MARCELO FORMIGA
Manobra FLIP
Fotografo: Andre Henrique
Insta: @andreskt2014
@my.sides
indice Editorial
CAPA Agradecimento e Novidades
Salve!! Meu nome é Andre Paiva satisfação total, Chegamos na edição N105, gratidão a todos que estão abraçando a Revista Deccs Magazine de uma maneira incrível e acolhedora, Gratidão por todos que estão na edição N105 e aceitaram o desafio de tão pouco tempo. novidade, estamos com um novo layout de Capa Versão 2022, Gratidão também a todos os Fotógrafos e todos os leitores que estão sempre marcando presença nas edições Semanal.
SKATISTA: GUSTAVO TEIXEIRA
Capa - 25/MAI - N105
Manobra: BS CROOKED
Acompanhe a entrevista - inédita.
Manobra
LAYBACK
fotografo: Kleber Rodrigues instagram: @sk8nofront
EDITORIAL INDICE
DIRETOR: ANDRE PAIVA
REVISÃO: DECCS MAGAZINE
EDIÇÃO: MAI DIA 25 ED: N105
REDAÇÃO: DECCSMAGAZINE
CORREÇÃO: DECCS MAGAZINE
ANUNCIE: DECCSMAGAZINE@GMAIL.COM
ASSINE: WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR
FLOW/AM
SAMUEL ARAÚJO
20 ANOS, 4 ANOS DE SKATE, APARECIDA – (SP) /@SKTSANTOS_Como surgiu o interesse de ser skatista?
Tudo começou no PlayStation 1, jogando tony hawk. Desde então surgiu uma vontade imensa de andar de skate, apesar de eu só ter começado a andar de skate anos depois.
Como foi se adaptar e ainda conseguir evoluir nessa situação da covid?
Apesar das complicações da pandemia, foi o momento em que eu mais consegui evoluir as minhas manobras. Tudo tava fechado, então só tinha tempo para o skateboard, eu e meus amigos íamos para a pista à tarde e de noite pra rua. Era sessão de skate a todo momento.
Conte sobre seus treinos e preparos físicos?
Tô sempre na pista andando de skate, não me cobro muito, prezo mais pela diversão.
Você está trabalhando em alguma vídeo parte? No momento não, mas já tenho algumas imagens.
Conte sobre uma trip que marcou sua caminhada no skate?
Acho que não teve uma que mais marcou, cada trip com os meus amigos foram inesquecíveis. Cada viagem para uma pista é uma resenha diferente.
Como está sua caminhada para se profissionalizar?
Por enquanto não penso em me profissionalizar, estou andando somente por amor e prazer pelo carrinho.
Como está o trabalho em Competições?
Tô colando sempre q eu posso, curto muito a vibe de campeonato, ainda mais correndo junto com os meus amigos.
Conte um pouco sobre seus patrocinadores que fortalecem seu skate no dia a dia?
Tenho apoio de uma skateshop local, trustskateshop, que está sempre fortalecendo a minha sessão, levando para os campeonatos e não deixando faltar peças para o meu carrinho.
Influências no skate?
Anselmo Carvalho, Rodrigo Leal, Lucas Xaparral e os meus amigos.
Mensagem e Agradecimento...
Queria agradecer a todo mundo que está no corre do skate e faz o trampo sincero. Skate salva.
Uma frase?
Não há reembolso para o tempo perdido, use-o com sabedoria.
FLOW/AM
GUILHERME CICHELLO
Como surgiu o interesse de ser skatista?
Um amigo meu me chamou para ir no bola de neve (igreja) no projeto in time 2014 esse foi meu primeiro contato com o skate desde então não parei mais de andar.
Como foi se adaptar e ainda conseguir evoluir nessa situação da covid?
Treinava sempre pela manhã sozinho ou com 2 amigos no máximo.
Conte sobre seus treinos e preparos físicos? Eu tento treinar 3 vezes ao dia uma pela manhã um pouco a tarde e também um pouco a noite faço alongamento pra soltar os músculos e início a sessão assim.
Sim está em andamento logo menos está nas ruas.
Conte sobre uma trip que marcou sua caminhada no skate? Quando eu colei no vale do ananhagabau com meus amigos pra gravar foi uma das trips mais iradas.
Como está sua caminhada para se profissionalizar? Está firme e forte cada dia mais em busca dos meus objetivos.
Como está o trabalho em Competições? Está em andamento sempre buscando ir
nos eventos aqui da baixada e sempre que posso vou pra sp participar também.
