FRITZ LANG FRITZ LANG
theavon von Harbou harbou Thea
E suas influências...
Edição Especial - Limitada
ÍNDICE
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04 FRITZ LANG
Thea von Harbou
umA obRA pRimA Nos CIneMAs! de FriTz LanG & TheA Von HArBoU
1926
2026
o mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração.
INTRODUÇÃO O QUE É METROPOLE E SINOPSE
O termo Metrópole, que do grego significa “cidade-mãe”, remete a Pólis Grega constituída por tribos que formavam a cidade-estado da Grécia Antiga, fonte de principal economia e autonomia política. Com o domínio do Império Romano sobre a Grécia, Roma (capital do Império) começou a aprimorar suas tecnologias, na qual se tornou um grande modelo de metrópole. Porém com o declínio do império, a cidade foi perdendo o seu valor.
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do, que por sua vez trabalhavam por longas horas. Esta metropolis é governada por John Fredersen, na qual mantém o em segredo de seu filho, Freder, que vive desfrutando da melhor parte de Metropolis. Porem um dia Freder encontra com Maria, que empregava a esperança e conforto aos trabalhadores. Encantado por ela, Freder a segue até o subterrâneo conhecendo a realidade dos operários. Em busca de ajuda, Freder tenta comunicar o pai, porem o mesmo não muda a forma de pensar. Sendo assim, Freder e Maria se envolvem para poder ajudar os operários.
Somente no século X, o comércio começou a ganhar espaço e devido o Renascimento a Europa começa a ganhar reconhecimento de grande valor em economia e cultura. Devido a isso começou a oposição de Cidade e Campo, Revolução Industrial, colaborando com o surgimento de grandes metrópoles, formada de grandes atividades econômicas e indústrias.
John preocupado com a revolta dos operários busca ajuda ao cientista louco, Rotwang, que por sua vez diz ter criado um robô com a imagem semelhante do homem. Partindo desse princípio, após ambos terem assistido Maria pregando palavras de paz aos operários, dizendo para que não usassem a violência e que um dia algum salvador virá em forma de mediador, John pede a Rotwang que faça o robô com a aparência de Maria, para que assim o robô se infiltre entre os operários e acabe com uma possível revolta.
Metropolis também é o nome de um grande filme alemão do cinema mudo do ano de 1927, sob a direção de Fritz Lang e roteiro de Thea Von Harbou. Na história, Metropolis é uma cidade iluminada e futurista, no ano de 2026, ocupando a superfície habitada pela elite, já em sua parte subterrânea é ocupa-
Entretanto, John não contava com a traição de Rotwang, já que o cientista tinha o próprio plano de programar o robô para causar revolta nos operários, fazendo com que os operários invadissem a superfície da cidade largando as maquinas, trazendo grandes desastres a Metropolis.
FRITZ LANG
“
Thea von Harbou
conheça um pouco mais do movimento que deu origem a este impactante filme, o movimento artístico, cinematográfico e cultural, expressionismo alemão!
”
o mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração.
INFLUÊNCIAS DA ÉPOCA E ACONTECIMENTOS
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A década de 1920, no pós-guerra, foi marcada pelos anos de depressão e extensa evolução tecnológica de nossa humanidade, assim como a expansão e surgimento de regimes autoritários em diversas partes do globo, onde iremos analisar alguns aspectos que culminaram com tal expansão e criação destes regimes, ambientados na Europa.
Expressionismo Alemão como obra de arte, obra O grito, de Edvard Munch, em exposição pela primeira vez em 1893. Moda na década de 1920 influenciada pela guerra
Fritz Lang e Curt Courant
Além da forma que tal acontecimento marcante histórico para toda a civilização ocorreu, a guerra, com formas diferentes de ações militares, como o uso de blindados, trincheiras, armas de gás etc. Foi graças a guerra que outros tipos de inovações tecnológicas surgiram, como tendo um breve exemplo, a moda, que ambientou-se ao intenso e desesperador momento que parecia não ter fim, as vestimentas passaram a serem mais funcionais para mulheres que passaram a trabalhar por trás da guerra, enquanto os jovens homens, civis se transformavam em militares, surge então, a moda militar, como vestimentas que até então não existiam ou tampouco eram avistadas, a utilização de jaquetas, calças, menos tecidos etc. Durante a década de 20, após aproximadamente 20 anos de existência, o cinema, (onde iremos mais a frente dedicar um tempo para compreender este magnifico cenário), foi profundamente influenciado pelo modernismo e o surgimento de movimentos marcantes como o Expressionismo Alemão, Porém, ambientamo-nos um pouco antes, no século XIX, quando surgiu o movimento artístico de pintura, chamado de Impressionismo, onde visava impressionar as pessoas com a máxima possível de lealdade à realidade. Tendo início no final do século XIX, com influência do Impressionismo que valorizava sempre o mundo real e belo e que fazia as pessoas se sentirem confortáveis, eis que surge o oposto, o movimento artístico e cultural Expressionismo, com o objetivo de distorcer a realidade, retirar as pessoas de suas “caixas”, reflexo da angustia, dramaticidade, ansiedade etc. Vivenciadas pelos jovens combatentes da primeira guerra mundial (1914 -1918) com um olhar diferente, surreal e sobrenatural. Na década de 1910, por pintores pós-impressionistas como o Holandês Vincent Willem van Gogh. Fortificando-se cada vez mais a partir da segunda metade da década de 1910, o movimento artístico e cultural Expressionismo Alemão começa a criar força, em um momento delicado para a nação germânica, tempos desesperadores ao seu povo, que saia derrotado da Primeira Grande Guerra, foi então que ambientando-se ao cinema, um grupo de artistas e cineastas se inspiraram através de pinturas e as levaram para o meio cinematográfico, no qual deve ser creditado em ser o primeiro grande movimento do cinema, ou seja, um dos mais influentes movimentos da temática.
