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Editoria: Pag: Amazonas Assunto:Professores e coordenadores participam de oficina do curso de metodologia Cita a FAPEAM: ✘
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Data: 13/02/2015
Professores e coordenadores participam de oficina do curso de metodologia Professores e coordenadores da rede pública municipal e estadual de ensino participam nesta sexta-feira (13) da oficina de Elaboração de Projetos Científicos. O evento será realizado na Cemeja Samuel Benchimol, localizado na rua J, bairro São José, atrás do shopping Grande Circular, na zona Leste de Manaus. Nesta oficina, o Programa Ciência na Escola (PCE) pretende capacitar os profissionais do ensino básico. A aula está com hora marcada para iniciar às 13h30. O objetivo do curso é contribuir com a formação continuada de professores e com a inserção de conceitos sobre a alfabetização científica no âmbito do PCE, além de estimular e aprimorar a produção, publicação e apresentação de textos científicos dos coordenadores de projetos. A aula é a primeira de um conjunto de dez oficinas, oferecidas pelo PCE. O curso trabalha a compreensão da lógica de linguagem para estruturação de projetos e textos científicos, contribuindo com a alfabetização científica dos professores e alunos das escolas municipais e estaduais. As oficinas serão ministradas no período de seis meses, referente ao tempo de vigência do projeto, com os temas elaboração de projetos científicos escolares; implementação de projetos Fapeam; alfabetização científica; metodologia científica; execução financeira e prestação de contas; redação de trabalho científico; relatório técnico científico; normas técnicas da apresentação de trabalhos científicos; técnicos de apresentação de trabalhos científicos e submissão de trabalho científico. http://pceamazonas.com.br/2015/02/12/professores-e-coordenadores-participam-de-oficinado-curso-de-metodologia/
Veículo:Ciência
Editoria: Pag: em Pauta Assunto:Microempreendedores disputam 15 vagas disponíveis pelo Pró-Incubadoras Cita a FAPEAM: ✘
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Data: 13/02/2015
Microempreendedores disputam 15 vagas disponíveis pelo Pró-Incubadoras Vinte e cinco microempreendedores estão disputando as 15 vagas disponíveis, nas duas modalidades, no Programa de Apoio às Incubadoras (Pró-Incubadoras) do Governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Com recursos na ordem de R$ 2 milhões, a submissão de propostas ao Edital 019/14 do Programa finalizou na segunda-feira (09). Nesta edição, o objetivo do Pró-Incubadoras é fomentar a estruturação de novas incubadoras e o desenvolvimento de incubadoras de empresas alinhadas ao Modelo de Centros de Referência para o Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne). A ação visa ampliar, em números e qualidade, o volume de empreendimentos inovadores no Amazonas. A diretora-presidenta da Fapeam, Maria Olívia Simão, ressaltou a importância de se potencializar ações voltadas ao interior do Estado e disse que para este Edital a Fundação espera fomentar incubadoras nos demais municípios no Amazonas fora a capital. Atualmente, segundo dados da Rede Amazônica de Instituições em Prol do Empreendedorismo e da Inovação (Rami), o Amazonas possui atualmente 14 incubadoras, distribuídas na capital e nos municípios de Presidente Figueiredo, Autazes e Tefé. Segundo a diretora técnico-científica da Fapeam, Andrea Waichman, após os resultados do primeiro edital do Programa, em 2012, a Fundação percebeu a necessidade de apoiar, não apenas financeiramente, o processo de inovação a partir da proposição de ferramentas e modelos de gestão. “Por este motivo, foi proposto atividades com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendedorismo de Tecnologias Avançadas (Anprotec), que cuida do modelo Cerne. O objetivo é colocar as incubadoras locais em um movimento nacional de certificação de gestão da qualidade”, disse. ANÁLISE DAS PROPOSTAS
Segundo o Edital, os proponentes tinham até às 13h do dia 10, para entregar a documentação física no protocolo da Fapeam. A partir deste momento inicia-se a etapa de análise da documentação e das propostas submetidas. A divulgação dos resultados está prevista para março deste ano com implementação das propostas a partir de abril de 2015. As propostas selecionadas na modalidade 1 receberão auxílio financeiro (custeio e capital) de até R$ 100 mil. Os selecionados na modalidade 2 receberão até R$ 150 mil. Em ambas das modalidades os selecionados receberão uma bolsa de pesquisa para desenvolvimento do projeto. Fonte: Agência Fapeam, por Camila Carvalho http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/02/vinte-e-cinco-microempreendedoresdisputam-15-vagas-disponiveis-pelo-pro-incubadoras/
Veículo:Ciência
Editoria: Pag: em Pauta Assunto:Grupo de trabalho debate viabilidade de parque tecnológico para o Amazonas Cita a FAPEAM: ✘
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Data: 13/02/2015
Grupo de trabalho debate viabilidade de parque tecnológico para o Amazonas A viabilidade técnica para a instalação de um parque tecnológico no Amazonas foi debatida, na quarta-feira (11), na Reitora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). O grupo de trabalho, capitaneado pela Universidade, contou com a presença de representantes de agências de fomento e da indústria, pesquisadores e gestores. Na ocasião, foram discutidas as tratativas iniciais sobre a viabilidade do parque tecnológico, o projeto executivo que norteia os recursos financeiros, a importância de um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE), as expertises das instituições de ensino e pesquisa e a busca de possíveis financiadores. Conforme o reitor da UEA, Cleinaldo Costa, o parque tecnológico para o Amazonas nasce da necessidade de se avançar mais rapidamente em ciência, tecnologia e inovação (CT&I), para isso é preciso dispor de um espaço para o qual possam convergir as iniciativas já existentes. Ele explicou que a propositura foi feita durante sua campanha para a reitoria, o Governo do Estado a entendeu como legítima e o governador a incluiu no plano de propostas de trabalho o parque tecnológico. “A UEA tem em seu DNA esse desejo e entende que temos condições de capilarizar o modelo para o Estado inteiro, gerar potencialidades que estão dispersas e agrupar atores, cenários e instituições parceiras. Temos condições de dialogar e fazer o projeto acontecer”, ressaltou. Segundo Costa, a ideia é ter um modelo semelhante ao Parque Tecnológico da Universidade do Porto, de Portugal, que é referência para o desenvolvimento na Europa. Ele afirmou que se trata de um projeto de Estado e que a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) tem contribuído muito desde a concepção da ideia, bem como a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam). “O parque tecnológico é inclusivo e por isso surge na universidade, para se pensar estrategicamente o desenvolvimento regional. Também convidamos o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o diálogo, pois queremos aprender com ele. O momento histórico