Conte um pouco sobre seus patrocinadores que fortalecem seu skate no dia a dia?
Os próprios eventos da pista que sou local plaza ribamar no momento estou sem patrocínio.
Influências no skate? Victor de França.
Mensagem e Agradecimento... Obrigado pela oportunidade gratidão família e aos meus amigos.
Uma frase?
Nunca desista de ser quem vc almeja ser!
FOTÓGRAFO: @GUI.CICHELLOSK8 MANOBRA:
OLLIE
FLOW/AM
CAÍQUE SILVA
Como surgiu o interesse de ser skatista? Através de um amigo meu o Matheus(timbó)
Como foi se adaptar e ainda conseguir evoluir nessa situação da covid?
Acho que foi difícil pra todos. Uma mudança totalmente radical e de terror pra todos. Aqui na minha cidade eles retiraram os gols das quadrinhas pra evitar aglomerações e eu já andava na que fica no perto de casa. Então acabou sobrando a quadra só pra skate.
Conte sobre seus treinos e preparos físicos? Passei e estou passando por mudanças de hábitos. Mudei minha alimentação e cortei álcool e cigarro. Todos os dias pela manhã e à noite faço um trabalho caseiro de exercício e alongamento.
Você está trabalhando em alguma vídeo parte?
Sim! Estou filmando para uma parte da DRC.
Conte sobre uma trip que marcou sua caminhada no skate?
Acho que todas de alguma forma marca a caminha… mas a que foi de fato importante e de fato está mudando minha vida é na qual conheci meu amigo Samuel de Unai uma cidade vizinha da minha… ele me ajudou e ajuda ainda bastante na caminhada.
Como está sua caminhada para se profissionalizar?
Na busca do sonho.
Como está o trabalho em Competições?
Prefiro estar nas ruas filmando.
Conte um pouco sobre seus patrocinadores que fortalecem seu skate no dia a dia? Small skateboards.
Influências no skate?
Meus amigos.
Mensagem e Agradecimento...
Gratidão a Deus e a todos que de certa forma faz parte disso tudo que está acontecendo. Agradecer aí a Deccs Magazine pelo espaço. Agradecer ao Henrique pelo click da imagem o Samuel pelo corre de sempre, pelo Caio que sempre me ajudou, pela minha família que sempre me apoiou e pelos meus amigos.
Uma frase?
Se a vida fosse livre de adversidades, não teríamos muitas oportunidades de crescer. É com esforço para solucionar os desafios que a vida nos lança que nossos talentos são aperfeiçoados e nossa resistência se constrói.
FOTÓGRAFO: @HENRIQUECCORREIA
MANOBRA: BS CROOKED GRIND
FILIPE MOURA
30 ANOS, 19 ANOS DE SKATE, TRÊS CORAÇÕES – (MG) / @FLIPINSTA_
Como surgiu o interesse de ser skatista?
Foi aonde encontrei a liberdade pra ser e viver o que eu sou de verdade, sem o compromisso de ter quer me encaixar em algum padrão que a sociedade nos impõe.
Como foi se adaptar e ainda conseguir evoluir nessa situação da covid?
Foi uma fase difícil porque além de ver muitos amigos perderem seus familiares também dificultou as viagens e a sessão com a rapaziada, fiquei sem andar por dias, a evolução deu uma atrasada, mas olhando pelo lado positivo ajudou porque deu mais vontade de voltar na pegada e aproveitar ao máximo os momentos que tô na sessão.
Conte sobre seus treinos e preparos físicos?
O preparo teve que ser mais o psicológico e quanto aos treinos eu comecei a praticar a corrida pra não perder o condicionamento físico e também pra dar uma aliviada no stress do dia a dia.
Você está trabalhando em alguma vídeo parte?
Tô me dedicando e fazendo o corre para o primeiro vídeo da @criaclips, marca de vídeos que eu criei com o propósito de dar visibilidade pra cena local do skate sul mineiro onde moro. É um projeto independente que vi como uma forma de contribuir em manter a verdadeira cultura do skate viva e também passar a visão pros que estão chegando.
Conte sobre uma trip que marcou sua caminhada no skate?
