Editoria: Amazonas Atual Assunto: Cieam e UEA, a partilha fraterna dos desafios
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Cieam e UEA, a partilha fraterna dos desafios Carece de fundamento a notícia sensacionalista de que a presidência do CIEAM questiona os recursos repassados para a UEA, Universidade do Estado do Amazonas, com quem tem trabalhado arduamente para ampliar os benefícios a sociedade através da integração do setor produtivo e a academia estadual, financiada integralmente pelas empresas do Polo Industrial de Manaus. O que o presidente Wilson Périco enfatizou em seu pronunciamento na Assembleia Legislativa, no Conselho de Gestão Estratégica Municipal e no Rotary Clube DI foi o volume investido na instituição para consolidar este que é o maior legado que as empresas podem devolver a sociedade na contrapartida dos incentivos fiscais. Não houve um só milésimo de insinuação de não-transparência, de incúria ou omissão no desempenho da gestão Cleinaldo Costa, sua equipe e corpo docente, muito pelo contrário. Temos formado com a UEA, FIEAM, FAPEAM e Universidade de São Paulo sólidas parcerias e promissoras iniciativas que incluem estudos de viabilidade de parques tecnológicos, inserção na parceria USP e UEA, não apenas para o doutorado interinstitucional de administração, DINTER/FEA/USP/UEA, como o mestrado profissionalizante entre as instituições da Amazônia Continental, a chamada PanAmazonia, para nivelar e partilhar estudos e projetos adequados à região. Mais proximamente, estaremos promovendo uma Mesa Redonda sobre castanhas, seus aspectos nutracêuticos, cosméticos e fitoterápicos, com os pesquisadores locais e da USP, além do Observatório do Polo Industrial de Manaus para definir métricas, estabelecer indicadores, ainda em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da FEA USP. É isso não é questionamento da UEA, ao contrário, são questões vitais, enfrentadas conjuntamente, para encontrar
saídas, sólidas e perenes, em favor do Amazonas. O maior legado A fala do presidente Wilson Périco quis enfatizar o dever de casa, nos 36 anos do CIEAM de representação das empresas do polo industrial. Além de 120 mil empregos diretos, 600 mil indiretos, 2 milhões estimados em toda a cadeia de itens produzidos na Zona Franca de Manaus, presentes em todos os lares e empresas do país, as empresas do Polo Industrial de Manaus têm orgulho de manter a Universidade do Estado do Amazonas, a maior instituição multicampi do Brasil, quiçá do planeta, presente em todos os municípios do interior. Portanto, além de impostos e contribuições de quase R$ 20 bilhões por ano e da geração de milhares de empregos mencionados, o maior legado deste projeto, o mais acertado modelo de desenvolvimento regional do Brasil fundado em renúncia fiscal, é poder contribuir com a formação acadêmica de dezenas de milhares de jovens e adultos desta região e de outros quadrantes nacionais que aqui aportam. São 550 indústrias instaladas na região que financiam integralmente a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), somando investimentos anuais de R$ 400 milhões que garantem a manutenção do ensino e pesquisas realizadas pela instituição. Única presente em todas as cidades de um estado, o feito é ainda mais relevante por se tratar do Amazonas, com suas dimensões continentais e regiões isoladas pela natureza e infraestrutura precária. A defesa do modelo ZFM, que desembarca no limite de defender na justiça o direito dessas empresas continuarem operando passa pela vaidade de poder dizer que as empresas estão aqui para gerar riqueza, empreender negócios e auferir resultados. É óbvio, pois vivemos na ordem econômica capitalista. Entretanto, deixar um legado de caráter eminentemente educacional, de preservação e dinamização da cultura, da potencialização de talentos, de afirmação de valores, e criação de novos caminhos de realização profissional, pessoal, social e familiar é algo que, decididamente, tem valor e gratificação inestimável. Desafios compartilhados Há dois anos, o CIEAM, que representa as empresas mantenedoras da instituição, empurrado por uma paralisação/discussão dos alunos sobre a falta de professores na área de engenharia e informática, buscou a direção da UEA para propor maior interatividade para debater demandada comuns e eventuais projetos compartilhados que pudessem dinamizar a relação entre academia e setor produtivo. Surgiu, então, com apoio e presença da FIEAM e a FAPEAM, a formação de um grupo de trabalho para levar adiante essa aproximação, considerada necessária, salutar e emergencial sob todos os pontos de vista. Com a eleição direta do reitor Cleinaldo Costa, sua representatividade amparou as ações que daí surgiram na direção de recorrer ao saber econômico para conferir ao saber fabril uma partilha de conhecimentos e procedimentos a serviço do desenvolvimento e da prosperidade geral, de tal forma que a indústria do conhecimento fosse o resultado mais imediato desta parceria. Trabalhar em conjunto, formular propostas e desenhar cenários de
prosperidade e progresso, em última instância, significa apostar no compromisso de que é mais inteligente e eficiente dar saltos permanentes de qualidade quando os caminhos e desafios são compartilhados. Matrizes de oportunidades Dados do IBGE tem colocado o Amazonas com o pior desempenho na produção industrial do Brasil e com a maior taxa de desemprego das capitais. Na crise quem mais emprega mais demite, e é inevitável. Com quase 20% de queda nos indicadores industriais, não há como negar que faltou fazer o dever de casa. Há quase três anos temos falado neste espaço sobre a necessidade imperiosa de criar novas matrizes econômicas por uma razão muito simples: é insano e temerária depender unicamente de uma única fonte de receita para resguardar a sobrevivência do tecido social. Por isso, principalmente, foi estratégico e providencial buscar a construção de uma academia com as características da Universidade do Estado do Amazonas, uma instituição que se diferencia não por oferecer qualquer curso em qualquer lugar e sim realmente levar conhecimento a partir das demandas de desenvolvimento a todos as calhas de rios do estado, aos municípios e comunidades de acordo com a demanda de qualificação técnica para promover atividades econômicas e geração de emprego e renda para a população. Os cursos são oferecidos de acordo com a vocação natural de cada cidade e também de acordo com sua demanda. Por exemplo, se foi identificado que faltam professores de História ou Geografia em determinado município, são implantados cursos de licenciatura destas matérias no local. Este notável trabalho fez a UEA pular em apenas um ano e meio da 105ª posição do ranking das universidades do Brasil do jornal Folha de S. Paulo, o RUF, para o 77º lugar. A meta é estar entre as 30 melhores do País até 2018. http://amazonasatual.com.br/cieam-e-uea-a-partilha-fraterna-dos-desafios/
Editoria: Pag: Portal Brasil Assunto: Em agosto, 7,3 mil famílias recebem incentivos para agricultura
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Data: 28/08/2015
Em agosto, 7,3 mil famílias recebem incentivos para agricultura familiar O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) repassou em agosto mais de R$ 8,2 milhões para agricultores familiares de todo o País ampliarem a produção de alimentos, criarem animais e venderem seus produtos excedentes. São 7,3 mil famílias de beneficiadas com o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais. Desse total, mais de três mil famílias foram incluídas neste mês e recebem a primeira parcela dos recursos para investimento em seus projetos produtivos. O Programa vincula os serviços de assistência técnica e extensão rural ao apoio financeiro, apoiando a inclusão produtiva rural de agricultores pobres no meio rural brasileiro e melhorando a produção dessas famílias. Desde janeiro de 2012, quando o programa fez a transferência de recursos para as primeiras famílias atendidas, 181 mil famílias já foram beneficiadas. Incentivo A iniciativa tem transformado a vida de agricultores familiares como a da piauiense Cleidimaura Santos de Sousa, 27 anos. Mãe de quatro filhos e beneficiária do Bolsa Família, ela sustentava a família com o que ganhava com a pequena criação de galinhas e porcos no município de Betânia do Piauí (PI).
