Editoria: Pag: Fato Amazônico Assunto: Universidade Aberta da Terceira Idade proporciona qualidade
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Universidade Aberta da Terceira Idade proporciona qualidade de vida para idosos da capital A Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade do Estado do Amazonas (UnATI/UEA) tem colaborado para a qualidade de vida dos idosos e elaborado estudos que preparam os mais jovens para uma velhice saudável. Com uma nova estrutura inaugurada pelo governador José Melo no dia 31 de julho, a universidade atende cerca de dois mil idosos com ações que trazem ensino e autonomia em suas vidas.Os resultados desses investimentos são notórios na vida de quem frequenta as aulas e os cursos livres oferecidos pela instituição. Aos 55 anos de idade, Carmem Lopes mostra-se disposta a alcançar seus objetivos. Ela, que mora na zona norte da capital, participa assiduamente do curso de Geronturismo, que promove a interação dos idosos com os pontos turísticos de Manaus. “É maravilhoso fazer esse curso porque já aprendi coisas que não tinha conhecimento, inclusive sobre os pontos turísticos que temos aqui e que, muitas vezes, não é mostrado para fora. Eu venho de longe com muita alegria no meu coração porque tenho oportunidade de desenvolver muitas coisas que não fazia há muito tempo na minha vida”, relata.Ficar no sedentarismo é coisa do passado para o idoso Osmar de Castro, de 74 anos. Ele participa das aulas de inglês e conta que sua vida ganhou mais sentido ao entrar na UnATI. “Melhorou e muito na parte física e intelectual porque estou fazendo caminhada e aulas de inglês básico. E isso me faz sentir útil e ser um cidadão completo, devido a essas opções que muito nos favorece”, disse.Para dar um suporte no atendimento aos idosos, a UnATI ampliou a estrutura do Núcleo de Orientação Gerontológica (NOG) onde são realizados os diagnósticos da saúde dos idosos para ajudá-los a ter uma boa qualidade de vida. O NOG é composto por uma equipe multidisciplinar, entre psicólogos, assistentes sociais e médicos, especializada em Gerontologia - ciência que estuda o processo de envelhecimento humano com atenção às necessidades físicas, emocionais e sociais que surgem com a idade.“Todos os idosos que participam das atividades da UnATI são acompanhados pelas nossas equipes que fazem as avaliações gerontológicas sobre os indicadores sociais e estilos de vida deles. E, quando necessário, eles encaminham para as redes de assistência ao idoso em nossa cidade”, explica a assistente social, Regina da Silva.
PESQUISA - A UnATI foi criada em 2007 como núcleo de ensino, pesquisa e extensão da UEA para desenvolver estudos e análises sobre questões relativas ao envelhecimento humano. Em recente pesquisa realizada com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisas da Estado do Amazonas (Fapeam), denominada de “Marcadores Sociais de Envelhecimento do Idoso Futuro”, foi constatado que 70,2% dos entrevistados, entre 30 e 59 anos de idade, estavam insatisfeitos com o convívio familiar.Com base nesses dados, a coordenação pesquisa da UnATI/UEA produziu uma cartilha que trabalha as relações entre as gerações, desde a infância à velhice. O fruto desse trabalho deve vir em forma de uma cartilha com orientações sobre as boas maneiras e hábitos que devem ser praticados desde a infância, conforme explica a coordenadora de pesquisa da UnATI, Terezinha Lima.“Já produzimos o primeiro livreto voltado para as crianças de 5 anos de idade porque entendemos que quanto mais cedo temos orientações para vivermos saudáveis, as pessoas aprendem a respeitar e a se preparar para uma boa terceira idade. Queremos trabalhara na difusão de nossas pesquisas para que as pessoas aproveitem esses dados, pois um dia vamos envelhecer e precisamos nos preparar”, afirma a pesquisadora. CAPACITAÇÃO - Seja nos cursos livres ou nos atendimentos médicos, as ações são feitas com base nas realidades cognitivas e psicossociais dos idosos da UnATI, que funciona como um verdadeiro celeiro de pesquisa sobre os aspectos da Terceira Idade. Prova disso, é o curso de Pós-graduação em Gerontologia que já formou mais de 300 gerontólogos para as unidade de saúde dos municípios e da Secretaria de Estado de Saúde (Susam). A instituição tem a proposta de implantar um curso de pós-graduação voltado para professores da rede básica de ensino para que levem as crianças a ter o conhecimento desde muito cedo sobre o processo do envelhecimento e como deve ser feito para envelhecer com qualidade. O diretor-presidente da UnATI, Dr. Euler Ribeiro, ressalta a importância das políticas públicas voltadas para os idosos amazonenses.
“Nosso Estado se diferenciou do resto do Brasil porque tanto o governo municipal quanto o estadual se preocupou com essa faixa da sociedade que a cada dia se acumula na sociedade brasileira. Dos 200 milhões de habitantes do país, 23 milhões de pessoas estão acima dos 60 anos. E em 2030 seremos 60 milhões de pessoas nessa idade. Temos de ter política públicas voltadas para atenção dos idosos”, ressaltou. http://fatoamazonico.com/site/noticia/universidade-aberta-da-terceira-idade-proporcionaqualidade-de-vida-para-idosos-da-capital/
UFMG Assunto: Farol amazônico
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Farol amazônico Torre permitirá previsões do tempo mais precisas para a região da Amazônia. (foto: Fernanda Farias/ Ascom Inpa) A importância do Observatório de Torre Alta da Amazônia (ATTO, na sigla em inglês), inaugurado no último sábado (22/08), vai muito além do seu tamanho. Com 325 metros de altura, a maior torre de observação climática do mundo permitirá a expansão de pesquisas que tentam desvendar os mecanismos envolvidos nas interações entre a floresta amazônica e o clima regional e global – conhecimentos fundamentais para entender o papel da Amazônia nas mudanças climáticas em curso e, claro, o que podemos fazer para preservar a maior floresta tropical do mundo. Fruto de uma parceria entre os governos do Brasil e da Alemanha, a torre foi instalada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, entre os municípios de São Sebastião do Uatamã (AM) e Itapiranga (AM), a cerca de 150 quilômetros de Manaus. A iniciativa conta com a participação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), da Universidade do Estado do Amazonas e dos institutos alemães Max Planck de Química e de Biogeoquímica. Os laboratórios e equipamentos previstos no projeto permitirão a ampliação de áreas de pesquisa de ponta em áreas como a química da atmosfera. Os aparelhos vão medir trocas gasosas, detectar aerossóis e reações químicas, auxiliar no estudo da formação de chuvas e gerar dados sobre os processos de transporte de energia e matéria entre a floresta e a atmosfera. Enquanto torres menores monitoram algumas centenas de quilômetros na floresta, a Torre Alta poderá coletar dados a mais de 1.000 quilômetros de distância. Comparação entre Torre Alta, grandes construções e árvores mostra o tamanho da empreitada. A Amazônia contém o maior reservatório de carbono entre os ecossistemas terrestres. Por absorver parte do dióxido de carbono em excesso na atmosfera, é vital para o equilíbrio atmosférico local e global. Estudos apontam que a mobilização de uma pequena fração do carbono acumulado na biomassa da floresta pode perturbar o ciclo do carbono no mundo todo.
