Dicionรกrio das Ideias Feitas Gustave Flaubert
“Interpretations of Interpretations Interpreted”, James Joyce
Este projeto é dedicado a todas as pessoas que contribuíram para a conclusão da minha licenciatura.
de Gustave Flaubert, por Diana Lopes
ABELARDO Não é necessário fazer a mais pequena ideia do que seja a sua filosofia, ou sequer,saber o título das suas obras. ABSALÃO Se usasse cabeleira postiça, Joab não teria conseguido matá-lo. ABSINTO Veneno muito violento: um copo basta para dar cabo de um indivíduo. Os jornalistas bebemno enquanto escrevem os seus
.
N達o deve faltar na mesa da sala.
ARQUITETOS Todos uns imbecis. Esquecem-se sempre das escadas dos prĂŠdios.
ALEGRIA A mãe dos divertimentos e dos risos; não se deve falar das suas filhas. Sempre acompanhada da louca.
ALFÂNDEGA Deve sempre passar-se aos direitos. Uma pessoa deve sempre insurgir-se contra ela e defraudá-la.
ALEMÃES Povo de sonhadores (antigo). Não admira que nos tenham batido pois não estavamos preparados.
ALHO Mata os vermes intestinais, e dispõe para os combates do amor. Esfregaram com eles os lábios de Henrique IV, quando este veio ao mundo.
ALEMANHA Sempre precedida de loura, sonhadora. Mas que organização militar.
APARTAMENTO Sempre em desordem, com peças de roupa espalhadas por tolo o lado, cheiro a tabaco. Deve encontrar-se nele coisas extraordinárias.
ANDORINHA Não lhes chamar senão mensageiras da Primavera. Como se não sabe de onde vêm, dizer que chegam “de distantes paragens” (poético).
AMBICIOSO Na provìncia, todo o indivíduo que dá que falar de si. “Eu, por mim, não sou nada ambicioso”, quer dizer egoísta ou incapaz.
ANDRÓCLES Citar o leão de Andrócles a propósito dos domadores.
ANÃO Contar a história do general Tom Pouce e, no caso de lhe ter apertado a mão, dizê-lo com orgulho.
ANIMAIS Ah!, se os animais falassem! Há-os mais inteligentes do que certas pessoas. ANTICRISTO Voltaire, Renan...
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ARTE ital. o hosp Leva a
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AR Desconfiar das correntes de ar. Invariavelmente, a base do ar está em contradição com a temperatura: se faz calor, é fria e vice-versa. AREÓPAGO Fica bem nos discursos oficiais: “Meus senhores, neste areópago”.
ARQUIMEDES Dizer, a propósito, “Eureka! Dêem-me um ponto de apoio e erquerei o mundo”. Existe ainda o parafuso de Arquimedes, mas uma pessoa não é obrigada a saber em que consiste. ARQUITECTURA Não há mais do que quatro ordens arquitectónicas. Claro que se não contam os egípcios, o
AQUI L Acre ES s que centar “ dá a d ente os pés l nder i que geiros”. se l eu H o omer o. . a d n a l o da H
ciclópico, o assírio, o indiano, o chinês, o gótico, o romano... ARSÉNIO Encontra-se por toda a parte (lembrar madame Lafarge). Há, no entanto, povos que o comem.
BAGNOLET Terra célebre pelos seus cegos. BALÕES com os balões acabar-se-á por ir à Lua. Ainda se não está preparado para os dirigir.BANDEIRAS(nacional) Vê-las faz bater o coração. BANDOLIM Indispensável para seduzir as espanholas.BANQUEIROS Todos ricos. Árabes, lobos cervais.BARBEIRO Ir ao baeta, ao fígaro. O barbeiro de Luís XI, dantes, era sangrador.BARCA Todos os botes com uma mulher a bordo. “Vem para a minha barca.” BASBAQUES Os parisienses são todos uns basbaques, embora em dez habitantes de Paris, nove sejam da provìncia. Em Paris não se trabalha.BASCOS O povo que melhor corre.BASÍLICA Sinónimo pomposo de igreja. É sempre imponente. BASTÃO Maia terrível do que a espada. BATALHA Sempre sangrenta. Há sempre dois vencedores, o que bateu e o batido.BEBEDEIRA Sempre precedida de louca.BEETHOVEN Não pronunciar Bitovan. Desfalecer, mesmo assim, quando exectam uma das suas obras. BEXIGA (de boi ou de porco?) Só serve para fazer balões.BEXIGOSO As mulheres marcadas pelas bexiagas são todas sensuais.
PALAVRA QUE AVIVA A IMAGINAÇÃO. TODAS AS MULHERES DO ORIENTE SÃO BAILADEIRAS.
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BOCEJO Deve dizer-se: “Desculpxe, não é por me sentir enfadado. É do estômago.
BÍBLIA O mais antigo livro do mundo. BILHAR Um jogo nobre. Indispensável no campo. de etro m ó m r a. A Te blic BOLS ião pú opin
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BOMBARDA A deslocação de ar resultante do disparo de uma bombarda provoca a cegueira.
BORBULHAS Na cara ou em qualquer outra parte, sinal de saúde e de força do sangue. Nada de as tirar.BOTAS Durante os grandes calores, não deixar de aludir às botas dos guardas rurais ou aos sapatos dos moços de fretes (o que só tem cabimento no campo, ao ar livre). Uma pessoa só está bem calçada se trouxer botas.BRINQUEDOS Devem ser sempre científicos.BROAS DE NATAL Insurgirse contra as broas de Natal ao carteiro, ao guarda nocturno, ao limpa.chaminés, etc.BROCHE Deve sempre conter uma mecha de cabelos ou uma fotografia.BRONZE Metal da antiguidade.BUDISMO “Falsa religião da Índia” (definição do Dicionário Bouillet, primeira edição). BUFFON Enfiava punhos de renda para escrever.BUFOS São todos da polícia.
CAÇA Excelente exercício que uma pessoa deve fingir adorar. Faz parte da pompa dos soberanos. Motivo de delírio para a magistratura.
CALOS (dos pés) Assinalam as mudanças de tempo melhor do que os barómetros. Muito perigosos quando mal cortados; citar exemplos de acidentes terríveis.
CADAFALSO Ao subir a ele, estar preparado para proferir umas palavras eloquentes antes de morrer. CAFÉ Torna as pessoas cheias de espírito. Só é bom proveniente do Havre.
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Se soubessem a forca que tem, nao se deixavam montar. Carne de cavalo: bom tema para um homem, que queira passar por pessoa seria, escrever um livro. Cavalo de corrida: despreza-lo. Para que serve?
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CAÇADORES FURTIVOS Todos forçados postos em liberdade. Autores de todos os crimes no campo. Devem provocar uma cólera frenética: «Nada de piedade, meu caro senhor, nada de piedade!»
CALOR Sempre insuportável. Não beber quando faz calor.
Se Napoleão tivesse disposto dele, teria sido invencível. Extasiar-se ante a sua invenção, e dizer: «Eu, meu caro senhor, que lhe estou aqui a falar, estava esta manhã em X…, parti no comboio de X…; cheguei, tratei dos meus negócios e a X horas, regressei!»
CAMARILHA Indignar-se ao pronunciar esta ou aquela palavra. CAMARATAS Sempre espaçosas e bem arejadas. Preferíveis aos quartos para a moralidade dos alunos internos.
CAMELO Tem duas bossas e o dromedário só uma, ou, então, o camelo tem uma bossa e o dromedário duas (uma pessoa confunde-se).