Há pouco mais de um ano, recebeu os recursos para investir na criação de ovelhas. “O dinheiro do Fomento foi muito bom pra gente. Com ele, comprei seis ovelhas e fiz um curral. Nossa vida melhorou bastante. As ovelhas estão se reproduzindo e a venda dos filhotes ajuda a pagar as contas”, disse. Na ação, desenvolvida pelo MDS em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), cada família recebe R$ 2,4 mil para investir nos projetos. Os recursos não são reembolsáveis e são transferidos diretamente às famílias por meio do cartão do Programa Bolsa Família. A transferência dos recursos financeiros do Programa de Fomento segue o cronograma de pagamentos do programa de transferência de renda. Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/08/em-agosto-73-milfamilias-recebem-incentivos-para-agricultura-familiar
Editoria: Pag: Confap Assunto: Pesquisador realiza estudos há 20 anos sobre nanismo em
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Data: 28/08/2015
Pesquisador realiza estudos há 20 anos sobre nanismo em Sergipe Com objetivo de descobrir a causa do nanismo na maior comunidade do mundo e entender a mutação genética dos anões do município de Itabaianinha, um estudo vem sendo realizado há mais de 20 anos por pesquisadores da Universidade de Sergipe (UFS). O estudo é coordenador pelo especialista em endocrinologia genética, Dr. Manuel Hermínio de Oliveira, com o apoio do Programa de Pós-graduação de Ciências da Saúde e da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe (Fapitec/SE). O estudo começou em 1994, analisando como ocorreu a introdução de um gene mutante dos anões que viviam isolados próximo a Serra de Itabaianinha, nos municípios de Riachão e Tobias Barreto. Um dos principais objetivos do estudo é desvendar as causas da mutação no gene mais importante para a produção do hormônio de crescimento para o corpo humano. A pesquisa é feita em parceria com a Universidade John Hopkins, dos EUA. S Atualmente, 70 anões compõem a população de Itabaianinha, entre eles uma anã centenária e outros acima de 80 anos. Segundo o professor Manuel Hermínio, essa comunidade de anões é mais suscetível a algumas doenças. “Eles possuem fatores de risco para doenças do coração, obesidade, pressão arterial elevada, mas apesar disso, têm uma longevidade normal”, explica o
professor. De acordo com o professor, a pesquisa registra o papel do hormônio de crescimento no organismo humano verificando um grupo de pessoas que vivem com um número muito baixo desses hormônios. “Estudamos as consequências da ausência do hormônio de crescimento no organismo como um todo, o que é muito relevante para analisar doenças como diabetes, obesidade, câncer, doenças do coração, osteoporose”, relatou. Para desenvolver melhor o estudo, o grupo passa a se relacionar com a comunidade estabelecendo uma relação de amizade. “Os anões passam por procedimentos constantes como coleta de sangue, verificação da altura e do peso, além de outros trabalhos para analisar os defeitos genéticos feitos em campo. Quando há necessidade de um estudo mais complexo eles se deslocam para Aracaju”. Tratamento O tratamento não é um grande pleito entre eles, pois por serem muitos numa região, não há discriminação, sendo considerados comuns em Itabaianinha. “Eles não sentem pressão pela estatura, como ocorre em nossa sociedade, onde pessoas brigam para ter quatro ou cinco centímetros acima da estatura”, ressaltou. O grupo comprovou que o nanismo se trata de um defeito genético, uma doença recessiva, onde é preciso do gene do pai e da mãe para que a criança nasça com a doença. Porém, se trata de uma deficiência isolada nos hormônios que é passível de tratamento com hormônios de crescimento, o medicamento é dado às crianças de quatro até os 18 anos de idade. Ainda segundo o pesquisador, quando o tratamento é realizado, é possível ficar com uma estatura normal. Para Manuel Hermínio, a comunidade de anões de Itabaianinha é um patrimônio da humanidade. “Esperamos que esses estudos continuem. É preciso mais envolvimento e interesse dos órgãos públicos, pois a comunidade dos anões é uma marca registrada de Itabaianinha, de Sergipe e do Brasil”. Fonte: Assessoria de Comunicação – Fapitec/SE http://confap.org.br/news/pesquisador-realiza-estudos-ha-20-anos-sobrenanismo-em-sergipe/
Editoria: Pag: MCTI Assunto: Prazo de inscrições no Prêmio de Fotografia do CNPq termina na
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Data: 28/08/2015
Prazo de inscrições no Prêmio de Fotografia do CNPq termina na segunda (31) Estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadores brasileiros que produzem imagens de suas pesquisas têm até a próxima segunda-feira (31) para se inscreverem no Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) desde 2011. A iniciativa pretende consolidar a popularização e a divulgação científica e tecnológica, mediante o uso e incentivo da produção de imagens no ambiente de pesquisa no Brasil. Também podem participar estrangeiros com visto permanente no Brasil. O prêmio é dividido em duas categorias: imagens produzidas por câmeras fotográficas e imagens produzidas por instrumentos especiais, como ópticos, eletromagnéticos e eletrônicos. O objetivo principal é contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia. Os donos das três melhores imagens, de cada categoria, serão premiados, respectivamente, com R$ 8 mil, R$ 5 mil e R$ 2 mil. Os primeiros de colocados também terão direito a passagem aérea e hospedagem para participar da 68ª Reunião Anual da SBPC, em julho de 2016, que será realizada em Porto Seguro (BA).
