destrancada. Gostaria de saber se esse era o caso o tempo todo. Evidentemente que não, eu pensei quando puxei ambas as portas e estavam trancadas. E eu não precisava de uma chave porque Cash sempre abria e fechava. Quero dizer, por que não? Ele vive atrás do bar pelo amor de Deus. Eu ando ao redor do edifício. Tenho certeza de que há pelo menos uma porta em volta, de alguma forma para tirar o lixo e para que Cash entre e saia de onde quer que ele estacione a motocicleta dele. Um dos lados do edifício não tinha porta, para que eu continue ao redor. Como eu suspeitava, há uma porta na parte de trás. Ela deságua no beco onde há uma enorme lata de lixo contra a parede oposta. Infelizmente, a porta traseira está bloqueada, também. Eu continuo andando, ao redor para o outro lado do prédio, esperando por outra porta. Há uma porta na lateral. Uma grande. Parece que Cash converteu um canto de trás do clube em um apartamento com garagem. Eu posso dizer pela natureza do tipo de rolamento da porta do compartimento. Isso e o fato de que está aberta e
sua moto está estacionada dentro. Isto está tipo morto. Eu fico um pouco confusa, no entanto, quando eu vejo o carro de Nash estacionado dentro também. Ou pelo menos é um veículo que parece com o carro de Nash. Meu estômago torce em um nó nervoso. Eu sei que eles não são exatamente próximos, mas isso não significa que eles não iriam discutir sobre mim. Quero dizer, eles têm muito em comum comigo! Ainda mais após os últimos acontecimentos. Eu sinto um pouco de náusea. Estou debatendo correr de volta para o meu carro quando a porta se abre e Cash sai do interior. Ele não me vê quando ele se vira imediatamente para trancar a porta atrás dele. Ele também está no telefone, que ele enfia contra seu ombro, quando ele puxa a porta para trancá-la. Eu não posso deixar de ouvir o seu fim da conversa. — Marissa, eu disse que eu tinha reuniões o fim de semana. Não havia nenhuma maneira para eu fazer isso. Eu não tive... Ele para morto quando ele se vira e me vê à beira da porta. Tenho certeza que minha boca está entreaberta e eu provavelmente deixo aparecer cada bit de confusão que eu sinto. Uma pergunta está sendo executada em um loop através da minha mente. Porque Cash está conversando com Marissa desse jeito? Por que Cash fala com Marissa desse jeito? Nós olhamos um para o outro para o minuto mais longo da minha vida inteira. A garagem é tão tranquila que eu posso realmente ouvir o nome que Marissa está repetindo Nash mais e mais e outra vez. Finalmente, sem tirar os olhos de mim, ele se dirige a ela. — Eu tenho que ir. Eu te ligo mais tarde. — E ele desliga. Ele me estuda por tanto tempo que eu começo a pensar que ele não vai
dizer nada para mim. Mas então ele faz. — Por que você não entra? Nós precisamos conversar. Meu coração está batendo contra minhas costelas. Duro! Eu estava esperando qualquer número de explicações lógicas. Talvez ele estivesse fazendo uma brincadeira. Talvez ele estivesse escondendo alguma coisa para Nash. Talvez eu entendesse mal alguma coisa. Mas a maneira como Cash está me observando me faz pensar que algo está errado, muito errado. E que eu não vou gostar. Penso em sair. Apenas andar de volta para o meu carro. Esses caras têm sido problema para mim desde o primeiro dia. Se eu fosse inteligente, eu me viraria e nunca olharia para trás. Mas eu sei por que eu não posso. Mesmo que o pensamento corre pela minha cabeça, o pensamento de nunca mais ver Cash novamente corta meu peito como uma faca. Eu sinto a dor dela, a devastação mesmo. A mudança de minha vida ferida. Eu sinto tudo, até o sangue, o sangue que deve estar absorvendo em minhas roupas. Concordo com a cabeça uma vez e ando devagar, entorpecida pelo chão polido para onde ele está segurando a porta agora aberta para mim. Eu me sinto como se eu estivesse indo para uma execução. Do meu coração e da minha confiança talvez. E isso é muito certo. Capítulo Trinta Cash Meu pulso está acelerado. Apenas o pensamento de vir limpo, de dizer a qualquer pessoa todos os meus segredos assusta a merda fora de mim. Eu não sei por que eu vou dizer a Olivia. Eu só sei que eu vou. Que tenho que fazer. Eu tenho que confiar nela se eu espero que ela confie em mim. A coisa é, eu ainda não descobri por que é tão importante para mim. Por que eu me importo.
Mas eu faço. Um lote inteiro do inferno. Ela sabe de alguma coisa. Ela parece que está andando na prancha e há tubarões na água. Eu acho que, de certa forma, existem. Se alguém pudesse me considerar os tubarões da história da minha família. Eu realmente nem sequer vi a bagunça que deixei no meu apartamento ontem à noite. Quando voltei da casa de Olivia, joguei meu terno amassado e o deixei no chão antes de eu voltar a me vestir como eu e sair para fechar o clube. Depois disso, eu tinha caído sobre a cama, de cara, e dormi como um morto. Até Jake vir batendo na minha porta, esta manhã, pronto para entregar o carro de Olivia. Essa coisa de vida dupla é para os pássaros! E agora estou aqui, me preparando para contar a alguém, uma garota que eu não conhecia muito tempo em tudo, um profundo, escuro, mais sujo, mais perigoso segredo. E a única coisa que me preocupa é se ela vai querer me ver novamente. Como isto não é loucura? — Você quer alguma coisa para beber? Eu acabei de fazer café, por isso ainda está quente. Ela está olhando ao redor, sem dúvida tentando encaixar as peças do quebra-cabeça. Mas ela não vai. Nunca em mil anos ela conseguiria. A menos que eu diga a ela. — Olivia, sente-se no sofá. Vou trazer um pouco de café. Então, vamos conversar. Eu acho que ela precisa mais do que eu, que é dizer muito. Sirvo-nos uma caneca de café e corro um pouco de água quente na jarra vazia, definindo-a de volta no mais quente até que eu possa lavá-la mais tarde. Tomo conta de mim mesmo por tanto tempo. Que algumas coisas de limpeza vêm naturalmente apenas neste ponto. Eu entrego-lhe uma caneca e sento na cadeira em frente a ela. Eu não quero que ela se tumultue e faça com que estou prestes a dizer
pior. Ela provavelmente vai precisar de um pouco de espaço, uma pequena distância depois que ela ouvir. Surpreende-me, quando ela fala primeiro. Eu não sei por que seria, no entanto. Sua espinha dorsal é, obviamente, muito resistente. Ela só não aproveita sempre. Mas quando ela precisa, está lá. Como agora. — Eu não gosto de jogos. Eu não gosto de mentiras. Apenas me diga o que está acontecendo. A verdade. Seu rosto está definido. Ela se preparou. Eu acho que se há um bom tempo para soltar uma bomba como essa, provavelmente é agora. — Tudo que eu peço é que você me dê uma chance para explicar completamente. Não saia correndo sem ouvir toda a história. Concorda? Ela não concorda imediatamente, o que me deixa um pouco nervoso. Mas quando ela faz, eu sei que significa. — De acordo. Pergunto-me por um segundo se devo ou não dizer a ela que repetindo o que ela está prestes a ouvir seria desastroso, mas eu decido contra isso. É como implicar logo de cara que eu não confio nela, o que eu faço. É só que eu nunca confiei em ninguém com isso antes. Eu tenho certeza que é natural ser um pouco desconfiado. — Eu sou Cash. Olivia apenas me olha por alguns segundos. Eu só posso imaginar como a sua mente deve estar girando. — Eu sei disso. — Diz ela com calma. — Mas eu quero saber por que você estava agindo como Nash? — Porque eu sou Nash, também.
Seu olhar vazio diz que eu fui totalmente confuso para ela, confundi totalmente sua mente. — O que é que isso quer dizer? Eu sei que ela nunca vai ser plenamente capaz de entender o que está acontecendo a menos que eu explique a ela desde o início. Aqui vai. — Meu pai se envolveu com algumas pessoas muito desagradáveis ... quando era mais jovem, tentando fazer algum dinheiro extra para ajudar a sustentar sua família. Eles eram muito pobres. Mas tudo isso foi antes de conhecer minha mãe. — Eu ri amargamente. — Acontece que uma vez que você esteve conectado com pessoas assim, você nunca pode realmente escapar. Eu acho que, em algum nível, ele sabia disso. Mas ele tentou de qualquer maneira. E quando o fez, eles decidiram mostrar que os deixar era uma má ideia. Estas pessoas fazem seus pontos verdadeiramente... de maneiras inesquecíveis. Desta vez foi mexer com o barco do meu pai. Olivia está me observando de perto, ouvindo. Eu não tenho ideia se ela acredita em uma palavra do que estou dizendo, mas eu não vou parar agora. Vou contar-lhe a história toda. Agora. Não há mais segredos. — Nós estávamos saindo em férias com a família. Durante as férias de Natal. Apenas uma curta viagem, realmente. Minha mãe e meu irmão tinham saído um pouco cedo para comprar alguns suprimentos. Houve uma explosão. Eles foram mortos. E queimaram no fogo. Seu rosto não mostrava nenhum sinal de qualquer tipo de reação por pelo menos dois minutos. Eu não digo uma palavra enquanto ela digere o que eu disse a ela até agora. Eu posso dizer no instante em que afundou dentro dela cada bit de cor escorre de seu rosto. — Foi o seu irmão gêmeo? Ele realmente chamava Nash? — Sim.
