ÍNDICE 04
Mensagem do Presidente da Câmara Municipal de Loulé
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Constituição do Júri
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Presidente do Júri
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júri nomeado como munícipe de reconhecido prestígio
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júri representante da Assembleia Municipal
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JÚRI Representante da Ordem dos Arquitectos
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júri representante da Associação Profissional dos Urbanistas Portugueses
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júri representante da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas
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Categoria A - Obra Nova - Prémio
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Categoria A - Obra Nova - Menção Honrosa
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Categoria a - Obra NOVA - Menção Honrosa
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Categoria b - Obra de RECUPERAÇÃO E REABILITAÇÃO - PRÉMIO
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Planta de localização das obras
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acta de reunião do júri
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Outras obras a concurso
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Regulamento do prémio
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Ficha técnica
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MENSAGEM DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA
É com muita satisfação e orgulho que registo, desde já, a realização da terceira edição do Prémio de Arquitectura e Urbanismo de Loulé, iniciativa que o Município desta cidade em boa hora decidiu materializar, dando assim mais um passo em frente no sentido de estimular a inovação, a criatividade e a excelência como alicerces de uma correcta política urbana visando, a montante e a jusante, a qualidade de vida dos munícipes e o prestígio da imagem turística do Concelho. No respeitante aos objectivos que inspiraram a sua concepção, importa salientar que eles visam incrementar o reconhecimento público das vocações profissionais e criativas dos participantes, premiando obras de carácter inovador, conjuntos e espaços verdes de uso colectivo adequados às vertentes patrimonial e ambiental. Neste âmbito, gostaria de sublinhar a participação dos concorrentes que, tendo correspondido às melhores expectativas, têm consolidado também o prestígio deste concurso.
A composição do Júri, integrando personalidades de áreas e sensibilidades distintas, como no caso da edição deste ano, com a honrosa presença do Prof. Dr. João Guerreiro, Reitor da UALG, bem como a periodicidade bienal desta iniciativa visou conferirlhe uma abrangência e solidez essenciais à sua credibilidade, concorrendo simultaneamente para um debate e reflexão exigentes. Estou certo de que o Município de Loulé, continua, com esta iniciativa, bem firme no propósito de tornar o nosso Concelho um exemplo bem visível do “saber viver” em harmonia com os espaços urbanos e com as obras de arquitectura, reflexo dos nossos próprios estilos de vida.
Sebastião Francisco Seruca Emídio
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CONSTITUIÇÃO DO JÚRI
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Vereador Joaquim Guerreiro
(Presidente)
02
Magnifico Reitor da Universidade do Algarve Prof. Dr. João Guerreiro
(Munícipe de Reconhecido Prestigio Nomeado pela Câmara Municipal)
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Sr. Albano Torres
(Representante da Assembleia Municipal)
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Arq. Camilo Vaz
(Representante da Ordem dos Arquitectos)
05
Dr. Diogo Mateus
(Representante da Associação Profissional dos Urbanistas Portugueses)
06
Arq. Paisagista Gonçalo Duarte Gomes (Representante da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas)
Arq. Sofia Pontes (Representante da Câmara Municipal de Loulé)
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01 PRESIDENTE DO JÚRI
A realização de mais uma edição, a terceira, do Prémio de Arquitectura e Urbanismo do Município de Loulé constitui facto que registo com a satisfação e orgulho de sempre. Para além das vertentes formais e técnicas do concurso em si mesmo, importa salientar que a criatividade e inovação voltaram a caracterizar este Prémio que, acima de tudo, visa colocar aos participantes o desafio de expressarem as suas experiências e personalidade através da vivência e gestão do espaço, afinal a “matéria prima” da nobre arte arquitectónica. Prosseguindo um objectivo de excelência, refira-se o facto de o júri incluir, este ano, o Prof. Dr. João Guerreiro, actual Reitor da UALG, que se junta assim à professora Lídia Jorge e ao Dr. Guilherme Oliveira Martins, que integraram as edições anteriores. É de enaltecer, também, a participação da Ordem dos Arquitectos, da Associação Profissional dos Urbanistas Portugueses, da Associação dos Arquitectos Paisagistas e do representante da Assembleia Municipal. Nas linhas gerais de um balanço, necessariamente sucinto, importa realçar na presente edição que a habitação unifamiliar assume um papel de destaque, com obras em analise de grande qualidade e referencia, quer na Categoria
A como na Categoria B. É de assinalar o aumento do numero de obras em analise na Categoria B, relativamente a edições anteriores, com a atribuição de um prémio de excelência. Entretanto, e visando assegurar a dignificação do concurso e seus pressupostos, foi decidido pelo júri não atribuir prémio à Categoria C, como forma de estimular a motivação e atenções em torno desta área. É no entanto de considerar o esforço e a preocupação dos urbanizadores na melhoria do trabalho efectuado. Penso que o fundamental se cumpriu, em mais um passo da Autarquia de Loulé no sentido de contribuir para melhorar o prestígio e qualidade de vida do Concelho numa área de grande sensibilidade: A da Arquitectura e do Urbanismo.
Joaquim Guerreiro
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02 JÚRI MUNÍCIPE DE RECONHECIDO PRESTÍGIO, NOMEADO PELA CÂMARA MUNICIPAL POR UM URBANISMO HARMONIOSO A qualidade de vida proporcionada por um território pode revelar-se através de vários indicadores. A maior parte deles refletem características do meio que foram, na sua quase totalidade, condicionadas pelo Homem. Na verdade, dificilmente se encontrarão no nosso país parcelas do território que não tenham sido intervencionadas pelas comunidades que, ao longo dos anos, utilizaram e utilizam esses espaços. Os espaços urbanos e edificados são aqueles que resultaram de uma intervenção radical, conducente à construção de uma paisagem totalmente artificial, embora pretensamente adaptada às necessidades da vida quotidiana dos membros da comunidade. Necessidades que englobam a habitação, o exercício da profissão, o lazer, a mobilidade, o acesso ao consumo, etc., preenchendo todas as funções que a evolução complexa das nossas sociedades criou e obrigou a que fossem consideradas necessárias à nossa vida coletiva. Contudo, a intervenção do Homem gera paisagens humanizadas que podem traduzir-se em perfeitos atentados aos espaços intervencionados, a distorções à funcionalidade espectável
ou a aberrações à estética prevalecente. Pelo contrário, uma intervenção cuidada poderá conduzir a construções singulares, conjuntos edificados e modelos urbanos que se enquadrem harmoniosamente no meio onde se localizam e que traduzam uma integração, uma funcionalidade e uma sensibilidade que, em conjunto, proporcionam uma harmonia territorial. Algumas destas características são, naturalmente, subjetivas e, por ventura, datadas. Mas o percurso das intervenções humanas, ao longo da história, está pejado por sucessivas e aparentes contradições, que o padrão de cada época explica o que se presume ser uma boa ou uma má qualidade do padrão urbanístico. O exercício que o Município de Loulé desenvolve em torno do Prémio de Arquitetura e Urbanismo corresponde a uma ação orientada para valorizar as iniciativas que melhor emprestam qualidade e funcionalidade ao parque edificado do concelho. Incidindo num ciclo bienal e baseado na análise das obras realizadas, destinadas à construção de edifícios novos ou à recuperação de antigos, é feito um percurso pelo concelho realçando as intervenções que afirmam a arquitetura, não só do ponto de vista do seu enquadramento no meio, como também dos materiais que utilizam, da simplicidade da sua estrutura e da funcionalidade que
proporcionam. Através desta iniciativa recuperam-se os padrões de intervenção urbanística com maior qualidade e harmonia. Simultaneamente disseminam-se ideias, projetos e soluções que contribuirão para garantir uma paisagem estética e funcionalmente mais comprometida com uma paisagem atrativa e de qualidade, onde se torna agradável viver a vida.