Nas quatro edições realizadas, o prêmio já recebeu 3.918 inscrições. Foram premiados 43 trabalhos, sendo 30 da região Sudeste, sete da Sul, dois da Centro-Oeste, dois do Nordeste e um do Norte. Para efetuar a inscrição e www.premiofotografia.cnpq.br.
saber
mais
sobre
o
prêmio
acesse
Fonte: Ascom do MCTI http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/prazo -de-inscricoes-no-premio-de-fotografia-do-cnpq-termina-na-segunda-31-
Editoria: Pag: MCTI Assunto: Prorrogadas as inscrições para o III Prêmio Brasil-Alemanha de
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Data: 28/08/2015
Prorrogadas as inscrições para o III Prêmio Brasil-Alemanha de Inovação Foram prorrogadas até 12 de setembro as inscrições para o Prêmio BrasilAlemanha de Inovação (PBAI). O prêmio é uma iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo para aumentar a visibilidade e a articulação de empresas inovadoras, fomentando negócios e parcerias. O objetivo é identificar e reconhecer produtos e processos inovadores desenvolvidos por empresas brasileiras e alemãs instaladas no Brasil, além de catalisar oportunidades que promovam a relação BrasilAlemanha. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 12 de setembro no site www.inobrasilalemanha.com.br Os projetos serão avaliados pelo seu grau de inovação e por aspectos como ineditismo, impacto na empresa, na sociedade e no meio ambiente, assim como possíveis relações com empresas e instituições alemãs utilizadas para o seu desenvolvimento. Este ano, o prêmio conta com duas categorias: - Categoria Desafio: empresas brasileiras ou alemãs instaladas no Brasil, que tenham desenvolvido projeto de inovação tecnológica, produto ou processo, voltado para geração e uso eficiente de energia. Nesta categoria, poderão se inscrever empresas de todos os portes.
- Categoria Startups e PMEs: empresas brasileiras ou alemãs instaladas no Brasil, que tenham desenvolvido projeto de inovação tecnológica, produto ou processo, cujos resultados impactaram significativamente o negócio e/ou a sociedade. Nesta categoria, poderão se inscrever somente empresas com faturamento até R$ 60 milhões/ano. O anúncio das vencedoras será no dia 12 de novembro, após o Seminário Brasil-Alemanha de Inovação. Cooperação O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Aldo Rebelo, e o viceministro de Educação e Pesquisa da Alemanha, Georg Schütte, firmaram, no dia 20 de agosto, cinco acordos bilaterais para estimular a cooperação entre os dois países em bioeconomia, pesquisa marinha e terras-raras, além de garantir a continuidade da parceria em torno do Observatório da Torre Alta da Amazônia. Os acordos também preveem o lançamento de editais em educação, ciência, tecnologia e inovação. "Celebramos com a Alemanha o nosso mais ambicioso acordo em tecnologia, nos anos 1970, na área nuclear. Sei que hoje a Alemanha já não julga essa tecnologia tão decisiva, mas quero dizer que deveríamos manter, para os novos projetos, a mesma ousadia e a mesma ambição daquela cooperação, dignas do papel dos nossos países, tendo como lastro e fiadora essa trajetória. Hoje, nós assinamos atos que nos mantêm nesse caminho", disse o ministro Aldo Rebolo, na ocasião. Os acordos foram assinados durante visita da chanceler alemã Angela Merkel ao Brasil. Fonte: MCTI http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/prorr ogadas-as-inscricoes-para-o-iii-premio-brasil-alemanha-de-inovacao
Editoria: Pag: MCTI Assunto: Brasileiros vencem desafios para instalar torres de estudos
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Data: 28/08/2015
Brasileiros vencem desafios para instalar torres de estudos sobre o clima A Estação Científica do Uatumã, uma área de 250 hectares no coração da Reserva de Desenvolvimento do Uatumã, é base da cooperação científica entre Brasil e Alemanha. No local, estão instaladas três torres de pesquisa com equipamentos para estudar a interação entre a Floresta Amazônica e a atmosfera, sendo duas de 80 metros (m) e uma de 325 m. As estruturas fazem parte do Experimento de Grande Escala de BiosferaAtmosfera na Amazônia (LBA), fruto de uma cooperação entre Brasil e Alemanha. As condições climáticas e a logística foram os principais desafios enfrentados por quem ajudou a transferir o projeto científico do papel para o coração da maior floresta tropical contínua do mundo. A primeira equipe chegou na Reserva em setembro 2009. Liderados por Hermes Xavier, servidor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), 22 homens, entre funcionários do Instituto e comunitários da reserva, abriram 15 quilômetros de estrada. Eles aproveitaram uma trilha criada por exploradores ilegais de Pau-Rosa para abrir o caminho. "O Pau-Rosa é uma árvore que tem um óleo muito usado na fabricação de perfumes. O ramal [trilha] estava desativado há 30 anos e a natureza já estava se regenerando nesse espaço", explica Xavier. "Abrimos uma trilha de 3 metros de largura na mata fechada para permitir a passagem de quadriciclos e
caminhonetes." Em 13 dias, a estrada já ligava a beira do Rio Uatumã ao local onde foi instalada a primeira torre de 80 m. "A cada tempestade, a estrada ficava cada vez mais enlameada. A água tomava conta do ramal", conta o servidor do Inpa. "Primeiro usávamos um quadriciclo para nos locomover e transportar as peças da torre, um trajeto que durava cerca de três horas; depois, passamos a usar um trator para trazer as estruturas metálicas. Em um determinado trecho [de ladeira], nenhum dos veículos conseguia transitar, e o material precisou ser carregado nas costas." Dez meses depois, foi montada a segunda estrutura de 80 m. "Por quase dois anos, a equipe passou as noites em acampamentos improvisados com madeira de árvores, que já haviam caído e lonas. Deixávamos a reserva somente nos feriados ou nos dias de folga", relembra Xavier. No local é proibido caçar e derrubar árvores, mesmo que já estejam condenadas. "Toda a semana vinham barcos com água e alimentos." Infraestrutura e nova fase Os acampamentos foram substituídos somente em 2012. Eles deram lugar a um alojamento para 35 pessoas e outro, para 20 pessoas, foi construído em 2014. Banheiros, cozinha e uma área para lavar roupas foram erguidos. A estrada também foi recuperada. A Universidade Estadual do Amazonas (UEA) cedeu R$ 2 milhões na terceira fase do projeto LBA, quando foi iniciada a construção do Observatório de Torre Alta da Amazônia (ATTO, na sigla em inglês), que foi inaugurado no último sábado (22). "Poucas pessoas acreditavam que seria possível construir uma torre de 325 metros na Floresta Amazônica. Nossa equipe nunca duvidou", garante Hermes Xavier. A água é bombeada de um igarapé a alguns quilômetros da Estação. A energia elétrica no local é oriunda de geradores. Por mês, são cerca de 5 mil litros de diesel para alimentar os geradores e abastecer as caminhonetes e quadriciclos. No total, 108 servidores do Inpa, entre pesquisadores e técnicos, e quatro funcionários da Fundação Eliseu Alves participam do LBA. Um deles é Amauri Rodrigues Pereira. "Nossas vidas giram em torno das nossas famílias e desse projeto. Às vezes, passamos datas comemorativas aqui. Já comemorei dois aniversários na Estação", conta o paranaense de 51 anos, radicado na Amazônia desde 1992. "Tenho orgulho em saber que fazemos parte de um projeto científico que tem como objetivo estudar para preservar a Amazônia. Não sou cientista, mas faço parte da ciência brasileira." Pereira perdeu as contas de quantas vezes precisou caminhar na estrada cheia de lama para buscar peças para os veículos. "Quando falta material para os veículos, a solução é improvisar, ou ir até Manaus, que são pelo menos cinco horas de viagem. Deitar na lama para arrumar um dos carros é melhor do que fazer todo o caminho de volta", detalha.
