Sentir Psicologia #153

Page 1

INFORMATIVO MENSAL SOBRE PSICOLOGIA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

Efeito Borboleta!

ANO 14 - EDIÇÃO 153 - SETEMBRO/OUTUBRO, 2014

A transformação é parte de toda nossa existência e não poderia ser diferente com esse projeto que completa em 2014 QUINZE anos. Sim, o Sentir Psicologia entra na fase da adolescência, uma fase marcada por transformação, por uma busca de estabelecer e encontrar sua personalidade, seu caminho e seus sonhos. Esse é o efeito borboleta, onde a lagarta faz a força necessária para sair do casulo e alçar voos. Assim, o Sentir Psicologia entra nessa nova fase. Mantendo sua essência, “colaborar com seus artigos para tornar o mundo um lugar melhor”. Desde seu nascimento, muita coisa aconteceu: lutou para nascer, lutou para ser aceito, lutou para crescer, lutou por seu espaço e reconhecimento e confesso que não foi fácil, mas foi um sonho realizado. Muitos amigos fizeram parte dessa trajetória, muitos chegaram, muitos partiram e muitos permaneceram (Muito Obrigada, colaboradores, patrocinadores, leitores, amigos e familiares). E depois de dois meses de férias, voltamos! Com a mesma essência, com o mesmo objetivo por uma razão muito importante: você, leitor. Uma nova etapa para o Sentir Psicologia, com uma nova proposta, com novos sonhos e desafios. Sim, pois seCastro não for assim, a vida não Denise Alves de Siqueira Silva CRP 06/80554

Psicóloga Clínica Comportamental Cognitiva pela USP Psicopedagoga e Coordenadora do Jornal Sentir Psicologia

Denise Alves de Siqueira Castro Silva Pós Graduada em Terapia Comportamental Cognitiva pela USP Psicopedagoga - Avaliação Neuropsicológica

Criança, Adolescente, Adulto, Idoso e Orientação Vocacional Particular e Convênios

Tel.: (12) 3962-4045 Cel.: (12) 9146-5418 PSICÓLOGA CRP 06/80554

Rua Carlos Navarro da Cruz, 125 - Sala 05 - Centro - Jacareí - SP ( Próximo à UNIMATER - em frente ao Parque da Cidade) denisesiq@hotmail.com www.denisesiqueira.com.br


2

SETEMBRO/OUTUBRO, 2014 SENTIR PSICOLOGIA difícil gerando muito sofrimento. Quando precisa participar de eventos sociais, sejam eles escolares (feira, datas comemorativas, apresentações, etc.) ou familiares (festas comemorativas, aniversários, reuniões familiares), sofre com antecedência apresentando sintomas físicos como insônia, diarreia, dor de cabeça, dor de barriga, mãos suadas e de certa forma “congelam”. Dificilmente esse quadro tem inicio na adolescência, seu surgimento tem inicio na infância, pode acontecer de passar despercebido pelos pais e na fase da adolescência, marcada por transformações físicas e psicológicas, esse quadro intensificar tornando-se mais perceptível aos olhos “Desabrocho em coragem, embora na vida diária continue dos pais e educadores.

Timidez

tímida. Aliás sou tímida em determinados momentos, pois fora destes tenho apenas o recato que também faz parte de mim. Sou uma ousada-emcabulada: depois da grande ousadia é que me encabulo. -Você conhece os seus maiores defeitos?

Os maiores não conto porque eu mesma me ofendo. Mas posso falar naqueles que mais prejudicam a minha vida. Por exemplo, a grande fome de tudo, de onde decorre uma impaciência insuportável que também me prejudica”. Clarice Lispector

“Nossa, ele é tão obediente, não me dá trabalho...”, “O que você fizer para ele está bom...”, “é um aluno muito bom, quietinho não conversa...”, “ às vezes nem percebo que ele está na sala de aula!”, “esse meu filho é muito bonzinho, não reclama de nada...”, e assim são os elogios das crianças “tidas como comportadas”. Apesar de não ser considerada como uma doença e não ser diagnosticada nos sistemas de classificação clínica DSM-IV e CID-10, requer atenção especial por parte dos pais e educadores. A timidez e o retraimento são indicativos de atuais problemas emocionais e são considerados antecedentes de alguns transtornos psicológicos futuros. Isso pode ser considerado um “problema” quando traz algum tipo de prejuízo em algum contexto na vida da criança ou adolescente.

Considerando que a timidez excessiva pode desencadear problemas futuros, faz-se necessário um tratamento adequado. Os pais são as figuras mais próximas e significativas da criança, são eles que poderão auxiliar e contribuir para que esse tratamento tenha efeito. Não cabe aqui um guia de tratamento, cada individuo é singular, bem como suas necessidades de avaliação e intervenção, levando em consideração a evolução única do desenvolvimento da sua história de vida bem como seu ambiente familiar. Os pais, numa linha geral, devem evitar criticar o comportamento da criança no que diz respeito a timidez. Palavras como: “ela é calada assim mesmo”, “ela sempre foi tímida”, “essa tem uma dificuldade de fazer amizades”, só irão reforçar o comportamento da criança. Comparações com os coleguinhas, primos e irmãos, não irão ajudá-la e sim reforçar ainda mais a crença de que é “diferente ou tem algum problema”, gerando ainda mais uma visão de si e um sentimento de que não possui habilidades como os demais. Promova a criança um ambiente acolhedor, onde ela se sinta segura e consiga dividir seus medos e inseguranças sem medo de ser criticada e cobrada. Busque promover ambiente onde ela tenha possibilidades

