Na Aldeia Amor Lakota utilizamos o Cachimbo, em ritual Xamânico que faz parte das tradições do Xamanismo pelo Mundo, principalmente nas culturas Nativo Américas. Como a AALK segue está linha de trabalho. E comum entre os componentes que fazem partem do nosso Grupo e para alguns frequentadores iniciados usarem nos nossos trabalhos Espirituais. Antes, durante e depois dos trabalhos realizados pela Aldeia Amor Lakota – AALK.
Seguem algumas informações sobre o Cachimbo O Cachimbo tem vários nomes dependendo da cultura a que está associado, podemos citar alguns nomes tais como, Chanupa, Calumet, Chanumpa, Timbero, Petenguá ou Petâ kwaá e também temos no Brasil o Timbó. O mais interessante é que apesar de muitas formas e muitos nomes sua finalidade é a mesma em todas as culturas, transmutar energias e as levar até o Grande Mistério. O Cachimbo é uma forma de oração, as preces são enviadas através do cachimbo. A cada pitada de tabaco se está honrando o que os nativos chamam de “todas as nossas relações” (Mitakuye Oyassim), que são todas as manifestações da vida da Criação, seres elementais, animais, insetos, peixes, pedras plantas, ancestrais, e etc. O cachimbo também é utilizado por xamãs peruanos em rituais com plantas de poder, na magia dos pretos velhos, por índios brasileiros em rituais de cura e exorcismos. Há milhares de anos homens e mulheres oram sozinhos, em círculo, em família, em tribo, nação, com e para a natureza. Na tradição nativa norteamericana uma das medicinas de oração mais poderosas e curativas encontrase no Cachimbo Sagrado. É o Cachimbo que condensa as palavras de quem “pita” com ele, ou melhor, transforma as palavras em algo visível e depois disso, estas palavras são levadas aos quatro cantos do mundo e ao Grande Mistério. Na cerimônia de Cachimbo Sagrado reverenciam-se as quatro direções sagradas (oeste, norte, leste e sul), o céu, a terra, o povo das estrelas e todos os reinos com os quais temos relações. Também são estabelecidos propósitos de cura e agradecimento.
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O tabaco é sagrado para praticamente todas as tradições nativas das Américas, como sendo um veículo de proteção, cura, comunicação e reverência ao Grande Espírito, às forças e energias. Para quem pratica o Xamanismo, o Cachimbo Sagrado, Chanupa, é uma medicina de cura sagrada ancestral, é uma forma de união entre os irmãos que tem os mesmos propósitos, é uma forma de encontro, mesmo juntos numa roda, até antes de um ritual Xamânico as pessoas usam o cachimbo numa forma de confraternização e de amor. O ritual traz a alegria de estar com amigos, amigas, irmãos, irmãs, cantando, rezando, celebrando, agradecendo a vida e todas suas dádivas. Recorda-nos que somos filhos e filhas de um Grande Mistério que não termina nunca de se revelar. Nesse instante paramos a correria e nos entregamos ao sentir, escutar, refletir, perceber a magia, para cultivar a flor mais bonita da devoção. Para os nativos norte-americanos, ele surgiu com a aparição da Mulher Novilho Búfalo Branco, na tribo Lakota. É composto de duas partes sendo uma o fornilho que e representando o feminino, e a haste que representa o masculino. Temos, assim, dois objetos sagrados que ao serem unidos tornam-se um só ser, honrando as forças de toda a Criação. Também é bastante comum que se agregue algum elemento de mistério a Ele para auxiliar o buscador na conexão com uma