CALVÍCIE Sempre precoce, é causada pelos excessos da juventude ou pela concepção de altos pensamentos. CAMPO As pessoas do campo são melhores do que as da cidade; invejar-lhes a sorte. No campo tudo é permitido: roupas ordinárias, partidas, etc.
CANDURA Sempre adorável. Tem-se muita ou não se tem nenhuma. CANHÃO (de tiro) Muda o tempo. CANHOTOS Terríveis na esgrima. Mais desembaraçados do que se servem do braço direito. CÂNTAROS Ao ver uma nuvem ameaçadora, predizer: «Vai chover a cântaros.» CANTOR Engole todas as manhãs um ovo fresco para aclarar a voz. O tenor tem sempre uma voz encantadora e terna, o barítono um órgão vocal simpático e bem timbrado e o baixo uma emissão poderosa. CÃO Especialmente criado para salvar a vida do dono. O cão é o melhor amigo do homem. CAPA Sempre da cor das muralhas, por causa das sortidas galantes. CARA Uma cara agradável é o mais seguro dos passaportes. CARANGUEJO Anda para trás. Chamar caranguejo aos reaccionários. CARNE DE CAÇA Só é boa um tanto adiantada. CARRASCO Sempre de pais para filhos. CARROS É mais cómodo alugar um do que possuí-lo: deste modo não há que aturar a barafunda dos criados, nem dos cavalos, que estão sempre doentes. Passam o tempo a fazer licores, a cavar a sepultura e a dizer: «Irmão, é preciso morrer.» CATELOS Não há castelo que não tenha sofrido um cerco durante o reinado de Filipe Augusto. CATAPLASMA Deve sempre aplicar-se, enquanto se espera pelo médico.
CATOLICISMO Teve uma influência muito favorável nas artes.
CHAPÉU Protestar contra a forma dos chapéus.
CAVALARIA Mais nobre do que a infantaria.
CHARUTOS Os da «Régie» são «todos infectos». Bons, só os de contrabando.
CAVALHEIRO DE INDUSTRIA É sempre da alta (v. espião). CAVALHEIROS Já não há. CAVERNAS Velhacouto de ladrões. Sempre cheias de cobras. CEDRO O Jardim das Plantas foi trazido num chapéu. CELEBRIDADE As celebridades: preocupar-se com o mais pequeno pormenor da sua vida particular, a fim de as poder denegrir. CELEIRO Uma pessoa sente-se lá tão bem aos vinte anos! CENSURA Útil, sem a menor dúvida.
CHATEAUBRIAND Conhecido, sobretudo, pelo bife com o seu nome. CHEIAS São sempre do Loire. CHINÊS É chinês tudo o que se não compreende. CIDRA Estraga os dentes. CIPRESTE Só cresce nos cemitérios. CÍRCULO Deve-se sempre fazer parte de um círculo. CIRURGIÕES Têm o coração duro: chamar-lhes carniceiros.
CENÀRIO DE TEATRO
Não é pintura. Basta deitar, à sorte, para cima da tela, um balde de cores; depois, espalha-se com uma vassoura. A distância e as luzes bastam para criar a ilusão. CERTIFICADO Garantia para as famílias e para os parentes. É sempre favorável. CERUME «Cera humana». Nada de o tirar porque impede os insectos entrem nos ouvidos. CERVEJA Não se deve beber, constipa. CHACAL Singular de ‘shakos’ (antigo, mas ainda faz rir). CHAMINÉ Sempre fumegante. Motivo de discussão a propósito do aquecimento. CHAMPANHE caracteriza os jantares de cerimónia.
CISNE Canta antes de morrer. Com um golpe de asa é capaz de partir uma perna a homem. O cisne de Cambrai não era uma ave, mas um homem chamado Fénelon. O cisne de Mântua é Virgílio. O cisne de Pesaro é Rossini. CIÚME Seguido sempre de cego. Paixão terrível. Sobrancelhas unidas são sinal de ciúme. CLARINETE Tocá-lo, torna as pessoas cegas. Ex.: todos os cegos tocam clarinete. CLARO-ESCURO Não se sabe o que é. CLÁSSICOS Uma pessoa deve ser tida como conhecedora deles.
COMUNHÃO A primeira comunhão: o mais belo dia da vida.
COMETAS Rir-se das pessoas que têm medo.
COMÉRCIO Discutir para se saber qual é mais nobre, se o comércio se a indústria.
COMÉDIA Em verso, não convém à nossa época. Deve-se, no entanto, respeitar a alta comédia. ‘Castigat ridendo mores’.
COLÓNIAS Irritar-se quando se fala delas.
COLOCAÇÃO Andar sempre à procura de arranjar nova e melhor colocação.
CÓLERA Estimula o sangue, faz bem à saúde encolerizar-se uma pessoa, de vez em quando.
COLÉGIO Mais classe do que internato.
COLCHÃO Quanto mais duro mais saudável.
COGUMELOS Só devem ser comprados no mercado.
COFRES FORTES As suas compilações são muito fáceis de descobrir.
COELHO À CAÇADORA Sempre feito de carne de gato.
CLUB Motivo de desespero para os conservadores. Embaraço e discussão quanto à pronúncia da palavra.
CRIOULO Vive numa cama de rede.
CONVERSA A política e a religião devem ser excluídas.
CONTORCIONISTA Deslocaram-lhe os ossos em criança.
CONSERVADOR Homem político, de grande barriga. «Conservador cheio de barreiras!» - «Sim, meu caro senhor, mas as barreiras impedem que se caia da estrada abaixo!»
CONHAQUE Faz muito mal. Excelente em várias doenças. Um bom copo de conhaque nunca faz mal. Tomado em jejum mata a bicha solitária.
CONGREGADO Cavaleiro de Onan.
CONFORTÁVEL Preciosa descoberta moderna.
CONFEITEIROS Todos os ruanenses são confeiteiros.
CONDECURAÇÃO Fazer troça dela, mas cobiça-la. Ao consegui-la, afirmar, sempre, que se não pediu.
CONCUPISCIENCIA Palavra de padre cura para designar os desejos carnais.
CONCORRÊNCIA A alma do comércio.
CONCILIAÇÃO Pregá-la sempre, mesmo quando os contrários são absolutos.
CONCESSÕES Nunca as fazer. Foram a perdição de Luís XVI.
CONCERTO Um passatempo decente.
CROCODILO Imita o choro das crianças para atrair o homem.
D DANÇA Hoje em dia não se dança, marcha–se. DANTON <<Audácia, ainda mais audácia, audácia, audácia sempre!>> DARDO Nada fica a dever a uma espingarda nas mãos de quem saiba servir-se dele. DARWING O tal que diz que descendemos do macaco. DEBOCHE Causa de todas as doenças dos homens solteiros. DECORUM Dá prestígio. Fala à imaginação das massas.<<É necessário! É necessário>> DEDICAÇÃO Lamentar–se de que não exista nos outros.<<A esse respeito, somos muito inferiores ao cão!>> DEDO O dedo de Deus está em todo o lado. DEICÍDIO Indignar – se muito embora o crime não seja frequente. DELFIM Traz o filho às costas. DEMÓSTENES Não fazia um discurso sem ter um seixo na boca.
DENTES Estragam –se com a cidra o tabaco, os rebuçados, o gelo, o beber logo a seguir à sopa e o dormir de boca aberta. Dente canino do maxilar superior: é perigoso arrancá-lo porque corresponde ao olho. Arrancar um dente não dá prazer nenhum. DENTISTAS Todos os mentirosos. Servem – se do bálsamo de aço. Pensa-se que também tratam dos calos. Consideram –se cirurgiões, tal como os oculistas se têm na conta de engenheiros. DEPURATIVO Toma–se às escondidas. DERBI Derby–Termo das corridas. DEPUTADO Sê-lo representa o cúmulo da glória. Bradar contra Parlamento.
