catalogo desvenda preliminar

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desvenda



rodrigo lourenço

desvenda Cinco aĂąos sin perder la ternura


rodrigo lourenço

Artista visual, curador, designer gráfico e produtor independente

Projeto coletivo e engajado A Travessa dos Venezianos é uma viela que liga a rua Joaquim Nabuco à Lopo Gonçalves, em Porto Alegre. As 17 pequenas casas em fita do início do século XX estão entre os últimos vestígios das antigas moradias de baixa renda que formavam a Cidade Baixa. Hoje tombada pelo patrimônio histórico de Porto Alegre, é ocupada por moradores, ateliês de artistas, pela Chico Lisboa (Associação Riograndense de Artes Plásticas), por lojas, restaurantes, um terreiro de umbanda. No final de 2008, Lia Braga e eu abrimos um ateliê no número 30, com o objetivo de tornar o espaço nossa oficina de trabalho e um lugar de contato com artistas e com a cidade. Logo a localização privilegiada sugeriu a criação de alguma atividade ou evento que agregasse ou propusesse algo de interessante para a comunidade artística local. A primeira ideia que nos ocorreu foi a mais óbvia: oferecer o espaço para artistas exporem seus trabalhos. Mas a verdade é que Porto Alegre não carece de “bons” espaços expositivos e isso nos fez reavaliarmos a proposta e investigarmos melhor o que havia nos instigado a querer produzir qualquer tipo de evento. Identificamos, naquele momento, uma sensação de falta de sentido para a produção de arte em Porto Alegre. É sabido que o artista visual, de maneira geral, desenvolve suas pesquisas sem qualquer apoio ou perspectiva de financiamento de sua produção e que, na ausência e omissão do poder público, utiliza recursos próprios para poder continuar a produzir cultura – mesmo que aos trancos e barrancos – e frequentemente oferece gratuitamente à comunidade o resultado de seu esforço intelectual. O mais dramático nesse fato é que, caso o artista precise utilizar algum dos “bons” equipamentos de cultura públicos (galerias, salões etc.) para essa doação, precisará participar de editais ou competições de seleção,


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concorrendo com outros artistas “autofinanciados” pelo direito e uso de tais espaços institucionais. No caso de Porto Alegre, os editais da prefeitura não preveem qualquer pró-labore, financiamento ou amortização dos custos de produção, ou seja, o artista precisa competir com seus colegas para ter a oportunidade de doar integralmente seu trabalho. É incomum tamanha “generosidade” por parte dos agentes de qualquer outro segmento da produção cultural – teatro, música, folclore, literatura, capoeira... Analisando esse cenário, imaginamos que seria interessante a existência de um lugar onde o artista pudesse comercializar sua produção e com isso amortizar, mesmo que parcialmente, os custos do sua pesquisa estética. Elaboramos, então, um projeto de uma feira de arte contemporânea, na qual o artista ofereceria suas obras, sem pompa ou circunstância, por preços acessíveis e diretamente a um público heterogêneo. Porém, dois “fatos incontestáveis” minavam essa ideia: 1.O artista contemporâneo não quer esse modelo de comercialização, ele quer que sua obra faça parte do acervo de alguma galeria de arte e ter seu trabalho divulgado em salões e em exposições específicas, onde todo potencial de sua obra poderá ser explorado. Ele busca financiamento em seleções públicas, leis de incentivo ou faz uso de recursos próprios para dar visibilidade a sua produção, a fim de torná-la objeto “desejável” para o mercado de arte. 2.Não existe um público para esse tipo de arte visual “erudita”. O mercado de arte se restringe a colecionadores que procuram obras em galerias de renome, bienais, salões ou por meio de especialistas contratados. Divergindo desta determinação do senso comum, resolvemos bancar o projeto. Criamos a Desvenda – Feira de Arte Contemporânea, convidamos alguns artistas para participar, outros ficaram sabendo da proposta


PROJETO COLETIVO E ENGAJADO Rodrigo Lourenço da Silva

no boca-a-boca. Em duas semanas, reunimos 42 artistas interessados em trazer seu trabalho para a feira. Foi um resultado que já nos deixou satisfeitos. Essa adesão nos revelava que teríamos a possibilidade de se continuar com a feira. A nossa crença era que, aos poucos, haveríamos de formar público, garantindo a continuidade e consolidando a proposta. Contra todas as expectativas, num domingo com jogo de decisão do Grêmio e num com um calor de quarenta graus, a feira Desvenda ficou lotada. Um público que achávamos que não existia compareceu, feliz de ver mais de 100 obras tomando as paredes do ateliê. E o mais imprevisível: comprando. Foi uma surpresa! Mais que aceitação, havia a necessidade por parte dos artistas e do público de uma proposta como a Desvenda. Logo a notícia da existência da feira chegou a outros estados e, rapidamente, começaram as feiras de intercâmbio. Foi quando o ateliê na Travessa Venezianos passou a receber artistas de todo o país e a ser recebido por diversos espaços fora de Porto Alegre. Nosso primeiro intercâmbio foi com Curitiba e Rio de Janeiro, em uma feira especial, seguida por uma feira com artistas de São Paulo. Em julho de 2009, promovemos a primeira Desvenda fora da travessa: a Desvenda no QG do GIA no Pelourinho, em Salvador. Desse momento em diante, foi um evento atrás do outro. Recebemos convites e participamos de editais de seleção em diversos espaços e, dessa forma, a Desvenda aconteceu em Fortaleza (Galeria Antônio Bandeira e Mercado dos Pinhões, integrando o 61º Salão de Abril), Brasília (Museu Nacional, como parte do Festival Fora-do-eixo), Recife (Museu Murillo La Greca, no 11º SPA das Artes), em Cachoeirinha (Casa do Leite), Santa Maria (Macondo Circus), Montenegro (Estação da Arte) São Paulo (Memorial da América Latina, Loja Cachalote e Espaço Guarda-chuva), além do reconhecimento local por meio dos convites para integrar o Festival de Arte Cidade de Porto Alegre, a Bienal do Mercosul, duas indicações para o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas como Projeto Independente e a seleção pelo Fumproarte, que financiou esta publicação. Até 2014, a Desvenda esteve ativa. Realizamos dezenas de edições e, durante esse tempo, agregamos mais de 300 artistas de todo país, apre-


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sentamos novos nomes ao circuito das artes visuais e uma forma alternativa de circulação de bens culturais, mais democrática e colaborativa. Foi um trabalho coletivo, que só pode existir graças ao esforço dos artistas que abraçaram o projeto e a um engajamento que nos revela que esse momento de troca e de diálogo entre os artistas e seu público, mais que uma boa ideia, é uma necessidade. Esta publicação é um registro de parte dos artistas que participaram da Desvenda e um agradecimento a todos que apoiaram a feira.

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PAULO GOMES

Artista visual e professor adjunto III do curso de Psicologia e da Secretaria de Educação à Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESVENDA No longínquo ano de 2008 um grupo de artistas, de variadas idades e diferentes estágios profissionais, resolveu fazer uma venda direta aos consumidores. Testemunha da iniciativa atesto que o notável naquele momento foi o fato de que, além de prescindirem dos intermediários, eles também gerenciaram o evento. Observando hoje, aquela foi uma reação totalmente de acordo com o pensamento vigente na época: partir para uma relação direta com o público desconsiderando as instâncias naturais do sistema, isto é, galerias, instituições públicas, editais, marchands... Naquele momento, entretanto, partir para a ação efetiva era uma novidade e tanto e, naturalmente, o evento tomou uma proporção inusitada devido a sua repercussão. Outro aspecto que causou surpresa na época foi a sua vitalidade, visto que movimentos de base cooperativa eram fadados, na sua maioria, a uma duração irrisória, configurando-se, na sua quase totalidade, como acontecimentos passageiros. A Desvenda, nome que o evento assumiu, teve, desde o seu início, propósitos e motivações bem claras, conforme podemos ler na apresentação publicada no blog pelos organizadores. Lá está registrado que a cidade, mesmo não carecendo de espaços adequados para a amostragem de arte estes eram, na sua maioria, dependentes de financiamento público. Não fica claro exatamente a que tipo de espaços os organizadores se referiram, mas inferimos que se tratavam daqueles espaços públicos (municipais e estaduais, na sua maioria) que, por orientação política, somente abriam suas salas através de editais (uma iniciativa sempre defendida como “democrática”), sem oferecer qualquer infra-estrutura aos expositores, fosse de financiamento à produção, de recursos para montagem das mostras, de publicação de material de consolidação e documentação, de divulgação etc. Como escreveram os organizadores no blog referenciado, eles estavam buscando o


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estímulo à produção de forma desburocratizada e também à procura de um espaço de visibilidade produtiva, do ponto de vista comercial. A situação catastrófica para os artistas naquele momento era o resultado de políticas desastrosas na área da cultura, quando as instâncias públicas viraram espaços pouco atraentes, pois não ofereciam meios materiais para a produção e amostragem, e também foram, gradativamente, tornando-se espaços desimportantes do ponto de vista da legitimação que outrora ofereciam. O fracasso das políticas públicas para as artes com o advento do estado mínimo levou os produtores artísticos de todas as áreas aos processos de autofinanciamento e sustentabilidade construídos por meio de ações coletivas. Essas atividades e ações deram a tônica do período, conforme podemos constatar pela rica produção reflexiva e histórica que essas iniciativas deflagraram na academia através de trabalhos monográficos de graduação e pós-graduação. Se não havia lugares atraentes e comercialmente viáveis para esses artistas, a solução era construir esse espaço. A ação de caráter cooperativo tornou-se, conforme já afirmamos, um meio para suprir as carências e atender a demanda cada vez mais volumosa de artistas e produtos. Num sistema regrado pelo princípio do lucro imediato, a arte, principalmente as artes plásticas, que dependem forçosamente de meios de financiamento, ficam sempre num lugar remoto na fila das prioridades de estímulo e consumo. Se o Estado, que recolhe recursos para fomentar a produção e sustentar sua visibilidade e circulação deixa de cumprir o seu papel, naturalmente isso é reflexo de uma mentalidade que considera a arte como algo da ordem da diversão e do lazer, isto é, secundário. Como as coisas estão intrinsecamente ligadas, é natural que, quando não há visibilidade os espectadores, sejam eles simples fruidores ou possíveis compradores,


BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESVENDA Paulo Gomes

perdem de vista aquilo que é mais novo e inventivo e, como conseqüência direta, deixa de consumir. Com o seu advento a Desvenda tornou a produção contemporânea local evidente, seja pela iniciativa empreendedora de promover um sistema de venda direta, seja pela visibilidade que a proposta tomou. Visibilidade conquistada pelo arrojo e pela garra com que foi promovida e gerenciada pelos seus organizadores. O recurso de recorrer ao correio eletrônico (e-mail) para fazer a divulgação multiplicou entre o público do meio a novidade que, naturalmente, tornou o evento uma notícia irrecusável para a mídia, dada a facilidade e rapidez de multiplicação que os meios eletrônicos possibilitam. Outro aspecto notável foi o de promover a venda sem discriminar artistas por gêneros ou filiações conceituais, tão somente defendendo a questão da qualidade como principal característica a ser considerada. É evidente a complexidade desse tópico, pois definir qualidade é, por princípio, algo intrincado e que tem boa parte de sua ação na ordem da subjetividade, mas, se não sabemos como os organizadores o fizeram, isso não é relevante, visto que o evento progrediu e frutificou. Mesmo tendo como objetivo a intenção declarada de oferecer ao público obras de arte com preços acessíveis, a Desvenda fez bem mais do que isso. Ela tornou visível, em uma escala até então ignorada, a potência da capacidade organizativa dos artistas. Se isso parece irrelevante no momento atual, precisamos considerar que naquele momento os artistas ainda dependiam majoritariamente do sistema das artes tradicional, isto é, museus, casas de culturas, galerias públicas e galerias comerciais. Enfatizo o momento pois vivíamos ainda na ressaca de outros tempos nos quais havia, mesmo que mínimo, um real sistema público de fomento à produção (mesmo que rigorosamente falando não dispuséssemos de recursos financeiros diretos). Se nessa remota época as instituições ofereciam o mínimo necessário a uma boa exposição, como salas adequadas, equipes de apoio, divulgação, elas ofereciam a mais valia da importante legitimação institucional. Se no momento atual isso tudo parece muito remoto e irrelevante, isso se deve ao fato de que o atual sistema público para as artes, se é que podemos considerá-lo ainda um sistema, se limita a atender suas insondáveis neces-


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sidades de visibilidade midiática, sempre às custas dos artistas, ou atender aos interesses de empresários em busca de isenções fiscais. Naquele momento a ideia de cooperativa era a via possível para quem fazia arte. A ideia de unir-se aos colegas e buscar um caminho factível para por a produção em evidência passava obrigatoriamente pelo autofinanciamento e, sendo esse o princípio adotado pelos organizadores, essa foi a solução encontrada para continuar atuando. Naquele momento as iniciativas de caráter cooperativista estavam na ordem do dia e proliferavam os coletivos, os ateliês e outros caminhos assemelhados. Mas é importante ressaltar que, ao contrário daqueles coletivos, ateliês ou aglomerados de artistas, com variadas denominações e princípios normativos, a Desvenda não tinha um programa, pois não era um coletivo, não tinha uma filosofia, pois não era um movimento e também não tinha um projeto, pois não era um ateliê. Funcionava pura e simplesmente pelo sistema de cooperativa, isto é (como reza a Wikipédia), “uma doutrina que preconiza a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter vantagens comuns em suas atividades econômicas.” Modismos à parte, eles ficaram à margem dos filósofos, dos teóricos da arte e dos pseudo-movimentos (como a famigerada estética relacional...), somente preocupados com a sobrevivência material. Isso pode parecer, mormente aos românticos de plantão, uma afirmação cínica, mas devemos considerar que um artista tem apenas como moeda de troca, para comprar os meios necessários a uma vida digna, o fruto de seu trabalho, isto é, suas obras. Não há nisso nenhuma indignidade ou diminuição da potência superior da arte, ao contrário, trata-se de uma iniciativa que coloca o artista como um profissional em toda a autoridade da palavra: um criador, um difusor e um gestor de sua produção. São alguns anos de história que a Desvenda traz na sua bagagem: iniciativa inédita, sucesso inequívoco, repercussão nacional, difusão ampla do modelo adotado, objeto de atenção e estudo de pesquisadores da arte e do seu sistema e, o mais relevante nisso tudo: o fato de ter oxigenado um sistema senil, à beira do colapso total, com um sopro de juventude, arrojo e coletividade.

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MAICYRA LEÃO

Artista visual e professor adjunto III do curso de Psicologia e da Secretaria de Educação à Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Desvenda fora de seu eixo Conheci Desvenda, em 2011, primeiro, durante a seleção de projetos para o Fora do Eixo vol.3; segundo, ao vivo, no Museu Nacional da República, em Brasília. A identificação mais imediata foi justamente com a questão do estar junto. Fazia sentido, naquele momento, considerar uma feira de arte, em formato de exposição, que propunha e ao mesmo tempo questionava a venda, o mercado, o circuito, e cujo princípio interno era o de agregar e dispor em coletivo. Sendo o Fora do Eixo um evento que, justamente, dialogava com tantos outros com relação às questões da arte no/para/com o espaço público, e inevitavelmente tangenciavam a ideia de coletivo, Desvenda materializava um formato no qual a própria curadoria (ou não-curadoria) se transformava num discurso crítico sobre diversidade, heterogeneidade, horizontalidade e arte. Colocar junto, expor, e articular vendas possíveis, acessíveis a qualquer interessado, mesmo dentro de um espaço ostentoso como o Museu da República, foi um ato simples, mas ao mesmo tempo carregado de dimensão simbólica, histórica e política. Nesse sentido, sua atitude enquanto formato, estava em sintonia com um movimento que ocorria no país, naquele momento: a proliferação dos Coletivos Artísticos, surgidos de forma mais vigorosa em meados dos anos 1990. “É no meio desse interesse crescente em questionar os parâmetros que regem a vida urbana, bem como introduzir novos atos estéticos nesse espaço, que começam a surgir diversas formações coletivas” (2005:1), afirma Ricardo Rosas1, um dos principais pesquisadores e articuladores de Coletivos do país, na época. Discussões sobre Arte Pública permeavam a atuação desses Coletivos, que, em sua maioria, passaram a agir na rua não apenas por ser uma opção de pauta, ou seja, por não depender de agendamento ou vontade de espaços institucionais, mas para provocar o


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deslocamento físico de atuação da arte contemporânea, implicando também num deslocamento do espaço de recepção dela. Como propôs Danilo Miranda, em Arte Pública, “ao optar pela rua como território de enraizamento, ela [a Arte Pública] expressa a compreensão do estético não mais como privilégio de iniciados, mas sim como valor a ser partilhado” (1998: 7). Partilhar, nesse sentido, indicava uma pré-disposição semelhante aos propósitos de uma feira-exposição coletiva. Apesar de Desvenda não ter a mesma tônica com relação ao espaço público, já que se insere em espaços institucionais de arte, suas preocupações e sua proposição permeavam valores semelhantes, como repensar a exposição e a circulação da arte contemporânea e partilhá-la. Seguindo com o paralelo entre a atuação de Coletivos Artísticos e a Desvenda, ambos buscavam escapar à monumentalidade e ao excesso de glamour da Arte em vigor. Os Coletivos questionavam, por sua vez, a noção estática e estatual da Arte Pública, encontrando na Intervenção Urbana a linguagem através da qual expressavam suas vontades estéticas e políticas. A intervenção urbana, dialogando com o espaço da cidade e introduzindo inflexões poéticas, questionamentos sexuais, sociais, políticos ou estéticos na arena pública, oferecia um pouco o que faltava na dita “arte pública”, ou seja, espontaneidade, diálogo com o local, quebra do protocolo “sério” da arte convencional, participação do público, temporalidade volátil, ênfase nas sensações e interpretação e não na “monumentalidade”. (ROSAS, 2005:1) 1 Rosas escreveu textos e organizou eventos relacionados a práticas coletivas em arte e artivismo, tendo sido um dos idealizadores e organizadores do Festival Mídia Tática Brasil, reunindo artistas, especialistas em mídia digital e ativistas nacionais e internacionais. Foi também o fundador e mantenedor do relevante site rizoma.net, que reunia e disponibilizava gratuitamente textos nacionais e internacionais envolvendo questões como arte, urbanismo, política, sustentabilidade e filosofia contemporânea. Faleceu precocemente, em 2007.


Desvenda fora de seu eixo Maicyra Leão

Como decorrência da escolha pela Intervenção Urbana, como Rosas aponta, a noção de participatividade e relacionamento contextual eram acionados, a partir da interação direta com interlocutores do espaço público. Esse sentido relacional, resguarda valores mais abrangentes relativos à própria constituição social contemporânea, em rede, e novamente vai de encontro à forma como Desvenda viabilizava a visualização de suas obras de arte: sem um crivo exato sobre quem é ou poderia ser artista ou qual o currículo ou qualificação necessários para participar de uma exposiçãofeira de arte. Todos estavam ali juntos, do mais experiente àquele que nunca se imaginou ali, sem identificação de nomes junto às obras, para evitar qualquer mediação que não fosse o contato direto com a obra. O único rigor que regia as obras era a composição delas no espaço, pensado de forma a gerar uma outra obra-conjunto. Ainda, Desvenda exemplifica bem um tópico da teoria do crítico francês Nicolas Bourriaud acerca de uma Estética Relacional. Ao tratar da urbanização crescente e sua influência nas relações subjetivas, o autor conclui que os intercâmbios sociais e a mobilidade dos indivíduos passam a ser estimulados e estimulantes da tecnologia empregada no cotidiano. O espaço de habitação, automóveis, telefonia e mídias parecem diminuir de dimensão física, ocupando menos volume e com menor peso, fazendo com que as condições de deslocamento e armazenamento interfiram no formato aristocrático das obras. Mobilidade passa a ser prioridade nesse âmbito urbano, acelerado, e as questões do provisório e efêmero são incorporadas como insurgências poéticas das obras. Em Desvenda, por exemplo, as obras selecionadas buscavam uma ancoragem com o local de sua realização, ou seja, a maior parte de seus participantes eram contactados especificamente a partir da cidade de sua realização. Com isso, evitava-se portanto um deslocamento de obras, de uma exposição para outra, minimizando o transporte de trabalhos fixos. Também de acordo com Bourriaud, assistimos em fins do século XX a uma experimentação voltada para uma investigação de formas de inclusão e de convivência, quando a participação estabelecia um fator de so-


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ciabilidade possível, dentro do campo social global. Nesse sentido, a arte relacional descrita por Bourriaud “toma como horizonte teórico a esfera das interações humanas e seu contexto social mais do que a afirmação de um espaço simbólico autônomo e privado [arte]” (ibidem: 19). Mais uma vez, Desvenda se apresenta fora de um eixo exclusivo, mas como se propunha desde sua concepção, em diálogo. Apesar de sua especificidade enquanto proposição e ação, há uma interação diacrônica com o seu contexto de produção contemporâneo. Não apenas os Coletivos, aqui citados a partir de minha referência de contato com Desvenda, mas também a tendência relacional apontada na Arte Contemporânea evidenciam uma coerência histórica, na qual ela está inserida. Assim, paradoxalmente, a feira Desvenda demarcou um contraponto no sentido da contramão gerada por seu conceito-motor, ao mesmo tempo em que reverberou uma série de ocorrências de âmbitos paralelos e transversais a ela, motivando-me a pensar que, como mencionei no primeiro parágrafo, não estamos sozinhos, mas juntos.

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Referências Bibliográficas BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009. MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995. ROSAS, Ricardo. Hibridismo coletivo no Brasil: transversalidade ou cooptação In: Anais do 1º Simpósio Internacional do Paço das Arte, Padrões aos Pedaços: o pensamento contemporâneo na arte. São Paulo. Outubro de 2005. Disponível em http://www.canalcontemporaneo. art.br/forum/viewtopic.php?t=57. Acesso em 08/10/13.


Maíra Ortins

Artista visual

A mala do caixeiro -viajante Pássaros, todos os que no chão desconhecem morada. Mia Couto, “Cada homem é uma raça”

Quando fui convidada a fazer parte de uma gestão pública como Coordenadora de Artes visuais, conheci por meio das atividades de coordenadora do Salão de Abril, o projeto “Desvenda”. Recordo que a comissão de seleção considerou relevante a proposta, posto que, consistia em realizar uma grande feira de arte contemporânea aberta nacionalmente a artistas brasileiros. Qualquer artista interessado em participar submeteria suas obras a seleção enviando propostas ao artista responsável pelo projeto. Ou seja, o salão ao selecionar um artista, acabaria por agregar tantos outros, de tal modo a inserir mais diálogo e questionamentos sobre arte e mercado. Estava lançada uma forma de burlar o sistema e congregar ideias de artistas de todas as partes do Brasil num engessado modelo de evento, cujo limitado número de artistas estava pré-estabelecido. O princípio “privilegiados” alimentado por um sistema de exclusão, quebrava-se ali ao ser incorporado pela micropolítica da “Desvenda” que redimensionava toda uma lógica do processo seletivo. Rodrigo Lourenço que é o idealizador da “Desvenda” realizava uma exposição coletiva e ao mesmo tempo itinerante, sendo uma das regras para participação do projeto a máxima “tudo o que cabe em uma mala”. Tal qual um viajante errante vendedor de quimeras abria ele diante de mim uma espécie de baú repleto de gravuras, desenhos, pinturas, objetos. Minuciosamente observado por um par de grossas lentes e sob seu olhar inquieto e atento. Uma mala repleta de cores e histórias, posto que a medida que ia sacando as obras, ia ao mesmo tempo, desvelando “contos” numa memória costurada em retalhos, construída em cada paragem onde a feira aportou. Ambicioso pro-


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jeto e de difícil execução, mas que por cinco anos vem sendo realizado pelo artista. Certamente, penso eu, teve a cada edição, uma mala a mais e outra mala, nas quais coubesse o maior número de obras. O valor simbólico da ação, na época em que participou do Salão de Abril fez com que a proposta fosse unanimemente aprovada. O tal devir se concretizava ali, quem iria, por meio da “Desvenda” participar do Salão de Abril não dizia mais respeito a comissão de seleção, ela transferia, a partir daquele momento, o poder ao artista de inserir quantos fossem e desejassem participar do projeto, necessitando apenas seguir as poucas regras estabelecidas por Rodrigo. A “Desvenda” aconteceu no 61º Salão de Abril, no ano de 2010, em dois lugares na cidade de Fortaleza, Mercado dos Pinhões e Galeria Antônio Bandeira. O sucesso foi certo, a proposta ousada, o conceito de colaboração em rede, de intercâmbios, de deslocamento e distribuição espacial das obras foi, é e tem sido os pontos fortes, na minha opinião, deste projeto. Uma ação com profundas raízes e possibilidades, uma forma inteligente de pensar o mercado e sistema de arte, de discutir e lançar reflexões sobre tais valores antes inabaláveis e hoje, na era de informatização e globalização, absolutamente questionáveis. O artista se faz independente, exibe sua obra para o mundo por meio de mecanismos virtuais, as redes sociais constituem uma nova força que dá também ao artista a possibilidade que criar um caminho diferente do já caquético e cansado estabelecido pelas instituições e galerias. “Desvenda” se antecipa, foi na contramão da história, e hoje é um projeto absolutamente atual e pertinente. Na linha do compreensível, qualquer artista que deseje ter voz transforma todo sonho em mala e viaja, itinerante, tal qual um caixeiro-viajante, mundo à fora, distribuindo sonhos e aprendendo a dura missão de ser livre.

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Ludmila Brit to

Integrante do Coletivo GIA

QG do GIA e Desvenda: sobre propositores, encontros e afetos Durante o período de julho a dezembro de 2009, o GIA (Grupo de Interferência Ambiental)1 ocupou um casarão no famoso centro histórico baiano, o Pelourinho, mais especificamente o número 46 da Rua das Laranjeiras. Lá, o grupo construiu o seu QG2, lugar que abarca as mais diversas propostas artísticas, como o coletivo gosta de chamar: um espaço de encontro, pensamento e ação. Nesse espaço híbrido e multifacetado, os trabalhos do GIA ficam à disposição do público visitante, que pode entrar em contato com todo tipo de documentação e registros das ações do grupo (vídeos, fotografias, registros e resquícios de intervenções, etc.). Dessa forma, o QG foi uma solução encontrada pelo grupo de expandir e democratizar seu acervo3, sendo que o público também é convidado a interagir com o espaço e propor novas experiências coletivas, tornando-se, então, um propositor ativo, abandonando uma possível condição de mera observação/contemplação; trata-se, portanto, de um espaço em constante processo de construção. Essa questão da participação como cerne do trabalho artístico é fundamental para as ações de muitos coletivos contemporâneos. Tais ações contemplam o que Hélio Oiticica chamou de proposição criativa vivencial: são propostas que tentam envolver participadores em vivências que adquiram algum significado em seu cotidiano, e que apenas fazem sentido em uma esfera colaborativa, e, portanto, ético-política. Nas palavras do próprio Oiticica: A participação do espectador é fundamental aqui, é o princípio do que se poderia chamar de “proposições para criação”, que culmina no que chamei de anti-arte. Não se trata mais de impor um acervo de ideias e estruturas acabadas ao espectador, mas de procurar pela descentralização da “arte”, pelo deslocamento do que se designa como arte, do


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campo intelectual racional para o da proposição criativa vivencial, dar ao homem ao indivíduo de hoje, a possibilidade de “experimentar a criação”, de descobrir pela participação, esta de diversas ordens, algo que para ele possua significado (...) procurar um modo de dar ao indivíduo a possibilidade de “experimentar”, de deixar de ser espectador para ser participador4. Tal descentralização e deslocamento de possíveis significados engessados do que venha a ser “arte” também faz parte da dinâmica do QG. É interessante, nesse momento, citar que os trabalhos de muitos grupos no Brasil começaram a adquirir força e visibilidade nacional no início dos anos 2000. Ainda em uma época em que a internet não possuía a abrangência e a força comunicativa da qual usufrui atualmente, ideias e desejos colaborativos começaram a se articular em vários pontos do país, utilizando-se diferentes táticas e fazeres. Aos poucos, o eixo Rio - São Paulo foi transbordado e as conexões colaborativas puderam se expandir de maneira desterritorializada e descentralizada, formando-se uma abrangente e potente rede de contatos. Muitos coletivos se proliferaram por diversas cidades, buscando, no tecido urbano, formas inusitadas de articular a arte com questões sociais e políticas, livres de amarras institucionais, engendrando novos agenciamentos. Dentro desse contexto, portanto, deu-se o encontro do GIA com os artistas da Desvenda. 1 O GIA é um coletivo baiano, formado em 2002, por artistas visuais, designers, performers, arte-educadores e músicos, que têm em comum, além da amizade, uma admiração pelas linguagens artísticas contemporâneas, mais especificamente àquelas relacionadas ao espaço público. Para saber mais sobre o grupo acessar: http://www.giabahia.blogspot.com 2 Muito longe da rigidez que acompanha o nome “Quartel General”, o QG do GIA pretende ser um espaço aconchegante, flexivel e aglutinador de novas idéias, um lugar onde o grupo possa planejar suas ações, compartilhar seu acervo audiovisual e estimular a proposição e produção de novos trabalhos colaborativos. 3 Para mais informações, acessar: http://qgdopelo.blogspot.com.br 4 OITICICA, Helio apud COCCHIARALE, Fernando. Da Contemplação ao Suprassensorial. In Helio Oiticica: Museu é o Mundo. São Paulo: Itau Cultural, 2010. p. 53.