O CINEMA Pode ser considerado tendo seu ponta pé inicial, com o codinome Cinematógrafo, que surgiu no ano de 1894, pelos irmãos August e Louis Lumière, porém foi no ano de 1895 que surgiu a primeira exibição de cinema em toda a história mundial, na cidade de Paris, França, no Grand Café. Ideia que revolucionou todo o entretenimento, filhos de um fotógrafo e industrial do ramo da fotografia, os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo, a primeira câmera filmadora do mundo, que registrava e reproduzia imagens em um anteparo. Vale ressaltar que, não foram os únicos, na mesma época, posteriormente no ano de 1895, na Alemanha, os irmãos Skladanowsky surgiram com uma máquina semelhante, o Bioscópio. E nos Estados Unidos o famoso inventor Thomas Edison criou o Cinetógrafo e o Cinetoscópio. As três invenções possuíam praticamente o mesmo princípio: captar e reproduzir imagens em movimento. Porém atentamos ao Cinematógrafo, criado pelos irmãos Lumière, funcionava através de uma manivela ao lado da câmera, capturando aproximadamente 16 fotos por segundo, o mesmo mecanismo usado para filmar era usado para projeção, e juntando tudo isso com seu peso leve e seu design portátil, era uma invenção muito prática e logo fez sucesso. Na primeira sessão de cinema, os irmãos Lumière exibiram 10 filmes com 40 a 50 segundos cada onde a sessão inaugural do cinema acabou sendo um verdadeiro sucesso na França. Todos passaram a comentar e a querer ver a nova invenção onde um dos mais conhecidos até os dias de hoje chama-se “A saída dos operários da Fábrica Lumière” cujo título retrata bem seus conteúdos. Com o passar dos anos, e a junção destes e outros mecanismos, o cinema foi criando forças, mas foi durante a década de 20, após aproximadamente 20 anos de existência, durante os anos de depressão após a Primeira Guerra Mundial, o cinema foi profundamente influenciado pelo modernismo e o surgimento de movimentos marcantes como o Expressionismo Alemão, este movimento contém indícios de seus primeiros passos já no final do século XIX, contudo, foi durante a Primeira Guerra Mundial que este criou forças, expressando o horror da guerra vivenciado pelos jovens combatentes da primeira guerra mundial (1914 -1918) com um olhar diferente, surreal e sobrenatural. O Expressionismo Alemão, começa a criar força, em um momento delicado para a nação germânica e o povo Europeu, tempos desesperadores ao seu povo, que saia derrotado da Primeira Grande
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guerra, foi então que ambientando-se ao cinema, na década de 20, um grupo de artistas e cineastas se inspiraram através de pinturas e as levaram para o meio cinematográfico, no qual deve ser creditado em ser o primeiro grande movimento do cinema, ou seja, um dos mais influentes movimentos da temática. Os jovens militares nos pós-guerra continham em suas faces a espantosa expressão de sombra da morte, terror e desespero, porém surgindo um novo modo de olhar o mundo, com este movimento artístico, cinematográfico e cultural, ele acaba se transformando em estética, algo extremamente belo para aqueles que conseguem compreender esta impactante obra-prima (movimento) que tem influência na cultura artística, cinematográfica, musical e televisa até os dias de hoje. O primeiro filme categorizado como Expressionismo Alemão, O gabinete do Dr. Caligari (1919), do diretor Polonês Robert Wiene (Breslau - Polônia, 27 de abril de 1873. - Paris, 16 de junho de 1938), onde o mesmo mostra o cenário de angustia e dramatização que o este movimento apresentaria para o mundo agora pelo cinema, além de demonstrar em constante sintonia, o cenário, posicionamento das câmeras, iluminação e etc. Mostrando ao mundo que tais fatores podem enriquecer, dramaticamente o enredo da história. Trouxe também a inovação da utilização das câmeras, pois até então os equipamentos eram sempre fixados.
Robert Wiene, O Gabinete do Doutor Caligari 1919
Expressionismo Alemão no cinema. “Nosferatu” de Murnau
Cenas finais em que Nosferatu chega até Ellen. (Sombras) O Expressionismo Alemão abrangeu vários campos vinculados à arte, como a arquitetura, pintura, teatro, como o próprio mencionado cinema etc. E foi no meio cinematográfico, que amplamente ganhou forças e gerou forças a este meio, e contém influências até os dias de hoje, como por exemplo, no meio musical. E em personagens do cinema, como o Batman, onde o filme Metropolis detém bastante influência, filme que custou milhões na época para ser produzido, também pertencente a este meio e de grande representação aos cenários do cinema, político e histórico, esta estética obra cinematográfica de 1926, um filme Expressionista de cunho político, que pôde expressar naqueles tempos, o que passamos nos dias de hoje, tanto que o filme tinha como tema uma data futurística, o ano de 2026. Contudo, eram filmes onde se notava a forte utilização de sombras misturada a uma sinfonia que melhor expressasse aquele momento, e uma perspectiva desvirtuada do mundo... Através de formas e cores melancólicas, enfim, de medo. A forma distorcida e cores fortes que da um amplo destaque a estas sombras e a maquiagem entre os atores, dão mais ênfase aos sentimentos transmitidos usando cores mais quentes e fortes no meio cinematográfico. Nas últimas cenas do filme, como ilustradas a cima, o Conde Orlock adentra no quarto da doce Esposa de Hutter, Ellen, e a ataca de uma forma, “sobrenatural”, sua sombra “agarra” e puxa o seu coração, demonstrando como as sombras, no Expressionismo Alemão, movimento amplamente propagado através do meio cinematográfico, se caracteriza o uso das sombras, como forma principal de expressão, o que é bastante expressivo nas imagens a cima, foi genialmente simbolizado e expressivo, no meio cinematográfico. Sendo assim, podemos analisar alguns traços deste movimento, percebermos a função da cor funcional utilizada pelmo mesmo, aquela que tem sentido, de ensinar, informar e atrair, ou seja, de comunicar algo, visando expressar da melhor forma possível vinculando-se ao simbolismo, determinado assunto.
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O Gabinete do Dr. Caligari (1919)
SOMBRAS NITIDAMENTE
EXPRESSIVAS.
REGIMES
À esquerda Lenin, á direita Stalin. Foi também na década de 20, na Europa pós-guerra, quando já não importava como antes os produtos dos norte-americanos, no caso dos americanos, os investimentos até então não influenciaram muito, mas no caso da Europa, causavam um grande impacto, países destruídos pela guerra, miséria, fome, falta de recursos financeiros etc, ou seja, a grande depressão foi o que fortaleceu os regimes na Europa, com a fragilidade do Capitalismo, os ditadores europeus usaram este argumento para atrair seguidores, expandindo novas vertentes de governabilidade econômicas (vide o socialismo) quando regimes totalitários se expandiram e/ou deram seus primeiros grandes passos para a ascensão ao poder, o cenário econômico favorecia estes regimes, eram tempos difíceis para toda a Europa, como o surgimento do sanguinário bloco soviético, onde em meados do final da primeira guerra mundial, com o objetivo de tirar a Rússia da “jogada”, surge a sonhada revolução socialista financiada pela Alemanha, que continha ainda na época uma grande influência econômica e que controlavam grande parte da economia por toda a Europa, financiaram então a Revolução Bolchevique ou Revolução Vermelha, com o golpe de estado orquestrado por Vladimir ilyich Ulyanov, (Nascimento: 22 de abril de 1870, Ulianovsk, Rússia Falecimento: 21 de janeiro de 1924,
