Veículo:Ciência
Editoria: Pag: em Pauta Assunto:‘Amazonas faz Ciência’ é apresentada em Colóquio Internacional Cita a FAPEAM: ✘
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Data: 03/12/2014
‘Amazonas faz Ciência’ é apresentada em Colóquio Internacional
A produção visual da revista digital ‘Amazonas Faz Ciência’ levou três bolsistas do Programa de Comunicação Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) a desenvolverem um projeto intitulado ‘Produção visual de periódicos digitais: um olhar sobre a revista de divulgação científica da Fapeam’. O trabalho está exposto em formato de banner, no II Colóquio Internacional Tendências Contemporâneas da Comunicação Científica – desafios e perspectivas –, que iniciou nesta segunda-feira (1) e prossegue até esta quarta-feira (3), na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis (SC). De autoria das bolsistas Suellen Fonseca e Lícia Gonçalves e do subcoordenador da revista, Carlos Fábio Guimarães, o projeto da revista para tablet complementa o conteúdo da impressa, com uma linguagem simples, que gera mais interação com o leitor e facilita o entendimento do conteúdo. De acordo com Gonçalves, as plataformas móveis são uma tendência mundial. Por isso, produzir a versão digital da revista da Fapeam é fundamental neste processo. “Hoje as pessoas estão cada vez mais conectadas ao mundo pelo celular. Então, ao lançarmos a revista para tablet, esperamos ficar mais próximos das pessoas e atingir um público maior de leitores”. Segundo Fonseca, a revista digital será lançada ainda este ano. A primeira, segundo a designer, foi produzida em caráter experimental em 2012, com apenas quatro páginas e, somente em julho deste ano, foi produzido um novo protótipo, com 24 páginas. Fonseca explicou que o processo para fazer a convergência midiática da revista impressa para a digital encontrou alguns desafios, principalmente em relação ao tamanho dos textos.
“Como a revista impressa tem um número muito grande de páginas, que são 64, a linguagem da revista para tablet teria que ser outra, já que não poderia ter o mesmo número de páginas porque se tornaria cansativa para o leitor. Então, tivemos que reler todo o conteúdo, diminuir os textos, fazer uma nova diagramação e identificar o conteúdo que poderia ser transformado em áudios e vídeos”, explicou Fonseca. Outros dois projetos desenvolvidos por bolsistas do Programa de Comunicação Científica da Fapeam serão apresentados durante o II Colóquio Internacional Tendências Contemporâneas da Comunicação Científica. O projeto ‘Revista Amazonas Faz Ciência da Fapeam: em busca de novas linguagens para a plataforma tablet’ foi desenvolvido pelos bolsistas Raiza Lucena, Josiane dos Santos e Carlos Fábio Guimarães. O projeto ‘Divulgação científica nas redes sociais: uma análise do Facebook e do Instagram da Fapeam’ ficará exposto durante todo o evento em forma de banner. O II Colóquio Internacional Tendências Contemporâneas da Comunicação Científica é realizado pela UFSC, em parceria com a UFMG e com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Fonte: Fapeam
http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2014/12/amazonas-faz-ciencia-e-apresentada-emcoloquio-internacional/ http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2014/12/amazonas-faz-ciencia-e-apresentada-emcoloquio-internacional/
Veículo:Portal
Editoria: Pag: do Governo Assunto:Seduc promove mostra de boas práticas pedagógicas desenvolvidas em
escolas públicas do ensino médio Cita a FAPEAM: ✘
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Data: 03/12/2014
Seduc promove mostra de boas práticas pedagógicas desenvolvidas em escolas públicas do ensino médio A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio de sua Coordenadoria Distrital 4, está promovendo nesta semana, no Centro de Educação de Tempo Integral/Ceti Áurea Braga, no bairro Compensa, zona oeste, a 1ª Mostra de Boas Práticas Pedagógicas. Na atividade, escolas públicas estaduais da zona oeste de Manaus que oferecem a modalidade de ensino médio estão compartilhando o resultado de projetos educativos, desenvolvidos com sucesso no decorrer do ano letivo de 2014. Um dos focos da exposição pedagógica é a apresentação de projetos escolares desenvolvidos com o programa de iniciação científica “Ciência na Escola (PCE)” e também com o programa “Ensino Médio Inovador”. O primeiro é uma ação regional executada em regime de parceria pela Seduc com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e o segundo é uma ação nacional financiada pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com a organização do evento, unidades públicas de educação básica, como as escolas estaduais Liberalina Weill, Senador Petrônio Portela, Presidente Castelo Branco, São de Luiz de Gonzaga, Antônio Encarnação, Helda Bitton, Benjamin Magalhães Brandão e Melo e Póvoas, são algumas das participantes da Mostra. A coordenadora adjunta pedagógica de ensino médio da Coordenadoria 4, Neuza Tundis, informou que um dos objetivos principais da atividade é compartilhar com as comunidades estudantis e docentes da zona oeste, os projetos bem sucedidos em 2014. “Para que assim, observando os resultados, mais escolas se sintam estimuladas a implementar projetos pedagógicos em 2015”, disse. Acompanhando a mostra, cerca de 250 alunos matriculados em escolas estaduais da zona oeste de Manaus estão conhecendo, no decorrer da semana, uma gama de projetos de iniciação científica agregados ao Programa Ciência na Escola (PCE). http://www.amazonas.am.gov.br/2014/12/seduc-promove-mostra-de-boas-praticaspedagogicas-desenvolvidas-em-escolas-publicas-do-ensino-medio-2/
Veículo:PCE
Editoria: Pag: Amazonas Assunto:Coordenadora tem carreira brilhante dentro do PCE com projetos ambientais Cita a FAPEAM: ✘
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Data: 03/12/2014
