.02 ota a gota MARÇO 2010
Publicação Anual A água e o saneamento no concelho do Barreiro
ETAR BARREIRO/MOITA Num futuro mais próximo
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ETAR BARREIRO/MOITA. NUM FUTURO MAIS PRÓXIMO
CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRO
ÁGUA EM NÚMEROS FUROS DE CAPTAÇÃO NO CONCELHO DO BARREIRO
Volumes de água captados em cada furo (m3)
FR4 - 954.032 AC6 - 652.167 AC2/FR8 - 378.548 FR2 - 471.203 FR6 - 162.781 AC3 - 888.650
FR1 - 952.108
FR3 - 539.480
AC5 - 597.125
FR7 - 721.091 FR5 - 426.788
VOLUME TOTAL CAPTADO (M3) - 6.743.972
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SABIA QUE… › No sistema de abastecimento de água se encontram em exploração 11 furos de captação, com um caudal total de 527 l/s, a que corresponde 1900 m3/h, o que equivale a encher uma Piscina Olímpica por hora. › A potência de elevação instalada, no sistema de abastecimento de água, é de 498 kW, o que equivale a 70 máquinas de lavar roupa a trabalhar ininterruptamente. › A capacidade de reserva do sistema de abastecimento de água é de cerca de 12.750 m3, distribuída por 7 reservatórios apoiados e elevados, o que equivale a 7 Piscinas Olímpicas.
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ÁGUA DE QUALIDADE UM DIREITO!
A ÁGUA. Faz parte do nosso quotidiano, chegando neste ano de 2010 a quase todos os lares. Nem sempre foi assim e não é necessário recuar muito no tempo para se encontrarem inúmeras SOFIA MARTINS localidades em que a água canalizada era a maior contestação dessas populações! Vereadora da Câmara Municipal do Barreiro No entanto, no momento em que quase todos nós usufruímos desse direito, há milhões de outros que percorrem dezenas de quilómetros para obterem uma vasilha de água. Milhões que não têm água para cultivar os campos. Milhões bebendo água contaminada. E milhões, muitos milhões, pagam um preço que, para nós, seria absurdo, inadmissível mesmo. E, por vezes, por água de má qualidade. No nosso Concelho, fruto de muito trabalho e de empenho, quer de traTrabalhamos com muito balhadores do Município quer de Munícipes, ontem, como hoje e como afinco, determinados seguramente amanhã, tudo faremos para que O Direito a Uma Água de a corrigir as nossas falhas Qualidade permaneça uma realidade diária, sem que o custo desse direie desejosos de alcançar to marginalize quem quer que seja. Trabalhamos com muito afinco, determinados a corrigir as nossas falhas e melhorias significativas desejosos de alcançar melhorias significativas nos nossos sistemas, quer nos nossos sistemas, quer de abastecimento quer de recolha, para que sejamos um exemplo, um de abastecimento quer bom exemplo. Os planos, estudos e projectos que nos trazem segurança de recolha, para que na gestão das nossas redes, tanto no presente como no futuro, ou as obras, que se têm intensificado nos últimos anos, de reforço e qualificação sejamos um exemplo, um de redes, limpeza e recuperação de reservatórios, novas captações, ou bom exemplo. mesmo o arranque da nossa ETAR, são marcos desta luta. Não desistiremos!
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A despoluição da bacia do Rio Tejo e do Coina e a preservação dos seus ecossistemas serão, brevemente, uma realidade. Os trabalhos de construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Barreiro/ Moita, no território da Baía do Tejo (Quimiparque) deverão terminar antes do final deste ano.
ALÉM da construção da ETAR Barreiro/Moita, cujo investimento ascende a cerca de 17 milhões de euros, estão a ser construídos e remodelados, no Concelho, os emissários de águas residuais (ao longo de 7 km) e sete Estações Elevatórias. Estas obras implicam um investimento de cerca de 7,4 milhões de euros e estão a ser realizadas pela Simarsul - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S.A., empresa constituída pelo Estado e por oito municípios da Península de Setúbal. Desde 2005 que o Município do Barreiro comparticipa financeiramente e colabora na execução destas obras. A empreitada de construção da ETAR Barreiro/Moita é a maior obra da Simarsul. POPULAÇÃO PODERÁ USUFRUIR DOS RIOS O tratamento das águas residuais, que até agora têm sido encaminhadas para os rios, é um importante contributo para a melhoria ambiental no Concelho do Barreiro, permitindo à população, num futuro mais próximo, o usufruto do Tejo e do Coina e possibilitando um maior desenvolvimento de actividades náuticas, como o remo e vela. Recorde-se que, desde há vários anos, a análise da qualidade das águas estuarinas do Concelho, nomeadamente nas praias de Palhais, Clube Naval, Barra-a-Barra e Copacabana, revela que a mesma é imprópria para banhos, por constituír um risco para a saúde pública. ETAR BARREIRO/MOITA A ETAR Barreiro/Moita foi dimensionada actualmente para 150.000 habitantes equivalentes e para, no futuro, poder dar resposta até um máximo de 290.000 habitantes equivalentes, o que corresponde a um caudal diário de cerca de 65.000 m3.