DESFILADEIRO Citar sempre as Termópilas. Os desfiladeiros dos Vosges são as Termópilas da França. (Usou–se muito em 1870.) DEUS O próprio Voltaire o afirmou : <<Se Deus não existisse, seria necessário inventá-lo.>> DEVERES Exigi-los da parte dos outros, eximindo-se, no entanto, a eles. Os outros têm-nos para connosco, mas nós não os temos para com eles. DIAMANTE Acabará por ser feito artificialmente! E dizer que não passa de carvão! Se encontrássemos um no estado natural, não nos baixaríamos para o apanhar! DIANA Deusa da caça-rola.
DERROTA Sofre-se, e é de tal modo completa que ninguém ficou para trazer a noticia.
DIAS Há o dia do barbeiro, o do médico, etc. Há os da senhora, que ela chama críticos, em certos dias do mês.
DESCARTES Cogito, ergo sum
DIDEROT Sempre seguido de d’Alembert.
DESENHO (arte do) Composta por três coisas: a linha, o ponto e o ponteado; a seguir vem o traço de força, que só o mestre sabe dar.
DICIONÁRIO Afirmar:«É feito apenas para os ignorantes» Dicionário de rimas: servir-se alguém dele? Uma vergonha!
DESERTO Dá tâmaras.
DILETANTE Homnem rico com assinatura na Ópera.
D DILIGÊNCIAS Ter saudades do tempo de diligências. DINHEIRO Causa de todo o mal. ‘Auri sacra fama’. O deus do dia (não confundir com Apolo). Os ministros chamam-lhe vencimentos, os notários emolumentos, os médicos honorários, os empregados ordenado, os operários salário, os criados soldada.
DISSECAÇÂO Ultraje à majestade da morte. DIVA Todas as cantoras devem ser tratadas por «Diva». DIVÓRCIO Se Napoleão não se tivesse divorciado, ainda hoje seria imperador. DJINN Nome de uma dança oriental.
DIÓGENES «Ando à procura de um homem… Não me tires o sol.»
DOCUMENTO Sempre da mais alta importância.
DIPLOMA Sinal de ciência. Não prova nada.
DOENÇA DE NERVOOS Uma terra onde sabem fazer sabres. As boas lâminas são todas de Damasco.
DOMICÍLIO Sempre inviolável. No entanto, a Justiça, a Polícia entram nele quando muito bem querem. Regresso a penates. Regresso aos meus deuses lares. DOMINÓ Joga-se melhor quando se está com um grão na asa. DOR Tem sempre um resultado favorável. A dor autêntica é sempre contida.
“Daguerreotipo”:Substituira a pintura DIPLOMACIA Bela carreira, mas eriçada de dificuldades, cheia de mistérios. Só convém a gente nobre. Ofício de uma vaga significação, mas superior ao comércio. Um diplomata é sempre um indivíduo fino e arguto. DIRECTÓRIO Os escândalos do Directório.«Nesses tempos, a honra refugiara-se no Exército.» As mulheres, em Paris, passeavam completamente nuas DIREITO Não se sabe o que é.
DOENTE Para fazer subir o moral de um doente rir do seu mal e negar os seus sofrimentos. DOGE Casava-se com o mar. Só se sabe o nome de um: Marino Faliero. DÓLMEN Relacionado com os franceses antigos. Pedra que servia para os sacrifícios dos druidas. Só se encontram na Bretanha. Não se sabe mais nada. DOMADORES DE ANIMAIS FEROZES Utilizam processos obscenos.
DORMIR Dormir demais torna o sangue espesso. DOUTRINÁRIOS Desprezá-los. Porquê? Não se sabe.
DUELO Bradar contra. Não é uma prova de coragem. Prestígio do homem que travou um duelo. DUPUYTREN Célebre graças a uma pomada e a um museu. DÚVIDA Pior do que a negação.
E
EXPIRRAR
Considera-se uma saída cheia de espírito dizer-se: «O russo e o
polaco não se falam, espirram-se.»
ESTAÇÕES
Extaziar-se diante delas e apresentá-las como modelos de arquitectura.
ESTIMOLOGIA
Nada mais fácil de encontrar, graças ao latim e a um bocado de reflexão.
ESTOICISMO É impossível.
ESTÔMAGO
Todas as doenças provêm do estômago.
ESTRANGEIRO Entusiasmar-se com tudo o que vem do estrangeiro é dar mostras de espírito liberal. Denegrir tudo o que não é francês é sinal de patriotismo.
ESTRELA
Cada um tem a sua, como o imperador.
ESTUDANTE
Usam boinas vermelhas, calça à hussardo, fumam cachimbo na rua e não estudam.
E M I G R S A I ECONOM O O E M M M IR S I S Í T C O E G L E EC E N G E N H E I E T N A F E L E S E O M T N E M A T A O G S S E L E T M R E I F A R N I G P S S E E ESPINGARDA ES TOIC ISM EUNUCO A D A N A L P S E EVIDÊNCIA ESTRAN EXÉRCITO R A R I EXERCÍCIO EXP I S O EXP EXTIRPAR EXTI N da
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Ci po tar nt e os de do Ne Pa ui nt ll eã y. o e
ENG RAX
Os en s gr apa pr a óp xad tos ri os só o se fic a a fa f zê or m be -l o m o.
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Ganham a vid viaola e r a a faz p o b e rou dade d i n u e t r Opo io ados. os cri he al o a sm o. um oí pri r g e ró se Só se e r do o p mpre po n e el-Kade , s a . r r . r a r nt al xa par i co mor e e i ar Qu o r ad fia e nã Br oso a fil ri ó A carreira mais m ind me para um jovem. Co a nh l todas as ciências pe . e s m- . ue sol g n o ti is ram Per D o .d ad go eu aturo. ma ase -se-l ô Sempre prem t he es e fr , o do ebr sto seg s l red o ra re e ou a cé ão g s o. s st as s e N a e u r o « v e m ad rq nã rá a ec me: po e o e qu Os toc Sã es dhom bem, os, (Hav nte s o e e Nã Prou -me ia r.» itam r om mpre bom te se é o de into e, c orta erfe T mp No ca ) p s p s do a. e as o su sto i É a. t um r s im go poss he i não po ss os m ac e se ív e qu ico el g . s… ó ho fil l r ze fa de Incapaz os ra nt co e Insurgir-s la Sixtina. dos da Cape s. ra o st ca d i l á Inv os ê n v se Só Cega, q uando n ão salta a os olho s. Entusia smar-se que vem do estr a dar mos tras de e liberal . Deneg ri não é f rancês é patriot ismo. Pilar d a Socie dade. ,
es vez por má ão, de s s çõe sempre cua eva tes e As n nda abu reza. u nat
AÇÕES EVACU S E UÇÕ EXEC ITAIS CAP
o m e co o s qu ad iz here or rr mul r. i ho e aver ist s -s ir de h as o nt vã Se cto fa eles a
Evita t odas as doenças aconsel : há-lo s empre.
das to ósi p o pr s. nai a a jug os jor n o c s d se ura Só l nat i de s as de vo ti Mo . X XI
Verbo que só se emprega a propósito das heresias e dos calos.
Para não enjoar numa viagem de barco basta pensar noutra coisa.
