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Editoria: Fluminense Assunto:Inpa oferece duas bolsas para área de recursos genéticos Cita a FAPEAM: ✘

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Inpa oferece duas bolsas para área de recursos genéticos O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Programa de Coleções Científicas Biológicas (PCCB), oferece duas bolsas nas modalidades: Desenvolvimento Científico Tecnológico Amazônico (DCTA) e Apoio Técnico (AT) aos interessados em desenvolver trabalhos junto à Coleção de Recursos Genéticos Animais do Instituto. As bolsas serão pagas com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e terão vigência a partir de dezembro de 2014 até fevereiro de 2016. Para a bolsa DCTA, o selecionado receberá um valor de R$ 1.234 para uma carga horária de 30 horas semanais. Já a bolsa AT pagará R$ 720 para uma carga horária de 20 horas semanais. Os interessados devem enviar currículo e carta explicando sua experiência e interesse no trabalho para o endereço eletrônico camilaribas@gmail.com até o próximo dia 12 de novembro. “Os selecionados terão a oportunidade de conhecer o funcionamento de uma coleção científica, capacitar-se no tratamento de acervos e bancos de dados, e colaborar para o estabelecimento e manutenção do acervo”, afirma a pesquisadora do Inpa e curadora da Coleção de Recursos Genéticos Animais, a Dra. em Ciências Biológicas Camila Ribas. Requisitos para a bolsa Os candidatos à bolsa DCTA deverão ser graduados há pelo menos dois anos e possuir título de mestre ou técnico de nível superior com dois anos de experiência em projetos de Ciência e Tecnologia (C&T). Além disso, os candidatos não podem ter vínculo empregatício com carga horária semanal superior a 12 horas e devem ter experiência com utilização de banco de dados (planilhas em Excel).


Outros requisitos solicitados aos candidatos, é que tenham disposição para aprender a utilizar um novo sistema de gerenciamento de dados; ter disponibilidade para trabalhar em conjunto com técnicos, gerentes e curadores da Coleção; e técnicos de informática. De acordo com a curadora, é interessante, também, que os candidatos tenham conhecimento de taxonomia de vertebrados e de geografia da Amazônia para desenvolver atividades na organização de banco de dados das quatro coleções de tecidos/DNA animal do Inpa (aves, mamíferos, peixes e anfíbios/répteis); gerenciar e realizar a migração dos bancos de dados para o sistema Specify 6. Para a bolsa de Apoio Técnico, os candidatos devem ter concluído curso de nível superior ou ter nível médio com, no mínimo, três anos de experiência no apoio a desenvolvimento de projetos científicos; não ter vínculo empregatício com carga horária semanal superior a 20 horas; ser organizado e responsável para cuidar de um acervo científico. Atividades O selecionado para a bolsa AT realizará as seguintes atividades: organizar as coleções de tecidos de vertebrados trabalhando em conjunto com a técnica, curadores e gerentes de Coleção; verificar a marcação e ordenação de tubos e caixas; verificar os freezers e o estado de conservação das amostras; auxiliar no preparo de empréstimos de subamostras de tecidos; e auxiliar no processo de tombamento de amostras novas. Portal Brasil http://www.ofluminense.com.br/editorias/cidades/plantao/inpa-oferece-duas-bolsas-paraarea-de-recursos-geneticos


Veículo:Ciência

Editoria: Pag: em Pauta Assunto:Diretora da Focus afirma ser necessário inovar nas apresentações Cita a FAPEAM: ✘

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Diretora da Focus afirma ser necessário inovar nas apresentações Em um mundo cada vez mais competitivo, aproveitar as oportunidades que surgem é vital para o sucesso profissional do indivíduo, especialmente, quando se trata de buscar investimentos para o desenvolvimento de negócios. Essa foi a principal mensagem da palestra “É preciso Inovar”, ministrada pela diretora da Focus e da Native Original Products, Rozana Trilha, na manha desta sexta-feira (07), durante o V Workshop Internacional de Inovação do Amazonas (InovAmazonas), evento integrante da 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Na ocasião, Trilha destacou a importância de se inovar nas apresentações iniciais de projetos, negócios ou produtos, deixando de lado as apresentações tradicionais. Segundo a palestrante, é necessário não “cair na tentação” de fazer um caminho mais fácil, pois os receptores tendem a não se mostrarem interessados pelo tradicional. Para a palestrante, é necessário que a apresentação seja clara e alcance seus objetivos logo nos primeiros minutos. “Conseguir uma reunião com um investidor não é fácil. Se você não disser no primeiro minuto o que quer, realmente pode perder a chance”, declarou. É PRECISO CONTAR HISTÓRIAS – STORYTELLING As apresentações inovadoras usam o storytelling – termo utilizado que significa contar estórias relevantes – que possuam uma introdução de impacto, personagens, coadjuvantes, conflitos, ponto de virada e fechamento de impacto. “Você não deve iniciar nunca afirmando que seu negócio é maravilhoso”, disse Trilha. Além disso, para montagem da apresentação, segundo a palestrante, é necessário fazer diagnóstico, roteiro, divisão de conteúdos, de slides e treino. “As empresas são dinâmicas e as apresentações não podem manter a mesma estrutura antiga. Se tenho um negocio que está


para o futuro, não posso ter uma apresentação do passado”, ressaltou. SAIBA MAIS SOBRE A FOCUS A focus é uma empresa que atua a mais de 14 anos no mercado nas áreas de design de marketing, relações públicas, design gráfico, de web, ajudando o cliente a fazer o equilíbrio de sua marca. Atua na geração de conteúdo pera redes sociais e elaboração de projetos para empresas, lojas, minimercados. Fonte: Agência Fapeam, por Carlos Fábio Guimarães http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2014/11/diretora-da-focus-afirma-ser-necessarioinovar-nas-apresentacoes/


