Aníbal pereira dos reis catolicos pentecostais

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D r. A N ÍB A L PEREIRA DOS REIS E X - PADRE

CATÓLICOS RENTECOSTAIS? 4

E s s a não!!! Um estudo do movimento carism ático surgido ultimamente no seio do catolicism o romano.

DISSE JESUS: "A coufeloi-vos, que ninguém vos ertgone; porque muílos vlrOo em Meu Nome, dizendo: Eu sou o C rlito ; e erçonardo o muitos" (M t ,2 4:4-5). "E surglròo muitos falsos profetas, e enpanordo o muitos* (M t .24:11). "A couteloi-vM , porém, das falsos profetas, que veem oté v6s vestidos como o v e lh a , ma* interiormente s8o lobos devorodores“ ( M t .7 :) 5 ) .

I E D IÇ Õ ES 11C A M IN H O DE D A M A S C O " uma editora corajosa a serviço da evangeiizaçdo SÃO

PA U LO 1973



aten çào

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N A C A P A deste liv ro , antecedendo o meu nome, como seu autor, a expressão: "EX-PA D RE" salienta minha a n t e r i o r condição relig io sa. Com e fe ito , durante 15 anos e meio m ilitei nas hostes cle rica is de Roma à procura de paz intima na certeza de minha salvação eterna. Cuidadoso, como sacerdote, cumpri todos os meus deveres, empenhei-me na pratica de tantas devoções, exercitei-m e na celebração de uma infinidade de ritu a is, macerei-me em tortu­ rantes penitências, desdobrei-me na luta em prol de programas de beneficência so c ia l, afadíguei-me na construção de tantas o b ras.. . Gastei-m e inutilmente porque em nada daquilo encontrei a paz interior ansiada. M inha autobiografia, "ESTE PADRE ESCAPO U DAS GAR­ RAS DO PAPA ' J ! M, em duzentos paginas re v e la , outrossím, lance por la n ce , o longo e doloroso caminho da minha conversão a Jesus C risto , ocorrida em 8 de novembro de 1961. Sentindo-me salvo por C risto , permaneci, contudo, no e xercício doquele ministério até 12 de maiode 1965por supor poder co n cilia r minha consciência de c r e n t e com as funções sacerdotais do catolicism o.


Com sinceridade confesso: tudo fiz a verse podia permane­ cer como podre. Se muito sofrerá em busca de minha salvação , agora, de novembro de 1961 a maio de 1965, afligi-m e intensamente na luta por encontrar recursos que me levassem a hamonizar minha consciência de salvo por Jesus Cristo com o exercício do sacer­ dócio romano. Mas depois de muito sofrer conclui ser absolutamente im­ possível permanecer 16 dentro. Por experiência própria c o n c lu i Ê IM PO SSÍVEL SALVARSE a l g u é m c o m o c a t ó l i c o : ; : E ainda mais: § TO TALM EN TE IM PO SSÍVEL UM SALVO POR JESUS CRISTO PERMANECER C A T Ó L IC O ::: E a.razão é muito simples. C la ra . Evidente: i : Jesus Cristo SOM ENTE salvaopecador que, arrependido, confia nEle co m o seu U N IC O eTO D O -SU FIC IEN TE SALVADO R. Jesus nunca salvaquemnõo confia TO TAL e EX C LU SIV A ­ MENTE n Ele . O r a , arrependido, a c e ite i-O como meu Ú N IC O , TO D O SU FIC IEN TE e TO D O -C A P A Z SALVAD O R. E Ele me salvou.1 Aceitando Cristo como U N IC O REDENTOR jamais poderia admitir em M aria uma C O -R ED EN TO R A . Aceitando-O como Ú N IC O SA LV A D O R, evidentemente, a c e ite i- 0 co m o U N IC O MEDIADOR entre Deus e os homens (I Tm. 2:5-6) e não poderia mais tolerar em M aria uma MEDIA­ N EIRA de todas as graças. A ce ita n d o -0 como U N IC O SA LVA D O R, cujoSangue nos purifica de todo o pecado (I J o . 1 :7 ), jamais poderia crer num chamodo purgatório. Aceitando Cristo como U N IC O SALVADOR e , em conse­ qüência, impossibilitado de continuar a crer num chamodo pur­ gatório, absurdo seria concordar com o SU FR A G IO PELOS MOR­ TO S.


Aceitando Jesus como U N IC O e TO D O -S U FIÇ JEN TE SAL­ VAD O R impossível tornou-se-me crer na IN TÉRCESSAO dos cha­ mados santos católicos. A ceitando -O como meu U N IC O e T O D O -S U FIC IE N T E , S A LV A D O R , a c e ite i-O também como SO BERAN O SEN HOR de minha vida e como poderia continuar submisso a autoridade do papa e do meu bispo? A ceitando -O como Ú N IC O e TO D O -S U FIC IEN TE SAL­ VADO R absurdo seria acreditar na M IS S A , q u e, segundo a dou­ trina c a tó lic a , repete e renova incruentamente o S a crifício da C ru z. À luz da B íb lia , por exem plo, em H b. 1 0 :1 0 ,1 2 ,1 4 , o S a c rifíc io de Jesus, por ser de valor in fin ito , é IR R EN O V A V EL IRREPETÍVEL.' Para aceitar Jesus Cristo como meu U N IC O e TO D O -SU F IC IE N T E SALVAD O R precisei d e ace íta r a B íb lia como Ú N IC A REGRA DE FE e , por isso ,ja m a is poderia admitir a TRAD IÇÃ O e o M A G IS TÉR IO E C LES IÁ STIC O como outras fontes de revela­ çã o . N ão crendo, pois, em mais noda daquilo que caracteriza o catolicismo porque havendo aceitado Jesus Cristo como meu U N IC O e TO D O -S U FIC IEN T E SALVADO R - comopoderia per­ manecer como cató lico ? Pelo Espirito Sonto convencido dos meus pecados ( J o .l6 :8 ) e , por haver confiado em C risto , selado com o mesmo Espírito da promesso ( E f .l :1 3 ) , precisei por força de minha conversão apartar-me da iniqüidade (II T m .2 :1 9 ). A Palavra de Deus é categórica: "Assim que, se alguém estâ em C risto , nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (II C o r.5 :1 7 ). Por acaso a ID O LA TR IA não é iniqüidade? E idolatria não é apenas o culto de im agens.. . O culto a M aria é id o lãtrico i O purgatório é idolatriaJ O sufrágio pelos mortos é id o latria . A missa é o máximo culto id o látrico .


A submissãoaopapa, o pretenso vigário de Cristo é idola­ tria . *

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Nesta dispensaçõo q u e m é o V IG A R IO d e Cristo no coração do crente? E o Espirito Santo, o Consalador, o Paráclito ( J o . 14:16, 17;16:7,13>. Pretende o papa usurpar o lugar do Espirito Santo. E isso, porventura, nõo é idolatria? *

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Apartei-m e do iniquidode! J ! JESUS CRISTO e C A TO LIC IS M O são irreco n ciíiáveis. Ou Jesus Cristo ou catolicismo! Ou Jesus ou idolatria! Ou Jesus ou iniqüidade! !.' Jamais Jesus será parceiro do pecado. E o crente em Jesus, em virtude de sua fé , precisa apartar-se do iniqüidade. Da idolatria! "G uardai-vos dos Tdolos" ordena João no último versículo de sua Primeira Corta (I J o .5 :2 1 ). " . . . sa?* do meio delas (dos ídolos), e a p a r t a i- v o s ..." , exige o Senhor por intermédio de Paulo ( II C o r. 6 :1 7 ). E aos corlntios pelo mesmo Apóstolo, brada: "fugi da Idolatria" (1 Cor, 10:14). *

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POR HAVER ME TO RN AD O CRENTE EM JESUS CRISTO PRECISEI DEIXAR O SA C ERD Ó C IO R O M A N O E O C A TO LIC IS ­ MO.


E , na Sua Infinita M isericórdia, Deus me chamou para o ministério da Sua Palavra Santa. Dada a minha experiência de conversão pouco comum, em­ penho-me de corpo e alma em ir de cidade em cidade, clamando que SÓ CRISTO SALVA O PECAD O R. Por ser raro o fato de um s a c e r d o t e católico se tornor crente em Jesus C risto , sendo outrossim o nosso povo de maioria c a tó lic a , em minhas campanhasé notável a afluêncio de pessoas curiosas. Se a curiosidade as move, ouvem o Verdade do Evan­ gelho e se convertem. O ministério para o qual Deus me convocou tem outra incumbência. Ê a d e, como a talaia da Verdade do Evangelho, alertar o povo de Deus nesta época em que o "mistério do injus­ tiça opera" {II Ts.2 :7 ) e quando o iníquo, "cu ja vinda é segundo a e ficá cia de Satanaz, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira" ( II T s .2 :9 ), desvia o muitos da verdade, levondo-os as fábulas. Para atender a vontade soberana de Deus é que incansavel­ mente tenho escrito livro s. A fim de cumprir esse dever imposto pelo Senhor preciso de acompanhar a literatura religiosa crescente n e s t e s ultímos tempos. Nesse intuito li o livro " C A T O LIC O S P EN TEC O STA IS1' E com quanta tristeza o li em princípios de 1972 quan­ do veio à lume sua versão em nossa Ifngua. De pronto desejei contestã-lo por ser uma congérie de absurdos. Exam inei-o muitas vêze s. O r e i. Pus-me em disponi­ bilidade peronte o Senhor. Em novembro doquele mesmo ano atendi ao convite de crentes pentecostais, desejosos de s e r e m informados sobre o EC U M EN IS M O , E neste contato constatei a urgência da publi­ cação deste nosso liv ro . M ove-m e, ao serviraD eu s nesta tarefa, o exclusivo desejo de a ju d ar, esclarecendo-os, os crentes pentecostais valorosos no


cumprimento do GRAN D E C O M ISSÃ O ( M t .28:18-20; M c .16: 14-20; A t . 1:8). Peço-lhes lerem este l i v r o e ororem ao Senhor porque fecundados com Suas Bênçãos estas paginas acordarão o muitos da inércia e advertirão a tantos enredados nas molhas ecumenistas.

Sâo Paulo, 9 de março de 1973 D r. Anfbal Pereira dos Reis


Copftulo !

DONS "ESPIRITU AIS" NO CATO LICISM O

D ESCO N H ECED O RES DO C A T O LIC IS M O supoèm muitos acontecer grande novidade em seu seio com o surgimento da ondo carism ática enaltecida pelo livro : C A T Ó LIC O S PEN TECO STAIS Desde os seus primórdios "a e ficá cia de Satanaz, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira" ( II T s.2 :9 ) se manifesta para promover o antievangelho. É evid ente, porém, que quanto mais se aproxima a vindo escatolôgica de Jesus maiorserá oempenho do "homem do pecodo" (II Ts*2:34) “ para enganar, sepossfvel, os próprios escolhi­ dos" ( M t .2 4 :2 4 ). Toda a historio do catolicism o se distingue pelo presença dos cognominados "S A N T O S ", cufa vida mor cada por acentuado histerismo muito contribuiu para o desenvolvimento do seita do papa e seu incremento entre os povos. Dentre outros destacaremos, para exem p lificar, Tereza de Jesus (a reformadora das carm elitas), Luis M a r i a Grignon de Montfort, Joào da C ru z , o homossexual Francisco de Assis, Catarina de Sena, a santa que v iv ia completamente nua no cumprimento de um voto indecente.


Os mais singulares fatos, incluindo-se visões e levitaçdes, com eles ocorreram. Desenganem-se os observadores superficiais ao suporem Impossível a irrupção carismática no catolicismo por levarem "em conta a frieza de sua litu rg ia , o dogmática docentralismo sacerdotal e a participação passiva dos membros na condução ritualfstica dos ofícios divinos". Em sua origem e evolução os dogmas católicos mui devem aos "santos". A doutrina do purgatório incrementou-se com as alucinações de "santa11 Bngida. O cultoà hóstia se intensificou - e a í estão os "congressos eucaristicos", autênticas oportunida­ des para o turismo - comas esquisitices de Pascoal B a llã o . O fanatismo em torno do sacerdote recrudesceu com João Batista Maria V ia n n e y, o "santa cura" d'A rs. Particularmente os "sontos" carismáticos impulsionaram o capítulo teológico referente a M a ria. O dogma da “ imaculada conceição" se difundiu com todo v i g o r depois das visões de Bernardete, a confidente da "Nossa Senhora" de Lourdes. A doutrina da mediação de M aria se projetou com as visagens da alucinada freira Catarina de Louberé. A mariologia muito deve a "são" Domingos e a Luís M aria Grignon de Montfort. Certas devoções também surgiram em resultado de experi­ ências carismáticas como as da freiraM argaridaM aria Alacoque propulsoras da devoção a o '‘sagrado coração de Jesus". Essa freira em seus êxtases v ia Jesus Cristo com seu coração de fora, circundado por uma coroa de espinhos, encimado por labaredas e gotejando sangue. Dessa freira carismática procedeu a cognominada prática das "nove primeiras sextas-feiras". O coração de Jesus, segundo e la , prometeu garantir a salvação eterna a todos quantos em sua honra recebessem em nove primeiras sextasfeiras de meses seguidos a h ó s t i a em comunhão. Por isso, a irmandade chamada Liga do Coração de Jesus ou Apostolado da O ração,caracterizada pela fita vermelha,ao promover a devoção do "Sagrado C o ração ", deflagrou entre o beatério imenso fana­ tismo pela hóstia.


O catolicismo romano corporíficou e codificou a suadoutrináriasoboim pactoeoim pulsodas mais estrondosas e estranhos experiências religiosas. Distinguiram-se os flagelantes, originários de Perusa, na It á lia , e se alastraram pela Alem anha, Espanha e Inglaterra. V elhos, jovens, mulheres, crianças, sob tensa histeria de fana­ tismo religioso, todos nus, aos bandos percorriam as cidades cantando, clamando em linguagem desconexa e estranha, fusti­ gando com açoités os ombros e os rins. V ez ou outro, então, no objetivo de reafervorar e entu­ siasmar o povo cató lico , surge um sacerdote com o dom de cura a realizar prodígics espetaculares. Por várias razões nas primeiras décadas deste século, o catolicismo no Brasil e de maneira particular em sua região centro-sul, se enfermara de crônica a p a tia . O episcopado brasilei­ ro , preocupado, d ecid iu , arranca-Io dessa letarg ia. E , na décado de 4 0 , além dos grondes "movimentos de fé" dentre os quais se destacaram os congressos eucarísticos eo incentivoas romarias aos lugares santos, sobretudo Aparecida do N o rte, surgiram dois sacerdotes aureolados com poderes supraterreno6. Conheci pessoalmente o Frei Eustáquioe o v i em Campinas, Estodo de São Paulo, quando por lá passou, c u r a r um médico p aralítico há mais de vinte anos. Em seguida surgiuem Rio Casca de Minas G erais o afamado padre Antônio Pinto, que, com seu poder taumaturgo atraía levas e levas de peregrinos. Ambos se notabilizaram entre o povo como santos. Entre 1955 e 1962, foi a vez do padre José D o n izzeti, de Tombou, no interior do Estado de Sõo Paulo, fazer as suos acro­ bacias. Assisti esses tres sacerdotes em seus instantes de fervorosas devoções se manifestarem em línguas estranhas. A liá s , ao tempo de estudante na Faculdade de Teologia da P o n tifícia Universidade C a tó lic a , em S . Paulo, todos tínha­ mos muita devoção o uma imagemda Senhora das Dores. E todas as tardes, após o jantar, corríamos à sua presença e porfíovamos


em lhe demonstrar nosso fervor terno e f il ia l . Quantos jovens embatinados, de joelhos diante d a q u e Io venerando imagem, explodiam em aclamações de louvores entremeadas de expressães desconhecidasJ Quando, noardorda devoção, a clamar interjeções esquesitas, rolavam no ossoalho do templo. De certa fe ita , revelou-nos o nosso monsenhor-reitor o seu anelo por concluir em tempo recorde a construção da nova capela do seminário. Consultado pelo Vaticano sobre sua eleição para o episcopado, almejava assinalar sua passagem p e la reitoria doquele estabelecimento deensinoeclesiâsticocom a construção acabado do mencionado t e m p I o . Pediu-nos que rezássemos o "São" Jo sé , o solucionodor dos casos econômicos e crises finan­ ceiras e , em p articu lar, o celestial provedor ou ecônomodcs seminários católicos. Resolvemos, os seminaristas, nessa conjuntura, promover devoçdes especiais ao glorioso santo perante sua grande e solene imagem entronizada num dos claustros. Numa das noites da nosso devoção, manifestou-se em línguas estranhas um colega, O uvi­ mo-lo com respeito e silê n cio . A seguir, um outro interpretou. E a mensagem do celeste patrono dos cofres seminarísticos foi esta: que se lhe fizesse uma novena com todo o sem inário, alu­ nos, professores, freiras e empregados diante doque Ia venerando imagem, a cujos pés, no primeiro dia da novena, dever-se-ia colocor um bilhete de loteria fed eral, com número determinado, comprado pessoalmente pelo reitor. O prêmio certo de a lg u m a s centenas de contos seria suficiente para o término acelerodo da obra. Humilde em atitude de acatamento â revelação, o nosso monsenhor-reitor comprou o papel lotérico e , posto devota e solenemente sob a imagem, alipermaneceudurantetodoopiedoso novenário josefino. Falhou o revelação. Falhou a mensagem em língua estranha. Falhou o interpretação. Falhou o profecia.' Por terra os sonhos do nosso reito r, que, guindodoao trono epis­ co p al, deixou inacabada a capela. O único aspecto positivo do


ocorrido, porém, foi aquele avivomento de “ d o n s carismáti­ cos" ( ? ) A bem da verdode, entretanto, devo declarar que, dada a corêncía de alimentos naquela fase agudo da segunda Guerra M undial, passávamos fome crô n ica, cujo resultado, a l é m do surto carism ático, foi a tuberculose haver vitimado vários cole­ gas. Ao tempo de padre deparet-me em diversos oportunidades com experiências semelhantes. Quando vigário em Guaratinguetá produzi muitas curas espetaculares. Sá nõo me projetei como podre santo e mílagreiro porque meu bispo julgou inconveniente e exigiu moderar-me a fim de não prejudicar o prestígiodaSenhoraAparecida, instala­ da nas vizinhanças da minha paroquia. Um pretenso líder pentecostal que me conheceu naquele tempo e presenciou fatos miroculosos por mim feitos, procurou-me várias vêzes insistindo no sentido de me ligar ao seu movimento onde poderia deslanchar meus dons de praticar a "cura d iv in o ", confidenciavo-me e le . Os padres são assíduos nas práticas espíritas. Para nõo me constituir em exceção também f r e q ü e n t e i o espiritismo e participei de suas p ráticas. Nõo se chilreia durante as sessões? V i lá tanta língua estranha e ocorrências prodigiosos. Algumas vêze s, quando meu poder de sugestionar fa lh ava, cecorna a um célebre medium esp írita, cujos posses e exorcismos se efetivavom ao som de clamores in in telig íveis ( I s . 8:19), Certa fre ira , minhapenitente, dizia-m e emsuas confissões estar vendo Jesus e M a ria. Contou-me surpreendentes particula­ ridades reveladas pela Virgem , enquanto seu Filh o se lim itava a olhar com os olhos lacrimosos. Informou-me serem os mensagens de M aria em linguagem desconhecida; dotada, porém, do dom da interpretação, entendia tudo. Perguntei-lhe c o m o ia de penitências, porquanto a freirinhase aniquilava em prolongados jejuns. Purificada por atrozes penitências - convencera-se a freira - mereceria a graça de contemplar Jesus e desfrutar da intimidade com "Nosso Senhora".


Condoído do pobrezinha tâodebrlitada e conturbada pelas vísôes alucinatórias, em nome da santa obediência ao seu podre confessor, impus-lhe a penitência de se alimentar conveniente­ mente. Pois bem, nunca m aisa "írmanzinha" viu J e s u s e Sua mãe. Suas visões resultavamda debilidade orgânica proveniente da fome e da sede. Escreveria, se fosse o meu propósito, um imenso rol de fatos referentes as experiências carismáticas no catolicism o. Suficientes sâo os citados parose constator a nossa assertiva sobre a antiquíssimo pratica carismática na seita papista. Qualquer investigodor, outrossim, encontrará na .História do catolicismo medieval abuntantissimos informes a contrariarem a idéia de que a busca dos "dons espirituais" caracteriza a de­ cantada, porém, falso lib eralização da “ Igreja C ató lica Roma­ na'1.


