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A Milícia da Fé Arthur Walkington Pink
“Milita a boa milícia da fé.”
— 1 Timóteo 6:12 —
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Algumas Citações deste Artigo “Não há pouco do que é conhecido como „a vida vitoriosa‟ sendo ensinado que é virtualmente uma negação da responsabilidade do cristão. É desequilibrada. Embora enfatizando um aspecto da verdade, infelizmente ignora outros aspectos igualmente necessários e importantes, a serem mantidos diante de nós. A Palavra de Deus declara que „Porque cada qual levará a sua própria carga‟ (Gálatas 6:5), o que significa que ele deve cumprir sua obrigação pessoal. Santos são convidados: „purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito‟ (2 Coríntios 7:1), e „guardar-se da corrupção do mundo‟ (Tiago 1:27). Somos exortados a „vencer o mal com o bem‟ (Romanos 12:21). O apóstolo Paulo declarou: „Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão‟ (1 Coríntios 9:27). Assim, negar que o cristão é chamado a se envolver em uma guerra incessante contra a carne, o mundo e o diabo, é fugir diante da face de muitas evidentes Escrituras.” “A Piedade prática é um paradoxo misterioso, que é incompreensível para o homem natural. O cristão é mais forte quando ele é mais fraco, mais rico quando é mais pobre, mais feliz quando mais miserável. Sendo desconhecido (1 João 3:1); contudo, ele é bem conhecido (Gálatas 4:9). Embora morrendo diariamente (1 Coríntios 15:31), Sim, mortos; no entanto, eis que ele vive (Colossenses. 3:3-4). Apesar de não ter nada, ele possui todas as coisas (2 Coríntios. 6:10). Embora perseguido, ele não está desamparado; abatido, porém não destruído. Ele é chamado a „alegrar-se com tremor‟ (Salmo 2:11), e é assegurado: „Bem-aventurados vós, que agora chorais‟ (Lucas 6:21). Embora o Senhor o leva a deitar-se em verdes pastos e o guie às águas tranquilas, ele ainda está no deserto, e „em uma terra seca e cansada, onde não há água‟ (Salmo 63:1). Embora sejam os seguidores do Príncipe da paz, os cristãos devem suportar „as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo‟ (2 Timóteo 2:3); e embora „mais que vencedores‟, eles muitas vezes são derrotados.” “„Milita a boa milícia da fé‟ (1 Timóteo 6:12). Somos chamados a nos envolvermos em uma guerra incessante. A vida cristã deve ser vivida no campo de batalha. Podemos não gostar disso, podemos desejar que isto não fosse assim, mas foi assim que Deus ordenou.” “Nada além do exercício da verdadeira fé pode erguer nossos corações acima das circunstâncias, pois a fé olha além de todas as coisas visíveis, pelo que o coração se deleita e encontra a sua paz e alegria no Senhor (Salmo 37:4).” “Nada mais que a fé pode nos permitir subir acima das „circunstâncias‟, este foi o caso de dois apóstolos, que, com os pés no tronco, com costas sangrando e doendo, cantavam louvores a Deus no calabouço de Filipos; aquela fé foi vitoriosa sobre a maioria das circunstâncias desagradáveis.” “O grande inimigo, a „carne‟ (o „eu‟) inflige ao „novo homem‟ muitos golpes dolorosos, muitas quedas; mas, pela graça, continuamos a lutar. Amiúde o „novo homem‟ começa a vencer, por vezes, o