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A ETAR Barreiro/Moita foi dimensionada actualmente para 150.000 habitantes equivalentes e para, no futuro, poder dar resposta até um máximo de 290.000 habitantes equivalentes.
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A ETAR reveste-se de grande importância ambiental para as populações locais, servindo cerca de 90% da população do Barreiro e 92% da população da Moita. Prevê-se ainda que o caudal industrial afluente à ETAR proveniente dos dois concelhos seja, respectivamente, de 11.5% e 0.6%, do caudal total. A ETAR disporá do seguinte sistema de tratamento: › tratamento preliminar (gradagem, tamisagem, remoção de areias, óleos e gordura); › tratamento primário (decantação primária); › tratamento secundário (reactores biológicos de biomassa dispersa e decantação secundária); › tratamento físico-químico acelerado (para o caudal em excesso que ocorre durante os períodos de chuva, que é previamente objecto de tratamento preliminar e de tratamento primário e derivado da linha principal de tratamento); › tratamento terciário (incluindo desinfecção por ultra-violetas – U.V.). A linha de filtração e desinfecção por U.V. permitirá também o tratamento do caudal em excesso em épocas de maior pluviosidade. A sequência de tratamento da fase sólida (lamas) possibilitará o funcionamento de unidade de cogeração para produção de energia eléctrica a partir do biogás. A ETAR contempla ainda um sistema de desodorização do ar e tratamento de odores e será dotada de uma linha para produção de água para reutilização em fins compatíveis.
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ENTREVISTA COM PRESIDENTE DA CMB, CARLOS HUMBERTO DE CARVALHO
AUTARCA FALA SOBRE DESAFIOS DO FUTURO ÁGUAS E SANEAMENTO A importância da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) Barreiro/Moita e da separação das redes de águas residuais domésticas e pluviais para a melhoria da qualidade de vida, bem como o investimento da Autarquia na remodelação da rede de abastecimento público são alguns dos temas abordados na entrevista com o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), Carlos Humberto de Carvalho. Ô
A crescente escassez dos recursos hídricos no contexto mundial é um problema que se coloca actualmente e que irá agravar-se no futuro. Que medidas o Barreiro tem tomado para uma gestão eficiente dos recursos hídricos e em que situação o Concelho se encontra nesta matéria? No Concelho do Barreiro e na Península de Setúbal temos um recurso muito importante – o Aquífero da Península de Setúbal – considerado um dos maiores do País e da Península Ibérica. Portanto, em termos de água para consumo humano, em princípio, não teremos problemas: seja relativamente à quantidade ou à qualidade. Naturalmente que o Distrito de Setúbal, e particularmente a Península, têm sido sujeitos a grandes agressões ambientais, nomeadamente devido às indústrias aqui implementadas no século passado. No entanto, de acordo com estudos efectuados, não existem problemas inultrapassáveis. É preciso, porém, continuar a preservar o Aquífero do ponto de vista ambiental e a tomar todas as medidas que garantam uma gestão equilibrada do mesmo, na certeza que ele representa uma reserva estratégica para a Península, para a Área Metropolitana de Lisboa e, eventualmente, para o País. Relativamente a outro tipo de medidas, é necessário continuar a investir na remodelação da rede de água, procurando que as perdas sejam cada vez menores, é preciso fazer um controlo efectivo dos contadores e utilizadores ilegais e é necessário ganhar todos os Munícipes para a necessidade da adopção de medidas de poupança deste recurso escasso e indispensável à vida humana. Estas medidas que salientou são então os principais desafios futuros que se colocam à Autarquia