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Editoria: Pag: em Pauta Assunto:5ª edição do InovAmazonas traz palestra sobre internet e colaboração em

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Data:10/11/2014

5ª edição do InovAmazonas traz palestra sobre internet e colaboração em negócios O crowdsourcing (força da multidão), ferramenta utilizada na plataforma web para impulsionar o crowdfunding, uma forma de financiar coletivamente projetos de interesse público, foi um dos temas que despertou interesse dos participantes da 5ª edição do Workshop Internacional de Inovação do Amazonas (InovAmazonas), na quinta-feira (6). A atividade faz parte da 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada até esta sexta-feira (07), no Clube do Trabalhador – Sesi. O workshop foi aberto oficialmente às 16h30, com a palestra magna “Crowdsourcing: uma importante ferramenta em rede para a inovação e o empreendedorismo”, ministrada pela diretora-geral e sócia da Mutopo Brasil e Fundadora da Conferência Internacional Crowdsourcing, Marina Miranda. Marina Miranda destacou alguns dos principais pontos que estão sendo modificados a partir da internet, tanto no mundo empresarial, quanto nos governos e até na forma como as pessoas pensam em ganhar dinheiro. “As inovações e as mudanças acontecem muito rápido. Do telefone ‘tijolão’ aos nossos smartphones foi tudo muito rápido. Hoje, não podemos mais viver sem essas tecnologias”, enfatizou. Um dos exemplos de empresas citadas pela especialista foi a Lego, que não compra mais mídia e opta pela divulgação espontânea de seus fãs na internet. O “trabalho da multidão”, segundo Marina, pode ser percebido também em empresas como o Google, websites como o Wikipedia, que atrai milhares de agentes por ser um espaço de edição livre e atrair empresários divulgando suas empresas de forma favorável, softwares como o Skype, que permite a milhões de pessoas a comunicação por vídeo e voz gratuitamente em todo o mundo, entre outros.


Outro case de sucesso citado durante a palestra foi o Robot Car, do Google. O projeto surgiu de um desafio proposto pela agência militar americana para as universidades. Neste caso, um carro não tripulado. “É a multidão sendo chamada para os projetos”, disse. Desta ideia, segundo Marina Miranda, surgiu o carro Google Street View , um carro que permite explorar lugares no mundo todo por meio de imagens panorâmicas, em 360 graus, no nível da rua. ECONOMIA COLABORATIVA “Crowdsourcing: uma importante ferramenta em rede para a inovação e empreendedorismo", ministrada por Marina Miranda. Foto: Eduardo Gomes/CiênciaEmPauta

o

“Crowdsourcing: uma importante ferramenta em rede para a inovação e o empreendedorismo”, ministrada por Marina Miranda. Foto: Eduardo Gomes/CiênciaEmPauta A cultura de compartilhar não teria tanta facilidade não fosse o potencial da rede. Por meio desta ferramenta, o novo movimento da economia está se desenvolvendo e colocando em xeque a forma tradicional de obtenção de lucros. Conforme a especialista, as ambições também estão mudando nesta nova cultura. O sonho de ter um carro, por exemplo, já não é uma realidade para milhares de jovens. O consumo, neste caso, deixou de ser representado apenas pela aquisição. Poupar, pegar emprestado e trocar têm sido consideradas possibilidades estimuladas pela rede. “Muita gente já pensa em pagar pelo uso de um carro somente pelo tempo necessário, e isso, pode ser cada vez mais estimulado, já que qualquer pessoa pode procurar sites de consumo colaborativo e se incluir entre os ofertantes”, explicou Marina Miranda. O tema despertou bastante interesse dos participantes da palestra, não apenas pelo aluguel de carros, como por outras possibilidades, como a de disponibilizar quartos em casa, uma forma simples de possibilitar intercâmbio entre culturas e evitar gastos excessivos com hospedagem. PROGRAMAÇÃO Na manhã desta sexta-feira (07), a primeira palestra será a ‘Apresentação de Negócios a Investidores: É preciso!’, que será apresentada pela diretora da Native Original Products, Rozana Trilha, sob coordenação da presidente da Rede Amazônica de Instituições em Prol do Empreendedorismo e da Inovação (Rami), Jane Moura. Já às 14h, a presidente da Fundação de Amparo à pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Maria Olívia Simão, juntamente com representantes do Conselho Nacional da Indústria (CNI), Universidade Federal de Tocantins (UFT), Confederação Nacional de Jovens Empreendedores do Amazonas (Conaje) e da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) discutem os ‘Desafios para consolidar o empreendedorismo inovador na Amazônia’. A mesa de debate será moderada pela diretora do Movimento Empreendedorismo Universitário (MEU), Clarissa Melo. SOBRE O INOVAMAZONAS O InovAmazonas é realizado anualmente pela Secretaria de Estado de Ciência, Inovação (SECTI–AM), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), Universidade do Estado do Amazonas (Ufam), Fucapi, Rede de Instituições em Prol do Empreendedorismo e da Inovação (Rami) e Instituto

Tecnologia Estado do Amazônica Federal do


Amazonas (Ifam). E conta com o apoio da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). CiênciaEmPauta, por Alessandra Karla Leite http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2014/11/5a-edicao-do-inovamazonas-traz-palestrasobre-crowdsourcing/


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Diário do Amazonas Editoria: Economia Assunto:Fapeam disponibiliza 2 milhões para apoiar incubadoras. Cita a FAPEAM: ✘