Coordenadora tem carreira brilhante dentro do PCE com projetos ambientais MANAUS – Coordenadora do Programa Ciência na Escola (PCE) Lilian Rodrigues participa do programa há cinco anos com projetos ligados a matemática, ciência e biologia. Formou-se no ano de 2003 em Matemática pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e 2012 em Licenciatura em Biologia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e neste ano conclui especialização em ‘Matemática e Tecnologia’ pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci (Uniasselvi). Seu primeiro projeto submetido foi em 2010 na área de matemática com o tema ‘Aplicabilidade da Matemática no cotidiano’ na Escola Estadual Professora Diana Pinheiro, depois disso Lilian passou a lecionar na área de biologia na Escola Estadual Marcantônio Villaça submetendo projetos todos os anos ao PCE, aprovando quatro projetos que são eles: ‘Aproveitamento da Liteira’(2012), ‘Paisagismo na escola’ (2013) e ‘Mantendo o verde na escola’ (2014). PCE – Como o PCE entrou em sua vida? Como conheceu o programa e iniciou sua carreira de coordenadora de projetos? Lilian - Conheci o programa pela primeira vez quando lecionava na escola Diana Pinheiro, na época o gestor da escola anunciou aos professores que havia aberto o edital para submissão de projetos para o PCE, que devíamos aproveitar a oportunidade oferecida pela Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeam). Depois que conheci e entendi a fundo do que o programa tratava fiquei encantada com o fato de podermos trabalhar com pesquisa cientifica com nossos alunos dentro da área que estaríamos lecionando, na época fui a única a ter projeto aprovado na escola e fiquei bastante feliz. PCE – A partir deste primeiro contato como foi dali pra frente, quais métodos você usou para desenvolver um projeto como ‘marinheiros de primeira viagem’?
Lilian -De princípio me senti motivada por estar trabalhando algo novo com os alunos dentro da área de matemática e esta experiência foi bastante proveitosa, porém ainda tinha dificuldades com certas situações sobre como escolher os cientistas júnior para o projeto, quais perfis de alunos eu poderia estar inserindo no projeto, porém não quis colocar os melhores na disciplina ou que tinham mais dificuldade, mas quis mesclar estes dois tipos de estudantes para então solucionar esta problemática como troca de informações, e no final tivemos um rendimento muito bom com interesse pela disciplina da matemática em toda a escola. PCE – O que mudou depois desta primeira experiência, o interesse em participar de mais projetos aumentou? Houve novas formas e ideias sobre projetos para o PCE? Lilian -Depois dessa belíssima atuação no PCE entramos com o pé direito dentro do universo da pesquisa cientifica, e como passei a lecionar na Escola Estadual Marcantônio Villaça disciplinas como física e biologia, aproveitar a oportunidade para implementar projetos dentro destas áreas, nossas pesquisas foram aperfeiçoando-se cada vez mais e tanto eu como meus cientistas júnior fomos ganhando mais autoconfiança. PCE – Você participa do PCE como coordenadora de projetos há cinco anos, com esta experiência dentro do programa você acredita que ele tem certa importância dentro da educação do Amazonas? Lilian – Com certeza sim, hoje o PCE ajuda bastante alunos e professores da rede pública como eu, através do programa o nível de educação tem se elevado bastante pois com o experiência de trabalhar com projetos científicos desde a base, o aluno conseguirá chegar na universidade com uma bagagem de conhecimento excelente. Hoje tenho ex-alunos meus que foram bolsistas PCE no passado e são graduandos em cursos excelentes de nossas universidades. PCE – Para você como educadora houve algum tipo de dificuldade ou diferença dentro da sala de aula após a implementação de projetos PCE? Lilian – Dificuldades não negar que houve algumas sim, porém consegui solucionar com o apoio da nossa escola, do nosso gestor que sempre nos tem apoiado bastante e, sobretudo dos meus cientistas júnior que incansavelmente me ajudam, e trabalhar com projetos nos traz exatamente isso, este apoio mútuo, troca de experiências, eu aprendo sempre com eles através do projeto e consequentemente melhoro bastante meu nível como educadora. PCE – Neste ano o PCE completa 10 anos de existência, para você o programa conseguiu fazer alguma diferença na educação do estado? Como você avalia sua participação nesta metade de ‘vida’ do programa? Lilian – Tenho extrema alegria em participar de uma ação de alfabetização cientifica tão positiva para nossa educação como o PCE, nestes cinco anos já pude ver a força que o programa pode influenciar positivamente com nossos alunos, desde o primeiro edital que participei em 2010 já saberia que seria uma oportunidade da qual não iria me arrepender, hoje vejo que todo esforço valeu a pena e espero pode participar sempre que puder. PCE – Para finalizar você poderia deixar uma mensagem para o programa, seus bolsistas, amigos e colegas professores que ainda não participam do PCE? Lilian – Sim, com certeza. Gostaria de agradecer primeiramente a oportunidade de participar de um programa tão excelente como o PCE, sem dúvida a gratificação maior que tive nestes
anos foram com o orgulho de ter alunos, bolsistas e ex-bolsistas conseguir alcançar seus objetivos. E aproveito para convidar os demais professores e profissionais da educação para participar do PCE, sem dúvida o ganho de conhecimento e saldo positivo será grande para todos. http://pceamazonas.com.br/2014/12/02/coordenadora-tem-carreira-brilhante-dentro-do-pcecom-projetos-ambientais/
Veículo:Correio
Editoria: da Amazônia Assunto:Workshop traz a Manaus peritos criminais de destaque nacional Cita a FAPEAM: ✘
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Data: 03/12/2014