João Guerreiro (Universidade do Algarve)
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03 JÚRI REPRESENTANTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Este 3º PAUML coincide temporalmente com o período do início e crescimento da crise económico-financeira no nosso país, reflexo da implosão financeira de 2008 nos EUA. No entanto este facto não foi perceptível na obra edificada no concelho, seja a nível tanto de qualidade como de quantidade das vertentes habituais dos anteriores dois prémios. Ou seja na categoria A (obra nova), houve um número considerável de obras merecedoras de disputar o “pódio”. A obra vencedora é portadora de um conjunto de méritos (sobriedade, equilíbrio plástico, a escolha de materiais, etc.) aliado à contenção de custos conducente com estes tempos do frugal. Ainda na categoria A, as duas menções honrosas foram escassas para as obras merecedoras da distinção, abrangendo uma pluralidade de linguagens arquitectónicas. As intervenções na área da recuperação e reabilitação ( categoria B) desiludiram pela escassez mas espantaram pela qualidade exemplar do conjunto a que foi atribuído o prémio desta categoria. A inacção visível na reabilitação urbana, principalmente na área urbana é desatenção imperdoável tanto da sociedade civil como das entidades públicas. Creio ser aqui necessário mais exemplos, mais ousadia e o papel catalizador dos poderes públicos em parceria ou não com os privados. E eis-nos chegados ao parente
pobre do PAUML. Pobre não pela enorme importância que representa no desenho e ocupação do território mas pela insignificância e precariedade das soluções apresentadas. Ao Urbanismo, tal como no anterior PAUML não foi possível ao júri atribuir qualquer distinção visto as obras presentes não alcançarem o mínimo exigido pela dignificação deste prémio. Não serve de consolo ser este um mal nacional, nem o concelho de Loulé ter várias áreas com excelente desenho urbano e óptima integração paisagista pois estes bons exemplos não frutificaram. Talvez seja necessária uma regulamentação mais exigente e obrigatoriedade na concepção por profissionais da matéria. Parabéns pois aos promotores desta iniciativa por mais um balanço positivo.
Albano Torres
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04 REPRESENTANTE DA ORDEM DOS ARQUITECTOS
A arquitectura, enquanto responsabilidade, deve reclamar um papel vital na qualidade dos espaços do quotidiano, públicos e privados, interiores e exteriores. O desenho e a qualidade de construção devem existir tanto numa esfera mais intimista, pautada pelo detalhe na aplicação dos materiais, como nos gestos mais amplos e rasgados dos grandes espaços públicos. Nada existe sem uma vontade criadora, e é na resposta a este desejo que se desenvolve o projecto, materializando-se a vontade na obra construída. A instituição do PAUML é a marcação clara da procura e do reconhecimento da qualidade no edificado, estimulando valores de referência na produção. Nesta edição do Prémio, o júri atribui dois primeiros prémios e duas menções honrosas, reconhecendo o mérito, esforço e resultado do trabalho de todos
os envolvidos nestas obras, não só dos autores dos projectos, mas dos empreiteiros, dos donos das obras e das restantes partes envolvidas. As obras escolhidas reflectem preocupação e cuidado, apresentando uma qualidade elevada, e testemunham o espírito que é procurado e patrocinado pelo Município de Loulé na valorização dos seus espaços.
Camilo Vaz
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05 REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS URBANISTAS PORTUGUESES A iniciativa da autarquia na realização de um prémio que destaque as melhores intervenções em matéria de arquitectura e urbanismo, já na sua terceira edição, é uma demonstração clara do empenho na motivação aos proprietários, autores dos projectos e construtores que actuam no município para um melhor desempenho na realização das suas obras. No que respeita ao urbanismo, pela segunda vez, decidiu o júri não atribuir prémio. Este facto é demonstrativo da falha generalizada no que respeita ao urbanismo, a nível nacional, e revela um alheamento das preocupações urbanísticas por parte de quem constrói. O Município de Loulé possui intervenções urbanísticas que se destacam pelo elevado interesse e qualidade mas que estão fora do âmbito do concurso. O urbanismo é responsabilidade pública mas também por isso é responsabilidade dos promotores. Falhamos em Portugal na exigência, talvez porque a legislação é muitas vezes permissiva mas na verdade a ausência de exigência começa por nós, cidadãos, que vamos permitindo abusos, mesmo que legais, na ocupação do nosso território. Nós, cidadãos, nada fazemos, não exigimos. Esta não atribuição de prémio é, também, um alerta para a necessidade dos promotores apostarem mais no espaço
público, na oferta de condições para a qualidade de vida. Pensamos que, com o Prémio, as obras de arquitectura melhoraram, quer novos edifícios quer as de reabilitação. Que a autarquia seja capaz de, nestes próximos anos, motivar a participação da população e com ela exigir aos promotores que façam mais e melhor território, recorrendo a profissionais preparados para o urbanismo, para a paisagem, a engenharia e a arquitectura. Cada um no seu domínio mas todos pelo bem comum. Termino congratulando os vencedores, projectistas, construtores e donos de obra e, mais uma vez, a autarquia pelo incentivo à excelência. Diogo Mateus, Urbanista Presidente da Associação Profissional dos Urbanistas Portugueses
Diogo Mateus
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06 REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO DOS ARQUITECTOS PAISAGISTAS A Arquitectura é, etimologicamente e em senso lato, o exercício de concepção do abrigo do Homem, para seu conforto, bem-estar e progresso. E o abrigo do Homem traduz-se em variadas formas e tipologias. É a casa, são as ruas, são os campos, são os jardins. Em suma, são as suas paisagens. A Arquitectura Paisagista constituise como a arte científica de mediação entre os interesses e necessidades do Homem e a capacidade de carga do meio que o acolhe, nesse processo de criação de paisagens, onde o todo é, quase sempre, mais do que a simples soma das suas partes. E propõe-se fazê-lo numa perspectiva de solidariedade inter-geracional, preservando a perenidade dos sistemas fundamentais das paisagens, garantindo que aos vindouros são deixadas as mesmas condições e oportunidades encontradas pelos presentes. Dada a grande concentração de população nos aglomerados urbanos, a complexidade e multiplicidade das actividades que aí se desenvolvem e o impacto que estas têm sobre o restante meio, o urbanismo, enquanto actividade de estudo e planeamento destas áreas, tornou-se uma das disciplinas mais importantes e com maior relevo na organização das comunidades contemporâneas e das suas paisagens.