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Data:10/11/2014


Veículo:Consecti Assunto:FAPEAM Cita a FAPEAM: ✘

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disponibiliza R$ 2 milhões para apoiar incubadoras

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Data:10/11/2014

FAPEAM disponibiliza R$ 2 milhões para apoiar incubadoras Para alavancar o ecossistema de inovação do Amazonas, o governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) lançou, na última sexta-feira (7), o Edital do Programa de Apoio à Incubadoras – Pró-Incubadoras (Edital 019/2014). São R$ 2 milhões voltados para apoiar até 15 propostas em duas modalidades. O lançamento ocorreu durante a mesa-redonda ‘Desafios para consolidar o empreendedorismo inovador na Amazônia’, que fez parte da programação da 11ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT). A Semana começou na última quinta-feira (6) e se encerrou na sexta-feira (7). No Amazonas, A SNCT é organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/AM). A submissão das propostas podem ser feita pelo sistema SigFapeam até o dia 9 de fevereiro de 2015. A documentação deverá ser entregue no protocolo da instituição até o dia 10 de fevereiro. Os resultados serão divulgados a partir do dia 30 de março, com a implementação prevista para o mês de abril. Em relação ao primeiro Edital (011/2012), a novidade do Pró-Incubadora está por conta no aumento do valor disponibilizado, que saltou de R$ 1,7 milhão para R$ 2 milhões. Outra novidade fica por conta a entrada da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendedorismo de Tecnologias Avançadas (Anprotec), por exemplo, com o modelo de plano de negócio do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendedores (Cerne). Com a Anprotec, a FAPEAM espera realizar um trabalho direcionado e acelerado de qualificação das incubadoras. A diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, disse que o sucesso do Edital 011/2012 levou a reedição do novo Edital. Ela explicou foi feito um mapeamento, no qual se observou iniciativas pioneiras no campo da inovação. “Criamos duas incubadoras no interior do Estado, a do Instituto Mamirauá, no município de Tefé (distante 575 quilômetros da capital), e a da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na Reserva de Desenvolvimento Sustentável – RDS/Rio Negro”, pontuou.


Segundo Maria Olívia, o Amazonas possui atualmente 14 incubadoras, distribuídas na capital e nos municípios de Presidente Figueiredo, Autazes e Tefé. Ela disse que estão trabalhando para implantação de novas unidades em Parintins e Coari, tendo como base o modelo Cerne. Contudo, não é qualquer município que poderá ter uma incubadora. É preciso que as localidades tenham instituições de pesquisas instaladas, por exemplo, o Instituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e/ou Universidade do Estado do Amazonas (UEA), além de acesso a internet. Os modelos de desenvolvimento são feitos conforme as características de cada município. O diretor do Instituto Certi Amazônia, Marco Antônio Giagio, explicou que no momento estão no processo de contratação de projetos, a partir do apoio da FAPEAM. A intenção é fazer uma chamada de apoio para que candidatos a empreendedores possam receber apoio técnico e conhecimentos sobre os procedimentos para a preparação de um plano de negócios. “O objetivo é preparar os futuros empreendedores para concorrer aos recursos disponibilizados pela FAPEAM”, explicou. De acordo com Giagio, primeiramente será feita uma ampla divulgação e estruturação localmente. Ele disse que irão envolver universidades e institutos, agentes públicos para motivar e incentivar a participação de empresas. “A principal exigência é que o negócio seja inovador. Deve-se trazer algo diferente para o mercado local. Os projetos podem ser na área de biotecnologia, tecnologia da informação, uso dos produtos tradicionais da região. Também podem ser produtos e processos”, afirmou. Giagio disse que estão esperando a formalização dos contratos para poder iniciar os trabalhos. “Cremos que em 30 dias teremos os contratos formalizados. Logo após, iremos sentar com a FAPEAM para iniciarmos esse movimento, que irá envolver as incubadoras existentes, órgãos públicos de fomento e desenvolvimento tecnológico. Uma ampla rede de parceiros que será mobilizada”, ressaltou. Benefícios Serão concedidos os seguintes benefícios às propostas selecionadas. Auxílio financeiro (custeio e capital), sendo até R$ 100 mil para projetos inscritos na modalidade 1; e até R$ 150 mil para projetos submetidos à modalidade 2. Também será concedida uma bolsa por projeto. Fonte: FAPEAM http://www.consecti.org.br/giro-nos-estados/fapeam-disponibiliza-r-2-milhoes-para-apoiarincubadoras/


Veículo:Jornal

Brasil Assunto:Estudo mostra obstáculos à inovação Cita a FAPEAM:

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Data:10/11/2014

Estudo mostra obstáculos à inovação As “condições de mercado” foram consideradas um obstáculo de média a alta importância à inovação para cerca de 60% das empresas da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI (IBSS) que não conseguiram inovar entre 2006 e 2008. Foi o que concluiu estudo de mestrado realizado por Rebeca Bulhões Bertoni no Instituto de Economia (IE). “Essas condições foram definidas pela Pesquisa de Inovação (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como uma deficiência de demanda ou um problema na estrutura de oferta do mercado, devido às condições de concorrência ou de capacidade instalada”, informa. Segundo Rebeca, ao contrário do que muitos defendem, o principal problema dessa indústria não é a baixa qualificação dos egressos – a oferta de profissionais no mercado de trabalho, mas o perfil da estrutura de oferta das empresas (demandantes desses profissionais). Esse gargalo, analisa ela, fica mais claro ao questionar que profissional uma empresa que não inova contrataria. O problema da “escassez de mão de obra” e da “queda de produtividade” representariam, a seu ver, apenas a ponta do iceberg, “sinalizando problemas mais profundos e de maior dimensão, como os obstáculos estruturais à inovação”, garante a autora. A sua pesquisa mostrou, a partir de análise empírica, o que impede o desenvolvimento da Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI. A ideia foi fornecer evidências para a incapacidade das empresas nacionais internalizarem o processo de inovação. “Procuramos trazer uma análise alternativa e crítica ao senso comum sobre temas muito debatidos no setor, como por exemplo a escassez de mão de obra, a queda de produtividade e as transformações ocorridas no mercado de trabalho de TI”, salienta. Para a autora do trabalho, apesar de existirem obstáculos estruturais à inovação na indústria de informática no Brasil, pouco se investiga sobre esse tema. “O ambiente eleitoral e a lógica de governo – de curto prazo – nos direcionam, frequentemente, à discussão de questões conjunturais da economia e da indústria, confinando a análise econômica à esfera da microeconomia e, eventualmente, ampliando um pouco a análise à esfera macroeconômica.”