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Barreirense em termos de abastecimento público de água? Sim. Investir, controlar a utilização e sensibilizar são, de facto, as linhas estratégicas que fixámos. A entrada em funcionamento da ETAR Barreiro/Moita irá trazer melhorias significativas na qualidade de vida da população barreirense. Considera que este será um grande contributo para a “união” entre a população barreirense e os rios Tejo e Coina? A ETAR é um investimento estratégico. Nos primeiros tempos após a entrada em funcionamento, os Munícipes podem não sentir imediatamente a importância da ETAR, mas é certamente um contributo nodal para a melhoria da qualidade de vida da população do Barreiro; e falo já no curto e médio prazos. É também preciso ter em conta que se trata de um investimento caríssimo para todos: CMB, Munícipes, Simarsul. É a maior ETAR da Península de Setúbal e tratará as águas domésticas residuais e as provenientes da indústria. Será um contributo importante para que os rios fiquem mais despoluídos. Depois, se associarmos à ETAR as intervenções em curso para a reabilitação das zonas ribeirinhas – Polis, Alburrica, Clube Naval ou Bico do Mexilhoeiro (com a candidatura REPARA que implica um investimento de 11 milhões de euros) – bem como a intervenção prevista para a Quimiparque, teremos noção do contributo importantíssimo que a ETAR pode trazer ao estreitamento dessa relação, tão salutar, com os rios, e de como pode permitir uma maior utilização do Tejo e do Coina do ponto de vista lúdico, recreativo, desportivo e até económico. Penso que, até ao
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fim desta década, será muito visível essa requalificação das margens e dos próprios rios. Além da construção da ETAR, a Autarquia tem investido na remodelação da rede de saneamento. É um trabalho que irá continuar mesmo após a entrada em funcionamento da Estação de Tratamento? Temos estado sempre a investir. Aliás, posso afirmar que, em todas as grandes obras, investimos na separação da rede de águas residuais domésticas e pluviais. Temos exemplos na Avenida Alfredo da Silva, na Vila Chã e em algumas outras zonas. Temos um plano a médio prazo que requer um grande investimento da parte da Câmara. No início do mandato anterior, identificámos necessidades de investimento em matéria de águas e saneamento de cerca de 15 milhões de euros (10 milhões no saneamento e 5 milhões na rede de águas). Hoje, fruto do trabalho realizado, já podemos falar de um valor inferior; já concretizámos as intervenções nas estações elevatórias, nos depósitos de água, na Avenida Alfredo da Silva, na Estrada Municipal 510, na Vila Chã e em muitos outros locais, estando agora programada, entre outras, para a Cidade Sol, Quinta da Mina e zona do REPARA, no âmbito das candidaturas aprovadas para a requalificação dos equipamentos e espaços exteriores, a renovação/manutenção das redes de abastecimento de água e saneamento. Penso, por tudo isto, que hoje podemos falar de valores na ordem dos 12 ou 13 milhões de euros como representativos do investimento ainda necessário. Vamos continuar a investir no sentido de uma melhoria do abastecimento público de água e na rede de drenagem.
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PROJECTOS E OBRAS MUNICIPAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS Ô
“A ÁGUA NÃO PÁRA” Seja a que escorre da chuva, ou nas tubagens para o abastecimento domiciliário, ou a que é posteriormente recolhida, transportada e, finalmente, tratada, a água não pára. E os trabalhos sobre estas infra-estruturas, ou seja, a intervenção municipal nas águas e saneamento, também não pode parar, principalmente agora em que se está prestes a fechar adequadamente o ciclo urbano deste bem único:
CAPTAR TRANSPORTAR ABASTECER RECOLHER TRANSPORTAR TRATAR DEVOLVER
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FURO DE CAPTAÇÃO NOS LÓIOS Foi concluída a obra de Construção Civil e Equipamento Electromecânico para o novo furo de captação nos Lóios que consistiu na execução da conduta elevatória, montagem de equipamento electromecânico, e protecções do novo furo. Este furo veio substituir um antigo furo, melhorando assim a qualidade de água fornecida no sector norte.
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LIMPEZA DO RIO COINA A intervenção mais relevante ao nível da manutenção das linhas de água foi a Limpeza do Rio Coina, numa extensão de cerca de 1500 metros, desde o sapal para montante. Foi feita a regularização do leito e taludes, aumentando muito significativamente a sua capacidade de transporte, protegendo assim a zona baixa da Freguesia de Coina de situações de inundações.
SUBSTITUIÇÃO DO QUADRO ELÉCTRICO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA Foi feita a substituição do Quadro Eléctrico da Estação Elevatória de águas Pluviais da Passagem Desnivelada da Rua Miguel Bombarda, com o objectivo de minimizar a possibilidade de ocorrência de inundações do túnel, em caso de extrema pluviosidade.