Na Estação Científica há sempre, no mínimo, dois funcionários. As equipes que fazem manutenção do alojamento e dos equipamentos se revezam numa escala onde 20 dias de trabalho equivalem a dez dias de folga. Adir Vasconcelos Brandão faz parte do grupo que se reveza para manter a Estação Científica pronta para receber os pesquisadores. Com 61 anos, ele relata que os últimos quatro anos estão sendo especiais. "Os alemães nos ensinam a falar um pouco de inglês e a gente ensina o português", detalha Adir, que é conhecido como Careca. O dia inesquecível para ele foi há dois meses, quando o cachorro Fritz, cuidado por brasileiros e alemães, foi atacado por uma das onças que vivem na reserva. "Conseguimos afastar a onça fazendo barulho na mata. O Fritz ficou bastante machucado, mas agora, depois de ficar dois dias internado numa clínica [veterinária] de Manaus, ele aprendeu que com onça não se brinca." Em 15 de setembro, começa uma nova fase para a Estação Científica do Uatumã. Cerca de 50 cientistas brasileiros e alemães chegam ao local para a primeira Campanha Científica de Cooperação entre Brasil e Alemanha. Até o fim de outubro, pesquisadores e estudantes dos dois países vão instalar equipamentos nas torres e fazer medições. Para melhor recepcionar os visitantes e poupar energia, um poço artesiano está sendo perfurado. Além disso, os geradores serão trocados por equipamentos mais potentes e econômicos. Fonte: MCTI http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/brasil eiros-vencem-desafios-para-instalar-torres-de-estudos-sobre-o-clima
Editoria: Pag: Jornal da Ciência Assunto: Evento discute qualidade na avaliação do ensino e da produção
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Data: 28/08/2015
Evento discute qualidade na avaliação do ensino e da produção científica Na tarde de quarta (26/8), o Seminário Educação, Saúde e Sociedade do Futuro, promovido pela Fiocruz, destacou o tema ‘Como formar profissionais para a ciência comprometidos com a qualidade, o pensamento crítico e a inovação’ Na tarde de quarta-feira (26/8), o debate no Seminário Educação, Saúde e Sociedade do Futuro, promovido pela Fiocruz, girou em torno da questão da avaliação da qualidade no ensino e na produção científica. Mediada pela pesquisadora Tatiane Wargas, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), a mesa-redonda “Como formar profissionais para a ciência comprometidos com a qualidade, o pensamento crítico e a inovação” contou com a participação de dois especialistas: Roberto Lent, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Kenneth Rochel de Camargo Jr., professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Confira vídeo das conferências do segundo dia. Na primeira palestra, Lent falou sobre sua experiência no campo da educação em ciências. Com o objetivo de aplicar descobertas científicas em prol da educação, o professor formulou a Rede Nacional de Ciência para Educação (Rede CpE), formada por um grupo de cientistas interessados em promover esforços de forma interdisciplinar a favor da educação. A rede, criada em
novembro de 2014, possui parceria com o Instituto D’or, a Unesco, o Instituto Ayrton Senna e a National Science Foundation. Entre os exemplos citados por Lent, a implantação de inovações científicas e tecnológicas aplicada à educação, pode ser feita a partir do uso de videogames, estimulando a capacidade cognitiva; a observação da relação entre sono, aprendizagem e memória; e a importância da música como estímulo à atenção e criatividade. Neste caso, Roberto destaca um exemplo inusitado com o uso de música em aulas de matemática fortalecendo o sistema atencional do cérebro. A partir destes estímulos, conforme explicou o professor, deu-se início a linha de investigação neural conhecida como neuroplasticidade. A experiência é feita com estímulos de elementos do foco atencional para o aprendizado. “Muitos professores se baseiam somente em teorias, mas essas teorias podem ser iluminadas por dados científicos.”, observou Lent. Para o professor, atualmente, a pauta de discussão sobre educação se baseia na ampliação de escolas, aumento da jornada escolar com turno integral e melhores salários. Porém, de acordo com Lent, somente isso não basta. “Precisamos incluir a ciência aplicada à educação. Nossa educação no século 21 se equipara a do século 19 nos Estados Unidos. A politica educacional do Brasil é conservadora, então essa diferença vai aumentando. Os EUA atualmente têm outro grau de tecnologia implantada nas salas de aula. Se aplicarmos a ciência e a tecnologia nesse panorama, nós podemos reduzir essa distância”, apontou. Qualidade na avaliação científica O professor Kenneth Camargo deu seguimento ao debate abordando o tema “Produção científica: avaliação de qualidade?”. Ele alertou que, atualmente, no âmbito científico, devido a um processo de avaliação que enfatiza quantidade, tem sido mais importante para os pesquisadores contabilizar o número de artigos publicados em revistas consideradas de alto impacto, e não o destaque às descobertas científicas em si, o que traz diversos problemas para o processo de produção científico, a curto e a longo prazo. “É importante pensarmos nos pressupostos ocultos que estão por trás desta discussão que estamos levando. Hoje, é comum associarmos a chamada metafísica da avaliação, que é a ideia de que o enunciado expresso numericamente seria mais confiável, objetivo e preciso, a uma hermenêutica da suspeição, que é a noção de que se discutirmos dados sem números algo de muito ruim e persecutório pode ocorrer. Essa associação torna o processo avaliativo muito complicado”, explicou Camargo. “Soma-se a isso a ideia errônea de que é possível medir a produção científica por citações. Um estudo de análise de conteúdo das citações muito interessante revelou, por exemplo, que um quarto dessas são irrisórias, 40% são relativas a capítulos de livros e não artigos, e 10% são auto referências, ou seja, o indivíduo citando a si
próprio”. O professor ainda aponta que existe uma série de fatores que não tem relação com qualidade que predeterminam a possibilidade de aumento do número de citações de um artigo, como múltipla autoria, a língua em que o artigo foi escrito e o escopo disciplinar. “Esses fatores influenciam diretamente os índices: normalmente, 20% ou menos dos artigos publicados em uma revista respondem por 80% ou mais de seu fator de impacto”, esclareceu. “Nesse sentido, é um equívoco achar que um artigo publicado em uma revista de alto impacto automaticamente é um artigo muito citado”. Para Camargo, é necessário reestruturar o processo de análise da qualidade da produção científica o mais rápido possível. “Avaliar ciência e impacto não é simples e muitas vezes não é imediato. Em alguns casos, seriam necessários mais de 100 anos para se percebermos a relevância de uma pesquisa, que só terá utilidade prática no futuro; mas não podemos esperar esse tempo para decidir financiar ou não um projeto”, destacou. “Minha intervenção é um chamado às armas. Espero que cada vez mais pessoas se sintam irritadas tanto quanto eu me sinto e queiram mudar esse sistema avaliativo que simplesmente enfatiza números”. O palestrante ainda chamou a atenção para a ingenuidade atual do debate, que não tem passado pela filosofia da ciência. “Se não pararmos de fato para discutir e pensar, esse processo avaliativo se tornará extremamente danoso para o fazer científico. Atualmente, da forma como as coisas são feitas, ninguém tem tempo para a reflexão, que é indispensável para a produção da verdadeira ciência”, concluiu Camargo. Confira aqui como foi a mesa-redonda da manhã de quarta-feira (26/8). (Amanda de Sá e Renata Moehlecke/Agência Fiocruz) http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/3-evento-discute-qualidade-naavaliacao-do-ensino-e-da-producao-cientifica/
Editoria: Pag: Jornal da Ciência Assunto: Fundações estaduais de amparo à pesquisa devem ampliar
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Acordos abrangentes facilitariam o desenvolvimento de projetos envolvendo pesquisadores de diferentes estados, propôs diretor científico da FAPESP no Fórum do Confap As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) poderiam fazer acordos abrangentes, reunindo instituições de três ou mais estados, por exemplo, a fim de facilitar e aumentar a cooperação científica entre pesquisadores de diferentes regiões do país. A proposta foi apresentada por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, nesta quinta-feira (27/08), na abertura do Fórum do Conselho Nacional das FAPs (Confap), em São Paulo. O encontro, que ocorre até sexta-feira (28/08), na FAPESP, reúne dirigentes das 26 FAPs existentes no país para discutir política científica e tecnológica e ações de incentivo à ciência, tecnologia e inovação nos estados. Durante o evento, Brito Cruz destacou a necessidade de as FAPs dos 25 estados brasileiros, mais a do Distrito Federal, ampliarem suas colaborações interinstitucionais.