Capítulo II

A ATUAL EXPLOSÃO CARISMÁTICA NO CATO LICISM O

O LIV R O "C A T Ó L IC O S PEN TECO STA IS" de autoria do casal Ranaghan, de fervorosos católicos norte americanos, cuja traduçõo portuguesa é divulgada em n o s s o País pela editora pentecostal " O .S .B O Y E R " , sediadaem Pindamonhangaba, Estea­ do de Sõo Paulo, vem incrementando um enorme interesse pelas experiências espirituais incentivando a chamodo "explosão p e rr tecostal" que d e s b o r d a em t o d o s os grupos protestantes e evangélicos e causa, por isso, sérias polêmicas em virtude da contestação levantada pelos "tradicionais11 ou "ortodoxos". N o anterior capífuloverificam osaconstância cató lica dos praticas carism áticas. Chamam, porém, a atenção no livro em apreço dois aspectos: acontecer a recrudescência pentecostal católica nos Estados Unidos e suas implicações ecumenistos. Travei am izade, em 1965, com um missionário evangélico norte am ericano. D ecisivo , afirm ava ele ser absoluta e rad ical­ mente diverso o catolicismo em sua pátria comparado com o dos países de origem la tin a , co m o o B rasil. O catolicismo norte americano, e lu cid a v a , talvez por i n f I uê n c i a do Evangelho, rejeita imagens, procissões, rosários, romarias e certos tipos de prodígios.


A liá s , posteriormente, deporei-me muitos vêzes com o mesmo assertivo. Conhecedor do catolicismo a f u n d o , pois exerci o seu sacerdócio além de quinze anos, jamaisocreditei noquela infor­ mação. Reconheço a extraordinário capacidade do clero romanísto em se insinuar, em se in f ilt r a r .. . Em sua fabulosa malea­ bilidade sabe se conformar, se ad ap tar.. . E quando se torna senhor da situação, prestigiado, a ce ito , a í se manifesta em toda a suo realidode objetiva e única no mundo inteiro. O catolicismo dos Estados Unidos é idêntico ao do Brasil! Sem tirar nem p o r!! ! Soube sim , como ja o fez em tantos ocasiões, esperar a sua oportunidade. Dizem os clérigos ser Roma eterna. Em conseqüência, não se açoda. Não tem pressa. Ê hábil em dar t e m p o ao tempo enquanto solapa as posições dos adversários. Posteriormente aquele missionário meu amigo, ao regressar de sua pátria onde passara alguns meses de férias, estarrecido e surpreso, contou-me as novidades: i m a g e n s de s a n t o s e da "virgem" à beira das estradas, procissões com andores multicoloridos desfilando pelas ruas da sua cidade, flâmulas de "São Cristovão" a encimar o volante dos motoristas devotos do seu patrono, nichos iluminados com lâmpadas vermelhas ou azuis nos terraços das casas, novenários e festas dos padroeiros das cida­ des, m ultiplicação de paroquias e templos católicos, devoção b pessoa do p a p o .. . Tudo, tudo como no B ra s il!! ! E porque o catolicismo dos norte-americanos é afim , é semelhante, é IG U A l - ID ÊN TIC O ! ! ! - aocatolicismodosbra­ sile iro s, dos italian o s, dos portugueses ou dos japoneses, lá nos Estado Unidos também há imagens de "Nossa Senhora" que cho­ ram. E os superdesenvolvidos norte-americanos, fervorosos de­ votos da Senhora, ocorrem, pressurosos, em romarias. Tudo como por estes brasis desde o seu berço tão infelicitado pela idolatria c le ric a l.


Com e fe ito , os órgãos noticiosos, "Folho de São Paulo" e " O Estado de São Paulo ", de 21 de Julho de 1972, divulgaram uma fotografia procedente de N o vaO rlearts, no Estado de Louisiana (Estado Unidos), n a q u a l s e v ê uma imagem da "Senhora de Fátima" a verter lágrimas, O sacerdote Elmo Romagosa no dia anterior àquela data, dera publicidade ao fato prodigioso através do seu artigo: *'AS LAGRIM AS DA IM A G EM M O L H A R A M O MEU D E D O " , no "C lario n H e ra ld ", semonório católico distri­ buído em onze paróquias de sua Cidade. As aporiçôes da "Senhora de Fátim a", em Portugal, de cujos lances fantasmagóricos me ocupei em meu livro ! "SEN H O ­ RA DE FÁ T IM A , OUTRO C O N T O DO V I G Á R I O " (Edições Ca­ minho de Damasco, S. Paulo, 1969), assanharam o beatério romanista sobretudo durante e após a Segunda Guerra M undial. Atendendo pedidoda própria "Senhora fa tfm ic a " , diversas ima­ gens suas foram construídas por mãos de homens e saíram a percorTer o mundo. O supremo hferarca romano, o papa Pio X I I , solerte e ostuto, ao fin al da G u e rra , designou para bispo a u xilia r de No­ va Iorque, Fulton J . Sheen, adrede preparado para ainvestid o . Comovido com os desastres e sofrimentos causados pela hecatom­ be, o povo norte omerlcanorecebeusuas mensagens radiofônicas caracterizadas, de In íc io , pela indefiníçãodoutrinâria. Quando seguro de sua posição em grande área norte- americano, começou o revelar os seus reais propósitos e o divulgar o devoção e notí­ cias referentes a "Senhora de Fótim a", Das várias imagens peregrinas, atualmente restam apenas duas. Ao sacerdote norte-americono, Breaultcabe a responsabi­ lidade de conduzir pelos r i n c & e s de sua pótria uma delas, a referida chorona. Fotógrafos e jornalistas, depois do artigo de Romagosa, acorreram junto da prodigiosa e s c u l t u r a , atendendo o velho •squema cle rica l de divulgo-Ia ao máximo. Ninguém deve, pois, admirar-se d i a n t e dos relatos e depoimentos registrados por K evin e Doroty Ranaghon.


O outro aspecto do livro : "C A T Ó LIC O S PEN TECO STAIS" são os suas implicaçães ecumenistos. De resto, a prôpriaobrodo casal norte americano avivado é marcada "de profundo sentido ecumenista", na observação do crítico de um mensórlo b rasileiro . N ota, aind a, este critico : "M ais um ponto de aferição do ecumenismo no espírito pentecos­ tal norte americano. Citandoosgrandesreformadores religiosos, o livro "Católicos Pentecostais" olinbo-os heterogeneamente, sem distinção ideológica, assim: Gregório, o G rande, Carlos Magno, Lutero, Z w in g lio , o C o n cilio de Trento, Francisco de Assis, Inácio de Loyola, Francisco de Sales, George Fo x, Joôo W esley, B illy Graham e Tomâz Merton. Ficam , decambulhada evangélicos, papas, quacquers, íesuítas, santos e tc . irmanados num mesmo pedestal" ("Jo rn a l de H o je", São Paulo, março de 1972). A respeito deste ospecto olargor-nos-emos nos próximos capítulos. Nada a se estranhar, pois, o "assanhamento pentecostal católico" nos Estados Unidos, onde o catolicismo é Idêntico ao de qualquer parte do mundo. Vamos agora em síntese historiar os acontecimentos. No outono de 1966 reuniu-se na Universidade Duquesne do Espirito Santo a Convenção Nacional dos Cursilhos, o movi­ mento desencadeado pelo cleronosentidode dinamizar as práti­ cas religiosas entre os seus fiéis conscientizando-os a aderirem à sua hierarquia em função do ecumenismo. Dentre os líderes cursilhistas compareceram Steve Clark e Ralph Martin K e ife r, cujo mentor espiritual é clérigo Edward O* Connor. Este sacerdote, membro dp departamento de teologia da Universidade de Notre Dame, com longa experiência pastoral entre jovens, bastante envolvidocomomovimentocatólicopente­ costal, é autor de "The Pentecostal Mouvement in TheCatholic Church" (Ave M aria Press, Nótre Dame, Indiana, U . S . A . ) e do artigo "Pentecost and Catholicism" p u b l i c a d o na revista The Ecumenist { julho-agosto, 1968).


Destaca-se O 1 Connor entre outros sacerdotes engajados na ação ecumenísta. Coube-lhe, outrossim, a tarefa de se In fil­ trar entre os evangélicos pentecostais, até então mui fechodos para o ecumenismo. Em 1966, fazia sucesso nos meios protestantes o livro de Davíd W ilkersom , "A CRUZ E O P U N H A L". No Intuito de pre­ parar os seus dois dirigidos: Steve e Rolph para a u x ilia - Io na (ornada de ecumenístízar os pentecostais atravéz de uma explosão carismático no meio ca tó lico , fê-los lê -lo . O* Connor obteve o êxito desejado. Outro lívro posto pelo clérigo nos mãosdos rapazes foi "ELES FALAM EM OUTRAS L ÍN G U A S " , de John S h e rril. Entusiasmado - tudo de acordo com os prognósticos do padre Edward O 1 Connor - Ralph procurou certas experiências com pentecostais, as quais o habilitaram pora instrumento nas mâos do seu mentor, Compareceram os d o i s ò Convençãodos Cursi lhos e dentro mesmo do plano de O 1 Connor l e v a r a m a Assembléia a a v a lia r os resultados das investidas ecumenistos nas fireo$ pentecostais. Contataram o fracassoj Relataram , porém, suas experiências pessoais referentes noi dons carism áticos. Referiram-se àqueles dois livros desper­ tando o interesse gerai por sua leitu ra. O clérigo Edward prenunciava jâ o sucesso do seu plano! Concluído o programa da Convenção dos CursMhos, no objetivo de orar em busco dos dons espirituais, reuniram muitas l»nfti<Kit comprometidas, como cursilhistos, em varias atividades «I» catolicism o, destacando-se a ação ecum ênica. A Universidade Duquesne do Espírito Santo se prestou perMhjmnnto poro essa primeira reunião realizada sob o impacto • l<><l«polmento dos dois pupilos de O 1Connor e da leitura doqueU i (io li livro s, pois se lo c a liza numa das colinas dacidadede 1'lMiliurflh, Pennsylvania, Estados Unidos. “ Naquele monte venta •millo; uma brisa forte que vem do rio açoita as perncs dos estu«IomI s i «i assanha os seus cabelos, principalmente no Outono. Mm «h Apocci o poeta e o místico podem sentir no próprio ar o


Espírito que vem como " vento impetuoso" eque "sopro onde quer" descreve o casal Ranaghan em seu livro "C A T Ó L IC O S PENTE­ C O S TA IS 1’ (P . 15). Ao clérigo Edward O ’ Connor n a d a escapou! Preparou através de apropriado condicionamento psicológico, os persona­ gens principais: Steve C lark e Ralph Martin e o cenário adequado na colina de Pittsburg. Demonstrou, com efeito , ser um sacerdote perfeitamente em órbita da "santa Mãe Igreja",m estra em montar farsas semelhantes, próprias para as v i s õ e s alucinatórias da "Santíssima Virgem" e "corações de Jesus". As reuniões foram se repetindo no propósito de criar um clima íntimo em cada participante até culminar nos experiências de batismo com o Espírito Santo desejadas por O* Connor e toda a hierarquia c le ric a l. Nessa conjuntura entrou em cena o b i s p o episcopal de Pittsburg, W illiam Lew is, também comprometido com atividades ecumenistos, que se encarregou sob orientação de O ' Connor, de por os católicos em busca de avivamento em contato com protestantes habituados às avivadas reuniões de oração. Além dos manifestações do batismo com o Espírito Santo, como a glossolâlia, os católicos dominavam o ambiente e impu­ nham suas próprias p raticas. Rolph Keifer chegou a observar: "Estão vendo o que acontece quando a p a r e c em católicos por aqui? Vocês terminam tendo rituais e cerimônias" (Ranaghan, o c it . p 2 6 ). Ao ínvês dos crentes evangelizar os c a tó I i c o s nessas ecumênicas reuniões de oraçãoà procura ou para o e xercício dos dons espirituais, são os católicos engajados que catequizam os e va n g élico s.. . Esso observação de Ralph Keifer deveriaser meditada pelos ingênuos, sonhadores de levar o E v a n g e l h o aos perdidos em encontros semelhantes. Desde fevereiro de 1967 decidiram os batizados com o Espírito Santo rea liza r as chamadas “ reuniões de fTm-de-semo-


n a ", oportunidade, quartdosempreKovíaalegre parte social com danças, para outros pessoas buscarem semelhantes experiências espirituais* Ralph K e ife r, orientado pelo padre Edword O ' Connor, em meados de fevereiro de 1967, levou as noticias alviçare íras a Universidade de Notre Dame pormenorlzando fatos relatados em janeiro anterior por Bert G h e zzi e acrescentando muitos outros. O casal Kevin e Doroty Ranaghan,o futuro autor do livro "C A T Ó L IC O S PEN TECO STAIS" ("marcado de profundo sentido ecum enísta"), sumamente interessado, passou, em princípios de março, a promover reuniões de oração com o mesmo propósito. Alunos, professores, padres, freires foram se e n v o lv e n d o ... N a conformidade com o p la n o de Edward O* Connor o In ício deveria ser em Pittsburgh porque no caso de fracasso a repercussão seria Inexpressiva. Seu grande desejo, porém, era •nvolver a Universidade de Notre Dame, a p rin cip al universidode cató lica dos Estados Unidos. Os católicos norte americanos mais fervorosos e das regiòesmai$distantesan$eiam$eja exaltado o nome da sua religião e , por isso, com sa crifício s embora, •nvlam os seus f i I ho s que se destacam nos estudos ou até em qualquer modalidade de esporte a estudar nessa universidade. A Universidade de Notre Dame vincula-se às maiores glo­ r ia i, até esportivas, e aos maiores empreendimentos do cololicíimo na Am érica do N orte. M uito bem preparados e vitoriosos no desincumbirem-se de •un m lisâo, C la rk e Ralph se constituírom nos líderes do penterostolíimo cató lico no campus de Nofre Dame e em outras univeritdode e aglomerados católicos. Em Notre Dame os "fins-de-semana" reuniam atéquarenta P«moc« , oportunidades em que {amais f a l t o u - e nem poderia fultnr J - a missa na gruta da Senbora de Lourdes. Observe-se: desde o princípio dos cognominodos católicos (■•ntur.ottals timbraram por sua presença a m ariolatria e a missa. Satisfazendo o interesse dos promotores e mentores da •*l>l(*âo pentecostal entre os cató lico s, a imprensa se encarregou


de noticiar aos quatro c a n t o s do país e fora dele os estranhos acontecimentos do campus de Notre Dome. E muitos curiosos e outros interessados passaram avisitaraUniversidadecom o desejo de presenciarem as manifestações. No verão de 1967, uns três mil estudantes de todo o país, freiras, padres, e irmãos-leigos, foramòquela Universidade para estudos de extensão em matérias adiantadas* E grande parte deles foi atingida pela nova experiência. Como resultado, além da propaganda da imprensa, os "batizados com o Espírito Santo" disseminaram por muitas regiões, as mais distantes, a prática de reuniões de oração para busca e exercício dos dons espirituais. Mary Papo, do The National Catholic Repórter descreve a reunião que presenciou participada por três podres e quatro freiras e quando o cântico de hinos era acompanhado por guitar­ ras» Transcrevê-la-ei no desejodeque os evangélicos pentecostais possam re fle tir. "AS O RAÇÕ ES C O N TIN U A R A M , POREM, EM M EIO A UM A LEG RE BA TE-PA PO . UM JO V EM CASAL PER­ M A N EC IA DE MÃOS D A D AS. UMA M OÇA BEBIA C O C A -C O ­ L A . UM HOMEM O FERECIA CIG A RRO S A A L G U É M . Q U A N ­ DO ELE S, EM S E G U ID A , IN IC IA R A M UM C Â N T IC O QUE DI­ Z IA : " . . . ELES SABERÃO QUE SOMOS CRISTÃ O S, POR CAU­ SA DO N O SSO A M O R .. . " S E N T I-M E , EU M ESM A, SENDO ABSORVIDA POR A Q U ILO " (Ronaghan, ob. c it.p p . 61-62). MAlegre b a te - p a p o "... "Jovem caso! de mãos dadas*. . . "Moça bebendo co co -co la". . . "Oferecendo c ig a rro s " ... Tudo numa cordialíssima reunião de oração.’ Isso tudo porventura ins­ p ira ? Ajuda o comunhão com Deus? Os evangélicos pentecostais entusiastas dos católicos pentecostais aprovam? Será que terão cigarros em suas reuniões? Será ainda que Mary Papa não descobriu também entorpe­ centes por lã ? Ou bebidas alcoólicas? Correu o história de que bispos durante as sessões do Con­ c ilio Ecumênico Vaticano II estavam sendo batizados com o Es­ pírito Santo e falavam línguas. Soube-se, contudo, que eles se


embriagavam, isto sim , num bar-restaurante instalado junto das salas das sessões.. . Ralph M artin e Steve C la r k , porém, prosseguirom na tarefa Imposta pelo seu mentor e sp iritu al, EdwordO' Connor. No Outo­ no de 1967, acompanhados de G erry Ranch, o guitarrista Jlm Cavnar e o sacerdote-mentor, dirigiram-se 'a Universidade de M ichigan, em Ann A rbor, Suos andanças prosseguem na incum­ bência de incentivar e fo rtalecera eclosôo pentecostal no meio cató lico . Texas, Fló rid a, PennsylvanÍa,M assachusetts, Nova Iorque Illin o is , Indiana, O n t ó r io ... Dayton, C in cin n a ti; C levelan d , O hio; Kansas C ity e Conception, Missourí; Portland, Oregon; Denver, C o lo r a d o ... Hstodos e cidades, incluindo-se a próprio Washington, por onde se disseminam os católicos pentecastais causando júbilo intenso aos hierarcas católicos seguros agora do teu domínio absoluto nos Estados Unidos, vencidos pela ação • cumenista, o mais espetacular estratagema empreendido pelo clero de Roma.



Coprtuio iii

OS "C A T Ó LIC O S PENTECOSTAIS" NO PROGRAMA ECUMENISTA

A O PAPA - o o lím podoV aticano- interessoo desenvolvi­ mento do E C U M EN IS M O , fonte inexourivel de resultados pre­ vistos e ambicionados, pois de suo pontifícia ganância nenhuma área religiosa escapo. Sem outro desejo senão o de informar, sugiro a leitura dos lívros de minha autoria: O PAPA ESCRAVIZARA O S C R ISTÃ O S? • O EC U M EN ISM O : SEUS O B JE T IV O S E SEUS M ÉTO D O S. Sâo obros vasadas a luz de documentos sobre o assunto emanados do V atican o , de autoridades católicas e do ConsFlio Mundial de Iorefos. N a primeira obra demonstro-se a origem histórica e o porque do interesse papol sobre o movimento. Na segunda, as •mis finalidades e os diversos métodos de sua ação . Por folta de esclarecim ento, hâ tantos idéias destorcidas •olwft o assunto também entre os pessoas contrárias que insisto na necessidade urgente da leitura desses livro s. São páginas vigoro•ot, que incitam seus leitores ò uma definição e tomada consci­ ente de posição.


Os sectários pontifícios se espalham por todo o foce do terra intentando oplicor normas adrede estudados para infiltrar e ímplantor o EC U M EN ISM O . Avaliam o terreno, observom o adversário, chamam paro s» as atenções, Íns?nuam-se, aproximam-se, so la p a m ... E , por fim , dominam! Ao longo da História encontro-se toda sorte de façanhas c le ric a is. Engodo, suborno, rapino, seqüestro, in q u is iç ã o ... O EC U M EN ISM O , todavia, é a sua maior e mais espetacular em­ preitada a carrear a mois farta messepara os celeiros vaticonos. O popa é o indivíduo mais inteligente, moi&solerte e mais ardiloso do mundo. E diabolicamente sagaz. E satanicamente perspicaz. Porém, acreditem, jamais supunha ser tào fe liz ao deflogror a onda ecumenisto. Conseguiu arrebanhar os insensatos das denominações vin ­ culadas ao protestantismo históricofadadasbextinçâo em conse­ qüência do seu crescimento vegetatívo. Obteve a cumplicidade dos incrédulos instalados, por amadorismo religioso, no meio evangélico. Pode contar com a credulidade dos snobs, ignoran­ tes, desejoãos de passar por mui atualizados e porque estã na moda ser ecumenisto aceitam dançar no ritmo do mazurca cle ri­ c a l. Granjeou o beneplácito dos figurões complacentes fascina­ dos com a eventual promoçõo que a boataria r e l i g i o s a lhes poderia proporcionar por considero-los sintonizados com a horo presente. E na raboda desse movimento, com os seus o l h o s de ganância, vê o popa a malta dos fantoches predicantesde boa vizinhança com o diabo. Ocorre que a apatia de muitos evangélicos caídos na rotina se a lia ao trabalho de sapo que os "falsos irmãos" fazem no sentido de criar um ambiente de conformismo com a situação reinante. O papa se u tiliz a de todos esses para compor o elenco da patuscada ecumenisto. Move-os o todos como se movesse bonecos-de-engonço sem jornais se embaroçar nos cordões.