Esses obstáculos, verifica, parecem explicar o problema da queda de produtividade e de outros indicadores de desempenho, bem como o direcionamento desta indústria para produtos e serviços de menor valor agregado, além da precarização do mercado de trabalho de TI com a incorporação de uma mão de obra cada vez mais jovem e menos qualificada. O estudo analisou empiricamente, desde 2003, os principais aspectos estruturais e dinâmicos da IBSS empregando dados do IBGE, Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Rais Migra, além da Série Estudos Tecnologia e Observatório Softex. A autora procurou incluir nessa abordagem também questões de fundo histórico, para identificar os obstáculos estruturais à inovação na indústria de software e serviços de TI. Em sua opinião, sob a perspectiva dos teóricos Celso Furtado e Caio Prado Jr., o subdesenvolvimento seria a melhor hipótese interpretativa para compreender as raízes mais profundas dos problemas enfrentados por esta indústria no Brasil. O trabalho estatístico e interpretativo dos dados, feito por pesquisadores, consultores e empresários do setor, chamou a atenção de Rebeca sobretudo pelo fato de ser esta uma indústria de caráter inovador, “com elevado potencial criativo e transformador da economia e da sociedade brasileira – que, paradoxalmente, vinha sofrendo quedas sistemáticas em sua produtividade e inovando menos a cada ano”, aponta. De acordo com a estudiosa, que atua como consultora e pesquisadora na área de inovação, indústria e mercado de trabalho, o que houve é que, na verdade, essa indústria teve sua origem em um mercado já monopolizado por plataformas tecnológicas sólidas, como por exemplo a Windows – o sistema computacional mais popular do planeta. Rebeca atribui isso à falta de espaço para as empresas nacionais competirem, em função principalmente dos efeitos de lock-in (“aprisionamento”). Assim, em geral, as oportunidades de negócios ficam restritas a atividades complementares, na brecha dos investimentos de grandes multinacionais como a Microsoft, a IBM e a Oracle. O que acontece com as pequenas empresas nacionais de software? Ao assumirem a posição de parceiras, acabam declarando uma convivência pacífica no mercado, eliminando a concorrência e inclusive a necessidade de inovar. Dessa forma, a Indústria Brasileira de Software e Serviços de TI fica com as atividades menos nobres do setor, e a inserção das empresas nacionais no mercado global é apenas complementar e periférica. “O único espaço em que podemos competir é no mercado de aplicativos”, conta Rebeca. Em relação às políticas públicas para o setor, ela considera que há falta de compreensão acerca das especificidades da IBSS. Não é somente isso. A permanência de valores neoliberais – cujo propósito é privatizar e commoditizar tudo – incentiva a busca de soluções rápidas e a cópia de modelos estrangeiros, crendo na possibilidade de catching-up (“dar o salto”). A hipótese da convergência vai de encontro às ideias apresentadas por Furtado acerca das especificidades do fenômeno do subdesenvolvimento. Conforme esse autor, o processo de acumulação capitalista tenderia, antagonicamente, a ampliar ainda mais o fosso entre centro e periferia. Os atores interessados em perseguir modelos externos, sem o conhecimento e a preocupação com as necessidades da indústria nacional, são responsáveis pela manutenção do ideal neoliberal nas políticas públicas brasileiras, avalia. Essas políticas não têm redirecionado a indústria para um caminho contrário ao da commoditização. O eixo dinâmico da economia permanece fora do mercado interno e as empresas nacionais continuam sendo incapazes de assumir a liderança no processo inovativo,


sustenta a mestranda, que neste estudo foi orientada pelo professor Plínio de Arruda Sampaio Júnior. Do lado da oferta, esse problema pode ser entendido pela escassez de capitais no mercado e pela relação de concorrência desequilibrada entre as empresas nacionais e os oligopólios internacionais. Está relacionado à dependência externa e à forma de inserção subordinada e dependente da indústria brasileira nas cadeias globais de desenvolvimento de software. Do lado da demanda, Rebeca explica que a pequenez do mercado interno e a insuficiência da demanda emanam da profunda desigualdade social ainda hoje reinante no país. O dado mais recente da Pesquisa Anual de Serviços do IBGE aponta que a receita líquida gerada no país pelo conjunto das empresas de informática em 2009 foi de R$ 56,5 bilhões. A projeção para 2014 foi de R$ 83,8 bilhões. Em relação ao conjunto do segmento brasileiro da economia da informação, que também inclui os serviços de telecomunicações, a receita das atividades de software e serviços de TI representou apenas 17,7% da receita bruta gerada pelo segmento em 2013. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a participação da receita do setor continua reduzida, não atingindo 2%.