Só se mendi empre cidad e
ENCICLOPÉDIA
RADOS EMPRE SÁ
Rir de desdém, conside uma obr rando-a a «roco có», e, da a da bradar mesmo, r liçõe contra s de ela. zer sal adas.
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da es s a tô s ma do go en ç .
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Dep o Deu is de s», l sob com he diz re a o eçar u erem rig «Sa ma em l des discus ve-o se são c Cada ost u ume o imp m tem a . sua, erado c r. omo
ETRUSCOS
antigos são Todos os vasos etruscos.
com tud o o angeiro é espírit Dorme o m Há-os junto d ir tudo os o que que o sinal d s com cadávere e s. em.
Sempre seguido de brilhante. Corre as ruas. Os bons espíritos encontramse.
a. gr e para e r a. Serv o em terr a ul e s c a h m de Apan sé s. ma achimbo do fir sco fazer c o n ri co ri lí e o uê. qu er rq r c. r po et ze cor i r D o s, a e c im Nã pli bl su ex , s no vi di os vr Li ega l igado e. a
.
ESPIRR EST ÔMA O GO ESTR MO ELA ESTUDAN ESPÍRITO TES NGEIRO DE MEDIC INA R A M O D A M U P S O E O Ã Ã Ç IÇ P E S EXC O H L E G NÇÃO EVAN
filhos
Sempr e da al de in t a ( v. ca dústr valhe ia). iro
ESPARTILHO ESPIÃO
HOS
nha se te e que Imped
Fi te lho s de ma p da qu str ara Pr u fa alq içã um ima ve ue l o a no r- r ra opú ra. s g s s d de ic cu pr e, ov B «f vem eju nu ern al lo. om ad m un d í s es er zos co or o s A s u m to o s des que íci civ nho a i o co ig de le na cau ru l; óp do sa ra ao l te s m , ro po , s» r .
ESPADA
s. mocle de Da m ce a pos e conhe s tem mo Só se es do te co audad Valen Ter s va. « es, e usa r vez que s .» Po spada uma e u. servi nunca
nu m be . m s ca ta Fi bo de
i gr es as. de et s ecr s s
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Deve e propó mpregarse a sito «É en d graça e tudo e do.» nada: m be sa ma
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dicada hece
ra pa ro em . ei s m rt ce te po n er ma v de ro di o s o sã o e es ar qu pr gn m Ex si eti de lh fo
IRO ENGRAÇADO de
de rave e muito g irar t a a r Insulto a p estilo sário grande m adver u e d a r está o h à car n . «O se o do c i t í l po marilha do à ca ga no e r p m enfeuda e , só se Eliseu» nto. e m Paria
E O, B RIT ESC
O D A D U E F N RIO E
Pal a art vra us íst ico ada no pro d par háb utor. a d meio il. esi Sem gn p re ega ao pre ar o falar d ced e Abdida
FÁBRICA Vizinhança perigosa. FACTURA Sempre demasiado onerosa. FAIANÇA Mais elegante do que porcelana.
FEBRE Prova da força do sangue. É causada pelas ameixas, o melão, o sol de Abril, etc. FECHADO Sempre precedido de hermeticamente. FELICIDADE Sempre perfeita. A sua criada chama-se Felicidade, logo é perfeita. FELICIDADES Sempre sinceras, atentas, cordiais, etc. FELIZ Ao falar de um homem feliz: «Aquele nasceu com uma estrela na testa.» Não se sabe o que significa e o interlocutor também não. FÊMEA Só se emprega ao falar dos animais. Ao contrário do que acontece com a espécie humana, as fêmeas dos animais são menos belas do que os machos. Ex.: o faisão, o galo, o leão, etc. FÉNIX Excelente nome para uma companhia de seguros contra incêndios. FETO Toda a peça anatómica conservada em álcool. FEUDALISMO Não ter uma ideia precisa, mas bradar contra.
FAISÃO Muito fino num jantar. FALECIDO O meu falecido pai, e atira-se o chapéu. FANFARRA Sempre alegre. FATALIDADE Palavra exclusivamente romântica. Homem fatal: empregase a propósito do que tem mau olhado. FIDALGOTES Sentir por eles o mais soberano desprezo. FIEL Inseparável de amigo e de cão. Não deixar de citar os dois versos: «Sim, pois que encontro um amigo tão fiel / A minha sorte…», etc.
FIGARO (o casamento) Mais uma das causas da Revolução.
FRAQUE Na província, a última palavra quanto a cerimónia e incomodidade.
FILIPE D’ORLEANS, IGUALDADE Bradar contra. Uma das causas da Revolução. Cometeu todos os crimes daquela época nefasta.
FRESCOS Já não se fazem.
FILOSOFIA Achincalhá-la sempre.
FRICASSÉ Só se faz bem na província.
FIRME Sempre seguido de «como uma rocha».
FRIEIRA Sinal da saúde: vem de uma pessoa se ter aquecido por estar frio.
FLAGRANTE DELITO Só se emprega em caso de adultério. Pronunciar «flagrante delicto». FLAMINGO Ave com esse nome por ser proveniente da Flandres. FLEUMA Bom género, e, depois, dá um ar inglês. Sempre seguida de imperturbável. FLEUMA Bom género, e, depois, dá um ar inglês. Sempre seguida de imperturbável. FOGO Purifica tudo. Ao ouvir-se gritar «Fogo» deve começar-se por se perder a cabeça. FOLHETINS Causa de desmoralização. Discutir o desfecho possível. Escrever ao autor para lhe sugerir ideias. Furor ao descobrir neles um nome igual ao seu. FOLICULÁRIOS Os jornalistas. Acrescentar-se de baixo estofo é o cúmulo do desprezo. FORÇA Sempre Hércules. A força sobrepõe-se ao direito (Bismarck). FORÇADOS Têm sempre uma cara patibular. Têm todos a mão leve. Há homens de génio na cadeia.
FORMIGAS Bom exemplo a citar diante de um perdulário. Deram a ideia dos mealheiros.
FRIO Mais saudável do que o calor. FRIZAR O CABELO Não fica bem a um homem.
FORNARINA Era uma bela mulher; inútil saber mais.
FRONTESPÍCIO Os grandes homens ficam bem no cimo de um frontespício.
FORTE Como um turco, um touro, um cavalo, como Hércules. Este homem deve ter força, é todo nervos.
FUGA Não se sabe no que consiste, mas deve-se afirmar que é muito difícil e aborrecida.
FORTUNA ‘Audaces fortuna juvat’. Os ricos são felizes, dispõem de fortuna! Ao ouvir falar de uma grande fortuna, não deixar de querer saber: «Sim, mas será sólida?» FOTOGRAFIA Destronará a pintura (v.daguerreótipo). FRANCÊS O primeiro povo do Universo. «Há só um francês a mais», disse o conde de Artois, «Ah, como nos sentimentos orgulhosos por sermos franceses / Ao olharmos para a coluna!» FRANCO-ATIRADORES Mais terríveis do que o inimigo. FRANCO-MAÇONARIA Mais uma das causas da Revolução! As provas de iniciação são terríveis. Motivo de discussão doméstica. Mal vista pelos padres. Que segredo será o dela?
S GELADO os. É perigoso comê-l
Um Homem magro nunca deve deixar de dizer que um galo nunca é gordo.