Tudo lhe sai mais fâ c il do que as suas previsões, pois os arlequins provenientes dos meios evangélicos se agacham e se acopacham com muito mais mobilidade do que "sua santidade" im aginava. Dentre os grupos evangélicos, os PEN TECO STAIS se de­ monstravam os mais refratârios. Os mais arredios as pretensões popistas. Apegados bs Santas Escrituras repeliam as insinuações da id o latria! Com quanto desapontamento o clero observava a ausência deles em seus concílíábulos ecumenistos! Quantas preocupoções lhe causava o interesse evangelístico do povo p e n t e c o s t a l ! Quantas almas outrora escravas de suas praticas religiosas agora se passaram paro esse povo ao encontrar o gloriosa libertação espiritual em Jesus Cristo.' O crescimento do povo pentecostal causava terrível angus­ tia aos sacerdotes de Roma. O que fazer? Esquivava-seelesem predequalquerpropostade contato ou diálogo. Reconheciam os clérigos o amor e o entusiasmo desse povo pela experiência chamada "BA TISM O CO M O ESPIRITO SA N ­ TO " e pelos "D O N S ESPIRI TUAIS", sobretudo o da cura divina e o da glossolália. Se todos os grupos evangélicos se entendem nas doutrinas fundamentais da B íblia e se irmanam na gloriosa e bendita "V er­ dade do Evangelho" ( G l , 2 :5 , 14) de que SÓ CRISTO SA LVA O PECA D O R, distinguem-se entre si nadivulgaçõode determinadas e características p ráticas. Assim os presbiterianos, dentre outras, por causa de sua organização e cle siá stica . Os batistas, embora outros grupos neste assunto os acompanhem, pelasua longae épica historia vincula­ da ao batismo por imersão de crentes.. t o s pentecostais pelas tuos experiências do "batismo com o Espírito Santo" e a crença nos dons espirituais ou carismáticos.


Escapo do objetivo deste livro entrarmos na historia deste ultímo grupo-mencionado. Ressalte-se, contudo, o seu impressio­ nante crescimento a causar angústíantessobressaltcsà hierarquia nababesca de Roma. D ecidiu o clero ínfiltror-se entre os pentecostais até ha bem pouco avesso às suas insinuações, manipulando uma farsa, um arremedo, da experiência característica deles, o "batismo com o Espírito Santo". Nem o fantástico analuvião do propaganda ecumenista, nem o diálogo sempre executado com êxito no envolvimento de pessoas de outras denominações, nem05 cuiios ecumênicos cele­ brados em ocasiões especiais como nas comemorações pátrias, enfim , nenhuma tá tic a , nenhum ardil ecumenista enredava os pentecostais. Mas agora, cheio de si a arrotar argúcia de in telig ên cia, o papa contemplo embevecido o imenso entusiasmo pelo pentecostalismo católico a grassar em muitas foixos evangélico-pentecostais. Para sua alegriaenfeitiçoram -se muitas delas. Muitas caíram na esparrela e aceitaram o "conto" do b a t is m o com o Espírito Santo. Desiludam-se os menos informados. A investida carismático nos meios católicos consta com o "n ih il obstat1' da sua hierarquia c le ric a l. Nessa irrupçôo nada e x i s t e fora da orientação dos supremos hierarcas, pois ela não ê f r u t o de nenhuma suposta liberalização da "Igreja C ató lica Romana". Tudo é vaticanodírigido. PontíficeguiadoJ 1! " O movimento pentecostalnõoseparouou excluiuos cató­ licos da sua Igreja” , informam os Ranaghan (O b . c it .p , 73). Facíltm o foi 00 padre Edward O* Connor aplicar o golpe ponque os atuais católicos pentecostaisrepetemasmesmasecediças experiências do romanismo tempos em fora, como ja v e rificá ­ mos em capftulo anterior, c que primeÍrodavan*-lhe outros nomes e se limitovom à promoção de d e v o ç õ e s a santos e à s "nossas senhoras". Agora o objetivo ê promover o ecumenismo.


Reconhece o clero o amor acendrado que os evangélicos pentecostais têm pelo batismo com o Espírito Santo e pelos dons espirituais, de que, a lia s , procede o seu nome. E habilmente se aproveitou desse belo título para rotular suas farsas e seus histe­ rismo®. Utilizando-se dessa tática o clero viu com júbilo abertas muitas portas em diversas setores pentecostais. Encontraram mes­ mo acolhida fraterna, Com e fe ito , dentre os sinais da proxíma v i n d a de Jesus veem eles o derramamento do Espírito consoante Joel 2:28-29: *'E há de ser q ue, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas fílhas profetizarão/os vossos velhos terõo sonhos, os vosscs mancebos terão visòes. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu E sp irito ". BaseadosemAt. 2 :1 6 -1 8 , verificam oseu cumprimento neste período apáô - Jesus relacionando-o com o b a t is m o no Espírito. Segundo esta pro fecia, assim creem, Jesus batiza com o Espírito Santo todas as pessoas sem levar em conta separações denominacionais. Derrama o seuEspíritosobretoda a carne, sem quaisquer acepções de grupos. Em conseqüência, muitos - e de todas as denominações, mesmo contrariando suas normas tradicio­ nais e a v ig ilâ n c ia dos seus líd e re s- em especiais reuniões de oração, que, de resto, se m ultiplicam , b u s c a m sequiosos a "segunda bênção". A cognominoda "explosâopentecostal" escapa ao controlo dos dirigentes das áreas evangélicas trad icio nais. Em m u it a s delas ocorrem císões, excfusòes de pessoas im plicadas. E s t a s , em atitude de mártires, apegadas ao nome de sua antiga denomi­ nação, se agrupam e mantêm o títu lo , embora acrescentem-lhe algum adjetivo a marcar a nova experiência* Chegam alguns a prenunciar o fim das chamadas denomina­ ções ortodoxas ou trad icio n ais. Há os entusiastas pela extinção total de todas elas, pois todos, não importam as suas convicções lobre a forma do batismo-ordenança, sobre as várias correntes


escatológicas, sobre a organização do I g r e j a lo c a l, sobre o ministério e tc . todos se niveíarSo nas experiências carismáticos do batismo com o Espírito Santo e no uso dos dons espirituais examinados por Paulo Apóstolo em sua P r i m e i r a Epístoiâ aos Coríntios (capítulos 12 e 14). Nada mais importo paraalguns grupos evangélico- pentecostais senòo a "segunda bênção". Tudo o resto é secundário nesta horo do derramamento do Espírito. Deus não leva em conto nenhuma barreiro e , conforme creem, toda a carne é atingida por oquele derramamento. Também os católicos! Ao observarem, ainda, o comportamento de aversão por porte dos grupos "ortodoxos" ou "trad icio n ais", imaginam que os católicos pentecostais sofrem porportedesua cúpula hierárquica semelhante repressão. VejamJ Jesus esta cumprindo a promessa do derrama­ mento do Espírito. Ele batiza com o Espirito Sonto sem levar em conta as nossas diferenças denominacíonais. E uma bênção para todos. Para os católicos tambémj" Eis expressòes entusiastas de alguns. Acreditam , iludidos, haver o Concilio Ecumênico Vaticano I I , ao def lograr o movimento ecumenísta, oferecido aos católicos oportunidade de se aproximarem dos evangélicos e que, agoro, os bispos se veem em sérios embaraços paro coibir-lhes o prosse­ guimento nas experiências carismáticas. Aqueles iludidos olham pora estes católicos com entusiasmo — com maior entusiasmo do que olham para 05 outros evangélicos contraditados pelos seus líderese co-irmoos "ortodoxos"- e com enlevo, vendo neles pessoas superiores por se transformarem aos seus olhos o grande, a inconteste prova do cabal cumprimento doquela promessa registrada por Joel 2:28-29. O Jornal "O Batista N acional" (n? 6 , de julho de 1970) exibe o ortigo "Avivamento hoje" de autoria do Pastor Reuel P. Feitosa, onde declara: "Há pouco chegou-nos às mãos o carto de um pastor americano, David du Plessis, onde dá conta de que


" . . . Deus esto abençoando grandemente nosso país em todas as ig re jas, E simplesmente espantoso como um reovivamento caris­ mático das igrejas esta varrendo este país, especialmente a Igreja C a tó lica Romana, Tem acontecido que centenas de freiras e sacerdotes estão recebendo o batismo com o Espirito Santo cada semana nos conventos e nos sem inários", Muitos antigos refratârios corram nas malhas doecumenismo» Deixaram -se emboscar, qual simplória mariposa vencida peta própria luz que a a tra iu . Tenho para mim que o ârea evangélica m a is solapada, prejudicada, comprometida com o ecumenismo esto em quase todos os grupos pentecostais ou pentecostalizados, E o pior é que esses avivados incautos nem se apercebem dodesostre. Pelo contrario' Blazonam -sedam aior desgraça em que poderiam ter caído. Com amargura sinto que os pentecostais também no Brasil vêm perdendo e rapidamente aquele ardor evangelístico até hâ pouco tempo característico deles. Ranaghan, em seu livro já citado, e x p lic ita : "Um dos mais ricos frutos desse movimento carismático contemporâneoéa uni­ ão dos crístôos de muitos denominaçães, no Espírito de Jesus. Episcopais, Luteranos, Presbiterianos, M etodistas, Botistas, Dis­ cípulos, N azarenos, Irmãos, assim como Pentecostais denominociorvais têm se tornado nosscs queridos irmãos e irmos em C risto , unidos pelo batismo com o Espírito Santo" ( O b .c it .p . 282), E à pagina 195 enfatiza para que n in g u é m duvide das intenções de domínio por parte do hierarquio cotólica ao lançar como pontas de lança seus asseclas entre os evangélicos pente­ costais: " .. .u m saudável aspecto ecumênico se desenvolveu no movimento e tem sido tremendamente fru tífe ro .. . " Porei em ca ixa a lta para c h a m a r a atenção a seguinte observação: " . . . E TEM SID O TREM ENDAM ENTE FRUTÍFE­ R O .,."


Ressalto, ainda, entre os movimentos litúrgrco e escriturfstico incentivados pelo C o n cilio Ecumênico Vottcan© I I , o ecumenismo como um dos "dons soberanos do Espírito" ( p .204). Os que imaginam estarem os bispos romanos em sérias d ifi­ culdades com seus fiéis carismáticos se e n g a n o ro . A liá s , um apressado observador noto: “A escalada ecumênica, propiciando mais chegada convivência com áreas católicos, admitindo con­ cessões, também permitiu a absorção de certas idéias e compor­ tamentos dos "irmãos separodos". Desiludo-se o nobre e apressado observador! Essa convi­ vência produziu efeito contrário ao notado por e le . Os católicos não absorveram certas idéias e comportamen­ tos dos evangélicos. Ranaghon elucida: "Mesmo sendo autenti­ camente cató lico , esse movimento(corismático) trouxe uma nova dimensão às relações ecumênicas entre os cristãos1' ( O b .c it . p . 73). Observe-se que o casal-autor de C A TÓ LIC O S PENTE­ CO STAIS é toxativo ao reconhecerqueomovimento é "A U TEN ­ TICAM EN TE C A T Ó LIC O ". Note-se outrossim: tem ele na América do Norte levado muitos evangélicos pentecostais para o seio do catolicismo roma­ no. Nesta oportunidade menciono apenas um caso. Na reunião ecumênica de oraçõo realizada na Universidade de Dayton, em O h io , onde se encontravom o podre Edward O 1 Connor e seus a u xilia re s, Ralph e Steve, a missa assistida por todos, também pelos evangélicos e protestantes, assinalou o clímax dos progra­ mas. 'Antes do ofertóno da missa", c o n t a Ranaghon, "Tom B e t t le r ... fez profissõo de fé e foi oficialmente recebido na Igreja C a tó lic a , tendo recebidoasuaprim eira comunhão" (O b . c it .p . 7 1). A hierarquia episcopal noBrasil não esperou se beneficiar apenas com a tradução em nosso vernáculo do livro C A TÓ LIC O S PEN TEC O STA IS.


Trouxe um sacerdote norte am ericano, JE S U IT A , Horold J.R a h m . Por duas razões sobretudosediou-se em Campinas, uma cidade com 400.000 habitantes do Interior do E s t a d o de Sâo Paulo: porque nessa localidade se concentram muitos missionários evangélicos norte americanos, o que representa uma ameaça'as tradições cotólicas campineiras; e por carecer o clero daquela arquidiocese de um representante c a p a z de desenvolver uma atividade ecumenistizante no sentidode impressionar os evangé­ licos à frente de várias e antigas organizações, além de suas Igrejas, Para o B ra sil, Harold J . Rahm, preparado nos mesmas táti­ cas de Edward O 1 Connor, seu pessoal a m i g o , ve iu trazer as experiências carismáticos. E é ele quem declara em seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ESPIRITO (Edições Lo yo la, Sâo Paulo, 1972): " . . . Tenho visto o movimento pentecostal favorecer me­ lhor o entendimento ecum ênico, em pouco tempo, que discussões teológicas, por um longo período" ( p .2 2). Inclusive já oqul no Brasil observou: "Frequentemente, sõo (os pentecostais não cotólicos) abertos a ponto de ap reciar, e mesmo a c e ita r, muitas das proposições que nos são caras" (pp.

21- 22). No primeiro capftulo do seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ESPIRITO, editado, a liá s , com a apro vação eclesiásticae opresentado solenemente pelo s r. Antonio Mario A lve s de Siqueira, arcebispo metropolitano de Campinos, a contrariar a idéia de que o movimento pentecostal no meio católico é subrepticio, no primeiro capitulo do seu liv r o , o jesufta Rahm, trata das "van­ tagens da renovação carism ática", destacando a : "ABERTURA E C U M Ê N IC A ". Neste item das vantagens doquela renovação, Rahm, a controdizer o impressão de que" a escalada ecumênica permite aos católicos a absorção de certas idéias e comportamentos" dos evangélicos, afirm a: "Se não possuem (os "cristãos separados") toda a verdade, a grande parcela que possuem, sabem defendêla , am á-la e p a rtilh á -lo , comodom magnífico do tesouro marcrvilhoso que o Pai lhes confiou.


N ós, que possuímos "toda a v e r d a d e " ( J o . 16, 13) , na ríqueza Incomensurável dos sacramentos, e no carinhosoamor do Mãe de Deus, que é também n o s s a ..." (p p .46-47). Embora tendo o B íb lia como única regra de fé , aos pente­ costais, de acordo com Rahm, fa lta a verdade to ta l. Por carece­ rem eles da tradição e dó rpagistério eclesiástico são destituídos da "riqueza" ( ? ) dos sacramentos, da Mãe de Deus ( ? ) que tam­ bém é mãe dos c a tó lic o s.. . Cego, terrivelm eriíç cego, o j e s u í t a , encastelado nos pavorosos erros de suaisôitov se considera elevado a um pedestal de suma importância dondé^lha com imensa compaixão p a r a os pequeninos pentecostais debilitados a falta da verdade comp le ta ". Esse petulante jesuíta observa a valiosa contribuição ofe­ recido pela renovoçôo pentecostal católico ao ecumenismo: "O Espírito de omor, na sua renovação, tem operado o milagre da mútua compreensão e união, milagre que se opera nos encontros carismáticos com a abertürò, simplicidade .e rapidez, que todos os seminários ecumênicos e, discussões teológicas não consegui­ ram. E isso nos faz pensar que se aproxima o dío, se já não se vem realizando, de certo modo, noEspfritode C risto , do "único rebanho e do único pastor" ( J o . 1 0 , 1 6 ) . . . Esperamos que a Espírito de Cristo esteja "preparando o caminho do Senhor, aplainando assuas veredas" ( M t .3 ,3 ) , para que as diferenças se vão resolvendo cada vez mais até chegarmos b unidade completa" ( p .4 7). Com efeito , o unionismosob a única autoridade do pontí­ fice romano, o único pastor, é o objetivo primacial do ecume­ nismo vaticanocentrista, conforme se poderá constatar a luz de farto documentário exibidoe analisado ao longo da primeira parte do livro de minha autoria: O ECU M EN ISM O : SEUS O BJETIV O S E SEUS M ÉTO D O S, cuja leitura é da máxima urgência também para os evangélicos pentecostais a fim de que se desvincilhem quanto antes do marota cilada destinada a levá-los ao desastre total e irreversível.


Impossível outrossim encerrar este capitulo sem trazer o pensamento a respeito do assunto do monge beneditino Estêvão Bettencourt: N0 ecumenismo (tendênciaàaproxim açãocrescente das diversas denominações cristãs entre si) constitui uma noto forte do pente costa lismo ca tó lico . A. este titu lo , o movimento merece aplausos e apoio" (In Pergunte e Responderemos, 149/ 1972, p . 238).



EXPERIÊNCIAS " PENTECOSTAIS- A SERVIÇO DO REAVIVAME NTO C A TÓ LICO

DISSUADAM -SE OS E V A N G É L IC O S pentecostais entu­ siastas do "ovivamento" a alastrar-se entre os cató lico s. Este "ovivamento" não fa c ilita o evangelização . Mas, planejado e promovido pela própria hierarquia c le rica l como método de oçòo ecum ênica, d ificu lta a obra evangelistica e leva os católicos avivados a um apego muito maior às suas doutrinas e um reofervoramento mais intenso às suas práticas devociorvais e ritu a is. O casal Kevin e Doroty Ronaghan, a u t o r e s do livro C A T Ó LIC O S PEN TECO STAIS sào honestos em não encobrir o foto: " O M O V IM EN TO PEN TECO STA L N Â O SEPA R O U , OU EX C LU IU O S C A T Ó LIC O S DA SUA IG R E J A . A O CO N TRA RIO R EN O V O U O SEU AMOR PELA IG R E JA E ED IFIC O U UMA FÉ V IV A N A CO M U N ID A D E C A T Ó LIC A " ( p .7 3). O jesuíta Rohm, o sacerdote vindo dos Estados Unidos e posto em Campinas paro, com objetivo ecum ênico, In icia r e desenvolver atividades pentecostais entre católicos brasileiros, em seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ES P IR ITO , logo no primei­ ro capítu lo , ao apresentar as "vantagens do renovacòo carismá­ tica " para os católicos evidentemente, d e s t a c a entre elos a "N O V A A P R EC IA Ç Ã O DA IG R E J A , DA L IT U R G IA , DA EUCA­ R IS TIA , DE M ARIA" ( p .3 8 ).