Eu a ouço exalar. A respiração é precária, assim como as mãos onde ela está pegando em suas unhas. — Então, existia um Nash, mas eu nunca o conheci — Afirma calmamente. Talvez um pouco calma demais. — Correto. — Então todo esse tempo, você estava fingindo ser seu irmão. — Correto. — Por quê? — O pessoal com quem meu pai estava envolvido tinha criado várias coisas que lançariam suspeitas sobre ele. Ligaram para ele com uma advertência direta antes de explodir o barco. Disseram que se ele tentasse abandoná-los, eles matariam todos que ele amava. Na época, eles não perceberam que mamãe e Nash estavam no barco. — Tentamos entrar em contato com minha mãe, mas não conseguimos. No momento em que cheguei lá, o barco já estava todo em pedaços sobre a baía. Não só nós dois tivemos de lidar com o assassinato da mamãe e do Nash, mas nós dois sabíamos que ele iria para a prisão, no mínimo, por algo como homicídio por negligência. E é só adicionar a sentença se houvesse duas mortes pesando sobre ele. Foi quando eu decidi ser nós dois. Se Nash tivesse sobrevivido, o pai só seria supostamente culpado por um assassinato. Não havia muito que eu pudesse fazer, mas pensei que eu poderia fazer muito aquilo. E eu fiz. Eu acho que de uma maneira nós tivemos sorte que apenas alguns dos restos mortais de minha mãe sobreviveram ao fogo. — E isso foi há quanto tempo? — Sete anos atrás. Dezembro do último ano do ensino médio. Ela olhou desconfiada. Incrédula, também, mas principalmente suspeita.
— E ninguém mais sabia? Como isso é possível? Eu sei que minha risada é amarga. Ela vai apreciar esta parte. — Você estava certa sobre mim. Eu era sempre o bad boy, o rebelde. Eu deixei a escola depois do meu primeiro ano. Eu queria administrar esse clube que meu pai acabara de comprar e eu sabia que não precisava de um diploma para isso. Ela levanta as sobrancelhas. — Este clube? Concordo com a cabeça. — Nash sempre foi o corte limpo, atleta, tipo de estudante de honra. Ele estava circulando e todo mundo na família sabia. Inferno todos, que o conheciam sabia. Eles nunca suspeitaram por um segundo que era eu indo para as aulas em seu lugar. Tirando notas. Recebendo diploma. Indo para a faculdade. Ninguém esperava muita coisa de mim. Bem, nada, mas uma vida de quase crime, como meu pai. Tudo o que eu tinha que fazer era aparecer em uma festa de vez em quando e mostrar minha bunda para que as pessoas não se esquecessem de que eu estava vivo, também, em seguida, o foco seria voltar para Nash. Era fácil. As pessoas queriam me esquecer. Eu não posso manter toda a amargura que eu enterrei por tanto tempo fora de minha voz. É quase como se eu quisesse que ela visse que ela sentisse. Assim como se ela souber, de alguma forma torna menos doloroso. Eu não sei por que isso acontece que é sobre uma garota que faz a diferença, mas instintivamente eu sei que faz. Ela faz. — Então todo esse tempo, você está levando duas vidas separadas. Mentindo para todo mundo. Incluindo a polícia. Meu estômago está vazio com suas palavras. — Sim.
De toda a dor que eu já suportei, eu acho que o que realmente dói mais é o desgosto que vejo em seu rosto. — Por quê? Como? Como você pôde fazer isso? Para os vivos, mas também para a memória dos mortos? Eu me sinto cansado. Tão cansado. De repente, o número de vítimas desta vida e o engano de que se sente como um trem de carga sentado no meu peito. — Eu perdi tudo naquela explosão. Todo mundo que eu já amei foi tirado de mim. Tudo o que eu chamava de “casa” se foi num piscar de olhos. Eu pensei que o mínimo que eu podia fazer era trazer algum tipo de honra de sua memória. — Isto é como você honra a sua memória? Eu aperto a ponte do meu nariz, desejando que poder reduzir o pulsar aumentando que eu sinto por trás de meus olhos. — É meio difícil de explicar. Ambos os meus pais não queriam nada mais para Nash e para mim do que fazer algo por nós mesmos. Qualquer coisa teria sido melhor do que seguir os passos de nosso pai. E Nash foi brilhante. Ele tinha muito pela frente. Portanto, muito mais do que eu. Simplesmente não parecia certo que ele seria o único a acabar morto. Eu fiz o melhor que pude para fazer meus pais orgulhosos e dar a Nash o nome e a reputação que ele merecia. Que ele teria tido se estivesse vivo. Olivia está absolutamente silenciosa. Isso me preocupa se não para o olhar de compreensão simpático que eu podia ver subindo em seus olhos, em seu rosto expressivo. Como suave e de bom coração, como ela é, talvez seja capaz de entender o meu raciocínio. Eu só tenho que ter certeza de explicar tudo para ela. Em profundidade. — Em cima disso, eu sabia que se eu conseguisse uma graduação em direito, poderia haver uma chance de que pudesse fazer algo para ajudar o meu pai.
Ela regalia até nisso. Eu não estou surpreso com tudo o que Olívia é o tipo de raiz para o oprimido, para sentir a necessidade de encontrar a justiça, esse tipo de coisa. Ela é uma boa pessoa. Muito melhor do que eu mereço. Nash seria digno dela. Mas eu não. E eu ainda não consigo me fazer ficar longe dela. — Você realmente acha que pode mudar as coisas? Fazer a diferença? Eu dou de ombros. — Eu não sei, mas eu certamente estou olhando por ele. É uma das maiores razões que eu queria entrar em um grande escritório de advocacia, poderoso, como do seu tio. — Será que eles sabem? — Ela perguntou. — Sobre o seu pai, eu quero dizer? — Sim. Isso não é algo que eu pensei que eu poderia manter em segredo, fui honesto com algumas pessoas selecionadas sobre isso. E eles sabem que eu estou trabalhando, que eu quero ajudá-lo a ganhar um recurso. Eu tenho sido capaz de obter algumas dicas incríveis, observando alguns dos parceiros e estar envolvido lá. Olivia balança a cabeça, mas não diz nada pelo que parece uma eternidade. Mas quando o faz, vale muito a pena a espera. Ela está olhando para seus dedos, seja porque ela não quer que eu veja que ela se preocupa ou porque ela ainda não tem certeza que ela o faz. Mas sinto um alívio tão profundo, eu não preciso ver seus olhos. Suas palavras dizem tudo. — É perigoso? Eu sorrio. — Não, eu não penso assim. Meu pai ficou em silêncio o tempo todo. Espero que ele saia fora de seu radar.
— Manteve silêncio? Faço uma pausa. E depois há esta parte. — Uh, sim. Ele estava, hum, muito desesperado para fugir e ele escolheu um caminho... desaconselhável para tentar recuperar a sua liberdade. — E que caminho desaconselhável foi? Eu exalei alto. — Chantagem. Sua boca cai aberta em descrédito. — Seu pai tentou chantagear a máfia? Ele nunca viu O Poderoso Chefão? Eu não posso deixar de rir. — Eu não acho que é bem assim a realidade das coisas, mas sim, foi muito estúpido. O que ele fez. — Eu sinto uma dor familiar e antiga irradiar no meu peito. — Ele pagou caro por seu erro. Todos nós. — Qual foi à chantagem? Ou não devo perguntar coisas como essa? Ela está curiosa, sim, mas eu posso ver pelo seu rosto, ela está cautelosa e curiosa. — Ele levou um par de livros. Livros contábeis. Livros caixa. Olivia suspirou e cobriu a boca com as duas mãos. — Puta merda. — A ouvi dizer por trás delas. Seus olhos de esmeralda estão largos com descrença. — Oh meu Deus, é como nos filmes! Será que ele os entregou a alguém? Eu balancei minha cabeça bruscamente.
— Não! Isso era parte de sua ameaça. Se ele fosse dar para a polícia, estaríamos todos mortos. — Então, o que você está tentando fazer para ajudá-lo? — Bem, eu finalmente convenci o pai de Marissa para assumir o caso, para que eu possa dar uma olhada em todos os arquivos. Infelizmente, a evidência é muito condenável. Ela escorregou até a borda de seu assento. — Bem, você tem outro plano? Não há outra coisa que você possa fazer, alguma outra via que você pode percorrer? Eu limpo minha garganta. — Na verdade, eu acho que pode haver. Mas é perigoso. Provavelmente muito perigoso. Ela estreita os olhos. — O que é isso? Eu paro e penso antes de continuar. Esta é a única parte que pode realmente representar uma ameaça para ela, embora apenas saber sobre isso não deva ser perigoso. Mas ainda... — Eu tenho os livros que ele pegou. As sobrancelhas dela se levantam e seus olhos ficam arregalados. — Você está brincando comigo? Você tem os livros que são tão importante, tão perigosos que alguém explodiu o barco de seu pai para mantê-lo quieto? Mesmo estando sozinhos, eu ainda sou paranoico. Eu luto contra o impulso de olhar por cima do meu ombro.
