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BEREZA

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BLUNT TO ROCK

BLUNT TO ROCK

FOTÓGRAFO: ARTHUR GOMES - @ARTHURGOMESDASFOTOS

SKATISTA: TIAGO BEREZA - 30 ANOS, 17 ANOS DE SKATE

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CURITIBA – (PR) / INSTAGRAM: @TIAGOBEREZA

WALLIE 50-50

Como surgiu o interesse em ser skatista?

Sempre via na TV os campeonatos, e sempre via uns manos andando de skate quando eu voltava da escola, ficava bobo vendo os moleques pular um cabo de vassoura apoiado no meio-fio e num tijolo (kkkk). Um dia, no brechó da minha ex-madrasta, vi um mano descendo uma ladeira de manual, sem camiseta, todo ralado, a milhão com o skate. Aquilo para mim foi a coisa mais louca que eu já tinha visto alguém fazer. Nesse dia, falei: "quero fazer isso um dia", e era só uma ladeira, mas pra mim aquilo era sinistro demais. Aí, um belo dia, fui morar com minha mãe em outra quebrada metropolitana de Curitiba, onde a febre era skate. Na hora do recreio, os moleques pulando a galera deitada no chão, aquelas coisas dos anos 2008. Meu tio me deu uma canva da psico Street onde um moleque da escola viu no recreio e me ofereceu um skate na calça. Na hora, não pensei duas vezes, troquei, e depois disso minha vida mudou até hoje.

Seus treinos e preparos físicos?

Entrei nesse mundo do preparo físico nos últimos anos, embora me lesionei há pouco tempo, estou treinando 3 vezes na semana um treino funcional e 5 vezes (quando dá) sessão de skate.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Estou, já alguns anos. Em 2019 comecei a gravar quando estava com ligamento do joelho direito rompido, tenho algumas coisas guardadas. Veio a pandemia que brecou as sessões, mas mesmo assim ainda rendia alguma coisa, e agora estou voltando de uma lesão no joelho esquerdo, que me impediu durante um ano e meio de manobrar sem dores. Retornei esse ano aos recs e espero até novembro soltar essa parte. Sou um cara muito chato, então deixei muitas imagens de lado, pra regravar, e alguns picos nem existem mais, outros não dão mais pra manobrar, etc. Por isso estou demorando a soltar, sem dizer nas aquelas imagens onde acaba a bateria da câmera, luz do led, kickout (kkk), mas é isso, só força.

Uma trip que marcou sua caminhada no skate?

A tour tropical road em 2020, em meio à pandemia, da marca de shape que me patrocina.

Sua caminhada para se profissionalizar?

Quando comecei a andar de skate, eu só queria ir embora do Brasil, esperava que o skate me levasse a lugares onde nunca pensei em ir, e aos poucos essa ideia de me profissionalizar se tornou um certo sonho, pois é o resultado resumido de toda a caminhada em um trabalho. Espero nos próximos anos alcançar isso, e é claro estar no nível de um profissional.

Você participa de competições?

Não muito, curto mais andar na rua, participar de algumas festas de marcas, lojas, etc. Acredito que isso seja mais a essência do Skateboard. O nível das competições está cada vez maior, o que é bom pro skate, mas ruim pros skatistas (haha).

Você tem apoio ou patrocínio?

Mussi Warehouse que sempre acreditou em mim (Sandrin, meu amigo, que está sempre fortalecendo grandemente).

Dreamin Skates e Dreamin Skateshop que sempre acreditaram no meu trabalho. Além das marcas: Xpoent e Apure, que sempre chegam junto, nos mantendo firmes na correria do dia a dia.

Influências no skate?

Aaaah, aí é fácil né kkk TX, gerdal, henrique ralé, josh kalis, stevie willians, gino ianucci, tom penny, Alex Carolino, Lemos, e mais atual jhon shanahan, entre outros né que a lista é grande kkk.

Viagem do sonho?

Barcelona e Tóquio.

Foco em 2023?

Terminar minha videoparte e ser feliz.

Para finalizar, deixe seus agradecimentos...

Obrigado a Deus, primeiramente, por estar vivo até hoje. A vocês da Deccs pelo espaço, à minha mulher por sempre me apoiar, aos patrocinadores, sem eles não estaria firme até hoje, e aos amigos que sem eles tudo seria mais difícil.

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