10 Gorki Leninskiye, Rússia) conhecido como Lênin, seguido pela Guerra Civil Russa (1918-1922) onde os bolcheviques saíram vitoriosos nas sangrentas batalhas, época em que milhares de pessoas foram condenadas á morte em diversos países Europeus principalmente com a criação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) em 1922, e quando Josef Stalin (Nascimento: 18 de dezembro de 1878, Gori, Geórgia Falecimento: 5 de março de 1953, Datcha de Kuntsevo) foi eleito secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética, em 3 de fevereiro de 1922, dando inicio a um período promissor e ao mesmo tempo sombrio aos países que pertenciam a este regime de esquerda extremamente Genocida. Em outro canto da Europa, na Itália, surge em 1919, o movimento fascista (Fascio de Combatimiento), fundado por Benito Mussolini, (Nascimento: 29 de julho de 1883, Predappio, Itália Falecimento: 28 de abril de 1945, Giulino, Itália) quando a Itália assim como os demais países europeus amargavam as consequências da guerra, Mussolini pertencia até então ao partido de oposição Italiano, o Partido Socialista Italiano, onde o mesmo foi expulso por conter ideias contrárias ás do marxismo, por expressar ideias ultranacionalistas. No ano seguinte, tendo como uniformes camisas negras sobrepostas por um uniforme militar, Mussolini transformou esta organização em partido político, criando então o Partido Nacional Fascista, que disputou as eleições seguintes ocupando 20 cadeiras parlamentares. No ano de 1922, os fascistas promoveram a Marcha sobre Roma, o que fez com que Mussolini fosse nomeado como primeiro ministro Italiano. Nas eleições de 1924, Mussolini havia criado uma milícia voluntária para a segurança nacional, onde o objetivo era pressionar as pessoas instigando o terror e combatendo abertamente os marxistas, para que votassem nos candidatos do Partido, fazendo até execuções e tornando esta milícia forte, paramilitarmente. Mussolini foi eficaz, apoiado por muitos setores da
população italiana e com um grande aparato para propagar suas ideias radicais, suas ideologias nadavam contrárias as ondas do regime comunista, porém, em alguns aspectos, assemelhava-se muito, a diferença notável de propagação estaria apenas na forma de agradar os ricos, e seguir caminhos religiosos para agradar a nata italiana, diferentemente do regime comunista, onde existia uma grande disseminação de ódio e perseguição aos religiosos. Este regime serviu de inspiração para a criação, e tentativa do golpe de estado planejado por Adolf Hitler, (Nascimento: 20 de abril de 1889, Braunau am Inn, Áustria Falecimento: 30 de abril de 1945, Berlim, Alemanha) com o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, no ano de 1923, na cidade de Munique, Alemanha, no entanto tal golpe deu errado e o futuro “Fuhrer” da Alemanha acabou preso. A década de 20 foram anos de planejamento para o regime Nacional Socialista. O processo eleitoral de 1930 foi fortemente influenciado pelos efeitos da crise econômica, o que seria engenhosamente utilizado, disseminado e propagado como ódio, culpando principalmente o povo Judeu, mas não os únicos, no mais tardar por tal crise, pois fortemente soube penetrar e utilizar as Igrejas Católica e Protestante, porém que também foram vítimas deste regime, vide o Holocausto feito á Judeus e Cristãos Poloneses, que futuramente resistiram ao seu regime desde o início, na invasão de 1939.
Á esquerda Adolf Hitler, á direita Mussolini na década de 30.
Curiosidades
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Adolf Hitler
Serviu na França e na Bélgica como mensageiro da Primeira Companhia do 16º Regimento de Infantaria de Reserva Bávaro, atuando na linha de força inimiga. Também participou da Primeira Batalha de Ypres, na qual sua unidade foi dizimada em quatro dias. Ao fim do conflito, de 3.500 soldados, sobraram somente 600 para seguir em combate. Em outubro de 1916, no norte da França, Hitler foi ferido, retornando à Frente em março de 1917, quando foi promovido à patente de cabo. Ele só não recebeu uma promoção maior porque consideraram que lhe faltava liderança. Hitler foi condecorado duas vezes: recebeu a Cruz de Ferro de Segunda Classe em 1914 e a Cruz de Ferro de Primeira Classe em 1918. Muitos escondem que na verdade, o nazismo chamava-se Nacional Socialismo, fundo pelo então Partido Nacional Socialista.
Joseph Stalin
Ioseb Besarionis Dze Djughashvili,seu verdadeiro nome, nasceu em Gori no dia 21 de dezembro de 1878. O nome Josef Stalin só passou a ser utilizado em 1913, por ocasião de sua deportação para a Sibéria. Era filho de pais pobres e passou muitas dificuldades em sua infância. Stalin chegou a estudar em um colégio de padres, mas por apresentar concordância com a ideologia marxista acabou sendo expulso. Envolveu-se ainda com várias ações ilegais como assaltos, em um deles 40 pessoas foram mortas. Stalin foi preso e passou vários anos na cadeia. Stalin significa, em russo, homem de aço. Se aproximou de Lênin e seu grupo que planejavam a Revolução Russa Entrou então para o Partido Social Democrata Russo e tornou-se o braço direito de Lênin. O Partido Bolchevique, converteu-se em Partido Comunista.
Mussolini
Foi professor e jornalista, escrevia para jornais de esquerda. Em 1914 foi expulso do partido socialista. Alistou-se no exército, chegando a patente de sargento. Benito Mussolini foi o criador da República Socialista Italiana.
Atéia ou
religiosa
Crise de 1929 “Anos de Depressão”.
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Civil ou militar? Não importa. Os déspotas (aquele que governa com poder absoluto) sempre se aproveitarão da conjuntura social, econômica e política vivenciada na época para chegarem “democraticamente” e/ou tomar o poder, os “anos de depressão” foram fundamentais para isto ocorrer, a crise de 1929 quando a bolsa de valores do EUA, onde um dos fatores determinantes foi à criação consumista desenfreada de milhares de produtos, gerando mais do que poderiam consumir, fazendo com que saturasse o mercado, definitivamente abalou as estruturas de todo o nosso globo, evento fundamental para o aprimoramento e a expansão destes e outros sanguinários regimes, que apesar de suas ideologias extremistas e mortíferas, aproveitaramse do momento para disseminar suas ideias e capturar corações, mentes e mãos, fazendo das pessoas grandes massas de fácil manipulação, através dos recursos maquinários já existentes na época, como o controle da grande mídia, e a propaganda impressa.
ideologias da morte!
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Metropolis enfim entra em cena O longa-metragem inspirado a partir do livro de romance Maschinenmensch, escrito aproximadamente em 1925, por ela mesma, a autora Thea Von Harbou e atriz coadjuvante do filme lançado em 1927, que por sua vez, foi inspirado pela peça R. U. R. (Rossumovi Univerzální Roboti) do checo Karel Capek, de 1920, essa peça foi o primeiro trabalho a mostrar robôs. Harbou já pensava em adaptar seu livro ás telas de cinemas. Contendo uma forma inovadora entre os filmes ligados à esta temática e pioneiro do gênero ficção cientifica, onde retrata uma espécie de robô-máquina com características do rosto e corpo humano, se tornando até clone. Nesta incrível obra de arte, foram criados efeitos especiais surpreendentes, as roupas eram assemelhadas a uma armadura. Olhando bem o rosto do robô nos reflete algo inusitado que podemos chamar de uma expressão futurística, olhos bem fixos no tempo, porém voltadas ao futuro. Contudo, o Expressionismo Alemão muito bem elaborado e expressado no filme Metropolis, também reflete a cultura popular vindo diretamente do início dos “anos loucos”, os anos que dariam margem a grande crise de 29, tirando todos da zona de conforto, onde tudo se origina das batalhas da Primeira Guerra Mundial. Os jovens militares nos pós-guerra continham em suas faces a espantosa expressão de sombra da morte, causando terror e desespero, porém surgindo um novo modo de olhar o mundo, e este movimento artístico, cinematográfico e cultural, acaba se transformando em estética, algo extremamente belo para aqueles que conseguem compreender esta impactante obra que tem influência na cultura artística, cinematográfica, musical e televisa até os dias de hoje; Filmes como Batman, e artistas famosos são belos exemplares disso.
