CURSO DANÇA E NEUROCIÊNCIA - MATERIAL DE APOIO

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DANÇA E NEUROCIÊNCIA

MÓDULO I

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Encontro 1

Boas Vindas + Subheading and intro Introdução - O que é a information to go here Neurociência?


ENCONTRO

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BOAS VINDAS Iniciamos nossos encontros nos conhecendo, contando um pouco de nós, sobre QUEM SOMOS e o PORQUÊ de estarmos aqui. O desejo de ouvir esses pequenos trechos de nós faz com que possamos construir nossa presença no encontro, conhecer pontos de contato com outras pessoas e, ainda, estabelecer na relação a morada do conhecimento, da aprendizagem. Em alguns momentos do curso iremos observar algumas perspectivas sobre a aprendizagem, em cada uma delas iremos descobrir caminhos estudados para que, na perspectiva da neurociência, possa ocorrer o aprender. Mesmo através dessas observações delineadas sobre um processo complexo não podemos perder de vista que é no âmbito das relações humanas que deve ocorrer a transformação das informações, isso não é uma novidade da neurociência, aliás, a neurociência aqui aparece como um dos caminhos possíveis para conhecer a partir da escuta, da partilha e do conflito de perspectivas. Seu ponto de vista é importante nesse caminho, por favor, mantenhao presente em cada semana, em cada tema de discussão. Ouvimos sobre o que te trouxe até aqui, mas agora, o que te manterá aqui? “O princípio de tudo foi a emoção. Sentir não é, portanto, um processo passivo” Antonio Damásio - Neurocientista português DEIXAMOVER ©


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ENCONTRO

INTRODUÇÃO

“O objetivo das neurociências é a compreensão de como o fluxo de sinais elétricos através de circuitos neurais origina a mente” Kandel (2014)

Em muitos momentos do curso iremos ouvir a palavra MENTE. Dentre muitas definições iremos adotar o termo como um processo que faz nascer a percepção, as ações humanas voluntárias, o próprio pensamento, o aprendizado e a memória. Para muitos neurocientistas a neurociência é ainda o campo de conhecimento definido pelo estudo da biologia da mente. Em seu livro ele diz também que "mente" é um conjunto de operações executadas pelo encéfalo. Processos que formam a base dos comportamentos motores, como caminhar e comer, mas também de atos e comportamentos cognitivos complexos, que são entendidos como quintessência do comportamento humano - o pensamento, a linguagem e a criação de obras de arte. Leia mais sobre a definição de mente clicando aqui.

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UM START SOBRE A PERCEPÇÃO Você está no palco e precisa se encontrar com outra pessoa, agarrá-la em seus braços, ambos giram e caem no solo em derretimento. Pergunta: Quando vocês percebem a pessoa? 1. Antes de abraçá-la 2. Durante o abraço 3. Depois do abraço

"As ideias intuitivas que orientam o pensamento acerca da mente até o século XX estão se mostrando inadequadas no século XXI. Apenas para dar um exemplo: sentimos intuitivamente que percebemos um objeto antes de interagirmos com ele e, desse modo, esperamos que o encéfalo atue dessa maneira sequencial. No entanto, estudos recentes indicam que, nos níveis mais superiores, os sistemas motor e sensorial atuam em paralelo, não em série, e que os sistema motor tem considerável capacidade cognitiva." Kandel (2014, pg. 16)

ALGUMA DÚVIDA? Acesse o fórum de discussão e inclua seus questionamentos, críticas e outros pontos de vista para alimentar nosso processo. ACESSE O FÓRUM AQUI.

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ENCONTRO 2

NEUROCIÊNCIAS

A maneira como a gente lida com a neurociência hoje emergiu durante o século XX, muito recentemente, e essa maneira surgiu a partir da síntese de cinco tradições experimentais: a anatomia, a embriologia, a fisiologia, a farmacologia e a psicologia.

Neste curso tomamos como princípio que todo comportamento é expresso por uma atividade neural e a neurociência se ocupa, a partir de seus diferentes eixos, investigar essa atividade. Os estudos envolvendo a anatomia surgem a partir de trabalhos que beiram o absurdo se tomarmos em consideração a forma como entendemos o sistema nervoso hoje. É o caso das proposições anatômicas do médico grego Galeno que no século II acreditava que os nervos conduziriam um fluido secretado pelo encéfalo e pela medula espinal para os tecidos na periferia. Essa visão só foi alterada com o aparecimento do microscópio séculos mais tarde nos trabalhos de Camillo Golgi e Santiago Ramón y Cajal.