— Sim. — Eu disse calmamente. — Eu o fiz me dar antes dele ser preso. Eu prometi que ia mantê-los escondidos. E seguros. Mesmo que eles não sejam o que o colocou em apuros, em primeiro lugar, eles são o que o mantém vivo. Enquanto eles souberem que estão lá fora, estamos seguros. — E você acha que pode usá-los para... o quê? — Eu realmente não iria te dizer o que você estava olhando, mas eu ia te pedir para olhar os livros. Estudei-os por horas incontáveis ao longo dos últimos meses e eu acho que há alguma evidência lá que poderia colocar alguns dos mais altos escalões longes. Se o que eu suspeito é verdade, esses livros provariam evasão fiscal. Juntamente com vários outros crimes que meu pai sabe que eles são culpados, não menos do que o assassinato de meu irmão e minha mãe, poderia provar extorsão e eles poderiam ser processados sob a lei contra o crime organizado. Ela está perfeitamente tranquila por muito tempo eu me pergunto se ela ainda entendeu o que eu disse. Mas quando ela finalmente diz algo, eu sei que uma parte golpeou mais duro. É a parte que me faz parecer o bastardo que a maioria das pessoas sempre pensou que eu fosse. Capítulo Trinta e Um Olivia É a coisa mais bizarra e surreal estar olhando para o cara que eu conheço como Cash e de repente ver Nash aparecer. O cabelo despenteado é ainda todo de Cash. As roupas casuais ainda são todas de Cash. Algumas das maneiras ainda todas de Cash. Mas o discurso, a mudança repentina para inteligente, bem sucedido, prestes a ser o modo de advogado, é tudo Nash. E é impressionante. Mas não tão cambaleante quanto a sua admissão involuntária. Eu falo baixinho, tentando manter a calma.
— Então o que você está dizendo é que ia me envolver em algo que poderia me matar, mesmo sem me dizer? Sem dar-me tanto como uma cabeça do que se passa? — Eu fico de pé. Eu não posso me conter. A raiva está pulsando através de mim como spray de uma mangueira de incêndio, e não posso ficar sentada. Se eu fizer, eu poderia explodir. — Sem me dar uma escolha? Pelo menos Cash tem a decência de parecer embaraçado. Envergonhado. Contrito. — Eu tenho certeza que é o que parece, mas eu juro para você, eu nunca iria colocá-la em perigo. Eu só queria que visse os números, olhasse o código tributário. Dar-me a sua opinião. Eu ia dizer que eles eram outro negócio que eu estava pensando em comprar. Eu sabia que podia confiar em você para não dizer nada, se eu estiver certo e houver violações graves. Se eu tivesse contratado um CPA, eles poderiam se sentir obrigados a tentar obter o nome da empresa e entregá-los ou algo louco assim. Mesmo que isso fizesse parecer muito menos horrível, eu ainda estou tendo problemas em passar minha raiva. No fundo, porém, eu sei que tem mais a ver com ser enganada do que qualquer outra coisa. Estranhamente, o resto tudo soa como coisas que eu poderia lidar, embora com algum licor, um sedativo e um tempo para pensar, mas ainda assim, eu poderia controlar. Mas isso, mentindo... Eu sempre odiei mentirosos e ser enganada mais do que qualquer outra coisa. Para mim, sempre foi o único pecado verdadeiramente imperdoável. Cash poderia ser a primeira exceção? Ou será que feriu para sempre o que há entre nós? — Olivia, por favor, entenda que eu nunca, nunca... Eu levantei a minha mão para detê-lo. — Pare. Por favor, não diga mais nada. Eu acho que eu já ouvi o suficiente por um dia. Talvez para o resto da minha vida. Eu não sei até que eu tenha algum tempo para pensar.
Ele parece derrotado. Não muito preocupado, como se ele estivesse com medo que eu poderia dizer a alguém, apenas derrotado. Como se ele tivesse tido a chance e saiu pela culatra. Eu abafo uma pequena pontada de culpa por atropelar suas tentativas de jogar limpo. Eu não posso me dar ao luxo de sentir ternura por ele agora. Eu preciso ser prática e racional. Fria. Sem emoção. Eu finjo que olho dentro de minha bolsa. Eu não posso encontrar seus olhos. Ou vou desmoronar. Eu sei que vou. — Obrigada por arrumar meu carro e por levá-lo. Eu vou pagar de volta. — Eu começo a avançar em direção a porta. Correr só vai me fazer parecer uma covarde, apesar de que é o que eu realmente gostaria de fazer. Longe e rápido. Cash não disse nada. Eu não olho para cima até que eu estou de frente para a porta e ele está à minha esquerda. Faço uma pausa, pensando que eu provavelmente deveria dizer alguma coisa, mas não tenho ideia do que. Eu abro a porta e saio. Eu não olho para trás, mas posso sentir os olhos de Cash me seguindo até eu desaparecer ao virar a esquina.
******** Eu nunca fui do tipo de faltar muito às aulas. Um dia aqui e ali, talvez, mas nada substancial. Até agora. A manhã de terça não traz a paz que eu pensava que traria. Na verdade, dormi muito pouco de novo, e a magnitude dos meus pensamentos perturbadores, me faz sentir quase fisicamente doente. Meu estômago literalmente vira quando vejo as flores que Nash me deixou. —Cash. — Digo em voz alta, corrigindo-me pela centésima vez. Como eu fiz a maioria de ontem até tarde da noite, eu revivi a humilhação do que aconteceu com Cash quando eu achava que ele era Nash. As coisas que eu disse para ele, a forma como eu agi, as coisas que fizemos. Ou quase fizemos. A maneira como eu me torturava sobre quem surgiu no meu quarto naquela noite. Eu balanço entre a raiva e a mortificação depois volta para a raiva. Como ele pôde fazer isso comigo? Como ele poderia fazer isso para todos? Eu vou para a cozinha para fazer o café. Como eu passo por meu telefone, eu vejo a luz da tela para cima. Eu tinha colocado no modo de vibração e o deixei aqui na noite passada porque eu não queria ser tentada a atender. O nome aparecendo era de Cash. Eu me pergunto se ele nunca vai usar o telefone de Nash quando ele me ligar de novo? Curso de amargura passou através de mim. É tão grosso que eu posso quase sentir o gosto. Ignorando a chamada, tal como eu fiz com a outra meia dúzia de chamadas dele, eu continuo caminhando para a cozinha. Enquanto eu tomo um gole de café na sala de estar, eu tento pensar em outras coisas, mas todas elas levam de volta para a questão mais importante na minha vida. Cash.
