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CATÓLICOS PENTECOSTAIS?
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" C A M IN H O DE D A M A S C O "
D r. A N ÍB A L PEREIRA DOS REIS E X - PADRE
CATÓLICOS RENTECOSTAIS? 4
E s s a não!!! Um estudo do movimento carism ático surgido ultimamente no seio do catolicism o romano.
DISSE JESUS: "A coufeloi-vos, que ninguém vos ertgone; porque muílos vlrOo em Meu Nome, dizendo: Eu sou o C rlito ; e erçonardo o muitos" (M t ,2 4:4-5). "E surglròo muitos falsos profetas, e enpanordo o muitos* (M t .24:11). "A couteloi-vM , porém, das falsos profetas, que veem oté v6s vestidos como o v e lh a , ma* interiormente s8o lobos devorodores“ ( M t .7 :) 5 ) .
I E D IÇ Õ ES 11C A M IN H O DE D A M A S C O " uma editora corajosa a serviço da evangeiizaçdo SÃO
PA U LO 1973
aten çào
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N A C A P A deste liv ro , antecedendo o meu nome, como seu autor, a expressão: "EX-PA D RE" salienta minha a n t e r i o r condição relig io sa. Com e fe ito , durante 15 anos e meio m ilitei nas hostes cle rica is de Roma à procura de paz intima na certeza de minha salvação eterna. Cuidadoso, como sacerdote, cumpri todos os meus deveres, empenhei-me na pratica de tantas devoções, exercitei-m e na celebração de uma infinidade de ritu a is, macerei-me em tortu rantes penitências, desdobrei-me na luta em prol de programas de beneficência so c ia l, afadíguei-me na construção de tantas o b ras.. . Gastei-m e inutilmente porque em nada daquilo encontrei a paz interior ansiada. M inha autobiografia, "ESTE PADRE ESCAPO U DAS GAR RAS DO PAPA ' J ! M, em duzentos paginas re v e la , outrossím, lance por la n ce , o longo e doloroso caminho da minha conversão a Jesus C risto , ocorrida em 8 de novembro de 1961. Sentindo-me salvo por C risto , permaneci, contudo, no e xercício doquele ministério até 12 de maiode 1965por supor poder co n cilia r minha consciência de c r e n t e com as funções sacerdotais do catolicism o.
Com sinceridade confesso: tudo fiz a verse podia permane cer como podre. Se muito sofrerá em busca de minha salvação , agora, de novembro de 1961 a maio de 1965, afligi-m e intensamente na luta por encontrar recursos que me levassem a hamonizar minha consciência de salvo por Jesus Cristo com o exercício do sacer dócio romano. Mas depois de muito sofrer conclui ser absolutamente im possível permanecer 16 dentro. Por experiência própria c o n c lu i Ê IM PO SSÍVEL SALVARSE a l g u é m c o m o c a t ó l i c o : ; : E ainda mais: § TO TALM EN TE IM PO SSÍVEL UM SALVO POR JESUS CRISTO PERMANECER C A T Ó L IC O ::: E a.razão é muito simples. C la ra . Evidente: i : Jesus Cristo SOM ENTE salvaopecador que, arrependido, confia nEle co m o seu U N IC O eTO D O -SU FIC IEN TE SALVADO R. Jesus nunca salvaquemnõo confia TO TAL e EX C LU SIV A MENTE n Ele . O r a , arrependido, a c e ite i-O como meu Ú N IC O , TO D O SU FIC IEN TE e TO D O -C A P A Z SALVAD O R. E Ele me salvou.1 Aceitando Cristo como U N IC O REDENTOR jamais poderia admitir em M aria uma C O -R ED EN TO R A . Aceitando-O como Ú N IC O SA LV A D O R, evidentemente, a c e ite i- 0 co m o U N IC O MEDIADOR entre Deus e os homens (I Tm. 2:5-6) e não poderia mais tolerar em M aria uma MEDIA N EIRA de todas as graças. A ce ita n d o -0 como U N IC O SA LVA D O R, cujoSangue nos purifica de todo o pecado (I J o . 1 :7 ), jamais poderia crer num chamodo purgatório. Aceitando Cristo como U N IC O SALVADOR e , em conse qüência, impossibilitado de continuar a crer num chamodo pur gatório, absurdo seria concordar com o SU FR A G IO PELOS MOR TO S.
Aceitando Jesus como U N IC O e TO D O -S U FIÇ JEN TE SAL VAD O R impossível tornou-se-me crer na IN TÉRCESSAO dos cha mados santos católicos. A ceitando -O como meu U N IC O e T O D O -S U FIC IE N T E , S A LV A D O R , a c e ite i-O também como SO BERAN O SEN HOR de minha vida e como poderia continuar submisso a autoridade do papa e do meu bispo? A ceitando -O como Ú N IC O e TO D O -S U FIC IEN TE SAL VADO R absurdo seria acreditar na M IS S A , q u e, segundo a dou trina c a tó lic a , repete e renova incruentamente o S a crifício da C ru z. À luz da B íb lia , por exem plo, em H b. 1 0 :1 0 ,1 2 ,1 4 , o S a c rifíc io de Jesus, por ser de valor in fin ito , é IR R EN O V A V EL IRREPETÍVEL.' Para aceitar Jesus Cristo como meu U N IC O e TO D O -SU F IC IE N T E SALVAD O R precisei d e ace íta r a B íb lia como Ú N IC A REGRA DE FE e , por isso ,ja m a is poderia admitir a TRAD IÇÃ O e o M A G IS TÉR IO E C LES IÁ STIC O como outras fontes de revela çã o . N ão crendo, pois, em mais noda daquilo que caracteriza o catolicismo porque havendo aceitado Jesus Cristo como meu U N IC O e TO D O -S U FIC IEN T E SALVADO R - comopoderia per manecer como cató lico ? Pelo Espirito Sonto convencido dos meus pecados ( J o .l6 :8 ) e , por haver confiado em C risto , selado com o mesmo Espírito da promesso ( E f .l :1 3 ) , precisei por força de minha conversão apartar-me da iniqüidade (II T m .2 :1 9 ). A Palavra de Deus é categórica: "Assim que, se alguém estâ em C risto , nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (II C o r.5 :1 7 ). Por acaso a ID O LA TR IA não é iniqüidade? E idolatria não é apenas o culto de im agens.. . O culto a M aria é id o lãtrico i O purgatório é idolatriaJ O sufrágio pelos mortos é id o latria . A missa é o máximo culto id o látrico .
A submissãoaopapa, o pretenso vigário de Cristo é idola tria . *
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Nesta dispensaçõo q u e m é o V IG A R IO d e Cristo no coração do crente? E o Espirito Santo, o Consalador, o Paráclito ( J o . 14:16, 17;16:7,13>. Pretende o papa usurpar o lugar do Espirito Santo. E isso, porventura, nõo é idolatria? *
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Apartei-m e do iniquidode! J ! JESUS CRISTO e C A TO LIC IS M O são irreco n ciíiáveis. Ou Jesus Cristo ou catolicismo! Ou Jesus ou idolatria! Ou Jesus ou iniqüidade! !.' Jamais Jesus será parceiro do pecado. E o crente em Jesus, em virtude de sua fé , precisa apartar-se do iniqüidade. Da idolatria! "G uardai-vos dos Tdolos" ordena João no último versículo de sua Primeira Corta (I J o .5 :2 1 ). " . . . sa?* do meio delas (dos ídolos), e a p a r t a i- v o s ..." , exige o Senhor por intermédio de Paulo ( II C o r. 6 :1 7 ). E aos corlntios pelo mesmo Apóstolo, brada: "fugi da Idolatria" (1 Cor, 10:14). *
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POR HAVER ME TO RN AD O CRENTE EM JESUS CRISTO PRECISEI DEIXAR O SA C ERD Ó C IO R O M A N O E O C A TO LIC IS MO.
E , na Sua Infinita M isericórdia, Deus me chamou para o ministério da Sua Palavra Santa. Dada a minha experiência de conversão pouco comum, em penho-me de corpo e alma em ir de cidade em cidade, clamando que SÓ CRISTO SALVA O PECAD O R. Por ser raro o fato de um s a c e r d o t e católico se tornor crente em Jesus C risto , sendo outrossim o nosso povo de maioria c a tó lic a , em minhas campanhasé notável a afluêncio de pessoas curiosas. Se a curiosidade as move, ouvem o Verdade do Evan gelho e se convertem. O ministério para o qual Deus me convocou tem outra incumbência. Ê a d e, como a talaia da Verdade do Evangelho, alertar o povo de Deus nesta época em que o "mistério do injus tiça opera" {II Ts.2 :7 ) e quando o iníquo, "cu ja vinda é segundo a e ficá cia de Satanaz, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira" ( II T s .2 :9 ), desvia o muitos da verdade, levondo-os as fábulas. Para atender a vontade soberana de Deus é que incansavel mente tenho escrito livro s. A fim de cumprir esse dever imposto pelo Senhor preciso de acompanhar a literatura religiosa crescente n e s t e s ultímos tempos. Nesse intuito li o livro " C A T O LIC O S P EN TEC O STA IS1' E com quanta tristeza o li em princípios de 1972 quan do veio à lume sua versão em nossa Ifngua. De pronto desejei contestã-lo por ser uma congérie de absurdos. Exam inei-o muitas vêze s. O r e i. Pus-me em disponi bilidade peronte o Senhor. Em novembro doquele mesmo ano atendi ao convite de crentes pentecostais, desejosos de s e r e m informados sobre o EC U M EN IS M O , E neste contato constatei a urgência da publi cação deste nosso liv ro . M ove-m e, ao serviraD eu s nesta tarefa, o exclusivo desejo de a ju d ar, esclarecendo-os, os crentes pentecostais valorosos no
cumprimento do GRAN D E C O M ISSÃ O ( M t .28:18-20; M c .16: 14-20; A t . 1:8). Peço-lhes lerem este l i v r o e ororem ao Senhor porque fecundados com Suas Bênçãos estas paginas acordarão o muitos da inércia e advertirão a tantos enredados nas molhas ecumenistas.
Sâo Paulo, 9 de março de 1973 D r. Anfbal Pereira dos Reis
Copftulo !
DONS "ESPIRITU AIS" NO CATO LICISM O
D ESCO N H ECED O RES DO C A T O LIC IS M O supoèm muitos acontecer grande novidade em seu seio com o surgimento da ondo carism ática enaltecida pelo livro : C A T Ó LIC O S PEN TECO STAIS Desde os seus primórdios "a e ficá cia de Satanaz, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira" ( II T s.2 :9 ) se manifesta para promover o antievangelho. É evid ente, porém, que quanto mais se aproxima a vindo escatolôgica de Jesus maiorserá oempenho do "homem do pecodo" (II Ts*2:34) “ para enganar, sepossfvel, os próprios escolhi dos" ( M t .2 4 :2 4 ). Toda a historio do catolicism o se distingue pelo presença dos cognominados "S A N T O S ", cufa vida mor cada por acentuado histerismo muito contribuiu para o desenvolvimento do seita do papa e seu incremento entre os povos. Dentre outros destacaremos, para exem p lificar, Tereza de Jesus (a reformadora das carm elitas), Luis M a r i a Grignon de Montfort, Joào da C ru z , o homossexual Francisco de Assis, Catarina de Sena, a santa que v iv ia completamente nua no cumprimento de um voto indecente.
Os mais singulares fatos, incluindo-se visões e levitaçdes, com eles ocorreram. Desenganem-se os observadores superficiais ao suporem Impossível a irrupção carismática no catolicismo por levarem "em conta a frieza de sua litu rg ia , o dogmática docentralismo sacerdotal e a participação passiva dos membros na condução ritualfstica dos ofícios divinos". Em sua origem e evolução os dogmas católicos mui devem aos "santos". A doutrina do purgatório incrementou-se com as alucinações de "santa11 Bngida. O cultoà hóstia se intensificou - e a í estão os "congressos eucaristicos", autênticas oportunida des para o turismo - comas esquisitices de Pascoal B a llã o . O fanatismo em torno do sacerdote recrudesceu com João Batista Maria V ia n n e y, o "santa cura" d'A rs. Particularmente os "sontos" carismáticos impulsionaram o capítulo teológico referente a M a ria. O dogma da “ imaculada conceição" se difundiu com todo v i g o r depois das visões de Bernardete, a confidente da "Nossa Senhora" de Lourdes. A doutrina da mediação de M aria se projetou com as visagens da alucinada freira Catarina de Louberé. A mariologia muito deve a "são" Domingos e a Luís M aria Grignon de Montfort. Certas devoções também surgiram em resultado de experi ências carismáticas como as da freiraM argaridaM aria Alacoque propulsoras da devoção a o '‘sagrado coração de Jesus". Essa freira em seus êxtases v ia Jesus Cristo com seu coração de fora, circundado por uma coroa de espinhos, encimado por labaredas e gotejando sangue. Dessa freira carismática procedeu a cognominada prática das "nove primeiras sextas-feiras". O coração de Jesus, segundo e la , prometeu garantir a salvação eterna a todos quantos em sua honra recebessem em nove primeiras sextasfeiras de meses seguidos a h ó s t i a em comunhão. Por isso, a irmandade chamada Liga do Coração de Jesus ou Apostolado da O ração,caracterizada pela fita vermelha,ao promover a devoção do "Sagrado C o ração ", deflagrou entre o beatério imenso fana tismo pela hóstia.
O catolicismo romano corporíficou e codificou a suadoutrináriasoboim pactoeoim pulsodas mais estrondosas e estranhos experiências religiosas. Distinguiram-se os flagelantes, originários de Perusa, na It á lia , e se alastraram pela Alem anha, Espanha e Inglaterra. V elhos, jovens, mulheres, crianças, sob tensa histeria de fana tismo religioso, todos nus, aos bandos percorriam as cidades cantando, clamando em linguagem desconexa e estranha, fusti gando com açoités os ombros e os rins. V ez ou outro, então, no objetivo de reafervorar e entu siasmar o povo cató lico , surge um sacerdote com o dom de cura a realizar prodígics espetaculares. Por várias razões nas primeiras décadas deste século, o catolicismo no Brasil e de maneira particular em sua região centro-sul, se enfermara de crônica a p a tia . O episcopado brasilei ro , preocupado, d ecid iu , arranca-Io dessa letarg ia. E , na décado de 4 0 , além dos grondes "movimentos de fé" dentre os quais se destacaram os congressos eucarísticos eo incentivoas romarias aos lugares santos, sobretudo Aparecida do N o rte, surgiram dois sacerdotes aureolados com poderes supraterreno6. Conheci pessoalmente o Frei Eustáquioe o v i em Campinas, Estodo de São Paulo, quando por lá passou, c u r a r um médico p aralítico há mais de vinte anos. Em seguida surgiuem Rio Casca de Minas G erais o afamado padre Antônio Pinto, que, com seu poder taumaturgo atraía levas e levas de peregrinos. Ambos se notabilizaram entre o povo como santos. Entre 1955 e 1962, foi a vez do padre José D o n izzeti, de Tombou, no interior do Estado de Sõo Paulo, fazer as suos acro bacias. Assisti esses tres sacerdotes em seus instantes de fervorosas devoções se manifestarem em línguas estranhas. A liá s , ao tempo de estudante na Faculdade de Teologia da P o n tifícia Universidade C a tó lic a , em S . Paulo, todos tínha mos muita devoção o uma imagemda Senhora das Dores. E todas as tardes, após o jantar, corríamos à sua presença e porfíovamos
em lhe demonstrar nosso fervor terno e f il ia l . Quantos jovens embatinados, de joelhos diante d a q u e Io venerando imagem, explodiam em aclamações de louvores entremeadas de expressães desconhecidasJ Quando, noardorda devoção, a clamar interjeções esquesitas, rolavam no ossoalho do templo. De certa fe ita , revelou-nos o nosso monsenhor-reitor o seu anelo por concluir em tempo recorde a construção da nova capela do seminário. Consultado pelo Vaticano sobre sua eleição para o episcopado, almejava assinalar sua passagem p e la reitoria doquele estabelecimento deensinoeclesiâsticocom a construção acabado do mencionado t e m p I o . Pediu-nos que rezássemos o "São" Jo sé , o solucionodor dos casos econômicos e crises finan ceiras e , em p articu lar, o celestial provedor ou ecônomodcs seminários católicos. Resolvemos, os seminaristas, nessa conjuntura, promover devoçdes especiais ao glorioso santo perante sua grande e solene imagem entronizada num dos claustros. Numa das noites da nosso devoção, manifestou-se em línguas estranhas um colega, O uvi mo-lo com respeito e silê n cio . A seguir, um outro interpretou. E a mensagem do celeste patrono dos cofres seminarísticos foi esta: que se lhe fizesse uma novena com todo o sem inário, alu nos, professores, freiras e empregados diante doque Ia venerando imagem, a cujos pés, no primeiro dia da novena, dever-se-ia colocor um bilhete de loteria fed eral, com número determinado, comprado pessoalmente pelo reitor. O prêmio certo de a lg u m a s centenas de contos seria suficiente para o término acelerodo da obra. Humilde em atitude de acatamento â revelação, o nosso monsenhor-reitor comprou o papel lotérico e , posto devota e solenemente sob a imagem, alipermaneceudurantetodoopiedoso novenário josefino. Falhou o revelação. Falhou a mensagem em língua estranha. Falhou o interpretação. Falhou o profecia.' Por terra os sonhos do nosso reito r, que, guindodoao trono epis co p al, deixou inacabada a capela. O único aspecto positivo do
ocorrido, porém, foi aquele avivomento de “ d o n s carismáti cos" ( ? ) A bem da verdode, entretanto, devo declarar que, dada a corêncía de alimentos naquela fase agudo da segunda Guerra M undial, passávamos fome crô n ica, cujo resultado, a l é m do surto carism ático, foi a tuberculose haver vitimado vários cole gas. Ao tempo de padre deparet-me em diversos oportunidades com experiências semelhantes. Quando vigário em Guaratinguetá produzi muitas curas espetaculares. Sá nõo me projetei como podre santo e mílagreiro porque meu bispo julgou inconveniente e exigiu moderar-me a fim de não prejudicar o prestígiodaSenhoraAparecida, instala da nas vizinhanças da minha paroquia. Um pretenso líder pentecostal que me conheceu naquele tempo e presenciou fatos miroculosos por mim feitos, procurou-me várias vêzes insistindo no sentido de me ligar ao seu movimento onde poderia deslanchar meus dons de praticar a "cura d iv in o ", confidenciavo-me e le . Os padres são assíduos nas práticas espíritas. Para nõo me constituir em exceção também f r e q ü e n t e i o espiritismo e participei de suas p ráticas. Nõo se chilreia durante as sessões? V i lá tanta língua estranha e ocorrências prodigiosos. Algumas vêze s, quando meu poder de sugestionar fa lh ava, cecorna a um célebre medium esp írita, cujos posses e exorcismos se efetivavom ao som de clamores in in telig íveis ( I s . 8:19), Certa fre ira , minhapenitente, dizia-m e emsuas confissões estar vendo Jesus e M a ria. Contou-me surpreendentes particula ridades reveladas pela Virgem , enquanto seu Filh o se lim itava a olhar com os olhos lacrimosos. Informou-me serem os mensagens de M aria em linguagem desconhecida; dotada, porém, do dom da interpretação, entendia tudo. Perguntei-lhe c o m o ia de penitências, porquanto a freirinhase aniquilava em prolongados jejuns. Purificada por atrozes penitências - convencera-se a freira - mereceria a graça de contemplar Jesus e desfrutar da intimidade com "Nosso Senhora".
Condoído do pobrezinha tâodebrlitada e conturbada pelas vísôes alucinatórias, em nome da santa obediência ao seu podre confessor, impus-lhe a penitência de se alimentar conveniente mente. Pois bem, nunca m aisa "írmanzinha" viu J e s u s e Sua mãe. Suas visões resultavamda debilidade orgânica proveniente da fome e da sede. Escreveria, se fosse o meu propósito, um imenso rol de fatos referentes as experiências carismáticas no catolicism o. Suficientes sâo os citados parose constator a nossa assertiva sobre a antiquíssimo pratica carismática na seita papista. Qualquer investigodor, outrossim, encontrará na .História do catolicismo medieval abuntantissimos informes a contrariarem a idéia de que a busca dos "dons espirituais" caracteriza a de cantada, porém, falso lib eralização da “ Igreja C ató lica Roma na'1.