Workshop traz a Manaus peritos criminais de destaque nacional Peritos criminais que atuaram em crimes de repercussão nacional, como as investigações dos casos Mércia Nakashima e Suzane Richthofen, estarão em Manaus na próxima quinta-feira (04), contando suas experiências no 1º Workshop sobre Casos de Perícia – A Ciência contra o Crime, promovido pelo Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), vinculado à Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). Dentre os profissionais convidados estão Renato Pattoli, perito criminal de São Paulo que atuou no caso Mércia Nakashima; Rosemery Almeida, perita criminal federal do Rio de Janeiro que atuou no caso da empresa petrolífera Chevron; e Roberto Tardelli, promotor de Justiça de São Paulo, que atuou no caso Suzane Richthofen. O evento será realizado em conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), no auditório do Ministério Público do Amazonas, na avenida Coronel Teixeira, Nova Esperança, a partir das 08h00, e faz parte da programação do Dia Nacional do Perito de Natureza Criminal. De acordo com o diretor do DPTC-AM, Jefferson Mendes, o objetivo geral do evento é divulgar à sociedade amazonense a importância da prova pericial no processo criminal, por meio de apresentações de casos reais onde a ciência foi a principal ferramenta para elucidação do crime. Ele ressalta que o evento contará, também, com a participação do procurador geral de Justiça do Amazonas, Carlos Fábio Braga Monteiro, falando sobre “O Caso Belota” e da delegada de Polícia Civil do Amazonas, Maria Cristina Portugal, que fará um resumo dos casos em que a perícia foi determinante para a conclusão do inquérito policial. “Além disso, serão apresentados casos solucionados por peritos oficiais do Estado do Amazonas”, disse. O evento tem como público alvo os peritos criminais, operadores do direito, clientes da criminalística, docentes e discentes das diversas áreas do conhecimento. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (92) 3214-2242 e 3214-2237.
Caso Mércia Nakashima O caso Mércia Nakashima refere-se à morte da advogada brasileira Mércia Mikie Nakashima de 28 anos, que foi afogada dentro do carro trancada na represa de Nazaré Paulista, interior de São Paulo, perto das margens da rodovia Dom Pedro I, em 23 de maio de 2010. Mércia desapareceu após participar de um almoço em família em Guarulhos. Segundo familiares, ela deixou a casa da avó onde aconteceu o jantar por volta das 18h30 e o trajeto até a casa dela é de cinco, dez minutos, mas ela não chegou. Ainda segundo familiares, antes de sair, Mércia recebeu um telefonema, era o ex-namorado e ex-sócio dela em um escritório de advocacia, Mizael Bispo de Souza. Ele foi considerado como o principal suspeito de matar a advogada. Ele foi condenado a 20 anos pela morte de Mércia Nakashima. Suzane Richthofen Em 31 de outubro de 2002, os pais de Suzane Von Richthofen foram mortos a pauladas enquanto dormiam. Os assassinatos foram planejados por Suzane e executados pelo então namorado da jovem, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos de Paula e Silva. Os três foram condenados pelo crime. Na noite de 30 de outubro de 2002, Suzane e Daniel levaram o irmão dela, Andreas, então com 15 anos, a um cybercafé, para ele passar a noite entretido com jogos de computador. http://www.correiodaamazonia.com.br/workshop-traz-a-manaus-peritos-criminais-dedestaque-nacional/
Veículo:Confap
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Internacional debate os desafios da comunicação científica
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Data: 03/12/2014
Colóquio Internacional debate os desafios da comunicação científica A abertura do II Colóquio Internacional Tendências Contemporâneas da Comunicação Científica – desafios e perspectivas – ocorreu na manhã desta segunda-feira (1º), no auditório da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis (SC). A mesa de abertura foi composta pela vice-reitora da UFSC, Lucia Helena Pacheco, pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT) da UFSC, Carlos Alberto Marques, e pela diretora da Direção de Divulgação Científica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Silvânia Nascimento. O evento, realizado pela UFSC, em parceria com a UFMG e com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), contará com palestras e mesas redondas propostas por convidados nacionais e internacionais, além de apresentações de trabalhos e oficinas que exemplifiquem iniciativas desenvolvidas atualmente no Brasil no âmbito da comunicação científica. De acordo com o professor Carlos Alberto Marques, o encontro deve possibilitar três dias de boa discussão em torno das diferentes formas, temas e aspectos que envolvem a comunicação científica. “Comunicar sobre ciência e tecnologia cumpre papel singular na formação cultural do povo, ajuda no exercício da cidadania, desvela situações e fenômenos, aproxima agentes sociais, eleva a consciência social e política, portanto comunicar é um fermento e ao mesmo tempo um produto da ciência”. Após a abertura, a diretora do Centre Norbert Elias das Universidades de Avignon e Marseille na França, a física Suzanne de Chevéigne, deu início às atividades do colóquio e falou do estudo que desenvolve sobre as relações entre ciência e sociedade e o papel da mídia no contexto europeu, em particular à recepção de programas televisivos sobre ciência. O II Colóquio Internacional Tendências Contemporâneas da Comunicação Científica será
