Clipping 22 .07.2015

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Editoria: Pag: Gestão CT&I Assunto:Radar orbital será utilizado para monitorar desmatamento na Floresta

Amazônica Cita a FAPEAM:

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Data: 22/07/2015

Radar orbital será utilizado para monitorar desmatamento na Floresta Amazônica O combate ao desmatamento na Floresta Amazônica ganhou um poderoso aliado. Um novo radar orbital permitirá o monitoramento do corte ilegal de vegetação no bioma, mesmo em condições climáticas adversas. Os sistemas anteriores não eram capazes de gerar imagens através das nuvens e fumaça, mas o equipamento possibilitará ver de forma detalhada a região, mesmo em dias de muita nebulosidade. A tecnologia também sera usada na detecção de garimpos ilegais e pistas de pouso clandestinas utilizadas pelo narcotráfico. Coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a ferramenta vai gerar alertas que darão suporte para as equipes que atuam na fiscalização em terra, além de enviar dados que ajudarão a compor o Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter). Ao todo, 950 mil quilômetros quadrados serão monitorados pelo sistema, o equivalente aos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e um pouco mais do que Santa Catarina.

Implementar o novo radar foi possível com o investimento de R$ 80,5 milhões realizado pelo governo federal e o Fundo Amazônia. Do total, R$ 63,9 milhões fazem parte dos recursos não reembolsáveis do fundo, liberado por meio de contrato assinado esta semana com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante é proveniente do orçamento da União.

O investimento integra o projeto Amazônia SAR. O radar de abertura sintética SAR (sigla em inglês para Synthetic Aperture Radar) funciona com pulsos de ondas eletromagnéticas, que independem da luz e são capazes de ultrapassar barreiras físicas como as nuvens. Por isso, é mais indicado para o período de excesso de nuvens na Amazônia. Para criar uma imagem do


SAR, pulsos sucessivos de ondas de rádio são transmitidos para “iluminar” a cena alvo e o eco de cada pulso é recebido e gravado.

Com a tecnologia será possível aumentar a fiscalização feita pelo Ministério da Defesa, necessária para que o País continue reduzindo as taxas anuais de desmatamento ilegal na região e as emissões de gases do efeito estufa. Será realizado, também, um levantamento de informações que subsidiarão ações de fiscalização e de polícia ambiental do governo federal e de governos estaduais, aumentando a presença do Estado na Amazônia Legal.

Nos dois primeiros anos, no período de outubro a abril, as imagens de cerca de 950 mil quilômetros quadrados mensalmente serão baixadas por Protocolo de Transferência de Arquivos (FTP), numa resolução de 18 a 22 metros, possibilitando a identificação dos ilícitos. Depois de analisadas pelo Censipam, as imagens serão repassadas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que montará as ações de fiscalização. As informações também serão enviadas ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para compor os dados do desmatamento da região amazônica.

(Agência Gestão CT&I, com informações do BNDES e MMA) http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7674:radarorbital-sera-utilizado-para-monitorar-desmatamento-na-floresta-amazonica&catid=3:newsflash


Veículo:Confap

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vinculada ao PCE/FAPEAM é selecionada para Simpósio Nacional

de Formação em Matemática Cita a FAPEAM: ✘

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Professora vinculada ao PCE/FAPEAM é selecionada para Simpósio Nacional de Formação em Matemática O projeto “O uso de materiais reciclados no ensino da geometria espacial”, do Programa Ciência na Escola (PCE), financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) foi selecionado para participar do 2º Simpósio Nacional da Formação do Professor de Matemática, que acontece no mês de agosto, em Brasília (DF).Coordenado pela professora Cristiana Tavares, do Centro Educacional de Tempo Integral (CETI) Gláucio Gonçalves, do município de Parintins-AM, o projeto vai ser apresentado na modalidade pôster.De acordo com a professora, o interesse em participar surgiu devido a dificuldade em ensinar nos padrões de linguagens utilizadas pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). “Sempre encontrei alunos motivados a crescer e senti muita dificuldade em ensinar na mesma linguagem que a Sociedade Brasileira de Matemática apresenta em sua proposta”, afirmou.Ainda de acordo com Cristina, para chegar mais próximo dos autores ela enviou o trabalho para que membros da SBM pudessem analisar melhor e dar dicas de como fazer para melhorar ainda mais. “Será uma oportunidade de profissionais da área trocarem experiências e discutirem suas reais necessidades. A expectativa para esse simpósio é muito grande, pois vamos retomar as discussões do trabalho sobre o currículo escolar da Matemática no Brasil”, disse a professora. Fonte: Karina Raposo – FAPEAM http://confap.org.br/news/professora-vinculada-ao-pcefapeam-e-selecionada-para-simposionacional-de-formacao-em-matematica/