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„velho homem‟ parece vencer. „Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará‟ (Provérbios 24:16).” “[...] cada verdadeiro cristão tem um „combate‟ em suas mãos: o eu é o principal inimigo que tem que ser conquistado; nossas circunstâncias, o campo de batalha, onde o combate deve ser travado. E cada um de nós gostaria muito de mudar o campo de batalha. Há coisas desagradáveis que, às vezes, tentam extremamente cada um de nós, até que somos tentados a gritar com o salmista aflito: „Oh! quem me dera asas como de pomba! Então voaria, e estaria em descanso‟ (Salmo 55:6). Sim, é triste dizer: o escritor tem feito a mesma coisa. Mas, quando ele está em seu juízo perfeito (espiritualmente), ele é grato por essas mesmas „circunstâncias‟. Por quê? Porque elas oferecem uma oportunidade para sua fé agir e superá-las, e para nós encontrarmos a nossa paz, a nossa alegria, a nossa satisfação, não em um ambiente agradável, não em amigos agradáveis, nem mesmo na doce comunhão com os irmãos e irmãs em Cristo; mas em Deus! Ele pode satisfazer a alma. Ele nunca abandona aqueles que verdadeiramente confiam nEle. Todavia é uma luta fazer isto. Sim, uma verdadeira luta, longa e árdua. No entanto, se clamamos a Deus por ajuda, por força e determinação, Ele não nos faltará, mas nos fará „mais que vencedores‟ [Romanos 8:37].” “„Milita a boa milícia da fé‟. O Senhor não nos convida a fazer algo do qual Ele foi dispensado. Oh! que „luta‟, o Capitão de nossa salvação suportou! Veja-O lá no deserto: „quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam‟ (Marcos 1:13), e durante todo esse tempo sem comer (Mateus 4:2). Quão ferozmente o Diabo agrediu, e O atacou vez após vez. E o Salvador o enfrentou e o conquistou no terreno da fé, utilizando apenas a Palavra de Deus. VejaO novamente no Getsêmani; ali a luta foi ainda mais feroz, e tão intensas eram Suas agonias que Ele suou grandes gotas de sangue. Não havia qualquer conforto da parte de seus discípulos, eles não podiam vigiar com Ele nem mesmo uma hora. No entanto, Ele triunfou nisto, no terreno da fé: „O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia‟ (Hebreus 5:7).” “O próprio Cristo „nos deixou um exemplo!‟ [1 Pedro 2:21] E o que podemos aprender com estes incidentes solenes e sagrados? Isso: a única arma que devemos usar é a Espada do Espírito; e, a vitória só pode ser obtida em nossos joelhos: „com grande clamor e lágrimas.‟”
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Há alguns que ensinam que os cristãos que se envolvem no combate espiritual estão vivendo abaixo de seus privilégios. Eles insistem que Deus está disposto a fazer todo o nosso combate para nós. Seu slogan de estimação é: “Deixe acontecer, e deixe Deus agir” Eles dizem que o cristão deve deixar a batalha para Cristo. Há uma meia verdade nisso, mas uma meia verdade quando levada a extremos, torna-se erro. A meia verdade é que o filho de Deus não tem a força em si mesmo, Cristo diz aos seus discípulos: “Sem Mim, nada podeis fazer” (João 15:5). No entanto, isso não significa que devemos ser meramente passivos, ou que o estado ideal na vida é simplesmente ser autômatos Galvanizados. Há também um lado positivo, ativo e agressivo na vida cristã, que apela para o exercício dos nossos maiores esforços, para o uso de todas as faculdades, uma cooperação pessoal e inteligente com Cristo. Não há pouco do que é conhecido como “a vida vitoriosa” sendo ensinado que é virtualmente uma negação da responsabilidade do cristão. É desequilibrada. Embora enfatizando um aspecto da verdade, infelizmente ignora outros aspectos igualmente necessários e importantes, a serem mantidos diante de nós. A Palavra de Deus declara que “Porque cada qual levará a sua própria carga” (Gálatas 6:5), o que significa que ele deve cumprir sua obrigação pessoal. Santos são convidados: “purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito” (2 Coríntios 7:1), e “guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1:27). Somos exortados a “vencer o mal com o bem” (Romanos 12:21). O apóstolo Paulo declarou: “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão” (1 Coríntios 9:27). Assim, negar que o cristão é chamado a se envolver