Capítulo II
A ATUAL EXPLOSÃO CARISMÁTICA NO CATO LICISM O
O LIV R O "C A T Ó L IC O S PEN TECO STA IS" de autoria do casal Ranaghan, de fervorosos católicos norte americanos, cuja traduçõo portuguesa é divulgada em n o s s o País pela editora pentecostal " O .S .B O Y E R " , sediadaem Pindamonhangaba, Estea do de Sõo Paulo, vem incrementando um enorme interesse pelas experiências espirituais incentivando a chamodo "explosão p e rr tecostal" que d e s b o r d a em t o d o s os grupos protestantes e evangélicos e causa, por isso, sérias polêmicas em virtude da contestação levantada pelos "tradicionais11 ou "ortodoxos". N o anterior capífuloverificam osaconstância cató lica dos praticas carism áticas. Chamam, porém, a atenção no livro em apreço dois aspectos: acontecer a recrudescência pentecostal católica nos Estados Unidos e suas implicações ecumenistos. Travei am izade, em 1965, com um missionário evangélico norte am ericano. D ecisivo , afirm ava ele ser absoluta e rad ical mente diverso o catolicismo em sua pátria comparado com o dos países de origem la tin a , co m o o B rasil. O catolicismo norte americano, e lu cid a v a , talvez por i n f I uê n c i a do Evangelho, rejeita imagens, procissões, rosários, romarias e certos tipos de prodígios.
A liá s , posteriormente, deporei-me muitos vêzes com o mesmo assertivo. Conhecedor do catolicismo a f u n d o , pois exerci o seu sacerdócio além de quinze anos, jamaisocreditei noquela infor mação. Reconheço a extraordinário capacidade do clero romanísto em se insinuar, em se in f ilt r a r .. . Em sua fabulosa malea bilidade sabe se conformar, se ad ap tar.. . E quando se torna senhor da situação, prestigiado, a ce ito , a í se manifesta em toda a suo realidode objetiva e única no mundo inteiro. O catolicismo dos Estados Unidos é idêntico ao do Brasil! Sem tirar nem p o r!! ! Soube sim , como ja o fez em tantos ocasiões, esperar a sua oportunidade. Dizem os clérigos ser Roma eterna. Em conseqüência, não se açoda. Não tem pressa. Ê hábil em dar t e m p o ao tempo enquanto solapa as posições dos adversários. Posteriormente aquele missionário meu amigo, ao regressar de sua pátria onde passara alguns meses de férias, estarrecido e surpreso, contou-me as novidades: i m a g e n s de s a n t o s e da "virgem" à beira das estradas, procissões com andores multicoloridos desfilando pelas ruas da sua cidade, flâmulas de "São Cristovão" a encimar o volante dos motoristas devotos do seu patrono, nichos iluminados com lâmpadas vermelhas ou azuis nos terraços das casas, novenários e festas dos padroeiros das cida des, m ultiplicação de paroquias e templos católicos, devoção b pessoa do p a p o .. . Tudo, tudo como no B ra s il!! ! E porque o catolicismo dos norte-americanos é afim , é semelhante, é IG U A l - ID ÊN TIC O ! ! ! - aocatolicismodosbra sile iro s, dos italian o s, dos portugueses ou dos japoneses, lá nos Estado Unidos também há imagens de "Nossa Senhora" que cho ram. E os superdesenvolvidos norte-americanos, fervorosos de votos da Senhora, ocorrem, pressurosos, em romarias. Tudo como por estes brasis desde o seu berço tão infelicitado pela idolatria c le ric a l.
Com e fe ito , os órgãos noticiosos, "Folho de São Paulo" e " O Estado de São Paulo ", de 21 de Julho de 1972, divulgaram uma fotografia procedente de N o vaO rlearts, no Estado de Louisiana (Estado Unidos), n a q u a l s e v ê uma imagem da "Senhora de Fátima" a verter lágrimas, O sacerdote Elmo Romagosa no dia anterior àquela data, dera publicidade ao fato prodigioso através do seu artigo: *'AS LAGRIM AS DA IM A G EM M O L H A R A M O MEU D E D O " , no "C lario n H e ra ld ", semonório católico distri buído em onze paróquias de sua Cidade. As aporiçôes da "Senhora de Fátim a", em Portugal, de cujos lances fantasmagóricos me ocupei em meu livro ! "SEN H O RA DE FÁ T IM A , OUTRO C O N T O DO V I G Á R I O " (Edições Ca minho de Damasco, S. Paulo, 1969), assanharam o beatério romanista sobretudo durante e após a Segunda Guerra M undial. Atendendo pedidoda própria "Senhora fa tfm ic a " , diversas ima gens suas foram construídas por mãos de homens e saíram a percorTer o mundo. O supremo hferarca romano, o papa Pio X I I , solerte e ostuto, ao fin al da G u e rra , designou para bispo a u xilia r de No va Iorque, Fulton J . Sheen, adrede preparado para ainvestid o . Comovido com os desastres e sofrimentos causados pela hecatom be, o povo norte omerlcanorecebeusuas mensagens radiofônicas caracterizadas, de In íc io , pela indefiníçãodoutrinâria. Quando seguro de sua posição em grande área norte- americano, começou o revelar os seus reais propósitos e o divulgar o devoção e notí cias referentes a "Senhora de Fótim a", Das várias imagens peregrinas, atualmente restam apenas duas. Ao sacerdote norte-americono, Breaultcabe a responsabi lidade de conduzir pelos r i n c & e s de sua pótria uma delas, a referida chorona. Fotógrafos e jornalistas, depois do artigo de Romagosa, acorreram junto da prodigiosa e s c u l t u r a , atendendo o velho •squema cle rica l de divulgo-Ia ao máximo. Ninguém deve, pois, admirar-se d i a n t e dos relatos e depoimentos registrados por K evin e Doroty Ranaghon.
O outro aspecto do livro : "C A T Ó LIC O S PEN TECO STAIS" são os suas implicaçães ecumenistos. De resto, a prôpriaobrodo casal norte americano avivado é marcada "de profundo sentido ecumenista", na observação do crítico de um mensórlo b rasileiro . N ota, aind a, este critico : "M ais um ponto de aferição do ecumenismo no espírito pentecos tal norte americano. Citandoosgrandesreformadores religiosos, o livro "Católicos Pentecostais" olinbo-os heterogeneamente, sem distinção ideológica, assim: Gregório, o G rande, Carlos Magno, Lutero, Z w in g lio , o C o n cilio de Trento, Francisco de Assis, Inácio de Loyola, Francisco de Sales, George Fo x, Joôo W esley, B illy Graham e Tomâz Merton. Ficam , decambulhada evangélicos, papas, quacquers, íesuítas, santos e tc . irmanados num mesmo pedestal" ("Jo rn a l de H o je", São Paulo, março de 1972). A respeito deste ospecto olargor-nos-emos nos próximos capítulos. Nada a se estranhar, pois, o "assanhamento pentecostal católico" nos Estados Unidos, onde o catolicismo é Idêntico ao de qualquer parte do mundo. Vamos agora em síntese historiar os acontecimentos. No outono de 1966 reuniu-se na Universidade Duquesne do Espirito Santo a Convenção Nacional dos Cursilhos, o movi mento desencadeado pelo cleronosentidode dinamizar as práti cas religiosas entre os seus fiéis conscientizando-os a aderirem à sua hierarquia em função do ecumenismo. Dentre os líderes cursilhistas compareceram Steve Clark e Ralph Martin K e ife r, cujo mentor espiritual é clérigo Edward O* Connor. Este sacerdote, membro dp departamento de teologia da Universidade de Notre Dame, com longa experiência pastoral entre jovens, bastante envolvidocomomovimentocatólicopente costal, é autor de "The Pentecostal Mouvement in TheCatholic Church" (Ave M aria Press, Nótre Dame, Indiana, U . S . A . ) e do artigo "Pentecost and Catholicism" p u b l i c a d o na revista The Ecumenist { julho-agosto, 1968).
Destaca-se O 1 Connor entre outros sacerdotes engajados na ação ecumenísta. Coube-lhe, outrossim, a tarefa de se In fil trar entre os evangélicos pentecostais, até então mui fechodos para o ecumenismo. Em 1966, fazia sucesso nos meios protestantes o livro de Davíd W ilkersom , "A CRUZ E O P U N H A L". No Intuito de pre parar os seus dois dirigidos: Steve e Rolph para a u x ilia - Io na (ornada de ecumenístízar os pentecostais atravéz de uma explosão carismático no meio ca tó lico , fê-los lê -lo . O* Connor obteve o êxito desejado. Outro lívro posto pelo clérigo nos mãosdos rapazes foi "ELES FALAM EM OUTRAS L ÍN G U A S " , de John S h e rril. Entusiasmado - tudo de acordo com os prognósticos do padre Edward O 1 Connor - Ralph procurou certas experiências com pentecostais, as quais o habilitaram pora instrumento nas mâos do seu mentor, Compareceram os d o i s ò Convençãodos Cursi lhos e dentro mesmo do plano de O 1 Connor l e v a r a m a Assembléia a a v a lia r os resultados das investidas ecumenistos nas fireo$ pentecostais. Contataram o fracassoj Relataram , porém, suas experiências pessoais referentes noi dons carism áticos. Referiram-se àqueles dois livros desper tando o interesse gerai por sua leitu ra. O clérigo Edward prenunciava jâ o sucesso do seu plano! Concluído o programa da Convenção dos CursMhos, no objetivo de orar em busco dos dons espirituais, reuniram muitas l»nfti<Kit comprometidas, como cursilhistos, em varias atividades «I» catolicism o, destacando-se a ação ecum ênica. A Universidade Duquesne do Espírito Santo se prestou perMhjmnnto poro essa primeira reunião realizada sob o impacto • l<><l«polmento dos dois pupilos de O 1Connor e da leitura doqueU i (io li livro s, pois se lo c a liza numa das colinas dacidadede 1'lMiliurflh, Pennsylvania, Estados Unidos. “ Naquele monte venta •millo; uma brisa forte que vem do rio açoita as perncs dos estu«IomI s i «i assanha os seus cabelos, principalmente no Outono. Mm «h Apocci o poeta e o místico podem sentir no próprio ar o
Espírito que vem como " vento impetuoso" eque "sopro onde quer" descreve o casal Ranaghan em seu livro "C A T Ó L IC O S PENTE C O S TA IS 1’ (P . 15). Ao clérigo Edward O ’ Connor n a d a escapou! Preparou através de apropriado condicionamento psicológico, os persona gens principais: Steve C lark e Ralph Martin e o cenário adequado na colina de Pittsburg. Demonstrou, com efeito , ser um sacerdote perfeitamente em órbita da "santa Mãe Igreja",m estra em montar farsas semelhantes, próprias para as v i s õ e s alucinatórias da "Santíssima Virgem" e "corações de Jesus". As reuniões foram se repetindo no propósito de criar um clima íntimo em cada participante até culminar nos experiências de batismo com o Espírito Santo desejadas por O* Connor e toda a hierarquia c le ric a l. Nessa conjuntura entrou em cena o b i s p o episcopal de Pittsburg, W illiam Lew is, também comprometido com atividades ecumenistos, que se encarregou sob orientação de O ' Connor, de por os católicos em busca de avivamento em contato com protestantes habituados às avivadas reuniões de oração. Além dos manifestações do batismo com o Espírito Santo, como a glossolâlia, os católicos dominavam o ambiente e impu nham suas próprias p raticas. Rolph Keifer chegou a observar: "Estão vendo o que acontece quando a p a r e c em católicos por aqui? Vocês terminam tendo rituais e cerimônias" (Ranaghan, o c it . p 2 6 ). Ao ínvês dos crentes evangelizar os c a tó I i c o s nessas ecumênicas reuniões de oraçãoà procura ou para o e xercício dos dons espirituais, são os católicos engajados que catequizam os e va n g élico s.. . Esso observação de Ralph Keifer deveriaser meditada pelos ingênuos, sonhadores de levar o E v a n g e l h o aos perdidos em encontros semelhantes. Desde fevereiro de 1967 decidiram os batizados com o Espírito Santo rea liza r as chamadas “ reuniões de fTm-de-semo-
n a ", oportunidade, quartdosempreKovíaalegre parte social com danças, para outros pessoas buscarem semelhantes experiências espirituais* Ralph K e ife r, orientado pelo padre Edword O ' Connor, em meados de fevereiro de 1967, levou as noticias alviçare íras a Universidade de Notre Dame pormenorlzando fatos relatados em janeiro anterior por Bert G h e zzi e acrescentando muitos outros. O casal Kevin e Doroty Ranaghan,o futuro autor do livro "C A T Ó L IC O S PEN TECO STAIS" ("marcado de profundo sentido ecum enísta"), sumamente interessado, passou, em princípios de março, a promover reuniões de oração com o mesmo propósito. Alunos, professores, padres, freires foram se e n v o lv e n d o ... N a conformidade com o p la n o de Edward O* Connor o In ício deveria ser em Pittsburgh porque no caso de fracasso a repercussão seria Inexpressiva. Seu grande desejo, porém, era •nvolver a Universidade de Notre Dame, a p rin cip al universidode cató lica dos Estados Unidos. Os católicos norte americanos mais fervorosos e das regiòesmai$distantesan$eiam$eja exaltado o nome da sua religião e , por isso, com sa crifício s embora, •nvlam os seus f i I ho s que se destacam nos estudos ou até em qualquer modalidade de esporte a estudar nessa universidade. A Universidade de Notre Dame vincula-se às maiores glo r ia i, até esportivas, e aos maiores empreendimentos do cololicíimo na Am érica do N orte. M uito bem preparados e vitoriosos no desincumbirem-se de •un m lisâo, C la rk e Ralph se constituírom nos líderes do penterostolíimo cató lico no campus de Nofre Dame e em outras univeritdode e aglomerados católicos. Em Notre Dame os "fins-de-semana" reuniam atéquarenta P«moc« , oportunidades em que {amais f a l t o u - e nem poderia fultnr J - a missa na gruta da Senbora de Lourdes. Observe-se: desde o princípio dos cognominodos católicos (■•ntur.ottals timbraram por sua presença a m ariolatria e a missa. Satisfazendo o interesse dos promotores e mentores da •*l>l(*âo pentecostal entre os cató lico s, a imprensa se encarregou
de noticiar aos quatro c a n t o s do país e fora dele os estranhos acontecimentos do campus de Notre Dome. E muitos curiosos e outros interessados passaram avisitaraUniversidadecom o desejo de presenciarem as manifestações. No verão de 1967, uns três mil estudantes de todo o país, freiras, padres, e irmãos-leigos, foramòquela Universidade para estudos de extensão em matérias adiantadas* E grande parte deles foi atingida pela nova experiência. Como resultado, além da propaganda da imprensa, os "batizados com o Espírito Santo" disseminaram por muitas regiões, as mais distantes, a prática de reuniões de oração para busca e exercício dos dons espirituais. Mary Papo, do The National Catholic Repórter descreve a reunião que presenciou participada por três podres e quatro freiras e quando o cântico de hinos era acompanhado por guitar ras» Transcrevê-la-ei no desejodeque os evangélicos pentecostais possam re fle tir. "AS O RAÇÕ ES C O N TIN U A R A M , POREM, EM M EIO A UM A LEG RE BA TE-PA PO . UM JO V EM CASAL PER M A N EC IA DE MÃOS D A D AS. UMA M OÇA BEBIA C O C A -C O L A . UM HOMEM O FERECIA CIG A RRO S A A L G U É M . Q U A N DO ELE S, EM S E G U ID A , IN IC IA R A M UM C Â N T IC O QUE DI Z IA : " . . . ELES SABERÃO QUE SOMOS CRISTÃ O S, POR CAU SA DO N O SSO A M O R .. . " S E N T I-M E , EU M ESM A, SENDO ABSORVIDA POR A Q U ILO " (Ronaghan, ob. c it.p p . 61-62). MAlegre b a te - p a p o "... "Jovem caso! de mãos dadas*. . . "Moça bebendo co co -co la". . . "Oferecendo c ig a rro s " ... Tudo numa cordialíssima reunião de oração.’ Isso tudo porventura ins p ira ? Ajuda o comunhão com Deus? Os evangélicos pentecostais entusiastas dos católicos pentecostais aprovam? Será que terão cigarros em suas reuniões? Será ainda que Mary Papa não descobriu também entorpe centes por lã ? Ou bebidas alcoólicas? Correu o história de que bispos durante as sessões do Con c ilio Ecumênico Vaticano II estavam sendo batizados com o Es pírito Santo e falavam línguas. Soube-se, contudo, que eles se
embriagavam, isto sim , num bar-restaurante instalado junto das salas das sessões.. . Ralph M artin e Steve C la r k , porém, prosseguirom na tarefa Imposta pelo seu mentor e sp iritu al, EdwordO' Connor. No Outo no de 1967, acompanhados de G erry Ranch, o guitarrista Jlm Cavnar e o sacerdote-mentor, dirigiram-se 'a Universidade de M ichigan, em Ann A rbor, Suos andanças prosseguem na incum bência de incentivar e fo rtalecera eclosôo pentecostal no meio cató lico . Texas, Fló rid a, PennsylvanÍa,M assachusetts, Nova Iorque Illin o is , Indiana, O n t ó r io ... Dayton, C in cin n a ti; C levelan d , O hio; Kansas C ity e Conception, Missourí; Portland, Oregon; Denver, C o lo r a d o ... Hstodos e cidades, incluindo-se a próprio Washington, por onde se disseminam os católicos pentecastais causando júbilo intenso aos hierarcas católicos seguros agora do teu domínio absoluto nos Estados Unidos, vencidos pela ação • cumenista, o mais espetacular estratagema empreendido pelo clero de Roma.
Coprtuio iii
OS "C A T Ó LIC O S PENTECOSTAIS" NO PROGRAMA ECUMENISTA
A O PAPA - o o lím podoV aticano- interessoo desenvolvi mento do E C U M EN IS M O , fonte inexourivel de resultados pre vistos e ambicionados, pois de suo pontifícia ganância nenhuma área religiosa escapo. Sem outro desejo senão o de informar, sugiro a leitura dos lívros de minha autoria: O PAPA ESCRAVIZARA O S C R ISTÃ O S? • O EC U M EN ISM O : SEUS O B JE T IV O S E SEUS M ÉTO D O S. Sâo obros vasadas a luz de documentos sobre o assunto emanados do V atican o , de autoridades católicas e do ConsFlio Mundial de Iorefos. N a primeira obra demonstro-se a origem histórica e o porque do interesse papol sobre o movimento. Na segunda, as •mis finalidades e os diversos métodos de sua ação . Por folta de esclarecim ento, hâ tantos idéias destorcidas •olwft o assunto também entre os pessoas contrárias que insisto na necessidade urgente da leitura desses livro s. São páginas vigoro•ot, que incitam seus leitores ò uma definição e tomada consci ente de posição.
Os sectários pontifícios se espalham por todo o foce do terra intentando oplicor normas adrede estudados para infiltrar e ímplantor o EC U M EN ISM O . Avaliam o terreno, observom o adversário, chamam paro s» as atenções, Íns?nuam-se, aproximam-se, so la p a m ... E , por fim , dominam! Ao longo da História encontro-se toda sorte de façanhas c le ric a is. Engodo, suborno, rapino, seqüestro, in q u is iç ã o ... O EC U M EN ISM O , todavia, é a sua maior e mais espetacular em preitada a carrear a mois farta messepara os celeiros vaticonos. O popa é o indivíduo mais inteligente, moi&solerte e mais ardiloso do mundo. E diabolicamente sagaz. E satanicamente perspicaz. Porém, acreditem, jamais supunha ser tào fe liz ao deflogror a onda ecumenisto. Conseguiu arrebanhar os insensatos das denominações vin culadas ao protestantismo históricofadadasbextinçâo em conse qüência do seu crescimento vegetatívo. Obteve a cumplicidade dos incrédulos instalados, por amadorismo religioso, no meio evangélico. Pode contar com a credulidade dos snobs, ignoran tes, desejoãos de passar por mui atualizados e porque estã na moda ser ecumenisto aceitam dançar no ritmo do mazurca cle ri c a l. Granjeou o beneplácito dos figurões complacentes fascina dos com a eventual promoçõo que a boataria r e l i g i o s a lhes poderia proporcionar por considero-los sintonizados com a horo presente. E na raboda desse movimento, com os seus o l h o s de ganância, vê o popa a malta dos fantoches predicantesde boa vizinhança com o diabo. Ocorre que a apatia de muitos evangélicos caídos na rotina se a lia ao trabalho de sapo que os "falsos irmãos" fazem no sentido de criar um ambiente de conformismo com a situação reinante. O papa se u tiliz a de todos esses para compor o elenco da patuscada ecumenisto. Move-os o todos como se movesse bonecos-de-engonço sem jornais se embaroçar nos cordões.