Publicação Dissertação: “Obstáculos à inovação na indústria brasileira de software e serviços de TI” Autora: Rebeca Bulhões BertoniOrientador: Plínio Soares de Arruda Sampaio JúniorUnidade: Instituto de Economia (IE) Fonte: Jornal da Unicamp http://www.jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=155276&nome=Estudo %20mostra%20obst%E1culos%20%E0%20inova%E7%E3o


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Editoria: Pag: do Governo Assunto:UEA inaugura laboratório de Robótica e Automação voltado para o Polo

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Data:10/11/2014

UEA inaugura laboratório de Robótica e Automação voltado para o Polo Industrial A partir desta segunda-feira, 10 de novembro, acadêmicos de Engenharia da Escola Superior de Tecnologia (EST), que fazem parte Grupo de Robótica e Automação da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), passarão a utilizar as instalações do novo Laboratório de Robótica e Automação Industrial da instituição, para o desenvolvimento de atividades de Pesquisa e Desenvolvimento no Amazonas. Resultado de parceria entre o Governo do Amazonas e indústrias do Polo Industrial do Amazonas, o mais novo laboratório da UEA foi inaugurado na tarde desta sexta-feira, 07 de novembro, na Escola Superior de Tecnologia (EST), na avenida Darcy Vargas, zona centro-sul. Até o final do ano, 15 projetos de P&D serão desenvolvidos com as parceiras Samsung, Microsoft, NCR, Dowertech e Federal Mogue. As instalações do novo laboratório comportam atividades desenvolvidas nas áreas de Automação Industrial, Desenvolvimento de Aplicativos Mobile (Android, IOS e Windows Phone), Desenvolvimento de Softwares, Robótica, Tecnologia Assistiva e Visão computacional. O Centro de Capacitação possui laboratórios de Desenvolvimento de Softwares, Mecânica, Novas Ideias, além de uma Máquina Fresadora. Também fazem parte dos equipamentos do Grupo de Robótica e Automação, quatro Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), entre eles, três Drones e um Helicóptero. O reitor da UEA, Cleinaldo de Almeida Costa, ressaltou que a inauguração das novas instalações fazem parte da política de P&D promovida pelo Governo do Estado para os próximos quatro anos. O desenvolvimento de novas tecnologias e a incorporação de Grupos de Pesquisa, fortes, vinculados a empresas do Polo Industrial de Manaus, promove o produção de conhecimento científico a serem utilizados na indústria”, disse Costa. O objetivo do laboratório é desenvolver, por meio da pesquisa e desenvolvimento, tecnologias aplicadas à sustentabilidade da Amazônia, superando as expectativas de clientes, entregando Excelência para a melhoria contínua dos produtos e serviços desenvolvidos.


O coordenador do Grupo de Robótica e Automação, Marivan Gomes, ressalta que a inauguração das instalações representa um avanço nas pesquisas e proporcionará o desenvolvimento de projetos cada vez mais elaborados. Atualmente 20 pessoas, entre acadêmicos, técnicos-administrativos e professores fazem parte do Grupo. “As novas instalações são uma oportunidade de atrair novos investimentos em materiais para poder trabalharmos com mais qualidade”, disse Gomes. O Grupo de Robótica e Automação é um grupo de pesquisa criado em 2007 por professores e acadêmicos da EST, com o objetivo de desenvolver projetos de P&D por meio de parcerias com empresas e institutos do Polo Industrial de Manaus (PIM), buscando inovações tecnológicas para a região amazônica, por meio da capacitação de universitários da UEA. http://www.amazonas.am.gov.br/2014/11/uea-inaugura-laboratorio-de-robotica-e-automacaovoltado-para-o-polo-industrial/


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A Critica Assunto:O governo Federal oprime a Amazônia. Cita a FAPEAM:

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Diário do Amazonas Assunto:UEA usará robótica para tecnologias. Cita a FAPEAM:

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Em Tempo Assunto:Mentes Brilhantes. Cita a FAPEAM:

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do Commercio Assunto:SNCT dá oportunidades para negócios Cita a FAPEAM:

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do Commercio Editoria:Negócios Assunto:Inovação ao alcance dos pequenos negócios Cita a FAPEAM:

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Diário do Amazonas Editoria:Economia Pag:14 Assunto:TrêS empresas do Amazonas vencem etapa regional de prêmio por inovação. Cita a FAPEAM:

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Brasil Assunto:Para baratear o bioetanol. Cita a FAPEAM:

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Data:10/11/2014

Para baratear o bioetanol Um gargalo nas pesquisas brasileiras para a produção de etanol a partir do bagaço de cana-deaçúcar (etanol de segunda geração) é o alto custo das enzimas, necessárias para decompor em açúcares este e outros materiais lignocelulósicos abundantes no país. Neste processo chamado de hidrólise enzimática são usadas enzimas que “quebram” o bagaço para acessar e se alimentar do açúcar. Estas enzimas são produzidas por microrganismos, neste caso, o Trichoderma harzianum, fungo selvagem isolado na Amazônia pela Embrapa Instrumentação (São Carlos), que possui um convênio de desenvolvimento tecnológico com o CTBE (Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol). O Trichoderma harzianum é o foco da dissertação de mestrado de Lucas Gelain, orientada pela professora Aline Carvalho da Costa, na Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp, e coorientada pelo pesquisador doutor José Geraldo da Cruz Pradella, no CTBE. Aline Costa explica que o trabalho do aluno consiste na modelagem matemática para descrever o processo de produção de enzimas por este fungo. “O Trichoderma harzianum se alimenta de material lignocelulósico da natureza, que contém celulose, e por isso damos a ele bagaço de cana como fonte de carbono para que produza enzimas celulolíticas. E nós usamos essas enzimas para hidrolisar o bagaço e produzir açúcar, mas para outra finalidade, que é o bioetanol.” De acordo com Lucas Gelain, a modelagem matemática e as simulações são importantes ferramentas para avaliar o processo de fermentação e elaborar estratégias para a sua otimização. “Queríamos relacionar a produção de enzimas com o crescimento celular e o consumo do bagaço. O maior problema neste trabalho foi obter os dados experimentais a partir de um material que é insolúvel e que no processo de fermentação submerso dificulta a estimação, por exemplo, da concentração de células. Tivemos que buscar alguns métodos indiretos para estabelecer essas estimativas. A parte experimental foi desenvolvida no CTBE.” A professora da FEQ esclarece que na fermentação são utilizados um microrganismo (no caso, o fungo) e um substrato geralmente solúvel, como por exemplo, o caldo de cana da produção de etanol de primeira geração. “Nesse substrato é fácil determinar a concentração de células:


