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Editoria: Pag: Amazônico Assunto:4a Jornada Científica é encerrada com premiação e saldo positivo após
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Data: 10/08/2015
4a Jornada Científica é encerrada com premiação e saldo positivo após avaliação de pesquisas A 4ª Jornada Científica da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), iniciada na última quarta-feira, 5 de agosto, foi concluída na última sexta-feira, dia 7, com um saldo positivo, após a apresentação dos resultados de 46 pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa de Apoio à Iniciação Científica (Paic). Paralelo à atividade, outros 40 alunos iniciaram novos trabalhos, a partir da 5a edição do programa, que terá a duração de 12 meses e abordará temas relacionados ao câncer.De acordo com a diretora de Ensino e Pesquisa da FCecon, Dra. Kátia Luz Torres, os trabalhos apresentados esta semana, estarão em exposição no 3º Congresso Pan Amazônico de Oncologia, que acontece entre os dias 11 e 14 de novembro, no Hotel InterCity Premium Manaus – rua Professor Marciano Armond, Adrianópolis, zona centro-sul. Os cinco melhores trabalhos, premiados durante a Jornada Científica, terão direito a apresentação oral no evento, que será promovido pela unidade hospitalar, que é vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (Susam). As inscrições podem ser realizadas a partir do site www.panamazonicodeoncologia.com.br.Segundo a diretora, a pesquisa melhor colocada na 4ª edição do Paic recebeu o título de Demandas Judiciais sobre Direitos Oncológicos, que teve como autora a acadêmica de direito Sheyla Machado. Além da premiação simbólica, ela recebeu uma passagem aérea para local a ser definido, que poderá ser utilizada dentro dos próximos 12 meses, para a apresentação de seu trabalho em evento científico nacional.“Durante as apresentações às bancas de doutores, os alunos receberam sugestões e observações para o aprimoramento dos seus projetos. Muitos estão concluindo formatação para publicar seus artigos em revistas científicas de circulação nacional e internacional. Outros renovarão suas pesquisas na nova edição do Paic, para dar continuidade aos trabalhos”, explicou.
As bancas foram formadas por pesquisadores/doutores de instituições parceiras de diferentes áreas, que aceitaram o convite da FCecon para acompanhar as defesas, a exemplo do oncologista Alex Fonseca, que veio de Boa Vista (RR), para participar de três rodadas da Jornada Científica.“Tanto ele, quanto os demais membros das bancas, têm vasta experiência na área científica. Os alunos que estão iniciando a nova edição do Paic, assistiram as defesas e aprenderam um pouco mais sobre o rigor na redação e na postura científica”, frisou Kátia Torres.Para ela, a qualidade dos trabalhos apresentados superou as expectativas e foi motivo de elogio por parte das bancas. “O programa está atingindo seus objetivos, que são a inserção de novos membros no meio científico e o fortalecimento dos grupos de pesquisa dentro da instituição, tornando-os mais coesos e integrados com as rotinas do hospital, já que a maior parte das pesquisas busca a melhoria no campo da assistência”, esclareceu.Aplicação prática Parte dos resultados das pesquisas desenvolvidas dentro do Paic-FCecon, que recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), já foi colocada em prática e tem gerado resultados positivos, avaliou a diretora de Ensino e Pesquisa, Kátia Luz Torres. De acordo com ela, uma das condutas que sofreu alteração foi a aplicada à cirurgia para a retirada de tumores de fígado.“Cerca de 50% dos procedimentos foram iniciados de uma forma e terminaram com outro plano cirúrgico, o que resultou na melhoria do prognóstico dos pacientes como resultado final. E isto ocorreu a partir de um estudo realizado dentro do Paic, avaliando pacientes com neoplasias nesta região”, explicou. A próxima avaliação do programa acontece em seis meses, de forma parcial, com a apresentação dos primeiros resultados dos trabalhos iniciados este mês. http://fatoamazonico.com/site/noticia/4a-jornada-cientifica-e-encerrada-com-premiacao-esaldo-positivo-apos-avaliacao-de-pesquisas/
Veículo:Ufam
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Assunto:Evento
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Data: 10/08/2015