A FAPESP, por exemplo, já possui acordos de cooperação com as FAPs dos Estados do Amazonas (Fapeam), Pernambuco (Facepe), Rio de Janeiro (Faperj), Minas Gerais (Fapemig) e do Maranhão (Fapema). A ideia, contudo, é ampliar o número de colaborações com as outras FAPs e instituições congêneres, destacou Brito Cruz. “Acho que estamos olhando bem para a cooperação internacional, mas deixando escorregar oportunidades de colaboração científica dentro do Brasil”, afirmou. “A FAPESP tem mais convênios e acordos de cooperação com instituições congêneres do exterior do que com as outras FAPs, e não é bom que seja assim”, avaliou. A sugestão feita por ele para as FAPs aumentarem o nível de colaboração é firmarem acordos a fim de facilitar o desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto envolvendo pesquisadores de mais de dois estados, por exemplo. Pelo acordo, um pesquisador do Amazonas poderia se juntar a colegas de outros dois estados, por exemplo, e preparar um projeto de pesquisa conjunta, detalhando a participação de cada um deles. O projeto seria submetido às FAPs dos estados de cada um dos pesquisadores participantes usando os meios já disponíveis pela instituição para apresentação de propostas de pesquisa. As FAPs para as quais o projeto foi submetido elegeriam uma delas como agência primária, responsável pela análise do projeto, e decidiriam conjuntamente pela aprovação ou não da proposta de pesquisa, explicou Brito Cruz. “As FAPs não precisariam ter que reservar recursos para essas propostas e não necessitariam fazer um edital para chamada dos projetos. Os pesquisadores poderiam submeter projetos em cooperação a qualquer momento”, detalhou. O presidente do Confap, Sergio Luiz Gargioni, disse, durante o encontro, receber a proposta com muito entusiasmo. “A criação de um programa de cooperação nacional entre as FAPs vai ao encontro de uma das metas para aumentar o impacto da ciência produzida no Brasil que estamos discutindo nessa reunião: a necessidade de aumentar a qualidade das nossas pesquisas”, disse. “A ideia de envolver diversas FAPs em um acordo de cooperação permitiria aproximar pesquisadores jovens de cientistas mais experientes para a realização de projetos conjuntos, o que refletiria no aumento da qualidade das pesquisas”, estimou.
De acordo com dados apresentados por Brito Cruz, as FAPs são responsáveis por um terço do financiamento à pesquisa feito por agências de fomento governamentais no país. Em 2012, elas dispenderam o segundo maior volume de recursos para essa finalidade – R$ 1,82 bilhão – entre as agências de fomento à pesquisa governamentais, superando os investimentos feitos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – de R$ 1,77 bilhão – e o total de R$ 1,54 bilhão de recursos não reembolsáveis investidos pela Financiadora de Estudos e Projeto (Finep). “As FAPs são atores muito importantes não só no financiamento à pesquisa no Brasil. Por isso, têm um papel importante se quisermos aumentar o impacto da ciência produzida no país”, avaliou Brito Cruz. (Elton Alisson/Agência FAPESP) http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/5-fundacoes-estaduais-de-amparo-apesquisa-devem-ampliar-colaboracao/
Editoria: Pag: Jornal da Ciência Assunto: Vale e Fundações de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro e
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Espírito Santo lançam edital Cita a FAPEAM:
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Data: 28/08/2015
Vale e Fundações de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro e Espírito Santo lançam edital São R$ 15,8 milhões destinados a projetos de logística, meio ambiente e pelotização Para promover o intercâmbio de conhecimento técnico-científico entre pesquisadores do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, a Vale e as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos dois estados lançaram o edital Vale/ Fapes/FAPERJ para Apoio à Pesquisa em Logística, Meio Ambiente e Pelotização. Com um total de R$ 15,8 milhões, o edital – inédito no Rio de Janeiro– tem o objetivo de custear projetos em três áreas específicas. Do total de recursos, metade será financiada pelo convênio entre Vale e a Fundação Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo (Fapes), cabendo ao convênio Vale/FAPERJ custear a outra metade. As áreas contempladas pelo edital são logística, principalmente no que diz respeito a transportes; meio ambiente, incluindo as questões vividas pelas populações locais das áreas de atuação da Vale; e pelotização, como forma de agregar valor ao minério bruto. A ideia é buscar não apenas soluções para os desafios enfrentados pela mineradora, mas saídas para o desenvolvimento socioeconômico fluminense e capixaba, empregando o conhecimento acumulado em cada um desses projetos nos diversos campos da sociedade brasileira. Além de promover a aproximação entre a realidade da mineradora e
a academia. Para o presidente da Fundação, Augusto da C. Raupp, a parceria com a Vale, empresa que é referência mundial na mineração, é muito bem-vinda. “Nós da FAPERJ estamos procurando ampliar as parcerias com a iniciativa privada, a fim de potencializar os recursos do governo do estado, que, aplicado nesses projetos segmentados, atenderão a demanda tanto da empresa, como do estado”, acrescenta Raupp. Poderão ser submetidos dois tipos de projetos, equipe estadual ou de projetos em rede. No caso da equipe estadual, ela deve ser composta por um único grupo constituído por um mínimo de três pesquisadores, com grau de doutor, vinculados a instituições públicas ou privadas de ensino superior e pesquisa dos dois estados. Os projetos em rede envolvem dois grupos interdependentes ou complementares, articulados e com objetivos comuns, coordenados por pesquisadores distintos, um de cada estado, também com grau de doutor, e mantendo uma abordagem preferencialmente interdisciplinar. O diretor executivo do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e especialista técnico em Parcerias e