Tudo lhe sai mais fâ c il do que as suas previsões, pois os arlequins provenientes dos meios evangélicos se agacham e se acopacham com muito mais mobilidade do que "sua santidade" im aginava. Dentre os grupos evangélicos, os PEN TECO STAIS se de monstravam os mais refratârios. Os mais arredios as pretensões popistas. Apegados bs Santas Escrituras repeliam as insinuações da id o latria! Com quanto desapontamento o clero observava a ausência deles em seus concílíábulos ecumenistos! Quantas preocupoções lhe causava o interesse evangelístico do povo p e n t e c o s t a l ! Quantas almas outrora escravas de suas praticas religiosas agora se passaram paro esse povo ao encontrar o gloriosa libertação espiritual em Jesus Cristo.' O crescimento do povo pentecostal causava terrível angus tia aos sacerdotes de Roma. O que fazer? Esquivava-seelesem predequalquerpropostade contato ou diálogo. Reconheciam os clérigos o amor e o entusiasmo desse povo pela experiência chamada "BA TISM O CO M O ESPIRITO SA N TO " e pelos "D O N S ESPIRI TUAIS", sobretudo o da cura divina e o da glossolália. Se todos os grupos evangélicos se entendem nas doutrinas fundamentais da B íblia e se irmanam na gloriosa e bendita "V er dade do Evangelho" ( G l , 2 :5 , 14) de que SÓ CRISTO SA LVA O PECA D O R, distinguem-se entre si nadivulgaçõode determinadas e características p ráticas. Assim os presbiterianos, dentre outras, por causa de sua organização e cle siá stica . Os batistas, embora outros grupos neste assunto os acompanhem, pelasua longae épica historia vincula da ao batismo por imersão de crentes.. t o s pentecostais pelas tuos experiências do "batismo com o Espírito Santo" e a crença nos dons espirituais ou carismáticos.
Escapo do objetivo deste livro entrarmos na historia deste ultímo grupo-mencionado. Ressalte-se, contudo, o seu impressio nante crescimento a causar angústíantessobressaltcsà hierarquia nababesca de Roma. D ecidiu o clero ínfiltror-se entre os pentecostais até ha bem pouco avesso às suas insinuações, manipulando uma farsa, um arremedo, da experiência característica deles, o "batismo com o Espírito Santo". Nem o fantástico analuvião do propaganda ecumenista, nem o diálogo sempre executado com êxito no envolvimento de pessoas de outras denominações, nem05 cuiios ecumênicos cele brados em ocasiões especiais como nas comemorações pátrias, enfim , nenhuma tá tic a , nenhum ardil ecumenista enredava os pentecostais. Mas agora, cheio de si a arrotar argúcia de in telig ên cia, o papa contemplo embevecido o imenso entusiasmo pelo pentecostalismo católico a grassar em muitas foixos evangélico-pentecostais. Para sua alegriaenfeitiçoram -se muitas delas. Muitas caíram na esparrela e aceitaram o "conto" do b a t is m o com o Espírito Santo. Desiludam-se os menos informados. A investida carismático nos meios católicos consta com o "n ih il obstat1' da sua hierarquia c le ric a l. Nessa irrupçôo nada e x i s t e fora da orientação dos supremos hierarcas, pois ela não ê f r u t o de nenhuma suposta liberalização da "Igreja C ató lica Romana". Tudo é vaticanodírigido. PontíficeguiadoJ 1! " O movimento pentecostalnõoseparouou excluiuos cató licos da sua Igreja” , informam os Ranaghan (O b . c it .p , 73). Facíltm o foi 00 padre Edward O* Connor aplicar o golpe ponque os atuais católicos pentecostaisrepetemasmesmasecediças experiências do romanismo tempos em fora, como ja v e rificá mos em capftulo anterior, c que primeÍrodavan*-lhe outros nomes e se limitovom à promoção de d e v o ç õ e s a santos e à s "nossas senhoras". Agora o objetivo ê promover o ecumenismo.
Reconhece o clero o amor acendrado que os evangélicos pentecostais têm pelo batismo com o Espírito Santo e pelos dons espirituais, de que, a lia s , procede o seu nome. E habilmente se aproveitou desse belo título para rotular suas farsas e seus histe rismo®. Utilizando-se dessa tática o clero viu com júbilo abertas muitas portas em diversas setores pentecostais. Encontraram mes mo acolhida fraterna, Com e fe ito , dentre os sinais da proxíma v i n d a de Jesus veem eles o derramamento do Espírito consoante Joel 2:28-29: *'E há de ser q ue, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas fílhas profetizarão/os vossos velhos terõo sonhos, os vosscs mancebos terão visòes. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu E sp irito ". BaseadosemAt. 2 :1 6 -1 8 , verificam oseu cumprimento neste período apáô - Jesus relacionando-o com o b a t is m o no Espírito. Segundo esta pro fecia, assim creem, Jesus batiza com o Espírito Santo todas as pessoas sem levar em conta separações denominacionais. Derrama o seuEspíritosobretoda a carne, sem quaisquer acepções de grupos. Em conseqüência, muitos - e de todas as denominações, mesmo contrariando suas normas tradicio nais e a v ig ilâ n c ia dos seus líd e re s- em especiais reuniões de oração, que, de resto, se m ultiplicam , b u s c a m sequiosos a "segunda bênção". A cognominoda "explosâopentecostal" escapa ao controlo dos dirigentes das áreas evangélicas trad icio nais. Em m u it a s delas ocorrem císões, excfusòes de pessoas im plicadas. E s t a s , em atitude de mártires, apegadas ao nome de sua antiga denomi nação, se agrupam e mantêm o títu lo , embora acrescentem-lhe algum adjetivo a marcar a nova experiência* Chegam alguns a prenunciar o fim das chamadas denomina ções ortodoxas ou trad icio n ais. Há os entusiastas pela extinção total de todas elas, pois todos, não importam as suas convicções lobre a forma do batismo-ordenança, sobre as várias correntes
escatológicas, sobre a organização do I g r e j a lo c a l, sobre o ministério e tc . todos se niveíarSo nas experiências carismáticos do batismo com o Espírito Santo e no uso dos dons espirituais examinados por Paulo Apóstolo em sua P r i m e i r a Epístoiâ aos Coríntios (capítulos 12 e 14). Nada mais importo paraalguns grupos evangélico- pentecostais senòo a "segunda bênção". Tudo o resto é secundário nesta horo do derramamento do Espírito. Deus não leva em conto nenhuma barreiro e , conforme creem, toda a carne é atingida por oquele derramamento. Também os católicos! Ao observarem, ainda, o comportamento de aversão por porte dos grupos "ortodoxos" ou "trad icio n ais", imaginam que os católicos pentecostais sofrem porportedesua cúpula hierárquica semelhante repressão. VejamJ Jesus esta cumprindo a promessa do derrama mento do Espírito. Ele batiza com o Espirito Sonto sem levar em conta as nossas diferenças denominacíonais. E uma bênção para todos. Para os católicos tambémj" Eis expressòes entusiastas de alguns. Acreditam , iludidos, haver o Concilio Ecumênico Vaticano I I , ao def lograr o movimento ecumenísta, oferecido aos católicos oportunidade de se aproximarem dos evangélicos e que, agoro, os bispos se veem em sérios embaraços paro coibir-lhes o prosse guimento nas experiências carismáticas. Aqueles iludidos olham pora estes católicos com entusiasmo — com maior entusiasmo do que olham para 05 outros evangélicos contraditados pelos seus líderese co-irmoos "ortodoxos"- e com enlevo, vendo neles pessoas superiores por se transformarem aos seus olhos o grande, a inconteste prova do cabal cumprimento doquela promessa registrada por Joel 2:28-29. O Jornal "O Batista N acional" (n? 6 , de julho de 1970) exibe o ortigo "Avivamento hoje" de autoria do Pastor Reuel P. Feitosa, onde declara: "Há pouco chegou-nos às mãos o carto de um pastor americano, David du Plessis, onde dá conta de que
" . . . Deus esto abençoando grandemente nosso país em todas as ig re jas, E simplesmente espantoso como um reovivamento caris mático das igrejas esta varrendo este país, especialmente a Igreja C a tó lica Romana, Tem acontecido que centenas de freiras e sacerdotes estão recebendo o batismo com o Espirito Santo cada semana nos conventos e nos sem inários", Muitos antigos refratârios corram nas malhas doecumenismo» Deixaram -se emboscar, qual simplória mariposa vencida peta própria luz que a a tra iu . Tenho para mim que o ârea evangélica m a is solapada, prejudicada, comprometida com o ecumenismo esto em quase todos os grupos pentecostais ou pentecostalizados, E o pior é que esses avivados incautos nem se apercebem dodesostre. Pelo contrario' Blazonam -sedam aior desgraça em que poderiam ter caído. Com amargura sinto que os pentecostais também no Brasil vêm perdendo e rapidamente aquele ardor evangelístico até hâ pouco tempo característico deles. Ranaghan, em seu livro já citado, e x p lic ita : "Um dos mais ricos frutos desse movimento carismático contemporâneoéa uni ão dos crístôos de muitos denominaçães, no Espírito de Jesus. Episcopais, Luteranos, Presbiterianos, M etodistas, Botistas, Dis cípulos, N azarenos, Irmãos, assim como Pentecostais denominociorvais têm se tornado nosscs queridos irmãos e irmos em C risto , unidos pelo batismo com o Espírito Santo" ( O b .c it .p . 282), E à pagina 195 enfatiza para que n in g u é m duvide das intenções de domínio por parte do hierarquio cotólica ao lançar como pontas de lança seus asseclas entre os evangélicos pente costais: " .. .u m saudável aspecto ecumênico se desenvolveu no movimento e tem sido tremendamente fru tífe ro .. . " Porei em ca ixa a lta para c h a m a r a atenção a seguinte observação: " . . . E TEM SID O TREM ENDAM ENTE FRUTÍFE R O .,."
Ressalto, ainda, entre os movimentos litúrgrco e escriturfstico incentivados pelo C o n cilio Ecumênico Vottcan© I I , o ecumenismo como um dos "dons soberanos do Espírito" ( p .204). Os que imaginam estarem os bispos romanos em sérias d ifi culdades com seus fiéis carismáticos se e n g a n o ro . A liá s , um apressado observador noto: “A escalada ecumênica, propiciando mais chegada convivência com áreas católicos, admitindo con cessões, também permitiu a absorção de certas idéias e compor tamentos dos "irmãos separodos". Desiludo-se o nobre e apressado observador! Essa convi vência produziu efeito contrário ao notado por e le . Os católicos não absorveram certas idéias e comportamen tos dos evangélicos. Ranaghon elucida: "Mesmo sendo autenti camente cató lico , esse movimento(corismático) trouxe uma nova dimensão às relações ecumênicas entre os cristãos1' ( O b .c it . p . 73). Observe-se que o casal-autor de C A TÓ LIC O S PENTE CO STAIS é toxativo ao reconhecerqueomovimento é "A U TEN TICAM EN TE C A T Ó LIC O ". Note-se outrossim: tem ele na América do Norte levado muitos evangélicos pentecostais para o seio do catolicismo roma no. Nesta oportunidade menciono apenas um caso. Na reunião ecumênica de oraçõo realizada na Universidade de Dayton, em O h io , onde se encontravom o podre Edward O 1 Connor e seus a u xilia re s, Ralph e Steve, a missa assistida por todos, também pelos evangélicos e protestantes, assinalou o clímax dos progra mas. 'Antes do ofertóno da missa", c o n t a Ranaghon, "Tom B e t t le r ... fez profissõo de fé e foi oficialmente recebido na Igreja C a tó lic a , tendo recebidoasuaprim eira comunhão" (O b . c it .p . 7 1). A hierarquia episcopal noBrasil não esperou se beneficiar apenas com a tradução em nosso vernáculo do livro C A TÓ LIC O S PEN TEC O STA IS.
Trouxe um sacerdote norte am ericano, JE S U IT A , Horold J.R a h m . Por duas razões sobretudosediou-se em Campinas, uma cidade com 400.000 habitantes do Interior do E s t a d o de Sâo Paulo: porque nessa localidade se concentram muitos missionários evangélicos norte americanos, o que representa uma ameaça'as tradições cotólicas campineiras; e por carecer o clero daquela arquidiocese de um representante c a p a z de desenvolver uma atividade ecumenistizante no sentidode impressionar os evangé licos à frente de várias e antigas organizações, além de suas Igrejas, Para o B ra sil, Harold J . Rahm, preparado nos mesmas táti cas de Edward O 1 Connor, seu pessoal a m i g o , ve iu trazer as experiências carismáticos. E é ele quem declara em seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ESPIRITO (Edições Lo yo la, Sâo Paulo, 1972): " . . . Tenho visto o movimento pentecostal favorecer me lhor o entendimento ecum ênico, em pouco tempo, que discussões teológicas, por um longo período" ( p .2 2). Inclusive já oqul no Brasil observou: "Frequentemente, sõo (os pentecostais não cotólicos) abertos a ponto de ap reciar, e mesmo a c e ita r, muitas das proposições que nos são caras" (pp.
21- 22). No primeiro capftulo do seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ESPIRITO, editado, a liá s , com a apro vação eclesiásticae opresentado solenemente pelo s r. Antonio Mario A lve s de Siqueira, arcebispo metropolitano de Campinos, a contrariar a idéia de que o movimento pentecostal no meio católico é subrepticio, no primeiro capitulo do seu liv r o , o jesufta Rahm, trata das "van tagens da renovação carism ática", destacando a : "ABERTURA E C U M Ê N IC A ". Neste item das vantagens doquela renovação, Rahm, a controdizer o impressão de que" a escalada ecumênica permite aos católicos a absorção de certas idéias e comportamentos" dos evangélicos, afirm a: "Se não possuem (os "cristãos separados") toda a verdade, a grande parcela que possuem, sabem defendêla , am á-la e p a rtilh á -lo , comodom magnífico do tesouro marcrvilhoso que o Pai lhes confiou.
N ós, que possuímos "toda a v e r d a d e " ( J o . 16, 13) , na ríqueza Incomensurável dos sacramentos, e no carinhosoamor do Mãe de Deus, que é também n o s s a ..." (p p .46-47). Embora tendo o B íb lia como única regra de fé , aos pente costais, de acordo com Rahm, fa lta a verdade to ta l. Por carece rem eles da tradição e dó rpagistério eclesiástico são destituídos da "riqueza" ( ? ) dos sacramentos, da Mãe de Deus ( ? ) que tam bém é mãe dos c a tó lic o s.. . Cego, terrivelm eriíç cego, o j e s u í t a , encastelado nos pavorosos erros de suaisôitov se considera elevado a um pedestal de suma importância dondé^lha com imensa compaixão p a r a os pequeninos pentecostais debilitados a falta da verdade comp le ta ". Esse petulante jesuíta observa a valiosa contribuição ofe recido pela renovoçôo pentecostal católico ao ecumenismo: "O Espírito de omor, na sua renovação, tem operado o milagre da mútua compreensão e união, milagre que se opera nos encontros carismáticos com a abertürò, simplicidade .e rapidez, que todos os seminários ecumênicos e, discussões teológicas não consegui ram. E isso nos faz pensar que se aproxima o dío, se já não se vem realizando, de certo modo, noEspfritode C risto , do "único rebanho e do único pastor" ( J o . 1 0 , 1 6 ) . . . Esperamos que a Espírito de Cristo esteja "preparando o caminho do Senhor, aplainando assuas veredas" ( M t .3 ,3 ) , para que as diferenças se vão resolvendo cada vez mais até chegarmos b unidade completa" ( p .4 7). Com efeito , o unionismosob a única autoridade do pontí fice romano, o único pastor, é o objetivo primacial do ecume nismo vaticanocentrista, conforme se poderá constatar a luz de farto documentário exibidoe analisado ao longo da primeira parte do livro de minha autoria: O ECU M EN ISM O : SEUS O BJETIV O S E SEUS M ÉTO D O S, cuja leitura é da máxima urgência também para os evangélicos pentecostais a fim de que se desvincilhem quanto antes do marota cilada destinada a levá-los ao desastre total e irreversível.
Impossível outrossim encerrar este capitulo sem trazer o pensamento a respeito do assunto do monge beneditino Estêvão Bettencourt: N0 ecumenismo (tendênciaàaproxim açãocrescente das diversas denominações cristãs entre si) constitui uma noto forte do pente costa lismo ca tó lico . A. este titu lo , o movimento merece aplausos e apoio" (In Pergunte e Responderemos, 149/ 1972, p . 238).
EXPERIÊNCIAS " PENTECOSTAIS- A SERVIÇO DO REAVIVAME NTO C A TÓ LICO
DISSUADAM -SE OS E V A N G É L IC O S pentecostais entu siastas do "ovivamento" a alastrar-se entre os cató lico s. Este "ovivamento" não fa c ilita o evangelização . Mas, planejado e promovido pela própria hierarquia c le rica l como método de oçòo ecum ênica, d ificu lta a obra evangelistica e leva os católicos avivados a um apego muito maior às suas doutrinas e um reofervoramento mais intenso às suas práticas devociorvais e ritu a is. O casal Kevin e Doroty Ronaghan, a u t o r e s do livro C A T Ó LIC O S PEN TECO STAIS sào honestos em não encobrir o foto: " O M O V IM EN TO PEN TECO STA L N Â O SEPA R O U , OU EX C LU IU O S C A T Ó LIC O S DA SUA IG R E J A . A O CO N TRA RIO R EN O V O U O SEU AMOR PELA IG R E JA E ED IFIC O U UMA FÉ V IV A N A CO M U N ID A D E C A T Ó LIC A " ( p .7 3). O jesuíta Rohm, o sacerdote vindo dos Estados Unidos e posto em Campinas paro, com objetivo ecum ênico, In icia r e desenvolver atividades pentecostais entre católicos brasileiros, em seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ES P IR ITO , logo no primei ro capítu lo , ao apresentar as "vantagens do renovacòo carismá tica " para os católicos evidentemente, d e s t a c a entre elos a "N O V A A P R EC IA Ç Ã O DA IG R E J A , DA L IT U R G IA , DA EUCA R IS TIA , DE M ARIA" ( p .3 8 ).