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PROLONGAMENTO DO COLECTOR PLUVIAL Foi executado o prolongamento do Colector Pluvial da Av. Alfredo da Silva, Rua Miguel Pais e Largo 1º de Maio com o objectivo de implementar a separação dos efluentes domésticos e pluviais. Todas as obras de drenagem foram executadas por administração directa.
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CONDUTA ELEVATÓRIA VALE ROMÃO E SOBREPRESSOARA DOS FIDALGUINHOS Foi concluída a empreitada da Conduta Elevatória Vale Romão – Vila Chã (416.000€) e está em fase de conclusão a Sobrepressora para os Fidalguinhos (240.000€). Estas obras são relevantes na dotação de boas condições para o abastecimento à zona norte e centro do Concelho.
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REMODELAÇÃO DAS REDES Foram efectuadas a remodelação das redes de águas e saneamento do Bairro José Maria Duarte e da Zona Envolvente do Mercado 1º de Maio, reforçando a separação dos esgotos e resolvendo os problemas de falta de pressão no abastecimento de água.
OBRAS INTEGRADAS NAS CANDIDATURAS APROVADAS QUINTA DA MINA E CIDADE SOL No âmbito da candidatura da requalificação urbana da “Quinta da Mina, Cidade para Todos”, estão previstas as obras de remodelação integral da rede de abastecimento de água da Cidade Sol e da Quinta da Mina, a reabilitação da Bacia de Retenção do Parque da Quinta da Mina, a remodelação da Estação Elevatória de Águas Residuais da Quinta da Mina e a correcção das ligações domiciliárias à rede de drenagem da Cidade Sol. Estas obras estão orçadas em 570.000€.
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FRENTES RIBEIRINHAS No âmbito da candidatura aprovada das “Frentes Ribeirinhas”, estão previstas a intervenção nas redes da Rua Miguel Pais, a adução à rega da Av. Bento Gonçalves e a dotação de infraestruturas de águas e saneamento dos novos equipamentos que se prevêem para a zona das caldeiras de Alburrica. Na zona da Rua Bento Gonçalves está ainda prevista a remodelação das redes de drenagem das travessas, conjugada com a intervenção da Simarsul, que deverá construir um novo interceptor doméstico para servir esta zona baixa da zona antiga do Barreiro. O valor da obra é cerca de 2.000.000€.
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REDE DE DRENAGEM NA VILA CHÃ Foi executada e concluída a 1ª fase da remodelação da rede de drenagem da Vila Chã na Rua dos Eucaliptos, que pôs fim a um problema de décadas de incapacidade de drenagem pluvial daquela zona. Consistiu na execução de cerca de 170m de colector pluvial, nove sumidouros e na efectivação da separação dos efluentes domésticos e pluviais. Foi remodelada a Rede de Drenagem na Rua João Pinheiro e feito o revestimento dos passeios, lancil e faixa de rodagem. Está em curso a 2ª fase da empreitada de remodelação da rede de drenagem da Vila Chã, que consiste na correcção ao sistema de drenagem pluvial daquela localidade. A obra desenvolve-se dentro do cemitério da Vila Chã e na rua de acesso ao mesmo (Rua de Trás-os-Montes). Dado os condicionalismos do clima e o elevado nível freático da zona, prevê-se a conclusão da obra em Março. Esta obra será seguida de repavimentação total dos arruamentos intervencionados.
OBRAS E PROJECTOS EM CURSO Ô
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PLANO GERAL DE ÁGUAS E SANEAMENTO Está em fase de conclusão o Plano Geral de Águas e Saneamento. Foi feita a caracterização geral dos sistemas de abastecimento de água e de drenagem e avaliado o seu funcionamento. Está em curso a fase de estudo de soluções para a reabilitação e construção de infraestruturas para o futuro, tendo em conta os cenários de crescimento previstos. Este trabalho constituiu uma ferramenta essencial para o planeamento, gestão e manutenção das infraestruturas municipais de águas e saneamento. ESTUDO DAS BACIAS DE DRENAGEM DA PENALVA Está em fase de conclusão o Estudo das Bacias de Drenagem da Penalva. Este estudo, desenvolvido pelo LNEC, possibilitará o futuro desenvolvimento urbano sustentado da zona da Penalva.