QG do GIA e Desvenda: sobre propositores, encontros e afetos Ludmila Britto

A proposta do GIA foi abrigar no QG, durante o mês de julho de 2009, obras de 22 artistas5 que compunham a Desvenda. Não houve um plano expográfico prévio, tudo se deu de maneira fluida e descompromissada: o único compromisso que havia era com a diversidade, a multiplicidade e os novos afetos e encontros. Dessa maneira, o espaço onde as obras foram expostas convidava os vivenciadores/propositores a experimentar a criação, como versou Oiticica, numa intensa imersão. Não havia disposições lineares, mas uma arrumação quase orgânica dos trabalhos artísticos, algo fluido, descentralizado, caótico, rizomático. Não existia um assunto ou elemento principal, toda a estrutura da exposição possuía o mesmo grau de importância não hierárquica. A abertura da exposição da Desvenda foi iniciada com um maravilhoso samba. Em meio ao caos organizado do QG, o SambaGIA convidou o público para uma roda de samba fuleiro, aberta a qualquer tipo de participação e sem hora para terminar. Essa tática foi utilizada pelo GIA periodicamente no QG do Pelô6, como forma de agregar o público em uma experiência lúdica e festiva. Em um primeiro momento, tal ação pode se fazer passar por entretenimento despretensioso, mas fazer letras de samba7 é, para o GIA, uma espécie de registro expandido, em que a música aparece como ele-


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mento aglutinador, para que as pessoas entrem em contato com o grupo e suas ações de uma maneira inusitada, instaurando aquilo que Bourriaud chama de utopia de aproximação8: um estar-junto que rompe com um viver cotidiano automatizado. O estar-junto colocado por Bourriaud, e a possibilidade de experimentar a criação em meio às gravuras, desenhos e pinturas da Desvenda – tudo isso misturado aos trabalhos e ações do GIA – fez parte das vivências dos participantes/propositores no QG: experiências de convívio e proximidade, encontros e afetos num espaço livre, aberto à trocas intersubjetivas, múltiplas e relacionais, guiado pela imaginação e criatividade coletiva. Talvez seja essa uma das qualidades da arte contemporânea: engendrar novos espaços para reflexão crítica e troca de experiências, propondo instantes de partilha e de fricção entre diferentes pontos de vista.

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5 Adauany Zimovsky, Alessandra Pohlmann, Ananda Kuhn, Antônio Augusto Bueno, Camila Mello, Camila Schenkel, Fábio Zimbres, Fernanda Manéa, Gabriel Netto, Gerson Reichert, James Zortea, Juliana Lima, Letícia Lampert, Lia Braga, Luciano Montanha, Manuela Eichner, Roberto Bittencourt, Rodrigo Lourenço, Rodrigo Pecci, Romy Pockstaruk, Sandro KA, Sol Casal. 6 Na verdade, o samba faz parte da poética do GIA, está sempre acompanhando as ações do grupo em diferentes situações e contextos. 7 As letras de samba criadas pelo GIA – como Cerveja GIA, Degrau, Minha Guia, entre tantas outras, foi uma maneira que o grupo encontrou de registrar musicalmente suas ações e questionamentos. Para escutar essas e outras canções, acessar: http://www. myspace.com/sambagia 8 BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009.



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index

Artista  Obra  Biografia

Adauany Zimovsky  28  210 Adreson   30  210 Adriana Aranha  32  210 Adriana Donato  34  210 Adriana Patricio Vignoli  36  210 Adriana Ramalho  38  210 Adriana Xaplin  40  210 Alessandra Giovanella  42  210 Alessandra Pohlmann  44  210 Alinne Zucolotto  46  210 Aloísio Licht  48  210 Alya Neri  50  210 Amanda Mei  52  210 Amanda Teixeira  54  210 Amilton Damas  56  210 Ana Klaus  58  210 Ana Niski Zveibil  60  210 Ana Thompson Flores  62  210 Ana Tomimori  64  210 Ananda Kuhn  66  210 André Arçari  68  210 André Bragança  70  210 André Magnago Alves  72  210 André Malinski  74  210 André Venzon  76  210 Andréa Lopes da Silva  78  210 Angela Cagliari  80  210 Antônio Augusto Bueno  82  210 Arbos  84  210 Augusto Citrangulo  86  210 Avrore  88  210 Bárbara de Azevedo  90  210 Barbara Marcel  92  210 Bebel Abreu  94  210 Beth Mello  96  210

Bethielle Kupstaitis  98  210 Betina Frichmann  100  210 Bia Monteiro  12  210 Bil Luhmann  12  210 Braziliano  12  210 Bruna Pedrosa  12  210 Bruno Mendonça  12  210 Caio Ferreira  12  210 Camila Mello  12  210 Camila Schenkel  12  210 Caren Czerwinski  12  210 Carine Betker  12  210 Carla Meuer Magalhães  12  210 Carlinhos Rodrigues  12  210 Carlos Asp  12  210 Carlos Cardoso  12  210 Carlos Lima  12  210 Carlos Pragana  12  210 Carmen Krauspenhar  12  210 Carolina Betereli  12  210 Carolina Paz  12  210 Cássia Silva Alves Gonçalves  12  210 Cavalcante  12  210 Christel Kam-Mone  12  210 Cinthia Sfoggia  12  210 Clarice Gonçalves  12  210 Clarissa Cestari  12  210 Cláu Paranhos  12  210 Cláudia Fontana  12  210 Claudia Hamerski  12  210 Claudia Lyrio  12  210 Claudia Sperb  12  210 Claudia Tavares  94  210 Cláudio “Dimas” Celestino  12  210 Clovis Teodorico dos Santos Junior  12  210


24

Daiana Schröpel  12  210 Daniel Lima  12  210 Daniela Adams  12  210 Dayene Mari  12  210 Denilson C. Santana  12  210 Denis Nicola  12  210 Denis Siminovich  12  210 Diego Amaral  12  210 Diego Bachmann  12  210 Ed Sá  12  210 Eduardo Montelli 12  210 Eduardo Uchoa  12  210 Eduardo Verderame  12  210 Eladia Martín Sánchez  12  210 Elena Landínez Cárdenas  12  210 Elias Maroso  12  210 Elizabeth Lee  12  210 Ellen M. Nunes  12  210 Ena Lautert  12  210 Everaldo Costa  12  210 Fábio Santana da Silva  12  210 Fabio Zimbres  12  210 Fabiola Scaranto  12  210 Felipe Shark  12  210 Fernanda Barroso  12  210 Fernanda Bec  12  210 Fernanda Grigolin  12  210 Fernanda Manéa  12  210 Fernanda Simionato  12  210 Fernanda Soares  12  210 Fernando Peres  12  210 Fernando Rosenbaum  12  210 Filé de Peixe  12  210 Filippe Lyra  12  210 Flávia Giroflai  12  210

25

Flávia Sammarone  12  210 Flávia Vivacqua  12  210 Flávio Fabiano Galdino  12  210 Flávio Oliveira  12  210 Floriana Breyer  12  210 Flux  12  210 Francesca Fini  12  210 Fred Duarte  12  210 Gaa Pas  12  210 Gabriel Netto  12  210 Gabriela Domingues Noujaim  12  210 Gabriela Zilli  12  210 Gaby Benedyct  12  210 Gerson Reichert  12  210 Gil Vicente  12  210 Gilvan Junior Silva de Melo  12  210 Gisella Hiche  12  210 Glaé Eva macalós  12  210 Goto  12  210 Gustavo Godoy  12  210 Hana Gomes  12  210 Helena de Nadal  12  210 Helena Pessoa  12  210 Helô Savoy  12  210 Humberto Dutra  12  210 Inara Vidal  12  210 Ingrid Cuestas  12  210 Ingrid Noal  12  210 Isabel Sommer  12  210 Isabela Stampanoni  12  210 James Zortea  12  210 Janaína Castoldi  12  210 Joacelio Batista  12  210 João Krefer  12  210 Jorge Catoni  12  210


índice

Artista  obra  biografia

Jorge Soledar  12  210 Juan Parada  12  210 Júlia Berenstein  12  210 Julia Vaz  12  210 Juliana Alvarenga  12  210 Juliana Lima  12  210 Juliana Russo Burgierman  12  210 Juliana Scheid  12  210 Juliano Siqueira  12  210 Kátia Costa  12  210 Khalil Charif  12  210 Kin Viana  12  210 Leandro Machado  12  210 Leandro Michels  12  210 Leisi Moraes  12  210 Leo Ceolin  12  210 Leopold Kunrath  12  210 Leticia Kamada  12  210 Letícia Lampert  12  210 Leticia Rita  12  210 Lia Braga  12  210 Lia Letícia  12  210 Lílian Gomes  12  210 Lilian Maus  12  210 Lílian Santos Gomes  12  210 Lívia Santos  12  210 Lucas Figueiredo Baisch  12  210 Lucas Fonseca de Sá C. de Albuquerque  12  210 Lucas Strey  12  210 Lucia Gomes  12  210 Luciana Ohira e Sergio Bonilha  12  210 Luciano Montanha  12  210 Luís Drum  12  210 Luis Parras  12  210 Luisa Gabriela  12  210

Luiz Vargas  12  210 Lula Ricardi  12  210 Mabel Fontana  12  210 Magna Sperb  12  210 Maikel da Maia  12  210 Maílson Fantinel  12  210 Manoel Veiga  12  210 Manuela Eichner  12  210 Marcela Antunes  12  210 Marcelo Donadussi  12  210 Marcelo Forte  12  210 Marcelo Monteiro  12  210 Marcieli Compagnon  12  210 Marcio Rivera  12  210 Marcio Schenkel  12  210 Marcos Fioravante  12  210 Mariana de Matos  12  210 Mariana Xavier  12  210 Mariane Rotter  12  210 Mariza Fischer  12  210 Mastrey  12  210 Mauro Neri  12  210 Mayana Redin  12  210 Michal Kirschbaum  12  210 Michele Philomena  12  210 Miriam Scott Fontoura  12  210 Nadia Funes  12  210 Nathália García  12  210 Neiliane Silva  12  210 Nicole Lima  12  210 Patricia Francisco  12  210 Paula Langie  12  210 Paulo Chimendes  12  210 Paulo José Frydman  12  210 Paulo Moretto  12  210


26

Pedro Alice  12  210 Pedro Carneiro  12  210 Pedro Gonzalez  12  210 Peetssa  12  210 Pierre Lapalu  12  210 Polliana Dalla  12  210 Priscilla Zanini  12  210 Rafa Éis  12  210 Rafael Perpétuo  12  210 Ramon Silvestri  12  210 Raphael Franco  12  210 Renata Rosenthal  12  210 Rikardo Dias  12  210 Rimon Guimarães  12  210 Roberta Segura  12  210 Roberto Bitencourt  12  210 Roberto Müller  12  210 Rodrigo Braga  12  210 Rodrigo Lourenço  12  210 Rodrigo Pecci  12  210 Rodrigo Uriartt  12  210 Roger Lisboa e Alexandre Fávero  12  210 Rogerio Livi  12  210 Romy Pockstaruk  12  210 Rosilda Sá  12  210 Sandro Ka  12  210 Sara Lambranho  12  210 Saulo Cruz  12  210 Sávio Leite  12  210 Sebba Cavalcante  12  210 Silvia Giordani  12  210 Simone Jospin  12  210 Sinclair Maia  12  210 Sol Casal  12  210 Solange Caldas  12  210

27

Susy Rolland  12  210 Suyan de Mattos  12  210 Suzana Azevedo  12  210 Swami Silva  12  210 Tábata Costa  12  210 Taila Idzi  12  210 Talitha Bueno Motter  12  210 Tâmisa Trommer  12  210 Tatiana Anzolin Michels  12  210 Tatiana Móes  12  210 Ted Henrique da Silva Cézar 12  210 Teresa Berlinck  12  210 Thais Leite  12  210 Túlio Tavares  12  210 Valentina Pacheco Fernandes  12  210 Valesca Kuhn  12  210 Van Jesus  12  210 Victor De La Rocque  12  210 Vinicius Stein  12  210 Vinicius Vieira  12  210 Vital Lordelo  12  210 Walter Karwatzki  12  210 Wellington Neri  12  210 Yara Baurgarten  12  210 Yara Dewachter  12  210 Zupo  12  210 Coletivos Corpos Informáticos  12  210 Curto Circuito  12  210 Des-Esperar  12  210 Nova Pasta  12  210 Sala Dobradiça  12  210 Treze Numa Noite  12  210 A Revolução não será televisionada  12  210


Adauany Zimovsky


Matriz, da série Você tem que acreditar nisso Glitter sobre impressão fotográfica 60 x 90 cm 2015

Vale, da série Geografia dos sentidos Impressão em papel fotográfico 60 x 45 cm 2014

Queda, da série Geografia dos sentidos Impressão em papel fotográfico 60 x 45 cm 2014

Labirinto, da série Geografia dos sentidos Impressão em papel fotográfico 60 x 45 cm 2014

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ADRIANA ARANHA


Contradança Fotografia: papel 45 x 60 cm 2006

Sem Título # 1 da série Cheveu-Cheval Objeto: cavalo de plástico e cabelo artificial 20 x 35 x 30 cm 2008

Desvios Cotidianos ou “Esse episódio de imaginação a que chamamos realidade” Fernando Pessoa Ação para vídeo 2’ DVD 2006

Roupa suja se lava em casa Ação para vídeo 5’ DVD 2006

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ADRIANA DONATO


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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amanda mei


Sistema em linha A Instalação: vidro, papel, madeira, papelão e tinta acrílica e tijolo 40,5 x 115 x 12 cm 2014 desvio em curva Site specific: tacos de madeira e cola 12 x 56,5 x 7 cm 2014

Menir Instalação, site specific: papelão, madeira e tinta acrilica Cerca de 18 m2 2014

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Amilton Damas


Folia de Reis Gravura, xilogravura policromática: papel 72 x 135 cm 2009

Cavalhada Gravura, xilogravura policromática: papel 72 x 135 cm 2009

Moçambiqueiro Gravura, xilogravura policromática: papel 72 x 200 cm 2012

Leilão na Roça Gravura, xilogravura policromática: papel 90 x 66 cm 2010

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Menino com Bandeira Gravura, xilogravura policromática: papel 90 x 66 cm 2010


Ana Clรกudia Menezes


Kairós Performance: corpo, areia e praia Dimensões variáveis 2012 Samba dos Feijões Performance: corpo, bacia, grãos de feijão Dimensões variáveis 2010

Cada um tem uma montanha dentro de si Fotografia 29,7 x 42 cm 2015

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Ana Clรกudia Fontana


fAUNo Pintura 70 x 140 cm 2004

fILHO DE Pã Pintura 70 x 140 cm 2004

vAMPIRo Pintura 70 x 140 cm 2001

íCARo Pintura 70 x 140 cm 2002

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ana tomimori


Crochet, pequenas pausas de silĂŞncio Performance 2010

Bar Performance 2011

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Ananda Kuhn


Vazios Urbanos Fotografia 30 x 60 cm 2010

( Des ) conforto Calcogravura (matriz não impressa): poliestireno 60 x 60 cm 2013

Série Improváveis Construções Calcogravura (matriz não impressa) 60 x 60 cm 2012

Portuário Técnica mista sobre papel e acrílico 120 x 120 cm 2014

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Intransponível Técnica mista sobre papel e acrílico 120 x 120 cm 2014

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André Arçari


Série Galhos (Vista parcial da exposição Wabi-Sabi) Desenho e pintura: acrílica sobre papel 76 x 96 cm (cada) 2012

Sem Título Instalação Site-specific: perfuração de concreto e rejunte de piso de galeria 20 x 30 cm 2014

Sequência de stills ( frames ) do vídeo Entre-olhos: Entropia e outras histórias (Parte integrante da Trilogia Entre-olhos) Video-projeção (Projetor e DVD Player) Vídeo 4:3, 5’24’’ 2011

Branco Escultura, Objetos, Desenho, Texto, Fotografia Dimensões Variáveis 2014

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Cássio Maffazzioli

Guilherme Werle

André venzon


BRICABRAQUE Instalação: tapume Dimensões variadas 2002

A TERRA É O MEU CORPO Fotografia em moldura de tapume: papel fotográfico 100 x 150 cm 2010

NO ARMÁRIO Fotografia de intervenção com caixas de tapumes sobre a cabeça de brinquedos antigos aplicada em antigo armário (claviculário) de madeira 80 x 130 x 8 cm 2014

GRANDE TAPUME Fotografia em moldura de tapume 100 x 150 cm 2001

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Alexandre Serafini

Jorge Bueno

AS PESSOAS SÃO VENEZA Tapeçaria em moldura de tapume 50 x 170 cm 2014

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Angela Cagliari

SÓ TEM UMA IMAGEM


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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AntĂ´nio Augusto Bueno


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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ARNSTV


BALAS

REVOLUÇÃO 3

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Augusto Lima


A Casa Rosa Desenho: acrílica, aquarela, grafite e nanquim 17,5 x 19 cm 2012

Minha Cidade, Parte III Desenho: acrílica, aquarela, grafite e nanquim 19 x 28 cm 2012

Um Prédio Sem Título Desenho: acrílica, aquarela, grafite e nanquim 19 x 28 cm 2012

Caótico Panorama Desenho: acrílica, aquarela, grafite e nanquim 26 x 42 cm 2012

Urbano I Desenho: acrílica, aquarela, grafite e nanquim 12 x 34 cm 2012

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Bebel Abreu


Kingsize Caligrafia: guache sobre papel 21 x 29 cm 2009

A expectativa Caligrafia: caneta-pincel e nanquim sobre papel 21 x 15 cm 2013 A VIDA É PERTO Nanquim sobre papel de algodão 10 x 15 cm 2009

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Bรกrbara de Azevedo


Relicário Vídeo 40’’ 2013

Sociedade Liquidificada Vídeo 01:00 2010

Delirium Tremens Vídeo 2:06 2013

estado simulacro cinematográfico Vídeo 01:00 2010

TEMPO

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Bethielle Kupstaitis


Imagens de Pensamento Nanquim sobre papel 30 x 30 cm (cada) 2015

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Bil Lühmann


Viu-Bil vídeo-performance 8’ 35’’ 2009

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Cava


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

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CAMILA MELLO


BASE-Film https://www.facebook.com/BASEproject http://www.youtube.com/BASEfilmprojects

CORPOLUGAR http://www.youtube.com/corpolugar

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Camila Schenkel


Sem título (série Construções) Fotografia: impressão digital sobre papel fotográfico 60 x 80 cm 2012

Sem título (série Construções) Fotografia: impressão digital sobre papel fotográfico 60 x 80 cm 2012 Sem título (série Construções) Fotografia: impressão digital sobre papel fotográfico 60 x 80 cm 2012

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Carlos Donaduzzi


A Mordida na Maçã Fotografia: papel fotográfico 60 x 100 cm 2013

Primeira Pincelada Fotografia: papel fotográfico 60 x 100 cm 2014

Balão de Água Fotografia: papel fotográfico 60 x 100 cm 2014

Filme com pipoca Fotografia: papel fotográfico 60 x 100 cm 2014

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Um Segundo de Som Fotografia: papel fotográfico 60 x 100 cm 2014

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Carolina Mitrov


Todesfuge Vídeo Janela 4:3 e 8’ 2011

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Carolina Veiga


sem título Colagem sobre livro 29 x 21 cm 2007

sem título Colagem sobre máscara de papel 25 x 19 cm 2008

sem título Colagem sobre livro 29 x 63 cm 2007

sem título Fotografia digital 22,5 x 30 cm 2010

sem título Intervenção sobre livro com lacre 22 x 16 cm 2013

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CAROLINA PAZ


Abraço Instalação: 100 travesseiros de penas, prensados pelo peso do corpo da artista, corda, pingentes de cortina 48 x 65 x 306 cm 2013 / 2014 Volta Pintura: óleo sobre tela, vidro, moldura antiga e caixa de madeira 16,5 x 12 x 10 cm 2012

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Cinthia Sfoggia


Arlequim I - Nó Górdio Escultura cerâmica: massa grês com pirita, óxidos e pigmentos minerais, fio de cobre, conexão hidráulico de cobre 32 x 46 x 46 cm 2008 In Memoriam Fotografia e cerâmica serigrafada: impressão com pigmento mineral sobre papel enhanced matte, caliça e cerâmica serigrafada 260 x 110 x 50 cm 2013

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Cirilo Quartim


Enguias (Prosa do Observatório II) Intervenção urbana: metal e telescópios 6m/3m/2m 2012 Prosa do Observatório Intervenção urbana: metal, fibra de vidro e resina 4m/4m/2m 2006

Olhômetro Intervenção Urbana: tinta acrílica sobre parede 110 m2 2003

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Clarice Gonรงalves


No seio do próprio ar Pintura: óleo sobre tela 50 x70 cm 2008

Uma forma de vida séssil Pintura: óleo sobre tela 90 x 90 cm 2014

Para algumas almas ébrias de onirismo Pintura: óleo sobre tela 200 x 55 cm 2014

Insônia verbal Pintura: óleo sobre lona de algodão, resina acrilica e cargas minerais 20 x 100 cm 2014

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Claudia Barbisan


rebecca Técnica mista sobre foto 24 x 18 cm

Jogo de Damas Técnica mista sobre foto 24 x 18 cm

Eu garimpo, tu garimpas Técnica mista sobre foto 24 x 18 cm

Pérola Negre Técnica mista sobre foto 24 x 18 cm

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claudia hAMERSKI


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Claudia Lyrio


SEM TÍTULO

OBSCURO E AZUL Fotopintura: acrílica sobre papel colado em madeira 21 x 15 cm 2014

SINTAGMA Pintura: acrílica sobre tela 80 x 60 cm 2014

TEMPO Pintura: óleo e acrílica sobre tela sobre madeira 80 x 60 cm 2014

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Clรกudia Sperb


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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claudia tavares


avesso Fotografia: Papel 120 x 50 cm 2014 veste reveste Fotografia: Papel 2 x 70 x 50 cm 2014

migração Fotografia: Papel 2010

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Clovis Teodorico


Pele Performance 2013

Onde guardo minha infância Instalação: Areia, alumínio e lã 2012

Não Estou aqui Performance 2015

Performance para ninguém Fotografia, 50 x 50 cm 2014

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David da Paz


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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DenĂ­lson Santana


O rei e o louco Pintura acrílica 120 x 240 cm 2011

Ninguém escultura: mármore 20 x 25 cm 2011 Sonho de Ícaro Instalação: penas sobre mobiliário 10m2 2011

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Denis Siminovich


Amanda Fotografia e impressão digital 63 x 82 cm 2009

SraM Fotografia e impressão digital 63 x 82 cm 2009

Autorretrato em Santa Maria Fotografia e impressão digital 63 x 82 cm 2008

Autorretrato depois de Munch-Bacon-Picasso-Duchamp-MagritteRauschenberg-Rennó...II Fotografia e impressão digital 63 x 82 cm 2009

Marta Fotografia e impressão digital 63 x 82 cm 2009

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EDUARDO MONTELLI


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Eduardo UchĂ´a


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

106 107


eduardo verderame


família instalação: recorte e impressão em placas de poliestireno 2013

do nascer do sol até o meio dia instalação: recorte e impressão em vinil adesivo 1,70 x 1,50 m 2013

para conhecer os segredos da guerra instalação: recorte em chapas de alumínio 2,5 x 5,50 m 2013

para fazer túneis em montanhas instalação: recorte e impressão em vinil adesivo 1,70 x 1,50 m 2013

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para ter visões no fogo 1,70 x 1,50 m instalação: recorte e impressão em vinil adesivo 2013


eLADIA SÁNCHEZ


BRASILIDADE IN LOCO Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

CENOGRAFIA PARA UM SUICÍDIO 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Ellen Nunes


Reminiscências Vídeo 3’30’’ 2012

Reminiscências Vídeo 3’30’’ 2012

Reminiscências Vídeo 3’30’’ 2012

A SUSPENSÃO Instalação 2012

112 113


Foto LetĂ­cia Ramos

Ena Lautert


Rede com Pedras 40 x 20 cm 2013

Giodo Escultura: papel machê 40 x 30 cm 2009

Baleia Azul Escultura: papel machê 80 x 40 x 30 cm 2009

Sem Título Pó de mármore e pedras de papel machê sobre tela 140 x 130 cm (cada módulo) 2012

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Fรกbio Santana


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

116 117


FÁBIO ZIMBRES


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 adelante Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

ilíada 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Fernanda Bec


Domingo Fotografia 2011

Tessitura Acrílica sobre tela 150 x 130 cm 2009

Da série Silêncio Fotografia 2008

AS COLHERES (Da série Talheres) Fotografia 2008

120 121


Fernanda Grigolin


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

122 123


Fernanda ManĂŠa


O Rio Sagrado Desenho a bico de pena e aguada 9,5 x 23 cm 2009

Aqua Desenho e pintura: acrílica, aquarela, grafite, guache, nanquin sobre tecido 96 x 167 cm 2007

A Janela de Arembepe Joanin Desenho à bico de pena, ampliação, intervenção urbana e fotografia 60 x 90 cm 2009

Cedo Surdo e Mudo Desenho, ampliação, intervenção urbana e fotografia 90 x 60 cm 2008

124 125

Pés I Desenho: acrílica e grafite 66 x 44 cm 2005


Filé de Peixe


piratão Projeto que comercializa vídeos de autores clássicos e recentes ao modo dos camelôs 2009

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Flavia Felipe


Dedicated Followers of Fashion Colagem: papel, revistas antigas, adesivos e cola 28 x 17 cm 2014

I Eye Ai Colagem: papel, revistas antigas, adesivos, adesivo contact e cola 160 x 100 cm 2014

Obra Nuvens Colagem digital 2015

Fรณrmula Secreta Escultura: apropriacao de objetos 20 x 20 cm 2010

128 129

Cage Ilustracao digital: imagens pesquisadas no google e photoshop 2014


FLAVIA STELLA SAMMARONE


mar de dentro Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

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FLAVIA VIVACQUA


????????? Performance

132 133


Floriana Breyer


Todas Casas Intervenção urbana com lambe lambe: desenho e cartazes 2007

germinAções Intervenção urbana: equipaemtno de rapel, argila e plantas 2008

Projétil para um Mundo Novo Intervenção urbana: placas de grama 2004

corpos d`água Intervenção urbana: tecido e garrafas de água 100 metros 2009

Murulho 134 135 Intervenção urbana: madeira, parafusos e corda 2005


FRENTE 3 DE FEVEREIRO


ZUMBI SOMOS NÓS Campeonato Brasileiro (Dia da Consciência Negra) 2005

Frente 3 de Fevereiro

BRASIL NEGRO SALVE Final da Libertadores da América 2005

136 137

Frente 3 de Fevereiro

ONDE ESTÃO OS NEGROS? Campeonato Brasileiro 2005

Peetssa

bandeiras 2005


GABRIEL NETTO


Tecido 1 Grafite sobre tecido 170 cm x 160 cm 2012

Vídeo Desenho 1 Vídeo, cor e áudio 2’24’’ 2014

Estudo de amplitude 2 Grafite sobre papel vegetal 600 cm x 200 cm 2004

Tecido 2 Grafite sobre tecido Dimensões variáreis 2012

138 139


Gil Vicente


Teatro de ratos Nanquim sobre papel 152 x 112 cm 2014

Geometria 14 Óleo sobre tela 69 x 120 cm 2012

Paisagem e figura Guache sobre papel 80 x 120 cm 2014

Embalagem 8 Grafite sobre papel 65 x 50 cm 2011

Suíte Safada 06 Nanquim sobre página de livro 22,5 x 15,7 cm 2007

140 141


Graziela Salvatori


SEM TÍTULO Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

FROTAGEM 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

COLAGEM Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

PÉS NO CHÃO 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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gustavo godoy


