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BETINA CHEDE

Gosta De

um briefing altamente inspirador, não dá para ficar de fora das mudanças que impactam no modo de vida, nos comportamentos das gerações, viagens, os cases de sucesso, edificações do passado/presente e as questões emergenciais que influenciam o olhar e delineiam a arquitetura que responde ao tempo.

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Inspiração não falta na vida de Betina Chede. A arquiteta e urbanista, formada pela UFSC e fundadora da BCh Arquitetos, é sensível a tudo que a cerca. Exemplo é a paisagem do Novo Campeche, onde vive há mais de 20 anos e despontam empreendimentos multifamiliares e comerciais com a assinatura inconfundível do escritório. Atualmente, Betina divide a gestão do negócio com a arquiteta Talita Coral e um time de jovens e experientes arquitetos interessados em desenhar espaços para facilitar a rotina das pessoas e despertar o bem viver/trabalhar.

“O lugar onde vivemos deve fazer parte da nossa paisagem cativa. A Ilha do Campeche com toda a orla pintada pelo azul do mar, pela faixa de areia e o verde das dunas, é relação essencial para a minha vida. Também para os nossos projetos. Valorizar o lugar que nos envolve, ainda mais se tratando de Florianópolis, é se alinhar ao meio que nos acolhe, viver com qualidade e beleza. Somos defensoras de empreendimentos que possam se integrar à vida ao redor. Nem sempre é tarefa fácil convencer o mercado, mas sou imensamente feliz pela oportunidade de tocar e tentar melhorar a vida das pessoas que moram, trabalham ou convivem em nossos projetos”.

“Procuramos sempre misturar em nossos roteiros de viagem lugares exóticos e intocados e de natureza poderosa. Como as Ilhas Maldivas , por exemplo, não perderam as características primordiais. A arquitetura é instalada de forma suave e integrada à natureza, composta de elementos naturais da região como a madeira, a pedra e a palha. As edificações se mimetizam na natureza de forma orgânica, sem destoar, sem desmatar e sem destruir. Fundamento que buscamos ao máximo em nossos projetos! “

“Dubai e a escala gigantesca e completamente inimaginável no deserto, construída pelo poder do dinheiro e da vontade dos sheiks árabes. Uma arquitetura como forma de buscar imortalidade, um legado de bairros que são minicidades que se auto sustentam. Arquitetos e urbanistas do mundo todo são convidados a pensar e desenhar bairros inteiros iluminados por geração solar e limpa como o CityWalk, o bairro-ilha Palm Jumeirah. O acesso é por uma ponte embaixo d’água e o trajeto cheio de fantásticos hotéis com aquários imensos no interior. Enfim, tudo é impressionante, desde a vegetação que brota majestosa das areias do deserto e que são constantemente irrigadas pela água do mar que passa por um processo de dessalinização. As cidades criadas artificialmente nos mostram que é possível uma arquitetura futurista, com sistema viário apropriado à escala edificada, com todos os sistemas de refrigeração, de iluminação e saneamento integrados.”

Arquitetura e Design – Trata como um hobby, tomou gosto após ter trabalhado com o arquiteto Manoel Coelho, que foi um ícone catarinense da produção arquitetônica brasileira. . “Criar e cocriar é manter a mente em constante inovação. Utilizo elementos naturais, como a madeira e pedra, para propiciar o aconchego típico de regiões frias”, conta.. Desenhou e construiu o próprio loft e se dedica, no momento, a construção de um celeiro. Em parceria com o escritório paulista, desenvolveu um projeto arquitetônico e construtivo de cabanas baseado em conceitos de países nórdicos.

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