uma amostra é centrifugada, secada até a massa constante e o que sobra é célula; já no segundo caso, não sobram apenas células, mas também bagaço, e não sabemos em quais proporções. Esta foi a parte mais difícil da pesquisa e que ainda não está completamente resolvida. Temos uma estimativa, que julgamos satisfatória, mas o aluno vai aprofundar a investigação em seu doutorado.” O autor da dissertação também realizou testes com uma sonda de capacitância para estimação online da concentração de células. O equipamento adquirido pelo CTBE mostrou-se uma alternativa interessante em meio solúvel, mas sofreu interferências na associação com o bagaço de cana, o que impediu seu uso para uma análise quantitativa. “Por isso, optamos por um método que, embora apresente um erro em relação à composição do bagaço, é mais preciso do que a sonda. Agora, no doutorado, vamos dar um passo atrás e usar um material mais simples, celulose pura microcristalina, buscando parâmetros mais precisos.” Lucas Gelain sugere que sejam realizadas alterações nos modelos e novos ensaios com concentrações diferentes de substrato para melhorar o ajuste e aumentar a confiabilidade dos modelos. “Para estimar os parâmetros e descrevermos bem o sistema, fizemos experimentos variando a concentração inicial do bagaço e acompanhando a cinética do processo. Os modelos descreveram satisfatoriamente o processo, mas é claro que ainda falta melhorar alguns aspectos. Eles também permitem comparar microrganismos para escolher aquele de maior potencial.” O objetivo do aluno no doutorado, traçado juntamente com seus orientadores, é desenvolver um controle ótimo de alimentação, adotando a chamada batelada alimentada, ao invés de adicionar todos os nutrientes de uma vez no reator, como se fez nesta dissertação de mestrado. Aline Costa observa que, embora o fungo precise do bagaço para produzir as enzimas, o excesso do nutriente pode inibi-lo por um mecanismo chamado de repressão catabólica. “Na batelada alimentada, o fungo vai consumindo o substrato aos poucos e se desenvolve muito melhor e rapidamente. A pergunta difícil de responder é em que velocidade alimentá-lo. Por isso, precisamos de um modelo que permita fazer esse cálculo matematicamente.”

Otimizando a produção Segundo a professora da FEQ, obtidos os modelos, a proposta de doutorado é que o aluno encontre uma forma de otimizar a produção de enzimas barateando seu custo a partir da mesma quantidade de bagaço. “Para produzir etanol celulósico ainda dependemos de empresas estrangeiras que vendem as enzimas a um preço ainda mais caro. Um objetivo do CTBE é alcançar a chamada produção ‘on-site’, dentro da própria usina de etanol de segunda geração – e é aí que se encaixa a tese do aluno.” Em sua linha de pesquisa, Aline Costa trabalha com todas as fases do processo de etanol de segunda geração: produção de enzimas, pré-tratamento, hidrólise e fermentação. “O bagaço de cana é constituído basicamente de celulose, hemiceluloses e lignina. Quando hidrolisamos a glicose para transformá-la em etanol, ela é consumida pela Saccharomyces cerevisiae, uma levedura usada em todas as usinas – este processo é mais fácil. Também estou começando a trabalhar com as pentoses (açúcares de cinco carbonos separados das hemiceluloses), um processo menos conhecido.” A docente informa que seu trabalho é bastante próximo ao do CTBE, onde é pesquisadora associada, assim como muitos da Unicamp e de outras instituições. “Temos um contrato de oito horas (um dia por semana), via Universidade, que me repassa parte do valor da consultoria. O CTBE é um lugar bem interessante para fazer pesquisa, pois os alunos têm estreito contato com a indústria e lidam com problemas reais, experiência essencial na engenharia química. Contamos com equipamentos e plantas pilotos em escala mini-industrial, em espaços que não possuímos na Unicamp.”


Conforme Lucas Gelain, é possível fazer uma simulação de toda a planta da produção de etanol de segunda geração, havendo blocos de pré-tratamento, hidrólise, fermentação e separação. “O objetivo do CTBE é justamente maximizar a produção de bioetanol e diminuir os custos e também o consumo de energia. Com nosso modelo implementado no bloco de produção de enzimas, tornamos a simulação na planta ainda mais real.” Aline Costa explica que se trata da chamada biorrefinaria virtual, onde são usados todos os modelos desenvolvidos e também testadas novas rotas. “A produção de etanol de segunda geração é complicada porque tudo deve estar integrado: alguém estudando a produção de enzimas só teria a visão do próprio processo, sem ver o que vem antes e que vai influenciar no seu trabalho, nem o que vem depois. Isso só se consegue colocando todos os modelos juntos na biorrefinaria virtual. E, se este fungo mostrar potencial e for indicado para uso no processo industrial, o modelo será fundamental: sem ele, a implantação vai depender de testes na planta (que são caros) e de gastos com reagente e hora-homem, enquanto a modelagem matemática permite inúmeras simulações simplesmente teclando no computador.”

