Clipping 27. 07.2015

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Diário do Amazonas Editoria: Sociedade Pag: 18 Assunto:Pesquisa da Fiocruz Amazônia permitindo diagnóstico imediato da dengue Cita a FAPEAM: ✘

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Em Tempo Editoria: Dia a Dia Assunto:Fcecon terá ações na campanha “Julho Verde” Cita a FAPEAM: ✘

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Diário do Amazonas Editoria:Cidades Pag: 12 Assunto:Amazônia teve até 8 milhões de habitantes revela estudo do Inpa Cita a FAPEAM:

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Diário do Amazonas Editoria:Cidades Pag: 12 Assunto: Servidores promovem manifestação, hoje, em defesa do Inpa e da ciência na Amazônia Cita a FAPEAM:

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Em Tempo Editoria: Politica Assunto:Bancada do AM cheia de planos para o retorno Cita a FAPEAM:

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Assunto:Fiocruz

Amazônia estuda método LAMP para diagnóstico imediato da dengue

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Fiocruz Amazônia estuda método LAMP para diagnóstico imediato da dengue Pesquisadores do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) estão desenvolvendo um estudo para beneficiar o Sistema Único de Saúde (SUS) de um método para diagnóstico imediato da dengue. O objetivo é permitir a identificação da dengue em até uma hora após a obtenção do material genético do paciente. Atualmente, a doença só pode ser confirmada de sete a 12 dias após a transmissão pelo mosquito Aedes aegypti e depois do aparecimento dos sintomas. De acordo com o coordenador do estudo e vice-diretor de Pesquisa da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca, o reconhecimento imediato da dengue fará com que o tratamento passa a ser mais adequado. “A vantagem é identificar mais rápido e, assim, saber tratar a especificidade da dengue. Tem muitas doenças que apresentam sintomas parecidos, então se identificarmos desde o início da infecção o médico terá a certeza que é dengue”, disse Naveca. A pesquisa iniciou em 2013 no âmbito do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS): gestão compartilhada em Saúde (PPSUS/Rede), com aporte financeiro do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde e do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Os trabalhos iniciaram com a bolsista de iniciação científica, Dana Cristina Monteiro, e atualmente são realizados pelo graduando em Ciências Biológicas no Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Arlesson Silva. Segundo Naveca, o estudo tem previsão de término em 2016 com a apresentação dos resultados ao Ministério da Saúde (MS) podendo chegar à Rede Básica de Saúde. Arlesson Silva explicou que o objetivo do estudo é modificar a forma de reconhecimento da dengue a partir do exame de detecção molecular. “O diagnóstico molecular, pela metodologia de LAMP (Loop-mediated Isothermal Amplification), é uma técnica que, basicamente, só


necessita manter a reação em uma única temperatura de 65ºC. Essa metodologia apresenta alta sensibilidade, especificidade e resultado rápido”, disse Silva. Os exames de sangue mais comuns para detecção da dengue são pelo método de IgM, que detecta a doença a partir de sete dias, e o isolamento viral, que leva de 10 a 12 dias para identificar o vírus. Metodologia O graduando informou que na primeira parte do projeto foram testados contra os quatro sorotipos que o vírus apresenta, demonstrando a eficácia do exame molecular como uma ferramenta que pode ser utilizada para análise e diagnóstico da dengue. “A próxima fase do estudo será a aplicação do teste de colorimetria, com a qual é possível identificar a reação positiva a ‘olho nu’”, disse Silva.Segundo os pesquisadores, outra vantagem do diagnóstico da dengue por este tipo de exame molecular é que, por ele ser um teste acessível, poderá ser utilizado na rede básica de saúde. “Atualmente, as técnicas de detecção da dengue exigem equipamentos caros, como termocicladores, máquinas de tempo real e entre outros”, disse Silva. Número de casos De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o dia 9 de maio deste ano foram registrados 845,9 mil casos. Em comparação com 2014, o número representa um aumento de 155,5% e uma redução de 30% comparado com 2013 no mesmo período. No mesmo período, o MS notificou 290 óbitos e 505 casos graves no mesmo período de 2015.No Amazonas, a incidência de dengue diminuiu 40,662% comparado com os quatro primeiros meses de 2014, quando ocorreram 4.356 casos. Ainda de acordo com o MS, o Amazonas registrou cinco casos de dengue com quadro alarmante, mas, até abril, não tinha sido registrada nenhuma morte. Em 2014, foram três casos graves da doença, cinco com sinais alarmante e uma morte.A região que mais apresentou incidência de casos foi a Centro-Oeste, com 99.403 casos; seguida pelas regiões Sudeste, com 551.657; Nordeste, com 124.376; Sul, com 47.554; e Norte, com 23.007.Treze Estados apresentaram redução dos casos na comparação da transmissão de março para abril, segundo a MS. As maiores reduções foram no Amapá (79,3%), que teve 682 casos em março e caiu para 141, em abril; São Paulo, que reduziu a transmissão em 51,3%, de 192,2 mil casos, em março, para 93,7 mil, em abril; e Maranhão (47,2%), com queda de 2,2 mil para 1,2 mil. http://www.labnetwork.com.br/destaque/fiocruz-amazonia-estuda-metodo-lamp-paradiagnostico-imediato-da-dengue/


