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Pró-Engenharias que incentiva alunos do Amazonas, é exemplo
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Programa Pró-Engenharias que incentiva alunos do Amazonas, é exemplo para o País O sonho do jovem Gustavo Cavalcante do Nascimento, de 15 anos, de se tornar um engenheiro civil, poderá se tornar realidade daqui a três anos. Ele é aluno da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI), em Manaus, e participa do Programa Estratégico de Indução à Formação de Recursos Humanos em Engenharias no Amazonas (PróEngenharias) que prepara estudantes do Ensino Médio, a seguirem carreira acadêmica e profissional na área, por meio de atividades orientadas. “Gosto dos cálculos e das aulas práticas. O meu objetivo principal é me tornar engenheiro civil no final do programa, mas também quero aproveitar o conhecimento sobre as outras áreas da engenharia que o Brasil tanto precisa”, revela Gustavo. Segundo estimativas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o Brasil possui um déficit de 20 mil engenheiros por ano, e dos 40 mil engenheiros que se diplomam anualmente no País, mais da metade opta pela engenharia civil – a área que menos emprega tecnologia. Assim, setores como os de petróleo, gás e biocombustível são os que mais sofrem com a escassez desses profissionais. Além disso, o índice de evasão nos cursos de engenharia chega em algumas universidades a 55%, sendo este problema potencializado pela falta de interesse dos estudantes pela área, decorrente, em parte, da falta de preparo dos estudantes egressos do ensino médio, principalmente nas disciplinas de Matemática, Física e Química. O Programa Pró-Engenharias foi uma iniciativa pioneira no estado do Amazonas, apoiada pela Secretaria de Educação do estado, juntamente com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM. Com o apoio da Fundação, os alunos e professores do programa recebem bolsas de iniciação científica júnior e professor jovem cientista
respectivamente. Para Andrea Waichman, diretora técnico-científica da FAPEAM, o Pró-Engenharias é uma tentativa de começar um movimento para a solução de um problema que é nacional: a formação para as áreas das engenharias. “Nós temos esse problema com a grande evasão nos cursos de graduação, então esse programa visa não só dar esse reforço, mas também seduzir, mostrar a possibilidade deles entrarem nas carreiras das engenharias: civil, química, elétrica, de produção, de alimentos, enfim todas as engenharias”, esclarece. Mas afinal, por que a engenharia é tão importante para desenvolvimento científico do Brasil? Segundo Andrea Waichman, muito do que o País precisa para o desenvolvimento econômico envolve engenharia e muito do que se faz de inovador também envolve engenharia. “Quando a gente fala Engenharia não é só a engenharia de construir prédios. É engenharia no sentido de engenhar, de criar, inventar, produzir coisas novas. Tornar as engenharias como áreas que permitam justamente isso, a criação, o engenhar, o criar, o inovar. Para podermos dar um salto tecnológico, um salto muito alto na área da inovação, nós precisamos de um número maior de pessoas engenhando, de engenheiros e para isso a agente precisa formar essa geração”, explica. Entraves e evasão Para a diretora científica da FAPEAM ainda há muitos entraves a vencer, mas que podem ser superados com a ajuda do Programa Pró-Engenharias. “Temos diversos entraves para os alunos nos cursos de engenharia, os primeiros anos são muito árduos, com uma carga de Física, de Matemática muito pesada, um verdadeiro desestímulo para que eles permaneçam. As taxas de evasão dos cursos de engenharia são muito altas, podendo chegar a até 60%. Com o Pró-Engenharias o aluno já entra com uma formação reforçada, com isso a gente acredita que ele terá menos dificuldade para enfrentar essas disciplinas mais pesadas nos primeiros anos da graduação. O aluno entra com mais preparo, para que ele possa passar por esse processo inicial de forma mais fácil, a gente acredita que haverá uma redução nesse processo de evasão”, analisa Andrea Waichman. Para o professor Disney Douglas de Lima Oliveira, coordenador do Bacharelado em Matemática Aplicada da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) que atuou na coordenação do PróEngenharias, mesmo sendo uma das áreas mais bem remuneradas do país, apenas 10% dos universitários escolhem os cursos das engenharias. “Muitas vezes os estudantes do ensino médio não conhecem, ou acham que são incapazes de atuar nesta área do conhecimento, optando por outros cursos”, constata. O edital da primeira versão do Programa foi lançado em 2011 e implementado em 2012. Já a segunda versão foi lançada em 2014 e está sendo implementada agora em abril de 2015. O professor Oliveira, que tem doutorado em Engenharia de Sistemas e Computação na COPPE – UFRJ, conta que atuou na seleção de alunos e professores que participaram do programa, na aquisição de equipamentos e laboratórios, na organização das visitas técnicas, no planejamento das disciplinas juntamente com o apoio pedagógico do programa e no acompanhamento nas universidades dos alunos aprovados em cursos de engenharia. Oliveira chama a atenção para a importância do programa não só para o Amazonas, mas para o País. “O programa é importante por fomentar o desenvolvimento da área de Engenharias, sobretudo no que concerne à formação de capital humano com qualidade, trabalhando de forma integral o processo de formação de profissionais dessa área, retroagindo o foco para a educação básica e avançando a perspectiva para a pós-graduação, além de oportunizar aos