GO desta GALÓFA -se ao falar Servir são expres alemães. dos jornalistas POUCO ra uma loja, GANHA me pa Bom no nfiança. inspirador de co
ÃO GARANH so. Uma mulher e vigoro Sempre r a diferença qu ignora deve te um entre exis nhão e um cavalo. gara a GAROTO Paris. Não deixar re de r: É semp dize sinto satisfeita, mulher do me « Quan garoto.» gosto de fazer de
L geral, o GENERA Faz, em bravo. Sempre seu posto, ete ao o comp que nã , or baixad ser em ou chefe como el heiro municipal cons ve de Go rno. geral, o GÉNIO Faz, em bravo. Sempre seu posto, ete ao o comp que nã , or ad ix ba ser em ou chefe como el heiro municipal cons ve de Go rno. GENRO acabou-se tudo! Meu caro genro, RA for geómetra não GEÓMET não «Quem » tem aqui entrada. O ESPONTâNEA GERAÇÃ alista. Ideia de um soci significado GIAOUR roz, sde e são fe Expres , ma sabe-se qu hecido descon o ad on ci la está ore e. Orient com
GINASTICA:
GINÁSIO (O) Sucursal da Comédie-Française. GIRAFA Maneira delicada de não chamar camelo a uma mulher. GIRONDINOS Mais dignos de lástima do que censura. GLÓRIA Mais dignos de lástima do que censura.
t ui rqque. a COo o ão TtIil digi Ó GEs isel TI màa r MÁveo A n R o it Cu u me d
que ia) çar ia be ape inár ar. a t ord aca S ( é tra a x o e s ELIN t o s a n I r a GOB « b uenta dela: .» aO ma co q iante a pintura É u n z. i f a e lev ar od do que sabe o qu lam Exc el dor não s b mai a h trabal
GODDAM «É a base da língua inglesa», como afirmava Beaumarchais, e, dito isto, as pessoas riem-se de escárnio. GOD SAVE THE KING Beranger, ao cantar, pronuncia «God sav é de King», rimando com salvé, avé... GO SemGpr e
segui
do de Magog . GOMA É fe EL ita ASTI de eCA scro G to d AsORDO ne pe e ca Ca ces ss valo p u . exorqsuamsidoaas ec e o de go uç ap de d rd ão re se e as . se sp ap n Ex nt er re ão .: am o nd t a didoser êm Du fic c a Ba uldarrnad rr ad as ar y. es co . des
e,a qluev l. e cos, sda áci ntiro e t ó da f ctou , tr e ase ra toes ç n sa iaue cl . cr qna e as d li A r , ip s. ICceedosc te n i n c d e da oa S pe um COs I n ÁT u é r. AMos in se R d am a Go h i c v T a de um e. E como d U o a OQ rd ic GRão é boolít N o p n O m em UP be m GRicaonvé F c e ES ta TIT fes omo LAC ma ia, STnAtro ouu cgerandleas e«-cse ão. E E de le ma e ç s D e n Dis olu TA á ai u GRoUuve rle, ab porVêemg-ãso». a Rev H éleb cid em. ór ante c fere nag s de dur o erso ubo las p ue t ne q issa no m ão a essde um r p ex os sta sei S STeAgar re dos O C a RDA mpr fal GUuAnca le ao N lura r. p ulhe m
OLÍCIAS E P RDA tD razão. m GUA e a Nunc GUERRA Insurg ir-se contra .
GU Ca ERRIL queusoa maHiAs exérc danos ito r ao in egula imigo r. do GULFCidad STREAM recen e céle temen bre d te de a Nor scort uega, a.
HÁBITO Não faz o monge. HÁBITO É uma segunda natureza. Os hábitos dos colégio são maus hábitos. Com o hábito uma pessoa pode vir a tocar violino como Paganini. HACANEIA Animal branco da Idade Média, cuja raça se extingiu.
HENRIQUE III, HENRIQUE IV A propósito destes reis, não deixar de dizer: «Todos os Henriques foram infelizes.» HERCULES Os hércules são do Norte. HERMAFRODITA Excita curiosidades mórbidas. Procurar ver.
HÁLITO . um ar distinto Tê-lo forte dá as sc mo ões ás Evitar as alus mau hálito é e afirmar que o tômago. es lo pe causado HARAS «haras», belo A questão dos te parlamentar. ba de de o assunt HARÉM lo comparar um ga Não deixar de um a linhas no meio das ga harém. Sonho de sultão no seu ais. todos os colegi
HA Pr RPA Na odu to s g z h be ca rav arm to ira no ura oni va rre de alt s, as br ler nte um o d só ce as se les a aço o . F a te mã az ru e s. o. ín
Cura todas as doenças ou é a causa delas.
HEROSTRATO Palavra a empregar em todas as conversas sobre a Comuna. HIDRE (da anarquia, do socialismo, e assim por diante,para todos os sistemas que metem medo) procurar vencê-la
IMPRESSO Deve acreditar-se em tudo o que vem impresso. Ter o nome nos jornais! Há quem cometa crimes só por isso. INAUGURAÇÃO Motivo de alegria.
IMAGINAÇÃO Sempre viva. Desconfiar dela. quando e não tem, desprezar a dos outros. Para escrever romances, basta ter imaginação.
IMBECIS Os que não pensam como vós.
INCAPACIDADE Sempre notória. Quanto mais incapaz, mais ambicioso.
IMPORTAÇÃO Verme que corrói o comércio.
ÍMPIO Bradar contra.
IMPINGEM Sinal de saúde (v. borbulha).
IMPERMIÁVEL Muito vantajoso como traje. Faz muito mal por impedir a transpiração.
IMPÉRIO “O império, é a paz” (Napoleão III).
IMPERALISTAS Todos gente honesta, educada, agradável, distinta.
IMPERATRIZES Todas belas.
IMORALIDADE Palavra que bem pronunciada eleva quem a emprega.
IMBRÓGLIO A base de todas as peças de teatro.
IMAGENS Há sempre imagens a mais na poesia.
ILUSÕES Afectar ter muitas, lamentar-se de as ter perdido.
ILOTAS Exemplo a dar aos filhos, mas não se sabe onde os encontrar.
ILIADA Sempre seguida da “Odisseia”.
ILEGÍVEL As receitas médicas devem sempre sê-lo. As assinaturas também. Sinal de que se tem muita correspondência.
IDÓLATRAS São canibais.
IDEÓLOGOS Todos os jornalistas o são.
IDEIAS (inatas) Zombar delas.
IDEAL Completamente inútil.
Crime cometido s贸 pela gente do povo.
JUSTIÇA Nunca se inquietar.
JASENISMO Não se sabe o que é mas cai sempre bem falar dele.
JARDINS INGLESES São mais naturais do que os jardins franceses.
JARNAC golpe de- indignarse contra tal golpe, que, de resto, era muito leal.
JÚRI Tudo fazer para não tomar parte num deles.
JUJ Não UBA se de sa fei que é be ta.
JUNCO Uma bengala deve ser sempre de junco. Lá é tudo feito de porcelana.
JASPE Todos os vasos dos museus são de jaspe.
CLUBE JOQUEI s u Os se s são membro jovens e sempr ados e estouv ricos. muito «O apenas Dizer ito u m »; é Jóquei a á d , e t elegan se e u er q entend . o é sóci
JESUÍTAS Estão por detrás de todas as revoluções. São muitos, sem a menor dúvida. Nunca falar da «batalha dos jesuítas».
JOGO Indignar-se contra tão fatal paixão.
JUDEU Filho de Israel. Os Judeus são todos vendedores de binóculos de teatro.
JOHN BULL o Quando se nã de um me no o sabe a-seam ch , ês gl in . lhe John Bull
JANTAR Dantes, jantava-se ao meiodia, hoje janta-se a horas impossíveis. O jantar dos nossos pais era o nosso almoço, e o nosso jantar era a ceia deles. Jantar tão tarde como agora se faz, não é jantar mas ceia.
