Dom Casmurro olhara para ele, era prova exatamente de não haver nada entre ambos; se houvesse, era natural dissimular. ― E que poderia haver, se ele vai casar? concluiu. ― Vai casar? Ia casar, disse-me com quem, com uma moça da Rua dos Barbonos. Esta razão quadrou-me mais que tudo, e ela o sentiu no meu gesto; nem por isso deixou de dizer que, para evitar nova equivocação, deixaria de ir mais à janela. ― Não! não! não! não lhe peço isto! Consentiu em retirar a promessa, mas fez outra, e foi que, à primeira suspeita da minha parte, tudo estaria dissolvido entre nós. Aceitei a ameaça, e jurei que nunca a haveria de cumprir; era a primeira suspeita e a última.
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