Deste tópico do primeiro capitulo desse livro sublinhamos as seguintes frases, síntese de sua assertiva: "O PEN TECO STALISM O N Ã O E UMA SEITA , UMA R A M IFIC A Ç Ã O DEN TRO DA IG R E JA . OS SEUS ADEPTOS SÃ O BO N S C A T O L I C O S . . (p. 3 8). " D a í acontecer que os que recebem o batismo do Espirito sõo, ou devem ser, melhores cristãos, membros leais e devotados da Ig re ja , fiéis aos seus ensinamentos eàs suas práticas, mormen te ao que respeita aos sacramentos" ( p .3 8). A seguinte frase porei em ca ixa a ljo para chamar bem a atenção: "UM C R ISTÃ O , C U JA VI D A E C O N D U Z ID A PELO ESP ÍR ITO , N Ã O PORÃ N U N CA EM Q U ES TÂ O A O BED IÊN C IA DE VI DA "AS DIRETIVAS DA IG R EJA O U DO SUCESSOR DE PEDRO, O CRISTO V IS ÍV E L NA TERRA" ( p .3 8). Segundo os Ranaghan e o jesuítaHarold J.R ah m , o cató li co batizado com o Espírito Santo se t o r n o mais idólatra ( se é possível haver graus ou escolas na id o latria). Mais idólatra em todas as modalidades católicos: petrolatria, papolatria, sacrom entolatria, m ariolotria, eu ca ristio lo tria .. . A obro CATOL1CO S P EN TEC O STA ISenfileiraumpunhado de testemunhas a evid enciare comprovar aquelas afirmações dos Ranaghan e do clérigo Rahm. Desde os prímôrdios da eclosão avivalista em Pittsburgh constata-se o interso reafervoramento em todos os "despertados". " . . . TO D O S EXPERIM ENTARAM UM INTERESSE M UITO MAIOR EM PARTICIPAR DA VI DA SACRAM ENTAL DA IG R EJA DO Q U E A N TES" (Ranaghan, o b .c tt.p .3 2 ). Essas pessoas passarama ter maior "apreciação pela eucaristia*' (idem , ib id e m ,p .2 8 ). O s depoimentos das pessoas "queimadas" na Universidade Duquesne do Espírito Santo,em Pittsburgh, ilustram essa ênfase. David Mangan, ex-a!uno dessa Universidade, desde 1967 leciono motematica e religião no Colégio S t. Thomas, em Brac^* dock, Pennsylvania, Como católico engajado foi procurar na
experiência pentecostal uma renovação do que r e c e b e r a no batismo sacramental e na crisma (p p .37-42). M ary M cC arthy, tombem ex-aluna de Duquesne, depõe: "Em seguida tornei-me envolvida de maneiro mais dinâmica na litu rg ia . A assistência diória à Missa tornou-se minha maneira de viver* Através da Missa recebo a.fo rç«de que necessito para testemunhar de Cristo e dos seus ensinamentos1' . E mais adiante: "H oje alegro-me ém dizer que minha religião cató lica tornou-se mais dinâm ica para mim. Tenho percebido esta mesma atitude dinâmica em meus amigos que re ce b ia m o batismo" (p p ,44 -4 5 ), Ao ler esses testemunhos recordo-me de um am igoespírita. Nascido num lar espiritista, sempre creu nas doutrinos de sua re lig iã o , ensinava-as a outros, assistia ossiduamenteàs "sessões" e se considerava um espírita engajado. De certa feita experimen tou, para surpresa sua porque fora colhido de modo inesperado, a comunicação com o além aoser "tomado" pelo espírito de uma pessoa importante na encarnação terrena. Sob o impacto desta experiência avivou-se o meu amigo e se tornou também um espí rita dinâm ico. P atrícia G allo g h er, outro ex-qjuna da Universidade Cató lica de Pittsburgh, engajado, empregava todo o seu tempo ao serviço cató lico no Newman C en ter, em M ich igan. Recebeu o batismo com o Espírito Santo“ enquanto estava de joelhos, em oração, diante do santíssimosacramento" .S e e ra "boa c a tó lic a ", tornou-se mais fervorosa. "Sinto-m em aisdevota, depõe, do que nunca aos sacramentos, especialmente à Eu caristia. O batismo com o Espírito Santo trouxe vida e sig nificação a muitos aspectos do catolicism o, que antes eram para mim s o m e n t e hábitos e tradições" ( p .5 1 ). Preciso destacar o depoimento dessa mulher. R epeti-lo -ei em caixa a lta : "S IN T O -M E M AIS D EVO TA DO Q U E N U N C A AO S SA C R A M EN TO S, ESPECIALM EN TE A E U C A R ISTIA . O BATfSMO C O M O ESPÍRITO SA N T O TRO UXE V ID A E S IG N IF I C A Ç Ã O A M UITO S ASPECTO S DO C A T O L IC IS M O , Q U E A N TES ERAM PARA MIM SO M EN TE HÁBITO S E TR A D IÇ Õ E S ".
A recrudescêncía do fervor católico se acentuou também nos avivados da Uníversidode de Notre Dame. James Cavner, ex-alunodesta escola superior, envolveuse no hrabolho católico do Newman Center de Ann Arbor. De origem ca tó lic a , foi estudar em Notre Dame, "nflo somente por que era uma boa universidade, mas também porque era católica" ( p .77). Embora houvesse sofrido uma crise religiosa, jamais dei xou as praticas de sua se ita , sobretudo a da missa. Ao participar do Cursllho reafervorou-se e , depois do batismo com o Espirito Santo, seu entusiasmo católico se intensificou ao máximo (pp. 76-85). Jtm C a vn ar, o guitarrista das reuniões de oroçôo, odquiriu o habito de rezar o rosário desde que recebeu o batismo como Espirito Santo (p . 253). Um comissário religioso de Farley Hall Tom N oe, numa residência de universitários, estudou também em Notre Dame. Impuseram-lhe as mõos, a seu p e d i d o , n u m a reuniõo a vivalista na cosa dos Ranaghan, q u a n d o , s e g u n d o relata: " . . . senti imediatamente como se meu peito inteiro estivesse querendo subir para a cabeça. Meus lábios começaram a tremer e meu cérebro começou a dar estalos. Em seguida comecei a rir sem parar". Aconteceu-lhe o b a t i s m o com o Espírito SanfoJ "Umas duas semanas maís tarde, prossegue, estava sentado em classe, esperando que fosse Iniciada a aulade Teologia, e usava o tempo disponível para rezaro rosário (um hábito que adquirira desde que recebera o batismo com o Espírito Santo)1' . E n e s ta oportunidade começou a falar línguas estranhas. "DESCO BRI UM N O V O GRAU DE S IG N IF IC A Ç Ã O EM TO DO S OS SACRA M EN TO S, ESPECIALM ENTE NA C O N FIS SÃ O E NA E U C A R ISTIA ", reconhece Thomas N oe. "C H EG U EI A ENTENDER DE M ANEIRA M AIS PERFEITA A EUCARISTIA C O M O S A C R IFÍC IO E V O L T E I A C O N FISS Ã O F R E Q U E N T E , A Q U A L AN TES TIN H A DÚVIDAS SOBRE SEU VALOR CO M O
A G E N T E DE C O R R EÇ Ã O . DESCOBRI UMA PROFUNDA D EVO Ç Ã O A M ARIA" (p p .8 7 - 9 3 ). Senti-me no dever deressaltoroporte final deste testemu nho para chamar a atenção dos evangélicos pentecostais e perguntor-lhes: como veem esse reafervoramento à luz da B íb lia ? A 8 íb lia autoriza os chamados sacramentos? A BTblia autoriza a eucaristia ou missa como s a c rifíc io , o S a c rifício do C a lv á rio , que, rvo altar da missa, se renovaese repete? A B íb lia autoriza a confissão sacram ental? A B íb lia autoriza a devoção a M a ria? Se qualquer evangélico pentecostal fascinado por essa onda católico ou comprometido com o ecumenismo me mostrar um só versículo das Escrituras que revela uma daquelas proposições, voltarei imediatamente ao seio da relígião do papa e , como pa dre reintegrodo, irei ensinar aos ca tó lico so b a t is m o com o Espírito Sonto pora reacender-lhes no mais alto grau o fervor a todas as suas práticas sacramentais e devocíonals. Outro ex-aluno de Notre Dame, Bert G h e z z i, testemunha em favor da assertiva dos Ranaghane do jesuíta Rahm no sentido de que os católicos avivados se inflamam em sua fidelidade b religião da hierarquia. "N a sci e cresci como cató lico romano. Minha mãe, nossos padres da paróquia l o c o l e a s freiras, no escola primaria da paróquia, plasmaram-me nas formas da pieda de cató lica tra d ic io n a l". Em 5 de março de 1967, Berth e sua esposa Mary Lou passaram pela experiência "penteco stal", e registra: "Como muitos dos nossos amigos ja descobriram, o Espí rito Santo renovou nosso amor pela Igreja ( . . . ) . As devoções naturais, como a de M a ria , por e x e m p lo , tornaram-se mais sig nificativas ( e eu era dos que colocavam M aria completamen te fora de cena anos atras). Especialmente o v id a sacramental da Igreja tem se tornado mais s ig n ific a tiv a , particulormente o sa cramento da penitencio, que ambos usamos agora com muito mais resultado e frutos do que nunca" (pp. 10-115). M ary Pat B rad ley, outra cató licadesdeo berço, a confirmar a assertiva do jesuíta Rahm e do casal Ranaghan, em cuja resid ência, duronte uma reunião de oroção quondo todos os pre-
sentes o acompanhavam na reza do Mqgníficat foi atingida com a renovação carism ática. A sua experiência, confessa, “ de ne nhum modo atrapalhou o interesse ou a participação na v i d a institucional, nas realidadessacramentaisounas devoções tradi cionais da Igreja" (pp, 117-123). A funcionária do hospital católico em Elwood, Indiana, senhora John O rth , apresentar-nos-â o ultimo depoimento desta série: "Assistia b missa e aos sacramentos regularmente, fazia trabalhos paroquiais e tentava ser bondosa, procurando ajudar meus amigos e vízinho6, embora eu mesma tivesse minha parcela de sofrimento." "Queimada" pelo fogo pentecostal católico num dos encontros avivalistas de Notre Dame, seu fervor aumentou e declara: “ Meu interesse profundo pela missa aumentou e meu amor e compreensão pelos clérigos também aumentou" (pp. 131132). Diante destes depoimentos nada se tem a comentar. Con firmam as afirmações de Harold J.Rahm e dos Ranaghan. Elas outrossím, nos incitam b compaixão d e s s a s pobres almas.
* O cântico de Maria registrodopor L c . 1:46-55 que os de votos marionos transformaram em reza como louvor b Senhora.
Capítulo V
O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO E O BATISMO SACRAMENTAL
O LI VRO C A T Ó LIC O S P EN TEC O STA IS. que assanhou o ondo ecumenisto no B ra sil, apôs um histórico, apresenta uma série de depoimentos, os "testemunhos de apoio” , e , a seguir, entra na parte doutrinária do assunto, objeto de suas paginas» Hâ um aspecto do liv ro , bem ^como do obro de Harold J . Rohm, SEREIS B ATIZADOS N O ESPIRITO, que me chama a atençõo. E a honestidade' Nunco os dois tentaram sequer encobrir as verdadeiras intenções e os reois objetivos do movimento pen tecostal cató lico : o reafervoramento dos católicos para a açâo ecumenisto. A liá s , isto decorre com todos os documentos ponti fícios sobre o ecumenismo. Qualquer evangélico sincero , portanto, que ler esses livros ou esses documentos ficorá imunizado contra o vírus ecumenisto. Se meu objetivo e cooperar com a causa evangélico em geral e , em p a rticu la r, neste assunto, com a causo pentecostal, preciso eximir-me do dever de desnudar o artimanha "cató lico pentecostal", o método deflagrado pela hierarquia romana no intento de minar as forças evongélico-pentecostais.
Como resultado, portanto, focalizaremos certos aspectos das tradicionais doutrinas católicas que oferecem arcabouço para o "explosão pentecostal" nas ãreas romanistas. Nessa conformidade somos forçados a usar a terminologia doquela dogmática, aliás aplicada t a m b é m pelos dois livros acima mencionodos. Estas obras repetem várias vézes o vocábulo sacramento, que, segundo a teologia ca tó lic a , se define como um sinat sen sível, instituido por Jesus Cristo para comunicar ao pecador a graça d ivin a. Sacramentum est signum sensibilequod, ex stabile institutio n e C h risti,vim habet gratiae non solum significandae sed et producendoe. Rahm, o jesufta^renovado", à p . 199 do seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ESPIRITO, confirma essa definição ao dizer: "A graça nos é outorgada, em modo particu lar, a t r a v é s dos sacramentos". A firm a, ainda: "O s sacramentos conferem graça ex opere operotq, isto é , de si mesmos.. . " ( p .203). t um sinal sensível, isto é , m aterial. Assim, no sacromento do batismo o sinal sensível é a água; na crisma ou confirmação, bem como no unção dos enfermos ou extrema-unção, o óleo; na eucaristia, o pão e o vinho; na confissão ou sacramento da peni tência, a declaração dos pecados; e tc. Sacramento, portanto, é fe itiç a ria , pois sabe-se ser a feitiça ria o atribuir-se um valor ou poder sobrenatural a um obje to m aterial. A ferraduro afixada na porta de uma casa paro evitar "mau olhado" é fe itiç o ria . A cabeça descarnada de um boi morto a ostentar os seus recurvos chifres erguida na ponta de uma vara para evitar as pragas numa plantação, é fe itiç a ria . Feitiçaria é a planta denominada "espada de S . Jorge" posto no terraço de uma casa pora dar sorte. Feitiçoria é a figa que muitas pessoas usom no desejo de serem felizes em seus empreendimentos. Tanta e tanta f e i t i ç a r i a . . . Até o número 13 pode ser transformado em artigo de fe itiç o ria .
Pora o crente em Jesus sacramento e fe itiça ria sõo sinôni mos. Ambos são a mesma coisa. A teologia católica afirma que o sacramento é instituído por Jesus C risto. Pergunto: onde nos Evangelhos encontramos Jesus estabe lecendo poderes a objetos materiais ou sensíveis para nos conce der através deles a sua graça misericordiosa e salvadora? Q ual é o instrumento - e único i n s t r u m e n t o - que Ele requer jde nós para nos outorgar Sua graça e Suas Bênçãos? E a fé . Fé segundo as Santas Escrituras. Fé n E le . E somente nEle! Ele salvo o pecador com a única condição d e, arrependi do, crer nEle como seu único e todo-sufic»ente Salvador. No capitulo intitulado: "C O M O RECEBER O BATISM O CO M Q ESPÍRITO S A N T O " , o livro C A T Ó LIC O S PENTECOS^ TAIS salienta: "Depois, você deve se conscientizar de que jâ estã vivendo no Espirito através do batismo, da confirmação, da santa eucaristia e dos outros sacramentos, tanto quanto através da vida de oração e ação" (p p .271-272). Penso que os evangélicos pentecostais repelem este ensino romanista por estarem convencidosdeser a fé o instrumento pelo qual Jesus batiza com o Espírito Santo. Lembrando, porém, quea liturgia envolve todo o ritualismo da administração, prático e celebração d o s sacramentos, encontramos ò p. 227 do livro citado esta declaração:"É DEN TRO DO PRISMA LITÚ R G IC O Q U E A REALIDADE E PROPÓSI TO DOS D O N S SE TO RN AM D E F I N I D O S 1'. Pasmem ainda os evangélicospentecostafs.'Ap. 192encon tramos esto assertiva contrária as normas bíb licas: " . . . SEM A V I DA SACRA M EN TAL DA IG R E JA C O M O B A SE, A S O RAÇÕ ES QUE SÃO FEITAS PARA UMA R E N O V A Ç Ã O D O , E S P Í R I T O SA N TO N Ã O TERIAM Q U ALQ UER S I G N I F I C A Ç A O " . O clérigo Rahm concorda: ME é de notar que as pessoas envolvidas na renovação carism ática demonstram, em g e r a l ,
maior respeito pelos sacramentos, que o comum dos fiéis" (ob. c !t,p .2 0 3 ). £ , portanto, p u e r i l supor-se que, em conseqüência do C o n cilio Ecumênico Votícono I I , a chamada "Igreja" haja aberto mão de suo cediça dogmático ou que os “ católicos renovados" se rebelam contra e la . Na segunda parte do meu livro O ECUME N ISM O : SEUS O B JETIV O S E SEUS M ÉTO D O S, a sociedade, demonstramos ser o catolicismo pós-conciltar idêntico ao anteco n cilia r. E nesto obro v e rifíc a -s e ò farta estarem os católicos pentecostais em perfeita sintoniaeadm irâvel sincronia com toda a teologia e práticas romanistas. O primeiro dos sacramentos é o batismo. E no contexto cató lico , o sacramento da iniciaçõo cristã. O ra , notem como os católicos pentecostais K e vin e Dorothy Ranaghan veem a origem do batismo sacromento. "A pratica religiosa de batizar nâo foi criação da Igreja apostólica. Os rituais de p urificação , como o banhar-se ou batizar-se, eram uma prótico cúltica e sociol da époco. Temos visto que João Batista empregava a imersão em águo como símbolo de arrependimento. Há outros referências do batismo dos prosélitos judeus; um banho em água era parte do ritual de in ic ia ç ã o , quando umgentiose convertia ao judaismo. Entre os essênios que viviam em Qumran (locol dos pergaminhos do Mar Morto), as lavagens rituais eram p a r t e integrante da liturgia do comunidade. Podemos concluirquea Igreja apostóli ca em seu uso de imersão em água para in iciar os convertidos na nova vida em C risto, estava adotando a sig nificativa atividade cú ltica do seu meio ambiente" (pp. 160-161). Calamidade dos calamidades' * Segundo o teologia católico-pentecostol a Igreja apos tólica praticou o imersão em água porque adotou um rito cúltico do seu meio am biente.. . Não reconhece ela haver os crentes em Cristo doqueles primórdiosproticodoo batismo por ser ordenança de Jesus (M t .28:19; M c .16:16)? Atentem os evangélicos pentecostais para o próximo trecho e verifiquem se concordam com os católicos avivados quando eles conexam o batismo com o Espírito Santo e o batismo sacramental.
