Diário do Comércio - abril 2007

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EXTRA

Alex Ribeiro/DC

GUIA PARA CONVIVER COM A LEI IMPA L E D A D CI

Começou! E antes que chegue o fiscal para multar, adapte a placa de sua loja ou empresa às novas medidas. Nesta edição, temos um tablóide que o vai guiar a seu novo visual. Ano 82 - Nº 22.346

Prefeitura pode acabar com a Liberdade

São Paulo, segunda-feira, 2 de abril de 2007

R$ 0,60

Sem placas: o fim da Liberdade? C1e2 Jornal do empreendedor

Edição concluída às 23h30

w w w. d co m e rc i o. co m . b r José Cordeiro/AE

AVIÃO PONTUAL. É O AEROLULA. O presidente desembarca para uma crise militar A trégua obtida entre o governo e os (des)controladores do ar feriu a Aeronáutica, cuja voz de prisão aos grevistas foi revogada por Lula enquanto voava para ver Bush. Mas a trégua pode acabar e atingir as viagens de Páscoa. Só o Aerolula (foto) está imune ao caos. Hoje, a situação deve voltar ao normal. Pág. 3 e C 3 Leonardo Rodrigues/Hype

Junior Lago/Futura Press

Aqui, 193 cavalos. O Leão da Páscoa Voraz e impiedoso. Economia 8

Palmeiras ameaçado HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 30 º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 30 º C. Mínima 19º C.

O São Paulo de Richarlyson (foto) põe o Palmeiras em situação de perigo. Complica-se a matemática para classificá-lo no Campeonato Paulista. O Santos mantém a liderança, com 4 pontos de diferença. Esporte

Pablo de Sousa


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.GUIA CIDADE LIMPA

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Prefeitura promete usar o bom senso Paulo Pampolin/Hype - 01/01/2007

A lei Cidade Limpa tem gerado muita polêmica. Por isso, o Diário do Comércio decidiu produzir este guia, cujo objetivo é ajudar o comerciante nesta fase de adaptação. A Prefeitura prometeu agir com bom senso. Rejane Tamoto

Andrea Felizolla/LUZ

A Vamos receber dúvidas, sugestões e reclamações. As perguntas que pudermos responder serão atendidas no ato. As sugestões e reclamações, inclusive quanto à ação da fiscalização, serão encaminhadas para a Prefeitura. Marcel Solimeo, economista e diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP.

partir de hoje, os comerciantes de São Paulo que ainda não reformaram suas fachadas, em adequação à lei 14.223, a Cidade Limpa, devem se preparar para contratar um novo projeto visual para seus estabelecimentos. A lei Cidade Limpa, do prefeito Gilberto Kassab, estabelece metragens para o anúncio indicativo (aquele que identifica o estabelecimento) e também regula as propagandas que o comércio utiliza para atrair clientes. Essa nova realidade determinou a confecção deste guia pelo Diário do Comércio. Seu objetivo é expor de maneira didática todas as mudanças impostas pela nova lei. A Cidade Limpa foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab em setembro. Em dezembro do ano passado ela foi regulamentada. Kassab garantiu que, num primeiro momento, será feita uma campanha de esclarecimento junto ao comércio e que os fiscais da Prefeitura deverão auxiliar nesse trabalho de orientação. Segundo Kassab, inicialmente haverá "bom senso" por parte da fiscalização e as multas de R$ 10 mil (com cobrança de R$ 1 mil por m² excedente a 4 m²) não serão lavradas, principalmente, se cada comerciante orientado mostrar que está agindo para se adequar à lei. A lei Cidade Limpa ainda estabelece que após a multa, o comerciante poderá receber outra cobrança, correspondente ao dobro da primeira multa, num prazo de cinco dias ou em 24 horas, caso o anúncio irregular represente risco iminente. A multa poderá ainda ser reaplicada a cada 15 dias, até a regularização ou remoção do anúncio em questão. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) também auxilia seus associados nesse trabalho de orientação. "Vamos receber dúvidas, sugestões e reclamações. As perguntas que pudermos responder

Marcos Fernandes/Luz - 02/01/2007

serão atendidas no ato. As sugestões e reclamações, inclusive quanto à ação da fiscalização, serão encaminhadas à Prefeitura", afirmou Marcel Solimeo, economista e diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP. Neste guia foi abordado cada tópico da lei, com acréscimo de dicas para que o comerciante mantenha atraente a fachada de seu estabelecimento, mesmo com a redução do tamanho do anúncio indicativo. A partir de agora, todos os estabelecimentos deverão enquadrar seus anúncios indicativos em medidas, de acordo com o tamanho da frente do imóvel comercial. De acordo com a lei Cidade Limpa, os comerciantes terão de retirar a estrutura do anúncio anterior e contratar um novo projeto de comunicação visual, feito por empresa especializada. Em seguida, será necessário obter o Cadastro de Anúncios (Cadan) do projeto da nova fachada. Uma das exigências para a obtenção do Cadan (possuir alvará de funcionamento)

Nesta fase de adaptação, Kassab (esq.) será tolerante com o comércio. Com os outdoors (acima), mais rigor.

passou por alterações na última semana. Agora, quem não tem o alvará poderá requerer um Cadan provisório, com validade de dois anos, período em que o comerciante deve providenciar o alvará, sob pena de ter o Cadan cancelado após o término do prazo. Uma das principais bandeiras da lei Cidade Limpa – no que toca às fachadas do comércio na cidade de

São Paulo– é a valorização da arquitetura dos imóveis, prejudicada pelas placas e estruturas dos anúncios indicativos, geralmente sem critérios de dimensões. Por outro lado, e por essa ótica, a lei proíbe alguns recursos utilizados pelo comércio para divulgar produtos e atrair clientes, entre elas a colocação de faixas e banners nas vitrines e na entrada dos estabelecimentos. A partir de agora, as regras para essa prática são mais rígidas e as propagandas só poderão ser colocadas com um recuo de um metro para dentro do imóvel, a partir da entrada da loja. A lei Cidade Limpa também determina o tamanho das placas ou adesivos de divulgação de informações obrigatórias aos consumidores, como por exemplo as indicações de estacionamento, segurança, serviços 24 horas e bandeiras de cartões de crédito.


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

LENTE DE

AUMENTO

NO AR, A CPI DO APAGÃO

E

G O esforço

para barrar a CPI pode ter sido em vão. O custo político disparou. Valeu a pena?

VAZAMENTO

Sinal de subdesenvolvimento MARCEL SOLIMEO

D

TRECHOS DO COMENTÁRIO POLÍTICO DA MCM CONSULTORES WWW.MCMCONSULTORES.COM.BR

André Dusek/AE

a trancar a pauta da Casa. Na ponta do lápis, o governo deveria contar com 360 deputados, mas obteve apenas 308 votos (o número exato para aprovar emendas constitucionais). É uma situação confortável para aprovar legislação infraconstitucional, como as medidas do PAC, mas acenderá um sinal de alerta quando PECs controversas forem a votação. É instrutivo relembrar quem se fez de morto. Com cinco ministérios no bolso, o PMDB hipotecou o menor grau de apoio. Dos seus 92 deputados, apenas

JOÃO DE SCANTIMBURGO

66 votaram contra a CPI (72%). O PR também deu ao governo apenas 80% dos votos de seus 40 deputados. Nos demais partidos aliados, o apoio foi praticamente integral. A ação governista contra a CPI também desencadeou protestos generalizados na imprensa, que subiram de tom após o novo apagão aéreo. O esforço para barrar a CPI pode ter sido em vão. No despacho em que pede informações ao presidente da Câmara, o ministro Celso de Mello deixa entrever simpatia pela tese da oposição. E embute uma armadilha para os governistas. Celso de Mello quer saber "porque, na condição de presidente de uma das casas do Congresso Nacional, reconheceu atendidos os requisitos constitucionais necessários à criação da CPI em causa". Lembrou também que duas resoluções recentes do STF em casos semelhantes foram favoráveis ao direito constitucional da minoria de criar CPIs. Uma das resoluções obrigou o Senado a instalar a CPI dos Bingos e outra declarou ilegais normas do regimento da Assembléia Legislativa de São Paulo que exigiam que os pedidos de CPI fossem votados em plenário. Terá valido a pena a decisão do governo de barrar a CPI? Nesta batalha desgastante e de resultado incerto, acirrou os ânimos da oposição, bloqueou os trabalhos da Câmara, virou alvo de críticas acerbas da mídia e despertou a suspeita de que teme ver investigadas as obras tocadas pela Infraero nos últimos anos.

Céllus

scaldado pelas CPIs que lhe apoquentaram a vida no primeiro mandato, o governo Lula luta com unhas e dentes para impedir que a Câmara crie uma CPI para investigar a crise no setor aéreo. Nenhum governo quer ter uma CPI nos calcanhares: gera desgaste político e há sempre a possibilidade de que a investigação parlamentar descubra esqueletos nos armários da administração pública. Mas o custo político está disparando, seguido de perto pela possibilidade de que a CPI seja criada. Durante as duas semanas de debates sobre a criação da CPI, a oposição bloqueou as votações no plenário da Câmara, justamente quando as 8 MPs do PAC começaram

epois de praticamente três meses do início de seu segundo mandato, o presidente Lula parece que, finalmente, concluiu a montagem de seu ministério, mostrando as feições de seu novo governo, embora ainda possa ocorrer mais alguma mudança, como a substituição do ministro da Defesa, Waldir Pires e, talvez, a criação de mais uma secretaria, a dos Portos, com status de ministro a seu titular. O presidente, após assinalar que "não se pode brincar com a Educação e a Saúde", parece não considerar problema o que se fizer nos demais ministérios, o que o levou a "partidarizar" o da Justiça e entregar de "porteira fechada" o da Agricultura ao PMDB sem, sequer, investigar o primeiro nome indicado, o que gerou forte constrangimento, tanto ao governo como ao próprio deputado cogitado. Ao invés de aproveitar a mudança para enxugar o número de ministérios, limitando-os ao mínimo necessário a administrar o governo e, com isso, reduzir o gasto público, o presidente Lula parece ter adotado a política inversa: criar tantos ministérios e secretarias quanto necessário para acomodar uma base de apoio, que deve lhe assegurar folgada maioria no Congresso. Roberto Campos dizia que "quanto mais subdesenvolvido um país, maior o seu número de ministérios", porque, para cada problema se procurava criar uma repartição encarregada de resolvê-lo. Assim, a República do Congo tem 41 ministérios, o Chad, 40, e a Costa do Marfim, 35, para exemplificar com alguns dos países menos desenvolvidos. O Brasil, com 35 ( ou 36 ) ministérios e secretarias com nível equivalente, se iguala a países menos desenvolvidos nesse aspecto, embora por razões distintas daquela mencionada por Roberto Campos. No caso daqueles países, procura-se criar ministérios em função dos problemas existentes. No caso brasileiro, o objetivo é criar ministérios para acomodar os partidos, ou facções, em troca de apoio político. Se no primeiro mandato o governo foi quase todo aparelhado pelo PT, e a estratégia para a cooptação de apoios foi através do mensalão, agora são os ministérios e os cargos públicos de segundo e terceiro escalões que servirão de moeda de troca. A sinalização que essa política transmite para os agentes econômicos é a de que o gasto público deverá crescer, uma vez que a luta por cargos e posições repre-

Crime e moralidade pública

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O

que mais preocupa não é apenas essa demonstração de radicalismo, mas o que se pode esperar como desdobramento da mesma, uma vez que já se cogita de permitir ao Fisco cobrar dívidas fiscais on line, com os direitos do contribuintes cada vez mais limitados pelo arbítrio fiscal. A sociedade precisa ficar atenta às matérias que serão debatidas no Congresso, pois o governo demonstrou força ao ganhar por expressiva maioria o primeiro round da disputa pela instalação de uma CPI do Apagão Aéreo, revelando que o esquema do "é dando que se recebe" pode permitir ao Executivo aprovar medidas como a que aumenta os poderes do Fisco e a prorrogação da CPMF. Como não se viu nenhuma negociação na composição governamental baseada em princípios ou programas, mas apenas no fisiologismo, o que se pode constatar é que os parlamentares da base de apoio estão interessados no aumento da arrecadação fiscal, porque serão beneficiários do gasto público.

O gasto público vai crescer. Para atender à política clientelista.

O bloqueio da CPI conseguiu unir a oposição.

Presidente Alencar Burti

senta, na verdade, uma disputa por verbas, para atender à política clientelista dos parlamentares contemplados. Caberá aos contribuintes se prepararem para nova investida fiscal, adiando indefinidamente o sonho de redução da carga tributária. Pelo contrário, a criação da Super-Receita, o veto à chamada Emenda 3 e a proposta de ampliação dos poderes da fiscalização na desconsideração dos atos jurídicos das empresas, mostram a clara intenção de elevar a arrecadação, mesmo que o governo não consiga mais aumentar as alíquotas dos tributos. Um sintoma dessa mentalidade pode ser observado na estapafúrdia declaração do novo Advogado Geral da União, José Antônio Dias Toffoli, que prega "tolerância zero contra os maiores devedores, que são os ricos". Para ele, "a proteção ao devedor é uma proteção ao sonegador. É uma proteção ao endinheirado do País; uma proteção aos donos do capital". Tal declaração revela não apenas um grave viés ideológico, como também uma profunda ignorância econômica, ao equiparar devedor a sonegador, e mostra sua aversão "aos ricos, aos endinheirados e aos donos do capital", talvez sonhando com um capitalismo de Estado que nivele todos por baixo (menos a burocracia do "partido único").

ARTHUR CHAGAS DINIZ

P

ara Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá, “se o Estado não tem autoridade moral, não teremos – os governantes – o respaldo dos cidadãos para que baixe a criminalidade”. Peñalosa, que é economista, historiador e administrador, joga um balde de água fria em nossas expectativas de uma drástica redução da criminalidade. A escolha dos ministros de Lulla obedeceu a critérios de natureza cartorial. Tudo o que interessava nos escolhidos era que garantiriam o apoio das bancadas dos partidos que integram. Como o governo - que não tem políticas definidas para a maior parte das diferentes áreas -, os ministros escolhidos igualmente não trazem de seus partidos nenhuma orientação. Recentemente, a indicação de Odílio Balbinotti (PMDB-PR) para a Agricultura foi frustrada quando "se descobriu” que o homem tinha realizado operações financeiras em nome de empregados humildes, caracterizando falsida-

de ideológica. As discussões em torno de nomeações dos ministros não partem de determinados projetos , mas do volume de recursos que o Ministério administra e o número de executivos (?) de primeiro e segundo escalão que se vai poder escolher. Essa distribuição de ministérios significa provavelmente que cada partido vai criar e administrar seu próprio mensalão.

A

s viagens dos governadores à Colômbia, e em especial a Bogotá, onde a criminalidade baixou enormemente, será uma frustração caso o Estado brasileiro continue a ser leniente e permissivo com os que ocupam o Poder. A sociedade só deixará de ser relaxada quando o exemplo vier do governo. Enquanto se assaltar o Tesouro às escâncaras, sem punição, a sociedade não vai cobrar moralidade. ARTHUR CHAGAS DINIZ É PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL

O Estado brasileiro é leniente e permissivo com os que ocupam o Poder

DE NOTÍCIAS eio substanciosa reportagem sobre o vazamento de notícias no mercado de capitais. Lembro-me, a propósito, de uma conversação captada por especialistas em comunicação, que tornou inútil as conversas nas salas de executivos. Agora, está em jogo a venda da Ipiranga à Petrobras. O vazamento beneficiou a um grupo, que ganhou mais da Bolsa do que os co-acionistas, que não dependiam das informações vazadas do centro nervoso das negociações. Estamos na Era da Comunicação e da Informação. Eu e todos os que dispõem de equipamentos em casa - ou no escritório - estamos aptos a discutir vários problemas com dados informativos completos, com estatísticas amplas, podendo por isso apreciar mais facilmente os negócios em lide.

L

problema do vazamento está sendo estudado em todos os países, inclusive no Brasil . Vazamento é como se fazem auréolas e como se captam as auréolas, como se engrandecem os pequenos e como se empequenam os grandes. É uma época terrível essa, pois estou sabendo pessoalmente que o aparelho para identificar números de telefone serve também para vazamento. Quem acompanha as ligações telefônicas guardadas na memória do aparelho está apto a saber o que se passa a respeito de seus negócios, dos negócios de seus concorrentes se for bem aparelhado, e se interessar em saber o que se passa em terrenos de seu interesse. Tudo isso veio com o desenvolvimento da Tecnologia de Informação, que hoje está sendo oferecida pelas grandes organizações, que controlam o vazamento das notícias, sem que se possa oferecer um obstáculo a isso. É o ponto onde nos encontramos. Ainda bem que a Ciência também traz os antídotos a esse veneno.

O

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Como são

feitas e como se captam as auréolas, como se engrandecem os pequenos e como se empequenam os grandes. É o vazamento.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Política

3 O memorando que assinamos em São Paulo não era apenas um pedaço de papel; trata-se de um acordo bem concreto. Thomas Shannon

Muita gente me dizia: 'Lula, você está montando o governo com muitos que faziam crítica a você'. Geddel (ministro da Integração Nacional) fazia crítica, Lupi (do Trabalho) fazia crítica, e não sei se o Miguel Jorge (Desenvolvimento) fazia. Se fazia, não era pela frente. Luiz Inácio Lula da Silva

Wilson Dias/ABr

José Cordeiro / AE

Lucas Lacaz Ruiz AE

O que pode unir PSDB e Democratas em 2010 são as boas alianças que construirmos em 2008. José Roberto Arruda (DEM), governador do DF

Criar secretaria para dar cargo para companheiro político, isso não. Se for para melhorar o sistema portuário, investir mais, tudo bem. Geraldo Alckmin, criticando a criação da Secretaria Nacional dos Portos

Livre para voar: recém-chegado dos EUA, Lula deixou o avião presidencial em Congonhas e seguiu de helicóptero para sua casa, no ABC.

LULA VOLTOU. E NEM VIU O APAGÃO.

Vamos continuar obstruindo até a decisão do Supremo Tribunal Federal. Perdemos a batalha, mas não a guerra. Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), sobre a CPI do Apagão Aéreo

O presidente chegou dos Estados Unidos e, imune à crise aérea, foi direto para São Bernardo do Campo

O

avião da Força Aérea Brasileira pousou às 7h25 de ontem na base aérea do aeroporto de Congonhas trazendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Washington. Sem o glamour do Force One e também sem o aparato tecnológico e de defesa que cerca o avião do presidente norte-americano George W. Bush, o "Aerolula", como ficou conhecida a aeronave nacional, aterrissou macio na pista, para inveja das centenas de passageiros que sofrem há dias com o apagão. Seguindo o protocolo, Lula foi recebido por oficiais da aeronáutica que o acompanharam até o helicóptero da Força

Luiz Prado/LUZ

A primeira proposta da Marta Suplicy é para acabar com o tal do turismo sexual. Pelo amor de Deus, vai prender um turista porque ele levou pro motel uma menina de 16 anos? É brincadeira! Agnaldo Timóteo (PR), vereador Lamento profundamente a posição do vereador, pois ele deveria apoiar nossa luta para combater a exploração das crianças e adolescentes. Maria do Rosário (PT-RS), relatora da CPI que investigou a exploração sexual infantil no País

Não vou ficar planejando se vou sair pra ser prefeita, sair pra ser governadora, sair pra ser presidente. Não estou preocupada com isso. Marta Suplicy, ministra do Turismo

Alaor Filho/AE

Quem foi para o PR tem muito amor. Não tenho dúvida de que esses deputados vão continuar amando o PR, mesmo sem mandato. Arthur Virgílio Neto, líder do PSDB, sobre o mesmo assunto

Não quero ninguém de volta. Nem com troco. Jorge Bornhausen, expresidente do PFL, falando sobre a decisão do TSE a respeito da fidelidade partidária

da na sexta-feira, às 21 horas. Lula fez uma visita relâmpago para se encontrar com o colega norte-americano. De volta, o presidente decidira passar o dia com a família e só retornar à noite para Brasília. O assessor da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, que viajou com Lula, deixou o avião e seguiu em um táxi, também sem falar com a imprensa. Neste mês, a visita do presidente dos Estados Unidos ao Brasil teve como principal foco o acordo de biocombustíveis entre os dois países. Desta vez, na viagem de Lula aos Estados Unidos, as negociações giraram em torno do acordo bilateral. Os líderes elegeram a Ro-

dada Doha como o principal assunto. Na seqüência, o tópico biocombustíveis e, depois, a ampliação do relacionamento econômico entre os dois países. Mas o presidente não falou disso. Muito menos sobre a insubordinação dos controladores de vôo. E menos ainda sobre a indignação dos passageiros que, cansados, também apagaram no chão e nas poucas cadeiras disponíveis no saguão – cansados, famintos e sem esperança de que a passagem nas mãos lhes assegurassem o transporte. Ao se deslocar de uma aeronave para outra, o presidente provavelmente não viu nada. E os passageiros também não sabiam de nada. (Agências)

Jason Reed / Reuters

Jane de Araújo/Ag. Senado

É preciso separar a disputa política e eleitoral de projetos para o desenvolvimento do País. Não ter o PAC aprovado será um prejuízo muito grande. Aloizio Mercadante, sobre a oposição de tucanos e democratas

Aérea que deveria conduzi-lo até sua residência em São Bernardo do Campo. Nesse aspecto, o trajeto do presidente se assemelhou em muito a passagem do presidente Bush por aqui, no mês passado. Livre do tormento e das aporrinhações que cercam os brasileiros comuns, Lula não viu nem pôde sentir as aflições das pessoas que não dispõem de seu próprio avião para se deslocar. Não comentou, portanto, a crise aérea que atormenta a população como nunca na história deste País. Quando teve início a greve dos controladores de vôo, no final da tarde de sexta, o presidente estava a caminho de Washington, onde chegou ain-

PARA OS EUA, VIAGEM FOI UM IMPORTANTE TRAMPOLIM

A

pesar das divergências em relação ao Irã e protecionismo agrícola, o governo americano considerou que a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Camp David, no sábado, foi um "sinal importantíssimo" para países da região, pois será um trampolim para futuras colaborações entre as duas nações. Além disso, o encontro mostrou que a cooperação dos biocombustíveis é para valer, afirmou Thomas Shannon, sub-secretário de Estado para o Hemisfério Ocidental. "Em poucas semanas, já identificamos o primeiro grupo de países da cooperação – Haiti, República Dominicana, São Cristóvão e Névis e El Salvador ; nos comprometemos a falar com os próximos países na fila, estabelecemos o fórum internacional de biocombustíveis e organizamos o intercâmbio de especialistas" disse Shannon. "Isso mostra que o memorando que assinamos em São Paulo não era apenas um pedaço de papel; trata-se de um acordo bem concreto". Segundo Shannon, o posicionamento de Lula em relação ao Irã – o presidente brasileiro afirmou que o Brasil

Conquista: passagem de Lula por Camp David foi avaliada como produtiva para futuras negociações

e a Petrobras continuarão fazendo negócios com os iranianos –, ao lado das críticas aos subsídios agrícolas e tarifa sobre etanol não azedaram a reunião. "Sempre haverá divergências, mas elas são superadas, de longe, por nossos objetivos comuns", disse . Os acordos que EUA e Brasil assinaram – apoio ao legislativo de Guiné-Bissau, combate à malária em São Tomé e Príncipe, biocombustíveis nos países do Caribe – são um "símbolo poderoso" para países em desenvolvimento, comparou Shannon, em forma de elogio.

O "Washington Post" de ontem teve uma visão mais ácida do encontro entre o presidente Lula e o presidente americano George W Bush. "Lula testou a famosa pouca paciência de Bush com um discurso desconexo de 20 minutos (comparado com a fala de 4 minutos do presidente americano) e falou longamente, em tom professoral, sobre o que ele batizou de iminente crise do aquecimento global". Em outro trecho, o jornal americano diz: "O Irã obscureceu até a conversa entre os dois presidentes, por causa de reclamações recentes

dos EUA sobre as ligações entre a Petrobras e Teerã." Singularidade - O encontro com Bush em Camp David permitiu ao presidente Lula alcançar seu objetivo maior – diferenciar o Brasil política e economicamente, da vizinhança sul-americana e, em especial, da revolução bolivariana de Hugo Chávez, da Venezuela. Mas os EUA também deixaram claro sua censura aos investimentos da Petrobrás no Irã, numa referência aos US$ 35 milhões gastos com pesquisa de petróleo e gás num bloco do Golfo Pérsico. (AE)


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Congresso Planalto Energia CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Não tenho navios em quantidade para vigiar nossas águas. Principalmente para fazer a defesa das bacias petrolíferas. Júlio de Moura Neto

DIVIDENDOS DO PETRÓLEO EM DISPUTA

Dida Sampaio / AE - 25/04/2006

Eymar Mascaro

Guerra

P

SDB, DEM (ex-PFL) e PPS vão à guerra: estão se preparando para recorrer à Justiça e reivindicar as vagas na Câmara dos deputados que perderam para outras legendas, após as eleições de 2006. Em decisão surpreendente, o TSE determinou que os mandatos pertencem aos partidos a não aos eleitos. Os três partidos perderam 23 deputados, sendo que maioria migrou para o PR (Partido da República, resultado da fusão PL- Prona). Os Democratas perderam oito deputados, o PPS outros oito e o PPS, sete. Agora, os trânsfugas correm o risco da perda dos mandatos.

ANÁLISE

Ziulkoski: presidente da CNM pretende levar 2 mil prefeitos a Brasília para lutar por mais R$ 4 bilhões em recursos provenientes da Petrobras

ELES QUEREM ROYALTIES Prefeitos de municípios produtores de petróleo pressionam governo para alterar coeficiente de repasse

N

em CPMF nem Cide. O principal objeto de desejo dos prefeitos brasileiros, que se preparam para uma nova marcha a Brasília, são os royalties. Subproduto da receita da Petrobrás com a venda de petróleo, as transferências de royalties para estados e municípios pularam de R$ 1,8 bilhão em 2000 para R$ 9,9 bilhões em 2006. Mais de 72% desse valor está indo parar nos cofres do estado do Rio de Janeiro e de nove prefeituras do litoral fluminense. De olho nessa fortuna, parlamentares ligados à Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estão se mobilizando para tentar mudar os critérios de repartição, que hoje privilegiam as localidades mais próximas dos campos petrolíferos. Dos 5.562 municípios brasileiros, apenas 823 foram beneficiados por royalties

no ano passado. O campeão é Campos dos Goytacazes, que recebeu sozinho mais de R$ 847 milhões em 2006 – um quarto de todo o valor recebido pelos municípios. A prefeitura local comanda um lobby, formado pelos nove municípios que mais ganham, apelidado de Ompetro (Organização dos Municípios Produtores de Petróleo do Estado do Rio de Janeiro). Qualquer analogia com a Opep (grupo de países produtores de petróleo) não é coincidência. A entidade exerce poder de cooptação regional com o dinheiro disponível nas prefeituras e conta com o apoio de grande parte da bancada fluminense na Câmara. Para tentar neutralizar a força desse lobby, a CNM organiza um exército de mais de 2 mil prefeitos que irão a Brasília, no dia 10, cobrar mais recursos do governo federal. Descontentes

com a não aprovação do aumento de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), prometido há três anos pelo Planalto, eles brigam agora por uma repartição mais justa dos royalties. O deputado Júlio César (DEM-PI), aliado do movimento, apresentou recentemente um projeto de lei que transfere a totalidade dos royalties para o sistema de repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). É o destino de R$ 4 bilhões anuais, só na esfera municipal, que está em jogo. "Os royalties representam dois meses a mais de FPM. É como se houvesse um 13º e um 14º", compara. De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o objetivo da entidade é abrir um debate sobre as distorções do sistema atual de transferências, trazendo para seu lado até mesmo alguns municípios que

hoje são teoricamente beneficiados pelos royalties. Das 823 prefeituras que receberam algum dinheiro em 2006 há 12 que levaram apenas R$ 0,18. Outras 103 prefeituras receberam menos de R$ 1.000 cada. Apenas 182 superam a cifra do R$ 1 milhão. "A legislação foi construída no sentido de concentrar recursos, quando deveria atender quem mais precisa", afirma Ziulkoski. A crítica dos prefeitos é reforçada por estudos acadêmicos, como o do economista Rodrigo Valente Serra, professor da Universidade Cândido Mendes, do Rio. Serra avalia que o critério de distribuição dos royalties - baseado na "sorte geográfica" provocou uma hiperconcentração de recursos públicos em poucas localidades, sem nenhum nexo com os impactos socioambientais provocados pelas atividades de extração do petróleo. (AE)

Os advogados dos três partidos passaram o fim de semana estudando a forma ideal de recorrer à Justiça. Os partidos querem que os suplentes assumam imediatamente os mandatos, mas o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, não quer cassar o mandato de ninguém.

MANDATO Os deputados que trocaram de legenda (36 ao todo) ainda podem salvar seus mandatos, caso retornem aos partidos pelos quais foram eleitos. Mas o PPS não quer a volta dos deputados. Os trânsfugas dizem que a decisão do TSE não tem efeito retroativo.

INICIATIVA O PSDB foi o primeiro partido a reunir a Executiva para decidir que tipo de ação encaminhar à justiça. O presidente do partido, Tasso Jereissati, acusa os deputados de terem traído a confiança do eleitor, trocando o partido por cargos no governo.

Celso Júnior / AE - 21/02/2007

E o novo comandante da Marinha também reclama sua parte

O

novo comandante da Marinha, almirante Júlio de Moura Neto, assumiu se queixando da falta de recursos para poder comprar e reformar navios e submarinos. Ele disse que o orçamento de seu comando é insuficiente para a tarefa de vigia marítima. Moura Neto reclama do fato de o governo reter recursos dos royalties do petróleo a que a Marinha tem direito, cerca de R$ 2,7 bilhões. Ele afirmou que a falta de recursos vai atrasar a construção do primeiro submarino nuclear do País, que considera fundamental para garantir a soberania nacional, na defesa das bacias petrolíferas. "O submarino é um grande fator de dissuasão", diz. Leia entrevista com o novo comandante: Quais as prioridades no Comando da Marinha? O programa de reaparelhamento, que precisa estar dimensionado para atender a suas responsabilidades, pois passam pelas nossas águas 95% de todo o comércio exterior, tudo que compramos e vendemos. São cifras de US$ 226 bilhões. Alcançamos a auto-suficiência do petróleo, ano passado, e 85% dele

sai do mar. E a Marinha é que cuida da segurança da vida humana no mar. Combatemos a poluição. Estamos atendendo às novas ameaças, como os crimes transnacionais, o contrabando, o tráfico de drogas e de armas, o terrorismo. O orçamento destinado à Marinha é suficiente? Nos últimos dez anos o orçamento tem sido insuficiente. Com isso, não conseguimos fazer manutenção adequada de navios e aeronaves. Entramos numa curva descendente, que precisa ser revertida. Daí o programa de reaparelhamento. Quais as tarefas mais atingidas pela insuficiência de recursos? O patrulhamento de nossas águas. As linhas da fronteira do mar são imaginárias. Não tenho navios em quantidade para vigiar nossas águas. Principalmente para fazer a defesa das bacias petrolíferas. Essa riqueza é muito grande e é preciso evitar que barcos cheguem perto das plataformas. São 4,5 milhões de quilômetros quadrados. O senhor criticou a retenção, pelo governo, do dinheiro a que a Marinha tem direito. Os royalties da Marinha estão previstos em duas leis. São

que direção tomar diante da decisão do TSE. Mas já decidiu que não vai cassar nenhum mandato. Chinaglia mandou o departamento jurídico da Câmara estudar o problema, esperando pela guerra de ações na justiça.

VOTOS A oposição admite que, se o caso desagüar no STF, tem garantido pelos menos três dos 11 votos dos ministros. São os votos de Marco Aurélio de Mello, Carlos Ayres de Brito e Cezar Peluzo, que integram o corpo de ministros do TSE. Ficam faltando três votos para formar a maioria.

PRESSA A decisão do TSE vai apressar a votação do projeto de reforma política. Além de fidelidade partidária e do financiamento público das campanhas, o projeto prevê a introdução das listas nos partidos. Tratase de outro item que não agrada a maioria dos parlamentares.

COLIGAÇÕES Os pequenos partidos repudiam também o quesito do projeto que proíbe as coligações nas eleições proporcionais. Os nanicos aproveitam as coligações com partidos de maior expressão para eleger maior número de candidatos. Os nanicos não querem o fim das coligações.

COLISÃO AMEAÇA Tasso Jereissati quer seguir os passos do presidente do PPS, Roberto Freire, e também fala em não querer receber de volta os deputados que deixaram o partido. Rodrigo Maia, novo presidente do DEM, também fala em reivindicar as vagas para os suplentes.

REFORMA Os partidos são unânimes em afirmar que a decisão do TSE simboliza o início da reforma política, porque a fidelidade partidária consta do projeto de reforma em tramitação na Câmara desde 2001. A fidelidade, porém, não agrada a maioria dos deputados.

APOIO Moura: sem repasses, a Marinha não pode modernizar sua frota

recursos para que a Marinha possa manter os meios para a defesa marítima. Este ano teríamos direito a R$ 1,4 bilhão, mas estamos recebendo R$ 550 milhões. Ou seja, R$ 850 milhões estão retidos. Cada ano um montante de dinheiro é contingenciado, e esse valor já chega a R$ 2,7 bilhões. Em que seriam gastos esses recursos? Na construção de mais um submarino e na modernização dos atuais. Para

construir novos navios de patrulha, escola e para comprar helicópteros. Temos cinco submarinos – quatro construídos no Brasil e um na Alemanha. E o programa nuclear? Está em curso, a Marinha investe desde 1979 em dois projetos: um é o ciclo de enriquecimento do urânio, já completo. O outro é a construção de um reator nuclear, com tecnologia brasileira, que vai produzir a propulsão para o submarino. (AE)

Também o presidente Lula concordou com a decisão do TSE. O presidente é contra o troca-troca de partidos. Lula defende ainda outro item do projeto de reforma política: o que sugere o financiamento público das campanhas.

CONSERTO O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, ainda não sabe

Atrito à vista: o novo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, quer despejar a turma do PT pendurada nas delegacias regionais para abrir espaços para os apadrinhados do PDT. Lupi vai mexer num vespeiro. As delegacias regionais são ocupadas hoje por petistas ligados ao movimento sindical.

BRILHO Com a posse de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho, passa a brilhar a estrela de Paulinho Pereira, que é da Força Sindical, adversária da CUT, que até então dominava a pasta, através de Luiz Marinho. Por sugestão de Paulinho, Lupi diz que não vai mexer na CLT, pois pretende respeitar os direitos adquiridos dos trabalhadores.

CONTRAMÃO Os prefeitos de São Paulo, Gilberto Kassab, e do Rio, César Maia, não andam falando a mesma língua. Enquanto Kassab defende a continuidade da coligação do seu partido com o PSDB, César Maia prefere que o DEM caminhe com as próprias pernas. Kassab quer disputar a reeleição com o apoio dos tucanos.


segunda-feira, 2 de abril de 2007

Congresso Planalto Administração CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

5 É como técnico de futebol: o presidente recomenda a contratação de cinco jogadores. Dois não são craques, mas ele contrata porque são amigos . Moisés Marques

O INCHAÇO DA MÁQUINA PÚBLICA

Gustavo Miranda /AOG - 08.03.07

Leonardo Rodrigues/ Hype- 14.03.07

Niels Andreas /AE - 26.07.05

Monalisa Lins / AE - 03.04.06

Marcelo Sant´Anna / FI - 25.05.06

Roosewelt P./ABr - 20.09.06

Valter Campanato / ABr - 11.02.07

OS PRESIDENTES E SEUS MINISTÉRIOS

SARNEY

COLLOR

ITAMAR

FHC 1

FHC 2

LULA 1

LULA 2

Dividiu o governo em 36 cargos e criou o ministério para Assuntos de Irrigação.

Enxugou para 30. Criou as pastas da Criança e da Integração LatinoAmericana.

Dividiu em 21 cargos, mas criou o ministério para a Articulação da Amazônia Legal.

Dividiu o governo em 30 cargos. Centralizou as secretarias sociais.

Dividiu em 40 cargos e criou as secretarias Social e dos Direitos Humanos.

Com 41 cargos, criou as secretarias de Assistência Social, Pesca, Mulher e Igualdade Racial.

Diminuiu para 37 cargos, criou o ministério da Comunicação Social e a secretaria dos Portos.

Poder da caneta libera a criação de novos ministérios Presidentes negociam a governabilidade com a distribuição de cargos entre aliados Sergio Kapustan

D

e José Sarney a Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes da República se aproveitaram do poder da caneta para fazer e desfazer dezenas de ministérios e secretarias, a fim de atender principalmente aos aliados políticos. A ousadia e inspiração de alguns presidentes foram até objeto de chacota nos corredores do Palácio do Planalto. Exemplos já existiram. Já existiu o ministério da Criança (governo Collor); da Integração Lat ino- Americana (governo Collor); da Irrigação (governo José Sarney); e da Articulação de Ações na Amazônia Legal (governo Itamar). "De modo geral, em vez de orMinistério ganograma de da Criança min istéri os, os presidentes organizam um 'personograma' para atender aos interesses de partidos. Sem regras para disciplinar as nomeações, quem paga a conta da ineficiência é o contribuinte", diz o professor de políticas públicas Moisés Marques, da Fundação Escola de Sociologia Política. O preenchimento do primeiro escalão – formado por ministros, secretários e assessores diretos do presidente – sempre deu dor de cabeça aos presidentes. A gestão Lula é o exemplo mais recente. Depois de três meses, Lula concluiu a nomeação de 37 aliados. Com exceção da área econômica – Fazenda, Planejamento e Banco Central – e assessores diretos, como Casa Civil e Presidência, houve muita especulação e consultas. A última escolha foi justamente a criação de uma nova secretaria com status de ministério: a dos Portos. O presidente, depois de muita conversa, foi obrigado a criar a nova pasta para contentar o PSB porque o partido havia perdido o ministério da Integração Nacional para o PMDB. De acordo com especialistas, mudanças a cada governo têm reflexos nas contas públicas e na organização da máquina burocrática, como o inchaço. Há também queixas de apare-

lhamento partidário de repartições e de supersalários. Além disso, o loteamento de ministérios obriga os presidentes a aceitarem indicações sem a qualificação técnica necessária. Muitas vezes o indicado é alvo de denúncias – deixando o presidente numa saiajusta – e o ministério ou secretaria oferecida tem poucos recursos orçamentários. "O presidente da República é como um técnico de futebol: ele assume um time e recomenda a contratação de cinco grandes jogadores. Dois deles não são craques, mas ele faz questão de contratá-los, porque são amigos", compara Moisés Marques. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a falta de planejamento governamental se reflete no bolso do contribuinte. De 1989 a 2006, a carga tributária aumentou 13,05 pontos porcentuais. Só no ano passado o peso dos impostos atingiu 35,21% do PIB, ou seja, da soma de toda a riqueza nacional. "Sem dúvida alguma a questão política contaminou a administração federal. A não-racionalização da máquina pública federal implica em desperdício de dinheiro e no aumento da carga tributária", reforça o presidente do IBPT, o advogado Gilberto Luiz do Amaral. Liberdade burocrática – O ex-secretário de Planejamento do Paraná e especialista em administração pública, Belmiro Valverde Jobim Castor, explica: "O festival de ministérios devese às alianças para governar". Junto com a ocupação de ministérios, os partidos se armam para preencher mais de 20 mil Secretaria da Pesca

cargos de livre provimento (sem concurso público). "Nomear ministro ou secretário no Brasil é uma atividade burocrática sem limite. Criou-se uma tradição de apresentar uma solução criando uma coisa diferente", critica Castor, ao lembrar que o governo Lula criou mais de dois mil cargos de confiança. A solução, no seu entendimento, é a redução de nomeações políticas. Ele lembra que em democracias históricas, como Inglaterra e Estados Unidos, a ocupação da máquina pública é estável, independente de quem esteja no poder. Moisés Marques cita o Chile como outro bom exemplo para o Brasil. A atual presidente Michelle Bachelet foi eleita com apoio de 16 partidos e com uma única proposta de governo. "Não há o leilão de ministérios", diz ele. No Brasil, o presidente Lula elegeu-se com uma coligação de três partidos – PT, PRB e PCdoB – mas, para governar em paz no Congresso, foi buscar o apoio de mais oito partidos. O presidente já até declarou que a coalizão é "política com P maiúsculo" – ela não se refere apenas à governabilidade – e que sua montagem não se restringe aos quatro governos, mas aos próximos 20. O cientista político Nilson Rosário Costa, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai mais longe: o loteamento de cargos sem critérios técnicos compromete ainda mais a imagem dos políticos e a crença da população na democracia. "Como o País não tem uma agenda administrativa, os partidos se transformam em verdadeiras máquinas de ocupação de espaço em vez de pensar no interesse coletivo", afirma Costa.

Secretaria dos Portos

Loteamento: prática para apaziguar crises

A

distribuição de ministérios sempre gerou polêmica. Com a fama de caçador de marajás, Fernando Collor, ao passar por sua primeira crise, passou Carlos Chiarelli da Educação para uma nova pasta: o ministério

extraordinário para Assuntos de Integração Latino-Americana. E, de olho no social, criou o Ministério da Criança, nomeando Carlos Moreira Garcia para a área. Em seu primeiro mandato, Lula criou os ministérios de Assistência Social e Cidades, além de três secretarias com status ministerial: Pesca, Igualdade Racial e Mulheres. Com a crise do

mensalão, foi obrigado a dar espaço ao PMDB e mudar a área social. Extingüiu a Assistência Social ocupada por Benedita da Silva e criou o ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com Patrus Ananias. Assim o Bolsa-Família deslanchou. Agora, no segundo mandato, Lula acaba de criar a secretaria dos Portos e o ministério da Comunicação Social nomeando Franklin Martins. (SK)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.INTERNACIONAL/OPINIÃO

MuNDOreAL

N

por OLAVO DE CARVALHO, de Washington, DC

Todd Davidson/Corbis

A liberdade como parteira da tirania

so cultural do esquerdismo era garantido pela própria expansão capitalista, que, abrindo a mais e mais pessoas a oportunidade de acesso ao ensino superior e à participação na política, fazia crescer ilimitadamente a classe revolucionária por excelência, isto é, a “intelectualidade”, no sentido elástico e não-qualitativo que Antônio Gramsci dá ao termo. É justamente essa imensa transformação da esquerda mundial que, hoje, obriga os seus opositores a tomar posição antes em função da guerra cultural do que das questões econômicas. E aí o forma-

perfil de suas relações com as demais virtudes. A liberdade baseada nas virtudes e emoldurada por elas não necessita de uma definição precisa para tornar-se numa prática concreta de todos os dias. Erigida ela própria em princípio, como aconteceu na França, o resultado é a tirania nos “amigos da liberdade” contra seus supostos “inimigos”. A diferença entre uma filosofia política fundada no conhecimento substantivo da natureza humana e uma baseada em preceitos formais imantados de atrativos retóricos já se mostra aí com toda imensidão das suas Reuters

verdadeiro do aparente). Os volumosos romances de Ayn Rand não são senão a transposição afirmativa da sátira de Mandeville, com seus heróis egoístas gerando mais benefícios para a coletividade do que todos os sacrifícios dos virtuosos. A Fábula suscitou uma série infindável de reações hostis dos shaftesburianos (até Gibbon, um anticristão notório, a achou ofensiva demais), mas não se pode negar que ela os ajudou a definir sua própria concepção da sociedade em oposição à de Locke e Mandeville. Enquanto esta enfatizava a liberdade, julgando que só a livre concorrência dos interesses individuais produziria o bem coletivo, eles entendiam que a liberdade não era um princípio autofundante, mas o simples resultado das virtudes básicas que fundamentavam a vida em sociedade. O homem era levado a respeitar a liberdade do próximo pela sua benevolência, generosidade e tolerância, e não pelo mero interesse egoísta de preservar a sua própria liberdade. Esvaziada dessas virtudes, a liberdade se arruína a si mesma e se transmuta em prepotência caótica. Tanto a tradição política britânica quanto a Revolução Americana imbuíram-se profundamente desse ensinamento, enquanto Locke exercia mais influência na França, sobretudo através de Voltaire. A idéia da virtude como base da organização política e fundamento teórico-prático da liberdade acaba vinculando as concepções da moderna democracia anglo-americana, mas principalmente a americana, a uma tradição de pensamento político e filosófico que remonta a Platão e Aristóteles e que está em perfeita harmonia com as doutrinas dos escolásticos. Ao desembarcar na América pela primeira vez em 1920, para dedicar-se ao estudo do constitucionalismo americano, Eric Voegelin notou que ali a filosofia de Platão e Aristóteles ainda era uma presença viva nas discussões políticas e jurídicas, enquanto o pensamento francoalemão da época tinha se afastado infinitamente desse legado. Mais recentemente, a continuidade do pensamento político tradicional nas doutrinas dos Founding Fathers e na vida política americana em geral foi demonstrada exaustivamente por Ellis Sandoz em duas obras notáveis: A Government of Laws (Louisiana State University Press, 1990) e Republicanism, Religion and the Soul of America (Columbia and London, University of Missouri Press, 2006). Para essa tradição, a política é uma subdivisão da ética assim como a conduta do homem em sociedade é uma extensão das virtudes morais básicas. Quem leu meus últimos artigos há de recordar que a liberdade é um mero preceito formal, sem conteúdo identificável a não ser mediante a enumeração dos seus limites. As virtudes, ao contrário, são princípios substantivos, que contêm na sua própria definição o desenho explícito dos limites de cada qual, bem como o

R.Reagan Library

o livro esplêndido que publicou sob o título Roads to Modernity: The British, French and American Enlightenments (New York, Vintage Books, 2005), Gertrude Himmelfarb mostrou que o iluminismo inglês, tão influente sobre a Revolução Americana, não foi um movimento simples e unilinear, mas um conflito insanável entre duas correntes de pensamento, uma nascida com John Locke (1632-1704), Bernard Mandeville (1670-1733) e Jeremy Bentham (17481832), a outra com Anthony Ashley Cooper, conde de Shaftesbury (1671-1713), Joseph Butler, bispo de Durham (16921752), Francis Hutcheson (1694-1746), Thomas Reid (1710-1796), George Berkeley (1685-1753), Adam Smith (17231790) e Edmund Burke (1729-1797). O filósofo David Hume (1711-1776) e o historiador Edward Gibbon (1737-1794) ficaram em cima do muro. A primeira das duas correntes teve repercussão mais espetacular no mundo em geral, mas a segunda foi mais determinante na prática política anglo-americana. A primeira, através do materialismo do século XIX, desembocaria em Ayn Rand; a segunda nos pais intelectuais do atual movimento conservador americano, Russel Kirk e Irving Kristol, este casado com a própria Himmelfarb. A diferença entre as duas filosofias começa numa questão de teoria do conhecimento e desemboca em concepções opostas e irredutíveis da sociedade política. Vale a pena estudar o caso, pois essa divergência – e não a mera oposição entre intervencionismo estatal e livre mercado – marca hoje algumas das mais decisivas fronteiras entre as forças que disputam o poder nos EUA e no mundo. Segundo Locke, a mente humana, ao nascer, é uma folha em branco. Todos os conteúdos lhe vêm de fora, através das impressões sensíveis. Sendo assim, as idéias morais não podem aparecer nela senão como resultado da acumulação de estímulos sensoriais positivos e negativos que se condensam em preferências e repulsas através das sensações de prazer e dor. Para Shaftesbury, Hutcheson, Reid e sua prole intelectual, as sensações de prazer e dor, por si, não têm nenhum significado moral. Por mais que se somassem, não ensinariam ninguém a distinguir entre o bem e o mal, só entre o interesse próprio e o alheio. O introjeção das regras da moralidade seria impossível se o ser humano não tivesse um órgão específico para apreendê-las. Há um instinto do bem e do mal, que pode ser aperfeiçoado (ou pervertido) pelo ensino e prática mas é natural e inato em todo ser humano. Os filósofos dessa escola variam muito ao conceituar esse instinto, mas são unânimes em proclamar que ele está por trás da universal tendência humana para a vida em sociedade, a qual seria impossível se baseada só no interesse próprio e sem a presença de sentimentos básicos como a benevolência, a caridade e o amor ao próximo. O ser humano, em suma, não pode ser reduzido a um bichinho colecionador de impressões: a capacidade para um tipo de conhecimento que transcende a mera natureza corporal tem de estar presente nele desde o início, ou o salto da sensorialidade para a moralidade é inviável. Um ponto que Himmelfarb não menciona, mas que é importante para a compreensão do assunto, é o seguinte: embora nenhuma influência escolástica seja visível nas obras desses filósofos, e embora eles não fossem religiosos de maneira alguma (com exceção de Butler e Berkeley), não é possível deixar de perceber a perfeita concordância entre a sua noção do instinto moral e o conceito escolástico da sindérese, a capacidade inata do ser humano para apreender os princípios da moralidade. Dessa divergência radical quanto à origem do conhecimento seguem-se duas concepções opostas da vida em sociedade. O pensamento da escola lockeana encontrou sua expressão mais popular na Fábula das Abelhas de Bernard de Mandeville, narrativa satírica publicada originalmente em 1705 como A Colméia Resmungona, ou os Patifes Tornados Honestos e em 1714 na versão definitiva com o seu título atual e o subtítulo “Vícios Privados, Benefícios Públicos”. O sentido da historieta é que, cada indivíduo cuidando apenas do seu interesse próprio, tudo se ajeita espontaneamente para o benefício de todos; ao passo que o esforço para ser bom e virtuoso coloca o homem em oposição ao interesse geral e leva à destruição da sociedade. O tema reapareceu mil vezes na literatura, no cinema e no teatro. Uma de suas versões mais célebres é o filme Nazarín (1958) do espanhol Luís Buñuel, um anarquista professo. É a história de um monge piedoso que faz o melhor que pode para praticar as virtudes evangélicas e só consegue, involuntariamente, trazer dano a todos em torno. Não é preciso dizer que tanto Mandeville quanto Buñuel deformam caricaturalmente a noção das virtudes, isolando as ativas das cognitivas, especialmente a “prudência” (capacidade racional de distinguir o bem

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Bill Clinton Ronald Reagan conseqüências práticas. Quando o conde de Shaftesbury disse pela primeira vez que o amável e moderado John Locke era ainda mais perigoso do que o cínico “linha dura” Thomas Hobbes, todos acharam que era um exagero. Quase um século depois, os acontecimentos na França mostraram que a liberdade abstrata podia mesmo ser ainda mais tirânica do que a monarquia absoluta. Pouco importa, é claro, que cada participante do debate público se nomeie a si próprio como “liberal” ou “conservador”; o que interessa é saber a posição de cada um no confronto entre o substantivismo tradicional e o formalismo moderno. Do ponto de vista da economia, a diferença é mínima, pois ambos defendem a economia de mercado. A diferença aparece é em tudo o mais. Ora, desde que a influência de Lukács, da Escola de Frankfurt e de Antônio Gramsci adquiriu predomínio na formulação estratégica do movimento esquerdista internacional, foi justamente esse “tudo o mais” que

Do homem de Neandertal até hoje, não encontramos um único exemplo de 'sociedade laica'.

veio para o centro da luta política, enquanto a socialização dos meios de produção era deixada para o dia de são nunca. Isso aconteceu, porque, de um lado, o fracasso econômico do socialismo se tornou demasiado evidente para que mesmo os esquerdistas mais fanáticos pudessem negá-lo; e, de outro lado, o suces-

lismo liberal, por mais que se proclame inimigo do comunismo, se torna um instrumento da estratégia esquerdista através do apoio que presta a slogans e bandeiras que lhe pareçam “ampliar a democracia” por meio do aumento das liberdades e direitos concedidos a cada novo grupo militante e reivindicante. Como essa expansão dos direitos se faz através de novas legislações, e a aplicação delas exige a criação de novos órgãos jurídico-administrativos especializados, o resultado é a intervenção cada vez maior do Estado na vida dos cidadãos. Uma vez mais, a liberdade vazia é a parteira da ditadura. Esse processo, coexistindo às vezes com a retração do intervencionismo estatal em economia, pode levar a algumas situações aparentemente paradoxais. A administração Reagan, por exemplo, restaurou o sentido dos valores tradicionais na política e acertou um golpe mortal no coração do movimento comunista. Para fazê-lo, no entanto, aumentou barbaramente o orçamento estatal, que sua plataforma classic liberal prometia diminuir.

Os acontecimentos na França mostraram que a liberdade abstrata podia mesmo ser ainda mais tirânica do que a monarquia absoluta.

Já o governo Clinton, que foi recordista de privatizações, campeão do “enxugamento do Estado”, impôs ao mesmo tempo, no campo jurídico, moral e cultural, inúmeras novidades “politicamente corretas” que ampliaram formidavelmente a margem de intervenção do Estado na vida privada (escrevi sobre isso em O Jar-

dim das Aflições no instante mesmo em que a coisa estava acontecendo). Incentivando o comércio com a China, sob o pretexto de que a liberalização da economia traria automaticamente a da política (típico raciocínio liberal-formalista), Clinton ajudou ainda a consolidar a ditadura dos generais de Pequim, aos quais fornecia, ao mesmo tempo, tecnologia atômica suficiente para varrer da face da terra a população americana. O pensamento formalista, não podendo afirmar valores substantivos, apega-se ao ícone da “liberdade”, mas, sem o amparo nas virtudes, é a liberdade de mercado que se torna o modelo de todas as demais liberdades. Daí a tendência a sacrificar em prol do mercado os próprios valores que o possibilitam, na esperança louca de que ele volte a criá-los por mágica. Deste ponto de vista, Clinton estava muito mais próximo dos ideais liberais do que Reagan. Há também um segundo aspecto que torna ainda mais inconciliável a divergência entre aqueles que chamei “conservadores” e “liberais” (reconhecendo a ampla margem de malentendidos que essa terminologia pode evocar). Ao abordá-lo, vou parar longe das análises de Himmelfarb. Embora os iluministas da linhagem de Shaftesbury não fossem nada religiosos, todos eles reconheciam a importância da religião para a preservação dos sentimentos morais básicos. Isso já nos dá um indício de que a divergência acima mencionada não diz respeito à “religião” no sentido dogmático-institucional (como desejariam fazer crer os materialistas, seja liberais, seja de esquerda), mas a algo de bem mais vital e profundo. A crença num mundo transcendente à experiência usual humana e num princípio de justiça divina imperando sobre o cosmos é um dos dados mais universais da história das culturas e sociedades. Do homem de Neandertal até hoje, não encontramos um único exemplo de “sociedade laica”, isto é, construída inteiramente à margem dessa crença. Um fenômeno tão generalizado não pode ser explicado em função de estereótipos pejorativos como “a necessidade de crer”, “os interesses da classe sacerdotal”, etc. Sem algum fundamento na própria experiência, a confiança no que está para além da experiência seria um elemento tão despropositado e psicótico que todas as sociedades inspiradas nela – isto é, todas as sociedades tout court –, estariam condenadas ao caos e ao fracasso em prazo brevíssimo. Descontando experiências espirituais mais sutis e complexas, existe uma que se repete em todas as épocas e culturas e que basta, por si, para mostrar a razoabilidade da crença no regulamento transcendente da existência. São as narrativas apresentadas por pessoas que estiveram clinicamente mortas durante horas ou dias, e que retornam ao mundo dos vivos trazendo relatos notavelmente similares

entre si: todos esses retornados do além tiveram um confronto com algum tipo de instância julgadora, na qual suas vidas eram pesadas e medidas, absolvidas ou condenadas. Um exemplo clássico é o mito de Er, narrado na República por Platão, que o obteve, parece, de um círculo pitagórico. Diante da pira mortuária, o pai de Er chora a perda do filho morto em batalha, quando de repente o soldado se ergue das chamas e narra o seu encontro, no além, com a justiça cósmica. Em todas as culturas aparecem histórias similares, e elas são naturalmente um poderoso suporte racional à crença na justiça transcendente. Mesmo em época re ce n te, l i v ro s co m o o d e M o r r i s Rawlings, Beyond Death’s Door (New York, Thomas Nelson, 1978) e o de Raymond Moody, Life After Life (New York, Bantam, 1979 ). deram o que pensar a todos os que aí notaram a concordância das centenas de relatos de pacientes clinicamente mortos que voltaram à vida. O segundo desses livros chegou a vender treze milhões de exemplares, mostrando que o interesse pelo conhecimento da “vida além da vida” é uma constante do espírito humano. Não há nada de irracional em dar fé a esses relatos, porque os moribundos não têm interesses a defender e entre as testemunhas ouvidas por esses e outros autores não havia um só reconhecidamente desequilibrado. A objeção que os materialistas fazem é que os fatos aí narrados não são experiências repetíveis à vontade em laboratório. São testemunhos individuais, inacessíveis ao controle da comunidade científica. Essa objeção não invalida as narrativas, é claro, mas as impede de receber o aval do establishment acadêmico. Ao mesmo tempo, no entanto, os testemunhos individuais continuam válidos em História e jurisprudência, assim como na orientação das vidas pessoais e nas decisões políticas. Os antigos consideravam que um conhecimento era tanto mais valioso e digno de respeito quanto mais versasse sobre assuntos vitais e fosse, por isso mesmo, mais difícil de obter. O formalismo moderno, que subscreve as precauções metodológicas da ciência materialista, acredita, ao contrário, que um conhecimento é tanto mais precioso e investido de autoridade quanto mais fácil de conferir e mais acessível, portanto, ao controle da coletividade. É um conceito, evidentemente, mercadológico e retórico do conhecimento. A humanidade precisou decair muito para que verdades essenciais entrevistas ainda que nebulosamente por homens sábios, ou por testemunhas privilegiadas, fossem preteridas em favor de detalhes de segunda ordem comprovados por uma multidão de medíocres e imbecis. A confirmação pública é um luxo quase nunca acessível àquele que busca sinceramente o conhecimento. E fazer dela a fonte da certeza é simplesmente trocar o desejo de conhecimento pelo simples medo de errar, que é quase sempre, como dizia Hegel, puro medo de conhecer. Muitos dos valores e princípios que orientaram a humanidade durante milênios e que, sem nenhum pressuposto religioso, ainda eram sustentados com tanta veemência pelo iluminismo inglês – incorporando-se, através dele, na tradição política americana –, foram obtidos por pessoas especiais em circunstâncias especiais. Não estão à mercê de qualquer grupo de estudantes entusiasmados com demonstações de laboratório. Constituem um patrimônio de sutilezas tão difíceis de apreender quanto a forma interna das obras de arte superiores ou quanto as virtudes ocultas na alma de um santo discreto. A verdadeira divergência entre o pensamento tradicional e o formalismo moderno é que o primeiro incorpora esse tesouro de sutilezas, mesmo sabendo que a prova delas depende de qualidades humanas raras exercidas em circunstâncias ainda mais raras, ao passo que o segundo exige a prosternação geral ante a autoridade de um “coletivo” acadêmico constituído da unanimidade dos cientistas médios. É por essa via que o formalismo liberal ajuda mais profundamente a militância esquerdista a assumir o poder no mundo. A autoridade do establishment científico é hoje um dos instrumentos mais eficazes de que a burocracia estatal lança mão para planejar e controlar a conduta das multidões. Estas não sabem, é claro, o quanto essa autoridade é limitada e pouco racional, já que baseada numa concepção protocolar e diminutiva da razão, assim como na credulidade cega das massas. Falarei mais sobre isso em artigos vindouros, mas desde já posso enunciar uma conclusão: aqueles que são capazes de uma análise crítica mais aprofundada do assunto têm a obrigação de entender que não há nada de científico em negar um relato só porque os fatos que ele transmite não podem ser repetidos, já que isto resultaria em impugnar todo conhecimento que temos da história humana. Eles têm, por isso, o dever estrito de compreender a tragédia do formalismo liberal, que ergue bem alto a cabeça temível da autoridade no instante mesmo em que promete afogá-la e dissolvê-la na “liberdade de mercado”.


segunda-feira, 2 de abril de 2007

Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

1 O Extra Perto terá mais duas lojas ainda no primeiro semestre deste ano

EMPRESAS COMO O D´AVÓ, CONDOR E EXTRABOM GANHAM ESCALA COM COMPRAS CONJUNTAS

MERCADOS MÉDIOS CRIAM CENTRAIS S Renato Carbonari Ibelli

nas lojas. O presidente da Super Marca, João Antônio Binato, diz que ainda não atua no em ter a força de giganformato ideal. "Existem difetes como o Grupo Pão renças de porte entre as emprede Açúcar, Carrefour sas do grupo, e o volume negoou Wal-Mart, os donos ciado com fornecedores pelas de supermercados médios pequenas não ajuda na formatambém começaram a se sentir ção de descontos para as de pressionados pelos pequenos, maior porte. Rede só funciona que ganharam competitividacom empresa de mesmo tamade ao se unirem em redes e asnho", diz. Cerca de 70% das ensociações de negócio. Para se comendas da Super Marca são manter no mercado, os médios feitas por duas empresas. resolveram contra-atacar Tendência – A tendência de montando suas próprias reunião dos superdes, unindo-se em mercados médios grupos que chedeve se reforçar gam a faturar R$ 3 ainda mais neste bilhões ao ano, a ano, segundo o exemplo da Rede presidente do CoBrasil, formada mitê Abras de Repor 13 empresas, des e Associações entre elas os superde Negócios mercados D´avó (Cran), Paulo Val(SP), Condor (PR) mir Vargas e Silva. e Extrabom (ES). De acordo com ele, O faturamento um dos movimenda Rede Brasil colotos que têm preoca o conglomerado O D´avó supermercado, de SP, se juntou à Rede Brasil cupado os médios atrás apenas dos três gigantes do setor. Ativa há lia, de Birigüi), a associação fa- é o crescimento do Wal-Mart dois anos, a rede ainda trabalha tura R$ 560 milhões por ano. nos bastidores do mercado. "O em formato experimental, Suas ações são um pouco mais Wal-Mart tem conseguido reatuando como uma central de amplas que as da Rede Brasil, duzir os preços finais porque compras. Juntas, as empresas envolvem inclusive padroni- trabalha com economia de escaque a constituem conseguem zação de oferta de alguns pro- la como nenhuma outra emprefazer pedidos maiores aos for- dutos e promoções conjuntas, sa", diz o presidente do Cran. Vargas e Silva também prenecedores comuns, e assim ne- sob o selo Super Marca. gociam preços melhores, com Ao todo, a rede atua com 42 side a rede Unisuper, que tem abatimentos que chegam até a lojas, que preservam as marcas grande força no Rio Grande do 10%, margem de desconto pró- das empresas que as mantêm, Sul. Formada por 96 empresas xima das negociadas por gran- mas que difundem o nome da – a grande maioria de pequedes empresas. Por ser novida- rede que as agrega na mídia e no porte –, o conglomerado fade, os supermercados de porte em insumos, como as sacolas turou cerca de R$ 660 milhões médio ainda analisam o forma- plásticas e bandejas usadas em 2006 com suas 128 lojas. Divulgação

to mais adequado às novas redes que estruturam. As médias empresas se vêem obrigadas a zelar por uma identidade que as diferencie do restante do mercado. Nesse caminho, a rede Super Marca, ativa há dois anos, é outra que tenta descobrir como atuar. Formada por quatro empresas do interior de São Paulo (Avenida Supermercados, de Assis; Big Mart, de Cafelândia; Supermercados Proença, de Pereira Barreto; e Super Amá-

Rede Extra Perto terá franquia

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Grupo Pão de Açúcar deve começar a operar em formato de franquia com suas lojas de bairro, que têm bandeira Extra Perto, lançadas no final de 2006. Hoje, o grupo possui oito unidades de bairro e pretende lançar mais duas ainda no primeiro semestre. Embora nenhuma ainda funcione como franquia, esse é um caminho natural, segundo o diretor operacional do Extra Perto, Wagner Do-

negatti. "Unidades com esse formato de negócios necessitam que o dono esteja presente no balcão", diz. As lojas de vizinhança são as vedetes dos grandes do setor supermercadista. Se as redes e associações de negócios têm ajudado os pequenos e médios supermercados a serem vistos como grandes empresas, a aposta dos gigantes do setor é totalmente oposta: reduzir cada vez mais seus formatos para chegar o mais

próximo possível dos consumidores nos bairros. O Wal-Mart já trabalha com um formato de loja de vizinhança, o Wal-Mart Todo Dia. O Carrefour possui as lojas Dia%. O Extra Perto disponibiliza três check-outs em uma área de venda de até 250 metros quadrados e um sortimento de cerca de 2,6 mil itens em produtos alimentícios, perecíveis e mercearia em geral. Cada loja tem seis funcionários. (RCI)


Tr i b u t o s Nacional Negócios Comércio Exterior

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007 Divulgação

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KUMON TERÁ MAIS 80 FRANQUIAS

No Brasil, 105 mil alunos já utilizam o método Kumon no aprendizado cotidiano.

Leonardo Rodrigues/Hype

KUMON CRESCE 75% EM 5 ANOS Já são 2,1 mil unidades do polêmico método no País Pressedello Jr: objetivo é desenvolver a autonomia dos alunos

Tatiana Vicentini

N

a porta da escola, uma mãe conversa com outra, que conta para a amiga – também preocupada com as notas do filho –, que indica para mais uma. Assim cresce o método de ensino Kumon, que chegou ao Brasil há 30 anos. Quase sem publicidade alguma, a empresa já é a segunda maior franqueadora no Brasil. Começou ensinando matemática e agora oferece português, inglês e japonês. Escolas não recomendam, professo-

res e matemáticos torcem o nariz, mas, nos últimos cinco anos, o aumento do número de alunos foi de 75%. A rede soma atualmente 26.094 franqueados em 44 países, totalizando 4 milhões de alunos. No Brasil, são 2,1 mil unidades, com mais de 105 mil alunos. Uma média de 30 alunos por escola. As expectativas para 2007 são grandes. No Brasil, a empresa pretende chegar até o final do ano com mais 80 franquias. Em 2006, a rede faturou R$ 66 milhões. Autodidatismo – O método Kumon não se resume a refor-

ço escolar. De acordo com o gerente de expansão da rede, Altair Pressedello Júnior, o objetivo é desenvolver a autonomia e o autodidatismo em seus alunos, além de expandir ao máximo o potencial de cada estudante, respeitando suas características individuais. Cada aluno tem um programa de estudo de acordo com sua capacidade, ritmo de aprendizado e metas que pretende atingir. Segundo o gerente, as aulas são ministradas duas vezes por semana na unidade. Nos outros cinco dias, o aluno tra-

balha o material em casa. "Essas atividades são uma continuidade dos assuntos vistos e são resolvidas em torno de meia hora. Visam desenvolver o hábito do estudo diário e a disciplina", afirma. Para montar uma unidade da rede, o valor da franquia pode variar de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Além disso o Kumon cobra em média 45% de royalties, dependendo do faturamento bruto do franqueado. Cada unidade própria fatura mensalmente de R$ 6 mil a R$ 8 mil em média. O curso não possui

duração específica e qualquer pessoa pode se matricular, independente de idade ou grau de escolaridade. Na maioria das vezes, a procura pelo método é decorrente da necessidade de resolver falhas que se acumularam no aprendizado da disciplina. Do contra – Apesar do sucesso do negócio da rede no País, diversos educadores e matemáticos não aprovam o sistema. "Somos radicalmente contra o Kumon, porque o método só faz os alunos decorarem os procedimentos", diz a

diretora do Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática (Caem) da Universidade de São Paulo (USP), Martha Salerno Monteiro. Segundo ela, a má formação de professores que atuam em séries iniciais é a culpada pela falta de motivação das crianças pela disciplina, o que acarreta um mau desempenho escolar. Segundo a professora de matemática da Escola Eugênio Montale, Raffaella Pezzilli, as crianças que fazem Kumon têm dificuldade em aplicar a matemática no seu dia-a-dia.

Método foi criado em 1985

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método Kumon foi criado em 1958, no Japão, pelo professor de matemática Toru Kumon. Por causa do mau desempenho do seu filho, Takeshi, ele elaborou exercícios de cálculos. Não demorou para o estudante melhorar seu desempenho, o que chamou a atenção dos pais

de outras crianças, que acabaram adotando o método, batizado com o nome de seu criador. A forma encontrada para expandir e levar a técnica ao maior número de pessoas possível foi o sistema de franchising. No Brasil, o Kumon chegou em 1977, à cidade de Londrina, no Paraná. (TV)

AVISOS AOS ACIONISTAS

Springer S.A. CNPJ nº 92.929.520/0001-00 AVISO Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da empresa na Rua Howard Archibald Acheson Junior, 55 – Bloco A – 1º andar – Jardim da Glória, Cotia-SP, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei 6404 de 15/12/76, alterada pela lei 10303 de 31/10/2001, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2006. São Paulo, 29 de março de 2007. ROGÉRIO PINTO COELHO AMATO - Presidente do Conselho de Administração. (30,02,03)

Menor preço pelo mesmo espaço, só no

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3643

CONVOCAÇÕES ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS DENTÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação Pelo presente edital de convocação, em conformidade com o que dispõe o artigo 70 do Estatuto Social, o Presidente da APDSP, Sr. Seiei Quiyan, convoca os associados a participarem da Assembléia Geral Ordinária que se realizará no dia 10 de abril de 2007 na Av. Brigadeiro Luis Antônio, 2050, 13º andar, com 1ª chamada às 20:00 (vinte horas) e 2ª chamada às 20:30 (vinte horas e trinta minutos) com a seguinte ordem do dia: prestação de contas do exercício 2006. São Paulo, 21 de março de 2007.

EDITAIS UNIDADE DE GESTÃO ASSISTENCIAL II HOSPITAL IPIRANGA

Processo nº 001.0132.0759/2005 Objeto: Contratação de Empresa Especializada em Prestação de Serviços de Nutrição e Alimentação Hospitalar para Pacientes e Acompanhantes Legalmente Instituídos, Residentes e Servidores da Uga II - Hospital Ipiranga. Pregão Presencial nº 41/2007. Encontra-se aberto na Uga II - Hospital Ipiranga, Pregão Presencial nº: 41/2007 destinado à “Contratação de Empresa Especializada em Prestação de Serviços de Nutrição e Alimentação Hospitalar para Pacientes e Acompanhantes Legalmente Instituídos, Residentes e Servidores da Uga II - Hospital Ipiranga”, do tipo menor preço. A realização da sessão se dará em 24/04/2007, às 11:00 horas na sala de licitações da Uga II Hospital Ipiranga sito à Av. Nazaré, 28 - 11º andar - Ipiranga São Paulo-SP. O Edital e demais informações encontram-se disponíveis no sítio e-negociospublicos.com.br.

BALANÇO

UNIDADE DE GESTÃO ASSISTENCIAL II HOSPITAL IPIRANGA

Processo nº 001.0132.0355/2006 Objeto: Contratação de Empresa para Prestação de serviços de Limpeza Hospitalar nas Dependências da UGA II - Hospital Ipiranga Pregão Presencial nº 42/2007 Encontra-se aberto na UGA II - Hospital Ipiranga, Pregão Presencial nº: 42/2007 destinado à “ Contratação de Empresa para Prestação de Serviços de Limpeza Hospitalar nas Dependências da UGA II - Hospital Ipiranga”, do tipo menor preço. A realização da sessão se dará em 24/04/2007, às 14:30 horas na sala de licitações da UGA II - Hospital Ipiranga sito à Av. Nazaré, 28 - 11º andar - Ipiranga - São Paulo - SP. O Edital e demais informações encontram-se disponíveis no sítio e-negociospublicos.com.br

ATA

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 016/2007-FAMESP/HEB PROCESSO Nº 125/2007-FAMESP/HEB REGISTRO DE PREÇOS Nº 011/2007-FAMESP/HEB Acha-se à disposição dos interessados do dia 02 a 25 de abril de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680 - ramal 111 - FAX (0xx14) 3882-1885 - ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/Hospital das Clínicas, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL - PREGÃO Nº 016/2007-FAMESP/HEB, PROCESSO Nº 125/2007-FAMESP/HEB, que tem como objetivo REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE CATETERES PARA O HOSPITAL ESTADUAL BAURU, do tipo menor preço por item, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 26 de abril de 2007, com início às 09:00 horas, na Sala da Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar, no endereço supra citado. Botucatu, 30 de março de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice Presidente - FAMESP. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO

AVISO DE LICITAÇÃO Tomada de Preços nº 05/2007 De conformidade com solicitação da Secretaria Municipal de Educação, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Tomada de Preços nº 005/2007, Contratação de empresa especializada para Execução de Obras visando a reforma e ampliação da CEMEI ‘Maria Angelina Leão Ferreira dos Santos’, pelo tipo de menor preço global, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Protocolo, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até às 11:00 horas, do dia 19 de abril de 2007. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas, do dia 19 de abril de 2007, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Departamento de Compras, sito à Rua Valentim Amaral nº 748, Centro Cívico desta cidade, a qual será fornecida das 09:00 às 15:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. São Pedro, 30 de março de 2007. Eduardo Speranza Modesto - Prefeito Municipal.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 30 de março de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Jose Maria Dias - Requerido: Badra S.A. - Av. Condessa Elizabeth Robiano, 1.822 - 1ª Vara de Falências Requerente: José Caetano dos Santos - Requerente: João das Dores do Prado -

Requerido: Badra S.A. - Rua Elizabeth Constantino Horu, 1.822 - 1ª Vara de Falências Requerente: Geraldino Alves Barreto - Requerido: Transportadora Rápido

Paulista Ltda. - Rua Prof. José Maria Barone Fernandes, 100 - 2ª Vara de Falências Requerente: Polimix Concreto Ltda. - Requerido: AHF Construções e Comér-

cio Ltda. - Rua Coronel Silva Gomes, 40 - sobrado - 2ª Vara de Falências Requerente: Ítalo Lanfredi S.A. Indústrias Mecânicas - Requerido: Biotech Ind. de Produtos Macanoterapi Ltda. -

Estrada dos Mirandas, s/nº - 2ª Vara de Falências RECUPERAÇÃO JUDICIAL Requerente: Empresa de Segurança de Estab. de Crédito Itatiaia Ltda. - Re-

querido: Empresa de Segurança de Estab. de Crédito Itatiaia Ltda. - Rua Domingos de Morais, 2.740 – conjs. 1A e 1B - 2ª Vara de Falências Requerente: F Moreira – Empresa de Se-

gurança e Vigilância Ltda. - Requerido: F Moreira – Empresa de Segurança e Vigilância Ltda. - Rua Domingos de Morais, 2.740 – conjs. 1A e 1B - 2ª Vara de Falências


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Transpor te Saúde Apagão Polícia

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

O Presidente da República descumpriu deliberadamente a Constituição. Nota do Clube da Aeronáutica

MILITARES CRITICAM ATITUDE DE LULA

Caos aéreo diminui. Cresce crise militar. Segundo Lula, solução para mais este capítulo do apagão aéreo só deverá sair amanhã. Tolerância do governo com amotinados gera insatisfação nos meios militares.

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caos instalado nos aeroportos brasileiros desde sextafeira, quando os controladores militares de vôo de Brasília e de outros três Estados se amotinaram, diminuiu, mas seus reflexos ainda puderam ser sentidos durante todo o dia de ontem. Esperas de mais de uma hora atingiram 230 dos 1.127 vôos programados – 20,4% do total, segundo balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). O número de vôos cancelados ficou em 18, o equivalente a 1,6%. De acordo com previsão feita no sábado pelo brigadeiro José Carlos Eduardo Pereira, presidente da Infraero, a situação nos principais aeroportos brasileiros só deverá voltar ao normal amanhã. Segundo ele, "a malha aérea foi totalmente destruída". E nada garante que a situação não se repita ou até se agrave na Páscoa. No sábado, pior dia de mais esse capítulo na crise aérea, os atrasos atingiram 29,5% de 1.590 vôos. Na sexta-feira, mesmo com o motim, o índice de espera ficou em 20,2% dos 1.892 vôos, de acordo com a Infraero. Com a paralisação, decolagens foram suspensas em todo o País, lotando os aeroportos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estima que mais de 18 mil pessoas tiveram seus embarques prejudicados. Crise militar – Em Washington, onde encontrou-se com o presidente George W. Bush, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse esperar para amanhã uma "decisão final" para o apagão aéreo, já que o momento, segundo ele, não permite "radicalização" nem "soluções drásticas". Na sexta-feira, ainda a caminho dos Estados Unidos, por telefone, Lula deu orientação para que a Aeronáutica conversasse com os militares amotinados, abortando a intenção inicial de prendê-los. A atitude do presidente deflagrou uma séria crise na área militar (ver textos nesta página). Histórico – Após seis meses de queda-de-braço com as autoridades aéreas, os controladores militares de tráfego aéreo se amotinaram e paralisaram suas operações em todo o País no início da noite de sextafeira. O motim foi o segundo passo de uma mobilização que começara horas antes, quando os sargentos controladores de Brasília, Curitiba, Manaus e Salvador divulgaram manifesto anunciando greve de fome e descanso. A decisão foi tomada em reunião dos controladores na própria sede do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta-1), depois que os sargentos foram advertidos pelo comandante da unidade, coronel

Patrícia Santos/AE

Militares reagem a negociação

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Ontem, no aeroporto de Cumbica, passageira aguardava o momento de embarcar ao lado de uma criança dormindo. Dia ainda foi de tensão. José Cordeiro/AE

AE

Sexta-feira, dia 30, no Cindacta-1: só uma controladora trabalhando Paulo Henrique Pepe/AE

Carlos Aquino – agora promovido a brigadeiro e que no dia 11 deixará o comando do Cindacta-1, um cargo privativo de coronel. Aquino avisou que não hesitaria em usar o regulamento, lembrando que os insubordinados poderiam ser enquadrados por motim. Mesmo assim, o movimento foi deflagrado. Os aviões que estavam no ar receberam autorização para pousar. A partir das 18h50, porém, nenhuma outra decolagem foi permitida. Ao todo, 49 aeroportos foram paralisados pela greve. Um gabinete de crise foi montado às pressas em Brasília e o governo acabou cedendo às reivindicações dos controladores: anistia para os grevistas, solução civil para o controle do tráfego aéreo e gratificação emergencial, além de um plano de carreira. O domingo – Ontem, em São Paulo, a situação no aeroporto de Congonhas se normalizava mais rapidamente. Das 32 decolagens previstas, apenas quatro estavam atrasadas. Quatro vôos foram cancelados. Mesmo assim, houve tensão: depois de

Sábado, Congonhas: desolação Em Congonhas, São Paulo, passageiro protesta com nariz de palhaço

perder um vôo para Porto Seguro (BA), um passageiro perdeu também a paciência. Ele deixou a sala de embarque para tomar um remédio e perdeu o vôo. "Me deixaram uma hora esperando. Fui operado há uma semana do coração e estou mal. Saí para tomar remédio e não me deixaram entrar no vôo, embora o avião estivesse há duas horas no chão", disse à rádio CBN. "Quero a solução para o meu problema. Senão, quebro isso aqui e chamo a polícia. Fui

tomar remédio porque não agüentava mais ficar lá", disse. No Rio, a situação foi tranqüila no aeroporto Tom Jobim. Dos 107 vôos previstos, 18 atrasaram e dois foram cancelados. O aeroporto de Belém, no Pará, teve a maior porcentagem de atrasos. Dos 26 vôos programados, 11 deles sofreram alteração de horários, mas não houve cancelamentos. O aeroporto de Salvador teve o segundo maior índice de atra-

sos: 25 vôos, ou seja, 38,5% de atrasos, num total de 65 vôos programados. Quatro deles foram cancelados, segundo boletim divulgado às 19h. Morte – Foi cremado ontem, em Porto Alegre, o corpo do engenheiro Luiz Fernando Ferrari Mosca, 54 anos. Ele morreu sábado, em Curitiba, de enfarte, após passar a noite no aeroporto Afonso Pena, à espera de um vôo para Porto Alegre. (Agências)

decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de impedir a prisão dos controladores de vôo amotinados no centro de controle aéreo de Brasília (Cindacta-1) abriu uma crise militar. Para oficiais-generais ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, a ordem presidencial “maculou” a hierarquia e a disciplina, pilares das Forças Armadas. Mesmo insatisfeito, o Alto Comando da Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nota oficial em que acata o acordo feito entre o governo e os sargentos controladores. “Temos de nos adaptar aos tempos e preservar as instituições. Mas já que é desejo deles (dos líderes do movimento) se tornar civis, queremos que saiam o quanto antes do nosso convívio”, diz um oficial da FAB. Não há clima de demissão no Alto Comando da Aeronáutica. “Por enquanto, todos vão manter seus postos.” Apesar disso, os oficiais consideram que se abriu um precedente perigoso para as três Forças. Na opinião de outro militar, melhor seria que o governo se reunisse com o Alto Comando da FAB e revisse a decisão de não punir os rebelados. “O que eles (os controladores) fizeram é crime, previsto no Código Penal Militar.” Um oficial do Exército foi mais longe: “Você sabe que os nossos pilares são hierarquia e disciplina. Sessenta e quatro só saiu porque tentaram quebrar esses dois pilares”. Fotos de militares amotinados causaram revolta e a certeza de que os controladores promoveram um motim, crime que seus autores não procuraram esconder. Pelo contrário, posaram para fotos, numa verdadeira afronta a seus comandantes. Ao contrário do que ocorreu na gestão do brigadeiro Luiz Carlos Bueno, desta vez os militares não criticaram a atuação do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, na condução da crise. O Palácio do Planalto também assegurou estar “muito satisfeito” e garantiu a manutenção de Saito. (Agências)

Clube da Aeronáutica faz duro ataque a Lula

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Clube da Aeronáutica, entidade composta majoritariamente por militares da Força Aérea Brasileira da reserva, enviou ontem mensagem a seus associados atacando duramente o governo por não ter permitido a punição dos controladores de vôo, que se amotinaram. Assinada pelo seu presidente, o tenente-brigadeiro do Ar, Ivan Frota, o Clube ameaça entrar no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação direta de inconstitucionalidade contra as decisões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não punir os controladores rebeldes e desmilitarizar o controle do tráfego aéreo, e denunciá-lo por crime de responsabilidade. Fro-

ta afirma que houve um "ostensivo e arbitrário" descumprimento da Constituição e de outras leis nas decisões do governo durante a crise aérea. "Crime" – "Ao impedir a punição dos controladores de vôo, militares amotinados, o Presidente da República descumpriu deliberadamente a Constituição, sendo passível de ter incorrido em crime de responsabilidade", diz a mensagem. "Os Comandantes Militares foram, com isso, desautorizados e enfraquecidos", acrescenta o brigadeiro, ressaltando que a postura do governo deu "força e estímulo" aos grevistas. O clube atacou diretamente os controladores e o manifesto apresentado por eles, no qual

diziam não confiar no comando e nos equipamentos por eles utilizados. "O manifesto de insubordinação lançado pelos controladores de vôos militares é uma preciosidade de cinismo, até porque seu ridículo jejum não durou mais do que algumas horas", diz o documento, que destaca quais os artigos do Código Penal Militar foram descumpridos, alguns que levariam à pena de morte em período de guerra. Segundo o documento, a crise tem duas origens: o "desespero" dos controladores envolvidos no acidente com o Boeing da Gol, os quais procuram "transferir sua culpa" para eventuais falhas dos equipamentos; e um esforço para en-

fraquecer os militares por "interesse político do grupo estratégico do governo". "Mais uma vez o governo demonstra fraqueza (ou cumplicidade) em suas posições, ao apoiar a baderna e a desordem". A mensagem termina com uma convocação para que o presidente Lula seja cobrado e reveja suas decisões. "A se confirmarem, portanto, as notícias de flagrante insubordinação militar praticada pelos controladores de vôo, o povo brasileiro não poderá mais continuar a silenciar-se e terá de se pronunciar, coletivamente, para exigir do Presidente da República as devidas providências legais, custe o que custar", conclui a nota. (Agências)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LOGO

Arquivo DC

O Papa Bento XVI fala aos católicos, na tradicional homilia do Domingo de Ramos, que dá início à Semana Santa.

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Tomem a decisão fundamental de abandonar o utilitarismo, a ganância, a carreira e o êxito como os objetivos máximos de suas vidas, e considerem como únicos critérios autênticos a verdade e o amor.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

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Nascimento do romancista e crítico francês Émile Zola (1840-1902)

J OÃO PAULO II D ENGUE

Quase santificado

Doença vira caso de polícia A morte de pacientes com sintomas de dengue virou caso de polícia na região de Araçatuba, interior de São Paulo, que concentra o maior foco da epidemia no Estado. Somente no último mês foram registradas pelo menos 12 mortes. A última morte, no sábado (31), foi da dona de casa Ednéia Aparecida Mariano, 25 anos, que estava com 32 semanas de gestação. Familiares se revoltaram com a suposta negligência no atendimento e com o "sumiço" do exame que comprovaria a contaminação pela dengue e registro no atestado de óbito. A

situação levou o diretor do prontosocorro, o médico Cid Pachu, a registrar boletim de ocorrência pedindo um exame necroscópico, que irá confirmar ou descartar a doença. Em Araçatuba, o médico Carlos Eduardo Pires adotou o mesmo procedimento para atestar a morte do estudante Carlos Rafael Batista, de 18 anos. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, Birigüi possui 820 doentes, mas para a vigilância Sanitária do município, o número é 5.142 doentes, o equivalente a um terço dos 15.237 casos registrados oficialmente em 170 municípios de São Paulo. (AE)

C INEMA

R ELIGIÃO

Milagre com freira francesa pode acelerar processo de canonização

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Papa João Paulo II está mais perto da santificação hoje, no segundo aniversário de sua morte, quando a Igreja Católica termina a primeira fase da pesquisa sobre sua santidade e deve propor sua beatificação. Entre a documentação, está o caso da freira francesa que teria sido curada de maneira inexplicável do Mal de Parkinson, dois meses depois da mor-

te do papa mais popular do século XX, que sofria da mesma doença. Marie Simon-Pierre, que trabalhava como supervisora de maternidade em Aix-En-Provence, pode ser a peça central do caso, já que a Igreja exige provas de uma cura médica inexplicável antes que um candidato seja beatificado. Se o Vaticano determinar que o caso é um milagre, será necessário apenas outro para

que ele seja santificado. Muitos católicos estão convencidos da santidade de João Paulo. A multidão em seu funeral cantou "Santo Súbito", em pedido para a Igreja santificá-lo de imediato. Em maio de 2005, o Papa Bento XVI colocou João Paulo no processo rápido de santificação, dispensando a usual espera de cinco anos depois da morte de um candidato para o início doprocesso de santificação.

Enrique Marcarian/Reuters

Divulgação

Excomungado celebra casamento de padre

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O documentário Manhã no Mar (foto), de Ines Thomsen, venceu o 12º É Tudo Verdade, festival realizado no CineSesc em SP.

Leitores da net são mais atentos

C A R T A Z

VISUAIS

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E M

Memorial - O aniversário de 25 anos da invasão das Ilhas Malvinas é celebrado hoje pelo governo argentino com a emissão de 2 milhões de moedas comemorativas e com o início de uma ofensiva diplomática para reaver da Grã-Bretanha a soberania do território. A RTE

Naturezas divertidas

De emergente a 'emergido'

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/2007/03/if-famous-couples -were-fruits.html

Picasso e sua amante Marie-Therese: frutas em fatias 'cubistas'

Antonio Dias, em uma exposição com obras de técnicas diversificadas, passando pela fotografia polaróide digitalizada, a gravura e a escultura. Centro Maria Antonia. Rua Maria Antônia, 294. Tel.: 3255-7182. Das 12h às 21h.

Psicose em céu de brigadeiro

F AVORITOS

Etiquetas para Universidade aparelhos eletrônicos em casa

www.spoonsisters.com

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Dois anos após a Chacina da Baixada Fluminense, apenas um dos acusados foi a julgamento Novas regras para transporte de líquidos em vôos internacionais já entraram em vigor

L

uati/uati.htm

A TÉ LOGO

Bonnie e Clyde: uma raja de balas para os criminosos famosos

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www.vir tual.epm.br/

Michael Jackson, antes e depois

L

A Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina oferece em seu site área dedicada à Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), formação online para os alunos. A UATI, vinculada à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade, opera em conjunto com o SESC, onde oferece esporte e lazer aos alunos, tem programação de seminários e uma série de informações sobre saúde e cultura. Além de navegar no site, vale a pena visitar a UATI.

O jornal francês Le Monde criou um neologismo e um novo conceito para o Brasil. Segundo o jornal, o País passou de "emergente" a "emergido", depois que o recálculo das riquezas nacionais levou o Produto Interno Bruto (PIB) a mais de US$ 1 trilhão. "Esta revisão para cima constitui uma boa notícia para uma economia brasileira doente de crescimento fraco, principalmente se comparado com a taxa de 10% observada em outros gigantes emergentes como a Índia e a China", disse o jornal no fim de semana. Com o novo resultado, o crescimento do PIB em 2006 passou de 2,9% para 3,7%. S AÚDE

Yin e Yang, complementares

Uma solução simples para um problema chato, em casa e no escritório. Os adesivos ID Wire servem para indicar qual fio se liga ao computador, monitor, impressora etc. Basta grudar o adesivo na tomada para não confundir mais na hora de ligar. Os adesivos têm três temas: "escritório", "eletrônicos" e "residências", e custam US$ 6.

A agência de notícias norteamericana The Associated Press destacou o projeto brasileiro de oferecer conexão gratuita à internet por satélite para tribos indígenas da Amazônia e para outras comunidades, em mais um esforço para combater o desmatamento ilegal da floresta. O projeto levará a internet sem fio a 150 pequenas comunidades da Amazônia, do Pantanal e do sertão nordestino. Muitas dessas comunidades vivem isoladas devido à falta de infraestrutura básica, como estradas, explicou a agência. Líderes indígenas apóiam o programa, mas temem que os computadores possam destruir as culturas dos mais de 200 povos nativos. O governo federal entrará com o acesso, mas os computadores serão fornecidos pelas prefeituras.

Reproduções/site

que aconteceria se as pessoas famosas fossem frutas? A esta pergunta, um artista da internet que se identifica apenas como Afflictio em seu blog respondeu com arte. Usando as clássicas naturezas mortas – pinturas de objetos inanimados – o artista cria imagens com associações divertidas e inteligentes: Picasso e a amante em "fatias" lembram o cubismo do pintor espanhol, por exemplo. O site tem ainda outras imagens de famosos. http://mostinterestingblog.blogspot.com

G @DGET DU JOUR

O arquiteto francês JeanPierre Houdin declarou ter resolvido o mistério que há 4.500 anos cerca a Grande Pirâmide do Egito, afirmando à agência Reuters que ela foi construída de dentro para fora. A nova teoria afirma que o túmulo do faraó Khufu, a última das sete grandes maravilhas do mundo antigo que ainda sobrevive, pode ter sido erguido por não mais de 4.000 pessoas, em lugar das cerca de 100 mil vistas por historiadores no passado como o número provável de trabalhadores encarregados de enterrar o faraó.

Na rede, o mundo é uma tribo

Cerca de 50 pessoas assistiram, no sábado passado, a um casamento inusitado: o exarcebispo de Lusaka (Zâmbia), Emmanuel Milingo, excomungado pelo Papa em 2006 e casado há sete anos, oficializou a união do padre alagoano José Moura e sua esposa, Sebastiana, grávida de quatro meses, no encontro do movimento de padres já casados, em Brasília. O ex-arcebispo africano corre o mundo defendendo o fim do celibato obrigatório aos padres.

ficam ainda mais atrás, com índice de cerca de 57%. A pesquisa também descobriu que pessoas prestam mais atenção a itens escritos em forma de pergunta e resposta ou no formato de listas e preferem fotos noticiosas em vez imagens posadas e produzidas. O estudo testou quase 600 leitores em quatro mercados norteamericanos. Leitores de jornal em geral são metódicos, ou seja, tendem a ler do topo ao pé de uma página sem muito critério. Já os leitores online, "varrem" a rede caçando o que ler. Mas lêem quase o mesmo volume de texto.

Grande Pirâmide: mistério resolvido?

B RAZIL COM Z

M ÍDIA

A pesquisa EyeTrack 07, produzida pela escola de jornalismo Pointer Institute, apontou que as pessoas que lêem as notícias na internet prestam mais atenção ao conteúdo da informação do que os leitores de jornais impressos. A pesquisa coloca por terra a afirmação de que os internautas não lêem muito e que dedicam menos tempo ou atenção às notícias. Os especialistas mostraram que os leitores online lêem 77% do que escolhem para ler enquanto usuários de jornais impressos lêem em média 62% do conteúdo. Leitores de tablóides

H ISTÓRIA

Pesquisa aponta alto índice de violência contra gays, lésbicas e travestis em São Paulo

Pessoas que fazem vôos de longa distância com muita freqüência, como tripulantes de aviões, correm risco de desenvolver distúrbios emocionais e psicóticos. Segundo cientistas da Universidade John Moores, de Liverpool, em artigo publicado na revista The Lancet, isso é reflexo da freqüente mudança de fuso horário, que provoca desajustes no relógio biológico. Os pesquisadores atribuem isso a distúrbios nos padrões hormonais e do sono. Para evitar o problema, os especialistas aconselham reduzir a exposição a muita iluminação no destino, para ajudar a ajustar o relógio biológico.


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

DOISPONTOS -77

estão sob atenção especial. Os leilões para as duas grandes hidrelétricas no rio Madeira, em Rondônia devem sair logo. O projeto de Belo Monte, no rio Xingu, também vai ser retomado, depois de anos de enrolação.

ANTONIO DELFIM NETTO

As economias do Golfo dobraram de tamanho. São as novas emergentes.

PODE CRESCER MAIS

G Superávits

de mais de US$ 200 milhões por ano. Fortuna financeira na casa dos US$ 3 trilhões, crescendo 20% ao ano.

O

G Esse excesso de

O mercado de ações está esquentando no Oriente Médio.

petrodólares está contribuindo para o boom no deserto. Ao contrário da alta dos anos 70, essa riqueza não está sendo desperdiçada.

Por Ruchir Sharma

G Eles estão

AFP

onde os principais mercados emergentes, como Índia e Brasil, estavam no começo dos anos 90.

então surge o mercado de ações no Oriente Médio, um mundo ligado a si mesmo, em grande parte intocado pelos impulsos globais. Os mercados de ações de lá tiveram seu próprio círculo de altas e baixas nos últimos anos, mesmo quando os papéis em outros lugares continuavam alcançando novos recordes. Agora que a volatilidade das ações aumentou em muitas partes do mundo e os investidores estão procurando freneticamente por ativos que não ziguezagueiem, acompanhando as grandes bolsas, esses mercados danificados do Oriente Médio subitamente pareceram atraentes. De alguma forma eles estão onde os principais mercados emergentes, como Índia e Brasil, estavam no começo dos anos 90. Investidores estrangeiros ainda são poucos. Investidores de varejo dominam os pregões e a participação institucional é pequena. A governança corporativa é superficial e a administração das empresas está longe da transparência. O impulso do mercado, mais do que análises fundamentadas, fortalece as ações. Mas o paralelo acaba aqui. Os perfis econômicos e financeiros do núcleo dos mercados do Oriente Médio – Bahrein, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos – são muito diferentes. Um exemplo, esses mercados, chamados no conjunto de Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), são depósitos de liqüidez, com muita abundância.

E

Camarotes high-tech para assistir às corridas de camelo (abaixo). Muito dinheiro em jogo.

Mande seu comentário para doispontos@ dcomercio.com.br

ma alta nos preços do petróleo provocou uma grande onda de ganhos financeiros na região, com essas economias administrando juntas superávits de contas correntes de mais de US$ 200 milhões por ano, ou mais de 20% do PIB. Estimativas põem o total da fortuna financeira da região em US$ 3 trilhões, crescendo 20% ao ano enquanto os lucros do petróleo continuarem a transbordar. Tem havido muitas discussões sobre como esse excesso de petrodólares está contribuindo para o chamado boom de liquidez. Mas, ao contrário da alta dos anos 70, essa riqueza relacionada ao petróleo não está sendo desperdiçada. Há três décadas, de 70% a 80% da prosperidade do petróleo foram para conflitos regionais, altos gastos com defesa e respectivos subornos. Atualmente, 70% do lucro tem sido poupado ou usado para reduzir as dívidas. As feridas dolorosas das duas décadas anteriores, quando alguns dos países do CCG tropeçavam de uma crise financeira para outra, levaram a um contexto político mais favorável ao crescimento. Nos últimos cinco anos, essas economias mais que dobraram seu tamanho e, com US$ 750 bilhões, formam um significativo bloco.

U

udo isso vai garantir que o complexo CCG evite o destino dos anos 80, quando os preços de petróleo despencaram e deixaram um grande buraco na posição financeira da região. Os excedentes financeiros crescentes já ajudaram as economias a evitarem efeitos colaterais depois de um colapso nas bolsas locais no ano passado. Os governos foram capazes de oferecer alívio financeiro com descontos para Ofertas Públicas Iniciais (IPO) de ativos financiados pelo Estado e de manter o boom de investimentos com novos e grandes projetos de infra-estrutura. Isso permitiu às economias do CCG continuarem a se expandir num ritmo de 5% a 7%. Sustentados por grandes lucros e preços das ações em queda, os mercados passaram de estar estratosfericamente avaliados há um ano, com as relações preço/lucro (P/L) variando entre 40 e 60, para agora estarem com valores mais razoáveis, com a P/L em volta dos 15. É difícil lembrar-se qual foi a última vez que uma bolha estourou assim. O CCG tem agora um grupo de ativos regionais confiáveis? O problema é pensar nos mercados do CCG em termos estratégicos. Não são histórias de sucesso típicas de mercados emergentes, conduzidas pelo acelerado crescimento da renda per capita e um grande grupo de consumidores domésticos. A renda per capita dos países do CCG já está alta, US$ 20 mil.

T

ma importante questão estrutural é a concentração de renda. Enquanto os líderes da região estão, de fato, sob pressão para liberalizar, graças ao desafio demográfico imposto pelo crescimento populacional de 4% em média, eles não querem perder poder nem dinheiro. Além disso, a qualidade dos talentos domésticos é fraca. Para escapar das amarras do petróleo, os países do CCG estão freneticamente tentando construir seu caminho para a prosperidade. O modelo de centro de serviços de Dubai está sendo copiado do Bahrein a Qatar. Mas isso não pode ser uma vantagem competitiva sustentável para todos os países. Porém, apesar de todos os defeitos a longo prazo, é encorajador ver que até mesmo em um dos últimos postos avançados da globalização, a religião econômica está se espalhando. Um crescimento relativamente alto pode ficar emperrado pelo menos por um momento. Os excessos do mercado têm sido removidos e companhias com ações em bolsa estão ganhando exposição internacional. Essa perspectiva oferece aos investidores internacionais mais do que umas poucas oportunidades interessantes. Graças ao crescente interesse dos investidores estrangeiros, não está longe o dia quando o mercado saudita também vai começar a ter seu movimento diário relacionada a como foi o Dow Jones na noite anterior e como o índice de Xangai estava pela manhã.

U

RUCHIR SHARMA É RESPONSÁVEL POR MERCADOS EMERGENTES GLOBAIS NA MORGAN STANLEY

TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

crescimento do Produto brasileiro acima dos 4% este ano é mais do que uma simples aposta. Há sinais de recuperação da atividade produtiva e, o que é importante, com maior equilíbrio na sua distribuição geográfica. O ânimo que ressurge na agroindústria, por exemplo, não está confinado ao setor sucroalcoaleiro, que vai muito bem e se expande até os limites da novíssima fronteira agrícola . Nas regiões de forte tradição de produção agropecuária no sulsudeste onde, há uns poucos meses, se pensava que o ano estava perdido, o desânimo está sendo superado, com a renovação das encomendas à indústria de implementos para o plantio e colheita das lavouras e para armazenamento e transporte da produção. Construção civil é outra atividade que encontrou seu rumo neste governo. O setor continua em forte crescimento e está atraindo empresas de grande porte, o que vai exigir mais agilidade das que já estão nele, produzindo um aumento de competição que tornará acessível a casa própria a um número cada vez maior de pessoas. O nível dos juros dos financiamentos caiu um pouco, fator poderoso de expansão da demanda na indústria da construção civil.

O

Programa de Aceleração do Crescimento -PAC , maior aposta do segundo mandato de Lula, está começando a caminhar com alguns projetos antigos, mas agora com dotação orçamentária fixa, com a marcação que tem para sua continuidade e controles mais fortes da Casa Civil, o que vai certamente melhorar a qualidade dos investimentos na infra-estrutura. Os projetos na área de energia, que são fundamentais para o sucesso do PAC,

e outra parte há uma revolução nos processos de produção de energia a partir da biomassa. Saímos na frente na produção do etanol e temos as condições de aumento da oferta de forma altamente competitiva. O etanol não vai substituir todo o petróleo, como algumas pessoas dizem, mas substituirá uma fração nada desprezível da gasolina, liberando o uso da matéria-prima para utilizações mais nobres, na petroquímica por exemplo. E o biodiesel vai substituir um pedaço do consumo de diesel, o que significa que tudo isso somado vai produzir uma economia no uso do petróleo, o que é muito importante: como está havendo um aumento de oferta, devido ao avanço na exploração de petróleo em todo o mundo, deve-se esperar uma estabilização do preço nos próximos dois anos, se não houver uma ligeira baixa. O etanol e o biodiesel são programas muito interessantes não só do ponto de vista econômico: de um lado a produção do etanol é concentradora de renda e em contraponto o biodiesel tem um sistema de produção que é distribuidor de renda, inclusive pela participação importante da agricultura familiar.

D

xistem, portanto, algumas condições para um crescimento mais robusto este ano . Os resultados logo vão aparecer (não tem nada a ver com a mudança da metodologia no cálculo do Produto pelo IBGE, que já deveria ter sido adotada há mais tempo), de sorte que não será surpresa um índice superior a 4% de expansão do PIB em 2007.

E

ANTONIO DELFIM NETTO É PROFESSOR EMÉRITO DA

FEA/USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, DA AGRICULTURA E PLANEJAMENTO CONTATODELFIMNETTO

@TERRA.COM.BR

G Não será

surpresa um crescimento mais robusto este ano. Um PIB crescendo 4%. Os resultados logo vão aparecer.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Não adianta os outros tropeçarem se nós não fizermos a nossa parte.” Diego Cavalieri

almanaque Celso Unzelte

PALMEIRAS CAMPEÃO MUNDIAL DE 1951 UH/Arquivo do Estado de São Paulo

Conforme foi divulgado na última semana, a Fifa passa a aceitar, oficial e retroativamente, a I Copa Rio, vencida pelo Palmeiras, em 1951, como primeira Copa Mundial de clubes. Na foto acima, os palmeirenses Juvenal e Túlio aparecem contendo o goleiro Viola, da Juventus, da Itália, na final, disputada no Maracanã em 22 de julho de 1951. Com o empate em 2 a 2 (gols de Rodrigues e Liminha, para o Palmeiras, e Praest e Karl Hansen, para a Juventus), o Alviverde ficou com o título, reconhecido como o mundial de clubes somente agora, 56 anos depois.

O QUE FOI A COPA RIO Organizada pela então Confederação Brasileira de Desportos (CBD) para levantar o moral do futebol brasileiro após a derrota para o Uruguai na final da Copa de 1950, a Copa Rio foi disputada de 30 de junho a 22 de julho de 1951, por oito clubes. No Grupo do Rio (jogos no Maracanã), estavam Vasco (campeão carioca), Áustria Viena (Áustria), Nacional (Uruguai) e Sporting (Portugal). No Grupo de São Paulo (jogos no Pacaembu), Palmeiras (campeão paulista), Juventus (Itália), Olympique de Nice (França) e Estrela Vermelha (Iugoslávia).

A

vitória do São Paulo sobre o Palmeiras por 3 a 1 no clássico de ontem, no Morumbi, teve efeito inversamente proporcional para os dois times. Com ela, o Tricolor garantiu matematicamente sua presença nas semifinais do campeonato. E o Alviverde saiu da zona de classificação. Agora, para garanti-la, não bastará ao Palmeiras vencer seus últimos dois jogos, contra o Guaratinguetá, no Parque Antarctica, e o São Bento, em Sorocaba. Ele terá também que torcer para o São Caetano perder pontos para o São Bento, em casa, e o Rio Branco, fora, ou o Bragantino não vencer seus dois jogos, contra Sertãozinho, fora, e Grêmio Barueri, em casa. Na partida de ontem, mesmo jogando com um time cheio de reservas, o São Paulo foi melhor. Logo aos cinco minutos, Jorge Wagner chutou de longe, a bola bateu em dois palmeirenses e sobrou para Borges na área, que acertou um belo chute para marcar. Jogando no ataque, o Palmeiras conseguiu empatar aos 29 minutos, em um lance polêmico. Valdivia lançou Osmar na área. Ele dividiu com Breno, caiu e o árbitro Wilson Luiz Seneme marcou pênalti. Edmundo bateu e marcou. Polêmica de um lado, polêmica do outro. O São Paulo voltou a liderar o placar aos 43, em mais um pênalti duvidoso. Após um escanteio, o árbitro marcou a infração enquanto o palmeirense Dininho e o sãopaulino Alex Silva se agarra-

Esporte

1 Djalma Vassão/AE

Djalma Vassão/AE

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Agora que o jogo contra o Palmeiras acabou, podemos nos concentrar no que importa: contra o Necaxa, pela Libertadores.” Rogério Ceni

A PERIGO Fotos Miguel Schincariol/AE

vam na área. Rogério Ceni bateu com categoria e marcou. No segundo tempo, o Palmeiras jogou a maior parte do tempo no campo de ataque, mas quem marcou foi o São Paulo. Depois de uma roubada de bola no meio-campo aos 22, Richarlyson avançou com liberdade pelo meio e bateu no ângulo de Diego. Rogério Ceni, que ontem marcou seu 70º gol (o sexto contra o Palmeiras), fez questão de destacar a força do elenco do São Paulo, que atuou com oito reservas e venceu como quis o clássico: “Nós mostramos que temos um grande elenco. Isso é o mais importante. Sabíamos que o Palmeiras queria ganhar, mas conseguimos nos impor. Nosso time jogou bem e sério. Só isso”. No Palmeiras, sobraram reclamações contra a arbitragem. Principalmente por causa do pênalti de Dininho em Alex Silva, no fim do primeiro tempo, que resultou no segundo gol do São Paulo, marcado pelo goleiro Rogério Ceni. “Ele (Alex) me puxou primeiro”, queixou-se o zagueiro alviverde. Além disso, o árbitro não teria marcado uma falta de Breno em William no lance que originou o terceiro gol tricolor. “O jogo foi igual, com tendência para o Palmeiras, que teve mais posse de bola”, avaliou o técnico Caio Júnior. “Mas dois lances decidiram o clássico: o pênalti do Dininho, que para mim não ocorreu, e a falta no William, que não foi marcada e gerou o gol do Richarlyson. Infelizmente, faz parte do futebol“, conformou-se Caio.

Derrota no clássico para o time misto do São Paulo deixa o Palmeiras fora da zona de classificação. Agora, para garantir seu lugar nas semifinais, não basta ao Alviverde vencer seus dois últimos jogos: ele terá também que torcer contra São Caetano e Bragantino

Como sempre

Sérgio Assis/AE

AS FASES DECISIVAS Classificaram-se para as semifinais os dois melhores de cada grupo, e a partir daí todos os jogos do Palmeiras foram no Maracanã. O Palmeiras eliminou o Vasco com uma vitória (2 a 1) e um empate (0 a 0). A Juventus passou pelo Áustria Viena empatando o primeiro jogo (3 a 3) e vencendo o segundo (3 a 1). Também a decisão aconteceu em dois jogos. No primeiro, em 18 de julho, o Palmeiras ganhou por 1 a 0, gol de Rodrigues. No segundo, em 22 de julho, bastou o empate por 2 a 2, graças ao gol de Liminha marcado aos 32 do segundo tempo.

"Palmeiras, campeão do mundo!" (Manchete do jornal paulistano A Gazeta Esportiva de 23 de julho de 1950, dia seguinte ao empate com a Juventus na final da Copa Rio. Em matéria publicada na mesma edição, o jornal ressalta que a Copa Rio havia sido “organizada pela CBD, com o aval da Fifa”.)

Morreu na última quarta-feira, 28 de março, na Argentina, aos 71 anos, vítima de ataque cardíaco, o ex-atacante Delém. Ele começou nos infantis do Grêmio, e depois jogou no Vasco (1958 a 1961) e no River Plate, de Buenos Aires (1961 a 1967). Jogou também no Universidad Católica, do Chile, e no América carioca.

Wladem Lázaro Luiz Quevedo, o Delém, ficou famoso na Argentina como jogador. E também porque, como técnico do Argentinos Juniors, foi um dos responsáveis pela ascensão de Maradona à equipe principal.

São Paulo e Palmeiras fizeram ontem o clássico 270 da história deste tradicional confronto paulista. São agora 94 as vitórias são-paulinas, 90 palmeirenses e 86 empates, 367 gols marcados pelo São Paulo contra 355 gols do Palmeiras.

J

á virou rotina. Ontem, foi em Campinas: o Santos bateu a Ponte Preta por 4 a 2 e manteve a folga de quatro pontos na liderança do Campeonato Paulista. Se vencer o Noroeste na Vila Belmiro, domingo, o Santos garantirá matematicamente o primeiro lugar e a vantagem de decidir em casa os confrontos das semifinais e da final. Logo aos 12 minutos, a dupla de ataque reserva colocou o Santos em vantagem no placar: Jonas recebeu de costas para o gol e, mesmo marcado por dois jogadores, tocou de calcanhar para Rodrigo Tabata, que chutou cruzado e fez o 1 a 0. A Ponte Preta reagiu, perdeu alguns gols e, somente aos 40 minutos, chegou ao empate: Roger bateu falta da intermediária, a bola bateu nas costas de Gabriel e enganou o goleiro Fábio Costa, que já havia feito algumas defesas milagrosas. No intervalo, Vanderlei Luxemburgo tirou Leonardo e Pedrinho e lançou Rodrigo

Marcelo usou a cabeça para fazer um dos quatro gols que garantiram mais uma vitória santista

Souto e Marcos Aurélio. Deu certo. Aos 14 minutos, o zagueiro Marcelo, de cabeça, marcou o segundo gol santista. Mais uma vez, porém, o Santos

cedeu o empate: aos 21, após cobrança de escanteio, Finazzi marcou seu 11º gol no campeonato. Quando o empate parecia definido, o goleiro Aranha

derrubou Marcos Aurélio na área. Pênalti incontestável. Cléber Santana bateu forte, no ângulo, e deixou o Santos novamente em vantagem: 3 a 2.

A três minutos do fim, quando a Ponte Preta ainda buscava empatar pela terceira vez, Marcos Aurélio puxou contraataque pela direita e cruzou para o estreante Moraes. De cabeça, ele marcou seu primeiro gol como profissional Apesar dos 4 a 2, Luxemburgo, não teve dúvida em apontar o goleiro Fábio Costa como o melhor em campo: “O Fábio mostrou estar em grande forma, fez grandes defesas, inclusive quando o jogo estava empatado. A sua participação foi decisiva”, elogiou. O técnico ressalvou, porém, que poupou alguns titulares porque o objetivo principal da equipe é vencer o jogo da quinta-feira, contra o Defensor Sporting, no Uruguai, para assegurar a liderança do Grupo 8. Na Libertadores, como no Campeonato Paulista, o objetivo é ter a melhor campanha possível para assegurar o direito de fazer em casa o jogo decisivo nas próximas fases da competição.

Dupla em alta

A

terceira e a quarta colocações do Campeonato Paulista, que também valem vaga nas semifinais, vêm passando por várias mãos ao longo da disputa. E agora, a apenas duas rodadas do fim da primeira fase, continuam em aberto. Agora, no entanto, são ocupadas por equipes que dependem apenas de suas forças para garantir seus lugares: São Caetano e Bragantino. Na rodada do fim de semana, ambos venceram seus jogos fora de casa, deixando Palmeiras e Paulista (apesar da vitória de sábado por 2 a 0 sobre o Guaratinguetá, em Jundiaí) em má situação.

Terceiro colocado, o São Caetano foi ontem a Barueri e voltou com uma importante vitória por 3 a 1, de virada. O time da casa ainda saiu na frente com Pedrão, que ganhou da defesa e fez um belo gol, de virada, aos 25 minutos. A reação do São Caetano veio só na etapa final. Com apenas sete minutos de jogo, Somália, artilheiro do Paulistão com 12 gols, já tinha marcado duas vezes de pênalti. O primeiro saiu aos 2 e o segundo aos 7 minutos. Melhor em campo, o São Caetano definiu o marcador com Douglas, aos 30 minutos do segundo tempo. Também ontem, em Marília, o Bragantino goleou o time da

Fábio Oscas/AE

Fábio Rubinato/AE

O São Caetano de Thiago (esq.): terceiro colocado

O Bragantino de Júlio, agora, ocupa o quarto lugar

casa por 4 a 1, e chegou ao quarto lugar. O Marília permaneceu com 19 pontos, na 13ª posição. Após a derrota, o técnico Lori Sandri pediu demissão de seu cargo. Wilson Carrasco as-

sume a equipe até o fim do campeonato estadual. Aos 21 minutos, Alex Afonso abriu o placar para o Bragantino, que ampliou no primeiro minuto da segunda eta-

pa, com Júlio César, de falta, e fez o terceiro aos 23 minutos, com Everton. Aos 29, Fernando, de cabeça, diminuiu para o MAC. A goleada foi fechada aos 44, com Leandro.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Passe Livre Copa do Brasil Camp. Paulista Outros Estaduais

segunda-feira, 2 de abril de 2007

CORINTHIANS ESTÁ FORA DAS SEMIFINAIS

Moisés Dias/AE

2

Não é possível empatar com o Sertãozinho em casa. Nem quero falar o que está acontecendo para não me complicar.” Magrão

CERIMÔNIA DO ADEUS paSse livre A Pobre Corinthians Vidal Cavalcanti/AE

gora é definitivo — e matemático: após o empate de sábado com o Sertãozinho, por 2 a 2, no Pacaembu, e a vitória fora de casa do Bragantino (4 a 1 no Marília), ontem, o Corinthians não tem mais nenhuma chance de classificação para as semifinais do Campeonato Paulista. Mesmo que vença seus dois compromissos que faltam — contra o América, no próximo domingo, no Pacaembu, e contra o Santo André, na quarta-feira, no ABC —, a equipe somará no máximo 31 pontos. E o Bragantino, quarto colocado ao final desta rodada, já tem 32. Sem estrelas, como Roger, contundido, e outras que já não fazem mais parte do elenco, como Amoroso, demitido na sexta-feira, o Corinthians só conseguiu marcar com a bola parada. Primeiro com Wilson, de pênalti, aos 17 minutos do

Com os 2 a 2 de sábado, diante do Sertãozinho, no Pacaembu, e as vitórias de São Caetano e Bragantino, no domingo, o time está matematicamente fora das semifinais, e já pensa em reformulação

primeiro tempo, depois com Eduardo Ratinho, de falta, aos 8 do segundo. Mas duas vezes cedeu o empate para o Sertãozinho, que chegou ao empate com Márcio Mexerica, aos 47 segundos, e Alex Terra, aos 17

minutos da segunda etapa. No dia seguinte ao mau resultado, já se falava em reformulação no Parque São Jorge. “Decidimos fazer uma reestruturação no clube”, disse ontem, à Agência Estado, Renato

Duprat, o novo homem forte do futebol. “Cada um com poder na sua área. Eu e o presidente Dualib dispensamos o Amoroso para o bem do Corinthians e vai ser assim daqui por diante.”

Roberto Benevides

D

inheiro é importante, mas não é tudo no futebol, provou o Corinthians no começo da temporada passada, quando ainda vivia da polpuda mesada da MSI, tinha Gustavo Nery, Mascherano, Carlos Alberto, Ricardinho, Nilmar e Tévez e acabou em sexto lugar no Paulistão, atrás de equipes medianas como o Noroeste e o São Caetano. Ao longo de 2006, o dinheiro foi diminuindo, os craques foram levados embora e o Corinthians, na defesa do título brasileiro que ganhara em 2005, andou perto de cair para a Segundona, mas reagiu nas últimas rodadas e fechou o campeonato em nono lugar. O Parque São Jorge virou uma zona conflagrada, cada um guerreando por um interesse próprio. Na temporada atual, o dinheiro da MSI ainda não deu o ar da graça. E parece fazer falta, pois também o futebol não apareceu até agora. A duas rodadas do final da primeira fase, o Corinthians já nem tem chance de chegar às semifinais do Paulistão e seus dirigentes carregam apenas uma idéia na cachola - como se livrar de Emerson Leão. O problema é o dinheiro. Na hora de trazê-lo para o Parque São Jorge como salvador da pátria corintiana, a cartolagem exagerou nas benesses e lhe ofereceu um contrato até o fim deste ano, o que está certíssimo, com uma multa rescisória de R$ 2 milhões, o que é claramente um exagero. Por tudo o que diz e insinua o técnico e dizem os cartolas, nem Leão quer mais descascar o abacaxi corintiano nem o Corinthians quer ficar com o treinador estressado pelo excesso de exigência e pela escassez de recursos. O problema é que Leão quer os R$ 2 milhões e o Corinthians não os tem. Preparem-se, então, os corintianos para a seqüência de resultados ruins, embora o time já esteja nas oitavas-de-final da Copa do Brasil e vá se deparar com um adversário relativamente fraco - ou o Náutico, do Recife, ou o Paysandu, de Belém. Mas haverá adversário fraco para um time que, em casa, é capaz de largar na frente do Sertãozinho, ceder o empate, fazer 2 a 1 e novamente entregar a rapadura?

HISTÓRIA DE ÉPOCA

EXCESSO

Em seu blog no Lancenet.com, o jornalista Paulo Vinícius Coelho, bom palmeirense, conta que, em tom de brincadeira, houve o seguinte diálogo entre o técnico Caio Júnior e o presidente do Affonso Della Monica depois que o Palmeiras, na sexta-feira, foi proclamado campeão mundial de clubes de 1951 por uma extemporânea decisão da Fifa: - Presidente, vim buscar meu bicho pelo título mundial. - Vou ao meu armário buscar mil réis.

No sábado, quando já tinha chances muito pequenas de continuar vivo no Paulistão, o Corinthians levou 2.190 pagantes ao Pacaembu para ver o 2 a 2 com o Sertãozinho no Pacaembu. É muita gente, levando em conta o que o Corinthians fez até agora - ou, melhor dizendo, ainda não fez nesta temporada. Mais impressionante, porém, é o número de pessoas que estavam no estádio sem pagar ingresso: 622. Mesmo considerando que muitos estavam trabalhando, não é gente demais?

*Com Agência Estado e Reuters Marcos D'Paula/AE

RIO DE JANEIRO

PARANÁ

5ª rodada Madureira 0 x 1 Volta Redonda América 0 x 2 Cabofriense Americano 1 x 0 Fluminense Nova Iguaçu 4 x 4 Boa Vista Friburguense 1 x 2 Flamengo Botafogo 2 x 0 Vasco

2ª fase - 4ª rodada Adap/Galo 1 x 1 Coritiba Cascavel 1 x 2 Paraná Atlético-PR 1 x 1 Paranavaí Rio Branco 1 x 0 Cianorte

COPA DO BRASIL

Palmeiras no tudo ou nada

Grupo 1

P

V

SG

GP

1 Paraná

10

3

8

11 6

Grupo A

P

V

SG

GP

2 Coritiba

8

2

2

1 Botafogo

12

4

10

13

3 Adap/Galo

5

1

-4

3

2 Cabofriense

9

3

4

11

4 Cascavel

0

0

-6

2

3 Madureira

9

3

2

8

Grupo 2

P

V

SG

GP

4 Americano

7

2

0

2

1 Atlético-PR

7

2

6

9

5 Flamengo

6

2

-3

6

2 Paranavaí

5

1

0

3

6 Boavista

4

1

-7

12

3 Rio Branco

5

1

-4

2

Grupo B

P

V

SG

GP

4 Cianorte

4

1

-2

4

1 Vasco

10

3

8

13

2 Volta Redonda

9

3

3

10

3 Friburguense

9

3

-5

7

4 Fluminense

6

2

0

5

5 América

6

2

-4

5

6 Nova Iguaçu

1

0

-8

6

MINAS 10ª rodada Democrata-SL 1 x 3 Cruzeiro Ituiutaba 2 x 1 Villa Nova Guarani 2 x 3 Democrata-GV Caldense 1 x 3 Tupi Atlético-MG 1 x 0 Ipatinga

Vasco perde clássico e atacante não chega a seu milésimo gol

RG DO SUL 15ª rodada Internacional 1 x 0 Gaúcho Juventude 3 x 2 Santa Cruz Brasil 1 x 0 Grêmio São José-CS 2 x 1 Esportivo São Luiz 0 x 0 Caxias Guarani 1 x 2 15 de Novembro Ulbra 2 x 3 Guarany Grupo 1

P

V

SG

1 Juventude

31

10

12

GP 27

2 Ulbra

28

8

10

26

3 Inter

25

7

0

14

4 Guarany-Ba

24

6

-2

19

5 Novo Hamburgo

23

6

7

25

22

6

7

28

Classificação

P

V

SG

GP

6 Veranópolis

1 Cruzeiro

22

7

12

28

7 Santa Cruz

19

4

3

22

7

1

-9

16

2 Atlético-MG

20

6

11

18

8 Glória

3 Democrata-GV

17

5

3

18

9 Gaúcho

6

1

-27

8

4 Tupi

17

5

2

18

Grupo 2

P

V

SG

GP

5 Villa Nova

16

4

4

19

1 Grêmio

37

12

26

37

6 Rio Branco

16

4

3

10

2 Caxias

24

7

5

20

7 Democrata-SL

13

4

-3

8

3 Esportivo

22

6

-2

17

8 Ipatinga

12

4

1

17

4 São José-PA

19

5

3

17

10

5 Brasil

18

4

-4

21

17

4

-5

25

9 Ituiutaba

11

3

-6

que definirão, Também na quarta, o FlumiD osnestajogossemana, mais dez nense, que já venceu em Na-

10 Guarani

11

3

-10

8

6 São Luiz

11 Caldense

9

2

-7

10

7 15 Novembro

17

4

-5

16

12 América

4

1

-10

8

8 Guarani-VA

17

4

-9

20

9 São José-CS

15

4

-9

16

Botafogo 2, Romário 0

A

inda não foi dessa vez que Romário marcou seu milésimo gol. No jogo em que todas as atenções estavam voltadas para ele, foi o Botafogo que fez a festa no Maracanã. Venceu por 2 a 0, gols de Lúcio Flávio, aos 14 minutos do primeiro tempo, e Túlio, já aos 49 do segundo. “Existe uma expectativa muito grande por parte de todos e comigo não é diferente. Vamos para outra”, comentou o jogador ao deixar o gramado. Com a vitória, o Botafogo segue liderando o Grupo A. O Vasco, apesar da derrota, lidera o B. Em Minas, pela penúltima rodada da primeira fase, no sábado, o Cruzeiro fez 3 a 1 de virada no Democrata, em Sete Lagoas, e garantiu a classificação para as semifinais. Outro classificado para as semifinais

é o Atlético, que, ontem, derrotou o Ipatinga por 1 a 0, gol de Coelho. As duas últimas vagas serão decididas na última rodada, entre Democrata de Governador Valadares, Tupi, Villa Nova e Rio Branco. No Rio Grande do Sul, no sábado, o Inter fez 1 a 0 no Gaúcho, gol de Yarlei, e alcançou o terceiro lugar do Grupo 1, zona de classificação para a próxima fase. No domingo, pelo Grupo 2, o time reserva do já classificado Grêmio perdeu para o Brasil, em Pelotas: 1 a 0. SPORT CAMPEÃO - Saiu ontem o primeiro campeão estadual de 2007. É o Sport, bicampeão pernambucano por antecipação após a vitória por 2 a 0 sobre o Náutico. Campeão do primeiro turno, o Sport faturou também o segundo.

classificados para as oitavas-de-final da Copa do Brasil, o que chama mais a atenção dos paulistas é o confronto do Palmeiras com o Ipatinga, no Parque Antártica, na quinta-feira. Derrotado no jogo de ida, em Minas Gerais, por 2 a 0, o Alviverde terá que vencer pelo menos pelo mesmo placar para forçar a cobrança de pênaltis, ou por uma diferença maior de gols para se classificar diretamente. Se vencer pela mesma diferença de dois gols, porém sofrendo algum, o Palmeiras estará desclassificado. Por isso, a ordem no Parque Antártica é entrar com força total neste jogo, que vale a vaga entre os 16 classificados para a Copa do Brasil. Edmundo, que pediu para não ser poupado e por isso enfrentou o São Paulo, ontem, pelo Campeonato Paulista, na derrota por 3 a 1, prometia estar “100% para o jogo de quinta”. Além do Palmeiras, outras equipes tradicionais estarão em campo lutando pela passagem para as oitavasde-final. Depois de empatar (2 a 2) o jogo de ida no Distrito Federal, o Vasco recebe o Gama, na quarta-feira.

tal por 2 a 1, recebe o América e pode perder áté por 1 a 0. Depois do empate (1 a 1) no Rio de Janeiro, o AtléticoMG recebe o América carioca no Mineirão. Na quintafeira, Cruzeiro e Portuguesa enfrentam-se, também em Minas. No jogo de ida, no Canindé, em São Paulo, deu empate: 1 a 1. Os primeiros classificados para as oitavas-de-final da Copa do Brasil foram Corinthians e Sport, que garantiram a classificação sem necessidade de dusputar o jogo de volta por vencerem os jogos de ida fora de casa por dois gols ou mais de diferença. O Corinthians fez 2 a 0 no Treze, em Campina Grande (PB), e aguarda o vencedor de Náutico-PE x Paysandu-PA. O Sport fez 5 a 0 no Ananindeua, no Pará. O último jogo desta fase será entre Avaí-SC e Villa NovaMG, em 11 de abril. Próximos jogos: 4/4: Vasco-RJ x Gama-DF; Fluminense-RJ x América-RN; Coritiba-PR x Ulbra-RO; Náutico-PE x Paysandu-PA; Figueirense-SC x Noroeste-SP; Atlético-MG x América-RJ. 5/4: Palmeiras-SP x Ipatinga-MG; Atlético-PR x Vitória-BA; Cruzeiro-MG x Portuguesa-SP.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

3 Albert Gea/Reuters

Liga dos Campeões Espanhol SÃO PAULO PRECISA VENCER O NECAXA Liber tadores Europeus

Gosto de estar marcando gols, mas o importante é que continuemos vencendo.” Messi

DECISÃO NO MORUMBI

S

ó a vitória interessa ao São Paulo nesta quarta-feira, contra o Necaxa. Qualquer outro resultado deixará o time em situação complicada na Libertadores, e a importância da partida ficou clara nas palavras do goleiro Rogério Ceni após a vitória de ontem contra o Palmeiras. “Agora podemos nos concentrar na partida que nos importa. Precisamos ganhar e peço para que nosso torcedor faça novamente a diferença enchendo o Morumbi”, disse o capitão. O técnico Muricy Ramalho já havia deixado isso claro ao deixar vários titulares de fora do clássico, como o volante Josué, o atacante Aloísio e o meia Souza - que até ficou no banco e acabou entrando nos minutos finais. “Temos compromissos importantes e muitos probleminhas”, reclamou. Se não vencer, o São Paulo terá de vencer os dois jogos restantes - o Alianza, no Peru, e o Audax, no Morumbi - para se classificar para a fase final sem depender de outros resultados. Os outros brasileiros que jogam esta semana estão bem mais tranqüilos, já com vaga assegurada na próxima fase. O Santos vai ao Uruguai para enfrentar o Defensor Sporting, na quinta-feira - o time da casa só precisa de um empate para também garantir sua vaga.

Daniel Augusto Jr./AE

O Flamengo joga quarta na Venezuela contra o Maracaibo, que, se não vencer, praticamente dá adeus às já escassas chances de classificação. Resultados - Grupo 2: Audax (CHI) 1 x 0 Alianza (PER). Grupo 3: Grêmio 1 x 0 Deportes Tolima (COL). Grupo 4: Inter 0 x 0 Vélez (ARG).Grupo 6: Colo Colo (CHI) 2 x 1 Caracas (VEN); River Plate (ARG) 0 x 0 LDU (EQU). Grupo 7: Bolívar (BOL) 2 x 3 Cienciano (PER). Grupo 8: Defensor Sporting (URU) 3 x 0 Dep. Pasto (COL). Nesta semana - Grupo 1: El Nacional (EQU) x Banfield (ARG). Grupo 2: São Paulo x Necaxa (MEX). Grupo 4: Nacional (URU) x Emelec (EQU).Grupo 5: Maracaibo (VEN) x Flamengo. Grupo 6: Colo Colo (CHI) x LDU (EQU); Caracas (VEN) x River Plate (ARG). Grupo 7: Cienciano (PER) x Boca Juniors (ARG). Grupo 8: Defensor Sporting (URU) x Santos; Deportivo Pasto (COL) x Gimnasia (ARG).

Josué e Souza foram poupados contra o Palmeiras por causa do duelo contra o Necaxa, fundamental para o futuro do São Paulo na Libertadores

Barça sozinho na liderança

Europa chega à reta final é apenas o quarto no Alemão. No mesmo dia, com ESPN Brasil, o PSV Eindhoven de Gomes recebe o Liverpool. Na quarta-feira, a Roma, que praticamente jogou a toalha no Italiano - está a 20 pontos da Inter, a nove rodadas do fim -, joga no Estádio Olímpico contra o Manchester United, líder do Campeonato Inglês, e o Chelsea enfrenta o Valência, último representante espanhol na competição.

O

Barcelona voltou a ser líder isolado do Campeonato Espanhol, ao vencer o La Coruña por 2 a 1, com gols de Eto‘o e Messi - Adrian descontou. O time de Ronaldinho Gaúcho contou ainda com a “colaboração” do Sevilla, que não passou de um empate sem gols com o Osasuna e agora está dois pontos atrás. Quem também se deu bem na rodada foi o Real Madrid, que venceu o Celta por 2 a 1, em Vigo, e ainda sonha em tirar o tricampeonato do rival Barça tem 51 pontos, e ainda faltam dez rodadas para o fim da temporada. Uma das chaves para a vitória foi Robinho, que mais uma vez saiu do banco de reservas para decidir o jogo, com um gol de cabeça aos 38 minutos do segundo tempo. “Não é meu forte fazer gols assim, e estou feliz porque conseguimos uma vitória importante”, disse o jogador, que ainda acredita no título. “Temos chances, mas precisamos vencer todos os jogos. Restam dez finais”, completou.

Filippo Monteforte/AFP

M

ilan e Bayern de Munique abrem amanhã, às 15h45 (de Brasília), com transmissão da ESPN, um confronto pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões entre duas equipes que patinam em casa: o time de Kaká é apenas o sexto colocado no Italiano, depois de empatar com a Roma no sábado, enquanto a equipe de Lúcio venceu o líder Schalke, mas ainda

Irregulares no Italiano, o Milan de Kaká e a Roma de De Rossi defendem a Bota na Liga dos Campeões

FRANÇA

ITÁLIA

Classificação

P

V

SG

GP

1 Inter de Milão

79

25

40

63

2 Roma

59

17

33

56

3 Lazio*

52

16

27

51

4 Palermo

48

13

9

43

5 Empoli

45

12

4

32

6 Milan*

44

14

14

39

7 Fiorentina*

38

15

21

47

8 Sampdoria

36

9

0

36

9 Udinese

35

9

-5

36

10 Atalanta

33

7

0

42

11 Livorno

32

7

-13

31

12 Torino

32

8

-15

24

13 Catania

32

8

-21

37

14 Siena*

30

6

-7

25

15 Cagliari

30

6

-9

23

16 Chievo

28

6

-8

32

17 Reggina*

25

9

-3

38

18 Messina

24

5

-20

28

19 Parma

22

4

-24

24

20 Ascoli

19

3

-23

22

*Punições: Siena, -1; Lazio, -3; Milan, -8; Reggina e Fiorentina, -15

Classificação

P

V

SG

GP

1 Lyon

65

20

31

54

2 Lens

49

13

10

43

3 Sochaux

46

12

2

36

4 Toulouse

46

13

1

34

5 Bordeaux

44

13

1

31

6 Lille

43

11

7

36

7 Saint-Etienne

42

12

6

46

8 Olympique

42

12

5

36

9 Le Mans

42

10

2

37

10 Auxerre

42

10

-1

34

11 Rennes

40

10

1

25

12 Lorient

40

10

-3

27

13 Monaco

39

10

4

35

14 Nancy

36

9

-8

ALEMANHA

PORTUGAL

Lorient 2 x 1 Olympique Nantes 0 x 1 Sedan Le Mans 2 x 2 Auxerre Lille 0 x 2 Valenciennes Nice 1 x 1 Monaco Toulouse 1 x 0 Saint-Etienne Troyes 0 x 1 Sochaux Lens 1 x 2 PSG

Roma 1 x 1 Milan Atalanta 2 x 2 Fiorentina Cagliari 2 x 0 Messina Chievo 1 x 1 Sampdoria Empoli 4 x 1 Ascoli Inter de Milão 2 x 0 Parma Livorno 4 x 1 Catania Torino 0 x 0 Palermo Udinese 2 x 4 Lazio Reggina 0 x 1 Siena

26

15 Valenciennes

36

10

-9

31

16 Nice

32

7

-5

26

17 PSG

31

7

-8

29

18 Sedan

30

6

-8

38

19 Troyes

30

7

-16

29

20 Nantes

29

6

-12

25

ESPANHA

INGLATERRA

Arminia Bielefeld 1 x 0 B. Dortmund Bayern 2 x 0 Schalke Energie Cottbus 0 x 0 Werder Bremen Mainz 1 x 3 Bayer Leverkusen Borussia Mönchen. 1 x 1 E. Frankfurt Nurnberg 2 x 1 Hertha Stuttgart 3 x 1 Alemannia Aachen Bochum 2 x 0 Hannover Hamburgo 1 x 0 Wolfsburg

Belenenses 1 x 0 Aves Boavista 3 x 1 Paços Ferreira Acadêmica 0 x 0 União Leiria Naval 0 x 0 Nacional Vitória Setubal 2 x 0 Amadora Marítimo 1 x 2 Braga Benfica 1 x 1 Porto Sporting x Beira Mar (hoje)

Classificação - Grupo 1: 1. Libertad, 10; 2. América e Banfield, 6; 4. El Nacional, 1. Grupo 2: 1. Necaxa, 9; 2. Audax, 7; 3. São Paulo, 4; 4. Alianza, 0. Grupo 3:1. Tolima e Grêmio, 7; 3. Cerro, 4; 4. Cúcuta, 3. Grupo 4: 1. Vélez, 8; 2. Nacional e Inter, 4; 4. Emelec, 3. Grupo 5: 1. Flamengo, 10; 2. Paraná, 6; 3. Real Potosí, 3; 4. Maracaibo, 2. Grupo 6: 1. Colo Colo e Caracas, 6; 3. River e LDU, 5. Grupo 7: 1. Boca, 7; 2. Cienciano e Toluca, 6; 4. Bolívar, 4. Grupo 8: 1. Santos, 12; 2. Defensor, 9; 3. Gimnasia, 3; 4. Dep. Pasto, 0.

Liverpool 4 x 1 Arsenal Bolton 1 x 0 Sheffield Charlton 1 x 0 Wigan Fulham 1 x 1 Portsmouth Manchester Uniteed 4 x 1 Blackburn Newcastle 0 x 1 Manchester City West Ham 2 x 0 Middlesbrough Watford 0 x 1 Chelsea Tottenham 1 x 0 Reading Aston Villa x Everton (hoje)

Betis 3 x 3 Villarreal Real Sociedad 1 x 0 Levante Valencia 3 x 2 Espanyol Barcelona 2 x 1 La Coruña Atletico Madrid 1 x 1 Mallorca Getafe 2 x 2 Zaragoza Gimnastic 1 x 1 Huelva Racing Santander 5 x 4 Athletic Bilbao Celta 1 x 2 Real Madrid Osasuna 0 x 0 Sevilla

Classificação

P

V

SG

GP

1 Schalke

53

16

15

42

Classificação

P

V

SG

GP

Classificação

P

V

SG

GP

61

1 ManchesterUnited

78

25

53

74

1 Barcelona

56

16

33

59

44

2 Chelsea

72

22

36

55

2 Sevilla

54

16

24

48

10

41

3 Liverpool

57

17

27

48

3 Real Madrid

51

15

14

39

8

43

4 Arsenal

55

16

24

52

4 Valencia

50

15

12

40

9

13

38

5 Bolton

50

15

-2

36

5 Zaragoza

47

13

13

42

35

9

-6

33

6 Tottenham

48

14

0

44

6 Atletico Madrid

44

12

9

33

34

9

-7

37

7 Everton

46

12

12

38

7 RacingSantander

43

11

1

35

44

13

4

43

8 Huelva

42

12

0

36

Classificação

P

V

SG

GP

1 Porto

53

17

34

47

2 Benfica

52

16

28

44

3 Sporting

46

13

20

33

4 Bayern

47

14

4 Braga

38

11

3

30

5 Bayer Leverkusen

42

12

5 Belenenses

37

11

6

26

6 Nuremberg

41

6 Nacional

32

9

4

32

7 Hannover 8 Hertha

2 Werder Bremen 3 Stutgart

51 49

15 14

28 13

7 Paços Ferreira

32

8

-6

25

8 União Leiria

31

8

-4

17

9 AlemanniaAachen

33

9

-6

42

8 Reading

9 Marítimo

29

7

-2

22

10 Hamburgo

32

6

3

30

9 Portsmouth

43

11

5

37

9 Getafe

39

10

4

25

10 Naval

29

8

-4

27

11 Wolfsburg

32

7

-3

27

10 Blackburn

40

12

-8

37

10 Espanyol

38

9

0

31

11 Boavista

28

6

0

26

12 Energie Cottbus

32

8

-7

29

11 Newcastle

38

10

-5

34

11 Villarreal

38

10

-6

29

12 Estrela Amadora

24

6

-12

15

13 EintrachtFrankfurt

31

6

-11

34

12 Middlesbrough

36

9

-6

31

12 La Coruña

36

9

-9

21

13 Acadêmica

21

5

-13

23

14 Bochum

30

8

-10

32

13 Manchester City

36

10

-11

23

13 Osasuna

35

10

1

34

14 Vitória de Setúbal

19

4

-16

15

15 Mainz

30

7

-16

24

14 Fulham

35

7

-13

32

14 Mallorca

33

9

-11

29

15 Beira-Mar

15

2

-22

21

16 Arminia Bielefeld

29

7

-4

32

15 Aston Villa

34

7

-6

29

15 Betis

32

7

-6

28

16 Aves

13

2

-16

14

17 Borussia Dortmund

29

7

-9

29

16 Wigan

33

9

-15

30

16 Levante

28

6

-15

23

22

17 Sheffield

31

8

-20

25

17 Celta

27

6

-12

28

18 Charlton

30

8

-20

29

18 Athletic Bilbao

26

6

-14

31

18 BorussiaMönchen.

25

6

-11

19 West Ham

26

7

-26

25

19 Real Sociedad

21

4

-16

20

20 Watford

20

3

-28

19

20 Gimnastic

21

5

-22

29


Tênis Vôlei Natação IRL

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007 AFP

4

PHELPS GANHOU SETE OUROS NO MUNDIAL

PEIXE DOURADO M

ichael Phelps nadou como nunca - ou como sempre - ontem, venceu os 400 m medley, conquistou sua sétima medalha de ouro no Mundial de Esportes Aquáticos, em Melbourne, na Austrália e bateu seu quinto recorde mundial em oito dias. Se já era astro - levou seis medalhas de ouro e duas de bronze na Olimpíada de Atenas -, agora virou mito. Pulverizou a marca de Ian Thorpe, seis títulos no Mundial de Fukuoka, no Japão, em 2001, e igualou-se ao compatriota Michael Spitz, dono de sete ouros na Olimpíada de Munique, em 1972. Mesmo depois de nadar como um peixe e com todos os títulos e glórias, Phelps sai chateado da Austrália. Queria oito ouros, para superar o recorde de Spitz - desejo que agora fica para o ano que vem, na Olimpíada de Pequim. E ele nem teve culpa: poupado das eliminatórias do revezamento 4 x 100 m medley, apenas viu Ian Crocker queimar a largada e o time ser eliminado.

David Gray/Reuters

Só faltou uma: Phelps conquistou sete medalhas de ouro e bateu cinco recordes mundiais em Melbourne

“Nem tudo sai de forma perfeita, a questão nessas situações é se adaptar e aprender com as experiências”, resignou-se Phelps, sem criticar abertamente o compatriota. “Michael estava fazendo algo

tão inédito, todo mundo está um pouco desapontado”, disse Neil Walker, um dos colegas da equipe norte-americana. Aos 21 anos, não faltarão oportunidades para o peixe norte-americano conquistar

novos recordes. No último ouro, marcou 4min06s22 nos 400 m medley, mais de dois segundos abaixo de sua marca anterior, obtida em Atenas. Isso depois de não ter passado a melhor das noites.

“Não me senti muito bem pela manhã, não dormi muito bem. Não estava bem antes da prova nem antes de saltar. Completei a prova por causa da adrenalina”, contou. Ele levou ouro, com direito a recorde mundial, também nos 200 m livre, 200 m borboleta, 200 m medley e 4x100 m livre. Nos 100 m borboleta e no 4x200 m livre levou “apenas” o ouro. De olho em seu recorde, Spitz cumprimentou Phelps mas acredita que não será fácil para ele chegar aos oito ouros em Pequim. “Em Olimpíadas há mais pressão que em Mundiais”, previu Spitz. Entre as mulheres, a grande estrela foi a australiana Libby Lenton, australiana que conquistou ontem seu quinto ouro, nos 50 m livre, com 24s53 venceu ainda os 100 m livre e borboleta e os revezamentos 4 x 100 m livre e medley. “Se alguém me dissesse que eu ia ganhar cinco medalhas de ouro, eu riria na cara dela”, confessou a nadadora, de 22 anos, que está de casamento marcado para a semana que vem.

Sátiro Sodré/CBDA

O jejum continua

C

Cielo foi a grande estrela do Brasil, mas a sonhada medalha não veio

ésar Cielo Filho entrou definitivamente no rol das grandes estrelas da natação brasileira na atualidade em Melbourne, e por pouco não conseguiu trazer a medalha que o País espera desde Roma, em 1994. No sábado, ele foi o sexto lugar nos 50 m livre, de-

pois de marcar 22s09 nas semifinais, quebrando o recorde sul-americano (22s18) que pertencia a Fernando Scherer. “Estou decepcionado, pois fiquei na expectativa da medalha, mas fico satisfeito pelo meu desempenho”, disse o atleta, que foi quarto nos 100 m

livre, derrubando o seu próprio recorde sul-americano. Com o quarto lugar nos 200 m medley, uma das provas vencidas por Phelps, Thiago Pereira sabe quais são as próximas metas da natação brasileira: “Agora é pensar no Pan e na Olimpíada de Pequim”.

Foi ótimo ter vencido Roger Federer duas vezes. Sinto-me incrível.” Guillermo Cañas

David Callow/Reuters

Torpedo turbinado? Ian Thorpe J áfoiaposentado, acusado pelo jornal francês L‘Equipe de ter sido pego num exame antidoping em maio do ano passado, quando não estava mais competindo, mas ainda não havia confirmado seu abandono das piscinas - sua última competição foi a Olimpíada de Atenas, em 2004. Thorpe negou o doping e lamentou o vazamento das informações. “Estou transtornado porque isso chegou à imprensa antes que eu mesmo fosse avisado”, disse. No mesmo dia em que foi superado por Michael Phelps como nadador com mais medalhas de ouro num só Mundial, o "Torpedo" teme agora por sua biografia. “Sei que, depois desse episódio, minha reputação estará manchada para sempre.”

João Pires/Fotojump Marc Serota/Reuters

Helinho vence e é vice-líder

Matthew Stockman/AFP

H

Time paulista bateu o Rexona no primeiro jogo da final da Superliga

Osasco na frente

NOVOS E VELHOS ASTROS – Miami viu Serena Williams consolidar sua nova boa fase com o título, depois de vencer a número 1 do mundo, Justine Henin, na final - já havia batido Maria Sharapova. Entre os homens, o título do segundo Masters Series do ano ficou com o sérvio Novak Djokovic, que bateu na final o argentino Guillermo Cañas - eles deixaram pelo caminho, respectivamente, Rafael Nadal e Roger Federer.

O

Finasa/Osasco saiu em vantagem na decisão da Superliga feminina, ao bater o Rexona-Ades por 3 a 0 (31/29, 25/23 e 25/21), em cerca de uma hora e meia de jogo, em Osasco. “É muito bom ganhar um jogo como esse”, festejou o técnico Luizomar de Moura. O time carioca tenta a virada nesta semana, com dois jogos

em casa: quarta, no Rio, e sábado, em Niterói. “Falhamos na defesa e no saque. Vamos trabalhar para acertar os fundamentos”, prometeu a levantadora Dani Lins. A final da Superliga masculina pode ser definida amanhã: Cimed e Telemig precisam de mais uma vitória contra Unisul e Ulbra, respectivamente.

élio Castroneves venceu ontem o GP de São petersburgo, na Flórida, e assumiu a vice-liderança da IRL, com 75 pontos, ao lado de Dan Wheldon, que venceu a primeira prova, em Homestead, e ontem chegou em nono. O líder é Scott Dixon, que foi segundo nas duas provas. Tony Kannan chegou em terceiro, enquanto Vítor Meira teve problemas e acabou apenas na 16ª posição. CLASSIFICAÇÃO: 1. Dixon (NZL), 80; 2. Wheldon (ING) e Castroneves (BRA), 75; 4. Kanaan (BRA), 65; 5. Hornish Jr. (EUA), 61; 6. Franchitti (ESC), 56; 7. Scheckter (AFS), 52; 8. Meira (BRA), 46; 9. Marco Andretti (EUA), 44; 10. Patrick (EUA), Rice (EUA) e Carpenter (EUA), 40; 13. Sharp (EUA), 37; 14. Manning (ING), 35; 15. Fisher (EUA), 34; 16. Simmons (EUA) e Foyt IV (EUA), 29; 18. Matsuura (JAP), 27; 19. Roth (CAN), 15; 20. Barron (EUA), 12.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

GUIA CIDADE LIMPA - 5


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Indicadores Econômicos

30/3/2007

COMÉRCIO

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0,99

por cento foi a alta do Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, na última sexta-feira.


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Nacional Empresas Comércio Exterior Tr i b u t o s

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MERCADORIA FICOU PRESA 30 DIAS NA ALFÂNDEGA

mil toneladas de mercadorias foram retidas pela Receita Federal no ano passado

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

N gócios

&

oportunidades

SP Chamber pesquisa países e mercados promissores

A

A falta de mercadorias nas lojas obrigou a empresa a informar os consumidores sobre a retenção das mercadorias na alfândega

São Paulo Chamber of Commerce, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), está promovendo uma pesquisa para identificar os países e mercados que as empresas estão interessadas em visitar para ampliar seus negócios. Nos últimos dois anos a entidade promoveu diversas missões para China, Índia, Polônia, República Checa, Hungria, Romênia, Uruguai, Argentina, Líbano, França, entre outros. Acordos de cooperação com entidades e apoio das embaixadas brasileiras colaboraram na recepção aos em-

presários e nas reuniões. Para 2007, algumas ações estão programadas. Entre elas, a formação de uma delegação do setor alimentício e de equipamentos que participará da Fispal Latino, em Miami, Estados Unidos, de 31 de maio a 2 de junho. Esse mesmo grupo vai para o Panamá, com a missão multissetorial que visitará a República Dominicana. África do Sul, Angola e China (parte sul, com Hong Kong e Macau) também estão no programa deste ano. A pesquisa pode ser respondida no site www.spchamber.com.br.

e 29 de maio a 2 de junho realiza-se em Madri, na Espanha, a maior feira imobiliária do mundo, no Recinto Ferial Juan Carlos I. O evento conta com a participação de 800 expositores e espera receber cerca de 160 mil visitantes. O Brasil terá um estande de 312 metros quadrados, contratado pela empresa Eugênio Publicidade Ltda, de São Paulo, com o objetivo de apresentar aos investidores es-

trangeiros, em especial aos empresários espanhóis, as oportunidades que o Brasil oferece ao mercado imobiliário turístico internacional. A feira atende as diferentes áreas do setor imobiliário: residencial, comercial, turístico e investimento. Maiores informações podem ser solicitadas a Daniel Rosenthal, da empresa Eugênio Publicidade, pelo telefone (11) 3047-4881 ou e-mail daniel@eugenio.com.br.

EXCESSO DE Espanha terá evento para mercado imobiliário NORMAS PREJUDICA D IMPORTADORES Por desconhecer necessidade de tradução de documentos, rede Havanna fica 30 dias com produtos retidos Laura Ignacio

À

s vésperas da Páscoa, a Havanna Alfajores passou por dias de aflição por causa da burocracia brasileira. As famosas guloseimas de chocolate da marca argentina ficaram retidas na alfândega por 30 dias e só voltaram às lojas na última quinta-feira. Antes, os consumidores que iam até as unidades do estabelecimento se deparavam com um comunicado que explicava que não havia alfajores à venda por causa da Receita Federal. Atraso na entrega diminui tempo de validade dos alfajores Mas os números provam que não é só a Havanna que passa rias seja feita em idioma oficial po de validade. Assim, perdepor esse calvário. do Acordo Geral sobre Tarifas mos mercadoria porque dias O Fisco retém a carga se des- e Comércio, ou ainda, se a au- antes do vencimento retiraconfia que ela está irregular. E, toridade aduaneira não enten- mos os produtos das lojas e no caso de confirmação da irre- der necessária a tradução. destruímos", disse. "O produgularidade, os produtos ficam Bárbara explicou que o pra- to acaba tendo um tempo de apreendidos. Segundo dados zo de validade dos alfajores exposição na prateleira de meda alfândega de Santos – que Havana – tempo entre a produ- nos de 40 dias, inibindo ainda responde por entre 25% e 27% ção e o consumo – é de 72 dias. mais as oportunidades de venda importação brasileira –, em "Se leva 30 dias para liberar a das", explicou Bárbara. 2005 foram apreendidas 21 mil mercadoria da alfândega, perNão foi a primeira vez que a toneladas de mercadorias, de-se quase a metade do tem- burocracia atrapalhou os negóavaliadas em mais de Itamar Miranda/AE R$ 65 milhões. Mas em 2006 foi registrada uma queda nas retenções: 19 mil toneladas avaliadas em mais de R$ 61 milhões. A diretora de marketing da Havanna, Bárbara Kern, explicou que o Fisco reteve a s m e rc a d o r i a s d a marca na alfândega porque a descrição da importação foi realizada em espanhol – como vinha ocorrendo desde a abertura das lojas no Brasil, em junho, sem problemas. Com isso, a Havanna teve despesas com a tradução do documento, com a armazenagem dos chocolates na aduana e ainda com o tempo de vida do produto. A alfândega informou que no caso de fatura comercial (importação), não existe essa obrigatoriedade, desde que a especificação das mercado- A alfândega de Santos responde por 25% a 27% das importações brasileiras

cios da empresa. "Já é absurdo o fato de a cada importação haver uma demora de oito dias úteis na liberação da licença de importação de perecíveis ", afirmou a diretora de marketing. "Além disso, em outubro do ano passado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterou a regulamentação e tivemos de nos adaptar às novas normas em cima da hora." Para tentar driblar a burocracia, a loja passará a importar um volume menor de mercadorias, em um intervalo de tempo mais curto, e fazer a tradução sempre. Casos mais comuns – O empresário José Alarico Rebouças, da empresa de despachos World Brokers, afirma que as retenções ocorrem com freqüência por causa de burocracia. Rebouças disse que a Receita tem elevado a lista de produtos que precisam da chamada licença de importação prévia. "Trata-se de uma permissão que tem de ser expedida antes do embarque, quando há necessidade de verificação de preço", explicou. Segundo Rebouças, o que mais leva mercadorias a ficarem retidas é o preço subfaturado, que consiste em colocar nas notas fiscais um preço menor do que o da compra efetiva da mercadoria no exterior. "Isso acontece por causa da alta carga tributária brasileira. Alguns acabam fazendo isso para pagar menos impostos", explica o despachante. De acordo com a alfândega de Santos, os motivos mais comuns que levam à retenção são, por exemplo, falsa declaração de conteúdo, subfaturamento, uso de documentos falsos, etc. Em caso de importação retida, a penalidade depende da irregularidade cometida. Em alguns casos a punição é a perda da mercadoria, que vai a leilão; em outros, a pena é o pagamento de multas.

ACSP terá estande em feira

A

Intermodal S o u t h America, maior e mais importante feira da América Latina focada nos mercados de comercio exterior, logística e transporte será realizada nos dias 24 a 26 deste mês no Transamérica Expo Center. Na edição de 2006, a feira teve 402 expositores e recebeu 38 mil visitantes de 32 países, dos quais 27 mil representavam indústrias e comércio. O evento contempla toda a cadeia de serviços envolvidos em comércio exterior, tais como trading companies, transportadores marítimos e rodoviários, companhias aéreas, operadores logísticos e portuários, terminais, concessionários de ferrovias, despachantes aduaneiros, portos

secos, empresas de equipamento e tecnologia, seguradoras e portos. Em conjunto com a feira será realizado o Encontro Intermodal de Comércio Exterior, para debater temas do interesse de todos que atuam nesse segmento. A Associação Comercial de São Paulo marcará presença com um estande para divulgar o Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), em operação na entidade desde 1993, e a São Paulo Chamber of Commerce, responsável pelo programa de missões comerciais da entidade a outros países. O feira será realizada nos pavilhões A, B e C. O endereço é Avenida das Nações Unidas, 18.591.

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL ÍNDIA 63 - Substâncias químicas; aromas finos; intermediários de drogas e agarbaties 64 - Inseticidas, borrachas, itens químicos intermediários, químicos e fungicidas TURQUIA 65 - Biscoitos e bolachas

recheadas, com coberturas variadas ISRAEL 66 - Equipamento para ordenha de gado de leite 67 - Softwares para a indústria da bebida 68 - Produtos dentais que estimulam a salivação

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL CHILE 69 - Grão-de-bico 70 - Dentifrícios (NCM 3306.10.00) CORÉIA DO SUL 71 - Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plásticos (NCM 3921) COSTA RICA 72 - Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos e suas obras, bijuterias (NCM 71)

EGITO 73 - Tecidos especiais, tecidos tufados, rendas, tapeçarias, passamanarias, bordados ESPANHA 74 - Torneiras, válvulas (incluídas as redutoras de pressão e as termostáticas) e dispositivos semelhantes, para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes.

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51— Telefones: 3244-3500 e 3244-3397


Pablo de Sousa

DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARR São Paulo, 2 de abril de 2007

Nº 163

Não perca: hoje ainda dá para visitar o Salão de Acessórios. Até as 22 horas no Expo Center Norte e nas páginas 6, 7 e 8. Pablo de Sousa

NOVO

GOLF PÁGINAS 4 E 5


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 2 de abril de 2007

FALTAM INCENTIVOS AO VEÍCULO HÍBRIDO substituição da atual frota nacional de veículos leves por híbridos (aquele que utiliza duas fontes de energia e, geralmente, adota o motor elétrico como fonte alternativa) reduzirá a poluição veicular em até 80% e poderá gerar uma economia de mais de R$ 450 trilhões por ano aos cofres públicos nacionais. Se a substituição acontecesse apenas na Grande São Paulo, que tem 7,4 milhões de veículos, a economia representaria R$ 132,5 bilhões/ano. Essa idéia foi defendida pela engenheira Juliana de Freitas Queiroz no projeto "Introdução do Veículo Híbrido no Brasil: Avanço Tecnológico aliado à Qualidade de Vida", desenvolvido para a conclusão do curso de Mestrado Profissional em Engenharia Automotiva da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), sob a orientação do professor Dr. Marcelo Massarani. Segundo Juliana, cada veículo convencional substituído pela tecnologia híbrida representa uma economia de R$ 18 mil por unidade durante a vida útil. Este valor considera não só a economia de combustível mas também uma economia em créditos de carbono estabelecidos pelo protocolo de Kyoto e em gastos com

doenças respiratórias pelo sistema de saúde pública. "Receita que, devidamente aplicada em programas sociais, pode contribuir para melhorar a qualidade de vida do brasileiro", acrescenta a engenheira. De acordo com estudos internacionais, os veículos híbridos chegam a emitir de 50% a 80% menos poluentes que os convencionais. Em alguns casos, a redução de emissões pode chegar a 90%. No projeto, Juliana sugere propostas de incentivos governamentais para motivar a indústria e a população a utilizarem o veículo híbrido no Brasil. Na sua opinião, a aplicação desta tecnologia é um dos maiores desafios para a indústria automotiva nacional. Essa categoria de veículo ainda não demonstra ser um projeto lucrativo para as montadoras, a curto prazo, já que não recebem nenhum incentivo governamental. A engenheira sugere a redução de impostos como elemento motivador de investimentos nesta área. "As vendas dos veículos híbridos nos EUA foram alavancadas devido ao forte incentivo do governo local, que vem procurando alternativas para diminuir a dependência de petróleo, por razões ambientais, econômicas e políticas".

Presidente Alencar Burti

Chefe de reportagem Arthur Rosa Editor de Fotografia Masao Goto

A

índice FOGUETE - 3 XJR, o Jaguar mais rápido comercializado no Brasil.

DA ALEMANHA - 3 Audi lança modelo A4 com novo motor V6.

LANÇAMENTO - 4 e 5 Novo Golf chega ao mercado custando a partir de R$ 48,9 mil.

SALÃO DE ACESSÓRIOS - 6 e 7 Hoje é o último dia do evento organizado pelo bicampeão Fittipaldi.

PRODUTOS - 8 Veja algumas das novidades apresentadas no Expo Center Norte.

aGenDa 10 a 14 de abril

A 8ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços, a Automec 2007, acontece no Pavilhão de Exposições Anhembi, em SP.

22 de abril

O encontro mensal de carros antigos do Galleria Shopping será realizado das 8h às 14h na Rodovia D. Pedro, km 131,5, em Campinas, interior paulista. O último evento expôs cerca de 500 veículos e levou mais de 4 mil pessoas ao local.

Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editor chicolelis chicolelis@dcomercio.com.br Repórteres Alzira Rodrigues alzira@dcomercio.com.br Anderson Cavalcante acavalcante@dcomercio.com.br

Poli/USP

Editor de Arte José Coelho Diagramação Lino Fernandes Ilustração Abê / Céllus / Jair Soares Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122 Impressão S/A O Estado de S. Paulo www.dcomercio.com.br/dcarro


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JAGUAR

Divulgação

XJR, O SEDAN SUPERESPORTIVO: 400 CV XJR deve ajudar a aumentar vendas da Jaguar, que cresceram 65% de 2005 (90 unidades) para 2006 (150)

Um verdadeiro foguete, que só não passa dos 250 km/h porque a velocidade está limitada, eletronicamente

I

magine um sedan para cinco pessoas, confortavelmente instaladas, fazendo de 0 a 100 km/h em apenas 5,3 segundos e alcançando 250 km/h (só isso porque a final foi limitada eletronicamente, pelo acordo de algumas montadoras européias). Assim é o novo Jaguar, também 2008, (como os nossos, claro!), modelo XJR, com um supermotor turbo de 8 cilindros, 4.2 litros e 400 cavalos de potência. Suas rodas são em liga leve de 18 polegadas, freios de competição. A suspensão é inteligente, identifica o estilo de condução do "piloto" e se ajusta automaticamente para ter melhor desempenho. Ele custa R$ 320 mil.

É o Jaguar mais rápido à venda no Brasil, onde a marca tem três pontos de representação, dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro (o quarto virá, ainda neste semestre, no Recife). Seus detalhes externos são pura esportividade, como a grade dianteira e rodas em liga leve com desenhos exclusivos. Dentro, bancos em couro preto perfurados e predominância de cores escuras e detalhes em alumínio e

carbono. Como reconhece a própria fábrica, o XJR não lembra em nada seus outros "irmãos" da linha XJ. Gruda no encosto - A "fera" tem transmissão automática ZF de seis velocidades, e dá ao motorista o prazer de sentir seu torque (553N/m a apenas 3.500 rpm), com um tranco para trás quando aperta o pedal da direita. A carroceria em

alumínio é cerca de 40% mais leve do que os modelos tradicionais. Por isso, com 1669, ele pesa menos que 100 kg a mais que o coupé XK, que tem 1595 kg, uma invejável relação peso/potência do veículo. Os freios são Brembo, a suspensão é CATS - Computer Active Technology Suspension – adaptada para direção esportiva, com uma rede de sensores colocados nas quatro rodas, que recolhem informações sobre as características de condução e condições do solo, enviandoas a um processador que ajusta automaticamente, e em tempo real, suas configurações para melhor desempenho e estabilidade. Além de tudo, é confortável e seguro, com todos os itens que exigem compradores deste padrão de automóvel.

AUDI

E O A4 CHEGA COM SEU NOVO MOTOR V6 Falando em esportividade, a Audi trouxe o potente motor V6 3.2 nas versões do A4, Sedan e Cabriolet, com 255 cv

N

a sua versão V6 3.2 com injeção direta de combustível, de 255 cv, (a mais potente da linha A4), o sedan acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente como o Jaguar. Há ainda opções de motores turbo 2.0 FSI (200 cv) e 1.8 Turbo (163 cv). O sedan custa R$ 256 mil, enquanto o Cabriolet pode ser encomendado por R$ 352 mil. "As expectativas são positivas para a marca neste ano. Com a chegada de mais uma opção de motor para o A4, as vendas vão crescer ainda mais", diz o diretor comercial da marca alemã, Filipe Pereira. Com Multitronic, o sedan acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e máxima de 250 km/h. O novo V6 3.2 FSI faz 9,52 km/litro. Com motor 2.0 T FSI, acelera de 0 a 100 km em 7,3 segundos, tem potência de 200 cv e alcança 235 km/h.

163 cv. Em todas as opções do Audi A4, o câmbio automático Multitronic, de variação contínua de marchas, que oferece a comodidade do câmbio automático com a rapidez do manual. Todas versões também são equipadas com programa eletrônico de oitava geração, a mais nova geração do ESP, que controla a estabilidade do carro e inclui função adicional que aumenta a eficiência dos freios em pista molhada. DC

COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE RADIADORES E AR-CONDICIONADO AUTOMOTIVO Divulgação

Ainda tem o 1.8 - A chegada do novo motor não tirou de linha o A4 1.8 turbo de

Novos motores deram mais velocidade ao A4, em todas as versões. Inclusive na Cabriolet.

Veículos Nacionais e Importados - Linha Leve e Pesada Av. Itaquera, 7563 - Itaquera - Fones: (11) 6944-4791 / 6179-9482 www.majla.com.br e-mail:majla@ig.com.br


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São Paulo, segunda-feira, 2 de abril de 2007

São Paulo, segunda-feira, 2 de abril de 2007

LANÇAMENTO

Pablo de Sousa

VOLKS QUER DOBRAR VENDAS DA LINHA GOLF Modelo ganha visual mais esportivo. Na versão básica, com motor flex 1.6, custa R$ 48.990. A GTi, que tem o motor mais potente do País, sai por R$ 90.490. ALZIRA RODRIGUES/ANTÔNIO FRAGA

C

om o lançamento do novo Golf, a Volkswagen quer dobrar as vendas do modelo no mercado brasileiro ainda este ano. O preço da versão básica, com motor 1.6 flex, é um dos trunfos apresentados pela montadora para atingir tal objetivo. Ela vai custar R$ 48.990, um valor considerado competitivo pelos equipamentos que oferece como itens de série, entre os quais ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, computador de bordo, sensor de estacionamento traseiro e retrovisores com pisca incorporado. O modelo sofreu mudanças externas e internas, ganhando visual mais esportivo. Na parte técnica, a grande novidade é o motor da versão GTi, que gera 193 cavalos e garante ao modelo o título de carro mais potente produzido no Brasil. Custa R$ 90.490. O vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen, Francisco Bada-Sanz, admitiu que nos últimos anos houve queda na demanda pelo modelo, em função de vários fatores, entre os quais a maior concorrência de outras marcas no segmento e o custo do seguro do carro. Mas está otimista com o seu desempenho a partir de agora. "Colocamos o rastreador via satélite como item de série no Golf em 2002 e o modelo nem aparece mais no ranking dos mais roubados", destacou Bada-Sanz. Com isso, o valor do seguro baixou na faixa de 30%, o que favorece suas vendas. "Agora, com o novo Golf e os preços competitivos de lançamento apostamos em crescimento de 100%", complementou o executivo. No ano passado, foram vendidas 9 mil unidades do Golf no mercado brasileiro, volume que deve chegar a pelo menos 18 mil em 2007. 8 de abril - A campanha de lançamento do novo Golf no País vai ao ar no próximo dia 8 de abril. Na frente, o modelo teve os faróis redesenhados e deslocados para as extremidades. Na traseira, as lanternas foram inspiradas nas turbinas de um jato supersônico e ganharam destaque dentro do conjunto ótico. O vidro da tampa de trás avançou sobre a coluna C, criando um efeito chamado wide screen (tela grande), mais panorâmico e envolvente. Durante o lançamento do produto, realizado em São Paulo na semana passada, o vice-presidente de Tecnologia e Desenvol-

O teto solar é item opcional. Com acabamento interno esportivo, a linha oferece três opções de câmbio.

São nove as opções de cores do Golf, entre as quais o azul Petróleo, o vermelho Tornado, o prata Reflex e o amarelo Ímola

vimento do Produto, Holger Westondorf, prometeu para o próximo ano a motorização 2.0 flex. Por enquanto, o Golf tem motor bicombustível apenas na opção 1.6, comercializada na versão básica e na Sportline. Essa última custa R$ 52.990 e deve ser a de maior procura, na opinião dos dirigentes da Volkswagen. A versão 2.0 a gasolina sai por R$ 56.300 e a 2.0 Comfortline custa a partir de R$ 65.665. Além do branco Cristal, vermelho Tornado, preto Ninja, prata Reflex, azul Místico, cinza Urban e preto Magic, já presentes no modelo, o novo Golf traz duas novas cores: o azul Petróleo e o amarelo Ímola. Test-drive - Desde o lançamento do pri-

meiro Volkswagen Golf, o prazer de dirigir sempre foi o maior destaque do modelo. Além do bom desempenho, o carro sempre foi muito bem equilibrado, transmitindo segurança e confiança. A terceira geração do modelo no Brasil mantém todos os atributos que fizeram a sua boa reputação, com um item a mais: o motor do GTi com 193 cavalos. Apesar de ser muito boa a posição de dirigir em todas as versões, mais uma vez com destaque para o GTi, que tem bancos concha de couro, do tipo de competição, faltam opções para a regulagem na distância do banco do motorista. Achada a melhor posição dentro dessa realidade, o volante também na regulagem certa, o prazer de dirigir já

começa ao ligar o carro. E não depende de qual motorização, todas agradam. O modelo é silencioso e macio. Acelerando o Golf, ele "aceita" com muita educação qualquer tocada, desde a mais tranqüila à esportiva. E é justamente aí que vai uma das mais agradáveis características deste automóvel. O limite para ele se "desentender" com o motorista é muito alto. Para ele dar um susto, tem que ser uma imbecilidade por parte de quem o dirige. A estabilidade e a dirigibilidade são excelentes. Durante o test-drive num trecho mais sinuoso, o novo Golf teve um comportamento surpreendente. Lógico que no GTi isso é alimentado por muita emoção. Realmente, vale uma confissão: o VW Golf GTi

é um dos melhores carros familiares-esportivos do mercado mundial. O carro é um marco a ser batido. Além de três motorizações, o modelo produzido no Brasil também oferece três opções de câmbio: cinco marchas manual (GTi, 1.6 e 2.0), automática de cinco velocidades (2.0) e automática de cinco velocidades com Triptronic - trocas manuais seqüenciais (GTi). Na versão 1.6 litro de oito válvulas flexível, o Golf desenvolve 101 cv quando abastecido só com gasolina ou 103 cv com álcool. Tem torques máximos de, respectivamente, 140 Nm e 142 Nm. É um motor elástico, com retomadas agradáveis e desempenho compatível. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 11,6 segundos com gasolina ou 11,4 com álcool, e alcança velocidades máximas de 187 km/h e 188 km/h. O modelo 2.0 litros a gasolina, também com oito válvulas, tem potência máxima de 116 cv e o torque máximo de 170 Nm. Desde muito cedo este motor apresenta um bom torque, garantindo agilidade em qualquer situação. Nesta versão acelera de 0 a 100 km/h em 10,4 s e atinge a velocidade máxima de 195 km/h. O destaque, como não poderia deixar de ser, é o propulsor que equipa o modelo GTi. O motor de 1.8 litro, turbo alimentado de 20 válvulas a gasolina, cuja unidade de comando (ECU) recebeu uma nova programação, passou a oferecer um desempenho ainda mais empolgante. Para obter o melhor rendimento deste motor, o fabricante recomenda a utilização de gasolina Premium, a de maior octanagem. A potência do Golf GTI saltou para 193 cv e o torque subiu para 250 Nm. Além do mais potente, também o carro mais rápido produzido no País. O "capetinha" acelera de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos e alcança uma velocidade máxima de 231 km/h. Como opcionais, a versão GTi oferece teto solar elétrico, módulo couro e air bags de cabeça, entre outros itens.

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SALÃO DE ACESSÓRIOS

CORRA. AINDA DÁ TEMPO! Fotos: Pablo de Sousa

Os portões do Salão de Acessórios 2007 fecham hoje às 22 horas. Aproveite para ver belas máquinas e muitas novidades em acessórios.

A Volkswagen, montadora oficial do evento, está expondo o New Beetle com teto adesivado e um detalhe na roda que lembra o olhar de um felino. A General Motors aproveita o salão para expor, em primeira mão, o Prima Steel (à direita).

ANDERSON CAVALCANTE

U

m Salão de Acessórios "profissional" é o que você ainda pode ver hoje, no último dia do evento, no Expo Center Norte, em São Paulo. A feira, organizada pelo bicampeão Emerson Fittipaldi e pela Megacycle Eventos, reuniu 180 expositores, entre montadoras, fabricantes de acessórios e oficinas. O profissionalismo do evento ficou evidente com a escolha do novo local. Antes, conhecido como Salão de Tuning, era realizado no prédio da Bienal do

Ibirapuera. Mas com a utilização de dois pavilhões do centro de eventos localizado na Vila Guilherme, ganhou mais espaço não só para as empresas expositoras e para o público (estimado em cerca de 100 mil pessoas durante os cinco dias), como também para a realização de várias atrações, como a exposição de 380 carros tunados, desfile de 180 automóveis pela Passarela Tuning e um concurso de som automotivo. Emerson Fittipaldi esteve radiante com a nova casa de seu evento: "Agora com mais espaço e com novos parceiros, tenho certeza que iremos crescer cada

vez mais, assim como o mercado de acessórios, que também está aumentando muito no Brasil". Montadoras - Não dá para negar. Por mais que os tuneiros procurem acessórios diferenciados dos oferecidos pelas montadoras para tornar suas máquinas cada vez mais exclusivas, duas coisas têm que ser reconhecidas: a primeira é a facilidade delas proporcionarem verdadeiros shows durante eventos automotivos, claro, com a ajuda do poder econômico e de sua experiência no ramo. Além disso, algo


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em novembro, durante a série Rides. A GM, que teve, no ano passado, crescimento de 46% em faturamento com acessórios, também está expondo veículos com visual esportivo como a Meriva SS, Prisma Steel e Vectra Steel. O presidente da GM do Brasil, Ray Young, destacou a importância do segmento de acessórios para a montadora, observando que ainda há muito espaço para ser trabalhado nesta área. "Com o expressivo incremento que temos tido, só nos resta prometer aos brasileiros que vamos continuar investindo forte para ampliar a quantidade de itens da marca para personalização dos veículos". Dentre as novidades prometidas por Young, algumas serão lançados ainda neste semestre e podem ser vistas no salão em alguns dos veículos expostos no estande da montadora. Entre elas, novos rastreadores, navegadores, teto solar original de fábrica, rodas de alumínio e DVDs para encosto de cabeça.

No Salão de Acessórios tem de tudo, inclusive um Gol tunado que recebeu o sobrenome Racer. Hoje, até as 22h, você pode ir ao Expo Center Norte conhecê-lo e também ver um show de rodas e som.

Fotos: Pablo de Sousa

novidade "não tunada" da Volkswagen foi a primeira apresentação ao público da nova geração do Golf. Para o diretor de After Marketing da Volkswagen, Leonardo Soloaga, o mercado de acessórios no Brasil teve seu crescimento decretado a partir do momento que a qualidade dos Numa das alas do "Acessórios" um bloco só de hots veículos fabricados calhambeques. Alguns até já geraram uns no País chegou ao "calhambequinhos hotinhos". Vale a pena ver as patamar exigido modificações feitas em antigos Ford e Chevrolet. pelo público consumidor. "O que o mercado nos mostra é que as pessoas ao claro é a vontade destas empresas de comprarem um veículo já tomam por tornarem-se cada vez mais fortes no base que ele tem qualidade. Por isso, o segmento de acessórios. diferencial que procuram agora é o A patrocinadora do evento, Volkswagen, levou uma linha completa de automóvel que oferece mais acessórios para suprir suas necessidades", explicou exercícios feitos pelos seus designers, como um New Beetle com teto adesivado, Soloaga. dando impressão de vidro escuro, com Desafio - Já a General Motors listras de uma ponta a outra do veículo e preparou um estande e, junto com a o número 53 estampado, em uma Discovery Channel, fez um desafio ao homenagem ao antigo Fusca que fazia no customizador brasileiro "Batistinha", que cinema o personagem Herby. tem até o dia de hoje para encerrar a No mesmo estande, um Polo foi tunagem de um Astra iniciada na última tatuado durante o evento. Além disso, a

DCARRO

quinta-feira. São cerca de 93 horas trabalhando com vários equipamentos originais Chevrolet (spoiler, aerofólio, saia lateral e faróis, entre outros) e mais, piloto automático, sistema Bluetooth, iPod, rodas aro 19 personalizadas, bancos tipo concha, grade, saídas de ar modificadas e uma nova pintura. Todo processo de modificação do veículo está sendo acompanhado pelas câmeras da Discovery que apresentará as gravações

Mulher – A PST Eletrônica apostou no aumento de visitantes do público feminino em eventos automotivos e apresentou os alarmes de sua linha 2007 com destaque especial para o modelo inédito, Cyber Femme, uma versão exclusiva para mulheres. Além de funções como trava automática de portas e toques personalizados, o dispositivo oferece dois diferenciais: um mosquetão no controle remoto para possibilitar que seja preso na bolsa e as cores diferenciadas, ou seja, rosa e branco ou azul e cinza. O Cyber Femme tem preço sugerido de R$ 390. Outros modelos da linha podem ser encontrados a partir de R$ 230.


Guia Cidade Limpa

Hoje, primeiro dia útil de vigência da lei Cidade Limpa, que regulamenta a publicidade externa na cidade de São Paulo, o Diário do Comércio publica este guia de orientação ao comerciante. Seu objetivo é, de maneira didática, com base em tabelas, mostrar os passos que os lojistas deverão dar até adaptar seus estabelecimentos à nova legislação. A Prefeitura diz que usará o bom senso nesta fase de ajuste. Em vez de multar, promete, antes, orientar.


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DCARRO

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ACESSÓRIOS

UM PASSEIO POR ESTE ALEGRE SALÃO Se ainda não foi ao Expo Center Norte, está perdendo um evento muito divertido, com todas as tendências de mercado Fotos: Pablo de Sousa

Certamente os criadores da Mitsubishi L-300 jamais pensaram que alguém transformaria o veículo nesta caixa de música ambulante. É divertida.

Com certeza, Enzo Ferrari, criador da marca, perderia o bom humor ao ver a pintura desta sua "macchina"

Tem gente que reclama do tamanho de alguns porta-malas de nossos carros. Não é o caso do futuro usuário deste Corsa.

Como se dizia antigamente, este MercedesBenz 170S, 1950, "ficou um brinco". Com lanternas em acrílico, câmeras retrovisoras e... só indo lá pra ver.

No mesmo estande da Ferrari, este simpático e nitidamente feminino New Beetle, todo pintado em rosa. Uma graça. Estacionamento proibido? Rodízio? Contramão? Qual será a multa que o "Marronzinho" vai aplicar na picape exposta no Salão?


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Tr i b u t o s Empresas Nacional Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

MÍNIMO PRESSIONA PREVIDÊNCIA

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5,41

por cento foi o aumento real do salário mínimo entre 2006 e 2007, segundo o Dieese.

Jorge Araújo/Folha Imagem – 16/11/99

NOVO MÍNIMO INJETA R$ 16,8 BI NA ECONOMIA Desde ontem o valor do salário mínimo no País é de R$ 380, conforme determinação do governo publicada no Diário Oficial. Apesar do aumento, números do Dieese mostram que mínimo ainda está longe da recuperação prometida pelo governo.

O

novo valor do salário mínimo brasileiro, de R$ 380, começou a valer ontem. O reajuste foi de 8,57% sobre os R$ 350 que estavam em vigor no País. O aumento real — descontada a inflação — equivale a 5,41%, de acordo com cálculos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O órgão estima que o novo valor do mínimo vai injetar um total de R$ 16,8 bilhões de renda na economia nacional, além de representar acréscimo de arrecadação tributária sobre o consumo da ordem de R$ 4,1 bilhões. Haverá, ainda, impacto nas contas da Previdência Social, de R$ 5,9 bilhões por ano, estimou o Dieese. O reajuste foi determinado por medida provisória, publicada na edição da última sextafeira do Diário Oficial da União, já que o Congresso Na-

DÓLAR Confederação Nacional da Indústria cobra medidas para elevar cotações.

Evento discute compras das microempresas

C

De acordo com especialistas, aumento favorece as vendas dos pequenos estabelecimentos comerciais

cional ainda não aprovou o projeto de lei que regulamenta o aumento do valor do salário mínimo até 2023. Na avaliação da assessora técnica do Dieese, Lilian Arruda Marques, o valor está "em recuperação", apesar de não corresponder à promessa de reajuste de 100% feita para o primeiro mandato do governo do presidente Lula. O salário mínimo passou de R$ 200, em 2002, para R$ 380, neste ano, o que representa aumento real — acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — estimado de 32,1% no período. "O aumento do salário mínimo não tem sido o prometido, mas representou um ganho muito significativo. Desde 1995 o valor praticamente dobrou", disse a técnica. Avanço — Ela considerou, ainda, um avanço a idéia de criação de política constante de reajuste do salário mínimo,

Ó RBITA

8,57

foi o aumento do salário mínimo brasileiro entre 2006 e 2007. Valor passou de R$ 350 para R$ 380, gerando impacto de R$ 5,9 bilhões nas contas da Previdência Social. Aumento da arrecadação tributária sobre o consumo está estimado em R$ 4,1 bilhões.

TELEFONIA AT&T e America Móvil estariam interessadas na controladora da Telecom Italia.

MERCADOS: ECONOMIA DOS EUA CONCENTRA ATENÇÕES

A

exemplo do que ocorreu nas últimas semanas, os investidores passarão os próximos dias de olho nos indicadores da economia americana. Como os dados têm mostrando tendências distintas — ora mostram inflação mais alta do que o esperado, ora revelam atividade econômica em desaceleração —, os principais ativos deverão continuar voláteis Esta semana, em especial,

está carregada de indicadores importantes. A começar pelo índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta (conhecido pela sigla ISM), que será anunciado hoje. Amanhã, a Associação Nacional das Corretoras de Imóveis divulga as vendas de imóveis residenciais pendentes de fevereiro. Na quarta-feira, a Associação dos Bancos Hipotecários anuncia três índices importantes do setor

(mercado, o compras e refinanciamento). Na sextafeira, o Departamento do Trabalho divulga o relatório de mão-de-obra relativo a março (também conhecido como payroll). O levantamento traz a taxa de desemprego e o número de vagas criadas no país. No Brasil, por conta do feriado de Páscoa, a semana será mais leve. O destaque é a produção industrial de fevereiro, que sai na quarta-feira. (AE)

VALE ENFRENTA GREVE NO CANADÁ

F

uncionários administrativos e técnicos sindicalizados de uma mina de níquel da Inco no Canadá, de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce, entraram em greve depois que negociações salariais fracassaram no último sábado, informou o

sindicato. A medida aumenta a ameaça de interrupção da produção do principal centro de níquel da mineradora. A Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, adquiriu as operações da canadense Inco no ano passado. (Reuters)

INSS SUSPENDE 31 MIL BENEFÍCIOS

A

partir desta segundafeira, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspenderá o pagamento de 31.047 benefícios de segurados não encontrados. São pessoas que responderam ao censo do instituto por meio de procuradores, tutores ou curadores, mas A TÉ LOGO

não foram localizados nos endereços declarados. Para reativar o benefício, o aposentado ou pensionista deve ir a uma agência da previdência social com o cartão do benefício, CPF, documento de identidade e comprovante de residência. (AE)

PUBLICIDADE

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agência de publicidade Ogilvy Brasil comprou a F.A.V. Propaganda, agência especializada em comunicação no setor imobiliário. Com a aquisição, a Ogilvy busca ganhar mais espaço no mercado de lançamento e comercialização de imóveis, que movimentou cerca de R$ 60 bilhões em 2006. A companhia gerada do negócio passará a se chamar OgilvyFav. Segundo a empresa, a nova agência "terá atuação inovadora no marketing imobiliário, oferecendo ferramentas já consagradas mundialmente pela Ogilvy, mas nunca antes utilizadas pelas empresas do segmento". (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Liberdade para transferir dívida não alcança objetivo, dizem especialistas

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Cerca de 97% dos municípios têm gestão tributária ineficiente

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Publicidade segue as empresas e migra para o interior

que está em análise no Congresso Nacional. A proposta estabelece que, a partir do próximo ano, o aumento será equivalente à inflação e à variação do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no País. Essa sugestão foi discutida entre as centrais sindicais e o governo. "Se o desempenho da economia, da inflação e do emprego for muito bom, as centrais provavelmente voltarão a negociar um ganho real maior para o salário mínimo do trabalhador brasileiro. Mas pelo menos um ganho real mínimo já está garantido", enfatizou. "Pensando na história do salário mínimo no Brasil, isso já é um avanço porque ele teve uma desvalorização muito grande ao longo dos anos. No começo dos anos 1990, ele valia muito pouco se comparado a 1940, quando foi criado. Mas ainda está devagar a recuperação do poder aquisitivo."

A técnica do Dieese defendeu a política de recuperação do salário mínimo como um estímulo às economias locais. "O salário mínimo tem um grande peso na distribuição de renda, por meio do aumento dos gastos das famílias de baixa renda", disse. "As famílias gastam o salário onde residem, comprando remédios, alimentos e roupas nos pequenos estabelecimentos comerciais. Isso dá nova dinâmica para a economia local", afirmou. O aumento do salário mínimo tem papel importante na economia, mas ainda não é motivo de grande comemoração entre as pessoas que recebem mensalmente o piso do País. A auxiliar de limpeza Marquenia Suedi Lima, por exemplo, disse que o aumento vai mudar pouca coisa em sua vida. "Quando o salário mínimo sobe, aumenta também o valor da contribuição para a Previdência." (Agências)

omeça nesta segundafeira e vai até as 18 horas de amanhã, em Brasília, o Congresso Internacional sobre compras governamentais e as micros e pequenas empresas. Promovido pelo Sebrae em parceria com o Ministério do Planejamento, o evento debate a aplicação da Lei Complementar nº 123/2006, conhecida como Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que dá preferência aos empreendimentos da categoria nas compras públicas de até R$ 80 mil. O seminário reúne autoridades e especialistas no assunto do Brasil e também de outros países, entre eles ministros, desembargadores e juristas das três esferas de governo. O norte americano Ralph Thomas, ex-funcionário da Nasa e o africano Samuel Vilakazi, representante da Small Enterprise Development Agency (Seda), participam de palestras sobre o tema. De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, o Congresso tem como objetivo alcançar a efetiva implementação do capítulo 5 — Acesso a Mercados — da Lei Geral. "O que queremos é incentivar um empenho nacional para tornar viáveis todos esses benefícios", resume a consultora de Políticas Públicas do Sebrae, Nair Andrade. Vanessa Rosal


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Propaganda com Luciano Huck deve contribuir para aumentar o faturamento da Olympikus

MODA ESPORTE SE VOLTA PARA O DIA-A-DIA

MODA É INVADIDA POR CONCEITO ESPORTIVO

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Pan-Americano de 2007 servirá para divulgar ainda mais o estilo casual Fátima Lourenço

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s conceit o s p resentes nas roup a s e a c e s s órios usados por atletas das mais variadas modalidades esportivas fazem parte cada vez mais do dia-adia das pessoas. Não é à toa que a Olympikus, patrocinadora oficial dos Jogos PanAmericanos Rio 2007, aproveita a oportunidade do evento para divulgar – em dois dos cinco filmes publicitários preparados para a ocasião – a linha casual da marca, a OLK, lançada em 2006. Os filmes são estrelados por Luciano Huck e devem contribuir para que o faturamento da empresa, de R$ 410 milhões em 2006, cresça 30% ao longo do ano do Pan-Americano. Segundo a Olympikus, no segmento casual a marca já está

Linha Sport Culture, da Nike: marca optou por espaços próprios em lojas tradicionais

Moda masculina mistura esporte com roupas do dia-a-dia

entre os líderes no mercado de tênis-calçado. A produção inicial, de 4 mil pares por dia, saltou para os atuais 11 mil pares, um crescimento de 175%. Para este ano, a empresa espera produzir 2,5 milhões de pares. Tendências – "O tema esporte na moda já vem sendo usado há bastante tempo no prêt-aporter", diz a consultora de varejo, especializada em moda, Celina Kochen. Segundo sua análise, a roupa com essa inspiração, "jovem e voltada para

o dia-a-dia", já é um segmento do chamado streetwear. É uma tendência que, fora do Brasil, está consolidada há cerca de dez anos, afirma. No País, o espaço que o varejo destina ao esporte casual – também chamado de "esportivo-fashion" ou "lifestyle" – tem sido crescente, especialmente nos últimos cinco anos, em variados formatos de negócio. Nos grandes magazines, o segmento é apresentado em araras exclusivas. Marcas com foco no

Loja conceito Adidas: mistura da linha de performance com a casual

esporte, como Reebok, Nike, Olympikus, Adidas ou Puma destacam as coleções nas chamadas "lojas-conceito", pontosde-venda sofisticados, concebi-

dos para situar a marca. A Adidas, por exemplo, possui três lojas-conceito no Brasil. A do Rio de Janeiro é exclusiva para sua linha casual, a Adidas Originals. A de São Paulo, no bairro dos Jardins, mistura as linhas de performance (para a prática de esportes), com a casual, que ocupa o segundo piso da casa. Oportunidade – O diretor de Marketing da empresa, Luciano Kleiman, estima que o mercado de moda esportiva cresceu cerca de 35% nos últimos dois anos. "A fusão dos estilos esportivo e casual, que combinam com o jeito do brasileiro, é um fator fundamental nesse crescimento", afirma. A Adidas, segundo Kleiman, planeja aumentar as vendas no segmento por meio da parceria com os varejistas tradicionais. A Nike do Brasil optou por

esse formato desde a inauguração da primeira loja-conceito local, em 2005, com lounges especiais para os produtos de uso casual, chamados de Sport Culture. "Todos os nossos espaços são operados em parceria com o varejo. Também investimos nas lojas do cliente", explica a gerente de Comunicação Corporativa, Katia Gianone. Fora do País, a empresa mantém lojas próprias. Em 2006, o faturamento da marca com a linha Sport Culture cresceu 73%, diz Katia. Ela conta que a empresa investe no segmento desde 1999. No Brasil, atua de forma mais intensa desde 2004, com coleções integradas, que incluem calçados, acessórios e vestuário. Ressalva – A Reebok também marca posição no segmento. "Nós sentimos um aumento grande da confecção voltada para a moda fashion", diz o diretor comercial da empresa, Tullio Formicola Filho. Ele conta que o nicho fashion contribuiu com pelo menos a metade do crescimento de vendas, de 120%, registrado pela empresa no ano passado sobre 2005. A marca mantém duas lojas no Brasil e algumas nos EUA. "Mas nunca investiremos mais no mundo fashion do que no esporte. A moda tem ciclos. O nicho fashion nunca será mais importante que o do esporte para nós", admite o executivo.

Khaznadar: desejo de crescimento consistente

Tudo em um só lugar

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empre atrás de tendências, Nabil Khaznadar, ex-franqueado da Hugo Boss assumiu o risco do pioneirismo. Há quatro anos, ele criou uma uma loja multimarca só para vender a moda casual esportiva, de marcas já consagradas, e da coleção que dá nome à sua loja, a Oxto. "O consumidor quer encontrar tudo em um só lugar", justifica Khaznadar, hoje à frente de uma rede com 16 lojas próprias e dois pilotos de franquias. "Tenho demanda para abrir outras, mas estou segurando, porque quero um crescimento consistente. Esse tipo de loja é puro conceito. Você tem que ter cuidado", diz. Uma loja da marca demanda investimentos de R$ 100 mil a

R$ 500 mil, conforme o tamanho. A Oxto está presente em várias capitais brasileiras e grandes centros. O projeto para este ano inclui repassar lojas próprias para franqueados e lançar um novo conceito de negócio, no mesmo segmento de moda. A Oxto, segundo o empresário, serviu de inspiração para o nascimento de outros negócios do gênero no Brasil. "Algumas pequenas redes querem entrar nesse mercado, mas é preciso uma visão de moda." Na opinião da consultora Celina Kochen, especializada no setor, o que mais tende a crescer nesse segmento, no Brasil, são exatamente as lojas multimarcas, com esse perfil, voltadas para a clientela das classes A e B. (FL)


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EMPRESAS E HOTÉIS OFERECEM SALAS DE TRABALHO

Vacina contra gripe estende proteção a toda a comunidade e evita prejuízo dos dias parados

FUNCIONÁRIO QUE NÃO É VACINADO CONTRA GRIPE FALTA, EM MÉDIA, 12 DIAS A MAIS DURANTE O ANO

VACINAÇÃO MELHORA O RENDIMENTO C Rafael Hupsel

Sonaira San Pedro

ampanhas de vacinação nas empresas podem ser um bom negócio. De acordo com a Associação Nacional de M e d i c i n a d o Tr a b a l h o (Anamt), a economia é de até R$ 273 por funcionário vacinado ao ano. E o profissional que não recebe a proteção falta, em média, 12 dias a mais no trabalho do que o que foi imunizado. No Brasil, estima-se que a gripe infecte entre 10 milhões e 18 milhões de pessoas ao ano. Segundo dados recentes divulgados pela Anamt sobre o impacto da vacinação na economia, o setor de fumo e bebidas é o que poupa mais, em média, R$ 273 por funcionário ao ano, quando o protege do vírus da gripe. Na área bancária são R$ 156, na indústria alimentícia, R$ 141; no ramo de logística, R$ 130 e no setor público, R$ 89. O comércio varejista, que paga salários médios mais baixos, deixa de gastar, ao ano, R$ 2,22 com cada funcionário vacinado. Impacto – "A gripe tem um impacto silencioso sobre a sociedade", diz o diretor científico da Anamt, Arlindo Gomes. Para ele, o vírus afeta a família do paciente, atrapalha sua vida social e profissional e ainda causa potenciais perdas do rendimento familiar. "Se o filho fica doente, a mãe também tem de faltar ao trabalho para cuidar dele, e isso influencia no dia-a-dia da empresa", afir-

ma. "Os especialistas costumam dizer que, para cada dólar que se gasta em vacina, a empresa economiza três". Estudo sobre gripe no trabalho publicado em 2006 no Journal of Occupation Health apontou que enquanto cerca de 30% dos funcionários não imunizados sofrem de sintomas semelhantes aos da gripe, apenas 8% dos profissionais

Só 8% dos vacinados adoecem

vacinados passam pela mesma situação. A pesquisa foi realizada em 2006 em uma petroquímica na Malásia, com 504 profissionais imunizados e 518 sem proteção. "A vacinação anual contra a gripe é rotina nas grandes empresas porque já se comprovou que, na prática, esse procedimento é capaz de reduzir as faltas ao trabalho e manter a produtividade", diz o membro titular da Sociedade Brasileira de Clínica do Trabalho

e médico do Trabalho da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Antonio Clélio Camargo Moreno. A entidade promove a vacinação de seus funcionários e familiares há nove anos. Segundo ele, cerca de 70% dos profissionais da associação são imunizados durante a campanha de combate à gripe. "Não existe mais a freqüência de epidemia por aqui", afirma. "Temos a preocupação com a macrossaúde, por isso estendemos a proteção para a família, com a qual o trabalhador passa até um terço do dia." Eve nto – Há cerca de dez anos, a Editora Abril promove a campanha de prevenção à gripe entre seus funcionários. "Acontece entre abril e maio, quando chega o frio e, todos os anos, cerca de 60% dos profissionais participam da campanha, que é um verdadeiro evento na corporação", diz a encarregada do setor de Saúde e Segurança, Dinorá Canella. "Sempre esclarecemos sobre os benefícios da vacina para que, a cada ano, aumente o número de adeptos e diminua a quantidade de narizes inchados no local de trabalho", diz. A Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (Caasp) promove em maio campanha de vacinação para todos os advogados do estado. "O evento tem caráter itinerante e percorre o interior de São Paulo pelas subseções da OAB-SP", diz o diretor da área médica da Caasp, Jairo Haber.

Campanha de vacinação nas empresas traz economia que pode chegar até a R$ 273 anuais por empregado Luludi/LUZ

Cenesp foi criado por empresa com tradição de eventos, que percebeu um filão de alta demanda em São Paulo. Mercado pode crescer mais 60% neste ano.

Empresas oferecem escritórios com infra-estrutura completa

Mesa para reuniões corporativas

Alugue um escritório temporário Tatiana Vicentini

A

internet e a alta tecnologia simplificaram processos e cortaram custos dos escritórios. Com isso, cresce a cada dia o número de empresários que trabalham em casa e de empresas que optam por reduzir suas estruturas físicas. Essa revolução tecnológica mudou também o estilo das reuniões de negócios e a forma de se relacionar com os clientes. Como em São Paulo as necessidades transformam-se em tendências, cresce a cada dia o número de empresas especializadas em oferecer estrutura para pequenas reuniões corporativas. Elas oferecem as salas, sistemas de telecomunicação, secretária, internet, equipamentos para apresentações, além de serviços que garantem ao empresário o conforto de que precisa para atender seus clientes. As reuniões de trabalho podem ser dimensionadas para 4 a 30 pessoas, a custos que variam de R$ 120 a R$ 20 mil, dependendo do tamanho e do tempo de duração do evento. A expectativa de crescimento do setor para 2007 é de 60% em relação ao ano passado. De acordo com a vice-presidente do Centro de Eventos e Negócios de São Paulo (Cenesp), Andrea Lemos Britto, as reuniões de negócios servem, na maioria das vezes, para as pessoas venderem produtos ou idéias; e para isso é preciso ter diferencial e charme na

Andrea Lemos Brito, da Cenesp

apresentação. Dirigindo uma empresa com 50 anos de experiência na área de feiras de negócios, há apenas um ano a empresária descobriu o novo filão e abriu o Cenesp, com 64 ambientes diferentes e orçamento personalizado. A empresária afirma que 40% de sua clientela são entidades; 20%, órgãos do governo; 20%, cursos; e 20%, empresas de médio e grande porte. No primeiro ano de atividade, foram realizados 150 eventos no espaço. "Estamos muito otimistas, esperamos um crescimento de no mínimo 100% sobre 2006. Só no primeiro trimestre de 2007 já realizamos 170 reuniões", diz Andrea. Para a criação do Cenesp, o investimento foi de R$ 22 milhões. Tendência – Há 12 anos no segmento, a Virtual Office surgiu após a constatação de que

havia a tendência de escritórios de aluguel avulso na Europa e nada parecido no Brasil. A diretora da empresa, Mari Gradilone, conta que "nosso primeiro cliente foi um pintor de parede que atendia pessoas da alta sociedade. Ele faturava por mês cerca de R$ 40 mil e, como era muito simples, não tinha um lugar para receber sua seleta freguesia". Ela afirma que seus negócios vão a todo vapor e a expectativa de crescimento neste ano é de 60% em relação ao ano passado. As cinco unidades da Virtual Oficce realizam dez reuniões por dia. "Há um ano, compramos um andar na Avenida Paulista e depois de três meses tivemos de comprar o piso de cima", diz a diretora. A locação de uma sala custa R$ 25 a hora, para um mínimo permitido de duas horas. O custo para meio período é de R$ 120; e para o integral, de R$ 250. Hotelaria – Os hotéis também se especializaram no segmento de pequenas reuniões corporativas. Um exemplo é o Hotel Renaissance, da rede Marriott. O perfil dos clientes, de acordo com o departamento de eventos do hotel, é geralmente de hóspedes que vêm a São Paulo a negócios e não têm onde se reunir. O Renaissance oferece 15 salas de reuniões e um anfiteatro, a custos que variam de R$ 420, para um período de 10 horas em um espaço para 4 pessoas, a R$ 810, para o mesmo período em sala para 10 pessoas.


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MEDIDA É PARA DEVEDORES CONTUMAZES

A MARCA EM RISCO AGORA O FISCO PODE PENHORAR ATÉ O NOME DA EMPRESA Medida é a última opção utilizada pelo Estado para rever débitos do contribuinte Silvia Pimentel

O

s devedores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que se cuidem, pois podem ter a marca da empresa penhorada a pedido do fisco. A medida é nova, passou a ser vista como uma opção depois das últimas alterações no Código de Processo Civil (CPC) e é colocada em prática depois de esgotadas todas as possibilidades de os inadimplentes acertem suas contas. "Assim como a penhora online e a penhora sobre o faturamento, a de marca é uma medida eficaz, principalmente para os devedores contumazes de impostos", diz o chefe da Procuradoria Fiscal do Estado de São Paulo, Clayton Prado. Aos olhos do fisco, devedor contumaz é aquele que declara o imposto mas não paga e mantém esse comportamento reiteradas vezes. Além disso, possui débitos antigos. Em São Paulo, esses devedores têm dado muito trabalho aos procuradores. De acordo com Prado, 12% deles são res-

É um procedimento exagerado para forçar o pagamento do débito Tônia Dutra, da Pactum Consultoria

ponsáveis por 50% do volume de execuções. "Embora tida como medida drástica, agimos contra empresas cuja dívida supera seu faturamento anual." Na capital, existem 55 mil contribuintes ativos com até 10 execuções fiscais em andamento cada um. Com mais de 10 execuções fiscais cada, existem 3,5 mil contribuintes, o que corresponde a 88 mil processos judiciais. A dívida total é de cerca de R$ 5 bilhões. O procedimento, de acordo com a Procuradoria, está respaldado no CPC, que recentemente sofreu alterações, permitindo ao credor pedir essa penhora como ressarcimento. A medida faria parte do item

"outros direitos" de uma lista que começa com o pagamento em dinheiro. "Afinal, a marca é um direito e um ativo valioso." Na opinião da advogada Tônia Dutra, da Pactum Consultoria, a penhora de marca pode inviabilizar o exercício da empresa. "É um procedimento exagerado para forçar o pagamento do débito", diz, ao lembrar o caso da Varig, que conseguiu reverter decisão na Justiça. Grife – Recentemente, a Procuradoria do Estado de São Paulo pediu a penhora da marca de uma grife de jóias, que foi aceita pelo juízo de primeira instância. A empresa, entretanto, conseguiu reverter a decisão no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Na ação, a defesa argumentou que a medida inviabilizaria sua atividade. De acordo com o advogado Gerson Gimenes, do escritório Maluly Jr. Advogados, o desembargador que analisou o processo levou em conta o valor da execução, de apenas R$ 5 mil, referente a débitos do ICMS. A Procuradoria, entretanto, informou que a empresa responde a cerca de 50 processos de execução e que esse valor se refere a apenas um deles.

Receita desfaz esquema de fraude

A

Receita Federal e o Ministério Público Federal deflagraram ontem operação na Bahia contra fraudes nas declarações do Imposto de Renda Pessoa Física. Segundo nota da Receita, a operação "Malha Sertão" desfez um esquema planejado e executado por "contadores e prestadores de serviços de informática contratados por prefeituras do Estado da Bahia". De acordo com a Receita, os acusados alteravam as Declarações do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), emitidas por órgãos públicos. Os su-

postos fraudadores transmitiam à Receita DIRFs retificadoras em nome das prefeituras e órgãos públicos municipais, fazendo a inclusão de beneficiários que não prestaram serviços a eles. Na segunda fase, os supostos beneficiários enviavam a declaração de imposto de renda pessoa física, solicitando a restituição. A última fase do esquema consistia em emitir novas DIRFs excluindo os falsos beneficiários. "A fraude beneficiou em torno de 100 pessoas, nos exercícios de 2004 a 2006", informa o comunicado da Receita, acres-

centando que foram apuradas restituições indevidas de aproximadamente R$ 800 mil em sete municípios baianos. "A estimativa é de que o golpe chegue a mais de R$ 2 milhões", completa o órgão, que suspeita que a fraude tenha sido estendida para outras cidades , onde também serão feitas investigações. Os contribuintes que receberam indevidamente as restituições terão de devolver o dinheiro com juros e multa. Segundo a nota, o reconhecimento espontâneo da dívida reduz a multa e evita denúncia do Ministério Público. (AE)

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mil devedores ativos estão com até 10 execuções fiscais, cada um, em São Paulo.

Patrícia Cruz/LUZ

Clayton Prado, da Procuradoria Fiscal: marca é um direito e um ativo valioso.

declaração se encerra em 30 Declarações já de abril. Quem perdê-lo atingem 6 milhões pagará multa de, no

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Receita Federal informou que recebeu 6 milhões de declarações do Imposto do Renda Pessoa Física 2007 (ano-base 2006) até a última sexta-feira. O volume é 9% superior ao do mesmo período do ano passado. O prazo para entrega da

A

s perguntas sobre a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) devem ser enviadas para o email: i rp f @d co m erci o.c o m. br . As dúvidas serão esclarecidas por técnicos da Consultoria Confirp. Tenho uma loja alugada da qual recebi R$ 22.489,49 em 2006, mas a administradora mandou o informe de rendimentos com o valor de R$ 25.288,27, ou seja, R$ 2.798,79 a mais. Fui informado de que em alguns meses tiveram algumas despesas e, por isso, foi depositado valor diferente. Como devo declarar? A diferença nos rendimentos de aluguel é normal. Esses valores devem ser computados somente no mês em que o locatário fizer o pagamento. Exemplo: aluguel de 12/2005, pago pelo locatário em 05/01/2006, considera-se recebimento de Jan/2006. Quanto às deduções dos valores, os seguintes encargos não integram a base de cálculo do imposto quando tenham sido do locador: 1) impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento; 2) aluguel de sublocação; 3) despesas com cobrança ou recebimento do rendimento (comissão da imobiliária); 4) despesas de condomínio. Esses valores devem ser deduzidos para fins de cálculo do IR. Talvez a diferença refira-se à comissão da imobiliária (deduzida do valor do aluguel). No programa Carnê-Leão 2006, item "Ajuda", esse assunto está bem esclarecido. Recebi o informe de rendi-

mínimo, R$ 165,74 e, no máximo, de 20% do imposto devido. A Receita espera que cerca de 23,5 milhões de contribuintes declarem neste ano. Em 2006, esse número atingiu 22 milhões. A declaração deve ser entregue por quem teve rendimentos tributáveis superiores a

R$ 14.992,32 em 2006. Entre as novidades deste ano está o aumento do prazo de parcelamento do imposto, que passou de seis para oito parcelas. O contribuinte poderá também optar pelo pagamento das cotas em débito automático. O programa 2007 foi adaptado para ser usado por portadores de deficiência visual. (AE)

Tire suas dúvidas mentos referente a 2006, mas o valor não bate com a soma dos holerith e a diferença é justamente o IR retido nas férias. Esse valor não entra no informe? O único imposto retido que não entra no informe (não restituível) é sobre o 13º salário. Você deverá ter certeza de que se trata do IR sobre férias,

pois esse é restituível. Sugerimos que consulte a pessoa responsável pelo preenchimento do informe na empresa em que trabalha para obter esclarecimentos e, assim, poder "restituir o IR retido". Caso o preenchimento esteja incorreto, será necessário retificar a declaração para não cair na malha fina.


segunda-feira, 2 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

GUIA CIDADE LIMPA - 7


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Empresas Finanças Va r e j o Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

CALOR PREJUDICA VENDAS DE OVOS

Vou gastar cerca de R$ 50. Páscoa é tempo de presentear. Denise Caires, consumidora

A PÁSCOA DO CHOCOLATE DERRETIDO

C

hocolate na Páscoa, até derretido. Esse p a re c e t e r s i d o o pensamento dos consumidores que, mesmo com o forte calor, lotaram o comércio paulistano no fim de semana passado — o último antes da data — para comprar os ovos. Os empresários reconhecem que o calor atrapalha um pouco as vendas, mas as expectativas são positivas. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) estimou crescimento de 5% na produção em relação a 2006, para cerca de 100 milhões de ovos. A projeção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) é de vendas 7% maiores do que na Páscoa passada, considerando, além dos ovos, itens como bacalhau e vinho. De fato, os corredores das lojas especializadas em chocolates e ovos de Páscoa lotaram no último sábado. Para a fabricante Cacau Show, por exemplo, as vendas devem ter aumento de 15% sobre a Páscoa de 2006. E isso apesar da alta média de 5% dos preços, de acordo com o gerente comercial, Marcelo Martins. Ele afirmou que 75% das vendas são registradas nas duas semanas que antecedem a Páscoa. O movimento na loja da Cacau Show do Tremembé, na zona norte da capital, comprova essa percepção. O fluxo de pessoas foi 50% maior que no sábado anterior. "Contratei três pessoas e precisei chamar meu marido e minha filha para ajudar no atendimento. Espero vender 40% mais nesta Páscoa em relação à data de 2006", disse a proprietária da unidade, Salua Yassien. Filas — A loja da marca Munik, também na zona norte, ficou lotada tanto no sábado quanto no domingo, com

grandes filas de consumidores esperando para escolher os produtos e também para pagar. Para suprir a demanda, a fábrica produziu 5% mais ovos de chocolate este ano. A estimativa do gerente da empresa, Márcio Romeu Marconi, é de registrar aumento de 13% no faturamento em comparação com a Páscoa do ano passado. O gerente da Munik, que tem nove lojas na cidade, informou que o tíquete médio

O casal Marcos César e Vanessa, com a filha Lays, aproveitou o sábado para comprar chocolate

de vendas é de R$ R$ 50. De acordo com ele, o calor atrapalha um pouco as vendas de ovos de chocolate — produtos muito sensíveis a temperaturas altas. "Não é nada que chegue a influenciar o resultado final das vendas, principalmente porque muitos consumidores devem deixar para comprar os ovos mais perto da Páscoa, a fim de evitar ficar com chocolate derretido em casa", afirmou Marconi, deixando clara a expectativa de mais dias de muito movimento ao longo desta semana. Presentes — A advogada Consuelo Benfica e a filha, a es-

tudante Cristiane Benfica, precisaram de ajuda para guardar os ovos de chocolate no carro depois de gastar um total de R$ 245 na Munik. "É difícil gastar menos do que isso. Na Páscoa, todos esperam presentes", justificou Consuelo. O casal Marcos César Fernandes e Vanessa Santiago Fernandes resolveu dedicar o tempo livre do sábado para escolher os presentes de Páscoa. Eles foram à Chocolândia, no Ipiranga, na zona sul, com a filha Lays, de dois anos. "Estamos comprando mais nesta Páscoa do que no ano passado", afirmou Vanessa. Para aproveitar essa disposição dos consumidores, a loja chegou a ficar aberta durante 24 horas. Ao contrário do que acontece na Cacau Show e na Munik, que oferecem produtos próprios, no entanto, a Chocolândia deve registrar vendas semelhantes às da Páscoa de 2006, segundo o proprietário, Osvaldo Nunes. "Entre 2005 e 2006 as vendas cresceram 15%. Agora acredito que o calor vai fazer com que as pessoas comprem menos chocolate", disse. "Mas se o tempo esfriar nos próximos dias é grande a chance de as vendas crescerem 16%", afirmou, destacando que o tíquete médio na loja é de R$ 65. Há quem gaste muito mais, caso da empresária Alessandra Alonso Gonçalves. No último sábado, ela pagou um total de R$ 400 por ovos de Páscoa "para a família toda" na Chocolândia. A condutora escolar Denise Caires escolheu dois potes de pequenos ovos de chocolate e caixas para presentear as trinta crianças que leva para a escola todos os dias. "Vou gastar cerca de R$ 50. Mas vale a pena. Os alunos vão adorar. Páscoa é tempo de presentear", afirmou Denise.

SEM TRÉGUA – Assim como acontece em outras datas comerciais importantes — Natal, dias das Mães, dos Pais e dos Namorados, além do Carnaval — o Leão está pronto para abocanhar uma boa parte dos gastos dos consumidores com artigos de Páscoa. Nada escapa do fisco, seja o tradicional ovo de chocolate ou o cartãozinho que acompanha os presentes de Páscoa. Veja no quadro o peso dos impostos sobre esses e outros itens. Fotos: Leonardo Rodrigues/Hype

Neide Martingo

A unidade de varejo da marca Munik na zona norte da capital, lotou no último sábado: fila para escolher, fila para pagar. No alto, movimento de consumidores na Chocolândia, no Ipiranga, no último sábado. Os corredores ficaram lotados, mas, por causa do calor, a expectativa do dono da loja, Osvaldo Nunes (à esq.), é de vendas estáveis. "Se esfriar, venderemos mais." Já Marconi (à dir.), gerente da Munik, espera alta de 13% no faturamento.


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

1 As fachadas das lojas normalmente exibem inscrições japonesas, chinesas ou coreanas, criando um cenário típico das capitais orientais.

LEI CIDADE LIMPA Fotos de Alex Ribeiro/DC

Na Liberdade, região central da cidade, as lojas exibem ideogramas e características orientais em suas fachadas. Comerciantes ainda não sabem bem o que fazer, mas alguns já começaram a retirar suas placas indicativas.

LIBERDADE POR UM FIO Comerciantes da Liberdade, o bairro mais oriental da cidade, estão em dúvida em relação à lei Cidade Limpa. Temem perder suas fachadas tradicionais, com ideogramas. Mas resta a eles um fio de esperança.

O

Ivan Ventura s comerciantes que trabalham na Liberdade, bairro da região central da capital, a mais fiel tradução da comunidade oriental em São Paulo, estão em compasso de espera por conta do primeiro dia útil de fiscalização da lei 14.223/06, conhecida como Cidade Limpa. A lei praticamente proíbe a publicidade exterior e redefine os tamanhos para as placas indicativas dos estabelecimentos comerciais.

No bairro, há muita incerteza sobre as fachadas das lojas, que, normalmente trazem inscrições em ideogramas japoneses, chineses ou coreanos, criando um cenário semelhante ao das ruas das capitais orientais. Ainda não se sabe se essas inscrições terão de ser retiradas, o que descaracterizaria a região. Na dúvida, no entanto, alguns comerciantes começaram a retirada de placas indicativas na última sexta-feira. Num primeiro momento, a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) avisa que os mais de 100 mil comerciantes da capital deverão se adequar à Cidade Limpa. Mas, no caso da Liberdade, ainda existe a possibilidade de os lojistas preservarem suas fachadas originais. Para a Liberdade, resta ainda um fio de esperança.

Comércio no bairro está em compasso de espera

Mais sobre Cidade Limpa nas págs. 2 e 3


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Transpor te Saúde Urbanismo Polícia

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 2 de abril de 2007

POSSIVELMENTE, FACHADAS ATUAIS SERÃO MANTIDAS

Sem uma indicação típica da nossa cultura, acredito que as vendas deverão cair. E muito. Francisco Hamazaki, gerente de loja

Artigo 8º pode garantir fachada atual Na lei Cidade Limpa, um artigo permite a manutenção de anúncios com características diferenciadas. Mas os casos ainda terão de ser analisados um a um.

M

esmo com a entrada em vigor, hoje, da lei Cidade Limpa, ainda há uma esperança para os comerciantes da Liberdade. A possibilidade de não serem atingidos pela nova legislação está no artigo oitavo, que diz: "Os anúncios que apresentam características gráficas diferenciadas ou que estejam incorporados à paisagem da área, em razão do tempo de sua existência e especificidade, serão objeto de análise e aprovação, caso a caso, a partir de critérios objetivos, pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), ressalvadas as competências do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Secretaria de Municipal de Cultura e do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp)". Sobre o caso específico do bairro oriental da Liberdade, a A região é Emurb parecida informou que a questão será com ruas uma das de prioridades nas Shangai reuniões dos ou Tóquio. integrantes da CPPU, que Hirofumi iniciará seus Ikesaki, trabalhos ainda presidente nesta semana. da Acal No entanto, a empresa de urbanização acredita que existe a possibilidade de alguns pontos comerciais serem incluídos nesse caso especial previsto na lei Cidade Limpa. Exemplos –Sob a ótica do artigo 8º da nova lei, a Liberdade apresenta diversos exemplos de anúncios com características gráficas diferenciadas ou incorporadas à paisagem da área. Somente na rua Galvão Bueno, por exemplo, há vários pontos comerciais com placas indicativas escritas em japonês, chinês ou coreano, e, no mesmo anúncio, a tradução para o português. Um exemplo da adaptação de um estabelecimento comercial à proposta urbanística do bairro da Liberdade é uma loja da rede McDonald's, localizada na praça da Liberdade. Além de uma fachada com arquitetura tipicamente japonesa, há anúncio com ideogramas e a respectiva tradução para o português. Não tão conhecida como a rede de lanchonetes norteamericana, a loja Minikimono é outro exemplo de fachada com as mesmas características. O gerente da loja, Francisco Hamazaki, de 42 anos, acredita que possíveis mudanças deverão alterar a principal característica do bairro. "São fachadas das diversas culturas orientais, com muitos luminosos. É diferente desses anúncios que a Prefeitura quer implantar, parecidos com os indicativos europeus", disse. Hamazaki ainda enfatizou que a fachada corresponde a 40% da loja. "Sem uma indicação típica da nossa cultura, acredito que as vendas deverão cair. E muito". Turismo –A própria imagem do bairro divulgada entre os turistas e já conhecida pelos frequentadores está diretamente associada às placas indicativas das suas ruas. Pelo menos é que o revelam cartões postais vendidos em diversas bancas de jornais. Muitos deles

Alex Ribeiro/DC

Ruas com cara de Tóquio: as fachadas das lojas da Liberdade são características, mostrando um cenário com jeito das grandes capitais orientais Paulo Pampolin/Hype

Paulo Pampolin/Hype

Dono da Ikesaki ainda não retirou o anúncio da fachada de sua loja Alex Ribeiro/DC

O chinês Simon Myoung já mandou retirar a placa de sua loja de roupa

Paulo Pampolin/Hype

Nelson, no bairro desde 1934, reclama dos gastos para trocar a placa indicativa

GUIA CIDADE LIMPA

Ikesaki vai tentar garantir os anúncios típicos

mostram as peculiaridades da Liberdade, com os anúncios luminosos e seus ideogramas. Outros indicativos da presença oriental na Liberdade estão nos eventos culturais, listados até mesmo no site da São Paulo Turismo. Moradores e comerciantes, principalmente, financiam as comemorações típicas. São exemplos de eventos da cultura oriental o

O Diário do Comércio publica hoje um tablóide de 8 páginas com tudo que o lojista deve saber para ficar dentro da nova lei. Tabelas e ilustrações dão um tratamento didático ao tema.

hamamatsuri (o festival das flores), tanabata matsuri (festa das estrelas), o moti tsuki matsuri (que comemora a chegada do ano novo com a distribuição de bolinhos de arroz, chamados de moti), entre outras festas. Direito –Representando os comerciantes do bairro da Liberdade, o presidente da Associação Cultural Assistencial da Liberdade

(Acal), Hirofumi Ikesaki, afirmou que deverá cumprir as determinações da lei Cidade Limpa, mas pede um prazo maior para adaptação do bairro à nova lei. No entanto, garante que deverá se apegar ao artigo 8º da lei para defender o direito de os pontos comerciais permanecerem com os anúncios especiais, típicos do local. "A região é parecida

com ruas de Shangai ou Tóquio, com muitos luminosos espalhados em todas as direções. Se tirarem os anúncios como eles são hoje, o bairro ficará descaracterizado". Ikesaki ainda destacou o aspecto financeiro para defender a manutenção das placas indicativas com os ideogramas. "O custo para alterar o anúncio das fachadas

será alto para o bolso do comerciante da Liberdade. Muitos não possuem esse dinheiro e necessitam de um prazo maior para adaptação", disse ele. Apenas a loja de cosméticos Ikesaki deverá ter um gasto de cerca de R$ 200 mil – desde o processo de retirada da peça, interdição da rua até a fabricação de um novo anúncio indicativo nos padrões estipulados pela Cidade Limpa. O custo da nova fachada também tem tirado o sono do proprietário da Casa de Velas Santa Rita, Nelson Ferreira Dias, de 85 anos. Desde 1934 atuando no mesmo local – antes mesmo da chegada dos orientais ao bairro –, seu ponto já não exibe mais os indicativos de 73 anos atrás. "Gastei de R$ 10 mil a R$ 15 mil com uma nova placa. Fui obrigado a retirá-la e, com isso, gastei mais dinheiro. Vai me fazer falta", afirmou o comerciante. Medo – Com dúvidas sobre a aplicação da lei na região e deixando de lado a questão financeira, os comerciantes da Liberdade iniciaram a remoção das peças publicitárias com medo das pesadas multas de, no mínimo, R$ 10 mil. Estão se antecipando, apesar da promessa do prefeito Gilberto Kassab de que, a partir de hoje, dará início a uma ampla campanha educativa para que os lojistas possam se adequar à lei Cidade Limpa: em vez de multas, os 700 fiscais do município irão distribuir 200 mil panfletos informativos sobre o tema. Prova do temor dos comerciantes do bairro oriental pôde ser percebida na última sexta-feira. Os donos de pelo menos cinco lojas retiraram seus anúncios. Ficaram sem nenhuma indicação de que no local funciona um comércio de venda de roupas, brinquedos ou outro item. É o caso da Party Dress. "Paguei R$ 50 pela retirada da peça. Mas não vou jogar fora, pois ainda acredito que poderei, um dia, colocá-la de Não vou volta", disse o jogar a proprietário do placa fora, estabelecimento, pois especializado poderei em roupa colocá-la feminina de gala, o chinês de volta. Simon Myoung. Simon Ele revelou Myoung, ainda que, caso lojista a mudança do indicativo seja definitiva, deverá aproveitar o suporte para criar uma publicidade nos parâmetros da lei Cidade Limpa. "Gastei R$ 5 mil. Não posso perder esse investimento", disse. Na mesma rua, um outro comerciante chinês, que não quis se identificar, também retirou seu anúncio com ideogramas. Com a remoção da placa da loja, revelou-se a deterioração da fachada do antigo prédio. Sem problemas: o proprietário contratou dois pedreiros para tapar os buracos que apareceram. Recomendação –A arquiteta do Comitê de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Larissa Campagner Arcuri, recomenda que os comerciantes da Liberdade sigam as determinações da Prefeitura. "Nesses casos, o comerciante deve encaminhar seus pedidos para a apreciação do CPPU", disse. (IV)


segunda-feira, 2 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Polícia Ciência Urbanismo Transpor te

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NOVA LEI PRATICAMENTE PROÍBE PUBLICIDADE EXTERNA

Supremo Tribunal Federal derrubou liminar que favorecia empresas filiadas ao Sepex.

Fotos de L.C.Leite/Folha Imagem

ULTRALEVE Queda de ultraleve provoca morte de instrutor em Nova Odessa, interior de São Paulo.

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O prefeito Gilberto Kassab e o secretário Andrea Matarazzo, ontem, durante operação de retirada de painéis

Prefeitura já inicia retirada de painéis Lei Cidade Limpa começou a ser cumprida ontem mesmo pela Prefeitura

A

mparada por uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) – que sexta-feira derrubou decisão da Justiça de São Paulo que garantia a filiadas ao Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Estado de São Paulo (Sepex) o direito de instalar outdoors na cidade de São Paulo – a Prefeitura iniciou ontem mesmo a retirada de publicidade externa considerada irregular pela lei Cidade Limpa, que praticamente acaba com a publicidade externa e cria regras rígidas para anúncios indicativos. "Graves lesões" – A decisão do STF foi tomada por seu presidente interino, Gilmar Mendes, para quem a manutenção da liminar da Justiça paulista poderia trazer "graves lesões à ordem pública". Em seu despacho, Gilmar Mendes fez elogios ao programa. Ele disse que a liminar concedida por um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo colocava em risco uma lei que tem elevado grau de interesse público ao buscar melhor qualidade de vida para a coletividade. "É situação que põe em xeque ato normativo que, até o presente momento, goza de plena presunção de constitucionalidade e que possui manifesto e elevadíssimo grau de interesse público por buscar promover bem comum de indiscutível essencialidade, indispensável à obtenção de uma melhor qualidade de vida no meio ambiente urbano

GIr Agendas da Associação e das distritais

Hoje

I SUS - O diretor-

superintendente da Distrital Centro, Marcelo Flora Stockler, participa da mesa redonda Financiamento do SUS, aconvite do vereador Natalini. Às 13h30, Câmara Municipal, viaduto Jacareí, 100, 8º andar, salão nobre I Gestão - O presidente da

Remoção de painel na Teodoro Sampaio com Fradique Coutinho

de um município que possui, segundo dados do IBGE, 10 milhões de habitantes e 1.523 km² de área territorial", afirmou Gilmar Mendes Para convencer o presidente interino do STF a cassar a liminar, a defesa do município de São Paulo sustentou, entre outros argumentos, que outras metrópoles do Brasil e do mundo têm tomado medidas semelhantes para combater a poluição visual. O município também argumentou que a liminar interferia no regular exercício do poder de polícia da administração pública e privilegiava os interesses do sindicato em detrimento da coletividade paulistana. Na verdade, a retirada de outdoors e letreiros irregulares teve início já na sexta-fei-

ra, mesmo com a promessa do prefeito Gilberto Kassab de ser tolerante com o comércio nesta fase de adaptação. Ontem, muitas lojas de São Paulo já haviam retirado seus cartazes e alguns proprietários queixavam-se de que as novas placas indicativas ainda não haviam sido entregues. Essa situação, argumentavam, poderia prejudicar seus negócios, uma vez que apenas clientes antigos identificariam os estabelecimentos. Na tentativa de evitar essa situação, alguns lojistas colocaram pequenas faixas na fachada de seus comércios, apenas com o nome do estabelecimento. Levantamento da secretaria das Subprefeituras, mostra que, além da que foi derrubada pelo STF, existem ainda 58 liminares contra a lei. (Agências)

ACSP, Alencar Burti, coordena reunião plenária da gestão março de 2007/março de 2009. Às 17h, rua Boa Vista, 51, 9º andar, plenária. I Sudeste – A Distrital Sudeste, em parceria com o Sebrae – SP e o Sai (Sistema Agroindustrial Integrado), promove palestra com o tema Aperfeiçoando os cuidados à mesa de alimentação". Às 18h, hotel Comfort Nova Paulista, rua Vergueiro, 2740, Vila Mariana.

avenida Mário Lopes Leão, 406, Santo Amaro. realiza reunião ordinária com a presença dos arquitetos Gérson Gomes e Larissa Arcuri, do Comitê de Política Urbana da ACSP. Às 9h, rua Galvão Bueno, 83, Liberdade.

Quarta

com total infra-estrutura incentivos fiscais ICMS,

I Santo Amaro – A distrital

realiza reunião ordinária da Gestão 2007/2009. Às 19h,

Quinta I Centro – A distrital Centro

Lotes Industriais 500 a 762 m², distante 15 km do Rodoanel Zupi 1 IPTU etc. 500 m² ent. 2x R$ 10.139 + saldo finc. Tratar (11) 3985-8698 / 9595-4483 DC

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apreensão e o abate de um boi que seria usado na farra do boi (prática proibida há mais de dez anos) provocou confusão, ontem, na praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC). Policiais surpreenderam o motorista de uma van que transportava um boi amarrado e coberto por lençol. O motorista Valdir Machado foi detido por estar sem documentação. Enquanto era aguardada ajuda para retirada do animal, o boi, irritado, se soltou, ferindo-se. Os policiais decidiram abatê-lo a tiros. Com a apreensão, farristas que esperavam o boi fizeram barreiras na estrada da praia do Santinho e apedrejaram uma viatura do Corpo de Bombeiros. A situação só foi controlada com a chegada do Batalhão de Operações Especiais. (AE)

Keiny Andrade/Folha Imagem

FARRA PROIBIDA

Ó RBITA

CARNE Apreendidas no ABC duas carretas com 27 toneladas de carne roubada no porto de Santos.

RABINO SOBEL PEDE DESCULPAS

O

rabino Henry Sobel (foto), presidente do rabinato da Congregação Israelita Paulista, pediu desculpas por ter protagonizado um ato de furto de gravatas na Flórida. Internado no hospital Albert Einstein, Sobel disse, sábado, que não sabia "como explicar o inexplicável", desculpandose pelo "transtorno causado". "Não possuo conhecimento

científico e psicológico para compreender, explicar e menos ainda justificar o que aconteceu. Mas uma coisa eu sei. O Henry Sobel que cometeu aquele ato não é o Henry Sobel que vocês conhecem". "Desculpe pelo transtorno que criei, principalmente por ter tomado medicamento sem permissão". Sobel deverá ter alta médica hoje. (Agências)


terça-feira, 3 de abril de 2007

Empresas Agronegócio Nacional Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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24,4

PÃO DE AÇÚCAR LUCROU MENOS

por cento foi a alta do álcool anidro, que é misturado à gasolina, nas últimas duas semanas.

AMÉRICA MÓVIL NEGOCIA A COMPRA DE UM TERÇO DA OLIMPIA, A CONTROLADORA DA BRASIL TELECOM

CLARO E TIM PODEM TER MESMO DONO Marcos Peron/Virtual Photo/16/11/2005

S

e concretizada, a entra- pital da Olimpia não traria da da América Móvil, grandes problemas de ordem do bilionário mexica- concorrencial e regulatória no no Carlos Slim Helú, Brasil. Na avaliação do espeno controle da Telecom Italia cialista, a Claro teria como aldeve reduzir a competição no ternativas manter duas banmercado brasileiro de telefo- deiras em operação ou devolnia móvel. No domingo, a ver uma das licenças para seAmérica Móvil, dona da Claro, guir no mercado brasileiro. O anunciou que negocia a com- analista ressalva que ainda é pra de um terço da Olimpia, a muito cedo para avaliar o que holding que controla a Tele- faria a Claro caso essa operacom Italia. A americana AT&T ção se concretize. Que o mercado ficaria metambém negocia um terço da companhia, que hoje pertence nos competitivo, Cunha disse à Pirelli e à família Benetton. A não ter a menor dúvida, já que proposta pode receber oposi- a transação eliminaria um conção na Itália, onde o governo corrente no mercado local de articulava uma solução com os telefonia celular. Ainda assim, ele acredita que uma operação bancos locais. "Apesar de acreditarmos desse gênero não implicaria que poderiam haver sinergias grandes restrições por parte operacionais consideráveis, o dos órgãos de defesa da congrande benefício dessa transa- corrência. Ele lembrou, contução em potencial seriam os do, que no Estado de São Paulo a competição efeitos que a ficaria restrita remoção de a dois grandes um dos jogacompetidores, dores teria soVivo e Claro, o bre a dinâmique poderia ca competitipor parva do mercapor cento do mercado gerar, te das autorido", apontou de telefonia móvel dades compea Merrill Lynch, em relatóserá a fatia da Claro e tentes, certas medidas para r i o . " A t u a lda TIM, caso as duas inibir o abuso mente, com de poder ecotrês a quatro companhias nômico. operadoras se unam. A Vivo tem Em Milão, o bem posiciohoje 28,6%. i n t e re s s e d a nadas e em América Móboa situação vil e da AT&T financeira e alta dispersão de participações na Telecom Italia fez surgir esde mercado, o Brasil é um dos peculações de que o governo mercados mais competitivos." italiano irá pressionar os banAtualmente, a Vivo, uma cos locais para que bloqueiem joint venture da Telefónica e da a proposta com uma contraPortugal Telecom, a TIM e a oferta local. As ações da Telecom Itália Claro brigam de perto pela liderança do mercado. Caso a Participações estavam entre as TIM e a Claro se unissem, fica- maiores altas da Bolsa de Valoriam com 49,7% do mercado, res de São Paulo (Bovespa) oncomparados a 28,6% da Vivo, tem. Os papéis subiram 5,22%, hoje líder. O plano de aquisi- a R$ 7,05, contra queda de ção da fatia da Olimpia não 0,79% do Ibovespa, principal prevê a união das operações. A indicador do mercado. Apesar do interesse, a AT&T Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no en- e a empresa de telefonia móvel tanto, poderia interpretar a mexicana América Móvil têm operação como uma mudança agendas distintas em sua prode controle da TIM, fazendo posta conjunta para adquirir com que as empresas devol- uma fatia da Telecom Italia vessem uma licença nos esta- SpA . A AT&T quer se expandos onde a TIM e a Claro com- dir para a Europa em meio ao declínio dos serviços de telefopetem entre si. Restrições – Para Felipe Cu- nia fixa nos EUA, enquanto a nha, analista de telecomunica- América Móvil quer ampliar ções da Brascan Corretora, sua supremacia na América uma eventual compra pela Latina assumindo a TIM PartiAmérica Móvil de parte do ca- cipações . (Agências)

49,7

Embraer recebe pedidos firmes de australiana

A

Embraer anunciou ontem ter recebido da companhia aérea australiana de baixo custo Virgin Blue mais seis pedidos firmes de aviões. As novas encomendas são a confirmação de três opções de jatos modelo 170 e direitos de compra para outros três aviões modelo 190. As aeronaves têm configurações de 78 e 104 assentos, respectivamente, e as entregas começam no segundo semestre. Com isso, o pedido firme inicial da australiana, feito em novembro de 2006, sobe para 20 jatos, informou a Embraer em comunicado. A Virgin Blue é a primeira empresa aérea regular australiana a operar os jatos comerciais da Embraer. Os jatos 190 vendidos à Virgin Blue serão os primeiros desse modelo a ter certificação Etops, a partir do primeiro semestre de 2008. O certificado permite que aeronaves que operam rotas diretas sobre grandes regiões inabitadas, como mares e desertos, voem em segurança, informou a fabricante brasileira. (Reuters)

Grupo Pão de Açúcar pretende fechar dez lojas neste ano

O

Preço do álcool anidro, misturado à gasolina, subiu 24,4% nas unidades produtoras e custa R$ 1,07 o litro

ÁLCOOL Governo ignora aumento de preço

D

epois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamar os usineiros de "heróis", o governo federal ignorou a disparada no preço do álcool combustível nas usinas paulistas, maior centro produtor e consumidor do combustível no País. De acordo com o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), nas duas últimas semanas o preço do álcool anidro, misturado à gasolina, subiu 24,4% nas unidades produtoras e custa R$ 1,07 o litro. Já o preço do litro do hidratado au-

mentou 15,6% em igual período e foi cotado na última semana a R$ 0,96 em média. O diretor do Departamento de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Ângelo Bressan Filho, não soube explicar o motivo do aumento. Disse que o governo poderia até chamar os usineiros para conversar, mas admitiu que o início da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul, onde está São Paulo, pode pressionar os preços do álcool para baixo, ou seja, adiar um enquadramento do setor. Cerca de 20 usinas das mais

de 200 da região já estão moendo a próxima safra de cana-deaçúcar, que começa oficialmente em 1º de maio. "Não vai dar tempo nem de haver uma crise, que a situação irá ser resolvida", disse Bressan, que, no entanto, espera marcar uma reunião, nas próximas semanas, entre os usineiros e o recém-chegado ministro da Agricultura Reinhold Stephanes para um primeiro contato. Até o próximo dia 15, o cenário ainda é de novas altas, já que o ritmo do processamento da safra de cana no Centro-Sul ainda será lento até lá. (AE)

Algar: usina no Triângulo Mineiro

uma usina de álcool no Triângulo Mineiro. O projeto ainda está sendo elaborado e uma decisão deverá ser tomada no segundo semestre. O executivo também não descartou a possibilidade de abertura de capital das empresas do setor de telecomunicações e

agronegócios, mas não apontou prazos para a conclusão do processo. O grupo também atua nos setores de turismo e em serviços de infra-estrutura. A nova usina deverá demandar investimentos da ordem de US$ 70 milhões. O projeto deverá ser iniciado no próximo ano. (AE)

O

vice-presidente executivo do grupo Algar, Luiz Alexandre Garcia, manifestou ontem a empresários mineiros a intenção do grupo de investir na instalação de

INSTITUTO IRMÃS MISSIONÁRIAS DE NOSSA SENHORA CONSOLADORA - CNPJ 60.790.631/0001-83 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - EM REAIS DEMONSTRAÇÃO DOS DÉFICITS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM REAIS 2006 2005 2006 2005 RECEITAS OPERACIONAIS 172.477 85.335 Mensalidades 9.488.845 9.030.092 9.408.671 9.556.362 Bolsas de estudos 100.800 74.406 798.627 539.613 Rendimentos sobre aplicações financeiras 1.470.818 1.471.540 (23.959) (14.951) Prestação de serviços - Religiosas Associadas 521.977 527.541 249.132 235.022 Outras 133.778 361.651 10.604.948 10.401.381 11.716.218 11.465.230 PERMANENTE DESPESAS OPERACIONAIS Imobilizado 51.328.992 51.983.807 Assistência social e educacional 51.328.992 51.983.807 Ordenados e encargos (4.962.799) (4.673.301) TOTAL DO ATIVO 61.933.940 62.385.188 Gratuidades (Bolsa de estudos) (1.746.755) (1.664.769) Convênios sociais (294.589) (260.193) PASSIVO 2006 2005 Serviços gratuitos para a comunidade (710.885) (927.600) CIRCULANTE Depreciação (527.224) (424.580) Receitas antecipadas 647.093 674.260 Outras (999.763) (1.101.760) Outras obrigações 23.818 99.957 (9.242.015) (9.052.203) 670.911 774.217 Despesas Administrativas PATRIMÔNIO SOCIAL Conservação e manutenção (1.083.244) (802.096) Superávits acumulados 24.512.699 24.006.707 Ocupação (136.463) (141.825) Reserva de reavaliação 37.171.163 37.912.621 Depreciação (214.234) (300.570) Déficit dos exercícios (420.833) (308.357) Serviços prestados por terceiros (348.451) (377.213) 61.263.029 61.610.971 Material de consumo (78.235) (71.225) TOTAL DO PASSIVO 61.933.940 62.385.188 Outras (1.024.334) (1.021.744) (2.884.961) (2.714.673) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL - Em Reais RESULTADO OPERACIONAL (410.758) (301.646) Superávit (Déficit) Reserva de DESPESAS NÃO OPERACIONAIS (10.075) (6.711) Acumulados do Exercício Reavaliação Total DÉFICITS DOS EXERCÍCIOS (420.833) (308.357) EM 1º DE JANEIRO DE 2005 23.680.339 (399.477) 38.637.771 61.918.633 Ajuste de exercício anterior 695 695 acrescidos, quando aplicável, dos encargos incorridos. c) Ativo Permanente - Ao valor do custo Transferência (399.447) 399.447 de aquisição, acrescido de correção monetária até o exercício de 1995, reavaliações espontâRealização da reserva de reavaliação 725.150 (725.150) Déficit do exercício (308.357) (308.357) neas contabilizadas em 1997, 1998 e 2004. As depreciações dos bens são calculadas pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 5 que levam em consideração a vida EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 24.006.707 (308.357) 37.912.621 61.610.971 útil-econômica dos bens. d) Patrimônio Social - Composto pelos resultados obtidos ao longo Ajuste de exercício anterior 72.891 72.891 do período de existência da entidade e não tem capital social. 4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS Transferência (308.357) 308.357 Compostas por aplicações de curto prazo em CDB (certificado de depósito bancário), fundo de Realização da reserva de reavaliação 873.708 (873.708) Déficit do exercício (420.833) (420.833) investimento e caderneta de poupança, remuneradas de acordo com as taxas de mercado praticadas e permitidas por lei. EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 24.644.949 (420.833) 37.038.913 61.263.029 5. IMOBILIZADO 2006 2005 Custo e NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBens Reavaliação Depreciação Líquido Líquido BRO DE 2006 E DE 2005 CIFRAS APRESENTADAS EM REAIS - 1. CONTEXTO OPERACIONAL - O 39.386.267 39.386.267 39.500.117 instituto é uma associação civil, de caráter educacional, cultural, beneficente, assistencial, Terrenos 11.970.984 (1.398.255) 10.572.729 10.954.960 filantrópico e sem fins lucrativos e seu escopo é a evangelização através de obras missionárias, Imóveis 103.419 (51.710) 51.709 62.051 de atividades educacionais, culturais, pastorais, beneficentes, assistenciais e filantrópicas pelo Instalações 200.378 (46.555) 153.823 131.617 que empenhar-se-á na formação de suas associadas a fim de que possa atingir seus objetivos Máquinas e Equipamentos 302.532 (160.150) 142.382 195.221 institucionais, não fazendo, no exercício de suas atividades, discriminação de raça, sexo, Equipamentos de Informática 750.758 (210.447) 540.311 579.011 nacionalidade, idade, cor, credo religioso, político e condição social, observadas as normas Móveis e utensílios 299.079 (169.963) 129.116 193.222 legais.2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - As demonstrações financei- Veículos 469.966 (117.311) 352.655 367.608 ras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis Outras Imobilizações 53.483.383 (2.154.391) 51.328.992 51.983.807 emanadas da Lei n º 6.404/76 e demais disposições complementares. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS - a) Apuração do resultado do exercício - As receitas e despesas são reconhe- As taxas anuais de depreciação utilizadas foram de 4% para edificações, 20% para equipamentos de cidas em regime de competência de exercícios. - b) Ativos e passivos circulantes - Os ativos informática e veículos de 10% para os demais bens. 6. RECEITAS ANTECIPADAS - As receitas circulantes são demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os antecipadas correspondem aos valores recebidos nos exercícios de 2006 e de 2005, decorrentes rendimentos auferidos. A provisão para devedores duvidosos foi constituída em montantes da primeira parcela da mensalidade dos exercícios seguintes. 7.INSS COTA PATRONAL - De considerados suficientes pela administração para fazer face a eventuais perdas na realização conformidade com a Lei nº 9.732 de 11 de dezembro de 1998, regulamentada pelo Decreto Lei dos créditos. Os passivos circulantes são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, nº 3.048 de 18.06.1999, as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, passaram PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - São Paulo, 27 de março de 2007 - Às Adminis- trações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreentradoras. Instituto Irmãs Missionárias de Nossa Senhora Consoladora - 1. Examinamos os deram entre outros procedimentos: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância balanços patrimoniais do Instituto Irmãs Missionárias de Nossa Senhora Consoladora, em dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da entidade; 31 de dezembro de 2006 e de 2005, e as correspondentes demonstrações do déficit do exercício, b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores das mutações do patrimônio social e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos e as informações contábeis divulgados; c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demons- posição patrimonial e financeira do Instituto Irmãs Missionárias de Nossa Senhora ConsoATIVO CIRCULANTE Disponível Aplicações financeiras Mensalidade a receber Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras contas a receber

grupo Pão de Açúcar, que fechou 2006 com queda de 66,7% no lucro, pretende fechar dez lojas neste ano. Mas, segundo o diretor-presidente da companhia, Cássio Casseb, o fechamento das unidades não está relacionado ao resultado. Deve-se a um processo normal de avaliação do desempenho de pontos-de-venda e de alterações nos mercados onde estão localizadas. "Sempre estamos analisando. Algumas mudanças nas cidades levam à decisão de fechamento", afirmou, em teleconferência com analistas. Na avaliação do executivo, o processo maior de fechamento de unidades foi feito em 2006, quando a companhia implantou processo mais agressivo de reestruturação. No período, foram fechadas 28 lojas. Neste ano, porém, serão abertas 30 unidades, sendo dez hipermercados e 20 supermercados. O total previsto ainda não inclui a provável expansão da Extra Perto — bandeira de lojas de conveniência, lançada no final do ano passado. Atualmente, o grupo conta com oito pontos em funcionamento do Extra Perto, além de outros dois em fase de implantação. O período de operação, ainda considerado de testes, deve ser avaliado em meados do ano. Posteriormente, a companhia estabelecerá os projetos para a rede. Para o presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, Abilio Diniz, após a reestruturação feita no ano passado, quando 120 executivos de gerência e diretoria foram demitidos, o grupo está pronto para enfrentar os desafios do mercado. "Temos pessoas certas para decidir o que fazer a partir de agora." Em relação à queda de 66,7% no lucro (os ganhos ficaram em R$ 85,5 milhões), o grupo explicou que o resultado deveuse a fatores como custos com pagamento de ICMS referentes à exportação de soja, reestruturação da companhia e fechamento de lojas. (AE)

DEMONSTRAÇÃO DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - EM REAIS APLICAÇÕES DE RECURSOS 2006 2005 Nas operações sociais Déficits dos exercícios 420.833 308.357 (Despesas) que não afetam o capital circulante líquido Ajuste de exercício anterior (72.891) (695) Depreciação (741.458) (725.150) Valor Residual do permanente baixado (125.092) Resultado Ajustado (518.608) (417.488) Imobilizado 211.735 175.817 Total das aplicações (306.873) (241.671) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE 306.873 241.671 VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE Ativo circulante No final do exercício 10.604.948 10.401.381 No início do exercício 10.401.381 10.608.265 203.567 (206.884) Passivo circulante No final do exercício 670.911 774.217 No início do exercício 774.217 1.222.772 (103.306) (448.555) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE 306.873 241.671 a ser obrigadas a recolher mensalmente a cota patronal do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), calculada com base na isenção a ser usufruída, correspondente entre a relação existente do valor efetivo das vagas integrais e parciais cedidas gratuitamente, bem como dos projetos de assistência social e a receita bruta total apurada mensalmente. A entidade não se obriga ao recolhimento da quota patronal por força da ADIN 2.028-5 em Medida Liminar concedida à Confederação Nacional de Saúde pelo Supremo Tribunal Federal com força “ergo omnes”, e por Ação própria em Mandato de Segurança – Processo nº 1999.61.00.026591-0 junto à 21ª Vara Cível Federal de São Paulo. 8. GRATUIDADES E ISENÇÕES USUFRUÍDAS - O inciso VI do art. 3º do Decreto n º 2.536 de 6 de abril de 1998, estabelece critérios para determinação da base de cálculo para aplicação das gratuidades, como demonstrado a seguir: 2006 2005 Receitas operacionais 11.716.218 11.465.230 Receitas gerais e assistenciais (521.977) (527.541) Total da receita base de cálculo 11.194.241 10.937.689 Assistências sociais e educacionais Bolsas de estudos a alunos 1.746.755 1.664.769 Assistência social 194.850 224.033 Convênio filantrópico 294.589 260.193 Projetos sociais de inclusão 241.272 411.312 Outros custos sociais e doações 274.764 292.255 Total de assistências sociais e educacionais 2.752.230 2.852.562 Percentual de Aplicação 23,04% 26,08% O benefício usufruído pela entidade em função do gozo de sua imunidade constitucional, que corresponde exclusivamente à cota patronal do INSS, cujos montantes em 31 de dezembro de 2006 eram de R$ 1.104.990 (2005 R$ 1.019.039). Esse benefício representa 40,15% (2005 – 35,72%) do total aplicado pela entidade em assistências sociais e educacionais. Para fim único e exclusivo de divulgação e atendento à IN nº 100 de 2003 do INSS, a Contribuição para fianciamento da Seguridade Social (Cofins) estimada em 2006 foi de R$ 335.827 (2005 R$ 328.131). Da mesma forma a CPMF estimada em 2006 foi de 29.767 (2005 R$ 26.931). 9. COBERTURA DE SEGUROS - Para atender medidas preventivas, a entidade efetua contratação de seguros para cobertura de seus ativos. Hilda Maria Motter Carbonera CRC 1SP 221.551 /P-2 Edite Cobalchini CRA 75.621-SP - CPF 199.496.936-04 Sergio Roberto Monello Contador - CRC 1SP 049.457/O-4 - CPF 023.625.978-49 ladora, em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, o resultado das operações, as mutações do patrimônio social e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. CRC 2SP018.611/O-8

Mauricio Diácoli CRC 1SP129.562/O-5


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Empresas Tr i b u t o s Nacional Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

CONTRIBUINTE PAULISTA PODERÁ PARCELAR DÉBITOS

25,4

por cento é a fatia da Fiat nas vendas do trimestre. A empresa é a líder no setor.

SETOR AUTOMOBILÍSTICO ACUMULA VENDAS DE 493 MIL VEÍCULOS E TEM RESULTADO 18% MAIOR QUE EM 2006

MELHOR TRIMESTRE DA HISTÓRIA O 193,4 Jonne Roriz/AE

primeiro trimestre foi o melhor da história da indústria automobilística. O setor acumula vendas de 493 mil veículos, quase 18% acima dos números obtidos em igual período de 2006. O mercado de carros tem puxado a atividade industrial do País, favorecido pelos juros baixos e prazos longos no financiamento e estabilidade econômica. Só em março, foram vendidos 193,4 mil veículos, 31,8% a mais que em fevereiro e 23,2% acima do volume de igual mês do ano passado. Foi o melhor março da história, situação que se repete desde novembro, com as vendas superando resultados de iguais meses anteriores. "Tirando o caos aéreo, o que mais nos perturba?", pergunta o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze, ao ser questionado sobre o desempenho das vendas de veículos. Para Reze, o mercado continuará aquecido e as montadoras e revendedores terão de rever para cima suas projeções para o ano. Até agora, as apostas são de crescimento de 8%, com resultados próximos a 2,1 milhões de veículos. Ele acredita que o aumento pode che-

mil veículos foram vendidos somente no mês de março. O desempenho é 31,8% maior do que o registrado em fevereiro deste ano.

gar a 11%. O recorde atual é de dez anos atrás, com 1,94 milhão de unidades vendidas. Somente o segmento de automóveis e comerciais leves cresceu 18,5% no trimestre, para 469,4 mil unidades, segundo registros de emplacamentos. Em março, foi 31,6% acima de fevereiro - com quatro dias úteis a menos – com vendas de 184 mil unidades. A Fiat lidera as vendas no trimestre, com 25,4% de participação. A Volkswagen tem 23,6% do mercado e a General Motors, 21,2%. A Ford ficou com 11% e as demais marcas dividem o restante. Dados da Fenabrave mostram que as vendas de caminhões no trimestre (19,8 mil unidades) su-

peram em 12% as de igual período de 2006. Já as de ônibus (3,7 mil) caíram 14,8%. Crédito – O financiamento tem sido o combustível para a venda de carros, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Rogelio Golfarb. De olho nesse nicho, a briga entre os bancos para atrair o cliente que parcela a compra é feroz, constata Eugenio Faganholo, da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, consultoria especializada em bens de consumo e varejo. De cada 100 carros novos vendidos, mais de 70 são por meio de financiamento. No segmento de usados, o percentual é parecido, diz Reze, da Fenabrave. Segundo ele, para cada carro zero são vendidos cinco usados. Os riscos nos empréstimos para a compra de um carro são menores. O carro pode ser retomado e revendido em leilão, ressalta Faganholo. Como são bens de valor elevado, o financiamento de veículos enxuga dinheiro de outras categorias. Uma delas é a de móveis de alto padrão e bancos que antes não operavam no setor de carros. Banco do Brasil, também passaram a investir no ramo. (AE)

De cada 100 carros novos vendidos, 70 são financiados. Isso também ocorre com veículos usados.

PPI

Prefeitura reabre parcelamento Laura Ignacio

Argentina exporta mais para o Brasil O

N

o primeiro trimestre, as exportações da Argentina para o Brasil cresceram 40,5% (atingindo US$ 2,284 bilhões), enquanto as vendas do Brasil para o vizinho avançaram somente 15,5% (chegando a US$ 2,865 bilhões). Com isso, o superávit comercial

com a Argentina caiu de US$ 855 milhões, de janeiro a março do ano passado, para US$ 581 milhões no primeiro trimestre de 2007. (Leia mais sobre comércio exterior na pág. E/4.) Segundo o secretário de Comércio Exterior, Armando Meziat, esses dados são positivos

porque mostram um maior equilíbrio no comércio do Brasil com um de seus maiores parceiros. "Isso provoca uma distensão maior na relação comercial entre os dois países." Ele destacou que o aumento nas vendas argentinas para o Brasil "já é uma tendência" que mostra a recuperação do vizinho, que há poucos anos viveu uma grave crise econômica. De acordo com os dados do MDIC, as vendas brasileiras para a Argentina representaram no primeiro trimestre 8,4% do total das exportações. O mercado argentino foi o segundo maior destino individual dos produtos nacionais, atrás apenas dos EUA. Entre os blocos econômicos, a União Européia, compradora principalmente de produtos básicos, voltou a à liderança, com participação de 25,1%, ante 22,4% no primeiro trimestre de 2006. A América Latina caiu para a segunda posição, ficando como destino de 22,7% das vendas brasileiras. No lado das importações, a Ásia perdeu espaço mas continua como o maior fornecedor para o Brasil, com 24,7% do total importado. (AE)

Contribuintes com débitos de ISS, IPTU, Taxa de Fiscalização de Estabelecimento (TFE) e outros impostos cobrados pelo município paulista poderão aderir ao programa.

s contribuintes paulistanos já têm seu presente de Páscoa garantido. Na próxima segunda-feira, o secretário de Finanças do município de São Paulo, Luiz Fernando Gusmão Wellisch, anuncia a reabertura do prazo para ingresso no Programa de Parcelamento Incentivado (PPI). A medida permite o pagamento de débitos de tributos municipais inscritos na dívida ativa

em até 120 vezes, com desconto de juros e multa. A partir da publicação do decreto de reabertura, o contribuinte terá 90 dias para aderir ao parcelamento, de acordo com o Projeto de Lei n° 320/2006, que autoriza a reabertura do prazo. O PL foi aprovado pelos vereadores da Câmara Municipal em dezembro do ano passado. O prazo anterior de adesão ao parcelamento foi encerrado no dia 29 de agosto. Podem entrar no programa os contribuin-

tes que têm dívidas de Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Taxa de Fiscalização de Estabelecimento (TFE), além de outras taxas e multas de postura – como a quebra de uma calçada, por exemplo. Até o mês de novembro de 2006, a prefeitura havia recuperado R$ 460 milhões em débitos por meio do PPI. A dívida total dos contribuintes é de aproximadamente R$ 30 bilhões, entre créditos tributários e não-tributários.

Juízes aprovam veto à Emenda 3

A

Associação de Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental, quer que parlamentares mantenham o veto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à Emenda 3, da Super-Receita. Em ofício enviado aos parlamentares, a AJD diz que a manutenção do veto é necessária porque o texto da emenda fere princípios da Constituição. A emenda foi vetada no dia 16 de março. Ela impedia auditores fiscais de multar empresas que contratam profissionais que constituíram empresa para prestar serviços (as empresas de "uma pessoa só"). Íntegra –A entidade divulgou o seguinte ofício: "A Asso-

ciação de Juízes para a Democracia, entidade não governamental, sem fins lucrativos ou corporativos, de âmbito nacional, vem à presença de V.Exa. para requerer o especial empenho para manutenção do veto presidencial à emenda 3, cujo texto fere princípios da República: a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho, além de violar tratados e convenções internacionais, subscritos e ratificados pelo Estado brasileiro, como a Declaração Universal dos Direitos do Homem, o Pacto de São José da Costa Rica e as convenções da OIT 29 e 105 (abolição do trabalho forçado) e 81 (obrigatoriedade de inspeção do trabalho).

Emerge do cotidiano da Justiça do Trabalho que, não apenas as situações limites do trabalho escravo e da exploração do trabalho infantil, mas em tantos outros, a eficiência da fiscalização do Ministério d o Tr a b a l h o e E m p r e g o (MTE) é decisiva para a atuação jurisdicional, na perspectiva de garantir os princípios e valores referidos. Estamos certos de que a rejeição do veto significa abandonar os pobres à própria sorte e liberar a produção de seres supérfluos, gente que não pertence ao mundo de forma alguma e, por isso mesmo, o primado de que todos são iguais perante a lei, não os alcança." (DC)


terça-feira, 3 de abril de 2007

Tr i b u t o s Empresas Finanças Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7

3,51

RISCO CAI PARA PISO HISTÓRICO

por cento é a previsão do mercado para a elevação do PIB

AUTARQUIA QUER ADAPTAR REGRAS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO À REALIDADE DE JUROS EM DECLÍNIO

CVM PREPARA MUDANÇAS EM FUNDOS O RISCO

maior apetite dos investidores por aplicações de risco vai levar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a flexibilizar as regras para fundos de investimentos no Brasil. Segundo o presidente da autarquia, Marcelo Trindade, a nova regulamentação, que ainda está sendo criada, se adapta ao cenário de queda das taxas de juros. "Os investidores brasileiros de varejo estão claramente migrando, a passos largos, dos fundos mais conservadores para os fundos multimercado e de ações mais arrojados, em busca de rentabilidade", afirmou. Uma das principais novidades da nova regulamentação a ser editada pela CVM é que os fundos poderão investir até 10% de seu patrimônio em ativos no exterior. No caso de fundos multimercado, o limite é um pouco maior, de 20%. Hoje, somente os Fundos de Dívida Externa (Fiex) podem investir em ativos no exterior, sendo que apenas em papéis da dívida soberana brasileira. Essa medida ainda depende de mudança das normas cambiais pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mas Trindade disse não ver problemas. Ele lembrou que o próprio Banco Central (BC) vem ajudando o trabalho da autarquia. A expectativa é de que, com a permissão, muitos dos investimentos que hoje são feitos em fundos "off shore" possam ser realizados no Brasil.

Roosewelt Pinheiro/ABr

Outra mudança é a permissão para que os fundos de renda fixa apliquem até 50% de suas carteiras em papéis privados. Os fundos para pequenos investidores que quiserem destinar mais do que esse percentual a títulos privados terão de deixar isso claro para o cotista. A CVM vai determinar que, nesses casos, seja incluída a denominação "crédito privado" no nome dos fundos de investimento. Além disso, para maior segurança, os cotistas passam a ser obrigados a assinar um termo informando que têm conhecimento do risco. "Como a taxa de juros brasileira está caindo, a tendência é que se passe a colocar risco privado dentro das carteiras dos fundos, e isso tem que estar em destaque nas informações." Comitê — O presidente da CVM revelou também que a autarquia está estudando a possibilidade de incentivar os fundos de investimento de varejo que tenham a mesma instituição como gestora e administradora a criarem um comitê de auditoria para fiscalizar todas as operações. Trindade afirmou que a autoridade inglesa correspondente à CVM colocou para debate, em audiência pública, uma regra que determina a separação de atividades entre administrador e gestor. O presidente disse não acreditar que a obrigatoriedade seja o melhor caminho para o Brasil. Mas destacou que esse é um tema a ser discutido. (AE)

Mantega: 100 pontos

O

Para o ministro da Fazenda, risco brasileiro vai recuar "em breve"

BC diversifica reservas

O

diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Rodrigo Azevedo, disse à revista Latin Finance que o BC pretende alterar gradualmente o perfil de risco de suas reservas internacionais, que na semana passada atingiram US$ 109 bilhões, inclusive reduzindo um pouco o peso dos ativos em dólares. "O objetivo é otimizar o perfil do retorno de nossas reservas internacionais, e isso significa ficar aberto a, ao longo do tempo, a assumir um pouco mais de risco", disse o diretor do banco.

Ele afirmou que, entre as medidas planejadas, constam diversificação gradual em ativos não denominados em dólares e investimentos em ativos de maior prazo. "Vamos ter mais duração em nosso portfólio", disse. Ele observou que o Brasil, já há um bom tempo, tem permanecido fortemente posicionado em letras do Tesouro dos Estados Unidos com maturidade entre um e três anos. "Uma das alternativas seria considerar notas do tesouro de datas mais longas", afirmou o diretor. (AE)

ministro da Fazenda Guido Mantega disse ontem que o risco brasileiro caminha para o nível de 100 a 110 pontos-básicos "em breve". Ontem, o indicador fechou em 166 pontos-base, depois de ter operado no piso histórico de 165 pontos. Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, as agências internacionais de classificação de risco subestimam a situação econômica do País. O Brasil está a dois níveis do grau de investimento, se-

Focus: cai projeção para balança

A

projeção do mercado financeiro para o superávit da balança comercial neste ano caiu 0,38%, de US$ 39,6 bilhões para US$ 39,45 bilhões, conforme a pesquisa semanal Focus, do Banco Central (BC), divulgada

gundo nota das agências Fitch e Standard & Poor's. Em conversa com jornalistas depois de sua primeira reunião com o presidente Lula e os novos ministros, Martins contou que Mantega disse que "em duas ou três semanas" irá para o exterior se encontrar com representantes das agências de rating. Durante a reunião ministerial, Mantega citou dados de aumento da renda e do crédito e reiterou que a meta é fazer com que o País tenha um crescimento mais vigoroso, de 4% a 5%, até 2010. (Reuters) ontem. Há quatro semanas, a previsão era de US$ 39 bilhões. Depois de 30 semanas de estabilidade na pesquisa, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) apresentou alta modesta, de 3,5% para 3,51%, após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar números do PIB mais elevados, com base em nova metodologia. (AE)


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Agronegócio Empresas Finanças Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

42 TARIFAS: DIFERENÇA DE ATÉ 259,8% BC NÃO LIMITA VALORES DE TARIFAS

Fundação Procon-SP constatou que maior variação é da taxa cobrada pela manutenção do cartão de débito Davi Franzon

A

s tarifas cobradas pelos serviços dos bancos têm diferenças de até 259,28%, de acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP, que comparou os valores de dez instituições financeiras. Entraram no levantamento as cobranças por emissão de extrato nos caixas eletrônicos, renovação do cadastro de conta corrente, remessa de talão de cheque e manutenção do cartão magnético, entre outras. A diferença de 259,28% foi verificada na comparação dos serviços de manutenção do cartão de débito da Nossa Cai-

xa, que cobra R$ 6, e do banco Safra, cuja tarifa é de R$ 1,67. A renovação da conta corrente especial, outro item de destaque na pesquisa do Procon-SP, custa R$ 15 no Bradesco, na Caixa Econômica Federal e na Nossa Caixa, valor que salta para R$ 34 no Safra. Nesse caso, a variação é de 126,67%. Para comparar as taxas dos serviços, o órgão de defesa do consumidor criou um cliente hipotético, que tem limite de crédito na conta e é usuário dos principais serviços oferecidos pelos bancos (fornecimento de cartão magnético, emissão de extrato no caixa eletrônico, envio de talão de cheques e renovação de limite de cheque es-

pecial). Na média, esse cliente gastou R$ 21,34 no fim de fevereiro passado, montante 5,07% inferior ao apurado na pesquisa feita pelo Procon-SP em fevereiro do ano passado. O valor mais alto foi verificado no Bradesco (R$ 26,80) e o mais baixo, no banco Safra (R$ 10). Comparando fevereiro do ano passado com igual mês deste ano, o levantamento do órgão registrou queda de 5,07% na comparação. Cestas — O órgão de defesa do consumidor também calculou a diferença entre os valores das cestas de serviços oferecidas pelos bancos e das tarifas avulsas. Na média, a cesta custou ao cliente nos 12 meses an-

teriores a fevereiro R$ 256,12, enquanto as tarifas avulsas somariam R$ 347,40 — R$ 91,28 mais no período. O Procon-SP fez a pesquisa nos seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander Banespa e Unibanco. O Banco Central, responsável pela fiscalização do sistema bancário, não tem restrição aos valores cobrados pelas instituições financeiras pelos serviços que prestam. O BC determina, no entanto, que os bancos afixem nas agências tabelas com os valores cobrados e informem aos clientes as tarifas que pagaram.

Cruzeiros com desconto em folha Divulgação/Costa

Sonaira San Pedro

U

ma parceria entre o banco Fibra e a Costa Cruzeiros vai permitir, a partir da próxima semana, que aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e servidores públicos comprem roteiros marítimos tendo as parcelas descontadas no holerite. É a primeira vez que uma instituição financeira oferece crédito consignado para viagens. O "Navio Mais Fácil", que permite o pagamento em até 40 parcelas, será vendido nas cerca de mil agências de viagens que comercializam roteiros da Costa. A concorrente

Navio da Costa: até 40 parcelas.

CVC, maior empresa do setor, também contará, em três meses, com o consignado para vender seus pacotes, com financiamento em até 42 meses. Na modalidade criada na parceria entre o Fibra e a Costa, os juros mensais variam de

2,5% e 3,5%, com parcelas que podem ser inferiores a R$ 100. Um cruzeiro padrão da Costa custa aproximadamente R$ 3,5 mil. "Hoje, só é possível financiar um cruzeiro em poucos meses, o que impede que as pessoas de classes mais modestas realizem seu sonho de viajar de navio", disse o diretor de varejo do banco Fibra, Márcio Ronconi. "A idéia do consignado é oferecer crédito viável para essa população." De acordo com o diretor geral da Costa Cruzeiros para a América do Sul, Renê Hermann, a expectativa é de que, já na próxima temporada de cruzeiros dos navios da Costa pelo litoral brasileiro (período

que vai de novembro deste ano a março de 2008), pelo menos seis mil hóspedes embarquem nos transatlânticos da empresa por meio dos contratos de crédito consignado. Pacotes — A CVC também acerta parcerias com instituições financeiras para começar a vender pacotes turísticos — não só cruzeiros — com desconto em folha. "A empresa já financia seus pacotes em até 15 parcelas sem juros por conta própria", afirmou o gerente regional de vendas, Roberto Vertemati, acrescentado que a CVC está escolhendo o banco com que vai trabalhar no consignado — Fibra ou Caixa Econômica Federal (CEF).

meses será o maior prazo do consignado para pacotes da CVC


Coelhos modernos fazem a Páscoa na internet. No Informática Ano 82 - Nº 22.347

São Paulo, terça-feira, 3 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Edição concluída às 23h50

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

FECHA O TEMPO André Dusek/AE

Alaor Filho/AE

Alan Marques/Folha Imagem

Controladores no Rio: Páscoa em estado de greve

Saito, comandante da Aeronáutica: reunião com Lula

O céu não está para brigadeiro e o presidente Lula enfrenta uma das piores zonas de turbulência do seu governo. Lula passou o dia ontem tentando pôr fim à crise militar desencadeada por ele mesmo, após impedir que o Comando da Aeronáutica punisse os controladores de vôo grevistas que provocaram o caos nos aeroportos do País. Na primeira oportunidade, disse que os controladores foram "irresponsáveis" e "traiçoeiros". O Ministério Público Militar anunciou que vai investigar e punir os controladores, apesar da anistia prometida pelo governo. Antes da primeira reunião ministerial de sua segunda gestão, o presidente Lula reuniu-se com os comandantes das três forças para pedir apoio à desmilitarização do tráfego aéreo. Enquanto isso, o Clube Militar divulgava nota intitulada "Repúdio à Insubordinação", hipotecando solidariedade ao Clube de Aeronáutica. Este, em tom de ultimato, pede que o governo devolva ao comando da Força o poder de "administrar" a crise e revogue a anunciada decisão de desmilitarizar o controle de tráfego. Em assembléia no Rio, controladores civis decretaram estado de greve. Em Brasília, o STF deve pedir a instalação da CPI do Apagão. Diante de tudo, Lula deve pousar na TV. Páginas 3,4 e 5 e C 3

Comércio crescerá 5% em 2007. Se a queda de juros continuar. Pesquisa da ACSP em Economia 1 Luludi/LUZ

Marcos Fernandes/LUZ

No mar, com desconto em folha Empresas marítimas fazem parcerias com instituições financeiras e INSS para atrair clientes. E 8

Tarifas de bancos variam até 259% Pesquisa do Procon-SP analisou tarifas cobradas pelos serviços bancários de 10 instituições. Veja o resultado em E 8

Começa a limpeza No 1º dia útil de fiscalização da Lei Cidade Limpa, ação educativa: na foto, subprefeito da Mooca orienta comerciante. É questão de bom senso, diz a Prefeitura. Comércio ainda reclama de pouca informação. C 2

Zoom na 25 de Março Na semana de Páscoa, as câmaras GCM (foto) que monitoram a região da 25 e demais vias do Centro deverão ganhar mais velocidade na transmissão de dados, mais nitidez e alcance 20% maior no zoom de rastreamento. C 1 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 32 º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 32 º C. Mínima19º C.


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

Luludi/Luz

1 Sempre que instalamos uma câmera, nos perguntamos: Para onde eles vão agora? Inspetor Ewander, da GCM

Rejane Tamoto

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Sala de controle da Central de Monitoramento da Guarda Civil Metropolitana: câmeras darão um zoom na região da 25 de Março

De olhos bem abertos, rua 25 de Março se prepara para a Páscoa Para melhor controlar movimento na rua 25 de Março e região, as 35 câmeras da Guarda Civil Metropolitana terão mais alcance e melhor definição. Ao mesmo tempo, comerciantes preparam manifesto ao secretário Andrea Matarazzo pedindo mais segurança, controle dos ambulantes e limpeza. Marcos Fernandes/Luz

Marcos Fernandes/Luz

Tudo indica que punguistas migraram para outros pontos da rua Alex Ribeiro/DC - 24/03/2007

Punguista em ação, flagrado por fotógrafo do Diário do Comércio

Agente da GCM monta guarda junto a comércio na rua 25 de Março

Além da ação de punguistas, os comerciantes da rua 25 de Março reclamam do aumento no número de roubo de cargas.

Querem mostrar que o comércio ambulante ilegal não somente degrada a 25 de Março e região, como também afasta clientes.

problema, comunicamos a Central de Telecomunicações, e os guardas que estão mais próximos fazem o atendimento da ocorrência. Se o operador observar um roubo, encaminha essa informação para a Polícia Militar", disse Almeida. Quando todo o sistema estiver instalado, no final do ano, a PM também poderá

acessar as imagens das câmeras monitoradas pela GCM. "Este é um trabalho que envolve vários organismos públicos", afirmou o inspetor. Segurança – As melhorias no sistema de monitoramento por câmeras da GCM se soma a uma operação da Polícia Civil para melhorar a segurança na região, uma semana após os flagrantes de

TERÁ TRÊS TEMAS BÁSICOS

problema mais frequente, segundo Almeida, é o lixo. "Há muitos ambulantes que depositam materiais sobre bueiros, o que pode provocar enchentes", disse. O número de apreensões e de ocorrências, realizados em função do monitoramento da região por câmeras, no entanto, não foi revelado. "Se visualizamos algum

AMBULANTES

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MATARAZZO

SEGURANÇA

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MANIFESTO A

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té o domingo de Páscoa, as câmeras da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que monitoram a região da rua 25 de Março e demais vias do Centro deverão ganhar um upgrade, com melhorias na velocidade de transmissão de dados, na nitidez e resolução das imagens e mais 20% de alcance. Atualmente, o zoom de alguns equipamentos alcançam, com nitidez, mil metros. A melhoria no sistema de monitoramento se estenderá às 35 câmeras existentes na região central e seu custeio faz parte do patrocínio de R$ 2,7 milhões da Telefônica que, em conjunto com a Prefeitura, investiu na instalação de câmeras no Centro, em agosto do ano passado. A mudança deve auxiliar o trabalho de monitoramento Com mais da região pela GCM e se câmeras, somar a outras vamos ações, cobrir toda principalmente a região. num momento Inspetor em que os Ewander, da comerciantes GCM da 25 de Março reclamam da falta de segurança e do acúmulo de lixo. De acordo com o inspetor e coordenador da Central de Monitoramento da GCM, Ewander Simão de Almeida, o controle da 25 de Março só será completo no final do ano, quando mais cinco câmeras serão instaladas na região. Hoje, os cinco equipamentos que monitoram vias como a Ladeira Porto Geral e a rua Comendador Abdo Schaim já provocaram a migração de ambulantes irregulares e de punguistas. Agora, eles se concentram em trechos nãomonitorados. "Sempre que instalamos uma câmera, nos perguntamos: Para onde eles vão agora?", disse Almeida. Os cinco novos locais que passarão a ser monitorados, até o fim do ano, serão a rua 25 de Março, trechos da avenida do Estado, rua Senador Queirós, viaduto Tom Jobim e rua Carlos de Souza Nazareth. "Com a instalação de mais câmeras, vamos cobrir toda a região. As melhorias nos sistemas de transmissão também ajudarão na visibilidade e identificação dos problemas. Onde há visibilidade, não há ocorrências", afirmou Almeida. Segundo ele, a principal dificuldade no monitoramento das imagens dessa região é a identificação, já que há muita concentração de pessoas, ambulantes e veículos. "É difícil, por exemplo, identificar um roubo de mercadorias dispostas em carrinhos. Se há aglomeração, é difícil perceber a mudança do condutor do carrinho por meio das câmeras", afirmou. Segundo ele, os operadores que monitoram as câmeras hoje se concentram na identificação da ocupação indevida do espaço público por ambulantes irregulares. "Como o operador observa a região todos os dias, ele percebe se há alguém diferente ali e avisa a Central de Telecomunicações", disse. Além do acompanhamento do comércio informal, o

LIMPEZA

O acúmulo de lixo na região tem preocupado os comerciantes. Eles querem dialogar com catadores de modo a manter a rua mais limpa.

furtos praticados por grupos de punguistas na 25 de Março, registrados pelo Diário do Comércio. A reportagem flagrou no último dia 24, punguistas que, reunidos em grupos, furtam carteiras e celulares de consumidores distraídos. Os crimes ocorreram principalmente no horário de almoço, entre 11h e 14h,

quando o efetivo de guardas diminuiu. A técnica mais utilizada é o sanduíche, no qual os punguistas simulam um tumulto para furtar. Em reação, um grupo de policiais civis trabalha à paisana na região. Na última semana, investigadores do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional Centro se infiltraram na área para coibir furtos e roubos. O trabalho de investigação resultou, até agora, em três prisões. Uma por furto e duas por crimes ambientais. "Os grupos que agiam na região recuaram e estão esperando a polícia ir embora. Mas vamos continuar", explicou o delegado do SIG Centro, Fernando Schmidt. O objetivo é que outras ações coordenadas ocorram para acabar com a criminalidade na região. O delegado seccional Centro, Dejar Gomes Neto, pretende se reunir com o secretário de Coordenação das Subprefeituras e subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo, para discutir a possibilidade de realizar uma operação conjunta na região. A criação de uma força-tarefa, que envolva os fiscais da Prefeitura, GCM e polícias Civil, Militar e Federal é uma proposta defendida pela Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), frente às queixas do comércio formal. Manifesto - Para chamar a atenção do Poder Público, cerca de 50 comerciantes da região preparam um manifesto, que será endereçado a Matarazzo. Com apoio da Univinco, o manifesto conterá um dossiê com os problemas que ocorrem na região, principalmente em relação à segurança, ao Grupos de excesso de lixo punguistas e à fiscalização que agiam de ambulantes ilegais. "Nesse na região recuaram. material vamos mostrar Fernando o quanto a Schmidt, região está delegado degradada e como está difícil para os clientes acessarem a 25 de Março", afirmou Miguel Giorgi Jr., presidente da Univinco. Dentre as queixas dos comerciantes, a insegurança é a que mais preocupa. Além da ação de punguistas, o comércio reclama do aumento no número de roubo de cargas. Além de perderem vendas por terem as mercadorias levadas, alguns comerciantes têm de pagar seguranças para transportar até hotéis e estacionamentos os produtos vendidos aos clientes. Esse incômodo se alia à ineficiência na fiscalização de ambulantes irregulares. A terceira questão que será levantada é o problema do aumento e acúmulo de lixo. "Queremos chamar as pessoas que fazem coleta de lixo para reciclagem e tentar ordenar isso. Hoje, muitos deles é que jogam o lixo na rua, depois de abrir os sacos e escolher o que precisam", explicou Giorgi. Segundo ele, os lojistas foram orientados a não deixar o lixo na rua durante o expediente, somente à noite. Além do diálogo que pretendem abrir com os catadores, os comerciantes esperam o apoio do Poder Público.


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Polícia Tr â n s i t o Urbanismo Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

Terei que gastar mais R$ 5 mil por uma nova placa. Patrícia Ribeiro, diretora de escola

PREFEITURA ORIENTA COMERCIANTES SOBRE NOVA LEI

LEI CIDADE LIMPA

Empresária nega erro com mulher queimada no Rio

Vera Gonçalves/Folha Imagem

Dona de clínica prestou depoimento ontem à polícia

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Prefeito Gilberto Kassab durante vistoria na marginal Tietê: a Prefeitura deverá recolher 120 peças de publicidade irregulares por dia

Kassab: bom senso com lojas e implacável com outdoors Fiscais orientaram comerciantes sobre as novas regras; empresas continuam na briga por mídia exterior. Marcos Fernandes/Luz

Ivan Ventura

O

prefeito Gilberto Kassab cumpriu ontem a promessa e, no primeiro dia útil de fiscalização da Lei 14.223/06 (a Cidade Limpa), os fiscais das 35 subprefeituras realizaram uma ampla campanha educativa destinada aos mais de 100 mil estabelecimentos comerciais da Capital. A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras informou que não houve incidentes entre fiscais e os comerciantes. No entanto, lojistas ainda reclamavam da falta de informações sobre a nova legislação. O outro lado envolvido da Lei Cidade Limpa, no caso as empresas de mídia externa, promessas de novas disputas judiciais contra a Prefeitura. Na manhã de ontem, Kassab ressaltou que nessa segunda fase da Lei Cidade Limpa, deverão ser recolhidos 120 outdoors por dia. Durante campanha de orientação na avenida Guilherme Cotching, fiscais da Subprefeitura de Vila Maria geraram desconfiança nos comerciantes, com receio das pesadas multas do Cidade Limpa (pelo menos R$ 10 mil). Mas foram informados de que não seriam multados. Por enquanto. Surpreso – O proprietário da ótica e relojoaria Nakamura, Yoshie Nakamura, mostrou-se surpreso com a abordagem dos fiscais. Na semana passada, ele retirou o anúncio que estava fora dos padrões estabelecidos pela nova lei, mas esqueceu-se de um detalhe: “No caso dele (Nakamura), o problema foram as duas placas com o preço dos produtos que vende nas laterais da entrada da loja. Elas deveriam estar recuadas a um metro para dentro da loja. Hoje é orientação, da próxima aplicaremos a multa”, informou o assistente técnico Joel Bomfim da Silva. “Não sabia disso, vou retirar imediatamente”, respondeu Nakamura. Ao longo da avenida, as irregularidades mais corriqueiras flagradas por fiscais era o tamanho do anúncio indicativo. Na escola de informática Microlins, era apenas um exemplo de placa irregular aos olhos da lei Cidade Limpa. “A orientação é importante, mas terei

esteticista Marly Machado prestou depoimento ontem, no Rio de Janeiro, sobre as queimaduras sofridas pela estudante Andréa Lindner, após sessões de bronzeamento artificial na Clínica de Estética Marly Machado. O estado de saúde de Andréa, que tem lesões em 98% do corpo, agravou-se. Ela apresenta "quadro infeccioso", segundo informou o Hospital Quinta D´ Or, em São Cristóvão, onde a estudante está internada em coma desde o mês passado. O delegado Marcos Cipriano, da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Saúde foi quem ouviu o depoimento de Marly Machado. "O marido da vítima apresentou o canhoto do talão de atendimento. Ali mostra que Andréa teria passado por quatro sessões nos dias 14 e 15 de março", informou o delegado. Uma norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige intervalo de 48 horas entre as sessões de bronzeamento artificial. No depoimento, Marly garantiu que Andréa passou por apenas uma sessão, no dia 14. Ela contou que a estudante queria fazer as dez sessões do pacote de bronzeamento em um só dia, o que foi negado por Marly. A dona da clínica levantou a suspeita de que o canhoto tivesse sido manipulado por Antônio Gadelha, marido de Andréa. O canhoto vai para análise grafotécnica. Marly não apresentou o atestado médico de Andréa nem o termo de ciência dos riscos, que a estudante de hotelaria deveria ter assinado ao se submeter ao tratamento. As

operadoras da máquina de bronzeamento prestarão depoimento amanhã. Novo caso - Ontem, uma nova denúncia foi feita à polícia do Rio contra clínicas de tratamento estético. A cabeleireira Ana Paula Monteiro, de 33 anos, ficou com as pernas queimadas ao fazer depilação a laser. Ela vai processar a médica que a atendeu. Ana Paula pagou R$ 3.180 pelo pacote para fazer depilação definitiva nas pernas, axilas e virilha. Na primeira sessão, em 5 de fevereiro, começou a sentir dores insuportáveis nas pernas. "Eu reclamava muito e a médica dizia que era normal. Até que começaram a aparecer edemas e lesões. Mas ela não parou o tratamento. "Quando cheguei em casa, minhas pernas sangravam", contou. "As pessoas perguntaram se eu havia caído de moto". Ana Paula procurou por cinco vezes a médica. Numa das vezes, tentou reaver o dinheiro pago pelo tratamento, que acabou sendo interrompido. "Ela nunca foi atenciosa. Da última vez, disse para eu tirar a pele com uma bucha. E se recusou a devolver o dinheiro". A cabeleireira registrou queixa por lesão corporal na delegacia da Barra. Ela espera o laudo de exame de corpo de delito para ingressar com ação na Justiça. A médica Flaviane Balthar foi intimada, mas não compareceu à delegacia. Ela também não retornou as ligações da reportagem hoje. O delegado Marcos Cipriano solicitou o inquérito à delegacia da Barra. "Essa clínica será uma das vistoriadas na Operação Narciso", afirmou. (Agências)

Marcos D´ Paula/AE

Na Mooca, o subprefeito Eduardo Odloak orientou pessoalmente os comerciantes da região sobre a lei Eduardo Nicolau/AE

Comércio retira painéis na avenida Prestes Maia, no Centro

que gastar mais R$ 5 mil por uma nova placa”, comentou a diretora comercial da escola, Patrícia Ribeiro, 25 anos. “Mas se ela se adequar estará evitando uma multa de até R$ 30 mil”, rebateu Silva. Outra indagação dos lojistas foi em relação à utilização do toldo em frente ao estabelecimento comercial. Bonfim informou que a lei permite apenas o chamado toldo retrátil e que no momento de fechamento da loja deverá ser recolhido pelo comerciante. “Os lojistas tem várias dúvidas. Temos um plantão de dúvidas na subprefeitura, que funciona de 3ª a 5ª feira, das 8h às 17h.” Toldo – Na Mooca, os comerciantes da rua da Mooca e da avenida Paes de Barros foram orientados pelo próprio subprefeito, Eduardo Odloak. Ele ressaltou que a grande

maioria dos comerciantes da região também tem dúvidas sobre o tipo de toldo permitido. Há 40 anos com uma lanchonete na rua da Mooca, o comerciante Carlos Pereira, 54 anos, é outro a ingressar a fila dos que têm dúvidas sobre qual toldo utilizar. “Só posso usar o toldo retrátil? Dessa forma terei a molecada pendurada no toldo”, reclamou. Comerciantes aliviados com a orientação dos fiscais e representantes das empresas de mídia exterior contrariados com a ações da Prefeitura contra a publicidade externa. Ontem, novamente, Kassab acompanhou a retirada de outdoors irregulares em um estacionamento na marginal Tietê, em Santana, zona norte. O prefeito aproveitou para revelar que, com a criação das 60 equipes atuando na retirada dos anún-

cios, a Prefeitura deverá recolher 120 peças por dia. A secretaria de Subprefeituras informou que até domingo foram retiradas 601 peças publicitárias, das 10 mil ainda existentes. “Na sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a liminar do Sindicato das Empresas de Mídia Exterior (Sepex ) que impedia a retirada dos outdoors. Com base no mesmo argumento da decisão, esperamos que o STF dê decisões similares para as outras 39 liminares individuais ainda em vigência. É a tolerância zero contra a publicidade”, disse o prefeito Kassab. O presidente interino do Sepex, Luiz Roberto Valente Filho, disse que o sindicato continuará a disputa judicial em defesa dos associados. “O sindicato vai entrar com os recursos cabíveis. E esperamos que as liminares individuais sejam julgadas em favor das empresas de mídia exterior”, disse.

GUIA CIDADE LIMPA O Guia Cidade Limpa, publicado pelo Diário do Comércio em sua edição de ontem, poderá ser obtido pelos lojistas junto às Distritais da Associação Comercial de São Paulo ou acessado pelo site www.dcomercio.com.br

Ana Paula: queimaduras nas pernas após sessões de depilação a laser

ESCORPIÕES Triplica número de pessoas picadas por escorpiões no País. Acidentes com cobras diminuem.

Ó RBITA

BALAS PERDIDAS Desde domingo, três crianças e três adultos foram atingidos por balas perdidas no Estado.

PELA PAZ

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cavalgada dos Romeiros da Paz pelos 1.500 km que separam Brasília de Aparecida terá uma participante especial. O bancário Marco Aurélio Chrispim, de 45 anos, organizador da marcha, atendeu aos apelos da filha e vai levá-la consigo. O plano, de estar em Aparecida durante a visita do papa Bento 16 não será alterado. "Beatriz (de 3 anos), monta desde que era bebê e está acostumada", disse a mãe, Sandra Chrispim. Em compensação, outros cavaleiros que fariam parte do grupo acabaram desistindo por falta de patrocínio. No total, seriam sete cavaleiros. "Não houve

o acerto esperado com os patrocinadores e, como o custo é alto, eles preferiram não viajar", contou Sandra. Com a desistência, apenas a família Chrispim (além da menina e de seu pai, cavalga também o avô, Pedro Chrispim, de 68 anos) vai encarar a maratona. A mãe de Beatriz viaja de carro, para dar suporte aos familiares. (AE)


terça-feira, 3 de abril de 2007

Transpor te Polícia Apagão Ciência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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CONTROLADORES PROMETEM PÁSCOA TRANQÜILA

Reafirmamos nossa confiança no governo e nos moldes do acordo firmado no dia 30 de março. Nota dos controladores

Aviões devem decolar no feriado Controladores prometem trabalhar normalmente para evitar novo apagão aéreo.

A

pós o caos aéreo vivido nas últimas semanas, os controladores de tráfego aéreo prometem trabalhar normalmente no feriado de Páscoa. Pelo menos é o que garante a Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA). Em nota divulgada ontem, a entidade afirma que não haverá greve durante a Semana Santa. "Reafirmamos a nossa confiança no Governo Federal e nos moldes do acordo firmado na noite do dia 30 de março", diz a nota. "Informamos à sociedade brasileira que este acordo renovou os ânimos dos Controladores do Tráfego Aéreo Brasileiro e que eles farão o possível para, dentro de suas competências, voltar à normalidade", completa o texto. No último sábado, o advogado da associação, Normando Cavalcante, chegou a declarar que se o governo não cumprir alguns pontos do acordo firmado com a categoria, a Páscoa poderia ser um "inferno" para quem fosse viajar de avião. O assessor de Comunicação e ex-presidente da Associação dos Controladores de Vôo de Brasília, José Ulisses Fontenelle, também garantiu que não haverá problemas para os passageiros. Ele afirmou, porém, que espera que o governo

Maurício Lima/AFP

Avião decola em Congonhas: ontem, dia foi normal nos aeroportos

cumpra o acordo de desmilitarização do controle do tráfego aéreo. "Com certeza não tem nenhum risco porque agora já tem o comprometimento da desmilitarização e esse processo vai pra frente", disse. As empresas aéreas também estão se preparando para evitar um novo caos. A TAM informou que haverá um esquema especial para atender seus clientes na Páscoa. A companhia afirma que haverá, no mínimo, três aviões reserva disponíveis e posicionados diariamente nos principais aeroportos do País para eventuais necessidades de cobertura. Dia tranqüilo - Ontem, a situação nos aeroportos foi considerada normal pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Até

às 12 horas, apenas 6,5% dos vôos estavam atrasados. Dos 820 vôos programados durante a manhã, 53 apresentaram atrasos superiores a uma hora e nove foram cancelados. A situação mais complicada foi no Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE): dos 31 vôos programados, seis tiveram atrasos superiores a uma hora, o que corresponde a 19,4%. O movimento pela manhã no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, teve movimento tranqüilo. Dos 126 vôos programados, apenas um estava atrasado até o meio-dia. Já o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, registrou atrasos em 12 dos 96 vôos programados. (Agências) Mais sobre apagão aéreo nas páginas 3,4 e 5


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

LENTE DE

AUMENTO

A VOZ DO RABINO SOBEL

N

G Há pessoas

que são maiores do que elas próprias, são ícones de nossos tempos. É nosso dever preservá-las.

A VENDA DA VARIG

O joio e o trigo no Terceiro Setor ROBERTO FENDT

T

DOMINGOS ZAMAGNA É JORNALISTA E PROFESSOR DE

FILOSOFIA

Keiny Andrade/Folha Imagem

Os rabinos Fritz Pinkuss, falecido em 1994, e seu então jovem sucessor Henry Sobel, como presidentes do rabinato da CIP – Congregação Israelita Paulista, lideraram milhares de brasileiros na busca de um salto qualitativo nas relações inter-confessionais entre cristãos e judeus. Ao lado do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns e do Pastor James Wright, escreveu uma das mais belas páginas da defesa dos direitos humanos e da restauração da democracia

JOÃO DE SCANTIMBURGO

no Brasil. Esta missão foi selada, cada qual sendo maior do que a si mesmo, no histórico culto ecumênico na Catedral da Sé em São Paulo, na tarde de 31 de outubro de 1975, em memória do jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar. Aos três, os brasileiros devem uma gratidão que jamais poderá ser ofuscada por motivo algum, porque foram lúcidos, coerentes e destemidos. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo tem sido o atendo guardião dessa memória. James Wright, infelizmente, morreu em 1999 sem a colaboração do governo brasileiro para desvendar o mistério do assassinato político de seu irmão; Dom Paulo vez por outra ainda é atingido por petardos de quem não respeita idade avançada e frágil saúde; e agora é possível que alguém queira calar a voz do rabino, porque é a voz dos direitos humanos, com a intensa luminosidade que a longa sabedoria hebraica soube conservar. Mas não nos iludamos: há pessoas que são maiores do que elas próprias, são ícones de nossos tempos e é nosso dever preservá-las, ajudálas, apoiá-las para que continuem cumprido a sua missão de arautos da tolerância, como pedagogia para uma paz duradoura. Temos o privilégio de conviver com uma delas, o rabino Sobel, a quem desejamos pronta recuperação, para retomar seu bom combate.

Céllus

unca é tarde para falar do rabino Henry I. Sobel. Todos seguimos pelos noticiários as vicissitudes pelas quais passou, há uma semana, em conseqüência de precário estado de saúde. E por que ainda falar do rabino? Pela importância que a sua pessoa tem na nossa sociedade. Sabemos que cristãos e judeus nem sempre se respeitaram durante séculos de história. Os católicos, para falar do que conheço melhor, quase se esqueceram de que Jesus, Maria, José e os apóstolos eram judeus; e os judeus se esqueceram que Jesus existiu, foi uma força renovadora do Judaísmo e sua intenção não era abolir, mas levar a Lei de Moisés à plenitude.

É possível que queiram calar a voz do rabino

ramitam no Congresso Nacional diversas propostas para a nova regulamentação do chamado Terceiro Setor. Há razões para isso. O Jornal do Senado, órgão oficial da Casa, traz, em sua edição de 4 a 10 de dezembro, números que corroboram essa preocupação. Segundo o jornal, o diretor do Departamento de Justiça, Classificação de Títulos e Qualificação da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, teria estimado em R$ 7,3 bilhões por ano o valor das transferências de recursos públicos federais para entidades privadas (sem fins lucrativos), incluindo organizações não-governamentais (ONGs), organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs) e fundações diversas. Há outras estimativas, mais conservadoras, do valor dessas transferências. Levantamento da Controladoria Geral da União, mencionado na mesma edição do Jornal do Senado, mostra que entre 1999 e 2006 o total dos repasses foi de R$ 33,7 bilhões, o que corresponde a uma média de R$ 4,2 bilhões por ano. Já o site Contas Abertas estima que o valor das transferências a ONGs, OSCIPs e fundações foi de R$ 10,3 bilhões nos últimos seis anos (o que dá uma média muito mais modesta, de R$ 1,7 bilhão por ano). Mesmo essa última estimativa é muito alta, comparada com os programas constantes do orçamento da União para 2007. Excluídos os programas associados com a rolagem e serviço da dívida pública da União, somente 25 programas têm um valor orçado para despesas superior a R$ 1,7 bilhão. Como seria de se imaginar, os programas que envolvem a previdência social estão entre os de maior dotação. Previdência Social Básica, que envolve os segurados do setor privado, tem uma previsão de gastos de quase 178 bilhões. O programa similar para os servidores públicos – Previdência de Inativos e Pensionistas da União – tem R$ 50 bilhões. A máquina administrativa do governo federal (programa Apoio Administrativo) tem um orçamento de 37 bilhões. Em ordem de importância, seguem-se alguns dos principais programas sociais. Integração das Políticas Públi-

cas de Emprego, Trabalho e Renda, destinado a mitigar o custo social do desemprego, tem recursos de R$ 15 bilhões no orçamento; a Proteção Social Básica, R$ 14 bilhões; o Bolsa-Família (R$ 9 bilhões). Juntos, têm R$ 38 bilhões. Alguns dos programas do Judiciário também ocupam papel de destaque no orçamento. O programa Cumprimento de Sentenças Judiciais (R$ 9 bilhões); a Prestação Jurisdicional Trabalhista, que trata da solução dos conflitos do trabalho gerados e incentivados por nossa retrógrada legislação trabalhista, tem R$ 6 bilhões; a Prestação Jurisdicional na Justiça Federal tem 4,2 bilhões. No total, os três programas têm orçados gastos de R$ 19,2 bilhões. Outros programas relevantes com gastos superiores a R$ 4,2 bilhões são os que tratam da Atenção Hospitalar e Ambulatorial no Sistema Único de Saúde (R$ 20 bilhões); Universidade do Século XXI, ligado à melhoria da qualidade do ensino (R$ 12 bilhões); e o Abastecimento Agroalimentar, voltado para a manutenção de estoques reguladores de produtos agrícolas e abastecimento (R$ 7 bilhões). Finalmente, se considerarmos o valor anual de R$ 1,7 bilhão, então teríamos que acrescentar outros dez programas aos já mencionados anteriormente.

A

listagem de todos esses programas mostra que, independentemente do valor transferido a ONGs, OSCIPs e fundações para a execução de tarefas a que o Estado chamou a si, são necessários controles pelo menos similares aos existentes no serviço público. É preciso separar o joio do trigo, já que ao lado de beneméritas instituições privadas sem fins lucrativos que prestam relevantes serviços à população, abre-se um enorme espaço para o desperdício e a incompetência no trato do dinheiro público. Sem falar nas oportunidades para a corrupção. Que o diga o Tribunal de Contas da União, que, segundo o Jornal do Senado, estimou que 54% dos recursos transferidos são liberados para entidades sem capacidade de executar os convênios assinados.

E ntidades incapazes ficam com a maior parte dos recursos dos convênios

O começo do fim na hierarquia de comando ARTHUR CHAGAS DINIZ

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Carlos R.P.Monteiro, Diva Helena Furlan, Flávio Gurgel Rocha, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Nicoletti, João de Almeida Sampaio Filho, Júlio César Bueno, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Marcus Abdo Hadade, Nilton Molina, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Amato, Valmir Madazio e Walter Shindi Iihoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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hierarquia militar é um dos princípios basilares do funcionamento das Forças Armadas. Aos militares não cabe o direito a greve. Um militar, quando se rebela contra as ordens de um superior hierárquico, por não aceitar o comando recebido, cumpre as ordens e, posteriormente, faz uma representação contra aquele superior que emitiu a ordem. Embora não seja um conhecedor da estrutura de comando entre Forças Armadas em outros países, creio que o respeito hierárquico é a espinha dorsal de todos eles. Lulla quebrou o princípio ao desautorizar a ordem de prisão dada pelo Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, aos controladores de vôo militares. A arrogância presidencial optou por tentar resolver um problema específico – a greve dos controladores de vôo – por uma medida disciplinar que desautoriza não apenas o Comandante da Força, mas todos os militares, que sempre fizeram do respeito à disciplina hierárquica princípio inabalável para o eficiente funciona-

L

mento das Forças Armadas. Waldir Pires, ao longo de toda a crise, se mostrou aparentemente uma figura decorativa, a menos que esteja servindo a questões de natureza ideológica. Hoje os controladores de vôo estão sem comando. Já se sabe que não ficarão mais na esfera da Aeronáutica. Se fosse em outra época, o comandante da Aeronáutica já teria se demitido. E, com ele, boa parte dos oficiais generais da Força. Enquanto isso, milhares de cidadãos sofrem os efeitos de um governo que trata os passageiros como parte de uma burguesia que “merece” o que está sofrendo. Enquanto isso, a Infraero faz anúncios dos aeroshoppings, vendendo a idéia de que é um bom programa ir ao aeroporto para fazer compras. Parece que as agências de publicidade fazem parte do esquema de enriquecimento, já fartamente debatido, dos gestores dos aeroportos. ARTHUR CHAGAS DINIZ É PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL

ulla quebrou o princípio do respeito hierárquico, a espinha dorsal.

novela da Varig, que ocupou grande espaço na televisão e nos jornais, por se tratar de uma grande companhia, que criou um pico de satisfação no apogeu de seus 50 anos, acaba de ser vendida aos novos empresários do setor aéreo, os donos da Gol. O problema da Varig foi exclusivamente administrativo, pois seu administradores, por mais bem intencionados que fossem, esqueceram de alguns setores da companhia, exatamente os que interromperam o caminho de sua recuperação. A Varig, vem de uma companhia alemã, do tempo das amaragens, e se colocou entre as maiores do mundo pelo seu charme, pelo tratamento de bordo e pelas linhas, que eram o seu tesouro máximo. Viajamos muito pela Varig, eu e minha mulher, e posso dar o testemunho de que foi umas das melhores empresas em que pus os pés, tão boa quanto as melhores empresas do mundo.

A

aviação é uma especialização complexa, que sempre pede um homem forte no comando. O da Varig foi Rubem Berta, que recebeu o legado alemão ainda criança e com seus companheiros de trabalho, de origem alemã, fez da Varig uma grande companhia de transporte aéreo. Somente houve imprudência na parte administrativa, na qual não entro mais por desconhecer as minúcias de sua estrutura. Os proprietários da Gol, com Nenê à frente, encontrarão uma excelente companhia, simpática no campo publicitário, bem organizada tecnicamente e com o pessoal perfeitamente bem adestrado, para competir nas linha internacionais. De minha parte, me regozijo com a Varig, que virá a disputar o mercado para os antigos e os novos fregueses. Faço votos para que tudo dê certo.

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JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Por mais bem intencionados que fossem, os administradores, da Varig se esqueceram de alguns setores da companhia, exatamente aqueles que interromperam o caminho de sua recuperação.


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Transpor te Saúde Tr â n s i t o Polícia

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

O agente de trânsito não anda com uma trena para medir os veículos. Frederico Bussinger

NOVA LEI PARA CAMINHÕES NO CENTRO

Transporte de cargas muda em SP Decreto com as novas regras para carga e descarga deve estar pronto até o fim do mês. Veículos maiores podem ser liberados para circularem na área restrita. Milton Mansilha/Agência Luz

Flávia Gianini

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Bussinger e Scaringella: não há espaço suficiente para os caminhões que trafegam na área restrita.

de poluentes”, justificou. Reivindicação - As mudanças estabelecidas são uma antiga reivindicação do setor de cargas. Segundo especialistas, o aumento nas dimensões dos veículos de carga vai diminuir o número de viagens para abastecimentos e desafogar o trânsito. "O acréscimo de 80 centímetros no comprimento de um caminhão significa uma tonelada a mais na sua capacidade de transporte", disse o coordenador do departamento de abastecimento urbano do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Estado de São Paulo (Setecesp), Fernando Zaretti.

Um decreto municipal de 2005 proibiu a carga e descarga em estabelecimentos comerciais de grande porte, das 6h às 22h, de segunda a sexta, e determinou que o abastecimento diurno no Centro Expandido só pode ser feito por veículos de até 5,5m de comprimento. A ação não foi suficiente para resolver a questão. A nova lei aprovou veículos de carga com 6,30m de cumprimento. “Muitos problemas são oriundos de assuntos que não começam pelo trânsito. Há diversos bares no Centro que não tem espaço para estoque de bebidas, o que obriga um número de viagens maior para atender a deman-

da”, explicou o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Roberto Scaringella. Bussinger e Scaringella admitem que não há espaço suficiente para todos os caminhões que atualmente circulam na área restrita. “Um levantamento com as cem maiores empresas de cargas em São Paulo, mostrou que o número de veículos deste porte está entre 7,5 mil a 10 mil”, afirmou Bussinger. Mas, segundo Scaringella, a nova medida será uma solução para melhorar o trânsito. “As regras ficaram mais simples e mais fáceis de se cumprir."

Vamos exigir inspeção veicular para os caminhões e a fiscalização será predominantemente eletrônica em 60 pontos de controle, a partir de leitores automáticos. Frederico Bussinger, secretário de Transportes

AMBIENTE O governador José Serra lançou ontem 21 projetos ambientais para o Estado.

Muitos problemas são oriundos de assuntos que não começam pelo trânsito. Há bares no Centro que não tem espaço para estoque de bebidas, o que obriga um número de viagens maior. Roberto Scaringella, presidente da CET

Ó RBITA

DENGUE Casos de dengue chegam a 135 mil em 2007, segundo balanço do Ministério da Saúde. Leonardo Rodrigues/Digna Imagem - 07/12/2004

pontado como um dos principais vilões do trânsito de São Paulo, os veículos de carga vão sofrer novas restrições para circularem na cidade. A mudança vai alterar a abrangência da Zona de Máxima Restrição à Circulação (ZMRC) e as operações de carga e descarga em determinados estabelecimentos do município. Ontem, a Prefeitura deu início ao período de 15 dias de consulta pública para elaboração do Decreto de Carga Urbana em São Paulo. A previsão da Secretaria Municipal de Transportes é que o novo decreto seja sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab até o final do mês. Depois da entrada em vigor da nova lei, os veículos de cargas terão seis meses para se adaptarem às novas exigências. Segundo o secretário de Transportes, Frederico Bussinger, não haverá grandes inovações na lei, mas na aplicação dela. “Vamos exigir inspeção veicular para os caminhões e a fiscalização será predominantemente eletrônica em 60 pontos de controle, a partir de leitores automáticos”, disse. Uma das propostas que serão analisadas é tirar dos marronzinhos a responsabilidades da fiscalização de veículos de cargas. “O agente de trânsito não anda com uma trena para medir os veículos ou medidor

SOBEL PERMANECE INTERNADO

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Hospital Albert Einstein negou que o rabino Henry Isaac Sobel (foto) receberia alta ontem. De acordo com o médico que está cuidando do rabino, Flávio Huck, como não houve alteração do quadro de saúde, nenhum boletim médico deveria ser divulgado ontem, a menos que houvesse alguma modificação no atual quadro do paciente. No boletim do último sábado, o motivo da internação era "um episódio de transtorno de humor, representado

por descontrole emocional e alterações de comportamento". O rabino Sobel foi hospitalizado em São Paulo, depois de ter sido divulgada notícia de que ele foi preso na Flórida, no último dia 23, acusado de roubar gravatas em uma loja de grife. Henry Sobel terá de se apresentar ao juiz de Palm Beach no próximo dia 23. Se condenado, a pena prevista é de cinco anos de prisão ou prestação de trabalhos comunitários. (Agências)

LINHA 4 DO METRÔ SERÁ RETOMADA

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representante do Consórcio Via Amarela, Vagner Marangoni, anunciou ontem à tarde que as obras de construção da futura estação Pinheiros do Metrô, da linha 4, serão retomadas a partir de segunda-feira. Os trabalhos estão suspensos desde o dia 12 de janeiro, quando um desabamento matou sete pessoas. De acordo com informação da assessoria da Companhia do Metrô, representantes do Ministério Público de São

Paulo, do Instituto de Criminalística, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Polícia Civil, Metrô e Consórcio Via Amarela assinaram o Termo de Ajustamento de Conduta. No documento, eles estabeleceram a retomada das obras e de um cronograma de trabalho para a coleta de informações sobre as causas do acidente. Ainda segundo a Companhia do Metrô, o trabalho de investigação deverá estar concluído até o dia 15 de outubro. (Agências)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LOGO

Slogan do site Justin.tv, criado pelo norteamericano Justin Kan, de 23 anos. No site, ele transmite ao vivo, 24 horas do dia, seu cotidiano. Para alguns, o experimento de Kan, uma espécie de Big Brother pessoal, é o futuro da televisão pela internet e, para outros, pura bobagem.

Reprodução/site

www.justin.tv

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Perca seu tempo vendo outra pessoa perder tempo.

terça-feira, 3 de abril de 2007

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Nascimento da escritora, atriz e diretora de teatro brasileira Maria Clara Machado (1921-2001)

C IÊNCIA Í NDIA

O sangue universal

Krishnendu Halder/Reuters

Descoberta francesa facilitará transfusões de sangue em todo o mundo

C L

Menino brinca em fonte de Hyderabad, sul da Índia. A cidade está prestes reaquecer sua economia com a geração de empregos promovida pela empresa UMC, que investiu US$ 1 bilhão em um parque tecnológico que produzirá chips para exportação ainda este ano.

E CONOMIA

Árabes, verdadeiramente ricos Dos 946 bilionários do planeta, 30 são do mundo árabe e têm fortunas avaliadas em US$ 125 bilhões, divulgou ontem a revista Forbes Arábia. O número de bilionários árabes cresceu 25% durante o ano passado comparado a uma expansão mundial de 19,3%. O maior produtor mundial de petróleo, a Arábia Saudita é o lar de 13 dos 30 bilionários árabes, muito mais que qualquer outro país árabe. O príncipe saudita Alwaleed bin Talal que fez seus bilhões com

ientistas franceses divulgaram ontem uma descoberta que poderá fazer de qualquer pessoa um doador universal nas transfusões de sangue. Eles afirmam ter encontrado duas enzimas capazes de converter, com segurança, sangues dos grupos A, B e AB para o tipo O ou universal usado em transfusões sangüíneas. Sob o sistema ABO de classificação do sangue, estabelecido em 1900, apenas o sangue do tipo O pode ser dado a todos os indivíduos.

Nos casos dos outros tipos de sangue, as doações são restritas e o pior, dar a alguém sangue do tipo errado pode causar uma reação agressiva do sistema imunológico do organismo receptor. Mas os autores do estudo – publicado na edição de domingo da revista Nature Biotechnology, uma publicação especializada do grupo Nature – afirmam que as duas enzimas são capazes de "eliminar as moléculas de galactose ou de N-acetil-galactosamina" presentes na superfície dos glóbulos vermelhos que caracterizam os antígenos dos

grupos A, B e AB, e estão ausentes no tipo O. A próxima fase do estudo será submeter as enzimas a uma bateria completa de testes de segurança antes de que possam ser usadas em bancos de sangue, indicou em um comunicado o Centro Nacional de Pesquisas Científicas francês (CNRS). Se tudo sair bem, e o processo não é muito caro, as enzimas poderiam ser usadas para incrementar os estoques de sangue universal, ajudando a superar a falta de tipos de sangue específicos.

Yonathan Weitzman/Reuters

investimentos em propriedades e ações, está no topo dos bilionários árabes. No ranking mundial, o príncipe está em 13º lugar. Sete novos bilionários árabes passaram a fazer parte da lista, e um foi retirado dela, Hind Rafiki Hariri, que foi considerado o bilionário mais jovem no ano passado. Hariri herdou US$ 1,4 bilhão do pai, o antigo primeiro-ministro do Líbano, Rafik Hariri, que foi assassinado por um caminhão bomba em 2005 em Beirute.

P IRATARIA

'Heroínas' ameaçadas Lucky e Flo, duas fêmeas da raça labrador treinadas para farejar CDs e DVDs piratas, só identificaram duas cargas ilegais, mas já estão sendo ameaçadas de morte pelos reis da pirataria no mundo. É que, em duas ações, elas já detectaram mais de US$ 3 milhões de produtos piratas e ajudaram a desmantelar uma quadrilha especializada. Só no último sábado, elas encontraram 150 mil discos em um compartimento secreto de uma loja em Kuala Lumpur (foto). Tudo isso na Malásia, onde "trabalham". A eficiência irritou tanto a máfia da pirataria que os chefões já anunciaram: pagarão uma recompensa – não especificada – a quem assassinar a dupla. Para proteger as heroínas antipirataria, as autoridades da Malásia contrataram seguranças humanos. Reuters

E MIRADOS ÁRABES Karim Sahib/Reuters

B RAZIL COM Z

Dunga não gosta de Ronaldinho? L

TERRA PROMETIDA - Judeus ultra-ortodoxos rezam e queimam alimentos fermentados em Jerusalém. O ritual, parte da Páscoa judaica, relembra a fuga do Egito à Terra Prometida. A tradição conta que os judeus não tiveram tempo de fermentar o pão antes de partir. A RQUEOLOGIA

L

Criadores de camelos exercitam seus animais na trilha de Nad al-Sehba, em Dubai, capital dos Emirados Árabes. Ao fundo, em fase final de construção, do edifício Burj Dubai, que será a torre mais alta do mundo.

Fortaleza do império Tara Todras-Whitehill/Reuters

E M

C A R T A Z

CINEMA

Sonhos com Xangai (foto). Do chinês Wang Xiaoshuai. Sessão de arte no Gemini 1. Avenida Paulista, 807. Tel.: 3289-3566. Às 17h30. R$ 10 e R$ 12. G @DGET DU JOUR

F AVORITOS

iPod-dock para mesa

Histórias de impostos e tributos

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www.receita.fazenda.gov.br/memoria/

http://catalog.belkin.com/

A TÉ LOGO

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Product_Id=369291

A Belkin lançou um dock para carregar o iPod que se encaixa no orifício padrão de escritório. É fácil conectar e encaixar no computador. A empresa tem outros modelos de tomadas multi-funcionais para mesa. O iPod dock custa US$ 39,99.

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IWCatProductPage.process?

A Secretaria da Receita Federal mantém em seu site uma área específica para contar a história da Fazenda Pública, desde a chegada dos portugueses a Porto Seguro e das ações do primeiro escrivão da Fazenda Real a colocar os pés na colônia, Pero Vaz de Caminha, até a evolução do órgão. O mais curioso do site é observar a história dos impostos federais, como eles foram instituídos e evoluíram... Uma história com a qual todos os contribuintes podem aprender bastante.

s autoridades egípcias apresentaram ontem em Qantara Sharq, na Península do Sinai, a descoberta dos restos de uma fortaleza militar com uma superfície de 150 metros quadrados. A fortaleza do Império Novo (séculos XV-X a.C.), data da dinastia XVIII e representa o extremo oeste de uma linha defensiva de onze fortalezas similares que se estendia pelo norte do Sinai até o que hoje é a cidade palestina de Rafah, na Faixa de Gaza. A fortaleza era conhecida dos arqueólogos dos textos descobertos no templo de Karnak, na cidade de Luxor, mas só agora seus restos foram encontrados. O lugar foi identificado como Zaro en Karnak. "É a fortaleza mais antiga da Rota Guerreira de Hórus, que se estendeu entre Egito e a Palestina", disse o secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Zahi Hawass. Construída sobre uma cidade dos hicsos, o povo que dominou o Egito durante 150 anos, a partir de 1730 a.C., a fortaleza tinha muros de adobe de quatro metros de espessura, armazéns, templos, palácios e estábulos pa-

Ronaldinho Gaúcho, mais conhecido como Ronnie pelos franceses, foi destaque do site Foot-News, especializado em esportes e editado em Paris. O site requentou o debate da semana passada, sobre a camisa 10, especulando que tudo não passa de uma antipatia de Dunga pelo craque. O argumento usado pelo jornal é de que o técnico teria tirado de Ronaldinho a camisa 10 como prova de seu desafeto. "Por que Dunga detesta 'Ronnie'?", pergunta o site, para quem o queridinho de Dunga é Kaká, não por acaso o novo camisa 10. T ECNOLOGIA

A democratização do iTunes

Acima, objetos de cerâmica e, abaixo, sarcófago encontrados em Rafah

ra cavalos. Restaram apenas a estrutura do forte, um sarcófago de rocha, duas múmias de mulheres e muitos restos de olaria. Hawass ressaltou a importância dos indícios de porões e armazéns, um deles capaz de abrigar 187 toneladas de legumes. Os muros que cercavam Zaro desapareceram totalmente, mas as escavações permitiram identificar camadas de diferentes épocas da história egípcia.

O gigante da informática Apple apresentou ontem em Londres um novo formato de downloads que permitirá aos usuários reproduzir as músicas adquiridas através de seu portal iTunes em qualquer aparelho eletrônico digital além do iPod. As músicas que são oferecidas no portal poderão ser ouvidas em outros aparelhos sem necessidade de mudar o formato de codificação da música. Os álbuns completos de Robbie Williams e do Coldplay, entre outros, estarão disponíveis no novo formato. Apesar dos rumores indicando que a discografia dos Beatles também seria colocada à venda neste novo formato, as músicas do quarteto de Liverpool ainda não estarão disponíveis no iTunes. www.iTunes.com

L OTERIAS Concurso 207 da LOTOFÁCIL

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Apenas um em cada mil brasileiros é cientista, um dos menores índices do mundo Emissões de dióxido de carbono crescerão 70,5% no Brasil até 2030, estima a OCDE Uso incorreto de anticoncepcionais por gestantes aumenta risco de leucemia em bebês

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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

DOISPONTOS -77

SEM REDE DE

posse, muitos eleitos já haviam se bandeado de sigla, deixando a ver navios o seu partido e seus eleitores. Os eleitores, ora...

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PROTEÇÃO

PAULO SAAB TRÂNSFUGAS EM PÂNICO decisão do Tribunal Superior Eleitoral de que o mandato de parlamentares eleitos pertence ao partido político pelo qual foi eleito e não ao próprio, configurando uma imposição de fidelidade partidária, causou pânico entre os trânsfugas passados, presentes e pretensos futuros. Aqueles que se utilizam do mandato como moeda de troca em busca de favores, benefícios, vantagens, mudando de sigla partidária ao sabor do interesse restrito, não param de esbravejar. O instituto da fidelidade partidária é um dos alicerces de sustentação do regime de representação popular e liberdade democrática. Os parlamentares são eleitos através de quociente eleitoral dado à sigla pela qual concorreu . Em tese, nos países onde os partidos políticos são fortes e de fato representam correntes de pensamento e programas de governo, o parlamentar é eleito por e para defender esses princípios básicos que dão sua definição ideológica e programática.

"Alinhavado", instalação do performer brasileiro Flaminio Jallageas na Bienal de Ushuaia/Enrique Macarian/Reuters

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Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

Pior mesmo é a brutal informalidade a discussão do veto do presidente Lula à Emenda 3 da lei da Super-Receita, tem-se abordado pouco a razão do grande aumento dos profissionais especializados que trabalham como pessoa juG A sociedade rídica. No mundo inteiro, as empresas que mais crescem são as que não têm empregados. Nos Estados Unimoderna dos, por exemplo, entre 2003 e 2004, houve um aumento precisa de quase um milhão de empresas desse tipo. Das 27 miaperfeiçoar lhões de empresas existentes, 19,5 milhões (72%) são suas leis e sem empregados. instituições No Brasil, segundo dados do Cadastro Central de Eme não presas (IBGE, 2003), das 4,9 milhões de empresas exisperseguir tentes, 3,4 milhões (69%) estão nessa categoria (em 1997 os que eram 65%). Cerca de 17% do pessoal ocupado do Brasil trabalham trabalham em empresas sem empregados. As áreas de atuação são as mais variadas, desde a lanchonete até o legalmente como pessoas consultor. Segundo os dados da Pesquisa Anual de Serviços (IBGE, 2002), cerca de 22% dessas empresas se dejurídicas. dicam à prestação de serviços a outras empresas. Tais empresas respondem por 34% dos postos de trabalho G Já foi o do setor. Dentre elas, as que prestam serviços técnicotempo em que profissionais respondem por 50% dos estabelecimentos as empresas e 52% da receita líquida. contratavam Os serviços que mais se expandem por meio de pespelo menor soas jurídicas - no mundo inteiro - são os que se relapreço. Hoje, cionam com a chamada economia intangível, e que deelas buscam o pendem muito mais do talento intelectual do que da melhor preço, força física. Nos Estados Unidos, das 19,5 milhões de empresas sem empregados, 14% são de profissões lionde a qualidade dos berais, técnicos e cientistas; 8,2% de serviços de saúde; 7,0% de apoio administrativo; 4,8% do campo das arserviços tes, entretenimento e recreação; 3,6% dos seguros e ficontratados nanças; 2,1% dos serviços educacionais; 1,4% dos seré crucial. viços de informação e comunicação. Ou seja, 41% caem na área dos intangíveis. G Pior para No Brasil dá-se o mesmo em termos de distribuição: o Brasil quase a metade é constituída de empresas cujos profisé a brutal sionais desempenham atividades especializadas como informalidade, pessoas jurídicas da economia intangível. A tendência que atinge de crescimento desse tipo de atividade é mundial e requase 60% flete uma nova divisão do trabalho. Já foi o tempo em dos que que os trabalhadores se dividiam apenas em empregados e empregadores. Nos dias atuais, são muitas as fortrabalham. mas de trabalhar: tempo parcial; por projeto (que tem começo, meio e fim); trabalho à distância; trabalho casual, intermitente, cooperado, compartilhado etc.

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No passado, era tecnologicamente avançada apenas a grande empresa. Hoje, um pequeno escritório de contabilidade é moderníssimo por estar ligado a todas as informações do mundo por meio da internet e por processar as contas com base em softwares pré-montados. Há 50 anos, as empresas eram eficientes quando faziam tudo. Hoje são eficientes as que fazem o que sabem e compram o que é feito com mais eficiência e no tempo certo por outra pessoa ou empresa, otimizando os recursos humanos. Até a década de 80, a competição era entre empresas. Hoje é entre "redes de produção", das quais participam várias empresas e profissionais diferentes. Nessas redes, cada um entra com sua especialidade, no tempo certo, e pelo preço adequado. Já foi o tempo em que as empresas contratavam pelo menor preço. Hoje, elas buscam o melhor preço, onde a qualidade dos serviços contratados é absolutamente crucial. untamente com esse aumento de profissionais que trabalham como pessoa jurídica, nota-se um incremento do trabalho em horários variados, combinando-se, muitas vezes, a tarefa realizada na empresa com o trabalho feito em casa, no transporte, no hotel e em outros locais. Tais mudanças vêm ocorrendo de forma acelerada e até mesmo nos países de maior rigidez trabalhista, como é o caso dos estados membros da União Européia. Não adianta gritar "parem o mundo porque eu quero descer". Essa tendência é irreversível. O mundo do trabalho é outro. Há muitas formas de trabalhar além da exercida pelos empregados e empregadores. A sociedade moderna precisa aperfeiçoar suas leis e instituições e não perseguir os que trabalham legalmente como pessoas jurídicas. Pior para o Brasil é a brutal informalidade que atinge quase 60% dos que trabalham. Ao votarem a Emenda 3, que dá segurança jurídica a quem presta e quem contrata serviços de pessoas jurídicas, os parlamentares brasileiros entenderam bem os rumos do mercado de trabalho moderno. De lá para cá, não ocorreu qualquer fato novo que possa induzi-los a mudar de idéia. Pela lógica do bom senso, espera-se a derrubada do veto presidencial.

J

JOSÉ PASTORE É PROFESSOR DE RELAÇÕES DO TRABALHO DA USP

(TRANSCRITO D'O GLOBO)

moralização da vida nacional deve começar pelo respeito à coisa pública e aos instrumentos constitucionais que consagram a liberdade democrática. Esta exige regras e seu cumprimento. Quem está sendo eleito no Brasil para fazer cumprir as regras constitucionais, em grande parte tem sido o agente corruptor desse princípio. Trabalham contrariando o Estado de Direito, solapando nos escaninhos da liberdade que o regime brasileiro consagra a favor de si mesmo, deixando margens para a dúvida sobre a eficácia do sistema em benefício de todos. Esperar que os próprios parlamentares façam reformas, como a implantação da fidelidade partidária, é sonhar acordado. Não moverão uma palha para modificar uma situação que os beneficia amplamente.

G Esperar

que os próprios parlamentares façam as reformas, como a implantação da fidelidade partidária, é sonhar acordado. Não moverão uma palha. o Brasil, o partido político é mero meio de chegada ao poder. Até os antes vistos como de fato ideológicos, a exemplo do PT, sucumbiram, na chegada ao poder, aos vícios e fraquezas da mosca azul e perderam a identidade programática em troca da sobrevivência nas fartas mamas do erário. Nos demais partidos, a festa do troca-troca é escandalosa. Já mencionei aqui que mesmo antes da

N

barulho em torno da decisão do STE (como os tribunais gostam de prédios suntuosos...) tem vários méritos. A medida em si mesma é salutar e ainda motiva o debate sobre a imperiosa necessidade de uma reforma política que privilegie o eleitor, a população e não os representantes por ela eleitos. O eleitor brasileiro esquece no dia seguinte em quem voto. Se cobrasse na via pública, nos aviões, restaurantes, festas, quem mudou de partido, a festa começaria a minguar . No fundo somos nós mesmos, os deseducados eleitores, a população em geral alienada da vida pública, os culpados pelas mazelas nacionais. Adoramos uma boquinha tipo bolsa, seja a que título for, e nos conformamos em sermos tratados de forma bovina, com a raçãozinha mínima da sobrevivência.

O

parlamentar que entender o sentimento que está latente em cada um, mesmo não expresso, de aborrecimento com sua representação, seu governante, vai sair na frente na busca da reeleição, sem se preocupar em trocar de partido.

O

PAULO SAAB É JORNALISTA PSAAB@UOL.COM.BR

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

No melhor estilo Web 2.0, a agência de comunicação digital Cappuccino/HZTA presenteia os internautas com coelhinhos estilizados para lá de modernos; basta acessar o site, imprimir e usar como enfeite de Páscoa ou caixa de presente

Por Rachel Melamet

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ada de olhos vermelhos, pelo branquinho e cenouras fresquinhas. A agência de comunicação digital Cappuccino/HZTA resolveu repaginar o visual tradicional do coelho da Páscoa e colocou em seu site onze versões com estilos para lá de modernos. Mas, a grande surpresa não está apenas no visual diferente e estiloso. Embora inicialmente virtuais, eles são presentes para os internautas, e podem ser materializados no mundo real –basta fazer download dos tipos preferidos, enviá-los para a impressora, seguir as instruções para recortar e dobrar e eles se transformam em enfeites de Páscoa. Não há limite de coelhos por internauta: pode-se imprimir quantos quiser. A idéia foi da Unidade de Negócios de Ilustração da Cappuccino/HZTA, que oferece soluções em imagens para agências e clientes. Alguns coelhinhos parecem extraterrestres, outros mantêm uma formalidade típica inglesa. Há ainda uma opção mais radical, com piercing no nariz, correntes e pulseiras punk, e outra bem zen, com óculos escuros redondinhos no melhor estilo John Lennon. Uma arruivada versão feminina, com cabelos cor de cenoura, certamente agradará as coelhinhas humanas. Clientes e cyber fãs – A brincadeira, gratuita, é simples e baseada na interatividade. Seu objetivo não é apenas conquistar novos clientes para a agência, com uma iniciativa inédita e criativa, mas usar a oportunidade para tornar a empresa mais conhecida do grande público e criar uma imagem positiva. "Interação, colaboração, conteúdo participativo. É em cima do significado destas palavras que está a nova geração de sites da chamada web 2.0. A idéia é colocar o usuário, por muitas vezes um potencial consumidor, diretamente ligado com a marca ou criar atalhos para que ambos se encontrem com mais eficiência", explica Anderson Bordim. gerente de Planejamento da Cappuccino/HZTA. Mas, até que ponto esta nova fase da internet, que se preocupa mais em deixar o internauta feliz do que em vender produtos e serviços, pode ajudar nos negócios de uma empresa? Como a interação, a colaboração e o conteúdo participativo que ela proporciona podem ser atrativos na prática? "Os sites Web 2.0 são mais do que um título, eles envolvem

Informática

muitos conceitos, tecnologias e estratégias. Assim, se você tomou contato com este assunto agora, não pense na necessidade de ter um site Web 2.0 apenas pelo alarde da mídia. Avalie os objetivos que pretende alcançar. O limite entre o que é e o que não é Web 2.0 ainda não é muito claro, mas ter em mente o que este jeito de fazer sites pode proporcionar como resultado aumenta suas chances de ter um retorno do investimento mais significativo", ensina Bordim. Ovos e tecnologia – Para quem deixou as compras para a última hora e quer fugir do tumulto do trânsito e dos shoppings, as lojas virtuais, como o Submarino, reforçaram seus estoques de chocolates e investiram em serviços de entrega garantida, que permitem fazer compras até as 20h do feriado de sexta-feira, dia 6, e receber a encomenda no sábado dia 7, em toda a Grande São Paulo. A Americanas.com inovou em 2007 ao misturar chocolate e tecnologia. O hot site de Páscoa, além de ser o mais variado em marcas, tem diversas ofertas de ovos acompanhados por pen drives ou softwares anti-spam, por exemplo. As lojas virtuais Flores Online e Giuliana Flores criaram dezenas de arranjos misturando flores, ovos de chocolate e pelúcias que cabem em todos os bolsos, e ainda têm opções específicas para presentes de Páscoa corporativos. O site da Sweet Berries, especializada em presentes gourmet, mexe com a fantasia de adultos e crianças através do tema "Páscoa no País das Maravilhas", que dá um toque de sonho e humor a todos as guloseimas, remetendo ao coelho apressado do clássico livro "Alice in Wonderland", de Lewis Carrol. Vale uma visita. Os serviços de delivery dos supermercados, como Pão de Açúcar e Sonda, além de chocolates variados e colombas, ainda oferecem a vantagem de entregar em casa todos os ingredientes para os tradicionais almoços da sexta-Feira e do Domingo de Páscoa, como uma grande variedade de peixes, o tradicional bacalhau, azeites e vinhos. Onde encontrar www.cappucinnohzta.com.br www.americanas.com www.floresonline.com.br www.giulianaflores.com.br www.paodeacucar.com.br www.sondadelivery.com.br www.submarino.com.br www.sweetberries.com.br

1 A brincadeira, gratuita, é simples e baseada na interatividade para conquistar clientes


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

Política

Sergio Lima / Folha Imagem

3 Sempre que melhora a situação, a gente aparece gente para dizer que agora dá para gastar. Luiz Inácio Lula da Silva

Trabalho conturbado: antes de se reunir com os ministros, Lula passou parte da manhã tentando controlar inconformismo pela anunciada desmilitarização do controle aéreo.

CLUBE MILITAR TAMBÉM AFRONTA LULA Em nota distribuída ontem, entidade se solidariza com o Clube de Aeronáutica e diz que a não punição dos controladores aéreos causa 'justa revolta e preocupação'

E

m nota distribuída ontem sob o título 'Repúdio à Insubordinação', o generalde-Exército Gilberto Barbosa de Figueiredo, presidente do Clube Militar, se solidarizou com o tenente-brigadeiro do Ar, Ivan Frota, presidente do Clube de Aeronáutica, que em outra nota, publicada ontem pelos jornais, condenou duramente o governo pelo impedimento de punição aos controladores militares de tráfego aéreo que se amotinaram. Mais curta, porém igualmente em tom ácido, a nota do Clube Militar é incisiva. "A atitude do governo, ao desautorizar as punições impostas pelo comandante da Aeronáutica aos controladores amotinados, fere, de forma inconsteste,

a hierarquia e a disciplina, pre- o Clube de Aeronáutica exige ceitos básicos de nossa institui- que o governo devolva em 72 horas ao comando da Força o ção", diz. "Os deploráveis aconteci- poder de "administrar" a crise mentos causam justa revolta e aberta pelos controladores de vôo amotinados e preocupação diante revogue a anunciade desdobramentos da decisão de desque podem, como já militarizar o controocorreu outrora, tole de tráfego aéreo. mar rumos inconA atitude do Se isso não ocorrer, troláveis", acrescenta a nota. "O Clube governo (...) fere entrará no Supremo de forma Tribunal Federal Militar reafirma sua inconteste a (STF) com denúncia convicção de que de crime de respondemocracia se conshierarquia e sabilidade contra o trói com o fiel respeiindisciplina presidente Luiz Ináto à lei, frontalmente Nota do Clube cio Lula da Silva pavilipendiada nesse Militar ra depô-lo, por atenepisódio", conclui o tar contra a Constidocumento, com tuição, e entrará data de ontem. Era uma pronta resposta com uma ação direta de incomplementar à nota anterior, constitucionalidade, para que datada de 31 de março, em que suas determinações na crise

Presidente passa o dia tentando conter a crise

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou toda esta segunda-feira na condição de bombeiro político para conter a insatisfação entre os oficiais da Aeronáutica e evitar que a negociação com os controladores amotinados, na última sextafeira à noite, contaminasse os demais comandos militares. Diante da gravidade da indisciplina militar, depois de se reunir, logo cedo, com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, Lula decidiu convocar os outros dois comandantes para se explicar: do Exército, Enzo Peri, e o da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto. No encontro, realizado no Planalto no início da noite de ontem, Lula reforçou a autoridade dos comandantes junto às suas tropas. O presidente, que já havia elogiado publicamente a postura do comandante Saito, no último sábado, em Washington, reiterou os comentários nos três encontros que teve com ele ao longo dia, no Palácio do Planalto. "Dar apoio aos comandantes é o mínimo que o presidente Lula poderia fazer", comentou um oficial-general ao avaliar a crise que se instalou nos quartéis e o nível de insatisfação da tropa. O presidente ficou "muito preocupado" com os alertas de auxiliares próximos, que argumentaram que a decisão do brigadeiro Saito de prender os

sargentos-controladores que se amotinaram poderia abrir uma crise política. Conter a crise – O temor era de que a crise do apagão aéreo poderia contaminar outras categorias da Aeronáutica, em um primeiro momento, e o Exército e a Marinha, em seguida, já que todos têm demandas reprimidas, principalmente de salário. O fato de Lula ter agido rápido, fazendo afagos políticos desde cedo, agradou os militares. Um tema que estava fora da pauta do encontro com os comandantes, inicialmente, mas acabou dominando boa parte da conversa, foi a decisão do Ministério Público Militar de abrir um inquérito contra os controladores. O presidente reiterou que o MP é independente, que esta é uma das suas atribuições e disse que o recado que mandou para os controladores foi o seguinte: "Espero que eles respeitem o direito de ir e vir das pessoas". No encontro com os comandantes das três Forças, Lula se mostrou irritado com o movimento sindical e disse que não vai tolerar insubordinações. Lula passou o dia repetindo a todos os interlocutores que "não vai ficar refém dos controladores" – frase que repetiu aos comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha. O presidente lembrou que já havia se decidido pela desmilitarização, mas que os fatos precipitaram este processo. (AE)

ção", com pena de "perda do sejam revistas. O prazo dado ao Palácio do cargo e inabilitação, até cinco Planalto vencerá amanhã, às anos, para o exercício de qual21 horas, segundo tenente-bri- quer função pública". E lembra que o Código Penal Militar gadeiro-do-ar Ivan Frota. considera crimes: re"O que pedimos é cusar-se a atender a que ele se retrate da ordem de superior, proibição de que o abandonar sem orcomandante da Aeronáutica punisse os O manifesto de dem superior o posto, deixar de desemcontroladores", disse Frota, que em 98 con- insubordinação penhar missão, deé uma sobedecer a ordem correu à Presidência. "E volte atrás, pelo preciosidade de autoridade militar e retardar ou deimenos por enquande cinismo. xar de praticar ato de to, na decisão intempestiva e precipitada Nota do Clube de ofício. Aeronática "O manifesto de de desmilitarizar o insubordinação lancontrole de vôo." çado pelos controlaA nota destaca que a Lei 1.079/50 estabelece que dores de vôo militares é uma são crimes de responsabilida- preciosidade de cinismo, até de "os atos do presidente que porque seu ridículo jejum não atentem contra a Constitui- durou mais do que algumas

horas", diz o texto que alerta para uma "minoria de arruaceiros." A nota atribui o motim a dois motivos. Um seria "o desespero dos controladores envolvidos na responsabilidade pela morte de 154 pessoas" no acidente com o avião da Gol. Para a entidade, eles foram orientados a "transferir sua culpa para eventuais deficiências do sistema". Outra razão seria o interesse do governo de enfraquecer os militares politicamente. Além da nota, a entidade exorta militares da ativa e da reserva a se reunirem "em assembléia permanente, em vigília cívica, nas instalações do Clube de Aeronáutica", que fica no centro do Rio. Mas ontem o movimento na sede foi normal. (AE)

Governo fará pronunciamento e se diz 'traído' pela greve

A

pesar de ter se comprometido, na última sexta-feira à noite, a atender às reivindicações dos controladores de vôo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, durante a reunião ministerial, que vai fazer um pronunciamento sobre a crise aérea e dizer que foi traído. Lula disse aos ministros que os controladores de vôo traíram o governo porque não entenderam que havia disposição para resolver os problemas do setor aéreo e, ainda por cima, esperaram ele viajar para os EUA, em missão oficial, para deflagrar o movimento. Na mesma reunião, o presidente manifestou a intenção de se pronunciar até amanhã. Segundo relato de um ministro, Lula afirmou ainda que, diante da forma "traiçoeira" como foi deflagrado o movimento dos controladores de vôo, ele não teve outra saída a não ser negociar com as lideranças dos sargentos para evitar o caos completo nos aeroportos. Lula informou que vai pedir ajuda internacional,

a greve da categoria, de forma emergencial, no iniciada na última sextacontrole dos vôos feira, como "grave" e comerciais. Ele dirá, no "irresponsável". Mais tarde, pronunciamento, que os problemas não são fáceis de em reunião com o ministro da Defesa, Waldir Pires, e o resolver a curto prazo. comandante da O governo já sabe que a Aeronáutica, Juniti Saito, transferência dos controladores militares para não escondeu a "decepção" com a Força Aérea Brasileira um órgão civil de controle (FAB), segundo fontes que da aviação civil exige participaram do evento. estudos jurídicos. "Não é O presidente também simples, não é só entregar a teria criticado o exfarda e encerrar a carreira comandante militar", disse da o ministro. Aeronáutica, Até mesmo Luiz Carlos a questão A entrega dos Bueno, que salarial vai ser deixou o cargo renegociada, controladores no final de porque os militares para um fevereiro, por controladores órgão civil não é não ter civis ganham simples, não é só informado mais que os entregar a farda e sobre o militares. sucateamento A ordem no encerrar a carreira. dos Planalto Lula aos ministros equipamentos também é de de controle de não atrapalhar vôo e as condições de os planos do Ministério trabalho dos controladores. Público Militar, que deve Lula disse ter sido entrar com processo para "surpreendido" com a investigar e processar os sucessão de problemas controladores de vôo que, no setor. em princípio, atentaram Em seu programa de contra os códigos militares rádio, Lula criticou a de disciplina. "irresponsabilidade de Ontem, no programa de pessoas que têm funções rádio 'Café com o Presidente', Lula classificou que são consideradas

essenciais e funções delicadas, porque estão lidando com milhares de passageiros". Atritos – Na última sextafeira, os sargentos controladores de vôo do Cindacta-1 (centro de controle de tráfego aéreo em Brasília) entraram em greve. A paralisação gerou atrasos e criou uma situação caótica nos aeroportos brasileiros. Em represália, o comando da Aeronáutica decidiu prender os amotinados. No entanto, o presidente Lula impediu a prisão e abriu uma crise entre os militares. Para oficiais-generais ouvidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a ordem presidencial “maculou” a hierarquia e a disciplina, pilares das Forças Armadas. Apesar do alívio do governo com o acordo feito com os controladores de vôo em Brasília, militares advertem que este é só o começo de um longo caminho, que o Planalto não tem idéia do quão tortuoso poderá ser. A maior preocupação dos militares é com o efeito cascata da decisão de não punir os amotinados, não só na própria Aeronáutica, como nas demais Forças. (AE)

Leia mais sobre o apagão aéreo nas páginas 4 e 5, além do caderno de Cidades.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

Indicadores Econômicos

11

38

2/4/2007

falências foram decretadas em março, um crescimento de 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 29/03/2007 29/03/2007 29/03/2007 29/03/2007 29/03/2007 28/03/2007

P.L. do Fundo 14.531.460,75 2.139.570,54 13.318.743,74 22.011.608,39 1.511.247,68 3.531.771,28

Valor da Cota Subordinada 1.394,920176 1.187,267983 1.319,433111 1.033,892637 1.269,409837 1.014,347793

% rent.-mês 2,9852 1,5563 1,9761 7,8937 1,9497 1,4348

% ano 7,3945 4,2245 5,3783 -12,1398 6,6278 1,4348

Valor da Cota Sênior 1.069,026782 1.155,836703 1.177,419776 0 0 0

% rent.-mês 1,1025 1,0118 1,1029 0 0 0

% ano 3,2827 3,0102 3,2843 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Congresso Planalto Crise Senado

terça-feira, 3 de abril de 2007

CPI é sinônimo de colocar mais fogo no circo do que serenar os ânimos. Henrique Fontana

CPI DO APAGÃO AÉREO DIVIDE OPOSIÇÃO

Moacyr Lopes Júnior / Folha Imagem

Eymar Mascaro

Homem de fé

O

prefeito Gilberto Kassab (DEM, ex-PFL) acredita que vai disputar a reeleição no ano que vem com o apoio do PSDB. Kassab confia no compromisso que os tucanos amarraram com os liberais. O governador José Serra, que deixou a Prefeitura nas mãos de Kassab, é o principal agente do acordo. Serra espera ser recompensado com o apoio dos Democratas em 2010, caso seja o candidato do PSDB a presidente. Mas há quem no DEM – como o prefeito do Rio, César Maia, prefira que o seu partido não seja mais coadjuvante do PSDB e tenha vôo próprio.

DESCOMPASSO Está havendo discordância entre os prefeitos de São Paulo e Rio. Kassab quer sustentar a coligação com o PSDB, enquanto César Maia deseja ver seu partido com candidato próprio e longe das amarras dos tucanos.

da eleição de 2010. Se Marta não aceitar a candidatura, o partido deve promover uma prévia. Pelo menos dois pretendentes se apresentam para a prévia: os deputados Arlindo Chinaglia (presidente da Câmara dos Deputados) e José Eduardo Cardozo.

Obstrução: DEM, partido do senador Jorge Bornhausen, lidera o protesto na Câmara e avisa que só haverá votação se a comissão for instalada.

COMPROMISSO

REFORMA

STF DEVE PEDIR CPI DO APAGÃO AÉREO

Existe sintonia entre as administrações de Serra e Kassab. Serra é favorável ao apoio do PSDB à reeleição do atual prefeito. Para o governador, a coligação PSDB-DEM deve prevalever pelo menos nas eleições de 2008 e 2010.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, não quer que os deputados votem a volta da fidelidade partidária. Acha que o instituto da fidelidade deve ser votado no bojo do projeto de reforma política. Chinaglia promete antecipar a votação da matéria.

O

Supremo Tribunal Federal (STF) deverá mandar instalar a CPI do Apagão Aéreo com o aval do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. O julgamento ocorrerá ainda neste mês. Souza disse que pretende enviar já na próxima semana um parecer para o STF sugerindo que seja determinada a criação da CPI. No Supremo, ministros dão como certo que esse será o resultado do julgamento pelo plenário do STF do mérito da ação movida por deputados de oposição para tentar tornar obrigatória a criação da CPI. O relator da ação, Celso de Mello, concedeu na semana passada uma liminar determinando

que seja desarquivado o requerimento de instalação da comissão parlamentar. Esse também deverá ser o conteúdo do parecer do procurador-geral. Ele deverá se basear em um parecer redigido em 2005 pelo seu antecessor, Claudio Fonteles, que foi favorável à criação da CPI dos Bingos. Naquela ocasião, o STF mandou instalar a CPI. No julgamento no STF, os ministros não deverão aceitar os argumentos do presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para justificar o fato de o plenário da Casa ter arquivado o requerimento de instalação da CPI. No documento encaminhado ao Supremo, Chinaglia disse que as circunstâncias em

torno da CPI do Apagão Aéreo são semelhantes a fatos ocorridos em 1996 em relação à CPI dos Bancos. Naquela ocasião, um recurso foi apresentado contra a instalação da CPI e o plenário do Senado aprovou. Racha – Os partidos de oposição na Câmara estão divididos em relação aos procedimentos que devem adotar para conseguir a instalação da CPI do Apagão Aéreo. Enquanto o DEM (ex-PFL) defende a obstrução das votações, o PSDB e o PPS querem votar as proposições que estão na agenda, independentemente da instalação da CPI. "Obstruir não vai acrescentar nada para que a CPI saia ou não", disse o líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC).

Anistia deve ser por projeto de lei, diz porta-voz

O

porta-voz da Associação Brasileira de Controladores de Vôo, José Ulisses Fontenele, afirmou ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa enviar um projeto de lei ao Congresso propondo anistia aos controladores que fizeram greve na sexta-feira. A paralisação interrompeu os vôos em todos os aeroportos do País. Fontenele lembrou que o

presidente impediu que se cumprisse ordem do comando da Aeronáutica para que grevistas fossem presos por transgressão ao Regimento Disciplinar, mas o Ministério Público Militar decidiu abrir processos disciplinares contra eles. O porta-voz afirmou que a categoria não vai paralisar o tráfego aéreo de passageiros durante a Semana Santa. "Não queremos a população contra nós", explicou. (AE)

"Entendemos que a obstrução não vai nos ajudar em nada", afirmou o líder tucano, Antonio Carlos Pannunzio (SP). "Vamos ficar em obstrução. Chinaglia tem as condições de instalar a CPI. Enquanto não houver instalação, não tem votação", avisou o líder do DEM, Onix Lorenzoni (RS). Os líderes oposicionistas se reuniram ontem com o presidente da Câmara para pedir a instalação imediata da CPI, sem necessidade de se esperar a decisão do STF. Mas o vice-líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), já antecipou que a base é contra a instalação da comissão. "CPI é sinônimo de colocar mais fogo no circo do que serenar os ânimos", afirmou Fontana. (AE)

Para a categoria, comentário de Lula foi 'infeliz'

O

Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção do Vôo classificou como 'infeliz' a declaração do presidente Lula que considerou 'grave e irresponsável' a greve dos controladores de vôo na sexta-feira. Em nota divulgada ontem, a categoria ressalta que "a falta de atitude dos governos anteriores para enfrentar os desmandos praticados no comando militar da Aeronáutica foi o

que gerou todo o sofrimento porque passam atualmente os usuários do transporte aéreo". Os controladores ressaltaram que 'há mais de 25 anos os civis do controle de tráfego denunciam às autoridades a inércia administrativa do Comando da Aeronáutica no serviço'. A categoria lamenta que após tanto tempo, sem interlocução, o movimento tenha descambado para a gravidade atual. (AE)

COMUNICADO ÀS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE

INGERÊNCIA Existem, porém, grupos no PSDB incentivando candidatura própria à Prefeitura de São Paulo. O próprio ex-governador Geraldo Alckmin admite que pode ser candidato. Alckmin, contudo, não quer colocar fermento no caso. Prefere deixar para 2008 a sua decisão.

VOTAÇÃO Alckmin tem dito a tucanos que sua chance de se eleger prefeito é boa. O ex-governador fala com base na votação que alcançou como candidato a presidente no ano passado. O nome de Alckmin é lembrado também para concorrer ao governo do Estado em 2010, na sucessão de José Serra.

REELEIÇÃO Alckmin considera arriscado esperar por 2010, porque Serra pode ser candidato à reeleição. O ex-governador sabe que a reeleição não foi extinta. Se falhar a candidatura presidencial, Serra pode optar por tentar continuar no cargo. É isso que deixa Alckmin desconfiado.

OPÇÃO Existe ainda no PSDB um outro movimento que envolve o deputado José Aníbal. Se Alckmin não for candidato a prefeito, Aníbal vai reivindicar a candidatura. Os tucanos acham que partido que tem o governador não pode ficar sem lançar candidato próprio.

Em função do feriado da sexta-feira Santa, fecharemos no dia 05/04 a edição que circulará no dia 09/04, segunda-feira. DEPTO. COMERCIAL 3244-3344

Jornal do empreendedor

www.dcomercio.com.br

Leonardo Rodrigues / Hype

QUEM SERIA

PRIORIDADES – O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, disse ontem quais são as prioridades de sua gestão: defesa de um ambiente melhor para o empreendedorismo, segurança jurídica, menos burocracia e impostos. E levantou bandeiras contra o veto à Emenda 3, a não prorrogação da CPMF e pela Lei Geral da Microempresa.

Os petistas de São Paulo continuam trabalhando a eventual candidatura da ministra Marta Suplicy. Eles se baseiam em levantamentos que apontam Marta como a melhor opção do PT. Ela, contudo, imita Alckmin e diz que só vai se decidir em 2008.

REGRA TRÊS Lula quer que o PT reconquiste a Prefeitura de São Paulo, considerada peça importante no jogo

APOIO No PT, prevalecem conversações para atrair o apoio do PMDB ao candidato do partido a prefeito. Os petistas acham que, por ocupar cinco ministérios, o PMDB deve apoiar o PT em São Paulo. Mas Orestes Quércia não afasta a hipótese de candidato próprio à sucessão de Kassab.

META Os deputados querem, por exemplo, aumentar o prazo de fidelidade para quem for candidato. Hoje, a legislação obriga o candidato a ser filiado a um partido pelo menos um ano antes da eleição. Esse prazo pode ser esticando para dois ou até quatro anos.

COMISSÃO O PT, principal partido da base aliada, deve indicar o relator caso o plenário do STF confirme a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. Discute-se no momento de que partido será a indicação do presidente. Os petistas desejam um tucano, mas os peemedebistas querem o cargo.

LIMITE Os petistas querem limitar o trabalho da CPI do Apagão Aéreo, caso ela seja instalada. O partido quer estabelecer um prazo de 120 dias para seu funcionamento. O medo do PT é que as investigações enveredem para as obras realizadas nos aeroportos pela Infraero. Há denúncias de superfaturamento de preços.


Empresas Nacional Agronegócio Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

BRASIL DEVE TER 409 USINAS DE CANA EM 2013

ESTRANGEIROS ESTÃO DE OLHO NA CANA-DE-AÇÚCAR BRASILEIRA

terça-feira, 3 de abril de 2007 Beto Barata/AE

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Participação de estrangeiros na produção de cana será de 9,6% do total em 2012/2013

Epitácio Pessoa/AE

Empresas e fundos de investimentos internacionais querem combustível renovável L.Adolfo/Pagos

Adriana David

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oi-se o tempo em que o Brasil era reconhecido apenas como um grande produtor de café. Agora, o chamariz do País é o etanol. O combustível obtido da cana-de-açúcar é sinônimo de redução da dependência do petróleo e da emissão de gases poluentes. O vento sopra para os brasileiros, mas não só para eles. Ingleses, italianos, franceses, norte-americanos, japoneses, todos estão investindo no setor sucroalcooleiro nacional. As projeções da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) indicam que, em 2013, o Brasil deverá ter 73 usinas canavieiras a mais do que tem hoje (336). Para isso, serão necessários US$ 15 bilhões de investimento. A participação dos estrangeiros, segundo a entidade, será de 9,6% da produção de cana-de-açúcar na safra 2012/2013, que deverá contabilizar 727,8 milhões de toneladas no Brasil. Dados da consultoria Datagro mostram que, na última safra (2006/2007), o capital estrangeiro foi responsável por 6,83% do total da moagem de cana, que atingiu

Nastari: expansão internacional

429,07 milhões de toneladas. Os investimentos estrangeiros já realizados em usinas brasileiras correspondem à produção de 1,105 milhão de metros cúbicos de álcool. Novos mercados – O consultor Plínio Nastari, da Datagro, acredita que em dez anos a participação estrangeira na lavoura de cana-de-açúcar poderá atingir 15%. "Isso é muito bom, pois contribui para a expansão do mercado internacionalmente. As alianças com os brasileiros permitirão a abertura de mercados", diz. O grupo francês Louis Dreyfus investiu em sete usinas

com produção de 10,217 milhões de toneladas de cana na última safra. A Tereos adquiriu participação em três usinas, que moeram 8,526 milhões de toneladas na última safra. Os investimentos da Infinity Bio-Energy foram sobre uma produção de quase 3 milhões de toneladas de cana. Já a multinacional Cargill, instalada no Brasil há 42 anos, adquiriu 63% da Central Energética Vale do Sapucaí (Cevasa) e 47,5% de Itapagipe. Os negócios, que englobam 1,664 milhão de toneladas de cana, fazem parte da estratégia global da companhia em relação às fontes renováveis. Fundos de investimento – Além dos tradicionais grupos do setor sucroalcooleiro, empresas de fundos de investimentos estrangeiros estão sendo criadas para esse fim. Em dois anos, 15 usinas estarão funcionando no País com investimentos do fundo Brasil Energy, que tem como sócios o ex-presidente do Banco Mundial, James Wolfenson, o fundador da Sun Microsystems, Vinod Khosla, e o fundador da America Online, Steve Case. O fundo, lançado em março, vai investir US$ 2 bilhões. A empresa Clean Energy Brazil (CEB), que captou 100 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 400 milhões) na Bolsa de Valores de Londres em 2006, comprou 49% das ações do grupo Usaciga, no Paraná, por US$ 130 milhões. O investimento inclui a construção de um terminal de açúcar e uma trading de etanol. Há ainda projetos de aquisição de usinas. O objetivo da CEB é que suas fábricas atinjam, até 2012, capacidade de processar 30 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano. Outro fundo norte-americano, o Carlyle Riverstone, em parceria com a empresa holandesa Global Foods, é responsável pela criação da Companhia Nacional de Açúcar e Álcool (CNAA). O investimento na criação e ampliação da empresa é de US$ 1 bilhão. Já o grupo Global Renewable

Capital estrangeiro foi responsável por 6,83% do total da moagem de cana na última safra

LLC, formado por empresários norte-americanos e pelo executivo brasileiro Luiz Carlos Correa Carvalho, deve investir R$ 350 milhões em uma usina no Centro-Oeste. A Europa também está de olho na cana brasileira. A Itália anunciou a intenção de investir US$ 480 milhões no setor. Como até 2020 os países da União Européia terão de usar

20% de energia de fonte renovável para cumprir a redução de emissão de gás carbônico, a Itália também criará um fundo de financiamento com recursos de 100 milhões de euros para pequenas e médias empresas atuarem no Brasil. Montante semelhante deverá ser aplicado pela British Petroleum. Os japoneses querem entrar no mercado brasileiro de eta-

nol por meio de financiamentos de pesquisas, ampliação das áreas de cana-de-açúcar e construção de usinas. Mas, se por um lado o investimento estrangeiro é bom, por outro ele traz riscos. O consultor da Evolve Gestão, Roberto Paschoali, faz um alerta. "Se a expansão da lavoura for em áreas da Amazônia Legal, o investimento será perdido."

Safrinha de milho ocupa área recorde

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ela primeira vez desde que se tem registro, a área de milho da safrinha (ou segunda safra) no Paraná, o maior produtor do cereal no Brasil, vai ser maior que a área da safra principal, resultado do estímulo gerado nos produtores pela boa perspectiva de preço do produto. A área estimada da segunda safra de milho, informou o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) ontem, foi elevada para 1,33 milhão de hectares, ante 1,17 milhão de hectares na estimativa de fevereiro e 948 mil hectares na temporada anterior. A área da primeira safra em 2006/07 foi estimada em 1,31 milhão de hect a re s , i n a l t e r a d a d e s d e a previsão de fevereiro, contra

1,46 milhão de hectares na temporada anterior. Em geral, o milho concorre com a soja na primeira safra e com o trigo e outras culturas de inverno na segunda safra. O plantio da safrinha deverá este ano encostar no recorde histórico, obtido em 2002/03, quando o estado colheu 1,36 milhão de hectares. "O clima foi bom para o plantio (da safrinha), choveu bem", disse o engenheiro agrônomo do Deral Otmar Hubner. Segundo a entidade, 95% da área estimada para a segunda safra já foi semeada e 64% da área da primeira safra já foi colhida. A produção da safra de verão está estimada em um intervalo de 8,54 milhões a 8,78 milhões de toneladas, ante 7,66

milhões de toneladas na temporada anterior. Já a produção de milho safrinha, cujo potencial produtivo é menor do que o da safra normal, pelas condições climáticas menos favoráveis, foi estimada entre 5,23 e 5,73 milhões de toneladas. Na safra passada, o Paraná colheu 3,57 milhões de toneladas. Trigo – Por conta do crescimento de área de milho safrinha, o Deral revisou para baixo sua previsão de área para o trigo, para 930 mil hectares, contra 968 mil na estimativa de fevereiro. Na temporada anterior, a semeadura atingiu 885 mil hectares. O Paraná, o maior produtor de trigo do Brasil, já plantou 1,6% da área prevista. (Reuters)

Crédito para inovações na agroindústria

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Fertibom Indústrias implantou uma fábrica piloto, em Catanduva (SP), para a produção de biodiesel com diferentes tipos de matéria-prima, incluindo o sebo animal e 20 tipos de oleaginosas. O projeto foi implantado com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do governo vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), em parceria com a escola de química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo nota da Finep, o

projeto tem capacidade para produzir 12 milhões de litros por ano e servirá como modelo para a construção de unidades produtivas com capacidade para até 30 milhões de litros por ano. A nova unidade vai utilizar diferentes tipos de matéria-prima como amendoim, soja, girassol, algodão, nabo forrageiro e pinhão manso. A Fertibom atua no mercado de fertilizantes líquidos desde 1994 e o projeto visa a ingressar no segmento de biodiesel Frutas liofilizadas– Em Petrolina, Pernambuco, o Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 3,9 milhões para a Cofap Frutas S.A., para a implantação de uma fábrica cuja produção mensal será de 20 toneladas de frutas liofilizadas. Segundo nota divulgada pelo banco, essa é a primeira operação aprovada no âmbito da Linha de Inovação Produção, para o Nordeste. O método de frutas liofilizadas permite que, mesmo desidratadas, elas conservem todas as características nutricionais. (Agências)


terça-feira, 3 de abril de 2007

Congresso Planalto Apagão Aéreo CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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CRISE SE EXPANDE PARA AS FORÇAS ARMADAS

O presidente Lula deveria ter priorizado a disciplina militar. Julio Redecker, (PSDB-RS)

Alaor Filho / AE

Trâmites para a desmilitarização são acelerados

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Controladores de vôo civis decidiram, em assembléia realizada no Rio, decretar estado de greve (ameaça de paralisação) por 15 dias

Celso Mello: 'houve crime militar' O

m i n i s t ro C e l s o d e Mello, do Supremo Tr i b u n a l F e d e r a l (STF), afirmou que os controladores de vôo que fizeram greve na última sexta-feira cometeram crime e que as pessoas prejudicadas pela paralisação podem acionar a União na Justiça pedindo indenizações por danos morais e materiais. "O fato é que houve crime militar", disse. "Acho que os controladores agiram de modo criminosamente irresponsável. Teriam incidido na prática de crime militar tipificado no Código Penal Militar como motim. É um delito muito grave. Espera-se que o Ministério Público Militar adote providências nesse sentido", afirmou o ministro, que é o relator da ação movida por deputados de oposição com o objetivo de conseguir a instalação da CPI do Apagão Aéreo. Durante as negociações com os grevistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria prometido aos controladores que não haveria punições. Ontem, o porta-voz da Associação Brasileira de Controladores de Vôo, José Ulisses Fontenele, cobrou que Lula cumpra a pro-

messa e formalize a anistia dos a União a ser condenada a incontroladores enviando um denizar os passageiros. "Esse comportamento irresponsável projeto de lei ao Congresso. Inaceitável – Por causa da dos controladores vai gerar paralisação da última sexta- sim o dever de a União federal feira, Celso de Mello teve de indenizar todos os passageicancelar uma viagem que ti- ros, inclusive por danos matenha programado para São riais e morais", disse. Quem paga a conta – Ele resPaulo. Segundo ele, os controladores transgrediram dois va- saltou que no final o ônus ficalores constitucionais da orga- rá com os cidadãos, que pagam os impostos que nização das Fordão suporte fiças Armadas: a nanceiro ao apah i e r a rq u i a e a disciplina. Esse comportamento r e l h o e s t a t a l . Posteriormente, Para Celso de irresponsável vai a União poderá Mello, o comport a m e n t o d o s gerar sim o dever de a cobrar dos concontroladores de União indenizar todos troladores os valores que terão vôo foi inaceitáos passageiros, de ser pagos aos vel. "Há outras inclusive por danos c o ns u m id o res , maneiras de reimateriais e morais. acrescentou Celvindicar, de postular. O que não Celso Mello, do STF so de Mello. O ministro tem sentido é praticar atos que geram uma não quis dizer se as empresas perturbação enorme, que oca- aéreas têm chances de vitória sionam danos materiais e mo- em eventuais ações judiciais rais imensos à multidão dos movidas contra a União. "Preusuários que são os consumi- firo não chegar a esse ponto. dores dos serviços de trans- Mas o fato é que a obstrução, o obstáculo, foi causado por serporte aéreo", afirmou. O ministro disse que esse vidores públicos militares licomportamento, que ele consi- gados à União federal. Evendera irresponsável por parte tuais danos materiais ou modos controladores, pode levar rais resultantes do comporta-

mento que gerou esse tumulto no País serão ressarcíveis pela União federal", reiterou. Pan-americano – A crise aérea também preocupa a organização do jogos pan-americanos, uma importante vitrine do Brasil no exterior. O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos do Rio (CO-Rio), Carlos Arthur Nuzman, admitiu ontem que a crise aérea no Brasil é uma questão muito preocupante para a realização do evento. De acordo com o dirigente, caso o problema continue até o início da competição continental, no dia 13 de julho, a entidade precisará encontrar uma solução para evitar um vexame mundial. "É uma questão preocupante, tanto que dois membros do Comitê Executivo da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana) não puderam retornar aos seus respectivos países na sexta-feira", contou Nuzman. Ele lembrou do dia em que quase todos os aeroportos brasileiros tiveram os vôos suspensos por conta da greve dos controladores do tráfego. Os dois dirigentes só conseguiram deixar o Brasil no sábado. (AE)

Alan Marques / Folha Imagem

Aeronáutica rebate críticas; Infraero não vê quebra de hierarquia

Raimundo Paccó / Folha Imagem

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presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) disse, na saída do almoço com o Alto Comando da Aeronáutica, ontem, ter sido informado pela corporação de que há no Brasil controladores de vôo em número suficiente, que não há ponto cego na rota e que o número de radares é superior ao existente em qualquer outro país da América Latina. Ou seja, foram rebatidas as críticas que vêm sendo feitas ao controle aéreo no País desde o acidente da Gol, em setembro do ano passado. Segundo Chinaglia, durante o encontro, ele e o líder do PSDB na Câmara, Julio Redecker (RS), fizeram uma série de questionamentos ao comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Juniti Saito, na tentativa de obter informações para solucionar a crise aérea que vem atingindo o País. Sobre a quebra de hierarquia, reclamada pelos militares, depois que o governo negociou com os controladores de vôo, Chinaglia disse que em nenhum momento os oficiais

ara surpresa dos con- será a gratificação prometida troladores, a tão so- aos controladores, embora se nhada desmilitariza- fale que possa chegar a R$ 3 ção do tráfego aéreo mil. "Será feito um mapeamendeve vir muito mais rápido do to detalhado dos investimenque esperavam. O governo tos que precisarão ser feitos pretende assinar hoje uma me- nesse processo", afirmou o midida provisória transferindo nistro, explicando que será ne1.500 dos 2.400 controladores cessário contratar cerca de militares para o novo Controle 1.500 controladores por conda Circulação Aérea Geral, de curso público. "O presidente Lula é quem caráter civil, que será vinculado ao Ministério da Defesa. Em vai definir tudo", declarou Bercontrapartida, para resolver a nardo. Ele ressaltou que avicrise criada com a decisão de sou os controladores, na reunão prender os militares amo- nião da sexta-feira, no Cindactinados na sexta-feira, a Aero- ta-1 (na qual foi fechado o acornáutica estabeleceu um prazo do para que eles encerrassem o de 45 dias para que os contro- movimento) que a categoria ladores deixem por completo deveria ser incluída na nova lei de greve, em gestação no goas dependências da FAB. Os operadores do Cindacta- verno, que vai limitar a parali4, em Manaus, receberam no sá- sação de setores essenciais. "O importante é a sinalizabado documento assinado pelo comandante da Aeronáutica, ção do governo de que a destenente-brigadeiro-do-ar Juniti militarização vai acontecer e Saito, no qual condena a ação terá prazo para ser concluída", dos servidores que paralisaram afirmou o presidente da Assoo País na sexta-feira. No docu- ciação Brasileira dos Controlamento, o brigadeiro afirma que dores de Tráfego Aéreo (ABCos controladores "infringiram a TA), Wellington Rodrigues. disciplina e a hierarquia mili- Segundo ele, cerca de 90% dos 2.200 controlatar" e, por isso, dores militares devem deixar a querem aderir Aeronáutica. O ao sistema civil. comandante suOs controladores Para a primeira gere que os serviinfringiram a migração, o cridores passem a disciplina e a tério deverá ser ser subordinados a um órgão civil. hierarquia militar e, o de prova de títulos. Depois, só Abandono– por isso, devem por concurso. Depois de tomadeixar a Aeronáutica. Os militares r e m c o n h e c iBrigadeiro Junito Saito, terão de assinar mento do teor do t e x t o e n v i a d o comandante da Aeronáutica u m t e r m o d e adesão voluntápor Saito, os cont ro l a d o re s re c e b e r a m u m rio, pelo qual perderão a paquestionário e tiveram de res- tente militar, e um contrato ponder, entre outros quesitos, com a futura agência que cuise querem permanecer na For- dará do controle de tráfego ça Aérea Brasileira (FAB). De- aéreo. Os que não quiserem zenas já optaram pelo abando- migrar permanecerão com suas patentes, mas serão desno da vida militar. Saito já havia comunicado ligados da aviação civil e reao governo, em reunião sexta- manejados. Parlamentares contra– Lífeira à noite, que era preciso desligar os amotinados da FAB deres tanto da base aliada o quanto antes, "porque não há quanto de oposição mostrammais ambiente para eles traba- se contrários à proposta de lharem lá (nos Cindactas)". passar todo o controle aéreo Portanto, a expectativa é de para civis. "Sou contra a desmique, hoje, com a edição da MP litarização. O presidente Lula criando a nova agência, os con- deveria ter priorizado a discitroladores já iniciarão o pro- plina militar", disse o líder da cesso de saída dos quadros mi- minoria, deputado Júlio Redelitares e até poderão ir traba- cker (PSDB-RS). Para o líder do PSDB, deputado Antonio Carlhar sem farda. O ministro do Planejamen- los Pannunzio (SP), "o governo to, Paulo Bernardo, disse que vendeu uma coisa para os conainda não há previsão do volu- troladores de vôo que é imposme de recursos que será em- sível de cumprir: como ter pregado na reestruturação do US$ 2 bilhões para investir em sistema de controle aéreo. um sistema paralelo?", indaTampouco está definida qual gou Pannunzio. (AE)

Chinaglia e o tenente-brigadeiro Juniti Saito: número de controladores e de radares seriam suficientes

tocaram no assunto. Ele lembrou ainda que "o chefe maior é o presidente da República". Hierarquia – O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou ontem, em entrevista à "Rádio Eldorado AM", que não houve quebra de hierarquia em relação à determinação do presidente Lula de não punir os controladores de vôo pela paralisação. Para a Força Aérea Brasileira (FAB), entretanto, a ordem de suspender as prisões dos amotinados

foi uma desautorização que provocou desgaste coletivo. "Sob o ponto de vista formal, as ordens são dadas pelo presidente da República. Ele é o comandante supremo. Mas se foi o comandante supremo quem determinou, em princípio, não há quebra nenhuma de hierarquia", avaliou o brigadeiro. Briga de gato – O brigadeiro confirmou que a situação deve voltar ao normal em todos os aeroportos do País. "Lamentavelmente, mais uma vez, o interesse público foi profundamente afetado. Em termos de

organizações, acho que todas saíram arranhadas. Foi uma briga de gato. Agora, sobre as conseqüências desses 'arranhões', nós só vamos saber no futuro", avaliou. Páscoa – Sobre o período de Páscoa, o brigadeiro lembrou que, em outras ocasiões, ele deu garantias de normalidade no funcionamento e acabou "queimando as mãos". O presidente da Infraero disse que, nesse momento, "é melhor não garantir coisa alguma", apesar de pessoalmente crer que o feriado deve ser tranqüilo. (AE)

SANTA PACIÊNCIA – Movimento do aeroporto de Cumbica, em São Paulo, ontem de manhã. Apesar do esforço da Aeronáutica, 20,4% dos vôos apresentaram atrasos de mais de uma hora.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Internacional Jorge Silva/Reuters

Acalmam-se os ânimos no Golfo Pérsico

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Homem em frente a mural com presidente venezuelano Hugo Chávez e o líder cubano Fidel Castro, em Caracas

Ucrânia O presidente ucraniano dissolveu ontem o Congresso e convocou novas eleições para maio.

Ó RBITA

CUBA Espanha renova diálogo com a ilha de Fidel e diz que será interlocutora do país na UE.

Danny Kennedy/Reuters

VIOLÊNCIA

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ONU informou ontem que nos últimos dez dias cerca de 47 mil pessoas - a maioria mulheres e crianças - fugiram de Mogadiscio por causa da violência que castiga o país. Desde fevereiro, cerca de 100 mil pessoas já deixaram a capital da Somália pelo mesmo motivo. Em apenas quatro dias de conflito entre tropas somalis e etíopes e insurgentes, 381 pessoas morreram e 565 ficaram feridas. O presidente interino somali, Abdullahi Ahmed, quer que todas as milícias se desarmem até 16 de abril, quando começará uma conferência de reconciliação no país. (AE-AP)

SEQÜESTRO

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As Malvinas são argentinas, sempre foram e sempre serão. Daniel Scioli, vice-presidente argentino, durante homenagem aos 25 anos da guerra com a Grã-Bretanha.

Socialismo de Chávez tem raiz no passado

IRA

Irã e a Grã-Bretanha se mostraram ontem dispostos a negociar uma saída para o impasse sobre os 15 marinheiros e fuzileiros navais britânicos capturados no dia 23. O negociador-chefe do Irã, Ali Larijani, afirmou que seu país quer resolver a questão e não há necessidade de julgar os 15 britânicos, acusados por Teerã de invadir as águas iranianas durante inspeção de navios. "Não temos interesse em tornar essa questão ainda mais complicada", disse Larijani à TV britânica Channel 4. Larijani havia sugerido na semana passada que os militares poderiam ir a julgamento. Um funcionário britânico disse anonimamente que o governo do primeiro-ministro Tony Blair enviou uma carta a Teerã concordando em considerar meios para evitar esse tipo de situação no fuIrinn/Reuters turo. O funcionário insistiu que a Grã-Bretanha não estava ne go ci an do com os iranianos e ainda Um dos 15 busca a libermilitares tação inconcapturados dicional dos pelo Irã britânicos. Pela manhã, a TV estatal do Irã informou que todos os militares confessaram que invadiram ilegalmente as águas iranianas durante uma operação. No entanto, uma rádio disse que as confissões não seriam exibidas por causa de "mudanças positivas" na posição da Grã-Bretanha. A rádio não detalhou quais eram as mudanças, mas aparentemente se referia à carta enviada por Londres. Segundo a TV, "todas as provas, incluindo as de localização por satélite, em posse dos britânicos, assim como as francas confissões dos 15 militares, confirmam que eles entraram nas águas territoriais iranianas sem autorização." O canal exibiu imagens sem áudio dos britânicos, nas quais apareciam individualmente ou em dupla - era impossível determinar se tratavam-se de suas "confissões". No domingo, a TV exibiu imagens de dois marinheiros usando mapas para mostrar a suposta área onde foram capturados. (AE-AP)

terça-feira, 3 de abril de 2007

ornalistas palestinos começaram ontem uma terceira greve para protestar contra o seqüestro do jornalista Alan Johnston, da BBC, no que é o mais longo seqüestro do tipo ocorrido na Faixa de Gaza. "Nós acreditamos que o governo e a presidência não estejam levando a questão a sério", disse Shuhdi Kashef, líder do sindicato de jornalistas local. Johnston, de 44 anos, foi seqüestrado quando voltava ao seu apartamento na Cidade de Gaza, em 12 de março. Desde então não houve informações sobre seu destino ou exigências para libertação. (AE-AP)

TSUNAMI Ilhas Salomão vivem terror que vem do mar

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m forte terremoto seguido de um tsunami atingiu as Ilhas Salomão, no Pacífico Sul, na manhã de ontem, inundando aldeias e deixando pelo menos 13 mortos e um número desconhecido de desaparecidos. Ondas de até 10 metros de altura emergiram depois de apenas cinco minutos do primeiro tremor - que atingiu 8 pontos na escala Richter. O tremor inicial foi seguido por um outro de 6,7 pontos. Autoridades internacionais, temendo uma repetição da tragédia de 2004 - quando um tsunami atingiu o Oceano Índico, deixando cerca de 300 mil mortos - colocaram

em alerta uma área que abrangia do Japão ao Havaí, fechando praias a uma distância de 2 mil quilômetros. O alarme foi retirado após nove horas e o estrago causado pelo tsunami foi restrito à área próxima do tremor. A região mais afetada foi a Ilha de Gizo, a noroeste da capital Honiara, onde o terremoto danificou prédios e as ondas mataram pelo menos sete pessoas. Cerca de 10% da população de Salomão tiveram suas casas destruídas, estimou a Cruz Vermelha. Os milhares de sobreviventes estão refugiados no topo de uma montanha, com medo de novas ondas. (AE-AP)

A nacionalização das indústrias e a promessa de levar poder às comunidades venezuelanas parecem estar ligadas à visão utópica de Chávez de décadas atrás

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té onde Hugo Chávez se esforçará para instalar na Venezuela o socialismo inspirado em Cuba? A resposta pode ter sido escrita há 15 anos, nos planos arquitetados pelo presidente para o golpe de Estado frustrado. Chávez passou mais de uma década conspirando junto a outros esquerdistas antes da tentativa do golpe de 1992, tempo em que ele ajudou a esboçar o conjunto de decretos para um governo revolucionário. Ele diz ter queimado os documentos pouco antes de sua prisão pela liderança na tentativa de golpe, mas cópias foram publicadas pouco tempo depois. Os planos - para um militarista, porém utópico governo que levaria ao chão os políticos corruptos do país - agora são fundamentais para entender o empenho do presidente neste ano para nacionalizar as indústrias e levar poder às comunidades venezuelanas. Entre suas ações, Chávez decretou que indústrias petrolíferas estrangeiras, que incluem nomes como a Exxon Mobil, têm de entregar o controle de quatro projetos multibilionários na região de Orinoco, até o primeiro dia de maio. Um de seus mais ambiciosos objetivos é fortificar o conselho que irá administrar a receita de bilhões de dólares da comercialização de petróleo, o que pode ser o seu maior empenho na redistribuição de poder desde que assumiu a presidência, em 1999. Críticos dizem que seu plano foi desenvolvido para eliminar políticos rivais dos governos locais, mas o presidente afirma que a raiz dos seus esforços está na ideologia esquerdista que inspirou a tentativa de golpe. "Poder para as comunidades, um Estado dedicado à justiça social, tudo isso vêm daquela época", disse Chávez. O venezuelano foi perdoado pela tentativa de golpe, ganhou

as eleições presidenciais em 1998, administrou greves nacionais e resistiu a um golpe que o retirou do poder por dois dias. Foi reeleito e recebeu poderes extraordinários do Congresso, ganhando mais liberdade e poder para impor sua visão. Chávez, que tem Fidel Castro como inspiração, conseguiu realizar quase todos os objetivos dos documentos, inclusive o controle de preços e do Bolívar e o apoio do Congresso e do Judiciário. As nacionalizações de empresas, como a da companhia telefônica CANTV, ecoaram como um dos decretos dos documentos, que previam a suspensão de todas as privatizações. O historiador venezuelano Alberto Garrido acredita que o objetivo do presidente no governo sempre foi claro, mas seus planos revolucionários foram constantemente subestimados. "Não existem grandes descobertas aqui, é só uma questão de ler o que ele já escreveu," afirma Garrido. A totalidade dos decretos é atribuída a Kleber Ramirez, um guerrilheiro de longa data e líder do Partido da Revolução Venezuelana, porém, o manifesto político de Chávez, escrito anos antes da tentativa de golpe, já descrevia uma "utopia concreta". Esta seria construída a partir dos ideais do herói da libertação Simón Bolívar, que dá nome ao movimento esquerdista de Chávez, a "Revolução Bolivariana". Conhecido como Livro Azul, o tratado delineia uma "democracia participativa", tema que pontuou sua plataforma presidencial em 1998. Chávez cultiva intrigas do passado, com histórias de como ele quase se juntou às guerrilhas - lembrou durante uma conferência de imprensa que quando tinha 23 anos já falava em revolução. "Aqueles que pensam que estou apenas improvisando... quão equivocados estão," disse Chávez em fevereiro. (Reuters)


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

Rafael Hupsel/LUZ

1 A expectativa para este ano é de crescimento de 5%, desde que haja redução da Selic. Alencar Burti, da ACSP

LIQÜIDAÇÕES IMPULSIONAM VENDAS NO TRIMESTRE Prazos maiores de pagamento motivaram o consumidor a gastar mais Luiz Prado/LUZ

Vanessa Rosal

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Lojas de utilidades domésticas e armarinhos tiveram bons resultados Divulgação

Consumo de massa no ano passado atingiu 1 milhão de toneladas, de acordo com a Abima

Quebra de safra de trigo provoca alta de preço do macarrão Adriana David

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preço do macarrão pode subir até 10% neste mês. Indústrias como o Pastifício Selmi, de Sumaré (SP), começaram a fazer as contas para reajustar o valor das massas. O aumento será conseqüência da quebra na safra de trigo tanto no Brasil como na Argentina. A safra brasileira de trigo (2006/2007) é de 2,25 milhões, ante 4,4 milhões da anterior e 1,1 milhão de estoques. Para suprir o mercado interno, é preciso 10 milhões de toneladas. Com a queda na produção da Argentina, o governo daquele país restringiu a exportação de trigo, o que obriga alguns moinhos brasileiros a intensificar a importação do grão de países de fora do Mercosul, como Estados Unidos e Canadá. Segundo a presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimen-

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milhões de toneladas de trigo são necessárias para suprir a demanda do mercado interno, mas a safra brasileira é de 2,25 milhões. tícias (Abima), Eliane Kay, a desvantagem de importar da América do Norte é o impacto de 10% da Tarifa Externa Comum (TEC) e o adicional de frete da Marinha Mercante. O valor da tonelada de trigo importado do Canadá também é superior, US$ 212 a tonelada, contra US$ 208 no Mercosul. No fim, o trigo que vem da América do Norte, chega ao

Brasil até 15% mais caro. Segundo o gerente de marketing da empresa, Egbert Toledo, a fabricante de massas Selmi vai tentar absorver ao máximo o aumento, mas também precisa recuperar margens. Até agora o reajuste não ocorreu pois os contratos ainda estão sendo cumpridos. "Vamos tentar segurar o preço ao máximo", afirma Toledo. A Selmi já compra uma parte do trigo do Canadá e deverá importar mais com a quebra da safra no Mercosul. Por mês, a empresa produz 12 mil toneladas de massas. A expectativa do gerente da Selmi é de aumentar a produção. Mas a falta de trigo pode atrapalhar os planos da empresa e é provável que as vendas em 2007 continuem no mesmo patamar. Eliane, da Abima, é mais otimista e prevê aumento no consumo de até 3% no ano sobre o 1 milhão de toneladas de massa consumido em 2006.

s vendas no varejo tiveram resultado positivo nos primeiros três meses deste ano. É o que mostram os indicadores do desempenho do comércio divulgados ontem pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O principal medidor das compras no crediário, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), sinaliza que as vendas a prazo no trimestre cresceram 4,7% em comparação com igual período de 2006. Já o Usecheque, que mostra o ritmo das vendas à vista, sobretudo de itens de menor valor, aponta crescimento de 3,4% este ano em relação ao ano passado. "O alongamento dos prazos do crediário e as liquidações do varejo contribuíram para o resultado positivo dos primeiros três meses do ano", garante o economista Emílio Alfieri, da ACSP. A pesquisa mostra ainda que a quantidade de registros cancelados no cadastro de maus pagadores do SCPC aumentou 6,6%, se comparado com o primeiro trimestre do ano passado, e o número de registros recebidos cresceu 6,7%. "Sinal de que a inadimplência está controlada e não oferece riscos", afirma Alfieri. Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, a redução no número de devedores inscritos no SCPC se deve, em parte, à queda das taxas de juros e à dilatação dos prazos para renegociação dos débitos, além do aumento da renda. "A expectativa de crescimento para o ano é de 5%, desde que haja continuidade na política de redução da taxa Selic", prevê. Já o mês de março isolado, sobre igual mês do ano anterior, apresentou alta de 4,5% no número de consultas ao SCPC e 5,5% no Usecheque. No período, os registros recebidos cresceram 4,2% e os cancelamentos, 7,1%. Destaque – Além do comércio de rua, que contribui para o crescimento das consultas ao Usecheque, as lojas de utilidades domésticas e armarinhos tiveram bons resultados, segundo Alfieri. "Geralmente, são estabelecimentos que oferecem produtos mais baratos.

Alencar Burti: renegociação de prazos ajudou inadimplência a cair

O consumidor paga tudo à vista, evitando futuras dívidas." É o caso da loja Preçolândia, que registrou crescimento médio de 10% no volume de vendas nos dois primeiros meses do ano sobre 2006, resultado acima da média, segundo o dono da empresa, Arab Zakka. "O período de volta às aulas foi muito bom para o comércio de papelaria em geral. Somos fortes nesse segmento", afirma. Apesar de não divulgar expectativas de crescimento, a

loja de utilidades domésticas Ultiplast também aposta em melhores resultados no trimestre em relação a 2006. Um dos motivos foi a recente criação do site com vendas online para incrementar os negócios.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

SERVIÇOS FINANCEIROS VIA CELULAR AVANÇAM CADA VEZ MAIS

Os bancos têm hoje uma arquitetura tecnológica madura o suficiente para disponibilizar os serviços em qualquer canal Edson Fregni

Fotos: Divulgação

Maurício Ghetler

S

ímbolo de ostentação das peruas e yuppies nos anos 90, o celular hoje é acessório comum nos bolsos de pessoas das classes C e D. Assim como a telefonia celular acabou cumprindo o papel de massificação dos serviços de telecomunicações, a indústria financeira vê hoje nesse canal um instrumento sustentável de massificação dos serviços bancários. As estratégias iniciadas na primeira onda do mobile banking, voltadas a clientes de maior valor agregado, permanecem. No entanto, diferente da abordagem inicial de "portar a internet para o celular", os bancos agora constroem um canal com características próprias, que já começa com mais de 80 milhões de pessoas conectadas, potencialmente prontas a usar os serviços. Maurício Ghetler, consultor da Febraban, afirma que, do ponto de vista das instituições financeiras, mobilidade significa segurança, baixo custo e vantagens operacionais. Em comparação ao canal internet, Ghetler destaca que o mobile banking já sai em vantagem, por se ter um maior controle tanto do meio de comunicação quanto da aplicação. No que se refere à base tecnológica para serviços financeiros via celular, o consultor avalia que a plataforma J2ME seja a opção mais abrangente e com mais possibilidades de consolidação. "Com aplicativos Java falando diretamente

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Mobile banking: o banco eletrônico do povão

Mais do que acrescentar uma conveniência para os clientes já existentes, a oferta de serviços financeiros por meio do celular é vista pelas instituições como um meio viável de bancarização e inclusão de novos correntistas Por Vanderlei Campos

No mobile bank do Bradesco, lançado em 2006, até agora são 500 mil usuários

com os servidores do banco, se tem uma estrutura segura, pronta para qualquer tipo de transação e de baixo custo para ambas os lados (instituição e cliente)", argumenta. Ele lembra que cerca de 70% dos aparelhos estão habilitados a rodar Java. Embora os conceitos técnicos sejam semelhantes aos do internet banking, a interface dos aplicativos deve lembrar mais a do ATM (caixa eletrônico), focada na agilidade e na simplicidade dos menus. "A operação não é muito sofisticada e os recursos de navegação são mais enxutos. É mais difícil achar o aplicativo no menu do celular –o que no PC é trivial– do que fazer as consultas ou transações", comenta. Ghetler também aponta uma tendência de rápido crescimento na área de Pagamentos, pelas vantagens imediatas apresentadas. "O celular pode substituir vários plásticos (cartões de débito, crédito etc.) e faz coisas que o plástico não faz. NeNo Bradesco, um grande salto ocorreu com a recarga de celulares pré-pagos

O serviço de mobile banking do Banco do Brasil tem 360 mil usuários cadastrados e responde por 2 milhões de transações por mês

nhum cartão é capaz de informar saldo, limite ou calcular encargos de um parcelamento." Edson Fregni, vice-presidente de pesquisas da Forrester Research no Brasil, avalia que operações mais objetivas, como pagamentos e transferências, devam ser o principal atrativo aos usuários de mobile banking. "A situação em que mais se precisa dessa facilidade é no relacionamento com terceiros. Atividades como pagamentos, automação comercial e depósitos tiram mais vantagem do mobile banking", resume. Fregni informa que a mobilidade está na agenda de 100% das instituições no Brasil, conforme o Primeiro Relatório Forrester de Tecnologia da Informação nos Bancos Brasileiros. Ele avalia que não há problemas técnicos complicados e que a maior parte das estruturas está preparada para incorporar o novo canal. A grande discussão está na abordagem de como utilizar as funcionalidades dos terminais. Mesmo com J2ME, que tecnicamente permitiria funcionalidades tão ricas quanto as do internet banking, Fregni

pondera que não se deve esperar que os correntistas usem o celular para serviços mais complexos. "Na Gestão de Conta, o uso do canal (de mobile banking) é mais complicado. Há alguns anos, o WAP vinha com a proposta de permitir toda a administração de contas. Mas o dispositivo é desconfortável, com um visor pequeno, e fica mais fácil ligar para o call center", constata. Uma solução externa para esse impasse, segundo Fregni, pode estar na evolução da tecnologia de Reconhecimento de Voz e Fala, que tem sido implementada nos call centers dos bancos, para substituir os intermináveis e irritantes sripts de URA (unidade de resposta automática). Ao invés de ficar discando, o usuário dita os comandos, que são entendidos pela máquina. "Os bancos têm hoje uma arquitetura tecnológica madura o suficiente para disponibilizar os serviços em qualquer canal, conforme as características da transação e do comportamento do público. O custo dos canais não tem muita diferença. A questão é saber o que o cliente quer."

Bancos buscam massificação ntre os 2 milhões de transações mensais no mobile banking do Banco do Brasil, 20% são de recarga de créditos de celulares pré-pagos. Há também um grande volume de consultas, como ocorre no canal ATM. "O valor da mobilidade é conveniência. Se não houver um ATM, ou um PC conectado de forma segura à internet por perto, a tarifa da transação (entre R$ 0,05 e R$ 0,15) compensa o custo e o desgaste de um deslocamento", diz Raul Moreira, gerente-executivo de canais eletrônicos do Banco do Brasil. Como bancos de massa, os números do Bradesco e do Banco do Brasil, referentes ao uso de canais de serviços, são semelhantes: 85% das transações via canais eletrônicos (ATM, web, ou call center); e cerca de 40% dos correntistas cadastrados no internet banking. No mobile bank do Bradesco, lançado em 2006, já são 500 mil usuários. Marcos Bader, diretor do Bra-

Edson Fregni

desco Dia e Noite, informa que um grande salto de utilização do serviço ocorreu com o acordo com Claro e Vivo para recarga de pré-pagos. "O celular é o meio mais racional de se comprar créditos para o próprio celular. Ninguém pensa em ter um carro com tanque de gasolina postado." Ele explica que a oferta de aplicações de uso massivo é estratégica para atrair novas

faixas de usuários ao sistema bancário (não só com a abertura de conta-corrente, mas também com uma maior utilização da intermediação financeira). "Estamos trabalhando para atender a múltiplos segmentos. Mas neste momento é interessante dar tiros de canhão e ganhar a atenção do grande público. Se o cliente perceber conveniência, facilidade de uso e segurança,

Marcos Bader

Raul Moreira

continua a usar e vai estar aberto a novos serviços." Bader salienta que os usuários mais sofisticados contam com uma aplicação móvel muito semelhante ao internet banking, que roda em um PDA. Todavia, a massificação dos serviços passa não apenas por aplicativos em WAP (compatível à maioria dos celulares), mas também pela conjugação com outros canais, como o call center. O serviço de recarga de pré-pago, por exemplo, é feito por meio de interações verbais, com uma URA que reconhece os comandos falados. A única coisa que o usuário precisa digitar é o número da central e uma senha de quatro dígitos para finalizar a transação. "Destaca-se que em nenhum momento é solicitado o número de conta corrente, pois a identificação é feita a partir do próprio número de origem da chamada, pré-cadastrado", observa Bader. "As características do canal e a forma com

As 8 categorias de mobile banking A partir de experiências no Brasil e em outros países emergentes, Mobilidade será um dos eixos da edição do Ciab (Congresso internacional de Automação Bancária) em 2007. Maurício Ghetler, consultor da Febraban, elenca as categorias de aplicações wireless que serão tratadas no evento:

Mobile banking – É o conjunto de operações de consulta e transações, para o cliente final. Mobile branch – Uso de tecnologias móveis e wireless para correspondentes bancários e agências. Mobile ATM – Neste caso, não se trata do uso do terminal celular, mas da rede wireless para conectar os caixas eletrônicos, que podem ser fixos ou móveis. Mobile Info – Alertas, boletins, promoções e outras informações, tanto para clientes quanto para funcionários de vendas ou atendimento. Mobile POS – Aplicação da tecnologia de comunicação celular em dispositivos e soluções de automação comercial. Mobile credit – Uso do celular para ofertas personalizadas de crédito e outras operações de financiamento. Mobile payment – Uso do celular como meio de pagamento, em substituição a cartões de débito ou crédito. Uma das grandes vantagens é que o canal é inerentemente preparado para pagamentos remotos. Mobile Security – Além da segurança do próprio serviço móvel, o celular serve também para acrescentar camadas de proteção a outros canais, como envio de senhas aleatórias para concluir as transações ou alertas sobre movimentações na conta.

que implementamos as aplicações tornam o mobile banking um ambiente bastante seguro." Atualmente, o serviço de mobile banking do Banco do Brasil tem 360 mil usuários cadastrados e responde por 2 milhões de transações por mês. Embora seja um volume relativamente baixo, em relação aos 24 milhões de correntistas da instituição, a taxa de crescimento tem se mantido em 10% ao mês. "Estamos hoje em mobilidade como estávamos com internet em 2000." Este mês, o Banco do Brasil lança, em parceria com a Visanet, o M-Pay, para uso do celular como meio de pagamento. "Vai ser uma solução mais moderna, abrangente e segura. A transação vai se completar no próprio celular; não vai ser aquela solução em que o comprador vai fazer o pedido via celular, passa o número e depois vem a cobrança. Ele vai demandar, pagar e

confirmar a transação ", diferencia Manuel Gimenez Rui, vicepresidente de tecnologia e logística da instituição. "Agora completamos a gama de serviços: temos banking, relacionamento e pagamentos", define Moreira. Moreira enfatiza que desde 2003, quando se iniciou o projeto de mobile banking, a premissa era abrangência de plataformas, para atingir grandes volumes de correntistas. Para o público mais sofisticado, que dispõe de smart phones ou PDAs, há maiores semelhanças às aplicações do web site. No entanto, o serviço suporta 6 diferentes tecnologias, para atingir a todas as faixas de usuários de celular. "Um ponto importante para a massificação foi colocar o software em um chip GSM, que contém o aplicativo e a chave criptográfica. Assim, o serviço pode ser usado em praticamente qualquer celular." (VC)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.ECONOMIA/LEGAIS

terça-feira, 3 de abril de 2007

AVISOS AOS ACIONISTAS

Springer S.A.

ATA NOSSA CAIXA S.A. - ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO

COMUNICADOS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Construção de Ambientes Complementares, de Sala de Aula e Reforma de Prédio Escolar: TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – ÁREA - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0634/07/02 - EE Prof. Candido Procópio Ferreira de Camargo – Rua Sara Kubitschek, 215 - Cidade Tiradentes Guaianazes - São Paulo/SP – Transferência de Salas: 30 / Substituição (Construção de Sala de Aula): 120 / Adequação: 60 - 174,08 - R$ 40.015,00 – R$ 4.001,00 – 10:30 – 19/04/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 03/04/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 18/04/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Executivo

BALANÇOS

Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 12 de março de 2007. Aos 12 (doze) dias do mês de março de dois mil e sete, às 10h00, reuniram-se em Assembléia Geral Extraordinária, na sede da Nossa Caixa S.A. - Administradora de Cartões de Crédito, na Rua Quinze de Novembro, 111 – 11º andar, nesta Capital, os acionistas da Empresa, conforme se verifica das assinaturas constantes do “Livro de Presença”. Na forma prevista no Artigo 18, do Estatuto Social, assumiu a Presidência dos trabalhos o Senhor Carlos Henrique Flory - Presidente do Conselho de Administração, que convidou a mim, Jorge Luiz Avila da Silva – Diretor Presidente, para secretariar os trabalhos, ficando assim constituída a Mesa. Disse, também, o Presidente, que com o comparecimento dos acionistas da Empresa e “quorum” equivalente à totalidade do Capital Social, a Assembléia se instalava regularmente na forma prevista pelo Artigo 124, parágrafo 4º, da Lei nº 6.404/1976. Continuando, destacou o Presidente que a Assembléia foi convocada para que os acionistas da Empresa possam deliberar sobre o seguinte assunto, constante da Ordem do Dia: I – ASSUNTO EXTRAORDINÁRIO: a) Eleição de Membros para o Conselho Fiscal. Informou o Presidente que a matéria constante da Ordem do Dia foi submetida, previamente, à apreciação do Conselho de Defesa dos Capitais do Estado – CODEC, recebendo manifestação, do Órgão, conforme Parecer CODEC nº 064/2007 Processo S.F. nº 12091-151624/2007. Assim, o Presidente colocou em discussão e votação o assunto constante da Ordem do Dia: a) Eleição de Membros para o Conselho Fiscal. Pedindo a palavra, o Representante do Acionista Controlador recomendou a ratificação/eleição para Membros do Conselho Fiscal da Empresa, dos Senhores: CARLOS EDUARDO ESPOSEL, brasileiro, divorciado, engenheiro mecânico, portador da Cédula de Identidade RG nº 2.867.748 - SSP-SP e do CPF/MF nº 250.457.41853, residente e domiciliado em São Paulo – SP e seu respectivo Suplente CLÁUDIO COSTA DOS ANJOS, brasileiro, casado, bacharel em Ciências Contábeis, portador da Cédula de Identidade RG nº 10.348.407 - SSP-SP e do CPF/MF nº 937.016.758-72, residente e domiciliado em São Paulo – SP; NEIDE BERTEZINI, brasileira, casada, bacharel em direito, portadora da Cédula de Identidade RG nº 3.803.591 - SSP-SP e do CPF/MF nº 045.135.018-98, residente e domiciliada em Mairiporã – SP e seu respectivo Suplente JOÃO CARLOS ARAÚJO DOS SANTOS brasileiro, casado, bacharel em filosofia e funcionário público, portador da Cédula de Identidade RG nº 7.681.538-9 - SSP-SP e do CPF/MF nº 011.035.138-00, residente e domiciliado em São Paulo – SP e MARCO ANTONIO MORO, brasileiro, casado, advogado, portador da Cédula de Identidade RG nº 1.916.649-7 - SSP-SP e do CPF/MF nº 222.858.908-00, residente e domiciliado em São Paulo – SP e seu respectivo Suplente MARA APARECIDA DOS SANTOS, brasileira, casada, administradora de empresas, portadora da Cédula de Identidade RG nº 18.037.773-5 - SSP-SP e do CPF/MF nº 145.055.978-65, residente e domiciliada em São Paulo – SP, para complementação do mandato em vigor (Até a AGO de 2007). Destacou que a investidura no cargo de Conselheiro Fiscal também deverá obedecer aos requisitos, impedimentos e procedimentos previstos na Lei das Sociedades Anônimas e demais disposições normativas, inclusive no que se refere à entrega da declaração de bens. Os Conselheiros Fiscais Efetivos e Suplentes que tiveram a eleição ratificada e o Conselheiro Fiscal Efetivo eleito exercerão as funções até a próxima Assembléia Geral Ordinária, quando poderão ser reeleitos, e, na impossibilidade de comparecimento do membro efetivo, deverá ser convocado o respectivo suplente para participar das reuniões. Concluída a manifestação, por unanimidade de votos, a matéria foi aprovada pelos Acionistas da Empresa. O Representante do Acionista Controlador, pedindo a palavra, disse que o fazia para que fosse consignado em ata que os votos do Acionista Banco Nossa Caixa S.A. relativamente à matéria constante da Ordem do Dia desta Assembléia, foi com arrimo no Parecer CODEC nº 064/2007 - Processo S.F. nº 12091151624/2007, promanado pelo Conselho de Defesa dos Capitais do Estado – CODEC, destacando que, consoante orientação constante do Parecer CODEC, não foram deliberadas outras matérias de ordem econômico-financeiras, e reiterou a observância pela Administração da Empresa, da legislação em vigor. Nada mais havendo a tratar, o Presidente, após agradecer a presença dos Acionistas da Empresa, declarou encerrada a reunião, do que eu, Jorge Luiz Avila da Silva – Secretário, lavrei a presente ata que, depois de lida e achada conforme, segue assinada pelos membros da Mesa e acionistas da Empresa. São Paulo, 12 de março de 2007. (a.a) CARLOS HENRIQUE FLORY- Presidente; JORGE LUIZ AVILA DA SILVA – Secretário; pelo BANCO NOSSA CAIXA S.A. - Milton Luiz de Melo Santos; pela FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO - José Roberto de Moraes; JORGE LUIZ AVILA DA SILVA; PAULO ROBERTO PENACHIO. (Cópia fiel do que se contém no Livro de Atas de Assembléias Gerais da Nossa Caixa S.A. – Administradora de Cartões de Crédito). Registrada na JUCESP sob nº 98.965/07-4, em 28.03.2007. JORGE LUIZ AVILA DA SILVA - Secretário.

CNPJ nº 92.929.520/0001-00 AVISO Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas na sede da empresa na Rua Howard Archibald Acheson Junior, 55 – Bloco A – 1º andar – Jardim da Glória, Cotia-SP, os documentos de que trata o artigo 133 da Lei 6404 de 15/12/76, alterada pela lei 10303 de 31/10/2001, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2006. São Paulo, 29 de março de 2007. ROGÉRIO PINTO COELHO AMATO - Presidente do Conselho de Administração. (30,02,03)

TRANSMISSÃO DE MATERIAIS VIA FTP ftp://200.211.20.19 usuário: dcomercio senha: dc2004 Editoração Eletrônica - 3244-3581 editoracao@acsp.com.br

CONVOCAÇÕES ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS DENTÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação Pelo presente edital de convocação, em conformidade com o que dispõe o artigo 70 do Estatuto Social, o Presidente da APDSP, Sr. Seiei Quiyan, convoca os associados a participarem da Assembléia Geral Ordinária que se realizará no dia 10 de abril de 2007 na Av. Brigadeiro Luis Antônio, 2050, 13º andar, com 1ª chamada às 20:00 (vinte horas) e 2ª chamada às 20:30 (vinte horas e trinta minutos) com a seguinte ordem do dia: prestação de contas do exercício 2006. São Paulo, 21 de março de 2007.

SINDICATO DOS CONCESSIONÁRIOS E DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINCODIV

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA No cumprimento de disposições estatutárias, convocamos as empresas associadas, quites e em condições de votar, para participarem da Assembléia Geral Ordinária, a realizar-se na sede social, na Avenida Indianópolis, 1967, Planalto Paulista, na Capital do Estado de São Paulo, no dia 26 de abril de 2007, às 09h00 em primeira convocação, ou na falta de quorum, às 10h00, em segunda convocação, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Aprovação do Balanço anual do exercício de 2006, devidamente auditado e com parecer do Conselho Fiscal; b) Assuntos Gerais. São Paulo, 03 de abril de 2007 Octavio Leite Vallejo Presidente.

EDITAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP ABERTURA DE LICITAÇÃO SITE: www.riopreto.sp.gov.br MODALIDADE: CONCORRÊNCIA DE PREÇOS Nº003 /2007 - Objeto: ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS, LOCALIZADOS NO DISTRITO INDUSTRIAL “DR.WALDEMAR DE OLIVEIRA VERDI” (CEAGESP). Limite p/entrega dos envelopes 03/05/2007 às 16:00h e abertura dia 04/05/2007 às 08:30h. MODALIDADE: CONCORRÊNCIA DE PREÇOS Nº004/2007 - Objeto: ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS, LOCALIZADOS NO DISTRITO INDUSTRIAL “DR.ULISSES DA SILVEIRA GUIMARÃES”. Limite p/ entrega dos envelopes 07/05/2007 às 16:00h e abertura dia 08/05/2007 às 08:30h.

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PREGÃO Nº 012/2007-FAMESP - PROCESSO Nº 334/2007-FAMESP Acha-se à disposição dos interessados do dia 03 a 17 de abril de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680–ramal 111-FAX (0xx14)3882-1885–ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/Hospital das Clínicas, o Edital de Pregão Presencial - Pregão nº 012/2007-FAMESP, Processo nº 334/2007-FAMESP, que tem como objetivo Aquisição de Manequim Simulador, Kit de Treinamento Pals, etc ..., para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, do tipo menor preço por item, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 18 de abril de 2007, com início às 14:00 horas, na Sala da Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar, no endereço supra citado. Botucatu, 02 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi. Diretor Vice Presidente - FAMESP. FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PREGÃO Nº 017/2007-FAMESP/HEB PROCESSO Nº 131/2007-FAMESP/HEB Acha-se à disposição dos interessados do dia 03 à 18 de abril de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680–ramal 111-FAX (0xx14)3882-1885–ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/Hospital das Clínicas, o Edital de Pregão Presencial - Pregão nº 017/2007-FAMESP/HEB, Processo nº 131/2007-FAMESP/HEB, que tem como objetivo Aquisição de Painéis de Reprocessamento de Dialisadores e Linhas, etc ..., para o Hospital Estadual Bauru, do tipo menor preço global por lote, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 19 de abril de 2007, com início às 09:00 horas, na Sala da Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar, no endereço supra citado. Botucatu, 02 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice Presidente - FAMESP

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º 1190/2007 CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.º 003/2007 Faço público de ordem do Senhor Prefeito Municipal de São Carlos, que se encontra aberta licitação na modalidade de CONCORRÊNCIA PÚBLICA, do tipo menor preço, sob o regime de execução de EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL, para a contratação de empresa de engenharia para execução das obras da 2ª etapa do Centro da Juventude do Jardim Monte Carlo – Elaine Viviane, conforme Memorial Descritivo, Planilha Orçamentária e Projeto Básico, constantes nos anexos V, VI e VII que acompanham o presente edital e fornecido em CD-ROM. O Edital na íntegra poderá ser retirado na Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura Municipal de São Carlos, situada à Rua Major José Inácio, n.º 1973, Centro, São Carlos, fone 3307-4272, a partir do dia 02 de abril de 2007 até o dia 04 de maio de 2007, no horário das 08:00h às 12:00h e das 14:00h às 16:00h, mediante o recolhimento de emolumentos no valor de R$ 30,00 (trinta reais). Os envelopes contendo a documentação e as propostas serão recebidos na Comissão Permanente de Licitações até às 10:00 horas do dia 04 de maio de 2007, quando após o recebimento, iniciar-se-á sessão de abertura. São Carlos, 02 de abril de 2007. Paulo José de Almeida - Presidente da Comissão Permanente de Licitações.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 2 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Centro de Gestão de do: Relevo Araújo Indústrias Meios de Pagamentos S.A. - ReGráficas Ltda. - Rua Javaés, 136 querido: Petrofátima Transpor- 1ª Vara de Falências tes Rodoviários Ltda. - Rua Requerente: Sifra S.A. - Requerido: Costa Barros, 3.014 - 2ª Vara de Luca Com. e Repres. de Peças Falências p/ Tratores Ltda. - Av. Requerente: Íntegra Serviços de FoMontemagno, 971 - 2ª Vara de mento Mercantil Ltda. - RequeriFalências

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terça-feira, 3 de abril de 2007

Convergência Automação Va r e j o Web 2.0

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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FEIRA APRESENTA NOVIDADES PARA BANCOS E VAREJO

Workshops e conferências discutirão cases de empresas e diversas estratégias para o setor

Fotos: Divulgação

Durante a versão 2006 da feira, foi possível conhecer novas tecnologias

M

ais de 30 palestras vão transmitir a um público de 3.000 pessoas as tendências de serviços e tecnologias de cartões de débito, crédito, fidelidade e compras em São Paulo. É a Cards 2007 - 12º Congresso e Exposição Internacional de Cartões, Serviços e Tecnologias, que mostra as novidades do setor. Não é exatamente um evento para o público —embora as portas estejam abertas—, mas para as empresas que emitem cartões como meio de pagamento, identificação, benefícios, segurança, acesso, armazenamento de informações e fidelização, tais como bancos, varejo, transportadoras, empresas de saúde e alimentação, entre outras. O tema central será a expansão do uso de cartões de bandeira própria (private labels) pelas redes de comércio e serviços, cartões em seguros, de saúde, pré-pagos, de pagamento no transporte de massa e a mais recente novidade: celulares que operam como cartões com chip e permitem efetuar pagamentos. A Visa Vale, uma das maiores fornecedoras de vouchers de alimentação e refeições do país, vai apresentar uma modalidade de pagamento de re-

S

Empresas apresentaram produtos para facilitar o dia-a-dia

Começa amanhã, no Centro de Convenções Frei Caneca, o Cards 2007 Por Luiz Carlos Assis feições via celular e com facilidade de localizar os restaurantes mais próximos na região onde se encontra o usuário, por meio de posicionamento global (Global Positioning System, ou GPS). Outro tema que será abordado é o desenvolvimento do processo pioneiro de autorização de compras por celulares, o sistema M-Cash –desenvolvido pela empresa de mesmo nome– utilizado atualmente como modalidade de pagamento, para compras feitas pela internet. Entretanto, a empresa tem planos para, ainda este ano, atingir o comércio também no mundo físico. Pelos cálculos da M-Cash até 2009, 120 milhões de transações de compras serão feitas pelo celular. Atualmente, existe cerca de 100 milhões de telefones celulares no Brasil. O sistema MCash funciona para telefones pós-pagos e pré-pagos de qualquer operadora. Conhecidos como SmartMX, os chips para identificação pessoal podem conter aplicativos de software capazes de armazenar e processar com alta veloci-

Cobrança duvidosa circula entre empresas

e colar, colou. Essa "tática de arrecadação" pode pegar algumas pessoas e empresas que, na correria de sua rotina, não questionam as cobranças que lhes chegam e acabam pagando sem verificar a correspondência dos valores a produtos ou serviços efetivamente comprados. Na semana passada, um boleto de R$ 318, referente a "hospedagem de seu domínio na internet", circulou entre empresas que mantêm sites. A emissora do boleto é identificada apenas com um endereço no Gmail e pelo site www.hospedagem. org.br. Nessa página, não há telefone ou dados do "provedor". Uma das áreas, o Painel de Controle, foi identificada como site de phishing pelo software de segurança da McAfee. "É um phising spam, que vai para um lista de proprietários de domínios", afirma Patrícia Peck Pinheiro, advogada especializada em Direito Digital. "Se o momento em que se recebe a mensagem coincide com o período de expiração de algum contrato, aumenta a probabilidade de se reconhecer a cobrança como uma obrigação legítima e o boleto é pago sem questionamento." A advogada observa que a velocidade e a abrangência dos canais eletrônicos, como o e-mail, aumentam as chances de explorar a displicência e até mesmo a honestidade de bons pagadores que temem ser inadimplentes. "Hoje há também o risco no mailing de celular. Se alguém recebe uma mensagem de débito, atribuída falsamente à operadora, que coincide com um vencimento, pode fazer um pagamento para um cedente fantasma", menciona. O grande risco de se cair no "se colar, colou" ocorre quando se trata de valores relativamen-

Cartões em discussão: débito, crédito, varejo, bancos

te pequenos, perdidos entre grandes volumes de documentos no Contas a Pagar. Segundo Patrícia Peck, a possibilidade de reverter o erro e obter o ressarcimento depende da velocidade de reação. "Se a pessoa que se sentir fraudada registrar o Boletim de Ocorrência, o delegado pode fazer um ofício ao banco e bloquear a conta do cedente. Se esse dinheiro tiver sido transferido para outra conta, ainda é possível rastrear. Mas se foi retirado e já está fora do sistema bancário, fica mais difícil." Nos casos em que se percebe uma tentativa ou prática de fraude, Patrícia Peck enfatiza que a denúncia e a preservação das provas são fundamentais para combater a sensação de impunidade, acentuada pelo distanciamento e anonimato na web. "Se for usada uma mensagem de e-mail, não delete. Os dados do cabeçalho são importantes em uma investigação." Os canais que preservam o anonimato do emissor são vetores privilegiados de fraudes. "O mesmo problema ocorria com o celular pré-pago, até que se criaram regras para identificar os usuários", compara. "Na internet, muitos buscam esse anonimato em contas de web mail. O Hotmail tem sido menos usado, porque a Microsoft tem colaborado mais no combate ao uso do serviço para crimes. Mas o Google nem tanto, o que tem levado a uma migração dos delinqüentes para o Gmail." Embora o estelionato seja um delito cada vez mais comum no ambiente de internet, a denúncia desse tipo de crime ainda depende de um deslocamento físico até o distrito policial. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, assim como em outros Estados, já oferece o serviço de registro online de BO. Vanderlei Campos

dade e segurança todas as i n fo r m a çõ e s sobre os portadores dos documentos eletrônicos citados anteriormente e evitar e reduzir fraudes ou clonagem. Além disso, deve reduzir as filas e aumentar a segurança em aeroportos, fronteiras e outros locais de grande movimento de pessoas onde há necessidade de verificação de documentação. Atualmente, a família de chips SmartMX, produzida pela NXP, é também utilizada em smart cards para aplicações bancárias e nos SIM cards utilizados nos telefones celulares GSM. Workshops – No evento, haverá dois workshops simultâneos, cujos temas serão "Cartões no Varejo" e "Cartões no Transporte" e que serão realizados somente hoje, 3 de abril. A conferência ocorrerá nos

dois dias seguintes, no horário das 8h45 às 18h30. A conferência é direcionada à a p re s e n t ação e discussão de cases, e xp e ri ê nc i as , estratégias de marketing e resultados da utilização da tecnologia como um fator determinante para a evolução dos negócios e para a viabilização de novos produtos e serviços de cartões. Será freqüentada por executivos e profissionais, de muitas áreas envolvidas direta ou indiretamente com cartões. Diretores e gerentes de produtos, informática, tecnologia, marketing, publicidade, novos negócios, recursos humanos, atendimento, profissionais de empresas processadoras, líderes de projetos, fornecedores, consultores etc., em sua maioria com responsabilidade em nível de de-

cisão, têm presença no evento, interagindo com palestrantes e outros participantes. Entre as novas tecnologias, a NXP Semiconductors, empresa originada na Philips, apresentará uma linha de novos chips capazes de aumentar a eficiência e a segurança de determinados serviços na área governamental na emissão de documentos eletrônicos tais como passaportes, carteira de identidade (RG), CPF, carteira de habilitação, cartão de saúde. Este segmento de mercado e estas aplicações são denominados como "e-Government" e a empresa tem como objetivo

oferecer através de seus clientes e parcerias os melhores produtos e serviços. A exposição será inaugurada hoje, às 17h, para os inscritos. E será aberta gratuitamente ao público interessado nos dias 4 e 5 de abril, das 12h às 20h. Reunirá 60 expositores que levarão as novidades para cerca de três mil visitantes —um crescimento de 25% sobre a população visitante na última edição, em 2006. A Cards - Conferência e Exposição Internacional de Cartões, Serviços e Tecnologias é o maior evento de cartões do mercado brasileiro. Realizado todos os anos no mês de abril, o evento sinaliza a direção e o ritmo que os negócios do setor seguirão no restante do ano.

SERVIÇO Cards 2007 - 12º Congresso e Exposição Internacional de Cartões, Serviços e Tecnologias Promoção: DIB & Associados e RPM Brasil Local: Centro de Convenções Frei Caneca, rua Frei Caneca 569, Bela Vista, São Paulo SP Mais informações: www.cards2007.com.br


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Automação Web 2.0 Lançamentos Convergência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

ESTE MÊS, LOJAS RECEBEM NOVOS COMPUTADORES E CELULARES

O top de linha, HP Pavilion m8060, é uma central digital que reúne PC, TV, gravador de programas de TV, DVD player, gravador de DVD, rádio FM

Focados no usuário doméstico, novos equipamentos seguem a linha do "computador na sala de estar" e visam tornar a experiência digital mais simples e acessível ao consumidor final

O

consumidor vai se dar bem em 2007, ano em que a HP completa 40 anos de operação no Brasil. As comemorações vão durar o ano todo e incluem lançamentos especiais, descontos em diversos produtos e campanhas de trocas de equipamentos usados, de qualquer marca, como parte do pagamento de um produto novo da HP (trade in). A subsidiária brasileira, que começou no país em 1967 comercializando instrumentos de medição, tem hoje o maior portfolio do mercado, cresce a taxas médias de 30% ao ano, contabiliza 25 mil canais de distribuição, dois mil pontos de venda no varejo e detém a liderança de diversos segmentos, entre eles o de impressoras e de notebooks. Entretenimento móvel – Neste mês de abril, chega às lojas a nova linha de desktops para o consumidor final, com o novo conceito "entretenimento digital fácil HP". O modelo top

de linha é o HP Pavilion m8060, uma verdadeira central digital que reúne, em um único equipamento, o PC, a TV, gravador de programas de TV, DVD player, gravador de DVD, rádio FM e já vem pronto para os games mais avançados. Apesar de seu tamanho e de seu perfil de desktop, o Pavilion m8060 oferece mobilidade, através de um disco rígido (HD) removível que permite ao usuário retirá-lo da CPU e carregar para onde quiser suas músicas, fotos, vídeos e a rq u i v o s e a c e s s á - l o s e m qualquer outro PC ou equipamento que possua conexão adequada e compatível. O HP Pavilion m8060 tem processador Intel Core 2 Duo E4300, 2 GB de memória RAM, disco rígido de 480 GB SATA 3G (7200 RPM) –sendo 320 GB fixos e 160 GB removíveis–, placa de vídeo ATI Radeon Express 1300 Pro com 256 mb de memória dedicada, rede wireless integrada, mouse e teclado sem fio, dois alto-falantes JBL e monitor LCD

Fotos: Divulgação

HP completa 40 anos de Brasil

Com lançamentos e promoções que vão durar o ano todo de 17 polegadas. O modelo vem com o sistema operacional: Windows Vista Home Premium e um pacote de softwares que inclui Microsoft Works, Norton Antivirus, HP Photosmart Essential, Muvee Auto Producer, Adobe Acrobat Reader e PC Doctor, entre outros. "Entre muitas outras funções, o usuário pode assistir a um programa de TV ao vivo, na tela do seu Pavilion m8060, dar pause e depois continuar a assistir ao programa, de onde havia parado, como se estivesse em tempo real", explica Richard Walker, vice-presidente mundial para desktops de consumo da HP. Para todos – O top de linha m8060 tem preço sugerido de R$ 5.599. Mas a HP pensou em todos os bolsos na hora de re-

Com esse novo conceito em notebooks, o consumidor poderá experimentar uma nova forma de trabalhar divertindo-se Valéria Molina

O HP Pavilion tx1070BR vem com tela giratória de 180° num eixo central que é sensível ao toque

novar a linha Pavilion. Os demais modelos –a6010, a6015, a6020, a6030, a6040 e m8050– têm preços que variam de R$ 999 a R$ 3.799. O HP Pavilion 6010, por exemplo, é o primeiro computador popular abaixo de R$ 1 mil, com sistema operacional Linux Mandriva 2007e 80 GB de HD, que vem com gravador de DVD, além de placa ATI Radeon Xpress com 64MB de memória dedicada. Já o HP Pavilion a6015, por R$ 1.199, também é o primeiro com HD de 160 GB e 512 MB de RAM em sua categoria, equipado com Windows Vista. O a6020 é o modelo mais simples da nova linha de entretenimento digital: é um PC-TV, com controle remoto, sintonizador de TV e rádio FM, leitor de cartão de memória e teclado multimídia,

ao preço de R$ 1.699. Nenhum destes preços inclui monitor. Para quem gosta de jogos, o HP Pavilion m8050 tem processador Core 2 Duo, placa de vídeo dedicada de 256 MB, memória RAM de 1 GB, HD de 320 GB, teclado multimídia e monitor de LCD de 17", por R$ 3.799. Todos os desktops vêm com dois meses de internet grátis pelo provedor Terra, tanto para conexão por banda larga quanto discada, e pacotes de software exclusivos. Tablet giratório – Com o mote "Ponha o seu mundo a girar", a HP está trazendo para o mercado brasileiro seu primeiro Notebook Tablet, o HP Pavilion tx1070BR, com tela giratória de 180º num eixo central, e sensível ao toque (touch screen). "Com esse novo conceito em notebooks, o consumidor poderá experimentar uma nova forma de trabalhar divertindo-se, é só girar a tela e escrever diretamente sobre ela,

fazer anotações, desenhar projetos, enfim expressar-se livremente e com total mobilidade e portabilidade", observa Valéria Molina, diretora do grupo de computação pessoal para consumo da HP Brasil. Com processador AMD Turion 64X2, o Tablet da HP tem memória RAM de 1 GB, HD de 120 GB e vem equipado com Windows Vista Home Premium, tela widescreen de alta definição de 12 polegadas, webcam de 1.3 megapixels e microfone integrados, gravador de DVD com a tecnologia LightScribe, botões de fácil acesso para navegação multimídia e leitor biométrico –recurso de segurança que reconhece a impressão digital do usuário antes de carregar o sistema operacional. O equipamento pesa apenas 1,92 kg. O preço é um pouco mais pesado: R$ 7.999, em dez vezes sem juros. Rachel Melamet Mais informações: www.hp.com.br

As novidades em celulares Fotos: Divulgação

À esq., Motorola w385 com Bluetooth e GPS; acima, o LG VX8700, meia polegada de largura; à dir., o MOTORAZR maxx Ve, player musical com câmera de 2 MPixel

Motorola e LG lançaram seus aparelhos no maior evento wireless, nos EUA Por Bárbara Oliveira

A

CTIA Wireless 2007, uma das maiores vitrines de tecnologias sem fio, realizada em Orlando na semana passada, mostrou as novidades em plataformas wireless, convergência em banda larga e os celulares com data marcada para chegar ainda neste ano ao mercado mundial, inclusive no Brasil. Foram lançamentos com ênfase nas redes de alta velocidade (CDMA), recursos multimídia e Bluetooth. A Motorola renovou sua linha de CDMA para os mercados onde existe uso intensivo dessa rede, como o asiático, norte-americano e Brasil, com quatro novos modelos, entre eles o high end e fininho Motorazr maxx Ve com câmera de 2 Mpixel e pronto para a 3G, além de um player musical com controles sensíveis ao toque. "Nosso objetivo é oferecer ao usuário uma experiência completa em entretenimento com esses novos dispositivos móveis", disse o vice-presidente para marketing global e comunicação móvel da Motorola, Jeremy Dale. O maxx Ve também combina a tecnologia sem fio Bluetooth com recursos de localização GPS. Outro produto voltado para

o entretenimento da marca foi o Z6m, também com 2 MPixel na câmera, Bluetooth estéreo, conexão USB 2.0 e memória removível de 2 GB ou mais para permitir o download de músicas e imagens. Para que o usuário possa usufruir de total capacidade do player, O Z6m slider é compatível com o Windows Media Player 11. Dois outros aparelhos complementam a série multimídia da Motorola, mas voltados para o mercado de consumo médio. São o W385, com Bluetooth e serviços de localização por GPS, e o W355, com um estilo mais esportivo e FM. A Motorola também lançou quatro aparelhos entry level para redes GSM, da família W: W218, W360, W380 e W395, com recursos de entretenimento, mas não tão poderosos como os demais, por serem mais baratos. Todos os equipamentos começam a chegar ao mercado até o meio do ano. Um dos destaques da LG na CTIA foi o estiloso VX8700, em metal polido dourado, apenas meia polegada de largura e pesando 108 gramas. É um folder de duas telas que usa a rede CDMA para chamadas telefônicas e Ev-DO para transmissão de dados. A câmera de 2 Mpixel e

um microfone auxiliam o usuário na hora de gravar ou fazer fotos com algum comentário. Funciona como player musical, mas segundo o site especializado MobileBurn, faltaram os botões dedicados e sensíveis ao toque para escolher as músicas. GSM Vivo – Por aqui, a Vivo anunciou ter mais de 300 mil clientes para a sua nova rede GSM, desde que lançou essa operação em dezembro. A operadora dispõe de 23 modelos de celulares já homologados de seis fabricantes, com preços a partir de R$ 49 (contas pós-pagas) e R$ 99 (nas pré-pagas). Os clientes da Vivo que desejarem trocar o aparelho CDMA por um GSM poderão manter o mesmo número e ter a mesma cobertura nos 2 mil municípios onde a operadora opera. A Nokia terá 15 aparelhos para a rede GSM da Vivo, inclusive alguns inéditos no mercado brasileiro. As novidades são os multimídia N73 Music Edition, da linha N Series, e o Nokia 520. O primeiro tem 2 GB de memória, fones de ouvido e câmera de 3,2 Mpixel e chega em junho. O Nokia 5200 é um slider equipado com MP3 player e capaz de armazenar até 1500 músicas nos seus 2 GB. Chega este mês.


terça-feira, 3 de abril de 2007

Nacional Tr i b u t o s Conjuntura Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 A Hypermarcas, dona da marca Assolan, entrou ontem com pedido para abertura de capital.

A OCDE PESQUISOU AS 35 MAIORES ECONOMIAS

ESTUDO DA ORGANIZAÇÃO APONTA QUE, DESDE O INÍCIO DOS ANOS 90, O CRESCIMENTO DO PAÍS FOI DE 2,9%

OCDE: PAÍS É O ÚLTIMO DOS BRICS

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Epitácio Pessoa/AE

Até Frei Galvão influencia mercados

A

sensibilidade do mercado financeiro não é novidade para ninguém. Basta um presidente de Banco Central (BC) espirrar para as bolsas de valores, o dólar e o risco país sofrerem grandes oscilações, para cima ou para baixo. Desta vez, no entanto, quem está mexendo com o humor dos analistas é Frei Galvão, morto em 1822 e que será canonizado pelo papa Bento XVI no dia 11 de maio, durante sua visita ao Brasil — fato que deve causar estranheza para muitos. O foco de volatilidade é a expectativa em torno da aprovação, pela Câmara, do feriado do Dia de Frei Galvão, no dia 11 de maio. Desde meados da semana passada, a expectativa em relação à criação da data fez aumentar os negócios no mercado de juros e derrubou as taxas dos contratos de curto prazo. O fato influenciou as apostas para a taxa básica de juros. O consenso para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 17 e 18 de abril, é de uma redução de 0,25 ponto percentual. Mas, conforme observam analistas, a curva estaria indicando 50% de chance de um corte de 0,50 ponto, em

IPC-S Índice captou inflação de 0,48% na semana encerrada no último sábado.

Possível feriado em homenagem a Frei Galvão mexe com negócios

razão das posições feitas com a hipótese de criação do feriado. Segundo cálculos do mercado, os contratos de DI com vencimento em junho de 2007 estariam apontando um corte de 0,38 ponto. "A diferença entre o que o mercado acha e o que a curva indica decorre exatamente da expectativa de haver o feriado", disse

Ó RBITA

IGUATEMI: CONCORRÊNCIA PARA A DASLU

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novo shopping que nascerá na esquina das avenidas Juscelino Kubitschek e das Nações Unidas deve abrigar cerca de 240 lojas, terá o mesmo perfil do Iguatemi e será vizinho da megabutique de luxo Daslu. O empreendimento, resultado de uma parceria, na proporção de 50% para cada empresa, da construtora WTorre e a Iguatemi Empresa de Shoppings Centers, está avaliado em R$ 200 milhões. A previsão de fontes ligadas ao negocio é de que o novo shopping seja inaugurado em 2009. Nenhuma das duas empresas, por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), se manifestou sobre o anúncio da parceria, feito ontem por comunicado de fato relevante, mas já circulam algumas informações no mercado A TÉ LOGO

sobre essa nova investida do Iguatemi. O shopping seria tão luxuoso como o original, com grifes nacionais e internacionais, restaurantes e cinemas. Ele será construído dentro de uma área adquirida por R$ 385 milhões no ano passado pela WTorre, onde já estão o esqueleto da Eletropaulo e a Daslu. A área total do terreno é de 60 mil metros quadrados. O novo shopping deverá ficar atrás do edifício da Eletropaulo, que será transformado num edifício de escritórios de alto padrão. Próximo ao shopping, há previsão também da construção de um hotel de luxo. A Daslu, que ocupa uma área de 20 mil metros quadrados e tem contrato de aluguel de 18 anos com a W Torre, não poderá ser forçada a sair do local. (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Pesquisa desmistifica "preguiça" do Bolsa Família

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Governo paulista lança 21 projetos ambientais

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Chile anuncia investimentos de US$ 2 bilhões

um profissional, segundo o qual o mercado estaria atribuindo nos preços 25% para essa possibilidade. A aprovação do feriado significa, para o mercado de juros, uma mudança na conta de CDIs no mês de maio, com impacto em toda a curva, em especial dos contratos de DI de julho de 2007 – o contrato de maior liquidez. (AE)

COCA-COLA Empresa nega concentração de mercado com a compra da Leão Júnior.

economia brasileira já está há mais de 15 anos patinando para tentar acompanhar o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China, Rússia, Índia, África do Sul e México. O levantamento feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com as 35 maiores economias do mundo mostra que, desde o início dos anos 90, o crescimento médio anual brasileiro foi de 2,9%. A taxa é um pouco superior à média dos países ricos, que tradicionalmente crescem a um percentual menor que os emergentes, devido ao tamanho de suas economias. Entre 1992 e 2005, o aumento do PIB das economias desenvolvidas foi de 2,6%. Enquanto Coréia e Irlanda apresentaram aumentos de mais de 5% por ano em média em suas economias, países como Alemanha, França, Itália e Japão cresceram menos de 2%. No caso do Brasil, porém, o País ficou atrás de todos os países emergentes avaliados pela OCDE. A China apresentou um crescimento médio de 9,7%, seguido pela Índia com 6,5%, Rússia e Turquia com 3,8%, México com 3,1% e a África do Sul com 3%. O Brasil chegou a ter anos de crescimento elevado, como 1994 quando registrou uma al-

ta de 5,9%. Mas, em média, teve um desempenho nos últimos 15 anos inferior ao Reino Unido, Espanha, Noruega, Grécia e Estados Unidos, que cresceu 3,2%. Máquinas – Um dos fatores que é considerado como problemático no País é o nível de investimentos em formação de capital, seja na compra de máquinas e equipamentos, seja na construção de novas instala-

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bilhões de dólares foi o montante investido por empresas brasileiras no exterior entre 2003 e 2005, segundo dados da OCDE ções para fábricas. No geral, os investimentos nessa área representam 21% do PIB nos países ricos. No Brasil, a taxa foi de 19,9% em 2005, contra mais de 43% na China, 27% na Irlanda e 29% na Espanha. O que também preocupa os economistas da OCDE é que a taxa brasileira tem se mantido

inalterada desde 1992. No que se refere aos investimentos externos à economia brasileira, o País foi o 12ª maior destino entre 2003 e 2005 de recursos estrangeiros. No ranking, os americanos são os primeiros, seguido pelo Reino Unido e China. Os investimentos registraram US$ 10 bilhões em 2003, US$ 18 bilhões em 2004 e US$ 15 bilhões em 2005. Os valores são superiores ao volume registrado em 1992, quando o País recebeu apenas US$ 2 bilhões em investimentos. Mas longe dos US$ 32 bilhões registrados em 2000. No total, os estoques de investimentos estrangeiros no Brasil até 2005 somaram US$ 180 bilhões, contra US$ 536 bilhões na China e US$ 6,7 trilhões nos países ricos. Exterior – Segundo a OCDE, o Brasil está entre os 20 maiores investidores no exterior entre 2003 e 2005. As empresas brasileiras ainda têm estoques de US$ 69 bilhões investidos fora, contra US$ 107 bilhões da Rússia e US$ 2,3 trilhões dos Estados Unidos. No que se refere ao comércio, a OCDE destaca que o Brasil apresentou o menor crescimento em termos de importações entre 1992 e 2005. Mas, o País foi o oitavo maior em exportações entre os 35 países que foram avaliados. (AE)

Brasil investe pouco em pesquisa

E

ntre mil pessoas que trabalham no Brasil apenas uma é um cientista. Em alguns países como a Finlândia, o número chega a ser de 17 cientistas para cada mil trabalhadores. Nos Estados Unidos são quase 10. Os dados são da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alertam que o País está entre os últimos colocados, em pesquisa e desenvolvimento, em comparação às principais economias do mundo. Hoje, 3,6

milhões de cientistas trabalham nos países ricos. Dois terços deles estão no setor privado. Na avaliação da OCDE, investimentos em pesquisa e formação de cientistas garantem o crescimento econômico. O resultado pode ser visto no volume de patentes registrado por países. Finlândia, Japão e Suíça, registram 120 vezes mais do que o Brasil, a cada ano. O impacto também é sentido no comércio. O Brasil exporta apenas US$ 4 bilhões em pro-

dutos eletrônicos, contra mais de US$ 180 bilhões da China. A OCDE admite que os números do Brasil podem estar subestimados. Mas uma correção ainda deixaria o País longe dos países desenvolvidos. Na média, existem 6,9 pesquisadores para cada mil pessoas nas 30 principais economias do planeta. Na China é 1,4 cientista para cada mil trabalhadores. Com a população de 1,3 bilhão, o número absoluto é um dos maiores do mundo. (AE)


terça-feira, 3 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

INFORMÁTICA - 5


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Nacional Empresas Comércio Exterior Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

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SALDO COMERCIAL CAIU 8,5%

por cento do montante importado pelo País é de bens de capital e de matérias-primas.

REDUÇÃO DO SUPERÁVIT É CONSEQUÊNCIA DO AUMENTO ACELERADO DAS IMPORTADOS E DO DÓLAR BAIXO

BALANÇA REGISTRA QUEDA NO SALDO

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saldo na balança comercial brasileira caiu 8,5% em março em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o superávit foi de US$ 3,32 bilhões, resultado de exportações de US$ 12,85 bilhões e importações de US$ 9,53 bilhões. Considerando a performance da balança nos últimos 12 meses, houve, pela primeira vez desde 2001, redução no saldo. Entre abril de 2006 e março deste ano, o superávit caiu de US$ 45,6 bilhões para US$ 45,5 bilhões. A redução no saldo é conseqüência do aumento mais acelerado das importações provocado pela valorização do real frente ao dólar. "A tendência é que, até o final do ano, o saldo comercial caia, considerando que o ritmo do crescimento das importações em 2007 tem se mantido bem acima do ritmo de crescimento das exportações", afirmou o secretário de Comercio Exterior, Armando Meziat. A queda no superávit, no entanto, não preocupa o gover-

Marcos Peron/Virtual Photo

Valter Campanato/ABr

Meziat: situação não preocupa

no, que considera saudável o crescimento robusto de um lado e do outro da balança. Para Meziat, o aumento das importações significa que as empresas brasileiras estão comprando máquinas e equipamentos. Além disso, ele acredita que a redução do saldo provocará valorização do dólar. "Se houver uma redução no superávit comercial, a pressão sobre o dólar diminui. A tendência é que o preço do dólar suba. Com isso, a taxa de câmbio pode se recuperar e beneficiar o setor exportador", afirmou. Empresas exportadoras co-

bram do governo medidas para aumentar o valor do dólar frente ao real. Elas alegam que são prejudicadas com o dólar na casa dos R$ 2 porque os contratos foram feitos com o dólar valendo mais. Também há a queixa de que o crescimento das importações de bens de consumo compromete as indústrias nacionais, que passam a competir com a concorrência de produtos como roupas, calçados, automóveis e brinquedos, no mercado internacional. Só em março, as importações desse setor cresceram 44,6% em relação a março de 2006. Na comparação do trimestre, o aumento é de 39%. Segundo o secretário, isso também não preocupa. "Isso será preocupante quando se tornar avassalador", disse Meziat. Ele afirmou que a participação dos bens de consumo corresponde hoje a 13,2% das importações totais do País, enquanto os bens de capital e as matérias-primas juntos correspondem a 70%. As exportações no primeiro trimestre do ano chegaram a US$ 33,9 bilhões, e as importações somaram US$ 25,2 bilhões. (AE)

Vendas de carnes estão em alta

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s exportações brasileiras de carne bovina, frango e suína in natura tiveram bom desempenho em março na comparação com o ano passado: além do crescimento no volume exportado, o preço médio desses produtos também aumentou. Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Os embarques de carne bovina totalizaram 125,5 mil toneladas em março, aumento de 8,75% ante as 115,4 mil toneladas de fevereiro e de 33,5%, ante 94 mil toneladas embarcadas em março de 2006. A receita das exportações chegou a

US$ 306,6 milhões, contra os US$ 280,5 milhões em fevereiro e US$ 215,8 milhões em março de 2006. O preço médio da carne exportada foi elevado para US$ 2.442 por tonelada, ante US$ 2.431 em fevereiro e US$ 2.296 em março de 2006. Vendas de frangos – No caso das vendas do segmento frango, os embarques de carne in natura foram de 285,6 mil toneladas, aumento de 32,5% ante 215,6 mil toneladas em fevereiro, e de 33,9% ante 213,3 mil toneladas no mesmo período do ano passado. A receita apurada foi de US$ 364,4 milhões, ante US$ 259,6 milhões em fevereiro e US$ 238,4 milhões em março de 2006. O preço médio da

carne de frango in natura exportada pelo Brasil em março foi de US$ 1.278 por tonelada, ante US$ 1.204 em fevereiro e US$ 1.117 em março de 2006. As s exportações de carne suína in natura atingiram 39,4 mil toneladas no período, 19,4% mais que as 33 mil toneladas embarcadas em fevereiro. Em março do ano passado os embarques atingiram 22 mil toneladas. Houve aumento de 79%, portanto. A receita em março foi de US$ 74,4 milhões, ante US$ 62,9 milhões em fevereiro e US$ 37,7 milhões em março de 2006. O preço médio da tonelada no mês passado foi de US$ 1.890, ante US$ 1.908 em fevereiro e US$ 1.715 em março de 2006. (AE)

Doha: impasse deve continuar

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compromisso político entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush para tirar a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) do impasse por enquanto não surte efeito nas negociações técnicas entre os dois governos. Ontem, diplomatas dos Estados Unidos e do Brasil se reuniram em Paris para debater a liberalização do setor agrícola. "Não houve um avanço", afirmou um diplomata ao deixar a reunião. Hoje, a delegação brasileira se reúne com os indianos e

também com os europeus, que cobrarão do Itamaraty em quais setores industriais o País está disposto a promover uma abertura comercial. Para diplomatas, os encontros em Paris servirão como base da reunião ministerial que os governo de Brasil, Índia, Europa e Estados Unidos farão em Nova Déli, em meados de abril. Negociadores apontam que o encontro na capital indiana pode definir o fim do impasse na OMC. As negociações foram suspensas em julho de 2006, depois que os principais atores da Rodada Doha não

conseguiram chegar a um acordo sobre como deveria ocorrer a liberalização agrícola. Desde então, os negociadores de Brasil, Índia, Estados Unidos e União Européia vem realizando encontros para tentar aproximar as posições. O problema é que os europeus aceitariam um maior corte de suas tarifas para a importação agrícola se os americanos aceitarem uma redução de subsídios. O Brasil sugere que seja estabelecido um teto para o volume de subsídios que cada país poderia dar para cada produto agrícola. (AE)

A Guainumby Têxtil faz parte do pólo que fica na região de Americana, no interior paulista. As indústrias locais tiveram o pior resultado em cinco anos.