Evento busca estimular participação da mulher amazônica na Ciência e Tecnologia Com o objetivo de estimular a maior participação das mulheres da região amazônica na área de Ciência e Tecnologia, bem como promover a interação entre mulheres profissionais e meninas em formação e estimular o ingresso de mulheres em cursos de graduação e carreiras de tais áreas, o Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (ICOMP/UFAM) promove no próximo dia 21 de agosto, o Cunhantã Digital. O evento, que está em sua primeira edição, faz parte da Amazon Advanced School on Software Quality (AASSQ) e acontecerá em Manaus, no Studio 5 Centro de Convenções. A iniciativa faz parte de um movimento nacional apoiado pelo Women in Information Technology (WIT), evento satélite do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC), pelo projeto Meninas Digitais, também da SBC, voltado para meninas do ensino médio, e pelo projeto SciTechGirls do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas, voltado para o desenvolvimento de aplicativos e participação de mulheres em competições de programação científicas e tecnológicas. Na programação, a partir das 9h, as exposições começam com um painel sobre o tema “Mulheres em TI – Taking Control”, do qual participarão as professoras Cláudia Capelli, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio); Karin Breitman, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); e Rosiane de Freitas, da UFAM. Participará também do painel a senadora da República pelo Amazonas Vanessa Grazziotin, que também é Procuradora da Mulher no Senado Federal. À tarde, acontece a apresentação do Projeto SciTechGirls, juntamente com a International Women Hackathon (Grace Hooper conference), a cargo da professora Rosiane de Freitas. Também serão apresentados os aplicativos “Mommy’s BeneFIT”, “What The Hack” e “Make
UPhi”, das alunas Ludymila Lobo, Ana Vitória Cordeiro, Nadny Dantas e Victoria Aires. Também haverá a apresentação de ações e resultados do Projeto Meninas Digitais, da SBC, com o professor Cristiano Maciel, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Segundo a coordenadora do evento, professora Dra. Tanara Lauschner, do ICOMP/UFAM, as inscrições estão abertas a partir de hoje, 06 de agosto, e podem ser feitas gratuitamente pelo site http://sbqs2015.com.br/cunhanta-digital. “Conseguimos que as inscrições fossem gratuitas em virtude do patrocínio que a AASSQ recebeu da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam)”, ressaltou. Além da professora Tanara, compõem a Comissão Organizadora do evento as professoras Rosiane de Freitas e Tayana Conte, da UFAM, além dos professores Cristiano Maciel (UFMT), Cláudia Capelli (UNIRIO), Karin Breitman (PUC-RJ) e Sílvia Bim, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), além da senadora Vanessa Grazziotin. A importância do evento para a mulher Segundo a professora Tanara Lauschner, o evento é para todos os que quiserem conhecer os projetos e ajudar a trazer mais mulheres para a área de tecnologia da informação (TI), bem como colaborar para a diminuição do preconceito que ainda existe com as mulheres que escolhem seguir essa carreira. “Esse projeto também é importante para os meninos, pois às vezes, eles têm um preconceito que nem percebem e acabam tratando suas colegas como profissionais de segunda classe, porque na cabeça deles, quem sabe programar mesmo são os homens”, afirmou. Lauschner aponta que o percentual mundial de mulheres que estão na área de Ciência e Tecnologia tem aumentado significativamente, chegando à casa dos 30%. Entretanto, não existe este dado oficial no Amazonas, porém, se acredita que é menor que o percentual. “O número de mulheres em cargos de liderança nessas áreas ainda é muito pequeno, além de também receberem um salário mais baixo em relação aos homens, o que é um fato também em outras áreas.” “A ideia do Cunhantã Digital é mostrar para as meninas que é possível mudar este cenário. Por isso, nós trouxemos a Karin Breitman, que também é alta executiva da ECM Brazil para falar sobre a sua visão e experiência como mulher na área. Também teremos a senadora Vanessa Grazziotin, que falará sobre o trabalho da Procuradoria da Mulher no Senado Federal e da campanha ‘Mais Mulheres na Política’”, destacou Tanara. Para a professora, é preciso mudar a ideia que a mulher precisa ter algo de diferente para ir para a área de TI. “Ela só precisa ter aptidão, vocação vontade, como, por exemplo, para escolher Medicina, Direito, Pedagogia, Serviço Social ou qualquer outra profissão. Somos criados desde pequenos ouvindo que Matemática é difícil e que Engenharia é coisa pra homem. Nossa sociedade ainda pensa assim”, reflete a docente. “No entanto, o difícil é muito relativo, porque vai da facilidade que cada um tem em determinado assunto ou tema. Para mim, seria muito difícil fazer História ou Biologia, por exemplo. Muitas meninas acabam abrindo mão de sua facilidade natural por Matemática porque elas são mulheres e não teriam o 'perfil' para exatas ou porque os pais não aceitam que elas escolham um curso 'para homens'. Agora, é fato que uma vez escolhida a área, haverá preconceito”, conclui Tanara.