"A comunidade do Novo Testamento entendeu claramente que a vindo do Espírito Santo estava ossociada com o batismo. Em Mateus 3:11 e Lucas 3: 16, João Batista compara seu batismo com o batismo concedido por Jesus que ê com “ o Espírito Santo e com fogo*'. Há uma relação entre obatismode Jesus no Jordão e o batismo cristão que v iria mais farde. "Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espí rito Santo" (João 1:33). Mesmo conduzindo ao batismo cristão, o batismo de João nào tínho o mesmoqualídade ou sig n ifica çã o . Foi a descida do Espirito Santo que transformou um ritual de puri fic a ç ã o , em um sacramento da vinda do Espírito Santo. O ritual de João recebeu nova sig n ificação assímque os primeiros cristãos experimentaram a vinda do Espírito Santo no Pentecostes" (p . 161). Paro provar o afírmoçâo de que a comunidade dos prim iti vos cristãos "entendeu claramente que a vinda do Espírito Santo estava associada com o batismo", invoca M t . 3 : l l e L c . 3 : 1 6 e compara o batismo de Jo ã o , oprecursor,com obatismoconcedido por Jesus que e com "o Espírito Santo e com fogo". As Escrituras invocodas demonstram o oposto dessa pretensão, pois João distin gue enfaticamente o seu batismo do de J e s u s . Em seguida os líderes pentecostais católicos se contradizem. Mas dogmatizam que foi o "descida do Espirito Santo que transformouumritual de p u rifica çã o , em um sacramento da v i n d a do Espírito Santo ". T o lice ! O batismo com o Espírito Santo no Pentecostes nada teve a ver com o batismo ordenança. Esta ordenança, com efe ito , havia sido estabelecida por Jesus. Ã p . 162, ao mencionarem J o . 3: 1-2 1, sentenciam: “ No texto , os cristãos primitivos viram a conexão entre o batismo e o Espirito Santo ". Lembram, ainda nessa página, os cinco relatos de Ates dos Apostólos (capítulos 2 , 8 , 9 : 1 8 , 1 0 e 19) onde ê men cionado o batismo em águas, para lembrar."Todos esses inciden tes nos falam que o Espírita tem uma conexão bem chegada, senão inseparável com o batismo, segundo ê praticado em A to s". Se observam ser de d ifíc il compreensão sobre a sua osser-
tíva o texto em Atos 8 , afirmam no mesmodiapasão das declara ções anteriores: "A conexão entre batismo e ser cheio com o Espirito Santo é evidenciado em Atos 9” (p . 163). Estendem-se em considerações sobre as cinco passagens de Ates acima mencionadas e depois perguntam e teologizam: "Que podemos concluir desses episódios em Atos? Todos eles relacio nam diretamente o Espirito Santo comobatismo. O derramamento do Pentecostes, a fonte do batismo cristão, é um batismo no Espirito e , finalm ente, nessas condições o E s p i r i t o é sempre recebido de algum modo no contexto batismal. Assim sendo, o acontecimento batism al, a celebração litúrgica da conversão e in iciação na morte e ressurreição de C risto, é o ato normal e básico para compartilhar o Espírito Santo" (p . 165), Inexiste nos Sagradas Escrituras qualquer p a s s a g e m que confirme essa teologia dos católicos renovados, a l i a s afinada com a tradicional teologia católico-romana. Os evangelicospentecostaís creem no batismo com o Espí rito Santo como uma segunda bênção posterior a conversão do pecador. Como os evangélicos pentecostais, os que admitem o batis mo com o Espírito Santo como uma segundo bênção, veem este ensino dos católicos pentecostais, coincidente, a lió s, com a tradicional teologia de Roma? E por nos referimos à trodicional doutrina, com o intuito de demonstrar o seu apego e submissão incondicionais à teologia romana, os católicos pentecostais, com oela, se valem da Tradi ç ã o , a fonte de Revelação Divino além das Escrituras( no ensino católico) para insistirem na tecla repisada: "Tudo indica que o batismo que Jesus dó - o batismo com o Espírito Santo - veio a ser identificado com os sacramentos cristãos da iniciação " (p . 168). Ao defenderem o batismo com o Espírito Santo como uma segunda bênção posterior a conversão, os evangélicos pentecos tais contestam ardorosamente os outros evangélicos quando estes identificam o batismo com o E s p i r i t o Santo com a conversão, oportunidade em que o pecador recebe o Espírito do Senhor. Por
isso têm havido muitas disputas, rivalidades, provocodas de am bas as partes. Surpreende-me por muitos motivos o fato de uma editora de pentecostais divulgar a tradução do livro do casal Ranaghan e também por esta razão: a teologia católico-pentecostal identifi ca não o batismo com o Espírito Santo com o conversão, mas o batismo com o Espírito Santo e o batismo sacramental cató lico , forçando absurda exegese de passagens b íb lica s, como v e rific a mos, e se baseando na patrístico (trad ição ), insistem: “ O que fica claro é que temos um acontecimento (batismo sacramental) no qual ocorre simultaneamente, e podemos dizer até indistinta mente, a regeneração e o derramamento do Espirito. Os dois estão tào bem relacionados1' (p . 171), Lembram os vários lances do sacramento da regeneração, que e o batismo segundo a teologia tradicional e pôs-concíliar c a tô líc a , naqueles séculos dos "Pais da Igreja'’ , os órgõos da Trad ição, a outra Fonte de Revelação,porque para a dogmática romana, a B íb lia é insuficiente. E concluem: "Esse ritual (o ba tismo sacramental) no Igreja dos primeiros cinco séculos era o batismo com o Espírito Santo" (p p .171-172). E lembram: "Ê interessante observar o que disseram os Pais da Igreja com relação às várias partes dos rituais de in icia çã o , particularmente em relação ao derramamento do Espírito. Vários pontos são universalmente aceítos: 1 ) 0 Espírito Santo opera em todo o r itu a l, através dos símbolos sacramentais. 2) O neófito nasce de novo no ritu a l; abandona o velho homem, morre e ressuscita com C risto , como novo homem. 3) O neófito recebe o Espírito Santo no processo, junto com os dons e frutos do Espírito" (p . 172). Clamam aos céus tantos absurdos! Será que os crentes pentecostoís e os renovados fecham os olhos? Poderão acaso encon trar eles alguma afinidade com a renovação carism ática católi ca? O s "Pais da Ig re ja ", reconhecem-no os Ranaghan, dispu tavam quanto ao momento preciso em que ocorria o batismo com o Espírito Santo durante as várias partes da administração do ba
tismo-socramento: se no imersão, se na unção com ó leo , ou se no comunhão eu carística. (Lembramos que a teologia c a tó lic a romana se recheia de disputas e opiniões as mais contraditórias). Embora controríondo as Escrituras numa coisa, porém, concorda vam de acordo com os próprios Ranaghan: "Podemos dizer basi camente que a inícloção cristã e ra , na I g r e j a P atrística, um sacramento geralmente chamado batismo, e que no contexto daquele acontecimento o novo nascimento e a recepção do Espí rito Santo tomavam lugar" ( p .173). "O Ú N IC O PO N TO IM PORTANTE A Q U I É Q U E N O S PRIMEIROS S ÉC U LO S , SER C H EIO CO M O ESPÍRITO S A N T O , RECEBER O S D O N S E FRUTOS DO ESPÍRITO PARA VIVER EM C R IST O , ERAM PARTES IN TEG RAN TES DOS RITO S BATISMAIS E PASCAIS" (p . 174). Reafirmando osso velha doutrina p atrística, os católicos pentecostais elucidam osignificadode sua experiência após tantos anos de batizados: "o batismo com o E s p í r i to Santo, do modo como usamos o termo, Foi derromodo na Igreja desde o domingo de Pentecostes e através da completa celebração batismal ainda hoje. A Igreja é cheia com o Êr.pírito Santo e , como Corpo de C risto , ela recebe os dons e frutos do Espírito. O Q U E ESSE N O V O M O V IM EN TO PEN TECO STAL PROCURA FAZER ATRA VÉS DE FERVOROSAS O R A Ç O E S , E PELA FÉ NA PALAVRA DE D EU S, f PEDIR A O SENHOR QUE A T U A L IZ E , DE UM M ODO C O N CR ETO E V IV E N C IA L , O QUE O PO VO CRISTÃO JÁ RECEBEU" (p . 182). Tudo acima em caixa alta para destacar. Continuamos em caixa alta com o mesmo interesse porque desejamos chamar a atenção dos evangélicos pentecostais para o que os católicos renovodos entendem por batismo com o Espírito Santo nesta expe riência tào propalada: "N A P R Á TIC A ÉM A ISU M A EXPERIÊN CIA DE REAFIRMA Ç Ã O DO Q U E DE IN IC IA Ç Ã O . Entre os católicos pentecostais este batismo nem é um novo sacramento, nem é um sacramento substituto" (p . 182).
Depois de repetir que o botrsmo com o Esofrlto Santo se id entifica com o batismo sacramental, explicam os Ronaghan o sentido do movimento que tanto entusiasmo d e s p e r t a entre os evangélicos pentecostaiseavivados: "O Q U E O GRUPO CARIS M Á TIC O DE O R A Ç Ã O ESTÁ FA Z E N D O É O R A N D O , CO M FE C O N F IA N T E , PELA CO N C R ETA R E N O V A Ç Ã O E C O N T IN U A Ç Ã O D O BATISM O C O M O ESPÍRITO SA N TO NA V ID A DA P E S S O A ... SE Q UISÉSSEM O S SER MAIS PRECISOS N Ã O DE VERÍAM O S FALAR D O R EC EB IM EN TO DO BATISM O CO M O ESPÍRITO S A N T O , MAS DA R E N O V A Ç Ã O D O BATISM O CO M O ESPÍRITO S A N TO " (p . 192). Repito: NSe quiséssemos ser mais concisos nâo deveríamos falar do recebimento do batismo com o Espírito Santo, mas da renova$ão do botismo com o Espírito Santo". A luz destas declarações os renovados e renovacionistas católicos merecem o simpatia que lhes d e v o t o m certas faixas evangélicos? Aindo duas rãpídas citações do livro CATO L1CQ S PENTE CO STA IS a fim de demonstrar claramente as suas convicções sobre o assunto. Transcrevê-los-emos em caixa a lta também: "A O R A Ç Ã O PED IN D O O BATISM O COM , O ESPÍRITO SA N TO E , SIM PLESM EN TE, UMA O R A Ç Ã O DE FE C O N F IA N T E , PARA Q U E SEJA M R EN O V A D O S,E A T U A L IZ A D O S , EXIST E N C IA L M E N T E , EM SUA IN IC IA Ç A O BATISM AL* (pp. 188189) O BATISM O CO M O ESPÍRITO S^ N TO C O M O É CO M UMENTE USADO O TERMO P E LO S C A T O LIC O S PEN TECO STAIS É PRECISAM ENTE UMA O R A Ç Ã O PELA RE N O V A Ç Ã O E ATUA L IZ A Ç Ã O D A IN IC IA Ç Ã O BATISM AL" (p .1 9 2 ). Um dos constantes ardis da teologia católlco-romano é u tiliza r-se da terminologia bíblico com sentido diverso. A luz neo* testamentârío, Igreja é a congregoçõo de pessoas regeneradas, mas para aquela teologia e a sociedade dos batiza dos (lembre-se o batismo In fan til) queaceitam asdoutrinascató licas e se submetem ao papo, a&uo pedra fundamental. Consoan
te a B íb lia , conversãoenvolvearrependimentoe fé , mas o cato licismo aceita ser o batismo a conversão. Segundo as Escrituras Cristo Jesus é o nossoUnicoe Todo-SuficienteSalvador, o Unico Mediodor, o UntcoAdvogado, mas o Cristo da teologia católica é diferente, pois não é único,um avezquerequer umaco-redentora, uma medianeira de todas as graças, uma a d v o g a d a ... O Cristo católico é muito diferente do C r i s t o , nosso Salvador, embora os nomes sejam idênticos. Eenfileirarramosuma comprida lista de nomes iguais com significações d iv e rs a s ... Assim também a expressão batismo com o Espírito Santo. Os católicos renovados conforme vimos, têm outra concepção dessa exp eriên cia, embora usem a mesma expressão. Como o uso desta terminologia lhes fa c ilita a investida ecumenisto entre os evangélicos pentecostais, apregoam-na aos quatro ventos. Outrossim de renovação pentecostol, o c a t o l i c i s m o só aceitou o nome porque até rejeita o dom de línguas como evidêncio do batismo com o Espírito Santo. Com efe ito , a maioria dos grupos pentecostais cre ser o falar línguas estranhas a manifestação, a prova, a evidência do revestimento do Espírito Santo pelo Seu batismo. Os Ranaghan, porém, observam: " . . . para muitas denomi nações pentecostais o batismo com o Espírito Santo e a experiên cia dos dons tem sido um foco tão central que tende a exclu ir outras ricas facetas da vida comunitária cristã* (o b .c it.p .1 9 6 ). E à p .? 4 4 , especificam: " . . . A PESSOA PODE SER CHEIA C O M O ESPIRITO S A N T O , SEM A EV ID EN C IA T A N G ÍV E L DAS L ÍN G U A S ". Insistem: "A LG U N S PEN TECOSTAIS D EN O M IN A C IO N A IS SUSTENTAM Q U E A PESSOA SÓ É BATIZADA ÇO M O ESPÍRITO SA N TO SE TIVER FALAD O EM L ÍN G U A S . E CLA RO QUE ISTO É JN TEIRAM ENTE IN A C EITÁ V EL DENTRO DA T E O L O G IA C A T Ó LIC A " (p .2 7 7 ). O sacerdote Rahm em seu tratado: SEREIS BATIZADO S NO ESPÍRITO destinodo a reavivar os católicos, é taxativo: "Toda-
v to , para ele (Paulo) esse dom (o de línguas) nâoéo mais impor tante. De fato , na sua fila aparece entre os ultímos* (p . 150). Sincrqnizodo com os Ranaghan, manifesto-se o jesuíta renovado: ME a opiniõode alguns, sobretudo entre os de denomi nação pentecostal, que o dom de línguas é a "evid ência in ic ia l da recepção do Espírito Santo ". Q uerem significar que, enquan to nào orarem em línguas, as pessoas nõo receberam o batismo no Espirito . To d avia, o livro dos Atos nos mostra que esse dom nào ê uma evid ên cia; o que é evidência é a tendência para o "louvor inspirado". Pode ser em línguas ou em língua vernácu la ( A t .2 ,4 - 1 1 ; 8 ,9 - 1 3 ; 10,45-46)*' ( p .9 8). O que mais se necessita dizer ou demonstrar para abrir os olhos dos crentes pentecostais enredados no cilad a cle rical'? Serâ que tudo o que demonstramos já não os convence da impossibilidade de se considerarem os ■ c a t ó lic o s renovados" incluídos no cumprimento da promessado derramamento do Espí rito ?
Capitulo VI
O AVIVALISM O C A TÓ LIC O DESPERTA ACENDRADA SUBMISSÃO A HIERARQUIA CLERICAL
O C L É R IG O HAROLD J .R A H M , o jesuíta Instalado em Campinas, Estado de Sâo Paulo, para o c e n d e r o estupim da "explosão pentecostal" cató lico no Brasil e arrombar com o seu impacto as comportas e barreiras antiecumenistas no meio evan gélico pentecostal, no fulcro da v e lh a , ce d iça , teologia católico-romana nestes tempos doassanhamentoda estupidez humona apodada de teologia p ó s-co nciliar, e n f a t i z a a presenço dos Apóstolos no maravilhoso fato do Pentecostes. " . . . no Pentecoste os Apóstolossão"investidos com a for ça Ia do a lto como Cristo prometera ( L c . 2 4 ,4 9 )" (Harold J . Rohm, o b .c it .p .6 6 ) . Só os Apóstolos foram revestidos de poder? Somente eles se encontravom no cenáculo? Pelo v .1 5 do ca p ítu lo lP d e Atos dos Apóstolos sabemos que "a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas" e pelos vv 3 e 4 do capítulo 2 do mesmo Livro averiguamos que: "Foram vistos por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre coda um deles. E todos foram cheios doEspírito S a n t o " ...
Portanto, n ã o só os Apóstolos, mas todosJ PertSnaz, renitente, alheio à exatidão dos informes bíbli cos, Rahm pergunta: “ Quais os efeitos, nos Apóstolos, da recep ção do plenitude do Espirito no Pentecoste? Primeiramente, ensino-lhes toda a verdade ( . . . ) E esse amor ardente e sempre novo enche-os (os Apóstolos) de força para testemunhar. Conhecemos como os Apóstolo®, de tímidos que erom, se tornaram o u s a d o s na pregação de Jesus Cristo ( . . . ) A forco era bem necessária aos Apóstolos que muito sofreriam pela Verdodede C risto , até darem a vida por ela" (o b .c it.
pp.68-69), Rahm, encegueirado pela teologia de sua se ita , está obce cado e nõo consegue ler corretamente os relatos de Atos. Realmente aos Apóstolos prometeu Jesus o Espírito da Ver dade para guiá-los em toda a Verdade ( J o . 16:13-15) - " e s s e vos ensinará todas os cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho d ito ", explicou-lhes Jesus em J o . 14:26. Aos Apóstolos coube a missão especialíssimo e única de órgãos da Revelação D ivin a . Coube-lhes um magistério especial e , de fato, antes de concluído o Novo Testamento, suas prega ções se constituíram em viva Revelação. Competia-lhes a incum bência de completar o depósitodaRevelação. Em conseqüência, disse-lhes Jesus: " . . . tudo quanto tenho ouvido do meu Pai vos tenho dado a conhecer" ( J o . 15:15) e s o b r e eles permaneceu depositada a doutrina de C risto, total e íntegra como deve ser anunciada a toda criatura (M t .28:20; M c .16:15). Por isso, são eles os fundamentos da Igrejo (E f.2 :2 0 ; G I.2 :9 ;A p o c .2 1 :1 4 ;M t. 19:28). No propósito de capacitá-los p a r a o desempenho dessa incumbência especialíssimo é que Jesus lhes prometeu o Espírito Santo. Este D ivino Paráclíto fá-lo s-ia cumprir cabalmente essa missão: ensinando-lhes todas as cousas e fazendo-os lembrar de tudo quanto Jesus lhes havia dito ( J o . 14:26).
Pelo Espírito Santoconduzídosà Verdade íntegra e , inspi rados, consignaram nos Livros Neo-Testamentáríos a Revelação Total do Salvado r, com o objetivo de torna-la conhecida em todas as épocas pelos Evangelhos e Epístolas. Esse mesmo Espíritoílum inou-lhes os mentes quanto a obra de C risto , nào sô imprimindo nelas os ensinamentos de Jesus, mos concedendo-lhes, também, o significadoespirítual de Suas pala vra s. E surpreendentemente maravilhoso observar-se c o m o os escritores dos Evangelhos puderam recordar-se de sermões inteiros de Jesus, cada um do seu ponto de vistapessoal e possivelmente não sabendo este o que aquele escrevera, e , no entanto, conta rem a mesma histó ria, sem conflitos e contradições. Com a morte de Jo ã o , encerrou-se a Era Apostólica e o Período Neotestamentario, ficando completa a Revelação D iv i n a. Os Livros do Novo Testamento substituíram a pregação oral dos Apóstolos! Enquadrado na dogmática c a tó lic a , porém, o jesuíta Rahm escapa desta Verdade cristalin a porque interessa-lhe levar seus “ renovados” a um apego íntimo e a uma sujeição estreita à hie rarquia e cle siá stica . Ãqueles textos sobre a promessa do Espírito Santo feita por Jesus, a teologia c a tó lic a , consoante sua praxe, junta J o . 14:16: HE eu rogarei ao P a i, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco". E ainda M t .28:20: " . . . e eis que estou convosco todos os dias até a consumoção do sécu lo ". E com malabarismos de sofismas conclui com esses textos haver Jesus instituído a sucessão apostólica através dos séculos na pessoa dos bispos cató lico s. D a í o interesse de Rahm insistir no fato de que o Espírito Santo foi derramado sobre os Apóstolos paro ensinar-lhes, como órgãos da Revelação N eo-Testam entária, toda aV erd ad ee lembrar-lhes tudo o que Jesus lh e sd isse ra (Jo ,1 6 :1 3 -1 5 ;1 4 :2 6 ), des ceu Ele também sobre todos os discípulos a fim de lhes dor a força para testemunhar ( L c .24:49; A t . 1:8) até com o risco da própria v id a . Então, o primeiro a testemunhar com a própria vida
foi Estevõo, que nõo era Apóstolo, mas "cheio de fé e do Espí rito Santo" ( A t .6 :5 ), "cheio de fé e de poder" ( A t . 6 :8 ). Em prisòes tantos testemunharam com poder, com o forçado A lto , o Nome de Jesus na ocasião em que Saulo açulava ainda mais em ôdio por causa do heroísmo de Estevão, "ossolavaa I g re j a , en trando pelas casas; e , arrastando homensemulheres, os encerra va na prisão" (A t. 8 :3 ). Com o derramamento do Espírito torna ram-se, não só os Apóstolos, mas sim todos os discípulos por Ele ungidos, ousados na pregação de Jesus Cristo. No interesse, porém, de promover a sua hierarquia, o jesuíta "renovado" de Compinas limita aos Apóstolos o revesti mento de poder. No livro C R ISTO ? SIM ' PADRE? N Ã O : :: e no capitulo X I de O ECU M EN ISM O : SEUS O B JETIV O S E SEUS M ÉTO D O S, ambos de minha autoria, cuja le itu ra, com humildade, empenha do e com insistência, recomendo, demonstra-se a identificação na teologia católico-romana da Igreja com a sua hierarquia. A Igreja é a hierarquia (= os bispos ligodosao popa). A hierarquia é a Ig reja. Em seus primórdios o catolicismo se cognominava de Igreja da H ierarquia. Se cabe b hierarquia, no seu munus santificador (? ) con feccionar e administrar os sacramentos, o derramamento do Espí rito Santo se faz "através da Igreja" (Ranoghan, o b .c it.p .1 6 8 ). Os mentores do movimento carismático cató lico , a serviço de sua hierarquia conjugam todos os e s f o r ç o s por levarem os "renovados" a uma adesão mais estreita com e la , embora, para se desincumbirem dessa tarefa, torçam e retorçam as Santas Escri turas. Os Ranaghan, na obra C A TO LIC O S PENTECOSTAIS se extendem em varias observações sobre A t .2 após transcrevê-lo, ressaltando em primeiro lugar: *1) O cerne do capitulo é que a Igreja prim itiva foi cheia do Espírito Santo" (p . 157). Essa Igreja na mente cató lico , é a sua hierarquia, noquela oportunidade do Pentecostes consubstancioda apenas nos Apóstolos.