é favorável. Em momentos de crise, devemos encontrar as oportunidades”, pontuou. DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA A diretora-presidenta da Fapeam, Maria Olívia Simão, disse que a reunião foi de tratativas de alinhamento entre as instituições públicas e privadas, na qual foram apresentadas as demandas e se discutiu os gargalos. Ela destacou que há áreas estratégicas para o Amazonas, por exemplo, as Engenharias, Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e Bionegócios, sendo necessário discutir-se novos cenários para o desenvolvimento da Amazônia. Segundo ela, o encontro foi em decorrência das ações realizadas para o fortalecimento da inovação tecnológica na região Norte, alinhadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) e ao Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). O encontro contou com a participação de Vanderleia Radaelli, da Divisão de Competitividade, Tecnologia e Inovação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que é a principal fonte de financiamento para projetos de desenvolvimento e redução da pobreza na América Latina. Ela lembrou que a base industrial ainda está focada no Polo Industrial de Manaus (PIM), mas há um esforço e iniciativas que ultrapassam essa dinâmica. Para Radaelli, o momento sintetiza um esforço construído no Amazonas ao longo do tempo sobre a temática da inovação. Ela lembrou que a base industrial ainda está focada no Polo Industrial de Manaus (PIM), mas há um esforço e iniciativas que ultrapassam essa dinâmica. “A presença de representantes do setor privado, da universidade e do governo demonstram o interesse em encontrar um espaço para incorporar todos os setores, encontrar demandas tecnológicas e aproveitar o que é gerado pela universidade, e que, às vezes, é perdido ou subaproveitado”. “O parque pode ser um canal para capturar a oferta de capital humano, por exemplo. Contudo, ainda será feito um estudo para saber se há viabilidade. Não há nada definido”, comentou Radaelli. ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA O secretário-executivo da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI-AM), Edilson Soares, manifestou a necessidade de realização de um Estudo de Viabilidade Técnica (EVTE), para balizar as ações, modelos de governança, custo do empreendimento e localização. “Nada ainda está definido, pois depende das especificidades do Estado e da região. O EVTE custa em média R$ 600 mil e demora entre um e dois anos para ser realizado, mas queremos realizar em menos tempo”. O projeto executivo propõe duas linhas temáticas, de acordo com Soares, para o parque tecnológico, são elas: Bionegócios – alinhados as potencialidades regionais para transformar produtos naturais em fitofármacos e fitocosméticos; TICs – devido aos grupos de pesquisa de excelência e startups. Entretanto, ele salientou que novas propostas podem ser incorporadas. Fonte: Agência Fapeam, Luís Mansuêto http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/02/grupo-de-trabalho-debate-viabilidade-deparque-tecnologico-para-o-amazonas/
Veículo:Ciência
Editoria: em Pauta Assunto:FHemoam anuncia aprovados no Mestrado em Hematologia Cita a FAPEAM: ✘
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FHemoam anuncia aprovados no Mestrado em Hematologia O Amazonas terá a terceira turma do Mestrado em Ciências Aplicadas à Hematologia. O curso, pioneiro na região Norte, é realizado pelo Governo do Estado via Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHemoam) em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A lista dos 17 aprovados está disponível no site da FHemoam. Participaram da seleção, que iniciou em novembro de 2014, 83 candidatos graduados nos cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia, Bioquímica, Biologia, Biomedicina e Estatística.
A avaliação dos trabalhos foi feita pela professora titular de Imunologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Mariane Stefani, pelo professor titular de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP), Antônio Neto, pelo professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Albert Schriefer, e pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde de Curitiba (PUC-PR), Marcelo Távora. Os pesquisadores desenvolvem ações da FHemoam desde 2012, com aporte financeiro do Governo do Estado, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa Professor Visitante Sênior (PVS). Por meio do Programa, a Fapeam disponibiliza quotas de bolsas para a participação de seis professores doutores na FHemoam. Os pesquisadores têm de ter nível elevado de produção científica e ter vindos de instituições de Ensino com Programas de Pesquisa e Pós-Graduação consagrados. A Fapeam também destinou recursos para execução do Mestrado em Ciências Aplicadas à Hematologia na FHemoam no âmbito dos Programas Estratégicos de Ciência, Tecnologia e Inovação nos Programas de Pós-Graduação do Estado do Amazonas (Pecti/AM-PG), Institucional de Apoio à Pós-Graduação Stricto Sensu (Posgrad).
Na cerimônia de apresentação dos professores visitantes na Fundação, em 2012, o diretorpresidente da FHemoam, Nelson Fraiji, disse que o objetivo era “combinar o potencial da UEA à estrutura operacional dos laboratórios da FHemoam somado ao auxílio da Fapeam” para, em um período de três anos, ser apresentado um curso de Doutorado em Ciências Aplicadas à Hematologia. FORTALECIMENTO Desde 2011, a Fapeam tem aportado recursos para o fortalecimento do Programa de PósGraduação em Ciências Aplicadas à Hematologia e na consolidação da produção científica vinculada ao programa. Os aportes financeiros mais recentes foram realizados por meio do Pecti-AM/PG, em 2013, e do PosGrad em 2013 e 2014. No Pecti-AM/PG, a Fapeam apoiou a realização do projeto ‘Consolidação da Produção Científica vinculada ao Programa De Pós-Graduação do Mestrado em Ciências Aplicadas á Hematologia’ e no PosGrad o projeto apoiado foi o intitulado ‘Fortalecimento do Programa de Pós Graduação do Mestrado em Ciências Aplicadas à Hematologia’, ambos coordenados pela diretora de Ensino e Pesquisa da FHemoam, Dagmar Kiesslich.