Veículo:Confap

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brasileiro será usado para criar nova droga contra o câncer

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Anticorpo brasileiro será usado para criar nova droga contra o câncer A empresa brasileira Recepta Biopharma firmou um acordo com a norte-americana Mersana Therapeutics para licenciar a tecnologia de produção de um anticorpo monoclonal que poderá ser usado em terapias contra o câncer. Anticorpos monoclonais (mAbs, na sigla em inglês) são proteínas produzidas em laboratório por um único clone de linfócitos B – um tipo de célula de defesa – extraído de camundongos cujos sistemas imunológicos foram estimulados pelos antígenos de interesse. Os anticorpos desenvolvidos e testados clinicamente pela Recepta, com apoio da FAPESP, são capazes de se ligar de maneira muito específica a alvos tumorais, não tendo efeito sobre tecidos sadios.“A Mersana detém a tecnologia para criar o chamado ADC (antibody-drug conjugate). Ou seja, eles usam um tipo de ligante para unir o anticorpo a uma toxina. Esse imunoconjugado entrega de maneira muito específica a toxina às células tumorais”, explicou Jose Fernando Perez, presidente da Recepta e ex-diretor científico da FAPESP. Segundo os termos da parceria, a Recepta oferecerá à Mersana os direitos mundiais exclusivos sobre seu anticorpo monoclonal e a empresa norte-americana usará sua tecnologia conhecida como Fleximer para desenvolver um imunoconjugado contra alvos tumorais. Os termos financeiros do acordo estabelecem que a Recepta receberá pagamentos à vista e pagamentos subsequentes por marcos que venham a ser atingidos no desenvolvimento, na aprovação regulatória e na comercialização da droga, que juntos podem alcançar um total de U$ 86 milhões. Além disso, a Recepta receberá royalties relativos à comercialização da droga pela Mersana fora do Brasil. A Recepta terá o direito exclusivo de comercialização da droga no Brasil pagando royalties à Mersana sobre as vendas no país. A Mersana será responsável pela


realização de ensaios clínicos e dos registros regulatórios necessários para a comercialização da droga. “Esse é um evento único. Nunca na história da pesquisa em biotecnologia de fármacos no Brasil houve um licenciamento internacional de uma propriedade intelectual desenvolvida por empresa brasileira. Isso mostra que o modelo de pesquisa e desenvolvimento da Recepta funciona”, comemorou Perez. Fonte: Karina Toledo – Agência FAPESP

http://confap.org.br/news/anticorpo-brasileiro-sera-usado-para-criar-nova-droga-contra-ocancer/


Veículo:Confap Assunto:FA

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prioriza o investimento em pessoas e ideias por meio de bolsas de

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FA prioriza o investimento em pessoas e ideias por meio de bolsas de iniciação científica A primeira conquista de um estudante que faz iniciação científica é a fuga da rotina e da estrutura curricular, pois integra-se aos professores e disciplinas com quem tem mais afinidade, desenvolvendo capacidades mais diferenciadas nas expressões oral e escrita e nas habilidades manuais.E é nesse intuito que o governo do Estado do Paraná, por meio da Fundação Araucária investe em bolsas de iniciação científica (PIBIC Jr; PIBIC; PIBIT, PIBIS e PIBEX). Nos últimos quatro anos foram financiadas em parceria com o CNPq mais de 11.400 bolsas nessas áreas, resultando em um investimento acima de R$52 milhões. Só em 2015, a Fundação Araucária está disponibilizando 2.900 novas bolsas de iniciação científica. “Sempre gosto de afirmar que o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação é considerado semente do crescimento social e econômico de uma nação. Portanto, podemos usar a iniciação científica como exemplo dessa evolução ”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman. Outra vantagem alcançada pelos estudantes quando vivenciam a iniciação científica é a de perder o medo, não ter pânico do novo. Quando se aprendem coisas com certa autonomia apoiada na diretriz do orientador, posteriormente, na vida prática, ao surgir a primeira dificuldade, ele terá uma razoável habilidade para interpretar o fato e discernir se pode resolvê-lo ou se é preciso consultar quem sabe mais sobre o assunto. O químico Francisco de Assis Marques, do Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR) orienta bolsistas de iniciação científica da Fundação Araucária e destaca a importância desse programa. “Esse programa auxilia na formação dos alunos, aproxima – os da ciência, tecnologia e inovação, torna os discentes mais críticos, habilitados e adaptados a detectarem soluções estratégicas para determinados assuntos”. Além da citação de algumas vantagens, a iniciação científica também oferece um auxílio financeiro. Muitos bolsistas utilizam estes recursos para comprar livros, montando seu próprio acervo para o futuro. Alguns usam esse auxílio para ajudar a própria família ou para dispensar