em uma guerra incessante contra a carne, o mundo e o diabo, é fugir diante da face de muitas evidentes Escrituras. Há uma dualidade muito real para a vida cristã, e cada aspecto da verdade divina é equilibrado por sua contraparte. A Piedade prática é um paradoxo misterioso, que é incompreensível para o homem natural. O cristão é mais forte quando ele é mais fraco, mais rico quando é mais pobre, mais feliz quando mais miserável. Sendo desconhecido (1 João 3:1); contudo, ele é bem conhecido (Gálatas 4:9). Embora morrendo diariamente (1 Coríntios 15:31), Sim, mortos; no entanto, eis que ele vive (Colossenses. 3:3-4). Apesar de não ter nada, ele possui todas as coisas (2 Coríntios. 6:10). Embora perseguido, ele não está desamparado; abatido, porém não destruído. Ele é chamado a “alegrar-se com tremor” (Salmo 2:11), e é assegurado: “Bem-aventurados vós, que agora chorais” (Lucas 6:21). Embora o Senhor o leva a deitar-se em verdes pastos e o guie às águas tranquilas, ele ainda está no deserto, e “em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Salmo OEstandarteDeCristo.com Issuu.com/oEstandarteDeCristo
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63:1). Embora sejam os seguidores do Príncipe da paz, os cristãos devem suportar “as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2 Timóteo 2:3); e embora “mais que vencedores”, eles muitas vezes são derrotados. “Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Somos chamados a nos envolvermos em uma guerra incessante. A vida cristã deve ser vivida no campo de batalha. Podemos não gostar disso, podemos desejar que isto não fosse assim, mas foi assim que Deus ordenou. E o nosso pior inimigo, nosso inimigo mais perigoso, é o nosso próprio eu, “o velho homem”, que quer sempre seguir seu caminho, que se rebela contra o “jugo” de Cristo, que odeia a “cruz”; este “velho homem”, que se opõe a todos os desejos do “novo homem”, que não gosta da Palavra de Deus e sempre quer substituir a palavra do homem. Mas o “eu” tem que ser “negado” (Mateus 16:24), suas paixões e concupiscências “crucificadas” (Gálatas 5:24). Contudo, isso não é de forma alguma uma tarefa fácil. É um conflito que está sempre acontecendo dentro do verdadeiro cristão. É verdade, existem momentos em que o “velho homem” finge estar dormindo ou morto, mas logo ele revive e está mais vigoroso do que nunca em oposição ao “novo homem”. Então é que o verdadeiro cristão pergunta seriamente: “Se é assim (que eu realmente sou um filho de Deus) por que eu sou assim?” Esse era o intrigante problema de Rebeca quando “os filhos lutavam dentro dela” (Gênesis 25:22). Esta parábola é colocada diante de nós na Escritura acima! Será que precisamos de qualquer intérprete? O cristão não tem a chave que explica esta parábola nas experiências conflitantes de sua alma? Sim, a sequência que ocorreu com a pobre Rebeca não é a mesma com você e comigo? “Ela foi perguntar ao Senhor”. Ah, seu marido não poderia resolver este mistério para ela; nenhum homem poderia, nem ela poderia repousar sobre o seu próprio entendimento e julgar e explicar isso. Não, a luta dentro dela era tão grande e feroz que ela precisava assegurar-se da garantia Divina. E Deus não a desapontou ou a deixou na escuridão. “E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao menor” (Gênesis 25:23). Mas o significado de tal versículo está escondido daqueles que são, em seus próprios conceitos “sábios e prudentes”. Mas, coma bênção de Deus, isto é revelado àqueles que, sendo ensinados pelo Espírito, são levados a perceber que eles são bebês, ou seja, que discernem que são ignorantes, fracos e impotentes, pois é isto o que os “bebês” são. E quem eram as duas nações que “lutavam” dentro Rebeca? Esaú e Jacó, de quem dois países muito diferentes se originaram, a saber, Edom e Israel. Agora observem atentamente o que se segue: “e um povo será mais forte do que o outro”, sim, Esaú era tão forte que Jacó tinha medo dele, e fugiu de sua presença. Assim é espiritualmente, o “velho OEstandarteDeCristo.com Issuu.com/oEstandarteDeCristo