determinada energia ou para lembrá-lo do porque certo conhecimento chegou até ele e seu povo. É sabido pelos curandeiros e por pessoas que comungam com o Cachimbo que o fornilho e a haste representam a “sagrada” energia básica ativa e passiva e quando são unidas, transformam-se em uma só e ganham vida. O cachimbo simboliza a harmonia do universo, é um instrumento ritual que permite a pessoa comunicar-se com as forças sobrenaturais, com os espíritos e com todos os seres do céu e da terra. O Profeta Sioux Alce Negro, deu as chaves da magia ritual do cachimbo sagrado entre os índios da planície; as quatro fitas que pendem do tubo do cachimbo representam as quatro direções do universo. Enquanto a pena de águia representa a unidade do conjunto e o zênite, rumo ao qual o espírito dos homens deve ascender como a fumaça azul sobe ao céu, ou como a águia ganha as alturas. O ato de fumar o cachimbo permite uma comunicação privilegiada com o céu e a terra, e todos os seres vivos, seus filhos, "tenham eles pés ou raízes". Ele instaura um elo sagrado entre os que o realizam em comum. O Cachimbo não se fuma, se pita, ele não é usado como o cigarro. A fumaça nunca deve ser tragada, ela deve subir sutilmente, leve e pura, sem passar pelos seus pulmões, para que suas mensagens cheguem a bom entendimento ao Mundo dos Espíritos. Seu forno, onde colocamos ervas misturadas ou simplesmente tabaco, é a imagem da Mãe Mata - o feminino sagrado. O tubo, por onde a fumaça é
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aspirada, representa o Pai Céu - o masculino sagrado. As ervas colocadas no forno são as criaturas viventes: os minerais, os vegetais e os animais. A fumaça é a Natureza em movimento, o sopro que tudo envolve e o espírito que anima os seres. Quando a fumaça cobre um objeto ou um vivente, ela infunde o poder do encanto que liga a Terra ao Céu, e o Mundo Humano ao Mundo Divino. Pitar o cachimbo, dentro de um ambiente religioso, é um ato sagrado. O cachimbeiro é um veículo dos bons espíritos e um agente da cura dos males do corpo e da alma.
Lenda do Cachimbo Sagrado Lenda narrada pelo xamã Alce Negro, da tribo Oglala Sioux, e reproduzida em O voo do pássaro selvagem, de Joseph Campbell. Outro exemplo da força do búfalo na mitologia nativo americana:
Há muito tempo, cedo pela manhã, dois índios Sioux, armados de arco e flecha, caçavam na planície norte americana. No alto de um morro, olhando em volta a procura de caça, viram alguma coisa à distância que se aproximava deles de uma forma estranha e maravilhosa. Quando a misteriosa coisa aproximou-se deles, notaram que era uma mulher muito bela, vestida de couro branco de gamo, carregando uma trouxa nas costas. Um dos homens sentiu imediatamente desejo sexual pela mulher. Disse isso ao amigo. O outro, porém, repreendeu-o, advertindo-o de que aquela mulher não era, com certeza, uma mulher comum. Ela chegou bem perto nesse momento, e pondo no chão a trouxa, convidou o primeiro homem a aproximar-se. Quando isso aconteceu os dois foram envolvidos subitamente por uma nuvem, e quando a nuvem subiu, havia somente a mulher e, do homem, nada mais restava do que ossos a seus pés, que eram devorados por terríveis serpentes. “Olhe bem para o que está vendo”, disse ela ao outro. “Agora, volte para o seu povo e diga para preparar um grande cabana cerimonial para a minha chegada. Eu quero anunciar ao povo algo de grande importância." (...)