Têxteis: déficit chega a US$ 47 mi Mario Tonocchi

Marcos Peron/Virtual Photo

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balança comercial do setor têxtil paulista fechou o primeiro bimestre do ano com déficit de US$ 47 milhões, volume 147% maior do que o registrado em igual período de 2006 (US$ 19,8 milhões). Para o ano, a previsão do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de São Paulo (Sinditêxtil) é de saldo negativo de US$ 700 milhões a US$ 1 bilhão. De acordo com o presidente da entidade, Rafael Cervone Netto, o déficit é o retrato de uma crise que atinge o setor têxtil desde janeiro de 2005. De um lado, as indústrias são pressionadas pelos produtos asiáticos e, de outro, são travadas pela elevada carga tributária brasileira. Empresários do segmento calculam que o valor final do produto têxtil brasileiro tem 60% de impostos, percentual que é de 27% nos produtos asiáticos. "Se a situação não mudar, prevemos a demissão de pelo menos 280 mil trabalhadores até o final deste ano", disse o presidente. A carga de impostos vai massacrar o setor se o governo não tomar uma decisão firme e imediata, afirmou o empresá-

Santana: massacre de impostos

rio Leonardo José de Santana, da Guainumby Têxtil Ltda, empresa instalada em Nova Odessa, na região metropolitana de Campinas. "O Brasil precisa decidir se vai manter o parque industrial ou se vai voltar ao tempo em que a agricultura era o carro-chefe da economia", afirmou. Na avaliação de Santana, a carga excessiva de impostos é o grande vilão do setor hoje no Brasil. "No que se refere aos trabalhadores, o problema não é o salário, e sim o encargo trabalhista", observou o empresá-

rio, acrescentando que a sonegação e o subfaturamento das importações são o novo processo antropofágico do setor têxtil. "Não temos como competir com essas práticas. Uma empresa estabelecida, mesmo se quiser montar um esquema completo de omissão de pagamento de impostos em toda a cadeia produtiva não vai conseguir passar de 20% de sonegação", afirmou. Pólo têxtil – A região de Americana, que engloba as cidades de Santa Bárbara d' Oeste, além de Nova Odessa e Sumaré, com 700 indústrias, registrou o pior resultado anual dos últimos cinco anos em 2006. No período, a produção das empresas, que detêm 80% do total de fios sintéticos produzidos no Brasil, diminuiu de 170 milhões para 150 milhões de metros lineares ao mês. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit), o faturamento nacional do setor somou US$ 32,9 bilhões em 2006, a mesma marca de 2005. Nas exportações, os números caíram de US$ 2,2 bilhões em 2005 para US$ 2,1 bilhões em 2006. Já as importações cresceram de US$ 1,5 bilhão para US$ 2,1 bilhões no período.

Setor retoma reivindicações

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p ró x i m o d i a 1 8 d e abril deste ano marca a retomada da pauta de reivindicações dos empresários do setor têxtil brasileiro, junto ao governo federal, para que sejam estabelecidas medidas de proteção e de equilíbrio entre a produção nacional e os asiáticos. Os pedidos de ações de apoio a esse segmento produtivo junto ao governo federal foram suspensas nos últimos dois meses por conta da indefinição de quem seria o novo comandante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Durante uma manifestação, prevista para acontecer no Congresso Nacional, em Brasília (DF), será feita a entrega de proposta de projeto de lei, elaborada pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), criando um imposto Simples para desonerar toda a cadeia produtiva. Os manifestantes também vão solicitar audiência com o novo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, que substituiu Luiz Fernando Furlan. Novo dossiê – Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado de

São Paulo (Sinditêxtil), Rafael Cervone Netto, também será entregue aos parlamentares um dossiê com uma radiografia do setor, com informações sobre a importância para economia, potencialidades e capacidade de geração de empregos. "Vamos sugerir a implantação de medidas de combate ao comércio desleal e a criação de condições iguais de competitividade", disse. De acordo com Netto, também há ações junto ao governo José Serra (PSDB), em São Paulo, para revisão nas alíquotas de impostos. (MT)

Sinditec: TEC é insuficiente

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alta da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre os produtos têxteis chineses importados, de 20% para 35%, proposto pelo governo federal no mês passado, não vai resolver a crise do setor têxtil. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Tecelagem do Pólo Têxtil de Americana (Sinditec), Fábio Beretta Rossi, para fazer diferença o percentual deveria chegar a 70%. Rossi afirmou que o aumento vai representar apenas de 20% a 25% a mais no valor final do produto chinês no mercado nacional, resultando em uma melhora tímida de 5% na comercialização interna dos têxteis brasileiros. O setor, portanto, continuará a pressão para conseguir isonomia. (MT)


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Automação Lançamentos Games Varejo Hi-Tech

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

EMPRESAS DE ENTRETENIMENTO DIGITAL INVESTEM MUITO NESSA CATEGORIA

A história de Guild Wars leva o gamer a uma aventura em um mundo repleto de conflitos

É a hora dos games online Fotos: Divulgação

LevelUp! está lançando uma caixa de luxo de Guild Wars, o Nightfall, considerado o RPG online do ano de 2006 por um site especializado dos Estados Unidos Por Fábio Pelegrini

Apesar de ser um RPG nato, o game Guild Wars oferece dois estilos diferentes de jogo: o gamer pode optar pelo modo RPG ou modo PvP ("Player versus Player") GUILD WARS – NIGHTFALL Distribuição: Level Up! www.levelupgames.com.br Requisitos mínimos do sistema: Windows 98, ME, 2000 ou XP. Pentium III 800 MHz, 256 MB de memória RAM, leitor de CD-ROM, 2 GB de espaço livre em disco, placa de vídeo com 32MB de VRAM e placa de som, ambas compatíveis com DirectX 9.0 Idioma: manual em português, software em inglês Categoria: RPG online Faixa etária: 14 anos Preço sugerido: R$ 99,90

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s opções de jogos online têm crescido de forma exponencial, se tornado uma verdadeira mania entre os gamers. Há opções para quase todos os gostos, desde os violentos até aos infantis. Muitas empresas de entretenimento digital estão investindo pesado nessa categoria, criando games de boa qualidade, com muita originalidade, e distribuindo-os no mercado em boxes especiais, assim como os jogos convencionais. Um bom exemplo é o RPG online Guild Wars, distribuíd o p e l a L e v e l U p ! ( w w w. levelupgames.com.br). O título já é um grande sucesso entre os internautas e explora as habilidades do jogador de tomar decisões e combater o mal –aprendendo e ampliando o seu poder. A história de Guild Wars leva o gamer a uma aventura em um mundo repleto de conflitos, onde os reinos humanos estão quase totalmente destruídos.

Essa terra, chamada Tyria, foi invadida pelo exército de mortos-vivos de Charr, além de outras criaturas demoníacas. Sua nobre missão será a de salvar a humanidade e se destacar em um mundo no qual todos os jogadores são heróis. O primeiro passo que o jogador terá de dar deve ser o de criar o seu personagem. É possível escolher entre vários itens, como rosto, cabelo, tamanho, sexo, cor das vestes, entre outros acessórios. Neste mundo também é necessário escolher uma entre as seis profissões primárias disponíveis, como warrior (guerreiro ) , r a n g e r ( e x p l o r a d o r ) , monk (monge), elementalist (elementalista), mesmer (hipnotizador) e necromancer (necromante). A parte talvez considerada a mais interessante é a possibilidade de o personagem poder aprender uma segunda profissão dentre as seis originais. Isso implica em cerca de trinta combinações possíveis

de poder e se transformar, por exemplo, em um guerreiroelementalista. É claro que a escolha da profissão secundária determinará quais habilidades a mais que o personagem vai ter, sendo um trunfo importante nas batalhas. Apesar de ser um RPG nato, o game oferece dois estilos diferentes de jogo: RPG e PvP ("Player versus Player"). No primeiro estilo o jogador começa no primeiro nível e encara a aventura com todas as missões e elementos de um RPG, adquirindo experiência e habilidades ao decorrer da jornada. Já no modo PvP, o jogador tem logo de início um personagem com nível de experiência o máximo possível. O objetivo principal são os combates entre os usuários. Sendo assim, Guild Wars garante satisfazer tanto aqueles interessados em passar horas e mais horas em missões gigantescas quanto ao jogador que se satisfaz com algumas batalhas sangrentas.

Impressão de alta capacidade Divulgação

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A impressora a laser B6500 da Oki Printing

mentos confidenciais, como lista de pagamentos dos funcionários, e que só podem ser lidos ou acessados pelos gerentes e diretores da área, mesmo que a impressora esteja em rede", explica Kenj. Esses recursos só ficam disponíveis na máquina com a adição de um HD. A conectividade da máquina é feita por USB 2.0 e portas serial e paralela. Uma outra característica interessante das Oki Printing é possibilidade de impressão de dados variáveis de forma automática, graças à memória flash que guarda determinados textos padronizados como logotipos em cartas, documen-

te novo jogo. Neste novo episódio, os jogadores são conclamados a salvar Elona de uma rainha que está enlouquecida pelo poder e não poupa esforços para libertar seu deus profano da prisão infernal para onde foi banido. Além do novo continente e de duas classes inéditas (os Paragon e os Dervish) com habilidades exclusivas, Nightfall traz um outro desafio aos jogadores: testar a liderança comandando um grupo de personagens que evoluem seguindo as ordens e usando os equipamentos e habilidades dos gamers. Guild Wars Nighfall é disputado com gamers de vários países e os jogadores brasileiros têm acesso ao servidor internacional, em inglês. O jogo dispensa o pagamento de assinaturas mensais, bastando adquirir o CD-Key eletrônico no site da Level Up! ou a edição de luxo por R$ 99,90. Exclusivo para PC, Nightfall não exige Guild Wars.

Para fazer bonito no home theater

As novas máquinas da Oki Printing são ideais para trabalhos centralizados de textos

mpresas de médio e grande porte e com grande demanda para impressões –com impressoras ligadas em rede ou não–, contam com duas novidades lançadas pela Oki Printing Solutions. As máquinas a laser e monocromáticas B6500n e B6500dn são ideais para trabalhos centralizados de textos (relatórios, documentos, correspondência interna, formulários), ou seja, para grupos de usuários dentro da empresa com necessidade de alta produtividade já que elas têm capacidade (nominal) para 45 páginas por minuto. Segundo Richard Kenj, gerente de produtos da Oki Printing, as máquinas têm performance garantida graças ao processador de 533 MHz e memória de 128 MB, podendo ser expandida. "Com essas características, o processamento da informação é mais rápido". A B6500n e B6500dn alcançam um ciclo mensal de trabalho de 200 mil páginas e o toner é capaz de imprimir de 11 a 18 mil páginas em resolução de 1200 x 1200 dpi (pontos por polegada). O destaque entre os recursos das impressoras é a segurança, como a Prova e Impressão, pela qual a máquina armazena, reserva e imprime trabalhos, e a Impressão Segura e Confidencial, que solicita uma senha para liberar o texto enviado para sua memória. "É o caso de departamentos de Recursos Humanos que exigem docu-

A qualidade gráfica e sonora do jogo também são grandes diferenciais. Os cenários são repletos de detalhes, como flocos de neve no céu dos ambientes nevados, folhas que caem das árvores, design dos personagens e efeitos das magias. A música é do compositor Jeremy Soule, o que ajudou a dar um tom de aventura épica ao game. O fato de em 2006 o título da Level Up! ter sido considerado o RPG online do ano pelo GameSpy, site americano especializado nessa categoria, a distribuidora resolveu trazer para o mercado brasileiro um box de luxo de Guild Wars, o Nightfall, que traz um manual em português e três CDs com a instalação completa do jogo. A seqüência da série pode ser jogada de forma independente ou como uma expansão, caso o usuário já tenha instalado em seu PC o Guild Wars Prophecies ou o Guild Wars Faction, formando um único e completamen-

tos-padrão previamente escritos e prontos para serem processados. Elas também são compatíveis com o Windows Vista. As impressoras B6500n e B6500dn estão com preços sugeridos de R$ 4.550 e R$ 5.149, respectivamente, e são encontradas no site da empresa em w w w. o k ip r i n t i n g s o l ut i o n s . com ou em seus mais de 540 revendedores no país. A Oki Printing Solutions é uma marca da Oki Data, com 32 anos no mercado e presença em 120 países, inclusive no Brasil, onde fabrica 30 modelos a laser, coloridas e monocromáticas, e matriciais. Bárbara Oliveira

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s equipamentos eletrônicos estão saindo daquela condição de produtos sem graça para adquirirem status dentro da casa com peças que valorizam a decoração. Pensando nisso, a Philips está lançando uma linha de aparelhos de áudio com design sofisticado e que ficam elegantes em qualquer ambiente. Um deles é o Micro System Hi-Fi MCM299 para ser montado na parede e integrar o home theater. O equipamento tem capacidade para quatro CDs e dispõe de um subwoofer, enquanto o controle de som digital traz funções para jazz, rock, pop ou música clássica. O MCM299 também reproduz 40 horas de CD-MP3 e sintoniza digitalmente Fotos: Divulgação

40 ajustes definidos previamente. Preço sugerido R$ 1.499. Se o espaço na sala é pequeno, a linha Cubes dá ao consumidor a possibilidade de montar o aparelho do jeito mais conveniente, empilhando os três cubos ou colocando-os lado a lado. É o caso do Micro System MCM 108 que reproduz discos gravados em formatos MP3, WMA, CD e CDRW. Também dispõe de despertador (com a música de um CD ou programa de rádio) e desligamento automático. Preço de R$ 399. O aparelho MCM 128B tem as mesmas características do MCM 108, só que possui uma entrada USB para reproduzir as músicas diretamente do MP3 player. Preço: R$ 499.

Entre as novidades portáteis está o CD Sound Machine AZ1836B, um rádio gravador e CD player com entrada USB. O equipamento também grava músicas do CD MP3 diretamente no player, via USB, sem precisar do PC para isso. Preço: R$ 349 (BO)

O MCM299 é um conjunto que pode ser pendurado na parede; o MCM128B vem em forma de cubos e traz conexão USB


terça-feira, 3 de abril de 2007

Nacional Empresas Tr i b u t o s Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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SP EDITA DECRETOS PARA MANTER ARRECADAÇÃO

GUERRA

Vamos repetir os incentivos concedidos por SP para não sofrermos concorrência desleal. Heron Arzua, da Fazenda do Paraná

Ivonaldo Alexandre/Valor/Ag. O Globo

Eduardo Zapia/Digna Imagem

FISCAL

Heron Arzua, do Paraná (à esq.): estado vai reeditar os incentivos fiscais para os setores de carne e informática em breve. "Vamos repetir qualquer incentivo concedido por São Paulo, para não sofrermos concorrência desleal." Já o tributarista Clóvis Panzarini (acima) defende a tributação do ICMS no destino para acabar com a guerra fiscal.

SP CONCEDEU VÁRIOS INCENTIVOS EM TRÊS MESES Laura Ignacio

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governo paulista de José Serra (PSDB) resolveu não dar trégua à guerra fiscal. Até agora já foram editados, pelo menos, quatro decretos em função de legislações de outros estados. A justificativa do secretário da Fazenda paulista, Mauro Ricardo Costa, é "preservar a arrecadação". O Decreto n° 51.689/07, por exemplo, prorroga de 31 de março para 30 de junho a redução da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mer-

cadorias e Serviços (ICMS) para a venda, feita por fabricante ou atacadista, de cosméticos, perfumes e produtos de higiene. Segundo justificativa de Costa no texto do decreto, a intenção é resguardar a competitividade paulista "diante de políticas tributárias de estados vizinhos". Já o Decreto n° 51.671/06 isenta do ICMS a venda de ônibus novos, carrocerias e chassis para o transporte público do Rio de Janeiro. Ao editar o decreto, Costa argumentou que a isenção foi necessária para a "defesa da isonomia tributária". Segundo ele, houve distorção concorrencial com a publicação

da lei fluminense nº 4.963, de 21 de dezembro de 2006", que isenta os bens do ICMS. A legislação mais polêmica foi o Decreto n° 51.520/07, que revogou diversos benefícios f i s c a i s p a r a s e t o re s c o m o software, restaurantes e carnes. A Sefaz-SP editou outros decretos ressuscitando esses incentivos. A revogação era uma estratégia jurídica para que fosse arquivada a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) do Paraná contra São Paulo. Estados – O secretário da Fazenda do Paraná, Heron Arzua, afirma que vai reeditar os incentivos fiscais para os seto-

res de carne e informática – motivo da Adin – em breve. Arzua diz que São Paulo concedeu os incentivos primeiro e o Paraná fez o mesmo. "Vamos repetir qualquer incentivo concedido por São Paulo, para não sofrermos concorrência desleal." Já o subsecretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Renato Villela, acredita que há chances de paz. No final do mês de março, a Fazenda paulista editou o Decreto n° 51.714/07, que permite que o álcool anidro combustível produzido em São Paulo volte a ser remetido para distribuidoras fluminenses com diferimento de ICMS. Isso porque o Rio de

Janeiro revogou anteriormente o tratamento diferenciado dado à Refinaria de Petróleo Manguinhos desde 2005. Para Villela, a atitude do governo paulista é resultado da ação coordenada das secretarias de Fazenda dos estados do Sudeste do País, que se reuniram no mês passado para adotar medidas no sentido de reduzir a guerra fiscal na região, que corresponde a 55% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O tributarista Clóvis Panzarini – que defende a tributação do ICMS no destino para acabar com a guerra fiscal – afirma que São Paulo está agindo certo. "A

Lei do ICMS paulista diz que sempre que outro estado conceder benefício de ICMS sem a celebração de convênio pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o Poder Executivo está autorizado a defender sua economia." Para o tributarista Raul Haidar, todos os decretos são inconstitucionais. "A revogação ou concessão de um benefício deve ser feita por lei e não por decreto", afirma. O secretário da Sefaz-SP foi procurado pela reportagem, mas sua assessoria de imprensa informou que ele não comentaria o assunto.


terça-feira, 3 de abril de 2007

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rede varejista norte-americana TJX Inc. (http:// www.tjx. com/ index.html) anunciou na última quinta-feira que dados de cartões de crédito e débito de 45,7 milhões de consumidores foram furtados, através de uma falha de segurança desde o final de 2005. O caso causou impacto no setor varejista dos EUA, e está sendo considerado o mais sério vazamento de dados sigilosos em uma rede varejista. A rede TJX vende roupas e acessórios em mais de 2.300 lojas nos EUA e no exterior. O grupo é formado por várias bandeiras: nos Estados Unidos são as marcas T.J.Maxx, Marshalls, HomeGoods, Bob's Stores e A.J. Wright; Winners e HomeSense no Canadá, e T.K. Maxx na Europa. Segundo Tom Arnold, da empresa californiana de segurança de dados PSC, o setor varejista tem vulnerabilidades específicas, muitas delas decorrentes do uso de tecnologias antigas, que não são atualizadas como deveriam ser. Arnold aponta que as redes

Lançamentos Game Varejo Hi-Tech Fotografia

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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EUA GASTAM MILHÕES DE DÓLARES PARA EVITAR FURTO DE DADOS

Criminosos muito sofisticados estão entrando em bancos de dados muito seguros e furtando informações sigilosas

Hacker furta milhões de dados pessoais da rede TJX nos EUA maiores têm dificuldades em atualizar seus sistemas de segurança, devido à complexidade e o custo. De qualquer modo, o varejo tem gastado centenas de milhões de dólares para atualizar seus sistemas de computadores para evitar o furto de dados, segundo Mallory Duncan, conselheiro da National Retail Federation (NRF), uma grande associação varejista dos EUA. Duncan disse que o percentual de falhas de segurança no setor é de menos de 10%, mas as falhas ganham grande repercussão porque costumam ocorrer em empresas de grande porte. O conselheiro da NRF diz que os varejistas dos EUA estão muito preocupados com esse problema. Duncan diz que criminosos muito sofisticados estão entrando em bancos de dados muito seguros e furtando informações sigilosas, causando danos para todos. No caso da TJX, além dos milhões de dados de cartões, também foram furtados cerca de 451.000 dados

Furto de dados de cartões de milhões de consumidores é o mais sério da história Por Sergio Kulpas Fotos: Divulgação

A rede TJX vende roupas e acessórios em mais de 2.300 lojas nos EUA e no exterior e é formada por várias bandeiras

pessoais de consumidores, como nomes, endereços e números de identidade. A situação cria uma reação profundamente negativa por parte do

consumidor, especialmente porque as lojas pedem cada vez mais informações pessoais para criar cadastros e cartões de fidelidade, com o

objetivo de personalizar promoções. Esses dados, junto com informações de cartões de crédito, se transformam em um tesouro cobiçado por ladrões, que estão buscando novos modos de invadir os bancos de dados. A National Retail Federation quer que a polícia seja mais ativa em relação aos hackers que conseguem invadir sistemas comerciais. E, diferentemente de um bandido que é preso na tentativa de furtar um banco, os hackers geralmente não são punidos por tentativas frustradas, e voltam a atacar. Segundo Terrence DeFranco, CEO da empresa de segurança Edentify, o que dá poder a esses bandidos é que mesmo quando a invasão é percebida e evitada, o marginal na maioria das vezes não é punido. Para DeFranco, existem dois tipos de pessoas: aquelas que já tiveram dados pessoais furtados e aquelas que ainda terão. Segundo o executivo, o único modo de estar perfeitamente seguro é nunca fornecer dados

Steve Jobs, "maestro" da música digital Por Guido Orlando Júnior

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enhuma empresa no mundo, por mais poderosa que seja, resiste à pressão por mudanças quando ela vem do mercado consumidor. Isso se tornou claro ontem quando a Apple e a EMI anunciaram a comercialização de músicas pela internet pela empresa de Steve Jobs, fundador e principal executivo da Apple Inc., sem o DRM (Digital Rigth Management, ou gerenciamento de direitos autorais). Para entender esse jogo complicado, temos que voltar alguns anos no tempo. No final do século passado foi colocado no mercado um padrão de compactação de arquivos de áudio que foi rapidamente aceito e virou febre entre os usuários de internet: o conhecido MP3. Ele pode ser comparado ao padrão de compactação de imagens JPEG, que reduz os imensos arquivos de imagem a tamanhos pequenos, praticamente sem perda de qualidade. E foi justamente isso que aconteceu: uma música extraída de um CD sem compactação, com cerca de três minutos, pode chegar a ocupar cerca de 30 Mb no disco rígido; utilizando a mesma música compactada em MP3, ela fica com cerca de 10% desse tamanho e a perda de qualidade é mínima. Esse foi o pior golpe para as gravadoras desde que a indústria da música se instalou e reinou sozinha durante décadas no fornecimento de entretenimento musical para os consumidores, pois os internautas, além de trocarem as

pessoais, nem permitir que outros lidem com seus dados pessoais, desde o nascimento até a morte. Mas isso não é um cenário realista, portanto DeFranco sugere vários passos, como o monitoramento constante da movimentação bancária, ficar atento a qualquer transação irregular, e destruir papéis que contenham dados pessoais antes de jogá-los no lixo. De Franco diz que abre até os spams que chegam por e-mail para descobrir como conseguiram seus dados. Segundo Christine Pratt, diretora de pesquisa da consultoria Financial Insights, o varejo precisa se tornar mais seguro. Brechas de segurança de dados são muito sensíveis para a imagem da empresa, e podem arruinar anos de investimentos e esforços na construção de uma marca. Segundo os documentos que a TJX enviou ao governo sobre a situação, a suspeita é que o hacker tinha acesso a uma chave de encriptação da própria empresa, indicando que talvez tenha sido um trabalho interno.

músicas entre si, passaram a copiá-las e vende-las em CD a um preço muito inferior ao dos originais. Não bastasse isso, verdadeiras coleções com até 200 músicas cabem em um "disco" com esse formato e elas viram seu faturamento diminuir a cada dia. Por volta de 2001, percebendo esse cenário caótico, entra em cena Steve Jobs, que vai até as gravadoras e explica o funcionamento da loja digital de venda de músicas iTunes e do tocador de música iPod. A reação inicial da indústria é de descrédito, pois viam nesse plano mais uma fonte de pira-

taria, só que agora, legalizada. Para contornar esse problema, o fundador da Apple apresentou o DRM, ou seja, as gravadoras teriam a garantia de que as músicas não seriam copiadas indiscriminadamente, já que utilizariam um padrão único de compactação, o AAC, que seria reproduzido apenas no iPod e nenhum outro tocador de MP3 seria capaz de fazê-lo. Pressionadas por uma solução rápida que estancasse suas perdas, praticamente todas as gravadoras fecharam acordo com a Apple, que passou a comercializar as músicas no novo padrão proposto.

Tudo ia bem, até que... Não é preciso explicar aqui o enorme sucesso alcançado pela dupla iTunes/iPod, que virou em pouco tempo objeto de desejo de consumo por parte de qualquer pessoa. O que ninguém percebeu é que a loja digital não existiria sem o tocador e vive-versa. Jobs expandiu suas fronteiras, abriu o acesso à loja iTunes para várias partes do mundo (no Brasil, ainda não) e desde seu lançamento até hoje foram comercializadas mais de dois bilhões de músicas ao preço médio de US$ 0,99 e isso acalmou um pouco a indústria fonográfica.

Porém, surgiu um problema: usuários desavisados, principalmente na Europa, começaram a questionar o sistema proprietário da Apple para reproduzir música e uma avalanche de reclamações começou a inundar as "subsidiárias" européias do iTunes. Quem comprava música e ia reproduzi-la em tocadores que não eram da Apple e não conseguiam, sentiam-se lesados. Esse processo ganhou vulto e no começo do ano governos de vários países europeus ameaçaram a Apple com o bloqueio ao acesso à sua loja de vendas de músicas. Estava

criado um impasse: ou Jobs mantinha o sistema proprietário de reprodução musical apenas ao iPod ou veria grande parte de seus consumidores simplesmente desaparecerem, além de correr o risco de sofrer processos por conta dos usuários que se sentiram enganados. Como o cenário agora é totalmente favorável à Apple e Jobs tem o que mostrar em termos de faturamento e volume de vendas, bateu novamente às portas das gravadoras, porém com um discurso inverso. Em uma carta aberta sob o titulo "Thoughts on Music" (Reflexões sobre música) disse que as grandes gravadoras devem liberar a venda de música sem o software que não permite copias, para que todos tenham acesso às canções. O argumento de Jobs é que "a indústria fonográfica não está resolvendo o problema da pirataria com esta tecnologia e que o mercado poderia ser impulsionado ainda mais se os consumidores pudessem comprar músicas sem restrição". Certamente isso não foi música para os ouvidos dos executivos das gravadoras, mas parece que o ditado que diz "é melhor ouvir isso do que ser surdo" se aplica. Ontem, dia 2 de abril, a EMI, uma das maiores gravadoras do mercado, fechou acordo para que a loja iTunes comercialize músicas de seu catálogo sem restrições de reprodução por qualquer tocador de MP3. Tudo indica que o maestro Steve Jobs vai continuar a reger o mercado de música digital.


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Nacional Empresas Tr i b u t o s Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

SOUZA CRUZ ESTÁ NO CADIN POR DÉBITO DE PIS

SOUZA CRUZ A CAMINHO DO CADASTRO DE INADIMPLENTES

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milhões de reais foi o custo das lanchas compradas pela Receita no Rio de Janeiro e Espírito Santo

Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Empresa tentou ingressar com ação cautelar diretamente no STJ para evitar sua inscrição no Cadin, mas ministros se recusaram a analisar a matéria Palotta: empresa deveria ter ingressado com ação na Justiça de primeira instância e não diretamente no STJ.

Silvia Pimentel

A

Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não reconheceu a ação proposta pela Souza Cruz para evitar sua inclusão no Cadastro Informativo dos Créditos Não Quitados de Órgãos e Entidades Federais (Cadin). Por unanimidade, os ministros concluíram que a Corte não tem competência para analisar o pedido da empresa. Por meio de medida cautelar, a companhia propôs um depósito caução em fiança bancária pelo não recolhimento da contribuição para o Programa de Integração Social (PIS), referente às exportações de fumo realizadas entre 1989 e 1992. Com a caução, a Souza Cruz pretendia suspender a exigibilidade do crédito tributário. Caso os argumentos fossem aceitos, além de evitar a inclu-

são do nome no cadastro de inadimplentes, a empresa poderia obter uma certidão positiva de débitos com valor da negativa até o julgamento final da ação anulatória ajuizada no Tribunal da 4ª Região, onde a companhia questiona a existência do débito tributário. Na ação, a companhia alegou que a falta dessas garantias comprometeria a continuidade de suas atividades, já que "empresas dessa natureza utilizam-se de financiamentos, empréstimos, participam de licitações ou contratos públicos ou comercializ a m e m l a rg a e s c a l a s e u s produtos, procedendo a importações e exportações". O advogado Regis Pallotta Trigo, da Marcondes Advogados, explica que a cautelar de caução permite que o contribuinte em débito com o fisco se antecipe à execução fiscal e ofereça bens em garantia, geralmente uma carta de fiança bancária. Com isso, é

possível comprovar sua condição de solvência e, ao mesmo tempo, garantir a expectativa de recebimento do débito por parte da Fazenda, num eventual sucesso da futura ação de cobrança. "Mas a Souza Cruz cometeu o equívoco de postular esse direito direto no STJ, quando o ideal seria na Justiça Federal de 1ª instância", disse, ao lembrar que o próprio tribunal já pacificou entendimento nesse sentido. Ao concordar com o pedido, o juiz concede a liminar para suspender a exigibilidade dos débitos tributários, e a Receita Federal é obrigada a emitir a Certidão Negativa de Débito (CND). O advogado Jorge Zaninetti, do Tozzini, Freire, do escritório Teixeira e Silva Advogados, afirma que muitas empresas na mesma situação lutam na Justiça para serem excluídas do Cadin. "Muitas vezes, a inclusão é feita indevidamente", conclui.

FISCALIZAÇÃO Receita usa lanchas para combater crimes no Norte

A

Receita Federal vai utilizar cinco novas lanchas para combater o contrabando, tráfico de drogas, armas e munições nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Amapá e Roraima. Os veículos foram apresentados na última sexta-feira, em Belém, pela Superintendência da Receita Federal na Região Norte.

As lanchas são equipadas com dois motores de 680 HP, podem desenvolver até 34 nós de velocidade e transportar 12 pessoas. "Com esses aparelhos, a Receita poderá combater de forma mais efetiva as irregularidades aduaneiras, além de fiscalizar melhor os rios da Amazônia", afirmou o superintendente José Tostes. Em março, a Receita do

Espírito Santo também passou a empregar uma lancha em suas operações. Avaliado em R$ 4 milhões, o veículo pode atingir até 75 quilômetro por hora. Em fevereiro, as operações da Receita do Rio de Janeiro ganharam o reforço de duas lanchas blindadas, adquiridas por R$ 8 milhões, para combater o contrabando e a pirataria. (DC)


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Automação Convergência Fotografia Web 2.0

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 3 de abril de 2007

SISTEMA DE REMOÇÃO DE PÓ FUNCIONA CONSTANTEMENTE

A Samsung anunciou que a digital vai ser vendida com um pacote de cinco objetivas

Samsung GX-10: uma câmera com mania de limpeza Fabricante incluiu um sistema que evita o acúmulo de poeira nos espelhos Por Ana Maria Guariglia

Fotos: Ana Maria Guariglia e Divulgação

A

digital GX-10 é a nova reflex da Samsung e mais aperfeiçoada que suas irmãs GX-1S e GX-1L, lançadas em abril do ano passado. É o resultado da parceria entre a companhia coreana e a japonesa Pentax. Possui um sensor CCD de captura de imagens com resolução de 10,2 MP, visor de pentaprisma e vem equipada com OPS (Optical Picture Stabilization), recurso que previne as fotos tremidas, causadas pela falta de firmeza das mãos e luminosidade insuficiente. Hoje, está presente na maioria das máquinas lançadas neste ano. Parece que a Samsung está obcecada por limpeza e impurezas que possam prejudicar a conservação e o bom funcionamento da máquina. O sistema de remoção e prevenção de pó funciona constantemente, permitindo fotografar sem nenhuma mancha nos espelhos internos e no sensor. Esse sistema é diferente daqueles usados em outras câmeras e começa a trabalhar assim que a câmera é ligada com vibrações contínuas. Há também uma janela protetora com uma cobertura especial para prevenir o possível acúmulo de poeira. Essa obsessão por limpeza vai mais longe com a criação de um revestimento para o corpo da GX, de forma a protegê-la da ação da água, dos riscos de qualquer origem e da areia, caso seja usada na praia ou em locais poluentes. A perfeição nos detalhes também faz parte das fixações da empresa, como o botão RAW de um toque. Quando pressionado, de imediato responde, criando o formato e o arquivo RAW, (considerado formato do negativo digital), e a imagem armazenada pode ser convertida

A GX-10 (acima), da Samsung, foi testada durante a feira PMAI realizada no mês passado em Las Vegas

instantaneamente para JPEG. Em outros modelos, é necessário chamar o menu para essas mudanças, tornando o trabalho demorado. O botão é muito prático e só existe nesse modelo. E para agradar os futuros usuários, a Samsung anunciou que a máquina vai ser vendida com um pacote de cinco objetivas compatíveis com as anteriores GX-1S e GX-1L: zoom 10/17 mm f/3.5-f/4.5 ED (olho de peixe), 12/24 mm f/4 ED AL (ultrazoom grande angular), 16/45 mm f/4 ED AL (zoom grande angular), 35 mm f/2 AL (objetiva fixa) e objetiva 100 mm f/2.8 (fixa com lente macro). O preço do conjunto todo só será informado quando a GX-10 estiver nas prateleiras. Testando – Fizemos os testes em Las Vegas (EUA), fotografando alguns ícones da Cidade Velha (Old Las Vegas), localizados na rua Fremont, como os luminosos do cowboy e de Sal-

NOVO SENSOR

A

Divulgação

coreana Samsung (www.samsung.com), considerada líder na tecnologia de semicondutores, anunciou no Foro Anual de Solução Móvel, na semana passa-

da, o sensor CMOS de 8,4 MP, projetado para alcançar níveis de alta resolução, sensibilidade mais alta e saturação de cores nivelada. O CMOS será usado em filmadoras e câme-

ras, podendo substituir o sensor CCD a partir de 2009. Em 2006, a renda da companhia foi de US$ 63,4 bilhões. Possui 138 mil empregados e 124 escritórios em 56 países. (AMG).

O novíssimo sensor CMOS de 8,4 MP será utilizado em filmadoras e câmeras

ly Heels, que aparecem em filmes de Hollywood. Também registramos cenas de cassinos e hotéis com bons resultados. A GX-10 utiliza cartões CF (CompactFlash) e, com seu lançamento, a companhia coreana pretende atrair um bom número de usuários das novas reflex digitais. Para alcançar seus objetivos, durante a feira da Photokina, na Alema-

nha, em setembro do ano passado, anunciou que atenderá todas as necessidades dos consumidores. Vai estabelecer uma linha de acessórios e serviços na pós-compra, requisitos necessários, sobretudo para profissionais que utilizam as conveniências desse modelo de câmeras. Para saber mais: www.samsungcamera.com

CDs guardam maioria das fotos

U

ma pesquisa entre os usuários de câmeras digitais, feita quase no final do ano passado, apontou que durante 2006 cerca de 330 bilhões de imagens foram salvas ou armazenadas. Para 2010, a previsão é que o número fique perto de 880 bilhões. Ed Lee, diretor do Consumer Service Info Trends USA, explicou que parece existir uma febre para salvar as imagens e não apagá-las. "Isso está acontecendo em relação a um fator histórico. Afinal, as imagens expressam um período da vida do indivíduo e fazem parte de sua biografia." Para Lee, o despertar dessa consciência valoriza cada ima-

Divulgação

gem captada. O número ainda é pouco se imaginarmos que 330 bilhões de imagens foram salvas e o restante, certamente

apagados. (AMG) Para saber mais: www.infotrends.com/ public/home.html


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nacional Empresas Negócios Tr i b u t o s

D

epois de enfrentar risco de falência e perda de postos de trabalho e de acertar seu plano de recuperação, a Cory voltou a produzir ovos de Páscoa neste ano. É uma produção ainda tímida – 400 mil unidades, 10% da capacidade de 4 milhões – e diferenciada das grandes marcas. As vendas só estão ocorrendo na fábrica de Ribeirão Preto e sendo feitas por atacadistas em cinco capitais (Belo Horizonte, Goiânia, Recife, Natal e Fortaleza). Nada de vendas em supermercados. Os produtos estão com preços entre 22% e 39% abaixo do mercado.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

O retorno da empresa será tímido, com produção, de 400 mil ovos de Páscoa.

PREÇOS ESTÃO ENTRE 22% E 39% MENORES

APÓS RISCO DE FALÊNCIA, MARCA RETORNA COM VENDA DIRETA

CORY VOLTA AO MERCADO A fabricante investiu cerca de R$ 1,5 milhão para este período de Páscoa e não tem previsão do retorno. A Cory está produzindo apenas quatro tamanhos de ovos de Páscoa, entre 55g e 375g. A venda direta ao consumidor foi escolhida para marcar o retorno da empresa ao segmento. Durante a crise, a empresa não produziu nenhuma unidade.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

"A Páscoa é um evento muito pesado e exige um volume de capital de giro bastante elevado. A produção começa em novembro e dezembro, a entrega dos produtos aos supermercados acontece em fevereiro, e a fábrica recebe em maio", disse o diretor da Cory, Nelson do Nascimento Castro. "Infelizmente, não tínhamos como fazer essa operação ago-

ra. Por isso, optamos pela venda direta ao consumidor, eliminando os custos com transporte, que são pesados por exigirem câmaras refrigeradas. Deixamos também de arcar com as despesas de vendas e as margens dos supermercados, e oferecemos um negócio excepcional ao consumidor." A área montada para vendas dos ovos é destinada à armaze-

EDITAL

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

ROBERTO HITOSHI MIZUNO, RG nº 7.932.776-X e CPF 004.298.268-50, DECLARA sua intenção de exercer cargo de Administração no BANCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO S.A. e que preenche as condições estabelecidas no artigo 2º da Resolução n.º 3.041, de 28 de novembro de 2002. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL - DEORF - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - Gerência Técnica em São Paulo - Av. Paulista, n.º 1804 (04-05/04/07) – São Paulo SP - Caixa Postal 1964 - CEP: 01310-922.

nagem, e os próprios funcionários que fabricam os ovos estão no serviço, que começou no dia 31 de março e termina no próximo sábado. A experiência da venda direta já abre uma perspectiva para uma equipe extra em 2008. Segundo Castro, cerca de 130 mil ovos, dos 400 mil produzidos, devem ser vendidos em Ribeirão Preto. A Cory está operando com

um número entre 60% e 70% de sua capacidade total, nas fábricas de Ribeirão e Arceburgo (MG), que geram 650 empregos – a empresa já teve 1 mil funcionários antes da crise. A meta é voltar à produção anterior, mas sem prazo. A Cory devia, há um ano, R$ 120 milhões, e já pagou R$ 5 milhões. Os pagamentos estão em dia, e o plano de recuperação prevê a quitação dos débitos (os maiores credores são os bancos) em 15 anos, com juros de 1% ao ano. "Voltamos à normalidade, mas não recuperamos todos os mercados. O retorno será gradativo, com os pés no chão", disse Castro. (AE)

AVISO AOS ACIONISTAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO ABERTURA DE LICITAÇÃO SITE: www.riopreto.sp.gov.br MODALIDADE: CONCORRÊNCIA DE PREÇOS Nº 005/2007 Objeto: Alienação de imóveis, localizados no distrito industrial “DR. WALDEMAR DE OLIVEIRA VERDI”. Limite p/entrega dos envelopes 09/05/2007 às 16:00h e abertura dia 10/05/2007 às 08:30h. MODALIDADE: CONCORRÊNCIA DE PREÇOS Nº 006/2007 Objeto: alienação de imóveis, localizados no distrito industrial “DR. WALDEMAR DE OLIVEIRA VERDI”. Limite p/entrega dos envelopes 08/05/2007 às 16:00h e abertura dia 09/05/2007 às 08:30h. MODALIDADE: CONCORRÊNCIA DE PREÇOS Nº 007/2007 Objeto: Alienação de imóveis, localizados nos mini-distritos industriais prof. Adail Vetorazzo, João Paulo II - Mini 2, João Paulo II, - Mini 3 e Centro Comercial Jardim Santo Antonio. Limite p/entrega dos envelopes 10/05/2007 às 16:00h e abertura dia 11/05/2007 às 08:30h.

COMUNICADO

BALANÇO CONVOCAÇÕES

FUNDAÇÃO PAULISTA CONTRA A HANSENÍASE Descrição ATIVO ATIVO CIRCULANTE Disponível Caixa Caixa Matriz Bco. c/Movimento Bco. do Brasil S/A Bco. Brasileiro de Descontos S/A Banespa A/S = 1234-8 Grupo S. Banespa - c/c 0220-13-003009-0 Bco. Itaú S/A Caixa Econômica Estadual Aplicações Financeiras Aplicação Financeira - Itaú Aplicação Financeira CDB Bradesco Aplicação Financeira POS-CDI Bradesco Aplicação Financeira CCDI - Bradesco Aplicação Financeira - Banespa Bco. do Brasil S.A. - 2270-5 Aplicação Financeira - Bradesco S/A Grupo S. Banespa - FBQ Plus 900-458626-96 Total de Disponível Realizável a Curto Prazo Aluguel a Receber Aluguel a Receber Contas a Receber Despesas a Recuperar - Congresso Despesas a Recuperar - Cursos Total de Realizável a Curto Prazo Despesas do Exercício Seguinte Despesas Exercício Seguinte Adiantamento para Projeto Despesas Incorridas Financiamento de Material Educativo Total de Despesas do Exercício Seguinte Total de Ativo Circulante Ativo Permanente Imobilizado Prédios Prédios Máquinas e Equipamentos Máquinas e Equipamentos Máquinas e Acessórios Equipamentos de Informática Móveis e Utensílios Móveis e Utensílios Instalações Mobiliário e Instalações Total de Imobilizado Total de Ativo Permanente Total de Ativo

CNPJ: 062.405.295/0001-33 BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 Descrição 2005 2006 PASSIVO Passivo Circulante Obrigações a Recolher INSS a Recolher INSS a Recolher 806,46 131,31 FGTS a Recolher 806,46 131,31 FGTS a Recolher 264,02 5.701,39 276,69 9,24 60,02 1,82 6.313,18

538,55 4.490,68 276,69 0,36 207,65 1,82 5.515,75

68.077,01 5.834,55 8.000,00 0,00 1.633,89 75.417,87 1.601,87 2.870,02 163.435,21 170.554,85

109.854,26 9.263,89 12.084,16 7.638,67 1.793,48 86.033,22 0,00 0,00 226.667,68 232.314,74

419.792,60 419.792,60

419.792,60 419.792,60

2.572,02 585,00 3.157,02 422.949,62

0,00 0,00 0,00 419.792,60

98.303,79 8.990,49 36.369,02 143.663,30 143.663,30 737.167,77

157.613,09 9.367,71 19.170,16 186.150,96 186.150,96 838.258,30

243.466,95 243.466,95

243.466,95 243.466,95

16.199,00 16.199,00

16.199,00 16.199,00

12.077,04 12.077,04

14.700,04 14.700,04

28.052,80 28.052,80

28.377,42 28.377,42

1.180,64 1.180,64 300.976,43 300.976,43

1.180,64 1.180,64 303.924,05 303.924,05

1.038.144,20

1.142.182,35

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31/12/06 Descrição Valor Receitas Receitas do Exercício Receitas Operacionais Receitas Usufruídas Receita “Isenção Usufruída” 40.888,1040.888,10Total de Receitas Operacionais 40.888,10Outras Receitas Operacionais Receitas e Subvenções Donativos Recebidos - PF 350,00Donativos Recebidos 8.995,00Rendas de Aluguéis 588.003,68Rendimentos de Aplicações 29.566,06Outras Receitas 630,00Dividendos Recebidos 73,53627.618,27Total de Outras Receitas Operacionais 627.618,27Total de Receitas do Exercício 668.506,37Total de Receitas 668.506,37Despesas Custo e Despesas Operacionais Despesas Operacionais Despesas c/Pessoal Salários 65.319,18 Décimo Terceiro Salário 5.844,52 Férias 4.502,92 FGTS 6.652,79 PIS s/Folha de Pagamento 719,42 Vale Transporte 1.501,42 Refeição 9.773,00 94.313,25 Despesas Administrativas Propaganda e Publicidade 21.581,00 Fretes e Carretos - PJ 492,95 Financiamento Material Educativo 61.411,16 Despesas c/Viagens e Estadias 9.450,02 Correios, Telégrafos e Telex 1.506,46 Despesas c/Condução 5.421,10 Serviços de Terceiros - PF 995,00 Serviços de Terceiros - PJ 9.167,08 Assistência Social 134.366,25 Água 849,96 MARLI IZABEL PENTEADO MANINI - Presidente

Contrib. Sindical a Recolher Contrib. Sindical a Recolher Contrib. Assistencial a Recolher Contrib. Assistencial a Recolher Total de Obrigações a Recolher Obrigações Fiscais a Recolher IRF a Recolher IRF a Recolher - Cód. 0561 - s/Assalariados PIS a Recolher PIS s/ fls Pagamento a Recolher Total de Obrigações Fiscais a Recolher Outras Obrigações Contas a Pagar Contas a Pagar Imposto Predial a Recolher Salários a Pagar Salários a Pagar Total de Outras Obrigações Total de Passivo Circulante Resultado de Exercícios Futuros Receitas Diferidas Receita do Exercício Futuro Receita do Exercício Futuro Total de Receitas Diferidas Total de Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Resultados Acumulados Patrimônio Social Superávit Acumulados

2006

1.225,87 1.225,87

875,50 875,50

836,03 836,03

590,49 590,49

0,00 0,00

44,33 44,33

181,42 181,42 2.243,32

0,00 0,00 1.492,32

454,55 454,55

161,92 161,92

126,23 126,23 580,78

127,92 127,92 289,84

44,88 1.169,20 1.214,08

0,00 0,00 0,00

5.631,51 5.631,51 6.845,59 9.669,69

6,122,01 6,122,01 6,122,01 7.904,17

419.792,60 419.792,60 419.792,60 419.792,60

419.792,60 419.792,60 419.792,60 419.792,60

ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS DENTÁRIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Assembléia Geral Ordinária - Edital de Convocação Pelo presente edital de convocação, em conformidade com o que dispõe o artigo 70 do Estatuto Social, o Presidente da APDSP, Sr. Seiei Quiyan, convoca os associados a participarem da Assembléia Geral Ordinária que se realizará no dia 10 de abril de 2007 na Av. Brigadeiro Luis Antônio, 2050, 13º andar, com 1ª chamada às 20:00 (vinte horas) e 2ª chamada às 20:30 (vinte horas e trinta minutos) com a seguinte ordem do dia: prestação de contas do exercício 2006. São Paulo, 21 de março de 2007.

608.681,91 714.485,58 608.681,91 714.485,58 Total de Resultados Acumulados 608.681,91 714.485,58 Total de Patrimônio Líquido 608.681,91 714.485,58 Total de Passivo 1.038.144,20 1.142.182,35 Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial do Exercício, totalizando o Ativo e o Passivo, de acordo com os documentos apresentados, a importância de R$ 1.142.182,35 (Hum milhão, cento e quarenta e dois mil, cento e oitenta e dois reais e trinta e cinco centavos). São Paulo, 31/12/2006. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31/12/2006 Descrição Valor Conservação e Manutenção 24.177,00 Contrb. a Assoc. de Classe 940,00 Consumo de Gás 281,36 Despesas com Cartório 1.555,43 Despesas de Encadernação 10,00 Honorários Advocatícios 200,00 Lanches e Refeições 1.264,08 Energia Elétrica 674,00 Impressos e Material de Escritório 6.733,29 Material de Limpeza 198,80 Copa e Cozinha 37,65 Despesas c/Promoção 20.900,00 Seguros 928,12 Telefone 4.912,44 Pesquisas 4.605,00 Serviços Contábeis 5.420,00 Material Elétrico 166,40 Despesas c/Congresso 15.348,00 Xerox 87,45 Despesas c/ Instalações 55,90 Despesas Diversas 11.080,31 Internet 1.225,66 Cursos e Aperfeiçoamentos 68.765,72 Assistência Técnica 2.009,54 Sinistro 2.480,00 Despesas com Informática 2.483,00 Despesas de Processo 300,73 422.080,86 Total de Despesas Operacionais 516.394,11 Despesas Tributárias Tributos Diversos Contribuição Confederativa 216,42 Taxa de Lic. e Funcionamento 80,93 Impostos Diversos 91,29 Imposto Predial e Territorial 3.407,75 Imposto Sindl. Patronal 632,48 4.428,87 Despesas Usufruídas INSS Contribuição Patronal 16.594,61 INSS Contribuição - SAT 1.659,50 INSS Contribuição Terceiros 4.812,48 COFINS 17.821,51 40.888,10 Total de Despesas Tributárias 45.316,97 Despesas Financeiras Encargos Financeiros Variação Monetária Passiva 82,92 Despesas Bancárias 905,84 CPMF 2,86 991,62 Total de Despesas Financeiras 991,62 Total de Custo e Despesas Operacionais 562.702,70 Total de Despesas 562.702,70 Demonstração do Saldo Final Resultado do Exercício Lucro do Exercício 105.803,67 Total da Apuração do Resultado 105.803,67 Reconhecemos a exatidão da presente Demonstração dos Resultados do Exercício, cujo resultado apresentado é de R$ 105.803,67 (Cento e cinco mil, oitocentos e três reais e sessenta e sete centavos). São Paulo, 31 de dezembro de 2006.

DIRETORIA DR. LUIZ AUGUSTO OTTONI DE PAULA SANTOS - Gerente Financeiro São Paulo, 04 de abril de 2007 FUND. PAULISTA C/HANSENÍASE

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

2005

SONIA MARIA VIEIRA SARMENTO - T. Contab. - CRC SP 1SP196409/0-4

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 03 de abril de 2007, na Comarca da Capital os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Reqte: César Augusto Nóbrega de Mendonça - Reqdo: Anthares Técnicas Construtivas e Com. Ltda. - Alameda Jaú, 1177 - 12º andar - 02ª Vara de Falências Reqte: Comércio de Veículos Biguaçu Ltda. - Reqdo: Futura Restauração Técnica Automotiva Ltda.-EPP Rua Nunes Siqueira, 124 - 02ª Vara de Falências

Reqte: Antonio Geraldo de Castro e Silva - Reqte: Sueli Fátima Rossi de Castro e Silva - Reqdo: Zamana Comercial Importadora e Exportadora Ltda. Av. General Ataliba Leonel, 62 - fundos 44 e 48 - 02ª Vara de Falências Reqte: Atimarky Esquadrias Metálicas Ltda. - Reqdo: Spenco Construtora de Obras de Engenharia Ltda. - Rua Funchal, 203 - 6º andar - 01ª Vara de Falências

Reqte: Della Via Pneus Ltda. - Reqdo: OCC Comércio de Acessórios Ltda. - Av. Alcântara Machado, 403 - 01ª Vara de Falências Reqte: Línea Empreendimentos Imobiliários Ltda. - Reqdo: Tambaqui Adm. Participações e Empreendimentos S/C Ltda. - Rua Maldonado, 22 - 01ª Vara de Falências Reqte: Quatro Dois Oito Fomento Comer-

cial Ltda. - Reqdo: Cogumelo do Sol Agaricus do Brasil Com. Import. e Export. Ltda. - Rua Galvão Bueno, 212 - 6º andar - conj. 62 - 02ª Vara de Falências Reqte: Muxarabi Produções Artísticas Ltda. - Reqdo: Vinte Mil e Dois Restaurantes & Atrações Musicais Ltda. - Rua Clélia, 1517 - 01ª Vara de Falências


quarta-feira, 4 de abril de 2007

Finanças Empresas Agronegócio Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Indústrias calçadista e têxtil estão entre "órfãos do câmbio" que mais demitem empregados

BID APOSTA EM BIOENERGIA NO PAÍS

BANCO OFERECE RECURSOS DA ORDEM DE US$ 2,57 BILHÕES PARA DESENVOLVER A PRODUÇÃO NO BRASIL

BID FINANCIARÁ PROJETOS DE ETANOL BANCO CENTRAL Senado quer explicações trimestrais do banco sobre política monetária.

Ó RBITA

GRIPE AVIÁRIA Variedade de vírus diferente da que afetou humanos na Ásia foi detectada nos EUA.

Arnd Wiegmann/ Reuters

URSINHO KNUT VIRA MARCA E VALORIZA AÇÕES

O

frenesi mundial em torno do ursinho polar alemão Knut (foto) chegou às bolsas de valores. As ações da empresa Zoologischer Garten Berlin AG (Jardim Zoológico de Berlim) mais do que dobraram nesta semana. O zôo, que registrou Knut como marca oficial na semana passada, recebeu um número extraordinário de visitantes desde a apresentação do filhote, de três meses e meio. "Nunca antes pensamos em inscrever um nome de bicho como marca registrada", disse o gerente do zôo, Gerald Uhlich. "Mas conseguimos, e funciona incrivelmente bem. Em apenas dois dias, uma marca registrada mundialmente nasceu. Nossas ações estão quase explodindo", disse. As ações da Zoologischer Garten de Berlim eram até então pouco negociadas, por quase US$ 2 mil cada papel. Ontem as ações chegaram a 4.820 euros. "Acho que os investidores esperam que a situação

ENERGIA

A

conta de luz ficará mais cara para cerca de 11 milhões de clientes nos estados de São Paulo (CPFL), Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O aumento, a partir de 3,71%, autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), entra em vigor no domingo. (AE)

DESEMPREGO

C

erca de 5,6 milhões de trabalhadores devem receber o aumento de 8,57% do seguro desemprego este ano. A partir desta semana, o valor mínimo de cada parcela do benefício será de R$ 380 (novo salário mínimo) e o máximo, de R$ 710,97. O empregado demitido recebe o seguro com base nos três últimos meses trabalhados e o número de parcelas varia conforme o tempo em que esteve empregado. (AG) A TÉ LOGO Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

L

Irã elogia Petrobras por continuar no país

L

Novo sistema de gestão ambiental

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Bradesco e BB dividem terminais

L

Sanepar: R$ 11 mi para Aqüífero Guarani

L

Alemães investem em etanol no Brasil

L

CVM tem mais ofertas

O

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) financiará US$ 255 milhões para três projetos de produção de etanol no País. O banco anunciou financiamento para um projeto de bioenergia de Ituiutaba, em Minas Gerais, que inclui a construção de uma usina de etanol para processamento de 2,5 milhões de toneladas por ano, uma usina de co-geração de energia e 30 mil hectares de plantação de cana-de-açúcar. O custo total será de US$ 225 milhões, dos quais US$ 67,5 milhões serão financiados pelo BID. A instituição também confirmou empréstimos para um projeto de bioenergia de Campina Verde, em Minas Gerais, com as mesmas características do modelo de Ituiutaba. Cam-

pina Verde também terá custo total de US$ 225 milhões, dos quais US$ 67,5 milhões serão financiados pelo BID. E o banco vai destinar US$ 120 milhões para reestruturar dívidas da Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda, alongando o perfil do endividamento da empresa. Esses projetos fazem parte de uma série de financiamentos do BID para produção de bioenergia no Brasil. Estudo – Outros cinco empréstimos, para cinco projetos no País que terão custo total de US$ 2,57 bilhões, estão em estudo no banco. De acordo com Luis Alberto Moreno, presidente do BID, esses financiamentos vão ajudar o Brasil a alcançar o objetivo de triplicar a produção de etanol até 2020. O banco também criou um programa de "financiamento

v e rd e " , q u e o f e re c e r á a t é US$ 300 milhões em empréstimos e assistência técnica para projetos de pequena escala de energia renovável na região. O total de investimentos previstos pelo BID é de US$ 3 bilhões. Todos serão voltados para a produção de biocombustíveis. O anúncio de financiamentos foi feito na última segunda-feira, em reunião da Comissão Interamericana de Etanol, na sede do banco, nos Estados Unidos. O grupo é co-presidido pelo presidente do BID, Luis Alberto Moreno, pelo ex-ministro da Agricultura e presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Rodrigues, e pelo ex-governador do estado da Flórida, Jeb Bush. (AE)

Aftosa: estados pedem socorro

S

financeira do zôo de Berlim vá melhorar ainda mais. Essa é evidentemente a razão para as ações subirem tanto nos últimos dias", disse Joerg Walter, da bolsa berlinense.

Rejeitado pela mãe ao nascer, Knut se tornou celebridade, e as empresas começaram a lucrar com o lançamento de brinquedos e o uso de seu nome em músicas. (Reuters)

REEBOK NA JUSTIÇA CONTRA NIKE

A

fabricante de tênis Reebok International informou ontem ter entrado na Justiça contra sua concorrente Nike, reclamando de violação de patente de tecnologia. A Reebok, que pertence à alemã Adidas AG, disse que 11 modelos de tênis da Nike para homens e mulheres

infringiram os direitos sobre a tecnologia que permite ao consumidor dobrar os calçados para guardá-los. O processo, aberto nos Estados Unidos, diz que a Nike "intencionalmente" desenvolveu calçados com tecnologia da concorrente. A Nike não se pronunciou sobre o caso. (Reuters)

ecretários de Agricultura e representantes de 16 estados e do Distrito Federal pediram ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, recursos para combater a febre aftosa em sete estados que possuem, ao mesmo tempo, uma pecuária exportadora e fronteiras com países da América do Sul. A proposta é de que o governo federal financie o reforço na fiscalização e nas ações sanitárias estaduais e repasse os recursos por meio de convênios com os governadores.

Os estados de Mato Grosso, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul encaminharam ontem os projetos executivos ao ministro da Agricultura, num total de R$ 40 milhões em recursos. Santa Catarina, Paraná e Acre ainda apresentarão as propostas. Controle – Antes do encontro, Stephanes revelou que uma das suas prioridades é a reestruturação do programa de controle e combate à febre aftosa. Segundo o ministro, técnicos da pasta preparam um estudo para dimensionar o

tamanho do problema, além de adequar o orçamento existente às necessidades da defesa sanitária no Brasil. "Entre 60 e 90 dias, teremos esse levantamento pronto", disse. Na avaliação do novo ministro da Agricultura, a defesa agropecuária é "um ponto sensível". No caso dos trabalhos nas regiões de fronteira com Paraguai e Bolívia, ele ressaltou que está sendo analisada a proposta de criar uma área de segurança nos países vizinhos. O uso das forças armadas não está descartado. (AE)


quarta-feira, 4 de abril de 2007

Saúde Educação Clima Ambiente

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Temporal provoca pane em estação da Eletropaulo e deixa bairros da zona sul sem luz.

CHUVA PROVOCA TRANSTORNOS EM SP

Vento destrói hangares em Congonhas Três pessoas sofreram ferimentos leves por causa do acidente. Em alguns bairros faltou energia elétrica. Lentidão no trânsito chegou a 113 km.

O

vento e a chuva que atingiram a cidade na tarde de o n t e m p ro v o c aram destruições e complicaram a volta para casa do paulistano. O caso mais grave ocorreu no Aeroporto de Congonhas, na zona sul. Quatro hangares foram completamente destruídos. Eles abrigavam helicópteros e pequenos aviões. Os telhados dos hangares das empresas Flamingo, Morro Vermelho, Première e TAM foram totalmente deslocados para a rua e atingiram o telhado de algumas casas. Segundo a Infraero, três pessoas sofreram ferimentos leves: a dona de uma casa e dois pedreiros que trabalhavam em frente ao local, na rua João Carlos Mallet. A dona-de-casa Mizue Futema, de 62 anos, sofreu escoriações e foi internada no Hospital Santa Marina. Segundo parentes, ela passava bem. Um dos pedreiros foi levado para o Hospital Saboya. Em um dos hangares, os destroços atingiram cinco helicópteros e dois aviões pequenos. As operações de pousos e decolagens foram suspensas em Congonhas entre 16h03 e 16h40. Além da ventania, a região do aeroporto ficou sem energia elétrica. A iluminação

Nilton Fukuda/AE

Hangares atingidos pelo temporal abrigavam helicópteros e aviões de pequeno porte no Aeroporto de Congonhas. Os destroços atingiram telhados das casas na região do aeroporto, que funcionou com um gerador de energia.

do aeroporto foi mantida por meio de um gerador. Foram registrados nove pontos de alagamentos e o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) decretou estado de atenção em toda a cidade. Segundo o CGE, a região mais atingida pelo temporal foi a zona sul, onde foram registrados ventos de até 90 qui-

lômetros por hora. O temporal causou a queda de uma árvore de grande porte sobre a avenida Washington Luís, sentido bairro-centro, na zona sul. Na mesma avenida, parte da estrutura de uma plataforma de desembarque do aeroporto caiu na pista. A Defesa Civil registrou outras quedas de árvores na zona

sul, sem feridos. Três delas caíram sobre residências no Parque Jabaquara, Jardim Lusitânia e Brooklin. Na rua Acruás, altura do número 256, no Jardim Aeroporto, uma árvore caiu em cima de um veículo. Já na Vila Santa Catarina, uma árvore interditou o trânsito na rua Gustavo Silveira. Trânsito - Os alagamentos

também pioraram o trânsito. Às 19h, havia 113 quilômetros de congestionamento em toda a cidade, índice um pouco acima da média para o horário, que é de 108 quilômetros. O pior trecho de lentidão enfrentado pelo motorista foi a pista expressa da Marginal do Pinheiros, sentido Interlagos, onde a lentidão era de 5,5 qui-

lômetros, entre as pontes Jaguaré e Ary Torres. No corredor norte-sul, formado pelas avenidas 23 de Maio, Rubem Berta e Moreira Guimarães, rumo ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul, a lentidão era de 4,9 quilômetros, desde a praça da Bandeira até o viaduto Euclides Figueiredo. Já na Radial Leste, sentido centro-bairro, o trânsito ficou lento entre a rua Piratininga e o viaduto Pires do Rio. Na Rodovia Presidente Dutra, um alagamento no acesso à Rodovia Fernão Dias complicou o tráfego no sentido São Paulo-Rio, na altura de Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo a NovaDutra, foram registrados quatro quilômetros de lentidão, a partir do km 277. No sentido Rio-São Paulo, outro alagamento provocou lentidão de dois quilômetros, na altura do km 229, também em Guarulhos. Energia - A chuva também p ro v o c o u i n t e r ru p ç ã o n o abastecimento de energia em vários bairros. Duas linhas de subtransmissão de energia da Eletropaulo foram atingidas por raios durante o temporal . O abastecimento de energia elétrica foi suspenso em diversos bairros da zona sul e em Higienópolis, na região central. (Agências).

Confusão em blitz no Centro Chineses e PMs entram em conflito durante apreensão no Shopping 25 de Março

C

omerciantes chineses e policiais militares entraram em conflito ontem durante blitz ocorrida no Shopping 25 de Março, no Centro. O prédio foi interditado às 6 horas, para ser vistoriado por três oficiais de Justiça e 50 policiais militares. O objetivo era apreender produtos falsificados vendidos no local. Impedidos de entrar nas "lojinhas", chineses acusaram PMs de aproveitarem a operação para roubar mercadorias e dinheiro. A confusão começou por volta das 7h30, quando os chineses chegavam para trabalhar. Ao se depararem com o cerco policial, funcionários e proprietários das lojas pediram para acompanhar a operação. "Eles levam nossas pochetes com dinheiro, a caixinha dos funcionários e mercadorias", disse Rodrigo Ching, de 24 anos. Pouco depois das 8 horas, centenas de chineses se concentravam na região da rua Florêncio de Abreu. Um grupo tentou invadir o shopping e, na base de pontapés, entortou

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Márcio Fernandes/AE

Confronto com comerciantes: Consulado da China foi acionado.

um portão. A PM deteve dois homens e chamaram representantes do Consulado da China para acompanhar a operação. O clima piorou. A entrada de lojistas, que tinha sido liberada pelos policiais, foi novamente proibida. Na Florêncio de Abreu, centenas de chineses gritavam em mandarim ou chamavam policiais de "ladlão". De dentro do shopping, alguém decidiu revidar e atirou água nos manifestantes A reação foi imediata. Garrafas e

tocos foram atirados. Três pessoas foram detidas e colocadas em um carro da polícia. Mas o motor falhou e outro veículo teve de ser chamado. No 1º Distrito Policial policiais constataram que os chineses não sabiam (ou fingiam não saber) falar português. Um tradutor foi chamado. A operação policial se estendeu até as 19horas. Os seis detidos já foram liberados e o shopping deve abrir normalmente hoje. (AE)


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

RESENHA

NACIONAL

TV PÚBLICA NASCE AUTORITÁRIA

A

G A escolha

da BBC como inspiração está mais de acordo com a vocação intervencionista do governo inspiração está mais de acordo com a vocação intervencionista do governo, que busca impor ao público seus padrões de comunicação. Isso ocorre justamente quando os ingleses descobrem a necessidade de rever o próprio modelo. A fórmula americana da PBS parece mais democrática e é considerada padrão de jornalismo de qualidade. O governo financia parte do sistema

JOÃO DE SCANTIMBURGO

por meio de verbas previstas no Orçamento (o restante vem do bolso do telespectador), mas não participa da gestão, conduzida por um conselho. Na BBC paga-se ao Estado uma mensalidade cara para a renda média brasileira – R$ 534, segundo Franklin. O tipo de TV pública conduzido pelo governo inglês passou a ser questionado quando a suposta independência da BBC foi rompida em 2003. O repórter Andrew Gilligan ouviu de uma alta fonte da área de inteligência que o governo manipulara o relatório com base no qual o primeiro ministro Tony Blair defendeu a invasão do Iraque. O texto afirmava que Saddam Hussein tinha armas de extermínio. O governo pressionou o jornalista, ele revelou dados sobre a fonte (rompendo código profissional que a protege) e ela foi rapidamente identificada e exposta è perseguição política. Tratava-se do dr. David Kelly, que acabou se suicidando. No Brasil, para começo de discussão, as empresas de mídia eletrônica lembraram ao presidente que a TV pública já existe: é a rede das 26 emissoras educativas. A julgar pelo tratamento dado às agências reguladoras pelo governo, é difícil imaginar um jornalismo público independente. E sem isso não existe imprensa livre.

PANDEMÔNIO AÉREO Céllus

posse de Franklin Martins na Secretaria de Comunicação da Presidência da República deu mais clareza ao projeto da TV pública que Lula tem em mente: 1. A equipe responsável pelo assunto trabalha apenas com a decisão de fazer, mas não sabe direito o que fazer; 2. Seu modelo será a BBC de Londres. Ou seja, como de costume, em vez de lançar uma discussão com base num projeto definido, o PT faz tudo diante da opinião pública, desde o início do processo, o que muitas vezes contribui para dar errado, obrigando ao recuo. Foi assim com o Conselho de Comunicação Social. A escolha da BBC como

O motim bem-sucedido ROBERTO FENDT

M

uitos leitores conhecem a história de motins pelo cinema. O mais famoso dos motins aconteceu no Pacífico Sul em 28 de abril de 1789, quando parte da tripulação do navio Bounty, da armada inglesa, amotinou-se contra o comandante, tenente William Bligh. Após mil peripécias, somente um punhado de amotinados é condenado à morte e enforcados. A maioria é perdoada, como costumava acontecer então. O filme clássico sobre o Motim do Bounty é a primeira versão, lançada em 1935, com Charles Laughton e Clark Gable nos papéis dos dois principais personagens do episódio histórico – o comandante do Bounty, William Bligh, e o chefe dos amotinados, Fletcher Christian. Motins não ocorrem só nos mares. O presidente Juscelino Kubitschek enfrentou dois motins da Aeronáutica durante seu governo, o primeiro em Jacareacanga, no Pará, em 19 de fevereiro de 1956, e o segundo em 3 de dezembro de 1959, em Aragarças, em Goiás. Magnânimo, Juscelino perdoou os amotinados nos dois eventos. Quer isso dizer que os motins acabam sempre em pizza? Teve razão, portanto, o presidente Lula ao ceder aos amotinados - sob o argumento de que nesse jogo não tínhamos reservas - e suspender a ordem de prisão que havia sido dada pelo comandante da Aeronáutica? Não é bem assim, como está sendo insistentemente lembrado. Em uma das melhores descrições dos eventos de 3 de agosto de 1981, quando ocorreu o motim dos controladores de vôo nos Estados Unidos, o relato de Jason Manning [http://eightiesclub.tripod.com/id296.htm] mostra em detalhes um quadro completamente diferente. Em 3 de agosto de 1981, 13 mil dos 17.500 controladores de vôo americanos paralisaram o trabalho. Esperavam com isso ter atendidas suas reivindicações – melhores salários, menos horas de trabalho e melhor pacote de aposentadoria. A greve encerrava seis meses de negociações, em que a FAA (a ANAC americana) propôs um pacote de benefícios no valor de US$ 40 milhões

COMENTÁRIO DO ANALISTA POLÍTICO MURILLO DE ARAGÃO WWW.BLOGDOMURILLODEARAGAO. COM.BR/

e rejeitado pelos grevistas. No mesmo dia, contudo, o presidente Ronald Reagan respondeu com um ultimato: os grevistas – funcionários civis nos EUA, proibidos de entrar em greve por cláusula específica de seus contratos de trabalho e por lei – teriam 48 horas para voltar ao trabalho ou seriam demitidos. Durante os seis meses de negociação, a FAA preparou um plano de contingência. Deflagrada a greve, três mil supervisores e 900 controladores militares se juntaram a dois mil controladores que não aderiram à greve. Os vôos foram reduzidos em 50% nos horários de pico. O número de matrículas nos cursos de controladores de vôo triplicou (um curso americano típico dura de mês e meio a cinco meses). A segurança dos vôos não foi afetada. Não houve apoio da sociedade aos grevistas. Pilotos e pessoal de terra continuaram trabalhando normalmente. Os controladores em greve foram presos. Onze mil controladores foram demitidos. O sindicato da categoria foi multado por juízes federais em um milhão de dólares por dia enquanto durou a greve ilegal. Toda a oposição resumiu-se aos lamúrios dos chefes das principais centrais sindicais. Sobre Reagan e sua atuação no evento, foi dito que ele era "o tipo de líder que o país há muito esperava e pensava que não mais existia: um presidente forte" – especialmente se comparado com seu antecessor, o indeciso Jimmy Carter.

P

or aqui, ocorreu o oposto: a indecisão no trato de assunto tão grave, a total incapacidade de preparar alternativas nos seis meses que já dura essa crise, o perdão aos amotinados depois da ordem de prisão vinda dos superiores hierárquicos, o trato com o ministro do Planejamento de que os amotinados não seriam punidos e, agora, para fechar, a reversão do perdão, diante dos riscos de uma crise maior de autoridade no meio militar. Resta saber se não se está ganhando tempo novamente, sem se saber muito bem para quê. Se assim for, mais uma vez no Brasil teremos um motim bem-sucedido.

Reprodução/Ag. O Globo

O perdão aos amotinados e a reviravolta criaram um motim bem-sucedido

O governo quer impor padrões de comunicação

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Carlos R.P.Monteiro, Diva Helena Furlan, Flávio Gurgel Rocha, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Nicoletti, João de Almeida Sampaio Filho, Júlio César Bueno, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Marcus Abdo Hadade, Nilton Molina, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Amato, Valmir Madazio e Walter Shindi Iihoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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Assim, o Brasil não decola MARCO BERTAIOLLI

U

m país sem comando. Esta é a impressão que temos ao assistir o caos registrado nos principais aeroportos do País. Milhares de brasileiros e estrangeiros perderam compromissos pessoais e profissionais. Funcionários e passageiros à beira de um ataque de nervos. Assistimos atônitos passageiros brigando entre si, xingando e gritando com funcionários das companhias aéreas, chegando em alguns casos à agressão física. É óbvio que eles não têm este direito, mas também é evidente que não dá para condenar quem perde a paciência. Quem acabou pagando pela bandalheira instalada nos aeroportos foram os funcionários das companhias aéreas que ficam nos guichês, como se estivessem num fronte de batalha sem a menor proteção. Totalmente desarmados, ficam na linha de frente à mercê do estresse alheio, enquanto quem realmente tem o poder de decisão e de mando está confortavelmente instalado em salas com ar condicionado. Mais que isso. Quando precisam viajar, se utilizam de aviões e jatinhos particulares. Vão e voltam sem o menor problema. Não precisam se espremer em filas, não dormem no aeroporto, não perdem os seus compromissos de trabalho. Não sofrem, não enfrentam problemas. Tanto não enfrentam que não resolvem o problema. O que estamos assistindo nos últimos seis meses, e revivemos neste final de semana, tem solução e depende exclusivamente do governo federal. Não adianta o presidente Lula

exigir uma solução rápida em horário nobre. Ora, como ele pode exigir dos outros uma coisa que, no fundo, depende apenas dele mesmo. Afinal, é ou não o principal comandante do País? É muito fácil dizer que está preocupado, quando viaja para cima e para baixo no AeroLula e assiste às cenas pela televisão, ou é informado por telefone pelos seus assessores.

O

que é difícil de entender é como um país que se diz de primeiro mundo em tantas coisas não consegue garantir nem mesmo o direito de ir e vir de todo o cidadão, assegurado, inclusive, pela Constituição Federal. Depois de enfrentar e conviver com estradas em péssimo estado de conservação, ferrovias que foram abandonadas, agora, o brasileiro, que paga impostos, trabalha, luta por uma vida melhor, tem de enfrentar o caos nos aeroportos. E ainda paga-se por isso. Aliás, paga-se caro, já que os valores das passagens são altos. Só não é mais alto que o prejuízo causado para milhares e milhares de pessoas. A pergunta que fica é a seguinte: como o Brasil quer alçar vôos mais altos, em direção aos países desenvolvidos, se não consegue nem mesmo fazer com que os aviões decolem dos aeroportos? MARCO BERTAIOLLI É DEPUTADO ESTADUAL, VICE-PRESIDENTE DA FACESP E PRESIDENTE DA

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MOGI DAS CRUZES MBERTAIOLLI@AL.SP.GOV.BR

O Brasil quer alçar vôos altos, mas não consegue fazer os aviões decolarem

ncontro no livro de Milton, um dos maiores escritores da língua inglesa, a palavra "pandemônio" que, a meu ver, se aplica rigorosamente se a usarmos na definição da crise dos controladores de vôo do transporte aéreo brasileiro. Consultem o dicionário Aurélio que ele dará a definição de "pandemônio" e verão que estou com a razão. Os controladores de vôo não deveriam ter direito amplo de greve, mas uma vez que assim se consideram, vamos admiti-los como grevistas de qualquer sindicato; portanto, com direito de paralisar os vôos do transporte aéreo quando bem entenderem. Se não o fizeram até agora, deve-se acreditar em seu espírito público e de trabalho, não paralisando os vôos se não por motivo de salário que, segundo eles, está defasado.

E

s controladores de vôo são de alta importância, como se viu há exatos seis meses, na queda de uma aeronave da Gol. No fundo, os controladores de vôo são quem comanda toda a rede de aviões que circula pelo Brasil, são eles que comandam a eficiência dos vôos, mantendo comunicação permanente com a decolagem e a aterrissagem dos aviões, evitando assim desastres fatais. Tenho falado várias vezes sobre a crise do sistema de transporte aéreo brasileiro e não consigo obter informações fidedignas sobre os vôos. Já não digo em toda o País, mas na área circunscrita à Ponte Aérea. O transporte aéreo desenvolveu-se muito no Brasil, introduzindo em grande número de pessoas o hábito de viajar de avião. Somos dos grandes transportadores e devemos ampliar em muito a nossa posição. Desejamos, apenas, que as companhias aéreas tenham a possibilidade de alugar aparelhos em boa ordem e de manter os serviços de bordo eficientes, como sempre foram considerados no Brasil.

O

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Controladores

de vôo não deveriam ter direito amplo de greve, mas uma vez que assim se consideram, vamos admiti-los como grevistas.


4

Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

A BRA tem participação de 2,98% no mercado nacional de aviação

GOL E TAM DISPUTAM A LIDERANÇA

VÔOS REGIONAIS PODEM SER A SALVAÇÃO DAS COMPANHIAS AÉREAS MENORES, DIZEM ESPECIALISTAS

AVIAÇÃO: PEQUENAS PERDEM ESPAÇO Divulgação

Renato Carbonari Ibelli

A

compra da Nova Varig pela Gol joga um balde de água fria nas estratégias das empresas de porte intermediário, como BRA e OceanAir. Com a aquisição, o natural é que a Gol amplie a abrangência de sua política de vôos de custo baixo no mercado doméstico. Isso na tentativa de assumir a liderança do setor, posição que a TAM não entregará facilmente, até pelo histórico de estratégias agressivas dos acionistas e controladores. Nessa briga de gigantes, dificilmente as pequenas encontrarão espaço para crescer, na avaliação de analistas consultados pela reportagem do Diário do Comércio. O duopólio existente no setor aéreo ficou ainda mais evidente depois da venda da Varig. Dados consolidados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) até fevereiro mostram que TAM e Gol abocanham, juntas, 92,16% do mercado doméstico. A Gol possui 44,83%, com os 4,57% que herdou da Nova Varig, e a TAM, 47,33%. Bem atrás das grandes, aparece a BRA, com 2,98% do mercado. "O problema é que desde novembro do ano passado a BRA só perde espaço", disse um especialista da principal consultoria do setor aeronáutico que não quis se identificar. Recentemente, a BRA perdeu dois Boeing 737, que haviam sido adquiridos

por leasing. Apenas uma aeronave foi reposta. Enquanto a BRA perde aeronaves, a Gol deve somar à sua f ro t a , a i n d a n e s t e a n o , 1 8 aviões, e a TAM, outros 16, todos para mais de 100 passageiros. Com a concorrência acirrada no topo do mercado, o consultor acredita que a vida da BRA não será longa. "Não dá para entender como o fundo americano que a administra

nunca interferiu na gestão", disse o especialista . A BRA foi contatada, mas informou que não havia nenhum representante disponível para falar com a reportagem. Diferencial – Outra empresa que tenta se consolidar como terceira via do setor aéreo é a OceanAir, que hoje detém 2,01% do mercado. A companhia aposta que um serviço diferenciado pode atrair passageiros mais exigentes, que ficaram abandonados com o fim da Varig. Com esse foco, o presidente da OceanAir, Carlos Ebner, quer chegar a 2010 com 10% do mercado doméstico. Algo que dificilmente acontecerá, segundo os consultores. Para o especialista em aviação da empresa norte-americana Bain & Company, André Castellini, na disputa pela liderança do mercado, a Gol e a TAM brigarão por esses passageiros premium. "A TAM já assumiu com competência o segmento premium deixado pela Varig. A Gol, que tinha o baixo custo como prioridade, com a aquisição certamente agregará serviços para competir com a TAM nesse mercado também", afirmou Castellini. Internacional – O consultor da Bain & Company acredita que a aviação regional será a salvação para as empresa aéreas intermediárias. Até porque, também nos vôos longos (internacionais), a estratégia da BRA e da OceanAir parece complicada. Com a aquisição, a Gol deve assumir naturalmente

A BRA vem perdendo participação no mercado desde novembro e ainda ficou sem uma das aeronaves da frota J.F. Diório/AE

A Ocean investiu cerca de R$ 1,5 bilhão em novos aviões

as rotas internacionais abandonadas pela Varig, o que frustra as intenções das empresas intermediárias que estavam na fila de espera da Anac para tomar alguns desses vôos longos. O presidente da OceanAir já havia tornado público o inte-

resse em algumas rotas internacionais da Varig. Para isso, investiu em novos aviões. A empresa deve receber sete Boeing 787-8 Dreamliner, aeronaves específicas para vôos longos, resultado de investimentos de R$ 1,5 bilhão. Com a compra da Varig, Ebner passou a criticar a Anac, que estuda prorrogar o prazo para que a Gol se adapte aos vôos internacionais que adquiriu, com vencimento em julho. "O procedimento correto seria a Anac redistribuir os vôos", disse. Para os analistas consultados pela reportagem, a Gol realmente deve assumir os vôos internacionais da Nova Varig. Enquanto a velha Varig

afundava na crise, as rotas internacionais abandonadas por ela eram assimiladas por outras empresas, boa parte delas estrangeiras. Em 2006, estimativas da Anac mostram que 10% dessas rotas foram ocupadas por empresas de outros países. A TAM também dobrou sua presença no mercado internacional nesse período. Até fevereiro, quando a compra da Varig não havia sido efetuada, a TAM respondia por 61% da linhas internacionais, seguida pela Gol, com 18,94% e BRA, com 7,89%. Entre as rotas internacionais deixadas pela Varig as mais cobiçadas são Madri, na Espanha; Milão, na Itália; Paris, na França; Londres, na Inglaterra; Cidade do México, no México; e Santiago, no Chile. Os especialistas em aviação não acreditam que o evidente duopólio existente no setor aéreo brasileiro seja prejudicial. "Tem de haver competitividade no mercado para que diferentes políticas de preços e serviços sejam oferecidos. Mas essa competitividade não depende do número de empresas que disputam o setor, e sim da agressividade dessas companhias, o que TAM e Gol têm de sobra", diz Castellini.

VARIG Indenização pode chegar a R$ 3 bi

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ma indenização bilionária para a Varig, que ultrapassa a casa dos R$ 3 bilhões, está na pauta de julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) do próximo dia 11. Agora está em questão o recurso pelo qual o Ministério Público Federal e a União lutam para impedir pagamento de indenização bilionária à Viação Aérea Rio-grandense (Varig) pelo congelamento das tarifas durante o governo do ex-presidente José Sarney. O recurso será julgado pela Primeira Seção do STJ. O julgamento foi interrompido pelo ministro Herman Benjamim, que pediu vista do processo

após o relator, ministro Castro Meira, negar provimento aos agravos regimentais interpostos pela União e pelo Ministério Público Federal. Se essa posição for mantida, valerá a decisão que garante indenização à empresa aérea. Caso contrário, a Seção vai apreciar outro recurso – chamado de embargo de divergência – para decidir quem deve ganhar a questão. Aguardam para votar o caso os ministros Denise Arruda, Humberto Martins, José Delgado, Eliana Calmon, Luiz Fux, João Otávio de Noronha e Teori Zavascki, além de Herman Benjamin. (AE)

Bombardier terá subsídios

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fabricante canadense de aviões Bombardier considera que a decisão do governo do Canadá de abrir um novo projeto de subsídios para pesquisa e desenvolvimento de jatos é em parte uma resposta à forma pela qual a Embraer está sendo financiada para concorrer no mercado internacional de jatos. A empresa confirma que, caso decida ir adiante com o projeto de fabricar uma nova linha de aviões, tem garantido dos governos canadense e britânico um pacote de subsídios de US$ 700 milhões. O governo

brasileiro terá um encontro no final de abril com Canadá, Estados Unidos e Europa para negociar um acordo para regulamentar como cada país apoiará seu setor aeronáutico. Na última segunda-feira, o governo canadense anunciou um programa de US$ 770 milhões para o setor aéreo. O porta-voz da Bombardier, Marc Duchesne, evitou dar detalhes de como a empresa usará os recursos, mas deixou claro que a competitividade da Embraer é motivo de conversas entre a direção da companhia e o governo canadense. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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m menos de 24 horas, o governo dos três países que se situam mais à esquerda na América do Sul anunciaram uma série de medidas econômicas destinadas a asfaltar o caminho na direção do que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, qualificou de "socialismo do século 21". Na segunda-feira à noite, Chávez - que já determinou a nacionalização das operações petrolíferas e da maior parte dos serviços de infra-estrutura da Venezuela - ameaçou nacionalizar também clínicas e hospitais privados que abusem do preço dos tratamentos. Horas depois, no Equador, o presidente socialista Rafael Correa anunciou um plano econômico que subordina o pagamento do serviço da dívida externa ao financiamento de ambiciosos programas sociais. Ontem pela manhã o presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou a formação de uma comissão para negociar com a empresa italiana Euro Telecom a retomada por parte do Estado, nos próximos 30 dias, da empresa de telecomunicações Entel. Mais que coincidência, as medidas indicam a convergência dos três Nos países para bastidores u m b l o c o s ocialista, antidesses movimentos mercado e fortemente antiapopulistas, o mericano. que menos Na esteira da importa é a revolução boliv a r i a n a c h aquestão econômica. v i s t a , E v o j á promoveu, em Manuel maio, a nacioCaballero n a l i z a ç ã o d e todo o setor petrolífero boliviano. Correa promete trilhar o mesmo caminho, nacionalizando os hidrocarbonetos e os "setores estratégicos", além de ameaçar freqüentemente desconhecer a dívida externa equatoriana. Os três presidentes, sob a liderança de Chávez, são a ponta-de-lança de um movimento qualificado por vários analistas de "pouco responsáveis". "Essas medidas ajudaram os países latino-americanos a controlar processos hiperinflacionários e a atrair capital externo, mas, é preciso reconhecer, pouco fez para reduzir a pobreza nos países da região", declarou ao Grupo Estado, a porta-voz da da Corporação Andina de Fomento (CAF), Cristina Abad. "Nos bastidores desses movimentos populistas, o que menos importa é a questão econômica", declarou, também por telefone, o historiador venezuelano Manuel Caballero. Caballero analisa que quando levados às últimas conseqüências os programas sociais convertem-se em poderosos instrumentos de manutenção do poder. (AE)

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Internacional

Um mentiroso é adequado a se tornar presidente da república? Ségolène Royal, se referindo a Nicolas Sarkozy, seu adversário nas eleições francesas

Miraflores Palace/Reuters

Chávez, Correa e Evo na trilha do socialismo

Ó RBITA

SEM CONFRONTO Grã-Bretanha disse ontem que as próximas 48 horas A seriam críticas na crise diplomática com o Irã em torno dos 15 marinheiros capturados pelo país em 23 de março, mas minimizou expectativas de uma solução rápida. "Este é um momento muito crítico, e o mais importante é que tenhamos nossa gente de volta sã e salva", disse ontem o primeiro-ministro Tony Blair. Já a chanceler Margaret Beckett salientou a importância de uma solução diplomática para a situação. "Não estamos buscando o confronto. Buscamos fazer isso pelos canais diplomáticos." (Reuters)

Venezuela, Bolívia e Equador lançam série de medidas econômicas para sustentar o "socialismo do século 21"; ações unem países em bloco considerado antimercado e fortemente antiamericano Chávez promove o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). Presidente venezuelano é apontado como líder do bloco socialista na América Latina Fotos: Raheb Homavandi/Reuters

Jim Young/Reuters

PROTESTOS ilhares de paquistaneses M voltaram a exigir ontem a reinstauração do presidente da

Primeira usina atômica iraniana, na cidade portuária de Bushehr George W. Bush faz críticas à política do Congresso para o Iraque

Difícil de convencer

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Interior da instalação energética, localizada ao sul de Teerã

Disputa nuclear continua

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chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Gholamreza Aghazadeh, afirmou ontem que se a Rússia não entregar o combustível atômico para a usina de Bushehr mostrará que Teerã estava

certo em apressar a continuidade do processo de enriquecimento nuclear. A Rússia está construindo a primeira usina atômica iraniana, em Bushehr, mas não entregou em março o combustível por atrasos e falta de pagamentos. Teerã nega inadimplência. O programa de enriquecimento nuclear do Irã está no centro da disputa com o Ocidente, que acusa o país de querer construir bombas atômicas. (Reuters)

presidente dos E U A , G e o r g e W. Bush, criticou ontem o Congresso e os democratas, dizendo que se os legisladores não aprovarem o financiamento da guerra no Iraque, o preço será pago pelas tropas norte-americanas. Bush também ameaçou vetar qualquer medida que contenha um cronograma para a retirada de tropas do Iraque. O presidente norte-americano ainda criticou a viagem da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, à Síria. Pelosi é a a mais alta autoridade dos EUA a visitar Damasco desde que as relações entre os dois países começaram a se deteriorar quatro anos atrás. Numa entrevista na Casa Branca, Bush estimou que

tentativas de relacionamento com a Síria não devem render resultados positivos. "Muitos foram visitar o presidente Assad: alguns norte-americanos, mais um monte de líderes europeus. E ainda não vimos nenhuma ação", afirmou Bush. "Ele não responde", acrescentou. Os EUA acusam a Síria de apoiar grupos terroristas no Líbano (Hezbollah) e na Palestina (Hamas), e de permitir que "combatentes estrangeiros" entrem por suas fronteiras para o Iraque - acusações negadas por Damasco. A porta-voz da Casa Branca descreveu a visita de Pelosi como "uma idéia muito ruim". A democrata não deu nenhuma resposta à Casa Branca ontem. Ela teria marcado uma reunião com o presidente sírio para hoje. (AE-AP)

Suprema Corte, no que é a maior crise política do país desde 1999, quando o presidente, general Pervez Musharraf, assumiu o poder por meio de um golpe. As novas manifestações coincidem com a aparição do magistrado Ifitkhar Mohammed Chaudhry, considerado independente, diante de juízes que analisam acusações de abuso de poder. Opositores denunciam que Musharraf teria afastado Chaudhry para perpetuar seu poder. (Reuters)

REFUGIADOS erca de 5.600 colombianos abandonaram seus lares C em distritos rurais no estado de Nariño e se refugiaram precariamente em povoações vizinhas, para escapar dos combates entre tropas da marinha e guerrilheiros no extremo sudoeste do país, informaram ontem organizações humanitárias. O município de El Charco, a 560 quilômetros de Bogotá, é o palco principal de uma disputa sobre o controle de territórios utilizados para cultivo de coca entre guerrilhas de esquerda, grupos paramilitares de direita e quadrilhas de narcotraficantes. (AE-AP)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Política

ED Ferreira/AE

LULA RECUA E AMEAÇA PRENDER AMOTINADOS

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Aeronáutica assume controle da crise. Pires fica de fora

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desmoralizá-lo. Ainda não corre nos gabinetes do Palácio o rumor de que Waldir Pires está demissionário, mas fontes do governo dizem que sua saída da pasta "é só uma questão de tempo". Semana Santa – Int ernamente, a avaliação é de que ainda não há controle da situação dos aeroportos do país, tampouco a segurança de que será possível evitar novos "motins". O teste, segundo relatos de políticos presentes ao encontro, será o feriado da Semana Santa. "O presidente mostrou-se preocupado com a Páscoa. Se houver problema, ele deve ir à TV fazer um pronunciamento", afirmou o líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO). Desagravo – A posse do brigadeiro José Américo, na chefia do Estado-Maior da Aeronáutica, transformou-se ontem em uma cerimônia de desagravo ao brigadeiro Juniti Saito. Depois de garantir, em discurso, que não vai se afastar do cumprimento dos "princí-

pios basilares da hierarquia e disciplina", o brigadeiro Saito foi forte e longamente aplaudido por um auditório repleto de militares da ativa e da reserva, na Base Aérea de Brasília, no qual estavam presentes e lhe prestando solidariedade quase todos os ex-comandantes e ministros da Aeronáutica. O único ausente era ex-comandante brigadeiro Luiz Carlos Bueno da Silva, a quem o presidente Lula tem imputado responsabilidade na crise enfrentada hoje pelo País. Os aplausos foram tão longos que o brigadeiro Saito ficou emocionado. Waldir Pires assistiu impressionado ao desagravo ao comandante. Leitura positiva –A crise foi o assunto dominante no coquetel da cerimônia. Os militares fizeram uma leitura positiva das últimas declarações e atos de Lula, aplaudindo, e comemorando a postura do presidente de mudar o discurso, romper o acordo e endossar os princípios da hierarquia e disciplina. (Agências)

Presidente discute papel de chefe das Forças Armadas

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uatro dias depois de ter ordenado uma negociação direta com controladores militares de vôo em greve, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que está "refletindo sobre suas responsabilidades como comandante-em-chefe das Forças Armadas". Durante cerimônia de apresentação dos novos oficiais generais, Lula evitou referências diretas à crise do setor aéreo e elogiou os militares. Na sexta-feira, o comandante da Força Aérea, Juniti Saito, ordenou a prisão dos controladores de vôo grevistas, mas Lula pediu que o ministro do Planejamento Paulo Bernardo negociasse com o movimento, evitando as prisões. A atuação do presidente chegou a ser tachada de quebra de

O problema hoje está onde sempre deveria ter estado, com a Força Aérea Brasileira. Gal. Jorge Armando Félix

APAGÃO AÉREO

O presidente se disse traído pela categoria e voltou atrás sobre a anistia aos integrantes dos motins.

ministro da Defesa, Waldir Pires, saiu de cena. Ao transferir a gestão da crise no setor de aviação ao comando da Aeronáutica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expôs por completo a avaliação do governo de que o titular da pasta perdeu todas as condições de conduzir um solução para o problema. O sentido político de transferir ao brigadeiro Juniti Saito a administração da crise é devolver autoridade à Aeronáutica sobre o assunto, após o presidente ter impedido a prisão de controladores militares na semana passada. Com esse movimento, no entanto, Lula não se esforça mais para esconder o desgaste do ministro da Defesa no controle da crise aérea. Desde sexta-feira, Pires desapareceu por completo das articulações sobre o assunto. O presidente chegou a pensar em tirá-lo do cargo durante a reforma ministerial, mas desistiu da idéia por não querer

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hierarquia, embora sua condição de chefe supremo das Forças Armadas o autorizasse. "Essa é uma profissão em que vejo lealdade, espírito público, competência e abnegação em todos os oficiais generais", disse Lula, durante seu discurso. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix, afirmou que não houve ruptura do acordo de Paulo Bernardo e os controladores de vôo. "Houve conversa do ministro Paulo Bernardo que dizia que (os controladores) não iam ser punidos. Eles foram punidos? Ninguém foi punido até agora", frisou. Sobre a decisão do Ministério Público Militar (MPM) de abrir inquérito para apurar se houve crime

militar na ação dos grevistas, Félix disse que o MPM é outro poder, "independente". O general defendeu a atitude de Lula, com base no papel da Presidência da República de representar a sociedade. "Não acredito que a sociedade brasileira ache bom que um pequeno grupo pare o País. Quem é mais importante, o pequeno grupo ou a sociedade brasileira? Quantos votos tem esse grupo e quantos votos tem o presidente da República?", questionou. Para o general Félix, a crise aérea tende a ser resolvida. "O problema hoje está onde sempre deveria ter estado, com a Força Aérea Brasileira", disse o ministro, referindo-se à decisão de Lula de entregar a gestão da crise à Aeronáutica, deixando de lado o ministro da Defesa, Waldir Pires. (Reuters)

s controladores de vôo que promoverem motim durante o feriado da Páscoa deverão ser presos e incluídos em inquéritos policiais militares (IPMs). Esta foi a orientação dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em mais um capítulo do endurecimento do governo nas negociações com os controladores de vôo, desde um acordo selado com a categoria na última sexta-feira, para pôr fim à paralisação que parou por mais de cinco horas todos os aeroportos do País. O relato de Lula foi reproduzido ontem no Palácio do Planalto pelos líderes do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), e do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS), na reunião do Conselho Político, que integra os 11 partidos da coalizão. "Agora está claro, para quem entrar em greve, o que significa um militar amotinado. A sociedade saberá que este País tem comando", afirmou Albuquerque, comentando a decisão de Lula. Com a orientação dada agora ao Comando da Aeronáutica, o presidente recua de decisão anterior. No último fim de semana, Lula suspendeu ordem de prisão de mais de uma dezena de controladores amotinados, dada pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, e abriu precedente para uma crise entre os militares e o governo. Segundo lideranças presentes ao encontro, o presidente também acertou com o coman-

dante da Aeronáutica a realização de concursos públicos para contratação de novos controladores de vôo e o recrutamento de servidores com experiência no controle de tráfego aéreo já aposentados. De acordo com o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), Lula informou também que, na conversa com Saito, reafirmou que é necessário respeito à hierarquia militar e voltou a declarar: "Fui traído por sindicalistas que aproveitaram minha ausência para criar o caos, mas isso foi um gol contra, pois atingiu os brasileiros."

Vamos negociar, mas não debaixo de ameaça. Negociação como essa exige confiança mútua entre ambas as partes. Paulo Bernardo Novos rumos –Mais cedo, o Planalto anunciou que estava voltando atrás em uma das principais e mais polêmicas cláusulas do acordo feito entre o governo e o movimento grevista para o fim da paralisação. Durante reunião com a categoria, ontem, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, negou a anistia dos participantes do motim. Mesmo sendo advertido de que o termo estava na nota as-

sinada por ele para o fim da greve, Bernardo repetiu que o assunto nunca foi tratado. Depois, o ministro assegurou que o governo quer "investir na tranqüilidade e não botar fogo no circo". Após se reunir por uma hora com controladores de vôo militares e civis, o ministro afirmou que o governo pretende fazer mudanças no sistema de tráfego aéreo do País, ouvindo todos os setores envolvidos, "mas sem faca no pescoço, sem passar intranqüilidade à sociedade brasileira". Apesar de ter se comprometido, na sexta-feira à noite, a atender às reivindicações dos controladores de vôo, Lula tem dado sinais claros de que está inconformado com a insubordinação dos controladores militares e vai enfrentar o movimento. O primeiro sinal da nova estratégia do presidente foi anunciar a intenção de fazer um pronunciamento à Nação se a situação aérea do País piorar. Outro sinal é o próprio discurso adotado nas negociações por Bernardo, ao desautorizar a anistia dos militares envolvidos na greve. Segundo Paulo Bernardo, Lula deixou claro que só vai negociar as reivindicações da categoria se os controladores de vôo voltarem a trabalhar em condições de normalidade. "Vamos negociar, mas não debaixo de ameaça. Negociação como essa exige confiança mútua entre ambas as partes", disse o ministro, ao sair da reunião. (AE)

Aliados montam ofensiva para impedir CPI

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s líderes da base aliada acertaram hoje, em reunião do Conselho Político, montar uma ofensiva para tirar a CPI do apagão aéreo da agenda nacional. A idéia é evitar qualquer menção ao tema, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifeste sobre a instalação da CPI. "Tem que tirar este assunto da pauta", resumiu o vice-líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS). "Precisamos é de uma solução para o problema dos controladores, e não de um conflito político, de um enfrentamento entre governo e oposição numa CPI", completou o petista. A avaliação predominante na reunião foi de que os controladores "deram um tiro no próprio pé" quando decidiram se amotinar na última sexta-feira. Segundo um líder aliado, que usou esta expressão e prefere não se identificar, no que se refere a CPI os governistas entendem que, a despeito de todo o caos, o movimento dos controladores foi "fundamental e positivo" no sentido de evitar a abertura do inquérito. "Ficou claro para todo mundo que o problema são os con-

troladores aéreos e que não é preciso CPI para concluir isto, nem para apontar a solução", explicou o líder. Os governistas estão convencidos de que o motim dos controladores pode ajudar a "esclarecer" a situação também para o STF, de modo a que o pleno do tribunal recuse o mandado de segurança obri-

Precisamos é de uma solução para o problema dos controladores, e não de um enfrentamento entre governo e oposição numa CPI. Henrique Fontana

gando o Congresso a criar a CPI. Eles se animaram com as declarações dadas ontem pelo ministro Celso de Mello, que apontara a quebra de dois princípios constitucionais pelos controladores: o da hierarquia e o da disciplina militar. Diante deste cenário, a or-

dem entre os governistas é pegar o "embalo do motim", não só para enterrar a idéia da CPI como para tentar explicar o caos aéreo à opinião pública, fazendo a defesa do governo. Foi neste sentido que os líderes cobraram do presidente Lula que acione a Comunicação Social do governo para mostrar à sociedade que, desde o início, o problema foram os controladores e que o governo não cedeu aos amotinados. A idéia é poupar o presidente de ir à televisão para explicar o problema à opinião pública, a menos que a crise se agrave com uma nova paralisação nos feriados da Páscoa. Caso a abertura da CPI seja inevitável, os líderes aliados tratarão de escolher a dedo os seus representantes na tentativa de garantir maioria. Na condição de bancada majoritária na Câmara, o PMDB já avisou que não abre mão de presidir o colegiado. "O PT que se vire e fique com a relatoria. Quem pariu Mateus que o embale", resumiu um importante dirigente do PMDB hoje, descartando qualquer hipótese de um peemedebista assumir o ônus de relatar os trabalhos de uma eventual CPI. (AE)


quarta-feira, 4 de abril de 2007

Nacional Empresas Tr i b u t o s Estilo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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MULTA POR FRAUDE PODE CHEGAR A 150% DO DÉBITO

Uma distribuidora de carne declarou receita de R$ 250 mil, mas sua movimentação financeira atingia R$ 69 milhões.

MICROS E PEQUENAS EMPRESAS SÃO O FOCO DA OPERAÇÃO MÁSCARA, QUE O FISCO DEFLAGROU ONTEM

SUPERSIMPLES NA MIRA DA RECEITA O Sergio Dutti/AE

Laura Ignacio

de R$ 1,2 milhão. A delegada disse que as empresas sonegacomércio varejista doras costumam repetir o propaulista está na mi- cedimento de fraude. "Portanra da Receita Fede- to, os dados são válidos para a ral. Esse é um dos situação de hoje", disse. Indícios - O maior disparate setores que começaram a ser fiscalizados, ontem, pela equi- registrado na operação é o de pe da Superintendência Regio- uma distribuidora de carne, nal da Receita no estado, na que declarou receita de R$ 250 Operação Máscara. A ação, que mil, mas que tinha movimentem como foco as empresas op- tação financeira de R$ 69 mitantes pelo Simples, ganhou es- lhões. O fisco descobriu que as se nome porque vai autuar empresas investigadas declacompanhias que pagam im- raram compras de R$ 80 mipostos pelo sistema simplifica- lhões, mas as vendas, segundo do, mas faturam como grandes fornecedores, eram de R$ 320 milhões. empresas. HoOutro indíje, só podem cio de fraude é aderir ao Simque essas emples as compapresas infornhias que famaram ao Fisturam até co ter receita R$ 2,4 milhões bilhão de reais é o bruta de R$ 90 anuais. milhões, enOutros sevalor que a Receita quanto a motores que tamestima que entre para vimentação bém estão os cofres públicos financeira sendo investiapurada corgados pelo com a autuação das responde a Fisco são plásempresas acusadas R$ 1,8 bilhão, tico, tecidos e de sonegação. um valor 20 metais. No vavezes maior rejo, os restaudo que o derantes foram clarado. os que apre- Sebastião Moreira/AE – 30/08/2006 A delegada sentaram chamou atenmais distorção para o fato ção na compade que, caso a ração entre empresa não dados declaatenda a fiscarados pelas lização e seja empresas e os constada a apurados pefraude, a mullo fisco. ta pode chegar A Receita a 225% do dée s t á f i s c a l ibito. "A Receizando 300 ta pode ainda empresas. "Se entrar com na fiscalizaç ã o f o r e m Roseli: multa de 225% do débito. uma representação fiscal c o nf i r m ad o s os indícios de fraudes, os valo- com fins penais ", alertou. Risco - A companhia tamres das autuações, somados tributos, multa e juros, totali- bém corre o risco de ser excluízarão R$ 1 bilhão", contabili- da do Simples. Se isso acontezou a delegada do Fisco pau- cer, terá de pagar os impostos lista, Roseli Tomikawa Abe. com base no lucro presumido Sem multa e juros, deixaram ou real, sem alíquota única e de entrar nos cofres federais com carga tributária mais peR$ 370 milhões. Quando uma sada. A delegada lembrou que fraude é constada, a empresa com a entrada em vigor do paga multa de, no mínimo, chamado Supersimples, em julho, as empresas excluídas 150% do débito acumulado. O levantamento da Receita por fraude só poderão regresfoi realizado com base em da- sar ao regime após dez anos da dos de 2004, quando o limite de exclusão. Roseli informou que faturamento anual para em- 60% das empresas da capital presas aderirem ao Simples era são optantes do Simples.

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Fisco deve amenizar a fiscalização de PJs

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e representantes sindicais tiveram reunião ontem em Brasília

TRT-SP suspende autuação de auditores fiscais Silvia Pimentel

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Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP) cancelou a autuação de uma empresa que atua no ramo de telemarketing acusada pelos fiscais do trabalho de cometer fraudes na contratação de funcionários, todos alocados por intermédio de uma cooperativa. A multa aplicada foi fixada em R$ 755 mil, referentes à não contratação de 1,8 mil funcionários. Por unanimidade, os juízes da 11ª Turma do TRT-SP entenderam que cabe somente ao Poder Judiciário reconhecer ou não o vínculo de trabalho. Os magistrados não discutiram a existência de fraude na contratação. Na opinião do advogado Rodrigo Lázaro Pinto, do escritório Maluly Jr. Advogados, a decisão chama a atenção e abre um precedente importante. Isso porque justamente neste momento se discute no Congresso Nacional os limites de poderes dos fiscais do Trabalho e da Receita Federal. Surpresa – "Embora não faça menção à Emenda 3, o tribunal entendeu que o ato dos fiscais de descaracterizar a cooperativa viola a competência do Poder Judiciário", explica Pinto. Para o advogado, o entendimento também surpreende pelo fato de a maioria dos

O tribunal entendeu que o ato dos fiscais de descaracterizar a cooperativa viola a competência do Poder Judiciário. Rodrigo Lázaro Pinto, do Maluly Jr. Advogados

juízes do trabalho defender a in c on st it uc io n al id a de d a Emenda 3. Em outras palavras, os juízes são favoráveis à possibilidade de um fiscal ou auditor descaracterizar um contrato sob suspeita de fraude à legislação. "A meu ver, apenas o Judiciário tem essa competência", afirma. Poder Judiciário – Na ação, a relatora da matéria, a juíza Maria Aparecida Duenhas, entendeu que "a conclusão do fiscal, portanto, demandou que se transmudasse a natureza do vínculo jurídico existente entre as partes envolvidas e, neste aspecto, envolve evidente atividade jurisdicional, afeta exclusivamente ao Poder Judiciário e, no caso específico, às Varas do Trabalho, mediante provocação dos próprios empregados ou de seu sindicato". Além de evocar a legalidade do sistema de cooperativismo

e do contrato celebrado com os trabalhadores, a empresa usou como argumento decisões proferidas pelo tribunal. No processo, a defesa lembrou o insucesso de duas trabalhadoras, integrantes do grupo de 1,8 mil arrolados pelo fiscal nessa autuação, que entraram com ação para o reconhecimento de vínculo empregatício. Polêmica – A Emenda 3 foi incluída no texto do controverso projeto de lei que criou a Receita Federal do Brasil, ou Super-Receita, que é a união das estruturas arrecadatórias da Receita Federal e da Previdência. O projeto foi aprovado no Congresso Nacional depois de muita discussão em março, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a emenda, incluída a contragosto da Receita Federal. Na prática, o dispositivo tirava dos fiscais o poder de autuarem empresas que contratam PJs – as pessoas jurídicas constituídas por um único prestador de serviço. Atualmente, no Congresso, a discussão gira em torno da derrubada ou não do veto presidencial. Fora do universo político, a Emenda 3 também divide entidades de classe. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por exemplo, é favorável à emenda, que, por outro lado, é apoiada pela Associação de Juízes para a Democracia (AJD).

m situação inédita, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse ontem que o Ministério da Fazenda negocia um acordo com o Senado para impedir a votação do veto presidencial à chamada Emenda 3. Em contrapartida, segundo ele, a Receita Federal tiraria "o pé do acelerador" nas fiscalizações de empresas prestadoras de serviços. Esse entendimento, afirmou Paulinho, prevalecerá até que governo, trabalhadores, empresários e parlamentares tenham fechado um acordo sobre o projeto de lei alternativo que substituirá a polêmica emenda. A decisão, que beneficia as empresas, foi acertada entre dirigentes das centrais sindicais, parlamentares e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Preocupada com as implicações legais do anúncio do ministro, já que o Fisco tem a obrigação legal de fiscalizar, assessores tentaram, mais tarde, suavizar as declarações do presidente da Força: o compromisso é apenas o de não realizar operações especiais, como devassa nas empresas de uma pessoa só, conhecidas como "PJs". No mais, a Receita manteria seu papel fiscalizador. Mas, segundo fontes, o ministro disse que havia negociado "trégua" na fiscalização e que essa era uma decisão política. Vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a emenda proibia os auditores fiscais de multar e até de desconstituir as empresas se julgassem que o contrato de prestação de serviços apenas disfarçava uma relação de emprego. Pela emenda, só a Justiça do Trabalho poderia interferir no contrato. O primeiro grupo de discussão será formado por representantes de trabalhadores e dos ministérios da Fazenda, da Previdência e do Trabalho. Outro grupo terá representantes de empresários e dos três ministérios. Na próxima terça-feira, Mantega terá reunião de negociação com as centrais, que devem suspender greve programada para 10 de abril. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LOGO

Reprodução

Do guitarrista da banda Rolling Stones, Keith Richards, em uma entrevista publicada ontem.

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ABRIL

A coisa mais estranha que eu tentei cheirar? Meu pai. Ele foi cremado e eu não pude resistir a misturá-lo com um pouco de pó (cocaína). Meu pai não teria se importado, ele não dava a mínima.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Nascimento do cantor e compositor brasileiro Cazuza (1958-1990)

I NTERNET S AÚDE

Na mira do FBI

Mais mortal do que Chernobyl Um estudo divulgado ontem na revista científica britânica BMC Public Health sugere que os habitantes de grandes metrópoles como São Paulo ou Londres estão com a saúde em risco. A má qualidade de vida e o ar poluído dessas cidades podem ser mais danosos à saúde do que a exposição a altos níveis de energia atômica, como aconteceu com sobreviventes do acidente que provocou o vazamento da radiação da usina nuclear de Chernobyl, em 1986, ou com a explosão de bombas atômicas em

Hiroshima e Nagasaki em 1945. Estimativas sugerem que pessoas que fumaram a vida inteira podem morrer dez anos antes por causa do hábito, enquanto quem é severamente obeso aos 35 anos (com um Índice de Massa Corporal acima de 40) pode viver de quatro a dez anos a menos. Já os sobreviventes das bombas atômicas do Japão, que estavam num raio de 1,5 quilômetro do epicentro da explosão, têm a expectativa de vida reduzida em 2,6 anos, em média, de acordo com a pesquisa.

P ODER Finbarr O'Reilly/Reuters

Jogatina nos cassinos do Second Life vira desafio de investigações

I

nvestigadores do FBI visitaram cassinos do Second Life a convite da empresa criadora desse mundo virtual, a Linden Lab. A missão: definir se a jogatina virtual é legal e se pode ter implicações na jogatina real. O Second Life tem milhões de usuários registrados, com economia e moeda próprias, o chamado "dólar linden", que pode ser trocado por dólares norte-americanos. A empresa buscou orientação sobre as regras para a jogatina virtual, mas ainda não recebeu regras claras das autoridades norte-americanas. O FBI não comentou o assunto. Centenas de cassinos com pôquer, caça-níqueis e blackjack podem ser facilmente encontrados no Second Life. Embora seja difícil estimar o tama-

nho da economia do jogo nessa rede, os três maiores cassinos de pôquer recebem lucros modestos, na casa de US$ 1.500 mensais cada, segundopessoas ligadas ao setor. A onda do jogo no Second Life coincide com uma onda de repressão aos cassinos da vida real nos EUA, onde foram presos executivos de sites de jogos sediados em outros países. A maioria dos advogados considera que apostas em "dólares linden" provavelmente violam as leis dos EUA, que tratam de apostas que envolvam "algo de valor". Mas não se sabe o grau de responsabilidade da Linden Lab ou a possibilidade de haver repressão. "Esse é o risco: temos um conjunto de incógnitas e não sabemos como elas vão funcionar", disse Brent Britton, advo-

gado especialista em tecnologias emergentes. Há uma lei de 1970 sobre o jogo clandestino nos EUA, mas também outra, do ano passado, que trata especificamente de apostas ilegais na internet, que tem como alvos as empresas de cartão de crédito e outros meios de transferência eletrônica de dinheiro que permitem que o jogo aconteça. As regras do Linden Lab proíbem atividades ilegais no Second Life. "Nem sempre está claro para nós se uma simulação em 3D de um cassino é a mesma coisa que um cassino, legalmente falando, e não está claro às agências policiais que consultamos", disse Yoon. Mesmo que a lei fosse mais clara, afirmou, a empresa não teria como monitorar e evitar apostas no mundo virtual.

Cristina Quicler/AFP

L

Dançarinos com pinturas e trajes rituais tradicionais das tribos do Senegal realizaram ontem uma apresentação para a posse do presidente reeleito do país, Abdoulaye Wade.

R ELIGIÃO

L

Miguel Vidal/Reuters

Em Pontevedra, na Espanha, fiel aguarda o início da procissão de Maria Santíssima da Esperança, para celebrar a Semana Santa. A tradição espanhola das procissões nesta época do ano é seguida em várias cidades, mas foi prejudicada ontem pelo mau tempo (ao lado).

'Viagra' no dia 1º de abril Uma matéria publicada pelo jornal britânico Independent on Sunday, como brincadeira de 1º de abril, causou confusão entre os britânicos. O jornal divulgou a descoberta de uma planta, a Erica carnea, com as propriedades do Viagra. Centenas de pessoas procuraram o Royal Botanic Gardens para saber como adquirir a planta. Publicar matérias falsas no Dia da Mentira é tradição na GrãBretanha dos tablóides sensacionalistas. A planta existe e o jornal teve o apoio do Royal Botanic para evitar a intoxicação dos leitores. B RAZIL COM Z

O inferno dos adolescentes O jornal francês Le Figaro publicou ontem uma reportagem sobre o sistema carcerário brasileiro, enfocando principalmente a situação dos jovens menores de 18 anos que são encaminhados a unidades da Febem. O jornal destacou a série de rebeliões que aconteceram nessas unidades em 2006 e mostrou que, apesar das promessas e da violência, nada mudou até agora. "O sistema carcerário brasileiro é um dos mais rudes do mundo", diz o jornal. "É a escola do crime e do tráfico, com a cumplicidade dos funcionários". G RÃ-BRETANHA

Apaixonados pelo 'amor' L

PENITÊNCIA - Fiéis da irmandade Los Estudiantes, de Sevilha, se preparam para a penitência da Semana Santa. Uma forte chuva impediu a realização da procissão tradicional dos penitentes, que se concentraram na capela da Universidade de Sevilha. T RANSPORTE

E M

M ÍDIA

C A R T A Z

Fabbro Levêque Recoura/Reuters

Mais de 50 mil britânicos participaram de uma pesquisa na internet sobre suas palavras favoritas. O resultado: a palavra preferida dos súditos de Elizabeth II é "love", ou "amor". Isso porque as mulheres foram maioria na pesquisa. É que as britânicas preferem a palavra "love", mas os homens elegeram a palavra mais longa da língua inglesa, criada no século 19: "antidisestablishmentarianism" (movimento de pessoas que se opunham a propostas para que a Igreja Anglicana fosse separada do Estado). P OLÍTICA

Eleições virtuais nos EUA

MÚSICA

Pianista Karin Fernandes (foto) e clarinetista Luís Afonso Montanha. Eles interpretam obras de Osvaldo de Lacerda. Sesc Vila Mariana. Rua Pelotas, 141. Tel.: 5080-3000. 20h30. R$ 6. G @DGET DU JOUR

F AVORITOS

O adorável monstro Qualidade do ar de Frankenstein e da água

www.cetesb.sp.gov.br

O

, registrado em 1990, também na França. Durante a viagem, o trem fez barulho de avião, provocou faíscas nos trilhos e deixou para trás um rastro de poeira. Por segurança, o operador do trem tinha instru-

ções de não passar de 575 km/h. Por isso, o TGV não conseguiu alcançar a marca de 581 km/h , alcançado em 2003, no Japão, por um trem de levitação magnética (maglev), não-convencional.

L OTERIAS Concurso 544 da DUPLA SENA Primeiro Sorteio 11

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Segundo Sorteio

A TÉ LOGO

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo: 11

Casal chinês "resistente" cede e vende a casa que estava ilhada em canteiro de obras Boeing brasileiro quase foi derrubado por engano em 1982 pela Força Aérea britânica

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product_info.php?products_id=392

trem-bala francês V150, com um motor preparado e rodas especiais, quebrou ontem o recorde mundial de velocidade para trens convencionais ao atingir 574,8 km/h numa viagem de mais de 200 quilômetros ao leste de Paris a Estrasburgo. O TGV superou o recorde anterior, de 515,3 km/h

V150 passa por baixo de uma ponte na região de Grigny, na França. A viagem foi realizada para exibir a compradores chineses o potencial do TGV

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www.tokyomade.com/

O site da Cetesb traz mapas da qualidade do ar, dos rios, reservatórios e das praias do estado de São Paulo. Uma seção específica informa sobre áreas de contaminação do solo. Quem mora na região metropolitana pode acompanhar online o boletim de qualidade do ar. Outros serviços disponíveis no site: notícias, dicas sobre emergências químicas, informações sobre queimadas, cartilha de licenciamento ambiental e uma biblioteca online que reúne textos sobre meio ambiente

A bordo do super trem-bala

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O "Fran Fran" é um boneco japonês, é claro. O design é uma combinação do estilo "kawaii" com um toque punk. O fabricante não informa se ele fala ou se mexe, mas a aparência já é sensacional. Com 17 centímetros de altura. Custa US$ 45.

Charles Platiau/Reuters

O site MySpace fará noas dias 1º e 2 de janeiro de 2008 eleições primárias virtuais para definir os candidatos à Casa Branca. As primárias virtuais acontecerão antes das eleições primárias reais, organizadas pelos partidos Republicano e Democrata para designar em cada estado os delegados do partido que participarão da convenção nacional encarregada de designar o candidato à Casa Branca. A eleição presidencial americana será apenas em novembro de 2008.

Bad Doberman, cidade alemã que sedia encontro do G-8, revoga cidadania de Adolf Hitler

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Concurso 1734 da QUINA 12

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Congresso Planalto Crise Aérea CPI

quarta-feira, 4 de abril de 2007

A corda está muito esticada, a tensão é muito grande e ninguém vai ganhar com a radicalização. Controlador de vôo

GOVERNO NÃO NEGOCIARÁ SOB PRESSÃO

Elza Fiúza / ABr

Eymar Mascaro

Cartas na mesa

A

lém de não desmentir totalmente que será (ou não) candidata à Prefeitura de São Paulo no ano que vem, Marta Suplicy admite que pode disputar eleição somente em 2010, provavelmente para o governo do Estado. Por enquanto, a ministra do Turismo afasta a hipótese de ser presidenciável, como se admite entre petistas. Ela tem dito que prefere disputar o cargo do atual governador tucano José Serra. Alguns grupos do PT, no entanto, vão batalhar para que Marta seja candidata à sucessão de Gilberto Kassab (DEM), por ser considerada a melhor opção do partido. O nome da ministra está fresco na memória do eleitor.

INSISTÊNCIA

Tensão: governo vai negociar sem 'faca no pescoço' diz o ministro. Os controladores decidiram recuar e voltar ao trabalho normalmente.

BERNARDO NEGA ACORDO

E

scalado para ser o negociador do governo com os controladores de vôo, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, se reuniu ontem com representantes da categoria para negar o acordo costurado por ele próprio na sexta-feira, e pôr fim à greve que paralisou os aeroportos de todo o País. Após reunião com Bernardo, os controladores tiveram longas e tensas discussões sobre o rumo do movimento e decidiram não partir para um confronto, evitar qualquer tipo de radicalização e voltar a trabalhar normalmente, suspendendo temporariamente as discussões por causa da segurança do tráfego aéreo. Nó – "A corda está muito esticada, a tensão é muito grande e ninguém vai ganhar com a radicalização, nem nós nem o governo. E a população será a

maior prejudicada neste momento", afirmou um desses controladores, que preferiu ficar no anonimato. No encontro, que começou tenso, Bernardo repassou mensagem do presidente Lula e foi duro. "O governo não negocia com a faca no pescoço." O tom da reunião foi bastante diferente do da negociação de sexta-feira, na qual o governo se comprometeu, entre outras coisas, a não punir culpados. A nova estratégica deu certo. Acuados, os controladores se viram obrigados a recuar "para não arrebentar a corda". Bernardo deixou claro que o governo não ficaria refém dos controladores e exigiu mudança de postura deles para que o governo venha discutir e atender parte do pleito da categoria. Um dos principais desejos dos controladores, a desmilitarização do setor, que será feita

por meio de Medida Provisória (MP), foi mencionada superficialmente pelo ministro. Bernardo avisou que ela segue adiante, desde que os controladores continuem trabalhando dentro da normalidade. "Fica difícil negociar e discutir com constantes ameaças de retomada de movimento, de fazer greve novamente, e transformar a Páscoa em um inferno", disse o ministro. Recu o – Bernardo seguiu para o Planalto onde conversaria com o presidente Lula. Os controladores deixaram o encontro pela garagem do ministério, evitando a imprensa. Mas já tinham assegurado ao ministro que não fariam greve durante o feriado da Páscoa. Depois de avaliarem a situação, os controladores decidiram apaziguar os ânimos. Eles acham que o governo endureceu por pressão e que vai voltar

a negociar depois. "Profissional tenso pode levar a um acidente e isso é muito preocupante", disse um controlador. Eles viram na mudança de discurso do governo um gesto para não manchar a imagem das Forças Armadas. "Mas temos certeza de que o governo volta a discutir conosco", afirmou. Mu danç as – Bernardo garantiu que o governo fará mudanças no controle de tráfego aéreo. "Queremos ouvir todas as partes envolvidas, mas em clima de tranqüilidade, sem faca no pescoço", repetiu. Ao comentar outra reivindicação dos controladores, a anistia, Bernardo afirmou que em momento algum ela foi discutida. "Ninguém mencionou esta palavra. Só vejo isso nos jornais." Indagado se haverá punição, respondeu: "Não vamos investir em clima de botar fogo no circo. Isso não ajuda." (AE)

Para tucano, CPI não resolve problemas do setor

A

crise do setor aéreo brasileiro, agravada na última sexta-feira com a greve dos sargentos controladores de vôo, não deverá ser resolvida apenas com a eventual instalação da CPI do Apagão no Congresso Nacional. "Defendo a instalação da CPI e acredito que ela é um instrumento muito válido para investigar e propor soluções. Mas não precisamos de uma CPI para resolver o caos deste setor. O momento é de extrema gravidade e exige respostas urgentes de um governo que, lamentavelmente, não tem

demonstrado preparo e eficiência", afirmou o presidente estadual do PSDB de São Paulo, deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame. Buracos – Segundo o tucano, é preciso que o governo Lula não restrinja os investimentos no setor de infra-estrutura. "O governo precisa deixar de contingenciar e colocar em execução um plano de investimentos. O problema não é a falta de recursos, mas sim de eficiência no planejamento", destacou Thame. Ele disse achar

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estranho que o governo Lula dê prioridade, por exemplo, aos gastos correntes em detrimento de investimentos em setores essenciais, como os de infra-estrutura. "Quando se deixa de investir em estradas, as condições das rodovias se deterioram e os exemplos são visíveis, como o aumento dos buracos. No setor aéreo, essa deterioração causada pela falta de investimentos começa a ficar visível com o caos que estamos vivendo", exemplificou. A carência de investimentos no setor de infra-estrutura e o questionamento sobre a gestão do governo Lula nessa crise do setor aéreo também tem aumentado o volume das críticas dos Democratas (antigo PFL). Na avaliação do líder dos Democratas no Senado Federal, José Agripino Maia, o caos no setor aéreo brasileiro "é o maior espetáculo de incompetência administrativa que o Brasil já viveu nos últimos anos". Para os Democratas, é fundamental a instalação da CPI do Apagão. Caso ela não seja instalada na Câmara, a legenda pretende propor que ela seja instalada no Senado. STF – Na semana passada, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar determinando o

desarquivamento do pedido de criação desta CPI pela Câmara dos Deputados. Como o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) não quer desarquivar o pedido de instalação da CPI, sob argumento de que cabe apenas ao Supremo o julgamento final da matéria, a oposição tentar buscar outros caminhos para acelerar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito, como pedir aos ministros do Supremo que acelerem o julgamento do mandado de segurança para a instalação, previsto para o mês que vem. Insatisfação – Ao contrário da oposição, que está tentando esgotar os caminhos para a instalação da CPI, incluindo a apresentação das mais de 20 mil assinaturas colhidas da população nos principais aeroportos do País, parlamentares do PT acreditam que essa Comissão Parlamentar de Inquérito não será necessária e que o governo Lula conseguirá chegar a um acordo com os controladores de vôo. Para o presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), os problemas nos aeroportos vêm sendo administrados pelo governo, portanto, a CPI não precisa ser instalada. Segundo ele, a insatisfação salarial e funcional dos controladores de vôo é a causa de todos os problemas no setor. (AE)

Lula tem dito a assessores que o PT precisa reconquistar a Prefeitura de São Paulo. O presidente ainda acha que Marta pode ser a candidata do partido, mesmo permanecendo apenas 13 meses no Ministério do Turismo. A ministra, contudo, ainda se diz indecisa.

PREFERÊNCIA O presidente se baseia nos levantamentos que o partido recebe. Marta leva vantagem sobre outros prováveis 'prefeituráveis'. É por isso que Lula ainda defende a candidatura da ex-prefeita em 2008. Tudo vai depender do trabalho que ela desenvolver no ministério.

governo estadual em 2010. Os tucanos consideram o exgovernador a melhor opção do partido. Ao deixar o governo do Estado para se candidatar a presidente, no ano passado, Alckmin obteve 70% de índice de aprovação, segundo o Datafolha da época.

CAUTELA Alckmin tem dúvida se espera para se candidatar somente em 2010, pois o governador José Serra pode ser candidato à reeleição. Os alckmistas lembram que a reeleição ainda não foi extinta. Se falhar a candidatura à presidência, Serra deve optar por continuar mais quatro anos no governo paulista.

PLANEJAMENTO

OPÇÕES Diante da indecisão da ministra, o PT paulista pensa simultaneamente em outras opções. Como dois pretendentes à legenda já se apresentaram, o partido deve realizar uma prévia. São postulantes à legenda os deputados Arlindo Chinaglia e José Eduardo Cardozo.

IMPORTÂNCIA Os partidos estão de olho na Prefeitura de São Paulo porque sabem que ela será peça fundamental nas campanhas de governador e presidente em 2010. Até lá, só a capital paulista terá aproximadamente 10 milhões de votos, de um total previsto de cerca de 30 milhões no Estado.

É BOM A não candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura é considerada boa para Gilberto Kassab, candidato à reeleição. Marta é uma candidata forte. Ela é favorecida por ser lembrada pelos eleitores porque foi prefeita recentemente. É a projeção do recall.

FAVORECIDO Melhor ainda para Kassab será se Geraldo Alckmin também não for candidato a prefeito. O ex-governador pensa seriamente em se candidatar, mas existem tucanos que preferem ver o partido apoiando a reeleição de Kassab. Alckmin diz que só vai decidir no ano que vem.

GOVERNO Também no PSDB se pensa na candidatura de Geraldo Alckmin ao

Nasce um movimento no PSDB de Brasília e estados nordestinos para convencer Serra a disputar a reeleição, deixando a candidatura presidencial para Aécio Neves (MG). Os tucanos que defendem o movimento revelam um sentimento anti-paulista.

CHAPA Em contrapartida, tucanos de São Paulo arquitetam a montagem da chapa café-com-leite, com Aécio aparecendo como vice de Serra. Aécio seria o candidato do partido à presidência em 2014. Mas aí o governador mineiro possivelmente teria de enfrentar Lula, idéia que não o agrada.

CPI A oposição considera inevitável a instalação da CPI do Apagão Aéreo no Congresso. Os parlamentares admitem que a CPI será autorizada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), sobretudo porque os ministros estão cada vez mais sensibilizados com o caos que domina os aeroportos brasileiros.

ESPERA O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, se recusa a instalar a CPI agora, isto é, antes de conhecer a posição do plenário do Supremo sobre o assunto. Mesmo assim, a oposição ainda tenta convencer Chinaglia a antecipar a instalação da comissão.

IRREGULARIDADES Os partidos aliados estão convencidos de que o principal objetivo da oposição com a instalação da CPI é ampliar o ataque ao governo. Os oposicionistas querem apurar se são verdadeiras as denúncias de que houve superfaturamento de preços nas obras executadas em aeroportos pela Infraero.


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Nacional Empresas Finanças Estilo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

5,88

MOEDA AMERICANA RECUOU MAIS

por cento será o retorno para os investidores dos novos bônus

TESOURO APROVEITA O BOM MOMENTO PARA LANÇAR PAPÉIS DE DEZ ANOS A UM CUSTO MENOR

TESOURO EMITE MAIS US$ 500 MI A 1,22

proveitando o momento favorável da economia brasileira, cujo risco atinge mínimas históricas, o Tesouro Nacional emitiu ontem US$ 500 milhões em títulos da dívida externa com vencimento em 2017. A operação é uma reabertura de outra captação realizada em 7 de novembro do ano passado, mas teve um custo ainda menor para o governo, que, em novembro, já havia alcançado a menor taxa desde a renegociação da dívida externa, em 1994. Com o nome de Global 2017, o papel atrelado ao dólar foi emitido com spread de 1,22 ponto percentual acima das taxas pagas por papéis do tesouro norte-americano de mesmo prazo. Na primeira colocação desses títulos, em novembro, o spread ficou em 1,59 ponto percentual. Esse adicional capta a diferença de percepção de risco dos investidores entre os papéis brasileiros e os norteamericanos, tidos como os mais seguros do mundo. Com isso, a taxa de retorno ao investidor, que no ano pas-

Suspeitas limitadas

O

diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse ontem que a empresa investiga apenas

sado foi de 6,249%, caiu para 5,888% ao ano, a mais baixa entre os bônus globais emitidos pelo País. Com a captação de ontem, o volume de Global 2017 em mercado subiu de US$ 1,576 bilhão para US$ 2,076 bilhões. A operação foi a quarta captação do Tesouro neste ano. Segundo fontes, o objetivo foi aumentar a liquidez dos títulos brasileiros de dez anos, fixando esses papéis como uma referência de mercado (benchmark). O momento favorável da economia, apesar da volatili-

dade nos mercados financeiros internacionais, também influenciou na decisão de reabertura da operação. Os papéis emitidos, como são idênticos aos lançados em novembro, também têm uma cláusula característica de economias que já alcançaram o chamado grau de investimento, nível ainda não atingido pelo Brasil e que é um tipo de selo de qualidade dado pelas agências de classificação de risco para os países e um sinal para os investidores. Recompra – A cláusula, chamada Make Whole Call, permite ao País recomprar os papéis dos investidores quando o título estiver sendo cotado em mercado a 25 pontos base acima dos títulos americanos de dez anos. Isso tende a ocorrer quando houver redução mais acentuada do risco Brasil. Dessa forma, o governo poderá trocar esses papéis por outros mais baratos. O Tesouro poderá captar ainda mais US$ 25 milhões com o Global 2017, continuando a operação no mercado asiático. A decisão sobre isso seria tomada na madrugada de hoje. (AE)

um funcionário por uso de informação privilegiada no caso Ipiranga. "Não temos conhecimento de que outras pessoas possam ter ganhado com a operação", afirmou, sobre a suspeita de favorecimento surgida na compra da Ipiranga pelo

consórcio Petrobras/Braskem/Ultra. Já o diretor da BR, Reinaldo Belotti, confirmou que o suspeito não participou das negociações para a compra da Ipiranga. A aquisição foi selada em 19 de março, e custou US$ 4 bilhões. (AE)

ponto acima dos papéis do Tesouro americano é a taxa de spread dos novos bônus brasileiros. Mais baixa do que o lançamento anterior.

DOLAR Cotação próxima de R$ 2

É

uma questão de tempo a cotação do dólar cair abaixo da barreira dos R$ 2. Segundo economistas, não é possível fixar um prazo para que isso ocorra, mas não será surpresa ver a taxa num nível inferior a esse já nos próximos meses. A última vez em que o dólar custou menos do que R$ 2 foi em 16 de fevereiro de 2001, quando estava cotado a R$ 1,99. "É inevitável ficar abaixo dessa barreira, que é um limite meramente psicológico. É apenas um problema de tempo, mas que vai, vai", diz o economistachefe do WestLB, Roberto Padovani. "Muito provavelmente o dólar cairá ainda mais e vai furar esse patamar. Se não fosse a atuação do Banco Central (BC), a cotação já estaria num nível inferior", concorda o economista da Rosemberg&Associados, Fernando Fenólio. Valorização – Em fevereiro passado, já havia a expectativa de que o real continuaria se valorizando e o dólar ficaria em torno dos R$ 2. Já naquela altura, o BC vinha fazendo pesadas intervenções no mercado, que compensavam parcialmente a valorização do real, motivada por liquidez internacional e forte entrada da moeda americana. A partir de março, os re-

sultados da nova série do Produto Interno Bruto (PIB), na maior parte positivos para o País, melhoraram a percepção da economia brasileira e incentivaram ainda mais a entrada de capitais no Brasil.

2

reais por dólar é uma barreira "psicológica" que, no entender dos analistas, está prestes a cair. É uma questão de tempo, afirmam. A nova série mostrou crescimento maior da economia e também que a relação dívida líquida do setor público sobre o PIB era menor do que o registro anterior do IBGE. A relação dívida pública sobre o PIB caiu de cerca de 50% para perto de 45% e poderá recuar ainda mais um ponto percentual neste ano, estima o economista-chefe do WestLB. Esse é um indicador de solvência de um país. O risco brasilei-

Bovespa perto do recorde

A

melhora do cenário internacional permitiu que o mercado financeiro brasileiro tivesse ontem um dia tranqüilo de negócios nos segmentos de ações, câmbio e títulos da dívida. Influenciaram as operações a queda dos preços do petróleo, a divulgação de dados positivos de vendas de imóveis nos Estados Unidos e a reabertura de títulos soberanos brasileiros (leia mais sobre a emissão do governo nesta página). Durante o dia, o Ibovespa, principal referência da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), chegou a bater recorde histórico de pontuação. No fim do pregão, a alta diminuiu um pouco, mas o índice ainda teve valorização de 1,51%, para 46.288 pontos. Com esse resultado, a bolsa passou a acumular altas de 1,06% em abril e de 4,08% em 2007. O movimento financeiro foi vigoroso, ficando em R$ 4,524 bilhões. O re-

corde do Ibovespa (46.452 pontos), foi registrado no último dia 22 de fevereiro, antes da turbulência provocada pela bolsa de valores chinesa. Já o risco Brasil permaneceu na mínima histórica — 164 pontos-base no encerramento dos negócios. O dólar comercial recuou mais 0,54%, para fechar em R$ 2,035 para compra e R$ 2,037 para venda. Essas são as cotações mais baixas da moeda americana desde 6 de abril de 2001. Nova York – Na Bovespa, foi forte a influência das bolsas americanas, que operaram em alta durante os pregões de ontem. Em sua quarta sessão consecutiva de alta, o índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, teve ganhos de 1,03%, para 12.510,30 pontos, máxima pontuação em cinco semanas. O Nasdaq, por sua vez, subiu 1,16%, para 2.450,33 pontos, também na quarta valorização seguida. (AE)

Nelson Eduardo Serroni de Oliva

DC

Advocacia - OAB/SP 78.126

CÍVEL - COMERCIAL - COBRANÇAS IMOBILIÁRIO - FAMÍLIA E TRABALHISTA Rua Martins Fernandes, nº 133 - Bairro Imirim - SP/SP Fone: (11) 6236-1899

ro, que esteve na média em 240 pontos-base no ano passado, já tinha recuado para 190 no início do ano e agora encolheu para perto de 160. Ou seja: se antes a liquidez internacional empurrava recursos para investimentos, principalmente em países emergentes, agora a economia brasileira tem fatores adicionais para atrair mais dinheiro. Os recursos externos entram como investimentos diretos, aplicações em bolsa ou por meio das exportações, pagas em dólar. "A combinação de fatores domésticos com internacionais não gera outra coisa a não ser um real mais valorizado", diz Padovani. O professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) Antonio Correa de Lacerda diz que o cenário estimula a entrada de capital. Ele calcula que os investimentos externos diretos chegarão a US$ 25 bilhões neste ano, acima dos US$ 19 bilhões do ano passado. O aumento reflete também oportunidades em etanol e infra-estrutura. Padovani lembra que o real valorizado é bom para o trabalhador, que ganha alternativas em produtos importados para o consumo, a custo menor, e obtém também maior poder de compra nos salários. (AE)

Perdigão muda estratégia

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isposta a investir nos setores de lácteos e bovinos, a Perdigão reformulará seu sistema de gestão. Especialista em aves, a companhia está disposta a diversificar suas operações para diluir riscos. No ano passado, os resultados sofreram o impacto da gripe aviária, que derrubou as exportações e reduziu os preços no mercado interno. A empresa foi à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 2006 captar recursos com uma oferta de ações e já planeja os próximos passos para crescer. Iniciou uma reestruturação interna para dar espaço a quatro unidades de negócios, que cuidarão separadamente das marcas Perdigão e Batavo, exportações e bovinos. "A nova estrutura dará mais rapidez para tomada de decisões", diz o diretor de Relações com Investidores, Ricardo Menezes. Batavo – Um dos principais desafios da nova estrutura será fortalecer a marca Batavo, adquirida pela Perdigão e que, como ela, produz embutidos e pratos prontos. É possível que a Batavo fique com um mercado premium, que é o seu forte no Sul do País. O bom desempenho das exportações brasileiras de carne bovina nos últimos anos deve impulsionar os negóc i o s d a e m p re s a , q u e t e m clientes importadores de carne suína na Rússia, em Hong Kong e na África. "Existe uma forte demanda nos nossos clientes antigos, o que facilita a abordagem e a questão logística", afirma Menezes. A empresa investirá também em nova unidade de lácteos no Nordeste. (AE)


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

DOISPONTOS -77

não há como, sob o atual regime e seus dirigentes, arriscar o desastre da convocação de uma Assembléia Constituinte.

A Europa é uma porta aberta pela qual os muçulmanos estão entrando. Por Daniel Pipes.

alvez um dos mais importantes passos para imprimir à política brasileira uma moralidade e eficiência superiores às que hoje prevalecem seria a de se restabelecer um regime bipartidário, suprimindo-se de vez o regime de partidinhos e partidecos, que perpetua o cacicato provinciano nacional e o mercantilismo que pragueja os trabalhos do Congresso. Essa medida, igualmente impraticável na atual conjuntura, não passaria de uma simplificação lógica, mas de grandes conseqüências operacionais. Lógica, dizemos, pois se toda a lógica cabe em três termos, o sim, o não e a abstenção, se toda a informática pode se exprimir com dois, o zero e o um, porque não poderia a política caber em dois partidos, como acontece na maioria dos países? Não há assunto ou interesse, ou grupos, por importantes e diversos que sejam, que não possam se manifestar dentro de uma alternativa bilateral. E, ao contrário do que pode parecer à primeira vista, partidos com alvos e interesses setoriais ganhariam maior destaque para seus pleitos já que em qualquer caso envolveriam um posicionamento de todo o Congresso.

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BENEDICTO FERRI DE BARROS

Michel Euler/Associated Press/AE

FIM DO TROCA-TROCA

O Islã invade a Europa - I s antigas relações da Europa com sua crescente minoria muçulmana, a questão mais crítica no continente, seguirão uma dessas três vias: a da integração harmônica, a da expulsão dos muçulmanos, ou da dominação pelo Islã. Qual desses cenários é mais provável que ocorra? O futuro da Europa é de uma imensa importância não somente para seus habitantes. Durante meio milênio, de 1450 a 1950, esses 7 por cento das terras secas do mundo guiou a história do mundo; sua criatividade e vigor inventaram a modernidade. A região pode já ter perdido essa posição decisiva há 60 anos, mas continua tendo uma importância crucial em termos econômicos, políticos e intelectuais. A direção que tomar tem, portanto, enormes implicações para o resto da humanidade e especialmente para as nações que dela surgiram, como os Estados Unidos, que historicamente têm a Europa como fonte de idéias, pessoas e bens. O governo muçulmano - Resumidamente: esse primeiro argumento mantém que a Europa será islamizada. Três fatores – fé, demografia e senso coletivo de patrimônio cultural [sense of heritage] - indicam que a Europa está sendo islamizada.

A

G Os muçulmanos não estão sendo assimilados em nenhum lugar da Europa. Raramente ocorrem casamentos cruzados.

Por falta de espaço, fiéis oram do lado de fora da Mesquita de Amsterdã.

é: um secularismo extremado predomina na Europa, sobretudo entre as elites, ao ponto de cristãos praticantes (como George W. Bush) serem vistos como mentalmente desequilibrados e inadequados para um cargo público. A fé fervorosa dos muçulmanos, com a conseqüente sensibilidade jihadista e o supremacismo islâmico, não poderia ser mais diferente da fé dos apóstatas cristãos da Europa. Esse contraste leva muitos muçulmanos a ver a Europa como um continente pronto para a conversão e o domínio. Seguem disso exorbitantes afirmações de supremacia, como a de Omar Bakri Mohammed: "Quero que a Grã-Bretanha se torne um estado islâmico. Quero ver a bandeira do Islã erguida no número 10 da Rua Downing". Ou a previsão de um imã da Bélgica: "Logo assumiremos o poder nesse país. Aqueles que agora nos criticam vão se arrepender. Terão de nos servir. Preparem-se, pois a hora está próxima".

F

opulação: implosão demográfica também indica uma Europa se islamizando. A taxa total de fertilidade na Europa hoje em dia está, em média, em cerca de 1,4 por mulher, enquanto para se manter a população é necessário um pouco acima de 2 crianças por casal, ou 2,1 criança por mulher. A taxa atual é apenas dois terços do que precisa ser; um terço da população necessária simplesmente não está nascendo. Para evitar uma aguda diminuição da população, com todo o sofrimento que isso implica - e, especificamente, a falta de trabalhadores para financiar os generosos planos de pensão -, a Europa precisa de imigrantes - muitos deles. A terça parte importada da população tende a ser muçulmana, em parte porque os muçulmanos estão por perto - são somente 13 quilômetros do Marrocos até a Espanha, somente uns duzentos para chegar à Itália da Albânia ou da Líbia; em parte porque os laços coloniais continuam ligando o Sul asiático à Grã-Bretanha ou o Magrebe à França; e

P

enso coletivo de patrimônio cultural: o que geralmente é caracterizado como sendo o politicamente correto europeu reflete o que acredito ser um fenômeno mais profundo, a saber, o alheamento de muitos europeus em relação a sua civilização, uma noção de que não vale a pena lutar por sua histórica cultura ou sequer conservá-la. É impressionante perceber as diferenças nesse quesito dentro da Europa. Talvez o país menos disposto a esse alheamento seja a França, onde o nacionalismo tradicional ainda exerce grande influência e os franceses se orgulham de sua identidade. A Grã-Bretanha é o país onde esse alheamento é maior, como simboliza o patético programa de governo ICONS – A Portrait of England” [ÍCONES – Um Retrato da Inglaterra], que espera, de forma capenga, reviver o patriotismo conectando os britânicos a seus "tesouros nacionais", como o Ursinho Pooh e a mini-saia. Essa timidez tem implicações diretas e adversas para os imigrantes muçulmanos, como Aatish Taseer explicou na revista Prospect: "A britanidade é o aspecto de identidade mais insignificante para muitos jovens britânicos de origem paquistanesa. (...) Se se vilipendia sua própria cultura, corre-se o risco de os mais recém-chegados irem procurar por uma em algum outro lugar. Tão distante, nesse caso, que para muitos da segunda geração de britânicos com essa origem, a cultura do deserto dos árabes lhes era mais atraente do que a cultura britânica ou do sub-continente. Apartados três vezes de um senso de identidade consistente, a vigorosa perspectiva extra-nacional do Islã radical tornou-se uma identidade à disposição dos paquistaneses de segunda geração".

S

s imigrantes muçulmanos têm um enorme desdém pela civilização ocidental, especialmente quanto à sexualidade (pornografia, divórcio e homossexualidade). Os muçulmanos não estão sendo assimilados em nenhum lugar da Europa, raramente ocorrendo casamentos cruzados. Um interessante exemplo do Canadá: a mãe da infame prole dos Khadr conhecida como a primeira família terrorista do país, voltou do Afeganistão e do Paquistão para o Canadá em abril de 2004 com um de seus filhos. Apesar de estar pedindo asilo no Canadá, ela insistia publicamente, apenas um mês antes de fazer o pedido, que os campos de treinamento financiados pela Al-Qaeda eram o melhor lugar para seus filhos. "Você quer que eu crie meus filhos no Canadá para, quando chegarem aos 12 ou 13 anos de idade, usarem drogas ou tenham relações homossexuais? Isso é melhor?" (Por ironia, em outros séculos, como documentou o historiador Norman Daniel, os cristãos europeus menosprezavam os muçulmanos com suas múltiplas esposas e haréns, por serem hipersexualizados, sentindo-se assim moralmente superiores).

O

DANIEL PIPES É HISTORIADOR E ARABISTA Evert Elzinga/AFP

Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

em parte devido à violência, tirania e pobreza que dominam o mundo muçulmano hoje, o que provoca ondas de emigração. Da mesma forma, a alta fertilidade dos muçulmanos complementa a escassez de crianças entre os cristãos locais. Embora a taxa de fetilidade muçulmana esteja caíndo, ela continua significativamente mais alta do que a da população nativa da Europa. Sem dúvida, as altas taxas de natalidade têm algo a ver com as circunstâncias pré-modernas em que muitas mulheres muçulmanas da Europa se encontram. Em Bruxelas, "Muhammad" já é há alguns anos o nome mais popular entre os bebês do sexo masculino, enquanto Amsterdã e Roterdã estão a caminho de ser, até cerca de 2015, as primeiras grandes cidades européias com população majoritariamente muçulmana. O analista francês Michel Gurfinkiel estima que uma guerra de rua étnica na França iria encontrar os filhos de "indigénes" e de imigrantes em uma relação de aproximadamente 1 para 1. As previsões atuais vêem uma maioria muçulmana no exército russo até 2015 e no país como um todo até cerca de 2050.

WWW.MIDIASEMMASCARA.ORG

TRADUÇÃO: CAIO ROSSI AMANHÃ, O SEGUNDO CENÁRIO: MUÇULMANOS REJEITADOS

m boa hora, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), interpretando a lei em resposta à consulta do Partido Democrata, de acordo com seu espírito, a lógica e a decência, restabeleceu o óbvio. A saber, que os votos pertencem ao partido e não aos que eles se afiliam. Elimina-se com isso uma grosseira fraude do sistema eleitoral brasileiro. Como seu próprio nome já indica: o troca-troca feito pelos deputados, que mal tomam posse, por conveniências pessoais já mudam de legenda. Ora, como poderiam candidatar-se se não filiando-se a um partido e obtendo dele a legenda? E que significa ingressar e candidatar-se por um partido se não fazer uma profissão de fé em seus alvos e programas? Essas trocas representavam não só uma traição partidária, mas um esbulho e uma fraude a todos os correligonários dessas agremiações. Se não fosse uma safadeza simplesmente, a troca de partido seria, piormente, um perjúrio.

E

G O sistema

bipartidário seria uma alternativa democrática ao sistema de partido nenhum proposto por Lula decisão prolatada pelo TSE teve, assim, aprovação praticamente universal de todas as entidades e cidadãos conscientes e decentes do País. Além de um incentivo ao adesismo governista, era um dos principais focos irradiadores da prostituição e da corrupção política nacional. Na prática, a reposição de acordo com a letra e o espírito da lei equivale quase a uma reforma que vem sendo feita na colcha de retalhos que foi a Constituição dos Miseráveis de 1988, que, puída, vem sendo remendada pelos mais variados processos e expedientes. Pois, a despeito da grave e urgente necessidade,

A

sistema bi-partidário seria uma alternativa muito mais democrática do que o sistema de partido único, ou seja, de partido nenhum, que vem sendo proposto por Lula ao falar em "governo de coalizão", com o qual, cedendo uns quantos ministérios à oposição pretende cooptá-la para o único partido hoje atuante no país: o Partido do Eu Mesmo, "nunca antes" existente no País, salvo nas suas fases ditatoriais. Embora houvesse declarado que não queria ter nenhuma TV chapa branca, ao nomear Franklin Martins ministro da Comunicação esperava unir imprensa e publicidade sob um único comando, para "fazer coisas diferentes; pensamos ter uma TV pública que possa fazer o que muitas vezes a TV privada não faz." Lula só se engana numa coisa: o DIP de Getúlio já fazia coisas diferenntes, e antes dele, Goebbels já fora um ministro de Instrução Pública e Propaganda.

O

BENEDICTO FERRI DE BARROS É ESCRITOR PAJOLUBE@TERRA.COM.BR

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


quarta-feira, 4 de abril de 2007

Congresso Planalto Par tidos CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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DEPUTADOS CASSADOS DIRIGEM O PP DE NOVO

O que temos que discutir com profundidade é a quantidade de impostos que as empresas pagam. Carlos Lupi, ministro do Trabalho

Alan Marques / Folha Imagem

ACUSADOS RETOMAM A DIREÇÃO NO PP

A

exemplo de outras agremiações, o Patido Progressista promoveu ontem a sua convenção para indicar os os novos dirigentes da sigla. Mas, nesse caso, não inovou em nada. Ao contrário. Trouxe de volta à legenda nomes que pareciam encaminhados ao limbo do cenário político. O PP reconduziu o deputado Nélio Dias (RN) à presidência da sigla por mais dois anos, por exemplo, e ao final a convenção acabou sendo marcada pelo resgate de políticos acusados de envolvimento nos dois últimos grandes escândalos de corrupção: o do mensalão (pagamento mensal a parlamentares em troca de aprovação de projetos favoráveis ao gover-

no, o que foi denunciado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e levou à cassação do então todo poderoso chefe da Casa Civil, José Dirceu); e o dos sanguessugas (venda superfaturada de ambulâncias para pequenos municípios por meio de emendas apresentadas ao orçamento da União). Nada disso, porém, veio à tona entre os convencionais do PP, ontem. Em vez disso, os filiados do partido preferiram contemporizar ou deixar essas questões de lado, como se nada tivesse acontecido, de forma a não conturbar o ambiente, francamente favoravelmente ao esquecimento – uma espécie de anistia moral. "É preciso deixar no passado as coisas ruins que acontece-

Passado esquecido: cassados, Severino Cavalcante e Pedro Corrêa retornam como integrantes da Executiva do partido

ram e respeitar companheiros que foram sacrificados", discursou o líder do partido na Câmara, Mário Negromonte (BA), dando o tom da convenção daí por diante. "Amigos que erraram e acertaram", acrescentou. Entre os eleitos para a direção Executiva do partido está José Janene (PR). O ex-deputado foi acusado de ter recebido, por intermédio de seu assessor Cláudio Genu, R$ 4,1 milhões do chamado Valerioduto (dinheiro financiado pelo empresário Marcos Valério, a quem cabia, segundo as acusações, a coordenação do pagamento aos parlamentares. Eleito primeiro tesoureiro do PP, Janene

agora será um dos responsáveis pela administração do caixa do partido. Const rangimen to – Um protesto isolado, no entanto, causou momentaneamente um constrangimento. Delegado na convenção, o ex-prefeito de Óbidos (PA) e ex-deputado estadual do Pará Haroldo Tavares fez uma rápida intervenção que silenciou a convenção. "Quero protestar pela inclusão de nomes que quase levaram esse partido à bancarrota. Não voto no diretório, sou só um caboclo da barranca do Amazonas, mas não me conformo com coisas que aconteceram. Não concordo com isso. Protesto contra a inclusão de no-

mes que não deveriam estar no diretório", afirmou. Mais tarde, questionado sobre o protesto, o ex-deputado Severino Cavalcante (PE), um dos integrantes da Executiva eleita ontem, afirmou que era direito do ex-deputado protestar. "Ele disse o que queria e temos de respeitar o pensamento. Não estamos na ditadura", reagiu Severino, que renunciou, em 2005, à presidência da Câmara e ao mandato de deputado depois que foi acusado de cobrar mensalinho de empresário concessionário de restaurante na Câmara. Assim como Severino, o exdeputado Pedro Corrêa (PE), que teve o mandato cassado

depois que foi acusado de envolvimento com o mensalão, também foi eleito para a Executiva do partido. A deputada estadual Ana Cavalcante (PE), filha de Severino, e a deputada federal Aline Corrêa (SP), filha do ex-deputado cassado, também estão na Executiva. O deputado Pedro Henry (MT), que foi acusado de envolvimento nos dois escândalos, mensalão e sanguessuga, está na direção do partido, assim como o deputado Paulo Maluf (SP) e o ministro das Cidades Márcio Fortes. Negromonte afirmou que o partido segue apoiando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (AE)

Celso Junior / AE

Lupi assume Trabalho e rejeita mudanças na CLT

O

Dança das cadeiras: Carlos Lupi assumiu ontem o ministério do Trabalho, Luiz Marinho a Previdência e Marta Suplicy o Turismo Dida Sampaio / AE 09.03.2007

Jereissati pede de volta as vagas de tucanos infiéis

O

presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), mandou ontem uma representação à Mesa da Câmara pedindo que sejam devolvidas ao partido as vagas dos sete deputados que se transferiram para legendas da base aliada ao governo, e que os sete suplentes sejam convocados, 48 horas após a devolução, a assumirem os mandatos. A iniciativa de Jereissati tem como base a interpretação do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo a qual os mandatos dos deputados pertencem aos seus partidos, e não aos parlamentares. A decisão do TSE, por seis votos a um, foi tomada em resposta a uma consulta feita pelo PFL (atual DEM). A expectativa é de que o Supremo Tribunal Federal (STF) venha a tomar uma decisão a respeito da

devolução dos cargos assim que receber uma ação neste sentido. Jereissati antecipou que, se o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), não atender ao pedido de devolução das vagas, entrará com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o senador, o ato de troca de partido é, na realidade, um ato de renúncia ao mandato eletivo, e este é o "instrumento pelo qual, respeitada a vontade popular, deveria o deputado migrante exercer o poder popular." Dos sete deputados que abandonaram o PSDB, um foi para o PTB – Armando Abílio Vieira (PB) –; dois para o PSB – Átila Lira (PI) e Djalma Bérgia (SC) –; e quatro para o PR – os cearenses Leonardo Alcântara, Marcelo Teixeira, Vicente Arruda e Vicente Alves de Oliveira. (AE)

Se o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, não devolver os cargos, o tucano promete entrar com ação no STF.

novo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, assumiu ontem o cargo rejeitando qualquer mudança na Consolidaç ã o d a s L e i s d o Tr a b a l h o (CLT). Ele afirmou que não aceita, como "historicamente" sempre fez o seu partido, o PDT, a redução dos direitos dos trabalhadores. "Porque a discussão tem que ser sempre para retirar direitos dos trabalhadores?", disparou . Ciente da disputa entre Força Sindical, ligada ao PDT, e a Central Única dos Tralhadores (CUT), próxima do PT, Carlos Lupi, recebeu o cargo do petista Luiz Marinho prometendo evitar partidarismos e "administrar picuinhas e outros obstáculos que surgirem para manter uma aliança direta com o povo, e não apenas com suas elites, como vinha ocorrendo em governos interiores". Lupi apontou a reforma tributária como a solução para incentivar as empresas a contratarem mais empregados com carteira assinada. "O que temos que discutir com profundidade é a quantidade de impostos que as empresas pagam", afirmou o ministro. Para ele, os governos (federal, estaduais e municipais) têm que

Saúde de SP pode ter 'apagão', diz secretário

O Bens de diretor continuam bloqueados A

Justiça decidiu manter bloqueados os bens do atual diretor de programas do Ministério da Justiça, Adélio Cláudio Basile Martins. Ele está sendo investigado pelo Ministério Público por suposto enriquecimento ilícito. Em janeiro, o MP obteve na Justiça Federal em Brasília uma liminar que bloqueou provisoriamente os bens do diretor e de sua mulher, além d e o u t ro s e n v o l v i d o s n a s

investigações. A procuradoria investiga indícios de irregularidade na variação patrimonial registrada por Basile nos últimos seis anos. Com base em depoimentos, o MP também estuda a hipótese de que uma empresa da qual é sócio "poderia estar envolvida em operações de lavagem de dinheiro, camuflando indevidas captações de recursos financeiros obtidos de modo ilícito". (AE)

aceitar algum tipo de redução de arrecadação fiscal para que possa avançar a negociação de uma reforma tributária. "Quem é que quer perder receita? Ninguém. Mas eu faço o seguinte raciocínio: será que haverá perda de receita tendo mais gente empregada com carteira assinada. Eu garanto que não.", defendeu. O ministro acrescentou que com o aumento da formalização de mão-de-obra certamente os cofres públicos terão uma compensação de uma eventual perda fiscal com a redução de impostos. Diante de uma platéia de cerca de 500 pedetistas e 300 representantes de centrais sindicais, prometeu fazer valer o sonho de Leonel Brizola e Getúlio Vargas de promover uma política que dignifique e valorize o trabalhador. Ele disse que os dados apresentados por Marinho, segundo os quais o País criou 8,5 milhões de empregos no primeiro mandato de Lula, aumentam sua responsabilidade e disse estar no governo para seguir a política de trabalho implantada por Lula, que, segundo ele, vem sofrendo críticas sistemáticas das elites por ser mais próxima do povo. (AE/AOG)

governador de São Paulo, José Serra, deu início ontem em Barretos ao programa de auxílio a 100 hospitais e instituições filantrópicas do Estado, que destinará um total de R$ 250 milhões neste ano. A Fundação Pio XII, mantenedora do Hospital de Câncer, é a primeira a receber a ajuda extra, de R$ 13,5 milhões, em parcelas mensais de R$ 1,5 milhão. Serra disse que o Estado está fazendo a sua parte, enquanto o governo federal não reajusta a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). O governador também concordou com o secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, que citou que o momento atual

é preocupante e que poderá ocorrer um "apagão da saúde". "É uma preocupação (o apagão), sem dúvida, porque o sistema da saúde está muito tencionado pela questão de recursos", comentou Serra. Durante seu rápido discurso, Barata enfatizou que é necessário o reajuste da tabela do SUS com urgência para melhorar o atendimento da população. "Se não vamos ter um apagão da saúde, o momento é grave", destacou. "São Paulo dá um exemplo de solidariedade, de auxiliar a quem precisa", emendou o secretário. Serra acrescentou que as demandas por atendimentos médicos crescem e isso gera uma tensão grande no setor. (AE)


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Indicadores Econômicos

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3/4/2007

por cento foi a queda no número de cheques sustados em março, de acordo com o Banco Central.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 30/03/2007 30/03/2007 30/03/2007 30/03/2007 30/03/2007 29/03/2007

P.L. do Fundo 14.513.159,60 2.141.600,30 13.361.332,97 21.931.477,59 1.512.683,81 4.037.139,97

Valor da Cota Subordinada 1.392,757177 1.188,908060 1.318,481528 1.030,128866 1.270,616150 1.015,889715

% rent.-mês 2,8255 1,6966 1,9025 7,5010 2,0466 1,5890

% ano 7,2280 4,3685 5,3023 -12,4596 6,7291 1,5890

Valor da Cota Sênior 1.069,581511 1.156,387392 1.178,030746 0 0 0

% rent.-mês 1,1549 1,0600 1,1553 0 0 0

% ano 3,3363 3,0592 3,3379 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


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ECONOMIA/LEGAIS - 7

CNPJ 51.713.907/0001-39 RELATÓRIO DA DIRETORIA O setor imobiliário apresentou em 2006 um crescimento de, aproximadamente, 14% no número de unidades vendidas, numa No mercado de escritórios, é grande a demanda por novos espaços, contribuindo para a redução da taxa de vacância, hoje próxima comparação com o ano anterior. Especialistas indicam que a retomada do mercado deverá se consolidar em 2007, apoiada em fatores a 10%. tais como o aumento da oferta de crédito, financiamentos com prestações fixas e redução de impostos para materiais de construção. Investidores nacionais e internacionais continuam à procura de investimentos no Setor. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Ativo 2006 2005 2006 2005 Circulante Disponível (Nota 4) ....................................... 30.040 14.323 30.161 14.436 Clientes por compra de imóveis (Nota 5) ..... 4.304 6.666 5.243 7.415 Imóveis a comercializar (Nota 6) .................. 3.983 12.857 5.912 15.693 Outros créditos (Nota 7) ............................... 7.590 4.394 7.592 4.397 45.917 38.240 48.908 41.941 Não circulante Realizável a longo prazo Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - AFAC ............................................ –.– 1.420 –.– –.– Clientes por compra de imóveis (Nota 5) ..... 1.060 1.542 1.770 2.741 Outros créditos (Nota 7) ............................... 5.623 –.– 5.623 –.– 6.683 2.962 7.393 2.741 Permanente Investimentos (Nota 8) ................................. 3.337 2.958 635 886 Imobilizado (Nota 9) ..................................... 20.331 29.735 20.331 29.735 Diferido ......................................................... –.– 1 –.– 1 23.668 32.694 20.966 30.622 Total do ativo .............................................. 76.268 73.896 77.267 75.304

Controladora 2006 2005

Consolidado 2006 2005

107 2.854 –.– 2.869 5.830

1.730 2.436 4.595 4.180 12.941

107 1.806 2.880 2.445 –.– 4.595 2.871 4.372 5.858 13.218

–.– 1.540 3.657 5.197

–.– 1.256 3.177 4.433

971 1.540 3.657 6.168

1.131 1.256 3.177 5.564

29.000 5 36.236 65.241 76.268

29.000 5 27.517 56.522 73.896

29.000 5 36.236 65.241 77.267

29.000 5 27.517 56.522 75.304

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores ............................................... Impostos e encargos a pagar (Nota 14) ....... Empréstimos e financiamentos (Nota 10) .... Contas a pagar (Nota 11) ............................. Não circulante Exigível a longo prazo Resultado de vendas imóveis a apropriar (Nota 5) .................................... Impostos e contribuições diferidos (Nota 13) Impostos e encargos a pagar (Nota 14) ....... Patrimônio líquido (Nota 15) Capital social ................................................ Reserva de capital ....................................... Reservas de lucros ...................................... Total do passivo e patrimônio líquido ......

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Reserva de capital Capital Incentivos social fiscais 29.000 5 Em 1º de janeiro de 2005 .................................................................. Lucro líquido do exercício .................................................................... –.– –.– Destinações do lucro líquido Reserva legal ................................................................................... –.– –.– Reserva estatutária .......................................................................... –.– –.– Dividendos propostos ....................................................................... –.– –.– Em 31 de dezembro de 2005 ............................................................ 29.000 5 Lucro líquido do exercício .................................................................... –.– –.– Destinações do lucro líquido Reserva legal ................................................................................... –.– –.– Reserva estatutária .......................................................................... –.– –.– Dividendos propostos ....................................................................... –.– –.– Em 31 de dezembro de 2006 ............................................................ 29.000 5

Reservas de lucros Legal 1.095 –.–

Estatutária 22.610 –.–

Lucros acumulados –.– 3.862

Total 52.710 3.862

193 –.– –.– 1.288 –.–

–.– 3.633 (14) 26.229 –.–

(193) (3.633) (36) –.– 8.803

–.– –.– (50) 56.522 8.803

440 –.– –.– 1.728

–.– 8.279 –.– 34.508

(440) (8.279) (84) –.–

–.– –.– (84) 65.241

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL As atividades da Itaúsa Empreendimentos S.A. compreendem, basicamente, empreendimentos e negócios de compra e venda, construções civis em geral por administração e empreitada, incorporações imobiliárias, locações e serviços técnicos compatíveis com o objeto social. Os empreendimentos concluídos até 31 de dezembro de 2006 são: o Ville Belle Époque, localizado na região de Pinheiros - SP, o Jardins do Portal, localizado na região do Morumbi - SP e o Condomínio Place Saint Germain - Euroville, localizado na região da Chácara Santo Antônio - SP. A administração da empresa está reavaliando as atividades de construção e incorporação com vistas a determinar a estratégia de negócio para o futuro da Itaúsa. Não há empreendimentos em construção em 31 de dezembro de 2006. 2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras da Itaúsa Empreendimentos S.A. e as demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil com a Lei das Sociedades por Ações, de forma consistente com aquelas utilizadas no exercício anterior. Na elaboração das demonstrações financeiras, foram utilizadas, quando necessário, estimativas contábeis determinadas pela administração em função de fatores objetivos para a seleção das vidas úteis do ativo mobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes e para créditos de liquidação duvidosa e outras similares. (a) Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis - Os custos e as receitas por incorporação e venda de imóveis são reconhecidos conforme o estabelecido pela Resolução no. 963 do Conselho Federal de Contabilidade, em que: • nas vendas a prazo de unidade concluída, o resultado é apropriado no momento em que a venda é efetivada, independentemente do prazo de recebimento do valor contratual; • nas vendas a prazo de unidade não concluída, o resultado é apropriado com base no percentual do custo incorrido das unidades vendidas, em relação ao seu custo total orçado, sendo esse percentual aplicado sobre a receita das unidades vendidas, ajustada segundo as condições dos contratos de venda, e as despesas comerciais a serem reconhecidas. Todos os custos de construção devem ser baseadas no custo orçado contratado. As alterações na execução e nas condições do projeto, bem como na lucratividade estimada, incluindo as mudanças resultantes de cláusulas contratuais de multa e de quitações contratuais, e que poderão resultar em revisões de custos e de receitas, devem ser reconhecidas no período em que tais revisões forem efetuadas. A Companhia mudou o critério de apropriação de resultado imobiliário de regime de caixa para o método do custo incorrido em relação ao custo orçado total, em 31 de dezembro de 2004, mantendo a prática de reconhecimento do contas a receber, da obrigação por incorporação imobiliária e dos demais custos contratados e orçados, na data da assinatura dos contratos de compromisso de compra e venda de unidades imobiliárias para entrega futura. Tal posicionamento decorre do entendimento de que o reconhecimento de contrato de compra e venda gera direitos e obrigações desde o momento de sua assinatura, além de que: • o pagamento do preço, conforme contrato, é uma obrigação desvinculada dos prazos de execução de obra e outras condições, devendo estar quitado para gerar ao adquirente o direito de haver a unidade, depois de pronta e acabada; • o diferimento do preço do contrato, através de parcelas subordinadas a juros e atualização monetária, é apenas uma opção de pagamento oferecida ao adquirente. (b) Ativos circulante e realizável a longo prazo - Aplicações financeiras são demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos incorridos até a data do balanço, que não superam o valor de mercado. Os demais ativos são demonstrados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, as atualizações monetárias. (c) Imóveis a comercializar - Referem-se aos terrenos e outros gastos com empreendimentos já concluídos, cujas unidades ainda não foram vendidas. Estão demonstrados ao custo de aquisição e construção (incluídos juros de financiamentos para obras específicas), que não excede ao seu valor líquido de realização. (d) Permanente - Os investimentos em empresas controladas foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial e os demais pelo custo de aquisição. O ágio apurado na aquisição da controlada MRC tem como fundamento o valor de mercado de seu terreno e está sendo amortizado em cinco anos a partir de 2004, prazo previsto para realização das unidades do empreendimento. O ativo imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição combinado com a depreciação de bens, calculada pelo método linear. A vida útil-econômica estimada dos bens é a seguinte: Anos Edificações e construções ....................................................................................... 25 Veículos .................................................................................................................... 5 Utensílios e instalações ............................................................................................ 10 Computadores e licenças para utilização de software ............................................. 5 (e) Passivos circulante e exigível a longo prazo - Outros passivos são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, de correspondentes encargos incorridos. Resultado de venda de imóveis a apropriar representa o montante líquido dos valores de vendas de unidades dos empreendimentos imobiliários lançados até a data do balanço, subtraídos dos custos incorridos e orçados de construção, custo de aquisição de terreno e encargos financeiros dos financiamentos para construção. (f) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido (controladora) Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 a taxa de incidência de imposto de renda da Companhia foi de 15% do lucro tributável mais 10% de adicional, e contribuição social de 9% aplicada sobre o lucro ajustado antes do imposto de renda, que juntos originaram uma taxa de imposto de 34%. 3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de forma condizente com a Lei das Sociedades por Ações para fins de consolidação e abrangem as demonstrações financeiras da Companhia e da empresa controlada MRC Empreendimentos Imobiliários Ltda. Foi eliminado o investimento entre as empresas consolidadas na proporção da participação no capital, bem como os saldos de ativos e passivos, as receitas e despesas e os lucros não realizados. As demonstrações financeiras da empresa controlada foram auditadas por auditores independentes. 4. DISPONÍVEL Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 Bancos conta-movimento ............................. 556 743 566 856 Fundo de renda fixa ..................................... 29.484 13.580 29.595 13.580 30.040 14.323 30.161 14.436 O saldo de aplicações financeiras está representado basicamente por fundos de investimento no país, remunerados com base na variação do CDI e de liquidez imediata. 5. CONTAS A RECEBER E RESULTADO DE VENDAS DE IMÓVEIS A APROPRIAR (a) Clientes por compra de imóveis - Referem-se às contas a receber de clientes, decorrentes da venda de unidades dos empreendimentos, dos quais R$ 4.304 (2005 R$ 6.666), na controladora, e R$ 5.243 (2005 - R$ 7.415) no consolidado, estão registrados no ativo circulante, e R$ 1.060 (2005 - R$ 1.542) na controladora e R$ 1.770 (2005 - R$ 2.741) no consolidado, estão registrados no realizável a longo prazo. A constituição de provisão para contas de realização duvidosa foi considerada desnecessária, tendo em vista que os créditos referem-se substancialmente a incorporações, cuja concessão das correspondentes escrituras ocorre apenas após a liquidação e/ou negociação dos créditos dos clientes. Além disso, o risco de perda está limitado à fase de produção de seus contratos, sendo que após essa fase o risco é substancialmente transferido à instituição financiadora, quando aplicável.

(b) Resultado de vendas de imóveis a apropriar

Receitas a apropriar ..................................... Custos a apropriar .......................................

Controladora 2006 2005 –.– –.– –.– –.– –.– –.–

Consolidado 2006 2005 1.651 1.949 (680) (818) 971 1.131

Refere-se ao resultado de vendas de imóveis a apropriar do empreendimento Condomínio Place Saint German - Euroville, desenvolvido pela controlada MRC. 6. IMÓVEIS A COMERCIALIZAR Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 Terrenos para incorporações (*) .................. –.– 5.447 –.– 5.447 Unidades em construção Unidades já concluídas ................................ 3.983 7.410 5.912 10.246 3.983 12.857 5.912 15.693 (*) Refere-se a um terreno próprio localizado na cidade de São Paulo, vendido em 12 de abril de 2006 para A K 9 Empreendimentos e Participações Ltda., pelo valor de R$ 4.000, dos quais R$ 2.000 foram recebidos até 31 de dezembro de 2006. O saldo remanescente, no montante de R$ 2.000, será liquidado em duas parcelas vencíveis em abril e dezembro de 2007, acrescidas de juros de 6% ao ano, tabela Price, e atualização pelo índice do INCC, e estão registrados contabilmente na rubrica “Clientes por compra de imóveis”, no ativo circulante. 7. OUTROS CRÉDITOS

Impostos antecipados .................................. Aluguéis a receber ....................................... Venda empreendimento Shopping Raposo Tavares ......................... Outras contas a receber .............................. Curto prazo (-) .............................................. Longo prazo .................................................

Controladora 2006 2005 3.919 2.263 246 713

Consolidado 2006 2005 3.919 2.266 246 713

8.021 1.027 13.213 (7.590) 5.623

8.021 –.– 1.029 1.418 13.215 4.397 (7.592) (4.397) 5.623 –.–

–.– 1.418 4.394 (4.394) –.–

Durante o exercício de 2006, a empresa realizou a venda do empreendimento Shopping Raposo Tavares pelo valor de R$ 11.750, apurando lucro de R$ 5.173, registrado contabilmente na rubrica “Resultados não operacionais”, no resultado do exercício. 8. INVESTIMENTOS (a) Controlada MRC Empreendimentos Imobiliários Ltda. ................................... Ágio na aquisição - MRC .............................................................. Outros ..........................................................................................

2006 2.678 599 60 3.337

2005 2.046 855 57 2.958

Em 10 de setembro de 2004, houve aumento de capital na MRC Empreendimentos Imobiliários Ltda. Esse investimento visa à construção do empreendimento imobiliário residencial denominado “Condomínio Place Saint Germain - Euroville”. O ágio na aquisição da participação está suportado por laudo de avaliação emitido por perito independente e considera um terreno que, após o inicio das vendas das unidades residenciais, propiciará rentabilidade futura e poderá ser amortizado no prazo de 5 (cinco) anos, a razão de 1/60 (um sessenta avos) por mês, tendo sido amortizado, em 2006, R$ 257 (2005 - R$ 257). (b) Movimentação - MRC Em 1º de janeiro de 2005 ............................................................................... Amortização do ágio .................................................................................... Aumento de capital ....................................................................................... Resultado da equivalência patrimonial ......................................................... Em 31 de dezembro de 2005 ......................................................................... Distribuição de lucros ................................................................................... Amortização do ágio .................................................................................... Resultado da equivalência patrimonial ......................................................... Em 31 de dezembro de 2006 .........................................................................

2.698 (257) 305 155 2.901 (100) (256) 731 3.276

(c) Consolidado Ágio MRC Empreendimentos Imobiliários Ltda. ........................... Outros ..........................................................................................

2006 575 60 635

2005 855 31 886

9. IMOBILIZADO (CONTROLADORA E CONSOLIDADO) Controladora e consolidado 2006 2005 Taxas anuais de Depreciação Depreciação - % Custo acumulada Líquido Líquido Terrenos ....................... –.– 3.549 –.– 3.549 6.383 Edificações ................... 4 18.980 2.415 16.565 22.965 Outros .......................... 10 a 20 689 472 217 387 –.– 23.218 2.887 20.331 29.735 10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS (CONTROLADORA E CONSOLIDADO) O financiamento está atualizado monetariamente pelos correspondentes encargos contratuais, e apresentam as seguintes características: Instituição financeira Encargos Amortização Garantias 2006 2005 Banespa TR + 12% a.a. Abril de 2006 Hipoteca, cauções de direitos creditórios e avais das investidoras .. 4.065 H.S.B.C TR + 12% a.a. Abril de 2006 Idem ................................. 530 4.595 11. CONTAS A PAGAR Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 Sócios incorporadores ................................. 318 490 318 490 Obrigações com pessoal .............................. 593 434 593 434 ITBI a pagar ................................................. –.– 1.405 –.– 1.405 Indenizações a pagar (*) .............................. 1.750 1.750 1.750 1.750 Outras contas a pagar .................................. 208 101 210 293 2.869 4.180 2.871 4.372 (*) Refere-se a processo movido pelo Condomínio Edifício Brooklin Plaza, requerendo indenização por danos materiais. 12. CONTINGÊNCIAS (a) Fiscalização por autoridades tributárias - A Itaúsa e sua controlada são parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais de natureza civil e tributária, decorrente do curso normal de seus negócios. As respectivas provisões para contingências foram constituídas considerando a avaliação da probabilidade de perda pelos assessores jurídicos e quando necessário, foram efetuados depósitos judiciais. A Administração da Companhia, com base na opinião de seus assessores jurídicos, acredita que as provisões para contingências constituídas são suficientes para cobrir as eventuais perdas com processos judiciais. As principais contingências tributárias referem-se à discussão judicial sobre a limitação de compensação de imposto de renda e contribuição social sobre prejuízos fiscais apurados em exercícios anteriores. A empresa se compensou dos impostos sobre prejuízos fiscais sem observância da limitação de 30%, sendo o saldo compensado acima da referida limitação objeto de constituição de passivo, registrado contabilmente na rubrica “Impostos e encargos sociais a pagar” no passivo exigível a longo prazo. Os depósitos judiciais relacionados às referidas contingências tributárias, no montante de aproximadamente R$ 500, estão registrados no ativo realizável a longo prazo, na rubrica “Outros Créditos”.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 Receitas das atividades imobiliárias e serviços Receitas de incorporação e venda de imóveis . 10.827 15.774 12.833 16.439 Receitas de arrendamento de imóveis ............. 4.703 6.081 4.703 6.081 Receitas de prestação de serviços .................. 2.262 2.735 2.262 2.735 17.792 24.590 19.798 25.255 Impostos incidentes sobre vendas e serviços ..................................................... (1.183) (1.309) (1.256) (1.333) Receita líquida de vendas e serviços ........... 16.609 23.281 18.542 23.922 Custos das atividades imobiliárias e serviços ..................................................... (12.643) (13.218) (13.590) (13.564) Lucro bruto ..................................................... 3.966 10.063 4.952 10.358 Receitas (despesas) operacionais Com vendas ................................................... (572) (936) (642) (1.047) Gerais e administrativas ................................. (6.543) (7.108) (6.671) (7.112) Despesas financeiras ..................................... (106) (114) (115) (123) Receitas financeiras ....................................... 2.511 1.391 2.516 1.391 Equivalência patrimonial ................................. 731 155 Outras despesas operacionais ...................... (257) (257) (257) (257) (4.236) (6.869) (5.169) (7.148) Resultado operacional ................................... (270) 3.194 (217) 3.210 Resultado não operacional, líquido (Nota 17) ....................................................... 12.019 3.905 12.019 3.905 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social (Nota 16) ................. 11.749 7.099 11.802 7.115 Imposto de renda ............................................. (2.148) (2.392) (2.179) (2.401) Contribuição social ........................................... (798) (845) (820) (852) Lucro líquido do exercício ............................. 8.803 3.862 8.803 3.862 Número de ações (em milhares) ...................... Lucro líquido por ação do capital social no fim do exercício - R$ .................................

752

752

11,71

5,14

Valor patrimonial da ação - R$ .........................

86,76

75,16

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 Origens dos recursos Das operações Lucro líquido do exercício .......................... 8.803 3.862 8.803 3.862 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquido Depreciação/amortização ........................ 735 1.155 735 1.155 Amortização do ágio ................................ 257 257 257 257 Reversão/provisão para ajustes a valor de mercado de investimentos ....... –.– 107 –.– 109 Equivalência patrimonial .......................... (731) (155) –.– –.– Valor residual do imobilizado baixado ...... 8.894 7.465 8.898 7.465 17.958 12.691 18.693 12.848 De terceiros Aumento do exigível a longo prazo ............. 764 –.– 604 –.– Total dos recursos obtidos ....................... 18.722 12.691 19.297 12.848 Aplicações de recursos Redução do exigível a longo prazo ............ –.– 9.220 –.– 8.531 Aumento do realizável a longo prazo ......... 3.721 565 4.652 344 Permanente Investimento ............................................. (104) 305 –.– –.– Imobilizado ............................................... 233 23 234 23 Diferido Dividendos propostos .............................. 84 50 84 50 Total dos recursos aplicados .................... 3.934 10.163 4.970 8.948 Aumento do capital circulante líquido ..... 14.788 2.528 14.327 3.900 Variações no capital circulante líquido Ativo circulante ........................................... 7.677 4.426 6.967 4.030 Passivo circulante ...................................... 7.111 (1.898) 7.360 (130) Aumento do capital circulante líquido ..... 14.788 2.528 14.327 3.900 (b) Aspectos ambientais - A Companhia está sujeita a leis e regulamentações locais, estaduais e federais relativas ao meio ambiente, adotando como política o fiel cumprimento das mesmas. Dessa forma, a administração não prevê custos de reparação ou multas de qualquer natureza. (c) Assistência técnica - A Companhia em face da legislação vigente tem a obrigação de prestar garantias comerciais por um prazo de até cinco anos. Esses valores são apropriados ao resultado, quando incorridos. 13. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DIFERIDOS Refere-se ao valor dos impostos diretos e indiretos apurados com base no montante nas receitas já reconhecidas contabilmente, mas cuja realização do correspondente contas a receber ainda não ocorreu até 31 de dezembro. Os impostos são efetivamente recolhidos por regime de caixa. 14. IMPOSTOS E ENCARGOS A PAGAR Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 Imposto de renda ......................................... 3.993 3.770 3.993 3.770 Contribuição social ....................................... 1.594 1.411 1.594 1.411 PIS ............................................................... 256 143 256 143 COFINS ....................................................... 530 170 530 170 Outros .......................................................... 138 119 164 128 6.511 5.613 6.537 5.622 Curto prazo (-) .............................................. (2.854) (2.436) (2.880) (2.445) Longo prazo ................................................. 3.657 3.177 3.657 3.177 15. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital social - O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 752.189 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Os acionistas da Companhia são os seguintes: Acionista Ações Ordinárias PRT Investimentos S.A. .......................................................................... 749.585 Itaúsa - Investimentos S.A. ..................................................................... 2.604 752.189 (b) Destinações do lucro líquido do exercício - De acordo com o Estatuto, o lucro líquido do exercício, disponível após a participação dos administradores até o limite máximo legal e depois de compensados eventuais prejuízos acumulados, tem a seguinte destinação: • 5% para a reserva legal, até atingir 20% do capital social integralizado. • 1% do saldo remanescente para pagamento de dividendos obrigatórios a todos os seus acionistas. • 94% destinados à reserva especial estatutária. O saldo destinado à reserva especial estatutária será utilizado para expansão dos negócios da Companhia, via aumento de capital na investida ou da própria companhia, ou para pagamento de dividendos aos acionistas. Assim, o lucro líquido do exercício, apurado em 31 de dezembro de 2006 terá a seguinte destinação: Lucro líquido do exercício ............................................................................. 8.803 Reserva legal ............................................................................................... (440) Dividendos propostos ................................................................................... (84) Reserva especial estatutária ........................................................................ (8.279) 16. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (CONTROLADORA) As despesas de imposto de renda e contribuição social apropriadas ao resultado do exercício podem ser demonstradas como segue: 2006 2005 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social ................ 11.749 7.099 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente .................................. (3.995) (2.414) Imposto de renda e contribuição social sobre adições e exclusões (876) Provisões e reversões indedutiveis ............................................ 801 Resultado de equivalência patrimonial ....................................... 248 53 Imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício ................................................................................ (2.946) (3.237) 17. RESULTADO NÃO OPERACIONAL O resultado não operacional, no montante de R$ 12.019 (2005 - R$ 3.905), está substancialmente representado pelo lucro apurado na realização de ativo imobilizado, mais notadamente do empreendimento Shopping Raposo Tavares, e parte do empreendimento Panamérica Park. Além disso, a empresa vinha discutindo judicialmente a restituição de pagamento de imposto sobre o lucro líquido realizado indevidamente em exercícios anteriores, e obteve, em 2006, decisão transitada em julgado favorável a empresa, concedendo direito de compensação do referido imposto. Dessa forma, a empresa registrou contabilmente na rubrica “Impostos antecipados”, no ativo circulante, o montante de aproximadamente R$ 3.000, em contrapartida de “Resultados não operacionais”. 18. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA A Itaúsa Empreendimentos S.A., patrocinadora da Fundação Itaúsa Industrial, entidade sem fins lucrativos, com seus estatutos aprovados pela Portaria MPAS nº 862 de 18 de maio de 2001, e tem por finalidade administrar planos privados de concessão de benefícios de pecúlios ou renda complementares ou assemelhados aos da Previdência Social. A Fundação administra um plano de Benefícios Definido - BD e um Plano de Contribuição Definida - CD. Plano de Benefício Definido - BD É um Plano com contribuições feitas exclusivamente pelas patrocinadoras, destinam-se à constituição de reservas para futuros pagamento de benefícios aos participantes sem qualquer ônus para os funcionários e contava ao final de dezembro de 2006 com 4 assistidos e 1 participante. Conforme parecer emitido pela Towers, Perrin, Foster & Crosby Ltda, o exigível calculado de acordo com a nota técnica do plano totalizava em 31 de dezembro de 2006 R$ 8.255 (R$ 8.098 em dezembro de 2005) e encontra-se integralmente coberto. Plano de Contribuição Definida - PAI-CD Este plano é oferecido a todos os funcionários e contava em 31 de dezembro de 2006, com 22 participantes.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 4 de abril de 2007

Apesar do nosso vasto patrimônio, a região é carente de profissionais para esse tipo de trabalho Helder Marques

Fotos: Divulgação

O PASSADO NA MÃO DE JOVENS CARENTES Adolescentes recebem treinamento para trabalhar na preservação do patrimônio histórico das cidades mineiras de Ouro Preto e Mariana

C

lara de ovo, óleo de linhaça, barro, madeira e capim. O estudante Eduardo Ribeiro da Silva, de 19 anos, não sabia que essa era a matéria-prima utilizada no século 18 para a construção dos casarões e igrejas de Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais. Ele também não podia imaginar que, apesar dos inúmeros avanços tecnológicos da construção civil ao longo dos séculos, vai utilizar esses mesmos materiais para ganhar a vida como restaurador de prédios históricos. Silva é um dos 40 alunos do curso de pintor-restaurador oferecido pela Escola Senai de Conservação e Restauração de Bens Imóveis, em Ouro Preto. O projeto, uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Minas Gerais (Senai) e a Fundação Aleijadinho, prepara jovens carentes para trabalhar na preservação do patrimônio histórico brasileiro. Desde o ano passado, quando o curso foi inaugurado, 112 jovens de Ouro Preto e

Mariana tornaram-se carpinteiros, pintores, eletricistas e pedreiros especializados em restauração de edifícios históricos. "Apesar do nosso vasto patrimônio, a região é carente de profissionais para esse tipo de trabalho", diz o gerente do Senai responsável pelo curso, Helder Marques. Segundo ele, o público alvo é formado por jovens de baixa renda de Ouro Preto e Mariana, maiores de 17 anos e sem nenhuma experiência profissional. "É muito importante formar pessoas do próprio município, para que eles sejam preparados para cuidar do patrimônio da sua cidade", completa. O investimento para execução do projeto é de cerca de R$ 150 mil por ano, rateados entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), prefeituras e empresas privadas. No total, são oferecidas 120 vagas por ano e as turmas são separadas em pedreiros, carpinteiros, pintores e eletricistas, todos com especialização em restauro. A

Protótipo que os meninos montam nas aulas práticas em Ouro Preto

carga horária varia entre 200 e 400 horas, conforme a modalidade, e é dividida em aulas teóricas e práticas. "Na parte teórica eles aprendem história da arquitetura, teoria do restauro e técnicas utilizadas na construção dos edifícios", diz Marques. Os alunos não recebem bolsa, apenas um lanche. "Pelo fato de não oferecermos bolsa, é uma vitória conseguir mantêlos na escola, já que muitos precisam trabalhar", salienta Marques. As aulas práticas acontecem em um galpão de quatro mil metros quadrados da Fundação Aleijadinho. Ali os alunos realizam uma verdadeira viagem no tempo e aprendem a restaurar edifícios com técnicas construtivas utilizadas no século 18. "Naquela época, eles buscavam a matériaprima na terra, como o barro, o capim e a madeira", diz Marques. Através de protótipos, os alunos aprendem a manusear o paua-pique (paredes de barro entrelaçadas com madeira),

construir bases sobre pedras e pinturas feitas com óleo de linhaça e cal. A igreja de São Miguel Arcanjo, em frente à Fundação, serve como um "laboratório" dos erros cometidos em reformas realizadas no passado, como as várias camadas de tinta nas paredes. "Mostramos como são comuns os erros em intervenções", diz Marques. "Eles nem imaginavam que as paredes de um casarão são de barro e capim", diz o instrutor Mauro Lúcio de Jesus, apontando para um dos protótipos no galpão. Outra curiosidade refere-se à pintura das casas, a base de cal, óleo de linhaça e clara de ovo. "A clara de ovo serve como fixador da pintura em cal", explica o instrutor. Para a argamassa, só areia e cal. "No interior dos imóveis é permitida a tinta látex, mas para a pintura das fachadas só pode ser utilizada tinta feita de cal." No final do curso, os alunos recebem um certificado e seus currículos são enviados para bancos de dados, construtoras e um cadastro do BID. Ainda

Curso na fundação Aleijadinho ensina técnicas de restauro

Jovens aprendem a fazer pau-a-pique, técnica usada no século 18

não há um levantamento de quantos estão empregados, mas o diretor do Senai é otimista. "Há muitos proprietários de casas em Ouro Preto interessados nesses jovens para reformas em suas propriedades." Entre os jovens, a expectativa de uma formação profissional diferenciada é grande. A primeira opção do estudante Wellyson Júnior, de 20 anos, era o curso de elétrica tradicional do Senai, mas

como não havia vagas se inscreveu no curso de pintorrestaurador. "Agora quero ser restaurador", diz Júnior, que está ansioso para arrumar emprego em qualquer cidade histórica do Brasil. "Onde houver serviço está muito bom", afirma. Já Eduardo da Silva quer permanecer em Mariana, cidade onde nasceu e cresceu. "Quero trabalhar no patrimônio de Ouro Preto e Mariana." Marcus Lopes

Centro histórico é 'laboratório'

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m Santana do Parnaíba, Grande São Paulo, mais de 400 jovens carentes já foram beneficiados pelo Projeto Oficina Escola de Artes e Ofícios, que forma profissionais em restauro para recuperação de patrimônios históricos. Em Parnaíba, as aulas práticas são os próprios edifícios do centro da cidade, que é tombado. Desde a fundação do projeto, em 1999, 209 construções foram recuperadas pelos alunos do programa, mantido pela prefeitura. "É um programa que restaura o indivíduo", define o pedagogo e restaurador Julio Barros, coordenador do projeto e que durante anos morou em Ouro Preto. Ele é um dos fundadores da Fundação Aleijadinho, que mantém convênio com a prefeitura de Santana do Parnaíba para a formação de restauradores. "A base do projeto é a mesma de Ouro Preto", explica Barros. As disciplinas do curso são praticamente as mesmas da cidade mineira, na teoria e na prática. Em Parnaíba, são oferecidas 100 vagas por ano e os apren-

Divulgação

Jovens em aula prática de restauro

dizes recebem uma bolsa de R$ 70 a R$ 740 por mês, além de vale-refeição e vale-transporte. É que, no decorrer do curso, muitos são promovidos e assumem cargos como monitores e oficiais de instrução. "Eles têm de se sentir recompensados pelo esforço que fazem", explica. Segundo Barros, os cursos de restauro para jovens carentes não devem ser interpretados apenas como profissionalizantes, mas de educa-

ção e inclusão social, já que a área de restauração no Brasil ainda pertence à elite e jovens que tinham poucas perspectivas na vida aprendem uma profissão em um setor que emprega cada vez mais pessoas. "Há todo um resgate das tecnologias tradicionais e ofícios que estavam esquecidos, como artesãos e mestres." Segundo ele, a grande maioria dos formados está no mercado de trabalho ou na faculdade, principalmente no curso de arquitetura. No ano passado, o projeto conquistou o prêmio Cidade da Oportunidade, oferecido pela Youth Employment Summit (YES) - Cúpula Global da Empregabilidade Juvenil, que conta com parceiros como a Organização Internacional do Trabalho e os Institutos Unibanco e Mude o Mundo. O objetivo do prêmio é identificar e reconhecer os governos municipais brasileiros que têm obtido êxito na promoção de oportunidades ligadas à geração de emprego e renda para os jovens. (ML)

Mais verba para a infância de SP

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m mais uma ação para atingir a meta de arrecadar R$ 200 milhões para o Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad), a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e a Secretaria de Participação e Parceria anunciaram a parceria com o Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo para divulgar a campanha "Dê mais que esmola. Dê Futuro". Ela visa fazer com que os contabilistas alertem seus clientes para a possibilidade de doar parte do imposto devido ao Fumcad. Para o secretário municipal de Assistência Social, Floriano Pesaro, a iniciativa é importante. "Apesar de São Paulo ser a cidade mais rica do país, temos três milhões de pessoas em estado de pobreza. Por isso, contar com os contabilistas para divul-

Leonardo Rodrigues / Hype

O secretário Floriano Pesaro

gar o Fumcad é importante. Hoje, um em cada quatro proprietários de automóveis parados em semáforo doa esmola aos pedintes. Acreditamos que estas doações alcançam a cifra de

R$ 200 milhões e que as crianças não são beneficiadas." O secretário especial para Participação e Parceria, Ricardo Montoro, reforça este raciocínio. "Na secretaria, recebi a incumbência de utilizar as verbas do Fumcad para viabilizar um novo programa de criação de creches. Hoje, há 90 mil crianças sem creche em São Paulo." Para o presidente do CRC-SP, Luiz Antonio Balaminut, o termo de cooperação é um passo para oferecer uma contribuição real para "mudar o tratamento dado a crianças e adolescentes. Nossos contadores podem ter um papel fundamental para orientar os contribuintes a encaminhar seus impostos ao CMDCA. Eles são 110 mil ligados ao CRC e podem transformar a atual realidade", conclui. Paula Cunha


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Nacional Empresas Estilo Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

USO DA GARAGEM COM CHARME É TENDÊNCIA

O Jaguar, de 1951, exposto na sala, era o sonho de infância do proprietário do imóvel.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Lúcia Fillipini: o que estava em jogo no projeto era o sonho de um menino, que hoje é um homem.

EM CASA MODERNA, CARROS INVADEM A SALA DE ESTAR. Designers criam projetos para integrar veículo ao restante da residência Neide Martingo

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ra uma vez uma garagem que servia apenas para guardar o carro da família... Hoje, os "brinquedinhos, obras de arte, objetos de desejo" – como alguns proprietários de veículos referem-se às suas "preciosidades" – são de grande importância em muitas residências. Dessa forma, como deixá-los esquecidos nas garagens, longe da vista e da admiração de todos? Esse é o novo desafio para os arquitetos e designers de interiores. Para resolver o impasse, a garagem ganhou destaque na casa, e, em muitos casos, virou parte da sala. Os carros? Foram promovidos – não servem apenas como meio de transporte; transformaram-se em peças de decoração e cobiça. A designer de interiores Lúcia Fillipini já sentiu bem o que é criar uma garagem para um apaixonado por carros. O cliente dela, um criador de cavalos que prefere não ser identificado, é apaixonado pelos três veículos que possui: um Jaguar XK/120, de 1951; um Mercedes-Benz modelo 285L (Pagoda), ano 1971; e um MG modelo A, de 1958. "O proprietário do imóvel queria um projeto que unisse beleza e praticidade. A prioridade era deixar os veículos à vista dele e dos visitantes, fazer uma espécie de cenário, um palco para exposição dos carros", explica Lúcia. A casa fica no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo. Horizonte Segundo a designer, depois de um ano e meio de reforma, a sala tornou-se um loft e foi decorada de forma que de qualquer lugar em que a pessoa esteja tenha um dos carros como "horizonte". Os quartos ficaram no andar superior. "Os veículos foram misturados aos quadros e às peças de arte. Uma das paredes ganhou um vidro, para formar uma vitrine para o MG", conta Lúcia.

Para unificar o espaço dividido pela vitrine, a designer de interiores decidiu instalar uma luminária, que foi transpassada pelo vidro. "É como se fossem as asas abertas de um pássaro, que do alto também observa os veículos", diz o proprietário do imóvel. O ambiente é formado por um piano-bar, um jardim – morada de alguns passarinhos, também visitantes – com um pequeno lago, alguns sofás e os carros. "Os automóveis, prin-

Sofás, objetos de arte e carros

cipalmente o Jaguar, eram meu sonho de menino. Eu desenhava os veículos na escola. As linhas de contorno que eu fazia estão estampadas na parede bem ao lado do Jaguar, em vermelho, para dar destaque", diz o proprietário. No pequeno jardim perto do carro, há duas palmeiras jerivás. "O segredo do trabalho

dos arquitetos é satisfazer as necessidades do cliente sem deixar de lado a beleza", afirma Lúcia. "O dono do imóvel é um contador de histórias. E foi tão rico em detalhes ao contála que foi possível criar os ambientes de acordo com a expectativa", diz a designer. Nas paredes, estão as fotos do que está sendo visto. Foi a própria Lúcia quem fotografou os veículos. Assim, grandes painéis em branco e preto decoram as paredes do que foi chamado de garagem. "Não foi apenas um projeto. O que estava em jogo nesse trabalho era o sonho de um menino, que hoje é um homem. As fotos correspondem ao desejo dele", diz. Ousadia A arquiteta e designer de interiores Brunete Fraccaroli foi outra profissional que enfrentou o desafio de inovar e dar destaque aos veículos em uma residência. Ela ousou em um projeto que integra a garagem ao ambiente da casa. A proposta foi colocar um automóvel Maserati em um local moderno, onde há computador, ferramentas, sala de estar, cozinha, telões e seis chuveiros "para o carro tomar banho". O projeto ganhou um prêmio em Chicago, nos Estados Unidos, em 2004. "A garagem sempre foi um espaço desperdiçado. Mas a utilização do local com organização e charme é uma tendência. O proprietário pode receber os amigos, trabalhar e até cozinhar pertinho do carro que ama", diz.

Projeto de Brunete Fraccaroli para unir sala e garagem


Ano 82 - Nº 22.348

São Paulo, quarta-feira, 4 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Edição concluída às 23h50

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

Meia-volta, volver! Andre Dusek/AE

Que se controlem os (des)controladores do ar: Lula, que os livrou da prisão no último motim, agora promete prendê-los, se atentarem contra os passageiros da Semana Santa. O perdão gerou a crise militar que levou Lula a ordenar-se o meia-volta. Págs.3 e 4

Apagão na crise militar Lula passou o dia com a cúpula das Forças Armadas (foto). E a crise militar estancou.

Embarque certo? Vá de ônibus. Mais passageiros estão preferindo ônibus. C 1. Leia também: "O motim bem-sucedido". Pág. 6

Rafael Hupsel/LUZ

Fotos: Caio Guatelli/Folha Imagem

Márcio Fernandes/AE

Nilton Fukuda/AE

Marcas do vendaval em Congonhas

Blitz na 25. Chamem o tradutor! Aos gritos em mandarim, chineses do Shopping 25 enfrentam policiais. Comerciante é preso (foto) depois de acertar pedaço de melancia num major. C 3

Vento e chuva de ontem na cidade destruíram quatro hangares (foto), feriraram três pessoas e suspenderam, mais uma vez, operações de pouco e decolagem. Na zona sul, duramente atingida, faltou energia elétrica e o trânsito parou. C 3 HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 31 º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 30 º C. Mínima 20º C.

Bichinhos da Páscoa Nem só de ovos de chocolate e coelhinhos vive o comércio da Páscoa. A lojista Suzana (foto) apresenta outros animais de pelúcia. E 1


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

1 Loja Happy Town oferece 22 tipos diferentes de bichos, 60 modelos de roupas e 8 variedades de perfumes.

Fotos: Rafael Hupsel/LUZ

PÁSCOA E COELHOS DE PELÚCIA DÃO IMPULSO AO SETOR DE BRINQUEDOS Produto agrada adultos e crianças e são alternativas ao chocolate Maristela Orlowski A idéia de oferecer pelúcias customizadas foi importada dos Estados Unidos, diz Suzana Borzani

Bichos são personalizadas

Roupas dos bonecos podem ter o nome do cliente bordado

Bichos são produzidos ao gosto do freguês Happy Town faz brinquedos personalizados dez máquinas cenográficas, nas quais se escolhe a espécie do bichinho (22 opções), a roupa (60 tipos diferentes), o perfume (8), os acessórios e até mesmo a personalidade do animalzinho: honesto, corajoso, alegre, bem humorado e companheiro. Além disso, é possível bordar o nome da pessoa na

Divulgação

Q

ue tal presentear alguém com um coelhinho de pelúcia totalmente personalizado e acompanhado de cestas com cenourinhas de chocolate? A idéia é da loja Happy Town. Segundo o sócio da empresa, Felício Borzani Neto, o mercado está cheio de novidades, mas, para surpreender os clientes e aumentar as vendas, o que conta é a criatividade. "Aproximar o presente das características de quem vai ser presenteado não é uma tarefa fácil, mas o resultado é surpreendente", disse. Segundo ele, a idéia está chamando a atenção não apenas dos pequenos consumidores, mas também de adultos e dos clientes do segmento corporativo. De acordo com Suzana Monteiro Borzani, sócia da empresa, a novidade é que o coelho pode ser customizado de acordo com a personalidade das pessoas. A loja tem

roupa e ainda gravar uma mensagem em um chip que é colocado na pata do bichinho e acionado com um toque. "Importamos a idéia dos Estados Unidos, onde o conceito chamado de 'Build a bear', ou construa um urso, faz sucesso e está bem consolidado. Agregamos novas idéias, valores e etapas ao processo de produção", disse Suzana. Segundo ela, os "amigos", como são batizados os bichinhos de pelúcia, recebem uma certidão de nascimento com nome e até peso e altura." Nem todo mundo opta pelo coelhinho de pelúcia na hora de presentear alguém querido. A jornalista Tamara Foresti escolheu um bichinho inusitado para dar ao namorado: um pingüim vestido de chef de cozinha. "Quando passei pela Happy Town e conheci a linha de produção do bichinho, achei superdiferente e não resisti", afirmou. (MO)

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áscoa sem ovos de chocolate não tem graça. Mas as guloseimas não são as únicas sensações da data. Os coelhos de pelúcia também podem ser boas opções de presente. Os fabricantes e lojas de brinquedos aproveitam o entusiasmo da época para expandir a produção e as vendas dos bichinhos, que agradam crianças e adultos, e podem vir acompanhados dos tradicionais chocolates. Quem está animada com os bons negócios desse período é a proprietária da Tabatinga Confecções, Maria de Lourdes Colombo Pires. A fábrica de bichinhos de pelúcia e plush da cidade de Tabatinga, no interior de São Paulo, aumentou em 20% a produção neste ano em relação ao mesmo período de 2006. "Estamos nos dedicando à Páscoa desde janeiro. Até agora, p r o d u z imos mil coelhos, a maioria de plush, de dez modelos diferentes. " Segundo a empresária, a fabricação de coelhinhos cai para 50

peças em cada um dos demais meses do ano. "Geralmente, produzimos 2 mil bichinhos de pelúcia a cada mês", acrescentou. Já a Estrela Brinquedos fez uma parceria com a fabricante de chocolates Top Cau para o fornecimento da bonequinha Fofolete, que vai como brinde nos ovos de chocolate para as crianças. De acordo com o diretor de Marketing da Estrela, Aires José Leal Fernandes, a produção das bonequinhas aumenta 8% nos meses anteriores à Páscoa. "Nesta época, também percebemos uma expansão de 5% nas vendas de brinquedos dos demais segmentos, que são opções ao chocolate." Para o próximo ano, o executivo disse que novas parcerias serão feitas com outros produtos tradicionais da Estrela, como a Susi, que está no mercado desde a década de 1960. "Vamos ampliar a atuação da empresa durante a Páscoa". Varejo – As lojas de brinquedos também esperam aumentar as vendas de coelhos de pelúcia neste ano. A PBKids Brinquedos, por

exemplo, espera vender em torno de 20 mil peças nas 37 lojas da rede nesta Páscoa. De acordo com a gerente comercial da empresa, Vera Lúcia de Souza, a expectativa é de elevar em 10% as vendas neste ano em relação ao ano passado, principalmente de produtos concentrados nas faixas de preços entre R$ 9,90 e R$ 19,90, que correspondem a 68% do total. Na PBKids é possível encontrar 30 modelos diferentes de coelhos. Mas a idéia da rede é reduzir esse número. Segundo Vera Lúcia, é difícil encontrar fornecedores que trabalhem com essa faixa de preço mais baixo. "Preferimos reduzir a quantidade de modelos para garantir o menor preço ao consumidor", disse. As vendas de coelhos na Páscoa são responsáveis por 7% do faturamento anual da empresa. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), o segmento de pelúcia é responsável por 5% do faturamento anual do setor, que encerrou o ano passado em R$ 1 bilhão.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.ECONOMIA/LEGAIS

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) (Continuação) No Plano PAI-CD não há risco atuarial e o risco dos investimentos é dos participantes. O 20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS regulamento vigente prevê a contribuição das patrocinadoras com percentual entre 50% (a) Riscos de crédito - A política de vendas da Companhia está intimamente e 100% do montante aportado pelos funcionários. associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, assim como o 19. SEGUROS acompanhamento dos prazos de financiamentos de vendas são procedimentos Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia e sua controlada possuíam cobertura de adotados a fim de minimizar inadimplências ou perdas na realização do “Contas a seguros contra incêndio e riscos diversos para os bens do ativo imobilizado e para os receber”. estoques, por valores considerados suficientes para cobrir eventuais perdas. DIRETORIA Diretor Presidente Paulo Setubal Diretores Vice-Presidentes Guilherme Archer de Castilho Plinio do Amaral Pinheiro Raul Penteado de Oliveira Neto Reinaldo Rubbi Ricardo Egydio Setubal Diretores Adjuntos Claudio Vita Filho Eduardo Jorge Abrão Filho Irineu Govêa Renato Kassab

José de Andrade Rodrigues Contador - CRC 1SP072448/O-4

Empresas Finanças Nacional Tr i b u t o s

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Itaúsa Empreendimentos S.A. e os balanços patrimoniais consolidados da Itaúsa Empreendimentos S.A. e empresa controlada em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Itaúsa Empreendimentos S.A. e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e

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(b) Instrumentos financeiros - Os valores contábeis relativos a instrumentos financeiros possuem basicamente vencimentos de curto prazo. Quando comparados com valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência deste, com o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuro ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, de seus correspondentes valores de mercado.

estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Itaúsa Empreendimentos S.A. e da Itaúsa Empreendimentos S.A. e empresa controlada em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Itaúsa Empreendimentos S.A. dos exercícios findos nessas datas, bem como os resultados consolidados das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desses exercícios, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 03 de abril de 2007

Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Valdir Renato Coscodai Contador CRC 1SP165875/O-6

São Paulo é o estado que mais contrata jovens formalmente

6,3 MILHÕES TÊM ENTRE 15 E 24 ANOS NO PAÍS

QUANTO MAIS PRECOCE A SAÍDA DO SISTEMA ESCOLAR, MAIORES SÃO AS CHANCES DE FALTA DE TRABALHO

CRESCE DESEMPREGO ENTRE JOVENS E Sonaira San Pedro

ntre 1995 e 2005, a situação dos jovens no mercado de trabalho sofreu regressão significativa. Além de o desemprego ter aumentado, caiu a taxa de ocupação entre aqueles que ingressaram no mercado de trabalho em todo o País. É o que revela o estudo "Evolução dos jovens no mercado de trabalho nos estados brasileiros", divulgado ontem pelo professor de economia da Unicamp Márcio Pochmann. Dos 6,3 milhões de brasileiros que entraram na faixa etária de 15 a 24 anos no período (do total de 35 milhões de jovens brasileiros), 73% estão matriculados em alguma escola e 66% estão ativos no mercado de trabalho. "O número de matriculados é puramente quantitativo e não reflete a qualidade do ensino", afirmou Pochmann. "A maior parte dos matriculados está defasada em seus estudos quando considerada a idade", disse. Em 1995, de cada dez jovens, um estava desempregado. Já em 2005, a relação era de dois jovens sem trabalho para cada grupo de dez economicamente ativos. Segundo o economista, a situação do desemprego

Renato Luiz Ferreira – AE/05/05/2004

Milton Mansilha/LUZ – 10/08/2005

Márcio Pochmann: jovens estão defasados nos estudos

Em 1995, de cada dez jovens, um estava desempregado. Em 2005, dois em dez não tinham trabalho.

costuma se relacionar às condições de ingresso do jovem na força de trabalho num país de baixo dinamismo econômico como o Brasil. "Quanto mais cedo a saída do sistema escolar, maiores tendem a ser os riscos de desemprego", disse. Em 2005, de cada dois jovens, um estava estudando. De três, dois eram ativos no mercado de trabalho. Do total de jovens brasileiros, 65,3% faziam parte da População Eco-

nomicamente Ativa (PEA). O Estado de Santa Catarina é o que mais tinha jovens ativos (72,5%). Já no Amapá, só metade dessa população estava no mercado de trabalho. De acordo com a pesquisa, 46,8% dos jovens estudavam, 52,7% estavam ocupados e 12,7%, à procura de trabalho. São Paulo é o estado que mais contrata jovens formalmente. Mas o percentual caiu de 56,6% de 1995 para 55,1% em 2005.

Máquinas: receitas crescem 4%

O

faturamento e o consumo de bens de capital mecânicos subiram no Brasil no primeiro bimestre de 2007 em relação a igual período do ano passado. Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o faturamento nominal do setor cresceu 4% e o consumo de máquinas avançou 7,1%. "O bom desempenho de janeiro e fevereiro nos surpreendeu. Mas ainda não sabemos se esses números são uma bolha ou uma tendência positiva", disse o presidente da Abimaq, Newton de Mello. O faturamento total no primeiro bimestre de 2007 foi de R$ 7,773 bilhões, ante R$ 7,476 bilhões de janeiro e fevereiro do ano passado. Para Mello, o aparente fim da crise agrícola e o maior poder aquisitivo da população podem explicar esse avanço. "A geração de riquezas no interior, com o fim da crise agrícola, acabou proporcionando uma demanda maior por bens de consumo duráveis, que necessitam de máquinas", observou. O consumo de máquinas no País nos dois primeiros meses de 2007 atingiu R$ 9,067 bilhões, contra R$ 8,466 bilhões em janeiro e fevereiro do ano passado. O presidente da Abimaq ressaltou que "a popula-

7,1 por cento foi o aumento do consumo de máquinas e equipamentos no primeiro bimestre do ano, de acordo com dados da Abimaq ção está mais corajosa para contrair crediário e financiamentos". "O aumento do consumo de bens de consumo duráveis, como televisores ou automóveis, resulta em maior demanda para a indústria, ampliando a utilização de máquinas", destacou. O nível de capacidade instalada de bens de capital mecânicos avançou 3,8% nos dois primeiros meses de 2007 em comparação a igual período do ano passado, saltando de 79,85% para 82,87%. Já o número de empregados recuou 1,4%, de 211.990 trabalhadores em fevereiro de 2006 para 209.071 no mesmo mês de 2007. Exportações – Na avaliação de Mello, o mercado interno comandou a reação, já que o saldo da balança da indústria de bens de capital mecânicos

ampliou seu déficit no primeiro bimestre de 2007 em 38,2%, atingindo US$ 608 milhões. As exportações do setor foram de US$ 1,362 bilhão, crescimento de 14,4%. No entanto, as importações subiram 20,9%, para US$ 1,971 bilhão. "As exportações continuam fortes, mas ainda muito sacrificadas pela cotação do dólar. Ou seja, as empresas continuam exportando apenas para manter seus clientes no exterior", destacou Mello. Os principais destinos das exportações brasileiras são Estados Unidos (35,1%), Argentina (9,3%), Alemanha (4,3%), Chile (4,2%) e México (4,1%). Em fevereiro, o faturamento do setor de máquinas e implementos para agricultura cresceu 38,3% em relação a igual mês de 2006. O setor de bombas e motobombas (itens utilizados na agricultura) avançou 22,9%. Também se destacaram positivamente válvulas industriais (19%) e hidráulica e pneumática (10,2%). A indústria de máquinas e equipamentos registrou aumento de 4%, enquanto máquinas e acessórios têxteis (0,9%) e máquinas para artigos plásticos (0,4%) tiveram crescimento modesto. Contribuíram negativamente máquinas-ferramenta (-12,7%) e máquinas e equipamentos para madeira (-1,3%). (AE)

SP cria agência de fomento com seis anos de atraso Davi Franzon

Rafael Hupsel/LUZ

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governo de São Paulo começa a articular a criação de uma agência de fomento para repassar recursos a projetos e empreendimentos, principalmente nas regiões menos desenvolvidas. Ainda sem um orçamento certo, a futura agência poderá captar seus primeiros recursos de 24 fundos pertencentes às secretarias estaduais. Na avaliação do vice-governador e secretário do Desenvolvimento, Alberto Goldman, a nova instituição deve estar em atividade até o final do primeiro semestre deste ano. A agência, de acordo com Goldman, destinará suas linhas de financiamento para empreendedores que têm dificuldades para captar recursos no sistema financeiro e nos órgão públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Vamos atender essa faixa de empresa, que engloba principalmente as pequenas e médias. Iniciativas ligadas ao setor de inovação e tecnologia também são nosso alvo de investimento", informou. Com cronograma e foco estabelecidos só resta um item para o projeto funcionar: dinheiro. Ainda sem orçamento previsto, a agência procura alternativas para captar recursos. Entre as opções apresentadas pelo secretário-adjunto da Fazenda, George Tormin, estão fundos das secretarias de governo, repasses de financiamentos captados no BNDES e instituições de fomento internacionais. Ele citou, ainda, a destinação dos resultados das empresas estaduais de capital aberto, modelo já utilizado pelo Banco de Fomento do Espí-

Goldman: financiamento para quem tem dificuldades para captar recursos.

rito Santo, que conta com dividendos do Banestes. Tormin explicou que todas as opções estão sendo avaliadas — entre elas a transferência dos dividendos da Nossa Caixa. Além disso, a secretaria estuda a viabilidade da transferência de recursos dos depósitos judiciais, que também estão no banco estadual, para as linhas de financiamento do órgão. O volume financeiro por meio dessa opção chegaria a R$ 12 bilhões. "Não será fácil essa transferência. Existe uma barreira legal e precisamos desenvolver um modelo jurídico que permita essa ação. Ainda é cedo para falar." Mesmo com o cronograma pronto, São Paulo será um dos últimos a criar agência de fomento. Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e outros estados já têm uma instituição desse tipo desde a regulamentação do modelo de fomento, em 2001, quando o Banco Central (BC) redesenhou a participação dos estados no sistema financeiro após o processo de privatização de bancos estaduais.

Segundo Goldman, a demora ocorreu por causa de disputas internas das secretarias de estado na gestão de Geraldo Alckmin, do mesmo partido do atual governador, José Serra (PSDB). "As secretarias devem executar o pedido do governador para que os projetos sejam desenvolvidos em harmonia", disse Goldman, que participou de debate sobre o modelo mais adequado de agência na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Regulamentação – A agência de fomento ainda precisa da autorização do BC para começar a funcionar. De acordo com o chefe do departamento de Normas do Sistema Financeiro do BC, Amaro Luiz Oliveira, ela necessita de um patrimônio líquido de, no mínimo, R$ 4 milhões para iniciar suas atividades. Além disso, a instituição terá de estabelecer as regras sobre a participação acionária. Segundo Gomes, o BC mantém uma fiscalização rígida nessas agências para garantir que não ocorram desvios de finalidade. O patrimônio da agência está estimado em R$ 1 bilhão.


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

1 Se houver confusão no feriado, funcionários de empresas aéreas poderão abandonar guichês.

Contra apagão aéreo, pé na estrada Para evitar aborrecimentos nos aeroportos, muitos passageiros vão trocar o avião pelo ônibus no feriado. Para o Rio, movimento na rodoviária deve ser 10% maior. Moacyr Lopes Jr./Folha Imagem

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ntre o risco de ficar horas no aeroporto e ter seu vôo cancelado ou enfrentar a estrada, muitos passageiros preferem a segunda opção para o feriado de Páscoa. A migração dos paulistanos do avião para o ônibus já é sentida nos terminais rodoviários. A Viação 1001, que opera na linha São Paulo-Rio de Janeiro, espera aumentar em até 10% a venda de passagens no feriado. Pelo menos 30 ônibus extras serão colocados. Outras empresas, como a Gontijo e São Geraldo, também aguardam grande movimento no período. Na Viação Cometa, praticamente todos os assentos disponíveis nos ônibus-leito para Belo Horizonte (MG) já estão vendidos para a véspera do feriado. Televisão – Muitas pessoas que desistiram de voar já reservaram seus bilhetes nos terminais rodoviários. “Não quero passar perto de aeroporto enquanto não assistir na televisão que está tudo normalizado”, afirma Lacir Rosa Takehara. Ela e o marido costumavam viajar para o Rio de avião, mas dessa vez vão de ônibus. A aposentada Dalila Ramos também fugiu do aeroporto. “Normalmente vou de avião, mas se é para ficar esperando, vou de ônibus, que tem hora certa para chegar”, diz. Apesar da promessa dos controladores de vôo de trabalharem normalmente durante a Semana Santa, as companhias aéreas preparam planos de emergência para o feriado prolongado. A Gol Linhas Aéreas vai disponibilizar duas aeronaves para cobrir eventualidades nos aeroportos de Cumbica (Guarulhos) e Galeão (Rio de Janeiro). A empresa também aumentou a equipe de colaboradores que trabalham nos aeroportos e no atendimento aos clientes. Além disso, colocará um link em seu site para os passageiros conferirem os horários de partidas e chegadas dos vôos. A TAM vai deixar pelo menos três aviões de reserva disponíveis e posicionados diariamente nos principais aeroportos do país para eventuais necessidades de cobertura. A empresa terá equipes de reserva de plantão, além dos escalados para operação regular. A companhia também vai colocar um serviço especial na internet com informações atualizadas permanentemente sobre todos os vôos. Enquanto as companhias se preparam, a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, recomenda aos funcionários das empresas que abandonem os guichês se houver tumultos nos aeroportos. Segundo ela, o objetivo é garantir a proteção aos trabalhadores, que acabam agredidos por passageiros irritados com a impossibilidade de viajar. Estradas - A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, estima que entre 250 mil e 350

Passageira no Terminal Rodoviário Tietê: para não correr o risco de ficar horas no aeroporto ou ter seu vôo cancelado, paulistanos vão encarar horas de ônibus

mil veículos devem seguir para o litoral paulista na Páscoa, a partir de hoje até domingo. A concessionária escalou 349 profissionais e 65 veículos, entre carros de inspeção de tráfego, ambulâncias, atendimento rápido e guinchos. A Operação Descida (7x3) será implementada amanhã a partir das 16h, quando se espera um aumento no fluxo de veículos em direção ao litoral. Os motoristas que descerem a serra poderão utilizar as duas pistas da Rodovia Anchieta e a pista sul da Imigrantes. A subida será feita pela pista norte da Rodovia dos Imigrantes. O esquema se estenderá até as 2h de sexta-feira. A Operação Subida (2x8) começará domingo, a partir das 11h, e funcionará até as 2h de segunda. Os motoristas que saírem da Baixada poderão utilizar as pistas norte e sul da Imigrantes e a pista norte da Anchieta para retornar à capital. Serviços - Os bancos funcionarão amanhã e fecham na sexta-feira. Os postos do Poupatempo fecham na sexta e só reabrem na segunda. O rodízio de veículos será suspenso apenas na sexta-feira. Os veículos com placas de final 9 e 0 poderão circular livremente. O rodízio volta na segundafeira, normalmente. O Metrô vai montar um esquema especial de circulação a partir de amanhã. A empresa promete reforçar a oferta de trens durante os horários de maior movimento. (Agências)

Robson Fernandjes/AE

Empresas aéreas vão montar esquema especial nos aeroportos


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Polícia Ambiente Urbanismo Tr â n s i t o

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Lojistas da rua Cardeal Arco Verde aderiram às cores para chamar a atenção da clientela.

LEI NÃO OBRIGA A REFORMA DA FACHADA

Cidade Limpa revela uma cidade suja Ainda que temporariamente, a retirada de painéis indicativos irregulares das lojas tem revelado um cenário feio, sujo, degradado. Muitas fachadas estão deterioradas. Fotos de Rafael Hupsel/Luz

Ivan Ventura

ACSP adere à campanha de orientação

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om a entrada em vigência da Lei Cidade Limpa, fachadas outrora escondidas voltaram a ver a luz do dia. Só que, agora, revelam imóveis empoeirados, sujos, deteriorados em contraste com a proposta da Prefeitura, decidida melhorar o visual da cidade. Caso a fachada já tenha sido recuperada, um novo problema surge: indicativos pequenos dificultam a identificação do estabelecimento. Em exemplo: o Cine Belas Artes/ HSBC, na esquina da Paulista com Consolação. À primeira vista, em nada indica que aquele prédio avermelhado seja um cinema. A diretora de meio ambiente e paisagem urbana da Emurb, Regina Monteiro, recomenda que “mão de tinta é bom (na fachada), mas o mais importante é adaptar o indicativo”. A lei Cidade Limpa não obriga a reforma da fachada. Pede apenas que os proprietários do comércio conservem o anúncio indicativo. O Cine Belas Artes/HSBC seguiu a orientação de Regina: pintou a fachada de vermelho e reduziu o indicativo. O mesmo procedimento vem sendo adotado por comerciantes da Capital, na tentativa de esconder as deterioradas fachadas. Donos de estabelecimentos na rua Cardeal Arco Verde, próximo do Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste, aderiram às cores para chamar a atenção da clientela. “Só assim para atrair cliente. Os R$ 7 mil investidos no indicativo foram parar no lixo, literalmente. Na verdade, no ferro-velho”, contou a boliviana e dona de uma loja de cosméticos, Sara Polo, 62 anos”. Na mesma rua, há outros exemplos de comerciantes que adotaram as cores fortes para compensar a falta de anúncio indicativo – casos observados também na 25 de Março e avenida Prestes Maia. E se o comerciante não teve tempo suficiente de reformar a fachada? Considerado uma referência na região, a casa noturna Skala, na região da Faria Lima, lida agora com uma certa falta de identidade. A exemplo do Skala, bares e outras casas noturnas do entorno apresenMão de tinta tam os mesmo problemas. Cué bom, mas riosamente, a fachada de um dos estabelecimentos da área o mais ainda exibe uma placa com o animportante tigo nome da avenida Brigadeié adaptar o ro Faria Lima, rua Miguel Isasa. Freqüentadores da região coindicativo. mentam que há muitos anos a Regina placa ficou escondida pelo Monteiro, da anúncio de uma lanchonete. Emurb Do lado oposto, um prédio desocupado em plena Faria Lima. Degradado (não há paredes em alguns dos andares), o local virou depósito de lixo numa das avenidas mais conhecidas da cidade. Na sua fachada e lateral sobraram apenas os esqueletos de sustentação de um outdoor. Na rua Augusta, cenário semelhante. Os lojistas que já acataram as exigências da nova lei exibiam ontem velhas fachadas sujas, vítimas da poluição. A retirada dos outdoors evidenciou ainda a fiação exposta existente ao longo da rua, o que preocupa a diretora da Emurb. O contraste entre o cinza das lojas ainda sem os novos indicativos e as fachadas coloridas às pressas tem dado o tom dos primeiros dias de vigência da lei Cidade Limpa. O mais importante é que, por enquanto, o prefeito Gilberto Kassab tem se mostrado disposto a cumprir a promessa de orientar os mais de 100 mil estabelecimentos comerciais da cidade a se adequarem às exigências da nova legislação. Num primeiro momento, as multas foram deixadas de lado. Sem incidentes entre lojistas e fiscais, os comerciantes ainda se queixam da falta de orientação. Pelo texto da nova lei, o comércio terá de adaptar os anúncios indicativos de suas fachadas. Em um estabelecimento de até 10m de testada (frente), o anúncio deverá ter, no máximo, área de 1,5 m². Se a frente do imóvel tiver de 10m a 100m, os indicativos devem ocupar até 4m² do espaço. Acima de 100m, serão permitidos dois indicativos de 10m² cada. Além disso, o comércio terá de retirar anúncios de liquidação (faixas e banners) das vitrines. Só serão permitidas propagandas que estiverem mais de um metro no interior da loja. Segundo a lei, o comerciante que não se adaptar às novas regras será multado em R$ 10 mil por anúncio irregular. Se o anúncio tiver mais de 4m², o valor da multa cresce R$ 1 mil por m². A multa poderá ser reaplicada a cada 15 dias até a regularização ou remoção do indicativo. Representantes do outro lado envolvido na Lei Cidade Limpa, as empresas de mídia exterior, ressaltaram que continuarão com ações na Justiça. Pelo menos essa é a promessa do sindicato do setor, o Sepex. Até ontem, a Prefeitura já havia retirado mais de 600 outdoors da ruas. Somados as outras peças publicitárias, estima-se que mais de 1.300 publicidades externas foram removidas por fiscais das 35 subprefeituras. Kassab acredita que numa segunda fase da Lei Cidade Limpa, deverão ser recolhidos 120 outdoors por dia. O Guia Cidade Limpa, publicado pelo Diário do Comércio, pode ser encontrado nas Distritais da ACSP ou acessado pelo site www.dcomercio.com.br

Rejane Tamoto

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Na foto ao alto, a nova fachada do Belas Artes. O paulistano terá de se habituar ao novo visual de um dos cinemas mais tradicionais da cidade. Mais abaixo, à esquerda, prédio abandonado na Faria Lima. À direita, na rua Augusta, funcionário limpa fachada de loja logo após a retirada de letreiro. Acima, à esquerda, prédios na rua Teodoro Sampaio, em Pinheiros, sem os anúncios. Acima, outra loja na rua Augusta, já sem seus indicativos. Na foto à esquerda, esqueleto que sustentava anúncio em prédio abandonado na avenida Faria Lima.

fase de adaptação das fachadas do comércio à lei 14.223 (Cidade Limpa) será acompanhada de perto pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "A Associação vai orientar os comerciantes a cumprir a lei, por meio de suas distritais", afirmou o v i c e - p re s i d e n t e d a ACSP, Roberto Mateus Ordine. Além da distribuição de um guia especial sobre a lei, publicado pelo Diário do Comércio , a ACSP vai reforçar a equipe de atendimento aos comerciantes, tanto no esclarecimento de dúvidas, quanto no encaminhamento de reclamações à Prefeitura, inclusive em relação aos fiscais. A proposta é que a ACSP faça uma ponte entre o comércio e o Poder Público. "Vamos contratar profissionais da área de arquitetura, que devem se revezar para atender a demanda de dúvidas e reclamações de comerciantes de todas as 15 distritais da ACSP", disse a arquiteta do Comitê de Políticas Urbanas da ACSP e coordenadora dos trabalhos, Larissa Campagner Arcuri. "Nossos 700 fiscais estão concentrados na retirada de peças de publicidade externa. O comerciante deve ler a ordem de serviço (OS), caso o fiscal apresente esse documento. Às vezes, a OS não está relacionada ao anúncio indicativo e à aplicação da lei Cidade Limpa", afirmou Regina Monteiro, diretora de Meio Ambiente e Paisagem Urbana da Empresa Municipal de Urbanização. O fiscal só pode multar se estiver com a ordem de serviço em mãos e essa não é uma orientação da Prefeitura em relação à nova lei. "É importante que o comerciante encaminhe as reclamações sobre possíveis abusos de fiscais. Se o comerciante for multado por um fiscal que não tiver ordem de serviço, deve nos procurar", disse Regina. Ela lembrou que o comerciante também deve mostrar aos fiscais que está agindo para se adaptar à lei e que, primeiramente, sejam retiradas as estruturas muito grandes e anúncios indicativos que representem algum risco iminente. Mostrar que está em adaptação, segundo Regina, também não significa que o comerciante deva aceitar o primeiro orçamento para a troca do anúncio indicativo da fachada. "É importante pesquisar e não aceitar qualquer preço na hora de trocar o anúncio indicativo. Recomendamos que o comerciante negocie e tente reaproveitar ou reciclar a estrutura do anúncio indicativo anterior", afirmou a diretora da Emurb.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Não há troca de ministro, a reforma ministerial acabou. 'Se queden tranquilis.' Luiz Inácio Lula da Silva

Celso Jr / AE

Política LULA: 'NÃO

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É PRECISO PRENDER PESSOAS'

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou uma rápida conversa com jornalistas para fazer um balanço dos problemas do setor aéreo que ocorrem desde o ano passado e disse ter ontem um diagnóstico correto da situação. "A Aeronáutica está com responsabilidade de não permitir que aconteça mais isso. Obviamente que pode acontecer um ou outro atraso. Ontem (quarta-feira), por exemplo, teve uma chuva muito forte em São Paulo e hoje (ontem) caiu um pequeno avião (da Força Aérea Brasileira) em Roraima", avaliou o presidente. Lula disse que não é possível que os controladores não tenham sensibilidade ao ver milhares de pessoas passando a noite nos aeroportos por causa de problemas específicos da categoria. "Nada justifica que os passageiros paguem a conta", disse. Lula ressaltou que tem sido o presidente mais flexível para conversar e negociar. A uma pergunta sobre a decisão dele de suspender a ordem de prisão aos controladores na última sexta-feira, respondeu: "Não se trata de mandar prender ou soltar. Não precisamos prender as pessoas. O que precisamos é dialogar. As pessoas precisam saber que a negociação tem que ser feita de forma mais madura e mais consciente possível", afirmou. E continuou: "Estou sempre disposto a conversar com sindicatos, adversários políticos e aliados. As pessoas precisam aprender que o respeito às instituições é fundamental para o

O

sucesso da democracia." Lula relatou que estava dentro do avião presidencial em trânsito para a Washington quando recebeu a notícia da paralisação dos controladores. Ele informou que designou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para a função específica de dizer que era preciso voltar ao trabalho, e que o governo estaria disposto a negociar com a categoria. O presidente disse que os protestos podem ser feitos, desde que não prejudiquem a população. "A vítima do protesto não pode ser o povo. Eu disse isso quando teve greve de ônibus, dos professores e dos médicos, e digo quando tem greve de controladores". Punição – Sobre a punição dos controladores que se amotinaram na última sexta-feira, o presidente observou que o Ministério Público Militar entrou com um pedido de Inquérito Policial Militar (IPM). "Vamos aguardar a apuração. O governo não vai punir ninguém." A declaração de Lula não foi uma afronta ao comando da Aeronáutica, que havia determinado a prisão dos controladores que paralisaram os aeroportos do país na sexta-feira. O presidente afirmou que o respeito às instituições é fundamental e que o governo quer restituir o clima de disciplina e obediência às hierarquias. Na quarta-feira, o presidente já havia endurecido o tom do discurso: se os controladores pararem novamente, receberão voz de prisão e os sargentos da Defesa Aérea assumirão seus postos no controle dos aviões. (AE)

Pires fica, garante o presidente

presidente Luiz Inácio Lula da silva afirmou ontem que não vai substituir o ministro da Defesa, Waldir Pires. "Não tem troca de ministro. A reforma ministerial acabou". Em seguida, o presidente completou recorrendo, ao portunhol: "Se queden tranquilis". Lula fez tal comentário em uma rápida conversa com jornalistas, após o almoço no Palácio do Itamaraty com o presidente do Equador, Rafael Correa. A substituição de Waldir Pires vinha sendo cogitada desde a greve dos controladores de vôo, na última sexta-feira. O ministro está fragilizado devido às sucessivas crises no setor aéreo. Mas Lula foi enfático sobre a permanência dele na Defesa, pelo menos por enquanto. "Ministro sou eu que ponho, sou eu que tiro. Se algum dia tiver que tirá-lo, tirarei. Por enquanto, não é esta questão", afirmou. O presidente reconheceu que a questão aérea deveria ser uma responsabilidade da Aeronáutica desde o começo. "O comandante (Juniti) Saito sabe dos problemas mais do que ninguém e como encontrar uma solução", disse. Lula evitou avaliar o papel do ex-comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos

Bueno, no episódio. Em conversas reservadas, Lula teria feito críticas à atuação de Bueno, que não teria informado sobre as deficiências na área de controle de vôos. "Queremos reconstruir um clima de respeito à hierarquia e de disciplina e que as pessoas saibam a sua função. Não podemos permitir que se coloque em risco a segurança das pessoas. " Semana Santa – Lula disse estar confiante que os aeroportos terão "paz e normalidade" não só no feriado da Semana Santa, mas daqui para frente. "Já é desconfortável andar de avião. Eu, como muita gente, tenho medo e ando porque sou obrigado", disse. E completou: "Se você já tem medo e chega no aeroporto (com os problemas de atraso de vôos), essa tensão é elevada à quinta potência. A pessoa fica à beira de um infarto." Lula disse que os controladores de vôo devem ser respeitados como profissionais, mas precisam compreender o que está acontecendo no Brasil. "Estou confiante que todos os envolvidos estejam de prontidão, para que a gente não permita mais sofrimentos". (AE)

Rafael Correa, presidente do Equador, em visita ao Brasil: acordos para explorar petróleo e desenvolver atividades de biodiesel.

Brasil e Equador: acordos fechados

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Petrobras e a estatal equatoriana Petroecuador assinaram ontem o primeiro acordo bilateral da viagem do presidente equatoriano, Rafael Correa, ao Brasil. As duas empresas protocolaram memorando de entendimento para o desenvolvimento dos campos de Ishping o - Ti p u t i n i - Ta m b o c o c h a (ITT), localizados no parque nacional Yasuni. O memorando foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por seu colega Rafael Correa, além dos presidentes da Petrobras e da Petroecuador.

A estatal equatoriana fornecerá informações ambientais, sociais e econômicas sobre os campos, enquanto a estatal chilena Empresa Nacional de Petróleo (Enap) e a SIPC, unidade da chinesa Sinopec, além da Petrobras, vão apresentar uma proposta conjunta para comprovar as reservas e desenvolvê-las. De acordo com informações da Dow Jones, a Petrobras e a Petroecuador também assinaram memorando para o desenvolvimento de atividades de biodiesel no Equador. A Petrobras atua desde 2002 no Equador, onde já investiu

cerca de US$ 461 milhões. Nos últimos meses, tem enfrentado dificuldades por falta de licença ambiental para operar no chamado na área do Parque Nacional Yasuní, considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) reserva mundial da biosfera. É a segunda visita oficial de Rafael Correa ao Brasil. Ele e Lula também assinaram acordos de integração, comércio, investimentos, assistência social, defesa e saúde. Aproximação – Rafael Correa considerou como um gesto de aproximação com o Brasil o fato de o País ser o primeiro

destino de sua primeira viagem ao exterior, depois da posse. Durante encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros, ele defendeu a adoção, pelos países sul-americanos, de um novo modelo de integração. "Esta nossa visita demonstra a importância que damos à relações bilaterais", afirmou Correa, cuja comitiva contava com sete ministros. No ano passado, o intercâmbio comercial entre Brasil e Equador somou mais de US$ 903 milhões, com superávit de US$ 842 milhões para o País. (AE e Agência Senado)

'Plano B' prevê 1.500 oficiais

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"Plano B" que o governo diz ter em caso de nova paralisação dos controladores pode incluir o remanejamento de cerca de 1.500 militares que, segundo oficiais ouvidos pelo jornal "O Estado de S.Paulo", seriam capazes de atuar nessa função. Nem todos trabalham diretamente no monitoramento do espaço aéreo, de acordo com a avaliação desses mesmos oficiais, mas foram treinados e atuaram nos centros de controle (Cindactas). A questão é que eles acabaram migrando para outros setores e, numa situação emergencial, poderiam passar por cursos de reciclagem e assumir os consoles dentro de um mês. Cada um dos quatro Cindactas possui, em média, 60 sargentos controladores no setor de defesa aérea, totalizando 240 profissionais. Em casos extremos, lembra outro oficial, também seria possível deslocar outros 60 praças que atuam no Grupo de Comunicação e Controle. "Todos esses sargentos e su-

boficiais que trabalham como de controle aéreo de Brasília controladores de vôo têm a (Cindacta-1). "É uma alternatimesma formação. Por isso, a va possível, sim. O que não poadaptação a novas funções é demos aceitar em hipótese alsimples e rápida", esclarece o guma é um controlador recémformado peitando comandanmilitar da Aeronáutica. Na visão de oficiais, a medi- tes que têm 35 de FAB", protesda poderia ser implementada ta um oficial da Aeronáutica. Na prática, diz ele, o controcom sucesso, pois os únicos folador que hoje cos de insuborexerce funções dinação estão de defesa aérea nos quartéis de teria apenas de B r a s í l i a , M atrocar de sala. naus e Rio. "É O que não podemos Tanto o controuma minoria aceitar em hipótese le da Circulaque, depois do alguma é um ção Aérea Geacidente com o ral – deslocaa v i ã o d a G o l controlador recémmento de aero(em setembro formado peitando naves civis, do ano passa- comandantes que têm militares e esdo), começou a 35 de FAB. trangeiras – insuflar os deOficial da Aeronáutica quanto o monimais", acusa o toramento do militar da FAB. espaço aéreo "Por que não foram registrados motins em brasileiro são feitos dentro dos São Paulo, por exemplo?", quatro Cindactas de Brasília, Curitiba, Recife e Manaus. questiona. Por questões de segurança, Troca de sala –A possibilidade de remanejar oficiais che- alguns dados repassados aos gou a ser discutida pela Alto monitores da defesa aérea são Comando durante a operação- restritos aos controladores enpadrão deflagrada no ano pas- volvidos no monitoramento sado por sargentos do centro do espaço aéreo – os rádios,

por exemplo, funcionam em freqüências diferentes. No dia-a-dia, explica outro militar, o controlador observa o comportamento dos aviões em rota, fiscaliza vôos com autorizações especiais emitidas pelo Estado Maior ou pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e coordena aeronaves em missões militares. "Esses controladores teriam de se preocupar em dar um espaçamento entre as aeronaves comerciais", resume um oficial da FAB. Eficiência - O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, revelou que a falta de infraestrutura no setor vem sendo discutida desde 2003. "Desde aquele ano as deficiências já tinha sido identificadas", afirma, ressaltando que o problema não é de difícil solução, porque o setor tem recursos para investir. No ano passado, segundo ele, foram recolhidos R$ 1,1 bilhão em tarifas aeroportuárias. Além disso, existe um orçamento de R$ 640 milhões para 2007, suficiente para a modernização do sistema. (AE)


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Congresso Planalto Senado CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Não parecia ter crise (no encontro com Lula), nem no ar, nem na terra, nem no mar. ACM

LULA QUER BANCADA MAIS ATUANTE

Ed Ferreira / AE

Collor propõe regime parlamentarista no Brasil

Eymar Mascaro

Chega-pra-lá

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governador José Serra não está gostando do movimento que nasce no PSDB de Brasília e da região Nordeste em favor da candidatura de Aécio Neves, governador de Minas, à presidência em 2010. Os tucanos envolvidos no lance querem que Serra seja candidato à reeleição. Nota-se no movimento um sentimento anti-paulista. Um dos argumentos usados pelo grupo é que Aécio poderia recuperar o partido em Minas e no Nordeste. No final da eleição presidencial de 2006, quando o candidato Geraldo Alckmin saiu derrotado, alguns críticos disseram que o PSDB estava paulista demais.

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senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) vai apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de emenda à Constituição transformando o País em parlamentarista. Este será o primeiro projeto elaborado pelo expresidente da República desde que assumiu sua cadeira no Senado. O petebista ainda está concluindo o texto da PEC, e quer apresentá-lo formalmente ao plenário da Casa no prazo máximo de duas semanas. "O presidencialismo é uma carroça do sistema político brasileiro, que também está defasado. O parlamentarismo é um regime muito mais moderno. Nele, as crises institucionais não atingem o Estado, como acontece no presidencialismo", afirmou o senador. O ex-presidente é um defensor do parlamentarismo e só não fez campanha pelo sistema de governo no plebiscito de 1993 porque estava com os direitos políticos cassados. Na ocasião, os brasileiros votaram pela manutenção do presidencialismo. O objetivo de Collor é trabalhar no sentido de uma reforma política capaz de diluir os "vícios" das atuais regras eleitorais e partidárias. No parlamentarismo, o presidente da República detém o papel de chefe de Estado e um primeiro-ministro, escolhido com aval da Câmara dos Deputados, tem a prerrogativa de chefe de governo. A lógica do sistema é formar uma maioria partidária no comando do país e um Legislativo forte. Conforme o texto inicial da PEC de Collor, o poder Executivo será exercido pelo presidente da República e por um Conselho de Ministros, cabendo a este a direção da política de governo e da administração federal. O conselho responde coletivamente à Câmara, que tem poder de destituí-lo mediante aprovação da maioria absoluta da Casa. O presidente deste conselho tem poder de indicar ministros, comandantes das Forças Armadas e vetar leis aprovadas no Congresso. E é ele que propõe a edição de medidas provisórias. A emenda, elaborada para vigorar no mandato seguinte à aprovação da lei, deve ser apreciada em dois turnos pela maioria absoluta dos votos na Câmara e no Senado. Por ser polêmica, deverá encontrar inúmeras barreiras políticas. (Reuters)

ESTÁ PRONTO

Força: Lula ajuda ACM se levantar após encontro, de hora e meia, repleto de afagos de ambos os lados

LULA E ACM: ELOGIOS MÚTUOS

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senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) relatou que foi "amigável" a conversa de uma hora e meia que teve ontem, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Parecia que eu só fazia elogios a ele, e ele a mim", contou. O senador disse ter ouvido do presidente que gostaria de conversar com todos os parlamentares, adversários ou não, sobre matérias que o Congresso precisa aprovar com certa u rg ê n c i a . D e a c o rd o c o m ACM, Lula citou como exemplo a construção de usinas de biodiesel, sobretudo no Nordeste, onde gerariam inúmeros empregos. ACM afirmou ainda ter dito

ao presidente que alguém como ele o presidente, que ganhou a eleição com uma vantagem de 20 milhões de votos, "não precisa se submeter a ninguém". O senador estava se referindo às relações de Lula com os partidos políticos. Nada de crise – "A força inegável da eleição não foi de partido nenhum. Foi dele, inclusive na Bahia. Ele não deve ficar refém de nenhum partido, mas, a cada hora em que tiver dificuldade, evidentemente, vai ficando refém". O senador negou terem conversado sobre a crise do apagão aéreo, mas disse que o ambiente da conversa passou a impressão de que a situação está melhorando. "Não parecia ter crise nem no ar, nem na ter-

ra, nem no mar." Re tr ib uiç ão – ACM disse que foi ao Planalto agradecer a "generosa visita" que recebeu do presidente Lula quando esteve internado no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Segundo o senador baiano, a iniciativa da conversa partiu do presidente Lula quando ele (ACM) lhe telefonou para agradecer a visita. O senador disse também que, na última sexta-feira, recebeu na Bahia um telefonema do Palácio do Planalto informando-lhe que o presidente o aguardava para tomar um café em Brasília. O ministro de Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, participou da conversa de Lula e Antonio Carlos Magalhães. (AE)

Presidente pede que bancada defenda governo no Senado

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o jantar que teve na última quarta-feira com senadores do PT, o presidente Lula deixou claro que não quer ficar refém do PMDB. Segundo parlamentares, Lula foi cauteloso a ponto de não usar palavras depreciativas nas referências que fez ao maior partido de sua base aliada. Mas deixou claro que precisa da ajuda dos petistas e até da oposição para não depender

da boa vontade e das exigências dos peemedebistas. De acordo com senadores, é dentro dessa linha que o presidente vai chamar líderes da oposição para conversar sobre uma pauta nacional. Lula, porém, não adiantou quais são as propostas que se encaixariam nessa categoria. Entre os possíveis convidados da oposição, Lula citou o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), o líder tucano Arthur Virgílio (AM) e o líder do DEM, José Agripino (RN). Foi a primeira vez que o presidente se reuniu com a bancada de senadores no atual mandato. Dos 12, o único ausente era Augusto Botelho (RR), que está com dengue. Os senadores chamaram a atenção quanto à performance de Lula, agora – no segundo mandato – e em dezembro de 2004, no seu último encontro com a bancada. Eles asseguram que o balanço é positivo. Afirmaram que o presidente se manifestou de forma clara sobre sua relação com o Congresso e também demonstrou que não vai alimentar disputas com a oposição. "Ele vai procurar todos os partidos,

independentemente de ser ou não da base", informou o senador Siba Machado (AC). Balde – O encontro na casa do senador Eduardo Suplicy (SP) – de cerca de duas horas e meia – também serviu para as queixas dos petistas. O senador Aloizio Mercadante (SP) atuou como uma espécie de interlocutor dos colegas. "Eu chutei o balde", contou, ao encabeçar as reclamações com a falta de atenção do Planalto para com a bancada de senadores. Como prova, lembrou que o ministro da Justiça, Tarso Genro, presente ao jantar, nunca se reuniu com a bancada enquanto ocupou a pasta de Relações Institucionais. "A bancada muitas vezes não sabe o que está votando e não tem articulação com o governo", alegou. Já o senador Tião Viana (AC) se queixou do excesso de medidas provisórias. Lula também reclamou. Segundo ele, nos momentos difíceis, faltou quem o defendesse no Senado. Pela sua avaliação, teriam sido apenas "três" senadores rebatendo a oposição. Ele não citou nomes e nem foi contestado pelos senadores ali presentes. (AE)

José Serra, no entanto, está se preparando para ser o presidenciável tucano em 2010. O governador paulista admite ser mais conhecido nos estados (incluindo o Nordeste) por ter sido ministro da Saúde. Serra é, por tudo isso, o principal précandidato dos tucanos.

CHAPA

QUEM SERÁ

Se depender dos tucanos paulistas, Serra será o candidato a presidente e Aécio será o vice, o que formaria uma "chapa café-com-leite". Argumenta-se no partido que o PSDB daria a Aécio a garantia de ser o candidato a presidente em 2014. Mas Aécio tem receio de enfrentar Lula.

O PT mais próximo de Lula lapida a candidatura do governador da Bahia, Jaques Wagner, para 2010. O principal argumento dos lulistas é que Wagner teria expressiva votação no Nordeste, região onde há 33 milhões de eleitores que votaram maciçamente em Lula).

REELEIÇÃO

Além de Jaques Wagner, o PT pode ter uma outra alternativa: Marta Suplicy. A ministra do Turismo é um nome em evidência no partido, lembrada também para ser candidata ao governo do Estado. Por enquanto, Marta diz que não é presidenciável.

Os tucanos que defendem a candidatura de Aécio justificam que Serra poderia assegurar ao PSDB mais quatro anos de poder em São Paulo. Os tucanos dizem que Serra é o melhor candidato que o partido tem para disputar o governo do Estado. O governador, porém, não quer morder a isca.

OUTRA OPÇÃO Em contrapartida, os serristas rebatem argumentando que o partido tem um ótimo candidato para disputar o governo estadual em 2010, que é Geraldo Alckmin. O exgovernador, porém, não pretende esperar até 2010, porque Serra pode ser candidato à reeleição, caso não vingue sua candidatura presidencial.

ANTECIPAÇÃO Lembrando que a reeleição ainda não foi extinta, Alckmin pensa em concorrer à Prefeitura de São Paulo no ano que vem, na tentativa de suceder Gilberto Kassab – que será candidato à reeleição – no cargo. Detalhe: Alckmin foi bem votado na capital como canditato a presidente no ano passado.

FRAQUEZA O PSDB está convencido de que elegerá o sucessor do presidente Lula. Para os tucanos, o PT (seu principal adversário) não tem candidato com potencial de voto para ganhar a eleição. É por isso que Serra e Aécio brigam tanto pela legenda.

ALTERNATIVA

PREFEITURÁVEL Marta Suplicy está na mesma situação de Geraldo Alckmin: também ela pode ser candidata à Prefeitura em 2008.

CPI O ministro do STF, Celso de Mello, deve dar seu parecer sobre a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara na segunda quinzena de abril. As informações são de que o ministro-relator dará parecer favorável à CPI. O parecer será votado no plenário do tribunal.

VAI ESPERAR A oposição insiste em pressionar o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia a instalar a CPI sem esperar pela votação plenária no STF. Chinaglia resiste à pressão e reitera que aguardará a decisão do Supremo. A oposição reage obstruindo os trabalhos na Câmara.

ESCÂNDALO Lula está com medo da CPI do Apagão Aéreo. O presidente sabe que as investigações podem esbarrar nas obras executadas pela Infraero nos aeroportos. O TCU teria constatado que houve superfaturamento de preços na maioria dessas obras.


quinta-feira, 5 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


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PLANALTO BUSCA APROXIMAÇÃO COM SENADO

LULA COBRA PRESENÇA DE SENADORES

E

m jantar com senadores petistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou na noite de terça-feira que os parlamentares "se façam mais presentes em plenário, na defesa do governo". A informação foi dada pelo senador Eduardo Suplicy (SP), que ofereceu o jantar em seu apartamento para discutir, principalmente, uma aproximação maior entre o presidente e o Senado. "O presidente fica pensando com ele próprio, será que ninguém vai chegar e dizer as coisas para defender o governo?", afirmou Suplicy. A bancada petista, por sua

vez, pediu maior atenção do presidente, pois acha que não tem sido ouvida com a freqüência que gostaria. Segundo Suplicy, o encontro proporcionou "um diálogo olho-no-olho entre o presidente e os senadores petistas". Suplicy declarou ainda que a aproximação de Lula com os senadores não se restringirá à base governista. Ontem ele recebeu o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA). O presidente pretende conversar ainda com o líder do Democratas no Senado, José Agripino Maia (RN), e com os tucanos Tasso Jereissati (CE) e Arthur Virgílio Neto (AM).

Durante o encontro, o presidente teria dito que está disposto a substituir o ministro da Defesa, Waldir Pires, como parte da solução para a crise do setor aéreo, informaram senadores presentes ao encontro. Mais tarde, no entanto ele confirmou o ministro no posto (veja reportagem na página 3) Lula avaliou ainda que uma CPI do Apagão Aéreo, proposta pela oposição, ajudaria a agravar ainda mais a atual crise no setor. "O País não ganharia nada em mostrar fragilidades da Aeronáutica", comentou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP). "O que é preciso é superar a crise". (AE)

5 O País não ganharia nada em mostrar fragilidades da Aeronáutica. Aloizio Mercadante

Lula Marques / Folha Imagem

Eleições Planalto Congresso CPI

Fernando Pereira / AE

quinta-feira, 5 de abril de 2007

PPS também pede vaga de infiéis

O

presidente do PPS, Roberto Freire, informou que entregou ontem ao presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), um requerimento pedindo a posse de oito deputados suplentes nas vagas decorrentes da saída de outros oito que abandonaram a legenda e se filiaram a partidos aliados ao governo. Freire se baseia na a

interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na semana passada, segundo a qual os mandatos dos deputados pertencem aos seus partidos, e não aos parlamentares. Os que deixaram o PPS são: Lucemira Pimental (AC), Colbert Martins (BA), Veloso (BA), Neílton Mulim (RJ), Romero Pereira (MT), Ratinho Júnior (PR), Paulo Piau (MG) e Aírton Roveda

(PR). De todos, apenas Ratinho Júnior recebeu, na eleição, um número de votos superior ao quociente eleitoral – que se elegeu sem recorrer aos votos da legenda. Na última terça-feira, o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissatti (CE), pediu a Chinaglia que declare vagos os cargos de sete deputados que abandonaram o partido e se filiaram a legendas governistas. (AE)

PÁSCOA ANTECIPADA Qualquer semelhança entre as duas fotos acima não é mera coincidência: nem o plenário da Câmara dos Deputados (no alto) nem o da Câmara dos Vereadores em São Paulo (acima) tinha quórum, ontem, para aprovar qualquer matéria. O clima era de páscoa há muito tempo.


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Congresso Planalto Comunicações CPI

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quinta-feira, 5 de abril de 2007

NOVO PORTA-VOZ DO GOVERNO NÃO QUER FALAR

Prefiro não me pronunciar. Marcelo Baumbach, novo porta-voz do governo

Marcelo Casall/ ABr

TV pública fortalece a Radiobrás, diz Costa

O Ministro das Comunicações, Hélio Costa, defende a TV pública criada por Lula em parceria com a Radiobrás, em audiência no Senado

ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse ontem que o governo não está propondo a criação de uma nova emissora de televisão quando fala de uma rede pública. "Queremos fortalecer a Radiobrás", disse o ministro, em audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação, no Senado. A rede da Radiobrás, atualmente alcança apenas 30% dos

TSE autoriza propagandas partidárias em São Paulo

Empresas de transporte aéreo de carga tentam driblar a crise O

A

s empresas de transporte aéreo de carga estão criando estratégias de adaptação aos atrasos nos vôos que têm sido registrados no País. Duas das maiores empresas que atuam no Brasil, a DHL Express e a TNT, estão formulando planos de contingência para garantir o atendimento do prazo prometido aos clientes.

municípios brasileiros. Hélio Costa disse que o presidente Lula deixou bem claro que o governo não está propondo um modelo estatal para os quatro canais previstos no decreto de criação da TV digital no País: do Executivo, da Cultura, da Educação e da Cidadania. "O governo não pret e n d e c o m p e t i r c o m n i nguém", disse Costa, referindose às emissoras de televisão comerciais. (AE)

O diretor de logística da DHL Express, Amaury Vitor, explicou que os problemas gerados pelo movimento dos controladores já chegaram às empresas de transporte de carga e o temor é que os clientes acabem buscando alternativas para suas empresas. Na DHL a primeira providência é antecipar os

horários do embarque das encomendas. Outra alternativa que tem sido utilizada é a migração para outro modal. Para cargas destinadas a uma localização distante 500 km a 1.000 km, há migração para o transporte rodoviário, garantindo o horário de chegada da encomenda. Uma terceira providência é buscar

convencer os clientes a anteciparem a data de envio das encomendas. Paulo Nogueirão, diretor de vendas e marketing da TNT, explica que a empresa também está utilizando o transporte rodoviário como alternativa ao transporte aéreo, nos casos em que a distância permite. Assim como a DHL, a TNT também atua em mais de 200 países e, segundo ele, "greve de controladores não é algo esperado no nosso negócio". A crise aérea poderá ter um efeito a ser sentido em um prazo mais longo sobre a decisão de investimentos estrangeiros no País, se não for encerrada logo, de acordo com especialistas. A infraestrutura, inclusive de transportes aéreos, é um fator considerado para decidir investir em um país. (AE)

Governo do RS vai recorrer de novo ao caixa único do Estado

O

governo gaúcho admitiu que deverá recorrer a saques do caixa único do Estado nos próximos meses para cobrir despesas, apesar de considerar inadequado este recurso administrativo, criado na gestão de Alceu Collares (PDT), em 1991. A exemplo do que ocorreu em fevereiro e março, o governo de Yeda Crusius (PSDB) sacou R$ 233 milhões do caixa único nos dois últimos meses para atender a compromissos já existentes. "A prática tradicional era dar autorização de empenho para que se comece a despesa mesmo que não haja recursos no caixa do Tesouro", argumentou o secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Júnior. "Não consideramos a geração de nenhuma despesa nova que não tenha cobertura por receita nova", enfatizou. O caixa único é uma conta geral da administração para onde convergem os saldos de secretarias e órgãos do Executivo ao final do mês. "O que estamos querendo é evitar que esta distância entre despesas e receitas aumente", disse. Yeda Crusius espera por um acerto de contas com o Planalto. Ela deverá ter audiência na semana que vem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. (AE)

Tr i b u n a l S u p e r i o r Eleitoral (TSE) deferiu liminar autorizando a transmissão de inserções partidárias no Estado de São Paulo no primeiro semestre de 2007. Com a decisão, fica assegurado aos partidos políticos o tempo de propaganda a que têm direito por semestre, ou seja, de 20 minutos. Os diretórios estaduais do PMDB, PSDB, PFL, PDT, PT, PP e PSB recorreram ao TSE contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE/SP), que suspendera a execução da tabela indicativa do horário e a quantidade de

inserções dos partidos requerentes. O Partido Democrático Trabalhista (PDT) exibirá hoje o primeiro programa partidário do mês de abril. A propaganda, com duração de 10 minutos, será transmitida em rede nacional e terá início às 20 horas no rádio e às 20h30 na televisão. De acordo com a seqüência estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), haverá mais três programas neste mês. O próximo é o do Partido Republicano Progressista (PRP), que vai ao ar no dia 12 de abril, com duração de cinco minutos. (AE)

Marcelo Baumbach, diplomata, será o porta-voz do governo

O

diplomata gaúcho Franklin Martins, disse que o Marcelo Baumbach é novo porta-voz está encarrenovo porta-voz do gado de repassar informações governo Lula. No Itamaraty oficiais sem "conversas" e "endesde 1992, ele estava na mis- trevistas". "Os diplomatas são são brasileira nas Nações Uni- capazes de entender pontos de das em Nova York, onde atuou vista diferentes e dizer não na equipe que representou o quando for necessário", disse País no Conselho de Seguran- Martins. "Ele vai separar o joio ça entre 2004 e 2005. A uma do trigo." No início da semana, Franpergunta se torcia para o Internacional ou para o Grêmio, no klin Martins atuou como um primeiro contato com os jorna- porta-voz improvisado, surlistas, sinalizou como preten- preendendo jornalistas com de se comportar: "Prefiro não um relato detalhado de uma reunião de Lula com minisme pronunciar". Na estréia no cargo, Baum- tros. Bastidores e entrevistas, bach acompanhou o presiden- agora, segundo ele, serão obtite Luiz Inácio Lula da Silva nu- dos junto a ministros e outros assessores do ma entrevista governo. coletiva no ItaCarreira– maraty. O noNascido em vo porta-voz, Os diplomatas são Porto Alegre, sempre ao lacapazes de entender Baumbach é fordo de Lula, foi mado em Direiconfundido pontos de vista to pela Univercom segurandiferentes e dizer sidade Federal ças da Presinão quando do Rio Grande dência, pelo for necessário. do Sul. Em 1990, jeitão sério e ingressou no de militar. A Franklin Instituto Rio diferença estaMartins Branco, do Miva no terno nistério das Rebem cortado. Em conversa com jornalis- lações Exteriores, e começou a tas, ele pediu "colaboração", carreira de diplomata na Divisempre medindo as palavras. são das Nações Unidas do Ita"Vamos poder desenvolver maraty, em 1992. Três anos depois, assumiu um bom trabalho e obter nosso objetivo, que é levar ao povo posto na Delegação Permabrasileiro uma informação fi- nente do Brasil nas Nações dedigna, informação de quali- Unidas, em Genebra. Baumbach participou ainda dade sobre aquilo que o goverda Delegação Permanente do no está fazendo", afirmou. Joio do trigo– Ao anunciar o Brasil na Associação Latinonome de Baumbach como Americana de Integração, em substituto do professor e jor- Montevidéu, no Uruguai. Desnalista André Singer, que volta de 2004, integra a Missão Pera dar aulas em São Paulo, o mi- manente do Brasil junto à nistro da Comunicação Social, ONU, em Nova York. (AE)


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2 -.LAZER

quinta-feira, 5 de abril de 2007

TEATRO Refeição integra três histórias sobre diferentes modalidades de apetite O que os olhos vêem o estômago deseja Sérgio Roveri Fotos: Divulgação

Ó RBITA

Bolhas animadas, barroco solene, agenda de óperas. A cidade se diverte.

P

ouco importa se o cenário é o leito de um hospital, um pedaço de sarjeta em uma calçada imunda do centro da cidade, ou uma aldeia distante, na qual um velho índio, último remanescente de sua linhagem, encontra-se à beira da morte. Nas mãos do dramaturgo Newton Moreno, tais paragens, apartadas geográfica e culturalmente umas das outras, servem a um propósito comum: é por elas que circula uma galeria de personagens adepta do canibalismo. E não se fala aqui somente do canibalismo como metáfora de alguma apropriação social. Fala-se disso também, mas o foco neste caso é mesmo a designação primária do termo: os personagens nutrem

um incômodo apetite carnal, satisfeito apenas mediante a ingestão de carne humana, venha ela em forma de falanges, dedos inteiros, línguas ou outras partes menos expostas do corpo. No espetáculo Refeição, que estréia sábado (7) no Sesc Santana, depois de

uma passagem elogiada pelo Festival de Teatro de Curitiba, Moreno apresenta três pequenas histórias, sem conexão aparente, nas quais os personagens caminham assombrados pela máxima de que o que os olhos vêem o estômago deseja.

Na primeira história, um homem chega ao hospital para visitar a mulher. Na noite anterior, após uma tentativa de levar o amor às últimas conseqüências, ele comeu um dos dedos da moça. Na visita, o homem não se mostra arrependido, e sim disposto a recompensá-la na mesma moeda. “A cena dá a entender que houve um descontrole do casal na noite anterior, um jogo que desrespeitou as regras”, diz o ator Marat Descartes, que atua nas três histórias. “Mas também não. Pode ter havido um pacto entre eles, um consenso que só reforça a atitude canibal do homem moderno”. Na segunda história, mais do que o amor, o que está em jogo são as desigualdades sociais. Um executivo endinheirado, na busca de expurgar a culpa de ser rico num mundo de miseráveis, apaixona-se por um mendigo a quem, numa noite de luar, resolve pedir um pedaço do dedo. “O texto é tão poético que chega a ocultar uma pos-

sível afetividade entre eles. Até porque, durante toda a noite, o mendigo não diz uma única frase”. O terço final do espetáculo reúne um antropólogo gravando as últimas falas de um índio moribundo, o último de sua tribo. Antes de morrer, o índio pede, talvez como forma de ver sua cultura oral preservaEm cena, da, para que o antropólo go refeições e até canibalismo devore sua língua no momento final. Refeição, estréia amanhã, sexta (6), no Teatro Sesc Santana, Avenida Luis Dumont Villares, 579, tel.: (11) 6971-8700. Sábado às 21h e domingo às 19h. Ingressos a R$ 16.

TELEVISÃO

Novos e insanos inimigos em mais 24 horas de desafios para Jack Bauer DESAFIO TRAKINAS inco bolhas gigantes, C interligadas por corredores, propõem brincadeiras a crianças de 7 a 11 anos, sob a batuta de monitores. Os jogos estimulam a concentração, coordenação motora e raciocínio. Shopping Metrô Tatuapé. Av. Radial Leste. Tel.: (11) 6192-9444. Sexta (6), 12h/20h; sábado (7), 10h/22h; domingo (8), 12h/20h (último dia). www.shoppingtatuape. com.br

CRAVO BARROCO

Regina Ricca

P

repare o coração e o controle da pressão arterial: Jack Bauer volta neste domingo, às 22h. Este nome ainda não diz nada a você? Pois para milhões de pessoas, nos 50 países ao redor do mundo nos quais a série 24 Horas é exibida, a adrenalina proporcionada por mais uma rodada de aventuras e desventuras vividas pelo polêmico agente americano é motivo de comemoração. E na sexta temporada da série que o canal Fox estréia agora no Brasil (nos EUA entrou no ar em janeiro), a luta insana de Jack Bauer contra o terror encontrará novos e insanos inimigos – e ele, mais uma vez, precisará recorrer a práticas nada ortodoxas para derrotá-los. Criada por Joel Surnow e Robert Cochran, a premiadíssima 24 Horas estreou logo após os atentados de 11

de setembro de 2001, quando o país estava sob forte comoção e tensão. A série mostra a luta, durante 24 horas, em tempo real, que o agente da CTU (Unidade Contra-Terrorismo) Jack Bauer (Kiefer Sutherland), trava contra terroristas que querem mandar os EUA pelos ares. No final da quinta temporada, Jack foi preso e torturado por agentes do governo chinês, que o levaram para um lugar desconhecido na China. A sexta temporada começa 20 meses depois da prisão do agente. Wayne Palmer, irmão do falecido ex-presidente David Palmer, é agora o presidente dos EUA, e vê o país enfrentar uma série de ataques terroristas. Os ataques podem cessar se vingar uma negociação que o presidente vem fazendo com o terrorista Abu Fayed.

Fayed conhece a localização de Hamri Al-Assad, considerado o responsável pelos ataques, mas exige um preço alto para entregar a pista: a vida de Jack Bauer. Jack é então trazido da China. Está em frangalhos por causa das torturas que sofreu, mas terá como missão lutar para proteger os EUA de terroristas que estão de posse de uma poderosa arma letal. Na vida pessoal, também descobre um terrível segredo familiar. Conclusão: Jack Bauer terá de rebolar para salvar a própria pele. A Fox, no sábado, dia 7, a partir das 22h, vai exibir uma maratona completa com os 24 episódios da 5ª temporada da série. A maratona termina no domingo, dia 8, às 22h, quando irá ao ar o primeiro episódio da 6ª temporada.

Sucesso em 50 países, série estréia no Brasil a 6ª temporada no domingo (8), às 22h, na Fox. Novos episódios incluem ataques terroristas aos EUA. No sábado ( 7), a partir das 22h, canal exibe maratona completa com os 24 episódios da 5ª temporada

UMA VINGANÇA EM BUENOS AIRES

S

série mostra obras A escritas para o cravo nos séculos 17 e 18. O cravista Sérgio de Carvalho e a flautista Mônica Lucas interpretam Johann Sebastian Bach, que viveu entre 1685-1750. O recital começa com a Sonata em Si Menor. Centro Cultural SP. Rua Vergueiro, 1000. Tel.: (11) 3277-361. Domingo (8), 11h30. Grátis.

ÓPERA NO MUNICIPAL Teatro Municipal O encenará neste semestre três óperas, belíssimas e divertidas. A temporada começa em abril com A Filha do Regimento, de Gaetano Donizetti (1979-1848). Continua em maio com O Chapéu de Palha de Florença, de Nino Rota (1911-1979) e termina em junho com A Italiana em Argel de Gioacchino Rossini (17921826). A primeira récita será apresentada de 21 a 19/4, com preços entre R$ 10 e R$ 40. Teatro Municipal. Praça Ramos de Azevedo, s/nº. Tel.: (11) 3222-8698. Os ingressos já estão à venda. Bilheteria: 10h/19h (seg. a sex.) e 14h/17h (sáb. e dom.).

uperprodução totalmente filmada na cidade de Buenos Aires, Epitáfios é a primeira série dramática produzida pela HBO para a América Latina. Filmada no formato cinema, em 16 mm, o primeiro dos seus 13 episódios estréia na quinta, dia 12, às 21h. Epitáfios narra a história de um assassino que prepara há cinco anos uma vingança contra várias pessoas de uma cidade. Antes de matar, ele prepara os textos inseridos nos túmulos de suas vítimas. A série tem a atriz Cecília Roth nos papéis principais, e é dirigida por dois respeitados

cineastas argentinos, Alberto Lecchi e Jorge Nisco. E hoje, quinta (5), a partir das 23h40, fique ligado na TV Cultura para conferir o documentário inédito Caatinga Viva, no qual o jornalista Washington Novaes, especialista em meio ambiente, percorre o interior dos estados de Pernambuco, Ceará e Piauí para mostrar como os habitantes dessas regiões tiram o sustento da terra seca. O escritor Ariano Suassuna dá um emocionado depoimento ao contar como ele e sua família viveram e acompanharam esse drama. (RR)

O

utros Tons é o nome do novo CD de Fatima Guedes. Lançado pela gravadora Rob Digital, o álbum foi concebido e realizado por Marcus Fernando – belo trabalho! Contando com um trio enxuto de músicos – Élcio Cáfaro (bateria), Paulo Midosi (piano), que fez seis dos arranjos do CD, e ainda Ronaldo Diamante (baixo), que escreveu os outros seis arranjos – Outros Tons foi produzido para mostrar canções, sambas-canções, sambas e toadas de Tom Jobim; Outros Tons foi gravado para que obras pouquíssimo conhecidas do maestro fossem cantadas pela voz calorosa de Fatima Guedes. Em Outros Tons, o critério de escolha do repertório foi enfatizar obras-primas que, por um motivo ou por outro, não chegaram aos ouvidos do grande público. Músicas que poderiam perfeitamente estar contabilizadas hoje dentre tantos sucessos compostos por Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim. O disco começa com Na Hora do Adeus, de Tom e Vinícius, composição de 1960. Com este samba, Fatima Guedes dá pista daquilo que marcará toda a seleção de músicas que cantará a seguir. Sua afinação é clara, feita sob medida para interpretar a

CD

O singular Jobim plural O CD de Fatima Guedes revela mais um pouco de Tom

Aquiles Rique Reis

Outros Tons: repertório de canções pouco conhecidas do maestro

singularidade das melodias jobinianas. A bateria de Cáfaro é feito um metrônomo com coração; o piano de Midosi e o baixo de Diamante são parceiros perfeitos para tocarem o samba sacudido de Tom. A segunda faixa é Faz Uma Semana, parceria de Tom com o batera João “Juquinha” Stockler.

Segunda música do maestro a ser gravada, um samba-canção delicado, recebeu tratamento delicado das vassourinhas de Élcio, bem como um belo solo do contrabaixo de Diamante, contraponteado pelo piano tocado com bom-gosto por Paulo Midosi. A Chuva Caiu, de Tom e Luiz Bonfá,

lançada por Ângela Maria, demonstra que Fatima se habilitou a ter seu nome incluído no seleto rol das grandes intérpretes da obra de Jobim. Ela canta com tal candura as nuances melódicas e com tal emoção as letras das canções, que fica confirmada a impressão que muitos sempre tiveram: Fatima Guedes é

uma grande cantora. Que lindo é o samba Sonho Desfeito, de Tom, Paulo Soledade e Armando Cavalcante! O baixo e a bateria criaram uma levada digna para um grande samba, o piano sola com sentimento. Olha Pro Céu, música composta originalmente por Tom, como tema instrumental em 1960, ganhou letra escrita por ele e só foi gravada por Leny Andrade em 1990. Ah, essas cantoras, sempre elas, a nos revelar tesouros quase escondidos. Fatima canta ainda mais duas de Tom e Vinícius: Pelos Caminhos da Vida e Vida Bela (Praia Branca), mais uma parceria dele e Newton Mendonça: Luar e Batucada; bem como interpreta mais duas só de Jobim: Para Não Sofrer e Pensando em Você. Fatima Guedes merece todos os aplausos por este trabalho que traz à luz uma parte pouco conhecida da obra jobiniana. Ao fazê-lo, Fatima mostra como é agradável sentir o sabor dado por ela a cada nota, a cada frase, a cada divisão rítmica. Viva ela! Aquiles Rique Reis é vocalista do MPB4 e autor de O Gogó de Aquiles, editora A Girafa.

DORI CAYMMI E PAULO CÉSAR PINHEIRO NO SESC Parceiros desde os anos de 1960, apresentam-se no Vila Mariana. Rua Pelotas, 141. Tel.: (11) 5080-3000. Sábado (7), 21h; domingo (7), 18h. R$ 20.


Ano 82 - Nº 22.349

São Paulo, quinta-feira, 5 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Edição concluída às 23h50

w w w. d co m e rc i o. co m . b r Ed Ferreira/AE

Mensagem de Páscoa de Lula:

'Se queden tranquilis' Tradução: "Fiquem tranqüilos".

Embalado por um almoço em portunhol, com o presidente do Equador, Lula continuou bilingüe ao se encontrar com repórteres e tranqüilizar a nação para a Páscoa. Em português completou: "Se você já tem medo e chega no aeroporto (durante um apagão), essa tensão é elevada à quinta potência. A pessoa fica à beira de um infarto." O êxodo já começou, sem problemas por ar e terra. A FAB já tem um "plano B" para lidar com apagões. Política, pág. 3; Cidades 1 e Opinião, pág. 6. Milton Mansilha/LUZ

Bacalhau em 12 suaves prestações Varejistas garantem as vendas na Páscoa parcelando itens sazonais como chocolates, colombas, azeites e bacalhau (na foto, a gôndola do Extra). O real forte ajuda a enfrentar os importados. E 1

Divulgação

Contemplação na selva Chegue, fique e descubra o paraíso. No Pantanal. BOA VIAGEM Divulgação

Buena Vista/Divulgação

Bovespa bate novo recorde Ibovespa sobe 0,57%, para 46.554 pontos, o maior nível já registrado no fechamento. Enquanto o real continua supervalorizado: a cotação do dólar caiu 0,15% e chegou a R$ 2.032. Economia 6

A

gite! A praça Roosevelt fervilha com a maratona teatral do grupo Satyros. SextaFeira: A Noite do Aquário (acima) está em cartaz. Encante-se! A Família do Futuro (foto) é animação alto astral. E mais: a boa mesa da Páscoa. HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 27 º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 26 º C. Mínima 18º C.


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

1 Supermercados esperam vender até 20% a mais de ovos de chocolate, em comparação a 2006.

IMPORTADOS, COMO O BACALHAU, E NACIONAIS, COMO CHOCOLATES, EXPANDEM VENDAS DO VAREJO

Maristela Orlowski

Páscoa deste ano está superando as expectativas das redes de supermercados. Segundo especialistas do setor, a possibilidade de parcelamento dos itens sazonais, como ovos de chocolate, colomba pascal, bacalhau e azeites, é um dos fatores que contribuem para a alta das vendas, que continuam aceleradas nestes últimos dias que antecedem a data. Quem comemora também é o consumidor, que pode garantir o chocolate e o almoço de Páscoa, pagando a conta em até 12 parcelas. Facilidades – Nas lojas do Grupo Pão de Açúcar – Compre Bem, Sendas e Extra –, a maior rede de supermercados do País, o parcelamento da compra dos itens de Páscoa pode ser feito em seis vezes sem juros ou dez vezes fixas no cartão próprio da rede, com juros embutidos. No Extra, as prestações chegam a 12 vezes. O diretor de marketing do hipermercado Extra, Carlos Leite, diz que a fatia das vendas parceladas não é tão significativa. "A intenção é facilitar a vida do consumidor." De toda forma, nesta Páscoa, o grupo espera vender cinco mil toneladas de chocolates, quantidade 10% superior à do ano passado. Entre ovos, coelhos, barras e bombons, são cerca de 250 itens à disposição, incluindo mais de 100 lançamentos entre produtos com marcas dos fornecedores ou próprias. De acordo com o gerente de desenvolvimento de marca própria da rede, Wellington Juliani, os produtos do departamento têm valores até 50% mais em conta que as marcas tradicionais. Segundo o executivo, o grupo está promovendo uma forte campanha em todas as lojas da rede para elevar as vendas nestes últimos dias que antecedem a Páscoa. "Acreditamos que 20% das vendas de todo o período estejam concentradas nesta quinta-feira", disse. "Novas promoções e descontos também devem acontecer no próximo fim de semana." Para o diretor-comercial de Alimentos do Wal-Mart, José Rafael Vasquez, esta será a melhor Páscoa dos últimos anos. Segundo ele, até agora as vendas de chocolates aumentaram 20% ante o ano passado, acima da meta inicial de 15%. No caso dos chocolates importados, o acréscimo foi de 300% e, nos azeites, de 50%. "O câmbio nos ajudou bastante." Mais cauteloso do que o concorrente, o Wal-Mart optou por parcelar as vendas de itens de Páscoa em até três vezes, sem entrada nem acréscimo, no cartão próprio da rede. "As vendas parceladas representam menos de 10% do total dos negócios por ocasião da data", observou Vasquez. Peixe e vinho – As redes de supermercados estão investindo em campanhas temáticas, ações de marketing e até vendas casadas. No último final de semana, o hipermercado Extra promoveu o "Dia Grátis", que deu latas de azeite, batatas, cebolas e até vinho argentino de brinde para aqueles que comprassem bacalhau do Porto (R$ 34,90 o quilo). Quem optou

Milton Mansilha/ LUZ

ALMOÇO DE PÁSCOA EM 12 VEZES A

O real forte favoreceu os preços do bacalhau e do azeite. A procura pelos produtos importados aumentou.

TURISMO "SEM AVIÃO" ESPERA AUMENTAR LUCROS Duzentos mil turistas são esperados em São Sebastião na Semana Santa Varejo fez promoção de produtos sazonais nas vésperas da Páscoa

Sonaira San Pedro por comprar o bacalhau Ling (R$ 29,90 o quilo) ganhou um quilo de batata mais um quilo de cebola grátis. Já para o tipo Saithe (R$ 15,90 o quilo), a promoção foi uma garrafa de vinho argentino. O resultado foi expressivo: crescimento 135% superior ao mesmo período do ano passado (final de semana que antecede a Páscoa) nas vendas de bacalhau.

Comércio espera vender bem

O Grupo Pão de Açúcar espera registrar um aumento de 15% no volume de bacalhau vendido nesta Páscoa, frente ao ano passado. A companhia é responsável por 10% de todo bacalhau importado anualmente pelo País, 27 mil toneladas. Desse montante, 1,3 mil toneladas são comercializadas na Páscoa, quase 50% do total. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Bra-

sileira de Supermercados (Abras), 70% dos supermercadistas estão confiantes no aumento das vendas neste ano e encomendaram 14% mais pescados do que em 2006. E também esperam vender 10% a mais de vinho importado. Vendas em alta – Com a proximidade da Páscoa, as vendas do comércio tiveram alta de 6,1% em todo o País na semana que antecede a data (26 de março a 1º de abril), na comparação com o mesmo período do ano passado (3 a 9 de abril), segundo pesquisa divulgada na terça-feira pela Serasa. O indicador que avalia o nível de atividade no comércio apontou que as vendas tiveram aumento de 9,9% no final de semana de 30 de março a 1º de abril, ante o período de 7 a 9 de abril de 2006. Já a capital paulista, no mesmo período citado, registrou crescimento de 3,3% na atividade do varejo. Para os técnicos do Serasa, o aumento do consumo na última semana se deve à valorização do real nos últimos 12 meses, que reduziu o preço dos produtos importados da época (vinhos e bacalhau). A empresa avalia também que o parcelamento das compras facilita a inclusão das despesas feitas para a Páscoa nos orçamentos familiares afetados pelas despesas tradicionais de início de ano, como o pagamentos dos impostos relativos a moradia e a automóveis.

P

ara não correr o risco de perder horas e horas no aeroporto, muitos paulistanos preferem passar o feriado da Páscoa em alguma praia perto da capital, como São Sebastião, ou em cidades serranas badaladas, como Campos do Jordão. Os empresários das cidades turísticas nas proximidades de São Paulo estão otimistas em relação ao movimento dos paulistanos neste final de semana prolongado. A expectativa é de que o comércio desses lugares lucre cerca de 30% a mais na Semana Santa em comparação com a do ano passado. Chamariz – Os comerciantes de São Sebastião apostam no calor fora de época e no caos aéreo como chamariz para que as 150 mil pessoas que costumam passar o feriado no município se multipliquem. "Cerca de 70% dos turistas que visitam nossas praias vêm da capital e acreditamos que eles ultrapassem 200 mil neste feriado", disse o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Sebastião, Fábio José Aranha. A associação incentiva os turistas a comprar ovos de Pás-

coa no comércio local por meio de campanhas de rádio e anúncios. "É uma forma de estimular ainda mais o movimento das lojas, que deve ser 30% maior neste feriado." No Guarujá, destino mais freqüentado pelos paulistanos que vão à praia, a rede hoteleira está praticamente toda ocupada. "O calor de verão no outono e o medo de perder o feriado esperando por um vôo que pode não decolar atrai muita gente para a cidade", disse o primeirosecretário da Associação Comercial e Empresarial do Guarujá e dono de restaurante, Jairo Nobre. A expectativa é de que 300 mil paulistanos se hospedem na cidade durante o feriado da Semana Santa e Páscoa. Caminho da serra – Mas há quem aposte que, como os aeroportos espantaram potenciais viajantes, os casos de dengue no litoral norte paulista desviem o turista das estradas das praias e os levem a caminho das serras. Esperase que cerca de 200 mil turistas visitem Campos do Jordão no próximo final de semana prolongado. Na mesma época do ano passado, 130 mil pessoas estiveram na cidade. " O s c o m e rc i a n t e s e s t ã o apostando em liqüidações de

estoque e em propagandas para estimular os visitantes a consumir por aqui", disse o vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Campos do Jordão, Wagner Cardoso da Silva. "As reservas de hotéis já cresceram cerca de 30% até agora em comparação com o mesmo período de 2006, e as expectativas são muito boas para o comércio local", afirmou.

Lotes Industriais 500 a 762 m², distante 15 km do Rodoanel Zupi 1 com total infra-estrutura incentivos fiscais ICMS, IPTU etc. 500 m² ent. 2x R$ 10.139 + saldo finc. Tratar (11) 3985-8698 / 9595-4483


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 5 de abril de 2007

CONVOCAÇÕES

BALANÇO FUNDAÇÃO OBRA DE PRESERVAÇÃO DOS FILHOS DE TUBERCULOSOS

CNPJ/MF nº 62.300.082/0001-47 Balanço Patrimonial em 31/12/2006 - (Em Reais) Ativo Circulante Caixa 3.922,86 Bancos 43.302,00 Aplicações Financeiras 1.567.182,44 Depósitos Judiciais 113.816,84 Outras Contas 20.840,78 Total do Circulante 1.749.064,92 Permanente Investimento 15.023,03 Imobilizado 2.148.019,94 Total Permanente 2.163.042,97 Total do Ativo 3.912.107,89 Passivo Circulante Salários e Encargos 11.306,63 Contas a Pagar 2.670,00 Total Circulante 13.976,63 Patrimônio Líquido Patrimônio Social 3.898.131,26 Total Patrimônio Líquido 3.898.131,26 Total do Passivo 3.912.107,89 Demonstração do Resultado em 31/12/2006 - (Em Reais) Receitas Operacionais 782.709,17 Aluguéis Recebidos 554.287,37 Donativos 2.057,00 Juros s/ações 15.130,01 Diversos 5.546,21 Financeiras 205.688,58 Despesas Operacionais 754.026,03 Despesas Pessoal 91.263,48 Despesas Administrativas 567.453,23 Despesas Tributárias 93.092,92 Despesas Financeiras 2.216,40 Superávit do Período 28.683,14 DIRETORIA Maria Laura Cotrim Romano Siqueira Antonio Carlos Barbosa CPF 040.935.428-72 CRC 1SP140.169/O-0 - CPF 031.108.558-31 Diretora Presidente Contador

COMUNICADOS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

BALANÇOS

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: PREGÃO (PRESENCIAL) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/0076/07/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO ESCOLAR A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação de Registro de Preços para aquisição de mobiliário escolar, sendo: arquivo para pastas suspensas – AQ 03 e armário de aço 2 portas – AR 02. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 09/04/2007, na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – CEP 01121-900 – São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. O credenciamento do representante das proponentes e o recebimento dos Envelopes “Proposta” e “Documentos de Habilitação” ocorrerão na sede da FDE, no endereço acima mencionado, às 09:30 horas do dia 19/04/2007. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital. Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Executivo

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: PREGÃO (PRESENCIAL) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/0077/07/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO ESCOLAR A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação de Registro de Preços para aquisição de mobiliário escolar, sendo: cadeira fixa – CD 03, cadeira giratória – CD 04, conjunto de refeitório – MBR 01, conjunto de aluno – MCF M3, conjunto de professor MCP M3, mesa escrivaninha 3 gavetas – ME 03, mesa de reunião – ME 06 e mesa de informática - ME 18. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 09/04/2007, na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – CEP 01121-900 – São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. O credenciamento do representante das proponentes e o recebimento dos Envelopes “Proposta” e “Documentos de Habilitação” ocorrerão na sede da FDE, no endereço acima mencionado, às 09:30 horas do dia 20/04/2007. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital. Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Executivo

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS

CONVOCAÇÃO

EXTRAVIO JOSÉ ORLANDO SAQUELLI-ME, inscrita no CNPJ nº 66.827.148/00041-02 e Inscrição Estadual nº 112.811.339.110, declara que foram extraviados os talões de notas fiscais de venda ao consumidor de números 001 a 100 e dos números 001 a 1000.

DECLARAÇÕES DE PROPÓSITOS ATA

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

ROBERTO HITOSHI MIZUNO, RG nº 7.932.776-X e CPF 004.298.268-50, DECLARA sua intenção de exercer cargo de Administração no BANCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO S.A. e que preenche as condições estabelecidas no artigo 2º da Resolução n.º 3.041, de 28 de novembro de 2002. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL - DEORF - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - Gerência Técnica em São Paulo - Av. Paulista, n.º 1804 – São Paulo SP - Caixa Postal 1964 - CEP: 01310-922. (04-05/04/07)

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Obras: TOMADA DE PREÇOS N.º - OBJETO - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/ PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0686/07/02 - Reforma de Prédio(s) Escolar(es) Construído em Estrutura Pré-Fabricada Metálica (Sistema Nakamura) - EE Dep. Fernando Mauro Pires da Rocha – Rua José Pinto, 10 - Cidade Tiradentes - Guaianazes - São Paulo/SP – 120 - R$ 34.693,00 – R$ 3.469,00 – 09:30 – 25/04/2007. 05/0687/07/02 - Reforma de Prédio(s) Escolar(es) Construído em Estrutura Pré-Fabricada Metálica (Sistema Nakamura) - EE Profª Regina Miranda Brant de Carvalho – Rua Filomena Belmonte, 75 - Eng. Marsilac Parelheiros - São Paulo/SP – 60 - R$ 19.518,00 – R$ 1.951,00 – 10:30 – 25/04/2007. 05/0690/07/02 - Reforma de Prédio(s) Escolar(es) - EE Prof. Paulo Rezende Torres de Albuquerque (CAIC) – Rua Pedro Lopes, 166 - Res. Bebedouro - Bebedouro/SP – 150 - R$ 18.489,00 – R$ 1.848,00 – 11:00 – 25/04/2007. 05/0691/07/02 - Reforma de Prédio(s) Escolar(es) - EE Pe. Cesar Gardini – Praça Frei Alexandre Gonçalves, 170 – Bela Vista – Pedregulho/SP – 150 - R$ 21.340,00 – R$ 2.134,00 – 14:00 – 25/04/2007. 05/0692/07/02 - Reforma de Prédio(s) Escolar(es) - EE/EMEF Prof. Vicente Paulo Zanchetta - Rua Família Silva, 21 - Venda Branca - Casa Branca/SP – 120 - R$ 21.444,00 – R$ 2.144,00 – 14:30 – 25/04/2007. 05/0699/07/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Pe. Octacilio de Oliveira - Rua Prof. Antonio Seabra, 825 - Santa Terezinha - Lins/SP – Reforma: 120; Adequação (Cobertura de Quadra): 90 - R$ 37.178,00 – R$ 3.717,00 – 15:00 – 25/04/2007. 05/0700/07/02 - Construção de Cobertura de Quadra em Estrutura Mista e Reforma de Prédio Escolar - EE Dep. Oswaldo Carvalho - Rua 13, 2422 - Centro - Jales/SP – 90 - R$ 30.530,00 – R$ 3.053,00 – 15:30 – 25/ 04/2007. 05/0701/07/02 - Reforma de Prédio(s) Escolar(es) - EE Profª Maria Conceição Rodrigues Silva Magon - Av. Nossa Senhora Aparecida, 799 - São João - Sertãozinho/SP; EE Winston Churchill - Rua Antonio Malaquias Pedroso, 1430 - Centro - Sertãozinho/SP - 150 - R$ 39.034,00 – R$ 3.903,00 – 16:00 – 25/04/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 09/04/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 24/04/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Executivo

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA:

TRANSMISSÃO DE MATERIAIS VIA FTP ftp://200.211.20.19 usuário: dcomercio senha: dc2004

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3643

TOMADA DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Construção de ambientes complementares com fornecimento, instalação, licenciamento e manutenção de elevador e Reforma de prédio escolar: TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – ÁREA - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0572/07/02 - EE Oswaldo Cruz – Rua Cap. Otávio Ramos, 593 - Centro - Cruzeiro/SP – 210 - 203,94 - R$ 32.543,00 – R$ 3.254,00 – 10:00 – 25/04/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 09/04/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 24/04/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Executivo


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

1 Entre hoje e sábado a frente fria se afasta, mas deixa o céu com muitas nuvens na Capital, no litoral, no sul e no oeste paulista.

FERIADÃO

Um êxodo de carros, ônibus e até de aviões Apesar de muito movimento nas estradas, feriado de Páscoa deverá ser tranqüilo. Mesmo com a promessa de paz nos aeroportos, empresas aéreas montam plano B

A

partir de hoje, a p ro x i ma d a m e nte 1,9 milhão de veículos deverão utilizar as rodovias paulistas durante o feriado prolongado da Páscoa. O principal movimento deve ser registrado, mais uma vez, nas rodovias do Sistema Anchieta-Imigrantes, onde, segundo a concessionária Ecovias, estima-se que até 350 mil veículos descerão a serra com direção às praias. Nessas estradas, o fluxo maior de veículos é esperado a partir das 16h de hoje, quando terá início a Operação Descida (sete faixas com destino à Baixada e três para a Capital). A operação especial está programada para até as 2h de amanhã e será implantada novamente das 7h às 16h também de amanhã. Para o retorno à capital, a Ecovias fará a Operação Subida a partir das 11h de domingo. O esquema (oito faixas para subida e duas para descida) se estenderá até as 2h de segunda-feira. Aeroportos – Depois do motim dos controladores de tráfego aéreo ocorrido na sexta-feira, o governo federal espera que o feriado de Páscoa seja tranqüilo nos aeroportos brasileiros. Os operadores vêm afirmando que trabalharão normalmente, à espera da retomada das negociações após a Semana Santa. Apesar das promessas de tranqüilidade, as companhias aéreas já traçaram um plano B: aviões extras e reforço nas equipes de atendimento nos aeroportos de modo a evitar ou diminuir o impacto de uma eventual nova crise no setor. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promete intensificar a fiscalização nos principais aeroportos. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) só deve decidir hoje se reforçará suas equipes para a Páscoa. Chuva – A frente fria que avança desde ontem para São Paulo provoca chuva em todas as regiões do Estado. A máxima chega aos 30 graus na capital, aos 33 em Santos e pode chegar aos 35 graus em Ribeirão Preto. Entre hoje e sábado a frente fria se afasta, mas deixa o céu com muitas nuvens na capital, no litoral, no sul e no oeste paulista. O sol aparece e a previsão é de chuva no período da tarde. A temperatura, entretanto, diminui um pouco e não deve passar dos 28 graus amanhã e no sábado. No do-

Alex Silva/AE

Nos terminais, movimento será intenso

O

movimento deve ser intenso nos principais terminais rodoviários da capital, neste feriado prolongado de Páscoa. A Socicam, que administra os terminais Tietê, Barra Funda e Jabaquara, prevê que cerca de 640 mil passageiros embarquem e desembarquem nesses locais. Segundo a Socicam, entre hoje e amanhã, só na Capital, estima-se que 156 mil pessoas deixem a cidade de ônibus. Em tempos de crise aérea, com o receio de amargar horas nos aeroportos, ônibus extras foram reservados para os destinos mais procurados. Se constatada necessidade, mais carros estarão disponíveis. Até o momento, as cidades mais procuradas são Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília e interior de São Paulo. Passagens devem ser compradas com antecedência. (AE) Fila de embarque no aeroporto de Congonhas, ontem: empresas aéreas colocarão aeronaves extras e reforçarão atendimento nos balcões

mingo, outra frente fria chega ao Estado, aumentando mais uma vez o risco de pancadas. Interior – As estradas que levam ao interior paulista também deverão ter movimento intenso. É o caso do Sistema Castelo Branco-Raposo Tavares, que, de acordo com a concessionária ViaOeste, receberá 350 mil veículos pelos dois sentidos. É o feriado de maior movimento nesse sistema. A ViaOeste estima que o horário de pico aconteça hoje, no sentido interior, das 15h às 23h. O movimento deve aumentar amanhã, a partir das 6h até o meio-dia. O retorno à capital deve ter fluxo maior a partir das 14h de domingo até as 23h. No domingo o tráfego de caminhões estará proibido na Castelo, no sentido capital. O Sistema Anhangüera-Bandeirantes espera cerca de 500 mil veículos nas duas rodovias. Para evitar filas nos pedágios, a AutoBan, concessionária do sistema, acionará a operação papafila, realizando a cobrança antes das cabines. (Agências)

Juíza manda TAM indenizar

A

juíza Márcia de Andrade Pumar, do 1º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro, determinou que a companhia aérea TAM pague R$ 2.500 ao servidor público Carlos Guedes Brito, de 29 anos, a título de indenização por danos morais. No dia 22 de dezembro Guedes Brito e sua esposa dormiram numa sala de embarque do aeroporto de Natal por causa do caos aéreo. Eles aguardavam o vôo de volta do Rio Grande do Norte, onde passaram férias, para o Rio. A TAM ainda pode recorrer. "Eu não quero ficar rico à custa da companhia aérea, mas as pessoas não podem se acostumar e achar que tudo isso é normal", disse ele. O vôo de Guedes estava previsto para sair de Natal à 0h20, mas só decolou às 13h30 do dia seguinte. "No check-in disseram que

estava tudo normal. Quando entramos na sala de embarque, vimos o caos. Pessoas deitadas no chão e nenhuma satisfação da companhia aérea. Não nos ofereceram nem um copo de água", afirmou ele, que estava voltando de férias. "Passei dias descansando de um ano de trabalho e no primeiro dia de volta me estressei mais do que no ano inteiro", reclamou. Sua advogada, Heloísa Galaxe, considerou importante para a vitória judicial o fato de seu cliente ter fotografado os painéis do aeroporto, demonstrando que o horário de embarque havia mudado pelo menos três vezes. Na Justiça, a TAM atribuiu o atraso a problemas no tráfego aéreo. A assessoria da empresa disse ter sido informada da decisão e que tomará as providências legais cabíveis. (Agências)


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quinta-feira, 5 de abril de 2007

Idéias em fermentação

LAZER - 3

GASTRONOMIA Feriadão com bacalhau e chocolates Fotos: Divulgação

José Guilherme R. Ferreira

A

imagem de Tom Wark na abertura do seu blog Fermentation não é lá muito amistosa. É como se ele estivesse ali para alertar o internauta desavisado: aqui você não vai encontrar dicas de vinho para a festa de aniversário. "Não recomendamos a ninguém o uso do Fermentation como manual de treinamento para sommeliers", diz. Criador de estratégias de comunicação para a indústria do vinho, com 17 anos de experiência, Tom Wark mantém seu Fermentation na rede desde 2004, garimpando sem descanso as notícias desse universo. E sem medo de opinar. Um de seus bombardeios é dirigido ao mapa das áreas vinícolas dos Estados Unidos (American Viticultural Areas, AVAs), as "appellations" americanas desenhadas por burocratas de Washington. Uma "ferramenta de marketing" mais do que uma

chancela precisa para o vinho de cada região, diz Tom. Para ele, as AVAs não foram bem definidas e nelas não se tem homogeneidade de solo e clima para que o consumidor fique bem informado sobre o caráter e a alma do vinho que está na garrafa. Entre 2000 e 2005, o número de vinícolas cresceu 70% nos Estados Unidos, passando de 2.904 para 4.929. Vinhos e uvas contribuem hoje com mais de US$ 162 bilhões para a economia americana. Em recente comentário, Tom faz a defesa de um novo sistema de distribuição dos vinhos nos EUA: uma rede "com tecnologia" capaz de integrar vinicultores e varejistas. Venda direta on-line é tudo que assusta os atacadistas. P.S. : O acréscimo descuidado de uma informação no texto da coluna passada (Rações de Persépolis) provocou um erro de concordância maior do que todo império persa.

Bacalhau ao forno, do restaurante Via Castelli, servido com doses generosas de azeite: tradição da SextaFeira Santa

TRADIÇÃO, JEJUM. E CORDEIRO NO DOMINGO. Lúcia Helena de Camargo

http://fermentation.typepad.com/fermentation/ http://www.winepros.org/consumerism/ava.htm

ADEGA

Os sabores da Páscoa Sérgio de Paula Santos

H

á muitos anos, em Lisboa, na Calçada do Duque, uma longa escadaria que liga o Rossio ao Bairro Alto, entramos em uma tasca rústica mas simpática, que existe ainda hoje, encontramos um ruidoso grupo de brasileiros. Tendo pedido bacalhau, não chegavam a um consenso sobre o vinho, se branco por se tratar de peixe ou tinto por ser um prato encorpado. Foi quando o taberneiro impaciente, e certamente cansado, sentenciou: "Bacalhau não é peixe, bacalhau é bacalhau!" Já então havia a preocupação do acompanhamento do vinho com a comida, hoje verdadeira psicose, de enófilos, de aspones, "conhecedores" e de gente insegura. Bem pensando, o taberneiro da calçada do Duque tinha razão – bacalhau não é peixe, mas o modo de preparar vários peixes, de cerca de dez famílias e mais de 200 espécies, quase todas encontradas em águas salgadas e geladas do hemisfério norte, encontrando-se também bacalhau de água temperada e até de água doce. O bacalhau que conhecemos e

nosso mercado há cerca de dez anos. Nosso curimbatá também é freqüentemente processado como bacalhau no Nordeste. Vinho - Podendo o bacalhau ser preparado de inúmeras maneiras, inclusive com o peixe fresco, como fazem na Escandinávia, são também várias as opções de vinhos para o prato. O bacalhau pode ser servido desde o aperitivo, como bolinho de bacalhau, até um refinado "Bacalhau nas Natas ou um "Bacalhau Espiritual", cujas receitas encontram-se nos livros. Como aperitivo pode ser acompanhado por um bom Chardonnay, um Xerez bem seco (Manzanila), um espumante ou um champanhe, sempre secos. Na condição de prato principal, vinhos brancos ou tintos, leves ou encorpados, conforme a receita. Como vemos - quase todos os vinhos que existem... Um arroz-de-bacalhau vai bem com um vinho verde branco, como um Alvarinho do Minho ou um Albariño da Galícia. Se for uma receita bastante azeite, alguns brancos encorpados – um Redoma do Douro, um Pera Manca do Alentejo, um Por-

consumimos habitualmente, comprado seco e salgado, pertence apenas a uma meia dúzia de espécies, da qual a mais valorizada é a do gadus morhua, por muitos chamado de bacalhau "legítimo", denominação sem sentido pois que, como vimos, "bacalhau" é o preparo do peixe, da pesca à cozinha. Sendo o bacalhau comercializado seco e salgado, (além de eviscerado e sem cabeça), o consumidor não fica sabendo, na realidade, o peixe que compra. O gadus morhua quase desapareceu pela pesca predatória, até que em 1993 algumas medidas atenuaram a situação, sem resolvê-la. Ainda hoje, com todas as restrições, são pescados 6 milhões de toneladas de gadídeos por ano em todo mundo, metade dos quais de gadus morhua. As outras espécies de bacalhau são o Saithe (Pollachius virens), de sabor mais acentuado, o Ling (Molva molva), mais delgado, o Zarbo (Brosnius brosme), menor e mais robusto, o Urophycis brasiliensis, mais conhecido por Abrótea e o Gadus macrocephalus ou bacalhau do Pacífico, que chegou ao

ta dos Cavalheiros do Dão etc. Caso haja condimentos na receita, como Pil-Pil, pimenta ou tabasco, um tinto encorpado, também do Douro, do Alentejo, do Dão, mas também um Tempranillo da Rioja ou da Rebera del Duero acompanham bem o bacalhau. Cabe lembrar entretanto, que a escolha do vinho sempre deverá caber ao paladar do consumidor, independentemente das sugestões ou palpites de quem quer que seja. Finalizando, para bem encerrar uma boa refeição como bacalhau nada como um bom queijo da Serra da Estrela, um vinho do Porto Vintage e um doce de ovos com amêndoas. Depois, o mundo pode acabar. Como o bacalhau, morreremos pela boca... Sérgio de Paula Santos é médico e crítico de vinhos. Membro-Fundador da Federação Internacional dos Jornalistas e Escritores do Vinho (Fijev), é autor de livros sobre vinhos, o último dos quais, O Vinho e suas Circunstâncias, Senac, São Paulo, 2003.

D

ifícil fugir da tradição: Sexta-Feira Santa é dia de comer bacalhau. E o domingo de Páscoa é a data de celebrar o renascimento, simbolizado pelo cordeiro, encontrado em preparos apetitosos. Para os tradicionalistas, a sugestão é o jantar da Sexta Santa no Via Castelli, restaurante que funciona há 30 anos em Higienópolis, e além do ambiente de casa da avó, serve pratos fartos feitos com ingredientes de primeira. A principal pedida é o bacalhau ao forno, que consiste no peixe cozido no azeite, com polpa de tomate fresco, lascas de pimentão, cebolas e batatas miúdas, ovos cozidos e azeitonas pretas. A porção individual custa R$ 58 e duas pessoas pagam R$ 105. O bacalhau à portuguesa inclui brócolis, batatas e cebolas miúdas, ovos cozidos, azeitonas pretas, dentes de alho e azeite extra virgem a gosto (individual, R$ 62 e duas pessoas, R$ 110). Há ainda o risoto de bacalhau, servido acompanhado de coração de alcachofra (R$ 39 e R$ 70). No almoço de domingo, o extenso cardápio italiano de massas e carnes volta à cena. O raviolone de ricota com molho de tomate seco e espinafre preparado pelo chef Bolinha faz valer a ida ao restaurante. E a casa vai presentear as crianças com ovos de Páscoa. Se a idéia for fazer a refeição em casa, mas sem trabalho e com toque lúdico, há as massas em formato de coelhinhos e ovinhos da La Vera Pasta, rotisserie localizada em Moema. Recheadas com mussarela de búfala, as grandes custam R$ 4 cada. No Cantaloup, o chef Renato Carioni criou um caprichado cardápio para domingo de Páscoa, cuja atração principal é o carré de cordeiro com cebolas recheadas e polenta de grão-de-bico ao perfume de sálvia (R$ 52). Na sobremesa, o restaurante servirá o Ovo Surprise, metade de um ovo de Páscoa recheada com coco (R$ 18). No restaurante O Compadre, o bacalhau mantém o status de ator principal, entrando no bufê em forma de moqueca, e chega em variações como a casquinha de bacalhau (foto), receita do chef e proprietário Marcius Temperani. Para o domingo, a pedida é a perna de carneiro com batatas coradas. Já a churrascaria Grill Hall - Prazeres da Carne, além dos 40 tipos de saladas e frios, inclui cinco pratos de peixe e frutos do mar para a sexta. Entram meca, moqueca de camarão, moqueca de peixe, bacalhau e salmão grelhado. Nesse dia o rodízio custará R$ 70. E no domingo de Páscoa, as crianças ganham uma cesta com mini ovos de chocolate. E para quem a festa não fica completa sem chocolate, este ano há várias opções de ovos de Páscoa que fogem do lugar comum. A Confeitaria Christina, conhecida pelos doces austríacos, resolveu prestar homenagem ao gênio musical Wolfgang Amadeus Mozart, com a criação do ovo Mozart, que leva 1/3 de chocolate belga e 2/3 de chocolate meio amargo. O recheio é composto de Orangette, da Confeitaria Christina

bombons com marzipan de pistache. Também para a ocasião está sendo vendido o ovo Orangette, com casca recheada de creme de laranja. Os ovos são feitos nos tamanhos de 200 gramas (R$ 27), 500 gramas (R$ 67,50), 700 gramas (R$ 94,50) e um quilo (R$ 135). Na doceria Amor aos Pedaços, a novidade é o recheio de m o u s s e d e ave l ã d o s ovos de Páscoa. E voltam este ano os recheios tradicionais de bicho-depé, brigadeiro e marshmallow, todos vendidos a R$ 10,50 pelo ovo de 75 gramas e R$ 57,50 o de 400 gramas. Ainda mais diferentes são os ovos da edição 2007 da Anusha Chocolates: crocante de pipoca e trufado de caiprinha. A proprietária e chocólatra assumida é Ana Castanho, a Anusha, que

foi até a Bélgica estudar como melhorar suas técnicas de produção de chocolates, para vendê-los em sua loja da Vila Vila Olímpia. Há ainda o ovo recheado com pão-de-mel, calda de maracujá, baba-de-moça e sucrilhos.

G Via Castelli - Rua Martinico Prado, 341, Higienópolis, tel.: (11) 3662-2999. G La Vera Pasta – Rua Canário, 501, Moema, tel.: (11) 5051-3912.

O carré de cordeiro do menu especial, no Cantaloup Tadeu Brunelli/Divulgação

Acima, as massas em forma de coelhinhos da La Vera Pasta. Os ovos de Páscoa decorados da doceria Amor aos Pedaços (acima, à direita); o ovo de pipoca inventado pela chocólatra confessa Anusha (ao lado). E os camarões da churrascaria Grill Hall - Prazeres da Carne, que inclui mais frutos do mar no bufê nesta época, para dar opções aos cristãos que fazem jejum de carne.

Tadeu Brunelli/Divulgação

G Cantaloup - Rua Manuel

Guedes, 474, Itaim, tel: (11) 3078-3445. G O Compadre - Rua Otto Baumgart, 500, tel: (11) 6222-3131, Shopping Lar Center. G Grill Hall - Prazeres da Carne – Rua Pedro de Toledo, 1361, Vila Mariana, tel.: (11) 5572-0018. G Confeitaria Christina - Rua Vieira de Moraes, 837, Campo Belo, tel.: (11) 5044-5400 G Amor aos Pedaços - telefone do SAC: (11) 5502-8103. G Anusha Chocolates - Rua Dra. Maria Augusta Saraiva, 46, Vila Olímpia, tel.: (11) 3045-6054.


quinta-feira, 5 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 3


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Saúde Educação Clima Ambiente

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Parecia que era um avião que tinha caído aqui. Geraldo Ferreira, pedreiro, sobre o acidente

BOMBEIROS AINDA TRABALHAM NA REMOÇÃO DE ENTULHO

VENDAVAL PISCINÕES O governador José Serra inaugura hoje os dois primeiros piscinões de Osasco.

Ó RBITA

ORKUT Para impedir apologia ao crime, Ministério Público do Rio de Janeiro vai entrar no Orkut. Ricardo Nogueira/Folha Imagem

Danilo Verpa/FolhaImagem

PROTESTO NA DASLU

I Remoção de escombros na Rua João Carlos Mallet: empresa dona de hangar vai pagar danos materiais aos proprietários das casas atingidas.

Casa condenada na zona sul Residência danificada pelo vendaval pode ser demolida. Especialista alerta para novos ciclones.

U

ma das seis casas da rua João Carlos Mallet atingidas pela destruição de quatro hangares do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foi condenada ontem após inspeção dos agentes técnicos da subprefeitura da Vila Mariana. O acidente ocorreu na tarde de terça-feira, quando uma forte tempestade, com ventos de até 108 quilômetros por hora, atingiu a zona sul da Capital. A chuva também interrompeu o fornecimento de energia elétrica em vários bairros, deixando 195 mil imóveis sem luz. Parte deles só teve a energia restabelecida ontem. A casa que deve ser demolida foi atingida pela estrutura metálica e telhas do galpão da TAM, ferindo levemente duas pessoas que trabalhavam na rua e a dona do imóvel. Outras quatro casas ficaram danificadas. Todos os moradores foram levados para um hotel na região. Segundo a assessoria de imprensa da TAM, a empresa vai pagar os danos materiais dos proprietários das casas e custos de hospedagem. Uma das famílias desalojadas é a da dona de casa Mizue Futema, de 62 anos, que sofreu ferimentos leves e foi internada no Hospital Santa Marina. Segundo familiares, ela passa bem. Mizue mora há mais de 30 anos no local.

Alex Silva/AE

sair de casa é a de Antonio Antonuzi, cuja mulher, Michele Ferreira Narciso, está grávida de oito meses. Ela teve uma crise de pressão alta na hora do acidente e teve de ser levada para o Hospital Santa Marina. Michele estava em casa com a empregada na hora do temporal. “Tinha acabado de montar o quarto do b e b ê . D e struiu tudo”, Limpeza da área começou na noite de terça-feira lamentou. As telhas Além de Mizue, ficaram feri- que voaram dos hangares atindos dois pedreiros que traba- giram também as ruas Maria lhavam na garagem da casa Longo, Mário Paranho Pederdela. Geraldo da Silva Ferreira neiras, Miguelino Miguel Frateve a cabeça atingida pelo ga e José Faria. Maria de Araúdestelhamento. Ele disse que, jo, de 82 anos, sofreu um enfarno momento do acidente, pen- te às 18h20 e foi retirada às 19h sou que ia morrer. “Parecia que pelo Corpo de Bombeiros. Ela era um avião que tinha caído foi levada ao Hospital São Pauaqui em cima. Estalava e eu lo, na zona sul. A dona-de-casa Dulcina achava que a casa ia cair.” O ajudante dele, João Batista de Beall conta que achou que um Souza, também ficou machu- avião tinha caído quando ouviu um estrondo em sua garacado e permanece internado. Outra família que teve de gem. “Foi um estouro. Achei

que tinha caído um avião. Peguei meus gatos e meus cachorros e fui para a sala”, afirmou. A casa dela, na rua Mário Paranho Pederneiras, foi destelhada por causa dos fortes ventos e ficou alagada. A retirada dos escombros começou na noite do acidente. Ontem, os bombeiros ainda trabalhavam na remoção do entulho. Clima - Ventos fortes, raios e chuvas alagando ruas e mais ruas serão cada vez mais constantes em São Paulo nos próximos anos. O alerta é do professor Augusto Pereira, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciência Atmosférica da USP. “O sistema está reagindo, cada vez teremos mais condições de tempestades violentas”, diz Pereira, que é pessimista ao analisar a situação da cidade. Segundo ele, a diminuição das áreas verdes provoca aumento da temperatura, o que agrava o problema das chuvas: “Quando a temperatura é alta, o sistema reage com chuvas". "As mudanças que ocorreram na região metropolitana no último século foram muito grandes. A cidade está se verticalizando e expandindo para a periferia. Essas mudanças são maiores que as mudanças globais. Aqui há muita queima de combustível fóssil, poluição, gases", lamenta o professor. (Agências)

ntegrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) fizeram um protesto ontem em frente à loja Daslu, na Vila Olímpia, zona sul. O movimento estima que 200 sem-teto participaram da manifestação pacífica que, segundo coordenadores do movimento, chamou a atenção para a

desigualdade social. Os manifestantes chegaram à Daslu por volta das 13h e ficaram na frente da loja por uma hora. Eles tentaram entrar, mas foram impedidos por seguranças. Segundo o MTST, o protesto não foi contra a Daslu. A loja foi escolhida por mostrar a “concentração de renda e descaso com a periferia.” (Agências)

ATROPELAMENTO MATA 2 E FERE 3

F

oram enterradas ontem em Jaú, interior de SP, as duas vítimas fatais do acidente ocorrido anteontem no centro da cidade. A perua Mitsubishi Pajero, conduzida por Walderez Regina Venturini Macacari, bateu num Fusca e entrou na contramão, atropelando cinco idosos que tinham acabado de sair da missa. Outros três veículos e uma árvore foram danificados. Valdete Ometto Ciamaricone, de 65 anos, morreu no local. Adelmo Pataro, de 77 anos, chegou

a ser levado para a Santa Casa de Jaú, mas também não resistiu. Elizabete Braga Roque, de 71 anos, Maria Terezinha Tirolo, de 53 anos, e Iraci Sacado Pataro, 77, mulher de Adelmo, continuam internadas. O delegado Luverci da Costa Mello prendeu a motorista em flagrante por homicídio doloso e acidente de trânsito, mas ela foi liberada após o pagamento de uma fiança de R$ 4,5 mil. A motorista vai responder ao processo em liberdade. (AE)

NOVO CEBOLÃO NA MARGINAL TIETÊ

O

governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab anunciaram ontem mais um projeto para tentar desafogar o trânsito em São Paulo: trata-se de um novo "cebolão" na marginal Tietê. O projeto, que prevê a construção de três acessos entre a ponte Atílio Fontana, na marginal Tietê e o km 19 da Anhangüera, em Osasco (Grande São Paulo), está orçado em R$ 266 milhões. "A obra vai ser feita pela concessionária Autoban. Esses investimentos fazem parte do contrato com a concessionária. Elas têm por obrigação fazer obras

que o Estado determina. São recursos públicos, porque são pagos pelo pedágio, administrados por uma empresa eficiente, que é a Autoban. Acho que a gente tem de fazer justiça. Essa área de concessão estatal está funcionando muito bem. Vamos modernizar as marginais, entregar os serviços permanentes de manutenção, de cuidado pelos dois lados da marginal Tietê, ficando o trecho do meio, que continuará sob a responsabilidade da Prefeitura de São Paulo", disse Serra. (Agências)


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4 -.LAZER

quinta-feira, 5 de abril de 2007

VISUAIS

DCultura Lewis, órfão de 13 anos (menino loiro, no centro), pequeno gênio capaz de construir máquinas variadas e com uma idéia fixa: procurar sua mãe

CINEMA

EM FAMÍLIA, NO TÚNEL DO TEMPO.

A

possa ter uma família. Mas nem tudo dará certo, porque a trama tem que avançar. Assim, aparecerá o malvado Bandido do Chapéu Coco, junto com seu diabólico parceiro, Doris, para roubar a máquina. O menino, porém, tem lá suas armas, que incluem alguma astúcia e muita esperança. E acaba embarcando numa viagem no tempo com o misterioso Wilbur Robinson, em direção ao futuro. Ele será recebido pela família Robinson, que tem hábitos engraçados, estapafúrdios e, de alguma maneira, estranhamente parecidos com os dele próprio.

estréia da engraçada animação A Família do Futuro neste final de semana prolongado pode ser uma boa opção de programa para as crianças. Mas adultos também correm o risco de encontrar entretenimento de qualidade na história do menino Lewis, de 13 anos, um geniozinho que constrói geringonças científicas, que quase sempre funcionam. Órfão, ele vai arriscar tudo na sua mais recente invenção – e também a mais ambiciosa: o Memory Scanner, uma máquina que consegue ver o passado e dessa forma o ajudará a encontrar sua mãe biológica, para que ele

Sempre no encalço do atrapalhado vilão do Chapéu Coco, Lewis vai tentar recuperar a máquina, único meio de voltar para casa. Mas onde mesmo ele se sente em casa? Nesse ponto virão lições sobre a união familiar, confiança em si próprio e planos para o futuro. O argumento é baseado no livro A Day with Wilbur Robinson, de William Joyce. Gerado nos estúdios Disney, o produtor é John Lasseter, que dirigiu os ótimos Toy Story eCarros. É o primeiro longa-metragem dirigido por Stephen Anderson, que foi supervisor de história de Irmão Urso (Brother Bear) e A Nova Onda do Imperador (Emperor’s

New Groove), também da Disney. No original americano, a dublagem é feita por Angela Bassett, Tom Selleck, Harland Williams, Laurie Metcalf e Ethan SandlerLewis. Mas o filme estréia no País com muitas cópias dubladas e apenas algumas legendadas. Nos Estados Unidos, 600 cinemas com o recurso 3D exibem a animação. Em São Paulo, a única que dispõe desse tipo de projeção é a sala 3D do Cinemark do Shopping Eldorado.

Olhar germânico em SP

U

m espaço de exposições fora do circuito Paulista-Jardins foi inaugurado em Santana com uma bela mostra de fotos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em caráter permanente, a exibição inclui imagens feitas pelo fotógrafo alemão Werner Haberkorn desde os anos de 1930. A intenção inicial era divulgar as cidades brasileiras a alemães que tinham intenção de sair de seu país e vir morar no Brasil, nos tempos de Segunda Guerra Mundial. Nascido em Mislowitz, na Alta Silésia, região que integrava a Alemanha e hoje pertence à Polônia, Haberkorn visitou o Brasil pela primeira vez em 1936. Depois, o próprio fotógrafo, que faria cem anos no dia 12 de março, se instalaria definitivamente no País em 1937 e continuaria produzindo imagens, chegando a ficar conhecido pela atuação da Fotolabor, empresa que estabeleu-se na avenida São João, no centro de São Paulo,

produzindo fotocópias, fotografias em porcelana e imagens para catálogos de empresas industriais e comerciais, além de ter sido uma das grandes editoras de cartões postais da época. Assim, há na exibição paisagens também captadas nas décadas de 1940, 1950 e 1960. Werner teve dois filhos, Vera e Ernesto, que idealizaram o espaço cultural. “A especialidade de meu pai era subir nas torres das caixas d'água de fábricas e, de lá, tirar fotos panorâmicas. Isto até os 85 anos”, lembra Ernesto Haberkorn. (LHC) Espaço Cultural Werner Haberkorn, na Data Byte de Santana, Rua Alfredo Pujol, 419 (próximo ao Metrô Santana), tel.: (11) 3981-7003.

Acima, avenida 9 de Julho, no final da década de 1940; abaixo, o estádio do Morumbi em 1963.

A Família do Futuro (Meet The Robinsons). Direção: Steve Anderson.

C

artola (Brasil, 2006, 85 minutos). direção: Lírio Ferreira e Hilton Lacerda. O documentário conta a vida do carioca Angenor de Oliveira (foto), o Cartola (1908-1980), figura emblemática da música popular brasileira e mestre da Mangueira. Para mostrar o contexto da trajetória do sambista ao longo da história, o filme traz imagens de arquivo, como cenas dos carnavais dos anos de 1920, 1930 e 1940, no Rio de Janeiro. Com orçamento total de R$ 1,2 milhão, o longa usa depoimentos de gente que conviveu com Cartola e inclui imagens encenadas – como as protagonizadas pelo ator mirim Marcos Paulo Simião, que vive o músico quando criança. Além do pessoal da comunidade da Mangueira, aparecem críticos, historiadores, cantores e compositores para desenhar um perfil do grande Cartola.

C

aixa 2 (Brasil, 2007, 83min). Direção: Bruno Barreto. Comédia com bons diálogos, a trama toda dura um único dia. Fúlvio Stefanini é Luiz Fernando, presidente de um banco federal que planeja tomar para si R$ 50 milhões, obtidos em uma negociação com precatórios. Cássio Gabus Mendes é Roberto, o aturdido assessor. E Giovanna Antonelli vive Ângela, ambiciosa secretária que pode ajudar na negociata, entrando como "laranja", ou atrapalhar, exigindo parte do dinheiro. Algo dá errado com o depósito em uma conta em Zurique, na Suíça. E com a demissão de 500 funcionários do banco, a trama se complica mais. O elenco tem Zezé Polessa e Daniel Dantas. O

Fotos: Divulgação

OUTRAS ESTRÉIAS França e uma filmadora. Ele vai para Cannes exatamente na época do famoso festival de cinema e, a partir do momento em que embarca, em Londres, no Eurostar para Paris, começa a filmar tudo. Confusões, malentendidos e muitas trapalhadas típicas depois, ele chega ao objetivo: a praia da Côte D´Azur, na cidade francesa. O elenco conta ainda com Rowan Atkinson, Willem Dafoe, Emma de Caunes e Jean Rochefort. filme embarca no sucesso de público conquistado pela peça de mesmo nome, de Juca de Oliveira, cuja estréia em São Paulo foi em 1997.

A

s Férias de Mr. Bean (Mr. Bean's Holiday, Reino Unido, 2006). Direção: Steve Bendelack. Mr. Bean (Rowan Atkinson, foto), o famoso personagem cômico da TV, emplaca com seu humor britânico. Lançado no último fim-de-semana no Reino Unido, Malásia e Cingapura, a fita vem alcançando números impressionantes de bilheteria. Apenas nesses três países, o filme entrou em cartaz com 137% mais público do que o ótimo Piratas do Caribe - A Maldição da Pérola Negra e 23% maior do que Cassino Royale, a última aventura do agente 007 em tela grande. Com argumento simples, começa numa tarde chuvosa na Inglaterra, com Mr. Bean ganhando o primeiro prêmio na rifa da igreja local: uma semana de férias no sul da

Um Beijo a Mais (alto); Caixa Dois e Uma Juventude

U

m Beijo a Mais (The Last Kiss, Estados Unidos, 2006, 115 minutos). Direção: Tony Goldwyn. Nesta comédia romântica, o rapaz Micheal (Zach Braff) está de casamento marcado com Jenna (Jacinda Barrett), com quem namora há três anos. Prestes a fazer 30 anos, ele acredita ter uma vida completa, até que conhece Kim (Rachel Bilson). A jovem faz com que ele repense tudo que já conseguiu em sua vida e também se está preparado para o casamento. A trama é uma adaptação do filme italiano O Último Beijo (L'Ultimo Baccio), escrito e dirigido por Gabriele Muccino em 2001. E o roteiro do longa é de Paul Haggis, ganhador dos prêmios Oscars de melhor filme e roteiro, por Crash - No Limite.

I

Hate São Paulo (Brasil/Estados Unidos, 2003, 89 minutos). Direção: Dardo Toledo Barros, que faz seu primeiro longametragem. Paulistano revoltado com as agruras da cidade, o diretor carrega demais nas cores. E o tom tem desagradado seus próprios conterrâneos, além de cariocas, baianos, gaúchos etc. A partir de um título que faz uma forte afirmação, ainda que em inglês (I hate São Paulo: Eu Odeio São Paulo), o espectador imagina que há pontos de vista a serem defendidos. Porém, não é assim, pois carece de originalidade. O filme conta a história de Daniel (Claudio Fontana) um executivo do mercado de ações que trabalha demais, deixando de dar a merecida atenção à mulher e à filha. Mas ele é passado para trás por um colega e perde tudo, do emprego à família. A saída poderá estar no encontro que acontece em seguida,

com um amigo de seu pai, Thomas (Wolney de Assis), que lhe conta um segredo da época do governo militar no Brasil, quando ele e seu estavam envolvidos na produção de um documentário sobre estrangeiros na cidade de São Paulo.

U

ma Juventude como Nenhuma Outra (Karov la bayit/Close to Home, Israel, 2006, 90 minutos). Direção: Vidi Bilu e Dalia Hagar. As diretoras do filme deixam claro que a intenção é mostrar o exército de Israel sob a ótica feminina, já que todos as histórias contadas são sempre sobre soldados homens. Smadar (Smadar Sayar) e Mirit (Neama Shendar) são duas garotas israelenses de 18 anos que cumprem o serviço militar em Jerusalém. A tarefa delas é patrulhar as ruas da cidade, com ordem para deter os palestinos que encontrarem no caminho, checar seus documentos e os registrar em um formulário especial. Entretanto, as duas jovens vivem imersas em detalhes de suas próprias vidas – seus romances, suas separações e o rico relacionamento que se desenvolve entre elas. Até que um dia a realidade política de Jerusalém pega ambas de surpresa. O longa foi premiado no Festival de Berlim em 2006.

No alto, Viaduto do Chá no final da década de 1950 e um panorama da região central da cidade, na mesma época; ao lado, autoretrato de Werner Haberkorn

MOSTRA DO ACADÊMICO DE ALMEIDA JR. ATÉ DIA 15 O grande representante da arte acadêmica do século 19 na Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2, tel.: (11) 3229-9844. Terça a domingo, 10h às 18h. R$ 4.


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

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quinta-feira, 5 de abril de 2007

LENTE DE

AUMENTO A NOVA VARIG E A CONCORRÊNCIA

G A compra

da Varig pela Gol representa, em termos práticos, a formação de um duopólio. 90% depois da aquisição. Além disso, a compra da Varig pela Gol representa, em termos práticos, a formação de um duopólio. Ao contrário do que tem sido afirmado por vários especialistas, não está totalmente claro que a conduta futura do binômio Gol-TAM seja uma guerra tarifária, que seria prejudicial a ambas. Por outra parte, uma das principais justificativas para a fusão ou aquisição entre empresas é a geração de ganhos de escala, onde se busca evitar a duplicação de custos administrativos ou operacionais. Desse modo, o mais provável é que a quantidade total de vôos domésticos e internacionais seria maior no caso de permitir-se a aquisição da Varig por outro grupo ou consórcio. Por que a entrada de um grupo internacional, como a Lan, chilena, ainda causa "temores" nacionalistas? Outra consideração importante é que as reduções de custos alcançadas, num contexto de poder oligopólico, não necessariamente serão repassadas ao consumidor.

Céllus

A

A manutenção do nome Varig e a segmentação de mercado que será implementada - onde a Gol continuaria a ser uma empresa de baixas tarifas, com escalas e serviço a bordo minimalista, enquanto a Varig atenderia a um segmento de passageiros que valoriza vôos diretos, programas de milhagem e outras facilidades - tem sido falaciosamente apresentadas como instrumentos de aumento da concorrência. A denominação correta para esse tipo de segmentação é "Discriminação de preços de terceiro grau", onde a empresa segmenta o mercado em duas partes: um grupo de consumidores menos sensíveis ao preço (aqueles que presumivelmente viajariam pela Nova Varig) e outro com maior sensibilidade ao preço (aqueles que presumivelmente continuariam viajando pela Gol). Essa discriminação, estratégia altamente rentável para quem a pratica, além de ser uma clara confissão de poder oligopólico, provavelmente significará que os passageiros menos sensíveis ao preço pagarão tarifas mais elevadas que o habitual. Esperamos e confiamos, sinceramente, que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) leve em consideração os argumentos anteriores e possa, de forma livre e autônoma, impugnar essa transação ou estabelecer junto à Agência Nac i o n a l d e Av i a ç ã o C i v i l (ANAC) uma regulação efetiva do setor. Caso contrário, haverá importante perda no bem-estar dos passageiros, que já se sentem suficientemente desvalidos e entregues à sua própria sorte com o caos aéreo que se instaurou em nosso país.

Grossa besteira BENEDICTO FERRI DE BARROS

N

ão se podia esperar outra coisa senão apagões como consequência da prioridade dada ao pagamento de dívidas internacionais e o ridículo investimento governamental nas necessidades da infra-estrutura - que melhoraram (segundo a linguagem de pau petista) os "fundamentos da economia" -, ao preço de um afundamento do País, do povo e de sua economia no primeiro mandato de Lula, fazendo-nos decair de nação emergente para submergente, acima apenas do Haiti (o que se corrigiu no início deste segundo mandato, reformulando os critérios do IBGE). Entre as diversas áreas fundamentais da estrutura nacional, a aeroviária. Dinheiro não faltou para o Aerolula, mas mesmo para um leigo parecia evidente que, desde há muito, os principais aeroportos estavam atingindo o limite de saturação de sua capacidade. Trágico? Não: o cômico é que com suas manigâncias Lula haja conseguido (como "nunca antes") transformar um apagão em um fogaréu. Fruto da incompetência, que é a característica primordial de sua gestão e do seu estilo de pelotiqueiro exibicionista e autoritário. O arrolamento cadastral das besteiras e enormidades cometidas ultrapassa o trágico. Mais do que ao cômico, chega ao fabuloso: o fabuloso das fábulas. Faz-nos lembrar, de imediato, a do parto da montanha e a da disparada do coelhinho. A convulsão da montanha pariu um rato. E a disparada do coelhinho se justificava porque havia caçadores de elefantes na floresta, como ele explicou para o cágado, e não ia ter tempo de explicar que era um coelho e não um elefante... Se não, vejamos. Que faz Lula ao se ver diante do apagão aeronáutico? Em lugar de convocar os ministros do setor, que ele mesmo escolhera, incumbe um civil, ministro do Planejamento, de negociar com os coelhinhos controladores dos vôos. Aos coelhinhos foi prometido aumento salarial, garantia de não investigação nem puni-

ção por atos irregulares, e até ilegais, que pudessem ter cometido. A inepta decisão do presidente executada por seu planejador saiu pela culatra. Encorajados pela demonstração de fraqueza do governo, de faltosos os controladores se transformaram em amotinados e na sexta-feira, dia 30, promoveram a um apagão geral dos vôos nos aeroportos nacionais. Neste momento, o mandante do ministro se deu conta de que havia trocado um apagão por um fogaréu, transformando um problema operacional no que poderia ser a maior crise de seu governo. (Lembram-se da besteira de Jango com os sargentos?). Ora bolas! O presidente tem autoridade legítima para demitir e trocar ministros de sua nomeação, mas não o direito de desacatá-los, passando a outros suas intransferíveis atribuições de comandantes militares. Num caso dessa natureza e gravidade, a desautorização das chefias equivalia a abolir os princípios da hierarquia e disciplina, que em um Estado de Direito mantêm as tropas nos limites da legalidade. Pior que um desacato, isso foi uma demonstração de incompetência grosseira e uma grossa besteira. Ao se dar conta do fogaréu que acendera, o presidente chamou de volta os chefes das Forças Armadas e passou a atirar contra os coelhinhos, dizendo-se traído, chamando-os de irresponsáveis e outros nomes feios.

A

novela não se encerra, entretanto, por aqui. Novos episódios prosseguirão no Congresso e no Judiciário e em outros órgãos institucionais do País. Assim como as deficiências da infra-estrutura aeroviária. Pois é evidentemente falso atribuir-se ao sistema de controle de vôos e seus agentes (que vinha funcionando, apesar de tudo) erros e besteiras motivados pelo autoritarismo e incompetência da política Lula-petista que (da capo ao início deste artigo) alcança toda a infra e a superestrutura da Nação.

L ula conseguiu ("como nunca antes") transformar um apagão num fogaréu

ULISSES RUIZ DE GAMBOA É ECONOMISTA DO

INSTITUTO GASTÃO VIDIGAL

A Gol e a TAM controlarão 90% do mercado

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Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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No país dos (a)pagões MARCO AURÉLIO SPROVIERI

N Alex Silva/AE

aquisição da Varig, uma das maiores e mais emblemáticas empresas aéreas brasileiras, por parte da Gol, uma das líderes do mercado, tem sido apresentada como favorável por vários analistas e consultores. É evidente que o pior cenário possível seria o desaparecimento da Varig, com a redução do número de vôos e o conseqüente aumento de tarifas e piora de serviços. À diferença do mercado de chocolate e de cerveja, o mercado de transporte aéreo possui fortes barreiras à entrada, tais como ganhos de escala, requerimentos de capital e limites à participação do capital estrangeiro. Assim, é preocupante o fato da participação conjunta no mercado nacional da Gol e da TAM alcançar aproximadamente

ovamente o brasileiro é vitimado pelo chamado “apagão aéreo”, atrasos, cancelamentos de vôos, além da hibernação de horas dentro de um avião no chão. Este por certo é o mais hilário dos acontecimentos; o cidadão compra uma passagem para um vôo de hora ou hora e meia, e fica duas horas dentro de um avião no solo, escutando as mais irritantes explicações do comandante não que a culpa seja dele, pois ele também está preso, mas pela absurda inconsistência dos fatos. Como fica, então, o direito do consumidor? A empresa aérea não pode ser responsabilizada, pois o fato superveniente é que ela não pode decolar sem autorização da torre. A Infraero não administra o controle de vôo, que é da Aeronáutica. A Aeronáutica não administra os controladores, que em parte são militares, parte são civis, que alegam haver pane nos equipamentos, que raios atingiram o radar, que não foi consertado porque o Ministério da Defesa não deu o dinheiro... Enfim, um monte de empurra-empurra; só o passageiro/consumidor não tem para quem empurrar o seu prejuízo: desgaste, perda de negócios e compromissos, assim como tudo em que o governo "do povo para o povo” está no meio. O cidadão é sempre lesado, porque no governo não existe responsáveis. No máximo ouvimos que "foi determinado o maior rigor na apuração das responsabilidades"! Isso na verdade que dizer rigorosamente nada. Assim como, quando ouvimos dizer que a Polícia Federal faz operação-padrão, o resultado é imensas filas nos aeroportos e aduanas, quando os controladores de vôo fazem operação-padrão os aviões não decolam e nem pousam. Ou seja, o padrão significa na prática da ineficiência e rigor é cumprir o padrão rigorosamente. De sorte que a apuração vai levar tanto tempo que os responsáveis - se e quando forem encontrados - já morre-

ram e o consumidor já está às voltas com outros problemas e não mais se lembra daquele. No entanto no país dos apagões, onde se apagam as estradas, os portos , aeroportos e a luz, é o mesmo onde vivem os pagões. Nós! A Receita Federal é o único órgão de governo que detém uma “receita federal” para resolver os seus ( dela) problemas, uma vez que bate sucessivos recordes de arrecadação. Só no primeiro bimestre do ano ela superou em dez por cento igual período do ano passado, marca fantástica para um crescimento do PIB de 2,7% ou mesmo que seja o de 3,7% como resolveu agora o IBGE, quem sabe para que ninguém tenha que entregar o cargo no instituto. Porém, de qualquer ângulo que se observe, não cabe dúvidas de um brutal aumento da carga tributária.

N

ão bastasse o escandaloso nível de tributação a que o cidadão brasileiro é submetido, incompatível com um país que precisa desenvolver-se, querem criar mais uma taxa sobre as passagens aéreas, a fim de subsidiar a aviação regional. Uma CPMF aeronáutica, que na verdade irá para o bolso furado do governo federal. Imaginando que sua finalidade fosse cumprida, teríamos ainda mais aeronaves a contribuir para o caos em que se transformou a aviação brasileira e certamente mais aviões sem sair do chão, com o aumento da probabilidade dos que estão no ar virem a parar no chão contra a vontade do piloto e dos passageiros. A lembrar que o acidente da Gol, passados seis meses, ainda não teve suas causas apuradas e o inquérito concluído. É o rigor-padrão das apurações! Os pagantes brasileiros não duvidem: em breve terão mais a pagar, enquanto vêem a infraestrutura brasileira apagar... MARCO AURÉLIO SPROVIERI É PRESIDENTE DO SINCOELETRICO

O país dos apagões é o mesmo onde vivem os pagões. Nós!

JOÃO DE SCANTIMBURGO CHAPA BRANCA o ler a entrevista de Franklin Martins sobre a absurda idéia do governo de se dotar de uma rede de televisão para informar ao País o que se passa nas alturas do governo, reli em memória uma história da carochinha, dessas que vinham nos doces infantis e que faziam a alegria da criançada. De nome Franklin e um sobrenome de família conhecida e badalada, procurou nos convencer que a nova rede não será "chapa branca", como afirma nosso presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Faço uma aposta sobre esta novidade, velhíssima como a Sé de Braga: todos os homens públicos com poderes, como Lula, já fizeram propostas análogas, com barbaridades que dariam vida a elas e que seriam exclusivamente para o interesse público, para os pequeninos e os grandes usuários. Todos eles estão nesse negócio defendendo e patrocinando sua idealização. Juram, pela fé que os mantêm, ser acertado quando dizem que não será chapa branca a rede de televisão, que será colocada ao lado da rede de televisões culturais dos estados, como a TV Cultura, da Fundação Padre Anchieta. São conhecidos exemplos de ineficiência, do bom empreguismo das televisões oficiais, para se crer na promessa feita com grande ênfase sobre uma rede de televisão para servir ao Brasil.

A

ssa rede chapa branca, se vier, o que é possível e lamentável, será para dar razão a todos os que, como eu, não acreditam nas balelas do outro lado, o lado político, e continuam crendo apenas nas rede particulares, que oferecem aos telespectadores uma das melhores televisões do mundo, com gastos enormes e com pessoal especializado . É o que tenho a dizer a respeito desse assunto, que surgiu e está aborrecendo a todos os que cuidam do assunto e se referem ao chapa branca com desdém.

E

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Essa rede de

TV chapa branca, se vier, o que é possível e lamentável, será para dar razão a todos os que, como eu, não acreditam nas balelas do outro lado.


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Empreendedores Nacional Empresas Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

25,5

MENOS CHEQUES SEM FUNDO EM MARÇO

por cento foi a queda dos cheques sem fundo na comparação com março de 2006

FEIRA DO SETOR, QUE COMEÇA HOJE, DEVE RECEBER 80 MIL PESSOAS E GERAR R$ 6 MILHÕES EM NEGÓCIOS

FITNESS DEVE CRESCER 5% EM 2007 E Vanessa Rosal

nquanto para muitos o período de Páscoa é ideal para alimentar a compulsão por chocolates, para outros, é tempo de suar a camisa. Um programa para os adeptos do segundo grupo no feriado é a 17° Expo Fitness Brasil, que será realizada de hoje a domingo, em Santos. De acordo com os organizadores, a expectativa é de que 80 mil pessoas circulem pelos estandes da feira, que deverá gerar cerca de R$ 6 milhões em negócios, valor 10% superior ao registrado em 2006. O crescimento do culto ao corpo também dá para ser medido pelo aumento do número das academias no País, nos últimos sete anos. Segundo a Fitness Brasil, houve um salto de 4 mil, em 1999, para 7 mil em 2006. "As pessoas estão aprendendo que não adianta ter dinheiro sem ter saúde para aproveitá-lo", disse o presidente da entidade, Waldyr Soares. Só o faturamento desses centros de ginástica totalizou R$ 2,06 bilhões em 2006. De acordo com a diretora executiva da Fitness Brasil, Sílvia Féo, o mercado engloba desde o isotônico comprado no supermercado até o aparelho de ginástica de última geração, como esteiras com aparelho de DVD individual. "Professores de educação física, nutricionistas e fisioterapeutas também estão ganhando espaço no setor, como pres-

Clovis Ferreira/Digna Imagem - 16/10/2003

Newton Santos/Hype

Bragança: a concorrência no mercado de suplementos no Brasil é pequena.

tadores de serviços", disse. A expectativa é de que o mercado de fitness cresça 5% em 2007. Mulheres – A prática de exercícios físicos está cada vez mais inserida no cotidiano dos brasileiros, assim como a preocupação com a saúde e o bemestar. Com isso, a demanda por calçados, roupas, livros e to-

dos os serviços relacionados ao tema está em expansão. As mulheres são as principais consumidoras desses produtos. Hoje, o público feminino representa mais de 50% dos freqüentadores das academias e vem recebendo atenção especial da indústria de fitness. É o caso da marca de roupas

esportivas Fit One. Segundo o proprietário da empresa, Ricardo Augusto Ferraz, o forte das vendas são os uniformes femininos de ginástica. "Vendemos para lojistas de todo o Brasil e exportamos 35% da produção para os Estados Unidos, Espanha, Inglaterra e Caribe". Por mês, são fabricadas 6 mil peças. Suplementos – A Integralmédica, empresa de suplementos nutricionais, demonstrará na Expo Fitness Brasil o funcionamento de uma loja de suplementos, com promoções relâmpago, sorteio de kits e medições gratuitas do índice de massa corporal. De acordo com o diretor de marketing Felipe Bragança, o mercado é dividido entre fabricantes nacionais e importados. "Temos poucos concorrentes no Brasil, já que apenas cinco empresas atuam no ramo", afirmou. Já a Integralmédica, que atua no mesmo segmento, quer acabar com a idéia de que suplemento nutricional faz mal à saúde. "Muita gente confunde esses produtos com anabolizantes. Mas não tem nada a ver", garantiu Bragança. Segundo ele, os suplementos podem ser consumidos por mulheres, pessoas da terceira idade e até crianças. "Nossa produção anual está crescendo 30% desde 2001. Aos poucos, o consumidor vai entender que esses produtos não são feitos para quem quer ficar forte na academia, mas para melhorar a qualidade de sua alimentação diária", finalizou.

O número de academias saltou de 4 mil, em 1999, para 7 mil em 2006

Número de cheques sem fundos diminui 15,3% Renato Carbonari Ibelli

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número de cheques sem fundo diminuiu 15,3% no primeiro trimestre de 2007 em comparação com igual período do ano passado, de acordo com informações do sistema UseCheque, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O resultado mostra mudança de tendência histórica, porque normalmente se verificava aumento no volume de cheques nessa situação nos três primeiros meses de cada ano. Segundo o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP, Emilio Alfieri, já é possível dizer que os números registrados no primeiro trimestre sinalizam tendência para o fim de 2007. Os números divulgados pela entidade mostram que uma

queda ainda mais acentuada, de 25,5%, ocorreu na comparação de março de 2007 com igual mês do ano passado. Na avaliação do presidente da ACSP, Alencar Burti, essa diminuição é conseqüência do menor uso do cheque, da melhora da renda e do emprego, da abundância de crédito no País e do alongamento dos prazos para pagamento. Cheques do Natal – Os números surpreenderam principalmente porque em março tradicionalmente ocorre o aumento do volume de cheques sem fundos – influência dos pré-datados do Natal do ano anterior. "É normal os consumidores assumirem novas dívidas no mês de fevereiro e depois não terem saldo na conta para cobrir o cheque emitido no Natal", destaca Alfieri. Mas, desta vez, isso não ocorreu.

Supersimples começa em maio Laura Ignacio

A

s empresas que aderiram ao Simples, no início do ano, poderão optar pelo Supersimples – que unifica os tributos federais, estaduais e municipais em uma alíquota única – a partir de maio. A informação é do diretor técnico da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Augusto Braun, que participou da primeira reunião do Comitê Gestor que fará a regulamentação da nova legislação. A previsão é de que as empresas que estão com os dados em dia para ingressar no cadastro unificado possam migrar

para o Supersimples até 31 de maio. As demais, que também estão no modelo simplificado de pagamento de impostos, poderão migrar até 30 de junho. Quem optou por outro regime de tributação poderá aderir ao novo sistema simplificado de tributação a partir de julho. "Em cada reunião pretendemos baixar uma resolução para que, a partir de julho, o Supersimples esteja em plenas condições de operacionalização", afirma Braun. Um dos assuntos que está sendo debatido é como será feita a migração: com obrigatoriedade de certificação digital ou com controle por meio de criptografia e senha bancária.

EMENDA 3 Mantega: nova lei será transparente

O

ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou ontem que tenha fechado, na última terça-feira, acordo com as centrais sindicais em relação à chamada Emenda 3, que estabelece a atribuição da Receita Federal na fiscalização de empresas de uma única pessoa. Mantega afirmou que a reunião de anteontem com o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical, não deveria contar com a presença de representantes sindicais, mas o deputado levou integrantes da entidade que preside. O ministro disse que foi marcada uma nova reunião, para a próxima terça-feira, com todas as centrais para discutir uma legislação que resolva o pro-

blema da Emenda 3. Nesse mesmo dia, as centrais deverão fazer paralisações e mobilizações em protesto contra a emenda, conforme foi decidido em reunião ontem. Fiscalização – Ele negou que a Receita Federal vá parar de fiscalizar essas empresas, como informou o deputado anteontem, após o encontro. O ministro disse que o código tributário garante à Receita o poder de fiscalização e que, nessa questão, o que ficou acertado é que não existe razão "para uma ação mais determinada". "Alguns setores temiam uma ação retaliatória e nós garantimos que não há nada diss o " , d e s t a c o u o m i n i s t ro . Mantega também afirmou que a nova legislação deve ser clara e transparente. (AE)


quinta-feira, 5 de abril de 2007

Clima Educação Acidente Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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OUTRAS TRÊS AERONAVES FIZERAM POUSO DE EMERGÊNCIA

As condições meteorológicas estavam prejudicadas. Trecho da nota da FAB

Avião da FAB cai em Roraima Piloto morreu na queda. Outras três aeronaves fizeram pousos de emergência.

U

ma aeronave A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu ontem, por volta das 14h30, em Roraima, matando o 2.º tenente aviador Fernando Wilmers de Medeiros, que pilotava o avião. Segundo a FAB, outras três aeronaves, do mesmo modelo, fizeram pousos de emergência em locais distintos. O Super Tucano caiu em uma praça no bairro Caçari, em Boa Vista. De acordo com testemunhas que estavam perto do local do acidente, o piloto Medeiros ejetou, mas não teria conseguido abrir o pára-quedas e morreu ao atingir o solo. Um segundo avião fez um pouso forçado na BR-174, sentido Venezuela, e o outro em um sítio próximo ao Igarapé Água Boa, ao sul da capital. Uma quarta aeronave conseguiu pousar em uma pista de pouso particular da empresa de táxi aéreo ParaAmazônia. Todos os pilotos conseguiram se salvar. A causa mais provável dos acidentes seria o mau tempo que fazia no início da tarde, mas somente a perícia, que ontem já estava nos locais, poderá informar o que aconteceu com as aeronaves. No momento do acidente, chovia forte em Boa Vista. Segundo informações extraoficiais obtidas junto a milita-

Reprodução/Agência O Globo

Avião acidentado : temporal pode ter provocado o problema em Roraima

res da FAB, oito aviões tucano tinham decolado nesta quarta da área de Cachimbo com destino a Manaus e Boa Vista. A FAB divulgou uma nota sobre o acidente. Diz a nota: "O Comando da Aeronáutica lamenta informar que, nesta quarta-feira (04/04), por volta das 14h30 (horário de Brasília), ocorreu um acidente envolvendo uma aeronave A29 Super Tucano do 1º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação, na cidade de Boa Vista (RR). A aeronave fazia parte de uma esquadrilha e caiu próximo ao Aeroporto Internacional de Boa Vista. Um dos pilotos, o 2º

tenente aviador Fernando Wilmers de Medeiros morreu no acidente. Os outros três aviões efetuaram pousos de emergência em áreas próximas à cidade de Boa Vista. Os demais tripulantes foram examinados e passam bem. As aeronaves haviam decolado de Manaus e tinham Boa Vista como destino final. No momento do acidente, as condições meteorológicas estavam prejudicadas devido à forte chuva. O Comando da Aeronáutica iniciou investigação para apurar os fatores que contribuiram para o acidente." (Agências)


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quinta-feira, 5 de abril de 2007

Internacional

Não mais existe um parceiro israelense. Ziad Abu Amr, chanceler da Autoridade Nacional Palestina (ANP)

Morteza Nikopubazl/Reuters

Show do Irã no perdão aos britânicos O Irã encerrou inesperadamente ontem o impasse com a Grã-Bretanha ao decidir libertar os 15 marinheiros e fuzileiros navais capturados por Teerã no dia 23

A

Marinheiros e fuzileiros navais acenam para jornalistas em Teerã depois do anúncio de suas libertações; eles permaneceram 12 dias presos Stringer/Reuters

Atta Kenare/AFP

Marinheiro britânico sorri ao conversar com o presidente iraniano

Ahmadinejad condecora membros da Guarda Costeira pelas prisões

Especula-se que a decisão de pós doze dias de incertezas e tensão, o hoje foi estimulada, em parte, impasse em torno por um acordo que permitiu da captura de quin- que cinco iranianos detidos ze marinheiros e fuzileiros bri- por tropas americanas no nortânicos pelo Irã parece estar te do Iraque recebessem uma chegando ao seu final. Numa visita de um representante de atitude surpreendente, o pre- seu governo. Teerã diz que eles sidente do Irã, Mahmoud Ah- são diplomatas. Washington madinejad, anunciou ontem garante que eles são integranque os marinheiros devem ser tes da Guarda Revolucionária entregues para a embaixada do Irã ligados aos rebeldes no britânica em Teerã na manhã Iraque. Segundo o jornal britâde hoje, embarcando em segui- nico The Guardian, há inclusive da num avião para o Reino pessoas dentro do governo briUnido. A agência de notícias tânico que suspeitam que iraniana IRNA disse que os a captura dos marinheiros foi britânicos vão deixar Teerã à orquestrada pelo Irã com o 1h30 da manhã de hoje, horá- objetivo de forçar uma troca de prisioneiros. rio de Brasília. Mas, por enquanto, tudo is"Apesar de o Irã ter o direito de processá-los, seguindo o so é mera especulação. O fato é que na avaliamodelo do Proção de muitos feta, as 15 pesanalistas, o gosoas foram perverno iraniano doadas e suas se saiu bem do liberdades deAs 15 pessoas foram episódio. Ducretadas como perdoadas e suas rante dez dias um presente de liberdades decretadas fez uma forte Páscoa para o campanha de povo britânicomo um presente propaganda co", anunciou de Páscoa para o em torno do caA hm ad i ne ja d povo britânico. so, fortalecenem uma entreMahmoud Ahmadinejad, do seu apoio vista coletiva. presidente do Irã junto à populaEle ainda peção iraniana e diu a Tony Blair de outros paípara que não punisse os militares por terem ses islâmicos. E no final, pasadmitido ter entrado em águas sou para muitos uma imagem territoriais iranianas. "Não os de benevolente, libertando os castigue por terem dito a ver- marinheiros, que aparentemente felizes, não economizadade", disse o presidente. Ainda não estão claros quais ram agradecimentos para foram os fatores, ou o "acordo", um então sorridente presidenque levaram o Irã a libertar su- te iraniano. Como observou o jornalista bitamente os marinheiros britânicos. Desde segunda-feira, da BBC Paul Reynolds, Teerã as negociações entre Londres e "também apresentou um alerTeerã tinham se intensificado, ta indireto que qualquer atacom uma redução na troca de que contra suas usinas nucleafarpas. Mas até a terça-feira, res seria recebido com vigor". Do seu lado, o governo britâuma resolução para o incidennico pode argumentar que te ainda parecia distante. Ahmadinejad reafirmou on- conseguiu pressionar o Irã sem tem, ao "perdoar" o Reino Uni- ter manifestado qualquer redo, que os marinheiros esta- cuou na sua alegação inicial de vam em águas territoriais ira- que os marinheiros foram capnianas. Já o primeiro-ministro turados "ilegalmente". O impasse em torno da priTony Blair disse que se seu país não nutre nenhum ressenti- são dos marinheiros parece ter mento pelo povo iraniano. sido resolvido sem mortos ou Mas deixou claro que seu país feridos, mas a tensão entre o Irã mantém a posição de que os e o Ocidente em torno da quesmarinheiros foram captura- tão nuclear está ainda muito longe de desaparecer. (AE) dos em águas iraquianas.


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Empresas Finanças Nacional Empreendedores

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Os contratos futuros de petróleo caíram para US$ 64,38 por barril após o anúncio de libertação dos marinheiros britânicos.

RISCO BRASIL FICOU EM 164 PONTOS-BASE

IBOVESPA, REFERÊNCIA DOS NEGÓCIOS, SUBIU 0,57%, ATINGINDO A MAIOR PONTUAÇÃO DE FECHAMENTO ATÉ HOJE

BOVESPA VOLTA A BATER RECORDE

A

exemplo do que ocorreu na última terça-feira, a melhora do cenário externo favoreceu os negócios ontem no mercado brasileiro de ações. O Ibovespa, principal referência da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou com novo recorde de pontuação. O indicador subiu 0,57%, para 46.554 pontos, o maior nível já registrado no fechamento do pregão. O fato de o ambiente internacional estar mais tranqüilo

também contribuiu para um dia calmo no câmbio. A moeda americana, que continua nos níveis de março de 2001, caiu mais 0,15%, para R$ 2,032 na compra e R$ 2,034 na venda. A taxa de risco brasileira ficou em 164 pontos-base, estável em relação à véspera. Em todos os mercados financeiros nacionais, a expectativa é de que os negócios hoje sejam marcados pela cautela dos investidores, pois as bolsas ficarão fechadas na sexta-feira por causa do feriado. (Reuters)

Anac autoriza compra da Varig

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Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ontem que concedeu autorização prévia para aquisição da Varig Linhas Aéreas pela GTI S.A., subsidiária da Gol. Em virtude do valor do negócio, de US$ 320 milhões, a Anac destacou que a transação será objeto de apreciação compulsória pelo Conselho Administrativo de Defe-

Produção aumenta 3%

INFLAÇÃO O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe encerrou março em 0,11%.

Ó RBITA

A MAIOR SAFRA DE GRÃOS

O Mantega (esq.), com Appy, novo secretário de Política Econômica

Mudanças na equipe do Ministério da Fazenda

O

A Secretaria de Política Econômica ficará com Bernard Appy, atual secretárioexecutivo do Ministério. Para o lugar de Appy, irá o exministro da Previdência Social Nelson Machado. Mantega negou que esteja cogitando outras mudanças em sua equipe, mas anunciou que Tarcísio Godoy continua como secretário interino do Tesouro Nacional. O ministro disse também que não pretende levar para a Fazenda o atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Demian Fiocca, que foi de sua equipe quando comandou o Planejamento. (Reuters)

Plásticos Metalma S/A C.N.P.J. nº 61.432.118/0001-83 Balanços patrimoniais em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 - (Em Reais) Demonst. dos resultados (Em Reais) Notas 2006 2005 Notas 2006 2005 Receita dos produtos vendidos Ativo circulante: Notas 2006 2005 Passivo Circulante: – 27.711.366 25.868.850 8 860.440 1.023.087 ( – ) Impostos incidentes Disponibilidades – 1.046.838 116.076 Empréstimos e financiamentos – (5.030.347) (4.825.815) – 1.829.552 1.724.395 ( = ) Receita líquida de vendas Clientes – 3.628.224 2.300.128 Fornecedores 22.681.019 21.043.035 Obrigações trabalhistas – 483.008 514.923 ( – ) Custo dos produtos vendidos Estoques 3 819.962 771.258 – (15.235.507) (16.428.686) Obrigações tributárias – 329.422 176.836 ( = ) Resultado bruto Outros créditos – 216.712 229.161 7.445.512 4.614.349 9 1.206.426 2.210.067 (+/–) Desp. e rec. operac.: Desp.admin. Contas a receber (venda de imóvel) 4 – 1.800.000 Obrigações tributárias – parceladas – (7.455.376) (7.299.492) – 185.612 75.148 Créditos com pessoas ligadas 5 1.044.904 – Contas a pagar Despesas tributárias – (527.510) (454.991) 4.894.460 5.724.456 Total do ativo circulante 6.756.640 5.216.623 Total do passivo circulante Despesas financeiras – (947.891) (1.127.176) 9.857.941 Ativo ñ. circ.: Realiz.l. p.:Créd.c/pes.lig. 5 1.589.364 3.560.372 Passivo ñ. circ.: Exig.a l.p. Empr.e financ. 8 9.028.276 Receitas financeiras – 759.382 872.790 9 3.808.609 4.617.559 Outros créditos – 40.646 534.267 Obrigações tributárias – parceladas Outras receitas e despesas operacionais – 199.998 925.148 Provisão para contigências e outros 10 1.993.521 1.395.103 Equivalência patrimonial em controlada 1.630.010 4.094.639 – 129.786 105.025 14.830.406 15.870.603 Permanente: Investim. em controlada 6 5.059.678 4.492.159 Total do passivo não circulante (7.841.611) (6.978.696) 11.1 21.500.000 21.500.000 ( = ) Prejuízo operacional Imobilizado líquido 7 13.070.207 15.020.863 Patrimônio líquido: Capital social (396.099) (2.364.347) Reserva de capital – 5.983 5.983 (+/–) Outras rec. e desp. não operacionais 18.129.885 19.513.022 – 260.081 9.123 – 59.792 59.792 ( = ) Prejuízo antes das prov. tributárias Total do ativo não circulante 19.759.895 23.607.661 Reserva de lucro (136.018) (2.355.224) Reserva de reavaliação – 9.005.065 10.208.582 Total do ativo 26.516.535 28.824.284 ( – ) I.R.e contrib. social sob/o lucro líquido 13 (301.538) – Prejuízos acumulados – (23.779.171) (24.545.132) ( = ) Prejuízo do exercício (437.556) (2.355.224) Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (Em Reais) 6.791.669 7.229.225 Prejuízo por ação (0,16) (0,88) Cap.soc. R.cap. R.luc. R.reav. Prej.acum. Total Total do passivo e patrimônio líquido 26.516.535 28.824.284 Demonstrações das origens e aplicações de recursos (Em Reais) S.31/12/04 21.500.000 5.983 59.792 11.412.099 (23.393.425) 9.584.449 nanceiros apurados por meio da aplicação mensal da taxa SELIC. A operaOrigens de recursos 2006 2005 Real.res.reav. – – – (1.203.517) 1.203.517 – ção c/a “Metalma Holding” não prevê a incidência de juros ou atualizações Prej.exerc. – – – – (2.355.224) (2.355.224) Das operações: Prejuízo do exercício (437.556) (2.355.224) monetárias dos saldos, estando registradas nas dem. contábeis por seus Itens que não afetam o capital circulante líq. S.31/12/05 21.500.000 5.983 59.792 10.208.582 (24.545.132) 7.229.225 val. nominais. 6. Investimentos e transações c/controlada: Representado 2.208.816 2.387.033 Real.res.reav. – – – (1.203.517) 1.203.517 – pelo investim. na controlada Ind. de Componentes Plásticos Incoplás Ltda.: Depreciação 26.108 47.026 Prej. exerc. – – – – (437.556) (437.556) 2006 2005 Baixas do ativo permanente Equivalência patrimonial (126.013) (105.025) S.31/12/06 21.500.000 5.983 59.792 9.005.065 (23.779.171) 6.791.669 Quantidade de cotas 7.000.000 6.370.000 678.417 400.697 Notas explicativas às demonstrações contábeis (Em Reais) Percentual de participação 99,99% 91,00% Encargos financeiros sobre exig. a l. prazo 598.418 529.071 1. Contexto operacional: A Soc. tem por objetivo a prod. de laminados de Patrimônio líquido 5.059.678 4.933.665 Aum. do exig. a l.prazo - prov.p/contingência 2.948.190 903.578 plásticos p/as ind. de eletrodomésticos e de moldagem a vácuo. A implement. Lucro do exercício 126.013 122.640 De terc.: Realiz. do outras contas a rec. de l.p. 493.621 – das decisões tomadas pela admin. da Cia desde o ano de 2003 tem propici- Equivalência patrimonial 126.013 105.025 1.971.008 – ado melhoria substancial no perfil de endivid. e no capital circ. líquido. Os Investimento 5.059.678 4.492.159 Red. do realiz.a l.p.-créd.c/pessoas ligadas 5.412.819 903.578 anos de 2005/2006 foram marcados por dois eventos significativos, a saber, Venda de produtos 2.529.519 3.377.204 Total das origens 441.506 – as medidas tomadas p/aumento de lucrativ. e redução de custos e, principal- Contas a receber 549.204 514.448 Aplicações de recursos: Invest.em control. 284.268 86.275 mente, a comercializ. de volumes mais signific. na nova operação em Manaus Compra de produtos 541.705 169.778 Aquisições do ativo permanente – 342.176 realiz. pela empresa ligada Metalma da Amazônia. O valor agregado no último Contas a pagar 107.367 36.960 Aumento do realizável a longo prazo trimestre atingiu R$ 3.039,5 mil e R$ 12.746,6 no ano, comparados respectiv. Durante o ano/2006, a Soc. adquiriu, os 9% aproximados remanescentes de Mútuo com empresa ligada – 2.700.038 a R$ 2.460,0 mil e R$ 11.704,4 mil em 2005. O resultado operac. (EBIT) refle- partic. societária na Ind. de Componentes Plásticos Incoplás Ltda., pelo Transf. p/o passivo circ.de obrig. de l.prazo 2.317.032 2.863.915 te red. nos custos de transf. de R$ 13.644,3 mil p/R$ 11.915,1 mil em 2006 valor de R$252.000, elevando sua partic. de 91% p/99,99%. Adicionalmente, Total das aplicações 3.042.806 5.992.404 e atingiu R$ 831,4 mil, revertendo o prej. operacional de R$ 1.939,9 mil em em 31/12/07 poderá ter de efetuar um pagamento adic. relativa à esta aquis. Aumento (redução) do cap. circ. líquido 2.370.013 (5.088.826) 2005. É preciso considerar também que em 2006 alguns clientes passaram a baseado em desempenhos futuros. Como result. desta operação, foi reco- Variação do capital circulante líquido ser atendidos exclusiv. por Manaus. O EBITDA de 2006 foi de R$ 3.069,1 mil nhecido no result. do período o deságio no valor de R$189.506. As trans. c/ Ativo circulante: No início do exercício 5.216.623 11.117.937 comp. a R$ 492,7 mil em 2005. No ano de 2006 o result. das medidas pode ser a controlada foram realiz. em condições consideradas compatíveis c/o merNo final do exercício 6.756.640 5.216.623 verificado pela expressiva red. no prej. do período quando comp. ao ano cado e suas dem. contábeis foram examin. pelos mesmos auditores da Soc.. Variação 1.540.017 (5.901.314) anterior bem como a signific. geração de capital circ. líq.. 2. Apresentação 7. Imobilizado % Taxa de deprec. 2006 2005 Passivo circulante: No início do exercício 5.724.456 6.536.944 das dem. e principais prát. contábeis.: As dem. cont. foram elaboradas em Terrenos – 1.153.356 1.153.356 No final do exercício 4.894.460 5.724.456 conform. c/as práticas cont. adotadas no Brasil e estão sendo apresentadas Edificações e benfeitorias 4 5.909.829 5.909.829 Variação (829.996) (812.488) comparativ. entre os exerc.. São as seguintes as principais práticas Máquinas, equipamentos e acessórios 10 27.486.696 27.563.772 Aumento (redução) do cap. circ. líquido 2.370.013 (5.088.826) adotadas para a elaboração destas dem. contábeis: 2.1. Provisão p/devedo- Instalações 10 1.494.642 1.494.642 Ano REFIS ICMS - parcelado Total res duvidosos: Constituída c/base na análise dos riscos de realiz. das con- Móveis, utensílios e proces. de dados 10 a 20 1.371.006 1.160.141 2008 310.000 374.340 684.340 tas a receber, em montante considerado suficiente pela admin. p/cobrir even- Veículos 20 213.502 173.502 2009 310.000 374.340 684.340 tuais perdas. 2.2. Estoques: Avaliados pelo custo médio de compra ou prod., Imobilizações em andamento – 131.332 57.280 2010 310.000 374.340 684.340 os quais são inferiores ao custo de repos. ou valor líq. da realização. 2.3. Outras contas – 28.793 30.533 Demais anos 1.686.085 69.504 1.755.589 Investim. (participações societárias): A partic. permanente e relevante em 37.789.157 37.543.055 2.616.085 1.192.524 3.808.609 controlada foi avaliada pelo método de equival. patrimonial. 2.4. Imobilizado: Depreciações acumuladas (24.718.949) (22.522.192) 10. Contingências e outras obrig.: A Soc. é parte em processos fiscais, É registrado pelo custo de aquis., acrescido da Mais-valia dos bens, base13.070.207 15.020.863 tribut. e cíveis que envolvem responsabilidades conting., principalmente reado em laudo de avaliação elaborado por empresa especializada. As deprec. Em Dez./2001 a Soc. reconheceu reavaliação de bens imóveis e maquin.no lacionadas ao crédito de IPI, relativo à aquis. de prod. isentos, imunes, não são computadas pelo método linear, considerando-se a vida útil econômica montante de R$15.022.649, baseado em laudo emitido por terc..8. Empréstributados e alíquota zero. C/base na análise individual destes processos e dos bens. 2.5. Demais ativos e passivos: Apresentados ao valor de custo timos e financiamentos com suporte na opinião de seus advogados, considerando para tanto a releou realização, incluindo, quando aplicável, as variações monet. e juros incor- Finalidade Taxa anual vância dos valores envolvidos e a respec. expect. de finalização, a Soc. ridos até a data do balanço. Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis até Capital de giro: de juros - % a.a. 2006 2005 constituiu res. p/conting. e outras obrig. consideradas adequadas, no mono prazo de um ano, contado a partir de 01/01/07, foram classificados como Moeda nacional 9 a 13 – 166.766 tante de R$1.993.521 (R$1.395.103 em 2005). 11. Patrimônio líq.: 11.1. circulantes e os com prazos superiores há um ano foram classificados como Moeda estrangeira 9 + variação cambial 1.882.982 2.064.816 Capital social: Em 31/12/2006 e 2005, o cap. social totalmente integralizado não circ.. 2.6. I.R. e contribuição social sob/o lucro: A contrib. social foi Implantação da fábrica montou em R$21.500.000, dividido em 2.682.000 ações ordinárias s/valor calculada sobre o lucro líquido ajustado antes da provisão p/o I.R.. O I.R. foi Agência de Fomento do Paraná S/A TR + 5,0 8.005.734 8.649.446 nominal. 11.2. Destinação dos result.: O estatuto soc. determina que do constituído c/base no lucro real e registrado no passivo circ., líq. dos valores 9.888.716 10.881.028 resultado apurado em cada exerc. serão deduzidos os prej. acumul. O prej. do retidos do I.R. na fonte sob/serviços prestados e as antecipações efetuadas (-) Parcela de curto prazo 860.440 1.023.087 exerc. será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumul., pelas res. de no exerc.. 2.7. Prejuízo p/ação: É calculado pela quantidade de ações nas = Parcela de longo prazo 9.028.276 9.857.941 lucros e pela res. legal, nessa ordem. Do lucro líquido apurado após dedução datas dos balanços. 2.8. Uso de estimativas: Na elaboração das dem. Os venc. das parc. de l. p., cont. a partir de 01/01/08, estão assim divididos: dos prej. acumul., 5% serão aplicados na constituição da res. legal, que não contábeis é necessário utilizar estimativas p/contabilizar certos ativos, pas- Ano . R$ Ano . R$ excederá 20% do cap. social. Efetuadas as ded. e destina. estatutárias, será sivos e outras transações. As dem. contábeis incluem, portanto, estimativas 2008 3.000.213 2010 824.714 distribuído aos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líq.. 12. I.R. ref. à seleção de vida útil de ativo imobilizado, prov. p/passivos e prov. p/I.R., 2009 824.714 Demais vencimentos 4.378.635 e contribuição social: O I.R. e a contrib. social são calculados e registrados cujos result. reais podem apresentar variações em relação às estimativas. 9.028.276 c/base no resultado tributável, incluindo os incentivos fiscais que são reco3. Estoques 2006 2005 Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por caução de nhecidos à medida do pagam. dos tributos e, considerando as alíquotas prev. Matérias-primas e materiais diversos 702.356 625.965 recebíveis, hipoteca de imóveis e notas promissórias. pela legislação trib. vigente. Conciliação das prov. de IR e contrib. social. Produtos acabados 117.606 145.293 9. Obrigações tributárias - parceladas 2006 2005 Descrição 2006 819.962 771.258 Obrigações federais - REFIS (a) 3.185.762 3.355.300 Prejuízo antes das provisões tributárias (136.018) 4. Contas a receber p/venda de imóvel: Refere-se à venda de um terreno ICMS parcelado (b) 1.530.416 1.771.664 + Diferenças temp. - provisão para contingência e outras 376.308 localizado na Rod. Raposo Tavares a uma empresa do ramo imobiliário ICMS incentivado (c) 298.857 1.700.662 + Dif. perm. - deprec. de res. de reav., equiv. patrim. e outras 1.127.518 (incorporadora) c/a finalidade de construção de empreendimento, c/receb. 5.015.035 6.827.626 = Base de cálculo antes da compensação de prejuízos fiscais 1.367.808 final em Maio/06, conf. expectativa informada anteriormente pela Sociedade. (-) Parcela de curto prazo 1.206.426 2.210.067 (-) Compensação de prejuízos fiscais - 30% (410.342) 5. Créditos com empresas ligadas 3.808.609 4.617.559 = Base efetiva 2006 2005 = Parcela de longo prazo 957.466 Metalma da Amazônia 2.612.261 3.538.365 Observação: (a) Obrigação junto à Rec. Fed. por meio do Programa de IR - 15%, adicional de I.R. sob/o exced. à R$240 mil/ano -10% Metalma Holding 22.007 22.007 Recup. Fiscal (REFIS), relativos aos trib. federais, com amort. de 1,2% sob/ e contribuição social sobre o lucro líquido - 9% 301.538 2.634.268 3.560.372 o faturamento do mês anterior; (b) Obrig. junto à S.F./São Paulo por parc. do Em 31/12/2006, o saldo de prej. fiscais e base de cálculo neg. da contrib. soc. Parcela de curto prazo 1.044.904 - (ICMS) e outros pelo prazo de 120 meses; (c) Obrig. perante o Estado do PR sob/o lucro líq. era de R$7.902.454 (R$8.312.796 em 2005), cujo efeito não Parcela de longo prazo 1.589.364 3.560.372 por débitos do (ICMS), o qual teve seus débitos apurados de Maio/98 a Abril está regist. nas dem. contábeis. 13. Cobert. de seguros (não auditado): A O mútuo c/a “Metalma da Amazônia” será recebido em 30 parcelas, sendo a /03 prorrogados por mais 48 meses, atualizados monetariamente. Os venci- empresa mantém cobert. de seg. p/mont. consid. sufic. pelos depart. técnicos 1ª com vencim. estimado p/Janeiro/2007, estando sujeito aos encargos fi- mentos das parc. de l. p., cont. a partir de 01/01/08, estão assim divididos: e operac. p/a cobert. de eventuais perdas decorrentes dos sinistros. Gianpaulo Matarazzo: Diretor Presidente - Raul Araújo Faria: Diretor Vice-Presidente Executivo - Ronaldo Rogério: TC - CRC/SP-1SP147003/0-5 Parecer dos auditores independentes Aos administradores e acionistas da Plásticos Metalma S/A: 1. Examina- tidade, a constatação, c/base em testes, das evidências e dos registros que tado do exercício está a menor em R$409.000 (R$409.000 em 2005). 4. Em mos os balanços patrimoniais da Plásticos Metalma S/A, levantados em 31/ suportam os valores e as informações contábeis divulgados e a avaliação nossa opinião, exceto quanto ao efeito do assunto comentado no § 3º, as 12/2006 e 2005 e as respectivas demonstrações do resultado, das muta- das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em ções do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos corres- administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Plástipondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a respon- contábeis tomadas em conjunto. 3. Conforme comentado à Nota Explicativa cos Metalma S/A, em 31/12/2006 e 2005, o resultado de suas operações, as sabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar no 7, a Cia efetuou em 2001 reavaliação de bens imóveis e maquinários en- mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recuruma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames fo- tretanto, não reconheceu os efeitos tributários do I.R. e contribuição social sos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo c/as prátiram conduzidos de acordo c/as normas brasileiras de auditoria e compreen- sobre esta reavaliação. Como conseqüência, seu passivo exigível a longo cas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 09 de Março de 2007. deram o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, prazo e patrimônio líquido estão, respectivamente, subavaliado e super ava- Terco Grant Thornton Auditores Independentes - CRC 2 SP 018.196/O-8 o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da en- liado em, aproximadamente, R$2.768.000 (R$ 3.177.000 em 2005) e o resulRicardo Afonso Parra - Contador CRC 1 SP 237.688/O-4

passada e 6,4% maior que o recorde anterior, de 123,2 milhões de toneladas, obtido em 2002/2003. A maior safra brasileira de grãos será obtida, no entanto, em uma área plantada 2,9% menor do que na passada – queda de 47,32 milhões, para 45,97 milhões de hectares. (AE)

TELEFONIA

ARGENTINA

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faturamento do setor de telecomunicações fechou o ano passado em R$ 143,8 bilhões, 6,9% acima dos R$ 134 3 bilhões em 2005. O crescimento veio apenas de dois subsetores: telefonia celular e TV por assinatura. (AE) A TÉ LOGO

O

Brasil teve superávit comercial de US$ 583 milhões com a Argentina no primeiro trimestre, segundo a consultoria Abeceb. O Brasil importou US$ 2,283 bilhões em produtos argentinos e vendeu US$ 2,886 bilhões ao vizinho. (AE)

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Etanol: aumento de produção pode levar a fome Importações crescem em 19 segmentos

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secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Gomes de Almeida, deixou o cargo. O anúncio foi feito ontem pelo ministro da pasta, Guido Mantega, no mesmo dia da publicação de entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em que Almeida critica a política de juros do Banco Central (BC) e seu efeitos sobre a taxa de câmbio brasileira. "Acredito que o Banco Central está praticando uma política monetária adequada", afirmou Mantega. De acordo com ele, Almeida pediu demissão na última segunda-feira, alegando motivos pessoais.

País produzirá um volume recorde de 131,1 milhões de toneladas de grãos na atual safra 2006/2007, de acordo com a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O volume será 8,6% superior aos 120,77 milhões de toneladas colhidas na safra

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no primeiro bimestre de 2007. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro bimestre deste ano os bens de capital apresentaram crescimento de 16%, com reflexos em todos os segmentos que compõem essa categoria. (AE)

CESTA BÁSICA O preço médio da cesta básica subiu 1,01% em março na capital e o valor foi para R$ 201,20.

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setor industrial brasileiro registrou em fevereiro expansão de 0,3% em relação a janeiro e de 3% na comparação com igual mês do ano passado, acumulando aumento de 3,8%

sa Econômica (Cade). Segundo o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, elas atuarão de forma independente, totalizando o transporte de 20 milhões de passageiros por ano. A frota da Varig, que tem atualmente 17 aviões, poderá ser dobrada nos próximos anos, garantiu o executivo da companhia aérea. (AE)

Valter Campanato/ABr

FMI divulga perspectiva sobre economia global

CONVOCAÇÃO

EDITAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO Aviso de Licitação Edital de Tomada de Preços nº 06/2007 Que objetiva a contratação de empresa especializada em serviços de medicina ocupacional e segurança do trabalho. Após o recebimento de informações provenientes da Secretaria Municipal de Finanças de que os recursos alocados para suportar esta contratação, relativo à reserva de dotação orçamentária constante dos autos, foram remanejados para outras necessidades urgentes e inadiáveis, o que deixou esta licitação desprovida de suporte orçamentário, a Comissão de Licitações, considerando o artigo 14, da Lei Federal nº 8.666/93, que impõe que nenhuma contratação será feita sem recursos orçamentários para suportá-la, sob pena de nulidade, opinou pela anulação deste certame nos termos do artigo 49, do Estatuto Licitatório, pelos motivos acima expostos, sendo colocado para decisão final o Exmo. Sr. Prefeito Municipal decidiu por anular a presente licitação, respeitado o contraditório e a ampla defesa, ficando consignado o prazo de 5 (cinco) dias úteis para a interposição de recursos por possíveis interessados, nos termos do art. 109, da Lei de Licitações. São Pedro, 04 de abril de 2007. VICENTE FRANCISCO GIL - Presidente da CMJL FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 018/2007-FAMESP/HEB PROCESSO Nº 135/2007-FAMESP/HEB REGISTRO DE PREÇOS 012/2007-FAMESP/HEB Acha-se à disposição dos interessados do dia 04 a 23 de abril de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680 - ramal 111-FAX (0xx14)3882-1885 - ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/Hospital das Clínicas, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL - PREGÃO Nº 018/2007-FAMESP/HEB, PROCESSO Nº 131/2007-FAMESP/HEB, REGISTRO DE PREÇOS 012/2007-FAMESP/HEB, que tem como objetivo AQUISIÇÃO DE RIBBON E ETIQUETAS COUCHE AUTO ADESIVAS, PARA O HOSPITAL ESTADUAL BAURU, do tipo menor preço global por lote, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 24 de abril de 2007, com início às 09:00 horas, na Sala da Seção de Compras do Hospital Estadual Bauru, localizado na Avenida Engº Luiz Edmundo Carrijo Coube, n.º 1-100, Jardim Santos Dumont, na Cidade de Bauru, no Estado de São Paulo, C.E.P. 17.033-360. Botucatu, 03 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice Presidente - FAMESP.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 4 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Geophonic Ltda. - Rua Ouricuri, 486 - 2ª Requerente: Locação Ratuchenski Ltda. - RequeVara de Falências rido: Construtora Triunfo S.A. - Rua OlimpíRequerente: Esso Brasileira de Petróleo Ltda. adas, 205 – 14º andar – conj. 143 - 2ª Vara Requerido: Silver Serviços Automotivos de Falências Ltda. - Av. Santa Catarina, 479 - 1ª Vara de Requerente: Joselito dos Santos Barbosa - ReFalências querido: Dobrafer Construções e Comércio Ltda. - Av. Caxingui, 616 - 1ª Vara de RECUPERAÇÃO JUDICIAL Falências Requerente: Tambaqui Adm. Participações e EmRequerente: Star Factoring Fomento e Serviços preendimentos S/C Ltda. - Requerido: Ltda. - Requerido: Driss Ind. e Comércio de Tambaqui Adm. Participações e EmpreCosméticos Ltda. - Rua Madre Maria Villac, endimentos S/C Ltda. - Rua Maldonado, 119 - 2ª Vara de Falências 22 - 1ª Vara de Falências Requerente: Petroquim Ltda. - Requerido:


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LOGO

Do comunicado do guitarrista Keith Richards, feito pelo porta-vos dos Rolling Stones, sobre a afirmação de que ele teria cheirado as cinzas de seu pai misturadas com cocaína.

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Foi apenas uma piada, uma gozação, não é verdade [que ele cheirou as cinzas do pai]. Classifique isso como uma brincadeira de 1º de abril.

Reprodução

quinta-feira, 5 de abril de 2007

5

Nascimento da atriz norte-americana Bette Davis (1908-1989)

P AN 2007 M EIO AMBIENTE

No pódio

Vinho, vítima do aquecimento global de irrigação ligados à seca, o desenvolvimento de doenças e a erosão do solo causada pela repetição das inundações como os males que podem afetar os vinhos mais famosos do mundo. O forte calor que castigou a Europa em 2003 pressagia o que pode se tornar freqüente no futuro. O fenômeno foi positivo para as colheitas do norte da França, mas prejudicial no sul. Além dos vinhos franceses, devem ser vítimas do aquecimento global as produções do sul da Europa e da Califórnia. As safras e vinhedos ficarão seriamente prejudicados já a partir de 2100.

Sergio Moraes e COB/Reuters

Um ano quente é, com freqüência, associado a uma grande colheita na França. Mas o aquecimento climático poderá ter efeito contrário no vinho de certas regiões meridionais até o fim do século. "Os primeiros estudos sobre as conseqüências da mudança climática mostram que o aquecimento favoreceu globalmente a qualidade do vinho", afirmou o cientista americano Gregory Jones, em um colóquio de especialistas em vinho realizado em Dijon. "Mas no futuro, o aquecimento poderá se tornar nefasto em muitas regiões", acrescentou, citando problemas

A

100 dias da abertura dos Jogos Pan-Americanos foram apresentadas ontem, na Casa da Moeda do Brasil, no Rio, as medalhas de ouro, prata e bronze que serão entregues aos campeões das competições. Serão distribuídas 2.211 medalhas. Com forma semelhante

AFP

A RQUEOLOGIA

a um trapézio, as medalhas trazem numa face a logomarca Rio 2007, com o desenho de pássaros; no outro, está cunhado "XV Jogos PanAmericanos". Também foram lançadas as moedas comemorativas do Pan. Uma delas, de prata, terá valor de face de R$ 5. A outra, de cobre e níquel, valerá R$ 2.

Karim Sahib/AFP

L

Arqueólogos gregos descobriram uma tumba romana, artefatos de vidro, cobre e ouro e um anfiteatro na ilha de Cephalonia. O local teria servido de passagem para os romanos, que conquistaram a Grécia no século 1 a.C.

R ELIGIÃO

O perfume de Joana D´Arc

E M

contra a ocupação inglesa. Várias pesquisas realizadas no século passado para determinar sua verdadeira origem forneceram resultados divergentes. A pista veio de perfumistas, que afirmaram ter sentido junto aos restos um leve odor de baunilha – um perfume produzido pela decomposição de um corpo, não por sua cremação. Uma análise microscópica e química do fragmento de costela mostrou, além disso, que o corpo não havia sido queimado, mas impregnado de um produto vegetal e mineral de cor negra.

L

Os supostos restos da heroína francesa Joana d'Arc, conservados na cidade de Garches, perto de Paris, são na realidade fragmentos de uma múmia egípcia. A revelação foi feita por estudiosos no site da revista britânica Nature. Os fragmentos humanos aparentemente queimados, misturados a pequenos pedaços de madeira e de tecido e a pólen de pinheiro, foram apresentados em 1867 como pertencentes à heroína condenada à fogueira por heresia no ano de 1431, após ter liderado a resistência da França

ARTE-CONFORTO - Emires e turistas visitam o maior evento de arte do mundo árabe, a oitava Bienal de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. Na instalação acima, as cores e formas das estampas árabes convidam o público ao relaxamento.

C ELEBRIDADES

Pane aérea de John Travolta O ator norte-americano John Travolta, de 53 anos, teve de realizar um pouso de emergência com seu jato particular, um Boeing 707, no Aeroporto Internacional de Shannon, na Irlanda, depois de enfrentar uma pane nas turbinas na segunda-feira. Depois da aterrissagem, o astro confirmou não ter se ferido, mas se mostrou bastante chocado. Declaradamente apaixonado por aviões, o ator alugou outro jato para ir a Nova York, seu destino antes da pane. Em nome de sua paixão por aviões, Travolta batizou o filho como "Jett". Ele pilota desde 1974 e, em sua mansão, na Califórnia, tem uma pista de pouso. B RAZIL COM Z

O país que não quer o papa A rádio italiana Radicale, de extrema esquerda, divulgou ontem, em tom elogioso, que o Brasil é um país que não quer o papa. Segundo a rádio, o embaixador brasileiro João Pinto Tubarão escreveu a Bento 16 solicitando que ele cancele sua viagem ao Brasil, marcada para maio. A idéia é evitar constrangimentos, já que o País está prestes a aprovar uma nova lei que, além de descriminalizar o aborto, prevê a distribuição gratuita de camisinhas e pílulas anticoncepcionais a famílias de baixa renda. O conteúdo da lei é totalmente contrário à doutrina católica e a rádio italiana elogiou a iniciativa de dizer "não" ao papa, que "não deve opinar sobre assuntos internos".

H ISTÓRIA Reproduções/BN e LC

C A R T A Z

TEATRO

Rádio Nacional (foto). Musical que retrata a era de ouro do rádio no Brasil (décadas de 40 e 50). Teatro Shopping Frei Caneca. Shopping Frei Caneca, 6º andar. Tel.: 34722226. 21h. R$ 50 a R$ 80.

Canhão que dispara rosas

Pelo mundo, de metrô

O 'Rose Party Suprise' é um canhão de ar comprimido que dispara pétalas de flores. Ideal para comemorações. Por US$ 41.

Para viajar e viver em cada cidade como um "nativo", é preciso andar de transporte público. Mas muita gente teme se perder, não encontrar o caminho certo ou errar o destino. Problemas que se resolvem com um bom mapa nas mãos. No site Subway Maps, estão disponíveis mapas de metrô de todos os continentes. Basta escolher a cidade e imprimir o mapa. O serviço não é útil apenas para quem vai ao exterior. No site também estão disponíveis mapas dos metrôs de cidades brasileiras.

www.bimbambanana.com/index.php? p=rose&side=visProd&prod_id=252

http://www.amadeus.net/home/

Memórias do Brazil om textos em português e inglês, o site Brasil e Estados Unidos, expandindo fronteiras, comparando culturas re ún e documentos comuns, coleções de obras literárias relacionadas com as duas culturas e correspondências trocadas por autoridades dos dois países. O acervo, ilustrado, foi elaborado em conjunto pela Biblioteca Nacional, do Brasil, e a Biblioteca do Congresso, dos EUA, e retrata, da ciência à arte, a relação entre as nações.

C

http://international.loc.gov/

No detalhe, um dos muitos mapas do Brasil da coleção: ainda sem o Acre

intldl/brhtml/

A TÉ LOGO

O jornal britânico Telegraph divulgou ontem, em tom de indignação, uma pesquisa da Universidade de Leeds, na Inglaterra, para descobrir a receita do biscoito perfeito. A pesquisa, que custou US$ 366 mil, consistia em desenvolver uma fórmula matemática e um modelo computacional para garantir que todo os biscoitos saiam sempre iguais, crocantes e macios no ponto certo, seja qual for a qualidade dos ingredientes. O jornal criticou a pesquisa porque parte dos custos foi paga pelo governo. Mas os cientistas dizem que o estudo foi um bom investimento, porque ajudará a indústria alimentícia a reduzir o desperdício de ingredientes. L OTERIAS Concurso 711 da LOTOMANIA 05

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Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Japoneses apresentam comportamento estranho depois de tomar remédio da gripe aviária Ativistas do Greenpeace fazem protesto contra o aquecimento global em Copacabana

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new/subwaymaps/en/

Um biscoito de US$ 360 mil

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F AVORITOS

C IÊNCIA

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G @DGET DU JOUR

Ao lado e abaixo, aquarelas da coleção de Lady Maria Callcott, norteamericana que que viajou pela África e pelo Brasil, especialmente a Bahia no séc. 19

Teatro mantido pela Federação do Comércio receberá nome do ator Raul Cortez

Concurso 855 da MEGA-SENA 03

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

PANTANAL

quinta-feira, 5 de abril de 2007

TURISMO - 1

SOSSEGO NO CORAÇÃO DA SERRA DA BOCAINA

Divulgação

Na Pousada da Joaninha, a 250 km da capital, a ordem é descansar. Seja com caminhadas na mata, momentos de leitura ou com longos cochilos em um dos oito quartos. Pág. 4 Fotos: Divulgação

Paraíso selvagem

O pôr-do-sol com diversas aves, voando ou na copa das árvores, já virou cartão-postal da região. Mas há outros clássicos do Pantanal: jacarés, antas, onças, capivaras, veados pantaneiros e tucanos, entre outras espécies

Fernando Barros

E sta é uma viagem de contemplação. O vasto território que abrange os Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Bolívia e Paraguai, convida a conhecer de perto uma variedade de bichos, aves, paisagens e uma valiosa cultura pastoril. Págs. 2 e 3

Veja mais imagens desta edição na nossa galeria de fotos virtual no site www.dcomercio.com.br/ galeria/boa viagem_index.htm


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

DOISPONTOS -77

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O Islã invade a Europa - II

NEIL FERREIRA NA MÃO DO PT, ESSE APAGÃO AÉREO DERRUBAVA O FHC Alex Silva/AE

Rejeitados ou integrados? Duas forças agem em direções opostas. O momento decisivo está próximo. Por Daniel Pipes artidos rebeldes anti-imigrantes já emergiram em muitos países da Europa e estão começando a exigir não somente um controle efetivo das fronteiras mas também a expulsão de imigrantes ilegais. Um movimento nativista, em grande parte imperceptível, está se formando sob nossos olhos. Apesar de seus parcos resultados até agora, tem um grande potencial. Partidos que se opõem à imigração e ao Islã têm geralmente uma formação neo-fascista, mas estão se tornando mais respeitáveis com o passar do tempo, livrando-se de suas origens anti-semitas e suas teorias econômicas dúbias, preferindo concentrar-se em questões de fé, demografia e identidade, além de aprender sobre o Islã e os muçulmanos. O British National Party e o Vlaamse Belang, da Bélgica, oferecem dois exemplos dessa migração para a respeitabilidade, o que pode um dia ser seguido por elegibilidade. Outros partidos já experimentaram o poder. Jörg Haider e o Freiheitliche Partei Österreichs tiveram uma breve passagem pelo governo. O Lega Nord, na Itália, foi, durante anos, uma coalizão situacionista. Eles provavelmente se tornarão mais fortes, pois suas mensagens anti-islamistas e freqüentemente anti-islâmicas ecoam e os partidos majoritários vão adotar parcialmente suas mensagens. (O Partido Conservador da Dinamarca serve como um modelo; depois de 72 anos pregando no deserto, voltou ao poder em 2001 devido basicamente ao ódio com relação à imigração). Uma vez no poder, os partidos nacionalistas rejeitarão o multiculturalismo e tentarão reestabelecer os valores e a moral tradicionais. Pode-se apenas especular sobre os meios para isso e quanto à reação muçulmana.

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Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

G Os europeus poderiam redescobrir a fé cristã, ter mais filhos e aculturar os muçulmanos. Mas as perspectivas não são boas.

urante anos, os muçulmanos se preocuparam exatamente com esse encarceramento e brutalização, seguidos de expulsão ou mesmo massacres. Já no final dos anos 80, o falecido Kalim Siddiqui, diretor do Instituto Muçulmano de Londres, evocou o espectro das "câmaras de gás para muçulmanos do estilo das de Hitler". Shabbir Akhtar advertiu, em G Os seu livro Be Careful with Muhammad [Tome Cuidado muçulmanos com Maomé], de 1989, que "a próxima vez em que houestão ver câmaras de gás na Europa, não há dúvida quanto a cultivando quem estará dentro delas", querendo se referir aos mureclamações çulmanos. Uma personagem do romance de Hanif Kue ambições reishi, The Buddha of Suburbia [O Buda dos Subúrbios], opostas de 1991, prepara uma luta armada que ele espera advirá às de seus depois que "os brancos finalmente se virarem contra vizinhos. negros e asiáticos e tentarem nos enfiar em câmaras de gás". Mas é mais provável que os esforços de restauração europeus começarão de G Dois Arnd Wiegmann/Reuters forma pacífica e legal, com caminhos desagradáveis os muçulmanos – a julgar pelos recentes padrões de parecem intimidação e terrorismo – definir as como os que vão dar início à opções da violência. Europa. Múltiplas pesquisas confirmam que cerca de 5% do muçulmanos britânicos endossam as explosões de 7 de julho, sugerindo uma disposição geral para o apelo à força. Não importa como aconteça, não se pode presumir que uma reafirmação européia se dê de forma cooperativa.

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o mais feliz dos cen á r i o s , o s e u ropeus autóctones e os imigrantes muçulmanos encontram um modus vivendi e convivem harmoniosamente. Talvez a expressão clássica dessa expectativa otimista tenha sido um estudo de 1991, La France, une chance pour lIslam" [França, uma oportunidade para o Islã], de Jeanne-Héléne e Pierre Patrick Kaltenbach.

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ão há como piorar esse quadro. Há sim. Os jornais que mostraram a zelite jogada no chão, mostraram a festa dos salvadores da pátria em Salvador. Tinha desde o "heróico" ministroanão gedel (os ministros são todos "heróis" nacionais) até importante diretora da Agência Nacional da Aviação, jabuti de dirceu, em fotos enormes mamando num gordo charuto. Cena que lembrou a Musa da Pizza rebolando no Congresso, tamanho o desplante da situação. A cobra está fumando, é a Musa do Apagão. Os convidados, uma lista de presenças da Nova Classe que manda nesta Pindorama, foram torturados com caviar, champanhe e uísque, nada de um gorózinho mais socialista. Com aeroportos entupidos e aviões no chão, chegaram a Salvador nos discos voadores do Spielberg ou em jatinhos fretados, com preferência da Infraero para decolar e pousar.

"Pela primeira vez na história", escreveram, "oferece-se ao Islã a chance de se erguer em um país democrático, rico, laico e pacífico". Essa esperança continua. Um editorial da Economist de meados de 2006 afirmava que, "pelo menos até o momento, a expectativa de uma Eurábia parece alarmismo". Também àquela época, Jocelyne Cesari, professora associada de Estudos Islâmicos da Harvard Divinity School, defendeu que existe um equilíbrio: assim como "o Islã está mudando a Europa", disse ela, "a Europa está mudando o Islã". Ela acredita que "os muçulmanos na Europa não querem mudar a natureza dos estados europeus" e acredita que eles se adaptem ao contexto. sse tipo de otimismo tem, infelizmente, pouco fundamento. Os europeus poderiam ainda redescobrir a fé cristã, ter mais filhos e valorizar sua própria herança. Poderiam incentivar a imigração de não-muçulmanos ou aculturar os muçulmanos já entre eles. Mas mudanças como essas não estão por vir, e as perspectivas tampouco são boas. Ao contrário, os muçulmanos estão cultivando reclamações e ambições discordantes de seus vizinhos nativos. É preocupante que, a cada geração, o alheamento pareça maior que na antecedente. O romancista canadense Hugh MacLennan chamou a divisão anglo-francesa de seu país de Two Solitudes [Duas Solidões]; é possível ver algo semelhante, mas muito mais pronunciado, desenvolvendo-se na Europa. A possibilidade de os muçulmanos aceitarem os limites da Europa histórica e se integrarem suavemente nela pode ser praticamente desconsiderada. Mesmo Bassam Tibi, professor da Universidade de Göttingen, que avisou algumas vezes que "ou o Islã é europeizado, ou a Europa se islamiza", já desistiu do continente. Anunciou recentemente que está deixando a Alemanha, depois de lá residir por 44 anos, mudando-se para a Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.

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omo resume o colunista americano Dennis Prage, "é difícil imaginar qualquer outro cenário futuro para a Europa Ocidental do que se islamizar ou ter uma guerra civil". Na realidade, esse dois caminhos alternativos profundamente desagradáveis parecem definir as opções da Europa, com poderosas forças agindo em direções opostas: do domínio muçulmano ou sua rejeição, da Europa como uma extensão da África do Norte ou à beira de uma guerra civil. O que vai ser? Os acontecimentos decisivos que resolverão essa questão ainda não ocorreram, portanto não se pode ainda decidir. O momento decisivo se aproxima rapidamente, porém. Até a próxima década ou próximo disso, as mudanças constantes de hoje chegarão ao fim, a relação Europa-Islã se endurecerá e o desenvolvimento futuro do continente deve se tornar aparente. Prever corretamente esse desenvolvimento é o mais difícil devido à ausência de um precedente histórico. Nunca um vasto território jamais trocou uma civilização por outra em virtude de uma implosão populacional, da fé e de sua identidade; tampouco um povo jamais se mobilizou em uma escala tão grande para restaurar seu patrimônio. A novidade e a magnitude do dilema europeu torna-o de difícil compreensão, propício à omissão e quase impossível de prever. A Europa nos conduz todos a um terra incógnita.

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DANIEL PIPES É Na Alemanha, estudantes árabes vendem camiseta escolar no dia de integração do aluno imigrante

HISTORIADOR E ARABISTA WWW.MIDIASEMMASCARA.ORG

TRADUÇÃO: CAIO ROSSI

errubava mesmo, sei como o pt joga. Sórdido, sujo, sem escrúpulo, histérico. Pega uma situação qualquer e mente, inventa, torce, retorce, distorce. Especialidade do mercadante, da tia marta, da ideli, do falsário gaúcho paulo pimenta. Eu não quero que o apagão aéreo derrube o Grevista Mor. Elle virava santo na hora, começava a fazer milagres mais do que o getúlio, perón , o padim ciço e o chá de miguel arraes juntos. A gente ia ter romarias como nunca antes neççepaíz. O coteminas tomava posse e isso é pior do que o Grevista Mor. (Pensando bem, nada é pior do que elle). O coteminas, coitado, não agüenta nem o primeiro tempo. Periga entrar o chinaglia. Puts. Ou agüenta um pouquinho mais e aí periga entrar o próximo presidente da Câmara, do pmdb, por acordo com o pt. Puts, em dobro. Sem nem ter tido candidato, o pmdb poderia faturar a presidência da Rica.

D

ou especialista em ficção conspiratória. Paranóico também. Sempre que enxergo um cenário em que nada pode piorar, piora. Estamos no fundo do poço e cavando. As fotografias dos jornais de domingo passado, notícia velha hoje, estão frescas na minha memória. Mostravam que a zelite estava lá, com o corpo estendido no chão, tentando descansar um pouco dos dias e noites passados nos aeroportos por causa do apagão aéreo. A zelite paga passagem, sofre como condenada ao inferno e não tem para comer, nem o pão que o diabo amassou. Passa fome. Um zelitista idoso até morreu disso, só para zelitistas como eu poderem falar mal desse governo popular e revolucionário, que tão bem defende os excluídos.

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s grevistas "colocaram" suas posições para o Grevista Mor, que passou a vida agitando greves justas, injustas, absurdas e até imorais. Chegou à Presidência da República com um único feito concreto, a armação de greves. (O pt passou 26 anos armando greves e quebra-quebras na indústria, nos bancos, no INSS, no metrô, nos ônibus, nas escolas, nos postos de saúde, em setores essenciais e apoiando invasões de terras ). O Grevista Mor quebrou a hierarquia militar, atendeu a todas as exigências e isso pegou muito mal. Tentou correndo remendar com cola-tudo as espinhas dos chefes militares, dizendo com a cara esticada de botox: "Essa greve é irresponsável". Ficou combinado que "a crise é da mídia e não do povo, povo não anda de avião. Se a crise é da mídia, "nosso" franklin logo dá um jetio nisso". E o Grevista Mor resolveu a situação sentenciando: "Se quedem tranquilis", numa erudita citação ao grupo de pensadores Os Trapalhões. Os pobrema dos aeroporto é passagero.

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FALTAM 1.364 DIAS. OU MAIS. DEUS NOS AJUDE. NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO NEILFERREI@GMAIL.COM

G Sou especialista em ficção conspiratória. Não quero que o apagão aéreo derrube o Grevista Mor. Elle virava santo na hora.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.TURISMO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Pantanal sem limites Rios caudalosos, campos alagados, lagoas, lagos... Jaburus, cabeças-secas, garças, patos, socós... Bem-vindo a um pedaço de território nacional que é Patrimônio Natural da Humanidade e que fascina cada vez mais brasileiros e estrangeiros Por Antônio Paulo Pavone

Fotos: divulgação

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Pantanal tem limites? Seu poeta maior, Manoel de Barros, afirma que não. No Pantanal não é possível passar régua. Talvez por ser esta uma das regiões que detém a maior variedade e quantidade de animais selvagens do planeta, onde se entrelaçam ecossistemas variados e complementares, num ciclo de águas transformador e complexo, que a cada temporada mostra uma nova e deslumbrante faceta. Cordilheiras, matas de galeria, campos alagados, cerrado, vestígios de mata amazônica, águas calcárias, cavernas, rios caudalosos, corixos, baias, capão, banhados, lagoas, lagos, chaco. Diversidade cultural e aventura se combinam nos caminhos de uma das regiões mais isoladas e belas do mundo. Quanto maior a beleza, porém, maior a ameaça que a cerca. O vasto território também sofre constantes agressões ao meio ambiente e à vida selvagem. Elevado à condição de Patrimônio Natural da Humanidade em 2000, o lugar vem atraindo cada vez mais a atenção dos viajantes de todo o globo pelo seu apelo único de paraíso natural, berço da vida e caldeirão étnico de manifestações multirraciais. Tornou-se, ainda, um símbolo da luta pela preservação ambiental. A jóia do pântano, o gigantesco labirinto de águas interiores, permaneceu conservado, ocupado por poucos homens e muitos bois e bichos, espalhando-se por uma jurisdição geográfica similar à de um subcontinente, com cerca de 210 mil quilômetros quadrados – abrangendo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, uma parte da Bolívia e do Paraguai –, a soma das áreas de Portugal, Bélgica, Suíça e Holanda. Criou-se até um dialeto com palavras típicas: o pantanês. Agora, com a chegada da TV via satélite e do telefone celular, a cultura pastoril da planície alagada ameaça desaparecer. Para salvá-la, surgem projetos importantes, como o da produção do vitelo orgânico

Este santuário intocado forma um labirinto de águas e abriga flora e fauna exuberantes que se adaptam entre as estações de cheia e de seca. Aves amontoadas nas copas das árvores e jacarés são símbolos da região. Os poucos homens que vivem por ali trabalham com gado

O Parque reúne proprietários de diversas fazendas esparsas, que somadas detém mais de 20% de todas as terras pantaneiras. A missão proposta pela entidade é preservar não só a natureza, mas as tradições culturais e a atividade econômica sustentável, da qual fazem parte as próprias fazendas. Mas, todo cuidado é pouco, pois os rios continuam transbordando e invadindo as margens. É preciso tomar o caminho certo. Os animais fogem do rigor das águas e se concentram nas partes mais altas, os morros ou cordilheiras e matas de galeria. As aves se aglomeram nos ninhais. Onde observá-las melhor? São milhões delas vivendo em comunidades suspensas, agitando-se nas árvores secas em meio a lagos e lagoas. Ali, se reúnem ao crepúsculo os biguás e biguatingas, hipnotizados pela luz púrpura indicadora da hora de adormecer. O cartão-postal clássico, repleto da mais pura poesia. Serra do Amolar, Serra do

pantaneiro, uma iniciativa de fazendeiros ligados ao Parque Regional do Pantanal. Turismo – Quem vai ao destino entende de maneira explícita que na natureza tudo está interligado: cores, sons e formas se sucedem em espetáculos nunca repetidos e sempre deslumbrantes. Jaburus, cabeças-secas, garças, patos, socós e curicacas. Conhecer esse cenário ainda é uma tarefa que exige um certo planejamento. Cada estação tem seus mistérios e segredos: o ano todo é bom para descobrir o Pantanal. As distâncias são longas, os horizontes infinitos. A antiga precariedade de estradas e de alojamentos está aos poucos sendo substituída por uma rede de transporte e hospedagem mais completa e segura. Fazendas estão sendo reformadas e adaptadas para se tornarem bons hotéis, com todo conforto para receber os visitantes. Para responder às diversas e perigosas investidas da sociedade de consumo, foi criado o Parque Regional do Pantanal.

Maracajá, Serra da Bodoquena. Em todo o território selvagem impera também a lei da selva. A sobrevivência do mais apto faz parte do jogo constante entre presa e predador. O clima, muitas vezes, é o de documentário de vida selvagem da National Geographic. Podemos dizer que o Pantanal é a nossa África, e o cerrado pantaneiro a nossa savana. O elo da cadeia alimentar está constantemente exposto nesse imenso zoológico a céu aberto. Interferência – Nos últimos séculos, o homem vem interferindo no imenso ecossistema. Muitas vezes apenas como observador atônito, em outras como o mais arguto e temido dos predadores. Para adaptar-se à solidão das paragens inóspitas, o morador local criou um universo próprio. O pantaneiro vive isolado há séculos em seu mundo. Seu maior amigo é o cavalo que o acompanha na lida campeira. Respeita o bicho, não caça, nem mata – a não ser para defender-se. Uma atividade pecuária rudimentar, alicerçada no boi selvagem, verde e solto, e na pastagem mais rica do planeta, é a responsável, ao longo dos anos, pela manutenção desse paraíso quase intocado, longe da temida poluição industrial e das mazelas da concentração urbana. O trato com o gado também forjou, na melhor tradição camponesa, a cultura pantaneira. Hoje, quem quiser pode se unir aos vaqueiros numa comitiva e levar o gado pelos campos. É o mais puro turismo rural. E tem muito mais: pesca ecológica, day use, birdwatching, trekking, off road, rapel e tirolesa, mergulho em caverna, flutuação, rafting. Esse Pantanal não tem mesmo limites! Colaborou Mirella Amaral

Fazendas e pousadas

Fazenda Rio Negro: uma das mais tradicionais da região oferece...

Fazenda Rio Negro: situada às margens do rio que inspirou seu nome, no coração do Pantanal sulmato-grossense, a fazenda é uma das mais tradicionais da região. Seus quartos ocupam um imponente sobrado em apartamentos com banheiro

privativo, ventilador e arcondicionado. Pertencente à ONG Conservation International, oferece diferentes opções de lazer, como cavalgada, passeio de canoa ou barco, safári fotográfico, pesca esportiva e observação de aves e outras

Presidente Chefe de reportagem Alencar Burti Arthur Rosa Editor de Fotografia Vice-Presidente Masao Goto Guilherme Afif Domingos Editor de Arte Diretor de Redação José Coelho Moisés Rabinovici Diagramação Editor-Chefe Djinani Lima José Guilherme Rodrigues Ferreira Ilustrações Editora Roberto Alvarenga Antonella Salem antonellasalem@uol.com.br Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122 Sub-editora Impressão Lygia Rebello Diário de S. Paulo lygiarebello@uol.com.br www.dcomercio.com.br

... vários passeios, entre eles cavalgadas e safáris fotográficos

Na Pousada Mangabal, o hóspede é recebido pelo próprio dono

espécies nativas. Rua Paraná, 32, Jardim dos Estados, Campo Grande (MS), tel. (67) 3326-0002. Reservas pelo tel. (67) 33268737, site www.fazendario negro.com.br. Pousada Mangabal: quartos simples, mas de excelente localização. O atendimento é feito diretamente pelo proprietário, pantaneiro que conhece muito sobre a região. Os passeios incluem observação de pássaros, cavalgada das vazantes, lida com o gado, focagem noturna, safári fotográfico e trilhas, entre outras opções. Fazenda Pouso Alto, Nhecolândia (MS), tel. (67) 9952-4414. Reservas pelos tels. (67) 3326-1413 e 84171416, site www.pousada mangabal.com.br.

principalmente por estrangeiros. Oferece atividades diferenciadas na região do Rio Abobral, como passeio de ultraleve e turismo científico. Estrada Parque, km 17, Abobral,

Pousada Xaraés: apartamentos confortáveis e bem decorados, com destaque para o bom atendimento. A pousada é uma das mais charmosas do Pantanal, sendo freqüentada

Os quartos da Mangabal possuem capacidade para até quatro pessoas

Corumbá (MS). Reservas pelo tel. (67) 3232-4224, site www.xaraes.com.br. Pousada Piuval: a primeira pousada da Rodovia Transpantaneira possui uma das mais belas paisagens naturais da região. Nela, encontra-se uma diversificada fauna e flora pantaneira, onde o turista pode observar e admirar sua biodiversidade. As atividades oferecidas na Piuval incluem caminhadas em trilhas ecológicas, passeio de cavalo ou charrete, passeio de barco a motor pela maior baía natural de Poconé, localizada dentro da pousada, e pesca de piranhas. Rodovia Transpantaneira, km 10, Poconé (MT), tel. (65) 33451338, site www.pousada piuval.com.br. (A.P.P.)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Show da cantora Leila Pinheiro (foto) e do compositor Eduardo Gudin. Fecap. Av. da Liberdade, 532. Tel.: (11) 3089-6999. Sexta (6) e sábado (7), 21h; domingo (8), 19h. R$ 40.

Fim de semana com teatro de fantoches. Shopping SP Market. Av. Nações Unidas, 22.540. Tel.: (11) 5682-3666. Sábado (7), domingo (8), das 12h às 20h. www.shoppingspmarket.com.br

DCultura

LAZER - 1 Arte românica, na mostra Caminhos de Santiago: 110 peças, entre elas o relicário ao lado. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66. Tel.: (11) 3337-0185. 10h às 18h. R$ 4.

MY FAIR ROOSEVELT Concebida pelo grupo Os Satyros, maratona teatral E se Fez a Praça Roosevelt em 7 Dias traz 14 horas de espetáculos

A

Praça Roosevelt é um dos dramaturgos, o projeto envolveu semelhores exemplos paulista- te diretores e 21 atores distribuídos nos de um caso em que a cul- por todas as peças. Os dramaturgos tiveram de trabatura se mostrou mais rápida e eficaz do que os políticos na hora de enviar socor- lhar com algumas limitações, entre ro a um território degradado. Até o início elas a duração do espetáculo, que não da década, a prostituição e a ação inin- poderia ultrapassar uma hora, e o núterrupta do tráfico haviam contribuído mero de personagens, no máximo para transformar a praça em uma região quatro. Cada peça deveria, ainda, traintransitável do centro da cidade. Agora, zer no título o dia da semana em que nas noites de quinta a domingo, aquela vier a ser apresentada. A escolha dos área, espremida entre as ruas da Conso- dias foi feita de acordo com o desejo lação e Augusta, continua intransitável, dos próprios autores. “Por várias ramas por motivos bem mais festeiros: zões, eu queria que minha peça fosse cinco teatros, bares com mesinhas na ambientada no início da semana”, diz o calçada, um antiquário e dois sebos es- ator e dramaturgo Alberto Guzik. “Espalharam-se pelo único quarteirão da colhi a terça-feira”. Os Satyros pretenpraça, conferindo à região um clima que dem deixar as peças em cartaz por no se encaixa entre a praia e um off mínimo três meses. “Com este projeto, concluímos Broadway bem tupiniquim. Recuperada e em trajes mais apresentáveis, a Praça nossa trilogia dedicada à praça”, diz o Roosevelt, a nossa my fair lady de con- ator e diretor Ivam Cabral, dos Satycreto, converte-se, a partir de amanhã, ros, um dos organizadores do evenna mais eclética personagem de teatro to. “A companhia já havia encenado as peças Transex e A Vida na Praça Roque os palcos brasileiros já viram. Convidados pelo grupo teatral Os osevelt. Percebemos que, ao conviSatyros, com sede na Roosevelt des- dar sete dramaturgos para escrever de dezembro de 2000, sete dramatur- a última parte da trilogia, estaríamos gos escreveram sete peças inspiradas dividindo o projeto com a própria na realidade da praça. O conjunto de classe teatral da cidade. Todos os autextos compõe o projeto E se Fez a tores escolhidos têm uma ligação ínPraça Roosevelt em 7 Dias e será exi- tima com esta região. Suas peças trabido na íntegra amanhã, Sexta-Feira zem visões absolutamente diversas Santa (6), em uma maratona de apro- sobre o mesmo tema”. O dramaturgo Mário Viana, autor ximadamente 14 horas. A primeira peça, Segunda-Feira: o Amor do Sim, da peça que será apresentada nas noiabre a programação às 14h; a última, tes de segunda, afirma que a Praça RoDomingo: Uma Pilha de Pratos na Co- osevelt é um símbolo de resistência na zinha, entra em cena às duas da ma- cidade de São Paulo. “O teatro, ali, foi c a p a z d e e snhã do sábatancar um prodo. O ingresso cesso de depara cada esgradação urpetáculo é R$ bana que pare10, mas há um cia irreversível. passaporte no Ao elegerem valor de R$ 50 como matériapara quem prima de sua quiser ver as ficção histórias sete peças. A que se passapar tir de doram na praça, mingo, elas enos autores fotram em cartaz ram além do em temporada palco: eles proregular, com Ivan Cabral, duziram uma apresentações um dos idealizadores intervenção ursempre às 19h. do evento banística”, diz. Além dos sete

Fotos: Newton Santos/Hype

Autores, diretores e outros artistas que participam do evento na praça off Broadway tupiniquim Divulgação

Jarbas Capusso Filho e Mário Bortolotto: entre os 50 artistas envolvidos

7 VEZES PRAÇA O

A maratona da Sexta Santa Sete peças ocupam por 14 horas o palco dos Satyros G 14h - Segunda-feira: O Amor do Sim. G 16h - Terça-feira: Na Noite da Praça. G 18h - Quarta-feira: Impostura. G 20h - Quinta-feira: Hoje é Dia do Amor. G 22h - Sexta-feira: A Noite do Aquário. G Meia-noite - Sábado: Assassinos, Suínos e Outras Histórias da Praça Roosevelt.

G 2h - Domingo: Uma Pilha de Pratos na Cozinha.

Espaço dos Satyros Um, Praça Roosevelt, 258, tel.: (11) 3258-6345. Pré-estréia do projeto E se Fez a Praça Roosevelt em 7 Dias, amanhã, sexta (6). Ingressos: R$ 10 cada peça ou um passaporte de R$ 50 para as sete. Os espetáculos entram em temporada regular a partir de domingo (8), com uma peça por dia, sempre às 19h.

Divulgação

No alto, Clara Carvalho e Germando Pereira em SextaFeira: A Noite do Aquário; e João Silvério Trevisan (abaixo)

Gustavo Haddad, na peça Quinta-Feira: Hoje é Dia do Amor, no palco às 20h da sexta

Os autores Alberto Guzik e Sérgio Roveri

que os dramaturgos andam ção: Antonio Cadengue. Elenco: Gustavo Haddad. História: Monólogo em falando da Roosevelt: que um michê de luxo participa de Segunda-feira: O Amor do Sim uma sessão de sadomasoquismo, controlada por um mestre que nunca Texto: Mário Viana. Direção: Ale- aparece. Acorrentado a uma cruz, ele xandre Reinecke. Elenco: Adão Filho, fala de sua vida, evoca trechos bíbliÂngela Barros, Flávia Garrafa e Otávio cos e tenta desconstruir o sentido da Martins. História: De folga de seus res- dor, física e psicológica. pectivos trabalhos, uma manicure, Sexta-feira: um iluminador e um garçom enconA Noite do Aquário tram num teatro da praça abrigo contra grupos armados que barbarizam Texto: Sérgio Roveri. Direção: Sérgio as ruas espancando pobres, negros, Ferrara. Elenco: Clara Carvalho, Chico gays e deficientes. Carvalho e Germano Pereira. História: Terça-feira: Na Noite da Praça ao vir para São Paulo em busca do marido, no início dos anos de 1960, mulher Texto: Alberto Guzik. Direção: Luis chega à Praça Roosevelt na mesma noiValcazaras. Elenco: Álvaro Franco, te em que Elis Regina, ainda anônima, Marilia de Santis, Ricardo Gimenes e faz seu primeiro show na cidade. Rodrigo Fregnan. História: Um estilista é preso na Praça Roosevelt com um Sábado: Assassinos, garoto de programa. São acusados Suínos & Outras Histórias de grave atentado ao pudor. O fato da Praça Roosevelt chega às emissoras de tevê, onde ganha a dimensão de escândalo. Texto: Jarbas Capusso. Direção: Marcos Loureiro. Elenco: Eduardo Chagas, João Fábio Cabral e Sérgio Quarta-feira: Impostura Guizé. História: Josué e Corinthiano Texto: Marici Salomão. Direção: Fer- têm dois compromissos importantes nanda D'Umbra. Elenco:Fernanda na noite de sábado: um batizado na D'Umbra, Mario Bortolotto e Patrícia igreja universal e o extermínio de um Leonardelli. História: Um escritor fra- fã do escritor Lair Ribeiro. cassado, sua mulher insatisfeita e uma Domingo: Uma Pilha possível amante, que ela leva para casa, de Pratos na Cozinha se digladiam na sala de um porão imundo. Impasses, tormentos, cobranTexto e direção: Mário Bortolotto. ças, sexo e vingança pontuam os diáElenco: Alex Gruli, Eduardo Chagas, logos e a ação de personagens. Otavio Martins e Paula Cohen. História: Quatro amigos se encontram num Quinta-feira: apartamento da praça para beber, fuHoje é Dia do Amor mar, ouvir blues e falar sobre paradoTexto: João Silvério Trevisan. Dire- xos da morte.

CICLO ROBERT BRESSON NO BANCO DO BRASIL Só clássicos, até 22 de abril no CCBB. Rua Álvares Penteado, 112. Tel.: (11) 3113-3651. Às 14h30, 17h e 19h30. Programação: http://www.ccbb.com.br


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

TURISMO - 3

Refúgio do tempo No Refúgio Ecológico Caiman a vida é feita de grandes pausas para contemplar a natureza

Fotos: Divulgação

Por Bruno Della Latta

D

urante as primeiras horas, tem-se a impressão de ter chegado a um ambiente monótono. Só o cheiro, à principio, é marcante e evidencia algumas características do lugar. Mas aos poucos o que parecia ser um enorme silêncio se transforma em uma mistura harmônica de cantos, assovios e barulhos provocados pelo movimento de folhas, galhos e pela água. E a paisagem, até então estática, recebe a visita de bando de aves, veados que cruzam o descampado e jacarés nadando no pântano. O tempo no Refúgio Ecológico Caiman, instalado em uma fazenda de 53 mil hectares localizada a 236 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, tem outro compasso e os sentidos recebem estímulos inusitados, ainda mais para quem está acostumado a viver em uma grande cidade. Na área, localizada na fronteira entre o Pantanal e o cerrado, não há espaço para a ansiedade. A vida é feita de grandes pausas. Lugar para apaixonados pela ecologia e para quem está disposto a se entreter contemplando. O Refúgio surgiu quando Roberto Klabin herdou uma fazenda na região e teve a idéia de transformar sua propriedade em um destino turístico. Viajou à África do Sul, ao Zimbabue, Quênia, Botsuana e Costa Rica para buscar inspiração. Depois de colher idéias, transformou a sede da fazenda em uma pousada e começou a atrair visitantes para conhecer o local que acabara de ganhar. Com o sucesso da iniciativa, dois anos depois investiu mais US$ 2 milhões na construção de outras duas pousadas, localizadas em pontos diferentes da propriedade. Pacotes fechados – Atualmente, o Refúgio Caiman oferece pacotes fechados, de quinta-feira a domingo e de domingo a outra quinta-feira durante a alta estação, que vai de junho a outubro. Este pacote inclui dois passeios diários e uma atividade noturna. Em outras épocas do ano, À mesa, delícias da culinária pantaneira o visitante tem a opção de escolher o dia de chegada e de partida e as atividades que irá aproveitar, sempre planejada pela equipe local de guias. Nestes passeios, os turistas têm a oportunidade de conhecer a fauna e flora do local, além de receber informações sobre a cultura do pantaneiro. Atividades incluídas na diária – Que tal um reconhecimento de área? No Farm Tour, o visitante é convidado a conhecer toda a infra-estrutura da fazenda, incluindo o curral, a escola infantil e os projetos de preservação de espécies locais, como a arara-azul e a onça pintada. O passeio termina na Ponte Paizinho, de onde se pode ver a movimentação de dezenas de jacarés. Para quem gosta de caminhar, há 12 trilhas diferentes. A maioria passa por mata fechada. Nestes caminhos, os grupos são conduzidos a observar diferentes espécies de animais, como macacos, e são ensinados a identificar as aves pelos cantos. Safáris e cavalgadas – Se a idéia é fazer um safári no estilo africano, o Refúgio disponibiliza veículos adaptados, de onde o turista tem uma visão privilegiada do ambiente e pode aproveitar o passeio para fotografias e filmagens. O veículo circula pelas três principais estradas da fazenda, que ligam as pousadas. Já nas cavalgadas o visitante é conduzido principalmente para as áreas alagadas, onde não podem conhecer a pé ou sobre nenhum veículo. A idéia é que o turista receba informações da cultura local e conheça um pouco o modo de vida dos pantaneiros. Outro programa imperdível é feito a bordo das canoas canadenses. Pelas calmas águas das baías das pousadas Sede e Baiazinha, o turista pode observar com mais detalhes os movimentos de animais na beira da água. Momento para contemplação e paz único do Pantanal. SERVIÇO Refúgio Ecológico Caiman: reservas pelo tel. (11) 3706-1800, site www.caiman.com.br. Pacotes de 28/4 a 1º/5 sai a partir de R$ 1.326 por pessoa, em apartamento duplo e inclui hospedagem, todas as refeições (exceto bebidas) e dois passeios por dia com acompanhamento dos guias. Traslado terrestre a R$130 por pessoa o trecho Campo Grande-Refúgio Caiman.

No território de 53 mil hectares, o Refúgio Ecológico Caiman possui três pousadas diferentes, como a Baiazinha (ao lado). A Pousada Sede (acima, à esq.) foi a primeira delas. O pacote, normalmente de quatro dias, inclui dois passeios diários, com acompanhamento de guias especializados. Há trilhas, cavalgadas, passeios de canoas e safáris (acima) para fotografar e filmar à vontade a bordo de um veículo adaptado para a região

Passeios opcionais pela região

A

lém das atividades incluídas na diária, o Refúgio Ecológico Caiman oferece alguns passeios opcionais. Confira. Barco tipo voadeira – O passeio é feito pelo Rio Aquidauana até o Corixo Garrafa. Lá, os turistas passam para uma canoa canadense e podem remar livremente e conhecer a intensa vida animal da região. Cavalgada com lida de gado – Neste programa, o turista acompanha um guia nativo no manejo com o gado. A atividade se inicia às 6h30 da manhã, quando participa de uma roda de tereré (bebida típica da região). Lá, recebe instruções do capataz da fazenda e parte para o

campo voltando para a pousada no horário de almoço. Cavalgada Santa Vóia com pernoite – Os visitantes saem da pousada após o almoço com destino ao Acampamento Santa Vóia. Chegam ao local no fim da tarde e são recepcionados por músicos pantaneiros e uma fogueira. No jantar, é servido churrasco com delícias típicas da região. Dormem no local em redes e retornam à pousada somente na manhã seguinte. (B.D.L.)

Finalista em prêmio de turismo sustentável

O

Refúgio Ecológico Caiman foi indicado este ano ao prêmio Tourism for Tomorrow 2007, na categoria "Conservação". É a primeira vez, desde 2003, que um empreendimento brasileiro é selecionado para a premiação promovida pelo World Travel & Tourism Coucil (WTTC). A fazenda turística brasileira concorreu com o programa de proteção de tubarões e turismo sustentável nas Ilhas Fiji e o de renovação de energia em Aspen, nos Estados Unidos. A indicação serve de reconhecimento a um projeto pioneiro que une em um mesmo local três atividades

aparentemente conflitantes – a pecuária, o turismo e a pesquisa científica. Modelo – "Acredito que o modelo que adotamos seja o mais seguro para a preservação do ecosistema pantaneiro. Mais até do que a criação de parques nacionais", disse o proprietário do Refúgio, Roberto Klabin. Segundo o empresário, o Pantanal é uma das poucas áreas favoráveis ao desenvolvimento da pecuária sem a necessidade de destruição de florestas. O gado fica solto em áreas enormes de pastagens e consegue conviver com a maioria dos animais selvagens.

Sendo assim, Klabin manteve a atividade de pecuária extensiva e decidiu criar uma infra-estrutura turística que gerasse dinheiro para a preservação da propriedade. No Refúgio são 28 mil cabeças de gado ao lado de outras 60 espécies de mamíferos e 380 de aves. Atualmente, o turismo e a criação de gado empregam cerca de 150 pessoas por ano. Além disso, a propriedade abriga 12 grupos de pesquisadores científicos, com destaque para três projetos de preservação de espécies nativas: o da araraazul, o da onça pintada e o do papagaio-verdadeiro. O Refúgio Caiman possui

ainda uma RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural), criada em 2004 e com 5,6 mil hectares. Só na reserva, há 40 espécies de mamíferos, 368 de aves, 15 de répteis, quatro de anfíbios e 21 de peixes. A expectativa é que futuras pesquisas e observações rotineiras façam com que esta listagem, em que contam dez espécies de mamíferos e duas de aves ameaçadas de extinção, cresça ainda mais. Foi assim que o lugar reuniu dados suficientes para sair finalista ao prêmio Tourism for Tomorrow, após experts do WTTC analisarem 130 candidaturas de mais de 40 diferentes países. (B.D.L.)

A cavalgada com um guia expert em manejo com o gado dura toda a manhã. Aos que preferem momentos de tranqüilidade em meio aos animais, vale fazer o passeio de voadeira e canoa canadensa


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4 -.TURISMO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

FIM DE SEMANA

Um lugar para esquecer o estresse

Fotos: Divulgação

A 250 km de São Paulo, a Pousada da Joaninha oferece tudo aquilo que quem vive nos grandes centros urbanos não tem mais no dia-a-dia: silêncio, tranqüilidade, ar puro, céu estrelado... Quartos aconchegantes, comida caseira e uma aura rústica completam o cenário ideal para dias de puro ócio Por Neide Martingo

A

correria ficou para trás. É grande a estranheza que se sente ao estar num lugar onde grita o silêncio. Sair de São Paulo e ir para a Pousada da Joaninha, na Serra da Bocaina, a 250 quilômetros da capital paulista é um choque, que nem todos aceitam. "Quando um possível visitante telefona, sou muito sincero: na pousada não há aparelhos de televisão ou de rádio, nem computadores. Os celulares não pegam. Aqui tem sossego, muitas trilhas na natureza, pôr-do-sol e céu estrelado à noite, inesquecíveis", afirma o dono do empreendimento, Paulo Penna de Mendonça. Ele resume bem a situação de quem está no local: "ame-o ou deixe-o." Mas a maioria ama. E não esquece mais, a ponto de comprar um pedacinho de terra na região para chamar de seu e tornar eterna a relação com a Bocaina, "como aconteceu com muitos, que viraram amigos", diz ele. O local mais próximo da pousada é o Bairro dos Macacos, ponto de encontro do dono da Joaninha com os visitantes que chegam pela primeira vez. "São onze quilômetros de estrada de terra até a pousada. Se estiver chovendo ou muito escuro, quem não conhece não acha o lugar", diz Mendonça. O charme da região já começa no próprio Macacos. Os moradores são pessoas simples, prontas para uma boa conversa e que preferem o Fusca – "o mais forte para andar na região", diz o morador Joaquim da Cruz, chamado de Joaquim Bagre.

Lugar onde todos se cumprimentam e todos se conhecem. Depois de enfrentar a estrada de terra – a parte de "emoção" da viagem – os turistas, antes de ocupar um dos oito quartos, são recebidos por hostess especiais: a Margarida e a Costelinha, as cadelas sempre prontas a receber um carinho. O ar puro é percebido imediatamente. O silêncio, aos poucos, vai se fazendo presente. Para relaxar, a sauna à lenha, finlandesa, semiúmida, alternada com a piscina de água doce, geladinha. Caminhadas – As trilhas cansam, mas o objetivo é esse mesmo. A mais apreciada é a que leva à Cachoeira do Hygino, a 3,5 quilômetros da pousada. No caminho é comum ver bromélias e orquídeas inacessíveis, nas árvores. "Algumas orquídeas ainda nem foram catalogadas pelos biólogos", detalha Mendonça. A cachoeira é um capítulo à parte. Quem mora em São Paulo e troca o tráfego, o medo da violência, o barulho e a confusão pela queda de

água gelada, não quer nem voltar. Novamente na pousada, os visitantes são recebidos pelo proprietário com petiscos, pipoca e bebidas para apreciar o fim de tarde. Outro passeio inesquecível é para o Morro Halle Bop, nome dado em homenagem ao cometa que foi visto claramente na região, há cerca de dez anos. Em todos os lugares alcançados pela vista do turista, há o verde. O pôrdo-sol do lugar é especial. O turista volta para a pousada pronto para dormir e sonhar. O lugar em que são feitas as refeições causa mais um impacto. Duas enormes mesas acomodam os visitantes. "A idéia é aproximar as pessoas, para que elas façam amizade – sem TV, a conversa flui. Tem gente que se conheceu aqui há anos e tem contato até hoje", orgulha-se o idealizador da pequena hospedaria. Aliás, o lugar ganhou esse nome, Joaninha, porque a segunda mulher dele chamava-se Joana. Relax – Depois do jantar, a hora da leitura, ou da música, se preferir. Se Mendonça não

PANORAMA os que querem apenas renovar o visto – ainda válido ou expirado em no máximo 12 meses – não precisa mais marcar entrevista com o oficial consular. Basta marcar data para entregar os documentos necessários e tirar a impressão digital. Mais informações pelo tel. (21) 4004-4950 ou pelo site www.visto-eua.com.br

Passeio de Páscoa em Santana do Parnaíba Entre amanhã e sábado, sempre às 20h, Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, será palco de um dos maiores eventos ao ar livre desta época do ano: o Drama da Paixão. Com entrada gratuita, o espetáculo é realizado numa área de 15 mil metros quadrados às margens do Rio Tietê. Dividida em duas partes – Antigo Testamento e a vida de Jesus Cristo – a peça é perfeita para quem ficar na cidade e quiser fazer algum passeio perto da capital. Mais informações www.santanadeparnaiba.sp.gov.br. TAM lança vôo São Paulo-Milão No último sábado a TAM começou a realizar seu vôo diário e direto São Paulo-Milão (Itália). Um diferencial do vôo será o serviço de entretenimento a bordo, com direito a aparelhos portáteis. Com este, a companhia aérea passa a ter três vôos internacionais diretos para a Europa – os outros dois são Paris (três vôos diários) e Londres (vôos diários). Mais informações pelo site www.tam.com.br. Prepare-se para o Festival do Pinhão Localizada em Cunha (SP), a charmosa pousada Barra do Bié, se prepara para a terceira edição de seu Festival do Pinhão, que acontecerá do dia 15 deste mês até o dia 31 de julho. Durante este período, em todas as refeições serão servidos pratos salgados ou doces feitos com o ingrediente. Estrogonofe, pudim e bolo já estão no cardápio. Mais informações pelo tel. (12) 3111-1477, site www.pousadabarradobie.com.br EUA: facilidade para obter visto Desde segunda-feira, quem quiser obter visto de não-imigrante poderá agendar entrevista em qualquer uma das quatro seções consulares no Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. Não será mais necessário agendar uma entrevista na jurisdição consular do Estado de residência. Para

Campos vai ganhar resort de luxo A partir de junho começa a funcionar o Blue Mountain Resort. Administrado pela Atlantica Hotels International, o novo empreendimento, localizado num terreno de 600 mil m² distante 4,5 km do badalado centro, terá 94 apartamentos equipados com TV de LCD/ plasma de, no mínimo, 32 polegadas e internet banda larga. "O que vamos oferecer é um resort de luxo, em localização privilegiada, com arquitetura diferenciada e serviços de alto padrão para um público que busca algo personalizado", resume Rafael Guaspari, vicepresidente sênior de desenvolvimento da rede hoteleira . O projeto ainda prevê a construção de espaço para eventos, spa e chalés. Boas previsões para o turismo nacional O turismo no Brasil está com o futuro garantido. Pelo menos é isso que revelam os números anunciados, na semana passada, por JeanClaude Baumgarten, presidente da World Travel & Tourism Council (WTTC) – entidade criada pela iniciativa privada com o objetivo de discutir e promover o impacto econômico desse setor, que representa 10% do PIB mundial. Segundo pesquisa realizada pela instituição e a Oxford Economics com 176 países, a indústria turística no Brasil deve crescer cerca de 7,2% neste ano, com previsão de movimentar R$ 184,5 bilhões. Para os próximos 10 anos a expectativa é de que o setor registre um crescimento de 5,3%, um ponto percentual acima da média mundial. Ainda de acordo com os estudos, o Brasil aparece em segundo lugar no ranking das principais economias com registro de crescimento turístico, ficando atrás apenas do México. "A discussão para o futuro da nossa indústria não é mais como sobreviver, mas sim como crescer de forma harmoniosa. É preciso abrir os céus para novas companhias, como no caso do Brasil, e ficar atento às novas tendências, como a preocupação ecológica e os novos mercados emissores, tais como a China", afirma Baumgarten. Ele completou dizendo que, para crescer, "é preciso lembrar que a indústria do turismo é formada em 80% por médias e pequenas empresas, e serão elas as maiores responsáveis pelo crescimento do nosso segmento."

Com apenas oito quartos, a pousada favorece o convívio em grupo. Para facilitar o bate-papo entre os hóspedes, nada de televisão ou rádio por lá. No restaurante, mesas grandes também colaboram para novas amizades. Na hora de relaxar, piscina e sauna à lenha

tocar piano, é só escolher um CD ou se deliciar com um dos muitos livros da biblioteca na sala, ao lado da lareira – onde é possível tirar um cochilo antes de ir para a cama. O supra-sumo do ócio. A luz elétrica chegou à região há seis meses. O chuveiro ainda é a gás. Para não atrapalhar a aura "rústica" da pousada, Mendonça comprou luminárias de uma ONG de São Paulo formada por moradores de rua. O próximo passo dele é fazer uma

casinha simples, mas confortável, para abrigar uma sala de cinema. Uma das freqüentadoras, Maria Esther, escreveu um poema em homenagem ao lugar, que foi afixado na parede: "Bocaina. No desejo de perpetuar o momento, tentei registrar suas imagens através da minha Canon. Tolice. O retrato mais fiel, o instante mágico, só ficam gravados dentro de nós mesmos". A pousada deixa marcas. A mais forte delas é ter

consciência do que se perde ao morar num grande centro urbano. Coisas simples: ar puro, silêncio, estrelas, que ainda existem nesse canto da Serra da Bocaina. SERVIÇO Pousada da Joaninha: Estrada Bairro dos Macacos, Campos da Bocaina, km 11, Silveiras – São Paulo. Tel. (12) 9785-5108, site www.pousadadajoaninha.com.br. Diárias para casal a partir de R$ 300 por casal, com pensão completa e passeios.