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PERSONAGENS • Jon Fredersen, governante e criador de Metropolis, pai de Freder Fredersen e marido da falecida Hel. • Freder Fredersen, filho de Joh Fredersen, que vivia de luxo, descobre a dura realidade dos trabalhadores e acaba querendo vivencia-la, trocando de lugar com um operador das máquinas. • Maria, uma mulher carismática que é muito admirada por seus colegas de trabalho, Maria prega a paz e paciência, profetizando a vinda de um “mediador”, que viria a ser o coração “entre a cabeça (os pensadores) e da mão (dos trabalhadores) para assim aliviar a dificuldade e dar esperanças aos operários”. • Rotwang, um inventor e cientista louco, criador do Androide que adere a aparência de Maria, muitas pistas dentro do filme indicam que ele também usa conhecimento oculto para criar suas invenções Como, por exemplo, a porta da frente de sua casa, que tem um pentagrama, remetente ao ocultismo e a maçonaria. • Hel, a falecida esposa de Joh e mãe de Freder são citadas varias vezes por John Freeman e Rotwang, não se tem muitas informações sobre ela, porém a primeira tentativa de usar o Androide era pra ela se parecer com Hel, até mudarem de plano. Hel (ou Hela) é nome de uma deusa Nórdica, filha de Loki, cujo é governante do mundo inferior, ela não é boa e nem má. • Josephat, uns dos braços direito de Joh que foi demitido por não informar direito que ocorreu um acidente na máquina, o mesmo foi contratado por Freder para ser seu assistente. • Espião de Joh Fredersen, contratado pelo mesmo, para espionar o filho. • Grot, o “responsável” pela máquina central da Metropolis, onde no filme faz com que os rebeldes tornem-se contra o líder.
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ELENCO
Gustav Fröhlich como Freder • Gustav Fröhlich nascido em 21 de março de 1902, em Hanôver, Alemanha, falecido em 22 de dezembro de 1987, em Lugano, Suíça. Seu papel mais famoso foi em Metropolis. Gustav foi descoberto por Thea Von Harbou, esposa de Lang.
Brigitte Helm como Maria e também como a androide Hel. • Brigitte Helm, nascida em 17 de março de 1906, em Berlim, Alemanha, falecimento em 11 de junho de 1996, na Ascona, Suíça. Foi uma atriz Alemã. Seu papel de maior conhecimento foi em Metrópolis, como Maria e também como a androide Hel. Helm fez mais de trinta filmes.
Alfred Abel como Joh Fredersen, o mestre de Metrópolis e pai de Freder. Alfred Abel, nascido em 12 de março de 1879 em Leipzig, Alemanha, falecido em 12 de dezembro de 1937, em Berlim, Alemanha. Era diretor, produtor e ator, atuou em mais de 100 filmes. •
Rudolf Klein Rogge como Rotwang, o cientista. • Rudolf Klein, nascido em 24 de novembro de 1885, na Colônia, Alemanha, falecido em 29 de maio de 1955. Conhecido por atuar em filmes mais sombrios, atuou em diversos filmes dirigidos por Lang.
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Heinrich George como Grot, capataz da máquina. • Heinrich George foi muito conhecido na década de 20, nascido em 9 de outubro de 1893, em Estetino, Polônia, falecido em 25 de setembro de 1946, em Oranienburg, Alemanha. Após a guerra foi acusado de apoiar o regime nazista e enviado para o campo de concentração de Sachsenhausen onde faleceu.
Fritz Rasp como espião de Joh Fredersen. • Fritz Heinrich Rasp atuou em mais de 100 filmes, nascido em 13 de maio de 1891, em Bayreuth, Alemanha, falecido em 30 de novembro de 1976, na Gräfelfing, Alemanha.
Theodor Loos como Josaphat, assistente de Fredersen. • Theodor Loos nascido em 18 de maio de 1883, em Zwingenberg, Alemanha e falecido em 27 de junho de 1954, em Estugarda, Alemanha. Atuou em mais de 170 filmes.
Erwin Biswanger como Georgy, trabalhador número 11811. • Erwin Biswanger foi escritor e ator. Nascido em 26 de novembro de 1896 e falecido em 1 de janeiro de 1970.
PÚBLICO ALVO Público em geral, jovem e adulto á par-
tir dos 12 anos, de todas as classes, com interesse em filmes de ficção científica e em dramas, em filmes culturais e artísticos, que admirem o expressionismo, criticas socioeconômicas e política; estudantes; indicado também á pessoas com deficiência auditiva por se tratar de um filme mudo e com diálogos escritos, familiares, jovens e adultos, pessoas ligadas aos interesses políticos e a favor da igualdade social; artistas que admiram a arte expressionista alemã; pessoas interessadas em robótica e desenvolvimento industrial.
CRIADORES BIOGRAFIA DE FITZ LANG Friedrich Anton Christian Lang, nascido em Viena, na Áustria, no dia 5 de Dezembro de 1890. Lang estudou arquitetura na Universidade Técnica de Viena por curto periodo, após ter viajado por diversos lugares entre1910 a 1914, morou em Paris, por algum tempo, vivendo como pintor. Foi oficial do exército austro-húngaro no perído da Primeira Guerra Mundial, onde foi ferido em Junho de 1916. Durante sua recuperação começou a escrever sobre os cenário de vários dos seus filmes, principalmente os de suspense e terror, esses por sua vez o fizeram viajar para Berlim após o fim do conflito para trabalhar com o produtor alemão Erich Pommer. Parte do roteiro de “O Gabinete do DR. Caligari”, Obra de Robert Wiene, no ano de 1919, foi escrito por Fritz. O primeiro filme de sucesso realizado por Lang foi “Der müde Tod” em 1921, mas a série de filmes que realizou em 1919 e1920 com o título “Die Spinnen”, já o tinham tornado conhecido.
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Em seu filme “O Testamento do Dr. Marbuse” Lang retratou a filosofia nazista. O filme foi proibido na Alema-nha o que, contudo, não impediu que Lang fosse convidado por Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, para produzir filmes sobre o regime nazista. Nos EUA Lang lançou os filmes “Fúria”, “Almas Perversas”, “Desengano” e “Corrupção”. Em 1950 Lang decidiu abandonar a indústria de cinema de Holywood e voltar para a Alemanha onde lançou o filme “Os Mil Olhos do Dr. Marbuse” em 1960. Lang faleceu em agosto de 1976 em Los Angeles na Califórnia, onde na época vivia com Lily Latté, sua esposa desde 1971. BIOGRAFIA DE THEA GABRIELE VON HARBOU Thea Gabriele Von Harbou foi atriz e escritora alemã. Nascida em uma família de pequena nobreza, por conta disso ela cresceu em um lugar com conforto e mordomias. Quando criança, aprendeu várias línguas, a tocar violino e piano. Seu primeiro trabalho foi uma história curta que foi publicada em uma revista. Em 1919 Von Harbou teve um caso com o diretor Fritz Lang com quem se casou em 1922, e então, ela começou a escrever roteiros junto a Fritz Lang, um deles foi o de Metropolis, que foi um dos maiores sucesso do casal. Em pouco tempo Harbou se tornou uma roteirista de grande sucesso na Alemanha. Em 1933 Thea Von Harbou se separou de Fritz Lang, o principal motivo da separação foi a decisão de Thea de permanecer leal ao partido Nazista. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Thea Von Harbou foi presa em um campo para prisioneiros britânicos. Na prisão dirigiu algumas peças de teatro. Harbou faleceu em 1954, aos sessenta e cinco anos de idade.