“A Amazônia armazena muitos bilhões de carbono em sua biomassa. Precisamos entender os processos que possam mobilizar este carbono para a atmosfera para estruturar políticas públicas consistentes e baseadas em ciência ao longo das próximas décadas”, afirma o físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo, que participou da elaboração e do desenvolvimento do projeto. O clima na região amazônica é sensível a diversos fatores, como alterações nas chuvas e na incidência de radiação. Pela forte interação entre o bioma e o clima regional e global, o desafio é compreender como a atmosfera afeta a floresta – e vice-versa. “Além de monitorar as trocas de nutrientes entre a atmosfera e a vegetação, nosso objetivo a longo prazo é fazer inventários florestais permanentes e, em duas ou três décadas, avaliar os impactos das mudanças globais nos ecossistemas”, explica o climatologista Antonio Manzi, pesquisador do Inpa e coordenador brasileiro do projeto. “Estamos construindo um laboratório que é referência mundial nas relações entre florestas tropicais úmidas e o clima”, garante. Desafios da floresta Construir uma torre equivalente a um prédio de 80 andares não é exatamente uma tarefa trivial. A missão pode se tornar ainda mais complexa em um local isolado na floresta. “Precisávamos de um espaço sem grandes projetos de infraestrutura nos próximos anos para evitar interferências. Foram muitos desafios, desde atender aos requerimentos ambientais necessários até transportar os materiais para lá”, conta Manzi. O empreendimento enfrentou diversos desafios, como ter de construir uma estrada a toque de caixa em meio às dificuldades impostas pela natureza. “Foram 13km de estrada em uma região muito úmida, tínhamos um período muito curto do ano para trabalhar”, lembra o pesquisador. A obra, que não estava prevista no projeto inicial, atrasou os trabalhos em três anos. Se torre impressiona, as articulações que permitiram sua construção não ficam atrás. São 100 pesquisadores diretamente envolvidos – metade do contingente é de brasileiros. A proposta inicial partiu dos alemães, que já haviam desenvolvido uma torre de monitoramento com 300 metros na Sibéria e desejavam replicar o projeto. A iniciativa veio em boa hora, já que os pesquisadores do Programa de Larga Escala da Biosfera e Atmosfera da Amazônia (LBA) vinham discutindo a necessidade de complementar a rede de dez torres – entre 50 e 70 metros de altura – que operavam em várias regiões da Amazônia. “Observamos que precisávamos de uma torre para integrar os processos que controlam o fluxo de carbono por áreas maiores, para minimizar os efeitos locais de torres baixas”, justifica Artaxo.Diante das possibilidades de pesquisa, o Brasil fez à Alemanha uma contraproposta que contemplava ambições maiores de pesquisa e despesas compartilhadas entre os dois governos. “A torre da Sibéria tem muito mais monitoramento do que ciência, a nossa é mais completa. Em parceria, conseguimos desenvolver um projeto equilibrado do ponto científico e financeiro”, acredita o coordenador do projeto. Embora já esteja coletando dados, a torre deverá atingir sua capacidade total de funcionamento em 2017. “Estamos no processo de planejar as futuras instalações e fazer as importações necessárias de equipamentos. Em 2016, já teremos muitas atividades em curso”, prevê Manzi. Um bom começo Para Artaxo, o projeto se soma aos esforços da comunidade científica nacional por um lugar de destaque nos estudos sobre funcionamento de ecossistemas e mudanças climáticas globais. Um passo importante, mas não definitivo para um país de proporções continentais e biodiversidade única. “Precisamos gerar conhecimento para as grandes questões, como a definição de estratégias efetivas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A base disso é ciência de qualidade, financiada adequadamente e com estabilidade ao longo de muitos anos ou décadas. O Brasil ainda investe muito pouco no desenvolvimento científico e tecnológico do país”, critica, lembrando que o país tem um grande número de pesquisadores que participam do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) e de fóruns globais. *Fonte Ciência Hoje Categorias: Pesquisa http://www.dcc.ufmg.br/dcc/?q=pt-br/aggregator/sources/5
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Projeto que estuda gravidez fora do útero é apresentado na Fuam
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Projeto que estuda gravidez fora do útero é apresentado na Fuam Na quarta-feira, 26, aconteceu a 8° edição do Programa de Apoio à Iniciação Científica Paic) na Fundação Alfredo da Matta (Fuam). Um dos projetos apresentados foi da estudante do 5° ano de medicina da Universidade federal do Amazonas, Juliana Freitas, com o projeto: Prevalência de Gravidez Ectópica na cidade de Manaus, no ano de 2012.A gravidez comum começa com um ovo fertilizado. Normalmente, o óvulo fertilizado se prende ao revestimento do útero. No caso da gravidez ectópica, o óvulo fertilizado se implanta em algum lugar fora do útero.Neste tipo de gravidez não pode prosseguir normalmente. O ovo fertilizado não sobrevive e o feto em crescimento pode destruir várias estruturas maternas, caso não for tratada, há o risco de hemorragias, causa obstétrica direta de morte materna. A dor pélvica e o sangramento vaginal são os sintomas mais importantes da gravidez ectópica. O tratamento precoce pode ajudar a preservar a fertilidade.O trabalho consistiu em calcular essa prevalência em mulheres na idade fértil (10 – 49 anos), na cidade de Manaus. No ano de 2012 foi detectado 0,03% de mulheres com o tipo de gravidez ectópica. Parte do estudo foi realizado na Maternidade Ana Braga.Os objetivos deste estudo é calcular a prevalência dessa gravidez em usuárias de serviços de urgência/emergência obstétricas em idade fértil, em Manaus, no ano de 2012, e identificar os possíveis fatores (demográficos, obstétricos e clínicos) associados à gravidez ectópica, com a importância de conhecer o domínio desse desfecho para planejar ações em saúde pública. Outro projeto apresentado foi da acadêmica Giovanna Cabral, “Fatores associados a úlceras crônicas em pacientes com sequelas de hanseníase” que é um estudo associado a pacientes que estão sendo acompanhados na Fundação Alfredo da Matta há aproximadamente 30 anos. Foto: Lana Santos http://www.portaldoholanda.com.br/amazonas/projeto-que-estuda-gravidez-fora-do-utero-eapresentado-na-fuam
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Jornal A Critica
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Bem Viver
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BV6
Coluna Social- Júlio Ventilari /Reflexão musical
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Veículo:
Jornal A Critica
Assunto:
Bem Viver
Pag:
BV9
Coluna Social – Rogério Pina/Reflexão musical
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Jornal Diário do Amazonas
Assunto:
Plus
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18
Gêneros que moldam gêneros
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Pag: MCTI Editoria: Assunto: Brasileiros vencem desafios para instalar torres de estudos sobre o clima
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Data: 31/08/2015
Brasileiros vencem desafios para instalar torres de estudos sobre o clima A Estação Científica do Uatumã, uma área de 250 hectares no coração da Reserva de Desenvolvimento do Uatumã, é base da cooperação científica entre Brasil e Alemanha. No local, estão instaladas três torres de pesquisa com equipamentos para estudar a interação entre a Floresta Amazônica e a atmosfera, sendo duas de 80 metros (m) e uma de 325 m. As estruturas fazem parte do Experimento de Grande Escala de Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), fruto de uma cooperação entre Brasil e Alemanha. As condições climáticas e a logística foram os principais desafios enfrentados por quem ajudou a transferir o projeto científico do papel para o coração da maior floresta tropical contínua do mundo. A primeira equipe chegou na Reserva em setembro 2009. Liderados por Hermes Xavier, servidor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), 22 homens, entre funcionários do Instituto e comunitários da reserva, abriram 15 quilômetros de estrada. Eles aproveitaram uma trilha criada por exploradores ilegais de Pau-Rosa para abrir o caminho. "O Pau-Rosa é uma árvore que tem um óleo muito usado na fabricação de perfumes. O ramal [trilha] estava desativado há 30 anos e a natureza já estava se regenerando nesse espaço", explica Xavier. "Abrimos uma trilha de 3 metros de largura na mata fechada para permitir a passagem de quadriciclos e caminhonetes." Em 13 dias, a estrada já ligava a beira do Rio Uatumã ao local onde foi instalada a primeira torre de 80 m. "A cada tempestade, a estrada ficava cada vez mais enlameada. A água tomava conta do ramal", conta o servidor do Inpa. "Primeiro usávamos um quadriciclo para nos locomover e transportar as peças da torre, um trajeto que durava cerca de três horas; depois, passamos a usar um trator para trazer as estruturas metálicas. Em um determinado trecho [de ladeira], nenhum dos veículos conseguia transitar, e o material precisou ser carregado nas costas." Dez meses depois, foi montada a segunda estrutura de 80 m. "Por quase dois anos, a equipe passou as noites em acampamentos improvisados com madeira de árvores, que já haviam caído e lonas. Deixávamos a reserva somente nos feriados ou nos dias de folga", relembra