Ibis: R$ 50 milhões para modernização da rede

D

epois da reformulação dos apartamen- Operações afirmou que 2006 foi fechado com tos da rede Ibis, na França, o grupo Accor mais de 75% de ocupação. A tarifa média, segunvai investir cerca de R$ 50 milhões para a do Prevost, foi de R$ 90. "Tivemos um crescimento modernização e padronização da rede de 10% de acordo com 2005. Além da reformulade hotéis econômicos no Brasil. No total serão 41 ção e das novas unidades Ibis", Prevost anunciou empreendimentos a receber o novo padrão. O pri- ainda este ano serão inauguradas três novas unimeiro a ganhar o novo conceito "Coquelicot", flor dades Formule 1 no País. A primeira delas será em vermelha que serviu de inspiração para Monet, foi o São Paulo (Formule 1 do centro). As outras Rio de Ibis São Paulo Expo, localizado na zona norte da ca- Janeiro, e Belém (PA). pital paulista. Mudanças – Batizado na França, de Coquelicot – "Um novo design para impactar o público e ex- o conceito inspirado nas obras do impressionista pandir o segmento de hotéis econômicos na cida- Claude Monet, e que acompanha o desenho da lode de São Paulo", diz o presidente da Setin Empre- gomarca da unidade, apresenta os apartamento, seendimentos Imobiliários e investidor do Ibis São gundo Pruvost, como um marco de modernidade e Paulo Expo, Antonio Setin, Divulgação/Panrotas conforto da hotelaria econômica no mercado mundial. O em entrevista coletiva realizada no hotel em São Paulo. projeto de desenvolvimen"Nós entendemos que os to dos apartamentos foi inisegmentos de lazer e corpociado em 2004 e teve sua rativo, ou melhor, que as emexecução no início do ano presas hoteleiras que têm espassado. A modernização se foco devem investir em passou por cidades como modernidade. Nós, em parParis, na França, e Londres, ceria com a Accor, temos essa na Inglaterra. São Paulo é a primeira cidade fora da Eumentalidade", comentou. De acordo com o diretor de Quarto com o novo conceito 'Coquelicot' ropa a receber o conceito. O projeto, de acordo com Operações da rede para as marcas Ibis e Formule 1, Franck Pruvost, com inves- o diretor de Operações da Accor, prevê a estrututimento de R$ 3 milhões o hotel inovou o conceito de ração do mais de seis mil apartamentos da rede no decoração, design e tecnologia. "Com esta nova ge- País. "Estamos estabelecidos em 36 cidades e varação de apartamentos, a rede continua na frente e mos implantar o conceito de maneira organizada. traz novos conceitos em hospedagem econômica Todos os proprietários e investidores com quem para o País", comenta. Segundo ele, é possível inovar conversamos sinalizaram positivamente a reforconceitos de hospedagem e manter o preço médio ma", comentou. das tarifas aplicadas. "No plano de modernização, Pruvost ressaltou que a marca a Accor, entre os nós utilizamos recursos do fundo de reservas do ho- hotéis Ibis e Formule 1, apenas para o Estado de São tel, da Accor e da Setin. Isso para não mexer nos va- Paulo prevê um crescimento em 200 unidades. "A estratégia da marca é ampliar a presença das redes lores que eram cobrados", explicou. Pruvost ressaltou que os próximos hotéis a re- em cidades com mais de 300 mil habitantes", coceberem as mudanças serão os Ibis de São José mentou. A rede ainda terá a implantação de unidados Campos, no interior de São Paulo, e de Maceió, des em Santos (SP), Campina Grande (PB), Macapá em Alagoas. "Os novos hotéis em Goiânia (GO) e (AP), Marília (SP), Novo Hamburgo (RS), Petrolina Rio de Janeiro (duas unidades), João Pessoa (PR), (PE), Mossoró (RN) entre outros destinos. Araçatuba (SP), e Vitória (ES) já sairão com a nova Mais informações sobre o Panrotas Corporativo cara da rede. Até 2010 teremos todos os Ibis pa- no site www.panrotas.com.br. Assinaturas dronizados", completou. pelo tel. (11) 5070-4816 ou 5070-4804, Com relação aos números da rede, o diretor de e-mail assinaturas@panrotas.com.br.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Indicadores Econômicos

7

28,9

4/4/2007

por cento de títulos de pessoa jurídica foram protestados em março último ante ao mesmo período do ano passado.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 02/04/2007 02/04/2007 02/04/2007 02/04/2007 02/04/2007 29/03/2007

P.L. do Fundo 14.585.092,68 2.143.060,44 13.546.209,88 21.641.410,00 1.505.093,56 4.037.139,97

Valor da Cota Subordinada 1.389,564927 1.189,940610 1.314,949941 1.016,504294 1.264,240532 1.015,889715

% rent.-mês -0,2292 0,0868 -0,2679 -1,3226 -0,5018 1,5890

% ano 6,9822 4,4591 5,0202 -13,6174 6,1936 1,5890

Valor da Cota Sênior 1.070,138183 1.156,940002 1.178,643879 0 0 0

% rent.-mês 0,0520 0,0478 0,0520 0 0 0

% ano 3,3900 3,1085 3,3917 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


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Finanças Empresas Empreendedores Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO Divulgação/Truckvan

Com 15 anos de existência, Truckvan fornece produtos para grandes empresas

O

Kety Shapazian

LETREIRO nome da indústria de baús para caminhões surgiu da união de duas palavras em inglês – truck (caminhão) e van (furgão, picape). "Os clientes gostam do nome. Ele tem bastante magnetismo", diz o sócio Alcides Braga. (KS)

A Truckvan fabrica 2 mil produtos por ano, entre kits e furgões montados.

INDÚSTRIA TEM PLANOS DE EXPANSÃO

DE CARRETOS À FABRICAÇÃO DE BAÚS PARA CAMINHÕES

O

quinta-feira, 5 de abril de 2007

paulistano Alcides Braga começou a trabalhar cedo. Aos sete anos, já fazia carreto ou vendia legumes em feira livre. Aos 14, foi trabalhar como office-boy no jornal Diário da Noite. Hoje, aos 43, é sócio da Truckvan, empresa que tem 15 anos, está instalada na Vila Guilherme (zona norte de São Paulo) e fabrica baús de caminhão. Entre os clientes, companhias de grande porte como Pullman, Elma Chips, Correios e Senai. Depois de trabalhar na Randon e na Mercedes-Benz, Braga foi supervisor regional de vendas da antiga Fábrica Nacional de Vagões, na divisão FNV-Fruehauf (viaturas), que então pertencia ao grupo Engesa. Nessa época, foi convidado pelo antigo chefe da filial da Metalúrgica Paulista para tocar a empresa por um ano –

com possibilidade de compra após esse período. Contratou três vendedores externos e a firma, que fechava no máximo seis contratos por mês, passou para 40 pedidos. "A matriz entrou em colapso depois de oito meses", diz o empresário. Quando o proprietário falou que não daria mais para manter o combinado, Braga foi procurar Flávio Alberto Santilli Junior, amigo e ex-colega de trabalho. Santilli topou entrar no negócio, e os dois fundaram em 20 de janeiro de 1992 a Truckvan, com apenas três funcionários, além deles próprios. O começo foi meteórico e fecharam o ano com 15 funcionários. Naquela época, montavam os baús com base em kits fornecidos por outras empresas. "Mas muitas fábricas fecharam entre 1996 e 1997 e ficamos sem alternativa", lembra. Kits próprios O jeito foi a fabricação própria dos kits. Contrataram um projetista e, em 1997, começaram a produção. "Era bem artesanal, fazíamos apenas oito conjuntos por mês." No ano seguinte, compraram o primeiro casal de máquinas de corte e dobra de aço. A produção cresceu rapidamente – em 1999, já faziam 40 peças por mês. Eles compraram máquinas automatizadas, tornos e mudaram o formato dos painéis. Tudo isso para, hoje, a Truckvan fazer 2 mil produtos por ano, entre kits e furgões montados. O carro-chefe da empresa é o baú de caminhão, que pode custar de R$ 8 mil a R$ 20 mil, e quase todos os projetos são desenvolvidos na empresa. A companhia fechou um grande negócio no começo do ano – vai fornecer 74 baús à Elma Chips, uma das maiores compradoras de caminhões-baú. A Truckvan faz ambulância, agência bancária móvel, carreta-show, trio-elétrico e carro de geração de imagem. Já entregou entre 80 e 100 unidades móveis para o Senai e oito cozinhas móveis para o Sesi. A empresa está para dar um grande passo em 2007: pretende inaugurar duas fábricas. A primeira, em uma cidade do Vale do Paraíba ainda a ser escolhida, vai produzir kits de baú. A outra, em Lençóis, vai fazer unidades móveis.

Fotos: Marcelo Min/AFG

EMPREENDEDORES Alcides Braga (à esq.), com o sócio, Flávio Santilli Júnior: aposta em mais duas unidades ao longo deste ano.

Linha de produção da Truckvan na capital paulista: empresa começou modesta, com três funcionários.

SEGREDO

U

m dos segredos do sucesso da Truckvan é a promessa feita pelos sócios Alcides Braga e Flávio Santilli Júnior: nunca pagar um salário ou um título fora do prazo. "Apesar de todas as dificuldades, nunca quitamos nada atrasado. É importante a empresa não pagar juros", diz Braga, que destaca ainda sua relação "perfeita" com o sócio. "As duas famílias são amigas e vizinhas, nossos filhos estudam na mesma escola, ele foi padrinho do meu casamento", afirma. (KS)

PEDRA Funcionários trabalham na montagem da estrutura de baú de um caminhão

Truckvan é fornecedora dos baús para os caminhões da Pullman

N

a opinião do empreendedor Alcides Braga, que criou a Truckvan, o maior obstáculo do negócio é a concorrência, "muito acirrada". Apenas em São Paulo, existem outros dez fabricantes de baús. "Além disso, o alumínio e o aço são commodities, com variações muito sensíveis, e nosso consumidor não tem essa visão. Ele não quer nem saber sobre a cotação de matéria-prima", diz Braga. (KS)


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Empresas Nacional Comércio Exterior Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

Não se pode limitar a atuação das empresas por conta das que operam de forma irregular. Sidnei Docal, da ACSP

182 EMPRESAS ATUAM NO PAÍS COMO TRADINGS

Divulgação

Marcos Fernandes/Luz

N gócios

&

oportunidades

Evento destaca vinhos

A

À esquerda, José Cândido Senna, que defende a desburocratização do setor. Ao lado, José Augusto de Castro, que conhece a importância das tradings.

CONSELHO VAI UNIR TRADINGS E COMERCIAIS Projeto já está sendo implantado e visa facilitar a obtenção de empréstimos para comerciais exportadoras Aly Song/Reuters

Renato Carbonari Ibelli

A

A s s o c i a ç ã o C omercial de São Paulo (ACSP) vai organizar as ações das tradings e comerciais exportadoras, empresas que têm grande força na economia do País, mas que estão carentes de união. Para isso, está em fase de estruturação o Conselho das Empresas Comerciais Exportadoras e Importadoras (Ceciex), que, entre outras funções, pretende promover as empresas e fortalecê-las nas negociações de financiamentos bancários ou nos preços de fretes marítimos. As companhias desse setor passam por dificuldades. Uma série de Instruções Normativas, editadas pela Receita Federal desde o final de 2002, aumentou a burocracia exigida para que elas operem. Até então, para trabalhar como comercial exportadora, bastava que o nome da empresa não constasse no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin). Hoje é exigido que a comercial disponha de capital suficiente para cobrir o valor negociado nas exportações ou importações. "O principal ativo de uma comercial são seus contatos. As exigências da Receita limitam a atuação da empresa, sem levar em conta sua competência", diz

o responsável pela instalação do Ceciex, José Cândido Senna, que também coordena o Projeto Exporta São Paulo. O Ceciex pretende negociar com a Receita alternativas que reduzam a burocracia no setor. Além disso, quer facilitar o financiamento para as tradings e comerciais. "Essas empresas atuam de forma difusa. Cada uma vai a um banco buscar seu financiamento. Queremos negociar com uma única instituição financeira em nome das empresas ligadas à Ceciex para ter condições melhores", diz. Importância – Hoje, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), existem aproximadamente 182 empresas registradas como tradings, mas nem a metade delas opera regularmente. O número de comerciais exportadoras é maior. Apenas em São Paulo, estimase que superem mil. Calcula-se também que 60% do que o País exporta tenha a intermediação de tradings ou comerciais exportadoras. Esse percentual é atingido por conta das grandes tradings, como Cargill, Bungie e ADM, que intermediam as vendas de soja, café, aço e outras commodities. Segundo o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, cerca de 70% das commodities nacionais vendidas no mercado ex-

A

los seus próprios meios, revendê-los no exterior. À medida que o País consolidou sua força no exterior, os benefícios concedidos às tradings foram cessando. No início dos anos de 1990 existiam mais de 200 empresas desse segmento operando, hoje, acredita-se que somente a metade das 182 existentes façam

Uma outra boa vantagem encontrada no vinho argentino está no fato dos produtos vindos daquele país estarem estarem atrelados ao dólar, enquanto os vinhos de destinos tradicionais, vindos em geral da Europa, têm seu preço atrelado ao euro, o que configura uma sensível desvantagem. A 10 ª Degustação Anual de Wines of Argentina acontece no Buffet Torres, em Moema. Amanhã, o evento é realizado das 19 horas às 20h30 para convidados. Na quarta-feira, das 16 horas às 19 horas, para profissionais do setor e convidados, e das 19 horas às 21 horas, para o público em geral, com aquisição de convite. Informações: (11)5092-3246.

Encontro de negócio na ACSP

A Cerca de 70% das exportações de commodities usam comerciais

terno passam por tradings. Essa empresas financiam a produção e encarregam-se do transporte, armazenagem e dos despachos. No caso de manufaturados, estimativas indicam que cerca de 50% dos calçados que saem do País passam por essas companhias. Mas as tradings e comerciais exportadoras ou importadoras também auxiliam pequenas empresas que pretendem começar a vender no exterior, principalmente por conhecerem os trâmites legais de cada país. Escândalos – A despeito da importância dessas empresas, uma outra realidade é a grande quantidade de transações irregulares que as envolve. Esses problemas ganharam dimensão após o escândalo envolvedo a butique de luxo Daslu. A suspeita é que tradings usadas

pela loja tenham feito importação irregular, acobertando a Daslu, que teria se livrado do pagamento de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Em vista de casos semelhantes, uma normativa baixada no ano passado pela Receita determinou que as tradings que fazem importações sob encomenda paguem o IPI. Outra irregularidade comum envolvendo essas empresas é a declaração falsa do volume importado ou do tipo de produtos. A Receita autuou 11 tradings no ano passado por operações desse tipo. "O que não se pode fazer é limitar a atuação das boas empresas por conta das que operam de forma irregular", diz o gerenteexecutivo do departamento de Comércio Exterior da ACSP, Sidnei Docal.

Empresas querem força de volta

força das tradings já foi maior. Em meados da década de 1970, essas empresas apareceram no País como uma forma de estímulo às exportações. Nessa época, linhas de financiamento exclusivo para tradings as estimulavam a comprar bens no mercado interno e buscar, pe-

Wines of Argentina, associação que reúne vinícolas responsáveis por 96% do total das exportações de vinhos finos daquele país, realiza em São Paulo, amanhã e quarta-feira, encontros com importadores, compradores e profissionais do setor. No evento, estarão presentes 35 bodegas argentinas. O Brasil é o terceiro maior comprador de vinhos argentinos, tendo um consumo anual de 1,2 milhão de caixas. Apenas Reino Unido e Estados Unidos estão à frente do País. O consumidor brasileiro está mais exigente, e hoje reconhece a importante relação preço-qualidade que os vinhos da Argentina oferecem.

operações regulares. Tradings e comerciais exportadoras ou importadoras na prática executam o mesmo trabalho, mas juridicamente são diferentes. Enquanto as tradings precisam ser Sociedades Anônimas e ter capital mínimo de cerca de R$ 700 mil para serem abertas, para as comerciais não há exigências

dessa natureza. No entanto, depois das normativas baixadas pela Receita Federal nos últimos anos, aumentou a burocracia para abri-las. Agora, elas precisam ter capital para cobrir suas operações e declarar o volume que irão comercializar nos seis meses após sua abertura. (RCI)

Singapore Business Federation (SBF), uma organização não-governamental e sem fins lucrativos que tem como objetivo promover as empresas de Singapura em ações com mercados externos, realiza encontro de negócios na São Paulo Chamber of Commerce, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no próxima dia 16. A SBF possui mais de 15 mil empresas associadas. Entre as empresas de Singapura interessadas no mercado brasileiro estão: DS Multimedia, fabricante de monitores, televisores; Fast and Safe Technology, que desenvolve produtos para segurança de informação de uso industrial; Orien-

tal Metals, que deseja comprar chapas e rolos de aço, metais não-ferrosos. Também estão interessadas a Techno Associe Singapore, uma trading company com mais de 60 anos e 3,4 mil parceiros ao redor do mundo; Asses Enterprise Engrg, uma importadora e exportadora de ferramentas e a M.C.Packing, que pretende importar alimentos. Ainda, a Chun Cheng Fishery Enterprise, trading especializada em produtos do mar e a Eu Yang Sang International, empresa que atua no ramo de saúde. O evento será realizado na sede da Associação Comercial, a partir das 10 horas. Mais informações pelo telefone (11) 3244-3500.

Celex promove curso

O

Centro de Logística de Exportação (Celex) promove amanhã, em sua sede, o seminário Gerenciamento de Risco na Exportação. O objetivo é capacitar profissionais para a avaliação de risco em operações internacionais, buscando aliar aumento de exportações com melhoria da performance de cobrança. Os temas a serem abordados: definição, localização geográfica e tipos de risco; o que leva à inadimplência internacional; risco setorial (por segmentos de indústria); formas de pagamento (risco envolvidos e custos de cada uma); ferramentas de securitização (seguro de Crédito, CCR, garantias de

crédito, factoring, forfaiting); ferramentas de mitigação de risco (informações comerciais, credit scoring, comitê de crédito); análise de risco versus competitividade; pagamento e regiões econômicas; análise de risco país; performance de pagamento por país (análise de índices de inadimplência em mais de 40 países); cálculo de exposição externa; análise de informações comerciais; fraudes nos pagamentos internacionais. Os associados da Associação Comercial de São Paulo terão desconto de 20% na taxa de inscrição. Informações pelo telefone: (11)5067-7080 ou e-mail: t ha i an e .d a ng elo@celex.org.br.


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Saúde Ambiente Estradas Educação

DIÁRIO DO COMÉRCIO

QUEM DEIXOU PARA VOLTAR À TARDE TEVE PROBLEMAS

5 Na rodovia Rio-Santos, grave acidente mata quatro pessoas e fere outras duas.

Chuva e lentidão na volta do feriado Maiores problemas foram verificados nas rodovias que ligam a capital ao litoral paulista. Nos aeroportos, situação foi considerada normal, mas houve atrasos. João Sal/Folha Imagem

A

chuva e o excesso de veículos complicaram ontem o retorno dos paulistanos que viajaram no feriado de Páscoa. Quem deixou para voltar para casa no período da tarde enfrentou tráfego pesado nas principais rodovias paulistas. Por causa da chuva, algumas vias da cidade também apresentaram congestionamentos ao longo do dia. Nos aeroportos do País, apesar do medo de um novo "apagão aéreo" durante o feriado, o movimento foi normal. Mesmo assim, houve atrasos e cancelamentos de vôos. Segundo a Infraero, da 0h às 19h de ontem, 66 dos 1.202 vôos programados sofreram atraso de mais de uma hora nos aeroportos brasileiros. Outros 18 vôos haviam sido cancelados. Estradas – Às 15h, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou quatro quilômetros de lentidão na avenida dos Bandeirantes. O motivo foi o excesso de veículos. Até o início da noite, mais da metade dos 271 mil veículos que foram para o litoral no feriado já havia retornado à capital, segundo a empresa Ecovias, que administra o sistema AnchietaImigrantes. Nas duas rodovias, o trânsito foi lento a partir do meio-dia por causa da chuva e da neblina. No final da manhã, a Ecovias implantou a Operação Subida (duas pistas para a descida e oito em direção à capital), que seria estendida até a madrugada de hoje. Na rodovia Rio-Santos, um grave acidente ontem de manhã matou quatro pessoas. Segundo a Polícia Rodoviária, um Focus e uma Parati bateram de frente na altura do quilômetro 238, em Silva Jardim. Outras duas pessoas ficaram feridas gravemente. Ainda na Rio-Santos, um homem morreu atropelado no município de Itaguaí (RJ). Por causa dos acidentes e da chuva, o trânsito

O excesso de veículos e a chuva tornaram o trânsito lento nas estradas. Na rodovia dos Imigrantes (foto ao lado), mais da metade dos veículos que foram para o litoral já havia retornado à capital no início da noite de ontem.

ficou lento em vários trechos da rodovia. O motorista que voltou do litoral paulista também enfrentou lentidão na rodovia dos Tamoios, a partir do km 18 até o entroncamento com a Carvalho Pinto, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. A Mogi-Bertioga apresentou tráfego pesado somente no acesso ao trecho de serra. Quem foi para o interior também teve de ter paciência. Nas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares houve pontos de lentidão ao longo do dia, por causa do excesso de veículos. Na Régis Bittencourt, o congestionamento no início da noite chegou a 18 quilômetros, entre Taboão da Serra e Itapecerica da Serra (SP). O tráfego também foi inten-

Ricardo Nogueira/Folha Imagem

Guarujá: chuva de ontem também atingiu cidades do litoral paulista

ATAQUE A PMs

so nas rodovias Anhangüera e Bandeirantes, onde o motorista enfrentou tráfego lento na altura de Jundiaí (SP). Na Anhangüera, os congestionamentos aconteceram no trecho urbano de São Paulo. Na Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, o excesso de veículos provocou lentidão em vários trechos no sentido Rio-São Paulo, na altura de Taubaté, São José dos Campos e Guarulhos. Nas rodovias Ayrton Senna, Dom Pedro I e Carvalho Pinto o movimento foi considerado normal e não foram registrados acidentes graves até o fim do dia. Alagamentos - O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) decretou estado de atenção em toda a capital ontem por causa da chuva que caiu sobre a cidade no início da tarde. Foram registrados dois alagamentos na Radial Leste. Outro ponto de alagamento foi na rodovia Fernão Dias, na altura de Guarulhos. A chuva também atingiu cidades do litoral, como o Guarujá. O aeroporto de Congonhas ficou fechado por meia hora. O tempo nublado com pancadas de chuva deve permanecer durante a semana. Hoje, a temperatura na capital deve variar entre 18º C e 25º C, segundo previsões feitas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). (Agências)

PM FERIDO

a manhã de ontem, na policial militar N O zona norte da cidade, Guaracy de Oliveira dois homens atacaram a da Costa, que integra a Ó RBITA

SOBEL TEM ALTA rabino Henry Sobel O deixou o Hospital Albert Einstein às 18h15 de sábado. Sua internação ocorreu há nove dias. Ele foi hospitalizado com diagnóstico de descontrole emocional e alterações de comportamento. Foi internado um dia depois da divulgação no Brasil de que fora detido nos Estados Unidos, no dia 23 de março, acusado de furtar gravatas de grife em lojas de luxo em Miami. (Agências)

tiros uma base da Polícia Militar. De acordo com informações do Centro de Operações da PM (Copom), o atentado ocorreu por volta das 9h na rua Benito Meana, Jardim Julieta, região do Parque Novo Mundo. Os bandidos passaram pelo local, atiraram e fugiram sem ser identificados. (Agências)

equipe responsável pela segurança da família do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, foi baleado no início da manhã de ontem, durante um assalto em Água Santa, na zona norte da cidade. Lotado na Coordenadoria Militar do Palácio Guanabara, Costa, DE 27 anos, está internado em estado grave. (Agências)


ESTRÉIAS A cidade coberta pelas Distritais

E nossos correspondentes em SP

C3 Ano 82 - Nº 22.350

C4

São Paulo, sexta-feira a segunda-feira, 6 a 9 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Edição concluída às 23h30

w w w. d co m e rc i o. co m . b r José Luis da Conceição/AE

Paz no céu O temido caos da Páscoa não ocorreu Tiago Queiroz/AE

Estradas cheias Chuva e lentidão na volta do feriadão. Cidades 3

ia 4 om on Ec s. ta jis lo os ra pa sa re rp E o coelhinho deixou uma boa su O comércio espera os filhos do Dia das Mães. Economia 1

O Papa não vê nada positivo no Iraque

Osservatore Romano/Reuters

Leonardo Wen/Folha Imagem

Em sua bênção pascal, Bento 16 lamentou a situação na Terra Santa e Iraque, "convulsionado pela contínua carnificina". Inter, C 6

Juíza do Brasil é ferida no Timor Leste

O pequeno notável O Smart parece até carro de criança

A juíza brasileira Sandra Aparecida foi ferida a faca durante um assalto, na véspera das eleições para as quais é um dos observadores convidados. Inter, C 6

Nosso repórter montou um carro. De brinquedo.

Dia de caça a ratos na Câmara Vereadores folgaram para a dedetização. C 2 HOJE Parcialmente nublado Máxima 26 º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Nublado Máxima 23º C. Mínima 15º C.

Divulgação

Leonardo Rodrigues/Hype

Palmeiras ainda tem esperança Ao empatar por 2 a 2 com gol de Edmundo (foto), em casa, Palmeiras fica em 5º e pode se classificar. Esportes


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

Internacional

Eu rezo pela salvação deles, para que eles tenham força e conforto, eu rezo pela paz. George W. Bush, presidente dos EUA, sobre militares norte-americanos

Alberto Pizzoli/AFP

SERMÃO PELA PAZ Bento 16 afirma que nada de positivo vem do Iraque, país deteriorado pela violência

O

Bento 16 acena para milhares de fiéis, inclusive brasileiros, durante a missa do Domingo de Páscoa, no Vaticano

Papa Bento 16 lamentou ontem a situação do Iraque em discurso proferido do balcão da basílica de São Pedro, na bênção Urbi et Orbi (para a cidade de Roma e o mundo). Segundo Bento 16, "nada de positivo vem do Iraque, convulsionado pela contínua carnificina, à medida que a população civil foge do país." Ele também afirmou que, no Líbano, a paralisia das instituições políticas ameaça o papel que o país árabe é chamado a ter no Oriente Médio, o que coloca sob ameaça o próprio futuro dos libaneses. "Eu não posso esquecer as di-

ficuldades encontradas diariamente pelas comunidades cristãs, e o êxodo de cristãos que fogem da Terra Santa, o berço da nossa fé. Eu renovo a essas populações a expressão da minha proximidade espiritual," disse. O pontífice também criticou conflitos, fomes e crises políticas que ocorrem atualmente na Ásia e na África. "Eu observo com muita apreensão as condições existentes em muitas regiões da África. No Darfur e nos países vizinhos ao Sudão existe uma situação humanitária catastrófica, triste e ignorada. Na República Democrática do Congo, a violência e a pilhagem aumentam o receio sobre

o processo democrático congolês e a futura reconstrução do país. Na Somália a retomada dos combates afastou a perspectiva de paz e agravou a crise regional, especialmente com o deslocamento de populações e o tráfico de armas. O Zimbábue está à beira de uma crise, e por essa razão os bispos daquele país em recente documento indicaram que as preces e um compromisso comum para o bem são as únicas maneiras de seguir adiante." Bento 16 citou as eleições no Timor Leste como uma esperança de paz, mas lamentou a situação política no Sri Lanka e no Afeganistão. (AE-AP)

Timor Leste decide seu futuro político hoje

Ataques no Iraque matam 10 soldados dos EUA

Gilberto Scofield Jr./Ag. O Globo

com oito candidatos a presidência e a desilusão com a política atual do governo, um segundo turno deverá ser inevitável. Ontem, a juíza Sandra Aparecida S. F. Torres, que é integrante de uma missão de observadores brasileiros que acompanhará as eleições, foi vítima de um assalto em Dili, capital do Timor Leste. A magistrada levou 50 pontos nas mãos e no braço, mas passa bem. O Timor Leste caiu no caos em 2006, depois que 600 soldados das forças de segurança foram demitidos. Perto de 3 mil policiais e soldados estrangeiros devem vigiar as eleições. (AE-AP)

Souphie BoudreAFP

A juíza Sandra Torres, que foi ferida num assalto em Dili, no sábado. A brasileira é observadora de uma missão que acompanhará as eleições presidenciais no Timor Leste.

Analistas vêem Fidel como pensador estratégico

Mussa Al-Husseini

N

a véspera das eleições presidenciais no Timor Leste, milhares de pessoas rezaram por um final nas amargas rivalidades políticas e da vasta pobreza, que ameaçam o futuro da mais nova nação asiática. Muitos temem que o país, desesperadamente pobre, levado à beira da guerra civil há um ano, poderá enfrentar vários meses de instabilidade política. O primeiro-ministro José Ramos Horta, um laureado com o Prêmio Nobel, foi inicialmente considerado como favorito para vencer as eleições hoje. Porém, analistas políticos dizem que,

Q

uatro soldados dos EUA foram mortos em ataques no sul de Bagdá ontem, enquanto outros dois morreram em decorrência de ferimentos sofridos em operações realizadas ao norte da capital, informaram militares norte-americanos. Autoridades disseram que três dos soldados mortos foram atingidos por uma bomba em uma estrada. O quarto soldado foi atingido durante um tiroteio. Não ficou claro quando nem como os outros dois soldados foram feridos. No sábado, quatro soldados morreram em uma explosão em Diyala, no norte de Bagdá. Mais de 3.200 soldados dos EUA foram mortos no Iraque desde a invasão do país em 2003. (AE-AP)

O

FORMANDOS – Cerca de 1700 estudantes universitários xiitas participaram ontem de uma cerimônia de graduação, em Beirute, no Líbano. Na ocasião, o líder do grupo militante Hezbollah, Hassan Nasrallah, propôs que o impasse entre os que são a favor e os que são contra os acampamentos sírios no país seja resolvido por meio de um referendo, ou pela antecipação de eleições parlamentares.

líder cubano, Fidel Castro, encontrou nos biocombustíveis uma nova cruzada contra seu antigo inimigo Estados Unidos e, segundo analistas, pode também ter achado um novo papel estratégico após oito anos enfermo. A publicação nas últimos duas semanas de dois editoriais criticando os EUA pelos planos de usar alimentos para produzir biocombustíveis sugere, para alguns, um futuro papel como consciência do Terceiro Mundo. Frank Mora, um especialista sobre Cuba no National War College, em Washington, acredita que hoje é mais possível do que nunca que Fidel desempenhe um papel de "pensador estratégico" sobre problemas globais. (Reuters)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

almanaque Celso Unzelte

O FASCÍNIO DOS JOGOS DECISIVOS Arquivo Celso Unzelte

Na próxima semana, o Campeonato Paulista entrará em sua fase decisiva, aquela em que os quatro melhores times da primeira fase disputarão o direito de decidir o título em uma fase extra decisiva. Uma prática que, em São Paulo, começou há apenas 38 anos. Naquela primeira oportunidade (1969), o Santos de Pelé passou por Corinthians, São Paulo e Palmeiras em um quadrangular decisivo e sagrou-se tricampeão. Agora, após o título ter ficado com o time que somou mais pontos em 2005 (São Paulo) e 2006 (Santos), volta a ser utilizada a fórmula das finais.

A INVENÇÃO DAS FASES FINAIS Em 1968, o Santos de Pelé sagravase bicampeão com uma diferença jamais registrada em relação ao vice-campeão: 11 pontos a mais que o Corinthians. Preocupados em manter o interesse até o final da disputa, os dirigentes, dali em diante, passaram a inventar as fases decisivas. De lá para cá, apenas os Campeonatos Paulistas de 1970 a 1972 e os de 1984 e 1994 foram jogados em turno e returno, com pontos corridos. Os de 2005 e 2006, também com pontos corridos, foram jogados em um turno só.

Daqui para frente, é mata-mata, é outra competição.” Vanderlei Luxemburgo

Esporte

1 J.F. Diorio/AE

Agliberto Lima/AE

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

Estamos vivos. Nós ainda podemos ser campeões paulistas.” Caio Júnior

UMA VAGA PARA QUATRO O

Palmeiras pode ter jogado fora, neste domingo, a chance de ir às semifinais do Campeonato Paulista em companhia de Santos, São Paulo e São Caetano, já classificados. Ao empatar por 2 a 2 com o Guaratinguetá, no Parque Antártica, o Palmeiras chegou a 32 pontos, como o Bragantino, mas está em quinto lugar, com 11 gols de saldo, contra 17 do quarto colocado. Os seis gols de diferença favorecem o Bragantino, que receberá o Barueri na última rodada. O Palmeiras vai a Sorocaba enfrentar o São Bento. Se os dois não vencerem seus últimos jogos, a quarta vaga pode ir para o Paulista, que tem 31 pontos e jogará em casa contra o Rio Claro. Até a Ponte Preta, com 29 pontos, continua na briga, embora tenha de vencer o Sertãozinho em Campinas e precise da derrota de Bragantino e Palmeiras e pelo menos do empate do Paulista. Se tivesse vencido o Guaratinguetá, que jogou os últimos 20 minutos com apenas nove, o Palmeiras dependeria apenas de si na quarta-feira para garantir classificação às semifinais. Logo aos 27 segundos, porém, Dinei fez 1 a 0 para o Guaratinguetá, que passou a torcar a bola com facilidade, forçando os erros do Palmeiras. Edmundo estava sumido em campo, os laterais Leandro e Amaral não acertavam quase nenhum cruzamento, Valdivia tentava dribles em vão e a zaga batia cabeça. Aos 30 minutos, com um belo chute de fora da área, Dinei fez 2 a 0.

Djalma Vassão/AE

Chateado com o empate que complica a vida do Palmeiras no Paulistão, Edmundo chora no vestiário e fala em antecipar a aposentadoria

O Palmeiras tinha arriscado apenas dois chutes a gol e o intervalo já estava chegando quando Valdivia recolocou o time na briga. Aos 46 minutos, de cabeça, diminuiu para 2 a 1.. No segundo tempo, mesno pior em campo, o Palmeiras começou a sonhar com o empate e com a virada após a expulsão de Tobi. Edmundo reforçou a esperança quando fez 2 a 2, em cobrança de pênalti, aos 23 minutos. A virada parecia ainda mais possível depois que o árbitro Élcio Paschoal

Borborema expulsou também Alex Silva. Mas, mesmo com dois atletas a mais, o Palmeiras não fez por merecer o gol da vitória. Errou muito e pouco criou. "O time não podia perder nenhum ponto em casa", lembrou Diego Cavalieri. O resultado ruim abalou mais ainda o veterano Edmundo, que desabafou nos vestiários: "Gostaria de ficar mais tempo aqui, mas dá vontade de voltar para casa, aproveitar a vida. Tenho mais um ano de contrato e vou conversar com a

diretoria para ver se eu ainda posso ajudar o time." Fora do jogo com o São Bento, pois recebeu ontem o terceiro cartão amarelo, Edmundo ficou triste com a posição da diretoria depois que ele recebeu uma proposta do New York Red Bulls, da liga norte-americana de futebol: "Eu comuniquei à diretoria e eles disseram que, se a proposta for boa para mim, podem aceitá-la. Pode ser que eles queiram me liberar, mas eu não quero ir. Penso até se não é hora de parar." Djalma Vassão/AE

Em vantagem Com folga

Célio Messias/AE

Bruno Miani/AE

A VIDA ANTES DAS FINAIS De 1902 até 1968, o Campeonato Paulista foi disputado sempre da mesma maneira: em jogos de turno e returno, ao final dos quais a equipe que somava mais pontos sagrava-se campeã. Em 1936, houve uma disputa esporádica entre o campeão do primeiro turno (Corinthians) e o campeão do segundo (Palestra Itália), que, por fim, sagrou-se o campeão estadual daquele ano. No entanto, já no ano seguinte (1937), voltou-se à velha fórmula dos pontos corridos, que permaneceria pelas outras três décadas seguintes.

“Campeonato tem que ser no esquema ‘papai-e-mamãe’: em turno e returno, com pontos corridos.” (Oswaldo Brandão, técnico campeão paulista pelo Palmeiras, em 1947, 1959, 1972 e 1974; pelo Corinthians, em 1954 e 1977; e pelo São Paulo, em 1971. Apenas em 1974 e 1977 houve jogos decisivos.) Morreu no último dia 29 de março, em um hospital de Lima, a capitla do Peru, aos 72 anos de idade, o ex-atacante peruano Juan Joya. Ele brilhou com a camisa do Peñarol, do Uruguai, nos anos 60, quando foi campeão da Libertadores e do Mundial em 1961 e 1966. Jogou também no River Plate, da Argentina. Há 58 anos, em 10 de abril de 1949, o Brasil aplicava a maior goleada de sua história: 10 a 1 na Bolívia, pelo Campeonato Sul-Americano. Marcaram: Nininho (3), Cláudio, Simão e Zizinho (2) e Jair Rosa Pinto (1). Ontem, dia 8 de abril, o tetracampeão mundial Mazinho, ex-lateral e meio-campo de Vasco e Palmeiras, completou 41 anos. Amanhã, dia 10, é a vez do lateral-esquerdo Roberto Carlos, do Real Madrid, da Espanha, chegar aos 34 anos de idade.

São Caetano: lugar garantido

Sem susto São Paulo: goleada no Barueri com time misto confirma a boa colocação

Santos: 4 a 1 no Noroeste e liderança assegurada até a última rodada

Agora é definitivo: mesmo faltando uma rodada para o final da primeira fase, já dá para dizer que ninguém fará uma campanha melhor que a do Santos. A goleada de ontem por 4 a 1 sobre o Noroeste, em Bauru, garantiu definitivamente o primeiro lugar e a vantagem na semifinal. Com 47 pontos ganhos, a equipe não poderá mais ser alcançada pelo vice-líder São Paulo, que tem 43. “Ganhei uma semana para trabalhar o grupo”, comemorava, satisfeito, o técnico Vanderlei Luxemburgo no vestiário do Estádio Alfredo de Castilho. “Já tenho um esboço do planejamento tanto para as semifinais do Paulista como para as oitavas da Libertadores.” Como o jogo de quarta-feira, contra o Juventus, já não vale mais nada, Luxemburgo quer

usar a semana para o “aperfeiçoamento” do Santos. “Serão jogos decisivos, de muita tensão, onde o psicológico será o mais importante”, prevê o técnico sobre as finais. O Santos enfrentou o Noroeste com o que tinha de melhor. Foi a 15ª vitória em 18 jogos no Paulistão. Com os quatro gols marcados, o Santos chegou a 43, o melhor ataque do campeonato (o segundo melhor é o São Paulo, com 39). E, ontem, o ataque funcionou com sobras, mais uma vez: primeiro foi Cléber Santana, cobrando pênalti, aos 6 do primeiro tempo; Rodrigo Tabata, aos 32, Marcos Aurélio, aos 35, e Jonas, aos 42 do segundo. Edno chegou a empatar o jogo para o Noroeste, aos 16 do primeiro, porém o Santos continou melhor. E soube garantir uma vantagem importante para a série decisiva do Paulista.

Os reservas do São Paulo cumpriram bem sua missão: liderad o s p o r J o rg e Wagner, golearam o Barueri por 5 a 0, ontem, em Sorocaba. Além disso, garantiram o time no segundo lugar para as semifinais do Campeonato Paulista, nas quais o Tricolor enfrentará o São Caetano, e deram chance aos titulares de descansar para a maratona de compromissos decisivos nas próximas semanas, tanto pela competição estadual quanto pela Libertadores. Richarlyson, de cabeça, aproveitou falha do goleiro Oliveira para inaugurar o placar, logo aos 2 minutos. Aos 28, Lenilson fez linda tabela com Jorge Wagner, que deixou de calcanhar para o companheiro acertar chute preciso no canto de Oliveira: 2 a 0. No segundo tempo, aos 10, Lenilson fez o pivô e deixou Júnior à vontade para fazer o terceiro gol são-paulino. Dois minutos depois, Leandro lançou Hernanes, que tocou por cima do goleiro. Finalmente, aos 30, Jorge Wagner foi lançado e fez o quinto gol.

Com os outros resultados do final de semana, já ficou definido que um dos confrontos da semifinal do Paulistão será entre São Paulo e São Caetano. Resta saber agora onde serão disputados os dois jogos. Para o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, não existe preocupação com este aspecto. “Não importa o lugar, mas não abrimos mão de ter absoluta segurança”, avisou o dirigente. O técnico Muricy Ramalho também não vê diferença nos locais dos jogos, mas ressalta que serão confrontos diferentes, “com forte desgaste emocional”. O objetivo dele é administrar o momento são-paulino, que também disputa a Libertadores. Por isso mesmo, alguns jogadores devem ser poupados no jogo diante do Marília, quarta-feira, no Morumbi, pela última rodada da primeira fase do Paulistão. Após o jogo de ontem, o meia Souza tinha motivo para comemorar: ele forçou o terceiro cartão amarelo, não vai enfrentar o Marília, na quartafeira, e poderá entrar zerado nas semifinais do campeonato, diante do São Caetano.

A vitória em casa, de virada, no sábado, sobre o São Bento, e o resultado do Palmeiras no domingo garantiram a presença do São Caetano nas semifinais, como terceiro colocado, com uma rodada de antecipação. Com 36 pontos ganhos, o time do ABC não pode mais ser superado por Bragantino, Palmeiras e Paulista, que têm apenas 32. Assim, na última rodada, a equipe enfrenta o rebaixado Rio Branco, em Americana, sem nenhuma responsabilidade: já pode até pensar no São Paulo, que, como segundo colocado, será seu adversário em uma das semifinais. Mas se a classificação acabou vindo sem maiores sustos, a vitória de sábado sobre o São Bento não foi nada fácil. Seriamente ameaçado pelo rebaixamento, o time de Sorocaba chegou a fazer 1 a 0, com Sérgio Júnior, aos 21 minutos do primeiro tempo. O São Caetano só conseguiu reagir na segunda etapa. Aos 9 minutos, o lateral Paulo Sérgio cobrou escanteio pela direita e o zagueiro Maurício marcou. Aos 28, a virada: o lateral Triguinho conseguiu bela roubada de bola no meio-campo, escapou em velocidade e tocou para o atacante Luiz Henrique bater de fora da área no canto direito do goleiro Rafael.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Passe Livre Copa do Brasil Outros Estaduais Camp. Paulista

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007 Nílton Fukuda/AE

2

RJ, MG E RS JÁ TÊM SEUS SEMIFINALISTAS

A torcida tem que escolher um ou outro para pegar no pé. Enquanto escolherem os mais velhos é bom.” Roger, após ser vaiado

OLHOS NO FUTURO paSse livre O A hora dos reforços Bruno Miani/AE

técnico já não era mais Emerson Leão, demitido durante a semana e substituído interinamente por José Augusto, das categorias de base. Em campo, nomes como Éverton, Willian e, depois, Carlão e Lulinha, todos pratas da casa, substituíam antigos titulares das respectivas posições. Foi assim, com os olhos voltados para o futuro — até porque já não pode aspirar a mais nada neste Campeonato Paulista —, que o Corinthians derrotou o América de São José do Rio Preto por 2 a 0, no sábado, no Pacaembu. Se o resultado pouco importou para os corintianos, o América perdeu pela sexta vez consecutiva e, com 16 pontos, passa a ocupar a zona de rebaixamento. Roger voltou ao time e mostrou disposição. Mesmo assim, não escapou de um coro da pequena torcida presente: “Roger 'chinelinho', cai fora do Timão e leva o Marinho!” No entanto, foi após um escanteio cobrado por Roger que Magrão acertou uma cabeçada para fazer Corinthians 1 a 0, aos 27 do primeiro tempo. Aos 15 minutos, José Augusto colocou Lulinha, de 16 anos, astro da Seleção Brasileira na conquista do Sul-Americano Sub-17, no Equador. Ansioso, ele chegou a perder algumas bolas fáceis, mas deixou Roger em condições de fazer o gol e ainda acertou três bonito chutes, defendidos por Adson. Mesmo sem mostrar um grande futebol, o Corinthians chegou ao segundo gol, aos 35 minutos. Willian fez mais uma boa jogada pela direita e cruzou para Carlão — que entrara no lugar de Everton —, livre, tocar para o gol. Enquanto o time cumpria tabela no Paulista, conselheiros presentes no Pacaembu demonstravam que Abel Braga tem mesmo a preferência para ser o substituto de Leão. “A diretoria já conversou com ele e com o Renato Gaúcho. Mas, por mim, a solução seria o Tite ou o Ivo Wortmann”, disse o presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização do clube, Roque Citadini.

RIO DE JANEIRO 6ª rodada Nova Iguaçu 2 x 6 Botafogo Fluminense 4 x 3 Boavista Cabofriense 2 x 1 Vasco Volta Redonda 2 x 1 Americano Madureira 3 x 1 Friburguense Flamengo 4 x 1 América Grupo A

P

V

SG

GP

1 Botafogo

15

5

14

19

2 Cabofriense

12

4

5

13

3 Madureira

12

4

4

11

4 Flamengo

9

3

0

10

5 Americano

7

2

-1

3

6 Boavista

4

1

-8

15

Grupo B

P

V

SG

GP

1 V. Redonda

12

4

4

12

2 Vasco

10

3

7

14

3 Fluminense

9

3

1

9

4 Friburguense

9

3

-7

8

5 América

6

2

-7

6

6 Nova Iguaçu

1

0

-12

8

MINAS

Roberto Benevides

H

Desclassificado no Paulista, Corinthians dá chance à prata da casa e faz 2 a 0 no América de Rio Preto

Sem Romário, mas com a vaga

D

essa vez a culpa não pode ser atribuída a Romário, que, para não correr o risco de marcar seu gol 1 000 diante de um adversário e em um palco menos importantes, não enfrentou a Cabofriense, ontem, em Cabo Frio (ele preferiu assistir ao jogo das arquibancadas). Ainda assim, o Vasco perdeu por 2 a 1. Para sua sorte, o Friburguense também perdeu, para o Madureira (3 a 1). Assim, o Vasco acabou ficando com uma das vagas do Grupo

RG DO SUL Quartas-de-final 7/4 - Ulbra 0 x 0 Caxias (nos pênaltis, Caxias 4 x 2) 8/4 - Esportivo 1 x 3 Veranópolis

B, em segundo lugar, atrás do Volta Redonda, que ontem fez 2 a 1 no Americano. Pelo Grupo A, classificouse em primeiro lugar o Botafogo, que ontem goleou o Nova Iguaçu (6 a 2) e, agora, enfrentará o Vasco em uma das semifinais da Taça Rio. Em segundo, ficou a própria Cabofriense, que tem saldo de um gol a mais que o Madureira e agora enfrenta o Volta Redonda. O Fluminense cumpriu sua parte ao virar o jogo contra o Boavista (4 a 3), mas está eliminado, pois foi terceiro no Grupo B.

Nos outros estaduais o fim de semana também foi decisivo. Em Minas, Democrata de Governador Valadares e Tupi de Juiz de Fora ficaram com as últimas vagas nas semifinais. Agora, eles enfrentam respectivamente Atlético e Cruzeiro. No Rio Grande do Sul, Caxias e Veranópolis ganharam o direito de enfrentar Grêmio e Juventude, garantidos por antecipação nas semifinais. No Paraná, pelo Grupo A, Paraná e Coritiba entraram em campo classificados para as semifinais. As vagas do Grupo B serão decididas nesta semana.

Celso Ávila/AE

PARANÁ

GP

DESCONFIADO

FAIR PLAY

O brasileiro Deco acredita que continuará fazendo parceria com Ronaldinho Gaúcho na próxima temporada européia, mas desconfia de que ainda não está totalmente acertada a permanência do craque no Barcelona. - Quando o clube e o jogador dizem que querem continuar juntos e seguem conversando, existe alguma coisa por trás que nós não sabemos o que é – observou Deco, muito apropriadamente, a um repórter do jornal espanhol Marca.

O Middlesbrough multou seu capitão George Boateng por ter mandado, após a derrota por 1 a 0 para o Manchester United, o seguinte recado ao abusado Cristiano Ronaldo: - Por que ele não ficou driblando quando o jogo estava 0 a 0? Aquilo irrita os jogadores. As pessoas têm orgulho e ele corre o risco de sofrer, qualquer dia, uma entrada maldosa que o deixará fora do futebol por muito tempo. Se o Corinthians fizesse com Magrão o que Middlesbrough fez com Boateng, a conta bancária do volante estaria no vermelho há algum tempo.

*Com Agência Estado e Reuters

Semifinais Veranópolis x Juventude Caxias x Grêmio

11ª rodada Villa Nova 2 x 1 Guarani Tupi 1 x 0 Rio Branco Ipatinga 1 x 0 Ituiutaba Cruzeiro 3 x 0 Caldense América 2 x 2 Democrata-SL Democrata-GV 2 x 0 Atlético

á algo de novo no Parque Antártica, embora o Palmeiras continue perdendo jogos e competições. Despachado da Copa do Brasil pelo Ipatinga, corre agora o risco de perder para o Bragantino a última vaga nas semifinais do Paulistão - que já têm, pela ordem, o Santos, o São Paulo e o São Caetano. Nem por isso a torcida palmeirense perdeu, até agora, a paciência com o time. Ao contrário, o Palmeiras saiu aplaudido de campo depois de perder nos pênaltis o duplo confronto com o Ipatinga pela vaga nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. E mesmo o frustrante 2 a 2 de ontem com o Guaratinguetá, resultado que ameaça seriamente a permanência do Palmeiras nas fases decisivas do Campeonato Paulista, foi recebido com tranqüilidade pelos torcedores. Já há uma certa inquietude entre os corneteiros de sempre com os resultados negativos deste começo de temporada, mas isso é algo que pertence aos usos e costumes do Parque e não deve ser levado muito a sério. O que realmente importa, neste instante, é que o torcedor palmeirense parece perceber uma mudança positiva no departamento de futebol. O Palmeiras tem mostrado um futebol bastante razoável, mesmo nas derrotas. Tecnicamente limitado, o time depende em demasia do brilho individual de Edmundo e Valdívia, mas tem organização tática e disposição para buscar permanentemente as vitórias. Se mais não faz é porque mais não pode. A torcida, mais sábia do que os corneteiros, reconhece o bom trabalho de Caio Júnior à frente desse elenco limitado. Sabe que é preciso dar continuidade ao trabalho iniciado pelo jovem treinador, da mesma forma que os santistas esperaram em 2006 pelos frutos que agora estão colhendo com Vanderlei Luxemburgo e os são-paulinos deram força a Muricy Ramalho após a perda da Libertadores para o Internacional. O título paulista já é um sonho quase impossível para os palmeirenses, mas a temporada continua e vem aí o Campeonato Brasileiro. É hora de reforçar o time.

2ª fase - 5ª rodada Adap/Galo 0 x 2 Paraná Coritiba 3 x 1 Cascavel Cianorte 1 x 1 Paranavaí Rio Branco 0 x 0 Atlético-PR

Classificação

P

V

SG

1 Cruzeiro

25

8

15

31

2 Atlético-MG

20

6

9

18

3 Democr.-GV

20

6

5

20

Grupo 1

P

V

SG

GP

4 Tupi

20

6

3

19

1 Paraná

13

4

10

13

5 Villa Nova

19

5

5

21

2 Coritiba

11

3

4

9

6 Rio Branco

16

4

2

10

3 Adap/Galo

4

1

-6

2

7 Ipatinga

15

5

2

18

4 Cascavel

0

0

-8

3

8 Democrata-SL

14

4

-3

10

Grupo 2

P

V

SG

GP

9 Ituiutaba

11

3

-7

10

1 Atlético-PR

8

2

6

9

10 Guarani

11

3

-11

9

2 Paranavaí

6

1

0

4

11 Caldense

9

2

-10

10

3 Rio Branco

6

1

-4

2

12 América

5

1

-10

10

4 Cianorte

5

1

-2

5

Vasco classifica-se, apesar da derrota que o atacante viu da arquibancada

COPA DO BRASIL

Fim da segunda fase e Villa Nova- no Parque Antártica, o PalA vaí-SC MG fazem nesta quar- meiras precisava vencer o ta-feira o último confronto da segunda fase da Copa do Brasil. No jogo de ida, disputado na quarta passada, em Minas Gerais, houve empate: 0 a 0. O vencedor do confronto entre Avaí e Villa Nova enfrentará o Atlético-MG nas oitavas-de-final, que já têm todos os outros sete confrontos definidos e começa a ser disputada na próxima semana. A maior surpresa da rodada da semana passada foi a derrota do Vasco para o Gama, no Rio, que acabou classificando o time de Brasília e desclassificando os cariocas. O jogo havia até mudado de local, de São Januário para o Maracanã, palco ideal para Romário fazer seu milésimo gol, que uma vez mais acabou não saindo. Na preliminar de Vasco x Gama, o Fluminense também perdeu, por 1 a 0, para o América-RN. Mas como havia marcado dois gols em Natal na vitória por 2 a 1, no jogo de ida, acabou ficando com a vaga. No Mineirão, o Atlético passou pelo América carioca (2 a 1), e também se classificou. Na quinta passada,

Ipatinga por 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis. Fez sua parte no tempo normal, mas acabou desclassificado nas penalidades. Também na quinta, o Cruzeiro eliminou a Portuguesa ao vencer por 2 a 1, no Mineirão, e o Atlético-PR, que havia sido goleado pelo Vitória, em Salavador, por 4 a 1, descontou a diferença no jogo de Curitiba: 3 a 0. Resultados (no destaque, os times classificados): 4/4:Vasco-RJ 1 x 2 Gama-DF; Fluminense-RJ 0 x 1 América-RN; Coritiba-PR 1 x 0 Ulbra-RO; Náutico-PE 5 x 0 Paysandu-PA; Figueirense-SC 4 x 1 Noroeste-SP; Atlético-MG 2 x 1 América-RJ; Villa Nova-MG 0 x 0 Avaí-SC. 5/4: Palmeiras-SP 2 x 0 Ipatinga-MG (nos pênaltis, Ipatinga 4 x 3); Atlético-PR 3 x 0 Vitória-BA; Cruzeiro-MG 2 x 1 Portuguesa-SP. Próximos jogos (11/4):Avaí-SC x Villa Nova-MG Oitavas-de-final (18 e 25/4): Atlético-GO x Atlético-PR; Atlético-MG x Avaí-SC ou Villa NovaMG; Sport x Ipatinga (MG); Brasiliense x Cruzeiro; Bahia x Fluminense; Náutico x Corinthians; Figueirense x Gama; Coritiba x Botafogo


São Paulo, segunda-feira, 9 de abril de 2007

DCARRO

7

BRINQUEDOS

LINHA "OFF-ROAD" INFANTIL DA LEGO

DCARRO POR AÍ

RASTREANDO CARROS E VEÍCULOS DE CARGA

A

Linha de brinquedos inspirada em veículos fora de estrada

P

combinado com o Tow Trasher possibilitando a criação de um veículo "monstro" muito maior e desafiador. Também equipado com o sistema de batida controlada e seguindo a tendência de impressionar pelo design tem decoração com adesivos de chamas - e pela potência, o Off Road Power tem motor a fricção e os enormes pneus abaloados para superar obstáculos no caminho. Apesar de não ser um lançamento, o Outdoor Challenger é um moderno carro de controle remoto que atinge até 20km/h e suas rodas grandes podem transpor água, lama, terra ou grama. A linha é formada por 24 produtos e a combinação entre os modelos, com fricção e controle-remoto, permite a criação de outros carros ou motos. Os preços do conjunto Racers variam entre R$ 25,90 e R$ 999,90.

para isso, o cliente só precisa acessar o site da Tracker, digitar os dados de usuário e senha, a partir deste momento, com o auxílio de mapas digitais e histórico de percurso, fica f[acil verificar onde está o veículo e por onde passou. "Em caso de roubo ou furto nossa equipe entra em ação no processo de rastreamento e localização do veículo. Segundo nossos levantamentos, quando o aviso é feito em menos de uma hora do evento o índice de recuperação é de 95%", conta Pereira. O condutor ainda conta com o botão de pânico, que emite um alerta para a central que verificará a necessidade de auxílio. A mensalidade do serviço é de R$ 149, mais o valor da adesão.

REATECH COMEÇA

O PREÇO CERTO DO JAGUAR XJR

ESTA SEMANA

A

Fotos: Divulgação

ara a criançada que, desde cedo, mostra características aventureiras, a fabricante de brinquedos Lego apresentou os lançamentos inspirados em veículos off-road e feitos para crianças a partir de seis anos. Um dos destaques, o Night Crusher é um caminhão reboque gigante que vem com uma picape e um carro esportivo. O caminhão é equipado com rampas que permitem fazer um show de saltos e movimentos acrobáticos. Já o Fire Crusher possui a função de batida controlada, com um sistema de peças que são programadas para se soltarem do carro após a colisão com outro veículo ou parede. Com rodas de borracha e motor a fricção, ele tem a mecânica potente e o estilo clássico dos hot-road. Este modelo pode ser

Tracker, representante da LoJack no Brasil, lançou um equipamento que além de rastrear e localizar o veículo, permitindo seu monitoramento via internet com a associação de três importantes tecnologias no setor, GPS, GSM/GPRS e radiofreqüência, com cobertura em todo Brasil e em países da América Latina. Segundo o vice-presidente Comercial da Tracker, Mário Jorge Pereira, a empresa uniu sua experiência com equipamentos de radiofreqüência, que permite rastrear veículos mesmo em lugares fechados, como galpões, shopping centers ou subterrâneo de edifícios, com a versatilidade do GPS e GSM/GPRS. O monitoramento pela internet pode ser feito 24 horas por dia e,

VI Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade - Reatech 2007 - acontecerá entre os dias 12 e 15 de abril no Centro de Exposições Imigrantes (Rodovia dos Imigrantes Km 1,5), em São Paulo (SP). Será oferecido transporte adaptado gratuito (ida e volta), que sairá da estação Jabaquara do metrô (Rua Nelson Fernandes – ao lado do terminal de ônibus). O evento estará aberto ao público na quinta e sexta-feira das 13h às 21h e no final de semana (sábado e domingo) das 10h às 19h. Mais informações no site www.reatech.tmp.br ou pelo telefone (11) 5585-4355.

N

o Brasil, o preço do XJR, o sedan superesportivo da Jaguar, com motor de 400 cavalos, é R$ 420 mil e não os R$ 320 mil, mencionados na edição do DCarro da semana passada.


8

DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 9 de abril de 2007 Divulgação

PRODUÇÃO

CAMINHÃO "PERSONALIZADO" DE FÁBRICA É o único centro de modificações de pesados no Brasil a funcionar em uma área exclusiva para essa finalidade ALZIRA RODRIGUES

O

ferecer caminhões "personalizados" de acordo com as necessidades de cada cliente é o objetivo do Mod Center, nova unidade da Ford Caminhões instalada em sua fábrica de São Bernardo do Campo. Desenvolvido em parceria com a Randon, o centro de modificações foi inaugurado oficialmente no final de março, abrangendo 20 diferentes operações. "Há um ano vínhamos oferecendo a instalação do terceiro eixo para os modelos Cargo 6x2 e 6x4", informa Flavio Padovan, diretor de Operações da Ford Caminhões América do Sul. Agora, os serviços incluem mudanças no acabamento da cabine, nos pára-choques, eixo traseiro, distância entreeixos, tanque de combustível e nas rodas e pneus. Também são feitas instalações de assento pneumático no banco do motorista, de engate rápido, de tomadas de força dianteira e traseira, de escapamento vertical e de climatizador da cabine. "As pesquisas indicam que 63% dos compradores de caminhões novos fazem algum tipo de modificação no veículo e o Mod Center permite atender a muitas dessas necessidades", explica Padovan. Além de reduzir o tempo para o usuário ter em mãos o seu caminhão pronto, o

Por enquanto, a instalação do terceiro eixo predomina. Mas o centro permite cerca de 300 modificações.

custo final do produto pode ser reduzido e tem, ainda, a vantagem de haver garantia total de fábrica para o veículo e os eventuais acessórios e implementos. Padovan informa que a partir da inauguração do Mod Center a idéia é ampliar gradativamente o “cardápio” de serviços oferecidos pela Ford/Randon, incorporando outras novidades em sintonia com as necessidades do mercado. O centro ocupa uma área de 6.240 metros quadrados. Além da instalação de

terceiro eixo, que já vinha sendo realizada num ritmo de 30 a 40 unidades/dia, o espaço tem capacidade para realizar cerca de 300 diferentes modificações por mês. Conjuntura - O presidente da Ford Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira, aproveitou a inauguração do Mod Center para destacar o bom desempenho que a montadora está tendo no segmento de caminhões este ano. "Crescemos 14% no primeiro bimestre, enquanto o mercado

teve alta média de 8%. As perspectivas são bastante favoráveis". Também a Randon, parceira no Mod Center, está otimista com o desempenho agora em 2007. "Estamos projetando atingir produção de 12.700 unidades entre reboques e semi-reboques, com crescimento de 14% sobre 2006", destaca Norberto Fabris, diretor-executivo da Randon Implementos. Entre os setores aquecidos destacam-se o sucroalcooleiro, o de tanques e também frigoríficos.

AUTOPEÇAS André Penner

AUTOMEC 2007 AGUARDA 95 MIL PESSOAS O Anhembi receberá a Feira Internacional de Autopeças, Automec 2007, este ano com novo horário de funcionamento

N

úmeros positivos dos segmentos de autopeças, equipamentos e serviços animam o mercado e deixam otimistas os organizadores da Feira voltada para profissionais do setor e compradores nacionais e internacionais. "O ótimo momento pelo qual passa a indústria de autopeças, que vem de consecutivas altas no faturamento e na geração de empregos, nos faz pensar que o setor atingiu um grau de amadurecimento que será visto na Automec 2007, com

negócios fechados em nível nacional e internacional", afirma o diretor do evento, Evaristo Nascimento. A oitava edição da feira ocupará 78 mil m² do Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, onde ficarão 1.350 expositores, sendo 400 destes, estrangeiros de aproximadamente 30 países. Vale destacar a China que estará presente com 60 marcas, 18 a mais que a sétima edição da feira, em 2005. A expectativa da organização é receber cerca de 95 mil

visitantes, do Brasil e mais 75 países. A Automec 2007 abre amanhã e, durante a semana (até sexta-feira, 13), os portões ficam abertos das 10h às 19h. No sábado, 14, o horário do evento é das 9h às 17h. O Pavilhão de Exposições do Anhembi está localizado na Av. Olavo Fontoura, 1209. Haverá transporte gratuito (da empresa Ipojucatur) partindo da estação do Metrô Portuguesa-Tietê até o local. Só será permitida a entrada de maiores de 16 anos.

Em 2005, público lotou o Anhembi


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Congresso Planalto Municípios CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHAPÉU NA MÃO, PREFEITOS QUEREM MAIS RECURSOS.

Eymar Mascaro

Força total

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andidato à reeleição, Gilberto Kassab pode ter como parceiro de chapa o secretário municipal Andrea Matarazzo, que seria indicado pelo governador José Serra. Seria formalizada mais uma vez a coligação PSDB-DEM (ex-PFL). O prefeito defende a continuidade da coligação que o levou ao poder, entre seu partido e os tucanos, sobretudo nas próximas eleições de 2008, para prefeitos, e 2010, presidente e governadores. Kassab, portanto, tem fé de que disputará a reeleição com o apoio do PSDB, como teria ficado acertado entre os dois partidos.

CONFIANÇA

FUTURO

Gilberto Kassab diz ter confiança de que a coligação será repetida no ano que vem. O prefeito lembrou que a união dos dois partidos tem dado certo. Lembrou ainda que o seu partido se coligou com o PSDB, por exemplo, nas eleições de Geraldo Alckmin e de José Serra, candidato a prefeito.

Por enquanto, a ministra do Turismo admite estar pensando em ser candidata apenas em 2010. Seria candidata ao governo do Estado. Marta garante que não pensa em se candidatar à presidência. Ela só disputaria a Prefeitura em 2008 ou o governo do Estado em 2010.

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

Prefeitos em marcha. Por mais dinheiro.

O

governo federal se prepara para mais uma semana tensa, em Brasília. Depois da crise causada pela rebelião dos controladores de tráfego aéreo, agora são os prefeitos que ameaçam agitar a capital federal com a marcha que realizam anualmente a Brasília. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios

(CNM), organizadora do evento no Hotel Blue Tree, às margens do Lago Paranoá, mais de 2 mil prefeitos estão a caminho e deverão chegar à capital até amanhã à tarde. Nos últimos dias, o Palácio do Planalto até que tentou contornar o desgaste que acumula com os prefeitos pela não aprovação, depois de três anos, do aumento de um ponto porcentual no Fun-

do de Participação dos Municípios (FPM). Mas em vão. Atualmente, o FPM distribui entre as prefeituras 22,5% da arrecadação federal do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Os prefeitos querem que esse porcentual vá para 23,5% – cerca de R$ 1,7 bilhão a mais, em valores de 2007. A estratégia do governo é transferir a votação do FPM para o segundo semestre, junto com a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que são de seu interesse direto. Os prefeitos, entretanto, exigem concessões imediatas, como a votação da emenda constitucional que limita os gastos de Estados e municípios com precatórios e o apoio às mudanças

na legislação que regula a rep tição de royalties. Os municípios receberam e 2006 cerca de R$ 3,5 bilhões royalties, mas 83,6% desse v lor é concentrado por 50 pref turas endinheiradas, quase das do litoral fluminense CNM tenta convencer o gov no federal a incluir na pauta reforma tributária mudanç dos critérios de distribuiç desses recursos. Entre os técnicos do Minis rio da Fazenda, há uma posiç favorável à alteração nas reg de repartição dos royalties, m há dúvidas sobre a viabilida política da mudança, que co traria os interesses de algu prefeitos e do governador Rio, Sérgio Cabral (PMDB), u dos principais aliados do pre dente Lula. Sem ter muita coisa o que o recer, o Planalto tentará ap

INVESTIGAÇÃO A oposição está disposta a continuar mantendo contatos com ministros do STF apelando para que o plenário antecipe a votação do parecer do Mandado de Segurança que reivindica a instalação da CPI do Apagão Aéreo no Congresso.

AINDA DEMORA ABERTURA Para apoiar a reeleição de Kassab, o PSDB terá de abrir mão de lançar candidato próprio. Mas os tucanos ensaiam o lançamento da candidatura de Geraldo Alckmin. O exgovernador admite ter chance de se eleger prefeito porque foi bem votado na capital na eleição de presidente do ano passado.

DESEMPENHO Também o prefeito Kassab admite serem boas suas possibilidades de vitória, diante do elenco de obras que executa de interesse da população. Kassab acha que sua situação vai melhorar quando ficar mais conhecido da maioria dos eleitores.

DECISÃO A candidatura a prefeito de Alckmin não está decidida. O exgovernador diz que sua decisão virá somente em 2008, ano da eleição. O nome de Alckmin é lembrado também para disputar o governo do Estado em 2010.

ADVERSÁRIO A chapa Kassab/Andrea Matarazzo se vier a ser formalizada deverá ter como principal adversário um petista. E Marta Suplicy é a melhor opção que o partido tem, dizem os petistas. Mas, a exemplo de Alckmin, Marta só vai decidir se será candidata no ano que vem.

RESERVAS O PT sonha em reconquistar a Prefeitura de São Paulo, sobretudo Lula. Se Marta Suplicy não for candidata, o partido espera realizar uma prévia entre dois pretendentes à legenda, os deputados Arlindo Chinaglia e José Eduardo Cardozo. Os dois desistirão da prévia se Marta for candidata.

As informações são de que o parecer do relator Celso de Mello favorável à CPI só será votado no plenário do STF em fins de abril. Por isso, os oposicionistas não querem esperar e refazem o apelo aos ministros para que antecipem a votação.

INSISTÊNCIA Além de apelar aos ministros, a oposição (PSDB, DEM e PPS) insiste em pedir ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia para que instale já a CPI, sem esperar pela votação plenária no STF. Chinaglia se mantêm na mesma posição: vai esperar o fim da votação no Supremo.

SUPLÊNCIA Arlindo Chinaglia vem sinalizando que não vai atender à reivindicação do PSDB, que protocolou na Mesa da Câmara uma petição pedindo que a Casa convoque os suplentes do partido para assumir os mandatos nas vagas dos deputados que deixaram a legenda após as eleições de outubro.

MANDATO O requerimento do PSDB foi formalizado com base no entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, que admitiu que os mandatos dos legisladores pertencem aos partidos e não aos eleitos. Arlindo Chinaglia acha que só deve pensar na decisão após conclusão do caso no judiciário.

APELAÇÃO Também o DEM e o PPS reivindicam de Chinaglia a convocação de seus suplentes. Os dois partidos também não querem esperar pela decisão do judiciário. A direção do Democratas admite que o recurso deve ser encaminhado aos tribunais regionais antes de apelar para o STF.

Governo negocia destravamento

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om receio de que uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o caos aéreo produza "apagão legislativo" no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, que intensifique as negociações dos cargos no segundo escalão. Por ordem de Lula, as reuniões do Conselho Político do governo – que abriga os 11 partidos da coalizão – serão agora semanais. No encontro que terá amanhã à noite, por exemplo, o

ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi escalado para expor a preocupação do Planalto em esticar a validade da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o "imposto do cheque", e da Desvinculação das Receitas da União (DRU). Acostumado a empurrar decisões importantes para a última hora, Lula foi aconselhado por parlamentares do PMDB a se prevenir para enfrentar chumbo grosso. A abertura da CPI depende do Supremo Tribunal Federal (STF), mas os

próprios aliados dão o assunto como favas contadas. O governo avalia que a oposição usará a CPI como palanque político para impedir a aprovação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Tenta, por isso, antecipar-se a essa ofensiva. A CPMF e a DRU entram no pacote de preocupações porque são dois dispositivos constitucionais que vencem em dezembro e são considerados essenciais para sustentar a parte fiscal do PAC. Sem a prorrogação da CPMF pelo Congresso, o Executivo perde, a partir de 2008, arrecadação

anual de R$ 35 bilhões. Não é só: caso a DRU não seja renovada, o Planalto terá de abrir mão de dispor livremen de uma receita estimada em R 26 bilhões por ano. Em reunião com senadores do PT, na terça-feira, Lula cobrou empenho do partido para defender o governo. Reclamou que foi abandonad à própria sorte pelos petistas nas CPI dos Correios, dos Bingos e do Mensalão. Aviso ainda, que terá de negociar cargos, mesmo que tenha de remover o PT de algumas pastas. "A prioridade do governo é o PAC e a oposição quer construir uma pauta par ela, que é essa CPI, para desviar o foco do crescimento Precisamos reagir", afirmou. "O problema é o apagão legislativo", resumiu, preocupada, a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC) (A


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

Trabalhamos com ações contundentes e de inteligência. Não tenho ilusão quanto aos resultados. Sérgio Cabral Filho Rodrigo Bauer / Divulgação

Se queden tranquilis (Fiquem tranqüilos) Lula, sobr superação da cr aérea no Pa

Beto Barata/AE

veitar o período da marcha para oficializar um pacote de medidas na área de educação, como o aumento do auxílio financeiro à produção e distribuição da merenda escolar e a redução a zero do IPI sobre ônibus escolares. De acordo com fontes do governo, a desoneração tributária também será estendida a ambulâncias e outros equipamentos rodoviários usados pelas prefeituras, como tratores e máquinas niveladoras. Os prefeitos, entretanto, reclamam que o plano para o transporte escolar é insuficiente e querem "injeção direto na veia", ou seja, dinheiro vivo para investir e cobrir as despesas que se acumulam com a descentralização da saúde e educação. De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, os municípios estão no limite de uma Paulo Ziulkoski, sobre a marcha a Brasília: municípios estão no limite dde uma crise financeira crise financeira. (AE)

É preciso deixar no passado as coisas ruins que aconteceram e respeitar companheiros que foram sacrificados. Amigos que erraram e acertaram. Mário Negromonte, deputado (PP-BA) sobre mensaleir e sanguessuga

O presidencialismo é uma carroça do sistema político brasileiro, que também está defasado. O parlamentarismo é um regime muito mais moderno. Fernando Collor de Mello

A greve é a arma mais eficaz de que dispõem o trabalhadores como meio para a obtenção de melhoria em suas condições de vida Eros Grau, ministro do Supremo Tribunal Feder

Luiz Prado/LUZ

Defesa de um ambiente melhor para o empreendedoris no País, menos burocracia, impostos e segurança jurídic Alencar Bu prioridades à fre da AC

Greve de controladores (de vôo) não é algo esperado no nosso negócio. Paulo Nogueirão, diretor de empresa de transporte aér

acórdão, que deve ocorrer nesta semana, para tomar providências, mas avisou que, a princípio, pretende cumprir a decisão. Se confirmada, a CPI da Nossa Caixa será a primeira a investigar irregularidades no governo tucano de São Paulo desde que Mário Covas assumiu o Palácio dos Bandeirantes em 1995. Nestes 12 anos, a maioria governista na Alesp conseguiu engavetar 70 pedidos de CPIs. A CPI da Nossa Caixa foi pedida em abril de 2006, depois da revelação de direcionamento político das verbas de publicidade do banco para jornais, revistas, programas de rádio e televisão controlados por deputados da base aliada ao governo. (AOG)

O agente da Polícia Federal Douglas Martins Esteves (à esquerda), um dos responsáveis pela prisão dos acusados no chamado 'Dossiê Vedoin', foi indevidamente identificado numa foto que ilustrou uma matéria do dia 20 de setembro do ano passado na página 3 do Diário do Comércio.

Para usar as metáforas futebolísticas, de que o presidente tanto gosta, eu diria que Lula é um artilheiro que tem que estar no jogo político porque, quando ele entra em campo, faz gol. Romero Jucá, senador PMDB-R

Jane de Araújo/ Agência Senado

O

imbróglio jurídico e legislativo que envolve a criação da CPI do Apagão Aéreo, em Brasília, deve se repetir na Assembléia Legislativa de São Paulo. Em decisão inédita, o Tribunal de Justiça do Estado concedeu um mandado de segurança à oposição, determinando a instalação de uma CPI para investigar o uso político das verbas de publicidade da Nossa Caixa durante o governo do tucano Geraldo Alckmin (2001-2006). A decisão foi aprovada por unanimidade no último dia 28. O presidente da Alesp, deputado Vaz de Lima (PSDB), confirmou, por meio de sua assessoria, ter recebido a notificação do TJ. Ele vai aguardar a publicação do

ERRAMOS Marcos Vaillant / AE / 19.09.06

TJ manda instalar CPI da Nossa Caixa

Não parecia ter crise, nem no ar nem na terra nem no mar. ACM sobre encontro com Lula

A bancada (petista n Senado) muitas veze não sabe o que está votando e não tem articulação com o governo Aloizio Mercadan


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nosso repórter foi até a GM aprender como aperfeiçoar o processo de fabricar um carro. Conheça este trabalho na pág. 3.

DCARR São Paulo, 9 de abril de 2007

Nº 164

Divulgação

SMART CABRIOLET

QUE COISA MAIS LINDA! PÁGINAS 4 E 5


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 9 de abril de 2007

FIQUE ATENTO. BIODIESEL NÃO É ÓLEO VEGETAL. iodiesel não é óleo vegetal e não deve ser utilizado em misturas acima de 2% ao diesel comum, sob risco de causar uma variedade de problemas referentes à performance do motor, entupimentos dos filtros, carbonização dos injetores, furo e quebra dos anéis do pistão, ruptura dos selos e degradação severa do óleo lubrificante. Ou seja, o prejuízo tende a ser grande. Pode parecer uma dica óbvia, mas tem muito aventureiro utilizando B5, B20, B30, B100 ou adicionando óleo vegetal puro no tanque de combustível acreditando que assim estará economizando. O biodiesel é obtido a partir de um processo químico chamado transesterificação, em que é feita a reação de óleos vegetais com metanol ou etanol, na presença de um catalisador. Os produtos desta reação são a mistura de ésteres etílicos ou metílicos de ácidos graxos, que compõem o próprio biodiesel e glicerina, cujo maior constituinte é o glicerol. Este processo é necessário para retirar a glicerina contida nas moléculas dos óleos vegetais. Sua utilização indiscriminada pode causar problemas de carbonização e depósitos nos bicos injetores e sedes de válvulas, além do desgaste prematuro dos pistões, dos anéis de segmento e dos cilindros.

Outros problemas estão relacionados à diluição do óleo lubrificante, queixa irregular, dificuldade de partida a frio e eficiência térmica reduzida. Por estas razões são recomendadas a realização de testes e uma especificação mais detalhada do biodiesel puro, que pode ser obtido de diversas fontes (óleos vegetais, como os de dendê, amendoim, soja e mamona, ou de gorduras animais). A experiência internacional na produção industrial é concentrada no uso de óleo de colza, girassol e soja. Por isso, cuidados devem ser tomados no sentido de promover a normatização das propriedades do biodiesel, que, se considerados, garantem sua utilização em motores originalmente projetados para o uso de diesel sem a necessidade de adaptações. Além disso, tendo em vista a importância que o biodiesel assumirá no mundo e principalmente no Brasil, torna-se necessário vislumbrar um cenário futuro onde a indústria automotiva, após realização de testes e discussões sobre a normatização do biodiesel, possa garantir o uso de misturas maiores que 2%.

Presidente Alencar Burti

Chefe de reportagem Arthur Rosa Editor de Fotografia Masao Goto

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índice PRODUÇÃO - 3 Nosso repórter participa de processo simulado de montagem de carro.

BELEZINHA - 4 e 5 O charme do pequeno Smart na versão conversível.

MERCADO - 6 Segmento de sedans continua ampliando participação no País.

DIVERSÃO - 7 Lego investe em veículos off-road para crianças a partir de 6 anos.

PESADOS - 8 Ford cria centro de modificações de caminhões dentro da fábrica.

aGenDa 10 a 14 de abril

Acontece no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, a Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços (Automec), promovida pela Alcantara Machado Feiras de Negócios.

12 a 15 de abril

Montadoras participam da VI Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, que será realizada no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editor chicolelis chicolelis@dcomercio.com.br Repórteres Alzira Rodrigues alzira@dcomercio.com.br Anderson Cavalcante acavalcante@dcomercio.com.br

Gian Marques, engenheiro e especialista em combustíveis e lubrificantes da Seção Rio de Janeiro da SAE BRASIL

Editor de Arte José Coelho Diagramação Lino Fernandes Ilustração Abê / Céllus / Jair Soares Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122 Impressão S/A O Estado de S. Paulo www.dcomercio.com.br/dcarro


São Paulo, segunda-feira, 9 de abril de 2007

DCARRO

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DIA DE OPERÁRIO Pablo de Sousa/Divulgação

No GSM, jornalistas trabalham em carros de madeira. Na linha real, os metalúrgicos montam carros de verdade.

SUANDO A CAMISA NA GM BRASILEIRA Depois de muito suor, grupo de jornalistas "produz" 14 carros em apenas 15 minutos. Mas o começo foi muito difícil.

RENATO CARBONARI IBELLI

padronização dos processos de produção é tida pela General Motors como pilar principal para manter a montadora competitiva. Essa padronização torna semelhante a montagem dos veículos em qualquer planta que a GM possui no mundo, e isso possibilita que melhorias verificadas em uma unidade sejam transmitidas em cascata para toda a corporação. Esse mecanismo é chamado Sistema Global de Manufatura (GSM), e já permitiu avanços significativos. Há 10 anos, a estamparia da montadora em São Caetano do Sul produzia uma média de 265 peças por hora, hoje, são

A

469. Antes da implantação do sistema, a fábrica de São José dos Campos produzia 35 veículos por hora, hoje, 45 unidades. Apesar do GSM envolver diretamente a manufatura, toda a montadora entra em contato com sua realidade, do presidente da corporação aos concessionários. Em um ambiente que simula uma linha de montagem - Simulated Work Environment (SWE), os executivos e empresários aprendem, montando carros de madeira, como funciona na prática o GSM. Esse ambiente simulado foi aberto pela primeira vez para jornalistas, e o DCarro foi conferir. Na prática, a reportagem viveu um dia de chão de fábrica, e nesse curto período, além de suar muito, aprendeu a trabalhar em equipe, a ficar atento a

falhas no processo produtivo e dar sugestões de melhorias, o que de fato acontece na linha de montagem real. É do chão de fábrica que partem as melhores idéias para reduzir custo e tempo. Nossa linha simulada era composta por 17 jornalistas, que trocaram canetas por pistolas de torque, e tinham a tarefa de montar 28 carros de madeira em meia hora. Tarefa complicada. A linha corre mais rápido do que se imagina, e párachoques frouxos, porcas faltando era praxe e peças montadas ao contrário também. Para corrigir os defeitos a linha pára, o que compromete a produção. O mesmo acontece a cada porca derrubada no chão. Meia hora depois, somente 20 carros haviam sido montados e mais de 20

incidentes, como derrubar equipamentos ou "peças", haviam ocorrido. Aí entra em prática o GSM. Reunida, a nossa equipe de operários iniciantes troca idéias de processos que poderiam ser redesenhados para aumentar a eficiência da linha. Postos de trabalho, que inicialmente estavam sobrecarregados, tiveram algumas de suas tarefas - como colocar um farol ou o tanque de combustível - redistribuídas entre outros postos mais ociosos. Funcionou. Em um segundo turno, montamos 14 carros em 15 minutos, sem nenhum incidente. Missão cumprida. Em uma linha de verdade, um carro montado leva mais de 2 mil componentes. Daí a importância do GSM e seus processos de melhoria contínua.

Nosso repórter, Renato, paramentado com os mesmos equipamentos de segurança dos horistas da linha de produção real


São Paulo, segunda-feira, 9 de abril de 2007

São Paulo, segunda-feira, 9 de abril de 2007

TEM COISA MAIS GRACIOSA QUE ESTA? É muito difícil não gostar do Smart. Afinal, ele tem muito carisma com sua cara de carro infantil, mas anda como "gente" grande, faz bem curvas e atrai a atenção de todos por onde passa.

ANTONIO FRAGA

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a!Ha!Ha!Ha! (isto é uma risada), eu andei num Smart, lálalá! Com toda a certeza o Smart é o carro mais divertido e diferente do mundo na atualidade. Muito pequeno, dois lugares, quase (mas quase mesmo) sem porta-malas, mas bem acabado, luxuoso e com bom espaço interno. Uma graça de automóvel. Apostando em versões especiais, como as das estações do ano, este pequenininho vai se adaptando aos mercados e, até

A visão do Smart é muito agradável. Andar nele, mais ainda. Um carro que parece brinquedo de criança, principalmente conversível. O amarelinho é conceito, apresentado em Frankfurt, em 2005.

fazendo sucesso. A prova disso é o grau de satisfação e de fidelidade que mantém entre seu consumidores. No caso do modelo avaliado pelo DCarro, um Smart Fortwo Cabrio com duas cores, com apelo para o verão, é muito bonitinho e uma delícia de dirigir. No início, ficar com aquele olhar desconfiado de quem vai andar pela primeira vez, é fatal. E o que vem na cabeça não é muito diferente. Isso anda, não vira, é para adulto. Que moral vou ter chegando num restaurante e entregar para o manobrista um carrinho destes. Uma alternativa é falar que é da minha filha e que estou dando uma volta para ver se está tudo em ordem. Ou que é dia de rodízio. Ou?... Agradável - No mínimo, como profissional, vale a experiência. Sentado ao volante, sem o teto, confiro que a posição é muito boa e agradável. Para um veículo que na Europa é classificado de microcarro, o Smart Fortwo Cabrio é muito espaçoso e cheio de porta-trecos. O conforto interno é digno de carros de categorias top. Os bancos, em couro, são

muito agradáveis e o motorista e passageiro encaixam muito bem neles. O volante também em couro, igual ao do Ford Ka, com apenas dois raios e o air bag no centro, é do tamanho certo e tem ótima empunhadura. O painel é bonito e cheio de reloginhos. O compartimento onde está o velocímetro e demais mostradores é engraçado e parece muito com o do Citroën C3.

Chave no contato e lá vamos nós. Acelero e o motor responde prontamente e cheio de vontade. É pegadinha, né? Como um carro com motor de três cilindros, 698 centímetros cúbicos, câmbio de seis marchas pode ser tão "alegre"? Apesar de estar muito aquém das mil cilindradas que estamos acostumados, o motor desenvolve 61 cavalos de potência máxima a 5.250 rpm.

DCARRO Divulgação

DCARRO

BELEZINHA

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Segundo dados da DaimlerChrysler, seu fabricante, o Smart acelera de 0 a 100 km/h em 15,5 segundos e atinge a velocidade máxima controlada eletronicamente de 135 km/h. Talvez conseguisse resultado melhor. Comparado com os nossos populares, é animador. Mais animador ainda é o consumo de combustível: numa média entre cidade e estrada, o Smart faz 21,2 km/l. Bom? Ótimo, nossos

populares não chegam a tanto. E o pior é que a gente não quer parar de acelerar. Que delícia. Com o teto todo aberto, não dá nem vontade de ligar o ar-condicionado. Primeiro semáforo e os freios mostram muita competência e segurança. Mesmo numa freada mais ousada, ele manteve a linha reta e parou em poucos metros. Em volta, todo mundo olhando, mesmo quem está em carro importado de maior valor. Quem atravessa a rua olha até quase quebrar o pescoço. Nas calçadas, todos apontam. Mas quem está se divertindo mais sou eu, principalmente quando abre o sinal. Piso firme no acelerador, olho em volta, e, nada. Ué, cadê o pessoal que estava no semáforo? Olho no retrovisor e lá estão vindo eles, atrás do "carrinho". Graças ao baixo peso o Smart Fortwo Cabrio é muito ágil. E vamos à maior questão: as curvas. Até agora só curvinhas a baixa velocidade. Numa via expressa, uma curva mais ousada e o comportamento muito bom. Surpresa? Que nada. É apenas mais uma das dúvidas que, preconceituosamente, surgiram e que foram voando pelo teto escamoteável. Hoje, depois dessa experiência, sou mais do que nunca um adepto do "fortwo", ou seja, um "city car" funcional e econômico. Seria o ideal para cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Mas é uma delícia para qualquer uma. E, infelizmente, chego ao restaurante que vou almoçar. Paro, olho o manobrista e me lembro da desculpa que tinha preparado antes de entrar no carro. E lhe dou uma ordem curta e grossa: "toma cuidado com o meu Smart, hein?"

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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 9 de abril de 2007

MERCADO

PARTICIPAÇÃO DE SEDANS CONTINUA EM ALTA São três modelos do segmento entre os dez mais vendidos. O Prisma, lançado em outubro, já está entre eles. Divulgação

ALZIRA RODRIGUES

s modelos sedans continuam ganhando espaço no mercado brasileiro. Contra uma fatia de 23,5% que tinham há um ano, detêm hoje 27,3% das vendas de automóveis. Entre os dez carros mais emplacados em março, três são deste segmento: o Corsa Sedan, que aparece em quarto lugar, o Fiat Siena, em sétimo, e o Prisma, o mais novo lançamento da General Motors, que já ocupa a nona posição. O Gol e o Palio continuam liderando

O

o ranking (veja tabela), com, respectivamente, 19.199 e 18.081 unidades comercializadas no mês passado, seguidos do Fox (9.888). Na sequência dos "dez mais", aparecem mais quatro sedans (Ford Fiesta Sedan, Honda Civic, Toyota Corolla e Chevrolet Vectra). Assim como no caso dos hatchs, também no segmento de sedans dominam os modelos pequenos e compactos, conforme dados divulgados pela Fenabrave, a entidade que representa os distribuidores de veículos. A participação deles, nos últimos 12 O Prisma ficou no nono lugar em março, superando 5 mil unidades meses, cresceu de 16,14% para 19,41% do mercado total de sedan compacto lançado pela General superou a marca de 5 mil. Desde o seu automóveis. Motors em outubro passado. Em apenas lançamento, há fila de espera para compra A fatia dos médios ampliou-se de 6,73% seis meses de mercado, ele já aparece entre do pequeno sedan Chevrolet. para 7,4%, enquanto a dos sedans grandes os dez mais procurados no País e acumula A indústria automotiva continua bacaiu de 0,66% para 0,54%, o que só uma produção de 25 mil unidades, se- tendo recordes, tendo registrado este ano confirma a tendência do mercado bra- gundo informou a montadora na semana o seu melhor desempenho no acumulado sileiro de preferir carros menores e, con- passada. No primeiro trimestre, a média de um primeiro trimestre. Foram vensequentemente, mais baratos. de venda do Prisma foi de 3.976 unidades, didos 468,6 mil veículos, 18% a mais que É o perfil que se enquadra o Prisma, sendo que somente no mês de março no mesmo período de 2006. INFLAÇÃO DO CARRO

GASTOS COM MANUTENÇÃO CRESCEM 0,37% EM MARÇO Com álcool controlado, IMC fica em 1,92% no trimestre epois de uma alta expressiva em janeiro, por conta do aumento do álcool combustível, o IMC (Índice de Manutenção do Carro), calculado pela Agência AutoInforme, está sob controle, com altas mensais moderadas. Em março foi registrado o menor índice do ano, 0,37%, o que elevou o acumulado de 2007 para 1,92%. O aumento do preço do álcool ficou restrito a janeiro, não se confirmando, portanto, a expectativa de novas altas nos meses seguintes. Com isso, o IMC também conhecido como Inflação do Carro - ficou bem abaixo do índice

D ENTREGAS RÁPIDAS RUA CRISTOVÃO GONÇALVES, 74

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3819-4200

registrado no ano passado, que foi de 3,04% no primeiro trimestre. A pesquisa de março registrou uma pequena alta do combustível alternativo, de 0,33%, enquanto o valor da gasolina permaneceu estável. O item da cesta de produtos e serviços que mais subiu nos primeiros meses do ano foi a limpeza do bico injetor, que ficou 13,6% mais cara. Só em março o serviço teve alta de 5,03%. Além desse item, o balanceamento de rodas (+12,76%) e o filtro de óleo (+ 12,63%) foram os que sofreram maior acréscimo em 2007. Os gastos com mãode-obra/revisão foram ampliados em 4,8% no acumulado do ano.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.INTERNACIONAL/OPINIÃO

recua para o inconsciente coletivo e tem de se expressar por vias simbólicas, indiretas, analógicas. Muitos dos eleitores de Lula votaram nele pelo simples fato de que ele parecia um tipo mais antigo, mais arraigado nas tradições populares, do que seus concorrentes moderninhos, com ares de tecnocratas. O motivo da escolha não foi político nem ideológico: foi puramente estético. Não encontrando quem falasse em seu nome, o povo votou em quem se parecia com ele fisicamente, sem ter a menor idéia de que elegia o candidato do aborto, do desarmamento civil, do casamento gay – de tudo o que podia haver de mais artificial e antipopular. Aí a política eleitoral se torna pura fantasia alucinatória. Segundo: dentre os defensores da economia privada, muitos têm menos horror ao esquerdismo do que à p ersp ectiva de ser tomados por “ e x t r emistas de direita”. Então apressam-se em isolar economia e cultura, articulando a apologia do capitalismo com a do programa cultural revolucionário, incluindo abortismo, eutanásia, liberação das drogas e anticristianismo professo ou implícito. Tornam-se assim forças auxiliares da revolução gramsciana, e toda a sua gritaria em favor da liberdade de mercado já não faz a menor diferença, pois ninguém na esquerda está lutando pela socialização dos meios de produção; todas as tropas foram concentradas no campo de batalha cultural. Terceiro: se uma parte da direita não tem ideologia nenhuma e a outra tem uma ideologia que favorece a revolução cultural, o resultado é que a esquerda fica com o monopólio da propaganda ideológica. Até os que a odeiam são obrigados a falar na linguagem dela, o que significa que tudo o que dizem funciona no fim das contas como propaganda esquerdista. Quarto: não é possível que a própria “direita” que criou essa situação permaneça psicologicamente imune a seus efeitos por muito tempo. Ela própria acaba introjetando a cosmovisão e os valores da esquerda, e no fim das contas já não tem nada a alegar em favor do capitalismo senão o fato de que ele é do seu interesse. E é exatamente assim que estamos hoje em dia: entre os opinadores de plantão, não há mais quem não veja a política como a luta entre “interesses” privados e “valores” coletivos. Em suma: no Brasil, entre as classes falantes, todo mundo é de esquerda – uns porque gostam, outros porque não sabem ser outra coisa. Não conheço, por exemplo, entre os “direitistas” brasileiros, um só que não enxergue a

economia, em última instância, exatamente nos termos em que a descreveu Karl Marx. Por menos que gostem disso, seu cérebro está programado para enxergar o capitalismo como luta de classes e exploração da mais-valia. Quanto mais dizem tomar o partido da sua própria classe, mais se tornam prisioneiros da jaula marxista. Também não conheço um só capitalista que não acredite na lenda esquerdista de que Karl Marx foi “um grande pensador”. Podem proclamar até que “o marxismo está superado”, mais quanto mais o depreciam da boca para fora, mais lhe rendem homenagem em pensamento. Ora, Karl Marx não foi nenhum gênio, nenhum grande pensador, nenhum cientista social notável. Foi uma besta quadrada, incapaz de dominar os problemas filosóficos mais elementares e de se orientar no meio da mixórdia verbal que ele próp r i o criou. S e u único t al e nto foi o do vigarista intelectual capaz de angariar prestígio por meio do blefe, do boicote e da intimidação. Estudem a atuação dele na I Internacional e verão do que estou falando. Mas, antes disso, examinemos um ponto essencial. Embora a tradição marxista condene com veemência o “abstratismo burguês” que supostamente raciocina a partir de meros conceitos sem ter em vista a praxis histórica, toda a análise que Marx faz da economia capitalista é abstratismo da espécie mais primária. Ele define o capitalismo como exploração da mais-valia e sai tirando conclusões dessa definição sem prestar a mais mínima atenção às condições histórico-sociais que já na sua época possibilitavam a existência do capitalismo. Na sua definição, este se resume a uma determinada relação entre capitalistas e operários, exploradores e explorados. Nesse esquema, não há nenhum lugar para a massa dos consumidores, a vasta classe média da qual depende a existência de capitalistas e operários. Uma máquina econômica constituída apenas de exploradores e explorados não poderia durar um só dia. Afinal, quem paga a brincadeira? Partindo da sua definição de capitalismo, Marx acreditava que o número de consumidores iria diminuir cada vez mais, até que a máquina de exploração já não tivesse condições de funcionar. Mas o único argumento que ele oferece em favor dessa previsão é que ela é uma decorrência lógica da sua definição de capitalismo – uma definição que, a priori, já omitia a existência dos consumidores. Na verdade, estes é que deveriam ser o centro da definição: o capitalismo pode até incluir exploradores e explorados, mas ele não consiste nem em explo-

Reprodução

Maurizio Brambatti/Reuters

A direita a serviço da esquerda

entre as muitas coisas nenhuma outra finalidade severdadeiras ditas pelo não ser abolido o quanto ansr. Fernando Henrique tes, o trabalhador esforçado é Cardoso entre uma visto como um vaidoso pementira e outra, esta dante ou como um puxa-saco do patrão. merece a maior atenção: Estragando a população em "Não existe direita no Brasil, no sentido clássico do concei- geral pelo mau exemplo, a acoto... O pensamento conserva- modação capitalista no seio da dor filia-se a uma tradição oci- burocracia corrompe ainda dental que estabelece como mais os políticos. Corrompepilares da ordem a família, a os por três lados ao mesmo tempo: propr iedade, 1. Os que os costumes. são seus amiO nosso conKarl Marx (acima, à gos tornamser vadorismo direita) não foi se ipso facto não é nada nenhum gênio, nenhum agentes de disso. Tem a grande pensador, nenhum negócios, ver com cliencientista social notável. Foi captadores telismo, patride recursos monia lismo, uma besta quadrada. estatais para uso indevido financiar – ou dos recursos do Estado. Ele não é composto salvar – empresas privadas. 2. Os inimigos, temporariade um ideário, e sim de aproveitadores. Por que a ‘direita’, mente excluídos da mamata, no Brasil, apóia todos os gover- sentem-se investidos do direinos, não importa qual? Na his- to de multiplicá-la em proveito tória recente, ela apoiou os mi- próprio tão logo cheguem ao litares, apoiou o Sarney, apoiou poder e imaginam-se, por essa o Collor, apoiou a mim, apóia o mesma razão, as pessoas mais Lula. Porque seus integrantes honestas do mundo. Quando, não são de direita. Essa gente na CPI dos Anões do Orçamentoda só quer estar perto do Es- to em 1993, os petistas vociferavam contra “o Estado dentro tado, tirar vantagens dele." Só faltou ele acrescentar – e do Estado”, referindo-se hiperpor isso acrescento eu – que bolicamente a vulgares negoesse é o mais grave problema ciatas entre empreiteiros e pardo Brasil. Desde logo, só a eco- lamentares, ao mesmo tempo nomia capitalista pode gerar que já iam preparando o futuro prosperidade, mas o sucesso Mensalão – este sim um verdadessa economia depende dire- deiro Estado dentro do Estado tamente da conduta da classe --, não tenho a menor dúvida capitalista. Ora, é precisamen- de que ao menos inconsciente a essa classe que o ex-presi- temente identificavam a justidente se refere. Se ela própria ça social com a distribuição insiste em se tornar dependen- igualitária do direito de roubar. te do Estado, por interesses Por isso mesmo não sentem imediatistas e pela relutância hoje a menor dor na consciêncovarde em se expor plena- cia por tudo aquilo que têm feimente aos riscos da livre con- to desde que se tornaram os corrência, ela condena o capi- novos donos do poder. Vigaritalismo brasileiro à atrofia per- ce por vigarice, acham mais lípétua. Não tem sentido um su- cita aquela que não favorece só jeito prosternar-se ante a as velhas elites mas reparte o autoridade governamental e botim entre os pobres e opridepois reclamar que ela o opri- midos – isto é, eles próprios. me com sobrecarga de impos- Caso contrário não teria razão tos e de exigências burocráti- de ser a afetação de coitadice cas. Se você quer independên- com que um Lula ou uma Becia, tem de agir com indepen- nedita, alçados à mais alta hied ê n c i a . N o B ra s i l o s r i co s rarquia do Estado, continuam gritam “Enxuguem o Estado!”, se vendo como membros da mas querem continuar nadan- classe desamparada. do na piscina das verbas ofi3. Uns e outros, amigos e iniciais. Assim não dá. migos, acabam tendo seus inMas os efeitos da subser- teresses vitais diretamente liviência capitalista ao Estado gados à burocracia estatal -- e vão muito além da esfera eco- tudo farão para que ela continômica. O exemplo da classe nue crescendo, a despeito até rica se propaga por toda a po- de suas convicções pessoais. pulação e a corrompe, fazenDo ponto de vista ideológido de cada cidadão um virtual co, então, os efeitos da simbiopedinte de dinheiro público. O se entre Estado e elite emprebrasileiro não sonha em enri- sarial raiam o monstruoso. quecer com trabalho, pouPrimeiro: por falta de advopança e investimento, mas em gados, a defesa dos “pilares da chegar o mais rápido possível ordem, a família, a propriedaà aposentadoria. E ele não de, os costumes”, como os resupensa assim por ser preguiço- miu Fernando Henrique, é exso, mas porque sua poupança cluída do linguajar político deé comida pelos impostos e a cente e jogada para o limbo da única forma de investimento “extrema direita”. Como, por que resta ao seu alcance são as outro lado, ela expressa os contribuições previdenciá- ideais majoritários da popularias. O Brasil não é uma potên- ção brasileira, o resultado é cia capitalista porque preferiu que o Brasil se torna uma nação ser antes um imenso Instituto de excluídos políticos, onde a de Previdência. Os efeitos psi- maioria não tem representancológicos dessa situação são tes nem porta-vozes. Privado devastadores: se o objetivo da dos canais normais de atuação, vida é a aposentadoria, o tra- o conservadorismo brasileiro balho não é o caminho da prosperidade e da auto-realização, mas uma incomodidade temporária que deve ser removida o mais rápido possível. Então o desleixo e a incompetência tornam-se não apenas direitos, mas até deveres: como o trabalho não tem

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rar nem em ser explorado -- ele contagiosa e o número dos conconsiste em comprar e vender. taminados acaba valendo como Até mesmo a relação entre pa- uma espécie de autoridade intrão e empregado é apenas um telectual. Ao contrário do que caso especial de compra e ven- pensava Descartes, é a idiotice e da – algo que qualquer princi- não a sensatez que é distribuída piante habilitado a distinguir por igual entre todas as classes: gênero e espécie tem a obriga- a proporção de idiotas não é ção de perceber. Em vez de de- maior entre aqueles a quem o finir o capitalismo pelo perfil marxismo promete um paraíso real da sua existência histórica, do que entre aqueles que ele Karl Marx preferiu reduzi-lo a ameaça jogar na lata de lixo da uma “essênHistória. Os cia” abstrata primeiros são que pudesse idiotizados Não se sinta ser descrita pela ambição, obrigado a dizer mediante os segundos amém à declaração do Papa uma só relapor aquele sobre Karl Marx. Ela diz ção simples, a medo extreclaramente contra os relação entre mo que acaba salário e “vase tornando capitalistas: são bandidos. lor ”. Depois, fascínio e subvendo que a serviência. existência real do capitalismo Não adianta nada você gosnão confirmava a essência, con- tar do capitalismo se acredita cluiu que esta acabaria por pre- que ele é baseado na exploradominar sobre a existência. ção da mais-valia e que sua úniMaior “abstratismo burguês” ca chance de sobrevivência renão poderia haver: uma essên- side em fazer concessões cada cia abstrata que pode mais do vez maiores à militância sociaque a realidade histórica é uma lista detentora do monopólio espécie de platonismo radical, dos valores morais e das espeo primado absoluto das idéias ranças de futuro. (com o agravante de que as Ou você acredita que o caidéias platônicas eram pensa- pitalismo encarna valores das por Deus, e a definição mar- morais inegociáveis e que ele xista de capitalismo é pensada é a única esperança de dias apenas por Karl Marx). Na reali- melhores para a humanidade, dade objetiva, a existência e a ou é mais lógico você desistir prosperidade do capitalismo logo dele e arrumar uma cardependem inteiramente do teirinha do PSTU. mercado, isto é, dos consumidores, e isto é assim já na base, na “essência” mesma do proP. S. – Se você é católico, não cesso. Se o capitalismo foi eco- se sinta obrigado a dizer amém nomicamente viável por um só à declaração do Papa de que dia, nesse dia já ele aumentou o Karl Marx “forneceu uma imanúmero de consumidores, pois gem clara do homem vitimado alguém então comprou o que por bandidos”. Não é uma sennão havia comprado antes. tença doutrinal ex cathedra, é Dessa condição real, o que seria apenas uma opinião individual preciso deduzir é que o capita- que todo católico tem o direito lismo consiste na ampliação do e até o dever de contestar. Não mercado, na multiplicação do adianta nada o meu caro Reinúmero de consumidores. Se naldo Azevedo tentar atenuar cabe descrever os processos o sentido da frase, dizendo que históricos como “essências”, es- ela não é propriamente um sa é a essência do capitalismo – elogio a Karl Marx. A declarae o que se deveria deduzir dela ção não impressiona pelo que é que, se essa essência viesse a insinua a favor de Karl Marx, existir historicamente, o resul- mas pelo que diz claramente tado seria a ampliação progres- contra os capitalistas: são bansiva da classe média até à disso- didos. Assim os descreveu Karl lução do “proletariado” como Marx, e o Papa considera essa classe identificável. Isto foi exa- descrição uma “imagem clara”. tamente o que aconteceu, e é E o mais bonito é que a ela o exexatamente o contrário do que cardeal Ratzinger não tem a Marx previa. Para fazer a previ- objetar senão que Karl Marx, lisão certa, ele precisaria ser um mitando-se à esfera material, filósofo de verdade, isto é, saber não foi ao fundo espiritual do pelo menos aquilo que todo problema. Portanto, na persdiscípulo de Sócrates já havia pectiva papal, não basta deaprendido dois milênios antes: nunciar o mal econômico da distinguir entre o que o cérebro exploração da mais valia: é preinventa e o que a experiência ciso sondar as dimensões espiensina. A experiência pode ser rituais dessa abominação. Que confusa e o pensamento intro- eu saiba, esse é o programa da duz nela alguma ordem e clare- Teologia da Libertação: adorza. O que não vale é, em prol da nar a estupidez marxista com clareza, substituir a experiência pretextos espirituais colhidos por meros pensamentos. Mas da religião cristã. Cabe recorKarl Marx foi um pouco além: dar que, no trato disciplinar ele acreditou piamente que com os Boffs e Gutierres, Ratseus pensamentos acabariam zinger sempre se limitou às repor demonstrar a irrealidade da primendas paternais sem o míexperiência. nimo efeito prático, ao mesmo Não é compreensível que al- tempo que, para os católicos guém tenha sequer algum res- tradicionais, reservava a mais peito por um idiota capaz de grave das punições: a excomuembarcar num erro tão básico. A nhão. Não espanta que um Pefama de Karl Marx deve-se ape- dro Casaldáliga não lhe tenha nas ao fato de que a idiotice é respeito nenhum e lhe passe pitos em público. A ninguém os comunistas desprezam mais do que a seus colaboradores discretos no seio da “direita”. Nossos direitistas deveriam aprender com o exemplo: quanto mais você se faz de bonzinho, mais a esquerda lhe cospe em cima.

MuNDOreAL por OLAVO DE CARVALHO, de Washington, DC


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

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1 Estimativas da Associação Comercial apontam aumento de até 5% nas vendas este ano.

COMÉRCIO ESPERA MAMÃE Passada a Páscoa, toda a atenção do varejo se volta para o Dia das Mães, data que só perde para o Natal em vendas. Clima frio alimenta ainda mais expectativas. Fátima Lourenço

Agliberto Lima/DC

Fotos: Divulgação

Kelly. A boa notícia é que a coleção outono-inverno produzida no Bom Retiro vendeu bem até o final de março. Segundo ela, houve alta de 10% nas vendas, apesar do clima. No Brás, um reduto de moda com negócios no atacado e no varejo, a expectativa é que o varejo registre crescimento de vendas de 6% a 7%, informa o diretor de Relacionamento da Associação dos Lojistas do Brás (Alobras), Jean Makdissi Júnior. Os atacadistas da região esperam maior movimento a partir desta semana. "Se o tempo não tivesse permanecido quente, essas vendas já teriam começado." Estima-se que 60% das 6 mil lojas da região atendam tanto o atacado quanto o varejo. Shoppings – Nos shopping centers, embora a Páscoa ainda fosse o tema principal até ontem, o Dia das Mães já entrou em pauta. O Shopping Ibirapuera estima crescimento de vendas de 8% e fluxo de clien-

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varejo já se prepara para o Dia das Mães e manifesta expectativa de crescimento das vendas. As projeções do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) indicam aumento de 5% no movimento do comércio sobre igual período de 2006. Já os shopping centers estimam expansão de 8% e há quem aposte em faturar mais 15%, se o clima ajudar. É o caso da Zêlo, rede de 27 lojas dedicadas à venda de artigos de cama, mesa e banho, que estréia nesta terça-feira nos pontos-de-venda – e na próxima sexta-feira na TV Globo – uma campanha especial para o Dia das Mães – "A Zêlo realiza seu sonho". O diretor da rede, Mauro Razuk, espera faturar de 10% a 15% a mais no período (sobre 2006). "Se fizer frio, eu garanto que será 15%. O inverno é a melhor época do ano para nós", explica. Em 2006, o faturamento da Zêlo, em maio, cresceu 27%. Os produtos mais procurados são os edredons, com preços entre R$ 45 e R$ 160. Coleção especial – Para a Swarovski Cristais, o desempenho das vendas na data é semelhante ao do Natal, diz o gerente-geral da Divisão de Varejo, Fabio Gianni. "O Natal representa de 20% a 25% do faturamento anual; o Dia das Mães, de 15% a 18%." As sete lojas Swarovski têm

Se clima esfriar, a Zêlo espera vender pelo menos 15% mais

tes até 10% maior em relação a 2006. A data deverá ganhar reforço de campanha publicitária em TV aberta e fechada e em revistas de grande circulação. O Shopping Metrô Tatuapé também terá apoio de campanha, estrelada pela atriz Grazi Massafera, com expectativa de alta nas vendas entre 10% e 12%. O Centro Comercial Leste Aricanduva promete decoração temática, com investimen-

A marca Swarowski faz campanha especial para a data

no público feminino o seu principal cliente. Por conta disso, todos os anos a marca aposta no lançamento de uma coleção especial para a data. A de 2007, batizada de Love So True, promove a ligação afetiva mãe-filha. Pólos – Lojistas da Rua 25 de Março também apostam no crescimento. O presidente da entidade que os representa (a Univinco), Miguel Giorge Junior, projeta mais 6% sobre o mesmo período de 2006.

No Bom Retiro, pólo de moda popular, ainda não há uma projeção geral. Em 2006, as vendas do comércio local cresceram entre 5% e 8%. "Foi um ano razoável, mas abaixo da expectativa, entre 10% e 15%", compara a secretária-executiva da Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, Kelly Cristina Lopes. Na região, a maioria das confecções vende para o atacado. "Para eles (comerciantes), o forte das compras acontece em abril", afirma

to de R$ 400 mil e espera vendas 8% maiores e acréscimo de 10% na circulação de pessoas. Cenários – Segundo os analistas de varejo, porém, o resultado do Dia das Mães de 2007 tende a ser inferior ao do ano passado, mesmo com as atuais condições gerais favoráveis ao crescimento econômico. "O Dia das Mães de 2006 foi muito bom", afirma o economista da ACSP, Emílio Alfieri. A data resultou em crescimento médio de 8% para o comércio, beneficiada pela Copa do Mundo, com o impulso das vendas de televisores e DVDs. Além disso, houve dias frios no mês de abril, favorecendo a comercialização da coleção outono-inverno.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.ECONOMIA

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CONVOCAÇÕES

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

CNPJ MF/ 62.876.768/0001-80 EDITAL ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO Pelo presente edital ficam convocadas as Associações Comerciais do Estado de São Paulo, para reunirem-se em Assembléia Geral Ordinária, no dia 16 de abril de 2007, segunda-feira, das 14h00 às 16h00, na Rua Boa Vista, 51 - 11º andar nesta Capital, a fim de dar cumprimento ao disposto no artigo 60, inciso III e parágrafo 3º do ESTATUTO SOCIAL, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) Exame e Aprovação das Contas e Relatório da FACESP referentes ao Exercício de 2006. Não havendo número para a realização da Assembléia em primeira convocação, realizar-se-á outra, em segunda convocação, trinta minutos após a hora marcada para a primeira, com qualquer número. São Paulo, 05 de abril de 2007. Alencar Burti Presidente

EDITAIS FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PREGÃO Nº 013/2007-FAMESP PROCESSO Nº 346/2007-FAMESP Acha-se à disposição dos interessados do dia 09 a 19 de abril de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680–ramal 111-FAX (0xx14)3882-1885–ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/Hospital das Clínicas, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PREGÃO Nº 013/2007-FAMESP, PROCESSO Nº 346/2007-FAMESP, que tem como objetivo AQUISIÇÃO DE CARNE BOVINA RESFRIADA IN NATURA (MÚSCULO, PATINHO, LAGARTO), PARA O HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, do tipo menor preço por item, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 20 de abril de 2007, com início às 14:00 horas, na Sala da Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar, no endereço supra citado. Botucatu, 05 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice Presidente - FAMESP.

ATAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS

PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º 5785/2007 CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.º 005/2007 REGISTRO DE PREÇOS Faço público de ordem do Senhor Prefeito Municipal de São Carlos, que se encontra aberta licitação na modalidade de CONCORRÊNCIA PÚBLICA, do tipo menor preço, para o REGISTRO DE PREÇOS para execução de serviços de recuperação de pavimentação asfáltica com reparos localizados (tapa buracos), sarjetas e sarjetões de concreto, conforme Memorial Descritivo e Planilha Orçamentária, constantes nos anexos V e VI que acompanham o edital em questão fornecidos em Disquete. O Edital na íntegra poderá ser retirado na Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura Municipal de São Carlos, situada à Rua Major José Inácio, n.º 1973, Centro, São Carlos, fone 3307-4272,a partir do dia 09/04/07 até o dia 08/05/07, no horário das 08:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h, mediante ao recolhimento de emolumentos no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais). Os envelopes contendo a documentação e as propostas serão recebidos na Comissão Permanente de Licitações até às 15:00 horas do dia 08/05/07, quando, após o recebimento, iniciar-se-á sessão de abertura. São Carlos, 05 de abril de 2007 Paulo José de Almeida Presidente da Comissão Permanente de Licitações. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS

PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º 5784/2007 CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.º 004/2007 REGISTRO DE PREÇOS Faço público de ordem do Senhor Prefeito Municipal de São Carlos, que se encontra aberta licitação na modalidade de CONCORRÊNCIA PÚBLICA, do tipo menor preço, para o REGISTRO DE PREÇOS para execução de serviços de recapeamento asfáltico de vias públicas com reparação de guias do Município de São Carlos, conforme Memorial Descritivo e Planilha Orçamentária, constantes nos anexos V, VI e VII que acompanham o presente edital e fornecido em Disquete. O Edital na íntegra poderá ser retirado na Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura Municipal de São Carlos, situada à Rua Major José Inácio, n.º 1973, Centro, São Carlos, fone 3307-4272, a partir do dia 09/04/07 até o dia 09/05/07, no horário das 08:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h, mediante o recolhimento de emolumentos no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais). Os envelopes contendo a documentação e as propostas serão recebidos na Comissão Permanente de Licitações até às 09:00 horas do dia 09/05/07, quando após o recebimento, iniciar-se-á sessão de abertura. São Carlos, 05 de abril de 2007. Paulo José de Almeida Presidente da Comissão Permanente de Licitações.

EXTRAVIOS Transportadora Expresso S&S Ltda inscrita no CNPJ: 03.011.383/0001-91 I.E 206.105748.110, comunica o extravio de 60cx detergente referente a NF 61703 Procter & Gamble Indl. e Coml. Ltda inscrita no CNPJ: 01.358.874/0001-88. JOSÉ ORLANDO SAQUELLI-ME, inscrita no CNPJ nº 66.827.148/0001-02 e Inscrição Estadual nº 112.811.339.110, declara que foram extraviados os talões de notas fiscais de venda ao consumidor de números 001 a 100 e dos números 001 a 1000.

ATA COMUNICADO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Reforma de Prédio(s) Escolar(es): TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0702/07/02 - EE Dr. Antonio Olympio - Praça Francisco Barreto, s/nº - Centro - Barretos/SP – 180; EE Mário Vieira Marcondes - Av. 43 - nº 560, Celina - Barretos/SP – 150 - R$ 48.675,00 – R$ 4.867,00 – 09:30 – 26/04/ 2007. 05/0732/07/02 - EE Lamounier de Andrade - Praça Lamounier de Andrade, s/nº - Centro - Colina/SP – 150; EE Cap. Narciso Bertolino - Av. Profª Maria Ubaldina B. Furquim, 93 - Jardim Glória - Olímpia/SP - 180; EE Profª Dalva Vieira Itavo - Rua da Araponga, 10 - Cohab - Olímpia/SP – 150 - R$ 75.834,00 – R$ 7.583,00 – 10:30 – 26/ 04/2007. 05/0740/07/02 - EE Prof. Benedito Eufrásio Marcondes Vieira - Rua Dr. Clemente Segundo Pinho, 1440 - Jardim Seminário - Franca/SP – 150 - R$ 22.161,00 – R$ 2.216,00 – 14:00 – 26/04/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 09/04/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 25/04/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Executivo

Publicidade Legal - 3244-3643


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Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

1 Para comerciantes de São Paulo, momento é de adequação à nova legislação.

LEI CIDADE LIMPA Fotos de Rafael Hupsel/Luz

Aos poucos, comércio de São Paulo começa a exibir suas novas fachadas, geralmente pintadas em cores vivas. A retirada dos antigos anúncios indicativos foi intensa no feriadão da Semana Santa.

Pausa para arrumar a casa Comércio aproveita feriadão para regularizar fachadas Ivan Ventura

ao consumidor com uma fachada na cor vermelha. Proprietário de lojas localietirar o anúncio indicativo que desrespeita a zadas na região dos Jardins Lei 14.223/06, a Cidade também aproveitaram o feriaLimpa. Em seguida, pintar a fa- dão para se adequar à nova lechada utilizando cores fortes gislação. Na esquina das ruas ou optar por desenhos ou gra- Melo Alves com Oscar Freire, fites. Finalmente, esperar que a a rosada Planet Girls não mosPrefeitura emita o mais rápido tra mais os antigos indicativos possível o Cadastro de Anún- no primeiro andar da loja. No cio provisório (Cadan). Essa lugar, um único anúncio foi tendência observada entre os instalado na esquina das ruas, comerciantes da Capital nas se- na intenção de chamar a atenmanas que antecederam o dia ção do comprador. Um fun1º de abril (início da fiscalização cionário chegou a comemorar. da Prefeitura), intensificou-se “Estamos trabalhando muito nesses últimos dias. E gano feriadão de Páscoa. Frustrados por trabalharem nhando mais”. Mas nem todos aprovaram a ou acompanharem a remoção idéia de retirar dos anúncios em anúncios em pleplena Semana na Sexta-Feira Santa? Para os Santa. Crispim comerciantes Sena, 38 anos, ouvidos pelo Nós estamos proprietário de DC, o momento trabalhando muito uma perfumaria é de adequação, nesses últimos dias. na rua Domingos já que o prefeito E ganhando mais. de Moraes, Vila Gilberto Kassab Mariana, acomoptou por esclaFuncionário panhou o trabarecer os lojistas de loja na região lho de remoção em vez de aplidos Jardins em seu estabelecar pesadas cimento. “Só no multas, de pelo novo anúncio menos R$ 10 mil. E não há previsão de encerra- deverei gastar R$ 2,1 mil. Ao mento dessa fase educativa. "A todo, serão R$ 3 mil”, contabidata é uma questão de bom lizou o comerciante. Em frente à perfumaria, um senso", vem afirmando o prefeito aos 100 mil comerciantes bingo mobilizou uma enorme força-tarefa para adaptá-lo à da cidade. Na rua Monsenhor de An- nova lei. Pelo menos três pesdrade, no Brás, fachadas ganha- soas retiravam as enormes leram coloridos reluzentes, mas tras em alto relevo que indenainda sem a identificação do co- tificavam o bingo Domingos mércio. Era o caso da loja Yes de Moraes. Enquanto um traBlue, que só indicava o nome do balhador se postava no topo estabelecimento no interior da do estabelecimentos, desparaloja. O antigo indicativo foi reti- fusando a peça, outro funciorado na última quinta-feira. nário, descia a enorme peça Não muito longe da Yes Blue, a por uma escada e a passava a Inndax, localizada na rua Men- um terceiro, que depositava as des Gonçalves, também passou letras na calçada. “Vai tudo papor uma pequena reforma na ra lixo em seguida”, disse um fachada e, agora, é apresentada dos removedores.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 3


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Saúde Educação Saúde Ambiente

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Insetos infestam plenário e gabinetes do Palácio Anchieta, sede do Legislativo paulistano.

OPERAÇÃO-LIMPEZA NA CÂMARA MUNICIPAL

Fotos de Leonardo Rodrigues/Hype

DENGUE Aumento nos casos de dengue assusta e afugenta turistas das praias de Ubatuba.

Ó RBITA

ASSALTOS Em apenas dois dias, 13 casas foram assaltadas em Itanhaém e Mongaguá.

Sérgio Alberti/Folha Imagem

ALISAMENTO

O

Protegido por máscara, funcionário aplica inseticida no plenário da Câmara Municipal de São Paulo

Caça aos ratos e insetos rastejantes Na última quinta-feira foi realizada pulverização na Câmara Municipal Sérgio Kapustan

D

epois de ganhar mais R$ 12 mil para bancar as despesas de gabinete (o projeto foi aprovado em 1ª discussão), os 55 vereadores de São Paulo ganharam mais um dia de folga no feriadão de Páscoa. Dia tradicional de discussão e aprovação de projetos, a última quinta-feira foi reservada para exterminar "insetos rasteiros", tipo baratas, pulgas, aranhas e carrapatos. Com a pulverização, o Palácio Anchieta, sede do Legislativo, foi fechado ao público. Segundo parlamentares e servidores, a medida se justifica. Os insetos infestam o plenário, salas, gabinetes e banheiros. Além de insetos, os funcionários reclamam de ataques de ratos. O perigo aumenta nos períodos de chuva, dizem. O Palácio Anchieta foi inaugurado em 1969. O prédio possui 13 andares e subsolo. De acordo com a assessoria da presidência da Casa, por se tratar de um prédio antigo, a Câmara Municipal de São Paulo realiza periodicamente a desinsetização e a desratização, principalmente em feriados prolongados para não expor a saúde dos servidores.

As escadarias espiraladas (foto à esquerda) dos 13 andares do Palácio Anchieta, sede do Poder Legislativo da cidade, e o almoxarifado (foto abaixo), também receberam tratamento contra insetos rastejantes e ratos.

tratamento de cabelos com alisantes à base de formol, que supostamente teria causado a morte da dona de casa Maria Eni da Silva, em março, em Porangatu (GO), pode fazer novas vítimas no Estado. A suspeita é da Secretaria de Vigilância Sanitária, que no fim de semana fez duas novas e importantes descobertas. A primeira ocorreu numa escola de cabeleireiros, onde foi apreendida uma escova hidroalisante de chocolate, contendo 3% de formol. Além do frasco de alisante a Vigilância também descobriu que o produto é fabricado num laboratório de fundo de quintal com endereço em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. (Agências)

PERDÃO

C

ontroladores de vôo que atuam em Manaus prepararam uma nota endereçada "à sociedade amazonense", em que fazem um mea-culpa por conta dos transtornos causados nos principais aeroportos do País no dia 30 de março. Na nota, que será publicada hoje nos jornais de Manaus, os controladores assumem o compromisso de buscar a "normalidade nas operações aéreas". A veiculação do texto, hoje, ocorrerá quatro dias depois de a Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA) ter distribuído mensagem à sociedade, pedindo "perdão" pelo caos aéreo provocado em virtude da greve do setor. (Agências)

CELEBRAÇÕES DA PÁSCOA

O

domingo de Páscoa foi comemorado ontem em São Paulo com missas em todas as igrejas da capital. Na Catedral Metropolitana da Sé, Centro, houve celebrações. No mosteiro de São Bento, onde o papa Bento 16 ficará hospedado durante sua visita a São Paulo, em maio, o prefeito Gilberto Kassab (foto acima) participou de missa pela manhã. No Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (a 70 quilômetros de São Paulo), onde o papa também estará, cerca de 60

mil pessoas participaram as comemorações. Ao todo, sete missas foram programadas para o dia de ontem no Santuário Nacional. Na primeira celebração, realizada às 5h30, mais de 30 mil pessoas participaram. Na noite de sábado, a Vigília Pascal reuniu cerca de 15 mil pessoas. Na Sexta-Feira da Paixão, 27 mil pessoas estiveram no Santuário. A Caminhada da Ressurreição, realizada pela Diocese de São Miguel Arcanjo, na zona leste da capital, reunião cerca de 60 mil pessoas. (Agências)

VIOLÊNCIA E SEGURANÇA

O

avanço da violência está provocando um efeito profundo no mercado de trabalho. Empregos ligados direta e indiretamente à segurança foram os que mais cresceram nas duas últimas décadas em São Paulo e no Rio no setor formal, segundo levantamento do economista Márcio Pochmann, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho.

Em São Paulo, esse conjunto de ocupações saiu de 3% do total em 1985 (95,6 mil postos de trabalho) para 8,8% em 2005 (446 mil). O salto foi de 366,5%, muito maior do que o crescimento de 59,6% do total de empregos formais. No Rio, os empregos formais ligados à segurança saltaram de 67,8 mil em 1985, ou 3,5% da ocupação total, para 245,2 mil em 2005, ou 10%. O aumento foi de 270%. (Agências)

ALELUIA: JUDAS FOI O QUE MENOS APANHOU Tiago Queiroz/AE

A

malhação do Judas na rua Lavapés, Cambuci, não deu trégua aos políticos. Sábado, George W. Bush, presidente dos Estados Unidos; o presidente Lula, o governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab não escaparam dos porretes dos moradores da rua e região. O judas mesmo, esse pouco apanhou. Cada vez mais a malhação adquire contornos políticos. Pouco sobrou dos bonecos feitos até com um certo esmero. (Agências)


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Empresas Tr i b u t o s Nacional Comércio Exterior

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CLIMA AJUDOU A AUMENTAR AS VENDAS DA PÁSCOA

55

por cento dos ovos de Páscoa da Chocolândia foram vendidos entre quinta-feira e domingo. A média no período é de 40% das vendas.

CRISE NOS AEROPORTOS FEZ TURISTA VIAJAR PARA CIDADES MAIS PRÓXIMAS. COMÉRCIO FEZ A FESTA.

AS BOAS SURPRESAS DO COELHINHO Luciano Coca/Chromafotos

Sonaira San Pedro

lucro simplesmente dobrou", comemorou a proprietária da medo de passar o malharia Xodó, Carmen Isferiado no aero- per. A comerciante tem duas porto fez muitos lojas na cidade, uma no bairro paulistanos troca- de Capivari e a outra no Jarem as viagens mais longas guaribe, os dois pontos mais por estadas rumo a cidades movimentados de Campos. t u r í s t i c a s p ró x i m a s a S ã o "Quem não estava com estoPaulo. O movimento do co- que preparado para receber mércio nesses locais superou tantos turistas e clientes acaas expectativas dos empresá- bou perdendo muitas venrios, que viram os lucros até das", afirmou. Ela acredita que, além do dobrarem durante o final de semana prolongado da Pás- caos aéreo, os casos de dengue no litoral coa, em companorte e a previr a ç ã o c o m p esão de dias de ríodo similar no praia nublados ano passado. convenceram Mesmo com dias nublados e Quem não estava com muitos turistas a subir a serra. casos de dengue estoque preparado "Não recebemos no litoral norte muitos jovens do estado, os ho- para receber tantos neste feriado, téis e restauran- turistas e clientes mas o grande tes da região fi- acabou perdendo fluxo de pessoas caram lotados muitas vendas. mais velhas que todos os dias do Carmen Isper, circularam pela feriado. E o tucomerciante c i d a d e c o n t r irista que fugiu buiu, e muito, do calor para se para o aumento refugiar no frio da serra também se surpreen- do consumo", disse Carmen. Descendo a serra – As cidadeu com as filas que precisou des litorâneas também receenfrentar para consumir. Em Campos do Jordão, por beram mais turistas do que o exemplo, não havia mais va- esperado. No Guarujá, destigas em hotéis e as lojas e res- no preferido dos paulistanos, taurantes seguiram abarrota- o tráfego de veículos foi ind o s d e t u r i s t a s , a g r a n d e tenso nas principais ruas da maioria paulistana. "Espera- cidade. "Sábado foi o melhor va vender a mesma quantida- dia de negócios para os code do ano passado, mas nosso merciantes", afirmou o pri-

O

Em Campos do Jordão, turistas se surpreenderam com as filas que enfrentaram para entrar em lojas e restaurantes. Movimento também foi sentido nos hotéis que não tinham mais quartos disponíveis.

meiro-secretário da Associação Comercial e Empresarial do Guarujá e dono de restaurante, Jairo Nobre. "Nossas vendas cresceram cerca de 15% em comparação com a mesma época do ano passado. A melhora já esperada pelos empresários da região por causa dos problemas enfrentados nos aeroportos." Em São Sebastião, outra cidade do litoral norte, o clima

Lojistas comemoram Páscoa de última hora

A

s vendas de Páscoa, que tinham tudo para ser modestas este ano, ganharam a colaboração da temperatura mais amena na reta final e surpreendam o varejo. Até mesmo os lojistas mais calejados, como o dono da Chocolândia, Osvaldo Nunes, dizem nunca ter visto uma Páscoa tão "de última hora" como essa. Segundo ele, 55% dos ovos de chocolate vendidos em sua loja desde janeiro saíram entre quinta-feira e ontem, quando a média para esse período é de 40% das vendas. O consumidor surpreendeu até mesmo na sexta-feira san-

ta, dia em que o movimento nas ruas é tradicionalmente menor. Na data, mais de 10 mil pessoas compraram na Chocolândia. "O clima influencia muito no segmento. Calor demais atrapalha produção, estoque e reduz o consumo. Esse ano assustou. Em março só tivemos três dias abaixo de 20 graus, frente a 16 dias do ano passado. Mas o frio veio na hora exata", disse Nunes, que afirmou ter conseguido faturar 7% a mais esse ano. Nos shoppings e supermercados, a movimentação de última hora do consumidor foi parecida, o que fez os lojistas superarem suas projeções de venda. Na loja Cacau Show, do

COMUNICADO Eletroerosão Japax Ind. e Com. Ltda torna público que requereu na Cetesb a licença de operação/renovação para serviços de eletroerosão em moldes e matrizes industriais, à Av. Damasceno Vieira 815 Vila Mascote CEP 04363-040 São Paulo SP.

EDITAL Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor - Procon

Encontra-se aberto na Fundação Procon o Pregão 08/07 destinado a contratar empresa prestadora de assistência médica para seus funcionários. A sessão será realizada no dia 20/04/07, às 9,00 horas, na rua Barra Funda, 930 - 3º andar, sala 301.

shopping D, as vendas foram 20% maiores do que as da Páscoa de 2006, segundo o sócioproprietário da franquia, Moisés Leitão Campos. A rede Cacau Show previa, inicialmente, 11% de crescimento médio nas vendas para suas lojas. Os supermercados ainda não fecharam seus balanços, mas acreditam ter superado a previsão feita pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), de vendas 7% maiores do que na mesma data no ano passado, considerando, além dos ovos, itens como bacalhau e vinho. O Grupo Pão de Açúcar apostou nas promoções para acabar com os estoques de ovos. Entre sexta-feira e ontem, alguns produtos eram encontrados com até 40% de desconto. Indústria – A Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) estima que houve um crescimento de 5% na produção em relação a 2006, o que significa cerca de 100 milhões de ovos colocados no mercado. O brasileiro consome aproximadamente 25

Rafael Hupsel/LUZ

Consumidores lotaram lojas e supermercados para comprar ovos de chocolate durante todo o feriado

mil toneladas de chocolate a cada Páscoa de acordo com estimativas da entidade. O valor gasto pelo consumidor esse ano também chamou a atenção do varejo. Segundo o sócio proprietário da Cacau Show do Shopping D, seus clientes gastaram em media R$ 100 em ovos de chocolate. De acordo com ele, entre sextafeira e a manhã de sábado passaram por sua loja 643 clientes, que gastaram por volta desse

valor, principalmente com ovos de 400 e 500 gramas. "O problema da Páscoa crescer de última hora é não conseguir repor o estoque. Só ficamos sabendo o que o consumidor quer agora, na reta final, quando não temos mais como encomendar produtos para a indústria", lamentou Campos. Brinquedos – Nem só de chocolate viveu o varejo nessa Páscoa. O calor, que no início assustou quem vendia ovo de

chocolate, fez os olhos das crianças se voltarem para uma outra opção, os brinquedos. A PBKids Brinquedos, por exemplo, espera ter vendido em torno de 20 mil peças nas 37 lojas da rede nesta Páscoa. A expectativa da rede é ter elevado em 10% as vendas em relação ao ano passado, principalmente de produtos concentrados nas faixas de preços entre R$ 9,90 e R$ 19,90, que correspondem a 68% do total. A TÉ LOGO Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

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49 a 53 - R$ 269,42

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Individual

DC

Renato Carbonari Ibelli

também era de bons negócios entre os comerciantes locais. "Mesmo com o céu cheio de nuvens, as praias ficaram cheias de gente durante todo o feriado", disse o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Sebastião, Fábio José Aranha. "A expectativa era de que o movimento aumentasse 20% neste feriado e foi exatamente isso o que aconteceu", afirmou Aranha.

Previdência brasileira é muito "generosa", diz estudo


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

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LENTE DE

AUMENTO

OS VENTOS QUE SOPRAM DO NORTE

O

G A locomotiva

propulsora da economia mundial já apresenta sinais consistentes de alguma fadiga boa medida, pela elevação dos Fed funds de 1% para 5,25%. Iniciada em 2005, a retração da demanda por imóveis segue incólume, causando redução da produção de novas unidades e crescimento do estoque de imóveis à venda. O aumento da inadimplência nos empréstimos qualificados como sub-prime adiciona tensão a este mercado já fragilizado. Dito de outro modo, não haveria muita razão para pessimismo se fosse possível ter certeza que a crise ficaria resumida ao que já aconteceu. O problema é que existem indícios de complicações adicionais. Neste sentido, em particular, dois fatos preocupam bastante: a queda continuada do índice de encomenda de bens duráveis e a variação negativa do investimento não-residencial, na margem. Preocupam porque são justamente quedas do investimento que estão na origem das recessões – de modo geral, o consumo

só cai depois, e em escala bem mais reduzida. Por certo, a situação não é das piores. Afinal, não há base concreta para afirmar que recessão nos EUA seja o cenário mais provável. Dentre os fatores que podemos chamar de atenuantes, cabe destacar os seguintes: a) a lucratividade das firmas continua boa, assim como seus balanços; b) o mercado de trabalho segue com baixa ociosidade e os juros estão longe de exorbitantes; c) a economia mundial mantém seu bom comportamento dos últimos anos, algo bastante relevante, pois ajuda a sustentar o setor de bens comercializáveis, dentro dos EUA, e contribui para a redução do enorme déficit em conta corrente. Em vista deste quadro, esperamos tempos incertos pela frente. E incerteza é sinônimo de volatilidade. A curto e médio prazo, as bolsas poderão sofrer. A prazo mais longos, porém, o quadro parece mais animador. Afinal, os fundamentos da economia mundial estão melhores e, além disto, como já mencionado, determinado período de fraco crescimento nos EUA ajudaria na diminuição de seu endividamento externo. Como o Brasil se sairia em um cenário de recessão norte-americana? Obviamente, nada bem, devido aos fortes laços comerciais com os EUA e à contração dos fluxos de capitais que se seguiria, na esteira de aumento da aversão ao risco global. Contudo - e isto é importante - uma crise não nos afetaria tanto como no passado. Cerca de U$ 110 bilhões de reservas, câmbio flutuante, inflação baixa e dívida/PIB cadente (e agora bem mais próxima da mediana dos emergentes) são fatores que seguramente contribuiriam para limitar os efeitos domésticos de eventual choque externo significativo. Desta vez, a turbulência não derrubaria o avião. TRECHOS DO COMENTÁRIO SEMANAL DA MCM CONSULTORES

JOÃO DE SCANTIMBURGO Abê

s ventos vindos do Norte já foram mais favoráveis à economia brasileira e mundial. De fato, os EUA, desde o fim da era da baixa produtividade (1973-1991), e excluído a mini-recessão de 2001, têm sido a grande força propulsora da economia mundial. Mas a locomotiva apresenta sinais consistentes de alguma fadiga. Não só a maior economia do mundo já vem crescendo há cerca de um ano a taxas inferiores às do passado recente, como também aumentaram as chances de que ela volte a vivenciar uma recessão. A principal draga à atividade econômica americana tem origem conhecida: a correção do mercado imobiliário, que por sua vez se explica, em

Exportando petróleo e importando déficit ROBERTO FENDT

N

a quinta-feira passada, véspera dos feriados da Semana Santa, o dólar caiu a R$ 2,034 no menor valor desde 6 de março de 2001. Mais um passo na valorização do câmbio e que eventualmente terá reflexos no saldo da balança comercial. O problema é que alguns analistas estão tirando conclusões equivocadas desse fato. Os números são eloqüentes. Em março, exportamos US$ 12,9 bilhões e importamos US$ 9,5 bilhões – este último valor um recorde histórico. O saldo, de US$ 3,3 bilhões, embora obviamente expressivo, ficou cerca de 300 milhões abaixo do saldo de março de 2006. Não se trata de um problema específico de março. O saldo do primeiro trimestre deste ano foi inferior ao do primeiro trimestre do ano passado e o saldo total dos últimos doze meses encerrados em março também foi menor que nos correspondentes 12 meses encerrados em março de 2006. Na raiz do problema está o fato de que as importações estão crescendo a uma taxa superior a 26% ao ano e as exportações estão crescendo 18% ao ano. Ao contrário do que muitos afirmam, contudo, a valorização do câmbio não está nos tornando um exportador de produtos de baixo valor agregado, agravando um fenômeno que alguns já chamam de "desindustrialização" da economia brasileira. Números elaborados pelo economista Hugo Barros de Castro Faria deixam claro que o forte crescimento das exportações não mudou de forma radical a participação das commodities no total exportado. Entre 1995 e 2006, a participação delas no total das exportações oscilou em torno de 38%, sem qualquer tendência definida de aumento de sua participação. O crescimento das exportações de commodities nesse período (204%) foi praticamente o mesmo do total das exportações (202%). As commodities agrícolas perderam espaço, as de produtos minerais também, mas aumentaram as participações das exportações de carne e de combustíveis.

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despeito desse crescimento, continuamos deficitários na conta-petróleo, já que o petróleo importado é mais caro que o petróleo que vendemos. Podemos ser auto-suficientes em petróleo no volume produzido, mas não em valor – persiste um déficit de US$ 2,2 bilhões entre as compras e as vendas de petróleo. E o aumento das despesas com a importação de petróleo em 2006 (US$ 3,3 bilhões) é praticamente igual ao do aumento das importações de bens de consumo (US$ 3,5 bilhões). O curioso é que muitos "especialistas" consideram as importações de bens de consumo indesejáveis, mas calam diante das importações de petróleo, ignorando que o impacto sobre as contas externas do país é praticamente idêntico nos dois casos. Do outro lado, as importações de matérias-primas continuam liderando (51% do total importado em fevereiro), seguidas das importações de bens de capital (20% do total), totalizando 70% do total das importações e associadas ao crescimento da produção interna. As importações de bens de consumo não chegam sequer a 15% do total. Em vista disso, parece razoável supor que, a persistir a valorização do real, logo teremos déficits na balança comercial. Mas isso ainda está longe de caracterizar uma situação de "desindustrialização" induzida pela taxa de câmbio, como querem alguns.

O petróleo já é um dos principais itens de exportação, mas gera déficit.

Energia e telefonia: imposto sobre imposto MARCOS CINTRA

WWW.MCMCONSULTORES.COM.BR

E m tempos incertos as bolsas poderão sofrer.

O caso das exportações de combustíveis é exemplar. Como apontou Barros de Faria, em 1995 exportamos apenas US$ 337 milhões, incluindo excedentes de gasolina e combustíveis para embarcações que aqui chegavam. O crescimento da produção de petróleo pesado gerou a necessidade de exportar parcelas crescentes da produção, já que nossas refinarias foram projetadas para refinar óleo mais leve importado. Com isso, o petróleo tornou-se um dos principais itens de nossa pauta de exportações, alcançando US$ 9,1 bilhões em 2006.

A

intenção de concentrar a extração tributária sobre bases que garantam arrecadação de modo fácil levou a telefonia brasileira a ser uma das que mais paga imposto no mundo. Países como Canadá, Estados Unidos, Coréia e Austrália cobram no máximo 10% sobre o valor das tarifas de telefone fixo. Na Espanha, Alemanha, Portugal e Inglaterra a carga não chega a 20%. Na Argentina é de 21%. No Brasil ela ultrapassa 40%. No caso de telefonia móvel, os impostos representam 30,4% da receita das operadoras, conforme estudo apresentado recentemente pela GSM Association, entidade que representa fabricantes de telefones celulares. O trabalho revela ainda que num ranking de 50 países o Brasil é o terceiro que mais aplica tributo sobre serviços de telefonia móvel. A questão dos tributos incidentes sobre as telecomunicações no Brasil chama a atenção também pelo desvio de recursos para outros fins que não a reaplicação no próprio setor, como acontecia anteriormente. O Fust, Funtel e Fistel são recolhidos pelas empresas de telefonia para que o governo aplique esses recursos na fiscalização das atividades, no custeio de pesquisa e na universalização da telefonia e da internet. Porém, de 2001 a 2005, dos R$ 17,5 bilhões arrecadados, 90% foram desviados para a obtenção do superávit primário.

Outro exemplo de supertributação setorial no Brasil ocorre no setor de energia. Segundo a OCDE, a carga tributária (exceto encargos setoriais) sobre as tarifas de energia elétrica incidente sobre os consumidores industriais não chega a 10% em países como Espanha, Reino Unido, Japão, Dinamarca e Holanda. No Brasil ela é da ordem de 36%. As empresas de telefonia e de energia elétrica viraram grandes coletoras de impostos. Ademais, cabe citar que tributos como o ICMS e o PIS/Cofins carregam uma forma de apuração que infla os seus efeitos fiscais, que é a cobrança "por dentro".

A

inventividade fiscal no Brasil é tamanha a tal ponto de se cobrar imposto sobre o imposto. A hipertributação sobre energia e telefonia é mais uma aberração brasileira que trava a economia e penaliza os contribuintes. Mas, para o governo isso é cômodo, já que garante receita sem muito esforço. Vale lembrar a frase do grande ministro francês Colbert, que dizia que a arte de tributar é como arrancar dos gansos a maior quantidade de penas com a menor chiadeira possível. No caso da energia e da telefonia a chiadeira é geral. MARCOS CINTRA É VICE-PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. MCINTRA@MARCOSCINTRA.ORG

A s empresas de telefonia e de energia viraram coletoras de impostos

A DURAÇÃO DA CLT ive longas conversas com o grande paulistano, Alexandre Marcondes Filho, ex-ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, sobre a legislação trabalhista que Getúlio Vargas iniciou logo após a vitória de 1930. Nessas conversas pedi, mais de uma vez, que ele me declarasse se a sua idéia como ministro fora a de não modificar a legislação trabalhista. Ele me respondeu uma vez que a legislação trabalhista era circunstancial e que ela deveria ser revisada periodicamente por técnicos de alto mérito e independentes de uma filiação política. Concordei sempre com Alexandre Marcondes Filho a esse respeito, além de outros, pois entendi, como membro do Instituto de Direito Social, que a legislação não poderia ficar paralisada como uma múmia egípcia, da qual não se tira nada e nem se põe no correr do tempo. Viu-se nesses últimos anos do século passado que a legislação do trabalhista tinha que passar por uma reforma, que a atualizasse, e que fossem incorporados à CLT os melhoramentos pertinentes ao trabalhador enquanto sujeito da CLT.

T

eio agora que o novo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, declarou numa cerimônia oficial que a CLT não deve ser reformada e que está dando conta de seus deveres para com o trabalhismo nacional. O novo ministro foi enfático na sua declaração, e nós pretendemos ser enfáticos também, apegando-nos às palavras do grande ministro Alexandre Marcondes Filho: a CLT deve ser revista, para não embotar e perder a sua oportunidade no vasto mundo do trabalho nacional e da legislação trabalhista, contando com um tribunal que preenche perfeitamente bem as suas funções jurídicas nesse cenário dinâmico, que não cede no seu porte a nenhum departamento do governo federal.

L

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G A legislação

tabalhista não pode ficar paralisada como uma múmia egípcia, da qual nada se tira nem se põe.


Distritais DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

3 A minha expectativa é a melhor possível. Tenho certeza de que eles corresponderão aos nossos anseios. Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp

ACSP Agliberto Lima/DC

GIr

Agendas da Associação e das distritais

Hoje I Diretorias - O vice-presidente

da ACSP Moacir Roberto Boscolo representa a entidade na cerimônia de posse das novas diretorias da Abinee-Sinaee eleitas para o triênio 2007 - 2010. Às 18h30 - Gran Meliá Mofarrej, na Alameda Santos, 1.437.

7

Amanhã

9 6

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I Comex - O vice-presidente da

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13

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5 12

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3 1

1 Marcelo Stockler, Centro; 2 Roberto Manin Frias, Pinheiros; 3 Fernando Calderón, Jabaquara; 4 Daniel Gomes Aguilar, Vila Maria; 5 José Del Valle, Tatuapé; 6 Genne Clever Sanches, Ipiranga; 7 Roberto Ordine, coordenador; 8 André de Souza Peixoto, Pirituba; 9 Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp; 10 Angela Simões, Santo Amaro; 11 José Gilberto Martins, Butantã; 12 Miguel Rachid, São Miguel; 13 Marco Antonio Jorge, Penha; 14 Lys dos Santos, Lapa; 15 Antonio Viotto, Mooca; 16 João de Favari, Santana

Superintendentes assumem com a missão de lutar pela livre iniciativa Reeleitos ou em primeiro mandato, dirigentes trabalharão por empreendedores, revitalização, responsabilidade social e mais associados Milton Mansilha/Luz

A

té o final de maio, 15 s up e r in t e nd e n te s das distritais da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) tomarão posse para o biênio 2007/2009. Entre eles, alguns irão cumprir o segundo mandato consecutivo. Outros enfrentarão o desafio pela primeira vez. No entanto, os objetivos e as prioridades são as mesmas: seguir as políticas centrais da ACSP, lutar pela livre iniciativa, pela desburocratização e pelos interesses dos comerciantes e empresários, além de oferecer uma série de serviços, visando aumentar o número de associados. Segundo o presidente da ACSP, Alencar Burti, os novos superintendentes possuem todas as condições de exercer uma boa administração. "A minha expectativa é a melhor possível. Tenho certeza de que eles corresponderão aos nossos anseios", afirmou. O otimismo é compartilhado por Roberto Mateus Ordine, vice-presidente da ACSP e coordenador institucional das sedes distritais. "A escolha dos superintendentes foi ótima, pois eles foram eleitos pelos seus pares. Como a ACSP promove uma renovação constante, podemos trazer novos dirigentes e idéias, e isso é muito importante".

Primeira gestão é um grande desafio para dirigentes

N

ove superintendentes de sedes distritais da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) tomarão posse em breve com a missão de continuar e aprimorar os trabalhos e projetos de seus antecessores. A tarefa, aparentemente difícil, representa, na verdade, um desafio estimulante para os novos dirigentes, já que todos possuem alguma experiência anterior dentro de suas distritais. O novo superintendente

Agliberto Lima/DC

Harmonização - Para Ordine, seu grande desafio é harmonizar todas as linhas de pensamento e padronizar os objetivos e prioridades das distritais. "É preciso fazer uma aproximação entre todas elas e, juntos, encontrarmos um caminho para trazer mais associados e atender a comunidade da melhor maneira possível", disse. Como cada superintendente tem seu programa de trabalho, o coordenador acredita que é preciso ver os pontos em comum entre as distritais para não perder o objetivo. "Nosso foco continuará sendo o comércio. Precisamos trazer nossos associados cada vez mais

danças no plano diretor", disse Antonio Viotto Netto, dirigente reeleito da Distrital Mooca. Para Giacinto Cosimo Cataldo, superintendente reeleito da Distrital Sudeste, é uma satisfação poder dar sequência a um trabalho iniciado há dois anos. Ele quer continuar participando da requalificação da avenida Domingos de Moraes e da Praça da Árvore e da padronização de fachadas e calçadas. "TeRoberto Mateus Ordine é o novo coordenador institucional das distritais mos muitos projetos. Aumentar o número de para mais perto ". De acordo mente beneficiados pelas me- associados, revitalizar e unificom Ordine, a padronização lhorias e projetos em suas áreas. car as ONGs do bairro", destaserá realizada por meio de diá- "Estar à frente da ACSP na re- cou Fernando Calderón, reelogos, metas e objetivos que gião é uma realização pessoal e leito na Distrital Jabaquara. Social - Um dos pontos em profissional. As melhorias que ainda serão discutidos. Reeleitos - Dos 15 superin- a distrital conseguir, também comum entre os reeleitos é o tendentes, seis se reelegeram. me beneficiarão, assim como a compromisso com a socieda"Estou muito feliz pela indica- todos os comerciantes da zona de. Lutar a favor dos empreenção. Continuarei trabalhando norte", afirmou João de Favari, dedores é um dever, mas sem para unir as entidades do bair- superintendente reeleito da deixar de lado a responsabilidade social. "Como superinro e fazer da distrital uma re- Distrital Santana. Continuidade - Muitos pro- tendentes, temos uma função presentante ativa da sociedade civil e comercial perante o j e t o s i n i c i a d o s n a g e s t ã o social importante. Devemos governo", disse Marco Anto- 2005/2007 terão prioridade provocar ações coletivas, pronio Jorge, superintendente re- nos mandatos dos reeleitos. mover a participação e juntar Este é o caso da despoluição do aqueles que desejam transforeleito da Distrital Penha. A maioria dos dirigentes re- terreno da Esso, na Mooca. mar a cidade em um lugar meeleitos nasceu e trabalhou nos "Continuaremos lutando para lhor", disse Marcelo Flora Stobairros onde atua hoje. Conse- transformar a área em parque ckler, reeleito no Centro. André Alves quentemente, eles são direta- arborizado, por meio de mu-

da Distrital Lapa, Lys dos Santos, pretende terminar os projetos iniciados nas gestões anteriores e tentar atender a todas as necessidades do bairro. Como a reivindicação de construção de Poupatempo. Já o superintendente eleito da Distrital Butantã, José Gilberto Martins, quer fazer um levantamento da situação do comércio na região. "O Butantã possui aproximadamente 15 mil estabelecimentos comerciais. Seria importante cadastrálos de acordo com suas áreas de atuação. A realização desse levantamento pode, inclusive, nos ajudar a aumentar o número de associados".

Viaduto – Um dos principais objetivos do novo superintendente da Distrital Pirituba, André de Souza Peixoto, é aumentar em 50% o número de associados, dentro de dois anos, além de brigar pela construção do viaduto do Jaraguá. Já Miguel Rachid, eleito superintendente da Distrital São Miguel, tem como meta lutar pela revisão do Plano Diretor Regional. Como sua área de jurisdição abrange cinco subprefeituras, todas na zona leste, o dirigente quer aproximar e promover eventos que contem com a participação de todas essas entidades. Ao lado das atribuições normais de um

Cataldo, da Distrital Sudeste

superintendente, o novo dirigente da Distrital Vila Maria, Daniel Gomes Aguilar, pretende realizar ações em favor da preservação ambiental, por meio de um trabalho de conscientização das empresas para o cuidado com o descarte do lixo. Já o superintendente eleito da Distrital Ipiranga, Genne Clever Alves Sanches, entre outros projetos, deseja aumentar o número de associados e garantir a participação dos mesmos nos eventos que serão programados pela casa. O novo dirigente da Distrital Tatuapé, José Garris Del Valle, espera contar com a adesão de novos

associados em sua gestão. Para isso, ele aposta em eventos festivos, oficinas, cursos e palestras. Roberto Manin Frias, eleito na Distrital Pinheiros, tem como uma de suas prioridades desenvolver o Conselho da Mulher Empreendedora (CME) na distrital. Única mulher eleita como superintendente eleita para o biênio 2007/2009, a dirigente da Distrital Santo Amaro, Ângela Simões, pretende integrar as cinco subprefeituras em torno de sua gestão. "A ACSP tem que chegar a toda a região. Para isso, vamos promover palestras, principalmente para os pequenos empresários". (AA)

ACSP Renato Abucham coordena reunião da Comissão de Comércio Exterior. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51 -11º andar, sala Tadashi. I Marinha - O conselheiro da ACSP Francisco Giannoccaro participa da palestra do ViceAlmirante Armando de Senna Bittencourt sobre a vida e obra do Patrono da Marinha, Almirante Joaquim Marques Lisboa Marquês de Tamandaré. Às 19h Centro de Convenções da FAAP, na Rua Alagoas, 903 - Prédio 5. I Pinheiros – A distrital realiza a primeira reunião ordinária da gestão 2007/2009. Às 19h I Jabaquara – A distrital realiza reunião ordinária interna. Às 19h30.

Quarta I Santo Amaro – A distrital

promove reunião da Comissão de Política Urbana, com representantes da Subprefeitura da Capela do Socorro e Cidade Ademar, para apresentar revisão do Plano Diretor. Às 15h.

Quinta I SP Chamber - O vice-

presidente da ACSP Alfredo Cotait Neto coordena reunião do Conselho de Relações Internacionais da São Paulo Chamber of Commerce. Às 10h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/11º andar, salas Tadashi. I Centro – A distrital realiza reunião do núcleo setorial de aquarelistas do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor Elias Nunes Martins. Às 14h. I Centro – A distrital realiza reunião do núcleo setorial de óticas do Projeto Empreender, coordenada pelo consultor Elias Nunes Martins. Às 19h30.

Sexta I Jabaquara – A distrital realiza

reunião do Projeto Viva a Vida Com Diabetes, com a palestra Complicações oftalmológicas, coordenada pelo médico Murilo Moura Sarno, da Unidade Básica de Saúde Waldomiro Pregnolatto. Às 8h30.

BUTANTÃ

O

processo de negociação para a instalação do Fórum Regional do Butantã, reivindicação antiga dos moradores e empresários da região, está avançado. Em março, o secretário da Justiça do Estado, Luiz Antônio Marrey, recebeu em audiência o então superintendente da Distrital Butantã da Associação Comercial de São Paulo, José Sérgio Toledo Cruz, entre outros integrantes da Comissão pró instalação do fórum. O secretário, na ocasião, prometeu defender esse pleito junto ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Celso Luiz Limongi e ao governador José Serra. O otimismo da comissão deve-se à aprovação, pela Assembléia Legislativa, por meio do orçamento da Secretaria da Justiça, de uma verba de R$ 20 milhões para que o TJ possa instalar fóruns, entre eles o do Butantã. "O secretário Marrey está mostrando interesse e empenho em nos ajudar", disse Toledo. Prédios - A Comissão pró instalação do Fórum do Butantã já avaliou diversos imóveis habilitados para abrigar o novo empreendimento. "Temos em mente um prédio que, em breve, deve ser apresentado pelo seu dono ao Tribunal de Justiça para apreciação", afirmou o superintendente. A comunidade espera que o Fórum do Butantã seja aberto ainda este ano. (AA)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

3

Espanhol Liga dos Campeões INTER TENTA EVITAR A ELIMINAÇÃO Liber tadores Europeus

Reuters

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

As coisas sempre dão certo para quem não se cansa de trabalhar duro.” Emerson

CAMPEÃO EM XEQUE Marcelo Campos/Preview.com

O

atual campeão da Libertadores corre risco real de ser eliminado na primeira fase - e o que é pior, com uma rodada de antecipação. O Internacional tem um duelo de vida ou morte amanhã, às 22h30 (de Brasília), contra o Emelec, em Guayaquil. Se não voltar do Equador com os três pontos, o time do técnico Abel Braga dá adeus ao sonho do bi se o Nacional vencer o Vélez, quinta, em Montevidéu. Mesmo que isso não aconteça, dependerá de uma improvável combinação de resultados para chegar aos mata-matas. A lua-de-mel da torcida com os campeões mundiais acabou de vez na quarta-feira, quando a derrota para o Veranópolis eliminou o Inter do Campeonato Gaúcho. “Nunca fui unanimidade”, defendeu-se o técnico Abel Braga, que terá força total para o confronto, com o atacante Alexandre Pato e o capitão Fernandão recuperados de lesões. “No ano passado perdemos a final do Gaúcho e demos a volta por cima”, lembrou o meia Iarley.

Bayern e Milan têm decisão na Alemanha

Vidal Cavalcante/AE

Se não vencer amanhã o Emelec, no Equador, o Inter de Abel Braga pode terminar a semana fora da briga pelo bicampeonato da Libertadores; o São Paulo ficou em situação bem tranqüila ao bater o Necaxa no Morumbi

Uma boa inspiração para o Inter é sua vítima na final de 2006: o São Paulo entrou em campo pressionado contra o Necaxa, na semana passada, mas uma boa vitória por 3 a 0 manteve o time sem sobressaltos na disputa por uma vaga. Mais tranqüilo que o rival, o Grêmio joga fora de casa contra o Cúcuta e pode assegurar a

classificação se vencer - mesma situação do Paraná, que só precisa de uma vitória simples para despachar o Potosí e se garantir nas oitavas-de-final. Resultados - Grupo 1: El Nacional (EQU) 0 x 1 Banfield (ARG). Grupo 2: São Paulo 3 x 0 Necaxa (MEX). Grupo 4: Nacional (URU) 3 x 1 Emelec (EQU).Grupo 5: Maracaibo (VEN) 1 x

2 Flamengo. Grupo 6: Colo Colo (CHI) 4 x 0 LDU (EQU); Caracas (VEN) 3 x 1 River Plate (ARG). Grupo 7: Cienciano (PER) 3 x 0 Boca Juniors (ARG). Grupo 8: Defensor Sporting (URU) 0 x 2 Santos; Deportivo Pasto (COL) 0 x 2 Gimnasia (ARG).

Grupo 3: Cerro Porteño (PAR) x Deportes Tolima (COL); Cúcuta (COL) x Grêmio. Grupo 4: Emelec (EQU) x Internacional; Nacional (URU) x Vélez Sarsfield (ARG).Grupo 5: Real Potosí (BOL) x Paraná. Grupo 7: B olívar (BOL) x Toluca (MEX).

Nesta semana - Grupo 1: Libertad (PAR) x América (MEX). Grupo 2: Audax Italiano (CHI) x Necaxa (MEX).

Classificação - Grupo 1: 1. Libertad, 10; 2. Banfield, 9; 3. América, 6; 4. El Nacional, 1. Grupo 2: 1. Necaxa, 9; 2.

O Real na briga

Hannibal Hanschke/AFP

Paco Serinelli/AFP

São Paulo e Audax, 7; 4. Alianza, 0. Grupo 3:1. Tolima e Grêmio, 7; 3. Cerro, 4; 4. Cúcuta, 3. Grupo 4:1. Vélez, 8; 2. Nacional, 7; 3. Inter, 4; 4. Emelec, 3. Grupo 5: 1. Flamengo, 13; 2. Paraná, 6; 3. Real Potosí, 3; 4. Maracaibo, 2. Grupo 6: 1. Colo Colo e Caracas, 9; 3. River e LDU, 5. Grupo 7: 1. Boca, 7; 2. Cienciano e Toluca, 6; 4. Bolívar, 4. Grupo 8: 1. Santos, 15; 2. Defensor, 9; 3. Gimnasia, 6; 4. Deportivo Pasto, 0.

Javier Soriano/AFP

D

ez títulos europeus entram em campo na quarta-feira, em Munique, em busca de uma vaga nas semifinais da Liga dos Campeões. O empate por 2 a 2 na semana passada, em Milão, deixou em ótima situação o time da casa, que terá a volta de seu goleiro e capitão Oliver Kahn, suspenso do primeiro jogo por “mau comportamento” em exame antidoping num jogo anterior. O Bayern, quatro vezes campeão, só precisa de um empate por 0 a 0 ou 1 a 1, enquanto o Milan, dono de seis taças, precisa vencer ou empatar por mais de três gols - e sem Ronaldo, autor de um gol e uma assistência contra o Empoli, sábado, que já atuou pelo Real na competição. Sem ele, as esperanças caem sobre Kaká, artilheiro isolado da Liga, com sete gols - um deles de pênalti, no jogo de ida. O outro italiano vivo na Liga, a Roma, ficou em situação confortável ao vencer o Manchester United por 2 a 1 - o jogo de volta é amanhã, às 15h45 (de Brasília), com transmissão da ESPN. O time italiano aposta alto em seus

Kaká marcou um gol no jogo de ida, do qual Kahn estava suspenso: duelo de campeões em Munique

A

brasileiros, especialmente em Taddei, astro da primeira partida - fez um gol e iniciou a jogada do outro, marcado por Vucinic. O Liverpool pôs uma mão na taça ao derrotar o PSV do goleiro brasileiro Gomes por 3 a 0, na Holanda - pode perder por até dois gols em casa no duelo de amanhã. Já o outro confronto desse lado da chave está totalmente indefinido: Valencia e Chelsea jogam na Espanha, depois do 1 a 1 no jogo da Inglaterra.

briga pelo título espanhol ficou boa neste fim de semana: o Barcelona perdeu por 1 a 0 para o Zaragoza, gol do argentino Milito, o Sevilla não passou de um empate em casa com o Racing Santander e o Real Madrid venceu o Osasuna em casa por 2 a 0, gols de Raúl e Robinho. Com isso, a nove rodadas do fim , a diferença entre os arqui-rivais é de dois pontos - e no meio está o emergente Sevilla, atual campeão da Copa da Uefa e firme na luta pelo bi. “Espero que possamos con-

FRANÇA

ITÁLIA

ALEMANHA

PORTUGAL

Valenciennes 0 x 0 Lyon Auxerre 0 x 0 Bordeaux Monaco 0 x 0 Troyes Nancy 0 x 1 Lorient PSG 2 x 1 Le Mans Rennes 1 x 0 Lens Saint-Etienne 2 x 1 Nantes Sochaux 1 x 1 Nice Sedan 0 x 2 Toulouse Olympique 4 x 1 Lille

Atalanta 1 x 0 Chievo Catania 0 x 2 Roma Fiorentina 4 x 0 Ascoli Lazio 1 x 0 Messina Palermo 1 x 3 Cagliari Parma 1 x 0 Livorno Reggina 0 x 0 Inter de Milão Sampdoria 1 x 0 Torino Siena 2 x 2 Udinese Milan 3 x 1 Empoli

Robinho voltou a marcar, e o time de Madri segue em terceiro, mas apenas a dois pontos do líder Barcelona, que foi derrotado pelo Zaragoza no sábado

Porto 5 x 1 Vitória Setubal Estrela Amadora 3 x 3 Acadêmica Aves 1 x 0 Boavista Marítimo 1 x 1 Naval Paços Ferreira 2 x 1 Nacional União Leiria 0 x 1 Belenenses Braga 0 x 1 Sporting Beira Mar x Benfica (hoje)

tinuar jogando assim, cada vez melhor, para que cheguemos ao título”, afirmou Robinho, que anda com verve de artilheiro - foi o terceiro jogo seguido em que deixou sua marca. “Queremos continuar nos aproximando de nossos rivais”, disse, modesto. Em Barcelona, os jogadores tentam manter a tranqüilidade, apesar da aproximação do Real. “Sempre é preciso trabalhar mais, por isso daremos o máximo para que tudo corra bem nos próximos jogos”, prometeu Ronaldinho Gaúcho.

ESPANHA

INGLATERRA

Alemannia Aachen 1 x 4 Borussia Dortmund Eintracht Frankfurt 1 x 3 Energie Cottbus Hamburgo 2 x 4 Stuttgart Hannover 1 x 2 Bayern Hertha 1 x 1 Arminia Bielefeld Schalke 2 x 0 Borussia Mönchen. Wolfsburg 3 x 2 Mainz Bayer Leverkusen 1 x 4 Bochum Werder Bremen 1 x 0 Nurnberg

Manchester City 0 x 0 Charlton Everton 4 x 1 Fulham Chelsea 1 x 0 Tottenham Arsenal 0 x 1 West Ham Blackburn 1 x 2 Aston Villa Middlesbrough 4 x 1 Watford Reading 1 x 2 Liverpool Sheffield 1 x 2 Newcastle Wigan 1 x 3 Bolton Portsmouth 2 x 1 Manchester United

Zaragoza 1 x 0 Barcelona Athletic Bilbao 1 x 0 Valencia La Coruña 1 x 0 Gimnastic Espanyol 1 x 0 Real Sociedad Levante 1 x 1 Betis Mallorca 2 x 0 Getafe Huelva 4 x 2 Celta Sevilla 0 x 0 Racing Santander Real Madrid 2 x 0 Osasuna Villarreal 0 x 1 Atletico Madrid

Classificação

P

V

SG

GP

1 Schalke

56

17

17

44

Classificação

P

V

SG

GP

Classificação

P

V

SG

GP

62

1 ManchesterUnited

78

25

53

75

1 Barcelona

56

16

32

59

48

2 Chelsea

75

23

37

56

2 Sevilla

55

16

24

48

11

43

3 Liverpool

60

18

28

50

3 Real Madrid

54

16

16

41

5

44

4 Arsenal

55

16

23

52

4 Zaragoza

50

14

14

43

12

38

5 Bolton

53

16

0

59

5 Valencia

50

15

11

40

-2

30

6 Everton

50

13

15

43

6 Atletico Madrid

47

13

10

34

-5

32

7 Tottenham

48

14

-1

44

7 Huelva

45

13

2

40

38

8 Portsmouth

46

12

6

36

8 RacingSantander

44

11

1

35

-7

34

9 Reading

44

13

3

44

9 Espanyol

41

10

1

32

-7

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10 Newcastle

40

11

-4

36

10 Getafe

39

10

2

25

-9

43

11 Blackburn

40

12

-9

38

11 La Coruña

39

10

-8

22

1

32

12 Middlesbrough

39

9

-4

35

12 Villarreal

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10

-7

29

8

-6

33

13 Aston Villa

38

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-5

32

13 Mallorca

36

10

-9

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-13

35

14 Manchester City

37

10

-11

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14 Osasuna

35

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-1

34

30

7

-4

33

15 Fulham

35

7

-16

33

15 Betis

33

7

-6

29

30

7

-17

26

16 Wigan

33

9

-17

31

16 Athletic Bilbao

29

7

-13

32

22

17 Charlton

31

8

-20

29

17 Levante

29

6

-15

24

Classificação

P

V

SG

GP

Classificação

P

V

SG

GP

Classificação

P

V

SG

GP

1 Inter de Milão

80

25

40

63

1 Lyon

66

20

31

54

1 Porto

56

18

38

52

2 Roma

62

18

35

58

2 Lens

49

13

9

43

2 Benfica

52

16

28

44

3 Lazio*

55

17

28

52

3 Toulouse

49

14

3

36

3 Sporting

52

15

23

36

4 Bayern

50

15

4 Palermo

48

13

7

44

4 Sochaux

47

12

2

37

4 Belenenses

40

12

7

27

5 Bayer Leverkusen

42

12

5 Milan*

47

15

16

42

5 Olympique

45

13

8

40

5 Braga

38

11

2

30

6 Nuremberg

41

9

6 Empoli

45

12

2

33

6 Saint-Etienne

45

13

7

48

6 Paços Ferreira

35

8

-6

26

7 Wolfsburg

35

8

7 Fiorentina*

41

16

25

51

7 Bordeaux

45

13

1

31

7 Nacional

32

9

4

33

8 Energie Cottbus

35

9

8 Sampdoria

39

10

1

37

8 Lille

43

11

4

37

8 União Leiria

31

8

-5

17

9 Atalanta

36

8

1

43

9 Rennes

43

11

2

26

9 Marítimo

30

8

-4

28

10 Hannover

35

9

10 Udinese

36

9

-5

38

10 Auxerre

43

10

-1

34

10 Naval

30

7

-2

23

11 Bochum

33

9

11 Cagliari

33

7

-7

26

11 Lorient

43

11

-2

28

11 Boavista

28

6

-1

26

12 AlemanniaAachen

33

9

12 Livorno

32

7

-14

31

12 Le Mans

42

10

1

38

12 Estrela Amadora

25

6

-12

18

13 Hamburgo

32

6

13 Torino

32

8

-16

24

13 Monaco

40

10

4

35

13 Acadêmica

22

5

-13

26

14 Borussia Dortmund

32

14 Catania

32

8

-23

37

14 Valenciennes

37

10

-9

31

14 Vitória de Setúbal

19

4

-20

16

15 EintrachtFrankfurt

31

15 Siena*

31

6

-7

27

15 Nancy

36

9

-9

26

15 Aves

16

3

-15

15

16 Arminia Bielefeld

16 Beira-Mar

15

2

-24

21

17 Mainz

2 Werder Bremen 3 Stutgart

9 Hertha

54 52

35

16 15

9

29 15

-7

16 Chievo

28

6

-9

32

16 PSG

34

8

-7

31

17 Reggina*

26

9

-3

38

17 Nice

33

7

-5

27

18 Parma

25

5

-23

25

18 Troyes

31

7

-16

29

18 Sheffield

31

8

-21

26

18 Celta

27

6

-14

30

19 Messina

24

5

-21

28

19 Sedan

30

6

-10

38

19 West Ham

29

8

-25

26

19 Real Sociedad

21

4

-17

20

20 Ascoli

19

3

-27

22

20 Nantes

29

6

-13

26

20 Watford

20

3

-31

20

20 Gimnastic

21

5

-23

29

*Punições: Siena, -1; Lazio, -3; Milan, -8; Reggina e Fiorentina, -15

18 BorussiaMönchen.

25

6

-13


sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

Empresa Nacional Tr i b u t o s Comércio Exterior

DIÁRIO DO COMÉRCIO

FINANCIAMENTOS SERÃO DE ATÉ R$ 15 MILHÕES

Leão toma dinheiro do BNDES. E não é imposto. Banco de fomento vai disponibilizar uma linha de crédito de quase R$ 300 milhões para financiar a modernização da gestão tributária dos fiscos estaduais

A

s perguntas sobre a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) devem ser enviadas para o email: irpf@dcomercio.com.br. As dúvidas serão esclarecidas por técnicos da Consultoria Confirp. Tenho como fonte de renda principal o valor pago de aluguel, mas recebo R$ 720 por mês de aposentadoria. Na declaração de ajuste anual, se não incluo os "rendimentos" do benefício, tenho direito à restituição. Se incluir, o imposto a pagar chega a 40% dos "rendimentos de aposentadoria". Devo declarar o benefício? Você deve informar os rendimentos da aposentadoria pois o INSS é obrigado a informar todo valor pago, independente de ter IR retido ou não. Se não informar, com certeza cairá na malha fina. O que se considera desconto simplificado? É o desconto de 20% sobre os rendimentos tributáveis que substitui as deduções legais cabíveis. Não necessita de comprovação e está limitado a R$ 11.167,20. Pode ser utilizado independentemente do montante dos rendimentos recebidos e do nú-

Mônica Zarattini/AE – 05/09/2005

Laura Ignacio

A

arrecadação tributária estadual pode melhorar a partir deste ano. Mas não se trata de aumento de tributos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, na semana passada, uma linha de financiamento exclusiva para a modernização da gestão tributária dos estados brasileiros. Quase R$ 300 milhões estarão disponíveis. No próximo dia 16, os secretários de Fazenda vão se reunir na sede do banco de fomento para estabelecer uma agenda para iniciar o trabalho em cada um dos estados. O Programa de Modernização da Administração das Receitas e da Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial das Administrações Estaduais (PMAE), como chama a nova linha de financiamento, tem como foco a informatização do sistema de gestão fiscal e tributária, capacitação e treinamento de pessoal, controle da evasão e elisão tributárias e cobrança da dívida ativa. Os financiamentos terão valores de até R$ 15 milhões para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Bahia; até R$ 12 milhões para Goiás, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Maranhão, Rio Grande do Norte e Distrito Federal; e até R$ 7 milhões para Piauí, Roraima, Rondônia, Amapá, Acre, Tocantins, Paraíba, Alagoas e Sergipe. Segundo o economista especialista em políticas públicas Raul Velloso, esses empréstimos podem melhorar a gestão tributária dos estados diante da dificuldade que eles têm de aumentar alíquotas ou criar novos impostos. "Seguramente, nos últimos anos, o aumento da arrecadação de Minas Gerais, no primeiro governo do Aécio Neves, por exemplo, foi devido a grande esforço para melhorar a gestão tributária do estado", disse Velloso. O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral, lembrou de outros casos de sucesso por investimentos na gestão tributária, como Curitiba (PR), Caxias do Sul (RS), Joinvile (SC), Campos (RJ) e Santos (SP). "A melhora na gestão tributária eleva a arrecadação e a desburocratização", afirmou. Mas, para Amaral, isso não vai significar a diminuição da carga de impostos. "A redução da carga só acontecerá quando o contribuinte cobrar melhor do governo a aplicação do dinheiro arrecadado com o pagamento de tributos", disse o tributarista. Já o economista especialis-

5

Tire suas dúvidas mero de fontes pagadoras. Como sei qual é o modelo mais adequado para fazer a minha declaração ? Deve somar os gastos dedutíveis (previdência oficial e privada/ dependentes/ assistência médica/ médicos dentistas e hospitais/ escolas/ pensão alimentícia judicial) e se estes forem maiores que o desconto simplificado, que para este exercício é R$ 11.167,20, optar pela completa. Todos os filhos podem declarar os pais como dependentes? Não. Cada dependente só pode figurar numa única declaração. O titular da declaração deve informar também os rendimentos do dependente. Como declaro dinheiro que recebi para financiamento?

Supersimples terá portal exclusivo

A

partir de 1º de julho as empresas que estiverem enquadradas no Supersimples e aquelas que ainda vão aderir ao novo sistema de tributação terão à disposição um portal para obter informações sobre o recolhimento de impostos. O site está sendo desenvolvido pela Receita Velloso (acima): é preciso melhorar a gestão tributária. Amaral (abaixo): arrecadação sem burocracia. Arquivo DC

ta em orçamento e finanças públicas Paulo Brasil acredita que a melhora na arrecadação deixa o sistema mais justo como um todo. Para ele, o investimento em gestão faz aumentar a arrecadação sem a necessidade de elevar a carga tributária. "E se aplicado de forma correta, o investimento pode levar os estados, no futuro, a reduzirem a carga, o que seria um alívio para os contribuintes", comentou. Municípios – O PMAE foi criado a exemplo do Programa de Modernização das Administrações Municipais e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT), que funciona desde 1997. Segundo James Matos, secretário-executivo

da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), as cidades que conseguiram acesso ao programa melhoraram tanto o controle dos gastos como da arrecadação, por implantar uma cobrança de impostos mais eficiente. "O problema é que, no máximo, 90 municípios tiveram acesso ao financiamento devido à burocracia. Uma série de pré-requisitos são exigidos para aprovação do investimento", afirmou Matos. A alternativa proposta pela CNM é a aprovação de projetos conjuntos, de várias cidades de uma vez. "Para municípios com até 10 mil habitantes, o custo dos projetos seria 60% menor", contabilizou.

DC

ICMS de Ativo Imobilizado Indústria e Comércio podem recuperar ICMS dos últimos 5 anos. Visite nosso site: www.ciapeletronico.com.br

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A melhora na gestão tributária eleva a arrecadação e a desburocratização. Gilberto Luiz do Amaral, IBPT

Federal em parceria com o Sebrae e o Serviço de Processamento de Dados (Serpro). Segundo o secretário-adjunto da Receita, Paulo Ricardo de Souza Cardoso, à medida que as empresas cadastrarem as informações no site, no fim do ano, elas terão a declaração de renda praticamente pronta.

Você deve descrever em Bens e Direitos exatamente as condições da compra do apartamento e a origem do dinheiro utilizado na compra na coluna Discriminação, com o código 11. Também é preciso colocar na coluna Discriminação o histórico da aquisição, ou seja, o valor total do imóvel (valor de compra, não quanto sairá financiado), o valor de cada uma das prestações e o índice de correção. Informe também a soma dos valores pagos. Além disso, lance o saldo da poupança e explique a origem do dinheiro, se o valor total de R$ 64 mil já não estiver explicado na discriminação do imóvel. Em Relação de Pagamentos e Doações Efetuados, discrimine quanto pagou para a construtora e para o banco.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

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Política Devagar

O governo passa por uma fase de turbulência na Câmara porque não teve coordenação política no início da legislatura Cristiano Noronha

Beto Barata /AE / 31.01.07

quase emPACando Problemas como a CPI do Apagão atrasam o plano Sergio Kapustan

L

ançado no final de janeiro com toda a pompa, o Programa para a Aceleração do Crescimento (PAC), pacote de medidas do governo Lula para destravar a economia do País, caminha devagar na Câmara. Pior: não há perspectiva de mudanças no curto prazo. A justificativa é a provável instalação da CPI do Apagão Aéreo no final do mês. Ela foi proposta pelo PSDB e contacom o apoio do DEM (ex-PFL) e do PPS. A investigação depende apenas do julgamento do mandado de segurança impetrado pela oposição no pleno do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo está otimista, pois o ministro Celso de Mello concedeu liminar (decisão provisória) determinando que a Câmara desarquive o pedido de criação da CPI do Apagão. O STF entende que a CPI é um direito das minorias. Além de investigar o caos nos aeroportos, os oposicionistas querem direcionar as investigações para a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Aliados de Lula afirmam que o objetivo da oposição é apenas desgastar o governo e paralisar as votações. Há suspeitas de irregularidades em contratos e licitações de obras, segundo os relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU). Os relatórios são de 2005 e abordam denúncias encaminhadas ao Tribunal. Haveria irregularidades em obras realizadas em pelo menos oito aeroportos, entre eles os principais de São Paulo: Congonhas, Guarulhos e Viracopos. A oposição comenta nos corredores do Congresso que a Infraero poder ser o novo escândalo do governo, nas mesmas proporções do Mensalão. Baixa produtividade – Com uma previsão de investimentos de R$ 503 bilhões, o PAC é um pacote de sete medidas provisórias, dois projetos de lei complementar, dois projetos de lei e sete decretos, além de propostas já em tramitação no Legislativo. Na ponta do lápis, os depu-

tados aprovaram três medidas provisórias e o projeto da Super Receita (que une as secretarias da Receita Federal e da Receita Previdenciária). A base governista poderia ser mais produtiva porque tem votos de sobra: 370 contra 140 da oposição. O problema é que a maioria se dispersou em alguns momentos. Os especialistas elegem um culpado: o Palácio do Planalto. Na avaliação deles, a montagem do ministério (para agradar os aliados), a disputa pela presidência da Câmara (que rachou a base governista) e o

Segundo Antonio Carlos Pannunzio, os tucanos vão reagir: "Aqui na Câmara o PSDB não vota nada no escuro"

Marcos Peron /Virtual Photo / 10.06.05

Dida Sampaio /AE / 04.04.07

Juca Varella / Folha Imagem /

Campos : decisão da bancada

Vaccarezza: "O STF não deu prazo para julgar o recurso da oposição"

Fleischer: "Se não empacou totalmente, o PAC anda muito devagar"

esforço para arquivar a CPI do Apagão dificultaram a ação governista. No caso da CPI, foi pior. Depois de o STF mandar desarquivar a CPI, houve a greve dos controladores aéreos. O caos nos aeroportos irritou os passageiros e o comando da Aeronáutica, que desaprovou a negociação de Lula com os grevistas e suspendeu a reprimenda pela insubordinação. O presidente depois voltou atrás e se mostrou favorável à punição dos grevistas. "Se não empacou totalmente, o PAC anda muito devagar, quase patinando", afirma o professor David Fleischer, da Universidade de Brasília (UNB). "E as razões são de ordem política e institucional. Exemplos não faltam: a pouca agilidade na nomeação de ministros e a obsessão do governo em não deixar abrir a CPI ". O consultor Cristiano Noronha, da Assessoria Arko Advice, afirma que o governo cometeu um erro estratégico: não re-

tirou as assinaturas de deputados aliados (mais de cem) ao pedido de CPI da oposição. "O governo passa por uma fase de turbulência na Câmara porque não teve coordenação política no início da legislatura (em fevereiro). Se ele tivesse providenciado a retirada das assinaturas pró-investigação teria resolvido o problema na sua origem. Agora, o PAC, em vez de andar a 100 km por hora, como imaginava, anda a 20 km por hora" observa Noronha.

Negociação difícil – Um dos homens fortes na Câmara, e que vem sendo inclusive cotado para a trabalhar na CPI do Apagão Aéreo, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) diz que a investigação e o PAC são bem assuntos diferentes, que não podem ser confundidos nesse caso.. Vaccarezza afirma que o governo vai mobilizar a sua base governista para aprovar as cinco MPs do PAC (veja o quadro ) – que travam a votação de proje-

Números confirmam: o passo é lento

A

baixa produtividade da Câmara por conta da CPI do Apagão Áéreo é confirmada em números pela própria Câmara. A legislatura que tomou posse em fevereiro aprovou 12 Medidas Provisórias, seis projetos de lei e cinco decretos. Em março, quando houve obstrução em plenário, o número de MPs e projetos caiu exatamente a metade. De acordo com especialistas, governos de coalizão, em que o partido do presidente da República nunca é majoritário, como é o caso brasileiro, geram instabilidade. O esforço do presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP) em

apressar votações até surpreendeu muita gente acostumada a ir a Brasília na quarta-feira só para votar. Mas crise do setor aéreo e o pedido de CPI da oposição lançaram tudo para o ar. A oposição jogou pesado na obstrução e contou o apoio da população. A base governista se recolheu. Um dos novos aliados de Lula, Francisco Rossi (PMDBSP) diz que a base de apoio de Lula (11 partidos) está avaliando o quadro. Segundo o peemedebista, há um entendimento de se aprovar o PAC e enfrentar a CPI. "Só que ela (CPI) não pode servir de palanque eleitoral para a oposição", destaca Rossi.

tos lei – até o final do mês, e que já vem trabalhando intensamente para isso. O petista dá duas justificativas para pontuar o raciocínio: "O STF não deu prazo para julgar o recurso da oposição e não se pode tomar qualquer medida na Câmara sem conhecer o teor da decisão. O requerimento de instalação precisa ser melhor esclarecido". O deputado Guilherme Campos (DEM-SP), de sua parte, afirma que a bancada está firme na proposta de provocar a obstrução dos trabalhos, como já vinha fazendo. "Tratase de uma decisão do conjunto da bancada", justifica. O líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP), responde que a CPI não pode servir de pretexto para o rolo compressor governista passar na Câmara e apressar as votações em plenário. Os tucanos vão reagir, avisa, desde já. "Aqui na Câmara o PSDB não vota nada no escuro", afirma Pannunzio, ao lembrar que os tucanos voltaram um pouco atrás na mobilização do plenário pela obstrução, mas estão atentos à movimentação do governo em relação ao PAC.

Na semana passada, após acordo entre governo e oposição, os deputados federais votaram a MP 341, que prevê a estruturação de várias carreiras do Executivo e, entre outras coisas, a contratação de controladores de vôo, para afastar de vez a possibilidade de novos apagões e dar agilidade ao transporte.

CONVOCAÇÃO

CONVOCAÇÃO Diretoria Plena Ficam convocados os senhores membros da Diretoria Plena para a reunião a realizar-se no dia 16 de abril de 2007, às 16hs, no edifíciosede da entidade - Rua Boa Vista, 51 - 9º andar, para deliberarem sobre a seguinte

Conselho Deliberativo Ficam convocados os senhores membros do Conselho Deliberativo para a reunião a realizarse no dia 16 de abril de 2007, às 16h30, no edifício-sede da entidade - Rua Boa Vista, 51 - 9º andar, para deliberarem sobre a seguinte

Ordem do Dia I - Proposta de criação da Comissão do Varejo. II - Outros assuntos. São Paulo, 04 de abril de 2007.

Ordem do Dia I - Eleição da Comissão Fiscal, nos termos do artigo 31, inciso VII, do Estatuto Social. II - Ratificação do valor teto estabelecido pela Diretoria Executiva e mantido na atual gestão, para os atos previstos no artigo 38, III. III - Outros assuntos. São Paulo, 04 de abril de 2007.

Alencar Burti Presidente

Alencar Burti Presidente


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

As câmeras têm tecnologia de última geração, rotação de 360 graus, alcance de 400 metros e visão noturna.

Facesp nterior

Fotos: Matheus Farizatto

Olho de Águia leva mais segurança a Ribeirão Projeto, que tem a parceria da Acirp, Polícia Militar, Guarda Civil e Prefeitura, instalou dez câmeras no centro da cidade. Objetivo é diminuir número de furtos.

A Funcionário instala câmera de segurança em poste no centro de Ribeirão Preto. Projeto poderá ser estendido para outras regiões da cidade.

Monitoramento, 24 horas por dia, é feito por guardas-civis e PMs

Guia traz lista das empresas instaladas no centro da cidade

Cruzamento já monitorado: idéia é coibir ações de furto e roubo

São Francisco, NW3 e vários veículos de comunicação. Segundo Lau Baptista, idealizador do projeto, o centro pode ser considerado uma outra cidade, pois abriga mais de 2, 2 mil empresas, instaladas em 27 ruas, cercadas por quatro avenidas. "Foi no centro que a cidade nasceu e a intenção é revelar todos os movimentos que acontecem e aconteceram no quadrilátero central", disse. Um dos diferenciais do Guia Centro de Ribeirão é contar os detalhes de todas as empresas, com tipos de serviços e curiosidades. A consulta pode ser feita de duas formas, por rua ou pelo ramo de atividades, que está classificado de A a Z.

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A

editora Coruja, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), iniciou a distribuição do Guia Centro de Ribeirão. Os 25 mil exemplares estarão disponíveis em hotéis, universidades, clínicas médicas e odontológicas, clubes, restaurantes e cafés, além de bancas e livrarias. Foram mais de seis meses de pesquisa no centro de Ribeirão Preto para oferecer a moradores e visitantes uma edição com a relação de todas as empresas do centro. O guia conta com apoio da Gráfica

A s s o c i a ç ã o C o- qüila, pois vai inibir as ações de mercial e Indus- furto e roubo, as ocorrências trial de Ribeirão mais comuns na região. "As câPreto (Acirp) par- meras darão mais agilidade ao ticipa de duas ações que pre- trabalho policial", afirmou. Segundo o capitão Renato tendem melhorar a vida de quem mora ou trabalha no cen- Alves, da PM, semanalmente tro da cidade. A primeira delas serão feitos relatórios com os é a colocação de câmeras para índices de ocorrências nas melhorar a segurança nas ruas. áreas onde as câmeras foram A segunda, a publicação do instaladas. "Poderemos quanGuia Centro de Ribeirão que, tificar os efeitos do Olho de futuramente, poderá ser esten- Águia sobre a população e aprimorar o sistema, pois aindido para outros bairros. O projeto Olho de Águia, da estamos em teste", disse. Verbas – Para os três primeique já entrou em operação com a instalação de dez câmeras de ros anos, o orçamento previsto monitoramento no centro da para o projeto é de cerca de cidade, só foi possível graças à R$ 800 mil, incluindo a instalaparceria entre a Acirp, Polícia ção de mais dez câmeras nos Militar, Guarda Civil Munici- próximos dois anos. Pela parceria, as empresas pal e Prefeitura. que estão situaO p ro j e t o t e m das perto dos também o apoio equipamentos da CPFL, Trandevem contriserp, Sindicato As câmeras darão buir com um vado Comércio Va- mais agilidade ao lor mensal, usare j i s t a ( S i n c o- trabalho policial e varp) e Câmara deixarão a população do para manutenção e ampliados Dirigentes mais tranquila. ção do sistema. A Lojistas (CDL). A movimentaLino Strambi, prefeitura tamção nas ruas será superintendente da bém participará observada numa Distrital Centro da Acirp com uma verba. Os recursos secentral, dia e noirão administrate, por policiais militares e guardas-civis. O dos pela Acirp, que já realiza posto possui dois monitores, outras ações semelhantes. Inicialmente, as câmeras esquatro TVs e um telão. As câmeras, que têm tecnologia de tão nos cruzamentos das ruas última geração, são do modelo Mariana Junqueira com José Speed Dome, com rotação de Bonifácio, Duque de Caxias 360 graus, um alcance de 400 com Álvares Cabral, Amador Bueno com General Osório, metros e visão noturna. Cerca de 20 policiais e guar- Barão do Amazonas com São das-civis municipais foram Sebastião, Visconde Inhaúma treinados para a operação dos com Américo Brasiliense, São equipamentos. Eles receberam Sebastião com Saldanha Mariorientações técnicas da empre- nho, José Bonifácio com Amésa que instalou o sistema e tam- rico Brasiliense, Florêncio de bém passaram por treinamen- Abreu com Amador Bueno, Tito da PM para estabelecer pro- biriçá com General Osório e Ticedimentos de trabalho quan- biriçá com Lafaiete. O projeto deverá ser estendido observarem, por meio das câmeras, diferentes infrações e do para outras áreas de Ribeisituações no centro da cidade. rão. O crescimento do número Na opinião do superinten- de câmeras e a diversificação dente da Distrital Centro da de locais dependerão de novos Acirp, Lino Strambi, as câmeras parceiros, função que será dedeixarão a população mais tran- senvolvida pela Acirp.

Divulgação

POLÔNIA

TAUBATÉ NA TV Notícias das associações comerciais e industriais do interior do Estado

XÔ CPMF 2

A XÔ CMPF 1

A

diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) apóia a campanha contra a prorrogação da CPMF, a Xô CPMF. "A sociedade não pode se calar", disse Mauro Celso Rosa, vice-presidente da Acim. O superintendente da Acim, José Augusto Gomes (foto), lembrou da necessidade da mobilização social para evitar que a contribuição continue. "Temos que dar um basta nesta situação", afirmou.

Associação Comercial e Empresarial (ACEC) de Catanduva já está convocando a sociedade local para participar da campanha Xô CPMF e lutar pela extinção deste tributo. No site da ACE, o www.acecatanduva.com.br, já está publicado o banner que redirecionará a interessado ao abaixoassinado oficial da campanha. Para o presidente da ACE, Alexandre Rodrigues Nobalbos Roman, é preciso ver extinta a CPMF. "É uma cobrança indecente que não cumpre, sequer, a finalidade a que foi criada, que seria melhorar a saúde. É uma derrama da época de Tiradentes no século 21", disse.

Divulgação

A

Associação Comercial e Industrial de Taubaté (Acit) estreou, há uma semana, um programa jornalístico na TV Câmara. O Redação Acit, exibido às segundas-feiras, às 22h30, é apresentado por Alexandre Andrade e tem duração de meia hora. O objetivo é dar notícias sobre o comércio, informações de cursos e treinamentos, orientações de profissionais, dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e estatísticas de vendas, entre outros assuntos. No primeiro programa, a presidente da Acit, Rogéria Ferreira, explicou o que são os Comitês Setoriais, um projeto da nova diretoria que pretende fazer com que os associados participem das decisões da entidade. O programa contou também um pouco da história da Acit e de seu fundador, Félix Guisard.

MARÍLIA NA POSSE – Uma comitiva da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) participou da cerimônia de posse da nova diretoria da Facesp. Na foto, o presidente Alencar Burti e o vice-presidente da Acim, Mauro Celso Rosa.

P

ara promover oportunidades de negócios, a embaixada da Polônia no Brasil realiza uma série de encontros em Ribeirão Preto, Araçatuba e Bauru. Uma reunião, apoiada pela Associação Comercial e Industrial de Araçatuba e pela Prefeitura da cidade, teve como palestrantes Piotr Maj, primeiro conselheiro da embaixada, Wojciech Kordecki, conselheiro para Assuntos Administrativos Comexport, Mathias Michael Oefelein e Leandro Pereira, ambos da Pereira Advogados. No encontro foi destacado que a Polônia é um país forte, reestruturado e de portas abertas para receber investidores, com vantagens alfandegárias. Um produto que entra legalmente em um país-membro da União Européia, por exemplo, não encontraria restrições nos demais países.


Tênis Fórmula 1 Copa Davis Vôlei

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007 David Loh/Reuters

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BRASIL TENTA VOLTAR AO GRUPO MUNDIAL

Fiquei surpreso com a McLaren. Vamos ter de trabalhar ainda mais duro para superá-los.” Felipe Massa

QUE VENHA FEDERER Bruno Domingos/Reuters

Antonio Scorza/AFP

Safin salva a Rússia

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Flávio Saretta venceu seus dois jogos de simples e ajudou o Brasil a bater o Canadá na Copa Davis; Guga perdeu nas duplas, mas ficou empolgado: quer jogar em Roland Garros

na manhã de sábado. Niemeyer voltou à quadra horas depois para, ao lado de Daniel Nestor, vencer Gustavo Kuerten e André Sá nas duplas - outro jogo que varou o dia e, por falta de luz natural, só acabou ontem. ”Estava melhor na partida quando começou, não me recuperei bem de um dia para o outro”, lamentou Guga. No quarto jogo, Saretta foi surpreendido antes de a bola começar a quicar: em vez de

Frank Dancevic, ainda extenuado pelo jogo com Mello, entrou o novato Peter Polansky, 18 anos, número 435 do ranking da ATP e nada a perder. “Só percebi que não ia enfrentar o Dancevic quando entrei na quadra", admitiu Saretta, que levou um susto e uma lavada no primeiro set, antes de se impor e fechar o jogo em 3 a 1, parciais de 1/6, 6/2, 7/5 e 6/1. Depois, levou um banho de água gelada dos demais co-

legas. O quinto jogo, entre Mello e Niemeyer, foi cancelado. “Valeu! A festa alivia toda a tensão”, disse o capitão da seleção brasileira, Francisco Costa, que se derreteu em elogios aos rivais. “O Canadá mostrou que estava preparado e não veio ao Brasil para passear.” Costa, ex-tenista que estava no circuito até 2005, disse que a vitória teve um ponto positivo extra: trabalhar com a união da equipe, entre desafetos confes-

sos como Saretta e Mello. “No último dia está todo mundo bem mais amigo e compreensivo um com o outro”, disse. Guga também se revelou animado, mas com sua própria situação, e disse que quer voltar a jogar em Roland Garros, Grand Slam que venceu em 1997, 2000 e 2001 e que não disputou no ano passado, enquanto ainda se recuperava da segunda cirurgia no quadril. “Vamos a Roland Garros. Não recebi convite, mas quero ir nem que seja para disputar o qualifying”, afirmou. A organização do torneio ainda não divulgou os convidados, mas dificilmente Guga ficará de fora se continuar insistindo em voltar - neste ano já foi chamado para os Masters Series de Indian Wells e Miami, que nunca venceu. ”Claro que quero ir em boas condições, para ter chance de jogar bem, afinal é um torneio muito importante para mim”, explicou.

arat Safin foi o herói que manteve a Rússia na luta pelo bicampeonato da Copa Davis, ao bater Paul-Henri Mathieu no quinto jogo da série contra a França, em Moscou. Ele fez 3 a 0 (7/6 (7/3), 6/3 e 6/2) em duas horas e meia, o mais curto dos jogos do confronto, depois de substituir Nikolay Davydenko, que havia vencido dois jogos, um de simples e outro de duplas. Nas semifinais, em setembro, os russos pegam a Alemanha, que bateu a Bélgica por 3 a 2. Na outra semifinal o confronto será entre os Estados Unidos, que arrasaram a Espanha por 4 a 1, e a Suécia, que derrotou a Argentina também por 4 a 1.

Alexander Nemenov/AFP

G

raças a Flávio Saretta e a Ricardo Mello, o melhor tenista do mundo pode vir jogar no Brasil em setembro. A vitória por 3 a 1 sobre o Canadá, neste fim de semana, em Florianópolis, garantiu o Brasil no playoff do Grupo Mundial da Copa Davis, e como a Suíça caiu na primeira rodada, em fevereiro, pode ser que Roger Federer dê a honra de exibir sua arte em forma de tênis em quadras brasileiras. O sorteio será quarta-feira e pode colocar no caminho brasileiro Chile, República Checa (o Brasil jogaria em casa), Romênia, Austrália, Eslováquia (seria visitante), Bielo-Rússia ou Croácia (sorteio). Federer não jogou na estréia, quando a Suíça perdeu da Espanha, mas sempre faz questão de jogar ao menos uma vez por ano na Davis - no ano passado participou do playoff. Se o sorteio não colocar a Suíça no caminho do Brasil, ainda assim podem aparecer outros top 10 pela frente, como o chileno Fernando Gonsales e o croata Ivan Ljubicic. “Independentemente do rival, seria melhor jogar em casa para seguir nosso projeto de fazer muito pelo tênis brasileiro”, disse o capitão da equipe, o ex-tenista Francisco Costa. Ricardo Mello fez um bom serviço na estréia, quando bateu o canadense Frank Dancevic por 3 a 2, com direito a 11/9 no quinto set, quando não há tie-break. Depois, Saretta marcou 3 a 1 em Frederic Niemeyer, jogo que só terminou

Roslan Rahman/AFP

Alonso tomou a liderança de Felipe Massa na largada e venceu com tranqüilidade o GP da Malásia: como nos últimos dois anos, líder após as primeiras corridas da temporada

Passeio de campeão

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oi assim em 2005: segundo lugar na abertura e vitória na segunda corrida do ano. No ano passado, foi o contrário, vitória na primeira corrida da temporada e segundo lugar na prova seguinte. Se a escrita foi mantida, Fernando Alonso pode se preparar para comemorar o tricampeonato, depois da tranqüila vitória no GP da Malásia. Já na largada Alonso superou Felipe Massa, que havia feito a pole, e não foi mais incomodado até o fim da prova - só

deixou a ponta para o escudeiro Lewis Hamilton quando foi para os boxes. “Foi simplesmente fantástico, todos nos esforçamos muito desde dezembro para esta vitória.” Hamilton recebeu muitos elogios por ultrapassar Massa no início e ter se defendido bem - o brasileiro saiu da pista ao tentar passá-lo. “Não é mole ter uma Ferrari atrás de você”, brincou o inglês. Kimi Raikkonen, por sua vez, avisou Alonso que está vivo na briga. “Num fim de semana difícil

como foi este, foi bom chegar ao pódio”, disse, discreto. MUNDIAL DE PILOTOS - 1. Alonso (ESP/McLaren), 18; 2. Raikkonen (FIN/ Ferrari), 16; 3. Hamilton (ING/McLaren), 14; 4. Heidfeld (ALE/BMW), 10; 5. Fisichella (ITA/Renault) e Massa (BRA/ Ferrari), 7; 7. Trulli (ITA/Toyota) e Rosberg (ALE/Williams), 2; 9. Kovalainen (FIN/Renault) e Ralf Schumacher (ALE/Toyota), 1. CONSTRUTORES -1. McLaren, 32; 2. Ferrari, 23; 3. BMW, 10; 4. Renault, 8; 5. Toyota, 3; 6. Williams, 2.

Osasco, a uma vitória C

om grande atuação de Paula Pequeno, que fez 24 pontos, o Finasa/Osasco bateu o Rexona-Ades por 3 a 2 (32/34, 25/27, 26/24, 25/19 e 15/9), em Niterói, e só precisa vencer o próximo jogo, sábado, em Osasco, para vencer a Superliga feminina. “Temos de ter os pés no chão e nos superar ainda mais”, recomendou o técnico Luizomar de Moura. Cimed e Telemig Celular/ Minas abrem quarta a decisão, masculina em Florianópolis. No ano passado, o Cimed foi campeão em cima do Minas.

Alexandre Arruda/CBV

Paula Pequeno fura bloqueio do Rexona: 2 a 1 para paulistas na final


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Nacional Tr i b u t o s Empresas Comércio Exterior

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado, domingo e segunda-feira, 6, 7, 8 e 9 de abril de 2007

SETOR DEVE CRESCER 9% EM VOLUME ATÉ 2010

600

mil reais foi o investimento da Batavo em marketing para reforçar a marca.

Fotos: Rafael Hupsel/LUZ

O setor de leites saborizados somou 130 milhões de litros no Brasil em 2005, com expansão de 9,7% na produção e 16% no faturamento, em relação ao ano anterior. Coca-Cola, Parmalat, Toddy e Batavo estão na disputa por esse mercado.

GUERRA NA PRATELEIRA Disputa entre as fábricantes de bebidas lácteas promete ficar ainda mais acirrada com a entrada da Coca-Cola no segmento de achocolatados prontos

A

entrada da CocaCola Brasil no mercado de achocolatados prontos está agitando o setor lácteo. De olho nas projeções que in-

dicam crescimento médio de volume de 9% ao ano até 2010, segundo a consultoria ACNielsen, a Kapo, marca de sucos da empresa, lançou recentemente o Kapo Chocolate, voltado para o público infanto-juvenil.

Paralelo ao lançamento, marcas como Toddy, Parmalat e Batavo criaram fórmulas diferenciadas e estão investindo em marketing na disputa pelo mercado. A idéia é atrair, além das crianças, os adolescentes.

De acordo com a pesquisa mais recente do setor, feita pela ACNielsen, o setor de leites saborizados somou 130 milhões de litros no Brasil em 2005, com expansão de 9,7% na produção e 16% no faturamento em relação ao ano anterior.

"Acreditamos no potencial de crescimento da categoria. Além de competir com marcas já existentes, o produto surge como um complemento natural de nosso portfólio, já que somos líderes no segmento de sucos prontos em embalagens individuais, com 48,7% de participação no mercado", diz a diretora de marketing de novas bebidas da Coca-Cola Brasil, Andréa Mota. Segundo ela, o público-alvo são as crianças de quatro a 11 anos e suas mães, que compram o achocolatado. Apesar de se mostrar otimista em relação à aceitação do produto, a empresa não fornece valores de investimentos para o lançamento do Kapo Chocolate. Disputa – O que é certo, porém, é que a tradicional disput a e n t re a C o c a Cola e o grupo Pepsico ganhou um novo ingrediente. O novo Kapo deve encontrar uma concorrência dura do Toddy, marca conhecida entre o público infantojuvenil e que pertence ao Pepsico, concorrente direto da Coca-Cola no setor de sucos e refrigerantes. O primeiro lançamento da empresa neste ano foi o Toddy Ice, focado no público jovem. Segundo o diretor de marketing Daniel Assef, o novo achocolatado foi feito para surpreender os adolescente, já que a principal característica do produto é refrescar a garganta no primeiro gole. Conquistar os adolescentes também é o desafio da Batavo. A família de achocolatados da marca – garrafa de vidro, caixa de 200 ml, versão de um litro e sobremesa refrigerada – ganhou identidade visual para agradar os consumidores da nova geração. A novidade este ano é o Chocomilk Power, versão feita para essa

faixa de público. Além do Chocomilk, a Batavo produz outra linha de leites saborizados: a Shake. De acordo com a gerente de produtos Ana Lúcia Tacla, apesar de o Chocomilk representar 90% das vendas do segm e n t o d e n t ro da empresa, há espaço para mais uma família de produtos – o mix de frutas. "Investimos R$ 600 mil em marketing para reestruturar e fortalecer nossa marca no mercado", diz ela. O investimento trouxe bons resultados: no primeiro bimestre do ano, a empresa registrou alta de 24% no volume de vendas de leites saborizados em relação ao mesmo período de 2006. Só em março, o aumento foi de 36%. Na Parmalat, os mamíferos que conquistaram o público infantil na década de 1990 são as estrelas das n o v a s e m b a l agens da bebida láctea Kidlat. O lançamento está alinhado ao crescimento constante desse mercado no País: no segmento infantil, as bebidas prontas que têm maior volume de vendas são leites saborizados, com 54% do total, seguidos de sucos prontos, com 18%. "O aumento da linha Kidlat e as mudanças dos produtos fazem parte da estratégia da Parmalat para reforçar a marca junto ao público-alvo, formado por crianças e jovens", diz o diretor superintendente da Parmalat, Othniel Lopes. P a r a a g e re n t e d e lácteos, Ana Cláudia Malamud, apesar do público infantil ser mais forte no segmento, há espaço para outras faixas etárias. Segundo ela, a produção de bebidas lácteas na Parmalat dobrou nos últimos dois anos e a expectativa é crescer 50% em 2007. Divulgação

Vanessa Rosal


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2 -.LOGO

Reprodução

Sean Connery, ator e ativista político que defende há décadas a independência da Escócia do Reino Unido.

Logo Logo

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ABRIL

Como muitos escoceses no exterior, desejo retornar a uma Escócia independente. Emocionalmente, nunca fui embora.

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Nascimento do poeta, tradutor e crítico literário francês, Charles Baudelaire (1821 - 1867)

T RABALHO L EILÃO

O País da hora extra

US$ 115 mil pelo Superman Uma roupa usada pelo ator Christopher Reeve no primeiro filme da série "Superman" foi vendida por US$ 115 mil em um leilão realizado em San Francisco na semana passada, mesmo preço alcançado por um dos figurinos do filme "O Mágico de Oz", de 1939. A organização do leilão, que reuniu peças dignas de serem lembradas na história, vendeu cerca de US$ 2 milhões em peças provenientes do cinema e da televisão. Um dos raros figurinos foi usado por um ator que interpretava um dos guardas da bruxa do Oeste no clássico filme "O Mágico de Oz". A

roupa teve seu preço estimado entre US$ 100 mil e US$ 120 mil. Já a famosa roupa do Superman tinha seu preço estimado entre US$ 50 mil e US$ 70 mil. O valor de US$ 115 mil ficou próximo do conseguido em 2003 pelo figurino usado pelo ator George Reeves no seriado dos anos de 1950 "As aventuras do Superman", que chegou a US$ 129,8 mil. Ainda no leilão, a roupa usada pelo personagem Batman em "Batman Forever", de 1995, foi vendido por US$ 64 mil. E uma do filme "Alien", de 1979, alcançou o valor de US$ 126,5 mil. (Reuters)

N AMORO REAL AFP/Jewl Samad

Estudo mostra que 32 milhões de brasileiros trabalham mais de 44 horas semanais

Q

uase 50% dos ocupados no País desempenham mais de uma atividade no mercado de trabalho ou fazem hora extra para compensar a queda da renda. Pressionados pelo aumento dos gastos, mais de 32 milhões de trabalhadores cumprem jornada superior às 44 horas semanais previstas na Constituição, enquanto outros 4,2 milhões têm duas ou mais ocupações. Entre os aposentados e pensionistas, 6,6 milhões continuam na ativa. Os números são de um levantamento feito pelo professor Márcio Pochmann, do Centro de Estudos de Economia Sindical e do Trabalho, da Unicamp, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Entre 1999 e 2005 (último dado dispo-

nível), a quantidade de brasileiros que exercem o chamado sobretrabalho passou de 37,7 milhões para 42,8 milhões – salto de 13,5%, equivalente ao acréscimo de 5,1 milhões de pessoas. Em 2005, existiam 87,1 milhões de ocupados em todo o País. A pressão sobre o mercado de trabalho é crescente. Além do avanço do desemprego, que atingia 8,9 milhões de brasileiros em 2005, ante 7,6 milhões em 1999, também cresceu o número de pessoas que estavam empregadas mas procuravam outra ocupação. Passou de 5,6 milhões para 8,8 milhões – aumento de 57%. "Os números refletem uma mudança na estrutura de ocupação brasileira", afirma Pochmann. "O crescimento anêmico da economia gera empregos de baixa remuneração, o que leva as pessoas a trabalha-

rem mais para conseguir uma renda satisfatória." O economista explica que, entre 1999 e 2005, o País criou 20,9 milhões de ocupações com remuneração inferior a dois salários mínimos (o equivalente a R$ 760 hoje). Em contrapartida, fechou 5,5 milhões de postos que pagavam mais. O saldo foi a abertura de 15,4 milhões de vagas de baixa remuneração. Desde 1996, quando a remuneração do trabalho no País apresentou o nível mais alto do Plano Real, o rendimento médio dos ocupados teve queda de 15%, passando de R$ 948, naquele ano, para R$ 805 em 2005, já descontada a inflação. Não é à toa que a participação dos rendimentos do trabalho no PIB tem caído. Sua participação, que era de 50% em 1980, encolheu para 36% em 2004. (AE)

Ahmad Masood/Reuters

L

O príncipe Harry, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, se divertia ontem com a namorada Chelsy Davy durante jogo de críquete entre Inglaterra e Austrália, no estádio Sir Vivian Richards, em St John.

P ROPAGANDA

Jesus bebendo Coca-Cola

E M

Cristo, que voltou, uma lata de Coca-Cola e, ao ver Jesus bebendo a bebida, pensa: "Que testemunho!" Aparentemente, a Coca-Cola discorda. "A unidade italiana da multinacional enviou uma carta legal forçando a eliminação da cena em que Jesus bebe a tão conhecida bebida", dizem os produtores no site do filme, http://blog.7kmdagerusalemme. it/dblog/. A imprensa italiana afirmou que a companhia concluiu que o uso de sua marca era inaceitável e que poderia dar uma má imagem para a companhia. (Reuters)

SANATÓRIO - Um homem é preso a uma parede de um centro de tratamento de doentes mentais no leste da cidade de Jalalabad, no Afeganistão. Cerca de 30 pessoas estão em abrigo mantido pelo governo, onde recebem comida e roupa. E SPAÇO

C A R T A Z

ARTES Telas do pintor goiano Pitágoras Lopes Gonçalves. Galeria Berenice Arvani. Rua Oscar Freire, 540. Tel.: 3088-2843. 10h às 19h.

PLÁSTICAS Em dia com a língua portuguesa

O "digital media port" da Sony é um cubo pequeno e elegante, que transfere música digital pelo ar direto do seu PC para o hometheater. O aparelho tem um display onde aparece o nome da música e outras informações. Funciona apenas com TVs da Sony. Por US$ 199,00 no site.

A partir de hoje, a Academia Brasileira de Letras (ABL) vai disponibilizar ao público um serviço online, o "ABL Responde", que atende dúvidas de internautas sobre a língua portuguesa. Para ter acesso, basta mandar um e-mail à equipe executiva da academia, dirigida por Sergio Pachá e coordenada pelo acadêmico Evanildo Bechara. O serviço promete responder a todas as dúvidas sobre pronome, significado das palavras, flexão verbal e nominal ou questões de sintaxe.

http://www.sonystyle.com/

www.academia.org.br

B RAZIL COM Z

Um modelo em ecologia Uma entrevista divulgada ontem pelo site do jornal espanhol El País com Enrique Bañuelos, dono da 95ª maior fortuna do mundo (Forbes), cita o Brasil como um excelente modelo a ser seguido por todos que têm interesse em progredir na questão da consciência ambiental e do bom aproveitamento energético. O bilionário de 41 anos, que enriqueceu no meio imobiliário e de planejamento urbanístico, tece comentários elogiosos sobre a consciência ambiental brasileira, dizendo ainda que a globalização, a comunicação e a informação são elementos fundamentais para o desenvolvimento de projetos ambientalmente responsáveis.

Morre o premiado Johnny Hart O cartunista Johnny Hart, criador da premiada tira cômica "B.C.", morreu em sua casa no último sábado. Ele tinha 76 anos. O cartum "B.C.", povoado por homens das cavernas e dinossauros, já foi publicado em mais de 1.300 jornais em todo o mundo. Reprodução

A

A TÉ LOGO

Charles Simonyi, turista espacial, antes de seguir para a Estação Espacial Internacional

konur, no momento em que Simonyi e os seus companheiros seguiram para a plataforma de lançamento. Martha Stewart, amiga de Simonyi e uma celebridade nos Estados Unidos, onde conduz um conglomerado especializado em estilo de vida, assistiu ao lançamento. Stewart escolheu os componentes de um jantar especial que Simonyi leva na

espaçonave, e que vai dividir com os colegas no próximo dia 12. No cardápio, codorna assada no vinho, peito de pato, entre outras opções gourmet. Simonyi nasceu na Hungria e se mudou para os Estados Unidos, onde ele ajudou a fundar a Microsoft, empresa de software. Atualmente, ele administra sua própria companhia.

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Governo pode usar recursos do FAT para refinanciar dívida agrícola Sistema digital vai agilizar a entrega de passaportes

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Elegância ao transmitir música

O Ministério do Turismo lança na próxima quinta-feira uma campanha em prol da eleição do Cristo Redentor como uma das sete novas maravilhas do mundo. O anúncio foi feito no final de semana pela ministra do Turismo, Marta Suplicy. Foram desenvolvidos quatro filmes para a campanha. A votação é feita pela internet, no site www.new7wonders.com. A estátua do Cristo Redentor, inaugurada no dia 12 de outubro de 1931, concorre com outras 21 obras de diversos países.

Shamil Zhumatov/Reuters

espaçonave russa Soyuz com o turista norte-americano Charles Simonyi e dois astronautas russos partiu da base de Baikonur no sábado em direção à Estação Espacial Internacional. Como planejado, a Soyuz TMA-10 partiu do Cazaquistão com forte tremor das turbinas às 14h31 (horário de Brasília). Minutos depois, foi anunciado que o foguete havia atingido a órbita planejada acima da Terra, gerando aplausos por parte daqueles que estavam assistindo ao lançamento. O bilionário Simonyi, 58, um dos fundadores da Microsoft, torna-se assim o quinto turista espacial desde que esse tipo de programa começou a ser feito. Ele segue para a Estação Espacial Internacional. Ele pagou US$ 25 milhões para participar da aventura de 12 dias e deveria atracar com os companheiros russos na estação hoje. Parentes e amigos gritaram palavras de estímulo do lado de fora da base de Bai-

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F AVORITOS

Para o alto e avante

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G @DGET DU JOUR

Campanha para o Cristo Redentor

C ARTUM

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Um filme italiano que mostra Jesus Cristo bebendo Coca-Cola desencadeou protestos tão intensos que a gigante dos refrigerantes disse que impediu a estréia do filme no fim de semana da Páscoa, disseram os produtores do filme. O filme "7 km de Jerusalém" é sobre um executivo de publicidade italiano que está repensando a vida, depois de perder seu emprego e seu casamento. Ele viaja para Jerusalém, onde se encontra com Jesus. Segundo informações da imprensa local, ele oferece ao

T URISMO

São Paulo tem o primeiro casamento ecologicamente correto

U RBANIZAÇÃO

Pouco resta do Muro de Berlim Cerca de 18 metros de fragmentos do Muro de Berlim desapareceram do centro da capital, noticiaram jornais no fim de semana. Erich Stanke, empresário que comprou as partes do muro de autoridades da Alemanha Oriental depois da queda em 1989, foi alertado que suas partes do muro tinham desaparecido. O Escritório Federal de Engenharia e Planejamento Civil afirmou que removeu os fragmentos para a construção de um novo Ministério do Meio Ambiente, mas disse que os fragmentos serão incorporados ao novo prédio. Pouco restou do muro e Stanke lutou com os tribunais durante anos para manter em pé sua parte.


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Indicadores Econômicos

7

2,032

5/4/2007

reais é o valor de cada dólar comercial, de acordo com a cotação da última sexta-feira.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 03/04/2007 03/04/2007 03/04/2007 03/04/2007 03/04/2007 30/03/2007

P.L. do Fundo 14.585.915,61 2.144.252,04 13.525.258,76 25.999.865,04 1.505.712,58 4.543.846,57

Valor da Cota Subordinada 1.389,561289 1.190,686940 1.312,500405 1.221,222391 1.264,760493 1.017,577337

% rent.-mês -0,2295 0,1496 -0,4536 18,5504 -0,4609 1,7577

% ano 6,9819 4,5246 4,8246 3,7795 -6,2372 1,7577

Valor da Cota Sênior 1.070,695564 1.157,493312 1.179,257763 0 0 0

% rent.-mês 0,1042 0,0956 0,1042 0 0 0

% ano 3,4439 3,1578 3,4456 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


OPINIÃO

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DOISPONTOS -77

O

A SOCIEDADE COMO

´ REFEM É PRECISO REGULAMENTAR O DIREITO DE GREVE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

população brasileira tem acompanhado pela televisão, nos últimos meses, o drama de milhares de pessoas vagando pelos aeroportos brasileiros à espera de vôos que as levem a seus destinos ou, pelo menos, de informações que lhes possa dar alguma perspectiva com relação às suas viagens. Somente quem teve a oportunidade de tentar viajar, ou acompanhar alguém ao aeroporto, nos dias mais críticos, como no final de semana do dia 31 de março, pode avaliar o desespero e a revolta de muitas pessoas que estavam a mais de 24 horas tentando viajar e não tinham, sequer, informação de quando conseguiriam. A greve dos controladores de vôo, afora as questões atinentes à quebra da hierarquia e disciplina militares, mais uma vez colocou em evidência a necessidade de se regulamentar o direito de greve no setor público e de se manter equipes de emergência capazes de fazer funcionar, mesmo que parcialmente, os serviços essenciais.

governo vem anunciando que irá encaminhar ao Congresso projeto de lei nesse sentido, mas, passado o trauma das crises, perde o sentido de urgência, como ocorreu no passado. Em 2006, a cidade de São Paulo enfrentou a paralisação dos funcionários do Metrô em uma greve política, de inspiração ideológica, decorrente da posição contrária dos metroviários quanto à forma como se definiu a construção da linha 4 do Metrô, trazendo dificuldades e prejuízos enormes à população, sem que nada acontecesse aos grevistas. No ano passado, ainda tivemos mais de cem dias de greve das universidades federais, sendo os estudantes, que não eram parte das negociações que se realizavam entre governo e universidade, os únicos punidos. Houve, também, paralisações no INSS, o que afeta a camada mais sofrida da população - doentes, idosos e necessitados – não apenas durante o longo período das paralisações, como, posteriormente, em virtude do acúmulo da demanda, o que agrava a precariedade normal do atendimento desse órgão tão vital para a coletividade.

O

Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

uem é responsabilizado por todos os prejuízos causados por essas greves - que não são contra os "patrões", uma vez que eles não sofrem diretamente os seus efeitos? Na prática o que se busca é atingir a seus "patrões", os governos, castigando a sociedade, que não dispõe de mecanismos para sua defesa, revelando a insensibilidade dos mentores dessas greves, que não consideraram a difícil situação enfrentada pela população brasileira, castigando principalmente os mais humildes, que dependem muito dos serviços públicos. A irresponsabilidade dessas paralisações não poderia ficar sem a punição dos que a promoveram mas, até agora, não se tem notícia nesse sentido. É necessário que se faça uma legislação capaz de proteger a população de episódios como o dessas greves em serviços públicos, prevendo os casos e as formas como elas podem ocorrer, mas impondo a responsabilização dos dirigentes e ônus aos grevistas nos casos de abusos.

Marcel Solimeo

G A sociedade é a única punida nas greves do setor público, sofrendo dificuldades, privações e humilhações, enquanto o governo volta ao discurso vazio, como nos últimos seis meses do apagão aéreo. G Para que

o governo não seja obrigado a ceder às exigências e à chantagem é necessário criar esquemas de emergência.

MOTOR DO CRESCIMENTO

H

sociedade não pode ficar refém e indefesa frente à ação de grupos minoritários que não levam em consideração as dificuldades da população. Não basta, contudo, apenas fazer uma legislação se, como ocorreu no episódio dos controladores de vôo militares, o próprio presidente da República determinou que não se punisse, na forma da lei, os que promoveram a greve. Para que o governo não seja obrigado a ceder às exigências e, às vezes, à chantagem dos grevistas, é necessário possuir esquemas de emergência, para atender eventuais paralisações de serviços essenciais, o que, ao que tudo indica, não existe para a maior parte dos serviços públicos. O que não se pode aceitar é que a sociedade fique refém desses movimentos, sofrendo dificuldades, privações e humilhações, sendo a única punida nesses casos, enquanto o governo, passada a crise, volta ao discurso vazio que marcou os últimos seis meses de apagão aéreo, em que apenas o avião presidencial tinha sua escala de vôo respeitada.

A

uando me refiro ao "mais dramático problema nacional" não estou exagerando. O diagnóstico do setor educacional, pré-escola, fundamental e técnico, mostrou a crueldade com que desdenhamos o futuro e a formidável incompetência com que temos tratado a educação no Brasil. A falta de acompanhamento da qualidade do ensino e as falhas de avaliação ao longo de todo o aprendizado escolar mostram um país em que pobres alunos e infelizes professores produzem analfabetos funcionais, incapazes de compreender o significado de uma frase simples e absolutamente ignorantes da mais comezinha tabuada. Num mundo onde o motor do crescimento é o conhecimento, nada pode ser mais preocupante do que a qualidade do ensino que oferecemos às nossas crianças e jovens. Recusando-lhes um mínimo de conhecimento que lhes dêem as condições de igualdade de oportunidade na disputa dos postos de trabalho, recusamos, também, a legitimidade da economia de mercado.

Q

Márcio Fernandes/AE

iversas paralisações de funcionários da Receita Federal atingiram diretamente o processo produtivo, dificultando importações e exportações, acarretando prejuízos financeiros às empresas, perda de arrecadação tributária e redução da produção, da renda e do emprego. Até os servidores da Anvisa fizeram greve, o que levou ao negligenciamento da vigilância sanitária, com graves riscos para as exportações brasileiras da agro-pecuária e, o que foi pior, dificultando ou até mesmo impossibilitando a importação de matériasprimas para medicamentos, além de alguns remédios essenciais, comprometendo a saúde e, às vezes, até a vida de pessoas.

Caetano Barreira/Reuters

D

No último apagão aéreo, muitos estavam a mais de 24 horas tentando viajar e não tinham sequer uma informação.

ANTONIO DELFIM NETTO

á duas semanas, na coluna que escrevo para a Folha de S. Paulo, fiz ligeiros comentários sobre a nova proposta do governo para a Educação. A resposta rápida dos leitores foi uma boa surpresa para mim, por ver que as pessoas estão antenadas com aquilo que considero o mais dramático problema nacional. O Plano de Desenvolvimento da Educação do ministro Fernando Haddad, apresentado pelo presidente Lula, é uma pequena revolução, capaz de abrir novos horizontes para o desenvolvimento econômico e social. Pela primeira vez se vê revelada, corretamente, a ênfase no suporte ao futuro, correspondente à que tem sido dispensada ao passado (a Previdência).

Q

A

PED, gestado nesse governo, contém os ingredientes para realizar uma pequena revolução com grandes conseqüências para o futuro do país. Somando objetivos claros e seleção pelo mérito, com avaliação segura, competição e incentivos adequados para mover as prefeituras municipais, mobilizar os diretores das escolas , professores e alunos , o Programa tem todas as condições para cooptar a vontade nacional em torno da eliminação do analfabetismo e a superação do subanalfabetismo que nos acompanha há tanto tempo. Ao mostrar as falhas de avaliação ele põe o dedo no cerne da questão, mostrando que na educação o problema é muito mais de gestão do que de recursos. Com todo o dinheiro que se põe no setor não era para existirem os números terríveis que o Presidente mostrou no lançamento do PED, com um percentual enorme de alunos da oitava série incapazes de dizer o resultado de uma soma ou de uma subtração simples de dois algarismos! Ou ainda sem condições de entender o significado de uma sentença simples de duas ou três linhas... Brasil não pode continuar nesse estado desastroso quando o que vale no mundo é o conhecimento, um novo mundo onde os fatores de produção não são mais o capital fixo e a mão-de-obra principalmente, mas o capital tecnológico. O caminho é a educação. O que entusiasma nesse programa é que a educação não é vista como uma coisa oportunística para atender objetivos econômicos de curto prazo. Importante será a mobilização dos responsáveis pelas escolas , diretores e professores , atração dos gestores municipais e estaduais num processo longo em que se fixam metas , se investiga o que está acontecendo , controla os resultados e se cobra permanentemente a melhor utilização dos recursos.

O

ANTONIO DELFIM NETTO É PROFESSOR EMÉRITO DA

FEA/USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, DA AGRICULTURA E PLANEJAMENTO CONTATODELFIMNETTO

@TERRA.COM.BR

G O Brasil não

pode continuar nesse estado desastroso. Os fatores de produção não são mais o capital fixo e a mão-de-obra. O caminho é a educação.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

RISCO NA MÍNIMA DE 155 PONTOS

IBOVESPA CHEGOU A ATINGIR 47 MIL PONTOS

1

0,45

por cento foi a alta do Ibovespa, principal referência do mercado brasileiro de ações.

DÓLAR CAI A R$ 2,024 PARA VENDA

DIA DE RECORDES

A

melhora da percepção em relação à economia dos Estados Unidos levou ontem os investidores a uma nova rodada de compras de ativos de países emergentes. No Brasil esse movimento se traduziu em dois recordes: o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) renovou a pontuação máxima pelo terceiro pregão seguido, aos 46.854 pontos, e o risco País fechou em novo nível histórico de baixa, a 155 pontos. Além disso, o real voltou a se valorizar em relação ao dólar. A moeda americana encerrou o dia com desvalorização de 0,39%, a R$ 2,024, menor cotação desde 5 de março de 2001. Segundo analistas, o dólar deve furar a barreira dos R$ 2 nos próximos dias. "O otimismo é geral", definiu Marcelo Salomon, economista-chefe do Unibanco. Segundo ele, os investidores se animaram com os dados do mercado de trabalho americano em março, divulgados na sexta-feira. Como era feriado na maioria dos países, a repercussão dos números ocorreu apenas ontem.

Milton Mansilha/LUZ

O relatório, explicou Salomon, mostrou que o mercado de trabalho dos EUA não foi influenciado negativamente pela desaceleração da economia e pela crise das hipotecas de alto risco, segmento conhecido como subprime. "Os dados ratificam a idéia de que os EUA terão um pouso suave", observou. A medida de risco conhecida como Embi Plus, que reflete a média dos países emergentes, teve desempenho idêntico ao risco brasileiro. Despencou 4,88%, de 164 pontos na quinta-feira pré-feriado para 156 pontos ontem. "A economia mundial parece melhor do que se esperava", afirmou Joel Bogdanski, economista do Itaú. "O crescimento nos EUA está mais robusto do que se imaginava e a União Européia, o Japão e a China também vão bem. O mundo deve ter o quinto ano consecutivo de expansão elevada." No Brasil — Além do ambiente externo favorável, fatores internos têm encorajado investidores a aplicar dinheiro em ativos brasileiros. O principal deles é a expectativa de uma melhora no rating (nota)

do País pelas agências de classificação de risco. "O mercado está antecipando essa melhora", disse Silvio Campos Neto economista-chefe do banco Schahin. Segundo ele, os números do Produto Interno Bruto (PIB) após a revisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) melhoraram os indicadores de solvência do País. Ou seja, o risco de o Brasil não honrar o pagamento de suas dívidas hoje é muito mais baixo do que no passado. Mas os analistas avisaram que, apesar da segunda-feira positiva, as atenções ainda estão voltadas para a economia dos EUA. Os dados do mercado de trabalho apenas afastaram, momentaneamente, o risco de recessão no país. A inflação continua mais alta do que deseja o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e novas elevações do juro básico não estão descartadas. Ontem, por exemplo, as bolsas americanas não aderiram ao otimismo que contagiou os mercados de países emergentes. O Índice Dow Jones subiu 0,07% e a Nasdaq teve desvalorização de 0,09%. (AE)

Juros mais baixos no crédito para empresas

H

á mais de um ano as empresas interessadas em fechar operações de crédito pagam menos pelos financiamentos nos bancos. As taxas de juros cobradas nas principais linhas de empréstimos disponíveis (desconto de cheques e duplicatas e capital de giro) acompanharam de perto a trajetória da taxa básica de juros (Selic), que recuou mês a mês no último ano. O resultado são taxas anuais de até cinco pontos percentuais inferiores às cobradas no início de 2006. É o caso, por exemplo, do desconto de duplicatas. De acordo com levantamento feito pelo Banco Central (BC), a taxa média anual cobrada pelos bancos nesse tipo de operação era de 40,7% em janeiro de 2006. Esse custo caiu para 37,6% ao ano em junho passado e para 35,5% anuais em fevereiro de 2007 (último dado disponível para consulta). No mês passado e neste início de abril, a situação é parecida. Pesquisa realizada pela reportagem do Diário do Comércio nas principais instituições financeiras mostra que as taxas de juros para operações de empresas continuaram sua trajetória de queda. Para o desconto de cheques pré-datados,

35,5

por cento ao ano era a taxa média anual de juros cobrada pelos bancos para desconto de duplicatas em fevereiro, segundo o Banco Central. por exemplo, o menor custo foi encontrado na Caixa Econômica Federal, que cobra de 2,14% a 4% ao mês nessa modalidade de crédito, seguida por Nossa Caixa, cujo custo inicial é de 2,22% ao mês para o desconto dos cheques. Os bancos Real e Sudameris vêm na sequência, com juros a partir de 2,37% ao mês. Já a maior taxa inicial é cobrada pelo Bradesco, de 3,54%, para descontos que vão de R$ 10 mil a R$ 30 mil. Se o valor descontado for inferior a R$ 10 mil, a taxa inicial sobe para 3,74%. Duplicatas — Já para o desconto de duplicatas, operação muito comum nas pequenas empresas, a Nossa Caixa é a que possui a menor taxa míni-

ma: de 2,22% ao mês. O maior custo também foi encontrado no Bradesco, com taxas que variam de 3,54% a 5,5% ao mês. E, para o capital de giro, a Caixa Econômica Federal aparece, mais uma vez, como a melhor opção inicial em termos de despesas com juros: cobra a Taxa Referencial (TR), acrescida de 0,83% ao mês. O Sudameris é, nesse caso, o que apresenta a maior taxa máxima, que pode chegar a 9,59%, nas operações automáticas. Sem informação — It aú , Santander Banespa e Unibanco não informaram as taxas cobradas para essas operações. Mas, conforme boletim divulgado pelo BC, o custo do desconto de duplicatas mínimo cobrado por esses bancos era de 1,08%, em 21 de março, no Itaú, seguido por Santander Banespa (com custo inicial de 1,1%) e Unibanco, com taxa de 2,1%. A máxima cobrada naquela data pelas instituições variava de 4,8% (no Unibanco) até 7,76% (no banco Itaú). No caso do capital de giro, o custo inicial era de 0,7% (Santander Banespa), até 1,82% (Unibanco). Já a taxa máxima partia de 4% (Unibanco) até 7,1% (Itaú). O BC não pesquisa desconto de cheques. Adriana Gavaça

Operadores na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F): em dia de recorde da Bovespa e do risco brasileiro, dólar caiu mais 0,39% e já se aproxima da barreira de R$ 2.

As taxas de juros cobradas pelos bancos nas operações de crédito voltadas para as empresas — desconto de duplicatas, capital de giro e adiantamento dos valores de cheques pré-datados — têm acompanhado a tendência de queda do juro básico.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.ECONOMIA/LEGAIS

ATAS

terça-feira, 10 de abril de 2007

BALANÇO

Brenco - Companhia Brasileira de Energia Renovável CNPJ 08.070.566/0001-00 - NIRE 35.300.329.112 Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária 28/02/2007, às 10hs., na sede social. Presenças: Totalidade dos acionistas da Sociedade. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Henri Philippe Reichstul e secretariados pelo Sr. Fernando Shayer. Deliberações: (a) Abrir filial da Sociedade no Município de Alto Taquari/MT, na Faz. Campestre, situada na Estr. do Buriti, Km 22 à direita, que desenvolverá a atividade de agricultura de cana-de-açúcar; (b) Abrir filial da Sociedade no Município de Alto Taquari/MT, na Faz. Guariroba, situada na Margem da Rod. MT-100, 12 Km à esquerda, que desenvolverá a atividade de agricultura de cana-de-açúcar; (c) Abrir filial da Sociedade no Município de Alto Taquari/MT, na Faz. Santa Maria, situada na Rod. MT-100, Km 41, que desenvolverá a atividade de agricultura de cana-de-açúcar; e (d) Abrir filial da Sociedade no Município e Comarca de Mineiros, Estado de Goiás, na Faz. Morro Vermelho, situada na Margem da Rod. GO-341, Km 68, que desenvolverá a atividade de agricultura de cana-de-açúcar. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 28/02/2007. (aa) - Presidente: Henri Philippe Reichstul. JUCESP nº 75.120/07-0 em 07/03/2007. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secretária Geral.

CONVOCAÇÕES

QUALTA RESORTS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA. CNPJ nº 07.834.636/0001-88 - NIRE 35220319153 Ata de Reunião de Sócios realizada em 26 de março de 2007 Data, Local e Horário: Em 26 de março de 2007, às 10:00 horas, na sede da sociedade, situada na Rua Japão, nº 575, Jardim São Luís, CEP 06502-345, Santana de Parnaíba, SP. Convocação: Dispensadas as formalidades para convocação pela presença de todos os sócios, em conformidade com o § 2o, artigo 1.072 da Lei 10.406/2002. Ordem do dia: Deliberar sobre a redução do capital social nos termos do artigo 1.082, inciso II do Código Civil. Presentes: Todos os sócios da sociedade, quais sejam: BRASIL REAL ESTATE SOCIEDAD LIMITADA, sediada na Espanha, San Pedro Del Pinatar, Calle Miguel Hernandez, 12, Bajo, inscrita no CNPJ/MF sob nº 08.414.014/0001-63, neste ato devidamente representada por seu bastante procurador, Sr. CARLOS MASETTI JUNIOR, brasileiro, divorciado, contador, portador de cédula de identidade RG nº 4.660.364-5 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 580.308.168-04, residente na Rua Luís Coelho, nº 320, 1º andar, Consolação, CEP: 01309-000, Capital do Estado de São Paulo e CARLOS MASETTI NETO, brasileiro, casado, advogado, domiciliado em São Paulo, SP, na Rua Luís Coelho, nº 320, 6º andar, Consolação, CEP: 01309-000, portador de cédula de identidade RG nº 25.077.991-2 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 173.341.278-62. Composição da Mesa: Escolhidos por unanimidade entre os sócios presentes, foram designados como Presidente, o Sr. CARLOS MASETTI JUNIOR, e como secretário, o Sr. CARLOS MASETTI NETO. Deliberações tomadas por unanimidade dos votos: Os sócios aprovam por unanimidade a redução do capital social de R$ 25.000.000,00 para R$ 14.000.000,00. Deliberou-se, outrossim, que os sócios estarão dispensados das prestações devidas (integralização) relativas aos R$ 11.000.000,00 considerados capital excessivo. Foi ressaltado que referida redução, em hipótese alguma, representaria eventual prejuízo a terceiros, haja vista que até o presente momento apenas R$ 12.674.700,00 foram integralizados. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, suspendendo antes a sessão, para que se lavrasse a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, foi assinada em 03 (três) vias pelos presentes. São Paulo, 26 de março de 2007. BRASIL REAL ESTATE SOCIEDAD LIMITADA; p. Carlos Masetti Junior. Carlos Masetti Neto - Carlos Masetti Junior - Presidente; Carlos Masetti Neto - Secretário.

COMUNICADO Companhia Nitro Química Brasileira torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação Renovação nº. 30004150 de validade até 04/04/2009 para a fabricação de Produtos Químicos e Orgânicos em seu endereço na Av. Doutor José Artur Nova, nº. 951 - São Miguel Paulista - SP/SP.

EXTRAVIOS JOSÉ ORLANDO SAQUELLI-ME, inscrita no CNPJ nº 66.827.148/0001-02 e Inscrição Estadual nº 112.811.339.110, declara que foram extraviados os talões de notas fiscais de venda ao consumidor de números 001 a 100 e dos números 001 a 1000. Transportadora Expresso S&S Ltda inscrita no CNPJ: 03.011.383/0001-91 I.E 206.105748.110, comunica o extravio de 60cx detergente referente a NF 61703 Procter & Gamble Indl. e Coml. Ltda inscrita no CNPJ: 01.358.874/0001-88.

EDITAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

ABERTURA DE LICITAÇÃO SITE: www.riopreto.sp.gov.br MODALIDADE: CONCORRÊNCIA DE PREÇOS Nº 008/2007 Objeto: Alienação de imóveis, localizados no distrito industrial “Dr.Carlos de Arnaldo e Silva”. Limite p/ entrega dos envelopes 14/05/2007 às 16:00h e abertura dia 15/05/2007 às 08:30h. FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 019/2007-FAMESP/HEB PROCESSO Nº 036/2007-FAMESP/HEB REGISTRO DE PREÇOS 013/2007-FAMESP/HEB Acha-se à disposição dos interessados do dia 10 de abril a 02 de maio de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na seção de compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, município de Botucatu, estado de São Paulo, fone (0xx14) 3815-2680–ramal 111-fax (0xx14)38821885–ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/hospital das clínicas, O Edital de Pregão Presencial - Pregão Nº 019/2007-famesp/Heb, Processso Nº 136/2007-FAMESP/ HEB, REGISTRO DE PREÇOS 013/2007-FAMESP/HEB, que tem como objetivo o registro de preços para aquisição de frascos de hemocultura aeróbicos e anaeróbicos, com fornecimento de equipamento na condição de comodato, para o Hospital Estadual Bauru, do tipo menor preço global por lote, em conformidade com o disposto no anexo II. A abertura dos envelopes proposta de preços e envelope documentos de habilitação, será realizada no dia 03 de maio de 2007, com início às 09:00 horas, na sala da seção de compras do hospital estadual bauru, localizado na Avenida Engº Luiz Edmundo Carrijo Coube, n.º 1-100, Jardim Santos Dumont, na cidade de Bauru, no Estado de São Paulo, CEP. 17.033-360. Botucatu, 09 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi Diretor Vice-Presidente - Famesp

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 9 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Energy Distrib. e Transportadora de Derivados de Petróleo Ltda. - Requerido: Posto de Serviços Balneário Ltda. - Av. Robert Kennedy, 1.873 - 2ª Vara de Falências Requerente: Maria Aparecida Soares de Souza de Jesus - Requerido: Offício Serviços Gerais Ltda. - Rua Paim, 407 / 417 1ª Vara de Falências Requerente: Fiorella Produtos Têxteis Ltda. Requerido: Comercial Atual Pack Ltda.

EPP - Av. Eng. Alberto Kuhlmann, 572 – galpão B - 2ª Vara de Falências Requerente: Rosani Kassardjian - Requerente: Luciane Kassardjian Codjaian - Requerido: Univence Incorporações e Empreendimentos Ltda. - Av. Nova Cantareira, 939 - 2ª Vara de Falências Requerente: Microservice Tecnologia Digital da Amazônia Ltda. - Requerido: Entersoft Entertainment e Tecnologia Ltda. - Av. Araguaia, 3.868 - 1ª Vara de Falências

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terça-feira, 10 de abril de 2007

Nacional Tr i b u t o s Empresas Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Segundo pesquisa da Symantec, pequenas empresas consideram importante ter internet.

TEMPO DE VIAGEM É DE 23 HORAS

AIR CHINA APOSTA NO AUMENTO DO FLUXO DE TURISTAS CHINESES PARA A AMÉRICA DO SUL

ROTA SÃO PAULO-PEQUIM EM UM DIA Han/JJ/Reuters

Renato Carbonari Ibelli

A

Air China: empresa aérea pioneira nos vôos para a América do Sul alcança 85% de taxa de ocupação

IGP-M Inflação apurada pelo índice foi de 0,22% em março, número próximo ao de fevereiro.

A

Petrobras apresentou, ontem, na Bahia (foto), o plano dos testes de uso do biodiesel B5 (5% de biodiesel na fórmula do diesel) em picapes. De acordo com o planejamento, seis veículos percorrerão 100 mil quilômetros: dois abastecidos com biodiesel B5 de soja; dois com B5 de mamona e dois apenas com diesel comum, para efeito de comparar os resultados. "No final, vamos analisar os componentes dos veículos que têm contato com o combustível para checar o impacto do uso de biodiesel nos automóveis", explica o especialista técnico de combustíveis da Ford, que cedeu os veículos para o teste, Leandro Benvenutti. De acordo com ele, além dos benefícios ambientais, o uso de biodiesel tende a ampliar a capacidade de lubrificação e a melhorar a

GASOLINA

A

Chevron anunciou ontem o lançamento de uma linha de gasolinas aditivadas Techron, produto desenvolvido pela companhia nos Estados Unidos que promete maior limpeza no motor, reduzindo emissões de gases poluentes e melhorando o desempenho do carro. Com a nova linha, a empresa vai retirar dos postos a chamada gasolina comum, sem aditivos. (AE)

Fernando Vivas/Folha Imagem

PETROBRAS COMEÇA A TESTAR BIODIESEL

Ó RBITA

Janos, empresa que administra a fortuna dos fundadores da Natura, e a Gávea Investimentos, gestora de recursos de Armínio Fraga, expresidente do Banco Central , anunciam amanhã a entrada conjunta em um novo negócio: financiamento educativo. Eles oferecerão crédito para universidades e para estudantes. (AE) A TÉ LOGO

Arcelor vai fechar capital

A

Arcelor Mittal decidiu elevar o valor da oferta pública pelas ações dos minoritários da Arcelor Brasil, como determinou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No entanto, o grupo indiano também vai fechar o capital

um Boeing 767-300 ER para a rota. O serviço de bordo fornece comida típica chinesa, como frango xadrez e macarrão frito, servidos nas classe econômica e executiva. Com a consolidação da rota, a Air China prevê colocar em operação aeronaves de maior capacidade, como Airbus 330 e Boeing 747. Ainda não há previsão para que esses aviões substituam os modelos 767 usados hoje. Os vôos seguem os seguintes horários: saída de Pequim à 1 hora da manhã, com parada em Madri às 6h45, e chegada no Brasil às 4 da manhã. O retorno acontece com vôo partindo de São Paulo às 19h45 (no horário de verão), com parada em Madri às 9h55 e chegada em Pequim às 6h20 da manhã do outro dia. Fundada em 1988, a Air China é uma das maiores empresas da Ásia. No ano passado, a companhia obteve lucro líquido de US$ 388,7 milhões.

da empresa. Não será, portanto, uma operação apenas com o objetivo de estender aos minoritários o direito ao prêmio de controle, conforme prevê o estatuto da companhia. Com a transação, a Arcelor Brasil deixará a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) A controladora vai pagar o equivalente a 18,89 euros, ou R$ 51,27 por ação, valor que

tem como referência a data de 4 de abril. Os investidores poderão receber a quantia de duas formas: uma parte em dinheiro (R$ 11,7) e outra em ações (0,35 ordinária classe A da Arcelor Mittal por papel da Arcelor Brasil) ou todo o valor em reais. O grupo terá de gastar até R$ 10,9 bilhões se todos os acionistas optarem pelo dinheiro. (AE) INFORME PUBLICITÁRIO

eficácia da queima do combustível nos motores. Ele também aponta, porém, que há riscos no uso do diesel ecológico. "Como ele é mais biodegradável que o diesel comum, existe o risco de formar ácidos que podem atacar metais e borrachas dos veículos", afirma. "Os testes também vão servir para testar a especificação do biodiesel para esse tipo de uso." A intenção da Petrobras é comercializar o B5 a partir do ano que vem, já antecipando a lei que

determina a aplicação desse percentual de biodiesel ao diesel até 2013. Em março, o superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Roberto Ardhenguy, avaliou que o governo deverá esperar o sucesso nas entregas dos leilões feitos pela agência nos últimos anos – que somaram cerca de 650 milhões de litros de biodiesel – para antecipar o programa com maior percentual de mistura. (Agências)

ARACRUZ LUCRA R$ 278 MI NO TRIMESTRE

A

Aracruz, maior produtora mundial de celulose de eucalipto, espera estabilidade nos preços da commodity nos próximos meses, mas não descarta uma surpresa positiva em razão do equilíbrio apertado entre oferta e demanda. A companhia abriu ontem a temporada de divulgação de resultados trimestrais das empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O lucro líquido

EDUCAÇÃO

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IPC-S Índice semanal de preços captou inflação de 0,57% na semana encerrada em 7 de abril.

pesar de estar oper a n d o o v ô o P equim-São Paulo desde dezembro passado, só ontem a Air China fez o lançamento oficial da rota entre os dois países. Esse é o primeiro destino de uma companhia aérea chinesa para a América do Sul. O percurso, que tem a duração de 23 horas, tem uma parada para reabastecimento e limpeza em Madri, na Espanha. O fluxo de passageiros que viajam entre a cidade brasileira e a capital chinesa cresce a um ritmo de 25% ao ano. Em 2005, foram mais de 53 mil pessoas. O itinerário também é estratégico para a Air China. Desde a saída da Varig de várias rotas internacionais, apenas uma companhia, a Iberia Airline, passou a cobrir vôos entre Madri e São Paulo. Os chineses também têm

Madri como um de seus principais destinos turísticos. Em 2005, dados do governo chinês mostram que mais de 100 mil chineses viajaram para aquele destino. A Air China é ainda patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos de 2008, que será realizado em Pequim. O interesse em transportar espectadores e atletas para os jogos tem pesado na estratégia de abertura de novas rotas. A rota entre São Paulo e Pequim tem freqüência de duas vezes por semana, com saídas aos domingos e quintas-feiras. A tarifa é de US$ 1.734, além da taxa de embarque de R$ 362,02 cobrada pela Infraero. Escala – O vôo tem uma parada de uma hora e meia em Madri. Segundo a Air China, desde o início das operações, as aeronaves que fazem essa rota têm saído com 85% de ocupação, o que significa cerca de 180 passageiros por vôo. A companhia aérea utiliza

de janeiro a março foi de R$ 278 milhões, queda de 20% em relação ao mesmo intervalo de 2006. A redução ocorreu, basicamente, por um resultado positivo menor com o hedge para proteger a exposição do fluxo de caixa ao câmbio. A Aracruz tem praticamente toda receita em moeda estrangeira, mas os custos em reais, e desde o final de 2004 vem utilizando derivativos. (Reuters)

FINANCIAMENTO RURAL

O

governo vai enfrentar resistências das centrais sindicais e de seus aliados dentro do Congresso para aprovar a proposta de usar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) na garantia do refinanciamento da dívida de produtores rurais com o setor privado. As duas maiores centrais sindicais,

CUT e Força Sindical, reagiram ontem duramente à proposta e prometeram trabalhar politicamente para derrubá-la. Além disso, a proposta provoca desconforto na base aliada do governo no Congresso, ligada a movimentos sindicais, e ao próprio ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT). (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

L

Cypriano: Em 10 anos todos os brasileiros terão conta bancária

L

Para FMI, risco de crise econômica internacional é menor

L

Oi tenta negar interesse por fusão com a Brasil Telecom

VOCÊ CONHECE O POP?

O

POP (Proteção do Investimento com Participação) é um novo produto de renda variável, negociado na BOVESPA, que proporciona uma determinada proteção contra a eventual desvalorização do investimento em ações em troca de uma participação nos potenciais ganhos desse investimento. Isso é possível por meio da combinação da aplicação em ações e seus respectivos derivativos. COMO FUNCIONA O investidor define o nível de proteção desejado ao escolher em que série de POP vai investir. Se a ação cair, ele recebe o valor do capital protegido, cobrindo assim o risco correspondente à desvalorização. Em contrapartida, se a ação subir, o aplicador abre mão de parte do lucro obtido

com a valorização do papel. A proteção do POP pode ser menor do que o investimento, mas é válida somente se mantida até o vencimento. VENCIMENTO No vencimento do POP, podem acontecer duas coisas: se o valor da ação for menor que o capital protegido, o investidor escolherá receber esse montante em vez de ficar com a própria ação. Essa escolha é o exercício da opção, que deverá ser comunicado à Corretora que o administra para ser executada no mercado. Se o valor da ação for maior que o capital protegido, o investidor deverá escolher se quer ficar com a ação sem qualquer proteção ou adquirir um novo POP, para continuar a ter uma determinada proteção ao seu capital. Essa escolha também deverá ser comunicada à Corretora.

RESGATE Caso o investidor precise resgatar o POP antes de seu vencimento, será realizada uma transação comum. O POP, assim como as ações, é um bem que pode ser comprado ou vendido a qualquer instante e em qualquer montante (obedecidos os lotes mínimos de negociação). Caso o investidor decida, basta dar à Corretora a ordem de vendê-lo e o valor correspondente será disponibilizado em sua conta. Nesse caso, ele receberá o valor de mercado do POP no momento da venda. É importante ressaltar que o valor do capital protegido é assegurado somente no vencimento do POP e a sua negociação antes do vencimento é efetuada aos preços do mercado. Para mais informações ligue para 0800 7710194 ou acesse o site www.bovespa.com.br.

COMO INVESTIR

COMO ACOMPANHAR

PROTEÇÃO

I O processo para investir no POP é o mesmo para comprar ações. O primeiro passo é procurar uma Corretora de Valores. Elas são as únicas instituições autorizadas a operar na BOVESPA. Acesse o site www.bovespa.com.br e veja a lista completa de Corretoras Membros.

I O investidor que deseja acompanhar suas aplicações no POP pode acessar o site da BOVESPA (www.bovespa.com.br), pela área "Cotação Rápida" ou a página da CBLC (www.cblc.com.br) e procurar pela seção CEI – Canal Eletrônico do Investidor.

I O funcionamento do POP e suas características de risco-retorno só valem se ele for mantido inalterado. Se o investidor vender ou comprar qualquer um dos três instrumentos do POP, a proteção de capital tornase inválida. Portanto, antes de "desmanchar" um POP, consulte sua Corretora.

Acompanhe quinzenalmente, nesta seção, mais informações sobre a importância do mercado de ações para a economia do país


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Nacional Empresas Negócios Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

CLIMA FRIO TAMBÉM AJUDOU O COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

4,5

por cento foi o crescimento das vendas à vista, segundo o indicador UseCheque.

ESTRATÉGIA DE AUMENTAR OS PRAZOS DE PAGAMENTOS DEU CERTO. VENDAS CRESCERAM 5,2% NESTE ANO.

CREDIÁRIO FOI O DESTAQUE DA PÁSCOA 5,9 O Marcos Fernandes/LUZ

Fátima Lourenço e AE

esforço do varejo, com apelos que incluíram até a venda de ovos de chocolate em suaves prestações, deu resultado. O movimento do comércio, na semana que antecedeu o domingo de Páscoa, cresceu 5,2%, em relação à mesma semana de 2006, apontou o balanço de vendas do período feito pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "O desempenho está dentro das nossas expectativas, de crescimento médio de 5% ao longo do ano", comentou o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP, Emilio Alfieri. Cred iário – O percentual médio de 5,2% foi impulsionado pelas compras por meio de crediário. Sinalizadas pelo número de consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), isoladamente, essas vendas cresceram 5,9%. Segundo Alfieri, o impulso foi dado pelos ovos de chocolate e, "possivelmente", o financiamento da ceia de Páscoa. Nas vendas registradas pelo UseCheque, principal indica-

por cento foi o aumento das compras no crediário, de acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

dor do desempenho das vendas à vista, a alta foi de 4,5%. O economista comentou que o aumento do salário mínimo contribuiu para estimular o uso do crediário para as compras da Páscoa. E pesou a favor do consumo o tempo nublado do feriado prolongado. "O clima esfriou, e com o histórico dos problemas com a aviação, o paulistano decidiu ficar na cidade", reforçou Alfieri. No sábado, ressaltou, houve 45 mil consultas ao SCPC (contra 35 mil em 2006) e 65 mil consultas ao UseCheque (contra 59 mil em 2006). Indicador – As vendas do co-

mércio cresceram 6,4% em todo o País na semana da Páscoa, entre os dias 2 e 8 de abril ante período equivalente do ano passado, segundo o Indicador Serasa do Nível de Atividade. O melhor período foi o último final de semana, quando a atividade do comércio teve alta de 3,7%. A Serasa avaliou que a Páscoa gerou bons resultados para o comércio paulistano, apesar de registrar índices de crescimento menores em comparação com o acumulado em todo o País. A evolução do comércio na capital paulista, ao longo da semana de Páscoa, foi de 2,8% sobre o mesmo período de 2006. O final de semana, novamente, puxou mais esse crescimento, chegando a atingir uma alta de 10,2% nas vendas. No entender dos analistas da Serasa, os índices de crescimento apresentado pelas vendas do comércio é atribuído ao incremento da massa salarial real dos consumidores associada aos prazos de pagamento mais longos. Além disso, a valorização do real gerou preços mais em conta dos produtos importados, estimulando a comercialização de pescados, vinhos e azeites.

Prazos mais alongados de pagamentos ajudaram o comércio a vender 5,2% a mais na Páscoa deste ano em relação a 2006. O movimento foi maior no último final de semana.

Consumidor evita usar consignado

A

maioria dos consumidores evita a utilização do crédito consignado. E quando o fazem, em 62% dos casos, usam o dinheiro para pagar dívidas. A constatação é o principal destaque da Pesquisa de Inadimplência realizada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

"O crédito consignado ainda não mostrou o seu lado perverso", comenta o economista do IEGV, Emilio Alfieri. Para o cenário auferido em março, só 7% dos entrevistados estavam inadimplentes por conta de dívidas com esse tipo de empréstimo. Entre os que lançaram mão do recurso – 83% dos entrevistados – só 12% usaram o dinheiro para as compras; 14%

reformaram o imóvel; 9% ajudaram a família; e 3% deram outros destinos ao dinheiro. Desemprego – Os dados da pesquisa mostram ainda que a falta de pagamento foi gerada, em 56% dos casos, pelo desemprego do devedor ou de alguém da família. É um crescimento de cinco pontos percentuais em relação ao estudo realizado em março de 2006. Os entrevistados também apontam, entre outras causas para a inadimplência, o empréstimo do nome para a compra de terceiros, incluindo o envolvimento como avalista e fiador (14% dos casos), e o descontrole com os próprios gastos (10%). Na comparação com a primeira pesquisa da série, realizada em 1997, o consumidor está mais controlado, destaca Alfieri. Naquela ocasião, o índice era de 22%. De acordo com os entrevistados, o pagamento das dívidas acontecerá, em 72% dos casos, com o dinheiro do salário ou por meio do corte de gastos; 6% pretendem fazer empréstimo; e 13% esperam ter a ajuda de amigos e parentes. A maioria dos entrevistados (66%) declarou não ter intenção de comprar a prazo nos próximos três meses. (FL)

Capital perde indústrias para cidades do interior paulista Sonaira San Pedro

A

Região Metropolitana de São Paulo concentra 75% das vagas de emprego na indústria paulista e responde por 85% da massa salarial de todo o estado. Mesmo que a área concentre a metade da força industrial paulista, há tendência de migração da indústria para o interior paulista, em razão de vantagens fiscais e mão-de-obra mais barata. É o que revela o site Atlas de Competitividade da Indústria Paulista, desenvolvido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado. O Atlas, resultado de seis meses de pesquisas e cruzamento de dados oficiais da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), reúne cerca de 2

mil mapas e análise detalhada dos 645 municípios e de 287 setores da indústria paulista. Cada município do estado é analisado em relação às suas potencialidades industriais, tecnologias, dados de empresas do setor, porte, número e escolaridade dos empregados, salários pagos e monitoramento de competitividade. "O estudo, que será atualizado anualmente, divide por setor e também por municípios o tipo e a quantidade de investimentos que se recebeu e cita, inclusive, o nome das empresas que o fizeram", diz o diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp (Decomtec), José Ricardo Roriz. Estrutura industrial – Segundo ele, a partir da pesquisa, será possível conhecer melhor a estrutura industrial do Estado de São Paulo e a dinâmica de emprego, além de po-

tencializar as vocações industriais de cada região paulista. Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Carlos Pacheco, o levantamento também mostra que São Paulo tem perdido posição em relação a outros parques industriais do País, mesmo concentrando as atividades de maior valor agregado na capital. Só para se ter uma idéia, em 1996, o Produto Interno Bruto (PIB) da industrial paulista alcançava 45% do nacional, e caiu para 42,2% há três anos. "Há cerca de 25 anos ocorre um processo de desconcentração industrial da capital para o interior do estado", diz Pacheco. As fábricas começam a se concentrar nas cidades menores e os serviços e atividades se mantêm na capital. O levantamento completo está disponível em www. seade.gov.br/projetos/fiesp.


Segurança Automação Te l e f o n i a Convergência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

Novos smartphones já estão na praça Nextel inova com o Blackberry e a Claro lança novo Treo, ambos voltados para o mercado corporativo Por Barbara Oliveira

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magine um smartphone com acesso a voz, e-mail, internet, SMS, mensagens instantâneas, agenda, acesso a aplicativos de texto, planilhas, imagens, conexão Bluetooth, serviços de localização por GPS e, como se não bastasse, também dispor de push-to-talk nas conexões diretas para comunicação nacional e internacional, sem custos de interurbanos em áreas de cobertura da operadora e com apenas um toque. Pois tudo isso é o que oferece o novo Blackberry 7520, que a Nextel está lançando no País pela sua rede iDEN - serviço móvel especializado muito conhecido do mercado corporativo, por conectar grupos de pessoas via rádio e por meio de gateways da operadora. O Blackberry, da RIM (Research in Motion), é o queridinho de 9 entre 10 executivos norteamericanos e até o ano passado já tinha vendido mais de 5 milhões de aparelhos dos vários modelos no mundo todo. Aqui, alguns modelos são comercializados pela Claro e TIM em redes GPRS/Edge, mas agora estará disponível também em planos da Nextel e com a função push-to-talk.

Smartphones e telefones IP prometem rapidez e tecnologias que facilitam a vida das companhias

EMPRESAS APOSTAM EM MODELOS COM MAIS RECURSOS

Divulg ação

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"É uma combinação dos serviços da tecnologia iDEN com as soluções do Blackberry, o que transforma o aparelho numa ferramenta de grande utilidade para o mercado corporativo que precisa de comunicação instantânea com apenas um toque", observa o vice-presidente de Marketing da Nextel Brasil, Mario Carotti. A Nextel dispõe atualmente de 900 mil usuários corporativos em sua área de cobertura no Brasil, nas regiões Sudeste e Sul. Pesando 173 gramas, com teclado QUERTY (igual ao do computador), o novo Blackberry - vendido no Canadá e Estados Unidos por US$ 169,99 - traz recursos de localização por GPS e conexão remota a e-mails do servidor da empresa, telefone, internet, agenda, mensagens de texto e aplicativos como Word, Excel, PowerPoint, Corel, Adobe Acrobat e formatos PDF, JPG, BMP, TIFF e PNG. Os clientes poderão escolher entre dois tipos de pacotes de serviços - o Blackberry Internet Service e o Blackberry Enterprise Server, mas este último módulo exige a instalação de um servidor, com preço sob consulta. O aparelho custa R$ 1.399, mas o cliente pode optar por alugar o smartphone por R$

110 mensais. As pequenas empresas e usuários autônomos têm a opção do Internet Service garantindo o acesso a 10 contas de e-mail pessoal e corporativo no mesmo aparelho. Este serviço é compatível com contas POP3 e IMAP4, ou seja, o cliente pode acessar e gerenciar sua caixa postal dentro do Blackberry como se estivesse no seu programa de e-mails da empresa. O serviço de acesso ilimitado a e-mails custa R$ 75, mais o valor do plano de minutos escolhido para uso do telefone móvel convencional (e não o rádio) que começa em R$ 70 no plano básico. A Nextel dispõe dos serviços Conexão Direta, pelo qual a comunicação é feita ao toque de um botão e sem custo de interurbano em toda a área de cobertura da operadora no País, e do Conexão Direta Internacional com chamadas para a Argentina, Peru, México, Estados Unidos e Canadá sem o custo de ligações internacionais. A Claro também agregou ao seu portifólio de smartphones o novo Palm Treo 680, que começa a ser vendido no Brasil e em outros países onde o grupo mexicano América Móvil (dono da Claro) está presente, ou seja, praticamente em toda a América Latina. O Treo 680

traz conexão Bluetooth, câmera VGA, memória de 64 MB expansível até 2 GB, sistema operacional Palm OS e o Data Viz Documents To Go para a edição de arquivos do Word e Excel e visualização de documentos em formatos PPT e PDF. O teclado é QUERTY com botões ergonômicos e o aparelho pesa 156 gramas. A característica nova desse Treo é o design, cuja antena ficou embutida, o que o torna mais compacto. Outra facilidade destacada pelo vice-presidente da Palm Brasil e Cone Sul, Alexandre Szapiro, é o sistema Direct Push, pelo qual o usuário conectado ao Microsoft Exchange envia e recebe

O Blackberry (à esq.), da Nextel: comunicação instantânea com apenas um toque para o mercado corporativo, ao preço de US$ 169,99 nos EUA e Canadá; já o TREO680, da Claro (abaixo) tem conexão Bluetooth, câmera VGA e memória de 64 MB expansível a até 2 GB

e-mails automaticamente, atualiza contatos e calendários. "A partir de agora as empresas com servidores Exchange 2003 ou superior poderão aproveitar as soluções completas de mobilidade via e-mail", diz Szapiro. Além do suporte ao e-mail em tempo real, transmissão de dados e voz em redes GPRS/EDGE e sincronização com o PC, o Treo 680 traz aplicativos de telefonia aperfeiçoados para discagem rápida e função de ignorar chamadas quando se está numa reunião importante. Neste caso, ele envia mensagens curtas de texto do tipo: "estou em reunião" ou "não posso falar ago-

ra". O aparelho também funciona como um MP3 player. O Treo sairá por R$ 999 para os assinantes do Plano Estilo 200 da Claro (valor de R$ 135,90 com direito a 60 torpedos, 60 fotos e 500 KB para transmissão de dados na franquia mensal). Outros planos podem ser negociados pela empresa.

SERVIÇO Mais informações: www.nextel.com.br e www.claro.com.br

Divulgação

Philips adere aos telefones IP

Abaixo, telefone USB VOIP080 para uso doméstico; à esq., telefone de mesa Polycom IP 550; mais abaixo, VOIP 321, sem fio e com mobilidade para falar no Skype

E lança aparelhos com e sem fio para quem usa Skype em casa. Polycom mostra novos equipamentos de mesa para empresas

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telefonia IP é uma realidade no mundo inteiro, não só dentro das empresas como entre os usuários domésticos em soluções mais simples. Estimativas da União Internacional de Telecomunicações (UIT) dão conta de que até 2010 metade do tráfego mundial de voz em chamadas de longa distância utilizará algum tipo de aplicação VoIP. No Brasil, levantamento feito junto a 300 empresas de todos os portes pela Supercom Digital, e divulgado pelo IDGNow, informa que 68% dessas empresas adotarão a telefonia via protocolo de internet neste ano, enquanto outras 23% já usam o serviço. Apesar de ser uma tecnologia surgida em 1995, foi só nos últimos dois anos que ela deslanchou, graças à economia proporcionada aos usuários, à melhoria da qualidade da voz e à grande oferta de equipamentos e soluções no mercado, cada vez mais facilitadas. Na semana passada, duas empresas - a Philips e a Polycom anunciaram novidades em VoIP com equipamentos voltados para clientes domésticos e corporativos. Tendo em vista o sucesso da VoIP, especialmente de programas como o Skype - adotado hoje por cerca de 171 milhões de pessoas, sendo 68% delas acessando o programa de casa e outras 30% na empresa -, a Philips decidiu entrar nesse segmento desenvolvendo dois novos telefones da linha Home Communications e com o Skype integrado na sua plataforma. Um deles, o VOIP080, vem

com conexão USB e fio para ser conectado ao PC. Segundo o gerente de negócios Home Networks da Philips, Tomas Trabulsi "ele integra a simplicidade de um telefone convencional com qualidade de voz nas conversas ao vivo, já que o aparelho dispõe de um chip para permitir que a voz fique bem próxima à que se consegue com as linhas fixas". O telefone tem a vantagem da mobilidade pois pode ser carregado junto com o notebook (o cabo é enrolado) e ser conectado à porta USB. O usuário controla as funções do Skype diretamente do aparelho, percorrendo a lista de pessoas e acesso à caixa postal. O preço do VOIP080 é de R$ 159 e já está à venda no varejo. O outro lançamento da Philips é o sem fio VoIP 321, que realiza e recebe chamadas via Skype ou pela linha fixa convencional, pois possui um adaptador para ser conectado tanto ao computador (PC, Mac) como à entrada da linha telefônica na parede. Mas como o telefone é sem fio e Wi-Fi, ele pode ser utilizado fora da base e longe do PC, permitindo mobilidade na hora de atender ou fazer a ligação, mesmo via Skype. Com a tecla Skype Direto, a lista de contatos é exibida na tela do telefone e também o status do usuário do outro lado da linha (se está ocupado, disponível, ausente, etc. como se estivesse no computador). O VoIP 321 funciona a distâncias de até 30 metros longe do PC e dentro de casa, gerencia chamadas, tem funções de transferência, espera, identificador e vai custar R$ 439. Chega até o fim

do mês ao varejo. Segundo Trabulsi, os aparelhos foram lançados há três meses na Europa, Ásia e Estados Unidos, e na semana pas-

sada e de forma simultânea, no Brasil, Argentina, Chile e México. Os dois equipamentos são importados da Ásia e ainda não têm previsão de fabri-

cação local. A bateria dura 10 horas no modo stand by (com o aparelho fora da base), ou se estiver em uso ela dura até 5 horas. O mercado doméstico é o foco da Philips com esses equipamentos, segundo Trabulsi, que visa ampliar o público usuário do Skype. Hoje, esse público está concentrado na faixa etária de 25 a 35 anos. "Como temos soluções muito simples, queremos atingir pessoas mais velhas, que falam muito ao telefone mas que não querem complicação na hora de utilizar a tecnologia", observa o executivo. Ele lembra que pelos planos Skype in e Skype out, o usuário pode fazer e receber chamadas mesmo para interlocutores que não usam o programa ou não estejam na frente do PC, desde que pague um valor mensal (para discar para fora) ou compre um número (para receber as chamadas). Empresas - Para usuários corporativos com plataformas IP em seus PABX, a Polycom expandiu sua família de equipamentos de mesa com três aparelho VoIP: o IP 330, IP 320 e o IP 550. Os dois primeiros são telefones básicos com vivavoz full-duplex e tecnologia

de clareza acústica da Polycom que permite uma comunicação mais natural e com qualidade de som, além de um display LCD. O SoundPoint IP 330 traz duas portas Ethernet para conexões com o PC e rede LAN, enquanto que o IP 320 tem uma única porta, e é ideal para lobbies de empresas, corredores, salas de descanso ou até para serem afixados na parede. Já o modelo IP 550 é mais robusto, de quatro linhas e recursos avançados, como o HD Voice para transmissão de voz de alta fidelidade evitando a fadiga no ouvinte e aquelas falhas ou ecos que costumam acontecer em teleconferências com esse tipo de tecnologia. A tela de LCD é iluminada e um microbrowser XHTML para aplicações de Web integra o telefone. Os três modelos suportam o áudio full-duplex IEEE 1329 Tipo 1, o que possibilita conversas mesmo em situações em que duas pessoas conversam ao mesmo tempo, sem que um precise esperar o outro acabar de falar. Os produtos chegam ao País no segundo trimestre a preços de US$ 369 (IP 550), US$ 179 (IP 330) e US$ 139 (IP 320). (BO)


terça-feira, 10 de abril de 2007

Nacional Tr i b u t o s Comércio Exterior Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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QUEIXAS SURGEM QUANDO O DÉFICIT DOS EUA CRESCE

859

milhões de dólares foi o superávit registrado pela balança comercial do Brasil na primeira semana de abril

DÉFICIT AMERICANO COM OS CHINESES CHEGOU A US$ 232 BILHÕES EM 2006 POR CAUSA DA PIRATARIA

EUA VÃO À OMC CONTESTAR A CHINA A

Fotos: Mandel NGAN/AFP

A pirataria movimenta uma indústria de US$ 100 bi, segundo Michel Danet, secretário-geral de Aduanas da OMC

Superávit é o segundo maior do ano

A

balança comercial registrou, na primeira semana de abril, exportações no valor de US$ 2,528 bilhões e importações de US$ 1,669 bilhão. O superávit foi de US$ 859 milhões, o segundo melhor do ano, menor apenas que o da última semana de março, quando foi de US$ 970 milhões. No ano, no entanto, o saldo acumulado caiu 10,3% em relação ao mesmo período de 2006, atingindo US$ 9,557 bilhões. As exportações acumulam US$ 36,447 bilhões e as importações, US$ 26,890 bilhões. O re-

sultado, com apenas quatro dias úteis, é explicado pelo ritmo forte de crescimento das exportações, contrariando a tendência dos últimos meses, de alta das importações acima do desempenho das vendas externas. Os dados da semana, contudo, não podem ser tomados como uma inversão dessa tendência. As estimativas para o ano apontam para a desaceleração do superávit, que foi de US$ 46,077 bilhões em 2006. Os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mostram que as importa-

ções acumulam no ano um crescimento de 27,8% em relação a igual período de 2006, enquanto as exportações subiram 16,5%. Em abril, o movimento foi o contrário: uma expansão de 16% das vendas externas, em relação a 2006, e de 11,6% das importações. O aumento foi puxado pelo crescimento dos embarques de semimanufaturados (22,8%), básicos (22,1%) e ma nufaturados (12 5%). Nas importações, os produtos farmacêuticos, equipamentos mecânicos, químicos orgânicos e inorgânicos e siderúrgicos foram destaque. (AE)

bilionária indústria do cinema, música e mídia arma uma verdadeira batalha entre Estados Unidos e China. Depois de anos ameaçando, a Casa Branca anunciou que levará hoje à Organização Mundial do Comércio (OMC) duas queixas contra a pirataria na China. Pequim, para tentar evitar a disputa, se apressou em anunciar iniciativas que agradariam as autoridades americanas: a imposição de novas leis criminais na China contra a pirataria e a promessa de comprar US$ 16 bilhões em produtos americanos. Tudo isso em vão. "Os níveis de pirataria e falsificação na China são inaceitáveis. A proteção inadequada da propriedade intelectual na China custa às empresas americanas e aos trabalhadores bilhões de dólares a cada ano", afirmou Susan Schwab, representante de Comércio dos EUA. Essa é a segunda vez que o tema de propriedade intelectual chega aos tribunais da OMC. Na primeira, há cinco anos, os americanos questionaram a lei brasileira por causa da possibilidade de o governo poder quebrar patentes para fabricar um remédio genérico. Um acordo acabou evitando uma verdadeira guerra. A Casa Branca já havia iniciado duas disputas nos tribunais da OMC contra Pequim no setor de subsídios industriais e exigência de conteúdos locais na produção de empresas multinacionais. Além dis-

Schwab: pirataria é inaceitável

so, decidiu elevar tarifas para papéis, alegando que se trata de uma medida para compensar os subsídios dos chineses na sua produção. Os casos chegam à OMC exatamente no momento em que a China ultrapassa os EUA em exportações. Neste ano, Pequim superou os americanos em exportações mensais e acumulou entre janeiro e fevereiro mais de US$ 180 bilhões em vendas, mais que as exportações brasileiras no ano. O déficit americano com os chineses chegou a US$ 232 bilhões em 2006. Diante desse cenário, cresce a pressão, principalmente dos congressistas democratas, para que a Casa Branca tome medidas contra os chineses. Na OMC, assessores legais prevêem muito trabalho e pressão por causa das disputas contra a China. Isso porque o caso promete ser polêmico. Os chineses alegam que contam com

leis e que estão tentando implementá-las. Financiada por empresas como Disney e por grupos que representam os estúdios de Hollywood, o caso é resultado de anos de embates entre os americanos e chineses por causa da pirataria. Indústria – Para Michel Danet, secretário-geral de Aduanas na OMC, a pirataria na China e nas suas exportações não são casos isolados nem de amadores. "Vemos contêineres inteiros de produtos falsificados na China viajando pelo mundo", disse, alertando que a pirataria representa uma indústria de US$ 100 bilhões. Segundo ele, as empresas chinesas vão em breve se queixar ao governo de que precisam de mais proteção contra falsificação, já que pouco a pouco também começam a registrar as patentes de seus produtos. Para Hollywood, os prejuízos gerados nos Estados Unidos chegam a US$ 2,3 bilhões. Segundo a Motion Picture Association, apenas um em cada dez DVDs vendidos hoje na China são originais. Os chineses se defendem alertando que parte do esquema está em território americano, onde as etiquetas de marcas famosas são colocadas sobre os produtos que vêm da China. "Esse é o caso dos relógios que são produzidos na Ásia e só ganham os nomes Rolex ou outras marcas nos subúrbios de Nova York", revelou um responsável da Associação Suíça de Fabricantes de Relógios. (AE)


terça-feira, 10 de abril de 2007

Automação Te l e f o n i a Convergência Fotografia

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7 A cada dia surgem novas versões de software e de hardware que tornam a cópia pura diversão

NA MÚSICA, A PIRATARIA EXISTE HÁ 35 ANOS

Restringir pirataria digital é mais complicado do que parece Se o problema fosse apenas combater os piratas até que não seria tão complicado Por Guido Orlando Júnior

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a semana passada escrevi sobre a estratégia de Steve Jobs para a venda de música online e a indústria fonográfica. Essa questão está intimamente ligada à pirataria de músicas, senão esse problema não existiria. Porém esse problema é mais complexo do que parece. Essa questão de pirataria dos conteúdos digitais é tão complicada que merece uma análise mais profunda e é isso que farei aqui. Ao mesmo tempo em que empresas de software, gravadoras de música e produtoras de cinema elaboram verdadeiras operações de guerra para combatê-la, outros setores da indústria praticamente incentivam a cópia indiscriminada dos produtos protegidos por direito autoral. Na verdade, se olharmos atentamente para o setor musical, a pirataria já existe há pelo menos 35 anos, só que antes era em pequena escala e não incomodava ninguém. Se não forem levadas em conta a velocidade de reprodução e a quantidade produzida atualmente, qual a diferença entre gravar um CD e uma –praticamente extinta– fita cassete? Do ponto de vista de direito autoral, nenhuma. O problema está justamente na facili-

dade com que isso pode ser feito de alguns anos para cá. Antigamente, para se gravar uma fita com uma hora de duração e com qualidade razoável, era preciso ter um ótimo toca-discos e um gravador também de boa qualidade. Se a opção fosse por gravar uma fita com vários artistas, a complicação aumentava: teriam que ser arrumados emprestados quantos discos fossem necessários para extrair as músicas selecionadas, para se montar uma fita exclusiva, como eram chamadas as reproduções personalizadas. Só que isso exigia tempo, algum conhecimento técnico de gravação e muita paciência. Hoje em dia qualquer um que tenha um computador, uma conexão rápida com a internet e um gravador de CD em casa é capaz de, em poucas horas, montar uma seleção musical somente com o que mais gosta de ouvir ou baixar um software. E não fica só no âmbito desses dois setores. É possível também assistir a filmes, mesmo antes de entrarem no circuito dos cinemas. Os que concorriam ao último Oscar, por exemplo, estavam disponíveis para serem baixados via internet semanas antes

do anúncio dos ganhadores. Com boa qualidade de imagem, som estéreo surround e legendados. Não estou me referindo aos filmes que são vendidos nas bancas de camelôs da rua Santa Efigênia, em São Paulo. Esses estão no padrão VCD –Video CD– e possuem baixa qualidade. Cópia facilitada – Não dá para negar que a indústria que combate a pirataria está em desvantagem descomunal, não só em relação a quem pirateia para comercializar e usuários que tiram cópia somente para ouvir música ou ver um filme. Setores da própria indústria de tecnologia criam facilidades para que a reprodução fique cada vez mais popular. E o mais incrível é que existem conglomerados de comunicação que estão dos dois lados ao mesmo tempo: enquanto divisões da corporação atuam como gravadoras, produtoras e distribuidoras de músicas e filmes, outras vendem equipamentos e software capazes de fazer cópias perfeitas dos mesmos produtos. Mas as facilidades são muito maiores. A cada dia surgem novas versões de software e hardware que tornam o processo de cópia pura diversão. Já é possível gravar um CD de música MP3 e reproduzi-lo em casa, no automóvel ou em walkman que tocam esse padrão. Em um disco desse tipo

cabem mais de 200 músicas de artistas variados ou cerca de 20 CDs completos. Padrões de video – A questão dos vídeos vai pelo mesmo caminho e promete aumentar a dor de cabeça dos produtores e distribuidores de filmes. Qualquer aparelho de DVD de última geração é capaz de ler os padrões DVD Video (DVD comum), VCD (Video CD), S-VCD (Super Video CD), CD de Audio, CD-R (CD gravável), CD-RW (CD regravável), MP3, JPEG (Padrão de foto digital) PHOTO CD, DVD-R (DVD gravável) e DVD-RW (DVD regravável). Além desses padrões, começam a entrar no mercado os aparelhos que incorporam leitura muito superior aos VCDs e SVCds, ou seja, o

DivX e o Xvid. Esses dois modos de compressão de vídeo permitem que um filme completo em DVD possa ser armazenado em um CD normal, com pequena perda de qualidade de imagem e som, além de poderem ser baixados da internet. Além disso, é possível comprar gravadores de DVD por pouco mais de mil reais e os preços estão em queda acentuada. Se os meios de cópia e gravação de DVDs parassem por aí, já seria mais que suficiente para os produtores ficarem preocupados. Não bastasse isso, um fabricante global de aparelhos de video e som está lançando um gravador com o padrão DVD-RAM para o mercado doméstico. É o início da substituição definitiva do vi-

deo cassete que, por sinal, também pode ser considerado um violador de direitos autorais. Esse novo aparelho de DVD é capaz de gravar e reproduzir a programação ao mesmo tempo; possibilita assistir programas já gravados no disco de DVD, enquanto se grava outro programa da TV. É capaz de armazenar até 12 horas de gravação utilizando o padrão DVD-RAM no modo EP. E possui gravação em 5 modos: XP/ SP/ LP/ EP/ FR. Esse último permite gravações de alta qualidade em períodos de 60 a 360 minutos. Diante de tudo isso e com as facilidades que ainda virão não fica difícil prever o futuro das cópias ilegais de software, músicas e vídeo. gojunior@voit.com.br

Comissão Européia não pretende regulamentar crescimento dos RFIDs Por Sergio Kulpas Fotos: Divulgação

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egundo um comunicado da European Commission, as autoridades da União Européia não pretendem regulamentar o crescimento do uso de RFIDs (etiquetas com microtransmissores de rádio) no varejo, indústria e empresas de transporte da Europa. A Comissão Européia disse reconhecer o valor dos RFIDs para a contabilidade e monitoração de bens e produtos, e confia que as empresas tomem medidas para proteger a privacidade do consumidor. Viviane Reding, responsável pela área de internet e comunicações da Comissão, declarou em Hannover (Alemanha) que não há planos para regulamentação da tecnologia. A declaração de Reding sinalizou que a expansão da implementação das etiquetas eletrônica deve continuar acelerada no continente. Reding disse que planeja criar um grupo de conselheiros, formado por representantes das empresas, grupos de proteção à privacidade, consumidores e cientistas, para acomodar o uso de RFIDs às normas de proteção à privacidade dos cidadãos. Esse grupo deve apresentar seu relatório até o final deste ano. Alguns grupos de defesa dos consumidores criticaram a decisão. Segundo essas organizações, existe o risco de as etiquetas eletrônicas serem usadas por indústrias e lojas para captar secretamente informações sobre os consumidores, como dados financeiros, registros médicos e hábitos de consumo.

RFIDs crescem na Europa

Etiquetas armazenam dados sobre os hábitos do consumidor

As etiquetas, que usam microchips, podem emitir sinais de rádio de curto alcance e guardam muito mais dados que um código de barras. Segundo Simon Davies, diretor da Privacy International, uma organização sediada em Londres, a União Européia não deveria deixar para as empresas a tarefa de regulamentar o uso da tecnologia. Segundo ele, é importante tornar a proteção ao indivíduo um elemento central das próprias etiquetas. Davies disse que o alcance dos transmissores deveria ser restrito a 15 centímetros, para impedir a leitura de longa distância dos RFIDs. Outra medida importante seria a proibição de colocar informações sobre pessoas nesses chips. Davies disse que essas normas seriam simples de imple-

mentar, e fariam grande diferença. Ele observou que a falta de normas gerais mais estritas pela Comissão Européia pode causar o efeito inverso do desejado, uma vez que cada país poderá sentir necessidade de estabelecer

suas próprias regras, caso não fique satisfeito com o nível de controle e segurança da internet. Assim, em vez de estimular a expansão da adoção dos RFIDs, a decisão da Comissão Européia pode até mesmo frear seu crescimento.

Divulgação

Uso não será regulamentado

De acordo com dados da comissão, o mercado europeu de RFIDs representará 500 milhões de euros este ano, e deverá chegar a 7 bilhões de euros em 2016. No mundo, foram vendidos mais de 1 bilhão de etiquetas com RFIDs em 2006. Reding disse que a comissão endossou sua posição. Curiosamente, em 2006, a comissária emitiu opinião contrária, dizendo que a regulamentação dos RFIDs seria necessária para impedir um futuro de "vigilância absoluta, furto de identidades e baixo nível de confiança". Mas agora Reding diz que está mais confiante que as etiquetas possam ser produzidas tendo em mente a proteção de informações pessoais. Empresas como a Philips, por exemplo, já produzem etiquetas eletrônicas para itens de consumo

que podem ser desativadas depois da compra, quando o consumidor deixa a loja. A situação dos RFIDs na Europa estava indefinida, porque a União Européia tem leis mais estritas sobre privacidade do que os Estados Unidos. Reding disse que a tecnologia deve ser estimulada devido ao seu potencial para tornar muitos setores da economia mais eficientes, ao mesmo tempo em que podem reduzir os custos administrativos para os governos. Reding disse que vai assegurar que as empresas usem as freqüências reservadas para o uso de RFIDs no ano passado. Ela também disse que está em contato com autoridades nos EUA, Rússia e Japão para coordenar padrões e freqüências em escala mundial. sergiokulpas@gmail.com


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Nacional Empresas Agronegócio Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

SERÃO 491 MILHÕES DE TONELADAS DE CANA EM 2007

O Complexo Hortifrutigranjeiro do Pari é usado atualmente por 400 permissionários.

INTERESSE PELA AGROENERGIA FEZ O INSTITUTO AMPLIAR ESTIMATIVAS DE PRODUÇÃO DESTE ANO

IBGE ELEVA PROJEÇÃO DE SAFRA A 130,7

Milton Mansilha/LUZ

Mário Yoshimura: 4 mil caixas de legumes por mês

Genivaldo Matos: pimentas da Bolívia e Chile

Hortifruti do Pari será ampliado Adriana David

O

Complexo Hortifrutigranjeiro do Pari, a feira do Largo do Pari conhecida como mini-Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) será ampliado para duplicar o número de permissionários. O centro comercial está instalado no antigo pátio de manobra da rede ferroviária de propriedade da União e passará a ter gestão privada. O local é usado por 400 comerciantes e dentro de dez dias haverá espaço para mais 80. Em breve, um galpão ao lado, de 7 mil metros quadrados, poderá ser usado por 300 produtores e vendedores. A intenção é oferecer mais um lugar para o pessoal que atua na feira ilegal nas proximidades do

Mercado Municipal de madrugada. O atrativo será ter um ponto fixo com grande fluxo de clientes, como donos de restaurantes e lanchonetes que vão abastecer seus estabelecimentos das 12 horas às 9 horas. "Mas como tem gestão privada, a Subprefeitura não pode obrigar ninguém a mudar para lá", disse o subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak. O vendedor de pimenta Genivaldo de Matos foi um dos primeiros a se instalar no complexo, há oito anos. "Vendia pimenta na rua clandestinamente, cansei de tomarem minha mercadoria", disse. Matos vende dez tipos da especiarias e pretende ampliar o negócio, importando pimentas da Bolívia e do Chile. Sobrevivência – "Aqui foi a solução para a minha sobrevi-

vência", diz Mário Yoshimura, que vende 4 mil caixas de legumes por mês. Só o tomate é responsável por 50% da receita. Ele acredita que o aluguel de R$ 1 mil que paga todo mês poderia ser revertido em estacionamento e galpões. O estacionamento de terra batida e os paralelepípedos por onde passam os carrinhos com mercadorias desagradam o produtor e vendedor de hortaliças Alex Ramalho. Diariamente, ele leva ao mini-Ceagesp um caminhão com verduras de sua fazenda em Ibiúna (SP). Fatura R$ 300 por semana com a venda de hortaliças em uma área de 2 por 4 metros, pela qual paga R$ 84 semanalmente. "Ao menos não levo calote como acontecia no Ceagesp, pois aqui a moeda é o dinheiro e lá era o cheque."

preocupação ambiental está ajudando a cana-deaçúcar e a safra de grãos a baterem recordes neste ano. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ampliou as suas estimativas tanto para a produção de cana quanto para a de grãos em 2007 e o motivo principal é a agroenergia, associada ao clima favorável e ao aumento da produtividade. O instituto prevê que a produção de cana, embalada pelo interesse no álcool combustível (etanol), atinja 491 milhões de toneladas em 2007, das quais 280 milhões de toneladas em São Paulo. A quantidade estimada é 7,9% maior que a do ano passado e 0,3% superior à da previsão anterior do IBGE, baseada em dados de fevereiro e divulgada no mês passado. A estimativa para a safra de grãos aumentou de 129,4 milhões de toneladas para 130,7 milhões de toneladas. A safra prevista atualmente é 11,8% maior do que a de 2006, de 117

Novo potencial para a goiaba

E

xemplo de espécie nativa com aproveitamento econômico inexplorado, a goiabeira serrana (Acca selowiana) está sendo lançada comercialmente neste mês

milhões de toneladas. Se confirmada, será a maior desde a de 2003, que foi de 123,3 milhões de toneladas. O aumento da safra de grãos também está ligado ao etanol. Só que nesse caso, à produção dos Estados Unidos, onde o milho é usado como matériaprima para o combustível. Milho e soja juntos representam 82% do total da safra brasileira de grãos prevista, ou 107,2 milhões de toneladas. O preço dos dois produtos

aumentou no mercado internacional. A alta é motivada pela especulação de que o uso do milho para energia, junto a um aumento de sua área plantada nos Estados Unidos, será feito em detrimento da cultura de soja naquele país e diminuirá a oferta em relação à demanda mundial pelos dois produtos, segundo o gerente do Levantamento Sistemático de Produção Agrícola do IBGE, Neuton Alves Rocha. Isso abriria espaço também para o aumento das exportações brasileiras. De acordo com Rocha, a alta de preços desses produtos está incentivando os produtores brasileiros a investirem em tecnologia de fertilizantes para aumentar a produtividade e ampliar a área plantada. A estimativa de produção de soja foi revista pelo IBGE para 56,9 milhões de toneladas (mais 0,3% sobre a anterior), a de milho de primeira safra para 36,3 milhões (+1,1%) e a de milho de segunda safra para 14 milhões (+5,5%). (AE)

pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (Epagri), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A goiabeira serrana é uma das espécies arroladas em levantamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que

mostra 774 plantas nativas ainda pouco conhecidas no Brasil, mas com bom potencial econômico. A goiabeira serrana é cultivada em países como a Nova Zelândia. Lá, existem mais de 20 produtos feitos da fruta, como sucos, biscoitos geléias e espumantes. (AE)

milhões de toneladas de grãos deverão ser produzidas neste ano, de acordo com a revisão de estimativas anunciada pelo IBGE.


terça-feira, 10 de abril de 2007

Agronegócio Empresas Finanças Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

BANCOS QUEREM FINANCIAR IMÓVEIS

7

3,86

por cento é a projeção de analistas do mercado financeiro para o IPCA deste ano, segundo o BC.

NOVO PRESIDENTE DA ENTIDADE, FÁBIO BARBOSA, DO BANCO REAL, TOMOU POSSE ONTEM

FEBRABAN QUER AMPLIAR CRÉDITO Milton Mansilha/LUZ

Davi Franzon

A

Barbosa, que substitui Márcio Cypriano, do Bradesco, destacou a evolução do crédito sobre o PIB do País

Mercado prevê PIB 3,9% maior

A

previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano subiu de 3,51% para 3,9% na pesquisa Focus divulgada ontem pelo Banco Central (BC). Foi o maior ajuste nessa estimativa desde a divulgação do novo PIB pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há três semanas. Mesmo assim, a previsão do mercado continua abaixo dos 4,1% projetados pelo próprio BC e dos 4,5% previstos no Programa de Aceleração Econômica (PAC) do governo.

Inflação — A estimativa do mercado financeiro para a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano permaneceu em 3,86%. A projeção continua abaixo da meta de 4,5% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para 2008, a estimativa de 4% também não mudou. A previsão de IPCA para os 12 meses à frente, por sua vez, recuou pela terceira semana seguida, de 3,7% para 3,66%. "Mesmo com projeções mais altas de crescimento, o cenário para os preços continua positivo", disse um analista.

Apesar disso, a projeção do mercado para o juro básico (Selic) se manteve em 12,5% ao mês, pela vigésima semana consecutiva. O percentual embute a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) voltará a cortar os juros em 0,25 ponto percentual na reunião da próxima semana. Para o mercado, o ritmo de queda de 0,25 ponto a cada reunião deve ser mantido até o final do ano. "É possível que tenhamos uma interrupção no processo de redução dos juros na reunião de dezembro", comentou uma fonte. (AE)

redução de barreiras que travam um crescimento mais acentuado do crédito será uma das principais diretrizes da gestão de Fábio Barbosa, presidente do Banco Real, como o novo presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), como anunciou ontem, ao tomar posse. Barbosa substitui no cargo o diretor-presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, e terá um mandato de três anos. O executivo será o primeiro presidente de banco estrangeiro a comandar a Febraban. Barbosa ressaltou a evolução do crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que passou de 24% em 2002 para 34% no final de 2006, mas destacou que, desse total apenas 3% correspondem ao setor imobiliário. Por isso, ele disse que o aumento dos financiamentos para a compra de imó-

Apostamos agora na criação do cadastro positivo para elevar a oferta de crédito imobiliário no mercado brasileiro. Fábio Barbosa, presidente da Febraban

veis é um grande desafio para os bancos nos próximos anos. "Apostamos agora na criação do cadastro positivo para elevar a oferta de crédito imobiliário", afirmou. No que se refere às relações entre as instituições financeiras e o Banco Central (BC), Barbosa disse que pretende dar continuidade ao processo de diálogo e parceria adotado na gestão de Cypriano. O executivo classificou como "prudente e planejada" a visão do BC re-

lativa aos juros básicos e destacou que os spreads bancários baixaram de 50% em 2002 para 39% em 2007. Os spreads são a diferença entre as taxas de captação de recursos dos bancos e as cobradas de seus clientes nos empréstimos. Além do cargo de presidente da Febraban, Barbosa assumirá a presidência do conselho administrativo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), dividindo as funções com o vice-presidente do Unibanco, Gabriel Jorge Ferreira, que ficará no cargo de presidente da diretoria administrativa do órgão. Ao fazer um balanço dos três anos em que esteve à frente da Febraban, Cypriano destacou o alto índice de bancarização no País e a evolução do crédito. Ele citou as previsões do Bradesco: dólar cotado a R$ 1,95 no fim do ano e juros básicos em um dígito. "Com o risco em baixa, juros básicos nesse patamar são viáveis", afirmou.

O presidente do BC a competitividade BC: "Não falamos afetar participou da cerimônia de futura do País. "Não nos pronunciamos sobre nível de posse do novo presidente da sobre câmbio"

O

presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem, em evento na Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em São Paulo, que a autoridade monetária tem preocupação com todos os aspectos que possam

taxa de câmbio", afirmou. Segundo ele, os novos números do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que as projeções anteriores não eram otimistas, mas sim realistas. "O futuro é hoje. Já encontramos o caminho, mas é necessário andar mais rápido", comentou.

Febraban, Fábio Barbosa (leia mais nesta página). Durante seu discurso para uma platéia de representantes do setor bancário, Meirelles voltou a falar que o Brasil caminha para o investment grade e disse que é preciso reduzir o nível dos spreads bancários. (AE)


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Te l e f o n i a Convergência Fotografia Seção

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

Alguns dispositivos criam arquivos específicos e têm cabo USB 2, que acelera a gravação de músicas

MECANISMO TEM ENTRADA PARA DIVERSOS CARTÕES

Dispositivos móveis para fotos são coqueluche nos EUA

Fotos: Divulgação

Há empresas brasileiras interessadas em trazê-los até o final deste semestre

H

Por Ana Maria Guariglia á um pequeno acessório que aficionados e fotógrafos devem estar sentindo falta. Trata-se do dispositivo para mostrar fotos que você pode carregar para onde for. Os norte-americanos já perceberam suas vantagens, principalmente se considerar que não há necessidade de computadores para exibir as imagens. Mesmo trabalhando em estúdio e em locais de eventos, o profissional pode exibir as fotos, bastando injetar o cartão de memória no aparelho, evitando usar sua câmera. Eles possuem entradas para a maioria dos cartões: CompactFlash (CF), MicroDrive (Md), SecureDigital Card (SD), MultiMedia Card (MMC), MemoryStick/MS/MSPro e xD Picture Card. Introduzindo os cartões, não há necessidade de baixar as fotos da máquina ou do PC, nem usar adaptadores, a não ser em casos especiais de cartões novos. Alguns dispositivos permitem criar arquivos específicos para determinados temas como, por exemplo, "Minhas férias no Japão", de forma que suas imagens não fiquem soltas. É possível também criar uma apresentação de slides no próprio aparelho, apresentá-lo no PC ou na televisão com ou sem som (trilha sonora), dependendo da marca do dispositivo. Possuem cabo USB 2, que o tornam mais rápidos para gravações de músicas, por exemplo. Como gravam as imagens nos formatos JPEG, RAW (considerado o negativo ou a imagem digital original), em Tiff, BMP e GIF, é indiferente os

B

usuários possuírem compactas ou reflex digitais. Os videoclipes geralmente são armazenados em MPEG-1, MPEG-4, WMV9, MJPEG, DivX, e as músicas em MP3, WMA, AAC, WAV. A memória interna pode variar de 30 a 160 GB. A maioria dos dispositivos não chegou ainda ao país, embora sua utilidade seja inconstestável. Mas já existem empresas brasileiras interessadas em trazê-los até o final desse semestre. Testamos sete dispositivos, levando em conta a velocidade para baixar as fotos, desenho do modelo e o desempenho geral. O Jobo Spectator tem monitor de 2,5 polegadas e entradas para todos os cartões. Tem capacidade para 40 GB, 80 GB e 120GB, com preços de US$ 249, US$ 299 e US$ 379 respectivamente. É fácil de manuseá-lo e seu desempenho é bom, baixando as fotos com velocidade normal. O mesmo acontece com o Wolverine, de 100 GB que apresenta sete funções: fotos, música, vídeo, backup de arquivos, gravação de som e vídeo e rádio. De certa forma, a lentidão é causada pelo número de arquivos propiciado pelas funções. O monitor é de 3,6 pol e o preço US$ 350. O Digital da Foci vem com monitor de 3,6 pol e tem microfone embutido para gravação de voz ao som ao vivo. O de 40 GB custa US$ 449 e de 80 GB, US$ 549. Com esse aparelhinho, o usuário não pode ser apressado: um cartão de 2 GB repleto demorou oito minutos para transferir as fotos. O Epson 5000 é muito rápido e não demorou mais do que

dois minutos para o download das imagens. Tem desenho ergonômico estiloso, mas seu preço é quase o de uma boa compacta digital. O de 40 GB, US$ 495, o de 80 GB, US$ 695, e o de 120 GB, US$ 895. O monitor também é muito bom, com 3,7 pol. O SmartDisk Photo Bank tem tela de 2,5 pol, mas não oferece boa visualização. Dos dispositivos, é o único que depende do computador para baixar as fotos. Possui memória única de 40 GB e armazena até 40 mil imagens. Custa US$ 149. O Vosonic Multimedia VP8360 parece um porta-retrato, com teclados à direita. A companhia Vosonic indica o aparelho para profissionais devido à agilidade ao baixar e transmitir slide shows. A tela de 3,6 pol e capacidades de 40 GB e 120 GB. Custa US$ 279. O Transcend 20 GB Digital Photo Album (US$ 300) foi o dispositivo que teve melhor desempenho. Rápido, com controles simples e controle remoto. O monitor é de 2,5 pol que, apesar de pequeno, tem excelente brilho e contraste. É leve, com menos de 200 gramas, e tem somente a versão de 20 GB.

SERVIÇO Para saber mais: www.ciao.fr/Transcend.com, www.epson.com, www.vosonic.com, www.smartdisk.com, www.smartdiskus.com, / www.digitalfoci.com, www.jobo.com, www.wolverinedata.com

No alto (à esq.), Epson P5000 e Jobo Spectator (à dir.); no meio, a Digital Foci (esq.), com monitor de 3,6 pol, e o Smartdisk Photo, com tela de 2,5 pol; acima, o Volverine 2 e a Vosonic Multimedia

A teoria do perigo

A

pesar da versatilidade e praticidade, o inocente dispositivo móvel está provocando uma série de pesquisas. A questão envolve sobretudo seu uso em aeroportos, onde colocam em cheque a segurança das companhias de aviação e o próprio centro de controle. Mi-

chael Osterman, da Osterman Researches, explica que o sistema USB pode entrar em contato com os dados das companhias, deixando-as vulneráveis. "Também podem ser condutores de vírus e de trojans como o cavalo de tróia que atuam nas redes". Já estão sendo estudados métodos

de vigilância nesses locais para evitar que informações possam ser vazadas, mas não comentou a data de implantação desses processos. A Osterman Researches é especializada em pesquisas de mercado, planejamentos tecnológicos e outros serviços que envolvem segurança. (AMG)

Câmera Olympus tem zoom de 18 vezes

em que a SP-550 UZ poderia figurar na coleção de superlativos da revista Guiness: é a primeira digital do mundo com objetiva zoom de 18 vezes. Lançada pela Olympus no final de fevereiro, o modelo torna evidente que já não existem mais barreiras de visão entre os assuntos e o fotógrafo. A distância focal da objetiva varia de 28 a 504 mm, medida equivalente a das objetivas tradicionais. O zoom sempre foi um recurso importante das câmeras e a variação da distância focal evidencia a qualidade e a robustez do conjunto de lentes. Por outro lado, evita que o usuário carregue um monte de objetivas pesadas em sua bolsa com as de 28 mm, 105 mm, 200 mm etc. A objetiva única altera as distâncias focais continuamente, bastando movê-la de forma circular. Ao mesmo tempo, ela diversifica os registros, aumentando ou diminuindo as imagens até que se consiga o enquadramento desejado. Fizemos alguns testes, mostrando a potência do zoom e também captamos folhas de árvores e de plantas de jardim para fazer sobreposições. Faça várias fotos do mesmo objeto com variações do zoom. Depois, inicie a montagem das imagens no programa de manipulação que acompanha a câmera, fazendo com que as imagens cresçam do centro para as margens. Observe na página os efeitos interessantes que foram criados. Embora tenha algumas características que lembram uma reflex, a objetiva da máquina é fixa, não permitindo conceber outros efeitos com o zoom. Especificações – A SP-550 UZ (Ultra Zoom) possui 7,1 Megapixels (3.072 X 2.304 pixels), com oito escalas

Fotos: Ana Maria Guariglia

Aqui, o conjunto de câmeras SP-550 UZ e abaixo e à dir, seus resultados, com aumentos de 5, 10, 15 e 18 vezes da imagem

de resolução até 640 X 480 pixels. A tecnologia BightCapture, já usada em outras câmeras do ano passado, auxilia a melhorar a captação, utilizando o "Pixel Binning". Consiste em punhado de pixels vizinhos ao sensor CCD, cuja finalidade é reduzir os ruídos da imagem, como certas interferências e ondulações. O lado negativo dessa tecnologia é a redução da fidelidade da imagem em situações de baixa luminosidade. Mesmo ajustando a sensibilidade ISO para 3200 ou 5000, a foto terá um pouco mais de 3 MP, mesmo que a resolução seja de 7,1 MP. A SP-550 UZ possui excelente estabilizador de imagens como pudemos conferir, adequado ao comprimento do zoom. A foto não sai tremida. O zoom digital é de 5,6 vezes, a abertura máxima é de f/2.8, as velocidades ficam entre 15 segundos a 1/2.000 seg, e a lente macro de aproximação é de 10 cm. As imagens são gravadas no formato RAW, considerado negativo da foto digital, e JPEG. O monitor tem 2,5 polegadas e o visor óptico é bastante amplo. As câmeras da Olympus como as da Fuji usam o cartão xDPicture Card e uma dica é adquirir um de 2 GB, que possibilita fazer longas gravações de vídeo. Possui foco automático e manual e sensibilidade ISO 50, 100, 200, 400, 800, 1600, 3200 e 5000. São 23 modos de exposição automática, incluindo ajustes para fotos de alimento e fotos por trás de vidros. A digital deverá chegar ao país neste mês, custando em torno de R$ 3 mil. (AMG)

SERVIÇO Para saber mais: www.olympus.com


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Finanças Nacional Tr i b u t o s Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

CANAL VIRTUAL VAI AGILIZAR A VIDA DO CONTRIBUINTE

500

milhões de reais é o valor que a Prefeitura de São Paulo espera arrecadar com o novo PPI

DÍVIDA PODE SER QUITADA EM MAIS DE 120 PARCELAS. MAS É PRECISO APRESENTAR UM BEM COMO GARANTIA.

REFIS MUNICIPAL TEM NOVO PRAZO O Agliberto Lima/DC

Laura Ignacio

Receita lança centro de atendimento virtual

A

Receita Federal lançou um Centro de Atendimento Virtual ao Contribuinte (e-CAC), que pode ser acessado de casa ou do escritório, pela internet, mediante o uso da tecnologia de Certificação Digital, que garante a segurança e integridade das transações efetuadas. O e-CAC foi apresentado no último dia 4, durante o XVII Ciab Febraban, principal fórum de discussão de novos modelos de negócios e Tecnologia da Informação voltada para o setor bancário do continente, incluindo temas como a Certificação Digital, Mobile Banking, Internet Banking, Segurança e Meios de Pagamento. Com o novo atendimento, será possível acessar vários

serviços como consulta e atualização do Cadastro de Pessoa Física (CPF); consulta sobre a situação cadastral de empresa e emissão de comprovante de inscrição Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); cópia de declarações de Pessoa Física (IRPF, ITR e IRRF); consulta das últimas declarações e valores a serem restituídos, do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF); Imposto Retido na Fonte (Dirf); Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ); Simplificada da Pessoa Jurídica (PJ Simplificada); Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) e de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). Além disso, o contribuinte poderá consultar os registros

de pagamentos efetuados, emitir comprovantes de pagamentos (opção útil quando o Darf original é extraviado) e retificar erros cometidos no preenchimento do Darf ou Darf-Simples. As retificações permitidas serão feitas de forma automática, caso os pagamentos estejam disponíveis. Os usuários do novo sistema também poderão fazer o parcelamento de débitos junto à Secretaria da Receita Federal, relativos a impostos e contribuições federais. Para consultar o e-CAC, basta acessar o site da Receita Fed e r a l ( w w w. re c e i t a . f a z e nda.gov.br ) ou o endereço eletrônico do próprio sistema: h t t p : / / w w w. r e c e i t a . f a z e nd a . g o v. b r / a t e n d v i r t u a l / d efault.htm (AOG)

s contribuintes paulistanos têm uma nova chance de parcelar as dívidas com a Prefeitura. Ontem, o secretário de Finanças, Luiz Fernando Gusmão Wellish, reabriu o prazo para adesões ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI). Conhecido como "Refis Municipal", ele concede desconto na multa de 50% a 75% e nos juros de mora, de 100%. Outro benefício é que, desta vez, as empresas poderão quitar a dívida em mais de 120 parcelas, de acordo com seu faturamento. Neste caso, é necessário apresentar um bem como garantia de pagamento do débito. A Prefeitura espera arrecadar R$ 500 milhões com o novo PPI, sendo R$ 180 milhões ainda neste ano. "A primeira edição do PPI recuperou R$ 1,8 bilhão para os cofres da capital, o que consideramos um êxito razoável frente aos R$ 29 bilhões devidos à Prefeitura", disse Wellish. Hoje, o total de débitos passíveis de adesão ao programa é de R$ 27,4 bilhões. O prazo final para entrar no PPI vai até o próximo dia 6 de julho. "É muito improvável que façamos uma nova legislação, abrindo parcelamento de dívidas para não estimular o inadimplemento", adiantou. Podem entrar no PPI débitos que tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2004, constituídos ou não, inscritos ou não na

Wellish: primeiro PPI recuperou R$ 1,8 bi para os cofres da capital.

dívida ativa e aqueles que estão sendo discutidos na Justiça. As exceções são as infrações de trânsito, débitos decorrentes de contratos e indenizações por danos ao patrimônio público. Escolha – Os contribuintes poderão escolher os débitos que desejam para entrar no programa. São exemplos: dívidas de Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Transmissão de bens Imóveis (ITBI), Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos (TFE), taxa do lixo e multas de posturas, entre outros. Na primeira edição, o IPTU representou a maior parte dos parcelamentos: R$ 885,2 milhões. Até mesmo paulistanos que aderiram ao PPI na primeira edição, e romperam o parcelamento, terão nova oportunidade de se regularizar com o fisco. A partir de junho, a Prefeitura enviará 29.744 carnês, pelos Correios, para quitação

de débitos de IPTU. Essa leva corresponde a R$ 100 milhões. Para pessoas físicas, a parcela mínima é de R$ 50 e para empresas de R$ 500. O contribuinte só será excluído do programa se atrasar o pagamento de parcela por mais de 60 dias, se não comprovar desistência de recursos nas esferas judicial ou administrativa, se ficar inadimplente com relação a qualquer tributo municipal com vencimento após a data de homologação do PPI, ou se desconstituir garantia. Bens indicados como garantia real – como exigido no parcelamento em mais de 120 meses – ficam indisponíveis para qualquer negociação. Segundo o secretário, um call center alertará os contribuintes sobre o vencimento da obrigação. A adesão pode ser feita no site w ww. p re fe i t u r a .s p . g o v. b r . Também é possível fazer uma simulação para saber qual parcelamento é mais vantajoso.


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terça-feira, 10 de abril de 2007

Indicadores Econômicos

11

0,22

9/4/2007

por cento foi a alta do Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) em março, segundo a Fundação Getúlio Vargas.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 03/04/2007 03/04/2007 03/04/2007 03/04/2007 03/04/2007 30/03/2007

P.L. do Fundo 14.585.915,61 2.144.252,04 13.525.258,76 25.999.865,04 1.505.712,58 4.543.846,57

Valor da Cota Subordinada 1.389,561289 1.190,686940 1.312,500405 1.221,222391 1.264,760493 1.017,577337

% rent.-mês -0,2295 0,1496 -0,4536 18,5504 -0,4609 1,7577

% ano 6,9819 4,5246 4,8246 3,7795 -6,2372 1,7577

Valor da Cota Sênior 1.070,695564 1.157,493312 1.179,257763 0 0 0

% rent.-mês 0,1042 0,0956 0,1042 0 0 0

% ano 3,4439 3,1578 3,4456 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


Ano 82 - Nº 22.351

São Paulo, terça-feira, 10 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Edição concluída às 23h50

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

O Real forte é a alegria dos mercados Estimulado pela economia mundial, o Real se valorizou diante do dólar, que logo pode chegar a menos de R$ 2. Má notícia, só para exportadores.

RECORDES Os mercados foram descobrir a surpresa da Páscoa só ontem, fechados desde a Sexta-Feira Santa, quando os EUA divulgaram boas estatísticas sobre emprego. E todos a encontraram. No Brasil, o Ibovespa bateu nos 46.854 pontos, um recorde. E o risco País caiu para 155 pontos, outro recorde. O dólar fechou ontem a R$ 2,024, a menor cotação desde 2001. Mas houve um recorde a lamentar, nos feriados da Páscoa: 79 mortos nas estradas. Economia 1 e Cidades 1

Arquivo pessoal

Eduard

o Nicola

u/AE

O mercado antecipa a melhora no rating do País. Resultado: otimismo geral.

Atta Kenare/AFP

Ceerwan Aziz/Reuters

ORKUT, O HOMEM-SITE NO BRASIL O criador do site de relacionamento mais conhecido do mundo, Orkut Buyukkokten, jovem de 32 anos (foto) navega na caipirinha e no churrasco, voa de asa-delta e faz amigos no País que já tem cerca de 50 milhões de usuários no Orkut. E mais: conheça a parceria da ACSP com o grupo Procwork, que oferece aos associados serviço de segurança de computadores com desconto. Em Informática Milton Mansilha/LUZ

Irã enriquece urânio e desafia ONU Presidente do país (foto) ignora convenções: iniciou ontem produção industrial. C 4

Iraquianos nas ruas: "fora EUA!" Após 4 anos de ocupação, xiitas fazem passeatas (foto) e exigem saída das tropas. C 4 HOJE Nublado Máxima 24 º C. Mínima 16º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 26 º C. Mínima 16º C.

Zona cerealista em perigo E 12


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Empresas Nacional Agronegócio Finanças

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terça-feira, 10 de abril de 2007

Prédios e estabelecimentos comerciais são centenários e estão em completa degradação

6 MIL PESSOAS TRABALHAM NA ZONA CEREALISTA

Fotos: Agliberto Lima/DC

ZONA CEREALISTA LUCRO PERSISTE, MAS DECADÊNCIA É VISÍVEL.

Cerca de 400 empresas atuam na zona cerealista vendendo frutas, verduras e produtos industrializados.

Região, que já foi importante, hoje responde por 25% do abastecimento nacional Adriana David

A

zona cerealista no centro de São P a u l o m o v imenta R$ 7 bilhões por ano e, sozinha, é responsável por 25% do abastecimento de todo o Brasil. Mas já foi muito mais importante. Na década de 1960, a região vivia seu auge e arcava com 70% do fornecimento do País. Eram 650 empresas em uma área de 200 mil metros quadrados em 13 ruas, como a Mercúrio, Mendes Caldeira, da Cantareira e da Alfândega. Hoje, apenas 400 armazéns sobraram. Os motivos da decadência são inúmeros, entre eles a falta de infra-estrutura local, a venda direta das fazendas para as centrais de abastecimento de outros estados e a modernização tecnológica. Os produtos agrícolas não passam mais obrigatoriamente por São Paulo, vão direto dos produtores para a distribuição nos demais estados. O carregador José de Campos, 63 anos, que trabalha na Rua Benjamin

de Oliveira desde 1971, vivenciou essa mudança. Ele diz "sentir" que o serviço está mais "leve", mesmo carregando quilos de feijão, arroz e açúcar diariamente. "O movimento diminuiu muito e o dinheiro também", afirmou. Campos recebe de R$ 30 a R$ 40 por dia para descarregar 200 sacos de alimentos. Ele é uma das 6 mil pessoas que ainda trabalham por ali. Outro problema da zona cerealista é a falta de local para estacionar. "As ruas, assim como a maioria dos imóveis, são centenárias, estreitas, feitas para as carroças passarem", diz o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios no Estado de São Paulo (Sagasp), Algirdas Antonio Balsevicius, que tem uma distribuidora de alho na região. Caminhões de mercadorias disputam lugar com automóveis. "Como não têm lugar para parar, os caminhões ficam no meio da rua, atrapalhando o trânsito", disse Balsevicius. Na Rua Santa Rosa, mais conhecida como a rua dos laticínios, os clientes, como o dono de pizza-

ria Luis Alberto Urbano, estacionam facilmente. "Encontro lugar também no Complexo Hortifrutigranjeiro", disse, referindo-se ao local conhecido como mini-Ceagesp (leia texto na pág. E/6), nas proximidades. Do outro lado do Rio Tamanduateí, próximo ao Mercado Municipal, clientes e fornecedores têm pouco espaço para parar. Rodoanel – Uma maneira de amenizar os problemas de trânsito na região seria a transferência da zona cerealista para o Rodoanel. A questão foi discutida durante a gestão do exgovernador Geraldo Alckmin. A iniciativa privada investiria R$ 400 milhões para a construção de armazéns no trecho Oeste, mas os planos não prosseguiram. Outra solução, segundo o subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, é a construção de um estacionamento na área do Edifício São Vito. A dificuldade de acesso é um empecilho para a conquista de novos clientes. Hoje, além dos feirantes que se abastecem nos armazéns ao lado do Mercado Municipal, a região atende pequenos comerciantes. Alguns desses consumidores vão até lá para manter uma tradição familiar. "Minha mãe comprava bacalhau aqui e hoje venho buscar azeite", contou a empresária Paula Suzuki na última quinta-feira. Dono da Casa Flora há 37 anos, Antonio Carvalhal acredita que a região vive um momento econômico ruim. Um reflexo da baixa condição financeira da classe média, que compõe sua clientela. "O comércio está parado, o dinheiro não circula", disse. Outra pessoa que sente a queda do movimento é o representante comercial José Teixeira, que atua no local há 25 anos. Começou negociando amaciante de carne e hoje vende azeite e palmito. São 300 caixas de azeite por mês, mas poderiam ser bem mais. "A concorrência só aumentou."

Teixeira: concorrência maior

Laticínios são vendidos na Rua Santa Rosa

Empresas funcionam sem alvará

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ma negociação entre o Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios no Estado de São Paulo (Sagasp) e a Subprefeitura da Mooca, fechada na semana passada, garantiu o funcionamento dos armazéns na zona cerealista do centro da cidade de São Paulo por mais algum tempo sem a exigência de alvará de funcionamento. Atualmente, 80% das empresas da região estão instaladas em imóveis muito antigos e por isso não obtêm o alvará. Segundo o presidente do Sagasp, Algirdas Antonio Balsevicius, a região é uma das mais desvalorizadas da cidade e os proprietários não têm interesse em investir para adaptar seus imóveis à Lei de Zoneamento, embora haja necessidade dessa regularização. "A Subprefeitura tem consciência d a i m p o r t â n c i a d a re g i ã o

Balsevicius: desvalorização

para o abastecimento, está cautelosa e dando oportunidade para todos se adequarem", afirmou Balsevicius. Orientação – Segundo o subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, os proprietários dos imóveis e os donos das empresas que atuam na região es-

Prédios antigos não têm infra-estrutura

tão sendo sensibilizados para fazerem as adequações dos prédios. A Vigilância Sanitária está junto com a Subprefeitura e a Sagasp orientando os comerciantes sobre armazenamento e higiene dos alimentos. "É importante para o negócio das empresas, que podem perder contratos por estarem irregulares, e para os proprietários terem a documentação correta", disse Odloak. Depois de muitos anos, os comerciantes estão começando a negociar com os proprietários de imóveis. O distribuidor de frutas Moacir Souza, que tem uma empresa na rua ao lado do Mercado Municipal, vivia um impasse com o dono do imóvel. Nenhum dos dois queria pagar a reforma, mas chegaram a um acordo e vão dividir os custos. Vão colocar azulejos e arrumar o estuque do prédio. (AD)

Ruas são estreitas e dificultam trânsito


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

1 Medo de novo apagão nos aeroportos aumentou movimento de veículos nas rodovias.

Saldo de Páscoa nas estradas: 79 mortes Número de acidentes nas rodovias federais bate recorde e aumenta 23,8% em relação ao feriado de 2006. Semana Santa também foi violenta nas estradas paulistas.

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n ú m e ro d e a c identes nas estradas federais do País durante o feriado da Páscoa aumentou 23,86% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado consta do balanço divulgado ontem pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O n ú m e ro d e f e r i d o s s u b i u 29,25% e o de mortos, 2,06%. Entre 0h de quinta-feira e a meia-noite do domingo de Páscoa foram registrados 1.744 acidentes, que resultaram em 79 mortes e 1.149 feridos. Na Semana Santa do ano passado foram 1.408 acidentes, 889 feridos e 77 mortes. O dia mais violento foi o domingo: 639 acidentes, com 359 feridos e 29 mortes nas rodovias federais. Os técnicos da Polícia Rodoviária acreditam que a grande diferença entre o número de feridos e o de mortos é conseqüência da rapidez no atendimento das vítimas. Helicópteros e ambulâncias reforçaram a frota dos agentes nas principais rodovias do País durante o feriado. Além disso, houve policiamento preventivo nos pontos onde geralmente há maior índice de acidentes. O estado que concentrou o maior número de acidentes foi Minas Gerais, que teve 324 colisões, capotamentos e atropelamentos. Em segundo lugar aparece Santa Catarina (210 acidentes) e, em terceiro, São Paulo (164). Minas Gerais, que concentra a maior malha rodoviária federal do País, também teve o maior número de mortos: 15 vítimas fatais. Em seguida aparecem São Paulo (14), Rio de Janeiro (nove), Goiás e Santa Catarina (cinco) e Mato Grosso do Sul e Maranhão (quatro). De acordo com a Coordenação-Geral de Operações da PRF, houve um aumento médio de 30% no fluxo de veículos durante a Semana Santa, em relação ao mesmo feriado do ano passado. Nas corredores das regiões metropolitanas, esse aumento chegou a 40%. Os técnicos dizem que a crise aérea fez com que muitos passageiros desistissem da viagem de avião. Por isso, o movimento foi intenso nas rodovias. Durante os quatro dias de operação, mais de 9.000 agentes intensificaram a fiscalização nas rodovias federais. De acordo com a PRF, 20.995 veículos foram autuados por diversas infrações. Mais de 1.100 carros foram retidos e 359 carteiras de habilitação foram recolhidas.

Marcelo Elias/Agência O Globo

Movimento na BR-277, no Paraná, durante o feriado da Semana Santa: chuva e neblina nas estradas federais contribuíram para aumento de colisões com mortos e feridos.

Rodovias estaduais - O feriado também foi violento nas estradas estaduais paulistas. Entre os dias 5 e 8 de abril, foram registradas 36 mortes em 1.020 acidentes, contra 36 vítimas fatais em 928 acidentes, em 2006. O balanço foi apresentado ontem pelo Comando de Policiamento Rodoviário da Polícia Militar. Segundo o relatório, o aumento de acidentes nas rodovias estaduais foi provocado pelas condições do tempo (chuva e neblina) aliadas à imprudência e negligência dos motoristas. Das 604 pessoas feridas, 407 sofreram ferimentos leves, 141 graves e 36 morreram. Ontem foi mais um dia de violência no trânsito. Três pessoas morreram e 20 ficaram feridas, sete delas em estado grave, em uma colisão entre dois ônibus em Salvador (BA). Um dos ônibus estava parado próximo ao Centro Administrativo da Bahia quando foi atingido na parte traseira pelo outro veículo. (Agências)

TAM paga indenização

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engenheira Caroline Trindade de Angelis, de 29 anos, recebeu R$ 4 mil da TAM por ter desembarcado com 30 horas de atraso no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na véspera do Natal de 2006. A TAM aceitou pagar a indenização em audiência de conciliação no 4º Juizado Especial Cível do Rio Grande do Sul, em 23 de março. Ainda no RS, Guilherme Corbetta Tonin e Francisco Loyola de Souza processaram a TAM por um vôo em que não embarcaram, apesar de terem comprado a passagem com antecedência, em novembro de 2004. A Justiça gaúcha determinou que a TAM pague R$ 7.600 a cada um. Os transtornos vividos por Caroline ocorreram ao final de uma temporada de trabalho em Brasília. Ela voltaria a

Porto Alegre no início da noite de 22 de dezembro e chegaria às 22h. Apresentou-se para o check-in às 18h30, mas passou a noite na fila. Foi atendida às 5h do dia seguinte e foi transferida para um vôo que sairia às 8h30. Caroline passou rapidamente num hotel oferecido pela companhia, tomou um banho e voltou ao aeroporto, mas não embarcou na hora prevista. Foi transferida para um vôo que partiria às 12h30 e que acabou adiado para as 20h30. Quando viajou, teve mais um contratempo. Um temporal impediu o pouso no Salgado Filho e levou o avião a Florianópolis. O vôo só foi retomado quando as condições climáticas de Porto Alegre permitiram, chegando ao destino às 4h da madrugada do dia 24. (Agências)


terça-feira, 10 de abril de 2007

Finanças Nacional Tr i b u t o s Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

9 Queremos sensibilizar a sociedade sobre esta medida tão nefasta. Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical

PARALISAÇÃO VAI DURAR TRÊS HORAS

Valter Camparato/ABr

SINDICATOS SE MOBILIZAM PARA MANTER VETO À EMENDA 3 H 30 mil trabalhadores vão paralisar as atividades por três horas em todo o País

Guido Mantega discutiu ontem com o conselho a situação da CPMF, que gerou R$ 32 bilhões em 2006

Conselho político do governo discute prorrogação da CPMF O conselho político do governo federal se reuniu ontem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o secretárioexecutivo da pasta, Bernard Appy, para discutir a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU), cuja validade termina no final deste ano. Na reunião, a base aliada também discutiu as formas de acelerar as votações das medidas provisórias do Programa de Aceleração do Crescimento

Cade julga amanhã compra da Troller pela Ford

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Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode julgar amanhã a aquisição da Troller, marca brasileira de veículos fora-deestrada (off-road, na versão em inglês), pela montadora americana Ford. O Cade é o órgão responsável pela defesa da concorrência no País. O negócio foi anunciado no último mês de janeiro. A compra da Troller faz parte do plano de investimentos da Ford no Brasil, que deve envolver um montante de aproximadamente R$ 2,2 bilhões no período de 2007 e 2011. O anúncio da aquisição foi feito pelo presidente da Ford na América do Sul, Dominic Di Marco, durante audiência com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. Na época da divulgação do negócio, a subsidiária brasileira da Ford informou que um dos seus objetivos com a compra da Troller era aumentar sua presença na região Nordeste do País e ampliar sua linha de carros off-road. Os veículos Troller são fabricados na cidade de Horizonte, no Ceará, e têm grande aceitação nos estados nordestinos. A sessão de julgamentos do Cade prevista para amanhã está marcada para as 14 horas. Na pauta do conselho estarão 50 processos. (AE)

(PAC). O presidente Lula não participou da reunião por estar em São Paulo. Appy, que está deixando o cargo para assumir a Secretaria de Política Econômica, é o responsável pelas discussões sobre reforma tributária e as reivindicações dos governadores, que queriam, inicialmente, uma fatia da CPMF (20% para estados e 10% para municípios) e ainda a criação de uma DRE (desvinculação de receitas dos estados), nos moldes da DRU. O governo descartou compartilhar a CPMF, mas deixou

em aberto a questão da DRE. Em 2006, a CPMF garantiu à União R$ 32 bilhões. Em 2007, a arrecadação deve chegar a R$ 35,5 bilhões. Já a DRU permite desvincular até 20% da receita da administração federal, o que dá margem à União para acertar as contas públicas. A oposição resiste à prorrogação da CPMF e, sem a DRU, o governo ficará engessado e poderá ter que se endividar. Líderes manifestaram surpresa com o fato de a reunião ter sido chamada para esse fim, já que CPMF e DRU só expiram no final do ano. (AOG)

oje cerca de 30 mil trabalhadores de todo o País vão parar por três horas durante a manhã em um movimento organizado pelas centrais sindicais. O objetivo é apoiar o veto do presidente Lula à Emenda 3 da Super Receita e discutir alternativas ao texto vetado. A paralisação atingirá 40 empresas, a maioria em São Paulo e região do ABC. Apesar de o Ministério da Fazenda já ter montado uma comissão que se reunirá às 15h, em Brasília, para buscar um acordo sobre a Emenda 3, as centrais consideraram importante manter as greves de três horas. "Queremos sensibilizar a sociedade sobre esta medida tão nefasta", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. "Uma sugestão para regulamentar esta área é proibir que qualquer pessoa jurídica seja composta por apenas uma pessoa", diz Eleno Bezerra, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e Região, que participará das manifestações de manhã e

Empresários vão a Brasília

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oje, os empresários também estarão em Brasília para tentar chegar a um acordo sobre a Emenda 3, da Super-Receita. Mais de 50 representantes de

Uma sugestão é proibir que qualquer pessoa jurídica seja composta por apenas uma pessoa Eleno Bezerra, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e Região

da reunião em Brasília à tarde. "A forma moderna de trabalhar deve ser regulamentada, mas do jeito que estava ia virar bagunça. As empresas iriam terceirizar todo mundo." Em Brasília, o presidente nacional da CUT, Artur Henrique, fará panfletagem no aeroporto a partir das 8h30, para pressionar os parlamentares que desembarcam na cidade a manter o veto. Ainda em Brasília, a partir das 14 horas, haverá uma audiência pública, no Plenário da Câmara dos Deputados, sobre o Projeto de Lei n° 536/07, que regulamenta as relações entre entidades de classe participarão da audiência pública sobre o Projeto de Lei n° 536/07, às 14 horas, na Câmara dos Deputados. "Só queremos trabalhar sem a espada da Receita Federal sobre nossas cabeças", disse o vice-presidente do Sindicato das Empresas de

empresas e as firmas de um único profissional. Curitiba – O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba prometeu mobilizar hoje entre 20 mil e 25 mil metalúrgicos das várias empresas filiadas à entidade, paralisando as atividades por uma hora nas entradas de turno. "Vamos utilizar esse tempo para explicar um pouco mais sobre a emenda", disse o presidente do sindicato, Sérgio Butka. "O trabalhador ainda não deu a ela a importância devida." Segundo o presidente, algumas assembléias já foram feitas ontem visando à conscientização dos trabalhadores. As manifestações devem ocorrer entre as 5 horas e 8h30 pela manhã e entre as 13h30 e 15h30 na parte da tarde. A Força Sindical, à qual o sindicato é filiado, também colocou painéis em alguns pontos da Rua 15 de Novembro, no centro de Curitiba, com o nome dos deputados federais do Paraná, mostrando como foi a votação na aprovação da lei e qual a tendência do voto na apreciação do veto. (AE)

Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (SesconSP), Valdemar Armesto. Entre os convidados estão o secretário da Receita, Jorge Rachid, e o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNS), Antônio Oliveira Santos. Laura Ignacio

Shopping Center Ibirapuera S.A. CNPJ/MF nº 58.579.467/0001-18 Relatório da Administração - Demonstrações em 31/12/2006 Senhores Acionistas: O Conselho de Administração da Shopping Center Ibirapuera S.A., em cumprimento às operacionais, cujo total declinou 6% no ano. c) Registre-se também a expressiva contribuição decorrente da disposições legais e estatutárias, apresenta-lhes o Relatório da Administração, as Demonstrações Contábeis e o opção fiscal pelo regime de lucro presumido, que gerou redução dos dispêndios com o PIS e COFINS de 56%. Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2006. I. Contexto d) As distribuições aos acionistas abrangeram o pagamento de dividendos de R$ 3.043 mil, e de juros sobre o Operacional: O objeto social da Empresa consiste na realização de negócios imobiliários em geral, plano em que capital próprio de R$ 3.400 mil, conforme deliberação na AGO de 20/04/2006 além de diminuição do capital social se destaca a propriedade de cerca de uma centena de lojas destinadas à locação, todas situadas no Shopping destinado à restituição aos acionistas de R$ 2.500 mil aprovados na AGE de 27/04/2006. Ainda, no encerramento Center Ibirapuera, abrangendo área privativa de aproximadamente 12.000 m2, conferindo-lhe a condição de de 2006 estão sendo propostos dividendos de R$ 8.894 mil. III. Agradecimentos: Formulamos os nossos principal condômina desse Empreendimento, com participação de 25%. II. Destaques do Exercício: agradecimentos aos acionistas, funcionários, fornecedores e demais colaboradores que contribuíram para o bom a) A Sociedade apresentou positivo desempenho em suas atividades e conseqüente situação financeira favorável, desempenho da Sociedade, refletido pelos resultados alcançados. São Paulo, 03 de abril de 2007 o que possibilita manter crescentes distribuições aos acionistas. b) Merecem destaque as receitas de confissão Conselho de Administração e Diretoria de dívida, com crescimento de 351% comparativamente a 2005 e o apropriado controle das despesas Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Em Reais) Demonstração dos Resultados para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Em Reais) Ativo/Circulante 2006 2005 Passivo/Circulante 2006 2005 Contas a Pagar 34.533 86.343 Receita Operacional Bruta 2006 2005 Caixa e Bancos 207.431 94.762 Obrigações Sociais e Tributárias 128.553 639.850 Receitas de Aluguéis 14.979.151 14.513.082 Aplicações Financeiras 3.409.867 2.664.150 Provisão para Imposto de Renda 417.978 16.615 Receitas de Confissão de Dívida 1.763.343 391.033 Contas a Receber 2.697.955 2.471.544 Provisão para Contribuição Social 160.563 15.303 Multas com Rescisões Contratuais 24.226 198.618 Dividendos Propostos 6.094.211 2.242.662 Aluguel de Equipamentos do Estacionamento 434.911 434.911 Outros Créditos 11.766 4.000 Juros sobre Capital Próprio 10 2.125.004 Receitas Eventuais – 34.873 Total 6.327.019 5.234.456 Provisão de Férias e Encargos 25.980 27.166 17.201.631 15.572.517 Realizável a Longo Prazo Total 6.861.828 5.152.943 Deduções Exigível a Longo Prazo PIS e COFINS sobre Faturamento (637.588) (1.451.607) Incentivos Fiscais 394.813 394.813 Obrigações com Acionistas 8.983.332 8.983.332 Receita Operacional Líquida 16.564.043 14.120.910 Total 394.813 394.813 Total 8.983.332 8.983.332 Receitas (Despesas) Operacionais Permanente Patrimônio Líquido Taxa de Administração sobre Aluguéis (729.786) (707.473) Capital Social 42.955.524 45.455.523 Administrativas e Patrimoniais (4.238.036) (4.389.406) Investimentos 56.060 56.060 Reserva de Capital 394.813 394.813 Receitas Financeiras 505.049 398.958 Imobilizado 54.396.279 55.811.840 Reserva de Lucros 1.978.674 1.510.558 Despesas Financeiras (241.059) (4.349.416) Total 54.452.339 55.867.900 Total 45.329.011 47.360.894 Tributárias (372.477) (419.223) Total 61.174.171 61.497.169 Total 61.174.171 61.497.169 Resultado Operacional 11.487.734 4.654.350 Resultado não Operacional – 498.885 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Em Reais) Resultado antes do Imposto de Renda Reserva de Lucros e Contribuição Social 11.487.734 5.153.235 Capital Social Reserva de Capital Reserva Legal Lucros Acumulados Total Imposto de Renda (1.556.446) (1.272.893) Saldos em 31 de Dezembro de 2004 47.655.524 394.813 1.139.892 – 49.190.229 (568.961) (467.016) Restituição de Capital (2.200.000) – – – (2.200.000) Contribuição Social Lucro Líquido do Exercício antes da Lucro Líquido do Exercício – – – 7.413.326 7.413.326 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 9.362.327 3.413.326 Destinações: Reversão dos Juros sobre Capital Próprio – 4.000.000 Reserva Legal – – 370.666 (370.666) – 9.362.327 7.413.326 Juros sobre Capital Próprio – – – (4.000.000) (4.000.000) Lucro Líquido do Exercício R$ 0,10 R$ 0,08 Dividendos (R$ 0,033 por Ação) – – – (3.042.660) (3.042.660) Lucro Líquido por Ação Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para os Saldos em 31 de Dezembro de 2005 45.455.524 394.813 1.510.558 – 47.360.895 Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Em Reais) Dividendos Antecipados (R$ 0,030/Ação) – – – (2.800.000) (2.800.000) 2006 2005 Restituição de Capital (2.500.000) – – – (2.500.000) Origens dos Recursos Das Operações Lucro Líquido do Exercício – – – 9.362.327 9.362.327 Lucro Líquido do Exercício 9.362.327 7.413.326 Destinações: Itens que não afetam o Capital Circulante Líquido Reserva Legal – – 468.116 (468.116) – Depreciação 1.418.051 1.416.927 Dividendos Propostos (R$ 0,066/Ação) – – – (6.094.211) (6.094.211) Baixa de Bens do Ativo Permanente – – Saldos em 31 de Dezembro de 2006 42.955.524 394.813 1.978.674 – 45.329.011 Total das Operações 10.780.378 8.830.253 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Em Reais) Total das Origens 10.780.378 8.830.253 1. Contexto Operacional: A Sociedade foi constituída no dia primeiro de Taxa Anual de Depreciação 2006 2005 Aplicações dos Recursos dezembro de 1987, tendo como objetivo intermediar a compra do Equipamentos Acréscimo no Imobilizado 2.490 21.425 de Processamento de Dados 20% 25.221 22.731 SHOPPING CENTER IBIRAPUERA entre os lojistas e a COMIND Dividendos Propostos 6.094.210 3.042.660 – 8.983.332 8.983.332 Participações S.A.. Possuía, inicialmente, prazo de duração determinado, Lojas a Baixar Dividendos Antecipados 2.800.000 – até 31 de dezembro de 1993; em AGE de 22/11/93, este prazo foi alterado Benfeitorias em Juros sobre Capital Próprio – 4.000.000 Propriedade de Terceiros 33% 170.000 170.000 para indeterminado. A partir de 1998, com o início do processo de outorga Restituição de Capital 2.500.000 2.200.000 107.484.326 107.481.836 de escrituras definitivas de imóveis da Sociedade, compromissados com Total das Aplicações 11.396.700 9.264.085 (53.088.047) (51.669.996) seus acionistas e com a segregação das Lojas a Baixar, no ativo imobiliza- Depreciações Acumuladas Redução do Capital Circulante Líquido (616.322) (433.832) 54.396.279 55.811.840 do, os efeitos da depreciação correspondentes a essas lojas, não mais Total Demonstrado como Segue: oneram os resultados dos exercícios. 2. Apresentação das Demons- Em 1998, as Lojas compromissadas com os acionistas foram segregadas Ativo Circulante: No Início do Exercício 5.234.456 4.247.112 trações Contábeis: As demonstrações contábeis foram elaboradas e em conta própria do Imobilizado da Sociedade, procedendo-se as baixas No Final do Exercício 6.327.019 5.234.456 estão sendo apresentadas de acordo com a legislação societária e aspec- por ocasião das outorgas de escrituras definitivas. Em reunião do Conselho 1.092.563 987.344 tos fiscais aplicáveis. 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis: de Administração de 15 de agosto de 2006, foram apresentadas as seguin- Passivo Circulante: No Início do Exercício 5.152.943 3.731.767 tes deliberações: "Após debatida a pauta, considerou o Conselho, por unaa. Aplicações Financeiras: Registradas pelo valor da aplicação, acrescido No Final do Exercício 6.861.828 5.152.943 nimidade, que as obras de expansão e ampliação do Shopping Ibirapuera dos rendimentos auferidos até a data do balanço. b. Provisão para 1.708.885 1.421.176 com acréscimo de área locável pelo Condomínio e estacionamentos, semDevedores Duvidosos: Constituída em montante considerado suficiente Redução do Capital Circulante Líquido (616.322) (433.832) pre em áreas comuns, representam elevado interesse para a sociedade para fazer face a possíveis perdas. Estão registradas como redutoras das que indiretamente se tornará proprietária e titular de cerca de 25% (vinte e por ação. b) Juros sobre Capital Próprio: No exercício de 2005, nos terContas a Receber. c. Investimentos: Representados pela participação de mos do artigo 9º, parágrafo 7º, da Lei nº 9.249/95, a Sociedade colocou à cinco por cento) de tal área e sua renda futura, motivo pelo qual, necessi98,82% no Capital Social da SCI ADMINISTRADORA LTDA. São registratando o Condomínio Shopping Center Ibirapuera de obter empréstimos ou disposição dos acionistas o valor de R$ 3.400.000,00 referente a Juros dos pelo custo de aquisição, corrigidos monetariamente até 31/12/95, por financiamentos junto ao sistema bancário, poderá esta sociedade, por sua sobre o Capital Próprio, líquido do Imposto de Renda na Fonte de 15%, não serem relevantes para a avaliação pelo método da equivalência patri- Diretoria obrigar-se solidariamente com o mesmo Condomínio, via avais, recolhidos no período subseqüente. Atendendo a legislação tributária monial. d. Imobilizado: É registrado pelo custo de aquisição, corrigido fianças ou hipotecas de seus Salões de Uso Comercial (SUCs), até o limi- vigente, estes juros estão contabilizados como despesas financeiras, ajusmonetariamente até 31/12/95. As depreciações são calculadas pelo méto- te máximo de R$ 70.000.000,00 (setenta milhões de reais), com prazo de tados na apresentação daquelas demonstrações como destinação do do linear e reconhecidas no resultado dos exercícios, sendo igualmente carência e prazo longo de amortização.” 5. Imposto de Renda e resultado. Em 2006, devido à sua opção de tributação pelo regime de lucro corrigidas até 31/12/95. e. Provisão de Férias e Encargos: Constituída, Contribuição Social: As provisões para o Imposto de Renda e presumido, a Sociedade não adotou esta política opcional de distribuição considerando as férias vencidas e proporcionais e os encargos sociais apli- Contribuição Social são constituídas, caso aplicável, sobre as bases de cál- de resultados aos seus acionistas, substituindo-a pelos dividendos. cáveis. 4. Imobilizado: Composição: culo ajustadas em conformidade à legislação fiscal vigente. 6. Patrimônio c) Dividendos: Sobre o lucro líquido do exercício, após deduzidos evenTaxa Anual de Depreciação 2006 2005 Líquido: a) Capital Social: O Capital Social é representado por tuais Prejuízos Acumulados, os Estatutos Sociais prevêem a destinação de Terrenos – 30.469.157 30.469.157 92.893.519 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em 5% para Reserva Legal e 25% para os acionistas, a título de dividendos. Construções 4% e 7,69% 64.042.873 64.042.873 Assembléia Geral Extraordinária realizada em 27 de abril de 2006, os acio- Ad Referendum da Assembléia Geral Ordinária a ser realizada, a Máquinas e Equipamentos 10% 2.529.474 2.529.474 nistas aprovaram redução de Capital Social da Sociedade, no montante de Sociedade efetuou uma antecipação no pagamento de dividendos neste Móveis e Utensílios 10% 77.006 77.006 R$ 2.500.000,00 (R$ 2.200.000,00 em 29/04/2005), a título de restituição exercício, de R$ 2.800.000,00, colocando à disposição de seus acionistas, Instalações 10% 1.187.263 1.187.263 de Capital Social, correspondentes a R$ 0,02691 (R$ 0,02368 em 2005) o saldo remanescente dos lucros acumulados. Diretoria: Salim Haddad Netto - Presidente Roberto de Mingo Zimmermann; Daniel Kolanian; Vidal Ritvo Veicer; Marisa Mogadouro Chammas - Diretores Contador: Ronaldo Pinto Borges - CRC 1SP168416/O-7 Parecer dos Auditores Independentes Aos Acionistas e Diretores da aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Shopping Shopping Center Ibirapuera S.A. 1. Examinamos os balanços considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema Center Ibirapuera S.A. em 31 de dezembro de 2006 e 2005, os resultados patrimoniais da Shopping Center Ibirapuera S.A. levantados em 31 de contábil e de controles internos da entidade; b) a constatação, com base de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e dezembro de 2006 e 2005 e as respectivas demonstrações dos resultados, em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 09 de fevereiro de 2006 correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis Antonio Carlos Bonini Santos Pinto expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis CT CRC nº 1SP114365/O-0 exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria referidas no parágrafo 1 acima representam adequadamente, em todos os CRC nº 2SP013002/O-3


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Empresas Finanças Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

A TV pública terá que ter um correspondente na África. Franklin Martins, secretário de Comunicação Social

PERÍODO DE TRANSIÇÃO VAI ATÉ AGOSTO DE 2016

DEZ EMISSORAS RECEBERAM O DIREITO DE TRANSMISSÃO EXPERIMENTAL A PARTIR DE JULHO DESTE ANO

GOVERNO LIBERA SINAL DE TV DIGITAL Wilson Dias/ABr

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O ministro das Comunicações, Hélio Costa, reforçou que o BNDES está oferecendo uma linha de crédito para a transição do sistema analógico para o digital

Supermercados aprovam logística

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varejo de supermercados de São Paulo e Rio de Janeiro está mais satisfeito com os serviços de logística e entrega da indústria. Segundo pesquisa do Centro de Estudos em Logística (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 83% dos supermercadistas diziam, em 2005, estar insatisfeitos com as indústrias no cumprimento de contrato logístico. No ano passado, esse número ficou em 44%. A pesquisa foi feita com 240 empresas. No detalhamento do contrato, a principal queixa refere-se ao tempo de entrega das mercadorias. Nesse quesito, há dois anos, a insatisfação chegava a 71%, percentual que, em 2006, não passou de 17%. "A série histórica, desde 1994, mostra que os níveis de exigência do comércio são voláteis, aumentam ou diminuem conforme concorrência, aspectos macroeconômicos

etc", afirma a coordenadora da pesquisa do setor de Inteligência de Mercado da Coppead, Maria Fernanda Hijjar. Em 2005, houve um pico de exigências, talvez motivado pela retomada do consumo, diz ela. A partir daí, no entanto, os números de insatisfação vêm caindo significativamente por causa de ações conjuntas entre comércio e indústria para melhorar os serviços. Sinergia – De fato, algumas das principais redes do País mantêm programas de aproximação com os fornecedores em busca de maior sinergia. O Pão de Açúcar, por exemplo, criou um programa desse tipo há dois anos com 108 indústrias, que respondem por 60% dos produtos que vende. O resultado é uma eficiência muito maior, garante o diretor de Abastecimento, Fernando Gasparini. "O fato de os grandes lojistas de São Paulo e Rio terem estabelecido horários

diferentes de entrega também facilitou a logística", diz. Segundo ele, as dificuldades que persistem são os problemas de cadastro e a falta de planejamento de produção pela indústria. "Muitas entregas ainda atrasam por incompatibilidade de cadastro. A negociação de preços também atrasa os processos", afirma. De qualquer forma, o diretor confirma os dados da pesquisa e diz que houve sensível melhora nos padrões de entrega da indústria nos últimos anos. Porém, ressalta, isso aconteceu mais em São Paulo e no Rio de Janeiro. No Nordeste e Norte, afirma, a logística está entre 10% e 15% pior do que no Sudeste. "As fábricas são muito centralizadas aqui no Sudeste e a malha ferroviária dificulta as entregas. Isso nos obriga a ter centros de distribuição com grandes estoques em outras regiões do País", afirma. Fernanda Pressinott

governo liberou os primeiros canais digitais para dez emissoras de TV em São Paulo, entre elas a TV Globo, SBT, Record e Bandeirantes. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, que assinou os contratos de consignação com os representantes dos canais, disse que os testes começarão em julho. A transmissão comercial está prevista para dezembro. Até agosto de 2016, quando completa o período de transição definido pelo governo, as emissoras terão que transmitir simultaneamente o sinal analógico e o digital. O ministro informou que, a partir do recebimento de canais, as emissoras poderão encomendar os equipamentos digitais. Ele classificou a distribuição dos canais como o momento mais importante depois da assinatura do decreto, em agosto do ano passado, em que foram estabelecidas as regras para a implantação da TV digital no País. Pelo cronograma do governo, até o fim do próximo ano os sinais de televisão digital serão transmitidos também no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e Salvador. Nas demais capitais, a transmissão dos sinais digitais deverá acontecer até o fim de 2009. Costa lembrou que o BNDES já abriu linha de financiamento de R$ 1 bilhão para atender à transição do sistema analógico para o digital. O modelo brasileiro de TV digital, definido no ano passado, tem como base o padrão

tecnológico japonês, com algumas inovações de pesquisadores brasileiros. Os televisores digitais permitirão a transmissão em alta definição, com imagens cristalinas, de qualidade superior à de um DVD, e som estéreo. Esses aparelhos deverão chegar ao mercado no fim deste ano ou no início do ano que vem.

A TV digital abre possibilidades imensas para a televisão, mas, ao mesmo tempo, coloca um desafio para a rede pública. Franklin Martins

Além do televisor digital, a indústria brasileira vai produzir um equipamento de conversão de sinais digitais em analógicos, chamado set top box, que deverá chegar às lojas em meados deste ano. Esse aparelho, que é uma caixinha nas dimensões de um aparelho de DVD, permitirá que o telespectador continue usando o televisor atual. Também receberam a permissão de uso dos canais digitais as emissoras TV Ômega (Rede TV), TV Cultura, Rede 21, Grupo Abril, Canal Brasileiro de Informação (CBI - MIX TV) e TV Gazeta. TV pública –Na avaliação do ministro da Secretaria de

Comunicação Social da Presidência, Franklin Martins, a televisão pública brasileira não pode "perder o trem da implementação da TV digital no País. Ontem, em uma reunião do Fórum Nacional de TVs Públicas, ele afirmou que este é um momento importante para debater a questão das emissoras públicas. "A TV digital abre possibilidades imensas para a televisão, mas, ao mesmo tempo, coloca um desafio para a rede pública: ou ela vai dar um salto nesse processo e cavalgar em cima da questão da TV digital ou vai ficar para trás. Nós não temos todo o tempo do mundo", disse Martins. Segundo o Martins, o governo quer relançar a rede de TV pública no Brasil, que, para ele, foi asfixiada nos últimos anos, permitindo que a televisão comercial reinasse absoluta. Ele explicou que a nova rede pode ter uma qualidade suficiente para ditar tendências, contribuindo para a melhoria das televisões comerciais. "Eu fico estarrecido porque nenhuma TV comercial no Brasil tem correspondente em um país africano. Nós continuamos tendo vínculos importantes com a região. Por quê então, não temos correspondentes ? Porque a rotina das emissoras comerciais faz com que a gente não tenha", observou. "A TV pública terá que ter um correspondente na África. E quando tiver, não tenha dúvida, em dois, três anos, as TVs comerciais passarão a ter também. (AE)

Disputa de mercado será acirrada

O

ministro das Comunicações, Hélio Costa, defendeu mudanças na legislação do setor de telecomunicações para permitir a fusão de empresas, demonstrando receptividade às demandas do setor. A possibilidade de alterar o chamado Plano Geral de Outorgas (PGO), que foi estabelecido por meio de decreto e define as áreas de atuação das empresas, será discutida hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Caso o presidente Lula aprove as modificações e permita a fusão entre empresas, a medida vai beneficiar a Telemar e a Brasil Telecom.

Enquanto isso, uma disputa de mercado cada vez mais acirrada se aproxima com a expansão da internet e a implantação da TV digital no Brasil, anunciada para o final do ano. Empresas de telefonia querem permissão para transmitir sons e imagens, o que, na prática, significa exibir conteúdo televisivo. De outro lado, empresas de radiodifusão, aí incluídas rádios e TVs, querem exclusividade na transmissão de conteúdo sonoro e de imagens. A atual realidade de convergência jamais foi imaginada na década de 1960, quando se criou grande parte da legislação do setor. "Antes você precisava de telefone para transmitir voz, de rádio para transmitir som e voz, de televisão para transmitir som, voz e imagem, de telex para transmitir dados

físicos", afirma o pesquisador do Núcleo de Estudos de Mídia e Política da Universidade de Brasília (UnB) Venício Lima. "Hoje, com a convergência de mídias, a revolução digital e a convergência tecnológica, há a possibilidade de numa mesma plataforma tecnológica operar tipos diferentes de mídia, que antes demandavam tecnologias diferentes." Para garantir o domínio comercial nesse espaço que desde a década de 1960 vem sendo exclusivo das empresas de rádio e TV, os radiodifusores alegam que estão respaldados pela Constituição e pelo Código Brasileiro de Telecomunicações (lei de 1962), mas o vácuo jurídico já afeta os negócios das empresas, sejam de produção de conteúdo ou de transmissão de informações. (ABr)

COMUNICADOS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: PREGÃO (PRESENCIAL) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 36/0023/07/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE MOBILIÁRIO ESCOLAR A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação de Registro de Preços para aquisição de mobiliário escolar, sendo: lousa quadriculada – LG-07 – kit de faixas de proteção para sala de aula – FP-03 - kit de faixas de proteção para sala de reforço – FP-04 e kit de faixas para exposição – FP-05. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 11/04/2007, na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – CEP 01121-900 – São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. O credenciamento do representante das proponentes e o recebimento dos Envelopes “Proposta” e “Documentos de Habilitação” ocorrerão na sede da FDE, no endereço acima mencionado, às 09:30 horas do dia 23/04/2007. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital. FÁBIO BONINI SIMÕES DE LIMA Diretor Executivo

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Reforma de Prédio(s) Escolar(es): TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0739/07/02 - EE Prof. Tullio Espindola de Castro – Av. Zezinho Magalhães, s/nº - Vila Nova Jaú - Jaú/SP – 120 - R$ 20.058,00 – R$ 2.005,00 – 09:30 – 27/04/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 10/04/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 26/04/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. FÁBIO BONINI SIMÕES DE LIMA Diretor Executivo


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Saúde Educação Urbanismo Polícia

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

KASSAB PODE RETOMAR PAGAMENTO DO BOLSA ALUGUEL

São famílias que merecem toda atenção possível do poder público. Gilberto Kassab, prefeito

Patrícia Santos/AE

São Vito pode ser demolido Invadido na madrugada de ontem por grupo de sem-teto, prédio-problema pode dar lugar a uma esplanada Thiago Bernardes/Agência O Globo

I

Operários do Consórcio Via Amarela no canteiro de Pinheiros

Começam obras de contenção na Linha 4

O

Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras da linha 4 do Metrô, iniciou ontem a construção das paredes de contenção em torno do canteiro de obras da futura estação Pinheiros, onde um desabamento, em 12 de janeiro, provocou a morte de sete pessoas. As paredes terão 30 metros de profundidade. O objetivo é que peritos do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) tenham acesso ao exato local onde houve o desmoronamento e apurem as razões do acidente. De acordo com a Via Amarela, a construção das paredes integra acordo assinado no dia 2, com o Ministério Público, o Instituto de Criminalística, o Insti-

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tuto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o Metrô. O documento não prevê a retomada das obras. Ele autoriza "trabalhos que visam dar segurança às investigações que serão desenvolvidas pelo Instituto de Criminalística (IC)", segundo nota divulgada na sexta-feira pelo consórcio. Outro termo, da Delegacia Regional de Trabalho, também limita as obras à segurança das investigações. O comunicado do consórcio diz ainda que o MP recebeu um projeto básico detalhado da construção das paredes. Quando retomadas, as obras seguirão o sistema de vala a céu aberto. Durante as escavações, serão recolhidos elementos de "prova para as investigações do IPT e do IC". (Agências)

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nvadido por grupos de sem-teto na madrugada de ontem, o edifício São Vito, na região central da cidade, poderá ser demolido e a área do seu entorno reurbanizada, segundo informou ontem o prefeito Gilberto Kassab, em entrevista à Rádio Eldorado. Após a definição do futuro do prédio, seus ex-moradores serão encaminhados a moradias no Centro. Até a conclusão do projeto, Kassab não descarta totalmente a retomada do pagamento do Bolsa Aluguel aos antigos habitantes, benefício suspenso nesta administração. Ele disse que a Prefeitura tem procurado dar suporte às famílias de sem-teto por meio de ações compatíveis com o orçamento da cidade. "É uma das nossas prioridades. São famílias que precisam do seu teto e existem programas importantes desenvolvidos em parcerias com o governo do Estado e governo federal que foram lançados e estão em execução", declarou. "Esperamos ao longo do tempo resolver parte expressiva dessa demanda, porque são famílias que merecem toda atenção possível do poder público; famílias que moram em cortiços, em favelas ou em condições inadequadas, e que têm, portanto, de parte do poder público, a obrigação de estar ao seu lado." Atualmente, seriam necessários R$ 34 bilhões para solucionar o déficit de 800 mil moradias na Capital. Segundo o prefeito, projetos arquitetônicos como o antigo conjunto habitacional Cingapura não são prioritários, mas, sim, a obtenção de verbas para erguer moradias. Kassab afirmou que a Prefeitura está disposta a negociar pacificamente com os sem-teto. Invasão – Ao todo, 320 famílias invadiram o São Vito na madrugada de ontem. A ocupação foi realizada por integrantes de oito movimentos, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto da Região Central e o Movimento dos Sem-Teto do Centro. Policiais militares foram acionados minutos após a invasão e deram um prazo de meia hora para que as famílias desocupassem o edifício de 26 andares. Como os invasores se negaram a sair, os policiais usaram bombas de efeito moral. Na confusão, algumas pessoas ficaram feridas. Às 3h30 da madrugada, das 320 famílias apenas 70 ainda permaneciam no interior do São Vito. Pela manhã, a situação no local já havia sido normalizada. Segundo a coordenadoria dos movimentos envolvidos na invasão, esse tipo de ação será freqüente a partir de agora na Capital, pois 1.250 famílias teriam perdido o benefício do Bolsa Aluguel, concedido pela gestão Marta Suplicy para famílias de baixa renda. O contrato durou 30 meses e não foi renovado. Na madrugada do último dia 26, um total de 300 sem-teto já haviam invadido um prédio localizado na rua Mauá, também no Centro. O local, onde já funcionou o Hotel Santos Dumont, foi abandonado há mais de 10 anos e já havia sido invadido em 2005. Polêmica – Em novembro de 2006, foi divulgado que o estudo técnico que decidirá o futuro do Parque D. Pedro II será concluído até o fim deste ano e vai sugerir ao prefeito a demolição do São Vito e do vizinho Mercúrio. A medida permitirá a abertura de uma esplanada ligando o Mercado Municipal e o Palácio das Indús-

Raimundo Pacco/Folha Imagem

trias. Na ocasião, o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, disse que o mercado e o futuro Museu da Criança, a ser instalado no Palácio das Indústrias, constituirão dois pólos de atração de visitantes, por isso a idéia de ampliar o espaço. O plano de obras inclui também a demolição do viaduto Diário Popular e a construção de uma passagem de nível sobre a avenida do Estado e o rio Tamanduateí. Novela – Ao indicar a demolição do São Vito, Matarazzo poria fim em uma novela de dois anos, quando o edifício de 600 unidades foi desocupado sob a promessa de passar por reforma e servir de moradia popular. A idéia de demolição foi ventilada em 2006 e não incluía o edifício Mercúrio, com 24 andares e 144 apartamentos, entre quitinetes e um dormitório. Porém, desde a construção, nos anos 50, ambos os condomínios são geminados, dividindo paredes. O Mercúrio é mais antigo do que o São Vito. A construção foi autorizada em 1952 (originalmente como hotel) e o Habite-se especial, expedido em 1955. A obra foi incorporada pela Zarzur e Kogan, a mesma do São Vito, que começou a ser erguido em 1954 e concluído em 1959. (Agências)

Invasores do edifício São Vito pulam janela e retiram bebê do edifício localizado no parque D. Pedro II, na área central. O prédio, construído entre 1954 e 1959, poderá vir abaixo. Em seu lugar deverá surgir uma esplanada integrada ao Mercado Municipal.


terça-feira, 10 de abril de 2007

Transpor te Saúde Polícia Ciência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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FUNDADORES DA IGREJA SERÃO OUVIDOS NOS EUA

O casal Sônia e Esteves Hernandes está em Miami, nos EUA, desde janeiro, impedidos de viajar.

Lumi Zunica/AE

Ó RBITA

RENASCER Justiça Federal de São Paulo recebeu denúncia A do Ministério Publico Federal contra os fundadores da igreja Renascer em Cristo, Sônia e Estevam Hernandes, acusados de sonegação de Imposto de Renda, PIS e contribuições sociais da empresa RGC Produções. A denúncia foi recebida pelo juiz Hélio Egydio Nogueira, da 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O casal consta como administrador da empresa RGC Produções Ltda. O argumento do MPF é o de que, em 1998, Sônia e Estevam Hernandes omitiram de sua declaração fiscal depósitos bancários de origem não comprovada, reduziram o valor de tributos a serem pagos no IR de pessoa jurídica, do PIS e das contribuições sociais da companhia. O casal também foi denunciado no artigo 12 da Lei 8.137/90 (contra a ordem tributária), o que pode agravar a pena de um terço à metade do previsto pelo artigo 1º (sonegação), cuja pena é de 2 a 5 anos. Como o casal está em Miami desde janeiro, impedidos de viajar, o juiz determinou que sejam citados e interrogados nos Estados Unidos. (Agências)

METRÔ: FAMÍLIAS FAZEM ACORDO microônibus que caiu na haís Ferreira Gomes (foto), viúva do cobrador cratera aberta pelo T desabamento. O corpo de Wescley Ferreira da Silva, fechou ontem um acordo de indenização com o Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras da Linha 4 (Amarela) do Metrô. O cobrador morreu no desabamento das obras da Estação Pinheiros, na zona oeste, em 12 de janeiro. Thaís estava com oito meses de gravidez quando ocorreu o desabamento. Seu marido estava dentro do

Wescley foi retirado dos escombros no dia 18 de janeiro e enterrado em Natal, no Rio Grande do Norte. As famílias do motorista Reinaldo Aparecido Leite, que dirigia o microônibus, e de outras cinco vítimas do acidente também aceitaram os acordos de indenização com o Consórcio. O valor das indenizações não foi divulgado. (Agências)

ESTELIONATO

PADRE E POMBOS

estudante Rosinara nsatisfeito com a demora Schultz da Silva, de 22 numa solução para o A I anos, foi presa ontem em um problema da infestação de flat nos Jardins. Ela era procurada pela polícia do Rio Grande do Sul, acusada de estelionato e formação de quadrilha. Com outros três comparsas, Rosinara teria aplicado golpes que renderam R$ 3 milhões. O grupo se passava por agentes da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep).(AOG)

pombos na praça da Catedral, em Ribeirão Preto, o padre Francisco Jaber Zanardo Moussa prometeu ser radical e assumir toda a responsabilidade pelos seus atos. Em comunicado, ele avisou seus fiéis que quer usar gaviões, falcões e macacos como predadores capazes de livrar a praça dos pombos. (Agências)


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

LENTE DE

AUMENTO

O CONGRESSO EMPACOU

S

G Das sete

MPs que trancam a pauta da Câmara, cinco fazem parte do PAC. Executivo, criaram carreiras no funcionalismo e reestruturaram outras; MP 347/07, que capitaliza a Caixa visando o aumento de empréstimos sociais; MP 348/07, que cria fundo para investimento em infraestrutura; MP 349/07, que destina R$ 5 bilhões do FGTS para infra-estrutura; MP 351/07, que concede incentivos fiscais para projetos na área de infraestrutura; MP 352/07, que cria incentivos para a atuação de empresas que desenvolvam dispositivos eletrônicos, semicondutores ou

JOÃO DE SCANTIMBURGO

mostradores de informações (displays) e que fabriquem equipamentos utilizados na televisão digital, MP 355/05, que libera R$ 975 milhões dos R$ 5,2 bilhões previstos no Orçamento deste ano para compensar para estados e municípios pelas perdas decorrentes da Lei Kandir; MP 356/07, que destina recursos para obras dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro; a 357/07, que autoriza a renegociação dos créditos da União e da Eletrobrás com a Itaipu. No Senado, as nove MPs são: MP 337/07, que concede crédito extraordinário no valor de R$ 506,5 milhões para os ministérios da Educação, Saúde, Transportes e Cidades; MP 338/06, que trata de crédito de R$ 7 bilhões para estatais; MP 342/06, que diminui de 4% para 1% o índice de dedução do Imposto de Renda devido pelas pessoas jurídicas se o valor for aplicado em projetos esportivos; MP 343/07, que abre crédito extraordinário para vários ministérios; MP 344/07, que destina recursos para vítimas de enchentes no Estado do Rio de Janeiro; MP 345/07, sobre segurança pública; 354/07, que destina crédito extraordinário para o Ministério das Relações Exteriores; MP 346/07, que abre crédito extraordinário de R$ 452,18 milhões para a conclusão dos processos de extinção da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) e de liquidação da Companhia de Navegação do São Francisco (Franave); e MP 350/07, sobre Programa de Arrendamento Residencial.

FIM DO APAGÃO

Sejamos otimistas PAULO SAAB

O

brasileiro sempre foi tido como um otimista. É verdade que muitos pensadores alegam que otimista é a pessoa desinformada. Vamos ser, por uma questão de preservação metabólica e mental, otimistas em relação ao que vem acontecendo no Brasil. Não importa se há corrupção profunda arraigada em tudo que diz respeito ao dinheiro público. Para que nos incomodarmos; afinal, já passou. Mensaleiros, valerioduto e dólares na cueca. Quem vai perder tempo com lembranças do caseiro Francenildo ou ater-se a quimeras dos tempos de Duda Mendonça? PC não morreu e Collor não voltou? O fato de haver crises, por exemplo, na infra-estrutura do País, com portos e estradas obsoletos, com contrabando batendo a cada porta de entrada ou mesmo sem porta; o fato de existir crise na Previdência e o fato de existir absoluta falta de qualidade (e eficiência) mínimas no atendimento da saúde pública, não devem servir para deixar o brasileiro pessimista. As notícias que revelam a precária qualidade do ensino no País, onde estudantes no final do ciclo fundamental dizem que a capital do Brasil é Portugal e que o México faz fronteira como nosso país e a Argentina não, devem ser deixadas de lado porque só servem para embaçar o otimismo. No campo político é ocioso mencionar qualquer fato. Os políticos e governantes se empenham a fundo para melhorar o País. Nepotismo, fisiologismo, males inerentes, são intriga de qualquer oposição. Reformas necessárias serão feitas mesmo que os próprios políticos e governantes sejam sacrificados. Seu espírito público está acima das mesquinharias do cotidiano. Distribuição de cargos sem critério técnico é tão comum; por que perder tempo nos rebelando contra isso?

COMENTÁRIO DA CONSULTORIA POLÍTICA ARKO ADVICE WWW.ARKOADVICE.COM.BR

Tem crise em todo lado e para todos. Até a natureza já demonstra sua insatisfação, transformando a vida nas cidades brasileiras em inferno de alterações climáticas. Mas é bobagem ficarmos preocupados. Quem pode domar a natureza? Só nossos governantes e políticos, que no tempo certo darão ao assunto o trato merecido. Indisciplina, boicote, insubordinação, motim, insatisfação, palavras que andam frequentando o noticiário no lugar de um desempenho normal, num setor crucial para o País, a aviação, não devem nos preocupar. Podemos compensar o caos do único meio de transporte decente que tínhamos (antes era só para as elites, ou zelite, como preferem alguns), aproveitando para ler mais, agora nos saguões e salas de espera de aeroporto. Aprimoremos a cultura geral! Se a cada chuva a cidade de São Paulo se torna caótica, não devemos nos desesperar. É certo que o racionamento, com represas vazias, poderia ser um transtorno ainda maior. Mesmo sendo o povo brasileiro manso, cordato, ordeiro, conformado, é preciso que sejamos todos otimistas.

T

udo isso que alcança o DNA da pátria brasileira, ou seja, a ausência de espírito público e o descomprometimento dos detentores de qualquer cargo importante para com a responsabilidade decorrente é sinal positivo de como sabemos superar tudo sem nos revoltarmos. Um país assim, um povo assim, tem que ser otimista. Vai tudo tão bem que essas linhas estão fora de contexto. Devo estar escrevendo sobre outro país, num devaneio de baixa auto-estima, distante da realidade verde-amarela.

U m país assim, com um povo assim, tem que ser otimista.

Londres na rota André Dusek/AE

JOHN COX

A Câmara aprovou só uma MP

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Carlos R.P.Monteiro, Diva Helena Furlan, Flávio Gurgel Rocha, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Nicoletti, João de Almeida Sampaio Filho, Júlio César Bueno, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Marcus Abdo Hadade, Nilton Molina, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Amato, Valmir Madazio e Walter Shindi Iihoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem a palavra fácil, disse que agora o apagão do transporte aéreo está encerrado. Não sou tão otimista quanto o chefe do governo demonstra ser, pois o apagão pode voltar quando menos se espera e novamente paralisar os vôos do transporte aéreo brasileiro. Esse problema é antigo. Sabe perfeitamente bem o presidente Lula que o sindicalismo está atuante e não vai deixar de estar atuante enquanto o presidente da República for um sindicalista destacado. O apagão foi resultado de um movimento sindical e reivindicou o aumento salarial - o que todos os sindicalistas fazem sempre - até conseguirem o que queriam. Usam deste direito quando lhes parece oportuno e paralisam os vôos no Brasil contra o interesse de milhares de passageiros. Fui ao Rio para uma sessão da Academia Brasileira de Letras e notei atraso na partida do vôo de São Paulo, e na volta também.

O Céllus

emana agitada no Congresso após o feriado, onde apenas uma Medida Provisória foi aprovada na Câmara e cuja pauta está trancada por sete medidas provisórias. No Senado, são nove. Das sete MPs que trancam a pauta da Câmara, cinco delas (347/07, 348/07, 349/07, 351/07 e 352/07) fazem parte do PAC. O PL que modifica a Lei de Licitações (PL 7.709/07), e tramita em regime de urgência constitucional, também está trancando a pauta. As medidas são: MP 340/06, que corrige em 4,5% a tabela do Imposto de Renda de pessoas físicas; MP 341/06, que faz ajustes em leis que, no âmbito do Poder

O

s investimentos de empresas brasileiros estão crescendo no mundo e cada vez mais tomam parte de negócios globalizados – especialmente em países com empresas-líderes em áreas como óleo, petroquímicos, metais e mineração, indústria têxtil (incluindo roupas e calçados), engenharia, cosméticos e perfumes, comida e bebida. O Brasil não é mais visto como um mero produtor de café e açúcar. É um país que se desenvolve rapidamente e está, pouco a pouco, se transformando em líder de pelo menos dois mercados: biotecnologia (com o etanol) e produtos de engenharia, principalmente no setor automotivo e aéreo. Este crescimento de investimentos das empresas brasileiras coloca o país como líder das nações em desenvolvimento no mundo. Todos precisam de capital para se desenvolver e crescer rapidamente e um maior investimento é fundamental para que isso ocorra. Não muito tempo atrás, era perceptível que muitos ainda se guiavam por negócios tradicionais na Europa e na América Latina, sem se darem conta que, com a globalização, muitos mercados se abririam e proporcionariam novas oportunidades de negócios. Para se ter uma idéia, em 2006, 17,77% das exportações brasileiras foram para os EUA, 6,1% para a China, 10% para o Mercosul e somente 21,4% para a Europa. Este quadro pode mudar e Londres pode se tornar a porta para aumentar os negócios entre o continente europeu e o Brasil. Enquanto as instituições financeiras americanas continuam a investir no desenvolvimento dos negócios com a Inglaterra, Londres continuará construindo sua longa tradição

como centro financeiro global e aproveitando sua reputação de porta de negócios para a Europa. A longa tradição da bolsa de valores londrina e o rápido crescimento de investimentos alternativos estão atraindo novos negócios, no que se refere a ofertas públicas, e contribuem para o nascimento de novas frentes. A bolsa de valores americana e sua extensão, a Nasdaq, continuam a se adaptar à nova regulamentação provocada pela Sarbanes-Oxley. Tudo isto, aliado ao “noivado” do Reino Unido, permitiu uma maior aproximação com companhias de investimentos internacionais que se instalam no Reino Unido, juntamente com muitas outras empresas registradas fora dos EUA e que encontram em Londres um local muito atrativo para se instalar.

A

capital inglesa também é um lugar muito conceituado para negócios na comunidade européia, por contar com 500 milhões de consumidores em 25 estados membros do Reino Unido. Estes países desenvolvem uma forte ligação com a Rússia e seus vizinhos do Leste Europeu, donos de abundantes suprimentos de óleo e gás natural responsáveis por fomentar essa parceria. Além disso, a cidade mantém relação muito próxima com a bolsa de valores de Paris, a maior do continente. E a história de negócios bem sucedidos na Ásia e em todo continente africano oferece às empresas brasileiras uma oportunidade sem igual para investimentos e crescimento de negócios globais com base na capital inglesa. O caminho está aberto. JOHN COX É ASSOCIADO DA RCS AUDITORIA

L ondres pode ser a porta para aumentar os negócios com a Europa

bservador que sou, constato que o apagão não foi inútil, pois as aeronaves , saindo com atraso tanto de São Paulo quanto do Rio de Janeiro, ganharam velocidade no trajeto entre as duas capitais. Reconheço que houve períodos diferentes e muito mais graves na Ponte Aérea. Uma vez recuperado o atraso, tudo correu mais ou menos em ordem no transporte de milhares de passageiros que aguardavam na ante-sala o chamado para embarque. O Brasil carece de um sistema de transporte aéreo bem organizado, pois o País é grande e a viagem aérea tornou-se uma comodidade à qual o Poder Público deve dar atenção. Seja com a Aeronáutica ou com uma agência civil, a reorganização do transporte aéreo deve ter prioridade.

O

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Seja com

a Aeronáutica ou com uma agência civil, a reorganização do transporte aéreo deve ter prioridade.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Acho que as pessoas querem genuinamente se unir e montar uma boa lei. George W. Bush, sobre a nova lei de imigração dos EUA.

Internacional EQUADOR O Congresso retoma suas atividades hoje, após a destituição de 57 deputados em 7/4.

ÍNDIA Falhas em dois aviões da Air India assustaram passageiros em Nova Délhi, ontem.

Ó RBITA

Carlos Duran/Reuters

ATAQUE REBELDE

Irã já enriquece urânio em escala industrial O governo iraniano desafia a ONU e anuncia que 3 mil centrífugas começaram a operar na central de enriquecimento de urânio em Natanz

R

ebeldes colombianos destruíram a sede central da polícia de Cali com um carro-bomba ontem, disseram autoridades locais. Um taxista que passava pelo local morreu na explosão, atribuída às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Entre os 34 feridos estavam 14 policiais e três crianças. "Isso foi coisa de traficantes das Farc", disse o chefe da polícia nacional,

Jorge Daniel Castro. As Farc contam com 17 mil integrantes e são financiadas pelo narcotráfico. O grupo guerrilheiro, formado em 1964, diz estar lutando para diminuir o abismo entre ricos e pobres. (Reuters)

PROTESTO

COOPERAÇÃO

M

ilhares de argentinos participaram ontem de 300 manifestações em todo o país para exigir justiça pelo assassinato do professor da rede pública Carlos Fuentealba, ocorrido na semana passada nos arredores de Neuquén, capital da província de mesmo nome. Fuentalba foi assassinado por um policial durante uma manifestação para exigir melhores salários. (AE-AP)

O

primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, iniciará na quarta-feira uma visita de três dias ao Japão, em um sinal de que as relações entre os dois países podem se estabilizar após anos de rancor por causa da Segunda Guerra Mundial. É a primeira vez em sete anos que um primeiro-ministro chinês visita o Japão. Durante a visita serão discutidos acordos econômicos e militares. (AE)

O

presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, anunciou ontem que o Irã começou a produzir combustível nuclear em escala industrial e atingiu uma fase que ele qualificou como um programa irreversível que seu país tem o direito de seguir. Funcionários iranianos disseram que 3.000 centrífugas começaram a operar na central de enriquecimento de urânio em Natanz, região centrooeste do Irã - um número dez vezes maior que o conhecido, em desafio às exigências do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O anúncio de Ahmadinejad foi feito um ano após ele ter declarado que os engenheiros nucleares do Irã tinham, por meio de testes em laboratório, conseguido enriquecer urânio em um nível necessário para suas usinas de energia nuclear. Desde então, a comunidade internacional vem tentando forçar o Irã a suspender seu programa de enriquecimento temendo que o país possa produzir uma bomba atômica. O Irã - o quarto maior exportador de petróleo - assegura que busca apenas produzir energia para suprir suas necessidades e poder exportar mais gás e petróleo. "Tenho o orgulho de anunciar que hoje o Irã está entre os

Caren Firouz/Reuters

Ahmadinejad, presidente do Irã, declara que atingiu a meta do programa de enriquecimento de urânio

países que produzem combustível em escala industrial", disse Ahmadinejad em uma cerimônia na central de Natanz. Questionado sobre se o Irã havia começado a injetar gás de urânio nas 3.000 centrífugas de Natanz, o principal negociador nuclear do Irã, Ali Larijani, respondeu apenas que "sim", sem dar mais detalhes. Em meados de fevereiro, o Irã anunciou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que as duas primeiras séries (cascatas) de 164 centrí-

fugas cada uma estavam prontas para entrar em funcionamento e o país estava instalando outras duas, com o objetivo de chegar, em maio, a 3 mil centrífugas - o número considerado mínimo para se obter urânio em escala industrial. O governo dos EUA imediatamente criticou o anúncio de Ahmadinejad, dizendo que era mais um sinal de desafio à comunidade internacional, já que o Conselho de Segurança da ONU exigiu em três resoluções que o Irã suspendesse

suas atividades de enriquecimento de urânio. Em tom de alerta, Ali Larinjani disse ontem que se a ONU impuser mais sanções, o Irã vai reconsiderar sua cooperação com a AIEA sob o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. Ainda ontem, o governo britânico proibiu que qualquer de seus militares detidos pelo Irã em março dê entrevistas à mídia em troca de pagamento - os marinheiros foram muito criticados por tentar lucrar com o drama de suas histórias. (AE-AP)

Chamado à 'libertação iraquiana' O 4º aniversário da invasão norte-americana no Iraque foi marcado por manifestações em todo o país

C

entenas de milhares de iraquianos, muitos envoltos na bandeira do Iraque, promoveram passeatas pelas ruas de duas cidades sagradas xiitas para marcar o quarto aniversário da queda de Bagdá, e pedindo a saída das forças dos Estados Unidos do país. A manifestação foi convocada pelo clérigo radical antiamericano Muqtada al-Sadr, que ontem havia divulgado um comunicado pedindo aos iraquianos para pararem de lutar entre si e passarem a con-

Ceerwan Aziz/Reuters

Manifestantes balançavam bandeiras do Iraque ontem, em protesto contra a invasão dos Estados Unidos no país, há quatro anos.

centrar suas forças contra as tropas americanas, e convocando o Exército e a polícia iraquianos a se juntar a ele contra "nosso arquiinimigo".

Al-Sadr não participou do protesto de ontem, e não aparece em público há meses. Ontem, dezenas de milhares de manifestantes fizeram uma

marcha de Kufa até a vizinha Najaf, 160 km ao sul de Bagdá, sendo ladeados por dois cordões de policiais iraquianos. Muitos agitavam bandeiras iraquianas; panfletos sendo distribuídos diziam: "Sim, Sim a Muqtada. Ocupantes devem deixar o Iraque". Para um líder da organização de al-Sadr em Najaf, Salah al-Obaydi, a marcha foi um "chamado à libertação". "Esperamos que no próximo aniversário seremos um Iraque independente e libertado com plena soberania", disse. (AE)


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Política 'O BRASIL PODERÁ EXPORTAR NAVIOS' Palocci é mais otimista que a Fiesp quanto ao desempenho da economia e da indústria em particular. Paulo Francini

Animado, o presidente Lula disse que o País também é capaz de produzir plataformas. "É bem melhor investir o dinheiro dentro do Brasil, gerando empregos".

TSE nega afastamento de Jefferson do PTB

Lula agradece aos controladores de vôo

O

U

ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Delgado, negou na semana passada seguimento aos pedidos de afastamento do ex-deputado federal Roberto Jefferson da presidência do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Ele também negou a suspensão tanto dos repasses do fundo partidário como da veiculação da propaganda do partido no rádio e na televisão. O pedido foi feito através de medida cautelar ajuizada por Aldemar Tadeu Costa Furtado, que, segundo o TSE, pertence à seção regional do PTB no Rio de Janeiro. Na ação, Furtado argumenta: "(...) Apesar do requerido ser Réu confesso, este sequer foi levado a julgamento pelas autoridades competentes, estando, ainda, inserido diretamente no meio político, uma vez que é presidente nacional do PTB. (...) Não é pessoa proba para administrar os recursos públicos (fundo partidário e horário gratuito em rádio e televisão) disponibilizados ao PTB". Já o ministro do TSE, ao negar prosseguimento à medida cautelar, considerou que Furtado não é "parte legítima para ajuizar a presente medida cautelar" e que esse tipo de ação "não é instrumento processual apropriado a obstar o repasse de fundo partidário em razão, tão-somente, de suposta improbidade do presidente do partido que, até comprovação em contrário, representa de fato e de direito os interesses da agremiação". Roberto Jefferson teve seu mandato cassado em setembro de 2005. Na época, o ex-deputado foi acusado de envolvimento em um suposto esquema de corrupção nos Correios e de compra de votos, apelidado de "mensalão". (AE)

O

Brasil pode passar de importador a exportador de navios. Foi o que disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem em seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente". Lula defendeu a indústria naval do País e disse acreditar neste projeto. "Eu acredito que o Brasil pode produzir não apenas os navios e as plataformas que nós precisamos, mas pode ser exportador de navios e plataformas produzidos aqui", disse o presidente. Ele salientou que não tem nada contra outros países, "mas é bem melhor investir o dinheiro dentro do Brasil, gerar empregos". Lula lembrou que o Programa de Aceleração do Cresci-

mento (PAC) prevê a constru- dutos brasileiros e exportanção de 42 navios. "Estamos co- do produtos estrangeiros com meçando com 19. Já assinamos navios brasileiros, com trabaum contrato de 10 unidades no lhadores brasileiros, com a Porto de Suape, em Pernam- bandeira brasileira." No Rio de Jabuco, e nesta próneiro, o contrato xima quarta-feira para a construção (amanhã), irei ao de navios será asRio de Janeiro ass i n a d o e n t re a sinar contrato pa- Se tivermos uma Transpetro, subra mais nove na- indústria naval forte, vios." poderemos viajar pelo sidiária da Petrobras para a ativiLula enfatizou mundo, vendendo d a d e d e t r a n sque o aumento da frota vai tornar o produtos brasileiros e porte, e o ConsórB r a s i l u m p a í s exportando produtos cio Rio Naval. O contrato competitivo na estrangeiros. aguardava a libeprodução de naPresidente Lula ração do Tribunal vios de plataforde Contas da ma. "Se nós tivermos uma indústria naval for- União (TCU), que viu irregulate, com uma Marinha mercan- ridades na licitação. O TCU hate forte, poderemos viajar via solicitado à Transpetro pelo mundo, vendendo pro- maior detalhamento sobre os

valores envolvidos no negócios. Mas, segundo o governador Sérgio Cabral Filho, o problema já foi superado. O projeto vai consumir investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão. Serão assinados contratos com o estaleiro Mauá Jurong, que construirá quatro navios de produtos (derivados de uma maneira geral), com preço global de US$ 277,07 milhões; e com o Itajaí, que fabricará três navios de GLP (os chamados navios gaseiros), ao preço de US$ 130,9 milhões. Na avaliação da Transpetro, os navios fabricados no Brasil vão reduzir os gastos com afretamento de embarcações de bandeira estrangeira. Hoje, o Brasil gasta US$ 10 bilhões por ano em transporte marítimo. (AE e ABr)

ma semana depois de chamar os controladores de vôo de "traidores" e "irresponsáveis", o presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o rádio ontem para agradecer os militares da área pela tranqüilidade nos aeroportos durante o feriado de Páscoa. Ao final do programa "Café com o Presidente", ele pediu licença ao apresentador para mandar a mensagem aos controladores. "Finalmente, os nossos aeroportos estão tranqüilos, numa demonstração de que uma relação honesta e sincera entre o governo, a sociedade brasileira e os controladores permitiu que o bom senso reinasse no nosso meio", afirmou. "Todo mundo que viajou deve ter visto que as coisas estão tranqüilas, e é assim que precisa ser." Na noite da sexta-feira, dia 30, quando soube que havia um motim por parte dos controladores, Lula mandou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, negociar com os grevistas. O presidente suspendeu uma ordem de prisão dada pelo comandante da Aeronáutica, Juniti Saito. A decisão de Lula causou repercussão negativa nas Forças Armadas, que reclamaram da insubordinação dos controladores. Para acalmar os ânimos dos oficiais, o presidente passou a semana passada criticando os controladores em público e nos bastidores, além de autorizar que novos motins fossem reprimidos com prisão. Representantes da categoria pediram anistia para os amotinados. O presidente, no entanto, não deu garantias de que vai se intrometer no assunto e deu prazo até o dia 3 de abril para anunciar uma "solução definitiva" para o problema. Nenhuma medida, porém, foi anunciada. (AE)

Alex Silva / AE

Palocci se diz mais otimista do que quando era ministro

O

deputado e exministro da Fazenda Antônio Palocci (PTSP) afirmou ontem, após a reunião do Conselho Superior de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que está mais otimista com a economia atualmente do que quando comandava a equipe econômica. "Eu sou otimista. Já era antes e agora sou ainda mais. Tenho certeza que a economia está no caminho certo", disse Palocci, nas poucas palavras que dirigiu à imprensa após o encontro.

A

Segundo Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos da Fiesp, que participou do evento, o exministro ressaltou, durante sua apresentação, os novos números da metodologia do PIB, "que melhoraram os índices de crescimento do período dele como ministro". No entanto, Francini destacou que o otimismo com a economia em geral não coincide com a opinião da Fiesp. "A situação da indústria de transformação continua delicada e deve piorar. Palocci é mais otimista

que a Fiesp quanto ao desempenho geral da economia e da indústria em particular", salientou Francini. Em relação às reformas, o ex-ministro afirmou ter convicção que elas são necessárias, mas que sabe das dificuldades em implementálas, relatou Francini. "Palocci disse que o momento é apropriado para encaminhar as reformas, em particular a tributária, e citou alguns nós que devem ser desatados, como o crédito do ICMS, que está prejudicando as exportações brasileiras." (AE)

Palocci, durante reunião na Fiesp: "Tenho certeza que a economia está no caminho certo."

Ameaça de CPI provoca demissões na Infraero ameaça de abertura da CPI do Apagão Aéreo, alimentada por investigações do Tribunal de Contas da União (TCU) com foco na Infraero, fez quatro vítimas ontem. De uma só tacada, por decisão do Conselho de Administração da Infraero, foram demitidos o diretor comercial da empresa, José Wellington Moura, e o superintendente de Planejamento e Gestão, Fernando Brendaglia, além dos advogados Napo-

leão Guimarães Neto e Márcia Gonçalves Chaves, ambos da Assessoria Jurídica. As demissões ocorreram no auge de uma guerra de bastidor entre o ex-presidente da Infraero, deputado Carlos Wilson (PT-PE), que contratou Moura e Brandaglia, e seu sucessor no comando da empresa, brigadeiro José Carlos Pereira, que manteve a dupla no quadro de funcionários. Em meio ao fogo cruzado, a pauta da próxima reunião do

Conselho inclui uma licitação suspeita para a compra de 79 ônibus no valor de quase R$ 50 milhões, que o brigadeiro terá de explicar. O motivo da degola envolve a comprovação de irregularidade em contrato da Infraero com a Shell sobre a concessão de uso de área para exploração de um posto de combustível nas dependências do Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, e foi objeto de auditoria interna. (AE)

Câmara cria Frente da Segurança Alimentar

U

m grupo suprapartidário de cerca de 200 deputados vai lançar hoje, em Brasília, a Frente Parlamentar da Segurança Alimentar e Nutricional. O presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Chico Menezes, participa da solenidade, no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. O objetivo da frente

suprapartidária é apoiar a tramitação de propostas que ajudem a democratizar o acesso regular e permanente de todos os brasileiros a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. "Vamos entrar na fase de regulamentação da Lei de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), e esta Frente pode ser um importante espaço de interlocução e articulação no Congresso Nacional",

explicou Menezes. A iniciativa é do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) e obteve a adesão de mais de 200 deputados de diversos partidos. Para Fonteles, o colegiado poderá se tornar um importante ponto de apoio à tramitação de propostas, como a inclusão do direito à alimentação na Constituição e a construção do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). (AOG)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LOGO

Logo Logo

É muito legal ver uma pessoa que realizou seu velho sonho.

www.dcomercio.com.br/logo/

Alexei Krasnov, diretor de vôos pilotados da agência espacial russa Roskosmos, sobre a aterrissagem do turista norte-americano, Charles Simonyi (foto), ontem, na Estação Espacial Internacional

ABRIL

Maxim Marmur/AFP

terça-feira, 10 de abril de 2007

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Nascimento do ator egípcio Omar Sharif (75 anos), protagonista do filme Dr. Jivago (1962)

M ÚSICA C IÊNCIA

Rock do Supernovas

Skansen-Akvariet/AFP

Músicos do Nordeste, Norte e do Centro-Oeste tocam no CCBB, em São Paulo

P

L

Bilbo, o filhote lêmure-bambu, foi rejeitado pela mãe, mas ganhou abrigo no zoológico de Estocolmo. Existem apenas 25 animais da espécie em cativeiro no mundo.

A TIVISMO

rojetos que privilegiem cenários musicais que passem longe do batido eixo RioSão Paulo são sempre bemvindos. A pedido do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o jornalista Alex Antunes criou um evento que fugisse desse eixo e, ao mesmo tempo, atraísse um público mais jovem, fisgado pelo bom e velho rock. Antunes configurou então um roteiro com seis nomes de bandas, vindas principalmente do Nordeste e Norte do País, que vão se revezar

no palco da série Supernovas, toda terça-feira, até o dia 15 de maio, no CCBB-SP. Todas contarão com a participação de um convidado veterano em seu show e, digamos, o apadrinhamento do cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão, que será mestre-de-cerimônias dos espetáculos. "A idéia é demonstrar que o eixo Rio-São Paulo não dita tendência", acredita o jornalista. "Ficaram de fora algumas coisas, mas fiquei contente com o equilíbrio de estilos", disse. A primeira a cumprir a mis-

são é a banda Los Porongas, sediada em Rio Branco, no Acre, que receberá o músico Dado Villa-Lobos, ex-Legião Urbana. No dia 17 de abril, quem toca é o grupo Montage, de Fortaleza, seguido pela banda Supercordas (24/4). No 1º de maio o som será dos baianos do Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, e no dia 8, do Madame Saatan, de Belém do Pará. Quem encerra a programção no dia 15 de maio é A Vanguart , do Mato Grosso. Supernovas. CCBB . Rua Álvares Penteado, 112, Centro. Tel.: 3113-3651. Hoje, 13 h e 19 h. R$ 6. Até 15/5

Rupak De Chowdhuri/Reuters

Música pelo bem do Planeta A cantora Sheryl Crow iniciou ontem uma turnê de ônibus na qual visitará faculdades dos EUA com o objetivo de alardear a ameaça do aquecimento global, juntando-se a uma leva de celebridades que abraçaram a causa das mudanças climáticas. Crow, que já levou prêmios Grammy como cantora e compositora, falará sobre o tema e cantará em suas escalas nas universidades. "Eu estou aqui porque quanto mais eu aprendo sobre o aquecimento global mais eu me sinto compelida a fazer alguma

Thomas Coex/AFP

L

CELEBRAÇÃO - Criança indiana equilibra um crânio humano na boca enquanto pede esmola, durante a celebração do "Chitra Shankranti". Muitos jovens vão às ruas do país para coletar dinheiro durante o festival, que marca o último dia do ano bengali. A DEUS

Última semana para ver exposição de pinturas de Almeida Jr. (foto). Pinacoteca do Estado. Praça da Luz, 2. Tel.: 3229-9844. Das 10h às 18h. R$ 4.

Segurança pessoal em pauta

O Radio Remote permite que os usuários do iPod escutem rádio FM e controlem os canais por meio de um conveniente controle acoplado ao fio. O equipamento também acompanha um kit de fone de ouvido com cabo reduzido. Por R$ 290,00.

O site da Polícia Civil do Estado de São Paulo traz diversos serviços e informações úteis ao cidadão paulistano. Nele é possível ficar por dentro da atividades da Polícia, conhecer dicas de segurança pessoal, fazer denúncias e procurar informações sobre pessoas desaparecidas. O órgão também disponibiliza uma versão on-line do Estatuto do Desarmamento e do Estatuto do Idoso, além de contar a história da Polícia Civil, desde sua fundação, em 1841.

http://www.apple.com/br

http://www.policia-civ.sp.gov.br/

Wavy Brushstrokes, 1996 National Gallery of Arts (Washington, EUA), e Sem título, 1999 - Jim Kempner Fine Art (Nova York, EUA)

O site da BBC noticiou ontem o interesse do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em debater a legalização do aborto no Brasil do ponto de vista da saúde pública, e não da visão moral e religiosa. O artigo diz que Temporão quer tratar profundamente da questão, mas que ele deve encontrar respostas firmes da Igreja Católica. A BBC ainda cita que cerca de 200 mil mulheres brasileiras são tratadas de complicações decorrentes de abortos ao ano, muitos deles feitos em clínicas ilegais. C INEMA

Surfistas mal-encarados Um documentário narrado por Russell Crowe sobre a notória gangue de surfistas de Sydney conhecida como Bra Boys quebrou recordes de bilheteria na Austrália, atraindo o público devido ao retrato franco que faz das drogas e do desespero que moldam a vida dos surfistas. Alguns acusam o filme de glorificar o tribalismo que levou aos conflitos raciais de 2005 na praia de Cronulla, em Sydney. Na estréia do filme, Crowe disse a jornalistas que o filme retrata alguns dos males da sociedade australiana e como algumas pessoas são obrigadas a lutar para sobreviver. E COLOGIA

Lá vem a noiva, toda de... verde Um vestido de noiva todo branco pode ter sido o sonho das noivas do passado. Atualmente, porém, os casamentos britânicos mais modernos são pelo menos metaforicamente verdes, na medida em que os casais se esforçam para reduzir o impacto que a cerimônia tem sobre o meio ambiente. Isso significa desde vestidos de noiva reciclados e convidados que vão à festa de bicicleta até flores cultivadas em casa e comida de produção local para o bufê da festa. Os convidados também podem dar presentes beneficentes dos grupos ambientalistas WWF e Friends of the Earth . L OTERIAS

A TÉ LOGO

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Sintonia Fina para iPod

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F AVORITOS

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G @DGET DU JOUR

artista norte-americano Sol LeWitt não vai mais encantar o mundo com novas pinturas e esculturas minimalistas. Lewitt morreu no domingo em Nova York, aos 78 anos, vítima de câncer. O artista que despontou na década de 1960, ao lado de Donald Judd e Frank Stella, deixou sua marca com formas coloridas, geométricas e que seguem repetidas nas composições abstratas, dinâmicas e ópticas. Os brasileiros puderam ver as obras de LeWitt em 1996, quando ele participou da 23ª Bienal de São Paulo, dentro da representação dos EUA.

Reprodução

(9/9/1928 - 9/4/2007)

ARTES PLÁSTICAS

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SOL LEWITT

C A R T A Z

Um Criador de Imaginários

"Maradona acha que é um deus". A afirmação é de Héctor Pezzella, diretor do Sanatório Güemes, onde o craque Diego Armando Maradona está internado desde o dia 28, vítima de uma hepatite tóxica causada pelo alcoolismo. "Essa pode ser a origem de seus males", completou o médico. Maradona, que ostenta o apelido de Díos (Deus), é tratado freqüentemente por seus fãs como uma entidade divina - na cidade de Rosário, surgiu em tom de brincadeira, há quase uma década, a Igreja Maradoniana, cujo "deus" é... o ex-jogador.

Debatendo o aborto

P ARIS

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A divindade de Maradona

B RAZIL COM Z

coisa do meu próprio jeito, o que quer que seja", disse ela a jornalistas em Dallas, no início de sua turnê. Acompanhada pelo ativista ligado ao aquecimento global Laurie David, a cantora está viajando em um ônibus movido a biodiesel e tem a última parada prevista para Washington em 22 de abril, Dia da Terra. O Texas foi escolhido como ponto de partida por liderar as emissões de combustíveis fósseis entre os Estados norte-americanos, com sua indústria pesada e os muitos caminhões.

Eleitores franceses observam cartazes dos candidatos às eleições presidenciais, que terão primeiro turno em 22 de abril. Ontem, rádios e televisões do país passaram a exibir propaganda dos 12 contendores.

F UTEBOL

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Cápsula Soyuz que leva bilionário americano é acoplada à estação espacial internacional Golpista preso em São Paulo falsificou até assinatura do ministro da Fazenda Guido Mantega Confederação Brasileira de Hipismo muda critério da seletiva para o Pan para ter campeão

Concurso 209 da LOTOFÁCIL 01

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Gover no Planalto Congresso CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

Não vou ficar quatro anos indo a velórios de PMs ou de cidadãos vítimas da violência. Sérgio Cabral Filho

SEGURANÇA PÚBLICA NA MIRA

Marcos D'Paula / AE

Câmara votará pacote de Segurança Pública

U

Cabral Filho: A Polícia Militar está sobrecarregada e com o contingente aquém do necessário

m conjunto de 22 projetos de lei sobre segurança pública deverá ser tratado como prioridade na Câmara dos Deputados. O pacote foi apresentado ontem pelo deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), relator da Subcomissão de Reforma Penal, formada por nove parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça. Na semana que vem, o relatório será votado na subcomissão e, se for aprovado, os projetos passarão a ter tratamento privilegiado na tramitação da Casa. Entre as propostas, o relator destacou o projeto que tipifica o crime de seqüestro-relâmpago e o que agrava a pena para condenados por crimes cometidos contra policiais, membros do Ministério Público, agentes penitenciários e magistrados. Dino selecionou os projetos entre 150 que tramitavam na Casa, divididos em quatro temas: agravamento de punições; proteção aos agentes públicos; agilização do processo penal e direitos das vítimas. Sobre este último, o deputado sugere que seja criado o fundo de reparação de danos causados por crimes, conforme prevê a Constituição. (AE)

FORÇAS ARMADAS NO RIO? Indignado com outra morte na PM, que atingiu sua guarda pessoal, Cabral pedirá a Lula mais segurança

O

governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, vai pedir amanhã ao presidente Lula que as Forças Armadas atuem no policiamento das ruas da capital fluminense. O anúncio foi feito após o velório do soldado da Polícia Militar Guaracy Oliveira da Costa, que trabalhava na segurança da família do governador. "A Polícia Militar está sobrecarregada e com o contingente aquém do necessário. As pes-

soas estão em pânico, aterrorizadas. Não vou ficar quatro anos indo a velórios de PMs ou cidadãos vítimas da violência", disse o governador. Não é a primeira vez que Cabral pede a presença das Forças Armadas. Logo após assumir o cargo, ele enviou um ofício ao presidente pedindo que as tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica patrulhassem as áreas do entorno de seus quartéis para ajudar na redução da criminalidade. "Já solicitei (as

Forças Armadas) e o ministro Waldir Pires deu explicações que não me convenceram. O presidente Lula havia dado autorização para o policiamento ao redor das unidades militares, mas não foi posto em prática pelo Pires", declarou. Desta vez, o governador disse que pedirá não apenas o patrulhamento nas imediações dos quartéis, mas também a presença de soldados nas vias expressas e estradas de acesso ao Rio. As declarações de Ca-

bral surpreenderam integrantes da cúpula da segurança pública do Rio que, ao tomarem conhecimento do que havia dito o governador, foram embora constrangidos. Contra – O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse ser contrário ao envio de tropas do Exército para o Rio. "Forças Armadas não foram treinadas para isso", afirmou. "A Constituição é muito clara sobre quais são as atribuições das Forças Armadas", completou. (AE)

Haddad proíbe editoras de presentear governo

E

ditoras que vendem livros didáticos e de literatura ao Ministério da Educação (MEC) estão proibidas de oferecer vantagens de qualquer espécie, presentes ou brindes como contrapartida pela escolha das obras. É o que determina portaria do ministro Fernando Haddad publicada ontem no Diário Oficial. A punição para quem descumprir a regra pode chegar a 10% do valor total do contrato. As editoras estão impedidas também de patrocinar com dinheiro, material de propaganda ou outros benefícios qualquer evento promovido por escolas ou secretarias de Educação sobre os programas de aquisição de livros. Neste ano, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deverá distribuir 120 milhões de livros didáticos, de literatura e dicionários. Só a compra de 44 milhões de obras didáticas para o ensino fundamental, no ano passado, consumiu R$ 257 milhões. A portaria define obrigações e proibições para as editoras, o MEC, o FNDE, os governos estaduais, as prefeituras e as escolas. Ao listar os procedimentos vedados, a portaria revela quão acirrada é a disputa pelas compras governamentais no mercado editorial. (AOG)

Eymar Mascaro

Duas mãos

O

governador José Serra (PSDB) vai continuar prestigiando o prefeito Gilberto Kassab (DEM), virtual candidato à reeleição no ano que vem. Serra – que espera a pronta retribuição dos Democratas em 2010 – admite que o prefeito realiza uma boa administração à frente da maior cidade do País e que será lembrado pelos eleitores ao final de seu mandato. Se depender de Serra, Kassab será candidato à reeleição com o apoio do PSDB, embora no ninho dos tucanos um grupo continue alimentando as esperanças rumo ao lançamento da candidatura de Alckmin.

DÚVIDA Existe um acordo entre PSDB e DEM de se coligarem novamente nas eleições de 2008 e 2010 em São Paulo. O acordo prevê inicialmente o lançamento da candidatura de Kassab com o apoio tucano. O problema é que Alckmin está sendo incentivado a sair candidato.

verdade é que a ministra é lembrada no PT para a sucessão de Lula.

NÃO SABE Mas Alckmin ainda não decidiu se será candidato. O ex-governador deixa para decidir no ano que vem. Seu nome é lembrado também no PSDB para concorrer ao governo do Estado em 2010. Detalhe: Alckmin continua nos EUA cursando universidade e só retorna a São Paulo em junho.

RECEIO Segundo alckmistas, o ex-governador não está querendo esperar por 2010, porque Serra pode ser candidato à reeleição se não vingar sua candidatura a presidente. Os alckmistas lembram que a reeleição não foi extinta e Serra pode se beneficiar dela.

PRÉVIA A situação no PT é a mesma: se Marta não for candidata à Prefeitura, o partido deverá optar entre os dois pretendentes, os deputados Arlindo Chinaglia e José Eduardo Cardozo. Nesse caso, o PT deve realizar uma prévia.

RELATORIA

PRESIDENCIÁVEL

O deputado paulista do PT, Cândido Vaccarezza pode ser o relator da CPI do Apagão Aéreo, se ela for instalada na Câmara por decisão do plenário do STF. Os oposicionistas reivindicam a presidência da Comissão, cargo para o qual indicariam outro deputado paulista, Vanderlei Macris (PSDB).

Os serristas, no entanto, rebatem a tese de Alckmin dizendo que o governador é candidato à presidência e não à reeleição. Acontece que Serra disputa a legenda do PSDB com Aécio Neves. A legenda, portanto, pode ser confiada ao governador de Minas.

Os ministros do STF devem votar até o fim do mês o parecer do relator Celso de Mello, favorável à instalação da CPI. Os oposicionistas tentam convencer os ministros do Supremo a antecipar a votação, mas até agora não foram atendidos.

VOTAÇÃO

PREOCUPAÇÃO

NÃO ATENDE

No jantar que participou com os senadores do PT, Lula insistiu na tese de que o partido precisa reconquistar a Prefeitura de São Paulo. Ela será importante nas campanhas de governador e presidente em 2010 em São Paulo. Os senadores voltaram a ressaltar que a melhor candidata do PT à Prefeitura é Marta Suplicy.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia não cede: não vai atender aos requerimentos do PSDB e PPS que reivindicam a convocação dos suplentes para ocuparem as vagas dos deputados dos dois partidos que deixaram a legenda depois das eleições de outubro.

MINISTÉRIO Marta continua com a opinião de que só interessa a ela, no momento, realizar uma boa gestão no Ministério do Turismo. Embora admita que possa ser candidata somente em 2010, a ministra reafirma que nada decidiu sobre sua eventual candidatura à Prefeitura.

VÔO MAIS ALTO A ministra esclarece que não passa por sua cabeça a idéia de se candidatar à presidência em 2010. Marta atende a um apelo de Lula para nenhum ministro antecipar a campanha presidencial. Mas a

JUDICIÁRIO Chinaglia insiste em responder ao PSDB e ao PPS que vai esperar por uma decisão judicial para declarar ou não a perda dos mandatos. Os partidos, porém, acham que o parecer do TSE – de que o mandato pertence ao partido e não ao eleito – é o suficiente para convocar os suplentes.

LOTEAMENTO Partidos que integram a base do governo, como PP, PR, PMDB e PTB devem se reunir hoje com lideranças do PT para discutir um assunto explosivo: a distribuição de cargos nos ministérios. Os partidos querem os cargos hoje ocupados por petistas para seus apadrinhados.


terça-feira, 10 de abril de 2007

PF Planalto Congresso CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

PARLAMENTARES ARTICULAM AUMENTO

5 Em vez de fatiar a reforma tributária e votar apenas o aumento da cota, devemos votar a reforma como um todo. Arlindo Chinaglia

Beto Barata / AE

DEPUTADOS DISCUTEM HOJE REAJUSTE DO PRÓPRIO SALÁRIO

O

presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT), informou ontem que o polêmico aumento do salário dos parlamentares será discutido hoje na reunião dos líderes partidários. Uma das propostas é a de se elevar o vencimento dos atuais R$ 12.800 para R$ 16.200, o que corresponderia à reposição da inflação dos últimos quatro anos. Chinaglia disse que a reunião poderá analisar também a reivindicação dos partidos em relação ao número de cargos de natureza especial na Câmara. "Para haver qualquer mudança, tem que passar pelo plenário", avisou o presidente da Casa. "Não existe a possibilidade de voltar ao mesmo número de cargos de antigamente", afirmou. Natureza especial – O deputado Aldo Rebelo (PCdoB), que ocupou a presidência da Câmara antes de Chinaglia, cortou mais de 1.000 cargos de natureza especial. Na reunião de hoje, deverão ser discutidas também a reforma política e a emenda constitucional que acaba com o nepotismo. Chinaglia defendeu a discussão da reivindicação dos

prefeitos de aumento do percentual de repasse dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) nos debates sobre a reforma tributária. "Sou favorável a uma reforma tributária. Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio. Em vez de fatiar a reforma e votar apenas o aumento da cota (que é transferida aos municípios), devemos votar a reforma como um todo." Hoje, haverá também uma reunião dos integrantes da Mesa da Câmara. Chinaglia informou que, nesse encontro, não será abordada a questão do aumento da verba de gabinete dos deputados, atualmente em cerca de R$ 50 mil. Salário vitalício– O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) que contesta um artigo da Constituição do Amazonas que prevê salários vitalícios a todos os ex-governadores e exvice-governadores do Estado. Segundo o texto, os ex-chefes do Executivo têm direito a receber o mesmo salário que os desembargadores do Estado. Já os ex-vice-governadores recebem 95% desta remuneração. (AE/AOG)

Sem-terra ocupam palácio do governo em Teresina

I

ntegrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas, Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf) ocuparam ontem, por cerca de duas horas, o palácio do governo em Teresina (PI). Os manifestantes chegaram por volta das 11 horas e se instalaram no jardim interno e na sala de reuniões. Queriam negociar uma pauta de reivindicações com o governador Wellington Dias (PT). Depois de duas horas, uma comissão aceitou deixar as dependências do Palácio Karnak, diante do compromisso assumido pelo secretário de governo de que seriam recebidos hoje às 10 horas pelo governador, que estava viajando. Os manifestantes querem a garantia do governo estadual quanto à permanência em seus cargos do diretorgeral da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Adalberto Pereira de Souza, do coordenador do Programa Luz para Todos, Júlio Rodrigo, e da coordenadora do Programa Convivência com a Seca, Lúcia Araújo. Querem também

a saída do atual superintendente do Incra, padre Ladislau João da Silva e sua substituição por Marcelino Fonteles, ligado aos movimentos sociais. "São nomes estratégicos na construção de uma política de desenvolvimento sustentável no campo", explicou Maria Rosalina dos Santos, do movimento quilombola. Os movimentos sociais calculam que 600 pessoas participaram da manifestação. Para o governo, foram 200 manifestantes. Durante a ocupação, pacífica, a maioria permaneceu nos jardins do palácio jogando capoeira, dançando e cantando. Depois de deixarem as dependências do palácio, eles ficaram acampados na Praça Pedro II, nas proximidades. A expectativa era de pernoitar em algum órgão estadual. São Paul o– No domingo à noite, cerca de 180 integrantes do MST invadiram uma fazenda da Companhia Suzano de Papel e Celulose em Itapetininga, a 170 quilômetros de São Paulo. Foi a primeira invasão do chamado "abril vermelho" – mês em que se intensificam as ações do movimento no Estado de São Paulo. A área, utilizada para reflorestamento, fica no bairro dos Veados. (AE)

Presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, propõe que líderes partidários discutam hoje o aumento salarial e cargos de natureza especial

Prefeitos marcham para Brasília. Governo prepara 'recepção'

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erca de 3 mil prefeitos marcharão hoje em Brasília, a exemplo do que fizeram os governadores, e serão recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O protesto deles será por repartição de recursos. Lula escalou os ministros Guido Mantega, da Fazenda, Walfrido dos Mares Guia, das Relações Institucionais, e Dilma Rousseff, da Casa Civil, para analisar as reivindicações dos prefeitos. Os ministros vão apresentar ao presidente, antes da abertura oficial da Marcha dos Prefeitos, marcada para às 10h, uma análise do que

pode ser atendido e do que o governo já fez para os municípios. A pauta de reivindicação dos prefeitos contém cinco itens, sendo que o principal deles é a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que regulamenta o pagamento de precatórios, substituindo a ordem cronológica por valores crescentes. Alguns programas de carências nutricionais em certos estados, que fazem parte da assistência social, são debitados do orçamento da saúde. Por isso os prefeitos vão pedir a regulamentação

da Emenda 29, que trata do financiamento da saúde. Reclamarão que boa parte deste benefício é assumida por eles, embora a lei federal 10.709/2003 atribua aos estados esta função. A redefinição dos fatores de ponderação nos pesos orçamentários da educação básica, dando mais valor às creches (que são de responsabilidade integral dos municípios) são outro item da pauta, além do transporte escolar. Além disso, os municípios vão pedir aumento de 1% no Fundo de Participação deles, o que representaria R$ 1,3 bilhões a

mais por ano para esses entes da Federação. Embora não faça parte da pauta oficial, a questão dos "royalties" a que alguns municípios do Rio de Janeiro têm direito por conta da exploração de petróleo também será abordada. Atualmente, os municípios do Rio têm direito a 72,5% dos "royalties", mas há no Congresso projetos que, se aprovados, dariam direitos a todos os municípios de repartirem os "royalties". Esta será a quarta vez que o presidente da República participará da marcha dos prefeitos. (AOG)

E o MST marcha para Salvador

O

Movimento dos Trabalhadores Rur a i s S e m - Te r r a (MST) está articulando uma marcha entre Feira de Santana, a 110 quilômetros de Salvador, e a capital baiana. Ontem pela manhã, cerca de 5 mil integrantes do MST da Bahia, iniciaram o protesto. Eles vão percorrer o trajeto pela BR-324 e começaram pelo trecho urbano entre o Feira Tênis Clube, onde os manifestantes estavam acampados no fim de semana, e o Parque de Exposições de Feira de Santana. 100 dias de PT– Segundo o coordenador do MST na Bahia, Márcio Matos, a caminhada tem como objetivos principais

pressionar os governos estadual e federal para dar mais agilidade aos processos de reforma agrária e lutar contra a impunidade no campo. "Também fizemos uma ata de reivindicações que enviamos ao governo do Estado, listando algumas ações que consideramos emergenciais", afirma. Entre os tópicos, estão a sugestão de criação de um programa para liberação de terras devolutas, o pedido de estabelecimento de uma parceria dos governos estadual e federal para que sejam realizadas com mais rapidez desapropriações de terras improdutivas, além de melhorias nos sistemas de saúde e educação no Estado.

PT vai cobrar seus filiados inadimplentes

C

om uma dívida geral de R$ 107 milhões, somando as contas dos diretório federal, estaduais e municipais, o PT está atrás de 4 mil filiados inadimplentes, na tentativa de diminuir o rombo financeiro. Os devedores estão sendo avisados por carta que, se não colaborarem, terão cassado o direito de votarem e serem

votados no 3º Congresso Nacional do PT, em agosto. Na ocasião, os petistas vão definir rumos teóricos, discutir a imagem do partido e as futuras eleições. Segundo o secretário de Finanças do PT, Paulo Ferreira, o diretório nacional deve R$ 50 milhões, os diretórios estaduais somam R$ 17 milhões e os municipais R$ 40 milhões. (AE)

"Falta uma proposta concreta para resolver a situação dos sem-terra na Bahia", argumenta o coordenador. "Passados 100 dias de governo do PT, nenhuma sugestão foi apresentada para debate", diz Matos. Eldorado dos Carajás– A expectativa dos integrantes é chegar a Salvador no próximo dia 16, um dia antes do aniversário de 11 anos do episódio conhecido como Massacre de El-

dorado dos Carajás, ocorrido no Pará, quando 19 trabalhadores rurais morreram em conflito com a polícia. Na data, será realizada em capitais de todo o País uma mobilização nacional do movimento em prol da reforma agrária. O MST planeja ocupar 15 áreas urbanas, tanto públicas quanto privadas, segundo informações da coordenação do movimento. (AE)


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

DOISPONTOS -77

ENTRE DEUS E CÉSAR OLAVO DE CARVALHO A VIGARICE ACADÊMICA EM AÇÃO

A

João Paulo II

faz falta Max Rossi/Reuters

à Europa embremo-nos, na ocasião do segundo aniversário de sua morte, que o destino histórico de João Paulo II foi ligado à imagem da Europa. Tanto nas alegrias quanto nas tristezas, sua aventura pessoal coincidiu com as de nosso continente, da dupla ocupação (a nazista e a comunista) até a libertação final. Qual foi exatamente o papel do papa nessa libertação só pode ser uma pergunta sem resposta. Para alguns, ele foi decisivo na eliminação do comunismo na Europa. Para outros, o papa teria acompanhado o rumo inevitável da História, nem mais nem menos. Se posso permitir-me uma reflexão pessoal e não comprovável, parece-me que o papel de João Paulo II foi essencial, não na libertação em si, mas na forma pacífica pela qual ela foi feita. Sua doutrina transformou um combate, que poderia se tornar violento e degenerar para a guerra civil, em movimento essencialmente pacífico. Assim, a passagem da tirania à democracia liberal foi feita sem grandes convulsões. Sem dúvida, a influência e a intervenção direta do papa conseguiu desativar o nacionalismo excessivo e persuadir os atores sociais de que a democracia era, para eles mesmos, o objetivo da história.

L

G O papa João Paulo II não conseguiu pôr o Cristianismo no frontão da Europa.

G Europa, cristã por fundamento, é laica na prática.

G João Paulo contribuiu para a ressurreição do cristianismo (na Europa e fora dela) muito mais com sua vida e com seus sofrimentos do que com seus combates estritamente políticos.

as essa Europa, reunida pelo desejo mais precioso de João Paulo II, não se tornou uma Europa cristã e menos ainda uma Europa católica. Comecemos pela última questão. A entrada da Bulgária e da Romênia na União Européia subitamente transformou as igrejas ortodoxas, até então marginais na Europa, em agentes consideráveis. Nesses países, a devoção do povo à sua igreja é mais comparável com a relação entre a Igreja Católica e os poloneses do que, por exemplo, com a dos franceses e suas igrejas. A essa nova dimensão ortodoxa da Europa se junta a volta do poder das igrejas protestantes, bem menos pelas denominações tradicionais no continente e mais pela influência completamente nova de missões evangélicas vindas dos Estados Unidos. Nas periferias das grandes cidades essas missões são mais ativas do que se pode imaginar com os imigrantes, mas também no Leste e particularmente nos países bálticos.

M

O islamismo é uma questão totalmente diferente. Atualmente existe na Europa uma religião nova, que se pode chamar de islamismo europeu ou até de islamismo globalizado. O número de cidadãos europeus que o seguem se aproxima dos 20 milhões. Os imigrantes o tornam um efetivo incontrolável. Pregando o Alcorão e seu profeta, esse islamismo é algo distinto das práticas originais. É um islamismo simplificado, nascido da perda das raízes culturais e geográficas dos muçulmanos que se tornaram europeus. Esse islamismo está ou não em harmonia com os valores tradicionais da Europa? Sim, está, porque a Europa se tornou laica e o novo islamismo tende à laicidade. Tentaremos explicar o que parece paradoxal. Europa, cristã por fundamento, é laica na prática. Em todos os lugares, os poderes políticos e religiosos são separados e a esfera pública é um terreno neutro, onde se é permitido ser ou não cristão, judeu ou budista. A imensa maioria dos muçulmanos na Europa, praticantes ou não, aceita de fato essa distinção entre os poderes políticos e religiosos. O essencial é a laicidade e a laicidade é verdadeiramente um valor cristão. Nos monoteísmos, quem disse “A César o que é de César e a Deus o que é de Deus”? Quem na História assinou as concordatas com os governos da Europa senão o Vaticano? A separação dos poderes é inerente à Revelação cristã e não se encontra nem no judaismo (Israel que foi uma teocracia e não é um Estado laico) e nem no islamismo. Dessa distinção fundamental entre Deus e César nasceu a civilização ocidental. A democracia surgiu da laicidade. A inovação científica também. O que se chama de progresso no Ocidente se tornou possível por causa da laicidade que ele é em si mesmo um valor laico.

A

Guy Sorman

papa João Paulo II se preocupava, porém não mais com a Europa do que com o restante do mundo. Ele não conseguiu diminuir o êxodo do catolicismo rumo ao neo-protestantismo. Este, apesar de tudo, é cristão ou, pelo menos, prega o cristianismo adotando formas de culto nas quais o êxtase coletivo ocupa às vezes o lugar da meditações pessoal.

O

oão Paulo II não conseguiu pôr o cristianismo no frontão da Europa. Seu sucessor e seus discípulos também não conseguirão. Mas esse combate não é necessário. Dizer-se cristão na Europa e agir como tal é um destino pessoal; não é uma luta política ou institucional. Aos cristãos que lamentam as flutuações amorais na Europa, coube-lhe testemunhar por sua atitude pessoal que existem valores superiores aos prazeres materiais. Dessa maneira, João Paulo II contribuiu com a ressurreição do cristianismo na Europa e fora dela muito mais com sua vida e com seus sofrimentos do que com seus combates estritamente políticos. Ser cristão na Europa, parece-me, é viver e morrer como João Paulo II.

J

TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

Páscoa e Pessach: recriação da liberdade

A

Páscoa judaica (Pessach) é das mais relevantes celebrações da tradição de Abraão, como bem sabem. Ao comemorar a libertação dos grilhões egípcios, os judeus celebram a razão mesma de existir, que é a liberdade. A Páscoa cristã, por seu lado, celebra esse mistério sacralíssimo que é a condição de possibilidade de ser Homem e ser Deus, de nascer, padecer, ressurgir e ascender. Nesse sentido, é também, numa exegese bem livre do Novo Testamento, uma celebração da existência humana, da nossa

capacidade intrínseca de nascer, padecer, cair, levantar, ganhar, perder, recriarnos em vida; da nossa liberdade, ao fim e ao cabo. A Tri n d ad e , que reaparece ainda mais S antíssima na Páscoa, quer por fé, quer por metáfora, é das mais belas narrativas que o espírito humano abraçou. A mim não me importa se preferem dizer que foi criação narrativa ou se a conheceu como verdade reve l a d a , m e s m o misteriosa. Ao abraçá-la, como ser ou dever-ser, verdade ou mito, acolheu o poder da criação (ou criatividade) e da

ressurreição (ou renovação, superação, como preferirem), a civilização judaicocristã amealhou a um só tempo valores e princípios que a distinguem das demais, unificando-a, portanto. Os valores e princípios de que falo são essa crença nas nossas possibilidades e capacidades humanas, mais que os princípios e valores religiosos dessa ou daquela denominação. A Páscoa é, com efeito, celebração de poder e de humildade, da tristeza e da alegria, do conhecimento e da ignorância, do cárcere e da liberdade, da

morte e da vida; enfim, de todos esses e outros elementos que formam a condição humana.

L

a m e n t a v e lmente, sobretudo para os cristãos, a Páscoa tornou-se talvez a mais infantilizada e banalizada das cel e b r a ç õ e s e s s e nc i a i s. E s p e r o q u e Sua Santidade, o Papa Bento XVI, venha relembrar com gravidade aos fiéis da Igreja Católica Apostólica Romana (que, infelizmente, nem sabem porque assim se chama sua Igreja) da relevância dessa festa. JOÃO MARCELO

G A Páscoa tornou-se a mais infantilizada e banalizada das celebrações. Bento XVI precisa relembrar aos fiéis da gravidade desta festa.

m fluxo incessante de teses de mestrado e doutorado, fartamente subsidiadas pelo governo e por fundações internacionais bilionárias, jorra das nossas universidades para dar credibilidade a essa doutrina adorável. Os oito preceitos metodológicos que a fundamentam são os seguintes: 1. Atribuir à discriminação racial a diferença de padrão econômico entre negros e brancos, omitindo o fato de que entre a Abolição e o início da industrialização nacional transcorreram mais de

U

palavra “viés” é delicada e sutil demais para qualificar a atitude mental que gera esses estudos. A sociologia das raças que se produz nas nossas universidades é puro material de propaganda, mentiroso e calculado para legitimar a violência revolucionária contra aquilo que o exgovernador Cláudio Lembo chamou de “elite branca cruel e egoísta”. Ciência social, no Brasil, é crime organizado.

A

OLAVO DE CARVALHO É JORNALISTA, ESCRITOR E PROFESSOR DE FILOSOFIA

G Toda a

produção universitária consiste num barulhento esforço para instigar nos negros e mulatos o ódio retroativo

FALE CONOSCO Alberto Pizzoli/AFP

Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

declaração escandalosa da ministra Matilde Ribeiro, incentivando abertamente a hostilidade dos negros aos brancos, não é um produto original da sua cabecinha oca. É o eco passivo de uma longa e ativíssima tradição cultural. Desde que Stalin ordenou que o movimento comunista explorasse todos os possíveis conflitos de raça e lhes desse o sentido de luta de classes, ninguém obedeceu talvez a essa instrução com mais presteza, fidelidade e constância do que os “cientistas sociais” brasileiros. Praticamente toda a nossa produção universitária nesse domínio consiste num longo e barulhento esforço para instigar nos negros e mulatos o ódio retroativo não só aos senhores de escravos e aos descendentes de senhores de escravos, mas aos brancos em geral, inclusive os que lutaram pela libertação dos escravos, os que se casaram com pessoas negras, os que nunca disseram uma palavra contra a raça negra nem lhe fizeram mal algum. Todos esses, segundo a doutrina do nosso establishment acadêmico, são racistas inconscientes, virtualmente tão perigosos quanto Joseph Goebbels ou a Ku-KluxKlan. Até os negros são um pouco racistas contra si próprios. Inocentes do crime de racismo, só mesmo os distintos autores desses estudos e os militantes das organizações inspiradas neles. Ou seja: ou você é um dos acusadores, ou é um dos culpados. Tertium non datur.

quarenta anos durante os quais a população negra libertada se reproduziu incomparavelmente mais que o número de empregos disponíveis. 2. Mostrar os negros como vítimas predominantes de crimes violentos, sem perguntar se não são também predominantemente os autores desses crimes. Todo assassino, branco ou negro, é assim considerado a priori um instrumento da violência branca contra os negros. 3. Do mesmo modo, explicar toda violência policial contra negros como efeito do racismo branco, sem perguntar se os policiais que a cometeram eram negros ou brancos. 4. Mostrar os europeus sempre como escravizadores e os negros como escravizados, omitindo sistematicamente o fato de que as tropas muçulmanas, repletas de negros, invadiram a Europa e aí escravizaram milhões de brancos desde oito séculos antes da chegada dos europeus à África. 5. Explicar portanto a escravidão interna na África como mero efeito da escravidão européia, invertendo a ordem do tempo histórico. 6. Transformar cada raça em pessoa jurídica, titular de direitos, quando negra, e de responsabilidade penal, quando branca. 7. Dar por implícito que todo branco é culpado pelos atos dos senhores de escravos, mesmo quando não tenha um só deles entre os seus antepassados e mesmo que tenha chegado ao Brasil, como imigrante, décadas depois do fim da escravidão. 8. Lançar a culpa de tudo na “civilização judaico-cristã”, justamente a única que, ao longo de toda a história humana, fez alguma coisa em favor das raças escravizadas.

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Congresso Planalto Protesto CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

Independentemente do orgulho de ter um frei santo, nosso calendário está complicado. Beto Albuquerque

MINISTRO É VAIADO POR APOIAR ABORTO

Mauri Melo/AE

Epitacio Pessoa / AE 29.10.98

Governo prepara 'lei da comunicação eletrônica'

O

Temporão: proposta de debate nacional sobre o assunto provocou vaias de manifestantes em Fortaleza

Ministério das Comunicações espera que a nova regulação das telecomunicações e da radiodifusão no País promova a democratização do acesso à informação no país. O governo prepara, atualmente, o projeto para uma “lei da comunicação eletrônica” no Brasil. A nova legislação deverá contemplar os avanços obtidos com a convergência dos meios, nos últimos anos. "Vamos chegar a um ponto que será necessário fazer algum tipo de normatização, sempre visando á idéia de democratização do acesso à informação", diz o consultor jurídico do Ministério das Comunicações Marcelo Bechara. "Essa é a razão pela qual é urgente uma lei de comunicação eletrônica que trate de uma forma madura essa questão, sem engessar a tecnologia". (ABr)

BARULHO CONTRA O ABORTO

O

ministro da Saúde, José Gomes Temporão, enfrentou ontem, em Fortaleza (CE), um barulhento protesto contra o aborto. Temporão defende a legalização da interrupção da gravidez porque, segundo ele, é uma questão de saúde pública. Desde que assumiu, o minis-

tro deu declarações neste sentido: "Milhares de mulheres morrem todos os anos submetendo-se a abortos inseguros. Sei que é uma questão polêmica, que envolve aspectos morais, religiosos, psicológicos, mas diz respeito, fundamentalmente, à política de saúde." O protesto, liderado pelo presidente da Frente Parla-

mentar contra o aborto, deputado federal Luiz Bassuma (PT-BA), reuniu cerca de 100 pessoas, no ginásio poliesportivo da Parangaba, na periferia de Fortaleza, onde o ministro lançava programas de promoção à saúde, ainda em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, ocorrido no sábado. A Polícia Militar, a Guarda

Municipal e seguranças particulares acompanharam o ministro. Temporão recebeu vaias e seu discurso foi abafado por um trio elétrico colocado em frente ao ginásio, onde os manifestantes gritavam palavras de ordem com "Diga Não ao Aborto e Sim à Vida". Quatro faixas foram colocadas nas arquibancadas e no quadra do ginásio protestando contra a proposta do ministro de abrir nacionalmente o debate sobre o assunto. As faixas diziam: "Diga não ao aborto!", "O Ministério é da Saúde ou da Morte?" "Saúde é Vida! Aborto é Morte" e "Por um Brasil sem Aborto". " "A discriminação e a tentativa de abafar a realidade levam ao sofrimento e à morte", respondeu o ministro. "É importante que as mulheres possam se manifestar". (AE)

Assembléia de SP deve recorrer contra CPI da Nossa Caixa

O

presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, Vaz de Lima (PSDB), afirmou ontem que recebeu com surpresa a informação de que o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP) aceitou, em parte, os argumentos de parlamentares da oposição para instalar a CPI da Nossa Caixa. "Tenho de receber, primeiro, o acórdão do TJ para analisar a questão. Obviamente, se couber recurso, vamos recorrer. Caso contrário, vamos acatar. Isso porque decisão judicial não se discute, se cumpre", disse o presidente da Alesp. Segundo Vaz de Lima, a notícia lhe causou surpresa "porque houve um entendimento pacífico de que as CPIs da Casa seriam arquivadas com o final do ano legislativo" (que ocorreu no dia 14 de março deste ano, pois no dia seguinte tomou posse a nova legislatura). Ele evitou entrar no mérito da questão da Nossa Caixa, mas destacou que quando existe fato determinado e número regimental para a aprovação, a CPI é um instrumento legítimo e democrático. A oposição na Assembléia, sobretudo o PT, quer apurar supostas irregularidades na Nossa Caixa em 2005, quando o Estado estava sob a gestão do tucano Geraldo Alckmin. (AE)

Pelo projeto, o Dia de Frei Galvão, em 11 de maio, seria feriado já este ano.

Senado propõe instituir o 'Dia de Frei Galvão'

O

Senado deve encaminhar amanhã à Câmara o projeto do senador Francisco Dornelles (PP), que institui o 11 de maio como Dia de Frei Galvão e determina também que a data seja feriado em 2007, quando o papa Bento XVI estará no Brasil para a canonização do religioso. Na última quarta-feira venceu o prazo de cinco dias aberto para que os senadores apresentassem recurso pedindo que o projeto fosse examinado pelo plenário. Na sessão plenária de ontem foi lido o comunicado da mesa informando que não foram apresentados recursos e amanhã o projeto chega à Câmara. Não se sabe, porém, se o projeto terá na Câmara a mesma tramitação tranqüila que teve no Senado. A bancada evangélica já demonstrou disposição em apresentar recurso para que o projeto tenha de passar pelo plenário da Casa, o que inviabilizaria a aprovação antes de 11 de maio. Além disso, a pauta da Câmara está trancada por sete medidas provisórias e com outras seis que passarão a obstruir os trabalhos até a segunda semana de maio. Na Câmara, há um projeto

semelhante ao aprovado pelo Senado, do deputado Otávio Leite (PSDB), que está em fase de apresentação de emendas na Comissão de Educação. Ao chegar à Câmara, o projeto do Senado será anexado ao da Câmara. Além da Comissão de Educação, a proposta tem de ser votada, também, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. De caráter conclusivo, o projeto segue para votação no plenário apenas se houver recurso dentro do prazo de cinco sessões após a tramitação nas comissões. Para apresentar o recurso, são necessárias 51 assinaturas de deputados, número que normalmente se obtém sem dificuldade. Tempo hábil – O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB), disse ontem que será difícil votar em tempo hábil o projeto de lei que cria o feriado de frei Galvão em 11 de maio de 2007. Ele afirma que há acúmulo de matérias na pauta de votação. "Estamos envolvidos com o Programa de Aceleração do crescimento (PAC). Independentemente do orgulho de brasileiro de ter um frei se tornando santo, nosso calendário está complicado", disse. (AE)

Reeleição: FHC pede fim do debate

O

temor de um terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a liderar um movimento na oposição para abortar os debates sobre o fim da reeleição para cargos executivos. Mesmo favorável ao fim da instituição criada em seu governo e que lhe possibilitou um segundo mandato presidencial, Fernando Henrique prefere que se busque adiar o debate a correr qualquer risco de abrir espaço para um terceiro governo de Lula. Uma proposta de emenda constitucional acabando com essa regra tramita no Congresso com apoio direto de políticos do PSDB e dos Democratas. O plano inicial era incluir a

PEC na agenda legislativa deste ano, portanto antes da disputa municipal de 2008. A estratégia mudou com o receio, por parte da oposição, de que Lula, com maioria folgada no Congresso, apoiasse a proposta e incluísse no texto um dispositivo "transgênico" que lhe permitisse outros quatro anos de mandato. Em 2 de janeiro deste ano, o ex-presidente tucano pediu para que a oposição desistisse da idéia de incluir a matéria na ordem do dia. "Esqueçam. O Lula pode querer mudar a regra para se beneficiar com mais um mandato", teria dito FHC aos deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Jutahy Magalhães (PSDB-BA), dois dos mais influentes parlamentares da oposição. (AE)


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terça-feira, 10 de abril de 2007

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Informática Segurança para seus computadores,

Segurança não é desejo, é necessidade Carlos Cuevas, Procwork

sem investimento e com desconto Fotos: Divulgação e Captura de tela

ACSP fecha parceria com o grupo Procwork e oferece descontos para os associados que quiserem adquirir o PW.iBox, novo serviço remoto de controle e segurança no acesso à internet Por Rachel Melamet

É

o sonho de toda empresa na Era Digital, especialmente das pequenas e médias: ter sua rede de computadores sob controle, com total segurança no acesso à internet, sem ter de investir um só centavo na montagem de um departamento próprio de Tecnologia da Informação, contratação de funcionários, compra de equipamentos e softwares. Agora, este sonho já pode se tornar realidade, e está mais acessível ainda para os empreendedores filiados à ACSP (Associação Comercial de São Paulo). O grupo Procwork, um dos líderes em serviços de consultoria e integrador de soluções de TI, decidiu investir no mercado de pequenas e médias empresas (PME) e está lançando especialmente para elas o PW.iBox, produto baseado num serviço web e operado diretamente a partir do Centro de Comando da Procwork. Comercializada através de assinatura anual, cobrada em mensalidades, a solução está disponível com ótimos descontos para os associados da ACSP, através de parceria firmada entre o grupo e a entidade. Múltiplas funções – O PW.iBox inclui o serviço de gerenciamento, monitoramento e assistência prestados remotamente no sistema 24 x 7 (24 horas por dia, 7 dias por semana), a instalação de um kit composto pelo hardware da aplicação –que o cliente não precisa comprar, ele é fornecido pela Procwork– e diversos softwares para controle e segurança. A solução PW.iBox está capacitada para detecção de vírus –hoje são mais de 200 mil pragas virtuais conhecidas–, auxilia no combate a spams e controla o tempo gasto pelos funcionários em sites inadequados, prática que gera grandes prejuízos para as empresas, assim como o desperdício de recursos com links super dimensionados. O PW.iBox inclui módulos de firewall para o controle de requisições, proxys para o acompanhamento de acesso e navegação, controle anti-spam, antivírus e worms, proteção contra ataques de crackers, controles de acesso, hospedagem de home page e transferência remota de arquivos. Numa eventual situação de contingência, a Procwork disponibiliza um equipamento reserva em até três horas, contendo o backup das configurações da empresa. Necessidade – O grupo investiu dois anos de trabalho e R$ 6,5 milhões no desenvolvimento da solução PW.iBox. É um produto 100% brasileiro, e 60 pessoas estiveram envolvidas em sua criação. A meta é chegar até o final de 2007 com

Carlos Cuevas, Grupo Procwork

aproximadamente mil clientes, gerando receita adicional ao grupo de R$ 12 milhões. Mesmo recém lançado, o produto já tem mais de cem clientes. "Segurança não é desejo, é necessidade", diz Carlos Cuevas, sócio-diretor do Grupo Procwork. "Segundo dados do IDC, as pequenas e médias empresas devem investir em 2007 US$ 4,3 bilhões em TI. De acordo com essa pesquisa, as soluções de segurança tendem a receber 43,3% dos recursos totais aplicados no segmento. Por isso, resolvemos criar para o SMB um produto a que só as grandes empresas tinham acesso." De acordo com Cuevas, o pequeno empresário precisa ainda mais de um bom monitoramento de segurança do que as grandes corporações que possuem departamentos de TI bem estruturados. "Uma vez conectado à internet, ainda que com poucos computadores, o empreendedor passa a depender da segurança para não correr o risco de perder seus dados. Existem muitos produtos 'de prateleira' que ele pode adquirir, mas precisa instalar, configurar e manter tudo atualizado. Um segundo de descuido, e tudo estará perdido, o que não acontece com nosso pessoal de suporte sempre atento." Fundado em 1989, o Grupo Procwork mantém uma carteira com mais de 600 clientes, na maioria multinacionais, das quais 70% estão entre as 500 maiores corporações do Brasil. O Grupo está presente nos Estados Unidos, no México e no Brasil, em sete estados . Preços – A taxa de implantação do PW.iBox, que inclui levantamento das vulnerabilidades do sistema do cliente, configuração do ambiente e instalação do produto, custa R$ 1.500. Para associados da ACSP, o valor cai para R$ 1.000, que podem ser parcelados em duas vezes. A assinatura anual, em 12 parcelas mensais de R$ 489, sai por 12 de R$ 449 para os filiados à ACSP.

SERVIÇO Mais informações: tel. (11) 5504-0000 e http://www.procwork.com.br.