Thea Von Harbou (à direita) e Fritz Lang (à esquerda).
CENÁRIO
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Maquete da cidade Metropolis. C e n á r i o s como as grandes cidades, carros luxuosos, pontes e prédios foram construídos em uma grande “maquete”, onde foram gravadas as cenas do filme, com uso de câmeras em um posicionamento estudado, para dar a impressão de que os prédios eram grandiosos, pois na época não havia acesso a tanta tecnológica como nos dias atuais.
Filmagens da cena onde os operários tentam se salvar da inundação.
Cena dos operários exercendo o trabalho exaustivo e mecânico Há diversos cenários, como os lugares subterrâneos onde os trabalhadores moram e trabalham, a grande casa do inventor Rotwang, as ruínas onde Maria pregava a paz, o cenário onde passa a inundação que ocorre após a revolta dos operários.
Cinema onde foi exibido o filme Metropolis, Vahamorf Platz em Berlin. Atriz Brigitte Helm preparando-se para as filmagens, vestindo a personagem Hel. O personagem do robô foi interpretado por Brigitte Helm, foram utilizados moldes de gesso na atriz, posteriormente pintados de prata e bronze, para remeter a um ar mais robótico, a fantasia era bem desconfortável, por ser de material rígido e pesado, que inclusive chegou a machucar a atriz e a fez quase desistir do papel na obra.
SIMBOLISMO/OCULTISMO
19 Máquina – Mãe transformando em Moloch.
PENSADORES
Se os trabalhadores vivem em uma distopia infernal subterrânea, os pensadores inversamente evoluem de uma utopia reluzente, pois a cidade que era brilhante não poderia, ser sustentada sem a existência da máquina e os seus eficientes trabalhadores. Por outro lado, a máquina não existiria sem a necessidade de sustentar uma cidade No filme tem referência ao axioma hermético “como acima, assim também abaixo”, que descreve o espelhamento de ambientes e de sentidos oposto de como pensadores e os trabalhadores vivem.
Pentagrama invertido em cima da cabeça da máquina-homem.
Em uma das visões do filme, podemos vê que a Maquina-Mãe se transformando em Maloch. Os trabalhadores são alimentados a besta como sacrifício humano. Maloch é um Deus Baal, adorado no antigo Oriente, onde era concebido sob a forma de um bezerro, boi ou um homem com cabeça de touro. No filme percebemos que as tarefas assumidas pelos trabalhadores eram puramente mecânicas, tornando-se uma extensão da máquina. Com tarefas repetitivas, os trabalhadores eram entorpecidos mentalmente.
O selo hermético de Salomão representado visualmente conceito de “Como acima, assim também abaixo”. Outro símbolo que dá para notar é o selo hermético de Salomão representando opostos espelhamento de energias entre si para alcançar o equilíbrio perfeito, na qual Fritz Lang recria personagem João Fredersen como o semi – deus Domiurgo Gnóstico, que no mundo material era o criador e governante.
Outra semelhança fica na personagem Maria que é uma mulher carismática que é muito admirada por seus colegas de trabalho, na qual ela prega à paz a paciência, profetizando a vinda de um “mediador”, que vivia a ser o coração “entre a cabeça (os pensadores) e da mão (os trabalhadores)”, uma história semelhante com a torre de Babel citando uma frase: “Grande é o mundo e seu criador! E grande é o homem!”. Esta afirmação tem uma ligação em escolas de mistério, em que é ensinando que os homens têm o potencial de se tornarem deuses através da iluminação, por essas razões, existem inúmeras ligações entre a maçonaria e a Torre de Babel. Em uma cena do filme ao saber que trabalhadores estão planejando uma insurreição, João Fredersen busca o conselho de Rotwang embora o seu trabalho utiliza as mais recentes tecnologias, muitas pistas dentro do filme indicam que ele também usa conhecimento oculto para criar suas invenções. Além disso, a porta da frente de sua casa tem um pentagrama, que remete para ocultismo e a maçonaria. Discípulos de Pitágoras fixaram um pentagrama em sua porta como um sinal secreto de reconhecimento mútuo. O signo e seu significado permanece em segredo, pois somente os iniciados nos mistérios de geometria de Pitágoras foram capazes de preenchê–lo corretamente e apreciar o seu significado como um símbolo para porta de esses mistérios. O inventor orgulhosamente apresenta a Fredersen sua mais recente invenção, o Homem – Máquina, que ele considera ser o “Homem do futuro”. O Androide tem a faculdade de tomar a forma de qualquer pessoa. O sonho transumanista presente no início de 1920. Fredersen então diz Rotwang dar a se melhança de Maria, para usar a suacredibilidade e carisma para espalhara corrupção entre os trabalhadores. Se analisarmos a máquina – homem tem um pentagrama invertido na cabeça, na qual representa a cura, a perfeição matemática e os cinco elementos, já o pentagrama invertido representa a corrupção do princípios e magia negra. Em outro momento tem uma cena em que o Robô – Maria responde Rotwang com um fechado com sorriso diabólico em um momento e em outro momento que foi enviada paraYoshiwara, um clube dos homens, onde ela retratada como Babilônia, a grande prostituta do Apocalipse no qual é sustentada pelos sete pecados capitais.
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Androide Maria executando uma dança hipnotizante em frente de um público. Em uma execução de uma dança hipnotizante em frente de um público, incitando nos homens a luta, luxuria, inveja e comprometendo o resto dos pecados mortais. Com os seus colegas de trabalho, atua incitando os trabalhadores a revolta e dando razão a João Fredersen de usar força contra eles, agindo contra o interesse do público e ao interesse da elite. Ao perceberem que estariam sendo induzidos pela androide, acabaram queimando ela na fogueira como se fosse uma bruxa.