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Encontro 2

S u b h e aI dn itnr go daunçdã oi n a tro i n f o r m aNt e i ounr ot co i êgnoc ihae r e


ENCONTRO 2

NEUROCIÊNCIAS

A maneira como a gente lida com a neurociência hoje emergiu durante o século XX, muito recentemente, e essa maneira surgiu a partir da síntese de cinco tradições experimentais: a anatomia, a embriologia, a fisiologia, a farmacologia e a psicologia.

Neste curso tomamos como princípio que todo comportamento é expresso por uma atividade neural e a neurociência se ocupa, a partir de seus diferentes eixos, investigar essa atividade. Os estudos envolvendo a anatomia surgem a partir de trabalhos que beiram o absurdo se tomarmos em consideração a forma como entendemos o sistema nervoso hoje. É o caso das proposições anatômicas do médico grego Galeno que no século II acreditava que os nervos conduziriam um fluido secretado pelo encéfalo e pela medula espinal para os tecidos na periferia. Essa visão só foi alterada com o aparecimento do microscópio séculos mais tarde nos trabalhos de Camillo Golgi e Santiago Ramón y Cajal.

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Com o surgimento da doutrina neuronal a embriologia foi aquecida pelos trabalhos de Ross Harrison que apresentou o desenvolvimento dos dendritos e do axônio em um neurônio in vitro. Esses trabalhos deram suporte a doutrina neuronal e, com o aparecimento da microscopia eletrônica, fez ser possível a descoberta da sinapse - uma região especializada que permite a sinalização entre neurônios. Sim, a sinapse diz respeito a um espaço entre as células em que ocorre a sinalização química ou elétrica. Já em relação a fisiologia os trabalhos envolvendo a produção elétrica de músculos e células nervosas fizeram nascer o que entendemos hoje por eletrofisiologia, chave para os métodos experimentais envolvendo áreas distintas da neurociência. Com isso foi possível descobrir que o comportamento elétrico de uma célula afeta de forma previsível o comportamento elétrico de outra célula vizinha. Quando olhamos para a farmacologia, os estudos envolvendo fármacos tornaram possível entender a existência de receptores específicos para moléculas que modulam a atividade do sistema nervoso, fazendo com que entendamos que grande parte das células do sistema nervoso se comunica via sinapses químicas. Por fim, o pensamento psicológico data do início da ciência ocidental, quando se iniciaram especulações pelos filósofos gregos acerca do comportamento humano e da relação entre o encéfalo e a mente.

'Brainbow' Cell Press (2007)

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DIVISÃO ANATÔMICA

*Figuras originais do livro do Kandel (2014)

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Vimos que a unidade básica do sistema nervoso é o neurônio e, a partir dela, se torna possível a criação de redes de interação ao longo do sistema nervoso - as redes neurais. A forma como essas conexões são criadas e fortalecidas ao longo do desenvolvimento representa a base para a percepção, da ação, da emoção e do aprendizado. Atualmente, equipes ao redor do planeta se ocupam em investigar os determinantes inatos (genéticos) e ambientais do comportamento. Quando me refiro a ambientais, digo em relação às relações e estímulos criados durante esse período de maturação. Especificamente se quer saber como os genes contribuem para o comportamento. Se tomarmos por referência a bibliografia deste curso, veremos que o que é herdado é o DNA e não o comportamento, o DNA se trata de uma estrutura capaz de coordenar a codificação de proteínas que por sua vez são base para a criação das redes base do comportamento. O ambiente, que começa a exercer sua influência no útero, torna-se fundamental essencialmente após o nascimento e as contingências do ambiente podem influenciar o comportamento e, por sua vez, alterar a expressão gênica. Kandel (pg.35, 2014)

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MAPAS CEREBRAIS

Nas figuras acima vemos a possibilidade da localização cortical de funções cerebrais em fases distintas do desenvolvimento da neurociência: a frenologia (esquerda), as áreas de Broadmann (centro e direita). Quando se age na criação desses mapas, nós estamos tentando localizar o comportamento em uma região do encéfalo, portanto o que se está fazendo é integrar de uma certa forma biologia e psicologia. Conclusão atual: Regiões específicas do encéfalo não são responsáveis por faculdades mentais específicas, mas são unidades elementares de processamento, elas se especializam em uma área, mas não detém a exclusividade nem impossibilitam que outras áreas possam desempenhar um papel designado à ela (claro, respeitando certos limites). Saiba mais sobre a Frenologia aqui. Saiba mais sobre as áreas de Broadmann aqui.

