0930 Introdução MMA Braulio

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Oficina de Trabalho EstratĂŠgia de Monitoramento da Biodiversidade BrasĂ­lia, 23 a 25 de agosto de 2010


A meta acordada entre os lideres mundiais em 2002, de “reduzir significativamente as taxas de perda da biodiversidade até 2010”, não foi alcançada. Ao contrário, existem indicações de contínuo declínio da biodiversidade em todos os três dos seus principais componentes: genes, espécies e ecossistemas. Entretanto, a existência desta meta contribuiu para estimular ações importantes para preservação da biodiversidade. Políticas bem direcionadas, com enfoque em áreas críticas, espécies e serviços ecossistêmicos, podem contribuir para evitar impactos mais severos, reduzir a perda da biodiversidade e, em alguns casos, até mesmo reverter o quadro de degradação.


Um planejamento estratégico do uso da terra, águas interiores e recursos marinhos, é essencial para conciliar o desenvolvimento com a conservação da biodiversidade. Para isto necessitamos de melhores informações sobre nossa biodiversidade: distribuição atual das espécies, áreas de endemismo, impactos sobre a biodiversidade, cenários de uso da terra e águas e de mudanças do clima, dentre outras – para que possamos idenBficar onde as ações de conservação, manejo e fiscalização devem ser priorizadas.


A melhor disponibilização das informações de forma integrada e espacializada permite a adoção de melhores estratégias para a conservação e uso da biodiversidade quanto aos processos de:  licenciamento ambiental;  criação de unidades de conservação;  elaboração de zoneamento ambiental e;  planejamento do desenvolvimento. Além disso, devemos ser capazes de monitorar a nossa biodiversidade e avaliar se as medidas que estão sendo tomadas para reduzir a sua perda têm sido efeBvas. Neste senBdo, a definição e uBlização de uma variedade de indicadores é essencial para fornecer uma avaliação da evolução do estado de conservação da biodiversidade e da sustentabilidade de seu uso.


Em outubro de 2010, o MMA organizou o “Seminário de Informação em Biodiversidade”, que teve como objeBvo

realizar um diagnósBco dos sistemas e bancos de dados existentes no âmbito do MMA e insBtuições vinculadas e iniciar uma discussão sobre a integração de sistemas de informação em biodiversidade. Contou com a parBcipação das Secretarias deste Ministério, InsBtuto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -­‐ IBAMA, do InsBtuto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -­‐ ICMBio, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro -­‐ JBRJ, do Serviço Florestal Brasileiro -­‐ SFB e da Agência Nacional de Águas -­‐ ANA, bem como do Ministério da Ciência e Tecnologia -­‐ MCT.


ID Título

Vigente ou previsto 1 Lista de Espécies Vigente da Flora do Brasil 2 CNCFlora

Grupo Taxonômico Flora

Coordenação do Organizações Sistema envolvidas JBRJ CRIA, Inst Pesquisa

Em Flora elaboração Vigente Flora

JBRJ

4 Jabot -­‐ Banco de Dados da Flora Brasileira 5 Monit recifes de Coral Brasileiros

Implantado Flora parcialmente

JBRJ

Vigente

Peixes

Instituto Recifes MMA, ICMBio, Costeiros – UFPE Inst de Pesquisa

5 Monit recifes de Coral Brasileiros

Vigente

Invertebrados Instituto Recifes MMA, ICMBio, marinhos Costeiros – UFPE Inst de Pesquisa

5 Monit recifes de Coral Brasileiros

Vigente

Substrato, tipo Instituto Recifes MMA, ICMBio, de coral/espécie Costeiros -­‐ UFPE Inst de Pesquisa

3 Documento de Origem Florestal -­‐ DOF

IBAMA


ID Título

Vigente ou previsto 6 Projeto Meros do Brasil Vigente

Grupo Taxonômico Peixes

Coordenação do Sistema Projeto Meros do Brasil/UFPE

7 MEEL – Lista de Espécies Em elaboração Fauna Ameaçadas de Extinção

CPB/ICMBIO

8 SIS Primatas

Primatas

CPB/ICMBIO

Todos os grupos

ICMBio

AVES

ICMBio

9 Sisbio

Implantado parcialmente Implantado parcialmente

10 SNA.Net – Anilhamento Vigente Aves Silvestres 11 SITAMAR -­‐ Tartarugas Marinhas 12 DOP -­‐ Documento de Origem de Pescado (nome provisório)

Vigente

Tartarugas marinhas Projeto TAMAR-­‐ ICMBio Em elaboração Pesca IBAMA


Neste Seminário foi idenBficada a necessidade de se revisar experiências e colher sugestões para a integração e comparBlhamento das informações em biodiversidade, além da organização das informações dispersas. Alguns temas selecionados para melhor discussão: • políBca de dados; • passivo de entrada de dados; • metadados; • sustentabilidade financeira; • compilação de dados pretéritos; • padronização dos dados futuros; • fortalecimento dos grupos já existentes.


Nesta Oficina que se inicia, priorizaremos os temas relaBvos à: -­‐ indicadores de biodiversidade, -­‐ redes de monitoramento da biodiversidade e, -­‐ sistemas integrados de informação em biodiversidade. Experiências bem sucedidas dentro e fora do Brasil serão apresentadas hoje e amanhã, com o objeBvo de subsidiar as discussões nos grupos de trabalho. Os GTs deverão propor um conjunto de recomendações que permitam uma melhor avaliação do estado de conservação e de uso da biodiversidade e suas pressões de forma comparaBva, ao longo do tempo e entre diferentes regiões.


Os parBcipantes desta Oficina serão divididos em grupos de trabalho, relaBvos aos temas: Tema I. Espécies/grupos taxonômicos Tema II. Paisagem/biomas e habitats Tema III. Sistemas Integrados de informação Tema IV. Redes de monitoramento


Dia 24 -­‐ tarde: Tema 1 será discuBdo pelos Grupos A1 e A2 Tema 2 será discuBdo pelos Grupos B1 e B2 Dia 25 -­‐ manhã: Tema 3 será discuBdo pelos Grupos A1 e A2 Tema 4 será discuBdos pelos Grupos B1 e B2 Dia 25 – tarde (14 às 16 h) consolidação dos relatórios dos grupos: Grupos A1 e A2 – consolidação temas 1 e 3 Grupos B1 e B2 – consolidação temas 2 e 4 Dia 25 – tarde (16 às 18 h): apresentação em plenária


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