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Depois de erigir a grande cabana cerimonial que era, simbolicamente, uma réplica do universo, o povo da lenda de Alce Negro reuniu-se ali, profundamente emocionado, especulando sobre quem seria a misteriosa mulher e o que ela queria comunicar. De repente, ela apareceu à porta, que dava para o Leste, e andou na direção do movimento do sol em volta do mastro: Sul, Oeste, Norte e, novamente, Leste. (...) “Olhe para essa trouxa”, disse, “e ame-a sempre!... Ela e lela wakan (muito sagrada), e deves tratá-la como tal. Homem impuro nenhum deve ter permissão para vê-la porque, dentro desta trouxa, há um cachimbo muito sagrado. Com esse cachimbo, poderá o teu povo, nos anos que virão, enviar vozes a wakan tanka, vosso Pai e Avô. Tirou o cachimbo da trouxa juntamente com uma pedra redonda, que colocou no chão, segurando o cachimbo com a haste voltada para o céu, continuou: “com este cachimbo sagrado andarás sobre a Terra, porque a Terra é tua Avó e Mãe, e ela é sagrada. Cada passo que deres sobre ela deve ser dado com uma prece.” (...) Da fogueira situada no centro da cabana, o fogo que simboliza Wakan Tanka, um atendente, com graveto dividido ao meio, pegou uma brasa, que colocou diante do Guardião do Cachimbo. Este, segurando o cachimbo na mão esquerda, pegou com a direita uma pitada da erva sagrada e, elevando-a quatro vezes ao céu, orou: "Ó Avô, Wakan Tanka, eu te envio, neste teu dia sagrado, a fragrância que chegará aos céus no alto. Dentro desta erva está a Terra, esta grande ilha: nela está minha Avó, minha Mãe, e todas as criaturas de quatro pernas, aladas e de duas pernas que andam de maneira (wakan) sagrada. A fragrância desta erva cobrirá todo o universo. Ó Wakan Tankan, tende piedade de nós. ” O fornilho do cachimbo era em seguida colocado sobre a erva aromática que queimava, isto de tal maneira que a fumaça perfumada, entrando, passasse pela haste e saísse pela boquilha, na direção do céu. Dessa maneira, Wakan Tanka era o primeiro a fumar, e o cachimbo, através desse ato, era purificado. Em seguida, enchido com tabaco, que havia sido oferecido nas seis direções: Oeste, Norte, Leste, Sul, céu e terra. “Desta maneira”, disse o feiticeiro, “todo o universo é colocado dentro do cachimbo”. E, finalmente, o homem que enche o cachimbo deve identifica-lo consigo mesmo. Em uma prece essa identidade é descrita. Diz a prece: Olha a junta da haste, disseram eles, Isso considero a articulação do meu próprio pescoço. Olha o bocal do cachimbo, Isso considero minha boca. Olha o lado direito do cachimbo, Isso considero o lado direito do meu corpo. Olha a haste do cachimbo, Isso considero minha própria espinha. Olha o lado esquerdo do cachimbo, Isso considero o lado esquerdo do meu corpo. Olha o interior do cachimbo, Isso considero o interior do meu corpo. Em suas orações, usa o cachimbo como oferenda, E tuas preces serão prontamente atendidas.
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******************** Dando a volta na cabana, na direção do movimento do Sol, ela foi embora, mas depois de caminhar por uma curta distância olhou para trás e para o povo e sentou-se. Quando voltou a levantar-se, o povo viu assombrado que ela havia se transformado em um novilho vermelho e castanho de búfalo. O novilho andou por uma pequena distância, deitou-se, e rolou no chão, olhou para o povo e, quando levantou-se, era um búfalo branco. Este búfalo andou por uma pequena distância, rolou no chão e, quando se levantou, era preto. O búfalo preto afastou-se e, quando estava muito longe do povo, virou-se, fez uma mesura nas quatro direções, e desapareceu no alto do morro. A mulher wakan, por conseguinte, fora o aspecto feminino do próprio búfalo cósmico. Ela era o bezerro vermelho de búfalo, cor de terra, mostrado no fornilho do cachimbo, mas também a mãe, o búfalo branco, e a avó, o preto. Elas foram embora para recuperar sua parte eterna, tendo presenteado o homem com aqueles pensamentos e coisas sagradas, através dos quais se ligaria a sua própria eternidade, que é aqui e agora, nele e em todas as coisas, neste mundo vivo.