Como ele se tornou um tema central? Quando eu fiquei tão profundamente envolvida? Como tinha acontecido sem meu conhecimento? A resposta? Ele não o fez. Eu sabia que iria me apaixonar por ele. Eu menti para mim mesma apenas o suficiente para suavizar o golpe no momento, mas eu sabia que ia acabar assim. É a história da minha vida. Outra onda de raiva. E amargura. Então desejo. E a solidão. E raiva de novo. Cash não podia me deixar chegar tão perto. Para me enrolar, como uma aranha em sua teia. Sua teia de mentiras! Pelo menos não há lágrimas. Eu sou grata por isso. As lágrimas esgotaram. A raiva é como combustível de foguete. Talvez eu não chore, porque a bola está do meu lado. Porque eu sei que tudo que tenho a fazer é pegar o telefone, retornar uma das muitas mensagens que ele me deixou, e podemos estar juntos novamente. Pelo menos por um tempo. Em uma teia de mentiras diferente. Em um relacionamento sem futuro. Capítulo Trinta e Dois
Cash Apertei o botão vermelho END no telefone. A própria palavra zomba de mim. Será que eu realmente destruí qualquer chance de estar com Olivia? Eu me importo se eu tenho? As respostas são: Eu não sei e sim. Nesta ordem. Só espero que jogar limpo com ela tenha sido a decisão certa. Eu pensei que alguém como Olivia apreciaria o gesto, o significado do que eu fiz no final. Mas talvez eu estivesse errado. Eu realmente nunca tive sentimentos por uma garota como ela. Inferno, eu realmente nunca tive sentimentos por qualquer outra garota. Não como isso de qualquer maneira. Eu resisto ao impulso de jogar meu telefone através do quarto. O próximo passo é dela. É sua escolha. Eu só vou ter que aceitar isso e ir junto com sua decisão. Porque eu não vou implorar. Eu não vou pedir nada para uma fêmea. Eu só não vou. Capítulo Trinta e Três
Olivia Terça-feira derrete na quarta-feira. Raiva e amargura se tornam depressão e devastação. De certa forma, Cash realmente era o cara perfeito. Eu queria que ele fosse mais como Nash, quando, na realidade, ele era Nash. Ele voltou à sua vida e fez algo de si mesmo por seu irmão, por seu pai. Por sua família. Ele é a mistura perfeita de bad boy e adulto, bem sucedido. Ele é tudo que eu sempre quis e tudo que eu sempre precisei. Tudo embrulhado em um pacote, lindo e sexy. Mas está tudo embrulhado em mentiras, enganos e perigo. Se isso não é um chute na bunda, eu não sei o que é. Capítulo Trinta e Quatro
Cash Eu acho que eles estão certos quando dizem. Nunca diga nunca. Eu disse que nunca iria pedir. Isso é ridículo. É só quarta-feira e já perdi a conta de quantas vezes chamei Olivia. Eu deveria estar envergonhado. Mas eu não estou. Estou desesperado. Mais e mais a cada dia. Estou desesperado para não perdê-la. Mas eu não sei o que fazer a seguir. Eu gostaria de ir para a casa dela e forçá-la a falar comigo. Neste ponto, eu não consigo pensar em nada que eu não faria para ela. Para vê-la. Para falar com ela. Para tocá-la e saboreá-la novamente. Ai caramba, isso não é bom! Capítulo Trinta e Cinco
Olivia Quarta-feira torna-se quinta-feira. Meu telefone está iluminando com mais frequência. Eu o mantenho perto para que eu possa ver se é uma ligação de papai. Nunca é. Toda vez que eu ligo para vê-lo, ele me garante que ele está bem e promete que vai ligar se ele precisar de alguma coisa. Mas ele nunca faz. Talvez eu deva ir para casa por um tempo. Dar uma pausa na escola. Da vida. Da mágoa. De Cash. Eu só tenho mais alguns dias até que Marissa chegue em casa de qualquer maneira. E então o que vai acontecer? Será que “Nash” ainda será uma parte de sua vida? Será que ele ainda vai visitá-la? E abraçála e beijá-la? Será que ele vai dizer que a ama? Ele já planeja um futuro com ela? Será que ele vai? Esses pensamentos sempre me enviam em uma pirueta. Por um lado, eu sabia que “Nash” provavelmente já dormiu com ela. Quero dizer, eles estavam namorando. É claro que eles estavam fazendo sexo. Mas eu pensei que Cash fosse livre. Eu pensei que ele estava na minha. Tudo sobre mim. Pelo menos por enquanto. Como um cara que gosta de uma garota específica. Mas era tudo uma mentira. Foi tudo uma mentira. Não foi? Capítulo Trinta e Seis
Cash Eu tomo as voltas familiares que levam à prisão. Eu estou em meu juízo final. A única coisa que eu posso fazer, sem ir rastejar atrás de Olivia, é ir falar com meu pai. Tornou-se evidente para mim um par de dias atrás, que eu não sei o que diabos eu estou fazendo. Eu espero que ele tenha um bom conselho, algumas boas sugestões. Eu preciso de toda a ajuda que puder conseguir. E só há uma pessoa, que não seja Olivia, em todo o planeta que sabe o que está acontecendo. Eu gravei o horário de visitas há anos na memória. Eu vim para visitar meu pai, tanto como Cash quanto como Nash. Eu nunca tentei esconder o meu passado e o passado da minha família da alta sociedade de Atlanta. Eu apenas tentei participar nela de uma maneira completamente diferente, como Nash. Como Nash, eu estava sempre abordando a partir de um ponto de vista legal, como era meu dever para tentar ajudar o meu pai, aprendendo e fazendo o que eu podia legalmente. Como Cash, eu nunca fiz nada. Eu tomei a única coisa que ele me deixou, o Dual que foi comprado com dinheiro questionável de pessoas questionáveis, e eu o transformei em um estabelecimento de sucesso respeitável. Algo que um garoto sem um diploma do ensino médio poderia fazer. Algo que as pessoas esperariam que uma pessoa como eu estivesse envolvida. Joguei Cash para o osso. Mas em algum lugar ao longo do caminho, eu me tornei outra coisa. Algo diferente. Algum tipo de híbrido. Não estou satisfeito sendo o Cash derrotado. Pelo menos, não apenas Cash o perdedor. Eu gosto de ser respeitado e ser respeitável. Gosto de ser olhado como se eu fosse algo de valor e como minha opinião é importante. Eu gosto que as outras pessoas saibam que eu sou inteligente, sem ter de tentar convencê-los. E, depois, não. Eu gosto de ser o vencedor que meu irmão seria. Só que eu não sou o meu irmão. Eu sou um vencedor tudo por minha conta. Sim, sua morte me deu outra chance na vida, mas eu realizei todas essas coisas por conta própria.
E eu sou a única pessoa que sempre vai saber. Exceto meu pai. E Olivia. Os guardas me guiaram até o portão eu fui revistado, preenchi os espaços em branco e assinei o meu nome, a identificação do nome e número do prisioneiro que eu estou aqui para ver. Depois que eu termino, eles me levam para a sala familiar com uma longa mesa de corte ao meio por uma parede de vidro. É dividido periodicamente por divisórias que criam cubículos minúsculos. Elas são projetadas para dar a ilusão de privacidade. Mas aqui, não há privacidade. Eu não tenho nenhuma dúvida de que tudo que eu digo no telefone anódino preto é gravado e armazenado em algum lugar. Felizmente, o meu pai é inocente. E qualquer outra coisa que falamos, podemos fazer vagamente o suficiente para que ninguém pudesse suspeitar que estamos discutindo. Como hoje, quando os guardas o trazem e ele me cumprimenta. Ele sorri. — Então, quem está me visitando hoje? Cash ou Nash? Eu não posso dizer pelas roupas. Olho para a minha roupa às pressas. Eu acho que, pelo menos para mim, é muito meio a meio. Calça jeans preta e uma camisa listrada de rugby. É algo que Cash ou Nash poderiam usar. Ou que nenhum deles iria usar. Eu não tenho certeza de qual. Eu nem me lembro de comprar a camisa. — Será que isso importa? — Falo secamente. Ele sorri novamente. Seus olhos procuram o meu rosto, como faz cada vez que eu o visito. Como se ele estivesse procurando por sinais de mudança e idade. Ou sofrimento. Quando desaparece seu sorriso, eu sei que hoje ele encontrou alguns. Ele senta-se um pouco mais reto, seus olhos se tornando nítidos. Consciente. Vigilante.
— O que há de errado? O que aconteceu? — Eu conheci uma garota. Uma carranca treme em seu rosto, um rosto que a maioria das pessoas dizia que se parece muito com uma versão mais antiga do meu próprio, mas em seguida, ele alisa e curva seus lábios em um sorriso muito satisfeito. — Bem, já era tempo. Eu vou ser condenado. — Ele senta-se para trás e bate a mão na mesa. Ele está realmente feliz por mim. Bem, pelo menos até eu dizer-lhe o resto. Isso pode mudar o tom. — Eu disse a ela, pai. — Eu disse impassível. Ele parece um pouco confuso por um segundo antes dele perceber tudo que está englobado nessa declaração coberta. — Há quanto tempo você conhece essa garota? Eu começo a abanar a cabeça. Eu sei onde ele está indo. Sempre desconfiado. — Pai, isso não importa. Eu precisava contar a ela. Eu me preocupo com ela. E eu confio nela. Além disso, eu pensei que talvez pudesse ajudar. — Trazê-la para tudo isso, não soa como você se importa com ela. — Eu tinha trabalhado para mantê-la segura. Eu não poderia colocá-la em perigo. — Você a colocou em perigo. Você é meu filho. Você está nisto quer você goste ou não. E eu sinto muito por isso. Mais triste do que você jamais saberá, mas o que está feito está feito. Para o resto da minha vida, você vai ter que ter cuidado com quem você deixa entrar. Talvez um dia... quando eu for embora ... — Eu não vou ficar esperando, pai. Eu não vou deixar você morrer aqui e eu não vamos colocar a minha vida em espera por causa de alguns erros
que foram cometidos anos atrás. Fomos punidos o suficiente. É hora de seguir com a vida. Eu acho que eu encontrei uma maneira de... — Se matar. Isso é o que você fez. Pare de mexer em coisas que você não tem nada que mexer, Cash. Eu lhe dei esses itens... como seguros. Nada mais. — Bem, eu sinto muito, papai, mas eu estou cansado de deixar outras pessoas arruinar a minha vida. Eu não posso viver dessa maneira. Você é tudo que eu tenho. Eu não posso ficar de braços cruzados e não fazer nada. — Filho, nós já conversamos sobre isso. Eu aprecio o que você está tentando fazer, mas não é só o mais inteligente. — Pai, você não pode confiar em mim? Pela primeira vez, você não pode simplesmente confiar que eu sou capaz de tomar conta das coisas, de fazer boas decisões? De executar um plano bem pensado? Sua expressão se suaviza. — Não é que eu não confie em você. É que você é tudo que eu tenho, também. E eu trouxe tanta miséria à sua vida. Eu quero que você vá e viva uma vida feliz e normal. A vida que teria se eu tivesse morrido no incêndio, também. — Pai, eu nunca poderia ser feliz e deixá-lo definhar aqui. Ele sorri. — Linguagem? Eu sorrio. — A escola de direito melhorou meu vocabulário. Ele começa a dizer alguma coisa, então muda de ideia. — O que? — Eu peço.