As crianças que apresentam a timidez dificilmente se posicionam frente às situações, aceitam com mais facilidade e sem muito questionamento, não reclamam de suas angustias e aflições, geralmente Denise Alves de Siqueira Castro Silva CRP 06/80554 em sala de aula não conversam e não respondem Psicóloga Clínica Comportamental Cognitiva pela USP às perguntas dos professores, evita contato com os Psicopedagoga e Coordenadora do Jornal Sentir Psicologia pares da mesma idade, ir a escola torna-se muito Informativo Mensal 2000 exemplares - Jornalista responsável: Marta Donizeti Fernandes MTB 20565 Diagramação: C&D Design - Impressão: Focus Vale - Revisão: Carolina Siqueira Paladi. Todos os artigos são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal.

ANUNCIE! LIGUE: 9146-5418

P@rticipe!

(c/ Denise Alves de Siqueira) sentirpsicologiajac@hotmail.com

Envie comentários e sugestões pelo e-mail: sentirpsicologiajac@hotmail.com


5

SENTIR PSICOLOGIA

SETEMBRO/OUTUBRO, 2014

MICROFISIOTERAPIA: Estimulando a Cura dentro de Você A Microfisioterapia é uma técnica de terapia manual criada na França, na década de 80, por Patrice BÉNINI e Daniel GROSJEAN, baseada na Embriologia e na Filogênese. Aqui no Brasil, ela chegou há cerca de oito anos, existindo ainda poucos profissionais formados e atuantes, mas com ótimos resultados obtidos. A técnica consiste em identificar no corpo, especificamente, nos tecidos corporais, memórias biológicas, marcas de eventos ou agressões, que ocorreram com o individuo e não foram eliminados pelo organismo, desde sua préconcepção até a fase de vida atual, podendo também ser encontrado algo relacionado à hereditariedade. Esses eventos geram cicatrizes que ficam registradas em nossos tecidos corporais, e quando ultrapassam o limiar de defesa do organismo, surgem sintomas e doenças. A função do microfisioterapeuta é de faxineiro, que permite limpar as informações negativas que o organismo guardou na memória, restaurando sua vitalidade. Como é a Sessão? Após discorrer sobre as razões da consulta, o paciente deita vestido sobre a maca. A partir disso, o terapeuta inicia o processo de identificação das memórias através de micropalpações, e após serem identificadas, estimula o corpo em pontos específicos de modo a informá-lo a presença desta cicatriz. Assim, o corpo inicia um processo de eliminação definitiva da memória, promovendo a autocura. A sessão dura em média de 45 a 60 minutos. O período entre uma sessão e outra varia de 30 a 45 dias, tempo necessário para que o organismo se autocorrija, se equilibre novamente. Geralmente o profissional indica de três a quatro sessões para um tratamento completo, para obter-se um bom resultado, podendo ainda ser feita uma ou duas sessões por ano como prevenção. Como o Fisioterapeuta percebe essas Memórias? A sensação que o terapeuta procura no corpo do paciente é a perda do ritmo vital. Toda atividade corporal tem seu ritmo vital, o qual é percebido pelas mãos através dos “micromovimentos”. O Fisioterapeuta palpa diferentes zonas do corpo a fim de verificar se esse ritmo é normal, essa palpação se faz em movimento de aproximação das mãos. Se o ritmo estiver ausente significa que existe uma

“cicatriz”, sinal de uma disfunção na região ou à distância. É esta a sensação que guia o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e consequentemente ativar sua autocura. Quem pode se submeter a essa técnica? Existe alguma Contra-Indicação? A Microfisioterapia pode ser realizada em pessoas de qualquer idade, recém-nascidos, jovens, adultos, idosos e ainda portadores de necessidades especiais. As únicas contra-indicações são mulheres grávidas e pacientes com doenças terminais, apenas por precaução, não pelo fato de causar algum mal ao organismo. Essa técnica tem o objetivo de melhorar, restaurar, portanto ela não causa mal algum ao paciente, pelo contrário, só traz benefícios. Quais suas indicações? - Alergias em geral; - Enxaquecas; - Depressão; - Distúrbios do sono; - Distúrbios hormonais; - Síndrome do pânico; - Alteração no funcionamento dos órgãos (constipação, azia, etc.); - Traumas emocionais (perdas, abandonos, separações, etc.); - Dores físicas (lombalgias, ciatalgias, cervicalgias, etc.); - Traumas físicos (entorses, contusões, luxações, acidentes, etc.); - Ansiedade; - Fobias/Medos; - Problemas escolares; - Falta de atenção e concentração; - Hiperatividade; - Agressividade; - Problemas urogenitais; - Prevenção de doenças; - Entre outras; É importante deixar claro que a Microfisioterapia é um tratamento complementar à medicina, assim, outro tratamento que a pessoa esteja fazendo não deve ser interrompido. E ela não é somente uma técnica curativa, é também uma técnica preventiva. Dê um presente ao seu corpo, agende sua consulta!

Dra. Maria Júlia Vilela Soléo Fisioterapeuta CREFITO-3/182338-F

Simone Reis STUDIO

Crefito3/57016-F

Atendimento Especializado ao Idoso

PILATES

ACUPUNTURA

Rua Chiquinha Schurig, 446 - Jardim Marister Tel.: (12) 3953-6539 pilates-simonereis.blogspot.com


6

SENTIR PSICOLOGIA

SETEMBRO/OUTUBRO, 2014


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.