Deste tópico do primeiro capitulo desse livro sublinhamos as seguintes frases, síntese de sua assertiva: "O PEN TECO STALISM O N Ã O E UMA SEITA , UMA R A M IFIC A Ç Ã O DEN TRO DA IG R E JA . OS SEUS ADEPTOS SÃ O BO N S C A T O L I C O S . . (p. 3 8). " D a í acontecer que os que recebem o batismo do Espirito sõo, ou devem ser, melhores cristãos, membros leais e devotados da Ig re ja , fiéis aos seus ensinamentos eàs suas práticas, mormen­ te ao que respeita aos sacramentos" ( p .3 8). A seguinte frase porei em ca ixa a ljo para chamar bem a atenção: "UM C R ISTÃ O , C U JA VI D A E C O N D U Z ID A PELO ESP ÍR ITO , N Ã O PORÃ N U N CA EM Q U ES TÂ O A O BED IÊN C IA DE VI DA "AS DIRETIVAS DA IG R EJA O U DO SUCESSOR DE PEDRO, O CRISTO V IS ÍV E L NA TERRA" ( p .3 8). Segundo os Ranaghan e o jesuítaHarold J.R ah m , o cató li­ co batizado com o Espírito Santo se t o r n o mais idólatra ( se é possível haver graus ou escolas na id o latria). Mais idólatra em todas as modalidades católicos: petrolatria, papolatria, sacrom entolatria, m ariolotria, eu ca ristio lo tria .. . A obro CATOL1CO S P EN TEC O STA ISenfileiraumpunhado de testemunhas a evid enciare comprovar aquelas afirmações dos Ranaghan e do clérigo Rahm. Desde os prímôrdios da eclosão avivalista em Pittsburgh constata-se o interso reafervoramento em todos os "despertados". " . . . TO D O S EXPERIM ENTARAM UM INTERESSE M UITO MAIOR EM PARTICIPAR DA VI DA SACRAM ENTAL DA IG R EJA DO Q U E A N TES" (Ranaghan, o b .c tt.p .3 2 ). Essas pessoas passarama ter maior "apreciação pela eucaristia*' (idem , ib id e m ,p .2 8 ). O s depoimentos das pessoas "queimadas" na Universidade Duquesne do Espírito Santo,em Pittsburgh, ilustram essa ênfase. David Mangan, ex-a!uno dessa Universidade, desde 1967 leciono motematica e religião no Colégio S t. Thomas, em Brac^* dock, Pennsylvania, Como católico engajado foi procurar na


experiência pentecostal uma renovação do que r e c e b e r a no batismo sacramental e na crisma (p p .37-42). M ary M cC arthy, tombem ex-aluna de Duquesne, depõe: "Em seguida tornei-me envolvida de maneiro mais dinâmica na litu rg ia . A assistência diória à Missa tornou-se minha maneira de viver* Através da Missa recebo a.fo rç«de que necessito para testemunhar de Cristo e dos seus ensinamentos1' . E mais adiante: "H oje alegro-me ém dizer que minha religião cató lica tornou-se mais dinâm ica para mim. Tenho percebido esta mesma atitude dinâmica em meus amigos que re ce b ia m o batismo" (p p ,44 -4 5 ), Ao ler esses testemunhos recordo-me de um am igoespírita. Nascido num lar espiritista, sempre creu nas doutrinos de sua re lig iã o , ensinava-as a outros, assistia ossiduamenteàs "sessões" e se considerava um espírita engajado. De certa feita experimen­ tou, para surpresa sua porque fora colhido de modo inesperado, a comunicação com o além aoser "tomado" pelo espírito de uma pessoa importante na encarnação terrena. Sob o impacto desta experiência avivou-se o meu amigo e se tornou também um espí­ rita dinâm ico. P atrícia G allo g h er, outro ex-qjuna da Universidade Cató­ lica de Pittsburgh, engajado, empregava todo o seu tempo ao serviço cató lico no Newman C en ter, em M ich igan. Recebeu o batismo com o Espírito Santo“ enquanto estava de joelhos, em oração, diante do santíssimosacramento" .S e e ra "boa c a tó lic a ", tornou-se mais fervorosa. "Sinto-m em aisdevota, depõe, do que nunca aos sacramentos, especialmente à Eu caristia. O batismo com o Espírito Santo trouxe vida e sig nificação a muitos aspectos do catolicism o, que antes eram para mim s o m e n t e hábitos e tradições" ( p .5 1 ). Preciso destacar o depoimento dessa mulher. R epeti-lo -ei em caixa a lta : "S IN T O -M E M AIS D EVO TA DO Q U E N U N C A AO S SA C R A M EN TO S, ESPECIALM EN TE A E U C A R ISTIA . O BATfSMO C O M O ESPÍRITO SA N T O TRO UXE V ID A E S IG N IF I­ C A Ç Ã O A M UITO S ASPECTO S DO C A T O L IC IS M O , Q U E A N ­ TES ERAM PARA MIM SO M EN TE HÁBITO S E TR A D IÇ Õ E S ".


A recrudescêncía do fervor católico se acentuou também nos avivados da Uníversidode de Notre Dame. James Cavner, ex-alunodesta escola superior, envolveuse no hrabolho católico do Newman Center de Ann Arbor. De origem ca tó lic a , foi estudar em Notre Dame, "nflo somente por­ que era uma boa universidade, mas também porque era católica" ( p .77). Embora houvesse sofrido uma crise religiosa, jamais dei­ xou as praticas de sua se ita , sobretudo a da missa. Ao participar do Cursllho reafervorou-se e , depois do batismo com o Espirito Santo, seu entusiasmo católico se intensificou ao máximo (pp. 76-85). Jtm C a vn ar, o guitarrista das reuniões de oroçôo, odquiriu o habito de rezar o rosário desde que recebeu o batismo como Espirito Santo (p . 253). Um comissário religioso de Farley Hall Tom N oe, numa residência de universitários, estudou também em Notre Dame. Impuseram-lhe as mõos, a seu p e d i d o , n u m a reuniõo a vivalista na cosa dos Ranaghan, q u a n d o , s e g u n d o relata: " . . . senti imediatamente como se meu peito inteiro estivesse querendo subir para a cabeça. Meus lábios começaram a tremer e meu cérebro começou a dar estalos. Em seguida comecei a rir sem parar". Aconteceu-lhe o b a t i s m o com o Espírito SanfoJ "Umas duas semanas maís tarde, prossegue, estava sentado em classe, esperando que fosse Iniciada a aulade Teologia, e usava o tempo disponível para rezaro rosário (um hábito que adquirira desde que recebera o batismo com o Espírito Santo)1' . E n e s ta oportunidade começou a falar línguas estranhas. "DESCO BRI UM N O V O GRAU DE S IG N IF IC A Ç Ã O EM TO DO S OS SACRA M EN TO S, ESPECIALM ENTE NA C O N FIS ­ SÃ O E NA E U C A R ISTIA ", reconhece Thomas N oe. "C H EG U EI A ENTENDER DE M ANEIRA M AIS PERFEITA A EUCARISTIA C O ­ M O S A C R IFÍC IO E V O L T E I A C O N FISS Ã O F R E Q U E N T E , A Q U A L AN TES TIN H A DÚVIDAS SOBRE SEU VALOR CO M O


A G E N T E DE C O R R EÇ Ã O . DESCOBRI UMA PROFUNDA D EVO ­ Ç Ã O A M ARIA" (p p .8 7 - 9 3 ). Senti-me no dever deressaltoroporte final deste testemu­ nho para chamar a atenção dos evangélicos pentecostais e perguntor-lhes: como veem esse reafervoramento à luz da B íb lia ? A 8 íb lia autoriza os chamados sacramentos? A BTblia autoriza a eucaristia ou missa como s a c rifíc io , o S a c rifício do C a lv á rio , que, rvo altar da missa, se renovaese repete? A B íb lia autoriza a confissão sacram ental? A B íb lia autoriza a devoção a M a ria? Se qualquer evangélico pentecostal fascinado por essa onda católico ou comprometido com o ecumenismo me mostrar um só versículo das Escrituras que revela uma daquelas proposições, voltarei imediatamente ao seio da relígião do papa e , como pa­ dre reintegrodo, irei ensinar aos ca tó lico so b a t is m o com o Espírito Sonto pora reacender-lhes no mais alto grau o fervor a todas as suas práticas sacramentais e devocíonals. Outro ex-aluno de Notre Dame, Bert G h e z z i, testemunha em favor da assertiva dos Ranaghane do jesuíta Rahm no sentido de que os católicos avivados se inflamam em sua fidelidade b religião da hierarquia. "N a sci e cresci como cató lico romano. Minha mãe, nossos padres da paróquia l o c o l e a s freiras, no escola primaria da paróquia, plasmaram-me nas formas da pieda­ de cató lica tra d ic io n a l". Em 5 de março de 1967, Berth e sua esposa Mary Lou passaram pela experiência "penteco stal", e registra: "Como muitos dos nossos amigos ja descobriram, o Espí­ rito Santo renovou nosso amor pela Igreja ( . . . ) . As devoções naturais, como a de M a ria , por e x e m p lo , tornaram-se mais sig nificativas ( e eu era dos que colocavam M aria completamen­ te fora de cena anos atras). Especialmente o v id a sacramental da Igreja tem se tornado mais s ig n ific a tiv a , particulormente o sa­ cramento da penitencio, que ambos usamos agora com muito mais resultado e frutos do que nunca" (pp. 10-115). M ary Pat B rad ley, outra cató licadesdeo berço, a confirmar a assertiva do jesuíta Rahm e do casal Ranaghan, em cuja resid ência, duronte uma reunião de oroção quondo todos os pre-


sentes o acompanhavam na reza do Mqgníficat foi atingida com a renovação carism ática. A sua experiência, confessa, “ de ne­ nhum modo atrapalhou o interesse ou a participação na v i d a institucional, nas realidadessacramentaisounas devoções tradi­ cionais da Igreja" (pp, 117-123). A funcionária do hospital católico em Elwood, Indiana, senhora John O rth , apresentar-nos-â o ultimo depoimento desta série: "Assistia b missa e aos sacramentos regularmente, fazia trabalhos paroquiais e tentava ser bondosa, procurando ajudar meus amigos e vízinho6, embora eu mesma tivesse minha parcela de sofrimento." "Queimada" pelo fogo pentecostal católico num dos encontros avivalistas de Notre Dame, seu fervor aumentou e declara: “ Meu interesse profundo pela missa aumentou e meu amor e compreensão pelos clérigos também aumentou" (pp. 131132). Diante destes depoimentos nada se tem a comentar. Con­ firmam as afirmações de Harold J.Rahm e dos Ranaghan. Elas outrossím, nos incitam b compaixão d e s s a s pobres almas.

* O cântico de Maria registrodopor L c . 1:46-55 que os de­ votos marionos transformaram em reza como louvor b Senhora.


Capítulo V

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO E O BATISMO SACRAMENTAL

O LI VRO C A T Ó LIC O S P EN TEC O STA IS. que assanhou o ondo ecumenisto no B ra sil, apôs um histórico, apresenta uma série de depoimentos, os "testemunhos de apoio” , e , a seguir, entra na parte doutrinária do assunto, objeto de suas paginas» Hâ um aspecto do liv ro , bem ^como do obro de Harold J . Rohm, SEREIS B ATIZADOS N O ESPIRITO, que me chama a atençõo. E a honestidade' Nunco os dois tentaram sequer encobrir as verdadeiras intenções e os reois objetivos do movimento pen­ tecostal cató lico : o reafervoramento dos católicos para a açâo ecumenisto. A liá s , isto decorre com todos os documentos ponti­ fícios sobre o ecumenismo. Qualquer evangélico sincero , portanto, que ler esses livros ou esses documentos ficorá imunizado contra o vírus ecumenisto. Se meu objetivo e cooperar com a causa evangélico em geral e , em p a rticu la r, neste assunto, com a causo pentecostal, preciso eximir-me do dever de desnudar o artimanha "cató lico pentecostal", o método deflagrado pela hierarquia romana no intento de minar as forças evongélico-pentecostais.


Como resultado, portanto, focalizaremos certos aspectos das tradicionais doutrinas católicas que oferecem arcabouço para o "explosão pentecostal" nas ãreas romanistas. Nessa conformidade somos forçados a usar a terminologia doquela dogmática, aliás aplicada t a m b é m pelos dois livros acima mencionodos. Estas obras repetem várias vézes o vocábulo sacramento, que, segundo a teologia ca tó lic a , se define como um sinat sen­ sível, instituido por Jesus Cristo para comunicar ao pecador a graça d ivin a. Sacramentum est signum sensibilequod, ex stabile institutio n e C h risti,vim habet gratiae non solum significandae sed et producendoe. Rahm, o jesufta^renovado", à p . 199 do seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ESPIRITO, confirma essa definição ao dizer: "A graça nos é outorgada, em modo particu lar, a t r a v é s dos sacramentos". A firm a, ainda: "O s sacramentos conferem graça ex opere operotq, isto é , de si mesmos.. . " ( p .203). t um sinal sensível, isto é , m aterial. Assim, no sacromento do batismo o sinal sensível é a água; na crisma ou confirmação, bem como no unção dos enfermos ou extrema-unção, o óleo; na eucaristia, o pão e o vinho; na confissão ou sacramento da peni­ tência, a declaração dos pecados; e tc. Sacramento, portanto, é fe itiç a ria , pois sabe-se ser a feitiça ria o atribuir-se um valor ou poder sobrenatural a um obje­ to m aterial. A ferraduro afixada na porta de uma casa paro evitar "mau olhado" é fe itiç o ria . A cabeça descarnada de um boi morto a ostentar os seus recurvos chifres erguida na ponta de uma vara para evitar as pragas numa plantação, é fe itiç a ria . Feitiçaria é a planta denominada "espada de S . Jorge" posto no terraço de uma casa pora dar sorte. Feitiçoria é a figa que muitas pessoas usom no desejo de serem felizes em seus empreendimentos. Tanta e tanta f e i t i ç a r i a . . . Até o número 13 pode ser transformado em artigo de fe itiç o ria .


Pora o crente em Jesus sacramento e fe itiça ria sõo sinôni­ mos. Ambos são a mesma coisa. A teologia católica afirma que o sacramento é instituído por Jesus C risto. Pergunto: onde nos Evangelhos encontramos Jesus estabe­ lecendo poderes a objetos materiais ou sensíveis para nos conce­ der através deles a sua graça misericordiosa e salvadora? Q ual é o instrumento - e único i n s t r u m e n t o - que Ele requer jde nós para nos outorgar Sua graça e Suas Bênçãos? E a fé . Fé segundo as Santas Escrituras. Fé n E le . E somente nEle! Ele salvo o pecador com a única condição d e, arrependi­ do, crer nEle como seu único e todo-sufic»ente Salvador. No capitulo intitulado: "C O M O RECEBER O BATISM O CO M Q ESPÍRITO S A N T O " , o livro C A T Ó LIC O S PENTECOS^ TAIS salienta: "Depois, você deve se conscientizar de que jâ estã vivendo no Espirito através do batismo, da confirmação, da santa eucaristia e dos outros sacramentos, tanto quanto através da vida de oração e ação" (p p .271-272). Penso que os evangélicos pentecostais repelem este ensino romanista por estarem convencidosdeser a fé o instrumento pelo qual Jesus batiza com o Espírito Santo. Lembrando, porém, quea liturgia envolve todo o ritualismo da administração, prático e celebração d o s sacramentos, encontramos ò p. 227 do livro citado esta declaração:"É DEN ­ TRO DO PRISMA LITÚ R G IC O Q U E A REALIDADE E PROPÓSI­ TO DOS D O N S SE TO RN AM D E F I N I D O S 1'. Pasmem ainda os evangélicospentecostafs.'Ap. 192encon­ tramos esto assertiva contrária as normas bíb licas: " . . . SEM A V I DA SACRA M EN TAL DA IG R E JA C O M O B A SE, A S O RAÇÕ ES QUE SÃO FEITAS PARA UMA R E N O V A Ç Ã O D O , E S P Í R I T O SA N TO N Ã O TERIAM Q U ALQ UER S I G N I F I C A Ç A O " . O clérigo Rahm concorda: ME é de notar que as pessoas envolvidas na renovação carism ática demonstram, em g e r a l ,


maior respeito pelos sacramentos, que o comum dos fiéis" (ob. c !t,p .2 0 3 ). £ , portanto, p u e r i l supor-se que, em conseqüência do C o n cilio Ecumênico Votícono I I , a chamada "Igreja" haja aberto mão de suo cediça dogmático ou que os “ católicos renovados" se rebelam contra e la . Na segunda parte do meu livro O ECUME­ N ISM O : SEUS O B JETIV O S E SEUS M ÉTO D O S, a sociedade, demonstramos ser o catolicismo pós-conciltar idêntico ao anteco n cilia r. E nesto obro v e rifíc a -s e ò farta estarem os católicos pentecostais em perfeita sintoniaeadm irâvel sincronia com toda a teologia e práticas romanistas. O primeiro dos sacramentos é o batismo. E no contexto cató lico , o sacramento da iniciaçõo cristã. O ra , notem como os católicos pentecostais K e vin e Dorothy Ranaghan veem a origem do batismo sacromento. "A pratica religiosa de batizar nâo foi criação da Igreja apostólica. Os rituais de p urificação , como o banhar-se ou batizar-se, eram uma prótico cúltica e sociol da époco. Temos visto que João Batista empregava a imersão em águo como símbolo de arrependimento. Há outros referências do batismo dos prosélitos judeus; um banho em água era parte do ritual de in ic ia ç ã o , quando umgentiose convertia ao judaismo. Entre os essênios que viviam em Qumran (locol dos pergaminhos do Mar Morto), as lavagens rituais eram p a r t e integrante da liturgia do comunidade. Podemos concluirquea Igreja apostóli­ ca em seu uso de imersão em água para in iciar os convertidos na nova vida em C risto, estava adotando a sig nificativa atividade cú ltica do seu meio ambiente" (pp. 160-161). Calamidade dos calamidades' * Segundo o teologia católico-pentecostol a Igreja apos­ tólica praticou o imersão em água porque adotou um rito cúltico do seu meio am biente.. . Não reconhece ela haver os crentes em Cristo doqueles primórdiosproticodoo batismo por ser ordenança de Jesus (M t .28:19; M c .16:16)? Atentem os evangélicos pentecostais para o próximo trecho e verifiquem se concordam com os católicos avivados quando eles conexam o batismo com o Espírito Santo e o batismo sacramental.


"A comunidade do Novo Testamento entendeu claramente que a vindo do Espírito Santo estava ossociada com o batismo. Em Mateus 3:11 e Lucas 3: 16, João Batista compara seu batismo com o batismo concedido por Jesus que ê com “ o Espírito Santo e com fogo*'. Há uma relação entre obatismode Jesus no Jordão e o batismo cristão que v iria mais farde. "Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espí­ rito Santo" (João 1:33). Mesmo conduzindo ao batismo cristão, o batismo de João nào tínho o mesmoqualídade ou sig n ifica çã o . Foi a descida do Espirito Santo que transformou um ritual de puri­ fic a ç ã o , em um sacramento da vinda do Espírito Santo. O ritual de João recebeu nova sig n ificação assímque os primeiros cristãos experimentaram a vinda do Espírito Santo no Pentecostes" (p . 161). Paro provar o afírmoçâo de que a comunidade dos prim iti­ vos cristãos "entendeu claramente que a vinda do Espírito Santo estava associada com o batismo", invoca M t . 3 : l l e L c . 3 : 1 6 e compara o batismo de Jo ã o , oprecursor,com obatismoconcedido por Jesus que e com "o Espírito Santo e com fogo". As Escrituras invocodas demonstram o oposto dessa pretensão, pois João distin­ gue enfaticamente o seu batismo do de J e s u s . Em seguida os líderes pentecostais católicos se contradizem. Mas dogmatizam que foi o "descida do Espirito Santo que transformouumritual de p u rifica çã o , em um sacramento da v i n d a do Espírito Santo ". T o lice ! O batismo com o Espírito Santo no Pentecostes nada teve a ver com o batismo ordenança. Esta ordenança, com efe ito , havia sido estabelecida por Jesus. Ã p . 162, ao mencionarem J o . 3: 1-2 1, sentenciam: “ No texto , os cristãos primitivos viram a conexão entre o batismo e o Espirito Santo ". Lembram, ainda nessa página, os cinco relatos de Ates dos Apostólos (capítulos 2 , 8 , 9 : 1 8 , 1 0 e 19) onde ê men­ cionado o batismo em águas, para lembrar."Todos esses inciden­ tes nos falam que o Espírita tem uma conexão bem chegada, senão inseparável com o batismo, segundo ê praticado em A to s". Se observam ser de d ifíc il compreensão sobre a sua osser-


tíva o texto em Atos 8 , afirmam no mesmodiapasão das declara­ ções anteriores: "A conexão entre batismo e ser cheio com o Espirito Santo é evidenciado em Atos 9” (p . 163). Estendem-se em considerações sobre as cinco passagens de Ates acima mencionadas e depois perguntam e teologizam: "Que podemos concluir desses episódios em Atos? Todos eles relacio­ nam diretamente o Espirito Santo comobatismo. O derramamento do Pentecostes, a fonte do batismo cristão, é um batismo no Espirito e , finalm ente, nessas condições o E s p i r i t o é sempre recebido de algum modo no contexto batismal. Assim sendo, o acontecimento batism al, a celebração litúrgica da conversão e in iciação na morte e ressurreição de C risto, é o ato normal e básico para compartilhar o Espírito Santo" (p . 165), Inexiste nos Sagradas Escrituras qualquer p a s s a g e m que confirme essa teologia dos católicos renovados, a l i a s afinada com a tradicional teologia católico-romana. Os evangelicospentecostaís creem no batismo com o Espí­ rito Santo como uma segunda bênção posterior a conversão do pecador. Como os evangélicos pentecostais, os que admitem o batis­ mo com o Espírito Santo como uma segundo bênção, veem este ensino dos católicos pentecostais, coincidente, a lió s, com a tradicional teologia de Roma? E por nos referimos à trodicional doutrina, com o intuito de demonstrar o seu apego e submissão incondicionais à teologia romana, os católicos pentecostais, com oela, se valem da Tradi­ ç ã o , a fonte de Revelação Divino além das Escrituras( no ensino católico) para insistirem na tecla repisada: "Tudo indica que o batismo que Jesus dó - o batismo com o Espírito Santo - veio a ser identificado com os sacramentos cristãos da iniciação " (p . 168). Ao defenderem o batismo com o Espírito Santo como uma segunda bênção posterior a conversão, os evangélicos pentecos­ tais contestam ardorosamente os outros evangélicos quando estes identificam o batismo com o E s p i r i t o Santo com a conversão, oportunidade em que o pecador recebe o Espírito do Senhor. Por