— Eu ia dizer que estava orgulhoso de você antes de ir para a faculdade de direito. Desde que você era jovem, sempre foi feliz apenas sendo você. Você ia fazer o que quer fazer, o resto do mundo que se dane. Eu sempre fui orgulhoso de sua raia difícil. Eu sempre admirei esse tipo de confiança e autoestima. Eu sinto um aperto de emoção em torno de minha garganta como um punho. Eu acho que nunca se é velho demais para almejar a aprovação do seu pai. Ou pelo menos eu ainda não. — Cash, por favor, não deixe que a raia difícil tome decisões por você. Há um tempo para desistir, deixar que as coisas se vão. Se você se preocupa com essa garota, vá encontrá-la e fazê-la feliz. Mantê-la segura. Dê-lhe uma vida longe de tudo isso. Comece de novo. Se você a ama mesmo a metade do que eu amava sua mãe, você vai ter uma vida boa. E isso é tudo que eu quero para você. — Whoa. Eu não disse que a amava. Papai sorri para mim. — Você não precisa. Capítulo Trinta e Sete
Olivia Sexta de manhã eu me obrigo a tomar banho. Acho que é mais do que um pouco nojento e patético que eu não tenha tomado um uma semana toda. Mas hoje, eu estou farta de ser patética. Eu chafurdei suficiente. Eu tenho que fazer alguma coisa. Então, eu estou indo para casa no fim de semana. Vou ligar para Tad no caminho e ver se consigo pegar pelo menos um turno. Depois disso, eu vou descobrir o que fazer para o resto de ... bem, sempre quando eu voltar. Apenas o pensamento de ter que voltar e lidar com Cash, em seguida, Marissa, a escola e... a vida é tão avassaladora. Eu empurrei para fora da minha cabeça em favor de um fim de semana familiar. Reconfortante. Seguro. Seguro. Eu nunca pensei que eu teria um aplicativo tão literal para essa palavra na minha vida. Eu carrego um saco de fundamentos para fora da cabeça, trancando atrás de mim. Com Marissa e Cash/Nash fora de foto, eu me sinto completamente desconectada da cidade. Da minha vida. Da minha casa. Eu não me sinto em casa no momento. Sinto como uma prisão de mentiras e de mágoa. O único lugar que me sinto em casa é o qual estou viajando agora. Eu ligo para papai e Ginger no caminho. Ginger é gentil o suficiente para me oferecer um de seus turnos, que de bom grado aceito. Hoje vai ser uma mudança, o que provavelmente é uma coisa boa. Eu posso ficar bem ocupada no balcão. Amanhã, eu vou sair e procurar mais cordeiros, mesmo que não haja nenhuma razão real. Mas vai ser bom sair, fazer algo que não me obrigue a pensar. Ou machucar. Ou querer. — Hey, Punk. — Diz papai por meio de saudação quando entro e tive uma vontade súbita e inexplicável de ir e jogar meus braços em volta de seu pescoço e chorar em seu ombro, como eu fiz quando eu era criança. Em vez de fazer isso, no entanto, e o assustar, eu coloco minha bolsa no
chão e vou beijá-lo na bochecha e perguntar como ele está. Eu passo o dia assistindo a uma maratona de reprise da série CSI na televisão e conversando sobre isso e aquilo. Não tira completamente Cash do meu cérebro, mas ajuda. Eu sabia que ajudaria. Tomo banho e me visto para o meu turno, felizmente escorregando para o conforto emocional dos shorts preto e camiseta tanto quanto eu escorrego para o conforto físico deles. Vejo se papai está bem estabelecido antes de eu ir e dirijo-me a Tadś. Todo mundo fica impressionado. Claro. Fico feliz em estar de volta. Eu sinto as lágrimas ameaçarem mais do que uma vez, quando me pedem regularmente para voltar, assegurando-me que o meu novo trabalho nunca vai ser tão bom para mim como este no Tadś. De certa forma, eu acredito neles. Mas de certa forma, eu também sei que não é verdade. O Dual de Cash é o meu novo trabalho. Cash. Ginger aparece, não para trabalhar, mas para fornecer o tão necessário apoio do outro lado do bar. Ela bebe sua bebida e espera pacientemente para que as coisas acalmem antes para ela fazer perguntas. — Então, deixe-me adivinhar. O 'Bad boy' acabou por ser “pior”? Eu ri. Sim, é um pouco amargo. — Hum, eu achei que você poderia dizer isso. — Eu estava com medo de que fosse isso. Eu paro de estocar garrafas de cerveja no refrigerador e olho para ela, boquiaberta. — Você estava? Bem que você poderia ter dito alguma coisa, você sabe. — Eu dei uma olhada nele e sabia que ele era um problema. Ele não é apenas quente. Ele é inteligente. Isso não é uma boa combinação para o
seu coração, Liv. Pelo menos os outros têm sido bastante inúteis e estúpidos. Mas este? Sim, eu sabia que se ele tinha seus ganchos e que haveria problemas. Eu gostaria de dar um tapa nela. Forte. — Obrigada por me colocar a cabeça para cima, Ginger. — Digo, tentando parecer brincadeira, mas sabendo que a minha raiva está aparecendo. — Gostaria de ter me escutado, se eu tivesse tentado? Não. Você nunca faz. Você sabia que deveria ter ficado longe dele. Mas não o fez. Você realmente acha que eu poderia ter dito qualquer coisa para você mudar de ideia? Eu não queria admitir, mas ela provavelmente está certa. Cash tinha me tirado o fôlego desde o primeiro dia. Assim como Nash. Porque eles eram a mesma pessoa, apenas com roupas diferentes e com trabalhos diferentes. Eu acho que, no fundo, o meu corpo sabia. E respondeu a cada um deles da mesma maneira, sexualmente. Ambos me colocavam fogo. E isso não é muito provável que aconteça com duas personalidades tão supostamente diferentes. Por que eu não vi? Como eu pude ser tão cega? Estou esvaziando a última das garrafas da caixa, organizando-as ordenadamente na geladeira, quando eu vejo alguém de relance no banquinho ao lado de Ginger. Eu olho para cima e paro meu braço até a metade do refrigerador. É Cash. Ele não sorri. Ele não diz nada. Ele só olha para mim. Eu me pergunto se isso é o seu coração que eu vejo nestes olhos. Ou se é apenas a minha imaginação. De qualquer maneira, eu não confio nele. Eu não confio nele. Eu não digo nada. Eu termino o que estou fazendo, levo a caixa para a parte de trás, em seguida, volto para fora e despejo um Jack puro. Eu deslizo-lhe o copo, ele desliza uma nota de 20 para pagar a bebida. Eu
lanço um olhar complacente para ele, desafiando-o a fazer um comentário. Mas ele é inteligente. Ele não disse uma palavra, apenas acena e toma o seu uísque. Eu não preciso perguntar o que ele está fazendo aqui. Eu só ouvi uma das dúzias de mensagens que ele enviou, e era ele pedindo para conversar comigo. Eu salvei o resto. Eu percebi que eu as ouviria eventualmente. Só que ainda não. Um cara que é amplamente conhecido por adorar Ginger senta em seu outro lado e começa a conversar com ela, deixando-me para cuidar de alguns outros clientes no bar. E Cash. Eu me mantenho ocupada, mas realmente não ajuda. Cada nervo, cada célula, cada sentimento de todo o meu ser se concentra fortemente em Cash. Cash. Até o momento que a noite acabou, eu estou no limite. Ele ainda não disse uma palavra. Nem eu. Mas a tensão é palpável. E isso está me matando. Quando Tad dá a última chamada, Cash olha para mim longa e difícil, então desliza de seu banquinho e sai. Eu me sinto agravada, privada, triste, frustrada e magoada. Mas, principalmente, eu sinto que o perseguiria. Como pedindo para ele ficar. Mas eu não. Eu não posso. Eu não vou. Como somos obrigados a fazer, os bartenders ficam enquanto Tad conta o caixa. Mas a minha mente está vagando. Em Cash. Sempre em Cash. Pegando o meu telefone do meu bolso, eu verifico as mensagens. Não há novas, que me decepciona, então seleciono aleatoriamente uma
das mensagens salvas dele e a escuto. Quando sua voz vem, há uma facada, rápida e aguda de dor em meu peito. — Olha, Olivia, eu me preocupo com você. Você não pode ver isso? Você não pode sentir isso? Eu não poderia ter feito sempre a coisa certa, mas tente ver através da minha perspectiva. Você sabe como foi difícil para eu dizer tudo isso? Sabendo que você poderia sair e nunca mais voltar? Eu só estava esperando que não fizesse isso. Sair. Mas você fez. E eu sei que eu deveria deixar você ir. Mas eu não posso. Eu só não posso. Eu o ouvi suspirar no telefone e, em seguida desligar. Um pedaço de emoção aperta o meu pescoço. O que eu devo fazer? Ele é um mentiroso. Um mentiroso! Algumas das pequenas vozes em minha cabeça me dizem que ele tinha uma razão melhor do que a maioria para mentir e que ele tinha finalmente falado a verdade, confiando-me coisas que poderiam literalmente ameaçar sua vida. Isso importa? As pequenas vozes respondem que sim. Importa muito. Eu escolho outra mensagem para ouvir. — Tudo bem, se é assim que você quer tudo bem! Eu fiz tudo o que eu podia fazer. Eu tentei ajudá-la, para lhe mostrar que eu me importo com você, mas, obviamente, isso não é suficiente. Talvez você esteja certa. Talvez você esteja certa em ir. Eu nem sei mais. Eu ouvi outra e outra e outra. É claro que Cash estava passando por todos os tipos de reações a minha reação. Por alguma razão, elas fazem o meu coração apertar. A única coisa que é evidente em todas elas é que ele está procurando desesperadamente uma maneira de consertar as coisas. E que eu sou a única fazendo-o desesperado. Eu sei como se sente. Eu sei como é se preocupar com alguém tanto assim até você ficar desesperado.