Sinais de Realidade 2006

Janelas da Realidade/Pressão Urbana e Pé no Chão Instalação: escultura 2008

Janelas da Realidade/Homenagem a Bueys Instalação: escultura 2008

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Helô Sanvoy


Foi Assim que Nos Disseram #1, #2 e #3 Recorte em jornal sobre madeira. 55 x 110 cm (cada) 2014/2015

Sem Título Nanquim sobre camadas de papel vegetal 78 x 150 cm 2015

Sem Título Recorte em página de livro 86 x 49 cm 2015

Sem Título Recorte em página de livro 146 x 31,5 cm 2015

Alegoria Dimensões variáveis Papel jornal recortado, áudio de noticias, acrílico e refletor. 2014

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Inara Vidal Passos


Registro de performance no aparelho uns e outros Performance/projeção 2013

Uns e outros - aparelho para experiências de si mesmo Instalação: espelhos planos, web cam, projetor, software de captura de imagem, raspberry Pi e estrutura em MDF 2013 Pontas e Tangências Instalação de Holográfica: madeira, espelhos côncavos, cerâmica e prótese ocular 1,20 x 50 x 60 cm 2011

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Ingrid Cuestas


a la deriva I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

doce 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

a la deriva I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

animales 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Ingrid Noal


Condensação: 1º, 7º e 27º dias Escultura: bronze, terra, água e cubo de acrílico 30 x 30x 30cm 2015

sem título Escultura: objeto e colagem 32 x 120 x 12 cm 2009

sem título Escultura: cimento 45 x 30 x 17 cm 2007

sem título (da série Gárgulas) Instalação: vinil e pregos 2,30 x 5,40 m 2010

sem título (da série Corpo Expandido) Instalação: escultura de cimento 20 segundos aproximadamente 2009

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ISABELA STAMPANONI


Mapas Inventados (sĂŠrie de mapas feitos em paredes velhas) Desenho sobre parede DimensĂľes variadas 2014

Estrada Guache sobre papel 2014

Mapas Inventados (sĂŠrie de mapas feitos em paredes velhas) Desenho sobre parede DimensĂľes variadas 2014

Estrada Guache sobre papel 2014

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james zortĂŠa


sem título Obra musical 5´

Especulativo-móvel Vídeo 5’20’’ Música 5’00 Especulativo-móvel Vídeo 5’20’’ Música 5’00

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JORGE CATONI


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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jorge soledar


Monumental a Derado (homenagem ao filme, “O homem que virou suco”, de João Batista Andrade, 1981). Atravessamento Bloco de gesso e pessoa 2014

Pedestal Botas, bloco de gesso e pessoa 2015

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Julia Vaz


Besides yourself Desenho: nanquim sobre papel, caneta acrílica 100 x 70 cm 2012

Sem título Desenho: nanquim sobre papel 100 x 70 cm 2011

Sem título Desenho: nanquim sobre papel 100 x 70 cm 2011

O Invasor Vídeo outra Vídeo 3’24” (loop) 2009 Sem título Desenho Papel Nanquim 100 x 70 cm 2011 Sem título Desenho Papel Nanquim 100 x 70 cm 2011 Besides yourself Desenho Papel Nanquim, caneta acrílica 100 x 70 cm 2012 Meeting people is easy Desenho Nanquim, caneta acrílica 100 x 70 cm Papel 2012

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Juliana Alvarenga


Partitura Video: Partitura visual a partir da composição “Aquarela II”, de Evgueni Zoudilkine 3’28” 2011 Jardim de inverno Vídeo: nsaio sobre a conservação da vida na técnica bonsai que utiliza o artifício de baixas temperaturas para prolongamento dos fluxos vitais. 3’40” 2010

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julIANA LIMA


Sem título Fotografia digital 50 x 30 cm 2011

Habitat Fotografia digital 50cm x 160 cm 2013

Sem título Gesso 2,54 x 180 x 45 cm 2011

Espaço em Suspensão Instalação Dimensões variadas 2015

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Juliana Scheid


sem título (Série – Processos de desenhos: da linha à submersão) Grafite, carvão e água sanitária sobre papel 63,5 x 47.5 cm 2012

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Virgínia Souza

Gil (Série – Processos de desenhos: da linha à submersão) Grafite, carvão e água sanitária e oxigenada sobre papel 37 x 26 cm 2013

Virgínia Souza

Sem tÍtulo (Série - Processos de desenhos: da linha à submersão) Grafite, água sanitéria e água oxigenada sobre papel 59,4 x 42 cm 2012


Kaliosto


O Mensageiro Still de Vídeo: impressão jato de tinta em papel 25 x 25 cm 2011

Victoire Acrílica sobre Fotografia 130 x 90 cm 2013 Mundi Fotografia 100 x 67 cm 2010

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KÁTIA COSTA


O Mensageiro Still de Vídeo: impressão jato de tinta em papel 25 x 25 cm 2011

Victoire Acrílica sobre Fotografia 130 x 90 cm 2013 Mundi Fotografia 100 x 67 cm 2010

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Kin Viana


Autos da Borges I Fotografia: pigmento mineral sobre papel 30 x 45 cm

Abduction Fotografia: pigmento mineral sobre papel 30 x 45 cm 2012 Autos da Borges II Fotografia: pigmento mineral sobre papel 30 x 45 cm

“Autos da Borges I “ fotografia pigmento mineral sobre papel 30x45 cm “Autos da Borges II “ fotografia pigmento mineral sobre papel 30x45 cm Autos é com u mesmo, de automóveis...

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Krefer


Estudo de Persistência Vídeo, still F 2’ (loop) 2014

Fonte Invertida Vídeo, performance, still A 45’’ 2014

Estudo de Persistência Vídeo, still D 2’ (loop) 2014

Fonte Invertida Vídeo, performance, still C 45’’ 2014

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Leandro Machado


sem tĂ­tulo Pintura: tinta acrĂ­lica e tela 100 x 100 x 7 cm 2015 caneca e cabelos 2014

pernas Fotografia digital [arquivo digital] 2014

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LEANDRO MICHELS


Sem Título Desenho 41 x 27 cm 2014

Sem Título Desenho 12 x 18 cm 2014

Sem Título Litografia 23 x 31 cm 2014

Sem Título Litografia 15 x 20 cm 2013

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Leopold Kunrath


Universo DesAparecido ao lado Esquerdo Pintura: stencil spray sobre foto 50 x 60 cm 2008

DuaLidadeReal Pintura: stencil spray 20 x 35 cm 2012

GarotoNeutroneletron Pintura sobre embalagem: stencil spray 26 x 32 cm 2013

Furo no Buraco Branco Pintura: stencil spray sobre tela 32 x 21 cm 2013

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LETICIA KAMADA


A poesia é um ato Fotografia: papel fotográfico sem brilho 2014

Labaredas Fotografia: papel fotográfico sem brilho 2012

Nefilim Fotografia: papel fotográfico sem brilho 2015

Dize que levas somente coisas de não Fotografia e arte digital: papel fotográfico sem brilho 2015

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LetĂ­cia Lampert


Escala de Cor do Tempo Livro de Artista 2 livros 10 x 15 x 1 cm 2008

Conhecidos de Vista Vídeo 13min 2013

Escala de Cor das Coisas Livro de Artista 28 x 6 x 2 cm 1 ed. 2009 / 2 ed. 2014

( des ) construções #3 Fotomontagem 123 x 95 cm 2008

186 187


Luciene Lamano

Leticia Rita


Vociferando silêncios Objeto e performance; máscara megafone construída com manta de borracha e fivela de cinto 2014

188 189

Renato Pera

Renato Pera

Subordinado Site Specific 2012


Lia braga


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Lia Leticia


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

CURTA DER KARNEVAL WAR 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

MOLUSCO NA LAMA Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

VENDO O MEU VOTO TRATAR AQUI 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

COLLECTIVE COLLECTORS INC 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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LĂ­lian Gomes


Série Decomposição: Tempo, Lugar e suas Marcas I Fotografia: papel fotográfico sobre painel em MDF 50 x 70 cm 2007

Série Decomposição: Tempo, Lugar e suas Marcas III Fotografia: papel fotográfico sobre painel em MDF 50 x 70 cm 2007

Série Decomposição: Tempo, Lugar e suas Marcas Ii Fotografia: papel fotográfico sobre painel em MDF 50 x 70 cm 2007

Série Decomposição: Tempo, Lugar e suas Marcas IV Fotografia: papel fotográfico sobre painel em MDF 50 x 70 cm 2007

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LĂ­lian maus


Horizonte Interrompido Fotografia digital (dĂ­ptico) 34 x 50 cm 2012

Horizonte Interrompido Fotografia digital (dĂ­ptico) 34 x 50 cm 2012

196 197


luciana ohira e sergio bonilha


ASTEROIDS Imagens Schreiber Method 2014

VERME’S HILL Imagens Schreiber Method 2014

abyssal view from Nautillus with window reflexion Imagens Schreiber Method 2014

abyssal view from Nautillus Imagens Schreiber Method 2014

198 199


Juliana Lima/Luciano laner

Juliana Lima/Luciano laner

Luciano Montanha


CANTO Instalação: fotografia pinhole 270 x 145 x 145 cm 2014

Juliana Lima/Luciano laner

Cruzamento Escultura: fotografia pinhole 240 x 190 x 190 cm 2014

Lacuna, Instalação: fotografia pinhole 270 x 145 x 145 cm 2014

Juliana Lima/Luciano laner

Muro Escultura: fotografia pinhole 120 x 253 x 90 cm

Juliana Lima/Luciano laner

cRUZAMENTO Escultura: fotografia pinhole 240 x 190 x 190 cm 2014

200 201


LuĂ­sa Gabriela


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

202 203


Lula Ricardi


Admirável Mundo Novo Fotografia: papel fotográfico 90 x 60 cm 2013 Despertencimento Nº 2 Fotografia: papel fotográfico 60 x 40 cm 2013

Despertencimento Nº 1 Fotografia: papel fotográfico 55 x 40 cm 2012

204 205


Manoel Veiga


Hubble 28 Fotografia: impressão sobre papel fotográfico 200 x 140 cm 2013 Sem título Pintura: acrílica sobre tela 140 x 240 cm 2013

Céu Reverso 4 Fotografia: impressão sobre papel fotográfico 145 x 90 cm 2014

206 207


Manuela Eichner


Monstera Deliciosa Colagem tridimensional 2015

Colagem para IlustrĂ­ssima (Folha de SĂŁo Paulo) 2015

208 209


Marcela Antunes


Da fragilidade que derramamos Foto-performance: fotografia digital 100 x 70 cm 2012 de quando se cria suas prรณprias asas Foto-performance: fotografia digital 100 x 70 cm 2014

De um diรกlogo com as sutilezas que insistimos em chamar de horizonte Performance: fotografia digital 50 x 64 cm 2013

210 211


Marcelo Forte


ABRAÇO Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 MACELUUU Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

PEPE E ENENEM 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

212 213


Marcelo Monteiro


Cartazes Imaginários - Ítalo Calvino Xilogravura 60 x 80 cm 2009

CORPOLIQUIDO Vídeo digital 1h6min 2012

CORPOLIQUIDO Vídeo digital 1h6min 2012

CORPOLIQUIDO Vídeo digital 1h6min 2012

214 215


mariana de matos


poesia se come com farinha Pintura: tinta latex em muro 80 x 120 cm 2014

réplicas exatas da natureza Pintura e colagem 40 x 50 cm 2014

marighella ìntura: óleo em tela 40 x 60 cm 2013

uma alforria Pintura: óleo em tela 60 x 80 cm 2014

estelita Desenho sobre vidro 40 x 40 cm 2014

216 217


Mariana Xavier


BOQUINHA Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2010 RICA STILL Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2011

WORKOUT 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2008

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MAIKEL DA MAIA


SEM TÍTULO 05 Calcogravura: papel e papel de seda 18 x 18 cm 2012/2014 sem título 09 Calcogravura: papel 18 x 18 cm 2012/2014

sem título 03 Calcogravura: papel 18 x 18 cm 2012/2014

220 221


Michal Kirschbaum


Metro I Fotografia: Impressão fotográfica sobre madeira 5 x 10 x 4,6 cm 2009

Night Sleep Hotel Fotomontagem Tamanho variavel 2013

Metro II Fotografia: impressão fotográfica sobre madeira 10 x 10 x 4,6 cm 2009

Construção Desenho sobre papel: nankim sobre papel 15 x 49 cm 2012

222 223


Goto


Pop-nos dessa (Série MetaSplash) Desenho, gravura: papel 60 x 40 cm 2012

Canibal (Série MetaSplash) Desenho, gravura: papel 60 x 40 cm 2012

O sertão vai virar soja e a cidade estacionamento (Série MetaSplash) Desenho, gravura: papel 60 x 40 cm 2012

Traficante de ideias (Série MetaSplash) Desenho, gravura: papel 60 x 40 cm 2012 Mercados emergentes civilizações ancestrais submersas (Série MetaSplash) Desenho, gravura: papel 60 x 40 cm 2012

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PATRÍCIA FRANCISCO


Cartografias Ocultas Vídeo 60 minutos 2011 Mapa das Casas Abandonadas de São Paulo Desenho: impressão sobre papel 100x100cm 2011

226 227


Paula Langie


EMOLDURANDO PAISAGENS Fotografia: papel fotográfico emoldurado 120 x 120 cm 2008

Floriforme Pintura: 8 pinturas em acrílica sobre tela 90 x 120 cm 2005

Camuflagem Pintura: acrílica sobre cadeira e tela 90 x 120 cm 2003

PAR DE COPAS Colagem: painel de madeira adesivado 2007/2008

228 229


Paulo Moret to


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

DEVANEIOS DE VERÃO DE UMA PAULICEIA DESVAIRADA 60 x 90 cm impressão offset 2012

SÃO PAULO: TUDO AO MESMO TEMPO AGORA 60 x 90 cm impressão offset 2013

GUERRA E PAZ 66 x 96 cm impressão tipográfica 2003

PAX 2002 66 x 96 cm impressão tipográfica 2002

230 231

READY-MADES URBANOS / ESCRITA URBANA Fotografia


rafas rafaeis


ALERTA Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 EDUARDO DE JESUS Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

RAFAEL BRAGA 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

232 233


Raphael Franco


sĂŠrie Habitando. Herbrand St, Londres

sĂŠrie cirurgia urbana Oxford St, Londres

ESQUINA RADICAL Bruxelas

explorando ortogonais projeto ciclolinhas

234 235


Renata Rosenthal


sem título, série ( des ) encaixe Gravura: serigrafia, papel, Políptico – inserção de cor 40 x 23 cm (suporte) 2010

sem título Gravura, sobre feltro verde: tecido, xilogravura 1,39 x 1,39 cm 2007

sem título Gravura, Triptico: papel, serigrafia 42 x 30 cm 2012

sem título Fotografia: papel 40 x 60cm 2012

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Roberto MĂźller


Das ruínas e da morte Azulejo, metal e papel: impressão sobre azulejo, gravação sobre metal e escrita sobre papel 42,5 x 67 x 5 cm 2013

Vendo não veem Papel de Algodão: impressão sobre papel de algodão e texto em braille sobre papel de algodão 32 x 23 x 3 cm (cada) 2011

Das perdas e ganhos Mouse e papel: mouse e folhas de papel encadernadas 30 x 22 x 3 cm 2014

Vestimenta e delito Papel de algodão e colarinho em tecido: impressão sobre papel de algodão e colarinho 55 x 75 x 7 cm 2014

238 239


Rodrigo Braga


ComunhĂŁo 1 Fotografia 50 x 70 cm 2006

Arbusto azul Fotografia 80 x 120 cm 2013

Desejo Eremita 14 Fotografia 50 x 75 cm 2009

Sentinela do rio Fotografia 80 x 80 cm 2010

Mortalha mĂştua 2 Fotografia 60 x 90 cm 2013

240 241


Rodrigo lourenรงo


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

242 243


rodrigo pecci


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

244 245


Rogerio Livi


Continuum Desenho: grafite sobre papel vegetal 120 x 105 cm 2008

sem título Montagem: madeira, papelão e tinta acrílica 20 x 14 x 13 cm 2011

sem título Desenho: nanquim sobre papel 21 x 29 cm 2009

sem título Desenho espacial: madeira e fio de cobre 64 x 47 x 31 cm 2012

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ROSILDA SÁ


Nexos #3 Instalação: argila, madeira, tela de arame, tecido, terracota, terracota carbonizada, pregos, fios de metal e elástico, cascalho e citação da carta do cacique Seattle ao Presidente dos EUA em 1854. Dimensões Variáveis

Sublimatórios Instalação: objetos utilitários em terracota, tijolos, argila, madeira, fotografias de fornos da artista Dimensões variáveis 2005

Sem título (da série Sublimações) Escultura: terracota carbonizada e grampos 10 x 15 cm 2004

Cerâmicas e Mais Cerâmicas (after Kosuth) Dimensões variáveis Instalação: terracota, porcelana, madeira, fotografia e texto adesivado 2010

248 249


SANDRO KA


BOBO Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

IMAGEM E SEMELHANÇA Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

NOSSA SENHORA DO RELAX Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

SORRIA 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

TRÊS MISTÉRIOS 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

250 251


sara lambranho


INSTALAÇÃO Instalação 2013

1/2 ambiente Vídeo 2011 mausoléu Performance e vídeo 2013

252 253


Sรกvio Leite


Space Dust Vídeo: HDV 2011

Space Dust Vídeo: HDV 2011

Space Dust Vídeo: HDV 2011

tejo tédio Vídeo: HDV 2011

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Silvia Giordani


Série Mise en Scene Fotografia: pigmento mineral sobre papel Photo Rag Hahnemühle 75 x 103 cm 2014

Paisagem Fotografia: pigmento mineral sobre Enhanced Matte Paper 60 x 327 cm 2012

Natureza Morta 4 ( Políptico ) Fotografia: Impressão sobre adesivo e pvc 192 x 768 cm 2014

La Fiancée 1 Fotografia: pigmento mineral sobre papel Photo Rag Hahnemühle 103 x 75 cm 2012

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Simone Jospin


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

258 259


Sol Casal


Corpo/Plano/Escape Performance: tempo variável 2010 Série Alter Egos 40 x 30 cm (cada fotografia) Fotografia 2014

Construção de um lar, o que me alimenta – o que me sufoca Performance: tempo variável 2012

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Swami Silva


Qualquer semelhança é mera coincidencia Instalação: 190 Sacos de lixo, lightbox e digital C-Print (detalhe fachada) 2014 Qualquer semelhança é mera coincidencia Instalação: 190 Sacos de lixo, lightbox e digital C-Print 2014

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Taila Idzi


Devaneio n. I Gravura em metal: água forte e água tinta + lavis 14,1 x 7,4 cm 2011

Real Transporte Onírico Gravura em metal: água forte 20,5 x 15 cm 2011

Real Transportadora Onírica Gravura em metal: água forte 19,5 x 10 cm 2011

Devaneio n. III Gravura em metal: água forte 19 x 12,8 cm 2011

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Talitha Bueno Mot ter


CAMPOS DE VENTO Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2011

FITA Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2010

MOVIMENTOS Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2010

para construir Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2010

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Tâmisa Trommer


As outras pessoas... Desenho: caneta sobre papel 47,5 x 36cm 2014

Tatuando o ego Desenho: caneta sobre papel 36 x 47,5 cm 2014

Pesos DiĂĄrios Desenho: caneta sobre papel 36 x 47,5 cm 2014

Cla na basculante Desenho: caneta sobre papel 47,5 x 36 cm 2014

Triângulo do querer Desenho: caneta sobre papel 36 x 47,5 cm 2014

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Tatiana Mรณes0


SeĚ rie | RASTRO Desenho - Grafite, pastel e aquarela sobre papel 57 x 75 cm 1914

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Teresa Berlinck


Desenhinhos Sniff (Teresa). Vista ateliê da artista 150 cm x 350 cm 2006

Sem título (Série Sonhados) Grafite e papel ± 36 x 44 cm 2003

Sem título (Série Livro Aberto) Páginas de livro, guache, recortes, grafite 49,5 x 73,5 cm Coleção MACS Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba 2010 Foto: Everton Ballardim

Aéreas - Hortus Conclusus Ocupação no terraço da Galeria Vermelho, São Paulo. 2009

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Tridente


sem título Acrílica, aerosol, pastel oleoso e sucata Acervo MARGS 50 x 60 cm 2014

SEM TÍTULO desenho em nanquim sobre papel 20 x 30 cm 2014

SEM TÍTULO Pintura mural - Acrílica, aerosol ±4x9m 2014

Trauma 1938 Colagem papel lambe-lambe em stecil, aerosol 66 x 96 cm 2014

SEM TÍTULO desenho em nanquim sobre papel 20 x 30 cm 2014

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Van Jesus


O que nos une? / ¿ Qué nos une? / What united us ? Instalção - Algodão cru e tinta acrílica 300 x 60 cm 2014

O que você faz com aquilo que você tem? 276 277 Instalação - Tijolo, cimento e areia 161 x 19 cm 2013 O que você faz com aquilo que você tem? Instalação - Tijolo, cimento e areia 161 x 19 cm 2013


Vital Lordelo


HÁ CORAGEM SEMPRE AGORA Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Yara Dewachter


Meu Ăşltimo fracaso es tu amor Desenho 2012

Los Puretas Escultura - resina e pintura automotiva 25 x 13 x 13 cm 2012

Um instante antes de se conhecerem Objeto - fotografia, madeira e bonecos prateados 25 x 20 x 20 cm 2014

Es por ti que me torno el domador Desenho, cera e moldura 26 x 26 cm 2013

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ZUPO

Rodolfo ZUPO ZUPO55@GMAIL.COM 51 99994629 21/02/1955 Belo Horizonte MG Brasil Zupo nasceu em Belo Horizonte-MG em 1955. Em 1977, cursou Belas Arte na UFMG e na UFES. É artista dedicado à pintura e ao desenho há 33 anos. Atualmente é graduando do Curso de Design Gráfico da Uniritter , oitavo semestre. Ministra cursos de desenho e pintura em seu atelier: Farol Observatório se arte. Em viagem cultural à Índia, em 88/89, residiu na Comunidade de OSHO, em Poona por um ano. Seguindo para Bélgica e Holanda, onde expôs por dois anos. Desde 1992, reside em Porto Alegre, onde mostra seu trabalho regularmente na cidade e no estado. Publicou suas pinturas em CartõesTelefônicos da Brasil Telecon. Participou da Casa&Cia e do Livro da RBS. Convidado a participar do Consórcio Gravura-Museu do Trabalho. Projetou Tapetes Personalisados - Yasmin. Fez


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Valentina Pacheco Fernandes

Valentina Gelpi Pacheco Fernandes Valentina Pacheco Fernandes valentinagpf@gmail.com (11) 94149-4877 18/09/195 São paulo SP Brasil Valentina Pacheco Fernandes (São Paulo SP 1985). http:// valentinapachecofernandes.com/ Artista multimídia. Em 2003 inicia seus estudos em arte e arte-educação na Faculdade Santa Marcelina em São Paulo. Entre 2007 e 2008 realiza uma pós-graduação em linguagens das artes no Instituto Maria Antonia – USP e com a conclusão deste curso muda-se para a cidade de Bremen, na Alemanha, onde estuda escultura durante um ano como aluna convidada na HFK – Bremen (Hochschule für Künste). Em 2009 muda-se para Dresden, onde inicia um mestrado em escultura contemporânea na HfBK – Dresden (Hochschule für Bildende Künste) e ao término deste mudase para Bruxelas, Bélgica, onde vive por mais dois anos antes de voltar a São Paulo, em outubro de 2013. Em sua obra faz uso de recursos como fotografia, vídeo, materiais coletados nas ruas, vidro, madeira, entre outros. Dedica-se também a área da educação, ministrando aulas de arte e oficinas, atuando tanto no Brasil como


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Suyan de Mat tos

Suyan de Mattos Grupo Manoel Pacheco suyandemattos@gmail.com (61)99834222 21/01/1962 Brasília DF Brasil Suyan de Mattos, carioca, Pós-doutorado em Artes, Universidad de Buenos Aires/UBA e Doutorado em História da Arte, Instituto de Investigaciones Estéticas, Universidad Nacional Autonoma de México/UNAM. Exposições individuais no Museu de Arte de Goiânia, Museu de Arte de Blumenau, Galeria da FAV/UFG, Galeria da CAL/UnB, Projetos Atos Visuais e Prima Obra da FUNARTE/ Brasília. Exposições coletivas em vários estados brasileiros como internacionais, entre elas a IX Bienal Nacional de Santos de Artes


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Gabriela Noujaim

Gabriela Domingues Noujaim gabinoujaim@gmail.com 21-32081926 09/05/1983 Rio de Janeiro RJ Brasil Gabriela Noujaim, carioca de 31 anos, é gravadora, videomaker e professora. Em 2013, participou do Festival Internacional de linguagem Eletrônica (FILE) 2013, em São Paulo (SP); em 2012 foi indicada ao Prêmio Pipa, participou do 64° Salão Paranaense e da exposição Young Masters Rupert Cavendish Prize, Londres, Inglaterra; em 2011, recebeu a Menção Honrosa no festival de videoarte “Lumen EX”, em Badajoz, Espanha, sua obra foi agraciada com o Prêmio Aquisição no 39° Salão de Arte Contemporânea de Santo André (SP) e realizou a exposição individual “Luz e sombra”, no Centro Cultural Banco do Nordeste, em Sousa (PB). Matérias falando de exposições que participou já foram publicadas nas revistas Art Now online,


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Frederico Duarte

Frederico Duarte Gomes Silva Frederico Duarte frederico.duarte@outlook.com +55 11 98431 3154 13/11/1978 São Paulo SP Brasil Frederico Duarte (São Paulo SP 1978). Fotógrafo, escritor. Bacharel em fotografia pela faculdade SENAC-SP e pós-graduado em fotojornalismo pela UAB - Barcelona. Documenta desde 2006 diversos países, culturas e manifestações populares. Em 2008, participa da exposição coletiva “Periscópio Latino”, no bar Jazz nos Fundos (SP). Em 2010, participa da exposição coletiva “Cidade Gigante e Intimista”, realizada em estações de metrô de São Paulo, com curadoria de Ricardo Hantzschel. Em 2012, cria o “Substantivo: saudade”, projeto de textos ficcionais escritos a partir de fotografias feitas na Quinta das Lágrimas, parque da cidade de Coimbra, Portugal. Entre 2011 e 2013 documenta a praia de Coney Island, na região ao sul do Brooklyn (NY), onde no início do século XX nasceram os primeiros grandes


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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Francesca Fini

Francesca Fini Francesca Fini mail@francescafini.com +39 3409162400 28/02/1970 Roma AC Italy Francesca Fini (Rome, 1970) is an Italian artist working with new media and performance art. Her live projects, always addressing social and political issues, are mixed with lo-fi technology, homemade interaction design devices, live audio and video. Primarily interested in video and live art, she also creates tangible artworks assembling performance art ‘relics’ and fine art prints of digitally processed video stills. Among the Art events in which she took part in the last few


TOTTÍO I Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012 TOTTÍO II Acrílica sobre impressão fotográfica 100 x 150 cm 2012

Sem título 84 x 60 cm Desenho sobre papel 2007

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BIOGRAFIA


biografia

Adauany Zimovski Nasceu em São José dos Campos/SP, 1983. Artista visual e gestora independente de projetos culturais. É formada em Artes Visuais e mestranda em História, Teoria e Crítica de Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Com “Plano Expansão” tem a sua primeira exposição individual no Museu do Trabalho em 2007. Por cinco anos, foi artista e co-gestora do Atelier Subterrânea, onde atuou na elaboração e produção de projetos, organizando exposições, workshops, palestras, performances, lançamentos e outras atividades. Participou de diversas exposições coletivas nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Montevidéu. Entre 2008 e 2010, ministrou cursos e oficinas no Atelier Subterrânea, no Atelier Livre de Porto Alegre e na rede Sesi. Vive e trabalha em Porto Alegre. Dedica-se à investigação poética do conceito de paisagem através da apropriação de imagens, e como ele pode ser tensionado através do uso da fotografia, pintura e desenho.