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OBRAS E PROJECTOS EM CURSO
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REABILITAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS DO CONCELHO No âmbito da empreitada de Reabilitação dos Reservatórios do Concelho, já foram remodelados os reservatórios da Penalva e de Coina e está em fase de conclusão a reabilitação do reservatório da Vila Chã. Durante o próximo trimestre serão intervencionados os reservatórios do Alto da Paiva. (valor da obra: 467.000 €).
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REMODELAÇÃO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA QT. DO AMASSADOR Está em curso a obra de remodelação da rede de abastecimento de água na Qt. do Amassador que consiste na remodelação integral da rede de abastecimento de água na Quinta do Amassador, acabando assim com os problemas de falta de pressão e de interrupções frequentes provocadas por roturas. Esta obra engloba-se no processo de reconversão do referido bairro.
OBRAS E PROJECTOS RELEVANTES PREVISTOS Estão em curso os estudos para se efectuarem ligações às infraestruturas “em alta” da Simarsul na zona da Av. Da Liberdade – Verderena, Lavradio e Palhais. Serão realizados os estudos hidráulicos da Bacia de Drenagem Pluvial da Vila Chã/Moita. Serão realizados os projectos para a obra de remodelação do colector pluvial da Rua da Juventude na Quinta da Maceda, e da descarga pluvial do lago do Parque da Cidade. Serão realizados os projectos de execução da Estação Elevatória do Bairro da Liberdade.
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HISTÓRIA Ô
Estes chafarizes vieram substituir os antigos poços e nascentes, fornecendo água em melhores condições de higiene.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA ENTRE O FINAL da década de 20 até 1937, a Câmara Municipal do Barreiro começou a instalar pequenas redes de distribuição de água potável pela vila, que alimentavam vários chafarizes a partir de poços, como o Poço dos Dezasseis, o Poço do Mercado, o Poço do José Ferreira e o Poço da Vila Manso, que possuíam reservatórios elevados, situados nas proximidades. Estes chafarizes vieram substituir os antigos poços e nascentes, fornecendo água em melhores condições de higiene. Possuíam quase todos, de um lado, torneiras para encher os cântaros e recipientes e, do outro, bebedouro para animais. Alguns destes marcos fontanários localizavam-se no Largo do Moinho Pequeno, no antigo Largo do Leão (Piscina Municipal), Rua 5 de Outubro (R. Serpa Pinto), no Alto José Ferreira, junto à Vila Manso à entrada do Barreiro (Alto do Seixalinho). Com o abastecimento domiciliário ao Barreiro a partir de 1937, muitos destes chafarizes foram deslocados para outros locais dentro da própria vila e para as freguesias, à medida que a cobertura da rede de abastecimento crescia.
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NOVO TARIFÁRIO CONCEBER A ÁGUA, como nós concebemos, enquanto bem público, fora do comércio, factor cultural e socialmente estruturante, acarreta consequências a vários níveis. Em mais de 70 anos de experiência no abastecimento público de água às populações do Barreiro, mas com especial incidência nos últimos 35, empreendemos um grande esforço para que essas ideias e a nossa visão influenciassem a qualidade do serviço prestado e a nossa relação com as populações: do abastecimento à facturação – nunca uma perspectiva fornecedor/consumidor, sempre um caminho entre autarquia e munícipe. Em 2008, no âmbito de um vasto processo de revisão dos quadros de taxas e tarifas liquidados pelo Município, lançamo-nos na reponderação do tarifário dos serviços de águas e saneamento. Adaptando-o a novas exigências legais (desde logo à Recomendação Tarifária nº1/2009 – do Instituto Regulador das Águas e Resíduos), simplificando-o e, essencialmente, procurando torná-lo mais justo e mais próximo das realidades de consumo no nosso concelho. O trabalho continua, neste momento, a ser desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, devendo estar concluído ainda durante o primeiro semestre. O tarifário a propor alterará os patamares dos escalões de consumo de água, cujo critério deixará de ser o do escalão atingido e passará a ser o do escalão de enchimento, criará 3 tarifas fixas, uma para as águas, outra para o saneamento e outra para os resíduos sólidos urbanos, e reformulará os tarifários dos utilizadores não domésticos num quadro de equilíbrio relativo face aos novos tarifários dos utilizadores domésticos, tal como a recomendação preconiza.
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A AIA irá proceder à elaboração dos necessários estudos e projectos, designadamente o Estudo de Concepção Geral do Sistema de Abastecimento de Água em Alta da Península de Setúbal, o ECGSA, tendo em vista o objectivo de captar e distribuir a água aos Municípios aderentes.