Xavier. No local é proibido caçar e derrubar árvores, mesmo que já estejam condenadas. "Toda a semana vinham barcos com água e alimentos." Infraestrutura e nova fase Os acampamentos foram substituídos somente em 2012. Eles deram lugar a um alojamento para 35 pessoas e outro, para 20 pessoas, foi construído em 2014. Banheiros, cozinha e uma área para lavar roupas foram erguidos. A estrada também foi recuperada. A Universidade Estadual do Amazonas (UEA) cedeu R$ 2 milhões na terceira fase do projeto LBA, quando foi iniciada a construção do Observatório de Torre Alta da Amazônia (ATTO, na sigla em inglês), que foi inaugurado no último sábado (22). "Poucas pessoas acreditavam que seria possível construir uma torre de 325 metros na Floresta Amazônica. Nossa equipe nunca duvidou", garante Hermes Xavier. A água é bombeada de um igarapé a alguns quilômetros da Estação. A energia elétrica no local é oriunda de geradores. Por mês, são cerca de 5 mil litros de diesel para alimentar os geradores e abastecer as caminhonetes e quadriciclos. No total, 108 servidores do Inpa, entre pesquisadores e técnicos, e quatro funcionários da Fundação Eliseu Alves participam do LBA. Um deles é Amauri Rodrigues Pereira. "Nossas vidas giram em torno das nossas famílias e desse projeto. Às vezes, passamos datas comemorativas aqui. Já comemorei dois aniversários na Estação", conta o paranaense de 51 anos, radicado na Amazônia desde 1992. "Tenho orgulho em saber que fazemos parte de um projeto científico que tem como objetivo estudar para preservar a Amazônia. Não sou cientista, mas faço parte da ciência brasileira." Pereira perdeu as contas de quantas vezes precisou caminhar na estrada cheia de lama para buscar peças para os veículos. "Quando falta material para os veículos, a solução é improvisar, ou ir até Manaus, que são pelo menos cinco horas de viagem. Deitar na lama para arrumar um dos carros é melhor do que fazer todo o caminho de volta", detalha. Na Estação Científica há sempre, no mínimo, dois funcionários. As equipes que fazem manutenção do alojamento e dos equipamentos se revezam numa escala onde 20 dias de trabalho equivalem a dez dias de folga. Adir Vasconcelos Brandão faz parte do grupo que se reveza para manter a Estação Científica pronta para receber os pesquisadores. Com 61 anos, ele relata que os últimos quatro anos estão sendo especiais. "Os alemães nos ensinam a falar um pouco de inglês e a gente ensina o português", detalha Adir, que é conhecido como Careca. O dia inesquecível para ele foi há dois meses, quando o cachorro Fritz, cuidado por brasileiros e alemães, foi atacado por uma das onças que vivem na reserva. "Conseguimos afastar a onça fazendo barulho na mata. O Fritz ficou bastante machucado, mas agora, depois de ficar dois dias internado numa clínica [veterinária] de Manaus, ele aprendeu que com onça não se brinca." Em 15 de setembro, começa uma nova fase para a Estação Científica do Uatumã. Cerca de 50 cientistas brasileiros e alemães chegam ao local para a primeira Campanha Científica de Cooperação entre Brasil e Alemanha. Até o fim de outubro, pesquisadores e estudantes dos dois países vão instalar equipamentos nas torres e fazer medições. Para melhor recepcionar os visitantes e poupar energia, um poço artesiano está sendo perfurado. Além disso, os geradores serão trocados por equipamentos mais potentes e econômicos. Veja abaixo mais fotos da Estação Científica do Uatumã. Fonte: MCTI http://www.mcti.gov.br/pagina-noticia/-/asset_publisher/IqV53KMvD5rY/content/brasileirosvencem-desafios-para-instalar-torres-de-estudos-sobre-o-clima? p_p_auth=P6drZkCk&_101_INSTANCE_IqV53KMvD5rY_redirect=%2Finicio
Pag: MCTI Editoria: Assunto: Homenagem ao Bosque da Ciência inclui diplomas de honra ao mérito
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Data: 31/08/2015
Homenagem ao Bosque da Ciência inclui diplomas de honra ao mérito A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou hoje (28) uma sessão especial em homenagem aos 20 anos do Bosque da Ciência, espaço ambiental do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), em Manaus. Durante o evento, uma iniciativa do presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável, deputado estadual Luiz Castro, diplomas de honra ao mérito foram entregues a pessoas que contribuíram para transformar o Bosque da Ciência num importante espaço de popularização da ciência e preservação ambiental.No discurso, o deputado afirmou que o Bosque da Ciência faz a integração entre as pesquisas desenvolvidas pelo Inpa e a sociedade, principalmente com os estudantes. "Queremos reconhecer a importância do Bosque da Ciência na educação de milhares de crianças e jovens com o circuito da ciência, na integração com o projeto pequenos guias, o turismo sustentável e tantas outras ações socioambientais e científicas que ali acontecem ao longo destes 20 anos."Entre os agraciados com o diploma de honra ao mérito estão o supervisor de manutenção e um dos idealizadores do Bosque da Ciência, Anselmo d'Affonseca; o ex-diretor do Inpa, José Seixas Lourenço; o ex-coordenador do Bosque, Jorge Lobato; a coordenadora do Projeto Pequenos Guias, Maria Inês Gasparetto Higuchi; Juan David Revilla Cardenas; e o jardineiro do Bosque da Ciência, Getúlio da Mota Veiga.Inaugurado em 1º de abril de 1995, o Bosque da Ciência se transformou numa opção de lazer sem perder o caráter científico. Com o objetivo de aproximar a população do meio ambiente, ele possui, nos seus 13 hectares, trilhas, árvores centenárias, tanques de peixes-boi, viveiros de ariranhas e jacarés, e o Lago Amazônico, com tartarugas e peixes. Em 20 anos, o Bosque já recebeu mais de 1,6 milhão de visitantes. Em 2014, foi reconhecido como uma das melhores áreas de visitação, entre zoológicos e aquários, do Brasil, e o sétimo na lista dos 25 melhores da América do Sul, com o Prêmio Traveler's Choice do site de viagens TripAdvisor. Fonte: Aleam e Inpa http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/homenagem-aobosque-da-ciencia-inclui-diplomas-de-honra-ao-merito
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Confap
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Ministro de CTI prestigia abertura do Fórum do CONFAP
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Data: 31/08/2015
Ministro de CTI prestigia abertura do Fórum do CONFAP Começou nesta quinta-feira, 27, o fórum nacional do CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa), em São Paulo. O evento contou com a participação do ministro de CTI, Aldo Rebelo, que destacou a contribuição das FAPs (Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa) para o desenvolvimento da economia, a partir do desenvolvimento da ciência e da inovação, além da necessidade de fortalecimento e da valorização institucional delas. O presidente da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) em exercício, Celso Lafer, abriu a cerimônia com um histórico do surgimento do CONFAP, cujo embrião surgiu em 1998 na reunião anual da SBPC e reuniu 14 instituições, sendo 10 delas já estruturadas como FAPs. A seguir, o presidente do CONFAP, Sergio Gargioni, anunciou e comemorou o retorno da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins às atividades depois de um ano tendo se desligado do Conselho. Agora a representatividade junto ao CONFAP está completa nos estados que possuem FAPs: apenas Roraima não possui uma fundação estadual de apoio à pesquisa.Na mesa de abertura estiveram Sergio Gargioni, presidente do CONFAP; Carlos de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP; José Goldemberg, recém-nomeado presidente da FAPESP; Aldo Rebelo, ministro de CTI; Márcio França, vice-governador do estado de São Paulo e secretário do desenvolvimento econômico e CTI ; Celso Lafer, presidente da FAPESP em exercício; Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências;Eduardo Krieger, vice-presidente da FAPESP; e Joaquim Engler, diretor administrativo da FAPESP. Fechando a programação da manhã, Carlos de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, fez uma apresentação sobre os desafios para CTI no Brasil, destacando o papel das Fundações no orçamento dedicado à pesquisa no Brasil. “Em 2012, dados mais recentes, as FAPs respondiam por 32% do financiamento à pesquisa por agências de fomento no Brasil. Em 2006 esse percentual era 23%.Esse valor chegou a R$ 1,8 bilhões de reais, sendo o segundo maior bloco