Adriana Aranha Nasceu em João Pessoa/PB em 1973. Mudou-se para Recife em 1989 e, desde 2004, vive em São Paulo/SP. Graduada em Direito e pós graduada em História da Arte com o tema de pesquisa “Paulo Bruscky: Correspondências com o Grupo Gutai”, tem interesse nas ações cotidianas sem aparente grandiosidade ou função, mas que reverberam a potência das pequenas transformações. Deita um olhar fantasioso sobre tais situações procurando ressignificar as relações estabelecidas entre as pessoas e os objetos, entre as convenções sociais e a convivência com o mundo. Trabalha com objetos, ações para vídeo, desenhos, fotografias, textos, entre outras mídias. Das coletivas que participou destacam-se, “Linhas de fuga – O desenho e suas transições do plano ao espaço” (2013), Sesc Vila Mariana, São Paulo/SP; “Poética relacional” (2012), Galeria Jaqueline Martins, São Paulo/SP; Amerikan kinetics – Latin American video collection (20112010), Mannheim/Alemanha, e Galerie Capital Gold, Dusseldorf/Alemanha; “Paradas em movimento” (2010) e “Wonderland: ações e paradoxos” (2010), CCSP, São Paulo/SP; e “Linha líquida” (2009), Memorial da América Latina, São Paulo/SP. Em 2012, foi contemplada com o Prêmio do 48º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Recife/PE, com o projeto O Acaso dos Encontros/Le Hazard des Rencontres.

Amanda Mei Graduada em Artes Plásticas(2004), Amanda nasceu em São Paulo/SP, 1980, onde ainda vive e trabalha. Em 2014, participou da residência na RedBull Station, em São Paulo, e do programa independente da Escola São Paulo (Piesp). Recebeu Bolsa de Residência na Cité dês Arts, Paris, 2010/2011. Entre seus principais prêmios e exposições, destacam-se: Prêmio para Projetos de Pesquisa e Produção em Artes Plásticas no 48º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (2012), Recife/PE; Prêmio Energisa Artes Visuais (2011), Usina Cultural Energisa; em 2013, apresentou “Resíduos, rastros e relíquias” no 17ª Festival Cultura Inglesa; e “Como fazer tempo com sobras”, galeria TAC, Rio de Janeiro/RJ; “As Sobras e Desconstruções” (2006), Galeria da Caixa Cultural, São Paulo/SP; na II Mostra do Programa de Exposições 2004, Centro Cultural São Paulo. Interessa-se pela arquitetura não oficial que se manifesta no ambiente urbano, suas urgências, sintomas e alternativas presentes no crescimento desordenado e acelerado que transforma a cidade, e se coloca como lugar onde a liberdade pode ser exercida, bem como suas anatomias espaciais sintomáticas ao crescimento estrutural. Desenvolve pesquisas em diferentes meios como: pintura, escultura, vídeo, desenho, fotografia, publicação e instalação.

Amilton Damas Artista visual, arte educador e professor universitário, nasceu em Jacareí/SP, em 1979. Graduado em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Artes Visuais, iniciou estudos na área da gravura em 1995, participando de exposições coletivas, individuais e salões de artes contemporâneas nacionais e internacionais. Foi premiado no Salão de Arte Contemporânea de Jacareí, em 1997, com um júri formado por Arcângelo Ianelli, Jacob Klintowitz, Hermelindo Fiaminghi, Renina Katz e Olívio Tavares de Araújo; no 7º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo/SP, em 1998, avaliado por Jacob Klintowitz, Emanoel Araújo e Nuno Ramos; e Panorama de Artes Visuais; em Bauru/SP, em 2002, julgado por Enock Sacramento e Sara GoldmanBelz; 3ª Bienal de Gravura de Atibaia/SP, júri formado por Euclides Sandoval, Inácio Rodrigues, Paulo Cheida Sans, Luise Weiss e Kenichi Kane Ko; em 2010, na V Bienal de Gravura de Santo André/SP, júri composto por Evandro Carlos Jardim,


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Francisco Marigelli e Paulo Camilo Penna; e, em 2014, no XV Salão de Artes Plásticas de Cerquilho/ SP, avaliado por Jaime Pinheiro e Julio Veredas.

Ana Cláudia Menezes Artista visual, arte terapeuta e arte educadora, graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde também cursou o bacharelado em dança. Frequentou os cursos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Busca a reflexão sobre a existência pessoal e coletiva, através do corpo em diálogo com o espaço/tempo, utilizando a linguagem da performance. Participa de residências artísticas desde 2007, como o Nuvem – Estação Rural de Arte e Tecnologia no Rio de Janeiro (2015) e o SEU – Semana Experimental Urbana em residência artística com o Coletivo 13, numa noite no Rio Grande do Sul, em 2010. Participou de festivais de performance, intervenção urbana e vídeo como o XIII Festival de Apartamento, em Miguel Pereira/RJ, em 2014, Salalacalle IV – Festival de Arte de Rua em Fuenlabrada, Madrid, Espanha, em 2014, e o Eject – 3º Festival de Videoperformance da Cidade do México, em 2010.

Ana Cláudia Fontana Artista plástica, nasceu em Porto Alegre, em 1970. Iniciou-se nas artes em 1992 através do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, onde permaneceu até 1998. Estudou pintura com Brunhilda Zilles, Virginia Quites, Teresa Poester, xilogravura com Wilson Cavalcanti e Plínio Benhardt. Frequentou o Torreão (espaço de produção e discussão de arte) sob orientação de Jailton Moreira, de 1998 a 2003. Tem trabalhos publicados na revista Porto&Vírgula edição nº 25/1996 e nº 30/1997. Participou de várias exposições coletivas e realizou mostras individuais, entre elas: “A lenda de Obirici” (1995), primeira individual de pinturas, na Biblioteca Pública Romano Reif, Porto Alegre/RS; “Fragmentos da Luz” (1997), exposição coletiva itinerante (Porto Alegre, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha/RS, e Buenos Aires; criação coletiva do outdoor do Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre (1998); “(re)existimos” (1999), individual de pinturas, Fim de Século, Porto Alegre/RS; “Olhar intimista” (2003), coletiva de mini gravuras, Museu Ruth Schneider, Passo Fundo/RS (2003), e Centro Cultural Dr. Pedro Marini, Uruguaiana/RS (2004); “Mulheres de Fogo” (2004), coletiva de artistas

mulheres, São Jorge e o Dragão, Porto Alegre/RS; “Seres Fantásticos” (2005), exposição individual de pinturas, Pinacoteca, Porto Alegre/RS; “2Mondi” (2012), exposição coletiva de artistas brasileiros e italianos, Grêmio Náutico União, Porto Alegre/RS. Trabalha e vive em Porto Alegre.

Ana Tomimori Artista visual, graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestranda em poéticas visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/ USP), trabalha com diferentes linguagens. Constantemente o corpo é exploração de suas investigações, assim a performance e a intervenção urbana acabam sendo, muitas vezes, foco de seu interesse. Atualmente, vem pensando de que forma a história oficial esta relacionada à pessoal e como é possível contá-la a fim de tecer relações que, às vezes, encontram-se entre parênteses. Participou do coletivo Chicamatafumba e N.A.I.P.E. Em 2013, foi contemplada pela Bolsa Iberê Camargo para uma residência artística em Kiosko, Bolívia, onde realizou sua primeira exposição individual. Desde 2008, vem participando de diversas exposições coletivas, ações colaborativas.

Ananda Kuhn Nasceu em Porto Alegre/RS, em 1984, e atualmente reside no Rio de Janeiro/RJ. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudou na Universidade de Lisboa/ Portugal e frequentou a Faculdade de Arquitetura da UFRGS, formação que lhe levou a explorar as possibilidades expressivas do gesto, referenciadas na paisagem urbana, a partir de memórias pessoais. Suas obras são compostas por desenhos, pinturas, gravuras, fotografias e colagens, diversidade que, sustentada na sobreposição de camadas transparentes de acrílico sobre papel, tornou-se sua maneira de criar. Desde 2008, participa de mostras coletivas, como “Piano livre” (2014/2015), Mercado Público de Porto Alegre; “Plástico preto” (2014), Olho da Rua, Rio de Janeiro/RS; “Útero, museu e domesticidade” (2014), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS); “Entre” (2013), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS); “Gravura e poesia” (2012), Granada/Espanha, Québec/Canadá, Copenhagen/Dinamarca e Utrecht/ Holanda; 6ª Bienal Internacional de Gravura do Douro (2012), Alijó/Portugal; e 19º Salão da Câmara


biografia

Municipal de Porto Alegre. Foi vencedora do 3º Pintura e Desenho – a novíssima geração, salão de arte do Museu do Trabalho (Porto Alegre, 2012), que a premiou com sua primeira individual, intitulada “Improváveis Construções”, mostra que ganhou o troféu Destaque em Desenho 2013 no VIII Prêmio Açorianos de Artes Plásticas. Já no Rio de Janeiro, realizou a individual “Lembrar para Esquecer” (2014), na Kult Kolector. Sua obra integra o acervo do MARGS, do MACRS, da Fundação Vera Chaves Barcellos e da galeria Bolsa de Arte.

André Arçari Graduado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), é pesquisador no CNPq do Laboratório de Pesquisa em Teorias da Arte e Processos em Artes e mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da mesma universidade. Artista multimídia, pesquisador, teórico e crítico independente, desenvolve trabalhos no campo prático que auferem um caminhar entre imagens estáticas (fotografia) e em movimento (vídeo/cinema), bem como outras situações, mídias e suportes, gerando, a partir desses eixos, problematizações pertinentes. No campo teórico, desenvolve uma reflexão sobre sua própria produção e, além disso, realizou na graduação uma investigação (2012-2014) sobre a produção do artista Hélio Oiticica com orientação de Angela Maria Grando Bezerra. Das exposições realizadas, destacam-se as individuais “WabiSabi” (2014), Galeria Virginia Tamanini, Vitória/ ES); “Ausência presença (2013), Galeria Homero Massena, Vitória/ES); e as coletivas “Ver é talvez esquecer de falar...” (2014), Vitória/ES), curadoria de Matias Monteiro; “Base 2 – Plataforma de experimentação” (2011), Vitória/ES), curadoria de Bruno Dunley. Atualmente, edita seu livro de poesia intitulado ‘A experiência de inserir-se no nada’ enquanto desenvolve o projeto Stalker, o qual será exibido no Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo, Vitória/ES.

Angela Cagliari Artista visual e arte-educadora, nascida em Porto Alegre, em 1985, é bacharel e licenciada em Artes Visuais, especialista em Economia da Cultura, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi bolsista do Conselho Britânico na Universidade de Westminster (2008) e na University College of London (2015), Londres. Atua em educação formal

e em projetos educativos em centros culturais. Sua produção e pesquisa concentram-se na exploração da gravura, desenho e fotografia como suportes poéticos para a interpretação das relações pessoais.

Antônio Augusto Bueno Nasceu em Porto Alegre, em 1972, é bacharel em Desenho (2004) e Escultura (2008), pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde 1998, realiza exposições individuais, dentre elas “Cabeças – armadilhas para um significado”, Museu do Trabalho, Porto Alegre/RS; “Anotador de faces”, Galeria Municipal de Arte, Florianópolis/SC, “Uma maneira de pensar”, Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, Pelotas/RS, “As desórbitas do avesso” na Arte&Fato Galeria, Porto Alegre/RS, “Gravetos armados”, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), Galeria Iberê Camargo, Porão do Paço Municipal, Porto Alegre/RS, “Desenhos”, no Estudio Dezenove, Rio de Janeiro/RJ, “Um outro outono”, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), Porto Alegre/RS. Desde 1996 participa de exposições coletivas como “Do Atelier ao cubo branco”, “A bela morte” e “O cânone pobre”, no MARGS, “Idades contemporâneas”, ”Entre A-Z” e “Da matéria sensível”, no MACRS, “Desvenda”, Museu da República, Brasília/DF, ArtLive 2011 na CATM Chelsea, Nova York/EUA. Participou de salões, dentre eles, o Salão do Jovem Artista no MARGS, Salão da Câmara, Porto Alegre/RS e o Salão Nacional de Cerâmica, no Museu Alfredo Andersen, Curitiba/PR. Em 2015, lançou o livro Jabutipê e, em 2012 o livro O último homem na lua, com exposição no MACRS, e Ilustrou o livro Arame falado editado pela editora 7 Letras, do Rio de Janeiro/RJ . Em 2007, recebeu o Prêmio Açorianos na categoria Melhor Exposição Coletiva com o Grupo Passos Perdidos e, em 2008, o Prêmio Açorianos na Categoria Cerâmica com o Bando do Barro, além de ser indicado na categoria Artista Revelação. Tem trabalhos em acervos do MARGS, do MACRS, da UFRGS, da Fundação Franklin Cascaes e da Fundação Kingler Filho. Participou em 2000, da criação do Atelier João Alfredo 512, onde trabalhou até 2007. Em 2007 e 2008, integrou o grupo do Atelier Subterrânea. Desde 2008 realiza seus trabalhos, ministra aulas e coordena o espaço expositivo do Jabutipê, situado no centro histórico de Porto Alegre. É artista representado pela galeria Mamute.


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A Revolução Não Será Televisionada (ARNSTV ) Teve início em 2002 sob o formato de um antiprograma de TV com objetivo de intervir na mídia televisiva utilizando conteúdos artísticos e imagens jornalísticas, aglutinados em episódios de 25 minutos. Além das imagens, o projeto também reúne música e elementos de linguagem como legendas e narrações em off. Foram produzidos 8 episódios, que estiveram no ar em TV a cabo por 3 meses. Ao final deste processo, foram catalogados trabalhos em vídeo de mais de 50 artistas, desde jovens expoentes até nomes mais consagrados, como Regina Silveira e Ricardo Basbaum. Os episódios produzidos pelo núcleo da Revolução já foram exibidos em mostras no Rio de Janeiro (Mostra Os Incinerastas), em São Paulo (Sesc Ares e Pensares, Mídia Tática Brasil/Casa das Rosas) e em Fortaleza (MAC Fortaleza/Centro Dragão do Mar). O projeto da ARNST ainda inclui distribuição de textos pela internet, formando uma ampla rede de discussão. Participações em A Revolução Não Será Televisionada: Academia de Filmes, Alexandre Menossi, Ana Paula Oliveira, André Komatsu, André Montenegro, Bijari, Carlo Sansolo, Cia. Cachorras, Cibele Lucena, Conrad Livros, Daniel Lima, Daniela Labra, Dionisio Neto, Dirtyhandz, DJ Maloca, Eduardo Verderame, Erika Fraenkel, Estúdio Perda Total, Fabiana Serroni, Fernando Coster, Gabriela Inui, Hapax, Hugo Fortes, Jeyne Stakflett, Joana Zatz, Juliana Russo, Lia Chaia, Luaa Gabanini, Lucas, Marcelo Cidade, Mari Lima, MC2, Michael Arms, Noisyman, Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, Objeto Amarelo, Ondina de Castro, Oni Che Z.O, Primitivo Gonzales, Ricardo Basbaum, Ricardo Ramalho, Regina Silveira, Roberta Estrela Dalva, Rodrigo Araujo, Seba, Tiago Judas, Tulio Tavares e Unidade Móvel. Equipe de realização: Daniel Lima, Fernando Coster, André Montenegro e Daniela Labra.

Augusto Lima Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Augusto Lima (1976) vive e trabalha em Porto Alegre. É artista visual, ilustrador e trabalhou no grupo de pesquisa em desenho Risco Coletivo. Participou de exposições coletivas em Novo Hamburgo e em Porto Alegre. Entre elas destacam-se: “Aquarelando” (2009), no Espaço Ado Malagolli, Instituto de Artes

da UFRGS, Porto Alegre/RS; no Observatório de Arte (2009); e 19° Salão de Artes Plásticas (2010), na Câmara Municipal de Porto Alegre. Também expôs na Usina do Gasômetro: “Interferências: Desenhos de Augusto Lima e Juliana Scheid” (2010); e no Espaço T Cultural, na Câmara Municipal de Porto Alegre: “Movies” (2010); Galeria do Hashi (2014); “20x20” (2014), da Chico Lisboa, na Bolsa de Arte; e “Recortes”, FAC.

Bárbara de Azevedo Artista visual nascida em 1977, vive e trabalha em São Paulo. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Belas Artes de São Paulo. Recebeu os prêmios: 1º Prêmio de Arte Contemporânea de Londrina, Menção Honrosa; 1º Prêmio Ibema de Gravura, Prêmio Estímulo; 1º Salão Semear de Arte Contemporânea/Região Nordeste, Prêmio Incentivo; 8º Salão de Artes Visuais do Sesc Amapá, Prêmio Olho Latino; 5ª Bienal do Esquisito, Prêmio Melhor Vídeo; Mostra minuto cidade, Festival do Minuto: a resposta no Masp, Prêmio Menção Honrosa; 2 º Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, Menção Honrosa; Festival Internacional do Minuto. Exposições individuais: “Do objeto inanimado ao discurso da matéria” (2011), Sesc Paraná; “Matéria e subjetividade” (2010), Galeria Antônio Munhoz Sesc Amapá; “Imersões, Emersões” (2009), Museu Universitário de Arte (Muna), Uberlândia/ MG. Exposições coletivas: 19º Salão Unama de Pequenos Formatos (2014), Galeria Graça Landeira, Belém/PA; One Minutes on Tours Shanghai (2013), Power Station Of Art, Shangai, China; OpenSource: Onpenly Sourced, QUT Art Museum, Brisbane, Austrália; FAT 5.0 – Festival de Arte e Tecnologia, Campo Grande/MS; 9th Cologne International Videoart Festival (2013), Colônia, Alemanha; Aermany – Parer Place Urban Screens, QUT Art Museum, Brisbane, Austrália; 1º Salão Virtual de Arte Contemporânea Stressionista, Londrina/PR; Sment Colectiva, Galeria Sment, Barcelos, Portugal.

Bebel Abreu Nasceu em João Pessoa/PB, em 1979, morou em Brasília, Vitória e Munique e, atualmente, reside em São Paulo. É graduada e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/ USP). Bebel é sócia da irmã Manaira na Mandacaru, empresa responsável pela produção de exposições


biografia

como “Macanudismo: quadrinhos, desenhos e pinturas de Liniers e Pierre Mendell Cartazes”, das quais também foi curadora. Diversos eventos ligados a artes visuais também passaram pelo estúdio: a conferência internacional de tipografia ] tpc10[, o encontro de infografia e design editorial Infolide, a Bienal Brasileira de Design Gráfico da ADG e o AGI Congress + Open, programação da Alliance Graphique Internationale. Foi curadora, com Bruno Porto, da exposição Brazil + Football + Design, realizada no National Football Museum em Manchester, Inglaterra, e é produtora associada do festival holandês What Design Can Do, realizado em São Paulo em 2015. Bebel tem na caligrafia uma grande paixão, e sempre que pode publica seus escritos – para fazer isso e também para publicar trabalhos de amigos, criou a Bebel Books, mini editora que já conta com quase 30 títulos lançados.

Bethielle Kupstaitis Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2011) e mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel, 2014). Realizou duas exposições individuais, a primeira em 2011, no Porão do Paço Municipal, intitulada “Entre a incisão e a inscrição” e, recentemente, em 2014, a exposição “Desenho na noite”, na sala Augusto Meyer, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). Por esta exposição, ganhou o prêmio de Menção Honrosa pelo Instituto Estadual de Artes Visuais do RS (IEAVi). Atualmente, atua como professora substituta de pintura no Curso de Artes Visuais da UFPel. Vive e trabalha entre as cidades de Porto Alegre e Pelotas/RS.

Bil Lühmann Artista visual, bacharel em Artes Plásticas e mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), nasceu em São João da Boa Vista/SP em 1985. Desenvolve trabalhos com desenho, vídeos, instalações, publicações e coleções. Participou da exposição “Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas” (2014/2015), no Museu de Arte do Rio (MAR), com curadoria de Paulo Herkenhoff e Janaína Mello; 13° Salão Nacional de Artes de Itajaí/SC (2013), com curadoria de Josué Mattos; Projecto Multiplo, no Centro Cultural São Paulo e no Red Bull Station, com curadoria de Paula Borghi. Entre as exposições individuais, destacam-se “Coisas” na Fundação Cultural BADESC, Florianópolis; e “Tudo começa com C”, no Museu Victor Meirelles.

Camila Mello Pesquisa o aspecto processual de produção de imagem em movimento com foco no lugar da experiência. Nasceu em Porto Alegre em 1976. Colabora regularmente com plataformas de produção em artes e com projetos independentes como “Transperformance” (Oi Futuro/Rio de Janeiro) e “Projeto Mário Carneiro Trânsitos” (Funarte/Rio de Janeiro). Com o grupo Mergulho (2006), inicia a pesquisa “Estados Temporários” com participação no programa “Rumos 2009/2010” (Itaú Cultural). Após participação no “EIA – Experiência Imersiva Ambiental” (São Paulo) e “SPA das Artes” (Recife), participa da organização e produção do projeto “SEU – Semana Experimental Urbana” (Fumproarte e FAC/Porto Alegre), entre 2010 e 2012, ampliando a pesquisa sobre performance, espaço público e trabalho colaborativo. Em 2010, integra o grupo de estudos de arte latino-americana – SLAAG, TrAIN, University of London, e a pesquisa Practising Space, que se desenvolve a partir de performances coletivas baseadas em gestos do cotidiano londrino. Participa do projeto Technoxamanismo – Ritual Performático, que investiga as possibilidades de instauração do corpo ritual por meio de tecnologias de produção de imagens e som, envolvendo a realização de oficinas e residências internacionais, incluindo a produção do filme The walker no noroeste do Reino Unido, com financiamento da plataforma AND – Abandon Normal Devices. Em 2011, integra a Art Base Association, plataforma de produção localizada na cidade de Paris com fins de desenvolver propostas imersivas. Foram realizadas residências em Luxemburgo/Luxemburgo e Nancy/França. A partir de 2012, passa a atuar na BASE-Film, plataforma colaborativa de produção audiovisual responsável pelo projeto BLANK, trilogia sobre o esquecimento que envolve a realização de filmes nas cidades de Berlim, Berkayel/Líbano e Coruripe/Alagoas. A primeira parte do projeto, BLANK Berlim, foi finalizada em 2014. Atualmente, faz mestrado em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), reside e trabalha no Antigo Moinho, localizado em Lindolfo Collor/RS.

Camila Schenkel Nasceu em Porto Alegre, 1981. É artista visual, mestre em História, Teoria e Crítica de Arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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(UFRGS), onde atualmente cursa doutorado. Atua na área de educação formal e em projetos educativos de instituições culturais. Seu trabalho artístico é dedicado à pesquisa sobre os usos cotidianos da fotografia e suas relações com a arte contemporânea. Participa de exposições desde o início dos anos 2000, entre as quais se destacam “Fotografia transversa” (2014), Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão/RS; “Idades contemporâneas” (2012), Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS), Porto Alegre/RS; “Fotoensaio” (2009), Galeria La Photo, Porto Alegre/ RS; “Sobre imagem (2008), Fundação Ecarta, Porto Alegre/RS; e Bienal do Triângulo Mineiro (2007), Uberlândia/MG. Recebeu os primeiros prêmios do 1º Salão 10x10 da Fundarte (2007), Montenegro/RS; e do 19º Salão Jovem Artista (2006), Porto Alegre/RS. Possui obras nos acervos da Fundação Vera Chaves Barcellos, do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e do MACRS.

Carlos Donaduzzi Nasceu em Santa Maria/RS, em 1989. Artista visual, é mestre em Arte e Tecnologia com trabalho na área de fotografia e vídeo subaquático. Em 2008, iniciou pesquisa poética e teórica na área de fotografia, especificamente em lomografia. Integrante do Grupo de Pesquisa Arte e Tecnologia/CNPq e do Laboratório de Pesquisa Labart da Universidade Federal de Santa Maria (UDSM). Foi bolsista de iniciação científica entre os anos de 2011 e 2012, participando de pesquisas referentes à história da arte contemporânea no Rio Grande do Sul, com enfoque na área de arte e tecnologia. É um dos organizadores do Simpósio de Arte Contemporânea e do Factors – Festival de Arte e Tecnologia do Rio Grande do Sul, ambos ligados à UFSM. Em 2013, foi colaborador do site da Lomography Brasil, escrevendo artigos referentes à fotografia analógica. Foi curador da exposição, “A Rússia e os 100 anos da 1ª Guerra Mundial” (2014), promovida pelo curso de Relações Internacionais da UFSM e pela Agência Federal de Cooperação Internacional Humanitária da Rússia (Rossotrudnichestvo). No mesmo ano, foi um dos ganhadores do XIII Salão Latino-Americano de Artes Plásticas de Santa Maria.

Carolina Betereli Nasceu em São Paulo/SP, em 1987. Formada em Artes Visuais, é mestranda pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais

(EBA/UFMG). Desde 2014, trabalha com fotografia e vídeo-arte. Participou em algumas exposições coletivas com a videoinstalação “Dora, Faustine e Irene”. Como assistente de cenografia e iluminação, integra a Cia. Redimunho de Investigação Teatral, na qual participou da montagem dos espetáculos A casa, Vesperais na janela e Marulho – a caminho do rio. Reside em Belo Horizonte. “Todesfugue” é seu primeiro curta metragem em formato vídeo.

Carolina Veiga Nasceu em Porto Alegre, em 1978. É formada em Comunicação Social, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), e trabalha com confecção de objetos de arte para cinema e TV, produção e montagem de exposições e produção editorial. De 2007 a 2014, trabalhou com o artista plástico Carlito Carvalhosa nos desenhos de suas exposições, entre elas “Sum of Days” (2011), no Museum of Modern Art (MoMA), Nova York, Estados Unidos; “Vulgo” (2012), Oncena Bienal de La Habana, Cuba; e “Sala de espera” (2013), Museu de Arte Contemporânea/Universidade de São Paulo (MAC/USP). Seu trabalho em artes visuais elabora observações e reflexões do cotidiano ordinário, desfigurando e sobrepondo o status quo através de colagens, vídeos, textos e objetos. Em 2010, a artista foi selecionada para o Programa de Aprofundamento da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, sob a orientação de Glória Ferreira, Lívia Flores e Luiz Ernesto Moraes. Vive no Rio de Janeiro desde 2004.

( Will ) Cavalcante Nasceu em Pelotas/RS em 1950. Artista visual, participou de inúmeras exposições coletivas e individuais. Dentre elas: “De olhos fechados vejo melhor!” (2002), no Museu do Trabalho, em Porto Alegre/RS; “Iluminuração” (2007), na Arte&Fato Galeria; “30 anos de mim mesmo” (2009), no Cultural Gallery of Arts Dante Sfoggia, Porto Alegre/RS; “É, ter sido, estar sendo, há ver” (2014), Galeria Duque, Porto Alegre/RS. Entre as coletivas, destacam-se: “Gaúchos no Paraná” (1981), Teatro Guaíra, Curitiba/PR; “A gravura no Rio Grande do Sul: atualidade” (1985), Museu de Arte Contemporânea (MAC), São Paulo; “La june gravure contemporaine” (1987), Grand Palais Champs- Elisées, Paris/França; “Grabados contemporaineos” (2001), Brasil SUR, Grabado de Buenos Aires, Argentina; “Trilhando a gravura”(2001), Museu Chácara do Céu, Santa Teresa,


biografia

Rio de Janeiro; Rio Mostra Gravura – A Gravura Gaúcha, Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro; “Do atelier ao cubo branco” (2011), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Porto Alegre/RS; “O triunfo do contemporâneo” e “Manifestações do disforme – Alien” (2012), MARGS, Porto Alegre/RS; “A bela morte, confrontos com a natureza-morta no século XXI” (2013), MARGS, Porto Alegre/RS; “Deus e sua obra no Sul da América” (2014), Museu de Direitos Humanos do Mercosul, Porto Alegre/RS.

