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ZENA GORAYEB
Como começou teu envolvimento com o skate e quando isso virou sua profissão?
Meu primeiro contato com o skate foi em 1998. Na época não existia nenhuma skatista da categoria feminina no meu estado praticando o esporte! Então eu fui muito incentivada pelo meu pai e pelos amigos skatistas Dudu Sardo, Toninho Lobato, Augusto Formiga, Gustavo Vidal, Romulo Nascimento e Robson Fonseca, que eram os atletas responsáveis em fomentar toda cultura do esporte no estado do Pará. Incentivada pela Associação de Skate APAS e pela Federação Paraense de Skate, comecei a participar como atleta e como produtora cultural de eventos em todos os campeonatos do Circuito Paraense de Skate, mesmo não existindo a categoria feminina, eu participava na categoria iniciante, com o objetivo de divulgar a inclusão de mulheres no skate. Cada vez mais fui me destacando no cenário do esporte no estado do Pará como Skatista Ativista, pois em 2002 eu comecei a realizar diversos eventos culturais de skate em Belém. Foi nessa época que eu também comecei a registrar a cultura skateboard e tive o prazer de produzir a mídia independente fanzine "Pirulito Skate Zine" que circulou durante um ano com distribuição gratuita. Desde então venho ao longo desses 25 anos registrando através de fotos e vídeos todo o movimento da cultura skateboard do estado do Pará. Atualmente não pratico mais o esporte, porém continuo trabalhando como produtora Cultural de Eventos, tenho a 5 anos uma Produtora Audiovisual atuando no mercado Paraense, sou membro integrante da diretoria de marketing da Federação Paraense de Skate e responsável pelo projeto social "Skate Forte do Norte" que tem como objetivo incentivar atletas e a cultura skateboard do Norte do Brasil, através de projetos aprovados em leis de incentivo a cultura e ao esporte.
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você está produzindo algum video?
Atualmente estou produzindo o Filme Documentário intitulado de "Skate Forte do Norte - A Força da Cultura Skateboard Paraense". O filme longa metragem vai retratar a história dos 45 anos do esporte no estado do Pará, com o objetivo de divulgar em âmbito nacional, a potência dos atletas do Norte do Brasil.
Quais as dificuldades de trabalhar como videomaker no Brasil?
A minha maior dificuldade em ser videomaker no brasil é por ser mulher e ter escolhido uma profissão onde na maioria das vezes só os homens que se destacam.
E uma dica para quem quer começar a se aventurar nessa área?
A dica é trabalhar com amor e muita dedicação, fazer o bem sem olhar a quem!!!
Destaque os vídeos que você já fez na sua carreira?
Trabalhei na MTV Belém e Rede Tv Belém, onde produzi alguns programas de tv sobre cultura e skate.
Melhor pico para andar?
Praça do Carmo - Cidade Velha - Centro histórico de Belém – Pará.
Melhor vídeo?
We Are Blood