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homem” é mais forte do que o “novo homem”. Como é estranho que assim seja! Será que não devemos naturalmente concluir que aquele que é “nascido do Espírito” é mais forte do que aquele que é “nascido da carne” (João 3:6)? É claro que seria naturalmente pensado assim, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus” (1 Coríntios 2:14). Mas considere o assunto do ponto de vista do discernimento espiritual. Suponha que o “novo homem” fosse mais forte que o “velho homem”, e então? Assim o cristão seria autossuficiente, orgulhoso e altivo. Mas Deus, em Sua infinita sabedoria, permite que o “novo homem” em seus filhos seja mais fraco do que o “velho homem”. Por quê? Para que eles possam depender dEle. Mas uma coisa é saber disto teoricamente, e outra bem diferente é colocá-la em prática. Uma coisa é acreditar que o “novo homem” (Jacó) é mais fraco, do que o “velho homem” (Esaú, que nasceu primeiro!), e é completamente outra coisa buscar diariamente e obter de Deus a força necessária para “lutar” contra o “velho homem”. É por isso que é chamado de “bom combate da fé”, pois a fé lida com Deus. “Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Nossas circunstâncias são o campo de batalha. A “carne” nunca está satisfeita com as “circunstâncias” em que Deus nos coloca, mas sempre quer mudá-las, ou entrar em um outro lugar além do que estamos agora inseridos. Assim foi com o antigo Israel. As “circunstâncias” às quais Deus levou os filhos de Israel era o deserto, e eles murmuraram, e desejaram voltar ao Egito. E isso está escrito como um alerta para nós! A tendência das circunstâncias é ligar os nossos corações à terra, quando prósperos, para fazer-nos satisfeitos com as coisas; quando adversas, para nos fazer rapinar ou cobiçar as coisas que nós não temos. Nada além do exercício da verdadeira fé pode erguer nossos corações acima das circunstâncias, pois a fé olha além de todas as coisas visíveis, pelo que o coração se deleita e encontra a sua paz e alegria no Senhor (Salmo 37:4). Isso nunca é fácil para qualquer um de nós; é sempre uma luta, e somente a graça Divina (buscada diligentemente) pode nos dar a vitória. Muitas vezes falhamos; quando o fazemos, isso deve ser confessado a Deus (1 João 1:9), e deve haver um recomeço. Nada mais que a fé pode nos permitir subir acima das “circunstâncias”, este foi o caso de dois apóstolos, que, com os pés no tronco, com costas sangrando e doendo, cantavam louvores a Deus no calabouço de Filipos; aquela fé foi vitoriosa sobre a maioria das circunstâncias desagradáveis. Quase podemos imaginar cada leitor dizendo: “Ai de mim, minha fé é tão fraca”: Ah, pondere novamente nesta palavra: “Milita a boa milícia da fé” note-se a repetição! Não é fácil para a fé o superar as circunstâncias; não, não é. É difícil, por vezes, extremamente difícil; assim o escritor o tem encontrado ser. Mas lembre-se, um “combate” não é concluído em um momento, por um golpe; muitas vezes, o vencedor recebe muitas feridas e é gravemente ferido antes que ele finalmente conquiste seu iniOEstandarteDeCristo.com Issuu.com/oEstandarteDeCristo