de fomento à pesquisa no Brasil, com investimento maior do que da FINEP e do CNPq”, disse. Reunião prévia Diretores técnico-científicos e representantes da área internacional de cada FAP se reuniram na tarde do dia 26 em um workshop sobre parcerias internacionais do CONFAP. Na reunião foram apresentados e discutidos os acordos firmados com Reino Unido, Irlanda, União Europeia, Estados Unidos e França. A partir das apresentações sobre os diversos programas e chamadas pelos representantes dos órgãos internacionais parceiros do CONFAP, cada diretor ou equivalente das FAPs tirou suas dúvidas sobre os assuntos mais diversos, como elegibilidade e recursos no julgamento das propostas. Mario Neto Borges, coordenador de assuntos internacionais do CONFAP, destacou a importância da reunião de ontem para esclarecer vários pontos e definir calendários de chamadas abertas, além de trazê-los ao conhecimento das FAPs para que todas possam ter projetos aprovados. O fórum do CONFAP encerra na sexta-feira. Na pauta do segundo dia serão discutidas as mais recentes ações de parcerias internacionais. http://confap.org.br/news/ministro-de-cti-prestigia-abertura-do-forum-do-confap/
Veículo:Jornal Assunto:
Em Tempo Editoria: Dia a Dia Fase estadual de olimpíada acontece neste sábado
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Data: 29/08/2015
Jornal Em Tempo Assunto: A DISPOSIÇÃO Veículo:
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Jornal Em Tempo Editoria: Politica Assunto: ''A Suframa não entregou o CBA ao Inmetro'' Veículo:
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PCE Amazonas Editoria: Pag: Assunto: Projetos PCE levam conhecimento cientifico em mais um Circuito da Ciência Veículo:
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Data: 31/08/2015
Projetos PCE levam conhecimento cientifico em mais um Circuito da Ciência Fazer ciência nunca esteve tão dentro do universo infanto-juvenil como atualmente, é visível como crianças e adolescentes, sobretudo os estudantes dos níveis fundamental e básico de como estão por dentro do universo cientifico. Parte disso pode ser comprovada durante a participação dos projetos do Programa Ciência na Escola (PCE) em mais uma edição do Circuito da Ciência, realizado no Bosque da Ciência – INPA, zona central-leste da capital.O evento cientifico que acontece em cada última sexta-feira do mês, ocorreu desta vez excepcionalmente na manhã de quinta-feira (27), devido a uma homenagem que o Circuito da Ciência recebeu na sexta-feira (28) pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) em uma sessão especial para comemoração aos seus 20 anos de existência. Neste último circuito participaram três projetos PCE: ‘Energia Solar: Recursos naturais, ambiente e bem-estar: Diante da realidade de certas localidades de Manaus e Iranduba’ coordenado pela professora Leila Fernanda, ‘Uma Releitura de Obras Literárias, visando à Produção do Jornal 3 L (Leitura, Literatura e Linguagem)’ sob coordenação do professor Elton Neves e ‘Motor Stirling: Uma Fonte Alternativa de Energia para a Amazônia Rural’ pelo coordenador Cláudio Vieira de Almeida.Os stands em que essa turminha estavam não ficou em nenhum minuto sem visitantes e curiosos, que a todo o momento com os olhos e ouvidos bem atentos prestavam bastante atenção no que os cientistas júnior falavam e assim consequentemente iam aparecendo questionamentos dos mais variados tipos por partes deles, em sua maioria de estudantes da educação básica. Para Cláudio Vieira, coordenador do projeto ‘Motor Stirling: Uma Fonte Alternativa de Energia para a Amazônia Rural’ da Escola Municipal Lucila Freitas, a oportunidade de participar do evento veio como um teste para saber como estava o desempenho de cada cientista júnior em relação ao projeto. “Aqui eles estarão colocando em prática todo o ensinamento que lhes foi repassado, eu fico auxiliando cada um deles para não cometer erros em algumas explicações, visto que o nervosismo que eles têm é normal, porém fiquei bastante satisfeito e orgulhoso de todos” afirma. O Circuito da Ciência acontece nas últimas sextas-feiras pela parte da manhã com a
apresentação nos stands de projetos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e PCE. A próxima edição está marcada para o dia 25 de setembro, não deixe de participar! http://pceamazonas.com.br/2015/08/31/projetos-pce-levam-conhecimento-cientifico-emmais-um-circuito-da-ciencia/
PCE Amazonas Editoria: Pag: Assunto: Ufam estimula conhecimento cientifico através de debates ambientais Veículo:
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Data: 31/08/2015
Ufam estimula conhecimento cientifico através de debates ambientais Todas as terças-feiras das 9h às 11h30 acontece no Auditório Vitória Régia do Centro de Ciências do Ambiente (CCA) na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o debate ambiental “Para além da sala de aula”. O evento que é uma iniciativa da Diretoria da Divisão de Formação e Educação do CCA, representada pela Dra. Maria Olivia Simão, propõe que sejam discutidas situações da sociedade que reflitam dentro do âmbito acadêmico. Na manhã desta terça-feira (25) a palestra realizada foi proferida pelo analista ambiental do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) e Coordenador de Articulação e Adaptações Climáticas da Defesa Civil do Amazonas, Hermógenes Rabelo, com o tema ‘A ação da Defesa Civil frente aos Eventos Sazonais’. Durante o debate foram colocados assuntos importantes em questão como mudanças climáticas, impactos ambientais em locais de populações ribeirinhas, tipos de ambientes propícios a catástrofes, desastres naturais e tecnológicos dentro da região amazônica.O Programa Ciência na Escola (PCE) possui projetos ligados à conscientização ambiental e estudo de mudanças climáticas submetidos por professores e estudantes da rede publica do estado do Amazonas. Na ocasião o projeto “Crescimento Urbano Desordenado e seus Reflexos nas Áreas Alagadas de Itacoatiara”, foi apresentado aos presentes como uma das formas de pesquisa e levantamento de dados que vem sendo desenvolvidos com moradores ribeirinhos daquela região, para identificar quais tipos de problemas eles enfrentam em cada época de vazante ou estiagem.Para Hermógenes Rabelo, que até então não tinha conhecimento do PCE, a necessidade de programas ou ações de orientações por parte da Defesa Civil, dentro das escolas públicas do Amazonas atualmente tem sido de extrema importância. “A Defesa Civil precisa estar junto da escola, mais precisamente na educação fundamental e média para que eles consigam ter sensibilidade de risco diante de um desastre ambiental e poder ajudar a comunidade na diminuição dos impactos ambientais” afirmou. Os debates ambientais realizados nas terças-feiras estão abertos ao público com interesse acadêmico. Participe! http://pceamazonas.com.br/2015/08/25/ufam-estimula-conhecimento-cientifico-atraves-dedebates-ambientais/
UEA Amazonas Editoria: Pag: Assunto: Simpósio apresentará artigos científicos desenvolvidos por alunos de Veículo:
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Data: 27/08/2015
Simpósio apresentará artigos científicos desenvolvidos por alunos de especialização A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio da Escola Superior de Tecnologia (EST), realizará, nos dias 17 a 20 de novembro, o I Simpósio de Pós-Graduação da Escola Superior de Tecnologia (Simpest). O evento visa criar um fórum para que professores e alunos possam discutir os resultados dos artigos científicos desenvolvidos em dez especializações que formarão novos alunos neste semestre. A expectativa é que cerca de 400 trabalhos sejam apresentados durante o Simpósio. De acordo com o professor Francis Wagner Correia, coordenador da Geral da Pós-Graduação Lato Sensu da EST, a expectativa é proporcionar debates sobre temas referentes ao desenvolvimento de tecnologias e inovação no Amazonas. "Com a apresentação desses artigos a população terá contato com trabalhos científicos de alta qualidade, com ênfase em tecnologias e inovação, criadas e desenvolvidas na UEA. Também esperamos que o Simpósio seja um atrativo para a população em geral, como trabalhadores e estudantes, visando o ingresso desses possíveis alunos em cursos de Pós-Graduação", ressaltou Correia. Atualmente, só na EST, são ofertados 15 cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. Os cursos são desenvolvidos por cerca de 140 professores da UEA, sendo que 80% são doutores e os outros 30% mestres, o que contribui com a qualidade da formação dos profissionais que procuram especializações na UEA. UEA e PIM Das dez turmas que formarão neste semestre nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, quatro são voltadas para a formação de profissionais da multinacional Samsung. No caso desses, os programas foram desenvolvidos em razão da demanda da multinacional em qualificar seus colaboradores. A aproximação da UEA com as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) faz parte de uma nova política da Gestão Superior, que tem como foco o