alunos e professores de escolas públicas novas experiências com relação às metodologias de ensino/aprendizagem, priorizando o uso de novas tecnologias no ensino”, explica. Mais qualificação e preparo A professora Rosanna Lacouth, diretora de Ensino da FUCAPI, explica que ao todo, serão 40 alunos qualificados, sendo 20 oriundos da FUCAPI e 20 estudantes de escolas públicas do entorno. “Hoje temos na escola um total de 3.300 alunos e para este programa tivemos mais de 250 estudantes interessados em participar. O resultado foi fantástico, os alunos estão extremamente empolgados com os desafios de melhorar e se qualificar”, afirma. O Pró-Engenharias tem duração de três anos e as aulas são ministradas no contra turno dos alunos, isto é um horário complementar ao das aulas regulares, e englobarão as disciplinas de Matemática, Física, Química, Biologia, Filosofia, Inglês e Língua Portuguesa. São utilizadas novas tecnologias no ensino na sala de aula, sendo que cada aluno recebe um notebook para realizar atividades orientadas pelos professores ou realizar pesquisas em casa. Os alunos realizam experimentos nos laboratórios de Matemática, Física, Química, Robótica e de Informática, e também é incentivada a participação em olimpíadas do conhecimento nessas áreas bem como em feiras de ciência. “Não será como aulas de reforço e sim com culminâncias de projetos envolvendo todas as áreas. Os alunos terão aulas em laboratórios externos a FUCAPI, visitas técnicas, palestras com engenheiros de todas as áreas, e poderão participar de feiras e outras atividades bem como a divulgação de todos os seus projetos e informações a outros alunos que não estejam no programa”, detalha a diretora. Margy Agatha Silva Pimentel, de 14 anos, também participa do Pró-Engenharias na FUCAPI. E apesar de ainda não ter decido entre a Engenharia Química ou a Civil, ela acredita que o conhecimento adquirido nas aulas vai ajudar na escolha da profissão. “O Programa está dando a base fundamental para quem pretende seguir na área da Engenharia. Está nos direcionando ainda mais para isso”, revela a aluna. Ela acha as aulas teóricas bem dinâmicas, nas quais os assuntos são bem explicados pelos professores, mas confessa que está curiosa quanto às aulas práticas. “Estou bem ansiosa quanto à construção do nosso primeiro projeto”, conta. E mesmo tendo foco nas Engenharias, o programa ajuda a preparar os estudantes para enfrentar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e também ingressar em outras carreiras. “Com o programa nossos alunos estarão mais qualificados para o ENEM e sem dúvida conhecerão práticas e atividades que os levem a decidir por uma carreira sólida e dedicada. Para o País é sem dúvida a formação de novos profissionais empreendedores mostrando que programas como este com um foco na ciência e tecnologia eleve o conceito de que para todas as áreas, atividades e profissões há a necessidade de um engenheiro preparado e qualificado”, argumenta a professora Rosanna Lacouth. Resultados positivos Os resultados do Programa Pró-Engenharias começam a ser contabilizados. Na primeira turma, do total de 80 alunos, 74 conseguiram passar no processo seletivo tanto para instituições públicas e privadas. Desses aprovados, 70% conseguiram de fato entrar numa universidade pública, seja federal ou estadual para carreiras da engenharia ou afins. “Tivemos um resultado muito bom na primeira turma, uma grande aprovação desses alunos
nos processos seletivos das instituições públicas, não só para as engenharias. A gente considera isso também um resultado muito positivo do programa, passar para outras áreas de difícil acesso, como as áreas da medicina, por exemplo, pois são alunos carentes do ensino público”, explica, Andrea Waichman. Ela considera o programa um sucesso, não só do ponto de vista dos resultados educacionais, como também sociais. “O mais importante do programa é a auto-estima, é o aluno se enxergar capaz, é o aluno se ver em cenários, em situações que não fazem parte do seu cotidiano. É ele enxergar que o ensino superior é uma possibilidade para ele. E estamos ajudando que ele trilhe esse caminho até o ensino superior”, ressalta a diretora científica da FAPEAM. Para a diretora da FUCAPI, Rosanna Lacouth essas ações ousadas e inéditas deverão se tornar referência para enfrentar gargalos na formação de recursos humanos em áreas de importância estratégica e carentes nos Estados e no País, como é o caso claro das engenharias e tecnologias da informação. O professor Disney Oliveira já pensa no próximo passo: a pós-graduação. “Os alunos que participaram da primeira versão do projeto e ingressaram em universidades públicas estão sendo acompanhados em seus cursos nas universidades. Eles estão sendo orientados de modo a inibir a evasão e sendo incentivados a participar de programas de iniciação científica. A ideia é que após a conclusão do curso de graduação eles ingressem em programas de pósgraduação na área das engenharias. Na segunda versão do programa esperamos melhorar os resultados obtidos”, avalia. Fonte: Edna Ferreira / Jornal da Ciência http://www.fucapi.br/educacao/2015/04/mais-engenheiros-para-o-brasil/