Excesso de bagaço A hidrólise enzimática de materiais lignocelulósicos oferece uma ótima alternativa para a produção de matéria-prima para vários produtos comerciais além do bioetanol, como ácidos orgânicos e outros produtos químicos. No caso da cana, cada tonelada processada para produzir bioetanol ou açúcar gera aproximadamente 0,3 tonelada de bagaço, que na usina é empregada para gerar energia térmica e elétrica – ainda a destinação mais viável. No entanto, vêm sendo estudados processos para minimizar a demanda de energia nestas usinas, o que vai resultar em excesso de bagaço suficiente para proporcionar mais combustível sem aumento da área plantada de cana. A professora Aline Costa afirma que a tecnologia do etanol de segunda geração já está dominada e que há empresas no Brasil e no exterior iniciando operações comerciais. “Esse etanol ainda não está nas bombas e imagino que ainda existam vários problemas a resolver. Sabemos que o CTBE, por exemplo, tem condições de produzi-lo, mas não ainda em grande escala e a preço competitivo. Outras empresas, porém, já se dizem capazes disso, inclusive a um custo menor que o de etanol de primeira geração, embora eu desconheça esses dados.” José Geraldo Pradella, coorientador da dissertação, acrescenta que um dos maiores gargalos econômicos na produção do etanol de segunda geração é justamente o preço das enzimas. “Linhagens mais produtivas deste microrganismo, menos sensíveis à inibição pelo substrato e mais aptas a produzir enzimas, estão sendo pesquisadas no CTBE, sendo que a modelagem matemática a ser desenvolvida vai ser de grande utilidade para minimizar os custos de produção deste insumo”.

Publicação Dissertação: “Modelagem matemática da produção de enzimas utilizando Trichoderma harzianum em meio submerso e bagaço de cana-de-açúcar como fonte de carbono” Autor: Lucas GelainOrientadora: Aline Carvalho da CostaCoorientador: José Geraldo da Cruz PradellaUnidades: Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp e Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) Fonte: Jornal da Unicamp http://www.jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=155275&nome=Para %20baratear%20o%20bioetanol


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Editoria: FAPESP Assunto:FAPESP coordena análise do sistema paulista de CT&I Cita a FAPEAM:

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FAPESP coordena análise do sistema paulista de CT&I Agência FAPESP – Atendendo à solicitação do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Concite), a FAPESP organizou e está coordenando o trabalho de análise do sistema paulista de Ciência, Tecnologia e Inovação e de elaboração de propostas que contribuam para acelerar o desenvolvimento científico e tecnológico no Estado nos próximos 20 anos. O diagnóstico e as propostas estão sendo elaboradas por grupos de especialistas e estarão concluídos nos próximos meses. Serão então submetidas a ampla consulta às partes interessadas no próximo ano, antes de serem encaminhadas ao Concite – presidido pelo governador Geraldo Alckmin – para subsidiar a elaboração do Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo. “O Estado já tem uma série de iniciativas institucionais de CT&I, incluindo as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), com resultados formidáveis. A maior articulação dessas iniciativas é um dos objetivos do Plano Diretor”, disse Marcos Cintra, subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. A análise contempla as atividades das três universidades estaduais e das quatro federais, dos três centros e faculdades isoladas, além de dezenas de institutos estaduais, federais e privados de pesquisa, entidades privadas de ensino superior e empresas. “O diagnóstico, informado por indicadores, levará em conta referências internacionais e as especificidades do Estado”, sublinhou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP. Em São Paulo, por exemplo, o dispêndio das empresas com CT&I equivale a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – o dobro dos gastos empresariais com CT&I no Brasil, ele lembrou. Os resultados preliminares desse trabalho foram apresentados no dia 4 de novembro, em encontro realizado na FAPESP com a presença do subsecretário. O grupo responsável pela análise e diagnóstico da matriz de habilidades e competências no Estado avalia a formação de recursos humanos – graduação, pós-graduação e técnica,


incluindo o ensino médio. “Optamos por uma perspectiva que busca integrar as estruturas responsáveis pela formação de competências mais básicas e gerais para toda a população, os fluxos que dão acesso à formação avançada, as instituições responsáveis pela formação técnica e tecnológica, as estruturas responsáveis pela formação superior e avançada (ensino superior e pós-graduação), bem como as instâncias responsáveis pela oferta de formação continuada, difusão de novas habilidades e aperfeiçoamento de competências específicas”, afirmou Elizabeth Balbachevsky, do Núcleo de Pesquisa sobre Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP) e relatora do grupo. O grupo de Pesquisa e Inovação nas Empresas elabora uma agenda de desenvolvimento de CT&I que estimule os investimentos privados em PD&I no Estado, articulados com os diversos atores do ecossistema de inovação do Brasil e do mundo. Para tanto, avalia as vocações das empresas inovadoras e os desafios que limitam a expansão dessa atividade. “É preciso garantir maior efetividade aos instrumentos de apoio governamental”, sublinhou Sérgio Queiroz, do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador adjunto da FAPESP de Pesquisa para Inovação e relator do grupo. A avaliação da pesquisa e inovação nos 53 institutos de pesquisa paulistas leva em conta a experiência internacional de instituições como Fraunhofer e Max Planck, na Alemanha, ou o Pasteur, na França, para formular propostas que os conduzam à fronteira do conhecimento com resultados de alto impacto para a sociedade. “A autonomia e excelência de gestão e a diversificação de fontes de financiamento podem ser estratégias interessantes”, afirmou Cylon da Silva, coordenador adjunto dos Programas Especiais da FAPESP e relator do grupo. O grupo responsável pela análise da pesquisa acadêmica trabalha com cinco eixos de análise que subsidiarão sua proposta ao Plano Diretor: internacionalização da pesquisa, otimização da infraestrutura de pesquisa, agilização de cenários facilitadores da pesquisa, valorização da carreira do professor/pesquisador e conexões com o setor produtivo, conforme detalhou Maria Lucia Formigoni, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O grupo de estudos sobre institucionalidade e investimentos das instituições que integram o sistema de CT&I paulista analisa desde os avanços nos parques tecnológicos e incubadoras até problemas relacionados à insegurança jurídica sobre propriedade intelectual e licenciamentos, passando pela governança das instituições. Os resultados contribuirão para uma revisão no modelo de financiamento das instituições públicas e de seu quadro institucional e para a proposição de modelos de governança que dinamizem sua atuação, de acordo com Hélio Nogueira da Cruz, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, relator do grupo. Um sexto grupo de trabalho, sobre os setores focais, realiza estudos com o objetivo de contribuir para a definição de ações indutoras ao desenvolvimento do Estado. Voltar http://agencia.fapesp.br/fapesp_coordena_analise_do_sistema_paulista_de_ct_i/20195/