A solução está disponível com ótimos descontos para associados da ACSP

O Centro de Comando da Procwork opera o serviço web

O PW.iBox inclui o serviço de gerenciamento, monitoramento e assistência prestados remotamente no sistema 24 x 7 (24 horas por dia, 7 dias por semana), a instalação de um kit composto pelo hardware da aplicação e diversos softwares para controle e segurança


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Fotografia Segurança Lançamentos Automação

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 10 de abril de 2007

PACOTE DE ATUALIZAÇÕES DA ADOBE ANIMA ARTISTAS

O Creative Suite 3 é o maior lançamento em 25 anos de história da Adobe Bruce Chizen

Ficou ainda mais fácil fazer arte com as novidades da Adobe Empresa lança maior pacote de aplicativos de seus 25 anos de história e aproveita para abusar da integração com os produtos da recém-adquirida Macromedia Por Fábio Pelegrini Fotos: Divulgação

O

sucesso da Adobe está em trazer ferramentas profissionais para designers e desenvolvedores de ambientes, criação, tratamento de imagens, entre outros trabalhadores do setor publicitário. O Photoshop, por exemplo, é utilizado por quase 100% dos estúdios de criação de agências ou profissionais ligados a arte digital. Como faz parte do DNA da empresa inovar e agregar valor aos seus aplicativos, a Adobe anunciou a atualização de seus software de editoração e de manipulação de imagem. A Adobe Creative Suite 3 (CS3), traz a maior produtividade e integração com aplicativos da Macromedia como grande apelo. Há uma integração total com os softwares da Macromedia, recém-comprada pela Adobe, reunindo o melhor da inovação e a possibilidade de oferecer a designers e desenvolvedores uma ampla variedade de opções criativas para todas as peculiaridades da produção gráfica, cinematográfica, interativa, para vídeo, web, dispositivos portáteis e impressão. "O Creative Suite 3 é o maior lançamento em 25 anos de história da Adobe e o marco para a

Bruce Chizen, CEO da Adobe

indústria de criação", disse Bruce Chizen, CEO da Adobe. "Isto reflete a poderosa integração entre a Adobe e a Macromedia e como nossos produtos preenchem as lacunas entre designers e desenvolvedores. Com os novos fluxos de trabalho que otimizam a colaboração e impactam o desenvolvimento de conteúdo enriquecido, designers e desenvolvedores agora possuem a liberdade criativa para envolver seus públicos virtualmente através de todos os meios", completa. O Photoshop CS3 é um bom exemplo dessa evolução. Entre as novas ferramentas de edição estão recursos de composição e seleção que facilitam as tarefas do dia-a-dia do designer. É pos-

sível alinhar automaticamente múltiplas camadas ou imagens do Photoshop com base em conteúdos similares. O comando de auto-alinhamento de camadas analisa rapidamente os detalhes e movimenta, rotaciona ou distorce camadas para alinhálas com perfeição. Além disso, o comando "auto-blend" de camadas mistura as cores e o sombreamento para criar um resultado mais homogêneo e suave. Nem pense em passar um tempão fazendo o trabalho de seleção na mão. A seleção aprimorada automática (Quick Selection) é um recurso que promete ajudar de forma significativa aqueles que precisam diariamente fazer cortes, retirar fundo e outros trabalhos com a ferramenta de seleção. Basta alguns cliques sobre o objeto com o mouse, e o novo Photoshop detecta automaticamente o que você quer recortar –mesmo em imagens cheias de detalhes. As várias fotos lado a lado de um local podem ser facilmente convertidas em panorâmicas. O recurso Photomerge faz todo o trabalho para você, não sendo necessário fazer alinhamentos manuais das fotos. Além dos filtros inteligentes, composição avançada de ima-

Foram lançadas atualizações completas de 12 aplicações independentes, como a do Photoshop

gens e interface simplificada, a versão mais avançada do Photoshop CS3, a Extended, permite tratamento de objetos 3D. Outro recurso interessante é o que limpa seqüências de fotos de um local público, "poluídas" por pessoas que passam normalmente por exposições longas e durante a captura da imagem. A ferramenta de inteligência artificial verifica as imagens que são comuns às fotos, o que não for ela retira e deixa apenas os objetos estáticos. A maior parte das edições do Adobe Creative Suite 3 estará disponível como aplicativos universais para Macs baseados em processadores PowerPC e Intel. Também será compatível com Microsoft Windows XP e Windows Vista. A atualização compreende versões completas de 12 aplicações independentes, incluindo Photoshop CS3, Photoshop CS3 Extended, InDesign CS3, Illustrator CS3, Flash CS3 Professional, Dreamweaver CS3, Adobe Premiere

Pro CS3 e After Effects CS3. Cada edição do Creative Suite 3 integra diferentes configurações. O Design Premium traz um conjunto essencial de ferramentas para design de impressão, web e conteúdo móvel e interativo, enquanto o Design Standard se concentra em impressões profissionais. O Web Premium e o Standard combinam as ferramentas para design e desenvolvimento web. O Production Premium, por sua vez, é a solução completa de pós-produção para profissionais de vídeo. Já o Master Collection combina todos os 12 novos aplicativos em um único pacote, permitindo aos consumidores o design através de todas as mídias –impressa, web, interativa, móvel, vídeo e cinema. Com a família Adobe Creative Suite 3, o desenvolvimento de dispositivos móveis e a transmissão de conteúdo enriquecido em vídeo dominam a cena. Hoje, a tecnologia Flash emerge como líder na distribui-

ção de vídeos em massa através da internet, trazendo programas de TV para a rede e possibilitando os recursos de vídeo dos sites YouTube e MySpace. Agora com a ampliada família Creative Suite 3, as poderosas tecnologias de vídeo da Adobe estão disponíveis para todas as plataformas, para qualquer experiência de transmissão. Adicionalmente, um novo componente comum a todos os pacotes, o Adobe Device Central, aumenta radicalmente a produtividade de profissionais de criação que desenvolvem conteúdos para celulares. Outros recursos compartilhados em toda a linha de produtos incluem uma versão atualizada do Adobe Bridge CS3, a central do Adobe Creative Suite, oferecendo acesso instantâneo ao Version Cue CS3, Acrobat ConnectTM e um serviço ampliado do Adobe Stock Photos. Mais informações: www.adobe.com/creativesuite.

Entre em campo para defender seu time O game UEFA Champions League 2006-2007, lançado para consoles e PCs, reproduz o clima dos jogos e da torcida

O

s jogos de esportes, principalmente os de futebol, têm como grande atrativo permitir competições acirradas entre amigos e familiares, até mesmo com direito a torcida. O sonho de competir no torneio de clubes de futebol mais prestigioso da Europa, não poderia ser uma desculpa melhor para reunir os competidores em casa. A Electronic Arts anunciou recentemente o lançamento mundial do UEFA Champions League 2006-2007, levando a realidade dos maiores campeonatos futebolísticos da Europa para o mundo virtual dos consoles e PCs. O título celebra a paixão que os torcedores têm por seus times e captura a tensão da vida real à medida que o campeonato se aproxima de sua final dramática, em maio. É o mais perto que os torcedores podem chegar da UEFA Champions League sem jogar em um campo de verdade. Uma oportunidade de sentir o peso da história ao caminhar para uma comemoração ensurdecedora no maior palco do futebol. Na atmosfera efervescente de um estádio repleto com os sonhos de milhares de pessoas e a pesada sensação da pressão e da expectativa em busca do título. Além da oportunidade de bater uma bola com os mais talentosos jogadores do planeta. Os gamers terão a chance de testar suas habilidades de gerenciamento em mais de 400 metas a serem alcançadas em todos os modos de jogo. Escolha uma das várias opções de jogabilidade, incluindo The Treble, onde você tem apenas uma temporada para realizar o sonho de

Fotos: Divulgação

Os estádios e gramados são projetados para refletir os efeitos do clima ao longo da temporada; cada missão exige que você cumpra um conjunto de objetivos para garantir que o time continue na busca pela vitória

uma campanha vitoriosa. Nesse modo, você será o dirigente (Manager) e deverá criar seu personagem antes de a temporada começar. Ele se tornará um avatar nos menus, telas de suporte e, claro, fará parte do jogo em campo –quando seu time marcar um gol, ele (você) será visto comemorando do banco; assim também, se seu time for injustiçado pelo árbitro, também será visto reclamando. Ao entrar nesse modo de jogo será possível assistir a uma recriação muito boa da Final da Liga dos Campeões UEFA do ano passado, entre Barcelona e Arsenal. Isso vai mostrar o que você deve conquistar nes-

ta temporada. Ela vai se desenrolando em mais de 60 missões. Cada missão exige que você cumpra um conjunto de objetivos para garantir que seu time continue na difícil busca pela vitória. "Quando projetamos o modo The Treble, quisemos garantir que a temporada se desenvolvesse da mesma forma que no mundo real, tanto dentro quanto fora de campo. Fora de campo, você vai ver transferências, jogadores jovens subindo ao time principal, jogadores contundidos, convocações para seleções nacionais, discussões entre jogadores, e tudo o mais que você esperaria ver numa temporada cheia de

ação", conta Matt Holme, produtor do UEFA 2006 - 2007. Em qualquer modo de competição que o gamer estiver será possível ver que os jogadores estão mais espertos em campo. Graças a um sistema de movimentação fluido e ágil, eles agora podem usar passes, lançamentos e cruzamentos com mais eficiência. Os donos do Xbox 360 também poderão participar desse campeonato. A versão do título para o console apresenta um sistema único de coleção de cartões virtuais que permite a montagem do seu time dos sonhos, no modo Ultimate Team. Usando os cartões virtuais colecionáveis, os jogadores po-

dem conseguir quase de tudo, como jogadores, membros da comissão técnica, estratégias de jogos e estádios. A qualidade gráfica foi melhorada em relação à versão anterior, pelo menos no número de detalhes. Em campo, os

ambientes nos quais os jogos são disputados é possível ver o cuidado que os desenvolvedores tiveram. Os estádios e os gramados são projetados para refletir de maneira muito boa os efeitos de tempo e clima. No início da temporada, o gamer jogará com um tempo quente e úmido, nos treinos e amistosos da pré-temporada, como acontece no início de uma temporada de futebol real. À medida que a temporada avança e o tempo esfria, os ambientes também mudam. Alguns jogadores começam a usar suas luvas de inverno, enquanto os gramados começam a mostrar sinais de desgaste, comuns nos meses de inverno. Em dias e noites muito frios, dá para ver ar quente saindo da boca dos jogadores enquanto respiram. O som também tem seu papel e traz aquele clima de disputa para a partida, com melodias e reprodução de vozes de ótima qualidade. Para aqueles que curtem uma boa disputa de futebol UEFA 2006-2007 pode ser uma boa pedida. Mesmo porque, quem quer uma aventura maior poderá desafiar jogadores do mundo inteiro em partidas online, no modo Ad Hoc, ou se juntar aos seus amigos na sala com o modo Infrastructure play. (FP)

UEFA Champions League 2006-2007 Distribuição: Electronic Arts Telefone: 5505-3713 Configuração mínima do sistema: Windows 2000, XP ou Vista, processador de 1.3 GHz ou maior, 256 MB de memória RAM, 1.07 GB espaço em disco rígido, leitor de DVD-ROM 8x, placa de vídeo de 64 MB e placa de som, ambas compatíveis com DirectX 9.0c. Idioma: manual em português, software em inglês Faixa etária: livre Preço: R$ 99,90


terça-feira, 10 de abril de 2007

Segurança Lançamentos Automação Te l e f o n i a

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Autocom 2007 contará com 80 expositores e público formado por distribuidores, comerciantes etc.

ESTA SEMANA, EVENTO EXIBE AS NOVIDADES DO SETOR

Autocom 2007: mais agilidade nas vendas e conforto para o consumidor Como gerenciar negócios, economizar tempo e garantir satisfação do cliente: é a 9ª Autocom, que começa hoje e vai até 12 de abril Arquivo DC

Por Luiz Carlos de Assis

N

a década de 1970, apareceu a máquina registradora. Era uma maravilha. Depois, a automação comercial não parou mais. Nos dias atuais, em que a utilização do código de barras revolucionou o processo de consumo, o atendimento aos consumidores de lojas, supermercados, farmácias e restaurantes enfrenta mudanças constantes. Os mecanismos automatizados e soluções informatizadas ajudam a gerenciar negócios, economizar tempo e garantir satisfação do cliente. É tudo isso que compõe o grande painel discutido na 9ª Autocom - Exposição e Congresso de Automação Comercial, Serviços e Soluções para o Comércio, que começa hoje, 10 de abril, e vai até o próximo dia 12. Empresas de todo o país mostrarão tecnologias que proporcionam mais agilidade nas vendas e conforto ao consumidor. Uma delas é a Casa Magalhães, do Ceará, que participa com novas versões dos três produtos de automação consolidados. Entre as novidades está a atualização do Sysac. Desenvolvida para gestão de negócios, a solução agrega rotinas comerciais, financeiras

Na Autocom 2006, 65% dos participantes eram diretores

(fiscais, custos e preços) e integra diferentes softwares de frente de loja, equipamentos e contabilidade. O objetivo da Autocom 2007 é identificar e divulgar novas abordagens aos temas ligados a automação, serviços e soluções para o comércio; dar visibilidade aos casos de sucesso no uso da tecnologia da informação; e proporcionar formação aos participantes por meio de cursos e treinamentos especializados. Neste ano, cerca de 10 mil visitantes são esperados para participar do encontro, que contará ainda com 80 expositores e público formado por distribuidores, comércio varejista e atacadista, profissionais de tecnologia da infor-

Evento espera atrair 10 mil visitantes este ano

mação, representantes, desenvolvedores, entre outros. Especialista em softwares e distribuição de equipamentos, a GZ Sistemas traz para a Autocom o MercoFlex, software gerencial que permite a escolha do sistema operacional Windows ou Linux. E a Sunix do Brasil, que há 20 anos produz equipamentos eletrônicos na área de automação comercial, leva à feira o RedAir, voltado para força de vendas e conexão remota de equipamentos, utilizando-se apenas de uma porta USB no notebook ou PC. A solução tem o objetivo de aliar praticidade e conforto aos usuários no acesso à internet de alta velocidade. Entre os benefícios

da novidade estão: download de arquivos, acesso aos e-mails e a internet sem obrigatoriedade de provedor. A fabricante de teclados Fourth Technology, apresentará dois modelos novos, que incorporam leitor de código de barras, compatíveis com documentos brasileiros definidos pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) para facilitar o pagamento das faturas comerciais. A Consist desenvolveu uma solução especial voltada para atender a real necessidade das empresas. Na sua cliente Edifrigo, que só realizava os pedidos no final de cada dia, o Sistema de Automação de Força de Vendas hoje é comemorado pela equipe. De acordo com

Nelson Francisco Manfrin, Gerente de TI da Edifrigo, houve redução significativa no tempo de preparação das cargas, diminuição no uso de papel e no recebimento de fax. As novidades da 9ª edição da

Autocom, não param por aí. Expositores de leitores ópticos, impressoras térmicas e terminais também marcarão presença com produtos de tecnologias inovadoras. Com o objetivo de disseminar o uso de TI no segmento de comércio varejista, empresas como Epson do Brasil, Consist, Microsoft, Daruma, Gertec e RWT Brasil também estarão presentes. A Autocom 2007 destina-se a todo profissional da cadeia de distribuição, do fabricante ao varejista, passando pelos distribuidores e atacadistas com funções de direção, gerência, representação, consultoria, vendas e compras, aprendendo na prática o funcionamento dessas tecnologias para o comércio. Na Autocom do ano passado, mais de 65% dos participantes eram, diretores e gerentes.

SERVIÇO AUTOCOM 9ª Exposição e Congresso de Automação Comercial, Serviços e Soluções para o Comércio Realização: Associação Brasileira de Automação Comercial (Afrac) e Eventos em Tecnologia da Informação (Ideti) Data e horário: Hoje, 11 e 12 de abril, das 14h às 21h Local: Centro de Convenções Frei Caneca, rua Frei Caneca 569, 5º andar, Cerqueira Cezar, São Paulo, SP Informações: (11) 5531-3899, ramal 244 ou 220 Site: www.autocom2007.com.br

Cards 2007

Esqueça o dinheiro, até mesmo para comprar pão Divulgação

As grandes tendências da Cards 2007, na semana passada: os cartões iguais aos utilizados nos ônibus de São Paulo e os celulares para pagamentos de pequenos valores; tudo sem contato direto

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repare-se. Dentro de três anos, você não vai mais usar dinheiro para pequenos pagamentos, aqueles em bancas de jornais, padarias, bares, lanchonetes, postos de gasolina, lojas de conveniência, farmácias, papelarias, LAN houses. No lugar da velha moeda, em papel ou metal, haverá um cartão igual aos que se usam, hoje, nos ônibus em São Paulo e outras cidades: com chip, sem contato direto com leitores de tarja magnética ou parecidos. A máquina transfere instantaneamente o valor devido do seu cartão para a conta do comerciante. Valor exato, nada de troco, rapidez na transação. Ou, talvez, você prefira usar o celular como meio de pagamento. Hoje, já se pode pagar serviços com uma mensagem SMS a partir do telefone móvel. Mas será bem mais prático quando for possível aproximar o telefone de um leitor eletrônico –em pedágios, no metrô e em lojas. Também com o celular será possível pagar o almoço com vale-refeição e vale-alimentação embutido no aparelho. É um novo mundo de oportunidades que não era exatamente desconhecido, mas ficou bem mais claro durante a Cards 2007 - 12ª Conferência e Exposição Internacional de Cartões, Serviços e Tecnologia, na semana passada, aqui em São Paulo. O evento reuniu 80 expositores que mostraram as novidades para cerca de três mil visitantes. Entre os participantes, estavam entidades como a ACSP (Associação Comercial de São Paulo), a Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), a

Câmara-e.Net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), e empresas como Buscard (cartões para ônibus), Fast Solutions (soluções integradas de segurança), Infox (sistemas de gestão de cartões), Inteligensa (sistemas e redes seguras de pagamento e identificação), Visa (cartões) e NXP Semiconductors (tecnologia), entre outras. Os temas não se resumiram a pagamentos: ficou definido, na Cards 2007, que os cartões com chips servirão para identificação, benefícios, segurança, acesso, armazenamento de informações e fidelização, em bancos, no varejo, para transportadoras, empresas de saúde e de alimentação. Nos aeroportos, do Brasil e do exterior, seu passaporte conterá um chip que vai agilizar a passagem pelas Alfândegas. Quando precisar apresentar carteira de Identidade, cartão de contribuinte (CPF), carteira de habilitação, cartão de saúde –o que o mercado denomina como "e-Government"– um chip conhecido como SmartMX pode conter aplicativos de software capazes de armazenar e processar com alta velocidade e segurança todas as informações sobre os portadores dos documentos eletrônicos e reduzir fraudes ou clonagem. Tecnologia sem contato – O chip nos cartões –smart cards– é o que há de mais avançado na área. Um microcircuito integrado nos cartões faz a transação com segurança e possibilita diversas funções em um mesmo cartão. No circuito, estão contidas todas as informações do portador, inclusive a validação. Ou seja, com smart cards, não é preciso assinar nenhum comprovante. Nos cartões contac-

A Cards 2007 contou com 80 expositores que mostraram as novidades para cerca de três mil visitantes

tless (sem contato), nem é preciso digitar uma senha. Também não é preciso entregar o cartão ao comerciante –o próprio portador aproxima-o de um leitor eletrônico, e está feito. Pelos cálculos de Gilberto Dib, organizador da Cards 2007, e de Bruno Capreau, da Mastercard, em três anos devem circular cerca de 20 milhões de car-

tões sem contato, cujo uso maior é o pagamento de pequenos valores, como já ocorre nos ônibus e no metrô. Capreau, da Mastercard, acredita que o produto vem conquistando o consumidor por não exigir assinatura ou mesmo digitação de senha e também por operar nas formas online e off-line (para evitar problemas com linhas telefônicas).

Na Cards 2007, a MasterCard apresentou a solução One Smart Masters Card PayPass. O PayPass foi desenvolvido para substituir as transações de baixo valor, hoje feitas em dinheiro. O foco é expandir a marca para estabelecimentos comerciais como padarias, postos de gasolina, lojas de conveniência e transportes públicos, oferecen-

do transações rápidas e seguras. O tempo gasto em cada transação é de 21 segundos. A primeira geração do PayPass foi desenvolvida em 2001 no EUA. Atualmente, há 13 milhões de cartões em circulação, em países como o Canadá, México, Reino Unido, Japão, Malásia e Turquia, e 46 mil estabelecimentos afiliados. No Brasil, a solução exige adaptação tecnológica dos bancos e dos estabelecimentos comerciais. O custo estimado para a instalação da máquina pelo comércio é R$ 140. Para Filipe Melo, da multinacional latino-americana Inteligensa, o cartão smart card só será forte quando o mercado conseguir usá-lo para outras aplicações. "Tem de ir além do pagamento", diz ele. Melo acredita que um mesmo smart card tem de ter várias funções –crédito, débito, benefício, fidelidade e assinatura digital. No mercado brasileiro, o executivo cita o banco gaúcho Banrisul como exemplo de instituição que reuniu várias funcionalidades em um mesmo plástico. (LCA)


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Automação Te l e f o n i a Ao vivo Convergência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

SÓ ENTRA NA PÁGINA DE ORKUT QUEM O CONHECE

Site de relacionamento já tem 49.387.338 usuários; aproximadamente, 56% deles são brasileiros

Fotos: Orkut Buyukkokten / Arquivo Pessoal

Encontro com "orkuteiros" pesquisados no Rio de Janeiro

O "homem-site" está adorando a terra brasilis, já fez dezenas de amigos "reais" por aqui e sonha com o dia em que o mundo inteiro estará conectado Em ação: Orkut conhece cariocas nas ruas do Rio

Orkut, em pessoa, tem recepção de astro pop e se diverte no Brasil E le nunca apagou nenhum dos 652.660 scraps (recados) deixados em sua página desde fevereiro de 2004, quando o mais conhecido site de relacionamentos do mundo, que leva seu nome, deixou de ser um projeto desenvolvido nas

terça-feira, 10 de abril de 2007

horas vagas de trabalho no Google para se tornar um dos maiores fenômenos de comunicação da internet. O engenheiro de software Orkut Buyukkokten, 32 anos completados dia 6 de fevereiro, é turco da cidade de Konya, mas fez fama –e provavelmen-

te fortuna, mas isso ele não assume– em San Jose, na Califórnia, EUA, ao inventar uma forma simples e ágil de interação entre as pessoas de qualquer local do planeta. Ele é baixinho, magro e, embora esbanje simpatia, não é o que se pode chamar de "padrão

de beleza". Mas em seu perfil no Orkut, o próprio Orkut se define como "atlético e atraente" e diz ter 1,73 metro de altura. Também assume seu lado brincalhão, afirmando ter um senso de humor inteligente, sagaz e meio pateta/palhaço. Colorido e misterioso –A julgar pelo gosto por camisas de estampas coloridas, com enormes flores e arabescos, ternos brilhantes e sapatos fashion, já vai longe o tempo em que Orkut Buyukkokten era um tímido estudante na Universidade de Stanford e se angustiava com a dificuldade em fazer amigos: "Quando você é calouro, não conhece ninguém. Se me aproximava de uma garota desconhecida na lanchonete, ela podia alegar assédio. Se chegava perto de um rapaz, diziam que eu era gay. Tinha sempre de ter alguém para apresentar, intermediar a amizade", recorda Orkut. E foi ali que começou a nascer a idéia do site de relacionamentos, como um facilitador da aproximação entre as pessoas. Na semana passada, quando o agora gerente de produtos do Google fazia a palestra de encerramento, em São Paulo, do "Consumidor Moderno Marketing Show 2007", o Orkut somava exatos 49.387.338 usuários com possibilidade de se conectar entre si, sendo 56% deles brasileiros, com predominância feminina. Povo amigável – Buyukkokten afirma estar contente com o sucesso do portal no Brasil e diz que finalmente entendeu na pele o motivo da supremacia brazuca no portal: "A cultura daqui ajuda muito, brasileiros são super amigáveis, gostam de se comunicar. No começo, não tínhamos suporte para o tanto de usuários, mas vocês esperaram para que fossem feitos os ajustes necessários", explica. Em sua página, ele tem apenas 591 amigos dessa gigantesca tribo, e explica: "Eu só aceito adicionar quem eu conheço pessoalmente", afirma. "E recomendo que outras pessoas façam o mesmo. Se começarmos a identificar desconhecidos como amigos, o conceito de rede de relacionamentos perde o sentido", avalia. Orkut não gosta de interferir na liberdade de pensamento e expressão dos membros do site, mesmo que a vítima seja ele próprio. As pessoas que ele se recusou a adicionar como amigos formaram uma comunidade com mais de 2.200 integran-

Conhecendo as delícias brasileiras: caipirinha de maracujá

A carne é fraca: Orkut prova as delícias do churrasco no Porcão

Voando alto: passeio de asa delta revela a paisagem

tes, intitulada "Orkut não quis ser meu amigo!", mas ele não se incomoda. Outra comunidade questiona: "Será que o Orkut é gay?". O engenheiro parece gostar de colocar lenha na fogueira, e não assume publicamente se é solteiro, casado ou se está namorando –e muito menos a sua orientação sexual. Diz apenas que, com seus relacionamentos anteriores, "aprendi que não entendo as mulheres". Ah, sim, ele não tem filhos e mora "com outra pessoa". Mistério... Fama e gastronomia – Orkut Buyukkokten desembarcou no Rio de Janeiro na última semana de março, para uma visita de 20 dias a várias capitais, que incluem encontros com membros da comunidade para avaliar o site e implementar melhorias, palestras em universidades e muitos passeios. Por onde passa, Orkut tem tido recepções dignas de um pop star: é reconhecido nas ruas, tira fotos com fãs, dá autógrafos, ganha abraços e beijos. Uma rotina bem diferente do seu dia-a-dia nos EUA, onde os sites de relacionamento MySpace e Facebook são mais populares. Apenas 19% dos quase 50 milhões de usuários do Orkut são norteamericanos. Em seguida vem a Índia, responsável por 14% dos orkuteiros. No Rio, ele se divertiu nas praias, que afirma adorar, e fez até um vôo de asa delta. Mas, além de dançar ritmos caribenhos e passar tempo com os amigos, seu hobby preferido é comer. Não dá para saber onde o esquálido turco armazena as calorias que come, mas ele traça de tudo. Churrasco, frutos do mar, massas, saladas, várias sobremesas na mesma refeição, caipirinha de maracujá, nada escapou de seu voraz paladar na Ci-

dade Maravilhosa. Em São Paulo, ele foi do self-service dos funcionários do Google ao sabores exóticos de um restaurante indiano, e diz que adorou tudo. Os mineiros já podem ir preparando o tutu de feijão e o leitão à pururuca, porque depois de passar a Páscoa em Salvador, Orkut vai a Belo Horizonte visitar o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Google no Brasil. Lucro e novidades – P od e parecer incrível, mas, apesar da fama, o Google ainda não obteve lucro com o site Orkut. Os usuários já se irritam com os scraps não solicitados, tipo spam, que divulgam produtos, cursos, serviços e festas, imagine como ficariam irados se a publicidade fosse oficial e autorizada. Por isso, o Google, segundo Buyukkokten, vai começar a fazer testes com publicidade. "Queremos saber se os usuários receberão bem". Sobre a expansão do Orkut para fronteiras além da internet, o homem-site não quis revelar planos e novidades, mas deu uma dica: "A mobilidade, com serviços formatados para celulares e computadores de mão, é uma tendência da internet. Ainda é muito cedo para saber qual será a estratégia para o Brasil, pois ela depende da cultura e da economia locais", afirmou, observando que a ferramenta, qualquer que seja, não será cobrada. "Meu sonho é que todo o mundo esteja conectado. O crescimento de acessos à internet vai ajudar. Imagine como seria legal ter o contato de cada um que passar na sua vida", conclui. Rachel Melamet


terça-feira, 10 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

INFORMÁTICA - 5


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de abril de 2007

RESENHA

INTERNACIONAL

DEPOIS, NÃO CHORE

O

G O rei da

Arábia Saudita aconselhou o presidente do Irã a não subestimar os EUA.

A IGREJA E KARL MARX

Eu não disse que ia dar errado? ROBERTO FENDT

A

TRECHOS CO COMENTÁRIO DE NAHUM SIROTSKY, CORRESPONDENTE EM ISRAEL DA RBS

Caren Firouz/Reuters

Os pais de jovens no serviço vivem em angústia. No momento, sabe-se de três presos. Um deles pelos palestinos, cujo preço de libertação está sendo negociado. Dois com o Hizbolah, cuja captura precipitou a guerra com o Líbano do ano passado. São, para ambos os lados, mercadorias de troca. Mundo muito interessante este, o desta região. Tudo bem, aparentemente. Como um vulcão dormente que se sabe vivo e que pode explodir a qualquer instante.

JOÃO DE SCANTIMBURGO

Mas, basta o Irã para justificar as mais altas tensões. A essas horas, inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica verificam o estado do desenvolvimento da tecnologia nuclear. O jovem presidente iraniano acaba de anunciar que o país já domina o necessário para ser reconhecido como potência atômica; provável que tenha exagerado, que seja bravata. Só se sabe do que vai em laboratório secreto quando se tem espiões. Ou tarde demais, depois do teste. O presidente do Irã não esconde que seu plano é ser a potência de maior influência da região. E vai ganhando admiração por suas atitudes e desafios aos Estados Unidos. É muito significativa, porém, a informação de uma agência de notícias, no sentido de que o rei da Arábia Saudita aconselhou o presidente do Irã a não subestimar os EUA e que não contará com a ajuda saudita caso o Conselho de Segurança da ONU decida impor sanções duras contra o Irã. Ao presidente iraniano ele teria dito, de acordo com a agência, o equivalente a "não adiantará chorar depois". Terá de assumir as conseqüências do que faz. Ninguém imagina uma resposta militar. Mas navegam nas proximidades frotas muito poderosas dos Estados Unidos e Grã-Bretanha. Muito poderosas mesmo. E com todo esse barulho é que se vive.

Céllus

s raptores palestinos de jovem soldado israelense apresentaram uma lista de centenas de companheiros prisioneiros como preço da libertação. O Egito é o intermediário. O negócio se fará assim: Israel aceita a lista e avisa ao Cairo que, então, avisa o Hamas que, então, passa o prisioneiro para as mãos egípcias, sob as quais permanecerá até que os palestinos sejam soltos e cheguem às suas casas. Toma lá, dá cá. Ninguém confia em ninguém. Mas a lista inclui nomes de gente condenada pela morte de israelenses. A negociação há meses. E entre tais conflitados urge imaginar que uma paz é possível. A alternativa é de mais lutas e mortes.

internacionalização do genocídio. Com esse título, o presidente Fidel Castro publicou vociferante artigo no último dia 4 no Gramna, o jornalão oficial da ditadura cubana. Pelo visto, a possibilidade de se adicionar 5% ou mais de biocombustíveis à gasolina americana preocupa o ditador cubano. Mas, a menos que ocorra uma singela mudança na política comercial dos EUA, o ditador não precisa se preocupar. Nem Cuba nem a Venezuela – que tem nos EUA o maior mercado para seu petróleo – serão gravemente afetadas pelo projeto de "parceria pelo etanol" entre o Brasil e os Estados Unidos. "Não é minha intenção magoar o Brasil, nem me intrometer em assuntos relativos à política interna desse grande país", afirmou Castro, passando ao seu argumento central: "Ninguém em Camp David respondeu à questão fundamental: onde e quem vai fornecer os mais de 500 milhões de toneladas de milho e de outros cereais de que os Estados Unidos, a Europa e os países ricos precisam para produzir o etanol?" A pergunta, vinda de quem vem, por mais incrível que possa parecer, faz sentido. O etanol de milho, hoje produzido nos EUA, é oito vezes menos eficiente que o etanol de cana, que produzimos. A solução para o problema de abastecimento de álcool do mercado americano é ao mesmo tempo simples e complexa: basta que os americanos eliminem a tarifa de 54 centavos de dólar incidente sobre um galão de álcool importado. A questão é: quem vai eliminar a tarifa? Não será o Executivo, já que nos EUA a política comercial é domínio do Congresso. Que não tem interesse em prejudicar os produtores de milho, atuais e potenciais, cujo preço já disparou no mercado internacional. Além disso, tudo indica que o principal interesse americano nessa "parceria pelo etanol" é promover a produção de álcool nos países do Caribe para exportação aos EUA. Esses países já gozam de acesso sem barreiras ao mercado americano e o álcool produzido na região não pagaria os 54 centavos de dólar de imposto de importação.

Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Carlos R.P.Monteiro, Diva Helena Furlan, Flávio Gurgel Rocha, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Nicoletti, João de Almeida Sampaio Filho, Júlio César Bueno, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Marcus Abdo Hadade, Nilton Molina, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Amato, Valmir Madazio e Walter Shindi Iihoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefe de Reportagem: Arthur Rosa (arosa@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Alcides Lemos (alcides@dcomercio.com.br), Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br) , Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), Célia Almudena (almudena@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima, (luizo@dcomercio.com.br), Web, Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br), Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) e Masao Goto Filho (masaog@dcomercio.com.br), fotografia Editores: Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Roseli Lopes (rlopes@dcomercio.com.br) e Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) Repórteres:Adriana David, Davi Franzon, Dora Carvalho, Fátima Lourenço, Fernanda Pressinott, Fernando Vieira, Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Laura Ignácio, Lúcia Helena de Camargo, Márcia Rodrigues, Neide Martingo, Patrícia Büll, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Renato Carbonari Ibelli, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Tatiana Vicentini, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br), Cláudia Thereza (Brasília) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 0,80 REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911 PABX (011) 3244-3030 REDAÇÃO (011) 3244-3449 FAX (011) 3244-3046

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corre, no entanto, que o nosso principal interesse não é somente exportar tecnologia, mas sim álcool. Somos um dos raros países que pode aumentar a produção sem qualquer dano ao meio ambiente ou à produção de alimentos. De acordo com Roberto Rodrigues, ex-ministro da agricultura e coordenador brasileiro da Comissão Interamericana do Etanol, "existe hoje 1,3 vezes mais áreas potenciais para alimentos do que é usado no Brasil". Do total de 220 milhões de hectares de pastagens, 90 milhões poderiam ser destinados à produção agrícola. E somente 22 milhões seriam utilizados para o cultivo de cana. Portanto, diferentemente dos EUA e, principalmente, dos países europeus, o problema de "converter alimentos em combustíveis" não existe. Há um grande potencial de aumentar ainda mais o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos. Esse aumento pode ajudar a minar a influência nefasta de Chávez e Castro na América Latina e no Caribe. Para realizá-lo, o que se necessita é começar direito a "parceria pelo etanol" entre nossos países, buscando eliminar as barreiras ao álcool brasileiro no mercado americano. Caso contrário, corremos o risco de ter um novo tijolaço do moribundo ditador cubano no Gramna, cujo título seria "Eu não disse que não ia dar certo?".

O problema de converter alimentos em combustível não existe no Brasil

Abertura dos portos para as microempresas

O Irã quer ser a maior potência da região

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

Dessa forma, os americanos poderiam atingir diversos objetivos com a "parceria pelo etanol". Primeiro, aliviariam o seu problema energético. Segundo, afastariam ainda mais os países caribenhos de Castro e, principalmente, de Chávez, o gauleiter venezuelano que subsidia com seu petróleo o consumo de combustíveis na região. Finalmente, o álcool contribuiria para reduzir emissões que hoje quase todo mundo considera a principal causa do aquecimento global. Para que tudo isso dê certo, aparentemente os americanos precisam da transferência de tecnologia brasileira para os futuros produtores de álcool centro-americanos, ajudando-os a construir destilarias.

FÁBIO RODRIGUES

J

á é sabido por todos que um país deve exportar mercadorias e não impostos. Só assim pode manter a balança comercial positiva e, consequentemente, garantir a estabilidade de sua economia. A própria Constituição Federal, em diversas passagens, prevê a não-incidência de tributos sobre operações que destinam mercadorias ou serviços ao exterior. Na contramão desse princípio, no entanto, o re g i m e d o S i m p l e s F e d e r a l ( v i g e n t e a t é 30.06.2007), destinado a beneficiar as micro e pequenas empresas, tributa uma empresa exportadora de forma idêntica a uma empresa que comercializa seus produtos somente no mercado interno. Esse retrocesso será parcialmente superado com o Supersimples (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006. O novo sistema, a vigorar a partir de 1º de julho de 2007, permitirá que as micro e pequenas empresas, nas operações de venda

com destino ao exterior, excluam do montante a ser recolhido os percentuais relativos aos seguintes tributos: COFINS, PIS/PASEP, ICMS e IPI (este último, no caso de indústrias). Com esse benefício, nas operações de exportação, será possível uma redução de mais 50% em relação às operações no mercado interno.

A

pesar das críticas constantes ao novo regime, que não atendeu completamente a todos os anseios da classe empresarial, sem dúvida, pelo menos em relação às operações de exportação, há muito a comemorar. Não podemos, entretanto, deixar de criticar a falta de semelhante benefício em relação aos serviços destinados ao exterior, que permanecem tributados normalmente. Esperamos que o Comitê Gestor do Supersimples atente para essa falha e corrija essa omissão. FÁBIO RODRIGUES É CONSULTOR TRIBUTÁRIO DA FISCOSOFT EDITORA

C om o Supersimples a microempresa deixará de exportar impostos

ão há que se surpreender na referência feita pelo papa Bento XVI a Karl Marx e sua citação ao sofrimento dos operários sob regimes políticos terrestres. Deve-se ter presente, sempre, que não há obra humana, seja de um grande escritor ou de um nem tanto, ou de um pensador, onde se disse o contrário. A citação do papa Bento XVI poderia estar em qualquer um dos grandes nomes do pensamento mundial que não espantaria, apenas falaria de uma verdade ocorrida num determinado período histórico. Não se veja, portanto, adesão da Igreja Católica Apostólica Romana ao marxismo do comunismo soviético, aproveitado por Lenin. A condenação do marxismo já foi feita pela mesma Igreja, da qual Bento XVI é hoje o Pontífice supremo. Não nego que Karl Marx pensou numa redenção terrena para o proletariado. Foi com o materialismo que Marx pretendeu libertar os proletários do duro ostracismo que sofrem na Terra. A Igreja compreendeu bem essa situação, principalmente Leão XVIII, que na Rerum Novarum traçou um novo destino para o operariado mundial, abraçado por Cristo e por Ele salvo da pobreza e da miséria.

N

complexa a situação do capitalismo, que só mais recentemente está se libertando dos sofridos operários, ao mesmo tempo que aumenta a riqueza nos regimes liberais comprovadamente produtivos. Karl Marx foi incontestavelmente um revolucionário social, com voz altiva e forte nos meios sindicais na Europa e nos EUA (e por influência nos demais países do mundo), mas encontrou uma forte resistência na Igreja Católica e nos movimentos sociais não-religiosos, que se constituíram para combater o marxismo, fortalecido na extinta União Soviética. Concluindo, direi que o Papa reconheceu apenas um ponto, como chefe da Igreja Católica, num marxismo ainda vivo.

É

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Marx foi um revolucionário social, mas encontrou resistência na Igreja e nos movimentos sociais.


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Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de abril de 2007

O total de pessoas sem dentes no Brasil chega a 28% da população, segundo o IBGE.

EMPRESA INVESTIU 3 MILHÕES DE EUROS

PASSE NA FINANCEIRA... E TRATE OS DENTES Grupo de odontologia português chega ao País com nova técnica de implante

Humberto de Castro

dentária precoce também é uma preocupação, já que 45% dos adolescentes brasileiros, na faixa dos 18 anos, não possuem algum dente. Em todo o mundo, estima-se que existam 400 milhões de pessoas sem dentes. Unidade da capital – A uni-

dade da Malo de São Paulo funcionará no Centro Empresarial e Cultural João Domingues de Araújo, que fica na Avenida Luiz Carlos Berrini, no bairro do Brooklin Novo. A Malo tem filiais em Mahwah e Nova Jersey, nos Estados Unidos, além de Madri, na Es-

panha; Milão, na Itália; Moscou, na Rússia; e Varsóvia, na Polônia. A rede tem clínicas convencionais em Casablanca, no Marrocos; Marselha, Paris e Saint Louis, na França; Melbourne, na Austrália; e Nahariya, em Israel. A unidade de Campinas reúne, em 4 mil metros quadrados, todos os serviços odontológicos em 39 consultórios para o atendimento a todas as especialidades. Tem ainda quatro salas cirúrgicas, duas para a realização de macro-cirurgias e outras duas para intervenções simples, quatro salas para cirurgias plásticas, além de laboratórios de próteses, tomografia computadorizada e radiografia, suportes necessários para a realização de implantes. Inicialmente, são 200 postos de trabalho diretos gerados.

Técnica evita enxerto ósseo

desenvolvida pelo presidente do grupo, Paulo Malo, permite que os implantes sejam fixados na maxila, desde que não tenha ocorrido reabsorção acentuada do osso. Já a All-on-4 Híbrida e a Zigoma, aperfeiçoadas em

conjunto com o brasileiro Reginaldo Migliorança, permitem que os implantes sejam fixados, também no zigoma (osso da maçã do rosto), evitando o enxerto ósseo nos casos em que houve a reabsorção do osso da maxila pelo atrito com a dentadura. (MT)

Segundo Paulo Malo, índice de sucesso chega a 97% dos casos

Humberto de Castro

O

grupo Malo, holding portuguesa com 15 clínicas de im pl ant odo nt ia instaladas em dez países, chegou ao Brasil no final de março deste ano. Os investimentos somam 3 milhões de euros para a abertura de sua primeira unidade em Campinas, no interior de São Paulo. A próxima das três inaugurações previstas no Brasil será em setembro, na capital paulista. Especializada em implantes e com uma técnica definida pelo presidente do grupo, Paulo Malo, como revolucionária, a empresa trouxe também uma financeira própria. Com tratamentos que custam R$ 15 mil, em média, seria mesmo difícil concorrer com os planos de odontologia existentes principalmente em países em desenvolvimento, na opinião do presidente do grupo português. Os financiamentos poderão ser feitos em até 15 anos. Os implantes totais, com a técnica desenvolvida inicialmente por Malo, denominada All-on-4 (fixação de próteses com apenas quatro implantes), podem ser feitos em um perío-

Migliorança e Malo: revolução

do de dez minutos a duas horas, sem necessidade de enxertos de osso. "Pela técnica antiga de implantes, que exige o transplante ósseo, o paciente precisa usar prótese móvel e aguardar um ano, no mínimo, para colocar a dentição fixa. Com a técnica All-on-4, 72 horas após a cirurgia o paciente já está com sua nova dentição fixa em quase a totalidade dos casos", disse o cirurgião-dentista e especialista brasileiro Reginaldo Migliorança, associado de Malo no empreendimento nacional. "O índice de sucesso da técnica de implante All-on-4 é

de 97%. O paciente recebe anestesia apenas local e, em um período de uma a três horas após o procedimento cirúrgico, já tem condições de mastigar até uma maçã, que é o símbolo da Malo Clinic", completou Paulo Malo. Desdentados – Mercado para competir com as empresas do ramo o empreendimento português tem no Brasil. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada entre 2000 e 2004, os desdentados representam 28% da população brasileira, pouco mais de 50 milhões de pessoas. Apesar de o Brasil ser um dos países com o maior número de profissionais do segmento de odontologia em todo o mundo, com cerca de 203 mil dentistas registrados, 28% dos adultos não possuem nenhum dente com funcionalidade em uma das arcadas, seja porque foram extraídos, seja por estarem comprometidos. Ainda segundo o levantamento do instituto, entre os idosos, três em cada quatro brasileiros não têm nenhum dente funcional na boca, prejudicando a mastigação, a fala e a auto-estima. A perda

A

técnica All-on-4 denomina a fixação das próteses dentárias com quatro implantes que fixam todo o conjunto. A All-on-4 Standard,

Cozinhas e banheiros para relaxar Vanessa Rosal

tes eram colocados de lado na do internacional. Agora, a hora de decorar uma casa, hoje idéia é fortalecer as vendas no eles recebem atenção especial Brasil", afirma Tomasi. No ano passado, a empresa das empresas de material de construção, que enxergam no fabricou 200 banheiras vitoriasegmento grandes oportuni- nas. Neste ano, a expectativa é de crescer 50% no volume prodades de negócios. Ofurô com aromas e cores, duzido com a conquista de noduchas higiênicas e flexíveis, vos clientes brasileiros e o lanbanheiras vitorianas, cozinhas çamento da banheira vitoriana integradas e planejadas, entre para bebês, inédita no mercaoutros produtos inovadores, já do. O preço dos produtos varia podem ser encontrados nos de R$ 2,9 mil a R$ 6 mil. Outra novidade que deverá principais home centers de agradar principalmente aqueconstrução do Brasil. Montar um ambiente rela- les que gostam de banhos dexante para toda a família é a morados é o exaustor centrífugo para lavaproposta da b o s d a T uStamplas, que Newton Santos/Hype b o a r . O desen volveu aparelho, que o modelo excusta R$ 280, clusivo de spa pode ser inspara cinco talado em forpessoas, com ros, paredes, hidroterapia, janelas ou por cromoterapia meio de due aquecimentos para o to. O modelo meio externo, "glamour", evitando o que tem foracúmulo exma redonda, cessivo de vacusta R$ 15 por e umidamil. Outro de e auxilianlançamento do na conserpara quem vação do não abre mão Rubens Szpilman: cores fortes ambiente. do conforto e Cores – Pias e utensílios cobem-estar é a banheira com aquecedor integrado da Pretty mo saboneteiras ganham luz e Jet. Com uma tecnologia ino- profundidade com as escultuvadora, ela não reduz o fluxo ras do designer e artista plástida hidromassagem e mantém co Rubens Szpilman, dono da a temperatura da água duran- Squalus. Os produtos, feitos em resina de poliéster, se adapte todo o banho. Já a Doka Bath Works sur- tam a ambientes sofisticados e preende ao misturar o antigo rústicos e têm 28 opções de cocom o novo. As banheiras vito- res, transparentes ou opacas. rianas, marcas registradas da Neste ano, o colorido estará empresa, dão um ar sofistica- presente nos acessórios móveis do ao banheiro, ao mesmo dos banheiros, que são mais fátempo em que fazem lembrar ceis de substituir se o consumido passado. De acordo com o dor enjoar da cor. "O público diretor da Doka, Nilmar To- começa a tomar gosto pelas pemasi, 95% da produção é ex- ças coloridas, mas ainda não portada para os Estados Uni- tem coragem de arriscar em obdos. "Conquistamos o merca- jetos mais duráveis", diz.

R

elaxar, recompor as energias e sentir-se bem. Esses são os principais benefícios e soluções oferecidos pelos fabricantes de mobiliário e acessórios para cozinhas e banheiros. Se até há pouco tempo os dois ambien-

Strings/Reuters

Mário Tonocchi

DESIGN MADE IN CHINA – O banheiro público da cidade chinesa de Chongqing ganhou uma inusitada pia para lavar as mãos.


quarta-feira, 11 de abril de 2007

Transpor te Saúde Mídia Ciência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Tivemos um excelente retorno de acessos ao site com a publicação da primeira matéria do DC. Elvio Mencarini, da Rádio 2

LINGUAGEM ACESSÍVEL FACILITA VEICULAÇÃO

Notícias do DC, agora nas ondas do rádio Parceria entre agência de notícias e o Diário do Comércio tornará disponível, a partir de hoje, conteúdo do jornal para emissoras de rádio em mais de 350 cidades Fotos de Leonardo Rodrigues/Hype

Tatiana Vicentini

A

imediatamente na programação da emissora. O mesmo sistema será usado para transformar as matérias enviadas pelo DC e pela Facesp em sonoras. "O DC, apesar de ser um jornal especializado em economia, possui uma linguagem fácil, o que é excelente para o público de rádio", afirma o proprietário da Rádio 2, Elvio Mencarini. Atualmente, a agência de notícias produz cerca de 150 matérias, que atingem uma média de

2,5 mil veiculações por dia, em todo o Brasil. De acordo com Mencarini, isso representa cerca de 25 milhões de ouvintes diários, em mais de 350 cidades brasileiras. "Tivemos um excelente retorno de acessos ao site com a publicação da primeira matéria recebida após a parceria com o Diário do Comércio. Acreditamos que o material enviado pelo DC interessará principalmente às emissoras do interior", afirma Mencarini. Com mais de 70 mil down-

loads por mês, a Agência Rádio 2 de Notícias produz diariamente entrevistas, boletins, reportagens especiais e programas prontos. Para isso, mantém uma equipe que atua no planejamento, criação e produção do áudio, além da comercialização e distribuição dos programas prontos para emissoras. "A Rádio 2 consolidou-se nos últimos anos como uma ferramenta importante no cenário da comunicação do meio rádio em todo o Brasil", diz Mencarini.

Estúdio da Rádio 2, onde o conteúdo publicado diariamente no DC será transformado em notícias de rádio. Para diretor da agência, linguagem fácil do jornal facilita compreensão da economia. Adauto Cruz/Agência O Globo

Rádio 2, produtora independente que abastece emissoras de rádio de todo o Brasil, fechou uma parceria com o Diário do Comércio para transformar as matérias do jornal e de 18 regionais administrativas da Federação das Associações Comerciais do Estado (Facesp) em conteúdo para as emissoras de rádio cadastradas pela agência de notícias. A partir de hoje, os leitores do DC poderão escutar as notícias através do site do jornal (www.dcomercio.com.br) e por meio da Rádio 2 (www.radio2.com.br). Fundada em 1985, a rádio possui uma estrutura voltada não só para a mídia rádio, mas também para todo o mercado publicitário e empresas corporativas, no que se refere a serviços de comunicação em rádio. Em 1990, a produtora lançou uma agência de notícias. Diante do sucesso, em pouco tempo passou a abastecer 430 emissoras de rádio em todo o Brasil, via internet. O diferencial da empresa é que as notícias são produzidas e gravadas pela equipe de reportagem da Rádio 2 prontas para serem inseridas

Ó RBITA

LÁBIOS COLADOS

D

uas funcionárias de um motel na zona sul tiveram os lábios colados pelo ladrão após um assalto. Graças ao batom que usavam, a cola aplicada pelo criminoso para impedir que chamassem socorro não aderiu completamente. As funcionárias foram rendidas por volta das 3h de ontem. O ladrão chegou a pé, sozinho, e perguntou sobre preços. Em seguida, entrou pelo vão da janela da cabine e fingiu estar armado. Após roubar cerca de R$ 1.300, ele mandou as mulheres abrirem a boca e passou a cola. Um segurança do motel que viu a cena por um circuito interno acionou a Polícia Militar e o ladrão, Sidnei Evangelista dos Santos, foi preso. (Agências)

GRUPO PLANEJA CRIME PELA NET

Q

uatro rapazes, com idade entre 18 e 20 anos e de famílias de classe média de Brasília, estão sendo investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal. Eles são acusados de, por meio de mensagens pela internet, planejar a morte de outro jovem.

A investigação começou depois de uma denúncia anônima. Além das mensagens, foram descobertas fotos com uma arma (foto) obtida junto a um segurança. Os rapazes estão soltos, mas podem ser presos e condenados a dez anos de prisão. (Agências)

FALSO PADRE PRESO COM COCAÍNA

U

m falso padre foi preso na segunda-feira, no Aeroporto de Guarulhos, com dois quilos de cocaína. Rubens Miguel da Silva estava na fila do embarque

para a África do Sul quando foi detido. Ele será indiciado por tráfico internacional de drogas. Silva disse que aceitou o serviço porque está desempregado. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Política LULA TEM A

3 Os dados mostram que a percepção da violência é maior do que a violência em si mesma. Ricardo Guedes

Marcello Casal / ABr

MELHOR AVALIAÇÃO DESDE 2005 Pesquisa CNT/Sensus indica uma aprovação de 63,7%, contra 59,3% em agosto do ano passado. Índice só é inferior ao de fevereiro de 2005 (66,1%). Mas em algumas áreas a avaliação piorou.

O

presidente Luiz é de três pontos porcentuais Inácio Lula da Sil- para cima ou para baixo. va tem a melhor avaliação pessoal SERVIÇOS SOCIAIS desde fevereiro de 2005, sePIORAM gundo pesquisa da CNT/SenA pesquisa também mossus, divulgada nesta terça-fei- trou que, apesar da melhora na ra, 10, apesar do acirramento popularidade do presidente da crise aérea com a greve dos Luiz Inácio Lula da Silva e do controladores que parou o País governo, houve uma percepna semana retrasada. O índice ção de piora nos serviços sode aprovação chegou a 63,7% ciais (emprego, renda, educacontra 59,3%, em agosto de ção, saúde e segurança), nos 2006, data da última pesquisa, últimos seis meses. Essa piora e 66,1% em fevereiro de 2005. segundo o diretor da Sensus A desaprovação ao desem- Ricardo Guedes, é medida pepenho de Lula também caiu, lo Índice de Avaliação, um nopara 28,2%, ante 32,5% em vo indicador criado pela Senagosto de 2006, a menor desde sus divulgado ontem. fevereiro de 2005. A pesquisa mostra que esse O levantamento apontou índice ficou em 42,48 pontos, ainda um aumenem uma escala de to na avaliação do 1 (um) a 100 (cem) governo, que foi pontos. Nessa espara 49,58%, a cala, valores meterceira melhor Existe uma avaliação nores do que 50 inda série. Em agosdicam piora na relativamente to de 2006, a aproavaliação, e maiovação estava em negativa dos serviços res do que 50 indi43,6%. O porcen- sociais, mas há uma cam avaliação potual dos que desa- expectativa de sitiva. Outro indiprovam a gestão melhora. cador novo divulde Lula caiu para gado hoje foi o Ricardo Guedes Índice de Expecta14,6%, o menor índice desde fetiva, que ficou em vereiro de 2005. A avaliação re- 66,58 pontos, na mesma escala, gular do governo também caiu mostrando uma expectativa na pesquisa, de 39,5% para favorável em relação aos servi34,3%. ços sociais. "Os indicadores do Para o diretor da Sensus, Ri- cidadão mostram que existe cardo Guedes, o fato de a ava- uma avaliação relativamente liação pessoal de Lula ser me- negativa dos serviços sociais, lhor do que a do seu governo mas há uma expectativa de está relacionado ao carisma do melhora por parte da populapresidente. Segundo ele, a me- ção", explicou Guedes. lhora na avaliação do governo O levantamento mostrou tem relação "com a economia também que, para 26,3% da equilibrada, o processo de ge- população, a principal preocuração de empregos, o aumento pação dos brasileiros continua na renda e também a fatores sendo com emprego e renda. como o Bolsa- Família". Mas o porcentual caiu signifiGuedes também associou a cativamente em relação a abril melhora às expectativas posi- de 2006, quando igual perguntivas da população nos próxi- ta foi feita, e 36,6% dos entremos quatro anos de mandato. vistados se declararam preoPara 54,8% dos entrevistados, cupados com esses itens. o segundo governo Lula vai No levantamento divulgado ser melhor do que o primeiro. ontem, a saúde pública aparece A margem de erro da pesquisa em segundo lugar, com 25,7%,

Ricardo Guedes, da Sensus: resultado se deve principalmente ao equilíbrio da economia, geração de empregos e Bolsa Família.

ante 24,9% no anterior. Segurança pública vem em terceiro lugar, com 18,2%, ante 14,4%. A educação pública vem em seguida, com 16,7%, ante 15,3% na pesquisa anterior. A sondagem mostrou, de outro lado, que para 16,3% dos entrevistados o aumento do salário mínimo para R$ 380,00 foi considerado "alto e adequado", enquanto para 59,1% foi "baixo e inadequado". E 22,6% consideraram que o reajuste não foi "nem alto nem baixo". APOIO PARTIDÁRIO E MINISTÉRIOS A exigência dos partidos políticos de participar dos ministérios em troca de apoio ao go-

verno no Congresso conta com a aprovação de 37,5% dos entrevistados, contra 40,8% que discordam. PARA 90,9% A VIOLÊNCIA NO BRASIL AUMENTOU A pesquisa CNT-Sensus divulgada ontem informa que para 90,9% dos entrevistados a violência no Brasil aumentou nos últimos anos. Apenas 5,2% disseram que nos últimos anos a violência não aumentou. De acordo com a pesquisa, 34,8% dos entrevistados consideram a cidade onde vivem violenta ou muito violenta, enquanto 38,3% consideram sua cidade pouco ou nada violenta. Segundo o diretor da Sensus, Ri-

cardo Guedes, esse dado mostra que a percepção da violência é maior do que a violência em si mesmo. Os dados mostram que para 24,1% dos entrevistados apontam a pobreza e a miséria como principais causas da violência. Praticamente empatados, a Justiça falha e o tráfico de drogas aparecem na seqüência, com 19,1% e 19,0%, respectivamente. As leis brandas aparecem com 15%, a corrupção policial com 11% e a falta de policiamento 7,6%. Mais: para 29,9% cabe ao governo federal agir em relação a violência urbana, e 16,7% consideram essa responsabilidade do estado e 12 6% do município.

PENA DE MORTE A pesquisa mostrou também que houve um crescimento na opinião favorável à pena de morte. Os dados divulgados hoje mostram que 49% dos entrevistados se manifestaram a favor da pena de morte, ante 46,7% em maio de 2003, quando foi feita essa pergunta. Contra a pena de morte se manifestaram 46%, ante 49,7% em maio de 2003. Já na questão da idade penal, 81,5% se manifestaram a favor da redução para 16 anos. O levantamento anterior, de dezembro de 2003, mostrava que 88,1% eram a favor. Os contrários subiram de 9,3% para 14,3%. (AE)

O que é PAC? (Pouca gente sabe)

P

esquisa CNT/Sensus divulgada ontem mostrou que 59% das população brasileira nunca ouviu falar no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado pelo governo federal em janeiro deste ano e considerado o carro-chefe do segundo mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O levantamento indica que apenas 32,2% dos brasileiros têm acompanhado ou já ouviram menções sobre o programa. Deste total, 57,9% acreditam que o PAC vai ajudar no crescimento econômico. Segundo o diretor do Sensus, Ricardo Guedes, apesar do baixo conhecimento sobre o programa, a avaliação positiva entre os que ouviram falar dele colabora para aumentar as expectativas favoráveis em relação ao governo.

59% nunca ouviram falar no PAC, programa de governo que é a principal alavanca do novo mandato de Lula SALÁRIO MÍNIMO Em relação ao salário mínimo, 59,1% dos entrevistados consideraram baixo ou inadequado o reajuste no salário mínimo de R$ 350 para R$ 380. Somente 16,3% consideraram o aumento satisfatório. Na opinião de 32,3%, o novo salário mínimo vai ajudar no crescimento econômico e na geração de empregos, enquanto a maioria, 51,7% , pensa exatamente o contrário.

SELIC Com relação à redução da taxa de juros pelo Banco Central nos últimos meses, 65,4% disseram que a queda não aumentou a disposição para realizar compras a prazo. Dos 22% que se disseram dispostos a comprar a prazo, 48,4% afirmaram que o volume de compras aumentou nos últimos seis meses. Entre os que disseram que houve aumento na disposição de compras a prazo, 48,4% efetivamente aumentaram suas compras, enquanto 46,8% não aumentaram. Do universo dos entrevistados dispostos a fazer compras a prazo, a preferência é por aquisições de eletrodomésticos, com 28% do total. A casa própria foi o segundo item mais citado, com 23,9%. Material de construção e carro aparecem na seqüência com 15% e 11,1%, respectivamente.

CAOS AÉREO A pesquisa, feita na semana seguinte à greve de cinco horas dos controladores de vôo, deflagrada na noite de 30 de março, sexta-feira, revela que um em cada cinco brasileiros ouvidos culpam o governo. A grande maioria, 82% dos ouvidos, tomaram conhecimento da crise. Dentre estes, 15,1% responsabilizam os controladores de vôo pelo caos. Nem as empresas aéreas escaparam e para 10,9% dos ouvidos elas têm responsabilidade na crise. Há maior benevolência entre os que têm conhecimento da crise, ao analisar a responsabilidade dos órgãos do governo diretamente relacionados com a gestão do sistema aéreo. A Aeronáutica é considerada responsável pela crise para apenas 9,9% e a Infraero, empresa estatal que administra os aeroportos, para 9,3%.

O aumento da demanda pelo transporte aéreo foi apontado por 7,3% como um dos fatores do caos. E 13,4%, avalia que todos os fatores apontados levaram resultaram na crise. CLIMA A pesquisa também revelou que o fenômeno do aquecimento global já é amplamente conhecido no Brasil. Acompanham o tema ou ouviram falar 70,9% dos entrevistados, sendo que 93,6% destes têm interesse na questão. Apenas 4,7% se declararam indiferentes. RACISMO Para 91,4% dos ouvidos existe sim racismo no Brasil. Apenas 4,9% dizem que ele não existe. No entanto, a maioria dos que responderam à pesquisa, 62,5%, disseram que nunca se sentiram discriminados. "Esses números mostram

91,4% dizem que existe racismo no Brasil; apesar de 62,5% nunca terem sido discriminados que a percepção geral, de que existe racismo, é maior do que a sensação pessoal enfrentada na realidade", analisa o diretor do Sensus. Quando questionados sobre quais as razões da discriminação no Brasil, 14,4% dos pesquisados apontaram a condição social. A cor aparece como segunda causa, com 6,5%, seguida da religião, 5,2%; idade, 5,1%; origem regional, 2,3%; e, sexo, 2,1%. (AE)


quarta-feira, 11 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 11 de abril de 2007

Estou inclinado, pessoalmente, a pensar que se nasce pedófilo. Nicolas Sarkozy, candidato presidencial francês

Internacional

Bush não negocia retirada do Iraque O presidente dos EUA quer negociar financiamento da guerra, mas ignora a exigência democrata para estabelecer data para a retirada das tropas norte-americanas

O

presidente dos EUA, George W. Bush, convidou o n t e m o s p a r l amentares a debater sobre o polêmico financiamento da guerra no Iraque, mas recusou-se a negociar as exigências democratas para uma data de retirada das tropas. Na batalha política que já dura semanas, Bush vem ameaçando quase diariamente vetar os projetos de lei aprovados pelo Congresso, que associam a liberação de verbas para a guerra a um cronograma para a retirada dos soldados norte-americanos do Iraque. Ele voltou a acusar os democratas de não apoiar as tropas. Mas acrescentou que quer se reunir com os líderes dos dois partidos para que eles "relatem os progressos para uma medida emergencial." A Casa Branca deixou claro, porém, que não se tratou de um sinal de disposição para ced e r. " N ã o é uma negociação", disse a porta-voz Não é uma negociação. Dana Perino. No Iraque, Dana Perino, uma mulherporta-voz da b o m b a v e sCasa Branca, t i n d o u m a sobre a b u rc a p re t a retirada das detonou ontropas dos tem um cinto EUA do de explosivos Iraque n o m e i o d e u m a m u l t idão de cerca de 200 recrutas da polícia em Muqdadiya, matando pelo menos 16 pessoas e ferindo outras 33. A mulher, que entrou andando pelo portão principal da delegacia de polícia, também morreu. Muqdadiya é uma cidade majoritariamente sunita localizada a 90 km de Bagdá. Em dois bairros sunitas da capital, forças norte-americanas e do Exército iraquiano travaram duros combates com insurgentes ontem. Quatro soldados iraquianos foram mortos e dois ficaram feridos. Outros 16 soldados dos EUA ficaram feridos, além de uma criança iraquiana que estava nas imediações. Ainda ontem, um táxi estacionado perto de uma barreira de segurança nas proximidades da Universidade de Bagdá, explodiu, matando pelo menos seis civis e ferindo pelo menos 11 pessoas. Um foguete Katiusha atingiu ontem uma quadra de basquete de uma escola de meninos no leste de Bagdá, matando um garoto de seis anos e ferindo outras 17 pessoas - 15 estudantes e dois professores. (Agências)

Lirio da Fonseca/Reuters Rafael Marchante/Reuters

CASABLANCA – Três homens-bomba promoveram ontem ataques suicidas na cidade marroquina de Casablanca e um quarto potencial militante suicida foi morto pela polícia no momento em que se preparava para atacar. Os três militantes suicidas provocaram a morte de um policial e feriram uma criança, de acordo com informações oficiais. Eles atacaram durante um cerco policial a um prédio de quatro andares no bairro operário de Hay Farah. Acredita-se que os militantes suicidas tenham conexão com o homem-bomba que atacou um cibercafé na cidade no mês passado. Os ataques de ontem são vistos com potenciais agravantes do extremismo islâmico no Marrocos, quase quatro anos depois de cinco ataques terem matado 45 pessoas em Casablanca. A juíza brasileira Sandra A. Torres, que foi ferida durante assalto em Dili

Programa nuclear do Irã gera ceticismo

O

governo russo manifestou ontem ceticismo sobre o anúncio do governo do Irã, de que o país islâmico adquiriu a escala industrial no enriquecimento de urânio. Segundo os russos, o seu governo também não recebeu nenhuma confirmação da vigilância nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o anúncio iraniano. O governo francês também mostrou-se cético. A França e a Austrália questionaram o anúncio do Irã, no

qual o país afirma que adquiriu capacidade industrial no enriquecimento de urânio. A União Européia instou Teerã a atender os pedidos internacionais para interromper seu programa nuclear e retornar às negociações. Na segunda-feira, o Irã afirmou que começou a operar 3,000 centrífugas - quase dez vezes mais que o número inicialmente previsto - em desafio às demandas da ONU de que deveria interromper o programa nuclear ou enfrentar sanções. EUA, Reino Unido

e França criticaram o anúncio. "Nós não temos a confirmação de que eles, realmente, tenham começado a enriquecer urânio nas novas cascatas" das centrífugas disse ontem o chanceler russo, Sergei Lavrov. Já a Alemanha, presidente da União Européia (UE), disse ontem que vê o comunicado do Irã sobre produção da combustível nuclear com "grande preocupação" e pediu a Teerã que respeite as exigências da comunidade internacional. "A presidência da UE vê o anúncio do Irã de que quer enriquecer urânio em escala industrial com grande preocupação", disse o Ministério das Relações Exteriores alemão.

Eleições no Timor Leste

A

eleição presidencial no Timor Leste parece estar a caminho de um segundo turno entre o primeiro-ministro, José Ramos-Horta e Fernando de Araújo, disse ontem a comissão eleitoral. As eleições de segunda-feira foram calmas, com apenas pequenos incidentes. Mas outra rodada de votação pode estabelecer um cenário mais instável a juíza Sandra Aparecida Torres, que faz parte de uma missão de observadores brasileiros que acompanha o processo eleitoral no país, foi esfaqueada durante

PIRATARIA CHINESA... arquivo/AFP

Frederic Brow/AFP

um assalto na segunda, mas passa bem. Oito candidatos participaram da eleição, incluindo Ramos-Horta, Nobel da Paz que liderou uma campanha pela independência do Timor Leste. A participação parece ter sido alta, mas os resultados oficiais não devem ser divulgados até a próxima semana. Ramos-Horta, Fernando de Araújo e Francisco Xavier do Amaral estão na frente na capital, Dili, onde vivem quase 20% dos eleitores, de acordo com números preliminares. (AE-AP)

...ATÉ NA CHINA arquivo/AFP

QUEIXA – Os EUA lançaram duas queixas formais contra a China na OMC por violação de propriedade intelectual, depois de anos de ameaças. Um dos argumentos é de que os níveis de pirataria atingem níveis inaceitáveis e que geram mais de US$ 2,3 bilhões em prejuízos por ano às empresas norte-americanas. O Ministério do Comércio da China declarou que desaprova a ação dos EUA, que "vai contra o consenso alinhavado pelos líderes dos dois países de fortalecer o desenvolvimento de relações bilaterais comerciais". No Itamaraty, diplomatas afirmam que o Brasil ainda não definiu se pedirá para fazer parte do caso - 75% dos produtos falsificados vendidos no Brasil são fabricados na Ásia, principalmente na China.


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Congresso Planalto Assembléia CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Embora disponha de recursos no caixa com o excesso de arrecadação, o governador fez os contingenciamentos. Simão Pedro

PETISTAS CONDENAM O GOVERNO SERRA

Bruno Miranda / Folha Imagem

Eymar Mascaro

O peso da CPI

P

MDB e PSDB brigam pela indicação do futuro presidente da CPI do Apagão Aéreo, que pode ser instalada na Câmara dos Deputados. O relator da Comissão deve ser do PT. O PMDB reivindica o cargo de presidente por ter a maior bancada na Casa, com 90 deputados, mas os tucanos rebatem lembrando que o autor do requerimento que solicita a instalação da CPI é um deputado do PSDB. Os partidos deflagraram toda essa disputa antes mesmo da instalação da CPI ser decidida pelos ministros do STF.

Críticas: PT faz levantamento da gestão tucana, ataca contingenciamento de verbas e pede a instalação imediata da CPI da Nossa Caixa.

Para Fiesp, só poderosos 'bombam'

A

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) contesta a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feita segunda-feira na abertura da Feira Internacional de Autopeças (Automec), em São Paulo, de que quando se encontra individualmente com empresários não ouve queixas sobre a política econômica, e sim que os negócios estão "bombando" nas empresas. Para Roberto Giannetti da Fonseca, diretor de Comércio Exterior da Fiesp, Lula tem tido contatos só com grandes empresas, que vão indo bem, ao contrário das pequenas e médias, que são maioria. "Certamente os empresários que têm acesso ao presidente são os poderosos, donos das maiores empresas que estão numa situação boa porque têm acesso a capital externo, financiamento a juro barato e importam matérias-primas com isenção de imposto", diz.

Câmara acaba com sessões às segundas

A

experiência da Câmara em tentar aumentar os dias de votação na semana acabou em uma reunião dos líderes partidários e do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), ontem à tarde. Eles decidiram, por unanimidade, que não haverá mais sessões de votação às segundas-feiras. As sessões das segundasfeiras, na avaliação que vinham fazendo os líderes, não estavam se mostrando eficientes, nem produtivas. Quando assumiu o cargo de presidente, Chinaglia instituiu votações às segundasfeiras, mas o quórum estava menor a cada semana. Para compensar o fim das sessões de votação às segundas, os líderes se dispuseram a fazer sessões deliberativas às terças-feiras pela manhã e não apenas à tarde. Na reunião de ontem à tarde, foi mantida a prioridade de votação da proposta de reajuste salarial dos deputados. (AE)

PT REPROVA 100 DIAS DE SERRA Documento divulgado pelos petistas diz que Serra não tem plano de governo

E

m sentido inverso do que ocorre na Câmara com a CPI do Apagão Aéreo, a bancada do PT na Assembléia Legislativa defendeu ontem a instalação imediata da CPI da Nossa Caixa. Já o PSDB, cuja bancada federal quer a CPI do Apagão, mostrou-se contra. O embate originou-se de um balanço negativo de cem dias do governo de José Serra (PSDB) produzido por petistas. Em decisão inédita, o Tribunal de Justiça do Estado concedeu um mandado de segurança à oposição, no último dia 28, determinando a instalação da CPI para investigar o uso político das verbas de publicidade do banco durante o governo Geraldo Alckmin. O presidente da Assembléia, Vaz de Lima (PSDB), aguarda o TJ publicar o acórdão para recorrer. O líder do governo, Barros Munhoz (PSDB), negou que os tucanos sejam contrários à investigação. Ele também se

opõe à CPI do Apagão lembrando de CPIs passadas que se "transformaram em palanque eleitoral". Para o líder do PSDB, Mauro Bragatto, a CPI é desnecessária porque o assunto foi investigado na legislatura passada, quando alguns diretores do banco foram ao Legislativo para falar aos deputados. A bancada quer forçar a instalação da CPI porque terá dificuldades para colher o mínimo de assinaturas para uma eventual investigação. Pelas contas dos petistas, eles podem ter a adesão de 25 parlamentares, quando o necessário para abrir a CPI é 32. A bancada anunciou que vai se mobilizar para criar a CPI do Metrô, que investigaria o desabamento das obras da Linha 4. Balanço – O bloqueio de recursos do orçamento e a falta de projeto foram os destaques do PT ao apresentar o balanço da gestão Serra. Eles criticaram o governador por contin-

genciar R$ 2,3 bilhões. As secretarias mais afetadas com são: Transportes Metropolitanos, Transportes, Esporte e Lazer, Saneamento e Energia, Agricultura, Cultura, Turismo e Economia e Planejamento. Conforme Pedro, "embora disponha de recursos no caixa estadual com o excesso de arrecadação de R$ 726 milhões, o governador fez os contingenciamentos", declarou. O documento divulgado pelo PT baseou-se em dados do Sigeo – Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária – e do programa de governo de Serra. Os petistas afirmaram que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula seria o grande contraponto à gestão tucana. Os tucanos responderam que Serra faz um gestão eficiente e que foi obrigado a tomar essas medidas porque o orçamento foi aprovado somente em 28 de fevereiro. Sérgio Kapustan

CCJ aprova delação premiada para condenados

A

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou ontem um projeto que estende o benefício da delação premiada para pessoas que já foram condenadas. Atualmente, a delação só é possível quando o processo ainda está em andamento. Pelo projeto aprovado, o condenado que colaborar com a polícia pode ter sua pena reduzida entre 1/5 e 1/3 do total. O benefício para delatores com processo correndo continua o mesmo: redução de 1/3 a 2/3 da pena.

O relator do projeto na CCJ, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), explicou as razões de conceder mais benefícios a quem ainda está sendo indiciado ou julgado. "Há o desejo de distinguir quem colaborou antes de quem só o fez depois", disse o deputado, que ressaltou a possibilidade de os presos fazerem relatos de crimes que venham a descobrir na prisão. O projeto, que na verdade é um substitutivo de outro aprovado no Senado, permite também que o condenado colabore mais uma vez com a

polícia. A proposta cria ainda o crime de denunciação caluniosa na delação premiada, que prevê a ampliação da pena de quem mentir na delação em dois a oito anos, além de multa. O projeto foi aprovado por votação simbólica na CCJ, mas recebeu votos contrários dos deputados Vicente Arruda (PR-CE) e Paulo Maluf (PP-SP). A proposição ainda precisa passar pelo plenário da Câmara Federal e voltar ao Senado, já que sofreu modificações. (AOG)

'Fritaram os bagres', diz Onyx

O

líder dos Democratas na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (RS), criticou ontem a decisão do governo de afastar quatro servidores da Infraero suspeitos de envolvimento em irregularidades. "Nada mais é do que a velha fórmula do governo Lula: frita os bagres e protege os tubarões", afirmou Lorenzoni, depois de um encontro com o procurador-geral da

República, Antonio Fernando de Souza. Por decisão do conselho de administração da Infraero, foram afastados o diretor comercial da empresa, José Wellington Moura, o superintendente de Planejamento e Gestão, Fernando Brendaglia, e os advogados Napoleão Guimarães Neto e Márcia Gonçalves Chaves. Lorenzoni disse que o

governo Lula adotou uma estratégia semelhante quando surgiram suspeitas de irregularidades em gastos com publicidade do Banco do Brasil. Alguns funcionários foram demitidos, mas o então ministro da Secretaria de Comunicação, Luiz Gushiken, foi preservado, observou Lorenzoni. "Na Infraero estão fazendo a mesma coisa", concluiu o deputado. (AE)

FAVORITISMO

METRÔ

O PSDB reivindica a presidência da CPI para o deputado que foi o autor do requerimento, Vanderlei Macris (SP), enquanto outro deputado paulista, o petista Cândido Vaccarezza é o mais cotado para relator. A oposição não quer que os dois principais cargos na CPI sejam ocupados por governistas.

A oposição na Assembléia Legislativa luta agora para conseguir na justiça outra CPI, a do Metrô, que foi solicitada para investigar, entre outros fatos, o acidente que houve na linha 4. Os governistas barraram também esta CPI no legislativo.

DECISÃO O STF deve decidir em votação plenária se autoriza a instalação da CPI. A votação deve ocorrer no final do mês. Será votado o parecer do relator Celso de Mello, favorável à Comissão. As informações são de que a maioria dos 11 ministros defende a CPI.

TRAMPOLIM Os governistas admitem que a oposição quer usar a CPI para fins políticos. Por isso, os partidos aliados lutam para dominar os dois cargos mais importantes na Comissão: a presidência e a relatoria. Os oposicionistas podem recorrer ao judiciário pela escolha do presidente.

ROMBO Diz-se que no bojo dos trabalhos da CPI, a oposição vai investigar paralelamente as denúncias de que teria sido constatado superfaturamento de preços em obras executadas pela Infraero nos aeroportos. O principal implicado nas denúncias é o expresidente da Infraero, deputado Carlos Wilson.

PRESSÃO A oposição (PSDB, DEM e PPS) pressiona o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia para que instale a CPI sem esperar pela votação plenária no STF. Mas Chinaglia não dá ouvidos ao apelo oposicionista e diz que vai esperar pela decisão do Supremo.

APELO PSDB, DEM e PPS voltaram a fazer um apelo ao presidente Arlindo Chinaglia: querem que ele convoque imediatamente os suplentes para ocuparem as vagas dos deputados que deixaram seus partidos, após as eleições de outubro de 2006.

NÃO QUER Tucanos, pepessistas e democratas argumentam que o TSE já decidiu que os mandatos pertencem aos partidos e não aos eleitos. Por isso, Chinaglia pode cassar os mandatos dos deputados que deixaram os três partidos. Chinaglia prefere aguardar o julgamento final no STF.

NEGATIVA Em princípio, o exministro do STF Nelson Jobin recusa convite de Lula para assumir o Ministério da Defesa em substituição a Waldir Pires. A sondagem a Jobin foi feita pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. A informação é que Jobin teria reagido com um palavrão.

INVERSO

LOTEAMENTO

Em São Paulo, quem tenta impedir a instalação da CPI da Nossa Caixa são o PSDB e outros partidos que integram a base de sustentação do governador José Serra na Assembléia Legislativa. A oposição quer apurar denúncia de uso irregular de verba publicitária pelo banco na gestão de Geraldo Alckmin.

FAVORÁVEL

Na onda do momento, que é a distribuição de cargos no governo, o PMDB revela estar de olho em diretorias de estatais, como Furnas, BR Distribuidora, Banco do Brasil e Petrobras. O partido quer manter os postos estratégicos nos ministérios que ocupa: Saúde, Minas e Energia, Agricultura, Comunicação e Integração Nacional.

O Tribunal de Justiça do Estado determinou que o presidente da Assembléia, deputado Vaz de Lima (PSDB) instale a CPI. Vaz de Lima diz que cumprirá a decisão do TJ, mas procura ganhar tempo. A CPI, se for criada, deverá ser presidida por um deputado governista.

A conclusão da reforma tributária e uma maior participação na distribuição das cotas são as principais reivindicações dos administradores municipais que marcharam sobre Brasília.

REFORMA


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Empresas Finanças Nacional Estilo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de abril de 2007

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO PUXA CRESCIMENTO

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regiões brasileiras, num total de14, tiveram crescimento industrial em fevereiro, diz o IBGE.

IBGE REGISTRA AUMENTO DE 3,5% NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DE SÃO PAULO EM FEVEREIRO

INDÚSTRIA PAULISTA LIDERA REAÇÃO

A

indústria de São Paulo mostrou aceleração em fevereiro, com desempenho superior à média do País. Com expansão de 2,3% na produção ante janeiro e de 3,5% na comparação com fevereiro de 2006, a produção no estado puxou os resultados nacionais e refletiu o vigor local da atividade de bens de capital. Todas as demais regiões que se destacaram no mês foram puxadas por máquinas e equipamentos ou commodities. Os dados regionais da indústria, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram crescimento em sete dos 14 locais pesquisados, em fevereiro na comparação com janeiro, e em nove regiões ante igual mês do ano passado. A economista Isabella Nunes, da coordenação de indústria do instituto, observou que a expansão em bens de capital impulsionou os resultados, na comparação com fevereiro de 2006, das indústrias de São Paulo (com influência positiva

Pequenas faturam mais

O

faturamento real das micros e pequenas empresas paulistas (MPEs) começa a mostrar recuperação, segundo a pesquisa Indicadores

Marcos Perón/ Virtual Photo em 13/05/06

de máquinas, equipamentos e computadores), Rio Grande do Sul (alta de 5,6%, com destaque para máquinas e equipamentos voltados para o setor agrícola) e Santa Catarina (3,3%, sob impacto especialmente de refrigeradores). As commodities, por sua vez, influenciaram positivamente as produções do Espírito Santo (aumento de 8,4%, sob impacto especialmente

d e p e t ró l e o , m a s t a m b é m bombons), Paraná (8,3%, com óleo de soja entre outros), Minas Gerais (3,3%, com minério de ferro) e Pará (7,0%, com expansão de 18% da indústria extrativa por causa do minério de ferro). Segundo Isabella, assim como ocorreu nacionalmente, a normalização da atividade de refino de petróleo, que havia representado um impacto ne-

gativo para a produção industrial em fevereiro em vários locais, foi a principal responsável pela recuperação dos resultados, ante o mês anterior, nas indústrias de São Paulo (-0,9% em janeiro ante dezembro para alta de 2,3% entre janeiro e fevereiro) e do Ceará (-4,3% em janeiro ante dezembro para ganho de 3,8% em fevereiro) Reação – Para o economistachefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Edgard Pereira, o desempenho apurado em São Paulo (expansão acumulada de 3,3% no primeiro bimestre deste ano ante igual período do ano passado) mostra que "nesse estado é clara a sinalização de aceleração". Ele destacou que São Paulo tem uma indústria diversificada e que reage mais rapidamente à política econômica – sobretudo à queda dos juros – e às mudanças de expectativas de consumidores e investidores e, caso mantenha o ritmo apurado pelo IBGE, deverá crescer em 2007 em ritmo superior aos 3,2% de 2006. (AE)

Sebrae-SP. De acordo com o levantamento, as MPEs paulistas tiveram crescimento de 1,4% em fevereiro deste ano sobre mesmo período de 2006. O faturamento médio das pequenas empresas no mês, segundo a entidade, foi de R$ 14.169,68.

Em fevereiro de 2007, os três setores de atividade indústria, comércio e serviços - apresentaram alta de faturamento. A categoria serviços registrou o maior avanço real, de 2,2%, seguido pela indústria (+1,6%) e pelo comércio (+1,1%). Sendo fevereiro um

mês com menor número de dias, a comparação com janeiro caiu 2,4%, o que é normal, destaca o Sebrae. Para o diretorsuperintendente do SebraeSP, Ricardo Tortorella, apesar de ainda modestos, há indícios de dinamização do segmento. (AE)

Cresce a produção de máquinas, equipamentos e computadores

EMPREGO Aumenta ocupação no setor de açúcar e álcool

O

emprego na indústria paulista cresceu pelo terceiro mês consecutivo em março, influenciado pelo desempenho do setor sucroalcooleiro. Ele foi responsável por mais da metade das vagas criadas no período. Levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), divulgado ontem, mostra que no mês passado foram abertas 18 mil vagas, um alta de 0,84% ante fevereiro, considerando os dados sem ajuste sazonal. Do total de postos criados, 64%, ou 11,5 mil, vieram das indústrias de açúcar e álcool. No primeiro trimestre, o índice de emprego da indústria paulista cresceu 2,73%, o que corresponde a 57 mil novos postos de trabalho. Desses, 42 mil foram abertos no setor sucroalcooleiro. "Estamos observando um forte peso da indústria de açúcar e álcool na criação de empregos em São Paulo. Em 2007 vamos colher uma área 7% maior do que em 2006. Há também o plantio que está sendo feito para a próxima safra", afirmou o empresário Paulo Francini, diretor do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp. Refino – O setor de fabrica-

ção de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool aumentou em 11,44% o número de postos de trabalho em março ante fevereiro, acumulando no ano salto de 23%. O segmento de alimentos e bebidas também destacou-se em março, puxado pelo açúcar, e registrou avanço de 2,58% na oferta de emprego. "Estamos felizes por essa criação de empregos, mas temos que ressaltar que não são postos típicos da indústria, porque estão mais no campo e são vagas de baixa remuneração e especialização", afirmou Francini, acrescentando que há geração de empregos também nas usinas, mas que os trabalhadores braçais representam a maior parte das contratações do setor. Francini voltou a dizer que, descontado o movimento da safra da cana, a indústria continua morna, por conta do impacto do dólar baixo. "Existe um patamar de dólar que mata. O que as indústrias têm que descobrir é qual é esse nível. Alguns setores vão encontrando formas de contornar isso e outros , como tecidos e calçados, fecham." O diretor disse que a solução "cabe às autoridades". (Reuters)

Enrique Marcarian/ Reuters

Trabalhadores protestam em frente à embaixada brasileira

Protesto argentino: Ambev

"I

sto não é o Brasil! Isto não é a Bélgica!" Os gritos em Buenos Aires, na frente da embaixada brasileira, eram contra a Ambev, empresa que controla a cervejaria Quilmes . Quem gritava era o líder do sindicato dos caminhoneiros, Pablo Moyano, à frente de um

grupo de 300 sindicalistas, exigindo que a Quilmes recue na decisão de rescindir o contrato com distribuidoras de bebidas e suspenda um plano de demissões. A Quilmes se defendeu, alegando que as distribuidoras eram "ineficientes" . (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LOGO

Barack Obama, pré-candidato democrata à Casa Branca, afirmou ontem no programa "Late Show with David Letterman" que não aceitaria disputar a vice-presidência em 2008 com Hillary Clinton na cabeça de chapa.

AFP

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ABRIL

Ninguém concorre para ser segundo, não acredito nisso.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Lançamento da espaçonave Apollo 13. A missão norte-americana não chegou à Lua, devido a um acidente no trajeto de ida, mas a tripulação conseguiu retornar à Terra.

T URISMO É O AMOR!

Sonhou com o celular da futura mulher O jovem britânico David Brown, de 24 anos, acabou se casando com Michelle Kitson, de 22, depois de ter sonhado com seu número de celular e enviado para ela, que na época era casada, uma mensagem de texto. Brown disse que acordou durante a noite após ter saído com os amigos com o número do telefone "na cabeça". Resolveu então mandar uma mensagem de texto perguntando: "Nós nos conhecemos na noite passada?". Michelle ficou confusa e preocupada com a mensagem,

mas decidiu respondê-la e os dois começaram então a trocar mensagens, se conheceram melhor e se apaixonaram. "Foi muito esquisito, eu me senti totalmente atraída", revelou a moça ao jornal Daily Mail. "Minha mãe e meu pai viviam me alertando, dizendo que podia ser um assassino, mas eu sabia que havia algo especial naquilo tudo". Após um longo período trocando mensagens, um happy end: o casal acaba de voltar de um resort na Índia onde passou a lua-de-mel. (Reuters)

T ÊNIS AFP

Caravana de topetudos Brasileiros vão comemorar os 30 anos da morte de Elvis Presley em Memphis

O

cantor e web designer Adam Roman, 17 anos, que diz ser o sósia mais jovem de Elvis Presley no Brasil, prepara as malas e o figurino de couro preto para sua primeira visita a Graceland, famosa mansão do astro na cidade de Memphis, no Estado norte-americano do Tennessee. Adam vai com a mãe, Maristela, para os eventos que irão lembrar os 30 anos da morte de Elvis, na semana de 11 a 19 de agosto. O músico morreu aos 42 anos, em 16 de agosto, após um ataque cardíaco causado por overdose de remédios. "Vai ser inexplicável, mas tenho uma ansiedade por coisas novas, músicas, imagens. Dizem que há 200 shows dele gravados e que nunca foram lançados", disse Adam, que canta na

banda Elvis Back. Ele levará seu figurino de couro justo, réplica da roupa que Elvis usou no "show da volta", como ficou conhecida uma apresentação acústica de 1968. Muitos outros brasileiros ansiosos começam a agilizar a viagem para a Elvis Week 2007, seja por meio de uma comunidade no Orkut com cerca de 300 integrantes ou tirando dúvidas em um Disk Elvis (11 9868 3231), criado há dois meses. Com quatro meses de antecedência, cerca de 100 pessoas já mostra-

ram interesse em participar da excursão de 6 a 18 de agosto organizada pelo empresário M a rc e l o C o s t a , que se dedica a eventos ligados a Elvis desde o final dos anos 1970. . "Muita gente fica dois, três anos juntando dinheiro, é coisa de sonho", diz Costa." O ponto alto da Elvis Week será o show virtual do dia 17 com os ex-músicos de Elvis tocando ao vivo e com o astro "cantando" em um telão. (Reuters)

China Daily/Reuters

L

O tenista Roger Federer, número 1 do mundo, foi homenageado num selo da Suíça, no qual aparece com o troféu de Wimbledon de 2006. "Estou orgulhoso de ser um símbolo, como os canivetes e os Alpes", brincou.

B ENEFICENTE

A dengue não dá trégüa

Vista-se como um superstar

Os casos de dengue continuam aumentando. O último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde soma, até o dia 26 de março, 134.909 casos suspeitos em todo o país, número 25% superior ao mesmo período de 2006. O balanço anterior, do dia 12 de março, indicava pouco mais de 85 mil casos. Ou seja, em apenas 15 dias, houve acréscimo de 50 mil casos. Até o momento, cinco pessoas morreram de dengue hemorrágica. No estado de São Paulo foram registrados 15 mil casos.

Vista-se ou decore sua casa como uma superestrela. Uma loja chinesa resolveu atender ao filão crescente dos clientes ricos interessados em moda, vendendo roupas e objetos que pertenceram a celebridades asiáticas. Mais de 2,000 peças que já foram de mais de 200 astros estão expostos na loja Dongxihui. Os preços são definidos pelas estrelas, e não é permitido pechinchar. Mas uma parte da renda é doada a uma entidade beneficente local que ajuda a pagar os estudos de crianças pobres.

E M

BUDAS GIGANTES - O governo chinês acaba de inaugurar o projeto de iluminação das esculturas de Budas, esculpidas nas grutas de Luoyang, na província de Henan, no centro do país. As grutas começaram a ser escavadas em 493, por ordem do imperador Xiaowen. S ÃO PAULO

Virada cultural Sylvia Masini

3ª edição da Virada Cultural acontece em São Paulo nos dias 5 e 6 de maio, com centenas de atrações musicais, teatrais, literárias, museus funcionando até de madrugada com entrada gratuita, performances e outras atrações durante 24 horas ininterruptas, além de restaurantes e bares abertos durante a noite toda. O anúncio foi feito ontem pelo prefeito Gilberto Kassab, o secretário municipal de Cultura, Carlos Augusto Calil, acompanhados de Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo, e Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris, entidades que organizam o evento. O cantor Alceu Valença faz o show de abertura na Praça da Sé, às 18h, onde às 21h apresenta-se o jamaicano Andrew Tosh. A avenida Vieira de Carvalho vai receber Cauby Peixoto, Ângela Maria, Traditional Jazz Band, entre outros da velha guarda. E o Anhangabaú terá espetáculos de dança das 18h do sábado (5) às 17h do domingo (6). Com custo total de R$ 2

A

O percussionista Airto Moreira (foto), acompanhado da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, toca hoje , às 19h, no Teatro Cultura Artística. Rua Nestor Pestana, 196. Tel.: 3258-3616. R$ 18 a R$ 40.

Certidões em casa, sem fila!

Pessoas abaixo de 25 anos ouvem freqüências que os mais velhos não podem ouvir. Baseado nisso, um inventor criou o "Mosquito", um aparelho repelente, que pode ser instalado em locais onde os adolescentes gostam de se reunir. Uma maneira não violenta de espantar os jovens. Por US$ 745.

O cartório 24 horas é um site que emite certidões para pessoas físicas ou jurídicas, em vários estados brasileiros. O serviço promete entregar os documentos no endereço indicado pelo solicitante, inclusive no exterior. É possível solicitar certidões das seguintes naturezas: Protestos, Registro Civil, Distribuidor, Registro de Imóveis, Títulos e Documentos, Tabelionato de Notas. O pagamento pode ser feito por boleto - impresso no próprio site, ou via transferência bancária.

compoundsecurity.co.uk

http://www.car torio24horas.com.br/

Muro do 'realismo mágico' O espanhol El País classificou ontem como "uma paródia do realismo mágico" o plano brasileiro de erguer um muro separando a fronteira entre Brasil e Paraguai, que tem o objetivo de frear a imigração ilegal e o contrabando. O artigo também compara a nova edificação brasileira com o muro construído pelos EUA para barrar a imigração ilegal mexicana. O jornal diz que a Câmara de Comércio de Ciudad Del Este acusa o governo brasileiro de tentar estrangular a economia local, que se beneficia da zona de livre comércio.

O lateral-esquerdo Roberto Carlos ganhou ontem um "presente de grego", dia em que completou 34 anos: foi afastado do treino do Real Madrid por causa de uma inflamação no tendão de Aquiles da perna direita. O craque havia acabado de se recuperar de uma lesão muscular que o afastou por quase um mês dos campos voltou a jogar apenas no domingo passado, na vitória por 2 a 0 sobre o Osasuna.

Uma mulher britânica que ficou infértil depois de um câncer de ovário não tem o direito de usar em briões congelados para gerar um bebê sem a permissão do homem doador do esperma, decidiu ontem a Corte Européia de Direitos Humanos. A Corte confirmou uma sentença dada por um tribunal do Reino Unido. A decisão foi baseada em uma lei britânica que determina que é preciso consenso entre as duas pessoas envolvidas em todos os estágios do processo da fertilização in vitro, do armazenamento e da implantação dos óvulos fertilizados. Um dos integrantes da dupla Palavra Cantada, na 2ª Virada Cultural

L OTERIAS milhões, a Virada contará com programação nos 26 CEUs e em palcos montados por toda a cidade. No domingo, a Orquestra Sinfônica do Estado, regida por

Cláudio Cruz, faz concerto no Parque Villa-Lobos. A programação será ampliada até a véspera do início. Lúcia Helena de Camargo www.viradacultural.com.br

Concurso 546 da DUPLA SENA Primeiro Sorteio 18

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43

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Segundo Sorteio

A TÉ LOGO

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo: 04

Presidente português sanciona lei permitindo aborto até a 10ª semana de gravidez Pesquisadores brasileiros conseguem deter diabetes tipo 1 em humanos usando células-tronco

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O repelente de adolescentes

B RAZIL COM Z

Embriões congelados

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F AVORITOS

www.livenation.co.uk/liveear th.

E UROPA

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G @DGET DU JOUR

Madonna e Red Hot Chili Peppers devem se apresentar no concerto Live Earth, em Londres, no estádio de Wembley, no dia 7 de julho, em prol da conscientização do problema das mudanças climáticas. Seguindo o modelo dos concertos Live 8, contra a pobreza, em 2005, o Live Earth terá edições em New Jersey, Johannesburgo, Rio, Xangai, Sydney e Tóquio. Também foram convidados: Beastie Boys, Black Eyed Peas, Corinne Bailey Rae, Duran Duran, Genesis, James Blunt e Snow Patrol.

Mancada no aniversário

C A R T A Z

PERCUSSÃO

Madonna no Live Earth

F UTEBOL

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S AÚDE

L ONDRES

Igreja cubana fecha a Vitral, uma da únicas publicações não controladas pelo regime

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Concurso 1737 da QUINA 09

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Finanças Nacional Tr i b u t o s Estilo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

CUT ESTIMA QUE 120 MIL PARARAM EM SP

7 Calebe Simões/Futura Press

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Em São Bernardo do Campo e Diadema, 50 mil trabalhadores protestaram contra a Emenda 3.

Lula Marques/Folha Imagem

MOBILIZAÇÃO PELO VETO À EMENDA 3 Trabalhadores de todo o País pararam atividades para pressionar o Congresso

T

erminou sem acordo a reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com as centrais sindicais para discutir a alternativa à Emenda 3, que foi vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical, o encontro de ontem marcou o início do processo de construção de uma proposta de governo e centrais para regulamentar a pessoa jurídica. Ficou acertado que haverá mobilização tanto do governo como das entidades para que o Congresso não examine o veto enquanto não houver um acordo em torno do tema. Segundo Paulinho, uma nova reunião será realizada no dia 23. Enquanto isso, as entidades trabalharão na construção de uma proposta única a ser apresentada para Mantega. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique da Silva San-

tos, confirmou o teor da reunião e disse que há alguns pontos de consenso entre as centrais sobre o tema da contratação de trabalhadores como pessoas jurídicas. Segundo ele, está claro que pessoas que têm horário definido e relação de subordinação não podem ser contratados como pessoa jurídica (PJ). Ele também afirmou que será discutido entre as centrais um valor de remuneração que delimite quem pode ser contratado com carteira e quem pode prestar serviço como pessoa jurídica. Também será discutido qual categoria poderá permitir a contratação como PJ. Santos afirmou que não foram as divergências entre a CUT e a Força Sindical em torno de propostas para regulamentação da PJ que fizeram a reunião terminar sem acordo. "Esse foi apenas o início de um processo. A idéia não foi costurar o acordo, mas criar condições para regulamentar a PJ." Manifestações – A CUT informou que cerca de 120 mil

trabalhadores pararam ontem, em diferentes cidades no estado de São Paulo, contra a derrubada do veto Emenda 3. Metade é da grande São Paulo. Nos municípios de São Bernardo do Campo e Diadema, 50 mil metalúrgicos pararam por três horas. Na capital, 5 mil bancários deixaram de trabalhar. Em Santos, cerca de 40 mil trabalhadores de empresas petroquímicas pararam por até duas horas. No Rio Grande do Sul, cerca de 4 mil pessoas participaram de manifestações em Caxias do Sul e Porto Alegre. Em Minas Gerais, sindicatos realizaram panfletagem nas portas de fábricas e levaram um carro de som para siderúrgicas. Na Bahia, uma caminhada reuniu cerca de 300 pessoas no centro de Salvador. Trabalhadores do Pólo Petroquímico de Camaçari e do Centro Industrial de Aratu, na Região Metropolitana de Salvador, iniciaram uma paralisação de três horas e uma manifestação na BR-324. (AE)

Mantega e representantes das centrais: idéia é analisar veto somente quando houver acordo sobre o tema.

Governo prepara novo texto para PL Laura Ignacio*

A

audiência pública realizada ontem na Câmara dos Deputados sobre o Projeto de Lei do governo que regulamenta as relações de trabalho entre prestadores de serviços e empresas de uma só pessoa – tema da Emenda 3 da Super-Receita – terminou sem acordo. O ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, informou que o governo vai encaminhar ao Congresso "um adendo" ao projeto de lei. De acordo com o ministro, o projeto pretende "melhorar o texto" encaminhado anteriormente. Mares Guia não deu detalhes, mas disse que o novo projeto deve admitir, em certos casos, a contratação de profissionais que formam pessoas ju-

rídicas para prestar serviços a outras empresas. O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, que também participou da audiência, chegou a sinalizar essa possibilidade aos empresários durante o evento. Impostos – Para o presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nese, o que Rachid quer é aumentar os impostos das empresas uniprofissionais. "Mas continuamos firmes e unidos contra a derrubada da emenda", disse. O vice-presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP), Valdemar Armesto, disse acreditar que foi aberto caminho para o consenso. "O acordo virá quando for decidido quando uma relação entre duas empresas caracteriza precarização do trabalho."

Armesto afirmou que os representantes sindicais admitiram que vetar a emenda não garantiria a desprecarização das relações entre patrão e empregado. Já o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, discordou, dizendo que, no Rio Grande do Sul, há casos de indústrias consultando funcionários sobre a disponibilidade de se tornarem pessoas jurídicas. O ex-secretário da Receita, Everardo Maciel, disse que há caminho para acordo. Ele sugeriu que a regulamentação das relações entre empresas e firmas uniprofissionais estabeleça um prazo para os empresários se adaptarem à nova lei. "E se a Receita instituir que a regulamentação valerá para o passado, estará agindo de maneira ilegal." (*Com Agências)

Fiscais libertam 583 "escravos" O Grupo Especial Móvel de Fiscalização, do Ministério do Trabalho, libertou, nos três primeiros meses do ano, 583 trabalhadores em condições análogas à escravidão. Além de retirar os empregados dos locais em

que estavam, geralmente em condições desumanas de sobrevivência, o grupo móvel (constituído por auditores fiscais do trabalho, delegados e agentes da Polícia Federal e procuradores do Ministério Público do Trabalho) assegurou o

recebimento das verbas trabalhistas devidas. De janeiro a março, o pagamento de indenizações totalizou R$ 917.973,24 com a fiscalização de 40 fazendas em 17 operações. (AOG)

BALANÇO

EXTRAVIO ORGANIZAÇÃO MÉDICA CRUZEIRO DO SUL S/A

CNPJ: 61.613.287/0001-10 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento as disposições Legais e Estatutárias, apresentamo-lhes o Balanço Patrimonial, a Demonstração dos Resultados e demais demonstrativos contábeis, acompanhados das respectivas Notas Explicativas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006. Colocamo-nos a diposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários e aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos os Clientes, Fornecedores e Instituições Financeiras. Osasco, 15.03.2007. A Diretoria Balanço Patrimonial Encerrado em 31.12.2006 - (Em Reais) 2006 2005 Ativo 2006 2005 Passivo 3.195.704,73 5.095.922,94 Circulante 4.250.073,78 5.072.836,34 Circulante Fornecedores 927.938,52 820.232,93 Disponibilidade 541.051,37 349.012,86 Obrig. Sociais e Previd. 443.107,76 300.799,32 Clientes 2.234.501,64 3.306.451,04 Obrigações Tributárias 686.540,20 783.247,58 Estoques 539.674,39 551.649,38 Credores Diversos 420.588,20 354.315,85 Impostos a Recuperar 72.000,53 80.627,81 Financiamentos 717.530,05 2.837.327,26 Despesas Antecipadas 250.138,48 314.009,38 Exigível a Longo Prazo 5.442.065,87 4.329.531,55 Contas a Receber Diversos 612.707,37 471.085,87 Parcelamento Tributário 5.116.818,02 3.976.767,00 Realizável à Longo Prazo 224.737,42 192.059,20 Financiamentos 325.247,85 352.764,55 Depósito Compulsório 224.737,42 192.059,20 Patrimônio Líquido 11.903.970,55 11.731.010,72 Ativo Permanente 16.066.929,95 15.891.569,67 Capital Social 10.800.000,00 10.800.000,00 Investimentos 247.012,26 247.011,52 Reservas 1.634.993,84 1.634.993,84 15.819.917,69 15.644.558,15 Imobilizado -531.023,29 -703.983,12 Prejuízos Acumulados Total do Ativo 20.541.741,15 21.156.465,21 Total do Passivo 20.541.741,15 21.156.465,21 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31.12.2006 (Em Reais) Capital Reservas Res. Esp. de Cap. e Lucros (Prejuízos) Social de Reavaliação Res. de Subv. e Invest. Acumulados Totais Histórico Saldos em 31.12.2004 10.800.000,00 1.629.207,90 5.785,94 -1.035.100,41 11.399.893,00 Resultado do Exercício – – – 331.117,29 331.117,29 Saldos em 31.12.2005 10.800.000,00 1.629.207,90 5.785,94 -703.983,12 11.731.010,72 Resultado do Exercício – – – 172.959,83 172.959,83 Saldos em 31.12.2006 10.800.000,00 1.629.207,90 5.785,94 -531.023,29 11.903.970,55 Notas Explicativas as Demonstrações Contábeis de 31.12.2006 I - Contexto Operacional: A Sociedade tem como objetivo a prestação de serviços médico-hospitalar em todas as suas modalidades. II - Apresentação das Demonstrações Contábeis: As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas emanadas da Lei 6404/76 adotando-se ainda no que for compatível as normas brasileiras de contabilidade e os princípios fundamentais de contabilidade, exceto a atualização monetária face a vedação legal. III - Principais Práticas Contábeis: A) As receitas e despesas são contabilizadas pelo regime de competência; B) Os estoques foram avaliados pelo preço de aquisição; C) Os investimentos representados por incentivos fiscais e participações em capital de terceiros, estão contabilizados pelo custo original corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. D) O imobilizado está contabilizado pelo custo de aquisição corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995 acrescido de reavaliação efetuada em 17.08.2000 na conta terrenos e edifícios; E) As provisões para imposto de renda e contribuição social foram calculadas em conformidade com a legislação vigente; F) O parcelamento tributário relativos aos encargos INSS e COFINS está sendo amortizado pelo REFIS desde 02/2000 aplicando a alíquota de 1,2% sobre o faturamento mensal.

IV - Imobilizado: em 31.12.2006 está assim representado : Saldos Saldos Custo Corrigido 31.12.2005 31.12.2006 Terrenos 3.650.000,00 3.650.000,00 Edifícios 8.715.947,52 8.715.947,52 Instalações 388.730,33 405.443,29 Equipamentos 656.650,45 767.303,72 Móveis e Utensílios 408.435,71 471.213,01 Arsenal Médico-Cirúrgico 753.812,70 803.762,26 Veículos 16.541,86 16.541,86 Poços Artesianos 63.558,36 63.558,36 Equiptos. e Sist. Proc. Dados 405.244,03 492.986,77 Marcas e Patentes 3.401,30 3.401,30 Linhas Telefônicas 11.483,78 11.483,78 Imobilizações em Andamento 2.980.146,34 3.189.241,34 18.053.952,38 18.590.883,21 Depreciação/Amort. Acumulada -2.409.394,23 -2.770.965,52 Imobilizado Liquido 15.644.558,15 15.819.917,69

Demonstração do Resultado em 31.12.2006 (Em Reais) 2006 2005 Receita de Serviços Prestados 21.716.269,57 20.521.430,46 ( - ) Impostos sobre Serviços -1.395.877,53 -1.268.494,48 ( - ) Glosas e Abatimentos -640.978,12 -473.923,03 Receita LÍquida 19.679.413,92 18.779.012,95 ( - ) Custos dos Serviços Prestados -11.060.878,27 -10.112.788,78 Resultado Operacional Bruto 8.618.535,65 8.666.224,17 Depesas/Receitas Operacionais -8.390.956,92 -8.254.067,76 Despesas Administrativas -5.501.590,64 -4.289.022,32 Despesas Gerais -3.558.843,81 -3.149.802,08 Despesas Tributárias -158.257,57 -139.642,33 Despesas Financeiras -2.172.434,79 -3.447.036,20 Receitas Financeiras 63.414,31 15.675,36 Receitas de Aluguel 2.936.755,58 2.755.759,81 Resultado Bruto do Exercício 227.578,73 412.156,41 ( - ) Provisão p/Contrib.Social -20.482,09 -25.965,85 ( - ) Provisão p/Imposto de Renda -34.136,81 -55.073,27 Resultado Liquido do Exercício 172.959,83 331.117,29 Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos em 31.12.2006 (Em Reais) 2006 2005 Origens dos Recursos Lucro do Exercício 172.959,83 331.117,29 Dim. R.L.P – 34.151,50 Aumento do E.L.P. 1.112.534,32 381.625,69 Depreciação 361.571,29 105.024,65 Total das Origens 1.647.065,44 851.919,13 Aplicações dos Recursos Ajuste Exercício Anterior No Imobilizado 536.931,57 268.486,03 Aumento R.L.P 32.678,22 Total das Aplicações 569.609,79 268.486,03 Variação do C.C.L. 1.077.455,65 583.433,10 Representado Por : Aumento (redução) A .C. -822.762,56 416.227,12 Aumento (redução) P .C. -1.900.218,21 -167.205,98 V - Capital Social: O Capital Social totalmente integralizado é de R$ 10.800.000,00 (dez milhões, oitocentos mil reais) dividido em 10.800.000 (dez milhões e oitocentas mil) ações no valor nominal de R$ 1,00 cada uma. Conselho Administrativo Dr. Roberto Cavalieri Costa Dr. Ronaldo Jorge Azze Diretoria Executiva Dr. Denir do Nascimento Diretor Administrativo Dr. Rubens Corrêa da Costa Filho Diretor Serv. Hospitalares Dr. Akeshi Taíra Diretor de Serv. Ambulatoriais Contador Sr. José Roberto Saccani TC-CRC-1SP160298/O-5

Transportadora Expresso S&S Ltda inscrita no CNPJ: 03.011.383/0001-91 I.E 206.105748.110, comunica o extravio de 60cx detergente referente a NF 61703 Procter & Gamble Indl. e Coml. Ltda inscrita no CNPJ: 01.358.874/0001-88.

COMUNICADO

EDITAL PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.° 001/2007 - PROCESSO N.º 21647/2006 RESUMO DA ATA DE SESSÃO DE ANÁLISE DOS RECURSOS APRESENTADOS REFERENTES À DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO DAS EMPRESAS LICITANTES - PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 21647/2006 - CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 001/2006 - Aos 10 (dez) dias do mês de abril de 2007, às 15:00 horas, reuniu-se na Sala de Licitações, a Comissão Permanente de Licitações para proceder à análise dos recursos apresentados referentes à documentação apresentada para habilitação das empresas participantes do certame em epígrafe, cujos envelopes foram abertos em sessão pública no dia 02 de março do corrente ano. - A Administração Pública pode e deve assegurar a qualidade do bem ou serviço que adquire, uma vez que o seu objetivo é o de alcançar um só resultado, a escolha da melhor proposta para o contrato ou ato de seu interesse.- Ante o exposto, após detalhada apreciação de ambos os recursos e com base no parecer expedido pela Secretaria Municipal de Transporte Trânsito e Vias Públicas, a Comissão Permanente de Licitações desta Municipalidade, mantém sua decisão anterior e JULGA INABILITADA a licitante a Transcooper Cooperativa de Trabalho dos Profissionais no Transporte de Passageiros em Geral da Região Sudeste a participar da seguinte fase do certame licitatório em questão e julga HABILITADA a empresa Viação Paraty Ltda. a participar da próxima fase do presente certame. - Desta forma a Comissão Permanente de Licitações fixa como data para a realização de sessão pública para abertura dos envelopes de propostas de preços o dia 11 de abril às 14:00 horas - Nada mais havendo a constar lavrou-se a presente ata que vai assinada pela Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura Municipal de São Carlos. São Carlos, 09 de abril de 2007. Paulo José de Almeida Presidente da Comissão Permanente de Licitações

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 10 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Reqte: Kapital Factoring Sociedade de Fomento Comercial Ltda. - Reqdo: Sedal Ind. e Comércio de Máquinas e Fieiras Ltda. - Rua Tumuata, 291 e 295 - 1ª Vara de Falências Reqte: Audiosync Ind. e Com. de Equipamentos de Áudio Ltda. - Reqdo: Music 1 Instrumen-

tos Musicais Ltda. - Rua Teodoro Sampaio, 786 - 1ª Vara de Falências Recuperação Judicial Reqte: Baratito Santa Zita Mercadinho Ltda. Reqdo: Baratito Santa Zita Mercadinho Ltda. - Rua Santa Zita, 94 - 2ª Vara de Falências


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de abril de 2007

DOISPONTOS -77

N

O APAGÃO DO ESTADO PAULO SAAB

PIRATAS DO PATROPI erá, leitor, que em sua casa você, sua família, têm consciência de que são (e somos todos, também, de forma inocente ou mesmo ignorante, ou ainda por comodismo ou tentativa de esperteza) os que estão (estamos), de um modo ou outro, estimulando a existência do crime organizado no Brasil? Não me refiro ao tráfico de drogas e espero que todos estejamos livres desse flagelo, o vício, mas aos produtos que adquirimos diariamente fora do comércio regular. Compramos cópias piratas de filmes em DVD por ser mais barato e pela facilidade de estar na banquinha de qualquer ambulante nas esquinas da cidade. Compramos produtos de grife falsificados, perfumes, tênis, jeans, camisas, bolsas, e por aí afora, considerando que estamos levando vantagem quando, na verdade, estamos atrasando o País e nosso desenvolvimento ao estimular o contrabando, que nada mais é do que importante braço do crime organizado. Hoje, o braço mais poderoso.

Raimundo Pacco/Folha Imagem

S

Os empresários têm enorme responsabilidade na mudança de rumos da vida nacional Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

G O apagão aéreo demonstra que não entendemos que é a harmonia de interesses, e não a perseguição obsessiva de vantagens individuais, o caminho que leva à construção de uma sociedade harmônica.

G O déficit de justiça ea desarticulação da vida nacional estão atingindo um ponto crítico.

G Esse estado de coisas é insustentável e a sua continuidade ameaça o País com a perspectiva de um colapso institucional e de graves convulsões sociais.

m seu livro América Latina: mito e realidade, publicado em 1964, o advogado e escritor estadunidense Peter Nehemkis faz uma concisa e precisa avaliação da origem fundamental das contradições brasileiras. Conhecedor do Brasil, onde serviu como oficial da Força Aérea durante a II Guerra Mundial, Nehemkis viajara extensamente por toda a região e era um dos estadunidenses lúcidos que, nas décadas de 1950-60, se empenhavam para que as relações dos EUA com a América Latina fossem mais harmoniosas e menos marcadas pelos interesses hegemônicos das grandes corporações de seu país. Escreveu ele: “O Brasil é um país de grande futuro, faltando-lhe, entretanto, um ingrediente essencial para realizar a sua possibilidade de ser uma das grandes potências do mundo – uma liderança democrática, capaz e responsável, que possa transformar a visão da sua grandeza em realidade. Com uma tal liderança, o Brasil poderá demonstrar ao resto da América Latina – e a todo o mundo em desenvolvimento – que se pode conseguir pacificamente uma revolução social através de processos puramente democráticos.” Antes e depois dele, estudiosos da vida nacional, como Alberto Torres, Manuel Bonfim, José Honório Rodrigues, George Zarur e outros, formularam a questão enfocando o abismo existente entre as classes dirigentes e o restante da população. Hoje, porém, o déficit de justiça e a desarticulação da vida nacional provocada por ele estão atingindo um ponto crítico, o qual representa uma gravíssima ameaça para o País e apresenta para as lideranças brasileiras um desafio e um chamado à responsabilidade, que não podem ser mais ignorados. Embora não seja de responsabilidade exclusiva do governo e das lideranças atuais, o divórcio entre a agenda política e a realidade da vida nacional nunca pareceu tão grande. Um exemplo patente é a atitude leviana do Governo Lula diante do “apagão” do setor aéreo, a qual não só desestruturou a aviação nacional, mas também redundou na mais séria crise das relações civis-militares desde 1963, resultante da tentativa de substituir a hierarquia e a disciplina militares por métodos anarco-sindicalistas.

E

apagão aéreo constitui, aliás, uma perfeita demonstração da incapacidade de compreensão de que a harmonia de interesses entre os diversos setores da sociedade, e não a perseguição obsessiva de vantagens individuais, é o único caminho que leva à construção de uma sociedade minimamente harmônica, progressista e efetivamente sustentável a longo prazo. Embora os problemas do setor venham de longe, eles se agravaram com a míope política de contingenciamentos orçamentários para gerar superávits fiscais para o serviço da dívida pública e, especialmente, com a crise da Varig. A agonia da Varig é expressão da tragédia de um país que ainda está distante de manifestar um requisito civilizatório fundamental: uma elevada sinergia entre os diversos segmentos da sociedade, ou um projeto comum de nação. Como lamentou na Folha de S. Paulo de 16 de junho de 2006 o jornalista Luís Nassif: “O fim da Varig é o atestado maior da ignorância nacional. É a demonstração de que nem governos, nem Judiciário, nem mercado e credores estão preparados para um país moderno.” Enquanto isso, em um país como a França, o governo se preocupa com a proteção de empresas consideradas estratégicas para o país e estabelece certos setores restritos aos capitais estrangeiros. Para os demais, é anunciado um projeto de lei para defender empresas nacionais contra aquisições hostis ("hostile", "takeovers", na língua franca da globalização). O projeto prevê incentivos para que os trabalhadores possam comprar ações das empresas e reforçá-las contra as investidas externas. É curioso que o governo francês não se melindre em denominar tal política “patriotismo econômico”. Sintomaticamente, o mesmo discurso tem sido adotado pelos principais candidatos à sucessão de Jacques Chirac, à direita e à esquerda.

O

ntretanto, o apagão do Estado brasileiro não se limita ao setor aéreo, mas se estende a praticamente todas as áreas essenciais para a vida nacional. A infra-estrutura encontra-se estrangulada, especialmente a de transportes. A educação, a saúde e a segurança públicas dispensam maiores comentários. A ameaça de desindustrialização já é uma realidade, como alertam as lideranças setoriais. As Forças Armadas estão sucateadas, em muitos casos, quase ao limite da inoperacionalidade. Os únicos setores que funcionam com eficiência são: o aparelho pró-rentista encastelado no Banco Central, que alimenta os apetites pantagruélicos do sistema financeiro, a voraz máquina tributária, que arranca libras de carne de produtores e assalariados, para assegurar o funcionamento do aparelho político e o aparato intervencionista, que tem se especializado em obstaculizar toda sorte de empreendimentos produtivos e de infra-estrutura e novas tecnologias, representado pela aliança entre o Ministério do Meio Ambiente, ONGs ambientalistas-indigenistas e setores do Judiciário. É preciso insistir: esse estado de coisas é insustentável e a sua continuidade ameaça o País com a perspectiva de um colapso institucional e de graves convulsões sociais. Definitivamente, é imperativo que sejam implementados novos parâmetros de convivência nacional, os quais impliquem em uma convergência de interesses entre os diversos segmentos da sociedade e a reorientação das políticas públicas para os interesses do bem-estar geral, e não apenas para os especuladores financeiros, controladores do poder político e seus aliados. Para tanto, será imprescindível uma conscientização das lideranças de todas as áreas sobre a inviabilidade do cenário “Negócios como sempre” e o perigo da passividade diante dessa crise, bem como a disposição de números crescentes de cidadãos conscientes, em especial da combalida classe média, para assumir responsabilidades que extrapolem os seus interesses pessoais. Mesmo não sendo tarefa fácil, pois velhos hábitos e modos de pensamento não se alteram sem muita resistência, ou simplesmente não se alteram, ela tem que ser iniciada prontamente. Felizmente, há sinais positivos de que algumas lideranças importantes estão acordando para a gravidade da situação. Um exemplo foi o discurso de posse do reeleito presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o também deputado federal Armando Monteiro Neto, reconhecendo que as entidades empresariais precisam assumir um papel mais ativo na defesa do crescimento econômico. Para tanto, enfatizou, será necessário construir alianças para uma visão convergente com trabalhadores, entidades da sociedade organizada e o chamado Terceiro Setor. Ao mesmo tempo, ele admitiu que o setor empresarial não tem sido capaz de estabelecer esse diálogo imprescindível.

E

s empresários brasileiros têm uma enorme parcela de responsabilidade nesse esforço coletivo de reconstrução do Estado nacional, em bases mais justas e solidárias e representando a visão de um futuro compartilhado entre os mais diversos atores sociais. Mesmo sabendo-se que a maioria deles já se encontra sobrecarregada pelas exigências da mera sobrevivência em um ambiente pouco favorável às atividades produtivas, é fundamental que utilizem o seu peso específico, principalmente por meio de suas entidades representativas, para, em consonância com outros grupos da sociedade organizada, deflagrar uma mobilização em favor uma mudança de rumos na vida nacional. Somente assim será possível uma reconstrução do Estado nacional brasileiro, para que o País possa converter os seus vastos potenciais humanos e naturais em uma república justa e pronta para assumir um papel protagonista na transição civilizatória global que se encontra em curso.

O

LORENZO CARRASCO É DIRETOR DO MOVIMENTO DE SOLIDARIEDADE IBERO-AMERICANA WWW.MSIA.ORG.BR

inguém debate a questão dos valores dentro dos lares onde as crianças, os pais, compram e consomem produtos falsos, copiados clandestinamente, contrabandeados, alardeando, ainda, vantagem, sem questionar o quanto isso prejudica o próprio País, a vida de cada brasileiro. A falta de valores morais, de referências de comportamento, de regras que ensinem as pessoas a praticar o bem e não o mal, são itens que desinteressam ao Brasil, mas estão em alta. São encontrados em todo canto e até no exemplo das autoridades. Em salas de cinema de palácios públicos, autoridades importantes assistem filmes copiados ilegalmente antes destes entrarem em cartaz. Exibem-se sem ter a sensibilidade de perceber o dano que causam ao país que dirigem.

tráfico de drogas dá cadeia. O tráfico de mercadorias é feito a céu aberto na cidade, na forma "romântica" de um camelô em busca de sua sobrevivência. Pode até ser para muitos. Trata-se, todavia, de uma espetacular rede de distribuição de produtos falsificados e/ou contrabandeados, que provocam desemprego, desindustrialização e queda na arrecadação de impostos destinados a escolas, hospitais, estradas, investimentos em empregos (ou que deveriam ser). O contrabando e a pirataria raramente dão cadeia. Quando dão, são batidas em centros conhecidos. Não há combate à rede instalada que transformou o "bico" do camelô num próspero e até sofisticado sistema de distribuição e venda direta à população de produtos que são falsificados ou copiados ilegalmente.

O

entro de casa as pessoas reclamam do País e da vida sem atentar para o fato de que estão contribuindo para seguirmos sendo um atrativo mercado de elevada escala para criminosos de todo o mundo. Principalmente os daqui mesmo, que acobertam os bagres que fazem a ponte com o público. Este, em sua ignorância, não vê que sua pequena vantagem financeira destrói a força econômica que o Brasil deveria ter. As autoridades públicas (por que será?) não dão ao assunto a importância e a urgência necessárias. Nem fazem campanhas para nos livrar da malfadada carga cultural de querermos sempre levar vantagem em tudo. A sociedade, então, precisa fazer. Governantes, legisladores, magistrados e políticos não governam, não dirigem, não atuam, no Brasil real. Não fazem o que deveriam fazer. A sociedade brasileira, pela iniciativa privada, organizações civis, universidades, escolas, instituições, precisa fazer.

D

PAULO SAAB É JORNALISTA PSAAB@UOL.COM.BR

G O tráfico

de drogas dá cadeia. O tráfico de mercadorias é tolerado até em palácios.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


8

Nacional Empresas Finanças Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de abril de 2007

MERCADO DE HIPOTECAS DOS EUA É DE US$ 5,8 TRILHÕES

FMI critica as atuações políticas da Tailândia, do Equador e as nacionalizações feitas pelo governo da Venezuela.

RELATÓRIO DO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL DIZ QUE ESTABILIDADE PODE DURAR POUCO

FMI VÊ RISCOS NO SETOR IMOBILIÁRIO A 824 Fotos: Rafael Hupsel/LUZ

economia mundial está mais estável, mas aumentaram os riscos financeiros no mercado imobiliário americano com as aquisições de empresas por fundos de private equity e em alguns mercados emergentes, disse o Relatório de Estabilidade Financeira Global divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) ontem. "As condições econômicas globais têm sido favoráveis a um ambiente financeiro positivo, mas alguns riscos têm o potencial de criar instabilidade financeira", constatou o relatório. Apesar de manter o habitual otimismo com o cenário global, o Fundo demonstrou preocupação com a crise das hipotecas

bilhões de dólares é o quanto movimenta o mercado de hipotecas de alto risco nos Estados Unidos, de acordo com o FMI.

de alto risco nos Estados Unidos e seu potencial de contaminação de outros mercados de crédito. "A quebra tem se limitado a poucas empresas de hipotecas e ao mercado de alto

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risco, mas pode se espalhar para os mercados de crédito estruturados", informou o relatório. As hipotecas de alto risco são um mercado de US$ 824 bilhões. Segundo o FMI, está aumentando a inadimplência em hipotecas Alt-A, que não são as mais arriscadas, mas também atendem a tomadores com histórico de crédito com falhas. Juntos, alto risco e Alt-A são 25% do mercado de hipotecas dos EUA, que soma US$ 5,8 trilhões. Segundo o Fundo, há riscos de contaminação porque, com o aumento de inadimplência no mercado imobiliário, pode haver um aperto no crédito em geral. Além disso, o relaxamento nos critérios para concessão de empréstimos pode ter sido adotado em outros tipos de financiamentos, o que prenunciaria novas ondas de calotes. Outro fator de risco, na visão do Fundo, é a expansão das aquisições alavancadas (feitas com empréstimos) de empresas por private equity. Esses fundos fazem as operações tomando recursos emprestados a altas taxas de juros. Cada operação tem valor de, em média, US$ 1,3 bilhão. Segundo o relatório, muitas aquisições são realizadas sem que haja uma análise minuciosa da empresa alvo e com critérios pouco rigorosos para concessão de crédito aos fundos de private equity. Mercados – Segundo Jaime Caruana, diretor do Departamento de Mercado de Capitais do Fundo, a turbulência de fevereiro e março foi importante para lembrar o investidor dos riscos. "A atual fase benigna do cenário mundial e a pouca volatilidade não vão durar para sempre", destacou o relatório. O FMI criticou as políticas consideradas não favoráveis de Tailândia, Equador e Venezuela. Na Tailândia, mencionou a reação negativa dos investidores à quarentena em aplicações de curto prazo, em janeiro; no Equador, as declarações do governo sobre a necessidade de reestruturar a dívida; e na Venezuela, os planos de nacionalização. (AE)

Passos: menos burocracia.

Lore e Rossi: outras imobiliárias também devem fazer parte da rede.

Itaplan será correspondente bancário da Caixa Roseli Lopes

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epois das lotéricas e dos pequenos estabel e c i m e n t o s c o m e rciais, chegou a vez das imobiliárias atuarem como correspondentes da Caixa Econômica Federal (CEF). Ontem, o banco anunciou a parceria feita com a Itaplan Imóveis, que permitirá à imobiliária oferecer, desde já, crédito habitacional por meio das linhas disponibilizadas pelo banco. Há quase 40 anos no mercado e uma das maiores do setor de venda de imóveis na capital, a empresa será a primeira grande imobiliária a ofertar empréstimos da Caixa. "Estamos inaugurando com a Itaplan esse tipo de parceria", disse a gerente nacional de Canais Físicos Parceiros do banco, Lore Ribeiro, informando ainda que novos acordos, com outras imobiliárias de peso, estão nos planos da Caixa. Um projeto-piloto de desenho semelhante ao da parceria assinada com a Itaplan foi colocado em prática no ano passado em 41 imobiliárias. A diferença é que essas imobiliárias são empresas de pequeno porte. Na avaliação do superintendente regional em exercício da Caixa, Fernando Tadeu da Costa Passos, a parceria servirá pa-

51,6

por cento foi o crescimento dos financiamentos habitacionais da Caixa em 2006 sobre o ano anterior. Ao todo foram R$ 10,2 bi. ra desmistificar o financiamento imobiliário, visto pela maioria dos brasileiros, em sua opinião, como algo burocrático, difícil, sem atração. Mais fácil – Ao levar o crédito habitacional para dentro das imobiliárias, a idéia da Caixa é exatamente facilitar a vida do consumidor. Ao se transformar em um Correspondente Caixa Aqui Negocial, a Itaplan ficará responsável por todo o processo de concessão do empréstimo para a compra do imóvel, desde a orientação inicial ao comprador quanto à documentação necessária até o fechamento do negócio. A única parte do processo que ficará com a Caixa é a avaliação do risco do crédito. Nesse processo há uma van-

tagem para o consumidor, segundo o diretor de marketing da Itaplan, Fábio Rossi Filho. "Todos os imóveis colocados à venda por nós já foram previamente submetidos à avaliação da Caixa para aprovação do financiamento. O comprador não precisará ter o trabalho de levar a documentação para análise do banco." Em 2006, a Itaplan vendeu 5 mil imóveis, dos quais 70% financiados. Desses, mil tiveram recursos da Caixa, informou Rossi. As condições de crédito oferecidas na imobiliária são as mesmas encontradas nas agências do banco. Além do crédito para a compra da casa própria, a Itaplan vai disponibilizar todos os produtos financeiros oferecidos nas agências da Caixa. Estão nessa lista abertura de conta-corrente, fornecimento de cartão de crédito, venda de consórcios de imóveis, concessão de empréstimos, inclusive o consignado, entre outros. No ano passado, os financiamentos habitacionais na Caixa cresceram 51,6% sobre 2005. Ao todo, foram R$ 10,2 bilhões. Apenas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foram aplicados R$ 73,3 bilhões, dos quais R$ 1,8 bilhão foi direcionado ao crédito voltado para famílias de baixa renda.

CONVOCAÇÕES

OBRAS SOCIAIS, UNIVERSITÁRIAS E CULTURAIS (O.S.U.C.) CNPJ 60.428.406/0001-00 BALANÇO GERAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 ATIVO 2006 2005 ATIVO CIRCULANTE Disponível 94.895,10 62.845,29 Realizável 4.176.228,20 5.073.298,76 4.271.123,30 5.136.144,05 ATIVO PERMANENTE Imobilizado 15.199.620,80 14.265.376,64 Investimentos 282.712,46 260.515,38 15.482.333,26 14.525.892,02 TOTAL DO ATIVO 19.753.456,56 19.662.036,07 PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Tributos a Recolher 26.791,59 19.402,25 Contas a Pagar 20.098,23 4.061,09 Provisões 119.760,10 113.751,29 166.649,92 137.214,63 RESULTADOS DE EXERC. FUTUROS Donativos Próximo Exercício 107.655,00 53.779,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio 16.669.192,13 16.661.082,93 Fundo Centro Pedreira 2.809.959,51 2.809.959,51 19.479.151,64 19.471.042,44 TOTAL DO PASSIVO 19.753.456,56 19.662.036,07 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2006 E 2005 DÉBITO 2006 2005 - Serviços gratuitos de promoção de Atividades Educativas e de Assistência Social 2.878.666,07 2.367.196,80 - Despesas Gerais: - Administrativas 56.480,82 41.047,53 - Ordenados 280.253,25 227.469,28 - Prev. Social, FGTS e PIS 25.673,30 32.215,06 - Financeiras 41.757,38 76.059,46 - Tributos 3.671,83 1.902,99 - no Escritório 776.134,24 564.301,42 - Despesas da Herança 5.251,49 1.210,02 4.067.888,38 3.311.402,56 Distribuição da sobra apurada no Período: - Ao Patrimônio 8.109,20 814.198,29 - Ao Fundo Centro Pedreira 00,00 490.440,17 TOTAL DO DÉBITO 4.075.997,58 4.616.041,02 CRÉDITO - Donativos e Contribuições 3.061.716,68 3.229.760,09 - Receitas Patrimoniais 562.128,06 659.915,74 - Subvenções Sociais Privadas 45.600,00 234.715,00 - Receitas da Herança 406.552,84 491.650,19 TOTAL DO CRÉDITO 4.075.997,58 4.616.041,02 Lisandro Carmona de Souza Ricardo de Brito Damm Oscar Garcia de Menezes Diretor Presidente Diretor Tesoureiro Téc. Cont. CRC-SP nº 112571 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Conselheiros e Diretores das Obras Sociais, Universitárias e Culturais - OSUC 1. Examinamos os balanços patrimoniais das Obras Sociais, Universitárias e Culturais - OSUC levantados em 31 de dezembro de 2006 e 2005, e as respectivas demonstrações do superávit, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Entidade; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira das Obras Sociais, Universitárias e Culturais OSUC em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o resultado de suas atividades, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 26 de março de 2007. BOUCINHAS & CAMPOS + SOTECONTI - Auditores Independentes S/S - CRC 2SP005528/0-2. Luis Carlos Gruenfeld - Contador CRC 1SP215726/O

G.R.C.S.E.S. Vai-Vai COMUNICADO - CONVOCAÇÃO GERAL O presidente do Conselho Deliberativo, fazendo cumprir o que determina o estatuto vigente do G.R.C.S.E.S. Vai-Vai, em seus Capítulos VI da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária e XI das Eleições, em conformidade com seus artigos pertinentes vem comunicar a todos os associados que estão abertas as inscrições de chapas com vistas aos cargos do Conselho Deliberativo, que consiste em: Presidente, Vice-Presidente e Secretário, para o quadriênio 2007/2010. As inscrições das chapas deverão ser feitas na secretaria do G.R.C.S.E.S. Vai-Vai, até as 10:00 horas do dia 12/04/07. A referida eleição darse-á na Assembléia Geral Ordinária, marcada para o dia 26/04/07 na Rua São Vicente, 276 - Bela Vista, São Paulo, Capital. Com a primeira chamada para as 20:00 horas, com presença de no mínimo metade dos associados em pleno gozo dos seus direitos e a segunda chamada as 20:30 horas com abertura dos trabalhos pelo Presidente da Assembléia com qualquer número de associados. Caso não tenha mais que uma chapa inscrita, o presidente da assembléia de imediato aclamará a única chapa inscrita como vencedora. a) Paulo Fernandes de Mello - Presidente do Conselho Deliberativo.

Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho CNPJ 60.945.854/0001-72 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA O Presidente do Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho, de acordo com o artigo 15 do Estatuto Social, vem pela presente convocar os senhores membros da Assembléia Geral a se reunirem no Largo do Arouche, 66, 10° andar, nesta Capital, no próximo dia 19 de abril de 2007, às 17:00 horas em primeira convocação. De acordo com o artigo 16° do Estatuto Social, não havendo número legal, fica a segunda convocação para às 17:30 horas, no mesmo dia e local, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1. Tomar conhecimento do balanço e demonstração de resultados com respectivo parecer de auditoria do exercício de 2006. São Paulo, 10 (terça-feira) de abril de 2007. NEWTON BASTOS - Presidente do Conselho Diretor.

COMUNICADO

ATA


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quarta-feira, 11 de abril de 2007

Indicadores Econômicos

9

8,55

10/4/2007

por cento foi a alta das ações preferenciais da Tim Participações S/A no pregão de ontem da Bolsa de Valores de São Paulo.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 05/04/2007 05/04/2007 05/04/2007 05/04/2007 05/04/2007 30/03/2007

P.L. do Fundo 14.552.894,46 2.147.276,29 13.612.144,17 25.108.606,45 1.500.927,11 4.543.846,57

Valor da Cota Subordinada 1.385,697305 1.192,862534 1.322,015436 1.220,612679 1.260,740819 1.017,577337

% rent.-mês -0,5069 0,3326 0,2680 18,4913 -0,7772 1,7577

% ano 6,6844 4,7156 5,5845 3,7277 5,8996 1,7577

Valor da Cota Sênior 1.071,809108 1.158,598599 1.180,484220 0 0 0

% rent.-mês 0,2083 0,1912 0,2083 0 0 0

% ano 3,5515 3,2563 3,5532 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


Tr i b u t o s Nacional Estilo Finanças

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BOLÃO SURGIU 300 ANOS ANTES DE CRISTO

quarta-feira, 11 de abril de 2007 Paulo Pampolim/Hype

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Uso de sapatilhas pelos praticantes de volteio incomoda famílias preconceituosas

Fotos: Rafael Hupsel/Luz

SUBINDO PELAS PAREDES Parkour: esporte pouco conhecido conquista jovens de SP

Subida pelas paredes de praticante de parkour já foi utilizada em vários comerciais de televisão

Outras modalidades desconhecidas como volteio e bolão têm praticantes fiéis Kety Shapazian

C

ompetir com você mesmo é o grande desafio de uma atividade com cara de travessura: o parkour, que em francês significa "percurso". Aliar ginástica olímpica ao hipismo é a proeza do volteio, uma das mais antigas modalidades eqüestres. Já o bolão nasceu antes de Jesus Cristo e tem o mérito de ser o precursor do boliche. Se você nunca ouviu falar de parkour, volteio ou bolão, não se sinta um peixe fora d'água – as atividades são

pouco conhecidas da maioria. Afinal, quem iria imaginar que jovens andando pelas paredes e saltando de muros estariam praticando um esporte – uma espécie de corrida com obstáculos urbanos. E quanto à menininha que parece não ter mais de sete anos de idade, corre ao lado de um cavalo e consegue montá-lo em movimento? Loucura, não? Dos três, o parkour é o que tem ganho mais espaço na mídia recentemente. No exterior, um comercial inglês da BBC mostra um rapaz que sai pela janela do escritório, escala a parede para chegar até o topo do prédio e pula de telhado

em telhado para chegar em casa e assistir à TV. Aqui no Brasil, o comercial da Parati Track & Field mostra jovens pulando obstáculos no viaduto Santa Ifigênia, na cobertura do Edifício Martinelli e no bairro do Brás. A Olympikus também fez uma propaganda mostrando o parkour – um praticante corre pela cidade escapando de uma mosca disfarçada de abelha. O traceur (como o praticante do parkour é chamado) Leonard Akira, de Bauru, interior de São Paulo, passou o feriado de Páscoa treinando no Parque do Ibirapuera, na capital. Outros 11 jovens – o

Traceur dá impulso...

mais novo com 14 anos – encontraram-se em frente à Oca e foram escalar a parede de pedras mais próxima. "Para treinar, a pessoas precisam saber os seus limites", diz Akira, que fez os comerciais da pilha Energizer (veiculado apenas na Irlanda), da chuteira Penalty e da Parati Track & Field. Volteio Outro esporte pouco conhecido que exige muito esforço físico dos praticantes é o volteio. Beatriz, 12 anos, o pratica há cinco anos. Sua mãe, Heloisa, diz que até hoje sente medo ao ver a filha fazendo peripécias com o cavalo. Apesar do choque de ver a meninada se equilibrar em cima de animais de porte tão grande, a professora Flavia Themudo Guida, da Hípica Paulista, garante que a atividade não é tão perigosa. "Dentro da equitação, é o esporte que oferece menos risco", diz. Flavia, que treina há 21 anos e é campeã brasileira da modalidade, vai levar em julho seis dos 60 alunos que freqüentam a hípica para treinar e competir em Berlim, na Alemanha. E avisa: "Precisamos de patrocínio!" Cada integrante da equipe pagou do próprio bolso a passagem aérea. As meninas são maioria entre os alunos porque o uso de sapatilha é obrigatório e o calçado "assusta" os pais. "É um esporte para ambos os sexos, mas a sapatilha inibe. Tem pai que diz que o filho não vai usar e ponto final", diz Flavia sobre o preconceito. Para treinar a atividade na hípica não é preciso ser sócio e a mensalidade é de R$ 270 com aula uma vez por semana. Bolão Muito mais antigo que o volteio é o bolão. Nascido no Egito, o esporte que deu origem ao boliche é uma atividade de lazer muito antiga: estima-se

...e pula banco: nada o impede

Leonard Akira: pessoas precisam saber os próprios limites

que tenha surgido 300 anos antes de Cristo. No Brasil, a prática trazida por imigrantes alemães tem duas modalidades: o Bolão 23 e o Bolão 16, com bolas de 23 e 16 centímetros de diâmetro. O jogo consiste em derrubar o maior número de pinos rolando cinco bolas em quatro canchas (pistas). Hoje, cerca de 500 pessoas praticam bolão na capital paulista, onde estão as únicas pistas do estado, segundo o diretor de Bolão da Federação Paulista de Bocha e Bolão, Gilberto de Araújo. Quem quiser conhecer a prática deve ir ao Esporte Clube Pinhei-

ros ou visitar as associações alemãs de São Paulo. Agora, quando o assunto é comparar o bolão ao boliche, Araújo ri e comenta: "A única semelhança entre os dois esportes é que se joga uma bola para derrubar pinos." No bolão, a redonda não tem furos para os dedos e pesa 2,8 quilos, bem mais leve que a usada no boliche. Anualmente são realizados os campeonatos paulista e brasileiro, e de quatro em quatro anos, o mundial. As equipes podem ser masculinas, femininas ou mistas. Cada partida, com oito jogadores, dura cerca de três horas.

Paulo Pampolin/Hype

Equipe da professora Flavia, que dá aulas de volteio: esporte não oferece tantos riscos como aparenta


quarta-feira, 11 de abril de 2007

Congresso Planalto Prefeitos CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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PLANALTO APÓIA REPASSE MAIOR PARA PREFEITURAS

Queremos que votem separadamente o 1%, para que os municípios resolvam seus problemas. Luiz Inácio Lula da Silva

Ricardo Stuckert / PR

MUNICÍPIOS PODEM GANHAR MAIS O presidente Lula defende alíquota maior para o FPM

O Lula, na reunião com prefeitos em Brasília: o aumento corresponderia a R$ 1,7 bilhão a mais em 2007, divididos entre mais de 5 mil municípios.

'Ricos' conseguem manter royalties

O

lobby dos prefeitos do Estado do Rio de Janeiro, principais beneficiários das transferências atuais de royalties, conseguiu retirar a proposta de revisão dos critérios de partilha desses recursos da pauta de reivindicações dos municípios que será entregue hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No ano passado, os municípios brasileiros

receberam R$ 3,9 bilhões de royalties de petróleo, mas 80% desse dinheiro ficou na mão de apenas 50 municípios endinheirados, concentrados no litoral fluminense. Nas duas últimas semanas, depois de o jornal "O Estado de S. Paulo" divulgar que parlamentares ligados à Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estavam tentando mudar a legislação que rege a partilha dos royalties, os prefeitos do Rio

desenvolveram uma silenciosa reação nos bastidores, pressionando a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a própria CNM. Temendo uma divisão dos prefeitos durante a Marcha a Brasília, os líderes municipalistas decidiram adiar essa discussão para depois do evento. Apesar das resistências políticas, a proposta tem eco na equipe econômica. Técnicos do Ministério da

Fazenda classificam como "absurdos" os valores que hoje são repassados a algumas prefeituras, enquanto a maioria delas nada recebe. Só a cidade de Campos (RJ) recebeu R$ 850 milhões em royalties no ano passado, em um orçamento total da cidade de R$ 1,2 bilhão. A prefeitura está desde 2000 sem prestar contas à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) sobre seus gastos. (AE)

presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem que o governo apóia a proposta de aumentar em um ponto porcentual a alíquota dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A afirmação foi feita em discurso na abertura da 10ª reunião dos prefeitos, em Brasília. Lula foi aplaudido de pé pelos prefeitos. "Ontem, o governo tomou uma decisão. A reforma tributária prevista (para ser votada) no Congresso não é mais a que nos interessa", disse Lula. Em seguida, dirigindo-se aos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia, e do Senado, Renan Calheiros, acrescentou: "Ontem foi dada uma ordem à base do governo para que votem separadamente o 1% para os mun i c í p i o s re s o l v e re m s e u s problemas." O aumento é uma das reivindicações dos prefeitos que estão em Brasília. O fundo passaria de 22,5% para 23,5% da receita de Imposto de Renda e

IPI, o que corresponderia a R$ 1,7 bilhão a mais em 2007, dividido em mais de cinco mil municípios, segundo projeções para este ano. O acréscimo de 1% no FPM só deve ser pago em dezembro, como uma espécie de 13º salário aos prefeitos, mas uma parte do recurso (16,6%) será distribuída via Fundeb (Fundo da Educação Básica), beneficiando também os Estados. Outras medidas – O presidente anunciou ainda uma lista de ações, que inclui o repasse de R$ 1 bilhão para a regularização funcional de agentes de saúde, a contratação de 15 mil novos agentes e de 2 mil equipes do programa "Saúde na Família". Também foi anunciada a abertura de uma linha de financiamento para a compra de tratores e o início de uma negociação com montadoras para a produção de ônibus com isenção de impostos federais, estaduais e municipais, que serão usados em transporte escolar. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quarta-feira, 11 de abril de 2007

As artes circenses ajudam a mudar a realidade de bairros periféricos de São Paulo

Circo tira jovens da corda bamba Projeto Enturmando Vila Ré busca, em parceria com a ACM, tirar crianças e adolescentes da mira do tráfico que assola essa região da zona Leste de São Paulo Fotos: Newton Santos/Hype

"T

ransformar p e ss o a l m en t e os jovens para q u e e l e s t enham autoconfiança e se tornem transformadores do ambiente onde vivem." Assim, a secretária geral da Associação Cristã de Moços (ACM), Marisia Donatelli, definiu os objetivos da entidade. O sucesso da iniciativa pôde ser comprovado na última quinta-feira quando a reportagem do Diário do Comércio visitou a Organização Não Governamental Enturmando Vila Ré, que propôs uma parceria à ACM e as duas passaram a atuar juntas no desenvolvimento do projeto. Localizada no bairro de mesmo nome da zona Leste da capital paulista, a iniciativa atende cerca de 400 crianças e adolescentes de 4 a 17 anos que vivem no entorno da entidade. Felipe Giroto, com 18 anos, é um exemplo de jovem que passou a freqüentar o projeto aos 7 anos e, quando completou o seu ciclo de aprendizado, aos 17 anos, tornou-se voluntário. Demonstrando agilidade e desenvoltura na cama elástica, o jovem explicou que passou por todas as atividades ligadas à arte circense do Enturmando. Ele também aproveitou as aulas de computação, música e inglês. Agora, ele pretende fazer faculdade de educação física ou fisioterapia. "O mais importante de tudo isso foi a força

Renata de Oliveira Barros preferiu participar das atividades esportivas

que me deram aqui e que aprendi a respeitar as diferenças. Acredito que isso faz um mundo melhor", diz. Definição profissional – Mais que uma atividade cultural para complementar a escola, o projeto mudou o curso da vida de Renata de Oliveira Barros. Aos 17 anos, a jovem que pensava em prestar o vestibular para administração de empresas, mudou de idéia e escolheu educação física. "Estou no projeto desde os 11 anos e as atividades de ginástica, trampolins e cama elástica foram as que mais me influenciaram", diz. Renata acrescenta que a convivência com os alunos e professores foi positiva para vencer a timidez. Ela já participa do grupo de líderes do voluntariado da ACM e cuida das crianças enquanto as mães participam

das reuniões de empreendedorismo da entidade. Solidariedade – Mais do que as aulas de contorcionismo, trapézio e ginástica rítmica, Gabriel Nascimento dos Santos, de 14 anos, diz que o mais importante no projeto é que aprendeu o valor da solidariedade e o sentimento de compartilhar com os outros. Na 8ª série do Ensino Fundamental, ele ainda não sabe que carreira seguir em seu futuro profissional mas tem certeza que deseja permanecer no projeto até os 18 anos. Morador do Jardim Nordeste, próximo à sede do projeto, o jovem gosta de escrever letras de música e mostrá-las aos amigos. "As aulas de circo são uma boa influência porque elas ensinam mais que as técnicas", conclui Gabriel.

Depois de participar de todo o ciclo de atividades do projeto, Felipe Giroto agora é voluntário e dá aulas

Familiares são envolvidos nas atividades

E

Além do contorcionismo, Gabriel Nascimento aprendeu a ser solidário

Paula Cunha

Circo Escola Picadeiro foi o precursor

P

recursor do circo social, o Circo Escola Picadeiro, que existe em São Paulo há 23 anos, criou diversas atividades "imitadas" por outras Organizações Não Governamentais. Atualmente, sua principal prioridade é a profissionalização como forma de integrar jovens em situação de risco à sociedade. Segundo sua diretora, Bel Toledo, na década de 80, durante a gestão de Orestes Quércia e da secretária de Assistência Social Alda Marco Antônio, o circo passou a circular pela cidade. Entretanto, os moradores do bairro onde o circo nasceu, a Vila Penteado, solicitaram que ele permanecesse ali. A solução para atender mais crianças e jovens foi criar 10 outros circos que atuassem nos mesmos moldes, nas periferias da cidade, atendendo mil deles em cada unidade. Com isso, optou-se por fornecer formação profissionalizante aos jovens freqüentadores e foram reforçadas as iniciativas para integrar os artistas à ação social de formação dos jovens. Atualmente, explica Toledo, a entidade continua trabalhando nes-

tes moldes e aceita bolsistas de outros estados do país. "Os resultados foram expressivos. Viajamos duas vezes para a Europa e mostramos em Mônaco o nosso trabalho. E onze dos nossos jovens foram contratados pelo Cirque du Soleil", diz orgulhosa Bel Toledo. Ela acrescenta que existem casos de recuperação, como o de um jovem que utilizava crack no centro da capital paulista e se recuperou e o de outro, que participou das atividades do Circo Escola Picadeiro e desenvolveu um projeto semelhante, batizado Pombos Urbanos, no bairro de Cidade Tiradentes. Outra atividade desenvolvida pela entidade é a apresentação de espetáculos nos Centros de Educação Unificada (Ceus), criados pela prefeitura de São Paulo, como uma forma de oferecer para as populações das periferias espetáculos diferenciados que visam desenvolver o interesse do público por atividades artísticas. "Acreditamos que o caminho para continuar com nossas atividades é acompanhar a evolução tecnológica que está ocorrendo nos principais circos em todo o mundo. Recebemos do Cirque du Soleil um caminhão com um trapézio especial e p re t e n d e m o s c o n t i n u a r profissionalizando jovens", conclui Bel Toledo. (PC)

nfatizar e estimular as atividades que valorizam as ações em grupo é o principal objetivo da Associação Cristã de Moços (ACM). Para alcançá-lo, a entidade estabelece parcerias com ONGs em projetos sociais e de desenvolvimento pessoal e profissional. A secretária geral da ACM em São Paulo, Marisia Donatelli, explica que a entidade tem como princípio trabalhar com iniciativas que incentivem a prevenção contra a desagregação social com ações que valorizem as atividades em grupo. "Por isso, escolhemos parceiros que atuem nesta linha. No caso específico do CDC Enturmando Vila Ré, eles nos procuraram para obter ajuda para coordenar o programa. Redesenhamos o projeto tanto do ponto de vista financeiro quanto do técnico." Marisia enfatiza que todos os projetos voltados para crianças e adolescentes acompanham também seus pais, que freqüentam cursos profissionalizantes. E acrescenta que foi criada uma metodologia de avaliação do desempenho dos atendidos pelo projeto, já que as atividades têm ciclos de seis meses. "Assim, as crianças e jovens passam por diversas atividades diferentes e ficam naquelas em que se destacam." Pais participantes – A entidade criou o projeto Família Presente para que os pais discutam a educação dos filhos e também formas de aumentar a renda familiar. No caso específico da parceria com o Enturmando, as atividades se expandiram para além da lona do circo. São oferecidas aulas de música, canto, computação e ginástica, entre outros. Os pais acompanham atentamente as atividades, diz Adriana Mathias, agente social da unidade da Vila Ré, cujo entorno é vulnerável ao tráfico de drogas. (PC)

REATECH COMEÇA AMANHÃ

C

omeça amanhã a Reatech 2007 - VI Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade. O objetivo é apresentar novas tecnologias e iniciativas de inclusão para deficientes. Haverá debates, palestras e seminários para discutir os caminhos da inclusão no Brasil. O evento acontece no Centro de Exposições Imigrantes. O Instituto Paradigma

organizou uma série de palestras que discutirão moradias acessíveis, sexualidade das pessoas com deficiência e qualificação profissional de pessoas com deficiência física. Elas fazem parte da estratégia da entidade de reforçar as práticas inclusivas de deficientes não só no mercado de trabalho como na sociedade em geral. A Associação Desportiva para Deficientes montará um espaço com quadra e uma

parede de escalada em uma área destinada a crianças com atividades para a integração entre pequenos com e sem deficiência, além da exposição de produtos criados no programa de geração de renda. Já a Associação Para Valorização e Promoção de Excepcionais apresentará o projeto "Avape na Dança". Serão oferecidos produtos artesanais confeccionados por deficientes e serão divulgadas outras ações da entidade. (PC)


ESTRÉIA

A VOZ DO DC

Ano 82 - Nº 22.352

São Paulo, quarta-feira, 11 de abril de 2007

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Leonardo Rodrigues/Hype

Parceria com a Rádio 2 vai levar as notícias do Diário do Comércio a emissoras de rádio de 350 cidades. C 3

Milton Mansilha/LUZ

Edição concluída às 23h45 Paulo Pampolin/Hype

O XERIFE CHEGA À 25

O delegado que acabou com os camelôs na Santa Ifigênia chegou ontem à Rua 25 de Março (foto). Ele voltará hoje, amanhã... C 2 Antonio Cruz/ABr

Lula tem 63,7% de aprovação Salu Parente/Ag. Câmara

Não anunciarás! (Mandamento do prefeito Kassab) Lei Cidade Limpa não perdoa templos e igrejas (na foto, fachada da Universal), que também terão de adaptar suas placas. C 1 HOJE Parcialmente nublado Máxima 25º C. Mínima 17º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 28 º C. Mínima 17º C.

POPULARIDADE - É a melhor avaliação do presidente desde 2005, segundo pesquisa CNT/Sensus. PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, carro-chefe do 2° mandato, é desconhecido por 59% dos ouvidos. APAGÃO - 82% dos entrevistados sabem do caos aéreo e atribuem a culpa aos controladores de vôo (15,1%). Indiretamente, eximem o governo. VIOLÊNCIA - Para 90,9%, a violência aumentou. Para 24,1%, pobreza e miséria são as principais causas. Confira outros números da pesquisa na Página 3

DEPUTADOS APAGAM 2ª FEIRA Líderes partidários reuniram-se com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (na foto, com José Múcio, líder do governo) para discutir o aumento dos dias de votação na semana. E acabaram decidindo , por unanimidade, que não haverá mais votação às segundas-feiras. Por quê? Veja na Página 4


quarta-feira, 11 de abril de 2007

Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

1

29,8

por cento é quanto a moeda americana desvalorizou frente ao real desde 2003

MAIS UM DIA DE ALTAS, RECORDES E NÚMEROS OTIMISTAS NO MERCADO. IBOVESPA SUPERA 47 MIL PONTOS.

BOVESPA BATE RECORDE HISTÓRICO

Eduardo Nicolau/AE

A

Operadores na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F): melhora do cenário externo favorece negócios.

REAL FORTE Dólar deve ficar abaixo dos R$ 2 Renato Carbonari Ibelli

O

dólar tende a despencar, em breve, para patamar inferior a R$ 2, na opinião da maioria dos economistas. E o ritmo dessa depreciação impressiona. Desde 2003, a moeda americana teve desvalorização de 29,8% em relação ao real, revelando números interessantes. O salário mínimo, por exemplo, recentemente elevado para R$ 380, equivale a US$ 187,36 levandose em conta a cotação atual da moeda americana, de R$ 2,02. Em 2003, o mínimo era equivalente a US$ 58,17. Se naquele ano a cotação do dólar fosse a atual, o Brasil subiria da 15ª posição no ranking das maiores economias para a 10ª, uma vez que o Produto Interno Bruto (PIB) passaria de US$ 553,4 bilhões para US$ 838,1 bilhões. Mas as consequências da valorização do real vão além das impressões matemáticas. Na

prática, o real forte aumenta o poder de compra do brasileiro. Isso ocorre porque os preços de alguns bens, como os dos alimentos, estão atrelados à moeda americana, o que significa que os produtores brasileiros não podem aumentar os valores das mercadorias. Esse efeito é mais sentido na baixa renda, em que é maior o peso dos produtos alimentícios básicos – eles correspondem a 33% da renda dessa faixa da população brasileira. Despesas com energia elétrica e telefone também diminuem. Isso ocorre porque itens que formam o preço desses serviços variam de acordo com o câmbio. Em 2006, houve queda no preço da energia por causa do dólar mais baixo. Isso também é esperado para 2007. Viagens – O real valorizado também tem ajudado o brasileiro a viajar para o exterior. Entre janeiro e março deste ano, a compra de viagens internacionais cresceu 15% em

relação a igual período do ano passado, segundo o diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi. "Esse percentual deve se manter até o final do ano, já que as viagens ao exterior têm ajudado a compensar a estagnação das viagens em território nacional", diz Rossi. Tudo sinaliza para um cenário em que a moeda americana vai passar a valer menos de R$ 2. Na visão da economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, a queda do dólar continuará sendo puxada pelo fluxo comercial de bens e, agora, pelo crescimento do fluxo de investimentos. Para o economista da Austin Rating Alex Agostini, o controle da inflação é o principal efeito positivo da valorização do real em relação ao dólar. Segundo ele, a cotação da moeda americana em baixa ajuda a manter a inflação sob controle mais que os juros altos.

Iedi: saldo da balança pode cair 15% Maristela Orlowski

A

força do real frente ao dólar, que continua com ritmo constante de desvalorização e está nas menores cotações em seis anos, não é boa notícia para os exportadores. Eles estão preocupados com desaceleração do ritmo de crescimento das vendas para o exterior e com os perigos do aumento das importações. Essa é a avaliação do economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Edgard Pereira. De acordo com ele, a alta do real deve contribuir para a retração de 15% do saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações) neste ano, em relação a 2006, quando o superávit atingiu US$ 46,09 bilhões. Para Pereira, a valorização

Lotes Industriais 500 a 762 m², distante 15 km do Rodoanel Zupi 1 com total infra-estrutura incentivos fiscais ICMS, IPTU etc. 500 m² ent. 2x R$ 10.139 + saldo finc. Tratar (11) 3985-8698 / 9595-4483

do real também pode diminuir a rentabilidade das exportações. "Uma alternativa para driblar o problema e manter a margem de exportação é as empresas compensarem na quantidade ou nos valores dos produtos exportados", disse. Segundo o economista, alguns setores da indústria já estão sendo afetados pela variação do câmbio, como os de móveis, têxtil e de calçados, que sofrem concorrência de importados. De acordo com o economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) Fernando Ribeiro, esse novo patamar do dólar, próximo de R$ 2, causará mudanças na estrutura produtiva do

País e na forma de sua integração à economia mundial. Sem ameaça – Do lado do governo, o raciocínio é outro. Para o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, a valorização do real ainda n ão ameaça as previsões de crescimento do volume de exportações em 2007. "Estávamos projetando um crescimento de 15% no volume de vendas ao exterior neste ano, mas só nos três primeiros meses essa aceleração foi superior a 20%", afirmou Ramalho. Ele disse acreditar que a manutenção do ritmo de exportações demonstra uma certa consolidação do Brasil no mercado externo.

Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) bateu o quarto recorde seguido de pontuação, refletindo as perspectivas de crescimento econômico do País, a volta do investimento estrangeiro e o risco Brasil que, embora tenha subido para 158 pontos, mantém tendência de queda. O Índice Bovespa fechou em alta de 0,68%, aos 47.174 pontos. Com esse resultado, a Bolsa passou a acumular altas de 2,99% em abril e de 6,07% em 2007. O movimento financeiro ficou em R$ 3,543 bilhões. Embora o Ibovespa tenha batido no fechamento o quarto recorde seguido, a pontuação histórica no intraday continua a ser de 47.239 pontos, alcançados na última segunda-feira. Mesmo assim, operadores destacaram o fato de a Bolsa paulista ter conseguido se manter acima dos 47 mil pontos no encerramento dos negócios. "O mercado mudou de nível hoje (ontem). Vamos ver agora se vai conseguir se sustentar", disse um operador. Nas mesas de operações, comenta-se que o Ibovespa ainda está "barato" levando-se em consideração os fundamentos e as perspectivas para a economia brasileira. Segundo esses profissionais, o índice pode superar os 50 mil pontos, mas so-

DÓLAR 2,028 reais foi a cotação ontem, em alta, após acumular queda em cinco sessões.

RISCO 158 pontos foi o registro de ontem, com dois pontos de alta e tendência futura de queda. mente se "Nova York deixar". Ou seja, se a atividade econômica dos Estados Unidos mostrar fôlego, a Bolsa paulista terá espaço para se espelhar nas expectativas domésticas. Em Nova York, as bolsas tiveram um dia positivo. O Índice Dow Jones fechou em ligeira alta de 0,04% e a Nasdaq subiu 0,34%. Wall Street operou cautelosa na expectativa de que a

temporada de balanços trimestrais poderá trazer resultados modestos das grandes empresas americanas. "O mercado está cauteloso lá fora. Mas não quer dizer que está pessimista", disse um operador. Ele lembrou ainda que a cautela do mercado também se deve à divulgação, hoje, da ata da reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve) realizada no dia 21 de março passado. Dólar – Após acumular quedas nas cinco sessões anteriores, o dólar subiu 0,15%, para R$ 2,028. O risco Brasil, por sua vez, subiu 2 pontos para 158 pontos base, mas continua em níveis considerados baixos, com tendência de recuar ainda mais nos próximos meses. A Bovespa voltou a registrar saldo positivo de investimento estrangeiro. No último dia 4 houve ingresso de R$ 270 milhões. Com isso, o superávit nessa conta passou a registrar R$ 361 milhões em abril. No acumulado do ano, o saldo do investimento estrangeiro soma R$ 663 milhões. Os papéis com as maiores altas ontem foram Tim Par ON (+8,56%), Tim Par PN (+6,15%) e Aracruz PNB (+5,04%). As maiores baixas foram Souza Cruz ON (-2,90%), Telesp PN (-2 38%) e Usiminas PNA (-2,08%). (AE)

Commodities favorecem o País

A

o final de 2006, muitos acreditavam que a escalada dos preços das commodities registrada nos anos anteriores perderia o fôlego em 2007 diante da perspectiva de desaquecimento econômico nos Estados Unidos e de suas implicações para o ritmo de atividade global. Se isso ocorresse, países emergentes, cujas balanças comerciais têm se beneficiado da pujança dos preços das matérias-primas, poderiam enfrentar um ambiente menos favorável. Mas, passados menos de quatro meses de 2007, o que se vê é a sustentação e, em muitos casos, uma maior alta dos preços das commodities. E, para muitos especialistas, essa tendência deve continuar ao longo do ano, a menos que ocorra uma surpresa desagradável com a economia norte-americana, cenário não considerado como o mais provável. Confirmado esse ambiente benigno, países como Brasil seriam beneficiados pelo choque positivo sobre seus "termos de comércio". Mesmo que o real cada vez mais forte reduza os volumes das exportações brasileiras como um todo, a alta

A desaceleração da economia dos EUA teve impacto pequeno sobre o crescimento em outras partes do mundo. Michael Lewis, do Deutsche Bank

nos preços das matérias-primas deve garantir a manutenção de fluxos relevantes para o balanço de pagamentos do País. Essa é justamente uma das razões que tem levado analistas a apostarem que a cotação do dólar poderá se aproximar da casa de R$ 1,9 já nos próximos meses. Agrícolas – Os preços das commodities agrícolas voltaram a subir nos últimos meses. "Esperamos maiores altas nos preços agrícolas nos próximos doze meses", afirmaram Themistoklis Fiotakis e Jens Nordvig, economistas do banco Goldman Sachs, em relatório distribuído para clientes.

Segundo eles, essa mudança já é ampla o bastante para ter implicações no nível macroeconômico. "Ela vai beneficiar os grandes exportadores agrícolas, como o Brasil e a Argentina", disseram. "Por outro lado, alguns grandes importadores de alimentos da Ásia, como a Indonésia, vão ter uma experiência negativa do efeito dos termos de comércio." Por isso, segundo eles, o vigor dos preços agrícolas deverá ter algum impacto positivo sobre o real brasileiro e o peso argentino, e negativo para algumas moedas asiáticas. Michael Lewis, economista do Deutsche Bank, mantém sua avaliação positiva para as commodities em 2007, inclusive as minerais. "A desaceleração da economia dos EUA teve um impacto pequeno sobre o crescimento em outras partes do mundo", disse o analista. Um estudo do banco alemão atribui um risco de apenas 5% para uma recessão nos EUA. Mas, caso a inflação dos Estados Unidos permaneça elevada, impossibilitando cortes nos juros pelo banco central do país, o cenário no próximo ano poderá ser preocupante. (AE)


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 11 de abril de 2007

1 Vera Gonçalves/Folha Imagem

Prefeito Gilberto Kassab fez avaliação positiva da primeira semana de vigência da nova lei.

LEI CIDADE LIMPA

Igrejas também terão de se adaptar Nova lei que regulamenta a publicidade externa não poupará os templos da Capital. Eles terão de se adaptar às exigências da legislação. Hoje será a vez das marginais. Ivan Ventura

Fotos de Paulo Pampolin/Hype

I

grejas evangélicas e de outras confissões religiosas com sede na Capital já iniciaram um movimento no sentido de adaptar suas fachadas às exigências da lei Cidade Limpa, em vigor há uma semana. Ontem o prefeito Gilberto Kassab fez uma avaliação positiva dessa fase inicial, caracterizada pela orientação e não, simplesmente, pela aplicação de multas. De acordo com o prefeito, mesmo nas áreas mais afastadas do Centro, o comércio tem feito as adaptações necessárias à nova lei, que praticamente acaba com a mídia externa. Kassab lembrou que os veículos sofrerão as mesmas restrições (ontem). Eles aderiram à lei e impostas ao comércio. disseram que já iniciaram as No caso das igrejas, as mudanças”, disse Regina. regras são as mesmas Ela revelou ainda que deverá aplicadas ao comércio. De permitir as placas acordo com a lei, os indicativas de horários dos indicativos deverão ser cultos e de estacionamento. adaptados ao tamanho das Segundo Regina, esse tipo de edificações e a instalação de anúncio não é publicidade, faixas e banners nas fachadas mas informação aos não será permitida. freqüentadores. “A Nesse sentido, a diretora informação com os horários de Meio Ambiente e é importante. Vamos Paisagem analisar". Urbana da Marginais – Empresa A assessoria de Municipal de imprensa Urbanização Secretaria Ficou acertado que (Emurb), Municipal de todos deverão Regina Coordenação promover Monteiro, das mudanças nos informou Subprefeituras seus indicativos ontem que os informou que entendimentos terá início hoje a o mais rápido com as igrejas remoção das possível. começaram na placas-suporte e Regina Monteiro, de núncios semana diretora da Emurb ainda instalados passada. Quatro nas marginais representantes ligados a Tietê e Pinheiros. Dados da grupos evangélicos secretaria indicam a presença procuraram a Emurb para de 349 placas na marginal tirar dúvidas sobre como se Pinheiros e de 184 na Tietê. adequar à lei Cidade Limpa. Esses outdoors e outras “Eles estão preocupados e peças publicitárias estavam querem se adaptar. No protegidas por liminar obtida encontro, ficou acertado que na Justiça pelo Sindicato das todos deverão promover Empresas de Mídia Exterior mudanças nos seus (Sepex). Entretanto, a medida indicativos o mais rápido cautelar foi rejeitada pelo possível. Teremos outros Supremo Tribunal Federal encontros ao longo da (STF), no dia 30 de março, às semana”, disse Regina. vésperas da vigência da lei O exemplo mais recente Cidade Limpa. Se Kassab tem desse movimento foi a Igreja sido tolerante com o comércio, Universal do Reino de Deus. o mesmo não vem ocorrendo “(O encontro) foi hoje com os outdoors.

Em 60 dias, as normas para o chip automotivo Flávia Gianini

A

s normas e critérios de homologação para o chip automotivo que vai equipar dos os veículos do País deverão ser anunciados em até 60 dias, segundo informou ontem o diretor técnico do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Mauro Mazzamati. Ele informou que o objetivo do chip é identificar o grande número de veículos irregulares em circulação nas cidades brasileiras. Só em São Paulo, o novo sistema deverá enquadrar 1,7 milhão de carros quer rodam em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro. "Apenas em São Paulo, a identificação dos veículos irregulares significaria uma receita de R$ 1,7 bilhão em arrecadação de IPVA,

multas, DPVAT e licenciamento", afirmou Mazzamati. Segundo o diretor, dos 42 milhões de veículos em circulação no País, algo entre 25% e 30% estão irregulares. Para começar a instalação do chip, o Denatran depende do Ministério da Ciência e Tecnologia, que vai definir qual a plataforma tecnológica a ser utilizada. "Depois de definida a tecnologia, cada Detran poderá licitar seus contratos de forma independente, com a empresa que for mais adequada", afirmou o diretor do Denatran. A definição do sistema deve acontecer em 120 dias. O crescimento da frota nacional dificulta a fiscalização e pressiona a implantação de um sistema de controle mais eficaz. "O chip enviará informações do veículo onde quer que ele esteja", disse Mazzamati.

Paulo Pampolin/Hype - 01/01/2007

Painel da Igreja Universal do Reino de Deus (acima, à esq.) terá de ser substituído por indicativo que esteja em sintonia co m a lei Cidade Limpa. Representantes da igreja já tiveram encontro com a Emurb. Acima, fachada da igreja Deus é Amor, no Glicério, já sem inscrições. À esq., suporte de outdoor na marginal Pinheiros. Todos eles serão removidos pela Prefeitura a partir de hoje.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 11 de abril de 2007

ATAS

BALANÇO PIA SOCIEDADE DE SÃO PAULO

CNPJ 61.287.546/0001-60

CONVOCAÇÕES

Balanço Patrimonial Consolidado dos Exercícios Encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (Em Reais) Ativo 2006 2005 Passivo 2006 2005 Circulante 46.905.232,81 43.330.952,40 Circulante 30.447.073,81 25.647.870,30 Disponível 1.554.648,13 2.247.341,12 Fornecedores 4.062.172,38 4.280.922,91 Caixa e bancos 1.031.748,13 1.267.690,82 Impostos a recolher 662.671,24 579.260,11 Aplicações financeiras de liquidez imediata 522.900,00 979.650,30 Provisão de Férias e Encargos sociais a recolher 650.885,88 565.770,02 Realizável a Curto Prazo / Créditos 45.350.584,68 41.083.611,28 Adiantamento de clientes 292.482,43 740.450,12 Clientes Nacionais/Exteriores 5.636.500,05 5.412.380,20 Outras contas a pagar 414.833,91 302.785,86 Outros créditos 1.373.756,46 1.150.235,18 Adiantamento de clientes - periódicos 22.445.590,48 18.276.805,10 Provisão Créditos Liquidação Duvidosa (1.558.190,55) (348.406,61) Provisão para pagamento de direitos autorais 629.450,29 276.876,18 Aplicações financeiras 12.379.492,48 8.077.202,11 Empréstimos 1.288.987,20 625.000,00 Estoques 26.585.589,95 25.913.046,65 3.440.435,07 4.741.666,01 Adiantamentos 484.900,39 506.282,57 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 314.400,00 200.000,00 Despesas antecipadas 448.535,90 372.871,18 Provisões para contingências 3.126.035,07 4.541.666,01 Realizável a Longo Prazo 2.997.361,06 2.994.588,44 Empréstimos Depósitos judiciais 2.993.411,06 2.990.638,44 84.818.436,90 87.898.135,43 Outros créditos 3.950,00 3.950,00 PATRIMÔNIO SOCIAL 66.842.896,95 65.453.610,40 Permanente 68.803.351,91 71.962.130,90 Patrimônio social Reservas de reavaliação 20.451.524,46 21.055.238,48 Investimento 11.813,70 11.813,70 603.714,02 989.959,34 Bens Imóveis 60.667.548,08 59.650.509,10 Superávit acumulados (3.079.698,53) 399.327,21 Bens Móveis 30.185.713,27 29.904.330,72 Superávit/Déficit do exercício Depreciação (22.061.723,14) (17.604.522,62) 118.705.945,78 118.287.671,74 Total do Ativo 118.705.945,78 118.287.671,74 TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Contas Extras Patrimoniais Compensação Contas Extras Patrimoniais Compensação 2006 2005 Passivo 2006 2005 Prog. e Proj. de Educ. e Assist. Social 18.136.048,41 16.035.490,21 Prog. e Proj. de Educ. e Assist. Social 18.136.048,41 16.035.490.21 Isen. (Imun.) Usufruída Cota Patronal INSS 4.465.888,35 3.901.905,43 Isen. (Imun.) Usufruída Cota Patronal INSS 4.465.888,35 3.901.905,43 22.601.936,76 19.937.395,64 22.601.936,76 19.937.395,64 Demonstração das Mutações do Patrimônio Social para os Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (Em Reais) Patrimônio Social Reserva de Reavaliação Superávit/Déficit Acumulado Total Saldos em 31 de dezembro de 2005 65.453.610,40 21.055.238,48 1.389.286,55 87.898.135,43 Destinação do superávit 1.389.286,55 (1.389.286,55) Realização de reservas de reavaliação (603.714,02) 603.714,02 Déficit do exercício (3.079.698,53) (3.079.698,53) Saldos em 31 de dezembro de 2006 66.842.896,95 20.451.524,46 (2.475.984,51) 84.818.436,90 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (Valores expressos em reais) 1. Contexto Operacional - A Pia Sociedade de São Paulo, fundada em 20 de sem finalidade de lucros, especialmente Entidades Beneficentes de Assistência Social (LOAS). agosto de 1931, é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, de 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis e suas Respectivas natureza beneficente, filantrópica, assistencial, social, educativa, cultural e religiosa. Demonstrações - As principais práticas contábeis adotadas são: 3.1 É obedecido A Entidade tem por finalidade principal a promoção humana assistencial e social, o regime de competência dos exercícios para reconhecimento das Receitas, Custos a promoção do ensino em seus vários graus e a promoção cultural da população. e Despesas do período. 3.2 As aplicações financeiras são registradas ao custo, Tais finalidades são efetivadas por meio da manutenção de escola gratuita de acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. 3.3 A provisão para ensino médio, custeamento de bolsas de estudos e doação de cestas básicas crédito de liquidações duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente para pessoas carentes, assistência social a pessoas carentes, doação de produtos para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber. 3.4 Os estoques próprios da marca Paulus para prisões, hospitais, escolas e creches e diversas de produtos acabados são avaliados conforme critérios estipulados pela atividades culturais gratuitas. Essas atividades filantrópicas são subsidiadas através Administração da Entidade, conforme o tipo dos produtos. Os estoques de matériada produção e comercialização de livros, impressos, informativos e produtos prima e materiais auxiliares são valorizados pelo custo médio histórico. Para os estoques considerados obsoletos ou de baixa movimentação, há uma provisão fonográficos e audiovisuais e da prestação de serviços educacionais. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis - As demonstrações contábeis foram para ajuste ao provável valor de realização. 2006 2005 elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da lei das sociedades por 3.4.1 Estoques 21.751.974,63 21.886.459,82 ações (6.404/76) e alterações posteriores. Foram atendidas as normas brasileiras de Produtos acabados 3.671.983,85 4.057.714,83 Contabilidade em especial o disposto na resolução 877 do Conselho Federal de Matérias-primas 1.192.759,47 0,00 Contabilidade – CFC, que aprovou a NBC – T 10.19, alteradas pelas resoluções 926/ Matérias-primas terc. em n/poder (31.128,00) (31.128,00) 2001 e 966/2003, que visa orientar o atendimento às exigências legais sobre Provisão sobre itens obsoletos 26.585.589,95 25.913.046,65 procedimentos contábeis a serem cumpridos pelas pessoas jurídicas de direito privado 4. Contas a Receber 2006 2005 7. O imobilizado está registrado ao custo histórico, reavaliado na data base de 31 Clientes Nacionais/Exteriores 5.636.500,05 5.412.380,20 de outubro de 2000. As depreciações são calculadas pelo método linear levando Cartões de crédito 910.547,19 747.883,37 em consideração a vida útil estimada dos ativos em uso. Outros Créditos 463.209,27 402.351,81 7.1 No exercício de 2006 a Entidade incorporou a sua realização da reserva de Provisão Créd. Liq. Duvidosa (1.558.190,55) (348.406,61) reavaliação de exercícios anteriores ao Patrimônio Social a ser objeto de 5.936.966,35 6.720.491,34 aprovação pela Diretoria para posterior ratificação da Assembléia Geral dos 5. Realizado a Longo Prazo associados. São ativos apresentados pelo valor de realização 7.2 A Entidade alienou o imóvel localizado na Rodovia Raposo Tavares, Km 18,5 6. Depósitos Judiciais - Em cumprimento ao pactuado no “Instrumento para a Pan American Estádios Ltda., por meio de escritura pública de venda e Particular de Compromisso de Compra e Venda de Imóvel” e devido à compra, lavrada em 16/07/02, em cumprimento ao “Instrumento Particular de imunidade tributária da Entidade, foram efetuados depósitos judiciais em Compromisso de Compra e Venda de Imóvel” firmado em 31/08/00 com a março e abril de 2002 para a garantia dos juízos das ações que discutem Corinthians Licenciamentos Ltda. Também em 16/07/02 foi firmado pelo prazo com a Prefeitura do Município de São Paulo a legalidade da cobrança do de 99 anos o “Instrumento Particular de Comodato e Outras Avenças”, por meio Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU incidente no imóvel localizado na do qual a Entidade permanece gratuitamente na posse de parte do imóvel onde Rodovia Raposo Tavares, Km 18.5, referente ao período anterior à alienação mantém uma casa de formação religiosa, convento com capela, gráfica e o ocorrida em 2002. departamento central de vendas. 7.3 Imobilizado Tx. anual de Depreciação 2006 2005 Depreciação Custo Acumulada Líquido Líquido Terrenos - 16.468.497,24 - 16.468.497,24 16.468.497,24 Edificações 4% 43.382.598,40 7.418.058,89 35.964.539,51 36.413.192,90 Equipamentos industriais 10% 18.634.911,59 8.649.398,82 9.985.512,77 11.777.652,58 Instalações 10% 816.452,44 731.831,01 84.621,43 472.041,26 Móveis e utensílios 10% 3.263.405,37 1.355.885,59 1.907.519,78 1.913.474,57 Equipamentos de Informática 20% 2.772.668,40 1.947.999,03 824.669,37 1.041.390,99 Veículos 20% 1.014.057,73 771.706,65 242.351,08 201.887,60 Equipamentos de radiodifusão, áudio e vídeo e matrizes para disco laser 20% 1.927.576,96 532.244,63 1.395.332,33 1.458.009,59 Licença de uso de software 20% 970.300,55 654.598,52 315.702,03 313.772,71 Obras em Andamento 1.475.396,71 1.475.396,71 1.799.767,80 Outros 98.669,96 98.669,96 86.829,96 Total do Imobilizado 90.824.535,35 22.061.723,14 68.762.812,21 71.946.517,20 desembolsados quando da conclusão desses processos. 8. Passivo Circulante e exigível a longo prazo. São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos quando 9. Doações - A Entidade recebeu doações de pessoas jurídicas no exercício de 2006, no valor de R$ 120.535,04. aplicável por correspondentes encargos incorridos até a data do balanço 10. Programas e Projetos de Educação e Assistência Social – Gratuidades 8.1 Fornecedores 2006 2005 Fornecedores nacionais 4.062.172,38 4.280.922,91 Concedidas - A Entidade no exercício de 2006, reavaliou e reestruturou seus 4.062.172,38 4.280.922,91 programas e projetos de educação e assistência social visando o melhor 8.2 Adiantamento de Clientes - Referem-se a valores recebidos das atendimento à Política Nacional de Assistência Social e a adequação dos gastos assinaturas anuais de periódicos que são apropriados ao resultado quando com gratuidades nos demonstrativos contábeis.Os recursos da Entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, em conformidade com seu estatuto da entrega dos exemplares ao longo do período de vigência. 8.3 Contingências - A Entidade é parte em processos cíveis, tributários e social demonstrados pelos custos e despesas (constantes na Demonstração do trabalhistas, em diversas esferas de discussão. A Administração da Entidade Resultado do Exercício) em programas e projetos de educação e assistência revisa periodicamente a posição das contingências e procede ao registro de social. As gratuidades concedidas no exercício de 2006, através de seus provisões para contingências levando em consideração a opinião de seus programas e projetos totalizam o montante de R$ 18.136.048,41, o que técnicos, decisões judiciais sobre assuntos da mesma natureza e demais corresponde, conforme o disposto no inciso VI do artigo 3o do decreto federal evidências disponíveis quando do encerramento das demonstrações 2.536/98, a 25,68% da Receita calculada em base ao decreto supracitado. financeiras. Os valores estimados e provisórios podem diferir dos montantes Anualmente a Entidade pratica gratuidades em montantes superiores à cota Parecer do Conselho Fiscal O conselho fiscal no uso de suas atribuições examinou o Balanço Patrimonial, respectivas Notas Explicativas relativas ao exercício social findo em 31 de a Demonstração do Superávit/Déficit do Exercício, a Demonstração das Origens dezembro de 2006 e tomando como base o parecer dos auditores e Aplicações de Recursos, a Demonstração das Mutações Patrimoniais e as independentes, expressa que as demonstrações mencionadas, examinadas à Diretoria Mario Alberto Nahuelpan López - Tesoureiro Abramo Florencio Parmeggiani - Presidente Parecer dos Auditores Independentes 1) Examinamos o Balanço Patrimonial Consolidado da Pia Sociedade de São procedimentos adotados para o cálculo do custo médio histórico nos estoques da Paulo, levantado em 31de dezembro de 2006, e as respectivas Demonstrações Entidade, cujos efeitos no resultado não são conhecidos devido à falta de do Déficit do Exercício, das Mutações do Patrimônio Social, das Origens e Aplicações quantificação do mesmo. 4) A administração da Entidade em sua “Nota Explicativa de Recursos, correspondentes a este exercício, elaborado sob a responsabilidade 13” informou que não constituiu Provisão para “Contingência Tributária”. Com da administração dessa Entidade. Nossa responsabilidade é de expressar uma isso, os possíveis reflexos do resultado final dessas ações, nas Demonstrações opinião sobre essas Demonstrações Contábeis. a) A Pia Sociedade de São Paulo, Contábeis, dependerão de futuras decisões judiciais, cujos efeitos não são tem registro no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) concedido pelo conhecidos em virtude da falta de mensuração da mesma. 5) Em nossa opinião, processo n.º 39.000/1965-20. A Entidade possui Certificado de Entidade exceto quanto aos efeitos que poderiam decorrer de possíveis ajustes pelos Beneficente de Assistência Social –CEAS (antigo Certificado de Entidade de Fins descritos nos parágrafos 3 e 4 as Demonstrações Contábeis referidas no parágrafo Filantrópicos), emitido pelo CNAS. É declarada de Utilidade Pública Federal em 15 1, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patride junho de 1967 publicado no Diário Oficial da União de 19 de junho de 1967. 2) monial e financeira da PIA SOCIEDADE DE SÃO PAULO em 31 de dezembro de Nossos exames foram conduzidos de acordo com as Normas de Auditoria aplicáveis 2006, o resultado de suas operações, as mutações do patrimônio social e as no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a origens e aplicações de recursos, referentes ao exercício findo naquela data, de relevância dos saldos, o volume das transações e o sistema contábil e de controles acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 6) As Demonstrações internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e Contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2005, apresentadas para fins dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; (c) de comparação, também foram por nós auditadas e o parecer emitimos com a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas ressalva em 08/03/2006 em função da ausência de uniformidade entre os pela Administração da Entidade, bem como da apresentação das Demonstrações procedimentos para cálculo do custo médio histórico e o adotado pela Entidade, Contábeis tomadas em conjunto. 3) Verificamos ausência de uniformidade nos cujos efeitos no resultado não são conhecidos devido à falta de quantificação do

Demonstração do Superávit/Déficit Consolidados dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (Em Reais) 2006 2005 Receita Bruta de Vendas / Serviços 69.137.102,83 66.193.101,48 Receitas de vendas 58.748.649,88 57.245.254,95 Receitas de serviços 9.650.054,62 8.947.846,53 Receitas de semestralidade - FAPCOM 738.398,33 (-) Impostos e Devoluções (2.625.639,70) (2.697.076,78) Receita Líquida de Vendas / Serviços 66.511.463,13 63.496.024,70 (-) Custo da Mercadoria Vendida (9.304.601,08) (9.875.189,08) Resultado Bruto 57.206.862,05 53.620.835,62 (+/-) Receitas/Despesas Operacionais (60.307.432,68) (52.942.324,71) Salários e encargos (3.965.897,22) (2.810.817,79) Impostos e taxas (341.374,48) (162.962,29) Despesas com vendas (19.473.996,62) (15.272.370,40) Despesas financeiras (734.037,04) (589.986,97) Receitas financeiras 1.751.738,01 1.070.434,79 Receitas diversas 101.476,07 296.191,15 Despesas gerais (12.415.307,27) (12.172.306,79) Despesa depreciação (4.352.740,50) (4.356.533,87) Manutenção de dependências (2.741.245,22) (2.908.482,33) Prog. e Proj. Educação e Ass. Social - 2006 (18.136.048,41) (16.035.490,21) Resultado Operacional (3.100.570,63) 678.510,91 (+/-) Receitas / Desp. não Operacionais 20.872,10 (279.183,70) Déficit do Exercício (3.079.698,53) 399.327,21 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para os Exercícios Findos em 2006 e 2005 - (Em Reais) Origens de Recursos 2006 2005 Das operações 4.698.913,56 5.064.143,55 Superávit do exercício 399.327,21 Itens que não afetam o capital circulante líquido Resultado obtido da alienação de imobilizado 57.071,79 44.227,68 Reforço/reversão de provisão para contingências 114.400,00 Reversão de variação cambial ativa - 2004 256.092,19 Depreciação 4.527.441,77 4.356.533,87 Custo residual dos bens do imobilizado baixado 7.962,60 De terceiros 3.223.156,86 288.967,08 Transf. do exigível longo para o curto prazo 3.126.035,07 Valor de venda de imobilizado 97.121,79 288.967,08 Total das origens 7.922.070,42 5.353.110,63 Aplicação de Recursos Déficit do exercício 3.079.698,53 Aumento do ativo imobilizado 1.526.452,33 13.185.387,02 Aumento do realizável a longo prazo 11.211,34 Total das aplicações 4.606.150,86 13.196.598,36 Aumento/Redução do Capit. Circul. Líquido 3.315.919,56 (7.843.487,73) REPRESENTADO POR: Capital circulante final 16.457.335,65 13.141.416,09 Ativo circulante 46.905.568,31 43.330.952,40 Passivo circulante 30.448.232,66 30.189.536,31 Capital circulante inicial 13.141.416,09 20.984.903,82 Aumento/Redução do Capit. Circul. Liquido 3.315.919,56 (7.843.487,73) As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis patronal do INSS. Demonstrativo de Filantropia 2006 RECEITA BRUTA 71.287.009,09 Receitas de vendas 58.748.649,88 Receitas de serviços 9.650.054,62 Receitas de semestralidade - FAPCOM 738.398,33 Receitas financeiras 1.751.738,01 Outras Receitas 398.168,25 (-) devolução de venda (667.743,07) Receita base de acordo DL 2536/98 70.619.266,02 Gratuidade mínima a conceder (20%) 14.123.853,20 Gratuidades concedidas 18.136.048,41 Percentual concedido 25,68% Isenção (imunidade) cota patronal INSS 4.465.888,35 A Entidade utiliza-se do grupo compensado, constante do Balanço Patrimonial para o registro e controle de suas gratuidades concedidas, do custo da isenção (imunidade) da cota patronal INSS e para outros controles de interesse da instituição. Os valores alocados neste grupo não compõem os ativos e passivos da Entidade. As gratuidades também estão alocadas em contas de resultado. 11. Isenção - O custo de isenção (imunidade) da cota patronal usufruída – INSS, pela entidade no ano de 2006 foi de R$ 4.465.888,35. 12. Seguros - A Entidade mantém cobertura de seguros sobre seus ativos, sendo considerada pela Administração suficiente para cobrir eventuais perdas em caso de sinistro. 13. Contingência Tributária - Em vista das alterações constantes da Lei 9732/ 98 em vigor desde abril de 1999, foram introduzidas mudanças que visam limitar a isenção (imunidade) das contribuições da seguridade social – INSS. A Entidade se beneficia de medida liminar obtida na ação direta de inconstitucionalidade n.º2028-5 que lhe assegura a situação aplicável à Lei anterior. Entretanto, por ser instituição beneficente de assistência social e de educação, é imune da cota patronal da previdência social, e ainda, protegida pela referida liminar. A entidade calcula suas contribuições sociais usufruídas com base na Lei 8212/91. Após análise detida pela administração, o entendimento firmado é de que a possibilidade de perda é remota, posto que a exigência é inconstitucional e indevida. Portanto, embora esses valores sejam calculáveis, decidiu-se não constituir provisão para esse fim. 14. Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação – FAPCOM No ano de 2006 a Entidade iniciou as atividades da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, oferecendo cursos de Rádio e Televisão, Jornalismo, Propaganda e Publicidade, Relações Públicas e Cursos para a Terceira idade. As despesas com pessoal no exercício de 2006, representou 138,72% da Receita com semestralidade escolar de ensino, conforme demonstrativo abaixo (NBC 10.19 T): Receitas de semestralidades R$ 738.398,33 Despesas com o pessoal R$(1.024.283,72) (Despesas / Receitas) 138,72 % 15. Déficit do Exercício Será incorporado à conta “Patrimônio Social” após a aprovação da Diretoria da Entidade com a posterior ratificação pela Assembléia Geral dos associados. luz dos Estatutos Sociais em vigor encontram-se em condições de serem aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária da associação. São Paulo, 20 de março de 2007. O Conselho. Carlos Roberto do Prado - Contador - CRCSP 1SP216288/O-0 mesmo e também quanto à não contabilização da Provisão para Contingência Tributária. 7) Conforme demonstrado no item “10” das “Notas Explicativas” às Demonstrações Contábeis e em conjunto com seu Balanço Patrimonial, nos grupos “ Ativo e Passivo Compensados” (Grupo Extra-Patrimonial), e na Demonstração do Déficit do Exercício, a Entidade demonstra ter aplicado em Gratuidades durante o ano de 2006, valor superior a 20% (vinte por cento) de sua receita base em atendimento ao Decreto Federal nº 2.536, de 06 de abril de 1998, que dispõe sobre a concessão e manutenção do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CEAS (antigo Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos). As Gratuidades Concedidas e constantes desses documentos contábeis expressam valor superior à Isenção Usufruída da Quota Patronal de Contribuição para a Seguridade Social. São Paulo - SP, 13 de março de 2007. AUDITUS CONSULTORES E AUDITORES INDEPENDENTES S/C LTDA. CRC.: 2 SP 0021171/0-0 Carmo Antônio Marino - CPF.: 001.124.618-91 - CRC.: 1SP 053925/0-4 Alexandre Chiaratti do Nascimento - CPF.: 147.823.488-19 CRC.: 1SP 187.003/O1-0 - CNAI -SP - 1620 Alexandre Moreira de Sousa - CPF.: 001.452.118-00 - CRC.: 1 SP. 002200/0-4 CVM.: Ato Declaratório N.º 50


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Tr â n s i t o Saúde Polícia Ciência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

BLITZ NA 25 DE MARÇO NÃO TEM DATA PARA ACABAR

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Força-tarefa mobilizou 25 policiais civis, viaturas da PM e da Polícia Civil, 26 soldados e 70 guardas-civis.

Fotos de Luludi/Luz

Matarazzo: situação já melhorou

Ambulante mostra TPU a guardas

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as calçadas, poucas Ifigênia, que há mais de dois barracas cobertas meses não tem comércio ilede lonas azuis e ligal", afirmou Matarazzo. berdade para caA operação de sucesso citada minhar. Na rua, muitos carros pelo secretário foi capitaneada de polícia, guardas e policiais. pelo delegado Gomes Neto, Os automóveis até podiam que também foi o responsável transitar com velocidade. Este Dejar Gomes Neto, titular da Seccional Centro: repressão ao comércio ambulante ilegal na 25 de Março será diário e não tem prazo para acabar pela articulação da operação era o clima da rua 25 de Março, conjunta na rua 25 de Março, 15 ontem, que fez o comerciante e vice-presidente dias após a reportagem do DC flagrar grupos da União dos Lojistas da rua 25 de Março e Adfurtando os consumidores da região. Antes da jacências (Univinco), Victor Naccache, lembraração de ontem, investigadores da Seccional se do movimento das ruas do Jardins. Centro estavam infiltrados entre os ambulantes O clima atípico foi o resultado do primeiro da região e prenderam duas pessoas em fladia de uma operação conjunta entre as polígrante por crime de furto. cias Civil e Militar, Guarda Civil MetropolitaComércio - A força-tarefa era uma reivindina (GCM), Companhia de Engenharia de Trácação do comércio formal, que passa por profego (CET), Eletropaulo e Sabesp, para coibir blemas com a falta de segurança e o excesso de os ambulantes ilegais da região e, conseqüenambulantes ilegais. "Hoje (ontem) a minha lotemente, a venda de cargas roubadas, produja encheu e os clientes circularam mais tranDelegado seccional do Centro, Dejar Gomes Neto, qüilos e seguros. Nos sentimos valorizados e tos piratas e contrabandeados. "A operação participou ontem da força-tarefa de combate ao comércio vai ajudar a colocar ordem na 25 de Março poresperamos que haja continuidade das operações na região", disse Victor Naccache, vice que ocorrerá todos os dias, por tempo indeterilegal na rua 25 de Março. Segundo ele, operação será minado. A região tem um conjunto de problepresidente da Univinco. diária e vai "por ordem" na rua. mas e vamos começar por atacar o comércio O gerente da loja Clóvis, Gilvan Alves dos clandestino", afirmou o delegado seccional Santos, também elogiou a ação. " Nos sentimos Centro, Dejar Gomes Neto. aliviados, porque a rua mais rica do Brasil estaRejane Tamoto A força-tarefa de ontem mobilizou seis viava abandonada", afirmou. turas e 25 policiais civis da Delegacia SeccioQuem não gostou muito da força-tarefa de nal Centro, seis viaturas da Policia Militar e 26 ontem foi o gerente da loja Doural, Carlos AlPMs e 70 guardas civis. A operação ocorrerá berto, porque durante a força-tarefa ele foi adtodos os dias na região, das 8h às 18h. A estravertido em relação à lei Cidade Limpa. O coortégia dos guardas municipais ontem foi abordenador de planejamento urbano da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, Reinaldo dar os ambulantes e checar se possuem Termo de Permissão de Uso (TPU). Quem não tinha a Sacoman, ordenou a retirada de dois anúncios permissão era orientado a sair. O ambulante da loja Doural de um poste público. "Por que o ilegal que não atendeu a determinação da vizinho pode?", questionou Carlos Alberto, que GCM teve a mercadoria apreendida. "O objedisse ter retirado seu anúncio indicativo há 40 tivo é organizar o comércio na rua 25 de março dias e, neste período, identifica o estabelecie só poderão permanecer os que já possuem a mento com duas faixas, um toldo e pequenos permissão. Nós já conseguimos reduzir muito anúncios pendurados na marquise do imóvel. a presença de ambulantes irregulares, princiA resposta foi que o vizinho (a loja Niazi Chohfi, palmente com a instalação de câmeras", afirque tem um anúncio que cobre o prédio inteiro) mou o secretário de Coordenação das Subpretambém terá prazo de 60 dias para a adequação e, que se não se adaptar, será multado. feituras e subprefeito da Sé, Andrea Matara- Operação gerou protesto de camelôs em toda a área da 25 zzo. Segundo ele, há cerca de 81 TPUs na reIrritação - A irritação foi ecoada mesmo pelos ambulantes que, reunidos, protestaram com gião e não há previsão para novas emissões. Na região da 25 de Março foram feitas 200 palavras de ordem e denúncias. "Não, não, não, apreensões de mercadorias de camelôs irregucamelô não é ladrão! Camelô paga imposto!", Força-tarefa utilizou carros da polícia lares e de um carro de suco. Por isso, quase não bradou um grupo de 20 ambulantes, na esquina se via ambulantes na rua. No horário de almoço, com a ladeira Porto Geral. Mas a agitação não dispersos siris (camelôs que vendem mercadodurou mais do que quinze minutos. rias na mão e escondem na sacola quando um O coordenador do movimento dos ambulanguarda se aproxima) tentavam vender, escondites, Juarez Gomes, acusou a Subprefeitura da Sé dos atrás das barracas dos ambulantes legais. de desvio e comercialização ilegal de TPUs. SeOutra presença que chamou a atenção foi a de gundo Matarazzo, os 18 processos de desvio deficientes físicos portando as permissões de existiram e estão em inquérito na 3ª Delegacia suas barracas. Um deles, Antônio Carlos da Sildo Deic (Departamento Estadual de Investigava, protestou contra a operação durante toda a ções Criminais). "O problema existiu e funcionários já foram demitidos por causa disso. É um manhã acorrentado a um poste, na ladeira da Constituição. "Nós já fizemos outras operações tipo de atividade difícil de controlar, que ocorPolicial civil ajuda na fiscalização reu dentro e fora da Subprefeitura", afirmou. conjuntas e um exemplo de sucesso é a rua Santa Fiscais carregam produtos ilegais apreendidos na blitz

XERIFE DO CENTRO PÕE ORDEM NA 25


quarta-feira, 11 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nacional Finanças Negócios Tr i b u t o s

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GOVERNO PERDE R$ 4 BI SEM CPMF NO CRÉDITO

Presença brasileira nas importações argentinas de calçados caiu de 74% em 2004 para 66% em 2005 e 58,2% em 2006.

MINISTÉRIO DA FAZENDA NÃO DECIDIU SE A ALÍQUOTA SERÁ RETIRADA DE UMA VEZ OU GRADATIVAMENTE

EMPRÉSTIMOS SERÃO ISENTOS DE CPMF ICV-DIEESE Índice apurou inflação de 0,25% em março. A pressão veio dos alimentos.

Ó RBITA

INTERNET Preços na rede recuaram 0,99% nos dez primeiros dias de abril, segundo o Provar.

Wilton Junior/AE

DEMIAN FIOCCA NEGA QUE VÁ DEIXAR O BNDES

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divulgação do desempenho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no primeiro trimestre pareceu uma prestação de contas do presidente da instituição, Demian Fiocca (foto), sobre sua gestão. Ele negou que sua intenção fosse se despedir e disse que acha mais adequado "focar no trabalho" e não comentar a possibilidade de deixar o cargo. "Sou só um executivo e não faço parte do núcleo político do governo", disse. "Se ficasse vivendo as especulações, não estaria mostrando resultados hoje." O presidente do BNDES destacou que, pelo terceiro mês consecutivo, o banco

bateu os recordes de desembolsos e aprovações de projetos acumulados em 12 meses. De abril do ano passado, quando Fiocca tinha acabado de assumir o cargo, até março deste ano a instituição desembolsou R$ 56,78 bilhões, 28% mais que nos 12 meses anteriores, e aprovou R$ 82,163 bilhões, 49% mais que no período de comparação. De acordo com ele, o aumento nas liberações de recursos foi

PROMOÇÕES

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randes redes de supermercados iniciaram nesta semana uma guerra de promoções para sustentar o ritmo de vendas neste mês, após o bom desempenho da primeira semana de abril alcançado por conta da Páscoa. O foco desta vez é a oferta do segundo ou o terceiro produto grátis ou com desconto. (AE)

GREVE NO BC

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s funcionários do Banco Central de Brasília decidiram ontem que farão greve de 48 horas. A decisão pode ser revista em assembléia, marcada para hoje. Os servidores querem equiparação salarial com os auditores da Receita Federal. (AE)

INVESTIMENTO

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GÁS NATURAL PODE SUBIR ATÉ 20%

O

preço do gás boliviano deve cair até 4,5% neste mês, segundo cálculo apresentado pela Petrobras com base na cotação internacional do petróleo. O novo valor ainda está em análise pela estatal boliviana YPFB e deve ser divulgado nos próximos dias. O gás nacional, por outro lado, pode subir até 20% a partir de 1º de maio, com a

retirada de todos os descontos concedidos ao preço do combustível desde 2003. O repasse ao consumidor final depende da legislação de cada estado. Segundo observadores próximos, a Petrobras já enviou à YPFB sua conta sobre o novo preço do gás boliviano, que é reajustado uma vez a cada três meses. (AE)

MANTEGA: SUPERÁVIT DE 3,8% DO PIB

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ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou ontem que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2008, que será enviada nesta semana ao Congresso, vai prever um superávit em torno de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), o que, em valores nominais, equivale a cerca de R$ 105 bilhões. Mantega disse que já está decidido no governo que a sistemática de divulgação da LDO será mantida como nos A TÉ LOGO

anos anteriores, explicitando a meta em porcentagem do PIB e seu equivalente em valor nominal. Segundo o ministro, a LDO de 2008 também vai estabelecer que o Programa Piloto de Investimentos (PPI), que permite abater do superávit primário investimentos em infraestrutura, será em torno de 0,45% do PIB. "Estamos fechando os detalhes da LDO com o Ministério do Planejamento." (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

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RBS e Santander discutem proposta por ABN

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Miguel Jorge alerta "empresário incompetente"

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uatro empresas brasileiras devem atingir neste ano o status de grau de investimento, segundo a Sociedade Brasileira de Estudos e Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet). Estão na lista Braskem, Ultrapar, Gol e Telemar. (AE)

"excepcionalmente bom", porque ficou acima do Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 3,7% no ano passado. Para Fiocca, a expansão das aprovações foi "ainda melhor". Ele disse que as aprovações de projetos grandes envolvem desembolsos por mais de um ano e a expansão dos dois indicadores mostra que a economia vai bem e o que nível de investimento está crescendo. (AE)

Transpetro encomenda navios ao Rio Naval

O

governo vai isentar da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) os empréstimos feitos no sistema financeiro por pessoas físicas e jurídicas, informou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, ainda não está decidido se essa desoneração será praticada de uma única vez ou se a alíquota da contribuição, hoje de 0,38%, será reduzida gradativamente ao longo dos próximos três anos, a partir de 2008. A medida, de acordo com o ministro, vai atingir todas as modalidades de empréstimos para o cidadão comum e as empresas. A isenção das chamadas operações de crédito implicará uma perda de receita para o governo estimada em R$ 4 bilhões. "Trata-se de um valor que não é desprezível", disse Mantega. O governo arrecada anualmente um total de R$ 32 bilhões com a cobrança. A decisão de isentar a CPMF nos financiamentos não estará incluída na proposta de Emenda Constitucional (PEC) que o

governo enviará ao Congresso Nacional amanhã para solicitar a prorrogação da cobrança CPMF até 2011. "Podemos fazer a redução de imposto por resolução interna do ministério", afirmou, explicando que a desoneração do tributo é um compromisso do governo federal com a sociedade. Juros menores – Na prática, a isenção da contribuição nos financiamentos ataca a chamada "cunha fiscal", considerada pelos bancos uma das causas principais do elevado custo do dinheiro no Brasil. O governo acredita que, com a redução desse tributo, aliada a uma taxa de juros básica (Selic) cada vez menor, terá mais força política para cobrar dos bancos uma redução dos juros cobrados de seus clientes. De acordo com os dados do Banco Central, em fevereiro o juro médio dos empréstimos atingiu 39,7% ao ano e o spread (a diferença entre o que os bancos pagam para captar recursos e o que cobram para emprestar) ficou em 27,6% ao ano. O estoque de empréstimos do sistema financeiro somava

R$ 747,4 bilhões em fevereiro. E o juro cobrado pelo uso do cheque especial atingiu, no mesmo mês, 141,2% ao ano. Setorial – Mantega disse que optou por uma proposta de redução setorial da CPMF, em vez de um corte linear (atingindo todos os segmentos), como era defendido por líderes da base aliada no Congresso. "Na minha opinião, é melhor fazer uma desoneração focalizada porque uma redução linear seria muito pequena e as pessoas não iriam perceber", disse. Ele disse acreditar que a proposta terá apoio no Congresso. "O que os líderes queriam era um sinal de redução da CPMF e isso será feito. Estamos reduzindo para aquelas atividades que queremos estimular, as operações financeiras." "Com a redução da CPMF para o crédito, diminui o custo das operações, beneficiando toda a sociedade, porque boa parte da população precisa de empréstimos", disse o ministro, lembrando que quem mais toma dinheiro é a camada de média e baixa rendas. (AE)

Febraban apóia retirada do tributo

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proposta de reduzir ou tirar a CPMF dos empréstimos a pessoas físicas e jurídicas recebeu o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em nota, a entidade disse que "há muitos anos vem salientando o peso da tributação no custo do crédito como um componente do chamado spread bancário". Segundo a Febraban, "qualquer iniciativa nessa direção só pode ser bem recebida". O presidente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e

Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, também elogiou a proposta. Ele destacou, entretanto, que esse é o momento para discutir a redução da alíquota da CMPF nos próximos anos e diminuir as despesas do governo de forma planejada. "Precisamos caminhar para que, dentro de um prazo determinado, a CPMF seja mantida apenas para efeitos de fiscalização por parte do governo, com uma alíquota mínima. E o momento é esse", disse. O analista econômico da Fe-

deração do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio SP), Fábio Pina, criticou a proposta. "Se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, generaliza e diz que a maioria dos brasileiros toma empréstimos, por que não fazer uma redução linear e difundir o benefício, mesmo que a redução seja pequena, a todos os contribuintes?" A manutenção da CPMF apenas para ajudar na fiscalização das movimentações financeiras, também foi criticada por Pina. (AE)


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Tr i b u t o s Finanças Empreendedores Nacional

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R$ 2 MI FORAM INVESTIDOS NA LOJA DA AL. LORENA

No espaço destinado ao café, podem ser lidos livros ainda não comprados.

Fotos: Julio Vilela/AFG

EMPREENDEDORES

VISÃO ESTRATÉGICA DÁ NOVO FÔLEGO A LIVRARIA Espaço de convivência e expansão calculada fazem crescer a Livraria da Vila

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Kety Shapazian Seibel: livraria é ponto de encontro, tem a missão de aproximar pessoas e levar cultura.

LETREIRO ma pergunta feita diversas vezes para Samuel Seibel era: "Como a Livraria da Vila vai se chamar nos Jardins?" A resposta foi sempre a mesma. Ele explica que a Vila do nome deixou de ser uma referência ao bairro para virar algo aconchegante, "que o abraça". "A livraria é da Vila Madalena, é dos Jardins, é do shopping center", acredita. (KS)

m um país onde pouquíssimas pessoas lêem, pode-se dizer que Samuel Seibel é uma mistura de empreendedor com visionário. Em 2002, depois de duas décadas trabalhando na empresa da família, ele foi tocar um sonho antigo: ser livreiro. "Foram muitos anos de reflexão. Após ficar claro que era aquilo que deveria fazer, fui conversar com diversas pessoas do mercado para descobrir por onde começar", contou. Escutou de muita gente que o melhor era desistir. Mas resolveu não dar ouvidos. Como era cliente da Livraria da Vila, na Rua Fradique Coutinho (Vila Madalena), era comum ir até lá e conversar com Aldo Bocchini e Miriam Gouvea, casal de proprietários do local. Em determinada conversa, Seibel ouviu que, depois de 17 anos, Bocchini e Miriam queriam passar o negócio adiante. "Talvez existisse um desgaste natural; afinal eles abriram a livraria em 1985", disse Seibel so-

bre a venda. Depois de fechado o negócio, o empreendedor só tinha uma certeza: a livraria precisava de novo fôlego. No final de 2003, uma casa vizinha vagou, e foi a oportunidade de ampliar a loja. Foi criada uma área para CD's e DVD's e um auditório para 70 pessoas. "Para mim, livraria é ponto de encontro, tem uma missão que extrapola a venda de livros, a de aproximar pessoas, levar cultura." Em maio de 2005, Seibel teve outra oportunidade de expandir seu "pólo cultural" – foi convidado para assumir a livraria que já existia na Casa do Saber, na Rua Doutor Mário Ferraz. "Estava na hora de ampliar sem perder o conceito: as pessoas devem ser bem acolhidas por vendedores que são leitores e sabem o que falam e ter à disposição delas um ótimo acervo", ensinou. Expansão A ida para a Casa do Saber e outras experiências, como abrir temporariamente uma loja em Campos do Jordão no inverno, participar da Bienal do Livro em São Paulo e da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), foram, no entender de Seibel, tentativas de "colocar a cara para fora". No último dia 18 de março, Seibel finalmente conseguiu provar que investir em cultura é um bom negócio. Apenas cinco anos depois da decisão de virar livreiro, inaugurou uma filial da Vila na Alameda Lorena, nos Jardins, e anunciou que o shopping center Cidade Jardim, que estará pronto em 2008, também terá uma livraria com sua marca. Para inaugurar sua nova loja, Seibel investiu R$ 2 milhões, do projeto à aquisição do acervo. "Eu me sinto realizado por ser livreiro em um país onde pouca gente lê." Quem passa pelas portas do número 1.731 da Lorena encontra 120 mil títulos e 200 mil livros distribuídos em quase mil metros quadrados divididos em três andares. O projeto é assinado pelo arquiteto Isay Weinfeld, que nunca havia projetado uma livraria. Em plena terça-feira à tarde, havia um entra-e-sai com cara de sábado na loja e a conversa

Alguns atrativos: sofás cheios de almofadas, pufs confortáveis, manobristas e um andar só para crianças

com a reportagem era a toda hora interrompida pelos novos clientes que queriam elogiar a livraria. Fundo de catálogo "Trabalhamos muito com fundo de catálogo e autores independentes". Ele explicou que todo lançamento um dia vira fundo de catálogo. O sistema de encomendas é supereficiente: "Existindo, vamos atrás".

Outros mimos que integram o conceito da Vila são o conforto dos sofás cheios de almofadas para sentar e esquecer da vida, manobristas na porta, um andar só para crianças e poder levar ao café (da grife Il Barista) os livros que o leitor ainda não comprou (e nem sabe se vai). Para este ano, Seibel prevê um aumento de 10% no faturamento da livraria na Vila Ma-

dalena e na Casa do Saber, comparado aos números de 2006. "Pode ser também que a abertura do endereço nos Jardins puxe para cima o faturamento das outras casas." Para o livreiro, a Vila está "muito longe" de ser grande, mas não pode ser chamada de pequena. "Os custos são de uma empresa maior, mas a receita é de uma pequena."

Liberdade para folhear livro

SEGREDO

S Loja da Alameda Lorena tem 120 mil títulos e 200 mil livros

e existe algum segredo, deve ser muito trabalho. Esta é a afirmação de Samuel Seibel, proprietário da Livraria da Vila, sobre o resultado positivo de seu empreendimento. Atualmente, ele tem dedicado mais do seu tempo à nova loja, nos Jardins, inaugurada no dia 18 de março. "Na Vila Madalena, os procedimentos estão encaminhados, e na Casa do Saber, a estrutura é mais enxuta", diz. (KS)

PEDRA

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ara o empreendedor Samuel Seibel, o baixo número de leitores no Brasil ainda é o maior obstáculo para negócios de seu ramo. Apesar da quantidade de lançamentos de livros ser alta, as vendas não acompanham. "É uma coisa meio brasileira, de aparente contradição", afirma o livreiro. (KS)


quinta-feira, 12 de abril de 2007

Congresso Planalto Crise aérea CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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MINISTRO DEFENDE DESMILITARIZAÇÃO DO SETOR

Não somos a favor nem contra a desmilitarização. Estamos cumprindo uma missão constitucional. Juniti Saito

PIRES TENTA SE ISENTAR DA CRISE Durante audiência na Câmara, o ministro da Defesa repassou a responsabilidade para a Aeronáutica e defendeu a desmilitarização do sistema aéreo Beto Barata / AE

"Onde está na Constituição que o Ministério da Defesa tem competência para tudo?", desabafa Pires.

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ministro da Defesa, Waldir Pires, pediu ontem indiretamente, em tom de desabafo, que parem de responsabilizá-lo pela crise do setor aéreo, repassando a questão para a Aeronáutica. Ele defendeu a desmilitarização do sistema de controle do tráfego aéreo e questionou os interesses que estariam por trás da crise. Durante audiência na Câmara dos Deputados, Waldir Pires deu declarações incisivas, fora de seu estilo habitual, e fez um discurso firme sobre as causas do acidente com o avião da Gol ocorrido em setembro do ano passado. O líder dos Democratas, deputado Onyx Lorenzoni, acu-

sou Pires de ter colocado "milhões de passageiros em situação de completa humilhação". "Em que país europeu o ministro da Defesa é gestor de tudo? Onde está na Constituição que o Ministério da Defesa tem competência para tudo? A competência é do Comando da Aeronáutica", questionou o ministro. O clima de disputa promovido pela oposição na audiência já é um sinal de como funcionará uma eventual CPI do Apagão Aéreo. Para Pires, a CPI é problema do Congresso "mas não pode ser instrumento de luta política, muito menos de politicagem". O ministro defendeu de forma contundente a transferência do controle do tráfego aé-

reo para a administração civil, argumentando que em quase todos os países do mundo os militares já não atuam neste setor. Já o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, afirmou, na audiência, que não é simples separar esse tipo de atividade e que o problema atual é a falta de controladores e não a militarização. "Não somos nem a favor nem contra a desmilitarização, estamos cumprindo uma missão constitucional", disse o brigadeiro. Pires ainda defendeu a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a crise. "Quando o presidente adota uma solução em benefício do clima de paz, o faz com competência total", disse. (Reuters)

OAB vai representar controladores em reunião

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presidente nacional da Ordem dos Advogado dos Brasil (OAB), Cezar Britto, encaminhou ontem ofício ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, para que seja agendada uma audiência para discutir a crise aérea. Na terça-feira, a OAB aceitou ajudar os controladores de tráfego aéreo nas negociações com o governo. O ofício segue o que foi pedido pela Associação Brasileira dos Controladores

de Tráfego Aéreo (ABCTA) e pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo (SNTPV). O documento foi enviado ao comandante da Aeronáutica depois de o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ter informado a Cezar Britto que toda a negociação relacionada à crise envolvendo o tráfego aéreo brasileiro deveria ser tratada diretamente com o comando da Aeronáutica. No documento, o presidente da OAB afirma

que a crise do setor aéreo envolve não apenas o Estado, mas também a cidadania, daí a razão de a OAB ter aceitado a incumbência de atuar como interlocutora dos controladores de vôo junto ao governo. "E o fez tão-somente com o propósito de contribuir para a superação pacífica das dificuldades presentes", afirma Britto, em comunicado. "Uma ação conjunta favorecerá rápida e segura superação dos impasses", acrescentou. (AE)


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ECONOMIA/LEGAIS - 9

BALANÇOS

EXTRAVIO

CONVOCAÇÕES

INTERCHANGE SERVIÇOS S.A. C.N.P.J. nº 66.649.955/0001-82 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: A Diretoria da Interchange Serviços S.A., em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresenta aos acionistas o balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2006 e 2005, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data. A Diretoria coloca-se à disposição dos acionistas para os esclarecimentos desejados. São Paulo, 12 de abril de 2007 Diretoria BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) 2006 2006 2005 Passivo e patrimônio líquido (Reclas.) Circulante................................................................ 56.259 47.577 Circulante .................................................................. 8.030 Fornecedores............................................................ 1.332 Caixa e bancos ...................................................... 2.808 935 Salários e encargos sociais ...................................... 2.463 Aplicações financeiras (Nota 3).............................. 43.710 37.632 Obrigações tributárias .............................................. 1.044 Contas a receber (Nota 4)...................................... 8.756 8.102 Dividendos a pagar (Nota 10) .................................. 2.479 Despesas antecipadas .......................................... 172 528 Outras contas a pagar .............................................. 712 Impostos a recuperar ............................................ 584 105 Demais contas a receber ...................................... 229 275 Não circulante/Exigível a longo prazo.................... 2.324 Provisão para contingências (Nota 9) .................... 2.324 Não circulante/Realizável a longo prazo.............. 2.318 7.839 Depósitos judiciais................................................ 146 82 Patrimônio líquido (Nota 10) .................................... 57.610 Capital social ............................................................ 15.505 IR e contribuição social diferidos (Nota 5)............ 2.172 7.757 Reserva de lucros .................................................... 3.101 Permanente .......................................................... 9.387 11.085 Lucros acumulados .................................................. 39.004 Investimentos ...................................................... 31 31 Imobilizado (Nota 6) ............................................ 5.902 8.064 Diferido (Nota 7) .................................................. 3.454 2.990 Total do ativo .......................................................... 67.964 66.501 Total do passivo e patrimônio líquido .................... 67.964

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO-EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(Em milhares de reais, exceto quando indicado) 2006 2005 (Reclas.) Receita bruta de serviços ...................... 58.352 65.990 Impostos sobre serviços ........................ (6.901) (9.425) Receita líquida de serviços .................. 51.451 56.565 Custo dos serviços prestados ................ (29.068) (32.375) Lucro bruto ............................................ 22.383 24.190 Rec. (desp.) oper./Com vendas .............. (2.939) (2.845) Gerais e administrativas ........................ (6.164) (8.675) Participação dos administradores .......... (691) (455) Lucro oper. antes do res. financeiro .... 12.589 12.215 Res. financeiro/Receitas financeiras ...... 5.914 5.344 Despesas financeiras .............................. (1.454) (538) 4.460 4.806 Lucro operacional .................................. 17.049 17.021 66.501 Resultado não operacional .................... (1.401) (2.992) Lucro antes do IR/contrib. social.......... 15.648 14.029 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras (5.713) (6.592) quando da realização das diferenças temporárias, que por sua vez estão IR e contribuição social .......................... DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 112 1.665 em parte sujeitos a realização de provisão para contingências e outras. IR e contribuição social diferidos ............ (Em milhares de reais) Lucro líquido do exercício .................... 10.047 9.102 (a) Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos: Res. Ativo/Diferenças temporárias 2006 2005 Ações em circ. no final do Capital lucros Lucros exercício (Nota 10(a)) .............................. 3.000.000 300.000.000.000 Provisão para contingências no longo prazo ................ 2.172 7.757 social Legal acum. Total Lucro líquido por lote de mil ações do Em 31/12/2005 .................................... 15.505 2.518 14.093 32.116 (b) Reconciliação da despesa com imposto de renda e contribuição capital social no fim do exercício - R$ .... 3.349,0471 0,0303 Lucro líq. do exerc. ............................ – – 9.102 9.102 social: 2006 2005 As notas explicativas da administração Dest. de lucros Lucro contábil antes do IR e da contrib. social, deduzidos são parte integrante das demonstrações financeiras Res. legal ........................................ – 455 (455) – da participações dos administradores .......................... 15.648 14.029 Div. propostos (R$ 0,0072 Alíquotas nominais - % .................................................... 34 34 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS p/lote de mil ações) ........................ – – (2.162) (2.162) IR e contribuição social às alíquotas nominais ................ 5.320 4.770 EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Em 31/12/2006 .................................... 15.505 2.973 20.578 39.056 Diferenças permanentes, líquidas .................................... 281 157 2006 2005 Ajuste de exerc. ant. (Nota 10(c)) ...... – – 10.986 10.986 Imposto de renda e contribuição social no resultado ...... 5.601 4.927 (Reclas.) Dest. de lucros (Nota 10(b)) Alíquota efetiva - % .......................................................... 36 35 Origens dos recursos/Das operações sociais Res. legal ........................................ – 128 (128) – 6. Imobilizado: 2006 2005 Taxas Lucro líquido do exercício .......................................... 10.047 9.102 Lucro líq. do exerc. ............................ – – 10.047 10.047 Deprec. anuais de Desp. (receitas) que não afetam o capital circ. Div. prop. (R$ 826,5435 Custo acum. Líq. Líq. deprec.-% Depreciações e amortizações .................................. 3.536 3.622 p/lote de mil ações) ........................ – – (2.479) (2.479) Móveis e utensílios .............. 1.786 (1.522) 264 357 10 Valor residual do ativo permanente baixado ............ 1.704 3.126 Em 31/12/2006 .................................... 15.505 3.101 39.004 57.610 Veículos .............................. 92 (6) 86 94 20 IR e contribuição social diferidos .............................. (112) (1.665) Equip. proc.dados e de inf. .. 12.793 (9.292) 3.501 5.250 20 As notas explicativas da administração Provisão para contingências .................................... 1.814 1.384 Direito de uso de software .. 8.755 (7.136) 1.619 1.437 20 são parte integrante das demonstrações financeiras Total dos recursos obtidos ........................................ 16.989 15.569 Benfeitorias .......................... 1.320 (972) 348 371 10 Aplicações dos recursos/No ativo permanente NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES Equipamentos de telefonia .. 999 (992) 7 14 33 Imobilizado ................................................................ 1.728 2.424 FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 Imobilizado em andamento.. – – – 466 Diferido ...................................................................... 1.814 1.600 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Marcas e patentes .............. 77 – 77 75 Aumento do realizável a longo prazo .......................... 64 10 ...................................... 25.822 (19.920) 5.902 8.064 1. Contexto operacional: A Interchange Serviços S.A., “Companhia” tem Distribuição de dividendos .......................................... 2.479 2.162 por objetivo principal a prestação de serviços de EDI (“Electronic Data Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2005, a Companhia Total dos recursos aplicados .................................... 6.085 6.196 Interchange”), que consiste em soluções para tratamento de dados que efetuou análise técnica dos itens constantes do seu ativo imobilizado, que Aumento do capital circulante.................................... 10.904 9.373 gerem informações de valor adicionado na troca eletrônica de dados entre culminou com a baixa, por motivo de obsolescência, de equipamentos de Variações no capital circulante/Ativo circulante seus clientes e seus parceiros de negócio. As soluções também garantem informática e licenças de software no montante de R$ 1.398. No fim do exercício .................................................... 56.259 47.577 adequação aos sistemas de gestão e à infra-estrutura de telecomunicações 7. Diferido: 2006 2005 No início do exercício ................................................ 47.577 34.362 já instalada no ambiente de clientes, proporcionando sigilo, alta performan- Gastos com aquisição e desenvolvimento 8.682 13.215 ce e automação total. 2. Principais práticas contábeis: As demonstrações de softwares .............................................................. 16.894 16.135 Passivo circulante/No fim do exercício ........................ 8.030 10.252 financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com Amortização acumulada .............................................. (13.440) (13.145) No início do exercício ................................................ 10.252 6.410 as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições conti3.454 2.990 (2.222) 3.842 das na Lei das Sociedades por Ações. As presentes demonstrações finan9.373 Gastos com aquisição e desenvolvimento de softwares referem-se a desen- Aumento do capital circulante.................................... 10.904 ceiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em volvimento de “novos produtos” (novos serviços eletrônicos). Durante o As notas explicativas da administração 21 de março de 2007. Na elaboração das demonstrações financeiras é exercício findo em 31 de dezembro de 2006, a Companhia avaliou que são parte integrante das demonstrações financeiras necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e houve evolução de suas soluções tecnológicas, culminando na obsolescênoutras transações. Sendo assim, nas demonstrações financeiras são incluícia de alguns produtos. Com base nestas avaliações o montante líquido de vigente, terá a seguinte destinação: (i) 5% (cinco por cento) para a constidas várias estimativas referentes às vidas úteis do ativo imobilizado, às proR$ 410 foi baixado contra resultado não operacional. 8. Partes relaciona- tuição da reserva legal, até o limite de 20% (vinte por cento) do capital visões necessárias para contingências passivas e à determinação de providas: Os saldos e transações realizados com partes relacionadas estão social. (ii) 25% (vinte e cinco por cento) para a distribuição a título de divisão para imposto de renda, entre outras, as quais, apesar de refletirem a demonstrados nos quadros abaixo, e decorrem de transações comerciais dendos mínimos obrigatórios aos acionistas, na proporção de suas particimelhor estimativa possível por parte da administração da Companhia, pações. (iii) O saldo será colocado à disposição da Assembléia Geral que com os acionistas da Companhia: podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais. Ativo (passivo) Receita (despesa) decidirá sobre seu destino. (iv) A proposta de dividendos consignada nas Determinados valores nas demonstrações financeiras comparativas, princiEmpresa 2006 2005 2006 2005 demonstrações financeiras da Companhia, sujeita à aprovação dos acionispalmente relacionados ao ativo circulante, passivo circulante e participação 2006 2005 Cliente - Citibank (i) ...................... 418 302 8.020 9.118 tas na Assembléia Geral, é assim demonstrada: dos administradores, foram reclassificados para ficarem uniformes com a 10.047 9.102 Cliente - Unibanco (i) .................... – 904 11.900 9.031 Lucro líquido do exercício ............................................ apresentação do exercício atual. (a) Apuração do resultado: O resultado (128) (455) Cliente - ABN (i) ............................ 134 393 6.736 3.861 Constituição da reserva legal ...................................... é apurado pelo regime de competência. As receitas e respectivos custos 9.919 8.647 Cliente - EDS (i) ............................ – – 5 28 Base de cálculo dos dividendos .................................. associados são reconhecidos quando da efetiva prestação dos serviços, 2.479 2.162 Fornecedor - EDS (ii) .................... – (240) (3.328) (5.179) Dividendos propostos .................................................. independentemente do faturamento. Os tributos diferidos foram reconheci25,0 25,0 552 1.359 23.333 16.859 Porcentagem s/base de cálculo dos dividendos - % .... dos considerando as alíquotas vigentes para o imposto de renda e a contriCom base no art. 202, § 3º da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a buição social sobre as diferenças temporárias, na extensão em que sua (i) Refere-se a serviços prestados de tráfego (“Messaging”) e de deliberação sobre a distribuição dos dividendos será tomada pela realização seja provável (Nota 5). A provisão para imposto de renda é cons- Correspondente Bancário (“Corban”), com preços compatíveis a outros Assembléia Geral Ordinária. (c) Ajuste de exercícios anteriores: Durante tituída à alíquota de 15%, acrescida de adicional de 10%. Foi constituída, clientes da Companhia, cujos valores estão na rubrica “Contas a receber”. o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, a Companhia decidiu revertambém, provisão para a contribuição social, à alíquota de 9%, calculada (ii) Refere-se a serviços de Processamento de Dados e Monitoramento con- ter a provisão para contingência relativa ao ISS, considerando a posição de com base no lucro antes do imposto de renda (Nota 5). Os pagamentos tratados pela Companhia, com preços compatíveis de mercado, cujos valo- seus consultores jurídicos externos que entendem que a probabilidade de referentes a contratos de arrendamento mercantil são reconhecidos como res estão na rubrica “Fornecedores”. 9. Provisão para contingências: A êxito do processo é possível. Em decorrência desta alteração, a Companhia despesas no resultado em função das contraprestações devidas e pagas Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos envol- reverteu a provisão para contingências no valor de R$ 16.683 (R$ 10.986, até o término do contrato de arrendamento. Os contratos em aberto em 31 vendo questões tributárias, trabalhistas, cíveis e outros assuntos associa- líquido dos efeitos tributários). 11. Instrumentos financeiros: Os principais de dezembro de 2005 estão apresentados na Nota 12. Resultado não ope- dos ao curso normal de suas operações. A administração, com base em instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia em 31 de dezemracional refere-se basicamente a venda e baixa de ativos permanentes informações de seus assessores jurídicos e análise das demandas judiciais bro de 2006 e de 2005 estão descritos a seguir, bem como os critérios para obsoletos. (b) Ativos circulante e realizável a longo prazo: As aplicações pendentes constituiu provisão em montante considerado suficiente para sua valorização e avaliação: (a) Disponibilidades, aplicações financeifinanceiras estão avaliadas ao custo, acrescidas dos rendimentos auferidos cobrir eventuais perdas potenciais com as ações em curso. Durante o exer- ras, contas a receber, outros ativos circulantes e contas a pagar: Os até a data do balanço e deduzidas de provisão para perda em caso de cício findo em 31 de dezembro de 2006, a Companhia decidiu reverter a valores contabilizados aproximam-se dos de realização. (b) Risco de créincerteza quanto à recuperação dos valores aplicados. A provisão para cré- provisão para contingência relativa ao ISS, no montante de R$ 16.683 con- dito: A política de prestação de serviços da Companhia está intimamente ditos de liquidação duvidosa é calculada com base nas perdas avaliadas siderando a posição de seus consultores jurídicos externos que entendem associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no como prováveis, cujo montante é considerado suficiente para cobrir perdas que a probabilidade de êxito do processo é possível (Nota 10(c)). Nas datas curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a na realização das contas a receber. Os demais ativos são apresentados ao das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimen- passivos e os correspondentes depósitos judiciais relacionados a contin- de financiamento de vendas por segmento de negócios e limites individuais Depósitos Provisão para tos, as variações nas taxas de câmbio e as variações monetárias auferidos. gências: de posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais projudiciais contingências (c) Permanente: O ativo imobilizado é registrado ao custo de aquisição. A blemas de inadimplência em seu contas a receber. (c) Derivativos: Durante 2006 2005 2006 2005 depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota os exercícios de 2006 e de 2005, a Companhia não celebrou contratos com – – – 16.683 6, que levam em consideração o tempo de vida útil dos bens. O ativo diferi- Contingências tributárias .................. características de instrumentos derivativos. 12. Arrendamento mercantil do, representado substancialmente por gastos com aquisição e desenvolvi- Contingências trabalhistas (leasing): Durante o exercício de 2005 a Companhia era arrendatária de 53 66 2.324 510 mento de software, é registrado ao custo de aquisição ou formação, dedu- e previdenciárias.............................. máquinas e equipamentos de computação, com opção de compra, por meio 53 66 2.324 17.193 zido pela amortização calculada pelo método linear em um prazo de cinco de contratos de arrendamento mercantil, como segue: anos, a partir do momento de sua implantação. (d) Passivos circulante e Perdas possíveis: A Companhia tem ações de naturezas tributária, cível e Saldo dos Encargos - Prazo reman. Valor exigível a longo prazo: São demonstrados pelos valores conhecidos ou trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração Bens vls. contr. % ao mês - meses res. - % calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e como possíveis, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para Term. e leitores das variações monetárias incorridas. 3. Aplicações financeiras: As apli- as quais não há provisão constituída, conforme composição a seguir: cód. de barras ........ 467 1,61 23 1 cações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 são compostas 2006 2005 Em 17 de julho de 2006, a Companhia liquidou antecipadamente a totalidapor aplicações em fundos de investimento de renda fixa que variam de Tributárias.................................................................. 14.647 16.698 de dos contratos de arrendamento mercantil. 13 Seguros: A Companhia 100% a 103% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. Cíveis ........................................................................ 55 110 possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimi4. Contas a receber 2006 2005 Trabalhistas .............................................................. 10 509 tar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte Contas a receber ............................................................ 9.047 8.306 14.712 17.317 e suas operações. As coberturas foram contratadas por montantes consideProvisão para créditos de liquidação duvidosa ................ (291) (204) 10. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social é dividido em rados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, consi8.756 8.102 3.000.000 (2005 - 300.000.000.000) ações ordinárias de R$ 5,17 (2005 - derando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas opera5. Imposto de renda e contribuição social diferidos: O imposto de renda R$ 0,00000517) cada uma. Conforme Ata da Assembléia Geral, realizada ções e a orientação de seus consultores de seguros. Em 31 de dezembro e a contribuição social diferidos referem-se a créditos tributários de impos- em 12 de maio de 2006, a Companhia decidiu realizar o grupamento das de 2006, a Companhia possuía as seguintes principais apólices de seguro to de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias, principal- 300.000.000.000 (trezentos bilhões) de ações ordinárias nominativas, na contratadas com terceiros: Importâncias mente relacionadas à provisão para contingências e outras, que serão utili- proporção de 100.000 (cem mil) ações para 1 (uma) ação, resultando em Ramos seguradas zados com a geração de lucros tributáveis futuros. Não existem obrigações 3.000.000 (três milhões) de ações, sem modificação do capital social da Incêndio, raio e explosão .......................................... 3.180 fiscais diferidas. A expectativa da administração da Companhia é de que Companhia. (b) Destinação de lucros: O estatuto social em seu artigo 29 Equipamentos eletrônicos ........................................ 2.000 esses créditos fiscais diferidos serão realizados nos próximos cinco anos, determina que o lucro líquido apurado, observado o disposto na legislação Responsabilidade civil .............................................. 6.000 Roberto Moron Martins Junior - Presidente Rogério Anéas Buldo - Diretor Adm. Financ. e Tec. da Informação João Mauricio Gumiero - Contador CRC 1SP 153578/O-9 Ativo

Aos Administradores e Acionistas - Interchange Serviços S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Interchange Serviços S.A. em 31/12/2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros

2005 (Reclas.) 10.252 2.351 2.922 1.495 2.162 1.322 17.193 17.193 39.056 15.505 2.973 20.578

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. A Companhia mantinha registrado em 31/12/2005, no seu passivo exigível a longo prazo, provisão para contingências no valor de R$ 16.683 mil, dos quais R$ 1.887 mil foram registrados durante o exercício findo em 31/12/2005. Essa provisão, porém, não atendia às condições definidas na Norma e Procedimento de Contabilidade nº 22 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil e, portanto, não deveria ter sido registrada. Conseqüentemente, o patrimônio líquido em 31/12/2005 e o resultado do exercício findo nessa data estão demonstrados a menor por R$ 11.011 mil e R$ 1.245 mil, respectivamente, líquidos dos efeitos tributários. Durante o exercício findo em 31/12/2006, a Companhia decidiu reverter a referida provisão para contingências no valor de R$ 16.683 mil (R$ 10.986 mil,

Quer falar com 26.000 empresários de uma só vez?

líquido dos efeitos tributários) tendo como contrapartida a rubrica de ajustes de exercícios anteriores. 4. Somos de parecer que, exceto pelos efeitos do registro em excesso da provisão para contingências em 31/12/2005 mencionado no parágrafo anterior, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Interchange Serviços S.A. em 31/12/2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 21 de março de 2007 Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Sérgio Eduardo Zamora Contador CRC 1SP168728/O-4

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3643

AVISO AOS ACIONISTAS


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 -.ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 12 de abril de 2007

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO tempo manter a excelente qualidade de nossos produtos, a Cacique buscou as mais modernas tecnologias Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de Vossas Senhorias, em cumprimento às disposições legais e estatutárias, existentes no mundo, realizando em 2006 investimentos e projetos na área industrial que abrangeram o Relatório da Administração e as demonstrações contábeis, referentes ao exercício encerrado em construções, reformas, adequações do processo produtivo e aquisição de equipamentos, no montante de R$ 10.759 mil assim distribuídos: 31 de dezembro de 2006, comparados com os do ano-calendário de 2005. Qualidade 478 Desempenho Meio Ambiente 278 O ano de 2006 foi um dos mais desfavoráveis para a indústria do café solúvel, com o acúmulo de Reformas Diversas 147 fatores negativos, sendo o mais nocivo a perseverante política cambial praticada pelo governo de Segurança do Produto 287 sobrevalorização do real, que reduziu a competitividade de muitos produtos brasileiros no mercado Investimentos (Aquisição de Equipamentos) 9.569 internacional. Total Geral (em R$ Mil) 10.759 Ademais, o Brasil continuou penalizado com a taxação em 9% nas vendas de seu café solúvel para a União Européia. O governo não autorizou as importações de café verde sob o regime aduaneiro de Recursos Humanos draw-back, impedindo nosso acesso a matéria prima de qualquer procedência, como fazem livremente Em 2006, o Programa de Formação Profissional proporcionou 19.755 horas/homens de treinamento a as empresas concorrentes localizadas no exterior. Os governos estaduais mantiveram a exigência de seus colaboradores com 6.659 participantes nos diversos cursos ministrados, representando um aumento de 4,2% em relação ao exercício anterior. Foram concedidas 95 Bolsas de Estudos. cobrança de ICMS nas aquisições de matéria-prima e de outros insumos. Não obstante as dificuldades prosseguimos com a nossa política de vendas do produto de marca Pelé, O programa Saúde Cacique, na unidade de Londrina, está consolidado e realizamos diversas palestras objetivando sua consolidação e ampliação nos muitos mercados em que atuamos, notadamente Rússia com a participação de todos os colaboradores e suas esposas e filhos. Dentro do programa, instituímos a ginástica laboral específica que é aplicada em todas as áreas e horários da unidade de Londrina, de e países do Leste Europeu. A marca Café Pelé continua presente em mais de 50 países. Igualmente demos ênfase aos negócios de café solúvel Freeze Dried que uma vez mais atingiu um acordo com a atividade laboral, no início do expediente, inclusive nos turnos de revezamento. número recorde de vendas com volume total acima de 3.300 toneladas. No aspecto da Segurança e Medicina do Trabalho no ano de 2006 obtivemos uma redução de acidentes Embora tenha ocorrido redução do volume de nossas exportações de café solúvel (17.517 toneladas do trabalho da ordem de 15%, sendo que dos acidentes com afastamento conseguimos uma redução de em 2006 contra 21.287 em 2005), mantivemos a mesma participação no mercado internacional em 48% em relação ao ano anterior. relação às demais empresas, uma vez que as dificuldades atingiram a todo setor. Para compensar a Além disso, no ano de 2006 uma comissão eleita pelos colaboradores negociou a Participação nos diminuição do volume exportado, praticamos enérgicas medidas de racionalização e severa contenção Lucros e Resultados da Empresa e todas as metas negociadas foram atingidas. As metas focaram a de despesas o que nos permitiu concluir o exercício com lucro líquido de R$ 8.305 mil. redução de acidentes, o controle da qualidade com a manutenção das certificações e a produção. Mantivemos a certificação ISO 9001 – 2000 do Sistema de Gestão de Qualidade e o certificado do Resultado do Exercício Sistema de Segurança Alimentar com base no HACCP- Codex Alimentarius, após rigorosa auditoria O lucro líquido do exercício em 2006 foi de R$ 8.305 mil. que abrangeu as áreas comercial e de marketing, aquisição de matéria matéria-prima, materiais de Destinação dos Resultados R$ mil embalagem, processo industrial até a expedição do produto. Lucro Líquido 8.305 (416) A Divisão Alimentos que abastece o mercado interno com a melhor e mais completa linha de ( - ) Reserva Legal - 5% produtos de café – o Café Pelé, foi novamente premiada como a empresa de maior média em ( + ) Realização da Reserva de Reavaliação 454 qualidade global de seus produtos mediante certificados expedidos pelo PQC (Programa de Qualidade ( - ) Dividendos Propostos ( 2.086) do Café). ( = ) Reserva de Retenção de Lucros 6.257 A Divisão Embalagens instalou nova Extrusora e ingressou no mercado de fertilizantes com o saco Proposta de Distribuição de Dividendos laminado/valvulado. O agronegócio esteve em crise no 2º semestre ocorrendo pequeno decréscimo de Lucro Líquido 8.305 vendas. ( - ) Reserva Legal - 5% ( 416) 454 Investimentos e Projetos ( + ) Realização da Reserva de Reavaliação 8.343 Visando melhorar a produtividade para enfrentar a competição cada vez mais acirrada e ao mesmo Base para Dividendos BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - (Em Reais Mil) Passivo e Patrimônio Líquido Ativo Controladora Consolidado Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 145.515 132.798 176.379 169.049 Circulante 102.785 64.765 69.447 61.305 Circulante Fornecedores 9.218 8.896 9.223 12.525 Caixa e Bancos 3.451 2.298 9.347 3.704 23.997 3.088 Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata 13.088 23.277 Empréstimos e Financiamentos 23.997 3.088 Adiantamentos de Clientes 36.329 35.390 Títulos e Valores Mobiliários 2.142 5.202 6.731 8.167 24.861 28.115 Salários e Encargos Sociais 1.294 1.265 1.313 1.271 Contas a Receber de Clientes 33.204 21.213 39.844 28.632 Estoques 53.084 49.352 53.465 49.652 Impostos e Contribuições a Recolher 597 2.426 638 2.485 Créditos Fiscais 52.632 53.887 52.697 53.929 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio a Pagar 1.439 1.222 1.439 1.222 Demais Contas a Receber 1.002 846 1.167 1.669 Despesas do Exercício Seguinte 40 19 4.505 2.086 4.505 Dividendos Propostos 2.086 Valores a Pagar - Controladas 22.096 2 Provisão para Férias e Outras 3.542 4.075 3.553 4.088 Não Circulante 162.987 129.399 101.676 93.507 1.975 2.077 Provisão para o Imposto de Renda Realizavel a Longo Prazo 8.592 8.017 15.710 16.876 Títulos a Receber 125 369 4.344 569 Demais Contas a Pagar 2.187 1.921 2.337 1.929 Não Circulante 11.011 8.945 13.902 12.759 Depósitos Judiciais 1.937 1.555 2.872 2.490 5.974 5.625 7.874 7.796 Instituições Financeiras 1.402 1.402 Créditos Fiscais Outros Créditos 556 468 620 6.021 Provisões para Contingências 4.025 3.127 5.177 4.191 Impostos Diferidos 5.584 5.818 7.323 8.568 Permanente 154.395 121.382 85.966 76.631 Participações dos Minoritários 5 Investimentos 70.001 46.522 950 950 Patrimônio Líquido 194.706 188.487 194.706 188.487 Capital Social Realizado 115.000 103.000 115.000 103.000 Imobilizado Líquido 83.590 74.276 84.212 75.097 Diferido Líquido 804 584 804 584 Reservas de Reavaliação 20.122 20.576 20.122 20.576 Reservas de Lucros 59.584 64.911 59.584 64.911 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 308.502 262.197 278.055 262.556 Total do Ativo 308.502 262.197 278.055 262.556 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em Reais Mil) Reservas de Lucros Capital Reserva de Social Reservas de Reserva Retenção Lucros Descrição Realizado Reavaliação Legal de Lucros Acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2004 91.000 14.430 7.165 55.305 167.900 Aumento de Capital: Com Reserva de Retenção de Lucros 12.000 (12.000) Reserva de Reavaliação Reserva de Reavaliação conforme ata 9.860 9.860 Realização da Reserva de Reavaliação (579) 579 Provisão de Impostos da Reserva de Reavaliação (3.332) (3.332) (-) Impostos s/ Reserva de Reavaliação 197 (197) Lucro Líquido do Exercício 18.564 18.564 Destinação do Lucro Líquido Reserva Legal 928 (928) Reserva de Retenção de Lucros 13.513 (13.513) Dividendos Propostos (4.505) (4.505) Saldos em 31 de dezembro de 2005 103.000 20.576 8.093 56.818 188.487 Aumento de Capital: Com Reserva de Retenção de Lucros 12.000 (12.000) Reserva de Reavaliação Realização da Reserva de Reavaliação (688) 688 (-) Impostos s/ Reserva de Reavaliação 234 (234) Lucro Líquido do Exercício 8.305 8.305 Destinação do Lucro Líquido Reserva Legal 416 (416) Reserva de Retenção de Lucros 6.257 (6.257) Dividendos Propostos (2.086) (2.086) Saldos em 31 de dezembro de 2006 115.000 20.122 8.509 51.075 194.706

Dividendos Propostos – 25% 2.086 Dividendos por Ações Preferenciais por mil ações: R$ 86,22 Dividendos por Ações Ordinárias por mil ações: R$ 78,38 Perspectivas Futuras Horacio Sabino Coimbra quando fundou a Companhia Cacique de Café Solúvel, em 1959, enfrentou e venceu enormes obstáculos de ordem interna e internacional. Continuamos fiéis aos exemplos que herdamos de tenacidade, pioneirismo, inovação tecnológica, marketing e qualidade de produto e estamos preparados para enfrentar quaisquer obstáculos. Temos a tranqüilidade de constatar que graças a sua aprimorada qualidade o nosso café solúvel atingiu todos os continentes, metade das exportações com marca própria, produto embalado, pronto para consumo final. Estamos no início de novo mandato presidencial e confiamos em rumos diferentes para a política de câmbio, mais consentânea com nossa realidade, de modo a reduzir os gravames e dificuldades notoriamente enfrentadas nos últimos períodos pelos exportadores brasileiros em geral, e que são imperiosas para a manutenção do capital de giro, níveis de produção, política de investimentos e de expansão. Acreditamos que a importação de café verde, sob o regime de draw-back, procedimento usual nas economias modernas, não poderá ser mais adiada. Confiamos que o Itamaraty consiga eliminar a discriminação da cobrança de 9% nas compras de café solúvel do Brasil pela União Européia. Cremos também que cessará a cobrança de ICMS incidente nas aquisições interestaduais de nossa matéria-prima (café cru), bem como nos demais insumos utilizados na industrialização dos produtos que serão certamente destinados ao mercado internacional, anomalia que favorece as empresas com fábricas no exterior. Enquanto não saem essas providências, perseveramos na inovação e modernização de nossas instalações industriais, na redução dos nossos custos fixos e na inovação dos métodos administrativos, para conservar nossa competitividade no mercado internacional. Relacionamento com Auditores Independentes Em atendimento à Instrução nº 381/03 da Comissão de Valores Imobiliários, informamos que nossos auditores independentes não foram contratados para prestação de serviços que não aqueles relacionados aos serviços de auditoria externa, atendo-se ao exame das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2006. Agradecimentos Agradecemos a valiosa cooperação de nossos acionistas, colaboradores e prestadores de serviços, o firme apoio dos fornecedores, instituições financeiras e clientes e a inestimável confiança dos consumidores em nossa linha de produtos. Londrina, 19 de março de 2007. A Administração

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais Mil) Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 Receita Operacional Bruta 382.098 450.600 394.173 457.484 Deduções da Receita Bruta (32.791) (39.570) (32.957) (39.829) Impostos (26.107) (30.802) (26.244) (31.018) Devoluções e Abatimentos (6.684) (8.768) (6.713) (8.811) 349.307 411.030 361.216 417.655 Receita Operacional Líquida (287.006) (330.422) (287.186) (330.691) Custos das Vendas Lucro Bruto 62.301 80.608 74.030 86.964 Despesas Operacionais (49.754) (49.618) (60.854) (54.889) Com Vendas (31.560) (32.805) (36.740) (34.038) (18.822) Gerais e Administrativas (19.598) (18.409) (22.346) Honorários da Administração (6.114) (3.662) (6.339) (3.840) Despesas Financeiras (11.439) (7.323) (12.498) (11.633) Receitas Financeiras 13.435 13.234 15.048 15.834 Outras (Despesas) Receitas Operacionais 3.824 (2.277) 2.021 (2.390) Resultado de Equivalência Patrimonial 1.698 1.624 Lucro Operacional 12.547 30.990 13.176 32.075 Receitas Não Operacionais 289 164 176 131 Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda e das Participações 12.836 31.154 13.352 32.206 Contribuição Social sobre o Lucro (1.005) (3.041) (1.191) (3.214) Imposto de Renda (2.696) (7.775) (3.226) (8.232) Imposto de Renda e C.S.L.L. Diferidos (830) (1.774) (630) (2.196) Lucro Líquido do Exercício 8.305 18.564 8.305 18.564 Lucro Líquido por mil Ações no Final do Exercício (R$) 332,88 744,10 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais Mil) Controladora Consolidado Origens 2006 2005 2006 2005 Das Operações 15.938 23.948 18.484 24.954 Lucro Líquido do Exercício 8.305 18.564 8.305 18.564 Despesas (Receitas) que Não Afetam o Capital Circulante: Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (3.332) - (3.332) Depreciação,Amortização e Exaustão 9.335 9.254 9.389 9.312 Equivalência Patrimonial (1.698) (1.624) Baixas doAtivo Permanente 143 1.086 278 303 Perdas Monetárias de Longo Prazo (147) 512 107 De Terceiros 10.271 11.752 13.905 19.797 Ingressos no Exigível a Longo Prazo 5.351 5.721 5.514 6.408 Ingressos em Resultado de Exercícios Futuros 1.170 3.708 Baixas no Realizável a Longo Prazo 4.920 6.031 7.221 9.681 Total das Origens 26.209 35.700 32.389 44.751 Aplicações Ingressos no Realizável a Longo Prazo 5.309 4.210 5.753 6.785 Adições ao Ativo Imobilizado 18.793 7.669 18.793 7.808 Adições em Investimentos 21.781 4 Adições ao Ativo Diferido 219 197 219 197 Baixas no Exigível a Longo Prazo 3.324 2.350 4.499 2.997 Baixas no Resultado de Exercícios Futuros 1.847 3.841 Dividendos Propostos 2.086 4.505 2.086 4.505 Total das Aplicações 51.512 18.931 33.201 26.133 Aumento do Capital Circulante Líquido (25.303) 16.769 (812) 18.618 Variações do Capital Circulante Líquido Ativo Circulante 12.717 (1.765) 7.330 (2.821) No Início do Exercício 132.798 134.563 169.049 171.870 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis No Final do Exercício 145.515 132.798 176.379 169.049 Passivo Circulante 38.020 (18.534) 8.142 (21.439) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Em Reais Mil) No Início do Exercício 64.765 83.299 61.305 82.744 1. Contexto Operacional concessão de deságio, a administração, adotando medida conservadora na avaliação de seus ativos, 102.785 64.765 69.447 61.305 A atividade operacional preponderante da Companhia é a produção de café solúvel, comercializado registrou provisão para desvalorização sobre o total do crédito de ICMS, no montante de R$ 3.590 No Final do Exercício Aumento do Capital Circulante Líquido (25.303) 16.769 (812) 18.618 em quase sua totalidade no mercado externo e, através de suas divisões, Alimentos e Embalagens, (R$ 4.211 em 2005) considerada suficiente para cobrir eventuais perdas. diversifica suas operações, com a produção de café torrado e moído e a fabricação de material de 8. Investimentos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis embalagem. Além dessas atividades, a Companhia comercializa grãos no mercado externo. Em rela- Os investimentos em controladas diretas, bem como eventuais transações entre partes relacionadas, Tributárias e Previdenciárias ção a nossa controlada Cacique Agrícola S/A, os objetivos da sociedade são a exploração da atividade são assim demonstrados: Controladora - Refere-se, essencialmente, a Lei Complementar 110/01 a qual instituiu do aumento da agrícola, agro-industrial, florestamento, reflorestamento, pecuária, haras, atividade imobiliária e exCacique portação de bens e produtos inerentes às suas atividades sociais. Cacique Agrícola S/A International Ltd.Chelsea Cacique S/A contribuição ao FGTS em caso de despedida do empregado sem justa causa e sobre a remuneração mensal 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis Primônio líquido 2006 2005 2006 2005 2006 2006 em 10% e 0,5%, respectivamente. Consolidado - Execução fiscal por meio da qual a Fazenda Pública de As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as Capital Social 37.517 37.517 855 936 18.328 10 Minas Gerais pleiteia o recebimento de ICMS, multas e atualização monetária decorrente de diferenças nas disposições da Lei das Sociedades por Ações e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conso- Ações ou Quotas 1.816.236 1.816.236 400 400 2 1 movimentações de cafés ocorridas em armazéns gerais, no montante de R$ 1.152. Foram efetuados depósitos judiciais classificados no grupo não circulante, para os casos acima. ante às práticas contábeis descritas na Nota 4. Ações ou Quotas 3. Demonstrações Contábeis Consolidadas da Controladora 1.816.236 1.816.236 400 400 2 1 Outras Foram elaboradas em conformidade com princípios de consolidação da Lei nº 6.404/76, de acordo Percentual de Participação 100% 100% 100% 100% 100% 100% Substancialmente representado por ações relacionadas a acidentes de trabalho. com a Instrução CVM nº 247 e outros normativos da Comissão de Valores Mobiliários. Assim, Patrimônio Líquido 32.513 32.863 14.864 12.773 21.738 10 Perda Possível foram eliminadas as participações de uma empresa em outra, os saldos de contas, as receitas e as Lucro (Prejuízo) do Exercício (350) (2.015) 3.240 4.893 341 - Existem outros processos avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, sem mensuração com suficiente segurança, no montante de R$ 1.594 para os quais nenhuma provisão foi despesas entre as empresas, bem como foram destacadas as parcelas do Lucro Líquido e do Patrimônio Transações entre partes constituída tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização. Líquido referente às participações dos acionistas minoritários. relacionadas 4. Principais Práticas Contábeis Mútuos Passivos 22.096 2 - 12. Intrumentos Financeiros A Companhia não realizou, até 31 de dezembro de 2006, operações com características de instrua) Aplicações Financeiras Investimentos Estão registradas ao custo de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. No início do Exercício 32.863 35.706 12.773 9.134 10 mentos financeiros, na forma definida pela instrução CVM nº 235, de 23 de março de 1995. Todos b) Estoques Aquisição de Ações ou Quotas - 21.781 - os demais ativos e passivos enquadrados como instrumentos financeiros não representam desvios Estão avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, os quais não excedem os valores de mercado. Dividendos Recebidos (828) - significativos entre o valor de mercado e o contábil. c) Investimentos (Perdas) na variação do Capital (1.149) (1.254) (384) - 13. Seguros A participação em sociedades controladas é avaliada pelo método da equivalência patrimonial. Os Equivalência Patrimonial (350) (2.015) 3.240 4.893 341 - A Companhia mantém seguros sobre seus bens, junto a seguradora de 1ª linha, os quais os adminisdemais investimentos são demonstrados ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de No Final do Exercício 32.513 32.863 14.864 12.773 21.738 10 tradores entendem ser suficientes para a cobertura de eventuais sinistros. 1995 e, quando aplicável, reduzidos ao valor provável de realização. As operações mercantis com empresas controladas e os saldos patrimoniais foram eliminados na consoli- 14. Patrimônio Líquido d) Imobilizado dação, conforme mencionado na nota explicativa nº 3.operações mercantis com empresas controladas e os a) Capital Social O imobilizado é registrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, acresci- saldos patrimoniais foram eliminados na consolidação, conforme mencionado na nota explicativa nº 3. O Capital Social, integralmente realizado, é representado por 24.948.000 ações (idem em 2005), sendo do do valor resultante da reavaliação parcial de bens. A depreciação foi calculada pelo método linear, A empresa Cacique S/A. não teve nenhuma movimentação no exercício de 2006 (idem 2005). Em 8.316.000 ordinárias e 16.632.000 preferenciais, sem valor nominal.As preferenciais sem direito a voto, com base em taxas determinadas em função do prazo de vida útil dos bens. A reserva de reavaliação 01/08/2006, a Cia Cacique de Café Solúvel adquiriu a Chelsea Consultadoria e Investimentos Lda. gozam de preferência na distribuição de dividendos, não cumulativos, de 10% superiores às ordinárias. é realizada em contrapartida à rubrica de Lucros Acumulados no Patrimônio Líquido na medida em pelo valor equivalente ao seu Patrimônio Líquido, em 31/07/2006, que era de EUR 7.839.449,04, b) Reserva de Reavaliação que o ativo correspondente reavaliado é realizado. conforme ata da 259ª Reunião do Conselho de Administração da Cia Cacique de Café Solúvel, e Foi realizada de forma voluntária, com base no método do custo de reposição e/ou construção na data da e) Diferido ratificada pela Reunião da Diretoria da Cacique Agrícola S/A, realizada em 03/08/2006. O Instru- avaliaçãoeconstituídaemdecorrênciadas reavaliações dos bens imóveis registrados noativopermanente,e contabilizadacombaseemlaudodeperitos independentes emitidoemmarçode 2005.Oefeitono resultado Registra os gastos de ampliação e modernização das instalações e o desenvolvimento de sistemas, mento Particular de Cessão Onerosa de Quotas e Outras Avenças, foi celebrado em 10/08/2006. peladepreciaçãodos bens correspondentes,noexercíciode 2006,édeR$454.A reavaliaçãofoi realizadapela corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, diminuídos da amortização acumulada cal- 9. Imobilizado Taxa anual de Setape–Serviços Técnicos deAvaliações doPatrimônioeEngenhariaS/CLtda.,nomeadaem 29deabrilde culada pelo método linear à taxa de 20% ao ano. Descrição depreciação % Controladora Consolidado f) Empréstimos, Financiamentos e Adiantamentos de Contratos de Câmbio 2006 2005 2006 2005 2005 através da 78.ªAssembléia Geral Extraordinária. O laudo fundamentado com critérios de avaliação e Estão atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encar- Terrenos 10.991 10.991 11.416 11.416 elementos de comparação adotados foi aprovado pelos quotistas na mesma AGE que nomeou a empresa gos incorridos até a data do encerramento do balanço. Edifícios 4 22.591 23.484 22.632 23.528 avaliadora.O resultadodeR$9.860,foiincorporadoaoativo reavaliadocorrespondente,emcontrapartidana g) Provisão Para Férias e Encargos Máquinas e Equipamentos 10/20 21.702 23.309 21.704 23.312 conta de Reserva de Reavaliação no Patrimônio Líquido. O reconhecimento dos impostos incidentes foi Consignada em rubrica própria nas demonstrações contábeis, é constituída em função dos direitos Móveis e Utensílios 10/20 732 738 764 872 efetuado a débito de conta retificadora da Reserva de Reavaliação e a crédito de Provisão para Imposto de adquiridos até a data do balanço. Computadores e Periféricos 20 888 922 892 929 Renda e Contribuição Social, no Passivo Exigível a Longo Prazo.A referida reavaliação não causa efeito na h) Apuração do Resultado e Demais Ativos e Passivos Circulantes e a Longo Prazo Veículos 20/13 1.708 1.104 1.731 1.141 distribuição de dividendos, pois a depreciação gerada pelos bens reavaliados é compensada no Patrimônio O resultado do exercício é apurado segundo o regime de competência. Os demais ativos e passivos Instalações e Benfeitorias 10/4 5.120 5.543 5.161 5.579 Líquidocoma realizaçãoda reservacorrespondente.A realizaçãoda reservade reavaliação,parafins fiscais, são registrados por seus valores de realização ou de liquidação, acrescidos, quando aplicável, dos Programas de Informática 20 611 1.195 611 1.195 ocorreránamesmaproporçãodas baixas dadepreciação,amortizaçãoou alienaçãodos bens queageraram. rendimentos ou encargos incidentes calculados até a data do balanço. Outras Imobilizações 1.189 1.231 1.220 1.260 c) Remuneração aos Acionistas i) Imposto de Renda e Contribuição Social Imobilizado em Curso 18.058 5.759 18.058 5.759 Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do Lucro Líquido, ajusConstituída com base nos resultados tributáveis, considerando as alíquotas previstas na legislação Culturas Permanentes 6 23 106 tado nos termos do art. 202 da Lei das Sociedades por Ações. No exercício de 2006, a Administraem vigor. O Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos foram calculados com base na alíquota Total 83.590 74.276 84.212 75.097 ção da Companhia está propondo a distribuição de dividendos, a ser submetida à aprovação da Assembléia Geral Extraordinária, conforme segue: efetiva desses impostos (Nota 15). 10.Empréstimos e Financiamentos 2006 2005 5. Títulos e Valores Mobiliários São representados por captações objetivando o financiamento do capital de giro e estão sujeitos a 8.305 18.564 São compostos por aplicações pós fixadas, de renda variável, pré fixadas e aplicações em cédulas de juros fixos que variam de 5,40 a 13,80% a.a. e, quando captados em moeda estrangeira, sujeitos a Lucro Líquido Reserva Legal – 5% (416) (928) propriedade rural. variação cambial do dólar norte-americano, conforme detalhado a seguir: Realização da Reserva de Reavaliação 454 382 6. Estoques Controladora Consolidado a) Empréstimos de Curto Prazo Controladora Consolidado Base para Dividendos 8.343 18.018 2006 2005 2006 2005 Descrição 2006 2005 2006 2005 Alíquota 25% 25% Produtos Acabados 10.695 12.183 10.695 12.183 Moeda Nacional Dividendos Totais 2.086 4.505 Mercadorias para Revenda 21 28 21 28 FINAME – Banco do Brasil S/A. Produtos em Elaboração 5.571 10.021 5.853 10.190 Juros de 7,75% a 13,80% a.a. e TJLP 368 368 - d) Reserva de Retenção de Lucros Constituída de acordo com o previsto no artigo 196 da Lei no 6.404/76, os órgãos da administração Matérias Primas 24.376 14.642 24.376 14.642 Cédula de Crédito Exportação Insumos de Produção 8.665 9.243 8.665 9.243 Juros de 9,50%a.a.(2006) e 8,75%a.a.(2005) 10.259 3.014 10.259 3.014 propõem a retenção de parte dos lucros acumulados, no valor de R$ 6.257, prevista em orçamento Almoxarifado 3.328 3.227 3.328 3.227 EXIM – BNDES Juros de 9,70% a.a. 6.169 6.169 - de capital a ser submetido à aprovação da Assembléia Geral. Mercadorias em Poder de Terceiros 8 8 Total Moeda Nacional 16.796 3.014 16.796 3.014 15. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Constituída em consonância com a Deliberação nº 273 de 20 de agosto de 1998 da Comissão de Aplicações para Formação de Estoques 428 428 Moeda Estrangeira Valores Mobiliários, e em observação às disposições contidas na instrução nº 371 também da CVM, Imóveis para Revenda 99 131 Adiantamento de Contrato de Câmbio Juros de 5,40% a Total 53.084 49.352 53.465 49.652 5,51% a.a.(2006) e 4,36 a 4,62% a.a (2005) 5.675 74 5.675 74 que dispõem sobre o registro contábil do ativo fiscal diferido decorrente de diferenças temporárias 7. Créditos Fiscais EXIM – BNDES Juros de 9,70% a.a. 1.526 1.526 - e de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, conforme demonstrado abaixo. Nas Controladora Consolidado Total Moeda Estrangeira 7.201 74 7.201 74 demonstrações contábeis consolidadas, o valor é maior do que na controladora, devido a existência 2006 2005 2006 2005 Total Empréstimo de Curto Prazo 23.997 3.088 23.997 3.088 de imposto de renda e contribuição social diferidos, também, na controlada. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos IRRF a Compensar 7.852 4.716 7.880 4.725 b) Empréstimos de Longo Prazo Patrimônio Líq. ICMS a Recuperar 21.409 25.796 21.409 25.796 Financiamento junto ao Banco do Brasil S/A(Finame), atualizado pela TJLP acrescido de juros que Base Resultado Ativo Passivo IPI a Recuperar 1.815 1.637 1.815 1.637 variam entre 7,75% e 13,80% a.a., com vencimento final em novembro de 2011. Descrição de Cálculo Exercício Longo Prazo Longo Prazo CSLL a Recuperar 2.698 2.267 2.735 2.300 11. Provisões para Contigências 2006 2005 2006 2005 PIS a Recuperar 4.122 3.560 4.122 3.560 A Companhia é parte em processos trabalhistas, tributários e outros assuntos que estão sendo discu- Imposto de Renda Receitas e despesas que geram COFINS a Recuperar 14.736 15.911 14.736 15.911 tidas judicialmente. A empresa constituiu provisões para contingências para cobrir perdas prováveis reflexos tributários futuros 14.102 (610) 3.526 4.136 Total 52.632 53.887 52.697 53.929 suficientes de acordo com seus assessores jurídicos e sua administração, conforme abaixo: Reavaliação do Ativo Permanente 16.482 - 4.101 4.273 ICMS a Recuperar - A Companhia possui R$ 24.999 de créditos de ICMS (R$ 30.007 em 2005) e, Controladora Consolidado Total 30.584 (610) 3.526 4.136 4.101 4.273 tendo em vista que a comercialização de seus produtos se concentra no mercado externo, a realização 2006 2005 2006 2005 Contribuição Social desses créditos dar-se-á, substancialmente, pela transferência a terceiros através do Sistema de Controle Trabalhistas 169 130 169 130 Receitas e despesas que geram da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados – SISCRED, mantido pelo governo do Estado Tributárias e Previdenciárias 1.559 1.280 2.711 2.344 reflexos tributários futuros 14.102 (220) 1.269 1.489 do Paraná.Ao final do exercício de 2006, do total antes mencionado, a Companhia possui em processo Outras 2.297 1.717 2.297 1.717 Reavaliação do Ativo Permanente 16.482 - 1.483 1.545 de transferência para terceiros, ICMS a recuperar no montante de R$ 1.854 (R$ 2.955 em 2005), Total 4.025 3.127 5.177 4.191 Total 30.584 (220) 1.269 1.489 1.483 1.545 referente a créditos já habilitados e/ou em processo de habilitação junto ao SISCRED, para efeito de Trabalhistas Total Geral (830) 4.795 5.625 5.584 5.818 efetiva transferência. Em função de que a negociação desses créditos com terceiros se dá mediante Relativas a processos movidos por ex-empregados da Companhia e de prestadoras de serviços. Presidente: Vice-Presidente: Vice-Presidente:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Conselheiro: Maria Yolanda Cerqueira César Coimbra Conselheiro: Sergio Coimbra Conselheiro: Cesário Coimbra Neto

Aos Administradores e Acionistas da Companhia Cacique de Café Solúvel 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Cacique de Café Solúvel e os balanços patrimoniais consolidados da Companhia Cacique de Café Solúvel e suas empresas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2006 e 2005, e as respectivas Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido da Controladora e das Origens e Aplicações de Recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

DIRETORIA Daniela Cerqueira César Coimbra Massashi Kimura Antonio Carlos Aparecido Ribeiro

Presidente: Diretor Superintendente e de Relações com Investidores:

Sergio Coimbra

Diretor de Controladoria: Antonio Paulino Martins Diretor Industrial: João da Graça Cruz Cesário Coimbra Neto Diretor Financeiro: Massashi Kimura Contador: Elvis Antonio Bim - CRC/PR 22.736 “S” SP 2.734

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e Companhia Cacique de Café Solúvel em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o resultado de suas operações, compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e Londrina, 02 de março de 2007. c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em Carlos Caputo nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo representam adequadamente, Contador em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada da Auditores Independentes S/S CRC SP 175.056/O “S” - PR CRC.SP 5.528 - S/PR


quinta-feira, 12 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Indicadores Econômicos

11/4/2007

COMÉRCIO

11

1,0296

é o fator para reajuste de aluguéis com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de abril de 2007

LENTE DE

AUMENTO

LULA E BUSH EM CAMP DAVID

E

G Os presidentes

firmaram acordo para troca de informações tributárias. Para não dizer que foi tempo perdido. e americanos fechariam um acordo em trinta dias. A representante americana de Comércio, Susan Schawb, desautorizou a expectativa. O prazo estipulado por Lula tem razão de ser. No final de junho caduca o fast track, a autorização dada pelo ao presidente Bush para negociar acordos de livre comércio. Não são boas as perspectivas. Dominado por um clima cordial e até afetuoso entre os dois presidentes, dois pontos de conflitos vieram à tona na entrevista coletiva: o relacionamento com o Irã

JOÃO DE SCANTIMBURGO

e a questão ambiental. Em resposta a críticas feitas por membros do governo americano, o presidente Lula descartou a redução de investimentos da Petrobrás no Irã. “Mas o Brasil não tem nenhum problema com o Irã, país que até agora não foi vítima de sanções da ONU”, escamoteando o fato de que as sanções existem. O presidente Bush reconheceu que o país é soberano para definir suas relações, mas alertou que “os países deveriam ser cuidadosos com o líder do Irã”. O presidente Lula também defendeu o Protocolo de Kyoto, rejeitado pelo governo Bush. “O aquecimento global é uma realidade que nos ameaça; o problema é assustadoramente concreto e atual”, discursou. “Nas negociações da Convenção sobre Mudança do Clima nós propusemos incentivos financeiros para cada tonelada de gás carbônico que deixe de ser emitida – esperamos que nossa proposta tenha apoio da comunidade internacional, especialmente dos EUA”. Foi como falar de corda em casa de enforcado. Para não dizer que foi tempo perdido, os presidentes assinaram um acordo para troca de informações entre a Receita Federal e seu equivalente americano, o IRS (Internal Revenue Service). É o primeiro passo para que os dois países definam um acordo mais amplo que elimine a bitributação de empresas que atuam no Brasil e nos Estados Unidos.

A GERÊNCIA DAS DOCAS

Pena que haja o povo! PAULO SAAB

S

er político no Brasil é tão bom. Pena que haja o povo! Existe um filme de treinamento para melhorar a relação dos funcionários de um banco com os seus clientes, nos Estados Unidos, em que a agência de uma cidade não vai pra frente e procura as razões para tal, sem as encontrar. Conversando displicentemente as funcionárias comentam: "Trabalhar aqui é tão bom. Pena haja os clientes (para atrapalhar)". No Brasil, a situação se aplica no comportamento dos políticos, parlamentares, governantes, enfim, detentores de cargos públicos que existem exclusivamente para servir à população. Daí o nome, servidores. Mesmo que em cargos elevados, são todos empregados do povo. Mas, como os clientes que são a razão de existir do emprego das más funcionárias no banco, os parlamentares, governantes e membros dos poderes públicos no Brasil só existem em função da população que os elege e paga (vale também para o Judiciário). Nossos políticos, todavia, fazem escárnio da população, do povo, desejando no fundo de suas almas que estes não existissem. Seria tão mais fácil a vida para eles... A Câmara dos Deputados e a Câmara Municipal de São Paulo, quase em ação conjunta, esbofetearam novamente a face de quem representam, razão de seus membros existirem. Os deputados federais ao suprimirem o trabalho

de votação às segundas-feiras e ao colocarem na pauta, novamente, o aumento de seus vencimentos. E os vereadores paulistanos, ao se autooutorgarem verbas indecentes e pagamentos com dinheiro público a assessores em escritórios particulares. E não se fala aqui de assuntos relativos à essas Casas, como projetos de lei, comissões de inquérito, etc e tal. Os índices de aprovação do governo do presidente Lula, com tudo que se sabe e conhece que vem acontecendo no País em seu governo, anterior e neste, devem estimular os políticos a agir sem comedimento, sensatez ou equilíbrio. Os que enganam não vão conseguir enganar a todos o tempo todo, parodiando Churchill, se não me falha a memória.

E

xistir, como os políticos, em função das necessidades da população, que a tudo paga e assiste até anestesiada, e agir de forma absolutamente distante dos reais interesses desses que os sustentam, é no mínimo ofensivo, indigno. Legislar em causa própria é desrespeito aos que são o motivo único da necessidade de haver políticos e governantes e magistrados, por exemplo. No sentido contrário da frase inicial deste artigo, poder-se-ia afirmar com segurança: viver no Brasil é tão bom. Pena que existam os políticos (no sentido mais amplo)!

V iver no Brasil é tão bom... Pena que existam os políticos!

COMENTÁRIO POLÍTICO DA MCM CONSULTORES ASSOCIADOS WWW.MCMCONSULTORES.COM.BR

Liberal, o bode expiatório FRANCISCO ANTONIO FEIJÓ

Jason Reed/Reuters

M D ois pontos em conflito: Irã e Kyoto.

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Carlos R.P.Monteiro, Diva Helena Furlan, Flávio Gurgel Rocha, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Nicoletti, João de Almeida Sampaio Filho, Júlio César Bueno, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Marcus Abdo Hadade, Nilton Molina, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Amato, Valmir Madazio e Walter Shindi Iihoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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história da Docas é antiga. Durante muitos anos lemos, seguidamente, que a empresa Gaffrée, Guinle & Cia continuou a explorar a Docas de Santos, até que um dia o governo teve a maldita idéia de baixar um decreto estatizando-a. Evidentemente, começou o soçobro da Docas, pois o Estado tem a sua posição na sociedade civil, mas não economicamente. Neste caso, o seu fracasso pode ser marcado, pois será sempre total, como foi o da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a melhor companhia ferroviária do Brasil e uma das melhores do mundo. Leio nos jornais que um pool de empresas vai bancar a reforma das docas, por ordem de importância, evidentemente, vindo em primeiro lugar Santos e em seguida o Rio de Janeiro. O Brasil da Era Furlan adquiriu nome de exportador e conseguiu elevar brutalmente, se assim podemos dizer, a massa de mercadorias que a maioria dos importadores desconhecia embora fossem produzidas por um país da América do Sul chamado Brasil.

A Céllus

m menos de trinta dias, os presidentes Lula e George W. Bush se encontraram pela segunda vez. O presidente brasileiro foi recebido em Camp David, a lendária residência de férias dos presidentes americanos. Mas, ao contrário do primeiro encontro, marcado pelo acordo do etanol, desta feita a reunião teve a marca da irrelevância. “Se alguém perguntar: o que você está levando para o Brasil?, eu direi, certamente nada”, reconheceu, de modo algo tortuoso, o próprio presidente Lula. O segundo encontro deveria servir para costurar um acordo sobre as negociações de comércio da Rodada Doha. O presidente Lula chegou a esboçar o anúncio de que brasileiros

uitas nuvens no horizonte preocupam os profissionais liberais neste final de março. A votação no Supremo Tribunal Federal (STF) do processo que trata do pagamento da COFINS pelas empresas constituídas por profissionais liberais, ainda pendente de alguns votos, e a Emenda 3, que tira dos agentes fiscais da Receita Federal e do INSS o poder de desclassificar pessoas jurídicas constituídas por profissionais liberais, transformando-as em pessoas físicas. Não obstante os votos colhidos até agora no STF estejam favoráveis ao pagamento da COFINS pelas empresas constituídas por profissionais liberais e os votos faltantes, mesmo favoráveis aos contribuintes, em principio, não possam modificar essa tendência, acredita-se que alguns votos possam ser modificados, à medida que os votos faltantes possam influenciar tendências anteriores. A seu turno, a Emenda 3, que alterava o texto original do projeto para incluir a Justiça do Trabalho como a única competente para decidir as questões relacionadas com as pessoas física que se constituem em empresas individuais prestadoras de serviços, ao ser vetada pelo sr. Presidente da Republica, acabou mantendo o texto original, pelo qual os senhores agentes fiscais terão esse poder, o que vem levando a uma grita geral, por parte da sociedade e do Congresso Nacional, pelos excessos que possam ocorrer. Mesmo se falando que o governo vai enviar uma Medida Provisória ao Congresso Nacional para tentar atenuar os efeitos causados pelo veto à Emenda, e mesmo entendendo algumas lideranças sindicais que o texto da lei deva permanecer, como foi sancionado pelo sr. presidente da República, entendemos, na defesa do profissional liberal, que efetivamente, por se tratar de uma discussão que envolve questões de ordem trabalhista, o direito à apreciação e decisão

sobre ser ou não uma empresa, deveria ser da Justiça do Trabalho, onde essas empresas teriam amplo direito de defesa. Não bastasse tudo isto, como estamos em época de prestação de contas ao Leão, os profissionais liberais, entram na lista daqueles mais visados e com certeza vão acabar, mais uma vez, na malha fina. O que aborrece não é a fiscalização, não é o pagamento de impostos, isto é necessário ao desenvolvimento da Nação, o que nos preocupa é ver que outros cidadãos, citados na imprensa diariamente como envolvidos aqui ou acolá, neste ou aquele esquema, estejam por aí, circulando e esbanjando charme, enquanto nós, simples profissionais liberais, que não temos como viver se não trabalharmos, continuamos citados, denominados, com todos os "efes e erres ", como se fôssemos os vilões de tudo o que acontece de errado neste País. Por que tudo isto? Porque somos formadores de opinião? Quem sabe este movimento, em seu bojo, não tenha como objetivo apagar nosso trabalho, tirando do foco das interrogações outras personalidades, envolvidas até os cabelos em descalabros e outros sinônimos que se possa dar.

N

ós estamos atentos; o profissional liberal não pode ser marginalizado. Se existem erros, vamos tentar consertá-los. Se alguém deve imposto, precisa pagar. Entretanto, é importante que todos paguem, não somente nós, profissionais liberais, que em última análise vendemos nosso serviço, nossa inteligência e nossa intelectualidade. No ar permanece a grande interrogação: por que nós, os profissionais liberais, somos o bode expiatório de tudo o que acontece de errado no Brasil? Quem se atreve a responder? FRANCISCO ANTONIO FEIJÓ É PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS PROFISSÕES LIBERAIS

P or que o profissional liberal é o bode expiatório de todos os erros?

problema das docas foi sempre matéria de imprensa. No tempo dos Diários Associados eu costumava dar espaço aos assuntos dos bagrinhos, freqüentemente, nas colunas do Diário da Noite. Tudo isso mudou e está mudando. O Brasil cresce para ser uma grande potência e um grande export-import. Temos agrobusiness e outras mercadorias para atender ao consumo de todos os países. O próprio Furlan declarou à imprensa que não é preciso ser um Pelé para conquistar posição na carteira de importação e exportação. Mas antes de chegarmos a esse estágio, deverão as docas de todo o País serem reformadas e atualizadas. As docas de Rotterdã serviram de modelo para todas as docas que deveriam ser melhoradas. Nas mãos da Gaffrée, Guinle & Cia, a Docas voltará, como empresa especializada, a tratar de seu assunto predileto, a instituição da Docas de Santos. É uma grande notícia esta. Confesso que estava fazendo muita falta.

O

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G O Brasil

cresce para ser uma grande potência e um grande export-import.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de abril de 2007

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Política LULA INAUGURA TREM DO METRÔ, NO RIO... Essa foi a primeira vez que um presidente da República andou de trem e de metrô na história do Brasil. Sérgio Cabral

Ricardo Stuckert / PR

Presidente Lula e o governador do Rio Sérgio Cabral passam o dia entre discursos, aplausos e protestos

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Sérgio Cabral (PMDB) inauguraram na manhã desta quarta-feira, 11, um novo trem de um lote de 20 importados da Coréia do Sul para o sistema ferroviário do Rio. Eles fizeram de trem o percurso entre a estação Maracanã, na zona norte do Rio, e a estação Central do Brasil, no centro, ambos com bonés da concessionária Supervia. O presidente e o governador participaram ainda de cerimônia de formatura de jovens voluntários que irão trabalhar nos Jogos Pan-Americanos realizada no estádio Mário Filho (Maracanã) e desembarcaram na estação Central, onde pegaram o metrô para a zona sul do Rio, para dar a partida nas obras para a estação do metrô de Ipanema, na praça General Osório. Aplausos e saia-justa– A comitiva do presidente e do governador foi aplaudida por várias pessoas na Central, mas também passou pelo constrangimento de ver o protesto do Sindicato dos Metroviários contra a demissão de trabalhadores nos trens e no metrô, e de ver várias faixas agradecendo à ex-governadora do Rio, Rosinha Garotinho, pela compra dos trens novos. Lula chegou a se dirigir ao protesto dos trabalhadores, mas muito rapidamente, se-

guindo depois na direção de embarque do metrô. Os metroviários fizeram uma carta ao presidente Lula dizendo que a empresa privada que opera o metrô no Rio, a Opportrans, fez mais de 250 demissões desde abril de 2006 até agora. Obras do Metrô –Após a inauguração do novo trem, Lula e Cabral também acionaram um mecanismo que fez a primeira explosão para abrir o túnel do metrô que fará a ligação entre a estação Cantagalo, em Copacabana, e a futura estação na praça General Osório, em Ipanema. Sérgio Cabral disse que essa foi a primeira vez que um presidente da República andou de trem e de metrô na história do Brasil. Segundo ele, o presidente é um entusiasta do transporte de massa e quer apoiar a implantação de mais trens e metrôs no Rio de Janeiro. Ao sair da estação, mais uma vez, Lula e Cabral se defrontaram com faixas agradecendo a ex-governadora Rosinha Garotinho, adversária política deles, pelos investimentos nos trens. À tarde, o presidente participa da solenidade de assinatura de contrato da Transpetro para construção de nove navios. Esta é a segunda visita do presidente Lula ao Rio de Janeiro em pouco mais de um mês, numa nova demonstração da parceira do governo federal com o Estado. (AE)

Longe da praia e debaixo da terra: governador do Rio Sérgio Cabral e o presidente Lula 'testam' o transporte público no Rio de Janeiro

...E EMBARCA NO 'TREM DA ALEGRIA' EM BRASÍLIA

Sermão para os voluntários dos jogos Pan-Americanos

N

um discurso inflama- veitar a oportunidade de realido, o presidente Luiz zar um curso técnico, iniciou a Inácio Lula da Silva caminhada que o levou à Preexaltou sua própria história de sidência do Brasil e pediu que superação social para incenti- os jovens não desanimem com var jovens de comunidades ca- as notícias ruins. " Quando um jovem comete rentes do Rio de Janeiro, durante a formatura de cinco mil um delito, uma coisa bárbara, guias cívicos que atuarão co- isso aparece na imprensa dumo voluntários nos Jogos Pan- rante 30 dias. E muitas vezes o jovem faz coisas boas e não Americanos. Entretanto, minutos antes aparece nem em rodapé do jorda fala do presidente, no está- nal. Nem é notícia. Eu quero dio do Maracanã, jovens for- dizer isso para ter uma convermandos oriundos de favelas sa muito franca com vocês. Eu controladas por diferentes fac- às vezes tenho a impressão que ções criminosas brigaram na nós valorizamos o que não arquibancada e foram separa- presta e desvalorizamos o que dos com a intervenção da For- presta no país. Vocês são exemplo que os jovens ça Nacional de do Rio de Janeiro Segurança. são infinitamenDe acordo te melhores que a c o m u m e s t uimpressão que se dante de 19 anos Se nenhum de nós passa na televique estava pró- prestarmos, quem são, no rádio e ximo ao local da sabe o político ideal em qualquer oubriga, a confusão está dentro de vocês. tro lugar ", disse aconteceu entre Entrem na política e Lula. m o r a d o re s d a Po lít ic a– "No favela da Roci- ajudem a mudar a dia em que vocês nha e do Com- história deste País. p l e x o d o A l ePresidente Lula estiverem em casa desanimados mão. Na troca de socos, pelo menos dois jovens com a política e estiverem pensando 'o Sérgio Cabral não ficaram machucados. Durante todo o discurso do presta, o Lula não presta, o depresidente, a Força Nacional putado não presta, o vereador, montou um cordão de isola- não presta', ainda assim, por mento na arquibancada e os jo- favor, não desanimem, porque vens do Alemão foram retira- se nenhum de nós prestarmos, dos do local antes do final da quem sabe o político ideal está cerimônia. Um policial federal dentro de vocês. Entrem na poresponsável pela segurança do lítica e ajudem a mudar a histópresidente disse que "foi uma ria deste País", acrescentou. Além dos cinco mil guias briga de garotada". M en s a ge m – Caminhando formados ontem, outros cinco no palco preparado no grama- mil estarão em ação no Pando do estádio com o microfone Americano atuando como auna mão e chamando a atenção xiliares na organização do do público com palavras de en- evento. Dentre os temas ensitusiasmo, o presidente relem- nados aos jovens de comunibrou sua infância pobre no in- dades carentes durante o curso terior do Pernambuco e as difi- estão cidadania, ética, solidaculdades vividas até formar-se riedade, facções criminosas, torneiro mecânico em São Pau- noções de turismo, inglês e eslo. Ele disse ainda que, ao apro- panhol. (Reuters)

O

presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia ( P T- S P ) , p re t e n d e propor um aumento de 82,8% para o salário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O valor passaria de R$ 8.885,48 – em 2003, quando foi concedido o ú l t i m o re a j u s t e – p a r a R $ 16.250,42, que é o valor proposto para os salários dos parlamentares. O montante está acima da proposta anterior: 26,49%, que corresponde à inflação acumulada de fevereiro de 2003 a fevereiro deste ano. A cifra também ultrapassa o porcentual de reajuste do salário mínimo no período de abril de 2003 a abril de 2007: 58,3%.

"Achamos mais do que razoável o presidente Lula ganhar igual a deputados e senadores", disse Chinaglia ontem, durante reunião com os integrantes da Mesa Diretora. Ele afirmou que vai contatar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A proposta pode conter ainda aumento para ministros de Estado. Há cerca de 20 dias, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou uma proposta de reajuste para os salários do presidente Lula e dos ministros que previa apenas a reposição da inflação, o que os elevaria para R$ 11.239. Os sete integrantes da Mesa também decidiram elaborar o

projeto de reajuste dos próprios salários. O valor passaria dos atuais R$ 12,8 mil para R$ 16,25 mil, o que corresponde à reposição da inflação dos últimos quatro anos. No entanto, os parlamentares rejeitaram – por seis votos a um – aumento da verba de gabinete. O deputado Ciro Nogueira (PP-PI), segundo-secretário da Mesa, havia proposto, há cerca de 15 dias, que a verba, hoje em R$ 50,8 mil mensais, fosse reajustada para R$ 65,1 mil. "O assunto foi encerrado, o aumento da verba foi derrotado", relatou Nogueira, o único a votar a favor do projeto. O deputado Valdemir Moka (PMDB-MS), terceiro secretá-

rio, havia pedido vista da proposta de Nogueira, e disse que a maioria dos líderes entende que não é o momento de reajustar a verba de gabinete, com a qual os parlamentares contratam assessores. "Eu voto de acordo com os líderes. A maioria entendeu que não é o momento de reajustar a verba de gabinete. Os líderes são a favor apenas do aumento do subsídio", afirmou. Segundas-feiras vazias – A experiência da Câmara de tentar aumentar os dias de votação na semana acabou. Na última terça-feira, foi decidido, por unanimidade, que não haverá mais sessões de votação às segundas-feiras. (AE)

'Brasil deve ser tratado de igual para igual'

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou ontem a postura de inferioridade que o País adotou no passado com relação à política externa e, para mostrar a mudança de atitude em sua gestão, citou a primeira reunião do G8 (os sete países mais industrializados, mais a Rússia) de que participou assim que assumiu o cargo. "Eu me lembro de um negociador da dívida externa brasileira que me dizia que 'era uma vergonha' porque o Brasil chegava lá de cabeça baixa, falavam grosso com a gente e não tínhamos coragem de reagir. Me lembro

da primeira vez que fui ao G8 e, como vocês sabem, não falo nenhuma língua, falo muito mal o português, e em dado momento chegou um dirigente. Todos se levantaram e eu fiquei sentado. Me perguntaram e eu disse: ninguém se levantou quando cheguei; eu também não me levanto." O presidente justificou tal atitude porque não quer que o País seja subserviente. "A subserviência é o pior para qualquer pessoa. Subserviência não é bom para uma relação de pai para filho, nem marido e mulher, e muito menos para uma relação entre nações. Não quero que o

Brasil seja melhor ou pior. Quero que seja tratado de igual para igual. Com respeito vamos tratar os Estados Unidos, o Paraguai, a Bolívia ou qualquer outro país", disse. As declarações de Lula foram dadas em evento de assinatura de contrato para a construção de nove navios no estaleiro Sermetal, no Rio. Lula também defendeu a postura do seu governo de ter buscado outros parceiros internacionais e não ter ficado somente na dependência do mercado americano e europeu para as exportações dos produtos nacionais. "Todo mundo fica

pensando que é bom ser amigo dos Estados Unidos ou da Europa para que eles comprem tudo de nós. Mas existem muitos outros que pensam da mesma maneira e a competitividade aumenta. É preciso buscar outros mercados. Isso é como se fosse uma relação de namorados. Se ela ou ele não quer a gente, não adianta ficar chorando. É só ir buscar em outro canto que tem quem queira. Foi isso que o Brasil fez, indo buscar espaço para vender para a China e recuperando as relações com a África, continente para o qual nunca deveríamos ter dados as costas", disse. (AE)


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Congresso Planalto Corr upção STF

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quinta-feira, 12 de abril de 2007

UM ANO DEPOIS, 'MENSALEIROS' ESTÃO TRANQÜILOS

Genoino não foi denunciado por algo que tenha feito ou que deixou de fazer, apenas e tão-somente porque era presidente do PT. Luís Fernando Pacheco

Celso Junior / AE

Presidência do BNDES gera disputa em Brasília

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ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, defende a indicação de Gustavo Adolfo Funcia Murgel para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), informaram fontes. A indicação foi apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado de outras opções. Caberá ao presidente a palavra final. Murgel era vice-presidente do Banco Santander Brasil até julho do ano passado e foi chefe de Mário Gomes Torós, indicado ontem para a diretoria de Política Monetária do Banco Central. Miguel Jorge era vice-

O

Mar de votos

A

capital paulista deverá armazenar aproximadamente 9 milhões de votos na eleição para prefeito no ano que vem. O número de votos na capital equivale a 1/3 do total de votos no Estado. Para as eleições de 2010, existe a previsão de que o Estado de São Paulo tenha aproximadamente 30 milhões de eleitores, sendo que 10 milhões deles votarão na capital. É por isso que os partidos tem tanto interesse em eleger o futuro prefeito paulistano, que terá grande influência nas eleições para governador e presidente em 2010.

presidente executivo de Recursos Humanos e Assuntos Jurídicos e Corporativos do Santander até ser nomeado. Páreo – Embora Murgel seja o preferido de Miguel Jorge, outros nomes estão no páreo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, lidera uma ala que pressiona pela permanência de Demian Fiocca no cargo. Um terceiro nome corre por fora: o do economista Luciano Coutinho, que fez parte do governo de José Sarney e nos últimos tempos trabalhava como consultor no rearranjo financeiro para a recuperação da Varig. A disputa está centrada entre Murgel e Fiocca, dizem as fontes. (AE)

CNI defende queda gradual da CPMF presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, defendeu a redução gradual da alíquota da CPMF (de 0,38%), com a sua transformação, no futuro, em apenas um Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Monteiro Neto classificou a CPMF de "mau imposto". "Ele é assim por suas características negativas de cumulatividade e elevação dos custos de produção, mas reconhecemos a sua importância no momento para fechar as contas públicas", disse. Monteiro participou ontem da entrega "Agenda de Princípios para o Brasil", ao presidente do Senado, Renan Calheiros e lamentou a demora na condução de reformas estruturais que, na sua opinião, são fundamentais para a estabilização da economia e o crescimento.

Eymar Mascaro

Monteiro Neto disse que o movimento Ação Empresarial, ao entregar ontem o documento ao Legislativo, está dando um passo importante para ampliar o diálogo da sociedade com o Congresso. "Esse é o caminho para pressionar o governo a atender aos anseios da Nação". Elogio – O coordenadorgeral da Ação Empresarial, Jorge Gerdau Johannpeter, classificou como acertada a decisão anunciada ontem p e l o p re s i d e n t e L u l a d e abandonar a proposta de reforma tributária que tramita no Legislativo para enviar um novo projeto, com o IVA. "Isso corresponde a uma estrutura moderna que já existe em quase todos os países desenvolvidos. Mesmo um IVA com estrutura federal e estadual, com regras únicas, será uma evolução fantástica", disse. (AE)

RECOMENDAÇÃO O presidente Lula tem insistido com o PT que é preciso reconquistar a Prefeitura de São Paulo. Por isso, o presidente não descarta a candidatura de Marta Suplicy. A ministra do Turismo continua sendo a melhor opção do PT, segundo levantamentos de opinião.

ser candidato à presidência e não à reeleição. Acontece que existe um outro presidenciável como ele no PSDB: Aécio Neves. Brotou um movimento no PSDB de Brasília e Nordeste para entregar a legenda do partido ao governador mineiro.

PREOCUPAÇÃO Valério: suposto operador do caixa 2 do PT está entre os acusados

Nenhum 'mensaleiro' punido Após um ano, a Justiça não abriu qualquer processo para enquadrar os 40 acusados no escândalo.

U

m ano depois que a Pro curado ria-Ge ral da República denunciou à Justiça o esquema do mensalão e a ação de "sofisticada organização criminosa" supostamente comandada pelo PT, não há nem sinal de abertura de processo criminal contra os 40 acusados. A decisão pela abertura ou não de processo penal contra os mensaleiros será tomada –

não se sabe quando – pelo plenário do STF, que reúne os 11 ministros da corte. Eles decidirão se recebem ou se rejeitam a acusação formal do chefe do Ministério Público Federal, Antonio Fernando de Souza. Se a denúncia for acatada, será aberto processo penal, dando início a uma maratona da burocracia forense. Alguns ministros manifestaram publicamente sua preocupação com relação à prescrição, prazo que a Justiça tem para punir os acusados. Envolvidos – Além do exministro da Casa Civil, José Dirceu, são citados Duda Mendonça, publicitário responsável pela campanha presidencial de Lula em 2002, treze deputados e ex-deputados, o exministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo), o empresário Marcos Valério de Souza, suposto operador do mensalão e do caixa 2 do PT, e três ex-dirigentes do partido – a estes atribuído o papel de "núcleo principal da quadrilha": o deputado e ex-presidente do partido, José Genoino, o ex-tesoureiro, Delúbio Soares, e o ex-secretário-geral Silvio Pereira. "Genoino não foi denunciado por algo que tenha feito ou que deixou de fazer, apenas e tão-somente porque era presidente do PT", assinalou o criminalista Luís Fernando Pacheco, que o defende. O procurador-geral requereu uma série de investigações, inclusive novos depoimentos , perícias contábeis e quebra de sigilo. Parte das investigações foi acolhida pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do caso. Essas apurações foram cumpridas pela Polícia Federal. Chegaram ao STF as defesas dos 40 investigados. Dossiê – O plenário do STF arquivou ontem a parte do inquérito que investiga a tentativa de compra de um dossiê contra políticos referente ao senador Aloizio Mercadante (PT-SP). O caso deverá voltar à primeira instância da Justiça Federal. (Agências)

Marta tem comentado que pensa em se candidatar somente em 2010 descartando, por ora, a candidatura à Prefeitura. Mas a decisão virá apenas no ano que vem. A ministra admite que pode ser candidata ao governo do Estado na sucessão de José Serra.

RESERVAS Apesar de existir no PT um grupo que continua alimentando a esperança de que Marta será candidata à Prefeitura, o partido pensa simultaneamente em outras opções. Na eventualidade de Marta não ser candidata, o partido não quer ser surpreendido na hora agá.

ESCOLHA Pelo menos dois pretendentes se apresentam como précandidatos à Prefeitura, os deputados Arlindo Chinaglia e José Eduardo Cardozo. Ambos acham que podem ganhar a eleição com o apoio de Lula. Chinaglia e Cardozo devem disputar uma prévia para a escolha de um dos dois.

IMPORTÂNCIA A não candidatura de Marta Suplicy interessa ao prefeito Gilberto Kassab (DEM), forte candidato à reeleição. Para Kassab seria melhor enfrentar um outro candidato petista, porque o nome de Marta ainda está na lembrança dos eleitores.

OSSO DURO Outro eventual candidato que é difícil de ser batido nas urnas é Geraldo Alckmin (PSDB). O ex-governador pensa em se candidatar a prefeito, mas não está afastada a hipótese de Alckmin deixar para ser candidato somente em 2010, quando disputaria sua volta ao governo do Estado.

ENTENDIMENTO Alheio a este movimento, Serra ainda acredita que pode formar uma chapa forte tendo Aécio como vice. O PSDB garantiria a Aécio a candidatura presidencial em 2014. Ocorre que o governador de Minas não tem interesse em enfrentar Lula em 2014.

SUSTO O afastamento de quatro funcionários da Infraero que estariam envolvidos em irregularidades leva o PT a dificultar ainda mais a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. As irregularidades teriam ocorrido na gestão passada, do deputado petista Carlos Wilson.

CPI A instalação da CPI está na dependência de uma decisão plenária dos ministros do STF. O Supremo deve votar, até o final deste mês, o parecer do relator Celso de Mello, favorável à criação da CPI. Os governistas temem o desgaste com as investigações da Comissão.

FALCATRUAS Os oposicionistas querem aproveitar a Comissão Parlamentar para direcionar as investigações para a Infraero. Há denúncias de que teria havido superfaturamento de preços em obras executadas nos aeroportos. As irregularidades teriam sido constatadas pelo Tribunal de Contas da União.

DÚVIDA

INVESTIGAÇÃO

Alckmin, porém, tem uma dúvida: será que José Serra não será candidato à reeleição, caso sua candidatura à presidência da República faça água? Os alkmistas lembram que a reeleição ainda não foi extinta, como prometeram deputados e senadores tucanos.

Os governistas de São Paulo (leia-se PSDB e DEM) querem impedir a instalação da CPI da Nossa Caixa, autorizada pelo Tribunal de Justiça do Estado. O presidente da Assembléia Legislativa, Vaz de Lima (PSDB) recorreu da decisão do TJ. Acusação: uso irregular de verba publicitária pelo banco paulista.

CANDIDATURA O propósito de Serra é


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Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

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quinta-feira, 12 de abril de 2007

O coelho Pernalonga é um dos personagens licenciados para o São Paulo Futebol Clube

WAL MART CRESCEU MAIS DE 10% EM 2006

Leonardo Rodrigues/ Hype

SÃO PAULO FC FAZ PARCERIA COM A WARNER BROS Em lançamento de produtos licenciados, clube cita parâmetro do Real Madrid Vanessa Rosal

P

ernalonga, SuperHomem, Piu-Piu e Frajola vão vestir a camisa do São Paulo Futebol Clube. Até o final deste ano, produtos com os personagens dos desenhos animados da Warner Bros. e a marca do clube disputarão uma fatia de público de grande potencial: a torcida são-paulina, que tem a característica de abranger uma grande parcela de jovens e crianças. O contrato nomeando a Warner Bros. Consumer Products, empresa do grupo americano que atua no setor de licenciamento e concessão de direitos autorais, como licenciada master única e exclusiva do clube paulista, foi assinado ontem no Salão Nobre do estádio do Morumbi. Até o final deste ano os torcedores encontrarão no varejo produtos desenvolvidos para todas as faixas etárias e para ambos os sexos. Os ítens ainda não foram divulgados, mas sabe-se que serão diversificados, abrangendo brinquedos, peças de vestuário e até maquiagem. O contrato concede direi-

tos de fabricar, distribuir e promover produtos com a marca do clube no Brasil e no Japão. "É a primeira vez que firmamos parceria com um time brasileiro. Escolhemos o São Paulo porque tem uma torcida com grande potencial de consumo, atingindo principalmente o público mirim", disse o vice-presidente sênior de licenciamento internacional da Warner Bros., Jefrey Whalen. Pr ofi ssi ona lis mo – Para o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, a parceria torna a equipe mais profissional. Juvêncio fez comparações e lembrou que o clube espanhol Real Madrid arrecadou US$ 150 milhões no ano passado com marketing e licenciamento. "Em 2006 nós conseguimos apenas R$ 45 mil por mês. Mas agora a história é outra, chega de amadorismo", disse. Mercado bilionário – Uma pesquisa realizada pela Warner Bros. mostra que o faturamento global no mercado dos esportes gira em torno de de US$ 85 bilhões anuais. A fatia dos produtos licenciados movimenta US$ 14 bilhões nos Estados Unidos e US$ 12,5 bilhões nos demais países. Segundo o gerente-geral da

Warner Bros. Brasil, Marcos Bandeira de Mello, o licenciamento de futebol é uma tendência no Brasil. "Ao trabalharmos ao lado de nossos parceiros de varejo, pretendemos aumentar ainda mais a base de torcedores dos clubes que representamos, assim como fazemos com o público de nossos filmes e séries de televisão ao redor do mundo". Apesar do sucesso na Europa, nem só de lucros vive o licenciamento. Uma das preocupações da parceria é a pirataria disseminada dos produtos comercializados (leia texto na pág. E/1). "Trata-se de um crime que diz respeito à polícia e ao bolso do consumidor. Da nossa parte, desenvolveremos produtos acessíveis e com qualidade impossível de ser copiada", garantiu o presidente do clube. Cr esc ime nto – De acordo com a Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), o País tem atualmente um total de 800 empresas licenciadas e 400 licenças disponíveis distribuídas entre 60 agências. No ano passado, o segmento movimentou R$ 2,7 milhões; e para este ano, a previsão é de que o mercado cresça 11%, alcançando R$ 3 milhões.

Atletas famosos, o presidente do clube, Juvenal Juvêncio e o representante da WB, Jefrey Whalen

WAL-MART NO SEGUNDO LUGAR Milton Mansilha/ LUZ

Paula Cunha

O

faturamento da rede Wa l - M a r t c r e s c e u 10,2% no ano passado, alcançando a cifra de R$ 12,9 bilhões. Com esse desempenho, a rede saltou para a segunda posição no ranking brasileiro de supermercados, da revista Consumidor Moderno, e ultrapassou o Carrefour. O avanço, que se confirmou no primeiro trimestre deste ano, segundo o presidente do Wal-Mart, Vicente Trius, é resultado de quatro fatores: a aceleração da diversificação das lojas em 2005, com inauguração de 14 novas unidades em formatos diferentes; uma performance positiva contínua nos últimos anos; a adoção de uma filosofia de investimento na conquista do público e de atendimento de suas expectativas, além do constante treinamento dos funcionários. Apesar do anúncio do crescimento, Trius ressalta que o grupo nunca desejou ultrapassar ninguém. "Nosso foco

Vicente Trius: modelos regionais

é agregar valor ao consumidor e vender por menos, para que as pessoas vivam melhor", disse durante entrevista coletiva ontem em São Paulo. A adoção de estruturas regionalizadas oferecendo produtos customizados também contribuiu para a expansão do negócio, que inclui planos de construção de mais 28 lojas, a metade na região Nordeste. A expansão do número de

unidades e a escolha criteriosa de seu local levou em conta a tendência dos clientes fazerem compras perto de casa. Foram escolhidas áreas desprovidas de supermercados. Dentro da estratégia, os 94 hipermercados, 160 supermercados, 12 atacados, 19 Sam's Clubs e as 17 lojas de vizinhança Todo Dia, localizadas em 17 estados e no Distrito Federal, vêm se adaptando para atender necessidades específicas de seus clientes. "O sucesso passa pela integração correta das marcas, dos modelos de atuação e das pessoas", disse o presidente. Nordeste – Em toda a rede no Brasil, as unidades das regiões Nordeste e Sul registraram o melhor desempenho no ano passado. No Sudeste, eles ocorreram nas lojas do interior de São Paulo. Houve também aumento real na venda de alimentos, em volume. O presidente do Wal-Mart destacou o resultado positivo nas vendas de bens duráveis como computadores e vestuário (cama, mesa e banho).

Exportação de frango cresce Adriana David

O

primeiro trimestre foi bom para o setor de exportação de frango. As vendas ao exterior registraram em março aumento de 34,57% em relação a março do ano passado, somando 303.465 toneladas. Em valor, o crescimento verificado foi de 53,85%, totalizando uma receita de US$ 408,739 milhões. Para o presidente da Abef, Ricardo Gonçalves, embora a retomada das exportações de carne de frango tenha sido importante para o setor, é necessário ter prudência. Gonçalves destacou alguns pontos críticos que ameaçam os negócios, entre eles a contínua valorização do real, perspectivas de aumento do preço do milho por conta do etanol, a entrada em vigor das cotas para peito salgado e industrializados para a União Européia e a possibilidade de uma nova greve dos fiscais agropecuários no próximo dia 2 de maio. O bom desempenho das vendas externas de frango contribuiu para que o primeiro trimestre de 2007 apresente um crescimento de 16,71% nos e m b a rq u e s e m re l a ç ã o a o

mesmo período de 2006 com 744.730 toneladas e receita de US$ 970,529 milhões, 22,74% maior do que a do ano passado. Segundo a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef), o preço médio da tonelada da ave no trimestre foi de US$ 1.303, montante acima das expectativas da entidade, que era de US$ 1.200 por tonelada. Obstáculos – Em 2005, a greve dos veterinários oficiais impediu o embarque de 50 mil toneladas de carne de frango. A preocupação do setor é de que a paralisação neste ano atrapalhe as exportações, que já foram prejudicadas no ano passado pela gripe aviária. De janeiro a março, o maior aumento na exportação ocorreu entre os produtos industrializados de frango. Em volume, o crescimento desses itens foi de 70,14%; e em valor houve aumento de 74,5% na receita, que atingiu U$ 110,664 milhões no trimestre. Para 2007, a Abef projeta um aumento nas vendas ao mercado externo em 5%, para 2,85 milhões de toneladas de carne de frango. Em valor, o crescimento esperado é de 6,8%, somando US$ 3,42 bilhões.


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ECONOMIA/LEGAIS - 7

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERMÉDICA SISTEMA DE SAÚDE S.A. - EXERCÍCIO 2006 O Grupo NotreDame Intermédica atende a 2.181.908 associados conforme ranking da Acompanhamento Multidisciplinar de Casos de Alta Complexidade, dirigido aos Perspectivas, Estratégias e Investimentos ANS - Agência Nacional de Saúde (base dezembro/2006). É composto pelas empresas: portadores de doenças graves e gerenciados por equipes multiprofissionais (médicos, Em 2006 a Intermédica investiu fortemente: Intermédica Sistema de Saúde, NotreDame Seguradora, Interodonto Sistema de Saúde fisioterapeutas, especialistas, nutricionistas, psicólogos, etc.) / Programa de a) na consolidação e expansão de sua operação nacional, onde já atende 300mil vidas de Odontológica e Benefits Benefícios Ltda. Atendimento aos Idosos (PAI) - programa específico que busca promover a qualidade de um total de 1.394 mil: I - em especial no Nordeste com unidades da antiga Norclínicas em todos os estados; A Intermédica Sistema de Saúde S.A. ocupa a liderança entre as empresas médicas do mercado, em número de associados, conforme mesmo ranking, atendendo a 1.394.155 vida dos nossos associados acima de 60 anos / Núcleo de Assistência Materno-Infantil II -em Minas Gerais, especialmente em Belo Horizonte, Contagem e Uberlândia com vidas e a Interodonto, com 687.470 usuários, é a 2ª maior operadora odontológica do país de Risco (NAMIR) - programa que tem por objetivo acompanhar, através de equipe médica unidades e centros clínicos próprios; especializada, as gestações de alto risco e bebês que apresentam problemas ligados a III - no Rio de Janeiro com mais dois centros clínicos próprios, um deles entrando em no mesmo critério. A Intermédica, além do Plano de Saúde Tradicional, oferece, com exclusividade, dentro do elas / Programa de Saúde da Mulher - programa especialmente desenvolvido para operação neste ano; mesmo plano, e sem custo adicional, um Plano de Promoção da Saúde e de Medicina atender às necessidades da mulher em todas as fases da vida / Programa de Qualidade IV - além de 8 novos centros clínicos próprios no Estado de São Paulo, perfazendo os 86 Preventiva, que aliados à ampla rede de atendimento própria e credenciada, presta de Vida - programa que tem por objetivo a contínua evolução da qualidade de vida dos centros clínicos da empresa em nível nacional. b) na implantação de práticas de governança corporativa, que inclui a continuidade do serviços que, por agir na promoção da saúde, na prevenção de doenças e, na medicina curativa, pratica a Gestão Integral em Saúde dos seus associados, entregando um associados, propiciando a redução de absenteísmo e o aumento da produtividade nas processo de profissionalização da gestão, mediante a contratação de novos executivos e atendimento personalizado e de alto padrão, focado basicamente na saúde, na qualidade empresas clientes / Programa Gestação Segura / Programa Mãe Canguru, dentre formação de seu quadro gerencial existente, responsável pela administração de todas as de vida e no bem estar dos seus associados, e não na doença. Além da ampla rede outros. Apenas como referência, e conforme publicações da ANS - Agência Nacional de unidades existentes ou em fase de implantação. credenciada extensa e distribuída a nível nacional, conta com inúmeros serviços próprios, Saúde, sobre o índice alarmante de 80% de partos cesáreos realizados pela rede de saúde c) além dos investimentos em centros clínicos próprios, a Intermédica investiu na aquisição dentre os quais, 86 Centros Clínicos, 8 Prontos-Socorros, 7 Hospitais e 4 Maternidades. suplementar, a Intermédica, nos seus hospitais próprios, fruto dos seus programas de do Hospital Príncipe Humberto na região do ABC, objeto de reforma, para entrar em Principais Realizações em 2006 apoio materno-infantil citados, realizou 21 partos cesáreos, a menos, em cada 100 partos operação em 2008. Alguns desses investimentos estão registrados no ativo permanente totalizando R$ 12 No histórico da Intermédica e do nosso Grupo, mais do que a marca de pioneirismo, desde milhões, outros no aumento das despesas com sinistralidade, por custos fixos 1982, de nosso Programa de Promoção da Saúde e de Medicina Preventiva, realizados, se comparados com o desempenho da rede suplementar. evidenciamos de forma clara e inequívoca, nossa preocupação em promover a saúde e Todos os números citados são ações em prevenção, dentro de um conceito inédito e operacionais em áreas ainda não viabilizadas economicamente, e nas despesas prevenir as doenças, evitando, assim, que as pessoas fiquem doentes, resultando na pioneiro que realizamos desde 1982, sem contar com os mais de 12.200.000 de administrativas cujos resultados esperados começam a ser atingidos a partir de 2007. melhoria da qualidade de vida dos nossos associados. Atendimentos em Medicina Curativa através de consultas, exames, tratamentos e Conclusão: A Intermédica, por sua solidez e experiência, vem antecipando tendências no mercado de A efetividade desse Programa de Promoção e Prevenção pode ser observada através dos internações, estes comuns aos demais planos. saúde, desenvolvendo uma Cultura em Saúde e transferindo às empresas clientes o nossos números, onde somente no ano passado, foram abordados mais de 60 temas em Resultado do Exercício “expertise” adquirido em prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde. educação em saúde, totalizando 3.952.140 ações educativas em saúde e Em 2006 foram registradas no Resultado do Exercício, despesas extraordinárias, e não Reunimos, assim, condições para implantar, através de nossos experientes profissionais, desenvolvimento de auto-cuidados nas empresas clientes, nos nossos Centros de recorrentes, no montante de R$ 20 milhões, correspondentes ao recolhimento de tributos Programas de Qualidade de Vida que favoreçam modificações no estilo de vida das Medicina Preventiva e nos nossos Centros Clínicos, tendo como foco assuntos como Aleitamento Materno, Atividade Física, Estresse, Depressão, Diabetes, Obesidade, federais referidos a despesas, nas épocas das respectivas ocorrências, consideradas pessoas e aumento na auto-estima, melhorando, por conseqüência, o nível de satisfação Alergias, Doenças Respiratórias, dentre outros. Tivemos também 181.719 participantes dedutíveis para fins do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro de no trabalho, e proporcionando melhores condições de saúde aos associados e seus nos 8.950 cursos, palestras, orientações, grupos de discussão e de apoio, além de exercícios anteriores. Tal montante está distribuído entre as contas de resultado, de acordo familiares. demonstrações práticas realizadas por equipe multidisciplinar. O Programa de Apoio ao com a natureza dessas despesas, do qual R$ 17 milhões reduziram o resultado Agradecemos o apoio recebido dos nossos clientes, associados, colaboradores e fornecedores, enfim, a todos que nos ajudaram a obter estes resultados. Paciente Crônico - PAP contou com 107.629 associados inscritos, portadores de doenças crônicas (diabéticos, hipertensos, depressivos, DPOCs, dentre outros), e operacional do exercício. Excluídas as referidas despesas não recorrentes, o lucro líquido e o EBITDA do exercício São Paulo, abril de 2007 atendidos no programa de monitoramento em tempo real, que previne complicações no quadro evolutivo das enfermidades, com 49.583 casos permanentes. Isso tudo, sem teriam sido de R$ 34 e R$ 40 milhões, respectivamente, comparáveis a R$ 37 e A Administração contar com as milhares de pessoas atendidas em outros serviços como: CASE - R$ 46 milhões no exercício anterior. BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) Ativo 2006 2005 Passivo Provisões técnicas Circulante 111.443 101.775 Provisão de risco Disponível 7.959 2.512 Circulante Realizável 103.484 99.263 Eventos a liquidar Aplicações 71.261 38.946 Eventos a liquidar com operações de assistência à saúde Títulos de renda fixa 71.261 38.946 Débitos diversos Créditos de operações com planos de assistência à saúde 30.198 38.904 Obrigações a pagar Contraprestação pecuniária a receber 58.475 49.089 Impostos e encargos sociais a recolher Faturamento antecipado (28.277) (10.185) Provisões trabalhistas Outros valores e bens 9.922 29.315 Provisão para impostos e contribuições Provisão para devedores duvidosos (7.897) (7.902) Depósitos de terceiros Realizável a longo prazo 46.560 22.949 Exigível a longo prazo Créditos tributários e previdenciários 14.049 12.011 Obrigações a pagar Depósitos judiciais e fiscais 31.047 9.644 Provisão para contingências Outros 1.464 1.294 Impostos e contribuições diferidos Permanente 108.158 88.073 Patrimônio líquido Investimentos 28.438 23.158 Capital social Participações societárias 28.438 23.158 Reserva de lucro Outros investimentos – 158 Reserva de reavaliação Provisão para desvalorização – (158) Lucros acumulados Imobilizado 60.917 45.621 Imóveis de uso próprio 52.163 50.524 Bens móveis 42.117 39.843 Depreciações acumuladas (33.363) (44.746) Diferido 18.803 19.294 Total do ativo 266.161 212.797 Total do passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2006 38.546 38.546 104.646 54.325 54.325 50.321 23.847 11.150 12.083 2.435 806 38.610 4.603 28.120 5.887 84.359 57.655 1.600 24.933 171

2005 33.293 33.293 94.298 51.361 51.361 42.937 18.843 10.298 10.732 2.446 618 32.095 2.324 26.133 3.638 53.111 4.405 881 18.742 29.083

266.161

212.797

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) Reserva de reavaliação Capital Reserva de imóveis Lucros social lucro - legal próprios acumulados Total 4.405 4.837 14.519 25.817 49.578 Saldos em 31 de dezembro de 2004 Reserva de reavaliação: Constituição: Reserva de reavaliação de controlada – – 3.383 – 3.383 Reserva de reavaliação de controlada incorporada – – 1.313 (1.313) – Realização: Realização de reserva por depreciação – – (716) 716 – Tributos por depreciação – – 243 (243) – Reversão de reserva – (3.956) – 3.956 – Lucro líquido do exercício – – – 37.575 37.575 Destinação do lucro: Dividendos distribuídos (R$ 8,21 por ação) – – – (36.175) (36.175) Juros sobre o capital próprio (R$ 0,28 por ação) – – – (1.250) (1.250) Saldos em 31 de dezembro de 2005 4.405 881 18.742 29.083 53.111 Redução de capital - AGE - 31 de agosto de 2006 (850) – – – (850) Aumento de capital: Em espécie - AGE - 29 de dezembro de 2006 54.000 – – – 54.000 Em imóveis - AGE - 30 de janeiro de 2006 100 – – – 100 Reserva de reavaliação: Constituição: Reserva de reavaliação de imóveis – – 9.474 – 9.474 Tributos – – (2.584) – (2.584) Realização: Realização de reserva por depreciação – – (989) 989 – Tributos por depreciação – – 337 (337) – Reserva de reavaliação de controlada – – (47) 59 12 Lucro líquido do exercício – – – 14.386 14.386 Destinação do lucro: Reserva legal – 719 – (719) – Dividendos distribuídos (R$ 0,75 por ação) – – – (43.290) (43.290) Saldos em 31 de dezembro de 2006 57.655 1.600 24.933 171 84.359 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) 2006 2005 Contraprestações efetivas de operações de assistência à saúde 805.468 702.589 Contraprestações líquidas 810.721 706.379 Variação das provisões técnicas (5.253) (3.790) Eventos indenizáveis líquidos (653.434) (566.712) Eventos indenizáveis (681.298) (587.296) Recuperação de eventos indenizáveis 27.864 20.584 Resultado operacional básico 152.034 135.877 Despesas de comercialização (17.005) (14.497) Outras receitas (despesas) operacionais líquidas (23.512) (13.320) Resultado operacional 111.517 108.060 Resultado financeiro líquido (464) 6.706 Receitas financeiras 8.957 8.282 Despesas financeiras (9.421) (1.576) Despesas administrativas (100.618) (77.063) Resultado patrimonial 16.077 9.946 Resultado operacional líquido 26.512 47.649 Resultado não operacional 1.215 1.153 Resultado antes dos impostos e participações 27.727 48.802 Imposto de renda e contribuição social (12.830) (11.943) Imposto de renda (9.346) (8.654) Contribuição social (3.484) (3.289) Resultado antes das participações 14.897 36.859 Participações no resultado (511) (534) Lucro antes da reclassificação dos juros sobre o capital próprio 14.386 36.325 Reclassificação dos juros sobre o capital próprio para o patrimônio líquido – 1.250 Lucro líquido do exercício 14.386 37.575 Lucro líquido por ação - R$ 0,25 8,53 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) 2006 2005 Origens de recursos Das operações: Lucro líquido do exercício 14.386 37.575 Aumento das provisões técnicas 5.253 3.791 Depreciações e amortizações 10.159 8.967 Resultado de equivalência patrimonial (16.077) (9.946) Amortização de ágio/deságio 1.722 633 Aumento de provisões para contingências e impostos diferidos - longo prazo 3.931 – Dividendos recebidos de empresas controladas 8.840 12.893 Lucro líquido do exercício ajustado 28.214 53.913 Dos acionistas: Aumento de capital 54.100 – Redução de capital (850) – De terceiros: Capital circulante líquido incorporado – 1.309 Alienação de imobilizado 164 731 Alienação de investimentos 1.979 – Redução de capital - controlada 3.090 – Perda de participação societária em controlada – 251 5.233 2.291 Total das origens 86.697 56.204 Aplicações de recursos Redução do exigível a longo prazo – 2.226 Aumento do realizável a longo prazo 23.611 2.383 Aquisição de investimentos 3.100 367 Aquisição de bens do imobilizado 12.085 4.899 Aplicação de recursos no ativo diferido 5.291 3.250 Dividendos distribuídos 43.290 36.175 Juros sobre o capital próprio – 1.250 Total das aplicações 87.377 50.550 Aumento (redução) do capital circulante líquido (680) 5.654 Variação do capital circulante líquido Ativo circulante: No fim do exercício 111.443 101.775 No início do exercício 101.775 72.451 9.668 29.324 Passivo circulante: No fim do exercício 104.646 94.298 No início do exercício 94.298 70.628 10.348 23.670 Aumento (redução) do capital circulante líquido (680) 5.654 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional: A Intermédica Sistema de Saúde S.A. tem por objetivo a presta- d) Imobilizado: O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de ção de serviços nos campos de medicina e odontologia hospitalar e social e a celebração correção monetária até 31 de dezembro de 1995 e dos ajustes resultantes de reavaliações de contratos de assistência médica com pessoas físicas e jurídicas, entidades públicas ou periódicas dos imóveis. Os saldos apresentados encontram-se deduzidos das respectivas particulares. 2. Incorporação: Em Assembléia Geral Extraordinária - AGE, realizada em depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, levando-se em consideração a 31 de maio de 2005, foi aprovada a incorporação das controladas Norclínicas Sistema de vida útil estimada dos bens. e) Diferido: O ativo diferido consiste de benfeitorias em Saúde Ltda., Rio Jordão Participações e Administração Ltda. e PCA Participações e Ad- imóveis de terceiros que são amortizadas pelo método linear, observados os prazos ministração Ltda. O patrimônio líquido das empresas incorporadas foi avaliado por peritos contratuais de locação e de ágios pagos na aquisição de investimentos, amortizados a independentes, que emitiram Laudos de Avaliação datados de 31 de maio de 2005. uma taxa de 20% ao ano. f) Provisões técnicas: A provisão de risco para garantia de obrigações contratuais, classificada no grupo Provisões técnicas, foi calculada de acordo O acervo líquido incorporado, na data-base 31 de maio de 2005, tem a seguinte composição: com as determinações da Resolução RDC nº 77, de 17 de julho de 2001, da ANS. Com o a) Norclínicas Sistema de Saúde Ltda. objetivo de prestar plena garantia aos conveniados, essa provisão foi integralmente consti21.598 (+) Ativo 2006 2005 tuída, não tendo sido adotada a faculdade prevista na referida Resolução para Circulante 13.180 71.261 38.946 constituição gradual dessa provisão ao longo de seis anos. g) Reconhecimento das Certificados de Depósitos Bancários - CDBs Disponibilidades 9.779 receitas operacionais: As receitas com contraprestações dos planos de assistência à Os CDBs têm remuneração diária vinculada à taxa dos Depósitos Interbancários (DIs) Contas a receber 1.993 saúde são reconhecidas, observado o período de cobertura contratual, pelo regime de com vencimentos variáveis até novembro de 2010. Essas aplicações são classificadas no Outros valores e bens 1.408 competência. Nos casos em que a fatura é emitida antecipadamente em relação ao ativo circulante, independentemente de seu vencimento, tendo em vista a garantia de liquiRealizável a longo prazo 4.992 período de cobertura, o valor correspondente é registrado na conta de faturamento dez diária integral oferecida pelos bancos emitentes dos certificados. Depósitos judiciais 4.829 2006 2005 antecipado, redutora do ativo circulante. As receitas pertinentes aos serviços prestados de 6. Outros Valores e Bens: Outros créditos 163 6 18.706 assistência médica e hospitalar são contabilizadas pelo regime de competência. Depósitos judiciais (vide nota explicativa nº 11) Permanente 3.426 Estoque de medicamentos e insumos hospitalares na rede própria 2.124 2.396 h) Reconhecimento dos custos dos serviços prestados: Os custos com operação da Imobilizado, líquido 3.426 3.106 4.497 rede própria de atendimento são reconhecidos no resultado à medida que são incorridos. Títulos e créditos a receber (–) Passivo 20.250 1.468 1.401 Os custos dos serviços prestados pelos hospitais e clínicas conveniados são contabiliza- Créditos tributários e previdenciários Provisões técnicas 1.937 2.231 1.594 dos com base nas notificações comunicando a ocorrência dos eventos cobertos pelos Adiantamentos diversos Circulante 11.871 987 721 planos. i) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda é calculado com Despesas antecipadas Eventos a liquidar 8.696 9.922 29.315 base na alíquota de 15% sobre o lucro líquido contábil ajustado acrescido de adicional de Total Obrigações tributárias 1.844 10% sobre a parcela do lucro tributável anual excedente a R$ 240. A contribuição social é Salários, encargos sociais e provisões 962 7. Realizável a Longo Prazo: 2006 2005 calculada com base na alíquota de 9% sobre o lucro líquido contábil ajustado. Os tributos Créditos tributários e previdenciários (vide nota explicativa nº 13.b) Outras obrigações 369 14.049 12.011 diferidos atribuíveis às diferenças intertemporais são registrados no ativo, no pressuposto Depósitos judiciais e fiscais (vide nota exlicativa nº 11) Exigível a longo prazo 6.442 31.047 9.644 de sua realização futura. 5. Aplicações: As aplicações financeiras, classificadas como títu- Outros Provisão para impostos 1.943 1.464 1.294 los disponíveis para venda, estão assim compostas: Provisão para contingências 4.499 Total 46.560 22.949 (=) Acervo líquido 1.348 8. Participações Societárias: As principais informações relacionadas aos investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial são as seguintes: b) Rio Jordão Participações e Administração Ltda. Interodonto (+) Ativo 5 Hospital Sistema de Saúde Norclínicas Rio Jordão Intermaster Permanente 5 Santa Rita Odontológica Notre Dame Sistema de PCA Part. e Part. e Sistema de Investimentos 340 de Cássia S/C Ltda. Seguradora S.A. Saúde Ltda. Adm. Ltda. Adm. Ltda. Saúde Ltda. Total Deságio na aquisição de investimentos (335) 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 2006 2005 (–) Passivo – Informações sobre as investidas: (=) Acervo líquido 5 Capital social – – – 1.000 10.281 10.281 – – – – – – 10 – – – c) PCA Participações e Administração Ltda. Patrimônio líquido (ajustado) – 1.976 – 1.000 29.570 22.150 – – – – – – 60 – – – (+) Ativo 5 Resultado do exercício – 200 – 10.043 9.907 1.367 – – – – – – 136 – – – Permanente 5 Informações sobre os investimentos: Investimentos 340 Quantidade de ações ou cotas – 10.231 – 850.000 9.866.732 9.866.732 – – – – – – – – – – Deságio na aquisição de investimentos (335) Participação – 53,21% – 85,00% 95,97% 95,97% – – – – – – – – – – (–) Passivo – Movimentação do investimento: Saldo no início do exercício 1.050 948 850 5.095 21.258 16.590 – 3.302 – 3.313 – 3.313 – – 23.158 32.561 (=) Acervo líquido 5 Subscrição/aquisição de cotas – – – – – 367 – – – – – – 3.100 – 3.100 367 3. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras Redução de capital – – – – – – – – – – – – (3.090) – (3.090) – foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas Reserva de reavaliação de controladas – – – – 12 3.384 – – – – – – – – 12 3.384 contábeis adotadas no Brasil e com o Plano de Contas instituído pela Resolução Lucros recebidos – – (6.355) (12.749) (2.399) (144) – – – – – – (86) – (8.840) (12.893) RN nº 27, de 1º de abril de 2003, da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. Equivalência patrimonial 79 102 6.355 8.504 9.507 1.312 – 174 – (73) – (73) 136 – 16.077 9.946 4. Descrição das Principais Práticas Contábeis: a) Aplicações: As aplicações financeiVariação no percentual de partic. – – – – – (251) – – – – – – – – – (251) ras são demonstradas pelos valores originais de aplicação, acrescidos dos rendimentos Amortização de ágio/deságio – – – – – – – 344 – (378) – (378) – – – (412) auferidos até as datas dos balanços, sendo ajustados a valor de mercado nos casos dos Alienação de investimentos (1.129) – (850) – – – – – – – – – – – (1.979) – títulos classificados como “títulos disponíveis para venda” (ajuste registrado em conta Acervo líquido incorporado – – – – – – – (1.338) – (5) – (5) – – – (1.348) específica de patrimônio líquido) e “títulos para negociação” (ajuste registrado no resultado Saldo no fim do exercício – 1.050 – 850 28.378 21.258 – 2.482 – 2.857 – 2.857 – – 28.438 31.354 do exercício). Os títulos classificados como “mantidos até o vencimento” não são ajustados Ágio de investimentos a valor de mercado. b) Provisão para devedores duvidosos: É constituída com base nas incorporados transferidos para o ativo diferido (nota explic. nº 10) – – – – – – – (2.482) – (2.857) – (2.857) – – – (8.196) perdas estimadas, sendo seu montante considerado suficiente para cobrir eventuais perValor do investimento no das na realização dos créditos a receber. c) Investimentos: Os investimentos em emprefim do exercício – 1.050 – 850 28.378 21.258 – – – – – – 60 – 28.438 23.158 sas controladas estão avaliados pelo método da equivalência patrimonial.


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TURISMO - 1

FLÓRIDA

Kety Shapazian

A DICA PARA O OUTONO NA PRAIA Pousada Montão do Trigo oferece boa infra-estrutura pertinho da areia, em Juquehy, no litoral norte de São Paulo. Pág. 4 Fotos: Divulgação

Q uem imaginaria

que este Estado norte-americano, famoso por acolher viagens em família, tem atrações que inspiram um delicioso roteiro a dois? Pois a cidade de Miami reúne belos parques verdejantes e hotéis cheios de mimos especiais para casais. Em Orlando, uma surpresa: realizar a cerimônia de casamento nos domínios dos parques da Disney. Págs. 2 e 3

Veja mais imagens desta edição na nossa galeria de fotos virtual no site www.dcomercio.com.br/ galeria/boa viagem_index.htm

Viagem romântica

PAIXÃO: eternos apaixonados, Mickey e Minnie inspiram o romance e os casamentos na Disney, em Orlando. Já em Miami, os hotéis capricham em mimos para o casal. Caso do Four Seasons (acima) e seu spa, que oferece massagens a dois. Inclua no roteiro o World Erotic Art Museum (à dir.), com acervo de 4 mil obras curiosas


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Congresso Planalto Apagão CPI

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quinta-feira, 12 de abril de 2007

TUCANOS E DEMOCRATAS, UNIDOS PELA INVESTIGAÇÃO

Eu disse e repito: não estando envolvido (na paralisação), não há nada a temer. Brigadeiro Juniti Saito

Beto Barata / AE

CPI DO APAGÃO: NO SENADO DEM e PSDB se unem em torno da investigação sobre a crise aérea no País

A Juniti Saito (à esquerda) na Câmara: planos alternativos para contornar novos problemas no setor aéreo

SAITO NÃO ACREDITA EM DEMISSÃO COLETIVA Para o comandante da Aeronáutica, os controladores dariam "um tiro no pé"

bancada do PSDB no Senado decidiu ontem, por unanimidade, apoiar, junto com o DEM (exPFL), um requerimento de criação da CPI do Apagão Aéreo, destinada a investigar a crise em órgãos ligados à aviação civil do Brasil e apurar os motivos da crise no setor (lei mais sobre o assunto nesta página e na 5). O requerimento, conforme acertado, será apresentado em conjunto pelos dois partidos. Segundo o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), para dar prosseguimento à decisão a coleta de assinaturas vai começar "o quanto antes", com a

expectativa de conseguir o apoio de pelo menos 35 senadores – oito a mais do que o número mínimo necessário. Segundo Virgílio, essa CPI deverá investigar as causas técnica, tecnológica, administrativa e de corrupção do chamado apagão no setor aéreo, incluindo uma avaliação das atividades da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária). "Porque Infraero e corrupção, no País, hoje, são a mesma coisa", acusou o líder do PSDB, em referência às acusações de irregularidades em obras realizadas em diversos aeroportos do País, incluindo os de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo.

Ele disse que, se o Supremo Tribunal Federal (STF) mandar a Câmara instalar a mesma CPI, caberá aos oposicionistas no Senado decidirem se há condições de se fazer uma CPI mista, ou se serão instaladas uma CPI em cada uma das duas Casas. Isso aconteceu há seis anos, quando uma comissão parlamentar na Câmara investigou irregularidades nos times de futebol, na CPI da Nike, e outra fez o mesmo no Senado. Segundo o líder do DEM, senador José Agripino (RN), haverá votos de apoio à CPI no PMDB e no PDT, partidos aliados ao governo, que é contrário à instalação da comissão. (AE)

Lula Marques / Folha Imagem

O

comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, disse ontem, na Câmara dos Deputados, que não acredita que haverá baixa coletiva entre os controladores militares de vôo, muitos dos quais ameaçam abandonar deixar a Força Aérea. "Não acredito em baixa coletiva. Seria um tiro no pé", afirmou o brigadeiro. Na última terça-feira, o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues, afirmou que um grupo de pelo menos 50 profissionais que atuam no Cindacta-1, em Brasília, avaliava, realmente, a possibilidade de deixar os cargos. A enti-

dade, segundo ele, é contrária a essa decisão. No dia 30 de março, uma greve de controladores no Cindacta-1 paralisou todos os 67 aeroportos do País e abriu uma crise entre os comandos militares e o Executivo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava a caminho dos EUA para um encontro com o presidente norte-americano George W.Bush, aceitou as reivindicações da categoria, como aumento de salários e a desmilitarização, para pôr fim à greve, e desautorizou a ordem de prisão pela insubordinação. Depois, diante do problema criado, voltou atrás. Saito relatou, em depoimento à Comissão de Fiscalização e Controle, que encontrou re-

centemente com a mãe de um sargento que, preocupada, lhe perguntou sobre eventuais punições a controladores por causa da paralisação do dia 30 de março. "Eu disse e repito: não estando envolvido (na paralisação), não há nada a temer", contou. O brigadeiro admitiu, porém, que é "claro que haverá degradação" com a saída dos que eventualmente forem punidos, mas afirmou que "existem outros planos." Não explicou que planos são esses. Saito voltou a dizer que o relatório da comissão criada na Aeronáutica para investigar o acidente com um avião da Gol ocorrido em setembro, com 154 mortes, estará pronto até setembro deste ano. (AE)

Decisão conjunta: líderes do DEM (acima) formalizam com tucanos acordo pela criação da CPI

Relatórios mostram que aviões desaparecem dos radares com freqüência, mudam repentinamente de altitude e há inúmeras multiplicações de alvos e de pistas.

R

elatórios de perigo com o timbre do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), feitos por controladores de vôos de Brasília, informam que aviões desaparecem dos radares, há inúmeras multiplicações de alvos e de pistas e que aeronaves mudam repentinamente de altitude. Os relatórios foram entregues ao deputado Wanderley Macris (PSDB-SP). De acordo com relatório do dia 13 de março, os fenômenos foram verificados com os vôos TAM 3507, 3823, 3863, 3833,

Informo que ainda estão ocorrendo inúmeras multiplicações de alvo. Controlador de vôo 3096 e 3141, Gol 1567 e 1693, e VRN 2881. "Informo que ainda estão ocorrendo inúmeras multiplicações de alvo", relatou o controlador. Em seguida, ele enumerou os vôos e as posições em que se encontravam

as aeronaves. O comando da Aeronáutica informou à Agência Estado que os relatórios de perigo são todos motivos de investigação rigorosa do Sipaer. Podem ser abertos por controladores de vôo e por qualquer cidadão. É só entrar na página "cenipa.gov.br", na internet, pegar o modelo, fazer um relatório e encaminhá-lo à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ou a qualquer autoridade da Aeronáutica ou da Infraero nos aeroportos. Controle de altitude – Em outro relatório de perigo, feito no dia 17 de fevereiro, um con-

trolador de vôo informa que, cinco meses depois do acidente com o avião da Gol, em que morreram 154 pessoas, continuam a ocorrer problemas como o causador do choque do Boeing com o jatinho Legacy – o controle de altitude. Houve nesse dia, segundo ele, mudança de nível de vôo automático pelo sistema na apresentação na tela de controle. "Isso ainda vem ocorrendo todos os dias em todos os turnos", relatou o controlador. No dia 2 de fevereiro um controlador disse que recebeu a informação de que fora proibida a aplicação de qualquer

controle de fluxo (operação padrão) em vôos internacionais partindo do território brasileiro ou que estivessem cruzando o espaço aéreo nacional a partir de 29 de novembro. A ordem foi dada por fax.

Isso (mudança de altitude) ainda vem ocorrendo todos os dias em todos os turnos. Idem

Também foram entregues ao deputado Wanderley Macris cópias de ocorrências técnicas feitas nos sistema de controle de vôo. Uma delas informa que o monitor do equipamento X4000 do Centro de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta-1) apresentava oscilações, que um computador estava inoperante e que havia problemas com a freqüência 135.550 mhz na região de Três Marias (MG). Também foram relatadas como inoperantes, com eco ou baixas freqüências os radares sobre as regiões de Jataí (GO), Gurupi (TO) e Varginha (MG). (AE)


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8 -.ECONOMIA/LEGAIS

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) 9. Imobilizado: junho de 1998, o Governo Federal promulgou a Lei nº 9.656, a qual prevê o ressarcimento b) A composição dos créditos tributários incluídos em outros créditos a receber no 2006 2005 ao Sistema Único de Saúde - SUS dos gastos incorridos no atendimento a usuários de pla- realizável a longo prazo é demonstrada como segue: Taxa anual de Custo Depreciação 2006 2005 nos de saúde quando da utilização da rede pública. Com base na opinião de seus assessodepreciação - % corrigido acumulada Total Total res legais, fundamentada em critérios técnicos e legais, a Sociedade não contabilizou pro- Créditos tributários sobre diferenças temporárias originárias de: Terrenos _ 11.680 – 11.680 6.418 Provisões para contingências 9.561 8.886 visão para eventuais ressarcimentos ao SUS. 12. Patrimônio Líquido: a) Capital social: Edificações 4 40.483 (2.721) 37.762 26.061 Provisão para devedores duvidosos 2.685 2.686 O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 57.655.506 Equipamentos hospitalares e Provisão para gastos com planos vitalícios 585 207 ações ordinárias (4.404.800 em 2005) no valor nominal de R$ 1,00 cada uma. As Assemeletrônicos 10 a 20 17.606 (14.633) 2.973 3.820 Provisão para perda no valor do direito de uso de linhas telefônicas 232 232 Móveis, utensílios e máquinas bléias Gerais Extraordinárias - AGEs realizadas em 30 de janeiro e 29 de dezembro de Outras 986 – de escritório 10 12.184 (7.348) 4.836 4.576 2006 deliberaram e aprovaram o aumento de capital da Sociedade, que passou para Total dos tributos diferidos 14.049 12.011 Outras imobilizações 10 a 20 12.327 (8.661) 3.666 4.746 R$ 57.655, dividido em 57.655.506 ações ordinárias, no valor nominal de R$ 1,00 cada 14. Contraprestações Líquidas de Operações de Assistência à Saúde Total 94.280 (33.363) 60.917 45.621 uma. Os atos societários estão em processo de homologação pela Junta Comercial do Es2006 2005 Reavaliações efetuadas em 2006: a) Base da reavaliação, avaliadores, histórico e tado de São Paulo JUCESP. A AGE realizada em 31 de agosto de 2006 deliberou e aprodata da reavaliação. Em 2006, a Sociedade reavaliou espontaneamente parte de seus Contraprestações emitidas de assistência à saúde 863.971 759.038 vou o protocolo de cisão parcial dos direitos e obrigações da Sociedade, datado de 21 de imóveis. Em Assembléias Gerais Extraordinárias de 31 de janeiro e 31 de março de Contraprestações canceladas (5.095) (3.344) 2006 foram aprovados os laudos apresentados pela empresa especializada Consult Con- agosto de 2006, por meio da redução do capital no montante de R$ 850, representado pelo Contraprestações de assistência à saúde - assumidas 4.866 2.213 valor contábil do investimento na controlada Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Contraprestações de assistência à saúde - transferidas sultoria, Engenharia e Avaliações S/C Ltda., com datas-base de janeiro e março de 2006. (53.021) (51.528) b) Demonstração da reavaliação dos bens e ajustes efetuados Ltda. b) Destinação do lucro líquido: O estatuto da Sociedade prevê a distribuição de um Total das contraprestações líquidas 810.721 706.379 Valor Valor dividendo mínimo anual de 5% sobre o lucro líquido, observado o disposto no artigo 202 da 15. Outras Receitas e Despesas Operacionais Líquidas: Incluem, principalmente, Custo Depreciação residual dos bens Reavaliação Lei nº 6.604, de 15 de dezembro de 1976. c) Reserva de reavaliação: Conforme mencio- R$ 8.829 (R$ 15.763 em 2005) de resultado líquido com atendimento hospitalar de atualizado acumulada contábil reavaliação contabilizada nado na nota explicativa nº 9.b), em 2006 foram contabilizadas reservas de reavaliações, particulares e outros convênios, R$ 4.168 (R$ 2.310 em 2005) de receitas com saúde Terrenos 8.373 – 8.373 10.404 2.031 líquidas dos efeitos tributários, no montante de R$ 6.890. A parcela de R$652, líquida dos ocupacional e R$ 36.509 (R$ 31.393 em 2005) de despesas com impostos incidentes Edificações 40.041 17.274 22.767 30.210 7.443 efeitos tributários, da reserva de reavaliação realizada no exercício, calculada proporcio- sobre o faturamento. Total 48.384 17.274 31.140 40.614 9.474 nalmente à depreciação sobre o valor dos bens reavaliados do ativo permanente, foi trans- 16. Despesas Administrativas Efeito do imposto de renda e da contribuição social sobre as edificações, 2006 2005 ferida para lucros acumulados. Em 31 de dezembro de 2006, a conta “Reserva de reavaliacontabilizados no exigível a longo prazo (2.584) 69.647 48.860 Valor líquido da reserva de reavaliação, contabilizada no patrimônio líquido 6.890 ção”, líquida dos efeitos tributários sobre reavaliação de terrenos e edifícios, está represen- Despesas com pessoal e serviços de terceiros Despesas com localização e funcionamento 20.357 18.159 c) Efeitos das reavaliações no resultado do exercício: As despesas de depreciações tada por R$ 24.933 (R$ 18.742 em 2005). Despesas com tributos 6.335 6.013 sobre as reavaliações, líquidas dos efeitos tributários, contabilizadas no resultado do 13. Imposto de Renda e Contribuição Social: 1.412 1.286 exercício montaram a R$ 652. Não houve baixa no período. a) A despesa com tributos incidentes sobre o lucro do exercício é demonstrada como segue: Despesas com publicidade e propaganda Outras 2.867 2.745 10. Diferido: 2006 2005 Total 100.618 77.063 2006 2005 IR CS IR CS Taxa anual de Custo Amortização 17. Partes Relacionadas: Os saldos ativos e passivos e as receitas e despesas decorrenResultado antes dos impostos amortização - % corrigido acumulada Total Total tes de transações com partes relacionadas são os seguintes: e das participações 27.727 27.727 50.052 50.052 Benfeitorias Prazo de locação 31.050 (18.722) 12.328 11.098 Ativo Receitas Ágio na aquisição Juros sobre o capital próprio – – (1.250) (1.250) (passivo) (despesas) de investimentos 20 9.278 (2.803) 6.475 8.196 Participação nos lucros (511) (511) (534) (534) 2006 2005 2006 2005 Total 40.328 (21.525) 18.803 19.294 Resultado antes dos impostos 27.216 27.216 48.268 48.268 Notre Dame Seguradora S.A.: 11. Exigível a Longo Prazo - Provisão para contingências: São mantidas provisões Adições temporárias: Contas a receber 745 872 – – para fazer face a eventuais perdas que possam decorrer da resolução final de processos Provisão para devedores duvidosos 2.159 2.159 473 473 Contas a pagar (128) (152) – – judiciais em curso, compostas conforme segue: Provisão para contingências 1.928 1.928 940 940 Receitas – – 5.126 2.269 2006 2005 Adições permanentes Despesas – – (5.928) (5.764) Processos fiscais 23.883 21.978 Despesas não dedutíveis 23.371 23.281 1.607 1.397 Interodonto - Sistema de Saúde Processos trabalhistas 3.027 2.868 Odontológica Ltda.: Exclusões permanentes: Processos cíveis 1.210 1.287 Receitas – – 188 160 Total 28.120 26.133 Provisão para contingências – – (732) (732) Despesas – – (212) (226) Os principais processos judiciais em andamento são os seguintes: • A Sociedade questioReversão da provisão para devedores na judicialmente a incidência do Imposto Sobre Serviços - ISS (município de São Paulo) soduvidosos (2.163) (2.163) (148) (148) Locben - Locação de Bens Ltda.: Contas a pagar (1.185) (814) – – bre seu faturamento durante o período de novembro de 2001 a dezembro de 2002. Foi Resultado de equivalência patrimonial (16.077) (16.077) (9.946) (9.946) Despesas – – (12.008) (8.467) constituída provisão para os valores questionados judicialmente cujo saldo em 2006 e Provisão para remissão (114) (114) – – 2005 é de R$ 15.403. O saldo de depósitos judiciais em 2006 e 2005 correspondentes a Outros (4) (4) – – 18. Instrumentos Financeiros: A Sociedade participa de operações envolvendo esse questionamento é de R$ 15.403, registrados em conta de depósitos judiciais e fiscais 36.316 36.226 40.462 40.252 instrumentos financeiros que se destinam a atender às necessidades próprias e de no realizável a longo prazo. • A Sociedade questiona judicialmente a incidência do ISS Base de cálculo dos tributos cobertura das provisões técnicas. Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Sociedade não (9.055) (3.260) (10.091) (3.622) (município de Olinda) sobre seu faturamento durante os exercícios de 2000 a 2006. Foi Tributos antes das deduções possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. O valor contábil dos constituída provisão para os valores questionados judicialmente cujo saldo em 2006 é de Doações incentivadas 113 – 267 – instrumentos financeiros está avaliado de acordo com os critérios descritos na nota R$ 6.373 (R$ 4.443 em 2005). O saldo de depósitos judiciais em 2006 correspondente a Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT 218 – 243 – explicativa nº 4. 19. Coberturade Seguros: A Sociedade adota uma política de seguros esse questionamento, é de R$ 6.196 (R$ 4.309 em 2005), registrados em conta de depósi- Tributos do exercício (8.724) (3.260) (9.581) (3.622) que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por tos judiciais e fiscais no realizável a longo prazo. • Existem outras ações judiciais em andaConstituição (reversão) de créditos tributários (622) (224) 927 333 montantes considerados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a mento, para as quais foi constituída provisão no montante de R$ 6.344 (R$ 6.287 em 2005) (9.346) (3.484) (8.654) (3.289) natureza de suas atividades. e são mantidos depósitos judiciais no montante de R$ 9.454 (R$ 8.638 em 2005). Em 03 de Total dos tributos do exercício Omildo Pedrosa de Macedo Filho Contador - CRC 1 SP 190 221/O-0

A DIRETORIA

Aos Acionistas e Diretores da Intermédica Sistema de Saúde S.A. São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Intermédica Sistema de Saúde S.A., levantados em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Intermédica Sistema de Saúde S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, o resultado

de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 31 de janeiro de 2007 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 Clodomir Félix Fialho Cachem Junior Contador - CRC nº 1 RJ 072947/O-2 “S” SP

FUNDO MONETÁRIO PREVÊ EXPANSÃO EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO. BRASIL DEVE CRESCER 4,4% NESTE ANO.

FMI: CRESCIMENTO MAIS EQUILIBRADO

A

economia mundial terá mais um bom ano em 2007, de acordo com análise divulgada ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Os Estados Unidos vão desacelerar, mas a zona do euro e o Japão continuarão sólidos, enquanto China e Índia avançarão rapidamente. Assim, o mundo terá um crescimento mais equilibrado. O Fundo divulgou seu relatório semestral Panorama Econômico Mundial, em que prevê que o crescimento mundial vai desacelerar, de 5,4% para 4,9%, por causa do menor avanço do Produto Interno Bruto (PIB) americano, que passou de 3,3% em 2006 para 2,2% previstos para este ano.

Jamil Bittar/Reuters

"Temos um crescimento mais equilibrado do que em outros ciclos de prosperidade. Desde o início dos anos 1970 não havia um período de quatro anos como este", afirmou Simon Johnson, diretor de pesquisas do FMI. Brasil — De acordo com o relatório, o crescimento vai esfriar um pouco nos países da América Latina, com exceção de Brasil e Chile. Na previsão do Fundo, o Brasil vai crescer 4,4% neste ano e 4,2% em 2008 (contra 3,7% em 2006). O FMI revisou para cima as previsões de crescimento brasileiro, aumentando a projeção em 0,5 ponto percentual em 2007 e em 0,3 ponto em 2008. "A economia brasileira já está reagindo à redução dos juros

ATA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS - ATA DE SESSÃO DE ABERTURA DOS ENVELOPES DE HABILITAÇÃO - PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 21647/2006 - CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 001/2007 - Aos 11 (onze) dias do mês de abril do ano de dois mil e sete, às 14:00 horas, reuniu-se na Sala de Licitações, a Comissão Permanente de Licitações para proceder à abertura dos envelopes de propostas, apresentados para a Concorrência Pública supracitada. - A Comissão procedeu à abertura do envelope de proposta de preço apresentado pela empresa Viação Paraty Ltda. na presença de seus representantes, a saber: - Luiz Gustavo Herszkowicz - Vera Lúcia Basílio - Ato contínuo, a Comissão rubricou todas as folhas da proposta apresentada. - Aberta a palavra, ao representante presente, este não fez nada constar em ata. - A Comissão aguarda parecer da unidade interessada para proferir seu julgamento. - O envelope com a proposta de preço da licitante Transcooper Cooperativa de Trabalho dos Profissionais no Transporte de Passageiros em Geral da Região Sudeste será devolvido lacrado via correio. Nada mais havendo a constar lavrou-se a presente ata que vai assinada pela Comissão Permanente de Licitações da PMSC e pelos representantes presentes. Paulo José de Almeida - Presidente da Comissão Permanente de Licitações.

CONVOCAÇÕES

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASP

CNPJ Nº 61.585.220/0001-19 ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados na forma da lei, os Srs. Acionistas da Cia. de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo - CODASP para as Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária no dia 25 de abril de 2007, às 15 horas, na Av. Miguel Estéfano, 3.900 - Água Funda, Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: AGO: a) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício encerrado em 31.12.2006; b) Eleição de membros do conselho de Administração e fixação dos respectivos honorários; c) Eleição de membros do Conselho Fiscal e fixação dos respectivos honorários; AGE: a) Aumento do capital social e conseqüente alteração do art. 5º do Estatuto Social; b) Outros assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 11 de abril de 2007. José Roberto Perosa Ravagnani - Diretor Presidente.

e esperamos que a expansão continue a acelerar", disse Charles Collyns, vice-diretor de pesquisas. "Estamos otimistas. A economia brasileira vai ganhar velocidade, vai continuar se beneficiando dos altos preços de commodities." Em 2007, a China vai crescer 10% e a Índia, 8,4%, segundo as projeções do relatório. Mas há riscos na China, alertou o Fundo. "Não se sabe se o país vai desacelerar de forma consistente, respondendo às políticas do governo para conter o crescimento do crédito, por causa dos desafios à administração da política monetária representados pela taxa de câmbio fixa chinesa." O crescimento na América Latina deve desacelerar para

4,9% neste ano, ante taxa de 5,5% em 2006, estimou o FMI. "O ambiente externo deve se tornar um pouco menos favorável à medida que o crescimento global tem moderação e os preços do petróleo e dos metais recuem ante os níveis de 2006", advertiu o Fundo. Segundo o FMI, "essa desaceleração deve ser relativamente ampla". Países e regiões que têm laços comerciais próximos com os EUA, como o México, América Central e Caribe, ou são exportadores de petróleo e metais, como Chile, Equador, Peru e Venezuela, serão bastante afetados. Acelerar a reforma trabalhista na América Latina ajudaria a estimular a fraca performance de produtividade da região. (AE)

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Profarma Distr. de Produtos Farmacêuticos S.A. - Requerida: Drogaria Assis do Morumbi Ltda. - EPP - Rua Dr. Luiz Migliano, 945 - 2ª Vara de Falências Requerente: Profarma Distr. de Produtos Farmacêuticos S.A. - Requerida: Farmácia Jardim Esther Ltda. - EPP Rua José Felipe Silva, 398 / 404 - 1ª Vara de Falências Requerente: Profarma Distr. de Produtos Farmacêuticos S.A. - Requerida: Drogaria JCG Ltda.-EPP - Rua Dr. Luiz Migliano, 1.127 – loja 08 - 2ª Vara de Falências Requerente: Profarma Distr. de Produtos Farmacêuticos S.A. - Requerida: Drogaria Itu Ltda.-EPP - Rua Pamplona, 899 - 1ª Vara de Falências Requerente: Profarma Distr. de Produtos Farmacêuticos S.A. - Requerida: Drogaria Assis de Moema Ltda. - Alameda dos Aicás, 1.035 - 1ª Vara de Falências Requerente: Profarma Distr. de Produtos Farmacêuticos S.A. - Requerida: Drogaria Campos Garcez Ltda.-EPP - Av. Santo Amaro, 560 - 1ª Vara de Falências Requerente: Profarma Distr. de Produtos

Farmacêuticos S.A. - Requerida: Drogaria Luci Ltda.-EPP - Rua Pamplona, 745 - 2ª Vara de Falências Requerente: Uniserv União de Serviços Ltda. - Requerido: Kilometragem Comercial de Tecidos Ltda. - Rua Mendes Júnior, 613 – conj. 61 - 2ª Vara de Falências Recuperação Judicial Requerente: Centro de Formação de Vigilantes Estrela Azul Ltda. - Requerido: Centro de Formação de Vigilantes Estrela Azul Ltda. - Estrada do Gramado, 1.050 - 1ª Vara de Falências Requerente: Estrela Azul Segurança Eletrônica Ltda. - Requerida: Estrela Azul Segurança Eletrônica Ltda. - Rua Dom Pedro I, 74 - 1ª Vara de Falências Requerente: Estrela Azul Serviço de Vigilância Segurança e Transporte de Valores Ltda. - Requerida: Estrela Azul Serviço de Vigilância Segurança e Transporte de Valores Ltda. - Rua Dom Pedro I, 74 - 1ª Vara de Falências Requerente: Estrela Azul Serviços Acessórios Ltda. - Requerida: Estrela Azul Serviços Acessórios Ltda. - Estrada das Veredas, 99 - 1ª Vara de Falências

Meirelles (esq.), com Azevedo: políticas de câmbio e juros não mudam.

BC substitui diretor de política monetária

O

Banco Central (BC) anunciou ontem a substituição do diretor de Política Monetária, Rodrigo Azevedo, pelo economista Mario Gomes Torós. Ao contrário do que ocorreu na ocasião da demissão do exdiretor de Política Econômica Afonso Bevilaqua, que deixou o cargo no início de março, a notícia da saída de Azevedo pegou o mercado financeiro de surpresa, a uma semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A troca gerou dúvidas sobre a chance de o BC se manter tão conservador na definição dos juros, além de especulações sobre uma ação mais "criativa" da mesa de operações do banco no mercado de câmbio. O presidente do BC, Henrique Meirelles, negou qualquer movimento de mudança na forma de atuação da autoridade monetária, tanto em relação à política monetária quanto à cambial. Segundo ele, Azevedo pediu demissão por "motivos pessoais". Mas, aos olhos do mercado, o fato é que a mudan-

ça praticamente dissolve o núcleo mais ortodoxo do BC, com perfil fortemente monetarista. Copom "light" — Esse grupo mais conservador teve baixas importantes com as saídas de Alexandre Schwartzman (Assuntos Internacionais), Afonso Bevilaqua e agora Rodrigo Azevedo. Só restou Mário Mesquita, atual diretor de Política Econômica. Embora Torós possa acompanhar Mesquita, que o indicou, seu perfil menos formulador reduziria o peso político do grupo nas decisões do colegiado. Assim, a balança passa a pender para o lado da ala "light" do Copom, representada pelos formuladores Alexandre Tombini e Paulo Vieira da Cunha. Ainda não se sabe se o novo diretor vai participar da próxima reunião do Copom. Torós, ex-executivo do banco Santander Banespa, já foi indiciado e absolvido em processo administrativo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por prática de manipulação de preços de ações no mercado financeiro. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.TURISMO

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Fotos: Divulgação

Parques de Miami inspiram os apaixonados Passar a tarde namorando em meio ao verde ou casar-se num cenário verdejante? Descubra os jardins dessa cidade da Flórida Maristela do Valle

Por Maristela do Valle

O

romance em Miami vai muito além das praias e das baladas que varam a madrugada. Muitos casais passam tardes inteiras namorando em parques verdejantes que circundam construções históricas - leia-se como “histórico” na jovem cidade, fundada em 1896, edifícios datados do início do século 20. Há inclusive quem escolha tais cenários para abrigar a cerimônia de casamento. É o caso do ainda pouco conhecido (pelo menos entre os brasileiros) Deering Estate at Cutler (16.701 SW 72nd Avenue; tel. 1305/235-1668 ext. 2 4 4 , w w w. D e e r i n g E s t ate.com), um parque localizado a 25 quilômetros do centro e cuja construção mais antiga foi erguida em 1896. Na época, Miami tinha apenas cerca de 2 mil habitantes, o que era considerado “muita gente” para o então dono do lugar, Samuel H. Richmond, que por isso para lá se mudou. Em 1913 a propriedade foi comprada pelo industrial Charles Deering, que construiu ali uma casa inspirada no castelo que tinha na Espanha. Ela fica de frente para um gramado enorme, que por sua vez está à beira-mar. Os casais apaixonados podem explorar a mata nativa do local a pé ou de bicicleta. E também podem passear de canoa. Os tours guiados falam de história, botânica e até arqueologia - é que foram encontrados por ali também restos humanos datados de 10 mil anos. Museu – Coincidência ou não, o irmão de Deering, James, também tinha uma propriedade na qual construiu

Fotos: Divulgação

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Deering Estate (à dir.) oferece passeios a pé, de bike e de canoa. Já Fairchild Tropical Botanic Gardens (acima) é um oásis de plantas tropicais. No parque Vizcaya (à esq. e abaixo), a casa principal virou um museu com mobília e decoração de época. E os jardins servem de cenário para fotos de noivas e debutantes Maristela do Valle

uma sede e jardins na mesma época, mais precisamente entre 1914 e 1916: Vizcaya (3.251 South Miami Avenue, tel. 1305/250-9133, www.Vizc a y a M u s e u m a n d G a rdens.com). Hoje a casa principal funciona como museu, com mobília e decoração de

época. E os seus jardins simétricos e bem cuidados, inspirados em propriedades do norte da Itália, freqüentemente recebem visitas que lhe dão um charme a mais: noivas e debutantes - muitas vezes acompanhadas de padrinhos e damas posando para fotográfos.

Outro jardim de Miami bastante inspirador para quem deseja namorar (ou casar) é o Fairchild Tropical Botanic Gardens (10.901 Old Cutler Road, Coral Gables, tel. 1305/6671 6 5 1 , w w w. F a i rc h i l d G a rden.org). Suas árvores frutíferas, palmeiras (há cerca de

1.500 delas), bambus, hibiscos e várias outras plantas tropicais estão ainda mais coloridas até dia 31 de maio, com a exposição das obras em vidro do artista plástico Dale Chihuly. As esculturas vermelhas, verdes, roxas e amarelas estão inseridas na paisagem de maneira tão harmônica que dá pena imaginar que logo elas devem ser retiradas dali. Piscina e erotismo – Se entre um passeio e outro, sentir necessidade de se refrescar um pouco nesta época em que a temperatura começa a subir, dê um mergulho ao menos na Venetian Pool (2.701 De Soto Boulevard, Coral Gables, tel. 1305/460-5306, www.venetianpool.com), uma piscina pública de estilo veneziano construída sobre uma mina de coral em 1923. Sua água verdinha, renovada toda noite no verão, é rodeada por construções mediterrâneas, com torres de observação e cascatas.

Ninhos de amor ideais

assagens a dois realizadas em áreas do spa destinadas para casais, restaurantes intimistas iluminados à luz de velas, recantos escondidos ideais para namorar, pacotes de estada formatados especialmente para quem deseja amar e ser amado, incluindo firulas como champanhe e chocolatinhos no quarto são alguns dos trunfos dos hotéis de Miami para fisgar os apaixonados. Como o clássico Biltmore,

inaugurado em 1926 no arborizado bairro de Coral Gables. A piscina de 2.136 metros quadrados, a maior da parte continental dos Estados Unidos, tem cabanas privativas para os pombinhos tomarem sol em paz - itens também presentes no Four Seasons e no Mandarin Oriental. Nesses espaços privados, podem fazer tratamentos e rituais relaxantes, como a massagem chardonnay, realizada com o óleo da uva. Já o spa do Four Seasons, o

Presidente Chefe de reportagem Alencar Burti Arthur Rosa Editor de Fotografia Vice-Presidente Masao Goto Guilherme Afif Domingos Editor de Arte Diretor de Redação José Coelho Moisés Rabinovici Diagramação Editor-Chefe Hedilberto Monserrat Junior José Guilherme Rodrigues Ferreira Ilustrações Editora Roberto Alvarenga Antonella Salem antonellasalem@uol.com.br Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122 Sub-editora Impressão Lygia Rebello S/A O Estado de S. Paulo lygiarebello@uol.com.br www.dcomercio.com.br

Splash, assina uma massagem chamada mojito. Sim, sim, todos os ingredientes do drinque caribenho fazem parte do ritual. O limão e o açúcar esfoliam a pele. E depois um óleo à base de rum, menta e, de novo, limão, é aplicado durante a massagem. Se depois disso o casal tiver vontade de tomar o próprio mojito, deve passar no bar Bahia, que fica a céu aberto pertinho da piscina. Dali dá para ver os modernos edifícios do entorno, incluindo o do próprio hotel. O Four Seasons fica bem no centro financeiro da cidade, assim como o Mandarin Oriental, provavelmente seu principal concorrente. Ambos são modernos, chiques, freqüentados por celebridades e figurinhas fáceis das listas dos melhores do mundo, dos Estados Unidos, da Flórida. Embora estejam em Downtown, todas essas qualidades são mais que suficientes para apaixonar os pombinhos. Mesmo assim muitos casais preferem se hospedar no epi-

No clássico Biltmore Hotel (fotos à dir.), a piscina – a maior da parte continental dos EUA – reúne cabanas privativas para os pombinhos tomarem sol. O spa do Four Seasons (à esq.) prepara tratamentos especiais para dois. E o Pelican (acima) tem decoração que lembra um motel

centro da badalação noturna, ou seja, em South Beach, o agitado bairro de Miami Beach que ainda por cima margeiam aquelas praias super quentes. E o que não falta no lugar são charmosos hotéis-boutiques. Um deles é o Pelican, localizado em plena Ocean Drive. Ele não tem nenhum apartamento igual ao outro. Cada um deles tem seu tema próprio, como zebra, anos 50 e Tarzan. O excesso da caracterização de cada um parece até meio cafona para os mais exigentes, que podem ter a impressão de estar em um motel. Bom, mas talvez seja exatamente isso que alguns casais estejam procurando, não é mesmo? (M.V.)

Maristela do Valle

Após tantos passeios românticos pelas áreas verdes de Miami, o World Erotic Art Museum (1.205 Washington Avenue, Miami Beach; tel. 1 3 0 5 / 5 3 2 - 9 3 3 6 , www.Weam.com) vai ajudar a inspirar uma noite bem picante. Sim, há muitas peças de gosto duvidoso entre as 4 mil obras de arte erótica do acervo, avaliadas em US$ 10 milhões e organizadas em regiões do mundo. Como uma cama de casal de madeira adornada por quatro grandes pênis. Mas é no mínimo curioso observar as variações sobre o mesmo tema. Os japoneses, por exemplo, exageram na representação das genitálias, dando-lhes um aspecto quase caricatural. Já os chineses as desenham numa proporção compatível à realidade. Se o casal não ficar estimulado a ter uma noite inspiradora, pelo menos vai se divertir bastante durante a visita.


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

PIRATARIA

1 Luludi/LUZ – 18/7/06

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Nova entidade pretende cortar pirataria pela raiz, impedindo entrada de mídias ilegais.

Joedson Alves/AE – 3/12/03

ENTIDADES UNEM AÇÕES CONTRA A ILEGALIDADE Associações que representam mídias cinematográfica e fonográfica aliam forças CDs apreendidos: entidades querem fiscalização de fronteiras.

nas fronteiras e portos, por onRenato Carbonari Ibelli de entram mídias virgens irregulares. Pelos portos de Santos ntidades que defene de Vitória, no Espírito Santo, dem a propriedade entra a maioria dos CDs e intelectual promeDVDs virgens das marcas tem fortalecer o comPrinco e Dr. Hank — elas são irbate à pirataria de CDs e DVDs regulares por não pagarem paunindo forças na Associação tente para a Philips, empresa Antipirataria Cinema e Músique desenvolve esses formaca (APCM). A nova entidade tos de mídias. No ano passado, vai concentrar as ações que anentraram 150 milhões de tes eram deflagradas de forma DVDs virgens no País. No pedifusa pela Associação de Deríodo, 35 milhões de DVDs pifesa e Proteção da Propriedade ratas foram Intelectual apreendidos. (Adepi) e a As- Leonardo Rodrigues/Hype – 1/1/06 A criação da sociação ProteAPCM é fruto tora dos Direide protocolo de tos Intelectuais intenções assiFonográficos nado entre a (Apdif). IFPI e a Motion O Brasil é um Picture Assodos principais ciation (MPA), focos mundiais entidade que de pirataria. Esrepresenta timativas da grandes estúA d e p i m o sdios cinematotram que 63% gráficos. Ações dos produtos conjuntas descinematográfisas entidades já cos e 40% dos É grande a oferta de CDs e DVDs piratas no centro de São Paulo. ocorrem em fonográficos comercializados atualmente meio da internet no ano de outros países, como na Holanno País são piratas. 2005. Esse número só não é da, mas é a primeira vez que A nova associação promete maior porque esbarra na baixa uma associação é criada para combater a pirataria na raiz, difusão da banda larga no País. encabeçar ações antipirataria. "No Brasil, o camelô que com ações que impeçam a en- No entanto, a preocupação trada ilegal de mídias virgens com os arquivos disponibiliza- vende o CD pirata vende o filpelas fronteiras brasileiras e dos pela internet é grande por- me em DVD pirata. Os laboratambém identificando gran- que eles servem de matriz para tórios irregulares produzem des uploaders, os indivíduos a gravação de mídias físicas, os dois e os distribuidores são que disponibilizam conteúdos que acabam chegando ao co- os mesmos. Por isso, resolvemos unir interesses da indúsna internet sem o pagamento mércio de rua irregular. de direitos autorais. Portos — Borges também tria fonográfica e da audioviNesse último caso, o diretor disse que a APCM vai fortale- sual para fornecer recursos pada APCM, Antônio Borges, cer o trabalho de inteligência ra a polícia", afirmou Borges.

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A

disse que será intensificado o trabalho de identificação dos usuários que fornecem conteúdo nas redes de troca de arquivos, as P2P. No fim de 2006, 20 brasileiros considerados uploaders foram identificados pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) e tiveram de pagar indenizações de R$ 6,4 mil. No Brasil, cerca de 1,1 bilhão de arquivos musicais foram baixados ilegalmente por

SOFTWARE ILEGAL NA MIRA

o lado de CDs e DVDs, os softwares estão entre os principais alvos da pirataria no Brasil. Em março, foram apreendidos 226 mil CDs contendo programas de computador pirateados, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). No período, 17 sites foram retirados do ar por comercializarem programas irregularmente. Ainda, foram desativados aproximadamente 2,7 mil anúncios da internet que divulgavam o comércio de softwares piratas. O ano de 2007 também começou com grandes apreen-

sões de CDs e DVDs. No primeiro trimestre, 5 milhões de mídias foram confiscadas pela Polícia Federal (3,5 milhões de CDs e 1,4 milhão de DVDs). Foram apreendidos, ainda, 6.564 drives de gravação e 13 pessoas envolvidas no processo de elaboração dos produtos irregulares foram presas. Paraná, Santa Cataria e São Paulo são, nessa ordem, são os estados campeões de apreensão de CDS e DVDs piratas. Consumidores — Pesquisa recente feita pelo Programa de Administração de Varejo (Provar) revelou que 35,2% dos consumidores da cidade de

São Paulo compram regularmente produtos piratas e que 48,1% não relacionam a pirataria com o crime organizado. Para 91,7% dos 500 consumidores entrevistados, o preço é o principal atrativo para a compra de um produto pirata. CDs e DVDs de música são encontrados por até R$ 1 nos camelôs do centro de São Paulo. A pirataria no mercado brasileiro reduz em R$ 30 bilhões a arrecadação de impostos e gera perda de cerca de 2 milhões de empregos formais, de acordo com dados do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP). (RCI)

Déficit no setor de eletroeletrônicos Maristela Orlowski

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pós nove anos seguidos de superávit na balança comercial, o setor de eletroeletrônicos brasileiro fechou 2006 com saldo negativo de US$ 35 milhões. A desvalorização do dólar frente ao real, aliada a algumas restrições comerciais no Mercosul e à concorrência das mercadorias asiáticas, contribuiu para o desempenho desfavorável do setor. A projeção inicial era de um saldo positivo de US$ 150 milhões no período. Segundo levantamento da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), as importações totais do setor (linha branca, imagem, som e portáteis) atingiram US$ 722 milhões, um incremento de 58,28% sobre 2005. Já as exportações somaram US$ 687 milhões, montante apenas 3,27% superior ao registrado no ano anterior. A linha branca foi o único segmento superavitário. De acordo com o presidente da Eletros, Paulo Saab, já se discutia no setor o risco de uma inversão do resultado da balança comercial em prazo mais curto do que se imaginava, principalmente por causa da política monetária restritiva,

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milhões de dólares foi o saldo negativo da balança comercial do segmento de eletroeletrônicos no ano passado, segundo a Eletros. do real muito valorizado e das dificuldades de acesso aos mercados. Na avaliação dele, a forte alta da moeda brasileira, de 27,97% entre janeiro de 2004 e fevereiro de 2007, e as cotas e restrições das exportações no âmbito do Mercosul (em especial da Argentina) reduziram continuamente a margem de lucro das exportações. "As barreiras impostas pela Argentina ao Brasil dificultaram o livre comércio de produtos, reduzindo as exportações brasileiras. A tributação em cascata também elevou significativamente os custos dos produtores nacionais e provocou aumento no preço final dos produtos exportáveis", observou o executivo.

Concorrência — Na avaliação da entidade, a desvalorização contínua do dólar também contribuiu para o desenvolvimento, no mercado externo, de fornecedores estáveis de partes e peças de produtos acabados, o que estimulou as vendas da China, forte concorrente nas linhas de portáteis, imagem e som. "Todos esses fatores acentuaram outros problemas já crônicos para a competitividade nacional no segmento, como os gargalos de infra-estrutura", disse. Os produtos da linha de imagem e som, principalmente os aparelhos de DVDs, foram os que mais entraram no País no ano passado. De acordo com dados da Eletros, no lado das importações, o segmento somou US$ 538 milhões, montante 51,23% superior ao de 2005, contra US$ 149 milhões exportados. Já a linha de portáteis importou o equivalente a US$ 101 milhões, um incremento de 77,71% sobre o exercício anterior. Já a linha branca teve saldo positivo de US$ 398 milhões, graças ao incremento de 3,78% nas exportações, que somaram US$ 480 milhões. Ainda assim, o saldo comercial da linha branca foi 5,22% inferior ao registrado no ao de 2005.


Ano 82 - Nº 22.353

São Paulo, quinta-feira, 12 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Edição concluída às 00h15

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

LULA EMBARCA NO TREM DA ALEGRIA Michel Filho/Agência O Globo

Lula estréia um trem coreano no Rio (foto), enquanto a Câmara em Brasília o inclui num trem da alegria, que faz escala em São Paulo. Pág. 3 e C 2

ESTAÇÃO SÃO PAULO VEREADORES Aprovam reforma que garante ao servidor da Câmara teto salarial de R$ 9.636. Cria gratificações extras para chefias. E muito mais. Cidades 2

ESTAÇÃO BRASÍLIA LULA 82,8% de aumento: R$ 16.250,42 DEPUTADOS R$ 12,8 mil para R$ 16.250,42, sem aumento na verba de gabinete.

Danilo Verpa/Folha Imagem

Divulgação

Uma Flórida para se conhecer a dois Miami reúne atrações românticas para casais. Em Orlando, parques da Disney viram cenário de casamento. Boa Viagem

Waldir Pires diz que não tem culpa

Ao relento, enquanto teto e invasão não vêm Sem-teto promovem protestos em todo o País. Em São Paulo, 200 pessoas tentam ocupar um prédio na Praça Roosevelt. Na Sé, 70 manifestantes acampam em frente ao prédio da CEF (foto). Cidades 2 HOJE Parcialmente nublado Máxima 28º C. Mínima 17º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 27º C. Mínima 17º C.

Ministro da Defesa defende-se: "Apagão aéreo? A competência é do comando da Aeronáutica". Pág. 5


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cidades

quinta-feira, 12 de abril de 2007

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O papa Bento 16 completa 80 anos no próximo domingo e terá uma agenda agitada no Brasil.

SP se prepara para receber Bento 16 Visita do papa em maio vai alterar a rotina da cidade. Prefeitura faz operação de embelezamento em ruas e avenidas. Missa campal será no Campo de Marte. Fotos de Luiz Prado/Luz

Rejane Tamoto

O

roteiro oficial da visita que o papa Bento 16 fará ao Brasil, em maio, foi divulgado ontem pelo Vaticano. Em São Paulo, a prefeitura se prepara para o roteiro de Bento 16 na capital. As intervenções envolvem equipes de quatro Subprefeituras, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a São Paulo Turismo (SPTuris). O papa Joseph Ratzinger completa 80 anos no próximo domingo e terá uma agenda cheia no Brasil. Ele desembarcará no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 9, às 16h30, ocasião em que fará um discurso, e segue de helicóptero para o Campo de Marte, na zona norte, para receber a saudação das autoridades. Em seguida, Ratzinger vai de papamóvel para o Mosteiro de São Bento, onde ficará hospedado. Às 18h45 está prevista uma saudação e benção à população, do Mosteiro. No dia seguinte, 10 de maio, o papa rezará uma missa privada na Capela Abacial do Mosteiro de São Bento e, às 11h, estará no Palácio dos Bandeirantes, em visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autoridades. Por volta das 12h30, já no Mosteiro de São Bento, Ratzinger tem um encontro com representantes de outras religiões. Às 13h15, no Mosteiro, almoça com a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e com membros da Comitiva Papal. No mesmo dia, o papa irá de automóvel para o Estádio do Pacaembu, para o evento Encontro com os Jovens, que começará às 18h. No dia 11, sexta-feira, Ratzinger deixa o Mosteiro de São Bento às 8h30, rumo à missa campal, no Campo de Marte. O papa fará um giro em papamóvel entre os fiéis e, às 9h30, dá início à missa, que deve reunir 1,5 milhão de pessoas. Na ocasião, o beato Frei Galvão será canonizado. O papa retorna ao Mosteiro ao meio-dia e, às 16h, se encontra com os bispos do Brasil na Catedral da Sé. De lá, volta ao Campo de Marte, onde receberá as saudações de autoridades, e, às 18h, vai para Aparecida, de helicóptero. Em Aparecida, Bento 16 se hospedará no Seminário Bom Jesus, onde, no dia 12, fará uma missa privada. Às 10h30, o papa visitará a Fazenda da Esperança, um centro de reabilitação para d e p e n de n t e s químicos, em G u a r a ti n g u etá. Às 18h, fará a recitação do Santo Rosário no Santuário Nacional de Aparecida. No dia 13, domingo, Bento 16 fará um percurso em papamóvel entre os fiéis pela manhã e participa da missa de inauguração da V Conferência Geral do Episcopado LatinoAmericano e do Caribe, na praça em frente ao Santuário. Após a sessão inaugural dos trabalhos da Conferência, o papa volta ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e segue para Roma. Preparo - Durante a estadia em São Paulo, o papa vai percorrer muitos trechos de automóvel. A CET ainda não divulgou as alterações de trânsito. A Prefeitura coloca, nesta semana, equipes de quatro subprefeituras – ao todo mil pessoas – para trabalhar em obras preparativas para a visita do papa. Cerca de 18 corredores viários, entre principais e alter-

Ed Ferreira/AE

Nas fotos acima, o Mosteiro de São Paulo, na área central de São Paulo, onde o papa Bento 16 ficará hospedado. O piso do largo São Bento está em obras para facilitar o acesso do papa. Na foto maior, à esquerda, o Campo de Marte, na zona norte, onde o papa celebrará missa. Ao lado, o secretáriogeral da CNBB, d. Odilo Pedro Scherer, novo arcebispo de São Paulo.

nativos, nas regiões das Subprefeituras da Sé, Lapa, Casa Verde e Santana, passarão por manutenção, limpeza e conservação. "Os preparativos vão ocorrer no entorno dos locais que o papa visitará, como o Mosteiro de São Bento, Estádio do Pacaembu, Campo de Marte e Palácio dos Bandeirantes", afirmou o assessor de operações especiais da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, Milton Persoli. Exemplos de vias por onde o papa vai circular são o eixo norte-sul da avenida 23 de Maio, avenidas Brás Leme, Consolação, Dr. Arnaldo e Pacaembu. Nestes locais serão retiradas peças de mídia externa e o comércio será orientado a retirar rapidamente estruturas grandes de anúncios indicativos, em acordo com a lei Cidade Limpa. Estas regiões receberão, ainda, operação tapaburaco, revisão da iluminação pública, manutenção de calçadas e d e c a n t e i ro s centrais, reforço na coleta de lixo e varrição, d e s r a t iz a ç ã o , limpeza de bueiros e bocas de lobo, poda de árvores e pintura de muros pichados. Na prática, os preparativos para receber o papa em São Paulo já começaram no mês passado, com obras de paisagismo, inserção de balizadores e um acesso para o papamóvel nas ruas Florêncio de Abreu, Boa Vista e no largo de São Bento. Os ambulantes serão removidos, de acordo com Persoli. Mas a correria mesmo será no Campo de Marte, o primeiro local que o papa irá conhecer ao chegar à cidade e onde rezará a missa campal, no dia 11, sobre um altar com uma parede de 80 metros de largura por 25 metros de altura, em estrutura tubular, com uma cruz vazada ao centro. As grades do Campo de Marte (feitas para delimitar o pouso e decolagem de aeronaves) terão de ser retiradas e reinstaladas depois.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.ECONOMIA/LEGAIS

ERRATA

quinta-feira, 12 de abril de 2007

CONVOCAÇÕES

BALANÇOS CIA. REDE ÂNCORA IMPORT. EXPORT. DISTRIB. AUTO PEÇAS CNPJ/CPF: 02.596.357/0001-00 - NIRE: 35.300.156.498 Rua Araguaia, 88 Periodo: janeiro a dezembro de 2006 2.402.623,86 PASSIVO 2.402.623,86 2.250.053,85 Passivo Circulante 1.090.232,62 10.143,40 Exigível a Curto Prazo 1.090.232,62 1.142,57 Fornecedores 961.084,71 9.000,83 Outras Contas a Pagar 39.007,78 2.239.910,45 Conta Corrente Garantida 51.182,40 1.430.476,23 Obrigações Sociais 23.911,49 684.059,51 Obrigações Tributárias 15.046,24 25.635,26 Resultados de Exerc. Futuros 42.651,32 36.557,86 Receitas de Exercício Seguinte 42.651,32 38.642,07 Receitas de Exercício Seguinte 42.651,32 42.651,32 Patrimônio Líquido 1.269.739,92 (18.111,80) Capital, Reservas e Lucros 1.269.739,92 152.570,01 Capital Social 1.886.200,00 152.570,01 Capital a Realizar (617.355,51) 218.670,75 Reservas de Lucros/Prejuízos 895,43 (66.100,74) Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (+) 96.027,04 Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Patrimonial, cujo Saldo anterior de lucros acumulados (+) 0,00 Ativo e Passivo estão uniformes na mesma importância de R$ Ajustes credores de períodos-base anteriores (+) 0,00 2.402.623,86. (dois milhões e quatrocentos e dois mil e seiscentos e Correção monetária de lucros acumulados (+) 0,00 vinte e três reais e oitenta e seis centavos). Ressalvando que a Reversão de reservas (+) 0,00 responsabilidade do profissional contabilista, fica restrita apenas ao Outros Recursos (+) 25.438,14 aspecto meramente técnico desde que reconhecidamente operou Lucro líquido do período-base (-) 120.569,75 com elementos dados e comprovantes fornecidos pela gerência da Saldo anterior de prejuízos acumulados (-) 0,00 firma que se responsabiliza pela sua exatidão e veracidade, bem Ajustes deved. de períodos-base anteriores (-) 0,00 como pelos estoques considerados levantados pela referida gerência Correção monetária de prejuízos acumulados (-) 0,00 e sob sua total e exclusiva responsabilidade. São Paulo 31 de Prejuízo líquido do período-base Soma dos recursos 895,43 dezembro de 2006. Transferências para reservas (+) 0,00 Dividendos ou lucros distrib., pagos ou creditados (+) 0,00 Alvaro Pereira Imposto sobre o lucro líquido (+) 0,00 Diretor Presidente - CPF: 001.712.478-68 Parcelas dos lucros incorporadas ao capital (+) 0,00 Outras aplicações (+) 0,00 DOC Contabilidade Gestão Empresarial Ltd Soma das aplicações 0,00 Domingos Orestes Chiomento Lucros ou prejuízos acumulados 895,43 Contador CRC: 1SP032010/O-0 ATIVO Ativo Circulante Disponibilidades Bens Numerários Bancos c/ Movimento Realizável Estoques Clientes Impostos a Recuperar Contas Correntes Ativas Contas a Receber Despesas do Exercício Seguinte Consórcio Rede Âncora Ativo Permanente Imobilizado Imobilizações Móveis Depreciações Acumuladas

Demonstração do Resultado do Exercício Consolidado Período: janeiro a dezembro de 2006

Receita Bruta Operacional Revendas de Mercadorias Deduções da Receita (-) Devoluções de Revendas (-) ICMS s/ Revendas (-) PIS s/ Revendas (-) Cofins s/ Revendas Receita Líquida Operacional Receita Líquida Comercial Custo Operacional Custos das Mercadorias Vendidas Lucro Bruto Operacional Lucro Bruto Comercial Despesas/Receitas Operacionais (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Tributárias (-) Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Gerais (+) Receitas Diversas Resultado Operacional Despesas/Receitas não Operacionais Receitas não Operacionais Resultado antes da Prov.da Contr.social (-) Contrib.social s/ Resul. Operacional Resultado antes da Prov.p/ Imp. de Renda (-) Provisão p/ Imposto de Renda LÍQUIDO

5.619.415,72 5.619.415,72 (1.201.508,92) (60.225,06) (916.521,08) (40.092,83) (184.669,95) 4.417.906,80 4.417.906,80 (4.426.825,52) (4.426.825,52) (8.918,72) (8.918,72) 37.621,63 (129.778,50) (166.874,56) (268.872,21) (158.068,85) 104.600,84 (228.141,91) 884.756,82 28.702,91 1.871,77 1.871,77 30.574,68 (1.926,20) 28.648,48 (3.210,34) 25.438,14

MICRONAL S/A CNPJ nº 56.995.707/0001-30 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: em obediência às disposições estatutárias submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2006 e 2005. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos e informações que se façam necessárias. São Paulo, 10 de Abril de 2007. A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 – Em milhares de Reais Ativo Circulante Caixa e Bancos Contas a Receber Clientes Estoques Impostos a Recuperar Adiantamentos Diversos Depósitos e Cauções Realizavel a Longo Prazo Val. Mob. e Dep.Compulsório Permanente Investimentos em Coligadas Imobilizado Terrenos e Edifícios Equip. Máquinas e Inst. Indl. Móveis, Utens. e Instalações (-) Depreciações Acumuladas Soma Imobilizado Total do Ativo

Saldo em 31/12/2004 Lucro do Exercício Dividendos Saldo em 31/12/2005 Lucro do Exercício Reserva Legal Saldo em 31/12/2006

31/12/2006 10.757 21 2.729 5.904 92 1.502 509 12 12 2.798 62

31/12/2005 9.631 16 2.093 5.650 536 815 521 12 12 3.152 62

2.053 1.694 4.233 (5.244) 2.736 13.567

2.206 1.692 4.239 (5.047) 3.090 12.795

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO – Em milhares de Reais 31/12/2006 4.105 682 509 700 550 1.142 522

31/12/2005 3.345 531 310 433 142 1.880 49

Exigível a Longo Prazo Impostos e Contribuições/REFIS

5.427 5.427

5.618 5.618

Patrimônio Líquido Capital Reservas de Lucro Reservas de Reavaliação Lucros Acumulados

4.035 4.000 – 1.188 (1.153)

3.832 4.000 426 1.188 (1.782)

Passivo Circulante Fornecedores Obrigações Trabalhistas Impostos e Contribuições Antecipações de Clientes Empréstimos Bancários Outras Contas

Total do Passivo

13.567

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Em milhares de Reais Capital Reserva Reserva Lucro Social de Lucro de Reavalizção Acumulado 4.000 426 1.188 346 – – – (1.782) – – (346) 4.000 426 1.188 (1.782) – – – 203 – (426) – 426 4.000 – 1.188 (1.153)

12.795

Total 5.960 (1.782) (346) 3.832 203 – 4.035

Aplicações de Recursos Imobilizado Diminuição do Exigível a Longo Prazo Dividendos

linear, àstaxas permitidas pela legislação em vigor;d) as Receitas e Despesas do Exercício são registradas segundo o regime de competência;e) a empresa optou pela inclusão de débitos fiscais no Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, nos termos do Decreto nº 3342/2000 e teve sua consolidação em 01 de março de 2001, cujos valores estão registrados no Passivo Exigível a Longo Prazo.

31/12/2006 16.631 2.890 13.741 5.907 7.834 7.282 373 179 95 19 255 52 203

31/12/2005 15.457 2.715 12.742 5.800 6.942 8.285 452 (1.795) 13 – (1.782) – (1.782)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Em Milhares de Reais Origens dos Recursos Lucro do Exercício Depreciações Baixas do Ativo Permanente Lucro do Exercício ajustado

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações financeiras foram elaboradas de acôrdo com as praticas contábeis adotadas no Brasil, sendo as seguintes as principais: a) os estoques estão avaliados pelo custo médio, que não superam o valor de mercado; b) o Ativo Permanente e o Patrimônio Líquido estão resgistrados pelo custo, monetariamente corrigidos até 31 d e dezembro de 1995; c) a Depreciação do Ativo Imobilizado é calculada pelo método

Receita Bruta Operacional (-) Impostos s/Vendas Receita Liquida Operacional (-) Custos Vendas e Serviços Lucro Bruto (-) Desp.Admin.e de Vendas (-) Desp.Financeiras Líquidas Lucro Operacional (+) Receitas não Operacionais (-) Desp. não Operacionais Lucro Antes do I.Renda I.Renda e CSL Lucro do Período

31/12/2006 203 319 175 697

31/12/2005 (1.782) 317 51 (1.414)

Variação do Capital Circulante Liquido

140 191 – 331 366

171 184 346 701 (2.115)

Demonstração da Variação do Capital Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante Variação do Capital Circulante Líquido

1.126 760 366

(1.004) 1.111 (2.115)

WALTER RUPRECHT Diretor Presidente CPF 011.588.138-72

EXTRAVIO COMUNICADO

A Empresa ACS Consultoria S/C Ltda., CNPJ: 02.706.116/0001-76, declara que a nota fiscal de serviços, série A nº 115, do bloco de notas nºs 101 a 150, foi extraviada.

ATAS

EDISON MIKULSKAS TC-CRC 1SP198330/O-1 CPF 048.795.178-60

OXITENO S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO C.N.P.J. nº 62.545.686/0001-53 RELATÓRIO DA DA DIRETORIA DIRETORIA RELATÓRIO Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas as demonstrações contábeis dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006 e de 2005. Permanecemos a inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 - (Em milhares de reais) ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 2006 2005 CIRCULANTE 2006 Caixa e bancos ................................................... 2.507 4.684 Financiamentos ................................................. 26.971 Contas a receber de clientes ............................. 76.468 64.339 Fornecedores .................................................... 56.566 Estoques ............................................................. 69.361 57.839 Salários e encargos sociais ............................. 18.853 Impostos a recuperar .......................................... 7.441 3.139 Obrigações tributárias ...................................... 628 Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.070 3.839 Dividendos propostos a pagar ......................... 43.314 Dividendos propostos a receber ........................ 146.121 48.132 Imposto de renda e contribuição social diferidos 114 Demais contas a receber ................................... 1.709 748 Demais contas a pagar ..................................... 553 Despesas do exercício seguinte ........................ 809 1.118 146.999 306.486 183.838 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo: Realizável a longo prazo: 51.848 Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.205 8.212 Financiamentos ................................................. 146.124 Impostos a recuperar ....................................... 34.676 24.696 Sociedades relacionadas ................................. Depósitos judiciais ........................................... 557 658 Imposto de renda e contribuição social diferidos ........................................................... 24.708 Demais contas a receber ................................ 524 524 8.897 Despesas do exercício seguinte ..................... 2.208 1.545 Outros impostos e contribuições ..................... Demais contas a pagar ..................................... 519 48.170 35.635 232.096 PERMANENTE Investimentos: Controladas ....................................................... 1.155.660 1.089.373 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Coligadas ........................................................... 1.814 1.418 Capital social ..................................................... 644.401 Outros ................................................................ 19.084 19.090 Reserva de reavaliação .................................... 1.676 Imobilizado .......................................................... 223.384 176.450 Reservas de lucros ........................................... 753.012 Intangível ............................................................. 12.075 9.200 1.399.089 Diferido ................................................................ 11.511 7.118 1.423.528 1.302.649 Total do ativo não circulante ............................... 1.471.698 1.338.284 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÕNIO TOTAL DO ATIVO ............................................... 1.778.184 1.522.122 LÍQUIDO .......................................................... 1.778.184 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO(CONTROLADORA) PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) Reservas de lucros Capital Reservas de Reserva Retenção Lucro social reavaliação Legal de lucros acumulados SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 .............................. 387.552 3.193 16.280 616.049 Aumento de capital com reservas ............................................... 123.271 (16.280) (106.991) Realização da reserva de reavaliação: Ativo próprio e de controlada, líquido dos efeitos tributários .... (779) 779 Lucro líquido do exercício ............................................................ 271.590 Apropriações ao lucro líquido: Reserva legal ............................................................................. 13.579 (13.579) Dividendos propostos (R$ 1,837571 por ação ordinária) ......... (64.503) Reserva para retenção de lucros .............................................. 194.287 (194.287) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 .............................. 510.823 2.414 13.579 703.345 Aumento de capital com reservas ............................................... 104.177 (13.579) (90.598) Aumento de capital com bens ..................................................... 29.401 Realização da reserva de reavaliação Ativo próprio e de controlada, líquido dos efeitos tributários .... (738) 738 Reversão de provisão de parada de fábrica, líquida dos efeitos tributários ....................................................................... 796 Retenção da realização de reserva de reavaliação, líquida dos efeitos tributários ................................................................ 738 (738) Retenção da reversão de provisão de parada de fábrica ........... 796 (796) Lucro líquido do exercício ............................................................ 181.942 Apropriações ao lucro líquido: Reserva legal ............................................................................. 9.097 (9.097) Dividendos propostos (R$ 1,231015 por ação ordinária) ......... (43.211) Reserva para retenção de lucros .............................................. 129.634 (129.634) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 ............................... 644.401 1.676 9.097 743.915 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2005 32.111 36.240 17.813 375 64.605 176 1.997 153.317

53.087 47.714 23.588 13.912 343 138.644

510.823 2.414 716.924 1.230.161

1.522.122

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Total 1.023.074 271.590 (64.503) 1.230.161 29.401 796 181.942 (43.211) 1.399.089

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 - (Em milhares de reais) 1. SUMÁRIO DOS PRINCIPAIS CRITÉRIOS CONTÁBEIS ADOTADOS 3. IMOBILIZADO 2006 2005 As principais práticas contábeis adotadas na preparação das demonstra367.484 306.116 ções financeiras estão detalhadas a seguir: a) O resultado é apurado pelo Custo reavaliado ......................................... Depreciação acumulada ............................. (144.080) (129.666) princípio da competência de exercícios. b) As participações relevantes em 223.384 176.450 controladas e coligadas são avaliadas pelo método da equivalência Líquido ........................................................ patrimonial. Os demais investimentos são avaliados pelo método de custo, líquidos de provisões para perdas. c) Os demais ativos e passivos são de- 4. FINANCIAMENTOS - Os financiamentos em moeda nacional estão monstrados pelos valores realizáveis e exigíveis, acrescido, quando aplicá- sujeitos a juros de (2,0%) até 6,5% a.a., além da TJLP e do IGP-M. Os financiamentos em moeda estrangeira estão sujeitos a taxas de 5,20% vel, dos rendimentos ou encargos e variações monetárias incorridos. até 10,50% a.a., além da variação cambial. Os financiamentos são 2. INVESTIMENTOS 2006 2005 vencíveis até 2011 e estão garantidos por alienação fiduciária dos bens Controladas: de imobilizado, ações da Petroquímica União S.A e avais concedidos Oxiteno Nordeste S.A. - Indústria e Comércio .... 984.727 929.483 pela controlada Oxiteno Nordeste S.A – Indústria e Comércio e respecBarrington S.L. ..................................................... 114.578 129.844 tivos acionistas. Oleoquímica Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda ..................................................... 34.695 8.815 5. SOCIEDADES RELACIONADAS - Referem-se a contratos de mútuos Terminal Químico de Aratu S.A. - Tequimar ......... 21.599 21.231 com suas controladas e coligadas, sem prazo de vencimento determinaOxiteno Argentina Sociedad de do, e não incidem encargos financeiros. Responsabilidad Ltda ......................................... 61 Coligadas: Oxicap - Indústria de Gases Ltda. ..................... 1.814 1.418 6. CAPITAL SOCIAL - O capital social subscrito e integralizado em 31 de Outros investimentos permanentes ....................... 19.084 19.090 dezembro de 2006 e de 2005 era representado por 35.102.127 ações 1.176.558 1.109.881 ordinárias nominativas sem valor nominal. As demonstrações financeiras na íntegra, auditadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, devidamente acompanhadas de Parecer sem ressalvas, encontram-se à disposição na sede da sociedade. - A DIRETORIA

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação) 2006 2005 ..................................................................................... RECEITA BRUTA DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS .. 716.449 720.987 Devoluções e abatimentos ............................................. (2.317) (4.933) Impostos sobre as vendas e os serviços ....................... (163.926) (163.035) RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS . 550.206 553.019 Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados . (479.798) (458.641) LUCRO BRUTO ............................................................. 70.408 94.378 RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS Equivalência patrimonial ................................................ 222.775 283.115 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Com vendas e comerciais .............................................. (23.105) (23.378) Gerais e administrativas ................................................. (86.803) (85.899) Honorários da Administração ......................................... (1.128) (1.105) Depreciações e amortizações ........................................ (7.043) (6.666) Outras receitas operacionais, líquidas ........................... 1.251 2.080 LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ................................................................ 176.355 262.525 Resultado financeiro, líquido ......................................... 4.721 157 CPMF/IOF/outros encargos sobre resultado financeiro 3.199 (2.072) 7.920 (1.915) (12.789) ....................................................................... LUCRO OPERACIONAL ............................................... 184.275 260.610 Resultado não operacional ............................................. (3.187) 385 LUCRO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DO IMPOSTO DE RENDA ............................................ 181.088 260.995 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA Corrente .......................................................................... (90) Diferido ........................................................................... 944 10.595 854 10.595 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............................... 181.942 271.590 LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO NO FINAL DO EXERCÍCIO - R$ ...................................................... 5,18 7,74

Marcia Aparecida de Lucca Calmon Contador CRC 1SP143169/O-4

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) 2006 2005 ORIGENS DE RECURSOS Das operações sociais: Lucro líquido do exercício ............................................ 181.942 271.590 Mais (menos) itens que não afetam o capital circulante líquido: Depreciações e amortizações ................................... 19.213 18.047 Créditos de PIS e COFINS sobre depreciação ......... 293 228 Equivalência patrimonial ............................................ (222.775) (283.115) Juros e variações monetárias e cambiais de longo prazo, líquidos ........................................................... 3.324 1.506 Imposto de renda e contribuição social diferidos ...... (2.241) (10.846) Outros impostos e contribuições de longo prazo ...... (5.736) 846 Valor residual do ativo permanente baixado ............. 3.433 723 Provisão para perdas prováveis no ativo permanente ............................................................... 201 (374) Reversão de provisão para parada de fábrica, líquida de tributos ...................................................... 796 (21.550) (1.395) De Acionistas: Aumento de capital com bens ...................................... 29.401 De terceiros: Aumento do exigível a longo prazo .............................. 98.213 47.360 Financiamentos de longo prazo ................................... 24.718 21.255 Dividendos a receber e recebidos ............................... 182.349 51.479 305.280 120.094 Total das origens ............................................................ 313.131 118.699 APLICAÇÕES DE RECURSOS No ativo permanente: Investimentos ............................................................... 26.257 8.857 Imobilizado ................................................................... 62.600 39.484 Intangível ...................................................................... 4.839 1.456 Diferido ......................................................................... 9.895 5.717 103.591 55.514 Dividendos propostos e distribuídos .............................. 43.211 64.503 Empréstimos e outros itens exigíveis a longo prazo transferidos para o circulante ........................................ 26.821 30.802 Aumento do realizável a longo prazo ............................. 10.542 11.171 37.363 41.973 Total das aplicações ....................................................... 184.165 161.990 AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE . 128.966 (43.291) VARIAÇÕES NO CAPITAL CIRCULANTE Ativo circulante: No fim do exercício ....................................................... 306.486 183.838 No início do exercício ................................................... 183.838 166.581 122.648 17.257 Passivo circulante: No fim do exercício ....................................................... 146.999 153.317 No início do exercício ................................................... 153.317 92.769 (6.318) 60.548 AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE . 128.966 (43.291) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

CIA. REDE ÂNCORA – IMPORTADORA, EXPORTADORA E DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇAS

CNPJ n.º 02.596.357/0001-00 - NIRE 35 300 156 498 Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 3 de abril de 2007. Aos três dias do mês de abril do ano de dois mil e sete, às 19h30 (dezenove horas e trinta minutos), na sede social da Companhia, na Rua Araguaia, n.º 88/98, Canindé, São Paulo, Capital, reuniram-se em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária os Acionistas de Cia. Rede Âncora – Importadora, Exportadora e Distribuidora de Auto Peças, conforme se constata da lista de presenças exarada no início da sessão, representando a maioria do Capital Social, após o devido anúncio entregue a todos acionistas, na forma prevista no artigo 294, inciso I, parágrafo 1º, da Lei n.º 6.404/76. Atendendo aos dispositivos do Estatuto Social da Companhia, foi deliberada a composição da mesa, sendo, na forma prevista pelo Art. 23 do Estatuto Social, dada a Presidência dos trabalhos, ao Sr. Francisco Wagner De La Tôrre, Presidente do Conselho de Administração, que convidou a mim, Antonio Fernando da Silva Monteiro, para secretário. Presente também o Advogado Odair de Moraes Júnior, Consultor Jurídico. O Sr. Presidente deu por instalada a Assembléia. Dando início aos trabalhos, o Sr. Presidente solicitou que fosse feita a leitura da Ordem do Dia, o que fiz, e que estava assim redigida: “Cia. Rede Âncora Importadora, Exportadora e Distribuidora de Auto Peças. Assembléia Geral Ordinária. Ordem do Dia. a) Leitura, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras e relatório da Administração referente ao exercício findo em 31/12/2006; b) Deliberação sobre a destinação do resultado líquido do exercício e a distribuição de dividendos; II – ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA. a) Discussão sobre decisão do recurso interposto perante o Estado de São Paulo, em esfera administrativa; b) Outros assuntos de interesse da Assembléia. São Paulo, 03 de abril de 2007. (a) Francisco Wagner De La Tôrre – Presidente do Conselho de Administração.” Passando, em seguida, aos trabalhos, passando ao item “a” da Ordem do Dia, da Assembléia Geral Ordinária, o Sr. Presidente informou aos presentes que a Companhia irá publicar os documentos a que se refere o artigo 133, da Lei n.º 6.404/76, após a presente Assembléia, nos termos da Lei. Em seguida o Sr. Presidente apresentou as demonstrações financeiras e o relatório da administração, colocados em discussão, foram aprovados por unanimidade, ficando determinado o arquivamento de cópias autenticadas dos mesmos perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo, juntamente com a presente ata. Em seguida, passou-se ao item “b” da ordem do dia, sendo informado pelo Sr. Presidente que o resultado do exercício apresentou um lucro de R$ 25.438,14 (vinte e cinco mil quatrocentos e trinta e oito reais e quatorze centavos), o que resultou no registro da Conta de Reservas de Lucros ou Prejuízos Acumulados, com saldo positivo de R$ 895,43 (oitocentos e noventa e cinco reais e quarenta e três centavos), explicando que mesmo o lucro deste período, sendo capaz de suportar o prejuízo já acumulado dos anos anteriores, que somavam o valor de R$ 24.542,71 (vinte e quatro mil, quinhentos e quarenta e dois reais e setenta e um centavos) não haverá distribuição de dividendos, o que foi aprovado por unanimidade, passando então, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados da Compahia, a registrar o saldo positivo de R$ 895,43 (oitocentos e noventa e cinco reais e quarenta e três centavos). O Sr. Presidente informou também que existe um saldo do Capital Social a ser integralizado no valor de R$ 617.355,51 (seiscentos e dezessete mil, trezentos e cinqüenta e cinco reais e cinqüenta e um centavos), sendo certo que não serão medidos esforços para o fim de conseguir a total integralização neste exercício. Passando ao item “a” da Ordem do Dia, da Assembléia Geral Extraordinária, foi informado pelo Sr. Presidente e pelo Assessor Jurídico presente nesta Assembléia, que o recurso interposto em esfera administrativa contra a autuação fiscal de ICMS, realizada em julho do ano de 2005, foi julgada improcedente. Resta agora a interposição de recurso, perante o Tribunal de Impostos e Taxas, com o fito de anular a autuação fiscal. Dada à palavra a quem dela quisesse fazer uso, não houve qualquer manifestação. Seguindo-se os trabalhos, o Sr. Presidente informou que tinha sido cumprida a pauta prevista na Ordem do Dia para a realização da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a Assembléia, solicitando a mim, Secretário, que lavrasse a presente Ata, que após lida em voz alta, vai assinada por todos os acionistas presentes: Antonio Fernando da Silva Monteiro, Francisco Wagner De La Tôrre, Homero Carlos Bróglio, César Ricardo Marino, Alvaro Pereira, Nuno Alexandre Néri Pereira, João Gomes da Silva Neto, Walter Domingos de Prince, Fábio Mendrone Basso, Luiz Tadeu Dionísio, Cleber Antonio Saccá, Valter Pires, Paulo Roberto Grecchi, Jesus Chrismajo Essam Cerone, Walter Seco Gouveia, Ricardo Duarte Braga, André Luiz Vicente Vicente, André Bittencurt Granjo, Moizés Pacheco de Oliveira, São Paulo, 03 de abril de 2007. (a) – Francisco Wagner de La Tôrre – Presidente; Antonio Fernando da Silva Monteiro – Secretário. Francisco Wagner De La Tôrre- Presidente; Antonio Fernando da Silva Monteiro - Secretário. Acionistas Presentes: Homero Carlos Bróglio; César Ricardo Marino; Alvaro Pereira; Nuno Alexandre Néri Pereira; João Gomes da Silva Neto; Valter Domingos de Prince; Fábio Mendrone Basso; Luiz Tadeu Dionísio; Cleber Antonio Saccá; Valter Pires; Paulo Roberto Grecchi Jesus Chrismajo Essam Cerone; Walter Seco Gouveia; Ricardo Duarte Braga; André Luiz Vicente Vicente; André Bittencurt Granjo; Moizés Pacheco de Oliveira


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de abril de 2007

TURISMO - 3

Um casamento de contos de fadas Nos parques da Disney, em Orlando, o sonho é possível. Celebram-se por lá entre 1.500 e 2 mil cerimônias por ano. Seja no Castelo da Cinderela ou na Torre do Terror, é só escolher o lugar para dizer o “sim” Fotos: Divulgação

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uitas moças sonham com casamentos de contos de fadas, incluindo a chegada em uma carruagem como a de Cinderela e todos os mimos próprios das princesas. Coisa de filme? Não necessariamente. A Disney celebra de 1.500 a 2.000 casamentos por ano e tem uma equipe especializada para atender os sonhos dos nubentes (mais informações pelo site www.disney weddings .go.com). Os pombinhos podem trocar alianças no Wedding Pavillon (o pavilhão construído exclusivamente para casamentos) ou em qualquer outro lugar, inclusive na praia artificial, no castelo da Cinderela, em algum país do World Showcase do Epcot ou mesmo dentro das atrações mais radicais - já teve até quem dissesse “sim” na Torre do Terror, bem na hora da fatídica queda. Fora os cenários menos exóticos, como jardins, gazebos e resorts dos complexo. Até hoje, foram mais de 25 mil matrimônios no complexo, mas nenhum de brasileiros. Preço para casar - O pacote mais barato de casamento custa US$ 2.950, incluindo buquê, bolo, uma garrafa de champanhe, violinista, limusine, fotógrafo e álbum com 20 imagens. Este preço é para uma cerimônia bem básica, apenas para o casal e sem contar a estada de quatro noites exigida pela Disney. Quem fizer questão de convidar os amigos e parentes e preferir incluir outros itens no pacote têm várias outras opções. Os valores dependem muito de variantes que passam pelo desenho do buquê, o formato do bolo, o cardápio da festa, o vestido, o tipo do transporte da chegada à cerimônia e a possível “contratação” dos padrinhos. Sim, pois você pode escolher velhos amigos de infância, como o Mickey, a Minnie, a Bela Adormecida ou o Fada Madrinha para testemunhar suas bodas. Com todos esses ingredientes, os pombinhos só não vivem felizes para sempre se o príncipe virar sapo. (M.V.)

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Maristela do Va

Na terra da fantasia vale tudo. Chegar à cerimônia vestida de princesa e a bordo de uma carruagem (acima), como a da Cinderela, por exemplo. Mickey e Minnie (acima, à dir.) podem servir de testemunhas do casório. Aos pombinhos radicais, a Torre do Terror (ao lado) é opção de local para trocar as alianças. Bem na hora da queda! E que tal um bolo de castelo para celebrar a união?

Maristela do Valle

RAIO X COMO CHEGAR A partir de São Paulo, os bilhetes promocionais da TAM (tel. 11/4002-5700, www.tam.com.br) e da American Airlines (tel. 11/4502-4000; www.aa.com.br) para Miami - cujos vôos são diretos - custam US$ 1.174. Para Orlando, US$ 1.117 (vôo tem escala em Miami). ONDE DORMIR MIAMI Biltmore Hotel: 1.200 Anastasia Avenue, Coral Gables, tel. (1305) 445-8066, www.biltmorehotel.com. Saem por US$ 3.600 (casal) duas noites de estada, incluindo champanhe e morangos no quarto, café da manhã, carro para visitar as boutiques de Coral Gables e desconto nos tratamentos do spa. Four Seasons: 1.435 Brickell Avenue, tel. (1305) 358-3535, www.fourseasons.com. A diária para ocasiões especiais custa a partir de US$ 540 por casal, com café da manhã, morangos e uma garrafa de champanhe. Mandarin Oriental: 500 Brickell Key Drive, reservas pelo 0800/8913578, www.mandarinoriental.com. Três noites custam a partir de US$ 2.589 até 30/4 (e US$ 2.379 durante o mês de maio) por casal, incluindo café, garrafa de champanhe, chocolates, jantar no restaurante Azul com seis pratos e seleção de vinhos do sommelier (taxas e gorjetas inclusas), além de um tratamento no spa de 90 minutos na suíte para casais. Pelican: 826 Ocean Drive, Miami Beach, tel. (1305) 673.3373, www.PelicanHotel.com. O hotel tem suítes temáticas bem caracterizadas decoradas à anos 50, anos 30, Tarzan e Jane, Hollywood e muito mais. Diárias desde US$ 240. The Clay: 1438 Washington Avenue,South Beach, tel. (1305) 534-2988, www.clayhotel.com. Não chega a ter uma aura exatamente romântica, mas é uma opção econômica para quem está com orçamento apertado. E fica em plena South

Beach , a duas quadras da praia. A diária custa a partir de US$ 62 por casal. DISNEY Reservas dos hotéis pelo tel. (1407) 939-7776. Grand Floridian: tem estilo vitoriano e spa com cardápio variado, incluindo massagens para dois. Diária desde US$ 375. The Swan and Dolphin: todo verde e cor-de-rosa, tem um lago com pedalinhos em forma de cisne para os pombinhos apaixonados e rápida conexão em barco para o Epcot. Diária desde US$ 249. Animal Kingdom Lodge: recria todo o ambiente da África, incluindo até as savanas com os animais nos arredores. Quer dizer, o hóspede pode abrir a janela e dar de cara com uma girafa no “jardim”. Diárias desde US$ 215. All Stars: são os hotéis econômicos da Disney. Cada um tem decoração tão berrante ligada ao seu tema, que chega a ser meio cafona. Há o Movies, o Music, o Sports e o Pop Century. As diárias saem por pelo menos US$ 82. ONDE COMER MIAMI Talula: 210 23 Street, Miami Beach, tel. (1305) 672-0778. Em um ambiente agradável, serve delícias como tartar de atum e steak de chorizo com purê de batata no cheddar. Santo: 420 Lincoln Road, Miami Beach, tel. (1305) 532-2882, www.SantoMiamiBeach.com. Fica bem no burburinho de Miami Beach e a parte do fundo vira danceteira após o jantar. 1200 Courtyard Grill: no hotel Biltmore. Fica numa espécie de jardim de inverno no centro da

construção e tem uma romântica fonte bem no centro. Acqua: no Hotel Four Seasons. O chef Patrick Duff morou dez anos na Tailândia e por isso suas criações contemporâneas têm um saboroso toque asiático. DISNEY Reservas para os restaurantes localizados dentro do complexo pelo tel. (1407) 939-3463. Les Chefs de France: no Epcot. No pedacinho francês do World Showcase do Epcot, faz você realmente se sentir por alguns minutos no país do filé au poivre. Victoria & Albert's: no Grand Floridian. Ao som de harpa ou violino, cada cliente degusta sete pratos ao preço fixo de US$ 95. Costuma figurar em listas dos melhores restaurantes dos Estados Unidos e exige que os homens usem paletó. The Hollywood Brown Derby: no MGM Studios. As paredes decoradas com celebridades de Hollywood dão um charme todo especial ao local, cujo carro-chefe é a salada Cobb – entre os ingredientes, quatro tipos de alface, tomate, bacon, ovo cozido e um ótimo molho francês. Jiko: no Animal Kingdom Lodge. Aqui tudo remete à África do Sul – da decoração à culinária (que, porém, tem também outras influências), passando pela carta de vinhos do país. ALUGUEL DE CARRO Uma semana de carro econômico na Hertz (tel. 11/3035-2811, www.hertz.com.br) custa US$ 272, incluindo um tanque de combustível, quilometragem livre, seguro e taxas. O preço vale tanto para Miami como para Orlando. Já na Mobility (tel.

11/5561-7771, www.mobility.com.br), o mesmo período sai por US$ 282, com os mesmos itens. PACOTES As principais operadoras que trabalham com a Flórida possuem programas “fly and drive”, que incluem passagem aérea e aluguel de carro, além da hospedagem. É o caso de todos os pacotes a seguir. Visual: programa custa US$ 1.077 por pessoa em apartamento duplo, com duas noites em Miami (sem café da manhã) e quatro em Orlando (com café). Tel. (11) 32352000, www.visualturismo.com.br. Soft Travel: duas noites de estada em Miami e cinco em Orlando, sem café da manhã. A US$ 1.133 por pessoa. Tel. (11) 3017-9999, www.softtravel.com.br). Designer: tem pacote com cinco noites em Orlando e uma em Miami, sem café da manhã. Custa US$ 1.119 por pessoa para saídas entre 16/4 e 20/6. Tel. (11) 21812900, www.designertours.com.br. CVC: nove noites em Orlando e uma em Miami, todas com café da manhã, custam US$ 1.878 por pessoa com saídas em 2, 14, 16 e 21/7. Tel. (11) 2191-8410, www.cvc.com.br. FAÇA AS MALAS Internet: sobre Miami, acesse o www.miamiandbeaches.com; para os parques da Disney, www.disneyworld.com. Visto: para solicitar o visto norteamericano, pague R$ 38 de taxa para marcar entrevista pelo tel. 0300-313-0800 ou pelo site www.visto-eua.com.br. Depois o visto custa mais US$ 100 (para turismo). Melhor época: abril e maio têm clima ameno e poucos turistas. A Flórida é muito quente de junho a agosto e repleta de americanos de janeiro a março. Orlando lota em junho e julho. Idioma: Miami é praticamente bilingüe, quase todo mundo fala espanhol. E em Orlando a coisa não é diferente. Na Disney, há muitas placas em português.

Compras, como as lingeries da La Perla, podem ser entregues no hotel

Como aproveitar melhor a Disney

C

ompras – Para não precisar carregar mil sacolas, você pode solicitar a entrega das compras no seu hotel (dependendo de onde você está) ou mandá-las para a entrada do parque (onde pega só na hora de ir embora). Tradução – Se não quiser perder nada, pegue o fone de ouvido Ears to the World na entrada de cada parque.

Transporte – Ônibus, barcos e monorails são gratuitos para circular dentro do complexo Disney. Fast Pass – Para evitar filas, uma dica preciosa: coloque o seu ingresso nas máquinas das atrações mais populares e ganha em troca uma senha que lhe dá direito a entrar numa fila muito mais rápida em um horário pré-estabelecido. (M.V.)


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Saúde Educação Legislativo Ambiente

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Vou chamar as três do Voto Consciente para o meu gabinete. Vereador Wadih Mutran

CÂMARA MUNICIPAL APROVA VERBA LIVRE

Antonio Gaudério/FolhaImagem

Vereadores tentam explicar trem da alegria Ministério Público Estadual cobra explicações da Câmara Municipal e promete agir Marcos Fernandes/Luz

Ivan Ventura

V

ereadores de São Paulo usaram boa parte da sessão plenária de ontem na Câmara Municipal para tentar explicar os motivos que os levaram a aprovar, em segunda votação, o projeto de lei 185/07 – conhecido como a nova reforma administrativa do Legislativo municipal. Aprovado simbolicamente em sessão da última terça-feira, a proposta prevê uma série de mudanças em relação ao uso de verbas e contratações (ver box e arte nesta página). Contra – A aprovação da reforma administrativa na Câmara provocou imediata reação do Ministério Público Estadual. O coordenador do Centro de Apoio das Promotorias de Justiça da Cidadania, procurador João Francisco Moreira Viegas, encaminhou representação do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE) e do Movimento Voto Consciente à Promotoria da Cidadania da Capital para instalação de procedimento investigativo. "Farão uma análise do que foi aprovado. E o passo final pode ser o aparelhamento de uma ação por ato de improbidade, se ficar caracterizada ilegalidade ou irregularidade." O promotor Saad Mazloum, secretário da Promotoria da Cidadania, disse que vai requisitar informações à Câmara. "Vamos primeiro verificar se houve alguma agressão à lei e ou à Constituição Federal. Agora, uma coisa é certa. O Plano Geral de Atuação do MP é combater a edição exagerada de cargos em comissão e a promotoria vai cumprir tudo isso." A favor – Ontem, um dos pontos da proposta que tomou boa parte da atenção de alguns parlamentares foi o reajuste salarial oferecido aos servidores da Câmara. De acordo com o presidente da Associação dos Servidores Públicos do Legislativo, Antonio Carlos Fernandes Júnior, pelo menos 170 funcionários receberão automaticamente um reajuste salarial de 50% a 60%. A entidade estima 500 concursados somente na Câmara. “Esses funcionários, antes da última reforma (em 2003) recebiam aproximadamente R$ 8 mil. Com a reforma, os salários foram reduzidos para R$ 3 mil, em média. Agora passarão a receber cerca de R$ 6 mil. Não recuperamos o que perdemos, mas já é um avanço”, contou, Fernandes Júnior. Mesmo com a aprovação da proposta, Fernandes Júnior acredita que muitos dos servidores deverão continuar com o processo em prol do antigo salário. “E tem ainda a questão dos retroativos desde 2003. É um direito deles”, disse. Justificativas – O vereador José Américo (PT) discorda dos números da entidade sobre as 170 pessoas beneficiadas com direito a reajuste automático (após a sanção do prefeito). “Não posso afirmar o número de pessoas, mas está superestimado. Não chega a isso”, disse. A polêmica sobre o assunto deverá se intensificar a partir de hoje, quando a Prefeitura publicar no Diário Oficial do município o nome da empresa que vai organizar o concurso para 190 novos funcionários da Câmara. Comenta-se que a escolhida será a Vunesp, que deverá promover o concurso entre o final de abril e começo de maio. O objetivo é contar com esses novos funcionários ainda no primeiro semestre.

Terreno ocupado na zona leste: invasores dizem que há acordo para construção de moradias no local

Vereadores durante sessão na tarde de ontem, na Câmara Municipal

Sem-teto promovem invasões e protestos em todo o País Danilo Verpa/Folha Imagem

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Reforma vai à sanção de Kassab

O

s vereadores de São Paulo aprovaram na terça-feira uma reforma administrativa que cria novos cargos sem concurso público, aumenta gratificações para servidores e possibilita que, na regulamentação de leis, sejam concedidas gratificações por desempenho aos membros da Casa. Batizado de "trem da alegria", o benefício permitirá ao servidor efetivo da Câmara alcançar o teto do funcionalismo, que é o salário do prefeito (R$ 9.636), cria gratificações

para cargos de chefia que podem variar de R$ 1.204,40 (a ser pago aos supervisores) até R$ 4.817,00 para o cargo de secretário-geral da Câmara. Há ainda um efeito cascata, já que foi aprovado um fator de reajuste de 12% em cima da gratificação de chefia. A votação do projeto ocorreu de forma simbólica e em menos de um minuto. Apenas os ex-presidentes da Casa Arselino Tatto (PT) e Roberto Tripoli (PV) votaram contra. A reforma segue agora para sanção ou veto do prefeito Gilberto Kassab, que tem 60 dias para uma definição. (Agências)

Ironia – Em outras rodas de conversas no plenário, o que se viu foi vereadores defendendo a proposta ou ainda aqueles que opinaram ao vivo na TV Câmara São Paulo. Casos de Wadih Mutran (DEM, ex-PFL) e Aguinaldo Timóteo (PR). Mutran chegou a citar três representantes da ONG Voto Consciente, que anteontem foram à Câmara e manifestaram repúdio à aprovação. “Vou

chamar as três do Voto Consciente para o meu gabinete para ver como é aqui”, ironizou. Já a chamada verba livre ou despesas do mandato, considerada o ponto polêmico da proposta, seria fiscalizada pelos próprios vereadores. Em entrevista à TV Globo, Américo disse que os parlamentares deverão adotar uma cartilha de como gastar os R$ 13.215,25, atualmente destinados à compra de material de escritório e combustível, entre outros itens. Caso haja sanção do prefeito Gilberto Kassab, os vereadores poderão utilizar o dinheiro da forma que acharem melhor. Sobre isso, Américo disse que cada vereador prestaria contas do dinheiro gasto.

ovimentos de semteto de todo o País realizaram ontem um protesto nacional em defesa da moradia. O movimento incluiu protestos, passeatas e invasões. Segundo os manifestantes, há no Brasil um déficit de 7 milhões de habitações. Em São Paulo, a manifestação começou na noite de terçafeira, com invasão de imóveis. Na avenida Cásper Líbero, um grupo tentou invadir um prédio abandonado, mas foi impedido pela polícia. Na praça Roosevelt, um prédio do extinto Banco Nacional de Habitação (BNH) foi ocupado por 200 pessoas durante uma hora, até a chegada da tropa de choque da Polícia Militar. De manhã, os grupos se reuniram na praça da Sé. Cerca de 70 manifestantes ficaram acampados em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal. Ainda no Centro, os semteto fizeram uma caminhada até a avenida Rangel Pestana. O objetivo era a desapropriação de um prédio que seria de propriedade do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Até o início da tarde, o grupo estava próximo à Prefeitura, no viaduto do Chá. Em Caieiras, na região metropolitana, dois prédios particulares foram ocupados por 150 pessoas e em Sapopemba, na zona leste, 300 pessoas ocuparam um terreno. Segundo a líder da ocupação na zona leste, Lucimara Santos, na administração passada foi assinado um convênio para construção de moradias populares no local. A atual administração ale-

Na praça Roosevelt, 200 pessoas tentam invadir prédio do BNH

ga que o terreno está contaminado ser próximo a um lixão. A União dos Movimentos de Moradia de São Paulo (UMMSP) divulgou uma série de reivindicações. Entre elas, a construção de 150 mil moradias por ano, das quais 15 mil unidades no sistema mutirão; programas para idosos e moradores de cortiços; reurbanização de favelas; retomadas do bolsa aluguel e paralisação das ações de reintegração de posse e despejos nas áreas ocupadas. Outros estados - Em Pernambuco, a mobilização dos sem-teto começou no início da manhã, no Recife. Avenidas foram interditadas e muitas pessoas tiveram que chegar ao trabalho a pé. O grupo queimou pneus e pedaços de madeira. Em Brasília, cerca de 150 ma-

nifestantes acamparam em frente ao Ministério das Cidades. Eles lutam por melhores mecanismos de acesso a financiamentos de moradias e mais recursos para a habitação. Em Belo Horizonte, centenas de sem-teto fizeram uma manifestação em frente ao Palácio da Liberdade, sede do governo de Minas Gerais, para cobrar do governo a realização de programas de habitação popular. A União Estadual por Moradia Popular, solicitou uma reunião com o governador de Minas, Aécio Neves. Na Bahia, cinqüenta integrantes da União Nacional por Moradia Popular e do MTST invadiram a área externa do Hospital Sarah Kubitschek, na Avenida Tancredo Neves, em Salvador.(Agências)

FEIRA DA SAÚDE COMEÇA AMANHÃ

A Ó RBITA

NA PAULISTA

O

Ministério Público do Estado de São Paulo e a Prefeitura assinaram termo que prevê apenas três grandes eventos por ano na avenida Paulista: a São Silvestre, o Réveillon e a Parada Gay. A Marcha para Jesus, organizada pela igreja Renascer em Cristo, e a comemoração do Dia do Trabalho da CUT não poderão ser realizados na avenida. Sobre a escolha da parada gay no lugar da Marcha para Jesus e da comemoração do Dia do Trabalho, a Prefeitura afirmou que o evento GLBT, além de ter nascido na Paulista, não precisa de palco, enquanto os outros dois precisam, o que complica o trânsito. (Agências)

Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com o apoio de várias empresas e entidades relacionadas à área da Saúde, realiza amanhã e sábado, a 7ª Edição da Feira da Saúde, no Pátio do Colégio, Centro. O evento é aberto ao público e todos os serviços oferecidos são gratuitos. Durante a Feira serão realizados exames de glicemia, colesterol, pressão arterial, acuidade visual e audição,

entre outros. São estimados 15 mil participantes. Este ano, uma das grandes novidades é a prevenção da doença renal crônica, com a participação da campanha Previna-se, da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Nos dois dias da Feira os visitantes poderão realizar testes de urina. Nefrologistas darão orientações e encaminharão os pacientes que apresentarem alterações aos serviços de saúde.

GOL VAI PAGAR INDENIZAÇÃO

A

Justiça condenou a Gol a pagar indenização de 20 salários mínimos, por danos morais, a um casal prejudicado pelo cancelamento de um vôo que partiria de Cuiabá (MT) com destino a São José do Rio Preto (SP) em 7 de junho de 2006. Por falhas da empresa, o aposentado Orides Alberici, de 73 anos, e sua mulher, Antônia Menóia Alberici, 73, foram embarcados equivocadamente em um vôo

para Brasília, tiveram as bagagens desviadas e dormiram num hotel de São Paulo antes de retornar para Rio Preto, no dia seguinte. O casal comprou quatro bilhetes, de ida e volta, para visitar os filhos em Cuiabá, no dia 1º de abril de 2006. Quando estavam no aeroporto de Cuiabá para voltar, em 7 de junho, o casal descobriu que o vôo tinha sido cancelado por causa de alteração em horários. (Agências)


quinta-feira, 12 de abril de 2007

Nacional Finanças Tr i b u t o s Empreendedores

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3

PRAZO PARA AJUIZAR AÇÃO EXPIRA NO DIA 30 DE MAIO

0,37

por cento foi o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado em março.

DE ACORDO COM O IDEC, PREJUDICADOS TÊM DIREITO A CORREÇÃO DE 143% NAS CADERNETAS DE POUPANÇA

PLANO BRESSER NA MIRA DA JUSTIÇA BOLSA O Divulgação

Silvia Pimentel

Maria: extratos fortalecem ações.

muitos casos, compensa, pois são 20 anos de atualização." Desde a semana passada, o atendimento no órgão vem sendo reestruturado para dar conta do aumento da demanda por informações. Além das perdas decorrentes da vigência do Plano Bresser, é grande o número de consumidores que procuram informações sobre o Plano Verão, cujas perdas também foram reconhecidas pelos tribunais superiores. De acordo com a gerente de relacionamento do Idec, Andrea Vieira, o órgão está atendendo cerca de 50 pessoas por dia, quando em dias normais recebe 15 pessoas. Para subsidiar as ações e demonstrar os prejuízos aos poupadores, o Idec, por enquanto,

250 BI

É uma causa praticamente ganha e o valor, em muitos casos, compensa, pois são 20 anos de atualização. Maria Elisa Novais, do Idec

está colhendo cópias dos extratos ou microfilmagens das contas de poupança dos meses de junho e julho de 1987. Caso o interessado em ingressar com a ação não tenha o número da conta, a orientação é procurar o Banco Central. Os possíveis alvos dos processos são os bancos ABN Amro, Banco do Brasil, Bradesco, Mercantil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Unibanco. A definição dos bancos que serão réus nas ações vai depender do número de poupadores prejudicados em cada um e o valor das perdas. As ações devem passar por todas as instâncias da Justiça. Em caso de êxito, os interessados em recuperar as perdas poderão se aproveitar do processo

A

ntes das duas da madrugada de hoje a arrecadação tributária brasileira atingiu R$ 250 bilhões. Exatamente: um quarto de R$ 1 trilhão já foram arrecadados desde o primeiro minuto de 2007 por União, estados e municípios. Mesmo sem aumentar alíquotas, o governo conseguiu chegar a essa marca com sete dias de antecedência em relação ao ano passado.

Os valores podem ser vistos no Impostômetro, painel eletrônico instalado na fachada da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro da capital, ou pela internet, no site www.impostometro.com.br. A arrecadação no mês de abril será de R$ 79,155 bilhões. Entram nos cofres públicos aproximadamente R$ 30 mil por segundo e R$ 1,8 milhão por minuto. A cifra de R$ 300 bilhões deverá ser atingida em 1º de maio, Dia do Trabalho.

PPI atrai 368 contribuintes Laura Ignacio

N

os dois primeiros dias do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), a Secretaria de Finanças do município de São Paulo registrou a adesão de 368 contribuintes, contabilizando

R$ 3 milhões em débitos tributários ou não-tributários. O programa permite o parcelamento de débitos com tributos e taxas municipais vencidos em até 120 vezes e dá descontos. Adesões podem ser feitas até o próximo dia 6 de julho.

Davi Franzon

A

Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recebeu no ano passado 1.554 contatos de investidores, 67,9% mais que em 2005. O dado consta do balanço das ações do ombudsman da bolsa paulista, Joubert Rovai, em 2006, divulgado ontem. Das consultas, 31% (438) foram reclamações, referentes a corretoras (52% do volume), A TÉ LOGO

bancos (25%), Bovespa (10%), entidades de compensação e liquidação (7%) e empresas emissoras das ações (6%). O montante de reclamações, segundo o ombudsman, cresceu 86,3% entre 2005 e 2006. Já os pedidos de informações representaram 37% das consultas. Os destaques foram dúvidas sobre o funcionamento das corretoras e o destino dos investimentos em caso de encerramento de uma empresa emissora.

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Indústria cresce em poucos setores Cartel atinge setor de laboratórios e carnes Greve do BC pode se estender, diz sindicato Varig receberá de volta valor de rescisões Ata do Fed reduz chances de alta de juros

DC Vende-se 1 Loja de móveis rústicos na Zona Norte

Faturamento 120 mil

Fisco reduz multa de contribuinte de ICMS

É a soma de impostos O Adriana David

Mais reclamações

L L L L L

Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) vai ingressar neste mês com ações civis públicas contra bancos para recuperar perdas na caderneta de poupança ocorridas no início do Plano Bresser, há 20 anos. Pelos cálculos do instituto, em junho de 1997 as contas com data de aniversário entre os dias 1º e 15º deveriam ser corrigidas em 26,06% em vez de 18,61%. A diferença é de 8,08 pontos percentuais. De acordo com o Idec, os prejudicados têm direito a uma correção de 143% em valores atualizados até o último mês de março. Caso a ação seja bem-sucedida, poupadores do Brasil inteiro serão beneficiados. Segundo a advogada do Idec, Maria Elisa Novais, desde que os tribunais superiores reconheceram o direito à correção monetária, o órgão vem orientando os consumidores a ingressar com ações individuais. A idéia das ações civis públicas surgiu depois da grande procura por informações sobre as perdas. E também pelo fato de o prazo para ajuizar as ações expirar no dia 30 de maio. "É uma causa praticamente ganha e o valor, em

para executar o crédito, por meio de uma carta de sentença. Para tanto, é necessário ter em mãos os extratos antes de entrar com o pedido de execução. Planos – Assim como a maioria dos planos econômicos criados para driblar a inflação, o Bresser, criado pelo então ministro da Fazenda Luis Carlos Bresser Pereira, causou prejuízos aos consumidores que possuíam caderneta de poupança. O plano entrou em vigor no dia 16 de junho de 1987. Antes disso, o índice de atualização monetária das poupança era a Obrigações do Tesouro Nacional (OTN), cujo valor era definido com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ou na Letra do Banco Central (LBC), o que tivesse o maior valor. Ocorre que em junho de 1987, o plano institui exclusivamente a LBC como índice, o que significou uma perda de 8,08%, pois em vez de se aplicar o percentual de 26,69% (26,06% de OTN + 0,5% de juros contratuais), o percentual aplicado foi de 18,61% (18,02% de LBC + 0,5% de juros contratuais da poupança). Como as novas regras entraram em vigor no dia 16 de junho, as cadernetas de poupança com aniversário entre os dias 1º e 15º do mês não poderiam ser atingidas pelas novas normas.

fisco paulista vai reduzir em 70% o valor da multa aplicada aos contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que foram autuados por descumprimento das obrigações acessórias até o dia 31 de dezembro de 2005. É o que estabelece o Decreto nº 51.735, publicado no último dia 4, pelo governo do estado. Para obter o desconto, o contribuinte deve pagar a multa em parcela única até o dia 30 de abril. De acordo com a advogada Ana Cláudia Queiroz, do escritório Maluly Jr. Advogados, a medida já era esperada pelos contribuintes, já que a lei que previa a anistia de multas e juros para os devedores do imposto, editada no final de 2006, excluiu a redução da multa para quem estivesse irregular com as obrigações acessórias. Mas faz uma ressalva. "Poucos deverão usufruir do benefício, já que a redução vale apenas para infração por essa irregularidade." Na justificativa que acom-

panha o decreto, o fisco ressalta que a aparente renúncia de receita não vai comprometer as metas estabelecidas na lei orçamentária. Isso porque a receita advinda de multas por descumprimento de obrigações acessórias não está prevista no orçamento. "Além disso, poderá resultar num rápido e compensatório ingresso de recursos ao erário". Refis – Ainda no campo tributário, o governo deve lançar nos próximos dias um programa de parcelamento incentivado de débitos do ICMS. De acordo com informações da Folha de São Paulo, os contribuintes poderão acertar seus débitos em até 120 parcelas, com redução no pagamento da multa e dos juros. A dívida será corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A reportagem do Diário do Comércio entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda do para obter mais detalhes do programa, mas não obteve resposta. (SP)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.TURISMO

quinta-feira, 12 de abril de 2007

FIM DE SEMANA

Em Juquehy, a poucos passos do mar Na Pousada Montão do Trigo não é só a proximidade da areia que encanta. Nova, ela oferece serviço de praia, suítes com TV de tela plana, DVD player e decoração impecável. Vale visitá-la agora, quando começa a baixa temporada e o litoral paulista fica bem mais tranqüilo Fotos: Kety Shapazian

Divulgação

Por Kety Shapazian

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ão há nada como o litoral norte em abril. O sol ainda brilha forte, mas as praias não estão mais tão cheias. Há lugar para todo mundo na areia, no mar, no centrinho no sábado à noite, na pizzaria, no barzinho. Ninguém briga por uma vaga para estacionar o carro, as vendedoras de biquini lhe tratam superbem, já que as lojas estão praticamente vazias e qualquer venda é lucro. Lugares para se hospedar, obviamente, também não faltam. Um deles é a novíssima Montão do Trigo, em Juquehy. Inaugurada em setembro do ano passado, a pousada passou pelo primeiro verão incólume – teve ocupação de 98% durante a temporada. Os proprietários são João Roberto de Souza e Fátima Rodrigues dos Santos, um casal de dentistas de Santana, na zona norte de São Paulo, que divide o mesmo consultório e às sextas-feiras desce a serra para tocar o novo negócio, a cinco minutos de caminhada da praia. Chato, né? Decoração charmosa – Toda de madeira, a pousada tem portas e janelas que lembram peças de demolição, um bar de apoio à piscina e à jacuzzi e um restaurante com apenas oito mesas e charmosas cadeiras de três diferentes estilos que parecem não combinar muito entre si (só parecem). As 19 suítes – todas com arcondicionado – têm nome de

A cinco minutos de caminhada da areia, o hotel – inaugurado em setembro do ano passado – oferece serviço de praia com guarda-sóis e cadeiras

peixe e foram pintadas em diferentes cores. O quarto que recebeu o nome de Curvina, por exemplo, foi decorado em tons de verde e o resultado é um ambiente clean e muito agradável. O aparelho de TV de tela plana, DVD player e frigobar ficam numa bela e grande cômoda de madeira, que faz às

vezes ainda de armário para as roupas. À noite, o único barulho que se escuta é o coaxir dos sapos, mas nada que chegue a atrapalhar o sono tranqüilo dos hóspedes. Ao chegar à praia, os hóspedes encontram cadeiras e guarda-sóis da pousada – a melhor tradução da lei do mínimo esforço. No meio da tar-

de, por causa do sol forte, voltam para a piscina do hotel e ficam todos desfrutando da água fresca, onde simpáticos e jovens funcionários usando bandanas servem porções para petiscar à vontade: de isca de peixe, camarão ou lula à dorê e uma cervejinha bem gelada. Tudo ao som de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal

Costa – a mais fina MPB. Menção honrosa – Se você vir uma moça na praia vendendo empadas pergunte se são da Ana e do Luís. Caso a resposta for positiva, não deixe de apreciar o quitute, quentinho e que desmancha na boca. Tem de vários sabores: frango, palmito, de espinafre e ricota, e custa R$ 2.50 cada.

SERVIÇO Montão do Trigo: Rua Silvio Borges, 196, Juquehy, São Sebastião - São Paulo. Tel. (12) 3863-1129 e 3863-2166, site www.pousadamontao dotrigo.com.br. Diárias para casal a partir de R$ 330, com café da manhã.

Rede Othon chega a Macaé

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Na piscina (ao lado), ao som de clássicos da MPB, hóspedes curtem o fim da tarde com petiscos e cerveja gelada. Nas áreas comuns, charmosa decoração, montada com material de demolição

Divulgação

Divulgação

São apenas 19 suítes (acima), cada uma com detalhes diferentes e nomes de peixes. Entre os mimos, TV de tela plana e DVD player. No restaurante, café da manhã com garantia de mesa farta

oltado para os turistas de negócios, a Hotéis Othon inaugurou no último dia 14 de março, na cidade de Macaé (RJ), capital brasileira do petróleo, o mais novo empreendimento hoteleiro da região: o Macaé Othon Suítes. A localização é o ponto forte do empreendimento, a cerca de 200 metros da sede da Petrobras, na praia de Imbetiba. Com investimento de R$ 14 milhões, o novo hotel de padrão cinco-estrelas – aberto em soft opening desde novembro e com ocupação variando entre 80% e 100% – é o primeiro de uma rede brasileira na cidade de Macaé. O prédio de 18 andares pertence a Parque Imbetiba Empreendimentos Imobiliários e a Hotéis Othon é a empresa responsável pela administração hoteleira do empreendimento. O Macaé Othon Suítes faz parte de uma nova categoria de hotéis da rede, focada exatamente no turismo de negócios e no conceito Long Stay. São 75 suítes ao todo, sendo três delas de categoria master, todas com varandas e vista para o mar. Os quartos são amplos e funcionais, equipados com camas king size, ar-condicionado, telefone, wireless, TV a cabo, frigobar, bancada de trabalho e som ambiente. Facilidades – O hotel dispõe de serviços e facilidades como estacionamento privativo com 40 vagas, recepção 24 horas, serviço de concierge, room service, lavanderia, serviços de bar e de governança. Há um terraço panorâmico que tem vista de 360 graus da cidade. Possui ainda piscina, sauna, sala de fitness e lobby bar. Possui um centro de convenções com capacidade para 150 pessoas, com possibilidade de ser transformado em duas salas para 100 e 50 pessoas, cada. Além disso, oferece business center equipado com três computadores. Detalhe: o acesso é gratuito.