Recursos da mineradora, Sandoval Carneiro, destaca que a interação entre pesquisadores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo é o ponto alto do edital. Segundo o executivo, há cerca de cinco anos um projeto nos mesmos moldes foi lançado com as fundações de amparo à pesquisa de São Paulo, Minas Gerais e do Pará, e os resultados foram bastante animadores. “A experiência mostrou um ganho muito grande do trabalho em rede para o desenvolvimento científico e tecnológico. Esperamos que o edital alavanque a produção científica no Espírito Santo, por meio do maior contato com os pesquisadores do Rio de Janeiro”, avalia Sandoval Carneiro. Para o diretor executivo do Instituto Tecnológico Vale (ITV), diferentemente do primeiro programa, o edital Rio-Espírito Santo é menos abrangente e mais focado em áreas prioritárias para o desenvolvimento da mineradora e do País. O diretor científico da FAPERJ, Jerson Lima Silva, aposta que os centros de pesquisa do Rio responderão rapidamente à proposta do edital. “O nosso desafio como fundação de fomento à pesquisa é aumentar o impacto da ciência e sua inserção na sociedade, tornando as empresas mais competitivas. Este é um edital extremamente inovador e inédito para o Rio, por envolver duas FAPs e uma empresa do porte da Vale”, diz. As propostas de pesquisa deverão estar enquadradas em uma de três faixas, de acordo com a modalidade — se estadual ou em rede – e com o número de pesquisadores integrantes de cada equipe. Projetos estaduais, com três ou mais pesquisadores, podem pleitear um valor máximo de R$ 400 mil. Nos casos de projetos em rede, equipes com três ou quatro pesquisadores terão financiados um máximo de R$ 500 mil, enquanto a rede terá um máximo de
R$ 1 milhão. Equipes de cinco ou mais pesquisadores terão um valor máximo de R$ 700 mil para cada projeto, enquanto à rede caberá um máximo de R$ 1,4 milhão. Os valores concedidos poderão financiar despesas de capital, de custeio e bolsas. A análise dos projetos será feita com base em seu mérito técnico-científico, estratégico, impacto e relevância assim como na qualificação da equipe. No caso de projetos em rede, sua configuração e alcance também serão avaliados. O prazo para inscrição de propostas se estende até o dia 31 de novembro, e a previsão de divulgação da listagem dos contemplados será a partir de 31 de maio de 2016. Confira a íntegra do edital em : http://www.faperj.br/downloads/editais/Edital_11-2015_COOPERACAO_VALEFAPES-FAPERJ.pdf. (Ascom Faperj) http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/10-vale-e-fundacoes-de-amparo-apesquisa-do-rio-de-janeiro-e-espirito-santo-lancam-edital/
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Elton Alisson | Agência FAPESP – As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) poderiam fazer acordos abrangentes, reunindo instituições de três ou mais estados, por exemplo, a fim de facilitar e aumentar a cooperação científica entre pesquisadores de diferentes regiões do país. A proposta foi apresentada por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, nesta quinta-feira (27/08), na abertura do Fórum do Conselho Nacional das FAPs (Confap), em São Paulo. O encontro, que ocorre até sexta-feira (28/08), na FAPESP, reúne dirigentes das 26 FAPs existentes no país para discutir política científica e tecnológica e ações de incentivo à ciência, tecnologia e inovação nos estados. Durante o evento, Brito Cruz destacou a necessidade de as FAPs dos 25 estados brasileiros, mais a do Distrito Federal, ampliarem suas colaborações interinstitucionais. A FAPESP, por exemplo, já possui acordos de cooperação com as FAPs dos Estados do Amazonas (Fapeam), Pernambuco (Facepe), Rio de Janeiro (Faperj), Minas Gerais (Fapemig) e do Maranhão (Fapema).
A ideia, contudo, é ampliar o número de colaborações com as outras FAPs e instituições congêneres, destacou Brito Cruz. “Acho que estamos olhando bem para a cooperação internacional, mas deixando escorregar oportunidades de colaboração científica dentro do Brasil”, afirmou. “A FAPESP tem mais convênios e acordos de cooperação com instituições congêneres do exterior do que com as outras FAPs, e não é bom que seja assim”, avaliou. A sugestão feita por ele para as FAPs aumentarem o nível de colaboração é firmarem acordos a fim de facilitar o desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto envolvendo pesquisadores de mais de dois estados, por exemplo. Pelo acordo, um pesquisador do Amazonas poderia se juntar a colegas de outros dois estados, por exemplo, e preparar um projeto de pesquisa conjunta, detalhando a participação de cada um deles. O projeto seria submetido às FAPs dos estados de cada um dos pesquisadores participantes usando os meios já disponíveis pela instituição para apresentação de propostas de pesquisa. As FAPs para as quais o projeto foi submetido elegeriam uma delas como agência primária, responsável pela análise do projeto, e decidiriam conjuntamente pela aprovação ou não da proposta de pesquisa, explicou Brito Cruz. “As FAPs não precisariam ter que reservar recursos para essas propostas e não necessitariam fazer um edital para chamada dos projetos. Os pesquisadores poderiam submeter projetos em cooperação a qualquer momento”, detalhou. O presidente do Confap, Sergio Luiz Gargioni, disse, durante o encontro, receber a proposta com muito entusiasmo. “A criação de um programa de cooperação nacional entre as FAPs vai ao encontro de uma das metas para aumentar o impacto da ciência produzida no Brasil que estamos discutindo nessa reunião: a necessidade de aumentar a qualidade das nossas pesquisas”, disse. “A ideia de envolver diversas FAPs em um acordo de cooperação permitiria aproximar pesquisadores jovens de cientistas mais experientes para a realização de projetos conjuntos, o que refletiria no aumento da qualidade das pesquisas”, estimou. De acordo com dados apresentados por Brito Cruz, as FAPs são responsáveis por um terço do financiamento à pesquisa feito por agências de fomento governamentais no país.