SEJA ELE QUAL FOR É SEMPRE DEMASIADO GRANDE.
LETRA Uma boa caligrafia pode levar longe. Indecifrável: Sinal de ciência. Ex.: as receitas dos médicos.
LABORATÓRIO Deve ter-se um no campo. LACONISMO Lìngua que já não se fala. LACUSTRES povoações Navegar-lhes a existência, pois que não se pode viver debaixo de água.
LAFAYETE General célebre pelo seu cavalo branco.
LAR Referir-se-lhe sempre com respeito.
LA FONTAINE Afirmar que nunca se leram os seus contos. Chamá-lo «O Bonsoso», o imortal fabulista.
LATIM Língua natural do homem. Prejudica a clareza de um texto. Só serve para ler as inscrições das fontes públicas. Desconfiar das citações em latim:escondem sempre algo inconveniente.
LAGO Ter uma mulher ao lado, quando nele se passeia de barco. LAGOSTA Fêmea do lavagante. LAGUNA Cidade do Adriático.
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a an li a O it de TR a a ES oc MA avr ta. p l é Pa nis em a s S pi i FE ve í RE GA err es. A t M m çõ o bo Sã olu um o v e r r . sã ze ça fa dos IA tro a G a r r MA er A pa ist z UR Fa e AT ira mag R rv s re ST s. se es. GI car o. O sta r e A M qu lhe ra nt lo u , u Be ame pede sa s m xo s r i a a e e s c v d » n do no ar co MO s: to IS de sion õe . É T ç E lu zer o. GN ema pres a vo t MA re e f ómod im m e Bo a « -s as o d inc AM r D r i e u e m i CA pa o co MA rim er m uit e p m v v u a e S h d o, de ant a, t an n i da e l or ON ita t R n à CA ve MA do In n . Se ão. s ê s. m o oc me SH à tu atr TO esc s N u o I q o c K , f C to às ns MA óso ha. l bo ta s oi ta i Fi rac e d r de a à dei da R bo DO ova se ant se A ir ia pr oa lev se UG d sa . s é DR s a A s e va e do o r M a -l a p e s , m pa hã acti ê S um hã sa ite man oa s Se man uiço no da es da reg e da nco a p p m i v é no s c é u às a à te, m ca uin g se
MAQUIAVEL Não o ter lido mas considerá-lo um celerado.
MATERIALISMO Pronunciar esta palavra com horror, batendo bem as sílabas.
MAQUIAVELISMO Palavra que só se deve pronunciar com um arrepio.
MATUSALÉM Ser velho como Matusalém.
MARCENEIRO Operário que trabalha, sobretudo, com mogno. MARFIM Só se emprega ao falar dos dentes. MÁRMORE As estátuas são todas feitas de mármore de Paros. MARSELHÊS São todos gente de espírito. MÁRTIRES Todos os primeiros cristãos o foram. MÁSCARA Dá graça e espírito a quem a traz. MATEMÁTICAS Ressecam o coração.
MÁXIMA Nunca nova mas sempre consoladora. MAZARINADAS Desprezá-las. Não é necessário conhecer uma que seja. MACÂNICA Porte inferior das matemáticas. MEDALHA Só na Antiguidade é que se faziam. MEDICINA Sempre precedido de bom, e, entre homens, nas conversas familiares, de «sacana». É um água quando dispõe da vossa confiança, não passa de uma besta desde que médico e doente se tenham desentendido. Todos materialistas. «É que não se descobre a fé na ponta de um bisturi.»
capacidade de apreciação. MENDICIDADE Devia ser proibida e nao se vê que o seja. MENINA Articular a palavra com ar recatado. As meninas são sempre pálidas e frágeis, sempre puras. Evitar-lhes toda a espécie de livros, as visitas aos museus, os teatros, e, sobretudo, o Jardim das Plantas, na secção dos macacos. MENINAS Nunca por nunca dizer: «As meninas estão na sala.» MERCÚRIO Mata a doença e o doente. MERIDIONAIS (os) São todos poetas. METAFÍSICA A rir: é uma prova de espírito superior. METÁFORAS Há sempre metáforas a mais no estilo.
MEDO Dá asas. MEFISTUFÉLICO Deve empregar-se a propósito de todo o riso amargo. MÁXIMA Nunca nova mas sempre consoladora. MEIA-NOITE Limite da felicidade e dos prazeres honestos; tudo o que se faz depois disso é imoral. MELÃO Interessante tema de conversa à mesa. Será um legume? Um fruto? os ingleses comem-no à sobremesa o que espanta. MELANCOLIA Sinal de distinção do coração e de elevação de espírito. MELODRAMAS Menos imorais do que os dramas. descobre a fé na ponta de um bisturi.» MEMÓRIA Queixar-se da sua, gabando-se mesmo de a não ter. Mas corar se lhe disserem que não tem
METAMORFOSE Rir do tempo em que se acreditava nisso. Ovídio foi inventor. MÉTODO Não serve para nada. MÉXICO «A guerra do México é a maior preocupação do reino.»(Rouher.) MEXILHÕES São sempre indigestos. MINISTRO Último grau da glória humana. MINUTO Ninguém dúvida de como um minuto é longo. MIRANTE Bom local para fazer versos. MISSIONÁRIOS São todos comidos ou cricificados. MISSIVA Mais nobre do que carta. MOBÍLIA Ter as maiores preocupações com ela. MOEDEIROS FALSOS Trabalham sempre em subterrâneos.
NAPOLES Ao falar com eruditos dizer Parténope. Ver Nápoles e depois morrer! NARINAS Dilatadas, sinal de sensualidade. NATUREZA Como é bela, a Natureza! Frase a proferir sempre que uma pessoa passeia pelos campos. NAVALHA É catalã se tiver a lâmina comprida. Chama-se punhal quando serviu para cometer um crime. NAVEGADOR Sempre intrépido. NAVIO Só em Baiona é que os sabem construir como deve ser. NÉCTAR Confundi-lo com a ambrosia. NEGÓCIOS (os) Os negócios acima de tudo. São o que há de mais importante na vida. Daí não há que sair. NEGRAS Mais quentes do que as brancas (v. morenas e loiras).
NEGROS Espantar-se com o facto de terem a saliva branca e de falarem francês. NEOLOGISMO A perdição da língua francesa. NERVOSO Diz-se de cada vez que nada se compreende de uma doença; esta explicação satisfaz quem a ouve. NOBREZA Senti-la, desprezá-la e invejá-la. NÓ GÓRDIO Relacionado com a Antiguidade. (Maneira de os antigos fazerem o nó da gravata.) NORMANDOS-Troçar deles por causa do gorro de algodão. NOTÁRIOS Os de agora não são de fiar. NUMISMÁTICA Relacionada com as altas ciências, inspira um enorme respeito.
to. eser d S I o S d OÁ rgue as Albe tífic m cien o lati E D s A a D d r I v N u a E o l OBSC as pa grego s es. o Toda adas d enidad c v s deri dem ob n esco os êndul S zer p a f OBUSE a m par Serve s. teiro n i e t
O OCTAGENÁRI o de a propósit se aeg Empr e. ad id mem de qualquer ho ODALISCAS ente são Todas as mulheres do Ori . as) eir lad bai odaliscas (v. ODÉON Fazer espírito pelo facto de ficar longe.
OFFENBA CH Ao ouvi r o seu ome faz figas pa er ra evit ar mau olhado. Muito p arisien muito e se, legante .