A gastronomia do hotel fica por conta do restaurante Pozzitano. No cardápio, pratos da culinária internacional, incluindo as massas italianas e frutos do mar, entre as opções. O projeto de arquitetura é assinado por Sérgio Gatass, e a decoração pelas arquitetas Tatiana Letier e Marina Lage, que adotaram o conceito "tudo para se sentir em casa" no projeto de interiores de todo o hotel. O Macaé Othon Suítes aposta na customização de serviços para fidelizar seus clientes. Uma das ações implantadas com este objetivo é a disponibilização de livros de contos de autores latino-americanos, russos e franceses nas suítes – uma das atividades preferidas pelos viajantes de negócios é a leitura. Segundo a diretora de Marketing da Hotéis Othon, Letícia Bezerra de Mello, outras ações serão desenvolvidas nesse sentido. Madri, Brasília e São Paulo – Madri, Brasília e São Paulo são as cidades que estão na mira da Hotéis Othon. Segundo o diretor comercial da rede, Tomás Ramos, há negociações adiantadas para um hotel da bandeira em Madri, na Espanha. Os dois hotéis que a rede vai administrar na Itália – um na Sardenha e outro em Roma – já estão certos. O contrato será assinado em breve. No mercado nacional, os alvos são Brasília e São Paulo. Em 2008 começa a construção do empreedimento que será lançado na capital do País. Já em São Paulo, três empreendimentos estão sendo avaliados. Os hotéis estão buscando a troca de bandeira e como a Othon está interessada na linha cinco-estrelas (Palace) na capital paulista, em breve mais um bom negócio pode ser fechado. Mais informações pelo site www.portalothon.com.br. Mais informações sobre o Panrotas Corporativo no site www.panrotas.com.br. Assinaturas pelo tel. (11) 5070-4816 ou 5070-4804, e-mail assinaturas@panrotas.com.br.


quinta-feira, 12 de abril de 2007

Ambiente Educação Polícia Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Luludi/LUZ

REPRESSÃO AO COMÉRCIO ILEGAL CONTINUA

Assim que vai ser todos os dias, das 8h às 18h. Delegado Dejar Gomes Neto, da Seccional Centro

Moacir Angelo/Folha Imagem

No segundo dia da operação conjunta envolvendo a polícia e a Prefeitura, apenas um ambulante foi preso

Força-tarefa mantém ordem na 25 de Março Para comerciantes, operação só vai dar certo se a polícia permanecer na região Rejane Tamoto

A

rua 25 de Março ficou tranqüila para lojistas e consumidores, ontem, após a redução de ambulantes ilegais, no segundo dia de operação conjunta entre as polícias Civil e Militar, Guarda Civil Metropolitana, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Eletropaulo e Sabesp. Segundo informações da Subprefeitura da Sé, o efetivo de policiais e guardas na re-

gião permanece o mesmo do início da força-tarefa: cerca de 120 pessoas. A operação conjunta começou anteontem e tem o objetivo de retirar da região todos os ambulantes irregulares e coibir a venda de carga roubada, produtos piratas e contrabandeados. No primeiro dia de operação houve 200 apreensões de mercadorias ilegais. "Hoje (ontem) não tivemos problemas e é assim que vai ser todos os dias, das 8h às 18h", disse delegado seccional Centro, Dejar Gomes Neto.

Segundo o delegado, ontem houve um flagrante de receptação de mercadoria roubada e um ambulante foi preso. "A operação envolve não só o contingente de guardas e policiais que estão na rua, mas também investigadores infiltrados, que conseguem outras informações", disse Gomes Neto. Para os representantes da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco), a força-tarefa é positiva e, para que o resultado seja efetivo, tem de continuar na região.


4 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

BALANÇOS

quinta-feira, 12 de abril de 2007

CONVOCAÇÕES

EDITAL Fundação Hélio Augusto de Souza - FUNDHAS AUTORIZAÇÃO DE CONTRATAÇÃO DIRETA POR DISPENSA DE LICITAÇÃO E RATIFICAÇÃO Processo de compra nº 1119/06. Contratante: Fundação Hélio Augusto de Souza – Fundhas. Contratada: Laureny Nery Nunes – EPP. Valor: R$ 250,00. Objeto: Aquisição tecidos – reposição ao estoque. Fundamento legal: Dispensa de licitação, art. 24, V, Lei 8.666/93 e alterações. Informações: Rua Santarém, 560 – Parque Industrial – São José dos Campos – SP, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h30, de 2ª à 6ª feira. São José dos Campos, 29 de março de 2007.

HOMOLOGAÇÃO Pregão Presencial nº 15/644/2006 – Reabertura e Inclusão – Objeto: Aquisição de equipamentos de sonorização. O Presidente da Fundhas homologa o presente processo pela importância total de R$ 8.815,00 à empresa W. L. Gama Oliveira Jr. – ME e de R$ 1.150,00 à empresa Moon Sea Comercial Ltda. – ME. São José dos Campos, 28 de março de 2007. Pregão Presencial nº 24/1091/2006 – Objeto: Aquisição de bebida láctea vitaminada em pó – consumo 6 meses – entrega parcelada. O Presidente da Fundhas homologa o presente processo pela importância total de R$ 76.000,00 à empresa Crialimentos Indústria e Comércio Ltda. São José dos Campos, 30 de março de 2007.

AUTORIZAÇÃO DE CONTRATAÇÃO DIRETA POR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO E RATIFICAÇÃO Processo de compra nº 265/07. Contratante: Fundação Hélio Augusto de Souza – Fundhas. Contratada: Empresa de Ônibus São Bento Ltda. Valor: R$ 525.000,00. Objeto: Aquisição de 500.000 passes escolares urbanos de SJCampos. Vigência do contrato: 20 dias. Fundamento legal: Inexigibilidade de licitação, art. 25, caput, Lei Federal 8.666/93 e alterações. Informações: Setor de Compras/Licitações, à Rua Santarém, 560 – Parque Industrial – São José dos Campos – SP, das 8h00 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, de 2ª à 6ª feira. São José dos Campos, 5 de abril de 2007.

JULGAMENTO DE PROPOSTAS Tomada de Preços n º 2/206/2007 – Objeto: Contratação de empresa para realização do processo seletivo/vestibulinho do Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza – Cephas – 2º sem/07 e 1º sem/08. A Comissão Permanente de Licitações informa que foram julgadas as propostas pelo critério de menor preço por candidato inscrito, sendo classificadas: em 1º lugar, Pires da Cunha Assessoria e Consultoria Ltda., em 2º lugar, IADE Concurso Público Ltda., em 3º lugar, Fundação Conesul de Desenvolvimento e em 4º lugar, ESPP – Empresa de Seleção Pública e Privada Ltda. Prazo recursal: 5 dias úteis. São José dos Campos, 9 de abril de 2007. Hiromiti Yoshioka - Presidente

INSTITUTO DO CÂNCER ARNALDO VIEIRA DE CARVALHO CNPJ 60.945.854/0001-72 Relatório da Administração Senhores Membros do Conselho: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, mos um novo ambulatório, também no exercício de 2006 tivemos o aporte da Secretaria temos o prazer de submetermos à apreciação de V.SAS. o Balanço Patrimonial encerrado da Saúde de São Paulo, que nos possibilitou um grande avanço nos obras de ampliação em 31 de dezembro de 2006 e respectivas Demonstrações Contábeis elaboradas nas de nossas instalações, aproveitamos a mesma para registrar os nossos agradecimentos. formas da legislação vigente, bem como o Parecer dos Auditores Independentes. A entiReiteramos também os nossos agradecimentos a todos que contribuíram com verbas e dade é uma Sociedade Civil sem fins lucrativos fundada em 1920 e tem como objetivo o doações, e pela confiança em nós depositada, que possibilita aos pacientes deste hospicombate ao câncer. No exercício de 2006 a entidade se manteve estável no que diz restal continuar o tratamento que tanto necessitam. Conforme definido por Lei a entidade não peito ao resultado de suas atividades, com um déficit de R$ 1.546.645,00 contra um défiremunera de nenhuma forma os seus dirigentes, toda receita é revertida em obras cit de R$ 1.573.283,00 em 2005.Apresentou um crescimento de 12% nas Receitas assistenciais e atividades operacionais da entidade. Colocamo-nos à disposição de V.SAS., Operacionais atingindo R$ 26.607.701,00 e 10% nas Despesas Operacionais atingindo para prestar-lhes os esclarecimentos eventualmente necessários. R$ 28.985.595,00. O exercício de 2006 será lembrado pelo inicio das devidas regularizaSão Paulo, 31 de dezembro de 2006 ções e adaptações no prédio localizado no Largo do Arouche, 66 onde futuramente terePascoal Marracini – Contador - CRC (SP) 103.298/0-7 Balanços Patrimoniais – Exercícios findos em 31 de dezembro (Em R$) 2006 2005 2006 2005 Ativo Circulante 5.813.403,78 5.448.383,94 Passivo Circulante 5.963.133,15 4.096.037,54 Disponível 1.968.996,43 944.587,87 Fornecedores 1.286.789,11 1.495.096,18 Caixa Geral 9.170,89 22.471,21 Contas a Pagar 1.893.496,77 1.041.698,82 Bancos Conta Movimento 647.753,49 302.797,89 Encargos Sociais 769.741,28 300.373,70 Aplicações Imediatas 1.312.072,05 619.318,77 Provisão p/Repasse S.U.S. 2.013.105,99 1.258.868,84 Realizável a Curto Prazo 3.844.407,35 4.503.796,07 Exigível a Longo Prazo 2.018.284,40 1.874.980,41 Devedores Diversos 6.195,64 10.939,24 Nossa Caixa Nosso Banco S/A 1.587.084,28 1.874.980,41 S.U.S./Min.da Saúde 1.588.901,33 1.690.109,16 Caixa Econômica Federal 431.200,12 0,00 Convênios Prefeituras 13.753,13 13.273,32 Resultado de Exercícios Futuros 3.490.104,70 3.980.111,28 Convênios Particulares 1.887.450,24 2.276.728,80 Receitas de Exercícios Futuros 3.490.104,70 3.980.111,28 Estoques 348.107,01 512.745,55 Patrimônio Líquido 4.742.955,05 4.839.086,95 Ativo Permanente 10.401.073,52 9.341.832,24 Patrimônio Social 4.279.456,94 4.252.740,51 Imobilizado 10.401.073,52 9.341.832,24 Reserva de Reavaliação 1.482.487,48 1.631.974,26 Bens Imóveis 3.738.095,44 3.921.322,86 Reservas de Capital 527.655,75 527.655,75 Bens Móveis 940.342,57 1.295.243,43 Déficit do Exercício (1.546.645,12) (1.573.283,57) Imobilizado em Andamento 5.722.635,51 4.125.265,95 Passivo de Compensação 0,00 1.415.064,00 Ativo de Compensação 0,00 1.415.064,00 Isenção Previdenciária 0,00 1.415.064,00 Isenção Previdenciária 0,00 1.415.064,00 Total do Ativo 16.214.477,30 16.205.280,18 Total do Passivo 16.214.477,30 16.205.280,18 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (Em R$) Patrimônio Reservas de Provisão Superávit ou Patrimônio Social Reavaliação Imob./Edificações Déficit Exercício Líquido Saldos em 01 de janeiro de 2005 3.822.232,18 1.798.656,38 527.655,75 (369.491,67) 5.779.052,64 Subvenções/Investimentos 800.000,00 – – – 800.000,00 Realização da Reserva de Reavaliação – (166.682,12) – – (166.682,12) Incorporação Sup/Def. Ex. Ao Patrimônio Social (369.491,67) – – 369.491,67 0,00 Déficit do Exercício – – – (1.573.283,57) (1.573.283,57) Saldos em 31 de dezembro de 2005 4.252.740,51 1.631.974,26 527.655,75 (1.573.283,57) 4.839.086,95 Subvenções/Investimentos 1.600.000,00 – – – 1.600.000,00 Realização da Reserva de Reavaliação – (149.486,78) – – (149.486,78) Incorporação Sup/Def. Ex. ao Patrimônio Social (1.573.283,57) – – 1.573.283,57 0,00 Déficit do Exercício – – – (1.546.645,12) (1.546.645,12) Saldos em 31 de dezembro de 2006 4.279.456,94 1.482.487,48 527.655,75 (1.546.645,12) 4.742.955,05 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis exercícios findos de dezembro de 2006 e 2005 Contexto Operacional – O Instituto do Câncer “Arnaldo Vieira de Carvalho”, Instituição rio da Saúde, Prefeituras e Entidades Privadas pela prestação de serviços hospitalares e filantrópica de direito privado e intuitos não lucrativos, fundado em 19/02/1920, de duraambulatoriais realizados.Por ocasião do recebimento dos serviços prestados os valores ção ilimitada, reconhecido de Utilidade Pública pelo Decreto Federal nº 1.146, de 13/10/ são registrados nas receitas operacionais, conforme determinação do Conselho Diretor. 1936, Decreto Estadual nº10.794, de 09/05/2001, e pelo Decreto Municipal nº 7.995 de 25 g) Exigível a Longo Prazo: Está demonstrada por valores conhecidos e calculáveis, de fevereiro de 1969, devidamente registrado no Conselho Nacional de Assistência Sociacrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias. Nossa Caixa Nossa al como hospital filantrópico N.9073/38, tem os seguintes objetivos: promover o diagnósBanco – Sistema de Amortização Tabela Price/ Prazo de 60 meses/ Taxa Anual 14,9342%. tico, a prevenção e a detecção do câncer, incentivar investigações cientificas, promover Caixa Econômica – Sistema de Amortização Tabela Price/ Prazo de 24 meses/ Taxa mencursos de especialização e aperfeiçoamento dentro de suas finalidades e cooperar nas sal de 1,95% pré fixada. h) Despesas e Receitas: As despesas estão registradas com campanhas de combate ao câncer, com entidades públicas ou privadas, nacionais ou base no regime de competência do exercício, as receitas provenientes dos convênios estrangeiras. 1. Resumo das Principais Diretrizes Contábeis – As demonstrações com Ministério da Saúde, Prefeituras e Entidades Particulares são provisionais no passiContábeis estão elaboradas de acordo com as práticas emanadas da Lei das Sociedades vo na conta Resultado de Exercícios Futuros, sendo registradas em conta de receita por por Ações e demais disposições complementares. Não foram reconhecidos os efeitos ocasião do recebimento com base no regime de caixa. inflacionários sobre as Demonstrações Contábeis, que estão sendo divulgadas em forma i) Receita Operacional: 2006 R$ % 2005 R$ % comparativa às do exercício de 2005. a) Estoques: Estão avaliados pelo custo das aquiS.U.S. 20.204.265,59 75,93% 18.398.203,90 78,96% sições. Em 2006 iniciamos a implantação de um novo software para integração dos setoDemais Receitas 6.403.435,41 24,07% 4.901.740,44 21,04% res fornecido pela Microsiga. b) S.U.S., Convênios Prefeituras e Convênios Particula2. Isenção Previdenciária Usufruída – A isenção da quota patronal de previdência res: Refere-se a convênios celebrados com Ministério da Saúde, Prefeituras e Entidades social, gozada pela entidade. Privadas, para prestação de serviços médicos e hospitalares. Os saldos das contas a 2006 R$ 2005 R$ receber não apresentam os valores dos faturamentos não entregues até datas do encerINSS 1.157.179,27 1.415.064,00 ramento do Balanço. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída so3. Subvenções – No exercício de 2006, a entidade recebeu subvenções do Poder Públimente sobre a conta de Convênio Particulares na ordem de 10% conforme estimativas do co, conforme a seguir: setor de faturamento. c) Aplicações Financeiras: As aplicações financeiras estão de2006 R$ 2005 R$ monstradas pelo valor de aplicação, acrescidas dos rendimentos correspondentes, aproSecretaria da Saúde de São Paulo – Custeio 200.243,70 209.751,00 priados até a data do balanço com base no regime de competência. d) Imobilizado: A Secretaria da Saúde de São Paulo – Invest. 1.600.000,00 800.000,00 depreciação do imobilizado de uso foi calculada pelo método linear, com base em taxas Fundo Nacional da Saúde – 312.000,00 que contemplam a estimativas de vida útil e econômica dos bens. 4. Doações – Eventualmente a entidade recebe doações de pessoas físicas e jurídicas, 2006 R$ 2005 R$ os valores foram aplicados em suas finalidades institucionais, de conformidade com seu Depreciação dos Bens Reavaliados 149.486,78 166.682,12 Estatuto Social, demonstrados pelas suas Despesas e Investimentos Patrimoniais. Depreciação das Aquisições 536.095,79 535.230,08 2006 R$ 2005 R$ e) Provisões de Férias e Encargos: Foram calculadas com base nos direitos adquiridos Instituto Avon 100.000,00 135.000,00 pelos empregados até a data do balanço e incluem os encargos sociais correspondentes. Gol Transportes Aéreos – 40.000,00 f) Receita de Exercícios Futuros: Trata–se de provisão de valores a receber do MinistéDe mais doações 223.520,24 324.899,97 Newton Bastos – Presidente Renato Frota Pinheiro – Tesoureiro Pascoal Marracini – Contador CRC (SP) 103.298/0-7 Parecer do Conselho Fiscal acordo com a técnica contábil, e de parecer que o referido Balanço e Demonstração de Os membros do atual conselho fiscal, no desempenho de suas atribuições estatutárias, Resultado merecem a aprovação dos membros da Assembléia Geral do Instituto do Câncom o que dispõe o artigo 26, item II, examinando o Balanço Geral e Demonstrações do cer Arnaldo Vieira de Carvalho. Resultado encerrado em 31 de dezembro de 2006, declaram estar tudo em ordem, de Marcelo do Amaral Arantes David Feldman Ismael Dorsa

Demonstrações dos Resultados exercícios findos em 31 de dezembro (Em R$) 2006 2005 Receitas Operacionais 26.607.701,00 23.299.944,34 Serviços Hospitalares 171.422,57 182.132,84 Serviços Ambulatoriais 289.809,37 303.762,49 S.U.S / Ministério da Saúde 20.204.265,59 18.398.203,90 Prefeitura S. Paulo/Guarulhos 131.710,57 85.991,96 Convênios 5.810.492,90 4.329.853,15 (-) Despesas Operacionais 28.985.595,55 26.058.196,11 Despesas C/Pessoal Próprio 8.437.387,68 7.685.497,65 Despesas Serviços Terceiros 2.100.095,24 2.133.088,42 Repasse Honorários – S.U.S. 5.053.276,27 3.921.008,94 Repasse Honorários – Convênios 1.149.084,24 952.850,77 Medicamentos e Materiais 8.928.707,38 8.367.804,96 Despesas Tributárias 3.100,49 5.519,65 Manutenção do Imobilizado 787.730,65 758.548,63 Outras Despesas 1.457.859,17 1.320.703,44 Despesas c/ Depreciação 536.095,79 535.230,08 Despesas Financeiras 532.258,64 377.943,57 INSS Cota Patronal 1.157.179,27 0,00 (–) Isenção da Cota Patronal (1.157.179,27) 0,00 Superávit/Déficit Operacional (2.377.894,55) (2.758.251,77) Receitas Não Operacionais 831.249,43 1.184.968,20 Donativos 323.520,24 324.899,97 Fundo Nacional Saúde/Min.da Saúde 0,00 312.000,00 Secretaria da Saúde SP / Subvenção 200.243,70 209.751,00 Outras Receitas 163.177,29 230.288,67 Receitas Financeiras 144.308,20 108.028,56 Déficit Exercício (1.546.645,12) (1.573.283,57) Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos exercícios findos em 31 de dezembro (Em R$) Origens de Recursos 2006 2005 Déficit do Exercício (1.546.645,12) (1.573.283,57) Depreciações e Amortizações 685.582,07 701.912,20 Exigível a Longo Prazo 143.303,99 (325.019,59) Aumento da Reserva Capital Edificações 1.600.000,00 800.000,00 Ajuste no Resultado Exercícios Futuros (490.006,58) 1.448.718,74 Reserva de Reavaliação Realizado (149.486,78) (166.682,12) 242.747,58 885.645,66 Aplicações de Recursos Aquisição de Imobilizado - Imóveis 0,00 0,00 Aquisição de Imobilizado - Obras 1.597.369,56 978.357,79 Aquisição de Imobilizado - Permanente 147.453,79 409.364,03 1.744.823,35 1.387.721,82 Aumento do Capital Circulante Líquido (1.502.075,77) (502.076,16) Variações do Capital Circulante Líquido Ativo Circulante 365.019,84 701.586,44 Início do Exercício 5.448.383,94 4.746.797,50 Final do Exercício 5.813.403,78 5.448.383,94 Passivo Circulante 1.867.095,61 1.203.662,60 Início do Exercício 4.096.037,54 2.892.374,94 Final do Exercício 5.963.133,15 4.096.037,54 Aumento do Capital Circulante Líquido (1.502.075,77) (502.076,16) Parecer dos Auditores Independentes À DD.Diretoria do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho São Paulo-SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, levantados em 31 de dezembro de 2006 e 2005 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio liquido e das origens a aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração.Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Exceto quanto ao comentado nos parágrafos 3 a seguir, nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam; (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos: o volume de transações, o sistema contábil e de controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidencias e dos registros que suportam os valores e informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas, adotadas pelo Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Conforme Nota Explicativa nº 1, letra h, a Entidade adota o Regime de Competência para a contabilização das despesas e o Regime da Caixa, para a contabilização das receitas, que são contabilizadas como Receitas de Exercícios Futuros no Passivo, cujo saldo em 31 de dezembro de 2006, é de R$ 3.490.104,70, (R$ 3.980.111,28, em 2005); este procedimento contraria o disposto no item 10.19.2.1, da NBCT 10.19, aprovada pela Resolução nº 877, do Conselho Federal de Contabilidade. 4. Em nossa opinião, exceto quanto ao assunto comentado parágrafo 3, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1, quando lidas em conjunto com as notas explicativas que as acompanham, representam adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, em 31 dezembro de 2006 e de 2005, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 5. A Entidade apresentou falhas de controles internos em contas de ativo e passivo, mas a mesma já está providenciando a solução e implantação dos mesmo para o próximo exercício. São Paulo, 02 de março de 2007. Moreira & Associados – Auditores CRC2 RS 3717-S – SP

Heraldo S. S. de Barcellos Responsável Técnico Contador CRC 1 RS 11609 –S – SP


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 12 de abril de 2007 AFP

Internacional

Abu Dejena, suposto autor de um dos atentados de ontem na Argélia. A foto foi divulgada pelo site alhesbah.org.

AL-QAEDA ESPALHA O TERROR NA ARGÉLIA Duas explosões em Argel, assumidas pela Al-Qaeda, mataram 24 pessoas e feriram mais de 200, ontem; o primeiro-ministro Abdelaziz Belkhadem era um dos alvos Louafi Larbi/Reuters

de um quilômetro do local. A segunda explosão destruiu uma delegacia de polícia no bairro de Bab Ezzouar, subúrbio de Argel. Os momentos que se seguiram às explosões foram de terror para os habitantes de Argel, que presenciaram a histeria de pessoas correndo e gritando pelas ruas, temendo novos atentados. "Não descansaremos enquanto cada centímetro de solo islâmico não estiver livre das forças estrangeiras", disse o porta-voz do grupo Al-Qaeda do Magreb Islâmico. Uma foto divulgada na internet ontem mostrava o rosto de um dos suicidas dos ataques. A campanha de repressão do governo argelino tem diminuído consideravelmente o número de membros do grupo - que não passa de algumas centenas de radicais. Autoridades do Marrocos afirmam que as explosões ocorridas em Casablanca, na terçafeira, também foram obra da AlQaeda do Magreb Islâmico. O grupo também mantém atividades na Tunísia.

Chávez quer minar acordo do etanol

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presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prometeu minar o acordo entre Brasil e EUA sobre etanol, mas negou qualquer conflito com o Brasil. Em um discurso televisionado, Chávez disse que planeja acabar com a proposta de acordo sobre o etanol da mesma maneira com que fez campanha contra um acordo de livre comércio na América. "Nós estamos trabalhando em uma proposta alternativa", disse Chávez, acrescentando que "da mesma maneira que nós derrotamos a ALCA, nós vamos derrotar agora" o acordo do etanol. Os presidentes dos EUA, George W. Bush, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram no mês passado um acordo para promover o uso e

Bombeiros carregam vítima da explosão de um carro-bomba, ontem, em Argel; o atentado ocorreu próximo ao gabinete do primeiro-ministro Beatwiharta/Reuters

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uas bombas explodiram ontem na Argélia matando pelo menos 24 pessoas e ferindo mais de 200. Um dos alvos era o gabinete do primeiro-ministro Abdelaziz Belkhadem, que classificou o crime de "covarde". Os atentados foram reivindicados pela rede extremista AlQaeda e mostram que a organização está mais ativa do que nunca no Norte da África. Foi o pior ataque extremista ocorrido no país nos últimos dez anos. Os atentados sincronizados ocorreram no fim da manhã de ontem na capital Argel. A primeira bomba explodiu às 10h45, horário local quando um dos extremistas, dirigindo um carro-bomba, atravessou o portão do prédio que abriga o Ministério do Interior e o gabinete do primeiro-ministro. A explosão demoliu a fachada colonial do edifício, abriu buracos na parede do gabinete do primeiro-ministro e incendiou os carros a uma distância de 30 metros. A força do impacto quebrou vidraças em um raio

produção internacional do etanol. Chávez acusou os EUA de tentarem formar um cartel do etanol para dividir a região e alertou que a produção do combustível irá acabar por destruir o meio ambiente se tentar substituir o consumo norte-americano de gasolina por etanol, mesmo argumento utilizado por Fidel Castro num artigo da semana da passada. No entanto, o presidente venezuelano negou qualquer conflito com Lula e acusou Washington de tentar criar um confronto na região. "Há uma estratégia para tentar criar uma disputa com o Brasil", disse Chávez. "Nós nunca iremos lutar contra Lula, nós nunca iremos lutar contra o Brasil", afirmou, acrescentando que o "inimigo" da Venezuela são os EUA. (AE-Dow Jones)

Diplomata diz que foi torturado

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m diplomata iraniano mantido por quase dois meses em cativeiro no Iraque disse ontem que foi interrogado e torturado por seus sequestradores, entre os quais haveria um norteamericano ligado à embaixada dos EUA. Jalal Sharafi disse que às

vezes era amordaçado e ameaçado com simulações de execução. Seus médicos disseram que ele sofreu danos físicos e psicológicos. Os EUA negaram qualquer envolvimento no desaparecimento do diplomata, ocorrido em 4 de fevereiro deste ano. (Reuters)

TIMOR LESTE – Criança segura vela próximo à instalação do artista Jorge Pujol, entitulada "Vela pela Paz", em Dili, capital timorense. As eleições presidenciais do país seguiam para um inevitável segundo turno ontem, quando foram divulgados novos resultados parciais do pleito. Os dois principais candidatos à presidência não conseguiram despontar na apuração e obter pelo menos a metade mais um dos votos, retardando o fim da instabilidade nesta jovem e volátil nação. E para alimentar ainda mais a tensão, cinco candidatos denunciaram fraude nas eleições. Com mais de 70% dos votos apurados, o primeiro-ministro José Ramos-Horta, inicialmente considerado franco favorito, vencia Francisco Guterres, da Frente Revolucionária para um Timor Leste Independente (Fretilin), por uma margem de apenas 20.000 votos.


quinta-feira, 12 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LOGO

Tony Gentile/Reuters

Papa Bento XVI, ao comentar que a teoria da evolução de Darwin não é completamente comprovada

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

A ciência abriu grandes dimensões de conhecimento (...), o que nos trouxe novos entendimentos. Mas seus resultados trazem novas questões, que estão além de normas sistemáticas e que não podem ser respondidas por elas.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

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Nascimento de Herbie Hancock, norte-americano pianista e compositor de jazz

F UTEBOL F UTEBOL

Teixeira é mais Dunga Se Luiz Felipe Scolari tinha como projeto trocar a seleção portuguesa pela brasileira após a disputa da Eurocopa/2008, mesmo vivendo na Europa, pode mudar de idéia. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em entrevista à SporTV, disse que prefere ter o treinador da seleção trabalhando em solo brasileiro. Felipão admitiu no domingo interesse em voltar a comandar a seleção brasileira, desde que continuasse morando na Europa. "Cerca de 75% dos jogadores convocados atuam aqui. Os

amistosos estão acontecendo aqui. Basta estabelecer uma forma de trabalho e passar uma semana por mês no Brasil para acompanhar os jogos e descobrir novos atletas", disse. "Respeito a opinião do Felipão, mas prefiro um técnico que more no Brasil e possa acompanhar todos os jogos dos campeonatos nacionais e estaduais, vivendo a estrutura futebol brasileiro", afirmou Teixeira, que aproveitou para para elogiar o trabalho de Dunga. Após nove jogos, "o resultado tem sido muito bom". (AE)

E COLOGIA

Copa de 2014 mais nossa Com desistência da Colômbia, Brasil é candidato único à sede da competição

A

C o l ô m b i a a n u nciou ontem sua desistência oficial em organizar a Copa do Mundo de 2014. A informação foi divulgada pelo portavoz da Federação Colombiana de Futebol, Víctor Rosas, após reunião na sede da entidade. A Colômbia era a única adversária do Brasil na disputa pela organização do Mundial. O país se inscreveu no último dia do prazo estipulado pela Fifa, em dezembro do ano pas-

sado, quebrando a unanimidade de apoio à CBF que havia sido decidida pela Confederação Sul-Americana de Futebol. A Fifa só anunciará oficial-

mente o país-sede do Mundial em novembro. Embora o rodízio de continentes aponte que a competição será na América do Sul, o presidente da entidade, Joseph Blatter, já avisou que, se as condições mínimas de estrutura e segurança não forem garantidas, a Copa pode mudar de lugar. Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália e China manifestaram interesse em receber o Mundial em 2018 e podem antecipar suas pretensões. (AE)

AFP

Jay Directo/AFP

B RASÍLIA

Policiais federais marcam greve A esperada reunião no Ministério do Planejamento não ocorreu, muito menos saiu acordo sobre reajuste salarial de 30% para a Polícia Federal. Irritados, policiais anunciaram ontem que entrarão em greve geral a partir do dia 18. Confirmaram para o mesmo dia marcha de protesto em Brasília e estudam abandonar o esquema de segurança do Pan, no Rio. "Não acredito que o presidente esteja sabendo do que estão fazendo com a instituição", desabafou Amaury Portugal, presidente do Sindicato dos Delegados da PF em São Paulo. (AE) B RAZIL COM Z

A promessa dos biocombustíveis

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Candidatas a Miss Filipinas-Terra 2007 posam com plantas e cartazes ambientalistas. A vencedora participará do concurso mundial Miss Terra 2007, que tenta aumentar a conscientização sobre o meio ambiente.

R EALEZA

Quem dá mais pelo mamute?

Princezinha holandesa

Museus e entusiastas da paleontologia endinheirados, com interesse em ter seu próprio mamute siberiano, devem procurar a casa de leilões Christie's em Paris na semana que vem. Os leiloeiros estão oferecendo um mamute de 3,8 metros junto com um rinoceronte, um urso e uma coleção de fósseis préhistóricos no dia 16 de abril. Entre outros itens no leilão estão um ovo de dinossauro, um meteorito e uma estranha pérola que acreditava-se podia curar a melancolia.

Um sorridente príncipe Guilherme Alexandre, herdeiro da coroa da Holanda, mostrou ontem a sua nova filha, apenas algumas horas depois que sua esposa, a princesa Máxima, de nacionalidade argentina, deu a luz ao bebê. A menina, irmã de Amália e Alexia e quarta na linha de sucessão ao trono, conheceu seus súditos em cima de uma almofada, vestida com um vestido branco, durante uma coletiva de imprensa. O casal real ainda não sabe qual será seu nome.

E M

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L EILÃO

PREDADOR - Um veterinário de um zoológico de Taiwan teve o braço arrancando quando tratava de um crocodilo doente - o animal foi morto para que o braço pudesse ser recuperado.

Cristian Charisius/Reuters

Pirahã, uma língua única Uma reportagem da New Yorker desta semana explora o idioma da tribo brasileira Pirahã, da Amazônia. Por ter apenas oito consoantes e três vogais, a língua costuma confundir lingüístas e cientistas socias, que dizem que esta não tem relação com nenhum outro idioma conhecido. A linguagem dos indígenas é comparada a uma "profusão de canções de pássaros exóticos". A revista afirma que os índios Pirahã nunca aprenderam português e não sofreram influências da cultura brasileira.

C A R T A Z

ARTES VISUAIS L

PROTETORA - A elefanta Lai Sinh joga areia em um tratador do zoológico de Hagenbeck, em Hamburgo. O elefantinho é o novo filhote de Sinh, que nasceu na manhã de ontem.

M EIO AMBIENTE

Emergência em Galápagos Arte contemporânea, assinada por Alex Cerveny (na foto, A Raposa e As Uvas, pintura sobre azulejo), Nelson Lernier, Raul Mourão e outros vanguardistas. Itaú Cultural. Avenida Paulista, 149. Telefone: 2168-1776. Das 10h às 21h. Até o dia 27. Grátis. G @DGET DU JOUR

F AVORITOS

Do tamanho de uma DDD sem espanto caixa de fósforos no fim do mês

A TÉ LOGO

O presidente equatoriano destituiu o comandante da base aérea de Baltra e o capitão do porto Ayora, além de abrir processos administrativos para apurar incidentes que ocorreram nos últimos dias entre militares e funcionários do Parque Nacional Galápagos. Um sargento foi preso e a diretora do parque está sob investigação. O decreto de Correa estabelece que serão analisadas a possível suspensão de concessões de novas licenças para operadoras turísticas e permissões de residência nas ilhas. (AE)

E LEITAS

Histórias de amor Quando se trata de histórias de amor, Brad Pitt e Angelina Jolie perdem de longe para Heathcliff e Catherine (de "O Morro dos Ventos Uivantes"). O romance de Emily Bronte, lidera a lista das maiores histórias de amor de todos os tempos, compilada pela Biblioteca Pública de Nova York. "Anna Karenina", de Tolstoy, é o segundo colocado, seguido por "Romeu e Julieta", de Shakespeare e pelo filme "Casablanca". A quinta colocada é a peça "Sonho de Uma Noite de Verão", de Shakespeare. L OTERIAS Concurso 713 da LOTOMANIA 02

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Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Serra cria grupo para estudar a inclusão social de afrodescendentes em São Paulo Cidade de Nova York polui tanto quanto Portugal inteiro, revela estudo da prefeitura local

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http://www.proteste.org.br

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uma reunião urgente no prazo de 15 dias, para analisar e formular políticas sobre o m a n e j o d o a rq u i p é l a g o , principal atração turística do Equador. E n t re o s a s p e c t o s q u e preocupam o governo, a Unesco e os ambientalistas estão a condição atual de conservação, desenvolvimento e saúde do arquipélago, assim como atividades que atentam contra o ambiente, como pesca indiscriminada, introdução de espécies não nativas, crescimento populacional desordenado e o crescente fluxo de turistas.

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http://www.firsttoyou.com

presidente do Equador, Rafael Correa, declarou que as Ilhas Galápagos estão em perigo e que o arquipélago se encontra em "estado de emergência". As ilhas são um dos patrimônios naturais da Unesco. A decisão coincidiu com a visita que delegados da Unesco realizam às ilhas, onde discutiram com autoridades equatorianas os problemas e mecanismos para assegurar a conservação das espécies. No decreto de emergência, Correa estabelece que o Instituto Nacional Galápagos deverá convocar

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A Epoq lançou dois mediaplayers minúsculos, do tamanho de caixas de fósforos. Os aparelhinhos exibem vídeos em formato AVI e MP4, e também tocam música e exibem fotos. Um modelo tem tela de 2,2 polegadas e outro de 2,4 polegadas. Custam entre US$ 100 e US$ 125 no site.

Um dos muitos serviços de utilidade pública da PRO TESTE (entidade civil apartidária e sem fins lucrativos) é um simulador que calcula o preço de chamadas de longa distância feitas em território nacional. Basta clicar no ícone dentro do site e indicar os estados, códigos DDD de origem e destino, a distância entre as cidades e a duração média das ligações no mês ou em uma chamada em minutos e segundos, que a ferramenta mostra o valor médio da ligação.

A Carta ao Editor de ontem do Washington Post.com , assinada por Eliot L. Engel e Dan Burton (presidente e membro da alta hierarquia republicana da subcomissão para o Hemisfério Ocidental da Câmara dos Deputados EUA, respectivamente), faz um elogio rasgado à cooperação entre Brasil e EUA na questão do biocombustíveis. "Nós somos as duas maiores democracias do Hemisfério Ocidental (...) e temos que expandir a produção de combustíveis renováveis no EUA, na América Latina e no Caribe, o mais rápido possível".

Nasa adia lançamento do Atlantis e atrasa três missões da estação espacial internacional

Concurso 1737 da QUINA 09

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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 12 de abril de 2007

DOISPONTOS -77

É

ADMINISTRANDO SEM

BOLA DE CRISTAL m qualquer empresa do planeta, o objetivo de todas as atividades de planejamento é sempre o mesmo: conseguir perspectiva em diversas dimensões e para diferentes prazos, de modo a orientar a tomada de decisões dos executivos. Conseguir prever os acontecimentos e tendências é fundamental e pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso, entre a sobrevivência e a falência: os fazendeiros sempre quiseram a previsão do tempo, assim como os fabricantes de tecidos se preocupam com as tendências da moda e os de cimento com as oscilações no volume de crédito imobiliário. Cada um desses itens tem impacto direto nessas atividades. Ao longo do tempo, os mais diversos instrumentos têm sido usados para analisar os dados que permitem construir perspectivas e analisá-las - e é justamente na capacidade de análise que as empresas precisam agora de mudanças, mostram Thomas Davenport e Jeanne Harris em Competing on Analytics: The New Science of Winning, da Harvard Business School Press. Davenport é professor de Administração e de Tecnologia da Informação no Babson College, dos Estados Unidos, enquanto Jeanne é diretora de Pesquisa do Accenture Institute for High Performance Business, também nos EUA. Para eles, as empresas que quiserem ter futuro precisam se tornar "competidores analíticos", ou seja, ser vencedores em termos de capacidade de análise. Com o uso de sistemas de informação em praticamente todos os processos de manufatura ou de prestação de serviços, a quantidade de dados disponível na maioria das empresas pode ser considerada suficiente, quando não superior à necessária, mas a capacidade de análise sofisticou-se tanto que algumas estão conseguindo resultados impressionantes por meio de análises quantitativas e análises estatísticas, enquanto outras precisam mas ainda não sabem fazer isso. As informações extraídas pelas novas ferramentas mostram, por exemplo, quem são os clientes mais lucrativos, qual a velocidade necessária na renovação dos produtos (ou na inovação), quais os caminhos para aperfeiçoar a cadeia de fornecedores e quais os fatoreschave do desempenho financeiro. É assim que as grandes empresas competirão daqui em diante na opinião dos autores – ampliando sua capacidade de análise. Essa capacidade é definida pelos autores como "o uso extensivo de dados, de análises quantitativas e estatísticas, de modelos para explicação e previsão, além de uma administração baseada em fatos para orientar as decisões e as ações". Para chegar a esse ponto, no entanto, as empresas precisam preparar-se e o livro mostra de que maneira isso pode acontecer: é preciso notável competência, análises em todos os níveis, comprometimento da alta gerência e ambição em larga escala – além do engajamento dos funcionários, para que a empresa seja gerida a partir dos números. Juntando tudo isso, elas evoluem de "analiticamente deficientes" até "competidores analíticos", passando por um total de cinco diferentes níveis.

E

Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

CLAUDIO WEBER ABRAMO

O ARQUEIRO VERDE

G Conseguir prever os acontecimentos e tendências é fundamental e pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. G É assim que as grandes empresas

competirão daqui em diante, ampliando sua capacidade de análise. obra é dividida em duas partes: a primeira descreve a natureza da competição por meio da análise e mostra como é uma empresa considerada um típico "competidor analítico"; além disso, indica de que forma essa capacidade pode ser aproveitada em processos internos e externos. A segunda parte traz um roteiro para o desenvolvimento dessa capacidade e mostra como gerenciar as pessoas envolvidas com as ferramentas de análise, dando ainda um breve panorama da arquitetura de Business Intelligence (BI) e as diferenças entre ter esses recursos (que podem ser comprados) e fazer análises. O livro é encerrado com uma lista de mudanças que estão a caminho (por exemplo: de que modo as análises modificarão os mercados à medida em que os consumidores se tornarem mais ágeis e espertos e os dispositivos eletrônicos idem) e previsões para o futuro.

A

PAULO BRITO É JORNALISTA E CONSULTOR DE PROJETOS DE E-BUSINESS

Lição de marketing no semáforo

N

o mês passad o, q u a n d o e s t a v a c r uzando o farol da Dr. Roberto Feijó com a Av. Professor Luis Ignácio Anhaia Mello, deparei com um dos maiores exemplos de marketing pessoal já visto (por m i m ) : D a v i d N ovaes, um ambulante que revende doces no semáforo. Chapéu, óculos de sol, camisa social, gravatinha, sapatos nos “trinques”. Com um charme todo engraçado, retirou os óculos e disse: “Estou trocando doces por dinheiro”. Abriu um sorriso enorme, retirou os óculos e disse que eu poderia tirar uma foto

se eu quisesse. Resolvi passar outro dia só para ver se ele ainda estava lá e se continuava agindo do mesmo jeito. E não é que o danado ainda estava? Só que neste dia debaixo de chuva. Com o mesmo sorriso enorme, o mesmo bom humor e um figurino transadíssimo: um terninho todo descolado, um óculos totalmente diferente e um guarda-chuva que combinava com tudo. Curiosa, perguntei se ele me concederia uma entrevista. Nem precisei insistir, exibicionista do jeito que ele é, não parou de me atormentar no celular enquanto eu

i na Internet que alguém se prepara para fazer um filme com o Arqueiro Verde. Esse era um herói de gibi (gibi era como se chamavam as histórias em quadrinhos) que, como dizia o nome, arrostava os malfeitores com arco-e-flecha. O Arqueiro tinha um escudeiro, do tipo Robin do Batman, chamado Speedy (não me recordo o nome com o qual foi batizado em português; Rapidinho, talvez? não, não creio). Ambos usavam um bonezinho enfeitado com uma pena. Tudo bastante ridículo, como de hábito. Também pela internet, aprendo que esse Arqueiro Verde teve diversas encarnações. Pelas imagens disponíveis, perdeu o Rapidinho ou como se chamasse, ganhou músculos e mais uma barbicha de Guilherme Tell. Sob o ponto de vista técnico, os arcos que o Verde original usava eram muito mal desenhados e as flechas espessas demais. Aquilo não poderia funcionar direito. Havia também um problema sério com a vestimenta do herói. Ele envergava um par de luvas com cano longo, que se abriam no antebraço. Quem já praticou arco-e-flecha (como é o caso deste que escreve) sabe que, com isso, a corda do arco se chocaria em alta velocidade com o cano da luva e de jeito nenhum a flecha seria lançada.

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G A capacidade de análise sofisticou-se.

não o entrevistei. Foi a melhor lição de Marketing Pessoal de baixo custo que eu poderia ter tido na vida. Com um investimento de menos de R$ 800,00 no negócio, ele praticamente dobrou as vendas. Esperto, percebeu que não adiantava somente ter um suporte de doces bonito e produtos variados. Percebeu que sua maior vantagem competitiva era ele mesmo; sendo assim, precisava investir em sua embalagem da mesma forma que investia na embalagem de seu suporte de doces: comprou cinco ternos, dois sapa-

tos, diversos óculos de sol (segundo David, eles dão o tchan da venda, mulheres, principalmente, adoram), gravatas, broches, chapéus, entre outros. E sabe o que é melhor de tudo, o que custou mais caro foi um sapato de R$ 200,00. Na entrevista que fiz com ele, ele diz: “Tudo ficou mais fácil quando comecei a investir no meu visual, as pessoas começaram a abrir o vidro, ir embora sorrindo e tem gente que acha que é até pegadinha”. Mas a melhor parte é quando ele completa: “O segredo é ter bom gosto, combinar tudo e sorrir sempre”.

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ois é, gente, esse ambulante, de apenas 24 anos, descobriu algo importantíssimo no mundo dos negócios: pareça respeitável. Quer ser grande? Pareça grande. O marketing pessoal, enquanto embalagem de um profissional, não exige as etiquetas mais caras, exige, sim, bom gosto, limpeza e estilo. O quanto você deve investir depende do tamanho do seu “caixa”. Há sempre um óculos de sol do tamanho do seu bolso. KELLY GOMES É DIRETORA DA

KG8 - COMUNICAÇÃO E MARKETING DE BAIXO CUSTO

com arco-e-flecha que, no Brasil, se combate a corrupção, que vem municiada de tanques, mísseis teleguiados e hordas de praticantes. Cada vez que as causas reais da corrupção são exibidas, aqueles que teriam por responsabilidade preveni-la sacam do arco e de umas flechas tortas e gastas. Isso quando não olham para o outro lado. Tome-se, por exemplo, o projeto de emenda à Constituição que proíbe o nepotismo. Se aprovado, detentores de funções públicas serão proibidos de contratar parentes para ocupar funções em sua própria área de atuação. É difícil posicionar-se contrariamente a uma medida que proíba a contratação de parentes.

tentativa certamente terminaria em ferimentos no braço do sujeito, pois a corda vem com tudo, impulsionada pela súbita liberação da tensão do arco. (Flechas têm muito mais penetração do que balas de revólver.) Versões mais modernas do Arqueiro deram conta do problema e ele ganhou um protetor de antebraço adequado. Mesmo observando a técnica apropriada, a probabilidade de um indivíduo armado de arcoe-flecha derrotar malfeitores com metralhadoras não é grande. Só mesmo em gibi.

problema é que a questão fundamental, a do direito de nomear, permanece intocada. Uma vez que se aprove a proibição da contratação de parentes, haverá a tendência de se considerar que não seria mais necessário mexer com as nomeações. Ocorre que as nomeações de pessoas para ocupar cargos chamados "de confiança" são responsáveis pela praga do loteamento do setor público. Como o presidente, o governador, o prefeito, os ministros e secretários, os deputados e os vereadores podem nomear pessoas, eles usam esse poder como moeda de troca para amealhar apoios. Os jornais estão cheios de uma conversinha sobre reivindicações de que ministérios sejam entregues a partidos aliados em regime de "porteira fechada" – a saber, a entrega de estruturas inteiras do Estado a partidos políticos em troca de apoio parlamentar. Não é difícil imaginar o que esses partidos políticos farão lá depois que a porteira for fechada. Farão o mesmo que os grupos – muitas vezes verdadeiras quadrilhas – que nos estados e nos municípios se valem da ocupação dos espaços públicos para satisfazer a interesses lá deles, e que nada têm a ver com o interesse público. Os parlamentares que discutem e votam emendas à Constituição sabem muito bem de tudo isso. É por saberem muito bem, e se aproveitarem da liberdade de nomear, que não atacam o problema real. Em vez de proibir as nomeações de modo geral, mandam o Arqueiro Verde flechar o nepotismo.

G Não é difícil

JORNALISTA E DIRETOR DA ONG

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CLAUDIO WEBER ABRAMO É

imaginar o que os partidos farão depois que fecharem a porteira dos ministérios

TRANSPARÊNCIA BRASIL

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

LAZER - 3

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

CINEMA Clima é pesado em Ventos da Liberdade

Fantasmas antigos da Irlanda Geraldo Mayrink Fotos: Divulgação

Irmãos se enfrentam e tudo termina em sangue no longa de Ken Loach

Sergio de Paula Santos: não à globalização de sabores e paladares

BIBLIOTECA

Defesa do saber viver José Guilherme R. Ferreira

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eis vezes em trezentos anos os irlandeses defenderam com armas o direito à liberdade e soberania, diz a proclamação da República da Irlanda de 1916, e a história até hoje não acabou... Ventos da Liberdade, ambientado em 1920, libera fantasmas tão antigos que remontam ao século 12, quando a Inglaterra invadiu o país pela primeira vez, como mostrou a batalha medieval no filme de Mel Gibson Coração Valente, sobre aquela época em que a falta de pentes criou exércitos cabeludos desgrenhados, que pegaram em armas porque os ingleses exigiam o pagamento de impostos, produtos agrícolas e mão de obra escrava, gerando fome e uma pobreza sem fim. Todas as tiranias são assim, no caso tendo que enfrentar ainda o fanatismo religioso dos invadidos e seus célebres mal humor e temperamento brigão. O diretor Ken Loach, que filmou na região de Cork com atores profisssionais e amadores, conta que encontrou descendentes da época em que se passa seu filme e eles lembram, com um rancor como se as coisas tivessem acontecido ontem,

como foi que tudo aconteceu. Há muito clima, pesado, e pouco enredo em Ventos da Liberdade. Começa com um jogo de hóquei entre jovens, passa por uma mesa de sinuca e tudo termina em sangue. Um dos jogadores é morto pelos soldados ingleses por responder em irlandês a um interrogatório que interrompeu a partida. Damien (Cillian Murphy), médico, quer ir para Londres, mas é convencido a ficar e lutar pelo seu irmão Teddy (Páderaic Delaney), incorporando-se ao IRA, o exército revolucionário irlandês. Havia então duzentos rifles no país para confrontar dez mil soldados ingleses. O médico executa traidores e agiotas, embora sejam estes que arrumam dinheiro para equipar os rebeldes, suspirando pelo seu juramento profissional de salvar vidas. Uma resistente, Sinéad (Orla Fitzgerald), que Damien namora quando arranja tempo, tem os cabelos cortados e sua cabana incendiada pelos ingleses. As famílias se desunem e a situação piora quando um acordo dá independência parcial à Irlanda, mantendo-a como parte do Reino

Unido. "Foi para isto que lutamos?", pergunta Damien antes de enfrentar o pelotão de fuzilamento chefiado pelo próprio irmão. O nome ilustre de Winston Churchill e outros mens conhecidos são citados no filme como inspiradores de uma política astuciosa que distorceu a luta pela independência em seu momento de maior sucesso, dividindo o país e recrutando colaboradores locais. Loach, um diretor formado na televisão, é muito estimado pelos seus filmes (como Terra e Liberdade, Meu Nome é Joe e Pão e Rosas) que se aproximam de documentários. Este segue esta linha, com imagens fortes que parecem captar cenas da realidade, numa narrativa seca, quase áspera, e um tom apropriadamente sombrio. Um verdadeiro produto da sobriedade inglesa no tratamento de seus revoltados súditos.

Pouco atrevimento para salvar o Sol

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Terra não vai morrer de aquecimento global, como se teme, mas de esfriamento radical, como se procura mostrar em Sunshine – Alerta Solar. Mas, estorricada ou transformada em picolé, a verdade é que a Terra não vai morrer, pelo menos no cinema. Têm sido tantas as provações e catástrofes por que vem passando que adquiriu o dom da imortalidade. Nem mesmo piratas de outros mundos, de cérebros privilegiados e formas repelentes conseguem saqueá-la, protegida que está por coisas tão corriqueiras e naturais como água encanada e oxigênio, mesmo que impuro. Aqui, os seres terrestres, em busca de sobrevivência, vão tentar salvar nada menos que o Sol, que está agonizando. Alguns números de arrepiar mostram por que o Astro-Rei é assim chamado com toda justiça. É quase doze mil vezes maior que a Terra. Sua temperarura pode chegar a 15 milhões de graus e queima 600 milhões de toneladas de hidrogênio po segundo. Mesmo com tanta gastança, tem combustível para viver mais cinco bilhões de anos.

Mas, como a fantasia não respeita nada, o Sol já está morrendo agora. Para evitar o maior apagão de todos os tempos e continuar na vidinha de sempre, guerreando e matando-se entre si, os astutos terráqueos mandam para o espaço duas naves carregando uma super-bomba que funcionará como uma espécie de injeção de adrenalina no cada vez mais pálido e frio coração do astro que está perdendo o reinado. Uma das naves sumiu no espaço sideral, mas a Icarus-2 leva a bordo l6 abnegados homens e mulheres para a grande missão terapêutica estrelar. Naturalmente eles não fazem sexo entre si, nem comem qualquer coisa no outro sentido, nem tomam banho. Têm mais o que fazer para cuidar da parafernália de botões coloridos, vídeos e panes técnicas de variados tipos. Um pouco de poesia heróica embala a mensagem que o principal personagem, Capa (Cilian Murply), envia aos pais: “Se um dia acordarem com tempo gelado e escuro e o sol brilhar, saberão que tivemos êxito na nossa missão”. Não é difícil prever que o gelo derreterá e a escuridão se iluminará.

M

uitos caminhos, mesas e vinhedos Sergio de Paula Santos tem percorrido para compor seu mapa de referências sobre os pratos e as bebidas que alimentam "corpo e alma". Algumas das rotas são atualizadas semanalmente na coluna Adega, que assina no caderno Cultura deste Diário do Comércio. Outras já foram editadas em uma dezena de livros. Memórias de Adega e Cozinha acaba de ser lançado pela Editora Senac. Paula Santos tem cadeira cativa na cena enogastronômica pela longa estrada já percorrida, das primeiras temporadas de estudo na Europa aos périplos de um viajante (a trabalho ou turismo) observador e perspicaz. Está sempre atento ao conhecimento daqueles que lidam com as vinhas e as adegas, vitivinicultores que fazem história no Porto, em Mendoza, Bordeaux ou nos laboriosos vales chilenos. Que melhor narrador das proezas no Douro senão o enólogo João Nicolau de AlVentos da Liberdade (The meida, da melhor "tradição portocráWind that Shakes the Barley, tica". Pois com ele esteve Paula Santos, Reino Unido, 2006, 127 em 1983, conversando sobre microviminutos). Direção: Ken Loach. nificação. E se o assunto é Malbec, posições vêm de outro amigo, o argentiCom Cillian Murphy, Orla no Raúl de la Mota. De olho nas terras e Fitzgerald, Páderaic Delaney. suas geografias, Paula Santos está igualmente interessado na prática daqueles que estão ou estiveram com a mão na massa, estejam estes na célebre cozinha da casa de Yan de Almeida Prado, nas mesas do restaurante lisboeta Tavares Rico, monumento porSunshine tuguês, ou na linha de delícias do Alerta smorgâsbord dos suecos. Solar: Entre seus maiores pares do jornaparafernália lismo especializado, Sergio de Paula a serviço Santos é reverenciado pelo pioneirisde uma mo e independência – começou a esmissão crever sobre vinhos no Suplemento quase (?) Feminino do Estadão há cerca de 30 impossível anos, portanto muito antes do advento das escolinhas marqueteiras de vinho (como um curso de poucas horas pode formar um sommelier de restaurante?, não se cansa de perguntar), dos ecochatos e vegans (desconhecem a história da alimentação e portanto denigrem o foie gras de orelhada) e dos esnobes de última hora (não perdem a pose para galicismos). Agradam seus leitores sobretudo a Como todos os filmes que coragem das opiniões e a abordagem navegam no maior de todos os multidisciplinar dos artigos. Em Memóespaços, o infinito, Alerta Solar é rias de Adega e Cozinha, o enólogo reúclaustrofóbico. Há mais sombras que ne mais informações históricas e cienluz entre as paredes de plástico da tíficas sobre os alimentos, combinadas nave e os personagens não são mesmo astros, vestindo-se mal, até de camiseta, sem lembrar em nada heróis intergaláticos. É um filme classe B no luxuoso universo da ficção científica, com efeitos visuais pobres apesar das enormes possibilidades que o campo oferece. Deve ser o que sobrou do atrevimento do diretor Danny Boyle (de Cova Rasa, Trainspotting e Extermínio), que costumava ser chamado de astro e navegar contra correntes. Fez um filme tão banal como outros do gênero, e como estes salpicado de diálogos escritos num tecnologês incompreensível para a platéia. Uma lição de astrofísica parece se aplicar a Boyle. Apesar do brilho e vida longa, os astros também morrem. (GM) Sunshine - Alerta Solar (Sunshine, Inglaterra, 2007, 98 minutos). Direção: Danny Boyle. Com Com Chris Evans e Michelle Yeoh.

a textos de forte apelo memorialístico. Trata da mesa do escritor português Almeida Garrett, assim como dos vinhos que encantavam o pintor ToulouseLautrec. Descreve a Revolta da Cachaça como traz o escritor alemão Günter Grass à cena para historiar sobre o papel da "alienígena e exótica" batata na industrialização da Alemanha. Memórias de Adega e Cozinha é um livro no qual o autor volta a fazer a defesa intransigente da boa mesa como palco sagrado da celebração da vida, da tolerância e das afinidades. Evoé, Baco!, costuma pontuar Paula Santos.

Para ele, em tempos globalizados, uma mesa familiar pode ser também cenário de resistência à "macdonaldização" da vida. "Se a cultura e as tradições alimentares sobreviverem, certamente também poderão sobreviver importantes identidades nacionais". Paula Santos era jovem estudante em Freiburg, ensolarada cidade universitária alemã na Floresta Negra, quando passou a conferir cardápios locais. A começar pela doçaria e, evidentemente, pelas cervejas. Ele escreve que, em Freiburg, não encontrou nada que saciasse sua curiosidade e sede. Se a catedral gótica com suas ricas filigranas e os pequenos canais (Bächle) têm personalidade, as barracas de salsichas são uma repetição (não sem surpresas, diga-se) do que acontece em toda a Alemanha. Paula Santos começou a detalhar seu guia de preferências quando degustou os vinhos da Francônia (50 anos depois, ainda seus "fiéis companheiros"), a cerveja da Würzburg dos bispos e os soberbos doces de sua temporada germânica, curiosamente anotados

na vizinha Áustria. O Apfelstrudel, "de massa fina e crocante, recheio úmido e macio e sabor ácido de maçã verde, servido com ou sem creme", e a Sachertorte vienense, um bolo de chocolate meio-amargo, numa receita onde entram também geléia de damasco e baunilha, preparado para o príncipe e diplomata Metternich. Os movimentos do médico Sergio de Paula Santos na procura das iguarias criadas pela inteligência e cultura dos povos têm um caráter humanista. Foi assim quando esteve na Alemanha, mas também na França, Estados Unidos, Escandinávia e muitos outros países que percorreu. E é assim mesmo quando se depara com um bom virado à paulista, essa "divina" pasta de feijão, farinha de milho e pedaços de toucinho tão ao gosto dos bandeirantes, que foi "fator decisivo na expansão territorial do país", como mostra o escritor. É bom lembrar que muitas das buscas do dr. Sergio foram empreendidas décadas antes dessa euforia neobeatnik que mostra o estrelado chef novaiorquino Anthony Bourdain percorrendo a Ásia atrás de uma sopa de ninhos de andorinha, quente e cult (Em Busca do Prato Perfeito, Companhia das Letras). Dono de uma invejável adega e de uma coleção de preciosos livros sobre vinhos e cozinha, membro de várias confrarias enogastronômicas, entre elas a célebre Confraria do Vinho do Porto, hábil degustador, convidado das grandes feiras internacionais de vinho, Sergio de Paula Santos é conhecido por sua erudição não solipsista, que deseja sempre compartilhar. A leitura de suas crônicas de costume evocam algumas idéias do jovem filósofo francês Michel Onfray, um hedonista assumido, aquelas que tratam de valorizar o gosto na escala dos sentidos, como bem faz Paula Santos. "Fazer funcionar a consciência, a cultura e a inteligência sobre um momento gastronômico é contribuir de maneira fragmentária para fazer da nossa vida uma obra de arte e mesclar ética e estética, arte e existência", escreveu Onfray. (A Razão Gulosa – Filosofia do Gosto, Rocco). P.S. : Sou vizinho do Dr. Sergio na página 4, com a Roda do Vinho de poucos centímetros. Diagramada acima ou no pé de página, o que importa é registrar que a pequena coluna sempre bebe dos ensinamentos da Adega maior.

A adega do médico e escritor: vinhos da Francônia são companheiros de 50 anos

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sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

Finanças Tr i b u t o s Energia Imóveis

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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ESTOQUE BAIXO PRESSIONA PREÇO DO PETRÓLEO

por cento é a probabilidade de apagão em 2010, segundo o ONS.

ÓRGÃOS DO GOVERNO TÊM METODOLOGIAS DIFERENTES E NÃO SE ENTENDEM SOBRE POSSIBILIDADE DE NOVA CRISE

QUAL O RISCO DE NOVO APAGÃO? A Davi Franzon

falta de metodologia única no governo federal para calcular a probabilidade de novo apagão no setor elétrico prejudica a execução de planos de contingenciamento e a redução do risco de falta de energia elétrica. Essa é a primeira conclusão do relatório de acompanhamento do setor que será divulgado pelo instituto Acende Brasil, entidade dos grandes investidores em energia, em parceria com a Consultoria PRS. O relatório será trimestral. Segundo Mario Veiga, consultor da PRS e um dos responsáveis pelo gerenciamento da crise do apagão de 2000, as diretrizes utilizadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ambas do governo federal, são conflitantes, gerando preocupação para os investidores privados. Isso porque não se alcança denominador comum sobre as projeções de demanda energética se o Produto Interno Bruto (PIB) chegar aos sonhados

Newton Santos/Hype

4,5% de crescimento até 2010. Veiga utiliza como exemplo cenários com base no fornecimento de gás. Nas projeções da ONS, a probabilidade de um apagão seria de 10% em 2010; mas, para a EPE, o índice seria de 5,7%, dentro dos limites aceitáveis pelo Ministério de Minas e Energia. Em outro cenário, ainda mais preocupante, o relatório utiliza dados de ambos os órgãos tendo como base a retomada da produção de gás somente em 2011, o que deixaria a matriz energética brasileira dependente exclusivamente das hidrelétricas. Para o ONS, a falta de gás leva ao percentual de 14% de risco de apagão; e para a EPE, de 10%. Segundo o relatório, no entanto, mesmo com reserva razoável de recursos hidrelétricos, o risco de apagão em 2010 seria de 8% e de 14% em 2011. Na avaliação do presidente da Acende Brasil, Cláudio Sales, projeções mais adequadas à realidade permitiriam melhor planejamento nos futuros leilões de energia realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

ATA

Cai previsão para o consumo mundial de petróleo

A

Para o consultor Mário Veiga, a probabilidade de apagão de energia no País em 2011 chega a 14%

Custo de energia deverá crescer

O

presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse ontem que não há risco de faltar energia nos próximos anos, mas reconheceu que há um problema de aumento de custo da energia. Segundo ele, as dificuldades para se conseguir licenças ambientais têm aumentado a necessidade de uso de energia produzida por termelétricas. Quanto mais demorarmos a viabilizar os projetos hidrelétricos, mais cara ficará a energia. Não tem milagre", disse, em debate promovido pela Comissão de Minas e Energia em conjunto com a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Ele afirmou que, em nome do meio ambiente, o Brasil cor-

re o risco de perder uma posição de destaque no mundo, porque 44% de sua energia provêm de fontes renováveis, e, aumentando a produção térmica, o País corre o risco de virar um grande vilão na emissão de gás carbônico. Energia nova — Nos próximos dez anos, para atender ao crescimento do consumo de energia no País, será necessário acrescentar ao sistema atual 2,8 mil MW por ano em energia nova, previu o presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva. "Temos de agregar ao sistema o equivalente a três usinas de Itaipu", disse Neiva, que também participou da audiência pública sobre o assunto na Câmara em Brasília.

De acordo com ele, a oferta de energias hidrelétrica e térmica a gás corresponderá a 80% da energia produzida no Brasil até 2017. O presidente da Abrage ressaltou, entretanto, que a maior parte desses 80% ainda virá de usinas hidrelétricas e que, por isso, é necessário o País pensar em soluções para o que chamou de "travamento da expansão de energia". Neiva afirmou que uma das alternativas seria a de se buscar soluções para compensar os impactos sócio-ambientais produzidos pelas usinas hidrelétricas. "Isso porque o crescimento do consumo de energia no Brasil é inevitável, tendo usina ou não", afirmou Neiva, observando que a oferta de energia tem de se antecipar à demanda. (AE)

Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu ligeiramente sua previsão para o crescimento de consumo mundial de petróleo no ano passado e em 2007. Mas em seu relatório mensal, divulgado ontem, a entidade disse que os estoques da commodity entre os países consumidores tiveram entre janeiro e março passados sua maior queda trimestral dos últimos dez anos. De acordo com analistas, essa queda nos estoques, aliada aos cortes na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), deve continuar pressionando os preços nos próximos meses. A estimativa para a demanda média de petróleo em 2006 foi reduzida para 84,3 milhões de barris diários, 300 mil barris a menos do que a previsão anterior. Para 2007, a AIE prevê consumo diário de 85,8 milhões de barris, 250 mil a menos do que sua estimativa do mês passado. No entanto, em termos percentuais, o aumento do consumo previsto para 2007 permaneceu virtualmente inalterado em 1,8%. Dados preliminares referentes aos estoques de petróleo em março nos Estados Unidos, Japão e Europa colhidos pela AIE mostram uma queda de 23 milhões de barris. Isso indica que os estoques dos países devem ter caído em cerca de 1 milhão de barris diários no primeiro trimestre de 2007. (AE)

BALANÇO

CASA DE SAÚDE SANTA RITA S/A

BRASIL CONVENÇÕES S/A CNPJ. (MF) Nº 03.191.964/0001-52 NIRE Nº 35.300.171.314 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 21 de junho de 2006 Data, Hora e Local: 21 de Junho de 2006, às 14:30 horas, na sede social da Companhia, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo – SP. Quorum de Instalação: Presentes os Senhores Acionistas detentores de 77,47% das ações ordinárias nominativas representativas do capital social da Brasil Convenções S/A., conforme se verifica de suas assinaturas e anotações constantes no competente Livro de Presença. Composição da Mesa Diretora dos Trabalhos: Nos termos do Artigo 10º do Estatuto Social, assumiu a Presidência dos Trabalhos, o Presidente do Conselho de Administração, Sr. Ricardo Lerner, que convidou a mim João Ferreira Gomes, para Secretário da Assembléia. Edital de Convocação: Publicado nos seguintes jornais : Diário Oficial do Estado de São Paulo (Empresarial) nas edições dos dias 13, 14 e 15 de Junho de 2.006 e no Diário do Comércio nas edições dos dias 13, 14 e 16 de Junho de 2.006. Ordem do Dia: A) Exame, discussão, análise e definição do destino do Lucro Líquido de 2.006 apurado no Balanço Patrimonial Parcial e nas correspondentes Demonstrações Financeiras levantados especialmente na data de 15 de junho de 2.006. B) Exame, discussão, análise e votação da Proposta do Conselho de Administração datada de 12 de Junho de 2.006, referente à conveniência ou não de proceder-se à dissolução da Brasil Convenções S/A., com a conseqüente liquidação e extinção. C) Outros assuntos implícitos ou decorrentes. Deliberações Tomadas na Ordem do Dia: Item A) Examinada, discutida, analisada e aprovada, sem restrições, a destinação do Lucro Líquido de 2.006 apurado no Balanço Patrimonial Parcial e nas correspondentes Demonstrações Financeiras levantados especialmente em 15 de Junho de 2.006, a saber : Distribuição antecipada, de forma integral, dos dividendos referentes ao exercício social de 2006, no valor de R$ 7.314.000,00 (sete milhões, trezentos e catorze mil reais). Referidos dividendos serão devidamente pagos ou creditados na exata proporção da participação de cada acionista na formação do capital social da Brasil Convenções S/A., “ad referendum” da Assembléia Geral de Acionistas que examinará e votará as contas apresentadas pela Administração correspondentes ao exercício social a encerrar-se na data de 31 de Dezembro de 2.006. Item B) A presente Assembléia deliberou no sentido de proceder-se à dissolução da sociedade, com a conseqüente liquidação e extinção em decorrência da aprovação da Proposta do Conselho de Administração datada de 12 de Junho de 2.006, cujo texto é reproduzido no seu inteiro teor e a seguir transcrito, a saber : Proposta do Conselho de Administração: Senhores Acionistas: Os abaixo assinados conselheiros administrativos da Brasil Convenções S/A., no exercício pleno de suas funções, elaboraram o presente documento que fundamentalmente e objetivamente baseouse no exame, discussão e análise executados criteriosamente e detidamente do atual momento da nossa Companhia. Conseqüentemente apresentamos perante esta Assembléia Geral Extraordinária, o posicionamento do Conselho Administrativo através desta Proposta para ser submetida à apreciação e deliberação contendo os seguintes itens: 1) Dissolução da sociedade, com a decorrente liquidação e extinção, tendo em vista que deixou de existir o seu principal objetivo “Centro de Convenções”, em face da inviabilidade de construí-lo e por via de conseqüência realizou-se a venda do terreno que seria utilizado para o referido empreendimento. 2) A companhia não vislumbra nenhum outro interesse que justifique em continuar atuando. 3) Registra-se o fato da empresa estar com suas atividades operacionais parcialmente paralisadas, gerando em decorrência custos desnecessários. 4) Nomear, em Reunião do Conselho de Administração, o Liquidante que deverá atuar durante o período de liquidação e o funcionamento do Conselho Fiscal continuará de modo não permanente ou instalado a pedido de acionistas, de acordo com o disposto no parágrafo 1º, do Artigo 208, da Lei Federal nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1.976. 5) Se aprovada a presente Proposta, o Conselho de Administração terá plenos poderes para acompanhar os procedimentos formais de liquidação da Brasil Convenções S/A., observada a competência privativa da Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas, em conformidade com as normas devidamente estabelecidas em lei. São Paulo, 12 de Junho de 2006. (aa) Ricardo Lerner, Presidente do Conselho de Administração e Conselheiros Administrativos, Jairo Siqueira de Azevedo e João Ferreira Gomes. Item C) Em assuntos implícitos ou decorrentes, deliberou-se em face da aprovação integral do texto da referida Proposta que seus itens serão rigorosamente desenvolvidos através da pauta da Reunião do Conselho de Administração a realizar-se no dia 22 de Junho de 2006, às 14:30 horas, na sede social da Brasil Convenções S/A., localizada à Rua Teixeira da Silva nº 433, Paraíso, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo - SP. Conselho Fiscal: Dispensada a constituição e o seu funcionamento em conformidade com o determinado no Artigo 21 dos Estatutos Sociais e Artigo 161 da Lei Federal nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1976. Observações Finais : 1) Ata lavrada pelo sumário dos fatos ocorridos e das decisões tomadas. 2) Deliberações aprovadas por unanimidade de votos, abstendose votar os legalmente impedidos. 3) Ficam arquivados e à disposição na sede social da Brasil Convenções S/A., todos os documentos mencionados na presente Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovada e devidamente assinada pelos Acionistas presentes e pela mesa diretora dos trabalhos para necessário registro e arquivamento na Junta Comercial do Estado de S. Paulo e posterior publicação na forma da lei. São Paulo, 21 de Junho de 2006. (aa) Ricardo Lerner: Presidente da Assembléia; João Ferreira Gomes: Secretário da Assembléia. Acionistas Presentes: (01) Adriano Mecome Giustino; (02) Agnaldo Lima Azevedo Sobrinho; (03) Amarílis Aparecida Bruner Scomparin; pp. Hugo Antonio Bruner; (04) Angelina Zamora Gabellim; (05) Antonio Carlos Bruner; (06) Antonio Valdeci Gomes Pego; (07) Aparecido Silva Roldão; (08) Artur Geraldo de Azevedo; (09) Beatriz Giustino; (10) Donato Pontillo; (11) Eduilio Bogoni; (12) Eliana Maria de Azevedo Xavier, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (13) Eliseu da Purificação Neto; (14) F R Ltda., pp. Rogério Hueb Abdala; (15) Fernando Dryzun; (16) Flávio Márcio Perri de Rezende; (17) Francisco Laterza Neto; (18) Gilberto Silveira Azevedo, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (19) Guilherme Duque, pp. Roseli Duque; (20) Hugo Antonio Bruner; (21) Ilvio Bráz de Azevedo; (22) Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos, pp. Écio Barbosa de Morais; (23) Israel Aparecido da Silva; (24) Israel Bendit, pp. Dori Bendit; (25) Israel Neuman; (26) Ivo Alberto Katz; (27) Jaime Eduardo Cerqueira Cleto, pp. Raul Carlos da Silva Cleto; (28) Jairo Flávio Silveira Azevedo, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (29) Jairo Siqueira de Azevedo, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (30) João Carlos Santi (31) Jorge Luiz Brusa; (32) José Bruner, pp. Hugo Antonio Bruner; (33) Julio Yoshio Okubo; (34) Jurandir Gomes Pego; (35) Lew Eliasz Steinfeld; pp. Arnaldo Marussi; (36) Lívia Costantini Marques; pp. José Pascoal Costantini; (37) Márcio José Silveira de Azevedo, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (38) Maria Augusta Siqueira de Azevedo, pp.Ilvio Bráz de Siqueira; (39) Maria José Siqueira de Azevedo Fialho, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (40) Marilena Faimann Gandeman, pp. Sandra Sandacz; (41) Milton Kioshi Koyama; (42) Miron Hellering; (43) Mônica Azevedo Leão, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (44) Nilton Gordilho; (45) Osair Orlando Storel; (46) Portfolio Indústria e Comércio de Couro Ltda., pp. Aldo Arrigoni; (47) Raphael Perez Fernandez; (48) Raquel Silveira de Azevedo; (49) Régis Guindani; (50) Renato Zindulek; (51) Ricardo Ozanan Silveira de Azevedo, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (52) Ricardo Bronfen, pp.Karenina Tatiana Dias Hon; (53) Ricardo Lerner; (54) Ricardo Lupatelli; (55) Rosangela Silveira de Azevedo, pp. Ilvio Bráz de Siqueira; (56) Sérgio Carlos Bogoni; (57) Simon Hellering, pp.Miron Hellering; (58) Simon Knittel; (59) Valdir Giustino; (60) Victor Chayo; (61) Walter Roque Baldi Júnior, pp. Maria Cristina Baldi Horta. Esta ata é cópia fiel do original lavrado em livro próprio em poder da sociedade. (aa) Ricardo Lerner – Presidente da Assembléia. Certidão: Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 111.343/07-0 em 10/04/2007. Cristiane da Silva F. Corrêa – Secretária Geral.

C.N.P.J. / MF - 60.882.289/0001-41 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos a V.Sas., as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de Dezembro de 2.006 e que serão submetidas à Assembléia Geral. Permanecemos à disposição de V.Sas. para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, 26 de Março de 2007. A Diretoria Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2006 (Em Reais Mil) 2006 2005 Ativo 2006 2005 Passivo 10.226 6.793 Circulante 21.443 19.302 Circulante Obrigações com Terceiros 10.226 6.793 Disponível 8.600 7.464 Fornecedores 3.678 2.100 Bancos – aplicações financeiras 8.600 7.464 Créditos 12.843 11.838 Obrigações Trab. e Tributárias 1.906 2.194 Contas a pagar 4.642 2.499 Duplicatas a receber 8.748 11.994 (324) (2.595) Exigível a Longo Prazo (-) Prov.p/dev.duvidosos 795 960 Estoques 3.484 2.256 Refis a pagar 795 960 Impostos a Recuperar 864 156 428 661 Outros créditos 71 27 Resultado de Exerc. Futuro Locação 428 661 Realizável a Longo Prazo 2.027 12 21.330 19.108 Clientes – cobrança judicial 2.000 0 Patrimônio Líquido Capital Social 4.051 4.051 Depósito Judiciais 27 12 Reserva de lucros 2.684 1.546 Permanente 9.309 8.208 Lucros acumulados 11.463 5.922 Investimentos 1.067 895 Imobilizado 8.242 7.313 Resultado do exercício 3.132 7.589 Imobilizado 14.645 12.950 (-) Depreciação Acumulada (6.403) (5.637) 32.779 27.522 Total do Ativo 32.779 27.522 Total do Passivo Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2006 Histórico Capital Social Reservas de Lucros Reserva Legal Lucros Acumulados Total Saldo em 31/12/2005 4.050.800,00 1.053.482,44 491.975,13 13.511.779,95 19.108.037,52 Integralização capital – – – – 0,00 Transferência p/ reserva – 758.993,27 379.496,63 (1.138.489,90) 0,00 Dividendo de 2005 – – – (910.791,92) (910.791,92) Lucro do exercício – – – 3.132.059,27 3.132.059,27 Saldo em 31/12/2006 4.050.800,00 1.812.475,71 871.471,76 14.594.557,40 21.329.304,87 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2006 1. Práticas Contábeis – O resultado é apurado pelo regime de competência de exercício. 2. Ativo Circulante – Demonstrado pelos valores de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, rendimentos auferidos até a data do balanço. 3. Ativo Permanente – Demonstrado ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1.995 – conforme Lei. 4. Estoques – Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou dos custos incorridos. 5. Investimento na Coligada – Com a participação de 50% da empresa Santa Rita Imedi Medicina Diagnostica Ltda. A Diretoria

Massao Hashimoto – Contador – CRC SP-081013/0-6

ATA MAUADARI ADMINISTRAÇÃO DE BENS S.A. CNPJ nº 07.172.855/0001-49 - NIRE 35.300.320.409 Ata de Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28/12/2006 Data, Hora e Local: 28/12/2006, às 8 horas, na sede da companhia, na Avenida Cidade Jardim, nº 400, 20º andar, sala nº 6, Conjunto nº 206, Jardim Paulista, São Paulo, SP, CEP 01454-901. Presença: totalidade dos acionistas. Mesa: Presidente: Sr. Tarcízio Andrade Oliveira, Secretário: Sr. Seraphim Duarte da Gama Filho. Convocação: Dispensadas as publicações, nos termos do § 4º do art. 124 da Lei 6404/76, tendo em vista o comparecimento de todos os acionistas. Informou o senhor Presidente que era a seguinte a Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) o aumento do capital social com reservas; (ii) a alteração do art. 5º do estatuto social para refletir o aumento de capital; (iii) a cisão parcial e seletiva da companhia, nos termos de instrumento de protocolo e justificativa de cisão parcial e seletiva de sociedade, apresentado pela Diretoria; (iv) a ratificação dos peritos nomeados para avaliação do patrimônio da sociedade, a valores contábeis; (v) aprovação do laudo de avaliação apresentado pelos peritos; (vi) a alteração do art. 5º do estatuto social para refletir a cisão. Deliberações: Tomadas por unanimidade: (i) Aumento do capital social de R$ 800,00 (oitocentos reais) para R$ 40.000.500,00 (quarenta milhões e quinhentos reais) mediante incorporação de reservas, no montante de R$ 39.999.700,00 (trinta e nove milhões novecentos e noventa e nove mil e setecentos reais); (ii) Alteração do art. 5 do estatuto social, o qual passa a ter a seguinte redação: “Art. 5 - O capital social da sociedade, totalmente subscrito e integralizado é de R$ 40.000.500,00 (quarenta milhões e quinhentos reais), dividido em 800 (oitocentas) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”. (iii) Ratificação da nomeação dos peritos para avaliarem o patrimônio líquido da sociedade, a valores contábeis, tendo sido indicados os Srs. José Herval Spencer Leão, brasileiro, casado, contador, RG nº 1.439.318 SSP-PE, inscrito no CPF sob o nº 172.690.404-00, José Vítor Rabelo de Andrade, brasileiro, casado, contador, RG nº 6.075.552 SSP-PE, inscrito no CPF sob nº 010.345.886-72, e Maria Magdalena Caldas, brasileira, viúva, RG nº 1.263.262 SSP-PE, inscrita no CPF sob nº 038.435.304-59; (iv) Aprovação do laudo de avaliação do patrimônio líquido da sociedade, a valores contábeis, apresentado pelos peritos, o qual passa a fazer parte integrante desta ata (Doc.I); (v) Cisão parcial e seletiva da sociedade, nos termos do “Instrumento de protocolo e justificativa de cisão parcial e seletiva de sociedade”, firmado em 7/12/ 2006, também, aprovado, o qual passa a fazer parte integrante desta ata (Doc. II); (vi) Alteração do art. 5 do estatuto social, o qual passa a ser a seguinte redação: “Art. 5 - O capital social da sociedade, totalmente subscrito e integralizado é de R$ 15.250.190,60 (quinze milhões duzentos e cinquenta mil cento e noventa reais e sessenta centavos), dividido em 305 (trezentas e cinco) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal”. Informou, ainda, o senhor Presidente que não houve manifestação do conselho fiscal por ser órgão de funcionamento não permanente não haver sido solicitada sua instalação. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada esta ata, a qual após lida e achada conforme e assinada pelos acionistas presentes. São Paulo, 28/12/2006. Assinaturas: Tarcízio Andrade Oliveira - Presidente; e Seraphim Duarte da Gama Filho - Secretário. Acionistas: Seriola Participações Ltda., representada por Sofia Clemente Gesteira Costa e Sérgio Silveira Clemente Filho; Grondyn Participações Ltda., representada por Marino Pontes Teixeira e Rosa Baptista Teixeira; Bassevelle Participações Ltda., representada por Felipe Baptista Alencar e Tarcízio Andrade Oliveira; Camors Participações Ltda., representada por Jorge Machado Guimarães e Catharina Machado Guimarães Ferreira; e Bolbec Participações Ltda., representada por Tarcízio Andrade Oliveira e Seraphim Duarte da Gama Filho, Repeças Comércio e Serviços Ltda., representada por Seraphim Duarte da Gama Filho. Certifico que a presente é cópia final da ata original lavrada em livro próprio. São Paulo, 28/12/2006 - Seraphim Duarte da Gama Filho - Secretário

Demonstração dos Resultados em (Em Reais Mil) 2006 2005 Receitas Operacional 57.839 56.234 Prestação de serviços 57.839 56.234 (415) (557) (-) Serviços cancelados (-) Impostos (3.303) (3.220) (44.230) (37.245) (-) Custos dos Serv. Prestados Lucro Operacional Bruto 9.891 15.212 (-) Despesas Operacionais (6.117) (5.688) Despesas Administrativas (5.634) (4.045) Impostos, taxas e Contrib. (483) (1.643) Lucro Líquido Operacional 3.774 9.524 Receitas (-)despesas Financeiras 845 724 Receitas Financeiras 844 716 Equivalência Patrimonial 174 365 Receitas Diversas 611 91 (-) despesas financeiras (784) (448) Resultado antes dos Impostos 4.619 10.248 (-) IRPJ s/ lucro (1.087) (1.425) (400) (1.234) (-) Contrib.Social Resultado Líquido do Exercício 3.132 7.589 Lucro liquido por ação 0,0424 0,1028 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos 2006 2005 Origem dos Recursos 6.167.437,38 10.636.817,03 Recursos próprios 3.132.059,27 7.589.932,65 Lucros (prejuízo) do exercício 3.132.059,27 7.589.932,65 Recursos de Terceiros originários de 3.035.378,11 3.046.884,38 Aumento dos Subgrupos do Passivo 3.035.378,11 3.046.884,38 Aplicações dos Recursos 5.031.038,74 8.840.800,43 Aumento dos subgrupos do At. Circulante 3.019.077,64 6.137.795,27 Dividendo de 2005 910.791,92 369.184,91 Aumento dos subgrupos do At. Permanente 1.101.169,18 2.333.820,25 Redução e/ou Aum. das Disponibilidades 1.136.398,64 1.796.016,60 Modificação na posição financeira Disponibilidades: No inicio do período 7.463.635,97 5.667.619,37 No final do período 8.600.034,61 7.463.635,97 Redução e/ou Aum. das Disponibilidades 1.136.398,64 1.796.016,60

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 12 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Vicunha Têxtil S/A. - Requerido: Geração 3 Confecções Ltda - ME - Rua Maria Marcolina, 831 - 1ª Vara de Falências Requerente: Vicunha Têxtil S/A - Requerido: Bobmania Confecções Ltda - ME - Rua Almirante Barroso, 23 - 2ª Vara de Falências

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC

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Empresas Finanças Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

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PAÍS DETÉM 0,7% DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS

por cento foi o aumento das exportações em toda a América do Sul, segundo a OMC.

EXPORTAÇÕES DO PAÍS EM 2006 NÃO CONSEGUIRAM REPETIR O RITMO DO ANO ANTERIOR, E PAÍS FICA EM 24º LUGAR

BRASIL CAI NA LISTA DE EXPORTADORES

O

Brasil caiu no ranking mundial dos maiores exportadores elaborados pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Segundo o relatório anual da entidade, as exportações nacionais não conseguiram repetir em 2006 o mesmo ritmo de crescimento de 2005, ainda que o governo não se canse de promover os resultados da balança comercial. A participação do Brasil entre os importadores também sofreu e o País ficou estagnado em sua participação no comércio internacional em 2006. A classificação da OMC é liderada pela Alemanha, seguida pelos Estados Unidos e China. Os dados divulgados pelo relatório da organização apontam que as vendas nacionais não avançam e vêm representando apenas 1,1% do que circula em todo o mercado mundial, e significam a mesma proporção de 2006. Com isso, o Brasil passa a ocupar a 24ª posição no ranking dos maiores exportadores de 2006. Em 2005, o País era o 23º colocado. Especialistas indicam que o real valorizado teria contribuído para que as exportações não mais acompanhassem o ritmo de 2004 e 2005. Já outros analistas estimam que o fortalecimento da demanda doméstica tenha tido um impacto na decisão de empresas de focar suas vendas internamente também. Seja qual for o motivo, a queda no ranking vem em um momento em que o governo destaca que o valor das exportações em 2006 bateu o recorde do País, com US$ 137,4 milhões. Mas isso não foi não foi suficiente para que o Brasil subisse no ranking da OMC. No total, o aumento das vendas foi de 16%, apenas um ponto percentual acima da média mundial de 15%. A taxa de crescimento foi inferior ao aumento de 23% de 2005 e 32% de 2004. O governo chegou a ficar tão empolgado com os resultados que anunciou que poderia fechar 2006 em nova po-

Itamar Miranda/AE

sição na classificação da OMC. Segundo o governo, o Brasil poderia desbancar suíços, austríacos e suecos e atingir a 20ª posição no ranking. O relatório, porém, mostra que não basta apenas registrar recordes internos, enquanto os demais países também continuam crescendo. Em termos de volume, a América do Sul teve um dos piores desempenhos. O aumento das vendas foi de apenas 2%, contra 22% da China, 10,5% dos Estados Unidos, 7,5% da Europa e uma média mundial de 8%. O Brasil apresentou um aumento no volume exportado de apenas 4%. Entre as regiões, apenas a África teve um índice menor, com 1%. "As expansões (de exportação) na

137,4 milhões de dólares foi o valor do montante de exportações do País no ano passado. O número é recorde, segundo o governo federal.

América do Sul e Central desaceleraram em 2006", afirma o relatório. Além do baixo crescimento do Brasil, a Venezuela registrou queda nas exportações em volumes. Em termos de valores, Caracas contou com a alta do petróleo para conseguir um aumento de 14% em suas vendas ao exterior. Em valores, a América do Sul apresentou uma alta de exportações. Acima do Brasil, com 20%. Já o Mercosul teve um aumento de 16% em suas vendas em 2006. Os líderes da região foram o Chile e Peru, com taxas acima de 40%. Ainda em valores, os dados da OMC mostram que outros emergentes também estão tendo melhor desempenho que o Brasil, que registrou o menor crescimento de

exportações entre os BRICs (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia e China). A Índia registrou crescimento de 21% em 2006. Russos e mexicanos, beneficiados pela alta do petróleo, incrementaram as vendas em 25% e 17%, respectivamente. Já a China teve um aumento de 27% em valores. Entre os países próximos ao Brasil na ranking, a Áustria ficou na 23ª colocação, um crescimento de 11% de suas exportações e atingiu US$ 138 bilhões em vendas. Os Emirados Árabes, que estavam na 24ª posição no ano passado, passaram para a 22ª colocação, deslocando o Brasil diante de suas exportações de petróleo e o aumento geral de suas vendas de 20%. O que o relatório ainda enfatiza é que o peso do País no comércio mundial tem mudado pouco nos últimos anos. No começo da década, o Brasil representava 0,9% das exportações mundiais. Em 2005, passou a representar 1,1%. Ainda assim, o percentual é insignificante diante do tamanho da economia brasileira. O peso do Brasil ainda é menor que o País representava nos anos 80. Para 2007, a possibilidade de subir no ranking da OMC e conquistar maior espaço no comércio pode ser mais difícil. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou a meta de exportar US$ 152 bilhões no ano, um aumento de 10,5% e inferior ao que foi atingido em 2004, 2005 e 2006. Importações – As importações do País também cresceram a um ritmo menor em 2006 e chegou a US$ 88 bilhões. A taxa foi de 14%, contra 17% de aumento em 2005 e 31% em 2004. O aumento ficou abaixo da média da região, com 18% e no mesmo nível da média mundial de 14%. Com isso, o Brasil ocupou apenas a 29ª colocação no ranking dos maiores importadores e vem perdendo posições nos últimos dois anos. O Brasil representa, segundo a OMC, 0 7% das importações mundiais. (AE)

Comércio mundial terá crescimento menor este ano

O

crescimento do comércio mundial em 2007 será inferior ao de 2006. A projeção é da Organização Mundial do Comércio (OMC) que, em seu relatório anual estima que o aumento neste ano será de apenas 6% em termos de volume, contra 8% em 2006. Em valores, o aumento foi 15% no ano passado, graças a alta nos preços de commodities e petróleo. No total, o comércio mundial de bens movimentou US$ 12 trilhões no ano passado, além de outros US$ 2,7 trilhões no comércio de serviços A grande novidade de 2006, porém, foi a China, que passou a ocupar o terceiro lugar como maior exportador do mundo e deve desbancar a Alemanha e os Estados Unidos até o final do ano. Em apenas seis anos, a cidade de Pequim dobrou sua participação no comércio mundial e hoje representa 8% de todas as exportações do mundo, com US$ 969 bilhões, contra US$ 1,03 trilhão dos Estados Unidos e US$ 1,11 trilhão da Alemanha. Mas com um crescimento de 27% em apenas um ano em suas vendas, os chineses chegaram a superar os Estados Unidos no segundo semestre do ano passado, mas ainda assim terminaram 2006 na terceira colocação. A previsão dos economistas

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trilhões de dólares é o montante das compras dos Estados Unidos de outros países, ou seja, 15% do total do comércio mundial. da entidade é de que, até o final do ano, os chineses sejam o segundo maiores exportadores e que, nos últimos meses de 2007, estarão exportando também mais que a Alemanha por mês. Ao contrário do Brasil, as vendas chinesas não cresceram só em valores, mas também em volumes. "Será uma questão de meses até que os chineses superem também a Alemanha e se torne o maior exportador do mundo", avisa uma especialista na OMC. "Esse desempenho da China deve ser visto como uma revolução na geografia do comércio mundial, sobretudo, diante do fato de Pequim estar na OMC há apenas cinco anos", alerta um diplomata europeu. Para um negociador brasileiro, ficará cada vez mais difí-

cil para que a China alegue que não pode abrir seu mercado por ser um país em desenvolvimento e ter entrado apenas há cinco anos na OMC. Importações – Em termos de importações, os chineses ainda estão longe dos americanos, que compram 15% de tudo o que é comercializado no mundo – quase US$ 2 trilhões. As importações de Pequim, apesar de aumentar, atingem US$ 720 bilhões. Para o restante do mundo, a OMC mantém certa cautela. A razão para a queda no crescimento do comércio são as incertezas econômicas mais pronunciadas em 2007, tanto nos mercados financeiros e imobiliários. Desequilíbrios comerciais. Com esse cenário, a expansão econômica do mundo estaria afetada. Depois de crescer 3,7% em 2005, o PIB mundial deve aumentar em 3% em 2007. A conseqüência é queda também da expansão do comércio. A taxa de 6% é também inferior à marca de 2005. Já o crescimento de 8% em 2006 – o maior desde 2000 – foi atingido graças a retomada econômica e comercial da Europa, com 7,5% de alta das exportações, a melhor taxa desde 2000. A recuperação do Japão e dos altos índices de exportações e importação na China e Índia também ajudaram. (AE)

A meta de exportações do Brasil neste ano é de US$ 152 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento

AGRONEGÓCIO Setor deve faturar R$ 188 bilhões

O

Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira, que indica o valor faturado pelos produtores rurais, deve atingir R$ 188,02 bilhões em 2007, aumento de 8,6% sobre os R$ 173,05 bilhões de 2006, segundo estimativa divulgada ontem pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Os números mostram um aumento no faturamento agrícola de todo os setores primários da produção, principalmente em virtude do crescimento da safra agrícola brasileira de grãos, que deve ser de 131,1 milhões de toneladas neste ano. O maior aumento relativo, de 15,2%, será no faturamento da safra de grãos, de R$ 49,29 bilhões para R$ 56,77 bilhões. Já a agricultura no geral, que responde por 60,6% de todo o VBP, deve encerrar 2007 com um faturamento de R$ 113,93 bilhões, alta de 10,3% em relação aos R$ 103,55 bilhões do ano passado. A pecuária deve ter um crescimento menor, de 6,6%, para R$ 74,09 bilhões, de acordo com a CNA. No entanto, o setor de carne bovina deve permanecer como o líder em VBP na agropecuária, com um aumento estimado de 5,4%, de R$ 31,12 bilhões em 2006, para R$ 32,81 bilhões em 2007. O complexo soja deve faturar 14,6% mais neste ano e atingir R$ 26,53 bilhões e o canavieiro terá crescimento previsto de 13,8%, para R$ 21,08 bilhões, prevê a entidade.

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bilhões de dólares deve ser o quanto as exportações de carne, grãos e do setor sucroalcooleiro devem movimentar neste ano, segundo a CNA. Já o setor de produção de café deve ter uma queda de 13,5% no faturamento, de R$ 10,74 bilhões para R$ 9,29 bilhões, devido à quebra natural na safra da cultura em virtude da bianualidade. A produção de laranja terá um valor bruto de R$ 6,29 bilhões em 2007, aumento de 39,2%, de acordo com as previsões da CNA, graças aos reajustes nos contratos feitos entre a indústria processadora e os produtores. Para o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta, o aumento no faturamento não significa expansão nos lucros dos produtores. Contudo, Cotta disse que a boa previsão do PIB não será capaz de absorver as perdas dos anos anteriores. Tivemos um prejuízo de R$ 28 bilhões nesses dois últimos anos e, obviamente, carregamos um processo de endividamento que foi, grande parte dele, deslocado para 2007".

Segundo ele, a rentabilidade deste ano não vai ser suficiente para normalizar uma situação de frustrações anteriores. Ele lembra que os custos de insumos, como fertilizantes, cresceram 30% em média nos últimos 12 meses. "É correto falar, entretanto, que 2007 será um ano melhor, no qual os produtores vão pagar as dívidas feitas para a safra. Mas o ano não pode ser avaliado descoladamente dos anteriores, quando a crise foi grande", reforçou o superintendente da CNA. A entidade estimou ainda que as exportações brasileiras do agronegócio devam atingir pelo menos US$ 57 bilhões em 2007, alta de 15,4% sobre os US$ 49,4 bilhões do ano passado. A entidade prevê também que as importações possam saltar de US$ 6,7 bilhões, em 2006, para US$ 8,5 bilhões em 2007, ou 26,8% de crescimento, principalmente em decorrência do aumento da compra de trigo no exterior. Com isso, o saldo da balança comercial brasileira deve ficar em US$ 48,5 bilhões neste ano, um crescimento de US$ 5,8 bil h õ e s , o u 1 3 , 6 % , s o b re o s US$ 42,7 bilhões de superávit conseguido em 2006. A CNA estima que as carnes devam liderar as exportações brasileiras do agronegócio e superar o complexo soja, que pode dividir o segundo lugar, ou até perdê-lo, para o setor sucroalcooleiro. As três áreas devem movimentar, cada, US$ 10 bilhões em exportações. (AE)

Cresce emprego na indústria

O

emprego industrial mostrou resultados positivos em fevereiro, respondendo à alta na produção e às expectativas positivas dos empresários neste início de ano. A ocupação da indústria cresceu 0,3% ante janeiro e 1% ante igual mês do ano passado, enquanto a folha de pagamento real aumentou, respectivamente, 3,6% e 5,4%. No primeiro bimestre do ano, o emprego acumulou alta de 1% e a folha, de 4,7%. A economista da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) Isabella Nunes avalia que o mercado de trabalho industrial está refletindo a reação do setor no quarto trimestre de 2006 – já que o emprego responde com certa defasagem aos movimentos da produção – e ao otimismo de

que tem sido diagnosticado em sondagens industriais. A economista afirmou que o emprego industrial não cresce com maior vigor porque os segmentos mais empregadores, como calçados e vestuário, não têm apresentado reação mais forte na produção. Os principais impactos negativos para a ocupação industrial em fevereiro, ante igual mês do ano passado, foram dados por calçados e artigos de couro (-8,2%), vestuário (-6,0%) e madeira (-5,8%). Por sua vez, o segmento de alimentos e bebidas, que tem registrado bom desempenho na produção, puxou o aumento da ocupação industrial em fevereiro, com expansão de 6,1% ante igual mês de 2006. Segundo Isabella, esse segmento responde por 20% do emprego industrial e é mais empregador

que os demais setores que vêm registrando maior dinamismo na produção. A distribuição de lucro em empresas do setor químico e de extrativa mineral deu maior magnitude ao aumento da folha de pagamento real da indústria em fevereiro, observou Isabella. No segmento de produtos químicos, o aumento foi de 27% e na indústria extrativa, de 16,2%. Ela explica que esses segmentos, além de ter distribuído lucros, pagam salários acima da média da indústria, o que pressionou a folha para cima. Para o economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) Edgard Pereira, os resultados do mercado de trabalho industrial em fevereiro foram "bons", mas há incertezas para os próximos meses. (AE)


sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

Congresso Planalto Senado CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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que não é simples separar esse tipo de atividade e que o problema atual é a falta de controladores de vôo e não a militarização. "Não somos nem a favor nem contra a desmilitarização, estamos cumprindo uma missão constitucional", disse o brigadeiro. 500 – Durante a audiência no Senado, Saito anunciou que até o final deste ano 500 novos controladores militares de vôo estarão capacitados para o trabalho. Ele insistiu que a formação dos profissionais está em pleno andamento e que a edição de uma medida provisória, pelo governo, que prevê a imediata contratação de cem novos profissionais, é de extrema importância. Para o comandante da Aeronáutica, não passa de "maldade" a alegação de controladores de que existe um "buraco negro" no espaço aéreo brasileiro. Saito também afirmou na audiência de quarta-feira que o equipamento do controle aéreo não é obsoleto. (AE)

Forças Armadas vão ao Rio para definir plano de ação

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ministro da Defesa, Waldir Pires, e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica vão se reunir na próxima segundafeira com o governador do Rio d e J a n e i ro , S é rg i o C a b r a l (PMDB), e autoridades de Segurança do Estado para discutir as ações em que as Forças Armadas possam colaborar no combate ao crime. Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, a decisão foi tomada durante reunião na manhã de ontem entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Waldir Pires, os ministros da Justiça, Tarso Genro, e do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Félix, e os comandantes militares. Os comandantes informaram ao presidente Lula que

Não somos nem a favor nem contra a desmilitarização, estamos cumprindo uma missão constitucional. Juniti Saito

AUTORIDADES DE OLHOS FECHADOS

DEBATIAM O APAGÃO. E APAGARAM. comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, disse ontem que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da silva sobre a desmilitarização do controle de tráfego aéreo no País. "O presidente disse que é ele quem vai decidir. Vamos aguardar", afirmou. Saito e o ministro da Defesa, Waldir Pires, cochilaram por alguns instantes enquanto debatiam o tema no Senado. Contudo, o chefe da Aeronáutica se recompôs para dizer que a separação entre militares e civis "leva tempo e dinheiro". Questionado sobre sua posição em relação a desmilitarização, afirmou: "Permito - me não dar opinião pessoal". Ele negou que tenha divergências com Pires sobre o assunto. Na quarta, no entanto, Saito e Pires demonstraram opiniões opostas sobre a desmilitarização enquanto davam depoimento na Câmara dos deputados. O comandante chegou a afirmar

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Dida Sampaio / AE

Exaustão: o brigadeiro Juniti Saito e o ministro Waldir Pires dão uma ligeira 'piscadela' durante debate no Senado sobre o apagão aéreo

Crise é 'problema de gestão', afirma ministro da Defesa

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ministro da Defesa, Waldir Pires, reafirmou ontem, em depoimento no Senado, que a crise aérea no Brasil é decorrente de um problema de gestão. "É uma crise de gestão vinculada a recursos humanos, circunstâncias e equipamentos. É uma crise assentada na inexistência de controladores", afirmou, em audiência pública na sessão conjunta das

comissões de Relações Exteriores e Fiscalização e Controle. Apesar de admitir a existência de problemas no setor, o ministro ressaltou que o Brasil é um dos melhores quando se fala em padrões de segurança e que tem baixos índices de acidentes. Pires afirmou que o governo tem confiança de que "estaremos todos absolutamente

tranqüilos" no menor prazo possível . "As dificuldades não são oriundas de um ato ou fato, mas percebidas a partir de um acidente", disse, referindo-se ao acidente aéreo da Gol, em setembro do ano passado. Segundo Pires o acidente aéreo que provocou a morte de 154 pessoas revelou conflito de entendimentos. E a exemplo do depoimento de ontem na

Câmara, voltou a afirmar que a competência no controle aéreo do País é da Aeronáutica. Prestaram depoimento ontem o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, o presidente da Infraero, José Carlos Pereira, o presidente da Anac, Milton Zuanazzi e o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho. (AE)

Beto Barata / AE

"estão dispostos a contribuir, dentro dos limites constitucionais", segundo relato da fonte. Lula considerou justo o pedido de apoio das Forças Armadas feito por Cabral e determinou que os comandantes "colaborem com o que for possível para resolver a questão". Os comandantes militares do Estado do Rio também vão participar da reunião de segunda-feira, marcada no Palácio Laranjeiras. As forças federais pretendem ouvir das autoridades fluminenses quais são as demandas para o problema da segurança do Estado e em seguida, discutir um planejamento de trabalho. Caso seja decidida uma ação conjunta, o comando de todas as forças militares e estaduais será do governo federal. (Reuters)

Justiça suspende licitação da Infraero no Santos Dumont

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Justiça Federal do Rio de Janeiro suspendeu, em caráter liminar, a licitação da Infraero para a compra de 31 monitores de plasma destinados às novas instalações do aeroporto Santos Dumont. Segundo despacho do juiz da 5ª Vara, Firly Nascimento Filho, que atendeu ao pedido de uma das empresas habilitadas, a Infraero recorreu a "procedimento sem amparo legal e dotado de sigilo, o que não merece amparo no princípio constitucional da transparência". Ainda de acordo com o juiz, ao não realizar diligências previstas na lei de licitações (8.666/93), a Infraero prejudicou não só a empresa concorrente, "mas com certeza a administração pública". Em sua decisão, Nascimento diz que a Infraero agiu sem considerar em suas "motivações administrativas os aspectos de trans-

Chinaglia e Paulo Ziulkoski, da Confederação Nacional dos Municípios: prefeitos conquistam apoio por maior repasse no Fundo de participação

parência, controlabilidade e respeito à legalidade". A ação foi movida pela Indoor Mídia, sob alegação de que não teve acesso ao processo licitatório nem foi comunicada sobre decisões internas. Telão – Os monitores seriam entregues e explorados pela empresa que venceria a disputa. O número total de telas, utilizadas para divulgação das informações de vôo e vinhetas publicitárias, poderá chegar a 62. No mercado, eles têm preços que variam de R$ 50 mil a R$ 130 mil, dependendo do tamanho. O equipamento é considerado essencial para que a parte nova do Santos Dumont possa ser inaugurada no dia 20 deste mês. A partir da inauguração, as instalações antigas, hoje em funcionamento, começarão a ser reformadas. Estimadas em R$ 385 milhões, as obras do aeroporto devem ser concluídas neste ano. (AE)

Prefeitos avançam na negociação, mas reclamam do Fundeb

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a sessão solene no Congresso Nacional que marcou o encerramento da 10ª Marcha em Defesa dos Municípios, ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, disse aos prefeitos que o aumento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será votado rapidamente. "Certamente encontrará amplo apoio nesta Casa. Os partidos da base e da oposição compreendem a relevância dessa temática", afirmou Chinaglia. Já na abertura da marcha, eles ouviram do presidenteLuiz Inácio Lula da Silva o

compromisso de que vão ter aumento de um ponto percentual no Fundo de Participação dos Municípios. Durante discurso, o presidente afirmou que a base governista deve votara elevação separada da reforma tributária. O aumento representa R$ 1,3 bilhão a mais por ano para os cofres municipais, de acordo com estimativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Pauta – A regulamentação do pagamento de precatórios (dívidas vencidas e não pagas) é outro dos cinco pontos que compõem a pauta prioritária da marcha. Eles querem a

aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que limita o gasto dos estados e municípios com precatórios. Pelo texto, que tramita no Congresso Nacional, a União, estados e o Distrito Federal reservariam para esses pagamentos 3% da despesa primária líqüida e os municípios 1,5%. Velocidade – "O presidente do Senado, Renan Calheiros, que é autor da emenda constitucional, disse que dará celeridade (à votação) e esperamos que ela seja votada já nos próximos 60 dias no Senado Federal", disse Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.

Na carta final do encontro, os prefeitos registram a insatisfação em relação à educação. "No tema do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), a mobilização para a fixação de fatores diferenciados entre as etapas da educação básica, de forma que respeitem o custo real de cada nível de ensino e para o ressarcimento aos municípios com as despesas originadas pelo transporte escolar de alunos da rede estadual, resultou em frustração às expectativas", diz o texto da carta. (ABr)


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Congresso Planalto Moda CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007 Fabio Pozzebon / ABR

O que não é proibido é permitido, a meu ver. Deputado Mão Branca, sobre o seu chapéu .

PROIBIÇÃO DE EXCESSOS GERA POLÊMICA

Sérgio Lima / Folha Imagem

Beto Barata / AE / 31.01.07

Lula Marques / Folha Imagem / 01.02.03

Mão Branca e o chapéu de cangaceiro (à esq.): "Não tem nada (no regimento da Câmara) que me proíba". Clodovil: contra chapéus na Casa.

A CÂMARA FASHION VAI ACABAR? Se depender do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, acaba, sim. Em nome do decoro parlamentar.

O

presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), não quer ver os parlamentares usando roupas extravagantes. Para ele, nada de chapéus, bombachas e outros trajes que fujam à regra da calça comprida, do paletó e da gravata. A decisão está provocando muita controvérsia nos corredores do plenário. Alguns parlamentares reclamaram porque não vão mais poder usar os trajes regionais. A rebeldia pode ser vista como agressão ao decoro parlamentar. Um dos atingidos pela medida é o deputado Edgar Mão Branca (PV/BA), que não tira da cabeça um chapéu de vaqueiro. "Nos momentos em que nós estamos presidindo a sessão, os parlamentares têm nos procurado para saber se é permitido o uso de chapéu ou de boné dentro do plenário. Vários deles têm manifestado

que, se for permitido, eles também querem usar", disse o primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Narcio Rodrigues (PSDB-MG). Antes que virasse moda, a mesa diretora da Câmara decidiu que ninguém mais pode entrar no plenário com roupas e acessórios considerados extravagantes. A decisão da mesa diretora, que vale a partir de hoje, estabelece que os deputados só podem entrar em plenário de terno e gravata. Já as deputadas devem usar traje equivalente. De acordo com regimento da Casa, quem não cumprir essa ordem pode ser punido, primeiro com uma advertência, depois com suspensão e até com a perda de mandato, por desobediência. A nova regra pegou de surpresa, por exemplo, o deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS). No dia da posse, ele apareceu de bombacha, traje típico do sul do País.

"A bombacha, para mim, é um traje legal. E nós temos um País continental, com diversidades culturais, que nós temos de aprender a respeitar aqui", fendeu-se o parlamentar. "Esse decreto vai contra isso", acrescentou, ewm tom de queixa. O deputado e estilista Clodovil Hernandes (PTC-SP), por sua vez, acha que tem mesmo é que proibir o chapéu em plenário, mas por outra razão: "Um homem bem educado não usa chapéu em ambiente coberto", lembra. Antes de punir o dono do chapéu, os deputados vão tentar convencê-lo a desistir do acessório. A difícil tarefa caberá ao primeiro-secretário da Câmara, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). "Claro que tenho uma missão e que eu acho um pouco espinhosa, na medida em que preciso convencê-lo a que não mais utilize. Eu sei que ele tem afirmado que isso é uma característica

dele. Eu até respeito isso. O problema é que o plenário é um local sagrado. Eu vou ter de conversar com ele numa boa, enfim, demovê-lo disso. Tomara que eu consiga", comentou. Identificação – Serraglio pode ter certeza que não vai ser fácil mesmo demover o deputado Edgar Mão Branca a deixar de utilizar o adorno – um chapéu de cangaceiro que, argumenta, o identifica com o forró. Ele acha que não está fazendo nada de errado. "Como é que eu posso ser punido se eu tenho consciência de que não estou errado?", pergunta. "Antes de me candidatar, eu tomei conhecimento do regimento interno da Casa. Não tem nada lá que me proíba disso. O que não é proibido é permitido, a meu ver. Eu só me candidatei nessa condição". As informações ganharam destaque, ontem, no jornal "Bom Dia Brasil", da Rede Globo. (AE)

Hans Von Mantenffel / AOG

Até agora, 20 pessoas foram presas, incluindo sete policiais militares. Em 5 anos, a PF calcula que tenham matado cerca de mil pessoas.

Pompeo de Mattos: "A bombacha, para mim, é um traje legal.

PF desmonta grupo de extermínio em Pernambuco

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Polícia Federal e a Secretaria de Defesa Social realizam ontem, em Caruaru, a Operação Aveloz, para desarticular um grupo de extermínio, formado por policiais, empresários e pistoleiros. Até agora, vinte pessoas foram presas, e entre elas estavam sete policiais militares. O grupo teria assassinado cerca de mil pessoas nos últimos cinco anos. A operação reúne 200 policiais federais e 30 policiais militares de Pernambuco. O objetivo é prender, ao todo, 28 acusados de fazer parte do grupo de extermínio, que agiria na região de Caruaru, no agreste do estado, e também teria ramificações nos estados do Pará e de Alagoas. De acordo com o superintendente da PF em Pernambuco, Jorge Pontes, o grupo mataria em média quatro pessoas por semana e funcionava como uma empresa de encomendas. "Esse grupo era uma sociedade anônima de homicídio. Matavam em média quatro pessoas por semana. Eram crimes de encomenda. Às vezes pequenas vinganças de desafetos", explicou Pontes. De acordo com a PF, uma das funções do policiais militares envolvidos com o grupo che-

gavar antecipadamente às cenas dos crimes para eliminar os vestígios. Os empresários e agiotas seriam os financiadores das ações do grupo. Estão presos Rosemário Bezerra de Menezes, acusado de liderar o grupo; Eroneide Paulino de Menezes, Manoel Pereira Ferreira, André Pedro da Silva, Sebastião Moraes Silva, Denival Francisco da Silva, Eronildo Paulino dos Santos, uma mulher de nome Patrícia, Luciana Cordeiro de Missena, José Paulino dos Santos Neto e Fábio Bezerra Rafael. Entre os policiais militares presos estão Jaílson Ribeiro da Silva, José Joseildo da Silva Santos e José Ednaldo de Lima Florêncio. (AOG) As investigações começaram em janeiro. Segundo a PF, o grupo também atuava no tráfico de armas e drogas. Os presos responderão pelos crimes de homicídio, formação de quadrilha, tráfico de drogas, de armas e posse ilegal de armas de fogo. Os preços das encomendas variavam de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil. No dia anterior, a Secretaria de Defesa Social anunciou a prisão de um outro grupo de extermínio, que atuava em bairros populares da zona sul de Recife. (AOG)


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

1 "Não precisamos aumentar a carga. Estamos num novo momento, de desoneração. Bernard Appy

Antonio Cruz / ABr

BRASIL PERDE R$ 20 BI POR ANO SEM A REFORMA TRIBUTÁRIA Secretário Bernard Appy defende mudanças e criação de novo imposto

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Brasil está perdendo investimentos da ordem de R$ 20 bilhões por ano por causa de seu sistema tributário complexo, confuso e com regras cada vez mais instáveis. O alerta foi feito pelo secretárioexecutivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, ao apresentar a nova proposta de reforma tributária em elaboração pelo governo, que deverá seguir para o Congresso entre julho e agosto. "A incerteza jurídica leva as empresas a serem mais conservadoras nas suas decisões de investimentos e a buscar taxas de retorno mais elevadas", disse. "Sei de vários casos de investimentos que estão deixando de se realizar por causa das incertezas." Guerra – O foco de insegurança das empresas chama-se guerra fiscal, apontada por Appy como o mais grave problema tributário do País. A guerra começa quando um estado, para atrair novas empresas, oferece redução ou até mesmo isenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Essa prática funcionou no passado, para estimular empresas a se instalar nos estados menos desenvolvidos, mas nos últimos anos todas as unidades da Federação passaram a oferecer incentivos fiscais parecidos, numa espécie de leilão. Com essa corrida desenfreada, os estados deixam de arrecadar pelo menos R$ 25 bilhões por ano. Pior: os incentivos de um estado passaram a ser questionados por outros na Justiça. Assim, a empresa que recebeu a promessa de descon-

to no ICMS fica sem saber por quanto tempo terá o benefício. Outro problema vivido pelas empresas é que o ICMS é cobrado parte no estado onde uma mercadoria foi produzida, e outra parte onde ela foi consumida. Os estados consumidores estão deixando de reconhecer o benefício dado pelos estados produtores e cobrando o ICMS integral. Dessa maneira, a vantagem da empresa desaparece.

"Nós chamamos o PIS e a Cofins de tributos Frankenstein" Bernard Appy, secretário executivo do Ministério da Fazenda Cresce entre os governadores a percepção de que a guerra fiscal não é sustentável, disse Appy. "Os estados todos estão percebendo que a guerra fiscal está se tornando disfuncional", comentou. Essa é uma das razões do otimismo do secretário do ministério quanto à nova reforma tributária. Ele reconhece, porém, que acabar com a guerra fiscal não será simples. Ela resiste porque a oferta de incentivos ainda é vista como forma de combater desigualdades regionais. Por isso, o governo federal vai apresentar uma política de desenvolvimento regional, em troca da qual os estados terão de abandonar a guerra fiscal. Bernard Appy reconhece que o governo federal também tem sua cota de responsabilidade pelo caos tributário exis-

tente no País, pois cada um de seus tributos tem regimes e regras próprios. No caso da contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), os remendos foram tantos que hoje esses tributos têm dois sistemas totalmente diferentes de cálculo, dependendo do tipo de empresa. "Nós chamamos de tributo Frankenstein", disse o secretário. A nova proposta de reforma tributária tem o objetivo de simplificar o sistema de impostos do País, com foco nos tributos sobre bens e serviços, mas o desenho final ainda não está pronto. Na opção que o secretário considera ideal, os tributos brasileiros que incidem sobre a produção e o consumo seriam fundidos em um só, chamado Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). É o modelo adotado na maior parte dos países desenvolvidos e que orientou praticamente todas as propostas de reforma tributária discutidas no País nas últimas duas décadas. Fusão – O modelo prevê um IVA federal formado pela fusão de quatro tributos: o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o PIS, a Cofins e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Haverá também um IVA estadual, formado pelo que é hoje o ICMS, fundido com o principal tributo municipal, o Imposto sobre Serviços (ISS). O IVA federal e o estadual, cobrados no destino, teriam uma legislação única e uma mesma base de cálculo. Para as empresas, seria uma tremenda simplificação. (AE)

IRPJ e CSLL podem ser unificados

A

lém de defender um modelo de reforma tributária, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, admitiu a possibilidade de o governo unificar num único tributo a Contribuição Soc i a l s o b re L u c ro L í q u i d o (CSLL) com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). A medida seria independente da proposta de reforma tributária, que vai abarcar só os tributos indiretos sobre bens e serviços (PIS, Cofins, IPI, Ci-

de/combustíveis e ICMS). Appy também admitiu a possibilidade de partilha das contribuições sociais com estados e municípios, como a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas sem aumento do montante a ser repassado, num primeiro momento. "Existe a disposição do governo de ampliar a base de partilha dos tributos com os estados e municípios, mas não do montante das transferências." Appy lembrou que os esta-

dos e municípios sempre reclamaram que o governo aumenta tributos e alíquotas do que não é compartilhado, e quando reduz a carga tributária é sobre a arrecadação que é dividida. "Com essa medida, acabaria essa discussão. Não temos necessidade de aumentar a carga. Estamos num novo momento, de desoneração." Hoje, a União repassa para outras esferas 47% da arrecadação do IR e do IPI por meio de fundos como o de Participação dos Estados (FPE). (AE)

Bernard Appy combateu a guerra fiscal entre os estados como principal foco de insegurança empresarial

Governo prepara política de desenvolvimento regional

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governo prepara uma nova política de desenvolvimento regional, informou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. Ela será colocada sobre a mesa de negociações da reforma tributária, e oferecida aos governadores como moeda de troca pelo fim da guerra fiscal – a redução dos tributos estaduais, com o objetivo de atrair empresas de outros estados. Embora condenada pelo governo federal, a guerra fiscal é considerada um instrumento de redução das desigualdades regionais. Por isso, Appy avalia que será necessário oferecer um pacote atraente para convencer os governadores a abrir mão dela. "A idéia não é simplesmente repassar mais recursos aos estados, mas se as discussões caminharem para isso, vamos destinar mais verbas", disse o secretário. As discussões estão começando agora e as linhas da nova política ainda não estão definidas.

A idéia não é repassar mais recursos aos estados, mas se as discussões caminharem para isso, vamos destinar mais verbas. Bernard Appy Numa segunda etapa, após aprovada a reforma tributária, o governo federal quer rever todo o sistema de repasses de verbas federais a estados e municípios, disse Appy. Hoje, a União transfere recursos por meio dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios e de programas como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). São vários mecanismos de transmissão de verbas que foram se acumulando e formam um conjunto sem lógica, segundo avaliou Appy.

Um novo arranjo terá de ser feito após a reforma, até porque tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja arrecadação é partilhada com estados e municípios, deixará de existir após a reforma. O que hoje é o IPI passará a fazer parte de um novo tributo, o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). A arrumação, acredita Appy, será uma boa oportunidade para discutir as responsabilidades de cada esfera de governo. Na quarta-feira, em palestra aos prefeitos que participavam da 10ª Marcha a Brasília, o secretário anunciou que a União poderá partilhar todos os seus tributos com as prefeituras – e não só o Imposto de Renda e o IPI, como é hoje. "Isso não significa aumento do total do repasse", disse. "É uma forma de acabar com uma discussão que existe atualmente, de que a União só eleva tributos não compartilhados (com estados e municípios) e desonera os tributos que o são." (AE)

"Costura terá de ser cuidadosa"

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criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) vai ocorrer, nem que fique restrita aos impostos e contribuições federais. Essa é a determinação do governo, segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda Bernard Appy. Ele reconhece que a proposta de reforma tributária, em elaboração no governo, exigirá uma costura política cuidadosa, principalmente com os estados, e ainda assim poderá não avançar. "Esse risco existe porque é

uma discussão politicamente complicada", disse Appy. A dificuldade é que a reforma tributária vai gerar ganhadores e perdedores. "Não tem como escapar disso", comentou. Foi nesse ponto que as tentativas anteriores de reformar o sistema tributário fracassaram. A entrada do ISS na reforma, porém, ainda é um ponto em aberto, que depende do apoio dos prefeitos. O IVA federal e o IVA estadual teriam uma legislação única e uma mesma base de cálculo. Para as empre-

sas, seria uma tremenda simplificação. Esse modelo acabaria com a guerra fiscal porque o IVA seria totalmente cobrado no destino. Hoje, o ICMS é concentrado na origem, mas acaba tendo parte cobrada também no destino. (AE)

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Apagões

Fotos: Dida Sampaio/AE

Ano 82 - Nº 22.354

São Paulo, sexta-feira a domingo, 13 a 15 de abril de 2007

Edição concluída às 23h55

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

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Jornal do empreendedor

Espera-se deles o "acendão" para o apagão aéreo. Mas foram eles que apagaram (foto), ontem, durante uma reunião sobre os apagões, no Senado. O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e o ministro da Defesa, Waldir Pires, desmentiram que tenham divergências sobre a desmilitarização do controle aéreo. Página 5

Divulgação

Senado: 27 assinaturas garantem CPI do Apagão Oposição consegue número necessário de nomes para a abertura da investigação do caos aéreo. Pág. 3

CNI/Ibope: governo caiu oito pontos Pesquisa entre dezembro de 2006 e abril de 2007 aponta a causa: crise aérea afetou imagem. Página 3

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Divulgação

HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 28º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 29º C. Mínima 18º C.

Reuters

Terror na área mais protegida de Bagdá

Masao Goto Filho/DC

prédio nº 147 no Largo General Osório abriga o Centro de Estudos Tom Jobim, uma ilha de prosperidade conhecida também como Universidade Livre de Música (foto). Lá, jovens bolsistas estudam com a esperança de se tornarem virtuoses de algum instrumento. Ou de tocarem numa grande orquestra. Conheça essa escola por dentro. É a cara da São Paulo que dá certo. Mais: estréiam os filmes Maria (acima) e Ventos da Liberdade (abaixo): polêmica à vista. Beber bem pode ser sinônimo da arte de viver superbem? Sim, se a bebida for o vinho, diz um livro muito instrutivo. Reforçam essa idéia tentadora as seções Adega e Roda do Vinho. Divirta-se!

Homem-bomba explode na lanchonete do Parlamento iraquiano e mata 8, sendo 3 parlamentares. C 4


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

1 Ação proposta à Justiça solicita fechamento da parte térrea do prédio, na Avenida Paulista.

Força-tarefa quer fechar Stand Center Objetivo é combater o comércio ilegal em locais conhecidos como ponto de contrabando. Outras galerias da cidade estão na mira do Ministério Público e da Receita. Fotos de Rafael Hupsel/Luz

Fernando Vieira

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ma força-tarefa, formada pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal e a Advocacia Geral da União, pede na Justiça Federal o fechamento do centro comercial Stand Center, galeria localizada na avenida Paulista. O espaço é conhecido pela venda de equipamentos eletrônicos a baixo preço e sem nota fiscal, cuja origem está ligada ao "contrabando e descaminho", de acordo com a ação civil pública proposta na última terçafeira. A iniciativa promete ser a primeira de uma série contra diversos estabelecimentos, que são considerados pontos de comércio ilegal na cidade. "Este é o anúncio de uma nova modalidade de combate ao comércio ilegal que funciona em estabelecimentos comerciais na capital. Trata-se de uma tentativa de demonstrar as perdas para o País dessa atividade", afirmou o superintendente da Receita Federal em São Paulo, Edmundo Spolzino, que, junto com a Secretaria da Fazenda do Estado, forneceu dados fiscais para o início do processo judicial. Cerca de 2 mil páginas compõem a ação proposta pela força-tarefa contra o Stand Center, que se divide em duas empresas: Stand Center Comércio e Promoção de Feiras e Eventos Ltda. e Stand Center Participações e Empreendimentos Ltda. Os documentos começaram a ser reunidos no final de 2005, quando foi realizada em diversos pontos comerciais da capital a operação Sagitário, de combate ao contrabando. Durante o ano passado, seis operações foram realizadas apenas no Stand Center, que resultaram em um volume de apreensões de mais de R$ 2 milhões em mercadorias, entre equipamentos eletrônicos e produtos falsificados, como relógios, perfumes, roupas, CDs, DVDs e softwares. Estima-se que o espaço, onde estão alocados 210 boxes, em pleno centro empresarial e financeiro de São Paulo, tenha um movimento médio de duas mil pessoas por dia e faturamento médio mensal de R$ 10 milhões. No entanto, segundo dados da Receita Federal e do fisco Estadual, o recolhimento de tributos dos boxes é irrisório. Alguns nem recolhem. Mas o prejuízo para o fisco não pára por aí. Se os preços praticados não fossem subfaturados, segundo dados da Receita Federal, o faturamento dos boxes do Stand Center chegaria a R$ 30 milhões. "Este é o valor que se está retirando do comércio legalmente estabelecido, além da lesão ao fisco que deixa de arrecadar cerca de 38% do real valor", disse Spolzino. Além da suspensão imediata das atividades na galeria pedida liminarmente, o procurador da República, Luiz Fernando Gaspar Costa, disse que a ação ainda se estende a outros aspectos. Em primeiro lugar, é solicitado o fechamento

Galeria Stand Center, na Avenida Paulista: faturamento do local, que possui 210 boxes e é freqüentado por cerca de 2 mil pessoas por dia, é estimado em R$ 10 milhões por mês

da parte térrea do prédio, pelo período que o juiz julgar necessário para seja descaracterizada a fama do ponto comercial, e a ruptura do contrato de aluguel com a imobiliária Ibitirama, proprietária do imóvel. "Há também pedidos de imposição de multa de R$ 1 milhão ao dia, caso sejam descumpridas as determinações judiciais, e de responsabilização do proprietário do imóvel se este permitir sua destinação à atividade ilegal", disse Gaspar Costa. Contrato - Para o procurador da República Márcio Shusterschitz, embora a relação de locação entre Stand Center e o proprietário do imóvel seja privada, o contrato é ilegal uma vez que falta um objeto lícito para a sua finalidade. "Outros centros comerciais reconhecidamente ilegais serão os próximos alvos", afirmou. Segundo o advogado José Carlos Nogueira de Miranda, que representa o Stand Center, a empresa ainda não foi notificada oficialmente pela Justiça. Ele afirma que o empreendimento não está vinculado à prática de comércio e, portanto, não pode ser responsabilizado pelo uso que cada comerciante ali estabelecido destina ao seu negócio. "As empresas Stand Center atuam no ramo imobiliário e de feiras e eventos. A concessão de licença para funcionamento e fiscalização das atividades dos comerciantes não é de responsabilid a d e d a s e m p re s a s S t a n d Center. Quem tem o poder de polícia é o Estado", disse Nogueira de Miranda.

Representantes da força-tarefa reunidos ontem: combate à pirataria


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.ECONOMIA/LEGAIS COMUNICADO

EXTRAVIO

SADRI IND. E COM. LTDA torna público que recebeu da CETESB, a licença de Operação / Renovação nº. 33002721 p/ fabricação de estojos/caixas de madeira p/ faqueiro, válida até 02/04/2011. Sita à Rua Sérvia, 321 Socorro - SP/SP.

JOSÉ ORLANDO SAQUELLI-ME, inscrita no CNPJ nº 66.827.148/0001-02 e Inscrição Estadual nº 112.811.339.110, declara que foram extraviados os talões de notas fiscais de venda ao consumidor de números 001 a 100 e dos números 001 a 1000.

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007 FATO RELEVANTE

BALANÇOS

HIDROSERVICE AMAZÔNIA S/A AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL CNPJ/MF nº 05.054.358/0001-10 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. de acordo com as disposições Legais e Estatutárias, os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações de Resultado, Mutações do Patrimônio Líquido e as Origens e Aplicações de Recursos do exercício encerrado em 31.12.06. Colocamo-nos à disposição dos acionistas para quaisquer esclarecimentos. São Paulo, 13 de março de 2007. A Diretoria ATIVO Circulante Disponibilidades Títulos da Dívida Pública Valores Bloqueio Judiciais Despesas Antecipadas Realizável a Longo Prazo Partes Relacionadas

BALANÇOS PATRIMONIAIS (Em Reais) 2006 2005 PASSIVO 1.744 1.465.807 Circulante – 206.880 Salários e Encargos – 1.257.438 Provisões, Imp. e Outras Contas a Pagar 255 – Patrimônio Líquido 1.489 1.489 Capital Social Reserva de Capital 10.558.699 7.299.575 Reserva de Reavaliação 10.558.699 7.299.575 Lucros (Prejuízos) Acumulados 10.560.443 8.765.382 Total

2006 414.390 – 414.390 10.146.053 8.181.369 1 2.005.776 (41.093) 10.560.443

2005 46.912 46.912 – 8.718.470 8.181.369 1 2.005.776 (1.468.676) 8.765.382

Demonstração do Resultado (Em Reais) Despesas operacionais 2006 2005 Administrativas (26.299) (689.445) Financeiras Líquidas 1.868.272 (8.280) Resultado não Operacional – 12.917.778 Resultado antes da Contribuição Social e IR 1.841.973 12.220.053 Provisão para o IR e Contribuição Social (414.390) – Lucro Líquido do Exercício 1.427.583 12.220.053

Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Em Reais) 2006 2005 Origens de Recursos 1.427.583 19.276.251 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Em Reais) Notas Explicativas Lucro Líquido do Exercício 1.427.583 12.220.053 – 2.237.005 Corr. Reserva Lucros/ 1- Principais práticas Contábeis: A- As demonstrações financeiras foram Valor residual do ativo baixado – 4.819.193 elaboradas de acordo com o que estabelece a Lei nº 6.404/76, que dispõe Provisão p/ perdas em títulos da Dívida Agrária Capital Monet. de Prejuízos Discriminação Social Capital Reaval. Acumul. Total sobre as sociedades por ações e atos legais posteriores; 2 - Partes Relacio- Aplicações de Recursos 3.259.124 17.779.496 Saldos em nadas são atualizadas monetariamente com base na variação mensal do Aumento do Realizável Longo Prazo 3.259.124 12.118.768 31/12/2004 índice da Taxa Referencial – TR , mais juros de 1% ao mês; 3 - O Capital Redução do Exigível a Longo Prazo – 5.660.728 (Em R$ Mil) 8.181.369 1 2.005.776 (13.688.729) (3.501.583) Social da Empresa, subscrito e integralizado de R$ 8.181.369, está repreVariação do Capital Circulante Líquido (1.831.541) 1.496.755 Lucro do Exerc. – – – 12.220.053 12.220.053 sentado por 265.231 ações ordinárias nominativas e 393.692 ações, sendo 1.465.807 2.858 Saldos em 350.631 classe “A”, 2.180 classe B, 3.083 classe “C” e 37.798 classe “D”, Ativo Circulante: Início do Exercício Fim do Exercício 1.744 1.465.807 totalizando 658.923 ações, sem valor nominal. 31/12/2005 Variação (1.464.063) 1.462.949 (Em R$ Mil) 8.181.369 1 2.005.776 (1.468.676) 8.718.470 São Paulo, 8 de março de 2007. Passivo Circulante: Início do Exercício 46.912 80.718 Lucro do Exerc. – – – 1.427.583 1.427.583 Conselheiros: Henry Maksoud Neto Henry Maksoud Fim do Exercício 414.390 46.912 Saldos em Diretor Presidente Claudio Dennis Maksoud Variação 367.478 (33.806) 31/12/2006 (Em R$ Mil) 8.181.369 1 2.005.776 (41.093) 10.146.053 Variação do Capital Circulante Líquido (1.831.541) 1.496.755 Rubens Pardini – Contador CRC-1SP075098/0-8-PA Total

CONVOCAÇÕES

CONVOCAÇÕES

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASP

CNPJ Nº 61.585.220/0001-19 ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados na forma da lei, os Srs. Acionistas da Cia. de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo - CODASP para as Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária no dia 25 de abril de 2007, às 15 horas, na Av. Miguel Estéfano, 3.900 - Água Funda, Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: AGO: a) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício encerrado em 31.12.2006; b) Eleição de membros do conselho de Administração e fixação dos respectivos honorários; c) Eleição de membros do Conselho Fiscal e fixação dos respectivos honorários; AGE: a) Aumento do capital social e conseqüente alteração do art. 5º do Estatuto Social; b) Outros assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 11 de abril de 2007. José Roberto Perosa Ravagnani - Diretor Presidente.

BICICLETAS CALOI S.A. CNPJ (MF) nº 56.994.924/0001-05 - NIRE n º 35 3 0004949 7 - Companhia Aberta EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Ficam os Srs. Acionistas de Bicicletas Caloi S.A. convocados a comparecer às Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas, em conjunto, no dia 30 de abril de 2007, às 09:00 horas, na sede social, na Rua Manoel Antônio da Luz, 76 - 1º andar - sala 1 - Bairro Santo Amaro - São Paulo - SP - CEP 04745-030, para as necessárias deliberações a respeito da seguinte Ordem do Dia: I - Assembléia Geral Ordinária 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relativos ao exercício findo em 31.12.2006; 2. Eleger ou reeleger os membros do Conselho de Administração; 3. Fixar a remuneração dos conselheiros e dos Diretores da Companhia; 4. Outros assuntos do interesse social. II - Assembléia Geral Extrardinária 1. Mudança da Razão Social; 2. Alteração da redação do Art. 1º do Estatuto Social; 3. Alteração da redação do Art. 18 e parágrafo único do Estatuto Social; 4. Consolidação do Estatuto Social; 5. Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 13 de abril de 2007 Luiz Augusto Trindade Diretor - Presidente e Diretor de Relações com o Mercado

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EXTRAVIOS COMUNICADO

A Empresa ACS Consultoria S/C Ltda., CNPJ: 02.706.116/0001-76, declara que a nota fiscal de serviços, série A nº 115, do bloco de notas nºs 101 a 150, foi extraviada.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Tr â n s i t o Saúde Polícia Ciência

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

COMÉRCIO VÊ REDUÇÃO NO POLICIAMENTO DA GCM

Cada um tem sua responsabilidade na força-tarefa. Dejar Gomes Neto, delegado seccional Centro

Fotos de Marcos Fernandes/Luz

Começa festa para a bandeira Sergio Leopoldo Rodrigues

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omeçou ontem a Campanha Nacional do Centenário da Festa à Bandeira Brasileira. Serão 20 meses de mobilização preparativa – em caminhadas, seminários, exposições cívicas e culturais, concursos, entre outros eventos – até a grande data a ser comemorada em 19 de novembro de 2008. Já na largada, a Campanha, promovida pela Ordem dos Advogados Secção São Paulo (OAB-SP) e da Associação Brasileira dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), pretende "mobilizar o País em torno da Bandeira e do sentimento de brasilidade", segundo Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da OAB-SP. Para Miguel Ignátios, presidente da ADVB, a iniciativa terá também um caráter educativo e cívico. "Uma forma de resgatar os mais importantes símbolos nacionais", salientou. O presidente da Associação Comercial de São Paulo

(ACSP), Alencar Burti, observou que a mobilização em torno da Bandeira Nacional terá um fundo educativo fundamental "para assegurar o cultivo de valores éticos e morais, sobretudo, para as gerações mais jovens". Durante a cerimônia de lançamento da Campanha, uma primeira meta já foi estabelecida para novembro de 2008: que cada casa, edifício residencial ou comercial, indústria etc, ostente uma Bandeira Nacional na sua fachada. Outra iniciativa prevista é a distribuição de mudas de pau-brasil, a serem plantadas nas 4 mil praças da cidade de São Paulo. Na ocasião também foram homenageados os generais Luiz Edmundo Maia Carvalho e Antônio Gabriel Ésper (o primeiro deixará e o segundo assumirá, em maio próximo, o Comando Militar do Sudeste), o vice-almirante da Marinha José Carlos Cardoso, comandante do IV Distrito Naval e o major Brigadeiro do Ar, comandante do IV Comar, Aprígio Eduardo de Moura Azevedo.

Milton Mansilha/Luz

Basta a GCM dar as costas, e o comércio ambulante ilegal logo se reinstala na rua 25 de Março. Força-tarefa começou a operar na terça-feira.

GCM afrouxa cerco e camelôs voltam à 25 Com caixas de papelão para expor mercadoria, ambulantes ilegais concentraram-se na altura da rua Lucrécia Rejane Tamoto

" A partir da esquerda, Ignátios, Cardoso, Azevedo, Carvalho e Burti

EM PORTUGAL A morte da brasileira Conceição Xavier está sendo investigada pela polícia de Portugal.

Ó RBITA

METRÔ NA NET Metrô de São Paulo vai informar trajetos via telefone celular com acesso à internet.

ESQUECIDO NO CARRO, BEBÊ MORRE

A

pós ter sido esquecido pelo pai dentro do carro, segundo versão da polícia, o menino G.O.G., de 1 ano e 4 meses, morreu ontem em Guarulhos, na Grande São Paulo. De acordo com policiais do 6º Distrito Policial de Guarulhos, onde o caso foi registrado, o pai do menino, Ricardo Lessa Garcia, teria dito em depoimento que, depois de

deixar a mulher no trabalho, voltou para casa e dormiu. Ainda segundo a polícia, somente depois de cinco horas Garcia foi se dar conta de que havia esquecido o filho no carro. O pai, de 31 anos, vai responder na Justiça por homicídio culposo. Depois de ser preso em flagrante, Garcia foi liberado mediante pagamento de fiança de R$ 300. (Agências)

Ai, ai, ai titia!" A frase, que ressoa de uma engenhoca vendida por ambulantes na rua 25 de Março, voltou a ser ouvida na tarde de ontem. Junto ao som (irritante para uns e engraçado para outros), os camelôs irregulares armaram uma fila de caixas de papelão, usadas para expor seus produtos, no trecho da rua 25 de Março, próximo à rua Lucrécia. A cena só chamava a atenção porque, nos demais quarteirões da rua, não se via essa movimentação desde terça-feira, quando uma forçatarefa foi montada para coibir a ação dos ambulantes ilegais, a venda de carga roubada, produtos piratas e o contrabando. A ação reúne as polícias Civil e Militar, Guarda Civil Metropolitana (GCM), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Eletropaulo e Sabesp. A operação não tem data para terminar e ocorre todos os dias entre 8h e 18h. A Subprefeitura da Sé não confirmou se, ontem à tarde, o efetivo de guardascivis e policiais diminuiu na região. Nos dois primeiros dias, a equipe era composta por 120 pessoas. Os camelôs irregulares não se intimidaram com a presença de um grupo de guardas e fis-

Enquanto a polícia não vem, camelôs tentar vender seus produtos na 25. Comércio teme retorno da confusão.

cais da Prefeitura. Eles agiram exatamente como se portavam antes de a força-tarefa ser formada, escondendo as mercadorias em uma sacola durante a passagem dos guardas. Para um comerciante (que não quis se identificar), ontem à tarde a fiscalização ao comércio ilegal foi menor. "Acho que diminuiu o número de guardas municipais e a rua está voltando a ser como antes. Quando os GCMs aparecem tem correcorre. Depois que eles passam,

os ambulantes montam as barracas de novo". Segundo o delegado seccional Centro, Dejar Gomes Neto, por se tratar de uma operação conjunta, todos os envolvidos têm diferentes atribuições. "Cada um tem sua responsabilidade na força-tarefa. A polícia Civil está lá, com investigadores infiltrados, e já prendeu criminosos", disse. A GCM é responsável por abordar os ambulantes e checar se possuem o Termo de Per-

missão de Uso (TPU). O camelô que não o tiver, deve ser orientado a sair da rua, sob pena de ter sua mercadoria apreendida. Ontem, a GCM foi procurada para esclarecer o que houve com o trecho reocupado pelos ambulantes, mas não deu retorno ao DC. Segundo o delegado do Setor de Investigações Gerais (SIG) Centro, Fernando Schmidt, a responsabilidade de apreender mercadorias de ambulantes ilegais é da guarda municipal.


Nacional Imóveis Empresas Finanças

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REGIÃO SUL É A MAIS PESSIMISTA

O segmento de cuidados com os cabelos é um dos que mais cresce. Só em São Paulo, são 180 mil cabeleireiros.

É O QUARTO MÊS SEGUIDO DE QUEDA, SEGUNDO PESQUISA DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INSTITUTO IPSOS

CONFIANÇA NA ECONOMIA EM QUEDA A Maristela Orlowski

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pontos é o nível de otimismo em relação a economia do País, em uma escala que vai até 200. Abaixo de 100, indica pessimismo. Nordeste, a confiança aumentou, passando de 123 para 137 pontos. Na região Sul, considerada a mais pessimista, o índice seguiu o patamar do mês anterior, com 97 pontos. Cerca de 40% da população brasileira acredita na permanência da situação econômica da sua re-

gião nos próximos seis meses, e 13% estima o contrário. Compras – A quantidade de brasileiros que se sentem mais seguros hoje que há seis meses para realizar compras maiores, como a de uma casa ou de um carro, aumentou um pouco no terceiro mês de 2007, saltando de 28%, em fevereiro, para 30%, em março. Já a média dos que disseram estar muito menos à vontade permaneceu nos 38 pontos, apurados desde dezembro de 2006. Segundo a pesquisa, resultado de mil entrevistas realizadas em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas do País, os consumidores se mostraram estáveis e mais à vontade para comprar produtos para a casa como, por exemplo, fogões e geladeiras, do que seis meses atrás. O INC desse quesito permaneceu em 44% entre o segundo e o terceiro mês do ano. Da mesma forma, a média dos consumidores que se sentem menos à vontade para comprar esse tipo de produto manteve o mesmo percentual, de 29%, dos últimos três meses. Já a confiança na manutenção do emprego teve queda de 47% para 40%.

Ó RBITA

GÁS NATURAL

O

gás produzido em território nacional terá reajuste de 23% a partir de maio. A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) confirmou ontem que o combustível produzido no Brasil passará de US$ 4,3 para US$ 5,3 por milhão de BTU (unidade britânica que mede o poder calorífico do gás natural). O valor não era reajustado desde agosto de 2005. (AE)

ÁLCOOL

O

A

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) quer redistribuir e aumentar o número de praças de pedágio instaladas nas rodovias federais concedidas à exploração da iniciativa privada. Segundo o diretor geral da agência, José Alexandre Resende, o objetivo é aumentar o número de usuários pagantes e, dessa forma, diminuir o valor das tarifas. De acordo com Resende, há um grande número de motoristas que trafegam nas rodovias e não pagam pedágio porque percorrem

L

"Espetáculo do crescimento", pelo menos no setor de beleza. Paulo Pampolin/Hype

Vanessa Rosal

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Brasil é o terceiro mercado de beleza do mundo, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas empresas (Sebrae). O setor, que movimentou R$ 15,4 bilhões 2006, deve crescer 10% neste ano e se consagrar como um dos que mais se expandem na economia global. Os cuidados com os cabelos são os maiores impulsionadores do segmento. De olho nessa forte demanda, os organizadores da 6° Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética – Hair Brasil, resolveram ampliar em 20% a edição deste ano para acomodar o grande volume de profissionais e marcas de produtos que estarão nos estandes da feira. O evento, que começa hoje e vai até o dia 16 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo, vai reunir 500 marcas de produtos profissionais utilizados por cabeleireiros, maquiadores, esteticistas, dermatologistas e manicures. De acordo com o Sindicato dos Institutos de Beleza e Cabeleireiros de Senhoras do Estado de São Paulo (Sindibeleza), apesar de o setor não possuir números concretos de faturamento, estima-se que o crescimento seja de 5% ao ano desde 1995. "Em 2006, foram fechados 212 salões na cidade, mas outros 680 foram inaugu-

Luciana: há espaço para todos.

rados", disse o assessor da presidência da entidade, Adalto Sidney Messiano. Existem no Brasil 400 mil salões, sendo 180 mil só em São Paulo. A rede Jacques Janine é um exemplo da expansão do setor. Com 63 unidades espalhadas por todo o País, a empresa ingressou no mercado internacional e inaugurou uma loja em Miami, nos Estados Unidos. O sucesso da rede pode ser medido por sua clientela. Em 2006, as unidades atenderam aproximadamente 100 mil pessoas. Segundo a gerente de marketing Luciana Bortman, o gasto médio por cliente é de R$ 120. "A concorrência é grande, mas há espaço para todo mundo, principalmente, para os pequenos salões que atendem as classes C e D", disse. Cosmética – Outro segmen-

to que vem acompanhando este crescimento é a indústria de cosméticos. A L'Oréal Professionnel, por exemplo, vê o mercado em franca expansão. "A mulher brasileira não mede esforços para ficar bonita. E não é uma característica apenas das classes sociais mais abastadas", disse o diretor da empresa, Rodrigo Miranda. Segundo ele, em 2006 a L'Oréal registrou crescimento de 23% sobre o ano anterior. Já a Truss Hair Therapy pretende aumentar o faturamento em 20% neste ano com o lançamento da linha Chocolate Gold e do aparelho que potencializa a ação dos ativos presentes no tratamento. A idéia é prolongar os efeitos da coloração e não deixar que os fios de cabelo desbotem após serem lavados. Segundo a diretora Manuella Bossa, no ano passado a empresa registrou crescimento de 100% sobre 2005. Estética – Outro segmento que vem se expandindo é o de centros de estética. De acordo com a proprietária da Depillarte Depilação Estética e Embelezamento, Maria Aparecida Fontes, esse segmento cresce, em média, 7% ao ano. Em 2006, a empresa registrou aumento de 15% no número de clientes. Cerca de 1,5 mil pessoas foram atendidas por mês na clínica. "Nossa meta para 2007 é aumentar esse número em 50%", afirmou.

trechos pequenos, entre um ponto de cobrança e outro. A Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, é um bom exemplo, segundo a ANTT. Dos 794 mil veículos que passam diariamente pela rodovia, apenas 10% pagam pedágio e sustentam a manutenção da estrada. A Dutra tem seis pontos de cobrança em seus 402 quilômetros e, com o plano da ANTT, esse número poderá aumentar. Segundo Resende, a agência aguarda apenas sinal verde do Tribunal de Contas da União. (AE)

álcool deverá responder por 60% do Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo: A TÉ LOGO mercado brasileiro de combustíveis em um Mercedes inicia produção do C Sports Coupé em MG período de seis anos, de acordo com estimativa da Governo redesenha reforma tributária, afirma Trevas União da Indústria de Canade-Açúcar (Unica). Hoje, a Doha: não vamos ceder além dos limites, diz Skaf fatia do álcool é de 43%. A entidade ressaltou que Poole: emergentes demonstram confiança a prioridade do setor no Secches vai deixar a presidência da Perdigão curto e médio prazos continuará sendo atender à Rio Preto terá de pagar R$ 10,5 mil por danos morais demanda interna. (Reuters)

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Vários produtos para tratamento capilar são lançados todos os anos. Setor tem até feira especializada.

CESTA BÁSICA Em São Paulo, preço da cesta de produtos básicos subiu 1,15% entre fevereiro e março.

MAIS PEDÁGIOS NAS RODOVIAS

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Paulo Pampolin/Hype

IGP-M Índice apurou deflação de 0,16% na primeira prévia da inflação de abril. Atacado contribuiu.

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confiança do consumidor brasileiro diminuiu pelo quarto mês consecutivo, segundo apurou o Índice Nacional de Confiança (INC) ACSP/Ipsos. Elaborado pela Ipsos Public Affairs para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o indicador revela que o otimismo da população, em uma escala de zero a 200, caiu de 145, em novembro de 2006, para 141 pontos em dezembro. A queda continuou nos três primeiros meses de 2007. Em janeiro, foram registrados 134 pontos; em fevereiro, 129; e em março, 128. Para o diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP, Marcel Solimeo, o índice, pouco superior ao medido há um ano, quando marcava 121 pontos, é considerado estável, mesmo com a queda consecutiva. "Não houve grandes alterações, considerando-se os índices anteriores do ano. A sinalização deve ser mais evidente nos próximos meses, já que existem expectativas de valorização do salário e da renda do trabalhador, em decorrência

da queda do dólar", avalia. Quando se analisa a confiança do consumidor por região, o Norte e o Centro-Oeste são os menos otimistas, com 140 pontos, seguidos pelo Sudeste, que sofreu queda de 140 para 136 pontos entre fevereiro e março deste ano. Já na região


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GASTRONOMIA The Prime Grill: bufê vale o rodízio

Oxigênio para vinícolas

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

José Guilherme R. Ferreira

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Paella com camarão sete barbas; na mesa de frutos do mar e ambiente da churrascaria: melhores lugares reservados aos não-fumantes

Caviar, camarões e 25 cortes de carne Lúcia Helena de Camargo

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churrascaria The Prime Grill abriu as portas em 2006 sem muito alarde. Mas já concorre de igual para igual com as casas de qualidade do ramo na cidade. Sofisticada sem intimidar quem foi apenas para uma refeição informal, oferece ambiente arejado e uma raridade: os melhores lugares são destinados aos não fumantes, com mesas junto a um jardim vertical de folhagens. O rodízio (R$ 65) é composto por 25 cortes, mas a tentação é passar a refeição comendo apenas as entradas e deleitando-se no bufê. O camarão ao alho e óleo chega à mesa assim que o cliente se senta. E se você não disser para parar, ele continua vindo, sempre bem temperado e quentinho, como também são os pequenos pães de queijo, igualmente servidos infinitamente. Atacar o bufê é preciso, então além dos frios e saladas, preste atenção nos sushis e sashimis de primeira; no carpaccio; ostras frescas; shitake e shimeji; salmão defumado

tradicional, no sândalo e às especiarias; além de lulas, casquinhas de siri e patas de caranguejo, mexilhões, mariscos, camarão à paulista e o ótimo caviar, que vai bem com as torradinhas frescas e manteiga de fabricação própria. O atendimento é atencioso sem excessos, com garçons treinados para memorizar rapidamente a preferência por alguma carne ou pelo ponto de cozimento – mal passada, ao ponto ou bem passada. Virada a bolacha indicativa na mesa para o lado verde, está dado o sinal para começar a atração principal. E o rodízio não pára: bife ancho, tender, picanha (foto), costeleta de cordeiro, cupim, costela suína, fraldinha, filé mignon, paleta de cordeiro (macia e suculenta), picanha no alho, frango na cerveja, coração de frango, lingüiça calabresa,

costela de boi, queijo mussarela e o baby beef, feito na hora, a pedido. Sem coadjuvantes O proprietário, o engenheiro Sérgio Bernardes, não é novo no ramo. Dono de outras duas churrascarias mais modestas e uma pizzaria, diz que procurou conciliar no The Prime Grill os grelhados e os frutos do mar de maneira que nenhum dos dois ficasse como coadjuvante no cardápio. No copo, refrigerantes e sucos variados, cervejas. Na taça, vinhos de uma carta extensa, que inclui alguns com bom custo-benefício, como o Duetto Cabernet Sauvignon Cabernet Franc, safra 2002, da Casa Valduga, por R$ 26, ou o argentino Alamos Malbec, produzido pela Catena Zapata, safra 2005, por R$ 33, e também

sofisticadíssimas garrafas, para quem o preço não é a questão, como o Bordeaux da Chateaux Latour, safra 2003, por R$ 3.343. Sobrou um espacinho no estômago? São 19 as sobremesas disponíveis. Entre elas, mousse de chocolate servida em taça feita também de chocolate (R$ 10); panna cotta (espécie de creme feito de nata, sobremesa típica do Piemonte) com calda de frutas vermelhas. Para fazer uma refeição sem crianças correndo pelas mesas, há a sala de recreação e brinquedos com monitoria. Quer esperar o par, atrasado para o encontro? Bar. E para espairecer depois da refeição, jardim de inverno. Para as reuniões fechadas, existe o salão de eventos que pode ser isolado. The Prime Grill - Avenida Moreira Guimarães (Ruben Berta), 520, Moema, tel. (11) 5052-2228. Aberto das 11h à meia-noite, de domingo a quinta-feira; sexta e sábado até 1h da madrugada.

CINEMA E o longa luso-brasileiro Viúva Rica Solteira Não Fica

Polêmica bíblica e tartatugas ninja M

aria (Mary, Itália/França/EUA, 2005, 87 Minutos). Direção: Abel Ferrara. Maria Madalena, a polêmica personagem da Bílbia, dá o nome ao filme do diretor americano, também conhecido por provocar controvérsias. A história narra a obsessão de uma atriz (Juliette Binoche) por Madalena depois de interpretá-la em uma peça. Ao seu lado, o ganhador do Oscar Forest Whitaker (Último Rei da Escócia), Bobby (Heather Graham) e Matthew Modine, um egoísta e obsessivo ator e diretor que interpretará Jesus Cristo. A moça é abandonada sozinha em Jerusalém, o que dá início a uma longa jornada pessoal da atriz em busca da iluminação espiritual. Maria venceu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza em 2005.

V

iúva Rica Solteira Não Fica (Brasil/Portugal, 2006, 135 minutos). Falado em português de Portugal, exibido no País com legendas. Direção: José Fonseca e Costa. No fim do século 19, Ana Catarina (Bianca Byington), uma jovem aristocrata, regressa a Portugal, onde a sua mão fora prometida por seu pai, Dom Antônio. Mas meses depois, a moça perde o marido e o pai, herdando assim o solar de Silgueiros e mais algumas centenas de terras vinícolas. Herdeira rica, não faltam pretendentes: o Conde de Fallorca, o Capitão Malaparte e o inglês Williamson. Sua grande paixão, no entanto, é o pobre e belo lenhador Adriano (Ricardo Pereira). Dividida entre o patrimônio e o verdadeiro amor, Ana Catarina casa e enviúva várias vezes, enquanto o seu destino é cuidadosamente tramado por uma maquiavélica ama e um abade bem pouco religioso.

Fotos: Divulgação

Juliette Binoche vive a controversa personagem bíblica Maria Madalena, no filme de Abel Ferrara

A

Estranha Perfeita (Perfect Stranger, EUA, 2007, 109 minutos). Direção: James Foley. O roteiro desse longa de suspense é de Todd Komarnicki, baseado em estória de Jon Bokenkamp. Começa quando a repórter Rowena Price (Halle Berry) decide investigar a possível ligação de um empresário da publicidade com o assassinato de sua amiga. Ela descobre que este fato pode estar relacionado a Harrison Hill (Bruce Willis), um executivo de publicidade. Com a ajuda de Miles Haley (Giovanni Ribisi), Rowena decide se infiltrar, passando-se por Katherine, uma funcionária temporária na agência de Hill e por Veronica, uma garota com quem Hill flerta pela internet. Mas ela logo descobre que não é a única que está trocando de identidade.

C

açados (Prey, Estados Unidos, 2007, 92 minutos). Direção: Darrell Roodt. Terror cujo elenco é encabeçado por Peter Weller, no papel de Tom Newman, um engenheiro americano cuja família sai em férias e planeja fazer um safári em um parque africano. Mas devido a pendências no trabalho, ele não embarca. Assim, viajam Jessica (Carly Schroeder) e David (Conner Dowds), seus filhos, e Amy (Bridget Moynahan), a nova esposa de Tom. Brian (Marius Roberts), o guarda da reserva, decide levá-los por um caminho alternativo, acabando na região do rio do Crocodilo, que está totalmente seco. E a caçada começa quando encontram um grupo de leões famintos, que passa a persegui-los.

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s Tartarugas Ninja – O Retorno (TMNT, EUA/Hong Kong, 2007, 87 minutos). Direção: Kevin Munroe. TMNT é o nome pelo qual ficaram conhecidas: Teenagers Mutant Ninja Turtles (Tartatugas Adolescentes Mutantes Ninja). Aqui trata-se de uma animação em 3D e não um filme, como os três longas da década de 1990. O quarteto que tem nomes de artistas da Renascença – Leonardo, Raphael, Donatello e Michelângelo – adora pizza, mora no esgoto e tem um rato gigante como mestre. Eles voltam a se reunir na missão de derrotar um grupo milenar de estátuas de pedra que pretende dominar o mundo. A versão original tem vozes de Chris Evans e Sarah Michelle Gellar. Mas no Brasil chegam apenas cópias dubladas.

Turistas são perseguidos por leões no terror Caçados; E as Tartarugas Adolescentes Mutantes Ninja voltam às telas em animação

oung Bloods é o nome de uma banda pop, mas é também o nome de batismo de um grupo de jovens vitivinicultores australianos de Rutherglen dispostos a chacoalhar as propriedades "herdadas" de suas famílias. Rutherglen é uma das mais antigas regiões vinícolas da Austrália. Desde o início do século XIX os agricultores tiram proveito dessa terra e muitas das vinícolas já têm à frente dos negócios membros da quinta ou sexta geração de produtores. Do Young Bloods of Rutherglen tomam parte Eliza Brown (All Saints Estate E St Leonard's), Susie Campbell (Campbells Winery), Damien Cofield ( Cofield Winery), Jen Pfeiffer (Pfeiffer's Winery) e Stephen Chambers (Chambers Rosewood). Na área de marketing, há visível sangue novo na série de festivais enogastronômicos e no Muscat Trail, circuito ciclístico por 10 vinícolas de Rutherglen. A região é conhecida pelos vinhos fortificados, especialmente o moscatel, os tintos "robustos" e os "modernos" brancos. Os adjetivos são dos

produtores. O Rare Merchant Prince Muscat recebeu de Robert Park Jr., o maior crítico americano, 99 de pontuação (de 100), enquanto Isabella Rare Tokay, 98. Os Young Bloods de Rutherglen na verdade seguem os passos do Bordeaux Oxygène, grupo de viticultores franceses, formado em 2005, determinado a reinjetar paixão no mundo do vinho Bordeaux, com investimentos em marketing voltado a jovens consumidores.

http://www.campbellswines.com.au/ http://www.spittoon.biz/bordeaux_oxygene_some_recommen.html

ADEGA

A publicidade do vinho Sergio de Paula Santos

De onde menos se espera é que não sai nada mesmo. Ciro Lilla, empresário e importador de vinhos

C

erto ou errada a afirmação de Ciro Lilla? No caso do assunto político de que tratamos, a afirmação está errada. É o caso do nosso prefeito, do qual a maior parte dos municípes sequer sabe o nome. Pois é, dele mesmo, do qual pouco ou nada se esperava, sai um decreto, de bom senso, que poderá melhorar muito o aspecto de nossa cidade, se for realmente tocado em frente. Como dizia Delfim Neto, a parte mais sensível do corpo humano é o bolso. Evidentemente sempre haverá gente descontente, pelo menos os interessados diretos, os publicitários que cuidam dos anúncios e outdoors e os anunciados. Quem ganha entretanto é a coletividade, a maioria, que na democracia deveria ser respeitada. Em uma cidade onde uma enorme parte das propriedades está à venda ou por locar, desvalorizadas pelas pixações e abandono, a idéia da remoção da publicidade (que é uma variante da pixação, com a diferença que não é gratuita) polvidora e bem vinda. A publicidade das bebidas alcoólicas varia conforme o tipo. A do vinho evoluiu curiosamente no tempo. Há 20 anos, os anúncios de vinhos nas revistas de maior circulação relacionavam o vinho ao luxo – um casal, à noite, encostado em um carro caríssimo, ele de smoking e ela de longo, ao lado da piscina, ambos com um copo de vinho na mão. Mensagem: tomar vinho é coisa de gente rica, ou pelo menos com "status". Dez anos depois, a mensagem mudou – uma vinícola americana, estabelecida em Palomas (RS), invadiu o mercado publicitário com anúncios, com detalhes técnicos – a localização do vinhedo junto ao paralelo 30°, a heliometria (insolação) da região etc, pretendia descobrir o vinho para o consumidor. Como a propaganda era grande, vendeu muito, cessada a mesma (que é cara), cessaram as vendas. O vinho, secundário, ainda existe, na modesta condição que lhe cabe. Com relação à cerveja, a publicidade é maciça e maçante. A "guerra das cervejas", milionária, não alterou as posições das empresas no mercado. A propaganda das tartarugas que jogavam futebol com as latas de cerveja (durante a Copa do Mundo) foi, entretanto, genial. A publicidade da cerveja tem deixado de lado um aspecto importante da bebida, sua ação benéfica para a saúde do homem. Ao invés de centrar sua publicidade em noitadas em bares e mulher pelada, a orientação poderia ser para a saúde, tema tão atual na propaganda. Também a informação da "primeira cerveja brasileira", não corresponde.

Nossa primeira cerveja foi produzida em 1640, no Recife, ao tempo da ocupação holandesa, comprovadamente. Já a publicidade dos destilados – uísque, vodca, conhaque – tenta apoiar-se no "charme". É um "charme" caro, mas a publicidade é cara, e não obrigatoriamente eficiente. Entre nós a publicidade da cachaça baseia-se no nacionalismo, como se o fato de ser brasileira fosse virtude... ultimamente, tem se procurado dar statusà cachaça, alegando qualidade e aumentando o preço. Alguns têm até a afrancesado o nome, de "cachaceiro", para "cachacier". Seria o caso de perguntar, como seria "pinguço" em francês. Finalizando, uma palavra sobre as campanhas publicitárias antialcoólicas. Ninguém em sã consciência pode ignorar os malefícios do alcoolismo. Difícil é combatê-los. Já se sabe que a "lei seca" é proibição inútil e contraproducente. A solução, portanto, é pela educação. As campanhas anti-alcoólicas, mesmo bem intencionadas, incluem

no termo "álcool" todas as bebidas que o contém, do destilado, com 44° graus (ou 440 ml, de álcool puro por litro de bebida), à uma cerveja de 4º (quatro ml por litro). Evidentemente não são bebidas comparáveis. As bebidas fermentadas, cervejas e vinhos, com teores de álcool de 4° a 13° de álcool, regular e moderamente consumidas, são comprovadamente benéficas para a saúde do homem. Já os destilados, com teores acima de 40°, estão claramente ligados ao alcoolismo. Destilados caros, de todas as origens ou os mais simples, pretensiosos ou não, têm a mesma ação nociva. Não cabe, assim, juntá-los em uma mesma denominação, álcool, nem em uma mesma campanha. Sergio de Paula Santos é médico e crítico de vinhos. Membro-Fundador da Federação Internacional dos Jornalistas e Escritores do Vinho (Fijev), é autor de livros sobre vinhos, o último dos quais, Memórias de Adega e Cozinha, Senac, 2007, recém lançado.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

CD

Hermínio é do futuro Aquiles Rique Reis

H

ermínio Bello de Carvalho continua merecedor de homenagens tão diversas quanto merecidas. A mais recente se materializou no livro Timoneiro, que traz encartado o CD Manuscrito Sonoro. Escrito pelo jornalista Alexandre Pavan, Timoneiro (Casa de Palavra) confirma o que muitos já sabiam: são plurais os bellos; são poderosos os carvalhos; são muitos os hermínios. Certo de que nada pode e nem deve se resumir ao momento fugaz em que acontece, ele cunhou uma sentença que melhor ilustra sua personalidade – “resíduo cultural”: nenhum fato cultural pode acontecer sem que algo o ajude a se perenizar. Qualquer gesto ou ação, toda idéia há de ser levada a cabo, mas tendo como preocupação ficar para os que virão depois e dela se aproveitarão. Pensa Hermínio que nada deve ficar para trás. Tudo tem de seguir seu curso revelando belezas, incentivando desdobramentos, abrindo caminhos... Bela é a história de vida deste intenso multiplicador cultural. Comoventes são seus dias movidos à paixão. Luminares são seus projetos. Hermínio bolou e Kleber Santo dirigiu o espetáculo Rosa de Ouro. Um show que juntou no palco do Teatro Jovem, no Rio de Janeiro, Aracy Cortes, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Jair do Cavaquinho e aquela que logo se transformaria na sensação daqueles conturbados tempos pós-instalação da ditadura militar, Clementina de Jesus. Descoberta por Hermínio, mãe Quelé fazia tremer a platéia no pequenino Teatro Jovem. Daí em diante, muitas iniciativas que resultaram em discos e shows históricos tiveram as digitais de Hermínio Bello de Carvalho. Ações culturais sempre relevantes, nunca óbvias; projetos invariavelmente definitivos, jamais fugazes, contaram com as idéias desta usina de sonhos que atende pelo nome de Hermínio Bello de Carvalho. Alexandre Pavan nos descreve carinhosamente a trajetória do poeta da brasilidade mais escancarada, mais despudoradamente rica que aqui se exibe; relata-nos o que nomeou de Herminices – causos que se somam a fatos vividos pelo poeta e bem demonstram o humor, o talento, a capacidade de fazer amizades, o jeito de Hermínio idealizar desbragadamente os mais variados projetos culturais e pô-los em prática. Sempre como um ato de fé na tradição do povo em quem tanto crê. Temas que poderiam causar algum tipo de constrangimento, Tuca Vieira/Folha Imagem

Hermínio Bello: tudo tem de seguir seu curso, revelando belezas

como homossexualidade, são abordados naturalmente – como de resto não poderia deixar de ser, em se tratando de pessoas sensíveis e inteligentes. Em Timoneiro, tudo se torna palavra amorosa a serviço de traçar o perfil biográfico de uma das personalidades culturais mais importantes do Brasil dos séculos 20 e 21. Os sonhos de Hermínio estão voltados para o futuro. Visam à juventude com quem hoje convive na Escola Portátil de Música. Mocidade que vai sucedê-lo e da qual não se cansa de usufruir o frescor, enquanto a abastece com a sabedoria de quem constrói a história digna de um livro: Timoneiro! Aquiles Rique Reis é vocalista do MPB4, amigo e fã de Hermínio Bello de Carvalho.

LAZER - 5

LEITURA O mundo como obra de arte criada pelo Brasil: paixão pelo mundo originada no futebol

O céu são os outros Roberto Benevides

S

e você quiser encontrar algo de autobiográfico em O mundo como obra de arte criada pelo Brasil, que o próprio Renato Pompeu define como um romance-ensaio, vai encontrar e não apenas os ecos das comunidades hippies em que ele viveu nos anos 70 do século passado, mas até citações muito específicas de um certo mundo cultivado pelo autor neste e em outros livros. Por exemplo: "Lembrou-se da profecia, há mais de meio século, da sua tiabisavó mãe-de-santo em Campinas, que, ele ainda criança pequena, ouviu predizer que a Terra Sem Mal seria instaurada no planeta no exato momento em que a Ponte Preta se sagrasse campeã mundial." Aqui, a lembrança é do personagem Caboclo Doido. O autor, também campineiro, já reconheceu, porém: "Se um time sueco vinha jogar aqui, eu me interessava sobre a vida na Suécia. Essa paixão pelo mundo me veio da paixão pelo futebol."

como tema. É a "a bela Tatinha" quem vai organizando – ao longo do livro que tem 30 partes, divididas em muitos capítulos, começa na passagem do século 20 para o século 21 e vai até o século 50 – as sugestões de obras de arte enviadas de todo o mundo para a criação do enredo na Internet. As linguagens do samba-enredo e a Internet, aparentemente distintas, dão o tom ao texto que se desenvolve em fragmentos, à Julio Cortázar, e será percebido pelo leitor como um jogo de armar em que personagens, histórias, lugares e eruditas citações ganham sentido no conjunto. Renato Pompeu sempre se preocupou com a forma, e neste livro a inovação é absolutamente adeqüada ao tema, mas a melhor surpresa de O mundo como obra de arte criada pelo Brasil é o olhar, tão generoso quanto crítico, sobre o fenômeno da globalização. Esqueça a globalização do consenso de Washington e mesmo o velho

E o futebol é um dos temas deste livro que bota o mundo para desfilar como bloco(s) de carnaval na Internet. Afinal, é do Brasil que Renato Pompeu está falando, aquele Brasil especial, sonhado pelos antropófagos do Modernismo e do Tropicalismo, capaz de abrigar o mundo sem perder, mas antes multiplicar, a própria identidade. Algo como "a bela Tatinha", personagem fundamental do livro, "uma brasileirinha que havia muito tempo aparentava sempre ter 25 anos, com cabelos negros de índia, pele acastanhada de mulata, quadris atraentes de negra e coxas esgalgadas de branca latina, os olhos de cor cinza de eslava e com pálpebras vagamente japonesas e ainda partes do corpo que lembravam outros povos..." Em O mundo como obra de arte criada pelo Brasil, Renato Pompeu conta a aventura de um grupo reunido numa grande cidade brasileira para criar um samba-enredo virtual com o mundo

sonho marxista da internacionalização promovida pela classe operária, que em outros tempos chegou a embalar a sesta do autor. Renato Pompeu revela algo mais profundo: o sentimento de que o mundo é um só, embora se multiplique em diferentes manifestações nacionais. Como o corpo da "bela Tatinha", aliás. É o que ele já sublinhou numa entrevista: "Acho que o Brasil tem uma contribuição especial para dar ao mundo, e já está dando, na medida em que o mundo é dividido em vários segmentos e o Brasil participa de todos os segmentos étnicos e sociais." Como registra o autor, O mundo como obra de arte criada pelo Brasil (Editora Casa Amarela, 216 páginas, R$ 32,50) "é sobre nós, os humanos, em geral". Na tradição do melhor pensamento brasileiro, Renato Pompeu faz em seu romance-ensaio o elogio da convivência harmoniosa entre diferentes e, assim, nos lembra que o céu são os outros.

TELEVISÃO

Oxigênio e inquietude em 30 minutos Regina Ricca Divulgação

N

Antunes Filho e Analy Alvarez: programa terá 16 diretores estreantes Gravações terminam em maio e peças vão ao ar em julho e agosto

Corrupção e intrigas. Em Roma.

O

s senadores romanos estavam mais uma vez reunidos num dia do ano 44 antes de Cristo, mas o desfecho daquela sessão parlamentar teve final trágico: Julio César foi assassinado num complô liderado por Brutus e sua mãe, Servilia. Cai a República. Surge o Império. Os acontecimentos que se seguiram à morte de César e a fúria com que seus herdeiros, Otávio e Marco Antonio, se lançaram na disputa pelo poder darão o tom do primeiro capítulo da segunda te m p o ra d a da minissérie Roma, superprodução conjunta da HBO e BBC que estréia na América Latina neste domingo, às 22h. Orçada em 100 milhões de dólares e ganhadora de quatro prêmios Emmy (o Oscar da TV), a minissérie chega nesta segunda temporada com dez novos episódios, que vão reforçar ainda mais a idéia de que as bases da política que se faz hoje – regada à corrupção, intrigas e à divisão do ‘bolo’ entre partidos – foram lançadas em Roma, o maior império da civilização ocidental. Totalmente filmada nos estúdios da Cinecittá, na capital italiana, os roteiristas pretendem agora, mais do que mostrar o desfecho de uma história já conhecida, enfocar de que forma a psicologia de seus históricos personagens repercutiu na história. "A segunda temporada de Roma reflete tudo o que acontece após a morte do pai", diz o produtor-executivo Bruno Heller, autor também de vários dos episódios desta nova temporada. Em tempo: a história continuará a ser contada através da trajetória dos dois valentes e sanguinários soldados romanos, Lucius Vorenus – martirizado pela morte da esposa, Niobe – e Titus Pullo. Mas outro detalhe que deve apimentar ainda mais a segunda parte de Ro-

ma será o romance entre Cleópatra, a rainha do Egito, e Marco Antonio, que ganhará mais destaque. No canal GNT, também no domingo, às 21h, uma oportunidade rara para ficar ligado nos negócios da China. Esta série de quatro documentários sobre o país com a nação mais populosa do mundo – intitulada China: A Nova Superpotência – nasceu a partir do que se pode chamar de esforço de reportagem conjunto entre jornalistas do The New York Times, The Canadian Broadcasting Corporation, ZDF, Discovery Times, France 5 e S4C. O primeiro episódio, vai abordar o boom econômico que a China vive desde os anos de 1980, depois que liberou a economia para os empreendimentos privados. Mas o país cuja economia mais cresce no mundo ainda tem de driblar alguns problemas que impedem ainda mais seu crescimento, como a falsificação de produtos. Outra atração imperdível da noite de domingo, às 22h, no Discovery Channel, é a exibição do impressionante documentário O Homem Urso (recentemente exibido nos cinemas), no qual o diretor alemão Werner Herzog narra a obsessão do ecologista Timothy Treadwell pelos ursos pardos ao longo de 13 anos. Treadwell optou por viver entre os ursos e morreu em 2003, no Parque e Reserva Nacional de Katmai, no Alasca, após ter sido atacado por um urso junto com sua namorada, Amie Huguenard. (RR) Divulgação

Átia: trama nos bastidores

os palcos, eles vêm contribuindo na última década para dar nova feição à cena teatral paulista. Mas a partir de julho, 16 diretores dedicados à pesquisa dramatúrgica – a maioria desenvolvendo trabalhos autorais em grupos – vão amplificar talentos utilizando-se de outra linguagem, a da televisão. "A TV precisa de oxigênio, por favor", afirma o diretor Antunes Filho, espécie de avalista e supervisor do Projeto Experimental de Dramaturgia, uma parceria realizada pela TV Cultura e o SescTV. "Pegar essa garotada que está tinindo, criativa ao extremo, vai enriquecer enormemente a dramática brasileira. Vai trazer no mínimo uma inquietude extraordinária para a dramaturgia que se faz hoje na TV", completa Antunes, responsável pelo Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, e que recentemente teve trabalhos que

realizou na década de 70 -- o teleteatro Antunes em Preto e Branco -- reexibidos com sucesso pela TV Cultura. O novo projeto, vale lembrar, reativa a teledramaturgia na emissora, que ficou desativada nos últimos 30 anos. Escolhidos pela TV Cultura a partir de uma lista de 36 nomes apresentada por Antunes, todos os 16 diretores são estreantes em televisão. Cada um deles dirigirá uma peça de 30 minutos, de autores nacionais ou estrangeiros, em estúdio ou locações. As gravações devem terminar no final de maio, e as peças vão ao ar, duas a cada dia da semana, nos meses de julho e agosto. Serão precedidas de um making of de 15 minutos que vai mostrar os bastidores dos trabalhos desenvolvidos por cada diretor. "Esse recurso de mexer com edição é bárbaro. Acho que vou adorar essa brincadeira",

comemora a diretora Débora Dubois, uma das integrantes do projeto. "Esses diretores não estão apenas testando um novo veículo, mas se testando", acrescenta Antunes Filho, cujo único conselho que deu aos encenadores foi: "Escolham bons atores, porque vocês não terão muito tempo para trabalhar com eles. Peguem atores de seus grupos e de fora deles, porque há muitos bons atores em São Paulo." Segundo a coordenadora do Núcleo de Dramaturgia da TV Cultura, Analy Alvarez, essa primeira etapa do projeto funcionará como uma espécie de ‘piloto’. Os diretores que se adaptarem à linguagem da TV ("se enquadrarem", ressaltou Antunes) poderão, aí sim, fazer parte do teleteatro que a Cultura passará a exibir a partir de setembro. "Mas isso não quer dizer que na segunda etapa nos limitaremos a esses 16 nomes", acrescenta Antunes Filho.

OS DIRETORES CONVIDADOS 1) Marco Antonio Braz. Texto: Quando as Máquinas Param, de Plínio Marcos. 2) Samir Yazbek. Texto: Vestígios, de Samir Yazbek. 3) Rodolfo Garcia Vázquez. Texto: O Vento nas Janelas, de Rodolfo Garcia Vázquez. 4) Georgette Fadel. Texto: Hoje sou Um, Amanhã sou Outro, de Quorpo Santo. 5) Maria Thaís. Texto: Os Cegos, de Michel de Ghelderode. 6) André Garolli. Texto:

Zona de Guerra, de Eugene O’Neill. 7) Débora Dubois. Texto: O Cego e o Louco, de Claúdia Barral. 8) Maucir Campanholi. Texto: A Luz, livre adaptação da obra A Luz da Outra Casa, de Luigi Pirandello. 9) Beth Lopes. Texto: As Duas Histórias, de Felisberto Hernández. 10) Francisco Medeiros. Texto: Homeless, de Noemi Marinho. 11) Bete Dorgam. Texto:

Fellini Sobre as Águas, de Bete Dorgam, livremente inspirada na obra Orinoco, de Emilio Carbadillo. 12) Sergio de Carvalho. Texto: Valor de Troca, de Sergio de Carvalho. 13) Sérgio Ferrara. Texto: O Encontro das Águas, de Sérgio Roveri. 14) Pedro Pires. Texto: O Espelho, de Pedro Pires. 15) Mário Bortolotto. Texto: Billy, a Garota, de Mário Bortolotto. 16) Laís Bodanszky. Texto: a definir.


OPINIÃO

6 -.OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

RESENHA

NACIONAL FRANGO DE GRANJA COM URUCUM

A

s milícias são integradas por policiais militares, policiais civis, policiais aposentados, bombeiros, etc. Gente que tem conhecimento básico do uso de armas e táticas primárias de invasão e ocupação de terrenos. A título de proteger a comunidade

e não forem contidas, as milícias em muito pouco tempo vão passar a fazer o tráfico de drogas, que é o chamado filet mignon do crime. Já estão elegendo políticos para as câmaras estadual e federal. Na próxima eleição, possivelmente, elegerão um senador. Da PM carioca sabe-se que pelo menos um terço do efetivo está em fase de indiciamento, processo ou julgamento. O processo se assemelha, em muito, ao que ocorreu e ainda ocorre na Colômbia, onde às FARCs (originalmente comunistas, hoje narcotraficantes), se opuseram milícias ditas “de direita” e cujo interesse nas drogas já é conhecido. As milícias do Rio são, na verdade, frangos de granja pintados com urucum.

G Se não forem

COMENTÁRIO DE ARTHUR CHAGAS DINIZ, PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL WWW.INSTITUTOLIBERAL.ORG.BR

A

JOÃO DE SCANTIMBURGO

dos traficantes, cobram taxas por esse serviço e por outros menos nobres, tais como a instalação de “gatos” da Light (empresa de fornecimento de energia) e da NET (empresa de TV a cabo). O nome disso é roubo.

S

contidas, as milícias do Rio vão passar a fazer o tráfico de drogas. As milícias são, na verdade, frangos de granja pintados com urucum.

Céllus

polícia carioca estourou, na segunda-feira passada, dois abatedouros de aves clandestinas que pintavam frangos de granja com urucum para vendê-los como frangos caipiras que, obviamente, têm preço muito melhor. O urucum, para quem não conhece, é a tintura (extraída da semente de fruto de mesmo nome) que os índios usavam e usam para enfeitar-se em cerimônias e vários rituais. Esse caso da falsificação do frango caipira se parece muito com o que ocorre com as chamadas “milícias” – organizações paramilitares que estão se estabelecendo nas favelas cariocas, a título de protegê-las dos traficantes de drogas.

Uma velha história BENEDICTO FERRI DE BARROS

A

divulgação do Relatório do Painel Internacional de Mudanças Climáticas, ocorrida no início deste mês, foi um evento que mobilizou uma assistência global. Anunciava uma tragédia planetária, que vem em gestação multi-secular, como um dos sub-produtos do "progresso" humano. O que foi divulgado não chegava a ser novidade, nem como notícia, nem como fato. As catástrofes climáticas, que nos nossos dias se abatem sobre países de todos os continentes, são amostras mais do que suficientes do que já está ocorrendo. E o que se apresentou nesse relatório já era sabido desde a Conferência de Toronto, realizada em 1988 - há quase 20 anos. A novela se arrastou nos anos seguintes, até chegar em 1997 ao Protocolo de Kyoto, a que a quase totalidade das nações aderiu. Mas os Estados Unidos - o maior vilão da poluição terrestre - se recusou a assinar, sob a alegação de Bush de que prejudicaria sua economia. Portanto, não há nada de novo no front - salvo os desastres climáticos que já assolam o planeta e não poupam sequer os Estados Unidos, que os contestam. Com a derrubada do Muro de Berlim, aparentemente superamos a tragédia da fantasmagoria totalitária descrita por Orwell em 1984 (de l948), e embora continuemos a avançar em direção ao Admirável Mundo Novo (1932), pintado por Aldous Huxley, ainda não chegamos lá. Mas ainda não se acha excluída a hipótese de que ocorra o episódio do fuzilamento dos motoristas e a destruição de automóveis pela população, que Hermann Hesse descreveu em um dos últimos capítulos de O Lobo da Estepe (1927). Quando se tem presente a capacidade de límpida antecipação dos fatos desses ficcionista videntes, torna-se mais chocante e contundente a obtusidade com que os políticos, os maiores responsáveis pelos destinos humanos, encaram os problemas. Movidos por confessados ou inconfessáveis interesses miúdos, tomam decisões

que afetam seus povos, e, no caso em tela, toda a humanidade e seu lar, a Terra. O poder tem pouca coisa a ver com inteligência e honestidade. Isso não corre apenas com os problemas climáticos. Há outras calamidades mundiais correntes que afetam a vida coletiva e individual em todas as nações e para as quais não se vê em desenvolvimento programas adequados de combate. O complexo narcotráfico-corrupção-criminalidade é uma delas. A proliferação do armamento nuclear, outra. O fanatismo religioso, sob o qual vive ainda, talvez, a maioria da população humana, e a hegemonia americana, que ainda consegue acumular débitos incobráveis e impagáveis contra o resto do mundo, mantendo em posição burlesca a economia global. Tem-se aí um coquetel de calamidades em preparo, capaz de assombrar os deuses que, de outras paragens, assistem ao espetáculo da loucura humana.

A

última verdade é que a humanidade, distanciada dos valores propriamente humanistas, já esgotou a capacidade da Terra de agüentá-la, mas continua a violentá-la e a proliferar como os insetos. O Homo sapiens-sapiens tem 500.000 anos. Ouvi de Crodowaldo Pavan, cientista brasileiro de renome mundial: "Sua população atual é de 6 bilhões de indivíduos. Os aumentos de novo bilhão levavam 100 anos. Na atualidade, essa população cresce em 1 bilhão a cada 1012 anos. Hoje, cerca de 3 bilhões já sobrevivem em níveis inadequados à sobrevivência." Essa estufa planetária parece mais premente que a outra, ou não? Diante disso, como na velha História, as tripas dos interesses e não as razões da inteligência parecem continuar a reger os destinos humanos. É a "velha história", forçando o aborto da "nova História". Com a palavra, os fabricantes de carros e os produtores de petróleo.

O poder tem pouca coisa a ver com a inteligência e a honestidade

Apagão portuário MILTON LOURENÇO

E A s milícias já estão elegendo políticos no Rio

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ra só o que faltava. Não bastassem os últimos transtornos ocorridos nos aeroportos brasileiros, o Porto de Santos, responsável por 27% da balança comercial brasileira, corre o risco de ser excluído do comércio exterior por não se adequar às normas do ISPS Code. Não é preciso dizer que, se Santos for incluído numa lista negra de complexos portuários inseguros, incalculáveis prejuízos poderão advir para a economia do País. Eis aqui um bom exemplo das diferenças entre a administração pública e a privada. Enquanto o complexo portuário, sob administração federal, debate-se com tão dramática possibilidade, o Terminal de Contêineres (Tecon), instalação arrendada à empresa Santos Brasil, já anunciou que não corre risco de o seu trabalho sofrer solução de continuidade caso o porto venha a sofrer punição ou desclassificação. Vivemos o pior dos mundos, com os portos brasileiros sob o risco de estrangulamento, de Santarém ao Rio Grande. Tudo isso se dá porque a Lei de Modernização dos Portos, sancionada há 14 anos, que assegurou vultosos investimentos privados no setor, não foi levada tão longe como previam seus idealizadores. E a privatização dos portos ficou a meio caminho, sem viabilizar a infra-estrutura necessária para atender à atividade do comércio exterior, que passou a crescer em ritmo superior ao dos investimentos. Embora não fosse a solução ideal, é de lembrar que, ao final de 2002, o Porto de Santos esteve a ponto de passar para o governo do Estado de São Paulo, com a participação dos municípios de Santos, Guarujá e Cubatão. Esperava-se, com isso, que houvesse uma descentralização da gestão portuária, tornando-a mais eficiente e competitiva. É claro que, na época, o grande obstáculo era o passivo de R$ 600 milhões que a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) acumulara em ra-

zão de inépcia administrativa. Hoje, o passivo já passa de R$ 820 milhões e, apesar das obras pontuais que foram feitas e da entrada em funcionamento da segunda via da Rodovia dos Imigrantes, os problemas de infra-estrutura são ainda de maior monta. Em vez da regionalização, agora o governo federal pretende criar a Secretaria Nacional dos Portos, tirando da alçada do Ministério dos Transportes a administração de onze companhias docas. Mas não se vê nessa intenção nada além da disposição de se criar mais burocracia e cargos para atender às conveniências político-partidárias.

E

m meio a essas marchas e contramarchas chegamos a este ponto, em que já se anuncia como possibilidade iminente uma desclassificação do Porto de Santos pelo ISPS Code. Ora, isso só ocorre porque há um evidente descompasso entre os milhões de dólares injetados pelo setor privado e os parcos recursos aplicados pela União. Se a transferência da gestão do porto para o governo do Estado significar estímulo à concorrência, a delegação de outras atividades à iniciativa privada, a instalação de novas empresas e a geração de empregos, além de maior integração da Autoridade Portuária com os problemas da região, não há dúvida de que a medida seria preferível à criação de uma outra secretaria com status de ministério. A exemplo do que ocorre na questão dos aeroportos, só esperamos que as autoridades não fiquem aguardando a eclosão de uma crise sem precedentes, como seria a desclassificação do Porto de Santos pelo ISPS Code, para agir de fato. Atuar a toque de caixa nunca foi regra de bom planejamento. MILTON LOURENÇO É DIRETOR-PRESIDENTE DA FIORDE LOGÍSTICA INTERNACIONAL

O Porto de Santos corre o risco de ser desclassificado pelo ISPS Code

OS PÁSSAROS DE SÃO PAULO uando foi prefeito de São Paulo, Fábio Prado, associado à sua esposa Renata Crespi da Silva Prado, resolveram povoar as árvores da cidade, que eram numerosas, com pássaros canoros que fizeram vir de Paris e se adaptaram aqui. Fábio Prado obteve uma resposta muito elogiosa à entrega dos pássaros canoros, que enchiam de alegria as manhãs paulistanas. De fato, foi o que aconteceu, embora surgissem críticas à obra do prefeito e de sua esposa. Foi uma época muito bonita na capital, com pássaros cantando logo pela manhã e à tardinha, levando um pouco de poesia aos habitantes da megalópe que já ensaiava ser o que é, uma imensa metrópole, com várias cidades dentro dela, com hábitos de interior, até mesmo do próprio Nordeste, dos que guardavam saudades de sua terra.

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ão sei se a idéia de Fábio Prado e de dona Renata Crespi da Silva Prado gorou ou não, embora tenha sido feita para durar. Reconheço que é muito difícil manter uma raça de pássaros canoros, que devem viver em território protegido. Reconheço também que essa época passou; foram derrubadas milhares de árvores e ficaram no Centro só a Praça da República, o Largo do Arouche e mais distante o Parque Siqueira Campos, na avenida Paulista. É uma pena, pois o cenário paulistano servia muito bem para acolher os pássaros cantores e não deixá-los à mingua, por falta de alimentação, que devia ser apropriada. Esta lembrança foi despertada pela leitura de uma antiga reportagem do Diário da Noite. De lá tirei a idéia fundamental, que foi esta: a adaptação dos pássaros canoros a uma cidade que crescia, e continua a crescer, sem planos que a conservem humana, como sempre quiseram que fosse os Bandeirantes do passado.

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JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G O cenário paulistano servia muito bem para acolher os pássaros cantores


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Finanças Tr i b u t o s Empresas Nacional

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NESTLÉ DOMINA MERCADO PARA BEBÊS

por cento do mercado americano de comidas para bebês é dominado pela Gerber

Foto: Marcos Fernandes/LUZ

EXAMES MÉDICOS AGORA VÊM COM HOSPEDAGEM VIP Pacotes com hospedagem e pensão completa chegam a custar R$ 4,1 mil Sonaira San Pedro

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Blue Tree Towers Hotel e o Fleury Medicina e Saúde se uniram para oferecer ao cliente pacotes de hospedagem com exames médicos. Os serviços de Check-up e de Avaliação Fitness do Fleury já podem ser reservados nas unidades Blue Tree Towers Paulista e Blue Tree Park Paradise, em Mogi das Cruzes. A idéia é oferecer ao hóspede-paciente todo o conforto da rede hoteleira aliado ao conceito de promoção de saúde. A partir de 23 de abril, na unidade Blue Tree Towers Paulista será oferecido o Check-Up Executivo, realizado na unidade Fleury na Avenida República do Líbano. "O objetivo é avaliar a saúde do cliente de uma maneira personalizada, de acordo com sua idade, sexo e histórico pessoal e familiar", disse o presidente da Fleury Medicina e Saúde, Mauro Figueiredo. Pacotes – O pacote oferecido tem hospedagem e pensão completa, todos os exames necessários, direito a um acompanhante e custará R$ 2,7 mil, valor que sobe para R$ 4,1 mil no caso de

Figueiredo: orientação de saúde

pessoas acima de 50 anos. Já no Blue Tree Park Paradise, que fica em Mogi das Cruzes e tem estrutura de resort, o cliente pode ter avaliada sua condição física. "Diferentemente dos check-ups, esse exames servirão para orientar o treinamento físico e também poderão ser feitos por esportistas que queiram avaliar sua condição física para que o laudo seja aproveitado em academias ou no treinamento de outro esporte escolhido", afirmou Figueiredo. Nessa unidade, os serviços estarão disponíveis a partir de 13 de

maio, e o pacote com uma diária, pensão completa e exames custará R$ 1,1 mil. Por enquanto, esses serviços só serão oferecidos nas duas unidades da rede, mas os planos são de que, no futuro, toda a cadeia Blue Tree disponibilize esses pacotes aos hóspedes. A parceria entre as duas companhias já prevê a ampliação desse portfólio de serviços. "Ainda estamos começando mas, no futuro, a idéia é atender públicos específicos como o infantil e o da terceira idade", disse a presidente da rede Blue Tree Towers, Chieko Aoki. "E ainda oferecermos soluções personalizadas na área de nutrição, atividade física e gerenciamento do estresse." Além do hóspede convencional, o serviço também é oferecido às empresas que utilizam os hotéis da rede para eventos. "Durante uma conferência ou reuniões, num curto período de tempo a companhia pode ter um panorama geral da saúde dos seus executivos", afirmou Aoki. "Com esses dados, a empresa poderá avaliar como distribuir de maneira melhor os investimentos em promoção de saúde no ambiente corporativo."

Segundo a presidente da Blue Tree Towers, Chieko Aoki, serviço poderá atingir crianças e terceira idade

Nestlé anuncia a aquisição da Gerber por US$ 5,5 bilhões

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Nestlé é agora a maior empresa do mundo no segmento de alimentos infantis. Ontem a multinacional, com sede na Suíça, anunciou a compra da Gerber Foods, da também suíça Novartis. O negócio foi avaliado em US$ 5,5 bilhões. Graças aos mercados do Brasil e da China, a Nestlé já era considerada a maior produtora de alimentos infantis. Mas sem presença preponderante nos Estados Unidos, não tinha ainda o controle do mercado mundial. Já a Gerber domina aproximadamente 75% do mercado americano de comidas para bebês e desde meados dos anos 1990 era alvo de interesse da concorrente Nestlé.

Em disputa ocorrida em 1994, a farmacêutica Sandoz bateu a oferta da Nestlé e ficou com a Gerber. Anos depois, a própria Sandoz foi comprada pela Novartis que, agora, aceitou vender a empresa à Nestlé. "A aquisição da Gerber é a perfeita complementação para os nossos negócios", disse o presidente da Nestlé, Peter Brabeck-Letmathe. Em sua avaliação, a compra dará a liderança à Nestlé não apenas no setor de alimentos infantis, mas também será um "passo decisivo" para o avanço do setor de nutrição na multinacional. Vendas – Pelos cálculos da Nestlé, as vendas anuais do grupo atingirão US$ 8,2 bilhões, considerando o desempenho dos produtos da Gerber que, sozinha, venderá quase US$ 2 bilhões em 2007. Além de alimentos infantis, a Gerber vende cremes, seguros de vida, produtos para banho e até comidas de microondas adaptadas para bebês. A empresa, fundada nos anos 1920, está presente em 80 países e, além dos EUA, domina os mercados de México, Po-

lônia e América Central. O setor de comidas para bebês é o que mais cresce hoje entre os bens de consumo. Em 2006, a taxa foi de 8%, contra um aumento médio de 2% no setor de alimentos em geral. Foco – Se para a Nestlé a aquisição significará ampliação de sua linha de produtos e participação no mercado, para a Novartis a estratégia é exatamente a inversa. A venda da Gerber faz parte de um plano da farmacêutica de voltar a focar suas atenções apenas no setor de medicamentos. Já a Nestlé, que é hoje a maior empresa de alimentos e bebidas do planeta, quer investir no setor de nutrição e saúde e nos últimos anos vem adquirindo companhias dessas áreas na Europa e Estados Unidos. A compra da Gerber deve estar finalizada até o segundo semestre do ano. A operação ainda precisa passar pelo crivo das autoridades que lidam com a concorrência na Suíça e nos EUA. Pelos cálculos de especialistas, a Nestlé ficará com 82% do mercado americano de comidas para bebês. (AE)

Grupo J. Macedo reforça marketing da Dona Benta Tatiana Vicentini

do, Marly Parra. De acordo com ela, essa será a linha preDona Benta, marca mium da marca. "Por esse modo Grupo J. Macedo tivo, voltamos a trabalhar de misturas para bo- com as embalagens em caixa, lo, lança neste mês uma nova para mostrar ao consumidor linha, o Chocolatíssimo. A o diferencial deste novo proexpectativa da empresa é de duto", afirma Marly. Para este ano, além do lançaque o novo produto atinja 20% do volume de vendas de mento da linha Chocolatíssim i s t u r a s p a r a b o l o D o n a mo, uma das principais apostas do grupo é o projeto "CoziBenta até o próximo ano. De acordo com pesquisa rea- nha Dona Benta", que existe há 17 anos e se torlizada pela AC Divulgação nou a maior reNielsen no últiferência do mermo mês de janeicado nacional ro , a e m p re s a em cursos de possuía 15% do culinária em segmento de fapontos-de-venrinha de trigo da. Somente em doméstica e 25% 2006 foram reade misturas palizados cerca de ra bolo, com fa3 mil cursos paturamento que ra um público representa 60% estimado em do total da divi250 consumidosão de alimenres, em mais de tos do grupo, 800 cidades bracerca de R$ 1,1 Produto não tem gordura trans sileiras. "Elegebilhão, em 2006. O Chocolatíssimo é resulta- mos 2007 como o ano da marca do de 12 meses de estudos e Dona Benta. Elaboramos ações testes do departamento de estratégicas que têm por objepesquisas e desenvolvimento tivo ampliar nossa atuação e da J. Macedo. O produto, que manter nossa liderança nos tem como principais caracte- segmentos em que atuamos. rísticas a textura cremosa, Isso significa diversificar ainchocolates e ingredientes na- da mais, criando categorias e cionais e 0% de gordura trans, produtos", destaca a gerente. O Grupo J. Macedo foi funchegará ao mercado em três sabores: brownie, chocolate dado em 1939, em Fortaleza, tipo suíço e cremoso. "Mas até no Ceará, de onde comanda o final do ano pretendemos dez unidades industriais. produzir mais dez novas op- A t u a l m e n t e , é a s e g u n d a ções, que complementarão a maior empresa de moagem de linha", diz a gerente corpora- trigo no Brasil, com 12% da tiva de marketing da J. Mace- produção nacional.

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Ambiente Educação Urbanismo Educação

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 O exemplo tem de ser dado pela Prefeitura. Andrea Matarazzo

SECRETÁRIO ORDENA ADAPTAÇÃO DE ANÚNCIOS

Prefeitura se enquadra na Cidade Limpa Secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, ordenou ontem que todas as placas oficiais devem ser adaptadas de acordo com as regras da Lei 14.223.

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secretário municipal de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, determinou ontem a imediata regularização das placas oficiais mantidas pela Prefeitura de São Paulo nas ruas e avenidas da cidade e que não estão de acordo com a Lei 14.223 (Cidade Limpa). A determinação, segundo ele, ocorreu após ler uma reportagem na imprensa. "Li que as placas da Prefeitura ainda não estavam adequadas. Mandei adequar todas essas placas. Hoje de manhã (ontem) eu liguei. Não tenho a menor dúvida de que o exemplo tem de ser dado pela Prefeitura. O governo do Estado deu um bom exemplo ao mandar tirar todas as placas da Sabesp e do Daee. A Prefeitura também tirou todas as placas técnicas", disse Matarazzo. A afirmação ocorreu durante um evento em uma universidade na zona sul, que ainda mantém o letreiro intacto. Segundo o secretário, os administradores da universidade garantiram que a publicidade será retirada. "O prédio da universidade aqui é uma beleza, se retirar aquele letreiro vai ressaltar e ficar mais bonito ainda. Eles sabem e vão se ajustar", afirmou Matarazzo. Pouco antes da chegada do secretário ao local, um hipermercado vizinho retirou o letreiro de um totem de mais de dez metros de altura. De acordo com a nova lei, os estabelecimentos comerciais devem adaptar os anúncios indicativos de suas fachadas. Em um estabelecimento de até 10m de testada (frente), o anúncio deverá ter, no máximo, área de 1,5 metro quadrado. Entre 10m e 100m de testada, o anúncio pode ocupar até 4 metros quadrados do espaço. Pela lei, o comerciante que não se adaptar será multado em até R$ 10 mil por anúncio irregular. Por enquanto, a Prefeitura está apenas orientando os comerciantes a se enquadrarem na legislação, sem ainda lançar mão das multas. (Agências)

Agliberto Lima/DC

Placa da Prefeitura instalada na praça da Sé: publicidade oficial também tem de se enquadrar na Lei Cidade Limpa. Multa pode chegar a R$ 10 mil por anúncio. Valéria Gonçalves/AE

Ó RBITA

TORTURA

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dono de um supermercado na periferia de Campo Grande (MS), Denis Xavier da Silva e mais dois funcionários torturaram ontem dois garotos de 14 e 15 anos que furtaram um pote de geléia de mocotó do estabelecimento. A sessão de tortura aconteceu nos fundos do supermercado. Vizinhos ouviram os gritos das vítimas e chamaram a polícia. Os jovens foram chicoteados com fios metálicos e receberam choques elétricos no corpo, ajoelhados em uma poça de água. Eles tiveram lesões em várias partes do corpo. Os acusados foram presos em flagrante. (AE)

MULHER NADAVA NUA NO TIETÊ

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parentando algum tipo de distúrbio de comportamento, uma mulher, identificada como R.A., de 22 anos (foto), foi resgatada na manhã de ontem do rio Tietê, na altura da ponte Júlio de

Mesquita Neto, no bairro do Limão, zona norte. A mulher, que nadava nua, foi encaminhada ao prontosocorro de Pirituba. Segundo os bombeiros, R.A. não sofreu nenhum ferimento. (Agências)

DESABAMENTO NA ZONA SUL

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elo menos quatro casas desabaram ontem à tarde na rua Comendador Norberto Jorge, em Santo Amaro, zona sul, por conta das obras de construção de uma unidade

do supermercado Carrefour. Os quatro imóveis foram parcialmente interditados e os moradores levados a um hotel. A obra no Carrefour foi embargada. (Agências)


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Agora, se as cimenteiras não quiserem (seguir o plano do governo), excelente, as ocuparemos . Hugo Chávez, presidente da Venezuela.

Internacional AFP

Ponte na entrada de Bagdá que foi explodida ontem, jogando carros no rio Tigre e matando oito pessoas

TERROR DRIBLA ZONA SUPERPROTEGIDA Explosão dentro do parlamento iraquiano, ontem, matou oito e feriu 20 pessoas; antes, um caminhão-bomba explodiu uma ponte da capital, matando sete Fotos: Reuters/cortesia da Al Hurra

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m homem-bomba matou oito pessoas e feriu 20 ao detonar um artefato explosivo em um restaurante do prédio do Parlamento iraquiano, ontem. Esse foi uma das piores falhas de segurança ocorridas dentro da Zona Verde, uma área de Bagdá que conta com vigilância redobrada, desde a invasão liderada pelos EUA em 2003. A explosão destruiu o restaurante onde vários parlamentares almoçavam. As autoridades vão investigar como os explosivos entraram na Zona Verde, área cercada por postos de segurança dos EUA e do Iraque e que abriga a Embaixada dos EUA, o parlamento iraquiano e escritórios do governo.

Horas antes do atentado no Parlamento, um caminhãobomba matou sete pessoas na principal ponte do norte de Bagdá e destruiu grande parte da estrutura de aço da construção, jogando vários carros dentro do rio Tigre, disse a polícia. As explosões aconteceram em meio a uma grande operação de segurança realizada em Bagdá com o apoio dos EUA. Essa operação vem sendo descrita como a última chance de evitar a eclosão de uma guerra sectária total no Iraque. O canal público de TV Iraqiya disse que três parlamentares morreram no atentado. Autoridades identificaram uma das vítimas como sendo Mohammed Awadh, membro da Frente da Concórdia, o maior bloco sunita do Parlamento. Uma autoridade das

forças de segurança confirmou camente" e acrescentou que os EUA continuarão ao lado do a morte de Awadh. "De repente ouvimos uma governo iraquiano." Uma testemunha da Reuters grande explosão dentro do restaurante. Eu vi os parlamenta- afirmou que a explosão ocorrires feridos e sangrando", con- da dentro do Parlamento paretou Fouad al-Massoum, líder cia ter vindo da caixa registradora do café, que fica perto do do bloco curdo. Segundo Massoum, mem- plenário da casa. "Vi uma bola de fogo e ouvi bros das forças de segurança, temendo uma outra explosão, uma grande explosão", disse a ordenaram a desocupação do testemunha, que teve ferimentos leves. p r é d i o . M a s n i nForças de seguranguém, incluindo os ça do Iraque tomaparlamentares, pôde ram uma câmera de deixar o local permium cinegrafista da tindo assim que fos- De repente sem interrogados. ouvimos uma Reuters e se recusaram a devolvê-la. A autoridade das grande Duas partes da forças de segurança ponte Sarafiya, uma iraquianas afirmou explosão importante ligação que o agressor usava dentro do entre as regiões leste e um cinto carregado de restaurante. oeste de Bagdá, caíexplosivos. Recente- Eu vi os mente, os militares parlamentares ram no rio depois de um caminhão-bomdos EUA disseram ba ter explodido ali, que duas vestes que feridos e pouco antes da hora seriam usadas por ho- sangrando. mens-bomba tinham Fouad al- do rush matinal. Massoum, líder Entre os mortos essido encontradas dendo bloco curdo. tão quatro policiais tro da Zona Verde. que se afogaram deA secretária de Estados dos EUA, Condoleezza Ri- pois de o carro em que estavam ce, disse que o ataque foi promo- ter caído dentro das águas barvido por aqueles "que desejam rentas do rio, afirmaram as forimpedir o povo iraquiano de ter ças de segurança. Dois meses atrás, as forças do um futuro baseado na democraIraque e dos EUA lançaram cia e na estabilidade". Ela acrescentou que o plano uma grande operação de segude segurança ainda está em rança na capital, o que reduziu o seu estágio inicial e que "disse- número de assassinatos realizam o s q u e h a v e r i a m b o n s e dos por esquadrões da morte. Mas os atentados com carros maus dias". O presidente norte-america- e caminhões-bomba contino George W. Bush afirmou nuam a matar e ferir várias pesque condenar o ataque "enfati- soas regularmente. (Reuters)

PROTESTO ma multidão matou a U pedradas duas pessoas de origem asiática e outras duas foram mortas num protesto em Kampala, capital de Uganda, contra a derrubada de parte de uma floresta tropical que explodiu em violência racial, forçando a polícia militar a jogar gás lacrimogêneo na turba. Os protestos visavam uma subsidiária do Mehta Group, comandado por ugandenses de ascendência indiana. (AE-AP)

EUA O radialista Don Imus foi demitido pelos comentários racistas sobre um time de basquete.

Parlamentar iraquiano concedia entrevista quando o homem-bomba explodiu-se no restaurante do prédio. Ele abaixa para proteger-se

Ó RBITA

PAQUISTÃO Um confronto entre sunitas e xiitas em Parachinar deixou 49 mortos e 115 feridos, ontem.

AIEA alerta sobre motivação nuclear do Irã chefe da Agência O Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU, Mohamed Elbaradei, disse ontem que o Irã ainda está nos estágios iniciais da

criação de uma usina de enriquecimento de urânio e que as preocupações são mais por sua motivação do que pela escala de produção de combustível nuclear.

CONSPIRAÇÃO presidente venezuelano, O Hugo Chávez, denunciou ontem um plano para matá-lo. Durante um ato de comemoração dos cinco anos do golpe frustrado para tentar derrubá-lo, Chávez acusou um ex-general da Guarda Nacional de montar uma rede dentro das forças armadas para tentar assassiná-lo. Segundo Chávez, o plano vinha sendo arquitetado há anos. Ele não deu nome ao acusado. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


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Celso Junior / AE

Salário de Lula será reajustado pela inflação

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Política

Com saltos sucessivos desde julho do ano passado, a trajetória de crescimento da confiança no presidente Lula foi interrompida. Relatório da CNI/Ibope

Política tributária é rejeitada por 65% dos brasileiros

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epois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sinalizado que não queria o aumento de 82% para o seu salário e o dos ministros de Estado, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que deverá ser aplicado aos vencimentos do presidente o mesmo índice de 26,49% que reajustará os dos parlamentares, refere à inflação dos quatro últimos quatro anos medida pelo IPCA. O salário de Lula, que é de R$ 8.885,45, passará a ser R$ 11.239,24. Na quarta-feira, a Mesa da Câmara decidiu propor para o salário do presidente da República um reajuste maior do que o dos deputados e senadores, com o objetivo de equipará-lo ao que está sendo proposto para os parlamentares. O salário do presidente passaria para R$ 16.250,42, que será o valor dos salários dos parlamentares com um reajuste de 26,49%. Os parlamentares recebem hoje R$ 12.847. "Quando fizemos a avaliação, minha opinião era de que seria razoável o presidente, o vice-presidente e os ministros ganharem igual aos deputados e senadores. Evidentemente, o índice que o presidente anunciou será aplicado", disse Chinaglia. Cabe ao Congresso fixar os salários do presidente, do vice, dos ministros e dos parlamentares. O reajuste dos salários do Executivo "não está na pauta do governo", acrescentou o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. (AE)

Senado já tem as assinaturas para criar a CPI do Apagão

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m pouco mais de 24 horas, a oposição do Senado conseguiu as 27 assinaturas necessárias para criar a comissão parlamentar de inquérito (CPI) encarregada de investigar irregularidades na Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e em outros órgãos ligados à aviação civil do País. O requerimento, de acordo com o líder do DEM na Casa, José Agripino (RN), só será entregue na próxima semana, quando terá o apoio, disse, de mais de 30 senadores. Até agora, os senadores Cristovam Buarque (PDTDF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Simon (PMDB-RS) e Francisco de Assis Moraes Souza (PMDBPI), o Mão Santa, assinaram o pedido de criação da CPI. Agripino descartou a hipótese de recuo na investigação – solicitado pelo presidente da Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) – alegando que isso só poderia ocorrer no caso de os deputados dizerem que a CPI do Apagão seria prejudicada pela concorrência dos colegas senadores Segundo ele, a intenção da apuração não é prejudicar o governo ou os funcionários dos órgãos da aviação civil: "Queremos identificar as causas do apagão, que o governo ou não foi capaz ou não quis identificar". (AE)

Marco Antônio Guarita, diretor de relações instituições da CNI: " Não há dúvida de que o noticiário da crise aérea é um item negativo".

CNI/IBOPE: CRISE AÉREA AFETA IMAGEM DO GOVERNO

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avaliação do gov e r n o d o p r e s idente Luiz Inácio Lula da Silva caiu oito pontos entre dezembro de 2006 e abril, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira. Apesar disso, o governo continua apresentando índices bastante elevados de popularidade. Entre dezembro e abril, a avaliação do governo positiva caiu de 57% para 49%, mesmo índice de setembro de 2006, véspera do segundo turno. Já o percentual de eleitores que consideram o governo regular subiu de 28% para 33%, enquanto o dos que o avaliam como ruim ou péssimo subiu de 13% para 16%. Com os novos números, o saldo entre o percentual de eleitores que consideram o governo ótimo ou bom e o dos que o avaliam ruim e péssimo ainda é positivo em 33 pontos, contra 44 em dezembro. A aprovação do governo também caiu no mesmo período, de 71% em dezembro para 65% em abril. Já a desaprovação subiu de 23% para 29%. " Não há dúvida de que o respaldo no noticiário da crise aérea é um item negativo. Isso ajuda a fazer a avaliação refluir. Mesmo assim, os índices de aprovação continuam elevados", afirmou Marco Antô-

nio Guarita, diretor de relações instituições da CNI. AEROPORTOS O caos nos aeroportos foi a notícia mais lembrada espontaneamente pelos entrevistados, recebendo 20% das menções. A visita do presidente dos Estados Unidos George W. Bush, ao Brasil, ficou com 12% das indicações e a prolongada reforma ministerial com 7%. Apenas 2% citaram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A análise da pesquisa diz que, com forte repercussão na mídia, a crise aérea foi o fato envolvendo o governo Lula mais lembrado e de maior impacto na imagem do governo. "A duração da crise e a presença constante na mídia de seus efeitos repercutem no conjunto da avaliação do governo", disse Amauri Teixeira, consultor da MCI Estratégia, responsável pela análise da pesquisa. Segundo a pesquisa, a avaliação do governo é maior entre os entrevistados que têm até a quarta série primária. Nesse espectro da população, 59% consideram o governo ótimo ou bom. Entre os que têm curso superior, esse índice cai para 39%, 20 pontos a menos. A avaliação do governo é melhor no Nordeste, onde o índice chega a 62%,

contra 44% no Sudeste e 40% no Sul. Entre os que ganham até um salário-mínimo, 72% avaliam o governo como ótimo e bom e apenas 14% o consideram ruim ou péssimo. Levando em conta os entrevistados que ganham mais de dez mínimos, a avaliação positiva do governo cai para 41% e a negativa, para 27%, a mais alta de todas as faixas salariais analisadas. CONFIANÇA A confiança no presidente Lula acompanhou a avaliação do governo e caiu de 68% em dezembro para 62% em abril, segundo. Disseram não confiar nele 34% dos entrevistados, ante 28% no levantamento realizado em dezembro. "Com saltos sucessivos desde julho do ano passado, a trajetória de crescimento da confiança no presidente foi interrompida", conclui o relatório da CNI/Ibope. Numa escala de 0 a 10, os entrevistados deram nota média de 6,7% para o governo do presidente Lula. Em dezembro, a nota média foi de 7%. Apesar da queda, a nota atribuída ao presidente ainda é uma das maiores da série. SEGUNDO MANDATO O levantamento mostra ainda que a avaliação do segundo mandato não corresponde às expectativas. Disseram que o segundo mandato é igual ao

primeiro 49% , enquanto 17% disseram que é pior e 30%, que é melhor. Em dezembro, 57% dos entrevistados acreditavam que o segundo mandato seria melhor, enquanto 11% achavam que seria pior e 28%, que seria igual. SOCIAL Vem aumentando o total de brasileiros que desaprova o modo como o governo combate a fome e a pobreza, justamente a menina dos olhos e razão do sucesso eleitoral do presidente. Esses descontentes eram 30% em setembro de 2006 e subiram agora para 42% (11 pontos menos que os 53% que aprovam). O fenômeno se repete na avaliação das áreas de educação e saúde: os 37% de desaprovação de setembro saltaram para 44% (a aprovação, aqui, é de 52%). A percepção das iniciativas adotadas na segurança pública melhorou um pouco, mas a desvantagem do governo continua grande. Em setembro, 68% reprovavam essas políticas. O índice caiu cinco pontos, para 63%, que continua sendo um patamar alto. A pesquisa CNI/Ibope entrevistou 2002 pessoas entre os dias 28 de março e 2 de abril em 40 municípios do País. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. (Agências)

no quesito recolhimento de impostos que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofre a maior rejeição. Pela pesquisa CNI/Ibope, 65% dos brasileiros desaprovam a política tributária, que tem o apoio de apenas 26% da população. "O governo tem seu melhor desempenho nas áreas sociais, ainda que a pesquisa tenha mostrado queda na aprovação. Onde o governo costuma ser mais reprovado, que são as áreas de natureza econômica, foi registrada estabilidade, mas em patamares de desaprovação razoavelmente expressivos como ocorrreu no caso dos tributos", disse o diretor de Relações Institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita. Ficou tecnicamente empatado o porcentual de brasileiros que aprova (45%) e desaprova (46%) as medidas de combate à inflação. Entretanto, 57% não estão de acordo com a política de juros, sendo que 31% manifestaram concordância. Emprego– Também é alta a desaprovação das medidas de combate ao desemprego, que não contam com a aprovação de 55% da população. Mas outros 40% dos entrevistados aprovam a atuação do governo no combate ao desemprego. Em relação à renda geral, 30% acreditam que ela vai aumentar nos próximos seis meses ante os 38% registrados em dezembro de 2006. A parcela dos que acreditam que a renda vai diminuir avançou de 17% para 24%. Para 40% dos entrevistados, a renda geral não terá alteração, ante 38% da pesquisa anterior. Quanto à renda pessoal, 37% acreditam que ela vai aumentar. Para 16%, a renda pessoal vai diminuir e 42% dos entrevistados responderam que a renda pessoal não vai sofrer qualquer alteração. (Reuters)

STF deve delimitar greve de servidores públicos

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iante da demora de mais de 18 anos do Congresso Nacional para regulamentar as greves dos servidores públicos e em meio ao caos aéreo, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai determinar que as paralisações do funcionalismo sigam as regras existentes desde 1989 para os movimentos reivindicatórios dos trabalhadores do setor privado. Essa tendência ficou clara durante julgamento ocorrido ontem no STF, mas a conclusão do julgamento foi adiada porque a sessão foi interrompida por um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa. A maioria dos integrantes do Supremo já se posicionou a favor de ser adotada essa solução provisória para o problema das greves do setor público. Sete dos 11 ministros já entenderam que, enquanto não for aprovada uma lei específica para os funcionários públicos, devem ser aplicadas as regras já existentes para as paralisações dos trabalhadores em geral. Apenas três ministros do STF ainda precisam votar. Não há previsão de quando o julgamento será retomado. Na sessão de ontem foram votadas ações movidas por sindicatos de servidores públicos do Espírito Santo e do Pará. (AE)


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Manabu Mabe, um dos maiores pintores do Brasil, considerava-se “um japonês latino, ou, quem sabe, o mais brasileiro dos japoneses do Brasil” RAÍZES

Fotos: Reprodução

Obra Colheita do Café: artista passou os primeiros anos da vida trabalhando em cafezais

Auto-retrato de Manabu Mabe

O MAIS BRASILEIRO DOS JAPONESES DO BRASIL Tim Teixeira

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2 OBRAS DE MABE NA ESTAÇÃO PINACOTECA

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pintura em gache sobre papel Sem título (foto), de 1961, é uma das obras de Manabu Mabe que integram a Coleção Nemirovsky, abrigada na Estação Pinacoteca (Largo General Osório, nº 66), cujo acervo pertence à Fundação José e Paulina Nemirovsky, São Paulo, que detém ainda o óleo sobre tela Sem título, também de 1961.

arece incrível, mas costumava chover todo dia 14 de setembro, dia do aniversário de Manabu Mabe. E isso, em vez de entristecê-lo, lhe trazia alegria. A chuva nunca impediu que os amigos e parentes enchessem a sua casa no bairro do Jabaquara para as comemorações. Havia muita festa e nessas horas ele relembrava os dias de chuva em Birigüi, Guararapes, Aliança ou Lins, Interior de São Paulo, onde viveu com os pais e ganhou a vida carpindo e colhendo café, antes de se tornar um dos maiores pintores do Brasil e alcançar reconhecimento internacional. Era só nos dias de chuva que ele podia deixar a enxada e se dedicar aos pincéis. A saga dos Mabe começa por volta das 4 horas da tarde do dia 18 de agosto de 1934, no porto de Kobe, a bordo do navio La Plata Maru. Os tempos eram difíceis no Japão e havia gente recorrendo ao suicídio ou vendendo as próprias filhas para escapar da fome. O pai de Manabu, Soichi, já havia trocado a profissão de ferroviário pela de barbeiro, mas as perspectivas continuavam sombrias. Um dia ele chegou em casa e anunciou: “Vamos para o Brasil”. Quarenta e cinco dias depois da partida, o La Plata Maru deixou-os no porto de Santos e eles seguiram de trem para Birigüi. Manabu Mabe tinha dez anos. Passados os tempos de descoberta vieram os dias difíceis na lavoura. O pai jamais se adaptou ao trabalho braçal, mas persistiu para criar os filhos, pois além de Manabu, o mais velho, havia mais cinco crianças, duas delas nascidas no Brasil, sem contar um primo que era criado pela família.

mas fazia visitas a São Paulo e Rio para tomar contato com o mundo da arte e com os artistas da época. Uma tela a que deu o nome de Vibração Momentânea – e que marca os seus primeiros passos na pintura abstrata – foi premiada no Rio e em São Paulo e deu-lhe o empurrão definitivo. Manabu vendeu as terras e mudou-se para São Paulo, disposto a viver apenas para sua arte. Ao deixar a fazenda restou-lhe uma dívida de quase dois mil dólares, em troca da qual ofereceu seus quadros. O credor não aceitou: preferiu ficar com as galinhas que existiam no quintal. Estabeleceu-se no Jabaquara e passou novos tempos difíceis. Apesar de premiado, chegou a trabalhar como ajudante de tintureiro e precisou pintar gravatas (que a esposa Yoshino montava) para sobreviver. Até que chegou o ano de 1959. E aí tudo mudou. Ganhou o prêmio de “Melhor Pintor Nacional” na 5ª Bienal de São Paulo e, em seguida, o prêmio máximo da I Bienal de Jovens de Paris. Mereceu até matéria na revista Times, que o saudou com o título The Year of Mabe. Atirou-se ao trabalho com grande obstinação e dedicou-se a aprimorar sua técnica. No livro de memórias que escreveu – e a que deu o explicativo título de Chove no Cafezal - ele define seu trabalho desta forma: “Nunca fui aluno de nenhum mestre, tão pouco pertencei a qualquer escola. Possuo um estilo de pintura que eu mesmo desenvolvi, à custa de muito esforço e perseverança (...) A título de brincadeira, eu o denominei de mabismo”.

O certo é que o mabismo ganhou aplausos e reconhecimento em todas as partes do mundo. Seus trabalhos passaram a ser requisitados nos principais eventos e as dificuldades se acabaram de vez. Manabu Mabe passou a ser um nome nacional e internacional, sucesso de crítica e de público. No final de 1978, levou seus quadros para uma retrospectiva no Kumamoto Museum of Art, no Japão. Era uma mostra sentimental, pois nascera nessa província. As obras também estiveram numa exposição em Osaka e foram embarcadas de volta ao Brasil em 30 de janeiro de 1979, a bordo de um cargueiro da Varig. O piloto era o comandante Gilberto Araújo da Silva, o mesmo que havia se acidentado na tragédia de Orly (França), em 1973, quando o avião em chamas fez um pouso forçado numa plantação de cebolas, matando 123 pessoas. Trinta minutos depois de levantar vôo em Narita, o piloto deixou de fazer contato com os controladores. E o avião desapareceu, sem deixar vestígios. Apesar das hipóteses fantasiosas que se levantaram, o mais provável é que tenha ocorrido uma súbita despressurização a bordo, matando os seis tripulantes – e o avião teria voado no piloto automático até se esgotar o combustível e cair em algum ponto do mar. Ao todo, 57 obras de Manabu Mabe, avaliadas

em US$ 1,24 milhão, se perderam. Entre elas, duas das preferidas do pintor: Pedaço de Luz e Profeta I, de 1959. Um japonês brasileiro Manabu Mabe considerava-se “um japonês latino, ou, quem sabe, o mais brasileiro dos japoneses do Brasil”. Assim, contra a vontade da mãe, naturalizou-se em 1960, mas em casa o idioma continuou sendo o japonês. Assim como a culinária japonesa mantevese sobre a mesa todos os dias. Além de festeiro, era um sujeito expansivo e de ótimo astral. Adorava praticar karaokê e jogar golfe (com co m p e t ê n c i a suficiente para produzir um hole-one, com uma tacada de 215 metros, em 1980). Quando não estava pintando no ateliê, dedicava-se a cuidar dos jardins orientais da sua mansão, por ele mesmo projetados no terreno que foi crescendo aos poucos e chegou perto de 8 mil m². Com exceção de uma malária que pegou logo na chegada às plantações de café, nunca teve problemas de saúde, mas o rim começou a fraquejar quando se aproximava dos 70 anos. Brincalhão, costumava dizer que já estava no lucro, pois imaginava que fosse morrer aos 57, como o pai. Enfrentou um transplante e se recuperou, mas logo depois surgiram

problemas no baço, que o levaram à morte em 1997. No cavalete do seu ateliê, dividindo espaço com uma infinidade de livros de arte, permanece intocada a sua última obra – concluída, mas sem assinatura. A viúva Yoshino e o caçula Yugo (que também seguem os caminhos dos pincéis), além dos gêmeos Ken (arquiteto) e Joh (galerista), não ousam tocar em nada. E a casa ainda abriga outras 200 telas das cerca de 3.400 que Manabu Mabe produziu, além de uma enorme coleção de peças de madeira de arte africana e cerâmica do período pré-incaico, que ele foi juntando em suas viagens. Pouco antes de morrer, Mabe manifestava vontade de enveredar pelos lados da escultura, mas não chegou a ter tempo para isso. Nem para iniciar a construção do Museu Manabu Mabe, para o qual já havia até adquirido um terreno de mil metros, ao lado da sua casa. Mas o museu vai sair: o governo do Estado cedeu as instalações do antigo Colégio Campos Salles, na rua São Joaquim, na Liberdade, e o projeto já está pronto. O prédio, projetado em 1911 pelo arquiteto italiano Giovanni Bianchi em estilo liberty, foi quase destruído por um incêndio em 1992. Tombado pelo Condephaat, está sendo restaurado. Com investimentos de R$ 10 milhões, o museu deverá ser inaugurado em 2008, nas comemorações dos 100 anos da imigração japonesa. Além das obras do pintor, vai abrigar exposições temporárias e obras de artistas da colônia japonesa. E, se a tradição for respeitada, deverá chover no dia da inauguração.

Café e gravatas Aos 18 anos, com um lápis crayon que havia trazido do Japão, Manabu pintou uma maçã sobre uma folha de papel – e descobriu que era isso que gostaria de fazer. Levou quatro anos para dizer isso aos pais e, suprema ousadia, disse ainda que gostaria de estudar em Paris. O pai não lhe deu crédito. Simplesmente deveria cuidar do que estava ao se alcance. E o que estava ao seu alcance eram os pés de café. Manabu não desistiu. Ganhou ajuda de um fotógrafo de Lins, que havia estudado pintura no passado, e começou a fazer seus quadros. Manteve-se lavrador e, depois da morte do pai, chegou até a comprar uma pequena propriedade de café, em Lins. Vestiu pela primeira vez terno e gravata e venceu quase 100 quilômetros para conhecer Yoshino, que um amigo dizia tratar-se de boa moça. Casou-se com ela, nascida na província de Niigata, mas estabelecida na cidade de Gália, onde o pai se dedicava à criação de bicho-daseda. Logo vieram os gêmeos Joh e Ken e, depois, o caçula Yugo. Manabu continuava a colher café,

Profeta (acima), perdida no acidente de avião depois de integrar exposição em Osaka, em 1979. No alto, Nostalgia.

SP ARTE REÚNE 59 GALERIAS BRASILEIRAS E ESTRANGEIRAS Em exposição, 2 mil obras modernas e contemporâneas. De quarta (18) a sexta (20). Pavilhão da Bienal, Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n.º., portão 3.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LOGO

Divulgação

Liz Rosenberg, porta-voz de Madonna , desmentido especulações de que a cantora estaria pensando em adotar outra criança do país.

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Madonna está retornando ao Malauí para levar adiante seu trabalho com a organização Raising Malawi e para supervisionar a construção de um centro de saúde para crianças Não há planos para outra adoção.

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

13

Nascimento de Samuel Beckett (1906 - 1989), dramaturgo, novelista e poeta irlandês.

C IÊNCIA

E SCÂNDALO

M ÚSICA

Wolfowitz, do Bird, pede desculpas sem precedentes e pode representar um risco legal para a instituição. "Eu assumo a responsabilidade formal e aceitarei qualquer resolução que for imposta a mim pelo corpo diretor do banco", afirmou. A transferência Riza ocorreu há dois anos, quando Wolfowitz foi para a presidência do Bird e foi uma forma de contornar as regras que proíbem relações "românticas" entre funcionários. Ela recebeu dois aumentos salariais, que podem ser vistos como favorecimento na instituição que combate a corrupção e prega a integridade. (AE)

A CESSÓRIO

V IAGEM

Olivier Morin/AFP

Passaporte mais seguro

L

O relógio "TitanicDNA", que contém partes autênticas do navio que naufragou.

A Polícia Federal inicia hoje, na cidade de São Paulo, a expedição do novo modelo de passaporte. Com cor azul, o documento contará com 16 itens de segurança, que tornam a sua falsificação mais difícil. Os interessados poderão obter o passaporte no prédio da PF na capital e levar a documentação original, mas não é necessário levar fotos. Não será mais aceito o antigo formulário. (AE)

Cientistas conseguiram decodificar o material genético de um T-Rex

P

esquisadores conseguiram decodificar material genético de um tiranossauro de 68 milhões de anos, um feito que, acreditava-se, poderia ser impossível. "Acaba de se abrir uma porta para um campo de pesquisa totalmente novo que envolve qualquer coisa

extinta", disse o curador do Museu Nacional de História Natural do Instituto Smithsoniano, Matthew T. Carrano. Além disso, a descoberta reforça a idéia de que os pássaros da atualidade são descendentes dos dinossauros. Embora ossos de dinos-

sauros sejam estudados há tempos, "sempre se presumiu que a preservação não se estenderia ao nível celular ou molecular", disse a pesquisadora Mary

Higby S ch w ei tz e r, d a North Ca rolina Stat e U n iversity. A c r e d i t ava-se que algumas proteínas poderiam durar mais de um milhão de anos, mas não as dezenas de milhões que nos separam da era dos dinossauros, declarou ela. "Isso muda a idéia de que dinossauros e pássaros são aparentados, de hipótese em teoria". (AE-AP)

A Disney de Charles Dickens

Não foi o bolo de chocolate, é o gene!

Os puristas literários podem tremer no prospecto de um parque temático de Charles Dickens que conte com passeios no barco "Grandes Esperanças'" e lembracinhas de "Loja de Antiguidades". Mas o Dickens World, um complexo de 250 milhões de reais, será inaugurado no final do mês em Londres, e tem previsão de atrair cerca de 300,000 visitantes ao ano. Curiosamente, o gerente do lugar acredita que se o autor vitoriano estivesse vivo hoje, ele mesmo construiria o parque. (Reuters)

Pesquisadores britânicos determinaram que pessoas portadoras de duas cópias de um gene chamado FTO pesam, em média, 3 kg a mais que pessoas sem o gene. A função dos FTO diferentemente de outros genes, já ligados à regulação do apetite ou ao metabolismo corporal ainda é desconhecida. O estudo, feito com 38,000 pessoas, aponta que as que têm um exemplar do gene têm risco de obesidade 30% maior, e portadores de dois exemplares têm risco quase 70% maior. (AE)

B RAZIL COM Z

Sem-terras contra Lula

O Rei, novamente em espanhol ARTE - Moradores de Praga decidirão hoje se querem que uma estátua de Sigmund Freud, pai da psicanálise, feita pelo artista Michal Gabriel seja colocada no centro velho da capital tcheca, ou se o lugar deve abrigar um monumento aos bodes.

M EMÓRIA

C A R T A Z

MÚSICA CLÁSSICA

A empresa que representa os Beatles chegou a um acordo para resolver uma disputa de 30 milhões de libras (128,2 milhões de reais) com o EMI Group, envolvendo o pagamento de direitos autorais. O acordo pode finalmente abrir caminho para que a música dos Beatles seja vendida online. A Apple Corps, empresa pertencente a Paul McCartney, Ringo Starr e os familiares de John Lennon e George Harrison, disse em dezembro de 2005 que iria processar a gravadora, depois do fracasso das negociações entre as duas.

S HOW

L

C ORPO

Beatles's songs podem ir para web

Reportagem de ontem do El País.com destacava o primeiro ataque direto do MST contra Lula, que apóia o movimento desde 1985. Discorre ainda sobre a promessa que Lula fez ao movimento em 2002, quando assumiu ao poder, de que os sem-terras não precisariam mais praticar invasões porque o Governo lhes daria terras. A reportagem analisa que o presidente deverá promover alguma mudança que favoreça os sem-terra para que o movimento continue a apoiar o governo.

http://www.dpf gov.br

D IVERSÃO

E M

Dino decodificado

Martin Miraz/AFP

O presidente do Banco Mundial (Bird), Paul Wolfowitz, abriu a entrevista à imprensa concedida ontem na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), pedindo desculpas pelo episódio envolvendo sua namorada, Shaha Riza. "Eu cometi um erro e por isso peço desculpas", afirmou durante a abertura do Encontro de Primavera, em Washington. Wolfowitz está se referindo à transferência e correspondente aumento salarial de sua namorada, do Bird para o Departamento de Estado dos EUA. Ele falou que a situação é

Morre Kurt Vonnegut

Após dez anos, Roberto Carlos retoma a carreira internacional e grava um DVD em espanhol, no Opera House, em Miami, nos dias 24 e 25 de maio. A direção é de Eduardo Lages e o repertório será definido na próxima semana, mas a base deve ser o show "Emoções para Sempre", que está rodando o Brasil. Os ingressos começaram a ser vendidos ontem, em Miami. Até meados dos anos 90, Roberto Carlos lançava seus discos em português perto do Natal e a versão em espanhol em junho. (AE) T ELEVISÃO

Jackson´s, versão reality show Três dos irmãos mais velhos do popstar Michael Jackson, Tito e Jermaine e LaToya, fecharam uma parceria com a norte-americana CBS para um programa de TV ao estilo de "American Idol" que vai procurar o próximo grande grupo de canto formado por membros de uma família. "Pop Dynasty" trará os Jacksons como juradoscelebridades, e deve incluir segmentos com os participantes se apresentando, e, ao mesmo tempo, explorar a dinâmica pessoal das famílias que competem e a interação dos talentos com seu grupo.

humor negro, a sátira e a ficção científica eram os pilares de sua obra - Kurt Vonnegut era hábil em capturar a temperatura político e social de sua época, elementos que alimentavam suas peças, ensaios, contos e, principalmente, romances, que se transformaram em clássicos da contracultura americana nos anos 1960 e 70. Ele produziu 14 romances, e tornouse mundialmente famoso com "Matadouro 5". Vonnegut, que vivia em Nova York, morreu na quartafeira, aos 84 anos, devido a complicações das lesões cerebrais provocadas por uma queda, há algumas semanas, como disse um velho amigo do escritor, Morgan Entrekin.

O Sexta, 13. Música de Bach (foto) e Paganini, com solos de James Strauss. Solar da Marquesa de Santos. Rua Roberto Simonsen, 136. Telefone: 3241-4238. 12h30. Grátis.

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Firebox.com

http://www.susep.gov.br/principal.asp

A TÉ LOGO

L OTERIAS Concurso 210 da LOTOFÁCIL 03

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Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Apreendidos 700 quilos de fósseis no Aeroporto de Guarulhos no valor de U$ 1 milhão Desabamento em obras de supermercado Carrefour danifica cinco imóveis em São Paulo

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Balança das celebridades

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F AVORITOS

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G @DGET DU JOUR

Agência Nacional de Vigilância suspende comércio do analgésico Salindor em todo País

Concurso 1738 da QUINA 33

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Imóveis Empresas Finanças Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

5,26

JUROS DE EMPRÉSTIMO PERMANECEM ESTÁVEIS

por cento foi a valorização das ações preferenciais da Sadia no pregão de ontem da Bovespa

VALOR É REFERENTE AOS PROJETOS DE FINANCIAMENTO EM ANÁLISE E ENVOLVE TAMBÉM SETOR DE SERVIÇOS

BNDES TEM R$ 2 BI PARA O COMÉRCIO

BOLSA

Davi Franzon

O

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem R$ 2 bilhões em análise em sua carteira de projetos para o comércio e o setor de serviços, fora do Finame e do BNDES Automático, principais linhas de crédito do banco de fomento. Caso mantenha a tendência dos últimos três anos, os varejistas ficarão com parcela considerável desse montante, uma média de 60% do crédito aprovado. Dados do banco indicam evolução nos valores destinados ao comércio e ao setor de serviços desde 2004, quando foram liberados R$ 114 milhões (90% para o varejo). Em 2005 o volume ficou em R$ 307 (69% para os varejistas) e em 2006 saltou para R$ 570 milhões (85% destinados ao comércio). Grande parte dos financiamentos do BNDES cobre 60% dos investimentos dos grupos interessados. O crédito custa, em média, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje de 6,1%, mais 1% ao ano. Supermercados — N e st e ano, as duas primeiras operações aprovadas somavam R$ 879,7 milhões, antes mesmo do final do primeiro trimestre. Ambos os beneficiados são do setor varejista: a rede Carrefour, que captou R$ 692,4 milhões, e o Pão de Açúcar, cujo financiamento aprovado envolve R$ 187,3 milhões. Os

Alta de 0,87% garante novo recorde de pontos

O

dois grupos informaram que o dinheiro terá como destino a abertura de novas lojas e a modernização do sistema de atendimento em suas unidades. O aquecimento na liberação dos financiamentos para o varejo, segundo o chefe do Departamento de Comércio, Serviços e Turismo do banco de fomento, Carlos Eduardo Castello Branco, é resultado do aumento da concorrência entre as redes, principalmente os supermercadistas, e de retomada mais acentuada do consumo dos brasileiros desde o fim de 2004. "A expansão das unidades é fator primordial na disputa desse mercado. Além

disso, a redução dos juros, aos poucos, aumenta a capacidade de consumo dos brasileiros. Nesse cenário, os supermercadistas buscam os financiamentos para aproximarem suas lojas desse público", avaliou. Castello Branco destacou a safra de novos clientes do banco e o retorno de empresas que realizaram captações antes de 2004. Entre as "debutantes" estão a Globex Utilidades S.A., empresa que controla o Ponto Frio, cuja captação, em janeiro passado, foi de R$ 99 milhões. O financiamento irá para ampliação e reforma de 176 lojas e abertura de outras 98. A Lojas Americanas voltou

ao BNDES para obter R$ 221 milhões, recursos que irão para um projeto de modernização da administração de toda rede até o final de 2008. Embora os números mais vistosos na carteira de financiamentos do BNDES sejam os das grandes empresas, Castello Branco informou que o banco também financia empresas de pequeno e médio portes do comércio e do setor de serviços. Mas, nesses casos, as operações são intermediadas pelos bancos que repassam as linhas do crédito oficial. "O BNDES só fecha diretamente com as empresas empréstimos superiores a R$ 10 milhões", afirmou.

Ibovespa, principal referência da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou ontem com novo recorde, acompanhando o desempenho das bolsas americanas, que abriram em queda e se recuperaram à tarde. O índice subiu 0,87%, para 47.346 pontos. O recorde anterior, de 47.174 pontos, foi atingido no fechamento da última terça-feira. O volume financeiro negociado no pregão de ontem foi de R$ 3,07 bilhões. A taxa de risco do Brasil ficou estável, em 156 pontos-base. A Bovespa abriu os negócios em queda, seguindo os mercados internacionais. Na véspera, a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) mostrou que as preocupações inflacionárias não afastam a necessidade de aumento dos juros no país, o que afetou as bolsas internacionais. Teles — Na sessão de ontem, as ações do setor de telecomunicações abriram em queda e se recuperaram ao longo do dia, o que contribuiu para a al-

ta do Ibovespa no fechamento. A maior alta foi a das ações ordinárias da Telemar, que fecharam o pregão da bolsa com 5,28% de valorização. Uma das ações mais valorizadas ontem foi Sadia PN, com ganhos de 5,26%, cotada a R$ 8. Na última quarta-feira, a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef) divulgou que as exportações de carne de frango atingiram no primeiro trimestre do ano 744,7 mil toneladas, ante 638,1 mil toneladas em igual período de 2006. Os números deixaram os investidores otimistas quanto às perspectivas para a Sadia. As ações preferenciais da Petrobras avançaram 1,32%, enquanto os papéis preferenciais série A da Companhia Vale do Rio Doce subiram 1,18%. A notícia de que a Cosan pretende investir US$ 1,7 bilhão nos próximos quatro anos impulsionou as ações da empresa no pregão de ontem. Os papéis preferenciais da companhia encerraram o dia com valorização de 2,74%. (Reuters)

Juros do cheque especial sobem para 8,3% ao mês

O

s juros do cheque especial para pessoas físicas tiveram alta entre março e abril, de acordo com levantamento divulgado ontem pela Fundação ProconSP. No período, a taxa média cobrada nessa modalidade de crédito ao consumidor subiu de 8,24% ao mês para 8,3% mensais. Já no caso do empréstimo pessoal os juros ficaram estáveis, em 5,38% ao mês. A pesquisa do Procon verificou que a elevação mais significativa no cheque especial pessoal foi a determinada pelo Unibanco, que passou a cobrar 8,99% ao mês — ante 8,39% mensais em março. Na outra ponta, o Banco do Brasil reduziu a taxa de 7,68% para 7,67% nos dois meses da comparação. No cheque especial, o juro mais elevado neste mês é o do banco Safra (9,29%), e o mais baixo é cobrado pela Caixa Econômica Federal (7,2%).

Entre os bancos pesquisados, apenas o HSBC alterou os juros dos empréstimos pessoais. A taxa caiu de 4,66% em março para 4,63% neste mês. Nessa modalidade, o juro mais alto é o do banco Real (6,5% ao mês) e o mais baixo foi encontrado na Nossa Caixa (4,25%). Na avaliação do Procon-SP, os juros ao consumidor não têm acompanhado a tendência gradual de queda da taxa básica da economia (Selic), que hoje está em 12,75% ao ano. Na próxima semana o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne para discutir a trajetória da Selic. O levantamento da Fundação Procon foi feito no último dia 3 de abril em dez instituições financeiras, públicas e privadas: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, HSBC, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander Banespa e Unibanco. (DF)

Braskem faz captação para pagar compra da Ipiranga

A

Braskem concluiu ontem a negociação para captação de até US$ 1,2 bilhão, por meio de empréstimo-ponte, com o objetivo de financiar a aquisição dos ativos petroquímicos do grupo Ipiranga, realizada junto com a Petrobras e o grupo Ultra, e o futuro fechamento de capital da Copesul, central de matérias-primas do Pólo de Triunfo (RS). A linha de crédito, cujo prazo é de dois anos, prevê taxas de 0,35% sobre a Libor no primeiro ano e de 0,55% acima da Libor no segundo exercício. Essas condições, conforme a empresa, fazem da operação de

financiamento para captação "a mais competitiva já realizada no País". Os bancos ABN Amro Real, Calyon e Citibank foram os responsáveis pela estruturação e liderança da operação. Conforme o vicepresidente de Finanças e Relações com Investidores da companhia, Carlos Fadigas, "a avaliação positiva do mercado sobre o novo porte da empresa, as sinergias a serem capturadas e os benefícios estratégicos gerados pela aquisição da Ipiranga foram fundamentais para o sucesso da operação". (AE)


Planalto Ministérios Câmara CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 13, 14 e 15 de abril de 2007

CHINAGLIA FALA EM "DISPUTA DE BAIXO NÍVEL"

Eymar Mascaro

Carro-chefe

P

elo resultado da pesquisa CNT/Sensus, em que alcançou 63% na avaliação pessoal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revela que será importante cabo eleitoral do PT nas próximas eleições, as de 2008 e 2010. A avaliação positiva do governo obteve quase 50%, graças sobretudo aos programas sociais que foram implantados desde o seu primeiro mandato, principalmente no Norte e Nordeste do País. Lula, portanto, deve se transformar num forte puxador de votos para todos os candidatos majoritários do seu partido.

O

No PR, Justiça pede saída de secretário

EQUÍVOCO

DISPUTA

O PSDB estava convencido de que elegeria até com certa facilidade o sucessor de Lula em 2010, admitindo que o PT não dispõe de um candidato com potencial de votos para ganhar a eleição. Os tucanos estão chegando à conclusão de que Lula puxará votos para os candidatos do PT.

Tucanos de Brasília e Nordeste admitem que o próximo candidato presidencial do PSDB não deve ser outro paulista. Por isso, alimentam a esperança de abraçar a candidatura de Aécio Neves. Os tucanos acham que o partido precisa se recuperar em Minas e Nordeste.

QUEM SERÁ

O DEM (ex-PFL) continua com a idéia de que não deve ir a reboque do PSDB em 2010. Pensa em candidatura própria ao Planalto. Um dos mais citados no partido é o prefeito do Rio, César Maia. Outro nome em evidência é o do exsenador Jorge Bornhausen.

Se depender de Lula, o virtual candidato do partido à presidência em 2010 será o governador da Bahia, Jacques Wagner. O presidente quer garantir ao partido o grosso do eleitorado nordestino. O Nordeste concentra, hoje, 33 milhões de eleitores.

MACIÇO

Jaime Vieira Lima possuía um mini-zoológico em Lauro de Freitas. A operação da PF apreendeu mil animais.

PF PRENDE TIO DE GEDDEL NA BAHIA

Na eleição do ano passado, Lula obteve cerca de 70% dos votos no Nordeste. Prevaleceram na campanha do PT a propaganda dos programas sociais do governo, como o BolsaFamília. Esse programa atende a mais de 11 milhões de famílias representando aproximadamente 35 milhões de pessoas.

O empresário foi acusado de integrar quadrilha de tráfico de animais silvestres

A

Polícia Federal prendeu ontem o empresário Jaime Vieira Lima, tio do ministro da Integração Nacion a l , G e d d e l Vi e i r a L i m a (PMDB-BA), e mais 19 pessoas acusadas de participar de uma organização especializada em tráfico de animais silvestres. Pelo menos cinco outros integrantes da quadrilha estão foragidos. O empresário foi preso em Salvador. De lá, a polícia seguiu para a cidade de Lauro de Freitas, na região metropolitana, onde Jaime Vieira Lima possuía um mini-zoológico, que já havia inclusive sido fechado pelo Ibama em janeiro após denúncia de venda de

animais silvestres. O tio de Geddel era investigado desde agosto do ano passado e vai responder por receptação, porte e venda de animais, além de formação de quadrilha. Na operação "Arara Negra", a PF apreendeu ararinhas azuis, araras, cágados, iguanas e lobos-guará. São aproximadamente mil animais, entre eles 400 jabutis. "Foi a maior operação de combate ao tráfico de animais silvestres já feita no país. Antes, eram feitas pequenas operações em feiras. Agora, fizemos uma investigação mais abrangente para prender todas as pessoas envolvidas na rede do tráfico, desde os catadores até os comerciantes",

afirmou o superintendente da PF na Bahia, Cesar Nunes. Segundo o delegado, os animais eram capturados no interior da Bahia e levados para um cativeiro em Feira de Santana (BA), e de lá eram revendidos para compradores do Rio de Janeiro e São Paulo. A quadrilha chegava a enviar até 1.500 animais por mês para estes dois estados. A polícia suspeita que alguns animais eram contrabandeados para o exterior. Na Europa, o preço da ararinha azul chega a US$ 30 mil, de acordo com cálculos da PF. Os 20 presos foram acusados de formação de quadrilha, tráfico de animais e receptação de produtos de crime. (AOG) Fabio Motta / AE

OPÇÃO Além de Jacques Wagner, o PT dispõe de uma outra alternativa, que é Marta Suplicy. Mas a ministra do Turismo admite ser mais provável sua candidatura ao governo do Estado. Marta pode ser ainda candidata à Prefeitura de São Paulo em 2008. O principal adversário do PT será uma vez mais o PSDB, que lapida dois pré-candidatos a presidente: os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Se depender do governador paulista, os dois se unirão e formarão uma chapa café-com-leite.

CHAPA

DE BRAÇOS ABERTOS – A ministra do Turismo, Marta Suplicy, fez campanha no Cristo Redentor, que concorre a uma vaga entre as "Sete Maravilhas do Mundo". O ministério produziu filmetes para a campanha, que as emissoras de TV começaram a divulgar ontem. "Para o turismo, essa vitória seria fundamental", disse Marta. O monumento é um dos 21 finalistas do concurso internacional, promovido pela Unesco em parceria com fundação suíça New Seven Wonders. A votação termina em 6 de julho.

CANDIDATURA

QUER SAIR Embora exista a tendência do partido apoiar o PT, por força de sua participação no governo, não está afastada a hipótese do PMDB ter candidato próprio à presidência em 2010. Um dos nomes falados no partido é o do senador pernambucano Jarbas Vasconcelos, que faz oposição ao governo Lula.

DUAS CPIs

CONTRAPONTO

P

romotor de Justiça licenciado, o secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, deverá se afastar imediatamente do cargo, por decisão liminar do conselheiro Hugo Cavalcanti, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Cavalcanti alegou que os membros do Ministério Público estão proibidos pela Constituição Federal de exercer qualquer função pública, exceto uma de magistério. Delazari está no cargo desde maio de 2003. Ele vinha renovando anualmente a licença. O secretário deve recorrer e ainda não anunciou se aguardará a nova decisão no cargo. (AE)

O tio de Geddel Vieira Lima (foto) é acusado de comprar animais silvestres capturados e levar para revenda.

Wilson Besnosik / Agência A Tarde

Desgaste gera mal-estar na Câmara desgaste político com o fim das votações às segundas-feiras e com o aumento salarial dos parlamentares causou malestar e acusações ontem na cúpula da Câmara. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse ser vítima de "disputa de baixíssimo nível" por membros da Mesa que queriam reajustar verbas. A insinuação foi para Ciro Nogueira (PP-PI), segundo secretário, o único a defender na reunião da Mesa de quartafeira passada o aumento da verba de gabinete de R$ 50 mil para R$ 65 mil. "Cada um que quiser vestir a carapuça... não sou eu que vou nominar", afirmou Chinaglia. A reclamação do presidente da Câmara tem origem na atitude de Nogueira de tentar pressionar pelo aumento da verba. No entendimento de Chinaglia, Nogueira teria espalhado pela Casa que a Mesa estava contra os deputados porque não queria reajustar o dinheiro que o parlamentar tem para gastar com pagamento de pessoal dos gabinetes. "Diria que a quase totalidade dos que estão hoje na Mesa tem como primeiríssima responsabilidade zelar pela imagem do nosso trabalho, zelar pela imagem da nossa Casa. Entretanto, nem todos têm a mesma atitude", disse Chinaglia no plenário ao deputado José Carlos Aleluia (DEM), que o questionava pelo aumento salarial. O assunto chegou ao plenário hoje porque Aleluia havia feito um discurso no início da sessão criticando a discussão pela Mesa de aumentar verbas e do fim das votações às segundas. "A Mesa está prestando um grande desserviço à imagem da instituição ao se reunir para discutir aumento de despesa, com o que o povo brasileiro não concorda", discursou. "Vou ser mais claro: nem todos têm a mesma lealdade. Mas, regimentalmente, o autor da proposta tem feito disputa política na Casa e tenta desgastar a Mesa, atribuindo-lhe o fato de não proteger os deputados", continuou Chinaglia, acrescentando que colocou a proposta em votação porque os demais membros estavam sendo constrangidos. (AE)

Carlos Casaes/AE

4

O sonho de Serra é ser candidato à presidência tendo o mineiro como vice. Serra promete que Aécio será o candidato tucano a presidente em 2014. Acontece que não interessa a Aécio Neves disputar uma eleição contra o presidente Lula. Detalhe: O petista já comentou que pretende ser novamente candidato em 2014.

A oposição não pretende esperar pela decisão plenária do STF e pensa em criar no Senado a CPI do Apagão Aéreo. Se o STF confirmar a CPI para a Câmara, podemos ter duas CPIs funcionando ao mesmo tempo no Congresso sobre o mesmo tema. O que será uma desgaste também para a oposição.

DECISÃO Até o final do mês, o plenário do Supremo deve votar o parecer do relator Celso de Mello sobre a instalação da CPI na Câmara. Segundo sondagens, a maioria dos ministros do STF é favorável à Comissão. O parecer do ministro Celso de Mello determinou que a Câmara instale a CPI.

NÃO IMPORTA José Serra reafirma que a CPI da Nossa Caixa, que pode ser instalada na Assembléia Legislativa , não afeta em nada seu governo. Porque as denúncias sobre o uso indevido de verbas publicitárias do banco ocorreu apenas na administração de Geraldo Alckmin.

DÚVIDA Mas se depender do presidente da Assembléia, deputado Vaz de Lima (PSDB), a CPI da Nossa Caixa não será instalada. Vaz de Lima vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça do Estado, que determinou a criação da CPI no legislativo.


OPINIÃO

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DOISPONTOS -77

H

Japoneses querem reassumir seu lugar no mundo como uma nação normal.

DO PASSADO

USO E ABUSO

inha paranóia estima que este Reich está com os trilhos pavimentados para uns 40 anos. "Pavimentar os trilhos" é uma frase que foi dita pelo Unser Führer (Nosso Guia) em pessoa. Como poetou o poeta Mao, "a grande marcha começa com o primeiro passo". O segundo passo dado pelo Unser Führer e suas divisões de logística, transportando malas e cuecas cheias de dólares, foi comprar a reeleição com a bolsa-esmola, que rendeu entre 25 e 30 milhões de votos, pagos com o dinheiro dos nossos impostos. Nos 2 últimos anos do 1º. mandato fomos afogados por um escândalo por semana. As capas da Veja e as manchetes dos jornais, obras completas do governo mais corrupto como nunca antes se viu neççepaíz, derrubariam qualquer quadrilha instalada no poder. Mas seria necessário que os eleitores soubessem ler, quisessem ler e lessem pelo menos as legendas das fotos. Não souberam ou não quiseram. (A educação será a mais poderosa arma a ser empunhada por quem quiser fazer uma revolução neççepaíz).

M

O Japão não quer pedir desculpa aos vizinhos mais uma vez Por Hideaki Kase

M

os primeiros anos após a rendição nacional, em 1945, muitos de seus cidadãos acharam que essa docilidade imposta seria difícil de se conseguir. Em 1952, por exemplo, a Dieta (o parlamento japonês) unanimemente solicitou que os condenados por crimes de guerra nos julgamentos dos Aliados fossem tratados da mesma forma que aqueles que honradamente morreram ou foram feridos nos campos de batalha. Metade da população do Japão assinou petições pedindo a liFotos:Yuriko Nakao/Reuters bertação imediata de criminosos de guerra e os principais partidos políticos da época se recusaram a aceitar qualquer culpa. Na década de 70, porém, a resistência começou a diminuir à medida que as lembranças da guerra começaram a sumir e a economia começou a crescer. Intoxicado por sua riqueza inédita, o Japão sentiu vontade de pedir perdão a seus vizinhos se isso fosse bom para os negócios. Em 1993, o secretário chefe-de-gabinete, Yohei Kono, se desculpou pelo Japão ter coagido mulheres à prostituição durante a guerra. Três anos depois, no 50.º aniversário da rendição japonesa, o primeiro-ministro socialista, Tomiichi Murayama, admitiu que a agressão japonesa durante a guerra causou “danos e sofrimentos enormes” a muitos países asiáticos.

N

os últimos anos, porém, o nacionalismo há muito tempo adormecido começou a despertar graças a muitos fatores. Primeiro, durante a crise econômica que se estendeu até o começo desta década, os benefícios das desculpas ficaram menos claros. Segundo, o primeiro-ministro conservador, Shinzo Abe, tem 53 anos e a maioria de seus ministros e assessores estão na casa dos 40 ou 50 anos. Grande parte não

N

entende por que eles devem mostrar arrependimento por eventos que ocorreram antes de eles nascerem. O nacionalismo japonês também tem sido revivido pelo alarmante aumento do arsenal da China e a nascente ameaça nuclear da Coréia do Norte. E tem sido usado em resposta à forma com a qual os vizinhos do Japão têm explorado fatos negativos da História. eul nem mencionou o caso das "Mulheres de conforto", por exemplo, quando normalizou as relações com Tóquio em 1 9 6 5 . F o r a m o s e squerdistas japoneses que finalmente expuseram a questão na década de 80. O fato é que os bordéis eram estabelecimentos comerciais. Registros do exército americano explicitamente declaram que as "Mulheres de Conforto" eram prostitutas e que não foi encontrada nenhuma prova de “seqüestro” realizado pelos japoneses. Também é válido observar que cerca de 40% dessas mulheres eram de origem japonesa. Muitos políticos japoneses também chegam a acreditar que o Massacre de Nanquim foi uma invenção dos chineses, que estão usando isso para pressionar o Japão a ceder concessões em outras áreas. Mais de 60 membros da Dieta participaram de muitas sessões de estudo em fevereiro e março. Foram apresentadas muitas evidências refutando o massacre. Por exemplo, apesar de o Ministério da Informação da China Nacionalista ter organizado mais de 300 entrevistas coletivas nos onze meses que se seguiram à queda de Nanquim, ele nunca mencionou uma palavra sobre algum massacre. Como Chiang Kaishek ou Mao Tsé-tung lhe fizeram referência em suas declarações no primeiro aniversário da guerra. Os membros da Dieta estão agora formando um novo encontro para analisar os fatos. Seja o que concluírem, mais desculpas são improváveis.

S

atitude do país mudou drasticamente desde os anos 70. Nas últimas décadas, por exemplo, muitos livros didáticos japoneses de História culpavam as forças do Japão por massacrarem de 200 mil a 300 mil civis chineses em Nanquim. Hoje só um menciona esses eventos. Saudar a bandeira do sol nascente e cantar o hino nacional (cuja tradução do título é “Seu Nobre Reino”) se tornaram obrigatórios nas escolas públicas. Esses são pequenos mas significativos fatos de como os sentimentos do Japão mudaram. O país está ávido para reassumir seu lugar no mundo como uma nação normal, com uma força de defesa e uma política externa normais. Quanto mais seus vizinhos, ou os Estados Unidos, pressionaram por desculpas, mais o Japão pode começar a pressionar de volta.

A

HIDEAKI KASE É UM HISTORIADOR E ESCRITOR QUE TRABALHOU COMO ASSESSOR DOS PRIMEIROS-MINISTROS

TAKEO FUKUDA E YASUHIRO NAKASONE. TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

You Sung-Ho/Reuters

G Shinzo Abe (ao centro, na primeira fila) e a maioria de seus ministros não entende por que devem se arrepender por eventos ocorridos antes de eles nascerem

NEIL FERREIRA REICH DO LULLA, ANO V

uitos japoneses estão escandalizados com a possibilidade de que, em breve, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos exija uma desculpa formal de Tóquio pelo suposto uso por parte dos Exército Imperial de “Mulheres de conforto”, ou escravas sexuais, durante a Segunda Guerra Mundial. Essa medida pegou o governo japonês de surpresa, especialmente por causo do inédito apoio a Washington no Iraque e na luta contra o terrorismo. O mundo não consegue compreender por que o Japão está relutante em dizer “desculpa” mais uma vez. Mas a maioria dos japoneses não consegue entender por que assuntos como "Mulheres de conforto" ou o Massacre de Nanquim voltaram à tona. Desde o final da Segunda Guerra, o país tem sido submetido a um pacifismo forçado imposto pela ocupação americana. Para promover essa atitude pacífica, a mídia e os intelectuais japoneses criaram uma imagem de um Japão belicoso, cujo rearmamento teria de ser impedido de todas as formas. Para reforçar o perigo, a mídia também exagerou ou até inventou atos cruéis supostamente feitos pelas Forças Imperiais do Japão.

G Em Seul, coreanas denunciam abusos das tropas japonesas durante a II Guerra.

oje, tenho certeza de que eu tinha razão. Sei o que se passa na massa encefálica dentro do cérebro do Unser Führer, quando deita sua brilhante cabecinha no travesseiro. "Massa encefálica dentro do meu cérebro" também é invenção delle. Adoro essa frase. Elle sonha com o 3º. mandato, de olhos abertos ainda acordado ou dormindo o sono tranquilis dos puros e desinteressados. Aposto até a alma nisso, porque li uma entrevista do sinistro refundante tarso genro, aquele que nem a filha luciana refunda com elle. Ela é do psol, uma enorme bancada de 4 deputados federais (enorme porque seus egos são gigantescos, iguais aos dos argentinos). Na entrevista, tão longa que se colocada em pé ficaria mais alta que elle, desmentiu bravamente a hipótese do 3º. mandato. Só o fato do elemento desmentir alguma coisa, essa coisa já vira suspeitíssima. Pode jogar nessa mega sena, que aí tem.

nser Führer foi agraciado com quase 60 milhões de votos. 62% dos votos válidos. 62% dos eleitores aprovaram a corrupção com seus corações e mentes. No momento em que saiu o resultado, escrevi a primeira de uma série de referências ao 3º. mandato, publicadas neste espaço e distribuídas também na internet.. Amigos chamavam meus escritos de "ficção conspiratória". Antes fossem. Aí, saiu uma pesquisa em janeiro. O essencial era que o brasileiro não estava nem aí para a corrupção. Se aparecesse uma boquinha, pegava sem remorsos. Ainda mais um mensalão. Dançaria a Dança da Pizza com a gorda ex-deputada sem nenhuma dor na consciência.

U

gora, o limão com açúcar no goró. A pesquisa CNT/Sensus. Ela indica que, sem ter feito nadinha de nada nesses 3 meses e meio de 2º. mandato, a não ser a milionária campanha de propaganda do PAC (Prano di Aumentu da Cumpanherada), Unser Führer deita e rola. Mais de 63% aprovam seu desempenho peççoal, número que rodeia os quase 62% de votos válidos que teve nas urnas. Quase 40% aprovam sua gestão. Gestão? 45% denunciam a piora na educação, saúde, segurança, emprego e renda. Zelite claro. Quase os mesmos 50% de votos válidos que não escolheram Unser Führer. Nesse inferno recente do apagão aéreo, 44% colocaram a culpa de tudo no governo. Procure aí algum dos que aprovam o desempenho peççoal do Unser Führer e do governo, não vai achar; Quem usa avião é zelite. Unser Führer continua voando acima dessas intempéries. Vai aterrissar no 3º. mandato.

A

BRASIL. UM PAÍS DE TOLOS. FALTAM 1.357 DIAS. OU MAIS. DEUS NOS AJUDE. NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO NEILFERREI@GMAIL.COM

G Quem usa avião é zelite. Unser Führer continua voando acima das intempéries. Vai aterrissar no 3º mandato.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


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Indicadores Econômicos

9

6,46

12/4/2007

por cento é a alta do Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, neste ano.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 09/04/2007 09/04/2007 09/04/2007 09/04/2007 09/04/2007 05/04/2007

P.L. do Fundo 14.569.110,57 2.148.201,10 13.532.946,57 24.993.158,90 1.476.279,35 5.573.216,59

Valor da Cota Subordinada 1.378,416791 1.193,324826 1.309,899046 1.215,000390 1.240,037324 1.023,802424

% rent.-mês -1,0296 0,3715 -0,6509 17,9464 -2,4066 0,4799

% ano 6,1239 4,7562 4,6168 3,2508 4,1605 2,3802

Valor da Cota Sênior 1.072,366949 1.159,152271 1.181,098615 0 0 0

% rent.-mês 0,2604 0,2391 0,2604 0 0 0

% ano 3,6054 3,3056 3,6070 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


ESTUDOS E ENSAIOS TRAZEM UM COLORIDO INESPERADO E SOAM COMO UM VERDADEIRO GRITO DE RESISTÊNCIA ÀQUELA TRISTE REALIDADE DA AINDA DECADENTE REGIÃO QUE OS CIRCUNDA, DA CRACOLÂNDIA

MÚSICA DA PROSPERIDADE Alegre algazarra sonora transborda do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim André Domingues Fotos: Masao Goto Filho/DC

Q

uem passa em dia de semana pelo Largo General Osório, confluência da rua de mesmo nome com a do Triunfo e a Mauá, inevitavelmente se depara com a alegre algazarra sonora que transborda do prédio n° 147, o Centro de Estudos Musicais Tom Jobim. São instrumentos dos mais diferentes tocando ao mesmo tempo – e a todo vapor! –, em incontáveis estudos e ensaios que trazem um colorido inesperado para a ainda decadente região que os circunda, aquela ponta da Cracolândia. Soa como um verdadeiro grito de resistência àquela triste realidade de cortiços e prédios invadidos, de mendigos, prostitutas, viciados, traficantes e meninos de rua. Mas também pudera: é o grito de um gigante. O suntuoso prédio é a sede principal de um conglomerado estatal que abarca uma escola de música profissionalizante, a Universidade Livre de Música (ULM), gratuita, com cerca de 3 mil alunos, mais núcleos de projetos especiais, como a organização do Festival de Inverno de Campos do Jordão, e seis grandes grupos: os profissionais Orquestra Jazz Sinfônica (regente: João Maurício Galindo) e Banda Sinfônica do Estado (regente: Abel Rocha), e os bolsistas Orquestra Jovem Tom Jobim, Banda Sinfônica Jo-

vem, Orquestra Jovem do Estado e Coral Jovem do Estado, cujo comando cabe a Roberto Sion, Mônica Giardini, João Maurício Galindo e a dupla Nibaldo Araneda e Naomi Munakata, respectivamente. Note-se que os dois primeiros grupos bolsistas estão estreitamente ligados aos profissionais da instituição e os dois últimos a dois agrupamentos de fora: a Osesp e o Coral do Estado de São Paulo. Dessa forma, funcionam quase como os times de juniores nos esportes, preparando mão-de-obra qualificada para ser absorvida, a qualquer momento, pelas equipes principais. O que organiza todos esses ramos do CEM Tom Jobim, que movimenta um orçamento de R$ 20 milhões anuais, é uma idéia bastante engenhosa: "aqui, a gente reúne a boa formação de profissionais, a prática e o convívio com conjuntos de nível e a difusão de música de alta qualidade, que é fundamental para haver platéias que sustentem esses músicos em suas carreiras", conta o diretor, Clodoaldo Medina, nomeado há 4 anos e tido como um dos principais responsáveis pelo atual sucesso da instituição. A estratégia vem funcionando. Pelo lado do público, as apresentações dos grupos, em 2006, atingiram cerca

de 175 mil pessoas, sendo de forma gratuita em mais de 90% das vezes – o interior do estado, normalmente esquecido, ficou com quase 1/4 das apresentações. Pelo lado da formação de músicos, os dados também são impressionantes, como os mais de 10 mil candidatos que concorreram às 700 vagas abertas na ULM no início deste ano, somando-se os cursos das unidades Luz e Brooklin. Tal procura é reflexo, ao mesmo tempo, da qualidade dos professores da escola (alguns bem famosos, a exemplo de Arrigo Barnabé) e da crescente presença no mercado de artistas que passaram pela ULM, sobretudo no meio da música popular. Medina mostra, orgulhoso, o índice de aprovação aferido pelo Ibope entre os alunos que concluíram seus cursos no ano passado: 98%. O veterano professor e coordenador do curso de guitarra Olmir Stockler, o Alemão, um dos mais importantes guitarristas da nossa história, explica a cifra: "acontece que, mesmo jovens, os alunos que

a gente forma estão preparados para encarar qualquer orquestra, qualquer conjunto do mundo", garante. Alemão, com mais de 10 anos de casa, afirma que, embora sinta falta de mais apoio à música popular na escola, a ULM está num dos melhores níveis que se pode atingir num país como o nosso – "estudando instrumento 45 minutos semanais, e não oito horas diárias, como em Cuba", completa. A observação é pertinente e chama a atenção para a ilha de prosperidade que o CEM Tom Jobim representa na realidade musical brasileira. Para se ter uma idéia precisa disso, vale a pena trazer à tona um último exemplo, o projeto especial Ópera Estúdio, criado em parceria com o Instituto Tomie Ohtake e a Faculdade Santa Marcelina, em 2005. Trata-se do único curso livre de montagem de óperas do Brasil. Tão inovador no conceito, o projeto também foi ousado na escolha da elogiada peça de 2006, a cômica Albert Herring, de Benjamin Britten, nunca montada antes por aqui.

UMA BANDA SEM MEDO U

Aída Machado, coordenadora pedagógica

Abel Rocha, regente da Banda Sinfônica, ligada à Universidade

m dos motivos de maior orgulho do diretor do CEM Tom Jobim, Clodoaldo Medina, é a Banda Sinfônica, reformulada e regida por Abel Rocha há quatro anos. O grupo, hoje, colhe frutos inimagináveis outrora, como a subida de três para 180 assinantes desde a chegada de Abel e o convite para se sediar no teatro da tradicionalíssima Sociedade de Cultura Artística neste ano. A Banda Sinfônica é uma formação surgida em meados do século 19, mas pouco usual no Brasil: uma orquestra em que não há instrumentos de cordas (exceto o contrabaixo, que aqui é admitido), em que os sopros são bem mais numerosos e a percussão, mais carregada. Tal característica lhe confere um som viril, diferente de uma orquestra sinfônica convencional, e determina um tipo de repertório bastante específico, composto ou vertido especialmente para sua linguagem. "As pessoas se surpreendem na primeira vez que nos ouvem, tanto pelo som, quanto por não nos propomos a tocar Mozart e Beethoven – ao menos da maneira convencional! –, ficando mais ligados a composições recentes", explica o maestro. Com esse objetivo de seguir a modernidade de perto, a Banda costuma encomendar, anualmente, sete ou oito obras a compositores

As pessoas se surpreendem na primeira vez que nos ouvem. Clodoaldo Medina contemporâneos, como Wagner Tiso e Cyro Pereira, e acaba de receber um compositor residente, o jovem e talentosíssimo André Mehmari. E o fato desses três nomes serem mais conhecidos por sua produção na música popular não atrapalha. "É uma característica da personalidade do Abel essa combinação entre várias linguagens, inclusive as do teatro, do balé e do cinema", explica Medina. "A Banda Sinfônica tem levado o público

a ouvir o que está sendo feito hoje em dia, sem medo de olhar para sua própria cara", resume Abel. Próximo programa - A Banda Sinfônica acompanha a violinista Eugenia, que interpreta o Concerto Nº 1 de Shostakovitch. Regência do maestro Ira Levin, ex-diretor artístico da Sinfônica Municipal de São Paulo e atual regente titular da Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília. (AD)

No centro, estudante da classe de sopro do professor Sadao; ao lado, aluno toca clarinete em aula de chorinho, que inclui cavaquinho. Abaixo, jovens aprendem a produzir sons e harmonia com cordas e flautas.


Empresas Finanças Imóveis Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

PRÉDIOS COM 50 UNIDADES TÊM DE FAZER COLETA

CONDOMÍNIOS INVESTEM NA COLETA SELETIVA DE LIXO

Marcos Fernandes/Luz

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No Condomínio Vivenda dos Sonhos foram gastos R$ 100 para instalar 45 lixeiras

Marcos Fernandes/Luz

Além de fazer bem ao meio ambiente, sistema gera renda extra aos prédios Adriana Gavaça

M

uitos c o n d omínios já perceberam a i m p o rtância de dar um fim melhor ao lixo gerado por seus moradores e se anteciparam à lei estadual 12.528, aprovada no início deste ano e que obrigará prédios com mais de 50 unidades a reciclar o resíduo produzido em suas dependências (leia mais sobre a lei no texto abaixo). A iniciativa, além de reduzir o impacto negativo que o lixo comum causa ao meio ambiente, pode gerar uma fonte de renda extra para o condomínio. No conjunto residencial Vivenda dos Sonhos, no bairro do Belém, zona leste da cidade, a reciclagem do lixo foi adotada em maio de 2005. Quase dois anos depois, o saldo ainda não é o esperado, mas não pode ser desprezado. "Já tivemos momentos melhores, como no início, quando o valor gerado pela venda dos produtos separados chegava a R$ 280 ao mês", diz a síndica Selma Bispo Nunes. Atualmente, o lixo reciclado pelo edifício não passa de R$ 50 mensais. "Parte dos moradores perdeu o interesse em separar o lixo, por não achar vantajoso do ponto de vista financeiro", afirma Selma. A síndica concorda que o valor, mesmo nos meses mais lucrativos, é baixo. Mas não acredita que deva ser dispensado. "Aqui dividimos ao meio o lucro obtido com a venda dos produtos com os funcionários da limpeza, que são os encarregados de recolher o lixo, como um bônus pelo trabalho adicional", conta. Para o condomínio, o dinheiro serve para custear, em parte, a compra de sa-

Lei obrigará separação

U

ma multa de 500 Ufesps, ou nada menos do que R$ 6.965, é o valor que o condomínio com mais de 50 unidades está sujeito a pagar caso não implante um sistema de coleta seletiva de lixo. Isso é

radores e funcionários a fim de manter todos atentos à questão. "Os moradores precisam ser incentivados, já que separar o lixo costuma dar mais trabalho do que destinar tudo para o mesmo saco", diz. A Hubert oferece material sobre a importância da reciclagem aos mais de 350 condomínios que administra, além de manter caçambas de recolhimento de material reciclável em sua matriz, na região da Avenida Paulista. "Procuramos incentivar ao máximo essa questão, ainda mais que há uma lei pronta para entrar em vigor que multará os prédios que não fizerem a separação do lixo", explica. A Hubert já ajudou a implantar a coleta se-

letiva em 150 prédios que administra. "Temos ainda mais 110 condomínios em que o sistema está em estudo." Implantação – A implantação da coleta seletiva em edifícios não costuma ser muito trabalhosa, nem demanda muito investimento. No Vivenda dos Sonhos, para colocar em prática o sistema, foram gastos apenas R$ 100, valor da compra de 45 lixeiras instaladas nas três torres que compõem o condomínio. "O problema não é só saber se todos (moradores e funcionários) estão participando do processo, mas também se há um local adequado para acomodar esse lixo até que ele seja vendido", diz a gerente da Hubert. Na avaliação da gerente de Relacionamento da Lello Condomínio, Angélica Arbex, o síndico deve servir de diretor do processo de coleta para que esse tipo de problema seja resolvido facilmente. "É ele quem deve encontrar um local adequado para abrigar o material." Tanto a Hubert quanto a Lello orientam os condomínios sobre cooperativas de catadores de lixo, que fazem a reciclagem mas não costumam pagar pelo material. "Claro que o prédio pode optar por contratar uma empresa que compra o material e, com isso, gerar renda para seu caixa", diz Tânia. Por questões de segurança, os condomínios são proibidos de instalar uma lixeira para cada tipo de material reciclável. A orientação é pôr uma lixeira grande em cada andar, destinada ao material orgânico, acompanhada de uma menor, que serve para o lixo reciclável. Cabe ao condomínio depois separar os materiais para venda em um local adequado. "O problema é que só os prédios novos possuem local apropriado para essa separação", comenta Tânia.

o que prevê a Lei 12.528, aprovada no dia 2 de janeiro deste ano pela Assembléia Legislativa de São Paulo. Pela lei, que ainda precisa ser sancionada pelo governador José Serra, não basta apenas o condomínio manter caçambas de separação dos resíduos. É necessário que os moradores participem do

processo não misturando o material orgânico às embalagens de papel, plástico, metal e vidro. A lei se aplica ainda a shopping centers de todo o estado com mais de 50 estabelecimentos comerciais, a empresas de grande porte, condomínios industriais e repartições públicas. (AG)

cos de lixo, explica Selma. O que impede que o valor arrecadado suba, na avaliação da síndica, é justamente a maior participação dos moradores. "Colocamos informativos de conscientização, mas sentimos que isso não tem tido muito efeito prático", comenta. Incentivo – Para a gerente da Hubert Administradora de Condomínios, Tânia Miyazaki, os edifícios devem investir em palestras e cursos para moFotos: Milton Mansilha/Luz

Participação de todos é fundamental

Selma, síndica do Vivenda dos Sonhos: lucro da venda do lixo é dividido entre condomínio e funcionários.

Tânia, da Hubert: moradores precisam de incentivo porque separar o material é trabalhoso.

Nossa Caixa financia imóveis da CDHU

A

Nossa Caixa anunciou ontem parceria com o governo paulista, por meio da Companhia do Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), em um projeto-piloto de crédito imobiliário para servidores públi-

cos estaduais. O banco será o agente financeiro do Programa Habitacional de Integração (PHAI), lançado pelo governador de São Paulo, José Serra. D e a c o rd o c o m S e r r a , o PHAI destina-se inicialmente aos servidores ativos que trabalham ou residem no bairro do Sacomã e proximidades: "Esse é o começo do programa. Queremos multiplicá-lo por todo o estado, em parceria com as prefeituras" destacou. Nessa primeira fase, serão oferecidos 384 apartamentos de dois dormitórios, com área útil de 54 metros quadrados e valor de R$ 55 mil. Podem participar do programa os servidores com renda mensal de até dez salários mínimos. O governo do estado vai bancar um subsídio de cerca de R$ 10 mil por unidade. A linha de financiamento terá juros de 6% ao ano para o tomador e o empréstimo tem prazo de até 20 anos. As prestações são fixas e com desconto em folha de pagamento. A Nossa Caixa será a responsável pela gestão dos recursos e da carteira de financiamen-

tos do programa. Segundo o secretário estadual de Gestão Pública, Sidney Beraldo, o governo já entrou em contato com prefeituras de outros municípios do estado para realizar novas parcerias. O presidente da Nossa Caixa, Milton Luiz de Melo Santos, assegurou que a operação "atende a todos os princípios da boa técnica bancária". "E, é importante frisar, tem a rentabilidade garantida pela equalização das taxas por parte do governo estadual." Inscrição – Os funcionários públicos estaduais interessados na compra de um apartamento no local denominado Conjunto Habitacional Sacomã poderão inscrever-se a partir do dia 23 deste mês no site www.cdhu.sp.gov br. "A inadimplência vai ser mínima porque o financiamento da Nossa Caixa é feito com base no salário (desconto em folha)", destacou o governador. "É um programa que vai na direção da valorização do servidor público, principalmente para aqueles que não têm habitação própria." (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.LAZER

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TEATRO Sutil Companhia encena Educação Sentimental do Vampiro, baseado em Dalton Trevisan Fotos: Divulgação

Sérgio Roveri

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Mazelas que brotam da alma para deixar cicatrizes no corpo

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Crônica de amor e traições

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m dos filmes mais impactantes do ano passado, o argentino O Que Você Faria? (O Método), do diretor Marcelo Piñeyro (o mesmo de Plata Queimada), passou praticamente desapercebido em duas ou três salas da cidade. No formato de teatro filmado, o longa mostrava sete executivos enclausurados no setor de recrutamento de uma provável

cenário é negro e vasto, circundado por uma combinação de praticáveis e paredes de vidro, nas quais o público, vez ou outra, tem a chance de se reconhecer. Traços geométricos de grafite branco riscam a escuridão e desenham o semblante sempre fugidio do escritor Dalton Trevisan. E há ainda a fumaça, muita fumaça, a embaralhar os passos de personagens mortosvivos, zumbis que falam de – quando não o praticam – estupro, traição, sodomia, ninfomania, violência e outras mazelas que parecem brotar da alma para deixar

m dos dramaturgos latino-americanos mais importantes da atualidade, o chileno Marco Antonio de la Parra foi apresentado ao público brasileiro há pouco mais de um ano, graças à montagem de Infiéis, peça que também saiu publicada no livro Teatro da América Latina, em edição da Escola Célia Helena. Se Infiéis, de produção pequena, converteu-se em um cartão de visita tímido, ainda que elogiado pela crítica, um destino diferente deve estar à espera agora de O Continente Negro, texto de La Parra que entra em cartaz amanhã no Teatro Faap, com Débora Falabella, Ângelo Antonio e Yara Novaes dirigidos por Aderbal Freire-Filho.

O Continente Negro, encenado no Brasil pela primeira vez, traz 12 personagens envolvidos nas mais intrincadas situações amorosas. Tourde-force para três atores, a trama se desdobra em diversas historietas, entre elas a de um marido que, por mais que se esforce, não consegue deixar de trair a mulher, a de uma jovem aluna apaixonada pelo professor ou de uma mãe que vai atrás dos filhos, a quem abandonou faz algum tempo, apenas para ser fotografada por uma revista de famosos. (SR)

multinacional, lutando por uma vaga que nunca chega a ser muito bem explicada. Na disputa pelo emprego, eles se viam obrigados a encontrar o ponto fraco dos adversários para, na seqüência, eliminá-los de forma impiedosa. A tensão chega a níveis alarmantes quando o grupo é informado que entre eles encontrase um representante da empresa, de olho em cada um dos gestos dos candidatos.

Sangue e suor na batalha pelo emprego

O Continente Negro, estréia amanhã, sábado (14), no Teatro Faap, Rua Alagoas, 903, tel.: (11) 3662-7233. Sexta e sábado às 21h, domingo às 18h. Ingressos de R$ 40 a R$ 50.

suas cicatrizes no corpo. É neste mundo que faz fronteira com o pesadelo que Felipe Hirsch, diretor da Sutil Companhia de Teatro, decidiu ambientar o espetáculo Educação Sentimental do Vampiro, em cartaz no Teatro Popular do Sesi. Desde que se tornou um dos diretores mais aclamados do País, graças ao sucesso do espetáculo A Vida é Cheia de Som e Fúria, em 2000, esta é a primeira vez que Hirsch trabalha com um texto de autor nacional – no caso 18 contos, a maioria deles na íntegra, do curitibano Trevisan. O espetáculo se alinhava a partir

de uma seqüência de cenas que dão corpo a alguns dos mais perturbadores contos do autor. Na maioria delas, desponta a figura nem sempre funcional de um narrador, cuja voz poderia ser confundida com a do próprio Trevisan, estivesse ele a observar as agruras em que resolveu mergulhar seus personagens cambaleantes. Hirsch tem a seu favor, para aprisionar a atenção do público ao longo das mais de duas horas de espetáculo, a própria força do texto de Trevisan, capaz de criar imagens sublimes e aterradoras, e a performance singular de alguns de

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Mulher solteira encontra

seus atores. Magali Biff, na cena de uma mãe espancada que reage à agressão praticada pelo marido de maneira surpreendente é, desde já, uma das principais razões de o espetáculo existir. A Educação Sentimental do Vampiro, em cartaz no Teatro Popular do Sesi, Avenida Paulista, 1313, Cerqueira César, tel.: (11) 3146-7405. De quarta a domingo, às 20h. Os ingressos, gratuitos, devem ser retirados na bilheteria no dia da apresentação.

e tempos em tempos, brota no Rio de Janeiro um espetáculo simples, nada ambicioso, produzido na sala de estar entre uma cerveja e outra. Mas que, em alguns meses, torna-se um sucesso de proporções inesperadas. Foi assim recentemente com Cócegas e depois com Divã, de Lilia Cabral. Um novo rebento desta linhagem, e que explora o mesmo tema – no caso a aparente incompatibilidade entre a mulher moderna e o amor – chega a São Paulo com a chancela de ter sido o melhor programa dos cariocas no verão passado. Depois da praia, claro. A bola da vez é o monólogo Os Homens São de Marte...E É Pra Lá Que eu Vou, escrito e protagonizado pela atriz Mônica Martelli.

A peça, que entra em cartaz amanhã no Teatro Procópio Ferreira, flagra uma mulher solteira, Fernanda, jornalista de 35 anos, que se vira como produtora de eventos, embora sua ocupação primordial seja a busca por um parceiro. O monólogo mostra como um político, um playboy, um gay e um alternativo que vive no sul da Bahia entram e saem da vida da moça, deixando marcas que podem ser traduzidas em gargalhadas. (SR)

Escrita pelo catalão Jordi Galcerán, a peça O Método Grönholm (que deu origem ao filme) entra hoje, sexta (13), em cartaz no Teatro das Artes com um elenco global: Taís Araújo, Lázaro Ramos, Edmilson Barros e Ângelo Paes Leme vivendo os candidatos à tal vaga. Em relação ao filme, o número de personagens foi reduzido para esta montagem brasileira. A peça, que já foi

encenada em vários países, baseiase em um método realmente utilizado pelas grandes firmas em seus processos de seleção de executivos. (SR)

Os Homens São de Marte...E É Pra Lá Que Eu Vou, estréia amanhã, sábado (14), no Teatro Procópio Ferreira, Rua Augusta, 2823, tel.: (11) 3083-4475. Sexta e sábado às 21h30, domingo às 19h. Ingressos de R$ 40 a R$ 50.

O Método Grönholm, estréia hoje, sexta (13), no Teatro das Artes, Shopping Eldorado, tel.: (11) 3034-0075. Espetáculos de quinta a sábado às 21h, domingo às 19h. Ingressos: R$ 60 a R$ 90.

CONCERTO Strauss e Mahler com a Osesp. OSB no Alfa. Cultura Artística 2007. A sinfonia da nova temporada. SCA promete muito. Veja a renovada OSB. Com Minczuk.

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OSESP DE VOLTA À CIDADE

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epois de turnê de um mês pela Europa, no mês passado, onde tocou em salas tradicionais, entre elas a sede da Filarmônica de Viena, a Orquestra Sinfônica do Estado de SP, Osesp, volta a se apresentar em sua casa, a Sala São Paulo. O programa desta semana é todo voltado a obras emblemáticas de compositores do Romantismo. Na primeira parte do concerto, a soprano alemã Juliane Banse (acima) interpreta Quatro Últimas Canções (1948), de Richard Strauss (1864-1949). (Boa versão desta obra em CD: com Barbara Hendrick e Orquestra da Filadélfia.) Na segunda parte do programa, a Osesp apresenta a Sinfonia Nº 5, de Gustav Mahler (1860-1911). Ambos alemães, foram também estilistas da regência: Strauss, devotado à ópera; Mahler, às obras sinfônicas grandiosas. Traço em comum: eram inflexíveis, perfecionistas e às vezes tiranos com os músicos. Estilo bem diferente tem o jovem maestro (e violinista) Christoph Poppen (marido de Banse), que subirá ao

pódio para comandar a Osesp neste concerto. Poppen (abaixo) é versado no repertório romântico e já dirigiu a Orquestra de São Paulo na temporada de 2005. Edição exemplar as sinfonias de Mahler em CD: Orquestra Sinfônica de Londres, com o maestro Klaus Tensted. Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº. Tel.: (11) 3223-3966. Sexta (13), 21h; sábado (14), 16h30. Ingressos: R$ 25 a R$ 89.

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Orquestra Sinfônica da Cidade do Rio de Janeiro (OSB), depois de uma fase de reestruturação artística e reorganização administrativa, começa a mostrar as mudanças foram do Rio. Neste ano, programou quatro concertos em São Paulo, que podem ser vistos mediante assinatura do pacote ou com a aquisição de ingressos avulsos. Sob a batuta de Roberto Minczuk (acima), seu diretor

artístico e regente titular, a OSB abre o projeto paulistano no dia 18 (quarta-feira), com a presnça do pianista Arnaldo Cohen. Programa: Uirapuru (Villa-Lobos); Concer to para Piano em Lá Menor, Op. 16 (Grieg); Quadros de uma Exposição (Mussorgsky/Ravel). Próximos concertos: 30 de maio; 11 de julho e 21 de novembro. Teatro Alfa. Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722. Tel.: (11) 5693-4000. 21h. Ingressos: de R$ 50 a R$ 170.

tradicional Sociedade de Cultura Artística, 95 anos de intenso investimento em grandes projetos ligados principalmente à música erudita, abre a temporada deste ano com a Budapest Festival Orchestra, sobre a regência de Iván Fischer (foto), há anos diretor artístico desse conjunto sinfônico, considerado um dos mais importantes da Europa. Estão programados dois concertos para a semana que vem; na segunda-feira (16) e terça-feira (17). Fundada em 1983 por Fischer e pelo pianista Zoltán Kocsis, a Budapeste reúne a nata dos jovens instrumentistas húngaros. Participa dos grandes eventos culturais da Europa; tem agenda disputada para turnês internacionais e desenvolve intensa atividade pedagógica (formando jovens músicos e participando de recitais de câmara). Já gravou para os selos Hungaroton, Quintana, Teldec, Decca, Ponty e Berlin Classics. Desde 1996, tem contrato fixo com a Philips Classics. A gravação da orquestra para o Mandarim Maravilhoso ,de Béla Bartók, foi premiada pela revista Gramophne e eleita Disco do Ano pela Diapason e pelo Le Monde de La Musique. Já as gravações da Sinfonia Fusto, de Liszt, e do Concerto para Orquestra, de Barók, foram premiados pela Gramophone como

um dos cinco melhores discos orquestrais de 2006. O carisma da Budapeste é respeitável. Subiram ao pódio para comandá-la alguns ícones da regência no século 20. Entre eles, Sir Georg Solti, também húngaro; Yehudi Menuhin, András Schiff, Charles Dutoit e Sir Colin Davis. Entre os que constantemente solam com ela estão o violinista Gidon Kramer e a pianista Martha Argerich. Programa do dia 16 (segunda): Mozart, Sinfonia Concertante para Oboé, Clarineta, Fagote, Trompa e Orquestra, KV 297b; Bruckner, Sinfonia Nº 7. Dia 17 (terça): Weirmer, Serenata, Opus 3; Schumann, Peça para 4 Trompas e Orquestra; Beethoven, Abertura Coriolano e Sinfonia Nº 5. Sala São Paulo. Para Júlio Prestes, s/nº. Tel.: (11) 3223-3966. 21h. R$ 120 a R$ 240.

APRENDIZ DE MAESTRO: AFINANDO OS PLANETAS

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Projeto Aprendiz de Maestro realiza o segundo espetáculo do ano, chamado Afinando os Planetas, inédito, com as obras Os Planetas (Gustav Holst, 1874-1934); A Criação (Franz Joseph Haydn, 1732-1809) e Sinfonia Nº 41, Júpiter ( Wolfgang Amadeus Mozart, 1756-1791). A peça

que inspira o roteiro do concerto é a clássica suíte orquestral Os Planetas, referência fundamental na biografia de Holst (foto). O maestro João Maurício Galindo e Mademoiselle Operilda (Andréa Bassit) recebem um visitante do

mundo da Lua, o Professor Afinado (Luiz Guilherme). Juntos, viajam aos planetas do Sistema Solar e percorrem os sons que que o compositor atribuiu a cada um dos planetas. Quando escreveu a obra (1916), Holst se referiu a Marte,

Vênus, Mercúrio, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Aprendiz de Maestro. Realização: Tucca Associação para Crianças com Câncer. Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº (tel.: 3223-3966). Sábado (14). Às 11h. Ingressos: R$ 40, R$ 35, R$ 30. Tucca (informações e vendas): tels.: 3057-0131, r. 4; 3887-0593.

CANÇÕES DO RENASCENTISMO. NO SESC IPIRANGA. Performance do Coralusp, sob a regênia de Thiago Pinheiro. Entre as obras, Cantina de Santa Maria. Rua Bom Pastor, 822. Tel.: (11) 3340-2000. Sábado (14), 17h. Grátis.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 16 de abril de 2007

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embre-se do tempo em que só existia a fotografia convencional, feita com filme comum. Não era possível enviar fotos para ninguém instantaneamente, só por correio. Não se podia guardar milhares de imagens em um espaço reduzido. Não dava para fazer correções facilmente - isso dependia de um nível de maestria em retoque que não estava ao alcance da maioria. A fotografia digital chegou para facilitar a vida. Mas há uma série de recursos que devem ser levados em conta no momento de comprar uma boa câmera. A primeira consideração sempre deve ser a qualidade. A qualidade de uma imagem digital é a soma de vários fatores. É meio parecido com as fotos feitas com filmes: você tem de enquadrar bem, balancear a luz e encontrar o momento exato para clicar. Nos dois casos - filme e eletrônico -, são necessárias boas lentes, com um mínimo de distorção de imagens, e controles que permitam ajustar a qualidade da imagem em função das condições do ambiente. O que muda nas câmeras eletrônicas é o modo como a imagem é obtida: sempre por gravação de milhões de pontos - chamados pixels, de picture ou PIX (imagem) e ELements (elementos). Na fotografia com filme, não é muito diferente, mas os pontos são muito, muito menores, o que resulta no que se chama de tom contínuo, isto é, não se consegue distinguir um ponto do seguinte. Nas câmeras digitais, os pontos, ou pixels, podem aparecer com mais facilidade, simplesmente porque há menos deles. É o que se chama resolução. Em uma imagem de 640 x 480 pixels, significa que há 307.200 pixels no total, resultado da multiplicação de um número (medida horizontal) pelo outro (vertical). Compare isso com 1,92 megapixel, ou 1.920.000 pixels de uma imagem 1.600 por 1.200 pixels. Quanto mais pixels, mais informação e, portanto, mais fidelidade da fotografia. O ideal é que qualquer foto seja feita na maior resolução possível. Depois, se você quiser enviar a imagem por e-mail sempre pode reduzir o tamanho (e a qualidade), mas a imagem original permanecerá completa, íntegra. A contagem de megapixels é a medida mais comum da qualidade de uma câmera - mais uma questão de marketing do que técnica -, mas não obrigatoriamente da qualidade final. Cada pixel tem gradação de 256 cores em vermelho, verde e azul (ou RGB, de red, green and blue). A cor laranja, por exemplo, é composta por vermelho 255, verde 102 e azul 0. No total, o sistema pode produzir 16 milhões de cores, o que se aproxima do limite do que o olho humano pode perceber. "Atualmente, existem modelos de máquinas digitais para praticamente todos os perfis de usuários. A indústria já entendeu que a guerra por quantidade de megapixels não é o essencial e, sim, oferecer ao consumidor a facilidade de uso do equipamento, em todos os sentidos”, diz Fernando Bautista, presidente da Kodak Brasil: “Quando George Eastman DC

Não basta clicar. Qualidade é fundamental Verifique a resolução, o sensor e os recursos - nem sempre a máquina mais barata é a melhor escolha. A fotografia digital chegou para facilitar a vida, mas há uma série de recursos que devem ser levados em conta no momento da compra Marcelo Min/AFG

Flores em trecho da Marginal Pinheiros. Marcelo Min usou uma Canon EOS D20

fundou a Kodak, a filosofia era tornar a captura de imagens tão simples quando o manuseio de um lápis. Hoje, esse princípio continua sendo seguido". É verdade. Além da contagem de pixels, há outros fatores básicos para se obter uma fotografia tecnicamente boa, em especial a qualidade do sensor (CCD ou CMOS) e os recursos de cada tipo de máquina. Sensores: CCD ou CMOS? CCD (Charge Coupled Device, ou dispositivo para acoplamento de cargas) e CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor, ou semicondutor complementar de óxido metálico) são as duas princi-

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pais tecnologias comerciais para capturar imagens digitais. Cada uma tem vantagens e desvantagens dependendo da aplicação. Nenhuma é categoricamente superior à outra. As duas convertem luz em cargas elétricas que são processadas como sinais eletrônicos. Em um sensor CCD a carga de cada pixel é transferida, em geral, por um único dispositivo. Assim, todo o pixel pode ser devotado à captura da luz e, por ser dedicado e converter a carga para voltagem sempre do mesmo modo, mantém a uniformidade (crucial para a qualidade da imagem). Nos sensores CMOS, cada pixel tem seu próprio sistema de

conversão de carga para voltagem, incluindo ainda módulos de amplificação e de correções. Esses módulos aumentam a complexidade - melhoram a qualidade, em princípio, mas reduzem a área disponível para captura da imagem. E como cada pixel faz sua própria conversão, a uniformidade é pouco considerada. As duas tecnologias foram inventadas entre os anos 1950 e 1970. O CCD tornou-se dominante, primariamente porque resultava em boas imagens. E porque a concorrente, o CMOS, requeria um chip mais preciso, que à época era virtualmente impossível de obter. Nos anos 1990, com o desen-

volvimento da tecnologia, foi possível obter melhores chips e a tecnologia CMOS voltou a interessar, principalmente porque utiliza menos energia, tem menores custos de fabricação e pode ser melhor integrado na câmera. Recursos: novidades a cada ano Não faz muito tempo, as câmeras digitais eram um modelo de simplicidade. No mau sentido: consistiam de lente, sensor, meio de armazenamento e botão de disparar. Muito pouco. De dois ou três anos para cá, tudo mudou. Os recursos aumentaram na medida em que os preços baixavam - em uma relação virtuosa

para o consumidor. Hoje, a maioria das câmeras oferece exposição e foco automáticos, balanço do branco para ajuste de cores da imagem e da iluminação e flash automático. Em todos os casos, você pode tomar o controle e definir os ajustes. Para a maioria das pessoas, basta clicar. A auto-exposição, por exemplo, mede a quantidade de luz em uma cena e ajusta a máquina para aquela situação. Isso pode significar, entretanto, que em certos momentos os cantos escuros de uma foto podem sair escuros demais, e os brilhantes estouram a ponto de mostrar apenas um borrão branco. Isso pode ser relativamente compensado pela leitura de pontos da cena e a conveniente correção. "Hoje, as câmeras digitais são mais fáceis de operar e oferecem uma profusão de recursos. Mesmo as câmeras mais simples já incorporam recursos das melhores de um ano atrás", como lembra Gardinel Vanzela, especialista em produtos digitais da Fuji. Cada marca, porém, oferece recursos exclusivos, que podem ser mais ou menos desejados. A última geração de máquinas Canon, por exemplo, com tecnologia própria chamada DIGIC III, oferece o recurso Face Detection, que automaticamente enquadra o rosto ou os rostos das pessoas a serem fotografadas. O DIGIC é um processador de imagens presente em todas as câmeras Canon, que realiza diversas funções, como modos de disparo automáticos de acordo com a cena e economia das pilhas ou baterias. Quase todas têm, já, o recurso antishake, que compensa os movimentos involuntários do fotógrafo ou dos fotografados. Ou seja, se você tremer um pouquinho na hora de fotografar ou tiver um dedo muito pesado no botão disparador, a própria câmera só abre o obturador no momento em que a câmera está realmente parada. Isso produz fotos mais nítidas, mesmo com fotógrafos um tanto desastrados. Esse, que era um recurso só encontrado em câmeras acima de R$ 1 mil, hoje já existe em produtos abaixo de R$ 700. Como a maior parte das pessoas não tem grande noção de fotografia, os fabricantes suprem recursos. É como explica Everton Caliman, da Sony Ericsson: "Câmera na posição horizontal melhora a estabilidade. O estabilizador também ajuda. Funcionalidades de iluminação e foco automático - tudo compensa a falta de experiência e habilidade do consumidor". E sem falar na falta de vendedores especializados em lojas também especializadas. No passado, esses vendedores conduziam o comprador, como lembra Guila Borba, da Mirage. Hoje, a venda é feita em supermercados, magazines, lojas da internet, por gente (ou nenhuma pessoa) que não conhece tão bem o produto. "Por isso, muitas vezes, o consumidor acaba gastando mais do que devia e, quem sabe, levando um produto além da sua necessidade e capacidade técnica. Hoje todos querem muitos megapixels e zoom com desempenho além do necessário para fotos amadoras", diz Guila Borba. (LCA)


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4 - ECONOMIA/LEGAIS

segunda-feira, 16 de abril de 2007

continuação

SECRETARIA DOS TRANSPORTES MERCANTIL S.A., FIAT/UNO MILLE SMART, 2000, BRANCA, CHASSI 9BD15808814152947, PLACA CVE9745, SÃO PAULO/SP; 350 - CIA. TÉCNICA DE ENG ELETRICA, FIAT/UNO MILLE SMART, 2000, BRANCA, CHASSI 9BD15808814155782, PLACA CVE9769, SÃO PAULO/SP; 351 - OSNIR DE CAMPOS SALLES - BANCO FINASA S.A., GM/CORSA WIND, 2000, PRETA, CHASSI 9BGSC19Z01C116741, PLACA CVM7781, SÃO PAULO/SP; 352 - GERVANIO ROSA MARIANO - BCO. SANTANDER BRASIL S. A., VW/GOL 16V, 1998, AZUL, CHASSI 9BWZZZ373WT152165, PLACA CVZ4544, SÃO PAULO/SP; 353 - JULIA ROSA GONZALEZ GOMES - ABN AMRO BANK ARREND. MERC. S.A., FORD/FIESTA, 1998, AZUL, CHASSI 9BFZZZFHAWB234144, PLACA CWB9546, SANTO ANDRÉ/SP; 354 - RICARDO PRATA MIGUEL, FORD/FIESTA, 1998, CINZA, CHASSI 9BFZZZFHAWB227915, PLACA CWO2260, SANTO ANDRÉ/SP; 355 - ELIAS GOMES LEÃO - BCO. UNIBANCO S.A., IMP/VW POLO CLAS SPECIAL, 1998, PRATA, CHASSI 8AWZZZ6K2WA527258, PLACA CWO8069, SÃO PAULO/SP; 356 - ALMIR NUNES DA SILVA, VW/VW FUSCA 1500, 1972, VERMELHA, CHASSI BS178977, PLACA CW2451, SÃO PAULO/SP; 357 - ANTONIO DA SILVA PALACIOS - CIA. ITAULEASING DE ARREND. MERCANTIL, VW/GOL MI, 1998, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ373WP605728, PLACA CXB7085, SÃO PAULO/SP; 358 - JOSÉ FERNANDO DE SOUZA COSTA - BANKBOSTON LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, FIAT/TEMPRA 16V, 1998, PRETA, CHASSI 9BD159588W9211871, PLACA CXD9725, CAMPINAS/SP; 359 - CAMILA DE OLIVEIRA SILVA, GM/CORSA WIND, 1999, VERDE, CHASSI 9BGSC08Z0XC718237, PLACA CXF4892, LENÇÓIS PAULISTA/SP; 360 - RICARDO CEBALHO, GM/CHEVETTE, 1984, AZUL, CHASSI 9BG5TC11UEC100755, PLACA CXM8617, VIRADOURO/SP; 361 - AUREA GUTTIERREZ SOJA - UNIBANCO LEASINT S.A. ARREND. MERCANTIL, FIAT/UNO MILLE EX, 1999, CINZA, CHASSI 9BD158018X4064381, PLACA CXP1375, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP; 362 - EDUARDO SAMBRA - LLOYDS LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, FIAT/UNO MILLE EX, 1999, BRANCA, CHASSI 9BD158068X4061964, PLACA CXR4296, SÃO PAULO/SP; 363 - ILONA CATARINA PAPP PROENÇA, FIAT/PALIO EX, 1999, VERDE, CHASSI 9BD178296X0867289, PLACA CYD3049, SOROCABA/SP; 364 - RECURSUS COMERCIALIZAÇÃO E SERV. LT - CONTINENTAL BANCO S.A., FORD/FIESTA GL CLASS, 2001, PRATA, CHASSI 9BFBDZFHA1B376119, PLACA CYJ1457, JAGUARIUNA/SP; 365 - ROSILDA ALMEIDA PINTO DE FREITAS - BANCO FIAT S.A., FIAT/PALIO EDX, 1998, CINZA, CHASSI 9BD178226W0728937, PLACA CYP1315, SÃO PAULO/SP; 366 - FRANCISCO NAITO DA SILVA, GM/CARAVAN COMODORO, 1983, BEGE, CHASSI 5P15DCB104464, PLACA CYS5751, ITAPEVI/SP; 367 - ADAUTO PIRES SOBRINHO, VW/VARIANT II, 1980, BRANCA, CHASSI BW031232, PLACA CZF6228, MAUÁ/SP; 368 - MARIA HELENITA VAZUCHI - UNICOF ADM. DE CONS. SC LTDA., FIAT/UNO MILLE EX, 1999, CINZA, CHASSI 9BD158018Y4099469, PLACA DAQ2424, SÃO CAETANO DO SUL/SP; 369 - SIDNEI POLO, FIAT/PALIO EX, 2002, CINZA, CHASSI 9BD17140222163070, PLACA DAY5281, SÃO PAULO/SP; 370 - ANDRÉ LUIZ ROSSETTINI - BANCO BRADESCO S.A., GM/ASTRA GLS, 1999, AZUL, CHASSI 9BGTB69B0YB106024, PLACA DBY1231, SOROCABA/SP; 371 - DANIELA ZAMBRINI BORTOLETTI - HSBC BANK BRASIL S.A., FORD/KA GL, 2000, PRATA, CHASSI 9BFBSZGDAYB698203, PLACA DCC9910, SÃO PAULO/SP; 372 - PETTERSON MAZIN - CIA. ITAULEASING DE ARR. MERCANTIL, FIAT/UNO MILLE SMART, 2000, PRETA, CHASSI 9BD15808814216251, PLACA DCH6266, SÃO PAULO/SP; 373 - ADRIANA LUIZA ISHII SILVA - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., FIAT/TEMPRA OURO 16V, 1993, AZUL, CHASSI 9BD159000P9052629, PLACA DCV8888, SÃO PAULO/SP; 374 - MARCIA REGINA BRITO NUNES BRADESCO LEASING S.A. ARREND. MERC., VW/GOL SPECIAL, 2001, BRANCA, CHASSI 9BWCA05Y71T191141, PLACA DCX7915, OSASCO/SP; 375 - ITIBAN SERV GERAIS LTDA. - BANESPA S.A. ARREND. MERCANTIL, VW/GOL SPECIAL, 2001, BRANCA, CHASSI 9BWCA05Y21T113933, PLACA DDF1257, SÃO PAULO/SP; 376 - TECNOWEB SOFTWARES E TEMAS TEC. LTDA. - SANTANDER BRASIL ARREND. MERC. S.A., FIAT/FIORINO IE, 2001, BRANCA, CHASSI 9BD25504418706115, PLACA DDS3548, SÃO PAULO/SP; 377 - CARLOS ALBERTO DA CRUZ SANTOS, FIAT/PALIO ELX, 2001, CINZA, CHASSI 9BD17141312071054, PLACA DEA3593, SÃO PAULO/SP; 378 - BY PROMOTION MARKTING PROMOCIONAL - BRADESCO LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, VW/GOL SPECIAL, 2002, PRETA, CHASSI 9BWCA05Y02T095059, PLACA DEE2069, SÃO PAULO/SP; 379 - MARCO ANTONIO RIBEIRO DA SILVA - BANESPA S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL, VW/GOLF 2.0, 2001, PRATA, CHASSI 9BWEB01J424001838, PLACA DEE9254, SÃO PAULO/SP; 380 - VILMAR FERREIRA, IMP/NISSAN, 1987, MARRON, CHASSI 1N4PB21SXHC798480, PLACA DEV9393, SÃO PAULO/SP; 381 - UNIVERSAL FISH COM. IMP. E EXP. LTDA.. - CIA. ITAÚ LEASING DE ARREND. MERCANTIL, IMP./RENAULT, 1992, VERMELHA, CHASSI 8A1L489ZZNS001761, PLACA DGS7677, SÃO PAULO/SP; 382 - JOÃO BATISTA MENDES DA SILVA - BANCO ABN AMRO REAL S.A., IMP/HYUNDAI EXCEL GLS, 1993, PRETA, CHASSI KMHVF31JPPU742112, PLACA DHD3939, SÃO PAULO/SP; 383 - JOÃO VIEIRA DE ARAUJO, VW/PASSAT GTS POINTER, 1984, CINZA, CHASSI 9BWZZZ32ZEP068305, PLACA DIO8827, SÃO PAULO/SP; 384 - DIMAS PASSOS FLAUZINO - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., FIAT/TEMPRA I.E, 1996, BRANCA, CHASSI 9BD159044T9149954, PLACA DJR0077, SÃO PAULO/SP; 385 - REINALDO ABRAMOVAY, FIAT/UNO ELETRONIC, 1995, PRETA, CHASSI 9BD146000S5415194, PLACA DKE0018, SÃO PAULO/SP; 386 - RAFAEL DUARTE TORRES, VW/LOGUS GL, 1993, AZUL, CHASSI 9BWZZZ55ZPB389870, PLACA DOD0080, SÃO PAULO/SP; 387 - WILLIAN AYUB FERREIRA, FORD/ROYALE 2.0 I GL, 1994, VERMELHA, CHASSI 9BFZZZ33ZRP042313, PLACA DSI8585, SÃO PAULO/SP; 388 - ALESSANDRA PLUSKWA - FOCOM FOMENTO COMERCIAL LTDA., IMP/RENAULT 19 RT, 1994, AZUL, CHASSI 8A1453SZZRS000711, PLACA DVR2929, SÃO PAULO/SP; 389 - JOÃO MORAES FILHO, VW/VW FUSCA 1300, 1974, MARRON, CHASSI BJ024414, PLACA DW6534, SÃO PAULO/SP; 390 - LUCIMARA CAMALIONTE - HSBC BAMERINDUS LEASING ARREND. MERC. S.A., GM/VECTRA GLS, 1994, VERMELHA, CHASSI 9BGLK19BRRB311466, PLACA DZD1818, SÃO PAULO/SP; 391 - APARECIDA IZIDORO DOS SANTOS RODRIGUES, GM/CHEVETTE, 1974, BRANCA, CHASSI 5D11ADC169248, PLACA EC0600, SÃO PAULO/SP; 392 - SAMUEL BENTLEY DE CARVALHO ARAUJO, GM/KADETT GLS, 1993, VERMELHA, CHASSI 9BGKS08KRPC306340, PLACA EFH1010, SÃO PAULO/SP; 393 - LUIS CARLOS BATISTA - BANCO ABN AMRO REAL S.A., IMP/CITROEN ZX20 BR 16 V, 1995, PRETA, CHASSI VF7N2J900S0J90936, PLACA EHJ2222, SÃO PAULO/SP; 394 - JOSÉ CARLOS BARBOSA BARROS - BCO. ABN AMRO REAL S.A., IMP./FIAT TIPO 1.6 IE, 1994, PRETA, CHASSI ZFA160000R4884151, PLACA EIF0707, SÃO PAULO/SP; 395 - RICIERI EMPREEND. E REPRES. LTDA. - AUTOLATINA LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, IMP/VW GOLF GTI, 1994, PRETA, CHASSI 3VWZZZ1HZRM301728, PLACA ELF0015, SÃO PAULO/SP; 396 - MARIA CLEMILDA BORGES FERREIRA - ABN AMRO REAL S.A., FIAT/UNO MILLE EP, 1996, PRETA, CHASSI 9BD146107T5689881, PLACA ELI0869, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 397 - SONIA MOREIRA RUIZ - VEMAR ADM. LTDA., VW/PARATI GL 1.8, 1993, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZPP228053, PLACA FLA6363, SÃO PAULO/SP; 398 - MARTINA ASCARGOTA LASA, IMP/HONDA PRELUDE SI, 1994, PRETA, CHASSI JHMBB2255RC007494, PLACA FOM9494, SÃO PAULO/SP; 399 - ADMA ABDALA BATISTA - FINAUSTRIA CIA. CFI, GM/CHEVETTE, 1980, BEGE, CHASSI 5E08AKC151828,

PLACA GLH9801, SÃO PAULO/SP; 400 - CHRISTIANE BUCKERIDGE TATIT, VW/VW FUSCA 1300, 1979, BEGE, CHASSI BJ828106, PLACA GMI9818, RIBEIRÃO PRETO/SP; 401 - ZAQUEU PEREIRA DIAS, FIAT/UNO FIORINO 1.5, 1993, BRANCA, CHASSI 9BD146000P8306161, PLACA GPC3507, CONTAGEM/MG; 402 - NESTOR MARTINS - UNIBANCO LEASING S.A. ARR. MERC., VW/LOGUS GL, 1993, VERDE, CHASSI 9BWZZZ55ZZPB390178, PLACA GPX3166, BELO HORIZONTE/MG; 403 - PERLA BARK, VW/GOL MI, 1997, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377VT093803, PLACA GRP8890, ARAGUARI/MG; 404 - DIOGO MARIANO GIMENEZ, IMP/VW PASSAT VARIANT, 1994, AZUL, CHASSI WVWDC83AXRE214652, PLACA GTF2383, SÃO PAULO/SP; 405 - ANTONIO AIRTON VIEIRA DE MORAIS, FIAT/PALIO EDX, 1996, CINZA, CHASSI 9BD178026T0071462, PLACA GUB2212, SÃO PAULO/SP; 406 - ALEXANDRE DE OLIVEIRA, IMP/MMC GALANT V6-24, 1995, VERMELHA, CHASSI JA33GH1RSSZZ00168, PLACA GUV8000, PORTO ALEGRE/RS; 407 - VANDERCI MIRANDA SENE, FIAT/PALIO ED, 1997, VERMELHA, CHASSI 9BD178016V0252534, PLACA GUX7487, ITAJUBA/MG; 408 - MELO CONSTRUÇÃO E COMÉRCIO LTDA., FIAT/UNO MILLE EX, 1999, VERMELHA, CHASSI 9BD158018Y4112162, PLACA GYQ7058, IBIRACI/MG; 409 - VALTER JOSÉ DE SOUZA, VW/GOL 1.0, 2002, CINZA, CHASSI 9BWCA05X32T092423, PLACA GZQ3034, AREADO/MG; 410 - MANOEL CARLOS FERREIRA DA SILVA - BANCO ABN AMRO REAL S.A., IMP/FIAT TIPO SLX, 1994, CINZA, CHASSI ZFA160000R4983087, PLACA HOT4555, SÃO PAULO/SP; 411 - FINASA LEASING ARR. MERC. S.A., GM/MONZA BARCELONA, 1992, PRATA, CHASSI 9BGJH69RNNB057050, PLACA HQI4013, CAMPO GRANDE/MS; 412 - PLINIO CARLOS DA SILVA, IMP/FIAT TIPO SLX, 1994, CINZA, CHASSI ZFA160000R5081063, PLACA HRE1254, CAMPO GRANDE/MS; 413 - RUDINEI REIS - BANCO ABN AMRO REAL S.A., GM/MONZA SL EFI, 1992, VERMELHA, CHASSI 9BGJG69SNNB042462, PLACA HTY5056, SÃO PAULO/SP; 414 - NELSON AJURICABA ANTUNES DE OLIVEIRA, IMP/M. - BENZ 190 E 2.6, 1987, AZUL, CHASSI WDBDA28D6HF286560, PLACA HUJ8471, SÃO PAULO/SP; 415 - OTHAVIO LUIS DE SOUSA, FIAT/UNO MILLE FIRE, 2001, AZUL, CHASSI 9BD15802524289661, PLACA HWL1847, FORTALEZA/CE; 416 - EDIVALDO JOSÉ DOS SANTOS - BANCO PANAMERICANO S.A., FIAT/UNO MILLE EX, 1999, AZUL, CHASSI 9BD158068X4069500, PLACA JEX3251, CUBATÃO/SP; 417 - ALI MOHAMED ZEIN, IMP/VW GOL GTI, 1996, PRETO, CHASSI 3VW1911HLTM300787, PLACA J156246, CIUDAD DEL LEST/PARAGUAY; 418 JOSÉ FRANCISCO GOMES - ABN AMRO REAL S.A., FORD/ESCORT 1.8 GL, 1993, AZUL, CHASSI 9BFZZZ54ZPB376729, PLACA JKU0410, SÃO PAULO/SP; 419 - FIRMINO FERREIRA DOS SANTOS - ABN AMRO REAL S.A., VW/PARATI CLI, 1996, VERDE, CHASSI 9BWZZZ379TT202099, PLACA JLF5520, SANTO ANDRÉ/SP; 420 - JORGE SAUMA ABRAHÃO, FIAT/TEMPRA I.E, 1994, AZUL, CHASSI 9BD159000R9079697, PLACA JTF1648, BELÉM/PA; 421 - LAURO LUIZ BALSALOBRE DE LARA - BANCO PANAMERICANO S.A., IMP/GM CALIBRA 16V, 1994, VERMELHA, CHASSI W0L000085R1058644, PLACA KBA8355, SÃO PAULO/SP; 422 - PAULO ROBERTO GOES E OLIVEIRA, VW/QUANTUM GLS, 1988, MARRON, CHASSI 9BWZZZ33ZJP230980, PLACA KBN9972, GOIÂNIA/GO; 423 - SANTANDER BRASIL ARREND. MERC. S.A., GM/ OMEGA GLS, 1995, VERDE, CHASSI 9BGVP19LSSB209532, PLACA KBX2924, GOIÂNIA/GO; 424 - ALESSANDRO SCAFF, VW/SAVEIRO CL, 1996, PRETA, CHASSI 9BWZZZ308TP056386, PLACA KMG0241, SÃO PAULO/SP; 425 - SOELI DE FATIMA MARTINS, GM/CORSA WIND, 1994, BRANCA, CHASSI 9BGSC08WRRC603890, PLACA KOF0129, CURITIBA/PR; 426 - ANDERSON FAGUNDES SANCHES - BV FINANC S.A. CFI, GM/CORSA WIND, 1996, BRANCA, CHASSI 9BGSC08ZVTB607072, PLACA KOR1049, SÃO PAULO/SP; 427 - JOSÉ FABIANO NOGUEIRA, VW/GOL MI, 1997, CINZA, CHASSI 9BWZZZ377VP608364, PLACA KOW0493, SÃO PAULO/SP; 428 - LLOYDS LEAS. S.A. ARREND. MERCANTIL, IMP/PEUGEOT 405 SRI, 1997, VERDE, CHASSI 8AD4BRFX2V5293870, PLACA KQI6040, RIO DE JANEIRO/RJ; 429 - VOLKSWAGEN LEASING S.A. ARREN. MERCANTIL, VW/GOL 1.0, 2000, BRANCA, CHASSI 9BWCA05Y81P029432, PLACA KYN0022, RESENDE/RJ; 430 - MILTON CARLOS DE ARAUJO, VW/VARIANT, 1974, BRANCA, CHASSI BV200050, PLACA KY8808, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 431 - SAFRA LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, IMP/HONDAACCORD LX, 1993, VERDE, CHASSI 1HGCD5646PA640356, PLACA LAB2004, RIO DE JANEIRO/RJ; 432 - EUNICE BARREIRA - ITAÚ LEASING ARREND. MERC. S.A., FIAT/UNO ELETRONIC, 1995, VERMELHA, CHASSI 9BD146000S5425580, PLACA LAP7671, SÃO PAULO/SP; 433 - HORUS EMPREENDIMENTOS S.A., VW/GOL SPECIAL, 1999, AZUL, CHASSI 9BWZZZ377YP016272, PLACA LCW5002, RIO DE JANEIRO/RJ; 434 - LLOYDS TSB LEASING. S.A. ARR. MERC., FIAT/PALIO EX, 2000, VERMELHA, CHASSI 9BD17101212012701, PLACA LDQ6739, RIO DE JANEIRO/RJ; 435 - ANTONIO BARNABE PINTO - FACTISA FOM. MERC., GM/CHEVETTE DL, 1992, AZUL, CHASSI 9BGTC11JNNC115428, PLACA LIE8613, RIO DE JANEIRO/RJ; 436 - ANITA MARIA GIRÃO DE MACEDO - C/ALIENAÇÃO, FORD/ESCORT L, 1986, AZUL, CHASSI 9BFBXXLBABGR37195, PLACA LJG8056, NOVA FRIBURGO/RJ; 437 - DARCIO SPESSOTE JUNIOR, FIAT/FIAT ELBA CS, 1988, CINZA, CHASSI 9BD146000J3373948, PLACA LJH5966, RIO DE JANEIRO/RJ; 438 - VANILDA BITENCOURT DA SILVA - C/ALIENAÇÃO, FIAT/PALIO EX, 2001, CINZA, CHASSI 9BD17140212085316, PLACA LNI1625, RIO DE JANEIRO/RJ; 439 - ROBERT ALVES DO CARMO, YAMAHA/YBR 125E, 2003, PRETA, CHASSI 9C6KE043030010386, PLACA LOQ6166, SÃO PAULO/SP; 440 - ABN AMRO ARREND. MERC. S.A., IMP/FIAT TIPO 1.6 IE, 1994, CINZA, CHASSI ZFA160000R4988524, PLACA LWQ3610, FORTALEZA/CE; 441 - CYNTIA HENRIQUES ROSSINI - BANCO HEXABANCO S.A., FORD/ESCORT HOBBY, 1994, AZUL, CHASSI 9BFZZZ54ZRB512943, PLACA LYC7403, SÃO PAULO/SP; 442 - DJALMA GABRIEL DE SOUZA JUNIOR, FIAT/TEMPRA OURO 16V, 1994, PRETA, CHASSI 9BD159000R9065766, PLACA LYF2514, SÃO PAULO/SP; 443 - JAISSON CORREA ANDRÉ - C/ ALIENAÇÃO, FIAT/PALIO ED, 1997, AZUL, CHASSI 9BD17801V0331479, PLACA LYY9765, FLORIANÓPOLIS/SC; 444 - SERGIO MORAIS DE S.A., VW/PARATI 16V, 1998, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ374WT039704, PLACA LZW3924, BALNEÁRIO CAMBORIU/SC; 445 - A ORIGINAL IND. COM. DE P.E. CARIMBOS LTDA., IMP/LADA LAIKA 1.6, 1991, VERMELHA, CHASSI XTA210530M1235914, PLACA MH2662, PETRÓPOLIS/RJ; 446 - ABN AMRO ARR. MERCANTIL S.A. - C/ARRENDAMENTO, FORD/FIESTA GL, 1999, VERDE, CHASSI 9BFBSZFHAYB290196, PLACA MSU5330, VILA VELHA/ES; 447 - WANCLEY DE MELO GALVÃO, VW/VOYAGE GLS, 1982, CINZA, CHASSI BN048476, PLACA NV4705, SÃO PAULO/SP; 448 - EZION BEZERRA DE LUNAS, VW/PASSAT TS, 1980, PRETA, CHASSI BT333436, PLACA UE3742, SÃO PAULO/SP; 449 - DALMO MACHADO - BANCO UNIBANCO S.A., VW/KOMBI, 1983, BEGE, CHASSI 9BWZZZ21ZDP023531, PLACA WA9767, SÃO PAULO/SP; 450 - IRMÃOS ORTEGA LTDA., VW/KOMBI FURGÃO, 1981, BRANCA, CHASSI BH704994, PLACA WN7279, SÃO PAULO/SP; 451 - SERGIO APARECIDO POLI, VW/KOMBI, 1974, AZUL, CHASSI BH366447, PLACA WO9953, SÃO PAULO/SP. SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES - SMT, DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO - DSV e COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO - CET.

Marcos Peron/Virtual Photo

VIRACOPOS: AMPLIAÇÃO SAI DO PAPEL Mário Tonocchi

necessária a desapropriação de áreas rurais e o Estudo de epois de quase dois Impacto Ambiental e Relatóanos de análises, a rio de Impacto Ambiental S e c re t a r i a E s t a- (EIA-Rima). No quesito meio dual de Meio Am- ambiente, também serão exigibiente de São Paulo libera, até o das análises técnicas específifinal deste mês, a "Licença de cas para o funcionamento das Operação" para a conclusão empresas que se instalarem no das obras da primeira fase de aeroporto industrial. O aeroporto industrial é um ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em espaço dentro de aeroportos Campinas. O documento vai gerenciados pela Infraero, que permitir a intervenção no solo controla todos os insumos e e definir regras para minimi- produtos manufaturados que zar danos ambientais. Três entram e saem do local. Para grandes obras já estão com os o p e r a r, o e s p a ç o t e r á u m canteiros prontos à espera ape- software de controle. Somente nas da certidão ambiental para para a compra de licenças para serem iniciadas. Com a libera- Campinas e para o Aeroporto ção, os empresários que inves- do Galeão, no Rio de Janeiro, tem no aeroporto iniciam a foi gasto R$ 1,5 milhão. As indústrias instaladas na construção de um centro empresarial e a implantação da in- área terão isenção de impostos fra-estrutura para que 15 em- desde que os produtos sejam exportados. Para presas se instaa circulação no lem na área do mercado nacioa e r o p o r t o i nnal, o governo fadustrial. O custo rá a cobrança de d e v e r á s e r d e Entre as principais todos os tributos. R$ 58 milhões. obras concluídas na O A e ro p o r t o A liberação vai permitir que primeira etapa estão a Internacional de Vi r a c o p o s , e m a Empresa Brasi- construção de uma leira de Infra-Es- nova torre de controle Campinas, tem vocação para ser t r u t u r a A e r o- aéreo e o terminal de u m d o s p r i n c ip o r t u á r i a ( I npassageiros. pais terminais de fraero) possa Edgard Brandão Júnior cargas brasileiro. construir uma A vocação não nova Estação de elimina a possibiTratamento de Efluentes (ETE) e faça o pro- lidade de vôos regulares de longamento da pista de taxia- passageiros serem transferimento (área de manobras) de dos de São Paulo para Viracoaeronaves, ao custo total de pos, aeroporto denominado R$ 20,7 milhões. No pacote pela Infraero como a "terceira ambiental também está libera- via" para os problemas enfrenda a implantação de um termi- tados hoje por Congonhas. De nal para cargas expressas, que acordo com a Infraero, o aeroporto de Campinas tem, atualainda aguarda investidores. De acordo com o superin- mente, demanda abaixo da catendente da Regional Sudeste pacidade. No ano passado, da Infraero, Edgard Brandão 760.330 pessoas passaram pelo Júnior, que anunciou o fim dos terminal campineiro. A capaestudos ambientais para essa cidade é de 2 milhões de passafase, entre as principais obras geiros por ano. As empresas aéreas, entreconcluídas na primeira etapa estão a construção de uma no- tanto, relutam em aceitar a va torre de controle aéreo e o transferência de seus vôos panovo terminal de passageiro. ra a cidade de Campinas. Elas Também já foram inaugurados alegam que a distância de 100 o prédio administrativo, o sis- quilômetros entre o município tema viário e a expansão dos e a capital de São Paulo é muito terminais de cargas para im- grande. Para solucionar o problema, o que existe, por enportação e exportação. Já a segunda etapa, que deve quanto, é um projeto para a imacontecer até 2012, tem proje- plantação de um trem exprestos como a construção da se- so ligando Viracopos a Guarugunda pista de pousos e deco- lhos. O custo de US$ 1 bilhão, lagens e novos terminais de porém, não anima investidopassageiros. Para isso, ainda é res e governo.

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Com a licença ambiental, 15 empresas poderão se instalar no terminal de Viracopos. As exportadoras terão isenção de tributos.

Yuri Gripas/Reuters

ENERGIA Líderes da América do Sul discutem hoje, na Venezuela, a integração energética dos países da região.

Ó RBITA

BANCO DO SUL O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Brasil fará parte do Banco do Sul.

PAÍS TERÁ US$ 160 BI EM RESERVAS

O IMPASSE NO BANCO MUNDIAL

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inistros do Desenvolvimento do mundo inteiro debateram ontem a liderança de Paul Wolfowitz (foto) no Banco Mundial. A polêmica é a maneira como Wolfowitz tratou a promoção de sua namorada, Shaha Riza, que é funcionária do banco. Ontem, Wolfowitz disse

que pretende continuar seu "importante trabalho" na entidade e deixar a solução do caso para os diretores da instituição. Em nota, o comitê de desenvolvimento da entidade demonstrou preocupação: "Temos que assegurar que o banco possa manter a credibilidade e reputação". (Reuters)

CORTE DEVE SER DE 0,25 PONTO

O

s analistas do mercado financeiro apostam em novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa amanhã. Apesar de terem deixado o comitê dois diretores do Banco Central A TÉ LOGO

(BC) considerados mais ortodoxos – Afonso Beviláqua e Rodrigo Azevedo – os economistas não vêem sinal de queda maior do juro. Para o economista Luis Neves, da Planner Corretora, o Copom deve manter seu discurso. Davi Franzon

Brasil pode ultrapassar os US$ 160 bilhões em reservas, valor atual da dívida externa pública e privada, afirmou o ministro da Fazenda Guido Mantega ontem. "Não vejo nenhum inconveniente em transpor os US$ 160 bilhões. Não há limite para acumulação. Ela é feita de acordo com a necessidade de enxugar o mercado e pagar as nossas dívidas", disse Mantega, que estava em Washington participando da Reunião da Primavera do Fundo Monetário Internacional. Segundo Mantega, as economias que sofrem hoje com a valorização de suas moedas têm aumentado as reservas. "Uma das medidas para conter a valorização do real é aumentar as reservas, enxugando os dólares excedentes que há na economia", disse o ministro da Fazenda. "Outra alternativa é o crescimento, pois, com a expansão da

economia, crescem as importações. Isso já acontece no Brasil, o crescimento das importações é maior que a alta das exportações." Mantega aponta para o benefício do aumento das reservas, atualmente em cerca de US$ 110 bilhões. "Reservas tornam o país seguro e protegido de um ataque especulativo contra a moeda local", disse o ministro da Fazenda. Ele também comemorou as observações do FMI sobre a situação macroeconômica do Brasil. "O Fundo reconhece que o País avançou muito nas questões econômicas e sociais; reconhece que o Brasil está crescendo de forma sólida, que as contas públicas estão bem", disse Mantega. "Sempre fazem recomendações, como a de reduzir os gastos fiscais, mas o resultado é muito favorável para o Brasil."

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Risco brasileiro caiu 17% nos últimos 30 dias e País poderá atingir o tão esperado grau de investimento

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Segundo estimativas da Abinee, PIB do Brasil deverá crescer 3,8% no primeiro trimestre de 2007

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Prefeituras contarão com a ajuda da Abdib para aplicar R$ 40 bilhões em saneamento básico


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 -.ESPECIAL

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Antes de comprar, confira esta lista

Divulgação

Ao escolher uma boa câmera digital, hoje, é preciso conferir uns tantos itens. Veja a lista da produtora de câmeras e impressoras Lexmark:

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DC

ão é preciso muito estoure direto sobre o objeto. do flash desbotará o objeto para fazer boas fo- Em vez disso, tente dirigir a no primeiro plano e você tos. As mais sim- luz para uma parede ou para perderá texturas de superfíples sugestões costumam o teto, de forma a se refletir. cie. Nesse caso, é preciso descausar a maior diferença. Apenas assegure-se de que o ligar o flash (consulte o maAqui estão cinco dicas bási- objeto não fique muito próxi- nual de sua câmera) e apoiar cas da HP para causar gran- mo da parede; caso contrá- fisicamente a máquina para rio, o resultado será uma obter uma longa exposição de impacto nas fotos 1. Segure a câmera com sombra atrapalhando. Fotos (ou a foto embaçará com o firmeza - Um movimento com flash automático costu- movimento). 4. Não diga xis - Às vezes, da câmera é a causa mais co- mam exibir "olhos vermevocê deseja fotos com mum de fotos emba- Kodak divulgação poses perfeitas, como çadas. Fixe os pés as crianças e seus com firmeza no avós. Mas nem semchão. Firme a parte pre é preciso uma posuperior do corpo se. Parte da beleza da colocando os cotovefotografia digital é a los bem junto ao maior facilidade de tronco. E segure a câcapturar momentos mera de encontro ao inesperados da vida. rosto. Agora você esAssim, esqueça o xis e tá pronto. Respire diga algo que os faça fundo e aperte gensorrir! Seus objetos tilmente o obturador parecerão relaxados e em um único movinaturais. mento. Gentilmente! 5. Evite o efeito de Se pressionar com centro do alvo - Não muita força, poderá há nada errado em deslocar a câmera. colocar o objeto no Até a respiração centro exato do quamuito forte pode fadro, mas também não zer a câmera se mohá nada particularv e r. C a s o p e rc e b a Avenida Presidente Vargas, no Rio, mente interessante que está tremendo, fotografada com câmera Kodak V610 nisso. Em termos de use um tripé. Ou encomposição, é mais coste-se em uma parede ou árvore. lhos", que são fáceis de elimi- agradável colocar o objeto 2 . Saiba quando usar o nar, na máquina ou em pro- fora do centro. É a regra de terços, consagrada técnica flash - Muitas câmeras digi- gramas especiais. tais têm flash automático 3. Use luz natural - Quanto de composição. É assim: em que dispara sempre que o possível, esqueça o flash e sua mente, divida a área da sistema de exposição deter- use a luz disponível ou "na- foto em terços verticais e homina que a luz é insuficiente. tural", ainda que em situa- rizontais (como uma grade Pode ser que você esteja ções de pouca luminosida- de jogo-da-velha). Em vez de usando o flash sem perceber. de. Raios de sol atravessan- colocar o objeto exatamente Fotos com flash automático do uma janela proporcionam no centro da grade, tente coapresentam qualidade fosca, oportunidade para uma foto locá-lo em uma das quatro lio que reduz as sombras. Você sensacional: uma sutil com- nhas para criar uma foto talvez não queira que o flash binação de luz e cores. O uso mais interessante.

Máquinas Digitais Profissionais e Amadoras

Tel: (11) 3815-6909 / 3815-8316

Capacidade de Zoom - Len- ções como modo seqüencial imensão e peso A sensação da tes com zoom motorizado for- (várias fotos com uma só presc â m e r a n a s necem uma gama de distân- são do obturador), temporizamãos é impor- cias focais equivalentes a qual- ção, exposição manual, sincrotante. A câmera quer coisa entre grande angu- nismo de flash. Modo Panorâmico - Existe pode ser carre- lar moderado e teleobjetiva gada de modo conveniente no moderada em uma câmera 35 também um modo pseudo pamm. Além do zoom ótico, al- norâmico que grava uma série seu bolso ou na sua bolsa? Compatibilidade com Pict- gumas câmeras digitais forne- de imagens e as combina na Bridge - A tecnologia PictBrid- cem ainda a função zoom digi- forma de uma paisagem panoge permitirá imprimir direta- tal, mas este reduz a resolução râmica. Temporizador - Permite um mente a partir da câmera, sem e a qualidade da imagem. Função Macro - Serve para atraso de 10 segundos entre a usar um PC ou software para fotografias em close e permite ativação do obturador e a toedição de imagem. Qualidade da fotografia - tirar fotos a distâncias tão cur- mada da foto. Flash Automático O s f a t o r e s q u e i n- Laura Prado - As melhores câmefluem na qualidade ras fornecem modos da fotografia incluem diferentes de flash, a qualidade ótica da como baixa iluminalente (melhor as de vição e retro-iluminadro do que as de plásção, preenchimento, tico), o chip de gravabaixa potência (para ção da imagem, os alfotografias interiogoritmos de compresre s ) , e re d u ç ã o d e são e a resolução do olhos vermelhos. sensor. Quanto maior Marca d´água a resolução, mais deMarca as fotos com talhes podem ser gradata, hora, texto ou vados. som (por meio do miCompressão da crofone embutido). Imagem - A maioria Cartões de Memódas câmeras digitais ria - Os dois tipos norcomprime e grava as malmente utilizados imagens no formato são CompactFlash e JPEG, padrão do seSmartMedia. Cartões tor. Muitas câmeras de memória nesses possuem configuradois formatos estão ções diferentes. Asamplamente disposim sendo, o usuário níveis em várias capode escolher entre pacidades. qualidade da resoluJanela em torre de igreja em Brugges, Bélgica. Baterias - Displays ção ou capacidade de Câmera Canon A520, usando zoom óptico em cores e motores de armazenamento de zoom podem esgotar imagens. LCD (Liquid Crystal Dis- tas quanto 2 cm ou 3 cm. Algu- rapidamente as baterias de câplay - Display de Cristal Líqui- mas câmeras oferecem lentes meras digitais. Para melhores resultados, use baterias recardo) - Tela para visualização macro opcionais. que permite ao usuário ver as Custo - Atualmente, as câ- regáveis de hidreto metálico. Resolução (megapixels) imagens e ajustar a gama de meras digitais custam entre configurações. O LCD é extre- US$ 200 e US$ 1.200, com va- Mais megapixels, mais alta a mamente útil para a visualiza- riações correspondentes na resolução, resultando em fotoção das fotos e para a organiza- qualidade da imagem e nas grafias de melhor qualidade. Mas não exagere: 7 a 8 MP já ção das fotos sem ter de se co- funções. nectar a um PC. Opções de Disparo - Fun- bastam.

No celular, uma câmera sempre pronta Q

uando ocorrem as melhores cenas, dignas de serem fotografadas? Simples: sempre quando você menos espera e em geral quando não há uma câmera à mão. A solução é ter essa câmera - pequena, prática, rápida - que caiba no bolso e possa ser usada de imediato. Foi por isso que os fabricantes de celulares juntaram as duas idéias. Seu celular não sai do bolso. Um celular com câmera mantém um meio de fotografar qualquer coisa a qualquer momento. Os celulares com câmera são uma invenção recente. Começaram a aparecer em 2002 no Exterior e logo chegaram ao Brasil. Até hoje, com raras exceções, são câmeras de pouca qualidade, destinadas a garantir um meio de gravar imagens rapidamente. Mas essa tendência parece estar mudando neste ano. Na última PMA07, a feira da Photo Marketing Association, em Las Vegas, EUA, agora em março, estavam presentes alguns modelos de celulares com câmeras de alta qualidade: o Nokia N95 oferece 5 megapixels; a Samsung mostrou um modelo de 10 megapixels, o SCH-B600, que inclui um zoom óptico de 3x. O que pega ainda é o preço - esses aparelhos, vendidos na Ásia e na Europa, custam em torno de US$ 900 (R$ 1.800) cada um.

ção

Divulga

A Sony Ericsson lançou em 2005 e aprimorou com os anos o seu telefone E790, que vem com a marca Cyber-Shot - a mesma de suas câmeras digitais. Neste caso, pode-se dizer que a empresa inverteu o conceito. O E790 é mais uma câmera com telefone do que um celular que faz fotos. Tem todos os recursos de uma boa máquina e é usada na mesma posição de uma câmera comum. Tem resolução de 3,2 megapixels e vem com flash Xenon, que proporciona cores reais. "É uma segunda fase da revolução das câmeras digitais”, diz Everton Caliman, gerente de produtos da Sony Ericsson: “A idéia é ter, 24 horas por dia, uma câmera confiável, que faça fotos de qualidade. Quando você vai para férias, está tudo planejado: você leva sua câmera de alta resolução. E as coisas

acontecem no dia-a-dia". "É uma tendência que deve ser observada de perto”, concorda Guila Borba, diretor de marketing da Mirage: “Embora haja esse dilema da convergência de tecnologias: é difícil ser bom em tudo". Mesmo quando tudo der certo, o problema será, então, a rede de telefonia. Para que ter um celular que faça fotos de alta resolução - portanto, arquivos grandes - se a transmissão será lenta e difícil? Para resolver essa situação, as operadoras de telefonia já estão se preparando, com redes 3G (terceira geração) e conexões de alta velocidade para celulares. Enquanto esse dia não chega, resta pelo menos fazer boas fotos com câmeras em telefones. E guardá-las no computador. Pelo menos não se perde aquela cena impossível. (LCA)


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segunda-feira, 16 de abril de 2007

Indicadores Econômicos

11

2,022

13/4/2007

reais é quanto vale cada dólar comercial de acordo com a taxa de cotação da última sexta-feira.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 11/04/2007 11/04/2007 11/04/2007 11/04/2007 11/04/2007 05/04/2007

P.L. do Fundo 14.626.704,87 2.151.888,31 13.452.923,98 25.070.660,95 1.462.146,28 5.573.216,59

Valor da Cota Subordinada 1.384,481631 1.196,204290 1.300,862206 1.218,768022 1.228,165903 1.023,802424

% rent.-mês -0,5942 0,6137 -1,3363 18,3122 -3,3409 0,4799

% ano 6,5908 5,0090 3,8951 3,5710 3,1634 2,3802

Valor da Cota Sênior 1.073,481816 1.160,258733 1.182,326547 0 0 0

% rent.-mês 0,3647 0,3348 0,3647 0 0 0

% ano 3,7131 3,4043 3,7148 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


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segunda-feira, 16 de abril de 2007

ESPECIAL - 5

Escolha a sua câmera Fotos: Divulgação

Canon PowerShot SD630 Resolução máxima: 6 MP Formato de gravação: JPEG (foto) e AVI (vídeo) Zoom: óptico 3x, digital 4x Lentes: 5,8~17,4 mm LCD (tela): 3 polegadas Memória padrão: 16 MB (cartão SD incluído) Cartão de memória: SD PictBridge: sim, e também DirectPrint Alimentação: bateria de Lítio, recarregável Recursos: Acentua e até troca cores de qualquer parte da foto, processador DIGIC II (mais velocidade e cores mais vibrantes) Preço sugerido: R$ R$ 1.699,00

Canon PowerShot S3IS Resolução máxima: 6 MP Formato de gravação: JPEG (foto), AVI (vídeo), WAV estéreo (áudio) Zoom: óptico 12x, digital 4x Lentes: 6,0~72,0 mm LCD (tela): 2 polegadas Memória padrão: 16 MB (cartão SD incluído) Cartão de memória: SD PictBridge: sim, e também DirectPrint Alimentação: 4 pilhas AA Recursos: processador DIGIC II (mais velocidade e cores vibrantes), estabilizador de imagem Preço sugerido: R$ R$ 2.299,00

Fuji FinePix A610 Resolução máxima: 6,3 MP Formato de gravação: JPEG (foto) e AVI (vídeo) Zoom: óptico 3x, digital 6,2x Lentes: 39~117 mm LCD (tela): 2,5 polegadas Memória interna: 10 MB Cartão de memória: PictureCard 16MB a 2GB, SD de 512MB a 2GB PictBridge: sim Alimentação: 2 pilhas AA ou bateria NiMH (opcional) Recursos: qualidade para imprimir até 20 x 30 cm, Preço sugerido: R$ 699,00

Fuji FinePix A800 Resolução máxima: 8,3 MP Formato de gravação: JPEG (foto) e AVI (vídeo) e WAV (áudio) Zoom: óptico 3x, digital 6,9x Lentes: 36~108 mm LCD (tela): 2,5 polegadas Memória interna: 10 MB Cartão de memória: PictureCard 16MB a 2GB, SD de 512MB a 2GB PictBridge: sim Alimentação: 2 pilhas alcalinas Recursos: qualidade para imprimir até 25 x 38 cm, grava vídeo com som, estabilizador de imagem. Preço sugerido: R$ 899,00

Fuji FinePix A900A800 Resolução máxima: 9 MP Formato de gravação: JPEG (foto) e AVI (vídeo) e WAV (áudio) Zoom: óptico 4x, digital 7,6x Lentes: 39~156 mm LCD (tela): 2,5 polegadas Memória interna: 10 MB Cartão de memória: PictureCard 16MB a 2GB, SD de 512MB a 2GB PictBridge: sim Alimentação: 2 pilhas AA ou bateria NiMH (opcional) Recursos: qualidade para imprimir até 25 x 38 cm, grava vídeo com som, estabilizador de imagem. Preço sugerido: R$ 999,00

Fuji FinePix S9600 Resolução máxima: 9 MP Formato de gravação: JPEG e CCD-RAW Zoom: óptico 10,7x, digital 2x Lentes: 28~300 mm LCD (tela): 2 polegadas Memória interna: 10 MB Cartão de memória: xD-Picture Card, CF card and Microdrive PictBridge: sim Alimentação: 4 pilhas AA ou baterias Ni-MH (opcional) Recursos: Performance próxima às profissionais. Display LCD que gira e permite fotografar ângulos altos e baixos. Recurso Picture Stabilization combina alta sensibilidade com alta velocidade de disparo. Preço sugerido: R$ 2.999,00

HP Photosmart R827

Mirage Star 6MP

Resolução máxima: 7,2 MP Formato de gravação: JPEG (foto), VGA (vídeo com áudio) Zoom: óptico 3x, digital 8x Lentes: 6,5~19,6 mm LCD (tela): 2,5 polegadas Memória interna: 32 MB Cartão de memória: Cartão SD PictBridge: sim Alimentação: Bateria de Litio Recursos: qualidade para imprimir até 39 x 52 cm, edições na própria câmera (mais de 2 mil efeitos combinados), estabilizador de imagem. Preço sugerido: R$ 1.499,00

Resolução máxima: 6 MP Formato de gravação: JPEG (foto) Zoom: óptico 3x, digital 4x LCD (tela): 2,4 polegadas Memória interna: 8 MB Cartão de memória: Cartão SD até 1 GB Alimentação: 2 pilhas AA alcalinas ou NiMH recarregáveis Recursos: macro a partir de 6 cm, funciona como webcam, seis modos de cena, grava vídeos com som. Preço sugerido: R$ 599,00

HP Photosmart R967 Resolução máxima: 10 MP Formato de gravação: JPEG (foto), VGA (vídeo com áudio) Zoom: óptico 3x, digital 10x Lentes: 7,8~22 mm LCD (tela): 3 polegadas Memória interna: cartão SD PictBridge: sim Alimentação: Bateria de Litio Recursos: qualidade para imprimir até 46 x 62 cm, edições na própria câmera (mais de 2 mil efeitos combinados), estabilizador de imagem. Preço sugerido: R$ 1.999,00

Kodak EasyShare V610 Resolução máxima: 6,1 MP Formato de gravação: JPEG (foto), MOV (vídeo) Zoom: óptico 10x, digital 4x Lentes: tecnologia de lentes duplas LCD (tela): 2,8 polegadas Memória interna: 32 MB Cartão de memória: Cartão SD PictBridge: sim, e ImageLink Alimentação: pilha Ion-Lítio recarregável Recursos: qualidade para imprimir até 75 x 100 cm, conexão Bluetooth Preço sugerido: R$ 1.599,00

Kodak EasyShare C743 Resolução máxima: 7,1 MP Formato de gravação: JPEG (foto) Zoom: óptico 3x, digital 5x Lentes: Scheineder-Kreuznach C-Variogon LCD (tela): 2,4 polegadas Memória interna: 32 MB Cartão de memória: Cartão SD até 1 GB PictBridge: sim Alimentação: 1 pilha NiMH recarregável Recursos: segunda câmera da Kodak produzida no Brasil, vários modos de cor e escolha de cena. Preço sugerido: R$ 899,00

Kodak EasyShare C360 Resolução máxima: 5.0 MP Formato de gravação: JPEG (foto), MPEG-4 (vídeo e som) Zoom: óptico 3x, digital 5x Lentes: 34~102 mm LCD (tela): 2 polegadas Memória interna: 32 MB Cartão de memória: Cartão SD/MMC PictBridge: sim Alimentação: 2 pilhas AA, NiMH (opcional) Recursos: Botão Share marca a foto que fica pronta para impressão ou envio por e-mail. 17 modos de cena de fácil acesso e 5 modos de cores. Preço sugerido: R$ 749,00

Mirage Vision Resolução máxima: 8 MP Formato de gravação: JPEG (foto) Zoom: óptico 6x, digital 8x LCD (tela): 2,8 polegadas Memória interna: 26 MB Cartão de memória: Cartão SD até 1 GB Alimentação: Lítio recarregável Recursos: macro a partir de 2 cm de distância, gravador de voz, faz filmes com qualidade para ser visto na TV, estabilizador de imagem. Preço sugerido: R$ 1.499,00

Mirage MP4 Play Resolução máxima: 2 MP Formato de gravação: JPEG (foto), MP4 (vídeo e áudio) Zoom: ND LCD (tela): 2,5 polegadas Memória interna: Cartão SD Cartão de memória: Cartão SD até 2 GB Alimentação: Lítio recarregável Recursos: reproduz música, vídeo e fotos, acompanha um cartão game de 8 B com 25 jogos na memória, rádio FM, gravador de voz, formato eBook para leitura de livros em formato TXT. Preço sugerido: R$ 599,00

Sony DSC-W35 Resolução máxima: 7,2 MP Formato de gravação: MPEG VX Zoom: óptico 3x, digital 6x Lentes: Karl-Zeiss tipo Vario-Tessar LCD (tela): 2,0 polegadas Memória interna: 56 MB Cartão de memória: Cartão ProDuo PictBridge: sim Alimentação: 2 pilhas AA alcalinas Recursos: resposta do obturador de 1/3 de segundo, o que reduz o consumo de bateria em 30%; liga de 1 a 2,4 segundos. Ideal para fotografar em condições de pouca iluminação, como restaurantes, bares e shows. Preço sugerido: R$ 999,00

Sony DSC-S650 Resolução máxima: 7,2 MP Formato de gravação: JPEG (foto), MPEG (vídeo) Zoom: óptico 3x, digital 6x Lentes: Karl-Zeiss tipo Vario-Tessar LCD (tela): 2,0 polegadas Memória interna: 24 MB Cartão de memória: Cartão DuoPro PictBridge: sim Alimentação: 2 pilhas AA alcalinas Recursos: ideal para fotos em movimento com pouca iluminação; maior velocidade de obturação previne tremor da câmera e detém os objetos em movimento; resposta do obturador de 1/3 de segundo, o que reduz o consumo de bateria em 30%. Preço sugerido: R$ 799,00

Sony DSC-T10 Resolução máxima: 7,2 MP Formato de gravação: JPEG (foto), MPEG (vídeo com áudio) Zoom: óptico 3x, digital 6x Lentes: Carl-Zeiss tipo Vario-Tessar LCD (tela): 2,5 polegadas (anti-reflexo) Memória interna: 56 MB Cartão de memória: Cartão Memory Stick Duo até 7 MP PictBridge: sim Alimentação: bateria NP-FT1, 3,6 volts ou adaptador Recursos: macro a partir de 1 cm; resposta do obturador de 1/3 de segundo, o que reduz o consumo de bateria em 30%; liga de 1 a 2,4 segundos. Preço sugerido: R$ 1.999,00

Sites

Elgin-Canon: www.elgin.com.br Fuji: www.fujifilm.com.br HP: www.hp.com.br Kodak: www.kodak.com.br Mirage: www.mirage.com.br Sony: www.sonystyle.com.br


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Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 16 de abril de 2007

NOVA OPORTUNIDADE NO RAMO DE RESTAURANTES

Decoração deve ser bem cuidada. Algumas casas retratam a vizinhança.

Paulo Pampolin/ Hype

Novo tipo de restaur Paulo Pampolin/ Hype

É um meio termo entre lanchonete e restaurante de luxo Fátima Lourenço

O

atendimento é rápido, mas nem tanto quanto o do fast food. O ambiente é informal e alegre, mas o serviço inclui mesa confortável, pratos e talheres. Os garçons, em geral, são jovens e o cardápio oferece desde lanches até pratos e sobremesas para uma família com crianças. Esse estilo de restaurante, conhecido como casual dining, (jantar informal) está cada vez mais presente em São Paulo e, segundo

especialistas, tende a crescer nas grandes cidades. Marcas internacionais, como Applebee's e Friday's, ou nacionais, como America, planejam se expandir com esse formato de negócio, que chega a demandar investimentos de R$ 3 milhões para estruturar apenas um restaurante. Foi quanto dispendeu a unidade do Applebee's inaugurada há cinco meses no Shopping Morumbi, terceira da rede norte-americana na capital paulista. Os planos para o estado incluem 14 novas unidades, metade na capital e vizinhanças.

Porta-guardanapos da rede America

O franqueado responsável pelo desenvolvimento da Applebee's em São Paulo, Oswaldo Martins Netto, já investiu, junto com dois sócios, cerca de R$ 8 milhões para abrir três lojas da bandeira – a primeira,

A rede América, com 22 anos de idade, foi uma das que consagraram o modelo de restaurante com lanches e refeições completas. A marca foi comprada pelo grupo Graal, que investiu em novas casas. São 13 ao todo. A mais recente foi inaugurada no Rio de Janeiro.

Rafael Hupsel/ LUZ

Rafael Hupsel/ LUZ

Oswaldo Martins Netto (no alto) investiu com seus sócios R$ 8 milhões em três unidades franqueadas do Applebee's. Criou até uma sala para crianças, iniciativa inédita na rede internacional. O empresário diz que nos Estados Unidos as casas são conhecidas como restaurantes de bairro.

Friday's faz segunda investida no B

Rede pioneira no conceito "casual" no País, renova visual e projeta explorar eixo Rio-São Paulo Divulgação

S

ituado entre os pioneiros da tendência casual din ing, o restaurante TGI Friday's já está na fase de promover o rejuvenescimento da marca nos 56 países onde atua, com total de 700 casas. A decoração inicial, inspirada nos anos 50 e 60, já não seduz o público-alvo, na faixa etária de 25 a 35 anos. Visual limpo – A modernização, que deixa os restaurantes com visual mais limpo, começou pelas lojas norte-americanas. "Na área internacional, o Brasil será um dos primeiros países a promover a mudança", explica o diretor de operações no Brasil, Antônio Neves. Ele avalia que o eixo Rio-São Paulo tem potencial para até 20

novos restaurantes da marca, que hoje atua no País com seis lojas. "Este é um ano de renovação do contrato com a matriz e de remodelação das lojas; 2008 será o ano de voltar a crescer. Esta é a segunda investida da Friday's no Brasil. Da primeira vez, em 1995, apesar do sucesso inicial do restaurante, a operação enfrentou "os percalços do pioneirismo", conforme define Neves. O grupo à frente do negócio fez altos investimentos, empréstimos em dólar e foi surpreendido pelas crises internacionais e a desvalorização do re a l . " E m 1 9 9 7 , f e c h a m o s duas lojas para ganhar fôlego e depois voltamos a investir", conta o diretor. (FL)

Restaurantes da rede Friday´s seguem no Brasil um modelo internacional


segunda-feira, 16 de abril de 2007

Nacional Tr i b u t o s Empresas Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

AMBIENTE E SERVIÇO CARACTERIZAM O MODELO

Redes de restaurantes estão substituindo as cantinas em São Paulo

PauloPampolin/ Hype

ante quer substituir cantinas em novembro de 2004, inaugurou a franquia no Brasil. Netto, que já foi franqueado do McDonald's por 11 anos, descreve o Applebee's como um restaurante de bairro, característica originada nos Estados Unidos. "Lá, eles têm muito movimento das vizinhanças, porque as cidades são mais horizontais". Em São Paulo, onde as pessoas almoçam perto do trabalho, o efeito vizinhança tende a se associar ao local do emprego, embora haja variações conforme o ponto. Em shoppings, a hora do almoço é muito concorrida; em lojas de rua, como em Moema, o maior movimento se dá à noi-

te e nos finais de semana. O menu adaptado da rede, com 55 itens, incluiu 20% de pratos brasileiros. "Em alguns sábados, recebemos 170 crianças", conta o franqueado. O público infantil é tão numeroso que o Applebee´s brasileiro até incorporou algo inédito nos outros países onde a rede está presente: uma "sala kids", fechada para acomodar os "baixinhos". Tendência – "O casual dining é uma tendência mais do que firmada", festeja o gerente-geral da Applebee's para a América do Sul, Norman Hilary Baines. "Nos Estados Unidos, o estilo já está consolidado. As

grandes redes cresceram muito dentro dessa faixa de negócios", comenta o docente de gastronomia do Senac, Marcelo Traldi. "Hoje, elas já trilham um caminho de segmentação, dentro do próprio conceito". No Brasil, o casual dining ainda é um mercado iniciante, embora a tendência, segundo Traldi, esteja caminhando para se firmar de vez nas principais capitais. Ele analisa que o estilo ocupa uma faixa intermediária entre a lanchonete e o restaurante de padrão alto. "Esse meio-termo era ocupado pelas cantinas", comenta. Sotaque local – Para a marca brasileira America, explorar

esse nicho tem sido uma experiência bem sucedida. A bandeira, no seu 22º ano de mercado, pertence desde 2000 ao grupo que também comanda a rede Barbacoa, o Chope Pinguim e a rede Graal. "Quando o grupo comprou o América, o restaurante já tinha características próximas do casual dining. Só reestruturamos e expandimos", conta o diretor-geral do America, Paulo Alves. São 13 restaurantes em São Paulo e um recéminaugurado no Rio de Janeiro. Está prevista a inauguração de 11 novos restaurantes nos próximos cinco anos, com investimentos de R$ 15 milhões.

Ambiente simples mas bem cuidado consolidou o modelo "casual

Divulgação

Pizza Hut aderiu ao modelo de lanches mais refeições e se recuper

Rede de pizzarias renova marca e elev faturamento

O

Fotos: Paulo Pampolin/ Hype

asil

700 unidades

Imediações do local de trabalho são os melhores pontos do "casual dining"

marca, em 1999. Oferecem experiência de um ambie agradável, decorado, com serviço de mesa descontraído e, hoje, com cardápio bastante variado explica o diretor-geral do grupo que assumiu a Divulgação bandeira na Grande São Pa o executivo Jor Aguirre. A Pizza Hut havia fechado todos os restaurantes da região. Hoje, op com 15 unidad na linha casual dining. Segund Aguirre, o faturamento da rede cresceu 18 no ano passado sobre 2005, totalizando R$ 40 milhões. primeiro trimestre deste saltou 21% em comparação a i período do ano Jorge Aguirre, da Pizza Hut: serviço de mesa passado. (FL) conceito de restaurante informal foi a chance de reposicionamento para a operação da Pizza Hut na Grande São Paulo. "Foi uma decisão estratégica desde que assumimos a

Porta de entrada de unidade do America


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Paulo Liebert/AE

Depois que sofremos o gol, ficamos muito abertos, deixamos muito campo para eles.” Muricy Ramalho

Esporte

1 Mauro Vieira/Ag. RBS

segunda-feira, 16 de abril de 2007

O regulamento nos favorece. Não havia necessidade de a gente se expor tanto aos contra-ataques.” Vanderlei Luxemburgo

Márcio Fernandes/AE

Empates entre São Paulo e São Caetano (1 a 1), no domingo, e Santos e Bragantino (0 a 0), no sábado, mantêm o equilíbrio nas duas semifinais do Campeonato Paulista

C

almanaque Celso Unzelte

Arquivo Celso Unzelte

95 ANOS DE SANTOS FUTEBOL CLUBE

No sábado, 14 de abril, dia em que empatou com o São Caetano por 0 a 0 no Pacaembu, pela semifinal do Campeonato Paulista, o Santos Futebol Clube comemorou 95 anos de fundação. Acima, a mais antiga imagem referente à equipe da Vila Belmiro: uma montagem sobre o escudo do time, na qual aparecem fotografias dos jogadores e dirigentes que foram campeões da cidade de Santos em 1913 e em 1915. O Santos foi fundado no salão de um outro clube, chamado Concórdia, em 14 de abril de 1912, o mesmo dia, mês e ano do famoso naufrágio do navio Titanic.

O SANTOS ANTES DE PELÉ Até o surgimento de Pelé, no final de 1956, o Santos havia conquistado três títulos de campeão paulista. O primeiro foi em 1935, com vitória sobre o Corinthians, no Parque São Jorge, por 2 a 0. Exatos vinte anos depois, a equipe, que já contava com futuros companheiros do Rei do Futebol, como o zagueiro Formiga e o ponta-esquerda Pepe, reconquistou o título estadual. No ano seguinte (1956), já com Zito no time mas ainda sem Pelé entre os titulares, viria o bicampeonato estadual, o primeiro da história do clube.

O SANTOS COM E SEM PELÉ Como titular, Pelé jogou no Santos de 1957 a 1974, período em que a equipe conquistou dez Campeonatos Paulistas (em 1958, 1960/61/62, 64/65, 67/68/69 e 1973), cinco Taças Brasil (de 1961 a 1965), quatro Torneios Rio-São Paulo (1959, 1963, 1964 e 1966), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968) e o bi da Libertadores e do Mundial Interclubes, em 1962 e 1963. Depois que Pelé parou, o Santos foi ainda três vezes campeão paulista (em 1978, 1984 e 2006) e duas vezes campeão brasileiro (em 2002 e em 2004). “Branco da paz, negro da nobreza.” (Paulo Peluccio, um dos fundadores do Santos, justificando sua sugestão de mudança das cores originais, azul, branco e dourado, para as atuais, em 1913, quase um ano depois da criação do clube.) Na sexta-feira, a vitória por 3 a 2 do Gama sobre o Ceilândia deu antecipadamente o título de tetracampeão do Distrito Federal ao Brasiliense, de Taguatinga. É também o quarto título metropolitano da história do clube em menos de sete anos de existência. A derrota do Sport, campeão pernambucano por antecipação, na última rodada, para o Santa Cruz, por 1 a 0, na quarta, impediu o rubro-negro de superar o Náutico: ambos continuam com três títulos invictos cada. Paulo César Carpegiani será o 109º técnico a ocupar o cargo no Corinthians em pouco menos de 97 anos de história do clube. No entanto, como vários desses nomes foram e voltaram, o número de trocas de treinadores é ainda maior: 115. Há 37 anos, em 19 de abril de 1970, realizava-se o primeiro teste da Loteria Esportiva no Brasil, apenas para o Rio de Janeiro. Como ninguém fez os 13 pontos, foram premiados oito cartões com 12 pontos.

omo já havia acontecido com o Santos diante do Bragantino, no sábado, o São Paulo não conseguiu superar seu rival da semifinal, o São Caetano, ontem, no Pacaembu. Até jogou bem, criou oportunidades, mas parou no goleiro Luiz. No fim, o empate em 1 a 1 foi lamentado pelos são-paulinos e festejado pelo time do ABC. Embora jogue por novo empate, no sábado, no Morumbi, o São Paulo terá uma semana difícil e desgastante. Na quarta-feira enfrentará o Alianza, em Lima, pela Libertadores, em confronto importante para seu futuro na disputa continental. Enquanto isso, o rival poderá descansar e treinar para a segunda partida. “O empate foi ruim pelo que nós criamos”, analisou o meia Souza. “Se tivéssemos um pouco mais de sorte, teríamos conseguido a vitória”, acrescentou o atacante Leandro. O Tricolor só conseguiu furar o bloqueio adversário aos 29 minutos do primeiro tempo. Jadílson desceu em velocidade pela linha de fundo e cruzou rasteiro. Aloísio puxou a marcação e deixou a bola passar para Hugo, que entrava pelo meio. De primeira, ele concluiu para o gol, sem chances para o goleiro Luiz. O São Caetano chegou ao empate no segundo tempo, quando Richarlyson, estranhamente, subiu mais que o companheiro Aloísio e cabeceou contra seu próprio gol, sem chances de defesa para Rogério Ceni. Depois disso, a história foi a mesma: boas tabelas e muitos ataques, mas o São Paulo não marcou. Na opinião do técnico Muricy Ramalho, o São Paulo dei-

SÃO CAETANO 1 Luiz; Paulo Sérgio, Maurício, Thiago e Triguinho; Luís Alberto, Glaydson (Galiardo), Canindé e Douglas (Marabá); Luiz Henrique (Marcelinho) e Somália. Técnico: Dorival Júnior.

SÃO PAULO 1

xou escapar a chance de fazer o resultado ainda no primeiro tempo. “Nós criamos demais. Um gol nos daria mais facilidade”, lembrou o treinador. “Acabamos perdoando muito e, no futebol, isso não pode acontecer.” “Quando a bola não entra, quando as coisas não dão certo, é preciso ter paciência”, tentou amenizar o meia Souza, admitindo que o gol contra abateu a equipe. “O time sentiu o gol, sim. E no finalzinho pregou um pouco. O gramado do Pacaembu é fofo, as perni-

nhas não agüentam.” Enquanto o São Caetano terá praticamente uma semana inteira para se preparar para o jogo de volta, o São Paulo embarca hoje à noite para o Peru. “A viagem será desgastante e a vitória seria importante para nos resguardarmos um pouco”, afirmou o meia Hugo, que anotou seu oitavo gol no ano. Já o São Caetano comemorou bastante o empate de ontem. Principalmente porque, depois de um péssimo primeiro tempo, o time voltou ligado nos últimos 45 minutos, conse-

guiu segurar o ataque adversário e ainda chegou ao gol — mesmo que por meio de um são-paulino, Richarlyson, que marcou contra. “Este resultado foi importante para a gente”, disse o goleiro Luiz, um dos principais jogadores da equipe do ABC. “Pelo que produzimos, o empate foi bom.” O técnico Dorival Júnior ressaltou o poder de reação do São Caetano. De acordo com ele, seu time pode conquistar a classificação no sábado, no Morumbi, se repetir a atuação que teve ontem.

Rogério Ceni; Ilsinho, Alex Silva, Miranda e Jadilson; Josué, Richarlyson, Souza e Hugo; Leandro e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho. Gols: Hugo, 29/1, e Richarlyson (contra), 10/2. Local: Pacaembu. Árbitro: Paulo César de Oliveira. Cartões amarelos: Triguinho (SC), Canindé (SC) e Marabá (SC).

TUDO IGUAL Daniel Augusto Junior/AE

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epois de dez vitórias consecutivas, o S a n t o s p a ro u n a marcação do Bragantino e não saiu do 0 a 0 na primeira partida da semifinal do Paulistão, sábado, no Pacaembu. Agora, no jogo de volta, domingo, no Morumbi, o time joga por mais um empate para tentar o bi contra São Paulo ou São Caetano. Com o Bragantino jogando fechado na defesa, tentando surpreender nos contra-ataques, e Cléber Santana e Zé Roberto marcados individualmente por Moradei e Adriano, o Santos pouco conseguiu fazer. Aos 10 minutos do segundo tempo, aconteceu o lance mais polêmico da partida, e em favor do Bragantino: Adaílton impediu Alex Afonso de chegar na bola e o time de Bragança reclamou pênalti. Aos 17 minutos, o zagueiro do Bragantino Luís Henrique foi expulso, após fazer falta dura em Rodrigo Tiuí e levar o segundo cartão amarelo. Mesmo jogando com um homem a mais até o final, o Santos não conseguiu chegar à vitória. No vestiário, a retranca do adversário e a grama alta e irregular do Estádio do Pacaembu foram as justificativas do Santos para o empate. “Defensivamente, o time deles foi muito bem”, disse o camisa 10 santista Zé Roberto. “Eu e o Cléber Santana, o outro responsável pela armação do time, ficamos presos na marcação do Bragantino. Tivemos dificuldade para jogar.” Pedrinho, que entrou no segundo tempo, também culpou a retranca adversária pelo empate. Mas reconheceu: “A gente podia ter feito melhor”.

BRAGANTINO 0 Felipe; Cadu, Zelão e Luís Henrique; Júlio César, Adriano, Moradei, Somália (Neizinho, depois Mário) e André; Everton e Alex Afonso (Juliano). Técnico: Marcelo Veiga.

SANTOS 0 Fábio Costa; Pedro (Dênis), Adaílton, Antônio Carlos e Kleber; Maldonado, Rodrigo Souto (Rodrigo Tabata), Cléber Santana (Pedrinho) e Zé Roberto; Marcos Aurélio e Rodrigo Tiuí. Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Local: Pacaembu. Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho. Cartões amarelos: Zelão (B), Moradei (B), Pedro (S) e Adaílton (S). Cartão vermelho: Luís Henrique (B).

Zé Roberto também reclamou do gramado e considerou a hipótese de o Bragantino, mandante da partida, ter impedido o corte da grama antes do jogo: “Eles sabiam que, com a grama alta, prejudicariam o nosso toque de bola.” O lateral-esquerdo Kleber disse que o bom futebol do Bragantino não foi nenhuma surpresa para o Santos. “A gente sabia que ia ser difícil. As pessoas precisam parar de achar que jogo contra time do inte-

rior é coisa fácil. Não é, não”, comentou, ainda no intervalo. Dos 27 jogos do Santos na temporada, entre Paulistão e Libertadores (incluindo a fase qualificatória), esta é apenas a quarta vez que o time não sai de campo comemorando uma vitória. Foram três empates (Palmeiras, São Paulo e, agora, Bragantino) e uma derrota (para o São Bento, na Vila). “Jogamos pelo empate na próxima partida para conseguir a classificação”, lembrou

Zé Roberto, tentando minimizar o impacto do resultado. Essa vantagem no regulamento se dá porque o Santos fez a melhor campanha na primeira fase — terminou com 50 pontos, 15 a mais que o Bragantino. “E no Morumbi, um campo maior e com gramado melhor, podemos ter melhor sorte”, acrescentou Zé Roberto. Mas, ao contrário do que se poderia imaginar, os jogadores do Bragantino não saíram tão satisfeitos do Pacaembu. “Nós po-

deríamos ter vencido a partida”, acredita o goleiro Felipe. “Desperdiçamos vários contragolpes com três jogadores contra dois do Santos. A vitória esteve nas nossas mãos. O empate foi bom para o Santos.” O atacante Éverton também lamentou: “Falaram que o Santos iria ser o bicho-papão, que ganharia fácil do nosso time. Mas não foi nada disso. O Bragantino mostrou força e só faltou um pouco de capricho na hora de finalizar.”


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Agliberto Lima/DC

São Paulo à noite com avião. Agliberto Lima usou uma Nikon F5. Digitalizado no scanner Nikon LS 1000

N

ão é igual a uma foto comum, sem dúvida. Em vez de tons de luz gravados em sais de prata em um suporte de celulóide, que teoricamente dura para sempre (ou quase), as fotos digitais são conjuntos de códigos, que precisam de cuidados especiais. E que podem durar para sempre. Mas ninguém está livre de deixar um meio magnético de gravação perto de um ímã. Ou de perder todo o disco rígido em meio a um problema qualquer com o computador. Às vezes, nem é preciso perder o arquivo todo: basta que alguns dos bits não combinem com o restante e o arquivo, danificado, não pode mais ser lido. É uma foto (ou várias) perdida. Fotografia digital oferece grandes oportunidades - de fazer fotos rapidamente e em profusão - e ao mesmo encerra grandes riscos. Se não estiver guardada com cuidado, uma simples falha no computador pode acabar com uma coleção inteira de fotos. Inadvertidamente, pode-se gravar qualquer outro dado por cima - e lá se vai a foto tão importante do primeiro aniversário do primeiro filho. Pense nesses arquivos como os seus "negativos". E trate bem deles. " A imagem guardada meramente no disco rígido do computador oferece um risco elevado de perda”, diz Fer-

Veja como guardar suas fotos. E os riscos de perder tudo Um arquivo de foto deve ser armazenado com muito cuidado para que seja utilizável a qualquer tempo - como as fotos de papel. Mas ninguém está livre de perder todo o disco rígido em meio a um problema qualquer com o computador nando Bautista, presidente da Kodak brasileira: “O ideal é imprimir a imagem em papel com durabilidade elevada e fazer backup das imagens em CD ou DVD". Sim, o papel pode ser a solução final. Mas é bom guardar o arquivo. Para isso, há que se organizar um método de guardar as fotos. É o caso de se instituir um fluxo de trabalho, que vai desde o momento em que se captura a cena, passando pela gravação, edição e, afinal, o arquivo definitivo. A primeira preocupação é fazer foto na mais alta resolução possível. É verdade que isso gasta espaço na memória da

câmera e, depois, no computador. Pode ser que você não precise de tanta qualidade de imediato. Mas é melhor ter fotos muito bem feitas, das quais podem ser feitas cópias em menor resolução do que ao contrário. Não dá para melhorar uma foto de baixa qualidade. Assim que for possível, as fotos do cartão de memória da máquina devem ser copiadas para o computador. Cada conjunto pode estar em uma pasta (ou diretório) separado para facilitar a procura mais tarde. Uma organização possível é criar pastas por data (começando com o ano e fazendo subpastas para cada

mês). Ou separá-las por assuntos: família, aniversários, viagens etc. Evite usar a organização padrão das câmeras. Por não saberem qual a preferência de cada um, os softwares em geral arquivam tudo em "Meu computador" (My Computer) na pasta "Minhas Fotos" (My Pictures) em um sistema Windows. Antes de apagar o seu cartão de memória, faça uma última cópia para um meio mais estável de gravação, como um CD ou um DVD. Melhor: faça duas cópias e guarde cada uma em lugares separados (na casa de um parente, por exemplo). Assim que tudo estiver gravado -

e conferido -, só então é que se deve apagar a memória da máquina. Ou você pode terminar com ume enorme sensação de frustração por ter liquidado com a única foto que você tinha, seja de qual tema for. Use um bom programa de gerenciamento de fotos. Desse modo, será possível gravar junto com as fotos todos os dados pertinentes: data e horário, local, tema, câmera, dados técnicos (que a maioria das máquinas faz automaticamente). É possível, também, fazer um pequeno comentário de cada foto. Tudo isso ajuda a recuperar o arquivo quando se vai fazer uma busca, meses

ou anos mais tarde. Esses programas também produzem uma amostra das fotos para uma procura visual, o que começa a ficar difícil quanto você avança para a casa dos milhares de fotos. Claro que tudo isso envolve um bocado de trabalho. Ainda mais se você pensar que o ideal é passar todo o seu arquivo para um novo meio sempre que a onda da informática mudar. É só pensar no que ocorreu nos últimos 20 anos: os meios de armazenamento passaram do disquete grande de 5,25 polegadas para os menores de 3,5 polegadas, depois para os discos zip e agora para CDs e DVDs. Outros vão surgir, naturalmente, ainda mais porque, no caso dos CDs e DVDs, sua vida útil é de cerca de 20 anos. A última possibilidade de guardar bem e por longo tempo as suas fotos - está certa a Kodak - é imprimindo ou mandando imprimir. Se fizer isso em casa, procure uma impressora de boa marca, papéis de boa qualidade e cartuchos originais (a tinta os cartuchos remanufaturados ou alternativos em geral não fixam bem). Se mandar imprimir, procure um grande laboratório. Eles costumam usar seu arquivo para projetar a imagem com laser sobre papel fotográfico comum. Em um caso ou em outro, a durabilidade prometida é de 100 anos. (LCA)

Formato: a importância de arquivar bem seu "negativo"

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Um arquivo de foto é o seu negativo: deve ser armazenado com cuidado para que seja utilizável a qualquer tempo - como as fotos de papel. As produtoras de câmeras preferem ou o formato JPEG ou o TIFF

possível que durante toda a vida você jamais se depare com um arquivo de imagem original. Você se assustaria: é um arquivo enorme. Não haveria espaço de memória razoável mesmo para as máquinas maiores - e isso teria um custo muito alto. Por isso, todo arquivo é gravado por meio de algoritmos (fórmulas matemáticas) que comprimem os dados de modo a resultar em tamanho, digamos, decente. Comprimir dados, em informática, é uma arte. Comprimir fotos e guardá-las é o mesmo que guardar um negativo de foto convencional. No caso de fotografias, ao comprimir o arquivo, isto é, eli-

minar todo dado redundante, repetitivo, o algoritmo precisava definir um meio de recuperar esses dados para repô-los no lugar quando você precisar abrir e ver a foto outra vez. Ou a foto perderá qualidade. Ou você não terá bons resultados ao imprimir. Ou as duas. Um dos primeiros formatos de arquivos de imagens foi o GIF, de Graphics Interchange Format (formato intercambiável de imagens). É usado até hoje, mas não serve para fotos. Embora você veja a imagem aparentemente perfeita na tela do computador, os arquivo GIF não dão bons resultados ao imprimir - esses arquivos são limitados a 256 cores. Uma boa foto, para ser percebida como tal, precisa ter pelo menos

16 milhões de cores. Por isso, as produtoras de câmeras preferem ou o formato JPEG ou o TIFF. JPEG (também conhecido como JPG) vem de Joint Photographic Experts Group e é o formato usado na maioria das máquinas. Funciona bem tanto na tela quanto na impressão, mas pode ter graus de compressão que determinam mais ou menos detalhe desde a gravação original. Quanto menor a qualidade - o que faz caber mais fotos em um mesmo cartão de memória -, maior a compressão e maior a perda. Mais: o formato JPEG perde detalhe a cada compressão, isto é, sempre que é gravado. Imagine que você clareia sua foto em um software de tratamento

de imagem como o Photoshop e grava. Um outro dia, decide fazer um corte, isto é, eliminar partes indesejáveis da foto. E grava. Depois, em outra oportunidade, adiciona algum contraste. E grava. Nessas três gravações, a foto degradou-se e você já não tem a mesma qualidade original. E qualidade não pode ser restaurada. É verdade que a degradação do formato JPEG é mínima e que o tamanho final é muito razoável para arquivar - uma foto feita com câmera de 4,3 megapixels fica com 1,1 MB no tamanho 2.400 x 1600 pixels, o que significa que pode imprimir muito bem no tamanho 12 x 18 cm. Mas no curso de meses de manipulação pode acontecer de sua foto já não

exibir a mesma vivacidade de antigamente. Por isso, a maioria das fábricas e produtores de software aconselha gravar tudo em formato TIFF, de Tagged Image File Format (formato de arquivo de imagem marcado), mesmo se sua câmera produz JPEGs. A quantidade de compressão nesses arquivos é menor, o que mantém a qualidade de imagem, em qualquer situação, mesmo quando você grava e regrava. Não se perde praticamente nada das gradações de cor nem os detalhes. Naquele exemplo do JPEG, onde se consegue uma boa imagem com 1,1 MB, um arquivo TIFF teria cerca de 7 MB. Não é o ideal para enviar a um amigo via e-mail (o que se faz melhor

com o JPEG), mas é ótimo para arquivar fotos. Finalmente, se você quer ser radical como os fanáticos pela perfeição na fotografia, a melhor opção é o formato RAW (bruto), que a Nikon chama de NEF (Nikon Electronic Format). Nesse caso, o arquivo expressa a foto exatamente com os dados que foram produzidos pelo sensor da câmera, sem nenhuma compressão. Todos os dados estão lá, o que explica os tamanhos enormes. Um arquivo RAW de 10 MB é considerado normal. Dá mais trabalho convertê-lo em algo realmente utilizável (de volta a um arquivo JPEG ou TIFF), mas esse é o seu original - um verdadeiro "negativo". (LCA)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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HP Photosmart A433 Sistema portátil completo com câmera (0,140 Kg) e impressora (1,44 kg) Câmera: compacta resolução de 5 MP e zoom óptico de 3x. Impressora: Tecnologia HP Thermal Inkjet Resolução: 1200 x 1200 dpi (até 4800 x 1200 otimizada) Velocidade: foto 4 x 6 pol 99 segundos Tamanho máximo da foto: 10 x 15 cm Tela LCD câmera: 1,7 polegada - a impressora não tem. PictBridge: não se aplica, funciona como um dock para a câmera Recursos extras: Um estúdio fotográfico portátil. Sistema fácil em três etapas: fotografar, editar e imprimir. Edita e imprime sem precisar de software ou um PC. Conecta-se a uma TV para exibir uma apresentação de slides. Controle remoto incluído. Preço sugerido: R$ 999,00

HP Photosmart A616 Portátil, com alça de transporte, apenas 1,5 kg Tecnologia de impressão: jato-de-tinta (HP PhotoREt III) Resolução: 1200 x 1200 dpi (até 4800 x 1200 otimizada) Velocidade: foto em 39 segundos Tamanho máximo da foto: 13 x 18 e 10 x 30 cm (panorâmica) Tela LCD: 2,4 polegadas PictBridge: imprime direto de cartões de memória Recursos extras: edição sem usar o computador. Imprime desde fotos que cabem na carteira até fotos de 5 x 7 polegadas - além de panorâmicas. Recortar, aplicar zoom ou adicionar molduras sem um PC, usando um visor de 2,4 polegadas. Detecta e remove olhos vermelhos automaticamente. Preço sugerido: R$ 699,00

HP Photosmart D7360 Tecnologia de impressão: jato-de-tinta Resolução: 1200 x 1200 dpi (até 4800 x 1200 otimizada) Velocidade: foto em até 12 segundos Tamanho máximo da foto: 10 x 15 Tela LCD: 3,4 polegadas ativada por toque PictBridge: sim, incluindo cartões de memória Recursos extras: Tela de toque com visor grande de 3,4 polegadas permite visualizar, editar e imprimir fotos sem PC. Velocidades de impressão fotográfica mais rápidas do mundo, 6 cartuchos de tinta individuais e bandeja de fotos automatizada. Preço sugerido: R$ 699,00

Canon Selphi CP720 Impressora fotográfica portátil (930 gramas) Tecnologia de impressão: Dye Sublimation (sublimação térmica) Resolução: 300 x 300 dpi Velocidade: foto em 58 segundos Tamanho máximo de papel: 10 x 15 cm Tela LCD: 1,5 polegada PictBridge: sim, também DirectPrint e do

cartão de memória Recursos extras: De alta velocidade e leve, pode ser transportada para imprimir fotos em qualquer lugar. Preço sugerido: R$ 399,00

Nada substitui ainda uma bela foto no papel A última prova de que a foto ficou realmente boa e digna de ser mostrada e guardada é quando ela chega ao papel. Boas impressoras garantem a qualidade. Uma foto finalizada em casa pode durar até cem anos, como nas fotos convencionais

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o mesmo jeito que a câmera digital registra fotos por meio de pontos, a impressora transforma os pontos do arquivo em suas cores correspondentes e os transfere para o papel. Nesse momento, obtém-se o registro mais confiável e mais duradouro de uma foto: a que se pode ver com os olhos, sem mais nenhum aparelho intermediário, nem computador nem telas LCD. A impressão da foto é onde, aparentemente, todos querem chegar. Para entender como funcionam as impressoras, é bom saber a diferença entre cores aditivas e cores subtrativas. No sistema RGB de cores, de red (vermelho), green (verde) e blue (azul), que é bom para telas, as cores são aditivas. Isto é, a superposição de cores produz novas cores. A reunião de todas produz o branco. No sistema CMYK - C de ciano (azul), M de magenta (uma gradação do vermelho), Y de yellow (amarelo) e K de black (preto) -, uma cor subtrai cor da outra para formar matizes. Quanto superpostas, produzem a cor preta. Esta última técnica é a que as impressoras utilizam. A qualidade final depende da tecnologia usada pela impressora. Para as que são especializadas em imprimir fotos, há certas tecnologias disponíveis. E os preços, claro, são um pouco mais altos - se bem que venham caindo nos últimos tempos. Dependendo da sua demanda por qualidade, as fotos podem ser impressas em impressoras jato-de-tinta (tinta líquida ou sólida), lasers coloridas, thermal wax e dyesublimation. "Não existe uma melhor tecnologia para imprimir fotos, o importante é adequar os recursos oferecidos pelo equipamento às necessidades do usuário”, ensina Eduardo Yamashita, da HP: “Se, por exemplo, a necessidade do usuário é a maior mobilidade, o equipamento adequado seria uma impressora com bateria recarregável e recurso Bluetooth, o que dispensa a necessidade de tomadas como fonte de energia e fios para conexão e acesso as fotos". As impressoras mais comuns, que se encontram à venda em qualquer supermercado, são as jato-de-tinta epecializadas em fotos (mas as comuns também servem). De preço baixo, fazem um ótimo trabalho com fotos em uma grande variedade de papéis. Usam cartuchos de tintas que, à medida que o computador lê um ponto de certa cor, esguicham a cor correspondente no papel. Como é um esguicho muito fino, muito pequeno, não há (muita) mancha, apenas um ponto colorido. A reunião de pontos forma a foto. Claro que as impressoras jato-de-tinta comuns tendem a manchar levemente (quase imperceptivelmente) em contato com o papel (depende, também, do papel). A tinta seca parte por absorção, parte por evaporação. Isso pode resultar em fotos levemente "borradas" ou "lavadas". Isso não é visível nem relevante

em um impresso comercial. Mas para fotos é melhor procurar um bom papel fotográfico, que é menos absorvente. As máquinas jatode-tinta sólida também são uma solução, porque a tinta não se espalha, o que garante contornos mais nítidos e boa reprodução de cores. A tinta sólida é derretida pela cabeça de impressão no momento de imprimir. Tão logo chega ao papel, a tinta solidifica-se outra vez. As impressoras laser revolucionaram o conceito de impressão em informática. E quando ofereceram cores - a cada dia a preços mais baixos - passaram a ser consideradas para impressão de fotografias. Mas ainda não se conseguiu uma qualidade boa para uma foto comum. Quando se consegue isso, em geral a impressora tem preço alto. A tecnologia é a mesma das copiadoras: um facho de laser focaliza um ponto depois do outro em uma correia ou em um tambor, o que cria uma carga elétrica em áreas determinadas. Essa carga atrai o toner, que depois é transferido para o papel, a quente e sob pressão. Máquinas com tecnologia thermal wax já foram o que de melhor existia para impressão de fotos. E ainda oferecem impressão rápida com cores vibrantes por custo relativamente baixo. Em vez de um cartucho de tinta, a thermal wax transfere cores de uma fita de cera colorida. O papel tem de passar uma vez para cada cor subtrativa. E é obrigatório usar um papel especial. Todas essas tecnologias perdem para a dye-sublimation, que era cara quando foi lançada, para fins científicos, na década de 1980. Hoje, desenvolvida, diminuiu de tamanho e de complexidade, bem como de preço. Não há nada igual para fotos, porque a tecnologia transfere tinta de um rolo ou de uma fita para o papel a temperaturas que fazem a tinta passar do estado sólido diretamente para o gasoso (sublimação). Quando a tinta volta a seu estado normal, o gás em que se transformou espalhou-se por todo o papel (especial), o que garante uma sensação de tom contínuo, isto é, igual ao que se percebe nas fotos convencionais. Não há pontos visíveis. Muitas das impressoras dedicadas a imprimir fotos, hoje, são dye-sublimation. Como o formato é pequeno e, assim, a maquinaria necessária não é grande, os preços são mais acessíveis. Por cerca de R$ 600 é possível ter uma dessas impressoras, que fazem fotos como se você tivesse um filme de celulóide e sais de prata em papel fotográfico. Um exemplo é o estúdio fotográfico portátil HP Photosmart A433, um sistema fotográfico completo com câmera digital e impressora fotográfica para fotos de 10x15cm: basta clicar, imprimir e compartilhar as fotos. Impressas assim, com cuidado e com os suprimentos corretos, uma foto finalizada em casa pode durar até cem anos, diz Gino Cammarota, gerente de marketing da Elgin Info Products, distribuidora da Canon do Brasil. Exatamente como nas fotos convencionais. (LCA)

ESPECIAL - 7

Canon Selphi CP510 Impressora fotográfica portátil (940 gramas) Tecnologia de impressão: tecnologia Dye Sublimation (sublimação térmica) Resolução: 300 x 300 dpi Velocidade: foto em 58 segundos Tamanho máximo de papel: 14,8 x 10 cm Tela LCD: 1,5 polegada PictBridge: sim, também DirectPrint e do cartão de memória, Optional Bluetooth Unit BU-20. Recursos extras: assim que termina de imprimir, coloca uma camada protetora sobre a foto. A imagem fica protegida e parecendo uma foto convencional. Preço sugerido: R$ 412,00

Kodak EasyShare DOC series 3 Impressora fotográfica portátil (1.110 gramas) Tecnologia de impressão: Transferência térmica de tinta com tom contínuo Resolução: não informa Formatos de arquivo: JPEG/EXIF v2.2 Velocidade: 90 segundos (120 s na primeira cópia direto da câmera) Tamanho máximo de papel: 10 x 18 cm Tela LCD: não tem PictBridge: sim e também compatível com Imagelink Recursos extras: dispensa uso de computador. Recarrega as pilhas da câmera em 3,5 horas ou menos. Cópias impermeáveis e resistentes a manchas. Preço sugerido: R$ 799,00

Kodak EasyShare PP500 Impressora com conexão sem fio (Bluetooth e Wi-Fi) (1.262 gramas) Tecnologia de impressão: dye sublimation (sublimação térmica) Resolução: 300 x 300 pontos por polegada Formato de arquivo: JPEG Velocidade: 60 segundos Tamanho máximo de papel: 10 x 18 cm Tela LCD: 3,5 polegadas PictBridge: sim e todos os cartões de memória Recursos extras: conexão Wi-Fi (sem fios). Zoom e corte na própria máquina. A tela LCD recolhe-se quando não em uso, para proteção e transporte. Preço sugerido: R$ 860,00

Sites

Canon: www.elgin.com.br HP: www.hp.com.br Kodak: www.kodak.com.br


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Tr i b u t o s Finanças Empresas Nacional

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Indústria brasileira de cosméticos movimentou cerca de R$ 15,4 bilhões no ano passado.

VESTUÁRIO INFANTIL TEM EXPANSÃO

De ouro a vinho, as novas tendências para os cosméticos.

Fotos: Leonardo Rodrigues/Hype

Feira Hair Brasil, que termina hoje em São Paulo, mostra novidades da indústria Vanessa Rosal

rutas, vinho e até ouro: valem todas as idéias quando o assunto é beleza. Afinal, a indústria brasileira de cosméticos movimentou R$ 15,4 bilhões em 2006, segundo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Na Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética – Hair Brasil, que começou na última sexta-feira e termina hoje no Expo Center Norte, na capital paulista, os expositores surpreendem com tendências vindas da Europa. Uma das novidades para a temporada de outono-inverno é a linha Novex Gold, da Embelleze. De acordo com a gestora de Criação da marca, Patrícia Dantas, pela primeira vez uma empresa utiliza partículas de ouro na composição de creme para cabelos. "O produto deixa os cabelos com o brilho das pedras preciosas", garante Patrícia. Até o fim do ano, a indústria deve produzir cerca de um milhão de unidades da linha Novex, cujos produtos são indicados para todos os tipos de cabelo.

Munhoz: crescimento de 8%.

Por mês, a Embelleze produz dez milhões de itens. Em 2006, a produção cresceu 30%. De acordo com o presidente da empresa, Itamar Serpa, a expectativa é de manter esse ritmo de crescimento neste ano, "graças ao brilho do ouro". A utilização do vinho em tratamentos estéticos é outra tendência. A linha Vinho Hair Terapy, da All Nature, tem produtos compostos por plantas medicinais e extrato de vinho francês. As embalagens criadas pela empresa, mostradas na Hair Brasil, são sugestivas: têm formato de garrafa.

A Adcos, especializada em cosméticos de tratamento capilar e para a pele também aposta nas propriedades do vinho para se destacar. Para o gerente comercial da Adcos, Paulo Della Cova, a novidade deve elevar em 40% o faturamento da empresa em relação ao ano passado. Apenas na Hair Brasil, a empresa estima fechar negócios que correspondem a 10% da receita anual. Essências — A Impala, uma das maiores fabricantes brasileiras de esmaltes, apresenta na Hair Brasil cosméticos com essências de alimentos. Laranja, menta, morango, chocolate, baunilha e até café aparecem nos xampus e condicionadores que a empresa está lançando para disputar esse concorrido segmento de mercado. "Com essa nova linha, o faturamento da Impala cresceu 8% no primeiro trimestre na comparação com igual período do ano passado", afirma o gerente de produtos da marca, Victor Munhoz, acrescentando que as receitas da empresa aumentaram 25% desde que lançou a linha para cabelos, em 2005. A indústria de cosméticos tem se empenhado para desenvolver produtos cada vez

Tratamentos para pele e cabelos à base de vinho estão entre as tendências apresentadas pelas indústrias

menos agressivos. A Wella, por exemplo, criou uma linha que permite às pessoas que têm tintura no cabelo alisá-lo sem problemas. "Todo mundo agora pode ter os cabelos lisos sem se preocupar", diz o técnico capilar Alexandre Moura. De acordo com o gerente de marketing da marca, Evandro Monteiro, a produção da linha Wellastrate, que tem produtos ideais para adeptos da escova definitiva, cresceu 40% entre os anos de 2005 e 2006. O fato de as brasileiras gostarem de cabelos lisos é comemorado pela Tany, fabricante de secadores e pranchas de alisamento. A expectativa da empresa é de ampliar em 20% neste ano a produção em relação a 2006, quando fabricou 800 mil unidades. "O faturamento deve aumentar 7% sobre o resultado do ano passado", diz o assistente de marketing da empresa Danilo Loretto.

Monteiro, da Wella: produção da linha Wellastrate aumentou 40%.

Vestuário infantil fica longe de crise Neide Martingo

A

indústria têxtil brasileira tem enfrentado dificuldades com o dólar em baixa e a concorrência dos produtos chineses. Mas existe um segmento que consegue ter números positivos: o de vestuário infantil. Os dados mostram que os fabricantes de roupas para crianças, que representam 15% do mercado, não podem reclamar. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o faturamento do segmento infantil alcançou, em 2005, US$ 2,4 bilhões, de um total de US$ 19,9 bilhões do setor no País. A expansão foi de 14,3% em relação ao resultado de 2004 (US$ 2,1 bilhões em receitas). O faturamento da Brandili, fábrica de Santa Catarina que produz apenas roupas para crianças, cresceu 17% entre 2005 e 2006. No primeiro trimestre deste ano a expansão foi ainda mais expressiva: 28% em relação aos três primeiros meses do ano passado. De acordo com o gerente de Vendas, Germano Costa, contribuem para manter em alta as vendas de roupas infantis aspectos psicológicos e mudanças sociais. "Os pais muitas vezes deixam de comprar roupas para eles a fim de economizar e adquirir peças para os filhos. Quando chega o frio, nunca deixam de comprar agasalhos para as crianças", diz Costa. "Além disso, antes as famílias tinham muitos filhos, e os mais novos herdavam as roupas dos mais velhos. Hoje, como muita gente tem apenas um filho, o jeito é comprar", acrescenta. Ele afirma ainda que há pais que trabalham muito e dão

roupas para os filhos para amenizar a sensação de culpa pela ausência prolongada. Licenciamento — Costa diz que, para driblar os problemas cambiais, a falta de frio e a concorrência chinesa, a Brandili aposta na fabricação de peças de meia-estação, mais leves, e nos licenciamentos de marcas. "Os produtos com estampas de heróis, como o Homem-Aranha, do Senninha, da Turma da Mônica e do Garfield são irresistíveis para os pequenos." As vendas de produtos licenciados correspondem a 40% do faturamento da companhia. A Carinhoso, fabricante de roupas infantis de Jaraguá do Sul, também em Santa Catarina, registrou aumento de 15% na produção no ano passado na comparação com 2005, considerando também as peças para o público infanto-juvenil, da marca Enfim. A companhia faz parte do grupo Malwee. De acordo com a gerente de vendas da Carinhoso e da Enfim, Maria Tait da Costa, as vendas do primeiro trimestre deste ano cresceram sobre o período de janeiro a março de 2006. "O balanço ainda não está pronto, mas já sabemos que os números foram positivos. Nos próximos meses, se esfriar, os resultados serão ainda melhores", diz Maria. Para ela, os aspectos psicológicos a que se refere o gerente da concorrente Brandili realmente garantem privilégio ao setor. "Que mãe compra roupas para si e esquece dos filhos?". O diretor-superintendente da Abit, Fernando Pimentel, lembra também de outro fator definitivo: o desejo das crianças. "Desde muito cedo elas têm vontades e sabem escolher o que querem vestir."

Paulo Pampolin/Hype

Peças da Brandili, indústria de Santa Catarina: faturamento em alta.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 -.ESPECIAL

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Álbuns, mouse pads, cartões. Faça o que quiser com as fotos Tudo que se pensar em fotografia digital é praticamente possível conseguir, nas lojas físicas ou via internet. Basta ter um arquivo à mão. Soluções de fotografia digital permitem clicar e imprimir fotos para a personalização de álbuns RogérioAlbuquerque/AFG

Julio Vilela/AFG

Todos os serviços nas lojas Upon Digital (Kodak) e Digital Photo Center da Satisfoto (Fuji)

Sempre haverá um cantinho na loja para estes serviços

B

asta ter um ponto-devenda. Se é do ramo ou não, não importa muito. Pense em quase todo tipo de loja e sempre haverá um cantinho próprio para prestar serviços de fotografia digital. As fábricas se encarregam do equipamento ou do serviço à distância. O comerciante entra com a clientela - que até pode aumentar com a nova prestação de serviços, em geral usada com regularidade. Uma das possibilidades é montar um pequeno laboratório na loja mesmo. Empresas como Kodak e Fuji têm esses minilaboratórios para entregar, completos. É o caso do minilab digital Frontier, da Fuji. Vem com o Fujifilm Easy Operation Software, uma suíte de aplicativos concebido para melhorar a operação nas lojas. O menor mo-

delo, o 550, requer apenas 1,34 metro quadrado de espaço e pode processar 800 fotos por hora. Em 260 das lojas Kodak Express (mais de 1.800 em todo o País) existem minilabs digitais, que segundo a empresa oferecem melhor opção de preço, maior escala, serviço em uma hora e em papel fotográfico tradicional. Outra opção nessas lojas são os quiosques digitais Kodak, hoje ao redor de 1.500. Trata-se de uma opção que oferece auto-atendimento, cópias na hora em papel térmico fotográfico e possibilidade de retoques. Quem não quer instalar um minilab pode estabelecer um portal. Nem é preciso contratar ninguém especializado. Recentemente, a Fujifilm, em parceria com a KDDI do Brasil, especializada em tecnologia da informa-

ção, criou uma ferramenta para lojas de fotografia que facilita a instalação de um site na web. É o Fujifilm Shop. A empresa garante que a navegação é mais fácil para o cliente e que os contatos são seguros e confiáveis, além de que a interface é atraente. "É uma nova vitrine para as lojas", diz Flávio Takeda, gerente de marketing da Fujifilm. A empresa cuida de praticamente tudo: entrega o aplicativo, participa do projeto com recursos de telecomunicação, internet e data center. Os funcionários da loja recebem treinamento. O próprio software administra tudo: faz os pedidos, emite etiquetas, armazena os dados, produz relatórios e até envia newsletters para os clientes. É quase como ganhar dinheiro de graça. (LCA)

Seu álbum pode ser aberto para o mundo

N

S

e você não quer ou não tem tempo para ficar corrigindo, editando e imprimindo fotos, não há problema. Um dos ramos que mais cresceu nos últimos tempos foi o de serviços fotográficos digitais - em lojas físicas ou via internet. Uma dúzia de fotos da última festa? Feito. Um álbum completo, já encadernado, com imagens de seus filhos? Feito. Um mouse pad com o seu rosto (ou da namorada), um quebra-cabeças que, quando montado, mostrará toda a família brincando na piscina do seu sítio? Aparentemente, não há limites para os serviços fotográficos. Entre as possibilidades, está o scrapbooking, técnica para decorar e preservar fotos por meio de colagem em álbuns artesanais. É uma arte que atrai milhares de pessoas em todo mundo e que cresce a cada dia no Brasil. Informa Eduardo Yamashita, gerente de produtos de imagem e impressão da Hewlett-Packard (HP): "As caixas de sapatos onde guardávamos as fotografias estão sendo substituídas pelo scrapbooking, personalizado e único, como cada história". E as soluções de fotografia digital (como as da HP, com câmeras, impressoras fotográficas, papéis e cartuchos) são fáceis de usar e permitem de forma simples e intuitiva clicar e imprimir fotos para a personalização de álbuns. Nas ruas ou na web, encontra-se o que se quiser. O serviço mais simples e mais dissemi-

nado é a "revelação", isto é, fazer fotos em papel fotográfico a partir de seus arquivos digitais. Esse serviço pode ser encontrado em todas as grandes empresas produtoras de material fotográfico, como Kodak e Fuji, diretamente ou por meio da rede de revendedores. E também em empresas consideradas menores, como Gigacolor, e-Fotos, RevelaWeb e até no site de vendas Submarino. Os preços são variados: pode custar R$ 0,85 por ampliação 10x15 cm na Kodak (até 49 fotos - há descontos para quantidades maiores), R$ 0,59 no site Submarino (R$ 0,49 acima de 100 cópias) e igualmente R$ 0,59 para qualquer quantidade no Gigacolor (que tem um excelente simulador de preços de fotos e fretes, antes mesmo de se fazer o pedido). No Submarino, as fotos podem ser editadas on-line antes de mandar imprimir, e podem ser devolvidas em CD. A entrega, na maioria das empresas, está em torno de dois dias. No Submarino, uma boa opção é o Foto Livro. Você mesmo faz download do programa de diagramação, insere as fotos, textos e molduras. Em seguida, envia o arquivo para a empresa e, mais tarde, recebe o livro, prontinho, em casa. Todos os livros têm sempre 20 páginas. Dependendo do número de fotos, do tamanho e do acabamento (capa dura, brochura, espiral), os preços vão de R$ 24,90 a R$ 119. Os formatos dos livros, de 10x10 cm a 21x21 cm.

Quem quiser sair do convencional pode pedir os cartões do site Submarino, que custam a partir de R$ 7,90 cada, incluindo envelope. Para economizar, pode-se pedir quatro unidades, por R$ 15,90. Um calendário 10x15 cm, folha única, a partir de uma foto que você escolhe sai por R$ 10,39 a unidade, mais o frete, na e-Fotos. Fotos imantadas, para pregar na geladeira ou em qualquer superfície metálica, custam R$ 2,49 cada (formato 10x15 cm) na Gigacolor, que também faz camisetas personalizadas (R$ 20,90), um CD Foto Álbum por R$ 4,99 e um DVD Foto Álbum por R$ 14,99. No Submarino, é possível transformar sua melhor foto em um mouse pad por R$ 14,90. Quebra-cabeças prontos para desmanchar e montar de novo custam a partir de R$ 19,90. E se a sua câmera é de celular, algumas operadoras oferecem serviços específicos para as fotos que você acumular. Na operadora Oi é só tirar as fotos e digitar 170. Pode enviar uma ou mais - as fotos são impressas em papel fotográfico e enviadas de volta em até 24 horas (no Rio de Janeiro) por R$ 0,59 cada - mais a taxa de envio, que é de R$ 0,49, também por foto. Suas fotos também podem ser enviadas para um espaço especial, que pode ser compartilhado com amigos ou parentes. É só acessar o portal Oi Wap, clicar em Oi Fotos e mostrar seus álbuns para todo mundo. (LCA)

o passado não muito distante, as pessoas viajavam, faziam um monte de fotos e depois aborreciam parentes e amigos com uma interminável série de imagens dos lugares exóticos e incríveis pelos quais tinham passado. Graças à fotografia digital e à internet, agora o eventual aborrecimento é instantâneo e à distância. Bem-vindo aos sites-álbuns. Neles, qualquer um pode expor sua arte nem bem acabou de fazer a foto. O mais antigo desses sites é o Fotolog, que é gratuito desde que você só poste uma foto por dia, com até dez comentários por foto. Quem quiser mais do que isso pode pagar US$ 5 (R$ 10) por mês - ainda assim há um limite de seis fotos por dia e até cem comentários. Embora antigo, não é dos mais confiáveis, porque às vezes sai do ar. Melhor o Flog Brasil, serviço de publicação de imagens do portal Terra: oferece as mesmas condições, por R$ 60 anual ou R$ 35 semestral e ainda permite criar até duas galerias, de 20 fotos cada por mês. Entre os mais usados está o Flickr, que pertence à Yahoo! Não precisa pagar nada para postar até 100 fotos, mas com limite de banda (acesso) de 10 MB por mês. Ou seja, se você tiver fotos muito grandes ou muito tráfego (muitos amigos e parentes interessados nas suas imagens), o sistema chega rapidamente ao limite. Para ter mais que isso, é preciso pagar US$ 40 (R$ 80) por ano. Ao longo dos anos, o Flickr tornou-se menos álbum e mais comunidade. É fácil en-

contrar pessoas que postam imagens de um mesmo tema e trocam impressões entre si. Tudo isso é aberto a qualquer pessoa, que pode ver as fotos e, eventualmente, fazer parte da comunidade. Já o Picasa Web (Google), um dos mais novos na praça, oferece nada menos que 1 GB de espaço - o suficiente para colocar cerca de quatro mil fotos em resolução convencional. Se quiser mais espaço, você pode pagar US$ 25 (R$ 50) por ano para ter a enormidade de 7 GB. Ou incríveis 26 GB por US$ 100 (R$ 200) anuais. Tanto você como amigos podem fazer download das fotos com a mesma qualidade original. Para usar o Picasa Web é preciso ter instalado no computador o software Picasa - que é gratuito. O Photoblog é um site belga que abriga mais de dez mil álbuns de brasileiros. O sistema é parecido com o do Fotolog, mas não há limite diário para a quantidade de fotos. No entanto, há limite de espaço por pessoa: 10 MB. Se estiver disposto a pagar, você pode optar por US$ 5 (R$ 15) por semestre ou US$ 19 (R$ 57), dependendo da classe escolhida. Por e-mail ou por telefone celular, o Buzznet recebe fotos e você pode formar ou participar de comunidades. Usuários gratuitos podem postar até 60 fotos por mês. Por US$ 5 (R$ 10) mensais ou US$ 36 (R$ 72) anuais, simplesmente não há limites. Também via celular, a brasileira Oi Fotos - da antiga operadora Telemar tem um espaço para os assinantes do serviço de telefonia colocarem suas fotos. Por um preço adicional, pode-se pe-

dir revelação de fotos escolhidas que serão entregues na casa do cliente. Outros serviços são o FotoAki e Fotki - que se confundem pelo nome. Os dois são gratuitos para uma foto por dia e dez comentários. Pagando muito pouco, R$ 2,99 por mês, no FotoAki - que é brasileiro -, o usuário pode postar até dez fotos por dia e ter comentários e fotologs amigos ilimitados. No Fotki em inglês -, os usuários ganham espaço ilimitado em disco e relatório de tráfego. E tem o Blogger, também do Google, que foi o site que criou os blogs e que, afinal, deram origem ao fotologs. Não há qualquer limite para postar fotos. Não é um álbum, antes um blog, ou seja, um registro de acontecimentos pessoais, que podem ser expressados por texto e fotos. Como não há limites nem restrições, é possível usá-lo como fotolog. (LCA)

Onde colocar seu álbum Os principais endereços para você postar suas fotos para o mundo: Fotolog - www.fotolog.com Flickr -www.flickr.com Terra Flob www.flogbrasil.terra.com.br Photoblog www.photoblog.be Picasa Web www.picasaweb.google.com Buzznet - www.buzznet.com Oi Fotos - www.oifotos.com FotoAki www.fotoaki.com.br Fotki -www.fotki.com Blogger www.blogger.com/start


DIÁRIO DO COMÉRCIO

8 - INTERNACIONAL/OPINIÃO

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Joe Chan/Reuters/13/3/2007

por OLAVO DE CARVALHO, de Washington, DC

MuNDOreAL

Teto de salão é refletido nas lentes dos óculos de um jornalista, durante a abertura da sessão plenária do Congresso do Povo, em Beijing

crescimento assustador do movimento esquerdista no mundo desde a queda da URSS deveria alertar os liberais e conservadores para que largassem de triunfalismo bocó e começassem a examinar seriamente a fragilidade das suas próprias certezas. A mais vulnerável delas é a de que a superioridade econômica intrínseca do capitalismo acabará fatalmente por prevalecer no fim das contas, trazendo ao mundo, na esteira da liberdade de mercado, o sonho dourado da democracia mundial. PRIMEIRO: não é previsível que a racionalidade econômica consiga domar tão facilmente as tremendas forças irracionais desencadeadas há séculos pelo advento das ideologias revolucionárias trazidas aliás no bojo do próprio sucesso capitalista. Até hoje ela não fez isso senão em áreas minúsculas da superfície terrestre, e mesmo assim de maneira vacilante e precária. A capacidade humana para a otimização racional da economia em bases capitalistas não é dom inato nem causa sui : é o produto de milênios de civilização e o resultado de um equilíbrio espiritual muito raro, difícil de obter e fácil de perder. Um pouco de conhecimento das raízes culturais daquilo que defendem não faria mal algum aos teóricos da “salvação pela economia de mercado”. Sugiro começar por The Victory of Reason: How Christianity Led to Freedom, Capitalism, and Western Success, de Rodney Stark (New York, Random House, 2005) e The God That Did Not Fail: How Religion Built and Sustains The West, de Robert Royal (New York, Encounter Books, 2006 – o título é um pendant de The God That Failed, a hoje clássica antologia de desiludidos do comunismo, entre os quais Arthur Koestler e Ignazio Silone). O capitalismo não brotou de nenhum plano genial, não nasceu numa prancheta de engenheiro social: foi-se formando aos poucos, do arranjo progressivo de uma multidão quase inabarcável de fatores sociais, culturais, políticos e religiosos. Não podemos confundir a sua realidade histórica complexa e viva com a sua posterior redução mental a um conceito simplificado, a uma “essência” transportável. No artigo anterior vimos que Marx caiu nessa. Mas os amigos do capitalismo também não escapam da tentação. Sua concepção da essência capitalista é quase farmacológica. Falam em “injeções de capitalismo” com a segurança e a empáfia de salvadores do mundo. Duas décadas atrás, prometiam dissolver a ditadura chinesa na poção mágica do livre mercado. Riam dos escrúpulos do investidor que relutasse em fomentar com seu dinheiro a prosperidade de um regime carniceiro. Os fatos mostra-

O

Profetas do capitalismo global ram quem tinha razão. O que se vê na China de hoje é uma riqueza deslumbrante em cinco cidades, a miséria indescritível em todo o resto do país e, imperando sobre o conjunto, o Partido cada vez mais poderoso e inabalável, usando os lucros do livre mercado para acumular bombas atômicas na esperança de jogá-las... onde? No Paraguai? Em Catolé do Rocha? Os homens que criaram o capitalismo eram religiosos protestantes, imbuídos da noção de que o comércio era o campo preferencial para a prática coletiva das virtudes cristãs. Os homens que o teorizam hoje em dia são tecnocratas materialistas e economicistas, que não entendem um “a” da complexa estrutura espiritual da civilização e apostam cegamente em fórmulas mágicas que lhes parecem muito científicas. Foram eles que celebraram a queda da URSS como o advento do paraíso global democrá-

Essa ideologia, que hoje muitos entendem como a encarnação mais pura do capitalismo, surgiu três séculos depois da prática capitalista e jamais foi adotada na Inglaterra ou nos EUA. Ela é a herdeira direta dos Lockes, Mandevilles e Benthams – a ala materialista e utilitarista do iluminismo inglês, a que me referi em artigo anterior – e o único país que acreditou nela foi a França. Leiam Le Mal Français, de Alain Peyrefitte (Paris, Plon, 1976), e verão no que deu: um capitalismo capenga, hiper-regulamentado, que reduziu ao estado de potência de segunda classe aquela que dois séculos e meio atrás era a nação mais rica e poderosa do universo. TERCEIRO: A experiência mostra que um núcleo de racionalidade econômica não apenas pode coexistir com a irracionalidade revolucionária em tudo o mais, mas ainda contribui decisivamente pa-

capitalistas, mas que outra forma pode assumir esse arranjo matrimonial senão a do “mundo planejado”, a utopia global de Herbert George Wells, o triunfo final do socialismo fabiano, burocratização do universo e antesala do comunismo mundial? Marx tinha alguma razão ao dizer que o capitalismo traz em si as sementes da sua própria destruição, mas essas sementes não estão na miséria crescente, na diminuição do consumo e na expansão ilimitada do proletariado. Simetricamente ao contrário, estão na prosperidade crescente que multiplica ilimitadamente a classe dos intelectuais ociosos, na expansão avassaladora da “indústria cultural” que os lisonjeia e aquece suas ambições e, por fim, na cooptação dos próprios capitalistas como financiadores da revolução mundial, embriagados pela falsa onipotência da

nica da ajuda proveniente dos países capitalistas (sobre esses dois aspectos, leiam, respectivamente, Russia’s Economy of Favours: Blat, Networking and Informal Exchange, de Alena V. Ledeneva, Cambridge University Press, 1998, e o já aqui citado The Best Enemy Money Can Buy, de Antony C. Sutton, Billings, Montana, Liber ty House Press, 1986). Pelo lado econômico, o socialismo nunca foi nem será páreo para o capitalismo: o perigo que ele oferece é cultural e político: cultural, pela energia inesgotável que suga do próprio capitalismo através do crescente “proletariado intelectual”, como já expliquei acima; e político, pelos regimes teratológicos que vai criando aqui e ali, sempre com o apoio dessa massa ambiciosa e barulhenta. Enquanto os capitalistas nada tiverem a opor ao projeto socia-

economia de mercado desligada dos fatores culturais e religiosos que a geraram. Um bom economista com algum gênio filosófico – isto é, um sujeito que fosse as duas coisas que Marx imaginava ser – teria podido prever esse desenvolvimento já no tempo dele. Infelizmente, o advento do próprio marxismo desviou o eixo da discussão para as virtudes respectivas, reais ou supostas, da economia socialista e capitalista. Mesmo depois que Ludwig von Mises demonstrou a absoluta inviabilidade da primeira, o debate continuou equacionado como um confronto entre dois sistemas econômicos. Erro mais alienante não poderia haver. O socialismo não é sistema econômico nenhum, é apenas uma casca ideológica construída em cima de uma economia que, informalmente, continua capitalista. Capitalista em sentido duplo: pela dose cavalar de capitalismo clandestino que o governo socialista não pode erradicar de maneira alguma e pela dependência crô-

lista senão a funcionalidade econômica e a concepção mecanicista de uma democracia baseada no modelo do mercado, eles estarão trabalhando para o socialismo. Se economicamente o socialismo é um fracasso, isso não diminui em nada a sua capacidade destrutiva, aumentada ainda pela tentação capitalista de concorrer com ele nos seus próprios termos, isto é, de fazer a revolução cultural antes que o socialismo a faça. Mesmo supondo-se que a previsão do sucesso global da economia de mercado se revelasse acertada no fim das contas, ainda restariam duas perguntas fatais: (1)Quando é “o fim das contas”? (2) Quanto vai custar a espera? Quais os danos que o socialismo, não por seu sucesso, mas pelo seu fracasso estrondoso e sangrento, vai trazer à humanidade até o dia em que todos os cérebros reconheçam que, afinal, o capitalismo não era tão ruim quanto o imaginavam?

AFP

Duas décadas atrás, os amigos do capitalismo prometiam dissolver a ditadura chinesa na poção mágica do livre mercado.

O que se vê na China de hoje é uma riqueza deslumbrante em cinco cidades, a miséria indescritível em todo o resto do país (...)

tico-capitalista. O que a década seguinte lhes trouxe foi o cresciment o ava s s a l a d o r d a r e b e l i ã o esquerdista e a ocupação cultural da Europa pelos invasores islâmicos. Procure algum guru empresarial que tenha previsto esse desenvolvimento. Não encontrará nenhum. No entanto, os estudiosos de religiões comparadas já o previam desde a década de 30. Eles não são idiotas o bastante para acreditar que a economia determina o curso da história. Não são meros marxistas com sinal trocado como aqueles a quem o empresariado paga rios de dinheiro para que o intoxiquem de ilusões. SEGUNDO: A crença de que é possível construir uma sociedade espiritualmente neutra baseada na pura racionalidade econômica e na mecânica dos “interesses” é ela mesma uma ideologia revolucionária, que como tal só serve para solapar as últimas barreiras opostas pela civilização judaico-cristã ao avanço aparentemente irrefreável do totalitarismo no mundo.

Investidores chineses conferem cotações em Xangai

ra expandi-la, uma vez que, no deserto de valores criado pela própria ilusão economicista, a prosperidade crescente multiplica ad infinitum o “proletariado intelectual” das universidades, a multidão de ativistas e ongueiros, a burocracia virtual, classe revolucionária por excelência. QUARTO: Quando os capitalistas decidem criar canais de ação por onde escoar a energia sobrante da burocracia virtual, mas já estão eles mesmos espiritualmente secos e esturricados pela sua própria ideologia economicista, o melhor que conseguem fazer é subsidiar e tentar controlar de longe movimentos de massa que se tornam tanto mais odientamente anticapitalistas quanto mais tentam esquecer, em vão, a farsa dinheirista em que se sustentam. QUINTO: Mediante um esforço gigantesco de engenharia social, os interesses dos movimentos revolucionários de massa podem ser levados a convergir com o das grandes corporações

Os capitalistas que, desde o começo do século XX, subsidiaram generosamente o socialismo soviético na esperança de lucrar seja com o seu sucesso, seja com o seu fracasso, não erraram no seu cálculo econômico. Aqueles que hoje alimentam com seus investimentos a economia chinesa também não perdem dinheiro com isso. Apenas, fomentam por esse meio o genocídio sem fim e a revolução mundial que não criará uma economia socialista viável, mas transformará o capitalismo num inferno burocrático-policial fabiano. O problema não é saber quem vai vencer no campo econômico. A hipótese socialista não existe. O problema é saber quanto vai custar a vitória do capitalismo. O preço ameaça ser mais alto do que a espécie humana pode pagar, se os capitalistas continuarem se recusando ao combate e prolongarem artificialmente a vida de um adversário que já nasceu moribundo. Um ataque decisivo e multilateral às ambições socialistas pouparia à humanidade sofrimentos inúteis e desnecessários como aqueles que foram impostos à Rússia e à China pela mistura de omissão e de falsa esperteza dos capitalistas ocidentais. Na escala nacional, o momento de uma reação decisiva até já passou, e os que teriam a obrigação de liderá-la nem mesmo o perceberam. Se querem um indício do presente estado de coisas, leiam esta mensagem postada numa lista de discussões por um remetente que, por motivos de segurança, a assina com pseudônimo: “Até agora, os usineiros e senhores das plantações de cana de açucar fingiram-se de mortos, enquanto o MST barbarizava com as propriedades de pecuaristas ou de plantadores de roça. Agora está chegando a hora deles. Este link (http://www.folhadaregiao.com.br/link.php?co digo=65876) mostra um país sem lei, sem ordem e brevemente sem progresso... Se vocês vissem o que está acontecendo aqui na minha região, ficariam muito, mas muito preocupados. Não há missa que não tenha coleta de alimentos para os ‘irmãos camponeses’... Não há missa em que não se peçam ofertas para pagar gasolina e óleo diesel para as caravanas em apoio à reforma agraria... Só que estão atacando fazendas produtivas, com anos de exploração produtiva, matando gado, destruindo plantações, numa corrida de vandalismo que dá para ficar perplexo. Excetuando os jornais de interior, como o do link , você quase não vê ou assiste nada na TV. Portanto, os que moram em cidades grandes não estão sabendo do que ocorre por aqui. Estamos já vivendo uma chavização do campo e parece que ninguém ainda percebeu...”


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 16 de abril de 2007

POLUIÇÃO MATA! omente na Grande São Paulo, mais de 3.500 pessoas morrem por ano vítimas de doenças decorrentes da poluição ambiental, principalmente pelos gases dos veículos em circulação. Esse dado, alarmante, foi apresentado no Seminário Proconve – Necessidades e Impasses Iminentes, para representantes do setor automobilístico e órgãos governamentais. O objetivo foi mostrar a importância das novas tecnologias para atender aos futuros limites de emissões, em vigor a partir de 2009. Considerando que há uma relação direta entre a quantidade de gás carbônico emitido e a temperatura ambiente, a necessidade de se achar soluções para o problema é prioritária. A busca por novas tecnologias para melhorar a eficiência energética dos motores, contudo, confronta com as opções de veículos cada vez mais potentes, além da piora na qualidade da condição de tráfego nos grandes centros. Como não se espera grandes saltos tecnológicos em curto espaço de tempo, uma das soluções é intensificar o uso dos combustíveis alternativos (biodiesel, etanol, GNV). Também espera-se que os derivados de petróleo contribuam para a redução das emissões, melhorando a qualidade em conjunto com as novas tecnologias. O óleo

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índice AUTOMEC I - 3 As novidades da Automec para a indústria e mercado de reposição.

PORSCHE X BMW - 4 e 5 Chegaram dois "sport utilitys" pesos pesados.

LOGAN BRASILEIRO - 6 Renault revela fotos do seu primeiro popular.

AUTOMEC II - 7 Difícil saber quanto custa a peça chinesa.

VOLVO C30 - 8 Chegou o compacto da Volvo. Bonito e bom de dirigir.

aGenDa 20 de abril

Jackson Schneider toma posse como presidente da Anfavea, em solenidade que acontece no Clube Monte Líbano, av. República do Líbano, em São Paulo.

20 e 22 de abril

Motoristas de todo o Brasil participam da primeira etapa da 19ª edição da Gincana do Caminhoneiro, que será realizada em Maringá (PR), no G10 Auto Posto. É o maior evento itinerante das estradas brasileiras.

Presidente Alencar Burti Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editor chicolelis chicolelis@dcomercio.com.br Repórteres Alzira Rodrigues alzira@dcomercio.com.br Anderson Cavalcante acavalcante@dcomercio.com.br

diesel, particularmente, hoje é afetado pelo alto teor de enxofre, que influi na emissão de particulados (fuligem). Com uma frota de 6 milhões de veículos, a Grande São Paulo é um exemplo típico da necessidade de se definir novos limites. Segundo o Ibama, graças aos já implementados desde 2002, a redução de emissões superou 90% para os veículos leves e 80% para os pesados. Deve-se também levar em conta o aumento do número de motos em circulação e a sua conseqüência no impacto ambiental. As montadoras já estão implantando uma série de ações para diminuir as emissões, entre elas a adoção do sistema de injeção eletrônica e o uso de motores bicombustíveis nos modelos populares. Em resumo, para cada novo desafio imposto pela redução nas emissões, novas tecnologias terão de ser adotadas pelos fabricantes dos veículos e de componentes. Contudo, cabe aos órgãos competentes criar políticas de incentivo às novas fontes de energia, bem como regulamentar sua qualidade e distribuição. Mais do que muitos possam pensar, nossa saúde depende disso. Manuel Ricardo B. Teixeira, engenheiro mecânico/ especialista em Motores e Coordenador de Produto da Peugeot/Citroën do Brasil

Chefe de reportagem Arthur Rosa Editor de Fotografia Masao Goto Editor de Arte José Coelho Diagramação Lino Fernandes Ilustração Abê / Céllus / Jair Soares Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122 Impressão S/A O Estado de S. Paulo www.dcomercio.com.br/dcarro


São Paulo, segunda-feira, 16 de abril de 2007

DCARRO

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AUTOMEC Pablo de Sousa

FACILITANDO

Realizada no Anhembi, a Automec reuniu fabricantes brasileiros e também de outros países. A SaintGobain mostrou o pára-brisa antiembaçante (abaixo).

Fotos: Divulgação

A VIDA DO MOTORISTA E DO MECÂNICO Expositores aproveitam a maior feira de autopeças da América Latina para mostrar acessórios e equipamentos que trazem maior conforto e segurança ao usuário e ao veículo ALZIRA RODRIGUES

ovos acessórios e equipamentos para facilitar a vida do motorista e também do mecânico foram destaque na Automec, feira internacional do setor de autopeças realizada no Anhembi na semana passada. Muitos dos produtos apresentados no evento estarão à venda no mercado brasileiro a partir deste primeiro semestre, mas também foram mostrados sistemas ainda em desenvolvimento que só devem chegar no final deste ano ou em 2008. Entre as tecnologias do futuro, uma das que mais chamou a atenção do público foi o sistema "Park4U", da Valeo, que realiza a operação de estacionar o veículo - em apenas 15 segundos - sem exigir esforços do motorista. Comandado por tecnologia ultra-sônica, o sistema identifica se o espaço existente é suficiente para o carro e, ao acionamento da marcha à ré, começa a esterçar o volante enquanto o motorista acelerará ou freará conforme informações que receberá por alerta sonoro. Segundo Sérgio Noriega, diretor da Divisão Valeo Service, o lançamento do "Park4U" está confirmado para o final deste ano na Europa, nos modelos VW Touran, Tiguan Gosl Plus e Passat. No Brasil, ainda não há data para seu lançamento. Enquanto tal sofisticação não chega por aqui, vários fabricantes aproveitaram a Automec para lançar sensores de estacionamento destinados ao mercado de reposição. A própria Valeo apresentou o "Beep&Park", que já está chegando ao mercado com preço na faixa de R$ 400 a R$ 500, podendo ser instalado só na traseira ou também na dianteira. Também a Bosch lançou um sensor de estacionamento, o

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A linha de amortecedores Rancho Patagonia e o Safe Check, lançamentos da Monroe na Automec

ParkPilot URF6, que tem sinalização visual e acústica e pode ser usado em qualquer modelo. Outra empresa que lançou o mesmo tipo de equipamento foi a Alfatest. O ParkingSensors, já instalado, vai custar entre R$ 500 (pára-choque traseiro) e R$ 800 (também no dianteiro). Os expositores também mostraram novas linhas de limpadores de pára-brisa, como o "Silêncio X-TRM", da Valeo, apresentado como o primeiro modelo do tipo "premium". É um produto mais silencioso, que já é utilizado no novo Civic e terá preço na faixa de R$ 150 a R$ 200 no mercado de reposição. Houve ainda uma série de lançamentos para montadoras e para oficinas mecânicas. A Saint-Gobain Sekurit, por exemplo, mostrou o pára-brisa antiembaçante, que deve ser incorporado em modelos populares produzidos no Brasil ainda este ano. Para a área de reparação, a Alfatest apresentou o Kaptor.com, novo conceito de diagnóstico de injeção e eletrônica embarcada. A Bosch lançou um novo testador de fluido de freio, equipamento portátil que dá o diagnóstico com um simples toque e em apenas 30 segundos. Entre as novidades da Monroe, destaque para Safe Check, um produto que monitora a vida útil dos quatro amortecedores do veículo, com lançamento programado para o segundo semestre. Também expôs as linhas de amortecedores Rancho Pro Series e Rancho Patagonia, esta recém-lançada na Argentina e destinada aos veículos off-road. Participaram da Automec empresas de vários países, incluindo as chinesas (veja na página 7).

O testador de fluido de freio, equipamento portátil e de fácil manuseio (à direita), e o sensor de estacionamento Park Pilot URF6 (acima), ambos da Bosch.


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São Paulo, segunda-feira, 16 de abril de 2007

São Paulo, segunda-feira, 16 de abril de 2007

SPORT UTILITY

Divulgação/Porsche

Todas as versões do Cayenne, o utilitário esportivo da Porsche, ganharam motores mais potentes e design renovado. No painel, destaque para o enorme conta-giros no centro. Os preços do modelo variam de US$ 144 mil a US$ 269 mil.

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Pablo de Sousa

ALEMÃES PREMIUM: CAYENNE X X5 Porsche e BMW apresentam, no Brasil, as novas versões de seus caros e luxuosos utilitários esportivos ANDERSON CAVALCANTE/ANTÔNIO FRAGA

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mercado brasileiro de utilitários esportivos do segmento premium foi agitado nos últimos dias com a apresentação dos renovados Porsche Cayenne e BMW X5. Claro que esta classe de veículos não é acessível à grande parcela da população, com seus preços acima de R$ 300 mil. Mas fazem parte de um nicho em expansão. A BMW, que viu sua participação no segmento cair de 54% para 24% nos últimos cinco anos, em função da entrada de novos modelos no mercado, espera recuperar espaço com o novo X5 4.8 i, com 355 cv, uma evolução da BMW X5 4.4 i, que alcançava 320 cv. O modelo, que ganhou linhas mais definidas e ficou mais robusto, teve sua carroceria remodelada e um acréscimo de 18,7 cm no comprimento, 6,1 cm na largura e 5,4 cm na altura. Com isso, recebeu a terceira fileira de bancos que, segundo a marca, acomoda bem pessoas com até 1m70 de altura. Ele é o único da categoria disponível com a "Direção Ativa", desenvolvida pela BMW para dar maior agilidade na condução. Tem estabilização antiderrapante e amortecedores adaptáveis. Isto, aliado à transmissão de seis velocidades, leva a um dirigir muito agradável. Internamente, muito requinte, conforto e comodidade na disposição de todos os controles. O modelo tem câmera de segurança com freio de auxílio e alerta de distância para estacionar, monitor antiofuscante, faróis de xenônio, luzes de curvas e assistente de farol alto, que alterna automaticamente a luz para um nível mais baixo quando um veículo se aproxima na direção contrária ou quando a distância do veículo da frente representar risco. Entre outras inovações, as luzes de neblina agora tomam a direção de curvas quando se vira o volante. A BMW não divulgou a capacidade do porta-malas quando a terceira fileira está sendo utilizada. Com ela rebatida, o veículo tem capacidade para 620 litros, volume que chega a 1.750 litros se a segunda fileira também não estiver sendo usada. O primeiro lote de veículos, vindo dos Estados Unidos, já está nas concessionárias. A partir de junho virão apenas versões européias, com pequenas diferenças, como um sistema multimídia mais avançado e a velocidade máxima limitada em 240 km/h, 20 km/h a mais que o atual modelo. A BMW trouxe os primeiros veículos na versão Sport, a mais cara (R$ 370 mil). Em junho virá também a Top, por R$ 350 mil. Em setembro chegam modelos com motor 3.0, mais baratos e econômicos: média cidade/estrada, 9,2 km/l, contra os 8 km/l do 4.8 litros. Porsche Cayenne - Lançado em outubro de 2002, o Cayenne fez torcer o nariz dos puristas e apaixonados pela Porsche, que consideram um absurdo

a marca alemã desviar o foco dos esportivos. Mas a fábrica surpreendeu e, mais que um sport utility, fez um esportivo familiar, calando a boca dos "puristas". Durante o nosso teste, o Cayenne reafirmou a sua origem e mostrou ser um carro familiar que, em nenhum momento, deixou de ser um esportivo de verdade. Na direção, até se esquece que ele é um SUV e a vontade é acelerar. As curvas? Foram feitas para serem devoradas, cada vez mais rápido. Com 150 mil unidades vendidas até agora, o Cayenne representa mais de 60% de toda a produção da marca. A apresentação oficial do modelo 2008 (agora virou mania mundial antecipar o ano) foi num autódromo particular em Indaiatuba (SP). Todas as versões (básica, S e Turbo) ganharam motores mais potentes e estilo renovado, com novos desenhos de faróis e lanternas e entradas de ar com maiores dimensões. Todas tiveram aumento na capacidade volumétrica dos motores. O V6 do Cayenne passou de 3.2 litros para 3.6 litros, desenvolvendo 290 cv (40 cv a mais), com velocidade máxima de 227 km/h. Faz de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos. O Cayenne S (motor V8 aspirado) passou de 4.5 litros para 4.8, com a potência ampliada de 340 para 385 cv a 6.200 rpm. A velocidade máxima é de 252 km/h com câmbio manual de 6 marchas ou 250 km/h com câmbio automático com Tiptronic S. Neste caso, 8 km/h mais rápido que antes. Equipado com câmbio manual, o carro vai de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos - com Tiptronic S, esse tempo passa para 6,8 segundos, ou 0,4 segundo mais rápido que o Cayenne S da geração anterior. No Turbo, o motor V8 biturbo, modelo avaliado pelo DCarro, agora gera 500 cv, contra os 450 cv do anterior. A velocidade máxima é de 275 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos. Modernizado em suas linhas, o Cayenne mostra que é um Porsche. Que perdoem os demais modelos, mas ele é simplesmente maravilhoso. Olhem o logo dianteiro, os faróis, o ronco do motor: é um Porsche. E Porsche é Porsche. O centro de gravidade ficou mais baixo, realçando o aspecto esportivo. Chamam a atenção os grandes grupos óticos com lentes transparentes, em posição mais próxima à quina do páralama. Na traseira, as lanternas, com novo design, foram reposicionadas. O novo spoiler de teto e as duas saídas de escape, próximas às extremidades da parte inferior da traseira, dão esportividade ao Cayenne. No painel, o destaque é o enorme conta-giros no centro. O motorista pode escolher sua velocidade de cruzeiro entre 30 e 240 km/h. No console central, estão integrados todos os comandos para o ajuste do trem de rodagem (chassi e suspensão). Os preços do Cayenne vão de U$ 144 mil a US$ 269 mil.

O novo X5 4.8 i, com 355 cv, tem 35 cv a mais que o BMW X5 4.4 i. Internamente, muito requinte, conforto e comodidade na disposição de todos os controles. Por enquanto, a BMW trouxe apenas a versão Sport, a mais cara, por R$ 370 mil.


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Divulgação

MAHINDRA

VEÍCULOS INDIANOS "MADE IN" MANAUS

Produção começa no segundo semestre

nquanto o mundo inteiro, inclusive o Brasil, se prepara para a invasão da indústria automotiva chinesa, quem está próximo de receber primeiro a "bandeira quadriculada" são os carros da Índia, deixando-se de lado os carros da Hyundai que o Grupo CAOA começa a montar a partir deste mês em Goiás. Em parceria com a Bramont, especializada em montagem das motos americanas Garini, o grupo industrial indiano Mahindra produzirá seus veículos em Manaus no segundo semestre. Além de possuir um centro fabril de tratores na China e três fábricas nos Estados Unidos, o grupo formou recentemente uma joint-venture com a Renault e produz o modelo Logan em sua planta de Nashik, no interior do país. O convite inicial da Mahindra para o projeto foi feito em abril de 2006 e, em

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outubro, o veículo foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo. Hoje, a Bramont já está em fase final de escolha das primeiras 25 concessionárias da marca. Espera ter todas funcionando por ocasião do lançamento de seus três veículos (picape cabine-simples, cabine-dupla e utilitário esportivo) no início do segundo semestre. As obras para ampliação da fábrica da Bramont, em Manaus, estão sendo finalizadas e consumiram um investimento em torno de R$ 30 milhões em área superior a 100 mil metros quadrados. Segundo o presidente da montadora, Eduardo de Castro, a capacidade de produção neste primeiro ano é de 5 mil unidades, mas inicialmente, com 80 funcionários, a previsão é produzir 200 veículos/mês. "É um volume que podemos dizer que está vendido. Para qualquer concessionária ter lu-

cro, ela precisa comercializar no mínimo 25 unidades/mês e o apetite do mercado por estes veículos é muito maior, principalmente porque não há concorrência". Essa análise baseia-se no fato de que os veículos da marca vão ser mais acessíveis que os similares disponíveis no País: R$ 70 mil no caso das picapes cabine-simples, R$ 78 mil para a cabine-dupla e R$ 85 mil para o utilitário esportivo. A Usiparts, empresa do Sistema Usiminas, será a fornecedora da carroceria, a Bramont fará o chassi, os conjuntos de suspensões e motor. Os três modelos serão equipados com motor Mahindra turbodiesel de 2.6 litros e 112 cv com trações 4x2 e 4x4 acionadas por comando eletrônico. Em visita ao Brasil durante a última semana, o presidente da Divisão Auto-

O utilitário esportivo da marca indiana será um dos três modelos produzidos no Brasil

motiva da Mahindra, Pawan Goenka, disse estar otimista com o futuro da parceria. "Somos uma nova marca neste mercado e por isso sabemos que temos que trabalhar muito para oferecer o melhor e para não sermos menos brasileiros que nenhuma outra montadora estabelecida aqui". Goenka ainda explicou a decisão da Mahindra de entrar na América do Sul pelo Brasil. "Partimos daqui por ser um mercado atraente e ainda carente de picapes e utilitários esportivos com baixo custo. Mas nosso plano é nos consolidarmos e atingirmos outros países do continente, como a Argentina". Anderson Cavalcante

RENAULT

CONHEÇA O LOGAN BRASILEIRO Lançamento do popular da Renault será em junho a Europa, em sua versão mais simples, ele custa 7.600 euros (aproximadamente R$ 21 mil). No Brasil, onde será lançado em junho e estará à venda a partir de julho, a Renault não fala sobre preços, nem mesmo este, que aparece no site da montadora francesa. Mas ela já divulgou as primeiras fotos oficiais do Logan, o carro popular mundial que começou a produzir em sua fábrica no Paraná, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. A Renault apresenta o Logan como o maior sedan compacto do mercado brasileiro, informando que ele se destaca pelas suas amplas dimensões externas, maiores que as dos seus concorrentes diretos em preço, entre os quais Classic e

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Prisma, da Chevrolet, e Siena, da Fiat Automóveis. E, numa categoria ligeiramente acima, vai buscar lugar no mercado também junto aos compradores do Chevrolet Corsa e do Ford Fiesta. A concorrência também vai atingir o Clio Sedan, da própria Renault, que deverá ser reposicionado no segmento, continuando em produção. A empresa garante ainda que os ocupantes do Logan poderão contar "com um amplo espaço interno, tanto para as pernas como para a cabeça, além de ter um grande porta-malas, com capacidade para transportar 510 litros". O lançamento do Logan no Brasil faz parte da estratégia da montadora francesa de ganhar participação no País.


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AUTOMEC

A DIFÍCIL ARTE DE NEGOCIAR COM OS CHINESES Pablo de Sousa

Nem mesmo falando Mandarim a repórter conquistou a confiança dos empresários chineses. Houve até os que brincaram sobre preços. SONAIRA SAN PEDRO

usiness são business em qualquer parte do mundo. Mas negociar com os chineses exige paciência, troca de confiança e algum traquejo para lidar com diferenças de costumes tão díspares entre os dois países. Na Automec, a maior feira de autopeças, equipamentos e serviços da América Latina, um em cada 20 expositores vinha da China. E o DCarro foi até lá para sentir o grau de interação entre os orientais e os brasileiros e também comparar os preços dos produtos entre os dois mercados. Os chineses ainda andam meio ariscos nos contatos com negociantes ocidentais, mas dá para lucrar até dez vezes mais nas transações com os vizinhos distantes. Mesmo com preços muito, muito mais baixos que os oferecidos pelos fabricantes brasileiros, na Automec, os negociantes chineses faziam cara feia quando perguntávamos pelos valores das mercadorias expostas. A comunicação em mandarim até ajudou no relacionamento, mas não foi suficiente para quebrar o gelo das conversas. "Posso enviar as cotações para o seu e-mail e aí começamos a negociar", disse o jovem vendedor Reyon, da empresa Abu Fu Automotive Technology, localizada próxima à área econômica de Shanghai. Foi assim com a maioria dos negociantes. E quando disse que era jornalista, então... "Se você não vai fazer negócios comigo, não tem porque eu lhe contar quanto custa," disparou um empresário que nem o cartão de visitas me ofereceu. As primeiras impressões podem (mesmo!) até intimidar os potenciais compradores brasileiros, mas longe dos nossos apertos de mão calorosos há oportunidades de negócios que seriam improváveis por aqui. Nos 60 estandes chineses que se espalhavam pela feira, eram oferecidos produtos cerca de dez vezes mais baratos que os similares à venda no mercado brasileiro. Palhetas do limpador de párabrisa, por exemplo, são vendidas pelos fabricantes chineses a partir de US$ 0,5 (R$ 1,02), preço que chega aos R$ 17 quando o produto é comprado direto da linha de produção brasileira.

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Enquanto a empresária chinesa informava preço e posava para fotos, em outro estande seus colegas riam dizendo que o limpador custava US$ 50. Certamente uma piada.

No Pavilhão da China, 60 empresas ocupavam a mesma área das 44 que aqui estiveram em 2005

O mesmo acontece com o balanceador de pneus: modelos semelhantes podem ser comprados dos asiáticos pelo equivalente a R$ 900 e dos brasileiros por DC

COMÉRCIO E MANUTENÇÃO DE RADIADORES E AR-CONDICIONADO AUTOMOTIVO

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cerca de R$ 4,2 mil. "Mas a diferença de preços também atinge a qualidade e dá margem a garantias duvidosas", ressaltou o gerente de Marketing de Produto para o Mercado de Reposição da Robert Bosch, Delfim Calixto. Como tantas outras empresas que lutam com a concorrência dos produtos

chineses, a Bosch investe no design, segurança e legalidade dos seus produtos para não perder mercado para esses estrangeiros. "Reconhecemos que eles estão entrando no segmento automotivo com força e é preciso haver alternativas entre os dois mercados para que se possa justificar a diferença de preços". Questão de se avaliar o custo-benefício.


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ANDERSON CAVALCANTE/ANTÔNIO FRAGA

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inalmente a Volvo Automóveis decidiu fabricar brinquedos. Claro, adoráveis brinquedos para adultos! A marca sueca deixou de lado o visual “conservador” de seus carrões e trouxe para o Brasil o recém-lançado C30, compacto com forte toque de esportividade que, segundo a própria marca, oferece “alta performance e grande prazer ao dirigir”. Para a Volvo Automóveis do Brasil, a chegada deste carro aconteceu na hora certa, já que a empresa espera expandir seus negócios por aqui. Em 2006, foram vendidos 415 unidades da marca e a expectativa é a de terminar este ano com mais de 600 unidades comercializadas, ultrapassando a marca de mil veículos em 2008. Para isso, o C30, como carro de entrada que custa a partir de R$ 89.933, será essencial. Suas vendas devem chegar a 200 unidades este ano. Lá fora, o C30 é comercializado em oito versões diferentes que vão da motorização 1.6, passa pela 1.8, 2.0 gasolina ou diesel e chegam ao “top” T5. Por aqui, estarão disponíveis três tipos de motorização: 2.0 litros de quatro cilindros com 145 cv, 2.4i de cinco cilindros com 170 cv e o T5 de cinco cilindros com turbo de baixa pressão que atinge até 220 cv. O C30 2.0 com câmbio manual de cinco velocidades é a versão mais barata. O 2.4i e o T5 estão disponíveis com a transmissão automática e custam, respectivamente, R$ 113.900 e R$ 133.900 Segurança - O compacto da Volvo não deixa a desejar comparado ao restante da linha, principalmente no aspecto segurança, característica principal dos veículos da marca. O C30 possui zonas de deformação com diferentes tipos de aço de alta resistência, “extra alta” e “ultra alta resistência” (bóro), permitindo que as forças de colisão sejam

Pablo de Sousa

LANÇAMENTO

C30: O VOLVO JOVIAL O compacto da marca sueca prioriza a segurança

absorvidas de forma eficiente. Herdado dos outros veículos da marca, também incorporam o Sistema de Informação do Ponto Cego (Blind Spot Information System – BLIS) e o Sistema Inteligente de Informação ao Motorista (Intelligent Driver Information Sistem – IDIS). O Blis registra, com a ajuda de câmeras ao lado dos espelhos da porta, quando outro veículo estiver no ponto cego do lado do carro e aciona uma luz de advertência para alertar o motorista e é de série no T5 e opcional nas duas outras versões. Já o Idis é equipamento de série no Volvo C30. Ele não deixa o motorista se distrair

com informações desnecessárias durante situações de estresse, como uma chamada telefônica ou uma mensagem de texto. Também de série são os freios ABS com EBA (Assistência de Frenagem Emergencial). O C30 ainda oferece a possibilidade de customização de cores externas e tons de acabamento internos. Desde que o cliente aguarde o prazo de encomenda para planta da Volvo em Ghent, na Bélgica, o que pode levar de 4 a 5 meses. Para o interior estão disponíveis ainda volantes e alavancas de câmbio esportivos com detalhes em alumínio e pedais de alumínio escovado. O mais bonito - Pode até não ser o melhor, mas com toda a certeza é o mais bonito, elegante e esportivo de todos os modelos Volvo. Das três versões que estão vindo para o Brasil, o DCarro testou a T5, de cinco cilindros com turbo de baixa pressão, torque 32,6 kgfm entre 1.500 e 4.800 rpm e 220 cv, a mais potente. O carro tem respostas fantásticas. Em qualquer pisada no acelerador, o carro pula pra frente e sai comendo o asfalto. A estabilidade também é muito boa, transmitindo tranqüilidade e segurança para o motorista. Como o percurso era muito curto e movimentado, não pudemos, como é hábito, "esticar" nos testes. Mas deu para ter uma idéia do modelo. O carro é muito agradável, tem bom desempenho e é confortável. A posição de dirigir é boa, com o volante de boa empunhadura e quase todos os botões e controles ao alcance das mãos. Porém, para quem gosta de dirigir com o banco mais baixo e tiver em torno de 1m75, terá a visão do retrovisor direito (passageiro) prejudicada. É que ele está colocado numa posição baixa e a "esquadria" do vidro mais elevada, corta pela metade o aproveitamento do espelho.

O C30 tem toque esportivo, com destaque para o design da traseira. Será comercializado em três versões, com preço a partir de R$ 89.933.

Mais três pontos se destacam negativamente: o porta-malas quase inexistente, o espaço para as pernas dos passageiros dos dois bancos traseiros (atrás tem dois bancos praticamente individuais e o curioso portaobjetos atrás do console central flutuante (engraçado, pois está preso em cima e em baixo, mas...). Primeiro não dá para ver o que se coloca lá, depois, necessita ser contorcionista para retirar qualquer coisa que na correria tenha depositado no local. O balanço dianteiro curto, as bitolas largas e o entreeixos relativamente longo contribuem para uma boa dirigibilidade. A caixa de câmbio manual do C30 2.0 é de cinco velocidades, assim como a transmissão automática com opção Geartronic, que estará disponível nos modelos 2.4i e T5. Esta transmissão automática é a mesma utilizada nos modelos maiores da Volvo.


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Empresas Nacional Comércio Exterior Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Neste ano, as exportações somam US$ 36,447 bilhões e as importações, US$ 26,890 bilhões.

SUPERÁVIT DA BALANÇA PODE CAIR 15%

QUEDA DO SALDO COMERCIAL PODE CONTER O CÂMBIO

Itamar Miranda/AE

O problema é que o processo de recuperação é longo e pode quebrar empresas Renato Carbonari Ibelli

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queda do superávit comercial brasileiro é vista por economistas como a melhor opção para evitar desvalorização ainda maior do dólar. A dúvida agora é saber até onde, e em que velocidade, o superávit pode ser reduzido sem comprometer a economia doméstica. No primeiro trimestre deste ano, o saldo da balança de bens (excluindo serviços) foi 9,5% (ou US$ 568 milhões) menor do que no mesmo período do ano passado. Há estimativas que apontam que ao longo de 2007 a redução do saldo chegue a 15%. A maioria dos especialistas ouvidos pelo Diário do Comércio acredita em um mercado auto-suficiente e capaz de se regular. Ou seja: a queda do superávit comercial deve continuar, provocando maior pressão sobre o câmbio e, dessa maneira, o dólar deve voltar a subir em relação ao real. Nesse cenário, os efeitos cambiais compensariam os danos para alguns setores da indústria nacional que tiveram de competir com as importações crescentes

Exportações cresceram 13,1% no primeiro trimestre deste ano

ao longo desse processo. Mas o problema de deixar o mercado caminhar sozinho é a possibilidade de a jornada tornar-se demorada, isso segundo o economista-chefe do Instituto de Estudo para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Edgard Pereira. Segundo ele, com a projeção de redução de 15% do saldo da balança de bens, o superávit brasileiro ficaria em cerca de US$ 40 bilhões, patamar que não teria efeito na oscilação do dólar para cima. O problema do longo prazo para o equilíbrio cambial também preocupa o governo, que já estuda um rebaixamento ge-

neralizado nas tarifas de importação, em caráter temporário, para acelerar o processo. A medida é criticada por Pereira. "Seria como apagar fogo com gasolina. Nessa enxurrada de importados, a proteção à indústria nacional ficaria baixa, e haveria quebradeira", diz o economista do Iedi. Para ele, a solução seria alterar as variáveis financeiras, como a taxa de juro, diminuindo o Risco País, para levar à valorização da moeda norte-americana. Equilíbrio – Essa já não é a opinião do economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Fernando Ribeiro. Para ele, o

cenário econômico ideal para o País seria atingido quando o superávit comercial da balança de bens garantir apenas reservas suficientes para cobrir o déficit existente na balança de serviços, que é estimado em US$ 10 bilhões. Nesse caso, o saldo comercial de bens – estimado em US$ 40 bilhões no fim do ano – teria folga para ser reduzido em mais de R$ 30 bilhões. "Isso garantiria um equilíbrio nas balanças. O crescimento das importações é que vai, no lon-

go prazo, fazer o dólar valorizar ante o real, aí as exportações voltam a crescer", acredita o economista do Funcex. Segundo Ribeiro, superávit comercial grande só é bom quando existe crise mundial ou necessidade de quitar uma alta dívida externa. Entre 2000 e 2001, essa era a realidade, e naquele momento foi bom o Brasil ter suas reservas. Hoje, no entanto, não há nada que aponte para uma crise mundial, e a dívida externa do País está sob controle. As reservas atuais so-

mam US$ 110 bilhões, um recorde para o Brasil. Quebradeira – As exportações, apesar de crescerem menos que as importações, continuam sendo a principal fonte de entrada de dólar no Brasil, mesmo com o real valorizado. Como o ritmo da queda do superávit é lenta e a realidade cambial torna pouco interessante a compra de moeda norte-americana, a tendência é que ela continue a se desvalorizar no médio prazo. Essa é a opinião da economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências. Enquanto o mercado não se ajusta, Alessandra diz que setores mais fracos da indústria vão quebrar. "Isso não é ruim no longo prazo, porque o ideal é ter a base da economia fundamentada em empresas fortes. Essas empresas assimilam quem ficou desempregado ao longo do processo, com a vantagem de pagar melhores salários", diz a economista. Balança – No acumulado deste ano, as exportações totalizam US$ 36,447 bilhões e as importações, US$ 26,89 bilhões, o que resulta em um saldo de US$ 9,557 bilhões. Na comparação dos períodos de janeiro até abril (primeira semana) de 2006 com 2007, observa-se um crescimento de 13,1% nas exportações, que passaram de US$ 32,2 bilhões em 2006 para US$ 36,447 bilhões em 2007. E um aumento de 24,1% nas importações. No primeiro trimestre deste ano, as compras externa do País acumularam US$ 26,890 bilhões frente aos US$ 21,670 bilhões de 2006.

N gócios

&

oportunidades

Comus discute carga em aeroportos Empresários

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movimentação de cargas em aeroportos será discutida pelo gerente de Logística da Regional Sudeste da Infraero, engenheiro Carlos Alberto Alcântara, no próximo encontro do Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O evento será realizado amanhã, dia 17 de abril.

O debate envolverá os aeroportos internacionais de Cumbica (em Guarulhos), e seu Programa de Eficiência Logística, e de Viracopos, em Campinas. O encontro, aberto ao público, ocorre a partir das 17 horas, na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, 51. Solicita-se confirmação de presença com Te re s a , p e l o t e l e f o n e ( 11 ) 3244-3500 ou pelo e-mail tneuma@acsp.com.br.

Delegação libanesa na ACSP

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rodutores de azeites, geléias e vinhos, entre outras iguarias elaboradas em Zahlé, no Líbano, estarão em São Paulo para mostrar seus artigos e se informar sobre produtos brasileiros. A delegação será recebida no dia 24 de abril, a partir das 10h30, na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). As empresas visitantes estão interessadas em exportar azeite

de oliva, picles, xaropes, geléias, vinagres, especiarias, frutas e vegetais, vinho e arak. Pretendem importar café solúvel, carne fresca e peixes, massas, palmito, doces e chocolates, patês e metais sanitários. A participação nos encontros de negócios é gratuita. Informações adicionais podem ser obtidas pelo telefone (11) 3244-3601, ou pelo e-mail intcom@acsp.com.br.

polonoses de olho no potencial paulista

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m total de 23 empresas polonesas estarão presentes no Brasil no dia 23 de abril para um seminário econômico. O evento, que será realizado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) às 11 horas, é organizado pela São Paulo Chamber of Commerce e pela Polish Chamber of Commerce. Na ocasião, o secretário de Relações Internacionais de São Paulo, Alfredo Cotait Neto, e o vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Alberto Goldman, mostrarão o potencial do estado e da cidade para investimentos. Participa do evento ainda o presidente da ACSP, Alencar Burti. Pelo lado polonês, farão intervenções o embaixador no Brasil, Pawel Kulka Kulpiowski, e o presidente da Polish Chamber of Commerce, Tadeusz Donocik, assim como o presidente do Senado, Bogdan Borusewicz. A missão polonesa manterá encontros com empresários paulistas na parte da tarde, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, por ocasião da Feira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Fiee). Informações a respeito do perfil e interesse das empresas visitantes, estão disponíveis no site www.spchamber.com.br, ou com Teresa, pelo telefone (11) 3244-3500, ou pelo e-mail tneuma@acsp.com.br.


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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 16 de abril de 2007

LENTE DE

AUMENTO ECONOMIA MUNDIAL, MAIS LIVRE DOS EUA

G A economia

vive momento confortável. E nós descobrimos que somos mais produtivos. 2,2%, para este ano. Todavia, a maior pujança econômica de países europeus e do mundo emergente significa que, no ciclo atual, a economia global encontra-se menos correlacionada com a dos EUA. Por certo, trata-se de constatação relevante, pois o novo quadro ajuda a conter ondas de aversão a risco derivadas da desaceleração em curso na economia norte-americana. Além disto, contribui também para a redução, ou estabilização, do déficit externo da maior economia do mundo, que há um bom tempo representa importante fonte de apreensão. Se, de um lado, o WEO pinta um quadro econômico mundial estruturalmente melhor, de outro, o estudo chama atenção para o fato de que as bolsas de ações do mundo inteiro jamais estiveram em patamar tão elevado e que os sp re a ds de papéis mais arriscados nunca se revelaram tão baixos. De qualquer modo, a ata do FOMC trouxe grau maior de preocupação. O banco central americano deixou claro

Céllus

N

JOÃO DE SCANTIMBURGO

que deveria (o texto é cheio de "should") ter enfatizado, no statement divulgado logo após a reunião do comitê, sua preocupação com o fato de a inflação não revelar convergência para o patamar desejado, à velocidade esperada. No terreno doméstico, descobrimos que somos mais produtivos, mas investimos menos. Esta combinação é melhor do que seu reverso, visto que parece mais fácil reduzir a importância de fatores que afetam adversamente o investimento do que eliminar entraves ao maior crescimento da produtividade. Juros cadentes e regulamentação ambiental mais racional são exemplos claros de redução de problemas do primeiro tipo, enquanto as politicamente custosas – e a esta altura infactíveis – reformas trabalhista e fiscal são exemplos do que seria necessário para minimizar os obstáculos à expansão adicional da produtividade. Afora isto, no período recente, nossa solvência externa tem apresentado melhora expressiva, e a revisão do PIB trouxe também boas novas para a solvência doméstica. Resumidamente, é inegável que a economia brasileira apresenta feições melhores, ainda que falte muito a reformar em termos estruturais para que seja possível colher crescimento acelerado, de caráter sustentável.

A China sabe para onde está indo ROBERTO FENDT

E

m 2005 a China cresceu 10,4% e repetiu a dose em 2006, com uma taxa de crescimento de 10,7%, puxada pelo investimento e pelo aumento das exportações. Não que a política econômica tenha persistido frouxa; na verdade, o oposto vem ocorrendo. Pela sexta vez em um ano, o banco central da China aumentou recentemente o percentual de depósitos compulsórios retido sobre o sistema bancário chinês – retirando dessa forma liqüidez do mercado e inibindo o crescimento dos empréstimos ao setor produtivo e ao investimento. A despeito disso, a economia chinesa continua crescendo a taxas de dar inveja ao restante do mundo. O FMI, em seu relatório Perspectivas da Economia Mundial, continua prevendo a continuidade do crescimento chinês, "talvez a um ritmo menos tórrido que em 2006". E, nesse cenário, as contas externas da China apresentaram em 2006 um superávit em conta corrente do balanço de pagamentos da ordem de 9% do PIB. Para se ter idéia da ordem de magnitude desse superávit, ele seria equivalente, no caso do Brasil, a um superávit no total das contas externas da ordem de 135 bilhões de dólares. Pode parecer estranho para nós, brasileiros, a dificuldade de frear o crescimento chinês. A nossa tentativa, na direção oposta, também tem se revelado infrutífera e estamos no meio da terceira década de baixo crescimento. Por que eles crescem tanto, e nós tão pouco? Por que os chineses estariam mudando o rumo da sua economia e não podemos mudar o rumo da nossa? A resposta a essa questão pode ser mais simples que parece. A essência do crescimento econômico é o aumento persistente e sustentado da produtividade do trabalho. Esse aumento da produtividade pressupõe uma contínua divisão do trabalho, fonte da especialização e do aumento da produtividade. Por sua vez, uma crescente especialização requer mercados cada vez maiores para os produtores, que se beneficiam das reduções de custos decorrentes dos ganhos de escala na produção. O aumento na produtividade, por definição, depende de onde se está e para onde se está indo.

m suma, estamos preocupados com o provável aumento da volatilidade dos mercados, a curto prazo, mas cautelosamente otimistas com relação a perspectivas de horizonte mais longo.

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TRECHOS DA OPINIÃO SEMANAL DA MCM CONSULTORES WWW.MCMCONSULTORES.COM.BR

Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Carlos R.P.Monteiro, Diva Helena Furlan, Flávio Gurgel Rocha, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Nicoletti, João de Almeida Sampaio Filho, Júlio César Bueno, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Marcus Abdo Hadade, Nilton Molina, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Amato, Valmir Madazio e Walter Shindi Iihoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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que a China vem fazendo com tanto sucesso desde a derrocada da Camarilha dos Quatro, nós o fizemos nos primeiros dois terços do século passado. Também já crescemos a mais de 10% ao ano e, em média, crescemos no século passado até a década de setenta, a 7% ao ano. Não dispomos mais desse bolsão de trabalhadores de baixa qualificação que pode ser rapidamente incorporado à economia moderna. O nosso desafio é aumentar a produtividade de uma população urbana, ainda pouco qualificada. Não retomaremos o crescimento se não reduzirmos o grau de intervenção do Estado na economia, nem aumentarmos a poupança e o investimento. A fase "fácil" já passou.

Para onde estamos caminhando?

P reocupação com a volatilidade, mas otimistas

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

A China vem crescendo a taxas tão vertiginosas, por tanto tempo, porque é um dos poucos países que dispõem de uma massa tão grande de trabalhadores de baixíssima produtividade ainda por incorporar à economia moderna. Mesmo levando em conta que hoje 30% da população já esteja incorporada à economia moderna, restam ainda 900 milhões de pessoas a transferir do campo para as cidades – aumentando dramaticamente, no processo, a produtividade de todos. O problema de crescer a mais de 10% ao ano são os desequilíbrios que esse processo causa, já que o crescimento não é uniforme em todas as suas atividades e segmentos. Crescendo a uma média de 8,5% ao ano, nos últimos 15 anos, a economia chinesa tem inúmeros gargalhos, especialmente na infra-estrutura, e caminha celeremente para se tornar o maior poluidor do planeta. Por essa razão, os elementos-chave do crescimento chinês deverão necessariamente mudar ao longo dos próximos anos. O crescimento baseado em um enorme bolsão de poupança (40% do PIB) aplicada, no segmento moderno da economia, em atividades para a exportação, começa a ser lentamente desincentivado. O esforço agora estará sendo dirigido progressivamente para a superação dos gargalos e o aumento do consumo interno.

O esforço agora é superar gargalos e aumentar o consumo interno.

Márcio Fernandes/AE

os últimos dias, revisamos nosso cenário para a economia brasileira, nele incorporando as “novidades”da alteração metodológica do IBGE. Ao mesmo tempo, foram divulgados dois importantes documentos relativos ao cenário externo: a ata do FOMC, no banco central dos EUA, de març, e o semestral World Economic Outlook. Notase viés otimista no WEO e um tom mais “mal-humorado” no FOMC, sem que isto signifique que os documentos sejam contraditórios. O que explica a diferença é que a economia mundial desfruta de situação bem mais confortável que a dos EUA. De fato, o próprio WEO não se mostra nada otimista com relação ao crescimento norteamericano, projetando-o em

ELENO BEZERRA

O

governo dá 3,3% de reajuste para os aposentados. No mesmo dia em que o governo tende a dar aumento brutal para os deputados e para ele mesmo, o ministro da Previdência Luiz Marinho anunciou o percentual de aumento para os aposentados que é, no mínimo, irrisório. O IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC de março, e era o que faltava para calcular a inflação acumulada desde o último reajuste que, no ano passado, também foi concedido no mês de abril. Hoje o Diário Oficial da União publica a portaria que oficializa o reajuste. Mas, como o ministro da Previdência é um homem do diálogo, formado nas portas de fábricas do ABC, acredito que a medida não tenha partido dele. Porque um reajuste pífio de 3,3% mal dá para cobrir o que o trabalhador perdeu neste período. É de se perguntar ainda para onde estamos caminhando. Se o governo concede esse índice vergonhoso para os aposentados e privilegia quem ganha muito, daqui a pouco estaremos assistindo uma cena cruel: todos os aposentados ganharão apenas o piso. Não se pode levar em consideração o salário dos aposentados fazendo uma relação com o ganho dos demais trabalhadores que estão na ativa. Isso por um sim-

ples motivo: os aposentados são a parcela da população brasileira que mais consome remédio. Sabemos quanto os remédios sobem seguramente muito mais do que a inflação. Deputados querem que o governo Lula conceda um aumento para ele próprio de 83%. Já para seus bolsos, os senhores deputados e senadores querem aumento de 26,5% para, segundo eles, reparar a inflação dos últimos 4 anos. Se fizermos um cálculo das perdas que os aposentados tiveram neste mesmo período vamos ver que eles perderam muito mais do que isso.

U

m trabalhador que se aposentou em maio de 1997 com 7 salários mínimos, na época R$ 840,00, a partir de abril de agora passa a receber R$ 1.782,14, o que equivale hoje a pouco mais que 4 salários mínimos. Dez anos atrás ele pagava pelo teto, mas acabou não se aposentando por este teto. A primeira redução em seu ganho se dá, portanto, quando o trabalhador se aposenta. O governo está adotando uma política que faz com que o trabalhador que ganha menos um dia acabe na miséria enquanto os ricos ganham cada vez mais. É de doer. ELENO BEZERRA É PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES METALÚRGICOS

O governo quer que o trabalhador que ganha menos acabe na miséria

O ALERTA POLAR xcelente serviço prestou a seus leitores a revista Veja, publicando ampla reportagem sobre o aquecimento das calotas polares e alertando na mesma reportagem para o risco que corremos todos se ficarmos sem o frio e com um verão abrasador a consumir o pouco d'água que conseguiremos reter. O aquecimento polar vem sendo tratado pelos maiores órgãos de comunicação do mundo por interessar as populações de todas as classes de todo o continente e alertar para imediata providência dos que tem poder, afim de se precaverem contra o derretimento do gelo polar. O que será, afinal, o aquecimento polar global?

E

fenômeno do aquecimento polar não é novo, vem aumentando aos poucos a cada ano, sendo registrado pelos principais órgãos de comunicação, sempre visando alertar as populações inalcançáveis com informações que calam no espírito durante longo período de tempo e concorrem para formar mentalidade fiel a esse fenômeno. Não é possível responsabilizar o desenvolvimento industrial do mundo pelo aquecimento global, pois do desenvolvimento dependemos todos nós com as utilidades que são postas no mercado para circular e aumentar o bem estar dos necessitados em geral, que poderão, assim, ter essas utilidades, até agora acessíveis aos ricos.

O

uma guerra essa da pobreza contra a sua eliminação, se não total ao menos parcial, e só dessa maneira poderão os desfavorecidos obter do desenvolvimento uma dádiva apropriada aos seus interesses. É da maior importância a conservação da calota polar, tanto do Pólo Norte como do Pólo Sul. Se a ciência não nos der a solução contra, não sabemos o que será da humanidade. Vamos combater o aquecimento polar antes que ele destrua a humanidade.

É

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Se a ciência

não nos der solução, não sabemos o que será da humanidade. Vamos combater o aquecimento polar.


segunda-feira, 16 de abril de 2007

Nacional Finanças Tr i b u t o s Comércio Exterior

DIÁRIO DO COMÉRCIO

9

9,15

PPI JÁ REGISTROU 890 ADESÕES

LUZ NOS TRIBUNAIS PARA AS VÍTIMAS DO APAGÃO AÉREO

milhões de declarações já foram entregues à Receita Federal.

Divulgação

Companhias aéreas estão propondo acordos para evitar o ajuizamento de ações

á começaram a pipocar ações na Justiça pedindo indenização por danos morais graças ao apagão aéreo. Em pelo menos três delas, as decisões foram favoráveis aos consumidores, o que vem fazendo as companhias aéreas optarem por celebrar acordos extrajudiciais. "É uma solução mais rápida e barata para as empresas", afirma Sylvia Maria Mendonça do Amaral. Os valores variam de consumidor para consumidor. Três executivos que viajavam a negócios para Curitiba e Minas Gerais, por exemplo, estão negociando reembolsos de R$ 4 mil a R$ 7 mil. Segundo a advogada, os acordos devem se tornar freqüentes de agora em diante. Mas, caso o passageiro não se sinta confortável com a proposta da companhia aérea, é possível ingressar com uma ação com pedido de indenização por danos materiais, morais e lucros cessantes em juízo.

As ações com pedido de indenização podem ser ajuizadas contra a companhia aérea, a União, a Infraero ou a Anac. Sylvia Maria Mendonça do Amaral, advogada "Para o empresário é comum o caso de lucros cessantes quando, por exemplo, uma venda deixa de ser realizada porque o executivo não conseguiu embarcar no horário para fechar um negócio", diz. As ações podem ser ajuizadas contra a companhia aérea, a União, a Infraero ou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ações – No Rio de Janeiro, a juíza Márcia de Andrade Pumar, do 1º Juizado Especial Cível, determinou que a TAM Linhas Aéreas pagasse R$ 2,5 mil por danos morais sofridos pelo

servidor público Carlos Guedes Brito. Ele e a mulher tiveram de dormir na sala de embarque do aeroporto de Natal. Em Porto Alegre (RS), após audiência de conciliação no 4º Juizado Especial Cível, a TAM aceitou pagar R$ 4 mil de reembolso por causa de 30 horas de atraso de um vôo. Já em Cuiabá (MT), o aposentado Orides Aberici e sua mulher conseguiram que a Gol Linhas Aéreas os ressarcisse com o valor equivalente a 20 salários mínimos. Eles foram embarcados por engano em um vôo para Brasília, quando na verdade seu destino era São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. A Fundação Procon-SP, em conjunto com outras entidades de defesa do consumidor, ajuizou uma ação civil pública em dezembro de 2006. O processo, que está em tramitação na Justiça paulista, foi impetrado contra a União, a Anac e oito empresas de aviação – TAM, Gol, Varig, Rio-Sul, BRA, Pantanal, Ocean Air e Total. Mas o pedido de liminar, feito junto

Coscarelli: Procon recebeu 376 reclamações contra companhias aéreas. Em 100 foram propostos acordos.

com a ação, para pagamento da assistência (alimentação, hospedagem e transporte) já foi negada pelo tribunal. Segundo o assessor chefe do Procon, Carlos Coscarelli, de 376 reclamações contra duas grandes companhias aéreas, 100 já tiveram tentativa de acordo. "Não conseguimos chegar a um acerto, mas vamos

tentar com relação às outras 176 em breve", diz. Os passageiros podem enviar reclamação ao Procon-SP pelo site www.procon.sp.gov.br. As companhias argumentam que a responsabilidade pelo atraso não é delas e que o Código Brasileiro de Aeronáutica determina que somente a partir da quarta hora de atraso

há obrigação de se dar assistência ao cliente quanto a transporte, alimentação e hospedagem. É o caso da Gol, que, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que só nesse caso paga a chamada assistência. Quanto a danos materiais, morais ou lucro cessante, ao passageiro da Gol resta procurar a Justiça.

Receita espera mais 14,35 mi declarações

Descontos para débitos municipais

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pouco mais de duas semanas para o fim do prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2007, a Receita Federal ainda espera 14,35 milhões de contribuintes. O término do período de envio é no próximo dia 30. Dados divulgados na última sextafeira revelaram que haviam sido entregues apenas 9,15 milhões de declarações, volume 6% superior ao registrado em igual período de 2006. A Receita alerta que, apesar de o sistema ter capacidade para receber até 3 milhões de documentos por dia, aqueles que deixarem para o final podem enfrentar problemas para transmitir a declaração. (LI)

A

s questões sobre a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) devem ser enviadas para o email i r p f @ dc o m e rci o . c o m. b r. As dúvidas serão esclarecidas por técnicos da Consultoria Confirp. Fazia parte de uma cooperativa de trabalho, no ano 2006. Mas a empresa fechou após alguma ilegalidade e desapareceu. Sendo assim, eu não tenho o informe de imposto. Como devo proceder para declarar os ganhos? A fonte pagadora, pessoa física ou jurídica, deverá fornecer à pessoa física beneficiária, até 2007, documentos comprobatórios, em uma via, com indicação da natureza e do montante do pagamento, das deduções e do imposto retido no ano-calendário de 2006, conforme modelo oficial. No caso de retenção na fonte e não-fornecimento do comprovante, o contribuinte deve comunicar o fato à unidade local da Receita Federal de sua jurisdição, para as medidas legais cabíveis.

Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) – chamado de "Refis Municipal" por permitir a quitação de débitos com a Prefeitura de São Paulo, com desconto na multa e juros –, já parcelou cifra equivalente a R$ 7,9 milhões. De terça-feira a sexta-feira da semana passada, foram registradas 890 adesões. Segundo a Secretaria de Finanças da capital, cerca de 32% desse valor será pago à vista, o que permitirá a esse contribuinte obter desconto de 75% da multa e 100% dos juros. O PPI permite o parcelamento em até mais de 120 vezes. A adesão deve ser feita, por meio do site www.prefeitura.sp.gov.br até 6 de julho. (LI)

Tire suas dúvidas Ocorrendo inexatidão nas informações, tais como salários que não foram pagos nem creditados no ano-calendário ou rendimentos tributáveis e isentos computados em conjunto, o interessado deve solicitar à fonte pagadora outro comprovante preenchido corretamente. Na impossibilidade de correção, por motivo de força maior, o contribuinte pode utilizar os comprovantes de pagamentos mensais, ficando sujeito à comprovação de suas alegações, a critério da autoridade lançadora. Quando posso fazer o cadastro de isento do imposto DC

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Laura Ignacio

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DC

de renda e como? A Declaração Anual de Isento (DAI) deve ser apresentada pelas pessoas físicas possuidoras de número de inscrição no CPF que ficaram dispensadas da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda de 2005. Está dispensado da Declaração Anual de Isento o cônjuge e dependentes cujo número do CPF estiver informado na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda de 2005 do cônjuge ou responsável. Está também dispensada da Declaração Anual de Isento a pessoa física cuja inscrição no CPF ocorra no ano de 2006. O prazo para apresentação é de 1º de agosto a 30 de novembro de 2006, e poderá ser entregue pelo site Receita: ww w.rec eita.fazenda.gov.br. Pago um plano de saúde para a Unimed num valor que excede R$ 1 mil por mês. Posso abater essa despesa na declaração anual do Imposto de Renda? Pode ser deduzido o total dos valores das prestações mensais pagas para participação em planos de saúde que assegurem direitos de atendimento ou ressarcimento de despesas de serviços de natureza médica, odontológica ou hospitalar, prestados por empresas domiciliadas no Brasil, em benefício próprio ou de seus dependentes relacionados na Declaração de Ajuste Anual. Essa dedução pode ser usufruída pelo contribuinte pessoa física.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Política A ASSEMBLÉIA NO VERMELHO

A ineficiência da Assembléia começa na posse e se agrava com o atraso na formação das comissões. Rosângela Giembinski, da ONG Voto Consciente

Um mês depois do início do ano legislativo a Casa quase não produziu nada – só gerou atritos nas legendas e projetos esdrúxulos a serem votados em plenário Paulo Pampolin / Hype

Sergio Kapustan

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etistas e tucanos estão em pé de guerra, baixa produtividade e, de quebra, propondo projetos polêmicos que chegam a ser esdrúxulos (leia matéria logo abaixo). Este é o saldo dos primeiros 30 dias de trabalho da Assembléia Legislativa de São Paulo, completados ontem. Apenas um projeto – que propôs a doação de um imóvel do Estado ao município de Cruzeiro – foi aprovado pelos deputados estaduais. O cenário de paralisia deve permanecer até o final do mês. Na prática, apenas o plenário está funcionando, mas faltam matérias a serem votadas. Durante toda a semana passada o plenário só ficou cheio uma vez, na terça-feira, por conta de uma decisão do presidente da Assembléia, deputado Vaz de Lima (PSDB), que desagradou ao PT (matéria à direita). Faltam resultados concretos, sobram explicações. A principal delas é o preenchimento das 22 comissões permanentes que cuidam da tramitação dos projetos na Casa. O preenchimento das vagas é proporcional ao tamanho das bancadas. O processo não se iniciou devido ao atraso do PSDB. A bancada tucana demorou na indicação do seu líder, pois o deputado Pedro Tobias, que postulava o cargo, teve um problema de saúde. Vaz de Lima diz que o problema foi resolvido, as comissões serão formadas em duas semanas e o Legislativo vai deslanchar. "Pelas circunstâncias, o resultado foi bom", resume o tucano, ao avaliar o primeiro mês de trabalho. Polêmica urgência – Adversário do PSDB, o líder do PT, Pedro Simão, diz que, além da demora tucana, outro problema contribuiu para o Legislativo não andar na semana passada. Por decisão do presidente, eliminou-se a obrigatoriedade da discussão de 12 horas em

plenário para os projetos com urgência constitucional e para a análise dos vetos dados pelo governador José Serra (PSDB). Segundo a decisão do presidente, o prazo de votação de vetos e projetos de urgência é de 45 dias. Como o governo tucano tem maioria absoluta – 70 votos, contra 22 da oposição – os petistas entendem que Serra passaria o rolo compressor. Depois de muita discussão, com o PT ameaçando ir à Justiça, Vaz de Lima suspendeu a decisão por 30 dias. Uma comissão especial foi nomeada para reformar o Regimento Interno e apresentar uma solução. Em nota oficial, o presidente explicou que atendeu apenas a um pedido dos líderes partidários. Na avaliação de Simão Pedro, a nova decisão do tucano foi positiva, no entanto ele mantém a crítica. "A paralisia da Assembléia tem um culpado: o presidente, que não organizou as comissões e não montou uma pauta de projetos", declara o líder petista. Nos corredores da Assembléia, aliados de Serra afirmam que as críticas do PT têm um só alvo: a candidatura do tucano à presidência da República em 2010. O exemplo mais citado é o balanço negativo dos cem dias da gestão Serra, divulgado terça-feira passada com bastante força. Para Rosângela Giembinski, da ONG Voto Consciente, que fiscaliza os trabalhos da Assembléia, essa disputa política é, no mínimo, um desastre para o parlamento. Ela lembra que, em comparação aos deputados federais, que tomam posse em 1º de fevereiro, os deputados estaduais paulistas começam a trabalhar 45 dias depois – em 15 de março. "A ineficiência da Assembléia começa na data da posse e se agrava com o atraso na formação das comissões, que fazem um trabalho importante, por interesses partidários", critica.

Paralisia legislativa: ao longo dos 30 dias de trabalho os deputados conseguiram aprovar um único projeto – o da doação de um imóvel.

Mas eles continuam apresentando projetos

A

E a 'briga' entre petistas e tucanos mal paralisia não impede "Há relatos de estudantes que dendo com carinho e fazendo começou os 94 deputados pau- usam o torpedo para colar nas um serviço glorioso".

listas de apresentarem projetos. Os números não são baixos: 169 até quinta-feira passada. E não faltam ousadia e polêmica. A deputada Célia Leão (PSDB) quer proibir no Estado a nomeação de cônjuge, companheiro e ou parente até o terceiro grau para cargos em comissão e funções comissionadas. Ou seja, quer acabar com o nepotismo – como se isso fosse muito fácil. Outro tucano, o deputado Orlando Morando (PSDB), quer proibir o uso de celular em sala de aula na rede pública estadual. A justificativa dele é que há abusos que comprometem o aprendizado dos alunos.

O QUE ELES PROPÕEM Fotos: Paulo Pampolin / Hype

Dia do Coveiro – O democrata João Barbosa sugere o dia 1º de novembro, véspera de Finados, para marcar a data. Confiante na justeza da proposta, ele espera que os seus pares não sepultem uma idéia tão vibrante.

Quem dá bola é o Santos – Para homenagear o seu clube, o tucano Paulo Alexandre Barbosa imagina incluir a Vila Belmiro no roteiro turístico da Baixada Santista e no calendário municipal.

Abaixo o celular – O tucano Paulo Morano tem celular, mas não aceita a idéia de que alunos façam uso do aparelho em salas de aula: propôs proibi-lo de vez nas escolas.

provas", garante Morando. Já o deputado João Barbosa (DEM) quer instituir o "Dia Estadual do Sepultador". A data será comemorada em 1º de novembro, véspera do Dia de Finados. Membro da Igreja Universal do Reino de Deus, Barbosa assim justifica o projeto: "Se há o Dia do Médico, pessoa que cuida do início da vida (no caso o obstetra), por que não homenagear o último trabalhador de nossas vidas?" Barbosa acrescenta: a profissão de coveiro é digna e pouco lembrada. "Quando vamos ao cemitério levar um ente querido em um momento triste, ele (sepultador) está ali nos aten-

Com argumento de que o turismo gera renda e emprego, o deputado e conselheiro do Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), quer incluir a festa de fundação do seu time – nas duas primeiras semanas de abril – no calendário Turístico do Estado. A data de fundação do Santos Futebol Clube é 14 de abril de 1912. A idéia é que o turista que visitar a Baixada Santista conheça a Vila Belmiro e o memorial do clube. Times como Barcelona e o Boca Juniors, segundo ele, já fazem parte de roteiros turísticos de Barcelona e Buenos Aires, por exemplo. A proposta já tem o apoio oficial da direção santista.

A

pós 30 dias de trabalho, a guerra entre PSDB e PT está apenas no começo, garantem deputados mais experientes. O primeiro embate já está ocorrendo com a CPI da Nossa Caixa. O presidente Vaz de Lima (PSDB) só aguarda a publicação do acórdão do Tribunal de Justiça do Estado para instalar a comissão e recorrer contra a sua instalação. Mais quatro CPIs devem ser instaladas: Eletropaulo, guerra fiscal, bingos e queimada de cana-de-açúcar. Outra preocupação dos tucanos é aprovar a autorização de um empréstimo de R$ 250 milhões para a Linha 4 (Amarela) do Metrô.


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Finanças Empresas Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 16 de abril de 2007

As vendas de produtos religiosos devem crescer de 30% a 40%, em relação aos dias normais, estima a loja Arte Sacra Renovação.

LOJA ESPECIALIZADA VIRA REFERÊNCIA

RESTAURANTES E LOJAS TERÃO ESQUEMA DIFERENCIADO DE ATENDIMENTO POR CAUSA DO PONTÍFICE

COMÉRCIO MUDA PARA RECEBER O PAPA Fotos: Agliberto Lima/DC

Fátima Lourenço

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passagem do papa Bento 16 por São Paulo já mobiliza parte do comércio da região central da capital. Prateleiras e vitrines do varejo dedicado a artigos religiosos destacam produtos de ocasião e esperam aquecimento das vendas até a chegada do sumo pontífice, em índices que variam de 30% a 70%. Na Paulinas Livraria da Rua 15 de Novembro, os produtos associados à figura de Bento 16 estão disponíveis desde janeiro. Eles decoram a vitrine e as prateleiras da casa. Há pôsteres com a figura do Papa por R$ 5; postal por R$ 0,65; revista especial por R$ 3; ou CD, com 12 músicas, por R$ 17,20. Segundo o gerente comercial da loja, Renato Francisco Corrêa, a estimativa é de que até a chegada do Papa o consumo desses produtos cresça entre 50% a 70% , em relação ao movimento atual. A relação dos produtos de ocasião da Paulinas ainda inclui publicações específicas sobre a Quinta Conferência da Igreja da América Latina e Caribe, "principal motivo da visita do Papa ao Brasil", ressalta o gerente. Durante a passagem de Bento 16, a Paulinas comemora o 49º aniversário. E só deixará de abrir as portas durante a passagem dele por São Paulo se for decretado feriado na capital, garante Corrêa. Tradição – Na Arte Sacra Renovação, a réplica da bandeira do Vaticano ganhou destaque na entrada das duas lojas da marca, na região central da cidade. A bandeira é apenas um dos mais de 5 mil itens religiosos comercializados pela casa. A expectativa do diretor da empresa, Javier Ruiz Garcia, é de que as vendas da Arte Sacra cresçam de 30% a 40%, em relação aos dias normais. "O reflexo positivo também deverá acontecer nas primeiras semanas após a visita", afirma Javier. Retaguarda – Em volta do Mosteiro de São Bento, onde o papa ficará hospedado, restaurantes como o Café Girondino e o Aroma & Sabor mon-

Corrêa: consumo deve crescer até 70% durante a visita do papa.

Lojas de apenas um produto: bom negócio Serozini: restaurante vai se transformar numa espécie de albergue para abrigar jornalistas.

Sonaira San Pedro

Segundo ele, a economia brasileira nunca incentivou a onge do conceito de lo- manutenção das lojas superesjas-que-vendem-de-tu- pecializadas, principalmente do-um-pouco, muitos porque a inflação exigia que os empreendedores preferem se itens à venda girassem rapidaespecializar em um só produ- mente. "Agora, os juros altos to. É um formato de loja que, incentivam a deixar o dinheiro mesmo longe dos shopping rendendo e não investi-lo em centers, acaba se tornando re- produtos diferenciados." Cordas – Mas, em vez de ferência quando o assunto é a mercadoria em questão. Como manter o capital aplicado, o dio caso da Mil Assentos, que só retor da Casa das Cordas, Gilvende assentos sanitários. A berto Egea, preferiu investir grande diferença entre esse e em todos os tipos possíveis de outros tantos pontos-de-ven- cordões, barbantes e fitas, para da que negociam o produto é a que seu negócio se tornasse revariedade de modelos e cores ferência. "Reunimos cerca de que a Mil Assentos oferece, 1,8 mil itens na loja e, se não tialém do conhecimento do pro- ver o que o cliente procura, prietário, Romero Neto, que confeccionamos uma corda estrabalha só com assentos há pecífica para suas necessidades", afirma. duas décadas. Egea se man"Apesar de tém atento aos ser uma venda novos produtos muito restrita, e negocia com os não tenho confabricantes para correntes e conque as novidasigo negociar des cheguem com compradoprimeiro à sua res do Brasil inloja. "Só assim teiro", diz Neto, conseguimos enquanto mossair na frente e tra os modelos dizer que somos mais curiosos mesmo referênque vende. Entre cia no mercado." eles, destaca-se Dedicação não u m a s s e n t o Produto da Só Assentos faltou ao diretor transparente re c h e a d o c o m b o r b o l e t a s da W.W. Só Varais, Willian Sérgio Duarte, quando decidiu de verdade. A grande vantagem de se ter abrir um negócio especializaum negócio superespecializa- do, há sete anos. Hoje, Duarte do é virar referência no assun- já formata a empresa para que to, como ocorreu com Neto. tenha franquias. "A loja nasceu "Mas sempre tenho de desco- quando eu buscava um tipo de brir e comprar produtos dife- negócio para investir, ao mesrentes daqueles que se encon- mo tempo em que procurava tram em lojas comuns, senão varais específicos para minha seria somente mais um vende- casa e não conseguia encontrar", conta. dor no mercado", afirma. Na loja, os cerca de 10 mil "O mercado precisa de mais lojas especializadas, que fo- clientes encontram mais de 40 ram sendo absorvidas pela va- modelos de varais, com preços riedade e superficialidade de que variam entre R$ 59,90 e produtos oferecidos nos shop- R$ 1,4 mil. O mais caro é eletrôpings e lojas de departamen- nico e vem com controle remoto", diz o coordenador do nú- to. "Mas o campeão de vendas cleo de Varejo da Escola Supe- é o supervaral reforçado de oirior de Propaganda e Marke- to varetas, que custa R$ 182", ting (ESPM), Ricardo Pastore. informa o dono da loja. Independentemente do nú"Elas exigem investimentos mais firmes, porque parte dos mero de varais que o cliente itens gira muito rápido, en- pretenda adquirir, um consulquanto os mais raros, que fa- tor da loja vai até a casa do zem a diferença do negócio, comprador para estudar o modemoram um pouco mais para delo que se encaixe melhor na decoração do local. serem vendidos", afirma.

L

Messias: portas abertas por 24 horas.

taram operação especial para a demanda do período. A sacada do Aroma & Sabor, com uma visão privilegiada do mosteiro, já está reservada para os trabalhos da Rede Globo e Associated Press, que enviará imagens ininterruptas do mosteiro para a Itália. Ele explica que o restaurante funcionará normalmente para o público e dará retaguarda à alimentação dos jornalistas, inclusive ao longo da noite. "Digamos que o restaurante vai se transformar numa espécie de albergue", brinca Serozini. Plantão – O Girondino, que além de operar como um café charmoso, oferece serviço de restaurante e cervejaria, também tem sido consultado pela

Garcia: aumento das vendas continuará após a visita.

imprensa nacional e internacional sobre a estrutura que oferecerá durante a permanência do papa no centro da cidade. O proprietário da casa, Carlos Alberto Messias, decidiu manter portas abertas por 24 horas, a partir do dia 9 de maio, quando o pontífice chega ao Brasil. "Vamos criar um cardápio mais ágil para a ocasião", comenta Messias. É a primeira vez que a casa mantém as portas abertas depois da meia-noite. "Não tenho parâmetros para estimar o crescimento do movimento. Na Virada Cultural, sem ficar 24 horas aberto, o crescimento foi de 20%", sinaliza Messias. No ramo de alimentação, o Recanto Chic, na lateral do mosteiro, na Rua Florêncio de

Abreu, também manterá as portas abertas durante a passagem do Papa, afirma o proprietário da casa, Edvaldo Pereira Nascimento. Já o irmão do comerciante, João Pereira do Nascimento, proprietário do Monge Bar e Lanches, prefere fechar as portas, caso se confirme a presença de uma multidão no local. Nas proximidades, a De Meo, especializada no comércio de ferramentas, terá reunião na próxima semana para decidir como operar durante a visita de Bento XVI. "Vamos avaliar até as condições de segurança", comenta o gerente Natanael Florentino. Leia mais sobre o papa na capa do caderno Cidades.

José Kalil S/A. Participações e Empreendimentos CNPJ/MF nº 60.937.653/0001-23 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: a Diretoria, no exercício de 2.006, prosseguiu com já foi aprovado pelo Condephat e pelo Compresp, o que permitirá as reformas no imóvel da Rua Prof. Cesare Lombroso. Foram concluídas implementar as obras para sua ligação. Continua o processo de reforma do as lojas advindas da subdivisão daquelas que tinham frente para a rua in- imóvel na Rua Prof. Cesare Lombroso, nesta fase final, com a implantação terna, e foram todas locadas, o que proporcionou, como planejado, subs- da fachada principal. Permanece a comercialização das unidades no emtancial incremento na receita de alugueres. O imóvel passou a ter a deno- preendimento da Av. Celso Garcia. O sub-solo, térreo e mezanino do imóminação de Lombroso Fashion Mal!. O acesso do imóvel à Rua Silva Pinto vel na Rua XV de Novembro foram locados, e estão em andamento obras Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em R$ 1) ATIVO 2006 2005 Passivo 2006 2005 Circulante 11.498.717 12.754.133 Circulante 2.032.623 2.654.441 Disponibilidades 6.917.771 8.083.815 Contas a Pagar 240.757 585.922 Impostos e Contribuições a Recolher 190.122 186.763 Caixa e Bancos 59.847 291.590 Aplicações Financeiras 6.857.924 7.792.225 Provisão para Imposto de Renda e Créditos 4.580.946 4.670.318 Contribuição Social 228.323 182.253 Aluguéis a Receber 421.154 229.998 Dividendos a Pagar 1.373.421 1.690.503 Promitentes Compradores de Imóveis 2.556.311 1.231.464 Resultado de Exercícios Futuros 7.683.170 7.679.224 Imóveis a Comercializar 1.602.360 3.207.789 Receitas de Vendas 8.769.956 7.930.163 Outros Créditos 1.121 1.067 Custos sobre Imóveis Vendidos (1.086.786) (250.939) Realizável a Longo Prazo 6.334.806 6.822.429 Patrimônio Líquido 13.750.948 13.258.538 Promitentes Compradores de Imóveis 6.195.981 6.683.604 Capital Social 7.000.000 7.000.000 Depósitos Judiciais 103.171 103.171 Reservas de Capital 385.524 385.524 Créditos e Valores 35.654 35.654 Reservas de Lucros 1.499.597 1.499.597 Permanente 5.633.218 4.006.641 Lucros Acumulados 4.865.827 4.373.417 Investimentos 16.454 16.454 Imobilizado 5.616.764 3.990.187 Total do Ativo 23.466.741 23.583.203 Total do Passivo 23.466.741 23.583.203

para proporcionar a locação dos demais andares. O imóvel no Guarujá continua locado para a Secretaria de Cultura daquele Município. O imóvel da Rua 25 de Março foi vendido. Os demais imóveis continuam disponíveis para venda ou locação, não tendo a Diretoria, não obstante esforços, obtido propostas. A Diretoria Demonstração do Resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em R$ 1) 2006 2005 Receita Operacional Bruta 8.422.145 6.200.623 Receita de Venda de Imóveis 3.840.327 2.349.433 Receita de Locação de Imóveis 4.581.818 3.851.190 Deduções da Receita Bruta (389.633) (424.319) Impostos Incidentes sobre Receita (342.812) (308.119) Descontos concedidos (46.821) (116.200) Receita Operacional Líquida 8.032.512 5.776.304 Custo dos Imóveis Vendidos (769.582) (119.642) Custo de Locação de Imóveis (85.468) (63.850) Lucro Bruto 7.177.462 5.592.812 (Despesas) Receitas Operacionais (1.374.590) 278.700 Despesas com Vendas (61.539) (60.312) Salários e Encargos Sociais (1.136.246) (1.108.233) Despesas Administrativas (1.018.547) (844.205) Despesas Financeiras (13.288) (7.502) Receitas Financeiras 1.007.738 2.357.500 Despesas Tributárias (155.708) (59.115) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Outras (Despesas) Receitas Operacionais 3.000 517 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em R$ 1) Lucro Operac. antes da Contrib. Social e IR 5.802.872 5.871.512 Capital Reserva para Reserva Lucros Contribuição Social (264.436) (347.365) Eventos Social Aumento de Capital Legal Acumulados Total Imposto de Renda 672.609) (920.50) Saldos em 31 de dezembro de 2004 7.000.000 385.524 1.269.418 5.171.439 13.826.381 Lucro Líquido do exercício 4.865.827 4.603.597 Dividendos distribuídos sobre lucros acumulados – – – (5.171.439) (5.171.439) Quantidade de ações 12.000.000 12.000.000 Lucro Líquido do Exercício – – – 4.603.596 4.603.596 Lucro Líq. por Lote de Mil Ações (Em Reais) 405,49 383,63 Destinação do Lucro As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Constituição da Reserva Legal – – 230.179 (230.179) – Saldos em 31 de dezembro de 2005 7.000.000 385.524 1.499.597 4.373.417 13.258.538 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos nos Dividendos distribuídos sobre lucros acumulados – – – (4.373.417) (4.373.417) exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em R$ 1) Lucro Líquido do Exercício – – – 4.865.827 4.865.827 2006 2005 Saldo em 31 de dezembro de 2006 7.000.000 385.524 1.499.597 4.865.827 13.750.948 Origens dos Recursos 5.471.612 4.735.228 Das operações 4.983.989 4.121.896 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis 4.865.827 4.603.597 Notas Expllcativas às Demonstrações Contábeis em 31/12/2006 variações monetárias incorridas até a data do balanço. Os passivos Lucro Líquido do Exercício Depreciações 114.216 84.819 1. Contexto Operacional – A Sociedade tem por objeto social a administra- exigíveis em prazo inferiores a 360 dias são classificados como circulantes. Variação do Resultado de Exercícios Futuros 3.946 (566.520) As provisões para imposto de renda e contribuição social são constituídas ção de bens móveis e imóveis próprios; a participação em empreendimentos De terceiros 487.623 613.332 imobiliários; a compra e venda de bens próprios, podendo, ainda, participar com base no lucro presumido. Redução do Realizável a Longo Prazo 487.623 613.332 Taxa anual de de outras Empresas. 2. Principais Práticas Contábeis – a) Apuração do 3. Imobilizado 6.114.210 7.073.954 Depreciação 2006 2005 Aplicações de Recursos Resultado: As receitas provenientes da comercialização de imóveis, incluDividendos Distribuídos 4.373.417 5.171.439 – 95.037 95.037 indo a atualização monetária na forma contratual e os custos corresponden- Terrenos Aquisições de Imobilizado 1.740.793 1.902.515 4% 3.882.093 3.831.087 tes são reconhecidos com base na proporção entre a receita de vendas e os Edifícios (642.598) (2.338.726) 10% 179.465 159.671 Redução do Capital Circulante Líquido valores efetivamente recebidos. As demais receitas, custos e despesas são Móveis e Utensílios Demonstração da Variação do Instalações 10% 1.446.813 1.446.813 reconhecidas de acordo com o regime de competência. b) Ativo Circulante Capital Circulante Líquido – 3.172.978 1.502.985 e Realizável a Longo Prazo: Os ativos realizáveis em prazos inferiores a Imobilizações em Andamento (1.255.416) (1.706.245) (3.159.622) (3.045.406) Ativo Circulante 360 dias são classificados como circulantes. As aplicações financeiras são Depreciações Acumuladas No início do Exercício 12.754.133 14.460.378 5.616.764 3.990.187 registradas ao valor de aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a Totais No final do Exercício 11.498.717 12.754.133 data do balanço. Os imóveis a comercializar são demonstrados ao custo de 4. Promitentes Compradores de Imóveis: Correspondem aos valores das Passivo Circulante (612.818) 632.481 aquisição ou de construção, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro prestações a receber, decorrentes das vendas das unidades financiadas. 5. No início do Exercício 2.654.441 2.012.960 de 1995. Os demais ativos são avaliados ao valor de custo ou de realização Resultado de Exercícios Futuros – Refere-se às receitas e custos corresNo final do Exercício 2.032.623 2.645.441 incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos. c) Investimentos: Os pondentes aos imóveis vendidos, e que serão apropriados ao resultado de (642.598) (2.338.726) investimentos são demonstrados ao custo de aquisição, corrigido monetari- cada exercício, quando do efetivo recebimento das parcelas, de acordo com Redução do Capital Circulante Líquido amente até 31 de dezembro de 1995. d) Imobilizado: O imobilizado é de- o estabelecido na Instrução Normativa da SRF no. 084/79. 6. Capital Social As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis monstrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente – O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é representado por DIRETORIA até 31 de dezembro de 1995. As depreciações são calculadas com base no 12.000.000 de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. 7. Seguros João Carlos Piccelli – Diretor Presidente método linear, considerando a vida útil econômica estimada dos bens. e) Contratados – A cobertura de seguros do ativo imobilizado é mantida em Flávia Correia Falcioni – Diretora Passivo Circulante: É demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, montantes suficientes para assegurar a reposição dos bens e a continuidaacrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos financeiros e Parecer dos Auditores Independentes Aos Administradores e Acionistas da José Kalll S.A. Participações e Empreendimentos – São Paulo-SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da José Kalil S.A. Participações e Empreendimentos levantados em 31 de dezembro de 2006 e 2005, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume

de das operações da Empresa, em caso de sinistros. de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. De acordo com a legislação fiscal específica do ramo imobiliário, a Empresa procedeu ao diferimento do lucro de R$ 7.683.170 (R$ 7.679.224 em 2005), decorrente da venda de imóveis a prazo, que será apropriado ao resultado na medida do recebimento das respectivas parcelas. Conseqüentemente, o patrimônio líquido está demonstrado a menos em R$ 7.098.952 (R$ 7.151.524 em 2005) liquido dos tributos de R$ 584.218 (R$ 527.700 em 2005) e o resultado do exercício também de-

Fotos: Danilo Verpa/Hype

Rodolho Huete Lopes – Contador – CRC 1SP 175.441/O-0 monstrado a menos em R$ 1.363.689 (R$ 361.283 em 2005) liquido dos tributos de R$ 66.522 (R$17.476 em 2005). 4. Em nossa opinião, exceto quanto ao mencionado no parágrafo 3, as demonstrações contábeis referidas o parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da José Kalil S.A. Participações e Empreendimentos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos nos exercícios findos naquelas datas, de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 19 de março de 2007. BOUCINHAS & CAMPOS + SOTECONTI Auditores Independentes S/S CRC-2-SP 5528/0-2

Romero Neto, da Só Assentos: exclusividade garante negociações.


Passe Livre Copa do Brasil Outros estaduais Camp. Paulista

DIÁRIO DO COMÉRCIO

EMPATE NO 1º JOGO DA FINAL DA TAÇA RIO

O NOME DA VEZ O

Mauro Vieira/Agência RBS/28/9/2004

Corinthians optou pela contratação de um técnico barato, mas de currículo respeitável, para substituir o demitido Leão. Paulo César Carpegiani, que já foi campeão do mundo com o Flamengo em 1981 e dirigiu a Seleção Paraguaia na Copa de 1998, será apresentado oficialmente hoje, às 18h30, no Parque São Jorge. Logo na primeira conversa com o presidente Alberto Dualib e com o empresário Renato Duprat, ele soube que trabalhará com um time de garotos e sem contratações milionárias. De acordo com um vice-presidente do clube, o salário do novo treinador será de R$ 200 mil mensais, metade do que foi oferecido a Abel Braga. O tamPaulo César Carpegiani é o novo técnico do Corinthians, o oitavo nos últimos dois anos

bém técnico Cláudio Duarte será seu auxiliar, e ambos terão contrato de um ano. Ricardo Rosa, que era auxiliar, será promovido a preparador físico. Carpegiani trabalhou pela última vez em um clube brasileiro em 2001, no Cruzeiro. Seu último cargo foi de técnico do Kuwait, em 2004. Nos últimos três anos, esteve envolvido com o RS, clube do qual é dono, no Rio Grande do Sul. Depois que o Corinthians voltar do Recife, Carpegiani quer levar o time para uma cidade do interior Ele pretende se isolar com os jogadores e fazer uma peneira de quem tem condições de continuar no Corinthians. Vai seguir a ordem do presidente Alberto Dualib e montar um time de garotos. Roger, Wellington, Gustavo, Daniel, o goleiro Jean, o atacante Jean Carlos e Marinho são os primeiros a correr risco de serem mandados embora.

Com as dispensas de Leão e de Amoroso, o clube já economizou R$ 750 mil. Mas Dualib quer mais. O salário de Roger, mais de R$ 200 mil mensais, não combina com seu fraco rendimento. E ainda mais depois que surgiu William, a possibilidade de dispensá-lo cresceu demais. Empresários, sabendo da situação, estão oferecendo o jogador para o Cruzeiro e o Fluminense. REFORÇO NO PALMEIRAS O primeiro reforço do Palmeiras para o Brasileiro deve assinar contrato hoje e se apresentar para treinar já na quarta-feira. É o zagueiro Gustavo. O jogador estava nos planos da diretoria desde dezembro, após brilhar no Brasileirão pelo Paraná. Chegou a treinar por duas semanas, no fim de janeiro. Mas um problema contratual dele com o Schalke, da Alemanha, impedia o acerto.

Vale o título do interior

O

s quatro times do interior mais bem classificados ao final da primeira fase do Campeonato Paulista, mas que não alcançaram classificação para as semifinais, começaram neste fim de semana a disputa pelo título do interior. No sábado, mesmo jogando em Campinas, o Noroeste (7º colocado da primeira fase) venceu a Ponte Preta (8ª) por 2 a 1. Luciano Bebê, aos 12, e Otacílio Neto, aos 23 minutos do segundo tempo, marcaram os gols da vitória do time de Bauru. Pingo, já aos 43 minutos da segunda etapa, fez o gol de honra da Ponte. Agora, o Noroeste poderá perder até por um gol de diferença no jogo de volta, no próximo sábado, às 16 horas, em Bauru, que ainda assim estará classificado para a decisão interiorana. Ontem, em Guaratinguetá, jogaram Guaratinguetá (10º colocado da primeira fase) e Paulista (6º colocado). O Guará fez 1 a 0, gol de Carlinhos, e agora só precisa empatar o jogo de volta, em Jundiaí.

Fui jogador e trato as pessoas com o mesmo respeito que gosto que elas me tratem.” Paulo César Carpegiani

paSse livre Roberto Benevides

Basta o empate

O

São Paulo fez 1 a 0 no primeiro tempo e chegou a acreditar que iria para o próximo jogo com uma folga maior, mas o São Caetano acabou por deixar tudo como estava, empatando logo aos 10 minutos do segundo tempo. Somados o Bragantino 0 x 0 Santos do sábado e este 1 a 1 do domingo, nada mudou no Paulistão. São Paulo, de novo contra o São Caetano, e Santos, contra o Bragantino, continuam precisando apenas do empate, mais um, para decidirem o título de 2007. E, para garantir o bicampeonato paulista, bastará ao Santos outros dois empates na final - seja contra o São Paulo, seja contra o São Caetano. Nem sempre os jogos em regime de mata-mata oferecem aos torcedores as emoções que apregoam tantos críticos dos pontos corridos. São Caetano 1 x 1 São Paulo ainda teve alguma graça e umas poucas chances de mais gols, mas Bragantino 0 x 0 Santos foi um mero exercício de aplicação tática sem nenhum instante de inspiração de nenhuma das equipes. Como interessa apenas garantir a classificação para a fase final do campeonato, o pouco que o Santos arriscou, mesmo tendo jogado meia hora com 11 contra dez, foi objeto de crítica de Vanderlei Luxemburgo, um técnico que normalmente gosta do futebol ofensivo e bem jogado. No entanto, não era bem isso que ele estava esperando do seu time no sábado: - Senti a equipe muito ansiosa, como se precisasse desesperadamente do resultado. Não havia necessidade de a gente se expor tanto aos contra-ataques. Não adianta nem precisa fazer dez gols. Mata-mata é diferente. Se o Bragantino continuar mais 90 minutos sem chutar uma bola a gol, a vaga é nossa. Muricy Ramalho também se preocupou com o São Paulo: - Depois que sofremos o gol, ficamos muito abertos; pressionando, criando, mas deixando muito campo para o São Caetano. Serão diferentes os jogos do próximo fim de semana? Vai depender de Bragantino e São Caetano forçarem a barra. Para santistas e são-paulinos, basta mais um empate.

CARPEGIANI VEM AÍ

CRAQUE EM DÚVIDA

E depois de Tite, Daniel Passarella, Márcio Bittencourt, Antônio Lopes, Ademar Braga, Geninho e Emerson Leão, chegou a vez de Paulo César Carpegiani no Parque São Jorge. Fora do Paulistão, o Corinthians precisa vencer o duplo confronto com o Náutico (quinta, no Recife, e dia 26, em São Paulo) para continuar na Copa do Brasil. Nem por isso Carpegiani irá ao Recife. Assume o time na volta, já pensando no Campeonato Brasileiro, que começa no dia 13 de maio.

O melhor jogador em atividade no futebol brasileiro está recebendo um documento assinado por 12.513 santistas com o pedido: "Fica, Zé Roberto". A mobilização da torcida emocionou o camisa 10, mas ele ainda não decidiu se vai continuar no Brasil e, portanto, no Santos, ou voltará ao futebol europeu no meio do ano. Zé Roberto está feliz na Vila Belmiro, jogando o fino, mas sua família, assustada com a violência e os seqüestros de vários parentes de jogadores, quer ir embora mais uma vez.

*Com Agência Estado e Reuters

É tempo de semifinais Fábio Motta/AE

RIO DE JANEIRO Taça Rio - Final 15/4 - Cabofriense 2 x 2 Botafogo 22/4 - Botafogo x Cabofriense

MINAS GERAIS

N

este fim de semana, os principais campeonatos estaduais entraram em sua fase semifinal. E entre todos os clubes mais tradicionais somente o Atlético, em Minas, conseguiu vencer. No Rio, Botafogo e Cabofriense fizeram ontem, no Maracanã, o primeiro jogo da decisão da Copa Rio (segundo turno), que apontará o adversário do Flamengo (campeão do primeiro turno, Taça Guanabara) na decisão do Campeonato Carioca deste ano. Deu empate por 2 a 2, que mantém os dois times em igualdade para o segundo confronto, no próximo domingo. Dodô marcou um belo gol de bicicleta para o Botafogo, logo aos nove minutos do primeiro tempo. A Cabofriense empatou aos 37 minutos, com o experiente volante Marcão. Na segunda etapa, a Cabofriense passou à frente do placar, logo aos sete minutos. Após uma falha da defesa adversária, o meia Marcelinho entrou livre, driblou o goleiro Júlio César e marcou. O atual campeão carioca, que neste ano luta pelo bi, continuou pressionando, até chegar ao empate com um gol de cabeça de Lúcio Flávio, aos 32 minutos. No próximo domingo, caso ocorra nova igualdade, a decisão da Taça Rio será na disputa por pênaltis.

segunda-feira, 16 de abril de 2007 Caio Guatelli/AE

2

Semifinais - Ida 14/4 - Tupi 0 x 0 Cruzeiro 15/4 - Democrata-GV 1 x 2 Atlético-MG Semifinais - Volta 21/4 - Cruzeiro x Tupi 22/4 - Atlético-MG x Democrata-GV

RG DO SUL Semifinais - Ida 14/4 - Veranópolis 0 x 2 Juventude 15/4 - Caxias 3 x 0 Grêmio Semifinais - Volta 20/4 - Grêmio x Caxias 22/4 -Juventude x Veranópolis

PARANÁ Semifinais - Ida 15/4 - Paranavaí 3 x 2 Coritiba 15/4 - Paraná 0 x 0 Atlético-PR

Apesar da bicicleta de Dodô, o Botafogo só empata com a Cabofriense na primeira final da Taça Rio: 2 a 2

Em Minas Gerais, no sábado, o Cruzeiro não foi além de um empate (0 a 0) com o Tupi, em Juiz de Fora. Ainda assim, joga por novo empate na partida de volta, no Mineirão, para chegar à decisão. Ontem, o Atlético venceu o Democrata de Governador Valadares por 2 a 1, de virada, no Mineirão, com gols de Rafael Miranda e Vanderlei (Wanderson abriu a contagem para o Democrata). Agora, pode até perder o segundo jogo, também no Mineirão, por diferença de um gol.

A maior surpresa aconteceu no Rio Grande do Sul, onde o Grêmio, após excelente campanha na primeira fase, foi a Caxias do Sul e perdeu para o Caxias por 3 a 0, gols de Juninho, Heverton e Thiago Machado. Agora, para ir à final, o Grêmio terá de vencer o jogo de volta, no Olímpico, pelo menos pela mesma diferença para provocar as cobranças de pênaltis. No sábado, o Juventude foi a Veranópolis e venceu por 2 a 0, gols de Radamés, no rebote de uma cobrança de pê-

nalti, e de Veiga, colocando-se em boa condição para ir às finais contra Caxias ou Grêmio. No Paraná, o clássico de ida entre Paraná Clube e Atlético, disputado ontem no Estádio Durival de Britto, em Curitiba, terminou empatado em 0 a 0. Agora, para ir à decisão e continuar vivo na luta pelo bicampeonato, o Paraná precisa de pelo menos mais um empate no jogo de volta, que será disputado na Arena da Baixada, campo do Atlético, na semana que vem.

Semifinais - Volta 22/4 - Coritiba x Paranavaí 22/4 - Atlético-PR x Paraná

Em Paranavaí, o time da casa reverteu a vantagem que era do Coritiba, ao vencer por 3 a 2, de virada. Os gols do Coritiba foram marcados por Eanes, aos 14, e por Keirrison, aos 41 minutos do primeiro tempo. O Paranavaí venceu com gols de Edenílson, aos 26 minutos da primeira etapa;Tales, aos quatro minutos, em cobrança de falta, e Agnaldo, aos 32 minutos do segundo tempo. Agora, basta o empate ao Paranavaí, no jogo de Curitiba, na próxima semana, para ir à final.

COPA DO BRASIL

Começam as oitavas

A

s oitavas-de-final da Copa do Brasil começam nesta quarta-feira. Agora, serão dezesseis clubes brigando por oito vagas nas quartas-de-final. O campeão da Copa do Brasil 2007 tem lugar garantido na Libertadores de 2008. O último classificado saiu do jogo entre Avaí-SC e Villa Nova-MG, em Florianópolis, na quartafeira passada, vencido por 3 a 2 pelo Avaí, que agora enfrenta o Atlético- MG. Entre os jogos desta semana, destaque para o Corinthians, que vai ao Recife enfrentar o Náutico. O novo técnico corintiano, Paulo César Carpegiani, viajará hoje mesmo para o Recife, mas acompanhará o jogo apenas das tribunas. O interino José Augusto orientará o time neste jogo de ida. Resultado (no destaque, o time classificado): 11/4 -Avaí-SC 3 x 2 Villa Nova-MG. Oitavas-de-final (jogos de ida): quarta, 18/4 - Atlético-GO x Atlético-PR; Avaí-SC x AtléticoMG; Ipatinga (MG) x Sport; Cruzeiro x Brasiliense; Náutico x Corinthians; Gama x Figueirense. Quinta, 19/4 - Coritiba x Botafogo; Fluminense x Bahia.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Liber tadores Espanhol Italiano Europeus

3 Javier Soriano/AFP

segunda-feira, 16 de abril de 2007

INTER ESTÁ A UMA VITÓRIA DO BI ITALIANO

Não gosto de falar da arbitragem, mas alguma coisa aqui não estava certa.” Fabio Capello

Marcelo Paternostro/AFP

BRASIL À MILANESA foi adiado depois da morte de um policial, na briga durante o jogo entre Catania e Palermo. Adriano garantiu ainda a invencibilidade da Inter, que chegou a estar perdendo por 2 a 0 e diminuiu com Julio Cruz antes do gol do brasileiro, aos 29 do segundo tempo. “Estava faltando um pouco de vontade de vencer, mas depois voltamos a ser a Inter de sempre”, comentou o atacante. Para o Milan, a tarefa ficou mais fácil depois que Kaká

abriu o placar logo aos 14 minutos. Favalli ampliou e Ronaldo deixou o seu nos minutos finais. A equipe alcançou seu objetivo: o quarto lugar, que dá uma direito a uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões. Um pouco de tranqüilidade para o único time não-inglês ainda vivo na competição deste ano: vai enfrentar o Manchester United nas semifinais, enquanto Chelsea e Liverpool disputam a outra vaga na decisão. Paco Serinelli/AFP

O

s bons resultados das equipes de Milão no Campeonato Italiano geralmente estão ligadas à boa atuação de seus jogadores brasileiros. Foi o que ocorreu ontem: Adriano marcou o gol de empate da Inter de Milão com o Palermo, por 2 a 2, em casa, enquanto Kaká e Ronaldo deixaram sua marca na vitória do Milan sobre o Messina como visitante, por 3 a 1. A Inter ficou a uma vitória de comemorar o bicampeonato - e de fazer sua primeira festa em campo desde 1989, já que o título do ano passado saiu no tapetão, depois que a Juventus foi cassada pelo escândalo de manipulação de resultados. Basta vencer a Roma, quarta - o jogo seria em 4 de fevereiro e Kaká e Ronaldo marcaram na vitória que levou o Milan ao quarto lugar no Italiano; gol de Adriano deixou a Inter ainda mais perto do bicampeonato

FRANÇA

Sporting 4 x 0 Marítimo Belenenses 3 x 0 Estrela Amadora Acadêmica 1 x 2 Porto Naval 1 x 1 Paços Ferreira Nacional 3 x 4 Aves Vitória Setubal 1 x 3 Beira-Mar Boavista 1 x 1 União Leiria Benfica x Braga (hoje)

INGLATERRA

Borussia Mönchen. 0 x 1 Hamburgo A. Bielefeld 2 x 4 Eintracht Frankfurt Bochum 1 x 3 Hertha Energie 3 x 2 Wolfsburg Mainz 0 x 3 Schalke Nurnberg 1 x 0 Alemannia Aachen Stuttgart 2 x 1 Hannover Bayern 2 x 1 Bayer Leverkusen Borussia Dortmund 0 x 2 Werder Bremen

Arsenal 2 x 1 Bolton Manchester City 0 x 0 Liverpool Middlesbrough 1 x 3 Aston Villa Portsmouth 2 x 1 Newcastle Reading 1 x 0 Fulham Sheffield 3 x 0 West Ham Wigan 3 x 3 Tottenham Everton 2 x 1 Charlton Classificação

P

V

SG

GP

Classificação

P

V

SG

GP

1 ManchesterUnited

78

25

52

75

2 Chelsea

75

23

37

56

3 Liverpool

61

18

28

50

4 Arsenal

59

17

24

54

Classificação

P

V

SG

GP

Classificação

P

V

SG

GP

1 Schalke

59

18

20

47

1 Lyon

69

21

32

55

1 Porto

59

19

39

54

2 Werder Bremen

57

17

31

64

2 Toulouse

52

15

5

38

2 Sporting

55

16

27

40

3 Stutgart

55

16

16

50

3 Lens

50

13

9

43

3 Benfica

53

16

28

48

4 Bayern

53

16

12

45

4 Sochaux

47

12

0

37

4 Belenenses

43

13

10

30

5 Everton

54

14

16

46

5 Nuremberg

44

10

13

39

5 Olympique

46

13

8

40

5 Braga

38

11

2

30

6 Bolton

54

16

-1

41

6 Lille

46

12

6

39

6 Paços Ferreira

36

9

-6

27

7 Portsmouth

49

13

5

43

7 Energie Cottbus

38

10

-4

35

7 Bordeaux

46

13

1

31

7 Nacional

32

9

3

36

8 Tottenham

49

14

-1

47

8 Hertha

38

10

-5

41

8 Saint-Etienne

6

49

8 União Leiria

32

8

-5

18

48

14

4

45

45

13

9 Reading

9 Hamburgo

35

7

2

33

24

36

26

-2

-3

2

7

9

11

31

42

44

9 Naval

10 Aston Villa

9 Rennes

10 Wolfsburg

35

8

-3

32

28

37

28

-8

-6

-2

8

11

11

30

41

44

10 Marítimo

11 Newcastle

10 Lorient

11 Hannover

35

9

-8

35

27

26

38

-1

-9

1

6

11

10

29

41

43

11 Boavista

12 Manchester City

11 Le Mans

12 EintrachtFrankfurt

34

7

-11

39

25

6

-15

18

13 Blackburn

40

12

-9

38

13 Bochum

33

9

-9

37

14 AlemanniaAachen

33

9

-10

43

6 Bayer Leverkusen

42

12

4

45

12 Auxerre

43

10

-3

34

12 Estrela Amadora

13 Monaco

41

10

4

35

13 Acadêmica

22

5

-14

27

14 Valenciennes

38

10

-9

31

14 Beira-Mar

19

3

-22

26

15 Borussia Dortmund

32

8

-8

33

15 Nancy

37

9

-9

26

15 Vitória de Setúbal

19

4

-22

17

16 Arminia Bielefeld

30

7

-6

35

16 Nice

36

8

-4

29

16 Aves

19

4

-14

19

17 PSG

35

8

-7

31

18 Troyes

32

7

-16

29

19 Sedan

30

6

-11

38

20 Nantes

30

6

-13

26

Q

17 Mainz

30

7

-20

26

18 BorussiaMönchen.

25

6

-14

22

14 Middlesbrough

39

9

-5

36

15 Wigan

35

9

-17

35

16 Fulham

35

7

-19

34

17 Sheffield

34

9

-18

29

18 Charlton

32

8

-21

30

19 West Ham

29

8

-28

26

20 Watford

23

4

-29

24

LIBERTADORES

Futuro em jogo

uatro times brasileiros encerram esta semana sua participação na fase de grupos da Libertadores. Enquanto Santos e Flamengo já estão classificados, Internacional e Paraná precisam da vitória para garantir vaga nas oitavas-de-final. O São Paulo pega o Alianza, no Peru, e uma vitória deixa a equipe em boas con-

dições de assegurar a classificação na próxima semana. Resultados - Grupo 1: Liber tad (PAR) 1 x 2 América (MEX). Grupo 2: Audax Italiano (CHI) 2 x 1 Necaxa (MEX). Grupo 3:Cerro Porteño (PAR) 1 x 0 Deportes Tolima (COL); Cúcuta (COL) 3 x 1 Grêmio. Grupo 4: Emelec (EQU) 1 x 2 Inter; Nacional (URU) 2 x 0 Vélez (ARG).Grupo 5: Real Potosí

(BOL) 3 x 1 Paraná. Grupo 7: Bolívar (BOL) 0 x 2 Toluca (MEX). Nesta semana - Grupo 1: América (MEX) x El Nacional (EQU); Banfield (ARG) x Libertad (PAR). Grupo 2: Alianza (PAR) x São Paulo. Grupo 4: Internacional x Nacional (URU); Vélez Sarsfield (ARG) x Emelec (EQU).Grupo 5: Flamengo x Real Potosí (BOL); Paraná x Maracaibo (VEN). Grupo 8: Santos x Deportivo Pasto (COL); Gimnasia y Esgrima (ARG) x Defensor Sporting (URU).

Classificação

P

V

SG

1 Inter de Milão

81

25

40

65

2 Roma

65

19

39

62

3 Lazio*

56

17

28

54

4 Milan*

50

16

18

45

5 Palermo

49

13

7

46

6 Empoli

46

12

2

33

7 Fiorentina*

44

17

26

52

8 Atalanta

39

9

2

45

9 Sampdoria

39

10

-3

37

10 Udinese

39

10

-4

40

11 Cagliari

34

7

-7

26

12 Livorno

33

7

-14

32

13 Catania

33

8

-23

38

14 Torino

32

8

-17

25

15 Siena*

31

6

-8

27

16 Chievo

28

6

-10

33

17 Reggina*

27

9

-3

39

18 Parma

26

5

-23

26

19 Messina

24

5

-23

29

20 Ascoli

20

3

-27

24

GP

*Punições: Siena, -1; Lazio, -3; Milan, -8; Reggina e Fiorentina, -15

ALEMANHA

PORTUGAL

Bordeaux 0 x 0 PSG Le Mans 0 x 0 Rennes Lille 2 x 0 Sochaux Lorient 0 x 0 Monaco Nantes 0 x 0 Lens Toulouse 2 x 0 Auxerre Troyes 0 x 0 Nancy Valenciennes 0 x 0 Olympique Nice 2 x 1 Saint-Etienne Lyon 1 x 0 Sedan

ITÁLIA Cagliari 0 x 0 Empoli Udinese 2 x 1 Chievo Roma 4 x 0 Sampdoria Ascoli 2 x 2 Lazio Fiorentina 1 x 0 Siena Livorno 1 x 1 Reggina Messina 1 x 3 Milan Parma 1 x 1 Catania Torino 1 x 2 Atalanta Inter de Milão 2 x 2 Palermo

Classificação - Grupo 1: 1. Libertad, 10; 2. América e Banfield, 9; 4. El Nacional, 1. Grupo 2:1. Audax, 10; 2. Necaxa, 9; 3. São Paulo, 7; 4. Alianza, 0. Grupo 3:1. Cerro, Tolima e Grêmio, 7; 4. Cúcuta, 3. Grupo 4: 1. Nacional, 10; 2. Vélez, 8; 3. Inter, 7; 4. Emelec, 3. Grupo 5: 1. Flamengo, 13; 2. Real Potosí e Paraná, 6; 4. Maracaibo, 2. Grupo 6:1. Colo Colo e Caracas, 9; 3. River e LDU, 5. Grupo 7:1. Cienciano e Toluca, 9; 3. Boca, 7; 4. Bolívar, 4. Grupo 8: 1. Santos, 15; 2. Defensor, 9; 3. Gimnasia, 6; 4. Deportivo Pasto, 0.

Barça vence e agradece

F

ESPANHA Racing Santander 2 x 1 Real Madrid Betis 0 x 1 Real Sociedad Athletic Bilbao 2 x 1 Espanyol Atletico Madrid 1 x 0 Levante Celta 1 x 0 La Coruña Getafe 3 x 0 Villarreal Gimnastic 1 x 0 Zaragoza Osasuna 1 x 1 Huelva Barcelona 1 x 0 Mallorca Valencia 2 x 0 Sevilla

oi a rodada dos sonhos para o Barcelona: mesmo sem jogar bem, o time venceu o Mallorca em casa por 1 a 0 e voltou a folgar na liderança do Campeonato Espanhol graças às derrotas dos rivais diretos, Classificação Sevilla e Real Madrid. Desfal- 1 Barcelona cado de Ronaldinho Gaúcho, 2 Sevilla gripado, o Barça só conseguiu 3 Real Madrid vencer graças a um gol contra 4 Valencia de Navarro, aos 43 minutos do 5 Zaragoza segundo tempo. “Sofremos, 6 Atletico Madrid mas lutamos até o fim e mere- 7 Racing Santander cemos ganhar”, festejou o téc- 8 Huelva 9 Getafe nico Frank Rijkaard. 10 Espanyol O Real teve Robinho, Emer11 La Coruña son e Marcelo como titulares e 12 Villarreal saiu reclamando do árbitro, já 13 Osasuna que perdeu do Racing Santan14 Mallorca der por 2 a 1, por causa de dois 15 Betis gols de pênalti marcados no 16 Athletic Bilbao segundo tempo. “Faltam nove 17 Celta rodadas e ainda acreditamos 18 Levante no título”, afirmou Robinho. 19 Real Sociedad “Nossa equipe está crescendo 20 Gimnastic no momento decisivo.”

P

V

SG

GP

59

17

33

60

55

16

22

48

54

16

15

42

53

16

13

42

50

14

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50

14

11

35

47

12

2

37

46

13

2

41

42

11

5

28

41

10

0

33

39

10

-9

22

38

10

-10

29

36

10

-1

35

36

10

-10

31

33

7

-7

29

32

8

-12

34

30

7

-13

31

29

6

-16

24

24

5

-16

21

24

6

-22

30

Gaspar Nóbrega/Vipcomm

O São Paulo de Muricy tem jogo importante contra o Alianza, em Lima


GP2 Vôlei Fórmula 1 Tênis

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 16 de abril de 2007 Hamad i Mohammed/Reuters

4

MASSA VENCE A PRIMEIRA EM 2007

Sou candidato ao título. Tenho o mesmo carro de Alonso e estou tão competitivo quanto ele.” Lewis Hamilton Andrew Ferraro/GP2

DIA DE CAMPEÃO Yves Hermann/Reuters

D

epois de uma semana de inferno astral, Felipe Massa voltou a se credenciar como candidato ao título da Fórmula 1 depois de uma corrida praticamente perfeita no GP do Bahrein: marcou a pole position, liderou praticamente de ponta a ponta, marcou a volta mais rápida do dia e não deu espaço para as investidas do inglês Lewis Hamilton, que tirou quase dez segundos de distância nas últimas voltas. “ Vo c ê p i l o t o u c o m o u m campeão”, festejou no rádio o manda-chuva da Ferrari, Jean Todt, logo após a bandeirada. “Estou na luta pelo título”, atestou o piloto, que ainda na pista recebeu as palmas de Hamilton e Rubens Barrichello. Massa ainda estava chateado com as críticas que recebeu após o GP da Malásia, quando cometeu alguns erros e terminou em quinto, depois de também largar na pole. “Fui muito criticado, até demais, mas a melhor resposta é esta, na pista”, disparou o brasileiro. Ele ainda está a cinco pontos de distância dos três líderes da temporada - Fernando Alonso (quinto ontem), Kimi Raikkonen (terceiro) e Hamilton - e promete muito trabalho durante o mês de folga (a F-1 só volta em 13 de maio, no GP da Espanha) para manter a Ferrari à frente da McLaren. “Não será nada fácil, vamos ter de trabalhar ainda mais duro, atentos a cada detalhe, e não podemos perder oportunidades nas corridas.”

Bruno Senna é o melhor do Brasil na GP2

B

Com atuação perfeita, Massa venceu o GP da Bahrein, com Raikkonen em terceiro, e voltou a botar seu nome entre os candidatos ao título da F-1

Quase tão feliz como Massa no pódio estava Hamilton, o melhor estreante da história da F-1 - nunca um novato havia ido ao pódio nas três primeiras corridas, e nem em seus sonhos mais felizes ele esperava lutar pelo título. “Se tivéssemos mais algumas voltas poderia ter tentado lutar pela li-

derança” afirmou o inglês. Alonso, por sua vez, não escondeu a cara de poucos amigos - com problemas no carro, foi ultrapassado por Nick Heidfeld e não conseguiu recuperar o quarto lugar. “Pelo menos mantive a liderança.” Kimi Raikkonen também admitiu não ter ficado muito

satisfeito - saiu em terceiro, mas largou mal, perdeu a posição para Alonso e só a recuperou nos boxes. “Na Espanha teremos novidades no carro e as coisas vão melhorar”, disse.

Massa (BRA/Ferrari), 17; 5. Heidfeld (ALE/BMW), 15; 6. Fisichella (ITA/Renault), 8; 7. Trulli (ITA/Toyota), 4; 8. Kubica (POL/BMW), 3; 9. Rosberg (ALE/ Williams), 2; 10. Kovalainen (FIN/Renault) e Schumacher (ALE/Toyota), 1.

MUNDIAL DE PILOTOS - 1. Alonso (ESP/McLaren), Raikkonen (FIN/ Ferrari) e Hamilton (ING/McLaren), 22; 4.

CONSTRUTORES -1. McLaren, 44; 2. Ferrari, 39; 3. BMW, 18; 4. Renault, 9; 5. Toyota, 5; 6. Williams, 2.

runo Senna (foto) foi o melhor brasileiro em ação no primeiro fim de semana da GP2, a principal categoria de acesso à Fórmula 1. Estreante, o sobrinhode Ayrton Senna chegou em quarto lugar na primeira corrida, sábado, e em oitavo ontem, apesar de ter se envolvido num acidente na primeira curva. “Com algumas voltas a mais, ainda terminaria na zona de pontos”, afirmou na segunda corrida a pontuação vai até o sexto colocado, enquanto a prova de sábado segue a da F-1. “Para um começo, está ótimo. A gente sempre quer mais, achava que dava até para ganhar a corrida, mas não tenho nada do que reclamar”, completou. Dos outros brasileiros, o melhor foi Lucas di Grassi, que foi quinto no sábado e abandonou ontem. O líder é o italiano Luca Filippi, com uma vitória e um terceiro lugar. CLASSIFICAÇÃO -1. Filippi (ITA), 16; 2. Glock (ALE), 14; 3. Lapierre (FRA), 8; 4. Zuber (AUT), 6; 5. Senna (BRA), 5; 6. Di Grassi (BRA) e García (ESP), 4; 8. Conway (ING), Nakajima (JAP) e Zaugg (AFS), 3.

Márcio Fernandes/AE

O Rexona parou Paula Pequeno e adiou a decisão para o quinto jogo

Equilíbrio total

F

icou para o quinto e último jogo a decisão da Superliga feminina. No sábado, numa partida emocionante com mais de duas horas de duração, o Rexona-Ades derrotou o Finasa/Osasco por 3 sets a 2 (25/18, 21/25, 25/23, 19/25 e 15/13), em Barueri, e adiou a decisão do título para o próximo sábado, no Rio. O Rexona superou o fator campo e até mesmo a ausência do técnico Bernardinho, suspenso. “Os dois times tiveram bons e maus momentos na partida, mas, nas horas decisivas, tivemos mais tranqüilidade”, avaliou o substituto, Helio Griner. “Nosso time sabe que

pode jogar muito melhor do que aqui”, disse a atacante Sassá, 23 pontos no jogo. “Essa derrota não vai abalar a nossa equipe, levaremos o que aconteceu nesse jogo de lição para o Rio”, afirmou Paula Pequeno, do Osasco. “Erramos muito, o que não pode mais acontecer”, completou a meio-de-rede Carol Gattaz. No masculino, a decisão terá seu segundo jogo amanhã, às 20h30, em Belo Horizonte. O Telemig Celular/Minas venceu o Cimed por 3 a 0 em Florianópolis, no jogo de ida, e tenta ampliar a vantagem. “Não ganhamos nada ainda”, alerta o levantador Rafinha.

Todos para o saibro

C

omeçou ontem o Masters Series de Montecarlo, que abre a temporada européia de quadras de saibro, reconhecida como a mais charmosa série de torneios do planeta. É o caminho para Roland Garros, o segundo Grand Slam do ano, que contará com todos os grandes do tênis. Junto com ela, chega um novo período de rivalidade entre Roger Federer, que ainda busca de seu primeiro troféu nas quadras de Paris, e Rafael Nadal, bicampeão em Roland Garros e especialista no saibro - piso no qual obteve 4 de suas 6 vitórias sobre o suí-

ço, inclusive na final de Montecarlo do ano passado. Os dois só devem estrear amanhã nas quadras do principado de Mônaco. Ontem, na abertura, quem brilhou foi um ex-número 1, o russo Marat Safin, que bateu o finlandês Jarkko Nienimen por 2 a 1 (5/7, 6/3 e 6/2) e pode pegar Nadal nas oitavas-de-final. Em baixa, os tenistas brasileiros estão de fora de Monte Carlo. Gustavo Kuerten, que quer disputar Roland Garros, deve seguir esta semana para a Europa e sonha com um convite para os próximos Masters Series, em Roma e Hamburgo.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Jim Young/Reuters

Henry Paulson, Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, que pede o avanço das negociações da Rodada Doha.

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ABRIL

A melhor maneira de aliviar a pobreza e aumentar os padrões de vida é através de mais abertura, para que mais gente possa beneficiar-se da expansão da economia global.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

16

Nascimento do ator irlandês Pierce Brosnan (1953). Ele foi o quinto artista a interpretar o papel de James Bond.

M OBILIZAÇÃO S AÚDE

Mutirão contra a dengue

Quase 17 mil visitam Feira da ACSP

Começa hoje no Estado ação de combate ao mosquito transmissor da doença

Paulo Pampolin/Hype

Na últimasexta-feira, 13, e no sábado, 14, perto de 17 mil pessoas foram atendidas na sétima edição da Feira da Saúde, evento promovido anualmente pela Visitantes puderam medir pressão arterial Associação Comercial de São Paulo (ACSP) médico Gheorghiu. com o apoio de empresas e Novidades - Neste ano, uma entidades do setor de saúde. no das novidades da feira foi a Pátio do Colégio, centro da campanha "Previna-se", voltada à cidade. prevenção da doença renal No Pátio do Colégio, no centro crônica e elaborada pela da cidade, foram oferecidos Sociedade Brasileira de Nefrologia gratuitamente ao público que por (SBN). “Os visitantes puderam ali passava vários tipos de exames, realizar teste de urina. Os que como de glicemia, colesterol, apresentaram alterações foram pressão arterial, acuidade visual e orientados no local por médicos audição entre os pouco mais de nefrologistas sobre o tratamento 20 serviços. Ao todo, foram e os serviços de saúde a serem realizados 28 mil exames, procurados", informou a informou o médico Dimitrie nefrologista Gianna Mastroianni. Gheorghiu, conselheiro da ACSP e As pessoas que passaram pelo um dos organizadores da Feira. Pátio do Colégio tiveram Segundo Gaetano Brancati oportunidade de fazer exames Luigi, assessor especial da de rotina. “É a terceira vez que presidência da ACSP e diretor da venho à Feira da Saúde. Além de Feira, orientar a população sobre gratuito, temos a possibilidade a necessidade de cuidar da saúde de pegar rapidamente os levando até ela informações resultados”, contou o aposentado sobre esses cuidados é o Flávio Verdi. Já a estudante principal objetivo da feira. "Essa é Danielle Di Loreto, de 21 anos, uma das várias ações sociais fez exames de saúde preventiva. incentivadas pela Associação “É uma ótima iniciativa, já que Comercial”, disse Luigi. “O evento muitas pessoas não têm sempre tem registrado condições de realizar esses excelentes resultados, em exames de rotina”, disse ela, especial em razão de sua referindo-se ao tempo e custo. credibilidade”, completou o André Alves

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Secretaria de Estado da Saúde lança nesta segunda-feira uma pesada ofensiva contra a dengue nas 645 cidades paulistas. A partir de amanhã, o Esquadrão Antidengue, em parceria com a Polícia Militar, entra em ação. São 60 pessoas treinadas especialmente e devidamente uniformizadas para combater o mosquito Aedes Aegypti em cidades com pior quadro da doença no Estado. O trabalho desse esquadrão contra a dengue começará na cidade de Sumaré, na região de Campinas, que registrou 526

casos neste ano até o momento. Munidos de desinsetizadores, os 60 membros do grupo ficarão por cinco dias na cidade, a partir de hoje, especialmente no bairro Matão. Assim será com outras cidades. Os profissionais foram treinados por duas semanas pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). Ataque – Esses profissionais estão preparados para atacar rapidamente e, junto com outros profissionais municipais, tentar frear a doença. Em cada visita o Esquadrão pulverizará imóveis utilizando uma máquina de nebulização para

controlar os mosquitos. Os profissionais também irão vistoriar criadouros e orientar a população sobre o controle. "É de extrema importância a agilidade no combate à dengue, pois o ciclo de reprodução do mosquito é muito rápido. Temos que agir de uma maneira integrada", disse Affonso Viviani Júnior, coordenador da Sucen e do Comitê de Combate à Dengue. O Estado de São Paulo registrou queda de 25,5% no número de casos de dengue até o dia 13 de abril, comparado a igual período de 2006. Em 2007, foram confirmados 20.341 casos. (AE)

Yuriko Nakao/Reuters

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PELA FELICIDADE - No Japão, o Dia dos Meninos se aproxima. Para lembrar a data, os japoneses, que têm nas carpas o símbolo da felicidade, enfeitam as casas com bandeiras de carpas de papel. Como a da foto acima, sob a qual uma menina brinca.

Prêmio na Espanha

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Marcos Fernandes/LUZ

C A R T A Z

Charges políticas de Hilde Weber (19131994). Na foto, Tancredo Neves. Museu Lasar Segall. Rua Berta, 111. Telefone: 5574-7322. Das 14h às 19h. Grátis.

EXPOSIÇÃO

Fotografia de Marcos Fernandes, publicada pelo Diário do Comércio, recebeu menção honrosa

F AVORITOS

Alça para carregar compras

Motoristas têm prazo adiado pelo Contran

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A TÉ LOGO

sassinado a tiros no centro do Rio de Janeiro. O repórter fotográfico, de 43 anos, recebeu, na quinta-feira, em Madri, o prêmio das mãos do rei Juan Carlos pela imagem intitulada Mãe e que foi publicada no jornal O Globo em 29 de agosto de 2006. A foto foi tirada após o assassinato de um engenheiro no Rio e mostra a "a mãe com o filho morto no colo, abraçada a ele, de uma forma muito tranqüila, muito passiva, muito triste", disse Carnaval. Marcos Antônio Fernan-

des, que não esteve presente na cerimônia, recebeu uma Menção Especial pela série fotográfica "Os meninos da Luz Vermelha", publicada no Diário do Comércio, em 5 de julho de 2006. A série mostra o assalto a um motorista em um sinal por menores de idade. Fernandes, de 43 anos, trabalha como repórter gráfico há 18 anos na agência Luz, da qual é proprietário. Passou pelos jornais e revistas Flash, Correio Braziliense, Caras, O Globo, Estadão e Gazeta Esportiva.

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Depois de duas semanas de confusão, aeroportos não registram atrasos no fim de semana

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Pobreza extrema no mundo cai 21% em 14 anos, revela estudo do Banco Mundial

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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou o prazo para o porte da cópia autenticada do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, (CRLV) dos veículos em todo o País até o vencimento do documento referente a 2006. O prazo anterior expirou ontem. A determinação do Contran prevê que a partir do vencimento do CRLV de 2006, o motorista que não portar o documento original estará cometendo infração leve. Ficará sujeito a multa de R$ 53,20 além de perder três pontos na Carteira de Habilitação. (AE)

ois brasileiros, Marcelo Carnaval Valporto e Marcos Fernandes, receberam, respectivamente, o Prêmio Rei da Espanha de Jornalismo e uma Menção Especial na categoria Fotografia. Fernandes conquistou a premiação com a série de imagens para o Diário do Comércio intitulada "Os Meninos da Luz Vermelha". A imagem premiada de Marcelo Carnaval mostra uma mãe com a cabeça do filho no colo, após ele ser as-

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http://www.alwaysorganized.com

Mais outdoors e peças publicitárias que compõem a paisagem ao longo da Marginal Pinheiros foram retirados ontem pela Prefeitura de São Paulo, como parte da operação Lei Cidade Limpa. O prefeito Gilberto Kassab acompanhou os trabalhos. A operação para retirada dos painéis nas áreas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Eletropaulo começou na sexta à noite e deve ser concluída em três semanas. Ao todo são aproximadamente 300 peças, entre outdoors e back lights. (Agências) B RAZIL COM Z

A cantora brasileira Bebel Gilberto acompanha os passos do pai, o músico João Gilberto, que já teve seu nome indicado para um Grammy, e lança, no próximo dia 24, o álbum Momento. Além do lançamento, a artista comemora o sucesso do que chama de estilo Bebelmusic. Isso porque as canções de amor do repertório do disco misturam batidas eletrônicas com MPB, disse a cantora em entrevista ao jornal norte-americano New York Times, ontem. A artista inicia turnê mundial de divulgação do novo CD em Londres, na Inglaterra, parando nos Estados Unidos no mês de maio. (Agências) P ÔLEMICA

Uso do chapéu faz deputado ir ao STF O deputado baiano Edigar Mão Branca (PV) tentará de tudo para manter o chapéu de couro na cabeça durante o mandato. Antecipando-se à prometida proibição de uso do acessório pela Mesa Diretora da Casa — para a qual, o uso do chapéu quebraria o decoro — Mão Branca impetrou, na última sexta-feira, no STF mandado de segurança preventivo. No pedido ao STF, ele diz que o seu chapéu de vaqueiro se transformou num jegue de batalha desde a sua posse. Para o deputado, no regimento da Casa está previsto apenas o uso obrigatório de traje de passeio completo. (AOG) L AZER

G @DGET DU JOUR

Algo que qualquer dona-decasa gostaria de ter inventado: uma prática alça para carregar sacolas de supermercado. Ergonômica e feita de plástico resistente, a 'One-Grip' agüenta até 25 quilos de compras. Uma invenção prosaica, mas utilíssima. Por US$ 4,99 na Always Organized.

Marginal Pinheiros sem outdoors

Bebel Gilberto em turnê mundial

F OTOGRAFIA

Gaitano Luigi: objetivo é incentivar as pessoas a cuidar da saúde

C IDADE LIMPA

Chegada de energia elétrica no interior fixou o homem no campo, mostra o Ipea

Cinema a R$ 3. Mas só até amanhã O paulistano ganhou um estímulo a mais para ir ao cinema: o preço. Como parte da primeira edição do projeto "São Paulo no Cinema", iniciado ontem, o espectador poderá pagar, entre hoje e amanhã, apenas R$ 3 para assistir aos filmes em cartaz em 300 salas de exibição na cidade de São Paulo. A promoção vale apenas para quem comprou, ontem, um ingresso de valor normal ou meia entrada e que recebeu um passaporte que lhe dá direito a assistir a até 14 filmes. Ao todo, foram distribuídos 250 mil passaportes, total do estoque. Apesar do curto prazo de duração da promoção, que pegou muita gente desprevenida, a medida é um ótimo incentivo à cultura. (AE)

Divulgação

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Pablo de Sousa

Divulgação

A briga dos alemães Porsche Cayenne e BMW X5 em SP Oliver Multhaup/AP/AE

Ano 82 - Nº 22.355

São Paulo, segunda-feira, 16 de abril de 2007

Edição concluída às 23h30

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

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Alex Ribeiro/DC

SEM FÓRMULA

FÓRMULA 1

A R$ 25 bilhões por ano

Sem trânsito

O trânsito sem espaço dá um prejuízo de R$ 25 bi/ano. Cidades 2

Massa em sua 1ª vitória (foto), conquistada de ponta a ponta. Esportes

Especial fotos

Em oito páginas, tudo que você precisa saber sobre a foto na era digital.

Arte de Roberto Alvarenga sobre foto de Rogério Albuquerque/AFG

Pier Paolo Cito/AP/AE

Papa fala da dívida latino-americana Bento 16, que faz 80 anos hoje, encerra viagem ao Brasil com discurso em que poderá pedir o perdão da dívida externa dos países pobres da região. Cidades 6

Comércio do Centro mobilizado para visita Lojas e restaurantes mudam. Varejo de artigos religiosos espera aquecimento de vendas de até 7O%. E 10

Já começou a rota do "papatour" HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 27º C. Mínima 18º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 26º C. Mínima 18º C.

Passeio leva turistas e moradores para visitarem locais religiosos do Centro, alguns deles incluídos no roteiro do papa. Cidades 1


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 16 de abril de 2007

1 Visita de Bento 16 a São Paulo deve injetar cerca de R$ 60 milhões na economia da cidade.

Turismo pelo Centro de SP: é o 'papatour' Passeio leva turistas e moradores para visitarem locais religiosos do Centro, alguns deles incluídos no roteiro do papa Bento 16 na cidade, como a Catedral da Sé. Agliberto Lima/DC

Rejane Tamoto

Esquema de segurança envolve três mil pessoas

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visita do papa Bento 16 a São Paulo, no próximo mês, vai trazer à cidade entre 100 e 120 mil turistas, que deixarão em torno de R$ 60 milhões, de acordo com estimativas da São Paulo Turismo (SPTuris). O cálculo de gasto médio de cada turista na cidade é de R$ 110/dia, sem considerar despesas com hospedagem e passagem aérea. A SPTuris começou ontem um roteiro religioso na região central para atender a demanda de turistas e moradores da capital. Para garantir o conforto dos moradores e turistas, os governos, municipal, estadual e federal preparam adaptações na infra-estrutura da cidade e em esquemas de segurança. Apenas a Prefeitura e o governo do Estado vão investir R$ 2,4 milhões. O papa visitará São Paulo entre os dias 9 e 11 de maio e, em seguida, segue para o Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, onde permanecerá até o dia 13, data de abertura da V Conferência Geral do Episcopado LatinoAmericano e do Caribe. Além de ver o sumo pontífice, os turistas e moradores de São Paulo poderão visitar os oito principais destinos religiosos do Centro da cidade, ao custo de apenas R$ 4,60. O projeto Turismo Religioso, parceria entre a SpTuris e o Metrô, leva grupos de até 25 pessoas a um passeio de três horas, todos os domingos, em dois horários: 9h e às 14h. O ponto de encontro do roteiro é no quiosque do Turismetrô, na estação Sé do metrô, onde os visitantes embarcam rumo à Estação da Luz. A maioria do percurso é realizada a pé e o primeiro ponto visitado é o Museu de Arte Sacra, Igreja e Mosteiro da Luz. Em seguida, o grupo caminha até a Igreja de Santo Expedito, também na Luz. Na seqüência, o grupo embarca no metrô até a estação São Bento. A partir daí, o roteiro é feito a pé, com visitas ao Mosteiro de São Bento, Igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos (largo do Paissandu), Igreja de Santo Antônio (praça do Patriarca), Igreja de São Francisco de Assis e Igreja Ordem 3ª de São Francisco (ambos no largo São Francisco). O passeio é encerrado na Catedral da Sé. Durante o trajeto, dois guias turísticos bilíngües contam a história de cada local. Em alguns pontos do roteiro, atores encenam performances e complementam as informações históricas de maneira interativa. Segundo o presidente da SpTuris, Caio de Carvalho, trata-se de uma oportunidade para turistas e paulistanos conhecerem a história de templos religiosos da cidade. Roteiro - Um dos principais destinos dos turistas será o Mosteiro da Luz, projetado, construído e fundado em 1774 por Frei Galvão, que será o primeiro santo brasileiro. A canonização de Frei Galvão pelo papa Bento 16 ocorrerá na missa campal, no Campo de Marte, no dia 11 de maio. A estimativa é que 1 milhão de pessoas compareçam à missa. O Mosteiro da Luz também é o local onde são feitas, pelas Irmãs Concepcionistas, as pílulas milagrosas de Frei Galvão, que são distribuídas das 9h às 17h, na igreja. No mesmo endereço, está localizado o Museu de Arte Sacra, onde fica um

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dos principais acervos do patrimônio sacro nacional, com 800 peças. O local abriga relíquias da arte barroca, do século 16 até os dias atuais, entre pratarias, pinturas, móveis e livros litúrgicos raros. Há obras de Antonio Francisco Lisboa (o Aleijadinho), Benedito Calixto e Anita Malfatti, entre outros. A coleção de lampadários só é menor do que a do Vaticano. Outro ponto religioso do roteiro que vai atrair muitos turistas, fiéis e curiosos é o Mosteiro de São Bento. A estimativa do Exército é que cerca de três mil pessoas fiquem no largo São Bento, em frente ao mosteiro, durante a estadia do papa Bento 16 em São Paulo. É na clausura do Mosteiro, atualmente em obras de restauração, que o papa vai se hospedar durante três dias. Em sua chegada, no dia 9, às 18h45, Bento 16 deve fazer uma saudação e benção à população do balcão do mosteiro. A Catedral da Sé também deve receber muitos visitantes. É lá que Bento 16 vai se encontrar com os bispos do Brasil no dia 11 de maio, às 16h. A Catedral também será o cenário de um concerto sinfônico. Um coral de 200 vozes, formado pelo Coral Lírico Municipal e Coral Paulistano, além da Orquestra Sinfônica Heliópolis apresentarão um repertório com 11 obras. Os regentes serão Silvio Baccarelli, Mário Valério Záccaro, Edílson Venturelli e Mara Campos. Mais sobre o papa em E 10.

SERVIÇO Museu de Arte Sacra, Igreja e Mosteiro da Luz Avenida Tiradentes, 676 - Luz Igreja de Santo Expedito Rua Jorge Miranda, 264 - Luz Mosteiro de São Bento Largo de São Bento, s/nº - Centro Igreja Nossa Senhora dos Homens Pretos Largo Paissandu, s/nº - Centro Igreja de Santo Antônio Praça do Patriarca, 49 –Centro Igreja de São Francisco de Assis e Igreja da Ordem 3ª de São Francisco Largo de São Francisco, 133 Catedral da Sé Praça da Sé, s/nº - Centro Turismetrô (11) 6958-3714 (11)7716-5141

Prefeitura e governo do Estado estão investindo R$ 2,4 milhões para garantir conforto e segurança aos moradores e turistas durante a passagem do papa Bento 16 pela capital paulista, no próximo mês. Até lá, todos os domingos, serão organizados grupos para um passeio nos principais locais religiosos da cidade, como o Mosteiro da Luz, Museu de Arte Sacra (que possui obras do barroco brasileiro) e o Mosteiro de São Bento (foto acima), onde o papa ficará hospedado em São Paulo. O trajeto, oferecido em dois horários, é realizado a pé e de metrô, e dura cerca de três horas. Guias bilíngües e atores acompanham os visitantes, que conhecem melhor a história religiosa de São Paulo.

diferença entre os esquemas de segurança das visitas do presidente dos EUA, George Bush, e a do papa Bento 16, é que, no caso do papa, além de manter a integridade de uma autoridade, o fluxo de pessoas é maior. O esquema para receber o papa, batizado de Operação Arcanjo, terá efetivo de 3 mil pessoas, sendo 1800 do exército, e os demais da Marinha, Aeronáutica, polícias Federal, Militar, Civil e Rodoviária, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Bombeiros. O centro de operações será no Comando Militar do Sudeste. "Mais próximo do papa ficará a Polícia Federal e, em seguida, o Exército. A PM estará junto a população", explica o coronel do Comando Militar Sudeste, Cesar Augusto Moura. Segundo ele, tropas de Destacamento de Forças Especiais devem vir de Goiânia. Além disso, o Destacamento de Guerra Química, Biológica e Nuclear, do Rio de Janeiro, poderão ser acionados. (RT)


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Polícia Educação Tr â n s i t o Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

TRÁFEGO LENTO DE SP GERA PREJUÍZOS

Está cada vez mais difícil andar de carro em São Paulo. São mais de cinco milhões de veículos espremidos em 14 mil quilômetros de vias. Os congestionamentos são cada vez maiores e sem horário definido. Medidas paliativas, como o rodízio, são cada vez menos eficientes. A solução, segundo especialistas, todos já conhecem: o transporte coletivo, especialmente o metrô, alternativa cara, mas a melhor alternativa ao carro.

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Flávia Gianini

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ilhares de carros parados em engarrafamentos quilométricos e pessoas à beira de ataques de nervos. Caos. O cenário lembra filmes sobre o fim do mundo. Talvez até seja mesmo, pelo menos no que diz respeito ao trânsito de São Paulo. A capital paulista surpreende pela facilidade com que qualquer obstáculo interrompe o fluxo de veículos. Um simples carro quebrado atrapalha o fluxo em vias importantes, criando longas filas. Na última grande chuva que caiu sobre a metrópole, há menos de um mês, o congestionamento no sistema viário chegou a 183 quilômetros. Mas a causa de todo esse problema é bem mais assustadora do que uma forte chuva: a cidade padece de excesso de veículos nas ruas. E ponto final. Frota - De acordo com levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) a frota de veículos no Estado de São Paulo cresceu 26%, ou quatro vezes mais que a população, entre 2002 e 2006. Traduzindo em números, são 3,2 milhões de veículos a mais nas ruas, totalizando 15 milhões de carros, motos, ônibus e caminhões. O número de habitantes cresceu 6,2% no mesmo período, passando de 38,1 milhões de pessoas para 40,4 milhões. Já a taxa de motorização da cidade São Paulo caiu de 2,5 habitante por veículo para 2,1 (que na prática significa mais automóveis por habitante e, em conseqüência, mais congestionamentos). Quem mora em São Paulo, convive diariamente com um dilema que assombra pelas dimensões: a falta de espaço nas ruas para veículos. Outras metrópoles enfrentam problema parecido, mas uma diferença básica separa a capital paulista de outras, como Hong Kong, Nova York e Madri: a falta de investimento em infraestrutura urbana, agravada pela ocupação irregular do espaço. São Paulo tem 14 mil km de vias, sendo 11,7 mil pavimentadas e 2,3 mil de terra. O sistema viário principal, onde ocorre a maior parte dos deslocamentos, é estimado em 2,5 mil km de extensão. No máximo. Trata-se das grandes avenidas e ruas, incluindo as marginais Pinheiros e Tietê. Segundo o presidente da Companhia de Engenharia e Tráfego (CET), Roberto Scaringella, pequenas ações não resolvem o problema de mobilidade do paulistano. " A solução, ou mesmo a melhor abordagem da questão da mobilidade urbana, não está em atitudes tópicas, empreendimentos pontuais ou ações episódicas", afirma Scaringella.

Congestionamento na zona sul da cidade: trânsito gera prejuízo anual de R$ 25 bilhões

Alça de acesso à Av. Ibirapuera, ao meio-dia: lentidão no tráfego não tem mais horário

Engenheiro Adriano Murgel Branco: corredores exclusivos de ônibus não são solução

segunda-feira, 16 de abril de 2007

A solução não está em empreendimentos pontuais. Roberto Scaringella

Mas o que dizer se apenas ações desse tipo são desenvolvidas pelos órgãos competentes (incluindo no grupo a própria CET)? O questionamento é do engenheiro especialista em tráfego Adriano Murgel Branco. O engenheiro, que já foi secretário estadual de transportes e habitação, é taxativo: "Não vamos conseguir construir tantas ruas e avenidas na mesma proporção da velocidade de crescimento do número de veículos na cidade de São Paulo", diz. Mas sair da escala do semáforo, do viaduto, do talão de multa ou da placa de sinalização parece mais difícil para os governantes. Depois de algum tempo, todas as medidas que geram algum tipo de benefício tornam-se inócuas, ou pior, atrapalham mais do que ajudam. Estudo da CET, realizado com base nos índices de congestionamento de 2006 revela que a média de engarrafamentos entre 7h e 10h, horário do rodízio de veículos, cresceu 3 quilômetros, passando de 52 km para 55 km. Já no intervalo entre 10h30 e 13h, o crescimento foi maior: 8 km, saltando de 40 para 48 quilômetros. Segundo a CET, os números resultam do aumento na fiscalização do rodízio. Ou seja, para escapar das multas, os motoristas se programam para circular fora do horário de restrição. Há 12 anos, quem circulava no final da manhã e no horário do almoço enfrentava trânsito mais tranqüilo do que no início do dia. A média de lentidão era de 28 km, 35% menor do que no período das 7h às 10h. Agora, a vantagem é menor, de apenas 13%. Quem hoje usa o carro no horário do almoço enfrenta congestionamentos de 35 km, contra 28 km de 1995. Corredores – Igualmente polêmico, os corredores exclusivos são medidas paliativas, e, segundo especialistas, ineficientes. "Preso no trânsito, muitas vezes eu me divirto contando quantos ônibus estão parados em fila nos corredores exclusivos. Já contei o absurdo de 22 veículos", conta Branco. O engenheiro afirma que as estratégias para melhorar o tráfego, adotadas pelo município, estão equivocadas desde a década de 60, quando os bondes foram retirados de circulação. "Os ônibus representam a perda de capacidade frente aos bondes. Jogamos fora toda a infra-estrutura planejada de um veículo barato e não-poluidor, para dar espaço aos veículos particulares. O resultado foi tão ruim que hoje tentamos recuperar os corredores", afirma o engenheiro Murgel Branco. Para o especialista, São Paulo está em estado de caos no trânsito há muito tempo. "Defina caos. Na década de 60 eu já escrevia artigos afirmando que o caos estava próximo, pois levávamos 15 minutos para fazer um trajeto de 5. Hoje, levamos duas horas para executar o mesmo trajeto que antes era feito em 15 minutos. O fim do mundo é aqui. Todos os dias. Mas as pessoas flexibilizaram o conceito", garante Branco. O resultado dessa perda de tempo no trânsito, segundo especialistas, resulta em prejuízo de cerca de R$ 25 bilhões anuais em produtividade, impacto ambiental e estrutural. Na opinião do engenheiro, uma cidade que está disposta a perder por ano um valor maior que seu orçamento municipal, já aceita o caos há muito tempo. "O brasileiro tem produtividade de 27% em relação ao norte-americano", completou. "Não vai parar" – Mesmo assim, afirmam os especialistas, é improvável que o trânsito de São Paulo pare completamente. "Nos últimos 40 anos tem surgido sempre o questionamento sobre o possível colapso ou travamento total do trânsito. A hipótese de caos generalizado baseia-se em uma premissa falsa. Seria necessário que a cidade se verticalizasse indefinidamente ou que a taxa de motorização chegasse a níveis estratosféricos, o que nunca vai ocorrer", garante Scaringella. Mesmo leigo, qualquer paulistano que já enfrentou o tráfego de uma sexta-feira feira chuvosa é capaz de discordar. Metrô - A principal solução apontada para aliviar o tráfego é o transporte de massas, principalmente o metrô. Além da construção da Linha 4 (Amarela), o governador José Serra, já anunciou a extensão da Linha 2 (Verde), até a Vila Prudente, na zona leste. "Autorizamos o prolongamento do Metrô do Ipiranga, que já vai ficar pronto, até a Vila Prudente. Isso é coisa para um R$ 1,4 bilhão", prometeu o governador. Aumentar o metrô é ação é mais fundamental para solucionar o excesso de veículos e viagens dos paulistanos. Apesar da retomada dos investimentos na rede metroviária, ainda falta muito para recuperar o tempo perdido. "A Cidade do México começou fazer metrô quase 20 depois de São Paulo, mas hoje tem 220 km, contra os atuais 60 km da capital. Paramos no tempo por muito tempo. A retomada precisaria ser vigorosa e rápida, mas não é isso que está acontecendo", disse o engenheiro Murgel Branco. Para Serra, investir na extensão das linhas do metrô é necessário para aliviar o fluxo de pessoas e automóveis na cidade. "Não tem outra solução. Junto com o Rodoanel, esta é a única medida capaz de transformar São Paulo numa cidade possível do ponto de vista social e econômico" frisa o governador. Apenas a ampliação da linha 2 vai ligar a Estação Ana Rosa a outras seis estações: Chácara Klabin, Imigrantes, Alto do Ipiranga, Sacomã, Tamanduateí e Vila Prudente. A expectativa do Metrô é elevar o número de passageiros transportados pela linha 2, por dia, dos atuais 280 mil para 774 mil pessoas.


segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ambiente Segurança Espor te Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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NO JARDIM EDITH, FEDERER É MELHOR QUE RONALDO

Foi a primeira vez e acho que fui bem. Vou treinar mais e um dia vencerei o Favela Open. Felipe Silva, 14 anos, pegador de bolas

Fotos de Luiz Prado/Luz

Sarettas, Kuertens e Federers no Favela Open Sem patrocínio, mas com muita garra, garotos do Jardim Edith, bairro que luta contra o rótulo de favela, se dedicam ao tênis e fazem planos de campeões. Ivan Ventura

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o carente Jardim Edith, às margens da avenida jornalista Roberto Marinho, zona sul da Capital, os tenistas Roger Federer, Rafael Nadal, Flavio Saretta e Gustavo Kuerten ganham em popularidade de Ronaldinho Gaúcho, Zidane, Romário e companhia. Lá, a bola da vez é pequena, amarelada e em nada lembra “aquela” com 300 gramas e diâmetro médio de 30 centímetros. Chuteiras? Nem pensar. Os tênis sofisticados com sistemas de amortecimento, comprados a duras penas, é o objeto de desejo de adolescentes e adultos do bairro. Mas grande sonho de consumo, mesmo, é a raquete, que não sai por menos de R$ 200. E se a grana estiver curta, o jeito vai ser se virar com uma raquete usada, que pode ser encontrada por R$ 40. Diferentemente da grande maioria das periferias da cidade, o tênis é a brincadeira, o primeiro emprego e o ganha pão de jovens e adultos da rua Charles Coulomb, no Jardim Edith, um bairro decidido a lutar bravamente contra o rótulo de favela. E tal modalidade esportiva, muitas vezes praticada no asfalto e sem rede divisória, tem uma explicação. “Há pelo menos seis clubes de tênis na região. Muitos de nós tivemos esses clubes como primeiro emprego. Começamos como pegadores de bola (ou auxiliar de quadra), rebatedor (ajuda no treinamento dos que tomam aulas de tênis) até chegar a instrutor do esporte. Quem já chegou a e esse estágio

Edvan (acima), ex-morador do Jardim Edith, hoje instrutor de academias e condomínios, já ganhou o Favela Open e está bem colocado no ranking da FPT. Sabino (à dir.), instrutor, ensina alunos a terem respeito pelos adversários.

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Rua Luis Antônio dos Santos, 98 - CEP 02460-000 - São Paulo - SP - Santa Terezinha Fone / Fax: (11) 6979-3866 / 6972-4270 / 6283-1471 - E-mail: cescon@cescon.com.br

ajuda os meninos do bairro a trilhar o mesmo caminho e, dessa forma, evitar que sejam levados para o tráfico de drogas”, explicou Robson Sabino, 33 anos, um dos quatro instrutores de tênis que moram na Charles Coulomb. Com um Renault Clio preto (alienado) e a casa própria ao custo de R$ 8 mil, Sabino, que cobra até R$ 60 por hora/aula, é espelho de jovens como Felipe Silva e Vinícius Correia da Silva, ambos com 14 anos. Os adolescentes, além de outros oito garotos com o mesmo perfil ganham pouco mais de R$ 100 por mês, como pegadores de bola. No entanto, a intimidade (e a audácia) que Felipe e Vinícius demonstram com o esporte levam os garotos a desafiar os mais experientes. E, quem sabe, ganhar um dinheiro extra. “Vamos apostar R$ 20 cada. Quem ganhar leva tudo”, desafia Felipe. “Brincadeiras à parte, o tênis praticamente obriga o respeito ao adversário. É parte da regra”, contou o instrutor Sabino. O único que os dois jovens não ousam em desafiar é o ídolo (e amigo) Francisco Edvan Araújo Chaves, 24 anos. Edvan, como é mais conhecido na região, morou

na Charles Coulomb desde 1996 e há um mês mudou-se para Interlagos. Sua trajetória no tênis é impressionante, principalmente por conta de sua origem humilde e a falta de patrocinador, que dificultaram seu início de carreira. No ano passado, Edvan terminou em primeiro lugar na Classe Um (ou 1M1) da Federação Paulista de Tênis (uma categoria abaixo dos profissionais). Atualmente, é o terceiro do ranking. “O ideal é treinar duas horas de manhã e duas à tarde. Mas faço faculdade e também dou aula. Mas não reclamo, pois tive muita sorte para chegar até aqui”, disse. O nome de seu patrocinador é guardado em segredo. Quando ainda era rebatedor, eu já participava de competições. Muitas vezes ia de bicicleta até clubes, como o Granja Julieta. Foi aí que uma pessoa soube da minha história e investiu na minha carreira”, lembrou o tenista. Edvan espera que a sorte que o acompanhou até hoje também seja generosa com as crianças do bairro. “Muitos têm talentos e vêm demonstrando isso. Só precisam de força de vontade e um patrocinador para poderem chegar às competições”. O primeiro torneio dessas crianças e adultos é o Favela Open, considerado a vitrine da periferia no esporte. Uma vez por ano, diversos competidores disputam eletrodomésticos e outros prêmios doados por empresários que patrocinam o evento. Edvan já venceu a competição. Felipe já participou, mas, depois de derrotar quatro adversários, acabou eliminado. “Foi a primeira vez e acho que fui bem. Vou treinar mais e um dia vencerei o Favela Open”. Muitas vezes, o campeonato é promovido em quadras, como as que existem no Parque Villa Lobos, em Pinheiros, zona oeste. “Mas já teve edição que aconteceu numa rua mesmo”, lembra Sabino.

Dedicação: Vinícius, de 14 anos, se espelha no exemplo de Sabino


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Trata-se de uma alternativa inovadora à lei Cidade Limpa. É um projeto inteligente e de muito futuro. Lys dos Santos, superintendente da Distrital Lapa

ACSP istritais Com Cidade Limpa, painel de empregos vai para shopping Fotos: Milton Mansilha/Luz

Impedidos de anunciar nas ruas, empresas acham alternativa para oferecer vagas

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Shopping Center Lapa, na zona oeste da cidade, em uma iniciativa pioneira, inaugurou o Painel do Trabalhador. A medida visa oferecer oportunidades de empregos temporários, terceirizados e efetivos para desempregados de São Paulo, Osasco e demais municípios localizados na região oeste da Grande São Paulo. O painel – uma alternativa encontrada para contornar os prejuízos causados pela Lei 14.223/06, a polêmica lei Cidade Limpa – conta com a participação de 10 empresas do segmento de seleção, recrutamento e gestão de profissionais filiadas ao Projeto Empreender – Núcleo de Serviços em RH (Empreende RH) – uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com o Sebrae. Segundo o coordenador do Núcleo de Serviços Empreende RH, Eider Câmara, nem todas as pessoas têm acesso a jornais ou à internet para procurar por uma vaga no mercado de trabalho. "Diariamente oferecemos 180 vagas nas mais diversas áreas de atuação, que são substituídas conforme são preenchidas pelas empresas participantes". A expectativa é de que sejam oferecidas aproximadamente cinco mil oportunidades de trabalho até o final deste mês, o primeiro de utilização do painel. Procedimentos - O interessado em conseguir uma colocação no mercado de trabalho, vizualiza e analisa o painel, identificando uma oportunidade de emprego. Ao se encaminhar para a empresa que colocou o anúncio, o interessado é entrevistado e encaminhado para os clientes da empresa em questão. Lá ele passará por um processo de seleção. "Escolhemos o bairro da Lapa para a inauguração do painel porque trata-se de um pólo de atração de pessoas que buscam por oportunidades de emprego. Além disso a maioria das empresas filiadas estão sediadas nesta região da capital", disse Eider. De acordo com André Gil Sanchez, consultor do Projeto Empreender e do Núcleo Em-

Karine e Ana: oportunidades

Onde houver um grande fluxo de pessoas há interesse em instalarmos novos painéis para busca de emprego. Gil Sanchez, consultor do Empreender

preende RH, a Distrital Lapa da ACSP teve um papel fundamental na implantação do painel, já que a entidade destaca-se como um núcleo aglutinador de empresários e possui uma abrangência e influência muito grandes. "O shopping é um instrumento muito eficaz para a exposição do painel", afirmou Sanchez. A te n çã o – É justamente a praticidade e a facilidade que atraíram a atenção da promotora de vendas Karine de Moraes e a levaram a procurar por vagas no Painel do Trabalhador. "Como estudo aqui perto, ficou mais fácil pesquisar novas oportunidades de trabalho. O shopping, além da comodidade, oferece segurança a seus frequentadores. Foi uma ótima idéia colocar o painel aqui", afirmou. Sua amiga, a auxiliar operacional Ana Paula Martins, também elogiou a localização do painel. "Ele está instalado em um lugar de fácil acesso e em um piso não muito movimentado", contou. Para ela, é possível pesquisar as vagas com tranquilidade e sem correria. O painel está localizado no se-

gundo piso do shopping. "Frequentemente, depois das aulas, venho analisar novas oportunidades e as vagas disponíveis de emprego ou estágio", disse o estudante de Gestão da Qualidade, José Roberto Botter. Na análise de Sílvio Mendes, supervisor do Shopping Center Lapa, cerca de 550 mil pessoas circulam mensalmente pelo estabelecimento. "Esperamos um aumento de 5% a 10% no número de visitantes devido à instalação do painel de empregos", disse. Planos - Segundo informações de Sanchez, novas unidades do Painel do Trabalhador devem ser inauguradas em outros locais da cidade, como shoppings, supermercados e universidades. "Onde houver um grande fluxo de pessoas há interesse em instalarmos novos painéis para busca de emprego", disse . Empresários do segmento de seleção e recrutamento também estão otimistas com a iniciativa. "Esperamos um aumento na procura por vagas da ordem de 20% neste primeiro mês e de 40% até o final do ano", disse Reginaldo Broá, proprietário do Grupo Funcional, uma das 10 empresas participantes do projeto. Já Silvio Martins, proprietário da empresa RH Interamericano e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Terceir i z a ç ã o e Trabalhos Temporários (Sindeprestem) espera que a iniciativa do painel não pare por aí. "Vamos torcer para o projeto crescer e ser expandido para outros locais e shoppings da cidade", concluiu. Cidade Limpa - Um dos motivos para a criação do Painel do Trabalhador na Lapa é se adequar às novas exigências da Lei Cidade Limpa, que proíbe praticamente toda a publicidade externa na cidade. Como as empresas de seleção e recrutamento de pessoal não podem mais anunciar vagas

Economia em debate na Penha

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Brasil alcançou nos últimos anos avanços significativos que tornaram a economia mais estável. Essa é a opinião de Emilson Alonso, presidente e CEO do HSBC Bank Brasil que fez palestra na Distrital Penha. Alonso, apesar de defender o acúmulo de reservas pelo Banco Central, a eliminação da exposição cambial da dívida pública e a redução da taxa de juros, criticou o sistema de ajuste fiscal brasileiro e o aumento da carga tributária. Segundo o presidente do HSBC Brasil, o País tem hoje credibilidade, sendo uma boa opção para investimentos nos setores de agronegócio e combustível. "Graças aos superávits em conta corrente, a dívida externa/exportações reduziuse fortemente, melhorando a solvência do balanço de pagamentos. Além disso, como o Banco Central aproveitou-se

Milton Mansilha/Luz

Instalado no segundo piso do shopping, o painel oferece diariamente 180 vagas nas mais diversas áreas

CARGA TRIBUTÁRIA

H de emprego nas fachadas de seus estabelecimentos, anunciar as ofertas de emprego em um shopping center foi uma das soluções encontradas. "Trata-se de uma alternativa inovadora à lei Cidade Limpa. É um projeto inteligente e de muito futuro, tanto é que entramos logo de início nesta empreitada", ressaltou Lys dos Santos, superintendente da Distrital Lapa da ACSP. André Alves

GIr Agendas da Associação e das distritais

Emilson Alonso, presidente e CEO do HSBC, falou para uma platéia de empresários

das condições externas favoráveis para acumular reservas, o Brasil está mais resistente a possíveis choques", disse. Um dos fatores vistos com otimismo por Alonso é o cumprimento pelo quarto ano consecutivo da meta de inflação. "A inflação sob controle não corrói o salário do trabalhador". O superávit primário superior a 3% do PIB – Produto Interno Bruto – é outro item apontado pelo executivo como beneficiado pela recuperação

da demanda interna, que reflete a melhora das condições do mercado de trabalho, a expansão do crédito na economia e os efeitos da redução dos juros. "A queda nas taxas de juros é muito interessante para os investidores, assim como a perspectiva de crescimento mundial sólido é interessante para o Brasil, já que o crescimento médio do PIB entre 2004 e 2007, de 3,5%, será o melhor dos últimos dez anos", afirmou. (AA)

José Roberto sai da faculdade e vai ao shopping em busca de uma vaga de emprego ou de estágio

enrique Fagundes Filho, subprocurador-geral da República e consultor da empresa Benetti, realizou, na Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a palestra Alternativas Legais para Redução da Carga Tributária . O palestrante apresentou a Benetti Associados, destacando que seu ramo de atuação, que seria debatido, é referente à aquisição de direitos creditórios e transferência desses direitos, decorrentes de precatórios. Fagundes Filho explicou que precatórios são créditos judiciais indiscutíveis, por terem transitado em julgado, podendo ser dos governos Federal, Estadual, Municipal ou Autárquico, e são pagos pelo governo de forma parcelada. Disse que os precatórios têm que ingressar no orçamento. A Benetti adquire dos credores primitivos, aqueles que demandaram em juízo, esses créditos e transferem para pessoas que devem tributos para que paguem sua dívida mediante a aquisição desses precatórios.

Hoje I Cingapura - O vice-

presidente da ACSP Luiz Roberto Gonçalves, recepciona Missão Comercial de Cingapura organizada pela Singapore Business Federation. Haverá seminário com o secretário de Relações Internacionais, Alfredo Cotait Neto, e com o Coordenador de Relações Internacionais da Secretaria do Desenvolvimento, Cláudio Gaiarsa. Às 9h, rua Boa Vista, 51/ 12º andar, Enre. I Facesp – A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo realiza reunião dos conselhos diretor e gestor. Às 10h, rua Boa Vista, 63/ 3º andar. I Plenária - O presidente da ACSP, Alencar Burti, participa da

reunião plenária quinzenal. Às 17h, rua Boa Vista, 51/ 9º andar.

Amanhã I Revolução de 32 - O

superintendente da Distrital Lapa, Lys dos Santos, participa da solenidade cívico-militar de assunção do Comando do CPA/M-5, com outorga de medalhas pelo Jubileu de Diamante da Revolução Constitucionalista de 1932. 9h30, praça John Lennon, City Lapa. I Comus- O conselheiro da ACSP José Cândido Senna coordena reunião do Comitê de Usuários de Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), com palestra do engenheiro Carlos Alberto Alcântara, gerente de logística da regional sudeste da Infraero. Às 17h, rua Boa Vista, 51/ 11º a. I Pirituba – A distrital realiza a palestra Atendimento aos clientes. Às 19h, av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3678.

Quarta I Posse- O conselheiro da

ACSP Robert Schoueri participa da posse das diretorias da Abief

e da Afipol. Às 18h, na Fiesp, av. Paulista, 1313 / 10º andar. I Centro – A distrital realiza a palestra Liderança Pessoal – Um leader training inédito e surpreendente, com Mauro Rinaldi. Às 18h, na rua Galvão Bueno, 83. I Mooca – A distrital realiza a 38ª reunião ordinária da diretoria executiva e do conselho diretor. Na pauta, o lançamento do movimento de debates e ação Caminhos para a Paz na Cidade de São Paulo. Às 19h, Imesp, rua da Mooca, 1921.

Quinta I Centro – A distrital o realiza

reunião do núcleo setorial de aquarelistas do Projeto Empreender. Às 14h, rua Galvão Bueno, 83. I Centro – A distrital realiza reunião do núcleo setorial de óticas do Projeto Empreender. Às 19h30, rua Galvão Bueno, 83. I Penha – A distrital realiza a palestra Lei Cidade Limpa, com a presença do subprefeito do bairro, José Araújo Costa. Às 19h30. av. Gabriela Mistral, 199


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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É preciso se reciclar para fortalecer e continuar competindo no mercado. Cláudio de Gianni, comerciante

Facesp nterior Santo André investe no comércio de bairro Projeto Cidade Policêntrica já chegou a quatro áreas comerciais, beneficiando micros e pequenos empresários. Objetivo é estender o programa para toda a cidade. Fotos: Rafael Hupsel/Luz

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Segundo David Gomes de município de Santo André, no ABC Souza, diretor de desenvolvipaulista, desenvol- mento econômico da prefeituveu e implantou o ra de Santo André, os quatro Projeto Cidade Policêntrica, bairros escolhidos são tradique visa desenvolver os peque- cionais e servem como vitrine nos centros comerciais da cida- para outras regiões. "Após o de com a aplicação de palestras término dos cursos, em 2008, a de capacitação para comercian- idéia é levar o projeto para tes, prestadores de serviços e mais quatro bairros, e, postemicros e pequenos empresá- riormente, para toda a cidade rios. Inicialmente, o projeto de Santo André", afirmou. Mortalidade - Um dos objecontempla quatro bairros: Vila Assunção, Bom Pastor, Vila tivos do projeto é evitar a mortalidade das empresas. SegunLinda e Parque das Nações. O programa dos cursos e pa- do pesquisa do Sebrae, de lestras visa, basicamente, 2005, 56% das micro e pequeidentificar as principais difi- nas empresas fecham até o culdades do comércio, os hábi- quinto ano de existência. Entre tos de consumo da população as principais causas estão a fale auxiliar os empresários no ta de planejamento antes da gerenciamento. O programa, abertura, falta de conhecimenimplantado em maio de 2006 to e habilidade dos empresácomo um projeto-piloto, é uma rios e problemas gerenciais. O empresário Cláudio de parceria entre a prefeitura de Santo André, o Serviço Brasi- Gianni não é novato no ramo dos negócios. leiro de Apoio às Ele é dono de Micro e Pequeuma loja de man a s E m p re s a s teriais cirúrgi(Sebrae - SP) e a cos e hospitalaAssociação Co- O Cidade Policêntrica res há 26 anos. mercial e Indus- aproxima os t r i a l d e S a n t o comerciantes e cria um Apesar da experiência, resolAndré (Acisa). espírito de veu se inscrever Cursos - O no projeto Cidap r o j e t o , q u e associativismo muito de Policêntrica. atualmente está importante. na sua segunda Zoilo de Souza Assis, "Está muito difase, é dividido presidente da Acisa fícil competir com as grandes em três móduempresas. É los: básico, intermediário e avançado. O bási- preciso se reciclar para fortaco, finalizado em dezembro de lecer e continuar competindo 2006, teve a participação de 197 no mercado", disse. Segundo ele, os cursos do pessoas de 115 empresas. Eles ouviram palestras sobre admi- projeto vieram de encontro a nistração competitiva, código suas necessidades. "A experiênde defesa do consumidor, téc- cia não é tudo. Além de novas nicas de divulgação etc. Os te- tecnologias, o curso me fez ver a mas escolhidos foram Apren- importância do pós-venda para der a Empreender, Fluxo de uma empresa. Desde o início do Caixa, Qualidade Máxima no projeto, estimo um aumento de Atendimento ao Cliente e Ofi- vendas de 70%". Cláudio disse que agora pretende implantar cina de Vitrinismo. "Apoiamos todas as inicia- um serviço de atendimento teletivas de capacitação gerencial fônico 24 horas. As atividades para este ano e acompanhamos as dificuldades e problemas enfrenta- envolvem cursos que melhor se dos pelos comerciantes para, adequam ao perfil do comércio posteriormente, cobrarmos de cada bairro. Foram nove os dos órgãos competentes", temas escolhidos, como vendas, afirmou Zoilo de Souza Assis, finanças, liderança, marketing e presidente da Acisa. Para ele, administração. Todos os cursos muitas vezes falta experiên- oferecem certificados. Após a ficia e conhecimento técnico ao nalização, será feito um levantapequeno empresário. "O Ci- mento para identificar as difidade Policêntrica aproxima culdades dos lojistas e avaliar os comerciantes e cria um es- índices de crescimento e mortapírito de associativismo mui- lidade das empresas. to importante". André Alves

Cláudio de Gianni é dono de uma loja de materiais hospitalares há 26 anos, mas foi fazer o curso. Suas vendas aumentaram em cerca de 70%.

David Gomes disse que o objetivo é levar o projeto para outros bairros

Zoilo de Souza, da Acisa: "muitas vezes falta conhecimento técnico"

Lojistas da rua Celso Gama, na Vila Assunção, foram beneficiados Rafael Hupsel/Luz

Divulgação

Notícias das associações comerciais e industriais do interior do Estado

MÃO DE VACA

I CAMPANHA PARA O DIA DAS MÃES

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á foram escolhidos os modelos para a campanha publicitária do Dia das Mães promovida pela Associação Industrial e Comercial de Itatiba (Aicita). Entre as 45 inscritas, o júri deu o primeiro lugar à foto de Josiane Rachel Faria e seu filho, Gabriel Tales Faria Baessa (foto). Eles ganharam R$ 200,00, um book do Edson Foto e um tratamento estético da Corporale. Em segundo lugar ficaram Patrícia Miguel Junqueira e o filho Thales Junqueira de Camargo. A foto oficial de Josiane e Gabriel já foi feita na semana passada.

Dia dos Pais – As inscrições para a seleção de modelos para o Dia dos Pais podem ser feitas até 19 de maio. A escolha acontece no dia 22. Os interessados podem ter qualquer idade e devem residir em Itatiba (com comprovação) há pelo menos dois anos. Os documentos necessários são: RG, CPF, certidão de nascimento (se menor) e uma foto 15 X 21 cm. As inscrições acontecem na Aicita, rua Coronel Camilo Pires, 230, Centro, em horário comercial, de segunda-feira a sábado. O regulamento também está disponível no site www.aicita.com.br.

ntegrantes da Comissão de Promoção da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) se reuniram para avaliação da campanha Mão de Vaca, promovida no mês de março no comércio local. O grupo também já começou a planejar outras campanhas para o ano. Para este mês de abril existe a preocupação com o número de feriados, que poderá atrapalhar a performance das vendas no varejo. Para maio, os comerciantes irão manter a tradicional entrega de rosas às mães que forem fazer compras nas lojas de Marília, bem como a presença do Boneco Sacolinha, já conhecido na cidade. O mês de maio é considerado o segundo melhor momento de vendas no comércio em Marília, perdendo apenas para o período de Natal, em dezembro.

ECONOMIA

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Presidente da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo (Acisbec), Valter Moura, foi indicado para integrar O Conselho de Desenvolvimento Econômico da cidade e já tomou posse. Na primeira reunião do conselho, dia 10, foi discutida a criação do Banco de Empregos, que além de disponibilizar as vagas das empresas da cidade e os currículos dos trabalhadores desempregados, terá cursos de formação, qualificação e requalificação em setores onde a demanda de empregos é maior. Entre os objetivos do conselho estão a harmonização dos interesses públicos e privados e o acompanhamento do desenvolvimento das atividades econômicas dos vários setores da economia.

TUDO NOVO EM GUARULHOS

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ova sede, nova diretoria, novos planos para o futuro da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE), que recebeu o prêmio Destaque Empreendedor em 2005. "Fazemos parte de uma equipe que promove o empreendedorismo e o desenvolvimento do País", disse o presidente da ACE, Décio Pompeo, que deixará o cargo neste mês. Ele e seu vice-presidente, Wilson José Lourenço Júnior (candidato à vaga de Pompeo), homenagearam, sexta-feira, o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e Associação Comercial de São

Paulo (ACSP), Alencar Burti. Presentes ao evento, o vicepresidente da Facesp Anunciato Thomeo e o superintendente da Facesp Natanael Miranda dos Anjos. Burti conheceu a nova sede, a ser inaugurada neste semestre. "Queremos criar as diretorias regionais e atender melhor o associado em todos os cantos da cidade", disse Lourenço. Burti lançou um desafio para a nova diretoria: "Fechem fileiras em torno da defesa do empreendedorismo; tragam jovens e mulheres empreendedoras para seus quadros e lutem para um ambiente melhor para os negócios, com menos burocracia e impostos". (SLR)


OPINIÃO

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Real supervalorizado favorece ainda mais as importações de países onde o câmbio está em relativo equilíbrio ou se desvaloriza em relação ao dólar , onde o nosso concorrente obtém crédito a juros de 2% real ao ano e paga 20% de impostos . É com esses produtores que o industrial brasileiro tem que competir no mercado externo , pagando juros de 20% ao ano , uma carga de 38% de impostos e ainda com o câmbio desfavorável, porque nós preferimos sustentar os lucros sem risco dos especuladores dos mercados financeiros. Em determinados períodos, a economia brasileira tem sido impedida de crescer, vítima dos mesmos erros de política econômica e sempre envolvendo o câmbio. Estamos destruindo novamente as condições de competitividade de importantes setores da indústria brasileira, especialmente a que contrata o maior número de trabalhadores (tecidos, calçados, móveis, por exemplo) , acreditando em falsos argumentos difundidos pelos agentes dos mercados financeiros de que "o câmbio é uma coisa natural, decorrente de causas naturais", e por isso não há nada a fazer a não ser comemorar...

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ANTONIO DELFIM NETTO

INGENUIDADE E CÂMBIO economia brasileira tem hoje condições bastante favoráveis para crescer de forma robusta, sem constrangimento externo e com razoável estabilidade interna. Podemos acreditar que está no horizonte próximo uma nova etapa de desenvolvimento, num ritmo semelhante aos que tivemos ao longo de nossa história, com raras interrupções, a pior delas nas duas últimas décadas. A economia mundial e o comércio entre os países cresceram bastante nesse período, abrindo possibilidades imensas de expansão que, infelizmente, aproveitamos quase nada. Mesmo com a diminuição do ritmo de crescimento da economia mundial, as oportunidades não desaparecem. É aí que o Brasil continua deixando de aproveitá-las porque insiste numa política míope que desestrutura sua base industrial e inibe o crescimento de nossa participação no comércio mundial. A miopia consiste em manter uma política que estimula a supervalorização do Real, que se processa graças ao elevadíssimo nível dos juros brasileiros, ainda os maiores do mundo.

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Porque o melhor ensino está em Teresina

Milagre ou ovo de Colombo? Nem uma coisa, nem outra. A receita do sucesso é a velha e boa tradição escolar.

xame Nacional do Ensino Médio aplicado a 2,7 milhões de jovens brasileiros provocou uma surpresa nos meios educacionais brasileiros. Não é nas sofisticadas escolas do Sudeste que se faz o melhor ensino, mas em Teresina, Piauí, sabidamente um dos mais pobres e (sem ofensa, nem depreciação) um dos estados mais atrasados no País sob outros aspectos. As análises feitas explicam que isso é devido ao preparo, apoio e exigências feitos aos seus professores. Milagre ou ovo de Colombo? Para engrossar o contencioso proponho a hipótese que, justamente por haver mantido velhas tradições do ensino nacional, desprezando teorias e práticas do modernismo educacional, é que o Piauí passou à frente. Recorro, para isso, lembranças de uma experiência vivida, não apenas minha, mas de toda minha família, na qual antes mesmo que nasci, e nas gerações subseqüentes, grande número de seus componentes se dedicou e se dedica ao ensino. Meu avô, que mantinha numerosa família com uma oficina artesanal de sapatos, formou a maioria de seus filhos comno professores primários na Escola Normal de Guaratinguetá, então uma das quatro ou cinco existentes no Estado. Seus netos continuaram no magistério, já não só o primário, como também no secundário e superior. Meus pais foram professores primários, minha irmã, idem, e pessoalmente lecionei em escolas primárias, secundárias e superiores. Daí a experiência vivida e as memórias que guardo do antigo sistema educacional brasileiro e as distorções e mistificações que identifico no sistema atual.

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ara impor certa disciplina à espontaneidade e desordem desse depoimento, volto ao tema inicial que o motivou: a mistificação modernista que bagunceia o sistema educacional, superado pelo modelo do Colégio Dom Bosco de Teresina. E na linha intimista destas recordações, a primeira imagem que me ocorre é a de minha mãe, saindo de Formoso, vilarejo de São José do Barreiro, nas divisas com o Estado do Rio, para lecionar no bairro do Tapanhão, a uma légua ou mais de distância, vestida de amazona e cavalgando um silhão. Como minha irmã, quando lecionaram o primeiro ano jamais deixaram de alfabetizar um único aluno. Seu método era o mais simples possível: escreviam uma sentença na lousa, liam-na, faziam as crianças repeti-la em coro, indicando as palavras com um ponteiro de madeira, e em etapas posteriores iam destacando as palavras, depois as sílabas, e tudo suplementado pela cópia feita pelos alunos em cadernos de linguagem e de caligrafia. Ponto final. Quando, no fim do ano apareciam os inspetores escolares para fazer as provas estipuladas pelos programas de ensino, não havia um reprovado sequer.

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aquele tempo não se inventara ainda os "analfabetos funcionais", que promovidos sem aprender, avançavam pelo curso intermediário avante e chegam ao doutoramento continuando como "analfabetos funcionais". O que a pedagogia e o sistema de ensino atual esqueceram ou abandonaram é o fato psicológico ultra-sabido de que certas habilitações melhor se adquirem cedo no desenvolvimento bio-psíquico - ou dificilmente, ou nunca. Naquele tempo não se anetematiza a repetição como "decoreba", mesmo antes de a neuro-psicologia nos informar que é pela repetição que se formam os circuitos neurológicos que gravam e suprem o conhecimento, processo semelhante pelo qual se formam todos os hábitos e habilitações.

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ossa moeda se apreciou muito mais do que a média das divisas dos demais países porque sustentamos a possibilidade de ganhos sem risco, em operações de arbitragem que se valem do enorme diferencial entre as taxas de juros internas brasileiras e os juros externos. Esse diferencial verdadeiramente escandaloso entre a nossa taxa de juro real e a do resto do mundo permite a especulação no mercado futuro sobre o dólar e mantém o real valorizado. O resultado é uma taxa de câmbio que inibe as exportações e está destruindo uma parte sadia do setor industrial, que de um lado vê piorar as condições de competir no mercado externo e de outro se vê esmagado pela concorrência desleal do produto estrangeiro.

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Benedicto Ferri de Barros

s novidades piauenses já existiam ao tempo de meus pais, quando os professores eram considerados, a par com os sacerdotes e os juízes, as figuras mais importantes das pequenas cidades brasileiras. A elaboração de diários de preparação das aulas era rotina obrigatória no ensino primário, objeto de fiscalização pelos inspetores escolares. Havia uma publicação oficial programando minuciosamente as matérias a serem dadas durante o ano letivo. O modernismo pedagógico acabou com isso tudo. Nas universidades, a denominada autonomia didática permitiu que um mestre de Introdução à Filosofia informasse a seus alunos que daria um curso sobre hinduismo, dando como explicação o fato de que era isso que estava estudando... Exemplo de um dos resultados dessa autonomia: jovem formado pela USP em curso que incluia Filosofia, meu amigo ficou deslumbrado quando, em nossas conversas, lhe foi revelado que a Lógica, a Ética e a Estética eram divisões clássicas dessa matéria. Ao meu tempo, quando cursei Ciências Sociais na USP, para Filosofia tínhamos como livros fundamentais o Manuel de Philosophie, de Armand Cuvillier, em dois volumes de mais de 500 páginas, e para a História, os quatro volumes de Historie de la Philosophie, de Émile

A

Bréhier, adotados em universidades francesas naqueles anos. Ignoro o que hoje se passa nessa que é uma das melhores instituições universitárias do País, e como não pertenço ao egrégio sindicato dos pedagogos brasileiros, prefiro, prudentemente, voltar a recordações sobre o ensino e sistema escolar que conheci por viver. Não sem lembrar, antes, os mestres brasileiros Lourenço Filho, Fernando de Azevedo, Noemi Silveira Rudolfer, que na linha iniciada por Anísio Teixeira foram pioneiros na modernização de nosso sistema, métodos de ensino e atualizada bibliográfica, ao lado de mestres estrangeiros, vindos posteriormente a lecionar na USP, como Jean Maugué, Paul Hugon, Pierre Monbeig, Luigi Galvani, que nos legaram uma formação universitária humanista de nível comparável ao de universidades européias de então.

G As novidades piauenses já existiam ao tempo de meus pais. G Naquele tempo não se inventara ainda os analfabetos funcionais GO modernismo pedagógico acabou com isso tudo.

ende-se aqui escandalosamente a idéia que temos que ser iguais ao mundo "onde reina plena liberdade" e se oferece como exemplos (!) a China, a União Européia e a África do Sul , onde a competição é plena , geral e irrestrita, as normas do comércio mundial são respeitadas, a supervisão do sistema bancário é absolutamente rígida e o câmbio é livre ... É total ingenuidade nós não querermos aceitar que, por maior que sejam as nossas "virtudes" , há alguma coisa de muito errada no fato de o Real ter se transformado na moeda mais valorizada do mundo e na commoditie mais desejada. E é manifestação de miopia não perceber que isso só continua a acontecer devido ao absoluto predomínio que o sistema financeiro passou a exercer sobre o sistema produtivo.

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ANTONIO DELFIM NETTO É PROFESSOR EMÉRITO DA

FEA/USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, DA AGRICULTURA E PLANEJAMENTO CONTATODELFIMNETTO

@TERRA.COM.BR

G Não

queremos aceitar que há alguma coisa errada no fato de o Real ser a moeda mais valorizada do mundo

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


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Congresso Planalto Apagão Polícia Federal

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GOVERNO QUER CPI NA CÂMARA

Leonardo Rodrigues/ Hype -13.04.07

OAB D’Urso toma posse

O

governador José Serra (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), destacaram a importância da Justiça e dos advogados no fortalecimento da democracia, durante a cerimônia de posse do segundo mandato do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil , seccional São Paulo (OAB-SP), Luiz Flávio Borges D’Urso, na noite da última sexta-feira. O ex-presidente da OAB do Brasil, Rubens Approbato, elo-

giou a gestão de D’Urso e lembrou que a morosidade dificulta o acesso do cidadão à Justiça e eleva seu custo. Ele ainda criticou "os processos intermináveis" e a profusão de leis, decretos, atos normativos, resoluções, etc, que "afetam diretamente o cidadão". O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, enfatizou que D’Urso é uma liderança nacional "empenhada na defesa das instituições democráticas e numa Justiça mais

ágil". Os secretários Estaduais do Trabalho e Desenvolvimento Social, respectivamente, Guilherme Afif Domingos e Rogério Amato, destacaram a origem de D’Urso. "Sua liderança se desenvolveu no Fórum de Jovens Empreendedores da ACSP", lembrou Afif. Daí, acrescentou Amato, "seu espírito agregador". O secretário Municipal de Relações Internacionais, Alfredo Cotait Neto, ressaltou o espírito associativo do presidente da OABSP. ( SLR)

Alfredo Cotait, Rogério Amato, Alencar Burti, Luiz D’Urso e Guilherme Afif Domingos durante cerimônia na OAB

CPI Governo pode ter dificuldades para aprová-la na Câmara

A

preferência do governo para instalar a CPI do Apagão Aéreo na Câmara – e assim evitar que haja investigações no Senado, onde a oposição tem mais força – esbarra em questões regimentais e políticas. O entendimento da assessoria jurídica da Câmara, adotado pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), é que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, impede o arquivamento da CPI, mas, ao mesmo tempo, não permite sua instalação antes do julgamento da questão pelo pleno do tribunal. O argumento regimental da Secretaria da Mesa é que a liminar desarquivou a CPI, mas não anulou a votação do plenário que a derrubou. Um eventual acordo político pela CPI daria margem a contestações judiciais, pelo entendimento da assessoria da Mesa. "Só haverá CPI na Câmara se o Supremo decidir", disse o líder do governo na Casa, José Múcio Monteiro (PTB-PE). Múcio atribui a interpretações isoladas a versão de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliaria ser melhor, no momento, criar a CPI na Câmara. Mas a líder do bloco do governo no Senado, Ideli Salvati (PT-SC), reconhece que lá "é mais delicada" a situação do governo. "A oposição tem número mais do que suficiente para criar a CPI", admite. Há ainda motivos políticos contra a CPI na Câmara. Chinaglia seria criticado pela oposição se mudasse sua interpretação no momento em que isso interessa ao governo. E os governistas não toparam acordo proposto pela oposição há 15 dias, pelo qual seria retirada a ação do STF em troca da CPI na Câmara. "Eles perderam a chance duas vezes", disse o líder do DEM (ex-PFL), Onyx Lorenzoni (RS). Monitoramento – A tão discutida "desmilitarização" virá pela adoção do sistema de monitoramento do tráfego aéreo por satélite CNS/ATM, que guiará os vôos civis com a ajuda de computadores e, em grande parte, substituirá os controladores, sejam civis ou militares. O recado foi dado aos controladores pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, nos dias de audiência das autoridades do setor aéreo no Congresso, na semana passada. O novo sistema deve funcionar a partir de 2012 e mudará o perfil do controle de vôos no Brasil. (AE)

R. Donesk / Hype

MST Marcha chega hoje a Salvador

U Lívio Geiosa (ADVB), Alencar Burti e Walter Feldman na ACSP

Sexta 13 entre amigos

O

secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, o vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), Lívio Geiosa, e a presidente do Conselho da Fede-

ração Israelita do Estado de São Paulo, Anita Schuartz, visitaram o gabinete do presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, na tarde da última sexta-feira (dia 13).

ma caminhada do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra chega a Salvador hoje pela manhã, depois de ter enfrentado 115 Km da cidade de Feira de Santana à capital baiana. "São cinco mil trabalhadores de nove regiões do Estado marchando para protestar contra a impunidade no campo e para pressionar o governo a apressar a reforma agrária", explicou Márcio Matos, coordenador estadual e nacional do MST. O MST também pretende conseguir uma audiência com

o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, além de se somarem, no dia 17, aos protestos que acontecerão em todo o País em repúdio ao massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996. Eucalipto valorizado – No viveiro de José Dionísio de Souza, 60 anos, no assentamento Laudenor Souza, em Teodoro Sampaio, interior de São Paulo, a muda pronta de eucalipto está em falta. No momento, o viveiro dispõe apenas de mudinhas novas, em fase de crescimento. "Vendemos 20 mil no

mês passado e tudo o que t mos aqui está encomendado conta Souza. "Vamos ter de a mentar a capacidade de prod ção", diz o produtor, que é int grante do MST – organizaçã que aponta o eucalipto com uma das causas do desempr go no campo. A corrida pelas mudas, s gundo ele, se deve ao bom pr ço pago pelos grandes compr dores da madeira, entre eles f bricantes de papel e celulos Na semana passada, o met cúbico de eucalipto estava c tado a R$ 30 na região. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ninguém me apresentou uma única vantagem em transferir o Coaf para a Justiça. Antônio G. Rodrigues

PF vai analisar documentos Alan Marques / Folha Imagem

D

iante do silêncio da maioria dos presos pela Operação Hurricane ("Furacão", em inglês) nos depoimentos prestados sábado e ontem, a Polícia Federal resolveu mudar a prioridade nas investigações do esquema irregular dos jogos de máquinas caçaníqueis e vai se concentrar na documentação apreendida durante a operação. A PF acelerou a vinda, de avião, de toda a documentação apreendida nas casas e escritórios dos 25 detidos na operação, e vai suspender a tomada de depoimentos, assim que o material chegar, para concentra-se na papelada.

A PF decidiu mudar a estratégia depois de tomar 17 dos 25 depoimentos previstos. Como a maioria dos ouvidos seguiu a instrução dada pelos advogados, de reservar as respostas para dá-las apenas em juízo, o comando da investigação concluiu que era melhor aproveitar o tempo analisando o material já apreendido. Os advogados orientaram seus clientes a adotar essa estratégia em protesto por não terem tido acesso ao conteúdo do processo. Apesar da suspensão dos depoimentos, a PF informou que os interrogatórios poderão recomeçar assim que os delegados considerarem conveniente. Pessoas que já foram

ouvidas poderão também ser reinquiridas, e até mesmo acareadas com outras. A Operação Furacão prendeu na última sexta-feira, no Rio, 25 pessoas, incluindo desembargadores, advogados, bicheiros e delegados da Polícia Federal. Carros e dinheiro – Os 51 veículos apreendidos pela PF na operação são avaliados em cerca de R$ 10 milhões, incluindo uma Mercedes Benz de cerca de R$ 550 mil. Além dos veículos, a PF apreendeu cerca de R$ 10 milhões em dinheiro, R$ 5 milhões em talões de cheques, US$ 300 mil, 34 mil euros e 400 libras esterlinas. Entre os presos estão dois

Tarso quer a Coaf sob o comando da Justiça

O

Toda a documentação apreendida com os 25 detidos veio de avião

desembargadores do Tribunal Regional Federal do Rio, um juiz do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, um procurador regional da Repú-

blica no Rio, dois delegados federais e o advogado Virgílio de Oliveira Medina, irmão do ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça. (AE)

ministro da Justiça, T Genro, deverá apre tar uma proposta por escri presidente Luiz Inácio Lu Silva para transferir o Co lho de Controle de Ativid Financeiras (Coaf), hoje n nistério da Fazenda, e a S taria Nacional Antidroga nad), ligada a Presidênc República, para o Minis da Justiça. A equipe de Tarso até p rou uma minuta de me provisória para mudar o e reço do Coaf. A sugestão, tada pela cúpula do órgão ve ser apresentada ainda n semana ao presidente Lul "A vinda do Coaf dará agilidade as investigaçõ nanceiras e ao rastreamen dinheiro desviado dos c públicos", defende o nov cretário nacional de Jus Antônio Carlos Biscaia. O presidente do Coaf, A nio Gustavo Rodrigues, é tra a ida do órgão para a J ça. Para Rodrigues, uma a ximação com o Ministér Justiça e, a partir daí, com lícia, poderia deixar ress dos empresas e bancos abastecem o Coaf com i mações sobre movimenta financeiras suspeitas. "Até hoje ninguém me sentou uma única vanta de uma eventual transfer do Coaf para o Ministér Justiça", argumentou. A disputa pela Senad é a mais complicada. Os milit que não querem comba narcotráfico nas ruas o fronteira, insistem em com a secretaria, coman pelo general Jorge Uchoa No primeiro mandat Lula, o ex-ministro Má Thomaz Bastos disse que ria a Senad na Justiça. De quando percebeu a forç área militar, mudou de est gia. Trabalhou nos bastid mas não obteve sucesso. Mas, mesmo assim, T promete comprar a bri desta vez, o ministro de contar com o apoio osten da Polícia Federal. A cúpu PF está de olho em parte d çamento dos militares. delegados da cúpula da tuição, o Ministério da D tem o segundo maior o mento do governo fed mas mesmo assim os mili estariam ajudando pouc nas as ações contra o narc fico nas fronteiras, áre responsabilidade das Fo Armadas. (AOG)

A coluna "Blá-Blá-Blá d semana será publicada excepcionalmente na ediç de amanhã.

Eymar Mascaro

Paz

A

turma do deixa-disso entrou em cena no PSDB para minimizar o mal-entendido que está envolvendo o atual e o ex-governador, José Serra e Geraldo Alckmin, por causa de uma CPI que pode ser instalada na Assembléia Legislativa. O objetivo da Comissão Parlamentar é investigar denúncia de suposto uso indevido de verbas publicitárias do banco estatal Nossa Caixa, durante a gestão de Alckmin frente ao governo paulista. Mesmo distante, em estudos nos Estados Unidos, Alckmin tem se mantido informado do que se passa por aqui e não está gostando do comportamento de José Serra. Sua maior reclamação tem sido de que o atual responsável pelo principal posto da governança brasileira não estaria reagindo com firmeza para sufocar a CPI no nascedouro. Postura diferente da gestão anterior, que conseguiu contornar mais de 70 pedidos para a instalação de Comissões Parlamentares.

REAÇÃO

CANDIDATURA

APOIO

PUXADOR

Alckmin reagiu às declarações do Secretário de Governo de Serra, Aloyzio Nunes Ferreira, que admitiu que as investigações não envolveriam a administração atual. O ex-governador, mesmo nos EUA, acionou seus deputados na Assembléia para evitar a instalação da CPI.

O desejo de Alckmin é o de não se deixar investigar por deputados do PT, seus adversários, porque pode ser candidato à Prefeitura de São Paulo no ano que vem. O ex-governador admite que os petistas querem usar a Comissão para desgastar sua eventual candidatura.

O mal-estar entre Serra e Alckmin pode ser também resultado do compromisso que setores do PSDB firmaram com o DEM (exPFL), que prevê o apoio dos tucanos à candidatura do prefeito Gilberto Kassab à reeleição. Os tucanos que desejam apoiar Kassab são ligados a Serra.

Os tucanos não querem deixar o PT preparar em paz um candidato com potencia de votos para disputar a presidência em 2010. A oposição já admite que Lula será o principal puxador de votos do PT. O presidente pode influir nas eleições presidenciais e de governador.

RECURSO

FUTURO

OPORTUNIDADE

A CPI ainda não foi instalada porque o presidente do legislativo, Vaz de Lima (PSDB) vai recorrer da decisão do TJ. Vaz de Lima lembra que a petição encaminhada ao Tribunal de Justiça pelo PT pedindo a CPI ocorreu na legislatura passada. Por isso, o assunto estaria superado.

Alckmin acha que está sendo vítima do PT porque tem lastro eleitoral e pode disputar com êxito as próximas eleições, seja a de prefeito em 2008 ou a de governador em 2010. Os alckmistas contam com pelo menos o apoio de 11 dos 23 deputados do PSDB na Assembléia.

A oposição no Congresso está ansiosa para instalar as CPIs porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está com alto índice de aceitação popular nas duas pesquisas que foram divulgadas nos últimos dias em Brasília. Por isso, a ordem nos QGs oposicionistas é "sangrar" Lula.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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segunda-feira, 16 de abril de 2007

Internacional

(Estou) disposto a manter diálogo com qualquer grupo de países árabes. Ehud Olmert, primeiro-ministro israelense

Fillipo Monteforte/AFP

Dívida externa pode ser tema da visita papal

Ó RBITA Ibraheem Abu Mustafah/Reuters

Na visita que fará ao Brasil em maio, Bento XVI pode pedir perdão da dívida externa de países latinoamericanos; o papa completa 80 anos hoje Cartaz pede a soltura de Johnston

Bento XVI virá ao Brasil para uma visita de quatro dias, que começa no dia nove de maio. Entre as missas e pronunciamentos que deverá fazer, o último discurso é considerado o mais emblemático, pois inaugurará os trabalhos da 5a Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida. O evento (13/5) definirá as diretrizes da Igreja na região para a próxima década. O tema da conferência "Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida" foi escolhido pelo papa e deve constar do discurso. Porém, para Luiz Eduardo Wanderley, sociólogo e professor do Departamento de Sociologia da PUC-SP, seria interessante ouvir de Bento XVI uma exortação pelo perdão da dívida externa aos países po-

bres da região ou até mesmo perdão pelos males que a Igreja causou aos índios e escravos no período de colonização. "A maioria dos religiosos e dos bispos no país, que são mais conservadores, acha que o papa vai ler as normas oficiais e que é só segui-las", disse na quinta-feira Wanderley. "Mas, se você pegar o pessoal das pastorais, ONGs, mov i m e n t o s p o p u l a re s , e l e s acham isso também, mas têm a esperança de que ele abra algum canal... na América Latina, justamente pela tradição das pastorais, sempre há uma expectativa de alguma coisa nova, diferente." O papa Bento XVI deu graças por seus 80 anos de vida com uma missa especial realizada ontem na escadaria da Basílica de São Pedro, em cerimônia que atraiu milhares de peregrinos. (Agências)

Bento XVI abençoa casal que usa trajes típicos da Bavária, ontem, durante missa que celebrou seu aniversário

EQUADOR Angelo Chamba/Reuters

Centro de Bagdá, local de uma das seis explosões ocorridas ontem

BAGDÁ Uma cidade em pânico País opina sobre Constituinte

O

s equatorianos foram às urnas ontem para decidir em plebiscito se aprovam a convocação de uma Assembléia Constituinte. As primeiras indicações são de que a convocação foi aprovada, mas os resultados preliminares

do plebiscito seriam divulgados somente à noite. Pesquisa Cedatos/Gallup publicada ontem indicava 78% de apoio à convocação de uma Constituinte e apenas 12% de oposição a ela. Rafael Correa, presidente do

Equador, que se declara cristão de esquerda, defende a convocação desde que era candidato à Presidência, em 2006 - para que a Constituinte seja aprovada são necessários metade mais um dos votos (inclusive os brancos e nulos). (AE-AP)

S

BBC manifestou profunda A preocupação com um email recebido ontem dizendo que seu correspondente desaparecido em Gaza foi morto por seqüestradores islâmicos - a informação não pôde ser confirmada. "Estamos profundamente preocupados com que estamos ouvimos - mas ressaltamos, neste estágio, que é um rumor sem confirmação independente", disse a BBC em comunicado depois que as Brigadas Tawhid e Jihad, grupo desconhecido em Gaza, afirmou que o jornalista Alan Johnston foi morto. O britânico está desaparecido desde 12 de março. (Reuters)

ELEIÇÕES esquisa de intenção de P voto divulgada ontem, a uma semana do primeiro

Ahmad Al-Rubaye/AFP

Rafael Correa, presidente do Equador, pouco antes do plebiscito que decidiu se o país pode ter nova Constituição

SEQÜESTRO

eis bombas explodiram ontem em áreas predominantemente xiitas de Bagdá, matando pelo menos 45 pessoas e deixando centenas de feridos. Ao norte da capital iraquiana, dois helicópteros das forças de ocupação britânica se chocaram em pleno ar, matando dois militares. Em incidentes separados, dois soldados do Exército dos EUA e um fuzileiro naval norte-americanos foram mortos por mili-

tantes da resistência iraquiana. Na cidade sagrada xiita de Karbala, as autoridades locais elevaram para 47 mortos e 224 feridos o número de vítimas dos ataques a bomba ocorridos no sábado. A colisão entre os helicópteros aconteceu cerca de 19 km da capital. "Tristemente, dois militares morreram e um está seriamente ferido", disse ontem o secretário da Defesa britânico, Des Browne. (AE-AP)

turno da eleição presidencial francesa, indica que Nicolas Sarkozy mantém a liderança. De acordo com a pesquisa do instituto Ipsos, o conservador Sarkozy tem 29,5% das preferências, seguido pela socialista Ségolène Royal, com 25%; o centrista François Bayrou aparece em terceiro lugar, com 17,5%. A pesquisa também aponta que quase um em cada cinco eleitores está indeciso, o que indica que a campanha eleitoral será intensa nesta semana. (AE-AP)

PROTESTO polícia russa agrediu manifestantes antiA Kremlin com cassetetes no coração turístico de São Petersburgo ontem, um dia após combater protesto semelhante em Moscou. A violência começou depois que cerca de 500 manifestantes, que pediam a renúncia do presidente Vladimir Putin, caminhavam em direção a uma estação de trem após um protesto autorizado pelas autoridades. Pelo menos 120 pessoas foram presas, incluindo Eduard Limonov, líder do Partido Bolchevique Nacional. (Agências)


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 16 de abril de 2007

COMÉRCIO PRECISA MUDAR FACHADA PARA MANTER E GANHAR CLIENTES

1 Proprietário da rede P.A. Concept optou por um visual mais limpo para a unidade do Centro

Fotos: Milton Mansilha/LUZ

Adequação à Lei da Cidade Limpa deve ser rápida, para manter a referência da marca. Fátima Lourenço A logomarca com o nome da grife é estampada na vitrine do estabelecimento de forma discreta

P

ara cumprir as determinações da Lei da Cidade Limpa, muitos lojistas de São Paulo retiraram os logotipos das fachadas e estão funcionando sem um nome que os identifique. O que fazer agora para atrair o consumidor? Os especialistas recomendam agilidade nas providências. Quem não definiu a nova fachada pode, por exemplo, utilizar uma faixa no interior da loja, ou, se houver vitrine, aproveitar esse espaço para destacar a marca – respeitando o recuo legal de um metro. Para compensar a redução do espaço de exposição externa da marca e atrair o cliente, como já ocorre na Europa e nos Estados Unidos, pode-se "usar manequins humanos; contratar um mágico; promover uma apresentação musical; fazer uso dos aromas", sugere o chefe do Departamento de Marketing da Fundação Getúlio Vargas, Marcos Cobra. "O lojista tem que ser criativo neste momento", sentencia. Vitr ine – A coordenadora do Fukuoka Arquitetura & Construção, Andréa Espiridião acredita que, passado o impacto inicial, o varejo será

Tapete indica o nome da rede

beneficiado. "O consumidor terá uma percepção mais ordenada das lojas", avalia. O mais urgente, reforça Andréa, é identificar a fachada e providenciar limpeza ou reforma, se for o caso. Com as mudanças, a entrada da loja e a vitrine ganham importância. "Agora, a exposição dos produtos também vai contar muito. Em um primeiro momento, destacar uma promoção na entrada pode atrair o consumidor", sugere. "Depois, é preciso renovação, para que o visual não canse o cliente", alerta. Fukuoka atende varejistas

há 20 anos. Com 85% da clientela com lojas de rua, o escritório estuda, entre outras adaptações, a fachada da rede Lojão do Brás, hoje com 15 unidades na cidade. Os arquitetos desenvolveram duas possibilidades de visual para destacar o nome do empreendimento. Dentro da lei – O empresário Yong Man Kin, proprietário da rede P.A Concept, com cinco lojas de roupas voltadas para o público feminino, já colhe os frutos das recomendações dos especialistas que foram incorporadas ao negócio desde a abertura. Ele não terá grandes gastos com mudanças na fachada do estabelecimento. Isso porque o layout da loja obedece a uma série de normas, já que o imóvel pertence ao patrimônio histórico da cidade. A unidade fica na Rua do Comércio, no centro da capital. Lá, Kin aproveita a vitrine para reforçar o nome da rede. A logomarca também está presente em pontos estrategicamente definidos no interior do empreendimento e no tapete da entrada. Com a nova legislação, ele só precisou retirar a sinalização em forma de pequena bandeira, que estava afixada na parede externa.

Marketing direto pode ser saída

O

consultor de market i n g d o S e b r a e - S P, Wlamir Bello, afirma que o empresário que aproveitava o grande fluxo de pessoas nos arredores do estabelecimento para fazer divulgação por meio de faixas e banners, precisa encontrar alternativas. "Esse canal de comunicação, muito explorado por micros e pequenas empresas, agora está mais restrito", diz. Para o especialista, além das normas da Lei da Cidade Limpa, o empresário deve estar atento ao fato de que ações de marketing feitas apenas no ponto-de-venda não são suficientes para atrair o cliente. O valor do tíquete médio nas lojas de rua tem diminuído, principalmente por causa da c on co r rê n ci a d as l oj a s de shoppings e pelo fato de muitos consumidores preferirem comprar pela internet.

O clássico café também agrada

Por causa disso, Bello recomenda que o lojista estude a possibilidade de usar ferramentas de marketing direto. E que comece a ter clareza de quem é seu público-alvo. Uma mala-direta qualificada (quando se sabe quem é o potencial

cliente do empreendimento), dá retorno de 10% de consumidores que visitam a loja, de acordo com ele. Em relação à desqualificada, entretanto, esse índice não chega a 1%. Entre as possibilidades, o consultor também recomenda ações de telemarketing e o uso do e-mail, que oferece custo relativamente baixo para o negócio. "Quem tem cadastro de clientes pode começar a trabalhar esse canal de comunicação. Caso contrário, o empresário deve começar a se organizar para isso", observa. No Estado de São Paulo, segundo ele, apenas 36% das micros e pequenas empresas têm cadastros atualizados, 16% o mantêm desatualizado, e as restantes não cadastram seus clientes. "Manter um site na internet também ajuda na divulgação dos produtos da loja", afirma Bello. (FL)

Fotos: Divulgação

A atual fachada do Lojão do Brás (à esq.) tem duas propostas do escritório Fukuoka para as mudanças (à dir.)

Destaque à comunicação interna

O

especialista no desenvolvimento de merchandising em pontode-venda e presidente do Popai Brasil, Chan Wook Min, ressalta que, na hora de repensar o visual, é preciso diferenciar o que é sinalização indicativa da loja e o que é comunicação. A sinalização leva o nome da empresa e tem a função de promover a localização e sobre o que é o estabelecimento. Já a comunicação busca vender uma idéia, um conceito, com informações, por exemplo, sobre as promoções de uma loja. O mais urgente para o varejista neste momento é promover a sinalização, "para que as pessoas não percam a referência da loja", destaca o executivo. Ele recomenda que o estabelecimento busque algum tipo de compensação visual, lançando mão de cores, por exemplo, em faixas dispostas

Loja Grippon, de Belo Horizonte: área interna reforça a marca

na parte interna do local. Segundo Min, é preciso estudar os espaços mais adequados para a informação de promoções, por exemplo. "Fato que muitas vezes é deixado de lado no desenvolvimento do layout", diz. Na opi-

Shopping: novas mídias

N

os shoppings, a Lei Cidade Limpa fez desaparecer as placas externas das marcas que servem de âncora. "Essa sinalização atraía os consumidores, estimulando a parada por impulso", diz o diretor de relações com o mercado da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Luís Augusto Ildefonso da Silva. De acordo com ele, o ideal agora será reforçar outros tipos de peças publicitárias, além das sinalizações indicativas das lojas nos corredores e nas áreas de estacionamento.

O Shopping Tatuapé, por exemplo, vai investir em propaganda na TV, segundo a gerente de marketing, Sylvia Navarro. As peças de comunicação no metrô serão mantidas, porque 70% dos consumidores do shopping chegam a ele por esse meio de transporte. A verba para ações de marketing do Tatuapé neste ano está entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. No segundo semestre, o centro de compras deve reformar a fachada que, desprovida da sinalização externa, transformou-se em um imenso caixote, segundo Sylvia. (FL)

nião do presidente do Popai Brasil, os lojistas prevêem apenas os espaços para reforçar o nome da empresa. Com isso, reduzem a área de exposição de descontos ou reforço de marketing das marcas comercializadas. (FL)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - ECONOMIA/LEGAIS

segunda-feira, 16 de abril de 2007

CONVOCAÇÕES RICHARD SAIGH INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A. CNPJ nº 61.206.397/0001-67 – NIRE nº 35.300.042.174 Edital de Convocação – Assembléia Geral Ordinária São convocados os senhores acionistas da Richard Saigh Indústria e Comércio S/A. a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 10 de maio de 2007, às 11:00 horas, na sede social, à rua Heloisa Pamplona nº 842, em São Caetano do Sul - SP, para deliberarem sobre o seguinte: Ordem do Dia: I. Relatório da diretoria, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006. II. Destinação do resultado; III. Fixação da Remuneração da Diretoria; IV. Outros assuntos. Aviso aos acionistas. Acham-se à disposição dos senhores acionistas na sede social, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei das Sociedades Anônimas. São Caetano do Sul, 09 de Abril de 2007. Edgard Nassif Saigh: Diretor Vice-Presidente e Raul Raphael Saigh: Diretor Gerente.(11, 12 e 16/04/2007) BICICLETAS CALOI S.A. CNPJ (MF) nº 56.994.924/0001-05 - NIRE n º 35 3 0004949 7 - Companhia Aberta EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Ficam os Srs. Acionistas de Bicicletas Caloi S.A. convocados a comparecer às Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas, em conjunto, no dia 30 de abril de 2007, às 09:00 horas, na sede social, na Rua Manoel Antônio da Luz, 76 - 1º andar - sala 1 - Bairro Santo Amaro - São Paulo - SP - CEP 04745-030, para as necessárias deliberações a respeito da seguinte Ordem do Dia: I - Assembléia Geral Ordinária 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relativos ao exercício findo em 31.12.2006; 2. Eleger ou reeleger os membros do Conselho de Administração; 3. Fixar a remuneração dos conselheiros e dos Diretores da Companhia; 4. Outros assuntos do interesse social. II - Assembléia Geral Extrardinária 1. Mudança da Razão Social; 2. Alteração da redação do Art. 1º do Estatuto Social; 3. Alteração da redação do Art. 18 e parágrafo único do Estatuto Social; 4. Consolidação do Estatuto Social; 5. Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 13 de abril de 2007 Luiz Augusto Trindade Diretor - Presidente e Diretor de Relações com o Mercado

ATAS

AVISO DE LICITAÇÃO

EXTRAVIOS COMUNICADO

A Empresa ACS Consultoria S/C Ltda., CNPJ: 02.706.116/0001-76, declara que a nota fiscal de serviços, série A nº 115, do bloco de notas nºs 101 a 150, foi extraviada.

Declaro o extravio das NFs Microempresa nº 001 a 150 em branco; As NFs D-1 nº 001 a 745 emitidas; D-1 nº 746 a 1.250 em branco. Empresa Propac Com. de Prod. Químicos Ltda-ME, CNPJ 60.566.767/0001-04 e Insc. Estadual 112.358.643.111.

COMUNICADOS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

EDITAL

FDE AVISA:

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 014/2007-FAMESP PROCESSO Nº 389/2007-FAMESP Acha-se à disposição dos interessados do dia 16 a 26 de abril de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680 - ramal 111 - FAX (0xx14)3882-1885 - ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/Hospital das Clínicas, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL - PREGÃO Nº 014/2007-FAMESP, PROCESSO Nº 389/ 2007-FAMESP, REGISTRO DE PREÇOS Nº 004/2007-FAMESP, que tem como objetivo AQUISIÇÃO DE CADEADO, CAIXA PLÁSTICA, FILTRO DE CAFÉ, VARAL, ETC..., PARA O HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU E PARA O HOSPITAL ESTADUAL BAURU, do tipo menor preço por item, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 27 de abril de 2007, com início às 09:00 horas, na Sala da Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar, no endereço supra citado. Botucatu, 13 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice-Presidente - FAMESP

COMUNICADO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA:

PREGÃO (PRESENCIAL) DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 37/0035/07/05 OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA GRAVAÇÃO E INSTALAÇÃO DE PLACA EM AÇO INOX ESCOVADO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para o Registro de Preços para Gravação e Instalação de Placa em Aço Inox Escovado. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 16/04/2007, na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – CEP 01121-900 – São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. O credenciamento do representante das proponentes e o recebimento dos Envelopes “Proposta” e “Documentos de Habilitação” ocorrerão na sede da FDE, no endereço acima mencionado, às 09:30 horas do dia 27/04/2007. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital. Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Executivo

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Reinaldo Cardenuto - Requerido: Euro Rol Rolamentos e Peças Ltda - Avenida Francisco Matarazzo nº 999 - 2ª Vara de Falência Requerente: Repsol YPF Distri-

buidora S/A - Requerido: Rodo-S Construtora Ltda. Avenida Nove de Julho nº 5.312 - 2ª Vara de Falência Requerente: ZYZZ Promoções e Merchandising S/C Ltda. - Re-

TOMADA DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Transferência e Implantação de Prédio Escolar construído em Estrutura Pré-Fabricada Metálica (Sistema Nakamura): TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0846/07/02 - Terreno Jardim Maria Sampaio II – Rua Catanhede, s/nº - Jardim Maria Sampaio - São Paulo/SP – Implantação de Salas Nakamura - 1ª Fase: 180 / Desmontagem e Montagem e Cobert. de Quadra - 2ª Fase: 120 / Desmontagem de Salas Nakamura - 3ª Fase: 45 - R$ 127.491,00 – R$ 12.749,00 – 09:30 – 03/05/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 16/04/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 02/05/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. Fábio Bonini Simões de Lima Diretor Executivo

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

querido: Ebec Emp. Brasileira de Empreendimentos Coms. Ltda. - Rua Haberbeck Brandão nº 160 1ª Vara de Falência Requerente: Aroumar Distribui-

dora de Produtos Alimentícios Ltda. - Requerido: Padaria e Confeitaria Vaccari Ltda - Avenida Miguel Stéfano nº 2.185 - 2ª Vara de Falência

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para Construção de Ambientes Complementares, de Sala de Aula e Reforma de Prédio Escolar construído em Estrutura Pré-Fabricada Metálica (Sistema Nakamura): TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – ÁREA - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0685/07/02 - EE Prof. Arthur Marret – Rua Itutinga, s/nº - Vila Nova Bonsucesso - Guarulhos/SP – Desmont. e Remont. das Salas Nakamura – 1ª Etapa: 45 / Ampliação (Constr. de Sala de Aula/Subs. de Ambiente) – 2ª Etapa: 210 / Adequação / Reforma: 210 - Desmont. e Remoção das Salas Nakamura – 4ª Etapa: 30 - 581,27 - R$ 99.423,00 – R$ 9.942,00 – 10:30 – 03/05/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 16/04/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 02/05/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. FÁBIO BONINI SIMÕES DE LIMA Diretor Executivo

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Suplemento Especial/São Paulo, 16 de abril de 2007

Rogério Albuquerque/AFG

A emoção da foto na era digital

Aquele clique mágico que se quer guardar para sempre entrou na era digital e dominou o mercado fotográfico. Algumas grandes empresas nem fabricam mais máquinas de filmes - e as vendas desses filmes despencam de forma melancólica. A nova era está varrendo velhos laboratórios. Mas você sabe tudo o que é possível conseguir com uma câmera eletrônica e todos os serviços à disposição? Não apenas passar fotos para o computador e mandar por e-mails - quase todo dia surge uma novidade. E este caderno mostra tudo na área: as melhores câmeras, impressoras, os serviços à disposição, os álbuns digitais, todo este comércio

Esta foto de Marcus Lucon (Gettyimages) está sendo impressa na loja Instancolor Image Center. Fone (11) 3885-0900. Impressora: Epson Ultrachrome Pro 9800; Papel: Epson Premium Luster; Tinta: Epson Ultrachrome K3


segunda-feira, 16 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA/LEGAIS - 3

SECRETARIA DOS TRANSPORTES EDITAL DE NOTIFICAÇÃO AOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS REMOVIDOS Nº 011/2007-DSV.GAB O DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO - DSV, situado à Rua do Sumidouro, 740, São Paulo, com fundamento na Lei Federal nº 6.575, de 30/09/1978, FAZ SABER, aos interessados abaixo relacionados que devem providenciar a retirada dos veículos removidos por este Departamento, que se encontram no pátio situado na Praça Alberto Lion, 399, Mooca - Capital, mediante pagamento dos débitos existentes, sob pena de terem seus veículos vendidos em leilão público. 1 - LUIZ RAFAELAREIAS, VW/GOL S, 1982, CINZA, CHASSI 9BWZZZ30ZDT408735, PLACAABH0267, SÃO PAULO/SP; 2 - ANTONIATOMAZELI DA SILVA, VW/GOL CL, 1992, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZNT123919, PLACAADE7081, PONTA GROSSA/PR; 3 - WILSON ZAZUO MIAKIQ, VW/GOL COPA, 1994, AZUL, CHASSI 9BWZZZ30ZRP226108, PLACA AEM1868, CAMPO MOURÃO/PR; 4 - GABRIELA MADEO - ITA LEASING ARREND. MERC. S.A., FIAT/PALIO ED, 1997, VERMELHA, CHASSI 9BD178016V0306315, PLACAAHB6342, SÃO PAULO/SP; 5 - ANDREA GERTSENCHTEIN DE LACERDA, IMP/RENAULT CLIO RL, 1997, PRATA, CHASSI 8A1357TLZVS015094, PLACA AHQ5771, SÃO PAULO/SP; 6 - WANDERLEY PEIXOTO DA SILVA, VW/VW TL, 1972, VERDE, CHASSI BF060859, PLACA AHR1972, JUNDIAÍ/SP; 7 - ENGELIMPE ENGENHARIA DE CONSERVAÇÃO LTDA. - BANCO PAULISTA S.A., VW/GOL SPECIAL, 1999, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377XP055581, PLACA AIN9735, SÃO PAULO/SP; 8 - MARCOS TADEU GOES - C/ALIENAÇÃO, FIAT/UNO MILLE EX, 2000, PRETA, CHASSI 9BD158068Y4120233, PLACAAJI5076, CURITIBA/PR; 9 - MARIA THEODORA DE AZEVEDO, IMP/MAZDA 626 GT PB, 1993, PRETA, CHASSI JM1GE24B7P1100253, PLACA ALD0014, SÃO PAULO/SP; 10 - MARCELO PRESTES DA CRUZ, GM/OMEGA GLS, 1992, VERMELHA, CHASSI 9BGVP19BPNB205767, PLACA ALR8100, PONTA GROSSA/PR; 11 - RICARDO DEL CISTIA - C/ALIENAÇÃO, FIAT/UNO CS IE, 1994, BRANCA, CHASSI 9BD146000R5382540, PLACA ARK1888, CURITIBA/PR; 12 - ANTONIO FERNANDO BATISTA LEITE, VW/VW FUSCA 1200, 1963, VERDE, CHASSI B3127304, PLACA BFA7610, SÃO PAULO/SP; 13 - ADRIANA ORICCHIO GAVA SANTOS, VW/VW FUSCA 1300, 1976, BRANCA, CHASSI BJ307735, PLACA BFJ6703, SÃO PAULO/SP; 14 - EDUARDO GOMES CAVALCANTE - CIA. BANDEIRANTE CFI, FIAT/UNO CS 1.5, 1992, VERMELHA, CHASSI 9BD146000N3814952, PLACA BFK5665, SÃO PAULO/SP; 15 - MARCIO RODRIGUES DE ALMEIDA MARTINS, FIAT/UNO MILLE, 1991, VERMELHA, CHASSI 9BD146000M3752888, PLACA BFN1006, SÃO PAULO/SP; 16 - ALDACI SILVA DE SANTANA, VW/KOMBI, 1991, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ23ZMP016659, PLACA BFN5076, SÃO PAULO/SP; 17 - ISMAEL RIBEIRO CAMPOS - BANCO FICSA S.A., VW/APOLLO GL, 1991, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ54ZMB184618, PLACA BGA1949, PIRACICABA/SP; 18 - EDIVAL LUZ VELOSO, VW/VW FUSCA 1300, 1979, VERMELHA, CHASSI BJ870700, PLACA BGA4371, SÃO PAULO/SP; 19 - JORGE MANOEL DA SILVA - BCO. SUDAMERIS BRASIL S.A., VW/SANTANA GLS, 1991, CINZA, CHASSI 9BWZZZ32ZMP017574, PLACA BGC9819, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 20 - FAUSTO JUNIOR DE PASCHOAL, VW/GOL BX, 1984, VERDE, CHASSI 9BWZZZ30ZET439857, PLACA BGH6283, SÃO PAULO/SP; 21 - RICARDO CARVALHO CUSTODIO - BCO. INTERCAP S. A. VW/GOL CL, 1991, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZMT114983, PLACA BGK6206, CARAPICUÍBA/SP; 22 - YONG SIN OH, FORD/VERSAILLES 2.0 GL, 1991, VERMELHA, CHASSI 9BFZZZ33ZMP027067, PLACA BGM4366, SÃO PAULO/SP; 23 - PAULO SERGIO DE MOURA, GM/MONZA SL/E EFI, 1991, AZUL, CHASSI 9BGJK69RNMB017940, PLACA BGN7850, SÃO PAULO/SP; 24 - OSWALDO FERREIRA PASCOAL, GM/CHEVETTE HATCH SL, 1983, PRETA, CHASSI 5E08UCC174520, PLACA BGQ5820, SÃO PAULO/SP; 25 - CRISOSTOMO ADERBAL RIBAS, VW/APOLLO GL, 1992, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ54ZNB245532, PLACA BGU5296, SÃO PAULO/SP; 26 - NEUSA ROSALIA MORALES BANCO ZOGBI S. A. FIAT/ TEMPRA OURO, 1992, MARRON, CHASSI 9BD159000N9003786, PLACA BGV6010, SÃO PAULO/SP; 27 - BEATRIZ LION SALLES LEITE, IMP/TOYOTA, 1990, VERMELHA, CHASSI JT1GOAE9200219013, PLACA BHJ6882, SÃO PAULO/SP; 28 - CELIA MITIKO KAWAJIRI BANCO FINASA S.A., VW/SANTANA GL 2000, 1991, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ32ZMP025177, PLACA BHK4049, SÃO PAULO/SP; 29 - MÚLTIPLA GRÁFICA LTDA. - BCN LEASING ARREND. MERCANTIL S.A., IMP/HONDA, 1992, AZUL, CHASSI JHMEG8659PS020036, PLACA BHN1988, SÃO PAULO/SP; 30 - EDSON ROQUE DE SOUSA - BANCO ABN AMRO REAL S.A., VW/GOL CL, 1992, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZNT032307, PLACA BHP7123, SÃO PAULO/SP; 31 - ODONTOPLAN CLÍNICA ODONT. LTDA. - CIA. ITAULEASING DE ARREND. MERCANTIL, FIAT/UNO MILLE, 1992, AZUL, CHASSI 9BD146000N3850756, PLACA BIB6156, SÃO PAULO/SP; 32 - JOSÉ ANTONIO ROSSATO, VW/BRASÍLIA, 1977, BRANCA, CHASSI BA356183, PLACA BIE6345, CAMPINAS/SP; 33 - JOSÉ DILTON OLIVEIRA MEDEIROS - CIA. FIN. MAPPIN CFI, VW/PARATI, 1986, BEGE, CHASSI 9BWZZZ30ZGT072490, PLACA BII4151, BARUERI/SP; 34 - APARECIDO DONIZETE PIERI, FORD DEL REY, 1982, BEGE, CHASSI LB8AAY24810, PLACA BIL6123, SÃO PAULO/SP; 35 - NELSON DE OLIVEIRA BUCHEB - BANCO ABN AMRO REAL S.A., MIURA/MIURA SAGA, 1989, BRANCA, CHASSI 9B9AA12AXKPAB7347, PLACA BIO2490, SÃO PAULO/SP; 36 - EDIMILSON PEREIRA DA SILVA - BANCO BRADESCO S.A., FORD/ESCORT XR-3, 1988, VERMELHA, CHASSI 9BFBXXLBAJBN21039, PLACA BIP3903, JUNDIAÍ/SP; 37 - LIN CHUNG MAN MEI, FORD/VERSAILLES 2.0 GHIA, 1992, AZUL, CHASSI 9BFZZZ33ZNP018876, PLACA BIQ9222, SÃO PAULO/SP; 38 - RONALDO RODRIGUES DE SOUZA, FIAT/ELBA CSL 1.6, 1993, BRANCA, CHASSI 9BD146000P5013316, PLACA BIQ9920, SÃO PAULO/SP; 39 - INTERAMERICANA CIA. DE SEGUROS GERAIS, GM/MONZA SL/E EFI, 1992, AZUL, CHASSI 9BGJK69RNNB042218, PLACA BIU5599, SÃO PAULO/SP; 40 - FRANCISCA LOPES PESSOA SILVA, GM/CHEVETTE SL, 1984, VERDE, CHASSI 9BG5TE11UEC154452, PLACA BIX1910, SÃO PAULO/SP; 41 - AGOSTINHO MOTA, VW/VW FUSCA 1500, 1971, AZUL, CHASSI BS054485, PLACA BJI2284, SANTO ANDRÉ/SP; 42 - JAIRO RAMELA GAMA, VW/GOL BX, 1984, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZET443331, PLACA BJL4977, SÃO PAULO/SP; 43 - MARCO ANTONIO DELLE CAVE - CIA. FIN. MAPPIN CFI, VW/GOL CL, 1992, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZNT115569, PLACA BJL5295, SÃO PAULO/SP; 44 - JOSÉ CARLOS ZEZILIA, FORD/VERONA GLX, 1992, CINZA, CHASSI 9BFZZZ54ZNB283515, PLACA BJR0251, MOGI-MIRIM/SP; 45 - WASNY JESER ANGELO COPPOLA, GM/CARAVAN, 1984, VERDE, CHASSI 9BG5VP15DEB114621, PLACA BKH2981, SÃO PAULO/SP; 46 - CICERO DA COSTA VELOSO - SOC. FOM. B. S. FACTORING LTDA., FIAT/FIORINO 1.0, 1995, BRANCA, CHASSI 9BD146000S8411238, PLACA BKH8693, SÃO PAULO/SP; 47 - JOSÉ ALVES DE ALMEIDA - BCO. PECÚNIA S.A. FORD/VERSAILLES 2.0 GL, 1991, CINZA, CHASSI 9BFZZZ33ZMP025259, PLACA BKL5930, SÃO PAULO/SP; 48 - SILVIA VIRGINIA GARROTE MORENO, GM/CHEVETTE, 1979, AZUL, CHASSI 5C11AJC115329, PLACA BK4981, SANTO ANDRÉ/SP; 49 - METALÚRGICA ORLEANS LTDA. - MULTIPLIC LEASING ARR. MERC. S.A. GM/MONZA SL/E EFI, 1992, PRETA, CHASSI 9BGJK11SNNB041639, PLACA BLA7404, SÃO PAULO/SP; 50 - DANIEL ROBERTO AMARAL DE MELO, FORD DEL REY, 1983, BEGE, CHASSI LB8ABE67149, PLACA BLM9677, SANTOS/SP; 51 - NAIR BORGES PEREIRA - BCO. BANDEIRANTES S. A. FORD/VERSAILLES 2.0 GL, 1993, AZUL, CHASSI 9BFZZZ33ZPP015982, PLACA BMB0381, SÃO PAULO/SP; 52 - ARTEC AR CONDICIONADO E ENG. LTDA. - SAFRA LEASING S.A. ARR. MERC., VW/GOL CL, 1990, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZLT018013, PLACA BMB1146, SÃO PAULO/SP; 53 - CARLOS EDIBERTO DE OLIVEIRA - BANCO PANAMERICANO S.A., VW/GOL CL, 1992, PRATA, CHASSI 9BWZZZ30ZNT132848, PLACA BMC7577, SÃO PAULO/SP; 54 - SANTANDER BRASIL ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., FIAT/TEMPRA, 1992, AZUL, CHASSI 9BD159000N9010282, PLACA BMF0090, SÃO PAULO/SP; 55 - ANIBAL MEZHER, IMP/RENAULT, 1992, VERMELHA, CHASSI 8A1L489ZZNS001755, PLACA BMH7775, SÃO PAULO/SP; 56 - MARIA LEONOR QUEIROZ DA SILVA BANCO FIAT S.A. FIAT/UNO ELETRONIC, 1993, PRETA, CHASSI 9BD146000P5006191, PLACA BMI1576, SÃO PAULO/SP; 57 - MARCOS MEDEIROS DE ALMEIDA - ABN AMRO REAL S.A., GM/MONZA CLASS EFI, 1993, CINZA, CHASSI 9BGJJ11SPPB053817, PLACA BMI7896, SÃO PAULO/SP; 58 - MARIA ISAMAR DE FREITAS, FORD/ESCORT 1.8 XR3, 1992, BRANCA, CHASSI 9BFZZZ54ZNB273114, PLACA BMK0111, SÃO PAULO/SP; 59 - CARLOS FUZISAKA - BCO. SANTANDER BRASIL S.A., GM/CHEVETTE JUNIOR, 1992, PRETA, CHASSI 9BGTB11NNNC127658, PLACA BMS6150, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 60 - FABRICIO SCAFF, FIAT/UNO ELETRONIC, 1993, AZUL, CHASSI 9BD146000P5023119, PLACA BNC7536, SÃO PAULO/SP; 61 - ARTUR CONST. E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., IMP/HYUNDAI EXCEL GLS, 1992, BRANCA, CHASSI KMHVA31JPNU056630, PLACA BNF6805, OSASCO/SP; 62 - WAGNER PEREIRA LUIS, GM/OMEGA GLS, 1993, AZUL, CHASSI 9BGVP19CPPB229184, PLACA BNF7696, MAUÁ/SP; 63 - DOROTI BOSEL POLISEL - BANCO PECÚNIA S.A., VW/VOYAGE, 1986, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZGP423447, PLACA BNM4371, MAUÁ/SP; 64 - IONALDO BARBOSA DE LIRA, VW/VW FUSCA 1300, 1983, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ11ZDP083687, PLACA BOB5110, SÃO PAULO/SP; 65 - GENNY CONTI - BANCO PECÚNIA S.A., VW/GOL 1000, 1993, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZPT172169, PLACA BOB6003, SÃO PAULO/SP; 66 - MARCIA TACLA, VW/GOL 1000, 1993, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZPT177611, PLACA BOB8172, SÃO PAULO/SP; 67 - ROGERIO FERRARI CARRILHO - CASA BAHIA COMERCIAL LTDA., IMP/FIAT TIPO 1.6 IE, 1993, CINZA, CHASSI ZFA160000P4848308, PLACA BOC7277, SÃO PAULO/SP; 68 - BRASILUZ COML. E CONSTR LTDA., VW/SANTANA GLS 2000 I, 1993, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ32ZPP052702, PLACA BOC9446, SÃO PAULO/SP; 69 - SUPERMERCADO BOA ESTRELA LTDA. - BCO. SANTANDER BRASIL S.A. VW/SAVEIRO CL, 1993, VERDE, CHASSI 9BWZZZ30ZPP272118, PLACA BOD2562, SÃO CAETANO DO SUL/SP; 70 ALVARO DOS SANTOS ANES - CONSÓRCIO M. LTDA., FORD/ESCORT 1.8 GL, 1993, AZUL, CHASSI 9BFZZZ54ZPB414898, PLACA BOD4002, SÃO PAULO/SP; 71 - PALHARES E MESQUITA COM. PEDRAS LTDA. - BANCO FIAT S.A., FIAT/FIORINO 1.0, 1994, PRETA, CHASSI 9BD146000R8338341, PLACA BOG9378, SÃO PAULO/SP; 72 - PATRICIA D ANTONIO MEDEIROS, VW/QUANTUM GL 2000, 1993, CINZA, CHASSI 9BWZZZ33ZPP070345, PLACA BOI2458, SÃO PAULO/SP; 73 - ANTONIO FELIPE - FOCOM FOMENTO COMERCIAL LTDA., GM/MONZA SL/E, 1983, VERDE, CHASSI 9BG5JK11SEB023463, PLACA BOI7153, SÃO PAULO/SP; 74 - CLAUDETE VILELA PASCHOAL - PORTO UNIDAS AD. NEG. SC, FIAT/UNO ELETRONIC, 1994, PRETA, CHASSI 9BD146000R5152186, PLACA BOJ2063, SÃO PAULO/SP; 75 - NELSON RIBEIRO - REMAZA SOC. EMPR. ADM. LTDA., VW/GOL 1000, 1994, PRATA, CHASSI 9BWZZZ30ZRT011387, PLACA BOK3713, SÃO PAULO/SP; 76 - ROSANA RODRIGUES DOS SANTOS SILVA - CONSÓRCIO NACIONAL VOLKSWAGEN LTDA., VW/GOL 1000, 1994, AZUL, CHASSI 9BWZZZ30ZRT025183, PLACA BOK4199, SÃO PAULO/SP; 77 - VEPLAN ENG. E CONSTR. LTDA., VW/GOL CL, 1988, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZJT093201, PLACA BOL7143, SÃO PAULO/SP; 78 - REGINA QUERCETTI COLERATO CORREA - BANCO ANT. QUEIROZ S.A., VW/LOGUS GLS, 1994, VERDE, CHASSI 9BWZZZ55ZRB508755, PLACA BOL7657, SÃO PAULO/SP; 79 - W P W BOBINAS LTDA. - BCO. SANTANDER BRASIL S.A., FIAT/FIORINO 1.0, 1994, BRANCA, CHASSI 9BD146000R8349886, PLACA BON5387, SÃO PAULO/SP; 80 - MONICA MEIRELES BARGUIL - BANCO PONTUAL S.A., IMP/FIAT TIPO 1.6 IE, 1994, PRETA, CHASSI ZFA160000R4883944, PLACA BOP7886, SÃO PAULO/SP; 81 - JOSÉ DE SOUZA DIAS, VW/PASSAT LS, 1983, CINZA, CHASSI 9BWZZZ32ZDP047549, PLACA BOQ3525, OSASCO/SP; 82 - MARIO GONÇALVES FILHO - UNICAR ADM. NAC. DE CONS. LTDA., FIAT/UNO ELETRONIC, 1994, VERDE, CHASSI 9BD146000R5218377, PLACA BOQ6348, SÃO PAULO/SP; 83 - JOSÉ EDUARDO ARMANDO - BCO. SUDAMERIS BRASIL S.A., FIAT/UNO ELETRONIC, 1994, VERDE, CHASSI 9BD146000R5182451, PLACA BOS2704, SÃO PAULO/SP; 84 - PAULO PIRES DA CUNHA - SANTANDER NOROESTE LEAS. ARREND. MERC. S.A., IMP/FIAT TIPO 1.6 IE, 1994, CINZA, CHASSI ZFA160000R5081345, PLACA BOT1629, SANTO ANDRÉ/SP; 85 - PONTUAL LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL, VW/GOL CL, 1994, PRATA, CHASSI 9BWZZZ30ZRP248826, PLACA BOU7756, SÃO PAULO/SP; 86 - NELSON MOREIRA DA SILVA, FORD/ROYALE 2.0 GL, 1994, CINZA, CHASSI 9BFZZZ33ZRP023095, PLACA BOX7969, SÃO PAULO/SP; 87 - CASSIMIRO FERNANDES DA SILVA, IMP/RENAULT 19 RT, 1994, CINZA, CHASSI VF1L538ZZRD000066, PLACA BOX8316, SÃO PAULO/SP; 88 - SIMONE MONDINI, FIAT/UNO ELETRONIC, 1994, PRETA, CHASSI 9BD146000R5308389, PLACA BPA9508, SÃO PAULO/SP; 89 - RETENTORES INHASZ IND. E COM. LTDA., GM/MONZA SL/E 2.0, 1989, CINZA, CHASSI 9BGJK11YKKB049233, PLACA BPC5644, SÃO PAULO/SP; 90 - FRANCISCO CARLOS BRAMBILA, VW/BRASÍLIA, 1977, BEGE, CHASSI BA465403, PLACA BPG0589, GUARULHOS/SP; 91 - REGINALDO DE JESUS WENDLING - BANCO ITAÚ S.A., FIAT/UNO ELETRONIC, 1993, PRETA, CHASSI 9BD146000P5068974, PLACA BPG7546, DIADEMA/SP; 92 - IRACY NATAL COSTA DE SOUZA, VW/SAVEIRO CL 1.8, 1993, PRATA, CHASSI 9BWZZZ30ZPP241311, PLACA BPG7731, SANTO ANDRÉ/SP; 93 - CILENE ULLISSES DE OLIVEIRA - CIA. FIN. MAPPIN CFI, VW/VOYAGE, 1985, AZUL, CHASSI 9BWZZZ30ZFP042864, PLACA BPI8622, SÃO PAULO/SP; 94 - ABIQUEILA JUSTINO DE PAULA - BANCO INTERCAP S.A., FIAT/UNO ELETRONIC, 1994, VERMELHA, CHASSI 9BD146000R5310762, PLACA BPI8671, SÃO PAULO/SP; 95 - FRANCISCA BANDEIRA DE PAULA - BCO. MARTINELLI S.A., FIAT/FIAT UNO CS, 1985, VERMELHA, CHASSI 9BD14600003012163, PLACA BPJ6425, SÃO PAULO/SP; 96 TARCISIO CAMPESTRE BARBOSA - NOROESTE LEASING ARREND. MERCANTIL S.A., IMP/FIAT TIPO SLX, 1994, VERMELHA, CHASSI ZFA160000R4982259, PLACA BPL3233, SÃO PAULO/SP; 97 - NILCEU VALANDRO - BANCO ABN AMRO REAL S.A., FORD/ESCORT 1.0 HOBBY, 1994, AZUL, CHASSI 9BFZZZ54ZRB596544, PLACA BPM1342, SÃO PAULO/SP; 98 - SHEILA GRACE SILVA CARVALHO - BANCO ABN AMRO REAL S.A., VW/KOMBI FURGÃO, 1994, BEGE, CHASSI 9BWZZZ21ZRP034572, PLACA BPM7915, SÃO PAULO/SP; 99 - KOREN FREITAS GERVASIO CIA. ITAULEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL, FIAT/FIAT UNO S, 1991, CINZA, CHASSI 9BD146000M3684676, PLACA BPN2630, SÃO PAULO/SP; 100 - JORGFGE ALEXANDRE MARTINEZ, IMP/FIAT TIPO 1.6 IE, 1994, CINZA, CHASSI ZFA160000R4994247, PLACA BPN3987, SÃO PAULO/SP; 101 - CLEIDEMAR BRUNO DA SILVA SOUZA - BANCO ABN AMRO REAL S.A., GM/CORSA WIND, 1994, PRETA, CHASSI 9BGSC08WSRC614911, PLACA BPN6252, SÃO PAULO/SP; 102 - WANDERLEY ROBISON BARBOSA, GM/MONZA GLS, 1994, VERDE, CHASSI 9BGJK69RSRB018165, PLACA BPT5220, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP; 103 - TEREZINHA DO CARMO CERQUEIRA CARVALHO, VW/GOL, 1983, PRETA, CHASSI 9BWZZZ30ZET408979, PLACA BPY2673, SÃO PAULO/SP; 104 - ADEMIR DE OLIVEIRA FONSECA - BCO. ITAÚ S.A., GM/KADETT LITE, 1993, PRETA, CHASSI 9BGKY08GRPC328216, PLACA BQF7273, PIRACICABA/SP; 105 - JOSÉ EDUARDO GARDEZAN - CIA. FIN. MAPPIN CFI, GM/CHEVETTE, 1981, BRANCA, CHASSI 5E08AAC152354, PLACA BQG3052, CAMPINAS/SP; 106 - JUAREZ DE MORAES CHEMALLE, GM/OMEGA SUPREMA GLS, 1993, VERMELHA, CHASSI 9BGVP35BPPB225066, PLACA BQQ6539, RIBEIRÃO PRETO/SP; 107 - SOCIEDADE AMPARO AOS PRAIANOS DO GUARUJÁ, IMP/FIAT TIPO 1.6 IE, 1993, VERMELHA, CHASSI ZFA160000P4850549, PLACA BQT0848, GUARUJÁ/SP; 108 - CELSO DOS SANTOS CAMARGO - BANCO PECÚNIA S.A., FORD/ESCORT GL, 1986, AZUL, CHASSI 9BFBXXLBABGP24619, PLACA BRA3420, SÃO PAULO/SP; 109 - ABRÃO SIMIÃO BEZERRA - SOC. FOM. COM. BS FACTORING, FIAT/TEMPRA IE, 1994, CINZA, CHASSI 9BD159000R9088187, PLACA BRD2534, SÃO PAULO/SP; 110 - ABN AMRO ARREND. MERCANTIL S.A., VW/GOL CLI, 1994, VERDE, CHASSI 9BWZZZ377RT012913, PLACA BRD2907, RECIFE/PE; 111 - SIDALIA CRISTINA PEIXOTO DE MACEDO - PONTUAL LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, VW/POINTER CLI 1.8, 1994, VERDE, CHASSI 9BWZZZ55ZRB615865, PLACA BRD3274, SÃO PAULO/SP; 112 - JOSÉ MIGUEL MERINO MORAGA - BBA CREDITANSTALT F C LTDA., VW/GOL 1000, 1994, VERDE, CHASSI 9BWZZZ30ZRT133775, PLACA BRE2495, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 113 - ADRIANO VIEIRA GAMA - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., VW/GOL 1000, 1994, PRATA, CHASSI 9BWZZZ30ZRP293198, PLACA BRE4307, SÃO PAULO/SP; 114 - BENEDITO BENQUEIDE DE SOUZA, GM/MONZA SL/E, 1985, VERMELHA, CHASSI 9BG5JK11ZFB068049, PLACA BRF1516, SÃO PAULO/SP; 115 - CROOCKS NUTS COM. PROD. ALIMENTÍCIOS - CIA. ITAULEASING DE ARREND. MERCANTIL, VW/GOL CLI, 1994, AZUL, CHASSI 9BWZZZ377RT013504, PLACA BRF6393, SÃO PAULO/SP; 116 - KALIL RODRIGEUS DE MELO, VW/GOL BX, 1984, CINZA, CHASSI 9BWZZZ30ZET424494, PLACA BRH8944, SÃO PAULO/SP; 117 - CARLOS DE LA CRUZ HYPPOLITO, FIAT/UNO ELETRONIC, 1994, VERMELHA, CHASSI 9BD146000R5383113, PLACA BRI7012, SÃO PAULO/SP; 118 - JOSÉ HERNANDEZ, VW/GOL, 1983, VERDE, CHASSI 9BWZZZ30ZDT468263, PLACA BRZ5715, SÃO PAULO/SP; 119 - AMAURI DE SOUZA, GM/KADETT SL EFI, 1992, PRETA, CHASSI 9BGKT08GNNC331765, PLACA BSS1996, SÃO PAULO/SP; 120 - ROBSON BENEDITO MARTINS, VW/GOL CL, 1994, AZUL, CHASSI 9BWZZZ30ZRT015821, PLACA BSU5442, MAUÁ/SP; 121 - THAYSA PINHEIRO MONTEIRO - UNIBANCO LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, FIAT/UNO ELETRONIC, 1995, VERMELHA, CHASSI 9BD146000S5442952, PLACA BTF5910, SÃO PAULO/SP; 122 - VANIA DUARTE SANTOS PANAMERICANO ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., IMP/FIAT TEMPRA SW SLX, 1994, CINZA, CHASSI ZFA159000R7569985, PLACA BTF9339, SÃO PAULO/SP; 123 - MOACIR DONIZETE CAPRONI, GM/CHEVETTE SL, 1983, AZUL, CHASSI 5E11UCC149783, PLACA BTI4951, SANTO ANDRÉ/SP; 124 - LEDA APARECIDA MORETO - BANCO MARTINELLI S.A., VW/GOL 1000I, 1995, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ377ST059245, PLACA BTJ5096, SÃO PAULO/SP; 125 - SANDRAAPARECIDA LOPES - SANTANDER NOROESTE LEAS. ARR. MERCANTIL, IMP/SEAT CORDOBA GLX, 1995, VERMELHA, CHASSI VSSNAZ6KZSR001792, PLACA BTP2562, SÃO PAULO/SP; 126 - ISABEL CRISTINA DOS SANTOS - BCO. SANTANDER BRASIL S.A., IMP/ASIA HI-TOPIC, 1996, BRANCA, CHASSI KN2FAD2A1TC066459, PLACA BTT6377, SÃO PAULO/SP; 127 - WILLIAN CHIMENEZ PAES LEME - BANCO PONTUAL S.A., IMP/FORD ESCORT 1.8 I GL, 1996, BEGE, CHASSI 8AFZZZ54ATJ046691, PLACA BUE6257, FRANCA/SP; 128 - LUIZ CARLOS TORRES, VW/SANTANA CD, 1984, CINZA, CHASSI 9BWZZZ32ZFP206957, PLACA BUF3618, SÃO PAULO/SP; 129 - DEUSDETE MAURICIO ROCHA, VW/VW FUSCA 1300, 1977, BRANCA, CHASSI BJ483921, PLACA BUL5674, OSASCO/SP; 130 - SANTANDER NOROESTE LEASING ARRENDAM. MERCANTIL S.A., GM/MONZA GL, 1995, CINZA, CHASSI 9BGJG69RSSB046919, PLACA BUL9697, SÃO PAULO/SP; 131 - ARLETE LAGES DOS SANTOS, VW/GOL CL, 1987, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZHT112289, PLACA BUN6385, SÃO PAULO/SP; 132 - RAMÃO JORGE DOS SANTOS LIMA - ABN AMRO ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., GM/CORSA WIND, 1995, AZUL, CHASSI 9BGSC08WSSC711022, PLACA BUN9565, SÃO PAULO/SP; 133 - ARISTOTELES FERREIRA DA SILVA - BANCO ZOGBI S.A., FIAT/FIAT UNO CS, 1986, BRANCA, CHASSI 9BD14600003080909, PLACA BUO1622, SANTO ANDRÉ/SP; 134 - EDILSON MOTA SILVA, VW/VW FUSCA 1300, 1978, MARRON, CHASSI BJ715591, PLACA BVP0024, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 135 - DAGMAR ARAUJO NOGUEIRA DOS SANTOS, FIAT/FIAT UNO 1.5 R, 1988, AZUL, CHASSI 9BD146000J3368089, PLACA BVP7554, MAUÁ/SP; 136 - FRANCISCO REIS GORNI, GM/CHEVETTE, 1982, BRANCA, CHASSI 5C11JBC132248, PLACA BVZ8162, SÃO PAULO/SP; 137 - JOÃO XAVIER DE SOUSA, GM/MONZA SL/E 2.0, 1990, PRATA, CHASSI 9BGJK69TLLB068292, PLACA BXA1080, SÃO PAULO/SP; 138 - NORBERTO MARCON, FIAT/ELBA WEEKEND, 1992, BRANCA, CHASSI 9BD146000N3897787, PLACA BXA3482, SÃO PAULO/SP; 139 - EDSON LONGO, FORD/VERSAILLES 1.8 I GL, 1995, CINZA, CHASSI 9BFZZZ33ZSP032130, PLACA BXI1283, CAMPINAS/SP; 140 - MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA - BANCO ABN AMRO REAL S.A., FIAT/UNO ELETRONIC, 1995, AZUL, CHASSI 9BD146000S5427141, PLACA BXS5336, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 141 - EDIVALDO CARDOSO LIMA BANCO ABN AMRO REAL S.A., VW/GOL 1000I, 1995, AZUL, CHASSI 9BWZZZ377ST078933, PLACA BXT3559, SÃO PAULO/SP; 142 - DIOGO DA SILVAALVES - BANCO ABN AMRO REAL S.A., GM/CORSA WIND, 1996, BRANCA, CHASSI 9BGSC08ZTTC712653, PLACA BXT8457, MAUÁ/SP; 143 - ANTONIO DOMINGOS DA SILVA SOBRINHO, VW/KOMBI, 1985, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ23ZFP010852, PLACA BYG6780, SANTO ANDRÉ/SP; 144 - MARCIO ROBERTO AMORIM - BBA CREDITANSTALT FOM COME, FIAT/PALIO EL, 1996, VERMELHA, CHASSI 9BD178237T0085769, PLACA BYM4839, SÃO PAULO/SP; 145 - LUIZA DE FATIMA MARTINS JORGE, VW/VW FUSCA 1300, 1968, BEGE, CHASSI B8477519, PLACA BYN2597, SÃO PAULO/SP; 146 - LIDIA VICENTE DA SILVA - BANCO FIAT S.A., FIAT/UNO MILLE SX, 1996, CINZA, CHASSI 9BD146027T5854471, PLACA BYN9102, SÃO PAULO/SP; 147 - RICARDO BORTMAN - BANCO EST. S. PAULO S.A., IMP/VW PASSAT, 1995, PRETA, CHASSI WVWCC83A1SE179341, PLACA BZM0426, SANTOS/SP; 148 - MEE CHOI SANCHES - CITIBANK LEASING ARREND. MERC. S.A., IMP/KIA SEPHIA, 1995, PRATA, CHASSI KNEFA2252S5610448, PLACA BZM5240, SÃO PAULO/SP; 149 - ROSMARIA MONCOFSQUE - BBVA LEASING BRASIL S.A. ARREND. MERC., VW/QUANTUM CL 1800 I, 1994, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ33ZRP022449, PLACA BZP7578, BARUERI/SP; 150 - JOSÉ DO NASCIMENTO, FIAT/UNO ELETRONIC, 1994, VERMELHA, CHASSI 9BD146000R5244501, PLACA BZQ8355, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP; 151 MARCIO JOSÉ SILVA - BANCO FICSA S.A., FIAT/FIAT PRÊMIO CS 1.5, 1986, PRETA, CHASSI 9BD14600003124084, PLACA BZT6109, AMERICANA/SP; 152 - JOÃO CARLOS DE SOUZA DIAS, IMP/VW GOLF GTI, 1994, PRETA, CHASSI 3VWZZZ1HZRM305925, PLACA CAC6452, SANTOANDRÉ/SP; 153 - SILVIA LAURAABRAHÃO PORFIRIO DA SILVA - BANCO BRADESCO S.A., FORD/ESCORT XR-3, 1989, BRANCA, CHASSI 9BFLXXLLAKBP99880, PLACA CAC9128, SÃO PAULO/SP; 154 - E V LOCADORA COMERCIAL LTDA. - AUTOLATINA LEASING S.A. ARREND. MERC., IMP/FORD FIESTA, 1995, VERDE, CHASSI VS6BSXWPFSWC67037, PLACA CAE5385, SÃO PAULO/SP; 155 - DAVI VILACA, IMP/SUZUKI SWFIT HT, 1994, BRANCA, CHASSI JSAEAA44SRS100006, PLACA CAF3383, SÃO PAULO/SP; 156 - HO JAE LEE, VW/QUANTUM CL 1800 I, 1995, CINZA, CHASSI 9BWZZZ33ZSP000870, PLACA CAF6034, SÃO PAULO/SP; 157 - JOSINEI BRITO CARDINS - BANCO ITAÚ S.A., IMP/RENAULT 19 RT, 1995, VERMELHA, CHASSI 8A1453SZZSS005108, PLACA CAI3440, SÃO PAULO/SP; 158 - TAUFIK DAUD - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., IMP/FIAT TEMPRA SW SLX, 1995, CINZA, CHASSI ZFA159000S7639024, PLACA CAJ8379, SÃO PAULO/SP; 159 - EID MANSUR NETO - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., GM/OMEGA GLS, 1995, PRETA, CHASSI 9BGVP19HSSB211942, PLACA CAK5418, SÃO PAULO/SP; 160 - ANTONIO CARLOS GOUVEIA DE OLIVEIRA - BANCO ITAÚ S.A., GM/MONZA SL/E, 1986, PRETA, CHASSI 9BGJH11YHGB011065, PLACA CAK7438, SÃO PAULO/SP; 161 - SERGIO DE MELO HINDS, IMP/SUZUKI SWFIT HT, 1994, AZUL, CHASSI JS2AA41SRR5102514, PLACA CAM0908, SÃO PAULO/SP; 162 - ANTONIO GONÇALVES ARAUJO - BANCO PECÚNIA S.A., VW/GOL 1000I, 1995, BEGE, CHASSI 9BWZZZ377ST055227, PLACA CAO7588, SÃO PAULO/SP; 163 - ALZEMAR MARQUES LIMA, VW/SANTANA GL, 1987, MARRON, CHASSI 9BWZZZ32ZHP237548, PLACA CAP1674, SÃO PAULO/SP; 164 - FERNANDO ABRAHAO JARRUY, GM/CHEVETTE SE, 1987, CINZA, CHASSI 9BGTE11UHHC145373, PLACA CAT6040, SÃO PAULO/SP; 165 - TEREZINHA DAMACENO BENEDITO, GM/CHEVETTE HATCH, 1979, VERDE, CHASSI 5C08AKC120695, PLACA CAV3572, SÃO PAULO/SP; 166 - MONICA AMPARO DOS SANTOS - SANTANDER NOROESTE LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., FIAT/FIORINO PICK UP LX, 1993, PRETA, CHASSI 9BD146000P8305974, PLACA CBB4743, SÃO PAULO/SP; 167 - LUIZA MARIA ALBUQUERQUE SANCHEZ, VW/SAVEIRO CL, 1995, VERDE, CHASSI 9BWZZZ30ZSP081301, PLACA CBD6271, SÃO PAULO/SP; 168 - MARIAANGELA CARDOSO DE CARVALHO - BANCO ABN AMRO REAL S.A., FIAT/FIAT UNO S, 1990, CINZA, CHASSI 9BD146000L3612449, PLACA CBF0903, SÃO PAULO/SP; 169 - CIA. ITAÚ LEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL, GM/CORSA GL, 1995, VERMELHA, CHASSI 9BGSE08XTSC603920, PLACA CBI3213, SÃO PAULO/SP; 170 - JAIME VAZ PEREIRA, VW/GOL CLI, 1995, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377ST118552, PLACA CBN2144, SÃO PAULO/SP; 171 - JOSÉ DIAS DUARTE - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., VW/GOL 1000, 1994, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZRT076503, PLACA CBQ0768, SÃO PAULO/SP; 172 - UNIBANCO LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, FIAT/UNO MILLE SX, 1996, BRANCA, CHASSI 9BD146047T5854485, PLACA CBR5265, ITAQUAQUECETUBA/SP; 173 - LUCILA ANTONIETA GAVAZZI FERNANDES, VW/GOL I, 1996, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377TP567487, PLACA CBR8408, SÃO PAULO/SP; 174 - WILSON MIRANDA FILHO - ABN AMRO ARREND. MERC. S.A., VW/POINTER CLI 1.8, 1995, VERDE, CHASSI 9BWZZZ55ZSB771422, PLACA CCE5234, GUARULHOS/SP; 175 - MONICA RIYUZO DE ALMEIDA

FRANCO, FORD/ESCORT, 1984, BEGE, CHASSI 9BFAXXLBAAEE75709, PLACA CCE5963, SÃO PAULO/SP; 176 - ODETE ALVES DE MELLO BANCO FIAT S.A., FIAT/UNO MILLE EP, 1995, VERMELHA, CHASSI 9BD146097S5583205, PLACA CCF0863, SÃO PAULO/SP; 177 LUIZ GONZAGA LOPES - CIA. BANDEIRANTES C F I, GM/MONZA SL, 1989, MARRON, CHASSI 9BGJG11ZKKB042173, PLACA CCG3363, SÃO PAULO/SP; 178 - REGINA HELENA CATANZARO - LLOYDS LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, VW/GOL 1000I, 1995, PRATA, CHASSI 9BWZZZ377ST188901, PLACA CCM8966, SÃO PAULO/SP; 179 - FONTES VEíCULOS LTDA., IMP/MMC LANCER GLXI, 1995, VERMELHA, CHASSI JA33MX1XSSU000392, PLACA CCO5667, SÃO PAULO/SP; 180 - MARY THEREZINHA TELLES - SANTANDER NOROESTE LEAS. ARREND. MERCANTIL, IMP/FIAT TIPO 1.6 IE, 1995, PRETA, CHASSI ZFA160000S2766601, PLACA CCP3284, SÃO PAULO/SP; 181 - ELIZABETE DUTRA SANTNA, I/VW PASSAT 2.0, 1995, AZUL, CHASSI WVWCC83AXSE229430, PLACA CCQ3999, RIO DE JANEIRO/RJ; 182 - VALDIR JOSÉ OLIVEIRA BARBOSA - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., IMP/VW GOLF GTI, 1995, PRETA, CHASSI 3VW1911HLSM303829, PLACA CCS2220, SÃO PAULO/SP; 183 - KHALIL GEORGES BOU ANNI - BCO. MARTINELLI S.A., VW/GOL GL, 1988, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZJT084585, PLACA CDA1025, SÃO PAULO/SP; 184 - NIVALDO JOSÉ DA SILVA, FIAT/FIAT PRÊMIO CS 1.5, 1988, CINZA, CHASSI 9BD146000J3401232, PLACA CDA5058, SÃO PAULO/SP; 185 - DIST. DE AUTO PEÇAS BRASILIA LTDA., VW/VW FUSCA 1300, 1975, VERDE, CHASSI BJ180887, PLACA CDB0738, SÃO PAULO/SP; 186 - PAULO CESAR DOS SANTOS - BANCO ABN AMRO REAL S.A., FIAT/UNO ELETRONIC, 1995, AZUL, CHASSI 9BD146060S5575631, PLACA CDD4766, SÃO PAULO/SP; 187 - GILVANIA DA SILVA - BANCO SANTANDER S.A. IMP/ASIATOWNER COACH, 1995, AZUL, CHASSI KN2ANM8D1SK023669, PLACA CDE3624, SÃO PAULO/SP; 188 - MARIO ROBERTO PEREIRA DA SILVA, VW/KOMBI FURGÃO, 1987, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ21ZHP010098, PLACA CDF8476, SÃO PAULO/SP; 189 - ISRAEL GODOI, VW/GOL S, 1982, AZUL, CHASSI 9BWZZZ30ZDT408162, PLACA CDG5204, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 190 - ROSEMARIE MASCARI - BANCO PANAMERICANO S.A., FIAT/UNO MILLE IE, 1995, VERMELHA, CHASSI 9BD146067S5620729, PLACA CDH2105, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 191 - JULIO CESAR FERRAZ DA SILVA - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., FORD/ESCORT 1.0 HOBBY, 1995, AZUL, CHASSI 9BFZZZ54ZSB774535, PLACA CDJ9030, TABOÃO DA SERRA/SP; 192 - SANTANA COMÉRCIO DE CANAS LTDA. ME, FORD/FORD F 100, 1980, BRANCA, CHASSI LA7AXU61791, PLACA CDL2230, SÃO PAULO/SP; 193 - WALDEMAR FERREIRA JR, FIAT/UNO MILLE EP, 1996, AZUL, CHASSI 9BD146107T5699326, PLACA CDQ3809, GUARULHOS/SP; 194 - SAMUEL DE JESUS ANTONIO - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., FORD/ESCORT 1.0 HOBBY, 1996, CINZA, CHASSI 9BFZZZ542TB823022, PLACA CDQ9964, CARAPICUÍBA/SP; 195 - ALEXIS RABELO TEIXEIRA, FIAT/UNO MILLE EP, 1996, AZUL, CHASSI 9BD146097T5694836, PLACA CDW1822, INDAIATUBA/SP; 196 - MARCELO FERNANDES CARMO - MAPPIN ADM. CONS. SC LTDA., FIAT/UNO MILLE IE, 1996, PRETA, CHASSI 9BD146067T5707183, PLACA CEC1347, SÃO PAULO/SP; 197 - CONCEIÇÃO MARIA JOSÉ FLORINDO, IMP/VW GOLF GLX, 1995, CINZA, CHASSI 3VW1931HLSM309878, PLACA CEC1807, SÃO PAULO/SP; 198 - LAERTE RIKIO MARUYAMA - BCO. SANTANDER BRASIL S.A., FIAT/ TEMPRA STILE, 1996, AZUL, CHASSI 9BD159143T9148337, PLACA CEC8685, SUZANO/SP; 199 - HERMINIO ABEL DA SILVA JUNIOR - BANCO ABN AMRO REAL S.A., FIAT/UNO MILLE EP, 1996, PRETA, CHASSI 9BD146107T5714481, PLACA CEF3699, SÃO PAULO/SP; 200 - ANTONIO SERGIO PEREIRA DA CRUZ, VW/SANTANA GLS, 1990, CINZA, CHASSI 9BWZZZ32ZLP026074, PLACA CEF5459, SÃO PAULO/SP; 201 - LUIZ CARLOS NEVES DE JESUS - CASA BAHIA COML. LTDA., VW/VOYAGE LS, 1984, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZEP039863, PLACA CEK7656, SÃO CAETANO DO SUL/SP; 202 - JOSÉ INNOCENCIO DA SILVA JUNIOR, VW/PARATI S, 1983, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ30ZDP043008, PLACA CES4861, SÃO PAULO/SP; 203 - OROVIDES TOMAZINI JUNIOR, VW/PARATI LS, 1983, AZUL, CHASSI 9BWZZZ30ZDP093385, PLACA CEU7665, SÃO PAULO/SP; 204 - JOSENILTON SEBASTIÃO CARNEIRO - FORD LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, IMP/PEUGEOT 205 XSI, 1996, VERMELHA, CHASSI 9U620CKD2TN404998, PLACA CEU8159, GUARULHOS/SP; 205 - SERGIO ROBERTO MEDOLAGO, GM/MONZA SL/E, 1983, BEGE, CHASSI 5K08SCB012846, PLACA CFB6889, SÃO PAULO/SP; 206 - DEDETIZADORA TUFA SC LTDA., VW/KOMBI FURGÃO, 1996, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ211TP011892, PLACA CFC1267, SÃO PAULO/SP; 207 - ROBSON AVENA DE OLIVEIRA - BANCO UNIBANCO S.A., IMP/HONDA CIVIC VTI, 1995, BRANCA, CHASSI JHMEG6390SS300473, PLACA CFF4091, SÃO PAULO/SP; 208 - CENTRO AUTOMOTIVO 700 LTDA., GM/CHEVETTE HATCH, 1984, BEGE, CHASSI 9BG5TC08UFC103047, PLACA CFG7120, SÃO PAULO/SP; 209 - EGYDIO RAPOSO GOMES - ITAVEMA ITALIA VEÍCS. E MÁQUINAS, FIAT/ELBA 1.6 IE, 1996, CINZA, CHASSI 9BD155375T5816039, PLACA CFR3656, SÃO PAULO/SP; 210 - JUNANCI TAIS FERNANDES - FINAUSTRIA CIA. CFI, FIAT/PALIO 16V, 1996, PRETA, CHASSI 9BD178258T0029701, PLACA CFR4949, SÃO PAULO/SP; 211 - BANEDITA GONÇALVES CHUVES - BANCO FORD S.A., VW/PARATI CLI, 1996, AZUL, CHASSI 9BWZZZ379TT103882, PLACA CFR6527, SÃO PAULO/SP; 212 - ANDRÉ BELOTO - BANCO FINASA S.A., GM/CORSA SUPER, 1996, VERMELHA, CHASSI 9BGSD08ZTTC795391, PLACA CFR6887, SOROCABA/SP; 213 - JOSÉ ROBERTO DA SILVA TELLES, GM/BLAZER DLX, 1996, BRANCA, CHASSI 9BG116CRTTC945448, PLACA CFS1439, SÃO PAULO/SP; 214 - ADEMIR BERNARDO DOS SANTOS - BCO. SANTANDER BRASIL S.A., VW/VOYAGE CL, 1987, AZUL, CHASSI 9BWZZZ30ZHT123633, PLACA CFS4903, SÃO PAULO/SP; 215 - JOSÉ CARLOS DA SILVA REZENDE, GM/CARAVAN, 1978, AMARELA, CHASSI 5P15EJB114070, PLACA CGE7329, SÃO PAULO/SP; 216 - CARLOS REVUELTA MENDEZ - BCO. PONTUAL S.A., IMP/KIA SEPHIA GTX, 1995, VERMELHA, CHASSI KNEFA2252S5611834, PLACA CGF0363, SÃO PAULO/SP; 217 LUIZ AUGUSTO RODRIGUES - CIA. FIN. MAPPIN CFI, VW/GOL I, 1996, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ377TT159114, PLACA CGF5336, SÃO PAULO/SP; 218 - ANTONIO JOAQUIM PAREDES FILHO, VW/GOL I, 1996, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ377TP550709, PLACA CGF7959, SÃO PAULO/SP; 219 - JOSÉ GONÇALVES DA SILVA - BANCO ABN AMRO REAL S.A., VW/KOMBI, 1989, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ23ZKP009598, PLACA CGL7746, SANTO ANDRÉ/SP; 220 - GERSON LUIZ MARQUES - BANCO FIAT S.A., FIAT/TIPO 1.6 MPI, 1996, CINZA, CHASSI 9BD160368T3013499, PLACA CGM0289, SÃO PAULO/SP; 221 - JOSUSMAR ALVES DE SOUSA, VW/GOL CL, 1989, BEGE, CHASSI 9BWZZZ30ZKT116867, PLACA CGM4297, SÃO PAULO/SP; 222 - JOSÉ IDELCIR MATOS - BANCO INTERCAP S.A., VW/GOL I, 1996, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ377TP572746, PLACA CGP4294, SÃO PAULO/SP; 223 - NORMA SUELY COUTO DOS SANTOS - BANCO FIAT S.A., FIAT/PALIO EL, 1996, VERMELHA, CHASSI 9BD178237T0137046, PLACA CHA8723, SÃO PAULO/SP; 224 - SERGIO REPOZATTI DA SILVA - BANCO INTERC AP S.A., FIAT/FIAT PRÊMIO CS 1.5, 1986, BEGE, CHASSI 9BD14600003126742, PLACA CHB0576, SÃO PAULO/SP; 225 - MARCOS VINICIUS NOVAES VILLELA - CIA. FINANC. MAPPIN CFI, FIAT/PALIO EDX, 1996, PRETA, CHASSI 9BD178226T0156344, PLACA CHE0609, SÃO PAULO/SP; 226 - BONIFACIO MELO DE CARVALHO, VW/GOL I PLUS, 1996, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ377TT201046, PLACA CHE5077, SÃO PAULO/SP; 227 - PERSIO MOREIRA DA ROCHA, FORD/COURIER CLX, 1997, AZUL, CHASSI 9BFLDZPPAVB860318, PLACA CHH2612, SÃO PAULO/SP; 228 ISAIAS SANTOS VILELA - BCO. MERCANTIL SP S.A., IMP/DAEWOO ESPERO CD, 1996, PRATA, CHASSI KLAJF19W1TB149542, PLACA CHI5554, SÃO PAULO/SP; 229 - MARIA DE LOURDES COSTA ALECRIM - BANCO FIBRA S.A., FORD/FIESTA, 1996, BRANCA, CHASSI 9BFZZZFDATB079968, PLACA CHI7148, SÃO PAULO/SP; 230 - JOSÉ BONIFACIO DE ANDRADA E SILVA, VW/GOL 16V, 1998, PRATA, CHASSI 9BWZZZ373WT046581, PLACA CHJ6005, SAO JOAO DA BOA VISTA/SP; 231 - DAELCE DA SILVA - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., FORD/ESCORT XR-3, 1990, CINZA, CHASSI 9BFZZZ54ZLB110855, PLACA CHM3602, SÃO PAULO/SP; 232 - JUBIRACI FERREIRA SANTOS BANCO ABN AMRO REAL S.A., VW/GOL I, 1996, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377TT230167, PLACA CHO4611, SÃO PAULO/SP; 233 - MIRE HUSSEIN MAHMOUD - BANCO BRADESCO S.A., IMP/FORD ESCORT GL 16V H, 1996, PRETA, CHASSI 8AFZZZEHCTJ067376, PLACA CHO5585, SÃO PAULO/SP; 234 - CIA. ITAÚ LEASING DE ARREND. MERCANTIL, GM/S10 DELUXE 4.3 E, 1996, PRATA, CHASSI 9BG139CWVTC921942, PLACA CHP5657, SÃO PAULO/SP; 235 - BANESPA S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL, VW/GOL GL 1.6 MI, 1997, AZUL, CHASSI 9BWZZZ377VT080686, PLACA CHQ7887, ASSIS/SP; 236 - OSMAR RIBEIRO DE SIQUEIRA, FIAT/PALIO 16V, 1996, BRANCA, CHASSI 9BD178258T0148055, PLACA CHR1703, SÃO PAULO/SP; 237 - JOSÉ ERIVANDO DE MEDEIROS, GM/MONZA, 1983, AZUL, CHASSI 5G08SCB032452, PLACA CHR2977, SÃO PAULO/SP; 238 - WANIA CRISTINA MONTEIRO CONCEIÇÃO - BANCO PANAMERICANO S.A., FIAT/PALIO EDX, 1997, CINZA, CHASSI 9BD178226V0175717, PLACA CHR5131, SÃO PAULO/SP; 239 - EDNA APARECIDA ROSARIO FREIRE BANCO BMC S.A., VW/GOL CL 1.6 MI, 1996, VERMELHA, CHASSI 9BWZZZ377TP565463, PLACA CHR7068, SÃO PAULO/SP; 240 - JOÃO OLIVEIRA LIMA, VW/QUANTUM CL 2000, 1989, CINZA, CHASSI 9BWZZZ33ZKP045572, PLACA CHS3119, GUARULHOS/SP; 241 - MARIA MANUELA PEREIRA CARDOSO CORREIA DA SILVA - BANCO BMG S.A., GM/CORSA WIND, 1997, PRETA, CHASSI 9BGSC08ZVVB610561, PLACA CHV0886, SÃO PAULO/SP; 242 - ROSANE PEREIRA DOS SANTOS - BANCO VOLKSWAGEN S.A., VW/LOGUS 1.8I, 1996, AZUL, CHASSI 9BWZZZ558TB846155, PLACA CHV2506, SÃO PAULO/SP; 243 - NOEMIA KIYOKO CASCARDI - CONPROF. ADM. CONS. SC LTDA., VW/GOL I PLUS, 1996, PRATA, CHASSI 9BWZZZ377TT161742, PLACA CHW6566, OSASCO/SP; 244 - JOÃO DOS SANTOS CARCELEN - BANCO ABN AMRO REAL S.A., FIAT/PALIO ED, 1996, VERDE, CHASSI 9BD178016T0155283, PLACA CHY7232, SANTOS/SP; 245 - JOSÉ TAVARES DE ALMEIDA, FORD/DEL REY OURO, 1983, VERDE, CHASSI LB8BBE65569, PLACA CIA5849, SÃO PAULO/SP; 246 - DECKER COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDA., VW/GOL MI, 1997, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377VT018834, PLACA CIA8284, SÃO PAULO/SP; 247 - UHF IND. E COM. DE CONF. LTDA. NOROESTE LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., IMP/PEUGEOT 306 XR, 1996, VERMELHA, CHASSI 8AD7ALFZ9T5277573, PLACA CIB1295, SÃO PAULO/SP; 248 - ROBERTO DIAS PEREIRA JUNIOR - FINASA LEASING ARREND. MERCANTIL S.A., IMP/HONDA, 1993, BRANCA, CHASSI JHMEG8652PS053900, PLACA CIC1957, SÃO PAULO/SP; 249 - HIROSHI NAKASHIMA, FORD DEL REY, 1983, CINZA, CHASSI LB8ABY75519, PLACA CID1567, SÃO PAULO/SP; 250 - SOOK CHA KIM, IMP/HONDA ACCORD, 1997, VERDE, CHASSI 1HGCD5661VA670122, PLACA CID8899, SÃO PAULO/SP; 251 - FAISAL MAHMOUD AHMAD, VW/GOL MI, 1997, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377VP532541, PLACA CIG7690, SÃO PAULO/SP; 252 - ELAINE BUTKERASTIS, FORD/KA CLX, 1997, CINZA, CHASSI 9BFZZZGDAVB012133, PLACA CII3636, GUARULHOS/SP; 253 - MIRVAINE ZACHI - BCO. CITY BANK S.A., FIAT/PALIO EDX, 1997, CINZA, CHASSI 9BD178226V0251016, PLACA CIM2414, SÃO PAULO/SP; 254 - VALDENIA GOMES LIMA - ABN AMRO ARREND. MERCANTIL, VW/GOL PLUS MI, 1997, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377VP529092, PLACA CIM4704, SÃO PAULO/SP; 255 - ORLANDO ALEN SILVA, IMP/VW GOLF GL 1.8 MI, 1997, PRETA, CHASSI 3VW1931HLVM314586, PLACA CIM6567, MAUÁ/SP; 256 - TECSEM SERVICOS EMPRESARIAIS E MONTAGENS LTDA., VW/GOL MI, 1997, PRATA, CHASSI 9BWZZZ377VT005480, PLACA CIO6042, SÃO CAETANO DO SUL/SP; 257 - FERNANDO ZUCKER GOLBERG - BBA CRED FOM COML LTDA., FIAT/PALIO EDX, 1997, AZUL, CHASSI 9BD178026V0264584, PLACA CIP8134, SÃO PAULO/SP; 258 - BENJAMIN EMIRO OTERO RIVERA - DIBENS LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, FORD/FIESTA, 1996, LARANJA, CHASSI 9BFZZZFHATB044905, PLACA CIQ3928, SOROCABA/SP; 259 - GERMANO CHASTINET DE OLIVEIRA - BANCO AGF BRASEG, FORD/FIESTA, 1997, PRATA, CHASSI 9BFZZZFDAVB125917, PLACA CIR1151, SÃO PAULO/SP; 260 - MARIA IRAILDES DOS SANTOS - SAFRA LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, VW/GOL MI, 1997, CINZA, CHASSI 9BWZZZ377VP508992, PLACA CIT1489, SÃO PAULO/SP; 261 - LUIZ DOS SANTOS, FIAT/UNO MILLE SX, 1996, AZUL, CHASSI 9BD146027T5867487, PLACA CIU8381, CUBATÃO/SP; 262 - CARLOS EDUARDO GOMES, VW/BRASILIA, 1977, BRANCA, CHASSI BA412716, PLACA CIX8234, SÃO PEDRO/SP; 263 - LUIS CARLOS DE SENA - FIAT. ADM. DE CONS. LTDA., FIAT/UNO MILLE SX, 1997, CINZA, CHASSI 9BD146028V5890092, PLACA CIY8483, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP; 264 - VANIA DAMIANI ABRUM - SOC. FOM. COM. BS FACT. LTDA., FIAT/TEMPRA SX, 1997, CINZA, CHASSI 9BD159046V9191479, PLACA CJA7810, SÃO PAULO/SP; 265 - PEDRO LOPES BATISTA - FIAT ADM. DE CONSÓRCIOS LTDA., FIAT/PALIO EDX, 1997, CINZA, CHASSI 9BD178226V0336432, PLACA CJJ5953, SÃO PAULO/SP; 266 - AFONSO ORTEGA FILHO, VW/GOL I, 1996, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377TP575620, PLACA CJP4870, SÃO PAULO/SP; 267 - CASEMIRA ROSA S. DE LIMA - GM LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL, GM/CORSA SUPER, 1997, PRATA, CHASSI 9BGSD68ZVVC794790, PLACA CJR7717, SÃO PAULO/SP; 268 - JOSÉ CARLOS CAPUTO, FIAT/PALIO EDX, 1997, VERDE, CHASSI 9BD178226V0368182, PLACA CJS2958, SÃO PAULO/SP; 269 - DIASSIS MACIEL DA SILVA, GM/MONZA SL/E, 1982, AZUL, CHASSI 5K08RBB008685, PLACA CJS8781, SÃO PAULO/SP; 270 - ALESSANDRO ALBERTO DA ROCHATAVARES, IMP/CHRYSLER NEON LE, 1997, PRETA, CHASSI 1C3ESM7C2VD276207, PLACA CJS8883, SÃO PAULO/SP; 271 - FRANCISCO NILTON TAVARES, VW/VW FUSCA 1300, 1975, BRANCA, CHASSI BJ197639, PLACA CJS9989, SÃO PAULO/SP; 272 - AMOES RODRIGUES DA COSTA - VOLKSWAGEN DO BRASIL S.A., VW/GOL I PLUS, 1996, PRATA, CHASSI 9BWZZZ377TT167933, PLACA CJX0750, SANTO ANDRÉ/SP; 273 - MARIA ANTONIA DI FELLIPPO - FINANCEIRA ALFA S.A. CFI, GM/CORSA SUPER, 1996, BRANCA, CHASSI 9BGSD68ZVTC621144, PLACA CJX5165, SANTO ANDRÉ/SP; 274 - PEDRO PEDACE JUNIOR, VW/SANTANA, 1996, AZUL, CHASSI 9BWZZZ327TP037432, PLACA CJX9395, SÃO PAULO/SP; 275 - AIG BRASIL INTERAMERICANA CIA. DE SEGUROS GERAIS, GM/ OMEGA CD, 1996, CINZA, CHASSI 9BGVR19LVTB203777, PLACA CJZ4349, SÃO PAULO/SP; 276 - MANOEL RICARDO DE RESENDE, VW/GOL PLUS MI, 1997, VERDE, CHASSI 9BWZZZ377VP534097, PLACA CKF3647, SÃO PAULO/SP; 277 - MARCUS VINICIUS BRAGA TEIXEIRA DA SILVA - COMPASS. INVEST. E PARTIC. LT, GM/S10 2.2 S, 1997, PRETA, CHASSI 9BG124ARVVC960390, PLACA CKH5464, SÃO PAULO/SP; 278 - CELSO S ROCHA E AUREA E RODRIGUES - FORD LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, IMP/FORD ESCORT GL 16V H, 1997, PRATA, CHASSI 8AFZZZEHCVJ044103, PLACA CKI3847, SÃO PAULO/SP; 279 - MARCO ANTONIO HIRS - CIA. ITAULEASING DE ARREND. MERCANTIL, VW/PARATI GTI 16V 2000, 1997, PRETA, CHASSI 9BWZZZ379VT128877, PLACA CKK0982, SÃO PAULO/SP; 280 - SHILDES SERV. DE SEGURANCA LTDA. - AMÉRICA DO SUL LEASING S.A. ARREND. MERC., VW/GOL MI, 1997, BRANCA, CHASSI 9BWZZZ377VT189703, PLACA CKK2197, SÃO PAULO/SP; 281 - VALDOMIRA SOARES CATTARUZZI - BANCO FIBRA S.A., GM/CORSA WIND, 1997, ROXA, CHASSI 9BGSC08ZVVC676312, PLACA CKQ6661, SANTO ANDRÉ/SP; 282 - JOSEFA MORAIS SOUZA, FORD/KA, 1997, PRETA, CHASSI 9BFZZZGDAVB557368, PLACA CKZ8536, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 283 - CLAUDIA REGINA FALK, IMP/DAEWOO ESPERO DLX, 1994, CINZA, CHASSI KLAJF19W1RB737213, PLACA CLA3012, SÃO PAULO/SP; 284 - VALDIRENE WALDHAUER DA SILVA - BBA CRED. FOM. COM. LTDA., VW/GOL MI, 1997, VERDE, CHASSI 9BWZZZ377VP608329, PLACA CLE8529, SÃO PAULO/SP; 285 - IRIO CARVALHO DE AZEVEDO - ABN AMRO ARREND. MERCANTIL S.A., IMP/PEUGEOT 405 SRI, 1997, CINZA, CHASSI 8AD4BRFX2V5293046, PLACA CLG1257, SÃO PAULO/SP; 286 MELISSA VIEIRA FELICIANO - CIA. ITAÚ LEASING DE ARREND. MERCANTIL, FIAT/ELBA CSL, 1990, PRETA, CHASSI 9BD146000L3592093, PLACA CLG9011, SÃO PAULO/SP; 287 - MARCIO LUIZ DE MELO, FIAT/PALIO EDX, 1997, AZUL, CHASSI 9BD178226V0500988, PLACA CLO3352, MAUÁ/SP; 288 - HENRIQUE MACEDO NETTO - SAFRA LEASING S.A. ARREND. MERCANT., IMP/CITROEN XANTIA 16V, 1997, PRATA, CHASSI VF7X19C00VD000511, PLACA CLP8119, SÃO PAULO/SP; 289 - GENTIL RAMOS DA SILVA - CRUZEIRO FACTORING SEC. FOM., VW/GOL MI, 1997, VERDE, CHASSI 9BWZZZ377VT113448, PLACA CLQ7156, OSASCO/SP; 290 - DISNEY ROCHA SANTOS SILVA, GM/CHEVETTE SR, 1981, CINZA, CHASSI 5F08JAC104512, PLACA CLQ8015, OSASCO/SP; 291 - WALTER LUIZ DE SOUZA - ACAUA AD CONS SC LTDA., FIAT/PALIO WEEKEND, 1998, BRANCA, CHASSI 9BD178838W0541184, PLACA CMA3560, SÃO PAULO/SP; 292 - CHURRASCARIA CHULETÃO LTDA., FIAT/TEMPRA OURO 16V, 1993, VERMELHA, CHASSI 9BD159000P9036855, PLACA CMB9009, SÃO PAULO/SP; 293 - JIN HA JU - BANCO BRADESCO S.A., IMP/DAEWOO NUBIRA CDX SW, 1997, VERMELHA, CHASSI KLAJF35ZEVK136253, PLACA CME0204, SÃO PAULO/SP; 294 - ROBERTO SERAFIM DE ATAIDE, VW/GOL LS, 1982, BRANCA, CHASSI BY100934, PLACA CME2490, SANTO ANDRÉ/SP; 295 - BV LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., IMP/VW GOL STAR, 1998, CINZA, CHASSI 8AWZZZ377WA101064, PLACA CMG3901, SÃO PAULO/SP; 296 - REGINALDO BERNARDO, GM/KADETT SL/E, 1990, PRETA, CHASSI 9BGKS08VLLC331237, PLACA CMG8400, MAUÁ/SP; 297 - LAURINDO SKAVORNSKI MARTINS - CITIBANK LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, VW/GOL 16V, 1998, CINZA, CHASSI 9BWZZZ373WP559560, PLACA CMH3630, SÃO PAULO/SP; 298 - EMERSON DE PAULA SILVA, GM/OPALA, 1975, BRANCA, CHASSI 5N87FEB112310, PLACA CMH8230, SÃO PAULO/SP; 299 - RAIMUNDO FERREIRA FILHO - BANCO ABN AMRO REAL S.A., GM/CORSA WIND, 1998, AZUL, CHASSI 9BGSC08ZWWB619534, PLACA CMJ0562, SÃO PAULO/SP; 300 - JV CONSULTORIA ESTRATÉGICA SC LTDA., IMP/FORD MONDEO CLX SD, 1997, AZUL, CHASSI WF0FDXGBBVGK88269, PLACA CMJ3618, SÃO PAULO/SP; 301 - CHONG SUP LEE - ABN AMRO ARREND. MERC. S.A., IMP/KIA CLARUS GLX, 1997, CINZA, CHASSI KNAGC2222V5508761, PLACA CMN0235, SÃO PAULO/SP; 302 - HABA TRANSPORTES LTDA., FIAT/FIORINO IE, 1998, BRANCA, CHASSI 9BD255044W8604008, PLACA CMP6473, SÃO PAULO/SP; 303 - ANTONIO ANTENOR FEITOZA, FIAT/FIAT UNO CS, 1984, VERDE, CHASSI 9BD14600003010302, PLACA CMU4322, IVATE/PR; 304 - MARIA INES DO NASCIMENTO MANESKUL, IMP/RENAULT 19 RN, 1996, CINZA, CHASSI 8A1B53PZZTS014212, PLACA CMU5852, SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP; 305 - JOÃO PAULO PEREIRA, VW/SANTANA CG, 1985, VERDE, CHASSI 9BWZZZ32ZFP203453, PLACA CNA2035, SÃO PAULO/SP; 306 - JOSÉ BUSTOS, FORD/DEL REY L, 1989, VERDE, CHASSI 9BFCXXLC2KBT20634, PLACA CNN8909, SÃO PAULO/SP; 307 - KLEBER GARCIA DO NASCIMENTO - BBA CREDITANSTALT FOMENTO, FIAT/PALIO EDX, 1997, CINZA, CHASSI 9BD178226V0366843, PLACA CNQ5964, CAMPINAS/SP; 308 - MILENA ROSSI BENJAMIN, GM/MONZA SL/E, 1985, BRANCA, CHASSI 9BG5JK11ZGB007739, PLACA CNT4857, SÃO PAULO/SP; 309 - FINASA LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., FORD/KA, 1998, CINZA, CHASSI 9BFZZZGDAWB614276, PLACA CNT5114, SÃO PAULO/SP; 310 - ADRIANO APARECIDO FERNANDES JARDIM - SANTANDER BRASIL S.A., FIAT/TEMPRA, 1997, AZUL, CHASSI 9BD159577V9187419, PLACA CNZ0900, VÁRZEA PAULISTA/SP; 311 BANKBOSTON LEASING S.A. ARREND. MERC., VW/GOL MI, 1998, VERDE, CHASSI 9BWZZZ373WT087733, PLACA COB8753, SÃO PAULO/SP; 312 - NORDIN AHAMAD KAMMOUNI, FORD DEL REY, 1984, CINZA, CHASSI 9BFCXXLB2CEA05656, PLACA COC1768, SÃO PAULO/SP; 313 ANDERSON D. DE MENDONCA E OU CAIO D. - FORD LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, FORD/KA, 1998, PRETA, CHASSI 9BFZZZGDAWB621056, PLACA COC7132, SÃO PAULO/SP; 314 - JOSÉ CARLOS PEREIRA - BANCO FIAT S.A., FORD/ESCORT GL, 1986, AMARELA, CHASSI 9BFBXXLBABGU19379, PLACA COD2972, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP; 315 - IRAMAR RODRIGUES DE SOUZA, GM/MONZA SL/E, 1986, MARRON, CHASSI 9BG5JK11ZGB066979, PLACA COE4690, SÃO PAULO/SP; 316 - CLAUDIO JOSÉ FIG. DA SILVA - CIA. ITAÚ LEASING DE ARR. MERCANTIL, GM/CORSA WIND, 1997, BRANCA, CHASSI 9BGSC08ZVVC709304, PLACA COH3299, SÃO PAULO/SP; 317 JOSÉ LUIZ VIEIRA MAIA - FINASA LEASING ARREND. MERC. S.A., IMP/FIAT SIENA STILE, 1998, CINZA, CHASSI 8AP178568W4088858, PLACA COR2479, SÃO PAULO/SP; 318 - RAUL DE SOUZA BARRETO - FORD LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL, FORD/KA, 1998, PRETA, CHASSI 9BFZZZGDAWB620898, PLACA COS1053, SÃO PAULO/SP; 319 - DIEGO MAGALHÃES DE MONTEIRO NETO - BANCO ABN AMRO REAL S.A., IMP/FORD RANGER XLT 10X, 1998, CINZA, CHASSI 8AFDR10X5WJ041164, PLACA COY2842, SÃO PAULO/SP; 320 - EMANUEL FLAVIO DE OLIVEIRA - BANCO SANTANDER BRASIL S.A., VW/QUANTUM GLS 2000, 1989, CINZA, CHASSI 9BWZZZ33ZKP006217, PLACA CPA7533, SÃO PAULO/SP; 321 - ATHON ASSIST. MÉDICA SC LTDA. - SANTANDER BRASIL ARREND. MERCANTIL S.A., GM/VECTRA CD, 1998, PRATA, CHASSI 9BGJL19YXWB518858, PLACA CPA7902, SÃO PAULO/SP; 322 - FLOBERTO ABDALLA, FIAT/PALIO EDX, 1998, CINZA, CHASSI 9BD178226W0731336, PLACA CPB4605, SÃO PAULO/SP; 323 - IVETTE NEVES DACCA, GM/MONZA SL/E, 1982, BRANCA, CHASSI 5K08RBB010009, PLACA CPC1303, SÃO PAULO/SP; 324 - SILVIA AMARAL COUTO - FORD LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, VW/GOL 16V, 1998, PRATA, CHASSI 9BWZZZ373WT153015, PLACA CPC8694, SÃO PAULO/SP; 325 - WALTER AMBROSIO DE OLIVEIRA - BANCO ABN AMRO REAL S.A., VW/GOL MI, 1998, PRETA, CHASSI 9BWZZZ373WT163837, PLACA CPD3322, BAURU/SP; 326 - KLEBER DE ALMEIDA PACHECO, FORD/BELINA II L, 1981, AZUL, CHASSI LB4NZC81198, PLACA CPD4760, SÃO PAULO/SP; 327 - QUEZIA VIEIRA CUNHA - BANCO BRADESCO S.A., FORD/FIESTA, 1997, PRATA, CHASSI 9BFZZZFDAVB142388, PLACA CPE1191, SÃO PAULO/SP; 328 - OTILIO AMAURI DA SILVA - BCO. SANTANDER BRASIL S.A., FIAT/TEMPRA HLX 16V, 1997, CINZA, CHASSI 9BD159547V9201198, PLACA CPO8769, SÃO PAULO/SP; 329 - ALMIRA FERREIRA GOMES - BV FINANC. S.A. CFI, IMP/RENAULT 19 RN, 1995, VERMELHA, CHASSI 8A1C53PZZSS003746, PLACA CPW7184, SÃO PAULO/SP; 330 - ORGANIZAÇÃO PAULISTA DE REPRESENTAÇÕES SC LTDA., FIAT/UNO MILLE, 1990, BEGE, CHASSI 9BD146000L3651480, PLACA CQF4267, ADAMANTINA/SP; 331 - CRISTIANA APARECIDA RAMPINI DE MORAIS, FIAT/PALIO WEEKEND STILE, 1999, CINZA, CHASSI 9BD178858X0808273, PLACA CRC7714, SÃO PAULO/SP; 332 - BRISA DE LACERDA FERREIRA - FINANCEIRA ALFA S.A. CFI, IMP/RENAULT MEGANE 2.0L, 1998, BRANCA, CHASSI 8A1L64GXZWS017393, PLACA CRD5681, SÃO PAULO/SP; 333 - VIVIAN SEULIN, VW/GOL SPECIAL, 1999, CINZA, CHASSI 9BWZZZ377YP037408, PLACA CRE4320, SÃO PAULO/SP; 334 - VITORIA COHEN, FORD/FIESTA, 1999, PRETA, CHASSI 9BFZZZFHAXB271678, PLACA CRF6593, SÃO PAULO/SP; 335 - EDSON PESSOA SANTOS - DIBENS LEASING S.A. ARREND. MERCANTIL, FORD/KA, 1998, BRANCA, CHASSI 9BFZZZGDAWB639819, PLACA CSB5575, SÃO PAULO/SP; 336 - MARIO WANDEL ABRAMO - BANCO FORD S.A., FORD/KA GL, 1999, PRETA, CHASSI 9BFBSZGDAYB681985, PLACA CSJ0579, SÃO PAULO/SP; 337 - LUCIO MAURO BUENO DA SILVA, VW/KOMBI FURGÃO, 1976, BEGE, CHASSI BH433935, PLACA CSN5670, SÃO PAULO/SP; 338 - JOÃO FLAVIO DE ALMEIDA - BANCO FINASA S.A., FIAT/UNO MILLE SMART, 2000, CINZA, CHASSI 9BD15808814191610, PLACA CSQ1895, CARAPICUÍBA/SP; 339 - VALDECI ALBINO DA SILVA - C/ ALIENAÇÃO, GM/CORSA GL W, 1998, PRATA, CHASSI 8AGSE35NXWR603716, PLACA CSX9371, CURITIBA/PR; 340 - LELIA MARIA MONTEIRO DA SILVA - FIAT LEAS. S.A. ARREND. MERCANTIL, FIAT/PALIO EX, 2000, VERMELHA, CHASSI 9BD178296Y2144385, PLACA CTA6133, SÃO PAULO/SP; 341 - VERA ALICE DE ANDRADE - BANCO FIAT S.A., FIAT/UNO MILLE EX, 1999, PRETA, CHASSI 9BD158068Y4108215, PLACA CTA8587, SÃO PAULO/SP; 342 - ADRIANA PEREIRA DA SILVA - BCO. SUDAMERIS BRASIL S.A., GM/ASTRA GL, 2000, CINZA, CHASSI 9BGTT08C0YB136916, PLACA CTA9874, SÃO PAULO/SP; 343 - ADERBAL FLORENCIO DA SILVA - ABN AMRO ARREND. MERCANTIL S.A., FORD/COURIER 1.6L, 2000, PRATA, CHASSI 9BFNSZPPAYB898890, PLACA CTB3794, SÃO PAULO/SP; 344 - ANIZIO SILVESTRE DA SILVA BANCO FIAT S.A., FIAT/PALIO WK ADVENTURE, 2000, PRETA, CHASSI 9BD178844Y2193019, PLACA CTI1799, SÃO PAULO/SP; 345 - HERMES DA COSTA BARBOSA FILHO - BANCO BCN S.A., IMP/SUZUKI, 1993, CINZA, CHASSI JS2AB41SPP5100224, PLACA CTP5252, SÃO PAULO/SP; 346 - MARCELO PINTO SALES, GM/KADETT GLS, 1998, VERDE, CHASSI 9BGKS08BWWB425507, PLACA CTP7274, SÃO PAULO/SP; 347 - YELLOW CELL COM. TELEFONICA LTDA. - SUDAMERIS ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A., IMP/VW POLO CLAS.1.8 MI, 2000, PRATA, CHASSI 8AWZZZ6K2YA510190, PLACA CVB6106, SÃO PAULO/SP; 348 - BARGOA S.A. - SUDAMERIS ARREND. MERCANTIL S.A., FIAT/UNO MILLE SMART, 2000, BRANCA, CHASSI 9BD15808814153582, PLACA CVE9706, SÃO PAULO/SP; 349 - BARGOA S.A. - SUDAMERIS ARREND. continua


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 -.ESPECIAL

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Tudo mais fácil para guardar aquele clique mágico As câmeras eletrônicas estão mais baratas e com mais recursos: você vê a imagem na hora, pode arquivá-la no computador, enviá-la por e-mail, publicá-la em um blog. Para o presidente da Kodak, a nova tecnologia liberou o consumidor Paulo Pampolin/Hype

LUIZ CARLOS DE ASSIS

P

oucas novidades tomaram as mentes, os corações - e os olhos - tão completamente como a fotografia digital nos últimos tempos. Fotografia é passatempo e objeto de adoração desde que o francês Joseph Nicephore Népce a inventou, em 1816. Não há quem não goste de ver a si mesmo ou outras pessoas, amigos e parentes, reproduzidos, imortalizados, em um momento que se quer guardar. E se tudo isso acontece instantaneamente, graças à eletrônica, melhor ainda. Você vê a imagem agora mesmo. E, por ser digital, pode arquivá-la no computador, enviá-la por email, publicá-la em um blog. Mais ainda: exatamente pela natureza eletrônica, é possível apagar uma foto ruim e ficar só com as boas. Tudo isso por preço acessível. Não é à-toa que tomou o mercado. "Há 15 anos era difícil encontrar revelação uma hora. A Polaroid esbarrava no custo. Hoje, cartões de alta capacidade são baratos, melhores e acessíveis", diz Gardinel Vanzela, especialista da Fuji. Antes de 1970, a maioria das pessoas utilizava exclusivamente slides ou filme negativo para ver imagens, projetadas ou em papel. A Polaroid foi uma tentativa de instituir uma câmera instantânea, cujo interior revelava na hora a foto, já em positivo. Era caro - tanto a máquina quanto o papel especial - e nem sempre dava bons resultados. No início deste novo século, o método dominante de ver imagens é pelo computador e por telefones celulares - apenas parte dessa produção (bilhões de fotos, ninguém sabe ao certo) é impressa. Isso levou a uma queda no mercado de processamento de filmes e a mudanças drásticas em empresas da área, como Fuji, Kodak e Agfa. Hoje, todas as fábricas que produzem equipamentos para fotografia têm modelos equivalentes digitais. E, em janeiro de 2004, a Kodak anunciou que não mais venderia câmeras de filme para os países desenvolvidos - mesma disposição anunciada pela Nikon no ano passado (que manteve apenas dois modelos, Fm10 e F6). A venda continua em países emergentes, mas com tendência de acabar. Desde 2002, as câmeras digitais ultrapassaram as câmeras de filme em vendas. Segundo a revista brasileira Fhox, especializada em fotografia, a venda de filmes para câmeras caiu no Brasil de 84 milhões por ano em 2000 para cerca de 38 milhões em 2006. Neste

Presidente Alencar Burti Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editor Luciano Ornelas Chefe de reportagem Arthur Rosa Repórter Luiz Carlos de Assis Editor de Fotografia Masao Goto

Vantagens G As fotos podem

ser vistas instantaneamente. G É possível manter só as boas fotos e apagar as ruins. G Uma câmera permite milhares de fotos, o que estimula a experimentação e, portanto, a criatividade. G O custo é muito baixo: milhares de fotos gastam um mínimo de espaço. G As imagens podem ser copiadas sem nenhuma perda de qualidade. G Você tem um laboratório fotográfico portátil. G A impressão pode ser feita em casa. G Cada foto pode conter dados como data, câmera, fotógrafo, dados técnicos.

Desvantagens G A qualidade não

é exatamente igual à dos filmes. G A quase totalidade das câmeras depende de baterias. G Não é possível reproduzir o resultado de filmes especiais, como o infravermelho. G Fotos digitais não servem de prova em tribunais. G Pode-se controlar melhor a luz em filmes. Menino brinca com pássaros no pôr-do-sol. Paulo Pampolin usou uma Canon EOS-Rebel

ano, 2007, a indústria estima que deva cair mais 15% a 20%. "A nova tecnologia definitivamente liberou o consumidor", diz Geraldo Bautista, presidente da Kodak no Brasil. "Como em toda quebra de padrões, gerou oportunidades e ameaças para todos os envolvidos no processo". O mercado de câmeras digitais é enorme. Vendeu algo como 100 milhões de unidades no ano passado, só nos Estados

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Unidos, com faturamento total de US$ 18 bilhões (R$ 36 bilhões). O mercado já não é tão exuberante como antes de 2005, quando crescia em torno de 21% ao ano. No ano passado, cresceu 5%. Todos os anos, cerca de 15% das câmeras são comprados por pessoas que ainda não tinham nenhum aparelho, segundo a consultoria IDC. A hora é das câmeras SLR (single lens reflex), que foram a sensação da feira especializada PMA07, em Las Vegas, EUA, no início de março. Esse mercado é tão bom que até empresas que não são do ramo começam a entrar. É o caso da General Eletric, tradicional fabricante de eletrodomésticos. Em fevereiro passado, por meio de sua subsidiária General Imaging, anunciou uma linha de câmeras digitais com mínimo de 7 megapixels e chegando a 12 megapixels. Estarão no mercado norte-americano neste mês de abril, o que mostra quanto fôlego ainda têm as câmeras digitais.

Graças a Bing Crosby

N

a primeira vez em que uma imagem foi decomposta em minúsculos pedacinhos que podiam ser transformados em impulsos elétricos e, assim, codificados, o objetivo era a televisão. Em 1951, os inventores do gravador de vídeo industrial - do laboratório Bing Crosby (sim, do cantor americano famoso das décadas de 1920 à de 1970), dirigidos pelo engenheiro John Mullin - dirigiram esses sinais elétricos para uma fita magnética e assim definiram o aparelho. O laboratório inventava o primeiro CCD, ou Charged Coupled Device (dispositivo para acoplamento de cargas), que são usados até hoje nas câmeras fotográficas. Nos anos 1960, para resolver o problema da transmissão de imagens de longa distância, a agência americana de espaço,

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NASA, converteu todos os seus aparelhos de analógicos para sinais digitais. O centro de controle da NASA recebia os sinais enviados pelas sondas espaciais e uma bateria de computadores decodificava cada um deles (o pixel) e estabelecia a gradação de cinza da foto que se iria formar. Foi assim que a agência mapeou a superfície da Lua. Foi assim que nós vimos, da Terra, em 1969, a descida dos primeiros homens no nosso satélite. Durante anos, o governo dos Estados Unidos usou a tecnologia para fazer funcionar satélites espiões ao redor do mundo. As empresas contribuíram muito para o desenvolvimento da fotografia digital. Em 1972, a Texas Instruments patenteou uma câmera eletrônica sem filme. Em agosto de 1981, a Sony lançou a Mavica, considerada a primeira câmera comercial - ou

a primeira câmera de vídeo que congelava fotogramas, como querem os mais puristas - e que armazenava fotos em disquetes comuns. Em 1986, os cientistas da Kodak inventaram o primeiro sensor de megapixels, isto é, que podiam gravar 1,4 milhão de pixels. Esse sensor produzia uma imagem 12 x 18 cm que tinha boa qualidade ao imprimir. As primeiras câmeras digitais para o mercado de consumo que funcionavam com computadores pessoais por meio de um cabo (serial) foram a Apple QuickTake 100 (fevereiro de 1994) e a Kodak DC40 (março de 1995), a Casio QV-11 com monitor LCD (1995) e a Sony CyberShot (1996). A Hewlett-Packard (HP) foi a primeira companhia a produzir impressoras jato de tinta em cores que complementaram a nova onda de imagens digitais.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - ECONOMIA/LEGAIS

terça-feira, 17 de abril de 2007

CONVOCAÇÕES COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASP

CNPJ Nº 61.585.220/0001-19 ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Ficam convocados na forma da lei, os Srs. Acionistas da Cia. de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo - CODASP para as Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária no dia 25 de abril de 2007, às 15 horas, na Av. Miguel Estéfano, 3.900 - Água Funda, Capital, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: AGO: a) Exame, discussão e votação do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis referentes ao exercício encerrado em 31.12.2006; b) Eleição de membros do conselho de Administração e fixação dos respectivos honorários; c) Eleição de membros do Conselho Fiscal e fixação dos respectivos honorários; AGE: a) Aumento do capital social e conseqüente alteração do art. 5º do Estatuto Social; b) Outros assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 11 de abril de 2007. José Roberto Perosa Ravagnani - Diretor Presidente.

BICICLETAS CALOI S.A. CNPJ (MF) nº 56.994.924/0001-05 - NIRE n º 35 3 0004949 7 - Companhia Aberta EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA Ficam os Srs. Acionistas de Bicicletas Caloi S.A. convocados a comparecer às Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas, em conjunto, no dia 30 de abril de 2007, às 09:00 horas, na sede social, na Rua Manoel Antônio da Luz, 76 - 1º andar - sala 1 - Bairro Santo Amaro - São Paulo - SP - CEP 04745-030, para as necessárias deliberações a respeito da seguinte Ordem do Dia: I - Assembléia Geral Ordinária 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o Relatório da Administração, Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relativos ao exercício findo em 31.12.2006; 2. Eleger ou reeleger os membros do Conselho de Administração; 3. Fixar a remuneração dos conselheiros e dos Diretores da Companhia; 4. Outros assuntos do interesse social. II - Assembléia Geral Extrardinária 1. Mudança da Razão Social; 2. Alteração da redação do Art. 1º do Estatuto Social; 3. Alteração da redação do Art. 18 e parágrafo único do Estatuto Social; 4. Consolidação do Estatuto Social; 5. Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 13 de abril de 2007 Luiz Augusto Trindade Diretor - Presidente e Diretor de Relações com o Mercado

ATAS ULTRA S.A. - PARTICIPAÇÕES

CNPJ Nº 54.041.439/0001-91 - NIRE 35.300.105.702 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Data, Hora e Local: 04 de abril de 2007, às 10h, na sede social, sita na Av. Brigadeiro Luiz Antonio, nº 1343 - 9º andar, na Cidade e Estado de São Paulo. Presença: Membros do Conselho de Administração, abaixo assinados. Matérias discutidas e deliberações: 1. Os Conselheiros aprovaram a alteração do Estatuto Social da Ultrapar Participações S.A. (“Ultrapar”), a ser deliberada em Assembléia Geral Extraordinária a se realizar nesta mesma data, no sentido de incluir a possibilidade de aprovação, pelo Conselho de Administração da Ultrapar, de emissão de Nota Promissória em nome da Ultrapar, alterando-se assim o artigo 20 de seu Estatuto, conforme redação seguinte: “Art. 20 - Compete ao Conselho de Administração: (...) o) aprovar a emissão de notas promissórias pela Companhia.” 2. Os Conselheiros aprovaram, nos termos do artigo 59, parágrafo 1º, da Lei nº 6.404, de 15.12.1976 com devidas alterações posteriores (“Lei das Sociedades por Ações”), a emissão pela Ultrapar, para distribuição pública, de Debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia nem preferência e subordinada aos créditos quirografários da Ultrapar, nos termos e condições abaixo, constantes da respectiva “Escritura de Emissão”: “2.1. Valor da Emissão: O valor total da 2ª Emissão é de R$ 889.000.000,00 (oitocentos e oitenta e nove milhões de reais) na data de emissão (“Valor Nominal”). 2.2. Número da Emissão: A presente constitui a 2ª Emissão de debêntures da Ultrapar. 2.3. Quantidade de Debêntures: Serão emitidas duas debêntures, sendo uma da 1ª Série, no valor unitário de R$ 675.000.000,00 (seiscentos e setenta e cinco milhões de reais), e uma da 2ª Série, no valor unitário de R$ 214.000.000,00 (duzentos e quatorze milhões de reais). 2.4. Séries: A 2ª Emissão é composta de 2 (duas) Séries, sendo que a debênture da 2ª Série da 2ª Emissão, no valor nominal de R$ 214.000.000,00 (duzentos e quatorze milhões de reais), somente poderá ser emitida após a colocação da debênture da 1ª Série ou seu cancelamento, e está, ainda, sujeita à condição adicional de que seja realizado, nos termos da Instrução CVM 361 e do Art. 254-A da Lei das Sociedades por Ações, o leilão na Bovespa para aquisição pela Companhia de ações ordinárias de emissão da Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A., Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A. e Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, detidas pelos acionistas minoritários em função da aquisição do Controle destas sociedades pela Emissora (“Leilão”). 2.5. Data de Emissão, Prazo e Vencimento: 2.5.1. A data de emissão é 11 de abril de 2007 (“Data de Emissão”). A data de emissão da debênture da 2ª Série será o dia da realização do Leilão, conforme tal data seja determinada de acordo com as regras aplicáveis da Bovespa. A data em que ocorrer a emissão da debênture da 2ª Série, será “Data de Emissão da 2ª Série”. 2.5.2. As debêntures terão prazo de vencimento de 1 (ano) anos, contados a partir da Data de Emissão, vencendo a 1ª Série, portanto, em 11 de abril de 2008 (“Data de Vencimento”). 2.6. Conversibilidade e Forma: As debêntures serão simples da forma nominativa, escritural, não conversível em ação de emissão da Companhia. 2.7. Espécie: As debêntures serão da espécie subordinada. 2.8. Colocação e Negociação: 2.8.1. As debêntures serão distribuídas sob o regime de garantia firme, com intermediação de instituições financeiras integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários por meio do Sistema de Distribuição de Títulos (“SDT”), administrado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (“ANDIMA”) e operacionalizado pela Câmara de Custódia e Liquidação (“CETIP”); e negociada no Sistema Nacional de Debêntures (“SND”), administrado pela ANDIMA e operacionalizado pela CETIP. 2.8.2. Os debenturistas não poderão negociar as debêntures no mercado secundário, ou junto a terceiros. 2.9. Remuneração: 2.9.1. O valor nominal não será atualizado. 2.9.2. Cada debênture renderá juros correspondentes à variação acumulada de 102,50% (cento e dois vírgula cinqüenta por cento) das taxas médias diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, ExtraGrupo (Taxas DI) (“Remuneração”), calculadas e divulgadas pela CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação, incidentes sobre o valor nominal da debênture, a partir da data de emissão. 2.10. Pagamento da Remuneração: Os valores relativos à Remuneração das debêntures deverão ser pagos semestralmente, sempre no dia 11 (onze) dos meses de abril e outubro de cada ano, sendo o primeiro pagamento devido em 11 de outubro de 2007. 2.11. Amortização: As debêntures da presente emissão serão amortizadas em uma única parcela na data de vencimento final das debêntures. 2.12. Repactuação: Não haverá repactuação das debêntures. 2.13. Aquisição Facultativa e Regaste Antecipado: 2.13.1. A Companhia poderá, a qualquer tempo, adquirir as debêntures em circulação, por preço não superior ao valor nominal unitário da debênture acrescido da Remuneração calculada pro rata temporis desde a Data da Emissão até a data da efetiva aquisição, observado o disposto no artigo 55, parágrafo 2º da Lei das Sociedades por Ações. As debêntures objeto desse procedimento poderão ser canceladas, permanecer em tesouraria da Companhia ou ser novamente colocadas no mercado. 2.13.2. A Companhia poderá, a qualquer tempo, mediante prévia comunicação em no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes da data de resgate, resgatar antecipadamente as debêntures em circulação pelo preço equivalente ao valor nominal unitário da debênture acrescido da Remuneração calculada pro rata temporis desde a Data da Emissão até a data do efetivo resgate. 2.14. Vencimento Antecipado: 2.14.1. São considerados eventos de vencimento antecipado das debêntures, quaisquer dos seguintes eventos: (a) pedido de concordata preventiva formulado pela Companhia e/ou pelos seus controladores diretos ou indiretos ou qualquer procedimento análogo, judicial ou extra-judicial que venha a ser criado por lei; (b) liquidação, dissolução ou decretação de falência da Companhia e/ou de seus controladores diretos ou indiretos e sociedades por ela controladas; (c) pedido de falência da Companhia e/ou de seus controladores diretos ou indiretos e sociedades por ela controladas que não seja elidido no prazo legal; (d) não pagamento, nas datas de vencimento respectivas, da Remuneração devida de debêntures, bem como de quaisquer outras obrigações pecuniárias previstas na escritura de emissão; (e) alienação, direta ou indireta, do controle acionário da Companhia, excetuada a hipótese de alienação de participações entre os atuais controladores da Companhia; (f) falta de cumprimento pela Companhia de toda e qualquer obrigação não pecuniária decorrente da escritura de emissão, não sanada no prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento de aviso escrito enviado pelo Agente Fiduciário; (g) redução de capital social da Companhia e/ou alteração do Estatuto Social da Companhia que implique a concessão de direito de retirada aos acionistas da Companhia em montante que possa afetar, direta ou indiretamente, o cumprimento das obrigações da Companhia previstas na escritura de emissão; (h) protestos legítimos de títulos contra a Companhia cujo valor unitário ou agregado ultrapasse R$15.000.000,00 (quinze milhões de reais), salvo se o protesto tiver sido efetuado por erro ou má-fé de terceiros, desde que validamente comprovado pela Companhia, conforme o caso, ou se for cancelado, em qualquer hipótese, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis de sua ocorrência; (i) inadimplemento de quaisquer dívidas da Companhia, em montante unitário ou agregado igual ou superior a R$25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), em razão de inadimplemento contratual, cujo montante possa, de qualquer forma, vir a prejudicar o cumprimento das obrigações pecuniárias da Companhia decorrentes da emissão, salvo se a Companhia comprovar, até o dia útil imediatamente seguinte à data de sua ocorrência, que tal inadimplemento não ocorreu ou foi devidamente sanado pela Companhia; (j) pagamento pela Companhia de dividendos e/ou de juros sobre capital próprio, exceto os dividendos obrigatórios por lei e os juros sobre capital próprio imputados aos dividendos obrigatórios, caso esta esteja em mora relativamente ao cumprimento de quaisquer de suas obrigações pecuniárias previstas na escritura de emissão. Por fim, o Conselho de Administração deliberou autorizar a Diretoria da Ultrapar a tomar todas as medidas cabíveis para efetivar a Distribuição Pública das Debêntures, incluindo mas não se limitando, a prática dos atos necessários à assinatura da respectiva escritura de emissão, à contratação de instituições financeiras autorizadas a operar no mercado de valores mobiliários como intermediadoras, à contratação do agente fiduciário, do banco mandatário, da instituição escrituradora, consultores jurídicos e demais instituições que eventualmente se façam necessárias para a realização da Distribuição Publica, fixando-lhes os respectivos honorários, bem como a publicação e o registro dos documentos de natureza societária perante os órgãos competentes, incluindo providências junto à Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente Ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos os conselheiros presentes. aa) Paulo Guilherme Aguiar Cunha - Presidente; Lucio de Castro Andrade Filho; Ana Maria Levy Villela Igel; Fábio Igel; Gilberto Tamm Barcellos Corrêa; Hélio Marcos Coutinho Beltrão; Joyce Igel de Castro Andrade; Márcia Igel Joppert; Pedro Wongtschowski; Rogério Igel; José Carlos Guimarães de Almeida Conselheiros. Declaro que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no Livro próprio. Paulo Guilherme Aguiar Cunha - Presidente. JUCESP. Certifico o Registro sob nº 110.912/07-0 em 09.04.07. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secretária Geral.

EDITAL FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PREGÃO Nº 020/2007-FAMESP/HEB PROCESSO Nº 150/2007-FAMESP/HEB Acha-se à disposição dos interessados do dia 17 de abril a 07 de maio de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/ nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680–ramal 111-FAX (0xx14)3882-1885–ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/ licitações/Hospital das Clínicas, o Edital de Pregão Presencial - Pregão Nº 020/2007FAMESP/HEB, Processo Nº 150/2007-FAMESP/HEB, que tem como objetivo Aquisição de Resfriador de Líquido (Water Chiller), para o Hospital Estadual Bauru, do tipo menor preço por item, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 08 de maio de 2007, com início às 09:00 horas, na Sala da Seção de Compras do Hospital Estadual Bauru, localizado na Avenida Engº Luiz Edmundo Carrijo Coube, n.º 1-100, Jardim Santos Dumont, na Cidade de Bauru, no Estado de São Paulo, C.E.P. 17.033-360. Botucatu, 16 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice Presidente - FAMESP.

BALANÇO YORK S.A. Indústria e Comércio C.N.P.J. 43.992.908/0001-31 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter à apreciação de V.Sª. o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados, a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006. Outrossim, ficamos à inteira disposição dos Senhores Acionistas, para quaisquer esclarecimentos que se tornem necessários. A Diretoria. Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2006 (Em Reais) Ativo 2006 2005 Passivo Circulante 32.661.372,23 28.527.820,13 Circulante Caixa e Bancos 2.578.959,39 3.104.991,96 Fornecedores Nacionais Aplicações Financeiras 5.884.594,32 15.000,00 Fornecedores Estrangeiros Duplicatas a Receber 13.645.588,51 13.794.728,79 Financiamento Capital de Giro (–) Conta Redutora de Duplicatas a Financiamento Imobilizado Receber (101.177,25) (238.304,83) Contribuições Previdenciárias Contas a Receber 2.255.406,23 2.129.741,58 Outras Obrigações Sociais Estoques 7.878.724,15 8.602.295,95 Tributos a Recolher Importações em Andamento 33.466,50 600.042,33 Contas a Pagar Despesas do Exercício Seguinte 485.810,38 519.324,35 Provisão de Férias Realizável a Longo Prazo 2.585.636,56 3.158.700,57 Provisão para IRPJ/CSLL Aplicação em Ações – 578.146,01 Exigível a Longo Prazo Depósitos p/ Garantias/Trib a Compensar 2.547.667,75 2.550.445,99 Depósitos em Garantia Trib. e Contrib. Outros Valores a Receber e a Compensar 37.968,81 30.108,57 Financiamentos Diversos Ativo Permanente 12.168.692,24 11.520.549,65 Patrimônio Líquido Imobilizado 10.266.029,08 9.617.886,49 Capital Social Investimentos 1.902.663,16 1.902.663,16 Resultados Acumulados Total do Ativo 47.415.701,03 43.207.070,35 Total do Passivo Mutações do Patrimônio Líquido Saldo em 31 de dezembro de 2004 Transferências Resultado do Exercício Saldo em 31 de dezembro de 2005 Resultado do Exercício Saldo em 31 de dezembro de 2006

2006 2005 17.119.832,74 17.260.580,10 3.709.177,38 4.963.622,10 1.055.171,87 2.037.859,77 8.535.264,86 5.906.734,06 234.102,41 279.107,55 397.796,43 381.502,54 594.533,80 724.763,45 388.123,64 491.596,35 703.759,37 961.901,66 1.501.051,47 1.419.754,95 851,51 93.737,67 4.690.993,46 3.330.128,72 2.378.929,82 2.460.139,47 2.312.063,64 869.989,25 25.604.874,83 22.616.361,53 30.590.000,00 30.590.000,00 (4.985.125,17) (7.973.638,47) 47.415.701,03 43.207.070,35

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Em Reais) Capital Social Reservas de Lucros Resultados Acumulados 30.590.000,00 1.946,85 (9.451.673,32) – (1.946,85) 1.946,85 – – 1.476.088,00 30.590.000,00 – (7.973.638,47) – – 2.988.513,30 30.590.000,00 – (4.985.125,17)

Patrimônio Líquido 21.140.273,53 – 1.476.088,00 22.616.361,53 2.988.513,30 25.604.874,83

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 1. Apresentação das Demonstrações Financeiras - A elaboração, forma de apresentação e conteúdo das Demonstrações Financeiras foram procedidas em concordância com as disposições da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6404 de 15/12/76), e respectivas alterações e adaptações introduzidas pela legislação posterior. 2. Sumário das Principais Práticas Contábeis - As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das Demonstrações Financeiras podem ser sintetizadas como segue: a) Regime de escrituração: É adotado o regime de competência para o registro das mutações patrimoniais ocorridas no exercício; b) Ativo e Passivo Circulante: Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis com prazo de até 360 dias, são demonstrados como Circulante; c) Atualização Monetária: As contas do Ativo Permanente e do Patrimônio Líquido estão, de conformidade com a Dr. Ernesto Assad Abdalla Presidente

Lei 9249/95, corrigidas monetariamente até 31 de dezembro de 1995, mediante aplicação dos índices da UFIR, cuja contrapartida é uma conta de resultado. Outrossim, foi atendido o disposto no art. 3º da Lei 8200, de 28/06/ 91; d) Critério de avaliação: d.1) Imobilizado - Está registrado ao custo de aquisição mais correção monetária, conforme item 2.c. As depreciações são calculadas pelo método linear, de acordo com a legislação vigente. d.2) Fornecedores Estrangeiros - Foram atualizados conforme a moeda de origem. d.3) Estoques - Estão avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, o qual não excede ao valor de mercado. 3. Patrimônio Líquido - a) Capital Social: O Capital Social é de R$ 30.590.000,00, representado por 42.725 ações ordinárias. 4. Imobilizações efetuadas no Exercício - Neste exercício, foi aplicado em Imobilizações, um montante de R$ 2.563.312,90.

Conselho de Administração Conselheiros: Maria Luiza Abdalla Renzo Carlos Eduardo Jabra Rodrigo Jabra

Flávio Elias Jabra Ernesto A. Abdalla Filho Carlos Ernesto Abdalla

Alessandro Jabra Giovanni Battista Argentini

Demonstração do Resultado em 31 de dezembro de 2006 (Em Reais) 2006 2005 Receita Operacional Bruta 119.245.834,80 112.178.645,65 (–) Impostos Faturados e Outros 25.969.623,68 24.223.566,78 Receita Operacional Líquida 93.276.211,12 87.955.078,87 (–) Custo dos Produtos e Mercadorias Vendidos 69.195.525,80 66.365.380,32 Lucro Operacional Bruto 24.080.685,32 21.589.698,55 (–) Despesas Operacionais: Despesas de Vendas 14.234.004,91 12.887.594,75 Despesas Gerais e Administrativas 6.735.254,66 6.341.713,71 Impostos e Taxas Diversas 1.014.704,93 839.206,19 176.498,13 (621.620,76) (+) Encargos Financeiros Líquidos (+) Outras Receitas/Desps. Operacionais 1.553.520,96 935.564,85 Lucro Operacional Líquido 3.826.739,91 1.835.127,99 (+) Resultado não Operacional 33.314,00 69.748,22 Resultado antes do I.R. Pessoa Jurídica e Contribuição Social 3.860.053,91 1.904.876,21 (–) I.R.P.J. e Contribuição Social 871.540,61 428.788,21 Resultado do Exercício 2.988.513,30 1.476.088,00 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Em Reais) 2006 2005 1. Origens de Recursos 7.164.295,02 3.808.836,61 Resultado do Exercício 2.988.513,30 1.476.088,00 Depreciações 1.294.551,22 1.131.497,74 Aumento do Exigível a Longo Prazo 1.672.063,64 172.034,09 Redução do Realizável a Longo Prazo 588.547,77 16.585,89 Redução do Ativo Permanente 620.619,09 1.012.630,89 2. Aplicações de Recursos 2.889.995,56 4.573.292,62 Aumento do Ativo Permanente 2.563.312,90 3.854.042,25 Aumento do Realizável a Longo Prazo 15.483,76 207.776,72 Diminuição do Exigível a Longo Prazo 311.198,90 511.473,65 3.Variação 4.274.299,46 (764.456,01) Capital Circulante Líquido Ativo Circulante 4.133.552,10 (44.202,53) Final do Exercício 32.661.372,23 28.527.820,13 Início do Exercício 28.527.820,13 28.572.022,66 Passivo Circulante (140.747,36) 720.253,48 Final do Exercício 17.119.832,74 17.260.580,10 Início do Exercício 17.260.580,10 16.540.326,62 Variação 4.274.299,46 (764.456,01)

Diretoria Dr. Luiz Fernando G. Renzo Giovanni Battista Argentini Diretor Diretor Presidente Júlio César da Silva Dr. Isao Yamamoto Diretor Diretor Vice-Presidente

Décio Rodrigues Técnico Contabilidade CRC-1SP154196/O-0


terça-feira, 17 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Informática

Há também a competição entre os fabricantes para sair na frente no uso de novas tecnologias em soluções viáveis e eficazes Fábio Lazarini, diretor do Ideti

Especial Automação Comercial

RFID e ECFs: mais que uma sopa de letrinhas

Imagezoo / Image.com / Corbis ImageZoo

As etiquetas inteligentes estão mais baratas e começam a se tornar viáveis no varejo. Além disso, confira as novas exigências para os ECFs, como uma porta extra para permitir verificação online pelas Receitas.

Tecnologia da Informação a serviço do comércio Textos de Vanderlei Campos

ecnologias de conexão em tempo real, padronizações e novas regulamentações fazem com que os dados processados nos equipamentos de automação comercial se transformem em informação efetiva, seja para a fiscalização tributária ou para gestão do estabelecimento e da cadeia de suprimentos. A 9ª Autocom Exposição e Congresso de Automação Comercial, Serviços e Soluções para o Comércio, realizada semana passada, em São Paulo, trouxe as tendências mais importantes para o varejista que preza estar à frente em tecnologia e também oferecer mais facilidades para A Autocom 2007 trouxe 100 expositores e os consumidores cerca de 100 mil visitantes

Newton Santos / Hype

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ECFs RFID Te n d ê n c i a s NF-e

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

DADOS DA AUTOMAÇÃO COMERCIAL: INFORMAÇÃO

Evento ressaltou a importância de aplicações que transformem tecnologia em valor

Automação avança para informatização Autocom 2007, evento realizado pela Associação Brasileira de Automação Comercial, trouxe as tendências e novidades do setor Fotos: Newton Santos / Hype

nova geração sas hoje precisam de informade emissores ções seletas. Por isso, além de de cupons fis- resolver o operacional, os dacais, aplica- dos (processados nos sistemas ç õ e s d e e t i- d e a u t o m a ç ã o ) p o d e m s e quetas RFID transformar em informação ( i d e n ti f i c a- confiável", menciona. Mesmo nas palestras sobre ção por rádio-freqüência), Nota Fiscal Eletrônica, acessibili- temas mais técnicos, como indade para deficientes, novos fra-estrutura de comunicações, serviços de auto-atendimento foi ressaltada a importância de aos consumidores e moderni- aplicações que transformem zação da gestão comercial. Es- tecnologia em valor. Na palesses foram os eixos da 9ª edição tra Transmissão de Dados via da Autocom - Exposição e Con- GPRS/Edge para Meios de Pagresso de Automação Comer- gamento, Marcos Antônio Kincial, Serviços e Soluções para o zkowski, gerente de desenvolComércio, na semana passada, vimento de negócios da Sieem São Paulo. O evento é reali- mens, tratou de equipamentos, zado pela Associação Brasileira custos de telecomunicações e d e A u t o m a ç ã o C o m e rc i a l outros detalhes da transmissão (Afrac) e conduzido pelo Ideti - de dados wireless. No entanto, Eventos em Tecnologia da In- enfatizou o papel dos parceiros formação. Neste ano, houve a de soluções. "Rastrear veículos participação de 100 expositores via celular é fácil. Mas fazer gese a feira teve cerca de 100 mil vi- tão logística (usando as tecnositantes, o que representa um logias de comunicações móaumento de 25% em relação veis) exige aplicações bem tra2006. O número de congressis- b a l h a d a s n a re t a g u a rd a " , exemplifica. tas passou de Dentro da 350 para 500. vertente de inNa avaliação tegração de inde Fábio Lazaformações, rini, diretor do nesta edição Ideti, o setor de da Autocom, a automação coP r ó - Va r e j o mercial é imanunciou a pulsionado parceria com a tanto por quesRetail Teamtões regulatówork, que fez a rias quanto de primeira locamercado. "Telização, no mos uma legisBrasil, de seu lação que é exisistema de gente e estabeg e s t ã o i n t elece prazos. Há também a com- Terminais de consulta, presentes grada para comércio. A petição entre Consist tamos fabricantes bém apresenpara sair na tou o ERP frente no uso Mas fazer gestão P l u s , u m de novas teclogística (usando as sistema gerennologias em cial que englosoluções viátecnologias de ba todas as veis e eficazes", comunicações móveis) funções admidescreve. exige aplicações bem nistrativas e Como nas trabalhadas na decisórias. edições anteretaguarda "O varejo tiriores, o connha uma culgresso da AuMarcos Antônio tura de trabatocom é dividiKinzkowski lhar com infordo em três blomações em cos: Novas tecnologias, Legislação e Ten- batch (os dados das transações dências. Todavia, esses temas são acumulados e enviados em muitas vezes se interpolam, lotes periodicamente). Isso hocomo foi o caso da discussão je pode limitar a competitivisobre as mudanças nos ECFs. dade, pois se está sempre "A legislação que muda os pa- olhando o que já ocorreu", obdrões do ECF e estabelece um serva Pedro Giovane, gerente prazo para adoção de MFD de projetos da Consist. Na palestra Arquitetura (memória de fita-detalhe, que substitui a bobina de segunda Orientada a Serviços (SOA) via por um arquivo eletrônico) Aplicação Prática em Automamovimenta o setor neste mo- ção Comercial, ele explicou o uso de padrões, como web sermento", constata Lazarini. Ele observa que outra ver- vices e SOA, que podem criar tente da ação dos fabricantes e um ambiente de compartilhaprovedores de tecnologia é mento seguro das informações tentar aproveitar as inovações, entre diversos equipamentos, mesmo que compulsórias, pa- departamentos e parceiros da ra melhorias internas. "Mais cadeia de valor. do que a automação, as empreVanderlei Campos

A

Visitante da Autocom 2007 - Exposição e Congresso de Automação Comercial, Serviços e Soluções para o Comércio, confere leitor de mão

A legislação que muda os padrões do ECF e estabelece um prazo para adoção de MFD movimenta o setor neste momento Fábio Lazarini

Feira é espaço para parcerias m função das recentes regulamentações, os equipamentos de ECF e terminais de consulta de preço estavam presentes nos estandes de quase todas as grandes indústrias e distribuidores do setor. Como sempre, havia também produtos bem originais, como o teclado SKO-44, da Smak, que usa feixes de luz nas teclas do terminal, acabando com problemas de mau contato. Outra solução muito específica é o Power Net, que faz comunicação de dados pela rede elétrica. Um dos mercados-alvo da Naxos, que lançou o produto na Autocom, são os estabelecimentos em prédios históricos. Segundo Fábio Lazarini, diretor do Ideti, o forte da exposição é servir de referência para o estabelecimento de alianças técnicas e comerciais. "Grande par-

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Mais do que a automação, as empresas hoje precisam de informações seletas. Por isso, além de resolver o operacional, os dados (processados nos sistemas de automação) podem se transformar em informação confiável Fábio Lazarini Equipamentos portáteis atraíram a atenção dos frequentadores

te dos expositores são fabricantes de hardware, que buscam aumentar sua capilaridade por meio de canais de distribuição. Também há muitas conversas entre provedores de tecnologias complementares", descreve. Lazarini observa que o negócio de automação comercial geralmente exige a participação de revendas com forte presença local, tanto por questões de relacionamento quanto por conhecimento das regras de determinado mercado. "Esses canais são os interlocutores da grande massa de comerciantes, que quer ver a solução completa e funcionando, sem entrar em detalhes de cada componente. Os usuários que visitam a exposição, normalmente são especialistas de TI de grandes grupos, cujo tamanho do negócio justifica uma interação direta com os fornecedores", diz. (VC)


terça-feira, 17 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Finanças Empresas Nacional Tr i b u t o s

3

SP GANHA CIRCUITO DE TURISMO DE COMPRAS

4,9

por cento foi quanto aumentaram as vendas à vista na primeira quinzena de abril

COMÉRCIO VENDE MAIS EM ABRIL, E EXPECTATIVA É DE CONTINUIDADE NOS PRÓXIMOS PERÍODOS

VENDAS A PRAZO AVANÇAM 5,5% Newton Santos/ Hype

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comércio varejista apresentou bons resultados na primeira quinzena de abril. De acordo com os indicadores econômicos divulgados ontem pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as vendas cresceram 5,2% sobre o mesmo período de 2006, impulsionadas basicamente pelos bens de maior valor. O principal medidor das compras no crediário, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), sinaliza que as vendas a prazo cresceram 5,5%. Já as consultas ao Usecheque, que mostram o ritmo das vendas à vista, aumentaram 4,9%. "Os números positivos resultam do alongamento dos prazos do crediário, das liquidações de verão e da venda de ovos de Páscoa, no caso do Usecheque", disse o economista Emílio Alfieri, da ACSP. Os registros do cadastro de maus pagadores da ACSP cresceram 7,9%, enquanto os registros cancelados se mantiveram estáveis na primeira quinzena de abril. Alfieri disse que o aumento da inadimplência no período ainda é reflexo das compras de Natal. "Muita gente comprou em várias vezes e não está conseguindo quitar a dívida." Para o presidente da ACSP,

Miriam Jesus Silva (acima), comerciante da loja de confecções Lê Ventana, na Rua José Paulino, não vê os números de crescimento no negócio em que atua. Para ela, os clientes estão sem recursos. Lucas Souza Lima (ao lado), diz que o clima quente do outono afugenta os compradores.

IPC-S Índice de preços apurou inflação de 0,45% na segunda semana de abril.

BALANÇA

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balança comercial teve saldo de US$ 904 milhões na segunda semana de abril, o segundo melhor resultado semanal do ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento. No período, as exportações somaram US$ 2,921 bilhões e as importações, US$ 2,017 bilhões. O saldo comercial acumulado no ano chegou a US$ 10,461 bilhões, com vendas de US$ 39,368 bilhões e compras de US$ 28,907 bilhões. (AE)

WYMAX

A

indicação de Antonio Francisco de Lima Neto para a presidência do Banco do Brasil (BB) foi formalizada ontem, com a publicação de sua nomeação no Diário Oficial da União. Com 28 anos de banco, o economista formado pela Universidade Federal de Pernambuco já havia ocupado os cargos de vicepresidente de Negócios Internacionais e de Varejo do BB entre o final de 2004 e dezembro do ano passado. A TÉ LOGO

Lima Neto era o nome preferido do ex-presidente do BB, Rossano Maranhão, para o cargo. Maranhão saiu do BB em dezembro do ano passado. Caberá a Lima Neto passar agora pelo tortuoso processo de montagem de sua equipe de sete vice-presidentes. A dificuldade é fruto do interesse do PT e do PMDB em ocupar pelo menos as duas vicepresidências que estão com interinos. (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

China e Índia se unem contra abertura agrícola

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Governo prossegue nas reformas, diz Mantega

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Mudança nos incentivos fiscais na Zona Franca

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Construção cresce, mas déficit de moradia continua

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leilão das bandas para a tecnologia WyMax, que permite conexões em alta velocidade sem fio, poderá ficar para 2008, segundo o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Plínio de Aguiar Júnior. (AE)

CONFIRMADO NOVO PRESIDENTE DO BB

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Ó RBITA

CRESCIMENTO Banco J.P. Morgan diz que Brasil pode ter expansão de 3,5% a 4% nos próximos anos

Embraer entrega 126 aviões no 1° trimestre

Alencar Burti, a expectativa para a segunda quinzena do mês é de continuidade do movimento positivo para o varejo. "Esperamos um aumento de 5% a 6% das vendas do varejo para este ano, desde que o Banco Central continue a reduzir a taxa Selic", analisou. As cifras otimistas não refletiam a realidade das lojas da José Paulino, tradicional rua de comércio popular em São Paulo. Ontem, os lojistas reclamavam que as vendas haviam estacionado por causa do calor. Inverno – É o caso da Kocanaby, especializada em moda feminina. Segundo a vendedora Cida da Costa, o atual período marca o movimento mais fraco desde que ela começou a trabalhar no local, há 14 anos. Ela reclamou do calor. "Nossa coleção de inverno chegou em

janeiro, mas o frio não veio e atrapalhou as vendas. Caímos 40% em relação à primeira quinzena de abril de 2006." O mesmo número negativo foi citado pelo gerente de compras e vendas Lucas Souza Lima, da loja de bolsas e sapatos Victoria Stock. Ele disse que neste mês o movimento caiu 40% sobre o ano passado. "Não vendemos quase nada da coleção de outono-inverno e ainda estamos liquidando o que sobrou do verão". Dívidas – Para a gerente Mirian Jesus Silva, da loja Lê Ventana, o mau desempenho do comércio da José Paulino é conseqüência do endividamento do consumidor. "Ninguém quer gastar mais porque o dinheiro está curto mesmo", disse. Segundo ela, a loja, que chega a atender até 1 mil clientes em um dia normal, não recebeu mais do que 200 pessoas nos últimos dias. "Nossa esperança é a proximidade do Dia das Mães. Estamos otimistas e a expectativa é vender 35% mais do que no ano passado". O Dia das Mães também é esperado com ansiedade pela One by One, loja especializada em bolsas importadas. A subgerente Daiane Ferreira espera aumentar o volume de suas vendas em até 50% na primeira semana de maio. Vanessa Rosal

Centro de apoio para sacoleiros

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turista que vem a São Paulo fazer compras na Rua 25 de Março terá a sua disposição uma central de apoio montada especialmente para lhe dar informações, dicas e serviços. Terá direito até a cafezinho, água, televisão e internet. A nova central será uma das estações do circuito de turismo de compras paulistano, que integra também as regiões de comércio popular da Santa Ifigênia, Brás e Bom Retiro. O centro de apoio será montado pelos comerciantes dentro do projeto da São Paulo Turismo (SP Turis), órgão de turismo e eventos da prefeitura do município, que quer melhorar a infra-estrutura de recepção ao turista sacoleiro. Para o presidente da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco), Miguel Giorgi Júnior, "a idéia já está consolidada. Estamos apenas avaliando algumas propostas de localização, que deve ser de fácil acesso ao visitante." Ele ressalta a importância da 25 de Março no circuito de compras, já que a região recebe cerca de 400 mil pessoas diariamente e mais de um milhão em períodos de festas. C on fo rt o – Segundo ele, aproximar os consumidores e

Luiz Prado/LUZ

Miguel Giorgi Júnior: parcerias

fornecer conforto são os principais objetivos da iniciativa. Os turistas e comerciantes em geral que chegarem à região poderão fazer uma parada na central para descansar, acessar a internet, guardar pequenos pertences, receber informações, comprar guias e mapas e até participar de palestras, entre uma compra e outra. Além disso, funcionários bilíngues estarão à disposição dos visitantes estrangeiros. Parcerias – O local também servirá de vitrine de promoções. "Faremos parcerias com lojas e restaurantes da região e as pessoas que visitarem a central receberão cartões de des-

contos", conta Giorgi Júnior. Segundo ele, a inauguração da nova sede está prevista para o próximo mês de setembro. As ações do projeto de circuito de turismo de compras, que prevê também a construção de terminais de ônibus e estacionamentos para turistas e sacoleiros, já tiveram início no Brás. Conforme explica o assessor de projetos estratégicos da presidência da SP Turis, Luiz Sales, o bairro foi pioneiro porque é uma região que sofre bastante com o trânsito de ônibus de turistas, principalmente no fim de ano. "Sem um local apropriado para estacionar, os veículos ficam parados nos arredores, causando transtornos a todos os frequentadores da região. Além disso, os sacoleiros não dispõem de uma área específica para desembarque", diz o assessor Luiz Sales. Bom Retiro – Depois da central da 25 de Março, as demais regiões comerciais da cidade devem receber o mesmo tratamento. "Acreditamos que a iniciativa elevará o fluxo de consumidores para a região", comenta a secretária-executiva da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, Kelly Cristina Lopes. Maristela Orlowski


terça-feira, 17 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

INFORMÁTICA - 3


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 - ECONOMIA/LEGAIS

terça-feira, 17 de abril de 2007

ATAS

EXTRAVIO Declaro o extravio das NFs Microempresa nº 001 a 150 em branco; As NFs D-1 nº 001 a 745 emitidas; D-1 nº 746 a 1.250 em branco. Empresa Propac Com. de Prod. Químicos Ltda-ME, CNPJ 60.566.767/0001-04 e Insc. Estadual 112.358.643.111.

BALANÇO

CONVOCAÇÕES

BEGHIM INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A CNPJ. 61.145.843/0001-70 RELATÓRIO DA DIRETORIA Srs. Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006. Balanços Patrimoniais Levantados em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 - Em reais Passivo Nota 2006 2005 Circulante Fornecedores Nacionais 2.348.127,53 2.008.834,14 2.692.533,62 105.000,85 Fornecedores Estrangeiros 11.695,13 25.265,56 6.866.990,42 6.959.818,01 Empréstimos e Financiamentos 2.876.821,94 7.508.711,39 8.667.511,25 Obrigações Tributárias (12) 9.702.886,04 5.899.369,52 (11) 10.664.403,16 7.857.904,62 49.838,78 20.650,00 Salários e Contribuições 1.356.057,98 1.306.632,34 1.418.959,14 792.695,12 Provisão de Férias Outras Obrigações 474.312,67 315.501,96 18.537.033,35 16.545.675,23 Total do Circulante 24.557.482,51 20.290.330,08 Exigível a Longo Prazo Realizável a Longo Prazo Obrigações Tributárias 220.441,26 109.482,76 (15) 119.999,96 50.000,00 Outros Créditos 47.911,26 77.561,74 Provisão para Contingência 255.029,81 2.039.967,21 Total do Realizável a Longo Prazo 47.911,26 77.561,74 Outras Obrigações - Acionistas Total do Exigível a Longo Prazo 595.471,03 2.199.449,97 Patrimônio Líquido Permanente Capital Social 10.022.000,00 10.022.000,00 Investimentos (7) 6.401.274,83 6.401.274,83 Reservas de Capital (962.848,88) (962.848,88) (7) 4.160.674,22 4.160.674,22 Imobilizado líquido 4.896.166,59 4.874.524,40 Reservas de Reavaliação Prejuízos Acumulados (16) (8.704.842,03) (7.330.217,99) Diferido 2.184,06 2.184,06 Reserva Legal 182.168,40 182.168,40 Total do Permanente 11.299.625,48 11.277.983,29 Resultado do Exercício 34.464,84 (660.335,54) Total do Patrimônio Líquido 4.731.616,55 5.411.440,21 Total do Ativo 29.884.570,09 27.901.220,26 Total do Passivo 29.884.570,09 27.901.220,26 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 - Em reais Capital Social Reservas Reserva de Reserva Prejuízos Realizado de Capital Reavaliação de Lucros Acumulados Total Saldos em 31 de Dezembro de 2004 10.022.000,00 (962.848,88) 4.160.674,22 182.168,40 (7.330.217,99) 6.071.775,75 Prejuízo do Exercício (660.335,54) (660.335,54) Saldos em 31 de Dezembro de 2005 10.022.000,00 (962.848,88) 4.160.674,22 182.168,40 (7.990.553,53) 5.411.440,21 Lucro do Exercício 34.464,84 34.464,84 Ajustes de Exercícios Anteriores (714.288,50) (714.288,50) Saldos em 31 de Dezembro de 2006 10.022.000,00 (962.848,88) 4.160.674,22 182.168,40 (8.670.377,19) 4.731.616,55 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Notas Explicativas as Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 - (Em R$) 1 - Contexto Operacional: A Companhia tem por objeto a industrialização 8 - Imobilizado Tx. Anual Deprec. 2006 - R$ 2005 - R$ e comercialização de produtos elétricos e mecânicos em geral, prestação Edificações 4% 792.764,21 792.686,98 de serviços e assistência técnica em engenharia e projetos eletro- Máquinas e Equipamentos 10% 2.444.078,97 2.444.046,16 mecânicos, exportação e importação e investimentos em outras Móveis e Utensílios 10% 473.015,69 472.418,89 sociedades. 2 - Apresentação e Elaboração das Demonstrações Veículos 20% 143.937,22 149.054,26 Financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base Ferramentas 20% 107.441,34 107.441,34 nas práticas adotadas no Brasil. a) Apuração do resultado: é apurado Central Telefônica 10% 57.514,74 57.514,74 em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. b) 20% 264.363,61 234.043,61 Ativos circulante e realizável a longo prazo: As aplicações financeiras Equipamentos de Informática 20% 442.239,06 442.239,06 estão acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço e não Estampos (3.943.791,51) (3.887.553,08) superam o valor de mercado. A provisão de devedores duvidosos foi (-) Depreciação Acumulada 3.733.820,40 3.733.820,40 constituída para cobrir eventuais perdas na realização das contas a Terrenos 80.624,98 61.641,37 receber. Os estoques estão demonstrados ao valor pelo custo médio Imobilização em Andamento histórico de compra ou de produção que não excede o valor de mercado Marcas e Patentes e Licenças de Uso 300.157,88 267.170,67 ou o custo de reposição. Os demais ativos, circulante e realizável a Total 4.896.166,59 4.874.524,40 longo prazo são apresentados pelo valor líquido de realização. c) 9 - Fornecedores 2006 - R$ 2005 - R$ Permanente: Os investimentos estão avaliados ao custo de aquisição, Fornecedores de Materiais 2.272.406,99 1.938.907,57 acrescido de reavaliação espontânea (notas n° 7 e 16) e deduzidos de Fornecedores de Serviços 75.720,54 69.926,57 provisão para ajuste ao valor provável de realização. O imobilizado está 2.348.127,53 2.008.834,14 registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, acrescido de Fornecedores do Exterior 11.695,13 25.265,56 reavaliação espontânea e corrigido monetariamente até 31 de dezembro 2.359.822,66 2.034.099,70 de 1995. A depreciação é calculada pelo método linear conforme as taxas Total 2006 - R$ 2005 - R$ indicadas na nota n° 8. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo: 10 - Empréstimos e Financiamentos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis , acrescidos, Banco Credibel 137.826,01 quando aplicável, das variações cambiais incorridas até a data do Banco Nossa Caixa 199.722,76 balanço. Banco do Brasil 500.000,00 3 - Disponibilidades 2006 - R$ 2005 - R$ Banco de Boston 494.179,29 Bancos Conta Movimento 686.908,71 93.163,56 Banco Bradesco 389.000,00 Caixa 13.101,47 10.837,29 Banco Itaú 260.854,11 Aplicações Financeiras 1.992.523,44 1.000,00 Banco Industrial e Comercial 245.980,65 Total 2.692.533,62 105.000,85 Banco HSBC 237.870,87 4 - Clientes 2006 - R$ 2005 - R$ Outros 411.388,25 Clientes 7.154.990,42 7.209.818,01 2.876.821,94 (-) Provisão p/ Devedores Duvidosos (288.000,00) (250.000,00) Total Ativo Circulante Disponibilidades Clientes Estoques Despesas do Exercício Seguinte Outros Créditos Total do Circulante

Nota

2006

2005

Total 6.866.990,42 6.959.818,01 5 - Estoques 2006 - R$ 2005 - R$ Produtos acabados 1.337.653,92 1.686.780,44 Produtos em elaboração 380.631,98 839.228,66 Matérias-primas 2.499.657,17 2.715.669,51 Materiais de embalagem, Material Secundário,Componentes e Importação em Andamento 3.290.768,32 3.425.832,64 Total 7.508.711,39 8.667.511,25 6 - Outros Créditos 2006 - R$ 2005 - R$ Impostos a Recuperar 699.629,71 354.409,40 Títulos a Receber 453.435,13 328.188,09 Adiantamentos a Terceiros 46.588,67 57.024,75 Créditos de Funcionários 12.349,00 20.612,00 Outros Créditos 206.956,63 32.460,88 Ativo Circulante 1.418.959,14 792.695,12 Depósitos Judiciais 47.911,26 77.561,74 Ativo Realizável a Longo Prazo 47.911,26 77.561,74 7- Investimentos 2006 - R$ 2005 - R$ Imóveis 6.401.274,83 6.401.274,83 Participações p/ Incentivos Fiscais 126.674,57 126.674,57 Outros Investimentos 7.690,94 7.690,94 (-) Provisão p/ Perda de Investimentos (134.365,51) (134.365,51) Total 6.401.274,83 6.401.274,83 A Companhia aprovou em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 29/04/05, a reavaliação do terreno sito a Rua Gabriel Menault, s/n° (ver nota n° 16). DIRETORIA: Melocchi Vittorio - Diretor Presidente

ATA

Os Empréstimos e Financiamentos registrados no Passivo Circulante referem-se na quase totalidade, a operações de Capital de Giro. 11 - Salários e Contribuições 2006 - R$ 2005 - R$ INSS a Recolher 10.211.711,15 7.402.390,45 Ordenados, Salários e Honorários a Pagar 312.504,05 342.847,64 FGTS a Recolher 96.135,58 81.674,56 Outros 44.052,38 30.991,97 Total 10.664.403,16 7.857.904,62

MITSUI BRAS. IMPORT. E EXPORTAÇÃO S.A. CNPJ Nº 61.139.697/0001-70 - NIRE 35.300.172.108 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 1. Data e Horário: 22 de março de 2007, às 10,00 horas. Local: Sede Social à Avenida Paulista, 1842 - 23º andar - Centenco Plaza Torre Norte, em São Paulo, SP. 2. Convocação e Quórum: Presentes acionistas representando a totalidade do capital social conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas, dispensada, dessa forma, a publicação de editais de convocação nos termos da faculdade outorgada pelo parágrafo 4º, do artigo 124, da Lei 6404/76. 3. Mesa Diretora: Presidente Takao Omae; Secretário Osamu Yasuda. 4. Ordem do Dia: a) Indicação do Sr. Toshihiko Matsuno, de nacionalidade japonesa, portador do Passaporte Japonês nº TH0232709, expedido em 11.04.2006 para ocupar futuramente o cargo de Diretor Supervisor; b) Outros assuntos de interesse social. 5. Deliberações: Foram aprovados por unanimidade com a abstenção dos legalmente impedidos: 5.1. Quanto ao item “a” da ordem do dia, foi aprovada por unanimidade a indicação do Sr. Toshihiko Matsuno, para ocupar futuramente o cargo de Diretor Supervisor da Companhia, devendo ser efetuado oportunamente, na forma da lei e das disposições estatutárias. A efetivação do Sr. Toshihiko Matsuno no referido cargo dar-se-á por deliberação a ser adotada pela respectiva Assembléia Geral dos Acionistas a ser convocada para esse fim, após a legalização de sua permanência no país. 5.2. Quanto ao item “b” da ordem do dia, nada foi apresentado para discussão e deliberação. Cumprida, assim, a ordem do dia e nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente declarou suspensa a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente que lida e aprovada vai assinada por todos os Presentes. São Paulo, 22 de março 2007. aa) Mitsui & CO., LTD., pp. Takao Omae; Takao Omae; Shuichi Matsumoto; Hidehiro Takahashi, pp. Osamu Yasuda; Nobuhisa Tomoda; Hitoshi Ueda; Hajime Tonoki, pp. Osamu Yasuda; Shunsuke Murai, pp. Osamu Yasuda; Masanao Matsuo; Kenta Hori, pp. Osamu Yasuda; Tamotsu Ishihara, pp. Osamu Yasuda; Yoshinobu Watanabe; Takuya Saito, pp. Osamu Yasuda; Tokuji Morimoto, pp. Osamu Yasuda, Kengo Yagi. Mesa: Takao Omae, presidente e Osamu Yasuda, secretário. Esta é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 22 de março de 2007. a) Osamu Yasuda - Secretário. Visto da Advogada: a) Mônica Missaka - OAB/SP - 131.912. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 112.509/07-1 em 12/04/07. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secretária Geral.

Demonstrações do Resultado para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 - Em reais Descrição 2006 2005 Receita Operacional Bruta Vendas de Produtos 43.490.053,75 36.553.329,47 Prestação de Serviços 10.559.631,10 8.366.739,60 54.049.684,85 44.920.069,07 Deduções da Receita Bruta Impostos s/ Vendas e Devoluções (13.079.532,06) (11.195.166,46) Receita Operacional Líquida 40.970.152,79 33.724.902,61 Custo das Vendas e Serviços (29.698.838,38) (24.128.286,86) Lucro Bruto 11.271.314,41 9.596.615,75 Despesas e (Receitas) Operacionais Despesas com Vendas (4.643.563,86) (3.891.095,62) Despesas Gerais e Administrativas (3.347.102,58) (3.805.173,23) Depreciações (35.975,66) (40.880,52) Despesas Financeiras (2.279.324,97) (2.547.870,23) Receitas Financeiras 201.591,81 247.373,82 Outras Receitas e Desp. Operacionais (1.010.469,55) (219.305,51) Total Despesas e (Receitas) Operacionais (11.114.844,81) (10.256.951,29) Lucro/Prejuizo Operacional 156.469,60 (660.335,54) Resultado Não Operacional 12.875,00 Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 169.344,60 (660.335,54) Imposto de Renda e Contribuição Social (134.879,76) Lucro/Prejuizo do Exercício 34.464,84 (660.335,54)

ORIENT RELÓGIOS DO BRASIL S.A.

CNPJ/MF: 60.401.205/0001-00 Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária - Convocação Ficam convocados os srs. Acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária em sua Sede Social, na Av. das Nações Unidas, 10.989, 6º and., conj. 62, São Paulo/SP, no dia 27 de abril de 2007, às 15:00 horas, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) exame e Votação do Relatório da Administração, Balanço Patrimonial referente ao exercício findo em 31.12.2006; b) distribuição de dividendos; c) outros assuntos de interesse social. São Paulo, 3 de abril de 2007. A Diretoria. (17, 18 e 19/04/2007)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 - Em Reais Aplicações de Recursos Nas operações sociais: Prejuízo líquido do exercício Depreciações e amortizações Imobilizado Aumento do Realizável a Longo Prazo Redução do Exigível a Longo Prazo - Pagto. Empréstimos Total das aplicações de recursos Origens dos Recursos Lucro líquido do Exercício Redução do Investimento Redução do Realizável a Longo Prazo Aumento do Exigível a Longo Prazo Obrigações Tributárias e Provisão de Contingências Total das origens de recursos Aumento (Redução) no Capital Circulante Líquido

2006

2005

(70.235,16) 91.877,35 -

660.335,54 (83.112,88) 179.689,26 2.167,14

1.784.937,40 1.806.579,59

759.079,06

34.464,84 29.650,48

122.365,51 -

180.958,46 245.073,78

151.766,09 274.131,60

(1.561.505,81) (484.947,46)

Demonstr. das Var. no Capital Circulante Ativo circulante: No final do exercício 18.537.033,35 16.545.675,23 No início do exercício 16.545.675,23 15.144.609,78 1.991.358,12 1.401.065,45 Passivo circulante: No final do exercício 24.557.482,51 20.290.330,08 No início do exercício21.004.618,58 18.404.317,17 3.552.863,93 1.886.012,91 Aumento (Redução) no Capital Circulante Líquido (1.561.505,81) (484.947,46) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 13 - Outras Obrigações 2006 - R$ 2005 - R$ Adiantamento de Clientes 170.049,35 161.298,48 Comissões a Pagar 115.724,03 92.029,29 Contas a Pagar 56.435,09 62.174,19 Outras 132.104,20 Passivo Circulante 474.312,67 315.501,96 Conta Corrente Diretores 255.017,84 1.585.117,32 Dividendos a Pagar 11,97 454.849,89 Passivo Exigível a Longo Prazo 255.029,81 2.039.967,21 14 - Provisões 2006 - R$ 2005 - R$ Provisão de Férias 1.356.057,98 1.306.632,34 Passivo Circulante 1.356.057,98 1.306.632,34 Provisão para Contingências 119.999,96 50.000,00 Passivo Exigível a Longo Prazo 119.999,96 50.000,00 15 - Contingências: A Companhia é parte integrante em processos trabalhistas e tributários e outros em andamento e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial e quando requerido, amparado por depósitos judiciais. A provisão para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião dos seus consultores legais. Para os casos em que as expectativas de êxito são possíveis, cujo montante é de aproximadamente R$ 19.747.549,47 a Companhia não constituiu provisão, uma vez que seus assessores jurídicos entendem serem favoráveis as chances de êxito. 16 - Patrimônio Líquido: Capital Social: O Capital Social de R$ 10.022.000,00 está divido em 10.022.000 ações ordinárias e nominativas no valor nominal de R$ 1,00. Reservas de Reavaliação: Em Assembléia Geral Ordinária - AGO em 29/04/2005, foi aprovada, amparada por laudo de avaliação preparado por empresa especializada, a avaliação do imóvel sito a Rua Gabriel Menault s/n., gerando um saldo de reserva de reavaliação no valor de R$ 4.160.674,22. Ajustes de Exercícios Anteriores: Os ajustes efetuados no decorrer do ano de 2006 foram decorrentes da provisão dos juros sobre impostos e contribuições federais em atraso, Pis, Cofins e INSS, referentes aos anos de 2003, 2004 e 2005 (ver notas n°s 11 e 12). 17 - Seguros: Os seguros são determinados e contratados por valores para a cobertura de eventuais perdas decorrentes dos sinistros dos bens do Ativo da Companhia e compreende um total de risco contratado de R$ 769.000,00 e, os veículos estão na sua totalidade segurados pelo valor de mercado referenciado. 18 - Garantias: As garantias prestadas pela Companhia referentes a penhora em processos judiciais, totalizam em 31 de Dezembro de 2006 um montante de R$ 2.638.940,01

O INSS em atraso do período de Julho de 2005 a Dezembro de 2006, que não se encontram com a exigibilidade suspensa, estão atualizados somente pelos juros de mora (ver nota n° 16). 12 - Obrigações Tributárias 2006 - R$ 2005 - R$ Cofins a Recolher 6.315.045,44 3.237.217,13 ICMS a Recolher 1.892.245,14 1.726.835,03 Pis a Recolher 1.391.882,84 723.108,08 ISS a Recolher 12.890,97 105.064,33 IPI a Recolher 70.822,51 Outros 90.821,65 36.322,44 Passivo Circulante 9.702.886,04 5.899.369,52 Parcelamento de ICMS a Recolher 43.793,69 109.482,76 Parcelamento de Imps. e Cont. Municipais. 176.647,57 Passivo Exigível a Longo Prazo 220.441,26 109.482,76 O Pis e a Cofins em atraso do período de Abril de 2003 a Dezembro de 2006, que não se encontram com a exigibilidade suspensa, estão atualizados somente pelos juros de mora (ver nota n° 16). Luigi Nardi - Diretor Indl. e Financ. Italo F. Morel - Diretor Técnico

Adilson Bazilio - CRC1SP131849/O-7

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Agro Oeste Paulista – Com. Import. e Exportação. Ltda. - Requerido: Geophonic Ltda. - Rua Ouricuri, 486 - 2ª Vara de Falências Requerente: Pacaluz Comércio e Logística Ltda. - Requerido: Asa Comercial Distribuidora Ltda. - Av. Chica Luisa, 520 - 2ª Vara de Falências Requerente: Risa Comercial Ltda. - Requerido: PB 500 Empreendimentos Ltda. - Rua Voluntários da Pátria, 3.269 - 1ª Vara de Falências Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC Maior cobertura pelo menor preço

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RFID Te n d ê n c i a s NF-e ECFs

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

É a melhor solução para os contribuintes e para a administração tributária Eudaldo Almeida de Jesus

TEM QUE HAVER UM PADRÃO NACIONAL

Obrigatoriedade de NF-e pode vir em 2008 Receitas planejam acelerar migração para Nota Fiscal Eletrônica, com a possibilidade de torná-la obrigatória para alguns setores ou faixas de contribuintes; com a emissão concentrada em grandes corporações, a versão eletrônica pode corresponder a 70% do ICMS arrecadado em todos os Estados; mas a mudança tem pouco impacto no varejo. Fotos: Divulgação

umprida a etapa de discussões, testes e entrada em produção do projeto da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), mais seis Estados (CE, RN, SE, MG e MT) começam a autorizar a emissão. Já no próximo ano, poderá ser definida a obrigatoriedade de emissão da NF-e em alguns setores. A informação é de Eudaldo Almeida de Jesus, superintendente de administração tributária da Sefaz-BA, coordenador geral do Encat (Encontro Nacional de Administradores Tributários, que reúne secretarias estaduais e a SRF) e do Comitê Gestor da NF-e. Até agora, 29 companhias estão emitindo NF-es e mais 40 estão finalizando a homologação. O total de documentos emitidos chega hoje a cerca de 400 mil, até porque a maioria das empresas que aderiram à NF mantiveram o procedimento anterior (com papel). Mesmo com os planos de expansão do projeto pelas Receitas, a quantidade de CNPJs não tende a apresentar saltos de volume, já que a estratégia dos fiscos é focada nos grandes contribuintes. "Na Bahia, as pequenas e médias empresas representam cerca de 3% da arrecadação de ICMS", menciona Jesus. Durante sua palestra na Autocom, Jesus exibiu um vídeo, em que representantes das primeiras empresas a emitir NF-e comentavam os benefícios internos e na cadeia de suprimentos. "Os projetos tiveram investimentos entre R$ 300 mil e R$ 3 milhões. Mas isso não foi só em adequação à NF-e; houve reformulações e melhorias nos processos internos", argumenta. Ele menciona que a obrigatoriedade viria, inclusive, para atender a uma demanda das companhias que aderiram espontaneamente. "Todas as 19 empresas que participaram do piloto estão aprofundando o projeto. Mas alguns ponderam, de forma legítima, que se sua companhia tem uma relação transparente com o Fisco, os concorrentes têm que trabalhar sob as mesmas condições", informa. Impacto no comércio vare-

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jista – Como vem ocorrendo nas outras edições da Autocom, o evento busca trazer um representante oficial do Estado (no ano passado foi o relator da Lei Geral de PMEs), para tratar de temas regulatórios que preocupam o setor. "A NF-e é uma migração sem retorno. Havia dúvidas (entre os provedores de soluções de automação comercial) se isso implicaria mudanças no pontode-venda. Mas tal possibilidade está descartada", observa Antônio Di Gianni, presidente da Afrac. Na apresentação, Eudaldo de Jesus esclareceu que a NF-e substitui os modelos de NF 1 e

1A, voltadas a comercialização e circulação de mercadorias entre pessoas jurídicas. Embora não haja mudanças nas operações de boca-de-caixa, Fábio Lazarini, diretor do Ideti, lembra que a NF-e pode trazer desdobramentos na cadeia de suprimentos e s métodos de fiscalização. "No futuro, o Fisco pode buscar uma convergência entre as informações da NF-e e do ECF (emissor de cupom fiscal). Assim, vai ser possível cruzar o que o estabelecimento comprou de seus fornecedores e o que vende a seus consumidores", especula. Padronização – Em paralelo

ao projeto da NF-e de ICMS, que envolveu articulação e consenso dos governos federal e estaduais, as prefeituras conduziram seus projetos de NF-e de ISS. "Na nota de serviços não há transferência de crédito, o que deu relativa autonomia aos municípios", reconhece Eudaldo de Jesus. "Mas tem que haver um padrão nacional. Caso contrário, fica inviável fazer a escrituração eletrônica das notas de serviços, porque haverá dezenas de padrões", contrapõe. Jesus informa que o Comitê Gestor da NF-e já está trabalhando junto à Abrasf (Associação das Secretarias Munici-

Legislação Fiscal: o controle ainda está no hardware

pais de Finanças das Capitais), para se começar uma padronização das notas municipais. Ele admite que a mudança pode comprometer a simplicidade das soluções das prefeituras, que permitem que a NF-e seja emitida por qualquer prestador que tenha uma conexão à internet. "Pode haver acréscimo de complexidade, mas não tem outro jeito. É a melhor solução para os contribuintes e para a administração tributária", avalia. R$ 300 mi para os Estados – Segundo Eudaldo de Jesus, nesta semana, representantes das secretarias estaduais de Fazenda se reúnem no BNDES, para discutir o repasse de um total R$ 300 milhões para investimentos. "A NF-e está prevista no PAC e já está autorizado um crédito especial para os Estados. É um serviço 24x7, que exige infra-estrutura", justifica. Mesmo que as autorizações de emissão sejam de alçada das secretarias estaduais, a Receita Federal sempre tem a réplica de toda as transações mercantis com NF-e. "O Serpro tem hoje 400 TB alocados para os projetos de NF-e e SPED (sistema público de escrituração digital). Para se ter uma idéia, o FGTS nacional ocupa 10 TB", compara. Jesus enfatiza que a colaboração dos contribuintes foi vital para que o projeto fosse tecnicamente viável, além dos ajustes que aumentariam as chances de aceitação. "No início, achamos que o canhoto de recebimento seria dispensável no Danfe (documento auxiliar de NF-e, um papel que circula junto à mercadoria, com referência ao documento eletrônico). Mas os clientes estavam acostumados e algumas empresas emitem o Danfe com um campo referente ao velho canhoto", exemplifica. Em questões mais críticas, como legislação e regulamentação, Jesus insiste que a diretriz é não apenas buscar o consenso entre governos, mas também manter uma forte participação e intervenção do setor privado. "Começamos juntos e continuaremos a andar juntos", resume.

É uma migração sem retorno. Havia dúvidas se implicaria mudanças no ponto-de-venda Antônio Di Gianni

Na Bahia, as pequenas e médias empresas representam cerca de 3% do ICMS Eudaldo Almeida de Jesus

No futuro, o Fisco pode buscar uma convergência entre as informações da NF-e e do ECF Fábio Lazarini

Vanderlei Campos

Equipamentos legados em redes atualizadas Divulgação

Brasil é considerado o país com a mais complexa lei fiscal tanto nos níveis federal e estadual, como no municipal. Este foi o tema do 3º Painel sobre Legislações Fiscais no Mundo e no Brasil, que teve Scott Fortenberry, gerente mundial de desenvolvimento de soluções Fiscais da IBM como keynote speaker, além dos palestrantes Nelson Hernandes, representante da Secretaria da Fazenda de São Paulo e Paulo Gilberto Gonçalves, da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais. Para Fortenberry, o maior problema de todos os governos é garantir a coleta dos impostos em todos os pontos-devendas. Ele citou a Itália como exemplo de rigor fiscal. "Lá, o consumidor, ao sair de qualquer estabelecimento

O

comercial, tem que obrigatoriamente ter o cupom fiscal de sua compra na mão. Caso contrário é punido", exemplificou. A Itália, segundo o executivo, foi um dos primeiros países, em 1983, a adotar a solução fiscal da IBM. De acordo com Fortenberry existem novas tecnologias de hardware fiscal que estão chegando no mercado internacional. "São soluções novas que estão sendo instaladas no mais diversos países", afirmou. Para Hernandes, da Secretaria da Fazenda de São Paulo, "com a evolução da legislação fiscal brasileira nos últimos cinco anos e o recente advento da assinatura digital deixamos de mirar apenas somente na segurança do hardware. Passamos a centrar nossas atenções na segurança da informação", observou. Para Gonçalves, da

Secretaria da Fazenda de Minas, o que os governos podem fazer neste momento é evitar a sonegação e, para isso, é necessário que o controle esteja centralizado no hardware, na inviolabilidade da memória eletrônica. Ele se refere ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), que tem capacidade de emitir documentos fiscais e realizar controles dos valores referentes a operações de circulação de mercadorias ou a prestações de serviços. A Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, que alterou a legislação tributária e deu outras providências, estabeleceu em seu art. 61 que as empresas que exercem as atividades de venda ou revenda de bens a varejo e empresas prestadoras de serviços estavam obrigadas ao uso deste equipamento de automação comercial. (VC)

FlexPort, especializada em conectividade aplicada a automação comercial, aproveita a exposição da Autocom para apresentar novas linhas, voltadas à integração com equipamentos legados. O destaque é o Sagitta, um dispositivo que permite faz a conversão de interface serial para Ethernet. Outro lançamento, o FXUSB, permite que impressoras paralelas (Centronics) sejam ligadas à porta USB do PC. A indústria anuncia também novas soluções de comunicação Wi-Fi, até para maximizar a flexibilidade obtida com o padrão Ethernet. "O Sagitta facilita a infraestrutura local. O alcance máximo do cabo serial é de 15 metros e com Ethernet o limite é de 100 metros. Também se aproveita a

A

O Sagitta permite converter a conexão serial para Ethernet

estrutura de cabeamento da rede local", menciona Romeu de Souza, diretor comercial da FlexPort. "Mas pode haver outros ganhos (com a conversão ao padrão Ethernet). Pode-se usar conectividade Wi-Fi, ou interligar o equipamento em uma rede TCP/IP, como a internet", acrescenta. A abordagem de conversão RS232/Ethernet

do Sagitta deve-se à dispersão típica dos equipamentos que usam interface serial, como impressoras de cupom fiscal, balanças ou terminais de consulta de preços. Para equipamentos mais fixos, como impressoras Centronics, o adaptador paralela/USB permite o uso de modernos PCs e notebooks com os dispositivos legados. (VC)


terça-feira, 17 de abril de 2007

Te n d ê n c i a s NF-e ECFs RFID

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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CADA MÁQUINA TEM UMA FORMA DE COMUNICAR OS DADOS

ECF da Daruma

Modelo da Epson

Se a empresa estiver sob suspeita será pedido um modem, para que a fiscalização veja o movimento a qualquer hora Antônio Di Gianni

Equipamento da Bematech

ECFs terão idioma universal A partir de outubro, os emissores de cupons fiscais terão que obedecer a padrões que garantam compatibilidade com qualquer sistema

onforme regu- não em compatibilidade técl a m e n t a ç ã o nica", diz Andrade. O enged o C o n f a z nheiro foi um dos colabora(que reúne as dores, junto ao Fisco, na defisecretarias es- nição do Set de Comandos taduais de Fa- Únicos (SCU), cuja conformiz e n d a ) , o s dade passa a ser exigida nos emissores de cupom fiscal te- equipamentos entregues a rão que seguir um conjunto de partir de outubro deste ano. Big Brother fiscal – A nornormas publicadas, que padronizam a comunicação entre matização do formato dos daos equipamentos e os sistemas dos armazenados nas MFDs também atende a uma dede automação e gestão. "Hoje, cada máquina tem manda da fiscalização tribuuma forma de comunicar os tária. Com as impressoras dados. Assim, cada desenvol- matriciais, os fiscais pedem vedor de software tem que as bobinas de segunda via do adaptar seu produto a deter- cupom. Todavia, para ler as minada marca de hardware. MFDs, que passam a guardar A padronização vai fazer com os registros do caixa, ficaria que todos falem a mesma lín- praticamente inviável ter vigua, o que implica mais flexi- sualizadores e extratores para todos os formabilidade para os tos da indústria. clientes", explica Outra nova exiAntônio Di Giangência feita aos ni, atual presidenfabricantes, com te da Afrac. o mesmo prazo, é " A p a d ro n i z aa instalação de ção ajuda os bons uma segunda fornecedores de porta nos ECFs, hardware. O clienpara eventual cote não fica mais nexão de um moamarrado pela lindem ligado à Reguagem e passa a Claudenir Andrade, ceita. "Se a empreescolher o equipagerente da Urmet sa estiver sob almento pela qualiDaruma guma suspeita de dade", avalia sonegação, será Claudenir Andrade, gerente para a América pedida a instalação de um Latina de integração e desen- modem, para que a fiscalizavolvimento da Urmet Daru- ção veja o movimento a qualma e palestrante na Autocom. quer hora", informa Antônio A própria Daruma tem uma Di Gianni. "Cada linha na legislação rede de 1,3 mil produtores de software e integradores, que significa o acréscimo de dezeco-investem na compatibili- nas de componentes. Evidentemente, o grau de exigência dade entre seus produtos. "Hoje há uma infinidade de do Fisco pesa no custo dos oportunidades de novas apli- equipamentos", constata Ancações, inclusive para explo- drade. "A faixa entre R$ 2 mil rar a facilidade de acesso aos e R$ 2,5 mil (de preço dos dados da MFD (memória de ECFs) se deve em grande parfita-detalhe). As parcerias te aos altos padrões de segucom as software houses têm rança e robustez impostos peuma visão mais estratégica e la regulação", esclarece. Assim como seus concorserão mantidas. Mas os esforços vão ser aplicados em no- rentes, Andrade destaca a vevas funções para os negócios, locidade de atendimento e a Fotos: Divulgação

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Gerenciamento em tempo real

Pró-Varejo, que há 30 anos atua em automação comercial, apresentou na Autocom a versão para o Brasil do Retail Teamwork, um sistema de ERP (gestão empresarial integrada) desenvolvido especialmente para o segmento de comércio. "O sistema atende a detalhes que só os mais experientes varejistas conhecem. Começamos a localizar o produto em fevereiro de 2006. Portanto, não se trata de uma parametrização ou extensão; temos um software feito sob medida para o mercado brasileiro", descreve Suzana Bueno, diretora da Pró-Varejo. "Se houver automação sem informatização, os

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gestores (de redes de varejo) nunca vão ficar satisfeitos. Hoje, há administradores que levam 60 dias para ver o que ocorreu nas lojas", constata. "Com o sistema de gestão, as decisões podem ser tomadas no mesmo dia." A meta da Pró-Varejo, para o Retail Teamwork, é ter uma base de 10 mil lojas até o final desta década. Segundo Suzana, embora o produto tenha a maioria das funções prontas para usar, a empresa mantêm grupos de programadores em São Paulo, Rio e Brasília, para os casos de grandes redes que precisem de adequações ou integração com outros aplicativos. "O sistema é feito sobre plataforma MS Dynamics, uma tecnologia bem dominada no mercado, o que dá flexibilidade ao cliente", diz. (VC)

facilidade de acesso e recuperação dos dados como benefícios iniciais, que já justificam o investimento do comerciante. "O tempo de emissão de um cupom de 10 itens é de 6 segundos, contra 10 segundos em uma matricial. Em locais de grande movimento, essa diferença é bem relevante", diz o executivo. Contudo, é na hora de recuperar uma segunda via do cupom fiscal (que pode ser pedida com retroatividade de até quatro anos) que a mudança é mais sentida. "Há muitas companhias que vendem serviços de guarda de papelada. O armazenamento é barato, mas paga-se caro quando se solicita a busca de determinado documento", observa.

Andrade salienta que as bases de dados das segundas vias digitais não deve ser pensada para atender a uma eventual fiscalização, como também como informação gerencial. "Há dois procedimentos no caixa, a leitura do código de barras e o pagamento, que são processos eletrônicos, mas (na maioria dos casos) ocorrem de forma independente. Uma aplicação simples pode confrontar os dados e conferir se o evento físico bate com o evento fiscal. Entre outras coisas, essas informações, se coordenadas, podem servir para medir e identificar a taxa de erro de funcionários de caixa", exemplifica Andrade. Vanderlei Campos

Exportação entra em pauta com globalização da sonegação egundo Antônio Di Gianni, presidente da Afrac (Associação Brasileira de Automação Comercial), um dos resultados desta 9ª edição da Autocom foi o início de uma articulação entre os fabricantes, para desenvolver uma estratégia de exportação. "Nossa competitividade em automação comercial é limitada (no mercado externo). O que o equipamento brasileiro tem de diferencial

S

são as funções fiscais. Vamos tentar vender nossa competência fiscal", define. Di Gianni adianta que a entidade vai procurar conversar com parlamentares e com o Governo, para organizar a abordagem ao mercado exterior. "Pela própria característica do produto fiscal, é fundamental conformidade a legislações e regulamentações locais. Além disso, uma ação desse tipo passa por um negociações entre governos", diz. (VC)


6

NF-e ECFs RFID Gestão

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

CUSTO DA ETIQUETA É OBSTÁCULO À MASSIFICAÇÃO

Grandes indústrias e redes de supermercados já controlam a cadeia logística com etiquetas inteligentes

RFID já é viável em cadeias de distribuição Embora ainda esteja longe da utilização ampla na boca de caixa, as etiquetas inteligentes já proporcionam um salto de qualidade na gestão de estoques, transporte e abastecimento de pontos-de-venda Fotos: Divulgação

assar com o carr i n h o d i r e t amente pelo caixa e ter a conta, sem ter que passar item a item, é um conforto ansiosamente aguardado pelos consumidores. Tecnicamente, a tecnologia RFID (identificação por rádio freqüência, em que a etiqueta possui um chip que pode ser lido por uma antena, sem necessidade de contato) deve viabilizar essa facilidade, embora o custo ainda seja um empecilho à massificação. "O preço das etiquetas baixou cerca de 20% nos últimos quatro anos e hoje a unidade sai por volta de US$ 0,30. Nesse patamar, não podemos pensar em etiquetas inteligentes para todos os itens das prateleiras. Mas é viável aplicar as etiquetas nos pallets (caixas com lotes de produtos). Grandes indústrias e redes de supermercados já controlam a cadeia logística dessa forma, com grandes melhorias e ganhos de eficiência", afirma Fernando Claro, vice-presidente da Seal e expositor do painel O uso de RFID no varejo. "Apesar do extenso leque de vantagens, a RFID ainda esbarra em alguns obstáculos que impedem sua viabilização entre o comércio varejista nacional. O alto custo da tecnologia e algumas questões tecnológicas que começam a se revolver", constata Marcelo

P

As RFID ainda não estão no boca de caixa mas já controlam toda a operação de algumas lojas, do recebimento das mercadorias até a sua colocação nas gôndolas

Duarte Hirsch, vice-presidente da Afrac e moderador do painel. Ele menciona dados do Gartner, que projetam um investimento de US$ 3 bilhões em RFID nos próximos anos. Fernando Claro informa que as organizações que começaram a aplicar a tecnologia RFID em logística, como o Wal Mart, identificaram gargalos e viram oportunidades de ganhos de eficiência na cadeia de suprimentos. "Uma antena pode verificar de uma vez só todo um estoque, para se ver quantos itens estão disponíveis, as datas de validade e outras informações", exemplifica.

"O RFID ainda não está na boca do caixa, mas pode ser usado para controlar todo o ciclo, do recebimento à gôndola", explica Claro. "Com essa facilidade de controle, se reduz muito o risco de problemas, como fazer uma campanha publicitária e não ter uma disponibilidade condizente das mercadorias anunciadas", menciona ele. Abundância de informações – Em termos técnicos, a adoção de RFID nos sistemas de automação logística e comercial significa substituição da entrada de dados, do leitor de código de barras pelo leitor

de RFID. Todavia, Claro lembra que o chip da etiqueta inteligente é capaz de guardar grandes volumes de dados, que precisam ser processados pelos sistemas de gestão da empresa. "Com RFID há uma massa enorme de informações disponíveis. O segredo das aplicações é filtrar o que é relevante e dar o devido tratamento aos dados", descreve. O especialista explica que as empresas podem implementar, em seus portais para cadeia de suprimentos, aplicações que, por exemplo, confrontem o registro das etiquetas RFID com a Nota Fiscal, que também passa a ser emitida de forma eletrônica, com uma série de campos a ser selecionados. "Essas inovações permitem a gestão a partir de informações precisas e atuais", constata Claro. Além das informações registradas pelo fornecedor no chip da etiqueta RFID, Claro prevê soluções avançadas, que permitam o controle de todo o ciclo do produto. "A articulação

O custo das etiquetas inteligentes caiu 20% nos últimos quatro anos

de etiquetas RFID com sensores de temperatura é interessante. Se a mercadoria tiver ficado durante algum período fora das condições especifica-

das, acende um sinal vermelho no portal, mesmo que esteja tudo aparentemente certo no recebimento", cita. Vanderlei Campos


terça-feira, 17 de abril de 2007

Empresas Agronegócio Finanças Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7

12,5

RISCO BRASILEIRO FICOU EM 154 PONTOS

por cento ao ano será a nova taxa básica de juros, se confirmada a expectativa dos analistas.

IBOVESPA CHEGOU A ULTRAPASSAR 49 MIL PONTOS E FECHOU COM ALTA DE 2,08%. BC FEZ DÓLAR SUBIR.

OTIMISMO GARANTE RECORDE NA BOVESPA Márcio Fernandes/AE

O

Mercado espera Selic 0,25 ponto menor, mostra pesquisa Focus

P

ara o mercado financeiro, não há dúvidas. A taxa de juros será reduzida em mais 0,25 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que começa hoje e termina amanhã. Com a queda, o juro básico (Selic) atual, de 12,75% ao ano, iria para 12,5% e renovaria a mínima histórica. Se confirmada, será a 15ª redução consecutiva desde setembro de 2005. O prognóstico consta da pesquisa semanal Focus divulgada ontem pelo Banco Central (BC). De acordo com o levantamento, a expectativa dos analistas é de que o Copom continue cortando a taxa ao ritmo de 0,25 ponto percentual a cada reunião até pelo menos o final deste ano. Ou seja, não é esperada aceleração na queda dos juros, apesar da torcida da ala dita "desenvolvimentista" do governo e dos indicadores econômicos que acomodariam dose extra de ousadia. "Há espaço técnico para um corte de 0,5 ponto", diz a economista Marcela Prada, da Tendências Consultoria. Ela, no entanto, acha que o corte será mesmo de 0,25 ponto desta vez. "Pelas sinalizações da ata da última reunião do Copom e do mais recente Relatório de

s mercados finan- los R$ 2,342 bilhões corresponceiros iniciaram a dentes ao vencimento de opsemana em franco ções sobre ações. Operadores disseram que a otimismo, o que favoreceu novo recorde históri- Bovespa não teria iniciado a co da Bolsa de Valores de São semana com novo recorde se Paulo (Bovespa) — o sétimo re- não fosse o bom desempenho gistrado em abril. De acordo das bolsas americanas. O índicom operadores, os funda- ce Dow Jones teve alta de mentos da economia do País 0,86%, enquanto o Nasdaq sucontinuam positivos, o que biu 1,06% (leia mais sobre as bolajuda a explicar o bom mo- sas de valores dos Estados Unidos mento dos ativos brasileiros na página 11 deste caderno). R i s c o – tanto no merAcompanhancado doméstido o otimismo co como no exem relação à t e r i o r. Ta meconomia brabém contribui sileira, a taxa para os negóde risco do cios o fato de por cento é a País chegou a as bolsas de valorização operar na mívalores amerinima histórica canas estarem acumulada pelo de 151 pontosse recuperanIbovespa, referência base. No fim do do tombo registrado no do mercado brasileiro da tarde, o indicador subiu fim de fevereide ações, desde o um pouco, paro, quando início do ano. ra fechar em problemas na 154 pontos-baChina prejuse, estável. dicaram as No mercado de câmbio, o ações em todo o mundo. O Ibovespa, principal refe- fluxo positivo continua sufirência do mercado acionário cientemente forte para derrubrasileiro, fechou ontem com bar ainda mais as cotações do novo recorde de pontuação dólar, o que exigiu atuação do (48.921 pontos), depois de ter Banco Central (BC). A autoriultrapassado a barreira dos 49 dade monetária teria compramil pontos durante o pregão. do, segundo cálculos dos opeNo fechamento, o índice teve radores, cerca de US$ 700 mialta de 2,08%, elevando para lhões no mercado ontem, ele6,81% os ganhos acumulados vando as cotações da moeda em abril. Desde o início do ano, americana para R$ 2,035 para a alta chega a 10%. O giro fi- compra e R$ 2,037 para venda nanceiro somou R$ 6,625 bi- — valorização de 0,74% sobre lhões, movimento inflado pe- o fechamento anterior. (AE)

10

Operadores na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F): fluxo pressiona cotações do dólar para baixo.

Inflação do Banco Central, o cenário mais provável é mesmo de redução de 0,25 ponto percentual", diz. Essa é a opinião de grande parte dos analistas de mercado. A manutenção do ritmo de cortes, segundo a economista da Tendências, abrirá espaço para o Copom continuar reduzindo os juros por um tempo mais longo. "Nossa previsão é de que a taxa será cortada em 0,25 ponto percentual até atingir 10% em meados de 2008. Depois disso, a Selic ficaria parada nesse patamar até o fim do próximo ano", afirma. Inflação — O espaço para manutenção da trajetória de

queda dos juros, de acordo com Marcela, vem sendo garantido pelo bom comportamento da inflação corrente e pelas expectativas positivas. "As projeções de inflação para este ano e 2008 estão bem abaixo do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional", destaca. Na pesquisa Focus, as previsões para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano recuaram de 3,86% para 3,81%, e as projeções para 2008 continuaram em 4%. "Entre a última reunião e a deste mês as estimativas para o IPCA em 12 meses caíram de 3,81% para 3,64%", comenta.

O bom comportamento da inflação, segundo ela, vem sendo acompanhado por elevação das projeções do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 e em 2008. Na pesquisa Focus desta semana, as previsões subiram de 3,9% para 4% nos dois anos. "Vemos crescimento da economia com elevação dos investimentos. Isso reduz a possibilidade de expansão da demanda acima da capacidade de oferta da economia", diz. Mesmo assim, ela acha que o Copom ficará atento as dados de aquecimento do consumo. "Os números estão muito positivos", afirma Marcela Prada. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

Indicadores Econômicos

11

6,80

16/4/2007

por cento é o acumulado do mês do Ibovespa, principal indicador do mercado.

. 2 1.966.617 1.781.560 467.483 323.702 75 38 6 2

Consultas Usecheque Consultas SCPC Registros recebidos Registros cancelados Falências requeridas Falências decretadas Concordatas requeridas Concordatas deferidas

. 2 . 2 5,5% 4,5% 4,2% 7,1% -34,2% 8,6% (6/5)* (2/2)*

* Números absolutos

91$,:;1 0 - / $? " - 0* 2*# 0 -

P QF

& '

!"# $%

12 -*3.* #1 Indústria Comércio Serviços Não classificados *-# +,*- 0* . 2:1

setores com maior valor de protestos

. 2 /*9 4% -10,2 10,4 13,5

+, #"0 0* Tecidos, armarinhos e art. tecidos 1.587 Administração, planejamento imobiliário 848 Produtos alimentares 741 Diversos 652 Peças e acessórios para veículos 617

9 $12 @% 2.120.169 1.350.280 2.016.901 765.855 724.909

*--1 /6-"

QQ

A

março

ACC* (180 dias): 6,25 período

cheque pré-datado: capital de giro:

factoring: hot money:

5,5 a.m. 17,53 a.a.

3,97 a.m. 1,8951 a.m.

swap182 dias: 12,05 período

12,25 período

obs.: a.m.: ao mês/a.a.: ao ano/período: pelo período contratado

*--1 /6-" (taxas em % ao mês) cheque especial Média Procon Banco do Brasil Banespa Bradesco Caixa Econômica HSBC Itaú Real Unibanco

empréstimo pessoal

8,30 7,66 8,38 8,01 7,20 8,47 8,47 8,40 8,99

5,38 4,62 5,80 5,57 4,68 4,63 5,95 6,50 5,87

5 - 0* 2*/*2? " Selic (juro básico): 12,75% ao ano Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP): 6,5% ao ano *. 4%

!21 2 #

<

6/4 7/4 8/4 9/4 10/4 11/4 12/4

0,0889 0,0889 0,1246 0,1537 0,1350 0,1417 0,1441

0,0046770 0,0046770 0,0062263 0,0073137 0,0064244 0,0067431 0,0068572

0,8696 0,8696 0,9156 0,9649 0,9361 0,9428 0,9182

R$ 21,01 R$ 21,11

"0 0* /"- $ 01 ., " 6!"1 < %M

R$ 83,48

"0 0* /"- $ 01 *-# 01 0* ;1 ,$1 /*-!%:

R$ 14,23

R$ 1,0641 (deixou de ser calculada em janeiro de 2001)

Fontes: Enfoque Sistemas, Banco Central, Procon-SP, Anfac

<

18% -5,6% 28,9%

jan/07 fev/07 mar/07

37.731 36.501 40.987

-16,3% -25% 12,6%

11/4: 12/4: 13/4: 14/4: 15/4: 16/4: 17/4: 18/4: 19/4: 20/4:

1.334.543

março

. 2 . 2 4% -10

*cheques pagos

< =

ANO DE FUNDAÇÃO DAS EMPRESAS /*9*2*"21 2 3 5 4 31

Até 1970 De 1971 a 1980 De 1981 a 1990 De 1991 a 1993 De 1994 a 2005

C

. 2:1 1 1 12 1 23

*. 8 9 20 7 72

mercado norte-americano de ações fechou em alta, com os investidores reagindo bem às notícias sobre empresas (informes de resultados, elevações de recomendação e fusões). Para o estrategista Barry Hyman, da EKN Financial Services, a alta de ontem é um indicador muito poderoso de que o mercado mostrou-se capaz de se recuperar muito rapidamente daquela queda forte provocada pelos temores em relação às dívidas hipotecárias. Entre os destaques estavam as ações da agência de crédito educativo SML (conhecida como Sallie Mae), que subiram 18% em reação ao anúncio de que ela aceitou ser comprada por um consórcio formado por dois fundos privados de investimento e pelos bancos JP Morgan Chase e Bank of America por US$ 25 bilhões. As ações da rival First Marblehead caíram 22%. O índice Dow Jones fechou em alta de 108,33 pontos (0,86%), em 12.720,46 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 26,39 pontos (1,06%), em 2.518,33 pontos. O Standard & Poor's-500 subiu 15,62 pontos (1,08%), para 1.468,47 pontos. O NYSE Composite avançou 102,67 pontos (1,08%), para 9.625,53 pontos. (AE)

0,6502 0,6915 0,6963 0,6881 0,6660 0,6266 0,6242 0,6606 0,6954 0,6861

21/4: 22/4: 23/4: 24/4: 25/4: 26/4: 27/4: 28/4:

0,6888 0,6455 0,6216 0,6288 0,6550 0,6880 0,6760 0,6929

obs.: a remuneração dos dias 29, 30 e 31 é a do dia 1º subseqüente

ano: 10,0

2" "! "- 6 0" *Ibovespa Itag IVBX-2 IGC IEE IBX-50 Itel

1 #148.921 7.398 4.944 5.639 14.772 7.052 1.146

C 2" :;1 4% 2,08 2,17 1,61 2,23 1,16 2,32 1,06

1# :;1 @% 48,65 71,82 42,83 40,52 14,37 96,80 19,79 77,25

C 2" :;1 4% 1,97 4,33 2,37 -2,17 2,00 6,39 2,86

:G*- . "- *31 " 0 Petrobras PN Vale do Rio Doce PNA Bradesco PN Gerdau PN WEG PN Usiminas PNA Unibanco Itaú *por lote de mil ações

"12*- 1- "$ :G*- 01 819*-! 4% $# "5 Unibanco 6,39 Eletrobras ON Sadia S/A 8,60 Telemar ON Perdigão S/A 28,75 CCR Rodovias

-0,88 -0,56 -0,33

0" *- 0* " /$ :;1 *. 4%

*- 1 #1- /1 #* até R$ 1.313,69 de R$ 1.313,70 até R$ 2.625,12 acima de R$ 2.625,12

*0,:G* R$ 197,05 R$ 525,19

isento 15% 27,5%

*0,:G*R$ 132,05 por dependente; R$ 1.313,69 por aposentadoria (uma apenas) paga por entidade pública a quem já completou 65 anos; pensão alimentícia; contribuição à Previdência Social; contribuição para previdência privada

IPCA INPC IGP-M IGP-DI IPC-Fipe ICV-Dieese CUB

> 0,44 0,49 0,50 0,43 0,66 0,95 0,21

/*9 0,44 0,42 0,27 0,23 0,33 0,21 0,16

. 2 0,37 0,44 0,34 0,22 0,11 0,25 0,15

1 1,26 1,36 1,11 0,88 1,11 1,36 0,52

.*-*2,96 3,30 4,26 4,49 3,05 2,48 4,51

/*9 1,0340 1,0349 1,0271 1,0299

. 2 1,0367 1,0379 1,0308 1,0302

82"$ 1,0426 1,0449 1,0305 1,0296

< #12*- 0* 2* >,-#* 01 $,3,*$ > 1,0383 1,0379 1,0255 1,0314

IGP-M IGP-DI IPC-Fipe IPCA

Fontes: IBGE, FGV, Fipe, Dieese, Sinduscon-SP

L 2 8 $)1 -- $ 2" 01

2*9"0? " 1 " $ J 1.!*#? " . 2:1 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO $I2"1 8 -* Mínimo R$ 350,00 Máximo R$ 2.801,82

$6+,1# 20% 20%

1 #2"8,":;1 R$ 70,00 R$ 560,36

.!2*3 01- 01.K-#" 1$6+,1# 7,65% a 11% 12%

Empregado Empregador

91 dias: 11,85% ao ano

mês: 6,80

Fonte: Bovespa

31 dias: 12,00% ao ano 60 dias: 11,95% ao ano

819*-! 4% dia: 2,08

Fonte: Secretaria da Receita Federal

0,6885 0,6459 0,6528 0,6887 0,7221 0,7265 0,6891 0,6604 0,6195 0,6243

. 2 . 2 4% -12,02

)*+,*- -,-# 01- !12 21,81 1, *5#2 9"1

obs.: sobre o imposto em atraso incide multa de 0,33% ao dia, limitada a 20%, e juros de mora equivalentes à taxa Selic mais 1% no mês de pagamento.

1,! : 4% 1/4: 2/4: 3/4: 4/4: 5/4: 6/4: 7/4: 8/4: 9/4: 10/4:

3.141.938

março

"0 0* ! 02;1 0* !"# $ % janeiro/fevereiro/março 2007 abril/maio/junho 2007

H

13.696 10.706 11.562

1D A1 *- /* ) *. $# 0* EF 4

desconto duplicatas: 1,337 a.m.

/"2M

)*+,*- -*. /, 01 *5 $,601- 01 1 * #2 $7

*--1 >,260" (taxas em %)

*Adiantamentos contratos câmbio

jan/07 fev/07 mar/07

. 2 . 2 4% -25,47

7*. 2*$ :;1 "3, $ .?- 01 1 #*2"12

B

swap 91 dias:

3.217.013

março

', #"0 0* * *91$,:;17 *--1 >,260"

janeiro fevereiro Fonte: Associação Comercial de São Paulo

)*+,*- -*. /, 01 2*3"-#2 01- 1 1 * #2 $

Em quantidade

. 2 1.386 6.894 3.282

(

6 ".1 R$ 26,77 R$ 42,00

I5".1 R$ 308,20 R$ 336,21

Até R$ 840,55 7,65% De R$ 840,56 a R$ 1.050,00 8,65% De R$ 1.051,01 a R$ 1.400,91 9% De R$ 1.400,92 a R$ 2.801,82 11% Empresas têm prazo até 10/4 e pessoas físicas, até 16/4. Depois do vencimento incidem multas de 4% a 100%. $I2"1(/ .6$" R$ 22,34 para quem ganha até R$ 435,56 R$ 15,74 para quem ganha até R$ 654,67

Fonte: Enfoque Sistemas Fonte: Ministério da Previdência e Assistência Social

RENTABILIDADE EM % Fundos de renda fixa Fundos DI Fundos dólar Fundos multimercado* Fundos de ações** Fundos FGTS Petrobras Fundos FGTS Vale do Rio Doce Fundos PIBB Fundos Previdência DI

/*9 0,93 0,86 0,13 0,99 -1,73 -6,87 2,39 -2,80 0,75

1 .*-*2,05 14,68 1,95 14,24 -0,07 2,94 2,14 14,32 -2,78 10,92 -10,88 1,03 11,97 39,01 -2,04 12,20 1,68 11,71

*sem renda variável **indexados ao Ibovespa Fontes: Bovespa, Banco Central, Enfoque Sistemas, Anbid

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

N$ 2 .*2" 1 O 9"-# %

,#2 - .1*0 -

Em R$

Em R$ 1.!2 2,035 2,15 1,96

Comercial Paralelo (SP) Turismo

C* 0 2,037 2,25 2,13

1.!2 2,75704 0,016982 4,04924

Euro Iene Libra esterlina

C* 0 2,76005 0,017003 4,05424

Fontes: Banco Central, Enfoque Sistemas

Para esclarecer dúvidas, ou dar sugestões, entre em contato com o jornal pelo e-mail indicadores@dcomercio.com.br ou pelo telefone (11) 3244-3829, a partir das 15 horas.

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 12/04/2007 12/04/2007 12/04/2007 12/04/2007 12/04/2007 05/04/2007

P.L. do Fundo 14.615.601,43 2.153.046,23 13.449.373,16 25.070.051,15 1.460.830,28 5.573.216,59

Valor da Cota Subordinada 1.383,160196 1.196,914880 1.300,358455 1.218,738378 1.227,060496 1.023,802424

% rent.-mês -0,6891 0,6735 -1,3745 18,3093 -3,4279 0,4799

% ano 6,4891 5,0713 3,8549 3,5684 3,0705 2,3802

Valor da Cota Sênior 1.074,039274 1.160,811964 1.182,940523 0 0 0

% rent.-mês 0,4168 0,3826 0,4168 0 0 0

% ano 3,7669 3,4536 3,7686 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

<, 01- 0* " 9*-#".* #1


6

Finanças Tr i b u t o s Empresas Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

Cosméticos com rótulos em braile ajudam profissionais como os massagistas cegos

AÇÕES DA ABYARA FECHARAM EM BAIXA

Fotos: Leonardo Rodrigues/Hype

BANCO MORGAN STANLEY COMPRA 14,3% DA ABYARA Estima-se que a aquisição de parte da empresa imobiliária envolve R$ 145 milhões

A

Abyara Planejamento Imobiliário anunciou ontem que uma unidade do banco americano Morgan Stanley adquiriu 14,29% de seu capital. Detalhes do negócio não foram revelados, mas, com base na cotação das ações da Abyara na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o valor de mercado dos cerca de 7,3 milhões de papéis comprados pelo Morgan Stanley Real Estate é de aproximadamente R$ 145 milhões. A Abyara atua em incorporação, consultoria e corretagem imobiliária. A empresa foi criada em 1995 e em 2006 fez uma oferta pública inicial de ações na Bovespa. A companhia fez parte da onda de lançamentos de ações do setor imobiliário no mercado nacional. "A Abyara é uma companhia altamente dinâmica no setor imobiliário, com posição privilegiada no mercado brasileiro", afirmou o gerente-geral e chefe da área de América Latina do Morgan Stanley Real Estate, Brian Carr, em comunicado

7,3

milhões de ações ordinárias da Abyara Planejamento Imobiliário foram compradas pelo banco americano Morgan Stanley distribuído para a imprensa pela Abyara. De acordo com a empresa brasileira, a compra das ações é o maior investimento feito no Brasil pelo Morgan Stanley Real Estate, fundo global diversificado que faz investimentos minoritários em empresas do setor imobiliário. Acionistas — O banco americano adquiriu ações da Abyara que pertenciam à Artesia Equity Investments LLC e a Marcelo Faria de Lima, papéis vinculados ao acordo de acionistas da companhia. O Morgan também comprou ações da

Abyara detidas pelos três acionistas fundadores da empresa fora desse acordo. O banco tem ainda opção de comprar outras 4 milhões de ações ordinárias da Abyara, dos mesmos acionistas vendedores na atual operação, no período que vai de 1º de agosto e 31 de dezembro de 2007. A confirmação dessa aquisição elevaria a participação do Morgan na empresa brasileira a cerca de 20%. O Morgan Stanley, que assegurou o direito de indicar um membro para o Conselho de Administração da Abyara, informou que "não tem intenção de adquirir o controle" da empresa ou de "implementar mudanças em sua estratégia de negócios", segundo comunicado de fato relevante distribuído ao mercado. No fechamento do pregão de ontem da Bovespa, as ações ordinárias da Abyara, negociadas no Novo Mercado, fecharam com baixa de 0,5%, cotadas a R$ 19,8. O Ibovespa, índice que serve de referência para o mercado acionário nacional, subiu 2,08% na sessão. (Reuters)

A fabricante Vita Derm desenvolveu rótulos em braile, disponíveis em quase todos os produtos da empresa

Cosméticos com rótulo em braile Neide Martingo

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inclusão social chegou à embalagem dos cosméticos. Empresas do setor resolveram inserir nos rótulos dos produtos informações em braile. Além de seguir um caminho politicamente correto, a ação pode ser rentável. De acordo com os números mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000, existem no País 148 mil cegos, pessoas que estão sendo reconhecidas como consumidoras. A Vita Derm começou o processo há seis meses. Quase 100% dos produtos já são vendidos com esse detalhe. "A leitura em braile possibilita aos deficientes visuais ligação maior com o mundo, porque podem obter uma série de informações sem precisar de aju-

da", afirma o presidente da Vita Derm, Marcelo Schulman. Segundo ele, o investimento foi de R$ 180 mil. "Detectamos que muitos profissionais da área de estética, como massagistas, são portadores de deficiência visual e usuários dos produtos Vita Derm. Foi pensando neles que as embalagens foram modificadas e o alfabeto em braile, incluído", diz o presidente da empresa. Outra companhia que adotou o braile nas embalagens foi a Natura. Desde 2000, a empresa estampa nos cartuchos dos produtos textos nesse alfabeto, para os portadores de deficiência visual. "Mais do que ver o deficiente físico como cliente em potencial, a idéia de inserir a linguagem braile nas embalagens é uma questão de responsabilidade social", diz a gerente de De-

senvolvimento de Embalagens, Luciana Villa Nova. Segundo ela, a ação surgiu da idéia de um funcionário. Ele sugeriu que os xampus e condicionadores tivessem nos frascos a descrição em braile, para que os deficientes pudessem diferenciá-los. Atraso — Na opinião da especialista em editoração braile da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Regina Caldeira, as ações dos fabricantes de cosméticos chegaram com atraso, mas qualquer iniciativa que priorize a independência dos cegos é bem-vinda. "A maioria dos cegos conhece o alfabeto braile. Os itens pessoais, como cremes e xampus, que oferecem essa leitura representam autonomia, até porque muitos cegos moram sozinhos ou com parceira que também não enxerga", destaca a especialista.


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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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RESENHA

INTERNACIONAL JAPONESES ABAIXO DA LINHA DE CRÉDITO

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G Um sistema

privado de informação de crédito no Japão melhoraria seu desempenho econômico crédito, aumentando o risco de defa ult e, conseqüentemente, os juros, o que pode terminar elevando a proporção de "maus pagadores" sobre "bons pagadores". No caso japonês, entretanto, devido à fragmentação da informação de crédito, a assimetria de informação também pode levar ao desenvolvimento de comportamento oportunista (moral hazard) por parte dos tomadores de crédito, que podem dar default em uma instituição e continuar a obter crédito de outros ofertantes que não disponham de seu histórico. De fato, no Japão existe um importante número de indivíduos e empresas com baixo risco de default que permanecem à margem do mercado formal de crédito. Um recente artigo de autoria de Michael Turner, Robin Varghese e Partick Walker ("Impacto de Informação de Crédito no Setor Financeiro e Desempenho Econômico Global do Japão", American Chamber of Commerce in Japan) propõe que se o sistema japonês atual for substituído por

um sistema privado mais universal e abrangente, caracterizado por: i) ampla participação dos sujeitos de crédito; ii) informação de crédito positiva e negativa e iii) informação proveniente de todos os setores que oferecem crédito; o crédito de varejo deverá sofrer apreciável expansão. Inicialmente, o estudo apresenta os resultados decorrentes da variação do sistema de informação de crédito sobre os empréstimos privados como proporção do PIB para vários países. Os resultados estimados mostram que por cada 10% de aumento na cobertura da população com informação de crédito positiva e negativa, existiria um acréscimo de mais de 6% nos empréstimos ao setor privado como porcentagem do PIB. No caso do Japão, esse aumento de cobertura levaria a uma elevação da taxa de crescimento anual do PIB equivalente a 0,33%. O artigo também utiliza dados de crédito do Canadá e um modelo de scoring geral para simular o impacto da substituição do sistema de informação de crédito japonês atual por um sistema mais abrangente, nos moldes descritos anteriormente. Também foi examinado o impacto das variações das taxas de participação, que podem ocorrer quando alguns agentes dão informação completa - positiva e negativa - sobre seu comportamento de pagamentos, enquanto outros fornecem apenas informação negativa. Os resultados encontrados sugerem que uma reforma na direção de um sistema privado de informação de crédito mais abrangente, com ampla participação, redundaria em importantes melhoras do desempenho econômico e financeiro do Japão. O aumento da qualidade da informação, a partir dos boletins de risco de crédito gerados pelo novo sistema, deveria incrementar o crédito de consumo, ampliar o crédito da pequena empresa e expandir o empreendedorismo, reduzir as taxas de default e aumentar a participação no mercado formal de consumidores de baixo risco. ULISSES RUIZ DE GAMBOA É ECONOMISTA DO

INSTITUTO GASTÃO VIDIGAL.

O sistema japonês de informação é fragmentado

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Carlos R.P.Monteiro, Diva Helena Furlan, Flávio Gurgel Rocha, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Nicoletti, João de Almeida Sampaio Filho, Júlio César Bueno, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Marcus Abdo Hadade, Nilton Molina, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Amato, Valmir Madazio e Walter Shindi Iihoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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JOÃO DE SCANTIMBURGO

APAGÃO Céllus

sistema japonês de informação de crédito de consumo é pouco desenvolvido e fragmentado. Por exemplo, somente os bancos podem acessar informação relativa aos empréstimos bancários, somente os lojistas podem acessar informação sobre créditos ao consumidor, etc. Além disso, o sistema está constituído preponderantemente de informação negativa, existindo ampla flutuação da participação dos agentes e dados disponíveis de qualidade questionável. Conseqüentemente, surge o tradicional problema de assimetria de informação. Como sabemos, essa falha de mercado pode redundar no problema de seleção adversa, ao dificultar a classificação de risco dos tomadores de

Samba de crioulo doido BENEDICTO FERRI DE BARROS

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o Século 17, Descartes iniciou seu Discurso sobre o Método dizendo que "o bom senso é a coisa melhor repartida que há no mundo, porque todo o mundo está satisfeito com o que tem." Ou estava brincando ironicamente, ou isso era no tempo dele. Nos nossos, as coordenadas cartesianas parecem ter se invertido e como nunca antes entramos na era do samba do crioulo doido. O estilo lulista do sim e do não, do disse que não disse e muito pelo contrário parece como nunca antes uma forma de peste que se alastra por todos os setores e se espalha, inclusive, pelo mundo inteiro. Vejamos. Recente pesquisa de opinião informa que, sim, a avaliação da popularidade de Lula subiu para 63,6% (nunca esteve tão alta) mas essa mesma pesquisa informa que mais de metade da população 51,42% não aprova seu governo. Então, ele é bom para quê, se seu governo não é? Os ingredientes essenciais das novelas televisivas de maior audiência são sexo, violência e gritaria. No Rio de Janeiro, manifestantes mudos se estendem deitados pelas calçadas para protestar contra a violência e o governador pede a intervenção das Forças Armadas para ajudar a controlar essa mesma violência. É o sim e o não pelo avesso. Cadê o bom-senso? O FMI se pronuncia para revisar suas previsões de crescimento do Brasil em 2007, dizendo que ele pode chegar a 4,7%. É o sim, muito bem. Mas essa média vai ficar abaixo da média mundial. Muito mal, porque os gastos do governo, os juros e o déficit da Previdência são muito elevados. No cenário mundial, o magno problema nunca antes enfrentado pela Terra e pela humanidade, decide-se aplicar 1,5 bilhão de dólares em 228 projetos, que mobilizarão 10.000

cientistas para se analisar o que vem ocorrendo no Ártico e na Antártida, como se o samba do crioulo doido das calamidades climáticas que castigaram todos os povos e nações no ano corrente fossem demonstrações insuficientes do que está acontecendo e até os pingüins e ursos polares não ignoram. Dane-se o Protocolo de Kyoto. Os Estados Unidos nada farão que possa prejudicar sua economia, decretou Bush. A estreiteza de seus olhinhos simiescos não lhe permite enxergar as calamidades climáticas que neste ano já castigaram seu país e seu povo. Nem muito menos compreender como o Armagedon anunciado pela conferência mundial afetará a economia que seus netinhos virão a viver e sofrer.

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ais do que nunca, o problema humano parece ser não o de saber fazer (know how). Vivemos o clímax de uma escalada tecnológica. Mas não sabemos como ser (how to be), nem como estar neste mundo. Os valores humanistas supremos do belo, do bom e do verdadeiro parecem crescer em proporção geométrica inversa ao pragmatismo meramente argentário. O ideal da paz e do amor universais, sonhado pelos santos, pelos sábios e pelos artistas, parece encolher mais rapidamente, precisamente quando a globalização possibilitada pela tecnologia mais aproxima os povos e indivíduos e torna mais urgente e necessária sua prática. A prática do respeito, da tolerância, do comedimento, da aceitação, da reciprocidade. Ainda não aprendemos a combinar a prática do amor com a do poder, as duas forças polares mais importantes para o desenvolvimento do homem e sua civilização. E Gaia, a mãe-Terra, parece estar nos avisando que já não temos muito mais tempo para isso, se é que nos resta algum.

O estilo lulista do sim e do não, do disse que não disse, se espalha.

Ameaça aos credores GUSTAVO VISEU E DANIEL BRAJAL VEIGA

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m recente encontro com os governadores, o presidente Lula manifestou o apoio do governo federal à Proposta de Emenda Constitucional (PEC nº 12/06), que altera a sistemática de pagamento de precatórios. O apoio do governo foi recebido com indignação pelos credores, e por aqueles que os defendem, inclusive a OAB. A emenda coloca em risco o direito dos credores dos Estados e Municípios, trazendo à tona lembranças do antigo Estado de Insegurança Jurídica vivenciado por aqueles que passaram por regimes antidemocráticos. A PEC 12/06, de autoria do ex-presidente do STF, Ministro Nelson Jobim, apadrinhada pelo senador Renan Calheiros, limita o pagamento dos precatórios a 3% e 1,5% das despesas primárias dos estados e municípios, respectivamente, e institui ainda, uma espécie de leilão reverso, ou seja, precatórios oferecidos com maior deságio pelos credores serão comprados pelo Poder Público. Da porcentagem das despesas primárias dos Estados e dos Municípios, 30% serão destinados ao pagamento de credores e 70% aos leilões públicos para a “recompra” dos precatórios com deságio. O conteúdo da PEC 12/06, institucionalizará o terceiro calote público aos precatórios. O primeiro remonta à moratória de 88 (pagamento das dívidas públicas em oito anos) e o segundo, à moratória da EC 30/00 (pagamento das dívidas públicas em dez anos). Estatísticas já apontam, caso a PEC seja aprovada, que o atual estoque de precatórios levará dezenas de anos para ser quitado. O Estado do Espírito Santo, por exemplo, levaria 140 anos para saldar as dívidas atuais. Há quem diga que a PEC 12/06 apenas limita a quantia destinada à quitação dos precatórios, sem modificar seu conteúdo. Porém, ao alterar o regime de pagamentos, viola garantias e direitos fundamentais titularizados pe-

los credores, em afronta à proteção constitucional prevista no artigo 60, §4º, inciso IV, esbarrando nas limitações do Poder Constituinte reformador. Em conseqüência, tal regime de pagamentos impede ou inviabiliza o recebimento da quantia devida pelo Ente Público. No caso de uma pessoa física, o pagamento será relegado à posteridade. E no caso de pessoa jurídica, se ela ainda estiver ativa, o pagamento extemporâneo talvez não seja mais aplicado no interesse empresarial. A pretensão desta PEC se perfaz em direta violação aos direitos e garantias individuais dos credores, esbarrando nos limites constitucionais conferidos ao Poder Constituinte reformador, que impede a alteração da Constituição através de emendas tendentes a abolir direitos fundamentais.

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ão faltam às Fazendas alternativas para sanar as contas públicas. O Estado poderia elaborar um regime de precatórios conversíveis em Títulos da Dívida Pública, negociáveis no mercado, mantendo-se critérios eqüitativos para liquidação. Ou então, regulamentar o poder liberatório dos precatórios para pagamento de tributos, como permite o artigo 78, §2º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. No entanto, os governantes brasileiros preferem violar direitos dos credores, a honrar suas dívidas. A aprovação da PEC 12/06 significa retroagir ao absolutismo estatal, onde a Lei sucumbe à vontade do governante. Aos credores nada mais restará do que esperar, porque o Estado estará protegido pelos limites da PEC. E, apesar da vitória judicial do credor, ele dificilmente receberá ou exercerá o seu direito, consubstanciado no pagamento do precatório por si titularizado. GUSTAVO VISEU E DANIEL BRAJAL VEIGA SÃO ADVOGADOS DE VISEU CUNHA ORICCHIO ADVOGADOS

A PEC 12/06 institucionalizará o terceiro calote público aos precatórios

INCOMPLETO uem com facilidade considerar encerrada a crise do transporte aéreo brasileiro, estará muito enganado. A reivindicação de revisão salarial não foi atendida, e os militares não foram substituídos por paisanos. Estão aí as duas lacunas, a serem preenchidas sem demora, para não justificarem outra greve. No que diz respeito aos controladores de vôo, está certo o Ministério da Aeronáutica ao não ceder, por ter necessidade de pessoal muito treinado e muito capaz para a situação. Temos escrito nesta coluna que o transporte aéreo brasileiro, como um todo, deveria estar sujeito a uma agência especializada em vôos, em exame de reivindicações salariais e na duração de tempo de serviço, que é premente, para não saturar o pessoal de terra. No caso dos controladores de vôo, devem eles ser aprimorados nos seus conhecimentos técnicos e nas rotas percorridas pelos aviões das empresas aéreas, afim de evitar ocorrências fatais, como ocorreu com o avião da Gol. Devemos reconhecer que a aviação nacional brasileira desenvolveu-se notavelmente, transportando milhões de passageiros, todos com uma missão a executar, inclusive domésticas, comerciais, científicas ou de puro lazer.

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apagão aéreo veio revelar lacunas de difícil superação, exigindo das companhias transportadoras o máximo de atenção e o máximo de cuidado, que vai do pessoal até os técnicos em manutenção, para não deixarem os aviões sem revisão, sujeitos, portanto, à extensão do mal causado pelo contato atmosférico dos aparelhos. Vê-se que é complexa a aviação comercial e nós aqui, que viajamos muito, estamos sujeitos a singularidades desse tipo de transporte.

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JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G A revisão

salarial não foi atendida e os militares não foram substituídos. Aí estão as lacunas a serem preenchidas, para não justificarem outra greve.


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INFORMÁTICA - 7


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Política

O único remédio contra este crime (caça níqueis) seria a repressão. Não há outra maneira. José Mário Marzagão

Antonio Cruz / ABr

Como é que eu posso ser punido se eu tenho consciência de que não estou errado? O que não é proibido é permitido. Deputado Edgar Mão Branca (PV-BA) sobre a proibição de seu chapéu em plenário. Fábio Pozzebom/ABr

A subserviência é o pior para qualquer pessoa. Subserviência não é bom para uma relação de pai para filho, nem marido e mulher, e muito menos para uma relação entre nações. Presidente Lula

Alan Marques/Folha Imagem

Não somos nem a favor nem contra a desmilitarização (dos controladores de vôo), estamos cumprindo uma missão constitucional. Juniti Saito, comandante da Aeronáutica.

Cézar Britto é recebido por Ellen Gracie, presidente do Supremo, para reclamar das ações da PF, que ele considera como "abuso de autoridade".

STF LIBERA ACESSO AOS DOCUMENTOS DA PF OAB diz que houve arbitrariedade por parte da PF e que foram violadas as prerrogativas dos advogados

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É direito da minoria pedir a CPI (do apagão aéreo), mas não é isso o que o Senado quer. Renan Calheiros, presidente do Senado.

Dida Sampaio/AE

No processo de coalizão, é natural que o PMDB tenha o candidato (cabeça de chapa a presidente) em 2010. Michel Temer, presidente do PMDB.

Infraero e corrupção, no País, hoje, são a mesma coisa. Arthur Virgílio, líder do PSDB no Congresso.

O uso das Forças Armadas mais uma vez é invocado para resolver problemas da segurança pública. E, mais uma vez, não vai resolver. Wadih Damous, presidente da OAB-Rio.

(espécie de calabouço)" e pede para que sejam transferidos para a chamada "sala de Estado-Maior" – um ambiente sem grades previsto em lei nos casos de "prisão especial" a que têm direito advogados, juízes, desembargadores e outros presos que tenham formação universitária. O Supremo determinou também que a PF garanta que os presos tenham entrevistas pessoais, diretas e reservadas com seus advogados. No pedido enviado a Peluso, a OAB diz que os advogados estavam sofrendo "graves violações às suas prerrogativas profissionais", pois a PF não autorizava conversas pessoais com os clientes. Os contatos, disse

Por enquanto, as prisões estão mantidas Wilson Dias/ABr

O aumento do fundo (de participação dos municípios) certamente encontrará amplo apoio nesta Casa. Os partidos da base e da oposição compreendem a relevância dessa temática. Arlindo Chinaglia, presidente da Câmara.

ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou ontem, a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o acesso dos advogados aos autos do inquérito sobre as pessoas presas durante a Operação Hurricane, ação da Polícia Federal que desmontou uma rede de corrupção formada por bicheiros, juízes, advogados e delegados acusados de ligação com a máfia dos caça-níqueis no Rio de Janeiro. O presidente da OAB, Cezar Britto, entregou o pedido pessoalmente a Peluso, relator do inquérito sobre o caso. No texto, Brito afirma que os advogados presos estão "em enxovias

A Mesa da Câmara está prestando um grande desserviço à imagem da instituição ao se reunir para discutir aumento de despesa, com o que o povo brasileiro não concorda. José Carlos Aleluia, deputado DEM-BA.

A

pesar da pressão dos advogados, o ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve ontem a prisão dos 25 investigados pela Operação Hurricane. Por enquanto, todos continuarão presos na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O Supremo recebeu pedidos de habeas corpus para três dos presos: os desembargadores José Ricardo de Siqueira Rigueira e José Eduardo Carreira Alvim, além do advogado Silvério Nery Cabral Junior. Peluso, no entanto, ainda não analisou os pedidos. A Operação Hurricane mostrou que a PF se movimenta praticamente sem limites para investigar autoridades, em especial integrantes do Poder Judiciário. "É um processo amplo e muito saudável de purificação do processo

democrático", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Nicolao Dino. As ações da PF têm sempre o apoio do próprio Judiciário, que emite os mandados de busca e apreensão e as ordens de prisão. "Na democracia, ninguém pode ficar acima da lei, inclusive membros da magistratura, seja de tribunal superior ou de qualquer outra instância", afirmou o presidente da seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous. Entre os investigados está o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina. "Há uma demonstração de que o Estado democrático está amadurecendo, o que possibilita a depuração das próprias estruturas internas das instituições", afirmou Dino. (AE)

Britto, eram feitos com prazo limitado, em parlatórios e por meio de interfone." Segundo a OAB, os presos estavam sendo mantidos em espaço mínimo, que não se compatibiliza sequer com as exigências mínimas fixadas pela ONU. Peluso, portanto, solicitou informações a respeito das acomodações dos presos com direito a prisão especial e ainda ordenou que seja feita uma avaliação médica em um dos presos, que diz sofrer de doenças graves. Cezar Britto será recebido hoje pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, para discutir as reclamações dos advogados. Reação – A PF reagiu às acusações de arbitrariedade e afir-

mou estar trabalhando dentro da lei. "A PF está segura e tranqüila de que está cumprindo todos os requisitos legais", diz a nota. "As investigações estão sob estrita vigilância do Ministério Público, bem como do presidente do inquérito", acrescenta. "Essa chiadeira toda é porque as investigações chegaram nos 'deusembargadores'", comentou um delegado da cúpula. A superintendente da PF em Brasília, Valquíria Souza Andrade, disse que, além de receberem um "tratamento padrão, os supostos envolvidos na máfia ganharam colchões novos e celas espaçosas. "Aqui o tratamento é igualitário", disse. (Agências)

Promotor vê ligação entre SP e Rio em esquema

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eve existir ligação entre São Paulo e Rio no esquema da exploração de caça-níqueis. Esta é a opinião de José Mário Marzagão, promotor do Centro de Apoio Operacional de Execuções Criminais do Ministério Público de São Paulo. Em entrevista à rádio "CBN" ontem de manhã, ele explicou que existe a hipótese da máfia ter ramificações no Estado. No entanto, disse, "ainda é muito cedo para afirmar isso. É mais prudente aguardarmos as investigações." Segundo o promotor, a Polícia Judiciária, responsável pelas apreensões das máquinas, não dá prioridade a esse crime devido à sua pequena gravidade. "Um dos motivos (para a existência de tantas máquinas ainda funcionando) seria uma menor gravidade desse delito em relação a outros crimes

graves", afirmou Marzagão, destacando que isso não pode servir como desculpa. Marzagão acrescentou que os caça-níqueis que funcionam no País não são de fabricação nacional. "Essas máquinas eram importadas inteiras. Havia também a opção de importar as peças para serem montadas aqui." O promotor também deu detalhes de como funciona o esquema. Investigações da PF mostram que o dono do estabelecimento onde se localiza um caça-níquel não é o dono da máquina. "Existe outro proprietário que aluga a máquina para a exploração e fica com uma porcentagem do lucro." Mesmo assim, explicou, o locatário pode ser punido pela contravenção de exploração de jogo de azar. Para Marzagão, o único remédio contra esse crime seria a repressão. "Não há outra maneira." (AE)


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ECFs RFID Gestão Hardware

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APLICAÇÕES DE AUTOMAÇÃO MUDARÃO MUITO NO FUTURO

As soluções online permitirão que o varejo otimize logística, compras e promoções

Vendas distribuídas, gestão centralizada Mudanças no comportamento do consumidor, novas regulamentações e busca de eficiência afetam base tecnológica e forma de operar e gerir os pontos-de-venda nfra-estrutura e aplic a ç õ e s q u e t r a f eguem as informações em tempo real tendem a ser cada vez mais importantes para suportar as operações de varejo. Esse foi um dos eixos da palestra Desafios da automação comercial para o varejo, de Ronaldo de Oliveira Filho, gerente de produtos da Bematech. "Com a Nota Fiscal Eletrônica, o ECF (emissor de cupom fiscal) conectado e outras inovações, há demanda e oportunidades de uma grande integração nas redes de comércio. As aplicações de automação têm que mudar muito. A coleta de informações em batch (transmissão em blocos durante determinados horários) tende a ser substituída por sistemas online, que permitam a gestão centralizada em tempo real", avalia Oliveira. Em paralelo à evolução dos sistemas em rede de telecomunicações, Oliveira destaca a tendência de expansão da participação de mercado das lojas de menor porte, recentemente criadas como alternativa por grandes redes de supermercados. "Com as longas jornadas de trabalho, tanto dos homens

I

quanto das mulheres, os consumidores hoje fazem mais a 'compra de passagem', na loja perto do escritório ou de casa. O ticket médio é menor e é procurado um leque mais restrito de itens", descreve.

Informações mais rápidas e úteis– Segundo o palestrante, as soluções online permitirão que as organizações otimizem logística, compras e promoções, com base em informações que cheguem a tempo para tomada de

decisão no momento certo. "Com RFID, conexões de banda larga e novos sistemas, é possível rastrear produtos, acompanhar as vendas, monitorar a parte tributária e saber tudo que acontece nos pontos-de-venda,

mesmo para grupos com grandes redes", resume. Embora o cenário de evolução tecnológica traçado por Oliveira se aplique a estabelecimentos de diversos portes, ele salienta que os grandes grupos varejistas precisam ser muito mais certeiros na condução das lojas de proximidade. "Em um grande supermercado, o comprador anda algumas quadras selecionando produtos entre 50 mil itens. Mas no mercado de bairro, o consumidor quer encontrar logo o que procura. Com um espaço menor e um público mais específico, é preciso saber o que o consumidor daquela região está disposto a comprar, na hora em que compra." "O uso dos dados que circulam entre os sistemas transacionais (emissão de NF, ECF etc.) é um meio e cumprir a estratégia dos grupos de varejo: ter a proximidade do comércio local, combinada a eficiência e competitividade de uma grande organização", define. Modernização fiscal – Em uma palestra técnica logo após a exposição de Ronaldo de Oliveira, Luiz Antonio Luize, gerente de parcerias da Bematech abordou especificamente as vantagens do uso de ECF MFD

(emissor de cupom fiscal com Memória de Fita-Detalhe). "O contribuinte tem muito a ganhar com a tecnologia. A velocidade de impressão de um de nossos ECFs –o MP-3000 TH FI, lançado na Autocom– chega hoje a 150 mm por segundo, o que significa agilidade no ponto de venda. A robustez e a baixa necessidade de manutenção também reduzem o custo a longo prazo", enumera. "Contudo, o principal é a facilidade de recuperação das informações, tanto para o fisco quanto para a administração do comércio", argumenta Luize. Com os equipamentos MDF, os dados sobre os produtos e transações ficam armazenados em uma unidade de armazenamento, que substitui a segunda via das impressoras matriciais. "Os cupons (que precisam ser guardados durante cinco anos) podem ser armazenados em um PC. Essa base serve para facilitar atividades operacionais do dia-a-dia, como localizar rapidamente algum documento emitido para o caso de devoluções de mercadoria ou recompor as tabelas, a partir do registro da impressora, caso delete acidentalmente algum item", exemplifica. Vanderlei Campos

Fotos: Divulgação

Metrologic mostra leitores com visual futurista om uma base de dois milhões de leitores de código de barras Voyager instalados, a Metrologic mostrou na Autocom 2007 uma maquete que simula as operações de um depósito, em escala original, com a utilização de coletores de rádiofreqüência Optimus e toda a sua linha de leitores de códigos de barras com ênfase para os mini-omnis (leitores laser de

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dimensões reduzidas e de alto desempenho). Cássio Pedrão, gerente geral do escritório brasileiro, destaca o novo visual da linha de leitores Voyager, Voyager BT, Voyager PDF, Orbit e Eclipse disponível, agora, na cor preta, acompanhando as linhas Fusion, Quantum e Focus. "Essa nova opção traz um visual moderno e futurista para os nossos produtos e a cor preta acompanha uma tendência no mercado. A maioria dos equipamentos de informática e tecnologia empregados em automação já apresenta a cor preta como padrão", diz. Uma atração especial no estande da Metrologic foi a maquete projetada pela Tamid Tecnologia que mostra as tarefas de movimentação de materiais, desde o recebimento até a expedição, incluindo o armazenamento, movimentação, separação (picking), e inventário. (VC)

O mundo real em miniatura: todas as etapas do recebimento do produto até o inventário diante dos olhos dos visitantes; os mini-omnis são pequenos só nas dimensões: o alto desempenho garante agilidade


terça-feira, 17 de abril de 2007

RFID Gestão Hardware Inclusão

DIÁRIO DO COMÉRCIO

9 A lei não estabelece

COMERCIANTES AINDA TÊM DÚVIDAS SOBRE A QUANTIDADE E A LOCALIZAÇÃO um equipamento a cada 15 metros, mas em um raio de 15 metros

Terminais de consulta: obrigação e oportunidade Decreto regulamenta obrigatoriedade dos leitores de código de barras e acelera esse mercado; equipamentos mais sofisticados funcionam também como canal de promoções e vendas Fotos: Divulgação

pós a publicação do dec re t o 5 9 0 6 , de 20 de setembro de 2006, a Gertec registrou um aumento de 20% na base de leitores de código de barras, considerando apenas os 10 mil terminais voltados ao autoatendimento. A legislação regulamenta a Lei 10962, de 11/10/2004, que estabelece que o consumidor deve ter expostas todas as informações sobre o produto. "O decreto especifica que, quando se usa código de barras, não basta ter o preço na gôndola; tem que haver o equipamento de consulta, em um raio de 15 metros entre o produto e o terminal", descreve Marcelo Eiji Teramae, gerente de negócios da unidade de varejo da Gertec. O executivo lembra que o decreto estabelecia a data de 20/12/2006 como prazo para atender à legislação, com multas entre 200 e 3 mil UFIRs. "Em outubro (após a publicação do decreto), aumentou um pouco o volume (de terminais instalados). Em novembro, cresceu mais um pouco. O boom foi em dezembro e janeiro, quando começou a fiscalização." Entre os pontos básicos, Teramae conta que muitos comerciantes ainda têm dúvidas sobre a quantidade e a localização dos terminais. "A lei não estabelece um equipamento a cada 15 metros, mas em um raio de

A

TC 504, da Gertec

O equipamento deve ser posicionado de forma a estar em raio de 15 metros entre o produto e o terminal O Gertec TC 505

TC 504

O Busca Preço, da Gertec, com tela de caracteres, que informa apenas nome e preço do produto sai por R$ 1,2 mil, enquanto no topo da família, o TC 504, fica em R$ 5 mil

15 metros. As lojas terão que ver a disposição para utilizar melhor os terminais, que têm que ser acessíveis e indicados". Ferramenta de marketing – Mais do que prestar um serviço ao consumidor e atender à legislação, os terminais de consulta podem ser um diferencial para a loja. Essa diferença de funcionalidades, naturalmente, se reflete nos preços. Dentro da linha da Gertec, o Busca Preço, com tela de caracteres, que informa apenas nome e preço do produto sai por R$ 1,2 mil, enquanto no topo da família, o TC 504, fica em R$ 5 mil. "Nas livrarias Cultura e La Selva (com o TC 504), quando o terminal lê o código de barras, aparece a imagem do produto, a ficha técnica e outras sugestões de consumo", diz Teramae. "Esse tipo de aplicação maximiza o investimento." Além da apresentação de Teramae, voltada a aplicações de linha de frente, outro executivo da Gertec, Maurício Ramos Cabrera, coordenador de engenharia, participou do congresso da Autocom, com palestra sobre integração de terminais de consulta com bancos de dados. "Os equipamentos podem exibir diversas informações dos cadastros de produtos. Com interfaces padronizadas (entre os terminais e o banco de dados), os desenvolvedores e integradores podem criar as aplicações de maior apelo em cada negócio". Vanderlei Campos


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Gestão Hardware Inclusão Na prática

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

É PRECISO APURAR AS PRIORIDADES DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

Inclusão e maior escolaridade aumenta o potencial de consumo dos portadores de necessidade especiais

Deficientes trarão R$ 5 bilhões ao comércio Divulgação

Legislação que impõe cota de contratação aos empregadores traz a inclusão de mais de 10 milhões de novos consumidores, que precisam de condições diferenciadas de atendimento

E

Investir em acessibilidade representa uma oportunidade de ganho econômico. Fernando Ruibal Solla

responsabilidade social, investir em acessibilidade representa uma oportunidade de ganho

econômico. Há diversas tecnologias disponíveis, que vão de um elevador a recursos de digitais de

interação, como máquinas com Reconhecimento de Fala (que obedecem a comandos verbais), ou dispositivos com síntese de voz (que "lêem" textos escritos)", menciona Solla. "No Brasil, os equipamentos mais avançados ainda são caros para os usuários", admite. "Mas o comércio pode fazer adaptações e criar alternativas para atendimento público", pondera o executivo. Solla observa que junto à inclusão no mercado de trabalho há uma tendência de elevação do nível de escolaridade dos deficientes. "Enquanto se tentava resolver o problema na base do assistencialismo, a roda girava devagar. Agora se tem um caminho que beneficia o cidadão, a família e o entorno econômico, que inclui o

comércio varejista", avalia. Prioridades – Mesmo nas lojas criadas nos conceitos mais modernos de acessibilidade, não se encontram todas as tecnologias adequadas aos diversos tipos de necessidades especiais. "A tecnologia ainda é cara. Por isso, é preciso um estudo criterioso para ver o custo/benefício de cada iniciativa", constata Solla. De forma geral, o consultor recomenda um levantamento do perfil de público do estabelecimento, para apurar as prioridades dos portadores de deficiência. "Com a mobilização, teremos mais desenvolvimento pela indústria local e os custos permitirão irmos aumentando os níveis de acessibilidade", prevê. Vanderlei Campos

Urmet Daruma apresenta PDVs com Windows e Linux

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ntre os 25 milhões de portadores de algum tipo de deficiência no país, entre 11 e 13 milhões apresentam potencial de inclusão imediata no mercado consumidor, como conseqüência da legislação de cotas (em empresas com mais de 1 mil funcionários, 5% dos quadros devem ficar disponíveis a deficientes). Para o comércio, o resultado seria o ingresso de R$ 5 bilhões nos próximos 5 anos. A projeção é de Fernando Ruibal Solla, diretor de negócios da TechAccess, que deu a palestra Como preparar o comércio para atender 25 milhões de brasileiros com necessidades especiais. "Além da questão de

Novos equipamentos rodam em sistema operacional Windows e Linux, com capacidade de mais de 150 mil horas de uso

O terminal System TA2000, novidade da Urmet Daruma

ma das veteranas do evento, a Urmet Daruma levou à Autocom suas novas impressoras fiscais com tecnologia MFD, FS600 e FS2100; a impressora não fiscal DR600 com interface USB; a linha de POSs, o PC compacto; e os produtos

U

wireless. Mas as principais novidades da empresa são o terminal System TA2000, o mini-terminal MT1000, e o Totem, para aplicação nos PDVs, com tecnologia wireless. O System TA2000 é um equipamento de dimensões reduzidas, sem peças móveis ou ventoinha para resfriamento. O PDV

opera com Linux e Windows, além de possuir teclado óptico –que eleva seu MTBF (tempo médio entre falhas) para mais de 150 mil horas. O totem multimídia, outra novidade, trabalha em plataforma aberta e pode ser opção para aplicação no varejo como diretório de informações e de divulgação em lojas de departamento, shoppings e supermercados. Já o mini terminal System MT1000 tem as funcionalidades de um PC, em um design compacto, para instalação em ambientes de comércio. Com baixo consumo de energia, o equipamento pode operar com sistemas Windows e Linux. "Nossa aposta neste produto está atrelada a significativa redução de custo total de propriedade (TCO), além da confiabilidade de operação e gerenciamento centralizado com atualização remota de software", observa Welington de Sousa, gerente de marketing da companhia. (VC)

Miniterminal MT1000, funcionalidade de um PC

DC

Solução e tecnologia para todos os segmentos de mercado na produção de identificações personalizadas, crachás, controle de acesso, cartão fidelidade, benefícios. Completa linha de impressoras de termo transferência Zebra Card Printer Solutions, suprimentos e acessórios.Bureau de Serviços e Assistência Técnica. Smart Card MIFARE (sem contato) e de contato, Cartão de PVC ExtraCard branco, colorido, com tarja magnética ou código de barras.

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terça-feira, 17 de abril de 2007

Hardware Inclusão Na prática Varejo Hi-tech

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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REDE DE SUPERMERCADOS DE SANTA CATARINA É PIONEIRA

O Angeloni tem 19 supermercados, 26 farmácias e três postos de combustíveis em Santa Catarina e em Curitiba

Encha o carrinho com o celular Divulgação

O grupo Angeloni, a maior rede de supermercados de Santa Catarina, está lançando serviço de compras pelo telefone móvel de forma pioneira no país

Por Bárbara Oliveira

partir de maio, cerca de 20 mil entre os 600 mil clientes dos supermercados Angeloni, a maior rede do setor em Santa Catarina, começam uma experiência inédita na hora de fazer suas compras. Esses consumidores poderão encher seus carrinhos com a ajuda dos celulares (rede GSM/GPRS), escolhendo os itens por meio dos códigos de barras contidos em um catálogo especial a ser distribuído aos participantes do clube fidelidade do grupo. Serão 8 mil itens disponíveis entre os 30 mil existentes nos supermercados, principalmente alimentos, bebidas e produtos de limpeza e higiene pessoal. Um teste-piloto para esta solução –compras pelo celular– está em andamento há dois meses com 60 clientes, informa o diretor de Logística e Informática do Angeloni, Norberto Colla, e quando entrar em prática em maio, contemplará os 20 mil clientes do clube fidelidade das lojas para depois ser expandido aos demais consumidores interessados. "Queremos atingir primeiro o público que já faz compras pela internet e está familiarizado com a tecnologia e principalmente com o celular, já que o telefone móvel transformou-se numa ferramenta de comunicação massificada em nosso país", observa Colla. O Angeloni –com 19 supermercados, 26 farmácias e três postos de combustíveis espalhados por Santa Catarina e também Curitiba– foi um dos pioneiros no país a lançar o serviço de vendas pela internet em 1999, primeiro em Florianópolis, e em 2000 em todo o estado. "Estivemos à frente até mesmo de grandes redes supermercadistas do país", diz Colla. As vendas online por computador representam hoje 5% do total do faturamento do grupo Angeloni que atingiu R$ 1,1 bilhão em 2006. "Estamos sempre atentos às novas tecnologias e o uso do celular é mais uma inovação para aproveitar um canal de comunicação muito popular". Em dezembro, o Angeloni já estava disponibilizando alguns serviços pelo celular, como consultas de saldos de pontos, extrato de cartões de crédito associados, datas de pagamento, acompanhamento de pedidos pela internet etc. Informações que também podem ser obtidas pela internet há alguns anos. A nova opção de compra pelo telefone móvel terá um funcionamento simples e será limitada a aparelhos da rede GSM/ GPRS (portanto os assinantes da Vivo em CDMA estão fora). Isso porque os telefones GPRS suportam aplicativos em linguagem Java como foi o desenvolvido pela Fazion Sistemas, especializada em aplicações

A

Serviços de pontos, cartão de crédito e status dos pedidos: pelo celular

móveis e com centro de desenvolvimento localizado também em Florianópolis. Através do aplicativo de apenas 90 KB, a ser baixado no celular gratuitamente da internet, o cliente do clube fidelidade tem duas opções na hora de encher o seu carrinho: digitar os códigos de barras dos produtos desejados e inseridos em um catálogo especial ou então fotografar com a câmera do aparelho (de qualquer resolução) os códigos coloridos e criados exclusivamente para essa solução. Neste caso, o módulo fornecido pela empresa argentina Udar, interpreta as cores das barras no catálogo e as converte em números. Esse módulo é usado como uma API no sistema da Fazion e é transparente para o usuário. "Temos as duas opções bem fáceis para os clientes já cadastrados no serviço, pois nosso objetivo é não complicar a vida deles nessas opera-

ções cotidianas", observa o diretor do Angeloni. Ele lembra que os itens como eletrônicos, roupas, louças, brinquedos não entrarão nesse sistema porque são mercadorias de difícil escolha e requerem a participação mais direta do consumidor. No menu do aplicativo, o cliente digita o código e a quantidade das mercadorias (2 garrafas de vinho, por exemplo) e dá um OK para confirmar. Ao encerrar a lista

de compras, o cliente é informado do valor total e o aplicativo pergunta: se ele quer substituir algum item que esteja em falta naquele momento; a data para receber as mercadorias (escolhe um dia); o horário (três opções) e a forma de pagamento (cheque, cartão ou dinheiro) e que será efetuado na hora da entrega das mercadorias em casa. Todas essas operações podem ser feitas pelo consumidor que está parado no trânsito e lembrou de fazer uma lista de compras (essa lista pode ser salva no celular e enviada depois) ou por quem não tem muito tempo para estar na frente do computador. É tudo interativo e amigável. As mesmas opções são utilizadas nas compras das farmácias Angeloni, cujo catálogo será mais restrito, pois não terá medicamentos e sim cosméticos, produtos de banho, higiene bucal e alguns analgésicos e antiácidos mais populares. Mais informações: www.angeloni.com.br

Tráfego de dados mais barato comunicação do celular com o sistema do Angeloni também é simples, pois o software em Java se comunica com o banco de dados Oracle via uma camada de serviços Web (Web Services). Uma das preocupações da Fazion Sistemas ao desenvolver o aplicativo foi não torná-lo pesado e com a vantagem de exigir menos tráfego de dados, reduzindo os custos para o usuário final a cada transação efetuada, diferentemente das aplicações em WAP. O engenheiro Mauro Faccioni Filho, diretor da Fazion, explica que as plataformas móveis exigem soluções específicas e não devem receber "adaptações" de outros dispositivos. "Para funcionar bem dentro do celular o aplicativo precisa ser feito exclusivamente para esses aparelhos e ser leve, senão, o usuário gasta muito com tráfego e consome muita banda." No caso das redes GPRS, "a vantagem é que elas são rápidas e transportam pacotes de dados 100 vezes mais baratos que o WAP por Kbyte", informa Faccioni. Ele mesmo testa vários aplicativos em seu celular

A

(como os que dão acesso a alguns internet banking) e depois avalia quanto gasta no final do mês em relação ao navegador desenvolvido para o Angeloni. "Se eu entrar no Banco do Brasil para fazer algumas operações, baixo o logotipo, o menu, vejo extrato etc. e avalio que usei 100 KB e estou pagando pelo menos R$ 0,80 por isso. No caso do Angeloni no Celular, o cliente vai precisar utilizar a rede das operadoras (GPRS) só para validar sua senha, atualizar a lista de mercadorias e verificar os preços do dia, e isso tudo em poucos segundos. Se o consumidor comprar 30 itens do catálogo, salvar essa lista e enviar para o supermercado via GPRS, pagará por essa transação, que não leva mais do que 10 segundos, apenas R$ 0,25 pelo tráfego", garante Faccioni, além do valor das compras, é claro. Faz sentido, já que ninguém vai querer ter uma surpresa no final do mês ao receber a conta telefônica e ver que gastou mais em tráfego do que com comida no supermercado. Faccioni observa ainda que todas as transações dos usuários "são protegidas com criptografia de dados e as senhas são inexpugnáveis". (BO)


Alan Kim/The Roanoke Times/AP/AE

O PIOR MASSACRE: 33 MORTOS Atirador suicida deixa 32 estudantes mortos em Virginia Tech e um país horrorizado. Caderno Especial. São Paulo, terça-feira, 17 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

Edição concluída às 23h50

Menahem Kahana/AFP

Ano 82 - Nº 22.356

Dia do Holocausto Em Jerusalém, pedestres param nas calçadas (foto): minuto de silêncio. Em Logo

Sérgio Lima/Folha Imagem

Novo recorde do Leão: R$ 102,7 bi Aumento da arrecadação foi de 10,16% em relação ao 1º trimestre de 2006. Só em março, contribuintes pagaram R$ 33,6 bilhões. Fisco justifica o recorde: empresas brasileiras lucraram mais. E 1

Automação: tecnologia a serviço do comércio

Aos amigos, cimento e dinheiro Indicadores

16/4/07

DÓLAR (R$) Comercial (BC) Paralelo (Enfoque) Turismo (Enfoque)

venda venda venda

2,034 2,25 2,12

OURO (R$) O grama na BM&F

47,00

AÇÕES AÇÕES (%) (%) Ibovespa

2,08

RISCO BRASIL Em ponto base 17/4 ICMS

153 Fonte: IOB Thomson

HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 26º C. Mínima 16º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 26º C. Mínima 17º C.

Lula cimentou as relações do Brasil com a Venezuela (foto) e pediu investimento da Odebrecht na Bolívia, suspenso desde a nacionalização das reservas de petróleo e gás por Morales. Pág. 5

Caderno especial traz as novidades que o varejista dispõe para gerenciar melhor o negócio e facilitar a vida do consumidor.


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Alan Kim/AP/AE

Sangrando, vítima não-identificada de disparos é retirada do prédio da faculdade de engenharia da Virginia Tech. Foi o maior massacre em escolas dos Estados Unidos

33 mortes em dia de fúria nos EUA

P

elo menos 33 pessoas morreram ontem no maior massacre promovido por um atirador nos Estados Unidos. A tragédia aconteceu no campus da Virginia Tech, universidade politécnica localizada em Blacksburg, estado da Virgínia, a 390 quilômetros de Washington. Outras 29 pessoas ficaram feridas, quatro delas em estado gravíssimo. Em pronunciamento pela TV, o presidente George W. Bush disse que o massacre "chocou e entristeceu" a nação. A partir de agora, está reaberta a discussão sobre o controle da venda de armas no país. Traços orientais – Entre os mortos está o autor dos disparos. Até o fechamento desta edição ainda não se sabia se ele foi atingido pela polícia ou se matou. Tudo indica que tenha se matado. O nome do atirador e o tipo de arma utilizada também não foram divulgados. Segundo testemunhas, o assassino, de traços orientais e na faixa dos 20 anos, teria entrado na universidade fortemente armado à procura de sua namorada. A polícia encontrou duas pistolas automáticas de 9 mm numa das dependências da escola, mas, devido ao grande número de mortos e feridos, acredita-se no uso de armamento mais pesado. Gritos – Um vídeo amador exibido pela CNN mostrou imagens do campus, o som dos disparos e os gritos das vítimas. A maior parte delas é de estudantes. Alguns deles escaparam ao fingir que estavam mortos. De acordo com o FBI (a polícia federal americana), não há indícios de ligação da matança com atos terroristas. Segundo a

polícia, há alguns dias a universidade recebeu duas ameaças de bomba. Mesmo assim, não foi estabelecida uma relação entre as ameaças e a chacina de ontem. "A universidade foi atingida por uma tragédia de proporções monumentais", disse o reitor Charles Steger. "Estamos horrorizados." Dormitórios – O massacre começou por volta das 7h15 (horário local) no dormitório estudantil West Ambler Johnston, que abriga 895 pessoas e fica no extremo oeste do campus, que possui 1.052 hectares. No primeiro ataque, duas pessoas foram mortas. Duas horas depois, houve novo tiroteio em uma classe do prédio da faculdade de engenharia, localizado no lado oposto do campus. Os policiais ainda investigavam os primeiros disparos quando receberam notícias sobre o segundo tiroteio. Até o início da noite, as autoridades não sabiam precisar se havia uma conexão entre os dois tiroteios. Os policiais admitiram não estarem buscando nenhum outro suspeito. Apenas depois da matança é que as aulas foram suspensas e as entradas do campus fechadas. Os alunos foram orientados a não permanecer junto às janelas. A escola criou um centro de emergência para que os familiares recebam informações. À noite foi decretado estado de emergência na Virgínia. Em meio ao horror, um fato insólito: um militar americano telefonou de Bagdá para saber como estava um parente que estuda na Virginia Tech. Mais informação nas págs. 2, 3 e 4 e em www.dcomercio.com.br

+ O campus da Virginia Tech, universidade politécnica localizada no estado de Virgínia, a 390 quilômetros de Washington, transformou-se ontem em um palco de terror. + Um atirador ainda não identificado, de traços orientais, matou a tiros pelo menos 32 pessoas, quase todas alunos da escola. + Segundo a polícia, ele teria se matado. + Em pronunciamento à nação, o presidente George W. Bush se disse "horrorizado". Na Virgínia é possivel comprar armas com imensa facilidade. +A chacina de ontem é a maior do tipo já registrada nos EUA.


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Inclusão Na prática Varejo Hi-tech Convergência

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terça-feira, 17 de abril de 2007

MUNDOS VIRTUAIS TRIDIMENSIONAIS: O BROWSER DA INTERNET

Esses mundos não serão apenas portais de mídia, entretenimento e comunicações, mas serão janelas para uma vida virtual

Vem aí a web em 3 dimensões No futuro não muito distante, a internet será um ambiente tridimensional, realista e interativo Por Sergio Kulpas á mais de vinte anos, os autores de ficção-científica imaginaram uma internet onde as pessoas mergulhariam em ambientes tridimensionais, e se relacionariam com outras pessoas em "metaversos", ou universos virtuais. Quando a internet se tornou uma realidade, no início dos anos 90, a interface adotada foi "plana", em duas dimensões. Navegadores como o Netscape e o Internet Explorer da Microsoft permitiam a navegação concentrada em textos, através de hyperlinks, com algumas poucas imagens. O motivo desse padrão inicial eram as limitações técnicas: as conexões eram muitíssimo lentas e as máquinas não tinham capacidade de processar imagens em 3D com qualidade mínima. Agora, 15 anos depois desse começo, jogos como "World of Warcratt" e mundos virtuais como Second Life, There e Entropia Universe dão uma idéia do que pode vir a ser o padrão de navegação para a internet na próxima década. Esses ambientes e jogos permitem que os usuários criem "avatares", personagens animados para representá-los no ambiente. E esses ambientes podem ser mundos de fantasia, com castelos, bruxas e dragões, ou representações cada vez mais fiéis do mundo real, com equivalentes de cidades, bares, clubes e até bancos, supermercados e lojas. Segundo Bob Moore, um sociólogo que estuda mundos virtuais no famoso laboratório Palo Alto Research Center (PARC) da Xerox, os mundos virtuais tridimensionais vão ser o browser padrão da internet daqui a alguns anos. Esses mundo tridimensionais não serão apenas portais de mídia, entretenimento e comunicações, mas serão janelas para uma vida virtual. Serão pontos de encontro de reunião com amigos e familiares, compras perfeitamente realistas e categorias completamente novas de experiências, que só serão possíveis em ambientes criados por computador –como aventuras interativas, parques de diversão e até simulações de bolsas de valores. Acima de tudo, os mundos virtuais podem permitir a transformação e a expansão dos relacionamentos sociais. Basta imaginar que hoje os sites de maior sucesso são os de relacionamento como o MySpace (que tem mais de 100 milhões de usuários registrados), o Facebook e o Orkut. Nesses sites, cada usuário cria sua página ou perfil, onde estão elementos característicos: fotos, vídeos, mensagens de amigos, "scraps" e muito mais. Mas é quase impossível perceber uma pre-

H

Fotos: Divulgação

sergiokulpas@gmail.com

M

para informar sobre a instalação de um centro de desenvolvimento de software no Brasil, com cerca de 40 profissionais. "Parte desse centro será localizado em nosso próprio escritório e o restante do time estará distribuído em diversas universidades do Brasil", explica. Cerca de 15 universidades já iniciaram os contatos com a Red Hat. Paul Cormier, vice-presidente executivo de engenharia da Red Hat, destaca que a nova versão teve participação ativa,

não só da comunidade Linux, mas também dos clientes corporativos. "Desenvolvemos o Red Hat Enterprise Linux 5, durante dois anos, junto a nossos clientes e parceiros conduzindo a agenda. Seus pontos críticos eram claros: não eram capazes de utilizar toda a tecnologia disponibilizada, além de não resolverem seus problemas de negócios efetivamente. Nossa solução sempre foi e será oferecer o software que resolva as reais necessidades dos negócios." (VC)

Pertotrap protege o varejo contra perdas e furtos Perto Periféricos mostrou na Autocom 2007 as soluções PertoPrinter Fiscal (com MFD) e não fiscal (ambas com impressora térmica); o novíssimo Pertotrap, equipamento para segurança e controle de numerário no varejo; o PertoSmart, para Certificação Digital; e o PertoScan (terminal de tratamento de imagens para o caixa). Também foram expostas as linhas Pertopay, Pertoweb, PertoService, Pertochek e PertoConsult. Uma das principais novidades da empresa gaúcha é o equipamento inédito de segurança e controle para o varejo, o Pertotrap (cerca de R$ 8 mil), um cofre, com validador e aceitador de cédulas, com software de controle que roda em um PC. Indicada para todo o tipo de estabelecimento comercial, a máquina conta automaticamente as cédulas, verifica a autenticidade e as armazena em um cassete lacrável com capacidade para 1,2 mil notas.. Outras atrações incluíram o PertOS, para processamento de transações eletrônicas; e o

A

A Perto mostrou na Autocom 2007 as soluções PertoPrinter Fiscal (com MFD) e não fiscal (ambas com impressora térmica)

O cofre de segurança é feito em aço, com fechaduras mecânicas e eletrônicas

Pinpad que, além do leitor de smartcard e cartão magnético, pode integrar leitor de cartão "contactless" e leitor de impressão digital. A linha de equipamentos PertoPay, capaz de tornar o lojista um Corresponde Bancário, também foi apresentada no estande da Perto. (VC)

Fotos: Divulgação

Red Hat: centro no Brasil

elhorias no suporte a virtualização (em que uma máquina pode assumir simultaneamente o ambiente de diversos tipos de servidor), mais compatibilidade com outras plataformas e novas ferramentas de desenvolvimento são algumas das inovações do Red Hat Linux 5, lançado recentemente. Alejandro Chocolat, gerente-geral da Red Hat no Brasil, aproveitou o lançamento

sença humana real nessas páginas em 2D. Ao contrário, nos mundos em 3D, é sempre possível perceber quando há uma pessoa online. A interação social é certamente um motor poderoso para essas transformações, mas os mundos virtuais ainda têm um longo caminho pela frente para se provarem como algo além de uma mera moda. O grupo de estudos Metaverse Roadmap (http://metaverseroadmap.org/) foi criado pela organização de pesquisas Acceleration Studies Foundation para tentar definir essa "internet em 3D". Mas mesmo esses pesquisadores acham que o padrão tridimensional não será norma na internet antes de 2016. Alguns participantes desse grupo acham que até essa data é otimista. A expansão da internet 3D ainda esbarra em limitações técnicas. Mesmo os PCs de hoje, com conexões de banda larga, têm dificuldades para processar as informações que geram os cenários Empresas de um mundo virtual. E os mundos virtuais de como Adidas, hoje ainda são ambientes relativamente fechaApple, Sony dos, exigindo que as pessoas baixem softwares Music, especiais, e esperar que seus amigos também baiAmerican xem os mesmos programas. Apparell, A empresa de software Multiverse Network Visa, TAM e (http://multiverse.net/) está tentando criar muitas um "browser universal" em 3D, que permitiria outras já que usuários de diferentes mundos virtuais estabeleceram pudessem migrar de um para outro, do mesmo seus modo que um browser hoje salta de uma homeescritórios page para outra. virtuais em Um detalhe que chama a atenção é o interesse Second Life e das empresas de varejo e serviços nesses mundos Entropia virtuais. Empresas como Adidas, Apple, Sony Music, American Apparell, Visa, TAM e muitas outras já estabeleceram seus escritórios virtuais em Second Life, por exemplo. São espaços cuidadosamente criados, com arquitetura interessante e atrativos para atrair e manter o cliente. Funcionam em muitos casos como uma representação de relações públicas, mas há lojas virtuais onde é possível experimentar e comprar produtos em formato virtual, que depois serão despachados em forma real para o cliente. As possibilidades são muito vastas. A simulação de um ambiente de compras não será mais uma metáfora: um carrinho de supermercado deixará de ser um mero ícone de um carrinho, para assumir uma forma tridimensional, para ser "empurrado" por corredores simulados, onde estarão gôndolas com produtos e funcionários sorridentes.


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Nacional Empresas Finanças Agronegócio

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terça-feira, 17 de abril de 2007

NEGOCIANTES DE METAIS GANHARÃO NOVA OPÇÃO

1,55

milhão de negócios é a média diária registrada na Bolsa de Mercadorias e Futuros

PEQUENOS COMERCIANTES PODERÃO NEGOCIAR NO BRASIL METAIS QUE DEPENDEM HOJE DE LONDRES

BM&F TERÁ BALCÃO DE METAIS Mike Segar/ Reuters

Márcio Fernandes/ AE

Davi Franzon

A

Pregão da BM&F: dobro do número de contratos em seis anos. A maioria veio de operações de juros.

Bolsa registra 2 bilhões de contratos

Q

Roseli Lopes

uase seis anos depois de ter registrado 1 bilhão de contratos negociados, a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) superou seu próprio recorde e, ontem, conseguiu a marca de 2 bilhões. O primeiro bilhão, em 2001, demorou 15 anos para ser alcançado desde que a bolsa começou suas negociações. O volume de ontem foi puxado principalmente pelos contratos de juros e de câmbio. A maior parte do resultado veio das operações de juros, que responderam por 67% do volume total de contratos. Os negociados com base na taxa

de câmbio representaram 24%. O restante foi diluído entre contratos agropecuários, índices de ações e commodities. Outro recorde foi conseguido na média diária de negócios, de 1,55 milhão. Em 2001, a média era de 397 mil. Segundo o diretor de pregão da BM&F José Carlos Branco, por trás do bom resultado está a decisão da bolsa em promover uma reorganização em sua estrutura operacional para tornar-se uma empresa e, assim, abrir o capital na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Clareza – Também contribuiu para o novo recorde o forte crescimento do volume de contratos operado em 2006, que fe-

chou com uma média diária de 1,22 milhão. A adoção de um programa de qualificação das corretoras que operam na bolsa, com o lançamento do selo de excelência BM&F acabou atraindo um maior número de empresas para a bolsa, segundo Branco. "As empresas descobriram que o custo de operação na BM&F para fazer hedge (operação de segurança) é baixo comparado ao retorno proporcionado", avalia Branco. As perspectivas de um volume ainda maior de contratos estão centradas na possibilidade de a BM&F poder operar com garantias no exterior. Demanda que continua sob análise na mesa do governo.

Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) colocará em atividade, até o mês de agosto deste ano, o primeiro balcão de negociação de metais brasileiro. O projeto prevê a atração de produtores, intermediários e consumidores, principalmente os de pequeno e médio portes, para a BM&F, já que muitos não possuem escala suficiente para negociar seus contratos no balcão de Londres, o maior de todos para esse produto, ou mesmo nas duas bolsas indianas, cujo volume de operações é bem menos expressivo quando comparado ao inglês. Além dos "players" nacionais, a bolsa pretende atrair os produtores latino-americanos para o futuro balcão, oferecendo a eles uma nova opção para negociação de seus contratos, que hoje também são comercializados na Inglaterra. As grandes – Responsável pelo projeto, o diretor de Produtos Financeiros e Ambientais da BM&F, Álvaro Affonso Mendonça, informou que empresas como a Gerdau, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Arcelor Mittal estão entre as grandes do setor que já se sentaram à mesa de negociações junto com os principais consumidores e intermediários, demonstrando sua intenção de operar no futuro balcão. Já entre as empresas do exterior, a chilena Corporación Na-

Muitos interessados não têm escala suficiente para negociar ouro

cional del Cobre (Codelco), que projeta ampliar em 2 milhões de toneladas sua produção de cobre, também sinalizou interesse no projeto do balcão de metais brasileiro. Um dos serviços oferecidos pela bolsa, segundo Mendonça, será a classificação e precificação de todos os metais produzidos no Brasil. Também serão levantados os preços junto aos consumidores, para que a futura base dos contratos negociados não beneficie apenas um dos lados do mercado. O diretor responsável na BM&F detalha o projeto de aproximação com os pequenos "players", que não serão apenas coadjuvantes. "Essa precificação é feita em Londres atualmente. Ou seja, os contratos obrigatoriamente são baseados nos preços determinados por lá. Vamos mudar trazendo para cá. Faremos isso com a produção nacional e buscaremos os parceiros vizinhos, dando a eles uma posição de agente principal e não a

de mero coadjuvante, como ocorre no balcão europeu", disse o executivo da BM&F. Contrato – Segundo Mendonça, alguns pontos do futuro contrato de metais ainda estão em discussão com os participantes do mercado, mas a tendência é de que o vencimento seja de no máximo dois anos, e o resgate mínimo, de cinco dias. Também foi definida uma flexibilização no conteúdo do contrato, permitindo que as partes envolvidas acertem todos os itens de sua composição, desde a data do vencimento até o tamanho. Proteção – De maneira diferente da bolsa de Londres, onde existe um estoque físico de metais, os lastros dos contratos da BM&F serão os hedge funds (fundos de proteção) emitidos pelos produtores. A execução será sobre o derivativo financeiro e não sobre o metal especificamente. Essa escolha, na avaliação do executivo responsável, é que tornará o produto mais atrativo.


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Nacional Empresas Agronegócio Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

A população de até 40 anos, a que mais consome leite, vai diminuir e representará 40% dos brasileiros em 2025.

BANCO DE DADOS REUNIRÁ INFORMAÇÕES DO SETOR

Wilton Junior/AE

CADEIA DO LEITE SE UNE EM CONSÓRCIO PARA CRESCER CBLeite fará parte de uma rede internacional de pesquisas sobre a atividade

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ndústrias e entidades que representam a cadeia do setor leiteiro no Brasil se uniram e criaram o Consórcio Brasileiro de Comparação de Modelos de Produção de Leite (CBLeite). O objetivo é organizar e oferecer acesso a informações internacionais detalhadas sobre o setor. O consórcio vai integrar a Rede Internacional de Comparação de Fazendas (IFCN, sigla em inglês), que reúne instituições de pesquisa que compartilham informações e metodologias para estudo dos processos produtivos e organização da atividade em todo o mundo. Hoje, 60 países, de cinco continentes, compõem a rede, com sede na Alemanha. Acesso a informações – Segundo o chefe-geral da unidade de Gado de Leite da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Paulo Martins, que desde 2001 acompanha as atividades da IFCN, os produtores brasileiros terão acesso a detalhes importantes para seus negócios, conseguindo antecipar decisões para melhorar a atividade. "Será muito importante para aprimorar a coordenação de toda a cadeia produtiva", diz. A partir de junho, o consórcio apresentará seus dados na IFCN. Uma prévia foi mostrada por Martins aos consorciados no Boletim CBLeite na semana passada. No relatório, feito por pesquisadores da Embrapa, há informações anuais desde 1996 e por estados de produção de leite, números de

Adriana David fazendas, vacas ordenhadas e em lactação. Dados de gastos com produção e relação dos custos com os preços pagos ao produtor por região também foram contabilizados. No boletim, ainda há informações sobre a evolução da distribuição da atividade nas regiões brasileiras nos últimos anos. Vendas externas – O banco de dados da IFCN também será importante para o Brasil intensificar as exportações. Uma projeção da Embrapa mostra que a produção de leite no País poderá exceder em 13,6 bilhões

13,6

bilhões de litros é quanto a produção brasileira de leite pode crescer até o ano de 2025, segundo previsão da Embrapa. de litros, no ano de 2025, a marca de 24,5 bilhões, obtida em 2005. A perspectiva é otimista e se baseia na possibilidade de aumento de produção de 3% ao ano e de consumo, de 1,2%. Atualmente, a produção de leite é suficiente para o consumo interno. Nos últimos 25 anos, a média anual de crescimento da produção tem sido maior que a de consumo, especialmente a partir de 2000. En-

tre 2000 e 2006, a média anual foi de 4,6% e a de consumo, 2,5%. "Esse aumento nos últimos anos é conseqüência da organização do setor, eficiência na distribuição e trabalho junto a pequenos produtores", diz Martins, da Embrapa. Consumo – A tendência é de que, nos próximos anos, as taxas de expansão do consumo sejam menores pois, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a população de até 40 anos, que mais bebe leite, diminuirá, representando 40% dos brasileiros em 2025. Em 1985, eram 80%. Mesmo com projeções menos otimistas, de que o consumo cresça 1,2% e a produção, 2%, o Brasil terá um excesso de 5,6 bilhões de litros. O caminho para escoar o excesso será a exportação. Segundo o economista Glauco Rodrigues Carvalho, também da Embrapa, a produção em países asiáticos, como China e Índia, vai continuar crescente, mas é um mercado a ser conquistado, assim como o dos países árabes. As exportações de leite movimentam, segundo a Organização para a Agricultura e a Alimentação (FAO, da sigla em inglês), US$ 18 bilhões por ano. A Nova Zelândia é a maior exportadora, mas está com queda na produção devido à seca. Produziu 14,6 bilhões de litros e vendeu ao exterior 12,3 bilhões em 2005. Em seguida vêm Alemanha, França e Austrália. O Brasil é o sétimo maior produtor mundial do produto atualmente.