Em 2012, elas dispenderam o segundo maior volume de recursos para essa finalidade – R$ 1,82 bilhão – entre as agências de fomento à pesquisa governamentais, superando os investimentos feitos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – de R$ 1,77 bilhão – e o total de R$ 1,54 bilhão de recursos não reembolsáveis investidos pela Financiadora de Estudos e Projeto (Finep). “As FAPs são atores muito importantes não só no financiamento à pesquisa no Brasil. Por isso, têm um papel importante se quisermos aumentar o impacto da ciência produzida no país”, avaliou Brito Cruz. http://agencia.fapesp.br/fundacoes_estaduais_de_amparo_a_pesquisa_devem _ampliar_colaboracao/21783/
Editoria: Pag: Agência Fapesp Assunto: Pesquisas estratégicas sobre internet serão selecionadas
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Data: 28/08/2015
Pesquisas estratégicas sobre internet serão selecionadas Agência FAPESP – A FAPESP anuncia uma chamada de propostas para “Pesquisa Estratégica sobre a Internet”, em colaboração com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério das Comunicações (MC) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). É a primeira chamada lançada no âmbito do acordo de cooperação entre as instituições. Os objetivos da chamada são: desenvolver a pesquisa em Tecnologia de Informação e Comunicação, buscando criar conhecimento e inovação, afinada com os grandes problemas na internet; e formar e fortalecer grupos de pesquisa excelentes em instituições acadêmicas de pesquisa e pequenas empresas de base tecnológica, nos diversos temas atuais sobre aplicações e tecnologias para a internet. A chamada está aberta a pesquisadores vinculados a instituição pública ou privada, sem fins lucrativos, de ensino superior ou de pesquisa nacional, que trabalhem em áreas de pesquisa para o desenvolvimento da internet no Brasil. As propostas devem ser elaboradas de acordo com os critérios da FAPESP para submissão nas modalidades Auxílio à Pesquisa – Regular ou Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático. Podem ser apresentadas propostas de pesquisa nos seguintes temas: a) Tecnologias Viabilizadoras da Internet; b) Aplicações Avançadas da Internet; c) Comunicação em Rede e Cultura Digital; d) Políticas Relativas à Internet; e)
Software Livre, Formatos e Padrões Abertos; f) Aplicação Sociais de Tecnologia da Informação e Comunicações. O valor total oferecido na chamada é de cerca de R$ 20 milhões, sendo R$ 5 milhões para propostas de Auxílios Regulares e R$ 15 milhões para propostas de Projetos Temáticos. As propostas devem ser apresentadas exclusivamente pelo Sistema de Apoio a Gestão (SAGe) da FAPESP, em www.fapesp.br/sage. A data-limite para apresentação de propostas é 27 de novembro de 2015. A chamada está publicada em: www.fapesp.br/9555. http://agencia.fapesp.br/pesquisas_estrategicas_sobre_internet_serao_selecio nadas/21779/
Editoria: Pag: Agência Fapesp Assunto: SP Pesquisa apresenta 2ª parte do programa Em busca da
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SP Pesquisa apresenta 2ª parte do programa Em busca da energia escura Agência FAPESP – O programa SP Pesquisa, que será exibido pela TV Cultura no sábado (29/08) e pela Univesp TV no domingo (30/08), traz a segunda parte da reportagem Em busca da energia escura. A primeira parte foi exibida em 22 de agosto. O programa apresenta projeto que reúne pesquisadores do Brasil e da Espanha com o objetivo de estudar a energia escura no Universo. Do lado brasileiro, o projeto tem o apoio da FAPESP no âmbito do Programa Equipamentos Multiusuários e de Projeto Temático. Na segunda parte da reportagem o SP Pesquisa explica o funcionamento do telescópio principal, o T-250, e o princípio de obtenção de imagens e análise de dados do telescópio J-PAS (Javalambre – Physics of the Accelerating Universe Astrophysical Survey), instalado na cidade de Teruel, na Espanha. O SP Pesquisa é resultado de um termo de cooperação assinado entre a FAPESP e a Fundação Padre Anchieta, responsável pela TV Cultura. Na TV Cultura, o programa vai ao ar aos sábados, às 16h. A Univesp TV exibe reprise aos domingos (19h) e quintas-feiras (21h30). Mais informações em univesptv.cmais.com.br.
Os programas SP Pesquisa já exibidos podem ser vistos no canal da Univesp TV no YouTube. A página com os programas no canal Univesp TV pode ser acessada também pelo site da FAPESP. http://agencia.fapesp.br/sp_pesquisa_apresenta_2_parte_do_programa_em_b usca_da_energia_escura/21780/
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Meio litro de água antes das principais refeições ajuda a emagrecer
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Data: 28/08/2015
Meio litro de água antes das principais refeições ajuda a emagrecer Some ao arsenal de cuidados em prol do emagrecimento algumas garrafas de água. E as esvazie em horários estratégicos, avisam cientistas do Reino Unido. Após analisar os resultados de um experimento com 84 adultos obesos, estudiosos da Universidade de Birmingham concluíram que a ingestão de 500ml do líquido meia hora antes das principais refeições potencializa a perda de peso. Leia mais notícias em Ciência e saúde “Quando combinado com instruções sobre como aumentar a quantidade de atividade física e adotar uma dieta saudável, esse hábito parece ajudar as pessoas a conseguirem um emagrecimento extra a um ritmo moderado e saudável”, diz Helen Parretti, professora da Universidade de Birmingham e participante do estudo, divulgado na última edição da revista Obesity. Na pesquisa, todos os participantes foram atendidos em uma consulta de gerenciamento do peso, quando foram aconselhados sobre como melhorar o estilo de vida por meio de dietas e da prática de exercícios físicos. Dos voluntários, 41 receberam também a orientação de fazer um pré-carregamento de água meia hora antes do almoço, do jantar e do café da manhã. Os 43 restantes tinham que imaginar que estavam com o estômago cheio antes de começar a comer nas três situações. A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui. http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2015/08/28/interna_ciencia_saude,496363/meio-litro-de-agua-antes-dasprincipais-refeicoes-ajuda-a-emagrecer.shtml
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Técnica criada por ex-aluno da UnB ajuda no combate ao câncer
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Data: 28/08/2015
Técnica criada por ex-aluno da UnB ajuda no combate ao câncer A mais recente esperança no tratamento contra o câncer promete trocar os quimioterápicos e seus violentos efeitos colaterais por uma terapia que tira a força do próprio sistema imunológico do paciente. A imunoterapia, no entanto, ainda não é uma opção universal e desafia médicos e cientistas a descobrirem os melhores caminhos para ativar a defesa inata do organismo humano. Uma nova linha de pesquisa desenvolvida por um cientista brasiliense parece ter encontrado a solução para esse problema: a estratégia “engana” as células de defesa, fazendo com que o sistema imune ataque o tumor como se estivesse combatendo um vírus. Testes em laboratório indicam que a simples resposta antiviral do organismo é capaz de enfraquecer o carcinoma e melhorar significativamente o resultado da imunoterapia. Leia mais notícias em Ciência e saúde O principal obstáculo dos médicos que administram a imunoterapia é uma estratégia de ataque bastante eficiente usada pelos tumores. Por meio de pequenos compostos químicos, as células cancerosas são capazes de “desligar” os genes responsáveis pela defesa do paciente e conseguem passar desapercebidas. “Aos olhos do sistema imune, o câncer é uma célula normal. Então, ele não vai ser atacado”, explica Daniel de Carvalho, brasileiro que lidera um grupo de pesquisa no Princess Margaret Cancer Centre, afiliado à Universidade de Toronto, no Canadá. Há três anos, o ex-aluno da Universidade de Brasília (UnB) investiga o uso de