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Mais engenheiros para o Brasil O sonho do jovem Gustavo Cavalcante do Nascimento, de 15 anos, de se tornar um engenheiro civil, poderá se tornar realidade daqui a três anos. Ele é aluno da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI), em Manaus, e participa do Programa Estratégico de Indução à Formação de Recursos Humanos em Engenharias no Amazonas (PróEngenharias) que prepara estudantes do Ensino Médio, a seguirem carreira acadêmica e profissional na área, por meio de atividades orientadas. “Gosto dos cálculos e das aulas práticas. O meu objetivo principal é me tornar engenheiro civil no final do programa, mas também quero aproveitar o conhecimento sobre as outras áreas da engenharia que o Brasil tanto precisa”, revela Gustavo. Segundo estimativas do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), o Brasil possui um déficit de 20 mil engenheiros por ano, e dos 40 mil engenheiros que se diplomam anualmente no País, mais da metade opta pela engenharia civil – a área que menos emprega tecnologia. Assim, setores como os de petróleo, gás e biocombustível são os que mais sofrem com a escassez desses profissionais. Além disso, o índice de evasão nos cursos de engenharia chega em algumas universidades a 55%, sendo este problema potencializado pela falta de interesse dos estudantes pela área, decorrente, em parte, da falta de preparo dos estudantes egressos do ensino médio, principalmente nas disciplinas de Matemática, Física e Química. O Programa Pró-Engenharias foi uma iniciativa pioneira no estado do Amazonas, apoiada pela Secretaria de Educação do estado, juntamente com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM. Com o apoio da Fundação, os alunos e professores do programa recebem bolsas de iniciação científica júnior e professor jovem cientista respectivamente.
Para Andrea Waichman, diretora técnico-científica da FAPEAM, o Pró-Engenharias é uma tentativa de começar um movimento para a solução de um problema que é nacional: a formação para as áreas das engenharias. “Nós temos esse problema com a grande evasão nos cursos de graduação, então esse programa visa não só dar esse reforço, mas também seduzir, mostrar a possibilidade deles entrarem nas carreiras das engenharias: civil, química, elétrica, de produção, de alimentos, enfim todas as engenharias”, esclarece. Mas afinal, por que a engenharia é tão importante para desenvolvimento científico do Brasil? Segundo Andrea Waichman, muito do que o País precisa para o desenvolvimento econômico envolve engenharia e muito do que se faz de inovador também envolve engenharia. “Quando a gente fala Engenharia não é só a engenharia de construir prédios. É engenharia no sentido de engenhar, de criar, inventar, produzir coisas novas. Tornar as engenharias como áreas que permitam justamente isso, a criação, o engenhar, o criar, o inovar. Para podermos dar um salto tecnológico, um salto muito alto na área da inovação, nós precisamos de um número maior de pessoas engenhando, de engenheiros e para isso a agente precisa formar essa geração”, explica. Entraves e evasão Para a diretora científica da FAPEAM ainda há muitos entraves a vencer, mas que podem ser superados com a ajuda do Programa Pró-Engenharias. “Temos diversos entraves para os alunos nos cursos de engenharia, os primeiros anos são muito árduos, com uma carga de Física, de Matemática muito pesada, um verdadeiro desestímulo para que eles permaneçam. As taxas de evasão dos cursos de engenharia são muito altas, podendo chegar a até 60%. Com o Pró-Engenharias o aluno já entra com uma formação reforçada, com isso a gente acredita que ele terá menos dificuldade para enfrentar essas disciplinas mais pesadas nos primeiros anos da graduação. O aluno entra com mais preparo, para que ele possa passar por esse processo inicial de forma mais fácil, a gente acredita que haverá uma redução nesse processo de evasão”, analisa Andrea Waichman. Para o professor Disney Douglas de Lima Oliveira, coordenador do Bacharelado em Matemática Aplicada da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) que atuou na coordenação do PróEngenharias, mesmo sendo uma das áreas mais bem remuneradas do país, apenas 10% dos universitários escolhem os cursos das engenharias. “Muitas vezes os estudantes do ensino médio não conhecem, ou acham que são incapazes de atuar nesta área do conhecimento, optando por outros cursos”, constata. O edital da primeira versão do Programa foi lançado em 2011 e implementado em 2012. Já a segunda versão foi lançada em 2014 e está sendo implementada agora em abril de 2015. O professor Oliveira, que tem doutorado em Engenharia de Sistemas e Computação na COPPE – UFRJ, conta que atuou na seleção de alunos e professores que participaram do programa, na aquisição de equipamentos e laboratórios, na organização das visitas técnicas, no planejamento das disciplinas juntamente com o apoio pedagógico do programa e no acompanhamento nas universidades dos alunos aprovados em cursos de engenharia. Oliveira chama a atenção para a importância do programa não só para o Amazonas, mas para o País. “O programa é importante por fomentar o desenvolvimento da área de Engenharias, sobretudo no que concerne à formação de capital humano com qualidade, trabalhando de forma integral o processo de formação de profissionais dessa área, retroagindo o foco para a educação básica e avançando a perspectiva para a pós-graduação, além de oportunizar aos alunos e professores de escolas públicas novas experiências com relação às metodologias de