Perante esta realidade, a procura de respostas eficazes para fazer face aos desafios que se colocam perante o desenvolvimento humano contemporâneo carece do estabelecimento de sinergias inter e multi-disciplinares, da partilha de saberes, e da reunião de esforços entre as diferentes profissões e sensibilidades com intervenção a este nível. Assumindo totalmente as anteriores premissas, o Prémio de Arquitectura e Urbanismo do Município de Loulé constitui, através das suas diferentes categorias, um reconhecimento público do contributo e investimento dos promotores privados para a qualificação do espaço comum. Uma qualificação que assenta não apenas nos edifícios per se, enquanto peças conceptuais e artísticas de valor intrínseco, mas também na perspectiva do conjunto que formam com a sua envolvente e a forma como com ela se articulam e integram, criando, justamente, um espaço de abrigo. A própria constituição do Júri, reunindo um leque alargado e plural de sensibilidades, promove um exercício de diálogo, discussão e partilha, congregando diferentes áreas de conhecimento e perspectivas. Nem sempre esta prática é promovida, como prova a ausência de prémio na categoria de Obra de Urbanização. No
entanto, e embora ainda haja um longo caminho a percorrer, o rumo actual é o correcto. Por tudo isto, e reiterando a honra que constitui para a Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, através da sua Secção Regional do Algarve, a participação neste Prémio, resta congratular as obras laureadas, e apresentar os votos de que este galardão continue a servir de exemplo e incentivo à promoção de uma crescente qualificação das paisagens, urbanas e outras, do Concelho de Loulé..
Gonçalo Duarte Gomes
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CATEGORIA A OBRA NOVA PRÉMIO
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CATEGORIA A OBRA NOVA PRÉMIO
Localização Loulé Arquitetura Carlos Delgado Pinto (coordenador) Vera Sousa, Julia Vilhena (INLOKI, Lda) Estruturas Bruno Caldeira (BC&A, Lda) Infraestruturas Aguas e Esgotos Bruno Caldeira (BC&A, Lda) Infraestruturas Elétricas, ITED e Gás Hélder Cardoso (H&D Cardoso, Lda) Decoração/ Interiores João Fernandes, Ana Luisa Sequeira (SpaceInvaders) Construção Obra d’Arte Engenharia, Lda
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CASA EM LOULÉ São Clemente
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O projeto configurou o habitar para uma jovem família tendo, no seu processo, acompanhado o próprio crescimento do agregado familiar. O objetivo era claro: criar a “casa” da família beneficiando do privilégio de dar forma ao espaço de conforto e abrigo e memória futura dos mais jovens. Uma ambição justa mas não simples pois a possibilidade de se edificar num lote vazio abre uma infinidade de opções mas também de dúvidas e ansiedades. A chave do processo centrou-se na relação com os clientes, os destinatários finais da obra, e na exploração do potencial do projeto enquanto ato criativo, simulador de realidades e exercício exploratório e de apoio à decisão. O lote disponível localiza-se na zona norte da cidade de Loulé, numa área residencial unifamiliar de expansão urbanizada por meio de loteamento urbano, junto do parque municipal. A dimensão cadastral da fração do loteamento adquirida, infelizmente, não possibilita a existência de amplas áreas exteriores. Tendo como referencial as normativas edificatórias regulamentares do loteamento, o processo operativo centrou-se na exploração arquitetónica do volume edificável definido, das relações espaciais e funcionais e da exposição solar. O recurso a operações de subtração ao volume-base potenciou a criação de terraços e varandas e estimulou a criação de relações múltiplas entre os compartimentos interiores e o exterior. A viabilização de espaços exteriores e de áreas de sombra são determinantes para uma apropriação efetiva da rua, tão apetecível nos contextos climáticos mediterrânicos. A cobertura é plana e acessível para permitir uma utilização da “quinta fachada” como área de lazer exterior, alinhada com o espírito da arquitetura modernista.
O modelo funcional estruturou o habitar em dois pisos privilegiando as áreas sociais na relação direta com o solo, piso térreo, localizando aí os espaços de estar, refeições, confeção e escritório. Os espaços da privacidade, os quartos, foram instalados no piso superior. A resistência à opção de assumir a entrada e acesso de estacionamento ao interior do lote na frente de rua exposta a sul e que, à imagem dos lotes vizinhos, é assumida como “fachada principal”, revelou-se como adequada e determinante para uma melhor apropriação do espaço disponível. Do ponto de vista material procurouse a definição de uma envolvente construtiva que obtivesse bons
desempenhos no controlo térmico interior, dominando o reboco térmico com pintura em cor branca como acabamento final e em evocação da coloração da cal, tão característica na região. Os vãos são estruturados em plena altura entre a cota de pavimento e cota útil de teto. O sistema dos vãos é tripartido e contempla um caixilho em vidro e madeira, cortina interior, para obscurecimento, e portada exterior deslizante em ripado de madeira, proporcionando a segurança mas também um expressivo filtro à luminosidade interior. Carlos Delgado Pinto Arquitecto
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CATEGORIA A OBRA NOVA MENÇÃO HONROSA
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CATEGORIA A OBRA NOVA MENÇÃO HONROSA
Localização Vale do Lobo Arquitectura ARQUI+, Arquitetura&Design,Lda Arq. Vasco Vieira Colaboradores Arq. Marco Sousa Especialidades Eng. Albino Martinho Construção Lourenço Construções
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CASA EM VALE DO LOBO ALMANCIL
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A presente memória descritiva refere-se ao projeto de uma moradia unifamiliar com piscina, localizada no sul de Portugal, mais precisamente no empreendimento turístico de Vale do Lobo. Encontramos o acesso ao lote, num Cul-de-sac, por entre outros lotes que confrontam a Norte numa cota mais elevada. O lote abre-se a Sul e a Poente onde visualizamos um Lago e um dos campo de Golfe. Empreendimento turístico de grande densidade e com lotes de limites bem marcados, só atenuado pelas manchas verdes dos campos de golfe e envolvida pela costa Atlântica, onde a opção de construir as moradias no meio dos lotes é o conceito mais recorrente, transformando assim o