isso têm havido muitas disputas, rivalidades, provocodas de am­ bas as partes. Surpreende-me por muitos motivos o fato de uma editora de pentecostais divulgar a tradução do livro do casal Ranaghan e também por esta razão: a teologia católico-pentecostal identifi­ ca não o batismo com o Espírito Santo com o conversão, mas o batismo com o Espírito Santo e o batismo sacramental cató lico , forçando absurda exegese de passagens b íb lica s, como v e rific a ­ mos, e se baseando na patrístico (trad ição ), insistem: “ O que fica claro é que temos um acontecimento (batismo sacramental) no qual ocorre simultaneamente, e podemos dizer até indistinta­ mente, a regeneração e o derramamento do Espirito. Os dois estão tào bem relacionados1' (p . 171), Lembram os vários lances do sacramento da regeneração, que e o batismo segundo a teologia tradicional e pôs-concíliar c a tô líc a , naqueles séculos dos "Pais da Igreja'’ , os órgõos da Trad ição, a outra Fonte de Revelação,porque para a dogmática romana, a B íb lia é insuficiente. E concluem: "Esse ritual (o ba­ tismo sacramental) no Igreja dos primeiros cinco séculos era o batismo com o Espírito Santo" (p p .171-172). E lembram: "Ê interessante observar o que disseram os Pais da Igreja com relação às várias partes dos rituais de in icia çã o , particularmente em relação ao derramamento do Espírito. Vários pontos são universalmente aceítos: 1 ) 0 Espírito Santo opera em todo o r itu a l, através dos símbolos sacramentais. 2) O neófito nasce de novo no ritu a l; abandona o velho homem, morre e ressuscita com C risto , como novo homem. 3) O neófito recebe o Espírito Santo no processo, junto com os dons e frutos do Espírito" (p . 172). Clamam aos céus tantos absurdos! Será que os crentes pentecostoís e os renovados fecham os olhos? Poderão acaso encon­ trar eles alguma afinidade com a renovação carism ática católi­ ca? O s "Pais da Ig re ja ", reconhecem-no os Ranaghan, dispu­ tavam quanto ao momento preciso em que ocorria o batismo com o Espírito Santo durante as várias partes da administração do ba­


tismo-socramento: se no imersão, se na unção com ó leo , ou se no comunhão eu carística. (Lembramos que a teologia c a tó lic a romana se recheia de disputas e opiniões as mais contraditórias). Embora controríondo as Escrituras numa coisa, porém, concorda­ vam de acordo com os próprios Ranaghan: "Podemos dizer basi­ camente que a inícloção cristã e ra , na I g r e j a P atrística, um sacramento geralmente chamado batismo, e que no contexto daquele acontecimento o novo nascimento e a recepção do Espí­ rito Santo tomavam lugar" ( p .173). "O Ú N IC O PO N TO IM PORTANTE A Q U I É Q U E N O S PRIMEIROS S ÉC U LO S , SER C H EIO CO M O ESPÍRITO S A N T O , RECEBER O S D O N S E FRUTOS DO ESPÍRITO PARA VIVER EM C R IST O , ERAM PARTES IN TEG RAN TES DOS RITO S BATISMAIS E PASCAIS" (p . 174). Reafirmando osso velha doutrina p atrística, os católicos pentecostais elucidam osignificadode sua experiência após tantos anos de batizados: "o batismo com o E s p í r i to Santo, do modo como usamos o termo, Foi derromodo na Igreja desde o domingo de Pentecostes e através da completa celebração batismal ainda hoje. A Igreja é cheia com o Êr.pírito Santo e , como Corpo de C risto , ela recebe os dons e frutos do Espírito. O Q U E ESSE N O V O M O V IM EN TO PEN TECO STAL PROCURA FAZER ATRA­ VÉS DE FERVOROSAS O R A Ç O E S , E PELA FÉ NA PALAVRA DE D EU S, f PEDIR A O SENHOR QUE A T U A L IZ E , DE UM M ODO C O N CR ETO E V IV E N C IA L , O QUE O PO VO CRISTÃO JÁ RECEBEU" (p . 182). Tudo acima em caixa alta para destacar. Continuamos em caixa alta com o mesmo interesse porque desejamos chamar a atenção dos evangélicos pentecostais para o que os católicos renovodos entendem por batismo com o Espírito Santo nesta expe­ riência tào propalada: "N A P R Á TIC A ÉM A ISU M A EXPERIÊN CIA DE REAFIRMA­ Ç Ã O DO Q U E DE IN IC IA Ç Ã O . Entre os católicos pentecostais este batismo nem é um novo sacramento, nem é um sacramento substituto" (p . 182).


Depois de repetir que o botrsmo com o Esofrlto Santo se id entifica com o batismo sacramental, explicam os Ronaghan o sentido do movimento que tanto entusiasmo d e s p e r t a entre os evangélicos pentecostaiseavivados: "O Q U E O GRUPO CARIS­ M Á TIC O DE O R A Ç Ã O ESTÁ FA Z E N D O É O R A N D O , CO M FE C O N F IA N T E , PELA CO N C R ETA R E N O V A Ç Ã O E C O N T IN U A ­ Ç Ã O D O BATISM O C O M O ESPÍRITO SA N TO NA V ID A DA P E S S O A ... SE Q UISÉSSEM O S SER MAIS PRECISOS N Ã O DE­ VERÍAM O S FALAR D O R EC EB IM EN TO DO BATISM O CO M O ESPÍRITO S A N T O , MAS DA R E N O V A Ç Ã O D O BATISM O CO M O ESPÍRITO S A N TO " (p . 192). Repito: NSe quiséssemos ser mais concisos nâo deveríamos falar do recebimento do batismo com o Espírito Santo, mas da renova$ão do botismo com o Espírito Santo". A luz destas declarações os renovados e renovacionistas católicos merecem o simpatia que lhes d e v o t o m certas faixas evangélicos? Aindo duas rãpídas citações do livro CATO L1CQ S PENTE­ CO STA IS a fim de demonstrar claramente as suas convicções sobre o assunto. Transcrevê-los-emos em caixa a lta também: "A O R A Ç Ã O PED IN D O O BATISM O COM , O ESPÍRITO SA N TO E , SIM PLESM EN TE, UMA O R A Ç Ã O DE FE C O N F IA N ­ T E , PARA Q U E SEJA M R EN O V A D O S,E A T U A L IZ A D O S , EXIST E N C IA L M E N T E , EM SUA IN IC IA Ç A O BATISM AL* (pp. 188189) O BATISM O CO M O ESPÍRITO S^ N TO C O M O É CO M UMENTE USADO O TERMO P E LO S C A T O LIC O S PEN TECO STAIS É PRECISAM ENTE UMA O R A Ç Ã O PELA RE N O V A Ç Ã O E ATUA­ L IZ A Ç Ã O D A IN IC IA Ç Ã O BATISM AL" (p .1 9 2 ). Um dos constantes ardis da teologia católlco-romano é u tiliza r-se da terminologia bíblico com sentido diverso. A luz neo* testamentârío, Igreja é a congregoçõo de pessoas regeneradas, mas para aquela teologia e a sociedade dos batiza­ dos (lembre-se o batismo In fan til) queaceitam asdoutrinascató­ licas e se submetem ao papo, a&uo pedra fundamental. Consoan­


te a B íb lia , conversãoenvolvearrependimentoe fé , mas o cato­ licismo aceita ser o batismo a conversão. Segundo as Escrituras Cristo Jesus é o nossoUnicoe Todo-SuficienteSalvador, o Unico Mediodor, o UntcoAdvogado, mas o Cristo da teologia católica é diferente, pois não é único,um avezquerequer umaco-redentora, uma medianeira de todas as graças, uma a d v o g a d a ... O Cristo católico é muito diferente do C r i s t o , nosso Salvador, embora os nomes sejam idênticos. Eenfileirarramosuma comprida lista de nomes iguais com significações d iv e rs a s ... Assim também a expressão batismo com o Espírito Santo. Os católicos renovados conforme vimos, têm outra concepção dessa exp eriên cia, embora usem a mesma expressão. Como o uso desta terminologia lhes fa c ilita a investida ecumenisto entre os evangélicos pentecostais, apregoam-na aos quatro ventos. Outrossim de renovação pentecostol, o c a t o l i c i s m o só aceitou o nome porque até rejeita o dom de línguas como evidêncio do batismo com o Espírito Santo. Com efe ito , a maioria dos grupos pentecostais cre ser o falar línguas estranhas a manifestação, a prova, a evidência do revestimento do Espírito Santo pelo Seu batismo. Os Ranaghan, porém, observam: " . . . para muitas denomi­ nações pentecostais o batismo com o Espírito Santo e a experiên­ cia dos dons tem sido um foco tão central que tende a exclu ir outras ricas facetas da vida comunitária cristã* (o b .c it.p .1 9 6 ). E à p .? 4 4 , especificam: " . . . A PESSOA PODE SER CHEIA C O M O ESPIRITO S A N T O , SEM A EV ID EN C IA T A N G ÍV E L DAS L ÍN G U A S ". Insistem: "A LG U N S PEN TECOSTAIS D EN O M IN A C IO ­ N A IS SUSTENTAM Q U E A PESSOA SÓ É BATIZADA ÇO M O ESPÍRITO SA N TO SE TIVER FALAD O EM L ÍN G U A S . E CLA­ RO QUE ISTO É JN TEIRAM ENTE IN A C EITÁ V EL DENTRO DA T E O L O G IA C A T Ó LIC A " (p .2 7 7 ). O sacerdote Rahm em seu tratado: SEREIS BATIZADO S NO ESPÍRITO destinodo a reavivar os católicos, é taxativo: "Toda-


v to , para ele (Paulo) esse dom (o de línguas) nâoéo mais impor­ tante. De fato , na sua fila aparece entre os ultímos* (p . 150). Sincrqnizodo com os Ranaghan, manifesto-se o jesuíta renovado: ME a opiniõode alguns, sobretudo entre os de denomi­ nação pentecostal, que o dom de línguas é a "evid ência in ic ia l da recepção do Espírito Santo ". Q uerem significar que, enquan­ to nào orarem em línguas, as pessoas nõo receberam o batismo no Espirito . To d avia, o livro dos Atos nos mostra que esse dom nào ê uma evid ên cia; o que é evidência é a tendência para o "louvor inspirado". Pode ser em línguas ou em língua vernácu­ la ( A t .2 ,4 - 1 1 ; 8 ,9 - 1 3 ; 10,45-46)*' ( p .9 8). O que mais se necessita dizer ou demonstrar para abrir os olhos dos crentes pentecostais enredados no cilad a cle rical'? Serâ que tudo o que demonstramos já não os convence da impossibilidade de se considerarem os ■ c a t ó lic o s renovados" incluídos no cumprimento da promessado derramamento do Espí­ rito ?



Capitulo VI

O AVIVALISM O C A TÓ LIC O DESPERTA ACENDRADA SUBMISSÃO A HIERARQUIA CLERICAL

O C L É R IG O HAROLD J .R A H M , o jesuíta Instalado em Campinas, Estado de Sâo Paulo, para o c e n d e r o estupim da "explosão pentecostal" cató lico no Brasil e arrombar com o seu impacto as comportas e barreiras antiecumenistas no meio evan­ gélico pentecostal, no fulcro da v e lh a , ce d iça , teologia católico-romana nestes tempos doassanhamentoda estupidez humona apodada de teologia p ó s-co nciliar, e n f a t i z a a presenço dos Apóstolos no maravilhoso fato do Pentecostes. " . . . no Pentecoste os Apóstolossão"investidos com a for­ ça Ia do a lto como Cristo prometera ( L c . 2 4 ,4 9 )" (Harold J . Rohm, o b .c it .p .6 6 ) . Só os Apóstolos foram revestidos de poder? Somente eles se encontravom no cenáculo? Pelo v .1 5 do ca p ítu lo lP d e Atos dos Apóstolos sabemos que "a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas" e pelos vv 3 e 4 do capítulo 2 do mesmo Livro averiguamos que: "Foram vistos por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre coda um deles. E todos foram cheios doEspírito S a n t o " ...


Portanto, n ã o só os Apóstolos, mas todosJ PertSnaz, renitente, alheio à exatidão dos informes bíbli­ cos, Rahm pergunta: “ Quais os efeitos, nos Apóstolos, da recep­ ção do plenitude do Espirito no Pentecoste? Primeiramente, ensino-lhes toda a verdade ( . . . ) E esse amor ardente e sempre novo enche-os (os Apóstolos) de força para testemunhar. Conhecemos como os Apóstolo®, de tímidos que erom, se tornaram o u s a d o s na pregação de Jesus Cristo ( . . . ) A forco era bem necessária aos Apóstolos que muito sofreriam pela Verdodede C risto , até darem a vida por ela" (o b .c it.

pp.68-69), Rahm, encegueirado pela teologia de sua se ita , está obce­ cado e nõo consegue ler corretamente os relatos de Atos. Realmente aos Apóstolos prometeu Jesus o Espírito da Ver­ dade para guiá-los em toda a Verdade ( J o . 16:13-15) - " e s s e vos ensinará todas os cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho d ito ", explicou-lhes Jesus em J o . 14:26. Aos Apóstolos coube a missão especialíssimo e única de órgãos da Revelação D ivin a . Coube-lhes um magistério especial e , de fato, antes de concluído o Novo Testamento, suas prega­ ções se constituíram em viva Revelação. Competia-lhes a incum­ bência de completar o depósitodaRevelação. Em conseqüência, disse-lhes Jesus: " . . . tudo quanto tenho ouvido do meu Pai vos tenho dado a conhecer" ( J o . 15:15) e s o b r e eles permaneceu depositada a doutrina de C risto, total e íntegra como deve ser anunciada a toda criatura (M t .28:20; M c .16:15). Por isso, são eles os fundamentos da Igrejo (E f.2 :2 0 ; G I.2 :9 ;A p o c .2 1 :1 4 ;M t. 19:28). No propósito de capacitá-los p a r a o desempenho dessa incumbência especialíssimo é que Jesus lhes prometeu o Espírito Santo. Este D ivino Paráclíto fá-lo s-ia cumprir cabalmente essa missão: ensinando-lhes todas as cousas e fazendo-os lembrar de tudo quanto Jesus lhes havia dito ( J o . 14:26).


Pelo Espírito Santoconduzídosà Verdade íntegra e , inspi­ rados, consignaram nos Livros Neo-Testamentáríos a Revelação Total do Salvado r, com o objetivo de torna-la conhecida em todas as épocas pelos Evangelhos e Epístolas. Esse mesmo Espíritoílum inou-lhes os mentes quanto a obra de C risto , nào sô imprimindo nelas os ensinamentos de Jesus, mos concedendo-lhes, também, o significadoespirítual de Suas pala­ vra s. E surpreendentemente maravilhoso observar-se c o m o os escritores dos Evangelhos puderam recordar-se de sermões inteiros de Jesus, cada um do seu ponto de vistapessoal e possivelmente não sabendo este o que aquele escrevera, e , no entanto, conta­ rem a mesma histó ria, sem conflitos e contradições. Com a morte de Jo ã o , encerrou-se a Era Apostólica e o Período Neotestamentario, ficando completa a Revelação D iv i­ n a. Os Livros do Novo Testamento substituíram a pregação oral dos Apóstolos! Enquadrado na dogmática c a tó lic a , porém, o jesuíta Rahm escapa desta Verdade cristalin a porque interessa-lhe levar seus “ renovados” a um apego íntimo e a uma sujeição estreita à hie­ rarquia e cle siá stica . Ãqueles textos sobre a promessa do Espírito Santo feita por Jesus, a teologia c a tó lic a , consoante sua praxe, junta J o . 14:16: HE eu rogarei ao P a i, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco". E ainda M t .28:20: " . . . e eis que estou convosco todos os dias até a consumoção do sécu lo ". E com malabarismos de sofismas conclui com esses textos haver Jesus instituído a sucessão apostólica através dos séculos na pessoa dos bispos cató lico s. D a í o interesse de Rahm insistir no fato de que o Espírito Santo foi derramado sobre os Apóstolos paro ensinar-lhes, como órgãos da Revelação N eo-Testam entária, toda aV erd ad ee lembrar-lhes tudo o que Jesus lh e sd isse ra (Jo ,1 6 :1 3 -1 5 ;1 4 :2 6 ), des­ ceu Ele também sobre todos os discípulos a fim de lhes dor a força para testemunhar ( L c .24:49; A t . 1:8) até com o risco da própria v id a . Então, o primeiro a testemunhar com a própria vida


foi Estevõo, que nõo era Apóstolo, mas "cheio de fé e do Espí­ rito Santo" ( A t .6 :5 ), "cheio de fé e de poder" ( A t . 6 :8 ). Em prisòes tantos testemunharam com poder, com o forçado A lto , o Nome de Jesus na ocasião em que Saulo açulava ainda mais em ôdio por causa do heroísmo de Estevão, "ossolavaa I g re j a , en­ trando pelas casas; e , arrastando homensemulheres, os encerra­ va na prisão" (A t. 8 :3 ). Com o derramamento do Espírito torna­ ram-se, não só os Apóstolos, mas sim todos os discípulos por Ele ungidos, ousados na pregação de Jesus Cristo. No interesse, porém, de promover a sua hierarquia, o jesuíta "renovado" de Compinas limita aos Apóstolos o revesti­ mento de poder. No livro C R ISTO ? SIM ' PADRE? N Ã O : :: e no capitulo X I de O ECU M EN ISM O : SEUS O B JETIV O S E SEUS M ÉTO D O S, ambos de minha autoria, cuja le itu ra, com humildade, empenha­ do e com insistência, recomendo, demonstra-se a identificação na teologia católico-romana da Igreja com a sua hierarquia. A Igreja é a hierarquia (= os bispos ligodosao popa). A hierarquia é a Ig reja. Em seus primórdios o catolicismo se cognominava de Igreja da H ierarquia. Se cabe b hierarquia, no seu munus santificador (? ) con­ feccionar e administrar os sacramentos, o derramamento do Espí­ rito Santo se faz "através da Igreja" (Ranoghan, o b .c it.p .1 6 8 ). Os mentores do movimento carismático cató lico , a serviço de sua hierarquia conjugam todos os e s f o r ç o s por levarem os "renovados" a uma adesão mais estreita com e la , embora, para se desincumbirem dessa tarefa, torçam e retorçam as Santas Escri­ turas. Os Ranaghan, na obra C A TO LIC O S PENTECOSTAIS se extendem em varias observações sobre A t .2 após transcrevê-lo, ressaltando em primeiro lugar: *1) O cerne do capitulo é que a Igreja prim itiva foi cheia do Espírito Santo" (p . 157). Essa Igreja na mente cató lico , é a sua hierarquia, noquela oportunidade do Pentecostes consubstancioda apenas nos Apóstolos.