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migo. Então, nós temos encontrado combates e ainda encontraremos. O grande inimigo, a “carne” (o “eu”) inflige ao “novo homem” muitos golpes dolorosos, muitas quedas; mas, pela graça, continuamos a lutar. Amiúde o “novo homem” começa a vencer, por vezes, o “velho homem” parece vencer. “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará” (Provérbios 24:16). Sim, caro leitor, cada verdadeiro cristão tem um “combate” em suas mãos: o eu é o principal inimigo que tem que ser conquistado; nossas circunstâncias, o campo de batalha, onde o combate deve ser travado. E cada um de nós gostaria muito de mudar o campo de batalha. Há coisas desagradáveis que, às vezes, tentam extremamente cada um de nós, até que somos tentados a gritar com o salmista aflito: “Oh! quem me dera asas como de pomba! Então voaria, e estaria em descanso” (Salmo 55:6). Sim, é triste dizer: o escritor tem feito a mesma coisa. Mas, quando ele está em seu juízo perfeito (espiritualmente), ele é grato por essas mesmas “circunstâncias”. Por quê? Porque elas oferecem uma oportunidade para sua fé agir e superá-las, e para nós encontrarmos a nossa paz, a nossa alegria, a nossa satisfação, não em um ambiente agradável, não em amigos agradáveis, nem mesmo na doce comunhão com os irmãos e irmãs em Cristo; mas em Deus! Ele pode satisfazer a alma. Ele nunca abandona aqueles que verdadeiramente confiam nEle. Todavia é uma luta fazer isto. Sim, uma verdadeira luta, longa e árdua. No entanto, se clamamos a Deus por ajuda, por força e determinação, Ele não nos faltará, mas nos fará “mais que vencedores” [Romanos 8:37]. Há em cada um de nós o desejo de agir como um covarde, e fugir do campo de batalha, as nossas “circunstâncias”. Isto é o que Abraão fez (Gênesis 12:10), mas ele não ganhou nada com isso. Isto é o que fez Elias (1 Reis 19:3), e o Senhor o repreendeu por isso. E esses casos são registrados, “para nosso ensino” (Romanos 15:4), como advertência para considerarmos em nosso coração. Eles nos dizem que devemos resistir firmemente a esta inclinação para o mal, e nos atentarmos para a exortação: “Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos [ajam] varonilmente, e fortalecei-vos” (1 Coríntios 16:13). “Milita a boa milícia da fé”. O Senhor não nos convida a fazer algo do qual Ele foi dispensado. Oh! que “luta”, o Capitão de nossa salvação suportou! Veja-O lá no deserto: “quarenta dias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam” (Marcos 1:13), e durante todo esse tempo sem comer (Mateus 4:2). Quão ferozmente o Diabo agrediu, e O atacou vez após vez. E o Salvador o enfrentou e o conquistou no terreno da fé, utilizando apenas a Palavra de Deus. Veja-O novamente no Getsêmani; ali a luta foi ainda mais feroz, e tão intensas eram Suas agonias que Ele suou grandes gotas de sangue. Não havia qualquer conforto da parte de seus discípulos, eles não podiam vigiar com Ele nem mesmo uma hora. No entanto, Ele triunfou nisto, no terreno da fé: “O qual, OEstandarteDeCristo.com Issuu.com/oEstandarteDeCristo
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nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5:7). Esses dois casos são registrados para nossa instrução, e, como sempre, a ordem é bem significativa. Elas nos ensinam como devemos militar “a boa milícia da fé”. O próprio Cristo “nos deixou um exemplo!” [1 Pedro 2:21] E o que podemos aprender com estes incidentes solenes e sagrados? Isso: a única arma que devemos usar é a Espada do Espírito; e, a vitória só pode ser obtida em nossos joelhos: “com grande clamor e lágrimas”. O Senhor graciosamente nos capacita a agir assim. Oh! que cada um de nós possa mais intensamente buscar a graça de militar a boa milícia da fé. Devemos ter uma feliz e pacífica comunhão no céu; mas antes de chegarmos lá, a “luta” tem de ser travada e vencida ou nunca chegaremos lá de modo algum. (2 Timóteo 4:6-8).