a mesada doméstica. Portanto, a iniciação científica exercita também uma outra responsabilidade de natureza social perante uma realidade diferente daquela exclusivamente científica. Carlos Toazza é aluno do curso de Engenharia de Alimentos da PUCPR e bolsista do Programa de Iniciação Científica e Tecnológica da Fundação Araucária. Ele trabalha em um projeto que tem como objetivo principail adaptar a tecnologia de produção do queijo Reblochon às condições existentes no Brasil, como por exemplo, o leite oriundo de vacas de raça diferente daquelas existentes na França. “A partir desse projeto consegui a oportunidade de realizar pesquisas nessa área na França. Estou muito feliz e realizado”. Para saber mais informações a respeito das chamadas públicas abertas da Fundação Araucária acesse: www.fappr.pr.gov.br – Chamadas Públicas – CPs Abertas. http://confap.org.br/news/fa-prioriza-o-investimento-em-pessoas-e-ideias-por-meio-debolsas-de-iniciacao-cientifica/


Veículo:Fapesp Assunto:FAPESP

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direciona 52% dos recursos a pesquisas com claro impacto

econômico e social Cita a FAPEAM:

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FAPESP direciona 52% dos recursos a pesquisas com claro impacto econômico e social Com uma receita de R$ 1,22 bilhão em 2014, a FAPESP destinou R$ 1,15 bilhão a pesquisas científicas e tecnológicas desenvolvidas no Estado de São Paulo. É um desembolso 4,5% superior ao ano anterior, segundo dados do Relatório de Atividades 2014, que será lançado nesta quarta-feira (22/07), às 16h, na sede da Fundação, com uma exposição de reproduções de obras da artista plástica Maria Bonomi que ilustram a publicação. O relatório mostra que 82% dos recursos que compõem a Receita da Fundação, o equivalente a R$ 998,67 milhões, foram transferidos pelo Tesouro Estadual. Esse repasse do Tesouro é determinado pela Constituição e equivale a 1% da receita tributária do Estado de São Paulo. O restante da receita é composto por recursos próprios: R$ 74,70 milhões referentes a receitas patrimoniais e R$ 149,07 milhões referentes a outras fontes de recursos, como é o caso dos convênios para financiamento conjunto de pesquisas em que alguns parceiros escolhem repassar os recursos para a FAPESP administrar o desembolso. “Apesar da desaceleração da atividade econômica no país registrada em 2014, que a afeta, a FAPESP foi capaz de manter seus compromissos e de cumprir com sua missão de apoiar, para o bem da sociedade, o desenvolvimento da pesquisa em nosso Estado”, diz o presidente da Fundação, Celso Lafer. Em 2014, a FAPESP recebeu 18.286 pedidos de apoio a projetos de pesquisa. Foram assinados 11.609 novos contratos de apoio, solicitados no ano e em anos anteriores, e estavam em andamento 11.197 bolsas.


Direcionamento dos recursos Pouco mais do que a metade (52%) do investimento foi direcionado a pesquisas com claro potencial de aplicação por meio de 15 programas, entre eles os que estimulam a pesquisa inovativa em pequenas empresas, os que promovem a parceria entre empresas e universidades e os que apoiam estudos para subsidiar a formulação de políticas públicas em áreas como Saúde, Educação e Meio Ambiente. Outra parcela significativa (41%) dos recursos foi repassada a 12 modalidades de fomento que visam ao avanço do conhecimento. São programas que apoiam a formação de recursos humanos e estimulam a pesquisa acadêmica. E 7% foram investidos em programas voltados para a infraestrutura de pesquisa, para assegurar a continuidade das pesquisas no Estado de São Paulo com excelência. Em 2014 aproximadamente um terço dos recursos (R$ 329,32 milhões) foram aplicados em pesquisas na área de Saúde. “Historicamente essa é a área que mais tem recebido recursos em virtude do grande número de pesquisadores que a ela se dedicam em São Paulo e a consequente maior demanda de projetos nesse campo”, diz Lafer. As demais áreas de conhecimento que mais receberam recursos são Biologia, com 16% (R$ 182,94 milhões); Ciências humanas e sociais, com 10,44% (R$ 120,36 milhões); Engenharia, com 10,27% (R$ 118,43 milhões); e Agronomia e veterinária, com 8,21% (R$ 94,71 milhões). Astronomia, porém, foi a que obteve o crescimento mais expressivo de recursos – 290% a mais que em 2013, devido principalmente à integração da FAPESP no consórcio internacional do Giant Magellan Telescope (GMT), que construirá o observatório e a estrutura mecânica do megatelescópio que será instalado nos Andes chilenos. “A FAPESP investirá, nos próximos 10 anos, US$ 40 milhões no projeto, o que equivale a cerca de 4% do custo total estimado. O investimento garantirá 4% do tempo de operação do GMT para trabalhos realizados por pesquisadores de São Paulo, além de assento no conselho do consórcio. Oportunidades para a indústria em São Paulo já estão sendo geradas, O telescópio deverá iniciar as operações científicas em 2021 e ampliará em cerca de 30 vezes o volume de informações acessíveis aos telescópios atualmente em operação”, diz Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP. As três universidades estaduais ficaram com 75% do desembolso da FAPESP no ano: R$ 548,30 milhões para a Universidade de São Paulo (USP), R$ 154,59 milhões para a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e R$ 164,81 milhões para a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Pesquisadores dos institutos estaduais de pesquisa receberam R$ 62,62 milhões (5% do total). Os principais atendidos foram o Instituto Butantan, o Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, o Instituto Agronômico (IAC) e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Os projetos de instituições federais de ensino superior e pesquisa, sediadas em São Paulo, ficaram com 12% do total – R$ 139,96 milhões –, com destaque para a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que recebeu R$ 58,38 milhões, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com R$ 43,82 milhões, e os institutos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que receberam R$ 19,20 milhões.