ensino/aprendizagem, priorizando o uso de novas tecnologias no ensino”, explica. Mais qualificação e preparo A professora Rosanna Lacouth, diretora de Ensino da FUCAPI, explica que ao todo, serão 40 alunos qualificados, sendo 20 oriundos da FUCAPI e 20 estudantes de escolas públicas do entorno. “Hoje temos na escola um total de 3.300 alunos e para este programa tivemos mais de 250 estudantes interessados em participar. O resultado foi fantástico, os alunos estão extremamente empolgados com os desafios de melhorar e se qualificar”, afirma. O Pró-Engenharias tem duração de três anos e as aulas são ministradas no contra turno dos alunos, isto é um horário complementar ao das aulas regulares, e englobarão as disciplinas de Matemática, Física, Química, Biologia, Filosofia, Inglês e Língua Portuguesa. São utilizadas novas tecnologias no ensino na sala de aula, sendo que cada aluno recebe um notebook para realizar atividades orientadas pelos professores ou realizar pesquisas em casa. Os alunos realizam experimentos nos laboratórios de Matemática, Física, Química, Robótica e de Informática, e também é incentivada a participação em olimpíadas do conhecimento nessas áreas bem como em feiras de ciência. “Não será como aulas de reforço e sim com culminâncias de projetos envolvendo todas as áreas. Os alunos terão aulas em laboratórios externos a FUCAPI, visitas técnicas, palestras com engenheiros de todas as áreas, e poderão participar de feiras e outras atividades bem como a divulgação de todos os seus projetos e informações a outros alunos que não estejam no programa”, detalha a diretora. Margy Agatha Silva Pimentel, de 14 anos, também participa do Pró-Engenharias na FUCAPI. E apesar de ainda não ter decido entre a Engenharia Química ou a Civil, ela acredita que o conhecimento adquirido nas aulas vai ajudar na escolha da profissão. “O Programa está dando a base fundamental para quem pretende seguir na área da Engenharia. Está nos direcionando ainda mais para isso”, revela a aluna. Ela acha as aulas teóricas bem dinâmicas, nas quais os assuntos são bem explicados pelos professores, mas confessa que está curiosa quanto às aulas práticas. “Estou bem ansiosa quanto à construção do nosso primeiro projeto”, conta. E mesmo tendo foco nas Engenharias, o programa ajuda a preparar os estudantes para enfrentar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e também ingressar em outras carreiras. “Com o programa nossos alunos estarão mais qualificados para o ENEM e sem dúvida conhecerão práticas e atividades que os levem a decidir por uma carreira sólida e dedicada. Para o País é sem dúvida a formação de novos profissionais empreendedores mostrando que programas como este com um foco na ciência e tecnologia eleve o conceito de que para todas as áreas, atividades e profissões há a necessidade de um engenheiro preparado e qualificado”, argumenta a professora Rosanna Lacouth. Resultados positivos Os resultados do Programa Pró-Engenharias começam a ser contabilizados. Na primeira turma, do total de 80 alunos, 74 conseguiram passar no processo seletivo tanto para instituições públicas e privadas. Desses aprovados, 70% conseguiram de fato entrar numa universidade pública, seja federal ou estadual para carreiras da engenharia ou afins. “Tivemos um resultado muito bom na primeira turma, uma grande aprovação desses alunos nos processos seletivos das instituições públicas, não só para as engenharias. A gente
considera isso também um resultado muito positivo do programa, passar para outras áreas de difícil acesso, como as áreas da medicina, por exemplo, pois são alunos carentes do ensino público”, explica, Andrea Waichman. Ela considera o programa um sucesso, não só do ponto de vista dos resultados educacionais, como também sociais. “O mais importante do programa é a auto-estima, é o aluno se enxergar capaz, é o aluno se ver em cenários, em situações que não fazem parte do seu cotidiano. É ele enxergar que o ensino superior é uma possibilidade para ele. E estamos ajudando que ele trilhe esse caminho até o ensino superior”, ressalta a diretora científica da FAPEAM. Para a diretora da FUCAPI, Rosanna Lacouth essas ações ousadas e inéditas deverão se tornar referência para enfrentar gargalos na formação de recursos humanos em áreas de importância estratégica e carentes nos Estados e no País, como é o caso claro das engenharias e tecnologias da informação. O professor Disney Oliveira já pensa no próximo passo: a pós-graduação. “Os alunos que participaram da primeira versão do projeto e ingressaram em universidades públicas estão sendo acompanhados em seus cursos nas universidades. Eles estão sendo orientados de modo a inibir a evasão e sendo incentivados a participar de programas de iniciação científica. A ideia é que após a conclusão do curso de graduação eles ingressem em programas de pósgraduação na área das engenharias. Na segunda versão do programa esperamos melhorar os resultados obtidos”, avalia. (Edna Ferreira ) Fonte: Jornal da Ciência Indique esta páginaIndique esta página Abrir a versão para impressãoImprimir http://www.cmconsultoria.com.br/vercmnews.php?codigo=98874
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Editoria: Pag: Fapesp Assunto:Startup desenvolve equipamentos portáteis para tratamento de dor Cita a FAPEAM:
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Data: 15/04/2015