Oh Glorioso Espírito Santo de Deus! Oramos para que apliques o que de Ti há nestas Palavras aos nossos corações e nos corações daqueles que lerem estas linhas, por Cristo para a glória de Cristo.
Sola Scriptura! Sola Gratia! Sola Fide! Solus Christus! Soli Deo Gloria !
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Fonte: ChapelLibrary.org | Título Original: The Fight of Faith As citações bíblicas desta tradução são da versão ACF (Almeida Corrigida Fiel) Tradução e Capa por William Teixeira │ Revisão por Camila Almeida
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Uma Biografia de Arthur Walkington Pink
Arthur Walkington Pink (1886 – 1952) e sua esposa Vera E. Russell (1893 – 1962)
Arthur Walkington Pink (01 de abril de 1886 – 15 de julho de 1952) foi um evangelista e teólogo inglês, conhecido por sua firme adesão aos ensinamentos calvinistas e puritanos. Nasceu em Nottingham, Inglaterra. Seus pais eram cristãos piedosos e ele tinha um irmão e duas irmãs. Aos 16 anos A. W. Pink encerrou os seus estudos e entrou para o ramo de negócios. Rapidamente obteve sucesso no que havia determinado fazer, mas, para a tristeza dos seus pais, ele abriu mão do Evangelho. Foi nesta época que ele se tornou um discípulo da Teosofia e do Espiritismo. Em 1908 ele já era conhecido como um teosofista e um espírita praticante. Neste mesmo ano, com 22 anos, ao chegar em casa após uma reunião teosófica, seu pai dirigiu-se a ele e citou este versículo da Bíblia: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12) Pink foi para o seu quarto e ficou pensando nas palavras que seu pai lhe dissera. Em OEstandarteDeCristo.com Issuu.com/oEstandarteDeCristo
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seguida resolveu orar e pedir uma orientação a Deus. Foi o suficiente para enxergar o seu erro. Esta experiência foi tão marcante que A.W. Pink encontrou o que tanto desejava: Jesus Cristo, Aquele que Lhe daria a Água Viva para saciar a sua sede, assim como prometera à mulher samaritana (Jo 4:14). Cristo tornara-se real para ele! O mais interessante é que, na 6ª feira daquela mesma semana, Pink faria uma palestra para os adeptos da Teosofia (que ainda não sabiam de sua conversão). No dia e hora marcados, Pink dirigiu-se ao salão de Convenções da Teosofia. Quando subiu para falar, pregou o Evangelho em demonstração de Poder. A reação da turba foi imediata: retiram-lhe à força e lançaram-no à rua. Um episódio que serviu para abrir os olhos dele para o caminho que o esperava! Assim, Arthur Pink não tinha mais dúvidas sobre o seu chamado. Mas em qual Igreja? Havia tanto liberalismo nos ministérios. Então, ele foi recebido na Igreja dos Irmãos, onde ensinavam a Bíblia com muito amor. Depois, recomendaram que ele fosse estudar no Instituto Dwight L. Moody, em Chigago, Estados Unidos. Então, em 1910, ele foi para Chicago estudar. Mas logo abandou o Instituto, por discordar do que ali era ensinado. Nos anos que se seguiram esteve pastoreando Igrejas no Colorado e na Califórnia. Em 1916, casou-se em Kentucky, com uma mulher chamada Vera E. Russell. Em 1917 pastoreou uma Igreja Batista na Carolina do Sul. Foi nesta época que ele começou a ter problemas com o seu ensino. Começou a ler os puritanos e descobriu verdades que o perturbaram. Principalmente sobre a grande doutrina bíblica da Soberania de Deus, porém à medida que ele começou a pregar sobre isto, descobriu que não eram coisas populares. Em 1920, ele saiu da Igreja Batista na Carolina do Sul e começou um ministério itinerante