Veículo:Ufam
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Participantes da AgroUfam relatam práticas agroecológicas em encontro Com o objetivo de fortalecer a rede de colaboradores da Feira Agroecológica da UFAM (AgroUfam), o Núcleo de Socioeconomia (Nusec), da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), promoveu na 17ª edição de agosto da Feira, realizada nos dias 6 e 7, o Iº Encontro de Troca de Experiências da AgroUfam. Nesse Encontro realizado no auditório Samaúma da FCA, agricultores e artesãos de Manaus e do entorno, que participam da Feira comercializando produtos, relataram diversas práticas agroecológicas de suas comunidades, para os parceiros da AgroUfam (Estado e Município, e instituições de pesquisa). Essa atividade foi dividida em dois painéis: `Aprendizado – Relatos de Experiências em Vivenciar o Espaço AgroUfam´, e `Interação entre Parceiros´. Os painéis contaram com a participação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), Museu da Amazônia (Musa), Secretaria de Meio ambiente do Amazonas (Sema), do projeto social `Tocando em Frente ´, dos comunitários da RDS Igapó-Açu, e da Área de Proteção Ambiental (APA) Maroaga, em Presidente Figueiredo. Ambos os painéis foram mediados pela professora Kátia Cavalcante, do Nusec. Na mesa de abertura, o diretor da FCA, professor Neliton Marques da Silva, ressaltou que a razão do Evento é mais do que simbólico. O Encontro mostra a preocupação da UFAM em discutir não só experiências, mas, sobretudo, os pontos de estrangulamento dos processos de produção da agricultura familiar no Amazonas. “Este é o nosso grande desafio: cada vez mais fortalecer esse diálogo entre as lideranças dos produtores rurais familiares, e a Academia. O Encontro oportuniza discussões para construirmos uma nova agenda, ou reformular, não só de pesquisa, como também de
soluções. Esse é o papel social da Universidade Federal do Amazonas, e de qualquer instituição pública que tenha compromisso social e acadêmico com a sociedade”, disse o Diretor. Além dele, estiveram presentes na mesa de abertura a professora Jozane Lima, coordenadora de projetos do Nusec, a gerente do Pró-Rural da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Ellen Vaz, o vice-prefeito de Caapiranga, Joaquim Matos, e o membro da Associação Central dos Produtores Agroecológicos do Estado do Amazonas (Aproartes), Sebastião Duarte. O Iº Encontro de Troca de Experiências da AgroUfam, é uma prévia do que vai acontecer na 20ª Edição da Feira que acontece em novembro. Segundo a professora Jozane Lima, do Nusec, nesse próximo encontro serão consolidadas parcerias em diversas áreas, como por exemplo, tecnológica, e de viabilização de algum subproduto. Feira da Produção Familiar Em seu segundo ano de atividades, a AgroUfam é uma feira que reúne produtos agroecológicos produzidos e comercializados por agricultores e artesãos de comunidades rurais do Amazonas, participantes de cursos ministrados pelo Nusec. Pelo fato de suas edições acontecerem mensalmente na Faculdade de Ciências Agrárias, a AgroUfam difere de outras feiras porque favorece não só o comércio, como também a troca de conhecimentos científicos entre produtor e comunidade acadêmica. A Feira conta com a parceria da Sepror e Fapeam. http://www.ufam.edu.br/index.php/eventos/59-ufam/comunicacao/noticias-bloco-esquerdo
Veículo:Jornal
Em Tempo Assunto:Hoje, o Itegam é referência em Manaus Cita a FAPEAM: ✘
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Diário do Amazonas Assunto:PCdoB fica com o governo, diz ministro Cita a FAPEAM:
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Diário do Amazonas Editoria: Cidades Pag: 12 Assunto:Produções extrativistas podem ajudar planos sobre alimentação Cita a FAPEAM:
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A Critica Assunto:Verde- Oliva Cita a FAPEAM:
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A Critica Editoria:Cidades Assunto:Fcecon apresenta 46 pesquisas em evento Cita a FAPEAM:
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Data: 10/08/2015
Veículo:Agência
Editoria: Pag: Gestão CT&I Assunto:Der aiz tecnológica, novo membro do Conselho Deliberativo do CNPq quer
fortalecer o segmento Cita a FAPEAM:
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Data: 10/08/2015
De raiz tecnológica, novo membro do Conselho Deliberativo do CNPq quer fortalecer o segmento Participar de um colegiado que tem como premissa central a formulação de propostas para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, por si só já seria uma grande honraria. Mas quando se trata de um grupo restrito de pessoas que integram o Conselho Deliberativo da “Casa do Cientista”, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de um reconhecimento, é uma grande responsabilidade. É com este sentimento que o executivo de Pesquisa e Inovação do Instituto Eldorado, Arthur João Catto, assume uma das cadeiras deste grupo composto por 18 atores oriundos do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCTI). Engenheiro civil formado pela Universidade de São Paulo (USP), com doutorado em Ciência da Computação pela Universidade de Manchester, do Reino