realizado até esta quarta-feira (3) na UFSC. A terceira edição do evento está prevista para ocorrer em 2016 em Minas Gerais. FAPEAM no Colóquio Três projetos desenvolvidos na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) serão apresentados durante o II Colóquio Internacional Tendências Contemporâneas da Comunicação Científica. O projeto ‘Revista Amazonas Faz Ciência da FAPEAM: em busca de novas linguagens para a plataforma tablet’, desenvolvido pelos bolsistas Raiza Lucena, Josiane dos Santos e Carlos Fábio Moraes Guimarães, será apresentado na tarde desta terça-feira (2). Já os projetos ‘Divulgação científica nas redes sociais: uma análise do Facebook e do Instagram da FAPEAM’ e ‘Produção visual de periódicos digitais: um olhar sobre a revista de divulgação científica da FAPEAM’ ficarão expostos durante todo o evento em forma de banners. Fonte: Aline Hanriot – Agência FAPEAM http://confap.org.br/news/coloquio-internacional-debate-os-desafios-da-comunicacaocientifica/
Veículo:Jornal
Editoria: Pag: Brasil Assunto:Projeto analisa desempenho socioambiental da produção de eucalipto Cita a FAPEAM:
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Data: 03/12/2014
Projeto analisa desempenho socioambiental da produção de eucalipto Pesquisadores de várias instituições vêm avaliando o desempenho socioambiental de propriedades produtoras de eucalipto para geração de lenha e carvão em três polos produtivos. A primeira delas é Itapeva, em São Paulo, selecionada pela forte demanda de lenha para o setor de mineração e secagem de grãos. Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, possui elevado consumo de lenha pelo setor fumageiro. Em seguida a região central de Minas Gerais, concentra grandes siderúrgicas consumidoras de carvão. Metodologia O modelo de avaliação adotado foi o Sistema de Avaliação de Impactos de Inovações Tecnológicas Agropecuárias (Ambitec-Agro), que consiste de um conjunto de 125 indicadores, organizados em 24 critérios descritores do desempenho socioambiental do estabelecimento rural.
O pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Cláudio Buschinelli explica que "cultivos de eucalipto com finalidades energéticas (lenha e carvão) tem sido estimulados pelo aumento na demanda por alternativas de fontes de energia no País. Tal atividade pode diminuir a pressão por madeira de florestas nativas para geração de energia". Ele é o responsável pelas avaliações socioambientais no subprojeto "Avaliação socioambiental e econômica da cadeia produtiva de florestas energéticas e sua inserção na economia brasileira", que faz parte do Projeto Florestas Energéticas da Embrapa. Análise
Sete aspectos essenciais de análise compõem o Ambitec-Agro: Uso de insumos e recursos e Qualidade ambiental que compõem os critérios de Avaliação Ambiental; Respeito ao consumidor, Emprego, Renda, Saúde e Gestão/Administração, que compõem os critérios de Avaliação Socioeconômica. Para as avaliações de campo, estão sendo selecionadas propriedades rurais de referência no cultivo de eucalipto em cada polo de produção, de maneira a formar um diagnóstico dos impactos socioambientais decorrentes desta atividade nos âmbitos da propriedade e de seu entorno, com o objetivo de identificar os pontos fortes e as debilidades do setor para subsidiar a elaboração de políticas públicas. Os resultados obtidos na região de Itapeva, evidenciaram importantes contribuições da inclusão do cultivo de eucalipto para o desempenho socioambiental da propriedade, com destaque para a grande maioria de resultados positivos entre os critérios analisados, indicando o rumo certo em direção ao desempenho socioambiental sustentável. Impactos negativos foram identificados no aspecto qualidade ambiental, devido a intensificação produtiva em uma área destinada originalmente à pecuária de corte, o que provocou o aumento do uso de insumos e recursos e uma piora na qualidade da água e do solo com a introdução do cultivo de eucalipto. Entretanto, estes indicadores negativos são relativos, pois ao longo do ciclo produtivo deste cultivo (cerca de 6 a 8 anos) os impactos negativos são distribuídos ao longo do tempo, havendo a possibilidade de serem minimizados. Quanto aos aspectos socioeconômicos, foram observados ganhos importantes para todo o sistema produtivo com a inclusão do cultivo de eucalipto. O âmbito econômico foi o que mais se destacou, alavancado pelos critérios relativos à Comercialização e à Renda. A Condição de comercialização e a Geração de Renda foram as mais influenciadas, com aumento significativo atribuído à venda garantida da madeira ou lenha na região; outros critérios a destacar são a Dedicação e perfil do proprietário e Valor da propriedade, refletindo a profissionalização e empreendedorismo com influencia direta no patrimônio familiar. Todos estes critérios também refletem impactos positivos na Capacitação e Geração de emprego com melhor qualificação e Diversidade de fontes de renda. Avaliação social No âmbito social, menos destacado em relação ao econômico, deve ser mencionado o fato de a propriedade ser uma empresa familiar, cujo relacionamento com outras instituições foi ampliado após a inserção do cultivo de eucalipto, o que refletiu positivamente na assistência técnica recebida e nas atividades de associativismo. O critério mais favorecido foi o de segurança alimentar (dentro do aspecto saúde), que é caracterizado como de grande impacto na análise, favorecido pelo aumento na garantia da produção após a introdução do eucalipto. Tudo isto favorecido pelo esforço de aprendizado do produtor, aumento do relacionamento institucional e retorno econômico satisfatório. Por outro lado, a introdução de uma nova atividade na propriedade trouxe como consequência, impactos negativos no critério segurança e saúde ocupacional, representados pela maior exposição a agentes químicos e aos fatores inerentes ao trabalho com maquinaria pesada (tratores, caminhões, motosserras, dentre outros). "Isso nos permite concluir que o desempenho socioambiental favorável, verificado para a produção de eucalipto, na fazenda analisada, contribui positivamente para o desenvolvimento local sustentável, em uma região na qual a diversificação produtiva se faz tão importante.