CONCLUSÃO “Gritos de angústia talvez não sejam belos, mas não seria verdadeiramente humano observar apenas o lado considerado agradável da vida. ” Em outras palavras, ditas por GOMBRICH, em a História da Arte, sobre o Movimento artístico e cultural Expressionismo Alemão, censurado pelo regime nacional socialista, que se caracteriza pela utilização de sombras, cenários estilizados e deformados e o uso de cores quentes e frias, nos momentos de abalo econômico e cultural, é comum as diversificadas artes existentes se apresentarem como elemento crítico e participativo perante a sociedade, nesta vanguarda valoriza-se o fantástico opondo-se ao realismo, isto é, o Expressionismo se apresenta como uma ruptura perante o considerado belo (realismo), sendo esteticamente admirado por aqueles que conseguem compreender a comunicação (mensagem) expressada por este valoroso movimento de vanguarda artístico. Thea Von Harbou não tinha a intenção de retratar um futuro onde a classe desfavorecida havia que lutar para defender-se da opressão e em busca da igualdade social. A frase que define o filme “O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração” mostra que Harbou e Lang tinham consciência da
existência de diferentes classes socioeconômicas, apesar disso, acreditavam que á essas classes, não deveriam ser tão distantes ou tratadas de formas tão diferentes, que com a ajuda de um mediador, haveria um melhor convívio entre elas. O filme parte das ideias de Lang e Harbou de mostrar a diferença das classes, e que a classe dominante, que seria a cabeça, não deveria se distanciar tanto da classe trabalhadora, que seriam as mãos, e que alguém deve ser o mediador, para que haja a ordem e união das classes sociais. Afinal, para que a Metropolis realmente funcione era preciso uma harmonia de ambas as partes, pois não adiantaria nada trabalhar sem saber o que fazer e comandar sem saber como executar. A obra Metropolis, tendo um foco voltado ao capitalismo, onde defende o ponto que as classes, sejam elas de donos ou trabalhadores, devem ser tratadas com plena justiça e de forma mais humana. Contudo, isto não significa e nem apresenta o socialismo assasino como segunda opção. Pode se notar isso devido à questão geográfica das moradias da Metropole, uma vez que os ricos estão na parte superior,ou seja, a parte melhor de se viver. Já o trabalhador, que seria a parte menos favorecida, estaria por baixo no subsolo representando a falta de dinheiro, educação, reprimida por uma elite. Porém o filme não retrata somente sobre as classes sociais, mas também a parte religiosa e esperança por mudanças.Maria representa um ponto de paz aos operários, trazendo conforto a suas vidas difíceis, na qual ela pede sempre para que tenha calma e esperanças, pois um dia as coisas iriam mudar com a vinda de um mediador. Ao analisarmos podemos lembrar Maria das histórias bíblicas no qual ela é uma Santa.
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Então se pode pensar na Maria do filme como uma santa para aqueles trabalhadores. Por outro lado, temos Hel, a robô considerada como uma bruxa, que é caçada e queimada viva em frente ao público, exatamente como era feito em tempos antigos da idade média, pois Hel estava causando caos e revolta nos operários. O nome “Hel” pode ser facilmente associado com a palavra inglesa “Hell” que significa “inferno” em português, porem pode ser interpretado pela Mitologia Nórdica, no qual “Hel” ou “Hela” corresponde a uma Deusa da Morte. Sendo assim, Hel é criada apenas para fazer o mal. Quanto a Freder, ele pode ser considerado o personagem que mais evoluiu, afinal fica claro que ele era um tanto quanto inocente sobre não saber nada do que acontecia, podendo chegar a ser considerado como infantil, já que suas roupas e modo de viver demonstram isso ao final do filme. Quando busca a ajuda do pai e percebe que o mesmo não vai ajuda-lo em relação aos trabalhadores, percebe que tem que agir por conta própria e logo em seguida se junta com Maria. Então podemos ver Freder passar de um cara inocente e para um adulto preocupado com a população da cidade subterrânea. Por fazer uma crítica as classes e economia, Lang e Harbou usaram grandes exemplos de acontecimentos históricos para compor a história. E a peça na qual Metropolis foi inspirada também se baseou nesses acontecimentos. E por fim o filme termina com o mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração, no qual essa moral mostra que sem o coração não há como ter entendimento entre a mão e a mente. “O MEDIADOR ENTRE A CABEÇA E AS MÃOS DEVE SER O CORAÇÃO” (Thea Von Harbou, Metropolis – 1927.)
22 Curiosidades,
bastidores, novidades, e até segredos
- A primeira versão de Metrópolis tinha mais de três horas de duração, mas se perdeu; - A primeira versão americana tinha 159 minutos e a alemã 153 minutos. Há uma versão restaurada pelo Filmmuseum Munich, que editou cenas perdidas e tem 150 minutos;
- Há uma versão dos anos 80, restaurada na Alemanha, com 115 minutos, mas a versão em vídeo tem apenas 93 minutos; - Em 1996, foi feita uma versão americana com música, que tem 115 minutos. Existe uma outra versão, só com 94 minutos, que tem uma trilha sem música e apenas efeitos eletrônicos gerando som; - Em 2001, uma versão restaurada foi apresentada no Festival de Berlim, mostrando cenas que eram consideradas perdidas, e dura 147 minutos; - Existem ainda as versões com 119 minutos (DVD) e 87 minutos (1984), que foi colorizada e musicada por Giorgio Moroder; - Foi um dos filmes mais caros da história do cinema, tendo custado na época cinco milhões de marcos, e quase levou a Universum Film S.A. à falência; - Teve pelo menos 1100 extras; - A versão original foi restaurada e exibida na edição de 2010 do Festival de Berlim, data em que o festival comemorou 60 anos.
OBRAS ARQUITETÔNICAS EXPRESSIONISTAS
- Uma versão inglesa, chamada erroneamente de “versão do diretor”, tem 139 minutos;
O movimento artístico, cinematográfico e cultural, Expressionismo Alemão, abrangeu diversas áreas. Como por exemplo, além dos diversos quadros de pintura que deram sua origem no final do século 19, a poesia, arquitetura, de um modo geral as artes plásticas, visuais e a literatura.
escondidos sobre “Metropolis” e suas influências!