Fonte: Agência Fapeam, por Camila Carvalho – com informações da Agecom http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/02/fhemoam-anuncia-aprovados-no-mestradoem-hematologia/
Veículo:Portal
Editoria: Pag: G1 Amazonas Assunto:Inpa inaugura centro para estudo e exposição de quelônios em Manaus Cita a FAPEAM:
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Data: 13/02/2015
Inpa inaugura centro para estudo e exposição de quelônios em Manaus O Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa) inaugurou, na tarde desta quarta-feira (12,) o Centro de Estudos de Quelônios da Amazônia (Cequa), situado no Bosque da Ciência, área localizada dentro do Instituto, situado na Avenida Efigênio Sales, zona Centro-Sul de Manaus. O centro será aberto ao público, e contará com exposição dos animais, biblioteca áreas para estudo e pesquisa. De acordo com o pesquisador e coordenador do centro, Richard Vogt, o espaço será dedicado a pesquisa, conservação e educação ambiental. “O objetivo é que seja um centro que dê suporte a experimentos em laboratório e pesquisas de campo. Agora esse prédio vai facilitar estudantes da área a realizarem projetos, experimentos nos tanques e nos lagos” contou.O Cequa foi construído em uma área de aproximadamente mil metros quadrados e o prédio contará com um auditório com capacidade para 65 pessoas, um amplo laboratório para estudos das espécies de tartarugas da Amazônia e uma biblioteca para pesquisadores e alunos dos programas de pós-graduação do Inpa vinculados ao projeto, além de quatro aquários onde estarão expostos exemplares de tartarugas amazônicas vivas (tracajá, iaçá, cabecudo, irapuca e mata-matá). Segundo o diretor do Projeto Quelônios da Amazônia, Roberto Lacava, o Cequa será um espaço que irá ajudar na preservação desses animais. "Esse prédio vai ser de vital importância visto que muitos conhecimentos gerados pelo doutor Richard nos guia a fazer a conservação desses quelônios, que tem grande importância, pois são fonte de alimento para parte da população aqui da Amazônia", destacou. http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/02/inpa-inaugura-centro-para-estudo-eexposicao-de-quelonios-em-manaus.html
Veículo:Confap Assunto:Paraíba Cita a FAPEAM:
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participa de Congresso sobre Internet em Cingapura Release da assessoria
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Data: 13/02/2015
Paraíba participa de Congresso sobre Internet em Cingapura A Paraíba está sendo representada no Congresso ICANN52, realizado em Cingapura de 04 a 13 do corrente mês, pelo presidente da FAPESQ – Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba, Claudio Benedito Silva Furtado, membro do CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa). A ICANN(Internet Corporation for Assigened Names and Numbers) é uma entidade sem fins lucrativos, subordinada ao Governo dos Estados Unidos da América, responsável pela alocação do espaço de endereços do Protocolo da Internet, pela administração de sistema de nomes de domínios. O Congresso da ICANN trata com setores governamentais, empresariais e acadêmicos sobre: governança, segurança, neutralidade, bem como o futuro da internet no mundo. Durante o ICANN52 conjuntamente com o CGI-BR (Fórum de Governança da Internet) e o Ministério das Relações Exteriores e representantes da ONU discutirão a organização do Fórum de Governança da Internet que será realizado em João Pessoa, em novembro deste ano. De acordo com o presidente da FAPESQ, está sendo muito boa a repercussão da realização do IGF em João Pessoa, com vários participantes de todos os setores confirmando presença no evento. Durante a viagem o presidente da FAPESQ fará visitas a instituições científicas, sediadas em Cingapura, que resultarão em novos incentivos para a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Estado. Conforme afirmou o presidente da FAPESQ, nas reuniões em Cingapura o estado irá encaminhar à ICANN, através da FAPESQ, a candidatura de João Pessoa para sediar um congresso da ICANN em 2016 ou 2017. “A Paraíba possui excelente infraestrutura, com um moderno Centro de Convenções em João Pessoa (capital), que possui equipamentos e instalações com nível de eventos no mundo inteiro, e grande potencial na área para sediar os eventos da ICANN”, salientou. O 10º Fórum de Governança da Internet (IGF, na sigla em inglês), agendado para novembro de 2015, em João Pessoa (PB), já vem sendo debatido desde o final do ano passado por representantes de diversos setores e diferentes nacionalidades. O CGI.br representa um modelo multissetorial de governança da Internet reconhecido internacionalmente. No período de 2003 a 2014, o Brasil, por intermédio do CGI.br, sediou cinco encontros internacionais,
dentre eles quatro relacionados a governança da Internet: duas reuniões da ICANN (2003 e 2006), uma do IGF (2007), a conferência WWW (2013) e o NETmundial (2014). Continuidade do IGF O IGF é um evento criado a partir da Cúpula Mundial para a Sociedade da Informação (CMSI), que possuía um mandato de cinco anos, renovado em 2010. O 10º IGF, que será realizado no Brasil, é o último fórum do segundo ciclo. A expectativa é que o evento em João Pessoa recomende mais uma renovação de mandato – que deve durar no mínimo mais cinco anos – e que seja apreciada durante a Assembleia Geral da ONU, em dezembro de 2015. Já em Istambul, no IGF de 2014, houve manifestação para que o fórum seja permanente e não precise sofrer renovações de mandato. Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Ascom Fapesq http://confap.org.br/news/paraiba-participa-de-congresso-sobre-internet-em-cingapura/
Veículo:MCTI
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Assunto:Jovens
expõem dia a dia de reserva no Amazonas em fotos e textos
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Data: 13/02/2015
Jovens expõem dia a dia de reserva no Amazonas em fotos e textos "A farinha é muito importante porque ela é comum. A farinha vem da mandioca, que tem muito mistério, porque dela são extraídos muitos tipos de alimento. Além da farinha, dá bolo de massa, dá também a goma, e da goma a gente ainda faz o tucupi e o beiju. Ela também é importante para a comunidade não só porque dela que os moradores se alimentam." As palavras que iniciam o texto são de um jovem, morador da comunidade São João do Ipecaçu, na Reserva Amanã (AM). O texto compõe a exposição Fotovoz Reserva Amanã, que reúne fotografias e narrativas de moradores de comunidades ribeirinhas do Amazonas, uma maneira de apresentar o ponto de vista e a realidade desses jovens sobre a rotina das atividades produtivas das comunidades. O evento expositivo ocorreu nessa comunidade no sábado (7) e no domingo (8). O projeto Fotovoz foi desenvolvido no segundo semestre de 2014. A exposição reúne 27 histórias e fotografias produzidas pelos jovens de três comunidades ribeirinhas. Participaram cerca de 25 ribeirinhos entre 12 e 18 anos. "O Fotovoz é uma técnica que ajuda a criar familiaridade com quem você está trabalhando e também a elucidar os principais problemas de um certo grupo. Eu achei que seria uma boa técnica para criar familiaridade, apra eu entender o contexto em que esses jovens estão inseridos", explica a pesquisadora Ana Carolina de Lima, do Instituto Mamirauá. O projeto Fotovoz é parte da pesquisa "Uma análise antropológica sobre a eficácia de programas de transferência de renda para a segurança alimentar de populações ribeirinhas", desenvolvida por Ana Carolina em três comunidades da reserva. Leia mais. Fonte: Instituto Mamirauá http://www.mcti.gov.br/noticias/-/asset_publisher/IqV53KMvD5rY/content/jovens-expoemdia-a-dia-de-reserva-no-amazonas-em-fotos-e-textos
Veículo:Jornal
Editoria: Pag: Brasil Assunto:Pesquisador da Unesp apresenta evidência de matéria escura na Via Láctea Cita a FAPEAM:
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Data: 13/02/2015