Resultado final O pesquisador ressalta que ao final de cada avaliação é entregue um relatório técnico para o proprietário, para que ele tenha um documento orientador e com sugestões para redução dos impactos negativos identificados. É importante esse conhecimento dos pontos fracos e fortes para que ele possa analisar os problemas ambientais e buscar alternativas para a correção.
Fonte: Embrapa http://www.jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=158303&nome=Projeto %20analisa%20desempenho%20socioambiental%20da%20produ%E7%E3o%20de %20eucalipto
Veículo:Jornal
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Projeto analisa desempenho socioambiental da produção de eucalipto Pesquisadores de várias instituições vêm avaliando o desempenho socioambiental de propriedades produtoras de eucalipto para geração de lenha e carvão em três polos produtivos. A primeira delas é Itapeva, em São Paulo, selecionada pela forte demanda de lenha para o setor de mineração e secagem de grãos. Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, possui elevado consumo de lenha pelo setor fumageiro. Em seguida a região central de Minas Gerais, concentra grandes siderúrgicas consumidoras de carvão. Metodologia O modelo de avaliação adotado foi o Sistema de Avaliação de Impactos de Inovações Tecnológicas Agropecuárias (Ambitec-Agro), que consiste de um conjunto de 125 indicadores, organizados em 24 critérios descritores do desempenho socioambiental do estabelecimento rural.
O pesquisador da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Cláudio Buschinelli explica que "cultivos de eucalipto com finalidades energéticas (lenha e carvão) tem sido estimulados pelo aumento na demanda por alternativas de fontes de energia no País. Tal atividade pode diminuir a pressão por madeira de florestas nativas para geração de energia". Ele é o responsável pelas avaliações socioambientais no subprojeto "Avaliação socioambiental e econômica da cadeia produtiva de florestas energéticas e sua inserção na economia brasileira", que faz parte do Projeto Florestas Energéticas da Embrapa. Análise
Sete aspectos essenciais de análise compõem o Ambitec-Agro: Uso de insumos e recursos e Qualidade ambiental que compõem os critérios de Avaliação Ambiental; Respeito ao consumidor, Emprego, Renda, Saúde e Gestão/Administração, que compõem os critérios de Avaliação Socioeconômica. Para as avaliações de campo, estão sendo selecionadas propriedades rurais de referência no cultivo de eucalipto em cada polo de produção, de maneira a formar um diagnóstico dos impactos socioambientais decorrentes desta atividade nos âmbitos da propriedade e de seu entorno, com o objetivo de identificar os pontos fortes e as debilidades do setor para subsidiar a elaboração de políticas públicas. Os resultados obtidos na região de Itapeva, evidenciaram importantes contribuições da inclusão do cultivo de eucalipto para o desempenho socioambiental da propriedade, com destaque para a grande maioria de resultados positivos entre os critérios analisados, indicando o rumo certo em direção ao desempenho socioambiental sustentável. Impactos negativos foram identificados no aspecto qualidade ambiental, devido a intensificação produtiva em uma área destinada originalmente à pecuária de corte, o que provocou o aumento do uso de insumos e recursos e uma piora na qualidade da água e do solo com a introdução do cultivo de eucalipto. Entretanto, estes indicadores negativos são relativos, pois ao longo do ciclo produtivo deste cultivo (cerca de 6 a 8 anos) os impactos negativos são distribuídos ao longo do tempo, havendo a possibilidade de serem minimizados. Quanto aos aspectos socioeconômicos, foram observados ganhos importantes para todo o sistema produtivo com a inclusão do cultivo de eucalipto. O âmbito econômico foi o que mais se destacou, alavancado pelos critérios relativos à Comercialização e à Renda. A Condição de comercialização e a Geração de Renda foram as mais influenciadas, com aumento significativo atribuído à venda garantida da madeira ou lenha na região; outros critérios a destacar são a Dedicação e perfil do proprietário e Valor da propriedade, refletindo a profissionalização e empreendedorismo com influencia direta no patrimônio familiar. Todos estes critérios também refletem impactos positivos na Capacitação e Geração de emprego com melhor qualificação e Diversidade de fontes de renda. Avaliação social No âmbito social, menos destacado em relação ao econômico, deve ser mencionado o fato de a propriedade ser uma empresa familiar, cujo relacionamento com outras instituições foi ampliado após a inserção do cultivo de eucalipto, o que refletiu positivamente na assistência técnica recebida e nas atividades de associativismo. O critério mais favorecido foi o de segurança alimentar (dentro do aspecto saúde), que é caracterizado como de grande impacto na análise, favorecido pelo aumento na garantia da produção após a introdução do eucalipto. Tudo isto favorecido pelo esforço de aprendizado do produtor, aumento do relacionamento institucional e retorno econômico satisfatório. Por outro lado, a introdução de uma nova atividade na propriedade trouxe como consequência, impactos negativos no critério segurança e saúde ocupacional, representados pela maior exposição a agentes químicos e aos fatores inerentes ao trabalho com maquinaria pesada (tratores, caminhões, motosserras, dentre outros). "Isso nos permite concluir que o desempenho socioambiental favorável, verificado para a produção de eucalipto, na fazenda analisada, contribui positivamente para o desenvolvimento local sustentável, em uma região na qual a diversificação produtiva se faz tão importante.