*Figuras originais do livro do Kandel (2014)

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DNA E COMPORTAMENTO Vimos que a unidade básica do sistema nervoso é o neurônio e, a partir dela, se torna possível a criação de redes de interação ao longo do sistema nervoso - as redes neurais. A forma como essas conexões são criadas e fortalecidas ao longo do desenvolvimento representa a base para a percepção, da ação, da emoção e do aprendizado. Atualmente, equipes ao redor do planeta se ocupam em investigar os determinantes inatos (genéticos) e ambientais do comportamento. Quando me refiro a ambientais, digo em relação às relações e estímulos criados durante esse período de maturação. Especificamente se quer saber como os genes contribuem para o comportamento. Se tomarmos por referência a bibliografia deste curso, veremos que o que é herdado é o DNA e não o comportamento, o DNA se trata de uma estrutura capaz de coordenar a codificação de proteínas que por sua vez são base para a criação das redes base do comportamento. O ambiente, que começa a exercer sua influência no útero, torna-se fundamental essencialmente após o nascimento e as contingências do ambiente podem influenciar o comportamento e, por sua vez, alterar a expressão gênica. Kandel (pg.35, 2014)

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DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA Uma definição simples de consciência é o estado de autopercepção ou autoconsciência, de acordo com a neurociência existem três características essenciais da consciência: a subjetividade, a unidade e a intencionalidade. A subjetividade diz respeito a consciência que cada pessoa tem de si mesma em que é o centro da experiência do mundo exterior e seu próprio corpo, seu próprio eu; a unidade é o fato de que todas as experiências no mundo é sentida de forma única, em uma experiência unificada; já a intencionalidade se conecta com a sensação de que a experiência consciente tem determinados objetivos e acontece de forma a suceder atos intencionais, pela volição do indivíduo. Um dos temas levantados no encontro foi a existência de consciência nos primeiros estágios do desenvolvimento, no bebê. Sabemos que os fetos podem sentir dor, reagir ao tato, ao cheiro, aos sons e até mesmo expressam facialmente respostas a estímulos externos, contudo, é possível que essas respostas operem em um nível subcortical portanto, divergindo do que é observado em crianças e adultos. Atualmente, pouco se sabe da existência de consciência em bebês, mesmo assim, estudos indicam que o processo de evolução da consciência ocorre já ao nascer e que a atividade cortical que corresponde a consciência de alguma forma vai se intensificando com o passar do tempo e, aos 5 meses de nascimento, se assemelha com mais homogeneidade ao que é observado em adultos, embora ainda se mantenha em desenvolvimento. Para saber mais, acesses os links abaixo: 1. Nature - The emerge of human consciousness 2. APA - The development of consciousness 3. Science - When does yout baby become conscious? DEIXAMOVER ©


Encontro 3

Subheading and intro Controle Motor information to go here


ENCONTRO 3

CONTROLE MOTOR

As representações sensoriais são a matriz a partir do qual o sistema motor planeja, coordena e executa os programas motores para os movimentos intencionais, soma-se a elas os processos de alta ordem como a percepção e as emoções, bem como o desenvolvimento de uma subjetividade capaz de significar uma habilidade motora específica - a dança, de uma forma única, personalizada.

Grande parte dos estudos envolvendo a ação envolve o sentido do tato, que é um sentido mais bem compreendido na neurociência em relação a outros sentidos. Pensar sobre o tato ilustra bem a interação entre o sistema das sensações e o sistema do movimento, ou seja, como a informação do corpo viaja até o encéfalo e é transformada em um gesto orientado, que no nosso caso é a dança, a nossa ação é a dança.

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ORGANIZAÇÃO SOMATOTÓPICA

As figuras acima apresentam os homúnculos sensorial (à esquerda) e motor (à direita). Em suma os homúnculos ilustram a quantidade relativa de área cortical dedicada a porções específicas do corpo. No caso do sensorial, representa a área do córtex dedicada ao processamento da informação sensorial e reflete a densidade de receptores naquela região. Já em relação ao motor a organização é similar, e a área cortical representa o grau de controle motor, de destreza motora, de uma região. Assim, é visível como a área da mão apresenta uma representação relativa maior visto que o ser humano possui habilidades manuais diversas e com alta destreza, as cirurgias (que ainda dependem muito das mãos humanas) só são possíveis graças a esse nível dedicado de controle cortical da motricidade.