estreitamento da relação entre academia e o PIM. DOUTORES E MESTRES Por meio da oferta de cursos e vagas em programas de pós-graduação, a Universidade está aumentando o número de doutores no quadro de docentes. Em pouco mais de um ano e seis meses da primeira eleição para reitor e vice-reitor da UEA, a Gestão Superior aumentou em 30% o número de doutores e em mais de 12% quantitativo de mestres, contabilizando 501 mestres e 261 doutores. "Não há como promover ciência numa instituição de nível superior se não fortalecermos os programas de pós-graduação e oportunizarmos a formação de novos doutores. São esses fatores que, essencialmente, trarão para a Universidade o aumento do número de pesquisas e trabalhos científicos nas diversas áreas do conhecimento", disse o reitor da UEA, Cleinaldo Costa. O investimento da Gestão refletiu na posição da UEA no 'Ranking Universitário Folha' (RUF). Em 18 meses, a instituição subiu 28 posições, saindo da 101ª posição em 2013, para 77º lugar em 2014. Entre as universidades da Região Norte, a UEA é a terceira melhor colocada. O ranking avalia cinco indicadores: pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado. SINPEST O Simpest contará com apresentações orais e sessões de pôsteres relacionados com os temas tratados nas áreas de dez cursos da pós-graduação da EST que irão formar turmas neste semestre. A apresentação de trabalhos também é voltada para alunos de outras instituições. As inscrições para submissão de trabalhos podem ser realizadas até o dia 24 de setembro, no site do evento: www.simpest.com.br . Confira a programação do evento no link abaixo. Por Paulo Bahia/UEA http://noticias2.uea.edu.br/noticia.php?notId=40402
Agência Gestão CT&I Editoria: Assunto:Empresa de ex-bolsista da Capes é vendida por R$ 1,5 bilhão Veículo:
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Data: 28/08/2015
Empresa de ex-bolsista da Capes é vendida por R$ 1,5 bilhão O pesquisador Leonardo Maestri Teixeira, que também já foi bolsista de doutorado pleno da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundou uma empresa de biotecnologia para o desenvolvimento de um kit rápido de diagnóstico bacteriano e de susceptibilidade antimicrobiana. A iniciativa deu origem a empresa GeneWEAVE Biosciences, que acaba de ser vendida para a companhia suíça farmacêutica Roche por R$ 1,5 bilhão.Segundo o pesquisador, a ideia inicial com o projeto era a erradicação da tuberculose, focando no diagnóstico. Desse intuito, surgiu o conceito da tecnologia, que posteriormente foi patenteada e aprovada na prova de conceito. Contudo, para conseguirem o capital semente para formar a empresa foi preciso mudar o foco do kit de diagnóstico de tuberculose para infecção hospitalar, já que este era um problema dos Estados Unidos e, consequentemente, facilitaria a captação de recursos."Em junho de 2014 foi a última captação, de mais 12 milhões de dólares. Desde 2014 já temos alguns equipamentos em teste em alguns hospitais, e começamos a apresentar os resultados em algumas feiras setoriais, já no intuito de divulgar o produto e a empresa para uma possível venda, que ocorreu no início de agosto", afirmou Leonardo.Empresas de base tecnológica normalmente tem como objetivo ser vendidas, ou fazer uma oferta pública de ações, explicou o pesquisador. Sendo assim, a venda não foi exatamente uma surpresa para Leonardo. "Nosso objetivo é realmente ver o produto em todos os hospitais, salvando milhares de vidas por ano, já que esta foi a proposta inicial", comentou. Contudo, o pesquisador ressaltou que o valor da aquisição não é integralmente recebido pelos sócios. Isso porque ele sofre uma grande diluição durante os investimentos, "o que é normal em uma empresa que recebe recursos de capital de risco", pontuou ."Os investidores ficam com a maior parte do retorno da venda. Isto é normal, já que o risco de capital é todo deles. Enfatizo isto para os que não são familiarizados com estes negócios acharem que fiquei bilionário!", brincou o ex-bolsista. (Agência Gestão CT&I, com informações do Capes) http://www.agenciacti.com.br/index.php? option=com_content&view=article&id=7875:empresa-de-ex-bolsista-da-capes-e-vendida-porr-15-bilhao&catid=3:newsflash
Agencia Gestão CT&I Editoria: Pag: Assunto:Governo estuda uso maior de fontes renováveis na matriz energética Veículo:
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Data: 31/08/2015
Governo estuda uso maior de fontes renováveis na matriz energética brasileira A diversificação das fontes na matriz energética brasileira tem sido uma tema cada vez mais recorrente, tanto no governo quanto na sociedade, em busca de formas ambientalmente corretas de gerar energia, ao mesmo tempo que é preciso assegurar o abastecimento elétrico. Os recursos renováveis, como o solar, ainda estão entre os mais cotados para serem utilizados e expandidos no País. A energia elétrica produzida a partir da captação de raios solares, por meio de placas fotovoltaicas, em telhados de residências, prédios públicos e edifícios comerciais é uma alternativa eficiente que vem sendo analisada pelo governo e setor elétrico de forma prioritária. Segundo os dados apresentados pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, a geração solar pode suprir 2,3 % do consumo residencial. “É necessário ter um conjunto de fontes na composição da matriz. A diversificação permite garantir a segurança do abastecimento e o menor impacto ao meio ambiente”, disse Tolmasquim. Na mesma linha de raciocínio, o Coordenador de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, Ricardo Baitelo, acredita que a geração distribuída é uma iniciativa eficiente para o caminho de uma matriz brasileira 100% renovável. “É um desafio, mas temos que pensar no planejamento de uma matriz favorável e limpa. Esta pauta de geração distribuída deve ser discutida constantemente , bem como a disseminação do conhecimento sobre a proposta do governo deve ser mais intensa para alcançar toda a população”, completou. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), a matriz elétrica do País prioriza recursos para a produção de energia limpa e renovável como a fonte hidráulica, a biomassa e a
eólica. Ainda assim, de forma complementar, as usinas térmicas, que funcionam a partir de combustíveis fósseis, são alinhadas na composição da matriz elétrica. (Agência Gestão CT&I, com informações do MME) http://www.agenciacti.com.br/index.php? option=com_content&view=article&id=7879:governo-estuda-uso-maior-de-fontes-renovaveisna-matriz-energetica-brasileira&catid=1:latest-news
Agência Gestão CT&I Editoria: Assunto:Newton Fund aumentará prazo de vigência no Brasil Veículo:
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Data: 31/08/2015
Newton Fund aumentará prazo de vigência no Brasil O prazo de vigência no Brasil do Newton Fund – o fundo de fomento à pesquisa e inovação em países emergentes do governo do Reino Unido – deverá ser estendido de três para cinco anos. O anúncio foi feito durante o encerramento do Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizado entre os dias 27 e 28 de agosto de 2015, na sede da FAPESP. Participantes no encontro – que reuniu representantes das FAPs dos 25 estados brasileiros, mais a do Distrito Federal – debateram os principais programas de parcerias internacionais existentes e novas oportunidades de cooperação. Um dos principais parceiros das FAPs é o Reino Unido, com destaque para o Newton Fund. Lançado em abril de 2014 com o objetivo de promover o desenvolvimento social e econômico por meio da inovação, o Newton Fund prevê aportes no Brasil de até £ 27 milhões entre 2014 e 2017, em mobilidade e intercâmbio de pesquisadores, pesquisa e inovação. O fundo é implementado por meio de organizações parceiras, como os Conselhos de Pesquisa do Reino Unido (RCUK) e o British Council. A FAPESP, as FAPs e o Confap são parceiras das iniciativa no Brasil. “O aumento do prazo de vigência do Newton Fund no Brasil não significa que os recursos previstos [de até £ 27 milhões] também aumentarão”, disse Diego Arruda, gerente do Newton Fund, à Agência FAPESP. “Isso significa que haverá mais chamadas do Newton Fund no Brasil e os programas que foram estabelecidos e aprovados no âmbito poderão ter mais dois anos de duração”, explicou. De acordo com Arruda, uma das razões para aumentar a vigência do fundo no Brasil – que é o terceiro dos 15 países apoiados com o maior volume de recursos do programa, atrás apenas da China e Índia – foi a avaliação positiva dos primeiros 15 meses de operação do acordo.