Resultado final O pesquisador ressalta que ao final de cada avaliação é entregue um relatório técnico para o proprietário, para que ele tenha um documento orientador e com sugestões para redução dos impactos negativos identificados. É importante esse conhecimento dos pontos fracos e fortes para que ele possa analisar os problemas ambientais e buscar alternativas para a correção.
Fonte: Embrapa http://www.jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=158303&nome=Projeto %20analisa%20desempenho%20socioambiental%20da%20produ%E7%E3o%20de %20eucalipto
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Brasil Assunto:Museu de ciência como espaço de diálogo Cita a FAPEAM:
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Data: 03/12/2014
Museu de ciência como espaço de diálogo Fundado em 1903 em Munique, capital do estado alemão da Baviera, o Deutsches Museum é um dos museus de ciência e tecnologia mais antigos do mundo. Com um acervo de 100 mil objetos e mais de 1 milhão de livros, abrigados em um edifício de 73 mil metros quadrados, é o maior do continente europeu e reúne uma vasta coleção de itens relacionados a descobertas e invenções, feitas tanto na Alemanha como em outros países. Palco da FAPESP Week Munich, em outubro de 2014, o Deutsches Museum exibe atualmente a exposição Brazilian Nature – Mistery and Destiny, que pode ser vista até janeiro de 2015 em sua biblioteca. Em entrevista à Agência FAPESP, o diretor da instituição, Wolfgang Heckl, falou sobre a importância dos museus para a História da Ciência e sobre o papel que lhes cabe na formação do público, contribuindo para a constituição de uma cultura científica e para o futuro da divulgação do conhecimento. Agência FAPESP – Qual o papel dos museus de ciência em termos de preservação da memória e na difusão do conhecimento? Wolfgang Heckl – Museus de ciência e de pesquisa, como o Deutsches Museum de Munique, mostram o futuro da humanidade com base na história da ciência e da tecnologia. Eles contribuem para a educação dos jovens e para aumentar o interesse em estudar ciência ou tecnologia como forma de contribuir para a riqueza de um país, em diferentes sentidos. O espaço do museu de ciência foi convertido em um local ideal para o diálogo da história com as futuras tecnologias envolvendo cidades e sociedades, sob diferentes aspectos. Agência FAPESP – No Deutsches Museum, a coleção tem ao seu lado uma grande biblioteca. A pesquisa é parte importante das atividades do museu? Heckl – Sem dúvida. Ao todo, temos mais de 100 mil objetos, distribuídos em mais de 50 galerias, mas apenas cerca de 30% do acervo é exibido de forma permanente. Temos, por exemplo, o primeiro carro do mundo, a primeira foto e máquinário de Wilhelm Conrad Röntgen [físico alemão que, em 1895, descobriu os raios X], a tabela de Otto Hahn [químico alemão
descobridor do urânio e da fissão nuclear], o aparelho de Arno Penzias e Robert Wilson [norteamericanos vencedores do Nobel de Física em 1978 pela descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas, que permitiu a observação do Big Bang]. Em paralelo a esse precioso acervo, temos uma biblioteca com mais de 1 milhão de livros, o equivalente a mais de cinco quilômetros de material sobre cultura científica. Algumas de nossas exposições são baseadas nas pesquisas realizadas no museu. Por exemplo, pesquisas em nanociência são mostradas em um centro para novas tecnologias [open lab]. Nossa próxima grande exposição, sobre o Período Antropoceno, será aberta ao público em 6 de dezembro e baseia-se em resultados de pesquisas realizadas no Rachel Carson Research Center, centro de pesquisa interdisciplinar mantido pela Universidade Ludwig Maximilian [de Munique] e pelo Deutsches Museum. Agência FAPESP – Com base em sua experiência no Deutsches Museum, como o senhor vê a relação do público com museus de ciência, em termos de frequência e interesse? Heckl – Considerando os desafios da humanidade e do planeta, com energia, biodiversidade, envelhecimento da sociedade e desenvolvimento sustentável, entre outros, o público tem se mostrado ainda mais interessado em aprender sobre esses temas em instituições consideradas independentes, como os museus de ciência, o que pode torná-los capazes de atuar politicamente nessas áreas. Não é por outro motivo que recebemos em torno de 1,5 milhão de visitantes por ano, sendo que a metade desse público vem de outros países. Trata-se de uma das maiores frequências entre os museus do mundo. Agência FAPESP – Há algum projeto ou serviço do Deutsches Museum em outros países? Como a sua coleção pode ser acessada por um público mais amplo? Heckl – O projeto do Google Cultural Institute permite que, mesmo distante, o público tenha acesso ao museu, a qualquer hora e a partir de qualquer lugar. É um complemento importante às nossas atividades de divulgação da ciência. Agência FAPESP – Como o senhor avalia a lacuna existente entre países como a Alemanha, com ampla tradição de divulgação científica, e outros, onde ainda há um longo caminho a percorrer em termos de cultura científica? Heckl – Culturas diferentes não resultam, necessariamente, em diferentes características de pesquisa e divulgação. Não há nenhuma diferença, em princípio, uma vez que a ciência é universal. O Brasil, por exemplo, apresenta um grande desempenho em termos de produção científica, considerando que agências como a FAPESP iniciaram suas atividades há pouco mais de meio século. E o país tem uma importância excepcional