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CEREBELO

O cerebelo recebe informações que vem do córtex e também que vem da medula (além de outros lugares), com isso ele compõe um mecanismo de correção de erros para movimentos comparando aquilo que se pensou fazer com aquilo que foi feito. Muita gente só comenta do cerebelo como o órgão do equilíbrio, mas ele é muito mais do que isso. Ele está associado ao que chamamos de controle preditivo do movimento, quando os comandos dos movimentos são ajustados com base na informação sobre a efetividade do movimento prévio. Além disso, estudos mais recentes apresentam o cerebelo como uma área associada a cognição e não só à motricidade.

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UM MESMO SISTEMA PARA DIFERENTES MUNDOS “Tem sido dito que a beleza está nos olhos de quem vê. Como uma hipótese [...] isso aponta com bastante clareza para o problema central da cognição - o mundo da experiência é produzido pela pessoa que experimenta [...]. Certamente, há um mundo real de árvores e pessoas e carros e mesmos livros, e ele tem muito a ver com nossa experiência desses objetos. No entanto, não temos acesso direto imediato ao mundo, nem a qualquer de suas propriedades [...]. Qualquer coisa que saibamos acerca da realidade foi mediada não apenas pelos órgãos dos sentidos, mas pelos sistemas complexos que interpretam e reinterpretam a informação sensorial [...]. O termo cognição refere-se a todos os processos pelos quais os sinais de entrada sensoriais são transformados, reduzidos, elaborados, armazenados, recuperados e utilizados [...].” Ulric Neisser

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A AÇÃO Em muitos trabalhos envolvendo a neurociência e a dança vocês vão encontrar a palavra ação no sentido de apresentar o movimento voluntário, a ação, nada mais é do que esse gesto que parte de um desejo e se expressa no espaço. Ela só é possível graças a fatores que se misturam para ela acontecer. Os mais importantes aqui são as representações mentais do espaço pessoal e do espaço global e como essas representações são selecionadas pela ação - a dança. Ocorre que essa ação tem um papel fundamental em como é construída nossa percepção do gesto, nossa interpretação da dança que nasce no espaço. Para entender esse universo é necessário descobrir que alguns processos cognitivos que surgem antes, durante e depois do movimento delineiam esse comportamento de dançar. Não é só a forma ensinada que determina como o sistema nervoso controla o movimento, na verdade, o sistema nervoso não entende forma, ele entende sensação, forma é um construto abstrato.

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INCONSCIÊNCIA O que a gente sabe hoje em dia é que se nós tivéssemos que nos manter conscientes a todo e qualquer processo envolvendo a motricidade nós simplesmente não faríamos o que fazemos com nosso corpo e movimento. A possibilidade que temos de nos mover simplesmente ou a partir de uma habilidade específica, no nosso caso a dança, é graças a um processo chamado inferência inconsciente, o que nada mais é do que uma operação mental conectada a memória de movimento e isso faz com que realizemos um movimento sem precisar pensar nele. O que se propõe é que qualquer movimento exige um estado de prontidão prévio, esse estado de prontidão é tanto psíquico quanto físico, já que é possível observar uma atividade eletromagnética no encéfalo muito mesmo antes do movimento acontecer no espaço, na verdade, quando vemos o movimento, ele já não existe mais no encéfalo, o que existe lá é o próximo movimento. Leia mais sobre inconsciência aqui.

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CONSCIÊNCIA Se considerarmos mente um conjunto de operações executadas pelo encéfalo e, sabendo ser possível acessar fisicamente o encéfalo, isso indicaria que poderíamos acessar fisicamente a consciência, já que ela é um substrato mental? Ao definirmos a consciência temos que ela se trata de um estado de autopercepção ou autoconsciência, os filósofos John Searle e Thomas Nagel definiram três características essenciais da autoconsciência: a subjetividade, a unidade e a intencionalidade. A subjetividade da consciência diz que cada pessoa é o centro de sua própria experiência. Cada uma experimenta o mundo e o movimento de uma forma distinta, particular. A própria experiência pessoal parece ser muito mais real do que a experiência do outro, esse é o grande desafio da sociedade, por exemplo, compreendermos essas distinções de ver o mundo como algo muito personalizado. Outro ponto importante é a unidade, ou seja, a forma como temos a experiência do mundo é percebida de forma inteira e não fragmentada. Existe uma mescla de todas as entradas sensoriais no indivíduo para que ele tenha uma experiência do mundo, do movimento no nosso caso. Por último, nós temos a intencionalidade, que diz respeito ao objetivo que cada pessoa tem inscrito em si mesma a forma de enxergar o que se experimenta. Para quem quiser se aprofundar sobre o tema consciência, clique aqui.