A primeira chamada do Newton Fund no Brasil, lançada em setembro de 2014, recebeu mais de 300 submissões de propostas, das quais foram aprovadas 71. O Brasil também apresentou o maior número de propostas para a chamada Brazil-Newton Researcher Links (BNRL) Workshop 2015, voltada a fornecer apoio financeiro para que pesquisadores em início de carreira, do Brasil e do Reino Unido, participem de workshops que permitam construir relações para futuras colaborações e estimular oportunidades de carreira. A chamada recebeu 42 propostas de pesquisadores do Brasil, contra 32 da China, comparou Arruda. Até agora, 15 workhops já receberam apoio. “Conseguimos estabelecer boas parcerias com universidades e instituições de pesquisa brasileiras, as chamadas tiveram um bom retorno e vimos que o Newton Fund teve uma boa ressonância no país. Isso fez com que o governo do Reino Unido visse que, de fato, o programa faz muito sentido para o Brasil”, disse Arruda. Em setembro, o fundo lançará a primeira chamada relacionada à inovação no Brasil, com o objetivo de capacitar agentes e tendo como parceiro o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). “O aumento da vigência do Newton Fund no Brasil possibilitará dar mais folêgo para a realização de projetos no âmbito do programa”, disse Sérgio Luiz Gargioni, presidente do Confap e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC). “Nossa meta é que, passados os cinco anos de vigência do Newton Fund, também consigamos estabelecer mais acordos de cooperação científica com o Reino Unido e com outros países”, afirmou. Durante o encontro na FAPESP, o Confap assinou um termo de adesão ao Horizon 2020 – o maior programa de apoio à pesquisa e à inovação da Comunidade Europeia. O programa prevê desembolsar, aproximadamente, € 80 milhões até 2020 para financiar projetos colaborativos de pesquisa e inovação com países da União Europeia. “O programa Horizonte 2020 financiará pesquisas sobre temas como doenças negligenciadas, que também é uma das áreas apoiadas pelo Fundo Newton. Podemos aproveitar a experiência com o Newton Fund nessa área para desenvolver projetos com apoio do Horizonte 2020”, disse Gargioni. Diplomacia da ciência A sessão do Fórum do Confap sobre a avaliação dos programas de cooperação internacional teve a participação de Robin Grimes, conselheiro-chefe para assuntos científicos do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. Durante o encontro, Grimes destacou que o Brasil é um parceiro muito importante em ciência, tecnologia e inovação para o Reino Unido, e que o país tem desempenhado um papel estratégico para o sucesso do Newton Fund . “O Fundo representa uma enorme oportunidade para que o Reino Unido e o Brasil estreitem suas relações científicas e maximizem o financiamento à pesquisa.” “Queremos discutir possibilidades de aumentar a cooperação científica com o Brasil em uma série de áreas de interesse mútuo não só agora, mas para os próximos 30 anos”, afirmou. O presidente da FAPESP, Celso Lafer, destacou durante o encontro os esforços da Fundação em
aumentar a internacionalização da pesquisa realizada em São Paulo por meio da criação de condições para aumentar a colaboração de pesquisadores vinculados a instituições do estado com colegas de outros países. “O aumento do processo de internacionalização da pesquisa realizada no Estado de São Paulo representa uma das iniciativas adotadas pela FAPESP no campo da diplomacia da ciência”, afirmou. “O Newton Fund representa um bom exemplo de cooperação científica que desejamos, baseada nos termos da diplomacia da ciência." Também participou do encontro Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, que destacou que o Fundo tem criado grandes oportunidades de cooperação científica entre pesquisadores do Brasil e do Reino Unido. http://agencia.fapesp.br/newton_fund_aumentara_prazo_de_vigencia_no_brasil/21789/
Jornal da Ciência Editoria: Pag: Assunto:Evento discute qualidade na avaliação do ensino e da produção científica Veículo:
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Data: 31/08/2015
Evento discute qualidade na avaliação do ensino e da produção científica Na tarde de quarta-feira (26/8), o debate no Seminário Educação, Saúde e Sociedade do Futuro, promovido pela Fiocruz, girou em torno da questão da avaliação da qualidade no ensino e na produção científica. Mediada pela pesquisadora Tatiane Wargas, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), a mesa-redonda “Como formar profissionais para a ciência comprometidos com a qualidade, o pensamento crítico e a inovação” contou com a participação de dois especialistas: Roberto Lent, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Kenneth Rochel de Camargo Jr., professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Confira vídeo das conferências do segundo dia. Na primeira palestra, Lent falou sobre sua experiência no campo da educação em ciências. Com o objetivo de aplicar descobertas científicas em prol da educação, o professor formulou a Rede Nacional de Ciência para Educação (Rede CpE), formada por um grupo de cientistas interessados em promover esforços de forma interdisciplinar a favor da educação. A rede, criada em novembro de 2014, possui parceria com o Instituto D’or, a Unesco, o Instituto Ayrton Senna e a National Science Foundation. Entre os exemplos citados por Lent, a implantação de inovações científicas e tecnológicas aplicada à educação, pode ser feita a partir do uso de videogames, estimulando a capacidade cognitiva; a observação da relação entre sono, aprendizagem e memória; e a importância da música como estímulo à atenção e criatividade. Neste caso, Roberto destaca um exemplo inusitado com o uso de música em aulas de matemática fortalecendo o sistema atencional do cérebro. A partir destes estímulos, conforme explicou o professor, deu-se início a linha de investigação neural conhecida como neuroplasticidade. A experiência é feita com estímulos de elementos do foco atencional para o aprendizado. “Muitos professores se baseiam somente em teorias, mas essas teorias podem ser iluminadas por dados científicos.”, observou Lent. Para o professor, atualmente, a pauta de discussão sobre educação se baseia na ampliação de
escolas, aumento da jornada escolar com turno integral e melhores salários. Porém, de acordo com Lent, somente isso não basta. “Precisamos incluir a ciência aplicada à educação. Nossa educação no século 21 se equipara a do século 19 nos Estados Unidos. A politica educacional do Brasil é conservadora, então essa diferença vai aumentando. Os EUA atualmente têm outro grau de tecnologia implantada nas salas de aula. Se aplicarmos a ciência e a tecnologia nesse panorama, nós podemos reduzir essa distância”, apontou. Qualidade na avaliação científica O professor Kenneth Camargo deu seguimento ao debate abordando o tema “Produção científica: avaliação de qualidade?”. Ele alertou que, atualmente, no âmbito científico, devido a um processo de avaliação que enfatiza quantidade, tem sido mais importante para os pesquisadores contabilizar o número de artigos publicados em revistas consideradas de alto impacto, e não o destaque às descobertas científicas em si, o que traz diversos problemas para o processo de produção científico, a curto e a longo prazo. “É importante pensarmos nos pressupostos ocultos que estão por trás desta discussão que estamos levando. Hoje, é comum associarmos a chamada metafísica da avaliação, que é a ideia de que o enunciado expresso numericamente seria mais confiável, objetivo e preciso, a uma hermenêutica da suspeição, que é a noção de que se discutirmos dados sem números algo de muito ruim e persecutório pode ocorrer. Essa associação torna o processo avaliativo muito complicado”, explicou Camargo. “Soma-se a isso a ideia errônea de que é possível medir a produção científica por citações. Um estudo de análise de conteúdo das citações muito interessante revelou, por exemplo, que um quarto dessas são irrisórias, 40% são relativas a capítulos de livros e não artigos, e 10% são auto referências, ou seja, o indivíduo citando a si próprio”. O professor ainda aponta que existe uma série de fatores que não tem relação com qualidade que predeterminam a possibilidade de aumento do número de citações de um artigo, como múltipla autoria, a língua em que o artigo foi escrito e o escopo disciplinar. “Esses fatores influenciam diretamente os índices: normalmente, 20% ou menos dos artigos publicados em uma revista respondem por 80% ou mais de seu fator de impacto”, esclareceu. “Nesse sentido, é um equívoco achar que um artigo publicado em uma revista de alto impacto automaticamente é um artigo muito citado”. Para Camargo, é necessário reestruturar o processo de análise da qualidade da produção científica o mais rápido possível. “Avaliar ciência e impacto não é simples e muitas vezes não é imediato. Em alguns casos, seriam necessários mais de 100 anos para se percebermos a relevância de uma pesquisa, que só terá utilidade prática no futuro; mas não podemos esperar esse tempo para decidir financiar ou não um projeto”, destacou. “Minha intervenção é um chamado às armas. Espero que cada vez mais pessoas se sintam irritadas tanto quanto eu me sinto e queiram mudar esse sistema avaliativo que simplesmente enfatiza números”. O palestrante ainda chamou a atenção para a ingenuidade atual do debate, que não tem passado pela filosofia da ciência. “Se não pararmos de fato para discutir e pensar, esse processo avaliativo se tornará extremamente danoso para o fazer científico. Atualmente, da forma como as coisas são feitas, ninguém tem tempo para a reflexão, que é indispensável para a produção da verdadeira ciência”, concluiu Camargo. Confira aqui como foi a mesa-redonda da manhã de quarta-feira (26/8). (Amanda de Sá e Renata Moehlecke/Agência Fiocruz) http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/3-evento-discute-qualidade-na-avaliacao-do-ensino-eda-producao-cientifica/
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estaduais de amparo à pesquisa devem ampliar colaboração
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Data: 31/08/2015
Fundações estaduais de amparo à pesquisa devem ampliar colaboração As Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) poderiam fazer acordos abrangentes, reunindo instituições de três ou mais estados, por exemplo, a fim de facilitar e aumentar a cooperação científica entre pesquisadores de diferentes regiões do país. A proposta foi apresentada por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, nesta quinta-feira (27/08), na abertura do Fórum do Conselho Nacional das FAPs (Confap), em São Paulo. O encontro, que ocorre até sexta-feira (28/08), na FAPESP, reúne dirigentes das 26 FAPs existentes no país para discutir política científica e tecnológica e ações de incentivo à ciência, tecnologia e inovação nos estados. Durante o evento, Brito Cruz destacou a necessidade de as FAPs dos 25 estados brasileiros, mais a do Distrito Federal, ampliarem suas colaborações interinstitucionais. A FAPESP, por exemplo, já possui acordos de cooperação com as FAPs dos Estados do Amazonas (Fapeam), Pernambuco (Facepe), Rio de Janeiro (Faperj), Minas Gerais (Fapemig) e do Maranhão (Fapema). A ideia, contudo, é ampliar o número de colaborações com as outras FAPs e instituições congêneres, destacou Brito Cruz. “Acho que estamos olhando bem para a cooperação internacional, mas deixando escorregar oportunidades de colaboração científica dentro do Brasil”, afirmou. “A FAPESP tem mais convênios e acordos de cooperação com instituições congêneres do exterior do que com as outras FAPs, e não é bom que seja assim”, avaliou.