Pesquisa colaborativa Para aumentar o impacto acadêmico da ciência produzida em São Paulo, a FAPESP utiliza mecanismos para o desenvolvimento conjunto de pesquisas entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, especialmente aqueles que se encontram na ponta do conhecimento científico. Modalidades de fomento à pesquisa, como os programas Jovens Pesquisadores e São Paulo Excellence Chairs (SPEC), proporcionam a vinda de pesquisadores de primeira linha, do exterior, para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas. Reuniões científicas também são oportunidade para trazer ao país cientistas renomados. Em 2014 foram selecionadas quatro propostas para a Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), modalidade que cria a oportunidade para cientistas de São Paulo organizarem eventos que tragam ao Estado pesquisadores de alta visibilidade mundial e que deem visibilidade aos programas de doutorado e oportunidades de estágio de pós-doutorado em São Paulo, especialmente para candidatos de outros países e regiões. No ano foram realizadas quatro das seis propostas selecionadas em 2013, entre elas a ESPCA organizada pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), que trouxe ao país quatro laureados com o prêmio Nobel: o matemático John Nash, da Princeton University (Nobel de Economia 1994), morto em maio deste ano, e os três prêmios Nobel em Ciências Econômicas – o matemático Robert Aumann, da Hebrew University of Jerusalem, em Israel (Nobel em Ciências Econômicas 2005), e os economistas Eric Maskin (2007), da Harvard University, e Alvin Roth (2012), da Stanford University. Bolsas e auxílios específicos favorecem o intercâmbio acadêmico. No ano foram contratadas 2.557 novas propostas de intercâmbio, sendo 2.441 contratadas nas modalidades regulares e 116 no âmbito de acordos de cooperação. De forma geral, os principais destinos escolhidos são, por ordem de preferência: Estados Unidos, França, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Canadá, países da América Latina e Caribe e Itália. A Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE) foi a que registrou o maior número de projetos contratados, 984. Internacionalização “A pesquisa no mundo globalizado, mais do que nunca, não é territorializada. Tem como uma das suas dimensões a operação em rede. Daí a intensificação da diplomacia da ciência voltada para acordos de cooperação internacional, inclusive porque a geração do conhecimento não está circunscrita a poucos centros, pois a ciência opera num mundo mais nivelado, que exige mais interconexão entre pesquisadores de todas as regiões e procedências. Por isso, o empenho na internacionalização da FAPESP a que venho me dedicando como seu presidente”, diz Lafer. Ao longo de 2014, estavam em vigor 160 parcerias firmadas com agências de fomento, universidades, institutos de pesquisa, empresas, entre outras instituições nacionais e internacionais. Desses, a maioria são acordos internacionais. Somente em 2014 foram assinadas 38 novas parcerias com organizações de 23 países da Europa, América do Sul, América do Norte e Ásia. Somando esses aos 10 acordos firmados até maio de 2015 e àqueles assinados em anos anteriores chega-se a um total de 134 acordos internacionais vigentes, sendo que 96% deles foram assinados durante os dois mandatos de Celso Lafer na presidência da FAPESP. “Nosso objetivo é ampliar a capacitação dos pesquisadores de São Paulo em todos os campos,