Pesquisador da Unesp apresenta evidência de matéria escura na Via Láctea Uma prova robusta da existência de matéria escura na região compreendida entre o Sistema Solar e o centro da Via Láctea foi obtida pelo pesquisador Fabio Iocco, do Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Sul-Americano de Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR). O artigo Evidence for dark matter in the inner Milky Way, assinado por Iocco e colaboradores, que relata o estudo, foi publicado no site da revista Nature Physics nesta segunda-feira (09/02). “Obtivemos essa evidência medindo a rotação de nossa galáxia com grande precisão. Por meio da rotação, calculamos sua atração gravitacional. E, a partir da atração gravitacional, chegamos à massa. A massa calculada é maior do que aquela constituída apenas pela matéria luminosa (estrelas e gás). A diferença de massas indica a existência de outro componente material na região, a chamada matéria escura”, explicou Iocco à Agência FAPESP. Iocco é italiano e está no Brasil com bolsa do programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes e Auxílio à Pesquisado mesmo programa. A hipótese de existir no Universo uma forma desconhecida de matéria – denominada matéria escura pelo fato de sua presença jamais ter sido detectada de maneira direta pelas observações astronômicas – foi formulada nos anos 1970, quando a rotação de gases em torno dos centros de galáxias espirais passou a ser calculada com alta precisão. Essa medição, no entanto, é difícil de ser feita na Via Láctea pelo fato de estarmos inseridos nela, a aproximadamente meia distância entre a periferia galáctica e seu centro. “Devido a tal condição, foi, ao longo de todos estes anos, um grande desafio medir a rotação do gás e das estrelas com a precisão necessária. Tal medição é especialmente difícil na região compreendida entre o Sol e o centro da galáxia, onde as estrelas e o gás estão muito concentrados e, assim, contribuem mais para o montante de massa”, disse Iocco. “Tivemos que compilar dois enormes conjuntos de dados”, detalhou o pesquisador. “De um
lado, os indicadores do potencial gravitacional total, da chamada curva de rotação: estrelas, gás e masers [fontes de emissão eletromagnética]. Para isso, compilamos todos os dados registrados na literatura desde os anos 1960. De outro lado, tínhamos a distribuição da matéria visível. Neste caso, como não há, na literatura, pleno acordo sobre a estrutura morfológica da galáxia, levantamos os dados de todos os modelos existentes, em vez de correr o risco de optar pelo modelo errado”. Segundo Iocco, nenhum desses conjuntos de dados relativos à distribuição da matéria visível é compatível com a curva de rotação calculada. “Esta é uma das razões pelas quais estamos tão seguros de termos provado a existência da matéria escura na região, inclusive dentro do Sistema Solar”, disse. A composição da matéria escura já foi objeto de muita especulação. Mas o pesquisador prefere não expressar opinião a respeito. “Isso é algo que não pretendemos responder em nosso artigo. Aliás, nem supusemos a existência de qualquer tipo de matéria escura. Tal evidência veio como resultado dos cálculos. Algum tipo de matéria (isto é, algo que exerça atração gravitacional) e escura (não bariônica, não compacta) deve existir. Os resultados de nossos próximos estudos que empregam os mesmos dados deverão dar respostas mais precisas à distribuição da matéria escura e isso poderá ajudar a determinar a natureza desse componente material, por meio de detecção direta ou indireta”, completou. Fabio Iocco nasceu em Nápoles, na Itália, e graduou-se na mesma cidade, na Universidade Federico II, onde obteve também seu PhD. Durante o doutorado, permaneceu três anos como pesquisador visitante na Universidade de Stanford, na Califórnia, Estados Unidos. De volta à Europa, trabalhou no Observatório Arcetri, em Florença, Itália, e, depois, em Paris, Estocolmo e Madri, antes de vir para São Paulo. O artigo Evidence for dark matter in the inner Milky Way (doi 10.1038/nphys3237), de Iocco e colaboradores, pode ser lido no site da Nature Physics em http://www.nature.com/nphys/journal/vaop/ncurrent/full/nphys3237.html Fonte: Agência FAPESP http://jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=167510&nome=Pesquisador%20da %20Unesp%20apresenta%20evid%EAncia%20de%20mat%E9ria%20escura%20na%20Via %20L%E1ctea
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Editoria: Brasil Assunto:Museu Goeldi divulga bolsistas para projeto de informatização Cita a FAPEAM:
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Data: 13/02/2015
Museu Goeldi divulga bolsistas para projeto de informatização
O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCTI) divulgou o resultado da seleção de 30 bolsistas para o projeto Coleções Científicas Biológicas do Museu Paraense Emílio Goeldi: Informatização e Participação no Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). As bolsas, do tipo AT/CNPq, serão implementadas até o início de março. Os selecionados serão convocados, pelo e-mail fornecido no ato da inscrição, para a complementação de documentação e o início do treinamento. Lançado em novembro de 2014, o SiBBr disponibilizará bases de dados, ferramentas para gestão de coleções biológicas, publicações, qualificação e análise das informações. Os dados contribuirão para subsidiar pesquisas e apoiar o processo de políticas públicas associadas à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais. Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação http://jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=167506&nome=Museu%20Goeldi %20divulga%20bolsistas%20para%20projeto%20de%20informatiza%E7%E3 o
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Editoria: Brasil Assunto:Senador destaca necessidade de pesquisa em terras-raras Cita a FAPEAM:
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Data: 13/02/2015
Senador destaca necessidade de pesquisa em terras-raras O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, recebeu nesta quarta-feira (11), o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). Na ocasião, o senador ressaltou a importância do Brasil se preparar para aproveitar suas reservas de terras-raras – elementos químicos essenciais à fabricação de itens tecnológicos como tablets, smartphones, aparelhos de ressonância magnética, carros híbridos, catalisadores para refino de petróleo e turbinas de energia eólica. "Nosso País não pode renunciar à capacitação científica e tecnológica nestes 17 elementos fundamentais para a nova revolução industrial e eletrônica, na produção de ímãs permanentes, que podem fazer com que produtos eletroeletrônicos sejam mais eficientes e poupem mais energia, além da indústria automotiva, por meio do automóvel híbrido", disse o senador. O Senado aprovou em dezembro a criação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico dos Minerais de Elementos Terras-Raras (Padetr), que terá por objetivo capacitar a indústria nacional para a produção baseada em terras-raras. A matéria tramita na Câmara dos Deputados.Em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME), o MCTI definiu um programa setorial para minerais estratégicos, que propõe o desenvolvimento e o estabelecimento da cadeia produtiva de terras-raras, desde a produção de óxidos até sua aplicação em componentes de produtos de alta tecnologia.Também participaram das discussões o superintendente geral da fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), Carlos Alberto Schneider, e os secretários de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Armando Milioni, e de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida. Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação http://jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=167505&nome=Senador %20destaca%20necessidade%20de%20pesquisa%20em%20terras-raras
Veículo:Jornal Assunto:
A Critica Tecnologia voltada para deficiências.