quando se trata de temas como preservação, restauração e sustentabilidade das florestas, dos recursos naturais. Para isso, a educação científica desempenha um papel de destaque, pois ajuda a desenvolver ações responsáveis, não impulsionadas por dinheiro, mas por demandas reais da sociedade, com respeito e responsabilidade para com a humanidade e o futuro. Agência FAPESP – O Deutsches Museum inaugurou recentemente a exposição Brazilian Nature, em cartaz até janeiro de 2015. Qual a importância de uma exposição como essa para o museu? Heckl – Há a importância de ressaltar a antiga ligação em ciência entre os dois países. Carl Friedrich Philipp von Martius, naturalista nascido na Baviera, viajou pelo Brasil entre 1817 e 1820 coletando e analisando a flora brasileira. Parte desse trabalho pode ser vista na exposição, que no Deutsches Museum foi acrescida de alguns livros originais, como o de Joseph Jacob von Plenck sobre a flora brasileira, considerado a base da aplicação farmacêutica das plantas e que, ao lado de outros, está entre os mais valiosos da nossa biblioteca. Contudo, o mais importante é haver uma complementaridade institucional, entre a FAPESP, organizadora da exposição, e o Deutsches Museum, que permite aos nossos visitantes acesso a um maravilhoso mundo imaginário da natureza brasileira, com base na pesquisa, o que os faz pensar sobre a fragilidade do nosso planeta, nos diferentes ecossistemas e hábitats. Essa é a maior relevância dessa exposição. Agência FAPESP – Fora do espaço do museu, como as questões relacionadas à ciência são percebidas pelas pessoas em seu cotidiano? Heckl – Embora as pessoas percebam a importância da contribuição da ciência para a
sobrevivência em um planeta com mais de 7 bilhões de pessoas, a cultura científica precisa ser constantemente reforçada, com a colaboração entre museus de ciência, escolas e universidades. As decisões políticas são baseadas em questões científicas, em questões em que o conhecimento acumulado gera novas concepções. E isso ocorre porque a competição global ganha qualidade quando há inteligência suficiente para incorporar cultura técnicocientífica na mentalidade e nos hábitos dos cidadãos. Agência FAPESP – Como foi a sua formação e como ela o levou à direção do Deutsches Museum? Heckl – Obtive meu doutorado em Física em 1988, na Universidade Técnica de Munique, onde desde 2009 ocupo a cadeira Oskar von Miller de Ciências da Comunicação. Tive o privilégio de fazer um pós-doutorado na IBM com o vencedor do Nobel de Física [1986] Gerd Binnig e minha habilitação no Instituto Max Planck de Óptica Quântica, com o vencedor do Prêmio Nobel de Física [de 2005] Ted Hänsch. Em 1993, tornei-me professor de Física na Universidade Ludwig Maximilian de Munique [LMU, na sigla em alemão], onde, aliás, tive o prazer de colaborar com físicos brasileiros, sendo inclusive anfitrião de vários pós-doutorandos do Brasil na universidade. Em 2004, recebi o Prêmio Comunicador da Sociedade Alemã de Financiamento à Pesquisa e o Prêmio Europeu Descartes de Comunicação da Ciência para o Público. Nessa trajetória, bastante ligada à ciência, fui eleito diretor-geral do Deutsches Museum, o maior museu de ciência e tecnologia na Europa e o museu mais visitado da Alemanha. Agência FAPESP – Em 2013, o senhor lançou na Alemanha um livro sobre a reutilização e a recuperação de produtos como forma de conscientizar e sensibilizar o público, em especial os mais jovens, em relação ao consumismo e ao esgotamento dos recursos do planeta. Heckl – Escrevi um livro sobre a “cultura da reparação” [“Die Kultur der Reparatur” é o título original em alemão], que mostra as atividades do nosso museu em cursos sobre a importância de se consertar produtos e estender sua vida útil, voltados ao público infantil, e os problemas decorrentes do consumo em grande escala dos recursos naturais. Estamos apenas começando a abordar essas questões na nossa comunicação no Deutsches Museum. O tema será discutido também em nossa próxima grande exposição, sobre o período Antropoceno, ou seja, sobre como a ação humana transformou o planeta, que mostra a necessidade cada vez maior de as pessoas aprenderem a viver com base na sustentabilidade, reciclagem e reparação. Agência FAPESP – O conceito de controvérsia – segundo o qual a ciência não é feita de verdades, mas de paradigmas, que podem ser rebatidos ou suplantados – ou a questão da obsolescência programada ocupam qual espaço dentro da comunicação da ciência? Heckl – Obsolescência programada de produtos, bem como o movimento “faça você mesmo” e a economia compartilhada são temas presentes no cotidiano das pessoas e em sua relação com bens de consumo – por isso também são descritos em meu livro. Por exemplo, eletrodomésticos considerados velhos podem ser reparados inúmeras vezes e serem usados novamente. Isso, que era perfeitamente normal há algumas décadas, deixou de sê-lo em virtude do uso de novos materiais e do consequente barateamento dos produtos, o que tornou a cultura de fabricar ou reparar algo por conta própria cada vez menos comum. No entanto, há atualmente um novo olhar sobre o significado de ser consumidor e proprietário de produtos que, ao serem reparados, continuam nos mantendo satisfeitos. Na verdade, a vida cotidiana das coisas resulta de ideias que apresentam um custo e interferem na autonomia do consumidor, no meio ambiente e na conservação dos recursos naturais. As pessoas devem compreender que o crescimento econômico e o aumento da produção industrial, pura e simplesmente, não são a solução. É preciso haver equilíbrio entre os recursos e as reais necessidades de produção. E nessa equação, a necessidade de consertar bens e produtos é cada vez maior. Agência FAPESP – Existe público interessado em rever seus valores, aberto a essa discussão? Heckl – Sim. Na Alemanha já foram vendidas 25 mil cópias do livro, que será lançado agora na Coreia do Sul. São países com economias fortes, mas bastante distintos entre si. Temos a intenção de lançar o livro também em países da América Latina, pois a cultura da reparação de bens, objetos e produtos de consumo ganha cada vez mais espaço em lugares nos quais haja