Toda trip pra anda de skate sempre é marcante pois dá a possibilidade de fazer várias conexões e amizades que só o skate proporciona, mas no momento a que mais me marcou e me fez pensar em como eu poderia tá fazendo algo mais pra cultura do skate foi em SP, juntei a rapaziada aqui do sul de MG, 10 pilakos, todos com a mesma situação que a minha, que trabalha semana toda e só tem o fim de semana pra andar de skate. O motivo da trip era andar de skate, filmar e ser feliz fazendo o que a gente ama.
Como está sua caminhada para se profissionalizar?
Não me preocupo tanto em me profissionalizar ainda mais por ser cada vez mais difícil viver de skate no Brasa, mas se esse dia chegar só vai concretizar que todo esforço valeu a pena, enquanto não chega eu só tenho o compromisso de andar de skate e ser feliz com os camaradas fiéis de fechar.
Como está o trabalho em Competições?
Hoje em dia não sou tão focado nas competições, eu até colo, mas com o objetivo de tromba os camaradas que só vejo nos eventos e fazer aquela sessão. Não é que perdi o espírito competitivo, mas é que dou mais valor nas vivências.
Conte um pouco sobre seus patrocinadores que fortalecem seu skate no dia a dia?
A marca @persistenciaskt aqui do sul de MG feita de skatista para skatista é quem me fortalece nos shape e também me dá um suporte para fazer as trip e continuar os trabalhos de vídeo da @criaclips
Influências no skate?
Meus amigos de sessão são as minhas inspirações Mensagem e Agradecimento...
Eu agradeço tudo que o skate me proporcionou, todos os ensinamentos que levo pra minha vida pessoal, momentos únicos, amizades verdadeiras que de alguma forma contribuíram para o meu progresso e as muitas histórias pra dar risada.
Uma frase?
Seja você o seu maior influenciador, antes de tudo acredite no seu objetivo é faça por merecer. NÃO DESISTA E PERSISTA!
FLOW/AM
IGOR BRASA
33 ANOS, 16 ANOS DE SKATE, SÃO ROQUE – (SP) / @BRASA.PNG
Como surgiu o interesse de ser skatista?
Eu sempre curti na verdade, desde muito cedo. Mas até então não tinha conseguido comprar um. Mas em 2006 na época em que a globo começou a transmitir o Rio skate Jam eu decidi que iria começar a andar, no fim do mesmo ano ganhei um skate de aniversário do meu pai.
Como foi se adaptar e ainda conseguir evoluir nessa situação da covid?
Eu moro numa cidade do interior (São Roque), onde a pandemia teve uma escala muito menor. Apesar de não ter conseguido andar com a frequência que eu gostaria. Consegui andar alguns dias sozinho só pra não pirar. Foi um período complicado sei que eu e muitos skatistas tem o skate como uma forma de terapia e de extravasar o stress do dia a dia, um aliado para colocar as ideias no lugar. Como trabalho com ilustração e não estava andando, usei esse tempo energia pra focar no trabalho, a maioria das ilustras dessa época tem skate na temática.
Conte sobre seus treinos e preparos físicos?
Eu treino funcional pra conseguir aguentar o baque de andar de skate aos 33 anos. Como skate não é de fato minha profissão eu tento equilibrar o rolê de skate e meu trabalho.
Você está trabalhando em alguma vídeo parte?
Em 2019 um pouco antes do início da pandemia eu comecei um projeto pequeno de uma marca de skate “the Black Flag company”. Basicamente tenho trabalhado em conteúdos pra marca, mas sem previsão de uma vídeo parte por hora.
Conte sobre uma trip que marcou sua caminhada no skate?
Fiz uma trip com meus amigos pro interior de SP em 2016 e andamos na pista de Santana do Parnaíba. Foi um rolê tranquilo, porém na cidade estava rolando uma romaria e caímos lá por acidente. Milhares de católicos rezando e nós éramos 4 skatistas perdidos no meio da multidão, foi um dia massa de muitas risadas.
Como está sua caminhada para se profissionalizar?
Não tenho mais essa pretensão, vejo outras possibilidades dentro do skate pra além do profissionalismo enquanto atleta. Mas nunca se sabe. Conte um pouco sobre seus patrocinadores que fortalecem seu skate no dia a dia?
Hoje sigo sem patrocinadores, tenho focado na minha marca a Black Flag e tenho o apoio da Dino skateshop em Guarulhos.
Influências no skate?
Jamie Thomas, Jake Hayes, jamie foy, mark gonzalez, pedro Delfino, pinguim. Todos os meus amigos que são minha maior referência.
Mensagem e Agradecimento...