Unido, Catto ainda coleciona passagens como gestor de entidades do setor. De 1988 a 1999, presidiu a Fundação Centro Tecnológico para Informática (CTI) e, de 1999 a 2013, foi superintendente do próprio Eldorado. Toda esta bagagem o faz se definir como “um profissional de raiz tecnológica”. É exatamente esta faceta que ele quer levar para dentro do Conselho. Em entrevista à Agência Gestão CT&I, Catto faz uma análise do SCTI, explica como deverá ser a sua atuação no CD do CNPq e aponta caminhos para ampliar o desenvolvimento tecnológico brasileiro. Como é fazer parte do colegiado considerado a maior instância de poder decisório do CNPq? É uma honra, porque o CNPq é um órgão de extrema importância no SNCTI. O Conselho é pequeno, se você considerar a abrangência do órgão, e isso faz aumentar muito a responsabilidade daqueles estarão sentados lá. Quero contribuir. Acredito que eu aprenderei muito. Por maior que seja a nossa experiência, ela acaba sendo sempre setorial. É difícil você desenvolver ao longo da via profissional uma visão totalmente abrangente do que está acontecendo e, no CNPq, você não tem só uma abrangência temática, como tem uma abrangência geográfica. Então, é realmente um desafio e tanto.
O que pretende levar ao Conselho? O primeiro momento é de aprendizado. Você tem que ver quais temas estão na mesa e aí a abordagem é de levar uma visão de um profissional de raíz tecnológica. No Brasil existe uma concentração de esforços em torno da produção científica. A tecnologia, no entanto, sempre foi tratada como a irmã mais pobre nessa relação. A forma de atuar vai depender muito do estado em que esta discussão estiver na mesa. Pode ser que haja barreiras a superar, e pode ser que não existam e seja apenas uma questão de aprofundar temas.
Hoje, existe uma grande distância entre a produção científica no País e o desenvolvimento tecnológico. Como fazer para diminuir essa diferença?
Existem alguns fatores responsáveis por esse distanciamento. Se analisar estudos relativos a potencial econômico e densidade demográfica, identificará que existe um número limitado de regiões metropolitanas do Brasil que concentram uma grande proporção do PIB [Produto Interno Bruto] e da população. Poucas dessas regiões têm presença científica e tecnológica relevante. Há um estudo, do fim de 2012, mostrando que 13 regiões do País são responsáveis por mais de 60% da soma de todas as riquezas do Brasil. Dentro desse montante, contudo, apenas nove tem atividades importantes no setor de CT&I. Sem contar que nem todas têm setor produtivo ativo. Ainda assim, quando você olha que mesmo nos lugares onde há empresas, há uma predominância por multinacionais que têm suas atividades de pesquisa e desenvolvimento sendo realizadas na matriz. Dificilmente se delega competência para subsidiárias. Essas coisas vão nos emperrando. Elas dificultam a nossa vida.Sobre esta dificuldade das atividades de CT&I nos estados, existe um pacto para que cada unidade federativa conseguisse, em determinado tempo, investir ao menos 2% da receita líquida. Isto seria suficiente? Quando você olha a proporção de investimentos em valor absoluto, ou seja, o que realmente foi feito ou está sendo feito, esses recursos deixam a desejar em boa parte do Brasil. Minha maior preocupação é que esses esforços regionais fiquem dependentes dos aportes realizados pelo governo federal. Mesmo que exista o investimento federal, se não houver uma vontade local, você tem uma desconexão entre o investimento que é feito em um plano federal, e a vontade local, ou a disposição local , mesmo a capacidade de percepção local. No Brasil, por diversas vezes, essas coisas acontecerem. Você semeia, mas a terra não está preparada. O pessoal não irriga a semente da forma como deveria. Esse é um desafio enorme, porque, em uma época de recursos escassos, você não pode se dar ao luxo de perder investimentos dessa natureza. Como convencer os governantes a investir em CT&I, mesmo em tempos de crise financeira? Acredito que este tópico há um espaço imenso para o diálogo. Ao longo dos últimos anos, o Brasil caminhou para se tornar um exportador de commodities ou de produtos manufaturados de baixo valor agregado. A gente entra muito pouco no segmento de alta tecnologia. Não são muitas as empresas nacionais que exportam produtos com este viés. Isto nos coloca em um equilíbrio difícil, porque você precisa exportar uma quantidade absurda de commodities para comprar um pouco de tecnologia. Esse discurso tem que ser levado para dentro (do Conselho) Acredito que temos que fazer dois esforços simultâneos. Primeiro, é aproveitar o potencial já desenvolvido. O segundo é interiorizar esse potencial também. Agora, não dá só para fazer uma coisa ou outra. Se você só investir em um potencial já desenvolvido, você não interioriza e criará um fosso cada vez maior entre as unidades federativas. Por outro lado, se você falar que vai primeiro interiorizar para depois mudar o perfil da exportação, também não vai funcionar, porque esse processo não vai ser rápido, vai passar por níveis de absorção e de comprometimentos muito variados. Por isso, é necessário não separar estas políticas.