Cinthia Sfoggia Natural de Porto Alegre – nasceu em 1957 – é arquiteta e bacharel em Cerâmica formada pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Jurada em várias exposições. Participou de associação de classe: tesoureira(2000/2001) e conselheira de eventos(2011) da Associação de Ceramistas do RGS (Acergs). Desenvolve seus trabalhos e ministra aulas desde 1994 em seu ateliê. Pertence aos grupos Bando de Barro, Projeto Vizinhança, Coletivo Sinapses (fotografia contemporânea), Projeto Espaços Fotográficos e Grupo de Estudos Fotográficos (GEF). Expõe desde 1990 em mostras coletivas e salões dentro e fora do país, destacando-se: Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs); Espaço de Arte Ado Malagolli do Instituto de Artes/UFRGS; Casa de Cultura Mario Quintana; 3ª Bienal B, em Porto Alegre/RS; Casa de Cultura, em Florianópolis/SC; Espaço de Artes do D&D, em São Paulo; MACLA – Museo de Arte Contemporánea Latinoamericano de La Plata, Argentina. Realizou exposições individuais, entre as quais: “Conexões contextuais”, Galeria Marisa Soibelman, Porto Alegre/RS; “Figuras”, Galeria Dante Sfoggia no Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano (ICBNA), Porto Alegre/RS; “Macro pictóricos”, Galeria 189, Porto Alegre/RS, “Conexões”, Galeria Yázigi Internexus, Canoas/RS; e “Desconstruções”, Galeria do Instituto de Artes de Rio Grande/RS. Foi premiada Destaque do Júri no XIV Salão de Cerâmica do RS e 2° lugar no II Salão de MiniCerâmica, no Margs. Tem uma escultura no acervo do Margs e uma no ICBNA e duas obras em mosaico no acervo do Museu Histórico do Instituto Butantan, São Paulo/SP.

Cirilo Quartim Destaca-se com ações e pesquisas nas áreas da intervenção urbana, desenho, pintura, computação

gráfica, instalações, objetos e, principalmente, na fusão dessas linguagens. Pesquisador, curador e articulador cultural, Quartim ganhou o “Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012”. Além de participar e promover ações extramuros, integrar mostras nacionais e internacionais, sua obra também está presente em coleções particulares e grandes acervos: Caixa Cultural e Museu da República. “[...] produz seu trabalho com o desejo da parceria. Suas obras se completam sempre com a presença e a ação do outro. E há aí, um dado importante. Nesse bate-bola artista/observador-que-interage, o humor está sempre presente. E um nonsense provocador: por que afinal fazemos aquilo que ele nos propõe, sem sabermos no que vai dar? Obras perguntas, obras convites, obras comentários poéticos [...].” Marília Panitz, crítica de arte, mestre em Teoria e História da Arte pela UnB

Clarice Gonçalves Nasceu em Brasília/DF, em 1985; graduou-se em 2008 bacharel em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (UnB). Em 2004, começou a expor no país, tendo recebido, em 2010, o Diploma de Excelência no 9th Female Artist’s Art Anual Award – Art Addiction online Gallery, Londres, Inglaterra. Em 2008, foi premiada no 13º Salão dos Novos Artistas em Santa Catarina. Teve sua obra e fala registrados no filme documentário Sob o signo da poesia (2011), com direção de Neto Borges. O ano de 2012 marcou sua primeira individual em São Paulo. Clarice Já participou de mostras em Londres e Nova York, e em 2015 lançou seu primeiro livro Clarice Gonçalves – O som do silêncio, pela editora Briquet de Lemos, com curadoria e textos de Graça Ramos e também textos de Juliana Monachesi e Mário Gioia. O livro foi lançado na abertura da exposição comemorativa de seus 10 anos de carreira, em Brasília. Possui obras no acervo do Museu de Arte de Joinville/SC, na Galeria de Arte da Universidade de Goiás (FAV) e na Casa de Cultura da América Latina, Brasília/DF. Em 2015, participou de mostras coletivas e feiras de arte no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Claudia Barbisan Nasceu em Porto Alegre, em 1964. Participa de exposições de desenho e pintura desde 1989 com destaque para 9º Salão de Artes Plásticas no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs, 1990), Porto Alegre; 13º Salão Nacional de Artes Plásticas


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(1994), Rio de Janeiro/RS; 5ª Bienal Internacional de Artes Plásticas (1995), Chile; Salão Arte Pará (2004), Fundação Rômulo Maiorama, Belém/PA; 10ª Bienal Nacional de Santos/SP (2006). Entre as exposições individuais, destacam-se as realizadas no Espaço Cultural ESPM (2008), Porto Alegre/RS; e no Museu do Trabalho (2010), Porto Alegre/RS. Produziu vídeos experimentais de 2004 a 2007, vencendo o prêmio de melhor vídeo de setembro com Pai macaco e cachorro veado (2007), no Festival do Minuto, Rio de Janeiro/RJ. É mestre em Poéticas Visuais com ênfase em pintura pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professora da ESPM-RS de desenho, cor e história da arte nos cursos de publicidade e design e arte contemporânea e no pós-graduação em moda.

Claudia Lyrio Pintora, gravadora e escritora natural do Rio de Janeiro. Mestre em Letras, com formação artística pela EAV-Parque Lage, Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/ UFRJ) (pintura) e Atelier de Gravura Villa Venturoza. Em 1997, tem dois títulos de literatura infantil (Paulinas) premiados pela União Brasileira de Escritores. A partir de 2004, volta-se integralmente para as artes visuais, com um viés entre arte e literatura. Em busca de personagens, desenvolve, em 2009, uma série de trabalhos tendo a identidade como conceito. Sujeito, objeto e suas relações passam a ser sua poética permanente e com ela tem realizado trabalhos que evidenciam pesquisa de matéria e processo. Desde 2010, participa de mostras coletivas, no Brasil e no exterior, entre as quais, destacam-se: Mini-Prints International Of Cadaqués (2011), Espanha; “Zona oculta: entre o público e o privado” (2011), Centro Cultural Justiça Federal, Rio de Janeiro/RJ; “Gravura¼” (2011), Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, Rio de Janeiro/RJ; “Destaques” (2012), Öko Galeria de Arte, Rio de Janeiro/RJ; Exposição Internacional de Gravuras Rio-Córdoba (2012), Museo Provincial de Bellas Artes Emilio Caraffa, Córdoba, Argentina; “Entreaberto” (2013), Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Niterói/RJ; “Desvenda”, São Paulo/SP; IV Bienal da EBA (2013), Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro/RJ; “Beuys: aonde nos leva” (2014), Centro Cultural Justiça Federal, Rio de Janeiro/RJ; “Por onde andei” (2014), Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Rio de Janeiro/RJ;

Feira Artigo-Rio (2014); 1ª Bienal Sul Americana de Gravura e Arte Impressa (2015), Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro/RJ, e Museo Provincial de Bellas Artes Emilio Caraffa, Córdoba, Argentina, Córdoba, Argentina.

Cláudia Sperb Nasceu em Novo Hamburgo/RS, em 1965. Artista visual com especialização em Poéticas visuais: gravura, fotografia e imagem digital (2000-2002) e Abordagem contemporânea (1999-2001) pela Feevale/RS. Com suas gravuras, realizou exposição individual na Galeria Arte&Fato (1992), Porto Alegre/RS; foi selecionada para a 5ª Bienal Print Exhibit, Taipei, China; “Serpentes”, no Instituto Butantã/SP; “Salas negras”, do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs); além de mostras no Museu do Trabalho, Encontro Internacional do Imaginário em Recife, Museu Nacional da Gravura, Casa Cultura da América Latina da Universidade de Brasília. Participou da Arte Gráfica Gaúcha (1998), Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro/RJ, convidada para acervo; 3rd Egyptian International Print Triennial, Egito (1999); 4º Internacional Troca de Gravuras (2013), Centro de Impressão New Jersey, Estados Unidos; Bienal de Arte Gráfica Europeo y Latino-americana, Osaka, Japão; Galeria Marta Tab, Memorial da América Latina, São Paulo/SP; 1ª Bienal Sul Americana de Gravura e Arte Impressa (2015), Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro/RJ, e Museo Provincial de Bellas Artes Emilio Caraffa, Córdoba, Argentina, Córdoba, Argentina; Prêmio Aquisição no Salão do Museu do Estado do Pará (2004); e 1º Prêmio Açoriano de Artes Plásticas – Destaque Gravura (2006), Porto Alegre/RS. Desenvolveu projetos com operários de construção civil, de fábrica de sapatos e recebeu convite da Funarte para intercâmbio de artistas. Mora e administra o Parque de Mosaico “Caminho das Serpentes Encantadas”, Morro Reuter/RS, espaço que oferece cursos, pinacoteca, biblioteca e filmoteca de artes.

Claudia Tavares Doutoranda em Processos Artísticos Contemporâneos pelo Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Artes pela Goldsmiths College, Londres, Inglaterra, e em Linguagens Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ) e graduada em Comunicação


biografia

Social pela Faculdades Integradas Hélio Alonso, Rio de Janeiro. Como artista visual, utiliza as linguagens da fotografia e do vídeo em seus trabalhos. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas em diversos espaços, tais como Espaço Cultural Sérgio Porto, Sesc Pinheiros, Galeria Murilo Castro (BH), Plataforma Revólver (Lisboa), 291 Gallery (Londres) e Galeria Tempo (Rio de Janeiro), além de feiras de arte como a SPArte, ArtRio e ArtBo (Bogotá). Suas exposições individuais são “Light boxes”, 291 Gallery, Londres, “entre nuvem e vento”, Galeria do Ateliê, Rio de Janeiro, “Nós”, Espaço Sérgio Porto, Rio de Janeiro, “Branco preto”, Galeria Tempo, Rio de Janeiro, “Vestida de infância”, Galeria do Ateliê, Rio de Janeiro. Ganhou prêmio com o vídeo “BláBláBlá”, na 9ª Bienal Nacional de Santos (2004). Faz parte da coleção de Cesar Gaviria, Colômbia, e Joaquim Paiva, Brasil. Dirige a Binóculo Editora, com Monica Mansur, que tem como foco principal publicações em artes visuais. Tem seu trabalho representado pela Galeria Tempo, Rio de Janeiro. Nasceu no Rio de Janeiro em 1967, onde vive e trabalha.

Clovis Teodorico Nascido em 1981 na cidade de Garanhuns, interior de Pernambuco, utiliza-se de diversos materiais e linguagens como plataforma para construir seu trabalho, dialogando com o cinema, literatura, moda e misticismo. Participou de diversas exposições, tendo como destaque as seguintes: Desvenda Feira de Arte Contemporânea (2011), SPA das Artes Murillo La Greca, Recife/PE; “Carta de ajuste” (2012), La Sala de Blas, Málaga, Espanha; “Transcorpo – A performance estendida” (2013), Galeria Zero Dois, Garanhuns/PE; Bienal 2014, “Como falar de pessoas que existem”, Casa da Xiclet, São Paulo/SP; Coletiva na Casa Galeria Galpão, Fig 2015, Garanhuns/PE.

David da Paz Artista, educador e pesquisador, já desenvolveu inúmeras intervenções-obras-experiências pelo cotidiano (Brasil, Espanha e Reino Unido) das cidades que trabalhou. Estuda Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Universidade de Fortaleza (Unifor), pensa o artista como um ser político e a obra de arte como um sistema.

Denílson Santana Artista nascido em 1972, natural de Cruz das Almas, no recôncavo baiano, onde reside há cerca de 12 anos e instalou seu ateliê no centro da

cidade. Realizou exposição individual no Museu Galeria de Arte Caetano Veloso (2009 e 2001), Santo Amaro da Purificação/BA; e ‘’Pinturas’’ (2202), Casa de Cultura de Cruz das Almas/BA. Entre as coletivas, destacam-se Coletiva ‘Acervo’ (2011), Casa de Cultura de Cruz das Almas/BA; Salão de Artes Visuais da Bahia (2011); 1° Salão de Audiovisual do Recôncavo (2011), Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana/BA; 2º Salão de Artes Visuais da Bahia (2008), Vitória da Conquista/BA; “Fora do Eixo” (2008), Galeria Dulcina de Moraes, Brasília/DF; 1º Salão de Artes Visuais da Bahia (2007), Feira de Santana/BA; Mostra Coletiva Santo Antonio (2007); Salvador/ BA; “EIA” (2005), Parque do Ibirapuera, São Paulo/ SP; Salão 4ª Parede (2004), Recife/PE; XIII ANPAP (2003), Brasília/DF; III Encontro Internacional Arte Tecnologia (2003), Brasília/DF; III Bienal da UNE (2003, como artista convidado. Denílson Santana também participou de projetos curatoriais, entre eles ‘‘Entre Faber e Ludens’’ (2010); “A Casa” (2008); e “Dedo de moça” (2008). Realizou residência artística na Galeria Cohab (2007), Universidade de Brasília (UnB), Espaço piloto. Possui obras em acervo público da Galeria da UnB, CUCA-UEFS, Casa de Cultura de Cruz das Almas, Museu Galeria de Arte Caetano Veloso, Coleção Juraci Dorea.

Denis Siminovich O artista que nasceu em Porto Alegre, em 1974, vive em sua cidade natal onde trabalha com pintura, fotografia, collage e arte digital e leciona no curso de Pós- Graduação em Arte, Fotografia e Outras Tecnologias na Universidade de Passo Fundo (UPF). É mestre em Artes Visuais – Arte e Tecnologia – pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); bacharel em Artes Plásticas, com habilitação em Pintura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 2001, pesquisou convergências entre pintura e fotografia na criação em série de enigmáticos retratos pictóricos do corpo e livros de artista a partir de fragmentos de fotos 3x4 apropriados e iconografias. A partir de 2008, desdobra a pesquisa em “readymades de ideias visuais pictóricas”, insólitas collagemontagens digitais das imagens cortadas do corpo com apropriações da web e fotos do cotidiano que capta. Instiga interrogações na superfície das imagens, relações entre (auto)retrato, identidade, imaginário contemporâneo e a arte. Exposições individuais: “Corpos revelados” (2001), Pinacoteca


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do Instituto de Artes/UFRGS, Porto Alegre/RS; “Fragmentos de identidades (2010), Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, Porto Alegre/RS. Exposições coletivas: “Aquisições recentes (2015), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Porto Alegre/RS; “Entre: curadoria A–Z” (2013), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), Porto Alegre/RS; “Museologia do mercado” (2013), Arte&Fato Galeria, Porto Alegre/ RS. Participou do I Salão de Arte Digital Xumucuís (2011), Belém/PA; e XIX Salão Jovem Artista (2004), Margs. Possui obras nos acervos do Margs, MACRS e Museu da Casa das Onze Janelas, Belém/PA.

Eduardo Montelli Nascido em 1989, em Porto Alegre, onde vive e trabalha, é mestrando em Poéticas Visuais pelo Programa de Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAV/UFRGS). Tem interesse pelo inacabamento, pela investigação permanente e pela fragmentação e busca explorar múltiplos aspectos inerentes à relação entre identificação, territorialização e apresentação. Elabora seus trabalhos a partir dos lugares que habita, de leituras, de experiências cotidianas e de memórias pessoais (suas e de outras pessoas). Desde 2007, desenvolve principalmente um processo artístico nos espaços do pátio de suas casa, local habitado pela família há mais de 40 anos. Trabalha com projetos gráficos, projetos para a internet, fotografia, vídeo, texto e instalações. Foi premiado no 65º Salão de Abril (2014). Desde 2009, participa de diversas exposições coletivas nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, Brasília, Belém, Fortaleza e Santa Maria. Realizou a exposição individual “Impressões diversas” (2014), Acervo Independente, Porto Alegre.

Eduardo Uchoa Formado em publicidade pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e influenciado pelas artes gráficas e plásticas, o carioca radicado em Porto Alegre transcendeu as linhas exatas da arquitetura e os cenários delirantes das histórias em quadrinhos para criar sua arte psicodélica de cores e formas, onde a liberdade de traços e as possibilidades de interpretação de seus desenhos são muitas, assim como as inúmeras ideias que se proliferam na mente do criador antes de serem concebidas

de forma concreta. Profissionalizou-se como ilustrador no departamento de arte do Jornal Zero Hora, mas, sempre inquieto por desenvolver novos caminhos, trabalha paralelamente com atividades como pintura, ilustrações para produtos, comerciais (incluindo criação de conceito para desenho animado), revistas e livros infantis, dentre os quais Deuses, heróis e monstros; Histórias do bruxo do Cosme Velho; Poesia fora da estante, 30 fábulas contemporâneas para crianças (Sérgio Capparelli, LP&M) e Poesia para crianças (Ricadro Silvestrim, Ática). Reconhecido por seu talento, participou de exposições de arte, coletivas, individuais e salões de desenho no Rio Grande do Sul, em São Paulo, Chile, México e na Espanha. Foi destaque no projeto CowParade Porto Alegre 2010.

Eduardo Verderame Artista visual formado pela Universidade de São Paulo (1996) em 1996. Já participou de mais de 100 mostras individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Em seu trabalho pessoal, trata de temas como jogos e proposições interativas; a criação de universos imaginários ou simbólicos; a recriação de narrativas históricas e o conceito de códigos culturais. A partir de 2001, passou a desenvolver projetos de mostras e curadorias de modo independente, sendo muitas vezes o espaço urbano o palco das intervenções plásticas: “Suspensão” (2002), Sesc Santana; “Arte Funa Arte” (2001), Posada de Corregidor, Santiago, Chile; “Vizinhos: Vernetzte Kunst in Brasilien” (2006), Museum Quartier, Viena, Áustria, em parceria com a Transição Listrada; “Mil 971” (2007), Festival de arte pública, performance e fotografia, Atelier Marcos Vilas Boas, “Elefante Branco” e “Olho da Rua” (2009), com Tulio Tavares, entre outras. Já participou de residências no Museum Quartier (Viena), Apexart (Nova Iorque), Artists Links/British Council (Inglaterra), e no Brasil, Metrópole Nomade (Niterói), TerraUna (Minas Gerais) e Casa das Caldeiras (São Paulo). Co-fundador dos coletivos de arte EIA (Experiência Imersiva Ambiental), Esqueleto Coletivo, e Nova Pasta, iniciativas independentes que desenvolvem intervenções, festivais e eventos de arte contemporânea nas ruas de São Paulo. Publicou o livro Histórias de igrejas destruídas (2010), pela Editora Hedra, fruto de estudos sobre arte colonial brasileira.


biografia

Eladia Martín Nasceu na Espanha. Em contato com o Brasil desde 2004 na sua primeira estadia de um ano no Nordeste, estabeleceu um vínculo forte com o conceito de identidade. A partir deste momento, vem explorando o conceito através de diferentes formas e suportes, desde obras sonoras até impressões fotografias e collage. Uma identidade explorada a partir do conceito de Antropofagia Cultural desenvolvido por Oswald de Andrade e outros pensadores latino-americanos. O outro, o que não lhe pertence e a forma de fazê-lo é sempre o ponto para qualquer trabalho artístico, seja matérico (material?) ou discursivo.

Ellen Nunes Nascida em São Paulo, é pesquisadora e artista multimídia. Atualmente, cursa o programa de mestrado em Artes Visuais na Universidade de São Paulo (USP). É bacharel em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina e estudou Arquitetura e Urbanismo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP). Participa do Grupo Poéticas Digitais na Escola de Comunicação e Artes (ECA/USP) e do Grupo Poéticas Visuais no Sesc Sorocaba. Em 2013, foi selecionada para participar do projeto “Ab nach São Paulo – aos cuidados de Kassel”, idealizado pelo Ateliê Coletivo 2 e 1, e , em 2012, do Programa Experiência, voltado ao desenvolvimento de artistas universitários idealizado pelo Itaú Cultural. Atua na interface entre as artes visuais, a arquitetura e o cinema. Realizou duas exposições individuais: “Palimpsesto” (2013), Campinas/SP; e “Entre {Aberto}” (2012), São Paulo/SP. Entre as coletivas, destacam-se: Frestas Trienal de Artes – Poipoidrome (2015), Sorocaba/ SP; 46º Salão de Arte Contemporânea (2014), Piracicaba/SP; 74º Salão de Arte Contemporânea de Araras/SP (2014); “Border bodies: mixing identities” (2014), Almeria, Espanha-Bari, Itália; Arquitetura Film Festival (2013), Lisboa, Portugal; Parallel Moment (2013), Denton, Estados Unidos; Programa de Exposições Guarulhos/SP (2013); Salão de Artes Digitais Xumucuis (2013), Belém/PA; 28ª Anual de Artes Visuais (2012), São Paulo/SP; Mostra MIS (2011), São Paulo/SP; Desvenda (2011), Recife/PEPorto Alegre/RS. Obteve Prêmio Aquisição na 46ª Exposição de Arte Contemporânea de Piracicaba/SP (2014); Menção Honrosa para o 74º Salão de Arte Contemporânea de Araras/SP (2013); Prêmio Asa Voadora no Festival de Arte Stressionista (2012),

Porto Alegre/RS; e Prêmio Projeto de Intervenção (2012), São Paulo/SP. Seu trabalho pode ser encontrado em coleções públicas no Museu de Arte Contemporânea de Campinas e na Pinacoteca Municipal Miguel Dutra, em Piracicaba.

Ena Lautert Nasceu em Lajeado/RS em 1924 e iniciou os estudos em artes em 1982, sendo aluna de Ana Izabel Lovato, Mara Beatriz Caruso, Antonio Renato Henriques, Vera Wildner, Umbelina Barreto, Patrício Farias, Fernando Baril e Denise Haesbaert. Frequentou cursos sobre arte com Jacob Klintowitz, Mário Martins, Charles Watson e Juan Uchoa. Em 2007, foi indicada para o 1º Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, categoria escultura. Em 2010, lançou no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) seu primeiro livro, Livro de Pedra, com financiamento do Fumproarte, e foi selecionada no Salão de Arte Pará, Belém/ PA. Em 2009, recebeu o 1º lugar em Instalações no Salão Internacional de Artes – FIEMA Brasil, Bento Gonçalves/RS. Realizou as exposições individuais “Reconstruções” (2007), Margs, Porto Alegre/RS; “Rede de Pedras” (2014), Galeria de Bolso UNB, Brasília/DF; e recentemente realizou em Montenegro, na Fundarte e no Museu de Arte, mostras individuais e oficinas com incentivo a transformar o lixo em arte através do papel machê. Entre as coletivas, participou da mostra “A bela morte” (2013), Margs, Porto Alegre/RS; “Neblina, a fotografia no acervo do MACRS”, Usina do Gasômetro, Porto Alegre/RS; e “Útero, museu e domesticidade – gerações do feminino na arte” (2014), Margs, Porto Alegre/RS; e “Vontade para tudo na vida” (2014), exposição comemorativa ao 22º aniversário do MACRS, Hospital de Clínicas, Porto Alegre/RS.

Fábio Santana Natural de Moreno/PE. Artista visual e professor do ensino superior e do ensino técnico para quem a arte é um caminho de desvio com possíveis reinaugurações e desvelamento do real. Define seu trabalho como piadas elegantes com cargas semânticas emergidas do/no cotidiano. Se descobriu como artista através da oficina ministrada pelo artista Carlos Mélo sobre poéticas visuais contemporâneas no Centro de Formação em Artes Visuais [CFAV], em 2006, em Recife/ PE. A partir daí destacam-se participações em


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exposições nacionais e internacionais, trabalhos em acervos públicos e privados e algumas premiações. Acredita que a arte seja um campo de construção de sentidos e entropias, um falar da arte fora dela. Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB), educador e artista visual, possui especialização em Arte/Educação pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) e licenciatura em Desenho e Plástica pela UFPE. É músico e baterista de uma banda de hardcore.

Fernanda Bec Nasceu em Porto Alegre/RS, em 1984, e iniciou suas pesquisas e práticas artísticas em 2004 ao ingressar no curso de Artes Plásticas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Trabalhou no campo da pintura e suas relações com a estamparia, ampliação de escala e design de superfície. Também investiga em suas pinturas a produção de uma imagem através da repetição ou acumulação de objetos, quase como uma busca de sentido ou resgate de uma possível memória. Apaixonou-se pela magia da fotografia analógica e iniciou sua produção utilizando linguagem PB e temática da infância – perda/resgate da memória – sob distintas ópticas. Em 2008, criou com colegas o grupo n.a.i.p.e (núcleo de arte, intervenção e performance). Principais exposições: Performance “Autoimagem” (2011), Performance Arte Brasil, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro/ RJ; “Intervalo” (2011), exposição individual de fotografia, Espaço Albano Hartz, Sala Espaço Aberto, Novo Hamburgo/RS; “Cotidiano” (2010), 3ª Bienal B, Casa de Cultura Mario Quintana, Sala Augusto Meyer, Porto Alegre/RS, participação com parte da série fotográfica “Intervalo” e “Refeições”; “Arte Contemporânea no IA – Nova Geração” (2010), projetos de graduação, Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, Instituto de Artes, UFRGS, Porto Alegre/RS; “Além da fotografia: anotações, relatos do cotidiano e formas de espacialização da imagem”, (2009), fotografia-objeto, Mostra Ilhas e Arquipélagos, Galeria Subterrânea, Porto Alegre/RS; “Autoimagem” (2009), performance individual, Bienal do Mercosul, Mostra Musicircus, Cais do Porto, Porto Alegre/RS; “Peso” (2009), performance de Fernanda Bec e Laura Bortolazza, Fundação ECARTA, Porto Alegre/RS; “Silêncio” (2007), exposição fotográfica individual, Livraria ZOUK, Porto Alegre/RS. Atualmente, vive em Novo Hamburgo.

Fernanda Grigolin Nasceu em Curitiba/PR, em 1980, e atualmente mora em São Paulo/SP. É artista visual, editora e pesquisadora. Publicou, em outubro de 2010, o livro Retratos da garoupa. Em 2012, foi uma das contempladas com o XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. Por 10 anos, foi ativista de movimentos sociais no Brasil e na América Latina. Possui especialização em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo (USP) e é mestre em artes visuais na Unicamp.

Fernanda Manéa Nasceu em Gramado/RS, em 1980. Mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós Graduação em Artes Visuais (PPGAVI) e bacharel em Artes Visuais – Desenho pelo Instituto de Artes da Universidade Federa do Rio Grande do Sul (UFRGS), iniciou a pesquisa no campo da street art em 2005. Em 2006 foi finalista no Salão Jovem Artista do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs). Em 2007, recebeu o prêmio de 2º lugar Júri Popular no 7º Salão de Artes Visuais de Guarulhos/SP; participou da 5ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura da UNE, Rio de Janeiro/RJ. Sua primeira individual relevante aconteceu em 2008: “Intervenção urbana: da gênese à efemeridade do desenho sob o olhar da cidade”, Guarulhos/SP; foi novamente finalista do Salão Jovem Artista. Em 2009, realizou intervenções no Museu do Trabalho em Porto Alegre/RS; expôs no Pelourinho, Salvador/ BA, com patrocínio do MinC; participou da 7ª Bienal do Mercosul: “T.D.U.D.P.U.E.C # 3 Riozinho-Montevideo”. Em 2010, participou do 9º Vaga-lume; 2º Salão de Arte Fundarte; 61º Salão de Abril, Galeria Antônio Bandeira, Fortaleza/BA; SEU – Semana Experimental Urbana; foi convidada por Eric Marechal para o Projeto “Street Art Without Borders”, Paris/ França, Havana /Cuba e Malmo/Suíça. Em 2011, participou do 1° Prêmio Londrina de Arte Contemporânea, 3° Salão Fundarte; expôs na Galeria Murillo La Greca, Recife/PE. Em 2012, realizou a individual “O efêmero”, no CMC de Gramado/RS; participou da exposição Gravando MAC/RS; CoLabPoa – Laboratório de Criação Coletiva de Porto Alegre; pintou o Muro da Mauá durante o Fórum Social Temático. Participou da coletiva “ENTRE: Curadoria de A-Z” (2013), de Ana Zavadil, MACRS, Porto Alegre/RS.


biografia

Filé de Peixe O coletivo intervém na economia política da arte, agindo criticamente sobre processos de recepção e circulação da arte enquanto mercadoria, investigando as relações entre arte e vida, as instâncias limítrofes entre objeto e produto, entre colecionismo e consumo. Mantém desde 2009 o projeto Piratão, que ao modo e preços praticados pelos camelôs piratas dos grandes centros urbanos, comercializou mais de 7.000 vídeos de autores clássicos e recentes, da produção videoartística nacional e internacional. Iniciou em 2012 a coleção CM² Arte Contemporânea, adquirindo de artistas como Antonio Dias, Cildo Meireles, Ernesto Neto, Rosângela Rennó, dentre outros, obras de 1cm² pelo preço do valor médio do cm² da obra. Realizou em 2013 sua primeira exposição individual no Centro Cultural Banco do Nordeste (BNB), além de coletivas no Oi Futuro, Museu de Arte Moderno (MAM) e Caixa Cultural, Rio de Janeiro/RJ, Santander Cultural, Recife/PE, Paço das Artes, São Paulo/SP, entre outras. Em 2014, participou da 6ª Bienal de Vancouver, Canadá. Em 2015, foi premiado no 66º Salão de Abril, Fortaleza/CE.