Agradeço a Deus, a revista Decks pelo convite e por esse espaço, ao skate que proporciona esse tipo de conexão e a todos os amigos de sessão e de vida que o skate me presenteou.
Uma frase?
Não espere o momento ideal, faça o seu melhor com que você tem à disposição.
FOTÓGRAFO: @ME.VINYREIS
MANOBRA: FS ROCKSLIDE
FLOW/AM
LUCIANO MOREIRA
18 ANOS, 1 ANOS DE SKATE, JUNDIAI – (SP) / @LUH.M._
Como surgiu o interesse de ser skatista?
Por conta da pandemia e vários vídeos sobre long que eu vi. Como foi se adaptar e ainda conseguir evoluir nessa situação da covid?
Foi meio difícil pois minha mãe não me deixava sair muito para poder treinar e andar.
Conte sobre seus treinos e preparos físicos?
Eu treinava todos os finais de semana, com o grupo da long4life que me ajudaram muito a crescer, simplesmente um pessoal maravilhoso que amei conhecer.
Você está trabalhando em alguma vídeo parte?
Eu não estou trabalhando em uma vídeo parte.
Conte sobre uma trip que marcou sua caminhada no skate?
Flip, umas das manobras que eu mais queria aprender que demorou bastante tempo.
Como está sua caminhada para se profissionalizar?
Como para várias pessoas nunca é fácil, a vida tá cheio de pedras no caminho e precisamos aprender a superar elas.
Como está o trabalho em Competições?
Não andei participando dos campeonatos por conta da pandemia, mas agora que os campeonatos estão voltando, pretendo participar de todos e ganhar muita experiência.
Conte um pouco sobre seus patrocinadores que fortalecem seu skate no dia a dia?
No momento não tenho nem um patrocinador por ser iniciante, mas tenho a certeza de que um dia eu irei mostrar que mereço ser patrocinado.
Influências no skate?
Tchello, Danrley.
Mensagem e Agradecimento...
Eu queria agradecer muito ao Célio, porque ele foi uma das primeiras pessoas que eu conheci que andava de longboard, eu o encontrei dando aulas para uma pessoa no viaduto das valquíria e começou a me ajudar com manobras e etc, no começo eu andar em um Shape da yourface de free ride, e quando ele viu que eu comecei a evoluir bastante, ele me deu um board de dance/freestyle, eu lembro desce dia até hoje e é uma das coisas que nunca vou esquecer, também queria agradecer ao Tchello, Danrley e todo pessoal que andou comigo que sempre me motivava a continuar a andar de longboard, que sempre me ajudava com as manobras, sempre que eu tinha alguma dificuldade com alguma manobra eles sempre me ajudavam, e queria agradecer a minha namorada, que sempre que eu quis desistir do longboard, ela nunca me deixava, ela sempre me animava e é uma das pessoas que sempre ficava do meu lado lá me motivando a continuar tentando a manobra até acerta, é simplesmente uma comunidade maravilhosa a long4life e sempre vou levar eles no meu coração, obrigado por tudo pessoal e por todos os momentos incríveis e inesquecíveis!!!
Uma frase?
Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles. Estão onde devem estar. Agora, dê-lhes alicerces. Henry David Thoreau
FOTÓGRAFO: @SIDPICSFOTOGRAFOSKT
MANOBRA: FLIP
Como foi o seu primeiro contato com o skate? O meu primeiro contato com o skate foi com 12 anos mas comecei a andar oficial com 14 anos dai pra frente não parei mais
O que você está sentindo sendo capa da edição N105 da Deccs Magazine?
Estou realizando um sonho saindo na minha primeira revista e ainda mais na CAPA sério, isso é uma sensação inexplicável, só tenho a agradecer por essa oportunidade!!
Como está a cena do skate em sua região? A cena do skate em São Paulo sempre foi muito forte e está cada vez mais, crescendo e se expandindo pelo Brasil
Conte como estão os projetos de sua vídeo parte?
Estou em iniciação do projeto da minha vídeo parte, logo logo vamos começar a produzi-la
Fale um pouco dos patrocinadores que fortalecem seu skate no dia a dia?
Estou sendo patrocinado pela Loja Bali Hai que é uma marca de roupas de Curitiba PR, eles estão me ajudando muito nos projetos que tenho feito e como eles são meu primeiro patrocínio, sou grato a eles por estarem nessa caminhada comigo, mas também tenho apoio do projeto BigBallskatebord e Lá casa Big que é do meu amigo Wanderley Bolão, ele também tem me ajudado muito no corre do skate e fora dele também, ele tem feito muito por mim e sou muito grato a ele porque se nao fosse por ele muita coisa boa no skate e fora dele não teria acontecido comigo, obrigado irmão!!