consolidando a vantagem comparativa do valor agregado do conhecimento que singulariza o nosso Estado no país. Assim, pelo seu efeito irradiador na vida nacional, contribuímos para ampliar a capacidade do Brasil de lidar com os seus desafios”, completa Lafer. Resultados de algumas das pesquisas que estão em andamento no âmbito desses acordos de cooperação ganharam visibilidade acadêmica e na mídia durante as edições da FAPESP Week 2014 realizadas na China (Pequim), Alemanha (Munique) e nos Estados Unidos (Califórnia). Os três eventos reuniram 418 pesquisadores e inspiraram 238 notícias em veículos de comunicação nacionais e internacionais. O objetivo desse formato de seminário que a FAPESP realiza desde 2011 no exterior em parceria com instituições de países conhecidos pela alta qualidade de suas pesquisas é apresentar a uma plateia qualificada os principais achados dos estudos colaborativos entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, assim como aproximar cientistas com interesses comuns ou complementares que possam resultar em novas colaborações científicas. Em cinco anos a FAPESP Week já foi realizada em cidades como Washington DC, Morgantown, Cambridge, Charlotte, Raleigh e Chapel Hill (EUA), Toronto (Canadá), Salamanca e Madri (Espanha), Tóquio (Japão) Pequim (China), Londres (Reino Unido) e Munique (Alemanha). Em 2015 ocorreu em Buenos Aires (Argentina) e em Barcelona (Espanha). Em Londres e em Boston (EUA), a FAPESP apresentou oportunidades de pesquisa e pósdoutorado em São Paulo para jovens cientistas estrangeiros durante a Naturejobs Career Expo 2014, uma das principais feiras de oportunidades de trabalho na área científica, realizada pela revista Nature. Um dos resultados desse esforço de internacionalização é o aumento da atração de pósdoutores estrangeiros que correspondem a 17% das concessões de bolsas da FAPESP de pósdoutorado no Brasil. Outro efeito pode ser avaliado pelo crescente número de visitas de delegações internacionais à FAPESP, interessadas no modelo de fomento da Fundação e nas possibilidades de parcerias. Visitaram a FAPESP em 2014 delegações da África do Sul, Alemanha, Canadá, Etiópia, Estados Unidos, França, Holanda, Irã, Japão, Peru, Portugal, Reino Unido e Tailândia. Inovação Na pequena empresa, a inovação é estimulada por meio do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), que recebeu desembolso 51,77% maior que em 2013, num total de R$ 23,48 milhões. O interesse das empresas por essa modalidade de fomento e a qualidade das propostas apresentadas podem ser confirmados com o crescimento de 8,98% do número de projetos contratados e com o número de participantes dos eventos Diálogo sobre Apoio à Pesquisa para Inovação na Pequena Empresa. Mais de 500 microempresários e pesquisadores com ideias inovadoras participaram dos eventos, realizados na FAPESP para esclarecer dúvidas sobre como submeter uma proposta de pesquisa. Por meio do programa Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) são apoiados os projetos derivados de parceria entre pesquisadores de instituições de pesquisa sediadas no Estado de São Paulo e de empresas. É por meio desse programa que são firmados os acordos de cooperação com empresas. No ano de 2014 estavam vigentes 16 acordos, sendo 14 com companhias nacionais – incluindo a Biozeus Desenvolvimento de Produtos Biofarmacêuticos S.A., assinado em 2014 – e duas norte-americanas.


O relatório destaca o lançamento, em novembro de 2014, do Centro de Pesquisa em Engenharia Professor Urbano Ernesto Stumpf, que deriva de um acordo de cooperação da FAPESP e da Peugeot Citroën do Brasil (PCBA) com a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). O centro de pesquisa será voltado ao desenvolvimento de motores de combustão interna, adaptados ou desenvolvidos especificamente para biocombustíveis, e a estudos sobre a sustentabilidade dos biocombustíveis. O relatório também mostra que os programas permanentes da FAPESP de pesquisa em bioenergia, biodiversidade e mudanças climáticas globais vêm se consagrando como referência nacional e internacional no que diz respeito ao conhecimento sobre expansão sustentável de biocombustíveis, variabilidade climática no Brasil e no mundo, compreensão dos biomas brasileiros e sobre o passado da Amazônia, entre outros temas. Lançamento oficial e exposição O lançamento do Relatório de Atividades 2014 da FAPESP ocorrerá hoje, na sede da FAPESP, simultaneamente à abertura da exposição de 18 reproduções de obras da artista plástica Maria Bonomi, que ilustram a publicação. A exposição permanecerá aberta ao público, gratuitamente, de 23 de julho a 27 de agosto, das 9h às 17h. Maria Bonomi é reconhecida como um dos grandes nomes da história da gravura brasileira. Nascida na Itália, em 1935, Bonomi chegou a São Paulo em 1946. Iniciou seus estudos artísticos em 1952 no ateliê de Yolanda Mohalyi, por sugestão de Lasar Segall. Em 1955 teve seu primeiro contato com a gravura ao se tornar aluna de Lívio Abramo e desse encontro nasceu sua intensa relação coma matriz. Estudou também na Europa e nos Estados Unidos. A artista também realiza, desde 1960, cenários e figurinos para importantes peças teatrais. Concluiu seu doutorado na ECA/USP em 1999 em Poéticas Visuais. Em sua tese mostra que a arte precisa ser socializada. O que importa para ela é alcançar grandes plateias. Exemplo disso é o painel Epopeia Paulista, com 73 metros de extensão, instalado em 2005 na Estação da Luz (de trem e metrô). Recebeu diversos prêmios ao longo da carreira. Sua postura política está representada em suas obras e repercutiu em sua vida. Recentemente, trabalhou em obras inéditas, expostas na Bienal de Artes Gráficas de Guanlan, na China. “Maria Bonomi é uma notável artista que explorou as fronteiras das artes plásticas e que deu à gravura a dimensão de escala compatível com a sua visão, sua ética e suas aspirações. Sempre teve uma preocupação com a arte pública, por isso também faz enorme sentido tê-la em um relatório público”, diz Lafer. Em edições anteriores, a publicação já homenageou Francisco Rebolo, Aldo Bonadei, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Anita Malfatti, Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake e Renina Katz. O Relatório de Atividades 2014 da FAPESP pode ser lido em: www.fapesp.br/publicacoes/relat2014.pdf http://agencia.fapesp.br/fapesp_direciona_52_dos_recursos_a_pesquisas_com_claro_impacto _economico_e_social/21553/