O RITUAL LAKOTA O ritual começa com o xamã invocando os guias e mentores espirituais e honrando o Espírito do Tabaco. As pessoas se sentam em círculo, geralmente com uma fogueira no centro, e o xamã tem o uso da palavra. Cada pessoa da roda pega o cachimbo do irmão da esquerda, abastece de tabaco e ascende, passando o Cachimbo Sagrado aceso para o dono, dando início às preces, orações e intensões. Depois o xamã inicia a benção e pajelança no círculo, comandando os elementais silfos e sílfides, do elemento ar, a potencializarem a fumaça que sobe para o Mundo dos Espíritos. Em outro momento as pessoas se dividem, para compartilhar sua experiência, este é o período de muitos desbloqueios, pois jogando para fora seus problemas e ouvindo os problemas das pessoas, conseguimos assimilar e compreender mais perfeitamente nossos próprios problemas. Todo o ritual é realizado na atmosfera do silêncio, outra característica muito profunda do Ritual do Cachimbo Sagrado, o silêncio minimiza o ar, o que proporciona uma atmosfera ideal para se comunicar com o Mundo dos Espíritos. E o ritual é finalizado com o Momento da Gratidão, onde agradecemos a todas as energias e espíritos que vieram ao ritual para trazer seus aprendizados e ensinamentos.
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O Tabaco O Tabaco é uma planta de poder, é uma planta da família das solanáceas, de caule reto e folhas largas. O seu princípio ativo é um alcalóide, C-10, H-14,N-2. Existem mais de dez espécies de tabaco. Em todos os continentes, os índios consideram o Tabaco como uma das mais importantes entre as plantas mágicas e medicinais. Planta Sagrada, cujo uso também é ritual. "O ato de pitar lembra ao homem sua origem e celebra a unidade do cosmo harmonizando a Terra e o Céu." Em certas condições, aquele que pita pode atingir estados de "realidade não ordinária", e uma ampliação do campo de sua consciência. O Tabaco pode ser mascado, aspirado pelo nariz ou bebido em cocção. É consumido puro ou em associação com outras plantas; fumado em charutos e em cachimbo. Nos rituais indígenas, é bastante usado, puro ou em associação com outras plantas em cachimbos.
ERVAS Ervam variadas podem ir dentro do cachimbo. A ordem delas varia segundo a finalidade, o momento e a intenção do ritual. Plantas brasileiras e de outras terras formam a farmácia do cachimbeiro. Dentro do cachimbo-corpo o pajé coloca as ervas e adiciona o fogo (espiritual), para a fumaça (alma) sair e viajar até os encantados. O cachimbo é quem cachimba o cachimbeiro. Outras plantas fumáveis são também utilizadas. As mais comuns, que podemos encontrar com facilidade e foram reconhecidas pelos curandeiros como amigas espirituais, aqui estão. Geralmente as ervas são misturados ao tabaco para a preparação do ritual com o Cachimbo. Algumas ervas que são adicionadas no tabaco: Alecrim: Suas folhas estão associadas à imortalidade. Propícia a fertilidade, boa memória, vida longa e protege a região da garganta. Alfazema: muito empregada em defumações e fumaçadas no culto da Jurema Encantada. Ela entra na composição da mistura básica de “enfumaçamento”, junto com tabaco forte, incenso (olíbano) e alecrim. Artemísia: chamada de Tabaco de São Pedro. Ela é tônica e vermífuga. Não deve ser usada em grande quantidade como chá, mas fumada é inofensiva. Escarola: conhecida como Tabaco Longa Vida: uma planta fumável bem conhecida e usada para substituir o tabaco. Ela é nutritiva, depurativa, analgésica e sedante, por isso não deve ser fumada em grande quantidade.