Startup desenvolve equipamentos portáteis para tratamento de dor Durante a Copa do Mundo realizada no Brasil em 2014, um dispositivo semelhante a uma joelheira, usado na perna direita pelo atacante da seleção brasileira Neymar para tratar uma lesão que sofreu em uma partida contra o Chile, despertou curiosidade sobre a função do dispositivo. Tratava-se de um equipamento autoaplicável e descartável para tratamento de dores musculares crônicas ou agudas por meio da estimulação de sinais elétricos direcionados e controlados pelo próprio usuário, também utilizado por outros jogadores da seleção brasileira e fisioterapeutas de clubes como o São Paulo e o Corinthians. Desenvolvido pela Medecell – uma startup de Botucatu, no interior de São Paulo –, o conceito do equipamento está sendo adaptado para outras aplicações por meio do projeto “Desenvolvimento de equipamento autoaplicável de baixo custo e uso único para estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)”, apoiado pela FAPESP na modalidade Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). “Identificamos que existiam outras aplicações para o equipamento, tais como o tratamento de dismenorreia [dor pélvica que ocorre antes ou durante o período menstrual], dispaurenia [dor que ocorre durante o ato sexual], melhora do desempenho e aceleração da recuperação muscular de atletas e praticantes de atividades físicas, e para aliviar enxaquecas e dores de cabeça decorrentes de disfunções da articulação temporomandibular [ATM]”, disse Maurício Marques de Oliveira, pesquisador responsável pelo projeto, à Agência FAPESP. Os novos equipamentos para essas aplicações já possuem protótipos funcionais e passaram por ensaios clínicos, que estão em fase de conclusão para publicação de seus resultados. A
fase de engenharia dos produtos está avançada e eles devem começar a ser produzidos em escala industrial no segundo semestre deste ano. Já o aparelho usado por Neymar, chamado Tanyx, é comercializado hoje em drogarias no Brasil e no Chile. Estimulação elétrica Os dispositivos utilizam estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) para aliviar dores musculares por meio da aplicação de pulsos elétricos, e diferenciam-se pela forma e pelos parâmetros de eletroestimulação, como a frequência e a intensidade dos estímulos elétricos, explicou o pesquisador. Os pulso elétricos do Tanyx, por exemplo, são de 85 hertz (Hz), e com intensidade na faixa de 10 miliampère (mA) a 30 mA. “Nós otimizamos o estímulo elétrico para cada uma das aplicações de controle de dor ou de recuperação muscular dos equipamentos”, disse Oliveira. Já utilizada na prática médica para o tratamento de dores provocadas por variadas causas, a técnica TENS era até então restrita ao uso em clínicas de fisioterapia em sessões de eletroestimulação. A técnica até hoje é pouco difundida em razão do custo, do tamanho dos equipamentos e da dificuldade de operação, o que exige profissionais habilitados, explicou Oliveira. A fim de desenvolver um equipamento miniaturizado, portátil, de baixo custo, descartável, de fácil manuseio e operação pelo próprio usuário, sem a supervisão de um profissional, a empresa começou a pesquisar em bancos de patentes no mundo se já existia um aparelho com essas características. Nenhum exemplo foi encontrado. Com base nessa constatação, desenvolveu e lançou em 2011 um equipamento similar a um curativo, que funciona com bateria de lítio com duração de 10 horas e tem duas regiões autoadesivas de contato com a pele. Dessa forma, o equipamento permite que o próprio usuário aplique e controle a intensidade dos pulsos elétricos emitidos para tratar dores nas regiões dos braços, pernas, costas e ombros, em sessões de 20 minutos. “A ideia era que o equipamento pudesse ser utilizado para controlar a dor por um período equivalente ao da duração de uma caixa de analgésicos”, disse Oliveira. “Mas o equipamento tem diversas vantagens em relação ao analgésicos, uma vez que combate a dor sem ter os efeitos colaterais que os anti-inflamatórios ou analgésicos apresentam”, comparou. Para comprovar a eficácia do equipamento foram realizados estudos clínicos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Com base nos resultados dos estudos clínicos, o equipamento foi registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e no FDA – a agência regulatória de alimentos e fármacos dos Estados Unidos. E a tecnologia foi patenteada no Brasil, Estados Unidos, União
Europeia, China, Índia, Canadá, México, Argentina, África do Sul, Austrália, Japão e Rússia, entre outros países. “Com a obtenção do registro no FDA, laboratórios já se interessaram por distribui-lo nos Estados Unidos. Pretendemos iniciar sua comercialização também em outros países da América Latina, da Europa e no Canadá ainda este ano”, contou Oliveira. Ensaios clínicos Os ensaios clínicos do aparelho voltado para o tratamento de dismenorreia, que é aplicado na região pré-pubiana, foi realizado no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O do equipamento destinado a aliviar dor de cabeça será feito assim que o primeiro lote piloto do produto for fabricado. Já o ensaio clínico do aparelho voltado para melhorar o desempenho e acelerar a recuperação muscular de atletas e praticantes de atividades físicas foi realizado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Os resultados do estudo indicaram que o equipamento – que pode ser colocado em diversos grupos musculares – provoca um aumento expressivo no fluxo sanguíneo do músculo eletroestimulado em comparação com um músculo que não recebeu estímulo elétrico. “Também realizamos um estudo na Escola de Educação Física e Esporte da USP e os resultados indicaram uma melhora muito significativa no desempenho atlético dos participantes”, disse Oliveira. “Essas novas aplicações devem resultar em patentes de invenção e de modelo de utilidade”, contou. http://agencia.fapesp.br/istartup_i_desenvolve_equipamentos_portateis_para_tratamento_de_ dor/20990/