ÓPERA (b O para astidores da) íso de Maomé na ter OPTI ra. MIST A Equi vale nte a im beci ORA l. ÇÃO Tod o e de Bos qualqu sue er t. dis cur so ORÇ AME NTO Nun ca equ ili bra do.
ORDEM, A ORDEM Quantos crimes se cometem em teu nome (v. liberdade). ORGÃO Eleva a alma de Deus. ORIENTALISTA Indivíduo muito viajado. ORIGINAL Troçar de tudo o que é original, odiá-lo, achincalhá-lo, se se for capaz. ORQUESTRA Imagem da sociedade: cada um executa a sua parte e há um chefe. ORQUITE Doença de cavalheiro. ORTOGRAFIA Acreditar nela como nas matemáticas. Não é necessária quando se tem um estilo. OURIVES Tratá-lo sempre por Senhor Josse. OVO Ponto de partida para uma dissertação filosófica sobre a génese dos seres vivos.
rados. PADRES os cast êm ser tod das e t a i r c Deviam com as os. h e n s i r m b a o t Dei mam s que cha ons. filhos a há-os b , o d u t e d r a s Ape O ado. PADRINH do afilh e o pai É sempr s) pintore NS (dos e d PAISAGE s to pre pra São sem . . s e r f a h dade espin igui M t U n I A AD a PALL leza d a t r o F
.
RA cal EI o LM r l A P co Dá
Umas ipto? RA PALMI nha do Eg e. ai e sab Uma r Não s ? s a ruín
PANTÉISMO Bradar contra, absurdo.
PÃO Ningué m imag ina a porcar casta ias qu de e há n PARADOXO o pão. Afirmar-se sempre a propósito do “Boulevard des Italiens” entre duas baforadas de cigarro.
PARALELO Só se deve escolher entre os seguintes: César e Pompeu, Horácio e Virgílio, Voltaire e Rousseau, Napoleão e Carlos Magno, Goethe e Schiller, Bayard e Mac-Mahon... PARENT ES São se mpre d esagra Escond dáveis er os . que nã o são ricos.
PART E São S verg natu o rais nhosas par para outr a uns, PART os. O Pala v por ra a e v b espe om suc itar; su esso ra o . “ bstit seu bom Para q uí-la PASS ua suce A sso? ndo Não R AOS ” DIRE é cr espí I i rito me, ma TOS espí s rito e de i uma p (v.a ndepe rova de nd lfân dega ência de ). PAS Dar SEIO fac um ili pas se ta dig io d est epo ão. is do jan tar
s PARIS Paraíso da ostituta. s. lo va A grande pr ca s inferno do mulheres, PARRA em virilidade Emblema da escultura.
PENSAR Penoso ; as c oisas forçam que a são, e isso n m gera postas os l, de lad o.
PASTA ixo do braço dá Trazer uma deba ro. um ar de minist PASTORES ros. Têm a Todos feiticei lar com fa de e faculdad Nossa Senhora. PATOS ão. Vêm todos de Ru PEDANTISMO o larizado, a nã Deve ser ridicu s. ia ar nh a a ni ser que se refir
PEDERASTIA Doença por que todos os homens são afecta dos numa ce rta idade. PELES Sinal de ri queza.
PELICANO Dilacera os flancos para alimentar poder os filhos. Emblema do chefe de fa mília. PER Paí Ú s
PENSIO NATO Chamase “La r”, qu de um ando s pensio e trat nato d sexo f a e jove eminin ns do o. PENTE (de de ntes fi Faz ca nos) ir o c abelo. PENTEA DOR Indisp ensáve l em c mulher asa de bonita uma .
PERMUT AR O únic o verb o conj milita ugado res. pelos
ond
PERNAD A (dir eito d Não ac e) redita r.
e t udo é d e o uro .
PESADELO Causado pelo estômago. PHAETHON Inventor dos carros com esse nome. PIANISTA Indispensável numa sala. PIEDADE Evitá-la sempre. PILARES DA SOCIEDADE ”Id est” a propriedade, a família, a religião, o respeito pelas autoridades. Enfurecer-se se os atacam. PINTURA Estraga a pele. PINTURA M VIDRO Perdeu-se-lhe o segredo. PIRÂMIDE Trabalho inútil. POESIA Completamente inútil: passou de moda. POETA Sinónimo nobre de pateta; sonhador. POLÍCIA Pilar da sociedade. Designá-la por força da ordem. POMBO Só se deve comer com ervilhas. POMO Palavra pudica para designar os seios de uma mulher. “Deixe-me beijar-lhe os adoráveis pomos”. PONCHE Imprescindível numa noitada de bom senso. PONSARD O único poeta dotado de bom senso. POPILUS Inventor de uma espécie de círculo. PORCO Por dentro, o corpo dele “é tão parecido com o do homem” que deveria ser utilizado nos hospitais no estudo de anatomia. PORT-ROYAL-Tema de conversa de bom efeito.
PLANETAS Foram todos descobertos por Leverrier. PHAETHON Inventor dos carros com esse nome. PLANTAS Curam sempre as partes do corpo com que se assemelham. POBRES Ocupar-se deles vale as demais virtudes. PRADON Não lhe perdoar o ter sido émulo de Racine. PRAGMÁTICA SANÇÃO Não se sabe o que é. PRÁTICA Superior à teoria. PRAZER Palavra obscena. PERCEPTORAS São sempre de excelentes famílias, atingidas por alguma desgraça. Perigosas nos lares, corrompem os maridos. PRENDA Não é o valor que faz o preço, ou, então, não é o preço que faz o valor. A prenda nada é, a intenção é que conta. PREOCUPAÇÃO É tanto mais viva quanto, estando profundamente absorvido, um indivíduo fica sem se mexer. PRESUNTO É sempre de Mayence. Desconfiar dele, por causa das triquinas. PRETO Uma pessoa deve falar em “língua de preto” para se fazer entender por um estrangeiro. Seja qual for a sua nacionalidade. Emprega-se, também, no estilo telegráfico. PRIAPISMO Culto da Antiguidade mulher. PÚRPURA Palavra mais nobre do que encarnado.
RÃ A fêm
ea do sapo.
RACIN E Devas so!
RADIC AL Tanto ISMO m laten ais perig te. A oso q uanto radic R alism epública f o. leva- or nos a o RAIO Só se e mesmo mprega pa ra pr assim aguej ! ar, e RAIOS DO VA Rir-s TICAN e. O
QUARESMA No fundo, não passa de uma medida higiénica.
nos o me . Sã se deve s a S s RAPAZ NCE mas Só , ROMA tem as ins. tóricos Sempr er lhet s v o i á r f h H e e P em es a. Admir estouvado ais manc tóri e ar-se . imor r os ro m a His ponta d quand Deve sê-l ra na a o o n o tole os ensi os com ntam RA e s ão é. . s n it De TA os a r pois es escr t u e o a si SÁ nc . roma alpelo, ulha po mu gna BI c a ag s m e u um de ap r lhe çã A onta ca oi coi r o d na p el pa o, sa que ep re ev ci ci s a. da ta in se ci RE t d r .. e e i at Br BO », d Mo le nte iv C a c o a ar d O et s liè tu res p tí ar (n eu r ai s ar c e e . st c as a RE es : s. ic on pí «Q Em tr ig Nã CO a u ri a o NH é a. rej to nd ne EC de E as o st ) ce IM se a m E a ss N u it c it TO o ól a ef er de ei a se to r . ex pr es so .
