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EDSON PERNA EDSON PERNA EDSON PERNA

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RONI HARTMANN

RONI HARTMANN

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a começar a praticar?

Eu descobri o BMX quando eu tinha 11 anos, em Santo André-SP, no famoso "Ana Brandão", lar dos skatistas andreenses. Lá, eu frequentemente via pessoas andando de uma bicicleta um tanto quanto "pequena" (risos). Nós nos tornamos amigos e, em 2022, eles me doaram uma bicicleta para me incentivar no esporte. Foi a primeira vez que percebi o quão unida é a comunidade do BMX. Sem dúvida, foi minha maior motivação!

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Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta iniciante de BMX?

Eu diria que o principal desa o foi o custo dos equipamentos. Para quem está começando no esporte e não está familiarizado com a cena, isso pode ser um pouco difícil. No entanto, uma coisa que faz parte de todo começo é enfrentar as di culdades. Com qualquer bicicleta, você pode fazer coisas incríveis!

Como você lida com a curva de aprendizado e os desafios que surgem ao tentar dominar novas manobras no BMX?

É natural sentir medo, pois não estamos acostumados com aqueles movimentos. Até agora, o medo tem sido o maior obstáculo. No entanto, com constância e paciência, podemos chegar a qualquer lugar. Claro, nada acontece da noite para o dia, mas com persistência e, acima de tudo, se divertindo, você chegará lá!

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Recentemente, comecei a estudar Produção Audiovisual. Inspirado por equipes internacionais como a DIG e a Freedom, pretendo produzir muito conteúdo sobre o esporte e, acima de tudo, aumentar a visibilidade da cena do BMX. Quais são as suas maiores conquistas até o momento no BMX iniciante?

Recentemente, em um evento em Mogi das Cruzes, ganhei o "best trick" na categoria iniciante, com um feeble em um corrimão. Até agora, essa foi minha maior conquista, pois meu foco é principalmente andar nas ruas e explorar diferentes lugares. Além dos campeonatos e eventos, minhas maiores conquistas são as amizades e as experiências incríveis que tive graças a esse esporte!

Como você se mantém motivado e supera as frustrações quando as coisas não saem como planejado?

Primeiro, é importante reconhecer que nem sempre as coisas saem como planejamos. No entanto, com paciência e foco, podemos superar esses obstáculos. Todos nós temos dias ruins, e às vezes até períodos ruins, mas é preciso ter consciência de que os dias bons valem a pena, mesmo que tenhamos dias ruins. Tudo se resolve e nossa vontade de superar aumenta.

Quem são as suas referências e influências no mundo do BMX, e como elas impactam a sua prática?

Riders internacionais como Felix Prangenberg, Broc Raiford e Jordan Goodwin são referências que in uenciam a maioria dos atletas. Mas o rider brasileiro Cauan Madona, patrocinado pela Vans, foi quem me ensinou os primeiros passos em cima da bicicleta. O primeiro empurrão é crucial na prática. Além disso, meus amigos são uma grande in uência na minha prática. Acompanhar seus passeios e, é claro, minha paixão pelo esporte têm um impacto signi cativo.

Quais são os desafios que você enfrenta ao competir em eventos de BMX ou participar de projetos relacionados ao esporte?

Sinceramente, não enfrento muitos desa os. A diversão é o foco principal, e a evolução é uma consequência disso. Nosso maior desa o é popularizar e fazer com que o esporte seja reconhecido, pois no Brasil ainda não é tão grande como deveria ser.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX iniciante?

O conselho mais importante é sempre se divertir e aproveitar ao máximo cada passeio. Sei que, em determinado momento, nos cobramos muito para aprender novas manobras, mas sem dar descanso ao corpo e, principalmente, à mente, não conseguimos evoluir. Já me desgastei muito com essa obsessão. Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Agradeço in nitamente à minha equipe, @maderacrew_, por me acolherem e pelo apoio psicológico e animação diária. Agradeço também a toda a comunidade do ABC e do Ana Brandão, onde os skatistas fazem toda a diferença nos passeios, sempre com muito respeito e carinho. A irmandade é real! E, é claro, agradeço à Deccs por dar a oportunidade de divulgar nosso amado esporte e fortalecer a cena nacional.

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