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RODRIGO MARTINES
15 ANOS, 11 ANOS DE SKATE, SÃO BERNARDO DO CAMPO – (SP) / @DIGOSKT
Como surgiu o interesse de ser skatista?
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Desde pequeno foi por influência do meu pai, no começo não curtia muito, mas hoje em dia é minha verdadeira paixão.
Qual manobra foi a mais difícil?
Acho q a mais demorada foi o flip indy de front, demorei, mas consegui pisar 1 e hoje em dia tou no foco pra deixar na base.
Qual Park em que você mais curtiu fazer sessão?
A quinta de casa, o melhor sempre, Campon (Pista de São Bernardo Do Campo) (Parque da juventude).
Você tem patrocínios ou apoios?
Não hoje em dia não tenho apoios nem patrocínios.
Qual foi a sua melhor premiação/pontuação atingida?
Minha melhor colocação foi 1 colocado em 2017, e hoje em dia 4 lugar na 3 edição (2022) do cms overall.
Influencia no skate?
O pro q sem dúvidas mais me influencia atualmente é o Luís Francisco, mesmo com sua lesão ainda é o emu pro preferido, para mim nenhum pro se iguala a ele.
Qual o seu maior sonho?
Meu maior sonho é um dia na luta e no esforço se tornar pro viver disso do lifestyle do skate.
Uma trip que marcou sua caminhada no skate?
A trip que mais me marcou durante todos esses anos, foi para o Rio, ali realmente percebi que não estaria vivendo, se n estivesse com um skate no pé.
Setup atual?
Shape: Shock; Truck: Level; Rodinha: Bones; Rolamento: Bronson.
Tem algo a nos contar sobre os seus treinos ?
A vida toda fugi de responsabilidades, mas ultimamente percebi que a dedicação ganha do talento, então estou mais focado nos treinos.
Qual o seu foco para 2023?
Meu maior foco para esse ano, sem dúvidas são; a Liga Amadora De Bowl (LAB) no qual não pude estar presente na primeira etapa, mas estou com presença marcada nas últimas três, e o Skate Total Urbe (STU).
Mensagem/Agradecimentos...
Se eu fosse parar para agredecer a todos não haveria mais espaço, mas primeiramente gostaria de agradecer tudo o que estou vivendo, a quem sempre me proporcionou isso, meus pais Fernanda e Marcos que sempre me deram o maior apoio na minha carreira e sei que sempre darão, mas claro que nessas horas nunca podemos esquecer dos amigos, aqueles que sempre estavam ao meu lado, não importa o que acontece, no campon a essência do skate vivê de verdade, obrigado; edgar Pereira (Vovô), Eduardo Pereira, Lucca Nomiyama, Luís Nassi, Pietro Nunes um dos meus melhores amigos, um irmão pra mim, João Otaviano, Rafael Tomé, Danilo Sabino, Caique Sabino, Raicca Ventura, Fernanda Galdino e a Clara Lua, sem cada puxão de orelha , conselhos, aprendizado que cada um me passou acho que nem estaria mais aqui hoje para contar história, porque pra quem me conhece sabe o céu é o limite, cada uma que já passamos juntos. Amo vocês Campon Crew, e claro não poderia deixar de agradecer a deccs por me dar esse espaço e podem anotar vão ouvir muito esse nome ainda Rodrigo Martines, o Digo.
Uma frase?
“Quem desistir, é porque nunca quis!!”
Rodrigo Fagundes
UMA JORNADA DE 26 ANOS DE DEDICAÇÃO!
Em1997, em Presidente Prudente, cidade pequena do interior de São Paulo, foi onde eu vi pela primeira vez alguém andando de skate, fiquei fascinado pelo esporte e comecei a praticar em uma praça localizada no bairro Cohab. Foi somente quando me mudei para Santos/SP, com 17 anos, que pude finalmente praticar com mais frequência. Eu passava horas treinando. Logo comecei a participar de competições, ganhei alguns campeonatos no litoral norte paulista e patrocinadores locais. Morei em Rio Preto, São Paulo, Boiçucanga, Maringá, Campo Grande, e outras cidades, sempre procurando os melhores lugares que a rua proporciona para a prática do skateboard. Foi então que decidi abrir minha própria loja de skate em 2008. Eu já conhecia bem o mercado e sabia o que os skatistas procuravam. A loja cresceu rápido e se tornou um sucesso na minha cidade. Entre a rotina na loja e a prática de skateboard na rua, sofri uma lesão em 2010. A lesão foi séria e eu precisei passar por uma cirurgia. O processo de recuperação foi longo e difícil, e foram dois anos até que eu pudesse voltar a andar de skate novamente. Durante esse tempo, eu me concentrei em minha loja de skate e em encontrar outras maneiras de me manter envolvido com o esporte. Foi um período desafiador, mas também foi uma oportunidade para mim de crescer e aprender. Eu comecei a trabalhar mais na loja, organizei eventos locais de skate e me envolver mais com a comunidade dando aulas em projetos sociais e também particulares. Além disso, também me mantive envolvido com a cultura fazendo projetos como videomaker. Quando finalmente pude voltar a andar de skate, eu estava ansioso para filmar minhas próprias manobras. Foi nesse período que saiu a minha vídeo parte, tive participação no Canal Off - Especial Maringá e uma matéria na revista CemporcentoSKATE. Ao longo dos 26 anos da minha carreira como skatista, enfrentei muitos desafios e obstáculos, mas minha paixão pelo esporte e determinação me ajudaram a superar tudo isso. Nunca desisti. Ainda tenho a minha loja e sou professor de skate. Estou grato por ter encontrado uma maneira de continuar fazendo o que amo e, ao mesmo tempo, ter um negócio próprio que me sustenta. É uma jornada cheia de altos e baixos, mas não trocaria por nada, sigo forte.