A sugestão feita por ele para as FAPs aumentarem o nível de colaboração é firmarem acordos a fim de facilitar o desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto envolvendo pesquisadores de mais de dois estados, por exemplo. Pelo acordo, um pesquisador do Amazonas poderia se juntar a colegas de outros dois estados, por exemplo, e preparar um projeto de pesquisa conjunta, detalhando a participação de cada um deles. O projeto seria submetido às FAPs dos estados de cada um dos pesquisadores participantes usando os meios já disponíveis pela instituição para apresentação de propostas de pesquisa. As FAPs para as quais o projeto foi submetido elegeriam uma delas como agência primária, responsável pela análise do projeto, e decidiriam conjuntamente pela aprovação ou não da proposta de pesquisa, explicou Brito Cruz. “As FAPs não precisariam ter que reservar recursos para essas propostas e não necessitariam fazer um edital para chamada dos projetos. Os pesquisadores poderiam submeter projetos em cooperação a qualquer momento”, detalhou. O presidente do Confap, Sergio Luiz Gargioni, disse, durante o encontro, receber a proposta com muito entusiasmo. “A criação de um programa de cooperação nacional entre as FAPs vai ao encontro de uma das metas para aumentar o impacto da ciência produzida no Brasil que estamos discutindo nessa reunião: a necessidade de aumentar a qualidade das nossas pesquisas”, disse. “A ideia de envolver diversas FAPs em um acordo de cooperação permitiria aproximar pesquisadores jovens de cientistas mais experientes para a realização de projetos conjuntos, o que refletiria no aumento da qualidade das pesquisas”, estimou. De acordo com dados apresentados por Brito Cruz, as FAPs são responsáveis por um terço do financiamento à pesquisa feito por agências de fomento governamentais no país. Em 2012, elas dispenderam o segundo maior volume de recursos para essa finalidade – R$ 1,82 bilhão – entre as agências de fomento à pesquisa governamentais, superando os investimentos feitos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – de R$ 1,77 bilhão – e o total de R$ 1,54 bilhão de recursos não reembolsáveis investidos pela Financiadora de Estudos e Projeto (Finep). “As FAPs são atores muito importantes não só no financiamento à pesquisa no Brasil. Por isso, têm um papel importante se quisermos aumentar o impacto da ciência produzida no país”, avaliou Brito Cruz. (Elton Alisson/Agência FAPESP)
http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/5-fundacoes-estaduais-de-amparo-a-pesquisa-devemampliar-colaboracao/
Jornal da Ciência Assunto:MCTI aprofundará laços com a Fapesp Veículo:
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MCTI aprofundará laços com a Fapesp O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, apontou para a necessidade de intensificar parcerias com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), na abertura do Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), nesta quinta-feira (27). “São Paulo deve muito da sua pujança e do seu dinamismo à preocupação que sempre dedicou à ciência e à pesquisa, ao criar instituições hoje longevas, em busca de respostas para enfrentar os desafios do desenvolvimento”, disse Aldo. “O MCTI tem todo o interesse em aprofundar os laços de cooperação do CNPq e Finep com a Fapesp, para, juntos, apoiarmos o esforço das [agências] coirmãs de todos os estados e tornar mais forte o sistema de ciência e pesquisa.” Para o presidente da Fapesp, Celso Lafer, as fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs) contribuem para a institucionalização do que ele definiu como “federalismo cooperativo” em matéria de ciência, tecnologia e inovação (CT&I). “Por meio do Confap, elas vêm estimulando a coordenação de esforços para o desenvolvimento de formas pelas quais o nosso País se veja capaz de lidar com seus desafios e ampliar o controle sobre seu próprio destino.” Abrangência O presidente do Confap, Sergio Gargioni, celebrou a reintegração da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Tocantins (FAPT) ao sistema, que hoje reúne 26 agências estaduais. “A gente sabe que cada uma delas tem a sua peculiaridade, o seu tamanho, a sua idade, o seu jeito de trabalhar, e aos poucos vamos fazendo com que essas fundações cresçam e se organizem. Isso é muito bom porque, sempre que se discutem esses assuntos nos nossos estados, não é fácil fazer reconhecer a importância de se investir em CT&I.” Na opinião de Aldo, a Fapesp se afirma como “uma instituição do Brasil”, capaz de cooperar
com “as suas coirmãs” de 25 estados e do Distrito Federal. “Roraima ainda não dispõe de uma fundação de amparo à pesquisa, mas disporá em breve. E nós queremos ampliar e aprofundar essa cooperação, para que possamos fortalecer o sistema nacional de ciência e pesquisa, que deve ter necessariamente nas FAPs uma base importante do seu funcionamento e da sua valorização institucional”, defendeu. “Algumas delas são ainda muito frágeis. Essas precisam do nosso apoio e da nossa ajuda. O CNPq e a Finep podem incentivá-las e apostar no espírito inovador que existe em todo o Brasil.” O vice-governador de São Paulo, Márcio França, antecipou que o governo estadual e a Fapesp estudam mecanismos de conectar a comunidade científica com os desafios do Poder Público, com base em experiências de Israel e Reino Unido. “Encomendamos um modelo em que o Estado possa demandar pesquisas em áreas que ele enxerga como importante, ao instalar cientistas-chefes em cada secretaria, para que eles possam identificar essas necessidades”, detalhou. “A ciência e a pesquisa precisam da parceria com a política e a política precisa do trabalho dos pesquisadores.” Chamadas Após a abertura do fórum, o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito, anunciou três chamadas públicas em parceria da fundação com a Finep e o primeiro edital resultante de um convênio firmado em 2013 com o MCTI e o Ministério das Comunicações, a fim de contribuir para o desenvolvimento da internet no Brasil a partir de recursos recolhidos pela agência paulista. Os três editais de Fapesp e Finep totalizam R$ 80 milhões e se direcionam a pequenas empresas do Estado de São Paulo. “A primeira chamada oferece R$ 30 milhões para estimular atividades de pesquisa e capacitação em manufatura avançada, tema importantíssimo para a indústria aeronáutica, para a indústria de defesa e para a indústria do País como um todo”, comentou Brito. A segunda vertente da parceria se insere nos programas Pipe/Pappe Subvenção – Fase 3 – 4ª rodada, conforme explicou Brito, com R$ 30 milhões para pequenas empresas paulistas desenvolverem projetos de pesquisa em qualquer setor. Já o terceiro edital anunciado pelo diretor científico, de R$ 20 milhões, é a segunda seleção pública de pequenas e médias empresas nacionais aptas a participar do desenvolvimento do anel acelerador de partículas Sirius. “Trata-se do maior projeto de ciência e tecnologia do Brasil e o que nós estamos fazendo é criar possibilidade de a iniciativa privada se qualificar para fornecer os produtos de alta tecnologia que esse novo equipamento vai precisar”, detalhou. O diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), Antonio José Roque, apresentou ao ministro fotos das obras do Sirius e entregou um kit de produtos de empresas da Bahia e de São Paulo, desenvolvidos a partir da seleção inaugural da chamada, cujo resultado foi divulgado em julho. Internet Brito anunciou, ainda, o primeiro edital resultante de um convênio firmado em dezembro de 2013 por MCTI, Fapesp e Ministério das Comunicações. A chamada pública destina R$ 20 milhões para pesquisas que atendam aos objetivos e aos temas estabelecidos no acordo de cooperação técnica entre a agência paulista e as duas Pastas federais. A parceria visa a estimular, selecionar e apoiar projetos de instituições de ensino superior e pesquisa. O diretor científico da Fapesp enfatizou que o objetivo é contribuir para o desenvolvimento da internet no País. “Pesquisadores de qualquer universidade ou instituto do Brasil podem se apresentar e se candidatar com projetos”, informou Brito. Segundo o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, o acordo deve gerar outros quatro editais.