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Editoria: A Critica Assunto:Estudo permitirá diagnóstico imediato da dengue Cita a FAPEAM: ✘

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Data: 27/07/2015

Estudo permitirá diagnóstico imediato da dengue Pesquisadores do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) estão desenvolvendo um estudo para beneficiar o Sistema Único de Saúde (SUS) de um método para diagnóstico imediato da dengue. O objetivo é permitir a identificação da dengue em até uma hora após a obtenção do material genético do paciente. Atualmente, a doença só pode ser confirmada de sete a 12 dias após a transmissão pelo mosquito Aedes aegypti e depois do aparecimento dos sintomas. De acordo com o coordenador do estudo e vice-diretor de Pesquisa da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca, o reconhecimento imediato da dengue fará com que o tratamento passa a ser mais adequado. “A vantagem é identificar mais rápido e, assim, saber tratar a especificidade da dengue. Tem muitas doenças que apresentam sintomas parecidos, então se identificarmos desde o início da infecção o médico terá a certeza que é dengue”, disse Naveca. A pesquisa iniciou em 2013 no âmbito do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (SUS): gestão compartilhada em Saúde (PPSUS/Rede), com aporte financeiro do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde e do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Os trabalhos iniciaram com a bolsista de iniciação científica, Dana Cristina Monteiro, e atualmente são realizados pelo graduando em Ciências Biológicas no Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Arlesson Silva. Segundo Naveca, o estudo tem previsão de término em 2016 com a apresentação dos resultados ao Ministério da Saúde (MS) podendo chegar à Rede Básica de Saúde. Arlesson Silva explicou que o objetivo do estudo é modificar a forma de reconhecimento da dengue a partir do exame de detecção molecular. “O diagnóstico molecular, pela metodologia de LAMP (Loop-mediated Isothermal Amplification), é uma técnica que, basicamente, só necessita manter a reação em uma única temperatura de 65ºC. Essa metodologia apresenta alta sensibilidade, especificidade e resultado rápido”, disse Silva.


Os exames de sangue mais comuns para detecção da dengue são pelo método de IgM, que detecta a doença a partir de sete dias, e o isolamento viral, que leva de 10 a 12 dias para identificar o vírus. Metodologia O graduando informou que na primeira parte do projeto foram testados contra os quatro sorotipos que o vírus apresenta, demonstrando a eficácia do exame molecular como uma ferramenta que pode ser utilizada para análise e diagnóstico da dengue. “A próxima fase do estudo será a aplicação do teste de colorimetria, com a qual é possível identificar a reação positiva a ‘olho nu’”, disse Silva. Segundo os pesquisadores, outra vantagem do diagnóstico da dengue por este tipo de exame molecular é que, por ele ser um teste acessível, poderá ser utilizado na rede básica de saúde. “Atualmente, as técnicas de detecção da dengue exigem equipamentos caros, como termocicladores, máquinas de tempo real e entre outros”, disse Silva. Número de casos De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o dia 9 de maio deste ano foram registrados 845,9 mil casos. Em comparação com 2014, o número representa um aumento de 155,5% e uma redução de 30% comparado com 2013 no mesmo período. No mesmo período, o MS notificou 290 óbitos e 505 casos graves no mesmo período de 2015. No Amazonas, a incidência de dengue diminuiu 40,662% comparado com os quatro primeiros meses de 2014, quando ocorreram 4.356 casos. Ainda de acordo com o MS, o Amazonas registrou cinco casos de dengue com quadro alarmante, mas, até abril, não tinha sido registrada nenhuma morte. Em 2014, foram três casos graves da doença, cinco com sinais alarmante e uma morte. A região que mais apresentou incidência de casos foi a Centro-Oeste, com 99.403 casos; seguida pelas regiões Sudeste, com 551.657; Nordeste, com 124.376; Sul, com 47.554; e Norte, com 23.007. Treze Estados apresentaram redução dos casos na comparação da transmissão de março para abril, segundo a MS. As maiores reduções foram no Amapá (79,3%), que teve 682 casos em março e caiu para 141, em abril; São Paulo, que reduziu a transmissão em 51,3%, de 192,2 mil casos, em março, para 93,7 mil, em abril; e Maranhão (47,2%), com queda de 2,2 mil para 1,2 mil. *Com informações da assessoria de comunicação.