Atualmente, o mundo tecnológico não caminha, ele voa. A demora pelo convencimento de que é preciso investir em CT&I poderá resultar em atrasos. Como dar um salto tecnológico neste ambiente? A velocidade com que o cenário muda atualmente é uma outra situação que me atormenta. Antigamente falávamos assim: “Ah, tivemos uma década perdida”. Quando o mundo andava em uma velocidade mais lenta, talvez perder uma década era algo recuperável. Essa história mudou. Você tem desenvolvimento tecnológico em diversas áreas acontecendo de maneira muito acelerada, mesmo aquelas que se desenvolviam mais lentamente no passado, hoje, com a tecnologia, elas progridem a passos muito largos e a gente não se pode dar ao luxo de falar que perdemos uma década, ou mesmo cinco anos. Isso pode abrir um fosso irrecuperável para a gente. A gente sabe que o Brasil está em um momento difícil. Estamos pressionados por uma crise econômica e política, mas precisamos nos posicionar, porque o mundo não vai ficar esperando pela gente. A própria superação de algumas destas dificuldades que estamos enfrentando passa por um investimento mais rápido, na busca por respostas imediatas, para você conseguir manter a roda em movimento.
Ao que se refere ao trabalho no conselho do CNPq, pretendo alargar a minha visão geográfica e com isso contribuir para identificação de problemas, as fraquezas que nós temos. A partir dessa análise, colocarei à disposição a minha experiência profissional e acadêmica para levar sugestões que possam equacionar estas dificuldades.
(Leandro Duarte, da Agência Gestão CT&I) http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7771:de-raiztecnologica-novo-membro-do-conselho-deliberativo-do-cnpq-quer-fortalecer-osegmento&catid=3:newsflash
Veículo:Agência
Pag: Gestão CT&I Editoria: Assunto:Institutos de pesquisa do MCTI se reúnem para debater agenda comum para
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Institutos de pesquisa do MCTI se reúnem para debater agenda comum para os próximos quatro anos Até a próxima quarta-feira (12), os institutos de pesquisa ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vão articular com a pasta as ações conjuntas em âmbito nacional para os próximos anos. O encontro, promovido pela Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa (Scup) servirá para definir as diretrizes para o fortalecimento e apmpliação das unidades de pesquisa no quadriênio 2016-2019, com foco no desenvolvimento científico e tecnológico na promoção da inovação na indústria brasileira. Os diretores e representantes dos institutos de e unidades de pesquisa do MCTI vão debater os temas relacionados a cada órgãos, tendo como base os chamados temas integradores: nanotecnologia, instrumentação, computação científica, terras raras, biomas, difusão e fármacos. Ao longo dos encontros, cada ente vai apresentar o andamento das ações que vem executando, a fim de projetar uma ação nacional de ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
“Há necessidade de uma articulação, de uma sinergia e uma interação entre as unidades de pesquisa e, certamente, com outros ministérios, e nós vamos buscar isso a partir da discussão”, afirmou o chefe da Scup, Adalberto Fazzio.
(Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI) http://www.agenciacti.com.br/index.php? option=com_content&view=article&id=7765:institutos-de-pesquisa-do-mcti-se-reunem-paradebater-agenda-comum-para-os-proximos-quatro-anos&catid=1:latest-news