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Combinada com um pouco de artemísia obtemos um boa fonte de fumaça curativa. Guiné: Essa erva afasta o mal criando um “escudo” protetor ao redor de quem a utiliza como peça de adorno ou amuleto. Defuma e afasta energias negativas, junto com o tabaco e usadas em pouca quantidade. Pétalas de Rosa: Produz um forte, quente e aromático perfume. Excelente para meditação, adivinhação. Aumenta a capacidade psíquica e conecta-se com seres de outras dimensões, possibilitando a comunicação. Sálvia Branca: Com formas variadas de uso, pode ser queimada juntamente com o tabaco, ou em uma concha ou recipiente próprio, como incenso e defumação. É utilizada para purificar locais sagrados e em várias cerimônias indígenas, como a tenda de suor, rodas de tambores, rodas de cura, por exemplo. Na forma de chá, purifica o organismo. É utilizada para a proteção, o equilíbrio e a purificação do corpo, mente e espírito, para afastar energias intrusas e maus espíritos, assim como para adquirir força, discernimento e sabedoria. Verbena: a preferida pelos Mestres dos Bosques, que foram exilados para o Brasil no período colonial. Boa planta para fumar, mas deve ser misturada com artemísia e tabaco. Uma maravilha para defumar. Ela purifica o ambiente e destrói os miasmas (energias negativas aglomeradas nos cantos das casas).
REGRAS BÁSICAS 1. A iniciação ao ritual do Cachimbo Sagrado sempre tem que ser realizada em cerimonia dirigida e orientada pelo conselho tribal da Aldeia Amor Lakota; 2. Nunca se deve simplesmente conversando explicar e executar as etapas da iniciação do cachimbo sagrado, sempre deverá haver uma cerimonia e uma ritualística conduzida pelo conselho tribal; 3. Durante esta cerimonia é consagrado o novo membro e seu instrumento de poder (0 cachimbo); 4. Que em todas as vezes que este novo membro for fazer uso de seu instrumento de poder sempre deverá em ato de respeito e devoção consagrar seu instrumento e consagrar seus 7 chakras, como aprendeu na 1ª vez que utilizou; 5. A utilização do seu instrumento de poder é sempre com um propósito elevado e digno;
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6. Que sua utilização em grupo deve estar revestida de seriedade e respeito aos irmãos espirituais ancestrais; 7. Em roda de cachimbo sagrado é o momento de concentração e contemplação deve ser um momento e local de menos conversa.
8. Ao usar o cachimbo ritualisticamente, não se usa o tabaco comprado em tabacarias. É preciso usar um tabaco preparado magicamente, e pra isso você precisa ter um xamã de confiança que possa te fornecer, ou compra-lo. Você também poderá comprar o tabaco puro, que vem picado ou em rolo, como Maratá ou Super Bom ou ter você mesmo esta competência, de ter o tabaco plantado em casa e poder prepara-lo. 9. Também é preciso ter um cachimbo especial, e isso não significa uma madeira especial, mas sim uma ligação especial com seu cachimbo. É preciso escolhê-lo e ser escolhido por ele. É preciso criar um vínculo mágico com ele, pois será um instrumento o qual você irá trabalhar. 10. Quando o tiver em suas mãos, e começar a trabalhar com ele, pergunte seu nome, e ele te dirá. Quando você consagra, geralmente você recebe esta informação. 11. O trabalho com o cachimbo deve ser um momento de relaxamento e introspeção. 12. É importante alertar que não se traga a fumaça do cachimbo, nós puxamos e soltamos. O intuito é “fazer fumaça”, pois essa fumaça é mágica, é poderosa, e deve ficar no ambiente, e não dentro de nós. 13. Tenha um lugar, um caixa, uma lata ou até mesmo uma bolsa onde você possa guardar o seu cachimbo, como também o tabaco, o seu isqueiro e os materiais necessários para limpeza do seu instrumento de Poder. 14. O ideal e que você prepare o seu tabaco, compre o tabaco e use as ervas que a sua intuição lhe disse.
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