drogas epigenéticas para combater o sistema silenciador do câncer. Esse tipo de medicamento serve como um tipo de contra-ataque, reativando os códigos genéticos que foram inutilizados pelas células tumorais. “Notamos que, quando usávamos as drogas epigenéticas, induzíamos uma reação que é muito semelhante a uma resposta antiviral”, descreve Carvalho. Em tecidos afetados pelo câncer, o medicamento faz com que o sistema de defesa veja o tumor como células infectadas por um vírus, atacando-o e contendo o crescimento dele. A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui. http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2015/08/28/interna_ciencia_saude,496364/tecnica-criada-por-ex-alunoda-unb-ajuda-no-combate-ao-cancer.shtml
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Jornal do Brasil
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Novos biomarcadores auxiliam na avaliação de tumor cerebral
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Novos biomarcadores auxiliam na avaliação de tumor cerebral Pesquisadores brasileiros identificaram duas alterações genéticas – uma no gene BRAF e outra no gene FGFR1 – que podem auxiliar os médicos a avaliar o prognóstico e a planejar o tratamento de portadores de um tipo de tumor cerebral denominado astrocitoma pilocítico, um dos mais frequentes em crianças. Os resultados da pesquisa apoiada pela FAPESP foram divulgados no Journal of Neuropathology and Experimental Neurology em julho. Segundo os autores, a descoberta também pode abrir caminho para um novo tipo de terapia. “O astrocitoma pilocítico é, na maioria dos casos, um tumor benigno. Mas cerca de 20% dos pacientes evoluem mal. Até agora, não havia como identificar aqueles que realmente necessitam de tratamento mais agressivo. E qualquer intervenção no cérebro, mesmo sendo mínima, pode ter grandes impactos”, afirmou Rui Manuel Reis, coordenador científico do Centro de Diagnóstico Molecular do Hospital de Câncer de Barretos. O astrocitoma pilocítico, de acordo com o pesquisador, pode afetar qualquer região do cérebro. Antigamente, acreditava-se que esse tipo de tumor, que afeta essencialmente crianças e adultos jovens, era resultante do crescimento desordenado dos astrócitos – um tipo de célula neurológica com formato semelhante ao de uma estrela que atua na sustentação e na nutrição dos neurônios. Atualmente, acredita-se que possa surgir a partir de células-tronco que são precursoras não só dos astrócitos como também de neurônios e
oligodendrócitos. “Embora os tumores cerebrais sejam menos frequentes em crianças do que as neoplasias hematológicas, eles são a principal causa de morte por câncer. Isso porque o conhecimento sobre linfomas e leucemias, e consequentemente o tratamento dessas doenças, evoluiu muito nos últimos anos. No caso da neoplasia cerebral não houve o mesmo avanço”, disse Reis. De acordo com o pesquisador, estudos recentes indicaram que alterações nos genes BRAF e FGFR1 poderiam estar relacionadas ao desenvolvimento de astrocitoma pilocítico, o subtipo mais frequente de câncer cerebral na faixa pediátrica. Com o intuito de verificar a frequência dessas anomalias na população brasileira e investigar se teriam algum impacto na evolução da doença, o grupo de Barretos avaliou tumores extraídos de 69 pacientes. O trabalho foi feito em parceria com pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), e resultou na tese de doutorado de Aline Paixão Becker. Em mais de 60% dos casos, foi observada alteração no gene BRAF. “Em decorrência de alterações cromossômicas, o gene BRAF se quebra e parte dele acaba se fundindo a outro gene, o KIAA1549. Este parece ser um evento muito importante no desenvolvimento dos astrocitomas pilocíticos”, disse Reis. Ao comparar os resultados com dados de histórico médico dos participantes do estudo, os pesquisadores concluíram que os portadores dessa fusão no gene BRAF, de maneira geral, evoluíram melhor do que aqueles em que a alteração genética não estava presente. Já a mutação no gene FGFR1 foi observada em apenas 7% dos casos investigados – justamente aqueles que tiveram pior evolução clínica, com maior risco de recidiva e de progressão da doença. Apenas um paciente apresentou as duas alterações gênicas simultaneamente e teve uma evolução clínica intermediária – não foi tão bem quanto aqueles que tinham apenas a fusão em BRAF e nem tão mal quanto os que tinham somente a mutação em FGFR1. “Uma vez que ambos os eventos genéticos apresentaram impacto no prognóstico, juntamos os dois em uma mesma análise e o poder estatístico foi ainda maior. Aqueles que tinham fusão em BRAF e não tinham mutação em FGFR1 tiveram evolução muito melhor do que aqueles que tinham mutação em FGFR1 e não tinham a fusão em BRAF. Por isso preconizamos que essas alterações genéticas podem ser biomarcadores importantes para auxiliar o clínico a prever a evolução da doença”, comentou Reis. Outro potencial impacto positivo da descoberta, na avaliação do pesquisador, é
abrir caminhos para estudos que tenham como objetivo testar a eficácia da terapia-alvo contra o gene FGFR1. “Já existem em fase de ensaios clínicos fármacos capazes de inibir a ação do gene FGFR1. É bem possível que os portadores de astrocitoma pilocítico com mutação nesse gene possam se beneficiar da terapia-alvo”, disse Reis. Inovação metodológica Em parceria com a brasileira Marileila Varella Garcia, pesquisadora da University of Colorado, Denver, nos Estados Unidos, o grupo de Barretos desenvolveu uma nova sonda para investigar a presença da fusão no gene BRAF nas amostras de tumores. Trata-se de um fragmento de DNA que contém partículas fluorescentes capazes de reagir com os genes BRAF e KIAA1549 fazendo cada um deles emitir uma cor diferente, que pode ser observada em um microscópio especial. “Em uma célula normal, como os dois genes estão em regiões distintas do genoma, as duas cores aparecem separadamente. Já quando há a fusão dos dois genes, as cores aparecem sobrepostas”, explicou Reis. Segundo o pesquisador, a vantagem do novo método é permitir analisar amostras de tumores preservadas em blocos de parafina, mais comumente encontradas nos hospitais de todo o mundo. “Os métodos existentes até então permitiam apenas estudar amostras de tumores congeladas. Mas a maioria das instituições não tem condições de manter um banco de tumores criopreservados”, afirmou. Já a mutação no gene FGFR1 foi investigada por métodos convencionais de sequenciamento. Ambas as alterações genéticas são consideradas somáticas, ou seja, eventos esporádicos sem relação com características herdadas dos pais. Também em ambos os casos, por mecanismos diferentes, a anomalia faz com que a proteína codificada por esses genes fique sempre em seu estado ativo, favorecendo a proliferação celular. “Como são tumores raros, acreditamos que os quase 70 casos que nós sequenciamos representam uma série bastante interessante e apresentem poder estatístico suficiente para avaliar o impacto biológico”, afirmou Reis. http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2015/08/28/novosbiomarcadores-auxiliam-na-avaliacao-de-tumor-cerebral/