em todos os EUA, para anunciar à Igreja esta visão da Soberania de Deus. Suas pregações eram firmes e bíblicas, mas, não eram populares, seus ouvintes não gostavam do que ele pregava. Em 1922, começou uma revista chamada Studies in the Scriptures (Estudo nas Escrituras). Mas poucas pessoas se interessaram pela leitura da Revista. Ele publicou 1000 revistas e, muitas delas, não foram sequer vendidas. Ainda neste ano, fizeram-lhe um convite para visitar a Austrália. Ele viu neste convite uma grande oportunidade de pregar o Evangelho e terminou por estabelecer-se na cidade de Sidney, à convite das Igrejas Batistas locais. Porém não obteve sucesso em seu ministério como pregador. Depois de 8 anos vivendo na Austrália, em 1928, Pink retornou à Inglaterra. Onde aconteceu uma surpreendente obra da Providência divina durante 8 anos ele procurou um lugar para pregar a Palavra e ajudar as pessoas, mas não conseguiu encontrar. Ninguém OEstandarteDeCristo.com Issuu.com/oEstandarteDeCristo
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estava interessado em ouvir suas pregações. A sua fé foi duramente provada durante este período e, apesar de toda a luta, ele continuava a editar a revista “Estudo nas Escrituras”, embora somente uns poucos a liam. Em 1936, ele entendeu que Deus, de alguma forma, havia fechado as portas da pregação para ele. Então ele entregou-se totalmente a escrever e expor as Escrituras Sagradas. Esta era a sua chamada. Quando começou a 2ª Guerra Mundial, A. W. Pink vivia no sul da Inglaterra, região que sofreu fortes ataques aéreos. Então, em 1940, ele e a sua esposa, Vera, mudaram-se para o norte da Escócia, em uma pequenina ilha chamada Luis. 12 anos depois, em 1952, A.W. Pink faleceu vítima de anemia. Ian Murray, seu biógrafo, relata que, além de sua esposa, apenas oito pessoas apareceram em seu enterro. Com certeza, A. W. Pink (como assinava em suas cartas e artigos) nunca imaginaria que, no final do século 20 e ao longo do século 21, dificilmente seria necessário explicar quem é Pink quando nos dirigindo às pessoas que consideram a Bíblia como Palavra de Deus e se empenham em compreendê-la, entre outras coisas, utilizando bons livros. Vivendo quase em completo anonimato, salvo por aqueles poucos que assinavam sua revista publicada mensalmente, o valor de Arthur Pink foi descoberto pelo mundo apenas após sua morte, quando seus artigos passaram a ser reunidos e publicados na forma de livros. Ian Murray afirma que, mediante a ampla circulação de seus escritos após a sua morte, ele se tornou um dos autores evangélicos mais influentes na segunda metade do século 20. Foi D. Martyn Lloyd-Jones quem disse: “Não desperdice o seu tempo lendo Barth e Brunner. Você não receberá nada deles que o ajude na pregação. Leia Pink!”. Richard Belcher tem escrito alguns livros sobre a vida e obra do nosso autor, disse o seguinte: “Nós não o idolatramos. Mas o reconhecemos como um homem de Deus ímpar, que pode nos ensinar por meio da sua caneta. Ele verdadeiramente „nasceu para escrever‟, e todas as circunstâncias de sua vida, mesmo as negativas que ele não entendeu, levaram-no ao cumprimento desse propósito ordenado por Deus”. John Thornbury, autor de vários livros, inclusive uma excelente biografia sobre David Brainerd, disse o seguinte: “Sua influência abrange o mundo todo e hoje um exército poderoso de pregadores de várias denominações está usando seus materiais e pregando à congregações, grandes e pequenas, as verdades que ele extraiu da Palavra de Deus.