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Cafeína: remédio ou veneno? A diferença entre o remédio e o veneno muitas vezes está na dose, diz o ditado. No caso da cafeína, pode estar também na idade de quem a consome. Enquanto em indivíduos adultos a substância parece proteger o cérebro de danos causados pelo estresse que podem desencadear quadros depressivos, na vida intrauterina pode atrapalhar o desenvolvimento cerebral e representar um fator de risco para doenças como epilepsia. As conclusões são de estudos feitos com camundongos e apresentados durante a nona edição do Congresso Mundial do Cérebro (IBRO 2015), realizado no Rio de Janeiro de 7 a 11 de julho. Na pesquisa coordenada há cerca de 15 anos por Rodrigo Cunha, da Universidade de Coimbra, em Portugal, o objetivo é investigar em que medida a cafeína pode prevenir o desenvolvimento de depressão, doença que afeta cerca de 15% da população e representa a primeira causa de incapacitação segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O grupo, que envolve colaboradores da Alemanha, Estados Unidos e Brasil, sujeitou ao longo de três semanas dois grupos de camundongos a situações de estresse crônico e imprevisível. Um dos grupos começou a receber duas semanas antes do experimento cafeína na água de beber. Testes mostraram que a concentração da substância encontrada na corrente sanguínea dos animais era equivalente à de um humano adulto que consome entre duas e três xícaras de café por dia. “Tentamos reproduzir no modelo animal aquilo que todos nós humanos sentimos naquele momento da vida em que tudo vai mal. O carro quebra, perde-se o emprego, termina-se um relacionamento amoroso, descobre-se que um amigo tem câncer. Tudo é uma desgraça e, muitas vezes, esse conjunto de situações dá origem a um quadro depressivo”, contou Cunha em entrevista à Agência FAPESP.


No modelo animal, o estresse era induzido por situações como agitar a caixa onde estavam os camundongos durante alguns segundos, privá-los de comida temporariamente, dar banhos de água fria ou pequenos choques nas patas. Uma série de testes bioquímicos, neuroquímicos, eletrofisiológicos e comportamentais foi feita após o período do experimento para avaliar fatores indicativos de depressão nos dois grupos. “Como o animal não pode dizer se está ou não deprimido, avaliamos seu comportamento com uma série de testes já bem padronizados”, contou Cunha. Um dos testes consiste em colocar o animal em uma situação de nado forçado por alguns minutos. Em condições normais, o roedor tenta escapar a todo custo. Um camundongo deprimido, porém, costuma desistir rapidamente e começa a boiar. “É como se ele esperasse que a vida resolvesse seu problema”, comentou Cunha. Roedores deprimidos também demonstram menos interesse em se esforçar para alcançar uma bebida açucarada (perda de prazer ou anedônia), déficit de memória e tornam-se mais retraídos em momentos de interação social. Também foi medido o nível de corticosteroide – o equivalente em animais ao cortisol, o hormônio do estresse – de algumas proteínas que costumam estar alteradas em quadros depressivos e o fluxo de informações em determinados circuitos neuronais. “Observamos que a informação continua fluindo normalmente, o que muda na depressão é o sentido que se dá à informação que chega. A capacidade de se adaptar rapidamente em função de pistas externas parece perdida nos animais deprimidos”, contou Cunha. Com base nos resultados dos testes, os pesquisadores concluíram que o grupo tratado com cafeína apresentou uma quantidade significativamente menor de sintomas depressivos em relação ao controle. O passo seguinte foi caracterizar o alvo molecular responsável por esse efeito observado. “Nossos estudos anteriores já mostravam que a cafeína se liga a um receptor celular chamado A2A para adenosina e queríamos demonstrar que manipulando farmacologicamente ou geneticamente esse receptor conseguiríamos interferir nos resultados”, disse o pesquisador. Existente em grande quantidade nos neurônios, o receptor A2A se liga a uma substância chamada adenosina, um dos componentes da molécula de ATP (adenosina trifosfato), que é essencial para o metabolismo energético. “Quando há uma situação de estresse ou qualquer disfunção no sistema nervoso, ocorre um maior consumo de ATP, consequentemente uma maior liberação de adenosina. A adenosina em excesso se liga aos receptores A2A e desencadeia um efeito em cascata que faz esse sistema trabalhar ainda pior”, contou Cunha. Como a cafeína também se liga ao receptor A2A, acrescentou o pesquisador, ela bloqueia a ligação com a adenosina, impede o efeito em cascata e reequilibra o sistema. “Por isso, quando estamos cansados e consumimos cafeína, por exemplo, nos sentimos mais alerta. Ela também aumenta a tolerância a vários sinais que podem causar hiperirritabilidade no indivíduo”, explicou Cunha. Em um dos experimentos, o grupo administrou ao mesmo modelo animal o fármaco