http://acritica.uol.com.br/amazonia/Manaus-Amazonas-Amazonia-Estudo-Fiocruz-Amazoniapermitira-diagnostico_0_1399660034.html


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Data: 27/07/2015

Comunidades isoladas da Amazônia usam energia solar para purificar a água Purificadores de água compactos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) estão garantindo água potável para comunidades isoladas da região amazônica. Os aparelhos funcionam com energia solar e fornecem água limpa para pessoas que vivem em locais remotos, sem acesso à energia elétrica. Entre as 13 populações com o purificador já instalado, estão os índios da etnia Deni, que residem a 25 dias de barco de Manaus, no Alto Rio Juruá. O purificador elimina 99,5% das bactérias, fungos e coliformes da água dos rios por meio de uma lâmpada de luz ultravioleta C, os raios mais perigosos da radiação ultravioleta. A lâmpada é colocada no interior de um tubo metálico. Quando a água passa pelo tubo é bombardeada pela luz e sai desinfetada. Um painel de energia solar carrega a bateria que acende a luz. Durante a 67ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Carlos, o pesquisador do Inpa Carlos Bueno, em entrevista à Agência Brasil, disse que o projeto foi desenvolvido para evitar mortes por contaminação e verminoses, principalmente de crianças, devido ao consumo de água não potável. Os testes em aldeias indígenas começaram em 2007. “O purificador é resultado da remodelagem de tecnologias que já existiam”, explicou. Segundo o pesquisador, apesar da grande quantidade de água doce na região amazônica, há muita água de baixa qualidade. “Nos rios próximos a comunidades, as águas encontram-se poluídas por populações que vivem de costas para o rio”, ressaltou. Bueno atribui o fato a fatores culturais, como a crença de que a sujeira jogada no rio é levada embora. O Inpa, em parceria com o sistema de saúde, está avaliando os impactos da tecnologia nos números de contaminação e verminoses das populações beneficiadas. “Os resultados são altamente positivos, os indígenas, inclusive, apelidaram o aparelho de ‘benção de Deus’”, disse Bueno. O Instituto tem 56 aparelhos montados. De acordo com o pesquisador, ainda este ano, serão


instalados dois purificadores em cada estado da Região Norte, em comunidades isoladas, unidades de conservação e pelotões de fronteira do Exército. O purificador é uma caixa metálica de 13 quilos, e todo o sistema custa R$ 2 mil, incluindo o painel solar e o filtro de entrada. A lâmpada e a bateria duram cerca de 10 mil horas, ou seja, de três a quatro anos. Bueno acrescenta que a manutenção é mínima neste período. Acoplado a um painel de energia solar e à caixa de água das comunidades, o purificador filtra 400 litros por hora, ou seja, 5 mil litros por dia, o suficiente para fornecer água limpa para beber e cozinhar a 300 pessoas. Mas, para que o purificador funcione com eficiência, a água que passa pelo aparelho precisa ser límpida, translúcida, permitindo que a luz a atravesse. Bueno conta que as águas dos rios da Amazônia são diversificadas, assim como a fauna e a flora da região. “Temos água branca, preta, como no Rio Negro, e igarapés, vermelha, como em São Gabriel da Cachoeira, barrenta ou branca, como do Rio Amazonas e Solimões, e verde, como a do Rio Tapajós.” O pesquisador explicou que cada uma dessas águas têm quantidades diferentes de resíduos em suspensão, que precisam passar por um filtro físico antes de entrar no purificador, que é um filtro biológico. “Com água barrenta, por exemplo, a eficiência da radiação não vai ser boa, então o aparelho exige que sejam acoplados filtros para melhorar a qualidade da água antes que seja purificada”, explicou. Os filtros usados nos purificadores em operação foram comprados prontos no mercado, mas o Inpa está patenteando um projeto de filtro natural feito com sementes de plantas como as palmeiras e tubos de PVC. “Entre as vantagens desse tipo de filtro é que, além de retirar materiais em suspensão, ele tira o cheiro da água. E como as sementes são a parte mais nutritiva das plantas, ricas em minerais, tornam a água mais rica.” O especialista informou que, para expandir a produção do purificador, o Inpa assinou um contrato de parceria com uma empresa que trabalha com energias alternativas. “Estão trabalhando junto com o Inpa e vão dar escala de produção para o aparelho.” O instituto também fez parceria com o Exército para desenvolver um projeto chamado Homem Água, que consiste em um modelo mais compacto do aparelho que vai caber em uma mochila. “Quando os soldados estiverem em treinamentos na selva, por exemplo, vão poder instalar o sistema e tratar água para o pelotão inteiro tomar quando pararem”, explicou Bueno. (Agência Brasil) http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/2-comunidades-isoladas-da-amazonia-usam-energiasolar-para-purificar-a-agua/