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Data:10/11/2014

FAPEAM disponibiliza R$ 2 milhões para apoiar incubadoras Manaus - Para alavancar o ecossistema de inovação do Amazonas, o governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) lançou, na última sextafeira (7), o Edital do Programa de Apoio à Incubadoras – Pró-Incubadoras (Edital 019/2014). São R$ 2 milhões voltados para apoiar até 15 propostas em duas modalidades. O lançamento ocorreu durante a mesa-redonda ‘Desafios para consolidar o empreendedorismo inovador na Amazônia’, que fez parte da programação da 11ª Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCT). A Semana começou na última quinta-feira (6) e se encerrou na sexta-feira (7). No Amazonas, A SNCT é organizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti/AM). A submissão das propostas pode ser feita pelo sistema SigFapeam até o dia 9 de fevereiro de 2015. A documentação deverá ser entregue no protocolo da instituição até o dia 10 de fevereiro. Os resultados serão divulgados a partir do dia 30 de março, com a implementação prevista para o mês de abril. Em relação ao primeiro Edital (011/2012), a novidade do Pró-Incubadora está por conta no aumento do valor disponibilizado, que saltou de R$ 1,7 milhão para R$ 2 milhões. Outra novidade fica por conta a entrada da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendedorismo de Tecnologias Avançadas (Anprotec), por exemplo, com o modelo de plano de negócio do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendedores (Cerne). Com a Anprotec, a FAPEAM espera realizar um trabalho direcionado e acelerado de qualificação das incubadoras. A diretora-presidenta da FAPEAM, Maria Olívia Simão, disse que o sucesso do Edital 011/2012 levou a reedição do novo Edital. Ela explicou foi feito um mapeamento, no qual se observou iniciativas pioneiras no campo da inovação. “Criamos duas incubadoras no interior do Estado, a do Instituto Mamirauá, no município de Tefé (distante 575 quilômetros da capital), e a da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), na Reserva de Desenvolvimento Sustentável – RDS/Rio Negro”, pontuou.


Segundo Maria Olívia, o Amazonas possui atualmente 14 incubadoras, distribuídas na capital e nos municípios de Presidente Figueiredo, Autazes e Tefé. Ela disse que estão trabalhando para implantação de novas unidades em Parintins e Coari, tendo como base o modelo Cerne. Contudo, não é qualquer município que poderá ter uma incubadora. É preciso que as localidades tenham instituições de pesquisas instaladas, por exemplo, o Instituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e/ou Universidade do Estado do Amazonas (UEA), além de acesso a internet. Os modelos de desenvolvimento são feitos conforme as características de cada município. O diretor do Instituto Certi Amazônia, Marco Antônio Giagio, explicou que no momento estão no processo de contratação de projetos, a partir do apoio da FAPEAM. A intenção é fazer uma chamada de apoio para que candidatos a empreendedores possam receber apoio técnico e conhecimentos sobre os procedimentos para a preparação de um plano de negócios. “O objetivo é preparar os futuros empreendedores para concorrer aos recursos disponibilizados pela FAPEAM”, explicou. De acordo com Giagio, primeiramente será feita uma ampla divulgação e estruturação localmente. Ele disse que irão envolver universidades e institutos, agentes públicos para motivar e incentivar a participação de empresas. “A principal exigência é que o negócio seja inovador. Deve-se trazer algo diferente para o mercado local. Os projetos podem ser na área de biotecnologia, tecnologia da informação, uso dos produtos tradicionais da região. Também podem ser produtos e processos”, afirmou. Giagio disse que estão esperando a formalização dos contratos para poder iniciar os trabalhos. “Cremos que em 30 dias teremos os contratos formalizados. Logo após, iremos sentar com a FAPEAM para iniciarmos esse movimento, que irá envolver as incubadoras existentes, órgãos públicos de fomento e desenvolvimento tecnológico. Uma ampla rede de parceiros que será mobilizada”, ressaltou. Benefícios Serão concedidos os seguintes benefícios às propostas selecionadas. Auxílio financeiro (custeio e capital), sendo até R$ 100 mil para projetos inscritos na modalidade 1; e até R$ 150 mil para projetos submetidos à modalidade 2. Também será concedida uma bolsa por projeto. http://new.d24am.com/amazonia/ciencia/fapeam-disponibiliza-2-milhoes-para-apoiarincubadoras/123859


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