Alguns projetos em desenvolvimento para soltar em 2022?
Minha primeira vídeo parte, escola de skate e também uma faculdade!
Conte sobre uma trip que marcou sua caminhada no skate?
A tour do Rio de Janeiro com o time da Lá Casa Big, cara aquela trip foi inesquecível, estar colando a primeira vez no rio e ainda mais em uma tour só com os caras monstros que hoje são referências para mim e claro rolou muito skate durante 5 dias naquela cidade incrível com os melhores!
GUSTAVO TEIXEIRA
FOTOGRAFO: @LEANDRO_BERGAMASCO
Como está sua caminhada para se profissionalizar?
Estou em busca e almejo do profissionalismos, mas sei que tudo tem um tempo determinado
Conte um pouco sobre suas correrias em competições?
Fiquei em 7º lugar no ranking do circuito paranaense em 2019 16º no circuito Curitibano em 2018/ 2019 2º lugar em campo limpo SP 2022, estou agora participado dos eventos em São Paulo, já corri o circuito paulista e também a seletiva das loterias caixas, entre outros eventos também, mas a meta é continuar correndo até entrar no circuito mundial do skate e participar de eventos, tanto no Brasil quanto fora também
Quais suas influências no skate?
Meu irmão, meus amigos e colegas, eles são minhas maiores inspirações no skate e fora dele
Oque o skate proporciona para sua vida?
O skate proporcionou tudo que a de bom na minha vida, conheci várias cidades e lugares incríveis que se não fosse ele já mais teria conhecido, fiz muitas amizades e claro irmãos, coisas que só quem anda sabe, tive várias experiências ( boas e aprendizados) no decorrer do caminho mas sou grato por tudo que passei até hoje em cima desse carrinho, ele mudou a minha vida por completo em todos os sentidos, tanto que hoje estou trabalhando com o skate dando aulas e mostrando o que é o Skatebord de verdade!
Oque você está buscando hoje para sua Realização no skate?
Estou buscando aprender e estudar tudo que possa me agregar e me fazer crescer dentro do skate, em várias áreas diferentes
Fale um pouco mais sobre pontos importantes em sua história?
Foram muitos pontos importantes que r rolaram até hoje, mas dois deles foram quando meu pai faleceu em 2016 e o outro foi quando me mudei para São Paulo e decidi me jogar de cabeça no meu sonho
Deixa sua Mensagem e Agradecimentos?
Gostaria de agradecer a Deus primeira mente porque se não fosse por ele nada disso estaria acontecendo hoje, meus pais, irmãos e amigos por me apoiar tanto nesse esporte incrível que é o skate, agradecer também meus patrocinadores e apoiadores por estarem me ajudando de muitas formas para que meu skate continue acontecendo.
FOTOGRAFO: @LEANDRO_BERGAMASCO
FOTOGRAFO: @LEANDRO_BERGAMASCO
MANOBRA: BS CROOKED
FOTOGRAFO: @LEANDRO_BERGAMASCO
MANOBRA: BS CROOKED
FOTOGRAFO: @LEANDRO_BERGAMASCO
FOTÓGRAFO: @DH_IMAGEN
MANOBRA: FS ROCK SLIDE
Ricardo Facchini
@Torres_facchini
45 anos 35 de skate
São Paulo – (sp)
Fotografo Kleber @Sk8nofront
ESPAÇO MASTER
Como foi seu início com o skate? 1983.
Você foi um skatista que procurou se profissionalizar ou foi skate for fun? Pisei a primeira vez em um skate old School do meu primo desde de então me apaixonei por esse carrinho.
Você que é da geração do skate mais antigo no Brasil, diga-nos como era o skate no ano que você iniciou o skate?
Os skates eram os modelos que chamamos de old School hoje são mais largos com apenas teio.
E o skate? Você anda de skate atualmente? Como é o skate na sua vida?
O skate é um estilo de vida para mim ando de skate por amor tenho um quase de uns 6 skates montados tenho peças e shapes que marcaram
minha vida e minha jornada, atualmente a cena do skate vem mudando para muitos o skate é um esporte mas para os verdadeiros ele é um estilo de vida a qual sua história e conceitos jamais podem ser esquecidos, O skate para mim se aprende com os amigos se divertindo se ralando sorrindo seu aprendizado não tem limites a evolução é constante trazendo inspiração e vontade de viver Skateboard para mim é minha vida tenho na pele na mente no coração !