espaço exterior num conjunto de áreas residuais e limitadas no seu uso. De maneira a inverter esta situação, propomos uma implantação continua ao longo do limite do perímetro de construção, resultando num pátiojardim de grande proporção . A forma quadrada resultantes dos volumes construídos é interrompida num dos vértices pela caixa de escadas e em outro vértice pelo vazio, permitindo assim a relação visual do pátio-jardim com a envolvente. O limite exterior, a norte e nascente, é bem marcada por muros verticais com altura de 5 e 6mt que limitam as vistas do exterior ao interior da moradia e do pátio-jardim interior. O muros verticais marcam um ritmo de luz e sombra, num percurso em
rampa até a entrada. O Hall de entrada prolonga-se do interior ao exterior num púlpito que recebe a rampa exterior pedonal. A concepção formal da moradia constitui-se por dois volumes em “L” sobrepostos. Um volume com uso interior e outro de uso exterior. O volume com uso interior é dividido em dois, uma área social de um piso pavilhão e outra privada de dois pisos em aula. O espaço exterior também dividido em dois volumes, tem um terraço longitudinal elevado num lado e no outro lado uma piscina suspensa, que conclui a privacidade do pátio. A distribuição do programa faz-se em dois pisos acima da cota de soleira, um abaixo e o uso do terraço de cobertura. O piso -1 composta em
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três áreas diferenciadas, uma zona ( garagem, arrumos, lavandaria), outra (Home cinema, bar, sala de jogos) e ainda outra (spa, piscina interior). O piso 0 com uma zona de sala de estar, jantar e cozinha e outra zona separada ocupada com quatro suites. No piso 1 localizamos a MasterSuite. Na açoteia encontramos uma pequena piscina, o BBQ e um Solarium. Construtivamente, a moradia desenvolve-se do exterior para o interior, numa progressão de capas diferenciadas pelo próprio peso visual dos materiais. Um exterior estereotómico de muros estruturais pintados a branco que marcam bem o contorno na paisagem. Uma volumetria interior tectónica definida pela estrutura ligeira, vãos contínuos em vidro e a continuidade dos materiais que definem percursos, volumes e os seus usos. As paredes revestidas em painéis de madeira de nogueira. Pavimentos em pedra nos espaços de circulação e madeira de nogueira nas zonas de estar. Terraços exteriores revestidos em Deck de maneira a drenagem ser oculta. A moradia propõe a contemplação e o recorrido visual entre paisagem artificial (sequencias de piscinas e o pátiojardim),e a paisagem natural existente na envolvente. Vasco Vieira Arquitecto
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CATEGORIA A OBRA NOVA MENÇÃO HONROSA
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CATEGORIA A OBRA NOVA MENÇÃO HONROSA
Localização Vilamoura. Arquitectura Mestre Arquitecto Jorge Manuel Ventura da Rocha Pinto Colaboração Arq. Diogo Neves Atelier - Arquitecto Jorge Ventura, L.da Especialidades Eng. Luís Lino Pires e Eng. Severino Ponte Construção CONSTRUÇÕES VILA MAIOR, L.da
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CASA EM VILAMOURA Quarteira
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Uma “Casa com pátio”, no Algarve! Uma casa, é um porto de abrigo. É a âncora indissociável da célula familiar, do espaço intimo, onde o indivíduo encontra o seu refúgio, a parte física da sua personalidade, da sua cultura, dos anseios idealizados. Uma casa reflete o seu habitante. Dá-lhe forma. Materializa sonhos “empilhados” em patamares de vida. No caso da “casa com pátio”, a forma de experimentar e viver a habitação, reflete uma postura intimista e privada de explorar o espaço interior e exterior como prolongamento natural da “concha”. A indivisibilidade desses espaços, é tornada muito mais clara e definidora dos limites e da forma como se interpreta espaço delimitado
e privado. Uno, indivisível e indissociado do ambiente interno. Muito diferente das tradicionais “casaspátio”, a “casa com pátio”, interpreta uma filosofia bastante mais apoiada num momento e num clima específico, como o do sul da Europa. Já na antiguidade grega e islâmica, se experimentava esse lado intimista e agregador, unificador pela água ou pelo fogo, do espaço familiar. Atitude essa que se reflete numa certa lógica de “desenhar” o tecido urbano e numa imagem de cidade. O Movimento Moderno, “bebeu” nessa atitude a influência lógica de projetar a casa em torno de um espaço exterior, encerrado. Tratou-o
como prolongamento dos espaços internos tradicionais, e, fundiu-o nas rotinas de habitar. No caso da “Casa do Algarve”, situada num contexto planeado fundamentalmente destinado a habitações unifamiliares, no Aldeamento “Vilamoura Ténis”, o conceito de “Casa com pátio”, emerge da necessidade de incorporar num programa tradicional, a necessidade de dar corpo á solicitação de “criar”, de desenhar uma habitação intimista, introvertida num momento específico. No rigoroso momento de confluência da maioria dos espaços interiores. Sustentada na filosofia de base, em que todas as células cumpririam um desenho e uma atitude de volumes
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justapostos e ordenados ao longo do arruamento de apoio, a opção de fazer gerar em torno do espaço vazio interior todo o volume, permitiria organizar em três momentos bem distintos a implantação dos volumes finais. O primeiro momento, dá-se com a organização do ponto da chegada. A recepção a quem se dirige á casa, para a viver diariamente. As aberturas para “acolhimento” de pessoas e viaturas, ou a recepção a quem visita e sente no momento da chegada o sentido e identidade de quem nela habita. O segundo momento, com a criação do “pátio”, peça central e organizadora dos volumes que semi-encerram os restantes ambientes internos. O terceiro momento, o espaço destinado ao usufruto do espaço de lazer, de brincadeira e de convívio familiar e social, onde a existência de jardins e piscina motivam experiências.
Os volumes, que se adaptam á organização dos momentos exteriores, cumprem uma estratégia de justaposição e adição, deixam discorrer pela linearidade da sua estética, da composição plástica e formal, a sobriedade das opções de linguagem, das contingências físicas dos materiais de composição, cujos atributos, foram a razão pela opção da escolha dos autóctones, naturais e que permitissem refletir a geografia da sua localização. Por fim, não poderia permitir que a “ideia” de arquitetura popular e tradicional, não se inscrevesse de forma bem expressa e assumida no edifício. E, pelo gesto contemporâneo do autor, as influências e preocupações em metamorfosear o que de melhor ambas as vertentes permitem, deixasse de se refletir na peça final, com as coberturas planas a remeter para as açoteias, a pérgola ou a alvura das fachadas que tornam o sol mais envolvente.
Cada projeto de uma habitação, é único. É indissociável do seu receptor. Mas, muito mais importante que a genealidade da peça final, é o resultado real que interessa. E aí, é necessário e fundamental, a preocupação com a felicidade de quem nela irá habitar, porque cada dia, cada história irá ficar registada nas paredes, nos degraus, nas madeiras, no vazio. E, no contexto urbano, o respeito e o equilíbrio deverá ser o resultado final de uma experiência individual, para que nunca se esqueça a memória passada. Jorge Ventura Mestre Arquitecto
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CATEGORIA B OBRA DE RECUPERAÇÃO E REABILITAÇÃO PRÉMIO
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CATEGORIA B OBRA DE RECUPERAÇÃO E REABILITACÃO PRÉMIO
Localização Barrocal das Torres de Apra - Loulé Arquitetura Cooptar, CRL Arqta. Jennifer Silva Pereira Arqta. Patrícia Malobbia Arqto. Rogério Paulo Inácio Paisagismo Garden Design, Arqta. Isabel Blaser Estabilidade, Águas, Esgotos, Térmica, SCIE Progótica, Eng. Rui Graça e Costa Ins. Mecânicas, Ventilação e Climatização Enerpraxis, Eng. Valente Silva Gás João Paulo Cristina das Neves. Ins. Eléctricas, Telefone e Telecomunicações José Cabeçadas Paula Ribeiro de Jesus Construcão Filipe Silva Direcção de Obra Telma Patrícia Pintassilgo Vairinhos Jacinto
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Casa no Barrocal das Torres de Apra S. Clemente
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Uma parcela de terreno com 9500 m2 de área e uma casa de 1930 com um esquema tipológico de corredor central a separar quatro espaços de configuração quadrangular. Uma cobertura em açoteia com acesso interior e na frente da fachada principal o antigo palheiro. A Sul um poial, o espaço da cisterna e outra casa. A Poente uma Eira. Tudo suficientemente longe da estrada para transmitir o sossego que se quer para o nosso lar. E desde logo todos disseram que seria tudo para manter.
As premissas foram o aproveitamento e recuperação na quase totalidade de todos os elementos estruturais e construtivos que conformavam a casa existente, articulando-a com o novo espaço a edificar - Um volume situado a Norte da casa existente, privilegiando aí as zonas comuns de maior permanência e convívio, bem como as áreas complementares, como a sala de estar com ligação à zona de comer/ cozinha, e os espaços de quarto e de instalações sanitárias necessários. Propôs-se que a ampliação se organizasse preferencialmente sobre patamares distintos, criando naturalmente a separação entre os diversos sectores, procurando que a
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casa acompanhasse sempre o terreno – mas tal não se verificou possível. Para criar a área exterior com piscina no patamar superior foi necessário escavar, e com a escavação surgiu a surpresa que tornou a casa parte una com a propriedade: um filão de pedra escarpão com laivos muito peculiares que, em blocos inteiros, pedra solta ou chapa polida, concretizou muitos dos acabamentos interiores e exteriores da intervenção, acrescentando o detalhe que faltava para conferir o carácter único ao espaço da casa. Rogério Paulo Inácio Arquitecto
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PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DAS OBRAS concelho de loulé
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Casa em Loulé Moradia Unifamiliar no lote 10 A, Urbanização Residências do Parque, freguesia de S. Clemente
Casa em Vale do Lobo Moradia Unifamiliar em Vale do Lobo, , Zona 9, freguesia de Almancil
Casa em Vilamoura Moradia Unifamiliar no lote 3, zona 2, sector 3, Vilamoura, freguesia de Quarteira
Casa no Barrocal das Torres de Apra Moradia Unifamiliar no Barrocal das Torres de Apra, freguesia de São Clemente
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ÚLTIMA ACTA DE REUNIÃO DE JURI
Ao vigésimo dia do mês de Maio de dois mil e treze, pelas dez horas e trinta minutos, reuniu, na Sala da Direcção Municipal no edifício dos Paços do Concelho, o Júri do Prémio de Arquitectura e Urbanismo do Município de Loulé, para a conclusão dos trabalhos iniciados a seis de Maio de dois mil e treze, sendo este júri constituído por:
Das 47 obras pré-seleccionadas em todas as Categorias foram analisadas no local 31:
1. Cabeço do Mestre, S. Clemente (Categoria C) 2. Barrocal das Torres de Apra, S. Clemente (Categoria B) 3. Vale Romeiras, Almancil (Categoria A) 4. Loteamento do Golfe, Lote 12, Quinta do Lago, Almancil (Categoria A)
Joaquim Guerreiro, que preside; Albano Torres, nomeado pela Assembleia Municipal;
5. Loteamento do Golfe, Lote 5 e 6, Quinta do Lago, Almancil (Categoria A) 6. Loteamento do Golfe, Lote 20, Quinta do Lago, Almancil (Categoria A)
João Guerreiro, nomeado pela Câmara Municipal;
7. Vale do Lobo, Unidade U5, U5A, Lote 5B.14, Almancil (Categoria A)
Camilo Vaz, nomeado pela Ordem dos Arquitectos;
8. Vale do Lobo, Lote 575, Almancil (Categoria A)
Diogo Mateus, nomeado pela Associação de Urbanistas Portugueses;
9. Vale do Lobo, Lote 306, Almancil (Categoria A) 10. Sitio do Garrão, Oceano Clube, Almancil (Categoria A)
Gonçalo Duarte Gomes, nomeado pela Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas;
11. Vale do Garrão, Lote 49, Almancil (Categoria A)
Sofia Pontes, nomeada pela Câmara Municipal;
13. Novo Centro de Almancil, Lote M19, Almancil (Categoria A)
12. Vale do Lobo, Zona 9, Lote 1095, Almancil (Categoria A) 14. Loteamento Industrial, Lote 4, S. Clemente (Categoria A) 15. Rua Ribeirinho e Rua Patrão Lopes, Quarteira (Categoria C) 16. Zona 2 TG, Lote 12, Vilamoura, Quarteira (Categoria A) 17. Sector 3, Zona 2, Lote 3, Vilamoura, Quarteira (Categoria A) 18. IPP2, Zona 1, Vilamoura, Quarteira (Categoria C) 19. IPP2, Zona 1, Lote 10, Vilamoura, Quarteira (Categoria A) 20. Pinhal Velho, Lote 41, Vilamoura, Quarteira (Categoria A) 21. Zona 1, Lote 46, Vilamoura, Quarteira (Categoria A) 22. IPP2, Zona 1, Lote 54, Vilamoura, Quarteira (Categoria A) 23. IPP4, Zona 2, Subzona 1, Vilamoura, Quarteira (Categoria C) 24. Ribeiro, Boliqueime (Categoria B) 25. Sitio de Alfontes, Boliqueime (Categoria A) 26. Sobradinho de Alfeição, S. Sebastião (Categoria A) 27. Hospital da Misericórdia, Avenida Marçal Pacheco, S. Clemente (Categoria B) 28. Urbanização Residências do Parque, Lote 10ª, S. Clemente (Categoria A) 29. Urbanização Residências do Parque, S. Clemente (Categoria C) 30. Rua Egas Moniz, n. 12, S. Sebastião (Categoria A) 31. Rua de Camões n. 3, S. Sebastião (Categoria A)
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Na Categoria A: Terminada a visita aos locais passou-se à discussão e votação das obras, em termos de mérito relativo, de acordo com o definido no artigo nono do regulamento. De modo a assegurar a dignificação e o grau de exigência do prémio e dos seus pressupostos foi decidido, por unanimidade, não atribuir Prémio nem Menção Honrosa na Categoria C, encarando este facto como uma motivação para que se aumente a atenção e a discussão neste tema. São, no entanto, de louvar as diferentes intervenções e o esforço de requalificação do espaço público levadas a cabo pelos diferentes urbanizadores.