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REFLEXOS Uma função básica dos reflexos em relação do movimento é ajustar a resposta motora conforme o estado biomecânico do corpo. Esse ajuste assegura um padrão coordenado de atividade motora no transcorrer de um movimento. Os reflexos dos músculos podem ser mediador por caminhos que se originam na medula (espinais) ou estruturas do encéfalo (supraespinais). Em geral, são respostas involuntárias e desencadeadas por um estímulo aplicado a receptores sensoriais da periferia. Reflexos simples podem ser observados em bebês, veja os vídeos abaixo: Reflexo de Moro Reflexo de Babinski Reflexo de preensão plantar

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Encontro 4

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ENCONTRO 4

PROBLEMA MENTE-CORPO

Qualquer conversa que se tenha a respeito do problema mente-corpo é uma conversa de possibilidades e não de resoluções, isso nos confunde? Sim, e muito, mas é sempre bom pensar nas possibilidades como caminhos para experimentar e descobrir, mais do que elementos confundidores em nossas vidas.

"Não saber pode ser um meio de experimentar a dúvida, significar o mundo e a si mesmo, ao invés de ser o rótulo da ignorância" Maercio Maia

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UM PROBLEMA CONCEITUAL

A primeira questão que se abre quando se olha para as relações entre mentecérebro é: serão mente e corpo a mesma coisa? O pensamento é produto do meu cérebro, do mesmo jeito que meu pâncreas produz insulina? Vamos fazer o seguinte exercício mental: Quando eu fecho os olhos eu posso imaginar um céu estrelado, mesmo sabendo que nesse momento talvez não se possa enxergar essas estrelas, elas estão lá no meu imaginário tal qual a figura acima. Mas, se alguém abrir meu crânio e visualizar meu cérebro, será possível ver as mesmas estrelas que eu vejo? O que são esses fenômenos da mente? O que essas estrelas são no imaginário já que não são estrelas?

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DUALISMO

Platão foi o filósofo a propor a existência das ideias. Ele propôs que nossos conteúdos mentais podem ser abstraídos e individuados das mentes que o pensam. As ideias ou conteúdos mentais apenas ocorrem nas mentes, tendo uma realidade independente dessas. Ele dizia que o mundo das ideias é o mundo verdadeiro, o mundo imutável, justamente pela possibilidade dos pensamentos serem abstraídos dos atos de pensá-los, formando um mundo à parte do mundo exterior e, pensar, significaria aceder a esse mundo. Isso levou Platão a dizer que o mundo que percebemos é uma cópia desse mundo ideal. Ele inaugura o pensamento dualista, uma perspectiva da filosofia da mente que diz que mente e cérebro não são a mesma coisa.

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MONISMO

A perspectiva monita vai na contramão da ideia de Platão, do dualismo. Ela diz que aquilo que é mental, é físico. O desafio do monista, também chamado de materialista ou fisicalista é explicar cientificamente a mente, que é o que orienta os estudos da neurociência sobre o assunto. O monismo abre espaço para a proposição das brainets, redes de cérebros que propôem que se possa, no futuro, conectar mentes humanas até mesmo à distância. Assista o experimento do Dr. Miguel Nicolelis sobre o assunto, aqui.

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Encontro 5

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ENCONTRO 5

REMEMORAR... OU, O LUGAR DAS IMPORTÂNCIAS Há muito o que dizer sobre a vida e tendo a dança como algo que é tal qual a vida, há muito o que dizer sobre ela também. Ela, a dança que não é A dança, mas é UMA dança que se envereda ora por um caminho e outrora por outro. Tendo caminhos múltiplos, é ingênuo crer que eles são exatos, porque não o são. Esse é o desafio desse curso: lidar com algo que não é exato a partir de uma ciência que é exata, é dura, concreta, objetiva, metódica e imparcial. Mas por que esse caminho é possível? Esse caminho é possível se olharmos para ele a partir de uma fresta que se abre, uma fresta em terceira pessoa que abre espaço para a significação em primeira, a mais importante diga-se de passagem. O caminho da ciência ficou longe da vida porque se agrupou em uma visão de conhecimento que muitas vezes limita, não cria pontes, não deságua nas aplicações e significações que a vida precisa, ou o que achamos que ela precisa.

