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RAONI DIAS

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ANA BEATRIZ

ANA BEATRIZ

ANOS, 21 ANOS DE SKATE, MACAPÁ – (AP) / @EDAONPERNABMX

Como foi seu início com o skate?

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Comecei andar de skate com 12 - 13 anos na praça Bruno de Meneses em São Bras, bairro na região central de Belém, Pará. Houve uma grande reforma na praça e então começou a colar uma galera diariamente para andar de skate de modo que ali começou a existir uma cena de skate. Era perto de casa então passei a frequentar as sessões de skate e depois de um tempinho consegui montar o meu skate. Eu sempre admirei o esporte e tinha vontade de aprender, explodir essa cena de skate perto de casa foi o incentivo que faltava para iniciar. Daí vários amigos começaram a andar também, a gente começou a movimentar a cena do skate no bairro, construindo obstáculos, fazendo aqueles streetão pelas ruas e depois por toda a cidade e assim fui tragado fui tragado para o estilo de vida skate board.

Você foi um skatista que procurou se profissionalizar ou foi skate for fun?

Eu gosto de participar dos eventos de skate, participei de vários desde a categoria mirim, depois a iniciante, o amador e agora master. Viajei para disputar competições em outas cidades e estados, norte/ nordeste, tive até o apoio de uma marca local. Isso tudo foi muito importante na vida como um todo, conheci lugares e me proporcionou vivência e experiências que guardarei para a vida toda. Mas na verdade para eu virar um skatista profissional e viver de skate sempre foi uma parada bem distante, lá no começo a gente não tinha nem uma referência de um atleta profissional natural de Belém, nem do Norte. A cidade de Belém está muito longe da cena nacional do skate, eixo, sul/sudeste onde estão as principais marcas e onde ocorrem maiores eventos. As marcas locais não tem essa capacidade de investimento para patrocinar um atleta e mandar ele para eventos. Empreender no skate aqui no norte do país também é uma tarefa desafiadora precisa ter muito amor envolvido. E no final das contas é disso que se trata, amor por um esporte e um estilo de vida e assim o skate ganha força e vive em cada um de nós.

Oque voce acha da geração do skate hoje?

Acho que é uma excelente geração, o brasil mantendo a tradição de forma bons skatistas. O mais legal de tudo é que hoje nós podemos acompanhar a evolução dessa galera diariamente nas redes sociais é inspirador observar cada conquista dessa galera e onde o skate brasileiro está chegando. Gosto de acompanhar a Raissa Leal, o Gabriel Fortunato, Vinicius costa, Marcelo Batista, o Matheus Mendes. Na cena local a molecada nova também está de mais todos os dias aparece um com um trick nova para alegria da galera. Outra coisa boa da nova geração é que tendem a ter a mente mais aberta para novos, valores, novos pensamentos este conflito de gerações contribui muito para dá uma atualizada no pensamento, claro que existe uma resistência do povo mais antiquado, mas é inevitável e fundamental de nos libertarmos de certos dogmas e preconceitos que não fazem mais sentido hoje em dia. E não tenho nem um problema em admitir que estou muito confortável em passar o bastão para essa próxima geração.

Como é o seu dia a dia no skate?

É preciso conciliar o skate e o trabalho hoje tou andando em média duas vezes por semana, o ideal seria três mas skate é estilo de vida e está presente em vários momentos do meu dia a dia, na forma de vestir, na trilha sonora do dia, no entretenimento que consumo. Além disso gosto te atuando em outras ações relacionadas ao esporte. Organizando eventos, mobilizando a galera pra construir obstáculos, para realizar ações que fortaleçam a cena, para cobrar uma reforma e construções de pistas de skate, apoiando e incentivando os novos talentos. Neste sentido participo da Associação de Skate Guamá (ASG) que construiu e mantem um espaço voltado ao esporte denominado pista de skate Love Parque Guamá. E com a intenção de incentivar a molecada que frequenta o Love Parque criei o Tucunduba Skate Time para apoiar os novos talentos com material e na participação em eventos. E hoje utilizo o skate também como uma terapia, para relaxar, aliviar a tensão e da uma esquecida nos problemas, pelo menos momentaneamente.

Conte sobre uma trip que marcou sua caminhada no skate?