O longa-metragem Metropolis tornou-se importantíssimo para o surgimento do gênero de ficção científica, trazendo efeitos e produções que até hoje soam revolucionadoras e grandiosas. Metrópolis (Metropolis, Alemanha, 1927), do diretor austríaco Friedrich Anton Christian Lang, conhecido como “Fritz Lang” foi um cineasta, realizador, argumentista e produtor nascido na Áustria, mas que dividiu sua carreira entre a Alemanha e Hollywood. Fritz juntamente de uma incrível equipe de produção foi responsável por esta obra prima feita a partir do livro Maschinenmensch. Onde á quase 100 anos atrás, conseguiu passar o que estamos a viver nos dias atuais, inclusive, o filme se espelhava num futuro próximo, datado no ano de 2026. O filme estreou em grande estilo, em 1927, em Berlim. O marechal von Hindenburg estava presente à estreia, assim como a nata da sociedade alemã. Porém, por ser algo ainda inesperado, “novo”, apesar da boa reação da estreia e da crítica, o filme foi um fracasso de público e bilheteria, quase afundando a produtora, muitos o acharam longo demais, então ele foi severamente
cortado para distribuição no resto do mundo. No pós Primeira Grande Guerra, que gerou e popularizou tecnologias e objetos utilizados até os dias atuais, o longa se baseava num mundo futurístico - que é a extrapolação da revolução industrial onde a sociedade vive em uma verdadeira metrópole não muito diferente da nossa porém rigidamente dividida em duas grandes classes: Os “pensadores” na cidade superior, remetendo ao paraíso, usufruindo do melhor que a tecnologia poderia proporcionar em termos de transporte e diversão, e embaixo os operários, vivendo numa cidade subterrânea, depressiva e caótica com suas famílias e trabalhando 10 horas por dia em condições terríveis para manter as máquinas que fazem com que as regalias da cidade não parem nunca (Céu e inferno). Assistindo ao filme, entre os inúmeros pensamentos que vieram a tona, é impossível não pensar nas lesões por esforço repetitivo (LER) que os proletários sofriam, e logo em uma das primeiras cenas do filme, a expressão que os mesmos passavam, marchando exaustos, remetendo ao escravismo e até certa impressão do que viria ocorrer alguns anos depois, com os presos políticos do regime Nacional Socialista de Adolph Hitler, onde uma grande parcela de sofrimento foi creditada aos judeus, entrando nas câmaras de gás e trabalho forçado. Inclusive, Thea Gabriele von Harbou (27 de dezembro de 1888 — Berlim, 1 de julho de 1954) Em 1920, que escreveu seu primeiro roteiro, “Das Indische Grabmal” (“Mistérios da Índia”), junto com Fritz, a quem tornou-se o seu segundo marido em 1922 e, nos anos seguintes, os dois escreveram várias roteiros juntos, como o próprio Metrópolis entre outros. Metrópolis impressionou tanto Hitler que mais tarde Goebbels chegou a convidar Fritz Lang para fazer o “filme definitivo” para o Partido Nacional Socialista, porém o mesmo recusou o convite. Separaram-se em outubro de 1931 e se divorciaram em 1933, posteriormente, um dos fatores determinantes e que deixou Fritz muito triste, com Metrópolis, foi que para sua ex-esposa, “O mediador entre a cabeça e as mãos deve ser o coração” que ele considerava ingênua, certamente por conta da amarga lembrança poucos anos depois, como a máquina nazista capturou corações, mentes e muitas mãos! Inclusive de sua própria ex-esposa Thea von Harbou (Maria). Fritz Lang deixou a Alemanha em 1934,
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depois que seu filme “Das Testament des Dr. Mabuse” foi declarado ilegal pelos nazistas, que detectaram a presença de certa crítica a este regime socialista de governo. Porém ainda estava longe para compreender melhor o que o filme tinha a nos ensinar...
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A personagem Maria ao ser clonado e passar a ser apresentada como robô Hell, mostra como as pessoas são faceis de manipulação através de discursos, aptos a praticarem grandes distúrbios de insurreição, principalmente no mundo cada vez mais tecnológico, através das inúmeras tecnologias criadas a partir da evolução das máquinas, sendo mais especifico, a imprensa, a propaganda e outros meios de comunicação. “Dividir para conquistar” Em outras palavras, o filme nos eleva a uma típica revolução, onde as duas grandes classes travariam uma sangrenta batalha, porém quando os trabalhadores iniciam a insurgência fica nítido que o alvo principal, não são os “burgueses” e sim as máquinas, mas logo percebem que delas necessitam, sem elas os dois “mundos” parariam, o consumismo desenfreado os elevaram a isso e fazem ambos os lados perceberem que além do “patrão” necessitar dos trabalhadores, e os “trabalhadores” necessitarem do patrão, ambos também precisam de tal evolução, a revolução das máquinas. Quem é a Maria-robô da classe trabalhadora de hoje? Os meios de comunicação. A mídia é o mediador. Essa é a sua função. No filme, Freder como se fosse um líder sindicalista, a ligação entre “a mão e a cabeça”, os trabalhadores e os pensadores... Os meios de comunicação manipulam os pensamentos e sentimentos das massas em uma base diária, induzindo-os a amar a sua opressão. A cultura popular é o ramo de entretenimento de mídia de massa e da música, é uma forma divertida de comunicar a mensagem da elite para a juventude. As referências à metrópole na música pop são quase “piscadas” inúmeros artistas já usaram como referência este filme em seus trabalhos, como por exemplo Beyoncé caracterizando-se de Hel, Lady Gaga em uma foto e Fred Mercury tendo seu rosto colocado em Hel, no clipe de Radio Gaga. Para aqueles que as conhecem, os iniciados, como se dissesse: “Esta estrela está a trabalhar para nós”. Então vá em frente e seja um ignorante, uma pessoa degenerada e materialista, como nos vídeos musicais... É isso que eles querem que você seja.
Lady Gaga em Dave Lachapelle foto em que é fortemente inspirado no Metropolis.
Torre de Babel de Metropolis, vale ressaltar que a cidade teve forte influência em Gotham City, de Batman.
DESIGN
A tipografia do filme Metrópolis, do ano de 1927, de Fritz Lang e a versão restaurada, que manteve a face tipográfica mas acrescentou cor. Falar de Design da década de 2O é voltar atentamente na página 07, o cinema evoluiu muito seja no gênero de terror, comédia, drama, ação, ficção cientifica etc... Essa grandiosa forma de arte se expandiu e se modificou rapidamente, porém nunca deixando de encantar seus antigos e novos espectadores! Não se sabe exatamente qual foi o exato momento de sua criação, mas o mais aceitável por diversos estudiosos foi em 1895, quando os irmãos Louis e Auguste Lumière projetaram “A saída dos operários da fábrica Lumière” para os integrantes da Société d’Encouragement pour L’Industrie Nationale, em 22 de março, e, em 10 de junho, fizeram uma demonstração particular de seus filmes no Congresso Fotográfico, em Lyon. Em dezembro do mesmo ano, ocorreu no Hotel Scribe, em Paris, a primeira exibição de filmes de todos os tempos para um público pagante. Se pararmos para analisar, o que nos gera interesse em assistir determinado filme? Claro que o que desperta a nossa atenção e logo o interesse, a curiosidade, provém de um forte planejamento de marketing e propaganda, o que inclui a linguagem expressada, principalmente em sua forma de tipografia. A letra é fundamental para caracterizar seguimentos, público alvo etc. A palavra escrita e a caligrafia desempenharam um enorme papel na era do cinema mudo. Títulos apareceram logo nos primeiros filmes do cinema mudo, junto com os cartões de fala (ou intertítulos), que informavam o contexto.Esses cartões eram responsabilidade do calígrafo ou ilustrador que colaborava com o roteirista e o diretor para dar continuidade às cenas. O título do filme era distinto dos intertítulos, e tinha particular importância para os produtores porque sustentava toda a estratégia de vendas, promoção, direitos autorais etc.
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Um dos principais aspectos que culminaram nisso foi a grande limitação até então que o cinema tinha: o silêncio. Filmes mudos eram e são facilmente adaptáveis e de custo baixo. Requeria alguns intertítulos traduzidos e pronto. Cada personagem ao se pronunciar, tem a sua própria tipografia, diferenciando-se assim dos demais. Conforme o cinema se popularizou, produtores passaram a investir mais em seus filmes, inclusive na produção da abertura. Nessa época, Ralph Spence foi o ilustrador de tipos mais bem pago da indústria, chegando a ganhar US$ 10.000 por filme. Durante os anos 1920 e 1930 o cinema foi profundamente influenciado pelo modernismo, e sua estética foi levada aos Estados Unidos por cineastas que fugiam dos nazistas. Enquanto isso, estúdios adoravam filmes em que os títulos poderiam ter uma tipografia vernacular, contando uma espécie de novela em um livro. Fontes do tipo blackletter (góticas) eram usadas para filmes de terror, fitas e letras floridas sugeriam amor, e a face tipográfica de cartazes do estilo ‘Procura-se’ conotava filmes do velho oeste.