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Ensinar, aprender, tratar e ser tratado são processos que conversam com muitas variáveis, as mesmas variáveis que a ciência tenta controlar dia-a-dia e não consegue. Esses processos partem de alguém que assume uma posição de orientação, mas que só existem com a posição que permite, assume ser orientado, que permite construir um auto-gerenciamento a partir da proposição de caminhos abertos e descobertos. Quem resolve propor esses caminhos se apoia na técnica, no treinamento, no saber e na formação específica para conduzi-los para criar os acordos necessários à cura e ao aprender. O fato é que tais apoios não se mostram suficientes quando não se reconhece a importância da tratativa subjetiva sobre qualquer processo que se experimente, que se viva. Uma subjetividade que dá ao indivíduo a chance de ser quem se é, mesmo na necessidade de unidade em relação ao todo, mesmo quando se está em um corpo de baile no palco, na casa, na escola, no prédio, no país. A subjetividade reconhece a própria existência e abre a possibilidade de inferirmos outras existências que não a nossa, permite ser um só com o outro e ser um só consigo mesmo, que se abra as portas do desejo como um meio para qualquer fim. O desejo é o ponto de apoio do movimento, permite seu fluxo e seu voo. O desejo está em quem ensina e em quem aprende, em quem trata e em que é curado. É ele quem fortalece o acordo, pois, quando ensinamos/tratamos estamos mobilizando desejos, movendo desejos, abrindo frestas para que se veja além do que se vê agora. O desejo nunca será controlado pela ciência, é impossível termos o controle dele, o desejo é em simultâneo, cheio e vazio, é inteiro e fragmentado, é mente e cérebro, é o que se sabe e o que não se sabe. O desejo é uma grande queda livre que, ao mesmo tempo, dá medo e ainda permite contemplar o horizonte. Ele é a dança, aquela, da vida.

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Os movimentos estão no mundo em nossa história, filo e ontogenética para dar UMA forma ao desejo, UMA. A plástica ou a mecânica nunca darão conta de todas as dualidades do desejo, mas, de novo, as escolhas estão ali nos olhos de quem aprende, de quem assiste e de quem se move por eles. Esse é um dos lugares de importância que para mim se mostram até aqui, eles podem estar certos, podem estar errados, mas contêm uma única certeza: em mim, hoje, eles o são e isso é o que importa. Maercio Maia

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Encontro 6

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ENCONTRO 6

SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO "Os sentidos fazem com que seja possível saber que nós e o mundo existimos, é a porta para que ser quem somos e como estamos no mundo em que vivemos." Maercio Maia

Os estudos da sensação e percepção já propuseram algumas possibilidades a respeito da quantidade de sentidos que temos: As mais difundidas são essas: - Teríamos 3 espécies de sentidos a depender dos estímulos presentes: sentidos de luz, sentidos químicos e sentidos mecânicos. - Uma outra proposição é a distinção de 9 sentidos na experiência humana: visão, audição, tato, gustação, olfato, dor, mecanorecepção, temperatura e interocepção. - Ainda existe a possibilidade da categorização de 33 sentidos corporais, veja a tabela na página seguinte.

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A ILUSÃO DE MÜLLER-LYER

Para entender a diferenciação entre sensação e percepção é bom lembrar que a primeira diz respeito diretamente a forma como os estímulos físicos acessam o nosso corpo, já a segunda, a percepção, é a nossa leitura desses estímulos - é a interpretação subjetiva da fisicalidade. A ilusão acima é possível de ser explicada a partir do papel da perspectiva, dando ênfase a ilusão de tamanho que carregamos em nossa experiência diária com a modernização e os espaços de convívio interno e externo.

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MOVIMENTO BIOLÓGICO

O experimento do Johanson nos faz entender que a forma como percebemos o movimento de outros seres animados é preenchida por nossa percepção, nossa forma de ler o mundo. Essa leitura se baseia em padrões de gestos que são preenchidos por cada pessoa no momento presente, a partir da experiência compartilhada por cada pessoa e isso varia, inclusive, culturalmente. Assista ao estímulo clicando aqui.

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REPRESENTAÇÃO DA AÇÃO

Esse figura diz respeito a duas vias de processamento visual, a dorsal como via da ação e a ventral como via da percepção. Elas abrem discussão sobre duas possibilidades de representação da ação: a representação pragmática e a representação semântica - a primeira, mais ligada aos aspectos objetivos e físicos de uma ação (movimento) e, a segunda, mais subjetiva e conectada com as imagens que cada pessoa adiciona a forma como compreende algo, o gesto orientado. Para um dos autores que estudamos no curso (Marc Jeannerod) não se aplica a divisão dessas vias na compreensão do movimento, sendo que elas ocorrem em cooperação constante e que, mesmo em experimentos que visam a percepção de objetos ocorre a ativação da via dorsal. Isso fortalece a versão integrada do controle motor no sistema nervoso.