Mas isso não importa. Não deveria importar. Mas importa. Eu fico mais irritada. Quando Tad termina e ele está pronto para fechar, todos saem juntos. Ao me aproximar do meu carro, eu vejo Cash sentado em sua motocicleta, ao lado da porta do motorista. Eu ando por ele, destranco minha porta, entro e ligo o motor. Considero abaixar o vidro para falar com ele, mas eu decidi contra isso. Quando saio do estacionamento e me volto para casa, eu vejo uma única luz, o farol da motocicleta de Cash, atrás de mim. Será que ele está me seguindo para casa? O que ele vai fazer? Uma cena na frente do meu pai? Meu pai com a perna quebrada? Minha irritação sobe. Mas é essa sensação de inchaço no meu peito, como se meu coração pudesse explodir de dentro de minhas costelas. Como em Alien. As mensagens de Cash passavam através de minha mente, suas palavras, o som de sua voz, as coisas que ele não disse, assim como as coisas que vieram tão claras. Eu olho no espelho retrovisor, novamente, o farol da moto. Seguindo-me. Constantemente, persistentemente me seguindo. Como seu foco é tão brilhante e singular como o farol dianteiro. Quando eu passo por um caminho familiar que está escondido nas árvores ao longo da estrada, eu desvio para ele, parando no cascalho. Impulsivamente, com raiva, eu jogo a alavanca de câmbio em neutro, desligo as luzes e saio, batendo a porta atrás de mim. Em questão de segundos, Cash está puxando para parar atrás de mim e desligar o motor também. Eu vou até onde ele está tirando o capacete e descendo da moto. — O que diabos você quer de mim? — Eu grito com raiva, de repente, encontro o seu caminho de volta para o primeiro plano. Eu ataco, batendo
minhas mãos no centro de seu peito largo e empurrando com todas as minhas forças. Ele mal se move. — O que você está tentando fazer comigo? Quando eu senti as lágrimas ameaçarem, eu viro e vou rapidamente de volta para o meu carro. Quando estou contornando a capota sinto os dedos dele como uma fita de aço em torno de meus braços e me fazem parar. Cash me gira para encará-lo. Na luz prateada da lua cheia, eu posso ver o conjunto lívido de suas características, o flash de raiva em seus olhos. — Pare! Apenas pare! — Ele cospe. — Por quê? O que mais precisa ser dito? Acho que você já me disse muitas mentiras por toda a vida. — Sem mais mentiras. — Diz ele com raiva. — Eu não quero nem mais falar com você. Eu só quero ouvir você me dizer que não sente nada por mim. Que você quer que eu a deixe sozinha e nunca mais volte. Então eu vou. Se for isso que você realmente quer, eu vou. Eu sei que esta é a minha oportunidade. No meu instinto, eu acredito que ele vai fazer exatamente o que ele diz. Ele vai ficar fora da minha vida para sempre, se eu dizer-lhe para ir. Abro a boca para falar, mas as palavras não saem. Eu o ouço suspirar, como se ele estivesse esperando por mim para bani-lo da minha vida. A raiva escorre de seu rosto. É substituído por algo próximo a um apelo silencioso. Então ele sussurra. — Não faça isso. Por favor, não diga isso. Eu procuro seus olhos. Por que, eu não sei. — Por quê? — Porque eu quero você. Eu preciso que volte para mim. Não para me ajudar. Ou para ajudar o meu pai. Eu acabei com isso. Eu não quero sua ajuda. Tudo se resume a você. Eu só quero você.
Meu coração está batendo loucamente dentro do meu peito. Não ouço nada, não sinto nada, não vejo nada, somente Cash. E, mesmo assim, eu mal o ouço sussurrar novamente. — Eu só quero você. Antes que eu possa dar-lhe outro segundo pensamento, antes que eu possa pensar demais e isso me torturar com o que eu deveria fazer e não o que eu quero fazer, eu respondo em voz baixa. — Ok. Eu vejo várias emoções piscar em seu rosto, mas não vejo mais nada. Eu estou em seus braços. Seus lábios encontram os meus e o mundo desaparece. Meus dedos estão em seu cabelo, segurando-o para mim. Suas mãos estão vagando nas minhas costas e quadris. E então ele está me levantando sobre o capô do carro. Beijando meu pescoço, levantando minha camisa, tocando meus seios. Eu envolvo as minhas pernas em volta de seus quadris estreitos e o puxo para o V das minhas coxas. Ele mói contra o lugar que eu mais preciso dele. Seus dedos soltam o botão e abaixa o zíper do meu short. Eu estou apenas vagamente consciente de ser grata por estamos tão escondidos da estrada. Com a palma da mão, ele me empurra de volta para o capo e puxa meu short e calcinha para baixo sobre os meus pés. Ele os joga no carro e levanta as minhas pernas dobradas sobre seus ombros, escondendo o rosto entre elas. Eu não posso segurar os gemidos de prazer que a língua dele provoca. Eu a sinto fazendo círculos quentes sobre meu clitóris. Eu o sinto lamber e deslizar dentro de mim, empurrando tão profundo como ele pode. Eu o sinto esfregar seu rosto contra mim. E então eu sinto que o mundo explode
em torno dele, cobrindo-o com os fogos de artifício do meu orgasmo. Ele se move e então eu ouço seu zíper. Ele entra em mim e meus espasmos continuam. Ele agarra meus quadris e me puxa mais apertada contra ele, minhas costas ainda pressionando contra o metal quente do meu carro. Eu olho para cima através dos olhos semicerrados e o vejo me observando, tão sério, tão sensual. Ele move a mão entre nós e eu salto quando o polegar roça meu clitóris sensível. Mas ele é gentil e, muito em breve, eu sinto o edifício da tensão novamente. Eu fecho meus olhos e apenas sinto. As ondas de um orgasmo funcionam sem problemas no próximo. Quando meu corpo aperta Cash, eu o sinto pulsar dentro de mim. Ele se espalha através de mim ele me enche, quando ele goza dentro de mim. Abro os olhos e o vejo com as costas arqueadas e com a cabeça jogada para trás. É tão quente vê-lo gozar, eu sinto o meu corpo reagir, ordenhando-o, exigindo tudo o que ele tem para dar. Eu quero tudo. Eu quero tudo o que ele tem para oferecer. Eu quero derramado dentro de mim. Com seu corpo ainda atirando líquido quente no meu, Cash abre os olhos e pega minhas mãos, me puxando para cima e para os seus braços. Estamos tão unidos como duas pessoas podem ser. E não apenas fisicamente. Ele da um banho de beijos em meu rosto e passa as mãos por todo o meu redor. Ele não precisa usar palavras. Eu sei o que ele está dizendo. Eu percebo isso. Eu sinto isso. E eu me sinto da mesma maneira. Capítulo Trinta e Oito
Cash Abro os olhos para as raias brilhantes de luz que espreita sob as bordas das cortinas no quarto de Olívia. Eu não deveria ter ficado tanto tempo como eu fiz, mas queria abraçá-la enquanto ela dormia. Eu queria que ela soubesse que eu não ia a lugar nenhum. Que ela está segura comigo. Em meus braços. Infelizmente, eu adormeci também. Grande sexo pela terceira vez em um curto período de tempo para mim. Eu sorrio e olho para Olivia onde ela está enrolada contra mim, seu belo rosto relaxado no sono. Eu não quero nomear as coisas que eu sinto por ela. Eu só quero que ela saiba que eu não vou a lugar nenhum. E que eu quero cuidar dela. Para fazê-la feliz. Espero que seja o suficiente. Tem que ser. Ela se mexe contra mim e eu sinto o meu corpo reagir. Eu sei que se eu não sair da cama, eu vou acabar acordando-a. E enquanto isso soa como o melhor começo para o meu dia, eu sei que ela vai ficar dolorida se eu não lhe der uma pausa. Além disso, seu pai acordará em breve por isso preciso ir para o meu próprio quarto. Saio calmamente de debaixo dela, coloco meu jeans e pego o resto das minhas roupas, na ponta dos pés até a porta. Eu as abro e escuto. Parece que o pai dela já está se mexendo. Silenciosamente, eu me esgueiro para o banheiro e tomo um banho rápido. Quando eu termino, desço, deixando Olivia dormir enquanto ela puder. Darrin, o pai de Olívia, está sentado na mesa da cozinha. A maneira como ele está me observando, eu não posso afirmar, mas acho que ele estava esperando por mim. Concordo com a cabeça. — Bom dia, senhor.