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Brasil 100% Digital debate estratégias para governo inovador
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Data: 15/04/2015
Seminário Brasil 100% Digital debate estratégias para governo inovador Nos dias 23 e 24 de abril, estarão em debate as propostas para o aprimoramento e expansão dos serviços públicos digitais oferecidos à população e mecanismos inovadores de interação entre governo e sociedade. O Seminário Internacional Brasil 100% Digital é a primeira iniciativa para a construção da Agenda para o Brasil Digital, documento que reunirá diretrizes para que o País se torne efetivamente uma nação avançada no uso de tecnologias digitais. A agenda começou a ser construída pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com a Casa Civil e outros ministérios. Ela deverá ser composta por quatro eixos: Sociedade Digital, Competitividade Digital, Governo Digital como Plataforma e Ações Estruturantes. O seminário, que faz parte da construção do capítulo sobre Governo Digital como Plataforma, levantará as ações desenvolvidas pelo Brasil e vai olhar as experiências internacionais bem sucedidas na área. Especialistas apresentarão as iniciativas adotadas na Austrália, Estônia, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Holanda, Cingapura, Coreia do Sul, dentre outros países. “Esses países estão avançados nas questões do governo digital”, destaca o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida. “Eles oferecem serviços mais simples aos cidadãos e com mais interação pelos dispositivos eletrônicos. É uma maneira de tornar o governo mais rápido e inovador.” Especialistas brasileiros, do governo federal e do Tribunal de Contas da União (TCU), também apresentarão exemplos bem sucedidos no País e discutirão diretrizes e planos para expansão do governo eletrônico no Brasil. Mecanismos adotados para a integração de serviços públicos, segurança cibernética, cidadania digital são alguns dos temas a serem abordados. Almeida explica que o governo federal tem importantes serviços digitais, como a Declaração de Imposto de Renda, a Urna Eletrônica, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e aplicações da Previdência Social. “Queremos que os
serviços públicos estejam integrados em uma única plataforma”, destacou o secretário. “Com a evolução dos serviços digitais quem ganha é cidadão. Ele terá mais facilidade e comodidade para interagir com o governo. Isso é uma redução de burocracia e custos do governo.” O seminário é organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Secretaria Geral e Casa Civil da Presidência da República e pelo TCU. As inscrições estão abertas e podem ser feitas mediante preenchimento de formulário online. No dia 23, haverá palestras e debates sobre estratégias e boas práticas para a implementação de serviços de governo eletrônico e no dia 24 as discussões serão focadas no uso de dados abertos e técnicas analíticas para transparência e controle da administração. No dia 22, haverá uma prévia com oficinas de trabalho voltadas à construção de serviços e soluções de governo digital e aplicações envolvendo o uso de dados abertos vinculados aos órgãos públicos federais. Para mais informações, acesse www.brasildigital.gov.br. Agenda Cada um dos capítulos propostos para a construção da Agenda para o Brasil Digital será construído com diversas entidades. O documento, além de apontar os caminhos para aprimorar a prestação de serviços digitais, trará propostas para incentivar a indústria a investir em pesquisa e desenvolvimento de produtos de tecnologias da informação e comunicação (TICs). De acordo com Virgilio Almeida, políticas públicas do governo federal serão importantes instrumentos para fortalecer a indústria de TICs, que irá fornecer os produtos necessários para a implementação de um governo digital. “O MCTI, por exemplo, tem a missão de fomentar o desenvolvimento das indústrias que produzirão tecnologias do governo digital. É importante para conquistarmos uma soberania tecnológica”, avaliou o secretário de Política de Informática do MCTI, que destacou a Certics, o programa Start-Up Brasil e as leis do Bem e da Informática como importantes mecanismos para fortalecer o ecossistema das indústrias da área de TICs. Fonte: MCTI http://confap.org.br/news/seminario-brasil-100-digital-debate-estrategias-para-governoinovador/
Veículo:Confap
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Assunto:Unidades
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Embrapii fecham nove contratos para desenvolver inovação
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Data: 15/04/2015