Flavia Felipe Natural de Ijuí – nasceu em 1976 –, a artista atua em diferentes mídias e lugares. Inquieta e cigana por natureza, não se define como especializada em uma técnica ou suporte. Já trabalhou com moda, estamparia, teatro de bonecos, desenho animado e muito mais. Experimentalismo seria uma melhor definição para sua inquietude. Atualmente desenvolve pesquisas e trabalhos ilustrativos em meio analógico e digital, sendo o papel, tesoura e escâner suas ferramentas prediletas. A colagem é sua nova paixão. Viveu 11 anos em Recife e Olinda/ PE, onde desenvolveu grande parte de sua atividade artística. Hoje em dia, vive uma ponte aérea triptica entre Porto Alegre, Recife e Londres e fez de sua mala um ateliê ambulante, o que a faz sentirse como o Gato Felix, ou seja, um personagem detentor de uma mala mágica!

Flavia Sammarone Artista plástica formada pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Nasceu em São Paulo, em 1975. Seu trabalho acontece entre publicações, residências artísticas, museus, galerias, espaços públicos e privados. Trabalha com fotografia, instalação, vídeo e performance. Atualmente, tem

uma pesquisa voltada para o início do cinema, desenvolvendo um trabalho com brinquedos ópticos e animação stop motion. Integrou e trabalhou com coletivos de arte como TrancaRua, EIA e Grupo Sérgio, que realizaram e ainda organizam festivais e eventos da arte nos espaços públicos e privados de São Paulo. Trabalhou de 2009 a 2011 com outras artistas em um projeto intitulado Espaço Enquanto, situado em um edifício histórico no centro de São Paulo (edifício ligado à história de sua família), promovendo e abrigando residências artísticas e também iniciativas culturais independentes como “Tácito, encontro em silêncio” e “Um teto todo seu”, residência e exposição de mulheres artistas. Algumas das exposições e residências que participou: “Fábulas e encontros” (2012, curadoria de Georgia Quintas, Fauna Galeria, São Paulo/SP; Projeto integração São Paulo-Quebéc (2011), Sesc Pinheiros – Vu Photo, São Paulo e Quebec, Canadá; “La nuit des musées” (2010), durante a residência artística L’ Otroi no ateliê Mode D’Emploi, Tours, França; Prêmio Porto Seguro de Fotografia, “A fotografia e o Tempo” (2009), São Paulo/SP; coletiva “Elefante Branco” (2209), São Paulo/SP; Sala Especial da Bienal de Havana na Ocupação Prestes Maia (2006).

Flavia Vivacqua Nascida em São Paulo, em 1975, é artista, educadora e social designer para sustentabilidade. Seu trabalho artístico versa sobre arte e ecologia, o cotidiano do sentir, o tempo e poesia. Desde 1998 vem realizando exposições de suas performances, intervenções, instalações, fotografias, textos e falas em diversas cidades brasileiras e no exterior. É criadora e articuladora da Rede CORO – Coletivos em Rede e Organizações (2003 – 2014). Como curadora, desde 2000, realiza festivais, intercâmbios e exposições, entre elas: “Prêmio Cultura e Pensamento” para Reverberações, 2°edição; “Prêmios Conexões Artes Visuais” e “Prêmio Interações Estéticas” para projetos de residências artísticas em arte, educação e ecologia. É diretora fundadora da Nexo Cultural.

Floriana Breyer Nascida em Porto Alegre (1982), vive em São Paulo, onde atualmente é gestora do Espaço Guarda Chuva, na Barra Funda. Floriana tem um trabalho e uma pesquisa poética relacionada à arte ambiental, relacional e contextual. Trabalha na


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composição de intervenções urbanas, inserções em comunidades e trabalhos coletivos sob um olhar poético atento envolvido com a sustentabilidade e interdependência. Também inclui em seu percurso artístico o desenho de redes e encontros, dedicando-se ao mapeamento e fortalecimento de grupos independentes e iniciativas de autogestão. Participa dos coletivos EIA – Experiência Imersiva Ambiental, do qual é co-fundadora; Imargem, que realiza intervenções artísticas e promove situações de convivência e sensibilização ambiental na Zona Sul de SP; e Os Sustentáveis, que atua na disseminação e incorporação de práticas e conteúdos socioambientais. É autora do livro interativo “Fiorela Verdi: manual do guerrilheiro verde mirim” (Editora LEYA, 2013).

Gabriel Netto Nasceu em Porto Alegre/RS, em 1974. É bacharel em Artes Plásticas e mestre em Design e Tecnologia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Vive no Rio de Janeiro, onde trabalha com arte, ensino e design gráfico. Sua pesquisa em arte estabelece bases em um tipo de desenho que investiga relações entre a marca e a agressividade do gesto, ora explosivo, ora contido por regras preestabelecidas, partituras para ações. Essa sistematização se desdobra em apropriações, instalações, vídeos e performances.

Gil Vicente Nasceu em 1958, em Recife/PE, onde mora e trabalha. Entre 1972 e 1981, estudou na Escolinha de Arte do Recife e nos cursos livres da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Escola de Belas-Artes de Paris. Em 1975 recebeu o 1º Prêmio do Salão dos Novos, no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, e em 1981 o Prêmio MEC/Funarte do Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, no Museu do Estado. Realizou mostras individuais no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no MAM da Bahia, no Museu de Arte Contemporânea do RS (MACRS) e no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), Recife, de 1998 a 2000. Participou da Bienal do Mercosul em 2001, da Bienal de São Paulo em 2002 e 2010, e do Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna (MAM), São Paulo/SP, e em Madrid, em 2007. Integrou também as mostras Blue Connection e Fragile Helden, em Frankfurt. Em 2014, participou da exposição Cães sem plumas,

no Mamam, e também da mostra Iberê Camargo Século XXI, na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre. Suas mostras individuais mais recentes foram “Estudos e rabiscos” (2012), no Museu Murillo La Greca, Recife; “Segunda parábola” (2013), na Quadrum Galeria, Belo Horizonte/MG. Em 2014, recebeu da Funarte o Prêmio de Artes Plásticas Marcantônio Vilaça – 7ª Edição, pelo qual doou a série “Inimigos” ao Mamam.

Goto ( Newton Rocha Filho) Artista, pesquisador, ativista cultural, curador e produtor. Nasceu em Curitiba/PR, em 1970. Atua com ênfase em arte experimental, contextual, relacional, circuitos, espaço público, cartografia participativa. É bacharel em Pintura (1994) e especialista em História da Arte no Século XX (2000) pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), e mestre em Linguagens Visuais (2004) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Desde 1992 propõe e participa de ações e exposições artísticas, individuais e coletivas, entre as quais: “MetaSplash” (2012), “Cidade vazia” (2011), “Coisa pública” (2011), “Descartógrafos” ( 2008-2012), junto ao coletivo de artistas E/Ou, “Desligare” (2006), “Contatos” (2002), “Intropop” (2000), “Ocupação” (1999-2000), “Arte para Salão” (1998-1999). Nas áreas de pesquisa, curadoria e produção realizou, através da EPA! Expansão Pública do Artista, entidade que coordena desde 2001, os projetos Circuitos Compartilhados (desde 2002), Rotação de culturas (2014, em parceria com a ACME – Associação Coletivo Madeirista), Galerias Subterrâneas (2008), Superagui (2003), Carasgráficos (2002), e Uôrk-Xók (2001). Tem textos sobre arte publicados no Brasil, EUA e Espanha.

Graziela Salvatori Nasceu em Porto Alegre/RS em 1974. Reside em Lisboa, Portugal. Bacharel em Gravura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é mestranda em Museologia e Museografia na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, em Portugal. Por meio da gravura reproduz ladrilhos e azulejos em papel de lugares percorridos e vivenciados. Realiza intervenções urbanas pelas ruas que circula, através de colagens de gravuras de ladrilhos e azulejos em tapumes e espaços ociosos da cidade. Além das intervenções urbanas, participa de exposições coletivas e individuais em instituições de arte. Entre outros


biografia

prêmios, recebeu menção honrosa no 2º Prêmio IEAVI (2012), em Porto Alegre, e na 5ª Bienal Nacional de Gravura Olho Latino (2011), em Atibaia/ SP. Foi técnica responsável de xilogravura no Museu do Trabalho, Porto Alegre, entre 2012 e 2014.

Gustavo Godoy Nasceu em São Paulo em 1975 e desde 1993 é artista plástico. Formou-se em arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em 2001. Atualmente explora as possibilidades de interpolação entre desenho, objetos, fotografia e vídeo em diferentes mídias/suporte, partindo de observações críticas do mundo e de vivências diretas com a cidade de São Paulo e suas problemáticas. Já apresentou seus trabalhos em lugares como a Capela do Morumbi/SP, Pinacoteca do Estado de São Paulo/Ibirapuera e Salões, entre eles o do Museu de Arte Moderna da Bahia e Paulista de Arte Contemporânea. Em 1996, junto com nove artistas e arquitetos, fundou o Grupo BijaRi para desenvolver coletivamente trabalhos de arte, intervenções, vídeos, animações e multimídia. Participou, com o Grupo, de exposições no Brasil e no exterior, como Bienal do Mercosul, Porto Alegre/RS, Bienal de Havana, Cuba, Bienal de Ushuaia, Argentina, e outras no Equador, Costa Rica, México, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Rússia, França e Espanha.

Helô Sanvoy <corrigir no índice> Nasceu em 1985 em Goiânia/GO, onde vive e trabalha. Licenciado pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG), é artista visual, membro do Grupo EmpreZa desde 2011, no qual desenvolve pesquisa acentuada sobre a poética do corpo e seus derivados. Como artista individual, desenvolve pesquisas em desenho, vídeo e fotografia, buscando a construção de significado através dos diferentes modos de leitura e as lacunas epistemológicas formadas na ausência de material escrito. Em 2014, realizou exposição individual na Casa da Cultura da América Latina (CAL), em Brasília/ DF, intitulada “Notícias Populares”; e uma individual simultânea “6X Simultânea” no Museu de Arte Contemporânea de Goiás, no Oscar Niemeyer, em Goiânia. Participou da mostra “Mutations” (2014), na Tiwani Contemporary, Londres, Inglaterra; de duas mostras no Museu de Arte do Rio (MAR): “Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas” (2014) e “Pororoca: a Amazônia no MAR” (2014); “O cânone

pobre – uma arqueologia da precariedade na arte”, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs); “Como refazer o mundo”, na Galeria Luiz Fernando Landeiro, Salvador/BA; “Dialetos”, no Marco, Campo Grande/MS. Foi premiado no 18º Salão Anapolino de Artes (2012), Anápolis/GO; 7° Salão de Artes de Suzano/SP (2011); e menção honrosa no 11º Salão Nacional de Artes de Jataí/GO.

Inara Vidal Passos Artista visual, formada pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), com especialização em história da arte pela mesma instituição. Vive e trabalha em Curitiba. Pesquisa as relações entre corpo e tecnologia. Desde 2006, tem apresentado seus trabalhos em diversos espaços de arte no país e no exterior: Museu Alfredo Andersen, Solar do Barão, Museu Municipal de Arte (MuMA), Curitiba/PR, Museu de Arte Moderna de Resende/RJ, Museu de Arte de Blumenau/SC, Museu de Arte Contemporânea de Jataí/GO, Museu de Arte Moderna de Fortaleza/CE, Instituto Cervantes, São Paulo/SP, Museo de Ceuta na Espanha, Burj al Arab – III Dubai Internacional Exhibition. É integrante do Núcleo de Pesquisa em Arte e Tecnologia da Faculdade de Artes do Paraná, Curitiba/PR. Participou do projeto “Imagem pensamento” – Funarte, organizado por Milla Jung, em 2011, e em 2013 foi contemplada no edital de ocupações de espaços para arte digital – Fundação Cultural de Curitiba com o projeto de exposição individual “Nas bordas do sensível”.

Ingrid Cuestas Nasceu em Bogotá, Colômbia, em 1981. Artista visual com ênfase em Expressão Audiovisual e Gastrôsofa, explora, desde 2005, as linguagens da vídeo-arte e da instalação, cultivando paralelamente o ofício da ilustração. Em 2008, começou se apropriar da deriva como método de criação e pesquisa, mergulhando na exploração das tradições culturais por meio da culinária com seu projeto “Sol de noite: laboratório itinerante de cozinha criativa”. Participou de festivais de arte e cinema no seu país de origem, entre eles: Experimenta Colombia 4.0 – Festival Latinoamericano de Artes Mediáticas e Tectónico – Muestra de Artes Electrónicas y Arquitectura (2009), com a videoinstalação “Memorias de un espíritu nómada”, em Bogotá; Festival de Cine de Villa de Leyva (2012), “Retratos de la posmodernidad #1: Eros y Tánatos”, vídeo arte; Festival OODAAQ 2013, “Retratos de la posmodernidad # 2: Satori”, vídeo arte,


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Bogotá; Sin Maquillaje – Exposição Internacional de Vídeo Experimental (2013), “Cast it’s reflection”, vídeo arte, Bogotá. Como experiência internacional participou no Yogyakarta International Videowork Festival (2012), “Retratos de la posmodernidad #2: Satori” e “Cast it’s reflection”, Indonesia; e da Residência Artística “Água no feijão” (2013), Salvador/ BA. Em 2014, liderou a equipe de arte e comunicação do Festival Disco Xepa São Paulo. Recebeu Menção Honrosa no Premio Nacional de Gastronomía “Patrimonio cultural imaterial” (2010), do Ministério da Cultura, Colômbia.

Ingrid Noal Nasceu em Santa Maria, 1976. A memória, a identidade, a passagem do tempo e a ancestralidade são os principais assuntos na produção da artista, assim como a vida e a morte. Ingrid desenvolve seu trabalho mesclando escultura, desenho e fotografia através de instalações, que também se desdobram como intervenções no espaço urbano. Suas obras frequentemente criam um diálogo entre o bidimensional e o tridimensional. A artista, bacharel em Artes Plásticas com ênfase em escultura, pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), iniciou seus estudos em artes visuais em 1998, através do desenho, Nesse mesmo ano, participou de intercâmbio de arte postal que resultou em uma exposição em Porto Alegre e outra em Ball State University, Muncie Indiana, Estados Unidos. Desde então, vem participando de várias exposições no Instituto de Artes da UFRGS, além de Salão Jovem Artista (2004) e Salão de Artes Plásticas da Câmara Municipal (2004), ambas em Porto Alegre. Realizou as individuais “Memória” (2010), galeria Iberê Camargo da Usina do Gasômetro, Porto Alegre; e “Corpo expandido” (2011), Ateliê Jabutipê, Porto Alegre. Também participou de mostras como “Pontos de partida” (2010) e “Diálogos visuais: arena” (2011), Atelier Subterrânea e Desvenda, ambas na Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre. Teve trabalhos nos eventos Desvenda em Porto Alegre, Brasília (2011) e São Paulo (2013), no Pequeno Bronze na Câmara Municipal de Porto Alegre (2014) e Dimensão Pública no Centro Cultural CEEE (2015), Porto Alegre. Vive em Porto Alegre.

Isabela Stampanoni Nasceu em 1975 em Recife/PE. Artista visual graduada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), integrou o espaço coletivo

Submarino em Recife no início dos anos 2000. Mora na Itália, onde frequenta o curso Filmmaker na Scuola Civica Di Cinema, Televisione e Nuovi Media di Milano. Utiliza as linguagens do desenho, da pintura, da fotografia e do vídeo para desenvolver suas pesquisas poéticas e afetivas. Paralelo a sua produção, tem colaborado com artistas na montagem de seus filmes e atua também como diretora de arte em curtas metragens. Participou de exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior, entre elas da residência/exposição coletiva “Nave tropical” (2015), Berlim, Alemanha; “Como se fala agreste?” (2014), Sesc Ler Belo Jardim/PE; “Via expressa” (2014), Museu Murillo La Greca, Recife/PE; e “Sie fliegen – aviatrix (2013), Berlim, Alemanha. Foi selecionada no Projeto Trajetórias 2009/2010, Fundação Joaquim Nabuco, Recife/PE; participou da Desvenda no Spa das Artes 2011, Museu Murillo La Greca, Recife/PE; fez ação Compacto na rua no 22° Festival de Inverno de Garanhuns/ PE (2011); participou da coletiva “Linha Orgânica Amparo 60” (2009), Galeria Recife; e da mostra “To capsule” (2005), Aka Gallery, Roma, Itália. Em 2001, foi selecionada no Prêmio Philips de Artes para Jovens Talentos, Galeria Marta Trabba, Memorial da América Latina, São Paulo/SP (obra em acervo).

Jorge Catoni <artista e diretor Artista visual e diretor de cinema natural de Santiago, Chile, nasceu em 1980. Entre a coletivas que participou estão “Imago Mundi. Ojo Andino Chile” (2015), Fondazione Cini, Veneza, Itália; “Tapetum Lucidum” (2014), Galeria Taller del Mono, Santiago, Chile; “Popeye 85° Anniversary” (2014), Hero Complex Gallery, Los Angeles, Estados Unidos; “ArtExpo” (2014), Wonderbread Factory, San Diego, Estados Unidos; “La Nueva Selección Chilena” (2014), Puma Lab/GAM, Santiago, Chile; “Artishock. Artista del Mes” (2013), Local, Santiago, Chile; “Showcase Exhibition” (2012), Noise Singapore, Singapore; “Lucid Dreams” (2011), Noel Baza fine Art Gallery, San Diego, Estados Unidos; “Colours” (2010), Here & Now Gallery, Falmouth, Reino Unido. Realizou as individuais ou em duo: “Mazeltov” (2011), Sindicato, Santiago, Chile; “The Piñuflas” (2009), Toys and Noise Gallery, Strasbourg, France, e (2008), Le Petit Mignon/Staalplaat Store, Berlim, Alemanha; “Más que oferta...” (2008), Museo Bellas Artes, Viña del Mar, Chile; entre outras exposições nos Estados Unidos, Europa e América Latina.


biografia

Julia Vaz Nasceu no Rio de Janeiro, em 1984. Artista multimídia formada em Belas Artes na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem no desenho a origem da maior parte da sua produção artística. Entre as principais exposições: “Biota” (2007), Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Niterói/RJ; “Piscinão da Benvinda de Carvalho” (2008), Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte/MG; “[Des]Limites da arte (2010)”, Parque das Ruínas, Rio de Janeiro/ RJ; “Desvenda – Feira de Arte Contemporânea” (2011), Recife/PE e Porto Alegre/RS; “Coletiva” (2012), Central Galeria, São Paulo/SP; “I’m out of words” (2012), Halka Art Project, Istambul, Turquia. Seu trabalho é norteado pelas questões da falta e dos obstáculos (concretos ou não) enfrentados na vivência em sociedade em busca do pertencimento. O maior desafio de seu trabalho – um tanto autobiográfico – é lidar com seus próprios antagonismos em busca da desmistificação desses obstáculos auto-impostos nos momentos em que o desejo busca a expansão.

Juliana Alvarenga Artista visual e videoartista, nasceu em Belo Horizonte/MG, em 1970. É graduada em Farmácia com especialização em Homeopatia e graduada em Artes Plásticas com mestrado em Criação Artística Contemporânea pela Universidade de Aveiro (UA), Portugal. Pesquisa as substâncias e suas relações com a natureza nas dimensões estéticas e epistemológicas. No campo acadêmico, trabalha com os autores Giorgio Agamben, Aristóteles e Arthur Danto com os respectivos conceitos de prâxis/poìesis, substância e interpretação. Em seus trabalhos, aborda a relação da substância com o corpo e com o conhecimento da natureza. Em sua poética visual, aparecem o corpo humano e o corpo gaia como suporte de uma visualidade construída por meios plásticos, como desenhos, objetos, maquetes, esculturas. Trabalha com fotografia e videoinstalação. Produz vídeos desde 2002 e participou de festivais em 26 países. Integra o acervo do Videobrasil.

Juliana Lima Nasceu em Boa Vista/RR, em 1983. Vive e trabalha em Porto Alegre. É artista visual e fotógrafa freelancer graduada pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desenvolve trabalhos em que

se utiliza de fotografias, objetos e instalações para realizar intervenções no espaço expositivo, discutindo questões da prática escultórica e experimentações da linguagem fotográfica por meio da representação dos espaços urbanos. Expõe regularmente desde 2008, ano em que teve sua mostra fotográfica “Entre outros planos” indicada ao III Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, Destaque em Fotografia, Porto Alegre/RS. Participa de salões de arte e exposições coletivas e individuais em galerias do sul e nordeste do Brasil. Recentemente, teve seu trabalho exibido no Festival do Condomínio, evento artístico independente, e Espaço em Suspensão, instalação apresentada no Salão Nobre do Teatro da Trindade, resultado de uma residência artística em parceria com a Casa da América Latina, Lisboa, Portugal. Nos últimos anos, trabalha com documentação fotográfica, realizando ensaios para diversos artistas e instituições como Fundação Vera Chaves Barcellos e Instituto Goethe, Porto Alegre/RS. Possui obra no acervo do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS).

Juliana Scheid Nascida em 1984, a artista visual e ilustradora reside e trabalha em Porto Alegre/RS. É bacharel em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e integra o Grupo Rizoma Coletivo de Gravuras, desde 2011, a Associação de Artistas Ateliê Um e o Grupo Joelho Roxo, desde 2012. Trabalhou no Projeto de Restauração dos Murais de João Fahrion e Ado Locatelli, no 8° andar do Instituto de Artes da UFRGS (2010 – 2012), e no Setor de Restauração da mesma instituição até agosto de 2013. Foi mediadora na 6ª e 9ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre/RS. Criou as ilustrações de capas para os livros da coleção Expressões Acadêmicas da UFG (2012). Participou de diversas exposições coletivas e individuais no sul do Brasil, entre elas: 2° Salão Fundarte/Sesc de Arte 10x10 (2009), Galeria de Arte Loide Schwambach, em Montenegro/RS; “Pintura e desenho: a novíssima geração” (2012) – vencedora do Prêmio Açorianos de Artes Plásticas – Melhor Exposição Coletiva – e “Correndo risco III” (2012), Museu do Trabalho, Porto Alegre/RS; “Processos espontâneos (2013), Galeria Augusto Meyer, CCMQ, Porto Alegre/RS; “Anotações” (2013), StudioClio Arte e Humanística, Porto Alegre/ RS; 20º Salão de Artes Plásticas (2014), Câmara Municipal de Porto Alegre/RS. Foi assistente da artista Hope Ginsburg para a obra “Se o clima for


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favorável” (2013), 9ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre/RS. Recebeu o Prêmio Incentivo à Criatividade, 20º Salão de Artes Plásticas da Câmara Municipal de Porto Alegre (2014).

Khalil Charif ( Kaliosto) Nasceu em 1967 no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Iniciou sua formação artística em 1985, ao integrar uma companhia teatral por alguns anos. Em 1995, graduou-se em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Santa Úrsula. Em 2005, obteve especialização em História da Arte na PUC-Rio, onde também fez estudos posteriores em Arte Filosofia. Frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde participou de diversos cursos e dos programas: Projeto de Pesquisa (2012) e Aprofundamento (2013). Em 2011, foi contemplado com o Prêmio Interações Florestais – Funarte, e fez residência artística em Terra UNA, Minas Gerais. Foi um dos premiados do “ExperimentoBIO 2013”, organizado pelo MEM Festival, em Bilbao, Espanha. Participou de diversas exposições e festivais, incluindo: “Dublin Biennial” (2014), Irlanda; “24es Instants Vidéo” (2011), França; “International Triennale of Contemporary Art” (2008), República Tcheca; “Rencontres Internationales Paris/Berlin/ Madrid” (2007-2008), França, Alemanha, Espanha.

Kin Viana Artista visual que utiliza a fotografia como linguagem, nasceu em Venâncio Aires/RS, em 1974. Começou a fotografar no início dos anos 1990 inspirado pelo cinema fantástico e a fotografia de rua. Trabalhou em estúdio fotográfico, também atuou em diversas áreas de expressão artística, como produção de teatro, arquitetura e arte culinária. Para ele o exercício da fotografia é uma extensão destas possibilidades que corpo e mente tem de ver a imagem. É necessário desconstrui-la para construir novamente. São como pequenas lembranças desconstruídas para tornar possível o acesso as suas próprias, levando a construir uma narrativa, uma busca à memória pessoal. Reside aí a intenção pictórica. A fotografia do Kin traz elementos da pintura e do abstrato, utilizando conceitos do pictorialismo: um movimento que iniciou depois da descoberta da fotografia, agregando à obra: composição, equilíbrio, contraste, unidade, repouso e harmonia. A obra intitulada “abduction” está catalogada no site da Desvenda Feira de Arte Contemporânea e é acervo do

Museu de Arte Contemporânea de Rio Grande do Sul (MACRS). Participou de algumas exposições coletivas de fotografia com status de obra de arte, e sua pesquisa sobre pictorialismo foi exposta na mostra individual “Pictóricas” (2013), Galeria de Arte do Instituto e Arquitetos do Brasil (IAB/RS).

João Michalzechen ( Krefer ) Nascido em Curitiba/PR, em 1987, vive e trabalha entre sua cidade natal e São Paulo. Cineasta e artista visual, é graduado em Cinema pela CINETVPR da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Realizou seus primeiros trabalhos em 2008, participando de diversos festivais e eventos dentro e fora do Brasil nos anos seguintes. Como curador de filmes e vídeos, atuou entre 2012 e 2014 no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, nas mostras de curtas e na paralela devídeo arte Multiolhares, pela qual apresentou as exposições coletivas “Masculino/ feminino/” (2012) e “Anti” (2013), no Museu Oscar Niemeyer. Integra atualmente o Ateliê/Coletivo 2E1 e o grupo de estudos e produção em arte contemporânea do Instituto Tomie Ohtake, orientado por Paulo Miyada e Pedro França. Principais exposições e festivais: individual “Translúcido” (2011), Museu Oscar Niemeyer; coletiva online “citySCREEN to take away” (2011), Loop Barcelona; exibição coletiva “Camera Eye Essence” (2010), SKC Beograd; coletiva “Desvenda” (2011), SPA das Artes; Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema (2011 e 2012); Instants Vidéo Festival 2014); Mostra de Cinema de Tiradentes (2011, 2012 e 2015). Principais prêmios: “Melhor Vídeo – Região Sul” (2010), Vivo arte.mov; “Best Drama – Silver Award” (2011), Hong Kong International Mobile Film Awards; “Melhor Vídeo Experimental” (2014), FICBIC – Festival Internacional de Cinema da Bienal de Curitiba.

Leandro Machado Nasceu em Porto Alegre/RS, em 1970. Pintor (pintura, fotografia, poesia, música, performance, desenho, cerâmica, objeto), em 1996, iniciou experimentos nas áreas da fotografia e da cerâmica. Em 1998, mostrou um grupo de fotografias na exposição “Fragmentos”, na Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre/RS. Em 1999, ingressou no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), bacharelado em pintura. Em 2005, foi admitido na Residência Integrada em Saúde, pela Escola de Saúde Pública RS, passando cotidianamente a frequentar o Hospital Psiquiátrico


biografia

São Pedro. Em 2007, deu-se alta ao mesmo tempo em que se graduou no curso de licenciatura em Educação Artística, pela UFRGS. Ainda no mesmo ano, seguiu para Salvador/BA e, ao retornar a capital gaúcha, propôs investigar a gastronomia e a agricultura. Em 2011, tendo retomado a prática da pintura, integrou várias exposições coletivas e individuais: Galeria Arte&Fato, Atelier Subterrânea, Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Atelier Jabutipê. Com outros artistas concebeu o 1º e o 3º Marco Escultural do Museu de Percurso do Negro. De 2014 a 2015, participou do coletivo Casa Grande Arte/Ação/Pensamento/Resistência, um dos projetos vencedores do Prêmio Funarte de Arte Negra 2013.