O que você acha do mercado de skate atual? Acredita que tenha a mesma essência?
A sena do mercado ainda engatinha marcas com poucos recursos, skatistas que dão o sangue para de destacar talvez em um campeonato para ganhar um shape ou um jogo de rodas que talvez nem se encaixe em seu rolê, o mercado para as grandes marcas está se destacando, e quem pegar a visão pode também se destacar.
Se temos grandes representantes do skate brasileiro no mundo, o que falta para o mercado nacional crescer na mesma proporção?
Os representantes que temos hoje no Brasil vivem fora com patrocínios de grandes marcas, algumas delas são fora do segmento do skate mas que viram uma oportunidade de visibilidade e marketing esse senário que as marcas nacionais e órgãos responsáveis por campeonatos deveriam enxergar mas estamos no caminho certo.
Fale de suas participações atuais em campeonatos de skate Master?
Não gosto de participar de campeonatos o skate para mim já é uma competição a cada rolê quando tento superar meus limites. Procurar evoluir sempre seja em uma manobra ou mesmo fazendo uma nova amizade, ensinar ou aprender uma manobra se resume o skate Master em minha vida.
Como você vê o skate Master? Está Ganhando mais potência atualmente...
O skate Master para mim é estar com os amigos dar risadas relembrar momentos e aplaudir um acerto, hoje vejo alguns campeonatos que temos que pagar a inscrição para ganhar um troféu ou peças quais seria o fundamento disso? Temos que ter eventos best trick onde talvez uma rampa de madeira simples traga a essência do skate raiz em memória. Para uma juventude a qual mal conhece isso.
Quais são os patrocínios que fortalecem o seu skate no dia a dia?
Hoje trabalho sou representante comercial na indústria Farmacêutica a qual ganho meu sustento e consigo manter meu skate vivo e graças a Deus uso o que o mercado oferece de melhor em peças.
Algum assunto que não abordamos que você gostaria de comentar? Fique à vontade...
O skate jamais pode deixar de ser um estilo de vida, os skatistas de hoje têm sim que andar de skate, mas jamais deixar os estudos ter um planejamento para o futuro e buscar seu ideal sempre pelo certo ser humilde e respeitar todos na sessão.
Mensagem e Agradecimento?
Quero agradecer a oportunidade e liberdade de expressão dessa entrevista, agradeço ao Kléber fotógrafo por tirar essa foto iradas e agradeço a todos meus amigos por cada rolê cada sessão e a receita Decks por poder pegar no papel e ver ler conteúdo sobre nosso amado skate. Forever skateboard.
Uma frase?
Viva a cada momento pois eles são únicos.
ESPAÇO AMADOR
Fotógrafo: @lf_feu
Kaio Carvalho
@kaiocarvalhoskt
19 anos
12 de skate
Vila Velha - (ES)
PATROCINIOS
Go Skate Shop
Voxx
Twonefiv
Melekat
Griptape
Marcio Costa
@marcioeliasalexandria
45 anos
35 de skate
Belém – (PA)
Fotografo
Dennes Ferreira
@df_fotos61
ESPAÇO LONGBOARD
Se apresente aos leitores
Meu apelido é Cupim, sou skatista overall, servidor público e pai da Manuella
Quando você começou a andar de skt? Como foi esse começo no long?
No street em 1987 e no long somente em 2017 após participar como espectador do III Bellong (1º etapa do Brasileiro).
Em 2018 eu já era 4º lugar no IV Bellong e 3º lugar geral no ranking da CBSK na categoria Master - modalidade Downhill Slide
Qual foi o maior incentivo?
Minha mãe Conceição Amanajás (In Memoriam) e meus amigos skatistas Old Schools
Qual manobra que se destaque em suas sessões?
No Long o Ollie, Full Slide, Tail Slide e o clássico Coleman
Que tipo de som vc curte ouvir para andar?
Rock alternativo como CBJR e Nirvana
você tem patrocínios ou apoios? Cupim Longboard
Está filmando para alguma vídeo parte? Qual?
Filmei o último em abril como prérequisito à minha habilitação como árbitro da Confederação Brasileira de Skate – CBSK
O que você tem feito hoje? Tem algo a nos contar sobre seus treinos e planos futuro?