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Data: 13/02/2015
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Em Tempo Editoria: Economia Estudantes participam de torneio de robótica no Am
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A Critica Viabilidade de parque tecnológico
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Cidades
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Data: 13/02/2015
Veículo:Agência Assunto:
Pag: Gestão CT&I Editoria: Consecti convoca eleições em março para definir novo presidente
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Consecti convoca eleições em março para definir novo presidente Os membros do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) se reunirão em Brasília nos dias 3 e 4 de março para debaterem os rumos da entidade. No segundo dia do encontro, haverá ainda a eleição para escolher os membros da cúpula da entidade para o biênio 2015/2016. O pleito foi convocado por edital e as inscrições das chapas vão até 25 de fevereiro. Serão preenchidos os seguintes cargos: presidente, 1° vice-presidente, 2° vice-presidente, diretor regional Sul, diretor regional Sudeste, diretor regional Centro-Oeste, diretor regional Norte, diretor regional Nordeste e presidente do Conselho Fiscal. Estão aptos a votar e a se candidatar os membros efetivos do Consecti. Se apenas uma chapa for habilitada ao processo eleitoral, ela será aclamada como vencedora. Atualmente, a presidência do Consecti está temporariamente sob a incumbência de Francilene Garcia. Ela assumiu o cargo neste início de ano devido à saída de Saumíneo Nascimento – antigo mandatário do conselho –, ter deixado o comando da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe. Para obter mais informações sobre http://www.conscti.org.br/estatuto/.
o
estatuto
do
Consecti,
acesse
este
(Agência Gestão CT&I) http://www.agenciacti.com.br/index.php? option=com_content&view=article&id=6909:consecti-convoca-eleicoes-em-marco-paradefinir-novo-presidente&catid=1:latest-news
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Veículo:Ciência
em Pauta Editoria: Assunto:Coração artificial pediátrico vence Prêmio Péter Murányi 2015 Cita a FAPEAM:
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Data: 13/02/2015
Coração artificial pediátrico vence Prêmio Péter Murányi 2015 Um coração artificial pediátrico, desenvolvido no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, foi contemplado com o Prêmio Péter Murányi 2015 – Desenvolvimento Científico & Tecnológico. Coordenada pela bióloga, Idágene Aparecida Cestare, a pesquisa concorreu com outros 105 trabalhos inscritos. Foi escolhida entre três finalistas por um júri composto por 25 integrantes, que se reuniu na tarde da última quarta-feira (11/02), na Sala do Conselho do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em São Paulo. O prêmio será no valor de R$ 200 mil. O Prêmio Péter Murányi, que está em sua 14ª edição, tem o objetivo de valorizar o trabalho de pesquisadores e instituições que se destaquem por suas descobertas inovadoras voltadas para o bem-estar social das populações em desenvolvimento. Concedido anualmente desde 2002, o Prêmio contempla de modo alternado quatro áreas: saúde, educação, alimentação e desenvolvimento científico e tecnológico. Desde que foi instituído, já foram concedidos R$ 2 milhões em prêmios. Esta é a primeira vez que o InCor sai vencedor. “É um sensação maravilhosa ter o reconhecimento da Fundação sobre a importância deste trabalho”, comemorou a pesquisadora, que é especialista em bioengenharia. “Nossa expectativa agora é dar continuidade à pesquisa para obtermos mais avanços”, afirmou ela, contando que o InCor já se associou a outros dois hospitais para avaliar o dispositivo clinicamente. A presidente da Fundação Péter Murányi, Zilda Vera Murányi Kiss, destacou o caráter inovador do trabalho. “Trata-se de tecnologia nacional, cujo impacto econômico e social será muito positivo”, ressaltou. Ela também frisou a importância dos outros dois finalistas: uma nova vacina contra a coqueluche, do Instituto Butantan, e uma pesquisa para a aplicação dos resíduos de construção e demolição em misturas asfálticas, da Universidade Federal de Brasília (UnB). “Todos os trabalhos eram de altíssimo nível e a votação foi muito acirrada”.
INOVAÇÃO O projeto vencedor é um dispositivo de assistência ventricular constituído de uma bomba e um console de acionamento, instalado fora do corpo, que funciona como um coração natural, ajudando no bombeamento do sangue. O projeto está na fase final do estágio pré-clínico. Já foram feitos testes de segurança e eficácia em bancada e em animais. O próximo passo será os testes clínicos, feitos em seres humanos. Quando chegar ao mercado, o dispositivo ajudará a aumentar a sobrevida de crianças que esperam por um transplante de coração. Também auxiliará na recuperação pós-operatória de cirurgias de correção de má-formação cardíaca, entre outros procedimentos complexos em cardiopediatria. Um dos objetivos do projeto é desenvolver um dispositivo com custo compatível com a política de ressarcimento do Sistema Único de Saúde (SUS), e que opere dentro dos padrões internacionais de desempenho. Já existem corações artificiais importados deste gênero, mas estes são caros e inacessíveis à maior parte da população. PROCESSO DE SELEÇÃO A Comissão Técnica e Científica, responsável pela seleção dos trabalhos finalistas, foi liderada por quatro renomados cientistas: Arnaldo Lopes Colombo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Carlos Alberto Labate, da Universidade de São Paulo (USP); José Fernando Perez, hoje diretor presidente da Recepta Biophama; e o professor da Unicamp, Fernando Galembeck, também diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia.Dos 106 trabalhos inscritos, 35 trabalhos foram submetidos a pareceres de analistas ad hocantes da escolha dos finalistas. “Procuramos seguir as orientações e diretrizes colocadas pela Fundação Péter Murányi para avaliar e selecionar os finalistas”, destaca Galembeck. “Uma das características presentes nos três projetos selecionados é a existência de uma rota de inovação bem clara. São pesquisas que têm um percurso definido até o mercado”, completa Perez. “Além disso, os projetos apresentam uma elevada qualidade técnica e científica e promovem o avanço do conhecimento, ao mesmo tempo em que apresentam impacto social, econômico e também ambiental”, ressalta Labate. O Júri que escolheu o vencedor entre os finalistas foi composto por representantes de órgãos de fomento à pesquisa, sociedades científicas, universidades, associações empresariais, entre outros, além dos conselheiros da Fundação Péter Murányi. Fonte: Acadêmica Agência de Comunicação http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/02/coracao-artificial-pediatrico-vence-premiopeter-muranyi-2015/