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ASSOCIAÇÃO INTERMUNICIPAL DE ÁGUA DA REGIÃO DE SETÚBAL APÓS UM LONGO PERÍODO de reflexão sobre os recursos hídricos da região de Setúbal – quer na vertente da sua exploração, quer nas vertentes da sua protecção e preservação – a larga maioria dos municípios que a compõem resolveu avançar para a criação de uma “associação para fins específicos”, com o objectivo de criar um Sistema Intermunicipal de captação e distribuição de água “em alta”: isto é, um sistema que se estenda desde os furos de captação até aos reservatórios de cada município. Assim nasceu a Associação Intermunicipal de Água da Região de Setúbal – AIA, abrangendo oito Municípios – Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal. É propósito claro da AIA, desde logo através da criação do sistema intermunicipal, garantir o abastecimento público de água a longo prazo e assegurar a continuidade da sua gestão pública, contribuindo assim para a qualidade do abastecimento e tornando-se, simultaneamente, num obstáculo às lógicas de privatização do sector da distribuição de água, assegurando que a mesma continue a ser um Direito de todos os Cidadãos! A AIA irá proceder à elaboração dos necessários estudos e projectos, designadamente o Estudo de Concepção Geral do Sistema de Abastecimento de Água em Alta da Península de Setúbal, o ECGSA, tendo em vista o objectivo de captar e distribuir a água aos Municípios aderentes. Pretende-se com este sistema garantir que, nas próximas décadas, todos os munícipes da Península de Setúbal tenham acesso a uma água de qualidade, a um preço que não especulativo e que não marginalize ninguém! Tal sistema, traduzindo-se também em economias de escala, permitirá ainda uma gestão mais racional do aquífero existente, um dos melhores e mais importantes de Portugal. TORNEIO DE FUTEBOL “PELA ÁGUA” Pelo quarto ano consecutivo, os funcionários da Câmara Municipal do Barreiro e Transportes Colectivos do Barreiro vão promover e participar, nos meses de Maio e Junho de 2010, no Torneio de Futebol Pela Água. Recorde-se que, num ambiente de convívio, mais de 150 trabalhadores de diversos serviços da Autarquia e TCB têm, nos últimos anos, formado equipas e jogado pela defesa da água pública.
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SÍTIO DO OBSERVATÓRIO DA ÁGUA DO BARREIRO NA INTERNET Informações sobre o Observatório da Água do Barreiro, documentos públicos, obras e notícias relacionadas com a área de águas e saneamento no Barreiro, galeria de fotos e contactos compõem o site do Observatório da Água. Em www.observatoriodaagua.com existe também um espaço destinado a sugestões e opiniões e uma área reservada aos membros do Observatório à qual têm acesso com nome de utilizador e senha. O site está em funcionamento desde Julho de 2009 e pretende ser mais um espaço de informação, não apenas dirigido às entidades que fazem parte do Observatório, mas para toda a população.
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DICAS PARA POUPAR ÁGUA: ››› Num banho de imersão pode gastar cerca de 260 litros de água. Num duche de 5 minutos gasta 25 litros, podendo assim poupar cerca de 28.000 litros de água por ano. Se desligar a água, enquanto se ensaboa, poupa mais 11.000 litros anualmente.
››› Não deixar a água a correr, enquanto se faz a barba ou se lava os dentes, permite poupar cerca de 14.600 litros por ano.
TELEFONES ÚTEIS › Câmara Municipal do Barreiro – Geral: 21 2068000 › Secretaria do Departamento de Águas e Saneamento: 21 2064840 Piquete de Águas: 91 1055673 › Piquete de Saneamento: 91 1055714 › Bombeiros Voluntários do Barreiro de Sul e Sueste: 21 2073032 Bombeiros Voluntários do Barreiro Corpo de salvação Pública: 21 2073062 FICHA TÉCNICA › Propriedade: Câmara Municipal do Barreiro › R. Miguel Bombarda • 2830-355, Barreiro › Tel. 21 206 80 00 E-mail: geral@cm-barreiro.pt › Internet: www.cm-barreiro.pt › Recolha, tratamento de informação, redacção, design, paginação e fotografia: Divisão de Comunicação (DC) › Tel.: 21 206 80 27 › E-mail: dc@cm-barreiro.pt › Departamento de Águas e Saneamento (DAS): Tel.: 21 206 4840 E-mail: das.mail@cm-barreiro.pt › Impressão: Belgráfica › Depósito Legal: 306940/10 › Tiragem: 42 000 exemplares