Infelizmente pela falta de tempo tenho andado menos do que gostaria além do fato do corpo já não corresponder como antes, no entanto é fato que andar de skate rejuvenesce, motiva e a evolução se torna uma constante
Qual sua maior dificuldade em praticar a modalidade em sua cidade?
O fato de não ter ladeira com inclinação acentuada
Deixe uma mensagem de agradecimento...
Agradeço a Federação Paraense de Skate – FPSK e a Associação de Skate Longboard do Pará – ASLP (entidades as quais eu faço parte) assim como todas as Crews que fazem o Skateboard paraense ser reconhecido nacionalmente
Uma frase?
Pratique sempre um esporte, de preferência ande de skate
ESPAÇO INICIANTE
Pedro Bigodin
@bigodin_skt 16 anos
3 de skate
Pouso Alegre - (MG)
Fotografo: Markus Gabriel
Instagram: @markus_skt
18 anos
4 de skate Pouso Alegre - (MG)
Fotógrafo: Markus Gabriel Instagram: @markus_skt
Como foi seu início com o skate?
Foi em 1987, na época eu tinha um skate de brinquedo, daqueles com rodas de plástico e caixas de bilhas ao invés de rolamentos. Eu não me empolgava muito com ele. Um dia vi uns caras da quadra ao lado que tinham uns skates importados, com rodas de uretano, shape "resinado" com gráficos mais agressivos, que rodavam muito! Um deles tinha era amigo do meu irmão e me mostrou umas revistas, foi quando me apaixonei pelo skate.
Você foi um skatista que procurou se profissionalizar ou foi skate for fun?
Sempre for fun, competi apenas duas vezes na vida. A primeira vez foi em 1988 num campeonato da Tartan Skate Shop no estacionamento do antigo Cine Karim. Até me saí bem, conquistando 4o. lugar na categoria Amador II. Mas na minha cabeça eu preferia me divertir com os amigos do que competir contra eles. A segunda foi vinte anos depois, na edição de 2008 do Overmeeting - torneio promovido pela Overstreet, na Ermida Dom Bosco.
Você que é da geração do skate mais antigo no Brasil, diga-nos como era o skate no ano que você iniciou o skate?
O skate em si já era diferente, as tábuas tinham a maioria em torno de 10 polegadas de largura, sem nose e normalmente sem concave também. As rodas eram maiores, e tinha um monte de proteções aparafusadas ao shape ou presas nos trucks (tail guard, nose guard, grabber, cooper, lapper) o que tornava o skate muito mais pesado. Quanto à cena do skate, tudo era muito diferente. Haviam basicamente quatro modalidades, que eram o street, vertical, freestyle e downhill. Na década de 90 muitas manobras e técnicas do freestyle foram incorporadas no skate de rua, o que é comumente tributado ao skatista Rodney Mullen, o que impulsionou toda uma revolução nas manobras de rua e até mesmo no próprio design do skate. Os vídeos de skate saíam apenas em formato VHS e eram caros, poucas pessoas tinham acesso a eles. Quando alguém comprava por aqui ou viajava e trazia do exterior algum vídeo, já brotava uma fila de gente pra assistir ou mesmo fazer uma cópia. O detalhe é que a cópia sempre tinha uma qualidade menor. Tinha muitos vídeos que a gente assistia que eram cópia da cópia, a imagem ficava toda trêmula e distorcida, mas a gente devorava aquilo. Era raro alguém ter câmera de vídeo, não tinha essa de filmar as sessions pra assistir depois e aperfeiçoar o role. Dessa maneira, a evolução dos skatistas era algo um pouco mais lento que hoje em dia. Além disso tudo ainda havia um preconceito enorme contra o skate. Em São Paulo o skate chegou a ser criminalizado e proibido em 1989 pelo então prefeito Jânio Quadros. A pessoa muitas vezes abria mão da reputação e da popularidade na turma pra ser skatista. Outra coisa que chama atenção é que nos anos 80 skate era coisa "de homem", não havia muitas meninas andando de skate. Só nos anos 90 começaram a aparecer as meninas do skate, pelo menos aqui em Brasília.
E o skate? Você anda de skate atualmente? Como é o skate na sua vida?