QUARTO DE DORMIR Diz-se, a propósito de todos os velhos castelos, que Henrique IV dormiu lá uma noite. QUINTA Ao visitar uma quinta, só se deve comer pão escuro e beber leite. Se se juntam ovos, acrescentar: «Meu Deus, como são frescos! Os da cidade não se lhe podem comparar!» QUIOSQUE Lugar de delícias
num jardim.
. rico RISO Homé e r Semp S NZAZ e ROMA tores d dam n a ra c g a Os s» anza «rom heres. ul às m
RON Rid ZARD pal ículo avr as com a s gre gas suas e l REGEDOR ati RIMA nas Sempre ridículo. Sente-se . Nunca se harm oniza com a insultado ao ser confundid razão. o com RIJO os cabos de ordem. , Acrescen tar, inv EZA tudo ariavelm RIQU eito a como fer RELIGIÃO ão. ç ente, r a i r ro. Tamb ém há ri Dá d conside uma pedr Faz parte dos pilares da jo como a a, mas é até menos en sociedade. É necessária érgico. a povo, embora com comedimento. «A religião dos nossos pais», RESTAURANTE deve proferir-se com unção. Deve sempre pedir-se os pratos que se não comem, habitualmente, REPUBLICANOS em casa. À pessoa que sente Nem todos os republicanos dificuldade em escolher , basta são ladrões, mas todos os lad optar pelos pratos que servem rões sao republicanos. aos vizinhos de mesa. ROSTO Espelho da alma. Existe, portanto , gente co m a alma muito fe ia.
SÁBIOS Troças deles. Para ser sábio basta memória e trabalho.
SAÚDE A demasiada saúde é causa de doenças. SABRE Os franceses querem ser governados por um sabre. SACERDÓCIO A Arte, a Medicina, etc. são sacerdócios. SACRILÉGIO É um sacrilégio abater uma árvore. SÁFICO E ANDRÓNICO Produz excelente efeito num artigo literário. SAINT-BARTHÉLEMY Uma graça antiga.
SALEIRO Entorná-lo dá azar. SALSICHEIRO História dos enchidos feitos com uma carne humana. Todas as salsicheiras são lindas. SANGRAR Fazer-se sangrar na Primavera. SANTA HELENA Ilha conhecida pelo seu rochedo.
SCÚDERY Deve fazer-se troça, sem se saber se era homem ou mulher. SEIXOS Ao ir à praia, não ficar sem trazer alguns para casa. SENECA Escrevia numa escrivaninha de oiro.
SAPATEIRO ”Ne sutor ultra crepidem”.
SENHORIO As pessoas dividem-se em duas grandes classes: senhorios e inquilinos.
SÁTRAPA Homem rico e debuchado.
SERÕES Os do campo são morais.
SOLTEIRÕES Todos egoístas e debochados. Deviam pagar um imposto. Preparam para si uma triste velhice. SOLUÇO Para fazer parar os soluços não há como uma chave nas costas ou um susto. SOMBREUIL Recordar o copo de sangue. SONÂMBULO Passeia à noite no alto dos telhados. SONO Torna o sangue espesso. SOVETEIROS Todos napolitanos. STUART (MARIA) Apiedar-se da infelicidade dela. SUBÚRBIOS Terríveis durante as revoluções. SUFRÁGIO UNIVERSAL A última palavra da ciência política. SUICÍDIO Prova de cobardia. SERPENTE Todas venenosas. SERVIÇO É prestar um serviço às crianças o dar-lhes uns sopapos; aos animais, o bater-lhes; aos criados, o despedi-los; aos malfeitores, o castigá-los. SEVILHA Célebre pelo seu barbeiro. Ver Sevilha e depois morrer! (v. Nápoles.) SIBARITAS Bradar contra.
SOBREMESA Lamentar que já não se cante à sobremesa. As pessoas sérias desprezam-na: “Não! Não! Nada de doces! Nada de sobremesas!”
SÍFILIS Toda a gente está mais ou menos afectada.
SOCIEDADE Os seus inimigos. O quem causa a sua perda.
SOLTAR Soltam-se os cães e as ruins paixões.
TABACO O da “Régie” não se compara ao de contrabando. Fumar é indicado para quem trabalha em escritórios. Causa de todas as doenças do cérebro e da medula espinal. TABELIÃO Mais lisongeiro do que notário. TAMANCOS Um ricaço que teve pincípios difíceis veio sempre de tamancos para Paris. TARTANA “Vem à minha tartana, bela grega de olhos negros” (romanza) TEMA No colégio, prova de aplicação, assim como a interpretação é prova de inteligência. Mas em grupo fica bem rir dos que têm boas notas nos temas. TEMPO Eterno assunto de concersa. Causa universal das doenças. Queixar-se constantemente dele. TERRA Dizer os quatro cantos da Terra, já que ela é redonda. TESTA Alta e calva, sinal de génio ou sobranceria. TESTEMUNHA Uma pessoa deve sempre recusarse a servir de testemunha, pois nunca sabe onde isso pode levar. TINTEIRO Oferece-se de presente a um médico.
TORNO No campo, é indispensável ter um no celeiro, para os dias de chuva. TORRE DE MENAGEM Desperta ideias lúgubres. TOUPEIRA Cego como uma toupeira. Mas a verdade é que têm olhos. TOURO Pai do vitelo. O boi não é mais do que tio.
TOILETTE (das senhoras) Perturba a imaginação.
TRABALHADOR É sempre honesto, quando lhe não dá para se amotinar. TRASNPIRAÇÃO (dos pés) Sinal de saúde.
TOLERÂNCIA (casa de) Não sigenifica que seja aquela onde se tem opiniões tolerantes.
TRAVESSEIRO Nunca usar, porque faz as pessoas marrecas.
TREZE Evitar treze à mesa, que dá azar. O espíritos fortes não devem deixar de fazer espiríto: “O que é que isso tem? Eu por mim como por dois.” Ou, então, se houver senhoras, perguntar se alguma delas não estará grávida. TROVADOR Belo motivo para um pêndulo.
Universidade “Alma mater”. Usado Tudo que é antigo é usado. Tudo o que é usado é antigo. Usum (ad) Locução latina que fica bem na frase: Ad usum Delphini. Deve empregar
CHAMA-SE, EM GERAL, MARTIM. CITAR O CASO INVÁLIDO QUE, VENDO UM RELÓGIO CAÍDO NO FOSSO DO URSO,DESCEU E ACABOU POR SER DEVORADO.
UKASE Chamar <<ukase>> a todo o decreto autoritário, o que vexa o Governo.
elhos l. . Os v a igua e, etc d a t c s e o ois p t m s e i t v a e ter de um bram d cheia, VELHO se lem e uma a d c n o u t n i ós oação A prop da pov
erdo S não p VERRÉ se lhe Ainda
u
pcio nal (v. e im Inve pura rno) que só d ever ia
exce VAIDOSO . Sempre precedido de extremamente
VENDA Vender e compra r são a finalid ade da vida.
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VERS ÃO Semp re
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Danç
VELU D Apli O cado s de d isti nos tr aj nção e ri es, são quez sina a. l
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VALS A Indi gn
Editor Diana Lopes Revisão Catarina Vieira Marina Mota Agradecimentos Pedro Serapicos Rta Coelho Steven Sarson Produção ESEIG, Unidade Curricular de Design Gráfico, Projeto Final, Julho, 2013 Apoios Adélia Lopes José Lopes Nuno Lopes Luis Cottim Impressão Sempre Digital Encadernação Rua do Sol Tiragem 1 exemplar
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