Rahm, o m entoreclesiásficodo pentecostalismo no B ra sii, afínaao com a 5.00 teologia c le r ic a l, corrobora os Ronaghan: "A Igreja é o grande meio, o meio ídeol da salvação ( . . *) Ela é o grande depositária da graça, que dispensa, peio Espírito, em todos os mistérios renovados da vido do Solvador, no seu ciclo lítúrgiço" ( o b .c it .p .8 0 ) . E verdade* O próprio C o n cilio E c um ê n i c o Vaticano II (Constituição Dogmático Lumen Gentium § 48 e § 54) reafirmou o velho dogma de que "Fora da Igreja nào há salvação" EXTRA EC C LESIA N U LLA SALU S.' N a p . 159 o livro do casai Ranaghan, porque cabe a hie rarquia o produzir e a p lica r os sacramentos, afirm a: "Somente pelo fato de ser v iv ifica d a pelo Espírito é que a Igreja continua a celebrar o mistério pascal de C risto , em palavra e sacramento, fazendo presente e eficiente em cado g e r a ç ã o a plenitude da redenção"• Afirm oção essa também a n ti-b íb lica porque, segundo os Escrituras, a redenção se torna presente e eficiente em cada um quando c rê . A fé é o õnico v eícu lo por porte do pecodor pelo qual Deus lhe comunica Sua G raça redentora. Interesso aos mentores da renovação carismática romanista Incuicar a outoridaáe pontíficiacom obasefundam entalda Igreja da Hierarquia que ao descrever os fotos do Pentecostes, após a transcrição de A t .2 acima referid a, sob o it e m 4 , comenta: "Pedro, assumindo seu papel de l í d e r . . . " (p . 158). Aos evangélicos pentecostais simpatizantes dos católicos renovados peigunto: onde e com oem At.2 se nota, ou se vislum bra, pelo menos, o papel de líderonça por parte de Pedro, que cs Ranaghanr como fervorosos cató lico s, viram ? Sintonizados com a teologia ca tó lic a , com e fe ito , reco nhecem não ser a B íb lia Revelação d efinitiva e completade Deus para o homem da Historio deste mundo. A p ãg ina202do seu livro relacionam assim os dons carismáticos: "p ro fe cia , se rviço , ensi no, exortação, generosidade, liderança, m isericórdia, apostolado, eypngelismo, palavra de sabedoria, palavra de conhecl-
mento, fé , cu ra, milagres, discernimento de espíritos, línguas e interpretações de línguas". "A Ü s ta é longa, mos na REALIDA DE É IN F IN D Á V E L " ( p .202). Na assertiva por mim posta em caixa alta se manifesta a idéia da evolução constante da R evela çã o D ivin a , também nesta m atéria, segundo e le s. Por Isso os c a r is m a s mencionados por Paulo, afirmam, “ são simplesmente exemplos". Portanto, não são exclusivos e competeà hierarquiaam plia-lose d iscerní-lo s, pois "o papel do hierarquia em si mesmo é carism ático, um o fício concedido pelo Espírito Santo" ( p .2 0 3 ).Em conseqüência,"assim também quando novas estruturas evoluem na Ig re ja , elas também são cheias do Espírito de Deus" (p ,2 0 3 ). Porei em ca ixa alta para caracterizar oulTa vez a idéia da constante evolução retro referida: "Q U A N D O N O V A S ESTRU TURAS EVO LUEM N A IG R E J A " , porquanto na própria conceituaçao católico-romana dosRanaghan, todos os mudanças da sua Igrefa são carismas. "N ão estamos dizendo que somente os dons alistados em I Coríntios são carismas. Todos os outros dons do Espírito em suo Ig re ja *, teologizam os Ranaghan, "são carismáticos do mesmo modo" (p . 206). Os dons, os relacionados n a B íb liae o s criados pela hierar quia (= a Ig re ja ), sucessora do colégio apostólico liderado por Pedro, "S Ã O CARISM ÁTICO S D O M ESM O M O D O ", porquanto a ela cabe peosseguir a Revelação na conformidade com os ensinos pontifícios. No contexto da dogmática romana, lastro do movimento avivolista católico^ nada há de se estranhar a petulante procla mação: " O C O N C IL IO V A T IC A N O II PERMANECE C O M O O M AIS Ó B V IO E CEN TRAL RECEPTOR DOS DONS DO ESPÍRITO EM N O SSO S D IAS" (p .2 0 4 ). E ainda esta outra: "ESPERÁVAM OS Q U E O C O N C ÍL IO F O S S E UM A C O N TECIM EN TO "P E N T E C O S T A L", UM DERRAMAMENTO DO ES PÍRITO S A N T O . E FO I MESMO" (p .2 3 2 ).
Destacamos com o desejo de fa c ilita r a leitura aos míopes cujas lentes óticas estejam fracas* O ovivamento cató lico , portanto, crê estar agora aconte cendo o derramamento do Espírito anunciado por Jo el 2;2 8 -2 9 , pois os bispos, os hierarcas, partícipes desse C o n c ilio , espalha dos por toda a terra, enchem a todos com a plenitude do Espírito. A grande evidência desse fato é o assanhamento episcopal a infundir sob a normas conciliares um reafervoramento em seus fiéis através dos diversos "movimentos de apostolado" • Dentre estes hâ o renovacíonista ou carismático estreita mente jungido a hierarquia e destinado a agredir com o ecume nismo as âreas evangélico-pentecostais. Então, o clérigo Harold J . Rahm concita: MUm cristão, cuja vida é conduzida pelo Espírito, não porâ nunca em questão a obediência devida às diretivas da I g r e j a ou do sucessor de Pedro, o Cristo v isív e l na terra” (o b .c it .p .3 8 ) . “A Igreja também preciso de nós", ensina aos seus dirigi dos. "E nela que iremos progredindo* Notemos a palavra de santo Agostinho: "Um homem possui o Espírito Santo na medida do seu amor pela Igreja de C risto ", E o nosso amor se manifes tara por mais respeito, maior doação, melhor acatamento das suas d ire tivas, maior zelo pelo seu bom nome" (Harold J . Rahm, o b .c it .p .1 3 5 ). E e is , como resultado, os c a t ó l i c o s pentecostais mais subservientes aos seus bispos e ao papa. Se reafervorados pela “ experiência carism ática" ( ? ) mais se fanatizam pela I g r e j a ( « Hierarquia) porque quanto mais a servem mais possuem o Espí rito Santo. E frisante o testemunho da senhora John O rth: " . . . meu amor e compreensão pelos clérigos também aumentou" (Ranaghan o b .c it .p . 132).A lia s , em todos os depoimentos enfileirados no capítulo 4? deste livro se constata uma mais intensa odesão à hierarquia c le ric a l por parte dos "católicos carism aticos". Escapando, a lia s , da égide do seu bispo, o auferidor dos dons espiritu ais, o cató lico ren o vad o se In u tiliza . D a ío 11Decre
to sdbre o Apostolado Leigo", do C o n cilio Ecumênico Vaticano 11 e citado a pagina 233 do livro dos Ranaghan, a respeito dos dons espirituais, estabelece: "O superior deve fazer um julgamento a respeito do verdadeira natureza e usoapropriodo destes dons, nâo para extinguir o Espírito, mas para testar todas o$ coisas e esco lher o que ê bom" (I T s .5 :1 2 ,1 9 ,2 1 ). Verifíquem-se os versículos bíblicos citados. Nada têm a ver com o anunciado do Decreto. S erviu , porém, para iludir os incautos com a suposição de que o catolicismo hoje segue, ou procura seguir, a B íb lia . A lia s , os documentos deste último Concilio estão repletos destes enganos. Faltou aos dois mil e quinhentos e tantos bispos conciliares oportunidade de ler os textos e foram - sine ullo descrimine - a esmo e ao acaso citando números de capítulos e versículos da B íb lia . Feita essa observação, a luz do citaçõo acim a, que conclue este capitulo, os evangélicos pentecostais concordam ter o bispo capacidade de "julgamento a respeitoda verdadeira natu reza e uso apropriodo dos dons"? Mas o controlo por parte dos híerarcas romanlstas produz o efeito de conservar seus fiéis "renovados1* sob a pontifícia auto ridade, e a serviço do ecumenismo entre os protestantes.
Capítulo V II
O REAVIVAM ENTO IDOLÁTRICO DOS CATÓ LICO S PENTECOSTAIS
DE A L G U N S TEM PLOS romanos retiraram-se imagens? Sem se sondarem as verdadeiros razões e os reais objetivos dos clérigos supostos "iconoclastas" proclama-se haver, no seu plano de transformações e inovações, o catolicismo supresso o culto de imagens. O uço sempre declarações entusiastas sobre o N O V O CA T O LIC IS M O ( ? ? ? ) , inclusive por jornais evangélicos obrigados a primar pelo cumprimento do dever de bem inform ar, sinônimo de bem orientar a opinião p ú b lica . Alguns d e l e s atrelados à carruagem embandeíroda e festiva do e c u m e n is m o objetivam agradar a -todos e alisar tudo. Pois bem, o N O V O C A T O LIC IS M O ( ? ? ? ) , que de novo sô tem o seu assanhamento, no C o n cilio Ecum ênicoVoticano I I , confirmou, ra tific o u , sancionou o cultoàs imagens, ou iconolatrio .
" . . . OBSERVEM R ELIG IO SA M EN TE O QUE EM TEMPOS PASSADOS FO I DECRETADO SOBRE O CU LTO DAS IM A G EN S DE C R IST O , DA BEM -AVENTURADA V IR G EM E DOS SA N TO S” (ContítuiçÔo Dogmático Lumen Gentíum § 67). A próprio Constituiçõo Socrossontum Concílium , recheado de normas e prescrições poro o culto romano, sem embages, pro c la m a - : "FIRM E PERMANEÇA O COSTUME DE PROPOR NAS IG R EJA S AS SAGRADAS IM AG EN S'A V EN ER A Ç A O D O S FIÉIS " ( § 125). Continuam outrossim os sacerdotes a benzer ícones e a instruir o seu povo sobre o assunto. Um fervoroso líder de cursiIho saiu-se com o novo argumento apreerxüdo n u m a de s u a s reuniões: o culto de imagens só é idolatria quando praticado por alguém que nào crê em Deus. Isto é , a crença em Deus legitima esse culto. Ê ! Eis uma novidade no catolicismo pós-concíliar! Um argumento novo em sua d ia lé t ic a .. . Suponhamos, todavia, - e suponhamos só para efeito de exposição - que a hierarquia cancelasse e abrogasse a sua iconologia ou culto de imagens. Continuaria id ó la tra !!! Sím , continuaria idólatra porque os seus sacramentos sâo id o latria. Sím , continuaria idólatra porque o seu culto aos santos é id o latria. Sim , continuaria idólatra porque o culto bsua hierarquia, ao papa especialmente, é id o latria. Sim , continuaria idólatra porque o culto a Maria é idola tria . Sím , continuaria idólatra porque a missa é o seu supremo culto idólatra. Catolicism o é iconolatria, m ariolatria, santolatrio, papola tria , hierarquiolatria, eucaristíolotria, sacram entolatria.. . O culto bs imagens, embora importante noritual católico, é acessório. Qualquer cotólíco reconhece numa im a g e m um
símbolo, uma representação, otravés da qual cultua o santo de sua devoção. Mas na eucaristia ele adora Jesus C risto , com Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade tão realmente como esta no céu. Com efe ito , na eucaristia ou missa há, segundo a teologia romana, duplo aspecto: a presença real de Cristo e o sa crifício incruento. Acontece a presença real com a tronsubstanciaçõo operada durante a missa pelas palavras consecratórias sobre o põo e o vinho . Aquele pão e aquele vinhopela magia da " consagroção" trarsubstanciam-se, transformam-se verdadeira e realmente em Jesus Cristo apesar de conservarem suas característicos aciden tais ou exteriores à sua substância como o cheiro,sabor, peso, dimensões, configuração. Em sua carta e n c íc liç a Mysteríum F id e i. sobre a eucaris t ia , o papa M o n tin i, o cognominado Paulo V I , repisa a velha doutrina: "Esta presença chama-se r e a l .. . porque ésubstancial, quer d iz e r, por ela esta presente, de fato, C r i s t o completo, Deus e Homem1' ( § 3 9 ) . Em conseqüência, o cató lico deve pres tar à hóstia o "culto latrêutico , que só a Deus compete" (idem, § 5 5). A Sagrada Congregação dos Ritos, em 25 de maio de 1967, por sua Instrução Eucharisticum Mysterium, estabeleceu normas para as modificações rituais na celebração da missa. No item 3 , letra F , porém, a fim de que ninguém se c o n f u n d a ao supor erroneamente modificaçõesdoutrinâriassobreoassunto, salienta: "Ninguém deve duvidar de"que todos os fié is cristãos, segundo o costume sempre recebido na lgre|o C a tó lic a , prestam a esse santíssimo sacramento a veneração e o culto de adoração que só se deve a D e u s.. . Com efe ito , também no sacramento que se conserva deve ele ser adorado, p o isq u ealíestâ substancialmen te presente por aquela conversão do p õ o ed o vinh op elo C o ncilio Tridentino apropriadamente chamada " transubstanciagão" . Se os outros sacramentos são apenas sinais m ateriais, sen sív e is, para a comunicação da g raça, a eucaristia é o próprio
C risto, o próprio Deus, autor da graça. O cató lico , portanto, ao seajoelhardiante de uma hóstia presta um culto idolãtrico a um pedaço de pão, porquanto os relatos evangélicos sobre a Ceia do Senhor desautorizam a dog mática romana sobre a tronsubstanciaçõo e o culto eucarístico. A missa é a suprema id o latria .'! I O outro aspecto da eucaristia que também aberra das Escri turas e tenta conspurcar o valor infinitoda Morte de Jesus Cristo, é o do s a c rifíc io . Aquela Instrução da Sagrada Congregaçãodos Rítos doutri na ser a missa "o sa crifício peloqualse perpetua o S acrifício da Cruz" ( § 3 ) . E na Constituição Dogmótica Lumen Gentium , o C o ncilio Ecumênico Vaticano II afirma que cs padres “ pela celebroçôo sobretudo da missa oferecem sacramentalmente 0 S acrifí cio de Cristo" ( § 5). Segundo a teologia romana na missa se repete, se renova, o S acrifício de Jesus C risto. Em cada missa, no instante da cha mada consagração, acontece a morte de Cristo, que é demons trada pelas duas espécies (pão e vinho) separadas: o pão que é a Sua Carne e o vin ho , o Seu Sangue. Se a missa é a suprema idolgtría, também é o supremo escârneo ao S a crifício de Jesus, Unico e Todo-Suficiente por ser de volor ín fín íto . Jesus é Deus e Homem , Como Homem sofreu e morreu. E como Deus valorizo ao infinito esse S a c rifíc io . Sendo, portanto, de valor infinito não pode repetir-se nem se renovar. V erifica-se também neste pontoque o Jesus Cristo do cato licismo romano nao é o nosso Bendito, Unico e Todo-Sufíciente Salvodor, Jesus C risto , cuja Morte é de volor infinito . Contra o catolicismo militam três potências: a H istória, a Razão e a B íb lia . A luz da Razão, do bomsenso, constata-se acima o absur do da missa, aínda como sa c rifíc io . Se os relotos bíblicos da instituição da Ceia do Senhor não
autorizam esta doutrina irra cio n a l, a B íb lia toda se levanta con tra e la . Como explicar-se a teologia s a c rifíc ía l da missa a lu z , por exemplo, de Hb. 10:10: 11Na qual vontade temos sido santi ficados pela oblaçõo do Corpo de Jesus Cristo feita uma v e z” ? E de H b .10:12 e 14: “ Mas Este (Jesus) havendo oferecido um único sa c rifíc io pelos pecados, esta assentado para sempre a dextra de Deus ( . . . ) Porque com uma só oblaçâo aperfeiçoou para sempre os que sâo santificados" ? M as, para o catolicismo "o mistério eucarístico é verdadeiramente o centro da Sagrada Liturgia e mesmo de toda a vida cristã" (instrução Eucharisticum Mysterium, § 1 ). O C o n cílio Ecumênico V aticano II em tantas vêzes salientou esta importância suma da eucaristia como, por exemplo, na sua Constituição Dogmática L u m e n Gentium ao chamá-la de "centro da Igreja Universal" ( § 6 8). Em conseqüência, na eucaristia centralizo-se todo o culto católico-rom ano, porque, consoante Paulo V I , e la é "o coração e o centro da Sagrada Liturgia" (Mysterium F id e i, § 1 ). No contexto dessa doutrina a demonstrar o máximo signi ficado da missa, evidencia-se o valor que lhe devem atribuir os católicos reavivados. Por isso, tornam-se eles mais fervorosos participantes da missa quando alguns sâo batizados com o Espírito Santo ( Rana ghan, o b .c it .p . 184), conforme observamos em capítulo anterior nos testemunhos registrados no livro C A T Ó LIC O S PEN TECO S T A IS . M ary M cCarthy declarou: "A assistência diária a missa tornou-se minha maneira de v iv e r" ( p .45). Patrícia G allagher conta que recebeu o batismo com o Espirito Santo "enquanto estova de joelhos, em oração, diante do santíssimo sacramento" ( p .4 8 ). E informo: "Sinto-me mais devota do que nunca aos sacramentos, especialmente ò eucaris tia " (p . 5 1). Thomas N o e , depois do batismo com o Espírito Santo des cobriu "um novo grau de sig n ificação em todos os sacramentos,
especialmente na confissão e na eu caristia. Cheguei a entender de maneira mais perfeita a eucaristia como s o c r ifíc io .. . " (p . 92)‘
Ao relatar a sua experiência pentecostal, a senhora John Orth destaca: "meu interesse profundo pela missa a u m e n to u ..." ( p .132). E o caso de Tom Bettler? Durante uma missa "fe z profissSo de fé e foi oficialm ente recebido no Igrefa C a tó lica , tendo rece bido a sua primeira comunhão" ( p .71). O clérigo Rahm, a lia s , acha "natural que após a purifica ção sacram ental.. . e a recepção de Cristo na eu caristia, muitos sejam batizados com o Espírito Santo" (ob. c it .p . 199). E a pagi na 217, do seu livro afirma: "Uma das notas características dos que se entregam ao Espírito Santo é um grande amor a C risto , um afervoromento da devoção à eucaristia. A necessidade de vivên cia eucarístico é uma das consequênciasdobatismo no Espírito Santo” (o b .c it ). Diante das informoçõesapresentadassobreadoutrinaeucorístíca , pergunto aos evangélicos pentecostais: concordam ser a vivên cia eucarístico , isto é , a devoção constante à eucaristia, um dos resultados, um dos frutos do batismo com o Espírito San to? Se algumenvenenodocomotóxico ecumenista julga isso sem im portância, ou acredita que um d e v o t o da eucaristia (» eucaristiólatra) possa ser batizado com o Espírito Santo, então que se ajoelhe também diante da hóstia, engula-a e rasgue a Bíblia. No caso, o entoxicado pelo ecumenismo concorda ainda com o clérigo mentor da eclosão o vivalista no B rasil, Rahm, quando d iz: "Entre os sacramentos, a eucaristia lhes merece uma devoção toda especial. A i é que têm a união mais intima não só com Jesus, mas com o Pai e com o Espírito Santo" (ob. c it . p. 40). Rahm continua com o palavra: "A passagem de Cristo sobre a terra tinha que ser transitória. No entanto ele soube f i c a r
"até a consumação dos séculos" (M t ,28:20) pelos seus dois mag níficos dons: o presença eucarístico e a presença do seu Espíri to" ( o b .c it .p .6 7 ) . Quanto a suo permanência entre os crentes pelo Seu Espí rito , o Consolador, creio de todo o coração e a sinto em meu íntimo e o reconheço em minha v id a . E o toxicômano ecumenisto concorda com o permanência de Cristo pela eu caristia? Pergunto ao povoevangélicopentecostal: Jesus pode bati zar com o Seu Espírito um incrédulo? Jesus pode batizar com Seu Espírito bquele que rejeita esse D ivino Espírito quando o quer convencer do seu pecado? Jesus pode batizar com oSeu Espíritoobêbadoacam balear pelas ruas? Jesus pode batizar com Seu Espírito a prostituta agarrada ao seu bordel? Jesus pode batizar com Seu Espírito o esp iritista, cujas doutrinas básicas sào a reencarnaçào e a invocação dos mortos, ambas condenados pela B íb lia ? Jesus pode botizar com Seu Espírito o Índico que crê no valor regenerador das águas do rio G a n g e s em benefício dos mortos nelas imersos e que presta culto a vaca por a cre d itá-la sagroda? Jesus pode batizar com Seu Espírito o terrorista, o sangui nário, o lodrôo permanentes na sua contumácia? E Jesus que nâo batiza com Seu Espírito o pecador irregenerado, empedernido, batizará o idólatra só porque este idólatra d iz crer também n Ele ? Vem-me íi lembrança oquela palavra de Jesus registrada por M t.7 :2 1 : "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu P a i, que está nos céus", Poderá Jesus botizar o idólatra seguidor de doutrinas de homens? Por muita boa vontade que se tenha para com os cató lico s, 'b vista do culto eu carístico , só podemos considerá-los idólatras.