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Editoria: Pag: da Ciência Assunto:Pesquisadores fazem testes com fibra de coco para produzir anti-

inflamatórios Cita a FAPEAM:

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Pesquisadores fazem testes com fibra de coco para produzir anti-inflamatórios As fibras do coco se tornaram alvo de estudo de pesquisadores do Rio de Janeiro. Eles descobriram que, por apresentarem efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, as fibras podem ser utilizadas em fitoterápicos. Estudos realizados por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto Vital Brasil (IVB) procuram chegar às quantidades e à concentração adequada para o desenvolvimento de uma formulação farmacêutica. O objeto de pesquisa é o coqueiro (Cocos nucifera L.), uma palmeira de clima tropical encontrada em diversas regiões do mundo. Sua origem é incerta. Há registros de que foi introduzido no nordeste do Brasil pelos portugueses no século XVI, adaptando-se totalmente à faixa litorânea e tornando-se popularmente conhecido como coco da Bahia. Grupos de pesquisa em todo o Brasil vêm estudando as várias possibilidades para o uso de suas fibras. No Laboratório de Farmacologia da Dor e da Inflamação (LaFDI), coordenado por Patricia Dias Fernandes, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da UFRJ, e no laboratório de fungos patogênicos, liderado por Celuta Sales Alviano, do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da mesma universidade, trabalhos em parceria, envolvendo o IVB – laboratório público oficial do estado do Rio de Janeiro – vêm sendo desenvolvidos para aproveitar essas propriedades farmacológicas. Para Leide Ferreira, gerente de Fitoterápicos da Diretoria Industrial do IVB e mestranda em Ciências e Tecnologia Farmacêutica pela UFRJ, os efeitos da atividade analgésica e antiinflamatória da fibra do coco já foram estabelecidos em vários estudos realizados pelos grupos da UFRJ. “O que se procura agora é desenvolver a fórmula exata para um medicamento fitoterápico que melhor aproveite estas propriedades. Até agora, os testes em modelo animal foram positivos. O passo seguinte é determinar a formulação adequada e, depois da aprovação do comitê de ética e dos órgãos reguladores, as perspectivas são de iniciar os testes em humanos”, diz a pesquisadora.


Tudo começa no próprio cultivo dos coqueirais, que precisa seguir determinadas regras. “Para garantir a qualidade e a segurança da matéria-prima, é necessário que tanto o plantio quanto as técnicas de obtenção das fibras sigam um padrão estabelecido para garantir a rastreabilidade em toda a cadeia produtiva”, conta Leide. As fibras do coco podem ser aproveitadas de diferentes formas. O que não for adequado à produção de fitoterápicos pode ser aproveitado, por exemplo, para o estofamento de bancos de automóveis ou para a produção de divisórias de isolamento acústico – dois usos que a indústria já incorporou. Pode ainda ser empregado como manta para cobrir o solo, contribuindo para reduzir a erosão e evitar deslizamentos de encostas em áreas de risco. O aproveitamento da fibra e do pó também tem sido empregado como substrato agrícola para a produção de mudas e ainda em substituição ao xaxim, hoje extinto. (Ascom Faperj)

http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/6-pesquisadores-fazem-testes-com-fibra-de-coco-paraproduzir-anti-inflamatorios/


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Editoria: Fapesp Assunto:Nova técnica ajuda a estudar reações de metaloproteínas Cita a FAPEAM:

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Data: 27/07/2015

Nova técnica ajuda a estudar reações de metaloproteínas Em um artigo publicado recentemente na revista Nature Communications, pesquisadores sediados no Brasil e no Canadá descreveram uma nova metodologia para estudar a mecânica das reações químicas catalisadas por metaloproteínas – um tipo de enzima que contém íons metálicos ligados na cadeia polipeptídica. O trabalho é apoiado pela FAPESP, por meio do projeto “Desenvolvimento e aplicação de simulação computacional e análise espectroscópica para o estudo de metaloenzimas e de proteínas flexíveis”, coordenado pelo professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) Guilherme Menegon Arantes, coautor do artigo. “As metaloproteínas – particularmente aquelas que contêm átomos de ferro e de enxofre – estão envolvidas em diversos processos biológicos importantes para a vida, como fotossíntese e respiração celular. Se conseguirmos entender como ocorrem a formação e a quebra de ligações químicas nessas enzimas, compreenderemos melhor os processos biológicos nos quais elas estão envolvidas”, disse Arantes em entrevista à Agência FAPESP. Como os átomos metálicos possuem estrutura eletrônica mais flexível, explicou o pesquisador, eles são mais reativos do que as moléculas puramente orgânicas, formadas apenas por aminoácidos. Por esse motivo, as metaloproteínas são capazes de catalisar reações químicas muito difíceis, que não ocorreriam sem a presença dessas enzimas. De acordo com Arantes, o grande desafio dos cientistas interessados em estudar essas proteínas têm sido acessar esses grupos metálicos em laboratório. Assim como qualquer proteína, para que essas enzimas assumam sua forma funcional, as cadeias polipeptídicas se dobram como se fossem um origami ao mesmo tempo em que se enrolam, em um processo conhecido como enovelamento. Como os grupos metálicos são altamente reativos, acredita-se que o processo evolutivo tenha feito com que eles ficassem escondidos no interior da estrutura tridimensional, de forma a evitar que ocorram reações indesejadas.