Marcio MAK @makcomas 46 anos 35 de skate Brasília – (DF)
Fotografo
Dennes Ferreira @df_fotos61
ESPAÇO MASTER
O skate sempre foi uma influência em praticamente todas as áreas da minha vida, desde o que eu visto, minha preferência musical, os lugares que frequento. Quando comecei a cursar a faculdade de arquitetura identifiquei algo que hoje considero a mais valiosa de todas as influências, que é a leitura que o skate proporciona do lugar. Um(a) skatista tem uma "lente" diferenciada em comparação às outras pessoas, enxerga outras possibilidades de uso para os elementos da paisagem urbana, é movido pela criatividade e pela diversão na escolha dos trajetos e dos lugares que ocupa dentro da cidade. Isso tem influenciado diretamente no meu trabalho como urbanista, porque projetar através dessa visão do skate permite explorar novas possibilidades de projeto que são muito úteis e têm se mostrado bem sucedidas na área de Requalificação Urbana, na qual trabalho como servidor público. Eu continuo andando de skate até hoje, não desisto nunca. Hoje tenho que dividir o tempo com a agenda de trabalho e de casa, o que não me permite estar tão presente como antes. Isso sem falar no tempo de recuperação de lesões, que aos 46 anos vai ficando maior, as pausas ficam mais longas.
O que você acha do mercado de skate atual? Acredita que tenha a mesma essência? Apesar que não ser conhecedor dessas questões de mercado, o que percebo é que antes haviam poucas marcas, poucas lojas e poucos meios para se adquirir qualquer coisa relacionada ao skate, bem diferente do que acontece hoje em dia. Tudo era feito quase que de forma amadora, artesanal até. Hoje o aparato da indústria, do comércio e principalmente da mídia é muito maior, e isso às vezes gera algumas distorções. Por exemplo, na época que comecei a andar ninguém falava desde cedo que queria ser atleta profissional, a gente andava por diversão, por estilo de vida. Hoje todo esse contexto de mídia relacionada ao skate, especialmente após as olimpíadas tende a criar uma certa pressão e uma expectativa (até mesmo por parte dos pais) em um principiante que já demonstra um talento e tal. Por conta disso penso que a essência do skate - diversão - corre sim o risco de se desvirtuar em muitos casos.
Se temos grandes representantes do skate brasileiro no mundo, o que falta para o mercado nacional crescer na mesma proporção?
Como leigo que sou, acho que isso se deve à toda dificuldade para se empreender no Brasil, a carga de impostos e taxas dificultam muito pra quem quer produzir numa escala industrial, o preço das matérias primas, maquinário, distribuição etc.
Fale de suas participaçoes atuais em campeonatos de skate Master?
Sempre for fun... participo como DJ algumas vezes rs.
Como você vê o skate Master? Está Ganhando mais potência atualmente...
Vejo isso como um fato sociológico. Nos anos 80, quem tinha mais de 40 anos já era considerado praticamente idoso, o estilo de vida era muito diferente da nossa atual geração dos 40. E acredito que ainda vai ganhar mais potência ainda; hoje em dia desde cedo um(a) skatista jovem tem muito mais informação sobre preparo físico, prevenção e tratamento de lesões, os próprios métodos de tratamento evoluíram bastante, tudo isso vai influenciar lá na frente, quando essa pessoa tiver 30, 40, 50 anos.
Quais são os patrocínios que fortalecem o seu skate no dia a dia? Não tenho patrocínio no momento.
Algum assunto que não abordamos que você gostaria de comentar? Fique à vontade. O skate, que já chegou a ser proibido em algumas cidades do mundo, vem se mostrando cada vez mais um elemento poderoso para dinamizar e trazer movimento a espaços públicos que se encontram subutilizados. São inúmeros exemplos de casos bem sucedidos onde a inserção da prática do skate mostram resultados altamente satisfatórios em ações de requalificação urbana. Acredito muito que, com a popularidade que o skate vem alcançando especialmente após as olimpíadas de Tóquio, este é o momento para que as organizações, associações e federações locais provoquem essa discussão junto ao poder público, no intuito de quebrar o preconceito que associa o skate à delinquência e ao vandalismo, trazendo essa percepção do enorme potencial que o skate tem como elemento de renovação de locais degradados nas cidades.
Mensagem e Agradecimento?
Obrigado ao skateboard por influenciar tanto em quem sou e no que faço hoje, pelos incontáveis amigos que até hoje se acrescentam, obrigado à DECCS Magazine por abrir este espaço pra compartilhar um pouco da minha vivência no skate.
Uma frase?
Divirtam-se muito com o skate, acima de qualquer coisa.