Leandro Michels Nascido em 1981, em Porto Alegre/RS. Desenhista autodidata, começou a cursar escultura em 2005 no Museu do Trabalho de Porto Alegre, onde também cursou litografia e gravura em metal. Participou de exposições coletivas de esculturas no Arquivo Público do RS (2008), no Memorial do Ministério Público do RS (2009), no Instituto de Arquitetos do Brasil (2010), na Galeria do Grêmio Náutico União, Porto Alegre/RS (2010) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2011). Em 2007, realizou exposição individual no Muffuletta Café e expôs um desenho no StudioClio, pelo projeto Quadro Branco. Participou das exposições “POA 240 anos” (2012), em homenagem ao aniversário de Porto Alegre, e “Mapas de influências” (2012), em São Paulo, expondo gravura. Em 2013, participou do projeto POA BOA, expondo desenho. No ano de 2014, realizou duas exposições individuais, na Galeria Espaço IAB (gravuras) e no Espaço Cultural 512 (desenhos). Atualmente, cursa artes visuais no Instituto de Artes da UFRGS e mantém a produção em ateliê próprio no centro de Porto Alegre.

Leopold Kunrath Artista multimídia – ilustração, vídeo arte, grafite, street art, objetos, pinturas, desenhos, fotos manipuladas, performances, intervenções urbanas – nascido em Porto Alegre em 1973. Desde 2000 usa conceitos da física quântica como inspiração para construir um mundo belo e aterrador, abusando de sua ironia para corromper significados e significantes. Sempre realizando seus projetos na rua e de forma independente

do reconhecimento institucional das galerias e museus, em 2005, participou do projeto de mapeamento das artes no Rio Grande do Sul, do Museu de Arte Contemporânea (MACRS), e expôs no cais de Porto de Alegre. Expôs em coletivas e individuais. Desenvolveu o projeto “DesAparecido” nas ruas de Porto Alegre e com blogs na internet. Em 2008, começou a participar do projeto Desvenda. Em 2009, criou e participou como curador e artista da 1ª exposição de grafite de Porto Alegre, na Usina do Gasômetro, a “Usina urbana”. Recebeu o Prêmio Aquisição do 3º Salão de Arte Afro RS (2012). Atualmente, desenvolve seus projetos de vídeo arte e animação, experimentando também com games uma linguagem artística. E, em busca dos espaços intermediários, no silêncio, entre as pulsações da criação, olhando para a oportunidade de “saltar” de uma possibilidade para a seguinte.

Leticia Kamada Artista visual multimídia e fotógrafa natural de São Paulo/SP (1975). Na década de 1990, iniciou pesquisa com diversas linguagens artísticas e, em 1998, defendeu sua tese em fotografia e música, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Passou a atuar em fotografia de espetáculo e estúdios fotográficos, paralelamente aos estudos musicais e ao trabalho multimídia no Sesc/SP. Participa de exposições coletivas e publicações nacionais e internacionais de artes visuais e poesia. Em 2010, após concluir a tese “Mashup: o que você vê é o que você ouve”, mudou-se para uma comunidade de 300 habitantes na Serra da Mantiqueira/SP e passou a pesquisar os sons, as imagens e os movimentos da natureza através da linguagem do haikai. Após cinco anos de residência, criou o principal projeto ao qual se dedica atualmente: o Haikai Audiovisual. Em 2011, concebeu sua primeira intervenção fotográfica num presídio, pelo 62º Salão de Abril de Fortaleza/CE. No ano seguinte, realizou a primeira curadoria em fotografia e organizou diversas exposições coletivas como curadora. Produziu mais de 50 filmes de vídeo arte entre 2008 e 2012. Com um projeto do Museu da Imagem e do Som (MIS), São Paulo, atuou por um ano na pesquisa desses haikais. Ministra cursos e palestras desde 2001 e, atualmente, reside em São José dos Campos, onde realizou a curadoria da “Semana da Fotografia 2014”. Suas obras integram galerias online e coleções particulares.


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Letícia Lampert Nasceu em Porto Alegre/RS, em 1978. Formada em Design – Programação Visual, pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), e Artes Visuais – Fotografia, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Concluiu mestrado em Poéticas Visuais no Programa de Pós Graduação em Artes Visuais (PPGAV) da UFRGS em 2013. No mesmo ano, foi vencedora do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger na categoria Trabalhos de Inovação e Experimentação e do III Prêmio Itamaraty de Arte Contemporânea. Em 2009, recebeu o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, na categoria Fotografia, pelo projeto “Escala de cor das coisas”, que foi também contemplado pelo Fumproarte. Dentre as mostras seletivas que participou destacam-se o Salão do Jovem Artista, em 2006 e 2008, Salão Paulista de Arte Contemporânea 2008 e Salão Unama de Pequenos Formatos, em 2012, onde recebeu prêmio aquisitivo e a mostra do Prêmio Diário Contemporâneo, em 2014. Em 2008, realizou sua primeira exposição individual, em Porto Alegre, onde apresentou o projeto “(des) construções”; seguida de Escala de Cor das Coisas (2009); “Nalgum lugar entre lá e aqui” (2012); e “Conhecidos de vista” (2013). Atualmente seu trabalho está voltado para a percepção de lugares, a vida na cidade e as relações entre ver e ser visto em espaços públicos e privados.

Leticia Rita Nasceu em São Paulo/SP, em 1973, é formada em artes pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo. Integrou “O estúdio” (2015), Galeria Jaqueline Martins, com curadoria de Bruno Mendonça; rádio happening “we are all radio creatures” (2015); websynradio, publicação sonora “s/t” (2014); “Poéticas do feito à mão” (2013), com curadoria de Juliana Monachesi, Galeria OMA; “Ritos baldios” (2012), subsolo do Paço das Artes, São Paulo/SP; “Bem-casados” (2012), Gravura Brasileira; projeto “Ocupação a Pipa” (2012), com residência na Praça Victor Civita; integrou o projeto Vitrines Masp/Trianon (2012); e salões como o SAMAP (2013) em João Pessoa/PB (2013); Vídeos Desvenda, integrado à Bienal do Mercosul (2011/2012), Porto Alegre/RS e Recife/PE; o Arte Pará (2010); Salão de Abril em Fortaleza/CE (2009); Salão de Atibaia/SP (2009); além de exposições como a “Horizonte Nômade”, Museu Municipal de Arte (MuMA), Curitiba/PR; “48 horas” (2012), ocupação

de um casarão no Cambuci/SP e na Galeria Smith; e da performance na Festa de Máscaras do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Em 2013, iniciou pesquisa em arte sonora, e vem estudando plataformas, programas específicos e desenvolvendo projetos de instalações sonoras e pesquisas de áudios.

Lia Leticia Em 1994, começou a trabalhar na área de teatro e cenografia em Porto Alegre/RS, onde nasceu, em 1975. Mudou-se para Olinda /PE em 1997, ampliando sua produção também para a pintura, em ateliê próprio, mas também em murais na rua, festas, eventos e bares, como a Soparia, Pina de Copacabana e Abril por Rock. Em seguida, foi morar na casa Molusco Lama, onde realizou suas primeiras exposições individuais e participa de várias mostras coletivas. Atua em performance e na criação em vídeos. Além de escrever e dirigir seus próprios filmes, trabalha como diretora de arte. É educadora no projeto de educação audiovisual Escola Engenho e no Tardes de Quintal, oficinas artísticas infantis. Vive em Recife/PE e desde 2011 coordena o Cinecão da Maumau.

Lílian Gomes Nasceu em Porto Alegre/RS, em 1984. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 2007, atua com fotografia e educação. Possui em sua trajetória exposições individuais no Museu da UFRGS, Paço dos Açorianos – Prefeitura de Porto Alegre e Câmara Municipal de Porto Alegre. Recebeu em 2008 o Prêmio Incentivo à Criatividade da Câmara Municipal de Porto Alegre pelo trabalho fotográfico “Decomposição: tempo, lugar e suas marcas”. Participou também de exposições coletivas em Porto Alegre, em Portugal e na Espanha.

Luciana Ohira e Sergio Bonilha Naturais de São Paulo/SP, Luciana nasceu em 1983 e Sergio em 1976. Trabalhando juntos desde 2005, apresentaram em diversos pontos do planeta propostas artísticas diversas, todavia, continuam sem respostas definitivas para este enigma que chamamos “vida”. Graduados em Artes Visuais e mestres em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), atualmente vivem e trabalham na região metropolitana de Juazeiro do Norte/CE, onde


biografia

coordenam o programa AIPIM (Artist in Pension – Independent Mandioca) em parceria com entidades locais, tais como a Casa do Becco, Universidade Regional do Cariri (Urca) e Universidade Federal do Cariri (UFCA).

Luciano Montanha Nasceu em Canoas/RS, em 1975. Reside e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. É artista visual, fotógrafo, designer gráfico e educador. Desde 2009, trabalha com fotografia pinhole. Atualmente desenvolve trabalhos híbridos entre fotografia e escultura, produzindo esculturas e instalações a partir de câmeras fotográficas pinhole construídas artesanalmente. Graduou-se em Artes Visuais – Pintura, pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007). É mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de PósGraduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014), com a pesquisa “Espaços da latência – da cidade ao fotográfico através da Caixa Preta”. É doutorando em Linguagens Visuais no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (com ingresso em 2015). Realizou as exposições individuais “Espaços da latência” (2014), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), Porto Alegre/RS, projeto financiado pelo Pró-Cultura RS (Secretaria de Estado da Cultura do RS); “Imagens dinâmicas” (2007), Sesc/RS, e “Janela para o céu – situação Abyssos” (2009), Sala da Fonte e no Paço Municipal de Porto Alegre/RS, exposição indicada ao IV Prêmio Açorianos de Artes Plásticas nas categorias Destaque em Fotografia e Artista Revelação. Realizou a intervenção “Entreguei a você os meus mais sinceros desejos, ambições e medos”, fachada do Solar Conde de Porto Alegre, Porto Alegre/RS, projeto apoiado pela 8ª Bienal do Mercosul. Vem participando de diversas exposições coletivas. Em 2013, foi um dos curadores do projeto “Arte de Acessar Cidades”, uma parceria entre o espaço de dança Meme Santo de Casa e o coletivo de artistas Casa Comum, ambos em Porto Alegre/ RS. Atua como arte-educador desde 2003. Integrou a equipe do Projeto Pedagógico da 6ª Bienal do Mercosul, contemplado com o Prêmio Cultura Viva – MinC (2007). Integrou a equipe de educadores do Santander Cultural (2005-2007). Coordenou o Programa Educativo da Fundação Iberê Camargo (2008-2010) e a Ação Educativa do Projeto Séculos

Indígenas no Brasil (2007-2012). Desenvolveu o Programa Marés, que integrou o Redes de Formação da 9ª Bienal do Mercosul (2013).

Luísa Gabriela Nasceu em 1984, em Porto Alegre/RS. Seu primeiro contato com arte, como área de conhecimento, foi em atividades do Projeto de Descentralização da Cultura da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre, em 1998. Em 2010, formou-se no curso de licenciatura em Educação Artística e, em 2012, no bacharelado em Artes Visuais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Concorreu ao 3º Prêmio IEAV – Instituto de Artes Visuais do Rio Grande do Sul (2014), com xilogravuras; foi contemplada com o Prêmio Funarte de Arte Negra, com projeto “Casa Grande” (2013/2014), Porto Alegre/RS; recebeu a Bolsa Décio Freitas de pesquisa em arte do Fundo Municipal de Cultura de Porto Alegre (2012), projeto “Processo criativo em livro de artista: levantamento da produção artística local em Porto Alegre e curso de aperfeiçoamento técnico em encadernação no Centro de Artes do Livro em Nova York”; Bolsa Santander/Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) de Mobilidade Acadêmica Nacional (2011), residência artística com a Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB. Entre as exposições: “Parada Gráfica – Feira de artes gráficas no Museu do Trabalho” (2013), Porto Alegre/RS; “[Lugares-Livro]” (2013), Feira do livro de artista, Pelotas/RS; “Únicos e múltiplos: um mapeamento dos artistas do livro no Rio Grande do Sul” (2013), Paço Municipal de Porto Alegre/RS; “Gravando” (2012-2013), coletiva de gravuras no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS); “Entre texto para arte”, (2012), individual no Espaço Ado Malagoli no Instituto de Artes da UFRGS.

Lula Ricardi Artista visual e fotógrafo, nascido em São Paulo/ SP, em 1968. Graduado em arquitetura e urbanismo, iniciou sua carreira trabalhando com design gráfico. Realizou experimentações no design autoral com pesquisas gráficas, principalmente, em tipografia, utilizando a fotografia como suporte ao trabalho de gravura digital. Autodidata, iniciou as pesquisas no campo da arte em 2010, desenvolvendo trabalhos em desenho, técnica mista (assemblage), pintura com carimbos, instalação e fotografia. Aborda a


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territorialidade, ruptura, vestígios, inconstância, ausência, solidão, entre outras questões. Suas elaborações passam por traço político tendo o tecido urbano como o motor gerador do discurso artístico. Foi premiado no Salão de Arte de Mato Grosso do Sul (2014), com “Guichê”, e selecionado para o 39º Salão de Ribeiro Preto/SP (SARP), participou do 12º Salão Nacional de Arte de Jataí/ GO e Arte Londrina 3 (DAP). Realizou as individuais “Admirável mundo novo” (2013), fotografia, gravura e instalação, no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul; e “Despertencimento” (2015), fotografias, no Museu de Arte de Goiânia/ GO. Tem trabalhos nos acervos do Museu de Arte Contemporânea de MS e na Fundação de Cultura/ MS. Foi finalista no 4º Concurso RM Fotolibro Ibero Americano, México, com o livro de arte “A carne que nos serve”. Teve trabalhos selecionados para as 6ª e 7ª edições da Bienal de Design Gráfico Brasil.

Maikel da Maia Nasceu em Curitiba/PR, em 1983. De 1997 a 2001 fez curso de desenho e pintura no Centro de Artes Guido Viaro na capital paranaense. Em 2003, passou a frequentar o Atelier de Gravura em Metal do Museu da Gravura Cidade de Curitiba/Solar do Barão. Graduado em Gravura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), desenvolve pesquisas sobre as relações práticas e conceituais possíveis entre gravura, desenho e publicação.

Manoel Veiga Artista visual natural de Recife/PE (1966), atua principalmente com pintura e fotografia. Formado em Engenharia Eletrônica, trabalhou em fábrica até dedicar-se às artes plásticas, em 1994. Frequentou a Escolinha de Arte do Recife, estudou na Escola de Belas-Artes e na Escola do Louvre, Paris, França, em 1997. Mudou-se para São Paulo, onde estudou História da Arte e participou de grupos de estudos com Carlos Fajardo e Nuno Ramos. Seu trabalho estabelece um diálogo entre arte e ciência, com ênfase nas relações entre espaço e tempo e suas representações nos dois campos. Recebeu bolsa da Fondation Thénot (França, 2005), Prêmio Flamboyant (Salão de Goiás, 2006) e o Prêmio “Mostras de Artistas no Exterior” (Bienal de São Paulo/MINC, 2010). Possui obras em instituições como o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), Recife, Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) e Museu de Arte Contemporânea

de Goiás (MAC-GO). O artista vem realizando exposições em importantes instituições e galerias como Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Mamam e Galeria Dumaresq, em Recife; Paço das Artes, Instituto Tomie Ohtake, Memorial da América Latina, Galeria Nara Roesler, em São Paulo; MAC Paraná; MAC Sorocaba/SP; MAC Goiás; Familie Montez Kunstverein, Frankfurt, Alemanha; Galeria Dengler Und Dengler, Stuttgart, Alemanha; e Galeria D’Est et D’Ouest, Paris, França.

Manuela Eichner Nasceu em Arroio do Tigre/RS, em 1984, e vive em São Paulo desde 2009. Trabalha com mídias, ações e oficinas usando o conceito de colagem. Recebeu financiamento Funarte, Iberescena, Spa das Artes, MinC, Fumproarte, Rumos Itaú Cultural 2009 e Proac 2012. Em 2013, participou da exposição coletiva UTROPIC, em Poznan, Polônia, e da residência ZKU – Zentrum für Kunst und Urbanstik, em Berlim, Alemanha. Em 2014, iniciou o projeto On Earth, com seu irmão, no Rozel Point, Utah, Estados Unidos, sobre a obra “Spiral Jetty” do artista Robert Smihtson, com financiamento do George T. Dorsch Award. Suas colagens podem ser vistas mensalmente na Folha de São Paulo e na revista Tpm, da editora Trip.

Marcela Antunes Natural do Rio de Janeiro/RS (1985), graduou-se em bacharelado e licenciatura em Artes Plásticas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Desde 2005, participa de exposições, festivais, workshops e residências artísticas no Brasil e em países como República Checa, Lituânia, Índia, Noruega e Espanha. Morou por três anos em Barcelona, Espanha, onde integrou duas residências de longa estância: “Experimentam Amb Art” e “Metáfora, taller internacional”, local no qual também realizou sua pós-graduação em Diploma in Studio Arts, tendo seu foco na pesquisa entre a fotografia, o corpo e a performance. “Utilizo meu corpo como um lugar onde eu possa incorporar objetos ou ser o objeto em si mesmo, é o espaço onde o trabalho acontece, é mutável, efêmero, mas não é representação de algo mais. O trabalho acontece dentro e sobre o corpo. O corpo é um espaço vivo, onde eu posso experienciar sentimentos e sensações e assim comparti-los. Capturo estas confluências de corpo e matéria com vídeo, fotografia e performance.”


biografia

Marcelo Forte É doutorando em Estudos Contemporâneos pela Universidade de Coimbra, Portugal, mestre em Arte e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás (UFG), formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atuou como professor de desenho e orientador de TCC na UFG e como formador no Ciranda da Arte, em Goiás. Participou de exposições coletivas e individuais, de ações urbanas e na organização de eventos culturais e pedagógicos na área das artes. Atualmente é colaborador do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra.

Marcelo Monteiro Artista natural de Porto Alegre (1975), estudou no Atelier Livre. Trabalha com xilogravura, litografia, calcografia, desenho, fotografia e vídeo. Sua primeira exposição individual foi “Ossos do ofício” (2004), edital do Núcleo de Gravura do RS. Foi um dos criadores do Grupo Pelosmuros (2005), que produzia xilogravuras em grandes formatos para intervenção urbana. Expôs no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) na coletiva “Percursos – gravuras contemporâneas” (2006); teve seus desenhos publicados no livro “Dos Homens” (2007), de Louis L.Kodo pela Editora Zouk; primeiro lugar na premiação “Descobrindo Talentos” (2008) pelo Sesi; fez parte do projeto “Xirugravuras” (2008), da Galeria Choque Cultural de São Paulo; colaborou e participou do apanhado histórico sobre gravura no RS “Gráfica Gaúcha I, II e III”. Participou da exposição “Do papel ao pixel” (2010), Memorial da América Latina, São Paulo; artista convidado no “Projeto 72 Horas” (2011), em comemoração aos 50 anos do Atelier Livre de Porto Alegre, com mostra no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS); participou com vídeos nas mostras “Dança em Foco” (2012), Rio de Janeiro; “FASE4 – Encuentro de Arte y Tecnologia” (2012), Buenos Aires, Argentina; “Video Guerrilha”, São Paulo; Mostra de Videoarte no Cine Santander Cultural, Porto Alegre. Em 2011, criou o Estúdio Hybrido em Porto Alegre, juntamente com sua esposa, a designer de moda Vanessa Berg.

Mariana de Matos Artista visual e poeta, nasceu em Governador Valadares/MG, em 1987. Graduou-se pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). Reside em Belo Horizonte/MG e desenvolve

pesquisa em artes e literatura com ênfase na fusão entre as duas linguagens. Participou da pesquisa “Quimeras: Fusões em campos de significação” e fez a tradução para português do livro poético “Grapefruit”, lançado em 1964 pela artista Yoko Ono. Lançou em 2010 dois livros de poesia, intitulados “Prosa e verbo” e “Prosa e verso”. Participou de diversas antologias literárias e ações mensais do projeto “Um poema em cada árvore”, do Instituto Psia. Realizou inúmeras exposições tendo a pintura e a poesia como eixo principal em espaços como Teatro Universitário da UFMG, Breve panorama da Pintura Contemporânea em Minas Gerais (UFOP/FAOP), Galeria de Arte da CEMIG/BH e Teatro Atiaia em Governador Valadares. Participou ainda de exposições como X Mostra Interna da Escola Guignard, com o coletivo Kaza Vazia, e de eventos como Virada Cultural, em São Paulo, e Festival de Inverno de Garanhuns/PE. Fundou com profissionais que pesquisam arte e cultura o Coletivo Fluxo, que teve como sede em 2011 e 2012 o Espaço Fluxo, para experimentação e fusão de linguagens. Participou da feira de arte contemporânea Desvenda, em Recife/PE, e da 1ª Campanha de Popularização da Poesia, entre outras atividades. Em 2014, lançou o livro “Meu corpo é um esconderijo”, com 100 poemas inéditos.

Mariana Xavier Nasceu em Porto Alegre, em 1980. Realiza trabalhos em vídeo, filme e fotografia desde 2001, exibidos em diversas mostras, exposições e festivais de cinema. Em 2013, iniciou o doutorado no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp), na área de História, Teoria e Crítica, dando continuidade a sua pesquisa sobre o humor na arte, estudando, agora, o assunto na obra de outros artistas. É mestre em Poéticas Visuais no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com a pesquisa Piada Explicada: humor e imagem em uma pesquisa em poéticas visuais, sobre o humor e sátira como crítica políticosocial em sua prática artística. Em 2009, atuou pela primeira vez como curadora na mostra “O riso e a melancolia”, com trabalhos de Yves Klein, Paul McCarthy e William Wegman, dentre outros. Exposições individuais e prêmios: “Operazione Sandra” (2013-2014), MAMbo, Bologna, Itália; Bolsa Iberê Camargo (2013), residência artística em Bologna; “Mortos vivos” (2013), Galeria Lunara, Usina do Gasômetro,


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Porto Alegre/RS, e (2011), Palácio das Artes, Belo Horizonte/MG. Principais exposições coletivas e participações em festivais de cinema: 18º Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc – Videobrasil, (2013/2014), São Paulo; Festival Videoakt (2013), Barcelona, Espanha; Surpraise IV – Ateliê 397 (2013), São Paulo; artista convidada na PLAY – Semana de Videoarte (2012), Centro Cultural Universitario de la Secretaría General de Extensión Universitaria Delegación Corrientes de la Universidad Nacional del Nordeste, Argentina; Mostra do Filme Livre 2012 Ficciones – Bienal de fotografia y nuevos médios (2011), Punta Del Leste, Uruguai; Porão Casa M – 8ª Bienal do Mercosul (2011), Porto Alegre; “Pequenos Formatos” (2011), Atelier Subterrânea, Porto Alegre; Thess Short Film Festival (2009), Thessaloniki, Grécia.

Michal Kirschbaum Artista visual e educadora nascida em Israel, 1978. É mestre em Pesquisa em Arte pela Universidade de Amsterdam e possui graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desenvolve trabalhos em várias linguagens, principalmente fotografia e desenho, onde pesquisa questões relacionadas a diferentes estruturas e construções de lugares como ponto de partida para aprofundar as formas de intersecção entre diferentes culturas, rotas e caminhos, lidando com questões relacionadas a ausência, limites, operações espaciais, representação das paisagens e entropia. Participou de diversas exposições em Amsterdam, nos Estados Unidos, em Buenos Aires e no Rio Grande do Sul.

Patrícia Francisco Natural de Porto Alegre/RS. Vive e trabalha no Rio de Janeiro/RJ. É cineasta, artista plástica e pesquisadora, mestre em Artes pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) e bacharel em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA/UFRGS). É artista representada pela Galeria de Arte Mamute, do RS. Atua como profissional freelancer em projetos audiovisuais, de artes e de pesquisa. Trabalha atualmente na realização de filmes, fotografias e livros. A memória é o tema central de suas obras, o ponto de partida da pesquisa e elaboração dos projetos focados em trânsito migratório, viagens, narrativas e memórias.

Como cineasta participou de festivais de curtas internacionais do Rio de Janeiro e São Paulo, da Mostra de Cinema de Tiradentes, da Mostra do Filme Livre e festivais na Argentina, Itália, Espanha, Malásia, Estados Unidos e França com os curtasmetragens: “Retratos da Vó Ana”, “Eu”, “Trilho” e “A inventariante”. Em 2014, realizou o documentário “Dale” no programa internacional “ACE-Pirar” da Fundación ACE Para El Arte Contemporanea, em Buenos Aires, Argentina. Está em finalização de seu longa-metragem: “Que cantadora a vida me fez”, uma cinebiografia sobre as memórias da cantora paulista Dona Inah, com patrocínio da Natura.

Paula Langie Natural da cidade de Pelotas/RS (1978) e mora em Porto Alegre, onde fundou a Néktar Design, empresa especializada em design gráfico com atuação desde 2004. Técnica em desenho industrial pela antiga Escola Técnica Federal de Pelotas (ETFPEL), graduada em Publicidade e Propaganda pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), também é mestre em História Teoria e Crítica de Arte pela UFRGS. Fez parte da gestão 2013 e 2014 como diretora da Associação dos Profissionais de Design do Rio Grande do Sul (Apdesign). Recebeu diversos prêmios na área de design gráfico, sendo reconhecida como profissional de design do ano de 2012, no 4° Prêmio Bornancini, e como empresária de design do ano de 2013 no Prêmio Colunistas RS. Participou de diversas exposições coletivas com trabalhos de pintura, fotografia e instalação.

Paulo Moretto Arquiteto com mestrado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). No mestrado, sua pesquisa versou sobre a produção de cartazes no Brasil na segunda metade do século XX e, posteriormente, resultou na curadoria da exposição “A cultura do cartaz” (2008), Instituto Tomie Ohtake, São Paulo/SP. Atua como designer e artista gráfico e seu trabalho comercial concentra-se em identidade visual e design editorial voltado para exposições. Como artista gráfico, tem especial interesse pela gráfica urbana: grafites, pichações, cartazes, lambe-lambe etc. O design de cartazes é sua grande paixão, que ele exerce ministrando cursos de curta duração e oficinas, ou realizando exposições e curadorias e,


biografia

principalmente, criando cartazes. Muitos desses foram mostrados em renomadas exposições internacionais de design (Brno, Chaumont, Lahti e Varsóvia, entre outras). Foi artista convidado de “Sob o sol e a garoa” (2004), Senac/SP; “Brasil em cartaz” (2005), Chaumont, França; “Sinais na pista” (2006), Museu Imperial de Petrópolis/RJ; “Brasil, um país, um mundo” (2014). É idealizador e curador do projeto “Um cartaz para São Paulo”, que desde 2008 celebra o aniversário da metrópole com uma mostra de cartazes. Foi também um dos curadores da 9ª Bienal de Design Gráfico da ADG (2009), além de ter seus trabalhos expostos nas 6ª, 7ª e 11ª edições da mostra. Seus cartazes também já foram apresentados em publicações como “Handmade” (2005), Museum Für Gestaltung, Zurique, Suíça, e “One by one” (2012), Hesign Publishing & Design, Berlim, Alemanha.

Rafa Éis Descendente de povos africanos, ameríndios e europeus, nasceu em Porto Alegre/RS, em 1985. Vive e trabalho entre Porto Alegre e Rio de Janeiro. Fez licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atualmente cursa o mestrado em Processos Artísticos Contemporâneos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sua produção transita entre territórios da arte, filosofia, educação e política, através de várias linguagens como desenho, vídeo, objeto, performance e tatuagem. Desde 2007, colabora com projetos pedagógicos de diversas instituições dedicadas à arte moderna e contemporânea. É integrante-fundador do Coletivo E, grupo independente de arte-educadores, e artista do Projeto Casa Grande, que recebeu o Prêmio Funarte de Arte Negra (2013).

Raphael Franco Nasceu em São Paulo/SP, em 1985. É artista visual, cicloativista e educador, graduado em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina, São Paulo (2006). Em seu trabalho, explora a relação entre o ser humano, a natureza e o ambiente urbano, refletindo sobre o modo com o qual nos relacionamos e transformamos o espaço. Raphael tem trabalhado em projetos colaborativos e já realizou residências e exposições no Brasil e na Europa. É membro fundador do Coletivo Cadeira Branca e do Coletivo Novas Espécies, além de participar ativamente do coletivo A Batata Precisa de Você, realizando

ocupações culturais no Largo da Batata, São Paulo. Entre suas principais exposições estão Programa de Exposições do CCSP, no qual foi contemplado com o Prêmio Aquisição 2007, Salão de Arte de Ribeirão Preto, individuais em Londres, São Paulo e coletivas na Itália, Londres e São Paulo. O artista possui trabalhos em coleções privadas e na coleção da Pinacoteca Municipal de SP (CCSP). Realizou residências na Espanha (CCeRCA, 2009) e Itália (UNIDEE 2011).