Ele acena com a cabeça em troca. — Então, você é a pessoa. — Diz ele enigmaticamente. Eu olho em seus olhos, uma versão mais marrom e menos brilhante de Olivia, eu sei onde ele está chegando, o que ele quer saber. Endireito a minha postura, enlaço minhas mãos atrás das costas e aceno novamente. — Sim, senhor. Eu sou. Seus olhos viajam da minha cabeça aos pés, me medindo como se fosse medir um carneiro novo para seu rebanho, antes de vir para descansar os olhos nos meus. Eles falam como eles olham, sem hesitação, para mim. Em mim. — E você sabe o que ela significa para mim, o que eu faria por ela. E para quem machucá-la. Eu suprimi o sorriso que se contorce nos cantos da minha boca. Ele soa sobre Olivia do mesmo jeito que me sinto em relação a ela. — Sim, senhor. Depois de vários mais longos, segundos tensos, ele finalmente concorda. — Tudo bem, então vamos fazer um café da manhã para aquela garota. A partir desse ponto, eu não consigo tirar o sorriso do meu rosto. Algum tempo depois, quando Darrin fala com Olívia, me viro e a vejo de pé na porta da cozinha. Ela olha adoravelmente despenteada. Isso me faz querer buscá-la e levá-la de volta para a cama. Encontro-me segurando a minha respiração, quando ela olha para mim. Estou um pouco inquieto. Eu não sei se a luz do dia trouxe uma revelação nova, que vai trabalhar contra mim ou não.
Quando ela sorri timidamente para mim, eu exalo. E quando suas bochechas viram rosa, eu rio. Eu não sei por que me faz tão feliz. Mas faz. — Bom dia. — Eu digo, colocando minha espátula à direita do fogão. Eu sei que seu pai sabe como me sinto sobre ela, mesmo que eu não disse, eu não pude deixar de ir até ela. Eu paro na frente de Olivia e pego seu rosto em minhas mãos, beijandoa docemente na boca. Ela olha para mim com os olhos líquidos e algo em mim se derrete. Eu penso comigo mesmo que espero que não fosse algo importante. Algo que eu precisava. Faz-me só um pouco desconfortável, sentindo as coisas que sinto por ela, por isso dou-lhe um sorriso e volto para o fogão, esperando que ela não visse a minha incerteza. O resto da manhã correu bem. Até que ela anuncia que estamos voltando para a cidade logo após o almoço. Eu ergui minha cabeça e nossos olhos se encontram. Não há nenhum aviso em si, mas há um propósito. Não há qualquer dúvida disso. — Por que tão cedo, Liv? — Darrin pergunta. — Eu tenho algumas coisas para cuidar, pai. — Eu vejo seus olhos piscarem nos meus de onde estou sentado na mesa. — Marissa estará de volta em breve e eu tenho algumas coisas para descobrir. Ai está. Nós temos algumas coisas a descobrir. Obviamente. Capítulo Trinta e Nove
Olivia A viagem de volta para a cidade é tão diferente da viagem de distância, uma vez que é possível obter. A única coisa que poderia torná-la mais dramática é se o meu cabelo estivesse em chamas ou eu se eu fosse um homem. Eu olho para trás periodicamente para ver Cash na moto, acompanhando atrás de mim. Ele está usando o capacete, por isso não posso nem ver seus olhos, mas eu imagino que ele sorri para mim cada vez que eu olho para trás. Eu quase posso sentir. Um par de vezes, ele até acena com a cabeça, como se pode dizer que eu estou olhando para ele. Eu me pergunto se ele pode ver meus olhos mudarem para ele pelo retrovisor ... Quando eu puxo para um dos locais designados para o apartamento de Marissa, Cash puxa ao meu lado, desligando o motor e tirando o capacete. Eu tento esconder o sorriso que eu sinto que ele está vindo sem eu ter que pedir. É como se um acordo tácito foi alcançado entre nós. Eu sou dele e ele é meu. Pelo menos por agora. E eu me recuso a pensar mais longe do que isso. Ele carrega a minha mala para o meu quarto. Ao invés de apenas deixála no chão, ele a coloca na cama e senta-se ao lado dela. Antes que eu possa perceber o que ele está fazendo, ele limpa a garganta. — Por que você não arruma uma mala maior e vem ficar comigo? Meu estômago vibra com o pensamento de ir dormir nos braços de Cash a cada noite e acordar todas as manhãs. De dormir com seu gosto na minha língua e acordar com a língua na minha boca. Isso é o que seria. Pelo menos por um tempo. Por alguns dias. Parece o céu. Mas, então, como tantas vezes faz nos momentos mais inoportunos, intromete realidade. E eu penso em Marissa. — Olha, Cash, eu entendo porque você fez e o que você fez é
importante, mas eu não posso fingir agora que você não é o Nash. Que quando Nash está dormindo com Marissa, não é você. Uma vez que é. E sempre tem sido. Cash chega para as minhas mãos e me puxa para o espaço entre as suas pernas. Quando ele olha para mim, os olhos escuros estão espumantes. Seguro a respiração no meu peito. — Eu terminei com Marissa na quarta-feira. Eu ignoro o fato de que o meu coração se sente como um balão que alguém encheu e soltou sem antes amarrá-lo, como se ele está subindo ao redor da sala na velocidade da luz. — É mesmo? — Eu fiz. Estou quase com medo de perguntar. Mas eu faço. — Por quê? — Porque ela não é com quem eu quero estar. — Mas você trabalha para o pai dela. — Eu já conversei com ele, também. — É mesmo? Ele ri. — Sim. Estou farto de tudo o que... coisas. Eu realmente não posso dizer às pessoas que Nash está morto, mas eu não tenho que continuar no mesmo caminho. Eu estou deixando o caso do meu pai ir. Seguindo em frente. Eu vou terminar o meu estágio e então decidir o que fazer, se eu quero praticar, onde e como. Eu não vou deixar o passado ditar o meu futuro mais.
Enquanto eu aprecio o que ele está dizendo, algo me incomoda. — Mas ele é sua única família. E ele está na prisão. Se você pode tirá-lo, se há alguma chance, você não acha que ainda deve tentar? Ele olha para as nossas mãos unidas. Ele esfrega os polegares sobre os nós dos dedos. — Eu não senti que tive uma verdadeira casa nos últimos anos. — Cash faz uma pausa e olha para cima, nossos olhares se unem. Eles são quentes. Eles são doces. Eles são sinceros. — Até que eu conheci você. Você me faz sentir em casa. E isso é mais importante do que qualquer outra coisa. Você é minha casa agora. Você é o que importa. Eu quero beijá-lo. Segurá-lo. E dizer a ele que eu o amo. Eu o amo? A resposta vem rapidamente. Sim. Eu amo. Mas ele não disse essas palavras para mim. Então, eu não digo a ele. Mas eu as sinto. — Mas se há algo que você pode fazer para ajudá-lo, eu quero que você tente. Não vá abandoná-lo por minha causa. Eu vou te ajudar no que eu puder. Eu não estou com medo. — É quando eu digo às palavras que eu percebo que eu não estou. Eu não tenho medo. E é por causa de Cash. E o que vejo em seus olhos. — Eu sei que você não vai me colocar em perigo. Não de propósito. — Puxo uma das minhas mãos soltas e seguro sua mandíbula forte, presa com meus dedos. — Eu confio em você, Cash. Eu confio em você. Ele agarra meu pulso e pressiona seus lábios no interior, então, me puxa suavemente até que eu estou dobrada na cintura e meu rosto está perto dele. — Venha para casa comigo. Por favor. — Eu posso sentir o seu hálito
quente em meus lábios, eles estão tão perto. Eu me inclino para frente para fechar o pequeno espaço, mas ele se inclina para fora. — Por favor. — Ele repete baixinho. Eu nunca iria dizer a ele, mas ele poderia me perguntar qualquer coisa agora e eu concordaria com ele. Qualquer coisa. — Tudo bem. — Assim que as palavras deixam meus lábios, sua boca está na minha. Suas mãos estão com fome e urgente, pois ele me agarra pela cintura e se vira para me deitar na cama. Nós nos despimos um ao outro como se nunca tivéssemos feito amor, como se esta fosse à primeira vez e não podemos esperar mais um segundo para sentir a pele na pele. Quando ele entra em mim, o meu mundo desmorona. Ele derrete e nos cobre quando ele se move dentro de mim, como um casulo perfeito e cristalino. E quando estamos ambos satisfeitos e respirando pesadamente, Cash lança sua testa contra a minha e sussurra. — Casa. Eu penso comigo mesma que este é o momento em que eu estou perdida. Perdida por Cash. Para sempre. Capítulo Quarenta
Cash Enquanto eu arrumo o meu apartamento, eu não posso deixar de reconhecer que eu provavelmente nunca me senti mais positivo sobre a vida. Mesmo antes do “acidente” eu não me sentia tão bem sobre o futuro. Tão otimista. Tão... entusiasmado. E a diferença? Olivia. Eu sorrio e balanço a minha cabeça enquanto eu penso nela. Ela queria tomar um banho e se trocar antes de embalar as coisas. Ela sugeriu que eu fosse na frente. Eu não estou realmente surpreso, eu acho. Eu sei como as garotas são, com a sua necessidade de tempo de preparação e espaço pessoal. Então eu a beijei e sai. O estranho é que eu tive que me fazer sair, em vez de me juntar a ela no chuveiro. Eu não sei sobre ela, mas eu não consigo ter o suficiente dela. Mesmo quando eu tive o suficiente, eu quero mais. Quando meu telefone toca, eu o pego e verifico a tela. Ele diz simplesmente, “Olivia”. Eu sorrio mais. — Você deveria estar aqui agora. O que está tomando tanto tempo? Há uma pausa antes de ela falar. Quando ela faz, eu ouço sua voz tímida. — Hum, eu não sei que tipo de, hum, você tem planos para nós esta noite. Devo levar roupas de trabalho para esta noite e amanhã à noite? Ou...? — Você não o conheceu ainda, mas eu tenho um cara que ajuda a administrar o bar. Seu nome é Gavin e eu já o tenho cobrindo seus turnos neste fim de semana. Por que você apenas não toma uma folga e gasta comigo? Ela ri um pouco e quando ela responde, eu posso ouvir o sorriso em sua voz.