Rahm, o m entoreclesiásficodo pentecostalismo no B ra sii, afínaao com a 5.00 teologia c le r ic a l, corrobora os Ronaghan: "A Igreja é o grande meio, o meio ídeol da salvação ( . . *) Ela é o grande depositária da graça, que dispensa, peio Espírito, em todos os mistérios renovados da vido do Solvador, no seu ciclo lítúrgiço" ( o b .c it .p .8 0 ) . E verdade* O próprio C o n cilio E c um ê n i c o Vaticano II (Constituição Dogmático Lumen Gentium § 48 e § 54) reafirmou o velho dogma de que "Fora da Igreja nào há salvação" EXTRA EC C LESIA N U LLA SALU S.' N a p . 159 o livro do casai Ranaghan, porque cabe a hie­ rarquia o produzir e a p lica r os sacramentos, afirm a: "Somente pelo fato de ser v iv ifica d a pelo Espírito é que a Igreja continua a celebrar o mistério pascal de C risto , em palavra e sacramento, fazendo presente e eficiente em cado g e r a ç ã o a plenitude da redenção"• Afirm oção essa também a n ti-b íb lica porque, segundo os Escrituras, a redenção se torna presente e eficiente em cada um quando c rê . A fé é o õnico v eícu lo por porte do pecodor pelo qual Deus lhe comunica Sua G raça redentora. Interesso aos mentores da renovação carismática romanista Incuicar a outoridaáe pontíficiacom obasefundam entalda Igreja da Hierarquia que ao descrever os fotos do Pentecostes, após a transcrição de A t .2 acima referid a, sob o it e m 4 , comenta: "Pedro, assumindo seu papel de l í d e r . . . " (p . 158). Aos evangélicos pentecostais simpatizantes dos católicos renovados peigunto: onde e com oem At.2 se nota, ou se vislum­ bra, pelo menos, o papel de líderonça por parte de Pedro, que cs Ranaghanr como fervorosos cató lico s, viram ? Sintonizados com a teologia ca tó lic a , com e fe ito , reco­ nhecem não ser a B íb lia Revelação d efinitiva e completade Deus para o homem da Historio deste mundo. A p ãg ina202do seu livro relacionam assim os dons carismáticos: "p ro fe cia , se rviço , ensi­ no, exortação, generosidade, liderança, m isericórdia, apostolado, eypngelismo, palavra de sabedoria, palavra de conhecl-


mento, fé , cu ra, milagres, discernimento de espíritos, línguas e interpretações de línguas". "A Ü s ta é longa, mos na REALIDA­ DE É IN F IN D Á V E L " ( p .202). Na assertiva por mim posta em caixa alta se manifesta a idéia da evolução constante da R evela çã o D ivin a , também nesta m atéria, segundo e le s. Por Isso os c a r is m a s mencionados por Paulo, afirmam, “ são simplesmente exemplos". Portanto, não são exclusivos e competeà hierarquiaam plia-lose d iscerní-lo s, pois "o papel do hierarquia em si mesmo é carism ático, um o fício concedido pelo Espírito Santo" ( p .2 0 3 ).Em conseqüência,"assim também quando novas estruturas evoluem na Ig re ja , elas também são cheias do Espírito de Deus" (p ,2 0 3 ). Porei em ca ixa alta para caracterizar oulTa vez a idéia da constante evolução retro referida: "Q U A N D O N O V A S ESTRU­ TURAS EVO LUEM N A IG R E J A " , porquanto na própria conceituaçao católico-romana dosRanaghan, todos os mudanças da sua Igrefa são carismas. "N ão estamos dizendo que somente os dons alistados em I Coríntios são carismas. Todos os outros dons do Espírito em suo Ig re ja *, teologizam os Ranaghan, "são carismáticos do mesmo modo" (p . 206). Os dons, os relacionados n a B íb liae o s criados pela hierar­ quia (= a Ig re ja ), sucessora do colégio apostólico liderado por Pedro, "S Ã O CARISM ÁTICO S D O M ESM O M O D O ", porquanto a ela cabe peosseguir a Revelação na conformidade com os ensinos pontifícios. No contexto da dogmática romana, lastro do movimento avivolista católico^ nada há de se estranhar a petulante procla­ mação: " O C O N C IL IO V A T IC A N O II PERMANECE C O M O O M AIS Ó B V IO E CEN TRAL RECEPTOR DOS DONS DO ESPÍRITO EM N O SSO S D IAS" (p .2 0 4 ). E ainda esta outra: "ESPERÁVAM OS Q U E O C O N C ÍL IO F O S S E UM A C O N ­ TECIM EN TO "P E N T E C O S T A L", UM DERRAMAMENTO DO ES­ PÍRITO S A N T O . E FO I MESMO" (p .2 3 2 ).


Destacamos com o desejo de fa c ilita r a leitura aos míopes cujas lentes óticas estejam fracas* O ovivamento cató lico , portanto, crê estar agora aconte­ cendo o derramamento do Espírito anunciado por Jo el 2;2 8 -2 9 , pois os bispos, os hierarcas, partícipes desse C o n c ilio , espalha­ dos por toda a terra, enchem a todos com a plenitude do Espírito. A grande evidência desse fato é o assanhamento episcopal a infundir sob a normas conciliares um reafervoramento em seus fiéis através dos diversos "movimentos de apostolado" • Dentre estes hâ o renovacíonista ou carismático estreita­ mente jungido a hierarquia e destinado a agredir com o ecume­ nismo as âreas evangélico-pentecostais. Então, o clérigo Harold J . Rahm concita: MUm cristão, cuja vida é conduzida pelo Espírito, não porâ nunca em questão a obediência devida às diretivas da I g r e j a ou do sucessor de Pedro, o Cristo v isív e l na terra” (o b .c it .p .3 8 ) . “A Igreja também preciso de nós", ensina aos seus dirigi­ dos. "E nela que iremos progredindo* Notemos a palavra de santo Agostinho: "Um homem possui o Espírito Santo na medida do seu amor pela Igreja de C risto ", E o nosso amor se manifes­ tara por mais respeito, maior doação, melhor acatamento das suas d ire tivas, maior zelo pelo seu bom nome" (Harold J . Rahm, o b .c it .p .1 3 5 ). E e is , como resultado, os c a t ó l i c o s pentecostais mais subservientes aos seus bispos e ao papa. Se reafervorados pela “ experiência carism ática" ( ? ) mais se fanatizam pela I g r e j a ( « Hierarquia) porque quanto mais a servem mais possuem o Espí­ rito Santo. E frisante o testemunho da senhora John O rth: " . . . meu amor e compreensão pelos clérigos também aumentou" (Ranaghan o b .c it .p . 132).A lia s , em todos os depoimentos enfileirados no capítulo 4? deste livro se constata uma mais intensa odesão à hierarquia c le ric a l por parte dos "católicos carism aticos". Escapando, a lia s , da égide do seu bispo, o auferidor dos dons espiritu ais, o cató lico ren o vad o se In u tiliza . D a ío 11Decre­


to sdbre o Apostolado Leigo", do C o n cilio Ecumênico Vaticano 11 e citado a pagina 233 do livro dos Ranaghan, a respeito dos dons espirituais, estabelece: "O superior deve fazer um julgamento a respeito do verdadeira natureza e usoapropriodo destes dons, nâo para extinguir o Espírito, mas para testar todas o$ coisas e esco­ lher o que ê bom" (I T s .5 :1 2 ,1 9 ,2 1 ). Verifíquem-se os versículos bíblicos citados. Nada têm a ver com o anunciado do Decreto. S erviu , porém, para iludir os incautos com a suposição de que o catolicismo hoje segue, ou procura seguir, a B íb lia . A lia s , os documentos deste último Concilio estão repletos destes enganos. Faltou aos dois mil e quinhentos e tantos bispos conciliares oportunidade de ler os textos e foram - sine ullo descrimine - a esmo e ao acaso citando números de capítulos e versículos da B íb lia . Feita essa observação, a luz do citaçõo acim a, que conclue este capitulo, os evangélicos pentecostais concordam ter o bispo capacidade de "julgamento a respeitoda verdadeira natu­ reza e uso apropriodo dos dons"? Mas o controlo por parte dos híerarcas romanlstas produz o efeito de conservar seus fiéis "renovados1* sob a pontifícia auto­ ridade, e a serviço do ecumenismo entre os protestantes.


Capítulo V II

O REAVIVAM ENTO IDOLÁTRICO DOS CATÓ LICO S PENTECOSTAIS

DE A L G U N S TEM PLOS romanos retiraram-se imagens? Sem se sondarem as verdadeiros razões e os reais objetivos dos clérigos supostos "iconoclastas" proclama-se haver, no seu plano de transformações e inovações, o catolicismo supresso o culto de imagens. O uço sempre declarações entusiastas sobre o N O V O CA­ T O LIC IS M O ( ? ? ? ) , inclusive por jornais evangélicos obrigados a primar pelo cumprimento do dever de bem inform ar, sinônimo de bem orientar a opinião p ú b lica . Alguns d e l e s atrelados à carruagem embandeíroda e festiva do e c u m e n is m o objetivam agradar a -todos e alisar tudo. Pois bem, o N O V O C A T O LIC IS M O ( ? ? ? ) , que de novo sô tem o seu assanhamento, no C o n cilio Ecum ênicoVoticano I I , confirmou, ra tific o u , sancionou o cultoàs imagens, ou iconolatrio .


" . . . OBSERVEM R ELIG IO SA M EN TE O QUE EM TEMPOS PASSADOS FO I DECRETADO SOBRE O CU LTO DAS IM A G EN S DE C R IST O , DA BEM -AVENTURADA V IR G EM E DOS SA N TO S” (ContítuiçÔo Dogmático Lumen Gentíum § 67). A próprio Constituiçõo Socrossontum Concílium , recheado de normas e prescrições poro o culto romano, sem embages, pro­ c la m a - : "FIRM E PERMANEÇA O COSTUME DE PROPOR NAS IG R EJA S AS SAGRADAS IM AG EN S'A V EN ER A Ç A O D O S FIÉIS " ( § 125). Continuam outrossim os sacerdotes a benzer ícones e a instruir o seu povo sobre o assunto. Um fervoroso líder de cursiIho saiu-se com o novo argumento apreerxüdo n u m a de s u a s reuniões: o culto de imagens só é idolatria quando praticado por alguém que nào crê em Deus. Isto é , a crença em Deus legitima esse culto. Ê ! Eis uma novidade no catolicismo pós-concíliar! Um argumento novo em sua d ia lé t ic a .. . Suponhamos, todavia, - e suponhamos só para efeito de exposição - que a hierarquia cancelasse e abrogasse a sua iconologia ou culto de imagens. Continuaria id ó la tra !!! Sím , continuaria idólatra porque os seus sacramentos sâo id o latria. Sím , continuaria idólatra porque o seu culto aos santos é id o latria. Sim , continuaria idólatra porque o culto bsua hierarquia, ao papa especialmente, é id o latria. Sim , continuaria idólatra porque o culto a Maria é idola­ tria . Sím , continuaria idólatra porque a missa é o seu supremo culto idólatra. Catolicism o é iconolatria, m ariolatria, santolatrio, papola tria , hierarquiolatria, eucaristíolotria, sacram entolatria.. . O culto bs imagens, embora importante noritual católico, é acessório. Qualquer cotólíco reconhece numa im a g e m um


símbolo, uma representação, otravés da qual cultua o santo de sua devoção. Mas na eucaristia ele adora Jesus C risto , com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade tão realmente como esta no céu. Com efe ito , na eucaristia ou missa há, segundo a teologia romana, duplo aspecto: a presença real de Cristo e o sa crifício incruento. Acontece a presença real com a tronsubstanciaçõo operada durante a missa pelas palavras consecratórias sobre o põo e o vinho . Aquele pão e aquele vinhopela magia da " consagroção" trarsubstanciam-se, transformam-se verdadeira e realmente em Jesus Cristo apesar de conservarem suas característicos aciden­ tais ou exteriores à sua substância como o cheiro,sabor, peso, dimensões, configuração. Em sua carta e n c íc liç a Mysteríum F id e i. sobre a eucaris­ t ia , o papa M o n tin i, o cognominado Paulo V I , repisa a velha doutrina: "Esta presença chama-se r e a l .. . porque ésubstancial, quer d iz e r, por ela esta presente, de fato, C r i s t o completo, Deus e Homem1' ( § 3 9 ) . Em conseqüência, o cató lico deve pres­ tar à hóstia o "culto latrêutico , que só a Deus compete" (idem, § 5 5). A Sagrada Congregação dos Ritos, em 25 de maio de 1967, por sua Instrução Eucharisticum Mysterium, estabeleceu normas para as modificações rituais na celebração da missa. No item 3 , letra F , porém, a fim de que ninguém se c o n f u n d a ao supor erroneamente modificaçõesdoutrinâriassobreoassunto, salienta: "Ninguém deve duvidar de"que todos os fié is cristãos, segundo o costume sempre recebido na lgre|o C a tó lic a , prestam a esse santíssimo sacramento a veneração e o culto de adoração que só se deve a D e u s.. . Com efe ito , também no sacramento que se conserva deve ele ser adorado, p o isq u ealíestâ substancialmen­ te presente por aquela conversão do p õ o ed o vinh op elo C o ncilio Tridentino apropriadamente chamada " transubstanciagão" . Se os outros sacramentos são apenas sinais m ateriais, sen­ sív e is, para a comunicação da g raça, a eucaristia é o próprio


C risto, o próprio Deus, autor da graça. O cató lico , portanto, ao seajoelhardiante de uma hóstia presta um culto idolãtrico a um pedaço de pão, porquanto os relatos evangélicos sobre a Ceia do Senhor desautorizam a dog­ mática romana sobre a tronsubstanciaçõo e o culto eucarístico. A missa é a suprema id o latria .'! I O outro aspecto da eucaristia que também aberra das Escri­ turas e tenta conspurcar o valor infinitoda Morte de Jesus Cristo, é o do s a c rifíc io . Aquela Instrução da Sagrada Congregaçãodos Rítos doutri­ na ser a missa "o sa crifício peloqualse perpetua o S acrifício da Cruz" ( § 3 ) . E na Constituição Dogmótica Lumen Gentium , o C o ncilio Ecumênico Vaticano II afirma que cs padres “ pela celebroçôo sobretudo da missa oferecem sacramentalmente 0 S acrifí­ cio de Cristo" ( § 5). Segundo a teologia romana na missa se repete, se renova, o S acrifício de Jesus C risto. Em cada missa, no instante da cha­ mada consagração, acontece a morte de Cristo, que é demons­ trada pelas duas espécies (pão e vinho) separadas: o pão que é a Sua Carne e o vin ho , o Seu Sangue. Se a missa é a suprema idolgtría, também é o supremo escârneo ao S a crifício de Jesus, Unico e Todo-Suficiente por ser de volor ín fín íto . Jesus é Deus e Homem , Como Homem sofreu e morreu. E como Deus valorizo ao infinito esse S a c rifíc io . Sendo, portanto, de valor infinito não pode repetir-se nem se renovar. V erifica-se também neste pontoque o Jesus Cristo do cato­ licismo romano nao é o nosso Bendito, Unico e Todo-Sufíciente Salvodor, Jesus C risto , cuja Morte é de volor infinito . Contra o catolicismo militam três potências: a H istória, a Razão e a B íb lia . A luz da Razão, do bomsenso, constata-se acima o absur­ do da missa, aínda como sa c rifíc io . Se os relotos bíblicos da instituição da Ceia do Senhor não


autorizam esta doutrina irra cio n a l, a B íb lia toda se levanta con­ tra e la . Como explicar-se a teologia s a c rifíc ía l da missa a lu z , por exemplo, de Hb. 10:10: 11Na qual vontade temos sido santi­ ficados pela oblaçõo do Corpo de Jesus Cristo feita uma v e z” ? E de H b .10:12 e 14: “ Mas Este (Jesus) havendo oferecido um único sa c rifíc io pelos pecados, esta assentado para sempre a dextra de Deus ( . . . ) Porque com uma só oblaçâo aperfeiçoou para sempre os que sâo santificados" ? M as, para o catolicismo "o mistério eucarístico é verdadeiramente o centro da Sagrada Liturgia e mesmo de toda a vida cristã" (instrução Eucharisticum Mysterium, § 1 ). O C o n cílio Ecumênico V aticano II em tantas vêzes salientou esta importância suma da eucaristia como, por exemplo, na sua Constituição Dogmática L u m e n Gentium ao chamá-la de "centro da Igreja Universal" ( § 6 8). Em conseqüência, na eucaristia centralizo-se todo o culto católico-rom ano, porque, consoante Paulo V I , e la é "o coração e o centro da Sagrada Liturgia" (Mysterium F id e i, § 1 ). No contexto dessa doutrina a demonstrar o máximo signi­ ficado da missa, evidencia-se o valor que lhe devem atribuir os católicos reavivados. Por isso, tornam-se eles mais fervorosos participantes da missa quando alguns sâo batizados com o Espírito Santo ( Rana­ ghan, o b .c it .p . 184), conforme observamos em capítulo anterior nos testemunhos registrados no livro C A T Ó LIC O S PEN TECO S­ T A IS . M ary M cCarthy declarou: "A assistência diária a missa tornou-se minha maneira de v iv e r" ( p .45). Patrícia G allagher conta que recebeu o batismo com o Espirito Santo "enquanto estova de joelhos, em oração, diante do santíssimo sacramento" ( p .4 8 ). E informo: "Sinto-me mais devota do que nunca aos sacramentos, especialmente ò eucaris­ tia " (p . 5 1). Thomas N o e , depois do batismo com o Espírito Santo des­ cobriu "um novo grau de sig n ificação em todos os sacramentos,


especialmente na confissão e na eu caristia. Cheguei a entender de maneira mais perfeita a eucaristia como s o c r ifíc io .. . " (p . 92)‘

Ao relatar a sua experiência pentecostal, a senhora John Orth destaca: "meu interesse profundo pela missa a u m e n to u ..." ( p .132). E o caso de Tom Bettler? Durante uma missa "fe z profissSo de fé e foi oficialm ente recebido no Igrefa C a tó lica , tendo rece­ bido a sua primeira comunhão" ( p .71). O clérigo Rahm, a lia s , acha "natural que após a purifica­ ção sacram ental.. . e a recepção de Cristo na eu caristia, muitos sejam batizados com o Espírito Santo" (ob. c it .p . 199). E a pagi­ na 217, do seu livro afirma: "Uma das notas características dos que se entregam ao Espírito Santo é um grande amor a C risto , um afervoromento da devoção à eucaristia. A necessidade de vivên­ cia eucarístico é uma das consequênciasdobatismo no Espírito Santo” (o b .c it ). Diante das informoçõesapresentadassobreadoutrinaeucorístíca , pergunto aos evangélicos pentecostais: concordam ser a vivên cia eucarístico , isto é , a devoção constante à eucaristia, um dos resultados, um dos frutos do batismo com o Espírito San­ to? Se algumenvenenodocomotóxico ecumenista julga isso sem im portância, ou acredita que um d e v o t o da eucaristia (» eucaristiólatra) possa ser batizado com o Espírito Santo, então que se ajoelhe também diante da hóstia, engula-a e rasgue a Bíblia. No caso, o entoxicado pelo ecumenismo concorda ainda com o clérigo mentor da eclosão o vivalista no B rasil, Rahm, quando d iz: "Entre os sacramentos, a eucaristia lhes merece uma devoção toda especial. A i é que têm a união mais intima não só com Jesus, mas com o Pai e com o Espírito Santo" (ob. c it . p. 40). Rahm continua com o palavra: "A passagem de Cristo sobre a terra tinha que ser transitória. No entanto ele soube f i c a r


"até a consumação dos séculos" (M t ,28:20) pelos seus dois mag­ níficos dons: o presença eucarístico e a presença do seu Espíri­ to" ( o b .c it .p .6 7 ) . Quanto a suo permanência entre os crentes pelo Seu Espí­ rito , o Consolador, creio de todo o coração e a sinto em meu íntimo e o reconheço em minha v id a . E o toxicômano ecumenisto concorda com o permanência de Cristo pela eu caristia? Pergunto ao povoevangélicopentecostal: Jesus pode bati­ zar com o Seu Espírito um incrédulo? Jesus pode batizar com Seu Espírito bquele que rejeita esse D ivino Espírito quando o quer convencer do seu pecado? Jesus pode batizar com oSeu Espíritoobêbadoacam balear pelas ruas? Jesus pode batizar com Seu Espírito a prostituta agarrada ao seu bordel? Jesus pode batizar com Seu Espírito o esp iritista, cujas doutrinas básicas sào a reencarnaçào e a invocação dos mortos, ambas condenados pela B íb lia ? Jesus pode botizar com Seu Espírito o Índico que crê no valor regenerador das águas do rio G a n g e s em benefício dos mortos nelas imersos e que presta culto a vaca por a cre d itá-la sagroda? Jesus pode batizar com Seu Espírito o terrorista, o sangui­ nário, o lodrôo permanentes na sua contumácia? E Jesus que nâo batiza com Seu Espírito o pecador irregenerado, empedernido, batizará o idólatra só porque este idólatra d iz crer também n Ele ? Vem-me íi lembrança oquela palavra de Jesus registrada por M t.7 :2 1 : "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu P a i, que está nos céus", Poderá Jesus botizar o idólatra seguidor de doutrinas de homens? Por muita boa vontade que se tenha para com os cató lico s, 'b vista do culto eu carístico , só podemos considerá-los idólatras.


Mas e as manifestações em seus encontros a viva listas? Nõo procedem de Deus? Poderá parecer dura, mas p ro v e m da pura realidade a seguinte conclusão: AS EXPERIÊN CIAS PEN TECOSTAIS CA TÓ ­ LICAS N Ã O PROCEDEM DE DEUS: N Ã O SÃO DE D EU S.'.': Se procedessem de Deus, então também de Deus seriam as manifestações dos centros espíritase terreirosde macumba. Nes­ tes lugares também se fala o Nome de Deus. Para se chegar a essa conclusão nem se necessita do dom de discernimento dos espiritçs (I C o r .12:10). Quem conhece a Bib lia e a reconhece como U N lC A REGRA DE FÉ rejeita como espúrias, falsas, ardilosas e enganadoras as "manifestações ca­ rismáticas" dos "católicos pentecostais". Católicos pentecostais? Essa nõo.']! Católicos pentecostais? Um absurdoò luz da B rb lio JJJ


Capítulo V III

OS "C A TÓ LIC O S PEN TECO STAIS", FIÉIS DEVOTOS DA VIRGEM MARIA

D EPO IS DO C U lT O e u c a rís tic o , o culto a M aria é a outro grande aberração do catolicismo romano, t a pior de todas os suas pragas 1 E a pior de todas as suas pragas? E x p lic o . Todos os católicos creem na m issaeaceitam os ensinos dos seus clérigos quanto a hóstia, mos grande parte nõo tem a vivên­ c ia eu carístico . Grande maioria nào comungo a obréia. Grande moiorio, conquanto c re ia , porém nàoéossiduaàm issa dominical imposta sub gravi por preceito da hierarquia. À chamada "N O S S A S E N H O R A ", contudo, o apego e a devoção são profundos e generalizados. A v iv ê n cia mariano é impressionante porque os sentimentos filia is são arraízados em qualquer coração por mais embrutecido no crime e no perversi­ dade. O clero sabe oproveítor-se diabolicamente deste senti­ mento para condicionar o psíquico dos seus fiéis o devoção a M a ria . Somente depois de muitos sofrimentos e lutos quando con­ frontava, oo tempo de sacerdote ca tó lico , as doutrinas marianas com a B íb lia , fui liberto, pelopoder de Jesus, também da marÍo-; la tria .