Unidades Embrapii fecham nove contratos para desenvolver inovação industrial Mais nove projetos de inovação foram contratados pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), no valor total de R$ 13,3 milhões. Os acordos foram firmados entre empresas e seis Unidades Embrapii: Centro Nacional de Pesquisas em Energias e Materiais (CNPEM), Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Fundação Centros de Referências em Tecnologias Inovadoras (Certi), Institutos Lactec, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e Senai-Cimatec. Os investimentos no processo de pesquisa e desenvolvimento (P&D) serão divididos igualmente entre as Unidades Embrapii, o governo federal e os empresários. Entretanto, algumas empresas aplicam até 50% do valor previsto em contrato. A Fundação Certi fechou acordo com a multinacional de produtos odontológicos Gnatus para P&D de um sistema inteligente de comercialização. Os Institutos Lactec vão desenvolver eletrônica embarcada para os caminhões da montadora sueca Volvo que atuam na área agrícola. Já o CNPEM desenvolve pesquisas na área de biomassa em parceria com a fabricante de bebida Brasil Kirin. O CPqD terá dois projetos. Um deles é com a multinacional Padtec, que visa o desenvolvimento, suporte e evolução de tecnologias inovadoras de sistemas de comunicações ópticas de alta capacidade. Os demais projetos contratados não foram divulgados por conta de cláusulas que impedem a divulgação das linhas de pesquisa. Fonte: Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI
http://confap.org.br/news/unidades-embrapii-fecham-nove-contratos-para-desenvolver-inovacaoindustrial/
Veículo:MCTI
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discutem implementação de plano de CT&I para o Nordeste
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Data: 15/04/2015
Secretários discutem implementação de plano de CT&I para o Nordeste Os secretários de ciência e tecnologia do Nordeste se reúnem nesta quarta-feira (15), em Fortaleza, para discutir a implementação do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste Brasileiro (PCTI-NE), elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social supervisionada pelo MCTI. A reunião ocorre no Centro Administrativo do Bando do Nordeste a partir das 15h. Além do secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará, Inácio Arruda, e da presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), Francilene Garcia, participam do encontro representantes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Centro de Tecnologia e Inovação Renato Archer (CTI/MCTI), reitores das universidades cearenses e o presidente da Comissão de C&T da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Carlos Felipe (PCdoB-CE). Criado para nortear as ações de ciência, tecnologia e inovação dos estados do Nordeste de forma a colocar a região num patamar mais avançado de desenvolvimento econômico, o PCTINE abrange as demandas estaduais com uma visão de aplicação de curto, médio e longo prazo. Confira, na íntegra, a versão virtual do PCTI-NE. http://www.mcti.gov.br/noticias/-/asset_publisher/IqV53KMvD5rY/content/secretariosdiscutem-implementacao-de-plano-de-ct-i-para-o-nordeste
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da UNE convida ministro Aldo para congresso da entidade
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Data: 15/04/2015
Presidenta da UNE convida ministro Aldo para congresso da entidade O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, recebeu a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vic Barros, nesta terça-feira (14). Ela convidou-o a participar do 54º congresso da entidade, marcado para 3 a 7 de junho. Os desafios do ensino superior no Brasil foram um dos pontos tratados na audiência no MCTI. "Conversamos sobre a necessidade de a universidade contribuir para a produção do conhecimento no País", conta Vic, acrescentando que esse vai ser um dos eixos de do encontro. "O debate sobre a produção e o fomento à ciência e a tecnologia passa pela universidade. O ministro Aldo, que já foi presidente da UNE, é muito sensível ao diálogo com a universidade e com os estudantes", diz. O diretor de Relações Institucionais da entidade, Patrick Lima, também participou da reunião. Fonte: MCTI http://www.mcti.gov.br/noticias/-/asset_publisher/IqV53KMvD5rY/content/presidenta-da-uneconvida-ministro-aldo-para-congresso-da-entidade
Veículo:MCTI
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Assunto:Ciência
sem Fronteiras aproxima brasileiras na Nasa
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Data: 15/04/2015
Ciência sem Fronteiras aproxima brasileiras na Nasa O programa Ciência sem Fronteiras (CsF) foi o elo responsável pelo encontro entre duas cariocas, Rosaly Lopes e Fabíola Magalhães, que descobriram suas afinidades na área de Astronomia ao atuarem juntas no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e localizado em São José dos Campos (SP). As cientistas brasileiras fizeram trajetórias de formação inversas e, recentemente, iniciaram um trabalho de parceria na Agência Espacial Norte-Americana (Nasa). Ainda menina, aos quatro anos de idade, Rosaly começou a se interessar pelos assuntos do Cosmos ao assistir noticiários sobre Iuri Gagarin, o primeiro homem a viajar pelo espaço. E como muitos jovens de sua época, aos 18 anos, a ex-garota de Ipanema saiu do Rio para estudar Astronomia na Universidade de Londres, Inglaterra, pela falta de estrutura no Brasil. Lá, se encantou com os vulcões, ao cursar uma disciplina sobre a geologia dos planetas, e iniciou a sua trajetória de pesquisas, descobertas, publicações e prêmios. A carreira da cientista foi coroada pelos mais de 20 anos de atuação na Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), onde esteve à frente da Missão Cassini (que explora, com um satélite, o planeta Saturno e suas luas). Rosaly é também considerada uma das maiores especialistas em vulcões do mundo. Ela encontrou 71 