Imagem extraída do livro Maschinenmensch 1925
“
o mediador entre a cabeça e
”
e as mãos deve ser o coração. FRITZ LANG
Thea von Harbou
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Formado no Curso Técnico em Informática para Internet Qualificação profissional de Auxiliar Técnico em Design de Websites, Diego Juan Oliveira, é um jovem, cursista do 2º Semestre do Curso Superior de Graduação Tecnológica em Design Gráfico, futuro concursando no âmbito de Segurança Pública, tema no qual o mesmo aborda a maioria de seus projetos muitas vezes de cunho político, bem como em seu portfólio on-line encontra-se a evolução de trabalhos acadêmicos e a produção de materiais publicitários. https://www.behance.net/
DGO1994
Design é onde ciência e arte se encontram em equilíbrio.
- Robin Mathew
DICAS
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“Gritos de angústia, talvez não sejam belos, mas não seria verdadeiramente humano observar apenas o lado considerado agradável da vida.” (Em outras palavras: Gombrich. História da Arte) Sombras que assombram conta de forma expressionista, curiosidades sobre este movimento estético responsável por alavancar o mundo do cinema. A mais impressionante figura de vampiro já produzida no cinema, Nosferatu é referência obrigatória quando se falar em terror. Produzido em 1922 por F.W. Murnau, Nosferatu é um marco histórico pro Cinema. Um dos maiores símbolos do Expressionismo Alemão, movimento caracterizado pelo uso de sombras e constrastes entre claro e escuro, filme unanimidade para os amantes do horror. Baseado em Drácula, feito por Bram Sotcker (1897), Nosferatu consegue expressar com primor a figura aterrorizante do vampiro, alto, magro, de orelhas pontiagudas nariz adunco, sobrancelhas grossas e unhas grandes, a própria representação do mal.
A mais impressionante �igura de vampiro já produzida no cinema, Nosferatu é referência obrigatória quando se falar em terror. Produzido em 1922 por F.W. Murnau, Nosferatu é um marco histórico pro Cinema. Um dos maiores símbolos do Expressionismo Alemão, movimento caracterizado pelo uso de sombras e constrastes entre claro e escuro, �ilme unanimidade para os amantes do horror. Baseado em Drácula, feito por Bram Sotcker (1897), Nosferatu consegue expressar com primor a �igura aterrorizante do vampiro, alto, magro, de orelhas pontiagudas nariz adunco,sobrancelhas grossas e unhas grandes, a própria representação do mal.
Reviva este expressionista �ilme, que conta a história de um corretor imobiliário, Jonathan Harker (Gustav Von Wangenheim), morador da cidade de Bremen, que é informado sobre o interesse do Conde Orlok (Max Schreck) em adquirir uma velha mansão, situada à frente da casa onde o corretor vive com sua esposa Ellen Hutter (Greta Schröder). Certo de que fará bom negócio, parte para o Mar Báltico, para negociar a venda do castelo onde vive. À medida em que se aproxima, porém começa a sentir que o clima se torna sombrio. A partir daí, os acontecimentos se favorecem o Conde, que está disposto a fazer de tudo para beber do sangue da doce esposa de Hutter...
direção F. W. MORNAU roteiro HENRIK GALEEN (BASEADO EM LIVRO DE BRAM STOCKER) estrelando MAX SCHRECK, GUSTAVO VON WANGENHEIN, GRETA SCHRÖDER coo estrelando ALEXANDER GRANCH, RUTH LANDSHOFF, GEORG H. SCHNELL, KARL ETLINGER, JOHN GOTTOWT, GUSTAV BOTZ produção ENRICO DIECKMANN e ALBIN GRAU direção de fotografia GÜNTHER KRAMPT e FRITZ ARNO WAGNER desenho de produção ALBIN GRAU. VERSÃO DE TELA: WIDESCREEN. ADAPTADO PARA FORMATO WIDESCREEN PRESERVANDO O ORIGINAL DE CINEMA. CINEMA MUDO, LEGENDA DISPONÍVEL: PORTUGUÊS.
DURAÇÃO APROXIMADA: 94 MINUTOS - EDIÇÃO ESPECIAL
ASPECTO DE IMAGEM DE EXIBIÇÃO
C U L T U R A
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Curiosidades, bastidores, novidades, e até segredos escondidos sobre “Metrópolis” e suas influências!
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http://designontherocks.blog.br/dica-de-filme-metropolis/comment-page-1/
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CRIADORES
https://leiturasparalelas.wordpress.com/2014/01/08/metropolis-thea-von-harbou/ http://www.infoescola.com/biografias/fritz-lang/
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INFLUÊNCIAS DA ÉPOCA E ACONTECIMENTOS
http://maishistoria.com.br/moda-primeira-guerra-mundial/ https://www.youtube.com/watch?v=Ke09xM-gffg
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https://saibadesign.wordpress.com/2010/11/04/a-arte-tipografica-ao-longoda-historia-do-cinema/ http://overdosedeentretenimento.blogspot.com.br/2013/11/tim-burton-e-influencia-do.html •
IMAGENS
https://thaa2.wordpress.com/2009/07/24/expressionismo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maschinenmensch_(Metr%C3%B3polis)
https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/05/29/arquitetura-expressionista/
https://www.youtube.com/watch?v=moBAipb9xhs
http://pt.slideshare.net/abaj/a-arquitetura-da-1-metade-sculo-xx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Wiene
http://designontherocks.blog.br/dica-de-filme-metropolis/
http://www.contracampo.com.br/01-10/expressionismoalemao.html https://assimerahollywood.wordpress.com/tag/expressionismo-alemao/ http://www.coladaweb.com/historia/formacao-e-desintegracao-da-urss http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1343 http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1343 http://www.infoescola.com/biografias/stalin/ http://www.infoescola.com/biografias/lenin http://www.suapesquisa.com/quemfoi/benito_mussolini.htm http://www.infoescola.com/biografias/adolf-hitler/
http://trasancos3d.blogspot.com.br/2011/06/metropolis-torre-de-babel_19. html •
POEMA
http://poetasalutor.blogspot.com.br/2009/01/o-primeiro-poema-expressionistajakob.html
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Produzido com as fontes
Hobo Std, Bahiana e HVD Bodedo.
Capa em papel couche 170g brilho, miolo em papel couche matte 70 g brilho.
O Fim do Mundo (Weltende) Um chapéu voa destapando um burguês. Todo o ar ressoa como um gri to. Aterram os telhados e quebram-s e em dois. A costa- lê-se nos jornais-está che ia das marés. A tempestade aí está, o tropel dos oceanos desembarca e esmaga os grosso s diques. A constipação de muita gente vêse no nariz, e os comboios caem nos túneis. (Trad. de J.T.Parreira) Famoso poema, publicado em revista em 1911. De Jacob Van Hoddis. É considerado o primeiro expressionista. Optamos por uma tradução a par tir do inglês (com incontornável recurso ao dicionário de alemão), mas sem usar a rima, procurando pelo menos manter a dicção do ver so com motivos expressionistas, adequa da à visão irónica e grotesca desse movimento artístico da primeira década do Século XX.
A+