“Isso facilita a atividade da enzima, mas dificulta a vida do pesquisador que quer estudá-la. Os métodos existentes até então consistiam em desmontar a estrutura tridimensional com uso de condições físicas drásticas ou de substâncias químicas. Em nosso trabalho foi usada uma metodologia que permite desenovelar apenas parcialmente a proteína sem danificar a cadeia polipeptídica, o que possibilita estudar as enzimas em situação mais parecida com as encontradas nos organismos vivos”, explicou Arantes. O grupo da USP e da University of British Columbia, no Canadá, está interessado particularmente nas proteínas equipadas com centros de ferro-enxofre. Elas estão presentes em todos os organismos vivos e desempenham funções diversas, como transferência de elétrons entre outras proteínas, catálise enzimática e regulação genética. No artigo recémpublicado foi usada como modelo uma proteína chamada rubredoxina, que realiza a transferência de elétrons em microrganismos. Com auxílio de técnica de microscopia de força atômica, os pesquisadores do Canadá são capazes de manipular a cadeia polipeptídica que compõe a proteína, esticando-a e, ao mesmo tempo, medindo o deslocamento e a força necessária para que ocorra o desenovelamento. Paralelamente, no Brasil, o grupo coordenado por Arantes realiza a simulação computacional da reação química. “Embora o experimento consiga medir com bastante precisão a força e o deslocamento necessário para o desenovelamento, não oferece uma visão microscópica do processo. Na simulação, fazemos uma espécie de filme bem detalhado mostrando a estrutura da proteína e como ocorre a quebra ou formação de ligações químicas. Então podemos comparar e validar a simulação com os dados reais obtidos no experimento”, disse Arantes. Para fazer a simulação, o grupo da USP usa uma técnica conhecida como potenciais híbridos, que rendeu o Prêmio Nobel de Química de 2013 ao austríaco Martin Karplus (Universidade Harvard), ao sul-africano Michael Levitt (Universidade Stanford) e ao israelense Arieh Warshel (Universidade do Sul da Califórnia). “Essa é uma técnica com a qual venho trabalhando desde o doutorado, com apoio da FAPESP, que consiste em aliar a mecânica quântica à mecânica molecular para descrever quebra ou formação de ligações químicas em proteínas ou em outros sistemas moleculares complexos”, disse Arantes. Embora a mecânica quântica seja a teoria mais apropriada para descrever esse tipo de fenômeno, disse o pesquisador, seu uso se torna inviável quando o sistema a ser estudado é tão complexo como uma proteína, formada por milhares de átomos. “Nem mesmo os supercomputadores são capazes de fazer contas dessa magnitude, então usamos aproximações. A mecânica quântica é empregada apenas para estudar o sítio catalítico da enzima e todo o restante da molécula que não está envolvida na reação química é descrita com a mecânica molecular, sem detalhamento da estrutura eletrônica”, explicou Arantes. Em um trabalho anterior, publicado na revista Angewandte Chemie, o grupo simulou como ocorre a quebra da ligação ferro-enxofre na rubredoxina durante o desenovelamento sem a presença de qualquer outro reagente químico. No artigo mais recente, foi acrescentado um agente nucleofílico – que se liga ao átomo de ferro – e um agente eletrofílico – que se liga ao átomo de enxofre. “O grupo experimental mediu a alteração da força necessária para romper a ligação natural do ferro com o enxofre, na presença de outros agentes competitivos. Nós fizemos a simulação para entender qual é o mecanismo da reação química e como ela é facilitada pelo desenovelamento parcial da proteína e pela presença dos agentes químicos”, contou Arantes. Na avaliação do pesquisador, a técnica combinada pode ser uma ferramenta poderosa para estudar a reação e a estabilidade de diversas metaloproteínas.