Mas e as manifestações em seus encontros a viva listas? Nõo procedem de Deus? Poderá parecer dura, mas p ro v e m da pura realidade a seguinte conclusão: AS EXPERIÊN CIAS PEN TECOSTAIS CA TÓ LICAS N Ã O PROCEDEM DE DEUS: N Ã O SÃO DE D EU S.'.': Se procedessem de Deus, então também de Deus seriam as manifestações dos centros espíritase terreirosde macumba. Nes tes lugares também se fala o Nome de Deus. Para se chegar a essa conclusão nem se necessita do dom de discernimento dos espiritçs (I C o r .12:10). Quem conhece a Bib lia e a reconhece como U N lC A REGRA DE FÉ rejeita como espúrias, falsas, ardilosas e enganadoras as "manifestações ca rismáticas" dos "católicos pentecostais". Católicos pentecostais? Essa nõo.']! Católicos pentecostais? Um absurdoò luz da B rb lio JJJ
Capítulo V III
OS "C A TÓ LIC O S PEN TECO STAIS", FIÉIS DEVOTOS DA VIRGEM MARIA
D EPO IS DO C U lT O e u c a rís tic o , o culto a M aria é a outro grande aberração do catolicismo romano, t a pior de todas os suas pragas 1 E a pior de todas as suas pragas? E x p lic o . Todos os católicos creem na m issaeaceitam os ensinos dos seus clérigos quanto a hóstia, mos grande parte nõo tem a vivên c ia eu carístico . Grande maioria nào comungo a obréia. Grande moiorio, conquanto c re ia , porém nàoéossiduaàm issa dominical imposta sub gravi por preceito da hierarquia. À chamada "N O S S A S E N H O R A ", contudo, o apego e a devoção são profundos e generalizados. A v iv ê n cia mariano é impressionante porque os sentimentos filia is são arraízados em qualquer coração por mais embrutecido no crime e no perversi dade. O clero sabe oproveítor-se diabolicamente deste senti mento para condicionar o psíquico dos seus fiéis o devoção a M a ria . Somente depois de muitos sofrimentos e lutos quando con frontava, oo tempo de sacerdote ca tó lico , as doutrinas marianas com a B íb lia , fui liberto, pelopoder de Jesus, também da marÍo-; la tria .
I j o acendrodo no espírito católico o culto a Mario que dele se ocupou a sociedade o Concilio Ecumênico Vaticano I I , tido e havido como o acontecimento que abriu nova era para a seita po ntifícia. Efetivamente a Lumen Gentium , a Constituição Dogmática sobre a Igreja, o documento máximo por ser a fonte de todos os demais Decretos e ConstituiçõesdoConcííioVaticano I I , reserva grande destaque paro o teologia mariana. Através dessa Constituição "é aprím eiravez que um Con c ilio Ecumênico apresenta síntese tão vasto no doutrina cató lica acerca do lugar que Moria Santíssima ocupa no mistério de Cristo e da Ig reja ", declarou o papa M ontini, em seu discurso de encerramento do III Sessão do referido Vaticano I I , em21 de novembro de 1964, oportunidade em que Maria foi proclamada MÃE DA IG R E J A . O C o ncilio Vaticano II abriu nova etapa no catolicismo denominada de EPO CA MARIAL sob os anelos e votos do pontí fice : "Auguramos pois, que, com a promulgaçãoda Constitui ção sobre a Ig reja, selada pela proclamação de M aria, Mãe da Igreja, isto é , de todos os fiéis e pastores, o povo cristão se d irija ò Virgem Santa com maior confiança e ardor, e a Ela tri bute o culto e o honra que lhe competem.. (Paulo V I na mes ma alocuçâo de 21 de novembro de 1964), Confirmou o C oncilio Vaticano II todos os antigos dogmas relativos a M aria: maternidade d ivin a , virgindade p e r p é t u a , imaculada conceição e assunção corporal aos céus e endossou todas as velhas práticos devocionais em sua honra. Inovou-lhe o dogma de MÃE DA IG R E JA , MATER ECCLES IA E. " . . . a Bem-Aventurada Virgem Mario é invocada na Igreja sob os títulos de A D V O G A D A , A U X ILIA D O R A , A D JU T R IX , M ED IAN EIRA" (Lumen Gentium § 62). N a tessitura do novo d o g m a m ariolátrico, sob o título MAE DA IG R E J A , M aria é Advogada, A u xiliadora, Adjutrix e M edianeiro.
O jesuíta Harold J , Rahm, devoto da "Senhora de Guada lupe, Roinha das Am éricas11 (ob. c it .p . 15), conduzido ao Brasil "pela bondade da Senhora Aparecida11 ( o b .c it .p . 16), o jesuíta Rahm, na incumbência de mentor a vivalista do catolicismo pen tecostal no B rasil, como n3o podia deixar de se r, tem em seu livro SEREIS BA TIZA D O S N O ESPIRITO uma exposição sobre o assunto. Transcreve- lo-ei entremeada de comentários, ipsis verbis, porque os nossos irmãos crentes em Cristo vinculados ao grupo pentecostal precisam de saber para se imunizarem do virus ecumenista a infeccionor suas áreas através das chamadas "experiên cias pentecostais ca tó lica s". Em sua pieguice m a ria l, o jesu ítareavivalista recorre, no intento de relacionar M aria com o Pentecostes, a Nino Salvaneschí D ali O g lio (in U N FIO RE A M A RIA , M ilano): "Quando, após a morte de Jesus, os primeiros apóstolos reunidos em torno de Nossa Senhora, ouviram-narelembrarosepisódios de N aza ré , Belém e Jerusalém , a sua voz foi para os discípulos a voz do Espírito Santo. Cristo tinha confiado a humanidade redimida ao Espírito Santo e à M ario . Assim, o C a l v á r i o e oCenãculo uniam a Virgem e o Paráclito" ( o b .c it .p . 197). O católico avivad o , de acordo com Rahm perfeitamente sincronizado com a teologia pós-concíliar de sua s e ita , por suo vez em excelente consonânciacom atradicionaldogm ática pon t if íc ia , precisa imitar a única devoçâode Jesus no terra: a devoç â o a M a r ia . E "que continua sendo a devoção de J e s u s no c é u j" ( o b .c it .p .4 1 ). Por outro lado, estimula-lhes acendrodo fervor a M aria porque ela "alconça paro os batizados no Espirito uma "píenitude crescente", e uma penetração mais íntima nesses mistérios, que Cristo quer reviver em cada um pelo Espirito Santo" (o b .c it .p . 41). A todo custo anseia in cu tir nos católicos "pentecastalizcr dos" como aconteceu, por exem plo, ao casal Lou (Ranaghan, o b .c i t .p .114), a Thomas Noe (idem , ib id e m ,p .9 2 ), a Jim C a v nar (idem , ibidem, p . 256) o espírito de dependência de Maria
e , por isso, opôs descrever o acontecimento do Pentecostes, pretende exp licar porque b luz d e s s e foto, Maria é MAE DA I.G REJA: "N ão queremos terminar esta reflexão , escreve Rahm, sobre o Pentecoste sem falar daqueia que foi e é a Mãe da Igre ja . No cenâculo, "todos eíes perseveravam concordes na ora çã o , com os mulheres e M oria, mãe de Jesus" (A t. 1 ,1 4 ). Em Belém, Maria d e ro à luz Jesus, a cabeça do Corpo M ístico . Na C ru z, pela palovra fecunda do seu F ilh o , o seu coração se alar gara para a maternidade espiritual de todos os membros desse corpo, oté que se complete na parusia. Era normal que a Mãe presidisse, fosse o madrinha desse batismo do Espírito à Igreja, que no dia de Pentecoste in icia va a sua vida o ficia l s o b r e a terra. Inseparável dos mistérios de C risto, é e la a esposado Espí rito que melhor que ninguém nos pode obter as suas graças e a renovação incessante do Pentecoste para todos os membros do seu F ílh o . Por isso, a fusto tfíu lo , ê chamada Mõe da Igreja” (ob. c it .p .7 0 ). Neste título encerro-se o dogma de Mario M ED IA N EIRA , uma anomalia diante da Razão e da B íb lia quando enfatiza em I Tm .2 :5 -6 : "Porque há um só Deus eum só Mediador entre Deus e os Homens, Jesus Cristo Homem, o quol se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho o seu tempo” . O jesuíta Rahm, todavia, aferrado à sua seita desconhece essa passagem b íb lica e renuncia no seu fanatismo todo e qual quer vislumbre de bom senso, invoca Charmot para lhe voier: "A mediação de M aria {no Pentecoste) aparece em primeiro pla no ( . . . ) A fé e a fidelidade de Mai ia forom imediatamente após a Ascençáo, diz-nos o Escritura, o imã invencível e o exemplo irresistível que reuniram em volta do Cenóculo os apóstolos, os discípulos, as santas mulheres" (o b .c it.p .1 9 7 ). Que barbaridade!!! Onde na Escrituro qualquer referência a esse "Im ã "? O teólogo do movimento católico carismático no Brasil, contudo, se não encontra em suas elocubraçSes maríolâtricas su
porte dos Escrituras, vale-se do seu confrade jesuíta Raul Plus ( EM U N IÃ O C O M O ESPÍRITO S A N T O , Apostoladoda Impren s a , Porto, p p .206-207): "Elo é o grande mestra da vido interio r. Os Atos salientam que M aria estava no meio do grupo, presidin do, nSo por autoridade, pois o chefe era São Pedro, mos mater nalmente o esse alvorecer da Ig re ja . Estovo com eles a Mãe de Jesus. Em toda a porte onde M aria se encontra, o Espírito Santo quer v ir trabolhor. E atraído como por um Ímã. Desde que na Anunciação a beleza da Virgem o conquistou, Ele deseja sempre fazer jorrar a graça onde quer que descubra a sua virginal pre sença. Se não me encontro longe de M a ria , beneficiarei in fa li velmente das riquezas que lhe forem dispensados. No Pentecostes, M aria recebera por si maior número de graças que todos os apóstolos e discípulos juntos. Édoseuglobode fogo que irradia rão os línguas incandescentes1'. Embevecido Rohm arremato as piegas considerações de Raul Plus enaltecendo o poder de mediação de M aria: "O autor desse belo trecho sugere que peçamos à nosso Mãe que nos faça participar da sua plenitude. Se Cristo nada nega o mais amada dos M ães, quanto mais a ouve quando lhe pede o que ele mais deseja dar-nos" (o c * c it .p .7 0 - 7 1 ). A EPO CA M ARIAL Iniciada com o C o n cilio Ecumênico Vaticano II despertou enorme efervescência de pieguicepara com o co-redentora "M AE DA IG R E J A " . Os mentores da eclosão renovacionisto c a tó lic a , por isso, teologizam paro os seus d iri gidos sobre M aria em sua novo posiçãode moternidade e cle sio l. Harold J , Rohm vale-se de Charmot quando afirm a: "E M aria foi então (no Pentecostes) repleta desse mesmo Espírito, como Mãe e como Co -R edento ra,. . " "A le lu ia o M a rio *. . " ( o b .c it .p . 196). "A LE LU IA A M A R IA " :.’ : As reuniões dos católicos p e n t e c o s t a i s presididos pela MAE DA IG R E JA ( ? ) avivados por "A LE LU IA S A M A RIA ” , pro duzem estupendas manifestações c a ris m á tic o s ... "Em certa reunião de oração cm South Bendt", por exem p lo , "um padre que estova assistindoàsua primeiro reunião per
guntou o um homem que estava pertodele, onde ele havto apren dido grego. A resposta foi o seguinte: 11Que grego?" O podre disse então, para o grupo, que ouvira indistintamente o homem repetir as primeiras sentenças da "A ve M a ria ", em grego, durar>te a sua oração" (Ranaghan, o b .c it .p p .225-226). "A LE LU IA A MARIA" J ! ! Senhoresevangélicos ludibriados pelo ecumenismo.. . Concordam ??? Concordam com aquela reunião em que Mary Pat Bradley foi "batizada com o Espírito Santo" ao som da reza do M agnificat a "Nossa Senhora" (Ranaghan, o b .c it.p .1 2 1 )? Por acaso serão essas reuniões legftimasò luz da Palavra de Deus? Nelas acontecera o derramamento do Espirito? Se acontecer esquive mo-nos de censurar as sessões espiritas onde também se fala o nome de Deus. Harold J . Rahm, sincronizado com a EPOCA MARlALdeste pôs-concilio, com o coração palpitante de A L E L U I A S A MA RIA ( ? ? ? ! ! ! ) , exclama que no Pentecostes Maria "se tornou verdadeiramente Mãe da Igreja" (o b .c ít.p .1 9 6 ). Quem sabe se Harold Rahm não foi mesmo batizado com o Espírito Santo e , ao escrever o seu liv ro , sofreu violenta tenta ção d iab ó lica, uma saudade do seu tempo de m ariôlatra, e , por isso, inconscientemente deixou-se tra ire passou para o papel os seus sentimentos saudosistas.. . Assim poderia supor um ecumenista pentecostal no auge da boa vontade, embora discorde da quelas exposições mariais ou marianas. N ão , senhor! Não é noda disso! O homenzinho continua m ariôlatra. Suas demonstrações marianas são constantes oo longo do seu liv ro . E são tiradas longas. Recorre outro vez ao seu confrade Raul Plus (o b .c it.p p . 90 e 91) pedindo endossar-lheseusALELUlAS A MARIA: "N âo é a Anunciação que faz a grandeza em vida d i v i n a da Virgem M a ria. Esta grandeza é anterior, e é devido a ela que se reali zam os extraordinários desponsórios do Virgem com o Espírito Santo, ou antes do Espírito Santo com e la . Os podres da Igreja
têm-no feito observor: o Pai é fecundo: gera incessontemente o F ilh o . O Filh o é fecundo: do Poi e dele procede incessantemente o Espírito Santo. Só este ultimo é que não é fecundo. M as, 6 prodígio inaudito! Graças à sua ação em M a ria, e i-Io autor de umo criação extraordinária, e uma fecundidade maravilhosa vem a ser obra sua, em união com a Virgem Imaculada. E livremente que o Espírito Santo se oferece paro esta fecundidade de uma qualidade sem exemplo, e também é livre mente que Mario oceita estes desponsõrios santos que, segundo dizem os mesmos padres da Ig re ja , a sagrom simultaneamente Sponsa Spiritus S o n cti, consaguinea T rin ita tis, o que nosentido literal vem o ser: "consanguínea do Trindade". A teologia mariana é de um romantismo dulçoroso.. . C a sada com o Espírito Santo entrou, segundo os católicos pentecos tais estribados na Tradição (= Fonte de R evelação), a fozer porte da Trindode. Logicamente deveriam eles rejeitar esse nome Trindade. Para serem coerentes os católicos pentecostais da EPO CA MARIA L do pós-Concílio deveriam adotaronom eQ U A TERN ID A D E. A Trindode deles não é de quatro pessoas? O Pai gera o F ilh o . Da relação ad intra entre os doisprocede o Espírito Santo. E para que este não ficasse infecundo desposou M aria para gerar Jesus C risto , Em conseqüência, M aria é filho do P a i, Mãe do Filho e Esposo do Espírito Santo. Eis a quaternidade cató lico -p en te co stali.' I N ad a, po is, a se estranhar quando os avivados romanistas exclamam: A LE LU IA A M A RIA! A le lu ia sig nifica em nossa língua: Louvai ao Senhor. Então, se M aria é pessoa da quaternidade por que não lhe exclamar também: A L E L U IA ? Perfeitamente de acordo coma ÉPO CA M ARIAL pós-Con c ílio Vaticono I I , o promotor das grandes inovações no cato li cismo romano.
Perfeitamente de acordo com os católicos pentecostais engajados na EPO CA M A R 1 A L ... E "concebidos tombem em Ma ria " . Sim , senhores! Os católicos pentecostais sâo filhos de M a ria, concebidos n e la .** E o próprio mentor deles, Horold J . Rohm que, solene, afirma: "Podemos dizer que o Espírito Santo nos concebeu tam bém em M aria" ( o b .c it .p . 196). Em C harm ot("EXERC ÍC IO S ESPIRITUAISE M ARIA")encontrou apoio para a sua assertiva: "A unica Mae que dá a vida divina a todos os vivos é a Santa Virgem , Só ela é verdadeira mente a "M ulher" e o "M5e de toda a criaçSo humano". Preferiu Rahm, porém, recorrera E n c íc lic a Ad diem illu m , do papa Pio X , que doutrina: "trazendoJesusem seuseio, M aria trazia também todos aqueles que tinham vida na vida do Salva dor, Nós todos que somos unidos a C risto , devemos dizer-nos originários do seio da Virgem ". À vista desse farto documentário, que culmina com essa monstruosidade: "N Ó S TO D O SQ U E SOM OS U N ID O S A CRIS T O DEVEM OS D IZ ER -N O S O R IG IN Á R IO S DO SEIO DA V IR G E M " , poderõo os evangélicos pentecostais p r e v e r frutos de genuína conversSo provenientes do "eclosão carismática" nos meios católicos? Ou nõo serio o paroxismo da ingenuidade esperá-los? De minha porte, à luz da Verdade do Evangelho, suponho ser supremamente urgente pregar aos católicos, também aos cató licos iludidos pelas experiências carismáticas que SO CRISTO SALVA O PECADOR e q u e , havendo se arrependido dos seus pecados o começar do da idolatria (= iconolotria, sacramentola trta, eu caristio latria, hierorquiolatria, mariolotria) precisam eles de a ce itá -IO como seu U N I C O E TO D O -SU FIC IEN TE SAL VADOR.
Capítulo IX
DUAS OBSERVAÇÕES E CONCLUIREMOS
À V IS TA D O EXPO STO constata-se a ausência da regene ração por parte dos católicos "botizados com o Espirito Santo'1 de vez que continuam a praticar as mesmos iníquidades. Praticam-nos, de resto, com muito mais fervor. Se mariólatras, suo devoção a M aria cresceu. Se eucaristiólatras, seu fervor pela missa recrudesceu. Mais subservientes se tornaram à híerarquio. Incitaram-nos m a isã iniqüidade as experiências "pente costais" . Esto observação de si só demonstro o ilegitim idade dessas experiências. Tenho para mim que o serviço de Jesus C risto , o meu Se nhor, me requer cada vez maissanto, mais de acordo com o Santo Vontade de Deus. Como poderei se rv i-IO se meu comportamen to desautoriza minhas palavras? Jesus chama de insensato aquele que ouve o Sua Palavra e não a pratica (M t.7 :2 6 ), pois Elequerseguidoresde vida san ta , digna de Sua própria V id a . Os evangélicos pentecostais, se consentâneos com aPalovra de Deus, hão de querer testemunhar através de uma v i d a digno do Evangelho, as suas experiêncios de batismo com o Espí rito Santo.
Tudo é belo; considerem-se validos as manifestações dos dons e s p iritu a is ... S e , porém, faltar santidade de v id a , tudo se esboroa no rid ícu lo . Com seucomportamentodesajustodoo"cris tão" desmoraliza o Evangelho diante do mundo. Se fosse eu a um temploe visse um crente possuído pelo Espí rito Santo realizar prodígios e depois fosse encontrá-lo embria gado na rua ou prostrado diante de uma imagem de "Nossa Senho r a " , co n cluiria, por acaso, que esse cidadão, de fato, é discí pulo de Cristo e aquelas manifestações genuínas? "Nem todo o que me d iz: Senhor, Senhorentrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a Vontade do Meu P a i, que está nos céus", categórico, afirmou Jesus em M t. 7:21. A si próprio se seduz o mero ouvinte da Palavra, "engonarvdo-se com falsos discursos" (T g .1 :2 2 ). Aquelas dez virgens loucas, por lhes faltar o azeite como resultado de sua indolência, emboro domassem: Senhor, Senhori fechadas lhes forom as portas do Reino (M t.25:1-13), Indignado com essa religiõode palavras desmoralizada pe lo comportamento, recrimino Jesus: "E porque me chamais Se nhor, Senhor, e nõo fazeis o que Eu digo? (L c .6 :4 ó ). " . . . que aproveita se alguém disser que tem fé , e nõo tiver as obras?" (T g .2 :1 4 ). Essa fé "é morta em si mesma" (T g .2 :1 7 ). As obras, é verdade, nâo produzem sa lv a çã o . M asasalvaÇão produz boas obras. Demonstro-me salvo pelo meu comportamento, pela minha v íd o , pelo meu interesse em seguir os santos preceitos de Deus. Quem "está em C risto, novo c r i a t u r a é" (II C o r.5 :17). Deixou paro traz os vício s e o vido sujo. Exige-se desso pessoa umaCabal mudança de vid o . Se era ébrio, deixo de sê -lo . Se era homossexual, deixo de sê -lo . Se era fumante, deixa de sê-lo . E se era idólatra? E feiteceiro? Poderá continuar?