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Eu o honro por sua coragem, discernimento, perspicuidade, equilíbrio, e acima de tudo por seu amor apaixonado pelo Deus trino”. As últimas palavras de Pink antes de morrer, ao lado de sua esposa, foram: “As Escrituras explicam a si mesmas”. Que declaração final apropriada para um homem que dedicou sua vida ao entendimento e explicação da Palavra de Deus!
______________ Esta biografia é baseada nas seguintes fontes: ♦ DIDINI, Ronaldo. Um gigante esquecido da fé cristã: Uma biografia resumida de A. W. Pink. Disponível em: <https://www.ministeriocaminhar.com.br/?ver=74>. Acesso em: 01 de dezembro de 2013. ♦ SABINO, Felipe A. N. Os dez Mandamentos. 1ª edição. Brasília: Editora Monergismo: 2009. Prefácio. OEstandarteDeCristo.com Issuu.com/oEstandarteDeCristo
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Quem Somos
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O Estandarte de Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra de Deus e o Santo Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores àqueles como John Gill, Robert Murray M’Cheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur Walkington Pink. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes últimos quatro autores. O Estandarte é formado por pecadores salvos unicamente pela Graça do Santo e Soberano, Único e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas de suas vidas, holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitarmos nEle desde agora e para sempre.
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10 Sermões – Robert Murray M’Cheyne Agonia de Cristo – Jonathan Edwards Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a Doutrina da Eleição Cristo É Tudo Em Todos – Jeremiah Burroughs Cristo, Totalmente Desejável – John Flavel Doutrina da Eleição, A – Arthur Walkington Pink Eleição & Vocação – Robert Murray M’Cheyne Excelência de Cristo, A – Jonathan Edwards Gloriosa Predestinação, A – C. H. Spurgeon Imcomparável Excelência e Santidade de Deus, A – Jeremiah Burroughs In Memoriam, A Canção dos Suspiros – Susannah Spurgeon Jesus! - Charles Haddon Spurgeon Justificação, Propiciação e Declaração – C. H. Spurgeon Livre Graça, A – C. H. Spurgeon Paixão de Cristo, A – Thomas Adams Plenitude do Mediador, A – John Gill Porção do Ímpios, A – Jonathan Edwards Quem São Os Eleitos? – C. H. Spurgeon Reforma – C. H. Spurgeon Reformação Pessoal & na Oração Secreta – R. M. M'Cheyne Salvação Pertence Ao Senhor, A – C. H. Spurgeon Sangue, O – C. H. Spurgeon Semper Idem – Thomas Adams Sermões de Páscoa – Adams, Pink, Spurgeom, Gill, Owen e Charnock Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Deus) – C. H. Spurgeon Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A – J. Edwards Tratado sobre a Oração, Um – John Bunyan Verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, O – Paul D. Washer
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2 Coríntios 4 1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não 2 desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à 3 consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 4 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não 5 resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos 6 vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do 7 conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro 8 em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo 9 somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. PerseguiViste as páginas10 que administramos no Facebook dos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda corpo, Facebook.com/oEstandarteDeCristo a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso para que a vida de Jesus se 11 Facebook.com/ESJesusCristo manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre Facebook.com/EvangelhoDaSalvacao entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 12 13 Facebook.com/NaoConformistasPuritanos nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E Facebook.com/ArthurWalkingtonPink temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org 14 também, por isso também falamos. Sabendo que que ressuscitou o Senhor Jesus nos oFacebook.com/JonathanEdwards.org 15 Facebook.com/JohnGill.org ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por Facebook.com/PaulDavidWasher amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de 16 Facebook.com/RobertMurrayMCheyne graças para glória de Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem 17 Facebook.com/ThomasWatson.org exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e 18 momentânea tribulação produz para nós um pesoPágina eterno de glória mui excelente; Não Parceira: atentando nós nas coisas que OEstandarteDeCristo.com se veem, mas nas que se não veem; porque as que se 15 Facebook.com/AMensagemCristocentrica veem são temporais, e as que se não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo