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D I A N E Sbardelotto
série
MOLDES Pinturas
Série de pinturas que dão visibilidade (ainda que carregada de aspectos tradicionais da pintura) á uma desordem de elementos e situações essenciais á fabricação de peças indumentárias. Pela constituição deste trabalho por suportes e pigmentos pictóricos adversos aos comuns, produz-se embates, retalho x desenho do molde, mancha x linha, fios soltos x costura, sobreposição x encaixe, graxa industrial para falar de produção em série, série de pinturas para
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falar de repetição, abordagem de diferentes pedaços de peças de vestuário.
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1. MOLDES P E G (2008 / Graxa e óleo lubrificante sobre tecido algodão/ 2, 2 m) 2. ENCAIXE DE MOLDES (2008 / Graxa e óleo lubrificante sobre tecido algodão / 2.3 m) 3. MOLDES PERNA (2008 / Graxa e óleo lubrificante sobre tecido algodão / 2,8 m) 4. MOLDES FRENTE E COSTAS (2008 / Graxa e óleo lubrificante sobre tecido algodão / 3 m)
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5. MOLDE PARA ELAS (2009/ graxa sobre entretela/ 1,9m) 6. MOLDE MANGA (2009 / graxa sobre entretela / 1,6 m) 7. VISTAS (2009/ graxa e 贸leo queimado sobre entretela / 1,5m) 8 . BOLSO FACA ( 2009/ graxa sobre entretela / 1,7m)
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peças
NÃO-M O L D E Pinturas ou Objetos
exploração da poética do molde, pelas possibilidades (visuais e conceituais) da pintura, a junção de retalhos abandona a intenção de suporte e vai dando construção ao próprio objeto roupa. Dentro ainda de uma idéia de confusão com o molde, tem-se uma roupa-pintura que apresenta questões como a necessidade x a impossibilidade do vestir, a possibilidade de encaixe x a incoerência com o corpo, e outras relações (não só de contraposição) em motes como a moda, simbologias das vestimentas, reprodução em série de produtos, conforto, acabamento, identidade.
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Em um segundo momento, sucedendo-se uma maior
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ROUPAS NÃO-MOLDE (2010, pinturas, dimensões variáveis) Peças que exalam odor de graxa e óleo, são expostas penduradas ao teto e ligadas á parede.
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A obra de arte, por esta constituição, já é uma obraroupa, e, especialmente distinta de uma roupa comum, ela passa a ser um objeto que tendo suas características alteradas evoca certa impossibilidade de uso. A poética do molde passa a ser a poética de construção do Não Molde e, junto dele, novas relações que, no entanto, ainda guardam referência ao molde, seu ponto de partida. Eis o início de uma situação de ambivalências da ação VESTIR.
ações
ROUPA IMPOSSÍVEL
IMPOSSÍVEL USO Distante de sua constituição não utilitária (ao menos não a utilidade mais usual) o objeto de arte inútil só pode servir para uma ação que foi tornada impossível se comparada á natural, cotidiana. As roupas desta proposta artística são costuradas sem moldes, tornando-se discrepantes ao formato do corpo humano. O ato contínuo de vesti-las sem alcançar o objetivo, apresentado nesta performance, tonifica uma grande ambivalência que pode ser entendida tal como o sentimento de buscar e ao mesmo tempo negar um padrão. Há ainda a situação de dois corpos femininos e uma busca voltada á um mesmo objeto, uma ação de vestir corpos que não estão despidos, mas uma exposição ao urbano, sem paredes.
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Possibilidades do Não-Molde ou Impossibilidades
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IMPOSSÍVEL USO (2010, performance, 00:20:00, vídeo-projeção e fotografia) Ação realizada em espaço público (Praça principal da cidade de Chapecó, Santa Catarina) em que duas mulheres tentam repetidamente vestir uma mesma roupa.
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Espectadores e passantes do local sรฃo convidados a tentar vestir a peรงa.
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USUALMENTE IMPOSSÍVEL (2010, performance, 00:10:00, stills de vídeo-projeção) Ação realizada em um quarto onde a obra-pintura é vestida.