Produção de leite, número de vacas ordenhadas e em lactação estarão no relatório da CBLeite Milton Mansilha/LUZ

Reprodução

A alíquota de ICMS do produto em Goiás é de 7%

Campanha do leite elevou consumo em 25%

Benefício fiscal eleva consumo

O

Estado de Goiás conseguiu aumentar em 25% o consumo de leite em 15 meses. A causa foi a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) concedida para os fabricantes do produto e derivados. O benefício é resultado de um acordo entre o governo e o setor lácteo. O estado concedeu dois pontos percentuais de crédito outorgado de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A indústria destina um ponto percentual para o financiamento da campanha de marketing. A alíquota do ICMS em Goiás é de 7%. O setor tem investido R$ 600 mil por mês em peças publicitárias. São comerciais bem-humorados voltados para várias faixas etárias: infantil, juvenil e terceira idade. Os anúncios de TV e rádio já ganharam prêmios.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), dos 2,65 bilhões de litros de leite produzidos em Goiás em 2005, apenas 15% foram consumidos no estado. O consumo anual era de 100 litros per capita e passou para 125 litros per capita, conforme pesquisa da empresa Grupom junto à população goiana. A Organização para a Agricultura e a Alimentação (FAO, sigla de Food and Agriculture Organization) recomenda a ingestão de 210 litros per capita por ano, e o Brasil está consumindo ao redor de 135 litros. "Queremos chegar aos 150 litros nos próximos quatro anos", diz o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (SindileiteGO), Alfredo Luiz Correia. A previsão é de que a intensa campanha publicitária desenvolvida, especialmente em rá-

dio e TV, seja prorrogada até 2010. "O objetivo é mudar o hábito de consumo de leite no estado", afirma. Além do maior consumo da bebida, a campanha tem contribuído para a formalização das indústrias de laticínios. Até 2005, Goiás vendia 39% do leite informalmente, o chamado leite in natura, sem inspeção sanitária para ser colocado no mercado com segurança para o consumo. Agora, o percentual baixou para 22%. Com isso, os riscos de a população contrair doenças são menores e o governo pode investir menos em saúde pública. Desde 1999, o governo de Goiás vem concedendo incentivos fiscais para o agronegócio. "Além do leite, empresas de soja, carne e algodão têm se beneficiado, fato que contribuiu para todo o Produto Interno Bruto (PIB) do estado triplicar nesse período", diz Correia.

Lácteo perde da inflação desde 2005 Setor de fertilizantes está em alta

O

preço dos produtos lácteos perdeu da inflação nos últimos anos. Entre janeiro de 2000 e fevereiro de 2007, o subgrupo leite e derivados, que pesa 9% no cálculo de alimentação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulou elevação de 52,4% ante 61,5% do índice. De 2000 a 2005, os preços dos lácteos no comércio varejista tiveram altas e baixas em relação ao IPCA, mas desde setembro de 2005, perdem do índice mês a mês. Desde 2000, os

valores do leite pasteurizado, leite em pó, creme de leite, iogurte, manteiga e leite fermentado tiveram alta menor que a inflação. Apenas o leite com sabor, como o achocolatado, apresentou aumento maior. Os produtos da categoria tiveram aumento de 115,5%, ante 61,5% do índice. R aç õ es – As rações representam os maiores gastos e de março de 2006 para março último tiveram a maior elevação, mais de 20%. Segundo levantamento da Embrapa, foram necessários 59 litros de leite

para troca por farelo de algodão no último mês e 48 litros em março de 2006. A ração para vaca em lactação teve um impacto de 15,56% sobre os custos da pecuária. Para cada 1% de aumento nos preços dos insumos relacionados à alimentação animal, há um aumento de 0,44% no custo total de produção que tem impacto na rentabilidade da atividade. O custo de produção de leite em seis regiões do Brasil varia quase 20% – do Espírito Santo, o mais alto, ao Rio Grande do Sul, o mais baixo.

A

s entregas de fertilizantes no primeiro trimestre deste ano somaram 4,628 milhões de toneladas de produtos. O aumento foi de 45% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado indica que o setor deverá ter até o fim do ano um desempenho semelhante ou até melhor que o de 2004. A projeção da Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda) é de que haja um incremento de 8% em relação a 2006 quando foram entregues 20,982 milhões de toneladas. O

aumento só não deve ocorrer fra-estrutura, política tributáse os preços das commodities ria e implementação do seguro rural para garantir a seqüência forem reduzidos. Para o presidente do Sindi- do negócio. "Ainda tem muito cato Nacional da Indústria de produtor com dívida." O aumento nas vendas nos Matérias-Primas para Fertilizantes (Sinprifert), Paulo Cé- primeiros três meses foi consar Matias Tinoco, embora seqüência da recuperação atualmente haja diversos fato- no setor e de fatores como res favoráveis ao agronegócio, aumento da safrinha e das os custos das matérias-primas condições climáticas favoráe dos fretes preocupam. O pre- veis em todo o Brasil. A produção ço do sulfato de Rafael Hupsel/LUZ nacional no amônio, por p r i m e i ro t r iexemplo, que mestre foi de tem demanda 2,045 milhões concentrada ante 2,071 miem todo o lhões em 2004. mundo, pode N o t r ê s p r iultrapassar os meiros meses atuais US$ 180 de 2004, as ema tonelada. Em presas de fertijaneiro de 2006, lizantes nacioo produto era n a i s v e n d evendido a pouram 3,389 mico mais de l h õ e s d e US$ 100. A toneladas de uréia também produtos, e foestá com preço ram importaelevado em redos 3,451 milação ao prati- Matias Tinoco: frete preocupa lhões de tonecado em janeiro de 2006. Atualmente é ven- ladas, 99% a mais que no pridido entre US$ 335 e US$ 345. meiro trimestre de 2006. O Até setembro do ano passado o re s u l t a d o s o f re u i m p a c t o custo estava girando em torno principalmente pela compra de US$ 250. Hoje, os valores de de 1,435 milhão de toneladas frete registram alta de mais de de cloreto de potássio do exte40% em relação aos valores co- rior para repor os estoques. No fim do ano passado, os brados em abril de 2006. Para o presidente da Anda, estoques brasileiros estavam Mário Barbosa Neto, precisam baixos. O Brasil é dependente ser realizadas melhorias na in- desse produto.


terça-feira, 17 de abril de 2007

Nacional Finanças Tr a b a l h o Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Trabalhadores com carteira assinada ganham, em média, o dobro dos terceirizados.

TERCEIRIZADOS MUDAM MAIS DE EMPREGO

ESTUDO MOSTRA AUMENTO DO NÚMERO DE TRABALHADORES SEM CARTEIRA ASSINADA NO ESTADO DE SÃO PAULO

TERCEIRIZAÇÃO CRESCE EM SÃO PAULO Paulo Pampolin/Hype

Paulo Lilibeth/AE

Sonaira San Pedro

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Os postos de trabalho terceirizados respondem por parcela cada vez maior do total de empregos gerados

Emprego novo, mas sem aviso prévio

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trabalhador que consegue novo emprego no dia seguinte à demissão não tem direito ao aviso prévio. Com base nesse entendimento, os juízes da 8ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP) livraram a Siemens Ltda. de indenizar uma ex-empregada. Um dia depois de ter sido demitida pela Siemens, a trabalhadora foi contratada por outra empresa. Apesar disso, ela ingressou com processo na 2ª Vara do Trabalho de Santos (SP) reclamando, entre outras verbas, indenização referente aos 30 dias de aviso prévio. Como o juízo de primeira instân-

cia julgou improcedente o pedido, a trabalhadora recorreu da sentença ao TRT-SP. De acordo com a juíza Lilian Lygia Ortega Mazzeu, relatora do Recurso Ordinário no tribunal, "a natureza jurídica do aviso prévio é tríplice. O objetivo de sua instituição é de comunicar a outra parte do contrato de trabalho que não há mais interesse na continuação do pacto laboral". Para a relatora, o aviso prévio também é "o período mínimo que a lei determina para que seja avisada a parte contrária de que vai ser rescindido o contrato de trabalho, de modo que o empregador possa con-

seguir novo empregado para a função ou o empregado possa procurar novo emprego". O aviso é, ainda, "o pagamento que vai ser efetuado pelo empregador pela prestação de serviços durante o restante do contrato de trabalho ou à indenização pelo não cumprimento do aviso prévio por qualquer das partes", observou a juíza relatora. No entender da juíza Lilian Mazzeu, ante a admissão da reclamante em outro emprego no dia seguinte ao término de seu contrato de trabalho, "o objetivo jurídico que justificasse o pagamento do aviso prévio à autora perdeu sua razão de ser". (DC)

s empresas já fazem sua própria reforma trabalhista e não esperam mais atitudes do governo para mudar as regras de contratação. Essa é uma das conclusões do estudo "A Superterceirização dos Contratos de Trabalho", do economista da Universidade de Campinas ( U n i c a m p ) , M á rc i o P o c hmann. A terceirização de atividades é a principal saída encontrada pelas empresas para diminuir os custos com contratações. Mas esses trabalhadores ganham, em média, metade do que os contratados com carteira assinada e 83% deles não ficam mais de um ano no mesmo emprego. Desde a década de 1990, os postos de trabalho terceirizados vêm respondendo por uma parcela cada vez maior do total de empregos gerados no Estado de São Paulo. Entre 1985 e 1990, por exemplo, os empregos terceirizados representavam 3,5% do total de novas vagas na região. Já entre 1990 e 2005, eram 16%. "Nesses 15 anos analisados, enquanto o número total de empregos no estado foi multiplicado por 1,4 vezes, o número de trabalhadores formais em empresas de terceirização cresceu sete vezes", disse Pochmann. "É cada vez mais comum as empresas terceirizarem serviços finais, como limpeza, distribuição e logística,

Pochmann: custo menor

174

vezes foi quanto aumentou o número de empresas abertas sem funcionários, conhecidas como PJs, em 20 anos

segurança e atendimento ao consumidor." Nesse mesmo período, o número de empresas de terceirização cresceu 25 vezes, e passou de 257 para 6.308, mas representou só 1,4% do total dos empreendimentos abertos em todo o estado paulista. "A terceirização tem se mos-

trado a maneira mais fácil e barata de contratação da mãode-obra", afirmou o economista. "Mas diminui os direitos, especialmente dos trabalhadores que até então não eram subcontratados, além de precarizar postos de trabalhos definidos por condições e relações tradicionais nas micros e pequenas empresas." Salários menores– De acordo com o estudo, o salário de um trabalhador terceirizado costuma ser metade do que recebe um empregado contratado com carteira assinada, quando se levam em consideração cargo e jornada de trabalho equivalentes. "Isso sem contar a alta rotatividade desses trabalhadores", afirmou Pochmann. No final de cada ano, oito em cada 10 desses empregados são substituídos nas empresas de terceirização no Estado de São Paulo. Em relação à organização do trabalho, a abertura de empresas sem funcionários, mais conhecidas como "PJs", aumentou 174 vezes em 20 anos. Enquanto, em 1985, cerca de 5% do total de empreendimentos eram constituídos de PJs, em 2005, quase 1/3 das empresas de terceirização de mão-de-obra não tinham empregados. Ou seja, eram formadas por pessoas físicas que precisam emitir nota fiscal para receber seus salários. "O aparecimento dessas empresas coincidiu com o surgimento de cargos com maior remuneração", disse o economista.


terça-feira, 17 de abril de 2007

Congresso Planalto Energia CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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EXÉRCITO BOLIVIANO PROTEGE PRODUÇÃO DE GÁS

Já falei ao Emílio Odebrecht e também à direção da Braskem que é preciso construir um pólo petroquímico também na Bolívia. Lula

Ricardo Stuckert / Reuters

LULA PEDE: 'INVISTAM NA BOLÍVIA' Ao lançar complexo petroquímico em parceria com Venezuela, presidente reforça integração dos países

E

União energética: Nicanor Duarte, Lula, Hugo Chávez e Evo Morales conversaram sobre projetos estruturais de integração do continente

Exército boliviano vai garantir fornecimento de gás

A

Bolívia colocou sob controle militar, ontem, os campos de gás e os gasodutos da região do Chaco, os maiores do país, para evitar que um protesto regional afete o fluxo das exportações do produto contratadas por parceiros como Argentina e Brasil. Multinacionais como a espanhola Repsol-YPF, a brasileira Petrobras e a francesa Total operam os campos de gás na província Gran Chaco, no departamento de Tarija, que desde a madrugada estão sendo protegidos pelo Exército boliviano ante a ameaça de dirigentes cívicos e

autoridades da região de invadir as instalações, disseram comandantes militares. Garantia – "A Bolívia tem convênios internacionais (de exportação de gás) que devem ser protegidos e garantidos", afirmou o comandante do Exército, general Freddy Bersatti, ao anunciar a mobilização militar no Gran Chaco, província que defende supostos direitos sobre o campo Margarita, operado pela Repsol. Em conversa com jornalistas, o militar acrescentou que "estão resguardados com segurança

todos os poços e todas as válvulas para não permitir que se obstrua a produção", em uma região onde está mais de 80% das reservas bolivianas de gás. O comandante-chefe das Forças Armadas, general Wilfredo Vargas, indicou em uma declaração separada que não se deveria utilizar a expressão "tomada militar" dos campos, acrescentando que "as forças armadas protegem, mas não assumem, apenas cuidam do que é do Estado". Ameaças – As declarações militares ocorreram ao final da manhã, pouco depois que meios locais informaram que

dirigentes no Gran Chaco ameaçaram tomar os campos de gás e cortar as exportações a partir de hoje, procurando chamar a atenção das autoridades nacionais. Royalties – Os protestos populares, que começaram há cinco dias, aumentaram na segunda-feira com o bloqueio de várias estradas de acesso à região. Dirigentes locais querem ter direito ao recebimento de royalties pela exploração do campo de Margarita. O governo ainda não definiu quem terá direito a receber royalties pela exploração do campo, que ainda se encontra no estágio inicial de operação. (AE)

Governo define pauta com Vaticano

O

presidente Lula quer discutir com o papa Bento XVI a questão da fome no mundo, os esforços internacionais pela solução pacífica de conflitos e a luta contra a pobreza. Essa é a proposta que o governo apresentou ao Vaticano para o encontro entre os dois, no dia 10 de maio, em São Paulo. Nesse mesmo dia, Bento XVI também será recebido pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e se encontra com jovens católicos no Estádio do Pacaembu.

Fontes do governo brasileiro afirmaram que dificilmente o encontro com Lula será usado para tratar de problemas internos do País. O objetivo seria debater assuntos comuns da política externa do Brasil e da Santa Sé. Os debates políticos ainda devem ficar limitados à esfera internacional diante do fato de o governo e o próprio Vaticano considerarem a viagem como uma visita pastoral, e não uma viagem de Estado. Fontes na Santa Sé apontam que o Brasil foi escolhido para

ser o local de visita do papa como parte de uma estratégia da Igreja de conter a migração de fiéis para o que o Vaticano chama de seitas evangélicas. Essa preocupação, porém, não deve ser alvo do debate do papa com Lula. Proximidade – Para o governo, os três pontos escolhidos pela presidência para tratar com o papa são os que mais aproximam politicamente o Brasil da política externa da Santa Sé e das avaliações pessoais de Bento XVI. Em seu recente livro, o papa

critica os países ricos por suas políticas em relação aos países pobres, principalmente a África. Ele diz que os países ricos saquearam a África e outras regiões pobres do mundo sem piedade. As mensagens são parecidas à postura da política externa brasileira. O programa para a luta contra a fome também está na agenda, principalmente no que se refere aos objetivos de levar os projetos para outros países. O Brasil tradicionalmente coincide com a Igreja Católica na oposição aos conflitos. (AE)

m seu discurso na cer i m ô n i a d e l a n ç amento da pedra fundamental do complexo petroquímico binacional da Venezuela, o presidente Lula pediu ao presidente da Odebrecht, Emílio Odebrecht, que sua empresa reconsidere o pólo gás-químico boliviano, projeto suspenso desde a nacionalização das reservas de petróleo e gás na Bolívia. "Já falei ao Emílio Odebrecht e também à direção da Braskem que é preciso construir um pólo petroquímico também na Bolívia", disse Lula, que tinha entre seus ouvintes o presidente boliviano Evo Morales. Na sua opinião, os projetos de integração do continente devem passar também pelo setor empresarial. A Braskem já avaliou, em parceria com a Petrobras, a construção de um pólo gásquímico binacional, que custaria US$ 1,3 bilhão para produzir 600 mil toneladas de polie-

tilenos a partir do gás boliviano. "Temos que entender como fica a relação entre Petrobras e YPFB (antes de voltar a discutir o projeto)", disse o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich. A empresa avalia que as condições de mercado ainda são favoráveis ao projeto, mas que os cronogramas deverão ser revistos, já que a Petrobras iniciou no Brasil o projeto do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. "O mercado brasileiro de resinas vai crescer 400 mil toneladas por ano, o que daria para implementar uma planta como essa da Venezuela a cada três anos, disse Alexandrino de Alencar, da Braskem. O projeto da Venezuela foi comemorado pelo presidente Hugo Chávez como um grande projeto de integração sulamericana, que deve ser seguido em outros países. "Precisamos descobrir o potencial de cada país", concordou seu colega Lula. (AE)

Brasil negocia energia nuclear e etanol com Índia

O

Brasil negocia acordo d e c o o p e r a ç ã o n uclear com a Índia e indicou que seria seu aliado na tentativa de convencer os principais fornecedores de urânio do mundo a facilitar o fluxo do produto para usinas indianas. O anúncio foi feito em Nova Délhi pelo chanceler Celso Amorim, no fim da semana passada. O tema fará parte da agenda da viagem do presidente Lula à India, em junho. Se o país quer o apoio do Brasil na questão nuclear, o Itamaraty não esconde sua intenção de convencer a Índia a ampliar a

cooperação e o comércio no setor do etanol. A imprensa indiana interpretou as declarações do chanceler Amorim como uma tentativa do Brasil – que possui uma das maiores reservas de urânio do mundo – para aumentar suas exportações do mineral à Índia. (AE)

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Congresso Planalto Brasília CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

Ninguém me pediu para não assinar nada. Senador Papaleo Paes (PSDB-AP)

SEGUNDA-FEIRA VAZIA NA CÂMARA

Alan Marques / Folha Imagem

PSDB E DEM DIVERGEM SOBRE CPI A comissão será instalada na Câmara ou no Senado?

A

CPI do Apagão Aé- não apoiarem a CPI no Senado. reo pôs o PSDB e o "Vejo muito interesse do DEM Democratas (anti- de tomar a CPI para eles. Essa go PFL) em pé de comissão nasceu do esforço e guerra. Enquanto o DEM de- compreensão da bancada do fende a criação de uma comis- PSDB na Câmara", observou são de inquérito sobre o assun- Pannunzio. Assinaturas– Até o início da to no Senado, os tucanos acusam os democratas de tentar noite de ontem já havia 29 assi"roubar" a CPI, que nasceu pe- naturas de senadores no requerimento de criação da CPI. lo PSDB na Câmara. O governo trabalha para que São necessárias, no mínimo, 27 a CPI seja instalada na Câmara, assinaturas. Apesar do apelo onde tem maioria folgada e, do líder tucano, o senador Paportanto, com maiores chan- paleo Paes (PSDB-AP) fez questão de assices de controlar n a r o r e q u e r ias investigações. mento da CPI. Nesse aspecto, a "Ninguém me agenda do Plapediu para não nalto e de certo Vejo muito interesse tucanato coinci- do DEM de tomar a CPI assinar nada", para eles. Essa afirmou Paes. dem. "Vou apresen"Não me cabe comissão nasceu do julgar a iniciativa esforço da bancada do t a r o r e q u e r imento na quartados senadores, feira", disse o límas vejo que há PSDB na Câmara. senadores, incluAntonio Carlos der do DEM no sive da oposição, Pannunzio (PSDB-SP) S e n a d o , J o s é Agripino Maia dizendo que não (RN). Até lá, ele deve haver essa iniciativa por parte do Senado. esperar recolher mais seis noAté porque os deputados de vas assinaturas. "A CPI no Seoposição da Câmara tiveram nado tem mais força. Mas não essa iniciativa primeiro. En- vou estabelecer um cabo de tão, creio que a oposição vai guerra", afirmou o democrata, buscar se entender nesse pon- ao lembrar que o DEM e o to", afirmou o presidente da PSDB no Senado não têm diCâmara, Arlindo Chinaglia vergências, como na Câmara. O presidente do DEM, de(PT-SP), três dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da putado Rodrigo Maia (RJ), e o Silva ter pedido aos líderes do líder do partido na Câmara, governo para abortar a CPI do Onyx Lorenzoni (RS), já deixaram claro ser favoráveis à insApagão Aéreo no Senado. A divisão da oposição é mais talação da CPI no Senado. Não evidente na Câmara. O líder descartam, inclusive, o funciodo PSDB na Casa, Antonio namento de duas comissões de Carlos Pannunzio (SP), pediu inquérito sobre o mesmo tema aos senadores tucanos para concomitantemente. (AE)

Prazo para acertar as contas

O

s partidos políticos têm até o dia 30 de abril para enviar à Justiça Eleitoral a prestação de contas relativa ao ano de 2006 e para informar os endereços de suas sedes nacionais em Brasília. O balanço contábil deve conter a discriminação detalhada das receitas e despesas, a origem e o valor das contribuições e doações e o destino dado aos recursos do fundo partidário. Cabe à Justiça Eleitoral fiscalizar a prestação e atestar se ela reflete a real movimentação financeira dos partidos. No pro-

cesso de fiscalização, a justiça pode inclusive determinar a quebra de sigilo bancário das contas partidárias. Os partidos, por sua vez, também podem analisar os balanços uns dos outros e pedir abertura de investigação para apurar qualquer ato de violação. Caso sejam constatados recursos de origem não mencionada ou esclarecida, o partido deixa de receber o fundo partidário. Se o partido receber recursos de origem vedada, deixa de ter direito ao dinheiro do fundo por um ano. (AE)

Plenário vazio: deputados e senadores disputam nos bastidores em qual das casas legislativas será instalada a CPI do Apagão Aéreo.

Depois de ação judicial, MST libera sede do Incra Alan Marques/ Folha Imagem

A

direção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) recorreu a um acordo provisório para a liberação de sua sede em Brasília, que foi ocupada por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). O acordo foi obtido depois que o governo solicitou judicialmente a reintegração de posse do prédio, onde funcionam também outros órgãos, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Advocacia Geral da União. Cerca de 800 pessoas ligadas ao MST, à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e ao Movimento de Apoio aos Trabalhadores Rurais (MATR) ocuparam o edifício Palácio do Desenvolvimento por volta das 5h da manhã. Elas receberam mantimentos e colchões para manter a ocupação. Segundo a assessoria do Incra, os militantes aceitaram liberar o acesso a todas as salas do prédio de 23 andares, no setor bancário de Brasília, e ficaram concentrados na garagem do edifício. Eles reivindicam o assentamento de 1.800 famílias acampadas na área do Distrito Federal e regiões próximas, créditos e assinatura de convênios para construir casas nos assentamentos. "O MST exige que o governo federal cumpra o seu compromisso e faça um verdadeiro mutirão de todos os órgãos públicos envolvidos na questão para assentar as 150 mil famílias acampadas pelo País", afirmou o MST. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com a

Edifício sede do Incra, em Brasília, ocupado por militantes do MST. Eles pedem agilidade ao governo.

direção da Contag na última sexta-feira e prometeu estudar uma pauta que inclui a redução das exigências legais para a desapropriação de terras consideradas improdutivas. Abril Vermelho – A ocupação da sede nacional do Incra faz parte da "Jornada de Lutas" que o MST realiza no mês de abril há 11 anos para exigir reforma agrária e protestar contra o chamado "massacre de Eldorado dos Carajás", quando 19 sem-terra morreram em confronto com a Polícia Militar do Pará. O episódio completou 11 anos ontem. Segundo a direção do MST, este ano há protestos do movimento deflagrados em nove Estados. (Reuters)

Duas tropas federais no Rio

P

ara enfrentar a explosão da criminalidade no Estado, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), pediu a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. Mas, por enquanto, terá que se contentar com mais 400 policiais da Força Nacional de Segurança (FNS) e de 200 a 300 membros da Polícia Rodoviária Federal. A ampliação da presença das duas forças federais no Estado, em até dez dias, foi a única medida concreta anunciada ontem após duas horas de reunião de Cabral e

seus auxiliares com os ministros Waldir Pires (Defesa) e Tarso Genro (Justiça) e os comandantes das Forças Armadas. O ministro Tarso Genro anunciou que em 45 dias o efetivo da Força Nacional de Segurança no Rio chegará a seis mil policiais, numa nova antecipação da sua vinda para o Estado, prevista para os Jogos Pan-Americanos, em julho, e que já sofrera uma primeira antecipação no início de 2007. Atualmente, já há 435 integrantes da Força no Estado. (AE)


terça-feira, 17 de abril de 2007

Inclusão Varejo Hi-tech Convergência Na prática

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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O RFID NÃO IRÁ DEMORAR 10 ANOS PARA CHEGAR AO DIA-A-DIA

Todo tipo de atividade econômica hoje utiliza alguma forma de automação, em maior ou menor grau

Etiquetas inteligentes: será impossível administrar um negócio sem elas Cada dia mais, a sofisticação ficará ainda maior com o uso das RFID Por Guido Orlando Júnior

a ut o m aç ã o comercial é um dos setores mais promissores para o mercado de tecnologia. Agilizar as vendas, controlar o fluxo de negócios e conhecer bem os clientes é a meta de qualquer organização, independente do tamanho da empresa. Está disponível no mercado qualquer tipo de solução, tanto em equipamentos quanto em software, capaz de fazer com que o processo de vendas seja eficiente e traga maior lucratividade para os negócios. Ela pode ser considerada o elo de ligação entre a indústria, comércio e o consumidor final, sendo que o crescimento nos últimos dez anos desse setor é proporcional aos avanços tecnológicos. Tirando comércios muito pequenos, tais como sapatarias, bares, camelôs e afins, todo tipo de atividade econômica hoje utiliza alguma forma de automação, em maior ou menor grau. Porém, a percepção do mercado não é essa e muitas empresas fazem uso dela mesmo sem darem conta disso. A empresa em que você trabalha utiliza internet, e-mail, editor de textos, planilha de cálculo e programa de banco de dados para controlar as vendas e se relacionar com clientes e fornecedores? Se a resposta foi sim, então a automação comercial está presente em seu estabelecimento. Mesmo quem não utiliza nada disso, mas tem algum tipo de tecnologia implantada, faz uso dela. Tome por base uma pada-

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e a tendência é que ela fique cada dia mais sofisticada. O mercado fornecedor de tecnologia tenta já há alguns anos introduzir as etiquetas RFID, que é a identificação por radiofreqüência e será utilizada principalmente para controle de estoque e várias outras aplicações. Preço ainda é alto – O que impede a larga adoção desse tipo de controle é o ainda alto preço das etiquetas inteligentes, que estão por volta de 30 centavos de dólar, e inviabilizam sua adoção individualmente nos produtos. Porém, vêm sendo utilizadas largamente nos bastidores de supermercados e grandes varejistas, pois uma única etiqueta

Office Online 2007 para todos na web

é capaz de ter informação de uma caixa com centenas de produtos que irão ser vendidos individualmente nas gôndolas dos supermercados. Pense na seguinte situação: durante a madrugada chega um caminhão lotado de produtos, com dezenas de caixas que trazem em seu interior produtos de varejo. Antigamente o estoquista teria que dar entrada manualmente no sistema de controle de cada uma delas e certamente demorava horas. Hoje uma antena colocada na área de estoque lê as etiquetas assim que as caixas passam por um determinado local, processa a entrada no estoque e, dependendo da sofisticação do sistema, já emite

as etiquetas individuais que cada produto irá conter para o consumidor final. Quando o preço dessas etiquetas ficarem tão baratos que se torne viável colocar nos produtos das gôndolas, a revolução será grande. Imagine fazer suas compras, lotar o carrinho com os mais variados produtos, passar direto pelo caixa sem parar nem falar com ninguém, ir para o carro, colocar os produtos no porta-malas, ir para casa e receber a fatura no cartão de crédito. Elas, que irão invadir o mercado rapidamente, trarão informações como pesos bruto e líquido, data de fabricação, data de validade, código do produto e todo tipo de informação

gojunior@voit.com.br

Captura de tela

ria que dispõe de máquinas de cartões de débito e crédito para receber pagamento de seus clientes. É uma forma de automação e está cada vez mais presente no dia-a-dia das pessoas. A automação comercial tem seu grande filão no mercado de varejo. E já que citei o exemplo da padaria, vamos pegar agora o outro extremo, ou seja, uma rede de supermercados. Esse setor da economia talvez seja o que mais utiliza automação comercial. Hoje em dia é praticamente impossível administrar um estabelecimento desse tipo sem automação. Desde a pesquisa de compra dos produtos até a venda para o consumidor final existe uma cadeia de automação completa

necessária para que o estabelecimento tenha total controle. Do lado da logística, ao passar pela leitora eletrônica, automaticamente será dado baixa no estoque e, se o nível estocado atingir um valor determinado, o sistema irá disparar uma ordem de compra ao fornecedor baseado em parâmetros pré-configurados pelo departamento de compras. Além de relacionar a compra, emitir a fatura e comunicar a operadora de cartão de crédito ou o banco do usuário para que sua conta seja debitada. Parece ficção ou futurologia? Então volte 10 anos no tempo e imagine que estivesse lendo o seguinte: "Dentro de 10 anos não será mais necessário ir à padaria ou mesmo sair para fazer compras com dinheiro, pelo menos nos grandes centros. O mesmo cartão de crédito poderá fazer a transferência em tempo real do dinheiro de sua conta para a conta do estabelecimento, caso você queira pagar à vista e dessa maneira obter um desconto maior". Só que a tecnologia RFID não irá demorar 10 anos para estar presente no dia-a-dia das pessoas. Em menos de cinco anos ela já será realidade. Para finalizar, elas permitem ainda que a fiscalização por parte dos órgãos arrecadadores de impostos seja feita de maneira direta, muito rápida e sem erros, pois fica praticamente impossível burlar o fisco, já que tudo é automatizado. Mas esse é um assunto que abordarei em uma próxima coluna, que irá incluir também a NF-e (nota fiscal eletrônica).

No site, há dicas e informações baseadas nas dúvidas que os usuários enviaram à Microsoft ao acessar tanto o Office 2003 quanto o 2007

Microsoft disponibiliza pacote e ensina usuários a usar melhor os softwares Por Fábio Pelegrini

ara muitos fazer uma mala direta no Word ou usar aquelas funções avançadas do Excel é um verdadeiro bicho-de-sete-cabeças. Mas a verdade é que a maioria das pessoas alega não saber ou não conseguir utilizar metade das ferramentas oferecidas pelo pacote de aplicativos da Microsoft, o Office 2003 ou 2007. Para elas, porém, há um recurso disponível na internet gratuitamente, o Office Online (http://office.microsoft.com/pt-br), que promete ensinar o usuário a tirar melhor proveito das funcionalidades dos softwares. Em 2003, uma reformulação na home do produto trouxe uma série de atualizações com base nas dúvidas enviadas pelos usuários. Além disso, conforme os visitantes navegavam pelo site, a Microsoft coletava e identificava quais eram as principais questões procuradas no dia-a-dia, criando novos conteúdos para explicar essas dúvidas. A empresa se preocupou, inclusive, em resolver as questões mais pontuais de cada mercado, designando uma pessoa responsável pelo Office Online em cada país. "Desta forma, é possível fazer uma análise dessas dúvidas e captar

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feedbacks dos usuários locais", explica Marissol Mello Alves, Gerente do Office Online. Segundo Marissol, o site tem em média a visitação de 1,3 milhão de usuários únicos por mês, sendo 27 milhões de páginas visitadas e cerca de 4 milhões de downloads realizados por mês. No mercado brasileiro, estima-se que há uma participação maior de usuários domésticos, mas uma pesquisa internacional, feita pela Microsoft, aponta que 50% dos visitantes são profissionais e pequenos empresários. "Essa ferramenta poderia ser ainda mais aproveitada por esse segmento. São treinamentos gratuitos, com objetivo único de aumentar a produtividade de quem trabalha com o Office". A verdade é que a área de downloads do site é uma das que mais são procuradas pelos internautas, já que incluem as atualizações dos produtos e serviços de apoio – como modelos de documentos para os aplicativos do pacote Office. Esses modelos buscam atender uma grande diversidade de público, desde usuários domésticos que não utilizam os aplicativos com fins comerciais, até empresários e executivos, preocupados em buscar novas ferramentas para gestão. A área de cliparts (desenhos e

fotomontagens) conta com mais de 140 mil imagens para downloads gratuitos. Os usuários podem fazer uso pontual dos desenhos, desde que não os venda ou os distribuam. É possível também encontrar material para a produção de marketing da empresa, produção de planilhas de gestão, vida de produtos e de gerenciamento das áreas financeiras – as mais baixadas pelos visitantes. "Esse perfil de usuário dificilmente vai ter uma equipe específica para desenvolver um material de marketing. São utilizados os mesmo recursos humanos para fazer tudo. Nos modelos prontos, há templates de apresentações e gerenciamento, bastando fazer customizações para serem utilizadas." A Microsoft faz parcerias para desenvolver esse tipo de planilha especificamente para os usuários brasileiros. Nos EUA até existe uma colaboração online, na qual o usuário pode submeter a planilha e disponibilizar para donwload. A Microsoft recebe 15 mil comentários de usuários por mês. A maioria das dúvidas é sobre o uso de e-mail. Depois vem o Excel, com perguntas sobre o uso das funções avançadas e dos gráficos. Mas há também dúvidas sazonais sobre uso de sumários do word.

Site é referência uem quer entender o funcionamentos do Office 2003 e 2007 não pode deixar de visitar o site. São mais de 100 treinamentos desenvolvidos pela Microsoft, disponíveis gratuitamente para todos os visitantes. É possível, inclusive, conhecer a aparência e como funciona o Office 2007, na versão de testes online – sem a possibilidade de salvamento dos documentos. Os usuários da versão 2003 também podem tirar suas dúvidas em relação à nova versão do produto caso queiram entender o funcionamento do 2007 antes da migração. Um novo guia, em flash, faz um comparativo entre a 2003 e a 2007 para que o usuário consiga localizar vários dos comandos do software que eventualmente mudaram de lugar. Não há necessidade de fazer

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cadastro para realizar o treinamento no site. Apenas será preciso caso o usuário queira fazer o portifólio daquilo que está instalado em sua máquina – para que o sistema ofereça as atualizações corretas automaticamente – ou compartilhamento de calendário. Dentro da empresa as pessoas podem compartilhar a sua agenda com mais facilidade, mas quando é preciso marcar uma reunião com alguém de fora existe um problema comum de acertar o melhor horário para ambos. Para isso, os visitantes podem utilizar o recurso de compartilhamento de agenda para que os calendários possam ser compartilhados aumentando consideravelmente a eficiência de uma organização, já que as pessoas cooperam com mais entusiasmo quando conseguem dividir o tempo entre si. Para fazer isso, no próprio

Outlook, na barra de calendário, há uma opção de "Compartilhar meu calendário". Caso o usuário tenha uma conta é possível definir quem vai ter acesso a essa agenda e fornecer apenas os tempos livres que o executivo tem. Quem vai fazer o agendamento não precisa ter exatamente o Office instalado em sua máquina, se o usuário tiver um cadastro no Office Online poderá marcar a reunião sem problemas. Os produtos da Microsoft normalmente são muito intuitivos, então os usuários tentam muito resolver o problema antes de procurar ajuda. O site tem uma boa proposta e quem estiver interessado em dedicar alguns minutos para aprender, poderá facilmente atribuir novas funcionalidades na sua rotina de trabalho e buscar modelos para a sua organização, tornando os fluxos de informações mais organizados. (FP)


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Varejo Hi-tech Convergência Na prática Te n d ê n c i a s

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terça-feira, 17 de abril de 2007

TROCA DE PLATAFORMA: ÓTIMA RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO

A mudança veio com a necessidade de modernização do parque de PDVs e de mais rapidez no processamento das vendas

Livraria Saraiva: migração sem imprevistos Nova plataforma operacional tornou o processamento mais ágil e diminuiu o TCO da empresa Paulo Pampolin / Hype

oucas semanas antes do Natal de 2005, uma equipe de 15 profissionais de informática da Livraria Saraiva foi acionada para uma missão importante: substituir 200 terminais de ponto-de-venda que rodavam sob Windows 95/98, sem que nenhuma das 31 lojas envolvidas no projeto sofresse qualquer paralisação do seu processamento. Divididos em grupos, os profissionais chegavam cerca de três horas antes da abertura das lojas –15 delas megastores instaladas nos shoppings das principais capitais do país– e iniciavam o trabalho de substituição dos equipamentos. Foi assim até alguns dias antes do Natal. O objetivo da migração, segundo Rodrigo Matsumoto Varella, gerente de tecnologia da Saraiva, era agilizar o atendimento aos clientes em seus pontos-devenda, adotando a plataforma Windows Embedded for Point of Service (WePOS), criada especificamente para a indústria do varejo. "Atual-

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Saraiva substituiu 200 terminais de ponto-de-venda que rodavam sob Windows 95/98 na véspera do Natal de 2005, sem que as lojas parassem

mente, nossas 34 lojas, treze delas megastores, usam este sistema operacional", informa o gerente. De acordo com Varella, o que motivou a mudança, além da necessidade de modernização do parque de PDVs e de

mais rapidez no processamento das vendas, foi o custo. "Tínhamos hardware diferentes em cada loja, o que aumentava nosso TCO", diz. A rede optou também por uniformizar os PCs que eram usados até então. Segundo o

gerente, o intuito da migração também era modernizar para atender melhor o cliente. "Nestes períodos de fim de ano, o movimento em nossas lojas praticamente triplica, e qualquer problema no funcionamento dos nossos PDVs reflete

diretamente na qualidade de atendimento aos clientes e, conseqüentemente, no resultado das vendas" ressalta. Antes de optar pelo WePOS, a Livraria Saraiva estudou a possibilidade de adotar o Linux. "Apesar do custo zero de

licenciamento, esse sistema operacional exigiria que reescrevêssemos todas as aplicações. Além disso, teríamos que treinar toda a equipe. E isso nos tomaria muito tempo", observa Varella. Ele afirma que a plataforma da Microsoft trouxe uma ótima relação custo/benefício e compatibilidade com os sistemas já existentes, foi de fácil instalação e diminuiu o TCO da empresa. "O WePOS tem uma taxa de licenciamento atraente e isso ajudou a rede (de livrarias) a economizar 40% apenas com licenças", diz o gerente. A mudança, segundo Varella, também tornou o processamento mais ágil, em pelo menos 20%, porque o sistema operacional é mais leve. Cada loja tem um servidor principal e um de backup, e os PDVs funcionam mesmo em caso de pane desses equipamentos. Atualmente, o pessoal de TI da Livraria Saraiva já está em uma outra missão: implantando a tecnologia .Net nos chekouts da Saraiva. "Todo o nosso back office passará a utilizar .Net", informa Varella. Vanderlei Campos


terça-feira, 17 de abril de 2007

Tr i b u t o s Nacional Finanças Agronegócio

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GREVE NÃO DEVE ATRAPALHAR COPOM

FGTS-Vale ganha 17,9% Valorização é referente ao primeiro trimestre do ano

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essoas físicas que investiram recursos do Fundo de Garantia de Te m p o d e S e r v i ç o (FGTS) em ações da Companhia Vale do Rio Doce já começaram a receber seus extratos trimestrais e têm tido grata surpresa: os fundos FGTS-Vale tiveram rendimento de 17,91% nos três primeiros meses do ano, de acordo com informações do site Fortuna.

Eduardo Roche, analista de investimentos do Banco Modal, recomenda a manutenção do investimento na mineradora. "A rentabilidade do FGTS é de Taxa Referencial mais juros de 3% ao ano. Em geral, as aplicações em papéis de empresas têm retorno maior. Existem riscos, mas eles são amenizados no longo prazo", afirmou. Para o analista, o investidor só deve mexer na aplicação se estiver

planejando usar o dinheiro do FGTS para a compra de um imóvel no curto prazo. Segundo ele, as ações da Vale subiram pouco mais de 30% neste ano, e a expectativa é de novos ganhos, principalmente por causa dos resultados financeiros. Roche observou que a compra da canadense Inco garante que as atividades da Vale não fiquem tão concentradas em minério de ferro, o que é positivo, segundo ele. No primeiro trimestre deste ano, as ações preferenciais série A da Vale do Rio Doce na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiram 19,8%. A diferença de ganhos em relação à variação dos fundos FGTS-Vale existe por causa da cobrança de taxas de administração pelos gestores dos fundos, bastante variáveis. (AG)

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Servidores do BC em greve Categoria quer equiparação com Receita Federal

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s funcionários do Banco Central (BC) iniciarão hoje greve de 72 horas. "Faremos manifestação em frente ao banco às 9 horas e depois seguiremos em passeata para a Esplanada dos Ministérios", afirmou ontem o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos do BC (Sintbacen), Antonio Maranhão. A principal

reivindicação dos servidores da autoridade monetária é a equiparação salarial com os auditores da Receita Federal. A paralisação, de acordo com Maranhão, não deve atrapalhar a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa hoje e termina amanhã. "É difícil isso acontecer porque só participam do encontro funcionários que ocupam

por cento foi a alta das ações preferenciais série A da Vale do Rio Doce no primeiro trimestre.

altos cargos de chefia", disse, referindo-se aos diretores da instituição, que periodicamente se reúnem para discutir a trajetória do juro básico da economia. "O que podemos fazer é criar constrangimentos para os servidores que chegam para trabalhar. Mas, mesmo assim, algumas pessoas sobem para o trabalho normalmente." Na última semana, os servidores do BC já tinham feito paralisação de 48 horas. Com a greve, a divulgação diária das reservas internacionais do País ficou suspensa por dois dias. A expectativa é de que isso volte a ocorrer com a nova paralisação. A divulgação de cotações de moedas também pode ser prejudicada. (AE)


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10 - ECONOMIA/LEGAIS

terça-feira, 17 de abril de 2007 Márcio Fernandes/AE

FAZENDA PALMEIRAS DO RICARDO S.A. Senhores Acionistas: Em obediência às determinações legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras referentes ao ano de 2006. O resultado da companhia referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 demonstrou um lucro líquido de R$ 752.779,00 (setecentos e cinqüenta e dois mil, setecentos e setenta e

CNPJ/MF nº 61.206.314/0001-30 Relatório da Diretoria nove reais), o que corresponde a 18,7% da receita operacional líquida. Esse resultado, não obstante seja significativo em termos da atividade operacional desenvolvida pela Companhia, poderia ter sido ainda mais expressivo não fosse a redução de preço dos produtos agrícolas aos quais se dedica a sociedade, quais sejam soja, milho, trigo, madeira de pinus, madeira de eucalipto e gado de corte, que reflete o público e notório avilta-

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2006 e 2005 – (Em reais, sem centavos) Ativo 2006 2005 Passivo Circulante: Circulante: Disponibilidades 288.678 471.226 Fornecedores Aplicações financeiras 4.148.572 1.974.515 Provisões e encargos sociais a pagar Contas a receber de clientes – 76.241 Impostos a recolher Estoques 328.714 251.247 Contas a pagar Impostos a compensar 50.902 151.392 Adiantamentos de clientes Antecipações do imposto de renda Contas correntes acionistas e contribuição social 141.205 91.356 Dividendos propostos Despesas do exercício seguinte 41.805 43.201 Provisão para imposto de renda e 4.999.876 3.059.178 contribuição social Realizável a longo prazo: Contrato de mútuo – 668.740 Patrimônio líquido: Depósitos para recursos trabalhistas 9.392 – Capital social 9.392 668.740 Reservas de capital Permanente: Reservas de lucros Investimentos 889.064 39.064 Lucros acumulados Imobilizado 1.400.113 2.040.804 2.289.177 2.079.868 7.298.445 5.807.786 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2006

2005

67.329 82.137 15.157 8.508 225.855 1.161.218 715.063

107.096 87.058 75.792 15.401 75.996 462.692 –

348.691 2.623.958

346.980 1.171.015

2.382.102 13.759 210.309 2.068.317 4.674.487

2.382.102 13.759 172.593 2.068.317 4.636.771

7.298.445

5.807.786

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 – (Em reais, sem centavos) Capital Reservas Reservas Lucros de lucros acumulados social de capital Saldos em 01 de janeiro de 2005 2.382.10 2 13.759 135.064 1.857.181 Distribuição de dividendos conforme AGE de 15 de dezembro de 2004 – – – (201.875) Distribuição de dividendos conforme AGO de14 de abril de 2005 – – – (300.050) Lucro líquido do exercício – – – 750.590 Proposta para destinação do lucro líquido: Reserva legal – – 37.529 (37.529) Saldos em 31 de dezembro de 2005 2.382.102 13.759 172.593 2.068.317 Lucro líquido do exercício – – – 752.779 Proposta para destinação do lucro líquido: Reserva legal – – 37.716 (37.716) Dividendos propostos – – – (715.063) Saldos em 31 de dezembro de 2006 2.382.102 13.759 210.309 2.068.317 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

mento geral dos preços no setor agropecuário. No exercício de 2007 temos a expectativa de melhora desses preços, que certamente deverão refletir nos resultados do próximo exercício. Colocamo-nos à disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos complementares. São Paulo, 20 de março de 2007 A Diretoria Demonstrações de Resultados – Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 – (Em reais, sem centavos) Receita operacional bruta: 2006 2005 Venda de produtos 4.314.246 4.458.964 Deduções: (292.254) (369.537) Devoluções e impostos sobre vendas Receita operacional líquida 4.021.992 4.089.427 Custo dos produtos vendidos (2.506.064) (2.610.077) Lucro bruto 1.515.928 1.479.350 Receitas (despesas) operacionais: Administrativas e gerais (801.895) (782.187) Tributárias (26.447) (22.399) Receitas financeiras 458.708 432.663 Despesas financeiras (44.824) (29.857) (414.458) (401.780) Resultado operacional 1.101.470 1.077.570 Resultados não operacionais – 20.000 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 1.101.470 1.097.570 Imposto de renda (249.559) (248.199) Contribuição social (99.132) (98.781) Lucro líquido do exercício 752.779 750.590 Lucro líquido por lote de mil ações do capital final

35,42

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Total Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – Exercícios 4.388.106 Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 – (Em reais, sem centavos) (201.875) Origens de recursos: 2006 2005 (300.050) Das operações: 750.590 752.779 750.590 Lucro líquido do exercício Despesas (receitas) que não representam – movimentação do capital circulante: 4.636.771 Juros do realizável a longo prazo (130.817) – 752.779 Depreciações e exaustões 78.069 96.142 Baixas do ativo permanente – 28.056 – Recursos originados das operações 700.031 874.788 (715.063) De terceiros: 4.674.487 Amortização de contrato de mútuo 799.557 – 1.499.588 874.788 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras – Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 – (Em reais, sem centavos) Aplicações de recursos: No realizável a longo prazo 9.392 – 1. Contexto Operacional – As atividades da Empresa compreendem, basi- 4. Imobilizado No imobilizado 287.378 1.018.921 camente, a agropecuária e o reflorestamento. Taxa anual de Dividendos propostos 715.063 – 2. Elaboração das Demonstrações Financeiras – Apresentação: Elabodepreciação % 2006 2005 Distribuição de dividendos intermediários – 501.925 radas de acordo com os princípios de contabilidade emanados da legislação Edifícios e construções 4 488.516 1.338.516 1.011.833 1.520.846 societária que não requerem a apresentação das demonstrações financei- Instalações e benfeitorias 10 273.906 271.432 Aumento (diminuição) do capital circulante 487.755 (646.058) ras expressas em moeda de capacidade aquisitiva constante. As demons- Máquinas e implementos agrícolas 10 787.028 584.791 trações financeiras não foram objeto de correção monetária, tendo em vista Móveis e utensílios 10 64.205 62.570 Demonstração das variações do cap. circulante: a revogação desse procedimento, conforme disposto no artigo 4 da Lei nº Veículos 20 314.901 329.973 Variações 9.249 de 27 de dezembro de 1995. Descrição das principais práticas Culturas permanentes 10 109.302 109.302 2006 2005 2004 2006 2005 contábeis. a. Aplicações financeiras: Registradas ao custo, acrescido dos Rebanho de reprodução e outros 20 558.961 462.857 Ativo circ. 4.999.876 3.059.178 3.191.586 1.940.698 (132.408) rendimentos incorridos até a data do balanço, que não excede o valor de 2.596.819 3.159.441 Passivo circ. 2.623.958 1.171.015 657.365 1.452.943 513.650 mercado. b. Estoques: Valorizados ao custo médio de aquisição ou forma- Depreciação/exaustão acumuladas (1.479.629) (1.401.560) Capital circ. líq. 2.375.918 1.888.163 2.534.221 487.755 (646.058) ção, que não excede o valor de mercado. c. Contrato de mútuo: Firmado 1.117.190 1.757.881 com empresa relacionada e pactuado em condições normais de mercado. Propriedades rurais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 166.390 166.390 Referido ativo foi realizado no transcorrer do exercício de 2006. d. Investi- Reservas florestais 116.533 116.533 autoridades fiscais em prazos prescricionais variáveis. mentos: Os investimentos foram avaliados pelo custo corrigido monetaria1.400.113 2.040.804 6. Capital Social – O capital social, totalmente integralizado, está represenmente até 31 de dezembro de 1995. No transcorrer do exercício de 2006 a Empresa transferiu de seu imobilizado para a conta de investimentos, um A exaustão das contas de culturas permanentes e rebanho de reprodu- tado por 21.250.000 de ações ordinárias, sem valor nominal. imóvel residencial no valor de R$ 850.000. e. Imobilizado: Demonstrado ao ção está sendo efetuada em conformidade com a Instrução Normativa 7. Destinação do Lucro do Exercício – A Diretoria propõe, ad referencusto corrigido até 31 de dezembro de 1995; as depreciações são calcula- nº 162/98, da Secretaria da Receita Federal. dum da Assembléia Geral Ordinária, a destinação do lucro líquido do das pelo método linear, com base no prazo de vida útil dos bens. 5. Imposto de Renda e Contribuição Social – O imposto de renda foi cal- exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, no montante de 3. Estoques culado à alíquota de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro tributável e a R$ 752.779,00, da seguinte forma: (a) constituição de Reserva Legal equiva2006 2005 contribuição social foi calculada à alíquota de 9%, sendo considerada para lente a 5% do lucro líquido ajustado do exercício de 2006, nos termos do art. Rebanho bovino 197.359 162.283 efeito das respectivas bases de cálculo a legislação vigente, pertinente a 193 da Lei nº 6.404/76, no valor de R$ 37.716,00; (b) distribuição de dividenProdutos florestais 123.191 77.989 cada encargo. Os encargos tributários e as contribuições apuradas e reco- dos aos acionistas, no valor de R$ 715.062,50, equivalentes a 95% do lucro Almoxarifado 8.164 10.975 lhidas pela Empresa, bem como as respectivas declarações de rendimen- líquido do exercício de 2006, que serão pagos aos acionistas em até 60 dias 328.714 251.247 tos e os registros fiscais e contábeis, estão sujeitos à revisão por parte das contados da aprovação pela Assembléia Geral. LAILA RACY SAIGH – Diretora Presidente

RAUL RAPHAEL SAIGH – Diretor Superintendente

Jeb Bush (esq.) visitou ontem a Bolsa de Mercadorias & Futuros em SP

35,32

Francisco Antonio La Rocca – Contador – TC. CRC-1SP059095/0-7

JEB BUSH: MENOS PROTECIONISMO Irmão de George Bush busca investidores para etanol

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ex-governador da Flórida John Ellis "Jeb" Bush, irmão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reiterou ontem que a função da Comissão Interamericana de Etanol é a de educar e conscientizar a população sobre a necessidade do uso de combustíveis renováveis e de mostrar ao governo norte-americano que o mercado de energia não deve ser protegido. "Nós não temos recursos para investir na produção de etanol. Nosso objetivo é atrair investidores para esse setor. Havendo redução do protecionismo e maior conscientização sobre os efeitos da energia limpa, surgirão investidores", afirmou. Segundo Jeb Bush, o crescimento expressivo da produção de milho nos Estados Unidos já é um sinal de como existe o interesse pela produção de combustível renovável.

Na opinião de Bush, o Brasil é o país que tem mais capacidade para abrir o caminho desse mercado. Ele acredita que, nos próximos cinco anos, tanto a produção como o consumo de etanol irão no mínimo duplicar, e o Brasil é que vai liderar esse processo. O ex-governador da Flórida disse também que uma duplicação do consumo nos Estados Unidos implica importação de etanol e, com certeza, o principal fornecedor será o Brasil. Segundo ele, na América Latina, países como Peru, Colômbia, Guatemala e República Dominicana também apresentam as condições necessárias para produzir o etanol a um custo mais baixo. Jeb Bush, acompanhado do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, participou de reunião com os conselheiros da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). (AE)

Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado de São Paulo – SINCODIV

ELEIÇÕES SINDICAIS AVISO SINDICATO DOS CONCESSIONÁRIOS E DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINCODIV – com sede na Avenida Indianópolis, 1967, Planalto Paulista, São Paulo – Capital. Em cumprimento às normas sindicais e estatutárias vigentes, comunica que foi registrada a chapa abaixo transcrita, como concorrente à eleição a que se refere o aviso publicado no dia 27 de março de 2007, no Jornal “DIÁRIO DO COMÉRCIO”, página 2, Caderno Economia/Legais. DIRETORIA: Octavio Leite Vallejo, Álvaro Rodrigues Antunes de Faria, José Maurício Andreta Júnior, Cleide Simões Videira Cossi, Denize Apolinário e Paulo de Alencar Burti. SUPLENTES: Marcelo Arantes Ferraz, Nelson Augusto Mendes, José Alberto Gisondi e Fadul Baida Neto. CONSELHO FISCAL: Joaquim Mario Pires Ferreira, Waldemar de Oliveira Verdi e Alencar Burti. SUPLENTES: Roberto Rodrigues Fiuza, Luiz Eduardo de Barros Cruz Guião e Carlos Alberto Zanetti. DELEGADOS REPRESENTANTES: Octavio Leite Vallejo e Denize Apolinário. SUPLENTES: José Maurício Andreta Júnior e Cleide Simões Videira Cossi. Nos termos das normas estatutárias vigentes, o prazo para impugnação da chapa é de 5 (cinco) dias a contar da publicação deste aviso. São Paulo, 17 de abril de 2007. Octavio Leite Vallejo - Presidente.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO

Logo Logo

O Chile quer reiterar que a relação com a Venezuela é uma relação histórica, baseada na amizade e respeito com desafios comuns e que esperamos reciprocidade neste aspectos.

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Michelle Bachelet, presidente do Chile, que quer converar como colega venezuelano Hugo Chávez sobre as críticas que o líder de esquerda fez ao Senado chileno.

ABRIL

Francesco Spotorno/Reuters

terça-feira, 17 de abril de 2007

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Dia Nacional da Botânica. A data é dedicada ao botânico alemão Carl Friedrich Phillip von Martius (1794-1868), consagrado o "Pai das Palmeiras" no Brasil.

I RAQUE P OLÊMICA

Renúncia xiita

AFP

Indianos irados com beijos de Gere Multidões revoltadas queimaram ontem em diversas cidades da Índia bonecos representando o ator Richard Gere, depois que ele abraçou e beijou diversas vezes durante um evento sobre aids uma popular atriz de Bollywood: no país é tabu expressões públicas de afeto. Na frente de entusiasmados fãs, Richard Gere beijou as mãos de Shilpa Shetty, depois suas duas faces e depois a curvou e a beijou novamente na face. "Isso é um pouco demais", exclamou Shetty após o abraço. (AE-AP)

Parlamentares sadristas deixam governo por falta de prazo para retirada de tropas

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L ITERATURA Chris Young/AFP

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O brasileiro Paulo Coelho acaba de entrar para o livro dos recordes, o "Guiness Book", por ostentar a posição de autor mais traduzido mundialmente com apenas um único título. Coelho bateu o recorde com o best-seller "O Alquimista", que diz ter escrito em uma única "sentada", há quatro anos. O livro foi traduzido do português para 53 idiomas.

T URISMO

Biodiesel de gordura animal

Visita papal gera receita de R$ 60 mi

A gigante norte-americana do petróleo ConocoPhillips e a Tyson Foods, maior processadora de carnes do mundo, anunciaram uma parceria para produzir biodiesel a partir da gordura animal. A produção deve começar ainda este ano e deve chegar ao mercado com preços competitivos com o óleo diesel. Os biocombustíveis estão se popularizando, resultado da alta nos preços dos combustíveis fósseis e as crescentes preocupações em torno do aquecimento global. (AE-DJ)

A passagem do papa Bento XVI pela cidade de São Paulo entre os dias 9 e 13 de maio deve gerar 1020 empregos diretos e indiretos. A visita mobilizará uma população adicional de 1,5 milhão de turistas, que segundo a SPturis, deve gerar uma receita de aproximadamente R$ 60 milhões à capital paulistana, ganhos principalmente pela arrecadação de impostos. Os gastos do Governo do Esztado e da Prefeitura de São Paulo com os preparativos é da ordem de R$2,4 milhões.

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trolam ministérios essenciais. Maliki aceitou a renúncia e reiterou que as forças dos EUA só sairão quando o Iraque puder se encarregar da segurança. Embora o apoio de Sadr tenha sido essencial para tornar Maliki primeiro-ministro, o envolvimento da milícia Exército Mehdi, subordinada a Sadr, na violência sectária tornou a presença do seu bloco um ônus políticos para o governo. Os EUA consideram a Mehdi como a principal ameaça individual à segurança iraquiana, embora a milícia tenha se mantido discreta desde o início da atual

operação de segurança em Bagdá - o que não se sabe se continuará ocorrendo agora. Os sadristas acusaram Maliki de "ignorar a vontade do povo" a respeito do cronograma para a desocupação e também de não conseguir melhorar serviços básicos e a segurança. Washington minimizou a saída dos ministros. "Se os sadristas deixarem o governo - obviamente eles disseram antes que iriam, e entendo que o fizeram esta manhã - isso não significa que Maliki perca sua maioria," disse ontem a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino. (Reuters)

Etanol gera tensão em encontro A tensão entre a Venezuela e o Brasil sobre a política do etanol ameaça ofuscar o encontro regional sobre energia que está sendo realizado na Venezuela nesta semana, apesar das tentativas de diminuir as diferenças e da promoção da integração latino-americana - é o que o que reportou ontem o correspondente do Financial Times no país. O artigo cita o acordo entre Brasília e Washington para produção de etanol como um dos principais fatores do estranhamento entre Venezuela e Brasil. G RÃ-BRETANHA

FOTOGRAFIA - A imagem de uma colona judia resistindo a retirada da Cisjordânia imposta pelas forças israelense, registrada pelo fotógrafo Oded Balilty, da Associated Press ganhou ontem o prêmio Pulitzer de 2007 na categoria Últimas Notícias

M EMÓRIA

Dia do Holocausto

EXPOSIÇÃO

Ammar Awad/Reuters

Orientação gratuita na declaração do IR

A cesta de frutas 'The Ring' foi criada pelo designer Joung Myung Lee, na Alemanha. É um anel oco de porcelana, com aberturas em cima e em baixo. As frutas são colocadas na abertura superior e retiradas por baixo. Ideal para pequenos espaços. Ainda é um protótipo, sem preço definido. Na Design Boom.

A Universidade São Judas e a Universidade de Guarulhos orientarão contribuintes (pessoa física) no cálculo do imposto de renda de 2007. É necessário que o contribuinte leve um disquete para fazer a declaração, além de documentos como o IR do ano anterior, informes de rendimentos e recibos de pagamentos efetuados. O atendimento da Universidade São Judas (Tel.: 11 6099-1999) acontecerá no próximo dia 26, e da Universidade Guarulhos (Tel.: 11 6425-0970), acontecerá no dia 28 de abril.

http://www.designboom.com

Israel parou ontem em homenagem às vítimas e aos sobreviventes do extermínio

ichal Beer leu lentamente o nome de dezenas de parentes assassinados em campos nazistas de extermínio, fazendo pausas para segurar as lágrimas durante as cerimônias realizadas em Israel para marcar o Dia do Holocausto, em memória aos judeus mortos na Segunda Guerra Mundial. À medida que a população envelhecida que sobreviveu ao genocídio desaparece em Israel, o maior memorial ao Holocausto, no país, corre para documentar a memória dos sobreviventes.

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A TÉ LOGO

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Frutas em anéis de cerâmica

Num rompimento com seu mais próximo aliado, os EUA, o governo britânico parou de usar a frase "guerra ao terror", disse uma ministra do gabinete num discurso em Nova York. "Nós não usamos a frase 'guerra ao terror' porque não podemos vencer apenas por meios militares e porque não estamos lutando contra um inimigo organizado com uma clara identidade e uma série de objetivos coerentes," afirmou ontem a secretária de Desenvolvimento Internacional, Hilary Benn. A expressão foi popularizada pelo presidente George W. Bush, depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. (AE-AP)

Homem-bomba mata 10 policiais

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F AVORITOS

País não usa mais "guerra ao terror"

A FEGANISTÃO

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G @DGET DU JOUR

Rafael Correa, presidente equatoriano disse que deseja uma reforma radical na política do país depois de sua ampla vitória no referendo que lhe dará capacidade de retirar poderes do Congresso, considerado corrupto. "Esta assembléia com amplos poderes poderá reformar o Legislativo, o Judiciário e até mesmo o Executivo", disse Correa, político de esquerda e amigo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. "Vamos avançar com esta assembléia para ter uma democracia representativa real", disse. (Reuters) B RAZIL COM Z

C A R T A Z

Caminhos de Santiago: arte, história e religião. Mostra com obras do século XI ao século XIII. Na foto, Virgem com menino. Estação Pinacoteca. Largo General Osório, 66. Telefone: 3337-0185. Das 10h às 18h. R$ 4.

Congresso perderá poder

Oded Balilty/AP

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E NERGIA

clérigo xiita Moqtada Al Sadr determinou ontem que seus ministros deixem a coalizão de governo do Iraque, em protesto contra a recusa do primeiro-ministro Nuri Al Maliki em estabelecer um cronograma para a retirada das tropas norte-americanas. O grupo de Sadr, muito popular entre os xiitas pobres, tem seis ministros e um quarto das vagas parlamentares da dividida Aliança Xiita, que reúne vários partidos. O fato não deve enfraquecer o governo, pois os sadristas não con-

E QUADOR

Michael Beer, uma sobrevivente de 78 anos do campo de extermínio de Terezin, é uma das pessoas que foi crucial para o esforço de preservação da memória. "Em breve, eu não estarei aqui. Nós somos realmente os últimos sobreviventes", disse Beer. Israel marcou o dia em memória às vítimas com um minuto de silêncio para honrar a lembrança dos cerca de 6 milhões de judeus que foram mortos no genocídio, há mais de 60 anos. Este ano, o foco da atenção também foi dirigido às me-

mórias dos sobreviventes. Um toque de sirene de dois minutos, às 10h (horário local) levou a vida a uma pausa. Pedestres pararam nas calçadas enquanto motoristas nas ruas e estradas desligaram os motores. Durante toda o dia, emissoras de tv exibiram documentários e filmes. Ao mesmo tempo, rádios tocaram música fúnebre ou transmitiram entrevistas com sobreviventes. As escolas tiveram serviços em memória às vítimas e os locais de entretenimento foram fechados. (AE-AP)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Sem risco de desconto nos salários, mais de 400 deputados não aparecem na Câmara Para cientistas e militares, a água, em abundância ou escassez, será problema grave nos EUA Irã promete anunciar novos "feitos nucleares" se ONU propor novas sanções ao país

Um atacante suicida invadiu ontem um campo de treinamento da polícia no norte do Afeganistão e detonou explosivos que carregava no meio de policiais, matando 10 e ferindo 32. O atacante também morreu. Um suposto porta-voz Taleban, Qari Yousef Ahmadi, assumiu responsabilidade pelo ataque em nome da milícia fundamentalista islâmica. O atentado ocorreu na cidade nortista relativamente tranqüila de Kunduz, no momento em que os policiais praticavam seus exercícios matinais, disse Abdul Hadi, um oficial de segurança. (AE-AP) L OTERIAS Concurso 211 da LOTOFÁCIL 01

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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

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Lady Di para presidente

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A candidata do PS francês deixa de lado o discurso engajado e apela para o emocional

PAULO SAAB ESTAMOS DIVIDIDOS NO BRASIL? screvi semana passada que me sentia em outro país em face do que vejo, leio, sinto, constato, e recebi uma enxurrada de manifestações de leitores que também estão cansados de não entender o que está se passando no País. Escrevi também sobre a pirataria que toma conta do País e recebi outra enxurrada de manifestações, inclusive, essa, abaixo, que reproduzo, para exemplificar, sintetizar as duas situações: "Paulo Saab, atualmente o pior tráfico de drogas no Brasil são os politicos, desde o Presidente da Republica até os vereadores; é um insulto aos brasileiros. Começo a sentir vergonha de ser brasileiro. Pergunto: o que podemos fazer para melhorar esta vergonhosa situação? Precisamos fazer alguma coisa. Chega! André." Tenho conversado insistentemente com amigos, companheiros, colegas, familiares, para tentar entender o que as pesquisas de opinião pública revelam em relação à aprovação do governo do presidente Lula e a sensação generalizada, ao menos entre essas pessoas com as quais converso, é de que está tudo fora de controle e com valores invertidos.

Jacky Naegelen/Reuters

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Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

atual campanha para as eleições presidenciais francesas não se parece com nenhum outra que já presenciamos, nem com a que esperávamos e muito menos com as de outras democracias. Alguma dessas singularidades são tranqüilizadoras; outras, mais preocupantes. Mas todas, sem dúvida, anunciam as novas formas da política democrática no nosso mundo dominado pelo individualismo e pela comunicação instantânea. A quebra das antigas normas e a passagem da era de massas para a época do individualismo em busca do prazer imediato se mostraram fatais para as grandes ideologias. Os mais afetados são os socialistas que, pela primeira vez, não pregam o marxismo de fato. A candidata socialista Ségolène Royal, aliás, não defende grandes coisas, já que sua campanha está totalmente baseada em ouvir os cidadãos e na participação deles. Da luta de classes e da promessa da Grande Noite, eis a esquerda francesa passou, sem transição, para a psicoterapia de grupo. Candidata taumaturga, Ségolène Royal fica entre Madre Tereza e os mitos mais antigos da monarquia francesa. Na TV, nós a vimos tocar em um paralítico em um gesto antigo, entre a compaixão moderna e a taumaturgia dos reis medievais. Também é pós-moderna na vida pessoal, já que não é casada, mas tem quatro filhos com seu companheiro, já que não é católica praticante, mas seus filhos foram batizados, por volta dos doze anos, “quando estavam em idade de compreender”. Em relação a Ségolène Royal, como teria escrito o filósofo Jacques Derrida, “é a época que fala”. O que sobrevive da esquerda clássica, marxista, está abrigado em uma miríade de pequenas candidaturas: trotskistas, ecologistas, comunistas, alternativos à globalização. Personagens pitorescos, cada um conseguindo uma clientela nostálgica de 1% a 2% dos eleitores.

A

G Ségolène Royal fica entre Madre Tereza e os mitos mais antigos da monarquia francesa. Na TV, nós a vimos tocar em um paralítico em um gesto antigo, entre a compaixão ea taumaturgia dos reis medievais.

Sarkozy querem integrar os imigrantes e Villiers e Le Pen pretendem expulsá-los. ntre a esquerda arcaica, o socialismo pós-moderno e as direitas nacionalistas reina um grande consenso, totalmente assombroso: o de não falar nos problemas reais da França, as responsabilidades reais que o futuro presidente terá efetivamente de administrar. Para começar, a economia, estagnada, pressionada pelo déficit público e pelas regulamentações medievais. Antes da campanha eleitoral não havia um só colunista que duvidasse que a redução dos gastos públicos e a liberalização do mercado de trabalho estariam no centro dos debates. É sobre esses temas que se esperava bastante que os candidatos apresentassem propostas concretas. E, bem, os candidatos foram por outros caminhos. Ségolène Royal nos fala sobre o batismo de seus filhos e Nicolas Sarkozy disserta sobre a parte congênita e a adquirida na determinação do comportamento dos pedófilos. Esperávamos alta política e até mesmo um pouco de economia e obtivemos psicologia barata temperada com filosofia do comportamento. Além da economia, outra responsabilidade real que será do presidente, e que também está sendo evitada durante a campanha, é a política externa e militar da França. O que fará o presidente na Europa e no restante do mundo? Qual será sua atitude em relação aos Estados Unidos, à Rússia, aos direitos humanos na China? Em quais circunstâncias o Exército francês, que já está na África, na Iugoslávia e no Afeganistão, vai intervir? Sob que ameaça a força nuclear poderá ser usada? E o terrorismo que nos cerca? E o Irã? Não sabemos. Isso é tão problemático que pelos termos de nossa Constituição, aquela concebida pelo general De Gaulle em 1958, o chefe de Estado é, antes de tudo, o fiador da segurança nacional e a economia está, em princípio, no domínio do governo e do Parlamento que nos escolheremos em junho.

E

Guy Sorman

iante dessas duas esquerdas, uma pós-moderna e outro pré-moderna, as direitas permanecem mais clássicas. Mas, como na esquerda, os candidatos abandonaram os vastos projetos e as grandes ambições. Eles também tentam responder caso a caso às preocupações imediatas e pessoais do eleitor. Menos físico que Ségolène Royal, Sarkozy não toca em deficientes, mas a lista de suas propostas não estão na esquerda só por uma visão global e coerente da sociedade. Tornou-se impossível responder à pergunta “Sarkozy ou Bayrou são liberais ou não?” por causa do tanto que suas atitudes mudam em um minuto, dependendo do interlocutor e – adivinhem -- das pesquisas de opinião. O princípio unificador desses candidatos de direita (Bayrou sempre esteve na direita durante sua longa carreira política) continua sendo, entretanto, um nacionalismo propagado (nesse aspecto, diz-se o orgulho de ser francês) mais do que há na esquerda. Porém, o que ser francês quer dizer não está sempre claro. Pois Bayrou ou

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a época que fala. Sem dúvida, os candidatos não são totalmente responsáveis pela suas oscilações psicológicas. Eles só fazem responder às expectativas de indivíduos que se encontram em estado de desejo bem mais do que em situação de cidadania. Pensando em termos de felicidade pessoal e de ganho imediato, esses indivíduos reconhecem o futuro presidente como um pai protetor, uma mãe amorosa e um psicoterapeuta do bairro. Eles não querem, neste momento, ouvir falar de declarações solenes com ecos históricos. Então, para entender essa campanha eleitoral é inútil ir à história da França ou aos manuais de economia. Vamos ler mais as revistas de celebridades e nos lembrar da Lady Di.

É

TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

Fotos: Eric Feferberg/AFP

A passagem da era de massas para a época do individualismo afetou a candidatura socialista de Ségolène Royal.

A candidata socialista já não defende vastos projetos. Tenta responder às preocupações pessoais de cada eleitor.

m outras palavras há hoje dois brasis: um de maioria pobre, com sobrevivência amparada pelos recursos que o governo arrecada da outra parte, minoria, que a tudo sustenta e paga, enquanto entra em decadência. De um lado não há emprego. A violência aumenta até por falta de trabalho para os jovens. O crime organizado e o Estado corporativo dominaram o País. A sensação da classe média é de caos. Não há estradas, hospitais, infra-estrutura que funcione bem. Não há poder de compra atualizado. De outro, há estabilidade na economia, mantida com uma política que privilegia o setor financeiro em detrimento ao produtivo. Quem trabalha produz, reclama da obsolescência da infra-estrutura, do excesso de burocracia até para liberação de financiamentos. Os que recebem a esmola oficial, todavia, se apegam a esse instrumento imaginando que nunca sua vida seria diferente, ou melhor. O setor institucional do Brasil, no que diz respeito aos seus políticos, parlamentares, governantes, dirigentes e responsáveis pelos poderes públicos, de toda ordem, parece viver num liberou geral. Tudo pode, desde que seja para eles, enquanto os que não participam da divisão do butim seguem apenas sustentando e pagando o festival de desmoralização que assola o País, com a devida licença da expressão do Ponte Preta!

resposta mais próxima de um consenso a que se chega é a de que o Brasil foi dividido mesmo em duas categorias. A imensa população sem melhores recursos, que encontra nas bolsas-auxílio do governo (chamadas de bolsa-esmola) seu meio de subsistência mínima, ainda que miserável, tem um contigente enorme de eleitores que dá aprovação ao governo e, mesmo, o reelegeu. O restante do País, que produz, paga impostos, gera as riquezas de nosso PIB, é quem sustenta todo o aparato restante, mas tem menor número de votos e defensores nas esferas públicas. É uma discussão que merece ser aprofundada e ampliada. Não pode ser assim tão simplista.

A

stamos divididos? Há o lado deles (os pobres-coitados que vivem –e viverãoeternamente das esmolas oficiais) e o lado dos que, à custa do seu estudo e muito trabalho, conquistou alguma condição melhor de vida Por isso são inimigos? Alegam que os eleitores do governo petista não voam de avião, por isso os aeroportos (coisa de burguês) estão um inferno e isso não diminui a popularidade do presidente. Devo acreditar que essa assertiva, ampliada para tudo que acontece no País, inclusive a corrupção endêmica, é de fato o que justifica a situação dicotômica do Brasil de hoje? Por que as pessoas da classe média estão tristes, desesperançosas, e o Brasil que se nos apresenta está maravilhoso? Estamos divididos em dois Brasis?

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PAULO SAAB É JORNALISTA PSAAB@UOL.COM.BR

G Há o lado dos

que vivem das esmolas e o lado dos que conquistaram uma condição melhor. Estamos divididos?

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Congresso Planalto Desenvolvimento CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 17 de abril de 2007

BNDES: PRESIDÊNCIA AINDA NÃO FOI DEFINIDA

Eymar Mascaro

AFINAL, QUEM SUBSTITUI FIOCCA NO BNDES?

Fim do bis

G

COMO VEIO

Fiocca: de saída. Sucessor deverá ter perfil desenvolvimentista

tega. Os defensores da permanência de Fiocca juram que, se ele sair do BNDES, será logo remanejado para outro posto do governo. Além de Murgel, outro indicado para a cadeira de Fiocca é Luciano Coutinho, que conta

CONCORDÂNCIA

com a simpatia de Lula. Coutinho é um dos economistas que produzem papers para o governo, com análises sobre a conjuntura. Na composição do primeiro mandato de Lula, foi cotado para assumir o Ministério do Planejamento. (AE)

PSB cobra criação de Secretaria dos Portos (a orientação) é deixar como está", disse um líder governista, não-socialista, ao ser questionado sobre a nova secretaria. "Acho que o tema, por ora, está totalmente em stand by", reclamou Beto Albuquerque. "A bancada na Câmara e no Senado está inquieta. O tratamento do governo ao PSB não está à altura da relação que o partido tem com o governo, nem da nossa representação, com 30 deputados, três senadores e três governadores", afirmou. Os líderes do PSB na Câmara e no Senado, Márcio França (SP) e Renato Casagrande (RS), preferem adotar o discurso de confiança na palavra do presidente Lula, que, segundo eles, garantiu que a secretaria será criada e ocupada pelo ex-ministro da Integração Nacional, Pedro Britto. (AE)

"A nossa Constituição esquece os dramas humanos", disse o senador.

Sarney critica 'proteção' aos criminosos

O

senador José Sarney (PMDB-AP) protestou ontem, da tribuna, contra o tratamento diferenciado concedido no País aos criminosos, que têm assegurado na Constituição uma série de proteção e garantias, e às vítimas dos crimes, que nem mesmo são citadas na Carta. Ele leu trechos da Constituição que resguardam os direitos dos criminosos, entre eles o de não ser preso, salvo em flagrante delito. Já com relação às vítimas, o senador lembrou que não existe nenhum dispo-

sitivo específico. "Não se fala sobre a vítima. Nem a família é comunicada", frisou. "Não tivemos preocupação com as vítimas. A nossa Constituição, de certo modo, esquece os dramas humanos provocados pelos crimes", afirmou. Sarney também protestou contra a vigência da chamada Lei Fleury, que permite a criminosos de homicídio defenderem-se em liberdade. Ele disse que, quando era presidente, tentou revogá-la, mas que foi vencido "por um lobby violento". (AE) Agliberto Lima/ DC

A

decisão do governo de jogar para frente a criação da Secretaria dos Portos começa a deixar impacientes os parlamentares do PSB. "Os ânimos estão fervilhando", disse ontem o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS). A secretaria foi a saída encontrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para dar mais um cargo do primeiro escalão aos socialistas, que perderam para o PMDB o Ministério da Integração Nacional. Mas até agora nada. E pior. A idéia provocou uma rebelião no PR, partido do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que perderia uma área importante de sua pasta. Diante da crise entre os aliados, o governo deixou a secretaria em banho-maria. "Ninguém mais lembra disso,

FIM DO CADAN 'PROVISÓRIO' QUE ACABAVA 'DEFINITIVO'

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secretário Municipal da Habitação, Orlando de Almeida Filho, deixou bem claro ontem que, pela legislação vigente, será impossível conceder anistia para imóveis irregulares até 2012. Atualmente são cerca de 120 mil processos para análise nas prateleiras da Prefeitura paulistana. Da mesma maneira, quem pedir o Cadan provisório (Cadastro de Anúncios), para licenciar anúncios indicativos, com prazo de dois anos, não estará protegido da fiscalização por causa da falta do alvará de funcionamento. Orlando informou que,

dentro de seis a dez meses, o alvará de funcionamento também poderá ser solicitado pela internet. O secretário pediu a ajuda da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para agilizar a regularização das empresas comerciais e de serviços da cidade. "Aliás, como já fez com suas sedes Distritais apresentando uma 'bíblia' de sugestões para a revisão do Plano Diretor e Lei de Uso e Ocupação do Solo, que deverá ocorrer este ano", ressaltou Almeida Filho. O secretário garantiu que o Cadan provisório foi a forma encontrada pelo prefeito Gil-

overno e oposição começam a se entender e prometem novamente votar uma emenda constitucional no Congresso que acaba com a reeleição. O assunto deve ser discutido na próxima reunião do Conselho Político dos partidos aliados, marcada para o dia 23. Pela proposta de emenda, a reeleição acabaria a partir de 2010. Portanto, se for aprovada, os atuais prefeitos e governadores que exercem o primeiro mandato estariam livres para tentar se reeleger. O presidente Lula apóia o fim da reeleição, mas prefere ficar fora dos entendimentos sobre o assunto.

A reeleição foi introduzida no sistema eleitoral brasileiro nas eleições de 1998. A emenda foi aprovada e permitiu a reeleição do expresidente Fernando Henrique Cardoso. Sua aprovação foi cercada de denúncias de compra de votos de deputados. Na época, o ministro Sérgio Motta abortou uma CPI que seria criada para apurar as denúncias.

Roosewelt Pinheiro / Ag. Senado

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batinado pela CAE na semana que vem. Em conversas reservadas, Lula garantiu que o perfil do BNDES não mudará: continuará desenvolvimentista. O presidente não quer uma linha ortodoxa no banco de fomento que, no seu diagnóstico, tem o papel de financiar o crescimento econômico. Mais: ele teme que um executivo do mercado financeiro no comando do BNDES não tenha sensibilidade suficiente para tocar os futuros projetos. Na prática, Lula não quer mudar a cara do banco, mas poderá fazer uma acomodação política. Apadrinhado pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP), presidente da CAE, Fiocca conta com o apoio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e é considerado um bom técnico. Na outra ponta, Miguel Jorge exige a mudança no BNDES. O ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan também lutou pela substituição de Fiocca, mas não conseguiu. Apesar do burburinho sobre a troca, Lula não arbitrou quem será o vencedor da queda-de-braço: se Jorge ou Man-

José Cruz/ ABr - 28.08.06

Uma coisa é certa: não será Gustavo Murgel, o preferido do ministro Miguel Jorge, já adiantou Lula.

lvo de uma ruidosa disputa de poder na Esplanada, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Demian Fiocca, apresentará hoje à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado os resultados da instituição para uma platéia de parlamentares ávidos por saber quem irá substitui-lo no cargo. O presidente Luiz Inácio Lula da Lula ainda não definiu o sucessor de Fiocca, mas deu uma pista: na semana passada, disse a interlocutores que não será Gustavo Murgel, o preferido do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Murgel foi um dos executivos de peso do Banco Santander, que ajudou na operação de compra do Banespa pela instituição. Trabalhou ao lado de Jorge, vice-presidente de Recursos Humanos e Assuntos Corporativos do Santander, até entrar no Ministério, no fim do mês passado. Um de seus subordinados era Mario Torós, indicado para a diretoria de Política Monetária do Banco Central. Torós só deverá ser sa-

O Cadan provisório não brinda ninguém com o alvará de funcionamento. A qualquer momento o imóvel poderá ser vistoriado. Orlando de Almeida Filho, secretário Municipal da Habitação

Plenária na ACSP com Orlando Filho, secretário de Habitação

berto Kassab (DEM), dentro da Lei, para não prejudicar os empreendedores. Em mais de 70% dos casos os anúncios indicativos estão irregulares. Isso, contudo, não exclui a necessidade de obter o alvará de funcionamento. "O Cadan provisório não brinda ninguém com o alvará de funcionamento. A qualquer momento o imóvel poderá ser vistoriado", disse.

O presidente da ACSP, Alencar Burti, determinou às 15 sedes Distritais da ACSP para interagirem com as 31 subprefeituras apresentando propostas que resultem em soluções "definitivas" para o problema. "É preciso desburocratizar processos para que se possa obter mais rapidamente o alvará de funcionamento", insistiu Burti. Sergio Leopoldo Rodrigues

O fim da reeleição tem o apoio dos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Os dois são presidenciáveis no PSDB em 2010. Assim que a reeleição não for mais permitida, vai facilitar os entendimentos entre os partidos. Pode aproximar mais Serra de Aécio.

existe o interesse em apoiar o bis de Kassab.

PREPARAÇÃO O PT continua com a idéia de transformar o governador da Bahia, Jacques Wagner, em candidato à presidência em 2010. O presidente Lula admite que Wagner é a melhor opção do partido. A outra alternativa no PT é a ministra Marta Suplicy.

GOVERNO Marta já admitiu, porém, que é mais provável que ela se candidate ao governo do Estado, principalmente se Serra for candidato a presidente. A outra hipótese de Marta é ser candidata à Prefeitura no ano que vem, decisão que só virá oportunamente.

INVESTIGAÇÃO Lula tem declarado a líderes do governo no Congresso que, se não puderem evitar a CPI do Apagão Aéreo, é melhor que a Comissão seja instalada na Câmara e não no Senado. Na Câmara, o governo tem maioria, o que é duvidoso no Senado.

ACERTO

AS DUAS

José Serra quer ser o candidato a presidente pelo PSDB em 2010, tendo Aécio como vice. Os tucanos dariam ao governador mineiro a garantia de que seria o presidenciável do partido em 2014. Outra garantia: a de que Serra não poderia ser candidato novamente em 2014.

Lula não quer que a CPI seja criada simultaneamente na Câmara e Senado. Daria muita dor de cabeça ao governo. O medo do Planalto é que as investigações não se restrinjam aos apagões aéreos, mas que enveredem para o lado da Infraero, onde teria ocorrido deslize com dinheiro público.

RECEIO Aécio enfrenta um dilema: nas eleições de 2014 provavelmente teria de bater chapa contra Lula. A idéia não agrada ao governador de Minas, pois Lula é um candidato forte. Aécio acha mais fácil disputar a eleição em 2010, porque o PT não tem um candidato tão forte como Lula.

DIFICULDADE Mesmo acabando com a reeleição, a emenda que seria aprovada no Congresso daria aos atuais governadores (de 1º mandato) o direito de concorrer em 2010 ao mesmo cargo. Isso assusta Geraldo Alckmin, que poderia ser o candidato ao PSDB ao governo paulista. Por isso, Alckmin pensa em se candidatar a prefeito em 2008.

ACORDO Tucanos ligados a José Serra são contra a candidatura de Alckmin à Prefeitura, porque existe um acordo para que o PSDB apóie a reeleição de Gilberto Kassab (DEM). Os serristas sonham com o apoio dos democratas a Serra em 2010. Por isso,

DENÚNCIAS As informações que chegam ao governo afirmam que existiriam desvios de dinheiro nas obras que a Infraero executou nos aeroportos, segundo apurou o Tribunal de Contas da União.

NOSSA CAIXA Ao mesmo tempo em que luta para implantar a CPI do Apagão Aéreo no Congresso, o PSDB tenta evitar que se instale na Assembléia Legislativa de São Paulo a CPI da Nossa Caixa, já autorizada pelo Tribunal de Justiça. O banco paulista é acusado de uso irregular de verbas publicitárias.

CONFERÊNCIA O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, fará palestra hoje à noite sobre "A participação da atividade comercial no processo de desenvolvimento brasileiro", em seminário promovido pela FMU. Local: Rua Iguatemi, 306, Itaim-Bibi, no campus da Universidade.


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terça-feira, 17 de abril de 2007

AP/AE

Homem suspeito é algemado pela polícia momentos após a matança no campus da Virginia Tech. Tiroteio provocou pânico e confusão entre alunos e funcionários da universidade, que chegaram a carregar os feridos.

Reitor é cobrado por manter aulas Falha na segurança do campus não é descartada

O

presidente da Virginia Tech, Charles Steger, afirmou que, no primeiro momento, as autoridades acreditavam que o primeiro tiro, que foi disparado mais cedo no dormitório estudantil, era uma disputa doméstica e que o atirador tinha fugido. "Só podemos tomar decisões baseados na informação que tivemos na hora. Você não tem muito tempo pra refletir", disse o presidente. A declaração de Steger aponta uma possível falha na segurança, já que o serviço de emergência americano, o 911, recebeu uma ligação por volta das 7h15 (horário local), informando sobre o primeiro episódio, em que duas pessoas morreram. O chefe de polícia do campus afirmou que policiais viram os primeiros disparos como um incidente isolado e, por isso, a escola não foi fechada imediatamente. O ataque espalhou pânico e confusão na universidade. Segundo testemunhas, era possível ver estudantes pulando da janela das salas de aula para escapar dos tiros. Alguns dos feridos tiveram de ser carregados pelos alunos e funcionários da universidade. Policiais armados com fuzis tiveram de ser chamados para intervir. O estudante Aimee Kanode afirmou que ouviu tiros vin-

dos do 4º andar do prédio de dormitórios, um andar acima do seu. Um dos monitores do local o alertou para que não saísse do quarto. "Eles nos trancaram nos quartos", afirmou Kanode. "Estávamos todos conectados à internet tentando descobrir o que aconteceu", completou o aluno. Foi a segunda vez em menos de um ano que o campus da Virginia Tech é fechado por causa de um tiroteio. Em agosto do ano passado, o primeiro dia de aula foi cancelado quando um fugitivo da polícia matou um segurança do hospital universitário. O massacre de ontem é considerado o pior crime em universidades nos EUA, desde que Charles Whitman abriu fogo do alto de uma torre no meio do campus da Universidade do Texas, em Austin, no dia 1º de agosto de 1966. Whitman matou 15 pessoas, entre elas sua mãe e sua mulher, e deixou outras 31 pessoas feridas no episódio. A Virginia Tech foi fundada em 1872. Atualmente, a universidade abriga uma das maiores comunidades estudantis dos EUA, com 60 cursos de graduação e 140 de pós-graduação. A universidade tem 26 mil estudantes, número que sobe para 28 mil se forem considerados os alunos dos cursos à distância. (Agências)

Cientista social teme efeito cascata

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massacre de ontem pode causar vítimas além das fronteiras do campus da universidade Virginia Tech. Isso porque num possível "efeito cascata", estudantes de outras partes dos Estados Unidos, influenciados pelo caso, podem decidir imitar o atirador e atacar suas próprias escolas. O alerta vem do cientista social americano Ralph Larkin, autor do livro Comprehending Columbine (Analisando Columbine). "Após um atentado dessa magnitude, é bem possível que novos tiroteios em escolas ocorram nos próximos dias ou semanas", disse Larkin à Agência Estado. "Foi o que aconteceu em Columbine. Um dia depois do massacre, um estudante tentou fazer o mesmo em Alberta, no Canadá, e, nas semanas seguintes, presenciamos centenas de ameaças de bomba, tentativas de assassinato em colégios." Os ataques em escolas americanas não surpreendem o especialista. "Só vamos conseguir coibir esses massacres quando os Estados Unidos começarem, de uma vez por todas, a tratar o problema desde sua raiz, ou seja, alterar a cultura agressiva e militarizada que impera no país." (AE)


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Brasileiros contam como foi a tragédia Mãe de estudante paulistana ligou para a filha, que estuda na Virginia Tech AP/AE

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studantes brasileiros que estudam na Virginia Tech estavam na escola no momento do massacre de ontem. A estudante Deise Galan, de 19 anos, contou que estava em um prédio ao lado do que foi atacado pelo atirador. "Saí da aula e vi muita gente correndo, a gente não sabia o que fazer. Foi um tumulto", contou a paulistana, por telefone. "Daí encontrei com um amigo meu que disse que tinha visto duas pessoas pulando do segundo andar do prédio e que estava cheio de carros da polícia, havia muitos homens armados e sirenes. Fiquei nervosa e saí pelo outro lado. Peguei o primeiro ônibus que vi e fui para casa", afirmou. Deise, que cursa o terceiro ano de biologia, disse que, durante a aula, ouviu "boatos" de que estava havendo algo de errado na universidade. Mas a confirmação só ocorreu nos corredores. Ao chegar em sua casa, que fica fora do campus, ela diz que não quis ligar ligar para os pais, em São Paulo, para não deixá-los nervosos. "Mas minha mãe ligou. Ela viu o noticiário na televisão e ficou bem preocupada", disse. O paraense Francisco Müller, que também estuda na universidade, contou que estava no máximo a 200 metros do tiroteio. “Cheguei a ouvir um ti-

Tropa da Swat chega ao prédio da engenharia, palco da tragédia

ro quando estava indo para o laboratório”, lembrou. Ele faz doutorado em engenharia elétrica na instituição. Müller contou que logo depois dos tiros foi acionada uma sirene avisando a todos para ficarem onde estavam. Ele só saiu do local quatro horas depois do primeiro tiroteio. “Não cheguei a ver, mas me contaram que teve gente que pulou da janela. O vento não ajudou muito a ouvir todos os barulhos dos tiros. Eu devia estar a uns 100 ou 200 metros de onde tudo aconteceu”, comentou. “Na hora não deu para fazer ligações devido ao excesso de pessoas tentando ligar ao mesmo tempo”, emendou. Na cidade desde o dia 28 de março, Müller ficará nos Estados Unidos por mais 11 meses. “Aqui é bem tranqüilo, parece

ser um incidente isolado. Poderia ter acontecido em qualquer universidade”, afirmou. “Belém (no Pará) também não está nenhum mar de rosas. Eu me sinto mais seguro aqui”. O brasileiro comentou ainda que está preocupado como vai ficar a cidade após a tragédia. "A cidade gira em torno da universidade”, disse ele. Outro brasileiro, Luiz Antonio Silva, é professor de engenharia na Virginia Tech. Ele não estava no campus na hora do massacre, mas afirmou que está "chocado" com a situação. "A cidade e a universidade são dois lugares bem tranqüilos", disse Silva, que leciona no local há nove anos. Ele recebeu um informe do presidente da universidade, informando que não haveria aula ontem e hoje. (Agências)


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22,15

por cento foi quanto aumentou a arrecadação do IRPJ em março

FOME DE LEÃO MORDIDA DE R$ 102,7 BI NO TRIMESTRE Aumento real foi de 10,16% sobre o mesmo período do ano passado. Só no mês de março, brasileiros pagaram R$ 33,6 bilhões em tributos, um novo recorde.

A

arrecadação da Receita Federal bateu novo recorde em março. Atingiu R$ 33,6 bilhões e um dos motivos para esse resultado, segundo o fisco, é o lucro maior das empresas brasileiras. O valor representa crescimento real de 11,78%. No acumulado do primeiro trimestre, a arrecadação sobe para R$ 102,76 bilhões, uma alta real de 10,16% em relação ao mesmo período de 2006. Apesar do desempenho recorde, o secretário-adjunto da Receita Federal Carlos Alberto Barreto afirma que o resultado está dentro do "desejado" e não permite novas medidas de reduções de impostos. Ele argumenta que o novo cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), que o elevou, reduziu a carga tributária. Segundo Barreto, fatores atípicos elevaram a arrecadação no primeiro trimestre deste ano. Em março, por exemplo, termina o prazo para o pagamento do saldo de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição sobre Lucro Líquido (CSLL) referentes à Declaração de Ajuste de 2006. Também entraram na conta da Receita Federal, no período, recursos do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) relativos a depósitos judiciais e ganho líquido de operações em bolsa. Os dados divulgados

Marcello Casal Jr./Abr

Carlos Alberto Barreto: bom resultado está dentro do esperado

pela Receita mostram que a arrecadação do IRPJ e da CSLL cresceram, em março, 22,15% e 26,58%, respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano passado, sinalizando que as empresas lucraram mais em 2006 que em 2005. "A Declaração de Ajuste do IRPJ e da CSLL influenciou substancialmente não só a arrecadação de março, mas todo o primeiro tri-

mestre de 2007", disse Barreto. "Tanto o setor financeiro quanto os demais segmentos da economia apresentaram lucros maiores e, portanto, um resultado melhor nas suas declarações de ajuste", disse. Excluindo-se o efeito do aumento da lucratividade em 2006 na arrecadação do primeiro trimestre, as empresas, sem o setor financeiro, ainda

recolheram 9,7% a mais de IRPJ e CSLL no primeiro trimestre de 2007 do que no mesmo período do ano anterior. A Receita não informou quais os setores que tiveram maior rentabilidade. O recolhimento do IPI mostra, no entanto, um destaque para os setores automotivo e de metalurgia. Pessoa Física – A Receita também registrou aumento de

67,41% na arrecadação de IRPF. Houve um crescimento substancial no recolhimento do tributo sobre ganhos líquidos em operações em bolsa (R$ 53 milhões). "Tudo indica que se trata de operações concentradas em grupos econômicos que deve ter decorrido de análise própria de oportunidade de realização de lucro dentro do setor", disse Barreto.

Também houve crescimento no pagamento de IRPF sobre ganhos de capital na alienação de imóveis (R$ 85 milhões) e nos depósitos judiciais a favor da Receita relativos a ações que questionam o pagamento deste tributo (R$ 44 milhões). O secretário-adjunto afirma que ainda não é possível avaliar como será o comportamento da arrecadação tributária nos próximos meses. Ele acredita, porém, que o crescimento acumulado no ano não deve se manter na casa dos 10%. Por isso, acha prematuro falar em novas reduções de imposto. "Temos que ter um certo cuidado quando se trata de redução de tributos", disse. "Desonerações futuras têm que ser decorrentes de todo o sistema. Não se pode desonerar apostando no que vai acontecer depois. À medida que essas políticas vão sendo implementadas, surgem novos espaços fiscais para o governo atuar", argumentou Barreto. As reduções de tributos previstas para este ano representarão uma renúncia fiscal de R$ 6 bilhões. No ano passado, elas corresponderam a R$ 9 bilhões. Esses valores não devem ser suficientes para conter um aumento da carga tributária em 2006, em relação a 2005. Mas será um número menor do que ficaria antes da revisão do PIB. (AE)


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terça-feira, 17 de abril de 2007

Chocado, Bush ora pelas vítimas O Segundo Dana Perino, porta-voz da Casa Branca, o massacre na Virgínia não vai mudar a posição de Bush em defesa do porte de armas nos Estados Unidos

pior incidente de violência da história dos EUA sensibilizou a nação americana e o mundo, gerando uma série de comentários de autoridades que se dizem chocadas pela tragédia. Ontem à tarde, em pronunciamento pela televisão, o presidente George W. Bush disse que o massacre "chocou e entristeceu" a nação. Em seu discurso, o presidente disse que conversou com o governador da Virgínia, Timothy M. Kaine, e com o presidente da universidade, Charles Steger. Disse ainda que ele, a primeira-dama, Laura Bush, e muitas outras pessoas de todo o país estavam "orando pelas vítimas e por todos os integrantes da comunidade universitária, devastados por essa terrível tragédia". "As escolas deveriam ser lugares de segurança e santuário do aprendizado, quando esse santuário é violado, o impacto é sentido em todas as salas de aula americanas e em todas as comunidades Hoje nossa a m e r i c a n a s " , afirmou Bush. nação sofre "Hoje nossa com nação vela por aqueles que aqueles que perderam entes perderam queridos na Virseus entes ginia Tech", coqueridos na mentou. "Temos Virginia as vítimas no coração. Elas estão Tech. George W. em nossas oraBush ções e pedimos a Deus que conforte aqueles que hoje sofrem." O senador democrata Patrick Leahy também declarou estar perplexo com a tragédia. "Nosso país está em luto", disse Leahy. No exterior – A rainha Elizabeth ficou "chocada e triste ao saber sobre o ataque a tiros em Virgínia", disse ontem um port a - v o z d o P a l á c i o d e B uckingham. O presidente francês, Jacques Chirac, expressou seu "horror" e sua total solidariedade ao transmitir seu "mais triste pesar" ao presidente Bush e às famílias das vítimas. A porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, disse que o massacre na universidade não muda a opinião de Bush sobre o porte de armas. "O presidente acredita que as pessoas têm o direito de portar armas, mas que todas as leis têm de ser respeitadas", frisou Perino. A Associação Nacional de Rifles (NRA, na sigla em inglês), pró-armas, negou-se a comentar a tragédia. (Agências)

Jim Watson/AFP

Um estado tolerante com as armas Davi Franzon

"N

O presidente dos EUA disse que o massacre na Virginia Tech impacta todas as comunidades americanas. Senador Leahy disse que o país está em luto.

O fantasma de Columbine Matt Gentry/AP/AE

O

massacre da Virginia Tech trouxe nov a m e n t e à l e mbrança dos americanos aquele que é considerado o paradigma desse tipo de crime: a tragédia de Columbine. Em 20 de abril de 1999, dois estudantes mataram 12 alunos e um professor. Em seguida, cometeram suicídio naquela escola do Colorado. O episódio mergulhou os Estados Unidos num intenso debate sobre a violência no país, em diversos níveis: legais, sociais e culturais. Os assassinos, Eric Harris e Dylan Klebold, tiveram fácil acesso às armas usadas no crime. Como o direito de ter armas é uma garantia constitucional nos Estados Unidos, pode-se imaginar o dilema em que o país entrou diante do massacre no Colorado. A questão foi abordada pelo documentarista Michael Moore no documentário Tiros em Columbine, que ganhou o Oscar em 2002 e faz dura crítica ao poderoso lobby das armas e ao clima de violência nos EUA, que funcionaria, na sua opinião, quase como uma segunda natureza dos americanos. No filme, Moore relata como é fácil conseguir uma arma nos Estados Unidos e como isso pode explicar tragédias, como a que ocorreu no Colorado e, agora, na Virgínia. Além disso, acredita-se que Harris e Klebold tenham sido motivados também por um ambiente de agressividade próprio das escolas norteamericanas. O clima ultracompetitivo, de desprezo e de deslocamento entre os estudantes foi apontado como um

Estudantes observam movimento na Virginia Tech, após o massacre de ontem: tragédia lembra o Colorado Win McNamee/AFP

dos elementos fundamentais para que o crime se desenhasse. Essa cultura é retratada no violento filme Elefante, produzido pelo cineasta holandês Gus Van Sant, vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Houve tentativas de encontrar respostas rápidas e lógicas para o caso, como o fato de os assassinos admirarem o líder nazista Adolf Hitler e estarem expostos a produtos de consumo caracterizados pela violência, como filmes e músicas pesadas. Mas a complexidade do crime logo tornou essas soluções evidentemente simples demais e mostrou que talvez a resposta verdadeira esteja na vida íntima de cada um desses garotos. (Agências)

Com velas acesas, estudantes fazem vigília na universidade

enhum homem livre deve ser privado do uso de armas", disse Thomas Jefferson, em 1776. A frase do terceiro presidente dos EUA e autor da Declaração de Independência americana ainda é levada à risca por uma parcela considerável da população norte-americana, principalmente nas chamadas "zonas rurais" do país, como a Virgínia é considerada. Pesquisa realizada pela Universidade de Chicago (UOFC) revelou que um quarto dos norte-americanos acima dos 18 anos possui uma arma de fogo. A lei para compra de armas nos EUA tem como base a legislação federal, que permite a aquisição para qualquer cidadão maior de idade que não tenha alguma restrição policial. Mas cada estado pode dificultar o acesso, com regras mais restritivas. No caso específico da Virgínia, a lei válida é a federal, ou seja, a dificuldade é mínima para a compra de armas, o que também ocorre em estados como Wyoming e Alabama, com 50% da população armada. As regiões que proíbem o livre acesso às armas, como é o caso da Capital Federal, Washington, apresentaram 5% de cidadãos armados. Olhando para dados específicos da Virginia, os resultados são mais alarmantes: 19,7% dos cidadãos que afirmam possuir uma arma garantiram que ela encontra-se carregada e que seria utilizada em caso de ameaça. Além das zonas rurais, os estados mais armados dos EUA têm outro ponto em comum: a forte influência da National Rifle Association (NRA), entidade que defende o direito ao porte de arma em todo o país. Formada por um lobby de políticos, empresários e artistas, o ator Charlton Heston presidiu a entidade até 2003.


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quarta-feira, 18 de abril de 2007

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Celso Junior/AE

Política LULA NEGA

Queremos colocar o petróleo à disposição da América do Sul. Hugo Chávez

Jorge Silva / Reuters

UMA 'OPEP DO GÁS' Presidente foi cauteloso ao comentar as propostas de Chávez e disse que tudo precisa de mais análise

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presidente Lula declarou ontem que não se discutiu, na 1ª Cúpula Energética Sul-Americana, nem a criação do Banco do Sul, nem a formação da chamada "Opep do Gás". Em relação a ambas as propostas – lançadas pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez – Lula indicou que manterá cautela e se mostrou um pouco contrário aos modelos apresentados. O presidente brasileiro afirmou que, antes de tudo, é preciso se definir o que será esse banco. "Ele é um banco com a finalidade do FMI? Com a finalidade do Banco Mundial? Com a finalidade do BNDES?", questionou. "Primeiro, temos de definir por que queremos um banco, qual sua finalidade, para depois saber dizer se compensa participar ou não", completou. Lula insistiu em esclarecer que não houve nenhuma discussão, durante os encontros da cúpula, sobre a formação da "Opep do Gás" e informou que esse tema não consta da declaração final assinada pelos chefes de Estado sul-americanos participantes da reunião. Ele se mostrou aborrecido com o anúncio, pelo ministro de Energia da Bolívia, Carlos Villegas, de que o Brasil teria pedido para ingressar nesse organismo. "Como somos presidentes, livres e democratas, cada um fale o que quiser pelos corredores", disse. Biocombustíveis – Lula voltou a afirmar que a produção de biocombustíveis será uma boa saída para as economias mais pobres do mundo e defendeu a tese de que não existe competição entre a produção de alimentos e a de insumos para os biocombustíveis. "Ou seja, ninguém vai deixar de plantar feijão para plantar bio-

combustíveis. Ninguém vai deixar de plantar arroz para plantar biocombustíveis." Lula procurou desfazer a versão de que a discussão sobre o assunto teria sido motivo de grandes divergências entre os países, principalmente entre o Brasil e a Venezuela. Ele insistiu na informação de que, na declaração final sobre o encontro, foi incluído um trecho que reforça a "defesa de conhecimento da política de combustíveis renováveis" e ressaltou que a Venezuela está comprando etanol do Brasil. Caracas interrompeu essa importação em outubro do ano passado e pretende retomá-la neste ano. Chávez foi um dos primeiros críticos do plano de expansão da produção de etanol anunciado por Brasil e Estados Unidos. Lula disse que espera ver todos os países do mundo adotarem o Protocolo de Kyoto e adicionarem à gasolina combustíveis não poluentes. "Para que se possa despoluir o planeta. Então, todo mundo vai precisar do etanol", previu. Resultado – Lula deixou a Venezuela antes da entrevista coletiva dos demais chefes de Estado. E afirmou que o resultado dessa primeira reunião de presidentes da América do Sul para tratar da integração energética foi "extraordinário". "Nós consolidamos a união da América do Sul. Nós criamos uma Secretaria permanente e, pela primeira vez, fizemos uma discussão muito forte sobre a integração energética". O presidente brasileiro afirmou ainda que o potencial energético da América do Sul é equivalente a todas as reservas de petróleo existentes no mundo, referindo-se ao somatório do potencial de produção de gás, petróleo, biodiesel e energia hidrelétrica e eólica." (AE)

Rondeau: Brasil não pediu adesão

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ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, informou que não apresentou um pedido de adesão do Brasil à "Opep do Gás", organização ainda composta pela Venezuela, Argentina e Bolívia. Em conversa com o ministro de Energia da Bolívia, Carlos Villegas, porém, Rondeau defendeu que esse tema precisa ser aprofundado e que o Brasil deve ter assento nessa organização "na discussão de como será formado o preço do gás na América do Sul". "Sou favorável que se estude essa questão", afirmou, ao ser questionado se estava a favor da adesão do Brasil à "Opep do gás". Rondeau deixou transparecer o mal-estar causado no governo brasileiro, pela decisão da Venezuela, Argentina e Bolívia em agregarem uma organização para regular o mercado do gás. "Tomei conhecimento apenas agora. O Brasil é um país que produz, consome e importa gás", afirmou o ministro, referindo-se à produção diária de 50 milhões de metros cúbicos pela

Petrobras. Segundo Rondeau, é preciso haver mais "isonomia" entre os países sulamericanos para o tratamento dessa questão. Ele informou que a posição brasileira recebeu o apoio da Colômbia e Peru que também são países produtores. "Esse assunto tem que ser aprofundado para ver se é o momento de a América do Sul ter uma organização de países produtores e exportadores de gás. Não tenho certeza se este é o momento. A América do Sul ainda é muito incipiente no mercado de gás", disse. O ministro afirmou ainda que é totalmente contrário à cartelização do setor. Defendeu que a nova organização deva, no futuro, definir o melhor preço do gás para promover a América do Sul e não para "criar um comitê formador de preços com cartel". O ministro de Minas e Energia disse que espera que o governo boliviano respeite seu contrato de fornecimento de gás para o Brasil. O transporte do insumo foi ameaçado por manifestantes da região da Tarija, que querem bloqueá-lo. (AE)

Dois lados: Chávez quer constituir a 'Opep do Gás' e o Banco do Sul; Lula quer avaliar todo o potencial energético da região e proposta do banco

Chávez defende petróleo. E propõe um plano para o etanol

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presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou ontem, na reunião de cúpula sul-americana, que seu país vai retomar as importações de etanol do Brasil, interrompidas desde outubro do ano passado. O álcool na Venezuela é utilizado na mistura com a gasolina em proporções de 10% por litro. Em um sinal de que não vai ser contrário à expansão da produção de biocombustíveis, ele propôs que na América do Sul o plano de integração energética inclua a construção de usinas de etanol ao lado das refinarias de petróleo, como meio de facilitar a mistura dos combustíveis. "Isso significará o cultivo de milhões de hectares de cana e de palma africana, para oxigenar a gasolina", disse. Essa proposta consta do anteprojeto de um tratado energético que seria firmado no futuro na região. Chávez se antecipou e entregou a cada um dos participantes uma cartilha com proposta detalhada. Para cada tópico – petróleo, gás, energia alternativa e economia de energia – apresentou um modelo centrado na capacidade produtiva e exportadora da Venezuela. Na área de gás, ele destacou a exploração do projeto DeltaCaribe, no Norte da Venezuela, que é uma das maiores reservas do mundo, praticamente inexplorada. Esse gás teria dois caminhos: a produção de gás natural e liqüefeito para exportação e três gasodutos: o

do Sul, para o qual sugeriu um traçado adicional que cortaria o Brasil de norte a sul; o Transoceânico, que cortaria horizontalmente do pacífico ao atlântico e o Transandino que começaria com um trecho entre a Venezuela e a Colômbia, mas que depois poderia alcan-

Se a Venezuela, hoje, substituísse a gasolina pelo gás (proposta feita a todos os países do bloco), economizaria US$ 10 bilhões. Hugo Chávez çar a América Central. Chávez também defendeu que a América do Sul amplie o consumo do gás em veículos. Calculou que se a Venezuela, hoje, substituísse a gasolina pelo gás, economizaria US$ 10 bilhões. Na área de petróleo, ele destacou que a Venezuela reservou um bloco nas jazidas do Rio Orinoco com reserva estimada de 10,5 bilhões de barris somente para empresas da região. "Queremos colocar o petróleo à disposição da América do Sul". Chávez também propôs que os bônus pagos por empresas estrangeiras para explorar petróleo nessa região, estimados em US$ 5 bilhões, sejam destinados à formação de um fundo de financiamento

Tucanos divididos sobre a reeleição no Executivo

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deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA), autor da emenda constitucional que acaba com a reeleição para governadores, prefeitos e presidente da República, admitiu que o assunto só será aprovado no Congresso Nacional mediante uma ampla negociação política, uma vez que envolve a situação dos reeleitos, no ano passado, para cargos executivos em todo o País. Terceiro não – Para evitar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tente disputar um terceiro mandato, alegando o direito de se candidatar com base em novas regras constitucionais, o tucano sugere a votação de uma emenda para proibir que isso aconteça. Ou seja, quem está exer-

cendo o mandato e foi reeleito em 2006 ficará impossibilitado de disputar novamente o cargo em 2010. Outro ponto vai causar polêmica: os atuais governadores e prefeitos que ainda não se reelegeram poderão disputar o cargo mais uma vez, já que foram eleitos com base na regra atual? O PSDB não tem uma posição uniforme quanto ao fim da reeleição. Mas o deputado baiano está otimista e acha que a grande maioria deseja o fim do instituto. Aécio Neves – Ontem, juntamente com um grupo de deputados do PSDB, Jutahy se reuniu com o governador mineiro Aécio Neves que reiterou sua posição favorável à reeleição e a ampliação do mandato de quatro para cinco anos

de projetos para o setor. Unasur – "Nós propusemos que a Unasur (sigla que deu para a União Sul-americana) comece a trabalhar em um tratado energético capaz de ativar decisões técnicas e financeiras para criar um sistema de produção, distribuição e conhecimento de energia na região", afirmou. Ao término de sua exposição, Chávez deu oportunidade para os demais se manifestarem. Mas a atitude foi acompanhada de um silêncio const r a n g e d o r. " D i z i a u m professor meu que, quando todo mundo fica em silêncio, ou entendeu tudo ou então não entendeu nada", disse, bemhumorado. O silêncio só foi rompido pelo presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, que pediu explicações a Chávez sobre a experiência em Isla Margarita de economia de energia a partir da troca das lâmpadas. Sem Casa – Depois de dois anos, Chávez finalmente conseguiu mudar o nome da Comunidade Sul-Americana de Nações para União Sul-Americana. Nas duas últimas reuniões de cúpula, ele várias vezes debochou da sigla "Casa", sugerida pelo ministro Celso Amorim. "Casa não quer dizer nada", afirmou Chávez em dezembro, durante a reunião da cúpula na Bolívia. Desta vez, Chávez conseguiu o consenso dos outros países da América do Sul, inclusive do Brasil, para a mu-

Dizia um professor meu que quando todo mundo fica em silêncio, ou entendeu tudo ou então não entendeu nada. Idem dança do nome e para a concentração de sua atuação na área energética e, finalmente, para o início de um processo de institucionalização desse mecanismo, orientado para integração dos países da região. Bras ileiro – A União SulAmericana deverá contar com um conselho dirigido por um secretário executivo e ter a sede no Equador. Durante sua exposição na abertura da reunião de cúpula, o presidente venezuelano sugeriu para a secretaria executiva o secretáriogeral do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Samuel Pinheiro Guimarães. Ele acabou surpreendendo o próprio Pinheiro Guimarães e todos os outros chefes de Estado presentes ao encontro. "Eu continuo a ser apenas o secretário geral das Relações Exteriores", afirmou Pinheiro Guimarães. "Ninguém falou antes em Samuel. Soubemos isso por meio de Chávez", afirmou uma autoridade argentina também presente. (AE)

Antonio Cruz / ABr

Divisão: Jutahy é favorável ao fim da reeleição. Já Aécio defende a manutenção do instituto e ainda quer aumento do mandato.

para todos os detentores de cargos executivos. Na próxima segunda-feira, a polêmica que envolve a reeleição deverá ser um dos te-

mas a aumentar a combustão durante a reunião dos partidos da coalizão, que formam a base do governo Lula, no Palácio do Planalto. (AE)


quarta-feira, 18 de abril de 2007

Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

CRÉDITO E ESTABILIDADE ECONÔMICA ELEVAM VENDAS O

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9,4

por cento foi o aumento das vendas em fevereiro

Newton Santos/Digna Imagem/9/4/2005

Crescimento de 9,4 é o maior registrado pelo IBGE desde que a apuração foi iniciada aumento de 9,4% ma de estoque" que ocorreu nas vendas do co- nas lojas de eletrodomésticos mércio em feverei- no início deste ano. Por outro lado, a expansão ro, na comparação com o mesmo período de 2006, nas vendas ante fevereiro de foi o maior para o mês apurado 2006 ocorreu, segundo ele, em na série histórica do Instituto conseqüência da manutenção Brasileiro de Geografia e Esta- de condições favoráveis de tística (IBGE) iniciada em 2001, crédito, alta no rendimento e segundo destacou o técnico da emprego e queda nos preços Coordenação de Comércio e (nesse caso com efeito da valoServiços do instituto, Reinaldo rização do real). Segmento com maior peso Pereira. Segundo ele, a justificativa para o bom desempe- na pesquisa de comércio varenho do setor é o comportamen- jista do IBGE, o grupo de hiper, to macroeconômico Paulo Pampolin/Digna Imagem/26/12/2005 em geral. O comércio varejista vem registrando variações positivas consecutivas nas vendas ante igual mês de ano anterior desde dezembro de 2003. Pereira citou a queda na inflação e nos juros, o dólar estabilizado em torno de R$ 2, o a u m e n t o d a re n d a real, as condições favoráveis de crédito e os incentivos fiscais para o setor de informática como estímulos para o varejo. Mobiliário – As vendas de móveis e aparelhos eletrodo- Ofertas impulsionaram vendas de móveis mésticos registram queda de 4,2% em fevereiro, supermercados, produtos alise comparado com janeiro, mentícios, bebidas e fumo remas mantiveram a trajetória gistrou estabilidade nas vende crescimento ante igual das (0,1%) ante mês anterior e mês do ano passado, com ex- alta de 6,9% na comparação pansão de 19,1%. com fevereiro de 2006. A queda em relação a janeiro O técnico da coordenação de não é preocupante porque, de comércio e serviços do IBGE acordo com Pereira, ocorreu acredita que a estabilidade nas após alta de 17,2% apurada em vendas desse segmento ante janeiro ante dezembro. Para o mês anterior pode ter respontécnico do IBGE, o recuo em fe- dido ao aumento de preços em vereiro pode ter ocorrido co- produtos alimentícios. No que mo acomodação após a "quei- diz respeito à expansão, na

comparação com fevereiro do ano passado, ele atribui a alta especialmente ao aumento da massa salarial. A expansão da massa salarial foi também a justificativa apontada por Pereira para o crescimento nas vendas de tecidos, vestuário e calçados (3,6%) em fevereiro ante igual mês do ano passado. Esse segmento registrou, porém, recuo nas vendas de 2,5% sobre janeiro deste ano. Nesse caso, Pereira disse que tem sido registrada instabilidade no desempenho do setor na série ante mês anterior e o fenômeno é "difícil de explicar". Combustíveis – O segmento de combustíveis e lubrificantes registrou em fevereiro o quarto aumento consecutivo nas vendas (1,3%) em relação ao período anterior. Pereira, do IBGE, acredita que essa expansão está relacionada à estabilidade de preços dos combustíveis, além do aumento nas vendas de automóveis e o crescimento da renda real. Na comparação com fevereiro de 2006, as vendas desse segmento aumentaram 5,5%. As vendas de veículos, motos, partes e peças cresceram 5,3% ante janeiro e 19,5% na comparação com fevereiro do ano passado. Segundo Pereira, o bom desempenho desse segmento responde à continuidade da política de crédito, redução de juros e ampliação dos prazos de financiamento. (AE)

Consumidor mantém confiança

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consumidor está otimista em relação à situação econômica atual, porém tem perspectivas pessimistas para o futuro. É o que mostra o levantamento da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). O estudo apontou que o otimismo da população da capital paulista ficou inalterado em abril, se comparado com o mês anterior. De acordo com a pesquisa, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC)

atingiu 128,3 pontos, o mesmo resultado de março. Os dados são coletados junto a 2,1 mil entrevistados do município de São Paulo e varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Na comparação com abril de 2006 (133 pontos), o ICC recuou 3,6%. "A variação do índice vai depender agora da capacidade de a economia gerar resultados mais concretos para a população", disse o presidente da entidade, Abram Szajman.

O levantamento da Fecomercio-SP mostrou que o Índice das Condições Econômicas Atuais (Icea), que mede a avaliação do consumidor sobre sua situação presente, indicou alta de 2,5% em abril, na comparação com o mês anterior, para 136,5 pontos. Para a entidade, esse movimento foi motivado pelas "condições econômicas tranqüilas" do País, com câmbio controlado, juros e risco brasileiro em queda. (AE)

Expansão salarial motivou o consumidor a gastar mais com calçados e peças de vestuário Paulo Pampolin/Digna Imagem/23/10/02

O setor de tecidos para confecção também registrou aumento de vendas, segundo o IBGE

Novo indicador da FGV aponta alta de 15,3% na produção industrial

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produção industrial no Estado de São Paulo deve ter registrado um crescimento de 15,3% em março, na comparação com o mesmo período de 2006, segundo o Sinalizador de Produção Industrial (SPI), lançado em conjunto ontem pela AES Eletropaulo e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A informação foi divulgada ontem, em entrevista coletiva à imprensa feita pela empresa e pela instituição na capital paulista. No início da manhã de ontem, a FGV já havia anunciado no portal da instituição na internet que o SPI cresceu 0,3% em março, na comparação com o mês de fevereiro deste ano, com o ajuste sazonal. Esse novo indicador de desempenho econômico, segundo explicou o professor e pesquisador da FGV, Paulo Picchetti, tem como principal base a carga total de energia elétrica distribuída pela AES Eletropaulo em 24 municípios do estado sob sua concessão, incluindo a capital paulista. O SPI será o primeiro indicador a utilizar mensalmente os dados registrados no período imediatamente anterior à divulgação da Pesquisa Indus-

trial Mensal do Estado de São Paulo (PIM-SP), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Variáveis do índice – Além da carga total da empresa, que fechou 2006 na casa dos 31,65 mil gigawatts por hora, o SPI é composto por outras variáveis, como o índice de pesquisa industrial mensal da própria PIM-SP do IBGE; dados de temperatura da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional (Noaa), órgão ligado ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos; pela taxa de juros estabelecida pelo Banco Central brasileiro; e pela produção de automóveis medida pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "A partir desses componentes, a expectativa é de que o novo indicador consiga medir a tendência da atividade industrial do Estado de São Paulo, porque a área de concessão da empresa corresponde a 43,7% do Produto Interno Bruto (PIB) paulista e registra 35% do consumo total de energia elétrica do estado", informou o presidente da AES Eletropaulo, Eduardo José Bernini. A concessionária de energia

atende 12 mil indústrias de média e alta tensão e 230 mil fábricas de baixa tensão no Estado de São Paulo. Picchetti explicou que, como a principal variável do indicador – que é a carga total de energia distribuída – poderia causar algum desvio (já que nem toda eletricidade é dirigida para a atividade da indústria), a FGV recorreu ao modelo de previsão Vetor Auto-regressivo, criado por Engel e Gran, que corrige possíveis distorções e é largamente utilizado pelo Banco Central. O SPI será um indicador mensal e a divulgação dos resultados será feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas sempre no final da primeira quinzena do mês subseqüente. Isso significa que ele será anunciado antes da pesquisa industrial mensal do IBGE e de outros indicadores industriais. (AE)


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Transpor tes Saúde Religião Urbanismo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

NO CARDÁPIO DO PAPA, SOPAS E NHOQUE

quarta-feira, 18 de abril de 2007

O que o papa gosta é de doces em geral. Não me disseram qual. Mas Deus queira que ele aprove os que eu farei. Emília Mathias Serafim, cozinheira, 79 anos

Fotos de Agliberto Lima/DC

Habitação ganhará impulso com PAC Secretário Krähenbühl trabalha para integrar programa federal às ações do Estado Milton Mansilha/Luz

Sergio Leopoldo Rodrigues

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secretário de Habitação de São Paulo, Lair Alberto Soares Krähenbühl, está trabalhando como agente "catalisador" das ações do governo federal incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para integrá-las aos projetos já existentes no âmbito do Estado e do Município. Isso permitirá agilizar na construção de casas populares para servidores estaduais, reduzir o déficit habitacional, retirar até 46 favelas de áreas de mananciais, ampliar a rede de saneamento básico, investir na linha C da CPTM, no Rodoanel e concluir o projeto Águas Espraiadas, entre outros. O secretário destacou, durante reunião da Comissão de Política Urbana (CPU), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o esforço do governo estadual para acelerar o Projeto Serra do Mar, que visa não apenas conter as invasões na região, mas, sobretudo, retirar e recolocar pelo menos 5 mil famílias, na sua primeira etapa. Apoio – Alencar Burti, presidente da ACSP, disse que a ACSP apoia a iniciativa do secretário e que a CPU ajudará com sugestões práticas na busca de soluções rápidas para os problemas da cidade e do Estado. Burti destacou que apenas o esforço comum de objetivos, "acima de interesses partidários", unindo União, Estados e municípios, poderá resultar na melhoria de vida para toda a sociedade brasileira. "Essa é a fórmula para garantir que projetos saiam do papel e possam alavancar o desenvolvimento", resumiu. Em sua exposição, Krähenbühl disse que o PAC ganhará força se interagir com os projetos já existentes. Adiantou que as conversas já mantidas com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, foram proveitosas. Acrescentou que o governador Serra está mantendo uma postura "republicana", ampliando parcerias com todos os municípios, independentemente dos partidos que estejam no poder. Mostrou que algumas diretrizes do PAC podem interagir com projetos de intervenção do governo Serra, por exemplo, nas áreas de saneamento, habitação e urbanização de favelas, recuperação ambiental, engenharia, e combate à mortalidade infantil.

O prefeito Kassab visitou ontem o mosteiro e conheceu Emília, que trabalha para a família de Frei Galvão

Papa Bento 16 é "formigão" Fã de doces, papa provará seis especialidades da cozinheira Emília, de 79 anos O secretário Krähenbühl (à direita) e Alencar Burti na ACSP

Revisão do Plano Diretor

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urante a reunião de ontem da Comissão de Política Urbana (CPU), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), seus coordenadores, os vicepresidentes da ACSP, Alfredo Cotait Neto e Antônio Carlos Pela, lembraram que as 15 Sedes Distritais têm até o dia 30 de abril próximo para apresentar novas sugestões ao Comitê Técnico da CPU, tendo em vista a revisão do Plano Diretor da Capital, previsto em lei para ocorrer até o final de junho. "Essa é a data fatal",

alertou Pela, lembrando que a CPU já encaminhou aos órgãos competentes um vasto trabalho de 400 páginas sobre o tema. Alfredo Cotait enfatizou que as Distritais têm o apoio do Comitê Técnico para elaborar suas propostas, que serão encaminhadas pela CPU. Ele e Pela pediram também a mobilização das Distritais da ACSP para a eleição dos 16 membros do Conselho Municipal de Política Urbana, que ocorrerá em julho próximo. (SLR)

O Projeto de Recuperação Sócio-Ambiental da Serra do Mar (que inclui os núcleos Bairros Cota, Bolsão VII e IX, Casqueiro, Vila dos Pescadores e Esperança) representará a remoção de 40 mil pessoas, num prazo de cinco anos, com recursos do Banco Mundial e, agora, possivelmente, do PAC. Lembrou ainda do projeto de urbanização e regularização fundiária em favelas de grande porte, entre elas a Paraisópolis, Heliópolis, Pantanal e México 70, entre outras. Essas ações estruturadoras atenderão 92,9 mil famílias em áreas urbanizadas e outras 36,4 mil em novas unidades habitacionais, com investimentos da ordem de R$ 2,8 bilhões.

Na região metropolitana, as intervenções em favelas e produção de novas atividades atenderão 12,6 mil famílias em novas unidades e 13,7 mil em áreas urbanizadas, com investimento de R$ 783,2 milhões. Nas regiões metropolitanas de Campinas e Santos serão atendidas 2,4 mil famílias em novas unidades habitacionais e 3,8 mil em áreas urbanizadas a um custo de R$ 103,1 milhões. Krähenbühl disse que uma parceria da CDHU (que ele também preside) com a Nossa Caixa permitirá a produção de habitações para funcionários públicos, com prestação média de R$ 420, em 20 anos, sem reajuste. O programa já chama a atenção de bancos privados.

Rejane Tamoto

M

ais do que garantir boas condições de hospedagem ao papa Bento 16, durante sua visita de três dias a São Paulo, em maio, voluntários e a equipe do Mosteiro de São Bento definiram ontem alguns itens do cardápio, que terá alimentos inspirados na cozinha italiana (com ingredientes brasileiros), muitos doces e uma carta de vinhos de origem latino-americana. De acordo com o abade do Mosteiro de São Bento, dom Matthias Tolentino Braga, Bento 16 não fez muitas exigências em relação à alimentação, apenas pediu para excluir das refeições os frutos do mar e o cogumelo funghi. Além disso, o papa Bento 16 é fã de doces e provará seis receitas da cozinheira Emília Mathias Serafim, de 79 anos, que trabalha para a família do beato Frei Galvão há 64 anos. Frei Galvão será santificado no Campo de Marte no dia 11 de maio. Os vinhos que o papa e sua comitiva consumirão também já foram escolhidos. Na carta, tintos, brancos e espumantes das regiões de Petrolina (PE), Chile, Argentina e Uruguai. O Mosteiro também divulgou ontem quem serão os voluntários que ajudarão na hospedagem de Bento 16. "Arrebanhamos um grupo de pessoas para cuidar disso. Elas já fazem parte da vida da igreja e se dedicam a cuidar de suas comunidades", disse o abade. Cozinha – Uma das voluntárias é a cozinheira Mazzô França Pinto, que prepara o cardápio do papa, de inspiração ita-

Docinhos delicados

Bolo de fubá com chocolate

Bolo de banana

liana, com alguns ingredientes brasileiros. Segundo ela, alguns itens já foram acertados, como a sopa de palmito, o nhoque de mandioquinha, bolo de banana, bolo de fubá e pão de nozes. O importante, segundo ela, é que a comida seja leve e familiar ao sumo pontífice. A mineira Mazzô comandará as caçarolas com o apoio operacional de Cristina Souza, da La Bourse, que atualmente responde pelas cozinhas do Mosteiro de São Bento. "Durante a visita, a expectativa é servirmos refeições a cerca de 300 pessoas/dia, incluindo não só a comitiva papal, como tam-

bém o pessoal de apoio (policiais, visitantes e autoridades)", disse Cristina. Ao todo, cerca de 60 pessoas trabalharão nas três cozinhas, que vão funcionar 24 horas. Quem governará tudo isso será a empresária Vera Simão, responsável pelo cerimonial. A doadora dos ingredientes será Tânia Piva de Albuquerque, do Empório Santa Maria. É ela que também buscará empresas para doar frutas tropicais e carnes que irão compor o cardápio do papa. Mas as grandes vedetes da culinária papal serão mesmo os doces, que ficarão 24 horas à disposição de Bento 16. Além dos que estarão sob a batuta da cozinheira Mazzô, meia dúzia de tipos serão feitos pela doceira Emília. Ao todo, serão 1.800 docinhos, entre olhos de sogra, rapadurinha de leite e bolo de fita de coco. Além disso, os bolos e pães confeccionados na padaria do Mosteiro também estarão à disposição de Bento 16. "O que o papa gosta é de doces em geral. Não me disseram qual. Mas Deus queira que ele aprove os que eu farei", disse Emília. Restauro – Os 2,5 mil m² do primeiro andar da clausura do Mosteiro de São Bento, onde ficam a sala e os aposentos do papa e de sua comitiva, além de obras de arte sacra, estão em fase final de restauros. A benção à população, será dada por Bento 16 de uma bancada do primeiro andar da Faculdade e Colégio de São Bento, em sua chegada, no dia 9 de maio, por volta das 18h30. Nesse espaço há ainda uma sala para que o papa possa receber as autoridades.


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2 - ECONOMIA/LEGAIS

ATA

quarta-feira, 18 de abril de 2007

BALANÇOS

CONVOCAÇÕES ORIENT RELÓGIOS DO BRASIL S.A.

CNPJ/MF: 60.401.205/0001-00 Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária - Convocação Ficam convocados os srs. Acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária em sua Sede Social, na Av. das Nações Unidas, 10.989, 6º and., conj. 62, São Paulo/SP, no dia 27 de abril de 2007, às 15:00 horas, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) exame e Votação do Relatório da Administração, Balanço Patrimonial referente ao exercício findo em 31.12.2006; b) distribuição de dividendos; c) outros assuntos de interesse social. São Paulo, 3 de abril de 2007. A Diretoria. (17, 18 e 19/04/2007)

SINDICATO DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

CONVOCAÇÃO Jacira Costa Silva, Presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de São Paulo - SINDMINP, no uso das atribuições que lhe são conferidas, conforme parágrafo 2º Art. 24 Seção I do Estatuto Sindical, convoca toda a categoria para participar de Assembléia Geral Ordinária a realizar-se no dia 30/04/2007, às 18h00 em primeira convocação e às 18h30 min. em segunda e última convocação, na sede do SIDMINP, sita à Av. Brig. Luiz Antonio, nº 54, 1º andar, salas B/C, para discussão e deliberação do seguinte tema: 1 - Retificação do endereço da sede do SINDMINP; 2 - Prestação de contas; 3 - Recomposição da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal; 4 - Articulação para negociação em data base; São Paulo, 16 de abril de 2007 - JACIRA COSTA SILVA - Presidente.

EDITAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

ABERTURA DE LICITAÇÃO SITE: www.riopreto.sp.gov.br MODALIDADE: CONCORRÊNCIA DE PREÇOS Nº009/2007 Objeto: Alienação de imóveis, localizados no D.I. “Dr.Ulisses da Silveira Guimarães”. Limite p/entrega dos envelopes 21/05/2007 às 16:00h e abertura dia 22/05/2007 às 08:30h. MODALIDADE: TOMADA DE PREÇOS Nº012/2007 Objeto: Contratação de empreitrada de mão-de-obra com fornecimento de materiais p/ execução de recapeamento c/ aplicação de lama asfáltica em diversas ruas e avenidas da cidade”. Limite p/entrega dos envelopes 03/05/2007 às 16:00h e abertura dia 04/05/2007 às 14:00h. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto - SEMAE CONCORRÊNCIA 01/2007 PROCESSO 015/2007 EXTRATO DE JULGAMENTO DE IMPUGNAÇÃO Objeto: Contratação de empresa especializada, para o Fornecimento de mão-de-obra especializada, materiais, máquinas, equipamentos e ferramentas próprias para execução de obras e serviços de reparos de vazamentos, substituições, desobstruções e ampliações de redes, ramais prediais e cavaletes e hidrômetros e outros serviços complementares do sistema público municipal de abastecimento de água, coleta e afastamento de esgoto, do município de São José do Rio Preto Recebo a IMPUGNAÇÃO apresentada tempestivamente pela licitante Construtora Mello de Azevedo S/A, nos termos do artigo 41 da Lei 8666/93, ao edital do presente certame. Com fundamento no artigo 33 da Lei 8.666/93 e parecer técnico produzido pelas Gerências Gestoras, acostado ao processo, que adoto como razão para decidir, NEGO PROVIMENTO à pretensão da impugnante, permanecendo o edital e anexos sem as alterações pretendidas. AVISO ÀS LICITANTES. ADIAMENTO DA DATA DA SESSÃO DE ABERTURA. Devido solicitação efetuada por licitantes e tendo em vista a grande quantidade de itens e coeficientes para preenchimento das planilhas, a Administração decidiu adiar a data da sessão de entrega e abertura dos envelopes do dia 19.04.2007 para o dia 09.05.2007 às 8h30, no mesmo local. São José do Rio Preto, 17 de abril de 2007 Ronaldo L. Oliveira - Presidente da C. L.

CONVOCAÇÕES

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC

BROOKLYN EMPREENDIMENTOS S/A CNPJ/MF nº 61.364.022/0001-25 Assembléia Geral Ordinária - CONVOCAÇÃO Ficam os senhores acionistas desta sociedade convidados a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária a realizar-se às 10:30 horas do dia 30/04/2007 na sede social à Rua Joaquim Floriano, 101 – cjs. 501 a 503, nesta Capital, afim de deliberarem sobre: AGO – 1) Contas dos administradores: exame, discussão e votação das demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2006; – 2) Fixação da remuneração da diretoria para o exercício de 2007; – 3) Outros Assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 17/04/2007. A Diretoria (18, 19 e 20/04/2007)

Maior cobertura pelo menor preço Publicidade Comercial

Publicidade Legal

3244-3344 / 3244-3983

3244-3643

Fax 3244-3894

Fax 3244-3123


quarta-feira, 18 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nacional Tr i b u t o s Empresas Estilo

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LIMEIRA PRODUZ 60% DAS BIJUTERIAS DO PAÍS

A Ocean Air está negociando leasing de aeronave da portuguesa Euro Atlantic para operar rota internacional

SEGMENTO DE FOLHEADOS DE LIMEIRA LUTA CONTRA INVASÃO DE PRODUTOS IMPORTADOS

PÓLO DE SEMIJÓIAS ENFRENTA CRISE Fotos: Marcos Peron/Virtual Photo

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Empregos na fabricação de folheados e bijuterias no tradicional pólo de Limeira estão ameaçados. Vinte empresas fecharam as portas.

TAXA SELIC Termina hoje reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que vai determinar novo juro básico.

Ó RBITA

EMBRAER Fabricante brasileira fechou acordo preliminar para fornecer 30 jatos para a Deutsche Lufthansa.

Bertrand Langlois/AFP Photo

LIBRA ESTERLINA SUPERA MARCA DE US$ 2

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libra esterlina superou ontem a marca de US$ 2 pela primeira vez desde 1992. Para os investidores, o fato de a inflação anual no Reino Unido ter subido 3,1% em março reforça a expectativa de que o Banco da Inglaterra eleve novamente os juros. Essa avaliação fez a moeda do país subir. A valorização da libra esterlina em relação a outras moedas fortes é um problema para as empresas de manufatura e exportadoras britânicas. Mas, apesar disso, o primeiro-ministro Tony Blair disse que a taxa de câmbio deve ser fixada pelos mercados. "A libra valorizada limita pressões inflacionárias", disse Blair, em rara manifestação sobre a taxa de câmbio. (AE)

IMÓVEIS A TÉ LOGO

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Governo desiste de enviar ao Congresso novo projeto para regulamentar PJs

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Primeiro dia de greve no Banco Central tem adesão de até 90% dos funcionários

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Secretaria Estadual da Fazenda reduz juros e multa de débitos relativos ao ICMS

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s financiamentos de imóveis com recursos da poupança atingiram volume recorde de R$ 1,322 bilhão em março, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). A expansão em relação a igual mês do ano passado foi de 116%. Nessa comparação, o número de unidades financiadas aumentou 96%, chegando a 16.084 imóveis no fim do mês passado. (Reuters)

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Álcool: Stephanes usará medidas radicais para garantir abastecimento

crise gerada pela combinação entre real valorizado e concorrência de produtos asiáticos chegou ao pólo de semijóias e folheados de Limeira, no interior de São Paulo. A região é a maior produtora de bijuterias da América Latina e representa 60% da fabricação nacional. Segundo o presidente da Associação Limeirense de Jóias (ALJ), Ângelo Percebon, pelo menos 20 fabricantes fecharam as portas na cidade desde o início do ano. "Sempre houve empresas com problemas, mas agora o setor atravessa turbulência muito forte, que chegou a derrubar empresas que tinham 40 anos de mercado." Diante da crise, as esperanças dos empresários estão depositadas em feiras de negócios, que facilitam o contato com os compradores. Em sua segunda edição, a Abril Fashion, que começa hoje e vai até a próxima sexta-feira em Limeira, apresenta os lançamentos para as próximas estações. A organizadora do evento, Helena Cássia de Oliveira, espera receber aproximadamente sete mil visitantes de 20 países e estima negócios de cerca de R$ 7 milhões. Exclusividade — A Abril Fashion foi criada para complementar a Feira Internacional de Jóias Folheadas, Brutos, Máquinas, Insumos e Serviços (AlJoias). A sexta edição do evento será entre os próximos dias 28 e 31 de agosto.

Percebon: turbulência no setor.

Helena: esperança em feira.

Segundo Helena, a AlJoias é a única feira da América Latina que reúne toda a cadeia produtiva. Para ela, a exclusividade dos desenhos das peças e os investimentos em tecnologia são alternativas para os fabricantes enfrentarem a crise.

Rubem Belo, argentino radicado no Brasil há 15 anos, proprietário de pequena empresa de folheados em Limeira confessa que está desanimado. Ele diz que, para tentar manter a empresa, corta gastos e demite funcionários. Assim como os grandes, ele reclama do dólar desfavorável às exportações e da concorrência desigual dos artigos importados, em especial os chineses. "Sofremos também com barreiras criadas pelo governo, como a alta carga de impostos, que sufoca a produção", afirma. Segundo o Sindicato da Indústria de Joalheria, Ourivesaria, Bijuteria e Lapidação de Gemas do Estado de São Paulo (Sindijóias) e a Associação Limeirense de Jóias, hoje o pólo reúne 400 empresas, das quais 239 são micros, 121, pequenas e 40, médias — números que já não consideram os 20 fabricantes que deixaram o setor. Estima-se que há, ainda, 200 empresas informais no pólo. O trabalho informal e a utilização de mão-de-obra infantil na montagem de bijuterias são, há décadas, grandes problemas sociais na região. O Ministério Público do Trabalho de Campinas tenta fazer com que pais prestadores de serviços deixem de envolver os filhos no trabalho. Estão engajados nas discussões para solucionar o problema, além do Ministério Público, entidades que representam os trabalhadores e as empresas do setor. Mario Tonocchi


Congresso Planalto CPI Debate

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COMISSÃO VAI VINGAR FÁCIL, PREVÊ OPOSIÇÃO

Antonio Cruz/ABr

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Agora não tem mais argumento. Fica difícil o Chinaglia encontrar uma desculpa para não instalar a CPI. Antonio Carlos Pannunzio

OPOSIÇÃO PREVÊ VITÓRIA DA CPI NO STF Alaor Filho / AE

Parecer do procurador-geral da República favorável à abertura da CPI do Apagão Aéreo sinaliza mesmo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF)

A

oposição já considera viável até uma vitória avass a l a d o r a n o S upremo Tribunal Federal (STF) da proposta de instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, depois da divulgação, ontem, de parecer favorável do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre o mandado de segurança que pede a abertura da CPI. No documento, o procurador opinou que o STF deve determinar ao presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que tome providências para instalar a CPI. "Agora não tem mais argumento. Fica difícil o Chinaglia encontrar uma desculpa para não instalar a CPI", disse o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP). "Chego a fazer um prognóstico: no pleno, será 11 a zero pela CPI", completou. O líder do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (RJ), se disse surpreso com o parecer. E reconheceu que o documento "reforça a tese" da instalação da CPI. "É um parecer que não esperávamos. Mesmo assim, necessitamos da decisão do pleno do STF", disse ele. Duas CPIs – O líder do DEM, deputado Onyx Lorenzoni (RS), defende duas CPIs: uma no Senado e uma na Câmara. "Quero fazer as duas CPIs. Para a oposição, é vital a CPI do Senado, porque, na Câmara, o governo vai amordaçar a oposição. E é importante a CPI na Câmara para garantir o direito da minoria", defende Lorenzoni, lembrando que a eventual comissão da Câmara terá 16 titulares da base aliada do presi-

dente Luiz Inácio Lula da Silva e oito da oposição sendo que as forças são mais equilibradas no Senado. "O requerimento que não for aprovado na Câmara a gente leva para aprovar no Senado. A base do governo ficará constrangida. Taticamente, é isso", disse Lorenzoni. Futuro – O líder do PPS, deputado Fernando Coruja (SC), também defende duas CPIs. "A do Senado terá maior capacidade de investigação e a da Câmara tem de sair, porque envolve o direito das minorias. É o futuro das CPIs no Brasil", afirmou Coruja, para quem o parecer do procurador-geral não surpreendeu. A instalação da CPI havia sido solicitada pelo PSDB e pelo DEM na Câmara, mas foi arquivada por decisão da maioria do plenário. A oposição recorreu então ao STF, que concedeu liminar para desarquivar a CPI, mas ainda precisa votar a matéria. "O parecer do procurador é um elemento a mais. A sua opinião para que os ministros analisem não altera o quadro na Câmara. O que poderá alterar será a decisão final do Supremo", afirmou Chinaglia. Medo – Ontem, o ministro da Defesa, Waldir Pires, afirmou que o governo não tem por que ter medo da CPI . "O governo não teme e não tem o que temer", disse durante feira internacional do setor aéreo e defesa. "Conheço bem o que é a CPI, um grande instrumento do parlamento e fruto de uma indicação que pode ser de um grupo minoritário, mas tem que ver que grupo é esse", disse o ministro, numa referência aos interesses políticos da oposição. (AE)

STF julgará ação abertura de CPI no dia 25

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arquivou mediante aprovação de um recurso apresentado pelo PT. O STF recebeu ontem à tarde o parecer do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, sobre a ação. No documento, o procurador opinou que o STF deve determinar ao presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que tome providências para instalar a comissão de investigação. Chinaglia considerou que a posição do procurador-geral "aparentemente" reforça tendência do STF de ser a favor da criação da CPI. (AE)

Saito: 'confio cegamente nos controladores'

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comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, fez um elogio aos controladores aéreos nesta terça-feira, lembrando que "todo piloto de caça", como ele, "confia cegamente" na categoria. Os pronunciamentos de Saito ocorrem diante da incapacidade do governo e da Aeronáutica de apresentar uma solução definitiva para os problemas do controle aéreo e da ameaça de radicalização por parte dos profissionais do setor, que falam em baixa coletiva. O brigadeiro esteve ontem no Rio de Janeiro, visitando a feira latino-americana de Defesa, e fez questão de conhecer de perto as modernidades que estão sendo apresentadas no sistema de controle do tráfego aéreo do futuro, que exigirão a presença de muito menos profissionais do que o número exigido atualmente. Saito evitou falar sobre a atual situação dos controladores de vôo, sobre desmilitarização do setor ou sinalizar quando serão reabertas as negociações com a categoria, suspensas desde as vésperas da Semana Santa, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O comandante também não quis responder se considera que o pior já passou na relação entre comandantes e comandados, ou se a tensão já baixou entre os controladores.

Dida Sampaio / AE

plenário de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) julgará no próximo dia 25 de abril a ação em que a oposição pede a instalação na Câmara dos Deputados da CPI destinada a investigar as causas e responsabilidades pela crise no controle do tráfego aéreo no País. A data do julgamento da ação foi confirmada, ontem, pela Assessoria de Imprensa do STF. A chamada CPI do Apagão Aéreo, cuja criação chegou a ser anunciada na Câmara, não chegou a ser instalada: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa a

Abacaxi na mão: ministro da Defesa Waldir Pires e o brigadeiro Juniti Saito almoçam tranqüilamente em feira latino-americana de Defesa

DE PERNAS PRO AR – Bem à vontade em seu gabinete repaginado, em Brasília, o deputado Clodovil Hernandez se prepara para outra maratona: vai ter que dar duro no Em Evidência, o seu novo programa, que estréia até o final do mês na Rede CNT. As entrevistas deverão ser gravadas em diversos ambientes reservados da Câmara e, eventualmente, em seu novo gabinete/estúdio.

Novo sistema – Sobre o novo sistema ACS/ATM, que estará instalado no Brasil até 2012, e que o comandante teve oportunidade de ver como funcionará, no futuro, em um dos stands da feira latino-americana de defesa, o comandante comentou: "Este é um processo natural, que está sendo modernizado". O CNS/ATM substituirá os radares, rádios e a telefonia para monitorar vôos, por dados de satélite e tecnologia GPS tanto para as comunicações quanto para a navegação do tráfego aéreo. (AE)

PSDB e DEM brigam pelos holofotes

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s tucanos não escondem mais a insatisfação com os ex-pefelistas (DEM). PSDB e DEM também divergem na tática de pressionar pela CPI do Apagão Aéreo. O líder do tucanato na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), afirmou ontem não achar "lógico" instalar uma CPI no Senado sobre o mesmo tema, mas não pedirá mais aos senadores para não assinarem o pedido. Para Pannunzio, a CPI do Apagão Aéreo nasceu no partido, as assinaturas do requerimento foram

PF EM GREVE NACIONAL

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stá confirmada para hoje a paralisação dos policias federais em todo o País. A confirmação foi dada após o encontro entre parlamentares e o ministro da Justiça, Tarso Genro, representantes da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e de outras entidades de classe da Polícia Federal. A greve será de 24 horas. Com isso, segundo as entidades, toda a estrutura da Polícia Federal – entre elas, delegados, peritos, agentes, escrivães e papiloscopistas – estará comprometida. Os policiais federais cobram a segunda parcela de

reajuste salarial, acertada no Termo de Compromisso, em 2 de fevereiro de 2006, assinado pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. De acordo com a ADPF, apenas a primeira parcela, de 30% de reajuste, foi paga, faltando os outros 30%, para completar o reajuste total de 60%. "Enquanto outras carreiras federais, como a Receita Federal, por exemplo, tiveram nos últimos quatro anos reajustes que variaram entre 130,68% e 311, 73%, a PF teve, em 12 anos, recomposição pouco superior a 40%", afirmou o presidente da ADPF, Sandro Avelar. (AE)

recolhidas pela legenda – que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de tentar assegurar o funcionamento – e o DEM, agora, quer tomar para si uma iniciativa que foi dos tucanos. No entendimento de deputados do PSDB, o DEM ficou sem o protagonismo da oposição na Câmara e vai atrás de holofotes no Senado propondo a mesma CPI lá. A decisão de defender a instalação da CPI do Apagão na Câmara foi tomada numa reunião da bancada do PSDB na manhã de ontem. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Toda iniciativa para incluir o deficiente, por menor que seja, é válida no Brasil Paulo Almeida

Troca de informações marca a Reatech Evento realizado na semana passada em São Paulo mostrou produtos e promoveu debates sobre inclusão dos deficientes na sociedade e no mercado de trabalho

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rescer para incluir cada vez mais. Este foi o principal objetivo da sexta edição da Reatech, realizada em São Paulo na semana passada. O Centro de Convenções Imigrantes recebeu organizações não governamentais, empresas e visitantes, somando cerca de cem mil convidados para promover a integração de deficientes dentro da sociedade. O caminho: troca de informações e experiências, a melhor forma de eliminar os preconceitos e conviver com os cerca de 25 milhões de deficientes em todo o país. Para atingir este objetivo, a Fundação Dorina Nowill Para Cegos mostrou em seu estande um estúdio de gravação de livros falados. Seu diretor de tecnologia, Edgar Ferreira, explicou que o objetivo da iniciativa é ampliar o acesso dos deficientes à leitura. Para criar o livro digital, que tem uma ferramenta de navegação especial, houve a participação e o apoio da Votorantim e do Bradesco. Conscientização – Otimista, o presidente da Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (Avape), Marcos Gonçalves, ressalta a importância da realização da Reatech para o país. "Devemos levar em conta que estas pessoas podem consumir carros, televisores, computadores e outros aparelhos adaptados e as empresas que não respeitam a diversidade não terão mais lugar

Fotos: Newton Santos / Hype

Koller apresentou telefone desenvolvido para deficientes auditivos

no mercado", diz ele. Gonçalves conta que a Avape passará a atuar em rede em todo o país e que este é um momento mágico para os deficientes porque eles estão se manifestando e conquistando mais espaço. "Assim a sociedade será mais igualitária e irá respeitar, cada vez mais, as diferenças", afirma o presidente. Jovens em movimento – A Associação Desportiva para Deficientes (ADD) também participou com atividades esportivas e artísticas destinadas a crianças, adolescentes e adultos. Para a coordenadora de psicologia e voluntariado da entidade, Elisabeth Fernandes, "além de apresentar os programas esportivos e de inclusão no trabalho, esta é uma oportunidade para estabelecer contato com os deficientes. Após nossa participação na feira do ano passado, 90 pessoas foram conhecer nossa sede e passaram a

Rosilene Pepce diz que que o treinamento no HSBC dura 5 meses

Devemos levar em conta que estas pessoas podem consumir carros, TVs, computadores e outros aparelhos adaptados Marcos Gonçalves Edgar Ferreira mostrou solução para livros falados da Fundação Dorina Nowill

participar das atividades". No espaço ADD Sports Arena, jovens demonstraram suas habilidades. Edilvanio da Silva freqüenta a entidade há seis meses e a participação nas atividades esportivas o ajudou a superar uma crise de depressão após o acidente. "Entendi que o mundo não acaba para ninguém e já

estou procurando trabalho." Wilma Miranda está se desenvolvendo na arte da esgrima após passar pelo basquete e pelo artesanato. "A feira é muito importante porque há deficientes que não contam com opção alguma. Terminei a faculdade de computação e pretendo trabalhar na área."

Voluntariado atuante e histórias pessoais – Para desenvolver todas estas atividades a ADD conta com a participação dos voluntários do Centro de Voluntariado de São Paulo. Sua coordenadora, Neide Rocha, diz que o Centro trabalha com 700 entidades e que a parceria com a ADD ocorre pelo segun-

do ano na Reatech. "Estamos aqui para divulgar o voluntariado e esclarecer os interessados sobre a importância de nossas atividades tanto para pessoas quanto para empresas". Dentro deste espírito de integração, diversos deficientes físicos e mentais circulavam pelos corredores da Reatech percorrendo os estandes e conversando com outros visitantes. Franciele da Silva estava duplamente feliz. Ela conheceu muitas pessoas durante os quatro dias da feira e ainda pôde apresentar sua produção artesanal em um espaço destinado a artistas e artesãos. "É a primeira vez que venho. Sou de Limeira e vim com um grupo de amigos. Estou contente porque consegui mostrar minhas bijuterias e acessórios e já vendi algumas peças." Já o atleta Paulo Almeida conseguiu provar que qualquer pessoa que sofre uma amputação pode praticar esportes. "Participo das atividades da ADD desde que sofri o acidente há 10 anos. Acho que toda iniciativa para incluir o deficiente, por menor que seja, é válida no Brasil. Todos precisam de conhecimento e a feira traz isso." Mais inclusão – A Koller apresentou um telefone para deficientes auditivos. O aparelho pode ser instalado em residências ou em empresas, especialmente em call centers, o que facilita a integração do deficiente no trabalho. Os residenciais custarão R$ 700 e os para empresas R$ 2 mil. Paula Cunha

Newton Santos / Hype

Empresas têm 1 milhão de vagas para deficientes

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Reatech, assim como outros eventos voltados para a inclusão de deficientes no mercado de trabalho, também foi um espaço para empresas que procuram profissionais para cumprir a quota exigida por lei. Muitos deles também procuravam informações nos estandes de empresas e ONGs e puderam participar de palestras ministradas por diversas entidades. O Instituto Paradigma ofereceu palestras sobre inclusão no mercado de trabalho, acessibilidade e sexualidade. Para Danilo Mamo, consultor da entidade e palestrante, este tipo de atividade é fundamental para disseminar as informações e ressaltar a importância da participação do próprio deficiente na sua qualificação profissional. No evento realizado durante a Reatech, Mamo destacou a importância destas iniciativas. "O público presente era bastante diversificado. Todos queriam

Marcos Gonçalves: otimismo

saber como o Paradigma qualifica profissionalmente." Segundo o consultor, a entidade tanto orienta as empresas quanto cria e implanta projetos de inclusão com seleção, contratação e orientação para receber os novos funcionários. "Constatamos que as empresas ainda estão inseguras quanto ao processo de inclusão. Muitas ainda não se conscientizaram que a mudança tem que ser de cultura e este é um processo que se dará a longo prazo", diz Namo. Diversidade total – É no que aposta o banco HSBC, que oferece um programa diferenciado de contratação e treinamento para deficientes. A treinadora de

Recursos Humanos, Rosilene Pepce, explica que o treinamento tem duração de 5 meses em sala de aula e mais 3 meses nos diversos departamentos das agências, o que capacita melhor os futuros funcionários. Há também o projeto Ônix destinado a afrodescendentes, que inclui um período menor de treinamento e de integração. O gerente de relações pessoais, Luiz Carlos Moura, acrescentou que o banco também está estudando a criação de produtos especiais para estes públicos. A Associação Desportiva para Deficientes (ADD) e a Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (Avape) também disponibilizaram mecanismos de captação de currículos de deficientes interessados em participar dos projetos de inclusão no mercado de trabalho e de geração de renda. Marcos Gonçalves, presidente da Avape, diz que há um milhão de vagas de trabalho para deficientes, mas estes estão fora do mercado porque as escolas e a sociedade os isolaram. Apesar disso, ele é otimista. (PC)

Saúde une ONGs em evento 2º Encontro Nacional de ONGs e de Associações de Pacientes acontece hoje e amanhã

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onhecer como se desenvolvem doenças como mal de Alzheimer e esclerose múltipla, além de entrar em contato com entidades que auxiliam os familiares de pacientes afetados por estas enfermidades. Este é o objetivo do 2º Encontro Nacional de ONGs e de Associações de Pacientes, que acontece em São Paulo hoje e amanhã. Promovido pela Aguilla, Instituto Saúde Brasil, o even-

to contará com 40 expositores e trará ainda exames gratuitos, palestras, depoimentos e a projeção de documentários educativos. Entre os exames que serão realizados, estão medição da taxa de colesterol, teste de detecção de diabetes e de osteoporose. Aberto ao público, o encontro não exige inscrição ou pagamento de qualquer taxa. Mas, para participar das salas de capacitação e de atualização, os

integrantes das ONGs e das associações precisam se inscrever. Lá, serão abordados assuntos como gestão de ONGs, erro médico, inclusão social, captação de recursos etc. (PC) 2º Encontro Nacional de ONGs e Associações de Pacientes Local: Centro de Eventos São Luís, rua Luís Coelho, 323, Centro Horário: das 9h às 17h Inscrições: www. saudebrasilnet.com.br


4 - ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de abril de 2007 NOSSAS AÇÕES SÃO NEGOCIADAS NAS BOLSAS DE VALORES

Springer S.A. CNPJ nº 92.929.520/0001-00 - SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Submetemos a apreciação de V.Sas., o Relatório da Admi- 10,1 milhões, superior em R$ 20,0 milhões em relação ao ano anterior. nistração e as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado SPRINGER PLÁSTICOS DA AMAZÔNIA S.A. Empresa controlada (80,65% do em 31 de dezembro de 2006, cujo resultado nela apresentado, reflete os efeitos capital total) Indústria de injeção de plásticos de Engenharia com clientes no segdos resultados de nossas coligadas/controladas que determinaram um lucro de mento eletroeletrônico (televisores), monitores de vídeo e peças de motocicletas. Equivalência Patrimonial da ordem de R$ 123 mil (R$ 4.132 mil prejuízo em Em 2006 as receitas apresentaram queda em relação ao ano anterior de R$ 2005). Este resultado reflete os efeitos da elevada carga tributária, desvaloriza- 14.899 mil, queda de 28,49%. Foram realizados ajustes na estrutura com redução ção cambial e manutenção das taxas de juros em níveis altos. Nesse cenário, faz- de 29% no quadro de pessoal e modificações na gestão. O resultado registrado se necessário comentário individualizado do desempenho de cada empresa, con- em 2006 encerrou R$ 806 mil melhor que o resultado de 2005, porém ainda com forme a seguir: SPRINGER CARRIER LTDA.: Empresa coligada (19,14% do capi- prejuízo de R$ 3.818 mil. Foram realizados ainda, os ajustes que visaram adequar tal total ) O ano de 2006 mostrou queda em relação às vendas de de 2005, oriun- a Empresa para a migração dos altos volumes, caminhando do segmento das principalmente do mercado externo, que apresentou redução de 51%, ainda eletroeletrônico para o segmento de motocicletas. O mercado de motocicletas sivinculado à estratégia de focar-se nos mercados que tragam maior margem agre- naliza um aumento da ordem de 30% para 2007. ZIEMANN-LIESS Máquinas e gada aos seus produtos. O mercado doméstico apresentou crescimento de 5%, Equipamentos Ltda. Empresa controlada (50,02% do capital total ) Indústria meconsiderado moderado, destacando-se os segmentos de splits residenciais , cânica, que tem como atividade principal desenvolver e prover soluções para a grandes equipamentos comerciais e serviços. O resultado operacional encerrou indústria de bebidas, alimentos, processamento de fluídos e transporte de líquimais de R$ 42,0 milhões acima do ano anterior, compondo um resultado dos. Em 2006 obteve faturamento líquido de R$ 44.688 mil, representando apeoperacional acumulado de R$ 15,8 milhões, apurando um resultado líquido de R$ nas 49,96% do ano de 2005 e um lucro líquido de R$ 299 mil, que representa apeBalanços Patrimoniais - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (em milhares de reais) Controladora Consolidado ATIVO Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 CIRCULANTE 2006 2005 2006 2005 PASSIVO e PATR. LÍQUIDO CIRCULANTE: Disponibilidades Caixa e Bancos ................................. 422 311 5.823 1.272 Obrigações a pagar Empréstimos e Financiamentos ......... 12.147 4.211 Aplicações de Liquidez Imediata ...... 6.481 1.855 12.638 11.578 Fornecedores ...................................... 16.647 3.615 6.903 2.166 18.461 12.850 Obrigações Sociais e Fiscais .............. 20 22 1.619 792 Créditos Realizáveis Dividendos a Pagar ............................. 45 146 45 146 Duplicatas a Receber Liquido ........... 28.762 13.529 Adiantamentos de Clientes ................. 5.305 2.965 Impostos Diferidos ............................. 246 246 246 246 Outras Obrigações .............................. 20 647 45 Impostos a Recuperar ....................... 3.436 3.517 7.075 9.210 Prov. p/Obrig. Trabalhistas e Outras ... 715 712 5.046 4.213 Outros Créditos ................................. 435 258 1.691 667 Provisão p/ I.Renda e Contr. Social .... 586 739 130 Estoques ............................................ 18.370 12.860 Total do Passivo Circulante ........... 1.386 880 42.195 16.117 4.117 4.021 56.144 36.512 Despesas Antecipadas ..................... 5 5 35 58 4.122 4.026 56.179 36.570 NÃO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos ......... 1.786 1.117 Total do Ativo Circulante .............. 11.025 6.192 74.640 49.420 Impostos Diferidos ............................... 600 802 NÃO CIRCULANTE Provisões para Contingências ............ 2.533 5.391 Realizável a Longo Prazo Outras Obrigações .............................. 5 5 688 2.320 Créd. com Soc. Coligadas e Total do Passivo não Circulante .... 2.538 5 8.465 4.239 Controladas ...................................... 838 211 4.385 Outros Créditos e Valores ................. 146 144 1.820 2.757 RESULT. DE EXERC. FUTUROS ....... 33.958 18.033 984 355 1.820 2.757 PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS ...... Permanente Investimentos .................................... 99.417 92.465 50.473 63.872 PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Capital Social ...................................... 78.246 78.246 78.246 78.246 Imobilizado ........................................ 826 2.268 70.123 22.471 Reservas de Capital ............................ 132 132 132 132 Diferido .............................................. 275 264 Reservas de Reavaliação ................... 8.251 1.984 8.251 1.984 100.243 94.733 120.871 86.607 Reservas de Lucros ............................ 21.699 20.033 21.699 20.033 Total do Ativo não Circulante ....... 101.227 95.088 122.691 89.364 Total do Patrimônio Líquido ........... 108.328 100.395 108.328 100.395 Total do PASSIVO e PATR.LÍQUIDO . 112.252 101.280 197.331 138.784 Total do ATIVO ..................................... 112.252 101.280 197.331 138.784 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - ( em milhares de reais) Capital Reserva de Lucros Social Reservas Reservas de Reserva Reservas de Lucros Realizado de Capital Reavaliação Legal Lucros a Real. Acumulados Totais Saldos em 31 de Dezembro de 2004 ....................................... 78.246 132 2.161 4.630 22.379 107.548 Realização de Reservas de Reavaliação .................................... (177) 177 Reversão de Reservas pelo Recebimento de Dividendos de Sociedade Controlada – Springer Investments Corp. ......... (871) 871 Resultado Líquido do Exercício findo em 31/12/2005 ................ (7.153) (7.153) Reversão de Res.Legal para Compensação de Prej. do Exerc. (4.630) 4.630 Reversão de Reserva de Lucros a Realizar para Compensação de Prejuízos do Exercício ................................. (1.475) 1.475 Saldos em 31 de Dezembro de 2005 ....................................... 78.246 132 1.984 20.033 100.395 Realização de Reserva de Reavaliação ..................................... (177) 177 Reversão por Realização em Recebimento de dividendos da Sociedade Controlada Ziemann - Liess ............................... (751) 751 Registro de Reserva de Reavaliação Reflexa da Sociedade Controlada – Plastwal Ind e Com de Plásticos S/A. ................. 12.141 12.141 Ajuste por reconstituição do saldo da Reserva Legal em cumprimento ao § único do Artigo 189 da Lei 6.404/76 e OFÍCIO/CVM/SEP GEA-1 n°.365/2006 de 07/08/2006: - Reestabelecimento do saldo da Res. Legal ............................. 4.630 (4.630) - Reversão de Reservas de Lucros a Realizar para Compensação de Prejuízos do Exercício de 2005 ..................... (4.630) 4.630 Reversão por Realização em recebimento de dividendos da Sociedade Controlada Springer Investments Corporation .. (2.359) 2.359 Estorno de parte da Reserva Reflexa para ajuste decorrente de alteração de % de participação por CISÃO da Plastwal ..... (5.697) (5.697) Ajuste por reversão de Dividendos não Reclamados, referentes aos Exercícios de 2000 e 2001. ............................... 100 100 Resultado Líquido do Exercício findo em 31/12/2006 ................ 1.389 1.389 Destinação do Resultado - Proposta da Administração: - Constituição da Reserva Legal - Art. 193 Lei 6404/76 ............. 69 (69) - Constituição da Reserva de Lucros a Realizar ......................... 4.707 (4.707) Saldos em 31 de Dezembro de 2006 ....................................... 78.246 132 8.251 4.699 17.000 108.328 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2.006 e 2.005 - (em milhares de reais) 1 – Contexto Operacional - A atividade preponderante da Companhia consiste ba- R$ 177 mil (2005 = R$ 177 mil), sendo que não houve outras formas de realização sicamente na participação societária de outras Companhias, no contexto de coliga- desta reserva neste exercício de 2006. Em Junho/2006, houve o registro de Reserva de Reavaliação Reflexa no valor total de R$ 12.141 decorrente de reavaliação de ção e/ou controle. 2 – Apresentação das Demonstrações Contábeis - As demonstrações da ativos da então sociedade coligada Plastwal Indústria de Plásticos S/A. O valor aprocontroladora e consolidado são de responsabilidade da Administração e foram ela- priado correspondeu a 48,9079% referentes ao percentual de participação da Springer boradas em consonância com as disposições da Lei das Sociedades por Ações e S/A naquela coligada. A então coligada Plastwal Indústria de Plásticos S/A, em 1º de Instruções da CVM Comissão de Valores Mobiliários, sendo que, face ao advento da agosto de 2006, fora PARCIALMENTE CINDIDA, sendo que os ativos conferidos e Lei n.º 9249/95, as mesmas não contemplam o reconhecimento dos efeitos inflacio- vertidos como componentes em favor da resultante da CISÃO, a Plastwal Latino nários a partir de 1º de janeiro de 1996. Em decorrência, os balanços patrimoniais e Americana Indústria e Comércio Ltda, tiveram como valor de bens reavaliados, cindidos as demonstrações de resultados resultam de simples acumulação dos valores nomi- e vertidos a favor da resultante a importância de R$ 10.472 mil como Reserva de nais das transações. Na elaboração das demonstrações contábeis da companhia e Reavaliação. Em decorrência da CISÃO, houve alteração do percentual de participademonstrações contábeis consolidadas, é necessário utilizar estimativas para ção da SPRINGER S/A na nova sociedade resultante, passando dos 48,9079% antecontabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis riores para 63,7529%, percentual este aplicado sobre a Reserva de Reavaliação da da companhia e as demonstrações contábeis consolidadas incluem, portanto, várias resultante da CISÃO, correspondendo ao novo valor da Reserva de Reavalição Reestimativas baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da flexa na SPRINGER S/A no montante de R$ 6.676. Assim do registro original da Administração para a determinação do valor adequado a ser registrado nas demons- Reserva de Reavalição Reflexa em R$ 12.141, após a cisão da ex-coligada Plastwal trações financeiras. Estimativas e premissas são utilizadas na seleção das vidas úteis Indústria de Plásticos S/A, na resultante da CISÃO e agora sociedade controlada do ativo imobilizado e na análise de sua recuperabilidade nas operações, na análise Plastwal Latino Americana Indústria e Comércio Ltda o valor da Reserva de do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvi- Reavaliação Reflexa recebeu um estorno contra a conta de investimentos no mondosa, assim como na análise dos demais riscos para a determinação de outras pro- tante de R$ 5.465. Também a realização desta reserva, se dará com a realização dos visões, inclusive para os passivos contingentes, determinações de provisões para o bens correspondentes, da sua sociedade controlada. e. Demonstrações Contábeis Imposto de Renda e outros similares e na avaliação dos instrumentos financeiros e Consolidadas (Método Pleno) - As demonstrações contábeis integralmente consodemais ativos e passivos na data do balanço. A liquidação das transações envolven- lidadas foram preparadas de acordo com os princípios de consolidação presentes na do essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos legislação societária e na instrução 247/96 da CVM e abrangem as demonstrações registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao pro- contábeis da SPRINGER S/A e de suas controladas: • Springer Plásticos da Amazonia cesso de estimativa. Assim, os resultados reais podem apresentar variações em rela- S/A. • Plastwal Latino-Americana Indústria e Comércio Ltda. • ZIEMANN LIESS-Máção às estimativas. Os ativos e passivos são classificados como circulante, quando quinas e Equipamentos Ltda e; • Springer Investments Corporation , onde foram sua realização ou liquidação provavelmente ocorrerá nos próximos doze meses. Caso adotados os seguintes procedimentos: - Eliminação da equivalência da controladora contrário é demonstrado como não circulantes. Visando o aprimoramento das infor- contra a correspondente participação no resultado das investidas; - Destaque da mações prestadas ao mercado, como informação suplementar, a Companhia está participação dos acionistas minoritários no patrimônio líquido e no resultado do exerapresentando também às demonstrações do fluxo de caixa, e a demonstração do cício das empresas consolidadas; - Eliminação dos saldos correspondentes às opevalor adicionado, as quais foram elaboradas de acordo com a NPC-20 do IBRACON rações entre as empresas consolidadas. Controladora Consolidado – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, considerando as principais opera- 4 – Impostos a Recuperar 2006 2005 2006 2005 ções que tiveram influência nas disponibilidades e valores equivalentes da Compa374 374 374 417 nhia e suas controladas. Na demonstração do fluxo de caixa as atividades estão Antecipação de IRPJ e CSLL ........................ IRRF - a Recuperar - DIPJ 1997 a 2003 ....... 2.905 2.880 2.905 2.880 divididas entre; Operacionais, de investimentos e de financiamentos. 44 72 44 100 3 – Pronunciamentos pela CVM e Práticas Contábeis: 3.1 - Pronunciamentos IRRF - sobre aplic. financ. a recuperar .......... - 3.274 5.149 Recentemente Emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários - Em 03/10/2005, IPI e ICMS a Recuperar ................................. 113 191 115 364 a CVM divulgou a Deliberação nº 488, que aprovou o Pronunciamento do Ibracon IRPJ + CSLL a Compensar ........................... 1 300 NPC 27 sobre a apresentação e divulgação das Demonstrações Contábeis, cuja PIS e COFINS a Compensar e Recuperar ... 362 obrigatoriedade foi prorrogada para os exercícios sociais que iniciem após 31/12/ Outros impostos a Recuperar ........................ 3.436 3.517 7.075 9.210 2005, através da Deliberação nº 496, de 03/01/2006. Na mesma data, a CVM divulControladora Consolidado gou a Deliberação nº 489, que aprovou o Pronunciamento do Ibracon NPC 22 sobre 5 – Estoques 2006 2005 2006 2005 provisões, passivos, contingências passivas e contingências ativas. Em vista disso, - 3.940 516 durante o exercício de 2006, a empresa já adotou os preceitos previstos nas referidas Produtos Acabados ........................................ - 4.829 2.455 deliberações. 3.2 - Resumo das Principais Práticas Contábeis - a. Disponibilida- Produtos em Elaboração ............................... - 8.510 8.994 des e Valores Equivalentes (Aplicações financeiras) -Incluem os saldos em con- Matérias Primas e Componentes .................. - 1.204 782 ta movimento e as aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 360 dias da Materiais Auxiliares, embalagens e outros ... 113 data da aplicação ou mais, e estão registradas ao custo acrescido dos rendimentos Adiantamentos para compra de Estoques .... (113) auferidos até a data do balanço, que não supera o valor de mercado. b. Investimen- (-) Provisão para perdas ................................ - 18.370 12.860 tos -Contabilizados ao custo corrigido, sendo que os investimentos em Sociedades Controladas e Coligadas foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os estoques (consolidados) estão avaliados ao preço de custo de aquisição ou proAs Sociedades Controladas estão compondo as Demonstrações Contábeis Consoli- dução, sendo que os mesmos não excedem ao valor de mercado ou de reposição. dadas. c. Imobilizado -O imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição, cons- 6 – Investimentos Controladora Consolidado trução ou, quando aplicável, ao valor reavaliado, corrigido monetariamente. A depre2006 2005 2006 2005 ciação foi calculada pelo método linear, pro-rata-temporis com base no tempo de vida Emp. colig. e contr. (avaliadas ao MEP) ........ 99.297 92.346 50.336 63.736 útil estimado dos bens, a taxas conforme demonstrado na Nota 7. d. Reserva de Participações em outras empresas 120 119 137 136 reavaliação - Decorrente de reavaliação promovida em ativos proprios, notadamente (ao método de Custos) ................................. Total da Controladora ............................... 99.417 92.465 50.473 63.872 terrenos e edificações, imóveis estes que posteriormente foram conferidos em integralização de aumento de capital subscritos na coligada Springer Carrier Ltda. A Os montantes demonstrados sobre esta rúbrica, preponderam dos Investimentos de realização dessa reserva se dá com base na depreciação dos bens corresponden- Participação da Controladora nas Controladas abaixo demonstradas, cujos valores tes, a taxa de 4% ao ano sobre edificações, resultando neste período o montante de eliminados na Consolidação foram de R$ 48.961 em 2006 e R$ 28.610 em 2005.

nas 3,52% do resultado de 2005 e 0,67% do faturamento líquido. Foi mantida a estrutura de recursos de pessoal, devido ao investimento em treinamento e qualificação, e termos a expectativa aumento do volume de vendas em 2007. PLASTWAL Latino Americana Indústria e Comércio Ltda. Empresa controlada (60,1456% do capital total) tem como objeto social a fabricação, industrialização, comercialização e beneficiamento de plásticos, laminados rígidos, semi-rígidos, flexíveis, resinas sintéticas e resinas em geral, emulsões e granulados. O início de suas atividades, deu-se em 01/08/2006, tendo em vista a Cisão Parcial ocorrida na Plastwal Indústria de Plásticos S.A., por deliberação dos acionistas, por reconhecerem, após detalhados estudos que a efetivação de tal operação atenderá os interesses e anseios de todos os acionista, tendo como objetivo a implementação também de outros negócios e mercados, no segmento que atuam. Durante o exercício de 2006, a empresa desenvolveu trabalhos visando aperfeiçoamento e melhoria contínua, tanto nos seus processos industriais como no atendimento a clientes. Tendo em vista a atual situação do mercado que apresenta forte concorrência, principalmente de produtos com origem no exterior, tivemos uma estabilidade na carteira de pedidos em níveis relativamente baixos. Alguns investimentos em edificações e novas instalações como

benfeitorias e ainda em máquinas e equipamentos feitos ao final de 2005 e no decorrer de 2006, ainda não estão totalmente em operações, em decorrência de ajustes técnicos sendo que para 2007 os mesmos deverão entrar em operação dando uma melhor produtividade e rentabilidade para a empresa. SPRINGER INVESTMENTS CORPORATION. Subsidiária constituída para viabilizar investimentos, que vem apresentando ganhos no mercado financeiro externo. Em virtude da mudança no mercado financeiro, não é mais do interesse desta administração, a manutenção das atividades desta empresa, razão pela qual, gradativamente estamos reduzindo nosso investimento com a repatriação do capital, sendo que em 2006 houve o retorno no montante total de R$ 4.073 mil (US$ 1.900 mil) restando tão somente US$ 200 mil de capital, e US$ 314,6 mil de lucros acumulados, que já foi providenciado o reingresso dentro do primeiro trimestre de 2007, e o encerramento total desta operação de investimentos, com todos os recursos repatriados para a SPRINGER S/A.. AUDITORES INDEPENDENTES. Em atendimento à Instrução CVM 381/2003, informamos que o contrato em vigor com os auditores independentes, somente se relacionam aos trabalhos de auditoria externa. São Paulo, 29 de março de 2007. - A Administração

Demonstrações dos Resultados - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (em milhares de reais) Controladora Consolidado 2006 2005 2006 2005 RECEITA OPERACIONAL BRUTA ... - 127.994 159.052 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (-) Impostos sobre as Vendas, Devoluções e Abatimentos ............. - (21.547) (19.678) RECEITA OPERAC. LÍQUIDA ........... - 106.447 139.374 (-) CUSTO DOS PRODUTOS - (93.548) (123.756) VENDIDOS ....................................... LUCRO BRUTO ................................. - 12.899 15.618 DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com Vendas .................... (4.149) (2.803) Desp. Gerais e Administrativas ........ (4.886) (3.285) (15.527) (11.461) Honorários da Administração .......... (224) (401) (224) (401) (5.110) (3.686) (19.900) (14.665) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS ................... (5.110) (3.686) (7.001) 953 RESULTADO FINANCEIRO E PARTICIPAÇÕES Receitas/(Despesas) Financeiras Líquidas ............................................ 1.730 197 1.338 (73) Ganhos & Perdas de Capital ............. 4.583 4.583 Resultado da Equiv. Patrimonial ........ 121 (4.132) 1.937 (3.485) 6.434 (3.935) 7.856 (3.558) OUTRAS RECEITAS/ DESPESAS OPERACIONAIS .......... 491 491 633 2.155 Outras ................................................. 491 491 633 2.155 RESULTADO OPERACIONAL .......... 1.815 (7.130) 1.488 (450) Resultado não Operacional Receitas ............................................ 1.496 160 1.593 304 Despesas .......................................... (1.336) (183) (1.336) (183) 160 (23) 257 121 RESULTADO DO EXERCÍCIO 1.975 (7.153) 1.745 (329) ANTES DAS TRIBUTAÇÕES ......... (-) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social .......... (586) (1.042) (2.154) Lucro Líquido do Exercício ............. 1.389 (7.153) 703 (2.483) Participações Minoritárias .............. 686 (3.351) = Participações dos Acionistas Controladores .................................. 1.389 (5.834) Quant.de ações Cap.Social ............ 12.647.103 12.647.103 Resultado Líquido por Ação em R$ 0,11 (0,57) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis Demonstração do Fluxo de Caixa - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (em milhares de reais) Controladora Consolidado Fluxo de caixa proven. das operações: 2006 2005 2006 2005 Lucro / Prejuízo líquido do exercício ............... 1.389 (7.153) 1.389 (5.834) Itens que não afetam o Caixa: Depreciações e amortizações ............................ 186 240 4.998 4.155 Custo Residual de Invest. Baixados = Redução Cap. Investida .................................................... 1.714 1.109 Perdas de Capital Conversão / Alteração de % Participação ................................................... 728 5 Ganhos de Capital por Alteração de % de Participação = Cisão .................................... (5.311) - (2.201) Custo das Baixas do Ativo Imobilizado .............. 1.336 183 713 347 Resultado de Participações Societárias=MEP .. (121) 4.132 (1.935) 3.485 Variaç. Monet. de L.Prazo - Soc.Colig.Controlada - 1.130 Constituição de Cred. Tributários e Ajustes Exerc. Anteriores .................................. (874) (1.636) (79) (1.489) 3.225 517 Variações no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Contas a receber ................................................ - (5.938) 806 Estoques ............................................................. (835) 6.806 Despesas antecipadas ....................................... 404 (20) Impostos a compensar e Imps. Diferidos ........... 81 (398) 2.978 544 Outros créditos e valores a receber ................... (178) 1.037 (626) 992 (97) 639 (4.017) 9.128 Variaç. no Passivo Circulante e Não Circulante Fornecedores ...................................................... - 4.050 (1.427) Sinais de Clientes ............................................... - 1.973 (6.933) Salários e encargos sociais + prov. trabalhistas ... (7) (20) (489) (492) Obrigações Fiscais e Imps. a Recolher .............. 594 (71) 393 (8) Dividendos a Pagar e Juros sobre o Capital Próprio .................................................. (100) (9) (100) (1.027) Provisões para Contingências ............................ 2.533 - 4.169 472 Outras Contas a pagar ....................................... 19 (2) 564 (1.653) Receitas diferidas para Exercício Futuro ........... - 4.376 3.039 (102) 14.936 (11.068) Total das Atividades Operacionais .................. 2.863 (952) 14.144 (1.423) Atividades de Investimentos Adições em Investimentos .................................. (628) (3.185) (628) (4.420) Imobilizado .......................................................... (80) (87) (2.274) (87) Diferido ................................................................ (164) Total das Atividades de Investimentos ........... (708) (3.272) (3.066) (4.507) Atividades de Financiamento Empréstimos e Financ. de Curto Prazo ............. - (1.896) 742 Empréstimos e Financ. não Circulante ............... (178) (531) Integralização de Capital .................................... - 1.230 Dividendos Pagos ............................................... - (3.859) Dividendos recebidos .......................................... 3.110 871 Reversão de Dividendos Prescritos ................... 100 100 Recebimentos/Pgtos de partes relacionadas ....... (628) 1.744 (1.130) Variação de outros Exigíveis a L. Prazo ............. (469) Recursos Líquidos Utilizados nas Atividades de Financiamento ........................... 2.582 2.615 (6.202) 211 Total dos Efeitos de Caixa ................................ 4.737 (1.609) 4.876 (5.719) Variação no Caixa Saldo final de caixa e aplicações financeiras .... 6.903 2.166 18.461 12.850 Saldo inicial de caixa e aplicações financeiras .. 2.166 3.775 13.585 18.569 Variação no Caixa .............................................. 4.737 (1.609) 4.876 (5.719)

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (em milhares de reais) Controladora Consolidado ORIGENS DE RECURSOS 2006 2005 2006 2005 Das operações: (Prejuízo) / Lucro do exercício ................ 1.389 (7.153) 1.389 ( 5.834) Despesas(receitas) que não afetam o Capital Circulante Líquido: 186 240 4.998 4.155 Depreciação e Amortização .................. Custo Residual de Invest. Baixados e Perdas de Capital ................................ 2.442 1.109 727 Custo Residual de Imobilizado Baixado ... 1.336 183 1.399 1.513 Participação nos Resultados de Socied. Colig. Contr. MEP ..................... (121) 4.132 (1.935) 3.485 Ganhos de Capital - -Decorrente Cisão Plastwal ...................................... (5.311) (5.311) Perdas de Capital / Conversão ............. (723) Divid. Rec. de Soc. Colig. Controladas ... 3.110 871 Participações Minoritárias no Result. ... (686) 3.351 Ajuste de Exercícios Anteriores ............ (1.636) Recursos originados das operações .... 3.031 (618) (142) 5.034 Dos Acionistas: Dividendos Prescristos Revertidos para Lucros Acumulados ....................... 100 100 Integralização por Aumento de Capital ..... 1.230 Recursos Oriundos dos Acionistas .... 100 1.330 De terceiros: Aumento de Result. de Exerc. Futuros .... 4.375 Aumento do Exigível a Longo Prazo ...... 2.533 3.482 1.167 Redução do Realizável a Longo Prazo ... 2.422 1.083 1.055 Recursos Originados de Terceiros ..... 2.533 2.422 8.940 2.222 Total das Origens: ................................. 5.664 1.804 10.128 7.256 APLICAÇÕES DE RECURSOS No ativo permanente: Investimentos ........................................ 628 3.185 628 3.185 Imobilizado ............................................ 80 87 2.019 5.344 No Diferido ............................................. 164 78 Recursos Aplicados no Ativo Permanente .......................................... 708 3.272 2.811 8.607 Com terceiros e acionistas: Distribuição de Lucros ........................... 749 Aumento do Realizável a Longo Prazo .... 629 629 Redução do Exigível a Longo Prazo .... 1.034 530 Rec. aplic. em terceiros e acionistas .... 629 2.412 530 Total das aplicações: ............................ 1.337 3.272 5.223 9.137 Aumento(redução)do cap.circ.líquido: ... 4.327 (1.468) 4.905 (1.881) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAP. CIRC. LÍQUIDO Ativo circulante: No início do exercício ............................ 6.192 7.763 64.683 a 63.449 No final do exercício .............................. 11.025 6.192 74.640 49.420 4.833 (1.571) 9.957 (14.029) Passivo circulante: No início do exercício ............................ 880 983 37.593 b 28.265 No final do exercício .............................. 1.386 880 42.645 16.117 506 (103) 5.052 (12.148) Variação do capital circulante líquido: . 4.327 (1.468) 4.905 (1.881)

As notas explicativas são partes integrantes das Demonstrações Contábeis

conforme quadro abaixo: Composição do Patr. Líquido da nova empresa resultante da CISÃO PARCIAL = Plastival Latino Americana Ind. e Comércio Ltda Capital Social R$ mil % de Part. SPRINGER S/A ................................................................. 21.275 63,7529% Terceiros ............................................................................ 12.096 36,2471% 33.371 100,00% Reservas de Reavaliação SPRINGER S/A .................................................................. 6.676 63,7529% Terceiros ............................................................................. 3.796 36,2471% 10.472 100,00% Total do PL SPRINGER S/A .................................................................. 27.951 63,7529% Terceiros ............................................................................. 15.892 36,2471% 43.843 100,00% Posição da conta de Investimentos da Springer S/A na Plastival Indústria de Plásticos S/A antes da operação de Cisão Parcial Antes da Cisão Após da Cisão Percentual de Participação ...... 48,9079% 63,7529% Saldo dos Investimentos ............. 15.964 21.275 (a) 5.311 b) Perda de capital decorrente de conversão de balanço ME para R$. c) Perda de capital decorrente de alteração de percentual de participação na sociedade controlada, anterior de 50,094% para 50,0244% em 2006.. Investimentos em Empresas Coligadas e Controladas (avaliadas ao MEP) Patrimônio Resultado do 13 - Capital Social - O capital social, no valor de R$ 78.246 mil, totalmente subscrito % Particip. Ações / quotas ( em Mil) Capital Líquido Período Findo e integralizado, está representado por 12.647.103 ações conforme segue: da Springer Ações Quotas Social 31/12/06 em 31/12/06 Tipo e Classes Quantidade de Ações Springer Plásticos da Amazônia S/A ............................................. 80,6528% 1.832 16.262 5.635 ( 3.817) 2006 2005 Springer Carrier Ltda ...................................................................... 19,1400% 88.736 88.736 262.686 10.121 Ordinárias ................................................................. 9.445.023 9.445.023 Ziemann-Liess Máquinas e Equipamentos Ltda ............................ 50,0244% 21.590 21.590 31.299 299 Preferenciais – Classe “A” ....................................... 2.561.664 2.561.664 Springer Investments Corporation .................................................. 100,0000% 2.020 388 1.195 1.271 Preferênciais – Classe “B”’ ...................................... 640.416 640.416 Plastwal Latino Americana Ind e Com Ltda ................................... 61,5400% 33.371 34.571 44.790 (253) 12.647.103 12.647.103 Movimentação dos Investimentos no Período .......... Saldos ( + )Entradas ( - )Saídas ( - ) Dividendos G/P de Equiv. Saldos Valor Patrimonial por Ação (em R$) ........................ 7,94 7,94 31/12/2005 no Período no Período Recebidos Capital Patrimonial 31/12/2006 As Ações Preferenciais Classe “A”, tem prioridade na distribuição de dividendos na Empresas Coligadas e Controladas ordem de 12% sobre o Capital Próprio, e as Ações Preferenciais Classe “B”, tem Springer Plásticos da Amazônia S/A ............................. 7.624 (3.079) 4.545 Springer Carrier Ltda ...................................................... 48.341 1.937 50.278 prioridade na distribuição de dividendos na ordem de 30% sobre o Lucro Líquido do Ziemann-Liess Máquinas e Equipamentos Ltda ............ 16.265 (751) (5) 148 15.657 Exercício, proporcional a participação no Capital da Companhia. Reservas de Springer Investments Corporation .................................. 4.721 (4.073) (723) 1.271 1.196 Reavaliação Reflexa: Acréscimo líquido no valor total de R$ 6.444 são decorrentes Plastwal Latinoamericana Ind. e Com. Ltda. .................. 15.335 12.769 (5.697) 5.311 (156) 27.562 da Reserva de Reavaliação de Ativos da Sociedade Controlada PLASTWAL – Latino 92.286 12.769 (10.521) 4.583 121 99.238 Americana Indústria e Comércio Ltda. cujo valor foi refletido por ajuste na proporção + Agio = Springer Plásticos da Amazônia S/A ............... 3.833 3.833 da participação da Springer naquela controlada. A Realização da Reserva dar-se-a (-) Deságio = Ziemann – Liess ....................................... (3.774) (3.774) pelo reconhecimento, da proporcionalidade da mesma em relação a participação da 92.345 12.769 (10.521) 4.583 121 99.297 Springer S/A pela realização dos ativos correspondentes na controlada, por depreciOutros Investimentos (Incentivos Fiscais) ................ 120 120 ação ou baixa dos mesmos, ou ainda pela eventual realização do investimento pela Total ................................................................................ 92.465 12.769 (10.521) 4.583 121 99.417 controladora. Reservas de Lucros a Realizar: Decorrentes de Resultados obtidos com Participações Societárias oriundos da aplicação do MEP - Método da Equivalência Patrimonial, normalmente tem a sua realização em função do recebimento de Tx Jrs Vencto Comentários: Entradas: Plastwal Latino Americana Indústria e Comércio Ltda.: R$ Finalidade dividendos ou pela alienação de Investimentos das Coligadas/Controladas. Neste exer628 mil refere-se a aquisição de ações da mesma., e R$ 12.141 decorrentes de 9.1 - Capital de Giro e Ativo Imobilizado CDI + 0,25 a.m. Conta Garantida cício, esta conta recebeu valores a título de reversão no montante total de R$ 7.740 registro de Reserva de Reavaliação Reflexa, antes da CISÃO PARCIAL da ex-coliga- 9.2 - Capital de Giro – Crédito assim composto:·R$ 4.630 revertidos a título de reestabelecimento do saldo da conta da Plastwal Indústria de Plásticos S/A. (ver Nota 3.2.d). Saídas: Plastwal Latino AmeRotativo DP. Caucinadas CDI + 0,30 a.m. Diversos ricana Indústria e Comércio Ltda.: R$ 5.697 mil, refere-se a estorno de Reserva de 9.3 - Ativo Imobilizado 12% a.a. 48 parcelas – 10/06/09 de reserva legal, tendo sua passagem pela conta de lucros / prejuízos acumulados. (Ver MPL);·R$ 3.110 revertidos a título de realização da conta, em decorrência do receReavaliação Reflexa em função da alteração de percentual de participação em de- 9.4 - Finimp – Financiamento corrência da CISÃO PARCIAL da ex-coligada Plastwal Indústria de Plásticos S/A. de Importações 1,20% a.a 12 parcelas – 29/03/07 bimento de dividendos da controlada Springer Investiments Corporation. (Nota – 6)· Os acréscimos deste período corresponde as parcela de R$ 121 mil, de resultado (ver Nota 3.2.d e Nota 12).Springer Investments Corporation: R$ 2.359 mil por rece- - Cédula de Crédito (Finame) 1,18980% a.m. 57 parcelas – Fev 10 bimento de dividendos e R$ 1.714 entradas por redução de capital na investida, 9.5 - Adto Céd Créd Banc (Giro / Compror) CDI + Tx Conta Ga- positivo de equivalência patrimonial mais parte do ganho de capital (Nota 12-a) influenrepatriados a investidora / controladora. Conforme comentários no RA – Relatório da rantida tes nos investimentos porém não realizados.Reserva Legal: O saldo que em 31/12/ Administração, este investimento foi completamente extinto em 2007 com a repatria- - Céd Créd Indl Modermaq (Finame) 1,03113% a.m. 57 parcelas – 15/05/10 2004 era de R$ 4.630 e que em 2005 houvera sido totalmente revertido objetivando a ção por total redução do capital, e os dividendos do total dos lucros acumulados. - Céd Créd Indl Modermaq (Finame) 0,95639% a.m. 57 parcelas – 15/06/10 compensação dos prejuízos do exercício, durante o exercício de 2006, foi reconstituído Ziemann-Liess Máquinas e Equipamentos Ltda.: R$ 751 mil, por recebimento de divi- 9.6 - Cédula de Crédito (Compror) por determinação da CVM – por meio de seu OFICÍO/CVM/SEP/GEA-1 nº. 365/2006 CDI + Tx Conta Garantida dendos da controlada. Ganhos e Perdas de Capital: Plastwal Latino Americana - Cédula de Crédito (Compror) de 07/08/2006, tendo como efeito a reconstituição transitando pela conta de “Lucros / CDI + Tx Conta Garantida Indústria e Comércio Ltda.: R$ 5.311 mil, refere-se a ganhos de capital por alteração 10 – Provisão para Contingências Prejuízos” – Acumulados, e reestabelecida a compensação, por reversão da conta de do percentual de participação antes de 48,9079 % na Plastwal Indústria de Plásticos Reservas de Lucros a Realizar Controladora Consolidado S/A para 63,7529% na atual em decorrência da CISÃO PARCIAL da anterior. (ver 14 – Instrumentos Financeiros - A Companhia e suas controladas mantém políticas Título 2006 2005 2006 2005 Nota 3.2.d e Nota 12). Springer Investments Corporation: R$ 723 mil, refere-se a e estratégias operacionais visando a liquidez, rentabilidade e segurança, bem como 1.850 perdas de capital decorrentes de ajustes de conversão de Balanço ME para R$. Provisão para Contingências Fiscais ............ possuem procedimentos de monitoramento dos saldos dos instrumentos financeiros. Provisão para Contingências Trabalhistas .... 837 Ziemann-Liess Màquinas e Equipamentos Ltda.: R$ 5 mil, por perdas de capital por A participação de operações envolve instrumentos financeiros que, sem exceção se Provisão para Outras Contingências ............. 2.533 2.704 alteração de percentual de participação na mesma. apresentam registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas 2.533 5.391 7 – Imobilizado atividades operacionais, sendo que a política de controle e monitoramento consiste Controladora As provisões para contingências Fiscais e Trabalhistas – Consolidados: Estão consti2006 2005 tuídas para fazer face a cobertura geral de processos e reclamações, sendo que os no permanente acompanhamento das taxas contratadas, comparando-as com as Taxa a. de Custo (-)Deprec. Total valores foram estimados em conformidade com as espectativas dos consultores jurí- vigentes no mercado, bem como a avaliação geral de Riscos Operacionais e na aceiDeprec.% Corrigido Acum. Líquido Total dicos que as patrocinam. A administração considera os valores razoáveis à cobertura tação e aprovação das transações da Companhia e de suas Sociedades Coligadas Terrenos ......................... 489 489 489 destes riscos. Provisão para Outras Contingências-Controladora: a)- R$ 160 mil, des- e/ou Controladas. A administração desses riscos é efetuada estrategicamente atraEdifícios ......................... 4% 1.468 1.394 74 1.488 tinados a cobertura de perdas com a realização de investimentos, pela extinção com vés do estabelecimento de sistemas de controles e determinação de limites de posiMóveis e Utensílios ....... 10% 195 114 81 100 a repatriação por redução de capital e dividendos totais na operação com a Springer ções. Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o valor contábil dos instrumentos financeiVeículos ......................... 20% 164 117 47 30 Investments Corporation. b)- R$ 2.373 mil, destinados a cobertura por acordo entre ros da Companhia, representados principalmente por disponibilidades e dos valores Instalações .................... 10% 240 128 112 121 os acionistas da ex-coligada Plastwal Indústria de Plásticos S/A em devolução parcial equivalentes por títulos e valores mobiliários em aplicações financeiras, créditos reaEquips. de Informática .. 20% 79 65 14 19 das ações da mesma ou indenização após decorrido prazo prescricional de respon- lizáveis, Investimentos em Sociedades Coligadas e Controladas, e por Transações Softwares ...................... 20% 27 18 9 21 sabilidade por riscos de obrigações sucessórias em decorrência da CISÃO PARCIAL com Partes Relacionadas, equivalem, aproximadamente, ao seu valor de mercado Total .............................. 2.662 1.836 826 2.268 daquela ex-coligada, em patrimônio vertido para a controlada Plastwal Latino Ameri- na data do encerramento de balanço. A Companhia não se utiliza instrumentos financeiros em operações de troca de índices (SWAP) ou que envolvam operações na Consolidado cana Indústria e Comércio Ltda. modalidade de Derivativos. 2006 2005 11 – Receitas / Despesas Financeiras 15 – Benefícios a Empregados - A Companhia, não oferece a seus empregados Taxa a. de Custo (-)Deprec. Total Controladora Consolidado benefícios na modalidade de Plano de Previdência Privada. Os benefícios oferecidos Deprec.% Corrigido Acum. Líquido Total Receitas Financeiras 2006 2005 2006 2005 englobam basicamente: •Seguro de Vida, •Assistência Médica, •Vale Transporte, Terrenos ......................... 551 551 551 Receitas de Aplicaç. Finan ............................ 325 2.375 •Cestas Básicas e •Vale Refeições. Edifícios ......................... 4% 14.449 10.087 4.362 4.433 Variações Monet. Ativas: 16 – Conciliação da diferença entre o resultado da controladora e o resultado Máqs.e Equipamentos .. 10% 92.261 33.093 59.168 12.933 - De Ativos Diversos ...................................... 278 197 935 consolidado: A diferença em 2005, no valor de R$ 1.319 abaixo composta e detaMóveis e Utensílios ....... 10% 8.739 6.840 1.899 2.024 - De direitos Soc.Controlad ........................... 1.131 lhada decorre do efeito de ajustes de exercícios anteriores feitos na Sociedade ConVeículos ......................... 20% 1.064 574 490 424 1.734 197 309 Instalações .................... 10% 6.105 4.617 1.488 1.101 Despesas Financeiras trolada Springer Plásticos da Amazônia S/A no valor de R$ 1.636 e refletido do mesBenfeitorias ................... 4% 551 403 148 170 Despesas Financeiras ................................... mo na controladora em 80,6528% decorrentes de sua participação. 361 Equips. de Informática .. 20% 2.687 2.177 510 348 Demonstração da conciliação da diferença: Projetos Industriais ....... 10% 790 790 - Variações Monet. Passivas: 2006 2005 De Passivos Diversos ................................. 4 1.610 73 Bens Intagíveis .............. 20% 727 394 333 379 a)- CONTROLADORA: Prej. Líq. do Exercício ............ (7.153) 4 1.971 73 Imobil. em Andamento .. 1.174 1.174 108 b)- (-) Ajuste de Exerc. Anterior em Soc. Contr.: Total ............................................................... 1.730 197 1.338 (73) Total .............................. 129.098 58.975 70.123 22.471 Springer Plásticos da Amazônia S/A: 8 – Transações com Partes Relacionadas – Créditos de coligadas e con- 12 – Ganhos e Perdas de Capital - Controladora: - Baixa de Projetos em andamento Controladora troladas: Destacam-se operações de empréstimos por contratos de mútuos paralizados, anteriores a 1998 ............................. 735 no montante de R$ 838 (R$ 211 em 2005) a favor da controladora, com Springer Dos Investimentos: Sociedades Controladas = Nota 6 .......... 2006 2005 - Baixa de Ativo Dif. - Proj. Blister 2003-canc. ....... 288 Plásticos da Amazônia S/A. O Instrumento Mútuo é remunerado a taxa de 0,5% Ganhos de Capital - Provisão de 70% para Perdas de Empr. acima do CDI. a)- Plastwal Latino Americana Indústria e Comércio Ltda .......... 5.311 Compulsórios Eletrobrás ...................................... 300 9 – Empréstimos e Financiamentos Perdas de Capital - Baixa de imps a rec., valor presc. em 1999. ........ 139 Controladora Consolidado b)- Springer Investments Corporation. ......................................... (723) - Baixa de Dir. de Uso de Linhas Telefônicas. ....... 70 2006 2005 2006 2005 c)- Ziemann-Lies Máquinas e Equipamentos Ltda. ..................... (5) - Baixa de Obras em And. 2002- ...... 2001 – canc. 73 Não Não Não (728) - Constituição de Provisão – Contas a Circu- Circu- Circu- CircuCircu- Circu- Total .............................................................................................. 4.583 Receber - pendência antiga ................................. 31 lante lante lante lante lante lante Soma dos ajustes: 1.636 9.1 - Bradesco S/A ................. 62 705 170 a)O ganho de capital deu-se por alteração de percentual de participação em Participação da controladora - 80,6528% 1.319 decorrência da CISÃO PARCIAL da ex-coligada Plastwal Indústria de Plásti9.2 - Banco Safra ................... 1.028 2.842 c) – CONSOLIDADO: Prej. Líq. do Exercício .............. (5.834) 9.3 - Basa ............................... 498 746 664 947 cos S/A, com versão de parte de seu patrimônio para a empresa resultante da CISÃO. A participação da Springer S/A na ex-coligada era de 48,9079% e 17 Seguros Contratados Em 31/12/2006, a Companhia e suas Coligadas e Con9.4 - Banco do Brasil S/A ....... 1.353 697 9.5 - Banco Safra S/A ............ 4.198 343 - após a cisão a controladora passou a participar da controlada em 63,7529% troladas mantém apólices de seguros visando a cobertura de riscos operacionais e posteriormente houve uma redução deste percentual para 61,54% por subs- compreendendo seus estoques, equipamentos, imóveis e responsabilidade civil, jun9.6 - Banco Real ABN AMRO .......................... 5.008 - crição e nova integralização naquela controlada, pelos minoritários dela, não to a Instituições Seguradoras Nacionais em valores considerados pela sua adminisTotal ....................................... - 12.147 1.786 4.211 1.117 acompanhados pela controladora. Assim, o ganho de capital foi apurado, tração, suficientes a eventual cobertura de sinistros.

Quer falar com 26.000 empresários de uma só vez?

a - Saldo anterior de R$ 49.420, foi acrescido em R$ 15.263 decorrente de ativo recebido por CISÃO da Plastwal. b - Saldo anterior de R$ 16.117, foi acrescido em R$ 21.476 decorrente de passivo recebido por CISÃO da Plastwal As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis Demonstração do Valor Adicionado - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (em milhares de reais) Controladora Consolidado Geração do valor adicionado 2006 2005 2006 2005 Receita operacional bruta .................... - 126.864 159.118 Menos Aquisição de produtos e insumos ......... - (57.141) (81.490) Serviços contratados ............................. (34) (30) (4.059) (30) Materiais ................................................ (9.040) (13.869) Despesas comerciais e administrativas (3.734) (2.352) (25.084) (39.139) Outras receitas operacionais ................ 491 491 491 1.732 Valor adicionado bruto ......................... (3.277) (1.891) 32.031 26.322 Depreciações e amortizações .............. (186) (240) (4.933) (4.113) Valor adic. líq. produz. pela entidade .... (3.463) (2.131) 27.098 22.209 Valor adic. Receb. em Transferência Recebido de terceiros Resultado da Equivalência Patrimonial 121 (4.132) 121 (4.132) Receitas financeiras .............................. 1.733 765 3.342 2.944 Result. de Partic. Soc - G&P - Cap. Liq. 4.588 4.588 Resultado na venda de ativos .............. 160 (24) 160 (24) Resultados não operacionais ............... 10 63 Valor Adicionado Total a Distribuir .. 3.139 (5.522) 35.319 21.060 Distribuição do valor adicionado Empregados e Diretores Salários, encargos e benefícios ........... 469 539 16.574 13.045 Honorários da diretoria e Conselhos .... 224 401 224 401 Distribuídos aos Empregados ......... 693 940 16.798 13.446 Governo Federais ................................................. 967 39 8.138 3.839 Estaduais ............................................... 6 10 7.154 4.361 Municipais .............................................. 21 18 90 20 Distribuídos aos financiadores ....... 994 67 15.382 8.220 Financiadores Despesas financeiras ............................ 4 568 1.736 2.337 Aluguéis ................................................. 59 56 724 187 Propaganda ........................................... 37 Outras .................................................... 85 81 Distribuídos aos financiadores ....... 63 624 2.582 2.605 Acionistas Dividendos ............................................. 1.500 Distribuídos aos acionistas ............. 1.500 Participação minoritária Lucros retidos / prejuízo do exercício 1.389 (7.153) (943) (3.211) Valor Adicionado Total Distribuído .. 3.139 (5.522) 35.319 21.060 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Rogério Pinto Coelho Amato - Presidente do Conselho de Administração Mário Amato - 1º Vice-Presidente Walter Sacca - 2º Vice-Presidente DIRETORIA Walter Sacca - Diretor Presidente Manuel Fernandes dos Ramos Varanda - Diretor de Relações com Investidores Manuel Fernandes dos Ramos Varanda - Contador CRC-1SP121161/O-0 Parecer dos Auditores Independentes (Valores citados no parecer, expresso em R$ mil) À Administração e Acionistas da SPRINGER S/A São Paulo - SP 1. Examinamos o balanço patrimonial da SPRINGER S/A controladora e consolidado, levantado em 31 de dezembro de 2006 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaboradas de acordo com a legislação societária, sob responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2005, apresentadas para fins de comparação, também foram por nós auditadas, cujo parecer foi emitido em 29 de março de 2006 conteve ressalvas. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. As demonstrações contábeis das empresas controladas Springer Plásticos da Amazônia S/A e Ziemann-Liess Máquinas e Equipamentos Ltda, utilizadas para consolidação cujos investimentos diretos totais montam em R$ 20.202 (R$ 23.889 em 2005) e o resultado líquido na participação desses investimentos foi de R$ 2.931 (R$ 787 em 2005) negativos, (Nota. 6) foram auditadas por outros auditores independentes, e os pareceres respectivos daqueles auditores foram emitidos sem ressalvas em 15 de março e 31 de Janeiro de 2007. As demonstrações contábeis da coligada Springer Carrier Ltda, não utilizada para consolidação cujo investimento direto monta em R$ 50.278 (R$ 48.341 em 2005), e o resultado líquido na participação desse investimento foi de R$ 1.937 positivo (R$ 2.806 negativo em 2005), (Nota. 6) foi auditada por outros auditores independentes, e o parecer emitido em 09 de março de 2007 não conteve ressalvas. Nossa opinião, no que se refere aos valores desses investimentos e os resultados decorrentes, baseia-se nos pareceres daqueles auditores. 4. As demonstrações contábeis da sociedade controlada Springer Investiments Corporation em cujos investimentos em 31 de dezembro de 2006, correspondem apenas 1,20% (5,11% em 2005) do valor total dos investimentos da companhia, também foi por nós revisado em contexto de revisão limitada nos moldes da NPA-04 do IBRACON – Revisão Limitada de Demonstrações Contábeis, sendo que com base na revisão limitada, não obtivemos conhecimento de qualquer modificação relevante que fosse necessária ser efetuada nas Demonstrações Contábeis da Springer Investiments Corporation. Os exercícios anteriores desta controlada, não foram por nós auditados e nem por outros auditores independentes. Estes investimentos feitos no passado, canalizaram-se posteriormente por operações de aplicações financeiras, sendo que em 2006 ocorreu uma repatriação de Capital e Dividendos no montante de R$ 4.073 (US$ 1.900). Conforme consta do Relatório da Administração, em 2007 estes investimentos serão extintos com a repatriação total do saldo remanescente, sendo que como procedimento de evento subseqüente constatamos a extinção dos mesmos com a repatriação total dos saldos em R$ 1.034 mil (US$ 514,6 mil). O impacto deste feito em 2007 sobre os números de 2006 redundam em efeito líquido de perda no total de R$ 160 mil, estando esta perda coberta com parte do saldo de Provisão para Perdas de Investimentos (Nota10). 5. A sociedade controlada Plastwal Latino Americana Indústria e Comércio Ltda constituída a partir de 1º/08/2006 originou-se como resultante da CISÃO PARCIAL da exsociedade coligada Plastwal Indústria de Plásticos S/A, sendo que na operação de Cisão Parcial, a Companhia obteve um Ganho de Capital no montante de R$ 5.311 (Nota 12) em decorrencia de alteração de percentual de participação, antes de 47,4643% passando a 61,54%. A sociedade resultante da CISÃO, Plastwal Latino Americana Indústria e Comércio Ltda também foi por nós auditada no contexto de revisão limitada nos moldes da NPA-04 do IBRACON – Revisão Limitada de Demonstrações Contábeis. Nossa contratação deu-se apenas em 2007, e não nos foi praticável a aplicação de todos os procedimentos gerais de auditoria, bem como os valores de saldos de abertura como resultantes do Balanço Patrimonial Contábil foi consubstanciado por LAUDO de AVALIAÇÃO, emitido por PERITOS para aquela finalidade de CISÃO PARCIAL, sendo que aqueles saldos também não foram objetos de exames de auditoria, bem como não nos foram disponibilizadas informações de eventuais contingências da sociedade remanescente da CISÃO PARCIAL, em que pese a responsabilidade da resultante no contexto de assunção de obrigações sucessórias. Com base na revisão limitada, exceção aos comentários acima, não obtivemos conhecimento de qualquer modificação relevante que fosse necessária ser efetuada nas Demonstrações Contábeis da Plastwal Latino Americana Indústria e Comércio Ltda. 6. Em nossa opinião, com base em nossos exames de revisões completas e limitadas, bem como nos pareceres de outros auditores independentes, com exceção dos nossos comentários feitos no parágrafo 5 acima, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SPRINGER S/A (Companhia e Consolidado) em 31 de dezembro de 2.006, e o respectivo resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 7. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1º, tomadas em conjunto. As demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionado, que estão sendo apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a entidade, não são requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionado, foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2º e, em nossa opinião, essas demonstrações suplementares estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis mencionadas no parágrafo 1º referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, tomadas em conjunto. São Paulo, 05 de abril de 2007.

Paulo Cesar R. Peppe Contador CRC-SP nº 1SP095009/O-5 CRC-SP nº 2SP021055/O-1

João Luiz Baitelo Contador CRC-SP nº 1SP144392/O-8

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quarta-feira, 18 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


Jason Reed/Reuters

Vanderlei Almeida/AFP

O DE ONTEM FOI NO RIO

Luto nos EUA (à dir.), o mundo chocado com as 33 mortes na Virginia Tech, e o Rio em sua rotina de tiroteios entre traficantes, com a polícia no fogo cruzado, e mortes por balas perdidas. Ontem foram mais 20 mortos, no Morro da Mineira (à esq.) e em Bangu. Massacres: Cidades 1, 2 e 3

Olavo de Carvalho: Às armas! Em Dois:Pontos, 7 Lá vão mais três cadáveres morro abaixo. População em pânico, túnel fechado, velórios e enterros suspensos.

Ano 82 - Nº 22.357

São Paulo, quarta-feira, 18 de abril de 2007

Edição concluída às 23h50

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

Solitário, 23 anos, duas pistolas, o sulcoreano Cho Seunghui foi para a matança: "Vocês me forçaram a fazer isso".

Agliberto Lima/DC

Crédito + juros + inflação = vendas.

Doces para o papa

A conta foi feita pelo IBGE: crédito e estabilidade econômica (juros e inflação em queda; dólar estável e maior renda real) elevam as vendas ao melhor índice já registrado. Em Economia 1

99% das empresas obrigadas já dão a Nota Fiscal Eletrônica. A surpresa é com as dispensadas. Elas também aderiram. E 6

HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 28º C. Mínima 16º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 28º C. Mínima 16º C.

MIraflores Palace/Reuters

Grande sucesso: a NF-e.

Quitutes como o bolo de fita de coco (foto) serão preparados por Emília Mathias Serafim, cozinheira de 79 anos. Cidades 4

OPEP do gás se desmancha no ar

Lula foi cauteloso, no encerramento da 1ª Cúpula Energética SulAmericana, na Ilha Margarita (foto), ao comentar as propostas de Hugo Chávez. Segundo o presidente, a criação de uma organização de nações produtoras de gás não foi discutida. Sobre o Banco do Sul, disse que é preciso saber primeiro a finalidade do novo banco. Pág. 3

Pressão pela CPI do Apagão Procurador-geral da República dá parecer favorável à abertura da investigação do caos aéreo. Pág. 5


Nacional Finanças Tr i b u t o s Empresas

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de abril de 2007

99% DOS PRESTADORES USAM A NOTA ELETRÔNICA

Marcello Casal Jr./ABr

6

A minuta que gerou polêmica era uma versão muito antiga. Carlos Alberto Barreto, secretário-adjunto da Receita

ATÉ QUEM NÃO ESTÁ OBRIGADO USA A NOTA FISCAL ELETRÔNICA CRIADA PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO

NF-E CONQUISTA PRESTADORES O Fábio Pozzebom/Abr

Divulgação

Laura Ignacio

s prestadores de serviços na cidade de São Paulo renderam-se à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). De acordo com a Secretaria de Finanças do Município, 99% das empresas obrigadas a utilizá-la – com faturamento anual de até R$ 240 mil – já entregam o documento virtual. O diretor do Departamento de Fiscalização da secretaria, Vladimir Varizo Tavares, informou que até as "nanoempresas" (com faturamento inferior) já começaram a emitir a NF-e por cobrança dos próprios tomadores de serviços. "É mais fácil lidar com o documento eletrônico e, por meio dele, os tomadores podem obter créditos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)", explicou. Até a última segunda-feira já haviam sido emitidas 41,7 mil notas eletrônicas no valor total de R$ 56,5 bilhões. Isso representa uma arrecadação de Imposto sobre Serviços (ISS) da ordem de R$ 1,7 bilhão e R$ 79 milhões em créditos de IPTU. A expectativa da Prefei-

Vladimir Varizo Tavares: "É mais fácil lidar com o documento eletrônico"

tura é conceder R$ 400 milhões em créditos até o final do ano. Durante um debate sobre o tema na Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), Tavares disse que as empresas obrigadas, mas que ainda não emitem a NF-e, estão sendo acompanhadas de perto pelo fisco. "A maioria só não usa o documento eletrônico por questões operacionais", disse. O diretor de fiscalização alertou que as empresas que faturarem mais de R$ 240 mil anuais e emitirem a nota em papel, não poderão usar o docu-

carga tributária das Mais empregos, aempresas que mais contratam empregados com menos impostos carteira assinada. A idéia é

O

ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, defendeu ontem a criação de um mecanismo para reduzir

criar um modelo compensatório em que mais empregos formais dariam direito a uma redução de alíquota em determinados

mento para uma eventual dedução do Imposto de Renda. Ele lembrou que as sociedades uniprofissionais e os autônomos não podem emitir a NF-e. Vantagens – Os usuários do documento eletrônico economizam com papel, confecção de talonários e armazenamento. "O contribuinte não precisa guardar a NF-e impressa. Se o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por exemplo, quiser verificar os dados das notas, basta acessar o sistema da Prefeitura", explicou Tavares. Pelo sistema, o contribuintributos. "A minha tese é: quanto mais empregos, menos impostos", afirmou o ministro, sem antecipar, no entanto, quais tributos seriam reduzidos. Lupi revelou que encomendou à sua assessoria técnica um

te também pode controlar as notas emitidas em seu nome n o s i t e w w w 2 . p r e f e i t ura.sp.gov.br/nfe. "Em caso de falha no sistema, o empresário pode fazer um Recibo Provisório de Serviços (RPS) e, em um prazo de 10 dias, converter em NF-e", disse. Outro benefício é que o uso da NF-e dispensa a escrituração da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) e a solicitação da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF). "E as chances de erros no preenchimento ou cálculo do imposto são nulas", completou Tavares. Para os tomadores de serviços, a principal vantagem é que poderão obter créditos de IPTU de até 50% do imposto devido. Esse crédito equivale a 30% do valor do ISS pago pelo prestador sobre cada serviço. A alíquota do ISS varia de 2% a 5%. O tomador pode descontar os créditos acumulados até 31 de outubro de cada ano do próprio IPTU ou de terceiros. Esses créditos podem ainda ser negociados na chamada Bolsa de IPTU (www.bolsadeiptu.com.br).

estudo sobre a viabilidade dessa idéia e acredita que, entre 30 e 60 dias, poderá submeter uma proposta à equipe econômica do governo para debate. Ele afirmou ainda que a redução incluiria tributos federais, estaduais e municipais. (AE)

Mantega: assunto é discutido entre o governo e secretários de Fazenda

Reforma tributária pode sair do papel neste ano

O

g o v e r n o p re t e n d e apresentar projeto de reforma tributária ao Congresso entre os meses de agosto e setembro deste ano, disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em entrevista em Nova York, Mantega afirmou que o governo está discutindo com governadores e secretários estaduais de Fazenda e irá debater a proposta com membros da sociedade civil, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Queremos apresentar ao Congresso projeto amadurecido e que possa ser aprovado", afirmou. "No nível estadual, queremos acabar com a guerra fiscal", declarou. O objetivo da reforma é "reduzir drasticamente o número de impostos", disse. "Vamos ter IVA (Imposto sobre Valor Agregado) federal, que con-

grega praticamente todos os impostos federais, e vamos ter IVA estadual, que unifica os impostos estaduais e municipais", acrescentou. O ministro afirmou que há medidas em andamento, o que classificou como "pequenas reformas", como a criação do cadastro positivo e otimização para cobrança de dívida ativa. Mantega reconhece que será necessário "dar compensações" para acabar com a guerra fiscal. "Os estados mais fracos, menos desenvolvidos, dependem muito da guerra fiscal para a atração de empresas. Teremos de montar algum sistema de compensação de modo a garantir que o estado não vai perder. Se fizer uma proposta de reforma tributária que vai implicar perdas para alguns estados, ela não vai sair", admitiu. "Os estados vão se opor e não conseguiremos aprová-la", completou. (AE)

Receita admite mudança no Conselho de Contribuintes

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secretário-adjunto da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, admitiu que o governo fez alterações na proposta de reformulação do Conselho de Contribuinte, depois de várias reclamações feitas por entidades do setor produtivo. "Houve uma flexibilização", reconheceu, acrescentando que já está "superada" a polêmica em torno da proposta, que motivou reação de tributaristas e entidades civis. "A minuta que gerou polêmica era uma versão muito antiga", disse ele. A minuta inicial do regimento não agradou porque muitas regras incluídas foram consideradas normas "anticontribuintes", por afetarem o direito de defesa das empresas e pessoas físicas. O conselho é formado por câmaras de julgamento com representação paritária, indicadas pela Fazenda Nacional e por contribuintes. Uma das regras polêmicas, que o Ministério da Fazenda desistiu de levar adiante, impedia os conselheiros de continuar atuando na área tributária, judicial e administrativa. Para as confederações nacionais da Indústria (CNI), Comércio (CNC), Agricultura (CNA) e Transportes (CNT), que indicam alguns dos conselheiros, essa exigência tornaria ainda mais difícil o recrutamento de profissionais de gabarito para atuar no conselho.

Isso porque não há remuneração para o cargo. Apenas passagens até Brasília, onde fica o conselho, e diárias são pagas pelas confederações. Dificuldades – Para o consultor jurídico da CNC, Cid Heráclito Queiroz, a minuta inicial "assustou" porque trazia mais dificuldades para o recrutamento dos conselheiros, que ficariam impedidos de trabalhar. "Essa regra poderia prejudicar a defesa", disse Queiroz, que já esteve do outro lado, no cargo de ProcuradorGeral da Fazenda Nacional. O governo também alterou a proposta de impedir a renovação do mandato. A sugestão atual é de que o mandato de três anos possa ser renovado duas vezes, garantindo o prazo máximo de nove anos para atuação de cada conselheiro. Pela regra vigente, o mandato pode ser renovado indefinidamente. Uma das mudanças polêmicas, porém, foi mantida: a obrigatoriedade de os conselheiros observarem não só leis, mas decretos e instruções de caráter normativo expedidos pelo ministro da Fazenda. Mas o texto foi suavizado, já que a proposta inicial previa exigência de seguir determinação de qualquer despacho do ministro. O secretário-adjunto da Receita informou ainda que a nova proposta de reformulação do Conselho do Contribuinte está sendo finalizada. (AE)


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quarta-feira, 18 de abril de 2007

1 Vocês me forçaram a fazer isso. Cho Seung-Hui , o matador de Virginia

Reuters

Win McNamee/AFP

O matador, Cho Seung-Hui (foto acima) comprou arma por US$ 571 e praticou os assassinatos friamente. Dia foi de comoção para estudantes da Virgina Tech (foto ao lado).

Cho Seung, 23, assassinou 32

U

m estudante sulcoreano, de 23 anos, foi o responsável pelo massacre de anteontem no campus da Virginia Tech, universidade politécnica que fica na cidade de Blacksburg, estado da Virgínia. Foi maior matança registrada em escolas na história dos Estados Unidos. No total, 33 pessoas morreram, entre elas o assassino. Testes de balística revelaram que uma das armas usadas no ataque contra o prédio da engenharia, onde foram mortas 30 pessoas, também foi utilizada duas horas antes no dormitório do campus, onde as duas outras vítimas foram assassinadas. A polícia informou que já foram recuperadas duas armas usadas no assassinato em série: uma pistola Glock 9mm e outra de calibre 22. A polícia identificou o atirador como sendo Cho SeungHui, aluno do quarto ano do Departamento de Inglês, que vivia no campus. Cho se matou com um tiro na cabeça e, até ontem, não se sabia exatamente os motivos para a matança. No seu dormitório, foi encontrado um bilhete, onde ele recrimina os "garotos ricos, a libertinagem e os charlatões embusteiros". O texto completa: "Vocês me forçaram a fazer isso." Na imprensa norte-americana especulou-se que a primeira vítima teria sido uma exnamorada do atirador. O dono de uma loja de armas de fogo afirmou ontem que Chong comprou uma arma há cinco semanas, por US$ 571. Solitário - O assassino morava nos Estados Unidos há 14 anos, mas vizinhos e colegas sabiam muito pouco sobre sua vida. "Ele era solitário e estamos com dificuldades para encontrar informações sobre ele", disse Larry Hincker, porta-voz da universidade. O estudante, que cursava literatura em língua inglesa, já tinha dado sinais de comportamento incomum. Ele chegou a incendiar um quarto do alojamento da universidade e assediava mulheres. Os investigadores acreditam que Cho já havia tomado

remédios para depressão. "Ele era muito calado, estava sempre sozinho", informou Abdul Shash, vizinho da família de Cho em Centreville, na Virgínia. Segundo Shash, Cho passava a maior parte de seu tempo livre jogando basquete e não respondia quando alguém o cumprimentava. As investigações também revelam que o rapaz pode ter usado correntes para trancar as pessoas nas salas. Testemunhas contaram que ele foi de sala em sala, matando as pessoas calmamente. Havia mortos e feridos em pelo menos quatro salas de aula e numa escadaria, afirmou a polícia. O corpo do atirador estava no meio de várias das vítimas. O coronel Steve Flaherty, superintendente da Polícia do Estado da Virgínia, afirmou ser razoável assumir que Cho foi o atirador nos dois ataques, mas que ainda não havia sido feita a ligação definitiva. "Não existe evidência de nenhum comparsa em nenhum dos casos, mas estamos explorando a possibilidade", frisou. Estudantes disseram que a direção da universidade tem culpa na tragédia, já que lançou uma advertência aos alunos apenas duas horas depois do primeiro assassinato, num e-mail enviado às 9h26. Dois estudantes relataram à rede NBC que não tinham conhecimento sobre os disparos no dormitório e foram para uma aula de alemão, que foi invadida pelo assassino. Um dos alunos, Derek O'Dell, com um braço numa tipóia depois de ter sido baleado, contou que o atirador disparava "num silêncio sinistro e sem alvo específico, apenas pegando quem podia". Ele carregava duas pistolas e pentes de munição. Depois que o Cho deixou a sala, os estudantes conseguiram ouvi-lo disparando contra outras pessoas na parte de baixo do prédio. O'Dell disse que ele e outros colocaram móveis contra a porta para evitar que o atacante voltasse, o que ele mais tarde tentou. (Agências) Leia o artigo Pato Sentado, de Olavo de Carvalho, na pág. 7. Mais informação na pág. seguinte.

O sul-coreano Cho Seung-Hui, de 23 anos, foi o responsável pela maior chacina em escolas dos Estados Unidos. Anteontem, ele assassinou 32 pessoas em uma universidade na Virgínia e depois cometeu suicídio. Ele cursava letras na Virginia Tech e morava no campus onde ocorreu a tragédia. Em um bilhete encontrado no seu quarto, o matador criticou "estudantes ricos, a libertinagem e charlatões".


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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Laura e eu viemos hoje a Blacksburg com o coração cheio de tristeza. George W. Bush

Após chacina, dia de comoção nos EUA Presidente norte-americano afirma que massacre representou "um dia de tristeza para a nação". Em telegrama, papa Bento 16 diz que foi uma "tragédia insensata".

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ntem foi um dia de comoção nos Estados Unidos, por causa do assassinato em série que vitimou 33 pessoas, entre elas o assassino, o sul-coreano Cho Seung-Hui. O presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou que o massacre na universidade representou "um dia de tristeza para toda a nação", durante uma cerimônia pelos mortos realizada ontem no campus da Virginia Tech, no estado da Virgínia. "Neste momento de angústia, espero que saibam que todo o país está com o pensamento voltado para vocês", disse Bush, que chegou ao campus universitário acompanhado da mulher, Laura Bush, para prestar um tributo póstumo às vítimas. "Laura e eu viemos hoje a Blacksburg com o coração cheio de tristeza", declarou o líder americano. Em conseqüência do ataque, a universidade suspendeu todas as aulas o resto da semana. O reitor da instituição, Charles Steger, afirmou que o prédio onde houve o maior número de vítimas, o Norris Hall, da faculdade de engenharia, permanecerá fechado durante o resto do semestre. No local, foi instalado um necrotério de emergência, onde as vítimas estão sendo identificadas. Identificação - Entre os mortos nos ataques estão incluídos pelo menos três professores: o israelense Liviu Librescu, 76 (leia texto ao lado), o americano Kevin Granata e o indiano G.V. Loganathan, 51. Outras vítimas já identificadas são os norte-americanos Emily Jane Hilscher, 19, de Woodville; Mary Karen Read, 19, de Annandale; Ross Abdallah Alameddine, 20, de Saugus (Massachusetts); e Daniel Perez Cueva, 21, que era peruano. Os estudantes Ryan Clark, de Martinez (da Geórgia) e Caitlin Hammaren, 19, de Westtown (Nova York) também morreram na tragédia. Durante a cerimônia, Steger, fez um discurso em homenagem às vítimas "Espero que acordemos desse pesadelo", ele. O discurso foi aplaudido, mas muitos pais de alunos mortos e estudantes reclamaram que a universidade deveria ter fechado o campus logo após o primeiro ataque. Papa - O papa Bento 16 acredita que o massacre foi uma "tragédia insensata" e está rezando pelas vítimas e por suas famílias, informou ontem o Vaticano. O papa expressou suas condolências em um telegrama enviado em seu nome para o bispo Francis X DiLo-

Timothy M. Kaine/AFP AFP

Librescu: amor à profissão

Professor é morto ao salvar alunos

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Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, durante cerimônia para as vítimas do matador, na Virginia Tech: "Coração cheio de tristeza". Scott Olson/AFP

Chris Keane/Reuters

Ato para as vítimas reuniu estudantes, que tiveram aulas suspensas Chip Somodevilla/AFP

Alunos da universidade se emocionam pelos colegas assassinados

renzo, de Richmond, Virgínia. "Profundamente entristecido pelas notícias do tiroteio na Virginia Tech, sua Santidade o papa Bento 16 pediu a mim para levar a garantia de suas sinceras preces para as vítimas, suas famílias e para toda a comunidade da escola", afirma o telegrama, enviado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarciscio Bertone. "Como consequência dessa tragédia insensata ele pede a Deus, nosso pai, para consolar

todos aqueles que se lamentam e para garantir a eles que a força espiritual triunfa sobre a violência por meio do poder do perdão, da paz e do amor de reconciliação", diz o texto. Falsas bombas - O dia também foi de tensão entre os norte-americanos, por causa da tragédia. Falsas ameaças de bombas em campus de instituições de ensino nos EUA levaram ao esvaziamento de u n i v e r s i d a d e s n o Te x a s , Oklahoma e no Tennessee.

Alunos acendem velas no campus

Em Austin, no Texas, foram evacuados edifícios na Universidade St. Edward´s, depois de que um bilhete ameaçador foi encontrado. A polícia reforçou a segurança no perímetro do campus e fez buscas nos prédios, mas tratava-se de um alarme falso. Os estudantes só puderam voltar aos seus dormitórios depois que a polícia encerrou a busca. As aulas foram canceladas e, pela manhã, todos foram advertidos a ficar longe do campus.

Cerca de 5.200 estudantes freqüentam a universidade, Católica Romana, ao sul do centro de Austin. A porta-voz da universidade, Mischelle Amador, afirmou que a atitude não estava ligada aos ataques na Virgínia. "Não importa o dia, nós sempre tomaremos as precauções necessárias para proteger os nossos estudantes", disse a porta-voz. Na Universidade do Tennessee, em Chattanooga, oficiais da polícia ordenaram a evacuação de três prédios da administração após uma ameaça de bomba, por telefone. O esquadrão antibombas da polícia local fez uma revista rigorosa nos prédios mas também não encontrou nada. A terceira ameaça ocorreu na Universidade de Oklahoma e também revelou-se falsa. Começou com o boato de que alguém carregava uma arma não identificada no campus, segundo oficiais. O homem carregava um guarda-chuva e não uma arma, e mais tarde identificou-se às autoridades, informou em comunicado o presidente da Universidade do Oklahoma, David Boren. (Agências)

caso do massacre da Virginia Tech já tem um herói. É o professor L i v i u L i b re s c u , d e 7 6 anos, que morreu tentando proteger seus alunos da ação do atirador sulcoreano. Librescu, judeu de origem romena, sobrevivente do Holocausto, era engenheiro aeronáutico e funcionário da universidade havia mais de 20 anos. Ele salvou a vida de muitos estudantes bloqueando as portas de sua sala de aula, antes de ser baleado no massacre. Segundo Arieh Librescu, um dos filhos do acadêmico, o assassino atirou nele "através da porta", quando o professor tentava bloquear o acesso à sala de aula. "Quando os alunos viram que ele não saiu pela janela, compreenderam o que tinha acontecido", disse. Librescu lecionava na Faculdade de Engenharia e Mecânica, onde a maioria das vítimas morreu. Em 1984, após dar aulas vários anos em duas universidades israelenses, ele foi para os Estados Unidos para um ano sabático, mas acabou se radicando no país. "Gostava muito do que fazia, era sua paixão", afirmou sua nora. A família confirmou ontem que pediu a repatriação do corpo do professor, para que possa ser enterrado em Israel. O presidente da Universidade de Haifa, em Israel, Aaron Ben Ze’ev, disse em comunicado que a chacina na Virgínia "lembra a importância de educar toda a sociedade na tolerância e na santidade da vida". (Agências)


quarta-feira, 18 de abril de 2007

Nacional Tr i b u t o s Evento Estilo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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INVESTIMENTOS EM MARKETING SERÃO DE R$ 5 MILHÕES

A premiação do rodeio alcançará a casa de R$ 900 mil

Fotos: Divulgação

Rodeio vai gerar R$ 20 mi Festa de Jaguariúna deve atrair 300 mil pessoas Vanessa Rosal

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19º edição do Rodeio de Jaguariúna deve movimentar R$ 20 milhões em vários setores da economia local entre os dias 10 e 20 de maio. Com investimentos de R$ 5 milhões em marketing, os organizadores apostam nas atrações internacionais para atrair o público neste ano, estimado em 300 mil pessoas. A programação das provas na arena terá oito

modalidades esportivas, no mesmo formato dos rodeios da Associação Profissional dos Caubóis de Rodeio dos Estados Unidos (PRCA). Segundo o promotor da festa, Valdomiro Poliselli Júnior, do Grupo VPJ eventos, a premiação da festa deverá alcançar R$ 900 mil. "Fazemos parte de um rodeio que melhor premia os competidores no Brasil. Nesta edição, teremos 1 mil atletas, incluindo os estrangeiros", disse. A visibilidade do

Mistura de atrações musicais deve chamar novos públicos

evento atraiu patrocinadores de peso, como o Unibanco, Casas Bahia, Visa, Vivo, TAM e Chevrolet. A parceira oficial é a Cerveja Cristal, que desenvolveu uma lata com a logomarca do evento. Outra novidade em 2007 é a

mistura de atrações musicais preparadas para animar o público, composto principalmente por mulheres (52,3%) com idades de 19 a 24 anos (33,3%). Quem pensa que rodeio é sinônimo de música sertaneja, está enganado, segun-

do os organizadores. " Nosso objetivo é atrair todo tipo de público, do hippie ao roqueiro", afirmou Poliselli Júnior. A programação inclui nomes em evidência no Brasil como Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, CPM 22 e Zezé de Camargo & Luciano. O Rodeio de Jaguariúna contribui para o aumento de empregos na cidade, que se destaca por ter a menor taxa de desemprego da região. Entre 2004 e 2005, a taxa, que era de 5,2%, caiu para 1%. Na época do evento, mais de 2,5 mil empregos diretos e indiretos são gerados. Segundo pesquisa realizada pelo Grupo VPJ, 27,9% do público que freqüenta o Rodeio de Jaguariúna pertence à classe B. A classe A aparece em segundo lugar com 23% e a classe C,

20,2%. De acordo com a Confederação Nacional de Rodeio (CNR), cerca de 1,6 mil eventos são realizados por ano no País. "Perto de 30 milhões de pessoas freqüentam essas festas ", disse o presidente da entidade, Roberto Vidal. Segundo ele, a indústria do rodeio brasileiro é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a dos Estados Unidos. O chamado "country business" movimenta US$ 3 bilhões ao ano no Brasil. "Isso sem levar em consideração o comércio de alimentos até os acessórios de moda e lazer", disse Vidal. O setor gera 300 mil empregos diretos e indiretos em todo o País. A festa será no Complexo Red Park, na Rodovia Campinas-Mogi Mirim, km 130,5. Ingressos de R$ 15 a R$ 60.


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quarta-feira, 18 de abril de 2007

3 Eu sei que há pessoas presas, pessoas mortas. José Mariano Beltrame, secretário de Segurança

No Rio, guerra nos morros faz 20 mortos Confronto de facções criminosas rivais e tiroteios com a polícia levam mais pânico à cidade. Trabalhadores são atingidos por balas perdidas. Guilherme Pinto/Agência O Globo

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elo menos 20 pessoas morreram e cinco ficaram feridas durante confrontos armados envolvendo traficantes e policiais, ontem, no Rio de Janeiro. O pior tiroteio ocorreu no morro da Mineira, no Catumbi, centro do Rio, com 14 mortos. Em Bangu, zona oeste, seis suspeitos morreram em confrontros com a polícia. O tiroteio no Catumbi, que começou por volta das 4h entre quadrilhas rivais, ainda não havia cessado completamente até o meio da tarde. Além dos 14 mortos confirmados e dos cinco feridos, pelo menos 10 pessoas foram presas. O tumulto levou pânico aos motoristas que trafegavam pelo túnel Santa Bárbara, no Catumbi, perto de um dos acessos ao morro da Mineira. O fogo cruzado começou depois que traficantes do morro da Mangueira e do morro do Alemão, ligados à facção criminosa Comando Vermelho (CV), invadiram a Mineira, dominada pela rival Amigo dos Amigos (ADA), na madrugada de ontem. "Não foi uma operação planejada, foi uma ação que tivemos de intervir porque facções criminosas rivais entraram em choque. Tivemos de manter a ordem", disse, por telefone, uma tenente da PM que pediu para não ser identificada. Presos – A polícia chegou somente duas horas depois e um novo conflito teve início, dessa vez entre traficantes e policiais, estendendo-se por todo o dia. Sete suspeitos de ligação com o tráfico foram presos num caminhão no cemitério do Catumbi, localizado em um dos acessos ao morro, onde policiais ainda procuravam cerca de 30 homens do Comando Vermelho. Com os presos foram apreendidos um fuzil, quatro pistolas, morteiros e munição. Velórios e enterros no cemitério do Catumbi foram suspensos. O trânsito na região foi interrompido. "Sei que são brigas de facções e, como o morro da Mineira é muito central, imediatamente o batalhão foi acionado,

Em meio a fogo cruzado e ajudados por um policial, pedestres tentam se proteger de balas perdidas. Violência no Rio de Janeiro teve ontem um dia de mortos, feridos e presos.

subiu, fez as contenções; agora tenho de ver o que aconteceu", disse no fim da manhã o secretário de Segurança Pública do Estado, José Mariano Beltrame, que participava de visita a um evento voltado ao segmento de defesa. "Eu sei que há pessoas presas, pessoas mortas", disse o secretário. "Mexe com a vida da cidade, porque a configuração geográfica do Rio facilita a instalação desses núcleos de violência. Se fosse uma cidade como Brasília, isso não aconteceria", acrescentou. Balas perdidas – Durante os confrontos, três pessoas teriam sido atingidas por balas perdidas. Pela manhã, Jorge Henrique Cruz Santos foi atingido na cabeça quando estava em um ônibus. Ele foi transferido para o Hospital da Polícia Militar, passa bem, mas continua

em observação. O feirante Reginaldo da Silva, de 37 anos, foi baleado quando ia para o trabalho. Ele foi operado no Centro Cirúrgico do Souza Aguiar. A prima de Reginaldo, Michele da Silva, 25 anos, que trabalha com serviços gerais, disse que nasceu e sempre morou no morro da Mineira. Para ela, este foi o pior tiroteio de que tem lembrança. Segundo Michele, Reginaldo foi atingido quando o tiroteio mais pesado já havia parado. “Tudo começou às 4 da manhã. Depois que ele foi atingido, não conseguiu mais falar. Ele estava virando o olho, pedi para ele ficar com os olhos abertos. A gente desce com medo de voltar e que uma bala perdida acerte a gente. As crianças estavam descendo para ir ao colégio e nem puderam ir", disse. Diego Felipe Li-

ma, de 22 anos, também foi atingido no tórax. Foi operado no Souza Aguiar e passa bem. Assalto - Outras duas pessoas morreram em uma tentativa de assalto na rua México, Centro do Rio. Ao sair de um banco, Carlos Alberto Mendes, de 55 anos, foi abordado por dois bandidos. Um policial percebeu a ação e iniciou uma troca de tiros. Um dos assaltantes morreu e o outro foi levado para a 6ª DP (Cidade Nova), onde prestou depoimento. A vítima foi baleada e levada para o Souza Aguiar, onde morreu no fim do dia. Tropas federais – O comandante do Exército, general Enzo Peri, disse ontem, no Rio, que o emprego de tropas federais na cidade deve ser feito de acordo com a Constituição e as leis complementares. Segundo ele, esta é uma exigência constitucional. "Os órgãos de segurança estaduais passam ao controle operacional das forças federais. Isto está na Constituição", afirmou o general. Segundo ele, o Exército aguarda a decisão do presidente da República para que a missão no Rio seja iniciada. Ainda faltam ser definidas as áreas de atuação das tropas. O ministro da Defesa, Waldir Pires, disse que a posição do governo é de "enorme disposição de colaboração" . (Agências)

Emilio Pedroso/Zero Hora

Jaqueline: crime teria sido motivado por questões amorosas

Homem mata 1 e fere 2 no RS

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m homem identificado como José Erni Nunes da Silva, de 36 anos, atirou contra três pessoas que estavam em uma parada de ônibus e matou a jovem Jaqueline da Costa Subtil, 19 anos, em Viamão (RS), por volta das 8h da manhã de ontem. Ela esperava a condução para ir ao trabalho. Perseguido, o assassino refugiouse numa igreja, e até às 22 horas não havia se entregado. As primeiras investigações indicam para um crime premeditado, motivado por frustrações amorosas. O motorista do carro de onde o ati-

rador desceu e para onde voltou logo depois de disparar, teria sido o mandante. Reconhecido por testemunhas, Silva seria zelador de um templo pentecostal em Vila Formosa, no território de Alvorada, município vizinho de Viamão, que também era freqüentado por Jaqueline. Ao perceber a perseguição policial, ele se refugiou dentro da igreja e ameaçou se suicidar com o revólver que portava. A Brigada Militar cercou e isolou o local. O impasse começou às 8 horas e não estava resolvido até às 22 horas. (Agências)


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Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

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FEIRA MOSTRA DESAFIOS DO FOOD SERVICE

por cento da renda média das famílias brasileiras é gasta em refeições fora de casa.

Eduardo Viana/Divulgação

O Boticário: sem balcões, para ficar perto dos clientes

Novo conceito será estendido a todos os pontos de venda da rede Paulo Pampolin/Digna Imagem em 3/12/04

Empresa quer o cliente experimentando produtos Sonaira San Pedro

O

s balcões desapareceram. A nova proposta de O Boticário é deixar o cliente livre para explorar por conta própria todas as prateleiras das lojas, experimentar qualquer produto exposto e se sentir muito à vontade para comprar. A marca de cosméticos investiu R$ 3 milhões no novo projeto, que inclui tênue mudança do logotipo e novo formato de lojas. Para desenvolver o conceito “Você pode ser o que quiser", a empresa recorreu à consultoria da norteamericana FRCH Design Worlwide, que atende grandes multinacionais. O novo conceito foi desenvolvido com base em pesquisas feitas pelo Boticário. “Fizemos um levantamento sobre os hábitos de compra de cos-

méticos do consumidor de cinco capitais brasileiras”, disse a diretora comercial Andrea Mota. "Assim pudemos desenhar o ambiente de compras ideal imaginado pelo consumidor. Ele quer liberdade para experimentar e escolher os produtos que mais o agradam" completou a diretora. Das 2,4 mil lojas da rede, 200 já foram transformadas. E o resultado inicial se mostra animador. "O volume de produtos vendidos já aumentou 15% nas lojas que abrigam o novo formato", afirmou Andrea. "Entre os consumidores pesquisados, 84% disseram que produtos perto das mãos atiçam a vontade de comprar." Até o final do ano, mais 700 lojas franqueadas serão transformadas. Isso inclui também as franquias espalhadas por Portugal, Chile e Uruguai. A expectativa é de que em 2010

Grande maioria das decisões de compra são tomadas dentro da loja

toda a rede esteja adaptada ao novo padrão. "A idéia básica é estar mais próximo do público e tirar o balcão que nos separa do consumidor", disse Andréa. Todos os produtos ficam disponíveis para o cliente experimentar à vontade. "Os espaços foram desenvolvidos para que o consumidor vivencie uma experiência sensorial e de liberdade", detalhou. Decisão de compra – De acordo com o responsável pelo desenvolvimento do projeto, o norte-americano Christian Daves, da FRCH Design Worldwide, 75% das decisões de compra do consumidor são tomadas dentro da loja. "É por isso que queremos conectar esse espaço ao consumidor da melhor maneira possível", disse Daves. A FRCH é responsável pelo design de pontos-de-

vendas de companhias famosas como Starbucks, Tiffany & Co, Nike e Walt Disney. O teto das novas lojas tem formato de onda, "o que dá movimento ao ambiente e deixa o lugar mais iluminado e com mais vida", explicou Daves. Agora, os produtos são divididos por finalidade e solução e não mais por tipo. Sabonetes, óleos, desodorantes e xampus se reúnem na seção de Cuidados Especiais. Cremes, loções e protetores solares ficam na parte de Preparação de Pele. O maior espaço é o de Transformação, com maquiagem e perfumaria. O Boticário é o maior franqueador brasileiro em faturamento e em número de lojas. É também a maior rede de lojas de cosméticos do mundo, presente em 20 países.

Setor de refeição fora de casa apresenta alta mortalidade

Bares e restaurantes em busca de qualificação Fátima Lourenço

car-se", diz Saraiva. Donos de bares e restauranroprietários de bares e tes deparam-se constantemenrestaurantes ainda po- te com a necessidade de rejud e m c o n f e r i r, n e s t a venescer seu negócio, por muquarta-feira, as novidades do danças econômicas, mudansetor expostas na segunda edi- ças do perfil do público atenção da Restaurabar Show. A dido e novas tendências. Apesar dos feira, organizaproblemas, o da pela Sienna Divulgação segmento tem Interlink, reumantido o ne 110 fornececrescimento dores e entidamédio de 1% des especialiao ano. Hoje, zadas. O foco é 26% da renda a chamada alimédias das famentação fora mílias brasileido lar, que moras é gasta no vimenta o equiitem "refeições valente a 2,4% fora de casa". do Produto InPizza – A terno Bruto Restaurabar (PIB) brasileiapresenta a ro. As palestras primeira edique estão preção da Pizza vistas para hoje Show, para esa b o r d a m v ários aspectos Joaquim S. Almeida: renovação timular as boas normas na farelacionados à importância do cardápio para bricação de pizzas. A Associação das Pizzarias Unidas o sucesso do negócio. Bares e restaurantes somam (Apuesp) diz que só na capital 70 mil estabelecimentos no Es- paulista existem 5 mil estabetado de São Paulo – 50 mil de- lecimentos do gênero. les na Grande São Paulo, detalha o vice-presidente da AssoSERVIÇO ciação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), JoaA Restaurabar Show 2007 quim Saraiva de Almeida. termina hoje e pode ser Mort alidad e - De acordo visitada das 13h às 21h, no com dados da Abrasel, só no Pavilhão Transamérica Expo, Estado de São Paulo nascem na Avenida Dr. Mário Villas anualmente 150 novos estabeBoas Rodrigues, 387, em lecimentos do gênero. Em conSanto Amaro. trapartida, 100 empresas do A Abrasel promove, de 8 a 9 setor fecham suas portas, no de maio, no Shopping Frei mesmo espaço de tempo. Caneca, em São Paulo, vários No âmbito nacional, a perworkshops para discutir proformance é semelhante, afirma blemas do setor, com deso executivo. "Os bares e restaucontos de 50% para associarantes precisam de constante dos. Busque mais informarenovação, tanto do cardápio, ç õ e s e m w w w . a b r acomo do ambiente e tipo de selsp.com.br serviço. O setor precisa qualifi-

P

Nova fábrica da Votorantim

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presidente do Conselho de Administração da Votorantim Participações, Carlos Ermírio de Moraes, anunciou que a Votorantim Metais investirá R$ 670 milhões na instalação da primeira fábrica de polimetálicos do País, em Juiz de Fora (MG). Ontem, a empresa anunciou a fase do projeto, que vai demandar investimentos de R$ 385 milhões para a produção de chumbo metálico, liga de prata com ouro e polipropileno. Segundo

Moraes, a empresa deve atingir um volume de 75 mil toneladas de chumbo metálico por ano, que representa 50% da demanda interna do metal. O produto é usado em baterias de automóveis. A companhia vai usar quatro fontes de matériaprima: baterias recicladas, insumos gerados a partir dos processos produtivos da empresa, chumbo concentrado obtido na Mina de Morro Agudo, em Paracatu (MG), e parte de concentrado importado. (AE)


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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Indicadores Econômicos

13

1,84

17/4/2007

por cento foi a queda das ações preferenciais da Petrobras no pregão de ontem da Bolsa de Valores de São Paulo.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Lastro Performance LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 05/04/2007

P.L. do Fundo 14.617.623,74 2.154.001,72 13.441.625,79 25.069.979,35 1.451.244,05 5.573.216,59

Valor da Cota Subordinada 1.383,270953 1.197,409967 1.299,384973 1.218,734887 1.219,008305 1.023,802424

% rent.-mês -0,6811 0,7151 -1,4484 18,3090 -4,0616 0,4799

% ano 6,4976 5,1148 3,7771 3,5681 2,3942 2,3802

Valor da Cota Sênior 1.074,597021 1.161,365455 1.183,554815 0 0 0

% rent.-mês 0,4689 0,4305 0,4689 0 0 0

% ano 3,8208 3,5029 3,8225 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de abril de 2007

ECONOMIA/LEGAIS - 9

CONVOCAÇÕES

U-TEXTILE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MODA S/A C.N.P.J. 05.878.683/0001-06 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. as demonstrações financeiras da U-TEXTILE Indústria e Comércio de Moda S/A, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2005 e 2004. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 28 de abril de 2006. A Administração Demonstração do Result. do Exerc. encerrado em 31/12/2005 e 2004 Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de dezembro de 2005 e 2004 ATIVO Ativo Circulante Caixa Bancos C/Movimento Fundo de Aplicação Financeira Duplicatas a Receber Contas a Receber Adiantamentos Diversos Matéria-Prima Produtos Acabados Mercadorias Impostos a Recuperar Despesas Diferidas Total do Ativo Circulante Ativo Permanente Imobilizado Técnico Veículos Móveis e Utensílios Máquinas e Equipamentos Computadores e Periféricos Depreciações acumuladas Total do Ativo Permanente Total do Ativo

31/12/2005 30.545,25 33.328,02 6.270,22 597.034,32 459.194,23 5.613,38 150.141,43 75.337,50 63.727,85 33.855,67 218,59 1.455.266,46

31/12/2004 1.911,95 114.496,22 429.152,95 16.492,41 1.981,70 182.494,63 68.824,18 82.186,43 15.454,54 912.995,01

25.505,90 6.761,30 14.073,27 38.158,07 (21.653,72) 62.844,82 1.518.111,28

6.761,30 7.873,27 38.158,07 (7.298,95) 45.493,69 958.488,70

DIRETORIA LEONARDO OURA CHIANG Diretor Presidente ROBERTO TOSHIO TANNO CRC 1SP 075.584/O-0

PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores Nacionais Encargos Sociais Encargos Tributários Provisão p/ Imposto de Renda Provisão p/ Contribuição Social Empréstimos e Financiamentos Contas a Pagar Total do Passivo Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Capital Social Capital a Integralizar Lucros Acumulados Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo

31/12/2005 80.805,35 35.237,79 15.521,34 8.228,89 7.699,64 295.500,00 4.856,08 447.849,09

31/12/2004 141.544,11 17.379,32 25.161,01 7.985,25 4.791,15 295.500,18 8.644,19 501.005,21

104.203,00 (900,18) 966.959,37 1.070.262,19 1.518.111,28

104.203,00 (900,18) 354.180,67 457.483,49 958.488,70

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2005 e 2004 Capital Social Saldo em 31/12/2003 Integralização de capital Lucro líquido do exercício Saldo em 31/12/2004 Lucro líquido do exercício Saldo em 31/12/2005

Lucros Patrimônio Acumulados Líquido 103.068,00 (15.766,62) 87.301,38 234,82 234,82 369.947,29 369.947,29 103.302,82 354.180,67 457.483,49 612.778,70 612.778,70 103.302,82 966.959,37 1.070.262,19

Receita Operacional Bruta 31/12/2005 31/12/2004 Vendas de Produtos 1.969.634,96 1.410.062,19 Vendas Canceladas (30.011,07) (11.733,75) Impostos Faturados (264.600,40) (244.282,74) Receita Operacional Líquida 1.675.023,49 1.154.045,70 Custos dos Produtos Vendidos (781.927,90) (595.849,47) Lucro Operacional Bruto 893.095,59 558.196,23 Despesas Administrativas (219.759,79) (129.046,28) Despesas Financeiras (12.201,60) (29.615,57) Lucro Operacional Líquido 661.134,20 399.534,38 Provisão Contribuição Social (23.979,05) (12.750,84) Provisão Imposto Renda (24.376,45) (16.836,25) Lucro Líquido do Exercício 612.778,70 369.947,29 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2005 e 2004 Origens de Recursos: 31/12/2005 31/12/2004 Lucro Líquido do Exercício 612.778,70 369.947,29 Depreciações 14.354,77 7.298,95 Integralização de capital 234,82 627.133,47 377.481,06 Aplicações de Recursos: Aquisições de ativo imobilizado 31.705,90 12.882,27 31.705,90 12.882,27 Aumento do Capital Circulante Líquido 595.427,57 364.598,79 Ativo Circulante: No fim do exercício 1.455.266,46 912.995,01 No início do exercício 912.995,01 77.205,06 542.271,45 835.789,95 Passivo Circulante: No fim do exercício 447.849,09 501.005,21 No início do exercício 501.005,21 29.814,05 (53.156,12) 471.191,16 Aumento do Capital Circulante Líquido 595.427,57 364.598,79


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Empresas Nacional Estilo Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de abril de 2007

DI CUNTO PRODUZ 20 MIL COXINHAS POR SEMANA

´

A esfiha mais comentada da Mooca tem massa bem fininha e é montada na hora pelos funcionários de Elias Rocha

Fotos: Leonardo Rodrigues/Hype

DELICIAS DA MOOCA Lojas do bairro oferecem de lingüiça a doces italianos Moradores fazem questão de comprar nos estabelecimentos da região Kety Shapazian

P

rov a v el m e nt e não há gente mais orgulhosa de seu bairro do que os moradores da Mooca. Por todos os lados, o que mais se escuta são referências de quanto o lugar, as pessoas e as comidas são os melhores da cidade e, às vezes, do mundo. "Vocês estão procurando o 'Italianinho'? Ele faz a melhor lingüiça da Mooca", diz a atendente de um boteco na esquina da casa do Giovanni, o tal italianinho. O senhor, de 79 anos, chegou ao

Brasil em 1951, mas até hoje fala com forte sotaque. Receoso, concorda em mostrar seu produto se a reportagem não publicar seu sobrenome, endereço e nem tirar fotografias. Se a linguiça do simpático senhor é a melhor da Mooca, não dá para saber. Mas que é a mais vermelha, isso é. "É pura carne de porco e não tem gordura", explica. O quilo, tanto da normal quanto da apimentada, custa R$ 12. Na rua Visconde de Laguna, 152, está a "melhor" esfiha da Mooca, segundo os moradores do bairro, que frequentam o local há 40 anos. No Esfiha Juventus, em homenagem ao

Moleque Travesso – apelido carinhoso do time de futebol cujo estádio fica próximo dali, na Rua Javari – come-se esfiha de garfo e faca devido ao tamanho do salgado. O quitute de massa bem fininha é montado e assado na hora e custa R$ 2 (carne ou espinafre) ou R$ 2,20 (queijo). "Qual o segredo da Mooca? É a nossa esfiha", diz, sem modéstia, Elias Rocha, um dos sócios do estabelecimento e torcedor do Juventus. Ao atravessar a rua está o Giba's Bar, ou Bar do Giba. "Já fazemos parte da paisagem mooquense", diz Gilberto Luizetto, há 43 anos à frente do estabelecimento. "Para mim, não

Esfihas do Juventus: grandes o suficiente para serem comidas com garfo e faca

há lugar igual à Mooca." Quando tem jogo do Juventus, essa esquina vira ponto de encontro dos (poucos) torcedores do Moleque Travesso. "O pessoal passa aqui antes e depois da partida", conta Luizetto. O bar é decorado com fotos de todos os times do Juventus, de 1934 até os dias de hoje, camisas emolduradas e até um estilingue, "símbolo de um menino travesso". De uma das mesas, João Carlos Martinez Brigati levanta-se e pega pessoalmente uma garrafa de cerveja atrás do balcão. Morador de Santos, ele almoça toda quintafeira no local. "Eu conheço o Giba há pouco tempo... uns 30 anos", brinca. Enquanto comem, cada cliente na sua mesa, conversam sobre o time do coração. "O Juventus está bem. Não caiu para a segunda divisão", diz um. "Ele se safou", comenta outro, entre garfadas de macarronada, "a melhor da Mooca". É claro. Doces e salgados Em outro endereço do bairro, na Rua Borges Figueiredo, registra-se um entra-e-sai animado na hora do almoço. Ali, na Di Cunto, diariamente cerca de 250 pessoas vão atrás de uma refeição ou apenas de uma coxinha (R$ 1,20), bolinho de bacalhau (R$ 3,00) ou zepola (R$ 4,50), doce feito em homenagem a São José e que na Itália só é encontrado no dia 19 de março. Na Mooca, porém, tem o ano inteiro. Segundo Pedro Porta, casado com Paula Di Cunto, uma das herdeiras da padaria/restaurante, são feitas 20 mil coxi-

Luizetto, do Giba: paixão pelo Juventus motivou decoração do bar

nhas por semana. Diferentemente da Di Cunto, cuja fama já extrapolou os limites da Mooca, o Pastifício Carasi é reduto apenas de mooquenses. O almoço por quilo oferece delícias como fricassê de frango e patinho recheado com linguiça calabresa e cenoura ao molho roti. "O nosso franguinho é o bambambã da Mooca", afirma Bartolomeo Lococciolo, proprietário. "A especialidade é a confeitaria, a salgadaria, a rotisserie e o

José Pedro e Lucia Foglia, no Carasi: 42 anos de fidelidade ao restaurante

pastifício, ou a fabricação de massas", enumera Lococciolo, que também é presidente do Conselho de Segurança do bairro, o Conseg. O casal José Pedro Foglia e Lucia Macedo Foglia são clientes da Carasi desde a inauguração, há 42 anos. Casados há quase seis décadas, eles são atendidos por funcionários prestativos que vestem um uniforme vermelho, onde se lê nas costas: "A Mooca não é um bairro, é um sonho".

Lococciolo: muitas opções

Padaria Di Cunto: 250 pessoas na hora do almoço todos os dias e doces italianos especiais, como o zepola


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10 - ECONOMIA/LEGAIS

AVISO AOS ACIONISTAS

quarta-feira, 18 de abril de 2007

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

ATAS HSBX Bauru Empreendimentos S.A CNPJ n° 67.760.702/0001-44 - NIRE 35.300.133.692 Ata de Reunião do Conselho de Administração de 27/03/2007 Data, Hora e Local: 27 de março de 2007, às 11:00 horas, na sede social sita na Rua Araújo Leite s/nº, Quadra 18, Lado Par, cidade de Bauru, Estado de São Paulo. Ouorum: Todos os membros do Conselho de Administração. - Mesa: Henry Maksoud, Presidente; Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário. - Deliberações: Foram aprovadas, por unanimidade, as seguintes deliberações: 1ª) Foram reeleitos com mandato de 1 (um) ano ou até a realização da próxima assembléia geral ordinária, os seguintes diretores: para Diretor Presidente, Henry Maksoud, brasileiro, divorciado, engenheiro, RG/ SSP n° 1.320.208-X e CNPF n° 004.376.388-04, e para Diretor Superintendente, Claudio Denis Maksoud, brasileiro, casado, empresário, RG/SP n° 3.693.596, CNPF n° 006.240.148-35, ambos domiciliados e residentes na cidade e Estado de São Paulo. 2ª) Os diretores reeleitos tomaram posse em seus cargos e declaram para os fins legais, que não estão incursos em qualquer crime que os impeçam de exercer atividades mercantis. 3ª) Foi decidido manter em 3 (três) o número de membro deste conselho de Administração. - Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos e determinou a lavratura da presente ata que, lida e aprovada, foi por todos assinada. aa) Henry Maksoud, Presidente; Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário. Conselheiros: aa) Henry Maksoud, Cláudio Denis Maksoud, Henry Maksoud Neto. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Bauru, 27 março de 2007. Jose Carlos Roselli Beraldi - Secretário. JUCESP - Certifico o registro sob o nº 113.119/07-0, em 13/04/2007. Cristiane da Silva F. Corrêa Secretária Geral.

HSBX Bauru Empreendimentos S.A

EXTRAVIO Declaro o extravio das NFs Microempresa nº 001 a 150 em branco; As NFs D-1 nº 001 a 745 emitidas; D-1 nº 746 a 1.250 em branco. Empresa Propac Com. de Prod. Químicos Ltda-ME, CNPJ 60.566.767/0001-04 e Insc. Estadual 112.358.643.111.

CONVOCAÇÃO

CNPJ n° 67.760.702/0001-44 - NIRE 35.300.133.692 Ata da Assembléia Geral Ordinária de 27 de março de 2007 Dia, Hora e Local: 27.03.2007, às 10:00 hs., na sede social sita na Rua Araújo Leite s/nº, Quadra 18, Lado Par, Bauru-SP. Convocação: Edital de Convocação publicado nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo nos dias 15,16 e 17.03.2007 e nos dias 15, 16 e 19.03.2007 no Diário do Comércio. Quorum: Acionistas representando a maioria do capital social votante. Publicações: As demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2006 foram publicadas nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Diário do Comércio” de 09.03.2007. Mesa: Sr. Henry Maksoud, Presidente e Sr. Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário.Ordem do Dia: 1) Exame, deliberação e votação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31.12.2006; 2) Outros assuntos. Deliberações: Foram aprovadas por unanimidade de votos as seguintes deliberações: 1a) Sem reservas, as contas dos administradores e as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, mantido o mesmo capital social. 2a) Foram reeleitos por 1 (um) ano, os membros dos do Conselho de Administração ou até a realização da próxima assembléia geral ordinária, a saber: Henry Maksoud, brasileiro, divorciado, engenheiro, RG/SSP n° 1.320.208-X, CNPF n° 004.376.388-04; Claudio Denis Maksoud, brasileiro, casado, empresário, RG/SSP n° 3.693.596, CNPF n° 006.240.148-35; Henry Maksoud Neto, brasileiro, casado, economista, RG/SSP n° 25.524.000-4 e CNPF n° 253.153.618-37, todos domiciliados e residentes na cidade e Estado de São Paulo. A remuneração total dos administradores foi fixada em 1.170,00 ( hum mil cento e setenta reais); 3a) Para integrarem o Conselho de Administração, os conselheiros reeleitos declaram, para todos os fins legais, que não estão incursos em qualquer crime que os impeçam de exercer atividades mercantis; Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos determinando a lavratura desta ata. a) Henry Maksoud, Presidente; Jose Carlos Roselli Beraldi, Secretário. - Acionistas: Hidroservice Engenharia Ltda.: aa) Henry Maksoud; Henry Maksoud; Cláudio Denis Maksoud; Henry Maksoud Neto. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 27 de março de 2007. Jose Carlos Roselli Beraldi - Secretário. JUCESP - Certifico o registro sob o nº 113.118/07-7, em 13/04/2007. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secretária Geral.

BALANÇOS

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA LTDA

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - Valores expressos em Reais ATIVO 2006 2005 PASSIVO 2006 2005 CIRCULANTE PROVISÕES TÉCNICAS Provisões Técnicas 257.454,64 119.836,19 Disponível Total das Provisões Técnicas 257.454,64 119.836,19 Caixa 14.983,97 52.793,50 Débitos Diversos 189.222,02 123.455,90 Banco Conta Movimento 68.714,95 56.201,81 Total do Circulante 446.676,66 243.292,09 Aplicações no Mercado Aberto 2.951.514,28 1.879.301,04 PATRIMÔNIO LÍQUIDO CRÉDITOS Capital Social 200.000,00 200.000,00 Créditos de Operações com Lucros Acumulados 2.481.917,00 1.642.729,38 Planos de Assist. à Saúde 596.128,96 323.713,97 Lucro de Exercício 1.067.486,16 839.187,62 Total do Circulante 3.631.342,16 2.312.010,32 Reserva de Reavaliação 8.255.000,00 8.255.000,00 PERMANENTE Total do Patrimônio Líquido 12.004.403,16 10.936.917,00 Imobilizado TOTAL DO PASSIVO 12.451.079,82 11.180.209,09 Móveis e Utensílios 591.620,42 601.491,96 Direitos de Uso 4.600,00 4.600,00 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Veículos 11.550,00 11.550,00 findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - Valores expressos em Reais Marcas e Patentes 8.255.000,00 8.255.000,00 Lucros Lucro do Reserva da Benfeitorias em Imóveis de Capital Acums. Exercício Reavaliação Total Terceiros 150.575,80 150.575,80 Sld 31/12/04 153.000,00 949.051,33 693.678,05 – 1.795.729,38 Reav. Espontânea – – – 8.255.000,00 8.255.000,00 (-) Depreciação Acumulada (193.608,56) (155.018,79) Transferência – 693.678,05 (693.678,05) – – Total do Ativo Permanente 8.819.737,66 8.868.198,97 Aum. de Capital 47.000,00 – – – 47.000,00 TOTAL DO ATIVO 12.451.079,82 11.180.209,29 Lucro Líq. do PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Exercício – – 839.187,62 – 839.187,62 Sld 31/12/05 200.000,00 1.642.729,38 839.187,62 8.255.000,00 10.936.917,00 Ilmos. Srs. Diretores do Lucro Líq. Exerc. – – 1.067.486,16 – 1.067.486,16 Instituto de Previdência e Assistência Odontológica Ltda. Transferência – 839.187,62 (839.187,62) – – São Paulo - SP 200.000,00 2.481.917,00 1.067.486,16 8.255.000,00 12.004.403,16 1 - Examinamos os balanços patrimoniais do Instituto de Previdência e Assistência Sld 31/12/06 Odontológica Ltda., levantados em 31 de dezembro de 2006 e 31 de dezembro de junto. 3 - Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam 2005, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líqui- adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos na- do Instituto de Previdência e Assistência Odontológica Ltda. em 31 de dezembro quelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa respon- de 2006 e 31 de dezembro de 2005, o resultado de suas operações, as mutações de sabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2 - seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exerNossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no cícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância São Paulo, 16 de março de 2007 dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da empresa; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que Franco Associados Auditores Independentes suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das prátiCRC - 2SP 013.848/O-6 cas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Ademar Franco Júnior empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conContador CRC 1SP 114.787/O-9 Nota: Os Valores referentes às demonstrações de 2005 retificam os anteriormente publicados.

CONVOCAÇÕES

Demonstração do Resultado para os Exercícios findos em 31/12/2006 e 2005 Valores expressos em Reais 2006 2005 Contraprestações Efetivas de Operações de Assistência à Saúde 5.372.514,72 3.373.374,21 Eventos Indenizáveis Líquidos (1.949.326,85) (615.522,38) RESULTADO OPERACIONAL BÁSICO 3.423.187,87 2.757.851,83 Despesas de Comercialização (433.511,36) (271.575,98) Outras Receitas e Despesas Operacionais (170.150,02) (184.730,37) RESULTADO OPERACIONAL 2.819.526,49 2.301.545,48 Despesas Administrativas (1.175.189,00) (1.273.136,94) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 1.644.337,49 1.028.408,54 Imposto e Participações no Resultado (576.851,33) (334.730,49) RESULTADO LÍQUIDO 1.067.486,16 693.678,05 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para os Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - Valores expressos em Reais ORIGENS DOS RECURSOS 2006 2005 Das Operações Aumento de Capital _ 47.000,00 Resultado líquido do exercício 1.067.486,16 839.187,62 Depreciação do Exercício 40.899,57 69.137,70 Provisões Técnicas 137.618,45 31.933,81 Total das Origens 1.246.004,18 987.259,13 APLICAÇÕES DE RECURSOS Aquisição de Direitos do Imobilizado (7.561,54) 273.534,02 Total das Aplicações AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

(7.561,54)

273.534,02

1.253.565,72

713.725,11 SALDOS

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE No final do exercício No início do exercício PASSIVO CIRCULANTE No final do exercício No início do exercício CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

2006

2005

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi ajuizado no dia 17 de abril de 2007, na Comarca da Capital, o seguinte pedido de falência judicial:

Requerente: Intermédica Sistema de Saúde S.A. - Requerido: GF Trend Ind. e Com. de Móveis Ltda. Rua Celso de Azevedo Marques, 334 - 2ª Vara de Falências

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3.631.342,16 2.312.010,32 2.312.010,32 1.571.667,26 1.319.331,84 740.343,06 189.222,02 123.455,90 65.766,12 1.253.565,72

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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Nacional Tr i b u t o s Empresas Estilo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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PERU, COLÔMBIA E FILIPINAS ESTÃO NA FRENTE

13,7

milhões de pessoas estão abrindo ou abriram um negócio nos últimos 42 meses, segundo o GEM.

CAI O ÍNDICE DE ABERTURA DE NOVAS EMPRESAS E SOBE O NÚMERO DE NEGÓCIOS COM MAIS DE 42 MESES

BRASIL É 10º EM EMPREENDEDORISMO

O

Brasil caiu no ranking dos países mais empreendedores, passando do 7º lugar no ano passado para o 10º, de acordo com a pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada ontem, que avalia os níveis de empreendedorismo em 42 países. No Brasil, 11,65% da população economicamente ativa (ou seja, 13,7 milhões de brasileiros) está abrindo ou abriu um negócio próprio nos últimos 42 meses. "A queda ocorreu porque novos países entraram na avaliação e tinham índices maiores que o brasileiro", argumentou a coordenadoratécnica do GEM no Brasil, Simara Greco. "Mas o índice de empreendedorismo se mantém igual ao do ano passado." O País ficou atrás de Peru, Colômbia, Filipinas, Jamaica, Indonésia, China, Tailândia, Uruguai e Austrália. Uma outra lista do GEM apontou uma mudança positi-

va: aumentou o número de empresas brasileiras com mais de 42 meses. O percentual delas tem crescido regularmente, e subiu de 7,6% das empresas em 2003 para 12,9% em 2006 (um total de 14,2 milhões de empreendimentos com mais de três anos e meio). "Pode ser um sinal de que o ambiente brasileiro está se tornando mais favorável ao empreendedorismo", avaliou Simara. As taxas de empreendedorismo inicial tendem a ser mais altas nos países de renda média do que nos países de renda alta. Os últimos colocados da lista geral deste ano foram Emirados Árabes (3,74%), Itália (3,47%), Suécia (3,45%), Japão (2,90%) e Bélgica (2,73%). "A explicação para isso é que nesses países as pessoas normalmente empreendem só quando têm uma boa oportunidade. A Austrália é exceção; lá se empreende por boas idéias", explica a coordenadora. "No Brasil, empreendem por necessidade", diz. (AE)

Cade impede ações de novos donos da Ipiranga

Alaor Filho/AE

InBev deve receber multa por cartel

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A

InBev deve ser multada pela Comissão Européia por formação de cartel com a Heineken, Royal Grolsch e Bavária. O porta-voz da Comissão Européia, Jonathan Todd, afirmou que não poderia confirmar a notícia publicada nos principais jornais europeus, mas não a desmentiu. A própria Heineken confirmou que está esperando o anúncio da multa. Desde ontem, as ações das empresas envolvidas sofreram queda. Os jornais europeus indicavam que a multa poderia chegar a 10% dos lucros anuais da empresa. Os europeus estão

A InBev foi criada em 2004 depois da fusão da AmBev e Interbrew

apertando o cerco aos cartéis e já haviam avisado em 2005 às cervejarias que estavam sendo investigadas. A InBev foi criada em 2004 depois da fusão da belga Interbrew e da brasileira AmBev. Apesar das irregularidades serem anteriores à fusão, a nova empresa é que seria

encarregada de responder pela Interbrew, que já havia sido alvo de uma decisão antitruste no passado. Em 2001, a União Européia decretou que a Interbrew tinha fechado um acordo com a Danone para dividir o mercado de fornecimento de bebidas nos hotéis e restaurantes na Bélgica, além de acertar preços. (AE)

Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) baixou ontem uma medida cautelar para garantir a possibilidade de reversão da operação de compra da Ipiranga pela Petrobras, Braskem e Grupo Ultra. Na prática, a medida impede que os novos controladores da Ipiranga tomem decisões estratégicas ou comerciais no setor petroquímico e de distribuição de combustíveis que não possam ser desfeitas após o julgamento da operação pelo próprio Cade, caso o conselho rejeite ou determine restrições à aquisição. O negócio é estimado em US$ 4 bilhões. O Cade fixou uma multa diária de R$ 100 mil por item da cautelar como punição, em caso de descumprimento por parte das empresas. (AE)


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Empresas Nacional Finanças Estilo

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ITAÚ QUER CRESCER NO EXTERIOR

quarta-feira, 18 de abril de 2007

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pessoas foram presas ontem em operação da Polícia Federal em casas de câmbio

EM AUDIÊNCIA NO SENADO, PRESIDENTE DO BANCO DE FOMENTO DESTACA "CRESCIMENTO ROBUSTO"

BNDES: CRÉDITO AUMENTA 28%. O 49 Ed Ferreira/AE

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou "crescimento robusto" nos últimos 12 meses. A afirmação foi feita ontem pelo presidente da instituição, Demian Fiocca, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Ele informou que, no período de abril de 2006 até o mês passado, os desembolsos aumentaram 28% e o volume de aprovação de projetos cresceu 49% em relação aos 12 meses anteriores. Segundo Fiocca, trata-se de aumentos condizentes com a aceleração da economia brasileira. O presidente do banco de fomento disse que o fato de a atividade estar em expansão reforça o papel de incentivador de investimentos que o BNDES desempenha. O presidente da CAE, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), aproveitou o "gancho" para dizer que, depois de ter destacada atuação na iniciativa privada, Fiocca estava prestando "relevantes serviços" à administração pública. A saída do executivo do cargo é dada como certa.

por cento foi o aumento do número de aprovações de projetos para financiamento entre abril de 2006 e o mês passado.

O presidente do BNDES disse aos senadores da CAE que existe uma política de estímulo aos financiamentos para empresas de pequeno e médio portes. Segundo ele, isso é resultado de "mais democratização" dos empréstimos, com atendimento ao maior número possível de empresas. Especulações — Fiocca evitou comentar as especulações em torno da sua saída do cargo. "Tenho mantido a discrição nesse assunto. Acho que é o mais adequado", disse Fiocca. Ele também não quis falar a respeito da conversa que teve na semana passada com o pre-

sidente Luiz Inácio Lula da Silva e das declarações públicas do novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, de que já estaria fora do cargo. Miguel Jorge tentaria ampliar a influência de seu ministério na gestão do BNDES. Mercadante, por sua vez, tentou desvincular a audiência a uma campanha para que Fiocca permaneça na presidência do BNDES. De acordo com o senador, o convite foi formulado há 20 dias, e a audiência estava prevista para a terça-feira da próxima semana. Ontem seria a vez de o secretário do Tesouro Nacional, Tarcísio Godoy fazer apresentações, mas como ele está nos Estados Unidos acompanhando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as datas das audiências foram trocadas. Mercadante disse ainda que a CAE tem convidado representantes de setores estratégicos do governo para exposições, com o objetivo de melhorar o nível de decisão da comissão. O senador informou que, depois de Godoy, deve falar na comissão o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. (AE)

Fiocca: crescimento econômico reforça papel de incentivador de investimentos que o BNDES desempenha. Fotos: José Luís da Conceição/AE

Itaú paga US$ 150 mi por operações de private do ABN

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Itaúsa, holding que controla o banco Itaú, anunciou ontem a compra das operações de private banking (voltadas para clientes de alto poder aquisitivo e grandes fortunas) do banco holandês ABN Amro em Miami (Estados Unidos) e Montevidéu (Uruguai). Segundo o presidente do Itaú Private Bank, Lywal Salles, o banco pagará aproximadamente US$ 150 milhões, em dinheiro, pelos ativos. Com a compra, o Itaú passará a administrar mais cerca de US$ 3,3 bilhões, elevando de US$ 19,7 bilhões para US$ 23 bilhões o total de recursos sob responsabilidade da sua área de private banking. Desse montante, metade está no

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bilhões de dólares é o montante da carteira de private banking que passa a ser administrada pelo Itaú com a compra de ativos do ABN Amro. mercado brasileiro e o restante, no exterior (por meio do Banco Itaú Europa). Disputa — O ABN Amro é alvo de disputa bilionária no setor financeiro internacional.

O controle da instituição é disputado pelo Barclays e por grupo liderado pelo Royal Bank of Scotland, que inclui também o Santander. No Brasil, o ABN controla o banco Real. Analistas especulam sobre a possibilidade de venda do Real em separado do restante do ABN Amro, o que não tem confirmação oficial. As negociações entre o Itaú e o ABN Amro, que foram fechadas na última quinta-feira, reforçam a posição do banco brasileiro nos Estados Unidos. Ao adquirir o BankBoston no ano passado, o Itaú já havia assum i d o c a r t e i r a d e c e rc a d e US$ 3,6 bilhões em recursos administrados pelo private banking do BankBoston em Miami. (Agências)

MISSÃO EXTERNA Mantega: agências são limitadas

A

s agências de classificação de risco têm metodologia limitada e deveriam considerar o potencial produtivo do País para determinar as notas (ratings) do País, afirmou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Elas deveriam ir além de dados imediatos", afirmou. "Vou discutir essas questões com a Standard & Poor's para ver se a agência amplia o leque de variáveis econômicas que analisa para calcular o risco brasileiro." O ministro está em Nova York em uma espécie de missão para promover a economia brasileira e tentar garantir a classificação "grau de investimento" para o País. Na última segunda-feira, Mantega esteve na Moody's Investors Service. Dirigentes da agência informaram que continuarão avaliando os dados da relação entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB) para ponderar a classificação de risco do Brasil, como é

José Cruz/ABr – 17/10/06

O poder econômico não pode ser medido apenas pela relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto do País. Guido Mantega, ministro da Fazenda feito com todos os países. Para o ministro, "o poder econômico não pode ser medido apenas pela relação entre dívida e PIB". "O Brasil tem esse indicador em patamar maior que o de diversos países. Mas, em

compensação, tem estrutura produtiva mais complexa e eficiente, que vai nos possibilitar crescimento sustentável", afirmou Mantega. Otimismo — Ontem, o ministro saiu otimista de reunião na Standard & Poor's. "É possível que tenhamos melhora no rating do Brasil", afirmou, após conversar com o corpo diretor da agência em Nova York. "Senti boa receptividade à argumentação que apresentamos", avaliou o ministro. O secretário do Tesouro Nacional, Tarcísio Godoy, que está acompanhando Mantega nos Estados Unidos, afirmou que representou a equipe econômica na agência Fitch Ratings por causa de problemas de agenda do ministro. As perguntas dos analistas da Fitch, informou o secretário, foram relacionadas aos compromissos do governo federal com a questão fiscal e as reformas. (AE)

Mulher presa na Operação Kaspar chega à sede da Polícia Federal em São Paulo: 52 mandados de busca.

PF desmancha esquema que movimentava US$ 30 mi ao mês

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Polícia Federal rompeu ontem um esquema que movimentava cerca de US$ 30 milhões no mercado ilegal de moedas. A ação, intitulada Operação Kaspar, voltada para casas de câmbio com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro, foi realizada em quatro estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Amazonas) e tem 52 mandados de busca e apreensão a cumprir. A ação incluiu o esforço de 240 policiais e resultou na prisão de 22 pessoas ontem. Foram apreendidos documentos relacionados a transferências bancárias, movimentações financeiras, câmbio de moedas e propriedade de bens dos suspeitos, além de notebooks, discos rígidos de computadores, 24 carros — alguns

das marcas Porsche, MercedesBenz, Audi, Toyota, e dezenas de relógios de alto valor. "Mocós" — Os policiais encontraram ainda R$ 177 mil e US$ 700 mil em espécie. Boa parte dos dólares, US$ 550 mil, era mantida em um compartimento secreto existente no escritório de um dos acusados. "Encontramos dólares escondidos em paredes falsas, em ralos de banheiros e até em dispositivos mantidos atrás de armações para papel toalha. Uma característica desses doleiros é o que chamamos de 'mocós', que têm se tornado comuns nesse tipo de empresa", afirmou o delegado de repressão a crimes financeiros Ricardo Andrade Saadi. Em Salvador (BA), foi apreendida também uma pistola semi-automática com um dos investigados, que acabou pre-

so por porte ilegal de arma. Dezenove contas bancárias usadas pelos grupos tiveram sua movimentação suspensa, e futuramente o bloqueio pode ser estendido a mais seis contas nos Estados Unidos, Portugal e Panamá. Representantes de empresas suspeitas de efetuar transações com os grupos serão investigadas pela PF. Quadrilha — A quadrilha começou a ser investigada pela Polícia Federal em setembro do ano passado, após a identificação de um doleiro em São Paulo que promovia o câmbio ilegal de moedas por meio de um escritório de representação de um banco suíço. Três pessoas continuam foragidas: Marco Antonio Cursini, doleiro de um banco suíço; o filho dele, Caio Vinicius Cursini; e Nick Salussoia, que está fora do País. (Agências)

Ação, deflagrada em quatro estados, combate crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO

Jean-Marie Le Pen, sobre Nicolas Sarkoz - seu adversário na campanha presidencial francesa, numa de suas raras viagens para fora de Paris.

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ABRIL

Martin Bureau/AFP

"Ele é um menino, um sarkozysta convencido e um oportunista. Eu me considero melhor que ele.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

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Nascimento de Frank Capra (1897-1991), escritor, produtor e diretor ítalo-americano. Capra recebeu três prêmios Oscar de Melhor Direção e um Leão de Ouro em reconhecimento à carreira.

M EIO AMBIENTE M EMÓRIA

Brasil perde um pouco da alegria Como Roberto Carlos, ela não usava marrom, de jeito nenhum. Nair Bello era supersticiosa, mas, acima de tudo, como gostava de se definir, era perua. Ela adorava roupas coloridas, unhas pintadas de vermelho-sangue, batom (vermelhão), cílios postiços, brincos grandes. Desde ontem, o mundo ficou um pouco menos colorido. Nair Bello morreu, aos 75 anos. Para o público, Nair Bello foi, acima de tudo, comediante, exercitando seus dotes na televisão mais do que no teatro e no cinema . Começou no rádio, na Record, há 57 anos. Desde então, M ÚSICA

Janete Longo/AE

Sob protesto, Londres leva aquecimento global ao Conselho de Segurança da ONU

G nunca mais parou de fazer rir. Seus últimos trabalhos foram vistos nas novelas "Kubanakan" e "Bang Bang", e no humorístico "Zorra Total". (AE) C IÊNCIA

crédito

Vacas argentinas produzirão insulina

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A dupla Sandy e Junior anunciou ontem que irá se separar. Antes, deve embarcar em uma turnê nacional de despedida.

Cientistas argentinos anunciaram ontem a criação de quatro vacas clonadas e geneticamente modificadas capazes de produzirem insulina humana no seu leite, algo que pode reduzir significativamente o custo do tratamento da diabete. As recém-nascidas vacas da raça Jersey vão começar a produzir o hormônio humano quando atingirem a maturidade, segundo a Bio Sidus, empresa de responsável pelo projeto. (Reuters) A RQUEOLOGIA

Sortudo ganhará viagem espacial

Toltecas podem ter sacrificado crianças

Buzz Aldrin, segundo homem a andar na Lua, anunciou ontem seu plano para a realização de uma loteria que vai mandar o vencedor ao espaço, em uma tentativa de espalhar o sonho de viagem extraterrestre para além dos milionários. Aldrin, disse que a loteria seria realizada por sua organização ShareSpace Foundation, estabelecida por ele para promover o interesse em ciência e viagem espacial em escolas. Detalhes da competição ainda estão sendo traçados. (Reuters)

A descoberta dos ossos de 24 crianças mexicanas pré-hispânicas pode constituir a primeira evidência de que a civilização tolteca praticava o sacrifício de crianças, disse na segunda-feira um arqueólogo que estuda as ossadas. Datados de entre 950 e 1150 d.C. e desenterrados em Tula, a capital tolteca, os ossos indicam que as crianças teriam sido decapitadas em grupo. Os toltecas foram uma civilização guerreira anterior à dos astecas, conhecida por sacrificar adultos aos deuses. (Reuters)

C A R T A Z

GRAFISMO Cem trabalhos que representam a arte gráfica de fonte construtivista (foto). Acervo do Museu do Cartaz da Basiléia. Instituto Tomie Ohtake. Rua dos Coropés, 88. Telefone: 22451900. Das 11h às 20h. Grátis.

Declare doações e empréstimos

A Flexible Webcam é uma câmera para internet que pode ser presa ao computador ou ficar em pé sozinha. Captura vídeo ou fotos e inclui LEDs para ambientes de pouca luz. Também pode funcionar como câmera de segurança. A resolução é de 640x480, com sensor de 300k pixels. Por US$ 31,95 na X-Treme Geek.

As pessoas físicas que no ano de 2006 fizeram doações e empréstimos para outras pessoas físicas devem informar essa situação na Declaração de Ajuste a ser entregue até o próximo dia 30 de abril. Esta é uma dúvida que muitos contribuintes manifestam, pois crêem não ser necessário apresentar esses valores ao Fisco. O declarante deve abrir um item com o código correspondente a cada bem ou direito recebido em doação no ano passado.

http://www.x-tremegeek.com

Download/InformaProgramas.htm

http://www.receita.fazenda.gov.br/

Abed Omar Qusini/Reuters

Sarkozy e Ségolène na frente Uma pesquisa divulgada ontem indica que a eleição presidencial francesa está cada vez mais centrada entre o direitista Nicolas Sarkozy e a socialista Ségolène Royal, enquanto os outros candidatos perdem terreno. Na pesquisa do CSA, o exministro Sarkozy aparece com 27%, seguido por Royal que apresenta 25%, Bayrou (19%) e Le Pen (15,5%). A campanha termina à meia-noite de sexta-feira, e os principais candidatos estão cruzando o país num último esforço para conquistar o voto dos indecisos. (Reuters) B RAZIL COM Z

Sem-terras e Sem-tetos unidos Reportagem de ontem da BBC traz um panorama das últimas ações do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra no interior do País e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto na capital paulista. "Estamos lutando pelo mesmo objetivo, (...) na essência, lutamos contra os mesmos inimigos... exigimos dos governos estaduais e federais respostas para os problemas da maioria dos cidadãos brasileiros", disse Gilmar Mauro, do MST, ao correspondente do periódico. O texto aponta que o MST deve atacar Lula nos próximos meses. J APÃO

Prefeito de Nagasaki é morto TEMPESTADE - Mulheres egípcias protegem o rosto durante a tempestade de areia que atingiu Cairo ontem. O aeroporto da capital foi fechado, atrasando a chegada do Secretário de Defesa norte-americano Robert Gates à cidade, e o início do giro que ele faz pelo Oriente Médio.

V IOLÊNCIA

Sectarismo no Iraque: 42 cadáveres são descobertos A polícia de Ramadi descobriu ontem 17 cadáveres em decomposição, enterrados entre duas escolas, em um distrito da capital da província de Anbar. Ao todo, pelo menos 85 pessoas foram assassinadas ou encontradas mortas ontem no país. O major da polícia Laith al-Dulaimi disse que os corpos dos adultos foram descobertos depois que estudantes e professores voltaram às escolas na semana passada e sentiram um cheiro podre e a presença de cães vadios na área. Ramadi foi um dos centros da insurreição sunita e uma base da AlQaeda até recentemente, quando as forças dos EUA na região e o governo iraquiano conseguiram negociar com sucesso com tribos locais e expulsar os grupos da cidade. Em um sinal de que os esquadrões da morte voltaram à ação em Bagdá depois de duas semanas de calma, os corpos de 25 pessoas foram encontrados ontem na capital. Ainda ontem, o chefe da polícia de Mossul, no norte, foi assassinado no subúrbio de Thwara. O coronel AbdulKarim Mahmoud al-Bachari foi morto a tiros, quando os assassinos se aproximaram em dois carros e abriram fogo. Dois guarda-costas de Bachari foram mortos no ataque. (AE-AP) A TÉ LOGO

Abdul Qahir/Reuters

O prefeito de Nagasaki, Itcho Ito, de 61 anos, morreu ontem após ter sido baleado duas vezes nas costas. Tetsuya Shiroo, de 59 anos, membro de uma gangue local ligada ao maior grupo criminoso do Japão, o Yamaguchi Gumi, foi preso no local do crime. Não está claro o que motivou o ataque, mas, segundo a TV NHK, foi por uma questão trivial: Shiroo teria discutido com a prefeitura de Nagasaki por causa de um acidente de trânsito que danificou seu carro em 2003. (AE-AP) I RAQUE

"Universidade do terrorismo" Veículo da ONU que foi atacado ontem; quatro pessoas morreram

Ataque no Afeganistão explosão de uma bomba plantada na beira de uma estrada atingiu ontem um veículo da ONU na principal cidade do sul do Afeganistão, matando quatro guardas nepaleses e um motorista afegão. O primeiro ataque mortal contra a ONU em 11 meses no Afeganistão ocorreu um dia depois que militantes atacaram um complexo abrigando um grupo humanitário holandês no leste do país. Em outro incidente ocorrido ontem na província de Kapisa, dez militantes do Taleban foram mortos. As vítimas no primeiro incidente viajavam num comboio de três veículos da ONU na ci-

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dade de Kandahar, quando a explosão atingiu o primeiro deles, segundo Esmatullah Alizai, chefe de polícia da província de Kandahar. Quatro guardas de segurança nepaleses da ONU e o motorista afegão foram mortos na explosão. Ninguém assumiu a responsabilidade pelo atentado, mas a antiga milícia governista Taleban tem uma presença cada vez mais intimidadora no sul do Afeganistão, apesar do patrulhamento da Otan. Na província de Kapisa, militantes do Tabelan emboscaram um comboio da polícia. No tiroteio, dez militantes foram mortos e três policiais feridos, informou a polícia local. (AE-AP)

O líder do grupo insurgente Estado Islâmico, que é liderado pela Al-Qaeda, afirmou ontem que concorda com os que dizem que o país se tornou uma "universidade do terror". Ele também declarou que a facção começou a produzir seus próprios mísseis. "O maior grupo de soldados para a jihad no caminho de Deus na história do Iraque está se formando e eles têm o maior nível de competência no mundo", disse Abu Omar alBaghdadi, em um vídeo veiculado na internet . (Reuters) L OTERIAS Concurso 548 da DUPLA SENA Primeiro Sorteio 10

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Segundo Sorteio

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo: 02

Sob patrocínio dos EUA, israelenses e palestinos estudam medidas de aproximação Jordânia e Síria pedem ajuda à comunidade internacional para refugiados iraquianos

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Webcam mais que flexível

nésia e África do Sul, entre outros, também alertaram que o Conselho, cujo mandato é apenas para questões de paz e segurança, não é o local para tomar medidas concretas. O mesmo fez o Paquistão em nome de 130 países em desenvolvimento. Seu principal argumento contra o debate é que o Conselho está avançando sobre as atribuições de instâncias mais democráticas, como a Assembléia Geral, que reúne todos os 192 países. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou apoio ao debate. "As mudanças projetadas no ambiente da Terra não são só uma preocupação ambiental. E, como o Conselho aponta hoje, questões de energia e mudança climática podem ter implicações para a paz e a segurança." (Reuters)

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F AVORITOS

mês. "Um clima instável vai exacerbar alguns dos principais agentes de conflito - como as pressões migratórias e a competição por recursos." Ela lembrou que o presidente Yoweri Museveni, de Uganda, cuja economia depende de uma hidrelétrica cujo reservatório secou, qualificou as mudanças climáticas de "um ato de agressão dos ricos contra os pobres." Mas o embaixador-adjunto da China, Liu Zhenmin, foi categórico em rejeitar a discussão. "Os países em desenvolvimento acreditam que o Conselho de Segurança não tem nem competência profissional para lidar com a mudança climática, nem é o local correto para decisões sobre uma participação extensa, que leve a propostas amplamente aceitáveis", declarou. Rússia, China, Qatar, Indo-

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G @DGET DU JOUR

rã-Bretanha e China se enfrentaram ontem no primeiro debate já ocorrido no Conselho de Segurança da ONU a respeito das mudanças climáticas. Pequim argumenta que essa instância não tem competência para tratar do aquecimento global. Mas a chanceler britânica, Margaret Beckett, que presidiu a reunião, argumentou que o aquecimento pode provocar guerras, e que por isso o tema deveria deixar de ser um assunto marginal no Conselho de Segurança, principal órgão da ONU. "Nossa responsabilidade neste conselho é manter a paz e a segurança internacionais, inclusive com a prevenção de conflitos", disse Beckett, cujo país preside o Conselho neste

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E SPAÇO

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Clima quente na ONU

F RANÇA

Turista espacial Charles Simonyi ganha mais um dia de viagem de graça

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Concurso 1740 da QUINA 09

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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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PATO SENTADO CLAUDIO WEBER ABRAMO

RUMO AO ANALFABETISMO TOTAL - I oje em dia é impossível ler um jornal, assistir a um programa de televisão, olhar para um anúncio, consultar uma placa de trânsito ou perlustrar um comunicado oficial sem deparar com demonstrações de analfabetismo. Os brasileiros, que já são campeões em analfabetismo funcional (74% da população), caminham celeremente em direção ao analfabetismo total. Parece claro que ninguém mais sabe usar a crase, último reduto do acento grave no idioma pátrio. Na dúvida, o sujeito lasca lá uma crase: "de segunda à terça", "à propósito", "à 50 quilômetros por hora" e por aí vai. Abundam as regências estapafúrdias, a profusão de gerúndios, o emprego do verbo "ir" como auxiliar (aparentemente, ficou proibido escrever "o atleta se apresentará ao clube na segunda-feira"; a regra de ouro agora é "vai se apresentar" ou, melhor ainda, "irá se apresentar").

Win McNamee/Getty Images/AFP

H

Qualquer maluco sabe qual é o lugar mais seguro onde montar o espetáculo ocês conhecem a expressão americana Sitting Duck? É o pato sentado, o alvo mais fácil até mesmo para o atirador inepto. As escolas da Virginia estão repletas de patos sentados, porque uma lei demagógica, maliciosa e, a rigor, criminosa, proíbe o porte de arma aos professores e funcionários em serviço nessas entidades e até aos pais de alunos que por ali transitem. Qualquer maluco que deseje iniciar uma carnificina sabe qual é o lugar mais seguro onde montar o espetáculo. Se apontasse uma arma para um caixa do WalMart, para um garçom de restaurante ou para um vendedor de cachorro quente numa praça de Richmond, levaria chumbo de dez fregueses ao mesmo tempo. Mas para que o sujeito há de correr esse risco, se logo na esquina há uma multidão de trouxas desarmados, entregues à sanha dos assassinos por legisladores iluminados? O massacre de anteontem foi na Virginia Tech, mas podia ter sido em qualquer outra instituição de ensino do “Old Dominion”.

V

ais ou menos um ano atrás, a Assembléia Geral da Virginia vetou uma emenda legal que, voltando atrás no desarmamentismo insano, devolvia aos professores, funcionários e alunos devidamente qualificados o seu antigo direito de portar armas no local de trabalho e estudo. Na ocasião, o representante da Virginia Tech, Larry Hinckler, disse em entrevista ao jornal Roanoke Times (tão fanaticamente desarmamentista quanto a Folha e o Globo) que estava muito feliz com a derrota da emenda: “Tenho a certeza de que a comunidade universitária está agradecida à Assembléia, porque sua decisão ajudará os pais, estudantes, professores e visitante a sentir-se seguros no nosso campus.” O resultado aí está. As escolas têm sido há décadas um dos instrumentos principais de que se servem os agentes do globalismo para dissolver o tradicional espírito americano de altiva independência e implantar uma nova cultura em que o

M

GA Assembléia Geral da Virginia vetou uma emenda legal que devolvia aos professores, funcionários e alunos devidamente qualificados o seu antigo direito de portar armas no campus. O resultado aí está.

cidadão se torna cada vez mais indefeso, mais boboca, mais dependente da proteção estatal. té os anos 60, os EUA tinham as melhores escolas do mundo, e nenhum ministério da Educação. Desde a criação do ministério e da adoção dos “parâmetros curriculares” politicamente corretos ditados pela ONU, não só a qualidade da educação caiu formidavelmente, mas a delinqüência infanto-juvenil cresceu na mesma proporção. Leiam, a respeito, The Deliberate Dumbing Down of America, de Charlotte Thomson Iserbit (Ravenna, Ohio, Conscience Press, 2001). As provas que a autora aí apresenta são tantas, que a conclusão se segue inevitavelmente: crimes como os do jovem sul-coreano Cho Seung-Hui são o produto acabado de um longo e meticuloso esforço de engenharia social. Muita gente por aqui reclama que os burocratas esquerdistas que dominam o sistema sistema oficial de ensino estão empenhados numa guerra cultural contra os EUA, destruindo a educação e a moral para em seguida atribuir os resultados medonhos de suas próprias ações à “lógica do sistema”.

A

Olavo de Car valho

ênclise ("irá apresentar-se") já não existe mais, tendo sido reunida à mesóclise no limbo das formas gramaticais em desuso. Inteiros tempos verbais caíram em desgraça. O mais-queperfeito nunca mais foi visto e o futuro do pretérito (o condicional, como era mais apropriadamente chamado antigamente) foi visto pela última vez vagando, perdido, no Canal do Mangue. Isso sem falar nas metáforas fora de lugar e nas analogias sem cabimento.

A

a mídia de todos os países do mundo há sempre uma multidão de papagaios prontos para repetir esse chavão de propaganda. Na infalível Rede Globo, incumbiu-se disso uma psicóloga da PUC, Sandra Dias, segundo a qual o morticínio foi “um ato heróico” por voltar-se contra “o consumismo americano”. Também não faltaram na mídia brasileira as ponderações de sempre sobre a “cultura americana da violência” – as quais, vindas de um país do Hemisfério Sul que é recordista mundial de assassinatos, equivalem moralmente e geograficamente a cuspir para cima.

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OLAVO DE CARVALHO É JORNALISTA, ESCRITOR E PROFESSOR DE FILOSOFIA, E RESIDE ATUALMENTE EM VIRGINIA.

Vincent Kline/Getty Images/AFP

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esse tipo de analfabetismo agrega-se outro, mais insidioso, promovido por comerciantes e publicitários. Trata-se do uso de sucedâneos da língua inglesa para designar produtos e serviços. Como se não bastasse à turma desconhecer o português, passou a exibir sua inadimplência linguística também no idioma do Bardo. Os exemplos mais extraordinários vêm do mundo empresarial e publicitário. Escrevem-se (e dizem-se) as coisas mais fantásticas. Como o executivo médio de empresa alia a alfabetização precária à colonização mental, sempre que pode lasca lá uma expressão vagamente reminiscente do inglês. Conta, com isso, com a colaboração entusiástica dos publicitários. resultado é uma avalanche de lojas, eletrodomésticos, roupitchas, cores, comidas, serviços telefônicos, presenciais e internéticos (antes que o eventual leitor proteste, neologismos não contam como analfabetismo) expressos numa algaravia ininteligível. Falam "salmon" com boquinha e chamam mamão de papaya, ou, pior, de mamão papaya. Ou seja, dizem mamão mamão, como na língua tupi, em que a repetição indica ênfase. O assalto é de tal ordem que o uso normal da língua portuguesa chega a surpreender. Outro dia, tive o prazer de ver passar na rua, e em seqüência, duas peruas (oops, perdão, "vans") de empresinhas especializadas em portões elétricos. Uma se chamava Portávio e a outra Rubão Portões Elétricos...

O

CLAUDIO WEBER ABRAMO É JORNALISTA E DIRETOR DA ONG

TRANSPARÊNCIA BRASIL

G Escrevem-se

(e dizem-se) as coisas mais fantásticas. Falam salmon com boquinha e chamam mamão de papaya. Os exemplos mais extraordinários vêm do mundo empresarial e publicitário.

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Congresso Planalto Invasões CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Os abusos decorrem da falta de crença no valor da democracia. Fernando Henrique Cardoso

PROTESTOS RELEMBRAM ELDORADO DE CARAJÁS

Clayton de Souza / AE

Helicópteros vão ajudar em operações da Receita

Eymar Mascaro

CPI vem aí

L

ula não tem nenhuma dúvida de que a CPI do Apagão Aéreo é inevitável. O presidente voltou a alertar os petistas que prefere a comissão de investigação funcionando na Câmara, onde o governo tem uma maioria folgada. Lula quer que o PT aborte a CPI no Senado; por isso, o partido está em entendimentos com tucanos. Se conseguir evitar a CPI no Senado, o governo promete liberar mais verbas para os governos estaduais. Mas, há setores na oposição que endurecem o jogo e querem duas CPIs funcionando ao mesmo tempo (uma na Câmara e outra no Senado) sobre o mesmo tema.

O

secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, vai participar hoje, no Rio de Janeiro, da solenidade de recebimento dos primeiros helicópteros do órgão. Equipadas com aparelhos de navegação e vigilância eletrônica de última geração, as aeronaves serão utilizadas nas ações de combate ao contrabando de mercadorias, armas e munições, além de outros crimes aduaneiros. A Receita vem desde 2005 reestruturando a aduana brasileira para tornar o combate aos crimes aduaneiros mais ágil e eficiente. Em função das imensas fronteiras e da impossibilidade de um controle eficiente das mesmas utilizandose somente de pontos fixos de controle, a Receita optou por investir em uma tecnologia que permitisse multiplicar a capacidade de presença, mesmo nos locais mais remotos. As aeronaves possuem radar de busca, câmara de imageamento infravermelho, mapas digitais, farol de busca e flutuadores de emergência, o que permitirá à Receita atuar no controle do território aduaneiro sobre a terra ou mar. Com duas turbinas, os helicópteros possuem capacidade de vôo IFR, podem transportar oito pessoas – dois pilotos e mais seis passageiros –, autonomia de 3h30 e velocidade d e c ru z e i ro d e 2 1 6 K m / h , com um alcance máximo de 756 quilômetros. (AE)

DECISÃO O tucano segue tendência contrária a do seu partido: "Não vou fazer disso um cavalo de batalha".

FHC AINDA APÓIA A REELEIÇÃO Para o ex-presidente, o sistema é o que funciona mais adequadamente

O

ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou ontem que continua favorável à reeleição para os cargos do Executivo, proposta que disse ter defendido já na época da Constituinte. Segundo FHC, a possibilidade de um governante disputar um segundo mandato dá ao eleitor força para avaliar se quer ou não a continuidade do governo. "Eu fui e continuo sendo favorável à reeleição", comentou FHC, ao ser questionado sobre

sua postura diante dos sinais favoráveis em seu partido ao fim da reeleição, com ampliação do mandato para cinco anos. "Não vou fazer disso um cavalo de batalha evidentemente", acrescentou, pouco antes de reunir-se com a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e seu secretariado para um almoço. "Mas eu acho que é o sistema que funciona mais adequadamente", reforçou, defendendo, no entanto, a correção de eventuais abusos "dos que estão exercendo o cargo". Para FHC,

a legislação poderia até mesmo prever o afastamento do cargo. "Os abusos decorrem da falta de crença no valor da democracia", avaliou. O ex-presidente disse ser favorável à CPI do Apagão Aéreo, que considerou uma soma de falta de investimento, de disciplina e "uma certa ambigüidade na condução das coisas". Ele observou, contudo, que não estava no Brasil quando a crise ocorreu. FHC foi palestrante no 20º Fórum da Liberdade, realizado em Porto Alegre (RS). (AE)

Luciano Coca / AE

ACM se interna no Incor para fazer exames

Liminar garante vaga a petista na Assembléia

O

Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu ao ex-deputado estadual Carlos Néder (PT) uma liminar que garante o direito de assumir a vaga de vereador deixada por Carlos Gianazzi (PSol) – eleito deputado estadual e que assumiu o cargo em março. Ainda cabe recurso. No dia da posse de Gianazzi, Néder foi anunciado como o "dono" da vaga, mas uma liminar obrigou a Mesa Diretora a empossar o também suplente, o médico Rubens Calvo. O advogado de Néder questionou a competência do tribunal em julgar o caso. “Somente o órgão especial do TJ pode decidir”, contou Néder. Ivan Ventura

DOMÍNIO O PT já pensa em indicar o relator da CPI, que seria o deputado paulista Cândido Vaccarezza. Mas a oposição (PSDB, DEM e PPS) briga com o PMDB pela escolha do presidente. Seria interessante para o governo se a presidência da comissão fosse presidida por um aliado peemedebista

DESVIOS O governo está convicto de que a oposição usará a CPI para fins políticos, transportando as investigações para a Infraero. As informações são de que a oposição vai investigar a fundo as denúncias de desvios de verbas em obras realizadas em diversos aeroportos do País.

CONSTATAÇÃO

O

senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) voltou a ser internado ontem no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Segundo boletim médico, o senador está internado para se submeter a exames de avaliação. Ele esteve internado no mesmo hospital em março com pneumonia e problemas renais, mas teve alta em 15 de março. ACM fará exames laboratoriais e de imagem – eletrocardiograma, ecocardiograma, ultra-som, tomografia e cintilografia. O senador baiano tem problemas de insuficiência cardíaca congestiva, por causa de um infarto ocorrido em 1989. Um boletim médico será divulgado hoje. (AOG)

É esperada para os próximos dias a decisão no STF sobre a instalação da CPI na Câmara. O plenário do tribunal vai julgar o parecer do relator Celso de Mello, favorável à abertura comissão. O governo admite que será difícil o plenário do STF deixar de aprovar o parecer do relator.

A oposição pode trabalhar em cima de auditorias que o Tribunal de Contas da União (TCU) realizou na Infraero, onde teria constatado que houve superfaturamento de preços nas obras nos aeroportos. Os deslizes teriam ocorrido na administração de Carlos Wilson (PT). A Dutra foi interditada nos dois sentidos. A Raposo Tavares e a BR-101 também foram palco de protestos.

Abril Vermelho: estradas bloqueadas, fazendas invadidas

C

erca de 400 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais SemTerra (MST) interromperam ontem o trânsito nos dois sentidos da Via Dutra e da BR-101, principais rodovias que cortam o Rio de Janeiro. Eles exigiam a aceleração do programa de reforma agrária do governo e apoio das prefeituras aos já assentados. Os protestos serviram também para lembrar o assassinato de 19 trabalhadores rurais do MST em Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, que ontem completou 11 anos. Na rodovia Raposo Tavares, cerca de 180 semterra fizeram um bloqueio na altura do km 172, em Itapetininga. Os manifestantes, portando faixas e bandeiras, sentaramse no asfalto. O protesto durou 30 minutos. Já na BR-101, na altura do Distrito do Morro do Coco, em Campos (RJ), cerca de 300 sem-terra fecharam as pistas

com galhos e pneus, parando o trânsito por quase duas horas. Agricultores da região distribuíram aos motoristas alimentos produzidos com tecnologia agroecológica, sem agrotóxicos nem sementes transgênicas. Em Presidente Bernades, no Pontal do Paranapanema, o MST ampliou a ocupação da fazenda São Luiz, invadida na segunda-feira por 100 famílias. Os militantes que tinham se alojado na sede do Incra em Teodoro Sampaio e acampado na frente dos escritórios regionais do Instituto de Terras do Estado de São Paulo, deixaram os órgãos públicos e rumaram para a fazenda. No final da tarde, já eram mais de 300 os invasores. "Daqui, vamos sair para outras ocupações", disse o coordenador regional Valmir Ulisses Sebastião. Segundo ele, o "Abril Vermelho" na região está apenas começando. "Temos 1.500 companheiros acampados, prontos para lutar pela

reforma agrária", afirmou. Sebastião não descartou novas ocupações de prédios públicos. Na Bahia, o governador Jacques Wagner recebeu as reivindicações de um grupo de cinco mil sem-terra que exigia a construção de três mil casas e a reforma de outras cinco mil. Wagner decidiu atender a 20 reivindicações da pauta, que exigia infraestrutura, terra e produção. Os trabalhadores foram recebidos em Salvador, vindos em marcha da cidade de Feira de Santana. A onda de ocupações no Maranhão resultou na morte de duas pessoas esta semana. Duas fazendas, duas rodovias e o canteiro de obras de uma hidrelétrica foram ocupados por trabalhadores e índios. As rodovias já foram liberadas, mas os outros acampamentos ainda persistem. No centro de São Luís, os sem-terra organizaram uma manifestação para lembrar o massacre de Carajás. (Agências)

ASSINATURAS A oposição já conseguiu o mínimo de 27 assinaturas no requerimento de convocação da CPI no Senado. Mas, há senadores do PSDB e também do DEM (ex-PFL) relutando em criar a comissão, deixando a tarefa para os deputados. São os senadores que negociam com o governo.

ABAFA Os deputados de oposição admitem que uma CPI no Senado deixaria a comissão na Câmara em plano secundário. Para o governo também não interessa a CPI no Senado, porque a oposição indicaria o relator e possivelmente o presidente. Está em marcha o processo do abafa no Senado.

NEGATIVA José Serra não aceita ser um dos principais patrocinadores da emenda constitucional que põe fim à reeleição.Portanto, o governador paulista não

aceita a sugestão de Lula. O fim da reeleição está sendo articulado por governistas e oposicionistas, mas ninguém quer ser o pai da emenda.

INTERESSE O fim da reeleição interessa, sobretudo, aos governadores José Serra e Aécio Neves. Ambos combatem a reeleição. Se esse instituto acabar, fica mais fácil o entendimento entre os presidenciáveis do PSDB.

ACERTO Serra acha que tem mais lastro eleitoral nos estados, por ter sido ministro da Saúde. O sonho dele é ter Aécio como vice. Os serristas dariam a Aécio a garantia da candidatura presidencial em 2014. Mas, aí o mineiro teria de enfrentar Lula.

PRIVILÉGIO Aécio admite ser um privilégio obter a candidatura presidencial em 2010, porque o PT, em princípio, não teria um candidato com o potencial de votos tão forte como Lula. É mais fácil.

CANDIDATURA Esboça-se entre alguns partidos, pilotados pelo PSB, a candidatura de Luiza Erundina à Prefeitura de São Paulo no ano que vem. Erundina sonha até com o apoio do PMDB. Os socialistas admitem que Marta Suplicy, a melhor opção do PT, não será candidata.

TUCANO NÃO Além do PMDB, o PSB acha que até o PT poderia apoiar Erundina, se for para combater a candidatura de um tucano. Acontece que a deputada do PSB teria de enfrentar um outro forte candidato, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) que pleiteia a reeleição e pode ser candidato com o apoio do PSDB.

CHAPA Prevalece entre tucanos e democratas a idéia de que o secretário municipal Andréa Matarazzo pode ser o vice de Gilberto Kassab. Andréa seria indicado pelo governador José Serra, que serviria para incrementar a coligação PSDB/DEM. Kassab quer reviver a coligação com o PSDB nas eleições de 2008 e 2010.


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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 18 de abril de 2007

LENTE DE

AUMENTO REGULAMENTANDO O FIM DO ABUSO

S

G O abuso do

direito de greve no setor público está com os dias contados. Vem aí (finalmente) a regulamentação. Em 2001, face a uma longa greve no INSS e nas universidades federais, o presidente Fernando Henrique Cardoso enviou ao Congresso projeto de lei que, entre outras coisas, previa a proibição do pagamento dos dias parados, restringia o direito de greve em setores essenciais e permitia a demissão de servidores que causassem dano ao patrimônio público em decorrência do movimento grevista. Torpedeado pelo PT e demais partidos de oposição, o projeto não avançou. De lá para cá, o problema só fez agravar-se. Levantamento do Dieese mostra que das 193 greves ocorridas no primeiro semestre de 2006, 59% (113) ocorreram no setor público - 24% nos Estados, 17% nos municípios, 12% no governo federal e 5% em empresas estatais. Além de mais freqüentes, são mais longas. Foram responsáveis por 87% do total de horas paradas entre janeiro e junho de 2006. A greve dos servidores da Defensoria Pública da União estendeu-se por 111 dias, com pagamento dos salários.

Na semana passada, inconformados com a inação do governo e do Congresso, sete dos onze ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram que, na ausência de lei específica, a greve do setor público será regida pela Lei 7.783/89 (a chamada Lei de Greve), que se aplica ao setor privado. O julgamento foi interrompido por um pedido de vistas do ministro Joaquim Barbosa, mas o resultado já é praticamente certo. A Lei de Greve prevê a possibilidade de que os dias parados sejam descontados do salário e determina que a greve em setores essenciais seja antecedida por um aviso de 48 horas e que pelo menos 30% dos trabalhadores continuem na ativa. julgamento do Supremo é ruim para os servidores públicos. “Somos contra (o julgamento pelo STF). A regulamentação isolada vai funcionar, na prática, como uma proibição de greves”, reclamou o secretário-geral da CUT, Quintino Severo. “Se não tem negociação coletiva, não tem espaço para negociar. Como vamos dar vazão à pressão que vai surgindo no momento do conflito?”, questionou. A regulamentação proposta pelo governo deverá contemplar a possibilidade de negociação coletiva. Para tornar a regulamentação da greve mais palatável aos sindicatos e associações de servidores públicos, o governo pretende atrelá-la à ratificação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho, de 1978. Isso permitiria que os servidores públicos negociassem contratos coletivos de trabalhos com entes governamentais e tivessem garantido o direito de sindicalização. Mas a Convenção 151 também permite restrições a greves em setores essenciais. O ministro Paulo Bernardo promete enviar o projeto do governo ao Congresso em breve. Concessões serão por certo negociadas. O que é certo, entretanto, é que o abuso do direito de greve no setor público está com os dias contados.

O

JOÃO DE SCANTIMBURGO

O EXÉRCITO Céllus

e algum mérito teve a greve dos controladores de vôo, foi a de consolidar a intenção do governo de regulamentar o direito de greve no setor público, embora parte do movimento tenha sido feita por servidores militares, para os quais a paralisação constitui motim e não ação trabalhista. A Constituição de 1988 reconheceu o direito de greve dos servidores públicos, mas determinou que a questão fosse regulamentada por lei complementar. Em 1999, a reforma administrativa, que resultou na emenda constitucional 19, determinou que a regulamentação fosse feita por lei ordinária, o que equivale dizer que pode ser feita também por medida provisória. Não se fez nem uma coisa nem outra.

Abrir a economia para não perder mercado ROBERTO FENDT

P

olítica é como nuvens. Você olha, está de um jeito. Dali a pouco, olha de novo e está de out ro . A frase é atribuída a Magalhães Pinto, udenista e governador de Minas Gerais na década de 60. Adivinhar a posição das nuvens e dos políticos não é tarefa para amadores – se é que há especialistas nesses assuntos. Com o câmbio e com os juros acontece algo parecido, embora o câmbio seja flutuante e os juros administrados pelo Banco Central. No regime de flutuação cambial, o câmbio sempre se adapta às mudanças nas "nuvens". Já com os juros isso não ocorre por definição, já que os juros são determinados pelo BC. E os juros que eram bons ontem, deixaram de sê-lo hoje. Nossas autoridades econômicas continuam na armadilha a que se impuseram. Houve ocasião, em passado recente, em que era imprescindível manter os juros em patamar substancialmente acima das taxas de juros internacionais. E era preciso fazê-lo por um lapso de tempo longo, até que os agentes econômicos se convencessem de que a austeridade monetária era para valer. Afinal, o festival de gastança persiste e não há sinais claros de austeridade fiscal, agora ou no futuro previsível. Como os juros não baixam o suficiente para reduzir o influxo de divisas para aplicação no mercado interno, o câmbio continua pressionado para baixo. Depois de havermos acumulado mais de US$ 112 bilhões na conta de reservas internacionais, caminhamos para reservas da ordem de US$ 160 bilhões até o final do ano. Quem o diz é o senhor ministro da Fazenda, a quem se atribui haver dito em Washington, esta semana: "Não vejo nenhum inconveniente em ultrapassar US$ 160 bilhões. Não há limite para a acumulação de reservas. Ela é feita de acordo com nossa necessidade de enxugar o mercado e pagar as nossas dívidas". Portanto, tudo indica que haja pouco espaço para uma desvalorização do real este ano. O efeito dessa prolongada valorização continua se refletindo na "grita" de diversos segmentos industriais, que começam a aumentar o tom de sua queixa contra o real "subvalorizado". Alguns parceiros comerciais são acusados de

"dumping" no mercado nacional e medidas de defesa comercial - imposição de direitos antidumping - vêm sendo crescentemente solicitadas às autoridades. É natural que haja queixas. É natural que os atingidos procurem defender-se do que julgam práticas desleais de comércio. Não são naturais os argumentos empregados em apoio aos pedidos de proteção alfandegária. O real não está subvalorizado. Atesta-o o simples fato de que as exportações continuam crescendo a taxas de dois dígitos e, principalmente, o fato de que continuamos a apresentar superávit em conta corrente no balanço de pagamentos. Também não é verdadeiro sempre que a China seja um grande vilão no comércio internacional. Em muitos casos, os preços praticados pelos chineses não são muito diferentes dos preços praticados por outros exportadores do Oriente. Os casos dos produtos têxteis é um exemplo disso.

O

que nem todos estão percebendo é que estamos perdendo uma grande oportunidade de abrir mais a economia e modernizar nossa indústria. Essa modernização demanda equipamentos importados de última geração para aumentar a produtividade e mais insumos importados (baratos) para manter a competitividade da indústria brasileira no mercado internacional. Deveríamos estar demandando uma redução mais acelerada da taxa de juros combinada com uma maior abertura do País às importações. Com os últimos números do PIB, nos tornamos um dos países mais fechados às importações. Nosso grau de abertura é hoje da ordem de 20% do PIB, quando no México, por exemplo, é de 50% do PIB. Durante a gestão do ministro Palocci na Fazenda chegou-se a estudar uma reforma tarifária que tornasse menor e mais uniforme as margens de proteção aduaneira no País. É lamentável que se tenha perdido a oportunidade de fazer essa reforma, indispensável para aumentar a real competitividade do País no mercado internacional.

E stamos perdendo a oportunidade de modernizar nossa indústria

O jovem e o desafio da globalização

COMENTÁRIO POLÍTICO DA MCM CONSULTORES WWW.MCMCONSULTORES.COM.BR

O setor público pára mais que o privado

LUIZ GONZAGA BERTELLI

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Carlos R.P.Monteiro, Diva Helena Furlan, Flávio Gurgel Rocha, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Nicoletti, João de Almeida Sampaio Filho, Júlio César Bueno, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Marcus Abdo Hadade, Nilton Molina, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Amato, Valmir Madazio e Walter Shindi Iihoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Guilherme Afif Domingos Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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E

m outubro do ano passado, no calor da campanha presidencial, o professor José Pastore assinou um artigo primoroso, que não teve o destaque merecido. Inicialmente, ele colocou o volume de geração de empregos entre 1992 e 2004 no patamar correto de 17,5milhões de novos postos de trabalho, citando como fonte o insuspeito Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e criticando o viés eleitoral, que tende a distorcer as estatísticas até mesmo quando os candidatos tratam de temas sérios, como a questão do emprego. Enfocando os números do primeiro governo Lula, Pastore ressalvou que o próprio Ministério do Trabalho reconheceu que 45% dos postos de trabalho formalizados em 2005 se deve à ação da fiscalização (importante, "mas que, sozinha, é impotente para gerar os bons empregos de que o Brasil precisa"). No mesmo dia em que o artigo de Pastore foi publicado, a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgava um estudo indicando que, enquanto crescia o fluxo de investimentos no mundo entre 2004 e 2005, o Brasil registrava tendência inversa, com queda de 17% de capitais externos destinados à

produção, bem atrás da China, que dava um salto espetacular para o 3º lugar, com 72,4 bilhões. E quase trinta anos depois da reforma que abriu suas herméticas fronteiras econômicas, as consultorias Merril Lynch e CapGemini estimam que o governo chinês bancou estudo no exterior para quase 800 mil estudantes.

E

sse rápido painel das tendências que movem a economia globalizada e beneficia, em larga escala, as nações que sabem tirar proveito evidencia, mais uma vez, a importância da qualidade do chamado capital humano como motor do desenvolvimento sustentado e de bom fôlego. Infelizmente, os brasileiros pouco podem esperar do sistema de ensino, com nossa educação de reconhecida má qualidade. Portanto, a esperança de que nossos jovens recebam a adequada capacitação para responder aos desafios da nova economia reside, principalmente, na ação responsável das empresas e os efeitos benéficos dos programas de estágio bem conduzidos. LUIZ GONZAGA BERTELLI É PRESIDENTE EXECUTIVO DO CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA (CIEE) E DIRETOR DA FIESP

A China banca estudo no exterior para quase 800 mil estudantes

E AS RUAS governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, teve a idéia de pedir ao governo federal uma companhia das Forças Armadas para policiar as ruas do Rio. Infelizmente, o governador não pôde ser atendido, pois as Forças Armadas têm uma situação constitucional que não pode ser mudada. Em outras palavras, as Forças Armadas não podem ser utilizadas como polícia, elas atuam na defesa do território, para reprimir invasão estrangeira; enfim, defender a Nação em caso de guerra. E isso não deve ser o que senhor governador Sérgio Cabral deseja para o Exército, motivo pelo qual não pôde ser atendido. O governador do Rio, na melhor das intenções, encontrou-se com o impossível e terá que usar mesmo sua polícia para policiar o território do seu estado, em consonância com os governadores dos estados limítrofes. Volta e meia, quando se trata de garantir a segurança da população, fala-se em usar as Forças Armadas como polícia. É um erro grave. As Forças Armadas têm dado prova de fidelidade à Pátria como um todo a ser defendido e agora mesmo dão prova de seu amor à democracia por respeitarem todas as correntes políticas e não intervirem nas investigações das CPIs, sem atender ao anseio de faixas substanciais da população que pedem sua intervenção nas lutas políticas. Não são atendidas, porque não devem ser atendidas.

O

stejamos bem com as Forças Armadas cumprindo os seus deveres constitucionais num território imenso, um dos maiores do mundo, com equipamentos antigos que precisam ser modernizados. As Forças Armadas brasileiras constituem uma garantia de que o Exército será sempre patriota, dando à população a tranqüilidade que ela merece ter para trabalhar pelo desenvolvimento e pela distribuição da renda nacional a todos. Vejamos o Exército como uma dádiva do espírito brasileiro que deve ser guardada e aprimorada.

E

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G As Forças

Armadas não podem ser utilizadas como polícia. Elas atuam na defesa do território.


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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

RESENHA

NACIONAL

TUCANOS EM CRISE DE IDENTIDADE

O

G Antes de

melhorar a imagem dos tucanos é preciso saber o que é o PSDB.

Céllus

coluna de ontem de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo dá conta de que a agência de publicidade responsável pela marca PSDB está convocando marqueteiros e assessores de imprensa de tucanos ilustres para uma reunião de trabalho. O objetivo é melhorar a imagem do partido. Não sou contra a utilização do marketing e da ferramenta publicitária para a divulgação de idéias, a concepção de campanhas e, mesmo, a divulgação personalista de candidatos. Para produtos, serviços e instituições, a construção da imagem é fundamental, mas não se pode esquecer que a publicidade ou a propaganda, no seu sentido mais amplo, não podem mentir ou enganar o consumidor sobre o conteúdo do produto, seus benefícios e suas contra-indicações de uso. Isso configuraria em crime, qual seja o de ilaquear a boa fé do consumidor (ou eleitor). Antes de melhorar a imagem do PSDB é preciso saber o que é o PSDB, quais são seus princípios, que transformações propõe à sociedade, que segmentos da sociedade serão beneficiados, quais os

JOÃO DE SCANTIMBURGO

prejudicados, que métodos de trabalho pretende utilizar, enfim, o que é que o PSDB pretende se e quando voltar ao poder. ão é suficiente que um grupo de publicitários (ou marqueteiros) se reúna com alguns cardeais do partido e realize belos filmes com mensagens de quem se preocupa exclusivamente com o social. O grupo que vai se reunir deve pensar no que os cidadãos mais ilustrados do País estão pensando sobre a permuta que está em andamento. Nela, o PSDB, autoanunciado como de oposição, está fazendo um negócio quando troca a reeleição presidencial pelo aumento de mandato único para 5 anos, dando como troco a Lulla um “refresco” no caso das CPIs do Apagão Aéreo. Os marqueteiros precisam, igualmente, observar que esse arranjo que prevê um mandato para Serra nas próximas eleições não é suficiente para compensar a perda moral que o partido já começa a sofrer. O PSDB não é só Serra e Aécio. Ele precisa buscar sua identidade real. Só assim os marqueteiros poderão trabalhar sem vender gato por lebre.

O voto contra o veto presidencial

N

COMENTÁRIO DE ARTHUR CHAGAS DINIZ, PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL WWW.INSTITUTOLIBERAL.ORG.BR

AVANI SLOMP RODRIGUES

S

omos contra o veto presidencial à Emenda 3. Vivendo o dia-a-dia de empresários e de uma entidade que se preocupa, de forma perene, com o desenvolvimento econômico e social do País, solicitamos aos parlamentares federais para que votem contrariamente ao veto presidencial imposto à esta Emenda. Não só para que se possa estimular, de forma moderna e sem paternalismos, a geração de empregos, viga vital para a economia do País, mas também para que a Nação preserve a liberdade e a justiça. É preciso aprofundar este debate na sociedade, de forma permeável a opiniões de todos os setores, sob pena de vê-la curvar-se, mais uma vez, ao corporativismo sindical. Até porque, apesar de aprovada por ampla margem na Câmara e no Senado, a Emenda foi vetada pelo presidente Lula. Há aspectos jurídicos em debate. Os adversários da Emenda a entendem como inconstitucional, mas não indicam quais os dispositivos legais que não estão sendo observados. Em uma análise mais acurada percebe-se que sem sua sanção é que haverá problemas inconstitucionais, ao se transferir prerrogativas do Judiciário para o Executivo. No fundo, a discussão sobre a Emenda expõe duas visões de Estado. Uma que defende cada vez menor intervenção do Estado nos negócios e na liberdade cidadã dos brasileiros, que inclui, evidentemente, o respeito às leis e aos direitos por elas consagrados, e outra, que defende um Estado com poderes cada vez maiores de fiscalização e, em conseqüência, com maior capacidade arrecadadora para o governo que o administra.

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O tucano vai ganhar nova plumagem publicitária

veto presidencial à Emenda 3 inibe a contratação por meio de pessoa jurídica. Há consenso sobre vantagens desta modalidade de contratação tanto para o prestador quanto para o tomador de serviços, sem ferir qualquer direito de quem trabalha, como tentam propagar. As análises equilibradas indicam que o empreendedorismo é estimulado pela terceirização, gerando emprego e renda, desenvolvimento social, sem embutir, necessariamente, desrespeitos, seja quais forem. Não há fantasmas se empresas ou entidades contratam prestadores de serviços como pessoas jurídicas. Mas, a possibilidade de auditores fiscais da Receita Federal contestarem contratos entre pessoas jurídicas para a prestação de serviços é perniciosa. Haverá excessos se a ordem jurídica outorgar à autoridade fazendária o poder de (por seu exclusivo entendimento ou mera suspeita) punir empresas, sejam contratantes ou contratadas. É possível

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Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Cláudio Vaz, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Cerqueira Júnior, João de Almeida Sampaio Filho, José Fernandes Vasquez, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nilton Molina, Paulo Roberto Pisauro, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Valmir Madázio Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

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que os fiscais da Receita as tratem como se houvessem agido dissimuladamente por celebrarem contrato de prestação de serviços entre empresas e não de emprego. O veto à Emenda 3 colaborará para que os prestadores de serviço (micro e pequenas empresas, em sua maioria) migrem para informalidade, um dano para o país. Este é um aspecto sombrio para todos os agentes da economia, inclusive para quem arrecada e para quem deveria, em tese, receber os resultados da arrecadação em forma de direitos: emprego, saúde, educação, habitação etc.

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ão se deve nem pensar em questionar os direitos trabalhistas ou, ingenuamente, negar possíveis dolos patronais nas relações com seus empregados. Porém, é preciso respeito tanto com o empreendedor como com o contratado. Se há ilicitudes, devemos combatê-las à luz da Lei. Não podemos, à mercê de exigências e cobranças corporativas, desestimular pessoas que desejam empreender. Elas e aqueles que as acompanham em seus projetos de desenvolvimento, trabalhando sob o manto legal, é que constroem a riqueza e a grandeza do País. A fiscalização do trabalho não sofrerá qualquer problema com a sanção da Emenda 3. Ela continuará, com a força da CLT, a agir contra eventuais desvios. Para nós, é cristalino que o direito individual trabalhista é um direito pessoal do trabalhador que somente por ele pode e deve ser invocado. Não deve haver terceiros e, principalmente órgãos do Poder Executivo, invocando-o para efeitos de arrecadação de contribuições fiscais e/ou de multas administrativas. Ao contrário de negar o empreendedorismo, é necessário criar formas de apoio permanente a ele, sempre com o absoluto respeito às leis. Sobretudo, é necessária a consciência de que sem produção não existe empresa; sem empresa não existe empregado; sem atividade econômica, não existe ganho e nem salário para ninguém.

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nfim, sem empresa, sem atividade econômica, sem trabalho, ganho e remuneração, não há consumo, não há recolhimento de impostos, tributos e contribuições. Não existe o chamado círculo do desenvolvimento. Em um país onde a produção e o trabalho são penalizados pelo próprio Estado, não há como acelerar o crescimento econômico e muito menos solucionar seus gravíssimos problemas sociais. AVANI SLOMP RODRIGUES É PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PARANÁ

preciso aprofundar este debate, sob pena de curvar-se ao corporativismo

Até quando vamos permitir a bandidagem? MARCO BERTAIOLLI

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ssistimos mais uma vez um episódio chocante. Trinta e três estudantes foram brutalmente assinados enquanto assistiam aula em uma universidade americana. Assistimos, mais uma vez, o confronto entre a polícia e traficantes no Rio de Janeiro, que provocou a morte de 19 pessoas e feriu outras sete com balas perdidas. Assistimos assombrados à operação da Polícia Federal que prendeu 22 envolvidos com a máfia dos caça níqueis. E assistimos a outra investida da PF, que apreendeu mais de um milhão de reais com doleiros, que enviavam remessas ilegais de dinheiro para fora do País. Até quando vamos permitir ações tão violentas como estas? Bandido não é só aquele que pega numa arma e mata indiscriminadamente. Bandido não é só aquele que troca tiro com a polícia para proteger verdadeiras indústrias de drogas. É bandido

também todo aquele que se utiliza da boa fé das pessoas para enriquecer de forma ilícita. Todo aquele que usurpa dinheiro de impostos, que age em benefício próprio em detrimento da paz de milhares e milhares de pessoas.

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um país onde as carências são inúmeras, onde faltam recursos para a saúde pública, para a educação, para a infra-estrutura viária e saneamento básico, é assustador e revoltante ver tanto dinheiro saindo de fundos falsos, e até de ralos de encanamento, como aconteceu no caso dos doleiros. A PF está de parabéns. Mas, precisamos que situações como estas sirvam de exemplos e não fiquemos a espera do Estado? MARCO BERTAIOLLI É DEPUTADO ESTADUAL (DEM) E PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE MOGI DAS CRUZES (ACMC)

É revoltante ver tanto dinheiro escondido em fundo falso, e até em ralos.

OS FALTOSOS eio que as faltas de servidores no trabalho custam R$ 290 milhões por ano a São Paulo. Reconheço que o Brasil dispõe de uma vasta burocracia e que nesta burocracia se registram faltas ao trabalho, que são justificadas por atestados médicos. Não se acuse o médico de conivência com os faltosos, mas estes aproveitam das facilidades com que obtêm documentos salvadores quando precisam ou querem faltar ao trabalho. Em todo o Brasil o fenômeno é o mesmo. A realidade é que o Estado como patrão tornou-se presa fácil do funcionalismo e não tem como se defender das faltas continuadas que são aplicadas ao corpo burocrático por milhares de funcionários a cada dia. Tudo isso se adiciona aos problemas que o Estado enfrenta e que deve resolver antes de mais nada. Na realidade, temos no funcionalismo os concursados, que são inamovíveis , e os contratados, que dependem apenas da proteção política distribuída pelos candidatos já eleitos ou desejando se eleger.

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máquina do Estado é notoriamente cara, pois o seu funcionalismo ocupa lugares que são fixos, e quando não o são dependem de apoio político, o que torna difícil mudar o rol de empregados públicos e a quem eles devem responder se forem intimados a fazer. Digo com a maior franqueza que não vejo solução para esse caso, seja no Presidencialismo, seja no Parlamentarismo, sistema que vigorou no Império sob a tutela do Poder Moderador, que deu grandes resultados na sua época, como demonstro num vasto estudo sobre esse Poder, sua história e sua estrutura. Em suma, o funcionalismo é necessário. Resta apenas subordiná-lo aos concursos públicos e a uma carreira regularmente ordenada.

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JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G O Estado, como patrão, tornou-se presa fácil do funcionalismo. Não vejo solução.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

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Política APAGÃO DA PF

Há um êxodo de bons profissionais, cansados de esperar que o reconhecimento rompa os limites das palavras elogiosas do governo. Sindicato Nacional dos Delegados da PF

Márcio Fernandes / AE

GERA FILAS E TRANSTORNOS Policiais federais páram por 24 horas em reivindicação ao cumprimento do acordo de reajuste salarial descumprido pelo governo Lula. Investigações e emissões de passaportes foram suspensas. Em diversos estados, longas filas se formaram nos aeroportos. Até a Operação Hurricante acabou prejudicada.

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paralisação de 24 horas dos funcionários da Polícia Federal foi marcada por tumultos ontem em todo o País. Em diversos Estados, os policiais fizeram operação-padrão. A categoria exige o cumprimento do acordo com o governo de recomposição salarial dos servidores da PF. Pela manhã, na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na zona oeste da capital paulista, cerca de 120 pessoas esperavam pela abertura dos portões, que deveria ter acontecido às 8 horas. Segundo a assessoria do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal, nem mesmo os serviços de urgência, como retirada de passaportes para viagens marcadas ou em caso de saúde, seriam atendidos. Apesar disso, os servidores continuavam emitindo passaportes apenas em casos de urgência. Houve relatos de confusão em diversos postos da Polícia Federal. Em São Paulo, por exemplo, a secretária Mara Kulaif, de 55 anos, relatou que foi expulsa do local por um delegado depois de receber autorização de um funcionário para ser atendida, segundo informações da rádio "Jovem Pan". Mara contou que apresentou um atestado médico e tem vôo marcado para amanhã, dia 19, para Barcelona, na Espanha. Após a confusão, ela disse que conseguiu retirar o passaporte. No entanto, garantiu que foi impedida de registrar queixa sobre o incidente com o delegado. De acordo com o próprio presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Federal no Estado de São Paulo, Amaury Portugal, a secretária

de fato foi destratada e ofendida pelo delegado. Aeroportos – No Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, os agentes da PF realizaram a operação-padrão durante uma hora, sendo que, logo nos 20 primeiros minutos, uma fila de embarque de 200 pessoas já havia se formado. O sindicato da PF distribuía panfletos aos passageiros. Entre eles estava Diego Guasques, o ex-BBB "Alemão", que prometeu "ler e comentar assim que chegasse ao Rio". No panfleto, havia a explicação sobre os motivos da greve.

A paralisação não foi muito longa para não prejudicar a população. Queremos só fazer o governo sentir nossa reivindicação. Amaury Portugal Segundo Amaury Portugal, presidente do sindicato dos delegados da PF em São Paulo, "a paralisação não foi muito longa para não prejudicar a população". "Nós só queremos fazer o governo sentir nossa reivindicação", disse. Reivindicações – Os policiais federais reivindicam reajuste salarial de 30%, estipulado em acordo firmado em fevereiro de 2006 pelo então min i s t ro d a J u s t i ç a , M á rc i o Thomaz Bastos, e o Grupo das Entidades Representativas de Classe da PF. Nesse documento, o governo se compromete a

repor perdas salariais das carreiras por meio de reajuste de 60% dividido em duas parcelas de 30%. A primeira foi quitada em junho. A outra parcela deveria ter sido depositada em dezembro, mas não foi. No Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, cerca de 250 pessoas estavam, por volta das 10 horas, na fila de embarque da ala internacional. Os policiais realizaram a operação-padrão para fiscalizar os passageiros. Além disso, o aeroporto tinha oito vôos atrasados e seis cancelados. Passageiros irritados– Os agentes, que normalmente não demoram mais do que um minuto para verificar passaportes e carteira de identidade dos passageiros disseram que seguiriam à risca todos os procedimentos e normas da atividade. Por isso, a estimativa é de que o tempo gasto por passageiro tenha passado a ser de 10 a 15 minutos. Passageiros irritados começaram a bater palmas e a gritar "refém" por conta da longa espera. No Rio, os policiais federais também fizeram greve e iniciaram a partir das 13h30 a operação-padrão no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na zona norte. Em Paranaguá (PR), os policiais federais também cruzaram os braços, não realizando as inspeções para autorização de entrada e saída de navios no cais do porto. "Não há manifestação sem algum transtorno", ponderou o presidente do sindicato no Paraná, Silvio Renato Fernandes Júnior. Segundo ele, somente os serviços considerados essenciais foram prestados em todo o Estado do Paraná. (AE)

TRAIÇÃO – Usando camisetas negras como panfleto, policiais federais denunciam que foram traídos Rivaldo Goures / Folha Imagem

ACORDO – Não cumprimento do acordo vira palavra de ordem dos manifestantes Ernesto Rodrigues / AE

FILA E CONFUSÃO – Operação-padrão gerou tumulto em aeroportos – na foto, o de Guarulhos, em SP

Operação Hurricane é prejudicada

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Operação Hurricane foi suspensa temporariamente por causa da adesão dos delegados responsáveis pela análise de documentos apreendidos pela Operação Hurricane (furacão, em inglês) à paralisação de 24 horas da PF. A informação, anunciada pela assessoria de imprensa da Associação dos Delegados da PF (ADPF), foi confirmada por delegados que participaram de concentração de grevistas em frente ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília. Os 25 detidos durante a operação, acusados de envolvimento com a chamada máfia dos jogos ilegais, continuam na sede da PF, em Brasília. Em frente ao prédio do Ministério do Planejamento, estiveram concentrados centenas de policiais federais e civis. Os líderes do movimento, que reivindica equiparação dos salários dos policiais federais com outros setores do governo, querem ser recebidos pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. Participaram da manifestação o presidente da ADPF, Sandro Avelar, e os

delegados Emanuel Henrique Oliveira, que preside o inquérito, e Renato Porciúncula, diretor de Inteligência Policial da PF. Prisões – O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais cinco dias a prisão de todos os detidos pela Operação Hurricane, que poderiam ser soltos ontem. Ele atendeu a um pedido feito pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e pelo delegado responsável pelas investigações, que entenderam ser necessário manter os investigados presos por mais tempo. Fernando de Souza suspeita que os presos se associaram em uma quadrilha. O advogado Nélio Machado, que defende três dos 25 detidos, consultou ontem o inquérito e admitiu que essa é a suspeita do Ministério Público em relação a seus clientes. Depois de reclamarem que estavam impedidos de analisar o inquérito, mais de dez advogados foram ontem ao STF para receber uma cópia digitalizada dos autos. Entre eles estavam José Antonio Monteiro Filho, defensor do preso Jaime Dias,

e Davi Zangirolami, advogado de Paulo Lino, presidente da Associação dos Bingos do Rio. Em geral, os defensores disseram que os clientes são inocentes e as prisões, ilegais. "As detenções são desnecessárias e descabidas. As pessoas têm o direito de se defender em liberdade", ressaltou Machado, que defende o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região (RJ e ES), José Ricardo de Siqueira Regueira, Ailton Guimarães Jorge e Júlio Guimarães Sobreira. Sigilo – Após receber as cópias do inquérito, os advogados contaram que tiveram de assinar no STF um termo se comprometendo a não vazar o conteúdo do inquérito. Machado observou que o processo tramita no Supremo em sigilo. Mas a Polícia Federal não está cumprindo essa determinação. O advogado Raul Ornelas, que defende o casal de policiais federais Susie Pinheiro Dias de Matos e Luiz Paulo Dias de Matos, informou que pediu a revogação da prisão da cliente. Segundo ele, Susie foi detida apenas por ser mulher

de um investigado. O advogado contou que as perguntas feitas durante o depoimento à policial foram relacionadas somente a amizades do marido dela. A decisão de liberar o acesso aos autos foi tomada após Peluso ter recebido em seu gabinete a cúpula da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O ministro também garantiu aos defensores o direito de terem conversas pessoais e reservadas com os clientes. Nos primeiros dias da prisão, eles tiveram de conversar com os detidos por meio de um interfone. Comissão externa – Ao mesmo tempo que a OAB vê a possibilidade de cerceamento de defesa dos suspeitos, muitos temem que a investigação estejam sofrendo interferências para evitar sua continuidade. Por conta disso, o deputado Paulo Pimenta (PT-SP) apresentou na Câmara dos Deputados um requerimento para criar uma comissão externa de acompanhamento das apurações. "Essas investigações precisam de todo o apoio para avançar", afirmou. Pimenta classificou a visita da OAB ao STF de "interferência indevida". (AE)

Em nota, delegados dizem que 'vivem situação vexatória e humilhante'

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Sindicato Nacional dos Delegados da Polícia Federal (Sindepol) divulgou ontem um manifesto público no qual afirma que é um constrangimento ter que vir a público tratar de reajuste de salários da categoria e que apesar do sucesso de suas operações no desmonte de verdadeiras quadrilhas, vem sendo preterida pelo governo. O documento diz que a população está acostumada às bem-sucedidas operações da PF e que é "vexatório e humilhante" recorrer a uma paralisação de 24 horas para que o governo cumpra o acordo feito no ano passado. Imagem não é tudo – "Ao contrário do que possa parecer à sociedade brasileira, tão acostumada com os êxitos das operações deflagradas cotidianamente pela Polícia Federal, vivemos um triste momento. Isso porque é vexatório e humilhante para uma corporação reconhecida pelo empenho e abnegação dos seus servidores, ter de vir a público tratar de assunto

tão delicado quanto constrangedor", diz um trecho do texto publicado pela PF. O manifesto diz que a PF ter perdido bons profissionais para outros cargos públicos e que a instituição, apesar do sucesso de suas operações, tem sido preterida pelo governo federal. Diz ainda que o governo precisa deixar de lado os elogios e cumprir o acertado com a categoria. Êxodo – "O Departamento de Polícia Federal tem vivido um verdadeiro êxodo de bons profissionais, policiais vocacionados e dedicados, mas já cansados de esperar que o reconhecimento rompa os limites das palavras elogiosas reiteradamente veiculadas pelo governo", diz. Segundo a nota, a partir de 2003, elevou-se gradualmente a remuneração inicial de juízes e membros do Ministério Público a mais que o dobro dos salários dos delegados federais, fato que acabou "criando uma severa distorção entre instituições federais de importância equivalente". (AOG)


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quinta-feira, 19 de abril de 2007

Ahmad Al-Rubaye/AFP

Internacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Iraquianos se reúnem nas proximidades do mercado Sadriya, onde a explosão de um carro-bomba matou 127 pessoas ontem e feriu 148; o sangrento ataque foi um dos piores das últimas semanas em Bagdá

Violência em Bagdá deixa 183 mortos Quatro explosões de carro-bombas ocorridas ontem na capital iraquiana colocam em xeque a operação de segurança dos EUA que tenta deter a violência sectária Ceerwan Aziz/Reuters

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elo menos 183 pessoas morreram ontem em quatro diferentes ataques a bomba em Bagdá, fazendo a violência retornar aos níveis anteriores aos da operação de segurança lançada pelos EUA há cerca de dois meses e considerada por oficiais americanos como uma última tentativa de estabilizar a capital iraquiana. Em todo o Iraque, pelo menos 233 pessoas morreram ontem em episódios de violência.

No pior ataque do dia, um carro estacionado explodiu no mercado Sadriya, centro de Bagdá, matando pelo menos 127 pessoas e ferindo 148. Cerca de uma horas antes do ataque, em Cidade Sadr, um militante suicida lançou um carro carregado de explosivos contra um posto de checagem na entrada do bairro, matando pelo menos 41 pessoas e ferindo outras 76. O atacante explodiu seu carro no meio de um congestionamento na barreira.

Um carro estacionado explodiu nas proximidades de um hospital no bairro central de Karrada, matando 11 pessoas e ferindo 13. A quarta explosão ocorreu num microônibus na região de Risafi, matando quatro pessoas e ferindo outras seis. Também em Bagdá, insurgentes emboscaram uma patrulha policial no sul da cidade e mataram a tiros quatro policiais. Seis civis ficaram feridos. A violência em outras partes

do Iraque resultaram ontem na morte de mais 46 pessoas. Oficiais dos EUA vinham destacando uma pequena queda na violência sectária em Bagdá desde o lançamento de uma operação de segurança em 14 de fevereiro. Mas uma série de ousados ataques vem sendo registrada na última semana, incluindo um atentado dentro do prédio do Parlamento e um ataque com caminhãobomba que destruiu uma ponte sobre o rio Tigre. (AE-AP)

Homens carregam corpo de uma das vítimas da série de ataques

Registros de uma mente perversa NBC News/Reuters

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utor do massacre desta semana na universidade Virginia Tech aproveitou a pausa nos seus disparos para enviar um confuso relato de seus dramas à emissora NBC. O material - composto por 23 vídeos, fotos e uma carta com desabafos e acusões chocantes - chegou ontem à rede de TV e foi entregue ao FBI. O superintendente de polícia da Virgínia, Steve Flaherty, considerou o fato "um componente muito importante para esta investigação". Os novos dados ajudam a compor um quadro ainda mais lúgubre da personalidade de Cho Seung-Hui, um estudante sul-coreano de 23 anos que matou 32 pessoas

antes de cometer suicídio na segunda-feira, no pior incidente do gênero na história moderna dos EUA. A NBC disse que o material foi postado nas duas horas transcorridas entre as primeiras duas mortes cometidas por ele num alojamento e o resto do massacre no campus. Aguardando a análise do FBI, a emissora não divulgou o conteúdo do material, mas funcionários da rede disseram que ele é "perturbador". Flaherty confirmou que a emissora recebeu um pacote atribuído a Cho. A guarda do campus informou também que o aluno já havia sido acusado de molestar duas colegas e que em 2005 havia sido levado a

uma clínica psiquiátrica, porque havia suspeitas de que ele tentaria suicídio. Em luto, alunos e professores descreveram Cho como uma pessoa triste e solitária. Seus textos ficcionais na aula de Literatura Inglesa eram tão repletos de violência que levaram alguns a seu redor a ficarem alarmados. Wendell Flinchum, chefe da polícia universitária, disse que em 2005 Cho foi abordado por agentes depois que duas mulheres se queixaram, separadamente, de terem sido assediadas por ele pessoalmente, por telefone e por mensagens instantâneas. "Não estou dizendo que eram ameaças, estou dizendo que eram incômodos", disse Flinchum (Reuters)

Vocês me encurralaram. Cho Seung-Hui, em um dos 23 vídeos.


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

1 Há necessidade de reformular o sistema tributário, sem esquecer o equilíbrio fiscal. Jorge Rachid

EMISSOR DE CUPOM FISCAL VAI GANHAR UM ESPIÃO

Novos aparelhos terão uma porta que vai permitir ao fisco acesso online das vendas Divulgação

Laura Ignacio

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partir de outubro, os novos Emissores de Cupom Fiscal (ECFs) terão uma segunda porta para controle. Com ela, os fiscos estaduais terão acesso em tempo real às operações dos estabelecimentos comerciais. A medida foi instituída pelo convênio nº 29/07 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Desde 1998, o uso do ECF é obrigatório para as empresas que faturam mais de R$ 120 mil anuais. O convênio já está em vigor. Agora, só falta a regulamentação das Fazendas estaduais, detalhando o procedimento para cada estado. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) foi procurada pela reportagem do Diário do Comércio mas não quis se pronunciar sobre o assunto. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Automação Comercial (Afrac), Antônio Di Gianni, por meio dessa nova porta, quando o fisco desconfiar de sonegação, poderá exigir dos contribuintes a instalação de um modem no ECF, que possibilitará o monitoramento online das vendas dos estabelecimentos. "Mas aqueles que já têm o emissor podem ficar tranqüilos, porque isso só valerá para os equipamentos homologad o s a p a r t i r d e o u t u b ro " , adianta Di Gianni. O tempo de vida útil de um emissor fiscal é de cinco anos. O presidente da Afrac disse

Arrecadação tributária financia o Brasil, diz Rachid

O O presidente da Afrac, Antônio Di Gianni, acha que preço não muda

não acreditar em aumento do preço do aparelho por conta da nova porta. Hoje, varia de R$ 1,5 mil a R$ 2,7 mil. Já o coordenador de engenharia da fabricante de emissores Dataregis, Ulisses Martins Rosa, acha que esse novo modem representará aumento de custo para fabricantes e, conseqüentemente, para usuários. "Esse monitoramento remoto talvez pudesse ser feito de outra forma, que não exigisse um modem dentro do ECF", reclama. Para ele, o prazo (a partir de outubro) também é relativamente curto. O Confaz ainda deve editar,

em breve, um convênio que determinará a padronização dos emissores. Assim, a comunicação da máquina com o software será a mesma em todos os equipamentos fiscais. "Não será mais preciso desenvolver uma versão de software diferente para cada equipamento", explica Di Gianni. Para o diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, se essas medidas não implicarem novos ônus para o contribuinte, o aprimoramento do processo será bem-vindo pelos comerciantes.

Fisco municipal negocia com cartórios protesto da NF-e

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Secretaria de Finanças do Município de São Paulo está em negociação com os cartórios para a criação de um aceite (assinatura do tomador) eletrônico para facilitar o protesto de faturas de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e). A medida é uma resposta aos contribuintes que questionam como protestar o documento virtual. A questão foi levantada durante debate

realizado nesta semana na Fecomercio sobre o assunto. Durante o evento, o diretor da Empresa Nação de Armazéns Gerais (Enar), Rubens Gonçalves Moreno, informou que os cartórios vêm exigindo a assinatura do tomador na NF-e impressa para protestar o documento. Mas o presidente da seccional paulista do Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil, José Carlos Al-

ves, explicou que a duplicata da prestação de serviços é que deve ser protestada. "E sem o aceite, ela precisa vir acompanhada de prova da prestação do serviço", disse. Antes do surgimento da NF-e, essa prova era o canhoto destacado da nota fiscal impressa em papel. Segundo Alves, desde setembro do ano passado, o instituto espera que a corregedoria permanente dos tabeliães de protes-

secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse ontem que o objetivo de uma futura reforma tributária é buscar, com controle de gastos, reduzir com segurança a atual carga de tributos, para melhorar o ambiente de negócios. "Uma eventual redução tem que se dar com muita segurança", afirmou. Na última terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que é possível realizar a reforma sem desequilíbrio fiscal. Indagado sobre essa afirmação, Rachid disse que "há uma necessidade de reformular o sistema tributário brasileiro em busca de simplificações mas, ao mesmo tempo, há um compromisso de longo prazo com o equilíbrio fiscal". Ele sublinhou que o Brasil precisa ser financiado, e hoje a arrecadação tem se revelado o caminho mais eficiente para isso. Rachid esclareceu também que o prazo para a definição de desonerações tributárias para setores exportadores, como forma de reduzir os efeitos negativos do câmbio, depende

do Ministério da Fazenda. Leãocóptero – O secretário participou de cerimônia de entrega, em uma feira no Rio de Janeiro, de um dos dois helicópteros que a Receita adquiriu da Helibrás, por R$ 30 milhões, para atuar no combate ao contrabando no País. Equipadas com aparelhos de navegação e vigilância eletrônica de última geração, as aeronaves serão utilizadas nas ações de combate ao contrabando de mercadorias, armas e munições, além de outros crimes aduaneiros. As aeronaves possuem duas turbinas, capacidade de vôo

IFR, podem transportar oito pessoas (dois pilotos e mais seis passageiros), têm autonomia de 3h30 e velocidade de cruzeiro de 216 km/h, com alcance máximo de 756 Km. Dentro da configuração de equipamentos que acompanham a aeronave estão um radar de busca, câmara de imageamento infravermelho, mapas digitais, farol de busca e flutuadores de emergência, o que permitirá à Receita Federal atuar no controle do território aduaneiro sobre a terra ou mar. IR – O secretário da Receita aproveitou o evento para fazer um balanço da entrega da declaração de renda das pessoas físicas. De acordo com ele, até a tarde de ontem, 10.667.325 declarações de Imposto de Renda tinham sido entregues pelos contribuintes. O número representa menos da metade do universo total de contribuintes, que é de 23 milhões. O prazo de entrega do documento se encerra no próximo dia 30 e, de acordo com Rachid, a expectativa é de que 98% das declarações sejam enviadas por meio eletrônico. (AE)

to da capital determine qual documento deve ser exigido em substituição ao canhoto. "Um aceite eletrônico seria ótimo. Mas enquanto não existe um posicionamento final, só aceitamos duplicata assinada pelo tomador dizendo que o serviço foi efetivamente prestado", afirmou. Principais dúvidas – Respostas a outras dúvidas comuns dos usuários sobre a NFe estão disponíveis no link "Perguntas mais frequentes" no site da Prefeitura de São Paulo (ht t p : / / n f e . p re f e i t ura.sp.gov.br). Uma das questões mais levantadas, por exemplo, diz respeito a qual procedi-

mento deve ser tomado quando houver falhas na emissão das notas fiscais eletrônicas. Neste caso, o prestador pode expedir o chamado Recibo Provisório de Serviços (RPS). Segundo informações da Prefeitura, o recibo pode ser confeccionado em qualquer gráfica, sem a necessidade de solicitação de Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF). O site detalha que o RPS deve conter todos os dados que apareceriam em uma NF-e, deve ser numerado em ordem crescente a partir do número 1 e, em um prazo de dez dias, a contar da emissão do recibo, o

RPS deve ser convertido em documento eletrônico. Já os prestadores que não são obrigados a usar a NF-e – com faturamento anual inferior a R$ 240 mil – devem pensar duas vezes antes de optar pela emissão da nota virtual. Uma das respostas do site deixa claro que quem opta pela emissão da NF-e não pode voltar, no futuro, a usar a nota em papel. Até ontem, o site da Prefeitura registrava que há na cidade de São Paulo 37.931 contribuintes autorizados a emitir a NF-e. No mesmo período, 42.814.629 documentos eletrônicos foram lançados. (LI)

Uma eventual redução de tributos tem que se dar com muita segurança. Jorge Rachid, secretário da Receita Federal


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - ECONOMIA/LEGAIS

quinta-feira, 19 de abril de 2007

CONVOCAÇÕES

BROOKLYN EMPREENDIMENTOS S/A CNPJ/MF nº 61.364.022/0001-25 Assembléia Geral Ordinária - CONVOCAÇÃO Ficam os senhores acionistas desta sociedade convidados a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária a realizar-se às 10:30 horas do dia 30/04/2007 na sede social à Rua Joaquim Floriano, 101 – cjs. 501 a 503, nesta Capital, afim de deliberarem sobre: AGO – 1) Contas dos administradores: exame, discussão e votação das demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2006; – 2) Fixação da remuneração da diretoria para o exercício de 2007; – 3) Outros Assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 17/04/2007. A Diretoria (18, 19 e 20/04/2007)

BALANÇO COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASP CNPJ 61.585.220/0001-19 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, Em observância às disposições legais e estatutárias, temos a satisfação de submeter à apreciação e deliberação de V.Sas. as contas relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, compreendendo: o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Balanço Social, e as Notas Explicativas que fazem parte integrante das Demonstrações Contábeis ora apresentadas. Coloca, ainda, à disposição de V.Sas. o Relatório de Atividades do ano de 2006. São Paulo, 28 de março de 2007. A DIRETORIA BALANÇOS SOCIAIS DOS EXERCÍCIOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 - não auditados 31/12/2006 31/12/2005 1. Base de cálculo R$ R$ 1.1. - Faturamento 52.315.125,84 23.759.600,46 1.2. - Lucro (Prejuízo) operacional 868.288,78 -3.761.985,76 1.3. - Folha de pagamento 6.757.875,90 5.167.364,09 % s/folha % s/lucro % s/folha % s/lucro 2. Indicadores Laboriais de pagto. operacional de pagto. operacional 2.1. - Alimentação 931.946,54 13,79% 107,33% 573.261,10 11,09% -15,24% 2.2. - Encargos sociais compulsórios 2.445.877,33 36,19% 281,69% 1.987.482,51 38,46% -52,83% 2.3. - Saúde 665.312,08 9,84% 76,62% 435.566,09 8,43% -11,58% 2.4. - Educação 18.862,57 0,28% 2,17% 15.455,79 0,30% -0,41% 2.5. - Outros benefícios 45.202,24 0,67% 5,21% 76.367,76 1,48% -2,03% TOTAL - Indicadores laboriais 4.107.200,76 60,78% 473,02% 3.088.133,25 59,76% -82,09% % s/fatu% s/ lucro % s/fatu% s/ lucro 3. Indicadores Sociais ramento operacional ramento operacional 3.1.- Impostos (excluídos encargos sociais) 5.669.127,39 10,84% 652,91% 2.475.973,92 10,42% -65,82% 3.2. - Contribuições para a sociedade 39.967,83 0,08% 4,60% 36.904,16 0,16% -0,98% TOTAL - Indicadores sociais 5.709.095,22 10,91% 657,51% 2.512.878,08 10,58% -66,80% nº de nº de 4. Indicadores do Corpo Funcional empregados empregados 4.1. - Nº de empregados ao final do período 280 128 BALANÇOS PATRIMONIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 ATIVO 2006 2005 PASSIVO 2006 2005 CIRCULANTE 24.187.841,65 9.851.091,97 CIRCULANTE 16.980.397,73 8.973.371,77 Caixa e bancos 12.235.835,95 1.569.693,71 Fornecedores 5.902.701,48 4.824.220,39 Clientes 10.919.249,46 6.902.391,93 Salários e contribuições 1.184.742,89 596.617,58 Titulos e valores mobiliários 60.950,62 31.890,71 Adiantamento de Clientes 6.399.134,03 1.687.015,80 Impostos a recuperar 428.317,26 1.022.010,60 Impostos e taxas 1.462.110,30 684.626,32 Estoques (nota 3 “c” e 5) 236.423,66 170.203,75 Outras contas a pagar 41.992,05 150.489,17 Créditos de funcionários 107.185,38 134.101,92 Provisão para encargos 1.268.545,68 789.788,31 Outras contas a receber 180.789,92 125,91 Provisão para conting. trabal. (nota 7 “b”) 721.171,30 240.614,20 Despesas do exercício seguinte 19.089,40 20.673,44 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 3.181.155,33 500.940,04 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.485.813,82 2.485.916,08 Imp. e contrib. parcelados (nota 7 “a”) 3.139.906,90 446.827,50 Clientes (nota 4) 2.291.314,90 2.291.417,16 Provisão para conting. trabal. (nota 7 “b”) 41.248,43 54.112,54 Depósitos restituíveis 98.159,38 98.159,38 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 16.689.309,83 18.478.596,82 Devedores por cheques em cobrança 17.400,50 17.400,50 Capital social (nota 9) 84.688.320,02 84.688.320,02 Despesas a apropriar 78.939,04 78.939,04 Reservas de capital 922.295,25 22.295,25 PERMANENTE 10.177.207,42 15.615.900,58 Reserva de reavaliação 684.754,81 712.674,73 Investimentos (nota 3 “d”) 86.931,19 86.931,19 Reserva especial - decreto 332/91 786.721,40 786.721,40 Imobilizações (nota 3 “e” e 6) 10.090.276,23 15.528.969,39 Lucros ou prejuízos acumulados (70.392.781,65) (67.731.414,58) TOTAL DO ATIVO 36.850.862,89 27.952.908,63 TOTAL DO PASSIVO 36.850.862,89 27.952.908,63 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 DESCRICÃO 2006 2005 RECEITA OPERACIONAL Prestação de serviços 52.315.125,84 23.759.600,46 RECEITA BRUTA 52.315.125,84 23.759.600,46 (-)Impostos incidentes -5.308.556,81 -2.369.019,81 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 47.006.569,03 21.390.580,65 Custos dos serviços prestados -35.344.512,20 -17.664.501,28 LUCRO/PREJ. OPERACIONAL BRUTO 11.662.056,83 3.726.079,37 Despesas administrativas -14.510.917,91 -12.067.544,30 Despesas financ. e variações monetárias -714.496,63 -156.408,19 Receitas financ. e variações monetárias 184.831,50 363.170,02 Depreciação da administração -258.342,06 -266.182,45 Outras despesas operacionais -7.696.008,20 -8.903.667,83 Outras receitas operacionais 12.417.764,17 13.542.567,62 LUCRO/PREJ. OPERAC. LÍQUIDO 1.084.887,70 -3.761.985,76 RESULTADO NÃO OPERACIONAL Resultado da baixa de bens patrimoniais 32.642,08 -305,18 PROV. P/ IR E CONTR. SOCIAL 249.241,00 0,00 Imposto de Renda 176.912,50 0,00 Contribuição Social 72.328,50 0,00 LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO 868.288,78 -3.762.290,94 Lucro/Prejuízo por milhões de ações 0,0522 -0,2261 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 DESCRIÇÃO 2006 2005 ORIGENS/APLIC. DOS RECURSOS RESUL. NAS OPERAÇÕES SOCIAIS 7.684.229,07 4.653.067,36 Lucro (Prejuízo) do exercício 868.288,78 -3.762.290,94 Ajtes. de vals. que n/ afetam o cap. circ. (+) Depreciações 6.408.280,11 8.257.758,74 (+) Juros do exigível a longo prazo 372.402,44 33.116,70 (+) Valor residual de bens baixados 35.257,74 124.482,86 ORIGENS DE RECURSOS 4.288.880,15 64.054,35 DE ACIONISTAS 900.000,00 Recursos para aumento de capital 900.000,00 DE TERCEIROS 3.388.880,15 64.054,35 Redução do realizável a longo prazo 102,26 30.706,65 Transf. do passivo circ. p/exigível a l. prazo 265.584,64 0,00 Aumento do exigível a longo prazo 3.123.193,25 33.347,70 APLICAÇÕES DE RECURSOS -5.598.419,34 -3.964.580,89 RESULTADO DAS OPERAÇÕES -7.684.229,07 -4.653.067,36 Aquisições para imobilizado 1.004.844,69 243.162,52 Transf. do ativo circ. p/exig.a longo prazo 173.131,36 0,00 Transf.do exig. a l. prazo p/passivo circ. 907.833,68 445.323,95 AJUSTES DE EXERC. ANTERIORES 3.557.575,77 0,00 AUMENTO/REDUÇÃO DO C.C.L 6.329.723,72 4.028.635,24 CAPITAL CIRCULANTE LÍQ. - C.C.L DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 1. ATIVO CIRCULANTE 14.336.749,68 -3.478.569,55 Capital Social Reserva Doações Lucros ou No início do período 9.851.091,97 13.329.661,52 Recursos p/ Res. Espec. de para (Prejuízos) Total No final do período 24.187.841,65 9.851.091,97 Eventos Integralizado aum. Capital Dec. 332/91 Reaval. Investim. Acumulados 2. PASSIVO CIRCULANTE 8.007.025,96 -7.507.204,79 Saldos 31/12/04 84.688.320,02 0,00 786.721,40 740.594,65 22.295,25 -63.997.043,56 22.240.887,76 No início do período 8.973.371,77 16.480.576,56 Realização de reserva -27.919,92 27.919,92 0,00 No final do período 16.980.397,73 8.973.371,77 Resultado do exercício -3.762.290,94 -3.762.290,94 3. AUMENTO/REDUÇÃO DO C.C.L 6.329.723,72 4.028.635,24 Saldos em 31/12/05 84.688.320,02 0,00 786.721,40 712.674,73 22.295,25 -67.731.414,58 18.478.596,82 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Realização de reserva -27.919,92 27.919,92 0,00 31/12/2006 31/12/2005 % TAXA Recursos para aum. capital 900.000,00 900.000,00 ESPECIFICAÇÃO a.a. Ajuste de exerc. anteriores -3.557.575,77 -3.557.575,77 Terrenos 1.864.776,58 1.864.776,58 Resultado do exercício 868.288,78 868.288,78 Edifícios 4.171.102,41 4.171.102,41 4 Saldos em 31/12/06 84.688.320,02 900.000,00 786.721,40 684.754,81 22.295,25 -70.392.781,65 16.689.309,83 Tratores e Implementos 54.639.021,67 54.167.743,76 20 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Móveis e Utensílios 922.234,35 922.686,74 10 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 Veículos 5.369.901,46 5.204.746,61 20 NOTA 1 - DAS OPERAÇÕES - A Companhia tem por objeto operar, em aquisição, atualizados monetariamente até 31/12/95 e deduzidos de Equipamentos Técnicos 1.071.320,18 1.039.567,38 10 consignação, por conta própria ou de terceiros, em atividades de moto- provisão para perdas, devido a participações em projetos de reflores- Instalações 571.247,90 579.167,24 10 mecanização especialmente dirigidas à irrigação e à conservação de tamento que foram extintos. e) O Imobilizado está registrado pelo custo Computadores e Softwares 1.139.134,36 1.110.625,13 20 solo e de água, bem como atividades ligadas à agricultura, em edifica- de aquisição, acrescido de reavaliação conforme laudo técnico de 01/ Benfs. em Imóveis de Terceiros 1.031.526,22 1.031.526,22 4 ções rurais e aquelas voltadas à prestação de serviços de silvicultura e 03/1989, atualizado monetariamente até 31/12/95 e deduzido das de- Imobilizações em Andamento 122.744,84 10.531,50 recursos naturais, que implementem a política do governo estadual de preciações acumuladas. f) As depreciações são calculadas pelo Outras Imobilizações 77.798,77 62.258,77 20 São Paulo, e ainda celebrar convênios para atingir as metas dos pro- método linear, de acordo com a vida útil e econômica dos bens. g) A Total do Imobilizado 70.980.808,74 70.164.732,34 gramas instituídos pelo Chefe do Poder Executivo, relacionados com a provisão para encargos de férias dos funcionários está constituída de (-) Deprs. Acumuladas 60.890.532,51 54.635.762,95 atividade principal da Empresa. NOTA 2 - ELABORAÇÃO E APRE- acordo com os direitos adquiridos até a data de encerramento do exer- Imobilizado Líquido 10.090.276,23 15.528.969,39 SENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - As demonstrações cício, acrescidos dos encargos previdenciários e sociais. h) As NOTA 7 - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO - a) Impostos e Contribuições contábeis foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com a Lei provisões para o imposto de renda e a contribuição social foram consti- Referem-se a parcelamentos junto ao INSS (R$ 2.975.790,12) em 112 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), e NBC - Normas Brasileiras tuídas em conformidade com a legislação fiscal. NOTA 4 - CLIENTES - parcelas; Secretaria da Receita Federal (R$ 77.497,58) em 19 parcelas e de Contabilidade, instituídas pelo CFC - Conselho Federal de Contabi- REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - O saldo de R$ 2.291.314,90 apre- Prefeitura de Teodoro Sampaio (R$ 86.619,20) em 5 parcelas. b) Continlidade. NOTA 3 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS - a) As sentado na rubrica “Clientes” no Realizável a Longo Prazo, referem-se gências Trabalhistas - Compostos por reclamatórias em execução, receitas e despesas são registradas pelo regime da competência do a créditos com prefeituras, vencidos há mais de um ano, dos quais R$ sujeitas a contestações e com prazos indeterminados de conclusão, de exercício, os direitos e as obrigações, quando aplicáveis, estão atuali- 1.243.108,05, correspondente a 54%, possuem ação judicial concluída acordo com valores obtidos dos respectivos processos pelos advogados zados por índices oficiais até a data do balanço. b) Os ativos e da CIA., atualizados conforme índices do Tribunal Regional do Trabalho. com ganho para a Companhia e estão sendo realizados pelo sistema passivos com prazo de realização de até 360 dias estão demonstrados NOTA 8 – AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - Estão represende precatórios e o restante dos processos judiciais encontram-se em como circulantes, e acima deste prazo estão classificados no realizável tados por valores de contribuições previdenciárias, apuradas através de e exigível a longo prazo. c) Os estoques estão registrados pelo preço andamento. NOTA 5 - ESTOQUES - Os estoques são compostos por auditoria do Instituto Nacional do Seguro Social no período de abril/95 a médio de aquisição, inferiores ao custo de reposição. d) Os valores re- peças para manutenção de veículos, máquinas e implementos, com- junho/06 e referentes às competências setembro/96 a abril/04, resultando gistrados como Investimentos estão demonstrados ao custo de bustíveis e lubrificantes. NOTA 6 - IMOBILIZADO TÉCNICO em efeito de R$ 296.290,40 nas despesas financeiras do exercício, em conformidade com o regime de competência. NOTA 9 - CAPITAL SOCIAL PARECER DO CONSELHO FISCAL - O Capital Social de R$ 84.688.320,02 em 31/12/06 é composto de Os membros do Conselho Fiscal da Companhia de Desenvolvimento ao longo de todo o exercício social, frente aos documentos apresentados 16.639.341.719.956 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Agrícola de São Paulo - CODASP, infra assinados, no exercício de suas pela Empresa, e nas informações obtidas junto à mesma, bem como no DIRETORIA atribuições legais e estatutárias, examinaram o Balanço Patrimonial da Parecer da Auditoria Independente emitido em 16/03/2007, são de pareJOSÉ BERNARDO ORTIZ - Presidente Empresa encerrado em 31 de dezembro de 2006, em conjunto com as cer que o referido Balanço e demais Demonstrações Financeiras reúnem ANÍSIO ELIAS DA SILVA - Diretor de Operações Demonstrações do Resultado do Exercício, das Origens e Aplicações de condições de ser submetidos à apreciação e aprovação dos Senhores NELSON ALVES DOS SANTOS - Contador CRC 1SP054771/O-0 Recursos, das Mutações do Patrimônio Líquido, e das Notas Explicativas Acionistas da Companhia. São Paulo, 22 de março de 2007. Heloísa Regina Alves Moraes sobre as Demonstrações Financeiras, bem como o Relatório da Diretoria, Energita Alves Moreira CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Mitiko Ohara Tanabe que acompanham tal documentação.À vista das verificações realizadas JOSÉ BERNARDO ORTIZ- Presidente PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Membros - Luiz Orlando de Barros Segala Ilmos. Srs. Diretores da Neusa Conceição Bongiovanni balhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - e o sistema contábil e de controle interno da entidade; (b) a constataJosé Levi Pereira Montebelo CODASP ção, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam monstrações contábeis acima referidas, representam adequadamente, 1. Examinamos os balanços patrimoniais da COMPANHIA DE DESEN- os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da VOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO - CODASP, levantados em das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adota- COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SÃO PAULO 31 de dezembro de 2.006 e 2.005, e as respectivas demonstrações do das pela administração da entidade, bem como da apresentação das CODASP em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplica- demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. As demonstrações as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de ções de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas da- contábeis do exercício de 2005 foram por nós examinadas, e emitimos seus recursos referente ao exercício findo naquela data, de acordo tas, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa parecer em 10 de março de 2006 contendo ressalvas sobre créditos de com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que a partir de 01/01/ responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demons- diversas prefeituras vencidos há longa data, cuja situação perdura no 1996, não contempla a atualização monetária prevista nos Princípios trações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com exercício de 2006 conforme nota explicativa nº 4. 4. Em nossa opinião, Fundamentais de Contabilidade. as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos tra- exceto quanto aos efeitos mencionados na nota explicativa nº. 4 as deSão Paulo, 16 de março de 2007. MAION & OLIVEIRA, AUDITORES José Aparecido Maion INDEPENDENTES S/S Contador AUDITORES INDEPENDENTES CRC Nº 1 – SP – 117681/O-3 CRC – 2PA0262/T-9

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO


quinta-feira, 19 de abril de 2007

Finanças Empresas Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

CARGA TRIBUTÁRIA NO SEGMENTO ELÉTRICO É DE 43,7%

SETOR DE ENERGIA TEME NOVO APAGÃO Davi Franzon

PETROBRAS diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, disse que mantém a meta de produção de petróleo no País para 2010, apesar do atraso das operações das plataformas P-55 e P-57. (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

China não é ameaça, segundo embaixador Avanço da cana favorece setor de máquinas Bancos anunciam redução de taxas de juros

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A TÉ LOGO

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ção clara, que permita um planejamento dos investimentos por parte do empresariado. Krepel lembrou que a falta desse conjunto de regras tende a concentrar a participação nas mãos do governo federal, o que inviabiliza maiores aportes financeiros em opções como a biomassa e o desenvolvimento da exploração de gás. O peso tributário – A carga tributária sobre o setor de elétrico é de 43, 7%, segundo o levantamento da Acende Brasil. Esse percentual representa um repasse de R$ 35 bilhões, fatiados entre governo federal, estados e municípios. O principal peso vem do Imposto Sobre Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), cuja alíquota é de 15%. Além desse tributo, o segmento também sofre o impacto da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que no ano passado gerou recursos na ordem de R$ 4 bilhões para os cofres públicos. As empresas do setor ainda aguardam uma decisão sobre possíveis mudanças no repasse ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que deixaria de ser cobrado sobre a folha de pagamento das empresas de energia para ser calculado sobre o faturamento.

Ó RBITA

GREVE Segundo dia de paralisação teve adesão de 85% dos de servidores do Banco Central (BC).

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ferência do governo em um órgão regulador cuja função é intermediar as demandas do setor privado, público e do consumidor, mas sem tomar partido de qualquer um deles. Mas não há como garantir isso com a dependência da liberação dos recursos", disse Sales. Essa ingerência sobre o regulador também colabora com a falta de transparência nos leilões de energia. Sales afirmou que, além das mudanças de regras um dia antes ou horas antes do início do leilão, a interferência do governo por meio da "tarifa patriótica", termo utilizado para classificar as ofertas subsidiadas das empresas estatais na disputa pela compra de energia, torna a concorrência predatória, o que afasta o investidor privado. "O caso mais recente foi da Eletronorte, que ofereceu um valor abaixo da sua margem de retorno só para vencer o leilão. Os investidores privados foram até o limite, mas a concorrência fica inviável", explicou. Somado aos dois fatores acima, o diretor da divisão de energia do Departamento de Infra-estrutura da Federação das Indústrias de São Paulo (Deinfra/Fiesp), Pedro Krepel, indicou a falta de uma legisla-

IGP-10 Com queda dos preços de alimentos, índice apurou inflação de 0,18% em abril.

O Brasil deve negociar a abertura do mercado de serviços aéreos a empresas estrangeiras

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soma de uma alta carga tributária, a falta de uma legislação clara para o setor e a interferência do governo sobre a agência reguladora leva ao afastamento do investidor privado do setor energético. Como conseqüência, o fornecimento de energia passa a depender excessivamente de investimentos públicos e de um modelo de geração energética, o hidrelétrico, deixando o País em situação de risco e com a possibilidade de um novo "apagão" a partir de 2011. O cenário foi traçado por Cláudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, entidade formada por investidores em energia elétrica. Segundo ele, o contingenciamento de recursos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é um dos fatores mais preocupantes para o setor. Dados levantados pela entidade junto ao Ministério de Minas e Energia indicam que no ano de 2001 o governo federal contingenciou 1% do orçamento do órgão regulador, mas, em 2006, esse percentual deu um salto para 62%. "Os números indicam o grau elevado de inter-

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País pode perder liderança na corrida do álcool

Petrobras vai recorrer de decisão do Cade


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 - ECONOMIA

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COMBUSTÃO: PRESIDENTE LULA AMEAÇA CORTAR TODOS OS INVESTIMENTOS NA BOLÍVIA

EVO MORALES PROVOCA NOVA CRISE

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oltaram a ficar tensas as relações do Brasil com a Bolívia por conta da política nacionalista do presidente Evo Morales na área de petróleo e gás. Depois de uma reunião de 45 minutos entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo, ontem, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, não escondeu o mal-estar que caracterizou a conversa. "As coisas voltaram a ficar ruins", desabafou, após o encontro a portas fechadas, no último dia da Cúpula Energética Sul-Americana, em Isla Margarita, na Venezuela. Na reunião, Evo disse que

sua intenção era retomar o controle das refinarias da Petrobras sem pagar o valor real. Irritado, Lula ameaçou cortar todos os investimentos na Bolívia e desestimular projetos privados no pais vizinho. O presidente brasileiro saiu do encontro e foi direto para um café da manhã com Hugo Chávez, seu colega da Venezuela. Lula sugeriu a Chávez que conversasse com Evo. O boliviano, que deixou a reunião visivelmente contrariado, quer nacionalizar as refinarias pagando menos da metade do preço das duas unidades, instaladas em Santa Cruz e Cochabamba. Ao ouvir os planos

de Evo, Lula foi taxativo: afirmou que, se a idéia for concretizada, Brasil e Bolívia entrarão em rota de colisão. Aborrecido, repetiu o mesmo argumento minutos depois a Chávez. A conversa foi assunto de reunião realizada ontem no Palácio do Planalto, entre Lula, Gabrielli e os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Silas Rondeau (Minas e Energia). Dilma ficou surpresa com a atitude de Evo, já que há dois meses o governo brasileiro concordou em aumentar o preço do gás boliviano. Para uma fonte próxima ao Planalto, a questão saiu do plano comercial e entrou no patamar político. (AE)

25% dos lares brasileiros têm PCs

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s microcomputadores já estão presentes em quase um quarto dos lares brasileiros. Essa é a conclusão de uma pesquisa do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), da Eletrobrás. Os televisores são os eletroeletrônicos com maior

acesso aos consumidores: 97,1% dos lares têm TV, a maior parte mais de um aparelho. A geladeira aparece em segundo lugar, em 96% das residências. A Eletrobrás está com estudos avançados para estimular a eficiência energética na indústria de televisores por meio da concessão do Selo Procel, que certifica aparelhos que economizam energia. A média de televisores nacional é de 1,41 aparelho por residência, sinal de que é comum a existência de mais

de um por domicílio. A grande quantidade de televisores faz com que seja importante reduzir o consumo dos aparelhos de TV, de acordo com a Eletrobrás. Mesmo no modo "stand by", a quantidade de energia gasta por esse tipo de aparelho não é desprezível, de acordo com o chefe do Departamento de Planejamento e Estudos de Conservação de Energia da Eletrobrás/Procel, Luiz Eduardo Menandro de Vasconcelos. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO

Nikolas Sarkozy, candidato a presidência francesa

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Dominique Faget/AFP

Estou tentando dizer ao povo francês que vou uni-lo. E, para fazer isso, preciso amá-lo. É isso que farei no segundo turno, se conseguir chegar lá.

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Nascimento de escritora brasileira Lygia Fagundes Telles. Ganhadora do prêmio Camões (2005)

N EGÓCIOS S OCIEDADE

Discriminação custa bilhões à Ásia A discriminação contra mulheres, por meio da restrição do acesso a escolas, hospitais e empregos está custando aos países da região pacífica da Ásia quase US$ 80 bilhões ao ano, informou ontem a ONU. "A região do pacífico asiático fez bons progressos na redução da discriminação por gênero nos últimos anos, mas disparidades pavorosas permanecem", disse a Comissão Social e Econômica da ONU para a Ásia e para o Pacífico em sua pesquisa anual. Se a Índia, por exemplo, elevar a

proporção de trabalhadoras para níveis comparáveis aos do EUA, aumentaria o PIB em mais de 1%, ou US$ 19 bilhões, aponta o estudo. Meninas em muitos países também têm dificuldades na educação: a presença feminina em escolas primárias é 26% menor do que a masculina. "Elas não têm voz nas decisões em casa ou na sociedade, mesmo quando os assuntos estão diretamente relacionados a elas", diz a pesquisa. "Elas são impotentes intelectualmente, materialmente e politicamente". (Reuters)

F OTOGRAFIA

L ITERATURA

Dieter Nagl/Reuters

"Novo" livro de Tolkien à venda

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"Le Daguerrotype" é a primeira máquina fotográfica jamais fabricada - é o que diz o dono da relíquia, Peter Coeln

Fãs inveterados do escritor J.R.R. Tolkien fizeram fila ontem para comprar edições especiais de um "novo" livro do autor de "O Senhor dos Anéis", que chegou às livrarias 34 anos após sua morte. Centenas de exemplares de The Children of Hurin autografados por Christopher Tolkien, filho do autor, foram postos à venda em Londres e Nova York. Esta talvez seja a última obra acabada de Tolkien a ser publicada postumamente. (Reuters)

Fazia templos budistas... Falta de mercado e dívidas levam à falência a mais antiga empresa familiar do mundo

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empresa familiar mais antiga do mundo fechou as portas. A Kongo Kumi, especializada na construção de templos budistas estava em operação no Japão desde o ano 578, mas sucumbiu às dívidas e ao clima desfavorável do mercado em 2006 – informou a edição da revista BusinessWeek, nesta semana. Segundo o site da publicação, o caso da Kongo Kumi mostra que é sempre mais fácil operar em uma indústria estável: poucos segmentos têm menos competição do que o da construção de templos budistas. A crença da saúde do empreendedor quase único, sem concorrentes, sobreviveu milhares de anos. Foi assim que a a Kongo, desde a fundação, conseguiu sobreviver por 14

séculos. Não sem enfrentar, às vezes, períodos conturbados, como quando perdeu importantes subsídios governamentais no século 19, e que teve de começar a erguer edifícios comerciais. Segundo James Olan Hutcheson, autor do artigo, a construção de templos até recentemente tinha sido um alicerce confiável, contribuindo em 80% da receita de US$ 67,7 milhões da Kongo Kumi em 2004. É inacreditável para um empreendedor brasileiro crer que o último presidente da construtora, Masakazu Kongo, foi o 40° membro da família a conduzir a companhia. Ele cita a flexibilidade da empresa em selecionar líderes como um fator-chave para a longevidade do negócio. E apesar da tradi-

ção, nem sempre eram homens os presidentes. A avó de Masakazu foi a 38º presidente da empresa. Segundo a revista, se alguém quer construir um negócio sólido é preciso observar a história do Kongo Gumi e misturar elementos conservadores à flexibilidade. As circunstâncias do fechamento da milenar Kongo Gumi também oferecem lições. Apesar de sua história inacreditável, foi uma seqüência de acontecimentos ordinários que levaram a Kongo Gumi para baixo no último ano: o declínio das construções de templos no Japão, por causa de mudanças sociais no país, e a dificuldade para quitar empréstimos altíssimos que a empresa contraiu nas duas últimas décadas.

abrice Coffrini/AFP

M UNDO ANIMAL

Leopardos Amur beiram a extinção

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WWF/Reuters

O mundo fashion brasileiro precisa conhecer a feira de Caruaru, e reconhecer o poder da moda popular, afirmou o ministro da Cultura, Gilberto Gil, ontem, em São Paulo. Ao ser questionado se era uma crítica aos estilistas nacionais, Gil negou, mas disse que era preciso estimular neles e nos que estão por vir uma "visão aberta para os aspectos da dimensão sociológica e antropológica do país". A feira de Caruaru é uma das maiores atrações do Nordeste, com centenas de barracas vendendo couro, calçados, roupas, etc. (Reuters) B RAZIL COM Z

Narcotráfico no Rio de Janeiro O Rio de Janeiro se converteu em uma das cidades mais violentas do Brasil por causa dos constantes conflitos entre facções de traficantes e dos combates entre estes e a polícia ou das "milícias", é o que diz a reportagem do ElPaís.com sobre a situação caótica que se instalou na capital do Rio. A matéria também menciona a vontade do governador Sergio Cabral de colocar as Forças Armadas nas ruas para combater o crime organizado, semanas antes do início dos Jogos Panamericanos.

Ataque em uma editora cristã

vai trazer petróleo da Sibéria até um terminal portuário na costa, reduzindo ainda mais o habitat dos leopardos Amur. (Reuters)

MECA - Um malasiano está exibindo na Feira de Invenções de Genebra, a maior convenção do gênero do mundo, uma bússola high-tech que aponta a direção de Meca. Trata-se do "GPSolat", um PDA/PC de bolso que localiza a cidade sagrada dos mulçumanos por meio de um GPS. C ULTURA

C A R T A Z

FEIRA DE ARTE SP Arte - Feira Internacional de Arte Moderna e Contemporânea. Entre as obras em leilão está o Cristo de Volpi (foto). Parque do Ibirapuera, portão 3. Tel.: 3032-7576. Da 14h às 16h. R$ 20.

Vacinação contra gripe para idosos

A loja inglesa Space Monkeys lançou uma série de "tatuagens removíveis": mangas de nylon transparentes com vários motivos de desenhos (heavy metal, rockabilly, tribal, etc) que dão a ilusão de tatuagens cobrindo os braços ou pernas. Bem realistas. Por 28 libras o par, no site.

A rede pública de saúde de São Paulo já está se preparando para a campanha de vacinação contra a gripe. Os maiores de 60 anos poderão se vacinar gratuitamente na "Campanha de Vacinação contra Gripe para o Idoso", promovida pela Secretaria de Estado da Saúde, que acontecerá de 23 de abril a 4 de maio (exceto nos dias 29 de abril e 1º de maio). Pesquisas indicam que a vacina contra a gripe provoca redução da mortalidade em até 50% entre a população idosa, porém, ela deve ser aplicada anualmente, já que o vírus sofre mutações.

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A TÉ LOGO

O prato de cerâmica marubo pode ser visto na exposição "Cotidiano Indígena", no ShoppingD, em São Paulo

dida por ele com seus irmãos Cláudio e Leonardo, na década de 1940. Originalmente editada em 2005 em capa dura (à venda por R$ 65,70), a obra sai agora em formato menor, por R$ 32. De Betty Mindlin, que prefacia o livro sobre Orlando, sai Mitos Indígenas (Ática, 144 páginas, R$ 20,90), na coleção Para Gostar de Ler. Indicado para jovens, o livro narra de maneira singela lendas sobre a origem dos homens, a queda do céu, a criação da noite. Também para gente pequena chega Um Estranho Sonho de Futuro – Casos de Índio (FTD, 111 páginas, R$ 20,40) de Daniel Munduruku, sobre um me-

nino que faz uma viagem a uma aldeia indígena. Já A Carta do Cacique Seattle (Versal Editores, 80 páginas, R$ 24,90) traz, em formato de poemas, a mensagem do índio que tentou barrar a ocupação de suas terras no local onde hoje fica o estado americano de Washington. Como o chefe das tribos Suquamish e Duwamish fez um apelo antes de se render. Esse é o discurso se tornaria famoso, cujos trechos mais impactantes estão no livro. Pragmático, ele interpreta o momento de entrega das terras como “fim da vida e começo da sobrevivência”. Lúcia Helena de Camargo

Homens armados invadiram uma editora que distribui Bíblias na Turquia e mataram três pessoas, no mais recente ataque contra a minoria cristã do país onde os muçulmanos são 99% da população. As vítimas foram encontradas com os pés e mãos atados e a garganta cortada na editora Zirve, em Malatya. Duas das vítimas eram turcos, e a terceira, alemão. Malatya é um bastião de nacionalistas na Turquia e cidade natal de Mehmet Ali Agca, que baleou o papa João Paulo II em 1981. (AE-AP) N ATUREZA

Nevado del Huila entra em erupção Milhares de pessoas foram retiradas de uma área do sul da Colômbia após a erupção do vulcão Nevado del Huila, que provocou ontem uma avalanche e o aumento do nível de rios, ameaçando comunidades locais. Águas turbulentas arrastando árvores, pedras e lama forçaram cerca de 5 mil pessoas a deixarem suas casas nas províncias de Huila e Cauca em busca de terrenos seguros. O vulcão entrou em atividade no começo do ano, depois de passar anos inativo. (Reuters) L OTERIAS Concurso 715 da LOTOMANIA 02

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Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

O Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, discute Irã, China e venda de armas José Ramos-Horta e Francisco Guterres se enfretam no 2º turno das eleições timorenses

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Tatuagem sem agulha

Divulgação

atas comemorativas se prestam a trazer à tona aquilo que merece ser lembrado ou conhecido. O Dia do Índio, comemorado hoje, pode ser um bom motivo para entender melhor esses antigos habitantes do continente por meio de observação de objetos e leituras. No Shopping D, a exposição Cotidiano Indígena exibe peças feitas por índios de 30 etnias das regiões Norte e Centro-oeste para uso diário, como colares, formas de assar, apitos, pratos e outros objetos. Organizada em conjunto com a Casa de Cultura Indígena e a Funai, a mostra fica em cartaz (avenida Cruzeiro do Sul, 1.100, tel.: 33119333) até 29 de abril. Ninguém sabia mais sobre índios do que ele. O rl a nd o Villas Bôas - História e Causos, autobiografia do grande indigenista, é agora relançada pela FTD. O livro resume a trajetória de Orlando, morto em 2002 aos 88 anos, cujo ponto alto foi a Expedição Roncador–Xingu, empreen-

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F AVORITOS

Indígenas em Sampa

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G @DGET DU JOUR

http://www.spacemonkeys.co.uk

A feira de Caruaru é um sucesso

V IOLÊNCIA

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A espécie de leopardo Amur, que remanesce no leste da Rússia, está cada vez mais próxima da extinção. Existem apenas 25 a 34 felinos do tipo vivendo em liberdade, quando seriam necessários 100 para garantir a sobrevivência dos animais, disseram ontem ambientalistas da WWF. Os leopardos Amur habitavam a Rússia, a Península da Coréia e o nordeste da China, mas o desmatamento das florestas das regiões afugentaram roedores e veados, que fazem parte da sua alimentação. Outro problema é a aprovação russa de um plano para a construção de um sistema que

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Biocombustíveis ameaçam florestas tropicais, dizem ambientalistas

Concurso 859 da MEGA-SENA 09

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Empresas Finanças Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

MUITA EXPECTATIVA PARA O COMÉRCIO ELETRÔNICO

COMÉRCIO PELA INTERNET CRESCE 57% NO PRIMEIRO TRIMESTRE Novas tendências mantêm crescimento de vendas online nos dois dígitos Divulgação

Fátima Lourenço

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comércio eletrônico faturou R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre de 2007. A cifra é equivalente a um crescimento de 57% sobre igual período do ano passado, segundo o Índice de Varejo On Line (VOL), da E-Consulting e Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). O salto sobre 2006 só não é ainda maior porque o indicador não mensura o movimento do mercado imobiliário e dos serviços financeiros, ressalva o diretor da E-Consulting, Daniel Domeneghetti. O VOL leva em conta gastos virtuais com bens de consumo, turismo e automóveis, que devem somar no final do ano receita entre R$ 16 bilhões e R$ 17 bilhões – ante R$ 13 bilhões, no ano passado. Automóveis - Neste ano, até agora, são os bens de consumo os responsáveis pelo maior índice de crescimento do VOL, com salto de 90,5% sobre o fa-

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Manuel Matos: consolidação

Igor Rocha: internet segura

turamento do primeiro trimestre de 2006. A maior fatia em reais, no faturamento de R$ 4,4 bilhões, no entanto, vem das vendas de automóveis, que somaram R$ 1,95 bilhão. Estimase que existam, hoje, 5,7 milhões de consumidores virtuais, 20% a mais que o universo de março do ano passado. O tíquete médio das compras mantém-se no mesmo patamar de R$ 380. A E-Consulting também mede os negócios online entre empresas. Esses somaram R$ 133,4 bilhões no primeiro

trimestre deste ano, com crescimento de 43,5% sobre a mesma base de 2006. Consolidação - A camarae.net aproveitou a divulgação do balanço do comércio eletrônico para anunciar seu programa de apoio à adoção, pelos varejistas virtuais, das práticas contidas no chamado padrão PCI DSS, para tornar a internet uma plataforma mais segura para os negócios. "O mundo vive uma fase de consolidação das operações digitais. A missão da Câmara é capacitar indivíduos e empre-

sas para a prática das transações digitais seguras", afirmou o presidente da entidade, Manuel Matos. O empresário acredita que se for resolvida a questão da segurança também estará resolvido o problema da viabilidade econômica dos negócios eletrônicos. A entidade já mantém um comitê dedicado ao assunto, denominado Movimento Internet Segura (MIS).

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O PCI vem sendo desenvolvido desde 2005 e as chamadas "boas práticas de segurança" já são adotadas por grandes corporações, explica o coordenador do MIS, Igor Rocha. O problema maior está no grande universo das empresas de menor porte, completa. Inclusão – Segundo Igor Rocha, existem 10 mil varejistas virtuais no Brasil. Cerca de 80% deles são micros e peque-

reais é quanto vale o tíquete médio das compras feitas pela internet

nas empresas. "Muitas pequenas não adotam as normas mais atualizadas de segurança, por falta de conhecimento", explica o executivo. Para tentar reverter esse quadro e promover a inclusão digital da micro e pequena empresa, a camara-e.net e o Sebrae Nacional estabeleceram uma parceria. Entre as ações, está a criação de uma bolsa de negócios. (Veja texto nesta página.)

Pequenas empresas ganham bolsa de negócios na web

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ma boa notícia para as micros e pequenas empresas (MPEs). No próximo dia 23, o Sebrae Nacional lança a Bolsa de Negócios, uma vitrine, na internet, para que esses empreendimentos apresentem seus produtos às corporações de grande e médio porte. "Será um site de aproximação. O objetivo é criar um ambiente de negócio", explica o coordenador nacional do projeto, pelo Sebrae, Eraldo Ricardo dos Santos. A Bolsa de Negócios é um dos frutos da parceria entre o Sebrae Nacional e a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), para a promoção da inclusão digital das micros e pequenas empresas. Cadastro – A dinâmica do site permite que elas se cadastrem (gratuitamente, no primeiro ano) como quem oferece ou procura produtos. Já as empresas de médio e grande porte só podem se cadastrar como compradoras. A finalização da negociação ocorrerá fora do ambiente da Bolsa de Negócios, que tem por meta o cadastramento de 5 mil empresas. A parceria Sebrae-camara-

Alex do Nascimento administra negócios pela internet, nos Correios

e.net também resultou, entre março e abril deste ano, em uma série de seminários, em 8 estados, para apresentar ferramentas que facilitam a inclusão digital das MPEs. Os seminários foram patrocinados pelos Correios e poderão se repetir, em outros estados, ao longo do segundo semestre. Co rre ios - A participação dos Correios na inclusão digital das MPEs acontece desde 2003, quando o portal da estatal passou a oferecer o serviço de hospedagem de lojas vir-

tuais para esse nicho de empreendedores - o chamado CorreiosNet Shopping. Mil lojas – Atualmente, 850 lojistas do varejo eletrônico fazem uso do serviço. Desse total, 555 estão vinculados como loja, e os restantes como anunciantes, detalha o sub-chefe do departamento de Negócios e Operações na internet, Alex do Nascimento. Ele prevê que até o final do ano o CorreiosNet Shopping tenha mil lojas, cerca de 700 delas dedicadas às vendas online. ( FL )

Cliente online gasta mais Kety Shapazian

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gradar o internauta não é má idéia, afinal ele integra um exército de 35 milhões de potenciais clientes no País. Além de tudo, o e-consumidor gasta 10 vezes mais que o cliente tradicional, segundo a consultoria Cetelem. E se agradar implica até não aparecer, a Natura saiu na frente. Os que odeiam os popups que "explodem" na tela do computador bem na hora que a pessoa está mais interessada na cotação do dólar, ou no resultado da loteria, devem ter adorado o banner da empresa, que dá ao internauta a opção de fechar a propaganda caso ela não desperte seu interesse. O espaço fica em branco ao se clicar na frase "Agora você pode fechar este banner." "É uma resposta à discussão sobre a propaganda invasiva que agita a internet", diz Marco Versolato, vice-presidente de Criação da Lew'Lara, agência detentora da conta da Natura. "Essa campanha é apenas a abertura, uma explicação. Todas as peças de 2007 terão a mesma conduta." Segundo a emarket, empresa gaúcha que só trabalha com marketing online, 85% do tráfego da internet se inicia nos sites de busca e mais de 70% dos usuários não olham além da terceira página. Cerca de 8 bilhões de buscas são feitas

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milhões de consumidores compram pela internet. Eles gastam 10 vezes mais do que os consumidores convencionais. mensalmente e mais de 80% dos usuários encontram o que precisam na rede por meio desses sites. A tarefa principal da empresa, portanto, é conseguir para os seus clientes uma boa posição nos sites de busca mais visitados, como Google, Yahoo e MSN. Resultados – "Temos clientes que trocaram a publicidade off-line pela propaganda online. Duas empresas de comércio exterior que atendemos aqui em Porto Alegre aparecem nas duas primeiras colocações no Google quando é feita a pesquisa", diz Ricardo Prates Morais, diretor da emarket. A campanha por posicionam e n t o t e m p re ç o - b a s e d e R$ 2, 8 mil. "É um trabalho que sempre dá resultado positivo para o cliente." Para Morais, campanha em banner é mais indicada às mé-

dias e grandes empresas, cujas marcas já estão solidificadas. "O banner ajuda na fixação do nome e a pequena empresa não tem isso ainda." A emarket trabalha também com links patrocinados, cobrados pelo número de cliques no anúncio. "O valor mínimo é de R$ 0,15, mas tem empresa pagando mais de R$ 1 por clique", afirma. Morais revela que o faturamento da emarket cresceu 70% de 2005 para 2006. "Não foi só o volume de trabalho que aumentou, mas os valores." Pedro Cabral, da AgênciaClick, que cuida, entre outras, das contas do Bradesco, CocaCola, Sadia e Brastemp, diz que a expectativa de crescimento no faturamento da empresa neste ano gira em torno dos 40%, em comparação ao ano passado. "De 2005 para 2006, o crescimento de investimentos em propaganda online dos clientes da Click foi de 104%", conta Cabral. E o mercado ainda tem muito a crescer. "A publicidade online movimentou R$ 380 milhões em 2006, uma parcela pequena do PIB (Produto Interno Bruto) publicitário, que girou em torno de R$ 20 bilhões no ano passado." Sobre o projeto Cidade Limpa, Cabral diz que todas as mídias estão atrás das verbas do anúncio de rua. As empresas maiores destinam até 10% das verbas de comunicação para a internet. (KS)


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

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Quando o suspeito

´ E O JUIZ

OLAVO DE CARVALHO FALANDO DE MIM

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Os tribunais têm que reconhecer como suspeita a decisão ilegal do juiz

recente prisão de desembargador federal, até poucos dias atrás vice-presidente do Tribunal Regional Federal sediado no Rio de Janeiro, professor, eminente jurista e escritor, é fato que a todos choca, e em especial, presume-se, aos seus pares. O momento é propício a reflexões. A história tem demonstrado que antes de eclodir escândalos envolvendo magistrados, decisões judiciais estranhas vinham sendo proferidas pelos envolvidos, mais precisamente, decisões ilegais, abusivas, arbitrárias, tecnicamente denominadas teratológicas. Dentre os fatos ou indícios aptos a colocar em dúvida a isenção do magistrado, evidenciando seu interesse no julgamento da causa, nenhum outro parece ostentar a magnitude do ato de decidir ilegalmente, favorecendo ou prejudicando, com a decisão viciada, a uma das partes. Tem-se, aí, não presunção, mas parcialidade concreta, materializada nos autos. Então, sequer é relevante perquirir-se quanto à espécie do interesse subjacente à decisão irregularmente favorecedora, visto que o interesse propriamente dito, nela está, ao mesmo tempo, ínsito e manifesto. Julgados dessa natureza, salvo decorram de equívoco prontamente corrigido ao ser apontado pela parte prejudicada, dão ensejo à fundada suspeita de que decisões supervenientes serão igualmente eivadas de parcialidade, legitimando a argüição de suspeição, ou seja, a formal recusa ao juiz.

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Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

mportante observar que aqui não se trata de regulares decisões contrárias aos interesses da parte, inerentes ao processo, que, sabidamente, não ensejam suspeição, e sim de decisões anômalas, substancialmente ilegais, que, indevidamente, favorecem a uma das partes, como por exemplo: que obstam a tramitação de regular recurso, atribuindo-lhe defeito inexistente; que determinam o arquivamento de recurso afirmando perda do objeto, quando flagrantemente inocorrente; que aplicam norma claramente derrogada ou declarada inconstitucional; que estampam interpretação jurídica manifestamente privada de fundamento; que deferem liminar em medida cautelar conferindo efeito suspensivo a recurso contra decisão inexistente, entre outras. De sublinhar, que se a decisão (ilegal) é recorrível, e se o eventual recurso tem ou não efeito suspensivo, são questões alheias à argüição da suspeição. A parte tem direito subjetivo ao julgamento por juiz imparcial. Isso é o fundamental. Ao menos, deveria ser. Contudo, o que se vê da jurisprudência é que, em re-

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G José Eduardo Carreira Alvim (dir), do TRF carioca, concedeu liminares favoráveis aos caçaníqueis. Ed Ferreira/AE

m breve exame das páginas do Orkut dedicadas à nobre e aparentemente dificultosa tarefa de dar cabo da minha reputação é sempre, para mim, uma surpresa renovada. Existem, é verdade, páginas a meu favor, e até superam em número as de esculhambação. Mas estas ganham longe na quantidade de mensagens diárias. A atenção permanente e incansável que aí recebo de inimigos a quem em geral nunca vi e dos quais nada sei – muitos deles ocultos sob pseudônimos exóticos – ultrapassa tudo quanto uma vaidade mesmo demencial poderia exigir. Eles parecem não pensar em outra coisa, noite e dia, senão na minha pessoa que ao mesmo tempo declaram nula, desprezível e sem importância. Não deixam passar nada do que eu diga, mesmo de relance e ao acaso. Jurando indiferença e superioridade olímpicas, enfurecem-se com cada palavra minha, procuram por trás dela os motivos mais torpes e sinistros; vasculham a minha vida e a da minha família e, quando nada aí encontram que lhes pareça útil aos seus propósitos, põem-se a conjeturar as hipóteses mais mórbidas e grotescas para explicar como posso ser tão ruim ao ponto de existir e cínico ao ponto de continuar existindo depois de todos os seus esforços para eliminar esse flagelo.

gra, os magistrados excepcionados se afirmam insuspeitos, e os tribunais rejeitam (não-raro, liminarmente) as exceções formuladas, sob fundamento de que tais anômalas decisões não configurariam "fato ou indício apto a colocar em dúvida a isenção do magistrado". recorrente, quando da rejeição desses incidentes, a invocação do seguinte fundamento: "o excipiente está utilizando indevidamente a exceção de suspeição, como se recurso fosse, eis que apenas evidencia insatisfação com as decisões que lhe foram desfavoráveis, devendo para tal mister fazer uso das vias recursais próprias, não subsumindo os fatos narrados em nenhuma das hipóteses contidas no art. 135 do CPC". Por surpreendente que possa parecer, o referido fundamento, habitualmente invocado, evidencia que os tribunais não fazem a necessária diferenciação entre decisão contrária aos interesses da parte (regular) e decisão afrontosa ao direito. Em outras palavras, resultam indevidamente equiparadas regulares decisões contrárias aos interesses da parte à decisões manifestamente viciadas. Essas últimas que tanto podem decorrer de nefando tráfico de influência, quanto de prevaricação ou mesmo corrupção.

É

rge que os tribunais revejam o leniente posicionamento que têm adotado em face da matéria, passando a reconhecer como interessado no julgamento da causa, portanto, suspeito, o juiz que proferir decisão ilegal em favor de um dos litigantes. Se o fizerem, ainda que a custa de algum desconforto no âmbito corporativo, estarão dando um passo efetivo para a maior correção na atividade jurisdicional, com reflexos positivos para o próprio Poder Judiciário. O acolhimento de fundadas exceções de suspeição certamente passará a configurar ponderável freio às estranhas decisões que se verificam com tanta freqüência, que além do prejuízo e desgaste causado às partes, maculam a imagem do Judiciário perante a comunidade jurídica e ao público em geral.

U

THOMAZ THOMPSON FLORES NETO É ADVOGADO

escrevem, escrevem, escrevem, escrevem sem parar, anotando cada suspeita fugaz, cada pensamento mau que a meu respeito lhes passe pela cabeça, como se fosse um tesouro digno de ser conservado para as próximas gerações. Não há defeito ou vício que já não me tenham atribuído, de mistura com um crime ou outro, sempre no intuito, dizem eles,

E

de combater as minhas idéias e não a minha pessoa. E nenhum deles, em momento algum, dá jamais sinal de perceber em toda essa atividade verbal diuturna, febril e incansável, nada de anormal, nada de esquisito, nada de doentio. Ao contrário: continuam falando como se fossem o padrão mesmo da normalidade humana, aplicado ao diagnóstico de um monstro disforme e intolerável. a minha parte, não posso me impedir de achar no mínimo surpreendente que tantas pessoas se reunam para escrever milhares e milhares de páginas contra alguém que nem as conhece, e depois ainda assegurem fazê-lo porque ele as odeia, e não elas a ele. Também não vejo como achar normal e indigno de espanto o fato de que, desses milhares de atacantes, cada um, ao despejar na rede mais uns litros diários de sua substância mental fervente, se julgue merecedor de uma resposta pessoal detalhada, cortês e polida --, e, não a obtendo, se creia no direito de cantar vitória, proclamando que o alvo dos seus ataques fugiu ao debate. Como se esse alvo tivesse o dever estrito, o máximo interesse e sobra de tempo livre para explicar-se diariamente a um tribunal de fofoqueiros desconhecidos. Um deles, após assegurar que nada tem contra mim e sim apenas contra as minhas opiniões, declara que espalhei filhos por aí e os deixei ao desamparo. E em seguida se queixa de que não quero debater com ele. Como se coubesse ao difamado defender-se ante o difamador e não a este defender-se ante a justiça. Se fosse preciso alguma prova da loucura coletiva que se apossou das classes falantes no Brasil de uns anos para cá, só essa já seria mais que suficiente.

D

OLAVO DE CARVALHO É JORNALISTA, ESCRITOR E PROFESSOR DE FILOSOFIA

G A atenção

permanente e incansável que recebo de inimigos, muitos deles ocultos sob pseudônimos exóticos, ultrapassa tudo quanto uma vaidade demencial poderia exigir.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


DIÁRIO DO COMÉRCIO

ARRAIAL D'AJUDA

quinta-feira, 19 de abril de 2007

E sta vila da Costa

do Descobrimento, no sul da Bahia, nunca sai de moda. São 18 quilômetros de belas praias, que serviram de cenário da novela da Globo 'Paraíso Tropical', além de arquitetura colonial, infraestrutura hoteleira de primeira, povo acolhedor e boa dose de história do Brasil. Um verdadeiro paraíso tropical no Nordeste. Págs. 2 e 3 Veja mais imagens desta edição na nossa galeria de fotos virtual no site www.dcomercio.com.br/ galeria/boa viagem_index.htm

TURISMO - 1

ECOTURISMO NO LITORAL NORTE PAULISTA

Divulgação

Antes da praia, aventura. O Tuim Parque é a sugestão para percorrer trilhas, praticar tirolesa e caiaque. Lá perto, em Boiçucanga, conheça a pequena Pousada DiMari. Pág. 4 Fotos: Divulgação

Paraíso tropical

Um sem-fim de praias bordadas de coqueiros (no topo) dão o tom do destino no município de Porto Seguro. No centrinho, ruas estreitas e casario colonial abrigam lojinhas de moda praia e artesanato, além de restaurantes. Já nos domínios do Arraial d'Ajuda Ecoresort (abaixo), natureza preservada e todo conforto


Jornal do empreendedor R$ 0,60

O atirador que matou 32 colegas da Virginia Tech ressurge com uma mórbida coleção de fotos e uma acusação: "Vocês me encurralaram". C 4

Ano 82 - Nº 22.358

São Paulo, quinta-feira, 19 de abril de 2007

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

Atirando depois de morto

NB

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Edição concluída às 23h50

183 MORTOS EM BAGDÁ

André Teixeira/Agência O Globo

Anderson Prado/Agência O Globo

Um carro explode no mercado: 127 mortos. Um carro explode perto do hospital: 11 mortos. Um carro explode no trânsito: 41 mortos. Inferno no Iraque, C 4

Balas à la carte Balas perdidas de um assalto a banco atingiram seis homens almoçando no Tatuapé (foto). C 1 Caio Quero/AE

LEÃO ALADO Receita apresenta no Rio helicóptero que voará no combate ao contrabando. Economia 1

Um espião na sua loja Novos emissores de cupom fiscal terão uma porta para que o Fisco acompanhe as vendas online. E 1

COPOM: O MESMO 0,25 Falta de unanimidade surpreende, mas não a decisão do corte de 0,25 ponto da Selic. E 9

Lucros da fachada nova Projeto Cidade Limpa abre espaço para novas empresas de comunicação visual. Economia 8

HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 28º C. Mínima 16º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 28º C. Mínima 16º C.

As maravilhas tropicais de Arraial D'Ajuda Com 18 quilômetros de belas praias, vila no Sul da Bahia está na moda desde a época do Descobrimento, agora com infra-estrutura hoteleira de primeira. Boa Viagem

Contra o veto à Emenda 3 Leia em Opinião, Página 6


quinta-feira, 19 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Indicadores Econômicos

18/4/2007

COMÉRCIO

13

0,12

por cento foi a alta do índice Itel, relacionado às empresas de telecomunicações, no pregão de ontem.


4

Congresso Planalto Corr upção CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Ed Ferreira / AE

Eymar Mascaro

Jogo enrolado

O

quadro da sucessão municipal do ano que vem em São Paulo pode sofrer profunda alteração se for confirmada a candidatura de Luíza Erundina (PSB) à Prefeitura. Os socialistas pensam em lançar Erundina com o apoio de partidos de expressão. O sonho do PSB é ousado: o partido quer que a deputada seja candidata apoiada por PDT, PCdoB, PMDB e até mesmo pelo PT. Se o partido do presidente Lula desistisse da idéia de lançar candidato a prefeito de São Paulo, Erundina poderia bater chapa com um tucano e contra Gilberto Kassab (DEM, ex-PFL), que pleiteia a reeleição.

O

Temporão: verbas da Saúde são desviadas para o Bolsa-Família

O

ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou ontem que o governo federal desvia recursos da área para financiar o programa Bolsa-Família. "Sabemos que muitos estados não têm cumprido (dispositivo que define repasses à Saúde) e o próprio governo federal tem desviado recursos para o Bolsa-Família, por exemplo", disse, durante visita a Belo Horizonte, onde se encontrou com deputados federais e estaduais, representantes da Secretaria da Saúde de Minas e secretários municipais de Saúde do Estado. Na luta por mais recursos para sua pasta, o ministro afirmou que pretende focar sua ação na construção de um consenso dentro do governo em torno da Emenda 29 – que define porcentuais mínimos da arrecadação que União, Estados e municípios devem direcionar a gastos com a saúde -, para que sua regulamentação possa ser votada no Congresso. "Os cálculos que eu tenho mostram que com a regulamentação, cerca de R$ 10 bilhões passariam a financiar o setor". Temporão disse que já iniciou conversas sobre o assunto com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo. (AE)

Meu oxigênio. (Referência do juiz Ernesto da Luz Pinto Dória à mesada que recebia, segundo a PF.)

DOCUMENTO LIGAJUSTIÇA À MÁFIA DOS BINGOS

Juiz recebia mesada de esquema, diz PF juiz Ernesto da Luz Pinto Dória é apontado no inquérito da Operação Furacão como intermediário da máfia dos jogos com um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não identificado, e advogados. Além de remunerações eventuais, Dória recebia, segundo a investigação da Polícia Federal, uma mesada do esquema como recompensa pelos serviços prestados em ben ef í c i o dos b i n g o s . D ó r i a chamava as mesadas de "meu oxigênio". Segundo apurou a "Agência Estado", no depoimento dado no último domingo, na Superintendência da PF, em Brasília, Dória confirmou a existência do esquema de compra de sentenças pelos empresários dos bingos. Só de um dos representantes do setor, segundo a PF, identificado como Jaime Garcia, Dória recebia mesada de R$ 10 mil. A PF diz que o ponto de partida para mostrar os vínculos do juiz com a organização criminosa foi sua ligação com Antônio Petrus Kalil, o Turcão, a quem Dória chama de "padrinho". Em uma das conversas interceptadas pela PF, Turcão pede a Dória para retirar uma liminar contra ele em Sorocaba (SP). O juiz atendeu o pedido. Dória diz ter levado um "ministro" do STJ para almoçar num iate e que mandou o mesmo endurecer em uma ação a favor de uma rede de lojas, "travar tudo e cobrar 300 contos". Um advogado, na mesma conversa, diz que os empresários da rede são poderosos. E Dória responde: "Poderoso é Jesus". O ministro teria prometido 30% a Dória. A apuração da PF mostra, ainda, Dória oferecendo vantagens aos assessores do desembargador Celso Guedes, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Um dos trechos dos diálogos indica a pretensão de Dória de receber R$ 25 mil de um advogado pela intermediação dos contatos. (AE)

quinta-feira, 19 de abril de 2007

FICA FORA

O desembargador Carreira Alvim, preso pela PF: liminares favoráveis às empresas de bingo.

MÁFIA DETALHADA EM DOSSIÊ Relatório mostra a ligação do Judiciário com organizações de jogos de azar.

A

o longo de suas 2.878 páginas distribuídas em 12 volumes recheados de grampos, relatórios e documentos apreendidos, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal descrevem uma organização criminosa claramente associada ao Judiciário e dedicada a pagar propinas em troca de decisões judiciais favoráveis aos interesses de proprietários de locadoras de máquinas de videopôquer, caça-níqueis e casas de bingo. O relato da investigação mostra que a PF conseguiu mapear uma rede de negociações entre intermediários dos bicheiros e bingueiros e o advogado Virgílio Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, além de outros expoentes do Poder Judiciário. Conforme os grampos telefônicos, Virgílio chegou a pedir R$ 1 milhão – depois teria reduzido para R$ 600 mil – para obter de seu irmão ministro uma decisão favorável à empresa Betec Games, dona de caça-níqueis apreendidos por decisão judicial no Rio. No inquérito, a PF aponta que Virgílio Medina, preso pela PF, atuou "com o único propósito de fazer a intermediação e negociação da decisão a ser proferida por seu irmão". O ministro Medina concedeu de-

cisão favorável à empresa. Por conta dos indícios de envolvimento de Paulo Medina no caso, o inquérito passou a ser conduzido no STF, encarregado de investigar ministros de tribunais superiores. Outro braço no Judiciário apontado na articulação com a quadrilha envolve o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, José Eduardo Carreira Alvim, também preso na operação. Alvim con-

Virgílio Medina atuou com o único propósito de fazer a intermediação e negociação da decisão a ser proferida por seu irmão. Relato da investigação

cedeu liminares favoráveis às empresas de bingo. A PF afirma que o próprio magistrado, "ciente da teratologia (monstruosidade) dessas decisões", cita, nos grampos, que, "se o recurso for para Paulo Medina", no STJ, "terá êxito, caso contrário, não". A PF obteve os detalhes da operação que teria acertado o pagamento de R$ 1 milhão ao

advogado Virgílio Medina porque instalou, com autorização do Supremo Tribunal Federal, escutas no escritório do advogado e do desembargador Carreira Alvim. A decisão de Carreira Alvim que beneficiava a Betec foi cassada pela primeira Turma do TRF do Rio em junho de 2006. A organização criminosa, então, entrou com a reclamação 2.211/2006 distribuída ao ministro Paulo Medina. Daí a quadrilha passou a se movimentar para obter os serviços do escritório do irmão do ministro, Virgílio Medina. Nas investigações, a PF identificou ainda que um policial civil teria sido encarregado por bingueiros e bicheiros de centralizar a negociação de recursos para financiar candidaturas (aparentemente de deputados) às eleições de 2006. O fio da meada foi a abertura de uma investigação encaminhada ao STF em 2006, pela inteligência da PF, para "apurar crimes praticados por uma organização criminosa, composta por proprietários de locadoras de máquinas de videopôquer, caça-níqueis e casas de bingo, intermediários e servidores, dedicada à exploração de jogos de azar, intermediação ilegal de componentes eletrônicos e prática de crimes contra a administração pública". (AE) STJ

Irmão emprestou R$ 400 mil a ministro do STJ

O

ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, e seu irmão, Virgílio Medina, eram peças fundamentais do esquema de venda de liminares para a máfia dos bingos, de acordo com o inquérito da PF. Só de julho a agosto, os irmãos teriam recebido de R$ 600 mil a R$ 1 milhão do esquema para deferir liminares, liberando caça-níqueis da empresa Betec Games. Outros indícios obtidos pela PF deixam os dois em situação delicada. Em 2005, Virgílio concedeu a Paulo um empréstimo de R$ 440 mil. Segundo a PF, ele não tinha movimentação suficiente para o empréstimo.

Durante as investigações, a PF concluiu que Medina e o irmão atuavam em parceria com o desembargador do Tribunal Regional Federal do Rio, José Eduardo Carreira Alvim. Nos documentos, os policiais explicam que o esquema funcionava assim: os integrantes da organização criminosa voltada para a exploração de jogos de azar (Aberj), representados pelo advogado Sergio Luzio Marques e pelos intermediários Evandro da Fonseca e Jaime Garcia Dias, pagavam primeiro a Carreira Alvim para que este concedesse medida cautelar liberando os caça-níqueis. Em seguida, por meio de

Os socialistas partem da premissa de que Marta Suplicy não será candidata à Prefeitura pelo PT. Por isso, o partido espera pelo apoio dos petistas. Erundina já foi do PT e encontraria trânsito livre para negociar o apoio de membros do partido.

GOVERNO A tese no PSB é que Marta Suplicy será candidata ao governo do Estado em 2010. Portanto, a ministra ficaria fora do páreo em 2008. Detalhe: Marta já admitiu que pode ser candidata à sucessão de José Serra, embora tenha deixado sua decisão para o ano que vem.

CANDIDATURA Os petistas, no entanto, não admitem ficar sem candidato a prefeito em São Paulo. Se Marta não for candidata, o partido pode optar por outra indicação. Os deputados Arlindo Chinaglia e José Eduardo Cardozo estão prontos para disputar a prévia no partido.

CERTEZA A cúpula do PSB está convencida também de que Geraldo Alckmin será o candidato dos tucanos à Prefeitura. Mas Alckmin ainda não se decidiu. O ex-governador, que volta ao País em junho, só vai tratar do assunto em 2008.

PARTICIPAÇÃO

REELEIÇÃO

Virgílio, Paulo confirmava a medida cautelar. O esquema era tão ambicioso que pretendia usar, supostamente, a competência técnica do Supremo Tribunal Federal. "Ela vai levar (...) recorrer dessa decisão para ela. Eu acho que ela vai julgar o agravo e vai dar", diz Virgílio, em uma das gravações. A PF desconfia que "ela" seria a ministra Ellen Gracie, citada à revelia pelos suspeitos. (AE)

LANÇAMENTO O PSDB paulista, por exemplo, vai brigar para que o candidato do partido à presidência seja de São Paulo, isto é, José Serra. Mas vai enfrentar problemas, porque tucanos de Brasília e da região Nordeste não querem que um paulista seja outra vez candidato ao Planalto.

MINAS Os tucanos que combatem a candidatura de Serra pedem que o candidato do PSDB em 2010 seja Aécio Neves. Para eles, o governador mineiro poderá recuperar o partido em Minas e na região Nordeste, áreas em que Lula alcançou expressivas votações nas eleições do ano passado.

BAIANO Mas o PT não estaria disposto a perder a hegemonia do voto no Nordeste e estaria preparando já a candidatura do governador da Bahia, Jacques Wagner, à presidência. O Nordeste conta atualmente com 33 milhões de eleitores.

OPÇÃO O nome de Alckmin consta ainda da agenda no PSDB para disputar o governo do Estado em 2010. Os tucanos admitem que Alckmin é a melhor indicação do partido na sucessão de Serra. Alckmin deixou o governo para se candidatar a presidente com 70% de aprovação entre os paulistas. É duvidoso o sonhado apoio do PMDB à eventual candidatura de Erundina. Além da hipótese de ter candidatura própria, o PMDB pode apoiar o candidato do PT, por força de sua participação em cinco ministérios.

O ministro Paulo Medina

prefeituras, entre as quais, a de São Paulo. A capital paulista terá em 2008 aproximadamente nove milhões de votos, de um total de 28 milhões de eleitores no Estado.

É duvidosa também uma candidatura à Prefeitura pelo PSDB. Os tucanos podem apoiar a reeleição de Kassab, pois já existe um acordo entre DEM e PSDB. Apoiando Kassab em 2008, o PSDB teria o apoio dos democratas em 2010, principalmente se Serra for candidato a presidente.

INTERESSE A eleição para prefeito interessa muito aos partidos, que lutam pela conquista das principais

À ESPERA Os petistas ainda esperam pela instalação em São Paulo da CPI da Nossa Caixa, já autorizada pelo Tribunal de Justiça. O presidente do legislativo, Vaz de Lima (PSDB), diz que vai cumprir o mandato judicial, mas procura ganhar tempo recorrendo da decisão do TJ.

DENÚNCIAS Diretores da Nossa Caixa são acusados de terem aplicado irregularmente verbas publicitárias, favorecendo órgãos de imprensa ligados a deputados que apoiavam Alckmin.

APAGÃO Após almoço com José Serra, a bancada do PSDB no Senado decidiu defender a instalação de duas CPIs para investigar o apagão aéreo. Até então, os deputados tucanos queriam que a CPI se restringisse apenas à Câmara dos Deputados.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - TURISMO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Fotos: Teresinha Matos

A

reias brancas e fofas, águas quentes, praias belas e preservadas, temperatura sempre agradável, variando entre 20º e 30º C, e um povo acolhedor. Esses ingredientes, adicionados a uma história rica, completam o cenário de puro verão de Arraial d'Ajuda, um paraíso tropical. A pequena vila fica na Costa do Descobrimento, no município de Porto Seguro, sul da Bahia. São 18 quilômetros de praias que satisfazem todos os gostos. Da Pitinga, com seus bares badalados e infraSímbolo do pequeno vilarejo, a Igreja de Nossa Senhora d'Ajuda – cuja construção de cal e pedra data de 1772 – fica no centrinho comercial estrutura para o turista, à selvagem Praia de Itaquena. Chegar a essa praia quase deserta exige certa dose de audácia. A aventura impõe alguns obstáculos. O primeiro: uma hora em emocionante viagem de barco, com direito a apreciar a bela costa do Arraial, seus paredões de falésias coloridas e vegetação nativa. Só então o Entre as maravilhas do destino no município de Porto Seguro, visite a preciosa Igreja de Nossa Senhora visitante desembarca em Itaquena em pleno mar, com d’Ajuda, faça compras na Broduei e, claro, passeie pelas praias da região, como a selvagem Itaquena água pela cintura, depois de deixar o barco e tomar uma Por Teresinha Matos pequena embarcação inflável. Mais surpresas. Uma fazenda de búfalo, com 12 mil deles, entrecortada por trechos de Mata Atlântica com bromélias, samambaias, palmeiras, jacarandá-da-bahia, cabreúvas, ipês, jequitibás, guapuruvas e, naturalmente, orquídeas e ibiscos somam-se às águas quentes e azuis e à praia limpa. Apenas dois pergolados de palha com bancos e mesas Na Praia de Itaquena, dá para fazer passeios a cavalo na areia ou na mata Falésias emolduram a areia branca e o mar verde da Praia de Pitinga rústicas quebram o Divulgação Divulgação ritmo da natureza intacta. Esteiras e algumas almofadas protegidas pelos pergolados são os únicos confortos permitidos aos turistas que chegam ali. Passeios – Sol e praia deserta bastam aos menos afoitos. Os apreciadores de aventura podem fazer passeios a cavalo na praia deserta e nas matas próximas. Para comer, nada além de frutas e apetitosos churrascos de carne, frango, atum, legumes e frutas. O acesso ao local é bastante limitado. São permitidos não O artesanato local inclui trabalhos em barro, palha, pedra e conchas A rua Mucugê concentra a maioria das butiques, lojas e restaurantes mais do que 30 visitantes ao dia. A própria localização A edificação atual em pedra serve ainda o pastel de aratu. frei Agostinho em opções de lazer e boa contribui para tanto. Há e cal foi erguida em 1772 pelo correspondência de 1722, O arraial – Ruas estreitas, culinária. Na Barraca da outras duas maneiras de fazer Maré, por exemplo, podemouvidor José Machado começou ainda em 1550. A arquitetura colonial e o percurso para chegar ou Monteiro. Em 2000, nos 500 imagem de Nossa Senhora casinhas coloridas revelam se apreciar delícias locais, deixar a praia semideserta: d'Ajuda chegou em 1549, com anos do Descobrimento, o um arraial típico do sul como a premiada um passeio de barco pelo Rio moquequinha de aratu, uma baiano. No centro, a Igreja de o desembarque dos primeiros Ministério da Cultura dos Frades ou, ainda, recuperou as pinturas de Frei jesuítas, que navegavam nas Nossa Senhora d'Ajuda, das atrações do Festival cavalgando por entre a mata e Gastronômico da Costa do Angélico. No estábulo naus Conceição, Salvador e santuário mariano mais os vales repletos de búfalos. (conjunto arquitetônico atrás Ajuda. A população local antigo do País, que encanta Descobrimento de 2006. O Mais um componente do altar), cinco imagens: O prato é preparado com carne pela beleza singela. Ao longe, gosta ainda de dizer que a histórico: a vista do Monte Crucificado, Santo Amaro, imagem veio a bordo da mais praia, o verde do do caranguejo encontrado Pascoal, distante 110 Santo Antônio e duas esquadra de Cabral, Oceano Atlântico e sol a nos manguezais da região, quilômetros dali. imagens de Nossa Senhora instalando uma polêmica: foi perder de vista. pimenta de beribibi e Menos rústica, mas não d'Ajuda, uma menor, a Nossa Senhora d'Ajuda ou A construção da pequena copioba. Esta última uma menos encantadora, é a milagrosa e uma segunda Nossa Senhora da Esperança capela com "paus, ramos e farinha de mandioca Pitinga. Nessa praia, uma representando Nossa Senhora coberta com folhas de palmas, que desembarcou com os amarela produzida enseada emoldurada por do Amparo, mas cultuada primeiros portugueses em como muitas construções da artesanalmente em Nazaré falésias multicoloridas, as como d'Ajuda. América", conforme observou terras brasileiras? das Farinhas, nas águas são esverdeadas e as proximidades de Salvador, ondas médias. explica o proprietário Na Pitinga há fartura de Eduardo Ober. O restaurante

Um arraial e quilômetros de areia

O belo exemplar de igreja setecentista tem ainda uma sala de ex-votos, que emociona com o relato de milhares de graças alcançadas por gente simples de todo o Nordeste, devotos da santa. Não me furtei e, assumindo a condição de devota, na hora também solicitei uma graça: voltar ao Arraial d'Ajuda. Milagres – Outra atração do santuário é a fonte na Ladeira da Santa, que jorra águas consideradas milagrosas. Diz a população local, entre as inúmeras histórias contadas, que não havia água na localidade e, de repente, a fonte que fica fora da igreja, embaixo de uma árvore frondosa, começou a jorrar durante a celebração de uma missa. Outra crendice popular assegura que os que bebem de tal água sempre voltam à pequena vila. A Praça da Matriz, onde anualmente ocorre uma das mais tradicionais festas religiosas da Bahia, tem muitas lojinhas nas quais os destaques são o artesanato local, o delicioso sorvete de Arraial, cachaça, licores e uma infinidade de outros produtos. Já na Broduei (é assim mesmo que escreve), cuja principal rua é a Mucugê, está o comércio mais sofisticado. São dezenas de butiques elegantes e pequenas galerias comerciais e lojinhas especializadas na distribuição do artesanato local – que mistura materiais como coco, barro, pedras, palha, contas e conchas – nordestino, moda, acessórios, presentes e lembranças. Culinária – Uma volta pelo arraial à noite revela outra face da pequena vila. Turistas estrangeiros e brasileiros podem apreciar a culinária internacional que varia da tradicional italiana à japonesa, indiana, tailandesa, é claro, a baiana. Outra atração é a cachaça nordestina. No Aipim, restaurante com decoração inspirada na arquitetura simples do sul da Bahia com o toque chique das peças de cristal do navio Normadie, a atração mesmo são os drinques e os pratos da culinária contemporânea. Como não poderia deixar de ser os pasteizinhos de aipim com recheio de carne, queijo e camarão fazem sucesso. Outra pedida imperdível são os coquetéis, em especial a Caipigibre, um drinque bem baiano feito à base de vodca, pimenta rosa e gengibre. Com todas essas cores e sabores Arraial d'Ajuda personifica o paraíso tropical do Nordeste brasileiro. O título acaba de ser confirmado. As praias da charmosa vila também serviram de cenário à novela Paraíso Tropical, da TV Globo.

RAIO X

Presidente Alencar Burti Vice-Presidente Guilherme Afif Domingos Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editora Antonella Salem antonellasalem@uol.com.br Sub-editora Lygia Rebello lygiarebello@uol.com.br

Chefe de reportagem Arthur Rosa Editor de Fotografia Masao Goto Editor de Arte José Coelho Diagramação Hedilberto Monserrat Junior Ilustrações Roberto Alvarenga Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122

www.dcomercio.com.br

Impressão Diário de S. Paulo

COMO CHEGAR De São Paulo até Porto Seguro, pela TAM (tel. 11/4002-5700, www.tam.com.br) o bilhete ida-evolta sai a partir de R$ 359. Na Gol (tel. 2125-3200, 0300/7892121, www.voegol.com.br) sai a partir de R$ 379. Tarifas para abril. ONDE DORMIR Arraial d'Ajuda tem cerca de 100 pousadas. Arraial d’Ajuda Eco Resort: Ponta do Apaga Fogo, Arraial d’Ajuda, Porto Seguro. Tel. (73) 3575-8500, site www.arraialresort.com.br. Diárias na baixa temporada (que vai até 1º de julho) a partir

de R$ 446. ONDE COMER Aipim: Beco do Jegue, s/nº, tel. (73) 35753222. Manguti: Rua Mucugê, 99, tel.(73) 35752270, site www.maguti. com.br. Barraca Maré: Praia da Pitinga, tel. (73) 3575-2457. FAÇA AS MALAS Aventura para a Praia de Itaquena: Sul da Bahia Livre, tel.

(73) 36751901, site www.sulda bahialivre.com. O passeio até a praia sai por R$ 130 com direito a transfer. Os pacotes com alimentação custam R$ 200. A reserva deve ser feita com pelo menos um dia de antecedência. Eco Parque: tel. (73) 3575-8600, www.arraialparque.com.br. O ingresso para hóspede do Arraial

d'Ajuda Eco Resort está incluso no pacote. Os demais visitantes pagam R$ 45. Crianças com até um metro de altura não pagam e com entre 1m e 1m30 pagam R$ 23. Terra Vista Golf Course: tels. (73) 2105-2104 e 8802-3095. A taxa de utilização do campo varia entre R$ 235 e R$ 390, dependendo de onde o turista está hospedado. Pacotes: nas principais agências e operadoras do País. A Nascimento (tel. 11/3156-9944, www.nascimento.com.br) tem pacotes com parte aérea, sete noites na Pousada Coqueiros, com café da manhã, traslados e seguro-viagem. A partir de R$ 932 por pessoa em quarto duplo. Saídas dia 23/6.


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

L.C.Leite/Folha Imagem

S

eis homens que almoçavam ontem em um restaurante acabaram atingidos por balas perdidas, em meio a um tiroteio entre policiais e bandidos. A avenida Celso Garcia, no Tatuapé, bairro da zona leste da São Paulo, transformou-se em palco de guerra. Um policial militar também foi baleado. A fuzilaria teve início às 11h30, quando cerca de 15 ladrões, em pelo menos quatro carros, chegaram à avenida para assaltar uma agência do banco Itaú. Sete assaltantes desceram calmamente e entraram no banco segurando envelopes. Dentro de um dos envelopes havia uma arma de brinquedo. O restante do grupo ficou do outro lado da avenida, em frente a um restaurante. No interior da agência, os bandidos dominaram três vigilantes, tomaram suas armas Interior do restaurante onde seis trabalhadores foram atingidos por balas perdidas, ontem, na avenida Celso Garcia: assalto a agência do Itaú e anunciaram o assalto. Rapidamente, limparam os caixas. Quando se preparavam para fugir, perceberam que uma testemunha havia acionado o número 190, da Polícia Militar. Mas apenas um carro, com dois PMs, foi ao local checar a denúncia. Acabou metralhado. "O que eu vivi hoje foi aterrorizante. Nunca pensei em ver policiais se escondendo dentro de um carro, tentando se proteger das balas dos bandidos. Eles estavam totalmente indefesos perto do arsenal Bando troca tiros com PMs junto a agência do banco Itaú. Seis trabalhadores de uma obra vizinha foram dos criminosos", desabafou em tom de indignação, o probaleados no interior de um restaurante. Um soldado foi ferido. Os bandidos levaram R$ 30 mil do banco. prietário do restaurante Luk’s, Aloizio Pinheiro da Silva. Quando os outros carros po- Pública admitiu erros nas estaliciais chegaram ao local, a tra- tísticas de roubo a banco. Segédia já havia acontecido. "A gundo a Federação Brasileira cena era de guerra", definiu o de Bancos (Febraban), no prisoldado Oriovaldo da Paz Ter- meiro trimestre de 2006 foram tuliano, que levou um tiro no registrados 77 roubos a agênbraço direito. Seis trabalhado- cias. De acordo com a Polícia res (pedreiros, pintores, eletri- Civil, ocorreram 76. Já os núcistas e encanadores), que al- meros oficiais da secretaria moçavam no restaurante, esta- apontavam apenas 29 – ou seja, vam caídos no chão, gritando 47 assaltos a menos, ou 62% por socorro. "Nossa, foi um dos roubos no período. O severdadeiro filme de bangue- cretário da Segurança Pública, bangue. Lembrei das cenas do Ronaldo Marzagão, determiRio", contou o comerciante. nou, então, a revisão das estaFuga – A fuga da quadrilha tísticas oficiais de roubos a também foi articulada. Com bancos no Estado, a partir de cerca de R$ 30 mil do Itaú, os 2004. De acordo com o secretáladrões deixaram os carros rio, há indícios de erros numéem pontos estratégicos para ricos durante a computação driblar o cerco policial. E con- dos dados. seguiram. Dos R i o – Um su15, apenas dois posto traficante foram presos. O morreu e oito hobando usou um mens com anteceCorsa prata, um Nunca pensei em ver dentes criminais, Focus, um San- policiais se entre eles um metana e um Celta. escondendo dentro de nor, foram presos Dentro do Corsa um carro, tentando se ontem em uma prata, abandooperação da Polínado na margi- proteger das balas cia Civil no comnal Tietê, a polí- dos bandidos. plexo Pavão-Pac i a a p re e n d e u Aloizio Pinheiro da vãozinho, em Couma pistola e Silva, comerciante pacabana, na zouma granada. na sul do Rio de No Celta, um laJaneiro. O intenso drão que usava um uniforme tiroteio logo de manhã, após a acabou preso. chegada dos policiais no conA rua foi interditada para junto de favelas, assustou os dar espaço aos grupos de res- moradores do bairro, que congate. A maioria dos feridos tra- centra o maior número de hotéis balha em uma obra no Shop- da orla carioca. ping Tatuapé. Dois foram graA Delegacia de Repressão a vemente feridos nas pernas, Armas e Explosivos (Drae), um na coxa, um nas costas, um com apoio de delegacias espede raspão na cabeça e dois nos cializadas e da Coordenadoria braços. "Nunca imaginei sair de Recursos Especiais (Core), para almoçar e levar uma bala foi ao local cumprir três manna cabeça. Foi um milagre con- dados de prisão, por tráfico e latinuar vivo", disse Afonso Má- trocínio. Mas apenas Leandro rio de Bezerra, que estava sen- Brás Rodrigues, de 26 anos, foi tado próximo do pedreiro Alti- preso. Ele estava foragido há no Alves da Silva, baleado no cinco anos. Rodrigues escapou braço. As duas vítimas e o sol- após cumprir dois dos 28 anos dado receberam alta no come- de condenação pela morte do ço da tarde, no Hospital Muni- policial civil José Vicente Gocipal do Tatuapé, próximo do mes da Silva, em 2000. local do crime. A Delegacia EsO outro procurado, Paulo pecializada em Roubo a Ban- Henrique Correia, o Juca Bala, cos do Departamento de In- apontado como chefe do tráfivestigações Sobre o Crime Or- co no Pavão-Pavãozinho, fuganizado (Deic) investigará o giu. "Ele e seus comparsas trocaso, tomando por base fitas de caram tiros com o helicóptero um circuito interno de TV. da polícia e escaparam pela Erros – No começo deste mata", disse o delegado Carlos mês, a Secretaria de Segurança Alberto Oliveira. (Agências)

Fuzilaria transforma avenida Celso Garcia em zona de guerra: 7 feridos

1 Foi um verdadeiro filme de bangue-bangue. Lembrei das cenas do Rio. Aloizio Pinheiro da Silva, dono do restaurante

Em 9 horas, 7 pessoas são mortas na Grande SP

P

elo menos sete pessoas foram assassinadas na capital e na Grande São Paulo, entre a noite de terçafeira e a madrugada de ontem. Os crimes foram registrados em um intervalo de nove horas. O primeiro deles foi às 20h30, no Parque Savoy City, zona leste. A vítima, um homem de 28 anos, foi socorrida no pronto-socorro do Hospital da Vila Nhocuné, mas não resistiu. Duas horas depois, três homens foram mortos em uma casa no bairro Cidade Soberana, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A polícia não tem pistas do criminoso. No fim da noite, em Rio Grande da Serra, no ABC, um homem foi morto com vários tiros quando andava na rua. Segundo a polícia, ele já tinha sido preso antes por causa de drogas. Por volta da 1h de ontem, outro homem foi atingido por vários tiros na periferia da zona sul. Às 4h30, um jovem foi assassinado após discutir com outro em uma boate na zona norte. O motivo da discussão teria sido uma mulher. A vítima tinha cerca de 30 anos. Ele chegou a ser socorrido e foi levado para um hospital da região, onde morreu. (Agências)


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Nacional Tr i b u t o s Empreendedores Finanças

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Cada tapete demora de 60 dias a um ano para ser confeccionado. Quanto mais fino o ponto, mais demorado o processo.