Renata Rosenthal Artista visual independente, nasceu em São Paulo/ SP, em 1970. Desenvolve pesquisa em linguagem gráfica, desenho, fotografia e audiovisual, em seu ateliê, no bairro paulistano de Perdizes. Formada em Artes Visuais no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (2010); aluna especial no Programa de Pós Graduação na Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP, 2012 - 2013). Participou de exposições coletivas, dentre as quais se destacam: XI Biennale Internazionale per I’Inciosione – Premio Acqui -Acqui Terme (2013), artista finalista , Itália; Evento SPESTAMPA (2013 e 2012), Galeria Gravura Brasileira, São Paulo/SP; 1º Salão de Artes Visuais de São Caetano do Sul/SP (2012), Prêmio Aquisição; 18º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande/SP (2011), Prêmio Menção Honrosa; 11º Salão Nacional de Artes Visuais – Arte Moderna e Contemporânea (2011), Prêmio Menção Honrosa, Guarulhos/SP; 39º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (2011), Prêmio Aquisição, Santo André/SP.

Roberto Müller Natural de São Paulo/SP (1964); vive e trabalha no Rio de Janeiro/RJ. É graduado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula e entre os cursos de aperfeiçoamento destacam-se os da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), no Rio de Janeiro, Centro Cultural São Paulo e Ateliê da Imagem. Foi assistente da artista plástica Iole de Freitas, quando colaborou na montagem de diversas exposições. Entre suas exposições individuais, destacam-se Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul, Campo Grande/MS; Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro/RJ; e Sesc Londrina/PR. Também participou de diversos salões e mostras coletivas, como Museu de Arte de Ribeirão Preto/ SP (Marp), Prêmio Belvedere Paraty, Bienal do Recôncavo, em São Félix/BA, Salão de Arte de Mato Grosso do Sul, onde recebeu Prêmio Aquisição.


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Rodrigo Braga Nascido em Manaus/AM, em 1976, logo se mudou para Recife/PE, onde se graduou em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 2002. Atualmente vive no Rio de Janeiro. Recebeu os prêmios Marcantonio Vilaça – Funarte/ MinC (2009); Prêmio Marc Ferrez de Fotografia (2010); Prêmio Pipa/MAM-RJ Voto Popular (2012); e Prêmio MASP Talento Emergente (2013). Principais individuais: “Tombo” (2015), Casa França Brasil, Rio de Janeiro/RJ; “Agricultura da imagem (2014), Sesc Belenzinho, São Paulo/SP; “Dead Horse Bay” (2013), RU, Nova York, Estados Unidos; “Ciclos alterados” (2011), Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), Recife/PE; “More force than necessary (2010), In Flanders Fields Museum, Ypres, Bélgica; “Portfólio” (2006), Itaú Cultural, São Paulo/SP. Das exposições coletivas destacam-se: “Cruzamentos: Contemporary Brazilian Art”, Wexner Center for The Arts, Ohio, Estados Unidos; 30ª Bienal Internacional de São Paulo (2012); “Modern photographic expression of Brazil” (2008), Yokohama, Japão; “O corpo na arte contemporânea brasileira” (2005), Itaú Cultural, São Paulo/SP. Possui trabalhos em acervos particulares e institucionais no Brasil e exterior, entre eles, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), Museu de Arte do Rio (MAR-RJ) e Maison Européene de La Photographie, Paris, França. Artista representado pelas galerias Vermelho e Amparo 60.

Rogerio Livi Nasceu em Cachoeira do Sul, em 1945. É doutor em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde foi professor e pesquisador. Dedica-se à escultura, desenho, fotografia e história da arte. Frequenta o Atelier Livre de Porto Alegre desde 1998 e participa de exposições coletivas desde 2001, destacando: “ARTE.RS”, Museu dos Direitos Humanos do Mercosul, Porto Alegre/ RS; “Vontade: para tudo na vida” (2014), Hospital de Clínicas de Porto Alegre/Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS); “Entre: curadoria A-Z” (2013), MACRS; “O jardim do rei, uma visão poética da história natural de Buffon” (2013), Museu de Ciências Naturais FZBRS, Prêmio Especial do Júri, Açorianos de Artes Plásticas; “A imagem da palavra”, Centro Subte, Montevidéu, Uruguai; “Idades contemporâneas: poéticas em paralelo” (2012), MACRS; “Do atelier ao cubo branco (2011), Museu de Arte do Rio

Grande do Sul (Margs), Porto Alegre. Expôs em parceria com Antônio Augusto Bueno no 2° Prêmio IEAVi 2013, Menção Honrosa; com Carlos Krauz, Espaço Chico Lisboa (2012); e com Selir Straliotto, Ecarta (2009). Individuais: “Floresta fantástica” (2013), Galeria Lunara; “Pictóricas” (2009), Espaço Rotta Ely; “Microvariações sobre um tema” (2008), Atelier Subterrânea, Porto Alegre, Artista Revelação no Prêmio Açorianos de Artes Plásticas 2008 no Prêmio RBS Cultura 2009, reedição ampliada na Feevale, Novo Hamburgo/RS, 2009. Pelo Prêmio Maria Conceição Menegassi do Salão do Atelier Livre 2005, fez individual “Esculturas cinéticas” (2006), Centro Municipal de Cultura, Porto Alegre. Tem obras no acervo do MACRS e da Pinacoteca Municipal, Porto Alegre.

Rosilda Sá Nasceu em João Pessoa/PB, em 1963. É artista visual, mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Iniciou sua trajetória nos anos 1980 e mantém a cerâmica no centro de suas pesquisas artísticas. Desde a década de 1990, tem interesse no diálogo entre a argila e diversos materiais. São inflexões operativas que dilatam o limite da cerâmica e envolvem dois polos distintos: a produção de raiz e o próprio reflexo da arte contemporânea. Várias séries de obras são fruto desse processo poético, dentre elas “Orgânicos” e ”Sublimações”. Desde os anos 2000, a artista trabalha com a produção colaborativa envolvendo questões específicas a exemplo dos conceitos de “rede” enquanto princípio das relações sistêmicas e de “nó” relacionado à complexidade, ao movimento e à transformação nas instalações “Nexos” e “Repouso”. Instalações mais recentes são resultantes de uma poética visual com recurso temático na cerâmica utilitária no cotidiano – “Inventário” e “Imagens amadas” são espaços de imersão híbridos entre cerâmica e desenho, cerâmica e fotografia que aproxima a vida da arte, ao mesmo tempo que questiona o próprio conceito de cerâmica. Sua obra tem sido exibida em exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, dentre elas: Salão Paranaense de Cerâmica, Museu Alfredo Andersen (MAA), Curitiba/PR; “Organicus”, ICBRA, Berlim; Biennale Internationale d’Art Ceramique, Bruxelas, Bélgica; “Convivendo”, Galeria Cañizares, Salvador/ BA; “Diálogos poéticos”, Mercedes Viegas Arte Contemporânea, Rio de Janeiro/RJ.


biografia

Sandro Ka Artista visual e designer gráfico natural de Porto Alegre (1981). É mestrando em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAV/ UFRGS) e bacharel em Artes Plásticas pela mesma instituição. Também atua na área de ativismo social e em gestão e produção cultural. Desde 2003, participa de exposições individuais e coletivas, desenvolvendo produções nas áreas de escultura (objeto), desenho e intervenção urbana, entre as quais se destacam as individuais: “Algo familiar” (2014), UFCSPA, Porto Alegre; “Deixa estar” (2013), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), Porto Alegre; e “Relações ordinárias (2008), Paço Municipal, Porto Alegre; e as coletivas: Mostra Sesc Cariri de Culturas (2014), Juazeiro do Norte/CE; “MAIS +” (2014), Pinacoteca Aldo Locatelli, Porto Alegre; “Entre: Curadoria A-Z” (2013), MACRS; “O triunfo do contemporâneo” (2012), Santander Cultural, Porto Alegre; “Labirintos da iconografia” (2011), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Porto Alegre; “Pixel: unidade da ideia” (2009), Sesc, Aracaju/SE; 18º Salão da Câmara (2008), Câmara Municipal, Porto Alegre; Salão Jovem Artista (2006), Margs; VIII Bienal do Recôncavo Baiano (2006), Centro Cultural Dannemann, São Félix/BA; “Pequenos diálogos” (2005), Museu da UFRGS; e “Vitrine” (2003), com Mayra Martins Redin, Espaço Ado Malagoli, Instituto de Artes/UFRGS. Indicado três vezes ao Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2009 e 2014) e premiado na categoria Destaque em Textos, catálogos e livros publicados com “Relações ordinárias: livro-objeto de desejo”. Possui obras em coleções privadas e nos acervos públicos: Pinacoteca Aldo Locatelli, MARGS, MACRS e Acervo Municipal de Artes Plásticas de Caxias do Sul.

Sara Lambranho Artista visual. Seus trabalhos trafegam entre instalações, desenho e vídeos. Tem participado de exposições coletivas e individuais como SP Stampa (2015), São Paulo/SP; Programa de residência artística da Fundação Joaquim Nabuco, Recife/PE; e Centro Cultural do Banco do Nordeste (2015), Fortaleza/CE; “Todo mundo sabe que nossas cidades e corpos foram feitos para ser destruídos” (2013), Galeria Mônica Filgueiras, São Paulo/SP; “Trato” (2013), exposição individual, Palácio das Artes, Belo Horizonte/MG, “Through the surface of the pages” (2012), Harvard University, Cambrige,

Estados Unidos; “CA-BRA” (2011), Galeria Vermelho, São Paulo/SP; SPA das artes (2011), Recife/PE.

Sávio Leite Nasceu em Belo Horizonte/MG (1971), estudou Comunicação e é mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É diretor de curtas metragens, professor de cinema de animação no Centro Universitário UNA e coordenador de workshops de vídeo e imagem, tendo colaborado ainda em vários projetos cinematográficos. Seus trabalhos foram apresentados e premiados em importantes festivais ao redor do mundo. Nominado três vezes ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Foi júri em festivais na Finlândia, Chile, Colômbia, Equador e Armênia e em diversos outros no Brasil. É curador junto ao grupo de teatro Oficina Multimédia da Mostra de Cinema: cultura, arte e poder, que integra a programação do Verão Arte Contemporânea de Belo Horizonte; fundador e um dos diretores da Múmia – Mostra Udigrudi Mundial de Animação. Organizou o livro “Subversivos: o desenvolvimento do cinema de animação em Minas Gerais” (2013) e prepara o livro “Maldita animação brasileira”.

Silvia Giordani Reside e trabalha em Porto Alegre/RS, onde nasceu em 1970. Artista visual e fotógrafa pela ESPM, é sócia diretora da empresa Sala da Frente – arte|fotografia|vídeo. Recebeu o Prêmio Aquisição no 19º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande/ SP (2012); e Prêmio Maria Conceição Menegassi no Salão de Arte do Atelier Livre (2009), Porto Alegre/RS. Realizou as exposições individuais “Mise en Scène”, Centro Municipal de Cultura (2014) e Espaço Cultural Chico Lisboa (2013), Porto Alegre/RS; “Espaços de identidade”, 3º Prêmio IEAVi, Porto Alegre/RS. Entre as principais coletivas de que participou estão: “Geografias da criação” (2014), Museu de Are do Rio Grande do Sul (Margs), Porto Alegre/RS; “Útero, museu e domesticidade” (2013), Margs; “A bela morte” (2013), Margs; “Entre: curadoria A-Z” (2013), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), Porto Alegre/RS; “Artesul Contemporáneo”, SUBTE, Montevidéu, Uruguai; Programa Exposições, Museu de Arte de Ribeirão Preto/SP (Marp); Self-Portraits Project (2012), Out North Contemporary Art House, Anchorage, Estados Unidos; “Conhecimento é poder (2011), MACRS; 1ª Pessoa: pessoas, Galeria


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de Arte do DMAE, Porto Alegre/RS; “Empilháveis IV”, IEAVi, Porto Alegre/RS; 19º Salão de Artes Plásticas (2010), Câmara Municipal de Porto Alegre/ RS; “Reflexos contemporâneos: a paisagem e o objeto (2009), Espaço Cultural Chico Lisboa, Porto Alegre/RS; “Consolidação” (2006), MACRS; Linha do corpo (2003), Espaço Ado Malagoli – IA/UFRGS, Porto Alegre/RS. Tem obras em acervos públicos da Galeria Nilton Zanotti/SP, Pinacoteca Rubem Berta/ RS, MACRS e Margs.

Simone Jospin Gravurista, fotógrafa e professora natural de São Paulo/SP (1955). Graduada em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP). No colégio Equipe fez curso técnico de fotografia. Entre 1975 e 76 aprendeu as primeiras técnicas de xilogravura com a gravurista Renina Katz no atelier da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP). Participou da exposição “Xilogravura no Paço das Artes” (1977). De 1977 a 1978, trabalhou como monitora na Oficina de Xilogravura no Sesc Dr. Vila Nova. Em 1978, passou a desenvolver anualmente cartões de Natal em xilogravura, com impressão artesanal e manual. A partir dos anos 1990, começou a produzir cartões em policromia, sempre utilizando impressão manual e artesanal, sem utilização de prensa mecânica. Em 1982, participou do curso de ilustração na Escola EBART com os professores Zélio e Ziraldo (bico de pena, lápis, lápis pastel, aquarela e colagens), que resultou na publicação de um livro. Em seu próprio ateliê, desenvolveu curso de sensibilização artística para jovens e crianças até o final dos anos 1990 e, em 2003, retomou seu trabalho com foco nas técnicas manuais, participando de diversas trocas e exposições internacionais coletivas. Em 2001, retomou a fotografia como ferramenta para desenvolvimento de suas gravuras. Introduz a fotografia digital, em 2008, como ferramenta para desenvolvimento do trabalho. Em 2013, participou de um estágio “Linogravure Grands Formats”, Centre de la Gravure et de l´image imprimée, Louvière, Bélgica.

Sol Casal Nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1984. Vive e trabalha em São Paulo/SP. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Sua pesquisa tem permeado as linguagens da fotografia, performance e instalação, tomando como ponto de partida o seu próprio

corpo para investigar as relações de representação e apresentação do mesmo na arte contemporânea. Expôs seus trabalhos na exposição individual “Muô – mistérios corpóreos” (2008), Galeria dos Arcos na Usina do Gasômetro, Porto Alegre/RS, indicada ao III Prêmio Açorianos, categoria Artista Revelação. Coletivas: “IMAGEMMIRAGEM” (2009), Porão do Paço Municipal da Prefeitura de Porto Alegre, seleção por edital, indicada ao IV Prêmio Açorianos, categoria Destaque em Mídias Tecnológicas; “FOTOENSAIO” (2009), Galeria La Photo, Porto Alegre, indicada ao IV Prêmio Açorianos, categoria Destaque em Fotografia; Plataforma Performance (2010), prêmio Rede Nacional de Artes Visuais – Funarte, Galeria do DMAE, Porto Alegre/RS; performance “Construção de um lar – o que me alimenta, o que me sufoca”, exposição “Cidades contínuas” (2012), Condomínio Cultural, São Paulo/SP; 18° Salão de Artes Plásticas (2008), Câmara Municipal de Porto Alegre, 20° Salão Jovem Artista (2008), Porto Alegre; entre outros. Participou da 5ª edição do projeto GetTogether 2e1 (2012); colaborou com a residência Nômade 2e1 – 1ª edição (2013); apresentou a performance “LAPIDAÇÃO | ou livrai-me de mim, amém”, exposição “Entre: curadoria A-Z” (2013), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS); e a performance “Ensaios sobre o abandono: a ressurreição” (2014), Condomínio Cultural, São Paulo/SP. Tem trabalhos no acervo da Fundação Vera Chaves Barcellos e do MACRS.

Swami Silva A artista visual nascida em São Paulo/SP, em 1984. Desenvolve, desde 2005, uma produção plástica de ordem bastante multifacetada. São na sua maioria projetos de longa duração que têm como temática central investigações acerca das diferentes manifestações da identidade (esta expressada em diferentes aspectos da sociedade: ambientes de trabalho, em relação à história pessoal e coletiva, ou mesmo em relação à geografia). Originalmente do campo da fotografia, sua produção visual tem se expandido para a exploração de diferentes mídias e colaboração com outros artistas no desenvolvimento de trabalhos interdisciplinares. No Brasil, a artista não só atuou em diversas exposições coletivas e individuais como também no desenvolvimento de projetos sóciopedagógicos voltados para o ensino e a apreciação da arte dentro de instituições culturais como: Bienal do Mercosul e Fundação Iberê Camargo,


biografia

em Porto Alegre. Formou-se bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), fez mestrado em Práticas Artísticas Contemporâneas na Hochschule der Künste Bern (HKB, Berna, Suíça). Atualmente, trabalha e reside em Berlim, Alemanha, e se dedica a uma pesquisa sobre a importância da paisagem e suas representações no processo de formação da identidade cultural. Tais questões converteram-se não só no foco do seu trabalho artístico como também em tópico de sua atual pesquisa de doutorado.

Taila Idzi Nascida em Novo Hamburgo/RS, em 1989, vive e trabalha em Porto Alegre desde 2010. Artista e arte educadora, licenciada (2012) e bacharel (2014) em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação da mesma universidade, na linha de pesquisa de Ética, Alteridade e Linguagem na Educação, na qual participa do grupo de pesquisa Núcleo de Estudos de Mídia, Educação e Subjetividade (Nemes). Na área da Educação, interessa-lhe pesquisar as interações da criança com a arte contemporânea no que diz respeito às leituras e produções infantis. Em sua prática artística, utiliza as linguagens do desenho, da gravura em metal, da serigrafia e da cerâmica, por meio das quais busca tratar de sonhos, memórias e situações cotidianas, utilizando o que chama de metáforas do corpo, como “fazer das tripas coração” ou “de cortar coração”, tendo quase sempre presente o uso da palavra, na forma de versos que se inscrevem na gravura em metal, ou de objetos.

Talitha Bueno Mot ter Nasceu em Porto Alegre/RS, em 1986. É mestre em Artes Visuais (2015) pelo Programa de Pósgraduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), bacharel em Artes Visuais (2012) e em Física (2007) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Como artista visual, participou das exposições coletivas “Desvenda” (2011), SPA das Artes, Recife/PE, e no Espaço Maurício Rosenblatt, Porto Alegre/RS; “Gravura no IA – Exposição” (2010), Espaço Ado Malagoli, Porto Alegre/RS; e “Água” (2009), Galeria do DMAE, Porto Alegre/RS. Entre 2010 e 2011, integrou o coletivo de gravura Rizoma. Atualmente, atua

como historiadora e crítica de arte, sendo também editora da revista Arte ConTexto e curadora da plataforma Aura.

Tâmisa Trommer Nasceu em Santa Maria, em 1985. Artista, designer, ilustradora e docente inserida em diversas áreas da criatividade. Entre suas produções estão materiais gráficos, produtos, ilustrações técnicas e artísticas, além de estampas, tanto localizadas quanto corridas. Ainda, na educação, ministra cursos de extensão na graduação em Design da Uniritter, instituição na qual também faz mestrado em Design. Expôs em São Paulo, Rio de Janeiro, Recôncavo Baiano, Belo Horizonte, Diamantina, Porto Alegre, Santa Maria e Londres. Entre os destaques estão “Mapeada” pelo Itaú Cultural, participação na 8ª Bienal do Recôncavo, 3ª Bienal Olho Latino, 19º e 20º Salão Jovem Artista, finalista do Desafio ACT, concurso “Havaianas + IdeaFixa”, concurso “Usefashion 10 anos” e primeiro lugar estadual no 2º Sesi Descobrindo Talentos. Atualmente sua produção artística, iniciada em 2012, é direcionada para observação dos lutos diários que se convive e sofre diariamente. Num tom, por vezes irônico e outras vezes de aconselhamento, agrupa suas reflexões em forma de desenho.

Tatiana Móes Nascida em 1976, é bacharel em Design Gráfico pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desenvolveu projetos pessoais e estudou Arte Clássica e Contemporânea sob a tutela de Shun’ishi Yamada, Olinda/PE (1998-2000); frequentou a Escola de Belas Artes, Recife/PE (1994); foi selecionada no Seminário de Ações Contemporâneas, sob a coordenação de Maria do Carmo Nino (2002); estudou com Bill Lundberg sobre Questões Conceituais sobre Instalação em Arte Contemporânea (2003); foi bolsista da Residência do Atêlier 397 com orientação de Nino Cais, em São Paulo (2011). Integrou o Coletivo Branco do Olho, Recife/PE, de 2005 a 2007; fundou em 2002 o Koan, grupo de pesquisa sobre Life Drawing e Desenho Contemporâneo, em Recife; participou da mostra “Um cartaz para São Paulo” (2013), São Paulo/SP; e foi selecionada pela Revista Boca #2. Participou do Salão Internacional de Pintura de Macau (2002), China; e da mostra coletiva “O papel da Arte V” (1997). Entre as


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individuais, destacam-se: “A quarta casa” (2007), Recife/PE; “Sobec” (2011), São Paulo/SP; “Bestiário do Projeto Fachada” (2012), Museu Murillo La Greca, Recife/PE. Integra a equipe de criação d’O Guia Comum do Centro do Recife, projeto apoiado pelo Funcultura.

Teresa Berlinck Nasceu em São Paulo, em 1962. Artista plástica, trabalha com sistemas de referência, desordenando narrativas e construindo associações entre memória e história. Transita entre desenho, escultura, instalação, livro e performance. Graduada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), São Paulo/SP, tem mestrado em Produção, Teoria e Crítica em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina (FASM), São Paulo/SP. Iniciou sua participação em exposições e mostras de arte na década de 1980. No mesmo período, participou como cantora, performer e cenógrafa na Banda Performática de José Roberto Aguilar e, como cantora, na banda Garotas do Centro. De 1980 a 1990, participou de projetos de artes visuais, exposições e trabalhou com cenografia de cinema. Entre 1990 e 2006, participou de exposições individuais e coletivas em espaços como Galeria Millan, São Paulo, Galeria Vermelho, São Paulo, Sesc/SP, Museu Murillo La Grecca, Recife/ PE, Fundação Cultural de Curitiba/PR. Realizou trabalhos de coordenação de mostras coletivas e projetos colaborativos de exposições, por meio do grupo de arte Bola de Fogo, que coordenou em parceria com Rosângela Dorazio. Desde 1999, ministra aulas de arte e de desenho em seu ateliê, museus, escolas e centros culturais. Segue desenvolvendo seu trabalho artístico em diferentes plataformas e meios, em obras colaborativas e individualmente.

Luiz Vargas/Tridente Natural de Santa Maria (1971). Artista influenciado pela cultura urbana que despontou a partir do final dos anos 1970 como o movimento punk, skate e fanzines, iniciou sua pesquisa em intervenções urbanas em 1999. Tridente parte do desenho para a pintura e gravura passando por experiências com assemblagens, esculturas, publicações independentes; atualmente dedica-se ao campo das performances, vídeo arte/fotografia. Entre 2005 e 2006, integrou o coletivo multimídia Inversor, que realizou mostras e performances no Goethe

Institut POA. Tem participado de mostras coletivas desde 2003, como no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul (MACRS), Bolsa de Arte POA , 72 NY Gallery e Azul Galeria. Participou do projeto Artemosfera (2011), do Grupo RBS, criando um site-specific; da mostra “Metropolitanos” (2012), ao lado de outros intervencionistas gaúchos; do projeto “volante” (2012) com mostra coletiva no “Atelier Presse Papier”, Quebec, Canadá. Em 2013, foi contemplado com a mostra coletiva “do meio” pelo 2º Prêmio IEAVi Incentivo às Artes Visuais”. O artista integra o livro “Entre: curadoria A-Z”, de Ana Zavadil, que faz um apanhado de artistas gaúchos que emergiram entre 2000 e 2013.

Van Jesus Artista, educadora e produtora cultural nascida em São Paulo/SP, em 1987. Participou de festivais pelo Brasil e em residências e festivais por outros países da América Latina, elaborou projetos artístico-pedagógico junto a o Sesc Pompéia, Sesc Pinheiros, 29ª Bienal de São Paulo, 8ª Bienal do Mercosul e centros culturais no Peru, Chile, Argentina e Paraguai. Integrante do coletivo EIA, com o qual já participou de ações e intervenções pelas ruas de São Paulo, Centro Cultural da Espanha (CCE/SP), unidades do Sesc/SP, Museu de Arte do Rio (MAR), Centro Cultural São Paulo (CCSP) e Galeria Virgilio, São Paulo.

Vital Lordelo Artista autodidata nascido em Brasília/DF, em 1984. Na adolescência estudou pintura, ingressou no Jornalismo em 2004, estudou publicidade em 2005, não concluindo nenhuma das graduações. Mudouse para Porto Alegre, onde retoma sua produção artística em 2006, elaborando desenhos, pinturas e colagens. Em 2007, começou a colar seus trabalhos no espaço público. Em 2012, imprimiu o cartaz “Há coragem sempre agora”, iniciando seu processo de tiragem em massa. Intensificou sua produção, elaborando mais arte de rua em 2013, ano em que passou a integrar o Acervo Independente (espaço coletivo de artes), como residente convidado. Atualmente, dedica-se à produção de cartazes, adesivos (stickers), carimbos, xilogravuras e serigrafias. Entre suas exposições individuais se destacam “A rua que dá na galeria” (2015), galeria 4y25, Belo Horizonte/MG; “A rua que dá no museu” (2015), Centro de Cultura Erico Verissimo, Porto


biografia

Alegre/RS; “Sem porto ou horizonte” (2014), Sesc Lajeado/RS; “Há coragem sempre agora” (20112012), Salão Cultural da Aliança Francesa Belo Horizonte/MG; “Encaixe de paralelos / Notas sobre desencaixe ” (2011), Usiminas Belas Artes, Belo Horizonte/MG; “Em qualquer lugar” (2010) e “Processos” (2009), Mario Quintana Galeria Estação Mercado Trensurb, Porto Alegre/RS; ”Agradecemos a preferência” (2009), circulação por cidades do RS. Entre as coletivas: “Entre atos” (2014), Acervo Independente, Porto Alegre/RS, Brasil; 2ª Mini Móbile (2011), Praça da Liberdade, Belo Horizonte/MG; “Cow Parade” (2010), Porto Alegre/ RS; ”Desvenda” (2010), Sesc Centro, Porto Alegre/ RS; “Parede”, I Festival Internacional de Poster Arte do Rio de Janeiro (2009); 1º Bienal B (2007), Beco Cultural, Porto Alegre/RS.

Yara Dewachter Trabalha e reside em São Paulo, é artista e coordenadora do Aluga-se, com o qual expôs em 2013 no Festival de Artes de Areia/PB e na Casa Selvática, Curitiba/PR. Em 2012, ganhou o Prêmio Rede Nacional de Artes Visuais Funarte e realizou residência artística em Piatã/BA. Participou das exposições coletivas: “Aluga-se ville” (2012), São Paulo/SP; “The dirty, ugly and the bad from São Paulo to Svendborg” (2011), Dinamarca; “Aluga-se” (2010), São Paulo/SP. Coordenou o projeto Até Meio Quilo, que expôs em nove cidades do Brasil; projeto Pagou/Levou e Pagou/Pescou que aconteceram em 3 edições da Feira Parte (2011, 2012 e 2013); realizou exposições individuais, sendo: “Museu de História Ficcional” (2013), MARCO, Campo Grande/ MS; além de expor no Espaço Expositivo Santo André como vencedora do Prêmio Estímulo, Museu Victor Meirelles, Florianópolis/SC, e Usina do Gasômetro, Porto Alegre/RS.


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biografia


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R896v Lourenço, Rodrigo

Desvenda - cinco años sin perer laternura / Rodrigo Lourenço – Porto Alegre: Pubblicato Editora, 2015.

346 p. : il. ; 23 x 16 cm.

ISBN 978-85-66940-05-3 ?????

1. Biografia. 2. ?w??. I. Rodrigo Lourenço. II. Título.

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Catalogação na fonte: xxxxxxxxxxxxxxxxxx CRB 10/1937


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