Sempre são muito boas as Skates trip´s é uma das melhores partes do estilo de vida skateboard cada viagem de skate é uma experiência singular, escolher só uma é muito difícil. Agora pra não fugir da pergunta uma viagem muito especial para mim foi uma etapa do circuito paraense em Paragominas onde tive a oportunidade de conhecer a Rayssa Leal, bem novinha ela já era a fadinha, mas ainda estava muito longe da fama e da posição de destaque que ela tem hoje e ela andou de mais este dia é inesquecível.

Fale de suas participações atuais em campeonatos de skate Master?

Então comecei a participar recentemente do campeonato master e uma grande satisfação esta competido hoje com amigos e atletas que são referências para mim, o nível das competições está cada vez mais alto isto é um motivo de orgulho e um incentivo para continuar praticando e buscando a evolução. Porem para mim os campeonatos de skate antes de ser uma competição é uma grande celebração do esporte, para encontrar novos e velhos amigos, andar de skate, ver muitas manobras, e se divertir.

Como você vê o skate Master? Está Ganhando mais potência atualmente...

Bem acho que o skate master veio para atender uma demanda que era latente, afinal de contas skate é pra vida toda então o número de atletas master tende só a crescer e assim é fundamental este espaço para atender esses atletas que continuam sedentos por Skate. Hoje as pessoas tem adotado um estilo de vida mais saudável de modo a se manterem skatamente ativos até idades mais avançada, inclusive mantendo um alto nível de manobras. Outro aspecto muito bom da popularização da categoria master é a visibilidade dada para pessoa que muito contribuíram para a construção da história do skateboard, uma maneira de retribuir os serviços prestados.

Quais são os patrocínios que fortalecem o seu skate no dia a dia?

Bem ter um patrocínio não é uma realidade muito comum por aqui, o que ainda rola é um apoio de material, as vezes uma inscrição no evento coisas bem singelas, compatíveis com a realidade do mercado de skate no norte do País. De modo que durante a minha jornada na época do amador tive o apoio de duas lojas Transfusão e do Metal Grafit.

Algum assunto que não abordamos que você gostaria de comentar? Fique à vontade.

Sobre a comunidade global que o skate lhe dá o acesso, não viajei ainda para outro país mas aqui Brasil já viajei bastante e sempre deu certo as conexões feita por meio do skate sempre me levaram para conhecer bons lugares e pessoas na cidade onde passei.

Defina, pra você, o que é ser um skatista! E fica aberto o espaço para agradecimentos... Ser skatista é ter o cartão de acesso para rua, é se integrar ao ambiente urbano e subverter este ambiente fazer dele o playgraund. É viver e admirar cada canto da cidade bem de perto desfrutar cultura da rua, da musica, da arte em toda a sua diversidade. É ter uma de lazer que cuida da minha saúde física e mental. É pertencer a uma grande comunidade global que tem como ponto de comunhão o amor pelo esporte.

FOTÓGRAFO: RODRIGO BRUNNO - @RODRIGO_LATTYNO

MANOBRA: BS CROOKED

Como surgiu o interesse de ser skatista?

Vendo vários skatista na tv no Instagram, aí surgiu a minha vontade de andar e foi daí q comecei a levar o skate a outro patamar.

Seus treinos e preparos físicos?

Meus treinos são alongamentos e começar bem. N faço academia só tenho um abito saudável e repetidamente alongamentos.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte? Nenhuma.

Uma trip que marcou sua caminhada no skate?

São Paulo com os amigos q anda de skate.

Sua caminhada para se profissionalizar?

Treinar e se dedicar muito. Muito esforço e suor mais ainda n sou profissional sou amador.

Voce participa de competições?

Algumas sim.

Voce tem apoio ou patrocínio? Nenhuma.

Influências no skate?

Tenho alguns. Meus amigos q anda e uns yutubers que anda de skate profissional tambem.

Viagem do sonho?

Para Europa andar.

Foco em 2023?

Amazin am.

Para finalizar, deixe seus agradecimentos...

Eu sou grato ao que o skate me proporciona e proporcionou. Me trouxe vários amigos na qual hj são minha família, e me ensino muitas coisas me ensino a evoluir na vida e no skate me ensinaram a ser diferente, me apoiaram e apoiam e eu sou realmente grato se um dia eu vencer no skate eu faço questão de ajudar quem me ajudou.

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