Na Categoria B foi, por unanimidade, atribuído o Prémio á Habitação Unifamiliar em Torres de Apra, freguesia de S. Clemente, com Licença de Utilização n.º 104/11, propriedade / promotores Arnold Georg Hubmann e Maria Amália Coelho Costa Hubmann e autoria de Cooptar, CRL - Arq. Jennifer Silva Pereira, Arq. Patrícia Malobbia e Arq. Rogério Paulo Inácio. Uma intervenção de louvar em todos os níveis. No respeito e dignificação pela preexistência, no enquadramento e dialogo com a paisagem, um exemplo no seu cuidado, na criatividade, rigor da escolha dos materiais e construção. Uma obra com mérito de introduzir os valores da cultura arquitectónica num tipo de temática onde ainda são muitas vezes ignorados.
- Prémio foi atribuído, por unanimidade, á Habitação Unifamiliar nas Residências do Parque em Loulé, freguesia de S. Clemente, com Licença de Utilização 368/11, propriedade / promotores Pedro Neto Gomes e autoria de INLOKI, Lda – Arq. Carlos Delgado Pinto (coordenador), Vera Sousa e Julia Vilhena (colaboração). Trata-se de uma intervenção depurada e muito cuidada, conseguida pela exploração de um volume arquitectónico edificado num espaço urbano sem referências e trabalhado no sentido de dar resposta a um programa familiar, às relações espaciais interior/exterior e á exposição solar. Os materiais explorados e a escolha do seu desenho denotam a sua função específica. Uma solução aparentemente simples mas complexa no seu conjunto. - A primeira Menção Honrosa foi atribuída, por unanimidade, á Habitação Unifamiliar em Vale do Lobo, freguesia de Almancil, com Licença de Utilização n.º 412/11, com autoria de Arqui +, Arq. Vasco Vieira e Arq. Marco Sousa (colaboração). É uma intervenção conseguida com gestos largos, onde os espaços surgem em sequência seguindo uma articulação em ortogonalidade ao longo dos limites do lote e do qual resulta uma articulação interior/exterior formando um pátio/jardim de grande proporção. A opção dos materiais utilizados e o jogo de planos e volumes desconstroem a massa do edificado. - A segunda Menção Honrosa foi atribuída por maioria á habitação unifamiliar no lote 3 da zona 2 do sector 3 – “Aldeamento Vilamoura Ténis”, com Licença de Utilização n. 209/11, promotor IMODUNA - Investimentos Imobiliários, S.A., da autoria do Arq. Jorge Ventura e Arq. Diogo Neves (colaboração). Trata-se de uma intervenção com uma organização funcional interessante, de destacar a introdução do vazio entre os dois corpos do edifício tornando imperceptível do exterior o terceiro piso, onde existe um cuidado especial no detalhe de execução e um equilíbrio bem conseguido na escolha dos materiais denotando-se a practicidade das escolhas, quer em termos de manutenção ou durabilidade.
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OUTRAS OBRAS A CONCURSO ALMANCIL N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
692/07 Montreat Holdings Llc Loteamento do Golfe Lt. 6/7 – Quinta do Lago 46/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
717/07 Tullmore Limited Loteamento do Golfe Leste Lote 20-Quinta do Lago 364/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
760/07 Oceano Clube-Empreendimentos Turísticos do Algarve S.A: Oceano Clube - Sítio do Garrão 351/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
64/09 Gerard Holliday Lote 100 - Garrão 140/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
74/09 Lazino Services Ltd. Garrão - Lote 72 192/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
73/09 Radikal Limited Garrão - Lote 49 193/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
768/08 Nikita Investments Llc Zona 9-Vale do Lobo 412/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
956/07 Christoph Harald Moller e Outra Lote 306-Vale do Lobo 322/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
402/07 Piston Llc Lote 575 – Vale do Lobo 395/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
598/09 Exemplo Chave S.A. Lote 5b.14-Unidade U5-Subunidade U5A-Vale do Lobo 462/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
680/06 Anthony Ian Martim Lote 026,Zona 1D-Vale do Lobo 292/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
46/09 Citiland Properties Limited Vale do Lobo Lote 527 77/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
466/92 Maria João Afonso Gonçalves e Outro Corgo da Zorra Lote 3 264/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
163/05 Associação Social e Cultural de Almancil Rua do Centro Comunitário lote 153 156/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
48/07 Ana Cristina Santos Teodósio Novo Centro de Almancil Lote M19 282/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
669/05 Sovidro - Sociedade de Corte e Montagem de Vidros Lda. Igreja -São Lourenço - Almancil 232/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
443/07 Valter José Bonzinho Faísca Vale Romeiras -Almancil 345/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
165/06 John Reginald Harris e Outra Ferrarias - Almancil 356/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
255/06 Sunray Villas Developments Promoção Imobiliária Lda Lot. Quinta dos Amigos Lote 3-Escanxinas 29/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
69/07 Coopers Creek LLC Lote 12-Loteamento do Golfe-Quinta do Lago 293/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
922/06 Fringebar Properties Ltd Loteamento das Palmeiras Lote 11-Qta. Do Lago 350/10 BENAFIM
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
784/07 Maria Helena Teixeira Lima Rua das Bicas Velhas no45 359/10 BOLIQUEIME
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
1008/07 Ana Rita Neves Dias Sítio de Alfontes - Boliqueime 115/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
322/04 Maria dos Anjos & Mário Vale Construções Lda. Pata de Baixo 310/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
185/06 Licínio Afonso Mestre Figueira e Outra Zambujal - Boliqueime 419/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
796/06 Pateos do Mavajo Lda. Casas Leirias 352/10 QUARTEIRA
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
254/06 Oleksandr Bratkov I.P.P.2 - Zona 1 Lote 47 - Vilamoura 108/11
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N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
203/05 Pita Negrão -Oftalmologia Médica Cirúrgica Lda. Lote 10 do I.P.P.2-Zona 1-Vilamoura 166/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
404/08 Poligreen - Gestão e Investimentos S.A. Campina de Cima ou Pinheiro Lote 2 200/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
56/10 Imoduna Investimentos Imobiliários S.A. Sector 3-Zona 2-Lote 3 -Urbanização de Vilamoura 209/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
190/09 Luís Miguel Gonçalves Rodrigues Valente Urb. Santa Catarina Lote 30-São Clemente 323/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
259/08 João Carlos Bertolo Duarte Lote 12-Zona 2 TG -Vilamoura 195/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
724/08 Pedro Alexandre Gonçalves Pereira Neto Gomes Lote “A” 10-Urbanização Residências do Parque 368/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
208/04 Safe Investments-Investimentos Imobiliários S.A. Lote 46 do I.P.P.2, Zona 1-Vilamoura 169/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
417/08 Marta Isabel Semião Tomé Areeiro 331/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
454/10 Lusotur II – Imóveis S.A. Sala de Exposições - Vilamoura 242/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
475/07 Arnold Georg Hubmann e Outra Barrocal das Torres de Apra 104/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
387/07 Obtuse Holdings Limited Vilamoura - Pinhal Velho Lote 41 14/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
522/04 Santa Casa da Misericórdia de Loulé Ava Marçal Pacheco 205/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
573/04 Fundação António Aleixo Abelheira 107/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