consciência ambiental e sensibilidade para equilibrar crescimento com sustentabilidade. E a cultura da ciência, do conhecimento, tem cada vez mais espaço nas sociedades, independentemente do nível de desenvolvimento econômico dos países. Para essa cultura ganhar força, porém, a divulgação do conhecimento, feita em museus de ciência ou por meio de outras iniciativas, é cada vez mais importante. Por isso, o papel do museu não é apenas o de preservar a história, mas de despertar a capacidade humana de transformar e de preservar, com base naquilo que já se conhece. Fonte: Agência FAPESP http://www.jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=158356&nome=Museu%20de %20ci%EAncia%20como%20espa%E7o%20de%20di%E1logo
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Brasil terá centro de nanotubos de carbono, estratégico para o pré-sal A sede definitiva do Centro de Nanotecnologia de Materiais de Carbono (CTNanotubos) começa a ser construída em janeiro de 2015, no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec). Ela terá função estratégica para o setor de petróleo e gás nacional e deve ser concluída em 2017. O coordenador do centro, Marcos Pimenta, disse que a unidade será responsável pela fabricação de nanotubos de carbono. “Vamos incrementar nanotubos de carbono em alguns tipos de plástico e de cimento para melhorar a propriedade desses produtos para o processo de extração do pré-sal”, ressaltou. O CTNanotubos já está funcionando em um espaço provisório no BH-Tec, onde produz 50 gramas de nanotubos de carbono por dia. Quando o reator definitivo estiver pronto, permitirá ao centro elevar a produção “para vários quilogramas por dia de nanotubos de carbono”, disse Pimenta. O centro desenvolverá pesquisas em nanotecnologia e dará ênfase ao desenvolvimento de nanomateriais à base de carbono, em especial nanotubos de carbono. Os investimentos para a construção da sede definitiva somam R$ 35,4 milhões, dos quais R$ 17,4 milhões são financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; R$ 14,8 milhões são aplicados pela Petrobras; e os restantes R$ 3,2 milhões pela Intercement, empresa parceira. Segundo Pimenta, o que se pretende é melhorar o desempenho dos materiais. No caso do plástico, por exemplo, o objetivo é ter um material que seja ao mesmo tempo flexível, mas que não quebre nem rasgue. “Nosso objetivo, neste centro, é melhorar a propriedade de alguns materiais que vão ser usados no processo de extração de petróleo”, reiterou. O trabalho é inédito no Brasil. Marcos Pimenta esclareceu que muitos grupos já estudam e produzem nanotubos de carbono no País, mas com finalidade acadêmica e, não, industrial. A ideia do centro é trabalhar sempre em parceria com empresas, atendendo à demanda de pesquisas.
A equipe que está trabalhando na sede provisória do CTNanotubos é formada por dez professores da Universidade Federal de Minas Gerais. A previsão é que, em cinco anos, a equipe crescerá para 50 pessoas, abrangendo físicos, químicos, biólogos e engenheiros. Fonte: EBC http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2014/12/brasil-tera-centro-de-nanotubos-de-carbonoestrategico-para-o-pre-sal/
Veículo:Confap
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Campolina tenta convencer Renan Calheiros a colocar PEC da Inovação em pauta no Senado A Proposta de Emenda à Consituição (PEC) n° 12/2014, que atualiza as atividades de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no País, poderá ser votada ainda nesta terça-feira (2). Segundo o senador Aníbal Diniz (PT-AC), em entrevista exclusiva à Agência Gestão CT&I, o titular do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Clelio Campolina, se comprometeu a convencer o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a colocar a matéria em pauta com quebra de interstício. Ou seja, os parlamentares votariam a medida em primeiro e segundo no mesmo dia. A celeridade na aprovação da proposta permitiria que ela fosse promulgada ainda este ano. Aprovada por unanimidade na semana passada após mais de seis meses parada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, a PEC 12 é considerada o carro-chefe para a apreciação de outras medidas relativas a CT&I no Congresso Nacional. A medida dará segurança jurídica que permitirá a implementação de Projetos de Lei (PLs) 2177 e 7735 (Lei de Acesso ao Patrimônio Genético), ambos em tramitação na Câmara dos Deputados. Está prevista para as 18h uma sessão no Senado para votações de projetos. Fonte: Leandro Duarte, da Agência Gestão CT&I http://confap.org.br/news/campolina-tenta-convencer-renan-calheiros-a-colocar-pec-dainovacao-em-pauta-no-senado/
Veículo:Jornal
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A Critica Assunto: Formação de engenheiros Cita a FAPEAM:
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