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Encontro 7

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ENCONTRO 7

ATENÇÃO "Os sentidos fazem com que seja possível saber que nós e o mundo existimos, é a porta para que ser quem somos e como estamos no mundo em que vivemos." Maercio Maia

Os estudos da sensação e percepção já propuseram algumas possibilidades a respeito da quantidade de sentidos que temos: As mais difundidas são essas: - Teríamos 3 espécies de sentidos a depender dos estímulos presentes: sentidos de luz, sentidos químicos e sentidos mecânicos. - Uma outra proposição é a distinção de 9 sentidos na experiência humana: visão, audição, tato, gustação, olfato, dor, mecanorecepção, temperatura e interocepção. - Ainda existe a possibilidade da categorização de 33 sentidos corporais, veja a tabela na página seguinte.

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A ILUSÃO DE MÜLLER-LYER

Para entender a diferenciação entre sensação e percepção é bom lembrar que a primeira diz respeito diretamente a forma como os estímulos físicos acessam o nosso corpo, já a segunda, a percepção, é a nossa leitura desses estímulos - é a interpretação subjetiva da fisicalidade. A ilusão acima é possível de ser explicada a partir do papel da perspectiva, dando ênfase a ilusão de tamanho que carregamos em nossa experiência diária com a modernização e os espaços de convívio interno e externo.

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TIPOS DE ATENÇÃO Seletiva > bloqueia uma informação e privilegia outra; Dividida > distribui de forma não equitativa a carga atencional; Sustentada > contínua ao longo do tempo; Executiva > relacionada ao foco intencional subjetivo.

PROCESSOS TOP DOWN / BOTTOM UP Processos top down apresentam um alto poder de antecipação e uma influência de nossa expectativa na percepção de uma informação, tais processos agem do geral para o específico, enquanto processos bottom up agem so específico para o geral, ou seja, do sensitivo para o perceptivo. Um exemplo de percepção top down é a mensagem abaixo:

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VÍDEOS INTERESSANTES:

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Encontro 8

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ENCONTRO 8

CONSCIÊNCIA E REALIDADE O tema da consciência e realidade são amplamente pesquisados pela neurociência. Por um lado sabemos que algumas escolhas passam por nós e, por outro, nossa realidade é moldada de forma pouco consciente. O vídeo abaixo fala sobre essas experiências conscientes e inconscientes da vida e explora temas já abordados no curso. Clique na imagem ou aqui para assisti-lo.

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Encontro 9

Subheading and intro Imagética Motora information to go here


ENCONTRO 9

IMAGÉTICA MOTORA Quando se está interessado em entender o processo da imagética motora, o foco de nossa reflexão é sobre tudo o que ocorre antes de um movimento se expressar no mundo, ou melhor, tudo o que ocorre independente da expressão real do movimento.

O estudo da imagética se baseia principalmente na introspecção para entender como esse processo ocorre, além disso, a maior parte das pesquisas monitoram medidas fisiológicas tanto centrais, quanto periféricas e do controle autonômico (batimento cardíaco, respiração, sudorese, pressão sanguínea). Os estudos a respeito da imagética motora só existem graças a estudos mais antigos envolvendo um outro tipo de imagética, a imagética visual, um tipo de processo interessado na cognição da visão. Aqui, na imagética motora, nos interessamos na cognição do movimento, ou seja, nos aspectos cognitivos que influenciam o gesto. Os trabalhos a respeito dessa categoria de imagética se desenvolveram sobretudo ao notarem que as áreas do cérebro ativadas durante a imaginação de movimentos são as mesmas áreas ativadas durante a execução de seus respectivos gestos. Isso abre caminho para imaginarmos, por exemplo, que isso possibilitaria relacionarmos qualquer imagem com qualquer movimento e que estaríamos então fadados a uma infinitude de possibilidades em uma terra de ninguém da imagética onde vale tudo. Bom, não é bem assim, é importante seguir alguns headings importantes.