Veículo:Jornal
Pag: da Ciência Editoria: Assunto:SBPC manifesta ressalvas ao PL do acesso ao patrimônio genético Cita a FAPEAM:
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Data: 13/02/2015
SBPC manifesta ressalvas ao PL do acesso ao patrimônio genético A SBPC não concorda com o texto aprovado ontem (11/2) na Câmara dos Deputados. Defende que toda pessoa jurídica estrangeira que quiser acessar componente do patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado, deve se associar a uma ICT nacional e assinar o Acordo de Repartição de Benefícios como condição para obter uma autorização de acesso ao patrimônio genético brasileiro. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) vem a público manifestar sua posição quanto ao Projeto de Lei 7735/2014, do Poder Executivo, que tramita em regime de urgência, e foi aprovado ontem (11/2) na Câmara dos Deputados. A SBPC representa cerca de 130 sociedades científicas das áreas biológicas, exatas, humanas e tecnológicas. Desde sua fundação, em 1948, exerce um papel importante na expansão e no aperfeiçoamento do sistema nacional de ciência e tecnologia, na difusão e popularização da ciência, bem como na promoção da qualidade da educação no País. Sua missão é de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, que atenda sobretudo às necessidades e aos interesses maiores da sociedade brasileira. Tem como valor o respeito aos direitos humanos, à ética, à diversidade cultural e à pluralidade da Ciência, representada pelas diferentes sociedades científicas. Com base nisto, é que a SBPC reconhece que o Projeto de Lei trouxe avanços em relação à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico, retirando a necessidade de autorização prévia, desburocratizando a realização de P&D no país. Outro ponto positivo do PL 7735 foi a inserção da representação da sociedade civil no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) de forma plena. No entanto, o PL 7735 trouxe também alguns dispositivos que precisam ser aperfeiçoados para que o Brasil tenha uma Lei que incentive a geração de conhecimento e o desenvolvimento de capacidades no País, estimule o uso de componentes do patrimônio genético em produtos e processos, proteja e respeite os direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais em relação a seus conhecimentos tradicionais associados aos recursos genéticos.
Desde o início da discussão sobre a regulamentação do acesso a recursos genéticos, aos conhecimentos tradicionais associados e a repartição de benefícios, a SBPC participa ativamente, apresentando sugestões, com intuito de contribuir para a elaboração do marco legal nacional sobre o tema. Na segunda-feira (9/02), o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o Substitutivo do relator, deputado Alceu Moreira e, deixou para ontem (11/02) a votação dos destaques (propostas de alterações do texto apresentadas pelos deputados). Somente um destaque foi aprovado, o que trata da suspensão de sanções administrativas e redução da multa devida até 90%, no caso de acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado em desacordo com as regras atuais. Um dos destaques rejeitado foi o da deputada Luciana Santos, que exigia que toda pessoa jurídica estrangeira se associasse à instituição científica e tecnológica (ICT) nacional, pública ou privada. Atualmente, qualquer instituição/empresa estrangeira que queira acessar componente do patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado tem que ser associada a uma ICT nacional. Com a rejeição do destaque da deputada, e manutenção do texto do Substitutivo, esta exigência deixa de existir, colocando em risco a soberania nacional, e o patrimônio de todo povo brasileiro. A SBPC não concorda com o texto da forma que ficou. Defende que toda pessoa jurídica estrangeira que quiser acessar componente do patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado, deve se associar a uma ICT nacional e assinar o Acordo de Repartição de Benefícios como condição para obter uma autorização de acesso ao patrimônio genético brasileiro. É importante salientar que outros países, incluindo países megadiversos da América Latina, exigem que instituições estrangeiras tenham vínculo com instituição de pesquisa nacional, de modo a proteger interesses do país provedor de recursos genéticos. A SBPC também não concorda com diversos dispositivos relacionados aos conhecimentos tradicionais associados e aos direitos dos povos indígenas e conhecimentos tradicionais, detentores de tais conhecimentos, pois ferem direitos assegurados pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), convenções essas ratificadas pelo Brasil, e reconhecidos pela Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. O PL aprovado, em várias situações nas quais o conhecimento tradicional associado é acessado, isenta da repartição de benefícios sem consultar o povo/comunidade, contrariando os dispositivos das referidas convenções e do próprio PL, que garante a participação dos mesmos na tomada de decisão quanto ao uso sustentável de seus conhecimentos tradicionais associados e quanto à repartição de benefícios oriundos do acesso ao conhecimento tradicional associado (art. 8o § 1o e no art. 10 incisos III e IV ). O texto aprovado segue agora para o Senado Federal, também em regime de urgência, o que quer dizer que o Senado terá 45 dias para analisar o projeto, antes que ele tranque a pauta do Plenário. Temos a esperança que os senadores corrijam as distorções aprovadas pela Câmara, e aperfeiçoe o projeto de lei, fazendo justiça aos povos/comunidades, garantindo seus direitos, e protegendo os interesses nacionais em relação ao desenvolvimento científico e tecnológico, sem abrir mão, no entanto, dos avanços alcançados até o momento. SBPC/ Texto publicado dia 12.02.2015 http://www.jornaldaciencia.org.br/sbpc-manifesta-ressalvas-ao-pl-acesso-ao-patrimoniogenetico/
Veículo:Embrapa Assunto:Produtores Cita a FAPEAM: ✘
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do Amazonas conhecem e aprovam sistema iLPF
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Data: 13/02/2015