324/08 Felber Imobiliária Lda. Sítio do Barrocal da Fonte Lote 13 395/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
894/06 Crestvalor Gestão Patrimonial Lda. Semino 146/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
197/05 Evicar-Comércio de Camiões S.A. Loteamento Industrial Lote 4 187/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
278/08 Sant Bridge - Compra,Venda,Con. e Arr. de Imóveis Lda. Lote L35 da Urbanização Al-Sakia 218/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
64/04 Manuel Maria & José Cavaco Lda. Cavacos (R. do Pinheiro e R. S. Tomé e Príncipe –Quarteira 202/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
683/07 GET – Estudos Técnicas e Construções Lda. Lote 54-Zona 1 do IPP2 - Vilamoura 304/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
946/07 Steven Nigel Wilson e Outra IPP2-Zona 1-Lote 19 - Vilamoura 4 87/11
SÃO SEBASTIÃO N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
103/07 António Carlos Santos Cruz Andrade Cação Sobradinho de Alfeição 55/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
185/10 Ceupa-Cooperativa de Desenvolvimento Universitário e Politécnico do Algarve C.R.L Rua de Camões no3 424/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
750/08 Joaquim Manuel Manteiga Raposo Sítio da Serra e Fazendas da Serra 138/10
SÃO CLEMENTE
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
543/04 Vítor José Dias Sousa Rua Egas Moniz no12 283/10
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
214/08 Nt Social-Cooperativa de Solidariedade de Loulé CRL Urb. Vale de Rãs ou Vale D’Asnos - C2 e C3 20/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
209/06 Lusiário Luz Calado Cabeça de Câmara 51/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
756/06 Carlos José da Costa Carneiro de Oliveira Martins Sítio dos Barreiros 120/11
N.º de Proceso Promotor Local N.º de Licença
499/05 Casa D’Água-Sociedade de Construção e Rest. Lda. Vargem da Mão -Vale Judeu -São Sebastião 224/11
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REGULAMENTO Nº 273/2007
Regulamento para Atribuição de Um Prémio Bienal de Arquitectura e Urbanismo do Município de Loulé Artigo 1.0 Lei habilitante O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto no n.o 8 do artigo 112.o e do artigo 241.o da Constituição da República Portuguesa e do preceituado na alínea a) do n.o 6 do artigo 64.o e na alínea a) do artigo 53.o da Lei n.o 169/99, de 18 de Setembro,com a redacção dada pela Lei n.o 5-A/2002, de 11 de Janeiro. Artigo 2.0 Objectivo e âmbito 1—É instituído o Prémio de Arquitectura e Urbanismo do Município de Loulé (PAUML) com o objectivo de promover e incentivar a qualidade arquitectónica e urbanística do concelho de Loulé, procurando traduzir publicamente o reconhecimento do profissionalismo e do espírito inovador dos intervenientes e proporcionar um serviço aos cidadãos, enquanto destinatários últimos das obras de arquitectura e de urbanismo, e, complementarmente, motivar o debate, a reflexão e a crítica acerca destas questões. 2—Este Prémio destina-se a premiar obras novas, conjuntos e espaços verdes de utilização colectiva cuja concepção e qualidade sejam relevantes, assim como obras de recuperação e reabilitação cuja intervenção mereça destaque pelo respeito do património, assim como pela integração ambiental e pela sustentabilidade do imóvel. Para o reconhecimento da qualidade arquitectónica e urbanística de cada intervenção será dada uma especial importância aos aspectos do enquadramento e articulação com a envolvente, à criatividade e originalidade e ao rigor na construção.
Artigo 4.0 Natureza e conteúdo do Prémio 1—O PAUML será atribuído ao(s) autor(es) do projecto e ao promotor da obra e consta de: a) Um valor pecuniário no montante de E 1000 para cada categoria, a dividir em partes iguais entre o promotor e o(s) autor(es) do projecto; b) Atribuição, em cerimónia pública, de um diploma ao(s) autor(es) do projecto e outro ao promotor da obra; c) Atribuição de uma placa em material imperecível onde constem os nomes do(s) autor(es) do projecto e do promotor da obra e a referência ao PAUML para ser colocada na obra premiada, em local a definir pelo(s) autor(es)do projecto. 2—Além dos prémios, poderá o júri decidir atribuir até duas menções honrosas por categoria, sem valor pecuniário. Nestes casos, o(s) autor(es) do projecto receberá(ão) um diploma(s) e o promotor uma placa para colocação na obra premiada, nas condições referidas no número anterior. 3—O Prémio integra três categorias: Categoria A (obra nova)—são consideradas as intervenções não condicionadas por preexistências na área de intervenção; Categoria B (obra de recuperação e reabilitação)—são consideradas as intervenções que respeitem as características originais do edifício existente e que concilie linguagens actuais com preexistências; Categoria C (obra de urbanização)—são consideradas as intervenções de criação e remodelação de infra-estruturas destinadas a servir directamente os espaços urbanos ou as edificações e ainda espaços verdes ou espaços de utilização colectiva.
Artigo 3.o Periocidade do Prémio
Artigo 5.0 Constituição do júri
1—O PAUML será bienal e serão contempladas as obras concluídas, com licença de utilização ou auto de recepção provisória, consoante se trate de entidade pública, obra particular em edifício ou de urbanização, correspondentes ao biénio anterior ao ano da atribuição do Prémio.
1—O júri do PAUML terá a seguinte constituição:
2—Excepcionalmente, na primeira edição do Prémio (2008) será contemplado o período entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2007.
a) Presidente do júri—designado pela Câmara Municipal; b) Vice-presidente do júri—designado pela Assembleia Municipal; c) Cinco vogais—um munícipe de reconhecido prestígio a nomear pela Câmara Municipal, um representante da Ordem dos Arquitectos, um representante da Associação Profissional
dos Urbanistas Portugueses, um representante da Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas e um vogal especialista das matérias técnicas analisadas designado pelos serviços técnicos da Câmara Municipal. 2—O júri será assessorado por um arquitecto, que ficará responsável por todo o processo referente ao Prémio, e por um funcionário administrativo, a quem caberá a elaboração das actas das reuniões e o apoio ao regular funcionamento das mesmas. 3—Os assessores referidos no número anterior deverão ser designados pela direcção municipal. Artigo 6.0 Impedimentos 1—Não pode fazer parte do júri qualquer interveniente com relação de parentesco, directo ou indirecto, com o autor, promotor ou construtor das obras em apreciação, ou que com eles colabore ou tenha colaborado regularmente. 2—O interveniente que se encontre nas condições referidas no número anterior deverá declarar-se impedido por declaração ditada para a acta, não participando na deliberação respectiva. 3—São nulas todas as deliberações tomadas em violação do disposto nos números anteriores. Artigo 7.0 Selecção e admissão 1—A direcção municipal, na 2.a quinzena de Outubro do ano anterior ao do Prémio, solicitará a todos os serviços municipais e demais serviços do Estado ou empresas públicas que desenvolvam actividades na área da construção, urbanização ou recuperação de imóveis no concelho de Loulé o envio, até 31 de Janeiro do ano seguinte, das relações de obras concluídas, ou com licença de utilização ou auto de recepção provisório, quando obrigatórios, nos anos respeitantes ao Prémio, com as respectivas localizações e com projecto de autoria de arquitecto/urbanista/arquitecto paisagista. 2—Em 31 de Janeiro do ano do Prémio será encerrada a lista de admissão de obras a seleccionar para apreciação. 3—Até ao dia 15 de Fevereiro, a direcção municipal promoverá a exclusão da lista de obras a admitir para apreciação todas as obras que sejam beneficiações gerais. 4—Só serão de admitir para apreciação obras novas ou recuperações totais e integrais.