I j o acendrodo no espírito católico o culto a Mario que dele se ocupou a sociedade o Concilio Ecumênico Vaticano I I , tido e havido como o acontecimento que abriu nova era para a seita po ntifícia. Efetivamente a Lumen Gentium , a Constituição Dogmática sobre a Igreja, o documento máximo por ser a fonte de todos os demais Decretos e ConstituiçõesdoConcííioVaticano I I , reserva grande destaque paro o teologia mariana. Através dessa Constituição "é aprím eiravez que um Con­ c ilio Ecumênico apresenta síntese tão vasto no doutrina cató­ lica acerca do lugar que Moria Santíssima ocupa no mistério de Cristo e da Ig reja ", declarou o papa M ontini, em seu discurso de encerramento do III Sessão do referido Vaticano I I , em21 de novembro de 1964, oportunidade em que Maria foi proclamada MÃE DA IG R E J A . O C o ncilio Vaticano II abriu nova etapa no catolicismo denominada de EPO CA MARIAL sob os anelos e votos do pontí­ fice : "Auguramos pois, que, com a promulgaçãoda Constitui­ ção sobre a Ig reja, selada pela proclamação de M aria, Mãe da Igreja, isto é , de todos os fiéis e pastores, o povo cristão se d irija ò Virgem Santa com maior confiança e ardor, e a Ela tri­ bute o culto e o honra que lhe competem.. (Paulo V I na mes­ ma alocuçâo de 21 de novembro de 1964), Confirmou o C oncilio Vaticano II todos os antigos dogmas relativos a M aria: maternidade d ivin a , virgindade p e r p é t u a , imaculada conceição e assunção corporal aos céus e endossou todas as velhas práticos devocionais em sua honra. Inovou-lhe o dogma de MÃE DA IG R E JA , MATER ECCLES IA E. " . . . a Bem-Aventurada Virgem Mario é invocada na Igreja sob os títulos de A D V O G A D A , A U X ILIA D O R A , A D JU T R IX , M ED IAN EIRA" (Lumen Gentium § 62). N a tessitura do novo d o g m a m ariolátrico, sob o título MAE DA IG R E J A , M aria é Advogada, A u xiliadora, Adjutrix e M edianeiro.


O jesuíta Harold J , Rahm, devoto da "Senhora de Guada­ lupe, Roinha das Am éricas11 (ob. c it .p . 15), conduzido ao Brasil "pela bondade da Senhora Aparecida11 ( o b .c it .p . 16), o jesuíta Rahm, na incumbência de mentor a vivalista do catolicismo pen­ tecostal no B rasil, como n3o podia deixar de se r, tem em seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ESPIRITO uma exposição sobre o assunto. Transcreve- lo-ei entremeada de comentários, ipsis verbis, porque os nossos irmãos crentes em Cristo vinculados ao grupo pentecostal precisam de saber para se imunizarem do virus ecumenista a infeccionor suas áreas através das chamadas "experiên­ cias pentecostais ca tó lica s". Em sua pieguice m a ria l, o jesu ítareavivalista recorre, no intento de relacionar M aria com o Pentecostes, a Nino Salvaneschí D ali O g lio (in U N FIO RE A M A RIA , M ilano): "Quando, após a morte de Jesus, os primeiros apóstolos reunidos em torno de Nossa Senhora, ouviram-narelembrarosepisódios de N aza­ ré , Belém e Jerusalém , a sua voz foi para os discípulos a voz do Espírito Santo. Cristo tinha confiado a humanidade redimida ao Espírito Santo e à M ario . Assim, o C a l v á r i o e oCenãculo uniam a Virgem e o Paráclito" ( o b .c it .p . 197). O católico avivad o , de acordo com Rahm perfeitamente sincronizado com a teologia pós-concíliar de sua s e ita , por suo vez em excelente consonânciacom atradicionaldogm ática pon­ t if íc ia , precisa imitar a única devoçâode Jesus no terra: a devoç â o a M a r ia . E "que continua sendo a devoção de J e s u s no c é u j" ( o b .c it .p .4 1 ). Por outro lado, estimula-lhes acendrodo fervor a M aria porque ela "alconça paro os batizados no Espirito uma "píenitude crescente", e uma penetração mais íntima nesses mistérios, que Cristo quer reviver em cada um pelo Espirito Santo" (o b .c it .p . 41). A todo custo anseia in cu tir nos católicos "pentecastalizcr dos" como aconteceu, por exem plo, ao casal Lou (Ranaghan, o b .c i t .p .114), a Thomas Noe (idem , ib id e m ,p .9 2 ), a Jim C a v nar (idem , ibidem, p . 256) o espírito de dependência de Maria


e , por isso, opôs descrever o acontecimento do Pentecostes, pretende exp licar porque b luz d e s s e foto, Maria é MAE DA I.G REJA: "N ão queremos terminar esta reflexão , escreve Rahm, sobre o Pentecoste sem falar daqueia que foi e é a Mãe da Igre­ ja . No cenâculo, "todos eíes perseveravam concordes na ora­ çã o , com os mulheres e M oria, mãe de Jesus" (A t. 1 ,1 4 ). Em Belém, Maria d e ro à luz Jesus, a cabeça do Corpo M ístico . Na C ru z, pela palovra fecunda do seu F ilh o , o seu coração se alar­ gara para a maternidade espiritual de todos os membros desse corpo, oté que se complete na parusia. Era normal que a Mãe presidisse, fosse o madrinha desse batismo do Espírito à Igreja, que no dia de Pentecoste in icia va a sua vida o ficia l s o b r e a terra. Inseparável dos mistérios de C risto, é e la a esposado Espí­ rito que melhor que ninguém nos pode obter as suas graças e a renovação incessante do Pentecoste para todos os membros do seu F ílh o . Por isso, a fusto tfíu lo , ê chamada Mõe da Igreja” (ob. c it .p .7 0 ). Neste título encerro-se o dogma de Mario M ED IA N EIRA , uma anomalia diante da Razão e da B íb lia quando enfatiza em I Tm .2 :5 -6 : "Porque há um só Deus eum só Mediador entre Deus e os Homens, Jesus Cristo Homem, o quol se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho o seu tempo” . O jesuíta Rahm, todavia, aferrado à sua seita desconhece essa passagem b íb lica e renuncia no seu fanatismo todo e qual­ quer vislumbre de bom senso, invoca Charmot para lhe voier: "A mediação de M aria {no Pentecoste) aparece em primeiro pla­ no ( . . . ) A fé e a fidelidade de Mai ia forom imediatamente após a Ascençáo, diz-nos o Escritura, o imã invencível e o exemplo irresistível que reuniram em volta do Cenóculo os apóstolos, os discípulos, as santas mulheres" (o b .c it.p .1 9 7 ). Que barbaridade!!! Onde na Escrituro qualquer referência a esse "Im ã "? O teólogo do movimento católico carismático no Brasil, contudo, se não encontra em suas elocubraçSes maríolâtricas su­


porte dos Escrituras, vale-se do seu confrade jesuíta Raul Plus ( EM U N IÃ O C O M O ESPÍRITO S A N T O , Apostoladoda Impren­ s a , Porto, p p .206-207): "Elo é o grande mestra da vido interio r. Os Atos salientam que M aria estava no meio do grupo, presidin­ do, nSo por autoridade, pois o chefe era São Pedro, mos mater­ nalmente o esse alvorecer da Ig re ja . Estovo com eles a Mãe de Jesus. Em toda a porte onde M aria se encontra, o Espírito Santo quer v ir trabolhor. E atraído como por um Ímã. Desde que na Anunciação a beleza da Virgem o conquistou, Ele deseja sempre fazer jorrar a graça onde quer que descubra a sua virginal pre­ sença. Se não me encontro longe de M a ria , beneficiarei in fa li­ velmente das riquezas que lhe forem dispensados. No Pentecostes, M aria recebera por si maior número de graças que todos os apóstolos e discípulos juntos. Édoseuglobode fogo que irradia­ rão os línguas incandescentes1'. Embevecido Rohm arremato as piegas considerações de Raul Plus enaltecendo o poder de mediação de M aria: "O autor desse belo trecho sugere que peçamos à nosso Mãe que nos faça participar da sua plenitude. Se Cristo nada nega o mais amada dos M ães, quanto mais a ouve quando lhe pede o que ele mais deseja dar-nos" (o c * c it .p .7 0 - 7 1 ). A EPO CA M ARIAL Iniciada com o C o n cilio Ecumênico Vaticano II despertou enorme efervescência de pieguicepara com o co-redentora "M AE DA IG R E J A " . Os mentores da eclosão renovacionisto c a tó lic a , por isso, teologizam paro os seus d iri­ gidos sobre M aria em sua novo posiçãode moternidade e cle sio l. Harold J , Rohm vale-se de Charmot quando afirm a: "E M aria foi então (no Pentecostes) repleta desse mesmo Espírito, como Mãe e como Co -R edento ra,. . " "A le lu ia o M a rio *. . " ( o b .c it .p . 196). "A LE LU IA A M A R IA " :.’ : As reuniões dos católicos p e n t e c o s t a i s presididos pela MAE DA IG R E JA ( ? ) avivados por "A LE LU IA S A M A RIA ” , pro­ duzem estupendas manifestações c a ris m á tic o s ... "Em certa reunião de oração cm South Bendt", por exem­ p lo , "um padre que estova assistindoàsua primeiro reunião per­


guntou o um homem que estava pertodele, onde ele havto apren­ dido grego. A resposta foi o seguinte: 11Que grego?" O podre disse então, para o grupo, que ouvira indistintamente o homem repetir as primeiras sentenças da "A ve M a ria ", em grego, durar>te a sua oração" (Ranaghan, o b .c it .p p .225-226). "A LE LU IA A MARIA" J ! ! Senhoresevangélicos ludibriados pelo ecumenismo.. . Concordam ??? Concordam com aquela reunião em que Mary Pat Bradley foi "batizada com o Espírito Santo" ao som da reza do M agnificat a "Nossa Senhora" (Ranaghan, o b .c it.p .1 2 1 )? Por acaso serão essas reuniões legftimasò luz da Palavra de Deus? Nelas acontecera o derramamento do Espirito? Se acontecer esquive mo-nos de censurar as sessões espiritas onde também se fala o nome de Deus. Harold J . Rahm, sincronizado com a EPOCA MARlALdeste pôs-concilio, com o coração palpitante de A L E L U I A S A MA­ RIA ( ? ? ? ! ! ! ) , exclama que no Pentecostes Maria "se tornou verdadeiramente Mãe da Igreja" (o b .c ít.p .1 9 6 ). Quem sabe se Harold Rahm não foi mesmo batizado com o Espírito Santo e , ao escrever o seu liv ro , sofreu violenta tenta­ ção d iab ó lica, uma saudade do seu tempo de m ariôlatra, e , por isso, inconscientemente deixou-se tra ire passou para o papel os seus sentimentos saudosistas.. . Assim poderia supor um ecumenista pentecostal no auge da boa vontade, embora discorde da­ quelas exposições mariais ou marianas. N ão , senhor! Não é noda disso! O homenzinho continua m ariôlatra. Suas demonstrações marianas são constantes oo longo do seu liv ro . E são tiradas longas. Recorre outro vez ao seu confrade Raul Plus (o b .c it.p p . 90 e 91) pedindo endossar-lheseusALELUlAS A MARIA: "N âo é a Anunciação que faz a grandeza em vida d i v i n a da Virgem M a ria. Esta grandeza é anterior, e é devido a ela que se reali­ zam os extraordinários desponsórios do Virgem com o Espírito Santo, ou antes do Espírito Santo com e la . Os podres da Igreja


têm-no feito observor: o Pai é fecundo: gera incessontemente o F ilh o . O Filh o é fecundo: do Poi e dele procede incessantemente o Espírito Santo. Só este ultimo é que não é fecundo. M as, 6 prodígio inaudito! Graças à sua ação em M a ria, e i-Io autor de umo criação extraordinária, e uma fecundidade maravilhosa vem a ser obra sua, em união com a Virgem Imaculada. E livremente que o Espírito Santo se oferece paro esta fecundidade de uma qualidade sem exemplo, e também é livre­ mente que Mario oceita estes desponsõrios santos que, segundo dizem os mesmos padres da Ig re ja , a sagrom simultaneamente Sponsa Spiritus S o n cti, consaguinea T rin ita tis, o que nosentido literal vem o ser: "consanguínea do Trindade". A teologia mariana é de um romantismo dulçoroso.. . C a­ sada com o Espírito Santo entrou, segundo os católicos pentecos­ tais estribados na Tradição (= Fonte de R evelação), a fozer porte da Trindode. Logicamente deveriam eles rejeitar esse nome Trindade. Para serem coerentes os católicos pentecostais da EPO CA MARIA L do pós-Concílio deveriam adotaronom eQ U A TERN ID A D E. A Trindode deles não é de quatro pessoas? O Pai gera o F ilh o . Da relação ad intra entre os doisprocede o Espírito Santo. E para que este não ficasse infecundo desposou M aria para gerar Jesus C risto , Em conseqüência, M aria é filho do P a i, Mãe do Filho e Esposo do Espírito Santo. Eis a quaternidade cató lico -p en te co stali.' I N ad a, po is, a se estranhar quando os avivados romanistas exclamam: A LE LU IA A M A RIA! A le lu ia sig nifica em nossa língua: Louvai ao Senhor. Então, se M aria é pessoa da quaternidade por que não lhe exclamar também: A L E L U IA ? Perfeitamente de acordo coma ÉPO CA M ARIAL pós-Con­ c ílio Vaticono I I , o promotor das grandes inovações no cato li­ cismo romano.


Perfeitamente de acordo com os católicos pentecostais engajados na EPO CA M A R 1 A L ... E "concebidos tombem em Ma­ ria " . Sim , senhores! Os católicos pentecostais sâo filhos de M a ria, concebidos n e la .** E o próprio mentor deles, Horold J . Rohm que, solene, afirma: "Podemos dizer que o Espírito Santo nos concebeu tam­ bém em M aria" ( o b .c it .p . 196). Em C harm ot("EXERC ÍC IO S ESPIRITUAISE M ARIA")encontrou apoio para a sua assertiva: "A unica Mae que dá a vida divina a todos os vivos é a Santa Virgem , Só ela é verdadeira­ mente a "M ulher" e o "M5e de toda a criaçSo humano". Preferiu Rahm, porém, recorrera E n c íc lic a Ad diem illu m , do papa Pio X , que doutrina: "trazendoJesusem seuseio, M aria trazia também todos aqueles que tinham vida na vida do Salva­ dor, Nós todos que somos unidos a C risto , devemos dizer-nos originários do seio da Virgem ". À vista desse farto documentário, que culmina com essa monstruosidade: "N Ó S TO D O SQ U E SOM OS U N ID O S A CRIS­ T O DEVEM OS D IZ ER -N O S O R IG IN Á R IO S DO SEIO DA V IR ­ G E M " , poderõo os evangélicos pentecostais p r e v e r frutos de genuína conversSo provenientes do "eclosão carismática" nos meios católicos? Ou nõo serio o paroxismo da ingenuidade esperá-los? De minha porte, à luz da Verdade do Evangelho, suponho ser supremamente urgente pregar aos católicos, também aos cató­ licos iludidos pelas experiências carismáticas que SO CRISTO SALVA O PECADOR e q u e , havendo se arrependido dos seus pecados o começar do da idolatria (= iconolotria, sacramentola trta, eu caristio latria, hierorquiolatria, mariolotria) precisam eles de a ce itá -IO como seu U N I C O E TO D O -SU FIC IEN TE SAL­ VADOR.


Capítulo IX

DUAS OBSERVAÇÕES E CONCLUIREMOS

À V IS TA D O EXPO STO constata-se a ausência da regene­ ração por parte dos católicos "botizados com o Espirito Santo'1 de vez que continuam a praticar as mesmos iníquidades. Praticam-nos, de resto, com muito mais fervor. Se mariólatras, suo devoção a M aria cresceu. Se eucaristiólatras, seu fervor pela missa recrudesceu. Mais subservientes se tornaram à híerarquio. Incitaram-nos m a isã iniqüidade as experiências "pente­ costais" . Esto observação de si só demonstro o ilegitim idade dessas experiências. Tenho para mim que o serviço de Jesus C risto , o meu Se­ nhor, me requer cada vez maissanto, mais de acordo com o Santo Vontade de Deus. Como poderei se rv i-IO se meu comportamen­ to desautoriza minhas palavras? Jesus chama de insensato aquele que ouve o Sua Palavra e não a pratica (M t.7 :2 6 ), pois Elequerseguidoresde vida san­ ta , digna de Sua própria V id a . Os evangélicos pentecostais, se consentâneos com aPalovra de Deus, hão de querer testemunhar através de uma v i d a digno do Evangelho, as suas experiêncios de batismo com o Espí­ rito Santo.


Tudo é belo; considerem-se validos as manifestações dos dons e s p iritu a is ... S e , porém, faltar santidade de v id a , tudo se esboroa no rid ícu lo . Com seucomportamentodesajustodoo"cris­ tão" desmoraliza o Evangelho diante do mundo. Se fosse eu a um temploe visse um crente possuído pelo Espí­ rito Santo realizar prodígios e depois fosse encontrá-lo embria­ gado na rua ou prostrado diante de uma imagem de "Nossa Senho­ r a " , co n cluiria, por acaso, que esse cidadão, de fato, é discí­ pulo de Cristo e aquelas manifestações genuínas? "Nem todo o que me d iz: Senhor, Senhorentrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a Vontade do Meu P a i, que está nos céus", categórico, afirmou Jesus em M t. 7:21. A si próprio se seduz o mero ouvinte da Palavra, "engonarvdo-se com falsos discursos" (T g .1 :2 2 ). Aquelas dez virgens loucas, por lhes faltar o azeite como resultado de sua indolência, emboro domassem: Senhor, Senhori fechadas lhes forom as portas do Reino (M t.25:1-13), Indignado com essa religiõode palavras desmoralizada pe­ lo comportamento, recrimino Jesus: "E porque me chamais Se­ nhor, Senhor, e nõo fazeis o que Eu digo? (L c .6 :4 ó ). " . . . que aproveita se alguém disser que tem fé , e nõo tiver as obras?" (T g .2 :1 4 ). Essa fé "é morta em si mesma" (T g .2 :1 7 ). As obras, é verdade, nâo produzem sa lv a çã o . M asasalvaÇão produz boas obras. Demonstro-me salvo pelo meu comportamento, pela minha v íd o , pelo meu interesse em seguir os santos preceitos de Deus. Quem "está em C risto, novo c r i a t u r a é" (II C o r.5 :17). Deixou paro traz os vício s e o vido sujo. Exige-se desso pessoa umaCabal mudança de vid o . Se era ébrio, deixo de sê -lo . Se era homossexual, deixo de sê -lo . Se era fumante, deixa de sê-lo . E se era idólatra? E feiteceiro? Poderá continuar?