Produtores do Amazonas conhecem e aprovam sistema iLPF "É possível produzir alimentos no Amazonas sem derrubar mais uma árvore sequer, apenas utilizando áreas como as de pastagens degradadas. O sistema ILPF (Integração LavouraPecuária-Floresta) gera renda ao produtor com sustentabilidade ambiental". A frase, dita pelo pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Jasiel Nunes, define bem como foi o Dia de Campo Recuperação de Pastagens pelo Sistema ILPF, que aconteceu na quinta-feira (12/02), em Autazes, município do interior do Amazonas que tem tradição na produção pecuária. O sistema ILPF é uma opção recomendada pela Embrapa para recuperar pastagens com menor custo, agregando retorno econômico ao produtor, diversificação na produção de alimentos e benefícios ambientais na propriedade. "Com esse sistema, você faz a lavoura, trabalha com a pecuária e a floresta na mesma área, simultaneamente. Na hora que colher o milho, nós temos essa pastagem de qualidade formada e beneficiada pela adubação e palhada do milho. Além disso, o produtor ainda pode trabalhar com uma espécie florestal, que também pode gerar renda e serve para o conforto animal", explicou Nunes, que coordenou o evento. Em quatro estações, cerca de 200 pessoas puderam ver como o sistema foi implantado na propriedade do agricultor Allan Kardec, que sedia uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) – área que serve como demonstração do ILPF para outros agricultores. Kardec é exemplo do que hoje acontece no Amazonas, onde 60% das áreas de pastagens estão degradadas ou em estado de degradação. "A gente percebia que a alimentação para os animais era cada vez menor. Com esse sistema, eu já notei que a pastagem vem forte, vai ficar de excelente qualidade e com custo quase zero, porque com a safra do milho eu consigo pagar o que investi para corrigir a área. Com certeza vou expandir o sistema para mais áreas da propriedade", disse. Durante o evento, os pesquisadores da Embrapa, Gilvan Coimbra, Jasiel Nunes, Inocencio Oliveira e Rogério Perin, o analista da Embrapa, Raimundo Rocha, e o gerente local do Idam, Maurício Borges, distribuídos em quatro estações, explicaram como funciona o ILPF e quais as etapas foram cumpridas para implantação da URT. Depois da destoca da área, o solo recebeu aração, gradagem, aplicação e incorporação de calcário, adubação com nitrogênio, fósforo e
potássio, seguida do plantio de milho. A forrageira foi plantada juntamente com a primeira adubação de cobertura, quando o milho estava com quatro folhas. O milho utilizado é das cultivares BR 106, BR Sempre Verde e híbrido AG1051. A espécie forrageira escolhida foi o capim Mombaça. Na URT, os custos com preparo da área e plantio mecanizado, calcário, adubações de plantio e de cobertura, sementes de milho e da forrageira ficou em R$ 6.283,00 por hectare. Em contrapartida, apenas com a safra do milho, quando comercializado verde (40 mil espigas), rende R$ 6 mil/ha, com a vantagem de restar no campo uma pastagem de qualidade para alimentação animal. Na propriedade, o produtor Allan Kardec trabalha com gado de leite. Para essa atividade, com a pastagem recuperada, estimou-se a população de cinco animais por hectare ao ano. Se for calculada a quantidade de dez litros/dia por animal, com período de lactação de 240 dias ao ano e o valor pago de R$ 1,20 por litro, é possível obter o rendimento de R$ 18 mil/ha/ano com o leite. Para o milho, principal grão indicado para o sistema no Amazonas, ainda existem as opções de venda como grão seco e uso na propriedade como silagem – opções menos lucrativas em relação ao milho verde, mas que podem ser utilizadas, dependendo do interesse do produtor. Para ter sucesso no sistema nas condições do Amazonas, o agricultor deve ter cuidado com diversos pontos, como fazer a análise e preparar o solo, utilizar maquinário adequado, plantar no período chuvoso (entre outubro e março), escolher cultivares adaptadas à região, e fazer o controle de plantas daninhas e de pragas como a lagarta-do-cartucho. A escolha da espécie forrageira também é importante. Quando se trabalha com o solo em boas condições, o produtor pode introduzir gramíneas mais exigentes como, por exemplo, o capim-estrela, Mombaça, Vencedor e Tanzânia, que têm rendimento de 20 a 30 toneladas/ha/ano – possibilitando, assim, o aumento do número de animais em uma mesma área. Após assistir atentamente a todas as estações, o produtor de Autazes, Raimundo Nonato, que trabalha com pecuária de leite, aprovou o sistema ILPF, e, com auxílio técnico, pretende implantar em sua propriedade. "Achei muito interessante o Dia de Campo e essa questão de consorciar o milho com a pastagem, e a gente consegue ver os resultados no campo", destacou. ILPF no Brasil O ILPF vem sendo recomendado pela Embrapa nas várias regiões do Brasil como importante estratégia para agregar à produção agropecuária mais sustentabilidade socioeconômica e ambiental. Em cada bioma e nas diversas regiões, o sistema é adequado para diferentes formatos e finalidades. A maior representatividade de adoção do sistema predomina nas regiões Centro-Oeste e Sul do País. Além da diversificação na renda do produtor rural, a integração de atividades agrícolas, pecuárias e florestais pelo ILPF na mesma área resulta também em benefícios ao meio ambiente, como melhorias no solo, equilíbrio na utilização dos recursos naturais e diminuição das emissões de gases de efeito estufa. Abertura Durante a abertura do evento, o chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Luiz Marcelo Brum Rossi, destacou a importância da realização de eventos como o Dia de Campo. "A parte principal do nosso trabalho é essa. Não adianta pesquisarmos e esse conhecimento não chegar ao produtor e por isso o Dia de Campo realmente é uma das melhores formas de levar as tecnologias, para que o produtor veja na prática como elas funcionam", disse. A secretária-executiva da Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas (Sepror-AM), Elen Vaz, destacou que o ILPF pode ser uma boa alternativa para o produtor amazonense. "É com a inovação tecnológica que a gente pode alcançar o desenvolvimento sustentável, onde haja harmonia entre as práticas de produção e a preservação da nossa floresta", disse. O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, ressaltou a importância do ILPF para manter o produtor no campo. "A criação extensiva, com baixos níveis de tecnologia, é a fórmula certa para a degradação das nossas pastagens. Nós
precisamos de tecnologias e o sistema ILPF certamente é uma tecnologia viável, rentável e sustentável, para que nós continuemos a acreditar nessa atividade e para que o homem do campo continue o seu trabalho", disse. Participaram do evento agricultores, pecuaristas, técnicos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), gestores e técnicos de órgãos do setor primário, imprensa, agências de fomento e representantes dos poderes executivo e legislativo de diversos municípios do Amazonas. O Dia de Campo foi promovido pela Embrapa Amazônia Ocidental, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Sepror, Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM) e Rede Fomento ILPF, formada pela Cocamar, John Deere, Parker, Syngenta e Embrapa. O evento, que também integra as ações do Programa Pró-Rural, contou com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam - Escritório Local de Autazes) e da Prefeitura de Autazes. Pró-Rural O Projeto Pecuária Sustentável, coordenado pela Embrapa Amazônia Ocidental dentro do Programa Estratégico de Transferência de Tecnologias para o Setor Rural (Pró-Rural), busca disseminar o sistema ILPF. O Pró-Rural é financiado pela Fapeam, em parceria com Sepror e Secti. A linha temática Pecuária Sustentável está atuando em 11 municípios do Amazonas, onde diversos profissionais (técnicos agrícolas, agrônomo, veterinário e zootecnista) contratados como bolsistas realizam ações para apresentar aos produtores alternativas tecnológicas que ajudam a recuperar as pastagens degradadas, e com isso viabilizam o crescimento dos rebanhos e o aumento na produção de carne e leite nas mesmas áreas existentes, sem precisar ampliar as pastagens. Felipe Rosa (14406/RS) Embrapa Amazônia Ocidental amazonia-ocidental.imprensa@embrapa.br Telefone: (92) 3303 7860 Colaboração: Síglia Souza (66/AM) Embrapa Amazônia Ocidental Mais informações sobre o tema https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2500993/produtores-do-amazonasconhecem-e-aprovam-sistema-ilpf
Veículo:Mamirauá
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Assunto:Jovens
da Reserva Amanã, no Amazonas, realizam exposição fotográfica
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Data: 13/02/2015
Jovens da Reserva Amanã, no Amazonas, realizam exposição fotográfica
“A farinha é muito importante porque ela é comum. A farinha vem da mandioca, que tem muito mistério, porque dela são extraídos muitos tipos de alimento. Além da farinha, dá bolo de massa, dá também a goma, e da goma a gente ainda faz o tucupi e o beiju. Ela também é importante para a comunidade não só porque dela que os moradores se alimentam”. As palavras que iniciam o texto são de um jovem, morador da comunidade São João do Ipecaçu, na Reserva Amanã (AM). O texto compõe a exposição “Fotovoz Reserva Amanã”, que apresenta fotografias e narrativas de moradores de comunidades ribeirinhas do Amazonas, uma maneira de apresentar o ponto de vista e a realidade desses jovens sobre a rotina das atividades produtivas das comunidades. O evento expositivo ocorreu nessa comunidade nos dias 07 e 08 de fevereiro. O projeto Fotovoz foi desenvolvido no segundo semestre de 2014. A exposição reúne 27 histórias e fotografias produzidas pelos jovens de três comunidades ribeirinhas. Participaram cerca de 25 jovens entre 12 e 18 anos. “O Fotovoz é uma técnica que ajuda a criar familiaridade com quem você está trabalhando e também a elucidar os principais problemas de um certo grupo. Eu achei que seria uma boa técnica para criar familiaridade, pra eu entender o contexto em que esses jovens estão inseridos”, afirmou Ana Carolina de Lima, pesquisadora do Instituto Mamirauá. O projeto Fotovoz é parte da pesquisa “Uma análise antropológica sobre a eficácia de programas de transferência de renda para a segurança alimentar de populações ribeirinhas” desenvolvida por Ana Carolina em três comunidades ribeirinhas da Reserva Amanã: São João do Ipecaçu, Matusalém e Nova Canaã. O estudo visa investigar a relação entre a gestão do recurso financeiro na dieta das mães e adolescentes dessas comunidades. De acordo com Ana, “a ideia é entender como gestão do recurso financeiro no domicílio [provindo do bolsa família] influencia na dieta, se as mulheres têm autonomia sobre esse recurso, como usam o recurso, e
a influência nos produtos que adquirem”, entre outros objetivos. E de acordo com Ana Carolina, uma das ideias da pesquisa, com base na antropologia da alimentação, “é ver os sentimentos envolvidos na alimentação, avaliar se a má ou a boa nutrição está ligada a algum tipo de alimento, algum tipo de tradição”. A pesquisadora também enfatiza que a técnica do Fotovoz, baseada em fundamentos de Paulo Freire, trabalha a valorização do diálogo, do conhecimento individual, da discussão e do pensamento crítico. O que contribui para o acesso às informações sob o ponto de vista dos jovens. “O Fotovoz contribui muito para a pesquisa, porque mostra quais atividades produtivas estão ligadas à alimentação e como os meninos veem aquela alimentação. No Fotovoz, eles mostraram a preparação de alimentos, a pesca, a farinha, o cultivo. Trouxeram fotos da rotina, dos problemas deles”, reforçou a pesquisadora. O grupo recebeu sete câmeras digitais e um tablet para trabalharem durante o período de realização do projeto. A ideia era que eles tivessem a liberdade de escolher entre os assuntos que consideravam relevantes para serem expostos em fotografia e texto. Ao longo do projeto, foram feitos encontros entre a pesquisadora e os grupos de adolescentes. De acordo com Ana, o processo foi caracterizado por um constante diálogo e reflexão sobre a vida e adolescência na comunidade. Os jovens estiveram envolvidos desde o início do projeto, participando da produção dos trabalhos até a montagem da exposição. Os participantes aprenderam um pouco sobre técnica fotográfica, ética e responsabilidade no trabalho fotográfico, praticaram o trabalho em equipe e o pensamento crítico. Além disso, alguns deles tiveram o primeiro contato com noções básicas de informática, de digitação e da prática da produção do texto. Júnior Xavier de Olivera, de 14 anos, vive na comunidade São João do Ipecaçu desde que nasceu. Ele falou sobre os aprendizados que teve durante sua participação no projeto Fotovoz e como ele e os colegas se envolviam na participação, ajudando uns aos outros. “A gente era igualmente um grupo, o tempo todo junto, no grupo, na reunião. Uns não tinham história, a gente ajudava a fazer”, disse. A pesquisa Participam da pesquisa “Uma análise antropológica sobre a eficácia de programas de transferência de renda para a segurança alimentar de populações ribeirinhas” 43 famílias que tem adolescentes entre 12 e 14 anos. As famílias participantes foram acompanhadas, cedendo informações sobre sua dieta, itens na dispensa, dados de antropometria, entre outros. Além dessa parte da pesquisa, conjunta às famílias, também será feita uma análise de isótopos estáveis, que se constitui na análise em laboratório de isótopos de nitrogênio e carbono de amostras de unha coletadas entre as famílias. “Na análise da unha, buscamos ver o consumo de açúcar e carnes industrializadas, principalmente o frango que é muito presente na dieta nessas comunidades”, afirma Ana. A pesquisa é parte do doutorado em antropologia de Ana de Lima na Universidade de Indiana (EUA) e é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), pela Fundação Nacional de Ciências (NSF), dos EUA, e pelo Instituto Mamirauá. O projeto Fotovoz também ficará exposto na sede do Instituto Mamirauá, em Tefé (AM), no dia 23 de fevereiro, a partir das 10h. http://www.mamiraua.org.br/pt-br/comunicacao/noticias/2015/2/12/jovens-da-reservaamana-no-amazonas-realizam-exposicao-fotografica/