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HEADINGS DA IMAGÉTICA MOTORA Regulação temporal; Regras de programação; Restrições biomecânicas. O mais interessante a respeito da imagética é que estudos sugerem que ela é capaz de codificar as representações de ação e, inclusive, agir na regulação autonômica e de ativação somática, ou seja, na contração muscular. Além disso, o treino de imagética poderia servir como uma forma de acessarmos um processo próximo daquele que ocorre inconscientemente quando executamos um movimento.

IDEOKINESIS A Ideokinesis é um dos poucos métodos somáticos que não possui uma formação institucionalizada, o que contribui para democratizar o acesso e prática do mesmo. Mabel Todd, propulsora do método, e depois Lulu Sweigard e Barbara Clark, suas alunas e seguidoras, fizeram questão de mantê-lo assim. Dessa forma, cada praticante pode utilizar a Ideokinesis de maneira flexível e adaptada aos seus interesses e objetivos sem, contudo, distanciar-se dos seus fundamentos. O desenvolvimento da Ideokinesis foi baseado no trabalho com bailarinos e, nesse processo, as suas demandas influenciaram as propostas do método em um encontro entre a dança e as somáticas, enriquecedor para ambos. Para quem se interessa pelo assunto é essencial estudar os autores abaixo: Mabel Todd, Lulu Sweigard, Barbara Clark, Irene Dowd e Andre Bernard. DEIXAMOVER ©


MARC JEANNEROD COGNIÇÃO DO MOVIMENTO Além do vídeo abaixo recomendo a leitura do livro Motor Cognition, de Marc Jeannerod para a compreensão PROFUNDA do tema. Aproveitem, é um deleite ouvir o Marc!

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Encontro 11

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ENCONTRO 11

O CÉREBRO DANÇANTE Como podemos explicar de forma objetiva a tradução em movimentos de pensamentos, emoções e imagens que não operam no âmbito da fisicalidade? Isso se trata de um problema duplo: é preciso ser resolvido por quem deseja estar no palco e por quem deseja estar na plateia, isto é, por quem realiza a ação e por quem observa a ação (action execution AND action observation). O reconhecimento da beleza na experiência como público se dá em grande parte quando nossas expectativas são preenchidas com a realidade, quando aquilo que esperamos acontecer, de fato acontece.

Para explicarmos o vínculo entre o belo e o subllime devemos entender: Natureza preditiva da AÇÃO e da PERCEPÇÃO Definir os termos, por exemplo, beleza em Kant: Beleza = experiência harmônica na natureza ou na arte (instantâneo) Sublime = desagrado inicial ou medo (desorientação) seguidos de uma experiência prazerosa. Não se limita ao objeto, transcende a fisicalidade.

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MOVIMENTO IMPLÍCITO É necessário que haja coerência nos estímulos para perceber o movimento. Experiência do indivíduo conta, suas memórias e habilidades desenvolvidas. Os achados sugerem que o conhecimento implícito do cérebro dos movimentos que o corpo é capaz de fazer de alguma forma influencia a percepção. Isso é corroborado por um experimento de neuroimagem recente do neurocientista Orgs e seus colaboradores, que mostrou que áreas motoras do cérebro tornam-se ativas quando as pessoas observam duas posições corporais que se alternam rapidamente, mas apenas se o movimento de conexão for fisicamente possível e o intervalo entre as duas quadros longos o suficiente para que o movimento não observado tenha sido feito. Leia o estudo aqui.

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COMO VER O QUE EU NÃO VEJO? Os estudos que observam como o cérebro “preenche o espaço em branco” entre os movimentos, usando apenas ações anatomicamente viáveis, dão suporte a teorias que propõem uma estrutura comum para percepção e ação. De acordo com esta visão, a percepção é restringida pelas propriedades e limitações do próprio sistema motor do observador. Para citar uma descoberta bastante peculiar a esse respeito, os psicólogos Günther Knoblich e Wolfgang Prinz do Instituto Max Planck de Pesquisa Psicológica em Munique, Alemanha, mostraram recentemente que as pessoas são capazes de reconhecer seus próprios desenhos a partir de um conjunto de amostras, mesmo quando com os olhos vendados ao desenhá-los. Isso sugere fortemente que o planejamento de ações de alguma forma contribui para a percepção. Leia o estudo aqui.

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FILMES, PALESTRAS E ARTIGOS Encontros com homens notáveis. Assista AQUI. Marc Jeannerod e a cognição motora. Assista AQUI. Cena 11 CIA DE DANÇA. Trecho de "Violência" Assista AQUI. Livro Glenna Batson "Corpo e mente em movimento". Clique AQUI.

EXTRA:

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