istradefilina, que também inibe a ação do receptor A2A e tem sido usado no tratamento da doença de Parkinson. Nesse caso, também foi observado no grupo de camundongos tratados um menor desenvolvimento de sintomas depressivos em comparação ao controle. “Fizemos o nocaute do gene que expressa o receptor A2A para mostrar que isso conferia o mesmo efeito protetor da cafeína. Fizemos também o nocaute apenas em neurônios principais para mostrar que o efeito que observamos está presente diretamente no neurônio e não depende de interação com outros sistemas”, explicou. Os resultados mais recentes da pesquisa foram divulgados em maio na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Na avaliação de Cunha, os achados corroboram o que já havia sido demonstrado em estudos epidemiológicos com humanos. “Um deles acompanhou ao longo de vários anos mais de 50 mil enfermeiras no Havaí, uma ilha onde todos têm estilo de vida e alimentação muito semelhante. Concluiu-se que aquelas que consumiam cafeína apresentaram menor necessidade de ajuda do ponto de vista psiquiátrico”, contou Cunha. Ele ressalta, porém, que novos estudos precisam ser realizados para validar o receptor A2A como um alvo terapêutico em humanos. “O grande problema de transpor essa informação para o homem é que somos sempre mais complicados. O receptor é uma proteína formada por uma cadeia de aminoácidos e essa cadeia pode ter pequenas variações de acordo com cada indivíduo. Isso é o que chamamos de polimorfismo genético e é o que faz as pessoas serem mais ou menos sensíveis à cafeína”, explicou Cunha. O grupo de Coimbra também investiga se a inibição do receptor A2A pode prevenir as modificações cognitivas associadas a doenças como Alzheimer. “Em estudos anteriores com modelos animais de Alzheimer, vimos que, quando se iniciam os problemas mnemônicos, o número de receptores A2A aumenta consideravelmente. Isso parece ser uma das causas da patologia e representa também uma oportunidade de tratamento”, disse. O outro lado No trabalho coordenado por Christophe Bernard no Institut de Neurosciences des Systèmes (INS), ligado à Aix-Marseille Université da França, foram avaliados os efeitos do consumo da cafeína durante a gestação e a lactação em camundongos. Também nesse caso, as fêmeas de camundongo foram habituadas a ingerir cafeína na água, em concentrações equivalentes a duas ou três xícaras de café por dia. Depois era feito o cruzamento e mantida a oferta de cafeína durante a gestação e o período de lactação. Os resultados foram publicados em 2013 na revista Science Translational Medicine. “Observamos que a cafeína causa um atraso na migração para o hipocampo [região cerebral relacionada com memória e percepção espacial] de um grupo específico de neurônios gabaérgicos [que secretam ácido gama-aminobutírico]. Eles atingem o alvo, mas com um atraso de vários dias. Isso atrapalha o processo de construção do cérebro e causa um desequilíbrio”, contou Bernard à Agência FAPESP.


O efeito foi observado tanto na análise do tecido cerebral de camundongos quanto de macacos, que apresentam maior semelhança com os humanos. Análises in vitro mostraram que, quando a cafeína se liga ao receptor A2A nos neurônios, a velocidade de migração é reduzida em 50%. “Isso sugere que a adenosina seja necessária para o processo de migração e essa é uma das coisas que estamos investigando atualmente”, contou. O grupo francês também avaliou os efeitos desse atraso na migração neuronal nos filhotes e, posteriormente, nos camundongos adultos. “Em decorrência do desequilíbrio causado pelo atraso dos neurônios, os filhotes se tornaram mais suscetíveis a sofrer de epilepsia e a apresentar convulsões febris. Apresentam um limite de tolerância ao aumento da temperatura corporal cerca de 1,5 grau Celsius menor”, contou Bernard. Ao avaliar os camundongos já adultos, os cientistas notaram que outro grupo diferente de neurônios gabaérgicos estava faltando, causando, novamente, um desequilíbrio no funcionamento do cérebro. “Testes comportamentais mostraram que a memória espacial nesses animais é menos eficiente que as dos camundongos controle. É um efeito sutil, mas está presente. Claro que se a cafeína estivesse causando algo realmente ruim no cérebro todos nós já saberíamos”, disse. Bernard defende a necessidade de os profissionais de saúde investigarem o consumo materno de cafeína durante a gestação quando atenderem em hospitais crianças com crises convulsivas. “Dessa forma poderíamos tentar ver se há também em humanos uma correlação entre consumo de cafeína e aumento na probabilidade de ter epilepsia.” Limite de segurança Presente não apenas no café como também em diversos tipos de chá, refrigerantes, chocolates e bebidas energéticas, a cafeína é de longe a substância psicoativa mais consumida no mundo e não há consenso sobre qual seria o limite diário de segurança. Segundo relatório publicado em maio pelo comitê científico da European Food Safety Authority (EFSA), o consumo de até 400 mg ao dia (cerca de 4 xícaras de café) por indivíduos adultos com em média 70 kg e que não estejam gestantes não representaria riscos significativos de saúde. Para mulheres grávidas ou lactantes, o valor supostamente seguro seria de 200 mg ao dia. Bernard defende a necessidade de realizar estudos clínicos que confirmem se a quantidade de 200 mg ao dia é de fato segura para o desenvolvimento cerebral durante a gestação ou se pode representar um fator de risco para o desenvolvimento de patologias na vida adulta. “No trabalho de 2013, avaliamos apenas o hipocampo. Agora estamos olhando o cérebro mais globalmente e vendo que outras regiões, como o córtex, também são afetadas, pelo menos em camundongos. Em um modelo animal de Alzheimer, estamos investigando se o consumo de cafeína na gestação pode facilitar de alguma forma o desenvolvimento da doença”, contou. http://agencia.fapesp.br/cafeina_remedio_ou_veneno/21533/


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Mamirauá apresenta controle e monitoramento da pesca, em

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Instituto Mamirauá apresenta controle e monitoramento da pesca, em seminário estadual de manejo do pirarucu Segundo Ana Cláudia Torres, coordenadora do Programa de Manejo de Pesca do Instituto Mamirauá, a discussão em torno da regulamentação teve início em 2011. "O Instituto Mamirauá sugeriu três mudanças na proposta apresentada: o aumento do tamanho mínimo do pirarucu manejado, de 150 para 160 cm, o que foi parcialmente atendido com 155 cm".Outra mudança sugerida pelo Instituto Mamirauá foi um período de carência de três anos para que a implementação de um projeto de manejo pudesse ser reconhecido pelos órgãos de regulamentação. "Todavia, a proposta que prevaleceu é de dois anos, dada a necessidade de viabilizar no menor tempo possível a geração de renda, como forma de estimular a participação", acrescentou Ana Cláudia.A última proposta atendida pelo Governo do Estado foi a necessidade de que os projetos de manejo sejam submetidos à apreciação do Conselho Gestor da Unidade de Conservação, dependendo da aprovação desse para serem submetidos a análise do órgão gestor. No segundo dia do seminário, Ana Cláudia apresenta o painel "Controle e Monitoramento da Pesca Manejada", que tem o objetivo de discutir estratégias para garantir o cumprimento das exigências voltadas à sustentabilidade das iniciativas de manejo em vigor. A pesca de pirarucu foi proibida no Estado do Amazonas em 1996. A partir do ano seguinte, o Instituto Mamirauá iniciou as primeiras pesquisas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá para implementar uma prática sustentável de manejo, o que ocorreu em 1998. Um ano depois, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) aprovou o primeiro projeto de manejo comunitário da espécie. "Os objetivos iniciais do manejo de pirarucus, que eram justamente a recuperação dos estoques, a geração de renda e a conservação do recurso, foram plenamente alcançados. Agora, a gente passa para uma etapa de melhorar a qualidade desse projeto, buscar novos mercados, melhorar as oportunidades de venda dessa produção e colocar valor nesse produto. Eu acho que o desafio agora é esse", disse Ana Cláudia, em referência aos próximos desafios com a iniciativa.Confira aqui a programação completa do seminário e as instituições participantes. http://www.mcti.gov.br/noticias/-/asset_publisher/IqV53KMvD5rY/content/instituto-mamirauaapresenta-controle-e-monitoramento-da-pesca-em-seminario-estadual-de-manejo-do-pirarucu Fonte: Instituto Mamirauá


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