deles ativos em Io, lua de Júpiter. Por esse feito, entrou para o Guiness americano, o livro dos recordes. Hoje, com 58 anos de idade, a astrônoma brasileira chefia o departamento de ciências planetárias no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, na Califórnia, responsável pela coordenação de 80 profissionais. Leia mais. Já a trajetória acadêmica da pesquisadora Fabíola Magalhães, de 33 anos, transcorreu no Brasil, onde se graduou em Astronomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e cursou o mestrado em Astrometria pelo Observatório Nacional (ON/MCTI). Atualmente, ela é doutoranda em Geofísica Espacial pelo Inpe. A jovem, que foi inspirada pelos livros de divulgação científica do astrônomo norte-americano, Carl Sagan, hoje vive a realidade de estudar os astros e os vulcões em parceria com a doutora Rosaly, na Nasa. Vulcanismo Orientada pelo físico Walter Gonzalez, da Divisão de Geofísica Espacial do Inpe, Fabíola atua na
agência espacial norte-americana com uma bolsa sanduíche pelo programa CsF e estuda a influência do vulcanismo em Io e no campo magnético de Júpiter. "O que queremos é compreender melhor como ocorrem essas interações entre Io e Júpiter, e qual a Física envolvida por trás. Júpiter vem a ser o maior planeta do nosso Sistema Solar e o que possui a maior magnetosfera (envoltório produzido pelo campo magnético, capaz de proteger o planeta do vento solar)", explica. Segundo a pesquisadora, o projeto engloba uma área ainda não muito explorada e com muitas questões em aberto. "Só pela parte inovadora, já fico bastante satisfeita com o projeto que venho desenvolvendo mas, além disso, espero ser capaz de compreender um pouco mais profundamente cada uma das diversas áreas que o trabalho abrange. Desta forma, minha primeira expectativa é alcançar resultados satisfatórios e torcer para que os mesmos venham a contribuir com informação relevante para a comunidade científica", planeja. Uma oportunidade "incrível" para a brasileira que nunca pensou na possibilidade de trabalhar na Nasa. "A experiência tem sido fascinante de poder conhecer e discutir ideias com pessoas que apenas conhecia por nome em artigos. Com certeza, por isso, já vale a viagem. Uma coisa que pela qual sempre me interessei, e que a Nasa tem de sobra, são as missões espaciais. E algo que achei fascinante é saber que a sala de controle das missões fica logo ali, num prédio bem pertinho ao meu", declara. Intercâmbio Para Rosaly Lopes, que voltou ao Brasil em 2012, como visitante especial pelo programa CsF, a parceria com Fabíola representa a continuidade da sua pesquisa sobre as causas e os efeitos no sistema magnetosférico (exterior da atmosfera de um astro) ao redor Júpiter e a relação com as erupções vulcânicas. "Estamos fazendo a maior parte do trabalho em termos de análises de dados, o que se estenderá até o fim do ano", conta a Rosaly. "Eu estudo a atividade dos vulcões de Io e achamos que essa talvez seja a influência principal da variabilidade do torus. E a Fabíola está analisando dados para ver se existe este relacionamento. Isso foi um benefício para mim também, porque me envolveu num aspecto de pesquisa novo", salienta. Para a pesquisadora, o intercâmbio permitiu atuar na área de sua especialidade e intensificar a cooperação entre as agências da área espacial dos dois países. "A geologia dos planetas é muito pouco estudada no Brasil, que se concentra em outros campos de ciência astronômica e planetária. Tenho, então, a oportunidade de envolver estudantes e fazer crescer esta área no País. Por exemplo, em 2013, dei aulas num curso de Pós-Graduação, no Observatório Nacional, sobre geologia dos planetas e escrevi o capítulo de um livro que foi editado pelo Observatório. Dei também muitas palestras no Inpe e em alguns congressos no Brasil," relata. Rosaly Lopes conta que os compromissos com a Nasa dificultam a sua fixação por longos períodos no Brasil, o que não impedirá o intercâmbio de conhecimentos. "O Inpe é um lugar ótimo, com cientistas e engenheiros de grande calibre", avalia. "E, por outro lado, hoje em dia, com computadores e Skype, podemos trabalhar juntos sem passar muito tempo no mesmo lugar", justifica. "Estou servindo como ponte entre o Inpe e o JPL. Existem outros projetos, de pesquisadores brasileiros aqui no JPL, estou fazendo as conexões entre os pesquisadores e facilitando a colaboração". Na avaliação de Rosaly, a ciência no Brasil se desenvolveu muito desde a época que saiu do País em busca de oportunidades. "O Brasil agora já está entrando no grupo de países que têm programa espacial. Essa foi uma das razões pelas quais o JPL me deu permissão para passar um tempo no nosso País, na esperança de fomentar mais projetos de colaboração, principalmente, em missões espaciais de observação da Terra", ressaltou a cientista, que é entusiasta do programa CsF pela iniciativa de enviar estudantes brasileiros ao exterior, como é o caso de Fabíola. "Eles praticam outra língua e podem ver como funcionam instituições de alto nível, em outras partes do mundo", avalia. Fonte: MCTI http://www.mcti.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/jIPU0I5RgRmq/content/ciencia-semfronteiras-aproxima-brasileiras-na-nasa?redirect=/&
Veículo:Jornal
A Critica exploração ou destruição.
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Economia
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Assunto:Amazônia, Cita a FAPEAM:
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