— Eu adoraria passar o fim de semana com você... o que quer fazer, mas eu realmente não posso dar ao luxo de perder muito mais turnos. Eu sou bastante inteligente e um observador astuto o suficiente de mulheres para saber que oferecer dinheiro seria um erro enorme. Assim, para manter a paz, eu faço o que preciso. — Bem, então trabalhe amanhã à noite. Isso vai ser suficiente, desde que você trabalhou ontem à noite no Tadś? — Sim, eu acho que vai ficar bem. — Tudo bem então. Tire sua bunda daí. — No meu caminho. — Ela desligou então a linha caiu. Eu me pergunto se eu nunca vou parar de sorrir e, se eu não conseguir, que tipo de desculpa eu vou ter que fazer até explicar. Ou se vou incomodar mesmo. Porque, no momento, eu não dou a mínima. Eu estou feliz. Ela está feliz. Isso é tudo que importa. Capítulo Quarenta e Um
Olivia Cash não disse onde estacionar, então eu fico com o lote na frente, apenas para ser seguro. Eu provavelmente vou precisar movê-lo mais tarde, de modo para não anunciar a todos que estou recebendo tratamento preferencial porque eu estou dormindo com o chefe. Eu não posso deixar de sorrir. Isso soa tão inútil, mas eu não me importo. Eu me recuso a deixar que nada nem ninguém estraguem este momento feliz da minha vida. Tempos felizes duram tão pouco, eu estou determinada a apreciá-los, tanto quanto posso, enquanto posso. Pego minha mala e bolsa no banco de trás, tranco as portas e vou em torno da entrada lateral para o apartamento. Borboletas estão vivas bem no meu estômago, o que é meio ridículo, considerando que eu tive relações sexuais com Cash bem mais de uma dúzia de vezes. Mas ainda... A porta da garagem é aberta quando me aproximo. Assim como a porta interior. E Cash está de pé dentro dela, sorrindo. Ele me impede de entrar e leva minha mala e bolsa de mim, colocando-os no chão atrás dele. Então, com um sorriso malicioso, ele me pega em seus braços e me leva para dentro, chutando a porta com o calcanhar. — Eu tenho que levá-la acima do limite, certo? Eu ri. — Se é isso que você está fazendo, eu devo ter dormido com algo importante. — Eu digo secamente. Ele levanta uma sobrancelha e me lança um sorriso arrogante. — Oh confie em mim, eu não vou deixar você dormir através de qualquer das coisas boas. Eu envolvo meus braços mais firmemente em torno de seu pescoço e ele inclina a cabeça para me beijar. Quando seus lábios encontram os meus, há fogo, como sempre. Mas há algo mais, também. Algo mais profundo, mais doce. Mais significativo. Faz o meu coração
cantar e seu beijo faz os meus dedos dos pés enrolarem. Ele me leva para o quarto e me coloca na cama. Ele começa a deitar-se ao meu lado, mas eu o impeço. Este momento é diferente. É uma sensação diferente. E eu quero começar as coisas com um estrondo. Trocadilhos. Eu fico de joelhos e vou para a beira da cama. Sorrindo em seus olhos, eu não digo uma palavra. Eu só começo a tirar sua camisa. Assim como eu estava fazendo à primeira vez que nos conhecemos. Leva apenas alguns segundos para o entendimento surgir sobre ele. E eu sei que no instante em que ele faz. Seus lábios se contraem e sua testa franze, assim como na primeira noite, e ele abre os braços para fora, longe de seu corpo, também como ele fez naquela primeira noite. Eu rio enquanto estou em cima da cama para tirar a camisa dele e atirá-la de lado. Eu não posso pensar em uma forma mais perfeita de começar esta nova etapa do nosso relacionamento. É quase como se tivéssemos um círculo completo e estamos recebendo uma nova chance. E se esse é o caso, eu pretendo fazer mais do mesmo. Caindo para trás em meus joelhos, eu coloco minha boca sobre um mamilo plano, sacudindo-o com a minha língua até formar um botão apertado, então, sugando-o em minha boca. Eu o ouço ofegar. — Mesmo assim, eu sabia que ia ser um punhado. Eu olho para ele enquanto eu arrasto meus lábios para baixo em seu estômago. Meus dedos já estão trabalhando para abrir o seu zíper. — Bebê, você não tem ideia. Eu sei pelo seu sorriso que ele está feliz. E isso é tudo que importa.
******** Quase uma hora depois, Cash está descansando em cima de mim, seu peso apoiado nos antebraços. Nós nos mantemos assim por alguns minutos, apenas para aproveitar a sensação dele amolecido dentro de mim, a sensação de sua pele contra a minha, a sensação do mundo tão quieto em torno de nós. Quando Cash levanta a cabeça e olha para baixo em meus olhos, há uma riqueza de emoção nas deslumbrantes profundezas, tanto que traz lágrimas aos meus olhos. Eu penso no que ele me disse mais cedo e sorrio para ele. Segurando seu rosto bonito, eu sussurro contra seus lábios. — Bem-vindo a sua casa. Quando ele me beija, eu sei que nós dois estamos onde nós pertencemos. Epílogo Duffy O alarme era muito fácil de pegar. Penso em como é engraçado as pessoas ricas pensarem que estão a salvo, acham que elas estão protegidas contra qualquer intruso, desde que você tem um sistema de segurança. Realmente rio alto comigo mesmo. Se eles soubessem.... Fazendo meu caminho através da sala escura, encontro o que estou procurando, o quarto dela. Ligarei para o sindico à meia-noite, me queixando de uma televisão que está sendo deixada alto demais. Neste apartamento. Ele vai exigir que o inquilino seja notificado e obrigado a reduzir o volume. Ela irá voltar para casa para cuidar disso e eu estarei esperando por ela. Com a van estacionada do lado de fora. Eu não sou nada se não paciente. Vou executar o bom plano até o fim amargo. E esse é um bom plano. Só preciso de tempo suficiente para obter os livros. E então poderei me livrar de ambos. Bem fácil. Movendo-me pelo espaço atrás da porta do quarto dela, disco o numero do síndico para fazer o relato falso. Quando desligo, ligo para meu chefe. — Sim, eu vou trazê-la hoje à noite. Eu vou ter os livros até o nascer do sol. Então eu vou me livrar de ambos. Desligo meu telefone celular antigo e coloco-o no bolso e me instalo
para esperar. Por Olivia Townsend.
CONTINUA em ATÉ MIM EM BREVE.... AVISOS AVISO 1 POR FAVOR, NÃO PUBLICAR O ARQUIVO DO LIVRO EM COMUNIDADE DE REDES SOCIAIS, PRINCIPALMENTE NO FACEBOOK! QUER BAIXAR LIVROS DO PL? ENTRE NO GRUPO DE BATEPAPO, ENTRE NO FÓRUM, NO BLOG, LÁ VOCÊ ENCONTRARÁ TODA A BIBLIOTECA DO PL. OU ENVIE POR EMAIL A QUEM PEDIR. POSTAGENS DE LIVROS NO FACEBOOK PODEM ACARRETAR EM PROBLEMAS AO PL! AJUDE-NOS A PRESERVAR O GRUPO! AVISO 2 GOSTOU DO LIVRO E QUER CONVERSAR COM SUA AUTORA