Ou serâ que para o cató lico pentecostal nâovole a adver tência de Paulo Apóstolo: "nõo vos prendois a um jugo desigual com os in fié is; porque, que sociedade tema justiça com a injus tiç a ? E que comunhão tem a luz comas trevos? E que concórdia hó entre Cristo e B e lia l? O u que parte tem o fie l com o in fie l? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus v iv e n te , como Deus disse: neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serõo o meu povo. Pelo que s a í do meio deles# e apartai-vo s, d iz o Senhor; e nõo toqueis nado imundo, e Eu vos re ceb e re i". Note-se a promessa do Senhor: "e Eu vos receb e re i". E mais ainda: "E Eu serei para vós Pai e vós sereis para Mim filhos e Filhas" (II C o r .6 :1 8 ). Quol o condição estabelecida pelo Senhor? Q ue soíam! Que saiam donde? Do meio d eles. Dos ídolos! " O templo do Deus vivente" nõo abriga ídolos. Por que o crente nõo fuma? Por ser o templo do Espírito Santo. Reconhece a luz de I C o r .6:19-20 o valor do seu corpo: "O u nõo sabeís que o vosso corpo é o templo do Espíríto Santo, que habita em vó s, proveniente de Deus, e que nõo sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificoi pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito , os quais pertencem a Deus". Esse corpo, por ser templo do Espírito Santo, nõo pode se intoxicar com a fumaça do cig arro. E poderá abrigar ídolos? Onde ha ídolos, ja se co nclue, impossível o presença do Espírito de Deus. EntÕo, por serem idólatras os católicos injustamente cognominados de pentecostais, nõo têm o Espírito Santo. As suas "experiências pentecostais" sõo embustes. M isti ficações! ! I
Que façam e le s, em primeiro lugar, oque fizeram aqueles efesinos (A t. 19:19). Quebrem os suas imagens! R e j e i t e m o sacramentolatria .'Repilam a hóstia! Abjurem a idolatria Quando me converti a Jesus, senti imediatamente, em decorrência da f é , uma profunda repulsaa id o latria. Convencime de pronto da impossibilidade absoluto de continuar devoto das imogens e dos "santos", crendo no$J'sacramentos" e na missa. Ao aceitar Cristo como meu Unico e Todo-Suficiente Sal vador, esmiucei e joguei fora os pacotes de cigarros armazenados em minha casa para o sustento do meu v íc io , espatifei as garra fas de bebidas alcóolicas e despedacei as imagens entronizodos no oratório do meu quorto. Jesus batiza com o Espirito Santoquemnãoé selado com o Espirito Santo da promessa? Batiza com o Seu Espirito quem nâo se deixou convencer pelo próprio EspiVito Santo do seu pecado? Se o fizesse sería construir sobre a iniqüidade* Aberra de todas as normas das Santas Escrituras o odmitirem-se "experíêncíaspentecostais" em incrédulos, em irregenerados, em idólatras, em iníquos. Os mentores do catolicismo pentecostal sâo coerentes e o casal Ranaghan no capitulo "Como receber o batismo com o Espí rito Santo" do seu livro : C A T Ó LIC O S PEN TEC O STA IS. nem menção faz sobre a imprescindibilidode do arrependimento se gundo Romanos 12:1-2: "Rogo-vos, pois, irmõos, peIa compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sa crifício v iv o , santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racio n al. E não vos conformeis com este mundo, mos transformai-vos pela renovação de vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus". Ao contrario! Destaca aquele casal-autorqueao se buscar o batismo com o Espírito Santo não "é uma ocasião de chorar sobre erros passados" ( o b .c it .p .271). E Rahm, sem rebuços, afirm a: "Mas o batismo no Espírito nem sempre envolve uma mais profunda conversão" ( o b .c it .p .
100), E b p* 104: "Se uma pessoa foí batizada no Espírito, mas não se converte a Cristo totolmente, nâoserâ grande coisa como cristã; se não compreende as verdades básicos do Cristianism o, ou não amo a Deus, não será grande crista ". Os evangélicos pentecostais chamam obotismo com o Espí rito Santo de SEG U N D A B Ê N Ç Ã O . Se for SEG U N D A é porque há umo PRIM EIRA, o conversão. Os evangélicos enfeitiçodos pelo assanhamento pentecos tal cató lico admitirão a SEG U N D A B Ê N Ç Ã O , o batismo com o Espirito Santo prescindindo da conversão, a P R I M E I R A BÊN ÇÃO? Se houver não me admirarei I Não me odmirorei por constatar como se generalizou a estupidez humana. É claro que os snobs enfileíram sofismas sobre soflsmos por desejarem coonestar seu esdrúxuloponto-de-vista. E antibiblico ponto-de-vista. E estúpido ponto-de-vista. Não me admirarei porque me lembro da Palavra de Jesus: "Quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: lá vem chuvo, e assim sucede. E , quando assoporo o s u l, dizeis: haverá colma; e assim sucede. H ipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como nâo sabeis então discernir este tempo?" (L c . 12:54-56). Um dos sinais da próxima vinda de Cristo é a proliferação dos falsos profetas e falsos cristãos. "Esurgirãomuitosfalsosprofetas, e enganarão a m uitos", advertia Jesus em Mt . 2 4: 11. "Porque muitos virâo em Meu Nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos" (M t.2 4 :5 ), Observe-se: surgirão muitos embusteiros. "E E N G A N A RÃO A M U IT O S ". "Enganarão a muitos" é a observação de Jesus porque Sua profecia quanto oo cumprimentodossinois de Suo vinda deve ser “ fetivada. Efetiva-se de m aneiraespetacular nesta hora de tanta apostasia com o desenvolvimento do ecumenismo, que in cita os evangélicos o se aporceirarem com os f a u t o r e s e mentores do
O ecumenismo carreia uma imensa e caudalosa onda de simpatia para o "homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe, e se levanta contra tudo oquese chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus" (II T s .2 :3 -4 ). Esse homem do pecado, porventura não será o papa? A quais ti>ulos se arroga e le ? Vigário de C risto , in fa lív e l, detentor do magistério d ivi no, canonizador de "santos", revestido do primado universal de jurisdição,senhor das consciências et c o e te ra ... Quais as honras que se lhe prestam? E carregodo na sédio gestatóría, como os "santos" o s fo em seus a n d o re s ... Diante d e le a jo e lh am -se o sse u sfié is... Bei jam-lhe « p é s ... Aplaudem-no como ao Pontifex M axinus, o título usado pelos imperodores antigos por se considerarem deu ses. . . Que o homem do pecado faça prodígios? E prodígios espe taculares? Que fale línguas? Que cure? Nado há a se estranhar porque o vÍndadolníquo"é segun do o e ficá cia de sotanaz, com todo o poder, e sinaise prodígios de mentira, e com todo o engano do injustiça para os que pere cem, porqye não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviorá a operoçãodoerro, para que creiam o mentira; poro que sejam julgados todos os que não creram o verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (II T s .2 :9 -1 2 ). Será que até evangélicosse envolveram na "operação do erro" e creem no mentira? Os fatos espetaculares: curas, profecias, prodígios, línguas exorcismos, milagres podem não comprovar ser o toumoturgo apro vado por Deus. Conforme as passagens bíblicas acima referidas podem demonstrar ser ele "o homem do pecado", o fatso profeta. Por isso que no dia do juízo m u it o s clamarão: "Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome? e em Teu Nome não
expulsamos demônios? e em Teu Nome nâo fizemos muitas mara v ilh a s? - (M t.7 :2 2 ). E Jesus aplaudira esses ta is? Recebe-los-á? N ão! Ao contrário, R eje itá-lo s-á! "Então lhes direi aber tamente: Nunca vos conheci; aportai-vos de M im , vás que pratlcals a Iniqüidade" (M t.7 :2 3 ). Iniqüidade é religião fa ls a . Embora rotulada de cristianis mo, distante das Escrituras, é indigna de Deus. E Deus repele o seu culto por ser falso, eivado de tradi ções, comprometido com o id o latria . Esse culto é Iniqüidade, Deus não pode suportá-lo. (Is. 1: 13). Senhores evangélicos pentecostais, escapem do envolvi mento ecumenis*a! Prossigam descomprometidos da i d o l a t r i a ! A coutelem -se!! ! "A co u telo i-vo s", insiste Jesus em M t.7 :1 5 , "acauteloivos, porém dos falsos profetas, que veem até vás vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores"• Em M t ,2 4 :4 -5 , o Salvador opela: “A cau te lo i-vo s, que ninguém vos engane; porque muitos virão em Meu Nome, dizen do: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos". Com o Senhor estaremosse Lhe formos fié is . E a expressão da nossa fidelidade é o nosso submissão à Sua P alavra. A nosso obediência aos Seus santos estatutos e preceitos. A nossa vivên cia como novas ciraturas em C risto . O crente em Jesus Jamais terá odireito de se deixar enga nar e levar pela boataria de orodígios e palavras bombásticas. Primeiro porque tem a B íb lia , a Palavrode Deus. E também por que Jesus, na Sua Infin ita M isericórdia, nos adverte: " E , então, se alguém vos disser: eis aqui o Cristo; ou e i-Io a li; não acredi teis. Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos. Mas vás vede: eis que de antemão vos t e n h o dito tudo" ( M c .13:21-23). •
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De antemão disseste tudo isso, Jesus. Mas quantos hoje estão sendo iludidos! Deixam-se atrair pelas notícias de prodígios, línguas, cu ras, milagres, p ro fe c ia s ... E compactuam coma id o la t r ia ... Com o pecado! Noda de mais veem na in iq ü id ad e.. . Prostitu em-se com o ecumenismo, ao q u al, no cúmulo do absurdo, no paroxismo da estupidez, consideram um dom do Espírito S a n to .. . Com que ardor e audácia o Teu servo Paulo batalhou em Éfesol Todo a Ássa Menor ouviu a Tua Palavra. Multidões e multidÕesob]uravamaÍdolatTÍa, a fe itiç a ria . A dianolatria! Sentiram os fautores da dianomoriolatria tremerem os a licerces do falso culto e se revoltaram. Sustentaram a luta aqueles Teus intrépidos servos. Paulo Apóstolo, como servo fidelíssimo de Tua Soberana Vontade, buscou outras regiões do mundo para anunciar-lhes a Tua Sacratíssima Boa N o va. Enquanto isso os pregadores do antievangelho- não os dianólatras - se infiltraram para destruir o trabalho do Teu Apósto lo . Os crentes efesinos não se curvariam diante do trono da "Nossa Senhora D ia n a ". Mos deíxaram-se minar pelo antievan gelho, a heresia judaizante ou lega lista que exige paro a salva ção do pecador obras além da fé em T i, ó Jesus. O antievangelho nâo Te admitecomoUnicoe Todo-Suficiente Salvador. O Teu dedicado servidor, ao p artir, deixou Timóteo em Efeso para que advertisse sobre essa ameaça e , com o intuito de comprovar a autoridade do seu representante naquela região no sentido de reprimir o surto da heresia, escreveu-lhe uma carta, a chamada Primeiro Epístola a Timóteo. Passando por M ile to , chamou Paulo os presbíteros efesinos (A t.2 0 :1 7 ). DirigSo-se a Jerusalém e já sabia das ameaças dos prtsões e tribuloções» "Mas em nada tenho a minha vida por pre cio sa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o
ministério que recebi do Senhor Jesus, poro dor testemunho do Evangelho da graça de Deus" ( A t .2 0:24). Se a sua disposição era tamanha diante do sofrimento, o seu coração de ardoroso pregador de Tua P alavra, contudo, se confrangia por prever os ataques doantievangelhoaoquelereba nho de Éfeso. "Porque eu sei isto, q ue, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cru éis, que não perdoarão ao rebonho". Lembrando-se dos judaizantes, os seguidores do cato licis mo nascente, Paulo Apóstolo anuncio sobef com antecipação: "e que dentre vós mesmos se levontarão homensque falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após s i . Portanto, v ig ia i, lembrando-vos de que durante tres anos não cessei, noite e d ia , de admoestar com lagrimas a cado um de vos" ( A t .2 0 :2 9 -3 1 ). A despedida foí emocionante com "grande pranto" ( A t .20: 37). Porventura aquele povo acatou as recomendações e adver tências instantes do Teu servo Paulo? Desgraçadamente informa-nos a História de que não acatou 1 Os pregadores do antievangelho, do catolicism o incipien te , quais lobos esfaimados entraram no rebanho. E irrisão de todas as irrisões N o ano de 431 os bispos cató lico s, fã consolidados em hie rarquia c le r ic a l, proclamaram no cidadede Efeso, cuja padroei ra ero "Nosso Senhora D ia n a ", o primeirodogmado mariolotria: a maternidade divina de M a ria. A m ariolatrio, sob aspecto dogmático, começou em ÉfesoJ O aceitar-se o antievangelho sig n ifica resvalar-se para a id o latria . Apesar das Tuas sérias advertências, apesar das objurgatórios do Teu Apóstolo, muitos, ao longoda H istó ria, têm se apostatado, O mesmo ocorre nestes dios. Há de se estranhar? Ao v e rific a r como o Teu rebanhoestásendodizimadopelos
lobos ropoces do ecumenismo, choro amargamente em meu cora ção . Mas, Senhor, cumpri também este dever que me impuseste, qual seja o de chamar a atenção dos evangélicos pentecostais. Encontro-me, Senhor, em disponibilidade em Tuo presen ça para fazer tudo o que Tu queres de mim!
A P Ê N D IC E
Estará superada a polêmica? A polêmica c própria de situações onde hú diver gências de pensamentos e de convicções. Foge dela quem é inseguro quanto aos seus princí pios. E , no caso dos evangélicos, significa covardia e ne nhum amor às almas perdidas. Nestes ominosos tempos Satanás interessa-se sobre modo pela ausência da polemica em torno das doutrinas religiosas à luz da Bíblia. Ele está convencido de sua fragorosa derrota quando confrontado diante da Palavra de Deus. Jamais esquecerá a derrota sofrida quando |>olcmi7.0u com Jesus (Le. 4:1-13). Uma das artimanhas oo ECUMENISMO c exata mente essa: a de se incutir na mente do povo e entre os adversários do catolicismo a idéia de que o tempo da polèmica já pa«sou. Os sacerdotes da idolatria reconhecem a total fraqueza dos seus argumentos e a única maneira de
continuarem n dominar a sensibilidade religiosa popular é espalhar a ontla tle que a controvérsia destoa do atual clima do mundo. Dizem estarmos na hora de somar e não de dividir, de juntar e não dc separar, de aproximar e não de afastar, de congraçar c não dc desunir, e quejandas... Afirmar-se que a ]>oIèmica está fora de tempo, é um dos grandes c mais divertidos contos do vigário... Ja mais os homens polemizaram tanto! Só os líderes religiosos do mundo fogem da polêmica, destoando assim desta época. São uns “quadrados” e querem que os outros tam bém o sejam. . . Desgraçadamente muitos evangélicos aceitam essa filosofia da fuga e da covardia... Supõem atrair almas para Cristo, evitando combater os erros e o pecado. E alegam ser necessário apenas o apresentar-se a mensagem positiva do Evangelho por meio da qual o pecador acei ta Cristo c, em seguida, deixará os erros e enganos re ligiosos. .. C) microevangelho, o evangelho pasteurizado, o evan gelho miniaturizado está numa infinita distância do EVANGELHO DE CRISTO, que exige para a conversão o arrependimento. A mensagem positiva do Evangelho imprescinde da proclamação do ARREPENDIMENTO. Aceitação de Cristo sem arrependimento é fantasmagoria, utopia, ilusão, em b u ste... Ê tudo menos Evangelho. Aquele inétodo sugerido pelos partidários da “água doce”, os comprometidos com o comodista "dolce famiente” e com a política da amabilidade com o erro, aquele método é falho. Falho porque, nem por isso, esses evan gélicos e predicantes do microevangelho levam mais al mas a Cristo, como nos testifica a experiência deles. F a lho, também, porque os que aderem à sua comunidade,
muitas vezes, carregam o ranso de tantas heresias e de tantos pecados encalacrados em suas almas sem arrepen dimento. Conheço membros de Igrejas Evangélicas que guardam íntimas reminiscências dos “santos de sua devo ção” , enquanto outros conservam seus contactos com as “benditas almas” dos defuntos.. . Esse método, ainda, está totalmente fora da época porque hoje somente as pessoas vibrantes sâo as vence doras. Mais do que nunca, hoje a polêmica é atualíssima, pois vivemos na hora da contestação. Nestes dias, con testar é sintoma de juventude. Contestar é índice de inconformação com o mundo c seu sistema de vida. Vivemos a hora da contestação. Do protesto! D a in surreição! D a polêmica! Protesta-se até pela esquisitice do trajar. Nos próprios países superdesenvolvidos a juventude desprovida de todos os bens protesta contra a sociedade estabelecida. Chamam-nos protestantes. Mas, enquanto todos pro testam, polemizam, nós não protestamos mais. Irrisão de todas as irrisõesü! Somos protestantes e deixamos dc protestar -. Degeneramo-nos. Abastardamo-nos. Capitulam os. . . Acomodamo-nos. Cruzamos os braços. Sorrimos sor risos benévolos e complacentes de anuência para tudo e para todos. Para nós tudo está bem. Não queremos desagradar. E , por isso, aceitamos tudo e aplaudimos os piores dis parates, inclusive cultos e casamentos ecumênicos, o cúmulo da palhaçada.
Tomaino-nos sabujos. Chaleiras, Capachildos. Sub servientes h impostura, ao embuste e a tramo organizada contra a proclamação positiva e integral do Evangelho. Aos que não apreciam a polemica o ecumenismo arrancou-lhes a personalidade e os transformou em autô matos às suas ordens! Será que os crentes já amam o mundo, cujo príncipe é o Diabo? Garanto que também agora, se vivesse, Paulo seria um estupendo |>oIemLsta. Em suas cartas vibra a polêmica. Suas atitudes desassombradas. ainda hoje, causam ad miração. Foi cognominado de “promotor de sediçôcs” (Àt. 24:5). Aliás, a Bíblia é o livro das grandes controvérsias. Das acirradas polêmicas. Se se lhe tirarem as páginas dc polemica, pouco lhe restará. O próprio Jesus não teve receio de desagradar (Jo. C»:60-71} 7:43; 10:19; Mt. Lc. 12:49} 51). Afrontar o erro, combater-lhe as insídias e os embus tes é dever de quem está convencido da Verdade, de quem alça acima dc tudo o Kvangelho Bendito de Jesus Cristo. A intrepidez é o apanágio dos servos de Deus.
ÍNDICE
A te n ç ã o .............................................................................................................
3
Dons Espirituais no C a to lic is m o .........................................................
9
A Atual Explosão Carism ática no Catolicism o
......................
15
Os "Católicos Pentecostais" no Programa Ecumenista . . . .
25
Experiências "Pentecostais" a serviço do reavivamento católico ..................................................................................................
37
O Botismo com o Espírito Santo e o Batismo Sacramental . .
43
O Avivalism o C ató lico desperta acendrada submissão à Hierarquia C l e r i c a l ...............................................................................
55
O Reavivamento idolátrico dos Católicos Pentecostais.. . .
63
O s "Católicos Pentecostais" Fiéis Devotos da Virgem M a r ia ................................................................................................................
71
Duas Observações e C o n cluirem o s....................................................
79
A p ê n d ic e .............................................................................................................
89
LEIA O S S E G U IN T E S LIV R O S
DE A U TO R IA
D O D r. A N ÍB A L
PEREIRA R EIS:
C R IS T O ? S IM ! PA D R E? N Ã O " ! (2 a . Edição - Esgotada) UM PADRE LIBERTO DA E S C R A V ID Ã O D O PAPA (2 a . Edição Esgotada) O PAPA E S C R A V IZ A R Á O S C R IS T Ã O S ? (2 a . Edição - Esgotada) S EN H O R A A P A R E C ID A (3 a . Edição) S EN H O R A DE FÁ TIM A (2 a . Ediçõo) ESTE PADRE ESC A PO U DAS GARRAS D O P A P A .'.'! O V A T IC A N O E A BÍBLIA P O D E R -SE -Á C O N F IA R N O S PADRES? A O S "C R IS T Ã O S " Q U E N Ã O CREEM N A D IV IN D A D E DE C R ISTO ESSAS BÍB LIA S C A T Ó L I C A S ::: C R E N T E , LE IA A B ÍBLIA O E C U M EN IS M O E O S BA TISTAS A B ÍB LIA TR A ÍD A O EC U M EN ISM O C A T Ó L IC O S P E N T E C O S T A IS ? ESSA N A O i i :
L E N D O -O S V O C Ê SE TO R N A R Á UM A PESSO A M AIS E S C LA R EC ID A E M A IS A T U A L IZ A D A EM A S S U N T O S R E L IG IO SO S C O N T E M P O R Â N E O S
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FORO Dfl BATINA P8Rfl SERVIR n CRISTO Dr. ANÍBAL PEREIRA REIS, o M l M l o a á r l o d » E v « n | t lb « que p « d c o * t u a i o r o « Í« i