Esses recursos foram recolhidos pela Fapesp de 1998 a 2005, quando a fundação realizava as atividades de registro de domínio, sob delegação do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O fundo é composto pelos valores remanescentes da arrecadação no período, cerca de R$ 98 milhões. Atualmente, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), braço operacional do CGI.br, exerce as funções relativas ao setor. A parceria tem como objetivos específicos a pesquisa em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), para criar conhecimento e inovação que ajudem a enfrentar os grandes problemas da internet; a formação de recursos humanos e o fortalecimento de grupos científicos em instituições acadêmicas e pequenas empresas de base tecnológica, especializadas em aplicações para a rede mundial de computadores; e o incentivo à criação, ao desenvolvimento e à disseminação de conteúdo e projetos estratégicos para o Brasil. Dentre os temas de interesse do convênio, estão tecnologias viabilizadoras da internet, aplicações sociais de TICs, comunicação em rede e cultura digital, políticas relativas ao serviço, software livre e formatos e padrões abertos. Também compareceram à solenidade o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis; a diretora de Cooperação Institucional do CNPq, Glenda Mezarobba; o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Fernando Ribeiro; o presidente do Conselho de Administração do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e vice-presidente da Fapesp, Eduardo Krieger; e o futuro presidente da agência paulista, José Goldemberg. (MCTI) http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/6-mcti-aprofundara-lacos-com-a-fapesp/
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Data: 31/08/2015
MCTI e Reino Unido vão cooperar em ciências climáticas e reduzir uso de animais em experimentação científica O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Governo do Reino Unido da GrãBretanha e Irlanda do Norte firmaram, nesta quinta-feira (27), em Brasília, por meio de memorando de entendimento, acordo de cooperação em ciência e inovação, no âmbito do Fundo Newton, com o objetivo de estabelecer parceria em ciências climáticas. Uma carta de intenções para promover cooperação em pesquisa e desenvolvimento em alternativas para substituir e reduzir a utilização de animais na experimentação científica também foi consolidada. “Esses dois acordos são muito importantes, porque trazem o conhecimento da Inglaterra para o Brasil, no que diz respeito a experimento animal, que nós precisamos aperfeiçoar e trocar as nossas experiências com eles. Vai trazer avanço para o setor”, afirmou o a secretária-executiva do Ministério, Emília Ribeiro, que representou o ministro Aldo Rebelo nas tratativas, devido a compromissos oficiais que o titular da Pasta cumpre em diversos estados do País, ao longo da semana. O memorando envolve o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) e seu correspondente britânico, a Unidade de Regulação da Ciência em Animais (ASRU, na sigla em inglês). No que tange às ciências climáticas, o Reino Unido contribuirá com o Brasil em diversas frentes, como desastres naturais, acompanhamento do clima e efeito estufa, através do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) e o Escritório de Meteorologia do Reino Unido (Met Office). “O Cemaden faz uma ponte entre a ciência e aplicação científica. O Brasil instalou mais de 6 mil equipamentos em todo o território nacional nas linhas de hidrologia e meteorologia. O País é, hoje, referência nessas linhas de pesquisa. No âmbito dos Brics, essa agenda é de
responsabilidade do Brasil”, afirmou o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes. “Nossos bancos de dados são completamente abertos. Temos interesse em estabelecer parcerias e desenvolver novos produtos que sejam adequados para mitigar os efeitos dos desastres naturais”, disse. Ele destacou três áreas estratégicas de atuação entre os dois países: modelagem climática e de carbono e desastres naturais. Fundo Newton Lançado no Brasil, em abril de 2014, o Fundo Newton investirá £ 75 milhões a cada ano ao longo de cinco anos, um total de £ 375 milhões até 2017 (aproximadamente R$ 1,4 bilhão), em diversos programas que contemplam mobilidade, pesquisa e capacitação em 15 países. No Brasil, deverão ser investidos £ 27 milhões até 2017 (aproximadamente R$ 101,6 milhões). “O Fundo Newton nos permite aumentar essa cooperação. É muito importante para nós trabalharmos junto com o Brasil”, afirmou o Conselheiro Chefe para Assuntos Científicos do Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, Robin Grimes. “Temos muito interesse nessa cooperação bilateral”, disse. Parcerias futuras Outros temas destacados pelos representantes dos dois países quanto a uma possível cooperação futura envolvem “terras-raras” e “museus”. “O ministro Aldo é uma pessoa voltada para a história do País e nós não temos no Brasil um museu que traga a história da ciência, como ela vem evoluindo no País e no mundo”, afirmou Emília Ribeiro. “O ministro Aldo está com essa pauta, que é importante para o País, que é a inclusão de imediato dos estudantes na ciência. É a forma de nós transmitirmos à sociedade a nossa dedicação à ciência”, disse. Para o subsecretário de coordenação das Unidades de Pesquisa (Scup/MCTI), Adalberto Fazzio, a questão das terras-raras e dos museus é muito importante para o Brasil. “Temos o equivalente a 30% das terras-raras do mundo”, disse. Ele destacou a experiência do Reino Unido em museus e reforçou que investir em pesquisas e promover o avanço desses setores é uma demanda global. “É uma necessidade mundial a difusão e popularização da ciência”, disse. Compuseram a mesa de negociações, pelo lado brasileiro, o coordenador-geral de Biotecnologia e Saúde, Luiz Henrique Mourão do Canto, representando o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped/MCTI), Jaílson de Andrade; a coordenadora de cooperação com a Europa e a América do Norte do MCTI, Ana Lúcia Stival; a analista em ciência e tecnologia do Ministério, Nanahira de Rabelo; e o embaixador do Ministério das Relações Exteriores, Manuel Montenegro. Do lado britânico, estavam presentes a diretora de ciência e inovação da Embaixada Britânica, Julia Knights; a assessora de ciência e inovação do Consulado-Geral Britânico em São Paulo, Vanessa Ross; Patrick Bragoli, do Departamento de Relações Exteriores para ciência, inovação e clima; o gestor do Fundo Newton para ciência e inovação, Rui Lopes; a gestora e a diretoraadjunta em inovação e ciência do Consulado-Geral Britânico em São Paulo, Angélica Garcia e Carolina Costa, respectivamente. Brasil e Europa Na quinta-feira passada, o ministro Aldo Rebelo e o vice-ministro alemão de Educação e Pesquisa, Georg Schütte, firmaram cinco acordos bilaterais para estimular a cooperação em bioeconomia, pesquisa marinha e terras-raras, garantir a continuidade da parceria em torno do Observatório de Torre Alta da Amazônia (Atto, na sigla em inglês) e lançar editais conjuntos em educação e ciência, tecnologia e inovação (CT&I). (MCTI) http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/8-mcti-e-reino-unido-vao-cooperar-em-cienciasclimaticas-e-reduzir-uso-de-animais-em-experimentacao-cientifica/