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5—Sempre que, tendo em conta os n.os 2 e 3 do presente artigo, existam duvidas quanto à admissibilidade da obra, a direcção municipal inclui-la-á na lista definitiva, de forma devidamente assinalada, para decisão do júri.
ao júri serão, em primeiro lugar, apreciadas em mérito absoluto, sendo imediatamente excluídas as que não apresentarem qualidade bastante com classificação positiva, numa escala de 1 a 20, nos seguintes parâmetros:
6—Até ao dia 15 de Março, a direcção municipal promoverá a lista definitiva das obras admitidas para apreciação.
a) Enquadramento da obra na envolvente tanto a nível formal como funcional;
7—Na lista definitiva referida no número anterior deverão constar, para cada obra, os seguintes elementos:
c) Rigor na requalificação.
a) Localização;
b) Criatividade e originalidade da obra; construção/recuperação/
2—Até ao dia 30 de Abril, as obras apuradas em mérito absoluto serão classificadas em mérito relativo, de acordo com a escala e parâmetros referidos no número anterior, para efeitos da atribuição do Prémio, em acta a homologar pelo presidente da Câmara Municipal de Loulé.
Artigo 11.0 Divulgação dos prémios 1—A atribuição do PAUML, e respectivas menções honrosas, será publicada em jornal diário e na imprensa local, sendo transmitida aos interessados logo após a homologação da acta do júri. 2—A Câmara Municipal de Loulé reserva-se o direito de expor e ou publicar, no todo ou em parte, o conteúdo dos projectos/obras, como forma de servir os objectivos da instituição do presente Prémio, após autorização escrita do(s) autor(es) respectivo(s) ou do promotor das obras.
3—As reuniões do júri são restritas aos membros que o integram e devem ser reduzidas em acta.
3—O(s) autor(es) do projecto ou o promotor das obras premiadas e menções honrosas são convidados a entregar um painel A0, em suporte rígido, explicativo do projecto, onde deverão constar fotografias, memória descritiva e peças desenhadas, por forma que conste toda a informação necessária para a visualização das obras pelo público.
obra
4 As deliberações são tomadas por votação nominal, mas serão por escrutínio secreto sempre que algum membro do júri o requeira.
Artigo 12.0 Entrega dos prémios
de
5—As deliberações são tomadas por quórum dos membros presentes na atribuição dos prémios.
Diário da República, 2.a série—N.o 199—16 de Outubro de 2007 29 887
6—A Câmara Municipal de Loulé não assume qualquer responsabilidade directa ou indirecta decorrente da atribuição deste Prémio para além das previstas no presente Regulamento.
b) Programa; c) Nome do arquitecto ou arquitectos responsáveis; d) Nome do promotor da obra; e) Data da conclusão da obra ou da emissão da licença de utilização ou do auto de recepção, quando obrigatória; f) Número do processo correspondente, caso exista; g) Outros interesse.
elementos
de
considerados
Artigo 8.0 Prerrogativas do júri 1—O júri poderá inquirir o(s) autor(es) ou o promotor das obras admitidas acerca da sua vontade/ disponibilidade em participar neste evento. 2—O júri poderá ainda solicitar ao(s) autor(es) do projecto e ao promotor da obra determinados elementos, designadamente: a) Documentação fotográfica em papel e em suporte digital, onde constem fotografias do terreno ou do imóvel antes da intervenção, como ainda fotografias que possibilitem avaliar a integração da intervenção no conjunto urbano e na paisagem envolvente; b) Peças desenhadas, onde constem planta de localização, planta de implantação, plantas, cortes e alçados com indicação do nome do Prémio, em formato digital e um dossier com a documentação em papel. Artigo 9. Apuramento e classificação 0
1—As obras constantes da lista definitiva submetida
7—O PAUML destinado a cada uma das categorias poderá não ser atribuído, caso o júri entenda que nenhuma das obras apreciadas está em condições de o merecer. Artigo 10.0 Exclusões 1—Não serão aceites os trabalhos executados pelos próprios serviços autárquicos e as obras em cujos projectos tenham, a qualquer título, participado: a) Membros do júri; b) Técnicos da entidade promotora do Prémio; c) Elementos com relação de parentesco, directo ou indirecto, com membros do júri; d) Associados ou colaboradores permanentes de qualquer membro do júri. 2—Os autores e promotores de obras passíveis de serem premiadas que não pretendam ser considerados devem notificar a Câmara Municipal nesse sentido.
A entrega do PAUML terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em sessão solene, e será efectuada pelo presidente da Câmara Municipal de Loulé ou por elemento do júri a designar, podendo ser antecedida de inauguração da exposição pública das obras premiadas e menções honrosas e de divulgação da brochura comemorativa ou, não o sendo, em data oportuna após a entrega do mesmo. Artigo 13.0 Dúvidas e omissões Os casos omissos e dúvidas de interpretação serão resolvidos e supridos pela Câmara Municipal de Loulé. Artigo 14.0 Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor 30 dias após a sua publicação no Diário da República.
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FICHA TÉCNICA
ORGANIZAÇÃO Câmara Municipal de Loulé | Departamento de Administração do Território COORDENAÇÃO Arqt.ª Sofia Pontes – Divisão de Urbanismo e Reabilitação Urbana COMISSÃO TÉCNICA Arqt.ª Ana Filipa Rodrigues – Equipa de Projecto de Desmaterialização dos Processos de Urbanismo do Município | Eng.ª Arabela Rodrigues, Arqt. Paisagista Ricardo Canas, Rute Guerreiro, Assistente Administrativa, João Nuno Gomes, Desenhador, Pedro Duarte, Assistente Operacional – Divisão de Urbanismo e Reabilitação Urbana | Paulo Costa, Assistente Técnico – Departamento de Administração do Território; COORDENAÇÃO GRÁFICA rito@designproject.pt DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO rito@designproject.pt Conteúdos fotografia Luis da Cruz e FG+SG (www.ultimasreportagens.com) Elementos Escritos Membros do júri e autores das obras IMPRESSÃO Gráfica Comercial TIRAGEM 500 exemplares
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