Ou serâ que para o cató lico pentecostal nâovole a adver­ tência de Paulo Apóstolo: "nõo vos prendois a um jugo desigual com os in fié is; porque, que sociedade tema justiça com a injus­ tiç a ? E que comunhão tem a luz comas trevos? E que concórdia hó entre Cristo e B e lia l? O u que parte tem o fie l com o in fie l? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus v iv e n te , como Deus disse: neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serõo o meu povo. Pelo que s a í do meio deles# e apartai-vo s, d iz o Senhor; e nõo toqueis nado imundo, e Eu vos re ceb e re i". Note-se a promessa do Senhor: "e Eu vos receb e re i". E mais ainda: "E Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e Filhas" (II C o r .6 :1 8 ). Quol o condição estabelecida pelo Senhor? Q ue soíam! Que saiam donde? Do meio d eles. Dos ídolos! " O templo do Deus vivente" nõo abriga ídolos. Por que o crente nõo fuma? Por ser o templo do Espírito Santo. Reconhece a luz de I C o r .6:19-20 o valor do seu corpo: "O u nõo sabeís que o vosso corpo é o templo do Espíríto Santo, que habita em vó s, proveniente de Deus, e que nõo sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificoi pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito , os quais pertencem a Deus". Esse corpo, por ser templo do Espírito Santo, nõo pode se intoxicar com a fumaça do cig arro. E poderá abrigar ídolos? Onde ha ídolos, ja se co nclue, impossível o presença do Espírito de Deus. EntÕo, por serem idólatras os católicos injustamente cognominados de pentecostais, nõo têm o Espírito Santo. As suas "experiências pentecostais" sõo embustes. M isti­ ficações! ! I


Que façam e le s, em primeiro lugar, oque fizeram aqueles efesinos (A t. 19:19). Quebrem os suas imagens! R e j e i t e m o sacramentolatria .'Repilam a hóstia! Abjurem a idolatria Quando me converti a Jesus, senti imediatamente, em decorrência da f é , uma profunda repulsaa id o latria. Convencime de pronto da impossibilidade absoluto de continuar devoto das imogens e dos "santos", crendo no$J'sacramentos" e na missa. Ao aceitar Cristo como meu Unico e Todo-Suficiente Sal­ vador, esmiucei e joguei fora os pacotes de cigarros armazenados em minha casa para o sustento do meu v íc io , espatifei as garra­ fas de bebidas alcóolicas e despedacei as imagens entronizodos no oratório do meu quorto. Jesus batiza com o Espirito Santoquemnãoé selado com o Espirito Santo da promessa? Batiza com o Seu Espirito quem nâo se deixou convencer pelo próprio EspiVito Santo do seu pecado? Se o fizesse sería construir sobre a iniqüidade* Aberra de todas as normas das Santas Escrituras o odmitirem-se "experíêncíaspentecostais" em incrédulos, em irregenerados, em idólatras, em iníquos. Os mentores do catolicismo pentecostal sâo coerentes e o casal Ranaghan no capitulo "Como receber o batismo com o Espí­ rito Santo" do seu livro : C A T Ó LIC O S PEN TEC O STA IS. nem menção faz sobre a imprescindibilidode do arrependimento se­ gundo Romanos 12:1-2: "Rogo-vos, pois, irmõos, peIa compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sa crifício v iv o , santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racio n al. E não vos conformeis com este mundo, mos transformai-vos pela renovação de vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". Ao contrario! Destaca aquele casal-autorqueao se buscar o batismo com o Espírito Santo não "é uma ocasião de chorar sobre erros passados" ( o b .c it .p .271). E Rahm, sem rebuços, afirm a: "Mas o batismo no Espírito nem sempre envolve uma mais profunda conversão" ( o b .c it .p .


100), E b p* 104: "Se uma pessoa foí batizada no Espírito, mas não se converte a Cristo totolmente, nâoserâ grande coisa como cristã; se não compreende as verdades básicos do Cristianism o, ou não amo a Deus, não será grande crista ". Os evangélicos pentecostais chamam obotismo com o Espí­ rito Santo de SEG U N D A B Ê N Ç Ã O . Se for SEG U N D A é porque há umo PRIM EIRA, o conversão. Os evangélicos enfeitiçodos pelo assanhamento pentecos­ tal cató lico admitirão a SEG U N D A B Ê N Ç Ã O , o batismo com o Espirito Santo prescindindo da conversão, a P R I M E I R A BÊN­ ÇÃO? Se houver não me admirarei I Não me odmirorei por constatar como se generalizou a estupidez humana. É claro que os snobs enfileíram sofismas sobre soflsmos por desejarem coonestar seu esdrúxuloponto-de-vista. E antibiblico ponto-de-vista. E estúpido ponto-de-vista. Não me admirarei porque me lembro da Palavra de Jesus: "Quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: lá vem chuvo, e assim sucede. E , quando assoporo o s u l, dizeis: haverá colma; e assim sucede. H ipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como nâo sabeis então discernir este tempo?" (L c . 12:54-56). Um dos sinais da próxima vinda de Cristo é a proliferação dos falsos profetas e falsos cristãos. "Esurgirãomuitosfalsosprofetas, e enganarão a m uitos", advertia Jesus em Mt . 2 4: 11. "Porque muitos virâo em Meu Nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos" (M t.2 4 :5 ), Observe-se: surgirão muitos embusteiros. "E E N G A N A ­ RÃO A M U IT O S ". "Enganarão a muitos" é a observação de Jesus porque Sua profecia quanto oo cumprimentodossinois de Suo vinda deve ser “ fetivada. Efetiva-se de m aneiraespetacular nesta hora de tanta apostasia com o desenvolvimento do ecumenismo, que in cita os evangélicos o se aporceirarem com os f a u t o r e s e mentores do


O ecumenismo carreia uma imensa e caudalosa onda de simpatia para o "homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe, e se levanta contra tudo oquese chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus" (II T s .2 :3 -4 ). Esse homem do pecado, porventura não será o papa? A quais ti>ulos se arroga e le ? Vigário de C risto , in fa lív e l, detentor do magistério d ivi­ no, canonizador de "santos", revestido do primado universal de jurisdição,senhor das consciências et c o e te ra ... Quais as honras que se lhe prestam? E carregodo na sédio gestatóría, como os "santos" o s fo em seus a n d o re s ... Diante d e le a jo e lh am -se o sse u sfié is... Bei­ jam-lhe « p é s ... Aplaudem-no como ao Pontifex M axinus, o título usado pelos imperodores antigos por se considerarem deu­ ses. . . Que o homem do pecado faça prodígios? E prodígios espe­ taculares? Que fale línguas? Que cure? Nado há a se estranhar porque o vÍndadolníquo"é segun­ do o e ficá cia de sotanaz, com todo o poder, e sinaise prodígios de mentira, e com todo o engano do injustiça para os que pere­ cem, porqye não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviorá a operoçãodoerro, para que creiam o mentira; poro que sejam julgados todos os que não creram o verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (II T s .2 :9 -1 2 ). Será que até evangélicosse envolveram na "operação do erro" e creem no mentira? Os fatos espetaculares: curas, profecias, prodígios, línguas exorcismos, milagres podem não comprovar ser o toumoturgo apro­ vado por Deus. Conforme as passagens bíblicas acima referidas podem demonstrar ser ele "o homem do pecado", o fatso profeta. Por isso que no dia do juízo m u it o s clamarão: "Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? e em Teu Nome não


expulsamos demônios? e em Teu Nome nâo fizemos muitas mara­ v ilh a s? - (M t.7 :2 2 ). E Jesus aplaudira esses ta is? Recebe-los-á? N ão! Ao contrário, R eje itá-lo s-á! "Então lhes direi aber­ tamente: Nunca vos conheci; aportai-vos de M im , vás que pratlcals a Iniqüidade" (M t.7 :2 3 ). Iniqüidade é religião fa ls a . Embora rotulada de cristianis­ mo, distante das Escrituras, é indigna de Deus. E Deus repele o seu culto por ser falso, eivado de tradi­ ções, comprometido com o id o latria . Esse culto é Iniqüidade, Deus não pode suportá-lo. (Is. 1: 13). Senhores evangélicos pentecostais, escapem do envolvi­ mento ecumenis*a! Prossigam descomprometidos da i d o l a t r i a ! A coutelem -se!! ! "A co u telo i-vo s", insiste Jesus em M t.7 :1 5 , "acauteloivos, porém dos falsos profetas, que veem até vás vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores"• Em M t ,2 4 :4 -5 , o Salvador opela: “A cau te lo i-vo s, que ninguém vos engane; porque muitos virão em Meu Nome, dizen­ do: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos". Com o Senhor estaremosse Lhe formos fié is . E a expressão da nossa fidelidade é o nosso submissão à Sua P alavra. A nosso obediência aos Seus santos estatutos e preceitos. A nossa vivên­ cia como novas ciraturas em C risto . O crente em Jesus Jamais terá odireito de se deixar enga­ nar e levar pela boataria de orodígios e palavras bombásticas. Primeiro porque tem a B íb lia , a Palavrode Deus. E também por­ que Jesus, na Sua Infin ita M isericórdia, nos adverte: " E , então, se alguém vos disser: eis aqui o Cristo; ou e i-Io a li; não acredi­ teis. Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. Mas vás vede: eis que de antemão vos t e n h o dito tudo" ( M c .13:21-23). •

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De antemão disseste tudo isso, Jesus. Mas quantos hoje estão sendo iludidos! Deixam-se atrair pelas notícias de prodígios, línguas, cu­ ras, milagres, p ro fe c ia s ... E compactuam coma id o la t r ia ... Com o pecado! Noda de mais veem na in iq ü id ad e.. . Prostitu­ em-se com o ecumenismo, ao q u al, no cúmulo do absurdo, no paroxismo da estupidez, consideram um dom do Espírito S a n to .. . Com que ardor e audácia o Teu servo Paulo batalhou em Éfesol Todo a Ássa Menor ouviu a Tua Palavra. Multidões e multidÕesob]uravamaÍdolatTÍa, a fe itiç a ria . A dianolatria! Sentiram os fautores da dianomoriolatria tremerem os a licerces do falso culto e se revoltaram. Sustentaram a luta aqueles Teus intrépidos servos. Paulo Apóstolo, como servo fidelíssimo de Tua Soberana Vontade, buscou outras regiões do mundo para anunciar-lhes a Tua Sacratíssima Boa N o va. Enquanto isso os pregadores do antievangelho- não os dianólatras - se infiltraram para destruir o trabalho do Teu Apósto­ lo . Os crentes efesinos não se curvariam diante do trono da "Nossa Senhora D ia n a ". Mos deíxaram-se minar pelo antievan­ gelho, a heresia judaizante ou lega lista que exige paro a salva­ ção do pecador obras além da fé em T i, ó Jesus. O antievangelho nâo Te admitecomoUnicoe Todo-Suficiente Salvador. O Teu dedicado servidor, ao p artir, deixou Timóteo em Efeso para que advertisse sobre essa ameaça e , com o intuito de comprovar a autoridade do seu representante naquela região no sentido de reprimir o surto da heresia, escreveu-lhe uma carta, a chamada Primeiro Epístola a Timóteo. Passando por M ile to , chamou Paulo os presbíteros efesinos (A t.2 0 :1 7 ). DirigSo-se a Jerusalém e já sabia das ameaças dos prtsões e tribuloções» "Mas em nada tenho a minha vida por pre­ cio sa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o


ministério que recebi do Senhor Jesus, poro dor testemunho do Evangelho da graça de Deus" ( A t .2 0:24). Se a sua disposição era tamanha diante do sofrimento, o seu coração de ardoroso pregador de Tua P alavra, contudo, se confrangia por prever os ataques doantievangelhoaoquelereba­ nho de Éfeso. "Porque eu sei isto, q ue, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cru éis, que não perdoarão ao rebonho". Lembrando-se dos judaizantes, os seguidores do cato licis­ mo nascente, Paulo Apóstolo anuncio sobef com antecipação: "e que dentre vós mesmos se levontarão homensque falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após s i . Portanto, v ig ia i, lembrando-vos de que durante tres anos não cessei, noite e d ia , de admoestar com lagrimas a cado um de vos" ( A t .2 0 :2 9 -3 1 ). A despedida foí emocionante com "grande pranto" ( A t .20: 37). Porventura aquele povo acatou as recomendações e adver­ tências instantes do Teu servo Paulo? Desgraçadamente informa-nos a História de que não acatou 1 Os pregadores do antievangelho, do catolicism o incipien­ te , quais lobos esfaimados entraram no rebanho. E irrisão de todas as irrisões N o ano de 431 os bispos cató lico s, fã consolidados em hie­ rarquia c le r ic a l, proclamaram no cidadede Efeso, cuja padroei­ ra ero "Nosso Senhora D ia n a ", o primeirodogmado mariolotria: a maternidade divina de M a ria. A m ariolatrio, sob aspecto dogmático, começou em ÉfesoJ O aceitar-se o antievangelho sig n ifica resvalar-se para a id o latria . Apesar das Tuas sérias advertências, apesar das objurgatórios do Teu Apóstolo, muitos, ao longoda H istó ria, têm se apostatado, O mesmo ocorre nestes dios. Há de se estranhar? Ao v e rific a r como o Teu rebanhoestásendodizimadopelos


lobos ropoces do ecumenismo, choro amargamente em meu cora­ ção . Mas, Senhor, cumpri também este dever que me impuseste, qual seja o de chamar a atenção dos evangélicos pentecostais. Encontro-me, Senhor, em disponibilidade em Tuo presen­ ça para fazer tudo o que Tu queres de mim!


A P Ê N D IC E



Estará superada a polêmica? A polêmica c própria de situações onde hú diver­ gências de pensamentos e de convicções. Foge dela quem é inseguro quanto aos seus princí­ pios. E , no caso dos evangélicos, significa covardia e ne­ nhum amor às almas perdidas. Nestes ominosos tempos Satanás interessa-se sobre­ modo pela ausência da polemica em torno das doutrinas religiosas à luz da Bíblia. Ele está convencido de sua fragorosa derrota quando confrontado diante da Palavra de Deus. Jamais esquecerá a derrota sofrida quando |>olcmi7.0u com Jesus (Le. 4:1-13). Uma das artimanhas oo ECUMENISMO c exata­ mente essa: a de se incutir na mente do povo e entre os adversários do catolicismo a idéia de que o tempo da polèmica já pa«sou. Os sacerdotes da idolatria reconhecem a total fraqueza dos seus argumentos e a única maneira de


continuarem n dominar a sensibilidade religiosa popular é espalhar a ontla tle que a controvérsia destoa do atual clima do mundo. Dizem estarmos na hora de somar e não de dividir, de juntar e não dc separar, de aproximar e não de afastar, de congraçar c não dc desunir, e quejandas... Afirmar-se que a ]>oIèmica está fora de tempo, é um dos grandes c mais divertidos contos do vigário... Ja­ mais os homens polemizaram tanto! Só os líderes religiosos do mundo fogem da polêmica, destoando assim desta época. São uns “quadrados” e querem que os outros tam­ bém o sejam. . . Desgraçadamente muitos evangélicos aceitam essa filosofia da fuga e da covardia... Supõem atrair almas para Cristo, evitando combater os erros e o pecado. E alegam ser necessário apenas o apresentar-se a mensagem positiva do Evangelho por meio da qual o pecador acei­ ta Cristo c, em seguida, deixará os erros e enganos re­ ligiosos. .. C) microevangelho, o evangelho pasteurizado, o evan­ gelho miniaturizado está numa infinita distância do EVANGELHO DE CRISTO, que exige para a conversão o arrependimento. A mensagem positiva do Evangelho imprescinde da proclamação do ARREPENDIMENTO. Aceitação de Cristo sem arrependimento é fantasmagoria, utopia, ilusão, em b u ste... Ê tudo menos Evangelho. Aquele inétodo sugerido pelos partidários da “água doce”, os comprometidos com o comodista "dolce famiente” e com a política da amabilidade com o erro, aquele método é falho. Falho porque, nem por isso, esses evan­ gélicos e predicantes do microevangelho levam mais al­ mas a Cristo, como nos testifica a experiência deles. F a­ lho, também, porque os que aderem à sua comunidade,


muitas vezes, carregam o ranso de tantas heresias e de tantos pecados encalacrados em suas almas sem arrepen­ dimento. Conheço membros de Igrejas Evangélicas que guardam íntimas reminiscências dos “santos de sua devo­ ção” , enquanto outros conservam seus contactos com as “benditas almas” dos defuntos.. . Esse método, ainda, está totalmente fora da época porque hoje somente as pessoas vibrantes sâo as vence­ doras. Mais do que nunca, hoje a polêmica é atualíssima, pois vivemos na hora da contestação. Nestes dias, con­ testar é sintoma de juventude. Contestar é índice de inconformação com o mundo c seu sistema de vida. Vivemos a hora da contestação. Do protesto! D a in­ surreição! D a polêmica! Protesta-se até pela esquisitice do trajar. Nos próprios países superdesenvolvidos a juventude desprovida de todos os bens protesta contra a sociedade estabelecida. Chamam-nos protestantes. Mas, enquanto todos pro­ testam, polemizam, nós não protestamos mais. Irrisão de todas as irrisõesü! Somos protestantes e deixamos dc protestar -. Degeneramo-nos. Abastardamo-nos. Capitulam os. . . Acomodamo-nos. Cruzamos os braços. Sorrimos sor­ risos benévolos e complacentes de anuência para tudo e para todos. Para nós tudo está bem. Não queremos desagradar. E , por isso, aceitamos tudo e aplaudimos os piores dis­ parates, inclusive cultos e casamentos ecumênicos, o cúmulo da palhaçada.


Tomaino-nos sabujos. Chaleiras, Capachildos. Sub­ servientes h impostura, ao embuste e a tramo organizada contra a proclamação positiva e integral do Evangelho. Aos que não apreciam a polemica o ecumenismo arrancou-lhes a personalidade e os transformou em autô­ matos às suas ordens! Será que os crentes já amam o mundo, cujo príncipe é o Diabo? Garanto que também agora, se vivesse, Paulo seria um estupendo |>oIemLsta. Em suas cartas vibra a polêmica. Suas atitudes desassombradas. ainda hoje, causam ad­ miração. Foi cognominado de “promotor de sediçôcs” (Àt. 24:5). Aliás, a Bíblia é o livro das grandes controvérsias. Das acirradas polêmicas. Se se lhe tirarem as páginas dc polemica, pouco lhe restará. O próprio Jesus não teve receio de desagradar (Jo. C»:60-71} 7:43; 10:19; Mt. Lc. 12:49} 51). Afrontar o erro, combater-lhe as insídias e os embus­ tes é dever de quem está convencido da Verdade, de quem alça acima dc tudo o Kvangelho Bendito de Jesus Cristo. A intrepidez é o apanágio dos servos de Deus.


ÍNDICE

A te n ç ã o .............................................................................................................

3

Dons Espirituais no C a to lic is m o .........................................................

9

A Atual Explosão Carism ática no Catolicism o

......................

15

Os "Católicos Pentecostais" no Programa Ecumenista . . . .

25

Experiências "Pentecostais" a serviço do reavivamento católico ..................................................................................................

37

O Botismo com o Espírito Santo e o Batismo Sacramental . .

43

O Avivalism o C ató lico desperta acendrada submissão à Hierarquia C l e r i c a l ...............................................................................

55

O Reavivamento idolátrico dos Católicos Pentecostais.. . .

63

O s "Católicos Pentecostais" Fiéis Devotos da Virgem M a r ia ................................................................................................................

71

Duas Observações e C o n cluirem o s....................................................

79

A p ê n d ic e .............................................................................................................

89


LEIA O S S E G U IN T E S LIV R O S

DE A U TO R IA

D O D r. A N ÍB A L

PEREIRA R EIS:

C R IS T O ? S IM ! PA D R E? N Ã O " ! (2 a . Edição - Esgotada) UM PADRE LIBERTO DA E S C R A V ID Ã O D O PAPA (2 a . Edição Esgotada) O PAPA E S C R A V IZ A R Á O S C R IS T Ã O S ? (2 a . Edição - Esgotada) S EN H O R A A P A R E C ID A (3 a . Edição) S EN H O R A DE FÁ TIM A (2 a . Ediçõo) ESTE PADRE ESC A PO U DAS GARRAS D O P A P A .'.'! O V A T IC A N O E A BÍBLIA P O D E R -SE -Á C O N F IA R N O S PADRES? A O S "C R IS T Ã O S " Q U E N Ã O CREEM N A D IV IN D A D E DE C R ISTO ESSAS BÍB LIA S C A T Ó L I C A S ::: C R E N T E , LE IA A B ÍBLIA O E C U M EN IS M O E O S BA TISTAS A B ÍB LIA TR A ÍD A O EC U M EN ISM O C A T Ó L IC O S P E N T E C O S T A IS ? ESSA N A O i i :

L E N D O -O S V O C Ê SE TO R N A R Á UM A PESSO A M AIS E S C LA R EC ID A E M A IS A T U A L IZ A D A EM A S S U N T O S R E L IG IO ­ SO S C O N T E M P O R Â N E O S

EDIÇÕES “ CAMINHO Dli DAMASCO" Caiva Postal 11.755 São Paulo



FORO Dfl BATINA P8Rfl SERVIR n CRISTO Dr. ANÍBAL PEREIRA REIS, o M l M l o a á r l o d » E v « n | t lb « que p « d c o * t u a i o r o « Í« i


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