“Ao entender melhor a reatividade desses centros metálicos, podemos tentar encontrar meios de controlar os vazamentos de elétrons, que são responsáveis por formar cerca de 90% dos radicais livres gerados no interior das células. Esses radicais livres reagem com biomoléculas e podem prejudicar o funcionamento celular”, afirmou Arantes. http://agencia.fapesp.br/nova_tecnica_ajuda_a_estudar_reacoes_de_metaloproteinas/21563/


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Editoria: Pag: Inpa Assunto:Inpa e CMA promovem Simpósio do ProAmazônia focando pesquisas na área

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Data: 27/07/2015

Inpa e CMA promovem Simpósio do ProAmazônia focando pesquisas na área de fronteira O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) apresentará nesta segunda e terça-feira (27 e 28), durante o I Simpósio do Programa ProAmazônia, o potencial de interação entre a expertise científica do Instituto e a estrutura logística do Exército para a realização de pesquisas nas regiões de fronteiras da Amazônia. Promovido pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), o simpósio será realizado no Auditório da Ciência do Inpa, das 8h às 17h, e faz parte da programação de aniversário de 61 anos de instalação do Instituto, comemorado no dia 27 de julho. A finalidade do simpósio é apresentar as bases do programa e divulgá-lo no meio científico, além de debater as estratégias entre as 26 instituições parceiras para avançar na construção de um ambiente favorável e na atração de fomento para o desenvolvimento da pesquisa científica na Amazônia Legal. A cerimônia de abertura acontece às 9h, seguida da palestra o “Programa ProAmazônia” do Comandante do CMA, o general de Exército Theophilo Gaspar. Ainda de manhã haverá a palestra “Desafios da Ciência, Tecnologia e Inovação”, do Diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Guilherme Sales de Melo, e “Ciências da Defesa em Defesa das Ciências”, pelo diretor do Museu da Amazônia, Ennio Candotti. O diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Renato de França, apresentará a palestra “ProAmazônia: sonhar e ousar é possível e o futuro é agora”, às 14h. França mostrará como o Instituto pode colaborar na execução do projeto, a partir da experiência científica que detém em diversas áreas do conhecimento. “A Amazônia, em particular, nas regiões de fronteira, precisa desenvolver deforma mais acelerada e efetiva. E projetos ousados e nobres, como o ProAmazônia, representam uma excelente oportunidade para este desenvolvimento”, diz o diretor, acrescentando que o Inpa é


um dos grandes parceiros do CMA para que o projeto seja bem-sucedido. Na tarde de segunda, haverá outras três palestras. Às 14h40, o diretor da Fiocruz Amazônia Sérgio Luiz Bessa apresentará as “Perspectivas Científicas da Fiocruz Amazônia” e às 15h35 será apresentada o “Desenvolvimento Territorial na Amazônia e o Indice de Progresso Social Comunidades Case: Território Médio Juruá” pela Gerente de Sustentabilidade e Programa Amazônia – Natura, Renata Puchala, e Luiz André Soares, da Coca-Cola. O fechamento será com o representante do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), João Frederico Cruz, que falará sobre o “Potássio do Amazonas: 3º Ciclo Econômico do Estado”.Também participarão professores e pesquisadores de instituições potencialmente parceiras do programa, como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Natura e a Coca Cola. Para o comandante do CMA, o general de Exército Theophilo Gaspar, a meta é tornar o ProAmazônia uma referência na área de pesquisa na região e combinar o crescimento regional com a sustentabilidade e conservação dos ecossistemas. “É preciso conhecer a Amazônia para protegê-la e para integrar as regiões distantes ao restante do país”. Contribuições Outra contribuição do Inpa para o ProAmazônia será a apresentação de uma matriz organizacional científica, semelhante a que foi usada na Rede CTPetro Amazônia. O coordenador de Ações Estratégicas (Coae) e vice-diretor do Inpa, o pesquisador Luiz Antonio de Oliveira, explica que esta matriz organizacional foi testada e funcionou muito bem na Rede durante 12 anos. “Neste programa serão agregados vários pesquisadores e instituições interessadas em desenvolver pesquisas, talvez, nas mesmas áreas e com os mesmos objetivos, e o uso de uma matriz organizacional evitará que haja duplicação desnecessária de esforços e investimentos”, explica Oliveira. “Para se ter um mínimo de organização foi criada essa matriz, na qual serão organizados os focos de pesquisas que poderão ser trabalhados no ProAmazônia”, completa. As experiências do Inpa na região de São Gabriel da Cachoeira e em Santa Isabel do Rio Negro, durante os anos de 2007 a 2012, serão apresentadas no Simpósio do Programa ProAmazônia pelo pesquisador e coordenador de Extensão (Coex) do Instituto, Carlos Roberto Bueno. O Projeto Fronteiras, que na época contou com o apoio do Exército Brasileiro, gerou conhecimentos científicos sobre a biodiversidade daqueles municípios, implementou ações voltadas para as questões sociais e econômicas da região. Além disso, resultou na elaboração de 19 materiais didáticos e o livro “Desvendando as fronteiras do conhecimento na região amazônica do Alto Rio Negro”, organizado pelos pesquisadores do Inpa Luiz Augusto Gomes de Souza e Eloy Castellón, contando aindacom a participação de mais de 30 pesquisadores. http://portal.inpa.gov.br/index.php/component/content/article?id=2217


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Data: 27/07/2015

FAPESP lança nova chamada para o Newton Fund A FAPESP, o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e as fundações de amparo à pesquisa estaduais (FAPs), no Brasil, a Academy of Medical Sciences, a British Academy, a Royal Academy of Engineering e a Royal Society, no Reino Unido, anunciam uma nova chamada de propostas para apoiar cientistas britânicos como visitantes ou, no caso da FAPESP, também como jovens pesquisadores que queiram começar suas carreiras em São Paulo, em oportunidades de pós-doutorado. O financiamento britânico se dará por meio do Newton Fund, fundo de apoio à pesquisa em ciência e inovação do governo britânico. No Estado de São Paulo, a FAPESP selecionará propostas de pesquisadores de instituições de ensino superior e de pesquisa que queiram trazer pesquisadores visitantes do Reino Unido (visitas curtas, de 7 dias a 12 meses, ou de médio a longo prazo, de 6 meses a 36 meses) e jovens pesquisadores do Reino Unido que queiram iniciar carreira em pesquisa em instituição no Estado de São Paulo. Como contrapartida na chamada, as academias britânicas – especificamente a British Academy, a Academy of Medical Sciences e a Royal Society – oferecem Newton International Fellowships e Newton Advanced Fellowships para a comunidade de pesquisa brasileira, em ciências naturais, ciências sociais e humanidades e em ciências médicas (incluindo pesquisas clínicas e orientadas a pacientes). A British Academy, a Royal Society e a Royal Academy of Engineering oferecem auxílios de mobilidade para a comunidade de pesquisa brasileira, em ciências naturais, ciências sociais e humanidades e em engenharia. A data final para submissão de propostas é 23 de outubro de 2015. As instruções para apresentação de propostas na modalidade pesquisador visitante estão


publicadas em: www.fapesp.br/en/9583. As instruções para apresentação de propostas na modalidade jovem pesquisador estão publicadas em:www.fapesp.br/en/9584. Informações sobre as modalidades (Newton Advanced Fellowships e Newton Mobility Grant) oferecidas por instituições britânicas a pesquisadores brasileiros estão disponíveis em: CONFAP-UK-Academies-Call-2015.

http://agencia.fapesp.br/fapesp_lanca_nova_chamada_para_o_newton_fund/21570/


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Data: 27/07/2015

Esgoto tratado favorece agricultura e poupa água para consumo, mostra estudo

O emprego da água de esgoto tratado (efluente) na agricultura aumenta a produtividade, segundo estudo do Núcleo de Pesquisa em Geoquímica e Geofísica da Litosfera da Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadores testaram, durante 15 anos, as vantagens do uso dessa água, que contém minerais e nutrientes como nitrogênio e fósforo, importantes no desenvolvimento das plantas. Para o professor de geoquímica e ambiente da USP Adolpho Melfi, a água usada atualmente na irrigação das lavouras pode ser substituída com segurança pelo efluente, o que pouparia água potável importante no abastecimento das cidades. “A agricultura utiliza praticamente 70% da água que poderia ser para o consumo humano”, explica. Atualmente, o efluente só pode ser usado na lavagem de ruas e irrigação de jardins, por não haver legislação que autorize o seu uso no campo. O experimento feito nas cidades de Lins e Piracicaba, interior de São Paulo, mostrou que a economia no uso de fertilizantes nitrogenados chegou a 80% no plantio de capim, utilizado na alimentação do gado, durante um ano de baixa ocorrência de chuvas. Os cientistas compararam a produtividade do capim irrigado com água comum e do irrigado com esgoto tratado. Ambos receberam a mesma quantidade de fertilizante necessário para o crescimento das plantas. O resultado foi uma produtividade de 33 toneladas de capim por hectare ao ano no caso das plantas que receberam irrigação comum e de 39 toneladas por hectare ao ano no capim irrigado com efluente. O mesmo experimento feito com a cana-de-açúcar resultou na produtividade de 87 toneladas por hectare ao ano para a cana que recebeu irrigação comum e de 143 toneladas por hectare


ao ano na irrigada com água de esgoto tratado. Os testes foram feitos com cana soca, ou seja, quando a planta ainda não recebeu o primeiro corte. Riscos do uso de efluentes Para o emprego da técnica do esgoto tratado na agricultura, porém, é preciso atenção a alguns riscos, explica Melfi. “Como o efluente tem muito nitrogênio, uma parte não será aproveitada pela planta. Essa parte vai infiltrar no solo e contaminar o lençol freático na forma de nitrato. Há também os organismos patogênicos [presentes no efluente], que podem provocar problemas na saúde humana. A gente precisa ter um controle muito grande também dos metais pesados”, disse. Para contornar esses problemas, os cientistas encontraram soluções simples. Para evitar os metais pesados, presentes nos dejetos de indústrias, os efluentes devem ser recolhidos preferencialmente de cidades pequenas, onde o controle é mais fácil e predomina o esgoto doméstico. “Em Lins, o esgoto é exclusivamente doméstico. Em Franca, por exemplo, com a indústria de couro para a fabricação de sapatos, a curtição do couro usa uma substância formada por cromo, altamente tóxico. Mas o esgoto de lá pode ser usado, porque existem duas redes separadas, uma que é esgoto industrial e outra que é doméstico. No esgoto doméstico, não tem metal pesado”, explica o cientista. Quanto aos organismos patogênicos, como o grupo de bactérias E.coli, existem tratamentos que são capazes de eliminá-los do efluente. Outra forma mais simples de evitar essa contaminação nas plantas é selecionar culturas que passam por tratamento industrializado antes do consumo, como é o caso do café, milho e cana-de-açúcar. “O café pode ser irrigado com efluente, pois depois é torrado. A laranja também é irrigada nos Estados Unidos, na Flórida, por efluente. Basta fazer uma irrigação na superfície do solo, por gotejamento ou mesmo enterrada em até 20 centímetros, de forma que a fruta não entre em contato com os efluentes”, explica o professor. O capim, cultura testada no estudo, é cortado e permanece na superfície do solo durante algumas semanas para que seja transformado em feno. Depois disso, o produto estará seguro para alimentar o rebanho de gado, já que os organismos patogênicos morrem nesse processo de fenação. É importante lembrar, ainda, que o simples despejo do efluente em rios também gera problemas, pois causa a eutrofização. “Aumentam muito os micro-organismos, algas que consumem o oxigênio, e essa água sofre eutrofização, são aquelas espumas. Ou a água fica esverdeada por causa de algas”, disse Melfi. O estudo também ouviu a população para avaliar a aceitação da novidade. “O resultado foi positivo, as pessoas entrevistadas disseram que, desde que soubessem que estava havendo o controle adequado, consumiriam [alimentos produzidos com efluentes]”, contou o professor. Edição: Valéria Aguiar

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-07/esgoto-tratado-favorece-agricultura-e-poupaagua-para-consumo-mostra-estudo


Veículo:Correio

Editoria: Pag: Braziliense Assunto:Governo prepara um roteiro com 270 espaços espalhados pelo país Cita a FAPEAM:

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Data: 27/07/2015

Governo prepara um roteiro com 270 espaços espalhados pelo país Restrita a laboratórios e tubos de ensaio, a ciência é de pouca serventia. Curiosidades e descobertas existem para serem vistas, sentidas e tocadas. Uma experiência que agrada imensamente aos brasileiros. Neste mês, estudo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) constatou que 61% da população tem interesse pelo tema, mas visita pouco instituições como museus, zoológicos e jardins botânicos por dificuldade de acesso ou mesmo inexistência desses espaços em seus estados.Para ajudar a popularizar os centros de divulgação científica e tecnológica do país, o MCTI acabou de organizar um guia, que pode ser baixado no site (http://www.mcti.gov.br/publicacoes). Além do PDF, a publicação está disponível para download em forma de aplicativo para usuários de iOS e Android. “Queremos viralizar o guia. Ele tanto pode estimular muito as visitações como ajudar a população a pressionar pela criação de mais museus de ciência”, explica Douglas Falcão, diretor do Departamento de Popularização e Difusão da Tecnologia do MCTI.Ao todo, são 270 museus e centros de ciência e tecnologia listados. “É um número insuficiente, dada a população brasileira”, observa Falcão, lembrando que nem todas as instituições existentes responderam ao chamado do ministério para participar do guia. “A distribuição é inadequada: 150 estão na região Sudeste. Esse é um reflexo da distribuição da população, mas também mostra que o brasileiro que mora no Norte e no Centro-Oeste precisa que esses equipamentos estejam em seus estados para poder visitá-los”, diz. “O brasileiro está passando a visitar mais os centros de divulgação científica. Em quase 10 anos, o percentual dos que disseram visitar aumentou de 4% para 12%. Quando perguntada por que não visita, mais da metade relaciona à questão do acesso: ou ficam longe ou não existem”, afirma o diretor do MCTI.Apesar da carência de museus científicos no Brasil, eles existem, e a publicação ajuda a descobrir espaços como um vale de dinossauros em Uberaba (MG), um bosque científico em Manaus (AM) e um parque tecnológico em São Paulo. “O conceito de museu de ciência de tecnologia é amplo, não são apenas máquinas e descobertas. Zoológicos, planetários e parques ambientais também fazem divulgação científica”, lembra Douglas Falcão. http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2015/07/26/interna_ciencia_saude,491984/governo-prepara-um-roteiro-com-270espacos-espalhados-pelo-pais.shtml


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