2 MIL METROS DE TAPETE SÃO EXPORTADOS POR ANO

Fotos: Rogério Albuquerque/AFG

Iraniano cria loja de tapetes que lembra cenário de Mil e Uma Noites Peças exclusivas são desenhadas por empresário e feitas no Nepal, Índia e Paquistão

Q

Kety Shapazian

LETREIRO

C

hamado de Kamy por todos que o conhecem, o empreendedor trocou o nome da empresa de Kamy Tapetes por By Kamy, que em inglês quer dizer Feito por Kamy.

SEGREDO

P

ara o proprietário da By Kamy, Kamyar Abrarpour, o segredo do sucesso é moldar os produtos ao bolso e gosto dos clientes. "Quem faz isso, se dá bem", diz.

PEDRA

O

empreendedor Kamyar Abrarpour diz que dificuldade é coisa de quem não gosta de trabalhar. "Isso não existe para mim. Gosto de trabalhar e não existe trabalho sem problemas", resume.

uem entra na B y K a m y e ncontra o cenário da conhecida história Mil e Uma Noites. A loja de tapetes, na Rua Gabriel Monteiro da Silva, é de encher os olhos. As peças estão espalhadas por diversos ambientes e um tour com o proprietário, Kamyar Abrarpour, revela tapetes antigos – serapi, aubusson, isfahan e kilims – e novos, com desenhos exclusivos, feitos no Nepal, Índia e Paquistão. Há ainda belos exemplares nacionais, feitos com fibras naturais, pele e couro. "Tapetes e quadros eram praticamente os últimos itens escolhidos na hora de decorar. O nosso grande desafio foi transformar o tapete em uma necessidade para a decoração. O sucesso está aí: hoje, não se imagina um home theater ou uma sala de jantar sem eles", diz. "Antes, era objeto de desejo apenas de colecionador." Abrarpour chegou ao Brasil com um ano de idade, vindo do Irã, a Paris dos tapetes persas. E foi com o pai que aprendeu a arte de identificá-los. "Foi um legado." Em 1976, quando se tornou impossível importar tapetes legalmente, o pai resolveu mudar os negócios para os Estados Unidos. "Ele não tinha mais como fazer o trabalho de forma correta", diz, referindo-se ao período em que o Brasil ficou fechado para importação. Abrarpour fez faculdade de marketing de 1978 a 1983, em Dallas, nos EUA, e voltou sozinho para o Brasil para trabalhar também com tapetes. "Descobri que o meu tino é para o comércio." Kamy, como é conhecido o iraniano por amigos e clientes, conta que, desde 2000, vem mudando a "cara" do tapete que vende na loja. "Nós trabalhávamos com modelos anti-

gos, mas com a abertura total do mercado do luxo, o Brasil entrou na era do design e a grife virou importante. Hoje, temos tapete persa liso para colocar perto de sofá revestido com tecido adamascado. Isso era impensável antes. O tapete agora é feito para atender o desejo do consumidor." Mesmo com a globalização, não é todo mundo que aceita fazer um tapete conforme o desejo do cliente e quebrar séculos de tradição. "O Irã é um país inóspito para o comércio. Se você pede para tirar alguma cor ou aquela florzinha do tapete, o tapeceiro diz que não faz. Eu não vou ao Irã. Eles não ouvem – e você tem que fazer negócio com quem o ouve", diz Kamy enquanto pisa em um tapete pequeno de preço grande (R$ 50 mil). O empresário recorre, então ao Paquistão, Nepal, Índia, China e Turquia para ser escutado. "Atualmente, 80% do que tem aqui dentro é desenhado por nós." E 90% das peças são feitas manualmente. Cada tapete demora de 60 dias a um ano para ficar pronto – quanto mais fino o ponto, mais demorado é para ser feito. Estoque A loja tem um grande estoque. "O que está sendo produzido no exterior agora, vou vender apenas daqui a um ano", explica. Os preços começam em R$ 100 (tapete nacional, de 60 centímetros por 90 centímetros) e têm o céu como limite. Segundo o empresário, o tapete novo pode ser tão caro quanto o antigo. "As pessoas acordaram para o tapete-objeto. Hoje, quem decora tem que comprar tapete." Agora, o que raramente dá certo é quando o casal resolve ir às compras junto. "Ela quer o belo, ele quer a relação custobenefício", explica. "Mas é aí que está nosso pulo do gato: oferecemos o belo com um bom custo-benefício. Nosso produto é simpático aos olhos do consumidor." Abrarpour prevê para este ano um aumento de 10% a 20% no faturamento das cinco lojas em relação a 2006. Além do estabelecimento da Rua Gabriel Monteiro da Silva, a By Kamy está no shopping D&D, em Curitiba (PR) e no Rio de Janeiro (RJ). Existe ainda a By Kamy Out, também na elegante Gabriel Monteiro da Silva, que vende tapetes 20% a 30% mais baratos. A quinta loja será aberta neste ano em Brasília. Exportam para Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. "Exportamos 6 mil metros de pele por ano, o equivalente a 2 mil metros de tapete." "Preço, serviço e qualidade formam o tripé da utopia do comércio. O produto que consegue juntar os três, o que é difícil, é o produto que dá certo", acredita o empreendedor.

EMPREENDEDORES Abrarpour, no meio dos produtos By Kamy: não há home theater ou sala de jantar sem tapetes

Tapete heriz, do Irã, composto por lã e algodão: tapeceiros persas não escutam desejos do comprador

CABECEIRA Como ter sucesso no varejo

O Interior da By Kamy: diversidade

Fachada da loja: suntuosidade

que fazer para um empreendimento no segmento varejista ter bons resultados? Conseguir que uma marca seja ação ivulg conhecida e D possa competir com outras existentes? Essas são algumas das questões abordadas por Arthur Rubinfeld e Collins Hemingway em Feito para crescer – Expandindo seu negócio na esquina ou no mundo (Editora Bookman).

Rubinfeld, que foi um dos responsáveis pela expansão de empresas como Starbucks, Oakley e Adidas, dividiu o livro em quatro partes, que falam sobre visão, construção, lançamento e sustentação de marcas no varejo. O livro é destinado aos iniciantes e para empresários que querem dar um novo fôlego às empresas. Dora Carvalho


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quinta-feira, 19 de abril de 2007

TURISMO - 3

Um senhor resort no sul da Bahia No Arraial d'Ajuda Eco Resort, luxo e natureza preservada são as palavras de ordem Fotos: Divulgação

O empreendimento tem localização privilegiada, na Ponta do Apaga Fogo, com seus arrecifes e lagoas de águas mornas formadas na maré baixa. Um conjunto de piscinas compõe o visual

N

pessoas, entre atores, diretores e técnicos, da novela Pa raíso Tropical ficaram, por 17 dias, hospedados no hotel para gravar a novela, revela o sócioproprietário Carlos Niquini. Os 168 apartamentos do Arraial d'Ajuda Eco Resort, decorados em estilo clean, têm uma visão privilegiada do cenário tropical do destino. De um lado, o hospede pode apreciar o tranqüilo Rio Buranhém - rota de chegada dos visitantes à vila - e de outro, o mar, da Ponta do Apaga Fogo, com seus arrecifes e lagoas de águas mornas formadas na maré baixa, além de ouvir o constante burburinho do mar. Conservação - A empresa aposta forte na preservação ambiental. “Transformamos a ecologia em filosofia”, diz o sócio-proprietário. O resort mantém uma estação de tratamento de esgoto. Já a energia consumida no hotel é a solar e

a esquina do Oceano Atlântico com o Rio Buranhém fica uma das atrações da simpática vila do Arraial: o Arraial d’Ajuda Eco Resort. O empreendimento vem inovando na região em termos de proposta de hospedagem, com característica de hotel multifuncional. E além do conforto e da beleza do resort, instalado em local privilegiado, ele coloca à disposição do hospede - um terço estrangeiros, um terço turistas brasileiros e um terço de convencionais - campos de golfe, parque aquático e passeios a praias desertas, tudo com parceiros. Com esse objetivo, o grupo de proprietários, três irmãos da família mineira Niquini, investiram nos últimos quatro anos entre R$ 3 e R$ 5 milhões na reforma do hotel e outros R$ 15 milhões em marketing. No fim de 2006, por exemplo, 100

biochama. Essa última tecnologia, originária da região de Porto Seguro, possibilita a produção de energia a partir dos restos de serragem e carpintaria. Isso trouxe uma economia considerável para o hotel que antes tinha sua caldeira movida a óleo BPF. No Eco Resort, além da natureza integrada, o turista conta com confortos como dois res-

taurantes. Na Ponta do Apaga Fogo o cenário deslumbrante concorre com a boa cozinha regional, servida pela simpática e bela baiana Índia. O restaurante, sempre iluminado à luz de vela tornando mais mágica a noite do Arraial, é ladeado por coqueiros, belos jardins e esculturas gigantes do artista baiano Tati Moreno. De um lado a vista que se tem é para o

Novo condomínio de luxo

U

m condomínio, o Águas d’Ajuda, integra o novo jeito de hospedagem do sul da Bahia. Em uma área de 42 mil metros quadrados, na Praia do Muçugê, estão sendo construídas 38 casas, 16 delas já comercializadas e 12 concluídas. São residências com área variando entre 340 m² e 650 m², muitas delas erguidas obedecendo aos padrões de construção do sul da Bahia, cobertas com piaçava, a exemplo da primeira construção da igreja de Nossa Senhora d’Ajuda. O preço médio desses imóveis gira em torno de R$ 700 mil, podendo chegar a R$ 1,7 milhão. A família de Emerson Fittipaldi tem duas propriedades no condomínio, que é dotado de heliporto, conjunto de

piscinas, restaurante, quadra de tênis, fitness e salão de jogos. Em parceria com outros grupos empresariais, Carlos Niquini está investindo na construção de uma hípica. O próximo passo será a construção de uma marina para 500 barcos e de um hotel vertical voltado ao público de pesca. “Esse projeto de compartilhar investimentos vai mudar a história de Porto Seguro”, diz Niquini. Há cerca de dois anos a família Niquini deu a largada ao projeto do condomínio. “O objetivo inicial foi o de sanear as finanças do Arraial d’Ajuda Eco Resort comprando há quatro anos, mas deu tão certo que estamos indo à frente”, destacou o empresário. (T.M.)

Decoração em estilo clean e muito charme nos ambientes do resort

Teresinha Matos

O

Na Praia do Mucugê, o parque oferece rios e toboáguas gigantes

indígenas e até teatro de bonecos. O grupo Olodum costuma fazer apresentações no centro de lazer, levando seu som para

Num dos restaurantes, iluminado à luz de velas, prove pratos da cozinha regional

bém merece ser destacado. Nos dias de tempo bom é realizado no píer. E às sextas-feiras é animado por música ao vivo. (T.M.)

Os 168 quartos têm bela visão para o mar ou o Rio Buranhém

Parque aquático e golfe

Arraial d’Ajuda Eco Parque, parque aquático que ocupa uma área de preservação de 160 metros quadrados, também integra o complexo empresarial Arraial d’Ajuda Eco Resort. Os hóspedes do resort e os moradores do condomínio Águas d’Ajuda podem visitar o parque gratuitamente. Instalado na Praia do Mucugê, o Eco Parque reúne toboáguas gigantes, piscinas de onda, rio lento, que atravessa toda a sua extensão, entre outras atrações para adultos e crianças. O parque oferece também aos cerca de 2 mil visitantes que o freqüentam diariamente shows de capoeira, de grupos

mar e de outro se pode enxergar a cidade de Porto Seguro. Já no Restaur a n t e B u r anhém são servidos o almoço a la carte ou bufê e café da manhã. Nos 30 mil metros quadrados de muito verde, água e coqueiros, o resort oferece outras facilidades e opções de lazer ao hospede. Há um conjunto de piscinas com 700 m² voltadas para uma praia exclusiva, além de quadras de tênis e poliesportiva, fitness center completo e um serviço de massagem, com relaxantes sessões de shiatsu, pedras quentes, reflexologia e drenagem linfática aplicadas por experientes mãos de jovens baianos. O happy hour do hotel tam-

cerca de 8 mil pessoas. Campo de golfe - Os hóspedes do Arraial d’Ajuda Resort, muitos deles estrangeiros inte-

ressados na prática do golfe, podem ainda desfrutar da beleza e conforto do Terra Vista Golf Course, empreendimento situado entre Trancoso e Arraial d’Ajuda. O campo, de 18 buracos, cinco deles dentro da mata, está distribuído por 12 milhões de m², em uma antiga fazenda. Do campo se avista a paisagem deslumbrante de mar azul e paredões de falésias. A fazenda, quase que totalmente preservada, exibe aos praticantes do esporte o belo canto de centenas de espécies de animais silvestres e a riqueza das plantas naturais do que nos resta de Mata Atlântica. Vale a pena jogar golfe ali. (T.M.)


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Saúde Ciência Religião Transpor te

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quinta-feira, 19 de abril de 2007

Meu filho se curou de uma depressão forte com as pílulas, depois de passar por muitos tratamentos sem sucesso. Filomena Reis de Souza, devota de frei Galvão

REFORMAS PARA RECEBER O PAPA BENTO 16

Paulo Pampolin/Hype

Frei Galvão atrai visitantes à Luz Beato será canonizado pelo papa Bento 16 durante missa no Campo de Marte Rejane Tamoto

A

Fotos de Paulo Pampolin/Hype

três semanas da visita do papa Bento 16 a São Paulo, o movimento de pessoas é intenso na Igreja e Mosteiro da Luz, arquitetados em estilo colonial e erguidos na região central da cidade pelo beato Antonio de Sant’anna Galvão (1739-1822), conhecido como frei Galvão. O mesmo ritmo de visitantes se junta ao de trabalhadores, já que a igreja passa por obras para receber ainda mais visitantes após o dia 11, ocasião em que frei Galvão será canonizado pelo papa, em uma missa no Campo de Marte, e se tornará o primeiro santo brasileiro. A igreja de 1802, em processo de limpeza de fachada, tem capacidade para 200 pessoas sentadas, mas, com a proximidade da canonização, chega a receber 500 pessoas nas missas dominicais. Junto à secretaria da igreja, um memorial será montado com os pertences de frei Galvão, como silício, xícaras, terços, livros e, inclusive, os martelos e pás de cimento utilizados na construção da igreja. "Isso porque ele foi um construtor e aju- Irmã Claudia Hodecker: memorial em homenagem ao santo brasileiro dou a erguer o mosteiro e a igreja com as próprias mãos. Queremos mostrar também (entre equipes imagens do beato fixas, móveis, de no claustro", afiroperação tática e mou a irmã e seaéreas), que cretária da causa atuarão em cond e f re i G a l v ã o , junto com aproC l a u d i a H o d eximadamente 12 cker. guardas suíços. Pílulas - O moO chefe da seguvimento na igreja rança de dignié percebido de fotários da Delera, já que sempre Pílulas milagrosas do frei: cura de doenças é atribuída ao beato gacia de Defesa há uma fila de Institucional, da pessoas para retiPolícia Federal rar as novenas e as (PF), Luiz Flavio pílulas milagroTrivella, será um sas, entregues dos homens que gratuitamente na farão a seguransecretaria. O futuça pessoal do paro santo é lembrapa. "Só comeredo especialmente mos na hora que por milagres relae l e c o m e r. S ó cionados a prodormiremos na blemas de saúde. hora que ele dorA devota Filomir", avisou. No mena Reis de Souesquema de seza, de 61 anos, gurança, a PF é s e m p re a p e l a a Igreja e mosteiro da Luz passam por obras para receberem fiéis quem está junto frei Galvão quanao papa, seguida do passa por problemas dessa por Exército, Polícia Militar e natureza na família. "Meu filho Polícia Civil. se curou de uma depressão forTrivella foi o responsável te com as pílulas, depois de pela segurança dos presidenpassar por muitos tratamentos tes George Bush e Hugo Chásem sucesso. Já fiz pedidos revez e será ele quem estará lacionados a saúde e a empresempre junto ao papa, no pago. Em qualquer dificuldade, é pamóvel ou a pé. Nos trajetos só pedir. A graça sempre acona pé, a segurança atuará num tece", disse. De acordo com iresquema de losango, ao redor mã Claudia, entre 1998 e 2006, do pontífice. Assim, em cada cerca de 5 mil pessoas alcançaponta do losango (em frente, ram graças de recuperação da os fiéis visitam o túmulo do atrás e nas laterais do papa) saúde ao ingerir as pílulas. beato, no interior da igreja, e haverá dois homens, sendo Atualmente, cerca de 14 ir- deixam nesse local papéis um da PF e outro da Guarda mãs da Ordem da Imaculada com seus respectivos nomes e Suíça. "O objetivo será conter Conceição (Concepcionistas) pedidos de oração. Na saída, os fiéis porque o papa é popuvivem no Mosteiro da Luz e, deparam com a loja da igreja, lar. Se Bento 16 manifestar inentre as orações cotidianas, que registrou aumento nas teresse, deixaremos ele ter produzem as pílulas, que são vendas desde o anúncio da contato com algum fiel", afirfeitas com um tipo de papel canonização. Os itens mais mou Trivella. que dissolve na boca e cola de vendidos, de acordo com a Vidro blindado – Segundo o polvilho, que também é co- balconista Luzinete Novaes chefe de segurança, outra memestível. Cada pílula traz im- Paiva, de 40 anos, são as ima- dida de precaução será a instapressa uma frase em latim do gens, medalhas, terços e esta- lação de um vidro blindado na Santo Ofício de Nossa Senhora tuetas de frei Galvão. De acor- sacada do Mosteiro de São que, traduzida, diz "Depois do do com ela, toda a renda da lo- Bento, de onde o papa fará a parto, Ó Virgem, permaneces- ja é revertida ao Mosteiro da benção à população, no próxite intacta: Mãe de Deus, inter- Luz. "Estou aqui há mais de mo dia 9. cede por nós!". De acordo com ele, ainda no dois anos e lembro que, quanCom a notícia da canoniza- do entrei, havia dias em que entorno do Mosteiro, os moração, a produção diária das ir- as vendas não passavam de dores de rua não serão removimãs é de 10 mil pacotes. "Cada R$ 10. Agora, triplicou", disse dos, mas deverão sair das imepacote vem com três pílulas, Luzinete. diações em função da multipara que as pessoas tomem ao Segurança –A visita do pa- dão que estará na região para rezar a novena de frei Galvão", pa Bento 16 ao Brasil, entre os ver Bento 16. "Eles sairão para explica irmã Claudia. dias 9 e 13 de maio, vai mobi- manter a própria segurança", Depois de retirar as pílulas, lizar 500 policiais federais afirmou.

Bonequinhos do grupo porto-riquenho Menudo: ídolos nos anos 80 e sucesso ao som de Não se Reprima

CRIANÇONAS Adultos são capazes de sacrifícios e até de loucuras para estar com seus ídolos Kelly Ferreira

N

Rafael Hupsel/Luz

em mesmo a maratona de um mês acampada em frente ao estádio do Morumbi, na zona sul, fez com que Débora Jadach, de 18 anos, desistisse de assistir o show dos cinco integrantes do grupo mexicano Rebeldes, o RDB, em outubro do ano passado. Antes, a garota já havia assistido uma outra apresentação da banda, durante a qual três pessoas morreram, mais de 40 ficaram feridas e Débora: para ver o RDB, R$ 5 para tomar banho em um bar centenas passa- Paulo Pampolin/Hype ram mal no estaépoca, como recionamento de lógio, brincos, um hipermercagargantilha, cardo paulistano. tazes, discos de Débora, estuvinil, e recorda dante de publiciuma das loucudade, não trabaras que fez para lha e o único jeito estar junto a seu de conseguir ver ídolo. "Lembro seus ídolos foi como se fosse hojuntar dinheiro je. O show era no de lanche e de ginásio do Ibirae c o n o m i a s d upuera. Não tinha rante seis meses. dinheiro para "Consegui juntar Edna Akemi: "Paixão esfriou, mas nunca chegou a morrer" comprar o ingresR$ 200 para o inso. Mesmo assim, Rafael Hupsel/Luz gresso. Aquele foi o melhor dia no dia do show fiquei horas na da minha vida, principalmenfila. Quando chegou a minha te quando a Anahí (integrante vez, comecei a chorar para o sedo grupo) apontou para mim. gurança dizendo que tinha perVi, naquele momento, que tudido o meu ingresso. Acho que do tinha valido a pena", disse. ele já estava ficando louco com A garota tem tudo sobre a tantas meninas gritando que rebanda: CDs, DVDs, cartazes e solveu liberar a minha entrada. roupas que Anahí usa nos Pulei a catraca e assisti o show. shows. Dessa coleção é preciso Faria tudo de novo", disse. desconsiderar duas pastas com Nas estrelas –Não são apereportagens e fotos da cantora, nas cantores que têm fãs de carqueimadas por seu pai. Por teirinha. Wilton Mendonça Ferduas vezes, chegou a ficar um reira Junior, de 42 anos, é fundamês acampada em frente ao dor da Federação da Frota EsteMorumbi. A primeira vez foi lar de São Paulo. Tudo para em outubro do ano passado. A compartilhar informações sooutra, no mês passado. bre a série Jornada nas Estrelas. Wilton Mendonça, da Frota Estelar Banho – "Tinha de ter pelo "Desde pequeno sou fã da série. menos uma pessoa na barraca, não importa há quanto tempo Tenho muitas coisas: DVDs, senão perdíamos o lugar na fila. ele deixou de fazer sucesso ou roupas, artigos. Mas o mais imComo estudo à noite, ficava mesmo se sumiu do mapa. portante é que a Federação já mais tempo lá. Saía de casa às Duas provas disso: a professo- tem 1.600 sócios no Brasil e no 3h30 e chegava ao Morumbi às ra Luciana Gouveia, de 34 exterior", disse. 6h. Dormi na barraca várias ve- anos, e a dona de casa Edna É normal? – Afinal, tanta dezes. Tomava café na padaria, es- Akemi, de 38 anos. Na década dicação assim é normal? De covava os dentes com um garra- de 80, foram fãs ardorosas do acordo com a psicóloga comfa de água e pagava R$ 5 para to- grupo porto-riquenho Menu- portamental da Universidade mar banho num bar. Apesar dis- do e, até hoje, na medida do Federal de São Paulo (Uniso, faria tudo de novo. possível, seguem os rastros de fesp), Eliana Melcher Martins, Engana-se quem pensa que seus ídolos Roy Rossello e Rick ser fã de carteirinha, fazer loufanatismo é somente coisa de Martin, respectivamente. curas como acampar vários a d o l e s c e n t e . M u i t a g e n t e "Ainda gosto do Menudo. A dias em busca de um ingresso e grande é capaz de sacrifícios paixão esfriou por um perío- ficar horas em uma fila, é um por seus ídolos. No ano passa- do, mas nunca chegou a mor- comportamento típico de adodo, a fotógrafa Nathalie Colas, rer. Sempre busquei informa- lescentes. "Nessa fase eles busde 28 anos, chegou a ficar 10 ções para saber por onde anda- cam um ídolo, um modelo, de horas na fila para comprar in- vam. Meu preferido era o Roy preferência que seja diferente gresso para o show do U2. E Rossello. Durante um tempo dos pais. Apesar disso, há muinão conseguiu. Além de sacri- acompanhei seus passos. Em to adulto que não saiu dessa fafícios, Nathalie fez algumas 2002 eu o reencontrei e foi bem se. Muitas vezes, a pessoa não loucuras. Fã da Dave Mathews legal", disse Luciana, dona do cresceu o suficiente, não sabe Band, há três anos ela gastou site Menudo Online. ainda o que quer da vida. Isso é todo seu dinheiro só para pasAutógrafo – A história da natural, desde que não haja sar um dia em Seattle. "Che- menudete Edna é diferente. exageros", disse. guei no domingo e fui embora Até hoje idolatra Rick Martin e Apesar disso, a psicóloga faz na segunda. Foi uma loucura", não mede esforços para estar um alerta. "Se essa idolatria codisse. No ano passado, voltou no mesmo lugar que o ex-Me- meçar a interferir na vida pesa Seattle. Até chegar à cidade, nudo. "Já fui algumas vezes à soal, no emprego e nos relaciodirigiu sozinha por uma estra- Argentina para assistir seu namentos, é preciso procurar da logo depois da passagem de show. No ano passado fiquei ajuda. Conversas com especiaum furacão. Viu três shows da 18 horas em uma fila para con- listas auxiliam a amadurecer e banda. "Foi a melhor coisa que seguir um autógrafo. Nem o vi podem detectar algum transfiz na vida", disse Nathalie, direito, mas voltei com o autó- torno mais sério. Geralmente, que trabalha voluntariamente grafo", disse Edna. esses sentimentos de adolestraduzindo letras e fazendo Ao som de Não se Reprima, centes em adultos são típicos clipping diários de notícias no música que levou o grupo ao de pessoas superprotegidas site da banda. estrelato, Edna disse que ainda pelos pais. É preciso saber a hoMenudetes – Ídolo é ídolo. E tem muito material daquela ra de pedir ajuda", disse.


quinta-feira, 19 de abril de 2007

Transpor te Ciência Polícia Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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PULSEIRAS: SERRA ENCAMINHOU PEDIDO AO CONGRESSO

Sem ofender as pessoas, as pulseiras permitem controlar os deslocamentos. José Serra, governador

Leonardo Wen/Folha Imagem

Ó RBITA

PULSEIRAS

O

governador de São Paulo, José Serra, pediu ontem a deputados e senadores que aprovem o projeto que trata do monitoramento, via pulseiras eletrônicas, de presos que estejam em liberdade condicional ou em regime semi-aberto. Ele esteve com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), aos quais entregou a proposta que, acredita, "será um instrumento a mais para combater o crime". Serra também levou sua proposta à Comissão de Constituição e Justiça do Senado. "Sem ofender as pessoas, as pulseiras permitem controlar os deslocamentos, podem permitir identificar a presença deles em atividades proibidas", disse. Ele disse que, ao tentar instalar o sistema em São Paulo, foi informado que, antes, é necessário uma lei nacional regulamentando os procedimentos. O governador disse que os custos não são elevados. "É uma matéria delicada, mas nós definimos um a um os crimes que são passíveis de uso da pulseira. Nos outros casos, caberá ao juiz decidir", disse. (Agências)

BINGO FECHADO OUTRA VEZ

A

subprefeitura de Pinheiros interditou pela segunda vez nesta semana o bingo Royale Itaim, situado na rua Joaquim Floriano, número 850, Itaim Bibi. A casa de jogos fora lacrada na terçafeira, mas voltou a funcionar normalmente. Ontem, os funcionários da subprefeitura ergueram um muro de concreto (foto) na entrada da casa de jogos e foi aberto um inquérito no 15ª DP, pelo rompimento do lacre e

pelo furto dos dois "malotões" (barreira de concreto), usados para fechar o local na manhã de terça. O secretário das subprefeituras, Andrea Matarazzo, considerou o caso um abuso. "Não bastou termos lacrado o bingo. O local já funcionava como se nada tivesse acontecido". O decreto municipal nº 47.415/2006 determina a não concessão de licença de funcionamento para bingos na cidade. (Agências)

APARECIDA: GUERRA À DENGUE

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om 66 casos de dengue confirmados e outras 145 suspeitas, a cidade de Aparecida, que vai receber o papa no próximo mês, quer acabar com o mosquito transmissor da doença. Ontem um mutirão para eliminar possíveis criadouros foi realizado nas proximidades do Seminário Bom Jesus, local onde o papa vai se hospedar por três dias. A varredura foi feita em todas as casas e pontos comerciais do centro da

cidade e do bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde estão cerca de 80% dos focos, segundo a Vigilância Epidemiológica do município. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, serão realizadas ações diárias para impedir a proliferação da doença. São 60 agentes que farão a nebulização nas redondezas do seminário e também a fiscalização constante nas casas e no comércio. (Agências)


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4 - TURISMO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

FIM DE SEMANA

Na Serra do Mar, com inspiração na Costa Rica Instalado na Barra do Una, litoral norte paulista, o Tuim Parque se espelhou em parques de fora para oferecer um completo leque de atividades em meio à mata: de trilhas a tirolesa e passeio de caiaque Fotos: Divulgação

Por Bruno Della Latta

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o caminho por onde tropeiros passavam sobre burros para chegar à praia no século 18, foi feita uma trilha de aventura. De frondosas árvores que resistiram ao desmatamento, foram criadas bases para a prática do arvorismo. E em um dos rios que desembocam na praia, abriu-se a possibilidade para a prática da canoagem. Foi assim, no pé da Serra do Mar, que se formou o Tuim Parque. O local está instalado próximo à Praia Barra do Una, em São Sebastião, e já é referência de ecoturismo no litoral norte do Estado. Além de arvorismo, trilhas e canoagem, o local, inspirado nos parques da Costa Rica, oferece ainda brincadeiras com tirolesas e passeios de quadriciclo. Tudo isso, em meio a tucanos, periquitos, macacos e muitos mosquitos. Por isso, quem quiser curtir o espaço não pode esquecer de levar um bom repelente. Para aproveitar o dia no Tuim Parque, recomenda-se chegar bem cedo. Primeiro para que dê tempo de participar do maior número de atividades. Segundo, porque, preocupado com a preservação do meio, o parque limita a circula-

No coração da Mata Atlântica, bem próximo do mar, formou-se o Tuim Parque, uma referência em ecoturismo na região litorânea. Ali, pratique arvorismo nas copas de árvores frondosas e canoagem em um dos rios que desembocam no mar

ção de pessoas pela mata. Em dias de calor, a atividade mais interessante é a visita às cachoeiras do lugar. Para chegar até elas, é preciso fazer essas trilhas abertas por tropeiros há quase três décadas. No caminho, passa-se por algumas piscinas naturais, chamadas de poções, que convidam para um mergulho e, no final, não há quem resista a brincadeira no tobogã natural da Cachoeira do Escorrega. O percurso total dura cerca de duas horas e meia e é imperdível. Lama - Já para os dias de chuva, o passeio de quadriciclo é a melhor pedida. Pelo caminho da Água Branca, o

aventureiro segue por riachos e outros obstáculos que se tornam mais difíceis e emocionantes quando acrescidos de um pouco de lama e pontos escorregadios. O arvorismo propicia o passeio pelas copas de árvores, passando por pontes tibetanas, ou estilo Indiana Jones, e tirolesas a 30 metros de altura. O percurso é quase todo feito sobre o Rio Cristina, de onde se pode ver também outras pessoas andando de caiaque, passeio que vale mesmo a pena para quem estiver visitando o local com uma turma. Pois, além do visual incrível de mata fechada e dos diversos cantos de

pássaros, os visitantes poderão divertir-se dando algumas risadas daqueles que não possuem prática de canoagem e certamente irão se enroscar nos locais mais inusitados, encalhar e, com alguma “sorte”, até cair da embarcação. Nenhum dos exercícios oferecidos, porém, exige experiência. Todos são acompanhados de instrutores especializados, preparados inclusive para

falar sobre as plantas e os animais que compõem o espaço. No parque, há sempre a presença de famílias completas, com pessoas de todas as idades e condições físicas. Para finalizar o passeio, o Tuim ainda oferece uma ótima comida de fazenda feita em fogão à lenha e panela de barro. Fartura bem conveniente para quem precisará repor as energias depois de muita aventura.

SERVIÇO Tuim Parque: km 182,5 da Rodovia Rio-Santos (próximo à Praia Barra do Una), São Sebastião. Tel. (12) 3867-2097, site www.tuimparque.com.br. A entrada por pessoa custa R$ 25; trilhas (R$ 40), passeio de caiaque (R$ 40), arvorismo (R$ 60), quadriciclo (R$ 80), almoço (R$ 20).

Como uma casa de praia Fotos: Divulgação

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sonho de abrir uma pousada depois de ver os filhos crescerem quase todos têm, mas poucos realizam. A artista plástica Dina Alves, de 52 anos, porém, não deixou o desejo ficar só no campo das idéias. Abriu em 2005 junto ao marido, o jornalista João Alves Tiradentes, de 54 anos, uma pousada na beira da Praia de Boiçucanga, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. Por isso, a Pousada DiMari é uma dessas que valem a visita pelos mínimos detalhes e pela decoração primorosa e colorida. Chegar lá e deixar de ficar amigo do casal anfitriaõ também é praticamente impossível. Em um sobrado com apenas nove quartos, tem-se uma vista linda da praia, uma das mais belas do litoral norte para se ver o pôr-do-sol. Das varandas, também se observam iates ou pequenas embarcações de pescadores

Segundo TCM, tarifa cai nas viagens corporativas

F Na Pousada DiMari são apenas nove quartos. Das varandas e do salão de café tem-se a visão para o mar. Piscina e deque fazem parte da infra-estrutura

que arrematam o clima intimista do lugar. Os hóspedes ainda podem contar com um salão de café da manhã de frente para o mar e para o jardim, com sua piscina, deque e um paisagismo tropical bem pensado pela proprietária. As acomodações são equipadas com TV, arcondicionado, ventilador de teto, frigobar, guarda-roupa, cofre individual e varandas. As que ficam no andar inferior ainda contam com uma vantagem: redes muito confortáveis.

Duas das suítes ainda podem ser transformadas em um flat independente, equipado com geladeira, microondas, fogão e todos os utensílios domésticos - ideal para famílias. SERVIÇO Pousada DiMari: Avenida Walkir Vergani, 833, Praia de Boiçucanga, São Sebastião. Tels. (12) 3865-4711 e (11) 3021-6838, site www.dimari.com.br. Diária por casal, com café da manhã, a partir de R$ 400.

ormada por apenas sete agências de viagens corporativas (Amex Business Travel, Avipam, BBTur, BTI, Carlson Wagonlit Travel, Kontik e Maringá), a TMC Brasil, criada há dois anos, registrou, em 2006, vendas de R$ 3,2 bilhões em viagens. O aéreo nacional responde por 47,66% das vendas e o internacional por 31,69%, ficando o restante com serviços terrestres. Dois dados se destacam no relatório, além da impressionante cifra, que dá uma média de quase R$ 500 milhões em vendas por agência associada: a queda 8,8% na venda de hotéis e a queda da tarifa média aérea nacional e internacional, o que ocasionou uma pequena diminuição de 3% na movimentação total. Segundo os dados anuais da TMC Brasil, presidida por Nelson Spielmann, a passagem aérea média doméstica custou em média R$ 547,21, contra R$ 584,98 de 2005. O número de bilhetes emitidos pulou de 2,76 milhões para 2,8 milhões. Os dados de 2006 no doméstico ainda contam alguns meses em que a Varig tinha um share mais robusto de mercado, por isso a empresa aparece com 10,62% das vendas, quando hoje tem apenas cerca de 5% do movimento aéreo interno brasileiro. A TAM lidera com 63,39% e a Gol 22,47%, índices que aumentam levando-se em consideração o volume de 2007. Ocean Air, com 1,23%, Pantanal com 0,9%, Total, com 0,21% e Team com 0,25% seguem na lista da TMC. A grande pergunta para 2007 é: com a concentração maior na TAM e na Gol, a queda de tarifas continuará? Conseguirão Varig, Ocean e Air e BRA furar o muro formado pelas duas empresas e aumentar seu share, tanto no lazer quanto no corporativo? As entidades esperam que sim, tanto que em sua última reunião, a

TMC Brasil chamou Varig e Ocean Air para demonstrar seu apoio e pedir mais vôos. No internacional a tarifa média caiu de R$ 3.716,37 para R$ 3.298,31. Mas o número de bilhetes subiu de 266 mil para 308 mil. Quem mais se beneficiou da saída da Varig no internacional foram as empresas TAM, American Airlines, que domina o ranking, e Air France, que dobrou sua participação na TMC. A American tem 15,71%, seguida pela Air France, com 12,05%, TAM com 9,53%, Varig com 8,72%, Lufthansa, com 6,45%, United com 5,76%, Continental com 4,81%, Bristish Airways com 4,43%, Delta com 3,88%, Iberia com 3,48% e Tap com 3,48%. Hotéis – E por que a venda de hotéis caiu? Não há explicações oficiais, mas alguns dizem que a venda direta tem aumentado, com as redes, a exemplo das empresas aéreas, buscando acordos diretos com os clientes. Outros vêem explicação na perda de grandes clientes por algumas agências TMC Brasil. Enquanto não há razão oficial, o ranking na TMC está assim: Accor, com 534 mil room nights, ou 16,19% das vendas, Atlantica com 7,77%, Blue Tree com 5,86%, Meliá com 4,7%, Estanplaza com 1,65%, e Bristol com 0,83%. Locadoras – Entre as locadoras, sem surpresas, a liderança é da Localiza, com 229.815 locações ou 53,21% do total. A Hertz tem 20,41%, Unidas 11,63%, a Landauto 6,51% e a Avis 3,02%. Outros dados da TMC indicam que no ano passado houve uma queda no número de postos de serviço (423 para 392) e aumento de salas vips (69 para 73) e funcionários (3.586 para 3.878). Mais informações sobre o Panrotas Corporativo no site www.panrotas.com.br. Assinaturas pelo tel. (11) 5070-4816 ou 5070-4804, e-mail assinaturas@panrotas.com.br.


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Congresso Planalto Protestos CPI

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quinta-feira, 19 de abril de 2007

Só há avanço do agronegócio. José Batista de Oliveira, coordenador do MST

MOVIMENTOS SOCIAIS PRESSIONAM LULA

Dida Sampaio / AE

MOVIMENTOS SOCIAIS COBRAM LULA NAS RUAS Eles exigem o cumprimento de reivindicações que teriam ficado pendentes desde o primeiro mandato

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onsiderados decisi- Silva Santos, presidente da vos na campanha da Central Única dos Trabalhadoreeleição do presi- res (CUT), que representa 22 dente Luiz Inácio milhões de trabalhadores. Em maio de 2006, durante a Lula da Silva, em 2006, os chamados movimentos sociais es- campanha pela reeleição, o tão de volta às ruas em abril, presidente chegou a editar reivindicando demandas acu- uma medida provisória recomuladas ao longo da primeira nhecendo as centrais, mas não conseguiu nem que o Congresadministração petista. Em vários pontos do País, so votasse a medida, que acasindicalistas, sem-teto e sem- bou caducando. Realizações – "O primeiro terra realizam manifestações, protestos e ocupação de áreas mandato foi para arrumar a capúblicas, exigindo rapidez na sa. O segundo tem que ser de reforma agrária, financiamen- realizações", cobra Fernandes, da União Nacioto de moradias e nal de Moradia mudanças na lePopular. "É pregislação trabaciso desburocralhista. tizar a Caixa Eco"O povo que nômica Federal elegeu o presi- O primeiro para financiar dente Lula ganha mandato foi para casa para quem de 1 a 3 salários arrumar a casa. O ganha menos de mínimos e tem segundo tem que ser três mínimos", expectativa alta", de realizações. defende. afirmou DonizeDonizete Fernandes, O Movimento te Fernandes, coUnião Nacional de dos Trabalhadoordenador da Moradia Popular res Rurais Sem União Nacional Terra (MST) diz de Moradia Ponão ter ilusões pular, que promoveu manifestações de sem- quanto ao governo Lula e alega que a reforma agrária está teto em São Paulo. Centrais ilegais – Entre as paralisada, apesar de o goverreivindicações "atrasadas" da no afirmar que assentou 381,4 pauta social está o reconheci- m i l f a m í l i a s n o s ú l t i m o s mento legal das centrais sindi- quatro anos. Para o MST, o governo não cais, que Lula ajudou a criar nos anos 80 e ainda não exis- colocou em curso a reforma agrária. "Só há avanço do agrotem na forma lei. "É um absurdo Lula termi- negócio", diz. Ainda assim, o nar o segundo mandato sem MST não vê motivos para o reconhecer as centrais sindi- rompimento com o governo e cais, seria uma situação inusi- protocolou esta semana um tada, para o falar o mínimo," pedido de audiência com o desabafa Artur Henrique da presidente. (Reuters)

Serra com o presidente Lula no Palácio do Planalto: encontro fora da agenda foi acertado pela ministra Dilma Roussef.

Serra diz que não articula pelo fim da reeleição

O

governador de São Paulo, José Serra (PSDB), defendeu ontem o fim da reeleição. Ao mesmo tempo, porém, afirmou que não faz "nenhum trabalho de articulação a este respeito, até porque há opiniões diferentes no PSDB". Referiu-se ao fato de o expresidente Fernando Henrique Cardoso ter feito uma pregação oposta na terça-feira em defesa do instituto que lhe assegurara o segundo mandato, enquanto o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), propusera, no início da semana, acabar com a reeleição e esticar o mandato de quatro para cinco anos. "Não abandonei nem introduzi (o debate do fim da reeleição) porque não estou trabalhando com esta

bandeira. Minha posição não é nova nem está ligada à conjuntura", insistiu Serra, que afirmou pensar da mesma forma desde 2001. "Vi que havia problemas com a reeleição", emendou. Na última campanha presidencial, Serra uniu-se a Aécio para fechar um acordo anti-reeleição com o exgovernador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). Serra e o governador de Minas Gerais são as maiores reservas do partido na sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a diferença de que, a continuar valendo a reeleição, o paulista tem a alternativa de disputar novamente o governo de São Paulo, enquanto o mineiro cumpre a segunda gestão. Mas proibir prefeitos, governadores e presidente de

concorrerem ao posto mais uma vez não é tarefa fácil no Congresso. Para isso, a Câmara e o Senado terão de aprovar uma emenda constitucional em dois turnos de votação, em cada uma das Casas, separadamente. "Eu refleti a respeito da conveniência da reeleição para o País, da qual fui partidário, e acho que ela poderia ser revista", observou Serra. Em seguida, porém, deixou claro que queria encerrar o assunto. "Vim aqui para falar de segurança pública e não vou transformar outra coisa em lead", sentenciou. O governador fez um périplo pelo Congresso, ontem em defesa do projeto que prevê o monitoramento de presos em regime semiaberto ou liberdade

condicional, por meio de uma pulseira. "Este seria um instrumento muito importante no combate do crime", disse, depois de uma visita aos gabinetes dos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), lembrando que 56% dos presos de todo o País estão em São Paulo. Com Lula – No fim do dia, Serra foi recebido por Lula no Palácio do Planalto, depois de uma visita à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. "Fui ao Palácio apenas para acompanhar vários prefeitos paulistas que estavam em Brasília discutindo investimentos em favelas", justificou. Ele informou que Dilma o encaminhou ao gabinete presidencial. (AE) Diário do Nordeste / AE

Mais uma Secretaria

Sombra é internado; ACM vai para a UTI

professor Roberto empresário Sérgio O Mangabeira Unger pode O Gomes da Silva, o virar ministro do presidente Sombra, foi internado ontem Ó RBITA GARCEZ NA RADIOBRÁS Eugênio Bucci sai. Entra José Roberto Garcez, atual diretor da estatal.

Luiz Inácio Lula da Silva. Ele pode assumir a Secretaria Especial de Ações de Longo Prazo, que teria status de ministério e cuidaria de órgãos como o Núcleo de Assuntos Estratégicos.

no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Sombra estava com o então prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), quando ele foi seqüestrado, em 2001. A família não permitiu

divulgação de boletim médico. O empresário ficou 7 meses preso, em 2003, acusado de envolvimento no assassinato de Celso Daniel. Já o senador Antônio Carlos Magalhães (DEM) está internado na UTI do Incor por apresentar quadro de insuficiência cardíaca.

Nepotismo no CE Ministério Público do O Ceará entrou ontem à tarde com uma ação civil contra o governador Cid Gomes (PSB) e seu irmão, Ivo Gomes, sob o argumento de que a nomeação de Ivo para o cargo de chefe de gabinete no governo configura prática de nepotismo.

O governador do Ceará, Cid Gomes


Congresso Planalto Corr upção CPI

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SUPREMO INVESTE CONTRA 'MENSALEIROS'

5 Robson Fernandes / AE

quinta-feira, 19 de abril de 2007

O dinheiro foi usado para despesas do partido, nenhum centavo foi desviado para campanhas eleitorais. José Genoino

GENOINO (E MAIS 10) SÃO INDICIADOS Após um ano, o processo do Supremo enquadra os suspeitos de participar de um esquema que financiava votações favoráveis ao governo no Congresso Arquivo STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, diz que já há uma ação penal em andamento contra os envolvidos no 'mensalão'

O

Supremo Tribunal Federal (STF) abrirá a primeira ação penal contra os envolvidos no mensalão. Há 11 réus no processo, entre eles o deputado federal José Genoino (PT-SP), o publicitário mineiro Marcos Valério de Souza e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. A ação tramitava na Justiça Federal de Minas Gerais até o

final do ano passado, mas com a eleição de Genoino para a Câmara dos Deputados – o que lhe deu foro privilegiado – a ação foi transferida ao STF. A investigação realizada em Minas Gerais foi um desdobramento das apurações sobre o 'mensalão'. Na denúncia apreciada pela Justiça Federal mineira, o Ministério Público acusou os investigados de vários crimes, dentre os quais

gestão fraudulenta e falsidade ideológica. "A liberação de recursos milionários pelo BMG ao PT e às empresas ligadas a Marcos Valério deu-se de maneira irregular, seja porque a situação econômico-financeira dos tomadores era incompatível com o valor, seja porque as garantias dadas eram insuficientes", sustentou o Ministério Público na denúncia.

O relator do caso no STF, ministro Joaquim Barbosa, informou ontem que já determinou a abertura da ação penal. "É importante ressaltar que a denúncia já foi recebida. Com isso, já temos uma ação penal em andamento", afirmou. Há ainda dois inquéritos tramitando no STF sobre o caso. Genoino – O deputado disse que pediu ao STF que fizesse a transferência da ação aberta

contra ele pela Justiça de Minas. "O processo de Minas trata de dois empréstimos legais feitos pelo PT no Banco Rural e no BMG, um de R$ 3 milhões e outro de R$ 2,4 milhões. Estes empréstimos foram registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em fevereiro e março de 2003", disse Genoino. "O dinheiro foi usado para despesas do partido, nenhum centavo foi desviado para campanhas eleitorais", garantiu. Genoino declarou que a transferência da ação para o STF vai facilitar sua defesa no processo em que é acusado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, de ter participado esquema do 'mensalão'. Ainda no STF, Antonio Fernando de Souza entrou com uma denúncia envolvendo 40 pessoas no ' mensalão', mas até agora – passado um ano – não havia ação no Supremo. O caso – O esquema do 'mensalão', pagamento de uma suposta mesada a parlamentares para votarem a favor de projetos do governo, foi denunciado por Roberto Jefferson, então deputado pelo PTB e presidente da legenda. Segundo ele, os pagamentos mensais chegavam a R$ 30 mil e o esquema era feito por meio de movimentações financeiras do empresário Marcos Valério. Dos acusados, foram cassados José Dirceu, Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Corrêa (PPPE). Quatro deputados renunciaram para fugir do processo e 11 foram absolvidos. (AE)

Aprovado fundo do PAC com recursos do FGTS

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Câmara aprovou na noite de terça-feira a Medida Provisória (MP) 349, que destina R$ 5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aplicação em obras nos setores de energia, rodovias, ferrovias, portos e saneamento criando um novo fundo de investimento. A MP faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O placar registrou 312 votos a favor da MP, 105 contrários e 1 abstenção. Com a aprovação, faltam votar agora, na Câmara, três das nove medidas provisórias do PAC. Defenderam a aprovação da MP: PMDB, PT, PTB, PCdoB, PSB, PDT, PP, PR e PV. Ficaram contra: PSDB, DEM e PSOL. Durante a votação, houve bate-boca entre o líder do DEM, Onyx Lorenzoni (RS), e o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical. "Todos que se dizem sindicalistas participam de negociações e ajudam a tungar o dinheiro do trabalhador são pelegos", afirmou Lorenzoni. (AE)


quinta-feira, 19 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 7


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Nacional Tr i b u t o s Empresas Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Loja de departamentos reforma fachada. Efeito da lei municipal.

EMBRAER TEM PLANOS PARA VENDA DE JATOS LIGHT

LEI MUNICIPAL "CIDADE LIMPA" ABRE NOVO NICHO DE SERVIÇOS EM SÃO PAULO

O MERCADO DA FACHADA NOVA Milton Mansilha/LUZ

Maristela Orlowski

A

s disposições da lei Cidade Limpa, que determinam mudanças drásticas nas fachadas comerciais de São Paulo, estão aumentando o mercado de muitas empresas de comunicação visual. A demanda para retirar anúncios indicativos irregulares e restaurar fachadas aumentou até 70% nos últimos meses e algumas empresas tiveram que contratar funcionários e recorrer à terceirização de serviços. Outras empresas estão se adaptando ao mercado, trabalhando na readequação das fachadas do comércio paulistano, agora proibido, por lei, de ostentar os grandes cartazes e letreiros que foi acumulando. A Duarte Luminosos – responsável pela readaptação das fachadas da maior rede de varejo do País, a Casas Bahia, que possui 98 lojas só na cidade de São Paulo – é uma delas. Seu cliente desembolsará cerca de R$ 40 mil para a reforma de cada loja. "Resolvemos explorar as cores que caracterizam a logomarca, expandindo o azul, o vermelho e o branco a toda fachada", explica o proprietário, Marcos Antônio Pereira Duarte. Até agora, ele já adaptou 15 lojas da rede em São Paulo. O trabalho é feito à noite e nos fins de semana. "Ainda falta muito". Para atender a demanda da carteira de clientes da empresa, que engloba Pernambuca-

Reforma gerou emprego na área de comunicação e letreiros. Divulgação

Funcionário da Duarte Luminosos reforma fachada de loja da Casas Bahia. Muito trabalho de mudança.

nas, Marabraz, Colombo, Dellano e Farmais, e ainda novos pedidos, o quadro de funcionários teve de crescer 50%. "Hoje, estamos com 65 empregados e outros 150 terceirizados, e, mesmo assim, não é suficiente para dar conta de todo trabalho, que envolve não somente a retirada do anúncio antigo, mas o tratamento da fachada e a adequação do novo indicativo", explica o diretorcomercial Rogério Duarte. Parcelamento –A empresa está parcelando em até 12 vezes sem juros o pagamento da reforma das fachadas. "É difícil o pequeno comércio de bairro arcar com uma despesa desse tipo. Há casos em que o lojista

pode até falir", diz Duarte. Pequenas e médias empresas de comunicação visual também estão fazendo bons negócios. É o caso da Light Vision, que atende mais de mil clientes na Grande São Paulo, como Amesp Saúde, Fisk e CNA. Ela dobrou o quadro de funcionários. "Desde outubro do ano passado a demanda para retirada dos painéis e readequação das fachadas aumentou, mas não sabemos o que vai acontecer nos próximos meses", diz Edson Luis Gonçalves, sócio da empresa. Para o proprietário da Look Hunter, Cláudio Aparecido Brossa, que atende o pequeno comércio do bairro de Piritu-

ba, zona norte da cidade, os pedidos para retirada dos indicativos no primeiro trimestre aumentaram 70%, mas apenas 30% dos lojistas optaram por reformar totalmente suas fachadas. "Muitos comerciantes ainda estão receosos com a nova lei e aguardam." Demissões – Enquanto algumas empresas lucram, a guerra das liminares prossegue na tentativa de preservar alguns pontos e também alguns empregos. A Meta Painéis, Eletromídia e Publitas desativaram 80% dos funcionários. E a Shop Signs diz que os negócios, que estavam em plena ascensão, cairam 80%, com corte de 30% nos empregos.

Frederico Fleury Curado, o novo presidente, e Maurício Botelho

Embraer: nova diretoria promete expansão Renato Carbonari Ibelli Empresa Brasileira de A e r o n á u t i c a ( E mbraer) espera dar um salto significativo nas vendas de jatos executivos a partir de 2009, quando a fabricante acredita que estará pronta para entregar entre 120 e 150 unidades de seus novos modelos, o Phenom 100 e o Phenom 300, para clientes de vários países. Esse mesmo volume de entrega é esperado para 2010. A Embraer disse já ter 400 clientes interessados em seus novos jatos executivos, ontem, durante anúncio da nova diretoria da empresa. O atual vice-presidente executivo para o Mercado de Aviação Comercial, Frederico Fleury Curado, assumirá a presidência da companhia na próxima segunda-feira. Curado começa com a promessa de dar continuidade ao trabalho de seu antecessor, Maurício Botelho. Nesse sentido, o novo presidente reitera a prioridade de expansão de novos mercados para os jatos executivos da empresa. Um desse novos mercados prospectados é o Oriente Médio. Em 2006, a Em-

braer acumulou uma carteira de pedidos de jatos executivos de US$ 1,7 bilhão, o triplo do registrado no ano anterior. As entregas de jatos no ano passado atingiram US$ 600 milhões, o dobro de 2005. No primeiro trimestre deste ano, a empresa fabricante de aviões fez 25 entregas de jatos, sendo 20 do segmento de aviação comercial e cinco para aviação executiva. Os modelos Phenom não entram nessa conta. As entregas desses jatos começam a partir de 2008. O Phenom 300 competirá nas categorias very light, entry e light, ou seja, na categoria de minijatos executivos, com capacidade para até 9 pessoas. Seu preço estimado hoje é de US$ 6,65 milhões. O Phenom 100, modelo mais simples, tem o preço estimado de US$ 2,75 milhões. Contratações – Curado também reafirmou a meta de investimentos da empresa para este ano, previstos em US$ 1 bilhão, e voltados principalmente à capacitação industrial. O processo de contratação, que já vem sendo feito, também deve continuar, chegando a 4 mil novos funcionários até o final de 2007.

Votorantim Celulose lucra R$ 163 milhões

InBev escapa de multa milionária por cartel

A

A

Votorantim Celulose e Papel (VCP) teve lucro líquido de R$ 163 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa aumento de 3% sobre os R$ 159 milhões de igual período do ano passado, segundo comunicado divulgado ontem pela empresa. A receita líquida aumentou 9%, para R$ 724 milhões, sendo R$ 368 milhões no mercado interno (alta de 10%) e R$ 356 milhões no externo (crescimento de 8%). As vendas de celulose tiveram expansão de 13%, para 255 mil toneladas, sendo 83% exportadas. As vendas de papel foram de 159 mil toneladas de janeiro a março, com alta de 3%, sendo 69% para o mercado brasileiro. (AE)

A

InBev escapou de uma multa de 82 milhões de euros, da Comissão Européia, por participar de um cartel de grandes empresas de bebidas. A isenção foi dada por ter contribuído com "informações essenciais" sobre os bastidores do acordo com a Heineken, Royal Grolsch e Bavária. As demais empresas não escaparam de uma multa de 273 milhões de euros. As empresas haviam fechado acordos para administração do mercado holandês, um dos mais lucrativos da Europa. "É inaceitável que os maiores fornecedores de cerveja tenham um acordo para elevar os preços", afirmou a comissária da UE para a Concorrência, Neelie Kroes. (AE)


quinta-feira, 19 de abril de 2007

Nacional Empreendedores Finanças Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

9

151

LULA ESCOLHEU COUTINHO PARA O BNDES

pontos-base foi a cotação de fechamento ontem da taxa de risco do Brasil, novo piso histórico.

DECISÃO ERA ESPERADA, MAS FALTA DE UNANIMIDADE SURPREENDEU. JURO CAIU PARA 12,5% AO ANO.

COPOM CORTA 0,25 PONTO DA SELIC Roosewelt Pinheiro/ABr – 10/11/06

BOLSA

O

Comitê de Política servadora do Copom", disse o M o n e t á r i a ( C o- presidente da Associação Copom) surpreendeu mercial de São Paulo (ACSP), o mercado finan- da Federação das Associações ceiro ontem ao anunciar o cor- Comerciais do Estado de São te de 0,25 ponto percentual da Paulo (Facesp) e da Confedetaxa básica de juros (Selic), pa- ração das Associações Comerra 12,5% ao ano, sem unanimi- ciais do Brasil (CACB), Alendade dos diretores do Banco car Burti. "Esperamos que a reCentral (BC). De acordo com a dução tenha continuidade. nota divulgada após a reunião, Nossa expectativa continua a decisão foi apertada, por ape- sendo, com esse cenário, de crescimento próximo de 5% no nas um ponto de diferença. Quatro diretores votaram a movimento do comércio neste favor de queda de 0,25 ponto e ano", acrescentou. Na avaliação do economista três, de 0,5 ponto. O placar foi interpretado como sinalização Maurício Molan, do Santander Banespa, o Code que o BC pom sinalizou pode retomar que pode volo corte de 0,5 tar a reduzir a ponto a partir Selic em 0,5 de junho. ponto. SegunA queda de do ele, o que ontem foi a 15ª foi o placar da reunião pode atrapaconsecutiva do Comitê de Política lhar essa retoda Selic, que mada são os atingiu o meMonetária. Quatro dados de ativinor nível em diretores votaram em dade econômi33 anos. Desca mais fortes e de setembro queda de 0,25 ponto que serão dide 2005, o Coe três optaram vulgados nas pom já redupor 0,5 ponto. próximas seziu os juros manas. "O que em 7,25 ponpercebemos é tos. Apesar disso, o País continua na tercei- que os dirigentes do Banco ra posição entre os maiores ju- Central deram mais importânros nominais do mundo per- cia aos dados correntes de indendo só para Turquia (17,5%) flação do que ao balanço de e Venezuela (15,3%), segundo oferta e demanda." Para o economista Flávio a consultoria UpTrend. Já no quesito juro real (des- Serrano, da López Leon, se o contada a inflação projetada cenário de inflação continuar para os próximos 12 meses), o confortável e a atividade não Brasil é líder absoluto e está representar perigo, diminuilonge de perder a posição. ção maior na taxa básica de juCom o corte, a taxa real brasi- ros será muito discutida a partir de agora. Ele disse que leira foi para 8,5% ao ano. Conservador — Além da corte maior dos juros só era novidade da falta de unanimi- cogitado nas mesas mais otidade, tudo ocorreu como o mistas do mercado e, mesmo previsto. "A queda era espera- assim, apenas a partir do seda, em virtude da política con- gundo semestre. (AE)

Volume recorde: R$ 14,5 bilhões

A

4a3

Bradesco reduz taxa de juro para imóveis Roseli Lopes

O

s financiamentos imobiliários com prestação fixa, ou seja, sem a correção da Taxa Referencial (TR), ficaram mais baratos no Bradesco. Ontem, o banco anunciou o corte de 1,5 ponto percentual no juro anual cobrado nesse tipo de empréstimo. O índice passou de 14% para 12,5% ao ano e representa um juro mensal de 0,98%, um dos menores do mercado. O crédito imobiliário com prestações iguais ganhou corpo entre bancos por tornar a aquisição de imóvel mais barata para quem não consegue pagar à vista a compra. No Bradesco, o Plano Prestação Fixa, como é chamado esse tipo de financiamento com parcelas fixas na instituição, pode ser feito para aquisição de imóveis com valor de até R$ 350 mil, tanto novos como usados, com prazo para pagamento de até 20 anos. O percentual financiado é de até 80% do valor do imóvel e comprometimento de até 30% da renda líquida do comprador. Pode-se fazer uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo o diretor da área de empréstimos e financiamentos do banco, Josué Augusto Pancini, a redução ajudará a

instituição a cumprir a meta de R$ 3 bilhões de aplicações no mercado imobiliário em 2007. Em 2006, o Bradesco contabilizou uma carteira de crédito de empréstimos para a compra de imóveis igual a R$ 2,18 bilhões, equivalente a 19.382 unidades financiadas. O resultado representou avanço de 204% sobre o volume de recursos de 2005, igual a R$ 697 milhões. Em 2004, foram R$ 430 milhões liberados. A fatia do Bradesco no mercado de crédito imobiliário, que era de 14% em 2004 e de 15% no ano seguinte, está hoje em 22%, disse Josué Pancini. Há um mês o banco inovou sua carteira e lançou o crédito para aquisição de lotes urbanos, com prazo de pagamento de 60 meses e duas alternativas de contrato: com prestação corrigida pela TR os juros são de 14% ao ano. Para os que prevêem prestações fixas, o custo anual é de 16%.

CONVOCAÇÃO

Luciano Coutinho: reforço "desenvolvimentista" na gestão do BNDES.

BNDES Luciano Coutinho é o novo presidente

P

or decisão pessoal do presidente Lula, o economista Luciano Coutinho substituirá Demian Fiocca na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A escolha de Coutinho demonstra que o presidente não abriu mão de interferir no banco de fomento. Além disso, repartiu a derrota entre o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que brigava pela nomeação de Gustavo Murgel, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que defendia a permanência de Fiocca. O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, disse que Fiocca pode ser nomeado para outro cargo no governo. Ele é cotado para a Secretaria do Tesouro Nacional no lugar de Tarcísio Godoy, que desde o fim de 2006 ocupa interinamente o cargo. Ao assumir a pasta, há cerca de 20 dias, Jorge garantiu que teria autonomia para decidir sobre a direção do banco e praticamente "demitiu" Fiocca pela imprensa. As declarações do ministro levaram um grupo de governistas, como Mantega e o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), a trabalhar internamente pela permanência de Fiocca. Jorge afirmou, em vários momentos, que seu preferido era Gustavo Murgel, com quem trabalhou no banco Santander. Mas também nunca descartou Coutinho, sinali-

zando que poderia prevalecer a vontade de Lula. Desenvolvimentista — A nomeação de Coutinho, no entanto, é uma derrota parcial para o ministro, que, como seu antecessor, Luiz Fernando Furlan, não conseguiu fazer o presidente do BNDES, o principal órgão vinculado ao ministério. A indicação de Murgel não foi bem recebida por Lula, por ser um homem do mercado financeiro. O presidente Lula manifestou o desejo de ter um "desenvolvimentista" na direção do BNDES, perfil que o governo considera ser preenchido por Coutinho, sócio-diretor da consultoria LCA e que já foi secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia no governo de José Sarney. Com mais de R$ 60 bilhões disponíveis para desembolsos anualmente, o BNDES é hoje o principal financiador de investimentos no Brasil. (AE)

Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou praticamente estável ontem, com discreta desvalorização de 0,09%, mas continuou batendo recorde. Sob influência do vencimento de contratos de opções sobre Ibovespa futuro, a bolsa paulista teve o maior giro financeiro já registrado em um único dia: R$ 14,5 bilhões. O recorde anterior havia sido alcançado em 14 de fevereiro passado, também dia de liquidação de opções de Ibovespa futuro. De acordo com operadores do mercado acionário, o vencimento dos contratos determinou o comportamento da Bovespa, que ontem operou descolada dos cenários econômicos no Brasil e no exterior. A alta volatilidade do pregão também foi resultado da influência do Ibovespa futuro, disseram operadores. O índice caiu no fechamento depois de ter subido mais de 1% ao longo

do dia, chegando à pontuação recorde de 49.338 pontos. "A bolsa operou completamente desvinculada da realidade, com os grandes investidores de olho apenas nos contratos de Ibovespa futuro", disse o diretor da Global Financial Advisor, Miguel Daoud. As blue chips Petrobras PN (queda de 0,75%) e Companhia Vale do Rio Doce PNA (baixa de 0,86%) prejudicaram o fechamento do Ibovespa. Entre os destaques de alta ficaram as ações preferenciais da Net e da Gol (valorização de 2% e 2,9%, respectivamente), diante da expectativa da divulgação, hoje, dos balanços financeiros referentes ao primeiro trimestre. Risco — A taxa de risco do Brasil voltou a fechar em seu piso histórico. No fim da tarde, o indicador estava em 151 pontos-base, de acordo com o banco JP Morgan, responsável pelo cálculo do risco. (Reuters)

Barclays perto do ABN

O

banco britânico Barclays aumentou ontem as chances de chegar a um acordo para comprar o ABN Amro Bank, o maior banco da Holanda. O banco central holandês considerou arriscada a oferta do concorrente do Barclays na disputa, um consórcio liderado pelo Royal Bank of Scotland que in-

clui o espanhol Santander. Em jogo está a maior aquisição de um banco na história. Estima-se que a operação envolva 66 bilhões de euros, o equivalente a aproximadamente US$ 89,7 bilhões. Por enquanto, o Barclays é o único interessado que conta com a aprovação do conselho do ABN Amro. (Reuters)

Copesul deve fechar capital

da Copesul. O preço proposto para a transação é de R$ 37,6 por papel. A operação gera polêmica entre minoritários. O argumento é de que a companhia precisaria realizar antes uma oferta por troca de controle, mecanismo chamado tag along. (AE)

A

Braskem informou ontem ter entrado com pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar oferta pública de ações com o objetivo de fechar o capital

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Nacional Empresas Negócios Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

O empreendedor precisa se atualizar e saber antecipar as necessidades futuras do consumidor. Alencar Burti, da ACSP

BURTI CONTOU SUA EXPERIÊNCIA DE EMPRESÁRIO PARA ESTUDANTES

"EMPREENDER GERA RIQUEZA SOCIAL" Leonardo Rodrigues/Hype

E

pessoal de 50 anos no mundo dos negócios e 40 de entidades associativas. "O empreendedor precisa ter valores éticos se quiser realizar seus objetivos", salientou, durante palestra feita a convite do presidente da FMU, Edevaldo Alves da Silva. Enfatizou que empreender não requer apenas um "dom", mas um longo e árduo processo de amadurecimento pessoal, educacional e prático. "No mundo globalizado e competitivo de hoje o empreendedor precisa se atualizar e saber antecipar as necessidades futuras do consumidor", explicou.

mpreender não é apenas uma forma de realização pessoal, mas também de gerar riqueza, empregos, desenvolvimento econômico e social. A afirmação foi feita por Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), para cerca de 500 estudantes que lotaram o auditório da Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU), na noite da última terça-feira. Burti apresentou aos alunos, em sua maioria da área de administração e relações exteriores, sua experiência

Burti lembrou que a universidade representa uma chance para obter conhecimento e aprimorar as relações interpessoais. "A humildade é fundamental para aprender e realizar um projeto", alertou. Ele citou outros atributos que o empreendedor precisa desenvolver: lealdade, confiança, valores éticos e cívicos, entre outros. "Como empreendedor aprendi que não vendo o que eu mesmo não compro", explicou. Por isso, Alencar Burti exortou os jovens a buscarem não apenas a realização econômica e

O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, proferiu palestra para cerca de 500 alunos da Faculdades Metropolitanas Reunidas (UniFMU) das áreas de administração e relações exteriores

profissional na atividade empreendedora. "É preciso acreditar e ser feliz com o que se faz", disse. Wilson Mendes de Souza, coordenador do Curso de Administração, observou que a palestra de Burti, no seminário "Discursos de Uma Agenda de Atualidades Brasileiras", promovido pela FMU, deu aos estudantes um exemplo pessoal, "uma experiência de vida que ajuda qualquer pessoa". Participaram ainda do evento, Gabriel Mallab, sub-secretário geral da FMU e José Furriela, coordenador do curso de Relações Exteriores. (SLR)

TECNOLOGIA DE GERÊNCIA COMERCIAL S.A. CNPJ: 59.951.905/0001-90 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas, apresentamos a seguir as demonstrações contábeis do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, elaborada em conformidade com a legislação societária brasileira. Realizações e Perspectivas - Mais uma vez a Gemco viveu um ano de especiais transformações que estão refletidas nos seus demonstrativos econômicos e financeiros de 2006. Dando seqüência ao seu plano de crescimento, a empresa alcançou uma receita líquida 40% superior ao do ano anterior. Além disso, nosso EBITDA cresceu 107% quando comparado a 2005.

Tão importante quanto os resultados financeiros foram os movimentos estratégicos que a Companhia empreendeu. Concluímos no 4º trimestre a aquisição de 100% de participação no capital social da empresa C&S Sistemas Ltda., líder no segmento de software para farmácias com o produto Pharmacy. Paralelamente a este processo de aquisição, a Gemco teve o seu capital social totalmente adquirido pela Bematech. Este movimento teve como causa o posicionamento sólido da Gemco no mercado de software para o varejo, situação que atraiu o interesse da Bematech por sua estratégia de

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Disponibilidades Contas a receber de clientes Impostos a recuperar Outros créditos Total do ativo circulante Não circulante Realizável a longo prazo Caução contratual Ativo permanente Investimento Imobilizado líquido Diferido líquido Total do ativo não circulante

Total do ativo

Nota

2006

2005

4 5 6

126 7.245 922 209 8.502

1.206 2.721 791 64 4.782

14

7.500

7.500

7 8 9

1.213 518 966 10.197

196 668 8.364

Passivo Nota Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos 10 Salários e encargos sociais 11 Obrigações tributárias 12 Valores a pagar sobre aquisição Imposto de renda e contrib. social a pagar 13 Juros sobre capital próprio a pagar Outros Total do passivo circulante Não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos 10 Provisão para contingências 14 Provisão para perda em controlada Partes relacionadas Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Passivo a descoberto Capital social 15 Reserva de capital Prejuízos acumulados Total do patrimônio líquido, passivo a descoberto Total do passivo e do patrimônio líquido, passivo a descoberto

18.699 13.146 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2006

2005

348 2.401 1.378 272 518 455 63 283 5.718

206 31 300 242 536 209 105 1.629

2.931 11.152 301 1.744 16.128

1.781 8.816 10.597

915 9 (4.071) (3.147)

55 2.508 (1.643) 920

18.699

13.146

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de Reais) Reservas de capital Capital Ações em Reserva social tesouraria de capital Saldos em 1º de janeiro de 2005 10 2.508 Ajustes de exercício anterior (536) Aumento de capital - emissão de novas ações ordinárias 45 Prejuízo do exercício Juros sobre capital próprio Saldos em 31 de dezembro de 2005 55 2.508 Aumento de capital - emissão de novas ações ordinárias 675 Aumento de capital com lucros acumulados 185 Aquisição de ações em tesouraria (2.499) Cancelamento de ações em tesouraria 2.499 (2.499) Prejuízo do exercício Dividendos Saldos em 31 de dezembro de 2006 915 9 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Prejuízos acumulados (536) (898) (209) (1.643) (185) (476) (1.767) (4.071)

Total 2.518 45 (898) (209) 920 675 (2.499) (476) (1.767) (3.147)

Notas explicativas às demonstrações financeiras - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de Reais) 1. Atividade operacional - A Tecnologia de Gerência Comercial S.A. (“Gemco” ou “Companhia”), fundada em 1983, é uma empresa com expressiva atuação no mercado de desenvolvimento e comercialização de soluções de software para automação e gestão comercial. O seu portfólio de produtos abrange desde o sistema de gestão empresarial completo (ERP) para o comércio até módulos específicos de business inteligence, de soluções móveis, de relacionamento com clientes (CRM, WMS, soluções de PDV, entre outras funções específicas para o varejo e atacado). Além dos produtos que possuem versões que atendem os mais diferentes portes de clientes e as especificidades dos diferentes segmentos do comércio (material de construção, supermercados,atacadistas,distribuidores,operadores,logísticos,magazines,farmácias, lojas de departamento, lojas de roupa, postos de gasolina, lojas de conveniência, lojas de celulares, dentre outros), a Gemco utiliza todo seu conhecimento acumulado no relacionamento focado com o comércio, tanto de tecnologia de sistemas quanto de práticas administrativas e operacionais, na oferta de customização, treinamento e consultoria para os seus clientes. 2. Apresentação das demonstrações financeiras - As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária e normas da Comissão de Valores Mobiliários. Com o objetivo de aprimoramento de suas informações financeiras, a Companhia está apresentando informações complementares, como segue: Demonstrações dos fluxos de caixa - A Companhia está apresentando como informações suplementares, a demonstração dos fluxos de caixa preparados de acordo com a NPC 20 - Demonstração dos fluxos de caixa, emitida pelo IBRACON - Instituto de Auditores Independentes do Brasil. 3. Resumo das principais práticas contábeis - a. Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. b. Disponibilidades - Compreendem os saldos de caixa, bancos e as aplicações financeiras de liquidez imediata remunerada pelo Certificado de Depósito Interbancário - CDI, conforme descrito na nota explicativa nº 4. c. Contas a receber de clientes°As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado incluindo os respectivos impostos. A provisão para créditos duvidosos foi constituída em montante considerado suficiente pela administração para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos. A Companhia avalia a necessidade de provisão para perdas com créditos duvidosos substancialmente, através de análise individual dos créditos em atraso, conjugado com o índice de perdas históricas com tais créditos. d. Investimento - O investimento em empresa controlada está avaliado pelo método de equivalência patrimonial acrescido de ágio. e. Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na nota explicativa nº 8 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa. f. Diferido - Registrado ao custo de aquisição e formação, deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear às taxas que levam em consideração a vida útil dos ativos intangíveis. O ativo diferido é registrado quando há um aumento dos benefícios econômicos relacionados a esse ativo. g. Empréstimos e financiamentos - São registrados pelos valores originais de captação, atualizados monetariamente pelos indexadores pactuados contratualmente com os credores, acrescidos de juros apropriados até a data do balanço, conforme descrito na nota explicativa nº 10. h. Imposto de renda e contribuição social correntes - O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. i Uso de estimativas - As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a estas estimativas e premissas incluem os valores residuais do imobilizado e diferido e provisão para créditos de liquidação duvidosa. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes devido a subjetividades inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas anualmente. j. Reconhecimento das Receitas - A Companhia aufere, principalmente, receita de licenciamento de software, compreendendo taxas de licenciamento, receita de serviços incluindo honorários de consultoria, receita de serviços de suporte, de manutenção para evolução tecnológica do produto e receita de atendimento telefônico. As receitas são reconhecidas quando efetivamente realizadas, ou seja, as receitas de software somente são reconhecidas quando os seguintes aspectos tiverem sido cumulativamente atendidos: i) evidência da existência de um contrato; ii) o produto tenha sido disponibilizado ao cliente; iii) o preço esteja fixado e determinado; e iv) o recebimento seja provável. As receitas de serviços são faturadas separadamente e reconhecidas à medida que os serviços são realizados. As receitas de manutenção para evolução tecnológica e help desk (atendimento telefônico para esclarecimento de dúvidas) são faturadas e reconhecidas mensalmente, durante a vigência dos contratos com os clientes. O custo relacionado com a receita das taxas de licenciamento inclui os custos para distribuir o produto, os custos da mídia na qual o produto é entregue e o preço das licenças pagas a terceiros, no caso dos softwares revendidos. O custo relacionado com a receita de serviços e manutenção consiste, principalmente, de salários do pessoal de consultoria e suporte e os custos relacionados a essas áreas. 4. Disponibilidades 2006 2005 Caixa 1 1 Bancos 125 99 Aplicações financeiras atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário - CDI 1.106 126 1.206 5. Contas a receber de clientes 2006 2005 3.407 1.820 A vencer Vencidos há 30 dias 246 1.225 Vencidos de 31 a 60 dias 1.733 45 Vencidos de 61 a 90 dias 772 25 Vencidos de 91 a 180 dias 681 62 Vencidos há mais de 180 dias 1.327 555 8.166 3.732 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (921) (1.011) Total de contas a receber de clientes 7.245 2.721 A Companhia possui 5 clientes, conforme abaixo, que representam 65% (55% em 2005) do saldo de contas a receber em 31 de dezembro: 2006 2005 Magazine Luiza S/A 1.932 23,65% 0% C&C Casa e Construção Ltda. 1.898 23,25% 372 9,97% Rede Zacharias Pneus e 535 6,55% 535 14,34% Acessórios Ltda. Cybelar Comercio e Indústria Ltda. 515 6,31% 0% Dismel Comercio e Serviços Ltda. 453 5,55% 0% Dismobras Imp. e Exp. Distr. Mov. Eletr. Ltda. 0% 483 12,94% Leroy Merlin Cia. Bras. de Bric. Ltda. 0% 430 11,52% Nextel Telecomunicações Ltda. 0% 230 6,16% Outros 2.833 34,69% 1.682 45,07% Total 8.166 100,00% 3.732 100,00%

6. Impostos a recuperar Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o financiamento da seguridade social e contrib. social (COFINS) Imposto de renda retido na fonte sobre serviços Imposto de renda a recuperar Contribuição social sobre o lucro líquido a recuperar INSS a recuperar Imposto de renda retido na fonte sobre aplicação financeira Outros

2006

2005

provimento de soluções completas de automação comercial. Acreditamos que esta nova composição societária reforça a posição da Gemco no cenário competitivo nacional. Em 2006 ocorreu a liberação da segunda parcela do financiamento do BNDES, fato que permitiu a continuidade do nosso plano de desenvolvimento e modernização de nossa plataforma de soluções. Contribuiu também para esta possibilidade a carteira de clientes da Gemco, por garantir uma receita recorrente, consistente e pulverizada. Ciente que a parceria com seus clientes e colaboradores fundamenta o crescimento e a continuidade do

negócio, a Gemco continua investindo na profissionalização de seu quadro de colaboradores e em novos produtos cujo diferencial é a inovação na gestão das empresas de varejo. A Administração da Gemco agradece aos acionistas, clientes, parceiros, instituições financeiras e fornecedores pelo apoio e confiança depositados e, em especial, aos colaboradores pela dedicação e esforço empreendidos.

Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais exceto o prejuízo por ação)

Demonstrações das origens e aplicações de recursos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de Reais)

Receita bruta de vendas e serviços (-) Impostos sobre vendas (-) Deduções Receita líquida de vendas e serviços Custo dos produtos e serviços vendidos Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Despesas de vendas Despesas gerais e administrativas Remuneração dos administradores Receitas financeiras Despesas financeiras Resultado da equivalência patrimonial Amortização de ágio Outras receitas operacionais, líquidas

Nota

16

7

2006 25.084 (1.658) (11) 23.415 (9.752) 13.663

2005 17.743 (1.008) (11) 16.724 (2.493) 14.231

(1.318) (10.347) (1.778) 153 (544) 118 (42) 397 (13.361)

(2.609) (10.230) (1.527) 130 (944) 216 (14.964)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda, da contribuição social e da reversão de juros sobre capital próprio 302 (733) Imposto de renda corrente 13 (566) (269) Contribuição social corrente 13 (212) (105) Prejuízo antes da reversão de juros sobre capital próprio (476) (1.107) Reversão de juros sobre capital próprio 209 Prejuízo do exercício (476) (898) Quantidade de ações 825.662 1.046.501 Prejuízo por ação - R$ (0,58) (0,86) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

A Administração

Das operações Prejuízo do exercício Itens que não afetam o capital circulante: Depreciação e amortização Resultado de equivalência patrimonial Amortização de ágio Provisão para contingências Baixa de ativo imobilizado e diferido Total oriundo das operações De Acionistas Aumento de capital social De terceiros Aumento do exigível a longo prazo Captação de recursos com BNDES Total das origens Aplicação de recursos Investimentos Imobilizado Diferido Aquisição de ações em tesouraria Juros sobre capital próprio Transferência do exigível a longo prazo para o circulante

2006

2005

(476)

(898)

283 (118) 42 2.336 96 2.163

200 1.316 237 855

675

45

2.163 2.287 7.288

1.781 2.681

1.255 536 463 2.499 1.767

27 52 209

1.137 18 7.657 306 (Redução) aumento do capital circulante líquido (369) 2.375 Variação do capital circulante líquido Ativo circulante Não foram reconhecidos ativos diferidos de Imposto de Renda e Contribuição Social No início do exercício 4.782 2.876 sobre prejuízos fiscais no montante de R$ 138 (R$ 109 em 31 de dezembro de 2005) No fim do exercício 8.502 4.782 e base negativa no montante de R$ 53 (R$ 20 em 31 de dezembro de 2005), por au3.720 1.906 sência de histórico de lucratividade em anos anteriores. 14. Caução contratual e proPassivo circulante visão para contingências - A Companhia reconheceu uma contingência no montante No início do exercício 1.629 2.098 de R$ 2.337 (R$ 2.730 e R$ 6.085 em 31 de dezembro de 2005 e 2004, respectivaNo fim do exercício 5.718 1.629 mente), totalizando o saldo de R$ 11.152 em decorrência de provisão de impostos e 4.026 (469) multas federais. Em contrapartida foi reconhecido no ativo, o montante de R$ 7.500 (369) 2.375 em 31 de dezembro de 2005 referente ao valor da garantia contratual existente com (Redução) aumento do capital circulante líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras ex-acionistas da Companhia. 15. Patrimônio líquido - a. Capital Social - O capital social autorizado, conforme AGE Demonstração dos fluxos de caixa - Exercícios findos realizada em 18 de Setembro de 2006, é de 825.662 ações ordinárias, nominativas e em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de Reais) sem valor nominal (1.046.501 ações em 2005). O Capital Social, em 31 de dezembro de 2005 e 2006, está totalmente subscrito e integralizado, conforme abaixo: 2006 2005 Acionistas: 2006 2005 Fluxo de caixa das atividades operacionais Ações Ações Prejuízo do exercício (476) (898) Bematech Indústria e Comércio Reconciliação do prejuízo com o caixa líquido de Equipamentos Eletrônicos S/A 825.662 100% obtido das atividades operacionais: Marcel Martins Malczewski 1 0,00% Depreciação e amortização 283 200 Wolney Edirlei Gonçalves Betiol 1 0,00% Resultado da equivalência patrimonial (118) Alexandre Freire Nunes 1 0,00% Amortização do ágio 42 Valter Antonio Zacheo - 343.542 33,32% Provisão para contingências 2.336 1.316 Nelson Massud - 348.745 33,32% Baixa de ativo imobilizado e diferido 96 237 Brasil 21 Fundo Mútuo de (Aumento) diminuição de ativos: Investimentos em Empresas Emergentes - 348.745 32,83% Contas a receber de clientes (4.524) (809) Marcos Massena Comércio Ltda. 2.082 0,20% Impostos a recuperar (131) 71 Saad Diniz Manutenção e Serviço Outros créditos (2.481) 37 de Informática Ltda. 2.082 0,20% Aumento (diminuição) de passivos: Link Assessoria de Fornecedores 142 169 Comunicação Ltda. 1.301 0,13% Contas a pagar e provisões 4.110 21 Flávio Martins de Souza 1 0,00% Dividendos a pagar (146) Carlos Gustavo Perret Simas 1 0,00% Obrigações tributárias (51) 317 Luis Eduardo Lima Ferreira 1 0,00% Caixa (aplicado) gerado pelas atividades operac. (918) 661 Antonio Carlos Angelotti 1 0,00% 825.665 100,00% 1.046.501 100,00% Fluxo de caixa das atividades de investimentos (1.255) b. Reserva de capital - Refere-se a ágio na subscrição de ações pelos acionistas Aquisição de investimento (536) (27) Valter Antonio Zacheo, Nelson Massud e Brasil 21 Fundo Mútuo de Investimentos em Aquisição de imobilizado Aumento do diferido (463) (52) Empresas Emergentes, constituída no exercício de 2002. c. Apropriação do lucro (2.254) (79) - Do resultado do exercício social serão deduzidos, antes de qualquer participação, Caixa aplicado nas atividades de investimentos eventuais prejuízos acumulados. Sobre o lucro remanescente, será calculada a reserva Fluxo de caixa das atividades de financiamentos legal de 5%, que não excederá 20% do capital social. d. Ações em tesouraria - A Aumento de capital 675 45 Companhia possuía em tesouraria 275.603 ações ordinárias nominativas e sem valor Provisão para perdas com controladas 419 nominal de sua própria emissão, adquiridas no mercado pelo montante de R$ 3.392 Partes relacionadas 1.744 para futura alienação e/ou cancelamento.A totalidade das ações foram canceladas pelo Juros sobre capital próprio (1.767) valor de R$ 2.499. e. Dividendos e distribuição de juros sobre o capital próprio - Cancelamento de ações em tesouraria (2.499) Os dividendos no montante de R$ 1.767 foram calculados sobre lucros intermediários Empréstimos captados, líquidos 3.520 578 e pagos aos acionistas antes da venda do contrato acionário. Ao final do exercício Caixa gerado pelas atividades de financiamento 2.092 623 tais lucros não se confirmaram devido, principalmente, a ajustes e provisões conforme (1.080) 1.205 evidenciado na nota 14. Os acionistas possuem direito de dividendos mínimos e Aumento (redução) nas disponibilidades no exerc. 1.206 1 obrigatórios de 25% do lucro líquido, após a destinação da reserva legal. Os juros sobre Disponibilidades no início do exercício 126 1.206 o capital próprio provisionados no exercício 2005, no valor de R$ 209, foram calculados Disponibilidades no final do exercício Informações complementares: com base na variação da TJLP sobre o valor do patrimônio líquido mensalmente. Em 380 353 maio de 2006 foi deliberado pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária que, - Pagamento de juros 145 125 desse montante, R$ 138 fosse utilizado para o aumento do capital social. f. Ajustes - Pagamento de imposto de renda e contribuição social de exercícios anteriores (2005) - O montante de R$ 536, contabilizado como ajustes As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras de exercícios anteriores, refere-se substancialmente aos ajustes decorrentes do: (i) levantamento físico do imobilizado no montante de R$ 194, (ii) baixa de projeto de ativo Parecer dos auditores independentes diferido descontinuado em 2004 no montante de R$ 156 e (iii) ajuste da base de cálculo Ao do imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 186. Conselho de Administração e aos Acionistas da 16. Despesas gerais e administrativas Tecnologia de Gerência Comercial S.A. O saldo é composto por: 2006 2005 São Paulo - SP Salários e encargos sociais 2.004 3.662 Examinamos o balanço patrimonial da Tecnologia de Gerência Comercial S.A. Prestadores de serviços terceirizados (a) 2.254 3.597 levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações do Provisão para contingências 2.337 1.316 resultado, das mutações do patrimônio líquido (passivo a descoberto) e das Despesas de viagens 970 653 Despesas com comunicação 310 380 origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela Outras 2.472 622 data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa 10.347 10.230 responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações (a) Referem-se a serviços de implantação, manutenção e desenvolvimento de financeiras. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria sistemas. 17. Remuneração dos administradores - A Companhia é administrada aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, por um Conselho de Administração e uma Diretoria Executiva, ambos eleitos para considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas mandatos de 1 (um) ano, admitida a reeleição. Em 2006, as despesas com esses administradores totalizaram R$ 1.778 (R$1.527 em 2005). 18. Instrumentos contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com financeiros - Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e da Companhia foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras de realização mais adequada. Como conseqüência, as estimativas a seguir não indicam, tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a valores de realização estimados. A Administração desses instrumentos é efetuada por posição patrimonial e financeira da Tecnologia de Gerência Comercial S.A., o meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança.A política resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido (passivo de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus a descoberto) e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao as vigentes no mercado. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. a. Composição dos saldos - Em no Brasil. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de formarmos uma atendimento à Instrução CVM nº 235/95, os saldos contábeis e os valores de mercado dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de dezembro de opinião sobre as demonstrações financeiras acima referidas, tomadas em conjunto. A demonstração dos fluxos de caixa referente ao exercício findo 2006 estão identificados a seguir: Descrição Saldo contábil Valor de mercado em 31 de dezembro de 2006 representa informação complementar àquelas Disponibilidades 126 126 demonstrações, a qual não é requerida pelas práticas contábeis adotadas Impostos a recuperar 922 922 no Brasil e está sendo apresentada para possibilitar uma análise adicional. Empréstimos e financiamentos 5.332 5.332 Essa informação complementar foi submetida aos mesmos procedimentos Mútuo com controladora 1.744 1.744 b. Critérios, premissas e limitações utilizados no cálculo dos valores de mercado de auditoria aplicados às demonstrações financeiras e, em nossa opinião, • Disponibilidades e aplicações financeiras - Os saldos em conta corrente mantidos em está apresentada, em todos os aspectos relevantes, adequadamente em bancos têm seus valores de mercado próximos aos saldos contábeis. Para as aplicações relação às demonstrações financeiras acima referidas, tomadas em conjunto. financeiras o valor de mercado foi apurado com base nas cotações de mercado As demonstrações financeiras da Tecnologia de Gerência Comercial S.A., desses títulos; quando da inexistência, foram baseados nos fluxos de caixa futuros, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, foram examinadas descontados às taxas médias de aplicação disponíveis. • Mútuos com controladas por outros auditores independentes que, sobre elas, emitiram um parecer, - Apresentados ao valor contábil, uma vez que não existem instrumentos similares no mercado e se tratam de operações com controladas e coligadas. • Empréstimos datado de 29 de janeiro de 2007, com ressalva em função das referidas e financiamentos - Os valores de mercado para o financiamento de BNDES/FINAME, demonstrações financeiras não terem sido apresentadas de forma comparativa são próximos aos saldos contábeis, uma vez que substancialmente foram captados às demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2004. no ano de 2006. • Impostos a recuperar - Apresentados ao valor contábil uma vez que não há parâmetros para apuração de seu valor de mercado. • Limitações - Os 13 de fevereiro de 2007 valores de mercado foram estimados na data do balanço, baseados em “informações relevantes de mercado”. As mudanças nas premissas podem afetar significativamente KPMG Auditores Independentes as estimativas apresentadas. 19. Cobertura de seguros - A Companhia adota a CRC 2SP014428/O-6 política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes Pedro Jaime Cervatti considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte Contador CRC SP129565/O-7-S-SP do escopo de uma auditoria de demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de Conselho de Administração 2006, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$ 3.000 mil para danos materiais e R$ 600 mil para lucros cessantes. 20. Compromissos Wolney Edirley Gonçalves Betiol - Presidente do Conselho Em 31 de dezembro de 2006 há um contrato de locação firmado entre a Sociedade Marcel Martins Malczewski - Vice-Presidente do Conselho e Minoru Iwamoto, pelo prazo de 36 meses, com término previsto para 31 de março Luiz André Vaz de Carvalho Rebello - Conselheiro de 2007, podendo ser renovado automaticamente, desde que haja consenso entre as partes. O valor do aluguel, contratado entre as partes, é de R$ 22 mensais, e reajustado Diretoria anualmente pelo índice geral de preços ao consumidor - IGPM. 21. Concentração de riscos de crédito - As vendas financiadas pela Companhia são administradas Nelson Massud - Diretor Presidente através de programa de qualificação e concessão de crédito. Os créditos de liquidação Marcelo Lomonaco Coppla - Diretor Financeiro duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face às eventuais

516 358 203 327 134 90 40 14 15 13 1 2 922 791 Os impostos retidos referentes a PIS, COFINS e CSLL são originários da Lei 10.833, que permite crédito sobre os impostos retidos no faturamento e a compensação conforme regime de caixa. Imposto de renda são créditos originados de antecipação dos anos de 2006 e 2005 e retenções sobre faturamento, aproveitados conforme regime de competência. 7. Investimento - Em agosto de 2006 a Companhia adquiriu 296.957 quotas no valor unitário de R$ 1,00 cada, da empresa C&S Sistemas Ltda., representando 99,99% do seu capital social. Movimentação do investimento C&S Sistemas Ltda. Saldo em 31 de dezembro de 2005 Aquisição de investimento com passivo a descoberto (419) Ágio na aquisição 1.255 Equivalência patrimonial 118 Amortização do ágio (42) Saldos em 31 de dezembro de 2006 912 Investimento 1.213 Provisão para perda em controlada (301) O saldo de ágio apurado na aquisição da participação societária está suportado por laudo emitido por perito independente e encontra-se fundamentados na expectativa de rentabilidade futura das operações adquiridas. A amortização do ágio está sendo registrada em função do prazo das projeções de rentabilidade futura que são revisadas anualmente e que não supera o período de dez anos. 8. Imobilizado Taxa anual de depreciação 2006 2005 Equipamentos de processamento de dados 20% 554 282 Móveis e utensílios 10% 143 57 Licenças de uso de software 20% 103 56 Marcas e patentes 4% 36 37 Instalações 20% 35 4 871 436 Depreciação acumulada (353) (240) 518 196 9. Diferido 2006 2005 Gastos com projetos 1.285 823 Amortização acumulada (319) (155) 966 668 Gastos com Projetos: Os valores aplicados no aperfeiçoamento dos produtos existentes e na pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, compreendem essencialmente: mão-de-obra direta e indireta e encargos, equipamentos de informática e softwares, treinamento e serviços de consultoria, materiais, infra-estrutura, viagens, e outros correlatos. Durante 2006 foram baixados projetos do diferido no montante de R$ 97 relativos a projetos descontinuados (R$237 em 2005). 10. Empréstimos e financiamentos Encargos 2006 2005 Circulante Capital de giro 2,3 a 2,65% a.m. 1.324 Cheque Especial 8,6% a.m. 154 BNDES AUTOMÁTICO TJLP + 1% a.a. 923 31 2.401 31 Passivo Não Circulante BNDES AUTOMÁTICO TJLP + 1% a.a. 2.931 1.781 5.332 1.812 As parcelas classificadas no passivo não circulante têm o seguinte cronograma de pagamento: 2006 2005 Ano de vencimento: 2007 389 2008 733 446 2009 733 445 2010 733 445 2011 até 2015 732 56 2.931 1.781 O financiamento captado junto ao BNDES no âmbito do Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços Correlatos- PROSOFT, tem a finalidade de financiar os projetos existentes na Companhia, desenvolvimento de novas soluções, marketing e comercialização, aperfeiçoamento de seus profissionais e abertura de filiais. O referido empréstimo será amortizado em 48 parcelas mensais com início em 15 de fevereiro de 2007. Os juros incidentes sobre o empréstimo são pagos trimestralmente. Como garantia do referido financiamento foi concedido carta de fiança pelos acionistas da Companhia, no montante de R$ 3.608 e R$ 996 em recebíveis. 11. Salários e encargos sociais 2006 2005 Provisão para férias e encargos sociais 871 221 INSS a recolher 387 66 FGTS a recolher 73 13 Salários a pagar 47 1.378 300 12. Obrigações tributárias 2006 2005 Contribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS) a recolher 106 62 Programa de Integração Social (PIS) a recolher 23 14 ISS a recolher 55 77 Outros impostos a recolher 88 89 272 242 13. Imposto de renda e contribuição social - corrente Demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidente sobre as operações do exercício: 2006 2005 Lucro antes de impostos, reversão de juros sobre o capital próprio 2.638 583 Alíquota vigente: 34% 34% Expectativa de despesa de acordo com a alíquota vigente 897 198 Efeito fiscal sobre as adições e exclusões Provisão para créditos de liquidação duvidosa 100 273 Outras adições e exclusões 164 74 Receita de equivalência patrimonial (40) 224 347 perdas na realização destes. O contas a receber é centralizado em uma quantidade Compensação de prejuízo fiscal e base negativa de exercícios anteriores (343) (171) reduzida de clientes, os quais representam concentração de crédito significativa, Despesa contabilizada 778 374 conforme demonstrado na nota 5.

Luís Rogério Salomão Watanabe CRC PR-049288/O-1


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 19 de abril de 2007

ECONOMIA - 11

AS BRASILEIRAS ESTÃO ENTRE AS QUE MAIS ABREM NEGÓCIOS NO MUNDO. SETOR DE SERVIÇOS É DESTAQUE. Vanessa Rosal

B

urocracia excessiva, falta de apoio financeiro e políticas governamentais são alguns dos principais fatores de inibição e estímulo da atividade empreendedora no Brasil, que ocupa o décimo lugar no ranking do Global Entepreneurship Monitor (GEM). Anunciada oficialmente ontem, na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), a pesquisa avaliou 42 países. "Infelizmente, o empreende-

PAÍS DAS EMPRESÁRIAS dorismo brasileiro é caracterizado por conveniência e necessidade, ao contrário dos países de renda alta, que empreendem por oportunidade", disse o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamoto. O dado de maior destaque das pesquisas é o fato de as mulheres brasileiras serem consideradas entre as mais dispostas a abrir um negócio. O empreendedorismo feminino no

EXTRAVIO

País é o décimo mais atuante no mundo, com taxa de 9,61%, o que representa cerca de 5,5 milhões de mulheres empreendedoras. "Esse crescimento ocorre pelo aumento da participação do setor de comércio e serviços no total do Produto Interno Bruto (PIB) do País, setor em que as mulheres respondem por dois terços dos novos negócios", explicou o diretor técnico do Sebrae Nacio-

nal, Luiz Carlos Barbosa. É o caso da empresária Lúcia Moura, dona da ConLicitação, empresa de serviços que fornece informações aos clientes sobre negócios públicos, facilitando o acesso às oportunidades de negócios disponíveis. "Quando eu abri a empresa, há sete anos, tive dificuldades para obter recursos financeiros. A solução foi ter várias contas em bancos diferentes para usar

que economizar", diz ela. Apesar de a pesquisa do GEM indicar que o "empreendedorismo acontece por necessidade", a ConLicitação surgiu por oportunidade. "Trabalhei 25 anos para outras empresas, então pensei: por que não cuidar do meu próprio negócio? E está dando certo." No empreendedorismo feminino estão à frente do Brasil o Peru (39,27%), Filipinas (22,45), Indonésia (18,73%), Jamaica (18,14%), Colômbia (17,30%), Tailândia (14,18%), China (13,79%), Malásia (11,13%) e Austrália (9,87%).

o cheque especial. Fiquei negativa em todos eles durante um bom tempo", disse. Atualmente, a empresa possui 5,7 mil clientes, contra 4,5 mil no mesmo período do ano passado. Apesar de não revelar valores, Lúcia disse que o investimento em tecnologia e treinamento de funcionários é alto. "Para este ano, estou calculando investir 20% mais. Fazer investimentos é o mesmo

BALANÇOS

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO A EMPRESA ABC PROPAGANDA S/A - CNPJ Nº 21.646.781/0001-66, com registro na Jucesp sob nº 31300005216 declara ter extraviado sua ata de reunião do conselho de administração realizada em 23/ 10/2002 registrada na Jucesp sob o nº 279.622/02-8 em 19/12/2002.

CONVOCAÇÕES ORIENT RELÓGIOS DO BRASIL S.A. CNPJ/MF: 60.401.205/0001-00 Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária - Convocação Ficam convocados os srs. Acionistas a reunirem-se em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária em sua Sede Social, na Av. das Nações Unidas, 10.989, 6º and., conj. 62, São Paulo/SP, no dia 27 de abril de 2007, às 15:00 horas, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) exame e Votação do Relatório da Administração, Balanço Patrimonial referente ao exercício findo em 31.12.2006; b) distribuição de dividendos; c) outros assuntos de interesse social. São Paulo, 3 de abril de 2007. A Diretoria. (17, 18 e 19/04/2007)

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EDITAL FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR PREGÃO Nº 021/2007-FAMESP/HEB PROCESSO Nº 158/2007-FAMESP/HEB Acha-se à disposição dos interessados do dia 19 de abril de 2007 a 18 de maio de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 38152680–ramal 111-FAX(0xx14)3882-1885–ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/ Hospital Estadual Bauru, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL Nº 021/2007- FAMESP/HEBPROCESSO Nº 158/2007-FAMESP/HEB, que tem como objetivo a Contratação de empresa para prestação de serviços para a implantação de solução - Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos para o Hospital Estadual Bauru - composta pelo licenciamento de uso de softwares e manutenção mensal do “sistema”, pelo período de 12 (doze) meses, com a subscrição para atualização, em conformidade com o disposto no Projeto Básico - Anexo II. Deverá ser marcada data para agendamento da apresentação da solução de 07 a 18 de maio de 2007, através do e-mail fam_comp@fmb.unesp.br ou por carta ou pessoalmente no endereço acima citado. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 30 de maio de 2007, com início às 09:00 horas, na Sala da Seção de Compras do Hospital Estadual Bauru, Avenida Engº Luiz Edmundo Carrijo Coube, nº 1-100 – Jardim Santos Dumont, Município de Bauru, Estado de São Paulo. Botucatu, 17 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice Presidente - FAMESP

BRASIL ASSISTÊNCIA S.A. CNPJ/MF nº 68.181.221/0001-47 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação o relatório das atividades da Companhia e as demonstrações contábeis do exercício de 2006, que incluem o período de janeiro a dezembro. A Companhia direcionou seus esforços para atingir seus principais objetivos, quais sejam: satisfação do clientes e competitividade, com firme determinação de consolidar a liderença no mercado brasileiro. Balanços Patrimoniais 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em reais) Demonstrações do Resultado exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em reais) 2006 2005 ATIVO 2006 2005 PASSIVO 2006 2005 10.231.056 12.012.774 Circulante 23.224.693 16.859.535 Circulante 82.282.137 83.201.633 4.185.407 5.906.544 Vendas de serviços Caixa e bancos 2.467.869 74.245 Prestadores de serviços (4.253.717) (3.753.134) 2.913.843 2.034.017 Impostos sobre vendas Aplicações financeiras 1.520.357 300 Contas a pagar 78.028.420 79.448.499 786.972 622.134 Receita operacional líquida Clientes 11.086.686 10.552.623 Impostos e contribuições a recolher (42.319.944) (47.380.717) 1.310.162 – Custo dos serviços prestados Impostos a recuperar 5.364.112 3.711.854 Provisão para IR e contribuição social 35.708.476 32.067.782 – 2.372.811 Lucro bruto Adiantamentos a fornecedores 39.459 336.569 Empréstimos 1.034.672 1.077.268 Receitas (despesas) operacionais Valores a recuperar 2.441.262 1.776.527 Salários e gratificações a pagar Despesas administrativas (30.639.059) (35.556.748) Despesas antecipadas 137.485 89.796 (150.498) (254.692) 1.088.641 772.623 Resultado de participação em controlada Créditos diversos 167.463 317.621 Não circulante 122.508 (1.585.563) 1.088.641 772.623 Resultado financeiro Não circulante 11.965.018 17.488.506 Provisão para contingências Lucro (prejuízo) operacional 5.041.427 (5.329.221) Realizável a longo prazo (1.173.895) (99.691) 23.870.014 21.562.644 Resultado não operacional Créditos tributários diferidos 1.020.000 1.270.000 Patrimônio líquido 27.635.074 27.635.074 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e Valores a recuperar – 1.979.214 Capital social da contribuição social 3.867.532 (5.428.912) 26.796 26.796 Depósitos judiciais 1.138.708 991.031 Reserva de capital (1.560.162) (1.862.888) (3.791.856) (6.099.226) Imposto de renda e contribuição social Créditos diversos 50.957 61.380 Prejuízos acumulados Lucro líquido (prejuízo) do exercício 2.307.370 (7.291.800) 2.209.665 4.301.625 Permanente Quantidade de ações 9.710.420 9.710.420 Investimentos 706.181 856.679 Lucro líquido (prejuízo) por ação 0,24 (0,75) Imobilizado 6.679.889 9.523.390 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos Diferido 2.369.283 2.806.812 exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em reais) 9.755.353 13.186.881 2006 2005 35.189.711 34.348.041 Total do ativo 35.189.711 34.348.041 Total do passivo Origens de Recursos 9.639.245 8.724.674 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em reais) Das operações 7.547.285 – Capital Reserva Recursos para Reserva Prejuízos Lucro líquido do exercício 2.307.370 – social de capital Aumento de capital legal acumulados Total Itens que não afetam o capital circulante: Saldos em 31 de dezembro de 2004 18.723.950 26.796 186.450 101.691 1.090.883 20.129.770 Depreciação e amortização 4.773.399 – Aumento de capital 8.911.124 – (186.450) – – 8.724.674 Provisão para contingências 316.018 – Prejuízo do exercício – – – – (7.291.800) (7.291.800) Resultado da equivalência patrimonial 150.498 – Realização da reserva legal – – – (101.691) 101.691 – De acionistas: Aumento de capital – 8.724.674 Saldos em 31 de dezembro de 2005 27.635.074 26.796 – – (6.099.226) 21.562.644 – 8.724.674 Lucro líquido do exercício – – – – 2.307.370 2.307.370 De terceiros: Red. de outros ativos não circul. 2.091.960 – Saldos em 31 de dezembro de 2006 27.635.074 26.796 – – (3.791.856) 23.870.014 Aplicações de Recursos 1.492.369 12.660.181 Prejuízo do exercício – 7.291.800 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em reais) 1. Contexto Operacional – A Brasil Assistência S.A. foi constituída em 16/ decorrentes das prestações pagas, totalizaram R$375.805 (R$174.113 em Itens que não afetam o capital circulante: Depreciação e amortização – (2.911.775) 07/1992 com o objetivo de prestar serviços de assistência pessoal e materi- 2005) e os valores residuais garantidos antecipados, registrados no ativo Custo contábil de ativos imobiliz. e difer. baixados – (83.990) al para a solução de quaisquer tipos de problemas fortuitos que possam imobilizado totalizaram R$701.559 (R$701.559 em 2005). Os compromissos Provisão para contingências – (550.000) ocorrer durante o curso de viagens realizadas, dentro ou fora do País, por assumidos, em virtude desses contratos, com vencimentos até o mês de Resultado da equivalência patrimonial – (254.692) qualquer meio de transporte ou locomoção, por usuários, clientes, segura- dezembro de 2007, representam o montante de R$355.678. 9. Patrimônio – 1.111.371 dos, empregados ou associados de empresas ou entidades interessadas Líquido – O capital social é representado por 9.710.420 ações ordinárias Adições em investimentos 380.688 3.780.215 em prestar este tipo de serviço a pessoas a elas vinculadas. 2. Base de Pre- sem valor nominal. Em janeiro, junho e julho de 2005, a controladora Mapfre Adições ao imobilizado Adições ao diferido 1.111.681 1.934.741 paração e Apresentação das Demonstrações Financeiras – As demons- Assistência Cia. Instc. de Seguros Y Reasseguros aumentou o capital em – 2.322.411 trações financeiras são elaboradas de acordo com as práticas contábeis R$8.911.123, equivalentes a emissão de 3.056.685 ações ordinárias sem Adições a outros ativos não circulantes Redução de outros passivos não circulantes – 20.100 adotadas no Brasil com observância das disposições contidas na Lei das valor nominal. Os referidos aumentos foram aprovados na Assembléia Geral Sociedades por Ações. Em 2006, o saldo referente aos depósitos judiciais foi Extraordinária realizada em 05/07/2005. É assegurado aos acionistas um di- Acrésc. (decrésc.) no capital circulante líquido 8.146.876 (3.935.507) Demonstração do acréscimo (decréscimo) transferido do ativo circulante para o ativo não circulante e o saldo de aplica- videndo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício anual, conforme estano capital circulante líquido ções financeiras foi transferido da conta de caixa e bancos para a conta de belecido no Estatuto Social. Não foram propostos dividendos sobre o lucro 6.365.158 (11.322.062) aplicações financeiras. Os saldos referentes a 31/12/2005 foram reclassifi- do exercício findo em 31/12/2006, por não haver intenção de distribuição. 10. Ativo circulante: No fim do exercício 23.224.693 16.859.535 cados para fins de comparação. 3. Resumo das Principais Práticas IR e contribuição social corretes e diferidos – O imposto de renda e a No início do exercício 16.859.535 28.181.597 Contábeis – a) Apuração do resultado: O regime de apuração do resulta- contribuição social diferidos ativos foram constituídos considerando as Passivo circulante: (1.781.718) 7.386.555 do é o de competência. b) Imobilizado: O imobilizado está avaliado ao custo alíquotas vigentes e têm a seguinte composição: No fim do exercício 10.231.056 12.012.774 de aquisição. A depreciação é apurada pelo método linear, de acordo com as Imposto de renda diferido sobre: 2006 2005 No início do exercício 12.012.774 19.399.329 taxas indicadas na Nota 5. c) Diferido: O ativo diferido é registrado ao custo Prejuízos fiscais 777.070 933.700 Acrésc. (decrésc.) no capital circul. líquido 8.146.876 (3.935.507) de aquisição ou formação, deduzido das respectivas amortizações acumu- Contribuição social diferida sobre: ladas, calculadas pelo método linear. A amortização é apurada pela taxa de 20% ao ano. d) Imposto sobre a renda e contribuição social: A provisão para o imposto de renda, quando aplicável, é constituída à alíquota de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro tributável, e a contribuição social foi constituída à alíquota de 9%. Os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social são reconhecidos no período de apuração e cálculados pelas alíquotas de 25% e 9%, respectivamente. 4. Clientes e valores a recuperar – O saldo de clientes e valores a recuperar é composto da seguinte forma: 2006 2005 Contas a receber 4.648.212 4.065.772 Clientes a faturar (a) 6.438.474 6.486.851 Total – Clientes 11.086.686 10.552.623 Valores a recuperar – faturado (b) 1.451.856 1.067.260 Valores a recuperar – a faturar (b) 989.406 2.688.481 Valores a recuperar 2.441.262 3.755.741 (-) Parcela no circulante 2.441.262 1.776.527 Parcela no longo prazo – 1.979.214 (a) O saldo de clientes a faturar está composto por serviços mensais contratados, cuja emissão da fatura ocorre no mês subseqüente ao da prestação de serviço, sendo a receita registrada com base em estimativa. Essa receita é calculada em função do faturamento efetivo do mês imediatamente anterior. Os valores estimados são ajustados e revertidos quando da emissão da fatura no mês subseqüente. (b) O saldo de valores a recuperar referemse aos custos incorridos com serviços prestados que serão faturados. 5. Imobilizado 2006 2005 Taxa Deprec. anual de Custo acumul. Líquido Líquido Deprec. % Imóveis 838.532 (254.336) 584.196 615.339 4 Equip.informática 4.808.106 (3.428.485) 1.379.621 1.641.461 20 Softwares 7.980.866 (4.904.134) 3.076.732 5.267.218 20 Instalações 2.498.761 (1.787.274) 711.487 935.533 10 Máqs. e equiptos. 1.444.623 (848.651) 595.972 701.252 10 Móv. e utensílios 618.128 (388.846) 229.282 207.838 10 Outros 301.023 (198.424) 102.599 154.749 18.490.039 (11.810.150) 6.679.889 9.523.390 6. Investimento Viajes Viajes Mapfre Ltda. Mapfre Ltda. 2006 2005 Informações relevantes s/ o investimento Capital social 1.111.371 1.111.371 Patrimônio líquido 706.181 856.679 Participação no capital 100,00% 100,00% Valor contábil do investimento 706.181 856.679 Res. da participação em controlada do exerc. (150.498) (254.692) 7. Empréstimos – A Cia. possui os seguintes empréstimos em 31/12/2005: Encargos Garantias 2005 Conta garantida CDI + 1% a.a. Nota promissória 2.372.811 2.372.811 Em 31/12/2006 a Companhia não possuía empréstimos em aberto. 8. Arrendamento Mercantil – A Companhia arrendou equipamentos de informática e equipamentos de telefonia por meio de contratos com duração de 24 e 36 meses. As despesas incorridas com o arrendamento mercantil no exercício,

Bases negativas

Parecer dos Auditores Independentes Aos Diretores e Acionistas da Brasil Assistência S.A. – Examinamos os balanços patrimoniais da Brasil Assistência S.A., levantados em 31/12/2006 e 2005, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos

de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opi-

242.930 336.300 1.020.000 1.270.000 Em 31/12/2006, os créditos tributários diferidos de imposto de renda e contribuição social foram constituídos mediante a previsão de lucros tributáveis futuros. A expectativa da Administração é de realizar estes valores em um prazo de até 4 anos, abaixo demonstrado: Ano de realização Imposto de renda Contribuição social Total 2007 194.268 60.733 255.001 2008 194.268 60.733 255.001 2009 194.267 60.732 254.999 2010 194.267 60.732 254.999 777.070 242.930 1.020.000 Foram registrados no resultado do exercício os seguintes montantes de imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos: 2006 2005 Imposto de renda corrente (974.624) – Imposto de renda diferido (156.630) 933.700 Reversão de crédito tributário – (2.634.119) Outros créditos tributários 23.967 – Imposto de renda (1.107.287) (1.700.419) Contribuição social corrente (359.505) – Contribuição social diferida (93.370) 336.300 Reversão de crédito tributário – (498.769) Contribuição social (452.875) (162.469) Total imposto de renda e contribuição social (1.560.162) (1.862.888) Durante o exercício de 2006 a Brasil Assistência efetuou uma baixa parcial dos créditos tributários, no montante de R$441.097, contabilizada na conta de outras despesas não operacionais. A conciliação dos tributos lançados ao resultado do exercício é como segue: 2006 2005 Imposto Contrib. Imposto Contrib. de renda social de renda social Resultado antes do IR e contribuição social 3.867.532 3.867.532 (5.428.912) (5.428.912) Adições: Prov. p/ reemb. de clientes 940.000 940.000 480.000 480.000 Provisão p/ manutenção 240.000 240.000 240.000 240.000 Outras adições 2.024.307 2.024.307 878.112 972.245 Exclusões: Reversão de provisões (1.365.414) (1.365.414) – – Base de cálculo 5.706.425 5.706.725 (3.830.800) (3.736.667) (-) Realiz. prej. fiscais (1.711.928) (1.711.928) – – 3.994.497 3.994.497 – – Imposto de renda – 15% (599.174) – – – IR – Adicional 10% (375.450) – – – Contribuição social – 9% – (359.505) – (974.624) (359.505) – – IR e contrib. soc. diferidos (156.630) (93.370) 933.700 336.300 Rev. de créd. tributário – – (2.634.119) (498.769) Outros créditos tributários 23.967 – – – Despesa de IR e contribuição social (1.107.287) (452.875) (1.700.419) (162.469)

11.Transações com partes relacionadas 2006 2005 Ativo Receita Ativo Receita (Passivo) (Despesa) (Passivo) (Despesa) Clientes 1.727.218 – 4.112.604 – Valores a recuperar 592.925 – 1.289.139 – Prestadores de serviços (534.007) – (2.278.154) – Adiantamentos diversos (1.153.692) – – – Vendas de serviços – 17.865.936 – 30.963.642 Custos dos serv. prestados – (11.897.643) – (21.919.040) Resultado financeiro – (36.984) – (521.498) As operações com partes relacionadas foram realizadas em condições normais de mercado. 12. Previdência Privada – A Companhia proporciona um plano de aposentadoria complementar a seus funcionários que é administrado pela Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência S.A. e cujo benefício compreende o complemento de aposentadoria. O regime do plano é de contribuição definida. As despesas com contribuições efetuadas durante o exercício totalizaram R$56.706 (R$70.533 em 2005). 13. Contingências – A Companhia é parte em diversos processos nas esferas cível, fiscal e trabalhista. A provisão para contingências trabalhistas é constituída com base no histórico e na expectativa de perdas informada pelos advogados e totalizou R$ 288.231 em 2006 (R$ 118.240 em 2005). O principal processo tributário refere-se a um auto de infração do ano calendário de 1999, decorrente da não apresentação de documentos relacionados à comprovação de despesas, custos e pagamentos, tendo sido exigido, por conseguinte, valores não recolhidos a título de imposto de renda, contribuição social, acrescidos de multa e juros. Conforme a posição do advogado, os valores envolvidos e as respectivas probabilidades de perdas, em relação aos principais itens do auto de infração, são assim resumidos em 31/12/2006: Parcela com possibilidade de êxito provável, em razão de a Companhia ter apresentado os documentos necessários para comprovação das despesas: R$ 10.887.273; Parcela com probabilidade de êxito possível: R$ 372.656; Parcela com probabilidade de êxito remota: R$ 760.643.A Administração, com base na opinião dos seus assessores legais, registrou provisão para contingências no montante de R$800.410 (R$654.383 em 2005). 14. Outros assuntos – A Companhia, com o objetivo de monitorar os riscos relacionados com seus livros fiscais, contratou uma empresa de consultoria para fazer a revisão dos impostos e contribuições referentes aos últimos cinco anos. Em conformidade com a legislação brasileira, os registros de impostos e contribuições federais, estaduais e municipais estão sujeitos a exame pelas respectivas autoridades em um período de 5 a 30 anos, dependendo de sua natureza.

Conselho de Administração

Antonio Carlos Coelho Campino – Presidente Rafael Senén Garcia – Vice-Presidente Andrés Chaparro Kaufman – Conselheiro Nikos Antimissaris – Conselheiro Sérgio Rivera – Conselheiro

Diretoria

Antonio Clemente Campanário – Diretor Presidente Ruy Reis Vasconcellos Filho – Diretor Vice-Presidente Antonio Arroyo Melguizo – Gerente Admin. Financeiro

Contador

Nilton Carlos de Almeida – CRC 1SP252987/P-2

nião, as demonstrações financeiras acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasil Assistência S.A. em 31/12/2006 e 2005, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 20/03/2007. ERNST & YOUNG –Auditores Independentes S.S. – CRC 2SP015199/O-6 Eduardo Wellichen – Contador CRC-1SP184050/O-6

CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANAS ALCANTARINAS - CNPJ: 47.104.443/0001-96 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 2006 2005 Móveis e utensílios 255.701,53 251.211,77 2.484.438,52 1.829.066,44 Máquinas e equipamentos 141.144,61 133.595,61 199.737,26 203.498,90 Veículos 87.696,30 87.696,30 97.732,04 57.851,10 Biblioteca 3.135,36 3.135,36 102.005,22 145.647,80 Direitos de uso do telefone 4.093,91 4.093,91 2.284.701,26 1.625.567,54 Computadores e equipamentos 31.489,64 25.319,64 60.975,78 61.081,11 Total do Ativo 5.219.536,16 4.498.692,32 16.699,34 7.526,18 Passivo 2006 2005 951,60 951,60 Circulante 1.463.495,32 1.155.755,39 85.381,16 74.023,45 Fornecedores 81.111,37 63.292,45 994.306,81 852.755,59 Obrigações trabalhistas 331.940,75 359.581,94 1.126.386,57 629.229,61 Obrigações sociais a recolher 118.408,74 112.295,36 Obrigações tributárias 70.587,26 65.990,85 Realizável a Longo Prazo 130.106,13 155.106,13 Empréstimos e Adiantamentos 474.207,39 296.984,10 Direitos Realizáveis 130.106,13 155.106,13 Serviços médicos e laboratoriais Valores restituíveis 130.106,13 155.106,13 a pagar 387.239,81 257.610,69 Permanente 2.604.991,51 2.514.519,75 Patrimônio Líquido 3.756.040,84 3.342.936,93 Imobilizado 2.604.991,51 2.514.519,75 Patrimônio social 3.342.936,93 3.047.186,51 Terrenos 266.489,08 266.489,08 Superávit do exercício 413.103,91 295.750,42 Prédios 1.287.182,14 1.287.182,14 Móveis e equipamentos hospitalares 528.057,94 455.795,94 Total do Passivo 5.219.536,16 4.498.692,32 (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2006. I – Contexto pretexto. Nota 11) A Congregação recebe doações de pessoas físicas e jurídicas, para atendimento Operacional - Nota 1) A Congregação das Irmãs Franciscanas Alcantarinas, é uma sociedade de suas finalidades filantrópicas. Neste exercício recebeu doações no montante de R$ 627.263,30. civil, de direito privado, sem fins lucrativos, filantrópica, beneficente e de assistência social, Nota 12) A Entidade recebeu os seguintes auxílios e subvenções do Poder Público: fundada em 05 de junho de 1975, que tem por finalidade, criar, congregar, dirigir e manter Auxílios Federais Integrasus R$ 54.197,39 instituições que visem a beneficência, a promoção humana, a educação, a cultura, a Auxílios Estaduais Secr.de Saúde S.Paulo R$ 102.452,91 evangelização, o ensino e a assistência. É reconhecida de Utilidade Pública Federal (Decreto Nota 13) As GRATUIDADES CONCEDIDAS pela Congregação das Irmãs Franciscanas nº 87.595, de 21/09/1982), Utilidade Pública Estadual (Decreto nº 37.821 de 12/11/1993). Alcantarinas se desenvolvem através de ações filantrópicas nas áreas da saúde e de Está registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (Processo nº 49.079/66 de assistência social, que são voltadas às pessoas carentes, em especial à criança, 26/09/1966). II - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Nota 2) As adolescentes, idosos; na proteção à família, à maternidade e a pessoas portadoras de demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas na forma da deficiência física. Sempre que passível de mensuração financeira os recursos investidos legislação societária, associada às normas e instruções aplicáveis às entidades de fins nestas ações são demonstrados contabilmente: ÁREA DA SAÚDE. O hospital da Entidade filantrópicos. Nota 3) Em observância à legislação societária e às Normas Brasileiras de vem apresentando um elevado percentual de efetivos atendimentos decorrentes de Contabilidade, os resultados e as mutações patrimoniais foram apurados e registrados convênio com o Sistema Único de Saúde, a saber: segundo o regime de competência. III – Resumo das principais Práticas Contábeis. Hospital Total de Atendimentos Percentual Nota 4) Os direitos e obrigações da Entidade estão em conformidade com seus efetivos Atendimentos ao SUS SUS valores reais. Nota 5) Os estoques estão avaliados pelo custo médio de aquisição, que Hospital São Francisco - Marília - SP 253.873 231.306 91,11% não excede o valor de mercado. Nota 6) O Imobilizado apresenta-se pelo valor original de Área da Assistência Social - A Entidade atendeu o público-alvo carente, e os em situaquisição ou de construção, acrescido de correções monetárias até 31/dez/95. Nota 7) As ação de vulnerabilidade sócio-econômica. As GRATUIDADES CONCEDIDAS pela Entireceitas da Entidade são apropriadas pelo regime de competência, através dos contratos dade, no exercício, através dos seus Projetos Filantrópicos de Assistência Social, de prestação de serviços, e têm como documentos hábeis de comprovação de seu totalizaram R$ 210.859,00, perfazendo um total de 31,42% da receita de assistência recebimento, avisos bancários, recibos e outros. Nota 8) As despesas da Entidade são social, sendo: Assistência Social Praticada pela Congregação apropriadas pelo regime de competência, através de notas fiscais e recibos, em Receitas de Gratuidades Percentual de Receitas sem conformidade com as exigências legais e fiscais. Nota 9) A Entidade tem contratados seguros Assistência Social Concedidas Gratuidades Gratuidades predial e de veículos. Nota 10) Os recursos da Entidade foram aplicados em suas finalidades 670.903,68 210.859,00 31,42% 460.044,68 institucionais, de conformidade com o Estatuto Social, demonstrados pelas suas despesas e Nota 14) O custo da isenção da quota patronal de previdência social usufruída pela Entiinvestimentos patrimoniais. A Entidade não remunera os membros da Diretoria e também não dade no ano de 2006 foi de R$ 1.751.825,63 na área da saúde e R$ 3.533,18 na assistêndistribui qualquer parcela de seu eventual resultado positivo e rendas, a qualquer título ou cia social. São Paulo, SP, 31 de dezembro de 2006. Ativo Circulante Disponível Caixa e bancos Bancos contas de aplicações financeiras Direitos Realizáveis Adiantamentos Créditos previdenciários Imposto de renda na fonte a recuperar Estoques Créditos a receber de convênios Auxílios e subvenções a receber

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COMUNICADOS

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT OU DÉFICIT DO EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO 2006 2005 2006 2005 Receita Bruta 10.989.891,83 9.803.446,47 Despesas administrativas e gerais (376.471,70) (346.820,61) Receitas - área da assistência social 114.000,00 111.590,00 Despesas financeiras (53.737,76) (13.609,11) Receitas do pensionato 114.000,00 111.590,00 Receitas financeiras 3.825,36 22.560,36 Receitas - área da saúde 10.875.891,83 9.691.856,47 Receitas de auxílios e subvenções 156.650,30 171.183,06 Receitas hospitalares 10.875.891,83 9.691.856,47 Receitas de doações 96.316,54 103.007,80 Custos de Produção e Serviços (10.327.764,66) (9.454.438,76) Receitas diversas 11.041,12 18.972,73 Custo - área da assistência social 60.584,75 72.545,14 Gratuidades (210.859,00) (187.453,00) Custo do pensionato 60.584,75 72.545,14 Gratuidade na área da assistência social 210.859,00 187.453,00 Custo - área da saúde 10.267.179,91 9.381.893,62 Isenção da quota patronal 0,00 0,00 Custo da atividade hospitalar 10.267.179,91 9.381.893,62 Contribuições previdenciárias - Quota patronal 1.751.825,63 1.578.462,33 Superávit Bruto 662.127,17 349.007,71 Isenção de contribuições previdenciárias (1.751.825,63) (1.578.462,33) Despesas e Receitas Operacionais (249.023,26) (53.257,29) Superávit Operacional 413.103,91 295.750,42 Na área da assistência social 124.211,88 178.901,48 Superávit do Exercício 413.103,91 295.750,42 Despesas administrativas e gerais (431.884,13) (364.612,57) (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) Despesas financeiras (807,67) (501,22) DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Receitas financeiras 15.756,65 16.101,47 2006 2005 Receitas de doações 530.946,76 527.913,80 Origens dos Recursos 438.103,91 295.750,42 Receitas diversas 10.200,27 0,00 Superávit do exercício 413.103,91 295.750,42 Na área da saúde (162.376,14) (44.705,77) Redução do realizável a longo prazo 25.000,00 0,00 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Aplicação dos Recursos 90.471,76 35.970,04 Patrimônio Líquido Aquisições de imobilizado 90.471,76 32.361,61 2006 2005 Aumento do realizável a longo prazo 0,00 3.608,43 347.632,15 259.780,38 Saldo no início do exercício 3.342.936,93 3.047.186,51 Variação do Capital Circulante Líquido Superávit do exercício 413.103,91 295.750,42 Capital Circulante Líquido No início do exercício 673.311,05 413.530,67 Saldo final do exercício 3.756.040,84 3.342.936,93 No fim do exercício 1.020.943,20 673.311,05 (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES À Congregação das Irmãs Franciscanas Alcantarinas - São Paulo - SP - 1. Examinamos o balanço patrimonial da CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANAS ALCANTARINAS, levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações do superávit ou déficit, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. As demonstrações contábeis

do exercício anterior, apresentadas para fins de comparação, também foram por nós examinadas. 4. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo “1” representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANAS ALCANTARINAS em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Porto Alegre, 17 de abril de 2007.

ASB AUDITORES 2 RS 002927/S-5 Aderbal da Silva Bubadra - Contador 1RS 013771/S-3.

Iara Maria Iorio - Presidente - CPF 496.133.677-72 Antonio Luiz Annunziato - Téc. Contábil CRC-SP 1SP071107/0-0

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 18 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Finotelli’s Fomento Mercantil Ltda. - Requerido: Calibra Companhia Alimento do Brasil - Av. Major Sylvio de Magalhães Padilha, 5.200 - 1ª Vara de Falências

Requerente: Maia Moreira Comércio de Tintas Ltda. - Requerido: Instituto AfroBrasileiro de Ensino Superior - Rua Washington Luis, 235 - 1ª Vara de Falências


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 - ECONOMIA

quinta-feira, 19 de abril de 2007

PARA ATRAIR E TORNAR O CONSUMIDOR FIEL À MARCA, LOJAS APOSTAM NA AROMATIZAÇÃO PARA SEDUZIR

AROMAS QUE CONVENCEM O CLIENTE Agliberto Lima/DC

Sílvia Pimentel

S

eduzir pelo cheiro. Essa é uma das estratégias que muitas empresas vêm adotando, inclusive as pequenas, para atrair e fidelizar o consumidor. A tática consiste em associar um produto ou serviço a uma fragrância. As formas de sedução vão desde a publicação de anúncios perfumados em jornais, cartões de visita ou catálogos que exalam cheiro até a aromatização de ambientes, com odores desenvolvidos sob medida. Tudo para impressionar o cliente. Engana-se quem pensa que o marketing olfativo é coisa de empresa grande. De acordo com Rubens Valentim, do Departamento de marketing da Biomist, que desenvolve e fornece fragrâncias, até consultórios dentários integram sua lis-

ta de clientes, embora sejam as grifes e grandes marcas os principais interessados. "Acaba sendo uma estratégia de vendas, pois o cheiro agradável leva o cliente a ficar mais tempo no local", diz. As lojas de roupa feminina Cheroy e Insp, de um mesmo dono, que vendem no atacado no Bom Retiro, estão entre as que pretendem fisgar o cliente pelo nariz, ou simplesmente oferecer uma experiência cheirosa a um custo razoável. A cada 20 dias, desembolsam R$ 273 na manutenção de sete aparelhos eletrônicos da Biomist, instalados nas dependências das lojas, que borrifam a fragrância no ar em intervalos de 15 segundos. De acordo com a gerente de vendas da Cheroy, Hosana Lima, a loja foi uma das pioneiras na região a usar a estratégia, que foi seguida por outros es-

Empresas pequenas, como a Insp, utilizam o aparelho aromatizador

tabelecimentos ao redor. "O cliente se sente bem, fica mais tempo dentro da loja", diz a gerente. O odor agradável chama tanto a atenção que pessoas de outros estados seguiram os passos da empresa, aromatizando as lojas. No mercado desde 1990, a Biomist possui mais de 800

clientes no Brasil e em Portugal e comercializa cerca de 40 tipos de fragrâncias já prontas. Também cria logo olfativo, que é uma fragrância desenvolvida de forma exclusiva, que pode ser sentida em cartões de visita, catálogos de produtos e no interior da loja. Em geral, o serviço é procurado pelas empre-

sas maiores por conta do custo, que pode chegar a cerca de R$ 4 mil. Em sua lista de clientes estão, por exemplo, Bayard, Kopenhagen, Chilli Beans, Vila Romana, Morana, Dumont, Skala e o Banco Santander. Outra empresa que prospera no mercado de odores é a Quórum, que atua na área desde 1995, e está localizada em Charqueada, a 25 quilômetros de Piracicaba. Em sua carteira de clientes, com mais de 600 nomes, constam o Shopping Iguatemi, Le Lis Blanc, Amor aos Pedaços e Água de Cheiro. "O marketing olfativo, assim como as outras vertentes do marketing sensorial (tato, paladar, visão e audição), é uma excelente ferramenta para proporcionar envolvimento e uma agradável experiência ao consumidor", diz o assistente de marketing da empresa, André Viviani Zanelatto.

Estudos – O diretor da Atelier de Marketing e professor de MBA da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Giancarlo Greco, explica que essa forma diferenciada, e cheirosa, de se aproximar do cliente é resultado das descobertas da neurociência sobre o comportamento humano. Os médicos conseguiram desvendar que, entre todos os sentidos, o olfato é um dos mais poderosos. Ou seja, é o que fica melhor gravado na memória das pessoas. Daí até associá-lo a um produto ou serviço, emocionando o consumidor, foi um pulo. "Antes, as decisões eram tomadas com base nas pesquisas de mercado, que nem sempre trazem respostas confiáveis", afirma. O consultor diz que o uso da aromatização começou no final dos anos 1990 e está em franca expansão no País.


sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

Nacional Imóveis Empresas Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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VOLKS FAZ MARKETING NO SECOND LIFE

milhões de reais foi o lucro líquido da Net no primeiro trimestre do ano, segundo balanço divulgado ontem.

Fotos: Divulgação

Nada de cozinha, mãe! repare-se. As agências de pu- Ogilvy no Brasil, ressalta que a campa- vistas nunca foram tão magras e nunca blicidade e o varejo prometem nha falou diretamente ao coração das se acharam tão gordas". Troiano deixa escapar, no entanto, muita emoção a partir deste mulheres porque as mostrou com reafim de semana para fazer com que os lidade, reafirmando que não é necessá- que a emoção é o único elemento cafilhos comprem o presente das mães. rio ser modelo para ser feliz e é possível paz de jogar para segundo plano a ditadura do corpo. “Ninguém resiste ao Afinal, essa é a segunda melhor data ser mãe e se manter bela. Para o Magazine Luiza, um dos gi- sorriso que estampa a felicidade. O afede vendas do comércio depois do Natal, e o Brasil é um país de mães. Pesqui- gantes do varejo, o mote da campanha to de mãe e filho então é imbatível e sa do Ibope Mídia revela que 51% das também criada pela Ogilvy é "Vem ser vende tudo, até papel higiênico”. A operadora de telefonia Claro aposfeliz". Sergio Amado está convencido mulheres têm filhos. Praticamente dois terços das mulhe- de que uma comunicação mais feliz e ta nisso. Em campanha da agência res das classes D/E no Brasil são mães. de respeito ao consumidor é a arma pa- F/Nazca, de Fabio Fernandes, realça o amor incondicional das Nas classes A/B, esse mães e sugere aquele número é de 46%. A aparelho que a permite idade média das mães registrar os bons moé de 38 anos, dois a mentos da vida e ouvir a mais do que a das voz do filhão amado. mães D/E e, dessas, E nem se preocupe 18% têm até 24 anos. em anotar na agenda a Um terço das mães data daquele segundo brasileiras não vivem domingo de maio, o vacom companheiros e rejo não a deixará pasnão são casadas; 56% sar em branco. As mães, delas dedicam-se a atiobviamente, agradevidades profissionais. cem. Elas dizem uma laDestas, 43% são chefes Filhinho da mamãe: para ela, ele não cresce nunca dainha conhecida, que de família, ou seja, três não precisam de premilhões de mulheres. Detalhe: as mães se consideram fe- ra falar ao coração. No Dia das Mães, o sente, mas de presença, e abrem um lizes (88%). Elas acham importante Magazine Luiza volta a fazer o convite. enorme sorriso quando os recebem, manter-se jovens e 76% delas estão saJayme Troiano, da Troiano Consulto- aquele de disfarçada surpresa. Mas é a tisfeitas com sua aparência. As mães ria de Marca, avaliou para a revista campanha criada pela agência de puque trabalham estão mais atentas aos Claudia, da Editora Abril, o comporta- blicidade Age para o Shopping Parque cuidados estéticos, que vão desde a mento da publicidade nas páginas Dom Pedro a mais perfeita tradução da forma física e uso de maquiagem até o dessa revista, de 1961 a 2006, e chegou modernidade: a vovó quer tecnologia preparo de refeições saudáveis, ainda à conclusão de que, de fato, a publici- para seu lazer e segura feliz o seu Playque admitam não ter tempo e, se pu- dade saiu da cozinha. Em 1961, 87% Station, enquanto um filhinho tatuado dessem, fariam plástica (57%). das mulheres surgiam nos anúncios se contenta com patinho de banheiro e Campanhas de publicidade como a veiculados em Claudia como donas de a garota malhada come sem culpa um de Dove, criada pela agência Ogilvy, casa, porcentual que caiu para 67% em belo e duplo sanduíche. Então, filhos da mãe, como diria o agradam em cheio a essas mulheres 2006. Mas se Dove dá certo exibindo preocupadas com a beleza, mas dis- mulheres como elas são, Troiano diz publicitário Neil Ferreira, colunista despostas a aceitar o corpo e a vida como que essa não é a realidade. "As mulhe- te jornal, busquem emocionar aquelas ela é. Sergio Amado, presidente da res que surgem hoje nas páginas de re- que os presentearam com a vida.

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Mamãe moderninha: nada de cozinha, nas horas vagas até as vovós querem lazer e muito prazer

Novos publicitários

BIS: o prazer de repetir o famoso tablete de chocolate

Sabor de irreverência

Roubo de mortadela

a agência Ogilvy quem assina comercial do Bis, da Lacta, que começa a ser veiculada no domingo. Mostra um homem imitando um cabeleireiro para roubar o chocolate de uma modelo. A intenção é fixar o slogan ''Quem come um, pede Bis" do produto que agora enfrenta a concorrência do similar Sem Parar, da Nestlé.

A

É

Net anuncia lucro líquido 247% maior no primeiro trimestre

Novo Golf no Second Life

A

A

Net, maior empresa de televisão por assinatura do País, divulgou ontem lucro líquido de R$ 25 milhões no primeiro trimestre, o que representa alta de 247,2% em relação ao resultado de igual período do ano passado (R$ 7,2 milhões). O crescimento foi decorrente da melhora dos resultados operacional e financeiro. Os ganhos teriam sido ainda maiores, com alta de 500%, se não fosse o aumento da depreciação, observou o diretor financeiro e de relações com investidores da Net, João Elek. A companhia reduziu a estimativa de vida útil de alguns ativos, considerando as recentes inovações tecnológicas em áreas como central de rede, data center e fibra óptica. Com isso, a despesa com depreciação no primeiro trimestre foi de R$ 70,1 milhões, aumento de 93,6% sobre os três primeiros meses de 2006. Segundo Elek, a depreciação de janeiro a março deve se repetir nos próximos trimestres.

Isso não implicará, entretanto, aumento adicional dos investimentos previstos. Receita — A receita líquida da Net atingiu R$ 561,2 milhões de janeiro a março, aumento de 28% sobre o mesmo intervalo de 2006. Nessa base de comparação, houve expansão de 18% na base de clientes de TV por assinatura, para 1,89 milhão, e crescimento de 84% nos usuários de banda larga, para 830,3 mil. A Net lançou em março do ano passado o serviço Net Fone Via Embratel, marcando a entrada da empresa no mercado de "triple play" — oferta conjunta de serviços de vídeo, voz e dados. O número de clientes desse serviço chegou a 257,4 mil no fim de março, o que significa penetração de 7,9% nos domicílios atendidos pela Net com rede bidirecional. Em dezembro, eram 181,9 mil clientes de voz. O presidente da Net, Francisco Valim, confirmou que a empresa caminha para chegar ao fim de 2007 com cerca de 500

mil clientes de voz. Sem fornecer números, ele disse que a venda conjunta de serviços ("combo") da empresa tem sido muito bem-sucedida. Valim garantiu que não existe plano de agregar telefonia móvel aos pacotes da Net. A empresas de telecomunicações Oi, antiga Telemar, e Brasil Telecom oferecem pacotes com telefonia fixa e móvel, banda larga e televisão por assinatura da parceira Sky. A Net tem entre seus acionistas o grupo mexicano Telmex, que também controla no Brasil as operadoras de longa distância Embratel e de celular Claro. A geração de caixa da Net medida pelo ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) somou R$ 151,6 milhões de janeiro a março, contra R$ 116,4 milhões no primeiro trimestre de 2006. A margem ebitda subiu 0,5 ponto percentual, para 27%. O resultado financeiro líquido da empresa ficou negativo em R$ 18,5 milhões no primeiro trimestre. (Agências)

arolina Dieckman e Murilo Rosa aceitaram o desafio de interpretar o papel de dois famosos nomes da propaganda: a presidente da MPM, Bia Aydar, e seu vicepresidente de Criação, Aaron Sutton. A campanha é da própria agência para mostrar que a nova MPM começa a ter tantas contas quanto a antiga e lendária agência de Luiz Macedo, Petrônio Corrêa e Antonio Mahfuz,, que criou campanhas memoráveis nas décadas de 70 e 80.

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Volkswagen realiza hoje no Second Life, comunidade virtual que simula a vida real, o lançamento do novo Golf.

agência Famiglia, de Atila Francucci, aproveitou o sumiço de mortadelas gigantes que anunciavam, em outdoor, o lançamento da Bambina, da Ceratti, para criar divertido anúncio que fala desse incrível roubo e dá endereços onde se pode comprar as de verdade. Em Araras, uma foi achada em "república" de estudantes.

Atores comandam a MPM

A festa começa com um coquetel, a partir das 22 horas na loja Volkswagen Haus, que a montadora mantém no ambiente de relacionamento desde dezembro de 2006, na área Boulevard Brasil, o 3º ponto mais visitado pelos brasileiros.

Em nota, o gerente de marketing e propaganda da Volkswagen do Brasil, Marcelo Olival, afirmou que a presença da empresa no Second Life reforça a atenção da montadora a tudo que se relaciona com a modernidade e a alta tecnologia. (AE)


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Imóveis Nacional Finanças Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

9,64

MERCADANTE QUER VOTO ABERTO NO BC

por cento é a valorização acumulada pelo Ibovespa, referência do mercado, em 2007.

MANTEGA APROVA DECISÃO DO COPOM Na avaliação do ministro da Fazenda, divisão entre diretores do Banco Central é "salutar"

indo na direção certa. O crescimento prova que a política monetária está adequada", disse o ministro, destacando que não estranhou a divisão no Co-

pom. "Não fiquei surpreso, porque é natural que haja às vezes pontos de vista divergentes. Não é a primeira vez. É salutar." Na reunião de quarta-

feira do Copom, três dos sete diretores do Banco Central que participam do comitê votaram a favor de uma redução de 0,5 ponto percentual na Selic.

O

ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem ter gostado da decisão tomada na última quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que determinou corte de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juro da economia (Selic). Para ele, foi "salutar" a divisão no colegiado, interpretada pelo mercado como sinal de que os cortes na Selic serão acelerados para 0,5 ponto na próxima reunião, marcada para junho. "Fiquei feliz que a taxa tenha caído 0,25 ponto. O Brasil está JAFET S/A CNPJ nº 61.500.450/0001-38 - NIRE nº 35.300.017.927 Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 12 de março de 2007 Aos 12 (doze) dias do mês de março de 2007 (dois mil e sete), às 10:00 horas (dez horas), os senhores acionistas da Jafet S/A, representando mais de 2/3 (dois terços) do Capital Social, conforme se verifica pelo respectivo livro de Presença, reuniram-se em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada na sede da empresa sita à Av. Francisco Mesquita nº 400 armazém 03, nesta Capital, em conformidade com o edital de convocação regularmente publicado nas Edições dos dias 23, 24 e 27 do mês de fevereiro de 2.007 do Diário Oficial do Estado de São Paulo 23, 24, 25, 26 e 27 do Diário do Comércio. Por unanimidade dos presentes, foi aclamado para assumir a presidência da mesa o Sr. Flávio Frederico Jafet, o qual convidou a mim Basílio Chedid Jafet, para secretariar os trabalhos. Após constatar a regularidade da instalação da Assembléia, o Sr. Presidente tomou a palavra e determinou a mim, secretário que procedesse à leitura do Edital de Convocação, o que assim o fiz, tendo sido dispensada a sua transcrição em Ata. Dando, assim, início aos trabalhos pelo item “(A)” da Ordem do Dia, o Sr. Presidente esclareceu que cabia aos presentes deliberar sobre (1) Exame, discussão e deliberação sobre as demonstrações financeiras da Companhia relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, devidamente publicados no dia 7 de março de 2007, no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio do que resultou a unânime aprovação pela Assembléia, passando ao item (2) destinação do Lucro Liquido apurado em 31 de Dezembro de 2.006 no montante de R$2.961.385,97 distribuído antecipadamente entre os acionistas na forma do Estatuto Social da Companhia, e mantido para reserva legal da empresa o determinado nos estatutos. “(B)” Em Assembléia Geral Extraordinária (1) Por votação unânime decidem alterar os Estatutos da Companhia que passam a ter a seguinte redação estando em perfeito acordo com o determinado pelo Novo Código Civil Brasileiro de 2002, a Assembléia Geral Extraordinária, determina ainda que o quadro de acionistas passará a fazer parte integrante desta Ata de AGE, constando todas as cláusulas que por sucessão passarão a gravar as ações: Jafet S/A valor da ação R$ 0,35674 - Acionista em 2006 Acionistas Ações Percentual Flávio Frederico Jafet 895.034 16,5747 Nami Frederico Jafet 190.912 3,5354 Fredrico Jafet Filho – Espólio 190.912 3,5354 Sandra Jafet 190.912 3,5354 Roberto Eugênio Markevicius de Menezes 763.648 14,1416 Lygia Jafet 618.575 11,4550 Maria Lucia Parello Jafet 85.544 1,5841 Beatriz Jafet Chohfi 143.022 2,6486 Irene Matilde Jafet Panelli 139.016 2,5743 Denise Jafet Haddad 123.620 2,2892 Basilio Chedid Jafet 106.402 1,9704 Nelson Jafet 106.402 1,9704 Basilio Jafet Netto - Espólio 20.725 0,3838 Carlos Jafet Junior 133.618 2,4744 Marilyn Jafet 133.618 2,4744 Ricardo Jafet Sobrinho 133.618 2,4744 Virginia Jafet 267.235 4,9488 Ronaldo Jafet 542.553 10,0473 Raphael Jafet - Espólio 43.200 0,8000 Jafet S/A 15.400 0,2852 Beatriz Jafet Chohfi 139.009 2,5743 Irene Matilde Jafet Panelli 139.008 2,5743 Denise Jafet Haddad 139.009 2,5743 Basilio Chedid Jafet 69.504 1,2872 Nelson Jafet 69.504 1,2872 Total 5.400.000 100,0000 Primeiro - As 763.648 ações equivalentes a 14,1416% pertencentes a Roberto Eugênio Markevicius de Menezes, que foram transferidas por força do Alvará expedido, por determinação do MM. Juiz da 9ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Central da Capital, processo nº 979/96, nos autos do Inventário dos bens com que faleceu Genovaite Markeviciute Jafet, em 16 de fevereiro de 1.998, alteração essa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa em 16/02/98, cujo alvará permanece arquivado junto a este livro, estão gravadas com as cláusulas de Incomunicabilidade e Impenhorabilidade, extensivas aos frutos e rendimentos, conforme determinação do citado Alvará. Segundo - As 556.034 ações equivalentes a 10,2970% pertencentes aos donatários Violeta Basílio Jafet, estão gravadas com reserva de usufruto vitalício em favor da doadora que com a doação transferiu aos donatários as cotas, e o direito de voto a elas pertencente, sendo que a doadora retira-se como sócia dessa sociedade tornando-se simplesmente usufrutuária das cotas ora doadas aos donatários e clausula vitalícia de incomunicabilidade extensiva aos frutos e rendimentos. Beatriz Jafet Chohfi, 139.009 ações equivalentes a 2,5743%; Irene Matilde Jafet Panelli, 139.008 ações equivalentes a 2,5743%; Denise Jafet Haddad, 139.009 ações equivalentes a 2,5743%; Basilio Chedid Jafet, 69.504 ações equivalentes a 01,2872%; Nelson Jafet, 69.504 ações equivalentes a 01,2872%, alteração essa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa em 08/12/05, cuja escritura de doação permanece arquivada junto a este livro e em 04/12/06. cuja escritura de doação permanece arquivada junto a este livro. Terceiro - As 763.648 ações equivalentes a 14,1416% pertencentes aos herdeiros de Frederico Jafet, por força da sucessão estão gravadas com a cláusula vitalícia de incomunicabilidade: Flávio Frederico Jafet, 190.912 ações equivalentes a 3,5354%; Nami Frederico Jafet, 190.912 ações equivalentes a 3,5354%; Sandra Jafet, 190.912 ações equivalentes a 3,5354% e Frederico Jafet Filho (Espólio), 190.912 ações equivalentes a 3,5354%, alteração essa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa em 08/12/ 05, cujo alvará permanece arquivado junto a este livro. Quarto: As 704.122 ações equivalentes a 13,0393% pertencentes a Flavio Frederico Jafet donatário de Nelly Maluf Jafet, por força da Escritura de Doação com reserva de usufruto vitalício sobre a totalidade das ações doadas, e gravadas com as cláusulas vitalícias de incomunicabilidade e impenhorabilidade, extensivas aos frutos e rendimentos, lavrada junto ao 15º Tabelião de Notas da Capital da Cidade do Rio de Janeiro, livro SB-20, fls. 83 em 08 de junho de 2.005, passando para seu sobrinho Flávio Frederico Jafet, alteração essa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa na data de hoje 12/03/07, cuja escritura de doação permanece arquivada junto a este livro. Quinto – As 33.219 ações equivalentes a 0,6151% pertencentes aos herdeiros de Carlos Jafet, por força da sucessão estão gravadas com a cláusula vitalícia de incomunicabilidade: Carlos Jafet Junior, 6.644 ações equivalentes a 0,1230%; Marilyn Jafet, 6.644 ações equivalentes a 0,1230%; Ricardo Jafet Sobrinho, 6.644 ações equivalentes a 0,1230% e Virginia Jafet, 13.287 ações equivalentes a 0,2460%, alteração essa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa em na data de hoje 12/03/07, cujo alvará permanecerá arquivado junto a este livro. Sexto - As 447.485 ações equivalentes a 08,2868% pertencentes a herdeira de Ivete Jacob Jafet, por força da sucessão estão gravadas com a cláusula vitalícia de incomunicabilidade e impenhorabilidade, extensivas aos frutos e rendimentos: Lygia Jafet, 447.485 ações equivalentes a 08,2868%, alteração essa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa em na data de hoje, 12/03/07, cuja cópia autentica da Carta de Adjudicação permanecerá arquivada junto a este livro. Estatuto Social Consolidado - Capítulo I - Denominação, sede, objeto e duração. Artigo 1º - A “Jafet S/A” - é uma sociedade anônima que se rege pelos presentes estatutos e disposições legais que lhe forem aplicáveis em casos omissos. Artigo 2º - A sua sede e foro são na cidade de São Paulo, na Av. Francisco Mesquita nº 400, armazém 03, Vila Prudente, podendo a Diretoria criar filiais ou agências ou, ainda, sucursais, em qualquer cidade do país destinando para os mesmos, para efeitos meramente fiscais, uma parcela do Capital Social. Artigo 3º - A sociedade tem por objeto a administração de bens próprios e a participação no capital de outras empresas, além de investimentos nos diferentes mercados do País. podendo a Sociedade, outrossim, participar do capital de outras empresas, como sócia, quotista ou acionista, mesmo que de outros setores econômicos, mediante aplicação de recursos próprios, ou de incentivos fiscais. Artigo 4º - O prazo de duração da sociedade é indeterminado. Capítulo II - Capital e Ações. Artigo 5º - O capital da sociedade é do valor de R$1.926.400,00,00 (um milhão, novecentos e vinte e seis mil e quatrocentos reais) dividido em 5.400.000 (cinco milhões e quatrocentos mil) ações ordinárias nominativas, não conversíveis em outras formas, do valor nominal de R$0,35674 cada uma. Artigo 6º - As ações poderão ser representadas por certificados ou títulos múltiplos, sempre assinados por dois Diretores, um dos quais será o Diretor Presidente. Parágrafo 1º - A substituição de ações e desdobramento ou re-

membramento de certificados de ações ou cautelas, serão feitos por solicitação expressa do acionista, sem que se lhe exija, por qualquer destes serviços preço superior ao do seu custo. Parágrafo 2º - Cada ação nominativa dá direito a um voto nas deliberações das Assembléias Gerais. Capítulo III - Das Assembléias Gerais. Artigo 7º - Até o dia 30 de abril de cada ano, reunir-se-áa Assembléia Geral Ordinária dos acionistas, a qual deliberará sobre o Relatório, Contas e gestão da Diretoria e sua remuneração e votará o montante do dividendo a ser distribuído aos acionistas cujo valor não será inferior ao mínimo legal previsto. Parágrafo 1º - A Assembléia Geral Extraordinária será convocada sempre que os interesses sociais exigirem o pronunciamento dos acionistas com observância da lei. Parágrafo 2º - Todas as deliberações tomadas em Assembléia Geral serão consideradas válidas se aprovadas por, no mínimo, maioria simples das ações representativas do Capital Social total, salvo se quorum maior não for exigido pela lei ou este estatuto.. Parágrafo 3º - As decisões relativas a assuntos não expressamente referidos na convocação não serão válidas. Artigo 8º - As Assembléias Gerais serão sempre presididas por um Diretor da Companhia ou, em sua ausência, por qualquer acionista ou seu representante legal, escolhido pela maioria dos votos dos acionistas presentes, e secretariadas por quem o presidente da Assembléia Geral dos Acionistas indicar dentre os presentes. Parágrafo 1º - Os acionistas poderão ser representados por mandatários nos termos do Parágrafo 1º do Artigo 126 da Lei 6.404/76, os quais deverão depositar, na sede social as suas procurações, com três dias de antecedência da data marcada para a Assembléia em primeira convocação. Parágrafo 2º - Somente poderão votar em cada Assembléia os acionistas cujos nomes constarem no Livro de Registro de Ações Nominativas da Companhia, no mínimo, 48 horas antes da realização de cada Assembléia Geral. Capítulo IV - A Administração Social. Artigo 9º - A sociedade será administrada por uma diretoria composta de 2 (dois) membros, sendo um Diretor Presidente e um Diretor Superintendente, ambos eleitos por 2 (dois) anos, reelegíveis, acionistas ou não, mas residentes no país. Parágrafo 1º - Os Diretores tomarão posse por meio de assinatura dos respectivos termos de posse no livro próprio da Companhia. Parágrafo 2º - Os membros da Diretoria permanecerão em seus cargos e no exercício de suas funções até a eleição e posse de seus sucessores. Parágrafo 3º - A Assembléia Geral de Acionistas deverá estabelecer a remuneração total dos Diretores. Artigo 10º Compete à Diretoria a representação da Sociedade, ativa e passivamente, bem como a prática de todos os atos necessários ou convenientes à administração dos negócios sociais, respeitados os limites previstos em lei, no presente Estatuto Social e no Acordo de Acionistas (se houver), sempre no âmbito das diretrizes estabelecidas pelos acionistas. Artigo 11º - Compete ao Diretor Presidente: (I) dirigir, coordenar e supervisionar as atividades dos demais Diretores; (II) coordenar os trabalhos de preparação das demonstrações financeiras e o relatório anual da administração da Sociedade, bem como submetê-los aos acionistas; e (III) supervisionar os trabalhos de auditoria interna e assessoria legal. Artigo 12º - Observadas as disposições contidas no presente Estatuto Social, a representação da Sociedade em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente, perante terceiros e repartições públicas federais, estaduais ou municipais, compete aos Diretores, em conjunto ou isoladamente, exceto em relação aos atos relacionados no Parágrafo 1º deste Artigo, para os quais serão necessárias as assinaturas conjuntas de ambos Diretores, ou a assinatura de um Diretor em conjunto com um bastante procurador, com poderes expressos e específicos. Parágrafo 1º - Os atos abaixo indicados somente obrigarão a Sociedade se praticados mediante a assinatura de ambos Diretores, ou de 01 (um) Diretor em conjunto com um bastante procurador com poderes específicos para a prática do ato: (I) assinatura ou endosso de títulos de crédito; (II) abertura de contas bancárias; (III) assunção de obrigações, incluindo a apresentação de propostas, a celebração e/ou a rescisão de contratos, bem como suas alterações; (IV) negociação, desistência ou a renúncia a direitos; e (V) alienação de bens imóveis da Sociedade e (VI) fazer contratos de mutuo e empréstimos entre as empresas coligadas. Parágrafo 2º - As procurações outorgadas em nome da Sociedade o serão sempre por ambos Diretores, devendo especificar os poderes conferidos e, com exceção daquelas para fins judiciais, conter um período máximo de validade de 1 (um) ano. Parágrafo 3º - Na ausência de determinação de período de validade nas procurações outorgadas pela Sociedade, presumir-se-á que foram outorgadas pelo prazo de 1 (um) ano. Artigo 13º - São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com relação à Companhia, os atos de qualquer Diretor, procurador ou funcionário que a envolverem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhos ao objeto social, tais como endossos ou quaisquer garantias em favor de terceiros. Artigo 14º - Os Diretores ficam dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Artigo 15º - Os mandatos dos Diretores terminarão sempre a 30 de abril seguinte a eleição que se proceder de janeiro a abril, de forma que, naquele dia em cada período eletivo, haverá o termino e o início da gestão dos Diretores. Parágrafo Único - De qualquer forma os Diretores permanecerão no exercício de suas funções até a data em que seus substitutos sejam eleitos e empossados. Artigo 16º - As deliberações da Diretoria serão tomadas em reunião da qual se lavrará ata no livro próprio. Artigo 17º - Os Diretores se substituirão reciprocamente nos casos de impedimento ou ausência temporárias. Nos casos de morte, renúncia ou impedimento definitivo de um Diretor, a assembléia elegerá seu substituto, que completará o mandato do substituído. Artigo 18º - Para qualquer operação que objetive a (i) alienação de ativos representando no mínimo, 25% do total dos ativos da companhia, seja referida alienação realizada numa transação isolada ou através de uma série de transações, (II) dar garantia real ou onerar hipotecáriamente bens imóveis da companhia, dependerá a Diretoria de prévia anuência, manifestada em Assembléia Geral, especialmente convocada, através dos senhores acionistas que representem 60% (sessenta por cento) do Capital Social, com direito a voto. Capítulo V - Conselho Fiscal. Artigo 19º O Conselho Fiscal, que somente se instalará a pedido dos acionistas, nos termos do Parágrafo 2º do Artigo 161 da Lei 6.404/76, terá as atribuições definidas em Lei e será constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, eleitos pela assembléia geral que aceitou o pedido de funcionamento e seu mandato terminará na primeira assembléia geral ordinária após a sua instalação. Parágrafo 1º. – Em caso de renúncia ao cargo, falecimento ou impedimento, será o membro do Conselho Fiscal substituído pelo suplente mais idoso, ressalvadas as hipóteses dos suplentes obrigatórios, nos termos da Lei. Parágrafo 2º. Quando da realização da primeira reunião do Conselho Fiscal, os seus membros escolherão por maioria de votos o seu Presidente, bem como aprovarão o regimento interno do Conselho Fiscal. Artigo 20º - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger, podendo ser aumentada ou diminuída pela assembléia geral a qualquer tempo, observadas as limitações legais. Capítulo VI - Exercício Social, Balanços, Lucros e Dividendos. Artigo 21º - O Exercício Social terminará sempre no dia 31 de dezembro de cada ano, quando serão levantados o Balanço Geral e o Inventário, com a observância das prescrições legais. Parágrafo Único - A Diretoria, autorizada poderá levantar balanço periódico, distribuindo, ou não, os dividendos provisórios. Artigo 22º - Juntamente com o Balanço e o Relatório da Diretoria será encaminhada à assembléia a proposta para a distribuição de dividendos a fim de que a Assembléia decida sobre os documentos. Artigo 23º - Dos lucros líquidos apurados serão deduzidos 5% (cinco por cento) para o Fundo de Reserva Legal até atingir o montante de 20% (vinte por cento) do Capital Social e o restante ficará à disposição da Assembléia, a qual, com a observância das prescrições legais e estatutárias, dar-lhe-á o destino que entender, inclusive criando novas reservas. Parágrafo Único. Os dividendos não reclamados não vencerão juros, nem ficarão sujeitos à correção dos seus valores. Capítulo VII – Liquidação – Artigo 24º - A Sociedade entrará em liquidação nos casos em lei ou por deliberação de acionistas que representem 75% (setenta e cinco por cento) do Capital Social com direito a voto, reunidos em Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, competindo a esta a nomeação do liquidante e, se houver pedido do acionista, dos membros do Conselho Fiscal que deverão funcionar durante o período de liquidação, fixando-lhes os honorários. Artigo 25º - Nos casos de dissolução por força da lei, será convocada a Assembléia Geral Extraordinária que elegerá o Liquidante, o Conselho Fiscal, se for o caso, estabelecendo a forma e o prazo de liquidação, de acordo com a lei que a determinar. Parágrafo Único - A sociedade poderá, mediante resolução da assembléia geral com aprovação de acionistas que representem sessenta (60%) do Capital Social com direito a voto: a) transformar o tipo societário; b) incorporar outras empresas;

c) ser incorporada por outras empresas; d) cindir-se em duas ou mais empresas; ou f) fundir-se com as outras empresas. Capítulo VIII - Transferência de Ações. Artigo 26º - O Acionista (o “Acionista Ofertante”) que desejar, direta ou indiretamente, a qualquer momento, transferir, de qualquer forma, as ações de sua titularidade, ou parte delas, a terceiros, somente poderá fazê-lo caso ofereça referidas ações (as “Ações Ofertadas”) primeiramente aos demais acionistas (os “Acionistas Remanescentes”), os quais terão o direito de preferência para adquirir as Ações Ofertadas, na proporção de suas participações no capital social da Companhia. Parágrafo 1º - A oferta de que trata este Artigo deverá ser efetuada mediante notificação escrita, entregue pelo Acionista Ofertante aos Acionistas Remanescentes, com cópia para a Companhia e o seu Diretor Presidente, a qual deverá especificar o número de Ações Ofertadas, o seu preço, o prazo para seu pagamento, demais condições da venda ou transferência proposta e o nome e qualificação completa do potencial comprador de boa-fé (“Termos da Oferta”). Cada Acionista Remanescente deverá informar por escrito ao Acionista Ofertante a sua decisão de exercer ou não o direito de preferência para aquisição da parcela das Ações Ofertadas que lhe é permitido adquirir, dentro de 15 (quinze) dias da data do recebimento da notificação mencionada neste Parágrafo, juntamente com a manifestação prevista no Artigo 27. Parágrafo 2º - Se todos os Acionistas Remanescentes exercerem direito de preferência, deverão eles fazer a aquisição de todas as Ações Ofertadas nos exatos Termos da Oferta, na proporção de suas respectivas participações no capital social da Companhia. Parágrafo 3º - Caso qualquer dos Acionistas Remanescentes não exerça seu direito de preferência, e os Acionistas Remanescentes que o tenham exercido ainda desejem exercê-lo, tais Acionistas Remanescentes deverão estender o exercício do direito de preferência sobre a totalidade das Ações Ofertadas. Para tanto, o Acionista Ofertante deverá enviar aviso, por escrito, para tais Acionistas Remanescentes, no prazo de 15 (quinze) dias a contar do término do prazo de 15 (quinze) dias de que trata o Parágrafo Primeiro acima, comunicando-lhes o não exercício do direito de preferência por um ou mais Acionistas Remanescentes e oferecendo-lhes a oportunidade de adquirir a totalidade das Ações Ofertadas, na proporção de suas participações no capital social (excluindo-se as participações do Acionista Ofertante e dos Acionistas Remanescentes que optaram por não exercer o direito de preferência). Se os Acionistas Remanescentes interessados desejarem adquirir a totalidade das Ações Ofertadas, deverão eles responder por escrito, à Acionista Ofertante dentro do prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento do aviso de que trata este Parágrafo Terceiro. Exercido esse direito e desde que ele envolva todas as Ações Ofertadas, os Acionistas Remanescentes que assim optaram deverão fazer a aquisição de todas as Ações Ofertadas nos exatos Termos da Oferta. Parágrafo 4º - Se, porventura, após a realização do procedimento de oferta descrito no Parágrafo Primeiro acima, ainda existirem Ações Ofertadas não adquiridas pelos Acionistas Remanescentes, o procedimento previsto neste Artigo deverá ser reiniciado mais uma vez, cabendo aos Acionistas Remanescentes que tiverem interesse em adquirir as Ações Ofertadas, indicarem qual é o percentual máximo de Ações Ofertadas que cada um pretende adquirir. Parágrafo 5º - Se nenhum dos Acionistas Remanescentes enviar a contra-notificação de que deseja exercer o direito de preferência ou se todos os Acionistas Remanescentes enviarem contra-notificação informando que não exercerão o direito de preferência relativo à totalidade das Ações Ofertadas ou, ainda, se após o procedimento indicado acima, as ofertas de compra de Acionistas Remanescentes não abrangerem todas as Ações Ofertadas, o Acionista Ofertante poderá vender todas as Ações Ofertadas para o terceiro comprador, desde que a venda seja realizada nas mesmas condições dos Termos da Oferta, e a Transferência seja efetivada nos 3 (três) meses subseqüentes. Parágrafo 6º - As disposições deste Artigo também se aplicam no caso de transferência de direito de subscrição de Ações da Companhia ou de quaisquer outros valores mobiliários de emissão da Companhia que confiram direitos de subscrição de novas Ações ou que sejam conversíveis ou permutáveis em Ações de emissão da Companhia. Artigo 27º - Caso o(s) acionista(s) pretenda(m) vender, em conjunto, ações de sua propriedade que representem 50% mais uma ação do capital social da Companhia, ainda que com o objetivo de realizar uma venda em parcelas, tal(is) acionista(s) deverá(ão) notificar os Acionistas Remanescentes nos termos do Parágrafo 1o. do Artigo 26. Até 15 (quinze) dias após o recebimento desta notificação, o(s) Acionista(s) Remanescente(s) poderá(ão) notificar (“Notificação de Venda Conjunta”) os Acionistas Ofertante(s) de que pretende(m) exercer o(s) seu(s) direito(s) de vender suas Ações em conjunto com as Ações Ofertadas, segundo esta cláusula (“Venda Conjunta”), em conformidade com o disposto neste Artigo 27, passando a ser um Acionista Ofertante(s) para fins deste Artigo 27. Nesta hipótese, o(s) Acionista(s) Ofertante(s) apenas poderá(ão) efetuar a venda das suas Ações inicialmente ofertadas por ele(s) em conjunto com as Ações referidas na Notificação de Venda Conjunta. Parágrafo 1º - A Notificação de Venda Conjunta especificará que constitui uma Notificação de Venda Conjunta e identificará o número e tipo dos valores mobiliários objeto da venda pretendida, bem como o preço por Ação pelo qual serão efetuadas as vendas pelo(s) Acionista(s) Remanescente(s) que deverá(ao) ser em consonância com os Termos da Oferta feita ao(s) Acionista(s) Ofertante inicial, e todos os demais termos e condições relevantes da Venda Conjunta pretendida. O(s) Acionista(s) Remanescente(s) apenas poderá(ão) vender as Ações de sua titularidade na mesma proporção que o(s) Acionista(s) Ofertante(s) inicial(is) vier(em) a vender suas Ações ofertadas. Parágrafo 2º - Se, dentro de 15 (quinze) dias contados da data do recebimento da notificação do(s) Acionista(s) Ofertante(s), o(s) Acionista(s) Remanescente(s) não comunicarem por escrito seu desejo de (I) adquirir tais Ações (direito de preferência na forma do Artigo 26), ou (II) exercer seu direito de Venda Conjunta, conforme exposto na presente cláusula, o(s) Acionista(s) Ofertante(s) terá(ão) o direito de alienar suas Ações Ofertadas para o terceiro ou terceiros nos mesmos termos e condições da oferta. Parágrafo 3º - As mesmas regras estabelecidas nesta cláusula devem ser aplicáveis a cessões, por qualquer dos acionistas que representem 50% mais uma ação do capital social da Companhia, de seu direito de preferência para a subscrição de novas ações ou valores mobiliários conversíveis em ou permutáveis por ações da Companhia. Os prazos para o exercício do direito de preferência em relação à cessão do direito de preferência na emissão dessas novas ações e valores mobiliários são os seguintes: (a) 7 (sete) dias da aprovação do aumento de capital para o recebimento, por todos os Acionistas Remanescentes, da notificação do(s) Acionista(s) Ofertante(s), comunicando a decisão de não acompanhar o aumento de capital, cedendo o seu direito de preferência; (b) 7 (sete) dias para o exercício do direito de preferência por cada Acionista Remanescente; (c) 5 (cinco) dias para o exercício do direito de preferência por cada Acionista Remanescente, em relação aos direitos de subscrição remanescentes, não adquiridos conforme o item (b) acima, se for o caso; e (d) 3 (três) dias para a aquisição de todos os direitos de subscrição oferecidos. As alterações estatutárias foram votadas e aprovadas pela unanimidade dos presentes em Assembléia Geral Extraordinária, conforme o livro de presenças, e o Sr. presidente solicitou aos presentes que submetessem a exame e debate eventuais outros assuntos de interesse da sociedade, para o que foi liberada a palavra a quem quisesse dela fazer uso. Não tendo havido qualquer pronunciamento, esclareceu, ainda, o Sr. Presidente que a Diretoria em exercício tem como Diretor Presidente Flávio Frederico Jafet e como Diretor Superintendente Carlos Hamói regularmente eleitos para o biênio 2006/2008 conforme ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de abril de 2006 devidamente Registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 226.619/06-0 em 22/08/06 , (2) o Sr. Presidente abriu a Assembléia para Discussão e deliberação sobre outros assuntos de interesse geral da Companhia, não tendo havido qualquer manifestação o Sr. Presidente determinou encerrados os trabalhos, dos quais foi lavrada a presente Ata, assinado pelo Presidente e Secretário São Paulo 12 de março de 2007 (aa) Flávio Frederico Jafet, Presidente; Basílio Chedid Jafet, Secretário; e Acionistas presentes conforme o livro de assinaturas: Roberto Eugênio Marckevicius de Menezes, Lygia Jafet, Maria Lucia Parello Jafet, Beatriz Jafet Chohfi, Irene Matilde Jafet Panelli, Denise Jafet Haddad, Nelson Jafet, Sandra Jafet, Ricardo Jafet Sobrinho, Carlos Jafet Junior e Marilyn Jafet. A presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 12 de março de 2007. Flávio Frederico Jafet - Presidente; Basilio Cheddid Jafet - Secretário. JUCESP - Certifico o registro sob o nº 110.297/07-6, em 09/04/2007. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secretária Geral.

Na avaliação do ministro, as projeções de inflação mais baixas do que a meta abrem espaço para novos cortes nos juros. "De quanto, eu não sei e nem quero saber. Não vou me pronunciar", afirmou. Críticas — Ao contrário de Mantega, o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), reforçou suas tradicionais críticas à postura do BC, afirmando que não existe "um argumento substantivo" que justifique a decisão de cortar os juros em 0,25 ponto percentual. Diante da decisão dividida do Copom, Mercadante disse que vai retomar uma idéia antiga no Congresso Nacional: apresentar projeto para que os votos dos membros do Copom sejam publicados. "Voto secreto no Parlamento não é bom e é pior ainda no BC. As pessoas públicas precisam responder pelos seus atos", afirmou. Para ele, a condução da política monetária, que por mais de um ano mantém a inflação perto do limite inferior da meta de 4,5%, revela que o BC estaria indevidamente atuando além da autonomia operacional concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O BC não pode estabelecer uma política desrespeitando a diretriz do governo. No Esta-

do democrático, todos os entes públicos têm que prestar contas, e a CAE tem seus instrumentos para cobrar isso", destacou o senador petista. Mercadante considerou ainda que a decisão do BC demonstra "falta de confiança" na economia brasileira e contradiz o sentido da recente viagem do ministro da Fazenda ao exterior para tentar conquistar a confiança das agências de classificação de risco. "A decisão do BC fragiliza o esforço da Fazenda", afirmou. "O BC quer transferir todo o risco para o Produto Interno Bruto, o emprego e o Tesouro." Dívida — O senador ponderou que os juros estão causando prejuízos fiscais para o governo, já que oneram a dívida pública e o carregamento das reservas internacionais. Além disso, distorcem a taxa de câmbio, já que atraem o ingresso de dólares para aplicações financeiras. "O que se espera é uma política monetária gradualista, sem choques, mas a taxa de juros está fora do lugar e o câmbio também", afirmou. Sobre esse tema, Mantega, que tem evitado externar sua preocupação com a evolução das cotações do dólar, afirmou que a queda dos juros pode ajudar a segurar o valor da moeda americana, mas "não de maneira cabal". (AE)

Fiocca pode trabalhar no Ministério da Fazenda

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ministro da Fazenda, Guido Mantega, convidou publicamente o economista Demian Fiocca, ex-presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a trabalhar com ele no ministério. "Se ele quiser trabalhar aqui, está convidado." O ministro não quis antecipar o cargo que o economista poderia ocupar, mas foi enfático ao declarar sua admiração por Fiocca. "Sempre gostei dele, que me acompanha desde o Ministério do Planejamento. Certamente, sempre terá um lugar na Fazenda." Amigo pessoal de Fiocca, Mantega se esforçou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantê-lo na presidência do BNDES. Com a escolha de Luciano Coutinho para o cargo, o ministro agora aguarda o retorno de Fiocca das férias para tomar uma decisão. Tesouro — Mais uma vez, o ministro não quis confirmar a manutenção de Tarcísio Godoy na Secretaria do Tesouro Nacional. Fiocca é cotado para ocupar a vaga de Godoy, que

está no cargo como interino. Quando um jornalista perguntou a Mantega se a indefinição em torno do Tesouro estaria causando inquietação, ele respondeu, brincando: "Não está causando inquietação, só se em você está causando." E acrescentou: "O secretário do Tesouro está tranqüilo." Godoy estava ao seu lado durante a entrevista. Ao responder a outra pergunta — se será criado um cargo especial para Fiocca no governo —, Mantega brincou novamente: "Temos vários cargos. Temos o cargo de ministro... Temos vários." Em seguida, completou: "No momento, essa questão não se coloca. Fiocca está saindo em férias. Não tem nada definido." De acordo com assessores do ministro da Fazenda, o expresidente do BNDES poderá ocupar um cargo criado especialmente para ele. "Fiocca também já recebeu convite para ir para a iniciativa privada, e durante as férias iria decidir sobre seu futuro profissional", afirmou um assessor de Mantega. (AE)

Bovespa: cenário positivo impede queda

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fluxo positivo de capitais, mais um recorde de baixa da taxa de risco brasileira durante os negócios e a expectativa de cortes maiores do juro básico (Selic) evitaram que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tivesse ontem um pregão de realização de lucros. O Ibovespa, principal indicador do mercado acionário, encerrou o dia com discreta alta de 0,11%, em 48.762 pontos. Com esse resultado, o índice passou a acumular altas de 6,46% em abril e de 9,64% em 2007. O movimento financeiro somou R$ 3,825 bilhões. A forte queda de 4,5% da bolsa de Xangai e o fato de os investidores acumularem na Bovespa altos ganhos com a sucessão de recordes registrada neste mês criaram um ambiente propício à venda de ações. No início da sessão, a ex-

pectativa era de baixa expressiva, mas a Bovespa se recuperou ao longo do dia, acompanhando de perto o desempenho das bolsas americanas. O índice Dow Jones teve leve alta de 0,04%, ganho suficiente para o indicador bater novo recorde. O Nasdaq caiu 0,21%. Copom — De acordo com analistas, o fato de o Comitê de Política Monetária (Copom) ter decidido, na quarta-feira, reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual sem unanimidade sinaliza a possibilidade de quedas maiores já a partir do mês de junho. A notícia é boa para a bolsa porque juros menores tendem a provocar migração de investimentos da renda fixa para a variável. Seguindo a trajetória recente, o risco Brasil chegou a operar ontem em seu piso histórico, em 149 pontos-base, para fechar em 151 pontos. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Francois Mori/AP

A popstar Madonna aos funcionários e órfãos de um orfanato em Malauí que ela ajudou a financiar.

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ABRIL

Esta é uma parceria. Não cabe a mim fazer tudo. Precisamos trabalhar juntos, e vocês precisam ajudar a vocês mesmos.

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Nascimento do pintor e escultor catalão Joan Mirò (1893-1983). O artista é um dos principais representantes do surrealismo.

L ITERATURA M ÚSICA

Hilda Hilst sobrevive

Olívia Hime canta Guerra No início do ano, quando gravou o CD "Palavras de Guerra", com 17 canções que receberam letra do cineasta Ruy Guerra, a cantora Olívia Hime guardou algumas pérolas para o show que estreou semana passada no Rio, e que repete sábado e domingo no Sesc Pompéia. Uma delas é "Fado Tropical", composta com Chico Buarque para o musical "Calabar", censurado nos anos 70 e nunca remontado profissionalmente. A música é um dos melhores momentos do show, em que ela está acompanhada de Cristóvão Bastos (piano), João Lyra (violão), Diego Zangado (bateria) e

Ricardo Medeiros (baixo) e com a participação luxuosa de Cristina Braga (harpa e voz). Olívia sempre admirou a poesia de Guerra que, até meados dos anos 70, se dividia entre teatro, letras de música e cinema, mas depois se dedicou só ao último. Por isso, o show tem um quê de anos 70, sem psicodelismo ou protesto político, "mas com um olhar do século 21", diz o diretor Flávio Marinho. "Ele só não me deixou cantar descalça, me convenceu de que o século 21 exige salto alto", brinca Olívia.

H Q

L EILÃO

Sesc Pompéia. Rua Clélia, 93. Tel.: 38717700. Sáb., 21h; dom., 18 h. R$ 7 a R$ 18

Suposto retrato de Jane Austen encalha

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O cartunista americano Brant Parker, que por décadas ilustrou os gibi O Mago de Id, morreu no domingo, aos 86 anos.

Um retrato controverso de uma menina que muitos acreditam ser a única pintura conhecida da escritora inglesa Jane Austen falhou em ser vendido em um leilão em Nova York ontem. O retrato, do artista inglês Ozias Humphry, foi colocado à venda por Henry Rice, parente distante da autora de clássicos como "Orgulho e Preconceito" e que morreu em 1817. Rice reconheceu que a tela há muito tempo divide as opiniões de especialistas. (Reuters)

Chácara onde viveu a escritora pode ser reformada e ganhar teatro e biblioteca

N

o portão enferrujado, latidos nervosos recebem os visitantes. Passado o susto, chamam a atenção as duas fileiras de palmeiras que levam até a Casa do Sol, na lendária chácara de Campinas onde viveu por quase 40 anos a escritora paulista Hilda Hilst, morta há três anos e que completaria 77 anos neste sábado. Os cachorros logo se esquecem dos "intrusos" e se espalham pelo terreno de 12 mil metros quadrados, repleto de árvores, no total, são 40 cães, embora a escritora tenha vivido ali com mais de 100. Ao redor da casa rosada de 700 metros, pessoas trabalham para deixar tudo em ordem, à espera dos convidados da noite de ontem. Um projeto de 500 mil reais para restauro e revitalização

da chácara foi apresentado ontem para cerca de 80 empresários e potenciais patrocinadores. Entre obras previstas, estão um teatro de arena para 80 pessoas e uma biblioteca, além da descupinização do teto e de muitos móveis da casa. Parte do dinheiro também pode ir para a transformação de quartos para estudantes, que terão acesso à biblioteca pessoal da escritora, com cerca de 600 volumes, muitos com anotações pessoais, uma preciosidade para os estudiosos. "Será mais um centro de estudos, e não um museu. Será o que sempre foi, um espaço par a p e n s a r, e s t u d a r, t ro c a r idéias", explicou o escritor José Luis Mora Fuentes, amigo de longa data e herdeiro da Casa do Sol e dos direitos autorais de Hilst. "Ela sempre

quis isso, transformar a casa em uma fundação, em um centro cultural." Mora viveu 22 anos na casa junto com Hilst, após a conhecer no final dos anos 1960. Agora ele está de volta, desde dezembro, ao lado da mulher, a artista Olga Bilenky. Assim como Mora, outros artistas também viveram ali, como o escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996). O local foi um ponto de encontro de intelectuais nos anos 1970 e 1980, recebendo visitas de pessoas como Lygia Fagundes Telles e Antunes Filho. Hilst, cujos mais de 40 livros a transformaram em uma das escritoras mais importantes em língua portuguesa, começou na poesia, com os livros "Presságio" (1950) e "Balada de Alzira" (1951). (Reuters)

Carl de Souza/AFP

C IÊNCIA Fayez Nureldine/AFP

M EIO AMBIENTE

ONU premia Marina Silva A ONU concedeu ontem à ministra Marina Silva, a Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, e a Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional, prêmios ambientais. A entidade fez um apelo defendendo a adoção de medidas mais amplas para brecar o aquecimento global. "Os líderes mundiais, especialmente nos EUA, demoraram excessivamente para perceber esse fato e responder a ele. Mas eu tenho esperança", afirmou Gore, em um discurso lido pela atriz e ativista Darryl Hannah, na cerimônia. (Reuters) B RAZIL COM Z

Porto Alegre, exemplo urbano Muito em breve a humanidade vai deixar de ser rural e tornar-se uma espécie urbana. Portanto, idéias urbanísticas que facilitem esta transformação são primordiais, principalmente aquelas que envolvem a comunidade local. É o que diz um artigo do inglês The Guardian Weekly, que aponta o pioneirismo e a excelência do plano de orçamento participativo que a prefeitura de Porto Alegre implantou, e que permite que a população de cada distrito tenha mais influência na decisão das prioridades dos investimentos municipais. P LÁGIO

Dior é pega no pulo L

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Uma argelina deu à luz na quarta-feira a sete bebês, depois de ter feito tratamento contra infertilidade. Não há registro de tantos múltiplos em toda a história da Argélia. Um dos bebês nasceu morto e outro morreu depois do nascimento. Os outros, que são todos meninas, estão recebendo cuidados especiais. (Reuters)

SEXO - Projeções do Amora Sex Academy, uma nova atração de Londres dedicada a explorar relacionamentos sexuais. No Amora é possível interagir com equipamentos, receber informações sobre educação sexual e apreciar arte com temas sensuais. Z ÔO

C A R T A Z

Ameaças a Knut

TEATRO

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Arnd Wiegmann/Reuters

Mira Haar (foto), musa do teatro underground na década de 70 volta ao palco na comédia Mammy Vai à Lua. Sala Crisantempo. Rua Fidalga, 521. Tel.: 3819-22872. 21h. R$ 40.

Boas idéias para a Saúde

Este dispenser de sabonete líquido para o lavabo usa um sensor de infravermelho para liberar a quantidade exata de sabão na hora de lavar as mãos. O modelo é cromado e funciona com 4 pilhas AA. Por US$ 39,00 na Grandin Road.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá premiar as boas idéias que seus funcionários tiverem para melhorar o atendimento à população, valorizar os funcionários estaduais e aperfeiçoar o funcionamento dos hospitais. Com inscrições abertas até 11/5, o projeto Idéia Saudável dará prêmios as nove melhores idéias já implantadas em algum hospital estadual e que possam ser reproduzidas em outras unidades. As inscrições devem ser realizadas no departamento de RH de cada unidade.

http://www.grandinroad.com

A TÉ LOGO

Jogo duplo para células-troncos

negrito na primeira página acima de uma foto de Knut com um olhar tristonho espiando por trás de um galho de árvore. Milhares de admiradores, incluindo muitas crianças, visitam o zoológico todos os dias para ver Knut nas suas duas excursões diárias em um cercado com seu tratador, Thomas Doerflein. O tratador do urso tem dormido na jaula de Knut, brincado com ele e vem alimentando-o com mingau de

cereal desde que sua mãe o rejeitou no nascimento. Knut, que agora tem sua própria marca, ganhou a atenção do mundo depois que dúvidas foram levantadas sobre criar ursos polares. Alguns ativistas de direitos dos animais defenderam o sacrifício do animal em vez de ele ser criado por humanos. Eles afirmavam que o animal não poderia sobreviver sem os cuidados de tratadores e que isto iria contra as leis da natureza. (Reuters)

O gene Zfx comanda a atuação tanto das célulastronco adultas quanto das embrionárias nas funções de auto-renovação, cruciais para o uso em tratamentos médicos, afirmaram ontem pesquisadores. Um dos motivos que torna as célula-tronco tão valiosas é que elas se auto-renovam - vivem e se dividem em laboratório durante meses e até anos, sem nunca se diferenciarem para formar células e tecidos específicos. A pesquisa mostra que a base molecular comum no papel do Zfx, controla a ação de outros genes. (Reuters) L OTERIAS Concurso 212 da LOTOFÁCIL 01

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Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

União Européia aprova lei limitada contra o racismo depois de seis anos de debates Mundo precisa reduzir emissões de gases do efeito estufa em 80% até 2050, diz estudo

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Sabão na medida exata

C ORPO

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F AVORITOS

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G @DGET DU JOUR

filhote de urso polar celebridade da Alemanha, Knut, recebeu ontem uma ameaça de morte anônima, causando alarme no zoológico e aumentando a segurança no local. "Nós fomos contatados pelo zoológico sobre a carta (de ameaça) que ele recebeu", disse uma porta-voz da polícia, acrescentando que autoridades investigaram, mas não acreditam que ela tenha sido séria. O jornal Bild disse que o zôo recebeu um fax manuscrito de uma pessoa suspeita de odiar animais com as palavras: "Knut está morto! Quinta-feira ao meio-dia". O periódico também afirmou que o zôo triplicou para 15 o número de guardas responsáveis pela segurança do astro midiático Knut, que está nas manchetes dos jornais e de programas de notícias ao redor da Alemanha e do mundo há semanas. "Ameaça de morte, proteção policial para Knut!", escreveu o Bild com letras em

A empresa do estilista John Galliano foi instruída a pagar indenização de 200 mil euros (553 mil reais) em danos ao renomado fotógrafo americano William Klein pelo uso não autorizado de fotos numa campanha publicitária. Klein, que vive na França, descreveu como "plágio grosseiro" a reprodução das imagens e declarou se sentir insultado e furioso. Também, afirmou estar especialmente ofendido porque a Dior lidera uma campanha implacável contra a reprodução ilegal de suas próprias criações. (Reuters)

Sob pressão do Google, Microsoft lança software mais barato para países emergentes

Concurso 1741 da QUINA 24

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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SENTENÇA FAVORECE COTISTAS Banco Santos perde de novo na Justiça

Os cotistas dos fundos de investimento do Banco Santos conquistaram nova sentença judicial favorável em primeira instância, para a recuperação de um débito de aproximadamente R$ 55 milhões referente a Cédulas de Crédito Bancário (CCB), emitidas pela empresa de vale benefícios Sodexho Segundo Marcelo Joly, gerente jurídico da Mellon Global Investments – responsável pela administração dos fundos desde maio de 2005 –, foi a oitava vitória nos oito casos julgados até o momento. "Em uma dessas ações, o Tribunal de Justiça negou a suspensão dos efeitos da decisão, o que é um indicativo favorável já em segunda instância", disse. A vitória na Justiça ocorre no momento em que os cotistas aprovaram, em assembléia,

uma proposta de acordo com todos os devedores do fundo para pôr fim às disputas. Os valores poderão ser pagos à vista, com um desconto de 35%; em até 36 meses, com redução de 25%; ou em até 72 parcelas, mas com deságio menor, de 15%. Nos dois últimos casos, a dívida será corrigida pela variação do CDI, o que garante a recuperação da defasagem, segundo Joly. O gerente da Mellon ressaltou que não se trata de um tabelamento dos débitos. "Essa é apenas uma janela excepcional, válida enquanto durar a proposta." Os devedores têm até o final de maio para decidir se aderem ou não à oferta. O s f u n d o s d o S a n t o s t inham um patrimônio de pouco mais de R$ 800 milhões antes da intervenção do Banco Central, em 2004. (AE)

IR: metade ainda não prestou contas ao Leão D os 23,5 milhões de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2007, ano-base 2006, esperadas pela Receita Federal, 11,5 milhões haviam sido enviadas até ontem. O volume de documentos entregues é 6,2% maior na comparação com o mesmo mês do ano passado e está dentro do esperado pelo supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O supervisor voltou a alertar os contribuintes para que não deixem a entrega da declaração para a última hora. Em 2006, quase metade dos contribuintes prestou contas ao fisco nos últimos dez dias. Residual – A Receita Federal vai liberar hoje, a partir das 8 horas, a consulta ao terceiro lote residual do IR de 2006 (ano-base 2005). Para saber se está no lote, o contribuinte pode acessar a página da Receita Federal na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para 0300-789-0300. Nesse lote, serão liberadas 262.720 declarações, das

quais 154.286 para contribuintes com imposto de renda a restituir, no valor de R$ 199,44 milhões. Outras 53.100 pessoas tiveram saldo de imposto a pagar, no total de R$ 43,88 milhões. A Receita Federal apurou ainda que 55.334 contribuintes não tiveram nem imposto a pagar nem a restituir. A restituição do IR estará disponível para saque nos bancos no dia 25 e virá corrigida em 13,05%. A Receita lembra que o valor disponível não terá qualquer correção, independentemente da data em que for sacado. O contribuinte que não informou a conta para depósito da restituição poderá se dirigir a uma agência do Banco do Brasil ou ligar para 4004-0001 nas capitais ou 0800-729-0001 nas demais localidades e pedir a transferência dos recursos para qualquer banco em que tenha conta corrente ou poupança. A consulta ao extrato de processamento da declaração poderá ser feita na internet. (Agências)

Apreensão no caso Ipiranga

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cautela do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) com relação à compra da Ipiranga pelo consórcio Petrobras, Ultra e Braskem encontra eco no mercado de distribuição de combustíveis. Há preocupação com a concentração das vendas na rede BR nas regiões onde assumirá os postos Ipiranga. Segundo cálculos da Chevron, a estatal ficará com 62% do mercado da região após assumir os postos da bandeira. Além disso, terá 59% do mercado do CentroOeste e 50%, do Nordeste. "O Cade precisa ter uma atitude mais forte nesse caso. O ideal seria instituir um limite de 50% de mercado para apenas uma empresa", diz o con-

sultor Carlos Eduardo Domingues, da Downstream Consultoria. "O que nos preocupa é a grande concentração de mercado nas mãos de BR", afirmou, em entrevista recente, Maurício Nicholls, diretorpresidente da Chevron Brasil empresa que administra a marca Texaco. "A Petrobras ficará com uma posição muito superior ao segundo colocado", completou. A disputa na região CentroOeste, por exemplo, é praticamente polarizada entre Petrobras e Ipiranga, com participações menores de outras companhias. Lá, o grupo gaúcho detém 28% do mercado, ante 31% da Petrobras, segundo os cálculos da Chevron. (AE)

ECONOMIA/LEGAIS - 11

BENEFICÊNCIA MÉDICA BRASILEIRA S.A. – HOSPITAL E MATERNIDADE SÃO LUIZ CNPJ (MF) nº 60.811.759/0001-86 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Na forma da Lei e do Estatuto Social submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial encerrado em 31/12/2006 acompanhado das Demonstrações Contábeis e Pareceres do Conselho de Administração e da Auditoria. São Paulo, 30 de março de 2007. A Diretoria Balanços Patrimoniais Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (em milhares de Reais) 31/12/2006 31/12/2005 ATIVO 31/12/2006 31/12/2005 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 5.392 4.445 Disponibilidades 1.041 550 Fornecedores 10.644 9.155 Títulos e valores mobiliários 39.145 38.231 Salários, férias e encargos sociais 12.432 10.967 Contas a receber 32.154 29.310 Contribuições e impostos a recolher 2.175 2.145 Estoques 4.516 3.269 Provisão para IRPJ e CSLL – 2.042 Impostos a recuperar 1.402 443 Outras contas a pagar 1.208 2.089 Outros créditos 718 873 Despesas antecipadas 403 50 Total do passivo circulante 31.851 30.843 Não Circulante Total do ativo circulante 79.379 72.726 Exigível a Longo Prazo Empréstimos e financiamentos 19.452 18.956 Não Circulante Impostos diferidos sobre reserva de reavaliação 601 637 Realizável a Longo Prazo Provisão para contingências 5.494 4.160 Depósitos judiciais 1.179 2.115 Partes relacionadas 26.378 16.558 Adiant. p/ futuro investimento 12.292 4.219 Outras contas a pagar 60 58 Partes relacionadas 1.916 2.316 Total do passivo não circulante 51.985 40.369 Outros créditos 248 382 Patrimônio Líquido 15.635 9.032 Capital social 18.900 18.900 Investimentos 95.492 85.299 Reserva de capital 6.540 6.540 Imobilizado 92.253 90.598 Reserva de reavaliação 13.446 15.400 187.745 175.897 Reserva de lucros 53.221 53.224 Lucros acumulados 109.685 95.248 Total do ativo não circulante 203.380 184.929 Ações em tesouraria (2.869) (2.869) Total do patrimônio líquido 198.923 186.443 282.759 257.655 Total do Ativo 282.759 257.655 Total do Passivo e Patrimônio Líquido

Demonstrações de Resultados – Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 – (em milhares de reais) 31/12/2006 31/12/2005 RECEITA OPERACIONAL BRUTA Atividade Hospitalar 210.995 191.626 (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA – Impostos e outras deduções (14.841) (13.264) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 196.154 178.362 (-) CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS (96.236) (85.165) LUCRO BRUTO 99.918 93.197 DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas (12.296) (8.773) Despesas administrativas e gerais (76.199) (67.298) Constituição de provisões (3.871) – Outras receitas (-) despesas operacionais 3.771 5.571 (88.595) (70.500) Lucro operacional antes do resultado financeiro e das participações societárias 11.323 22.697 Resultado de equivalência patrimonial 10.193 29.126 Receitas financeiras (deduzidas as despesas no valor R$ 4.701 em 2006 e R$ 1.711 em 2005) 1.781 5.057 Resultado operacional 23.297 56.880 Resultado não Operacional Reversão de provisões p/ perdas de investimentos – 2.933 Outras despesas e receitas não operacionais (440) (85) Resultado antes do IR e contribuição social 22.857 59.728 Imposto de renda e contribuição social (3.987) (8.381) Lucro líquido do exercício 18.870 51.347 Quantid. de ações do cap.social (em milhares) 63.000 63.000 Resultado por ação (R$) 0,2995 0,8150

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido – Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (em milhares de reais) Reserva Reserva de de capital reavaliação Reserva de lucros Capital Subvenção Ativos Ativos de Reserva Lucros Lucros Ações em Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – Exercícios social p/ investim. próprios controlada legal a realizar acumul. tesouraria Total findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (em milhares de reais) Saldo em 31 de Dezembro de 2004 18.900 6.540 9.300 8.104 3.433 – 95.888 (2.869) 139.296 31/12/2006 31/12/2005 Realização de reserva de reavaliação – – (2) (2.002) – – 2.004 – – Origens de recursos Distribuição de juros s/ capital próprio – – – – – – (4.200) – (4.200) Das operações Lucro líquido do exercício – – – – – – 51.347 – 51.347 Lucro do exercício 18.870 51.347 Destinação do lucro líquido (vide Nota 16 - 2005): Desp. (receitas) que não afetam o cap. circ. líquido: Reserva legal – – – – 351 – (351) – – Depreciação e amortização 8.787 6.256 Proposta da administração: Variação monetária e juros do exig.a longo prazo (468) (1.059) Constituição de reservas de lucros a realizar Realização do imposto de renda diferido (37) (58) Resultado do MEP 2004-05 – – – – – 49.440 (49.440) – – Baixa em investimentos – 249 Saldo em 31 de Dezembro de 2005 18.900 6.540 9.298 6.102 3.784 49.440 95.248 (2.869) 186.443 Baixa em investimentos – mútuos – 36.000 Realização de reserva de reavaliação – – (71) (1.883) – – 1.954 – – Reversão de provisões p/ perdas de investimentos – (2.933) Distribuição de juros s/ capital próprio – – – – – – (6.390) – (6.390) Resultado de participações societárias – MEP (10.193) (29.127) Lucro líquido do exercício – – – – – – 18.870 – 18.870 Custo residual do ativo permanente baixado 707 205 Reversão de reserva legal (vide Nota 15.3) – – – – (3) – 3 – – Recursos originados das operações 17.666 60.880 Saldo em 31 de Dezembro de 2006 18.900 6.540 9.227 4.219 3.781 49.440 109.685 (2.869) 198.923 De terceiros Redução do realizável a longo prazo 1.312 62 Demonstrações do Valor Adicionado – Exercícios findos em 31 de Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Exercícios findos em 31 de Aumento do exigível a longo prazo – empréstimos 7.339 2.031 dezembro de 2006 e 2005 (em milhares de reais) dezembro de 2006 e 2005 (em milhares de reais) Partes relacionadas 37.720 45.444 31/12/2006 31/12/2005 Fluxo de caixa proveniente das operações: 31/12/2006 31/12/2005 Geração do valor adicionado Valor de venda do permanente 7 165 Receitas Lucro líquido do exercício 18.870 51.347 Recursos originados de terceiros 46.378 47.702 Receita de Vendas e Serviços 210.995 191.626 Itens que não Afetam o Caixa: Total das origens 64.044 108.582 (-) Descontos Comerciais (3.086) (2.577) Depreciações e amortizações 8.787 6.256 Aplicações de recursos Variação monetária e juros do exig. a longo prazo (468) (1.059) Provisão para Devedores Duvidosos - Reversão (3.424) (318) No ativo permanente Realização do imposto de renda diferido (37) (58) Receitas não Operacionais (441) 44 Imobilizado 11.149 28.549 Baixa em investimentos – 249 204.044 188.775 Recursos aplicados no ativo permanente 11.149 28.549 Menos Insumos Adquiridos de Terceiros Baixa em investimentos - mútuos – 36.000 Com terceiros e acionistas (17.758) (16.354) Reversão de provisões p/ perdas de investimentos – (2.933) Serviços Adquiridos de Terceiros Transferência de empréstimos a l. p. para o circ. 5.039 4.143 (56.270) (47.473) Resultado de participações societárias - MEP (10.193) (29.127) Materiais Consumidos Distribuição de juros sobre capital próprio 6.390 4.200 Propaganda (12.296) (8.773) Custo residual do ativo permanente baixado 707 322 Partes relacionadas - redução do capital coligadas – 36.000 Aluguel, Água, Luz, Telefone e Gás (6.709) (5.591) 17.666 60.997 No realizável a longo prazo 243 – Seguros, Manutenção e Conservação (1.542) (1.338) Variações no Ativo Circ. e Realiz. a L. Prazo Em adiantamentos p/ investimentos 8.073 1.688 (481) (812) Contas a receber (2.844) (6.998) Peças de Reposição e Bens de Pequeno Valor Partes relacionadas 27.505 31.888 (98) (77) Estoques (1.247) (651) Anúncios e Publicações Recursos aplicados c/ terceiros e acionistas 47.250 77.919 Impostos a recuperar (959) (425) Diversas Operacionais (1.828) (1.417) Total das aplicações 58.399 106.468 (1.334) – Outros créditos 155 (226) Provisão para Contingências Aumento (redução) do cap. circulante líquido 5.645 2.114 Despesas antecipadas (353) 4 Valor adicionado bruto 105.728 106.940 Retenções - Depreciações e Amortizações (8.787) (6.256) Depósitos judiciais 936 73 Demonstração das variações do capital circulante líquido 96.941 100.684 Outros créditos 134 (12) Valor adicionado líq. produzido pela entidade Ativo circulante (4.178) (8.235) Recebido de terceiros No início do exercício 72.726 65.468 Resultado da Equivalência Patrimonial 10.193 29.118 Variações no Passivo Circ. e Exigível a L. Prazo No final do exercício 79.379 72.726 Perda de Capital s/ Investimento – 2.804 Fornecedores 1.489 767 6.653 7.258 Salários, férias e encargos sociais 1.465 842 Receitas Financeiras 6.482 6.768 Passivo circulante Recuperação de Despesas / Aluguel e Contribuições e impostos a recolher 30 552 No início do exercício 30.843 25.699 Provisão para IRPJ e CSLL (2.042) 1.978 Outras Receitas 3.601 5.498 No final do exercício 31.851 30.843 Outras contas a pagar (881) 214 Valor adicionado total a distribuir 117.217 144.872 1.008 5.144 Provisão p/ contingências 1.335 – Distribuição do valor adicionado Variação do capital circulante líquido 5.645 2.114 Empregados Outras contas a pagar – longo prazo 2 1 Salários e ordenados 58.186 53.916 hospitalares, cujos encargos são calculados com base na TJLP, mais 5% 1.398 4.354 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 3.917 3.643 a.a. a título de spread, representados por 30 contratos com vencimento Total das Atividades Operacionais 14.886 57.116 Honorários da diretoria e conselho 1.500 1.433 final para Janeiro de 2011 (Contrato nº 4-4287). (4) Arrendamento MerAtividades de Investimentos cantil para quitação de microcomputadores (Dell Computadores do Brasil Distribuídos aos empregados 63.603 58.992 Imobilizado (11.149) (28.549) Ltda.), pelo prazo de 24 meses, a taxa efetiva de 1,2758 a.m.. (5) Contrato Adiant. p/ futuro investimento (8.073) (1.687) Governo de financiamento mediante repasse de recursos contratados junto ao IFC Impostos sobre vendas 11.755 10.687 Total das Atividades de Investimentos (19.222) (30.236) Instituto Nacional de Seguro Social 12.375 11.581 – International Finance Corporation para a expansão e modernização da Atividades de Financiamento Contribuição Social s/ Lucro Líquido 1.074 2.268 Unidade Itaim com juros fixos de de 5 % a.a. e taxa interbancária oferecida Empréstimos e financiamentos 1.911 (1.274) para depósitos a 6 (seis) meses (London Interbank Offered Rate – LIBOR) Imposto de Renda 2.876 6.055 com amortização em 90 meses com início em 15.06.2005 e término em Partes relacionadas 10.220 (22.444) Outros Imp. e Tax. ( IPTU/IPVA/CPMF/PIS/multas) 1.875 1.821 15.12.2011, sendo 14 parcelas semestrais no valor de US$ 373.626,36 Juros sobre capital próprio pagos a acionistas (6.390) (4.200) Distribuídos aos financiadores 29.955 32.412 cada. Recursos Líquidos Utilizados nas Atividades Financiadores de Financiamento 5.741 (27.918) 11. Salários e Encargos Sociais 2006 2005 Juros/ Correção Monet. s/ Emprést. e Financiam. 2.105 1.108 Salários a Pagar 8 2 Total dos Efeitos de Caixa 1.405 (1.038) Outras Despesas Financeiras 2.597 603 Provisão de Férias 5.534 5.186 Variação no Caixa Leasing e Locação de Equipamentos 87 410 INSS 1.174 1.103 Saldo final de caixa e aplicações financeiras 40.186 38.781 Distribuídos aos financiadores 4.789 2.121 INSS – Discussão Judicial 5.163 4.078 Saldo inicial de caixa e aplicações financeiras 38.781 39.819 Lucros retidos 18.870 51.347 FGTS 553 598 117.217 144.872 Total Variação no Caixa 1.405 (1.038) Valor adicionado total distribuído 12.432 10.967 12. Contribuições e Impostos a Recolher e Provisão para I. Renda e Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis – Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em Milhares de Reais) Contribuição Social 2006 2005 1. Contexto Operacional – A Empresa tem como objeto social a prestação trado ao custo de aquisição, construção ou, quando aplicável, ao valor IRPJ – 2.147 de assistência hospitalar com utilização de serviços médicos exclusivamen- reavaliado, corrigido monetariamente. A depreciação foi calculada pelo mé- CSLL – 246 te por conta de terceiros, podendo ainda participar de outras sociedades, todo linear, com base no tempo de vida útil estimado dos bens, em função de IRRF 598 352 assim como locar bens móveis ou imóveis e manter programas de assistên- sua utilização e quando aplicável à aceleração em função da operação COFINS 556 521 cia médico-hospitalar. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis – ininterrupta. f. Empréstimos e financiamentos: Os valores foram atualizados PIS 120 113 As demonstrações Contábeis da empresa foram elaboradas de acordo com pelo índice de correção monetária e taxa de juros, nos termos dos contratos ISS 433 363 os princípios de contabilidade emanados da legislação societária brasileira, vigentes, de modo a refletir os encargos incorridos até a data do balanço. g. Outros 468 445 que não prevêem a partir de 1996 o reconhecimento dos efeitos inflacionári- Reserva de reavaliação: As reavaliações foram feitas com base em laudo Total 2.175 4.187 os, requeridos pelos Princípios Fundamentais de Contabilidade, que impli- de avaliação emitido por empresas especializadas, nomeadas pela adminis2006 2005 caria na apresentação das demonstrações contábeis expressas em moeda tração das Empresas, como peritos independentes, consoante os procedi- 13. Partes Relacionadas Contas a Receber: de capacidade aquisitiva constante. Em decorrência, os balanços patrimoniais mentos estabelecidos na Deliberação CVM nº 206 de 29 de novembro de 1.468 2.040 e as demonstrações de resultados resultam de simples acumulação dos 1996. A realização destas reservas se dá com base na depreciação dos Agropecuária e Reflorestadora São Luiz Ltda. 118 118 valores nominais das transações. Na elaboração das demonstrações bens correspondentes, ou ainda por meio de baixas e/ou alienações dos São Luiz Representações e Planos de Saúde Ltda. 163 0 contábeis da entidade, é necessário utilizar estimativas para contabilizar respectivos bens reavaliados. i. De Ativos Próprios: Constituída em 1993, Zar – Participações e Empreendimentos Ltda. São Luiz – Planos de Saúde S/C Ltda. 21 31 certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis abrange edificações, instrumentos e equipamentos hospitalares e terrenos, 146 127 da entidade incluem, portanto, várias estimativas referentes à seleção das efetuada pela empresa SETAPE – Serviços Técnicos de Avaliações do ALVI - Serviços Médicos Radiológicos S/C Ltda. 1.916 2.316 vidas úteis do ativo imobilizado, provisão necessária para passivos contin- Patrimônio e Engenharia S/C Ltda, e o saldo da Reserva em 31 de dezem- Total gentes, determinações de provisões para o IR e outros similares. Os resul- bro 2006 de R$ 9.227 (R$ 9.298 em 2005). ii. Ativos de Controladas: Na Contas a Pagar: 8.252 1.162 tados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. 3. Pro- controlada indireta Hospital Cidade Jardim Ltda., foram reavaliados os ins- Hospital Cidade Jardim Ltda. – 2.053 nunciamentos Recentemente Emitidos pela Comissão de Valores Mo- trumentos e equipamentos hospitalares pela empresa SETAPE – Serviços ZAR Participações e Empreendimentos Ltda. 724 724 biliários – Em 03/10/2005, a CVM divulgou a Deliberação nº 488, que apro- Técnicos de Avaliações do Patrimônio e Engenharia S/C Ltda., em 31 de BMB Participações S.A. 17.402 12.619 vou o Pronunciamento do Ibracon NPC 27 sobre a apresentação e divulga- março de 2003, cujo reflexo no patrimônio líquido da empresa em 31 de Administradora Hospitalar São Luiz Ltda. 26.378 16.558 ção das Demonstrações Contábeis, cuja obrigatoriedade foi prorrogada para dezembro de 2006 é de R$ 4.219 (R$ 6.102 em 2005). O efeito do imposto Total os exercícios sociais que iniciem após 31/12/2005, através da Deliberação de renda e da contribuição social diferidos sobre a parcela de reavaliação de As principais operações estão representadas por contratos de mútuo, pacnº 496, de 03/01/2006. Na mesma data, a CVM divulgou a Deliberação nº ativos próprios ainda não realizada é de R$ 601 (R$ 637 em 2005), sendo tuados em condições usuais de mercado. As empresas relacionadas de489, que aprovou o Pronunciamento do Ibracon NPC 22 sobre provisões, estes diferimentos, realizados na mesma proporção da reserva de senvolvem as seguintes atividades: • Agropecuária e Reflorestadora São passivos, contingências passivas e contingências ativas. Em vista disso, reavaliação. Luiz Ltda. - dedica-se às atividades de plantação de diversas culturas e durante o exercício de 2006, a empresa já adotou os preceitos previstos nas 5. Contas a Receber 2006 2005 criação de gado. Esta empresa foi desativada operacionalmente em 2005. referidas deliberações. 4. Resumo das Principais Práticas Contábeis – a. Notas fiscais 4.307 3.817 • Empresas de Planos de Saúde – a atividade principal compreende a Aplicações financeiras: Registradas ao custo, acrescido dos rendimentos Duplicatas de Convênio 35.452 30.465 comercialização e administração de planos de saúde próprios. • Adminisincorridos até a data do balanço, que não supera o valor de mercado. b. Outros 2.161 1.396 tradora Hospitalar São Luiz - prestação de serviços de consultoria, gestão Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa: A administração da 41.920 35.678 e administração de clínicas e complexos médico-hospitalares. • Hospital entidade efetua uma análise individual de sua carteira de recebiveis para (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (9.766) (6.368) Cidade Jardim Ltda. - prestação de assistência hospitalar com utilização determinação dos valores de liquidação duvidosa. O saldo em 31.12.2006 é 32.154 29.310 de serviços médicos exclusivamente por conta de terceiros, locar bens considerado suficiente para a cobertura de eventuais prejuízos na realiza2006 2005 móveis, manter programas de assistência médico-hospitalares e adminisção de valores a receber de clientes e outros créditos, levando-se em consi- 6. Estoques Medicamentos controlados 129 107 trar bens próprios ou empreendimentos comerciais ou civis. • BMB Particideração a análise das operações em aberto, das garantias existentes e dos Drogas e Medicamentos 991 688 pações S.A. - participação em outras sociedades, civis ou comerciais, como riscos específicos apresentados. c. Estoques: Os estoques estão avaliasócia, acionista ou quotista. • ALVI - Serviços Médicos Radiológicos S/C Materiais cirúrgicos e outros 3.396 2.474 dos ao preço de custo médio ponderado móvel de aquisição, sendo que os 4.516 3.269 Ltda. - prestação de serviços radiológicos em geral, notadamente à hospimesmos não excedem ao valor de mercado. Em geral compreende a matetais e clientes encaminhados por médicos. 14. Imposto de Renda e Con7. Investimentos 2006 2005 riais de utilização na operacionalização da entidade, sendo que os mesmos 95.408 85.215 tribuição Social – O imposto de renda foi calculado à alíquota de 15%, apresentam-se livres de ônus ou gravames. d. Investimentos: Contabilizados Empresas controladas e coligadas mais adicional de 10% e a contribuição social à alíquota de 9%, sendo Incentivos fiscais e outros 84 84 ao custo de aquisição. Os investimentos em controladas e coligadas foram 95.492 85.299 considerado para efeito de cálculo a legislação em vigor. 15. Patrimônio avaliados pelo método de equivalência patrimonial. e. Imobilizado: DemonsLíquido – 15.1. Capital social: O capital social, totalmente subscrito e Detalhamento dos Investimentos São Luiz Administr. São Luiz Socied. integralizado, é de R$ 18.900, divididos em 63.000.000 de ações ordináriRepres. e Hospitalar Planos de Hospital de Adm. Total Total as no valor nominal de R$ 0,30 cada, permanecendo inalterado em relaPlanos de São Luiz Saúde S/C Cidade Hospitalar HMSC em em ção ao exercício de 2005. 15.2. Ações em Tesouraria: Durante o exercício Saúde Ltda. Ltda. Ltda. Jardim Ltda. S/C Ltda. S.A. 2006 2005 de 1990, a Empresa adquiriu, com recursos próprios, 6.519.294 ações do Quantidade total de ações/quotas do capital social 16.264.480 3.095.357 5.357.612 32.402.513 10.000 500.000 seu capital social, as quais permanecem em tesouraria aguardando deliQuantidade de ações/quotas possuídas 5.769.250 3.093.357 723.990 633.333 2.500 250.000 beração da Assembléia. 15.3. Reserva Legal: Em 2006, a administração Participação no capital social (%) 35,47 99,94 13,44 1,95 25,00 50,00 não constitui reserva legal, tendo em vista ter atingido o limite legal de Patrimônio líquido em 31 de dezembro 7.991 90.287 7.115 69.607 10 50 20%, previsto no art. 193 da Lei nº 6.404/76, revertendo o excedente neste Valor da participação da controladora 2.834 90.232 956 1.357 2 25 95.406 85.214 exercício. 15.4. Reservas de Lucros a Realizar: Decorrentes de ResultaInvestimento em 31 de dezembro 2.895 80.185 772 1.335 2 25 85.214 56.088 dos obtidos com Participações Societárias (NE 07 e NE 17) oriundos da Resultado da equivalência patrimonial (61) 10.047 184 22 – – 10.192 29.126 aplicação do Método da Equivalência Patrimonial, normalmente tem a sua Lucro (prej.) no exercício das controladas e coligadas (171) 10.053 1.372 1.165 – – – – realização em função do recebimento de dividendos ou pela alienação de Participação da controladora no lucro (prejuízo) (61) 10.047 184 23 – – – – Investimentos das Coligadas Controladas. Em 2005 o valor da Reserva Movimentação dos investimentos na controladora: constituída foi de R$ 49.440, provenientes dos resultados com participaSaldos em 31 de dezembro de 2005 2.895 80.186 772 1.335 2 25 85.215 56.088 ções societárias pelo MEP de 2004 e 2005. Tal Reserva de Lucros a ReaResultado da equivalência patrimonial (61) 10.047 184 23 – – 10.193 29.127 lizar, foi constituída em conformidade com Item “b” do Parágrafo único do Saldos em 31 de dezembro de 2006 2.834 90.233 956 1.358 2 25 95.408 85.215 Art. 197 e Art. 248, III da Lei 6.404/76. 15.5. Dividendos e Juros sobre o Conforme evidenciado nas demonstrações financeiras, a Empresa continua No início de 2003, a Empresa realizou o levantamento físico dos instrumen- Capital Próprio: Os juros sobre o capital próprio pagos no montante de adotando uma política agressiva de investimentos, baseada na decisão es- tos e equipamentos hospitalares adquiridos por leasing e que vinham sendo R$ 6.390 (R$ 4.200 em 2005) foram calculados com base na variação da tratégica dos Acionistas que visa permitir ao Hospital fazer frente aos novos utilizados pela controlada indireta Hospital Cidade Jardim Ltda. (Unidade Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP) nos termos da Lei nº 9.249/95. O desafios do mercado. Também em parceria com terceiros, a Empresa está Morumbi). Estes bens foram vistoriados pela empresa SETAPE - Serviços estatuto da Empresa prevê a distribuição de dividendos obrigatórios de desenvolvendo um novo empreendimento hospitalar (Hospital Anália Fran- Técnicos de Avaliações do Patrimônio e Engenharia S/C Ltda., na data-base 25% sobre o lucro líquido ajustado. A administração efetivou a distribuição co), na zona leste da cidade de São Paulo, situado no Bairro do Tatuapé. A de 31 de março de 2003, objetivando integralizar capital naquela Unidade, de juros sobre o capital próprio, equiparado aos dividendos obrigatórios. O entrega desta obra está prevista para 2007. O custo total do projeto está mediante conferência destes bens já reavaliados. valor de Juros sobre Capital Próprio pago em 2006 corresponde a 73,6% 2006 2005 do resultado ajustado neste exercício, suplantando, portanto, os 25% míniestimado em R$ 140 milhões, sendo que, da parte que cabe à Companhia, 9. Fornecedores 9.148 7.703 mo obrigatório, conforme item III-b dos estatutos da Companhia. 16. Provijá foram investidos R$ 12.292 (R$ 4.219 em 2005). Foi concluído e teve o Fornecedores de Mercadorias 1.496 1.452 são para Contingências – Para todas as questões fiscais, trabalhistas e início de suas atividades em Junho de 2005 o Edifício de Serviços represen- Fornecedores de Serviços 10.644 9.155 cíveis que estão sendo contestadas judicialmente, a Empresa e suas tando a expansão do Complexo Hospitalar São Luiz – Unidade Itaim (Vide Total Nota nº 8 – Imobilizado) investidas adotam o procedimento de constituir provisão para contingênci10. Empréstimos e Financiamentos: 8. Imobilizado 2006 2005 2006 2005 as em montante suficiente para cobrir eventuais perdas, conforme demonsTempo Custo trado a seguir: Vencide vida Corri- Reava2006 2005 mentos Curto Longo Curto Longo útil anos gido liação Total Total Modalidades e Instituição 1.650 3.040 Finais Prazo Prazo Prazo Prazo Contingências fiscais Edificações 25 49.130 2.597 51.727 50.063 Contratos de Leasing – Processos cíveis 2.394 695 Instrumentos e equiptos. 1.450 425 (1) Bradesco 2006 5 – 5 – Reclamações trabalhistas hospitalares 6,6 23.255 1.260 24.515 23.800 Finames: Total 5.494 4.160 Veículos 5 484 – 484 404 (2) Bradesco 10/2011 1.398 5.239 1.380 6.490 Atualmente se encontram em trâmite várias causas cíveis de indenização, Equipamentos de (3) Banco Santander: sendo que a Administração resolveu constituir a provisão que entende ser Processamento de dados 5 3.143 – 3.143 4.442 - Total dos contratos 09/2010 2.236 7.706 1.275 3.720 suficiente para cobrir possíveis perdas, com base, exclusivamente, na opiInstalações 5 12.585 – 12.585 12.580 (4) CIT Brasil – Arrend. Mercantil 09/2008 123 117 – – nião de seus consultores jurídicos. Os encargos tributários e as contribuiMóveis e utensílios 10 5.578 162 5.740 5.384 Financiamentos - ME ções apurados e recolhidos pela Empresa e suas investidas, bem como as Elevadores 10 1.319 – 1.319 1.319 (5) Banco Unibanco: 12/2011 1.635 6.390 1.785 8.746 respectivas declarações de rendimentos e os registros fiscais e contábeis, Outras Imobilizações 10 6.232 728 6.960 6.525 - IFC – International Finance estão sujeitos a revisão por parte das autoridades fiscais em prazos 101.726 4.747 106.473 104.517 Corporation US$ 5.230.769,00 prescricionais variáveis. 17. Instrumentos Financeiros – A Empresa e suas ( - ) Depreciação acumulada (30.009) (2.980) (32.989) (25.317) Total 5.392 19.452 4.445 18.956 controladas participam de operações envolvendo instrumentos financeiros, 71.717 1.767 79.200 79.200 As captações em moeda estrangeira são atualizadas com base na varia- todos registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas Terrenos 952 8.061 9.013 9.011 ção da taxa de câmbio na data do balanço. Em garantia foram oferecidos atividades operacionais. A administração desses riscos é efetuada estrateDireito de uso de linhas telefônicas 336 – 336 – os bens objeto dos financiamentos, avais dos sócios e alienação fiduciária. gicamente através do estabelecimento de sistemas de controles e determiImobilizações em andamento 9.420 – 9.420 2.387 As captações em moeda nacional estão descritas a seguir: (1) Refere- nação de limites de posições. O valor contábil dos instrumentos financeiros Total 82.425 9.828 92.253 90.598 se à aquisição de instrumentos e equipamentos hospitalares utilizados pela da Empresa e suas controladas, representados principalmente por contraEm linha com a política de investimentos da Empresa, o Hospital ampliou as Unidade Morumbi cujo saldo, amortizado mensalmente, é acrescido de tos de mútuo, financiamentos e títulos e valores mobiliários, equivalem, aproinstalações da Unidade Itaim com a construção de um edifício de serviços. A juros mensais de 1,88% mais atualizações através de índices pactuados; ximadamente, ao seu valor de mercado na data do encerramento de balanentrega desta obra ocorreu em junho de 2005, sendo seu custo total (2) Corresponde as parcelas liberadas pelo BNDES-FINAME para a cons- ço. 18. Seguros Contratados – Em 31 de dezembro de 2006, a cobertura R$ 39.124. O projeto foi financiado com recursos próprios, no montante de trução do edifício de serviços da Unidade Itaim, no montante de R$ 8.897. de seguros considerada suficiente pela Administração para cobrir os estoR$ 16.295 e repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Os encargos financeiros são calculados com base na TJLP, mais 5% a.a. a ques e o ativo imobilizado contra eventuais sinistros como incêndio e riscos Social - BNDES, de R$ 8.897. A parcela atinente à aquisição de equipamen- título de spread e com vencimento final em 15.11.2011. (3) Recursos cap- diversos nas Unidades Itaim e Morumbi, é de R$ 100.000. Adicionalmente, a tos foi financiada pelo Unibanco através de repasse de recursos obtidos tados para ampliação e atualização da área de Tecnologia da Informação Empresa e suas controladas mantêm apólices específicas para responsabijunto ao IFC – International Finance Corporation, no montante de R$ 13.932. da Unidade Itaim e ampliação, atualização do quadro de equipamentos lidade civil. PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração da Beneficência Médica Brasileira S/A – Hospital e Maternidade São Luiz, tendo examinado o Relatório, Balanço Patrimonial, Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas da Sociedade referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, resolveu encaminhar a matéria à apreciação da Assembléia Geral Ordinária, com parecer favorável a sua aprovação. São Paulo 30 de março de 2007. Hélio de Athayde Vasone Ruy Marco Antonio Marilena Rodrigues Vasone Wanda Mastena Gomes Carneiro Luiz Eduardo Marcondes Barbosa Zilda Aranha Rodrigues ( In Memorian) Hélio de Athayde Vasone Diretor Presidente

Wanda Gomes Carneiro Diretora Clínica

André Statta Filho Diretor Financeiro

DIRETORIA Ruy Marco Antonio Diretor Superintendente

Maristela R.Marco Antonio Diretora Administrativa

Alceu Rodrigues Vasone Diretor Comercial

Contador José Carlos Bianchini CRC 1SP161.244/O-9

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES – (Valores citados no parecer, expresso em R$ mil) À Administração e Acionistas de participação dos investimentos pelo ajuste da Equivalência Patrimonial o valor base em nossos exames, as demonstrações contábeis referidas no primeiro Beneficência Médica Brasileira S.A. Hospital e Maternidade São Luiz – de R$ 184 (NE-7), foram, também por nós auditadas e o parecer respectivo foi parágrafo representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a São Paulo-SP emitido sem ressalvas. 4. As demonstrações contábeis da empresa controla- posição patrimonial e financeira da Beneficência Médica Brasileira S.A. – 1. Examinamos o balanço patrimonial da Beneficência Médica Brasileira da indireta Hospital Cidade Jardim Ltda., cujos investimentos diretos totais Hospital e Maternidade São Luiz em 31 de dezembro de 2006, e o respectivo S.A. – Hospital e Maternidade São Luiz levantado em 31 de dezembro de montam em R$ 1.358 (R$ 1.335 em 2005), e o resultado na participação dos resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido, as ori2006 pela legislação societária e as respectivas demonstrações do resultado, investimentos pelo ajuste da Equivalência Patrimonial foi de - R$ 23 (NE-7) gens e aplicações de seus recursos, dos fluxos de caixa e do valor adicionado das mutações do patrimônio líquido, das origens e aplicações de recursos, (R$ 1.715 negativo em 2005) também foram por nós auditadas, e o parecer correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas dos fluxos de caixa e do valor adicionado, correspondentes ao exercício findo respectivo foi emitido sem ressalvas. 5. As demonstrações contábeis das so- contábeis adotadas no Brasil. 7. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de naquela data, elaboradas de acordo com a legislação societária, sob respon- ciedades controladas direta e indiretas (NE 7) quais sejam: (a). São Luiz Re- emitir parecer sobre as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1º, sabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar presentações e Planos de Saúde Ltda; (b). Administradora Hospitalar São tomadas em conjunto. As demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionauma opinião sobre essas demonstrações contábeis. As demonstrações Luiz Ltda; cujos investimentos totais montam em R$ 93.067 (R$ 83.081 em do, que estão sendo apresentadas para propiciar informações suplementares contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2005, apresentadas para 2005) e, o resultado na participação dos investimentos pelo ajuste da Equiva- sobre a companhia, não são requeridas pelas práticas contábeis adotadas no fins de comparação, também foram por nós auditadas, cujo parecer foi apre- lência Patrimonial foi de R$ 9.986, (R$ 30.070 em 2005) e (c) Agropecuária e Brasil. As demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionado foram submesentado sem ressalvas, porém com parágrafos de ênfase. 2. Nossos exames Reflorestadora São Luiz Ltda, esta última controlada direta em 99,98 % da tidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2º e, em foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam: São Luiz Representações e Planos de Saúde Ltda, tiveram seus balanços nossa opinião, essas demonstrações suplementares estão adequadamente a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, preparados de acordo com os apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonsvolume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Compa- princípios fundamentais de contabilidade e por nós revisada através da apli- trações contábeis mencionadas no parágrafo 1º, referentes aos exercícios finnhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros cação de procedimentos específicos de contexto limitado, sem a expressão dos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, tomadas em conjunto. que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e c) a avali- da opinião. Contudo mesmo considerando os resultados dos procedimentos PEPPE Associados, Consultores e Auditores Independentes ação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas aplicados na forma de revisão limitada, não observamos desvios substanciais CRC-SP nº 2SP 021.055/O-1 pela administração da Empresa, bem como da apresentação das demonstra- dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, na apresentação das DemonsJosé Augusto D’Alessio ções financeiras tomadas em conjunto. 3. As demonstrações contábeis da trações Contábeis daquelas empresas que pudessem eventualmente provoContador CRC-SP nº 1SP 177.854/O-9 empresa controlada São Luiz Planos de Saúde S/C Ltda, cujos investimentos car distorções nas Demonstrações Contábeis da Beneficência Médica BraHélio Márcio Rodrigues Gomes diretos totais montam em R$ 956 (R$ 772 em 2005), tendo como resultado na sileira S.A. – Hospital e Maternidade São Luiz. 6. Em nossa opinião, com Contador CRC-SP nº 1SP 195.873/O-2


OPINIÃO

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atirador, que aparentemente suicidou-se, chegou ao país com 8 anos, filho de um casal organizado, proprietário de uma lavanderia, com a irmã em Princeton, uma das jóias do sistema universitário norteamericano. Não era produto de família disfuncional. Ao contrário. Talvez até funcional demais. Acharam entre suas coisas a nota fiscal da compra de uma arma. Já teria a outra. Não comprou no seu honesto bandido da esquina, mas num estabelecimento legal, mostrou documentos (é de lei), pagou, pegou a nota. Deve ter comprado munição para as duas armas. Vi a foto de uma das balas. É enorme, para pistola Glock 9mm, semelhante às da polícia, dizia a legenda. O que haveria naquela cabeça? Nunca saberemos. Li um monte de hipóteses e fiquei no ar. Há a facilidade do acesso às armas, isso eu entendo. O autor de um livro sobre Columbine, outra escola onde 2 garotos vestidos como os personagens do filme The Matrix metralharam uns 12 colegas e suicidaram-se, fala da crueldade do sistema de competição na sociedade americana, que privilegia o "vencer" em detrimentos do "saber". Os atiradores são descritos como solitários, carentes de apoio emocional. (Michael Moore fez o premiado documentário Tiros em Columbine).

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Uma oração cívica

NEIL FERREIRA O HOMEMBALA DA VIRGINIA TECH oderia ser um cowboy. Solitário, montou no cavalo com duas potentes armas nos coldres, foi lá e acabou com os índios. Não era cowboy, era um homem-bala sul-coreano, Cho Seung-hui, estudante de 23 anos, disposto a morrer igual um homembomba. Não eram índios, eram seus colegas da universidade Virginia Tech, nos Estados Unidos. São 33 mortos, estudantes, professores, o atirador e mais 29 feridos. Se não errou nenhum tiro, mandou pelo menos 62 balas no peito da classe média, origem da maioria dos 26 mil estudantes do campus, "garotos ricos e bagunceiros", como deixou registrado em um texto. Zelite. Imagine o controle dos nervos para recarregar, no meio daquele inferno que se formou durante o tiroteio. Estudam lá 18 brasileiros, meninas e meninos entre 19 e 21 anos, felizmente escaparam ilesos. A comoção é mundial. A contagem de corpos dá menos da metade das baixas nas noites de sexta e sábado no Rio e São Paulo. Aqui em Bagdá, parece que estamos anestesiados. A pior coisa da violência é essa, ficamos acostumados com ela e não ligamos mais a mínima.

Jean Paul Pelissier/Reuters

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Jacky Naegelen/Reuters

A democracia é, antes de tudo, um exercício coletivo ara que serve então uma eleição? Aos indecisos, aos desiludidos com o amanhã e aos vitoriosos por antecipação, lembremos que o objetivo principal de uma eleição, o mais essencial, é o próprio voto. A democracia é antes de tudo um exercício coletivo, que solidifica as nações apesar de suas divisões internas, que rejeita a violência coletiva e que se distancia dos maus humores. O dom da democracia está aí, nessa metamorfose quase mágica da agressividade política em um gesto simples: uma cédula na urna. Em todos os lugares onde não reina a democracia, o poder é conquistado à bomba ou a cutelo. As disputas sociais sempre viram guerra civil. Aqui, então, vota-se para votar. Em segundo lugar, se não secundariamente, votase para escolher. Mesmo sabendo que dois terços dos eleitores – isso vale para a França mas também para todos os países – vão ter um presidente o qual, definitivamente, não teriam escolhido pessoalmente. Mas isso é muito grave? A frustração será temperada pelas limitações que a Constituição vai impor a esse presidente.

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Fotos: Joel Saget/AFP

o propósito de toda Constituição: impedir que o presidente se torne um ditador. O presidente será sempre o presidente, nem mais nem menos. Nos Estados de direito, a sociedade civil segue o

É Eric Cabanis/AFP

historiador René Rémond deixou este mundo, mas não sem ter formado muitas gerações de estudantes de história e de ciências políticas. Quando, em 1961, assisti à primeira aula de René fiquei perplexo. Só conhecendo a história pelas cronologias e selos de Mallet e Isaac, eu descobri subitamente que a história podia ser outra coisa. Essa primeira aula foi consagrada, jamais me esquecerei, ao papel do terror na Revolução Francesa. René Rémond, com uma inteligência francesa e uma dicção, ah, o que se perdeu. A René Rémond, devemos a famosa distinção entre as direitas francesas. Esquerda e direita, conceitos hoje universais, só surgiram na França com a Revolução. A direita (ou mais especificamente as direitas), portanto, é uma criação do século XIX. Sabemos que René Rémond a separa em três: legitimista, orleanista e bonapartista.

Guy Sorman seu próprio caminho, qualquer que seja o presidente e às vezes essa sociedade progride mais rápido que o próprio Estado. A política sempre será apenas a política. nfim, basta esperar. Em cinco anos o presidente não será mais presidente. A grande virtude das democracias, afirmava o filósofo britânico Karl Popper, é que elas expulsam o chefe em uma data predeterminada, sem brutalidade. Dessa maneira as democracias resolveram o dilema fundamental das monarquias e das tiranias, nas quais para afastar um governante só se pode esperar sua morte, ou apressá-la. Na cabine de votações, tenhamos, então, além de nossas preferências individuais, um pensamento para todos aqueles que não vivem em democracias, aproveitando essa alegria, mas sem perder a medida justa.

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inguém duvida q u e R e n é R émond teria acertado entre os três candidatos da direita nestas eleições: Sarkozy, bonapartista; Bayrou, orleanista; e Le Pen (mais Villiers) legitimista. Eles têm até o físico. Sim, as classificações de René Rémond funcionavam sempre, razão de sobra para que esse grande pensador católico fique no Paraíso.

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TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

Jean Paul Pelissier/Reuters

como aconteceu com a corrupção, entranhada de alto a baixo no nosso tecido social. Honesto é otário. Com o engavetamento da denúncia a mercadante, o cérebro (!) dos aloprados, o dossiê fajuto Verdoin virou ficção. As malas de dinheiro, gravadas pelo sistema de segurança de um hotel de São Paulo, viraram divertidas vídeo-cassetadas. Esse é o exemplo mais recente. Num antigo, waldomiro diniz, ao vivo, braço direito do "capitão do time" zé dirceu, pede modesta propina de 1% a um bicheiro, na gravação que foi a Mãe de Todos os Escândalos. Procuro nos jornais e na internet ajuda para entender Virginia Tech. Não acho. The New York Times iniciou um debate sobre o direito constitucional à posse de armas de fogo.

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ma coisa eu sei, lá eles discutem tudo o tempo todo. Virgínia Tech será assunto de livros, estudos, ensaios, documentários e filmes. Podem levar a nenhum lugar. Mas eles não se calam. Você está ouvindo alguém aí discutir a nossa corrupção pandêmica, endêmica e contagiosa? Corrupção também é tiro no nosso peito. Calamos. Silence like cancer grows, escreveu o genial Paul Simon. Silêncio é como câncer, cresce. Se não mata, aleija.

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BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS. FALTAM 1.350 DIAS OU MAIS. DEUS NOS AJUDE. NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO NEILFERREI@GMAIL.COM

G A comoção é mundial. Mas eles não se calam. Você está ouvindo alguém aí discutir a nossa corrupção pandêmica, endêmica e contagiosa?

FALE CONOSCO Sarkozy (esq) e Ségolène (dir) disputam a presidência da França: a democracia solidifica as nações, apesar das divisões internas.

E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


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Nacional Empresas Tr i b u t o s Imóveis

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Não há perspectiva de redução de alíquota de imposto. Luiz Fernando Gusmão Wellisch

LICENCIAMENTO ELETRÔNICO VEM AÍ

PREFEITURA DE SÃO PAULO ESPERA QUE ENTREM EM SEUS COFRES R$ 5 BI SÓ COM O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

FISCO ESPERA ARRECADAR R$ 8 BI Agliberto Lima/DC

Laura Ignacio

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novo comandante da Secretaria de Finanças do Município de São Paulo, Luiz Fernando Gusmão Wellisch, inaugurou sua gestão com a reabertura do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), que permite o pagamento de débitos junto à Prefeitura em até mais de 120 vezes . Mesmo esperando perda de arrecadação com a entrada em vigor do Supersimples, Wellisch disse ao Diário do Comércio que a Prefeitura tem a expectativa de recolher neste ano mais de R$ 8 bilhões só com os três tributos de maior pes o para os cofres municipais: Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto Predial Territorial Urbano ( I P T U ) e I m p o s t o s o b re a Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI). Entre as ações até o final do ano estão a criação do cadastro único e o alvará de licenciamento eletrônico – peças fundamentais para promover a desburocratização do empreendedorismo.

Qual a meta de arrecadação para este ano? Para o ISS, a meta é arrecadar R$ 5 bilhões. Com o IPTU e o ITBI, esperamos arrecadar, respectivamente, R$ 2,9 bilhões e R$ 407 milhões.

Há previsão de redução de alíquota? Não há nenhuma perspectiva de redução de alíquota, e a

idéia é preservar o quanto possível nossa arrecadação. Em sua opinião, quais medidas são eficientes para aumentar a arrecadação? Quatro pontos importantes merecem destaque. Ter uma legislação estável, trabalhar com equipe de boa qualidade, ter forte suporte em Tecnologia de Informação (TI) e oferecer bom atendimento ao contribuinte.

O alvará de licenciamento eletrônico é um dos projetos que está sendo desenvolvido. Luiz Fernando Gusmão Wellisch O secretário municipal de Finanças, Luiz Fernando Gusmão Wellisch, diz que as prefeituras vão perder receita com o Supersimples

Quais projetos sobre modernização da máquina municipal já foram ou serão implantados e quando? A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um deles e avalio seu andamento como extremamente positivo. O alvará de licenciamento eletrônico é um projeto que está sendo desenvolvido e também estamos investindo na melhoria do atendimento à distância ao contribuinte. Quando o município de São

Paulo fará parte do cadastro único, do qual já participam as esferas federal e estadual? Temos trabalhado junto com a Receita Federal na montagem desse cadastro, mas não é algo simples. Demanda ainda algum esforço de ambas as partes, principalmente quanto aos aspectos de informatização. Para o cadastro ser eficiente, o sistema informatizado é essencial. Por isso, ainda não há qualquer previsão de quando o cadastro entrará em funcionamento.

A Prefeitura vai perder arrecadação com o Supersimples? Com certeza. Não apenas São Paulo como a maior parte dos municípios. A idéia da lei é simplificar a vida do contribuinte e reduzir a carga tributária. Mas quando se reduz carga tributária, diminui a receita do município. Se o município dispõe de menos recursos, necessariamente gastará menos no seu custeio, fará menos investimentos e terá mais dificuldades para pagar suas

dívidas. Essa equação é complicada e, pelas avaliações que já foram feitas até agora, o município de São Paulo vai perder dinheiro. Mas ainda não temos conta fechada.

a ser administrados pela Receita Federal. Mas o que vai acontecer na prática ainda é uma grande incógnita, porque as regras para implantação da lei ainda estão sendo discutidas.

Mas o Supersimples não vai incentivar a formalização de empresas? Essa compensação é uma hipótese possível. Além disso, há a expectativa de substancial redução do número de contribuintes administrados pela Prefeitura, já que eles passarão

O que o senhor acha do projeto de reforma tributária que tramita no Congresso? Existem inúmeros projetos sobre o tema e cada um defende um interesse. A discussão sobre quem fará mais sacrifícios, se União, estados ou municípios, ainda é muito complicada.

Para The Economist, Impostômetro é exemplo Flávia Gianini

secretário estadual do Trabalho e ex-presidente da ACSP ma reportagem espe- Guilherme Afif Domingos. Segundo a revista, "todos cial a respeito do Brasil recém-publicada querem políticos honestos, pela revista The Economist ci- mas poucos reclamam do tatou o Impostômetro como um manho da máquina adminisexemplo de ação contra o des- trativa". A reportagem "Sonho perdício de dinheiro público e de Glória" ocupa um total de 15 a corrupção. De acordo com a páginas da publicação e tenta revista, a mais conceituada de mostrar ao mundo porque um economia do mundo, o medi- país grande, democrático, esdor eletrônico de impostos ins- tável e rico em recursos natutalado na região central de São rais, como é o caso do Brasil, esPaulo mostra, em tempo real, tá levando tanto tempo para quanto a máquina governa- desenvolver seu potencial. O gigantismo do Estado bramental toma da economia brasileira. O painel está no prédio sileiro foi apontado pela revisda Associação Comercial de ta como um dos principais entraves ao desenvolvimento do São Paulo (ACSP). "O Brasil é dividido entre os País, pois favorece a corrupção que dependem do Estado e os e reduz o volume de recursos que pagam a conta", afirmou à disponíveis para investimento reportagem da The Economist o na economia. Reprodução Partidos – A reportagem da The Economist critica ainda a divisão de poder no Congresso Nacional, o sistema eleitoral e a "dança dos partidos", que sugere serem algumas das causas para a não-votação de temas importantes para o País. "O Congresso não é composto por representantes do povo, mas por representantes de interesses", afirma o texto da revista, citando o ex-presidente Fernando Matéria dedicou 5 páginas ao Brasil Henrique Cardoso.

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Congresso Planalto Furacão CPI

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Não estão descartadas medidas drásticas contra o 26º investigado no caso, o ministro Paulo Medina. Antônio Fernando Souza

JUSTIÇA INTERDITA BENS DE 50 ACUSADOS

Sergio Lima / Folha Imagem

Eymar Mascaro

Rachou

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simples anúncio de que governistas e oposicionistas estariam dispostos a acabar com a reeleição serviu para rachar o PSDB, colocando os governadores José Serra e Aécio Neves de um lado e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de outro. A tropa de choque de FHC, representada pelos deputados José Aníbal e Arnaldo Madeira, entrou em cena para bombardear a tese. O sistema de reeleição foi implementado em 1997, durante o primeiro mandato de Fernando Henrique, o que permitiu ao ex-presidente mais quatro anos de governo. Para FHC, este é o sistema mais justo.

DUELO

Antonio Fernando de Souza: a iniciativa de interditar todos os bens dos presos e demais envolvidos partiu do procurador-geral da República

STF BLOQUEIA BENS DE 50

Operação já encontrou primeira conta no exterior

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Polícia Federal já sabe que pelo menos 1 dos 25 presos na Operação Hurricane tem conta bancária no exterior. Há ainda a suspeita de que outros quatro envolvidos no esquema de venda de sentenças judiciais favoráveis aos interesses de proprietários de máquinas caça-níqueis e bingos sejam beneficiários de recursos depositados em paraísos fiscais. A polícia recolheu documentos e vem consultando unidades de inteligência financeira de países com os quais o Brasil mantém acordos de cooperação para checar a existência de valores que podem chegar a US$ 10 milhões. O nome do beneficiário da conta é mantido em sigilo. Mas o Estado apurou que se trata de um dos presos que faziam tráfico de influência no Judiciário. A conta foi descoberta com base em documentos recolhidos na operação deflagrada com autorização do Supremo na sexta-feira. Conforme uma autoridade que acompanha as investiga-

É normal encontrar em poder de um advogado petições e processos de outros colegas. Renato Tomini, defensor de Virgílio Medina detido pela PF

ções, a PF já possui o levantamento das contas bancárias existentes no Brasil em nome dos envolvidos e está monitorando saques e depósitos. O objetivo é identificar novas ramificações da quadrilha na hipótese de eventuais retiradas. As apreensões de quase 2 toneladas de documentos e arquivos magnéticos rendeu mais frutos para a investigação. No escritório do advogado Virgílio Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, foram identificadas petições e documentos de outros escritórios de direito. Para a PF, esses documentos levantam a suspeita de que Virgílio atuaria como intermediário em práticas de tráfico de influência em favor de outros grupos, além de bingueiros e bicheiros. Os documentos apontam os nomes de três escritórios de advocacia. O advogado Renato Tomini, que defende Virgílio Medina, diz que "é normal encontrar em poder de um advogado petições e processos de outros colegas." (AE)

O Supremo atendeu à PF e pode ainda transformar suas prisões em preventivas

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Supremo Tribunal Federal (STF) determinou ontem o bloqueio de bens de 50 envolvidos na Operação Hurricane (furacão, em inglês), deflagrada pela Polícia Federal para investigar o esquema de exploração de jogo ilegal e venda sentenças judiciais. O pedido foi feito pela PF. Na operação foram presas 25 pessoas, que estão na Superintendência da PF, em Brasília. A medida já tinha sido requisitada pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. A Polícia Federal também pretende pedir um rastreamento de operações financeiras internacionais de pessoas ligadas à máfia. A PF pretende pedir que sejam convertidas em preventivas as prisões temporárias dos 25 detidos na Operação Hurricane. Se o ministro Cezar Peluso, do STF, acatar a solicitação, os suspeitos poderão ficar mais tempo na cadeia. A preventiva tem o objetivo de garantir a normalidade da instrução de todo o processo criminal e exige a comprovação fundamentada do envolvimento dos suspeitos na prática de crimes. A PF considera já ter reunido esses elementos. Em tese, a prisão preventiva pode se estender até o julgamento em primeira instância. Advogados consultados observaram que, para evitar que ela se prolongue indefinidamente, a jurisprudência tem determinado que a denúncia contra o acusado seja apresentada rapidamente e, daí até o julgamento, se transcorram até 81 dias. Mas é freqüente que os advogados consigam habeas corpus libertando os clientes antes desses prazos. Próximo passo – Os delegados que trabalham no caso também já estão municiando o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, com documentos e relatórios para subsidiar a apresentação de uma futura denúncia. Mas a avaliação é que serão necessários pelo menos mais dez dias para concluir a análise dos documentos apreendidos. Souza ressaltou que a Operação Hurricane investiga muitas pessoas, incluindo algumas que não tiveram a identidade revelada, o que explica o fato de o pedido de bloqueio chegar a 50 envolvidos. "É um complexo de fatos muito grande." O procurador ressaltou que o sigilo, de oito meses para a preparação da Hurricane, foi fundamental para garantir o sucesso da operação.

Segundo ele, não estão descartadas medidas drásticas contra o 26º investigado no caso, o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça, como quebra de sigilos. Solto – Ele ressaltou que Medina não se encontra protegido da apuração, apesar de ser o único investigado conhecido que não está preso. Indagado se o ministro está solto porque é do STJ, Souza negou. "Para se pedir a prisão temporária, tem pressupostos a serem seguidos", disse. Com Medina, esses pressupostos não estariam presentes. Isolado – Investigado pela

se ausentou do tribunal para tratamento médico. Carreira – Medina já ocupou vários cargos públicos e em associações de classe de juízes. Foi vereador em sua cidade natal, Rochedo de Minas, de 1961 a 1965. De 1995 a 1997, foi presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), quando ficou conhecido por ditar pausadamente suas respostas para jornalistas durante entrevistas. A defesa – Em defesa do ministro, Castro disse que Medina não tratou com seu irmão Virgílio, que está preso, sobre a suposta compra de decisão fa-

Reprodução STJ

Fernandistas e serristas prometem duelar no Congresso quando a emenda do deputado Jutahy Jr., aliado de Serra, for colocado em votação. O ex-presidente Fernando Henrique acha que o sistema da reeleição ainda não foi testado para valer, por ser um mecanismo novo na legislação eleitoral brasileira.

INTERESSE O fim da reeleição interessa aos governadores José Serra e Aécio Neves, que lutam pela legenda do PSDB para disputar a presidência em 2010. Se a reeleição acabar, o presidente que se eleger em 2010 não poderá ser candidato em 2014. É isso que Serra e Aécio querem.

CHAPA

CANDIDATURA

José Serra sonha em formar uma chapa com Aécio nas próximas eleições presidenciais. A constituição dessa chapa seria possível se Serra puedesse garantir a Aécio a legenda em 2014. O problema é que o governador mineiro não deseja enfrentar Lula em 2014.

O PT vai lutar para reconquistar a Prefeitura de São Paulo. O partido ainda tem esperança de que Marta Suplicy se candidate. Mas, caso a ministra admita que só sai candidata em 2010, possivelmente ao governo do Estado, o partido já pensa em outras opções.

REELEIÇÃO

A candidatura a prefeito no PT está entre Marta Suplicy e os deputados Arlindo Chinaglia e José Eduardo Cardozo. Se a ministra decidir se candidatar, os dois deputados desistem. Caso contrário, os dois concordam em disputar uma prévia.

As negociações entre governistas e oposicionistas indicam que os atuais prefeitos e governadores de primeiro mandato poderão ser candidatos à reeleição em 2008 e 2010. Além do fim da reeleição, os dois grupos admitem também esticar o mandato presidencial de quatro para cinco anos.

INQUIETAÇÃO

Medina: solto, mas isolado no STJ, o ministro se diz 'atônito'.

PF, o ministro Paulo Medina não tem recebido a solidariedade dos colegas e teve, na quarta, um sinal do seu isolamento na Corte. O tribunal divulgou nota oficial defendendo três ministros citados em uma pequena reportagem do jornal Correio Braziliense, mas não dispensou uma linha sequer a Medina, que apareceu citado em texto de página inteira do mesmo jornal. O episódio reflete o clima de tensão que tomou conta da Corte desde que surgiram as primeiras notícias sobre a Hurricane. Nos últimos dias, Medina tem se mantido recolhido em casa. Não tem sido visto no STJ, tribunal que integra desde junho de 2001. Mas recebe visitas freqüentes do seu advogado, Antônio Almeida Castro. O advogado disse que há solidariedade do tribunal. "A decisão de se afastar, se está em pauta, ele não me disse." Castro confirmou que Medina tem problemas de saúde e em 2006

vorável a empresários do setor de jogos de azar, investigada pela PF. "Ele não sabia disso, tomou conhecimento pela divulgação dos grampos. Nunca tratou do assunto com seu irmão, Virgílio Medina." Segundo Castro, ele está "atônito". "Até quarta-feira o ministro tinha convicção de que não teria nada. Depois que mostramos as gravações, ele se recolheu e disse que irá tratar de sua defesa." Além de ser investigado no inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal por conta da operação da PF, Medina pode responder a sindicância no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão de controle externo do Judiciário. O corregedor, Antonio de Pádua Ribeiro, abriu investigação na sexta-feira, 13, para apurar eventuais faltas disciplinares dos magistrados. Se ficar comprovada a culpa, eles podem ser punidos com aposentadoria compulsória. (AE)

DECISÃO Os alckmistas apóiam a tese de que o exgovernador só deve se declarar candidato a prefeito no ano que vem. Alckmin foi bem votado na capital na eleição de presidente do ano passado mas, se for candidato, vai enfrentar pelo menos dois adversários fortes: um petista e o prefeito Gilberto Kassab (DEM).

Ofato de Serra poder se candidatar à reeleição em 2010 inquieta os aliados de Geraldo Alckmin. O Ex-governador é uma das principais opções do PSDB para concorrer ao governo do Estado. Mas, se furar a candidatura presidencial, Serra deverá ser candidato à reeleição.

HOMENAGEM Informa-se no PSDB que o presidente do Jóquei Clube de São Paulo, Márcio Toledo estaria preparando um encontro de Aécio Neves com empresários paulistas. A confraternização se daria num jantar. Os caciques tucanos serão convidados, inclusive José Serra.

FANTASMA A possibilidade de Serra vir a ser candidato à reeleição leva Alckmin a querer disputar a Prefeitura de São Paulo no ano que vem. O exgovernador não quer ficar mais tempo sem mandato. Alckmin acha que tem chance de se eleger prefeito.

PRÉVIA

CPIs Lula está se convencendo de que haverá duas CPIs no Congresso, apurando as causas do caos aéreo e denúncias de irregularidades na Infraero. Uma vai funcionar no Senado e outra na Câmara. Lula queria que funcionasse apenas a da Câmara, onde o governo tem maioria.

JULGAMENTO A votação plenária no Supremo do parecer do relator Celso de Mello, favorável à CPI na Câmara, está marcada para a próxima quartafeira. As informações são as mesmas: a maioria dos 11 ministros do Supremo é favorável.

RECURSO O presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Vaz de Lima (PSDB), está pronto para recorrer da decisão do Tribunal de Justiça, favorável à instalação da CPI da Nossa Caixa. O banco teria aplicado irregularmente verbas publicitárias em órgãos da imprensa ligados a deputados aliados de Geraldo Alckmin.


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Empresas Finanças Imóveis Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

51% DOS MUTUÁRIOS SÃO INADIMPLENTES

Parcelas intermediárias são principal causa de inadimplência

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

O prazo médio de financiamento direto com a construtora oscila entre cinco e oito anos. Antônio Paulo Terassovich, da Tibério

Paulo Pampolin/Hype - 11/2006

Compradores de imóveis na planta não calculam como pagar essas prestações Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Maristela Orlowski

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rimestrais, anuais, chaves. As chamadas parcelas intermediárias são o pesadelo de muitas pessoas que compram imóveis em construção e um dos motivos da inadimplência. Contratos mal lidos e cálculos errados – que consideram apenas o peso da prestação mensal no orçamento, sem levar em conta outros gastos e reajustes – são algumas das razões que levam os compradores a situações difíceis. Segundo dados do Banco Central, a inadimplência no setor imobiliário atinge 51% dos mutuários de todo o Brasil. Dessa fatia, 53% correspondem àqueles que devem mais de três parcelas do financiamento e, por isso, podem perder o imóvel. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Amauri Bellini, a primeira precaução para não ficar inadimplente deve ser tomada antes da assinatura do contrato, ao avaliar todas as

Bushatsky: poupar é importante

cláusulas, principalmente aquelas que descrevem parcelas e reajustes. Segundo ele, o valor das prestações não pode ultrapassar 20% da renda mensal do mutuário. "Muitas instituições fecham contratos com valores acima disso. A pessoa que compromete 30% de sua renda certamente vai ultrapassar a linha dos 50% ao longo do financiamento e ficará inadimplente", alerta. Valores – Para o diretor de

legislação do inquilinato da vice-presidência de locação e membro do Conselho Jurídico do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Jaques Bushatsky, o mutuário que optar pelo financiamento direto com a construtora deve ficar atento às parcelas intermediárias e fazer uma projeção da evolução dos valores. "Ele pode planejar uma poupança mensal para garantir o pagamento dessas intermediárias, além da parcela na entrega das chaves", recomenda o especialista. "Desse modo, não corre o risco de perder o imóvel no meio do caminho por falta de planejamento." Conforme explica o diretorfinanceiro da Tibério Construções e Incorporações, Antônio Paulo Terassovich, na compra de imóveis na planta, direto com as construtoras, a entrada equivale, geralmente, a 40% do valor do imóvel no lançamento. Dependendo do prazo de entrega das chaves, paga-se entre 5% e 10% do valor no fechamento do contrato, 15% e 20% nas presta-

Entrada para compra de imóveis na planta é, em média, de 40% do valor do apartamento no lançamento

ções mensais, 5% e 10% nas semestrais e outros 5% e 10% na entrega do prédio. "O prazo médio do financiamento direto oscila entre cinco e oito anos, mas algumas construtoras associam-se a bancos para ampliar esse período", diz o executivo. Por outro lado, pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), os agentes liberam crédito com entrada de 20% a 30% (alguns financiam até 100% do valor total), com prestações menores, já que os prazos são maiores e chegam a 240 meses. Por isso, os especialistas recomendam uma análise criteriosa do que vale mais a pena na hora de comprar o imóvel dos sonhos. Alguns dizem até que o ideal é não financiar, e, se não houver outra saída, financiar o menor valor possível. Juros e amortização– Para reduzir os riscos de inadimplência, também vale lembrar que é fundamental verificar os juros do crédito imobiliário e o sistema de amortização que será utilizado no financiamento. Durante a fase de construção do imóvel, que dura entre 30 e 36 meses, em média, as prestações não têm juros, mas podem ser corrigidas mensalmente pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC). Após a entrega das chaves, os financiamentos têm juros de 12% ao ano mais a correção por um indexador, como o Índice Geral

de Preços de Mercado (IGPM), o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Quem pretende adquirir um imóvel financiado vai encontrar basicamente três modalidades de amortização: Sistema de Amortização Constante (Sac), Sistema de Amortização Crescente (Sacre, utilizado pela Caixa Econômica Federal) e Tabela Price. A maior parte dos bancos adota o Sac; as construtoras, o Price. Nos dois primeiros casos, as parcelas são mais altas no início e diminuem com o tempo. Já no sistema Price, elas aumentam ao longo do contrato. A diferença cresce à medida que o indexador – TR, INPC ou IGPM – sobe. Conforme exemplifica o gerente-geral da Associação dos Mutuários e Moradores das Regiões Sul e Sudeste

(AMMRSS), Tiago Antolini, no sistema Sac, em um financiamento de R$ 70 mil (juros de 12% ao ano mais TR de 0,19%), o mutuário pagará um total de R$ 130,2 mil. Já na tabela Price, o financiamento ficará em R$ 139,6 mil (veja tabela). "No final das contas, se o mutuário optar pela tabela Price, pagará a mais o valor de um carro popular", ressalta Antolini. Extinção – Para o diretor-financeiro e de relações com investidores da construtora e incorporadora Company, Luiz Rogelio Tososa, o financiamento direto é um produto em extinção: "Hoje, dependendo do preço do imóvel, o financiamento com agente financeiro pode ter juros de até 8% ao ano mais Taxa Referencial (TR). Não há nenhuma vantagem para o cliente financiar direto com a construtora com juros de 12% ao ano mais a taxa de IGP-M ou IPCA."

Como registrar a venda de imóveis na declaração do IR Laura Ignacio

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modo de registrar a compra e venda de imóveis na Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física 2007 é a principal dúvida dos contribuintes. Isso porque há várias possibilidades de isenção como, por exemplo, para a venda de imóvel de valor inferior a R$ 35 mil. O prazo para entrega da declaração termina no próximo dia 30, às 20 horas. Se um bem declarado em 2005 foi vendido no decorrer de 2006 (janeiro a dezembro), o contribuinte tem que registrar a operação na declaração atual informando ao Fisco para quem vendeu, o CPF dessa pessoa e o valor recebido como pagamento. Porém, se o contribuinte vendeu um imóvel residencial e, no prazo de até seis meses, utilizou o dinheiro para comprar outro imóvel residencial, fica isento do IR sobre esse bem, explica o advogado Roberto Junqueira, do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados. "Se ele usou 100% do valor recebido pela venda, a isenção é integral. Caso tenha usado 50%, a redução equivale à metade do IR", contabiliza. A isenção também é concedida caso o imóvel vendido seja o único de propriedade do

contribuinte e o valor da operação não tenha excedido R$ 440 mil. A transação está isenta integralmente se o imóvel vendido foi adquirido antes de 1969. O advogado afirma que, no momento da venda, se o contribuinte obteve ganho de capital (diferença entre o valor da venda e valor declarado no IR do ano passado), já deve ter recolhido o IR no último dia útil do mês seguinte à operação. "A declaração do IR é somente a consolidação dos fatos ocorridos no ano passado, mas alguns só se lembram de pagar o imposto no momento da declaração", diz.

Risco – Deixar de informar a Receita Federal sobre a compra e venda de imóveis é arriscado. O Fisco pode cruzar essas informações com dados da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob), onde as imobiliárias declaram o valor das operações realizadas anualmente, para confirmar os dados repassados pelo contribuinte. "Se os valores não coincidirem nas declarações, o Fisco pode chamar o contribuinte para prestar esclarecimentos e, se essa informação tiver acarretado recolhimento menor de IR, a Receita pode exigir o pagamento da diferença com aplicação de juros e multa", alerta Junqueira. A multa varia de 75% a 150% – quando há fraude – do valor devido e o juros são calculados pela taxa básica Selic. Para quem já preencheu o Demonstrativo de Ganho de Capital (pelo site www.receita.fazenda.gov.br) na época da venda do imóvel, basta importar as informações para a declaração do IR. O recolhimento do imposto sobre o aluguel também deve ser feito na época do recebimento, no caso de aluguel para pessoa física, e registrado, na declaração do IR, como um dos rendimentos tributáveis da pessoa física. No caso de aluguel para pessoa jurídica, o acerto com o Leão pode ser feito na declaração de ajuste.


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Ambiente Saúde Religião Tr â n s i t o

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DIA DE SANTO EXPEDITO LOTA IGREJAS NA CIDADE

Fotos de Agliberto Lima/DC

A festa está linda. É maravilhoso ver tantas pessoas reunidas assim. Padre Osvaldo, capelão

Bento 16 completa dois anos como papa Líder católico reforça linha conservadora ao condenar o divórcio e preservativos

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papa Bento 16 completou ontem dois anos de seu pontificado. No dia 19 de abril de 2005, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, então com 78 anos, foi escolhido o novo chefe da Igreja Católica Apostólica Romana, em substituição a João Paulo 2.º, morto no dia 2 de fevereiro. No dia 19 de maio, Bento 16 desembarca no Brasil para uma visita de três dias. A agenda oficial inclui a santificação de frei Galvão, que será o primeiro santo brasileiro. Ao ser escolhido líder dos católicos, o cardeal sepultou o antigo desejo de se aposentar como escritor. O alemão é o 265.º papa (264.º sucessor de Pedro) e o primeiro a ser eleito no século 21. Líder da Congregação para a Doutrina da Fé durante a maior parte do pontificado de João Paulo 2.º, Ratzinger era um dos favoritos para a sucessão. Ortodoxo, conta com o apoio das alas mais conservadoras da igreja. Assim como seu antecessor, de quem era braço direito, Bento 16 condena práticas como o aborto, o homossexualismo e o divórcio. Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927, em Marktl, Ale-

Pier Paolo Cilo - AP/AE

Bento 16: igreja não aceitará casamento de homossexuais e aborto

manha, e entrou para o seminário aos 12 anos. Na adolescência, estudou grego e latim, e mais tarde se doutorou em teologia pela Universidade de Munique. Foi ordenado padre em 1951, função que somou ao

Milton Mansilha/Luz

Devoção a santo Expedito foi renovada ontem nos templos do Jaçanã e do Centro. Além de emprego, saúde também é pedida. O dia foi de festa e comemorações.

Pedido a santo Expedito: trabalho No dia do santo das causas urgentes, milhares de devotos lotam templos Kelly Ferreira

blema nos rins e minha neta com pneumonia. Só de vir dia de Santo Expe- aqui, sinto que tudo vai melhodito, comemorado rar", disse. Maria conta que é ontem, reuniu mi- devota do santo das causas urlhares de fiéis nos gentes desde 1971, quando templos dedicados ao santo- veio do Ceará. "Não largo dele soldado das causas urgentes. por nada. Graças a Santo ExpeLotada, a capela das graças de dito deixei o aluguel e consesanto Expedito, no Jaçanã, zona gui comprar a minha casa. norte, teve de montar um palco Meus filhos também já têm caao ar livre de modo a atender os sa própria. É uma bênção". A dona de casa Leonor Berdevotos. Para ver a imagem do santo, os fiéis se organizaram nal Resta, de 71 anos, foi da zoem filas que começavam do la- na sul ao Centro somente para do de fora do templo. O mesmo agradecer as bênçãos alcançaaconteceu na capela do Centro, das. Com fotos da família, ela no bairro da Luz. Lá, a fila para pediu apenas proteção. "Sanver a imagem do santo dava vol- to Expedito é tudo na minha tas no quarteirão. Para evitar tu- vida e na da minha família. Em 2001, estava multos, policiais com suspeita de controlavam a enc â n c e r n a m atrada, liberando ma. Fui para a cias pessoas aos rurgia duas vepoucos. Já no inte- Não largo dele por zes, mas passei rior da capela, os mal e não oped e v o t o s o f e re- nada. Graças a ele rei. Pedi ao sanciam flores, agra- deixei o aluguel e deciam graças re- comprei a minha casa. to que tirasse o cebidas, faziam Meus filhos também já m e d o d e s e r operada. Fui pedidos ou simtêm casa própria. É atendida. Fiz a plesmente tocauma bênção. cirurgia e, para vam a imagem. Maria José dos Maria da Penha Leite minha alegria, não era câncer. Santos Menezes, Além disso, devota de Santo Expedito há mais de 10 anos, meu filho deixou de ser alcoófoi à igreja pedir emprego pa- latra graças a uma promessa ra ela, saúde para o pai e o ma- que fiz a Santo Expedito. Vim rido e obediência por parte do assistir a missa e ainda vou filho. "Preciso arrumar um participar da procissão. As emprego urgente, pois as des- flores levarei para a minha fapesas de casa dependem de mília, para que ela também semim. Meu marido está de ca- ja abençoada", disse. As missas foram realizadas ma e meu pai cego. Creio que santo Expedito me concederá de hora em hora. A primeira essa bênção. Tenho muita fé", aconteceu à meia-noite de ontem na capela da região Cendisse emocionada. A auxiliar de limpeza Maria tral. No Jaçanã, a primeira misda Penha Leite, de 58 anos, sa foi celebrada às 6h. A das também foi à missa pedir saú- 20h foi uma das mais concorride. "Minha filha está com pro- das. Pelo menos 420 mil fiéis

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passaram pelos templos. As duas principais capelas da capital estão nas zonas Norte e Central. No Centro, às 17h, foi realizada procissão quer percorreu as ruas que circundam a capela. No Jaçanã, a comemoração foi encerrada com a apresentação da dupla sertaneja Pedro e Thiago, seguida por um show pirotécnico. "A festa está linda. É maravilhoso ver tantas pessoas reunidas assim. Em cada missa recebemos cerca de 4.500 pessoas, sem contar as que estão na fila para entrar na capela. Calculo que 120 mil fiéis passem por aqui hoje", disse o capitão-capelão da Polícia Militar, Padre Osvaldo, na capela da região central. Por conta da festa de Santo Expedito, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou trechos das ruas Guilherme Maw, Jorge Miranda e Alfredo Maia. Homens da Polícia Militar também ajudaram na segurança da ruas no entorno das capelas. História -Santo Expedito ficou conhecido como o santo das causas urgentes por causa de sua história. Ele era militar e foi decapitado no dia 19 de abril de 303. Expedito, antes de se tornar santo, levava uma vida devassa. Um dia, tocado pela graça de Deus, resolveu mudar de vida. Conta a história que o espírito do mal dizia a ele para sempre adiar sua conversão. Resistindo à tentação, ele disse que não, que sua conversão de daria. É por isso que o Santo Expedito é invocado nos casos que exigem solução imediata, nos negócios em que qualquer demora poderia causar prejuízo.

Mosteiro de São Bento, onde papa ficará hospedado em São Paulo

trabalho de professor de teologia em universidades alemãs. Em março de 1977, foi nomeado arcebispo de Munique e Freising e, menos de três meses depois, foi nomeado cardeal pelo papa Paulo 6.º. No pontificado de João Paulo 2.º, em 1981, Ratzinger tornou-se o líder da Congregação para a Doutrina da Fé. Um dos de seus primeiros atos como papa foi iniciar o processo sumário para a santificação de João Paulo 2.º. Em suas primeiras declarações, confirmou sua tendência conservadora e condenou o uso de preservativos para o combate da Aids, afirmando que a igreja trava uma batalha contra a doença baseada na castidade. Em novembro de 2005, impôs restrições à ordenação de homossexuais como padres. Muçulmanos - Em setembro do ano passado, Ratzinger enfrentou a maior polêmica desde que assumiu o posto. Em visita à Alemanha, gerou protestos no mundo islâmico ao afirmar, segundo os muçulmanos, que a religião islâmica viu-se manchada pela violência e pela irracionalidade. Ele tentou acalmar a fúria muçulmana detonada pelo pronunciamento, afirmando "lamentar profundamente" a reação e que o texto medieval usado para referir-se à guerra santa não refletia sua opinião pessoal. Em fevereiro deste ano, Bento 16 voltou a demonstrar sua feição ortodoxa ao condenar a engenharia genética e outras práticas científicas que permitem às pessoas criarem os chamados "bebês projetados". No mês passado, o papa disse em um documento ("Exortação Apostólica") que a oposição da igreja ao casamento entre pessoas do mesmo sexo não poderá nunca ser "negociada". (Agências)


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Congresso Planalto Furacão CPI

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PF VÊ RELAÇÕES ENTRE SENADOR E JUIZ ENVOLVIDO

O Crivella tá colocando 4 milhões e meio de gente, quase 5, pra votar no Lula. Juiz Ernesto Pinto Dória

Beto Barata / AE

SUSPEITAS PODEM ATINGIR OS DEPUTADOS? Tarso Genro diz que não se surpreenderia se a Operação Hurricane incluísse o Congresso

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ministro da Justiça, Tarso Genro, provocou polêmica ontem ao afirmar que não se surpreenderia se as investigações da Polícia Federal dentro da Operação Hurricane incluíssem o Congresso Nacional. O líder da oposição na Câmara, Júlio Redecker (PSDB-RS), subiu irritado à tribuna do plenário para criticá-lo. "Eu também não me surpreenderia se fosse verdade, mas venha aqui e denuncie e apresente os nomes, para não jogar sobre todos os parlamentares suspeitas como essas", disse Redecker. O comentário de Tasso foi parte das declarações do ministro garantindo a continuidade da Operação Hurricane. No inquérito que deu origem à operação, os agentes da Polícia Federal revelam que a máfia dos caça-níqueis vinha se aproximando de parlamentares para tentar aprovar projetos de interesse do grupo, como por exemplo a legalização dos bingos no País. "Não tenho essa informação ainda, mas não me surpreenderia a investigação de parlamentares já ocorreu em outras

oportunidades. Aliás, procuro não ter informações dos inquéritos que tenham qualquer tipo de conotação política", afirmou Genro. Para Julio Redecker, os comentários de Tarso são mais uma tentativa do governo de desgastar a imagem do Congresso. Ele aproveitou o discurso para relembrar o escândalo do mensalão. "Ele que diga os nomes. Quem tem prática com isso é o governo, que estabeleceu o elo de benesses em troca de votos no mensalão", afirmou o líder. Redecker pediu que a PF investigue a máfia do jogo também em São Paulo, onde as investigações, segundo ele, poderiam chegar até o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, Duda Mendonça. Influência – Uma reportagem publicada ontem pelo jornal "O Globo" informa que o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, afirmara, em um de seus despachos, que a organização de bicheiros presos pela PF tentava estender a rede de influência do grupo até o Congresso. O procurador fez a denúncia com base num longo relatório do serviço de inteligên-

Acusados reclamam 'sem razão', diz procurador-geral

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procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, disse nesta quinta-feira, 19, que os advogados dos suspeitos de envolvimento na máfia do jogo, presos na Operação Hurricane (furacão, em inglês), estão reclamando "sem razão" sobre a forma como o processo está sendo conduzido pela Polícia Federal. "Reclamam sem razão, porque o interrogatório está sendo feito na presença de advogados, em sala reservada, pelo tempo que desejarem. Essa é uma reclamação infundada", declarou o procurador-geral, que participou da comemoração do Dia do Exército, no Quartel General da Força, em Brasília. Lado de lá – Por outro lado, o advogado de Virgílio

Medina (irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, e um dos acusados de intermediar um esquema de corrupção para a compra de sentenças favoráveis ao jogo ilegal) Renato Tonini, nega que a Polícia Federal esteja colaborando nesse sentido. Ele afirmou que orientou o seu cliente a falar, em depoimento na PF, somente depois que ambos tiverem acesso à documentação apreendida na residência do acusado, e que puderem ter encontros reservados, com privacidade. "Eu pedi o direito à conversa reservada e aí eles (policiais federais) me colocaram dentro do cartório, com a porta aberta e um policial de pé, ao lado, me vigiando. Essa condição não é a que eu quero", resumiu o advogado. (AE)

O ministro garantiu que as investigações vão continuar, mas disse não se informar de inquéritos que tenham conotação política.

cia da PF sobre uma suposta rede de corrupção montada pelos bicheiros no Judiciário e nas polícias Civil e Federal, no Rio de Janeiro. Para Souza, a PF deveria aprofundar as investigações sobre o braço parlamentar dos bicheiros numa outra etapa. Em relatório reservado, o serviço de inteligência da PF registra contatos de integrantes da organização com parlamentares. Num determinado trecho, a polícia informa que o deputado Simão Sessim (PPRJ) até participou de uma reunião da cúpula do jogo, na casa de Anizio Abrahão, que é seu primo. A PF informa também que o bicheiro Ailton Guimarães, o Capitão Guimarães, fez doações de dinheiro à campanha eleitoral da deputada Marina

Maggessi (PPS-RJ). Os pagamentos seriam intermediados pelos policiais civis identificados como Marcos Antônio dos Santos Bretas, o Marcão, e Fernando Salsicha. A PF mostra ainda que, num determinado momento de dificuldades da organização, o desembargador Ernesto Dória, do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, diz a um amigo que vai pedir ajuda ao senador Romeu Tuma ( D E M - S P ) e a o d i re t o r d a Interpol, delegado Alberto Lasserre. Dória estava interessado em confirmar se, de fato, estava sob investigação da PF, organização da qual Tuma é ex-diretor. O desembargador faz a referência a Tuma numa conversa com o advogado Jaime Dias, em 14 de setembro do ano pas-

Moreira Mariz / Agência Senado

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Cesar Asfor Rocha, ficou retido em julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e não pôde comparecer à sessão de ontem. Na ação, a coligação Por um Brasil Decente, que apoiou o candidato derrotado à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB), alegou que o dinheiro encontrado com o empresário Valdebran Padilha e o advogado Gedimar Passos, US$ 248,8

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Intimidade: levantamento da PF mostra relacionamento de amizade

mil e R$ 1,168 milhão, seriam usados para adquirir o dossiê com o objetivo de prejudicar o tucano na disputa presidencial. Para os tucanos, o presidente Lula teria cometido abuso de poder durante o episódio. A representação vai avaliar as responsabilidades do presidente. O dossiê continha denúncias de que o atual governador de São Paulo,

relatório da PF. Em nenhum momento, entretanto, a Polícia Federal faz referência a participação ou resposta aos supostos pedidos que teriam sido feitos por Dória ao senador Romeu Tuma, ao delegado Lasserre ou ao coronel Cláudio. Portanto, eles não estão sob investigação. Procurado, o senador Tuma não foi encontrado ontem para comentar o assunto. Vazamento – Tarso Genro também defendeu a abertura de inquérito para apurar o vazamento de informações da Operação Hurricane, como determinou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso, na última quarta-feira. "Isso precisa ser apurado, porque o processo corre em segredo de justiça", afirmou Genro. (AOG)

Gravações ligam Crivella ao o juiz Pinto Dória, revela inquérito

TSE adia julgamento sobre dossiê julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de membros da Executiva Nacional do PT por causa da tentativa de compra de um dossiê contra políticos do PSDB nas eleições de 2006 foi adiado para terça-feira, dia 24. Segundo o TSE, o processo chegou a ser incluído na pauta do plenário, mas o relator da ação, ministro

sado. "Eu quero que você marque essa semana que vem, com calma, que o Tuma está aqui no Rio e eu queria que você conhecesse (...) Vai ter o evento da Interpol e na terça-feira ele está no Rio", pede o desembargador. Em seguida, pede para o amigo guardar segredo. "Você jamais bote na cabeça que eu tentei armar, jamais faria uma coisa dessas", acrescenta. O desembargador tentou até se aproximar de auxiliares do governador do Rio, Sérgio Cabral. Segundo a PF, Dória "ofereceu vantagem indevida a pessoa identificada como coronel Cláudio, assessor do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, para que o mesmo interceda na liberação de verbas para o pagamento de precatório, cuja pessoa beneficiada seria sua esposa", diz o

José Serra (PSDB), estava envolvido no esquema quando era ministro da Saúde. Os petistas Valdebran e Gedimar foram presos num hotel em São Paulo. Câmeras de segurança flagraram o então coordenador da campanha do senador do PT, Aloízio Mercadante, ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda, levando o dinheiro a Valdebran e Gedimar. (ABr)

inquérito da Polícia Federal (PF) que deu origem à Operação Hurricane (Furacão, em inglês) mostra que o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) tinha uma relação de intimidade com o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, a ponto de sugerir que "Ernestinho", como é mais conhecido, se candidatasse a "vereador ou deputado pela nossa igreja". Crivella é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. Num dos grampos telefônicos que integram a investigação, Dória, preso na operação, conversa com o Edson Oliveira, da PF, sobre o relacionamento com o senador do PRB do Rio. No diálogo, que ocorreu em 25 de outubro, às vésperas do segundo turno da eleição, o juiz afirma para Oliveira que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencesse a disputa no Rio, Crivella sairia fortalecido. "Se o Lula ganhar no Rio, o Crivella vai ficar com um .. muito forte". Dória prossegue: "O Crivella tá colocando 4 milhões e meio de gente, quase 5, pra votar no Lula. Tá uma máfia humana". Em seguida, o juiz, um dos principais suspeitos apontados pela polícia por participar de um esquema de venda de sentenças, afirma a Oliveira que o senador do PRB sugeriu que ele ingressasse o meio político. "Ele (Crivella) disse `Er-

nestinho, você tem de afirmarse, se não passar o negócio (dos 70 anos), você tem de sair vereador ou deputado pela nossa igreja, que vai te eleger com uma votação estupenda." Oliveira responde: "Se elege mesmo." Na seqüência, Dória diz pensar "nisso (candidatura), e que se essa merda dos 70 anos não passar.... que tirou tempo de serviço e que tem 46 anos de serviço". Hoje, por telefone, Crivella negou ter convidado o juiz para entrar na política. Confirmou ter conversado, até mesmo pessoalmente, com Dória, mas que nunca ele lhe pediu qualquer ação em prol dos bingos. "Conheci o dr. Dória há quatro anos, quando me elegi senador. Ele foi-me apresentado com uma das melhores referências. Estou hoje decepcionado em ver o nome dele envolvido nisso", disse o senador. "O único convite que lhe fiz foi para ir a um culto da minha igreja." Crivella assegurou não ter nenhum envolvimento com a máfia dos jogos. "Você acha que quem doa R$ 10 milhões em direitos autorais para crianças pobres da Bahia está interessado em propina de jogo de bicho?", reagiu. O juiz é apontado na apuração como intermediário da máfia com um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não-identificado, e advogados, e recebia mesada do esquema, segundo a PF. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Os aliados estão unidos na questão. Jaap de Hoop Scheffer, secretário-geral da Otan, sobre a decisão de apoiar o escudo anti-míssel dos EUA.

Internacional

Terror: novas execuções no Iraque Insurgentes do Estado Islâmico afirmam ter executado 20 membros da força de segurança iraquiana; Gates diz que EUA não tem mais paciência com a guerra Institute/AFP

Scott Olson/AFP

O

grupo insurgente Estado Islâmico do Iraque divulgou ontem um vídeo mostrando supostamente a execução de 20 soldados e policiais iraquianos. As imagens mostram um homem mascarado com uma pistola na mão andando atrás de uma fileira de cativos ajoelhados, que estavam com os olhos vendados e as mãos atadas atrás das costas numa clareira perto de algumas árvores. O mascarado vai matando um a um com um tiro na cabeça, fazendo-os cair para a frente. Três outros mascarados são vistos perto do carrasco, segurando uma faixa preta do Estado Islâmico do Iraque. O grupo, uma coalizão de insurgentes sunitas, entre eles a Al-Qaeda no Iraque, havia anunciado no sábado que havia capturado 20 soldados e policiais iraquianos, e ameaçava matá-los caso o governo não libertasse em 48 horas mulheres detidas e entregasse policiais acusados de estupro na cidade nortista de Tal Afar. O governo iraquiano tem (Os EUA) negado que 20 estão policiais e solperdendo a dados foram seqüestrados. paciência A i n d a o ncom a tem, o secretáguerra. rio de defesa Robert Gates, dos EUA, Rosecretário de bert Gates, chedefesa dos gou ao Iraque EUA para advertir aos líderes iraquianos que o compromisso militar americano no país não é ilimitado. Gates disse que a confusão política em Washington sobre os gastos da presença militar dos EUA no Iraque mostra que tanto o público americano quanto a administração Bush estão "perdendo a paciência com a guerra". Gates disse que os iraquianos precisam se esforçar para uma reconciliação, por meio da política e da legislação, e dividir o faturamento obtido com o petróleo. "Não é que essas leis mudem a situação de imediato, mas eu penso que elas terão a capacidade de melhorar a comunicação para um trabalho conjunto." Dando ênfase à urgência em controlar a violência, a polícia iraquiana informou que um carro-bomba explodiu no centro de Bagdá matando 12 pessoas. Dois soldados britânicos morreram e três ficaram feridos em outra explosão de ontem no país, informaram autoridades de Londres. (AE-AP)

Aluno da Virginia Tech tatua data do massacre

Revolta contra decisão da NBC

A

Vídeo divulgado ontem pelo Estado Islâmico mostra 20 pessoas sendo executadas, que seriam policiais e soldados iraquianos

Sarkozy e Royal lideram campanha

O

s candidatos à Presidência da França fizeram seus últimos comícios ontem, a três dias de um primeiro turno que tem como favoritos o conservador Nicolas Sarkozy e a socialista Ségolène Royal, possíveis adversários no segundo turno de 6 de maio. Mas as pesquisas já se enganaram no passado, e todos os 12 candidatos se empenham por votos numa eleição que marca o final de 12 anos de governo de Jacques Chirac. Sarkozy, que defende mais trabalho e menos impostos para os franceses, prometeu a 15 mil simpatizantes em Marselha um "renascimento" que iria restaurar a força do país e renovar a fé dos eleitores na política. Royal, que pretende se tornar a primeira mulher a presidir a República, foi a Toulouse junto com o primeiro-ministro espanhol, o também socialista José Luis Rodríguez Zapatero, cuja vitória eleitoral em 2004 serve de inspiração à esquerda francesa. "Ségolène sabe como servir à Europa, Ségolène é mudança, Ségolène é o futuro", disse Zapatero à multidão, sob aplausos. Em 2002, o líder de ultradireita Jean-Marie Le Pen chocou a França ao superar o socialista Lionel Jospin e disputar o segundo turno contra o conservador Chirac, que acabou reeleito por ampla margem. Candidato pela quinta vez, sempre com sua plataforma de combate à imigração, que é bem aceita pelo

veiculação, ontem, do manifesto multimídia do estudante sul-coreano Cho Seung-hui por várias emissoras de TVs causou revolta em pais e amigos das vítimas do massacre da universidade Virginia Tech. Parentes que iam participar do programa matutino da NBC, o Today, cancelaram sua participação porque estavam contrariados com a decisão da rede de veicular as imagens de Cho - o autor da chacina de segunda-feira no campus da universidade, na qual matou 32 pessoas. A NBC foi a emissora que recebeu o pacote do estudante, na quarta-feira de manhã, com 43 fotografias, 27 arquivos de vídeos e 23 páginas de textos. Depois, a rede distribuiu as imagens para outras emissoras. (AE-AP)

Robert Pratta/Reuters

Ó RBITA

Abbas diz que Jonhston está vivo presidente palestino Mahmoud Abbas O disse ontem que recebeu informações de bastidores que confirmam que o correspondente da BBC, o jornalista britânico Alan Johnston, está vivo. "Nossos serviços de inteligência confirmaram que ele está vivo", disse. Johnston, 44 anos, foi seqüestrado por homens armados na cidade de Gaza em 12 de março deste ano e desde então não houve nenhuma informação sobre o seu paradeiro. França vai usar pela primeira vez urnas eletrônicas nas eleições presidenciais

proletariado, Le Pen encerrou sua campanha em Nice, onde acusou a elite política de destruir a economia e o tecido social da França. "Tenho orgulho de liderá-los até a vitória, porque sinto que a mudança está no horizonte como um sinal dos céus. Sim, a farsa acabou, é hora de sair dessa bagunça", afirmou. Quatro pesquisas divulgadas ontem dão entre 27 e 29 por cento para Sarkozy, à frente de Royal (22,5 a 25 por cento), Bayrou (15 a 20) e Le Pen (13 a 15,5). Num eventual segundo turno, Sarkozy aparece com um ou dois pontos percentuais a menos que na semana passada. Ele agora vai de 50 a 53 por cento, enquanto Royal oscila entre 47 e 50 por cento.

Emprego, imigração e segurança foram os grandes temas da campanha, mas nas últimas semanas o foco é cada vez mais sobre a personalidade dos candidatos - especialmente Sarkozy, apontado por seus adversários como um político autoritário e que cultiva divisões. Royal combina uma plataforma econômica de esquerda com a defesa de valores sociais tradicionais. Promete elevar o salário mínimo, cobrar mais impostos dos ricos, punir empresas que transfiram empregos para o exterior e criar campos de trabalho para jovens infratores. Bayrou se apresenta como modernizador e pede aos eleitores que se rebelem contra 25 anos de polaridade esquerda-direita. (Reuters)

Aamir Quereshi/AFP

Extremismo na mira de ativistas entenas de C ativistas dos direitos humanos foram às ruas do Paquistão para exigir que o governo aja contra extremistas que

promovem a violência no país. O presidente Pervez Musharraf tem sido duramente criticado por negociar com líderes radicais da Mesquita Vermelha.


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Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

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milhões de brasileiros estão pagando financiamento de algum bem durável

Leonardo Rodrigues/Hype

MÓVEIS LIDERAM INTENÇÃO DE CONSUMO DOS PAULISTANOS Plano de comprar bens duráveis caiu de 69,2% para 54,8% dos consumidores

Paulistanos, com renda comprometida, pretendem financiar compra de móveis e outros bens

Vanessa Rosal

Divulgação

M

ais da metade dos consumidores paulistanos pretende comprar algum bem durável no segundo trimestre de 2007, um resultado ligado ao aumento da renda e à expansão do crédito. Móveis lideram a lista de intenção de compras nos próximos meses com 10,8% da preferência, segundo dados da pesquisa "Expectativas de Consumo", conduzida pelo Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA). Em segundo lugar vêm os itens de informática com 10% e, em terceiro, telefonia e celulares, com 9%. A última posição é do grupo de autopeças, com apenas 1% de intenção de compra. No topo da lista, os produtos do segmento "móveis" apresentaram aumento significativo, de 200%, em relação ao primeiro trimestre. O especialista em varejo do Provar, Marcos Roberto Luppe, relaciona essa intenção de consumo com a de fazer reformas no domicílio, mostrada em 2006 pela pesquisa. "No ano passado, o paulistano comprou muito material de construção. Terminada a reforma, ele quer mobiliar a casa", interpreta ele. Os resultados apontam que, em relação ao trimestre anterior, o percentual de pessoas sem intenção de compras baixou de 54,8% para 45,2%. Entretanto, na comparação com os resultados do mesmo período de 2006, há uma clara queda na intenção de compras, de 69,2% para 54,8%. De acordo com Cláudio Felisoni, coordenador geral do Provar, o consumidor está cau-

Paulo Secches, da empresa de pesquisa TNS Interscience, diz que as mulheres é que são formadoras de opinião em relação ao cartão de crédito. Elas representam 68% dos gastos, mesmo que a maior parte da titularidade esteja com os homens.

teloso por causa da renda comprometida com os gastos ao longo do ano passado. Estimase que cerca de 8 milhões de brasileiros estejam financiando um bem durável. "O ano de 2006 foi excelente para o varejo. As pessoas consumiram demais e no final ficaram com o dinheiro limitado." Diante da necessidade de cautela, o que compensou o comércio neste primeiro trimestre foi a liquidação de pós-natal, prolongada por mais tempo em relação aos anos anteriores. Planos – Outro dado importante revelado na pesquisa é a quantia que os consumidores planejam gastar. Móveis, por exemplo, embora liderem a intenção de consumo, apresentam a maior queda em valor: 29,8%, passando de R$ 1,32 mil no primeiro trimestre, para R$ 934 no atual. O segmento "automóveis", que está no penúltimo lugar do ranking, sofreu uma queda de 27,82% na intenção de gasto, passando de R$ 19,8 mil para R$ 14,3 mil, resultado inverso ao apresentado na última

pesquisa. "Com a renda comprometida por causa da contratação de crédito, o consumidor pretende economizar, consumindo produtos mais em conta", diz Felisoni. Segundo ele, tirando os gastos essenciais, como alimentação, moradia e saúde, sobra apenas 11% da renda do paulistano para comprar e pagar dívidas. "Por isso, mais uma vez, o Dia das Mães, tão esperado pelo comércio, será a data das 'lembrancinhas", prevê. A intenção de utilização do crediário para adquirir bens duráveis é um dos estimuladores das compras no período. Entre os entrevistados que planejam adquirir um automóvel, 75% usarão linhas de crédito. A mesma intenção de fazer parcelamento é observada nos móveis, com 64,8%; informática, com 40%; telefonia com 33,3%; e linha branca (máquinas de lavar, geladeira e lavalouça), com 69,2%. "A dívida média do paulistano aumentou 7,7% neste ano. Por isso, o crediário é fundamental", conclui o coordenador.

Pequenos faturam 3% mais

O

faturamento real das micros e pequenas empresas do varejo paulista cresceu 3% em fevereiro em relação a igual período de 2006. Segundo a Pesquisa Conjuntural do Pequeno Varejo (PCPV) da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), o resultado foi melhor que o verificado em janeiro, quando as receitas aumentaram apenas 0,6% – dado revisado para baixo (o original era de 0,8%) – sobre janeiro de 2006. No acumulado do primeiro bimestre, as vendas cresceram 1,7% em relação a igual intervalo do ano passado. Para o presidente da entidade, Abram Szajman, o resulta-

do pode ser considerado razoável. Isso porque, em 2006, as empresas tiveram bom desempenho: alta de 6,5% no faturamento real. "Os números que estamos registrando, por enquanto, não representam tendência de longo prazo." Crédito – Szajman acrescentou que o crédito deve ser o principal fator de sustentação das vendas, considerando que o aumento da renda dos consumidores deve ser mais modesto neste ano. Apenas três grupos foram responsáveis pelo desempenho positivo das micros e pequenas empresas do varejo em fevereiro, em relação a igual período do ano passado. Todos foram influenciados pelo

volume de crédito disponibilizado às pessoas físicas. O melhor comportamento foi verificado em móveis e decorações, com faturamento real 20,1% maior no mês. Os segmentos de vestuário, calçados e tecidos e de eletroeletrônicos apresentaram altas de 19,1% e 12%, respectivamente. Na mesma base de comparação, foram verificadas quedas nas receitas dos grupos alimentos e bebidas (menos 11,4%), autopeças e acessórios (baixa de 9,4%), materiais de construção (redução de 6,3%) e farmácias e perfumarias (menos 1,6%). A PCPV é apurada mensalmente pela Fecomercio-SP desde 2004 em cerca de 600 estabelecimentos. (AE)

Mulheres ditam tendências para os cartões de crédito Davi Franzon

O

futuro do mercado de cartões de crédito tende a acompanhar as tendências de consumo das mulheres. Segundo pesquisa do grupo TNS Interscience, as consumidoras são responsáveis por 68% dos gastos feitos com cartões, mesmo que 64% da titularidade desse meio de pagamento ainda pertença aos homens. O estudo coloca o comportamento das brasileiras como base para o desenvolvimento de produtos da indústria de cartões e pela modelagem de novas campanhas de fidelização e programas de premiação aos clientes. O levantamento foi realizado com 500 pessoas na cidade de São Paulo, com renda superior a R$ 1,2 mil. Segundo o diretor da TNS, Paulo Seches, as mulheres apresentaram os principais traços de "formadoras de opinião", ou seja, o comportamento de consumo feminino será constantemente se-

Investidoras preferem a poupança

A

preferência por investimentos mais conservadores faz parte do perfil das paulistanas e das cariocas. O levantamento da QuorumBrasil indicou que 63% das mulheres da capital paulista optam pela caderneta de poupança para aplicar seus recursos, assim como 51% das moradoras da capital fluminense. A pesquisa levou em consideração as respostas de 570 investidoras das

guido pelas demais faixas de renda e até mesmo pelos homens. Além disso, o perfil da consumidora indica grande interesse pelo produto cartão de crédito. "Classificamos essa pessoa como um future shaper. Delas, o mercado capta os principais sinais, tanto para produtos como para serviços", informou o executivo. A pesquisa da TNS indicou que somente 32% dos homens apresentam esse perfil. Assim, elas lideram com grande vantagem o uso da internet para consultar modelos e ofertas das emissoras e administradoras de cartões (91%); discutem no trabalho e no seu convívio social o uso e as vantagens oferecidas por seu plástico (76%); consultam e comparam o seu modelo com os concorrentes (70%); e demonstram interesse em trocar de cartão no caso de receberem uma proposta mais interessante (81%). Além do comportamento em relação aos gastos, o material da TNS apresentou qual o

modelo de plástico que esse perfil de usuário classifica como o mais apropriado para adquirir. Maria Helena Marinho, gerente de atendimento da consultoria, informa que dos itens apresentados, funcionalidade recebeu 59% de aceitação; descontos, 42%; identificação por meio de fotos no cartão, 41%; programas sociais, 36%; gerenciamento de gastos, 48%; devolução de parte dos gastos para uma nova compra, 33%; e um bom portal de internet à mão, 37%. Ela explica que os dados permitirão a formatação de novos produtos, já que esse consumidor é um advogado a favor do plástico, "vendendo" a sua imagem. "Também é uma forma de acirramento da concorrência. O percentual de resposta favorável a mudanças é expressivo. Oferecer um cartão que tenha parte dessas vantagens pode representar uma migração do consumidor. As empresas devem ficar atentas a isso" completou a executiva.

classes A e B das duas metrópoles brasileiras. Os fundos são a segunda opção das investidoras, usado por 25% das paulistanas e 34% das cariocas. O mercado de previdência privada tem um cenário oposto, com 19% de preferência do público feminino de São Paulo e 9% do Rio de Janeiro. Único empate é na compra de seguros, 3% para cada lado. O levantamento também apresentou os produtos que mais interessam às investidoras. A caderneta de poupança voltou a liderar com 82% (SP) e 68% (RJ). Os imóveis ficaram em segundo lugar com 53% e 51%,

respectivamente. O mercado de ações é visto como mais interessante pelas paulistanas, com 36%, ante apenas 15% das cariocas. Sobre os fatores que mais consideram na hora de escolher o investimento, 36% das mulheres indicaram a confiança no banco, 19,3% o risco, 26,7% a rentabilidade, 11,9% o tempo de resgate, e 5,6% os impostos. (DF)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - ECONOMIA/LEGAIS

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

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A EMPRESA ABC PROPAGANDA S/A - CNPJ Nº 21.646.781/0001-66, com registro na Jucesp sob nº 31300005216 declara ter extraviado sua ata de reunião do conselho de administração realizada em 23/ 10/2002 registrada na Jucesp sob o nº 279.622/02-8 em 19/12/2002.

EDITAL PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO

Aviso de Licitação Tomada de Preços nº 01/2007 De conformidade com a necessidade de alteração do Anexo B deste edital, faço público, para conhecimento dos interessados, que o Edital de Tomada de Preços nº. 01/2007, para a aquisição de materiais para o filtro e decantador da ETA1, pelo tipo de menor preço unitário, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital, passa a vigorar com as seguintes alterações, mantendo-se inalterados os demais itens constantes do edital original. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até às 9:00 horas, do dia 09 de maio de 2007. O início da abertura dos envelopes será às 9:30 horas, do dia 09 de maio de 2007, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverá ser retirada no Departamento de Compras, sito à Rua Valentim Amaral nº 748, Centro Cívico desta cidade, a qual será fornecida das 09:00 às 15:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. São Pedro, 19 de abril de 2007. Eduardo Speranza Modesto - Prefeito Municipal.

ATAS BROOKLYN EMPREENDIMENTOS S/A CNPJ/MF nº 61.364.022/0001-25 Assembléia Geral Ordinária - CONVOCAÇÃO Ficam os senhores acionistas desta sociedade convidados a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária a realizar-se às 10:30 horas do dia 30/04/2007 na sede social à Rua Joaquim Floriano, 101 – cjs. 501 a 503, nesta Capital, afim de deliberarem sobre: AGO – 1) Contas dos administradores: exame, discussão e votação das demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2006; – 2) Fixação da remuneração da diretoria para o exercício de 2007; – 3) Outros Assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 17/04/2007. A Diretoria (18, 19 e 20/04/2007)

BALANÇOS ENÁLIA - AGROPASTORIL S/A CNPJ-M.F. nº 52.424.892/0001-51 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Apresentamos as demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2006 e 2005. Balanço Patrimonial - Em Reais Ativo 31.12.2006 31.12.2005 P a s s i v o 31.12.2006 31.12.2005 Circulante 571.001 550.842 Circulante 111.155 111.155 Disponibilidades 34.528 14.369 Obrigações fiscais 374 374 Outros valores a receber 536.473 536.473 Outras obrigações a pagar 110.781 110.781 Exigível a longo prazo 384.000 384.000 Permanente 1.845.101 1.883.132 Empréstimos 384.000 384.000 Imobilizado 1.845.101 1.883.132 Patrimônio líquido 1.920.947 1.938.819 Capital social 2.846.790 2.846.790 Adiantamento para aumento de capital 162.369 162.369 Prejuízos acumulados (1.088.212) (1.070.340) Total do ativo 2.416.102 2.433.974 Total do passivo 2.416.102 2.433.974 Demonstração do Resultado para os Exercícios encerrados Demonstração dos Prejuízos Acumulados para os Exercícios em 31 de dezembro de 2006 E 2005 (Em Reais) encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - Em Reais 31.12.2006 31.12.2005 Saldo em 31 de dezembro de 2004 (1.057.544) Despesas operacionais (66.125) (68.978) Prejuízo líquido do exercício (12.796) Administrativas e gerais (28.094) (38.337) Saldo em 31 de dezembro de 2005 (1.070.340) Depreciações (38.031) (30.641) Prejuízo líquido do exercício (17.872) Outras receitas operacionais 48.516 48.516 Saldo em 31 de dezembro de 2006 (1.088.212) Despesas financeiras (263) (334) 31.12.2006 31.12.2005 Resultados não operacionais – 8.000 02. Imobilizado 1.299.454 1.299.454 Prejuízo líquido do exercício (17.872) (12.796) Terrenos e Melhoramentos 740.748 740.748 Prejuízo por lote de 1.000 ações (0,27) (0,19) Construções Civís Veículos 101.315 101.315 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Direitos 2.177 2.177 encerradas em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em Reais) Depreciações acumuladas (298.593) (260.562) 01. Principais práticas contábeis - A) Imobilizado: é registrado pelo custo 1.845.101 1.883.132 de aquisição, mais reavaliação espontânea procedida em 1986. As depreciações foram efetuadas pelo método linear e computadas nas despesas 03. Capital social - O capital social nas datas dos balanços, é representado por 67.414.022 ações ordinárias nominativas. operacionais.

Diadema, 01 de março de 2007. A Diretoria Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para os Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2005 31.12.2006 31.12.2005 Origens dos recursos 20.159 277.845 Das operações(conforme demonstrativo abaixo) 20.159 9.845 Empréstimo – 260.000 Vendas de bens do ativo permanente – 8.000 Aplicações de recursos No imobilizado

– –

269.460 269.460

Aumento do capital circulante líquido

20.159

8.385

Variação do capital circulante líquido Ativo circulante No início do exercício No final do exercício Passivo circulante No início do exercício No final do exercício

20.159 20.159 550.842 571.001 – 111.155 111.155

8.385 8.156 542.686 550.842 (229) 111.384 111.155

20.159 (17.872)

9.845 (12.796)

38.031 –

30.641 (8.000)

Demonstrativo das origens dos recursos das Operações Prejuízo líquido do exercício Despesas e (receitas) que não afetam o capital circulante líquido: Depreciações Resultado da venda do permanente

Eliana Aparecida Rachetti - Diretora Presidente Elisete Bissiato - Diretora Eugênio Donizete Zandonadi - Contador - CRC nº 1SP098796/O-2

CANAMOR AGRO - INDUSTRIAL E MERCANTIL S/A CNPJ-M.F. nº 57.017.436/0001-00 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Apresentamos as demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de 2006 e 2005. Balanço Patrimonial - Em Reais Ativo 31.12.2006 31.12.2005 P a s s i v o 31.12.2006 31.12.2005 Circulante 2.196.014 3.147.735 Circulante 3.954.692 4.946.549 Disponibilidades 93.462 59.520 Fornecedores 24.449 29.280 Aplicações financeiras 4.465 4.038 Salários, ordenados e encargos sociais 210.335 230.624 Clientes 92.820 83.772 Obrigações fiscais 58.599 41.775 Títulos a receber e outros créditos 1.938.377 2.941.976 Outras contas a pagar 3.661.309 4.644.870 Estoques 49.955 50.688 Exigível a longo prazo 21.235.287 21.925.244 Despesas antecipadas a incorrer 16.935 7.741 Empréstimos e financiamentos 18.678.168 19.184.478 Realizável a longo prazo 683.820 683.820 Credores - empréstimos 2.557.119 2.740.766 Outros valores a receber 683.820 683.820 Patrimônio líquido 122.072 (995.093) Permanente 22.432.217 22.045.145 Capital social 21.981.160 21.981.160 Investimentos 6.039.363 5.583.234 Prejuízos acumulados (21.859.088) (22.976.253) Participações em controladas 6.038.117 5.582.251 Total do passivo 25.312.051 25.876.700 Participações societárias - diversas 1.246 983 Demonstração do Resultado para os Exercícios encerrados Imobilizado 16.392.854 16.461.911 em 31 de dezembro de 2006 E 2005 (Em Reais) Total do ativo 25.312.051 25.876.700 31.12.2006 31.12.2005 Notas Explicativas ás Demonstrações Financeiras encerradas Receita operacional bruta 1.360.926 1.222.447 em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Em Reais) Impostos incidentes sobre as vendas (280.789) (254.313) 01. Principais práticas contábeis - A) Aplicações financeiras: são avalia- Receita operacional líquida 1.080.137 968.134 das pelos valores originais de aplicação, acrescidos dos rendimentos Custo das vendas de produtos e serviços (638.292) (677.385) auferidos até a data do balanço; B) Investimentos: As participações em so- Lucro bruto 441.845 290.749 ciedades controladas são ajustadas pelo método da equivalência Despesas operacionais (2.989.875) (2.788.778) patrimonial; C) Imobilizado: é registrado pelo custo de aquisição. As depreAdministrativas e gerais (2.887.662) (2.674.827) ciações são calculadas pelo método linear. Depreciações (102.213) (113.951) 02. Investimentos Outras receitas operacionais 3.279.324 2.090.238 Capital Patrimônio ParticiInvesti- Lucro (prej.) operacional antes das despesas Sociedade Social Líquido pação mento e receitas financeiras e efeitos inflacionários 731.294 (407.791) Sevendiné Agro Pastoril Ltda. 28.295 5.032.069 99,99% 5.031.566 Receitas e despesas financeiras (1.209.663) (1.089.767) Sevenel Agro Pastoril Ltda. 449.434 1.006.753 99,98% 1.006.551 Receitas financeiras 2.428 3.778 03. Imobilizado 31.12.2006 31.12.2005 Despesas financeiras (1.212.091) (1.093.545) Terrenos e Melhoramentos 15.467.394 15.467.394 Efeitos inflacionários 1.582.809 2.500.836 Construções Civís 1.525.509 1.525.509 Variações monetárias ativas 1.717.440 2.542.456 Instalações Operativas 4.546.898 4.551.440 Variações monetárias passivas (134.631) (41.620) Máquinas e Equipamentos 32.972 – Resultados não operacionais 12.725 – Veículos 433.808 461.992 Lucro líquido do exercício 1.117.165 1.003.278 Máquinas e Equipamentos de Escritório 96.366 96.966 Lucro por lote de 1.000 ações Móveis e Utensílios 40.050 35.441 (Ações em circulação no final dos exercícios) 0,04 0,03 Direitos 145.262 145.262 Menos: Depreciações (5.898.405) (5.822.093) instalações operativas e veículos, foram reclassificados para a conta má16.392.854 16.461.911 quinas e equipamentos. Durante o ano calendário de 2006, foram feitas reclassifiações contábeis 04. Capital social - O capital social nas datas dos balanços, é representano imobilizado, em conseqüência alguns bens que figuravam nas contas do por 31.459.668.658 ações ordinárias nominativas.

Diadema, 01 de março de 2007. A Diretoria Demonstração dos Prejuízos Acumulados para os Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - Em Reais Saldo em 31.12.2004 (23.979.531) Lucro líquido do exercício 1.003.278 Saldo em 31.12.2005 (22.976.253) Lucro líquido do exercício 1.117.165 Saldo em 31.12.2006 (21.859.088) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para os Exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2005 31.12.2006 31.12.2005 Origens dos recursos 260.826 361.191 Das operações (conforme demonstrativo abaixo) 244.475 – Vendas de bens do ativo permanente 16.351 – Aumento do exigível a longo prazo – 340.165 Diminuição do realizável a longo prazo – 21.026 Aplicações de recursos 220.690 636.599 Nas operações (conforme demonstrativo abaixo) – 626.269 Em investimentos 260 900 No imobilizado 36.783 9.430 Diminuição do exigível a longo prazo 183.647 – Aumento (redução)do capital circulante líquido 40.136 (275.408) Variação do capital circulante líquido Ativo circulante (951.721) (243.824) No início do exercício 3.147.735 3.391.559 No final do exercício 2.196.014 3.147.735 Passivo circulante (991.857) 31.584 No início do exercício 4.946.549 4.914.965 No final do exercício 3.954.692 4.946.549 Aumento (redução) do capital circulante líquido 40.136 (275.408) Origens e aplicações dos recursos das (nas) operações 244.475 (626.269) Lucro líquido do exercício 1.117.165 1.003.278 Despesas e (receitas) que não afetam o capital circulante líquido Depreciações 102.213 113.951 Resultado da venda/baixa do permanente (12.725) – Variações monetárias e juros a longo prazo (506.310) (1.427.330) Ajuste dos investimentos pela equivalência patrimonial (455.868) (316.168) Antonio Fernando Alves Feitosa - Diretor Gilda Merces Bueno - Diretora José Renato Miqueleti - Contab. - TC.CRC 1SP130.311/O-8

BALANÇO Instituto Missões Consolata CNPJ.: 60.915.477/0001-29 Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2006 ATIVO Circulante Caixa 52.807,36 Bancos 63.917,73 Aplicações de Liquidez Imediata 103.027,00 219.752,09 Realizável a Curto Prazo Contas a Receber Aluguéis 2.167,57 Adiantamento de Férias 16.179,62 Salário Maternidade 1.667,14 Outras Contas a Receber 3.069,39 23.083,72 Despesas do Exercício Seguinte Prêmios de Seguros a Apropriar 25.285,77 Realizável a Longo Prazo Vendas de Imóveis a Prazo 93.067,47 Contas a Receber 30.000,00 123.067,47 Permanente Imobilizado Imóveis 5.522.776,63 Depreciação Acumulada de Imóveis (380.366,68) Veículos 512.549,83 Depreciação Acumulada de Veículos (97.659,60) Móveis e Utensílios 308.446,89 Máquinas e Equipamentos 300.833,49 Instalações 348.625,26 Biblioteca 13.063,48 Reforma Prédios Imobilizado 36.943,77 6.565.213,07 Total do Ativo 6.956.402,12 PASSIVO Circulante Exigível a Curto Prazo Duplicatas a Pagar 3.141,10 Contas a Pagar 57.030,27 Obrigações Tributárias 10.003,99 70.175,36 Patrimônio Patrimônio 6.979.030,48 Apuração do Resultado (92.803,72) 6.886.226,76 Total do Passivo 6.956.402,12 Demonstração do Resultado do Exercício de 2006 Receita Bruta Operacional Receitas de Contribuições 859.336,42 Receitas de Contribuições de Instituições 496.120,00 Receitas de Subvenções Estaduais 27.296,77 Receitas Outras 20.034,78 Receitas Financeiras menos Despesas Financ. 2.465,38 1.405.253,35 Custo e Despesas Operacional Despesas com Administração 393.511,22 Despesas com Assistência Social 1.111.767,47 Despesas com Empregados 784.331,38 Despesas com Tributos 19.034,56 2.308.644,63 Resultado Líquido Operacional (903.391,28) Receita Bruta não Operacional Contribuições p/ Publicações Revista Missões 146.509,03 Venda de Bens Ativos 177.181,50 Investimentos e Aplicações 29.788,17 Aluguéis Recebidos 660.496,24 Outros 1.796,28 1.015.771,22 Custo e Despesas não Operacional Despesas com Operações Sociais 89.678,34 Despesas com Publicações Revista 115.505,32 205.183,66 Resultado Líquido não Operacional 810.587,56 Resultado Líquido do Exercício (Déficit) (92.803,72) Parecer da Diretoria Reconhecemos a exatidão do presente Balanço assim como a Demonstração do Resultado do Exercício de dois mil e seis, e para os devidos fins legais, abaixo datamos e assinamos. São Paulo, 31 de dezembro de 2006. Pe. Lirio Girardi - Presidente; Pe. Eugenio Butti - 1º Tesoureiro; Francisco Vichino - CRCSP 38.855.


sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nacional Tr i b u t o s Conjuntura Empresas

3 A Peugeot Citroën Argentina exportará para o Brasil o novo modelo mundial Citroën C4 Sedan.

INDÚSTRIA CRIOU MAIS DE 15 MIL POSTOS

PROPOSTA SERÁ ENVIADA AO CONGRESSO COMO EMENDA AO PROJETO DE LEI ALTERNATIVO

GOVERNO QUER REGULAMENTAR PJs Valter Campanato/ABr

Milton Mansilha/LUZ

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Emenda 3: metroviários protestam

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Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) começará a funcionar com duas horas de atraso na próxima segunda-feira. Segundo o Sindicato dos Metroviários, as estações serão abertas apenas a partir das 6h30, em protesto contra a Emenda 3. A paralisação faz parte da série de mobilizações programadas pelas centrais sindicais em todo o País para o dia 23, com o objetivo de defender o veto presidencial à emenda. Nesse dia, haverá mais discussões sobre o tema em Brasília. A Central Única dos Trabalhadores deve distribuir panfletos e fazer atos nas ruas e paralisações de até três horas em vários ramos de atividade. Mas o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região determinou, por meio de uma

Metroviários defendem veto do presidente ao texto

liminar, que os metroviários mantenham a totalidade das operações nas primeiras horas de segunda-feira. A decisão impede a greve que o Sindicato dos Metroviários havia programado pelo veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Emenda 3. A decisão provisória havia sido pedida pelo Metrô. No despacho, a vice-presidente do TRT, Wilma Nogueira de Araújo Vaz da Silva, determinou "aos empregados e empregador que, em

caso de deflagração de greve, mantenham 100% da operação das linhas do metrô nos horários de pico (entre 6 e 9 horas e entre 16 e 19 horas) e 80% nos demais horários, sob pena de responsabilidade civil e penal, além de multa diária no importe de R$ 100 mil". A Emenda 3 impede que auditores fiscais autuem empresas que mantêm relações trabalhistas irregulares, como a contratação de profissionais pessoa jurídica (PJ).

Ciesp: emprego cresce 0,72%

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nível de emprego regional da indústria medido pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) avançou 0,72% em março em relação a fevereiro. A indústria paulista criou um total de 15.145 postos de trabalho em março, um resultado melhor do que o apresentado no mesmo mês do ano passado, quando foram criadas cerca de 11.071 vagas. No primeiro trimestre de 2007, o emprego na indústria paulista acumulou alta de 1,39%, resultado da criação de 28.993 postos de trabalho, 13.652 empregos a mais do que no mesmo período do ano anterior. No acumulado dos 12 meses encerrados em março, o emprego na indústria paulista registrou alta de 1,17%. A pesquisa de emprego da Ciesp constatou que 14 setores apresentaram desempenho positivo na geração de empregos no período. Destacaram-se produtos alimentares (2,09%), máquinas e equipamentos (2,14%) e destilação, álcool e

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refino de petróleo (13,42%). Seis setores apresentaram desempenho negativo em março, com destaque para artefatos de couro e artigos de viagem (queda de 5,53%, com a eliminação de 1.303 postos). Interior – O crescimento em março foi puxado pelas indústrias do interior do Estado, que registraram aumento de 1,37% em março ante fevereiro. Já a grande São Paulo teve índices negativos na geração de empregos industriais de 0,07%, e m m a rç o a n t e f e v e re i ro ; 0,20%, no primeiro trimestre; e 1,42% nos últimos 12 meses. O diretor do Departamento de Economia do Ciesp, Boris Tabacof, ressalta que o emprego na Grande São Paulo está concentrado em atividades econômicas com maior valor agregado, que requerem mãode-obra mais qualificada. "Essa é uma tendência mundial. As regiões metropolitanas estão se tornando grandes centros de serviços", explica. Segundo ele, a geração de empregos nos grandes centros é pre-

PLANOS DE SAÚDE Os planos de saúde individuais podem ser reajustados em até 9% neste ano.

Ó RBITA

INCIDENTE

FUSÃO A Secretaria do Tesouro Nacional realizará estudos para incorporar o Besc ao Banco do Brasil.

IRAQUE QUER PETROBRAS DE VOLTA

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Iraque quer convencer a Petrobras a voltar a investir no país. Em entrevista a um grupo selecionado de jornalistas na ONU, o viceprimeiro-ministro do Iraque, Salam Al-Zobaee, revelou que espera manter reuniões com a empresa e garantiu que o país não estará aberto apenas às companhias americanas e a A TÉ LOGO

países que apoiaram a guerra. "O Iraque precisa de bilhões de dólares em investimentos no setor do petróleo e não vamos fazer distinção entre empresas", afirmou. A Petrobras esteve no Iraque nos anos 1970, investiu mais de US$ 150 milhões e descobriu as reservas de 10 bilhões de barris. (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Ambev encerra oferta por ações da Quinsa

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Crédito difundirá uso da nota eletrônica

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ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, se envolveu ontem em incidente com aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que foram para porta do ministério protestar contra o reajuste de 3,3% concedido aos benefícios. Ao deixar o prédio, ele foi surpreendido por um grupo que cercou o carro oficial e se recusou a parar para recebê-los. Segundo relato do presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados (Copab), Benedito Marcílio, o automóvel arrancou em velocidade, mesmo cercado por vários idosos. O movimento brusco do veículo fez alguns caírem e atingiu braços e pernas de outros. Segundo Marcílio, pelo menos três idosos teriam se machucado. A assessoria do ministério negou que o carro de Marinho tenha atropelado qualquer pessoa. (AE)

judicada por alguns fatores conjunturais, como o real valorizados e taxa de juros. Álcool — Para o economista-chefe do Ciesp, Carlos Cavalcanti, o incremento no emprego da indústria de transformação no Estado é resultado da geração de vagas ligadas ao setor sucroalcooleiro. "O aumento do emprego é determinado pelo crescimento do interior, que apresenta um maior dinamismo", argumenta, destacando como indutores os setores de produtos alimentares, máquinas e equipamentos e destilação de álcool e refino de petróleo. "Todos esses setores estão associados ao álcool e ao açúcar", completa. As Diretorias do Ciesp de Sertãozinho, com 8,97%, de Presidente Prudente, com 8,43%, e de Rio Claro, com 5,98%, foram os destaques positivos. Enquanto isso, os Departamentos de São Caetano do Sul (queda de 1,25%), Osasco (baixa de 1,01%) e Diadema (menos 0,95%) contribuíram negativamente. (AE)

Meta da inflação para 2009 pode baixar para 4%

CONVOCAÇÃO

governo vai propor ao Congresso uma espécie de marco regulatório para as prestadoras de serviços de caráter personalíssimo – as chamadas empresas de uma pessoa só, ou PJs. A proposta será enviada na forma de emendas ao projeto de lei alternativo à Emenda 3, vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vamos especificar melhor aquilo que uma pessoa jurídica com relação personalíssima pode ou não fazer com uma outra empresa. É um modo de deixar claro em marco regulatório normativo o que uma pessoa jurídica pode fazer nessa qualificação", explicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele prometeu para a próxima semana a conclusão da proposta, para melhorar o projeto de lei encaminhado, no final de março, logo após o veto presidencial. Mantega confirmou que o governo desistiu de enviar ao Congresso um novo projeto. A Emenda 3 era um dispositivo, incluído na lei que cria a Super-Receita, que proibia os auditores fiscais de multar e até desconstituir as empresas, se julgassem que o contrato de prestação de serviços apenas disfarçava uma relação de emprego. Pela Emenda 3, só a Justiça do Trabalho pode interferir no contrato e nas operações do profissional constituído como pessoa jurídica. Mantega assegurou que não haverá uma fiscalização espe-

Mantega: DRU fica como está

cial nessas empresas. "A fiscalização não vai mudar. O que queremos é deixar a lei clara e daí fiscalizar ou deixar de fiscalizar", disse. Segundo Mantega, não está definido se o governo vai propor também no projeto a criação de uma faixa de renda anual abaixo da qual o profissional que recebe como prestador de serviço terá de ser tributado como pessoa física. "O governo está dando mais abertura e facilitando a concretização do projeto da Emenda 3", afirmou o líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE). Discussão – A proposta foi discutida ontem em reunião do Conselho Político com presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Temos de apresentar uma coisa com substância ou então corremos o risco de ver o veto do presidente Lula derrubado", admitiu José Múcio. "O governo tem interesse em regularizar isso", completou o lí-

der governista. Ele lembrou que o veto presidencial corre o risco de ser derrubado, uma vez que a Emenda 3 foi aprovada por mais de dois terços dos deputados e a unanimidade dos senadores. DRU – A proposta de retirar os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) da conta chamada Desvinculação de Receitas da União (DRU), defendida pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi rejeitada ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Não estamos pretendendo tirar. A DRU deve permanecer exatamente do jeito que está", afirmou Mantega. Poucas horas depois, Lupi disse que vai insistir no assunto dentro do governo e ganhou o apoio das centrais sindicais. "É uma decisão do ministro da Fazenda e nós temos uma opinião divergente e vamos levá-la para dentro do governo", afirmou. "Essa será uma luta nossa contra a Fazenda, mas não vamos aceitar mais um ano em que os recursos dos trabalhadores serão usados para pagar juros a banqueiros", disse o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho. Ele acrescentou que se a área econômica não negociar pode perder a votação da prorrogação da DRU que terá que ser apresentada ao Congresso neste ano. "Ou nós ganhamos no Congresso ou no Supremo Tribunal Federal", afirmou Paulinho. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 - ECONOMIA/LEGAIS

EDITAL PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

ABERTURA DE LICITAÇÃO Site: www.riopreto.sp.gov.br Modalidade: TOMADA DE PREÇOS Nº013/2007 Objeto: Contratação de empreitada de mão-de-obra com fornecimento de materiais p/ execução de galeria sobre o córrego cobertinho.Limite p/ entrega dos envelopes 07/05/2007 às 16:00h e abertura dia 08/05/2007 às 14:00h.

CONVOCAÇÕES

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

Lula quer importar gás da Argélia, na falta do boliviano Presidente diz a interlocutores que Evo Morales tem dificuldades políticas para cumprir acordos José Luis Quintana/Reuters

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FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 19 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Lino Goss Neto - Requerido: CENOSI Centro de Novos Sistemas Proc. e Serviços Técnicos Ind. e Com. Ltda. - Rua Inapitinga, 62 - 1ª Vara de Falências Requerente: Swedish Match do Brasil S.A. - Requerida: Asa Comercial Distribuidora Ltda. - Rua Santa Rosa, 60 e 62 - 2ª Vara de Falências Requerente: Kadence Plast. Ind. e Com. de Mat. Plásticos e Químicos Ltda. - Requerida: Distribuidora de Produtos Alimentícios Mais Você Ltda. EPP - Rua das Rolinhas, 63 - 1ª Vara de Falências

Requerente: Unipropi Embalagens Ltda. - Requerida: Distribuidora de Produtos Alimentícios Mais Você Ltda. EPP - Rua das Rolinhas, 63 - 1ª Vara de Falências Requerente: CMB Papéis e Serviços Ltda. - Requerida: Maglioca Com. de Aparas e Sucatas Ltda. ME Rua Engenheiro Aubertin, 365 - 1ª Vara de Falências Requerente: Gerson Fernandes Tozzi ME - Requerido: Process Tecnologia de Polímeros Ltda. EPP Rua Francisco Pedroso de Toledo, 407 - 1ª Vara de Falências

presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que as disputas políticas na Bolívia impedem o colega Evo Morales de cumprir acordos feitos com o governo brasileiro na área de gás. Em reunião com representantes de 11 partidos aliados no Palácio do Planalto, Lula avaliou que é preciso buscar o produto em outros países, como a Argélia, para garantir o abastecimento do mercado, segundo disseram participantes do encontro. "Tive uma conversa longa e boa com Evo, mas os problemas continuam", teria dito o presidente, ao se referir à reunião mantida com o presidente boliviano na última terça-feira, à margem da reunião de cúpula dos países sul-americanos em Isla Margarita, na Venezuela. Nessa reunião, Morales comunicou a Lula que não tinha intenção de indenizar integralmente a Petrobras pela desapropriação das duas refinarias da estatal naquele país. Em resposta, Lula teria dito que não vai aceitar calote. 1º de maio – Na reunião de ontem, Lula procurou minimizar a repercussão da conversa com Evo. Disse que o diálogo foi positivo e que o lí-

Presidente Evo Morales dá sinais de não querer indenizar Petrobras

der boliviano tem dificuldades políticas de cumprir o que promete. Mas Lula demonstrou preocupação com um possível novo ato político de Evo Morales no feriado de 1º de maio. No dia do trabalhador do ano passado, tropas do exército boliviano ocuparam as instalações da Petrobras no campo de gás de San Antonio, n a re g i ã o d o C h a c o , p a r a anunciar a nacionalização do setor. A medida aumentou a popularidade de Morales e foi o estopim de uma longa crise com o Brasil.

Lula voltou a criticar ontem os antecessores por desenvolverem uma matriz energética do gás dependente de importações. "Não temos gás suficiente para atender a demanda do mercado nacional" reclamou, observando que a compra de gás liqüefeito de países de fora do continente vai depender de novos investimentos em usinas de regaseificação no próprio Brasil. O gás da Argélia, alternativa levantada pela Petrobras no início do mês, iria complementar as importações da Bo-

lívia. Mas isso só ocorreria a partir de 2012. Tratores – Uma medida provisória publicada no Diário Oficial criou condições financeiras para a exportação de 300 tratores brasileiros para a Bolívia. O secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Mário Mugnaini, disse que haverá juros menores e prazos mais longos em operações de financiamento de exportações de bens ou serviços para países, projetos ou setores com limitações de acesso ao mercado. Mas a única operação em vista é com a Bolívia. O financiamento, que deve ser realizado pelo BNDES, deverá somar US$ 25 milhões e foi acertado durante a visita de Evo Morales ao Brasil. Disputa – Mas as ações brasileiras de ajuda ao país vizinho não encerram a disputa iniciada com a nacionalização do gás. O presidente Morales afirmou ontem que a Petrobras está tentando vender as duas refinarias que possui em seu país, passando ao governo mais do que o que foi requerido pelos termos bolivianos da nacionalização. Avaliações de analistas indicam que o governo boliviano não pretende pagar preço de mercado. (AE).

Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda. CNPJ nº 71.930.226/0001-30 RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO 2006 Senhores Cotistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras acompanhadas das Notas Explicativas, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005. Colocamo-nos à sua disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, de abril de 2007 A Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) Passivo 2006 2005

Ativo Circulante Disponível Realizável Aplicações Títulos de renda fixa Créditos de operações com planos de assistência à saúde Contraprestação pecuniária a receber Faturamento antecipado Outros valores e bens Provisão para devedores duvidosos Realizável a Longo Prazo Outros créditos a receber Permanente Imobilizado Bens móveis (–) Depreciações acumuladas Diferido Total do Ativo

13.442 73 13.369 12.606 12.606 813 2.615 (1.802) 104 (154) 127 127 388 174 469 (295) 214 13.957

11.972 97 11.875 11.254 11.254 663 663 – 79 (121) 141 141 470 213 466 (253) 257 12.583

2006

2005

Provisões Técnicas Provisão de risco Circulante Eventos a liquidar com operações de assistência à saúde Débitos diversos Exigível a Longo Prazo Outros Patrimônio líquido Capital social Lucros acumulados

3.140 3.140 6.025

2.376 2.376 8.999

3.484 2.541 194 194 4.598 1.000 3.598

2.315 6.684 208 208 1.000 1.000 –

Total do Passivo

13.957

12.583

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras b.2) Títulos disponíveis para venda

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais)

Capital social

Ganhos e perdas não realizados com títulos e valores Lucros mobiliários acumulados

Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2004 1.000 (1) 4.956 5.955 Ganhos e perdas não realizados com títulos e valores mobiliários – 1 – 1 Lucro líquido do exercício – – 10.043 10.043 Destinação do lucro Lucros distribuídos – – (14.999) (14.999) Saldos em 31 de Dezembro de 2005 1.000 – – 1.000 Lucro líquido do exercício – – 11.929 11.929 Destinação do lucro Lucros distribuídos – – (8.331) (8.331) Saldos em 31 de Dezembro de 2006 1.000 – 3.598 4.598 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) 1. Contexto Operacional: A Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda. tem por objetivo, por meio de convênios, a prestação de serviços no campo da odontologia, de um modo geral, inclusive na área odontológica hospitalar, bem como a realização de outras atividades condizentes com esses objetivos. Em cumprimento ao disposto no protocolo de cisão parcial seguida de incorporação, datado de 21 de agosto de 2006, as 850.000 cotas, no valor de R$850, de titularidade da Intermédica Sistema de Saúde S.A. foram transferidas para a cotista PSBB - Administração e participações Ltda. (“PSBB”). Em função da transferência, a PSBB tornou-se a detentora da totalidade das 1.000.000 de cotas da Sociedade, no valor total de R$1.000. Em 1º de setembro de 2006, foi aprovada pela reunião de cotistas da PSBB, a transferência de 1.000.000 de cotas da Sociedade à ASSEJ - Administração e Participação Ltda., que por sua vez, em atendimento às exigências do código cível, transferiu 1 cota à pessoa física. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o Plano de Contas instituído pela Resolução RN nº 27, de 1º de abril de 2003, da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS. 3. Descrição das Principais Práticas Contábeis: a) Aplicações: As aplicações financeiras são demonstradas pelos valores originais de aplicação, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, sendo ajustados a valor de mercado nos casos dos títulos classificados como “títulos disponíveis para venda” (ajuste registrado em conta específica de patrimônio líquido) e “títulos para negociação” (ajuste registrado no resultado do exercício). Os títulos classificados como “mantidos até o vencimento” não são ajustados a valor de mercado. b) Provisão para devedores duvidosos: É constituída com base nas perdas estimadas, sendo seu montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização dos créditos a receber. c) Imobilizado: O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, acrescido de correção monetária até 31 de dezembro de 1995. Os saldos apresentados encontram-se deduzidos das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear, levando-se em consideração a vida útil estimada dos bens, às taxas mencionadas na nota explicativa nº 6. d) Diferido: O ativo diferido consiste em benfeitorias em imóveis de terceiros que são amortizadas pelo método linear, observados os prazos contratuais de locação. e) Provisões técnicas: A provisão de risco para garantia de obrigações contratuais, classificada no grupo “Provisões técnicas”, foi calculada de acordo com as determinações da Resolução RDC nº 77, de 17 de julho de 2001, da ANS. Com o objetivo de prestar plena garantia aos conveniados, essa foi integralmente constituída, não tendo sido adotada a faculdade prevista na referida Resolução para constituição gradual dessa provisão ao longo de seis anos. f) Reconhecimento das receitas operacionais: As receitas com contraprestações dos planos de assistência odontológica são reconhecidas, observado o período de cobertura contratual, pelo regime de competência. Nos casos em que a fatura é emitida antecipadamente em relação ao período de cobertura, o valor correspondente é registrado na conta de faturamento antecipado, redutora do ativo circulante. As receitas pertinentes aos serviços prestados de assistência odontológica são contabilizadas pelo regime de competência. g) Reconhecimento dos custos dos serviços prestados: Os custos com operação da rede própria de atendimento odontológico são reconhecidos no resultado à medida que são incorridos. Os custos dos serviços prestados pelos profissionais e pelas clínicas conveniados são contabilizados com base nas notificações comunicando a ocorrência dos eventos cobertos pelos planos. h) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido são calculados às alíquotas estabelecidas pela legislação vigente. Os impostos diferidos atribuíveis às diferenças intertemporais são registrados no ativo, no pressuposto de sua realização futura. 4. Aplicações: a) Composição da carteira quanto à natureza dos títulos Certificados de Depósitos Bancários - CDB Letras Financeiras do Tesouro - LFT Fundo de aplicação em cotas de fundos de investimento Total b) Composição da carteira por categoria: b.1) Títulos para negociação

Letras Financeiras do Tesouro - LFT Fundo de aplicação em cotas de fundos de investimento Total

2006 10.891 1.715 – 12.606

2006 Custo Valor de atualizado mercado 1.343 1.342 – 1.343

– 1.342

2005 9.922 1.255 77 11.254 2005 Valor de mercado 584 77 661

2006 2005 Custo Valor de Valor de atualizado mercado mercado Certificados de Depósitos Bancários - CDB 10.891 10.891 9.922 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 373 373 671 Total 11.264 11.264 10.593 As aplicações em CDBs têm remuneração diária vinculada à taxa dos Depósitos Interbancários - DI com vencimentos variáveis até dezembro de 2009. Essas aplicações são classificadas no ativo circulante, independentemente de seu vencimento, tendo em vista a garantia de liquidez diária integral oferecida pelos bancos emitentes dos certificados. As aplicações em LFTs, avaliadas a valor de mercado na data do balanço, possuem vencimentos entre junho de 2007 e dezembro de 2009. 5. Realizável a Longo Prazo: 2006 2005 Outros créditos a receber: Créditos tributários (nota explicativa nº 10.b) 118 113 Depósitos judiciais 9 28 Total 127 141 6. Imobilizado: Taxa anual de 2006 2005 depreciação Custo Depreciação % corrigido acumulada Total Total Equipamentos odontológicos e eletrônicos 10 a 20 348 (207) 141 170 Móveis, utensílios e máquinas de escritório 10 64 (40) 24 28 Instalações 10 42 (39) 3 7 Outras imobilizações – 15 (9) 6 8 Total 469 (295) 174 213 7. Débitos Diversos: 2006 2005 Dividendos a pagar – 4.499 Obrigações a pagar 589 808 Impostos e encargos sociais a recolher 833 592 Provisões trabalhistas 413 373 Provisões para impostos e contribuições 706 412 Total 2.541 6.684 8. Exigível a Longo Prazo: São mantidas provisões para fazer face a eventuais perdas que possam decorrer da resolução final de processos judiciais em curso. As provisões para contingências, de naturezas fiscais, cíveis e trabalhistas em 31 de dezembro de 2006 montam R$ 194 (R$ 208 em 2005). 9. Patrimônio Líquido: a) Capital social: Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, o capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 1.000.000 de cotas no valor nominal de R$1,00 cada uma. b) Destinação do lucro líquido: A destinação do lucro líquido do exercício é reconhecida contabilmente quando de sua deliberação pelos sócios. A Sociedade poderá, a qualquer tempo, apurar balancetes intermediários e distribuir lucros neles baseados, sendo os eventuais prejuízos suportados pelos sócios na proporção de suas participações no capital social. 10. Imposto de Renda e Contribuição Social: a) A despesa com tributos incidentes sobre o lucro do exercício é demonstrada como segue: 2006 2005 IR CS IR CS Lucro antes dos impostos e das participações 17.854 17.854 14.942 14.942 Participações (14) (14) (12) (12) 17.840 17.840 14.930 14.930 Adições: Temporárias Provisão para devedores duvidosos 33 33 – – Permanentes Despesas não dedutíveis 31 6 103 19 Exclusões Reversão da provisão para devedores duvidosos – – (16) (16) Reversão da provisão p/contingências (14) (14) – – Base de cálculo dos tributos 17.890 17.865 15.017 14.933 Tributos correntes antes das deduções (4.448) (1.608) (3.730) (1.344) Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT 107 – 90 – Fundo da criança e do adolescente 6 – 18 – Lei Rouanet 25 – 84 – Tributos correntes do exercício (4.310) (1.608) (3.538) (1.344) Efeitos de créditos tributários Sobre a provisão para devedores duvidosos 8 3 (4) (1) Sobre a provisão para contingências (3) (1) – – Total de tributos no exercício (4.305) (1.606) (3.542) (1.345) b) A composição dos créditos tributários incluídos em outros créditos a receber no realizável a longo prazo é demonstrada como segue: 2006 2005 Créditos tributários sobre diferenças temporárias originárias de: Provisões para contingências 66 70 Provisão para devedores duvidosos 52 43 Total do imposto diferido ativo 118 113 11. Outras Receitas e Despesas Operacionais Líquidas: Incluem, principalmente, R$ 497 (R$ 144 em 2005) de resultado líquido no atendimento odontológico de particulares e R$ 3.082 (R$ 2.316 em 2005) de despesas com impostos incidentes sobre o faturamento.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por cota) 2006 Contraprestações Efetivas de Operações de Assistência a Saúde 66.516 Contraprestações líquidas 67.280 Variação das provisões técnicas (764) Eventos Indenizáveis Líquidos (29.861) Eventos indenizáveis (31.596) Recuperação de eventos indenizáveis 1.735 Resultado Operacional Básico 36.655 Despesas de Comercialização (2.997) Outras Receitas e Despesas Operacionais Líquidas (2.585) Resultado Operacional 31.073 Resultado Financeiro 1.489 Receitas financeiras 1.513 Despesas financeiras (24) Despesas Administrativas (14.708) Resultado antes dos Impostos e das Participações 17.854 Imposto de Renda e Contribuição Social (5.911) Imposto de renda (4.305) Contribuição social (1.606) Resultado antes das Participações 11.943 Participações no Resultado (14) Lucro Líquido do Exercício 11.929 Lucro Líquido por Cota Representativa do Capital Social - R$ 11,93 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

2005 51.613 51.957 (344) (21.276) (22.089) 813 30.337 (3.014) (2.172) 25.151 2.097 2.108 (11) (12.306) 14.942 (4.887) (3.542) (1.345) 10.055 (12) 10.043 10,04

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) Origens de Recursos Das operações: Lucro líquido do exercício Aumento das provisões técnicas Depreciações e amortizações Lucro líquido do exercício ajustado De terceiros: Alienação de bens do ativo imobilizado Ajuste com títulos e valores mobiliários Redução do realizável a longo prazo Total das origens de recursos Aplicações de Recursos Lucros distribuídos Aquisição de bens do ativo imobilizado Aplicação de recursos no ativo diferido Aumento do realizável a longo prazo Redução do exigível a longo prazo Total das aplicações de recursos Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido Variação do Capital Circulante Líquido Ativo Circulante: No fim do exercício No início do exercício Passivo circulante: No fim do exercício No início do exercício

2006

2005

11.929 764 169 12.862

10.043 344 152 10.539

– – 14 12.876

6 1 – 10.546

8.331 3 84 – 14 8.432 4.444

14.999 46 – 1 – 15.046 (4.500)

13.442 11.972 1.470

11.972 10.661 1.311

6.025 8.999 (2.974) Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido 4.444 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

8.999 3.188 5.811 (4.500)

12. Despesas Administrativas: 2006 2005 Despesas com pessoal e serviços de terceiros 9.939 8.044 Despesas com localização e funcionamento 3.553 3.175 Despesas com tributos 728 652 Despesas com publicidade e propaganda 20 46 Outras 468 389 Total 14.708 12.306 13. Partes Relacionadas: Os saldos ativos e passivos e as receitas e despesas decorrentes de transações com sociedades ligadas são os seguintes: Ativo Receitas (passivo) (despesas) 2006 2005 2006 2005 Intermédica Sistema de Saúde S.A.: Dividendos a pagar – (3.824) – – Receitas – – 212 226 Despesas – – (188) (160) Notre Dame Seguradora S.A.: Receitas – – 7 4 Despesas – – – (6) Locben - Locação de Bens Ltda.: Contas a pagar (31) (21) – – Despesas – – (304) (250) PSBB - Administração e Participações Ltda. Dividendos a pagar – (675) – – 14. Instrumentos Financeiros: A Operadora participa de operações envolvendo instrumentos financeiros que se destinam a atender às necessidades próprias e de cobertura das provisões técnicas. Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Operadora não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. O valor contábil dos instrumentos financeiros está avaliado de acordo com os critérios descritos na nota explicativa nº 3. 15. Cobertura de Seguros: A Operadora adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela Administração, levando-se em consideração a natureza de suas atividades.

A DIRETORIA Omildo Pedrosa de Macedo Filho Contador - CRC 1 SP 190 221/O-0

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Cotistas da Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda. São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Interodonto - Sistema de Saúde Odontológica Ltda., levantados em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam:

(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Sociedade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Interodonto Sistema de Saúde Odontológica Ltda. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos

correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 05 de abril de 2007 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 Clodomir Félix Fialho Cachem Junior CRC nº 1 RJ 072947/O-2 “S” SP Contador


sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Indicadores Econômicos

19/4/2007

COMÉRCIO

13

12

por cento é a taxa para Certificação de Depósito Bancário (CDB) de 30 dias, de acordo com a Enfoque Sistemas.


sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Congresso Planalto Hurricane CPI

5 Sei o que se pode fazer com o grampo quando se coloca uma conversa fora do contexto. Marina Magessi

DEPUTADA NEGA TER RECEBIDO DINHEIRO DE BICHEIRO

Alaor Filho / AE

DEPUTADA CULPA INIMIGOS Marina Magessi diz que vazamentos são "uma coisa muito suja de manipulação".

A

deputada federal Marina Magessi (PPS-RJ) disse ontem que a Polícia Federal está sendo usada com o vazamento de escutas telefônicas e do relatório reservado que levanta a suspeita de que sua campanha recebeu dinheiro do bicheiro Ailton Guimarães, o Capitão Guimarães, preso na Operação Hurricane. Inspetora licenciada da Polícia Civil do Rio, ela atribuiu o vazamento a inimigos que fez na polícia e na política, mas não citou nomes. "Até agora eu não vi a PF me acusando, mas sendo traída dentro dos seus quadros. Qual é o nome da PF que me acusa? O que está acontecendo é uma coisa muito suja de manipulação", disse a deputada. "Isso não é coisa de poderoso, é coisa

de rato. Estão vazando relatoriozinho para alguém e sujando o nome de quem assina o relatório. É coisa de gente vendida lá dentro", afirmou na entrevista coletiva que convocou em sua casa, no Leblon (zona sul do Rio). Segundo um relatório da PF, dois policiais civis ligados à inspetora teriam intermediado doações de pessoas ligadas ao Capitão Guimarães e seu sobrinho, Júlio Guimarães, também preso. Diante dos jornalistas que se espremiam no pequeno apartamento de um edifício antigo do bairro nobre (que ela diz alugar informalmente de um amigo), a deputada chegou às lágrimas ao negar que tenha usado dinheiro de origem ilícita na campanha eleitoral. Marina disse que os poli-

ciais Marco Antônio Bretas, o Marcão, e Fernando Salsicha, que trabalhou com ela na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), são apenas dois dos muitos policiais que doaram material ou colaboraram de alguma forma para sua eleição. Ela negou que os policiais se referissem a remessas de dinheiro nas conversas gravadas pela PF em que a voz dela aparece. "Eu sempre trabalhei com grampo. Eu conheço. Sei o que se pode fazer com o grampo quando se coloca uma conversa fora do contexto", afirmou, destacando que foram gastos apenas os R$ 69,9 mil declarados à Justiça Eleitoral e exibiu cópia do contrato de comodato, pelo qual teve de graça um imóvel para seu comitê, na Gávea (zona sul). (AE)

A inspetora nega que tenha usado dinheiro ilícito em campanha. "Isso é coisa de rato", diz.

NCF Participações S.A. CNPJ 04.233.319/0001-18 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP Demonstração do Resultado - Em Reais mil

Relatório da Diretoria Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, bem como as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, acompanhados das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes. Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007 Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. Diretoria

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro - Em Reais mil ATIVO

2006

PASSIVO E PATRIM|ÔNIO LÍQUIDO

2005

2006

2005

CIRCULANTE ................................................................................ Impostos e Contribuições a Recolher ............................................... Dividendos a pagar .......................................................................... Outras Obrigações ...........................................................................

8.603 5.566 3.031 6

2.931 1.454 1.477 –

PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................. Capital: - De Domiciliados no País ............................................................... Reservas de Lucros .........................................................................

143.039

135.913

133.397 133.397

129.500 13.539

129.500 6.413

138.844

TOTAL ............................................................................................

151.642

138.844

CIRCULANTE ................................................................................ Bancos ............................................................................................. Aplicações Financeiras .................................................................... Juros sobre o Capital Próprio a Receber .......................................... Tributos a Compensar ou a Recuperar .............................................

18.073 19 10.823 4.701 2.530

5.447 4 4.698 3 742

PERMANENTE .............................................................................. Investimentos ...................................................................................

133.569 133.569

TOTAL ............................................................................................

151.642

Exercícios findos em 31 de dezembro

16.876 1.083 15.666 127 1.588 1.494 79 15 15.288 15.288 (5.131) 10.157

8.746 381 8.365 – 914 822 92 – 7.832 7.832 (2.650) 5.182

Número de ações ............................................................................. Lucro Líquido por lote de mil ações em R$ .......................................

107.916.666 94,12

107.916.666 48,02

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - Em Reais mil Exercícios findos em 31 de dezembro

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Em Reais mil

EVENTOS

LEGAL

2005

2006

RESERVAS DE LUCROS CAPITAL SOCIAL

2005

2006

RECEITAS OPERACIONAIS .......................................................... Receitas Financeiras ....................................................................... Juros Sobre o Capital Próprio Recebidos ......................................... Outras Receitas Operacionais .......................................................... DESPESAS OPERACIONAIS ........................................................ Despesas Tributárias ....................................................................... Despesas Gerais e Administrativas ................................................. Despesas Financeiras ..................................................................... RESULTADO OPERACIONAL ...................................................... RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ..... IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .................... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................

ESTATUTÁRIA ESTATUTÁRIA PARA AUMENTO PARA PAGAMENTO DE CAPITAL DE DIVIDENDOS 2.545 23

LUCROS ACUMULADOS

TOTAIS

SALDOS EM 31.12.2004 ...................................................................................

129.500

140

132.208

TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS .................................................................. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................................... DESTINAÇÕES: - Reservas ......................................................................................................... - Dividendos Propostos ......................................................................................

– –

– –

23 –

(23) –

– 5.182

– 5.182

– –

259 –

3.446 –

– –

(3.705) (1.477)

– (1.477)

SALDOS EM 31.12.2005 ...................................................................................

129.500

399

6.014

135.913

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................................... DESTINAÇÕES: - Reservas ......................................................................................................... - Dividendos Propostos ......................................................................................

10.157

10.157

– –

508 –

6.618 –

– –

(7.126) (3.031)

– (3.031)

SALDOS EM 31.12.2006 ...................................................................................

129.500

907

12.632

143.039

ORIGEM DOS RECURSOS ........................................................... RECURSOS PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES ....................... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................ RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: ........................ Redução do Realizável a Longo Prazo .............................................. APLICAÇÃO DOS RECURSOS .................................................... Dividendos Propostos ...................................................................... Aquisição de Investimentos .............................................................. AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

10.157 10.157 10.157 – – 3.203 3.031 172 6.954

5.233 5.182 5.182 51 51 6.268 1.477 4.791 (1.035)

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO: ATIVO CIRCULANTE .................................................................... No Início do Exercício ...................................................................... No Fim do Exercício ........................................................................ PASSIVO CIRCULANTE ................................................................ No Início do Exercício ...................................................................... No Fim do Exercício ........................................................................ AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

12.626 5.447 18.073 5.672 2.931 8.603 6.954

1.802 3.645 5.447 2.837 94 2.931 (1.035)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras - Em Reais mil 1)

CONTEXTO OPERACIONAL A NCF Participações S.A., é uma empresa que tem por objetivo, a participação como sócia ou acionista em outras sociedades e a realização de aplicações em títulos e valores mobiliários.

2)

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações e apresentação das demonstrações financeiras.

3)

4)

5)

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Estimativas Contábeis A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A empresa revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente. b) Apuração do Resultado As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência. c) Ativos e Passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidos e provisão para perda, quando julgada necessária. As aplicações em fundos de investimentos estão valorizadas, utilizando a cota da data do último dia do exercício fornecida pelo administrador dos fundos. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos. d) Permanente Os investimentos estão registrados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para perdas. e) Imposto de Renda e Contribuição Social A provisão para o imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.

(2) No exercício de 2006 foram subscritas 3.136 ações ordinárias do Banco Bradesco S.A., conforme extrato de subscrição de ações. (3) A Bradespar S.A. é uma empresa holding, cujos investimentos diretos e indiretos abrangem, principalmente, a CVRD - Companhia Vale do Rio Doce e CPFL Energia S.A. Em 31 de dezembro de 2006 a cotação média das ações da Bradespar S.A. correspondia a R$ 99,50 (2005 - R$ 59,04) por ação ordinária e R$ 101,24 (2005 - R$ 58,90) por ação preferencial. (4) Empresas auditadas por outros auditores independentes.

6)

Em 31 de dezembro de 2005 Entradas (2) .......................... Em 31 de dezembro de 2006

70.439 3.136 73.575

Valor 4.791 172 4.963

4.286.878 – 4.286.878

Valor 128.606 – 128.606

2006

2005

57.087.916 50.828.750 107.916.666

57.087.916 50.828.750 107.916.666

R$

Bradespar (3) (4) Qtde. de Ações ON

Valor Total

10.157 (508) 9.649

Dividendos propostos ........................................................

3.031

15.288

7.832

(5.198)

(2.663)

67 (5.131)

13 (2.650)

8)

PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações e estão assim representadas: Em 31 de dezembro 2006 Ativo (passivo)

Bancos: Banco Bradesco S.A. .............. Aplicações em CDB-Certificado de Depósito Bancário: Banco Bradesco S.A. .............. Juros sobre o Capital Próprio e/ou Dividendos Banco Bradesco S.A. .............. Bradespar S.A. .......................

31,4

Percentual dos dividendos aplicado sobre a base de cálculo.

2005 Receitas (despesas)

Ativo (passivo)

Receitas (despesas)

19

4

4.582

160

4 4.697

334 15.332

3 –

76 8.289

c) Reservas de Lucros

133.397 172 133.569

2006

2005

Reservas de Lucros ............................................................. 13.539 6.413 - Reserva Legal (1) ................................................................ 907 399 - Reserva Estatutária para Aumento de Capital (2) ................. 12.632 6.014 (1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos; (2) Pode ser constituída em 100% do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, deliberada pela Assembléia Geral, sendo o saldo limitado a 100% do Capital Social Integralizado.

Diretoria

9)

OUTRAS INFORMAÇÕES a) A empresa em 31 de dezembro de 2006 e 2005, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos; b) Impostos e Contribuições a Recolher referem-se, basicamente, a Imposto de Renda no montante de R$ 3.766 (2005 - R$ 1.071) e Contribuição Social no montante de R$ 1.278 (2005 - R$ 382); c) Despesas Gerais e Administrativas referem-se, basicamente, a Serviços de Terceiros no montante de R$ 20 (2005 - R$ 14) e despesas com Editais e Publicações no montante de R$ 36 (2005 - R$ 31); d) Despesas Tributárias referem-se, basicamente, a despesas de PIS no montante de R$ 258 (2005 - R$ 138), despesas de COFINS no montante de R$ 1.191 (2005 - R$ 636) e despesas de CPMF no montante de R$ 44 (2005 - R$ 43).

Parecer dos Auditores Independentes

Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007

Aos Administradores e Acionistas da

Diretoria

Diretor Vice-Presidente Antônio Bornia

2005

b) Tributos a Compensar ou a Recuperar Referem-se, a imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras e juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 2.530 (2005 - R$ 742).

% (1)

Lucro líquido do exercício ....................................................... Reserva legal ........................................................................ Base de cálculo .................................................................... (1)

(1) O Banco Bradesco S.A. é uma companhia aberta de direito privado que, operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em todas as modalidades autorizadas, por meio de suas carteiras comerciais, de operações de câmbio, de investimentos, de crédito ao consumidor, de crédito imobiliário e de cartões de crédito. Por intermédio de suas controladas, direta e indiretamente, atua também em diversas outras atividades, com destaque para as atividades de Arrendamento Mercantil, Administração de Consórcios, Seguros, Previdência e Capitalização. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes da Organização Bradesco, atuando no mercado de modo integrado. Em 31 de dezembro de 2006 a cotação média das ações do Banco Bradesco S.A. correspondia a R$ 81,91 (2005 - R$ 64,02) por ação ordinária e R$ 85,87 (2005 - R$ 68,19) por ação preferencial.

Diretor Presidente Lázaro de Mello Brandão

Resultado antes dos tributos (imposto de renda e contribuição social) ..................................................................... Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ................................. Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Outros valores ....................................................................... Imposto de renda e contribuição social do exercício ........

b) Juros sobre o Capital Próprio e/ou Dividendos Conforme disposições estatutárias, as ações preferenciais não possuem direito a voto e a sua vantagem consistirá em prioridade no reembolso do capital, no caso de dissolução da sociedade, bem como em dividendos de 10% (dez por cento) maiores que os atribuídos às ações ordinárias. Aos acionistas estão assegurados dividendos e/ou juros sobre o capital próprio que somados correspondam a, no mínimo 30% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. O cálculo dos dividendos propostos, relativos ao exercício de 2006, está demonstrado a seguir:

INVESTIMENTOS a) Movimentação dos investimentos: Bradesco (1) (4)

Em 31 de dezembro

PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Composição do capital social em ações O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal. Em 31 de dezembro Ordinárias ............................................................................. Preferenciais ......................................................................... Total ......................................................................................

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

2006

b) Juros sobre o Capital Próprio e/ou Dividendos Os Juros sobre o Capital Próprio recebidos referem-se aos investimentos no Banco Bradesco S.A., no montante de R$ 334 (2005 - R$ 77) e Bradespar S.A. no montante de R$ 15.332 (2005 - R$ 8.288).

APLICAÇÕES FINANCEIRAS Referem-se a aplicações em Fundos de Investimentos no montante de R$ 6.241 (2005 - R$ 4.698) e Certificados de Depósito Bancário - CDB no montante de R$ 4.582, a vencer no ano de 2012.

Qtde. de Ações ON

7)

NCF Participações S.A. Osasco - SP

Diretores Mário da Silveira Teixeira Júnior Márcio Artur Laurelli Cypriano Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Trabuco Cappi Sérgio Socha Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Milton Almicar Silva Vargas José Luiz Acar Pedro Norberto Pinto Barbedo

1. Examinamos o balanço patrimonial da NCF Participações S.A. levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Moacir Nachbar Junior Contador - CRC 1SP198208/O-5

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da NCF Participações S.A. em 31 de dezembro de 2006, os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações financeiras da NCF Participações S.A. relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer, sem resalvas, datado de 28 de março de 2006.

13 de abril de 2007

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 - POLÍTICA

GOVERNO ACEITA CPIs O governo já trabalha com a hipótese de ter de enfrentar duas comissões parlamentares de inquérito (CPI) – uma na Câmara e outra no Senado – para investigar a crise aérea no Brasil. Na

avaliação do Palácio do Planalto, duas CPIs funcionando ao mesmo tempo terão menos força do que uma única comissão de inquérito. Esse é um dos motivos pelo qual os líderes aliados descartam a criação de

uma CPI Mista do Apagão Aéreo, já proposta. "Acho que vai acabar tendo duas CPIs", afirmou o líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PTBPE), depois da reunião do Conselho Político com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não existe possibilidade de CPI Mista. Acho ruim qualquer CPI: mista, simples e em qualquer instância", afirmou o líder. "Também sou contra uma CPI mista", emendou o líder do PT na Câmara, deputado

Luiz Sérgio, do Rio de Janeiro. "Agora, duas CPIs poderão gerar uma disputa por holofotes", avaliou o petista. Parte da oposição, no entanto, é favorável à criação da CPI Mista. "É só uma questão de bom senso: como se justifica ter duas CPIs?", indagou o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP). O tucano defendeu um entendimento entre governo e oposição para uma comissão única. "Corremos o risco de ter duas CPIs. É melhor uma só", afirmou. (AE)

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

Ainda dá tempo para regularizar o título

A

té o dia 26 de abril, 1.803.947 eleitores que ainda estão em falta com a Justiça Eleitoral poderão justificar sua ausência nas três últimas eleições consecutivas: o referendo do desarmamento de 2005 e o 1º e 2º turnos das eleições de 2006. A procura nos cartórios pela regularização do título

eleitoral aumentou na última semana, quando 92.866 eleitores compareceram para quitar o débito com a Justiça Eleitoral. Em relação ao último levantamento parcial, divulgado no dia 12 de abril, 22.908 eleitores procuraram os cartórios eleitorais na última semana. (AE)


sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

Congresso Planalto Brasília CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7 O índio é um cidadão brasileiro, tem o direito de entrar no Palácio do Governo e ser atendido. Presidente Lula

LULA PARTICIPA DO DIA DO ÍNDIO E EXÉRCITO

Dida Sampaio/ AE

Sérgio Lima / Folha Imagem

No Dia do Índio, Lula faz mea-culpa

E

m solenidade no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu fazer pelos índios o que não fez no 1º mandato. Nos últimos meses, porém, fez críticas a movimentos indígenas e ambientais pelo atraso nas licenças de construção de hidrelétricas e estradas. "Temos de tornar a relação entre brancos e índios mais de-

Índio , em Brasília, com artesanato patrocinado pelo Banco do Brasil

mocrática e civilizada", disse. "O índio é um cidadão brasileiro, tem o direito de entrar no palácio do governo e ser atendido", ressaltou. Lula fez mea-culpa por não melhorar a vida dos 700 mil índios. À frente do cacique txucarramãe Raoni, silenciou sobre a insistência de grileiros de ficarem na reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. (AE)

Titanium Holdings S.A. CNPJ 07.131.759/0001-52 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP Demonstração do Resultado - Em Reais mil

Relatório da Administração Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, bem como as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, acompanhados das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes. Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007 Diretoria

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro - Em Reais mil ATIVO

Presidente Lula durante a comemoração do Dia do Exército

Comandante do Exército defende reaparelhamento das Forças Armadas

O

Armadas muito bem comandante do equipadas e adestradas". Exército, general Enzo Peri, aproveitou E, mais uma vez, sinalizou que vai atender ao maior sua mensagem em comemoração ao dia da Força, anseio das Forças, no momento, que é pelo para defender a necessidade reaparelhamento delas, de reaparelhamento das Forças Armadas. A data 19 de assunto recorrente em todas abril marca a vitória brasileira as oportunidades. Conveniência – O ministro na primeira Batalha dos da Defesa, Waldir Pires, por Guararapes, ocorrida há 359 sua vez, acha que, anos. Comandado pelo anteriormente, "não sargento-mor Fernandes convinha" falar sobre Vieira, a ação resultou na reequipamento porque não expulsão dos holandeses do havia recursos. "Agora, a Nordeste. capacidade financeira do País Em resposta, o presidente melhorou e cresceu", afirmou Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro ao Estado, presente à cerimônia, ao lado salientando que o governo da primeira-dama, Marisa está estudando a Letícia – que há tempos não possibilidade de atendimento comparecia a solenidades – das reivindicações, que econheceu que as Forças considera justas. Armadas precisam estar O plano de reequipamento "muito bem equipadas e adestradas" e assegurou estar das Forças, que havia sido encaminhado no ano passado "empenhado" no à Casa Civil, cumprimento previa desse objetivo. investimentos "Em diversas de pelo menos oportunidades R$ 16 bilhões Vossa Em diversas para a aquisição Excelência e modernização elogiou oportunidades Vossa de publicamente Excelência elogiou equipamentos, nosso publicamente nosso pelo menos nos profissionalismo profissionalismo e próximos cinco e ressaltou a prioridade com ressaltou a prioridade anos, sendo R$ 7,7 bilhões que trata o com que trata o nosso para a nosso reaparelhamento. Aeronáutica, reaparelhamento. Enzo Peri, general R$ 4,3 bilhões Colocou, então, para a Marinha com e R$ 4 bilhões indiscutível para o Exército. Os estudos, propriedade, a necessidade no entanto, ainda estão sendo absoluta de possuirmos remodelados. Forças Armadas compatíveis A Marinha, por exemplo, com a grandeza da estratégia que está priorizando a de nossa Pátria", disse o construção de seus general Enzo Peri, em seu submarinos, de naviospronunciamento. patrulha e a aquisição de Antes, Lula havia citado que, ao longo de seu governo, helicópteros, está pleiteando agora R$ 5,2 bilhões para tem acompanhado o trabalho serem aplicados até 2015. da força em atividades operacionais, missões de paz, O comandante da Marinha tem reclamado, inclusive, da ajudando no necessidade de liberação dos desenvolvimento nacional e recursos dos royalties de na garantia da lei e da ordem. petróleo que estão "Em todas as situações, nos contingenciados e somam mantemos orientados por R$ 2,7 bilhões. uma condição primordial, Para este ano, de acordo que jamais pode ser esquecida com o Orçamento do ou minimizada: a capacidade Ministério da Defesa, as três de cumprir nossa missão forças dispõem apenas de constitucional." R$ 1,029 bilhão, sendo que Na sua mensagem ao R$ 639,5 milhões são para a Exército, o presidente destacou as diversas atuações FAB, R$ 289,4 milhões para a da força no Brasil e no exterior Marinha e apenas R$ 100,2 milhões para o e lembrou que para executáExército. (AE) las, "o País precisa de Forças

2006

CIRCULANTE .....................................................

54.255

10.923

B a n c o s ..............................................................

13

2

Financeiras ...............................

52.635

6.756

Tributos a Compensar ou a Recuperar .....

1.349

1.181

Juros sobre o Capital Próprio a Receber

258

2.984

Aplicações

NÃO CIRCULANTE ..........................................

169.427

190.632

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ..................

130.750

156.698

Aplicações

Financeiras ...............................

27.839

24.198

Valores a Receber ..........................................

102.911

132.500

P E R M A N E N T E ..................................................

38.677

33.934

I n v e s t i m e n t o s ..................................................

38.677

33.934

TOTAL ...................................................................

223.682

2006

2005

CIRCULANTE ..................................................... Impostos e Contribuições a Recolher ..... Dividendos a Pagar .......................................

7.559 2.093 5.466

7.024 2.981 4.043

PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................... Capital: - De Domiciliados no País ........................ Reservas de Capital ...................................... Reservas de Lucros ......................................

216.123

194.531

67.870 113.681 34.572

67.870 113.681 12.980

TOTAL ...................................................................

201.555

C A P I TA L C A P I TA L SOCIAL SOCIAL A INTEGRALIZADO INTEGRALIZAR

SALDOS EM 31.12.2004 ...................... AUMENTO DE CAPITAL POR SUBSC R I Ç Ã O ................................................... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ..... DESTINAÇÕES: - Reservas .............................................. - Dividendos Propostos ...................... SALDOS EM 31.12.2005 ...................... REVERSÃO DE DIVIDENDOS PROPOSTOS EXERCÍCIO 2005 ........ LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ..... DESTINAÇÕES: - Reservas .............................................. - Dividendos Propostos ...................... SALDOS EM 31.12.2006 ......................

26.278 22.547 3.731 –

DESPESAS OPERACIONAIS ...................... Despesas Tributárias ....................................... Despesas Gerais e Administrativas ........... Despesas Financeiras ....................................

868 761 84 23

522 498 24 –

OPERACIONAL .......................

32.955

25.756

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ..........................................

32.955

25.756

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO S O C I A L ..............................................................

(9.940)

(8.733)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ...............

23.015

17.023

Número de ações ............................................. Lucro líquido por lote de mil ações em R$

67.869.957 339,10

67.869.957 250,82

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - Em Reais mil

223.682

201.555

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Em Reais mil

EVENTOS

2005

33.823 24.394 5.780 3.649

RESULTADO

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2005

2006 RECEITAS OPERACIONAIS ......................... Receitas Financeiras ...................................... Juros sobre o Capital Próprio ....................... Dividendos de Investimentos .......................

R E S E RVA S DE CAPITAL ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES

RESERVAS DE LUCROS

LEGAL

ESTATUTÁRIA

LUCROS ACUMULADOS

T OTA I S

1

(1)

6 7 . 8 69 –

1 –

1 1 3 . 6 81 –

– –

– –

– 1 7 . 0 23

1 8 1 . 5 51 1 7 . 0 23

– –

– –

– –

851 –

1 2 . 1 29 –

(12.980) (4.043)

– (4.043)

6 7 . 8 70

113.681

851

1 2 . 1 29

1 9 4 . 5 31

– –

– –

– –

– –

4 . 0 43 –

– 2 3 . 0 15

4 . 0 43 2 3 . 0 15

– –

– –

– –

1.151 –

16.398

(17.549) (5.466)

– (5.466)

6 7 . 8 70

113.681

2.002

32.570

2 1 6 . 1 23

2006

2005

ORIGEM DOS RECURSOS ........................... RECURSOS PROVENIENTES DAS O P E R A Ç Õ E S ..................................................

53.006

180.795

4.631

(756)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............... AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO DO E X E R C Í C I O ...................................................... Var iações Monetárias e Juros de Longo P r a z o .................................................................. RECURSOS DE ACIONISTAS ...................... Aumento do Capital Social ........................... Reserva de Ágio na Emissão de Ações ... RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: ........................................................... Reversão de Dividendos Propostos de Exercícios Anteriores ................................... Redução do Realizável a Longo Prazo ..... APLICAÇÃO DOS RECURSOS .................... Dividendos Propostos .................................... Aquisição de Investimentos ......................... Aumento do Realizável a Longo Prazo ..... AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ............................................................

23.015

17.023

(18.384)

(17.779)

(18.384) – – –

(17.779) 181.551 67.870 113.681

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO: ATIVO CIRCULANTE ....................................... No Início do Exercício .................................... No Fim do Exercício ........................................ PASSIVO CIRCULANTE ................................. No Início do Exercício .................................... No Fim do Exercício ........................................ AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ............................................................

48.375

4.043 44.332 10.209 5.466 4.743 –

– – 176.896 4.043 33.934 138.919

42.797

3.899

43.332 10.923 54.255 535 7.024 7.559

10.923 – 10.923 7.024 – 7.024

42.797

3.899

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras - Em Reais mil 1)

2)

3)

CONTEXTO OPERACIONAL A Titanium Holdings S.A., é uma empresa que tem como objeto a participação como sócia ou acionista em outras sociedades, aquisição e transferência de participações acionárias, tendo iniciado suas atividades operacionais em março de 2005.

empresas integrantes da Organização Bradesco, atuando no mercado de modo integrado. Em 31 de dezembro de 2006 a cotação média das ações do Banco Bradesco S.A. correspondia a R$ 81,91 (2005 - R$ 64,02) por ação ordinária e R$ 85,87 (2005 - R$ 68,19) por ação preferencial;

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações e apresentação das demonstrações financeiras.

(2) No exercício de 2006 foram subscritas 86.226 ações ordinárias, conforme extrato de subscrição de ações;

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Estimativas Contábeis A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A empresa revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente.

7)

Bradesco (1) (3) Qtde. de Ações ON Valor Em 31 de dezembro de 2005 .. Entradas (2) ................................... Em 31 de dezembro de 2006 ..

3.872.404 86.226 3.958.630

33.934 4.743 38.677

(1) O Banco Bradesco S.A. é uma companhia aberta de direito privado que, operando na forma de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em todas as modalidades autorizadas, por meio de suas carteiras comerciais, de operações de câmbio, de investimentos, de crédito ao consumidor, de crédito imobiliário e de cartões de crédito. Por intermédio de suas controladas, direta e indiretamente, atua também em diversas outras atividades, com destaque para as atividades de Arrendamento Mercantil, Administração de Consórcios, Seguros, Previdência e Capitalização. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das

R$

Diretoria

33.934.978 33.934.979 67.869.957

% (1)

Lucro líquido do exercício ........ Reserva legal ................................

23.015 (1.151)

Base de cálculo ...........................

21.864

Dividendos propostos ................

5.466

25,0

(1) Percentual dos dividendos aplicado sobre a base de cálculo. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de dezembro de 2006 foi rerratificada a proposta de retenção do lucro líquido do exercício de 2005, sendo aprovada a reversão dos dividendos propostos para a Reserva de Lucros - Reserva Estatutária de 2005, no montante de R$ 4.043. 9)

Márcio Artur Laurelli Cypriano

Diretores

Cid de Oliveira Guimarães Contador-CRC 1SP218369/O-0

8)

32.570

12.129

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

2006 Resultado antes dos tributos (imposto de renda e contribuição social) ................................... Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Dividendos recebidos ................ Outros Valores ...............................

Em 31 de dezembro 2005

32.955

25.756

(11.205)

(8.757)

1.241 24

– 24

(9.940)

(8.733)

Imposto de Renda e Contribuição Social do Exercício ........

b) Tributos a Compensar ou a Recuperar Referem-se, a imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras, contrato de mútuo e juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 1.349 (2005 - R$ 1.181).

Ativo (passivo)

Receitas (despesas)

Ativo (passivo)

Receitas (despesas)

13

2

27.839

3.641

24.198

1.460

102.911

18.384

132.500

17.779

258 (2.733) (2.733)

9.429 – –

2.984 (2.022) (2.021)

3.731 – –

10) OUTRAS INFORMAÇÕES a) A empresa em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos. b) Impostos e Contribuições a Recolher referem-se, basicamente a Imposto de Renda no montante de R$ 1.640 (2005 - R$ 2.468) e Contribuição Social no montante de R$ 440 (2005 - R$ 503). c ) Receitas Financeiras referem-se a Receita de Aplicações Financeiras no montante de R$ 6.010 (2005 - R$ 4.768) e Variação Monetária sobre Contrato de Mútuo no montante de R$ 18.384 (2005 - R$ 17.779). d) Despesas Tributárias referem-se a despesas com COFINS no montante de R$ 439 (2005 - R$ 284), PIS no montante de R$ 95 (2005 - R$ 62) e CPMF no montante de R$ 227 (2005 - R$ 152).

Parecer dos Auditores Independentes Aos Administradores e Acionistas da Titanium Holdings S.A. Osasco - SP

2 . Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Trabuco Cappi Sérgio Socha Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Milton Almicar Silva Vargas José Luiz Acar Pedro Norberto Pinto Barbedo

12.980 851

(2) Pode ser constituída em 100% do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, deliberada pela Assembléia Geral, sendo o saldo limitado a 100% do Capital Social Integralizado.

Bancos: Banco Bradesco S.A. .......................................................................................................................... Aplicações em CDB–Certificado de Depósito Bancário: Banco Bradesco S.A. .......................................................................................................................... Contrato de Mútuo: Elo Participações e Investimentos S.A. ....................................................................................... Juros sobre o Capital Próprio e/ou Dividendos: Banco Bradesco S.A. .......................................................................................................................... Nova Cidade de Deus Participações S.A. ................................................................................... Cidade de Deus Cia. Cial. de Participações ...............................................................................

1 . Examinamos o balanço patrimonial da Titanium Holdings S.A. levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

Diretor-Presidente

34.572 2.002

PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações e estão assim representadas: Em 31 de dezembro 2006 2005

Diretoria Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007

33.934.978 33.934.979 67.869.957

b) Dividendos Os acionistas terão direito a um dividendo anual de no mínimo 25% do lucro líquido. O cálculo dos dividendos propostos, relativo ao exercício de 2006, está demonstrado a seguir:

APLICAÇÕES FINANCEIRAS No curto prazo referem-se a aplicações em Fundos de Investimentos no montante de R$ 52.635 (2005 - R$ 6.756) e no longo prazo referemse a Certificados de Depósito Bancário - CDB no montante de R$ 27.839 (2005 - R$ 24.198) a vencer no ano de 2012.

INVESTIMENTOS a) Movimentação dos Investimentos:

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Ordinárias - classe “A” ................ Ordinárias - classe “B” ................ Total ..................................................

Em 31 de dezembro 2005

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos;

Em 31 de dezembro 2006 2005

e) Imposto de Renda e Contribuição Social A provisão para o imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%, quando aplicável. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes.

6)

Reservas de Lucros ................... - Reserva Legal (1) ...................... - Reserva Estatutária para A u m e n t o d e C a p i t a l ( 2 ) ......

a) Composição do capital social em ações O capital social totalmente subscrito e integralizado é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, conforme segue:

d) Permanente Os investimentos estão registrados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para perdas.

VALORES A RECEBER Refere-se a Contrato de Mútuo a ser liquidado até o dia 31 de janeiro de 2011, acrescida da variação do Depósito Interbancário-DI, sendo que o saldo em 31 de dezembro de 2006 montava R$ 102.911 (2005 - R$ 132.500).

2006

(3) Empresa auditada por outros auditores independentes.

c) Ativos e Passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidos. As aplicações em fundos de investimentos estão valorizadas, utilizando a cota da data do último dia do exercício fornecida pelo administrador dos fundos. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos.

5)

d) Reservas de Lucros

b) Juros sobre o Capital Próprio e/ou Dividendos Os Juros sobre o Capital Próprio recebidos, no montante de R$ 5.780 (2005 - R$ 3.731) e Dividendos no montante de R$ 3.649, referem-se ao investimento no Banco Bradesco S.A.

b) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência.

4)

c) Reservas de Capital Refere-se a Reserva de Ágio na Emissão de Ações, no montante de R$ 113.681.

3 . Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Titanium Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2006, os resultados de suas operações, as mutações do

seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4 . As demonstrações financeiras da Titanium Holdings S.A. relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer, sem ressalvas, datado de 28 de março de 2006.

13 de abril de 2007

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0


sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

Empresas Imóveis Nacional Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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MERCADO DE PRODUTOS DIET SE CONSOLIDA

Os supermercados aumentam as vendas ao separarem os produtos em espaços exclusivos

O SETOR DE DIETÉTICOS MOVIMENTOU US$ 5,2 BILHÕES NO ANO PASSADO E ESPERA CRESCER MAIS

BRASILEIRO ADERE À LINHA DIET Leonardo Rodrigues/ Hype

Kety Shapazian

A

té a década de 1970, os alimentos adoçados sem açúcar eram consumidos apenas por pessoas com necessidades nutricionais especiais. A partir dos anos 90, esse quadro mudou, devido à popularização dos produtos diet e light. Hoje, 35% dos lares brasileiros consomem adoçante dietético habitualmente. Os mais freqüentes são os adoçantes de mesa, refrigerantes e sucos. Em 2006, o setor movimentou cerca de US$ 5,2 bilhões, contra US$ 4,3 bilhões em 2005. "Não atingimos ainda 60% da capacidade do mercado", afirma Amaury Cruz Couto, diretor da Lowçucar. Segundo Carlos Gouvêa, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), a indústria está aumentando as linhas de produtos diet e light como forma de agregar valor e se renovar porque o consumidor está mais exigente e preocupado com alimentação mais saudável. Essa atitude pôde ser comprovada na última pesquisa que a Abiad fez, em conjunto com o Instituto Brasileiro de Educação para o Consumo de Alimentos (IBCA). "Os dados mostram que o consumo dos produtos diet e light foi de 34,4% na classe C e de 18,9% na classe D", diz Gouvêa. Mesmo com o aumento nas

vendas, o presidente conta que existe ainda uma confusão por parte dos consumidores sobre o que é diet e o que é light. "No entanto, mesmo não tendo um conhecimento perfeito, há uma percepção positiva desses produtos." Quanto ao preço, Gouvêa diz que os lançamentos chegam a custar de 15% a 25% a mais que os similares. Mas o custo tende a cair com maiores escalas de produção. "O caso dos refrigerantes é um exemplo. Começou a ser vendido a um preço muito superior. Agora, custa o mesmo que a bebida convencional." "A indústria tem uma grande preocupação em se manter na prateleira e por isso lança extensões de linha", diz Gouvêa sobre o aumento da oferta de produtos dietéticos. Bom para o consumidor, ótimo para o varejo, principalmente quando o supermercado dá destaque ao setor. "A loja que tem uma gôndola para alimentos especiais consegue ter um tíquete-médio 11% maior que aquela onde os produtos estão todos misturados." Aspartame – Segundo o coordenador de vendas de aspartame da Ajinomoto, Cláudio Yamamoto, tanto o gosto do produto quanto o preço variam conforme o edulcorante usado. "Os adoçantes à base de aspartame, que estão entre os mais aceitos pelos consumidores, custam 3 a 4 vezes mais que aqueles à base de sacarina e ciclamato", compara.

País está em 4º lugar no uso de código de barras Bárbara Oliveira

O

Brasil dispõe de cerca de 2 milhões de produtos codificados por barras. Com esse volume, o País ocupa o quarto lugar entre os que usam essa ferramenta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e Japão. Apesar dessa posição, ainda é pequeno o número de empresas brasileiras a adotarem a tecnologia – cerca de 51 mil – para um universo de mais de 4 milhões de pequenas, médias e grandes espalhadas pelo País. No mundo, são lidos cinco bilhões de códigos de barras diariamente e 1,2 milhão de empresas adotam a codificação de itens. "Mas estamos chegando lá, porque todos j á r e c o n h ecem as vantagens da codificação para a agilidade no a t e n d i m e nto, maior p ro d u t i v i d ade do estabelecimento, tanto na boca do caixa como dentro de todo o sistema de gestão da empresa", observa o gerente de soluções de negócios do GS1 no Brasil, Roberto Matsubayashi. A GS1 Brasil (nova denominação para a Associação Brasileira de Automação Comercial) é uma entidade dedicada à ampliação do uso da automação no País – desde a matériaprima até o consumidor final – e vem trabalhando nisso há mais de 20 anos. Mas o que poderá revolucionar mesmo a atividade comercial dentro de alguns anos, e substituir o código de barras, serão as etiquetas "inteligentes" dotadas de chips que armazenam dados e se comunicam com o sistema por meio de radiofreqüência (RFID – de Radio Frequency Identification). Es-

sas etiquetas usam o padrão EPC (Código Eletrônico de Produto), desenvolvido nos Estados Unidos em 1999, e desde 2003 dispõe de uma organização específica – a EPC Global. As vantagens são inúmeras, porque com o EPC cada item dispõe de um número individual e codificado em uma etiqueta a ser escaneada pelo leitor (pode ser a distância), indicando onde a mercadoria está e em que condições (ideais para processos de recall), comunicando-se com os bancos de dados remotos pela internet. Com isso, é feita a contagem instantânea de estoques e verificação imediata nas prateleiras ou no carrinho do supermercado, por exemplo. No Brasil, os testes com o EPC começar a m h á t rê s anos, com o e n v o l v i m e nt o d e a l g umas empresas. A rede Pão de Açúcar (na área de logística) e a HP (no controle de estoques, área operacional e distribuição) são duas das empresas que estão testando a nova codificação eletrônica. Lá fora, as redes de varejo Metro, da Alemanha, e Target e Wal-Mart, dos Estados Unidos, adotaram a RFID com foco na logística e ligando seus fornecedores – 100 fornecedores do supermercado Metro e 600 na Wal-Mart. "Os testes estão avançados, mas não podemos prever quando a tecnologia estará pronta na cadeia toda. Na área de logística acreditamos que, em cinco anos, o EPC esteja totalmente integrado", diz Roberto Matsubayashi. A difusão dessa e de outras tecnologias serão abordadas na 19ª Convenção Super Rio, uma feira do setor supermercadista, que será realizada de 26 a 28 próximos no Rio de Janeiro.

35% dos lares brasileiros consomem adoçantes habitualmente

Refrigerantes e adoçantes de mesa são os produtos líderes do setor

Falta respeito ao Código

P

esquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), feita em 2006, mostrou que adoçantes e bebidas light ou diet não respeitam o Código de Defesa do Consumidor porque não comunicam o

limite de consumo diário do edulcorante e o risco à saúde que pode oferecer. O perigo está na possibilidade de o consumidor ultrapassar o índice de ingestão diária aceitável sem saber. Um dos adoçantes artificiais, o ciclamato sódico, proibido nos EUA, é suspeito de ser responsável por alterações genéticas e

Vendas aumentam e consumo de diet e light chega à classe D

atrofia testicular. No Brasil, ele é encontrado em vários refrigerantes, como CocaCoca Light Lemon, Sprite Zero, Dolly Guaraná Diet, Guaraná Diet e Soda Limonada. Se uma criança de 30 quilos consumir uma lata de Sprite Zero vai exceder o limite diário de ciclamato, por exemplo. O biólogo Murilo Diversi,

responsável pela pesquisa, diz que o nível de responsabilidade socialempresarial no País é "baixíssimo". "As empresas só vão obedecer quando a Vigilância Sanitária e o Ministério da Agricultura baixarem norma exigindo que informem o limite de consumo diário do edulcorante." (KS)


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Empresas Finanças Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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22

A CIDE ARRECADOU R$ 7,8 BILHÕES EM 2006

bilhões de reais por ano é o custo da deterioração das estradas para o Brasil, segundo o Ipea.

EMPRESÁRIOS DE TRANSPORTES DE CARGAS LANÇARAM MOVIMENTO PARA COBRAR MELHORIAS URGENTES

SETOR PEDE: ESTRADAS MELHORES JÁ! Ivan Cruz/AE

E

A deterioração das estradas faz com que os custos de transportes sejam 50% maiores no Brasil

mpresários do setor de transporte rodoviário de cargas de Minas Gerais lançaram ontem um movimento para cobrar investimentos na melhoria da infra-estrutura do País e interferir na formulação de políticas governamentais. A intenção é deflagrar um processo nacional em que "soluções definitivas" para a infraestrutura de transportes no Brasil se transformem em metas dos governos federal, estaduais e municipais. Batizado de "A Hora e a Vez da Infra-estrutura de Transportes no Brasil", o movimento estabeleceu dois pilares de atuação: o monitoramento das obras contidas no Programa de

CIA. DE MINERAÇÃO SERRA DA FAROFA - CEFAR CNPJ nº 17.157.546/0001-53 - NIRE nº 35.300.019.920 Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 12 de março de 2007 Aos 12 (doze) dias do mês de março de 2007 (dois mil e sete), às ção de ações e desdobramento ou remembramento de certificados empresas; c) ser incorporada por outras empresas; d) cindir-se em 10:00 horas (dez horas), os senhores acionistas da Cia. de Mine- de ações ou cautelas, serão feitos por solicitação expressa do aci- duas ou mais empresas; ou f) fundir-se com as outras empresas. ração Serra da Farofa - CEFAR, representando mais de 2/3 (dois onista, sem que se lhe exija, por qualquer destes serviços preço Capítulo VIII - Transferência de Ações. Artigo 26º - O Acionista (o terços) do Capital Social, conforme se verifica pelo respectivo livro superior ao do seu custo. Parágrafo 2º - Cada ação nominativa dá “Acionista Ofertante”) que desejar, direta ou indiretamente, a qualde Presença, reuniram-se em Assembléia Geral Ordinária e Extra- direito a um voto nas deliberações das Assembléias Gerais. Capí- quer momento, transferir, de qualquer forma, as ações de sua ordinária, realizada na sede da empresa sita à Av. Francisco Mes- tulo III - Das Assembléias Gerais - Artigo 7º - Até o dia 30 de abril titularidade, ou parte delas, a terceiros, somente poderá fazê-lo quita nº 400 armazém 04, nesta Capital, em conformidade com o de cada ano, reunir-se-á a Assembléia Geral Ordinária dos acionis- caso ofereça referidas ações (as “Ações Ofertadas”) primeiramente edital de convocação regularmente publicado nas Edições dos tas, a qual deliberará sobre o Relatório, Contas e gestão da Direto- aos demais acionistas (os “Acionistas Remanescentes”), os quais dias 23, 24 e 27 do mês de fevereiro de 2.007 do Diário Oficial do ria e sua remuneração e votará o montante do dividendo a ser dis- terão o direito de preferência para adquirir as Ações Ofertadas, na Estado de São Paulo 23, 24, 25, 26 e 27 do Diário do Comércio. Por tribuído aos acionistas cujo valor não será inferior ao mínimo legal proporção de suas participações no capital social da Companhia. unanimidade dos presentes, foi aclamado para assumir a presidên- previsto. Parágrafo 1º - A Assembléia Geral Extraordinária será Parágrafo 1º - A oferta de que trata este artigo deverá ser efetuada cia da mesa o Sr. Flávio Frederico Jafet, o qual convidou a mim convocada sempre que os interesses sociais exigirem o pronuncia- mediante notificação escrita, entregue pelo Acionista Ofertante Roberto Eugênio Markevicius de Menezes, para secretariar os tra- mento dos acionistas com observância da lei. Parágrafo 2º - Todas aos Acionistas Remanescentes, com cópia para a Companhia e o balhos. Após constatar a regularidade da instalação da Assem- as deliberações tomadas em Assembléia Geral serão considera- seu Diretor Presidente, a qual deverá especificar o número de bléia, o Sr. Presidente tomou a palavra e determinou a mim, secre- das válidas se aprovadas por, no mínimo, maioria simples das Ações Ofertadas, o seu preço, o prazo para seu pagamento, detário que procedesse à leitura do Edital de Convocação, o que as- ações representativas do Capital Social total, salvo se quorum mais condições da venda ou transferência proposta e o nome e sim o fiz, tendo sido dispensada a sua transcrição em Ata. Dando, maior não for exigido pela lei ou este estatuto. Parágrafo 3º - As qualificação completa do potencial comprador de boa-fé (“Termos assim, início aos trabalhos pelo item “(A)” da Ordem do Dia, o Sr. decisões relativas a assuntos não expressamente referidos na da Oferta”). Cada Acionista Remanescente deverá informar por esPresidente esclareceu que cabia aos presentes deliberar sobre convocação não serão válidas. Artigo 8º - As Assembléias Gerais crito ao Acionista Ofertante a sua decisão de exercer ou não o di(1) Exame, discussão e deliberação sobre as demonstrações fi- serão sempre presididas por um Diretor da Companhia ou, em sua reito de preferência para aquisição da parcela das Ações nanceiras da Companhia relativos ao exercício findo em 31 de de- ausência, por qualquer acionista ou seu representante legal, esco- Ofertadas que lhe é permitido adquirir, dentro de 15 (quinze) dias zembro de 2006, devidamente publicados no dia 7 de março de lhido pela maioria dos votos dos acionistas presentes, e secretaria- da data do recebimento da notificação mencionada neste parágra2007, no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Co- das por quem o presidente da Assembléia Geral dos Acionistas in- fo, juntamente com a manifestação prevista no Artigo 27. Parágramércio do que resultou a unânime aprovação pela Assembléia, dicar dentre os presentes. Parágrafo 1º - Os acionistas poderão fo 2º - Se todos os Acionistas Remanescentes exercerem direito passando ao item (2) destinação do Lucro Liquido apurado em 31 ser representados por mandatários nos termos do parágrafo 1º do de preferência, deverão eles fazer a aquisição de todas as Ações de dezembro de 2006 no montante de R$ 3.844.274,00 e sobre a artigo 126 da Lei 6.404/76, os quais deverão depositar, na sede Ofertadas nos exatos Termos da Oferta, na proporção de suas reseventual distribuição de dividendos, na forma do Estatuto Social social as suas procurações, com três dias de antecedência da data pectivas participações no capital social da Companhia. Parágrafo da Companhia, distribuído antecipadamente entre os acionistas e marcada para a Assembléia em primeira convocação. Parágrafo 2º 3º - Caso qualquer dos Acionistas Remanescentes não exerça seu sendo mantido para reserva legal da empresa o valor determinado - Somente poderão votar em cada Assembléia os acionistas cujos direito de preferência, e os Acionistas Remanescentes que o tenos estatutos “(B)” Em Assembléia Geral Extraordinária (1) Por vo- nomes constarem no Livro de Registro de Ações Nominativas da nham exercido ainda desejem exercê-lo, tais Acionistas Remanestação unânime decidem alterar os Estatutos da Companhia que Companhia, no mínimo, 48 horas antes da realização de cada As- centes deverão estender o exercício do direito de preferência sobre passam a ter a seguinte redação estando em perfeito acordo com o sembléia Geral. Capítulo IV - A Administração Social. Artigo 9º - a totalidade das Ações Ofertadas. Para tanto, o Acionista Ofertante determinado pelo Novo Código Civil Brasileiro de 2002, a Assem- A sociedade será administrada por uma diretoria composta de 2 deverá enviar aviso, por escrito, para tais Acionistas Remanescenbléia Geral Extraordinária , determina ainda que o quadro de acio- (dois) membros, sendo um Diretor Presidente e um Diretor Supe- tes, no prazo de 15 (quinze) dias de que trata o Parágrafo Primeiro nista passará a fazer parte integrante desta Ata de AGE, constando rintendente, ambos eleitos por 2 (dois) anos, reelegíveis, acionis- acima, comunicando-lhes o não exercício do direito de preferência todas as clausulas que por sucessão passarão a gravar as ações: tas ou não, mas residentes no país. Parágrafo 1º - Os Diretores por um ou mais Acionistas Remanescentes e oferecendo-lhes a tomarão posse por meio de assinatura dos respectivos termos de oportunidade de adquirir a totalidade das Ações Ofertadas, na proCia. de Mineração Serra da Farofa - CEFAR posse no livro próprio da Companhia. Parágrafo 2º - Os membros porção de suas participações no capital social (excluindo-se as valor da ação R$ 0,22329 - Acionista em 2007 Acionistas Ações Percentual da Diretoria permanecerão em seus cargos e no exercício de suas participações do Acionista Ofertante e dos Acionistas RemanesFlávio Frederico Jafet 401.592 20,8334 funções até a eleição e posse de seus sucessores. Parágrafo 3º - centes que optaram por não exercer o direito de preferência). Se os Nami Frederico Jafet 80.391 04,1667 A Assembléia Geral de Acionistas deverá estabelecer a remunera- Acionistas Remanescentes interessados desejarem adquirir a toFredrico Jafet Filho - Espólio 80.391 04,1667 ção total dos Diretores. Artigo 10º - Compete à Diretoria a repre- talidade das Ações Ofertadas, deverão eles responder por escrito, Sandra Jafet 80.391 04,1667 sentação da Sociedade, ativa e passivamente, bem como a prática à Acionista Ofertante dentro do prazo de 15 (quinze) dias a contar Roberto Eugênio Markevicius de Menezes 321.564 16,6667 de todos os atos necessários ou convenientes à administração dos do recebimento do aviso de que trata este Parágrafo Terceiro. ExerLygia Jafet 292.850 15,1785 negócios sociais, respeitados os limites previstos em lei, no pre- cido esse direito e desde que ele envolva todas as Ações Maria Lucia Parello Jafet 28.711 01,4881 sente Estatuto Social e no Acordo de Acionistas (se houver), sem- Ofertadas, os Acionistas Remanescentes que assim optaram deBeatriz Jafet Chohfi 40.196 02,0834 pre no âmbito das diretrizes estabelecidas pelos acionistas. Artigo verão fazer a aquisição de todas as Ações Ofertadas nos exatos Irene Matilde Jafet Panelli 40.195 02,0834 11º - Compete ao Diretor Presidente: (I) dirigir, coordenar e super- Termos da Oferta. Parágrafo 4º - Se, porventura, após a realização Denise Jafet Haddad 40.195 02,0834 visionar as atividades dos demais Diretores; (II) coordenar os tra- do procedimento de oferta descrito no Parágrafo Primeiro acima, Carlos Jafet Junior 64.313 03,3333 balhos de preparação das demonstrações financeiras e o relatório ainda existirem Ações Ofertadas não adquiridas pelos Acionistas Marilyn Jafet 64.313 03,3333 anual da administração da Sociedade, bem como submetê-los aos Remanescentes, o procedimento previsto neste artigo deverá ser Ricardo Jafet Sobrinho 64.313 03,3333 acionistas; e (III) supervisionar os trabalhos de auditoria interna e reiniciado mais uma vez, cabendo aos Acionistas Remanescentes Virginia Jafet 128.625 06,6666 assessoria legal. Artigo 12º. Observadas as disposições contidas que tiverem interesse em adquirir as Ações Ofertadas, indicarem Beatriz Jafet Chohfi 40.195 02,0833 no presente Estatuto Social, a representação da Sociedade em qual é o percentual máximo de Ações Ofertadas que cada um preIrene Matilde Jafet Panelli 40.195 02,0833 juízo ou fora dele, ativa ou passivamente, perante terceiros e repar- tende adquirir. Parágrafo 5º - Se nenhum dos Acionistas RemaDenise Jafet Haddad 40.195 02,0833 tições públicas federais, estaduais ou municipais, compete aos Di- nescentes enviar a contra-notificação de que deseja exercer o diNelson Jafet 20.097 01,0417 retores, em conjunto ou isoladamente, exceto em relação aos atos reito de preferência ou se todos os Acionistas Remanescentes enBasilio Chedid Jafet 20.098 01,0417 relacionados no Parágrafo 1º deste Artigo, para os quais serão ne- viarem contra-notificação informando que não exercerão o direito Nelson Jafet 20.098 01,0417 cessárias as assinaturas conjuntas de ambos Diretores, ou a assi- de preferência relativo à totalidade das Ações Ofertadas ou, ainda, Basilio Chedid Jafet 20.097 01,0417 natura de um Diretor em conjunto com um bastante procurador, se após o procedimento indicado acima, as ofertas de compra de Total 1.929.375 100,0000 com poderes expressos e específicos. Parágrafo 1º - Os atos abai- Acionistas Remanescentes não abrangerem todas as Ações Primeiro - As 321.564 ações equivalentes a 16,6667% pertencen- xo indicados somente obrigarão a Sociedade se praticados medi- Ofertadas, o Acionista Ofertante poderá vender todas as Ações tes a Roberto Eugênio Markevicius de Menezes, que foram ante a assinatura de ambos Diretores, ou de 01 (um) Diretor em Ofertadas para o terceiro comprador, desde que a venda seja realitransferidas por força do Alvará expedido, por determinação do conjunto com um bastante procurador com poderes específicos zada nas mesmas condições dos Termos da Oferta, e a TransferênMM. Juiz da 9ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Central para a prática do ato: (I) assinatura ou endosso de títulos de crédi- cia seja efetivada nos 3 (três) meses subseqüentes. Parágrafo 6º da Capital, processo nº 979/96, nos autos do Inventário dos bens to; (II) abertura de contas bancárias; (III) assunção de obrigações, As disposições deste Artigo também se aplicam no caso de transcom que faleceu Genovaite Markeviciute Jafet, em 16 de fevereiro incluindo a apresentação de propostas, a celebração e/ou a resci- ferência de direito de subscrição de Ações da Companhia ou de de 1.998, alteração essa devidamente efetuada no livro de acionis- são de contratos, bem como suas alterações; (IV) negociação, de- quaisquer outros valores mobiliários de emissão da Companhia tas da empresa em 16/02/98, cujo alvará permanece arquivado sistência ou a renúncia a direitos; (V) alienação bens imóveis da que confiram direitos de subscrição de novas Ações ou que sejam junto a este livro, estão gravadas com as cláusulas de Sociedade e (VI) fazer contratos de mutuo e empréstimos entre as conversíveis ou permutáveis em Ações de emissão da Companhia. Incomunicabilidade e Impenhorabilidade, extensivas aos frutos empresas coligadas. Parágrafo 2º - As procurações outorgadas Artigo 27º - Caso o(s) acionista(s) pretenda(m) vender, em conjune rendimentos, conforme determinação do citado Alvará. Segundo em nome da Sociedade o serão sempre por ambos Diretores, de- to, ações de sua propriedade que representem 50% mais uma - As 160.780 ações equivalentes a 8,3333% pertencentes aos vendo especificar os poderes conferidos e, com exceção daquelas ação do capital social da Companhia, ainda que com o objetivo de donatários VIoleta Basílio Jafet, estão gravadas com reserva de para fins judiciais, conter um período máximo de validade de 1 realizar uma venda em parcelas, tal(is) acionista(s) deverá(ão) notiusufruto vitalício em favor da doadora que com a doação transferiu (um) ano. Parágrafo 3º - Na ausência de determinação de período ficar os Acionistas Remanescentes nos termos do Parágrafo 1º do aos donatários as cotas, e o direito de voto a elas pertencente, de validade nas procurações outorgadas pela Sociedade, presu- Artigo 26. Até 15 (quinze) dias após o recebimento desta notificasendo que a doadora retira-se como sócia dessa sociedade tor- mir-se-á que foram outorgadas pelo prazo de 1 (um) ano. Artigo ção, o(s) Acionista(s) Remanescente(s) poderá(ão) notificar (“Notinando-se simplesmente usufrutuária das cotas ora doadas aos 13º - São expressamente vedados, sendo nulos e inoperantes com ficação de Venda Conjunta”) os Acionistas Ofertante(s) de que donatários e clausula vitalícia de incomunicabilidade extensiva relação à Companhia, os atos de qualquer Diretor, procurador ou pretende(m) exercer o(s) seu(s) direito(s) de vender suas Ações em aos frutos e rendimentos. Beatriz Jafet Chohfi, 40.195 ações funcionário que a envolverem em obrigações relativas a negócios conjunto com as Ações Ofertadas, segundo esta cláusula (“Venda equivalentes a 2,0833%; Irene Matilde Jafet Panelli, 40.195 ações ou operações estranhos ao objeto social, tais como endossos ou Conjunta”), em conformidade com o disposto neste Artigo 27, pasequivalentes a 2,0833%; Denise Jafet Haddad, 40.195 ações quaisquer garantias em favor de terceiros. Artigo 14º - Os Diretores sando a ser um Acionista Ofertante(s) para fins deste Artigo 27. equivalentes a 2,0833%; Basilio Chedid Jafet, 20.097 ações equi- ficam dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Nesta hipótese, o(s) Acionista(s) Ofertante(s) apenas poderá(ão) valentes a 01,0417%; Nelson Jafet, 20.097 ações equivalentes a Artigo 15º - Os mandatos dos Diretores terminarão sempre a 30 de efetuar a venda das suas Ações inicialmente ofertadas por ele(s) 01,0417%, alteração essa devidamente efetuada no livro de acio- abril seguinte a eleição que se proceder de janeiro a abril, de forma em conjunto com as Ações referidas na Notificação de Venda Connistas da empresa em 08/12/05 e da carta de desistência do usu- que, naquele dia em cada período eletivo, haverá o termino e o iní- junta. Parágrafo 1º - A Notificação de Venda Conjunta especificará fruto de 50% que reteve em seu favor, em favor de seus donatários, cio da gestão dos Diretores. Parágrafo Único - De qualquer forma que constitui uma Notificação de Venda Conjunta e identificará o reservando para si somente usufruto sobre as 160.780 ações data- os Diretores permanecerão no exercício de suas funções até a número e tipo dos valores mobiliários objeto da venda pretendida, da de 06/01/2006, cuja escritura de doação e Carta de desistência data em que seus substitutos sejam eleitos e empossados. Artigo bem como o preço por Ação pelo qual serão efetuadas as vendas permanecem arquivadas junto a este livro. Terceiro - As 321.564 16º - As deliberações, da Diretoria, serão tomadas em reunião da pelo(s) Acionista(s) Remanescente(s) que deverá(ao) ser em conações equivalentes a 16,6667% pertencentes aos herdeiros de qual se lavrará ata no livro próprio. Artigo 17º - Os Diretores se sonância com os Termos da Oferta feita ao(s) Acionista(s) Frederico Jafet, por força da sucessão estão gravadas com a cláu- substituirão reciprocamente nos casos de impedimento ou ausên- Ofertante inicial, e todos os demais termos e condições relevantes sula vitalícia de incomunicabilidade: Flávio Frederico Jafet, cia temporárias. Nos casos de morte, renúncia ou impedimento da Venda Conjunta pretendida. O(s) Acionista(s) Remanescente(s) 80.391 ações equivalentes a 4,1667%; Nami Frederico Jafet, definitivo de um Diretor, a assembléia elegerá seu substituto que apenas poderá(ão) vender as Ações de sua titularidade na mesma 80.391 ações equivalentes a 4,1667%; Sandra Jafet, 80.391 completará o mandato do substituído. Artigo 18º - Para qualquer proporção que o(s) Acionista(s) Ofertante(s) inicial(is) vier(em) a ações equivalentes a 4,1667% e Frederico Jafet Filho (Espólio), operação que objetive a (I) alienação de ativos representando no vender suas Ações ofertadas. Parágrafo 2º - Se, dentro de 15 80.391 ações equivalentes a 4,1667%, alteração essa devidamen- mínimo, 25% do total dos ativos da companhia, seja referida alie- (quinze) dias contados da data do recebimento da notificação do(s) te efetuada no livro de acionistas da empresa em 08/12/05, cujo nação realizada numa transação isolada ou através de uma série Acionista(s) Ofertante(s), o(s) Acionista(s) Remanescente(s) não alvará permanece arquivado junto a este livro. Quarto: As 321.564 de transações, (II) dar garantia real ou onerar hipotecáriamente comunicarem por escrito seu desejo de (I) adquirir tais Ações (diações equivalentes a 16,6667% pertencentes a Flavio Frederico bens imóveis da companhia, dependerá a Diretoria de prévia reito de preferência na forma do Artigo 26), ou (II) exercer seu direiJafet donatário de Nelly Maluf Jafet, por força da Escritura de Do- anuência, manifestada em Assembléia Geral, especialmente to de Venda Conjunta, conforme exposto na presente cláusula, o(s) ação com reserva de usufruto vitalício sobre a totalidade das convocada, através dos senhores acionistas que representem 60% Acionista(s) Ofertante(s) terá(ão) o direito de alienar suas Ações ações doadas, e gravadas com as cláusulas vitalícias de incomu- (sessenta por cento) do Capital Social, com direito a voto. Capítulo Ofertadas para o terceiro ou terceiros nos mesmos termos e condinicabilidade e impenhorabilidade, extensivas aos frutos e rendi- V - Conselho Fiscal. Artigo 19º - O Conselho Fiscal, que somente ções da oferta. Parágrafo 3º - As mesmas regras estabelecidas mentos, lavrada junto ao 15º Tabelião de Notas da Capital da Cida- se instalará a pedido dos acionistas, nos termos do parágrafo 2º do nesta cláusula devem ser aplicáveis a cessões, por qualquer dos de do Rio de Janeiro, livro SB-20, fls. 83 em 08 de junho de 2005, artigo 161 da Lei 6.404/76, terá as atribuições definidas em Lei e acionistas que representem 50% mais uma ação do capital social passando para seu sobrinho Flávio Frederico Jafet, alteração será constituído de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes, da Companhia, de seu direito de preferência para a subscrição de essa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa na eleitos pela assembléia geral que aceitou o pedido de funciona- novas ações ou valores mobiliários conversíveis em ou data de hoje 12/03/07, cuja escritura de doação permanece arqui- mento e seu mandato terminará na primeira assembléia geral ordi- permutáveis por ações da Companhia. Os prazos para o exercício vada junto a este livro. Quinto - As 160.794 ações equivalentes a nária após a sua instalação. Parágrafo 1º - Em caso de renúncia do direito de preferência em relação à cessão do direito de prefe08,3333% pertencentes aos herdeiros de Carlos Jafet, por força ao cargo, falecimento ou impedimento, será o membro do Conse- rência na emissão dessas novas ações e valores mobiliários são da sucessão estão gravadas com a cláusula vitalícia de incomu- lho Fiscal substituído pelo suplente mais idoso, ressalvadas as hi- os seguintes: (a) 7 (sete) dias da aprovação do aumento de capital nicabilidade: Carlos Jafet Junior, 32.159 ações equivalentes a póteses dos suplentes obrigatórios, nos termos da Lei. Parágrafo para o recebimento, por todos os Acionistas Remanescentes, da 01,6667%; Marilyn Jafet, 32.159 ações equivalentes a 01,6667%; 2º - Quando da realização da primeira reunião do Conselho Fiscal, notificação do(s) Acionista(s) Ofertante(s), comunicando a decisão Ricardo Jafet Sobrinho, 32.159 ações equivalentes a 01,6667% e os seus membros escolherão por maioria de votos o seu Presiden- de não acompanhar o aumento de capital, cedendo o seu direito de Virginia Jafet, 64.317 ações equivalentes a 03,3338%, alteração te, bem como aprovarão o regimento interno do Conselho Fiscal. preferência; (b) 7 (sete) dias para o exercício do direito de preferênessa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa em Artigo 20º - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será cia por cada Acionista Remanescente; (c) 5 (cinco) dias para o na data de hoje 12/03/07, cujo alvará permanecerá arquivado junto fixada pela Assembléia Geral que os eleger, podendo ser aumenta- exercício do direito de preferência por cada Acionista Remanesa este livro. Sexto - As 235.429 ações equivalentes a 12,2023% da ou diminuída pela assembléia geral a qualquer tempo, observa- cente, em relação aos direitos de subscrição remanescentes, não pertencentes a herdeira de Ivete Jacob Jafet, por força da suces- das as limitações legais. Capítulo VI - Exercício Social, Balanços, adquiridos conforme o item (b) acima, se for o caso; e (d) 3 (três) são estão gravadas com a cláusula vitalícia de incomunicabi- Lucros e Dividendos. Artigo 21º - O Exercício Social terminará dias para aaquisição de todos os direitos de subscrição oferecidos. lidade e impenhorabilidade, extensivas aos frutos e rendimentos sempre no dia 31 de dezembro de cada ano, quando serão levanta- As alterações estatutárias foram votadas e aprovadas pela unani: Lygia Jafet, 235.429 ações equivalentes a 12,2023%, alteração dos o Balanço Geral e o Inventário, com a observância das prescri- midade dos presentes em Assembléia Geral Extraordinária, conforessa devidamente efetuada no livro de acionistas da empresa em ções legais. Parágrafo Único - A Diretoria, poderá levantar balan- me o livro de presenças, e o Sr. presidente solicitou aos presentes na data de hoje, 12/03/07, cuja cópia autentica da Carta de Adjudi- ço periódico, distribuindo, ou não, os dividendos provisórios. Arti- que submetessem a exame e debate eventuais outros assuntos de cação permanecerá arquivada junto a este livro. Estatuto Social go 22º - Juntamente com o Balanço e o Relatório da Diretoria será interesse da sociedade, para o que foi liberada a palavra a quem Consolidado - Capítulo I - Denominação, sede, objeto e dura- encaminhada à assembléia a proposta para a distribuição de divi- quisesse dela fazer uso. Não tendo havido qualquer pronunciamenção. Artigo 1º - A “Cia. de Mineração Serra da Farofa - CEFAR” - dendos a fim de que a Assembléia decida sobre os documentos. to, esclareceu, ainda, o Sr. Presidente que a Diretoria em exercício é uma sociedade anônima que se rege pelos presentes estatutos e Artigo 23º - Dos lucros líquidos apurados serão deduzidos 5% tem como Diretor Presidente Flávio Frederico Jafet e como Diretor disposições legais que lhe forem aplicáveis em casos omissos. (cinco por cento) para o Fundo de Reserva Legal até atingir o mon- Superintendente Carlos Hamói regularmente eleitos para o biênio Artigo 2º - A sua sede e foro são na cidade de São Paulo, na Av. tante de 20% (vinte por cento) do Capital Social e o restante ficará 2.006/2.008 conforme ata da Assembléia Geral Ordinária e ExtraFrancisco Mesquita nº 400, armazém 04, Vila Prudente, podendo a à disposição da Assembléia, a qual, com a observância das pres- ordinária realizada em 28 de Abril de 2.006 devidamente RegistraDiretoria criar filiais ou agências ou, ainda, sucursais, em qualquer crições legais e estatutárias, dar-lhe-á o destino que entender, in- da na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob nº 226.617/06cidade do país destinando para os mesmos, para efeitos meramen- clusive criando novas reservas. Parágrafo Único. Os dividendos 3 em 22/08/06, sugeriu o Sr. Presidente à Assembléia (2) o Sr. Prete fiscais, uma parcela do Capital Social. Artigo 3º - A sociedade não reclamados não vencerão juros, nem ficarão sujeitos à corre- sidente abriu a Assembléia para Discussão e deliberação sobre tem por objeto a extração, comércio e industria de minérios, bem ção dos seus valores. Capítulo VII - Liquidação. Artigo 24º - A outros assuntos de interesse geral da Companhia, não tendo havicomo importação e exportação (em geral), e, ainda o arrendamen- Sociedade entrará em liquidação nos casos em lei ou por delibera- do qualquer manifestação o Sr. Presidente determinou encerrados to de jazidas a terceiros, podendo a Sociedade, outrossim, partici- ção de acionistas que representem 75% (setenta e cinco por cento) os trabalhos, dos quais foi lavrada a presente Ata, assinado pelo par do capital de outras empresas, como sócia, quotista ou acio- do Capital Social com direito a voto, reunidos em Assembléia Geral Presidente e Secretário São Paulo 12 de março de 2007. (aa) nista, mesmo que de outros setores econômicos, mediante aplica- especialmente convocada para esse fim, competindo a esta a no- Flávio Frederico Jafet, Presidente; Ricardo Jafet Sobrinho, Seção de recursos próprios, ou de incentivos fiscais. Artigo 4º - O meação do liquidante e, se houver pedido do acionista, dos mem- cretário; e Acionistas presentes conforme o livro de assinaprazo de duração da sociedade é indeterminado. Capítulo II - Ca- bros do Conselho Fiscal que deverão funcionar durante o período turas: Roberto Eugênio Marckevicius de Menezes, Lygia Jafet, Mapital e Ações. Artigo 5º - O capital da sociedade é do valor de de liquidação, fixando-lhes os honorários. Artigo 25º - Nos casos ria Lucia Parello Jafet, Beatriz Jafet Chohfi, Irene Matilde Jafet R$430.800,00 (quatrocentos e trinta mil e oitocentos reais) repre- de dissolução por força da lei, será convocada a Assembléia Geral Panelli, Denise Jafet Haddad, Nelson Jafet, Basílio Chedid Jafet, sentado por 1.929.375 (um milhão, novecentos e vinte e nove mil, Extraordinária que elegerá o Liquidante, o Conselho Fiscal, se for o Sandra Jafet, Carlos Jafet Junior e Marilyn Jafet. A presente é cótrezentos e setenta e cinco) ações ordinárias nominativas, não caso, estabelecendo a forma e o prazo de liquidação, de acordo pia fiel da Ata lavrada no livro próprio São Paulo, 12 de março de conversíveis em outras formas, de valor nominal de R$ 0,22329 com a lei que a determinar. Parágrafo Único - A sociedade poderá, 2.007. Flávio Frederico Jafet - Presidente da Mesa; Ricardo Jafet cada uma. Artigo 6º - As ações poderão ser representadas por cer- mediante resolução da assembléia geral com aprovação de acio- Sobrinho - Secretário. JUCESP - Certifico o registro sob o nº tificados ou títulos múltiplos, sempre assinados por dois Diretores, nistas que representem sessenta (60%) do Capital Social com di- 110.383/07-2, em 09/04/2007. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secreum dos quais será o Diretor Presidente. Parágrafo 1º - A substitui- reito a voto: a) transformar o tipo societário; b) incorporar outras tária Geral.

Aceleração do Crescimento (PAC) e a defesa da aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na recuperação da malha rodoviária. Para o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Paulo Sérgio Ribeiro, a capacidade do governo de executar as obras de infra-estrutura previstas no PAC "está sob suspeita". Segundo ele, o grave problema de infra-estrutura de logística no Brasil demanda ações emergenciais. No entanto, se as obras relacionadas no programa tivessem de ser contratadas no próximo semestre, o Ministério dos Transportes não teria condições administrativas de executá-las, afirma. Ribeiro reclama mais recursos para investimentos no setor e acredita que o correto seria o governo transferir parte das obras para os estados, que assumiriam a responsabilidade pela execução. Em relação à Cide, o presidente da Fetcemg observou que o principal problema é o desvio dos recursos arrecadados para outros fins, contrariando a função original da contribuição, criada em 2001. "Os recursos dela provenientes não aparecem nas estradas. Parte está indo para o caixa único para pagar juros." Em 2006, a Cide, cobrada sobre o consumo dos combustíveis, arrecadou R$ 7,8 bilhões. O aumento da fatia da contribuição

repassada aos estados e municípios – dos atuais 29% para 46% do total arrecadado – foi uma das reivindicações listadas pelos governadores logo após o anúncio do PAC. Ribeiro ressalta que o movimento defende a estadualização de todas as rodovias federais, levantando uma bandeira antiga do governador mineiro Aécio Neves (PSDB), que já propôs a medida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a contrapartida de repasse integral dos recursos arrecadados com a Cide. Minas possui a maior malha federal do País, com cerca de 10 mil quilômetros de rodovias sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). Custo – O presidente da Fetcemg citou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apontou que a deterioração das rodovias federais custa R$ 22 bilhões anuais ao Brasil e R$ 6,5 bilhões para as empresas de transporte de carga. Ele enfatiza que o custo com transporte no País hoje é 50% maior do que nos Estados Unidos, o que gera perda de competitividade internacional e inibe o investimento estrangeiro. O Brasil precisa reduzir o uso do transporte rodoviário em defesa de outros modais e investir em grandes projetos de infra-estrutura, segundo Ribeiro. "Mais foi o setor privado o maior investidor em ferrovias e portos", disse. (AE)

José Serra nega privatização da Cesp

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governador de São São Paulo e por quase 12% de P a u l o , J o s é S e r r a toda a produção nacional. Concorrência – As empre(PSDB), negou ontem que já exista alguma decisão de sas interessadas em adquirir a sua administração sobre a Cesp, caso o governo do Estaeventual privatização da Cia. do de São Paulo concretize a E n e r g é t i c a d e S ã o P a u l o privatização da geradora, de(Cesp), conforme informou o verão formar parceria para jornal "Valor Econômico". disputar o ativo. "Empresas "Não li, ainda, a matéria (do como Energias do Brasil e jornal). Não há ainda uma de- CPFL não têm fôlego suficiencisão de governo (sobre o te- te para comprar individualma)", destacou ele, após parti- mente. Essas companhias recipar do lançamento do Proje- conhecem isso", disse Marluce to Virada Cultural Paulista, na Araújo, analista do setor elétrico do Banco do Brasil. Secretaria da Cultura. O mercaA p e s a r Maurício de Souza/AE do aposta da negatique a venva, o goverda da estanador não tal, a quarta d es ca rt ou maior geraq u e o a sdora do s u n t o t ePaís, com nha sido uma capadis cuti do. cidade ins" É u m a stalada de sunto que 7,5 mil MW foi levantacom seis hido como drelétricas, uma possiatrairá as b i li d a de " , princ ipais destacou. E empresas e me nd ou : do setor "Eu acho elétrico naque está se cional. As avançando Serra: tudo é ainda uma possibilidade mais cotaum pouco o carro na frente dos bois." Ou- das para disputar a companhia tros órgãos de governo, como a são CPFL, Energias do Brasil, Secretaria Estadual de Sanea- Tractebel – que já manifestamento e Energia, à qual a em- ram interesse – e Cemig. Com base na cotação de onpresa está vinculada, não se tem – R$ 27,70 das ações PNB –, manifestaram a respeito. O assunto da eventual pri- o valor de mercado da estatal vatização da Cesp voltou à to- seria de R$ 9,072 bilhões. Os na com a publicação, ontem, 33,37% no capital total que o no Diário Oficial do Estado, da governo paulista detém por retomada do Programa Esta- meio da Secretaria da Fazenda dual de Desestatização (PED), valeriam R$ 3,072 bilhões. iniciado na gestão do governa- "Nesse cenário, é mais factível dor Mário Covas (PSDB), em imaginar a formação de conmeados dos anos 90. E a com- sórcios", avaliou o Felipe Cupanhia está incluída nesse pro- nha, analista da Brascan Corgrama. A Cesp é a maior em- retora. O especialista pondepresa de geração de energia do rou que esses grupos possuem estado e a terceira maior do uma "elevada capacidade de País, respondendo por 58% de alavancagem" que poderia ser toda a energia produzida em utilizada na operação. (AE)


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Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

Analistas apontam que a Gol foi prejudicada pela crise do setor aéreo no primeiro trimestre do ano

FRANQUIAS CRESCEM DE 3% A 5% AO ANO

NÚMERO DE LOJAS ESTÁ CRESCENDO A UMA TAXA MÉDIA DE 15% AO ANO. SETOR DETÉM 5 MIL UNIDADES.

CONVENIÊNCIA: PEQUENOS DOMINAM Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Renato Carbonari Ibelli

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crescimento físico do segmento de lojas de conveniência hoje é garantido por marcas individuais, não mais por grandes franquias. A nova formatação desse mercado é notada há pelo menos três anos, mas parece ter se consolidado em 2006. Ao longo desse processo, verificou-se que, enquanto o segmento todo (lojas individuais e de franquias) veio crescendo a uma taxa média anual superior a 15% em número de estabelecimentos, as lojas franqueadas cresceram apenas entre 3% a 5% ao ano, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Em 2006, das cerca de 5 mil lojas de conveniência que funcionavam no País, instaladas principalmente dentro de postos de combustíveis, apenas 1.870 pertenciam a alguma franquia. Essa movimentação do mercado surpreende especialistas em varejo, uma vez que o formato de franquia sempre puxou o segmento de conveniência no mundo inteiro. Mesmo no caso brasileiro, foi só a partir de 1994, quando a lei de franquia foi instituída, que as lojas de conveniência tiveram impulso, saltando de 140 estabelecimentos para os números atuais. A distorção do mercado brasileiro, que viu nos últimos anos as lojas individuais desbancarem as franqueadas, é vista pelo especialista em vare-

Apesar de ter uma franquia da rede Stop & Shop, Carlos Silva mantém marca própria

Franqueados têm acesso a equipamentos de ponta, mas custo operacional é maior

jo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Juracy Parente, como resultado da necessidade de os lojistas terem maior flexibilidade para adequar as lojas à re-

gião onde estão instaladas. "O segmento de conveniência no Brasil passa por um momento de ajuste de formato. Ele está tentando incluir mais produ-

tos básicos para atrair um público mais popular, inclusive moradores da vizinhança. Essa flexibilidade não existe nas franquias", diz Parente.

Produtos são mais caros

são das classes A ou B, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Estima-se que as lojas de conveniência, em geral instaladas em postos de combustíveis e com funcionamento de 24 horas, são freqüentadas por 23% dos brasileiros. Entre os freqüentadores, 16% dizem que visitam mensalmente essas lojas. Pelos dados do Sindicom, 48% dos

freqüentadores possuem idade inferior a 48 anos e a faixa etária entre 33 e 46 anos é a que mais vai a lojas desse tipo. A pesquisa ainda constata que 72% dos freqüentadores desse formato são homens e 28%, mulheres. Entre os jovens, com idade de 16 a 24 anos, 30% costumam ir a lojas de conveniência. Desse total, 32% são rapazes e 28% moças nessa faixa etária, segundo levantamento do Datafolha. (RCI)

A

s lojas de conveniência são constantemente caracterizadas como as inimigas do preço baixo. Pesquisa recente divulgada pela Pro Teste mostra que o varejo desse segmento tem preços que chegam a ser 45% maiores em relação aos supermercados mais baratos. Não por acaso, cerca de 80% dos freqüentadores dessas lojas

O custo de administração de uma franquia também é maior. Para manter uma loja de conveniência da marca BR Mania, da Petrobras, é preciso descontar 4% do faturamento bruto para pagar taxa de royalties mais 2% para taxa de publicidade. No caso da AM PM Mini Market, dos postos Ipiranga, são 6% para royalties e 1% para publicidade. "Como franqueado, existe a vantagem de ter a loja toda montada pela rede, com equipamentos de ponta. Mas o custo operacional é maior", diz o proprietário de postos de combustíveis, Carlos Rafael Xavier da Silva. Silva possuí dois postos de combustíveis, um em terreno da Esso, onde teve de montar uma loja Stop & Shop, marca pertencente à distribuidora, e outro posto em imóvel próprio, onde preferiu montar uma de marca própria. Apesar de crescer ano a ano, o segmento de conveniência não é considerado maduro no Brasil. Só 10% dos cerca de 30 mil postos de combustíveis em funcionamento no País possuem esse tipo de varejo. Nos Estados Unidos e em países

europeus, mais de 70% desse estabelecimentos possuem lojas do gênero. Justamente pela imaturidade do mercado, o coordenador da área de lojas de conveniência do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Carlos Vieira de Mello, não acredita que o crescimento das lojas individuais seja tendência. "As lojas individuais vieram na esteira do sucesso das conveniências franqueadas e agora tiveram uma explosão. Mas em mercados mais maduros, as franquias de conveniência é que predominam. Com a maturidade desse segmento no País, esse formato deve crescer mais em número de lojas", diz Mello, que também responde pelas franquias da BR Mania. As lojas de conveniência devem ter faturado cerca de R$ 2 bilhões em 2006, segundo estimativa do Sindicom. Em 2005, o segmento havia faturado R$ 1,3 bilhão. "O ganho de renda da população e o crescimento do setor auto automotivo impulsionam esse varejo", diz Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF.

Paulo Pampolin/Hype

Apenas 10% do total de postos do País possuem lojas de conveniência

Lucro da Gol deve cair 46,4% no 1º trimestre

A

Gol deve registrar queda de 46,4% em seu lucro líquido no primeiro trimestre de 2007, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a média de projeções feita por analistas do setor. A previsão leva em conta dados fornecidos pelo Bear Stearns, Santander, JP Morgan e Brascan. A leitura do mercado é de que a companhia foi prejudicado pela crise do setor de aviação no Brasil, que sofre com a falta de infra-estrutura aeroportuária, principalmente, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, constantes quedas dos sistemas de controle, além dos problemas com os controladores de vôo. No início do trimestre, a taxa de ocupação da empresa apresentou melhora, atingindo 75,5% em janeiro, mas o indicador caiu em março, quando ficou em 61,8%. No trimestre como um todo, a taxa ficou em 69,8%, uma modesta recuperação em relação aos 67,9% regis-

trados no quatro trimestre de 2006 e piora em comparação à taxa de 70,6% dos primeiros três meses do ano passado. O analista Caio Dias, do Santander, avalia que a empresa foi mais afetada no trimestre do que a sua concorrente direta, a TAM. Ele explica que, apesar de o mercado brasileiro estar muito calcado em clientes que viajam a negócios, a Gol tem uma parcela maior de passageiros que viajam a lazer do que a concorrente. Dias explica que esse tipo de cliente está mais sujeito a cancelar viagens por conta dos atrasos nos aeroportos do que o cliente que viaja a trabalho. Dias ressalta ainda que a melhora na performance da empresa deve ser esperada apenas para o segundo semestre deste ano, quando devem ser finalizadas as obras em andamento no aeroporto de Congonhas. Espera-se também a solução para os controladores de vôo, com a contratação de novos profissionais. (AE)


Fotos: Paulo Pampolin/Digna Imagem - 04/05/2005

A cidade espera Bento 16, sete vezes doutor, poliglota, músico, teólogo, escritor. Voz suprema da Igreja no século 21.

RETRATO DE UM INTELECTUAL TEMIDO E POLÊMICO Sérgio Roveri

N

o início do último mês de março, alguns funcionários da Rádio Vaticano encaminharam ao papa Bento 16 um iPod, presente insólito à primeira vista, acessório que, seguramente, ocuparia um dos últimos lugares na lista de produtos essenciais a qualquer pontífice. Mas não na lista de Joseph Ratzinger. Ao acoplar os fones de ouvido, Bento 16 compreendeu que, condensada naquele aparelhinho, menor que a palma da mão e consideravelmente mais leve que um exemplar da Bíblia, encontrava-se uma das maiores paixões da sua vida: a música clássica, expressa em formas de sinfonias completas de Beethoven, Mozart, Chopin, Tchaikovsky e Stravinsky. Fluente em dez idiomas, sete títulos de doutorado, exímio pianista, conhecedor profundo da literatura alemã, autor de dezenas de livros que transitam com impressionante propriedade entre a filosofia e a prosa memorialista, além de teólogo respeitabilíssimo, Joseph Alois Ratzinger, ou Bento 16, não representa somente a liderança máxima da Igreja Católica – ele é, ainda que o peso de seu cargo e a opulência de suas vestes insistam em ocultar tal afirmação, um dos maiores intelectuais do século 20. Um homem que, na defesa intransigente da doutrina católica, converteu-se ao longo da vida em figura das mais polêmicas nos meios acadêmicos e religiosos. Mas que, aos 80 anos, os dois últimos dos quais como papa, empreendeu um dos maiores desafios de sua vida: encontrar o caminho para o coração dos fiéis, já que a trilha mais espinhosa em direção à mente dos iniciados ele havia mapeado, com absoluta competência, ao longo do último meio século. É este líder religioso, comandante supremo de mais de um bilhão de católicos ao redor do planeta, que chega a São Paulo em menos de três semanas, para uma visita oficial de cinco dias cujo ponto alto promete ser a canonização de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. A paixão de Bento 16 pelas artes em geral – e pela música e literatura em particular – é algo tão determinante e atávico em sua vida que até a escolha de seus auxiliares mais próximos parece se pautar por este princípio – a alemã Ingrid Stampa, governanta do papa desde 1991, quando ele ainda ocupava o cargo de prefeito da Congregação Para a Doutrina da Fé, é professora de viola da gamba e reconhecida especialista em composições medievais. “O próprio papa é um pianista excepcional, um humanista e filósofo de credenciais

impressionantes”, diz o jurista Ives Gandra Martins, um dos grandes conhecedores brasileiros da literatura filosófica produzida pelo pontífice. “É monumental o conhecimento que ele demonstra ter de política, arte e cultura”. Joseph Ratzinger nasceu num sábado de aleluia, dia 16 de abril de 1927, na pequena cidade de Marktl am Inn, na região da Bavária, mas passou praticamente a infância e toda adolescência em Traunstein, fronteira com a Áustria. Era o mais novo dos três filhos de uma dona de casa e um policial que, por sua permanente oposição ao nazismo, enfrentou uma série de retaliações profissionais durante grande parte de sua carreira. A vocação intelectual do garoto Joseph não tardou a se manifestar: aos onze anos, o mais novo e mais baixinho entre os alunos da primeira série ginasial, já era praticamente fluente em latim, enquanto seus colegas de turma preferiam se entregar às práticas esportivas. O futuro papa manteve sempre uma ligação profunda com Georg, o irmão mais velho que, como ele, também combateu e caiu prisioneiro durante a Segunda Guerra Mundial e, imediatamente após o conflito, assim também como ele, optaria pela vida religiosa. “Meu irmão dedicou-se fervorosamente à música, que é seu carisma especial”, diz o papa em Lembranças da Minha Vida, parte de sua autobiografia publicada pela editora Paulinas. Como exemplo desta afirmação do papa sobre o irmão, há um episódio ocorrido em julho de 1945. Após combater na Itália, o então soldado Georg regressa à casa dos pais, na Alemanha, e antes mesmo de confraternizar com a família e os amigos, senta-se ao piano para executar Grande Deus, Nós Te Louvamos, uma partitura que reunia uma série de hinos religiosos. Foi também Georg que, em 1938, às vésperas do início da Segunda Guerra, apresentou o pequeno Joseph a dois gênios da música clássica que figuram, até hoje, entre os prediletos do papa. Hitler já havia anexado a Áustria ao território alemão, derrubando as fronteiras entre os dois países. A família Ratzinger passou, então, a visitar com freqüência a vizinha Salzburgo, terra natal de Mozart e sede de um grande festival internacional de música clássica, de onde o público havia desaparecido após a invasão nazista. Com isso, era possível adquirir ingressos para os concertos por um preço reduzido – e assim o futuro papa assistiu às duas primeiras apresentações de sua vida, a Nona Sinfonia de Beethoven e a Missa em Dó Menor, de Mozart.

Nave, lustres e vitrais do Mosteiro São Bento, que hospedará o Papa Bento 16 no mês de maio

A descoberta de Goethe. Aos 14 anos.

S

de procurar uma paróquia, como a maioria de sua turma o e a música seduziu o garoto Joseph aos 11 anos, a lifez. Dois anos depois, obteve o mestrado em teologia com teratura faria o mesmo três anos depois, quando ele uma dissertação sobre Santo Agostinho e a Doutrina da estudava no seminário de Traunstein. “Os clássicos Igreja Católica. O primeiro dos sete doutorados veio em gregos e latinos já me entusiasmavam, também da matemá1957, após concluir um estudo sobre as obras de São Boatica eu já tinha começado a gostar”, diz o papa em sua autobiografia. “Mas então descobri a literatura. A leitura de Goeventura, filósofo da Idade Média. “Antes de ser eleito papa, Bento 16 era um dos dois únicos cardeais a fazer parte da the me fascinava, enquanto que Schiller me parecia um Goethe e Schiller: Academia de Ciências do Vaticano, um berço de prêmios pouco moralista demais. Eu gostava especialmente dos lidos e admirados. Nobel”, diz Ives Gandra. autores do século 19. Naturalmente, nesta época eu mesJoseph Ratzinger já era um teólogo respeitado quando tomou parte, entre mo comecei a fazer poesias, fervorosamente, e voltava-me com nova alegria para os textos litúrgicos, que eu tentava traduzir melhor e mais vivamente 1962 e 1965, do Concílio Vaticano II. Naquela época, era apontado como um redos originais”. O apreço de Ratzinger pela poesia era tamanho que, ao ser formista simpatizante das idéias dos teólogos mais modernos. Este perfil comepreso pelos americanos, logo após a derrota alemã, ele levou apenas um ca- çaria a mudar a partir de 1969, quando, incomodado com a radicalização do moderno e um lápis para o campo de concentração – havia decidido passar o vimento estudantil na Alemanha e em outras partes do mundo, passou a se afastar de algumas idéias liberais defendidas pelos alunos, por julgá-las distantes do tempo fazendo versos em grego. Em novembro de 1945, aos 18 anos, Ratzinger entrou para um novo semi- real ensinamento católico. Em março de 1977, já notabilizado como um religioso nário, o de São Miguel, em Frisinga, e logo depois se transferiu para o Ducal de linha mais dura, ele foi nomeado arcebispo de Munique e Frisinga. Dois meses Georgianum, em Munique, onde foi ordenado no dia 29 de abril de 1951. Já um depois, veio a nomeação para bispo e, em tempo recorde, torna-se cardeal em estudante brilhante, decidiu continuar sua formação acadêmica, desistindo junho do mesmo ano. (SR)

A MÚSICA NA VIDA DE BENTO 16 B

ento 16 descobriu muito jovem a riqueza do Festival de Salzburgo, um dos eventos de música erudita mais tradicionais da Europa. Recentemente, sob a produção da Tony Palmer Films ( Digital Classics DVD), chegou às lojas um documentário em DVD que conta a história desse festival. Situa com riqueza de informação e com trechos de concertos, as origens do festival até hoje (Festas de Páscoa, sob a direção artística do maestro inglês Rimon Rattle, atual regente titular da Orquestra Filarmônica de Berlim). Além de ter descoberto muito cedo a importância do Festival de Salzburgo, Bento 16 revela que duas obras eruditas lhe são muito caras. Uma é a Missa em Dó Menor,de Mozart. Outra, a Sinfonia Nº 9 (Coral), de Beethoven. Essas duas obras estão registradas de forma definitiva em DVDs. A Missa de Mozart foi gravada ao vivo em 1990 na Catedral de Munique, com Coro e Orquestra da Rádio Bávara, sob a regência de Bernstein, é edição Unitel/DG, aberta a todos os códigos. A Coral, com a Filarmônica de Berlim e o Coro da Rádio Sueca, sob a regência de Claudio Abbado, foi lançada pela EuroArts. Código 1. (MMJ)

Von Bingen, com o Ensemble Organum (selo Harmonia Mundi); Missas Gregorianas (com Coro Nova Escola Gregoria, selo Paulinas); Salmos e aclamações, com Grupo Palestrina de Curitiba (selo Paulus) e Desprez: Theatre of Voices (selo Harmonia Mundi).

A

Salzburgo (acima), Mozart e Beethoven: o erudito solene.

música mais antiga que conhecemos é o cantochão (800-1400) - também chamado de canto gregoriano - em latim cantus planus ou gregorianus. As melodias gregorianas se baseiam em quatro escalas diferentes, mas obedecem a uma única melodia. Essa melodia flui livremente, mantendo-se quase sempre dentro de uma oitava e se desenvolve, com suavidade, por meio de intervalos de meio tom. Alguns cantos são expressos de modo antifônico, isto é, os coros cantam alternadamente. Outros são cantados no estilo responsório, que se faz com as vozes do coro respondendo a um ou mais solistas. O repertório do canto-

chão tem merecido gravações de especialistas (veja as indicações acima). Está entre as preferências musicais de Bento 16 e faz parte do cotidiano do Mosteiro de São Bento. Referência essencial à pesquisa do cantochão é a obra da monja alemã Hildegard von Bingen, que viveu há mais de 900 anos. Ousada, fez experiências harmônicas magníficas e surpreendentes para sua época. As partituras de suas obras foram recuperadas por pesquisadores e estão registradas em CDs preciosos. A música renascentista (1450-1600) também ocupa a atenção do papa. Ícone desse período é Josquin Desprez, autor da belíssima Missa de Beata Virgine. (MMJ)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LAZER

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

CINEMA Viagens de motocicleta e a história de um canibal o

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Peça estréia com novas credenciais: mais curta e maior humor absurdo

TEATRO

Esse púcaro voador! Sérgio Roveri

O Grupo de amigos abandona a rotina e parte em uma aventura sem destino

Travolta cai na estrada H

annibal - A Origem do Mal (Hannibal Rising, EUA/França/Inglaterra, 2007, 117 minutos). O jovem Peter Webber (Moça com Brinco de Pérola), é o diretor do suspense que traz de volta à tela o personagem Hannibal Lecter (Gaspard Ulliel - foto) um dos vilões mais famosos da história recente do cinema. Dessa vez, o filme é baseado no quarto romance de Thomas Harris, que também assina o roteiro da produção e descreve como um simples garotinho tornou-se um terrível psicopata. O longa aborda a infância de Hannibal na Lituânia, e os principais fatos de sua juventude na Europa pós-guerra. No elenco Gaspard Ulliel, Gong Li e o versátil Rhys Ifans.

A

Colheita do Mal (The Reaping, EUA, 2007, 100 minutos). O filme narra a história da exmissionária Katherine Winter (Hilary Swank, abaixo à dir.) que durante um trabalho missionário no Sudão perde o marido e a filha. Com a tragédia, ela passa a buscar respostas por meio da investigação científica, abandonando a oração. Entretanto, os conhecimentos da renomada especialista serão postos à prova quando ela e seu parceiro Ben (Idris Elba) chegam à cidade da Louisiana. O filme de terror é dirigido por Stephen Hopkins (Perdidos no no Espaço) e traz no elenco Hilary Swank.

E

scola do Riso (Warai no Daigaku, Japão, 2004, 121 minutos). A comédia dirigida por Mamoru Hoshi traz apenas dois atores na tela. Sakisaka, vivido por Kôji Yakusho, é um censor do governo que tem a missão de assegurar o teor patriótico das peças teatrais. Tsubaki, interpretado pelo ator Goro Inagaki, é um comediante que pede aprovação para encenar uma paródia da peça Romeu e Julieta. O censor insiste em modificar a montagem, tanto por motivações políticas como por divergências estéticas.

tomar outros rumos depois desse encontro. A comédia traz no elenco ainda Marisa Tomei, para dar o toque feminino entre os motoqueiros.

S

ambando nas Brasas, Morô? (Brasil, 2007, 78 minutos). Em plenos anos de 1950, um músico Pedro, vivido pelo ator Marcello Novaes, tem um sonho: entrar no mercado do Rio de Janeiro. Para conseguir o que quer, a ajuda do irmão Carlos (Clemente Viscaino)

M

otoqueiros Selvagens (Wild Hogs, EUA, 2007, 100 minutos). Os atores Tim Allen, John Travolta, Martin Lawrence e William H. Macy caem na estrada na comédia de aventura dirigida por Walt Becker. O filme narra a história de um grupo de amigos que decide deixar a rotina da vida de subúrbio e partir em uma viagem sem destino de motocicleta. Mas o quarteto se depara com um mundo que tem muito mais do que eles jamais pediram. O grupo tem que contar com a sorte, especialmente quando encontra por acaso uma gangue de motoqueiros, conhecida como Del Fuego. A chegada dos novatos não agrada nem um pouco os veteranos dos Del Fuego. Os planos de pura diversão da turma começam a

será fundamental. Os dois vivem em Belo Horizonte e sabem que terão que ir à luta. O esforço começa com os dois seguindo rumo a um distante subúrbio do na época Distrito Federal. Já no Rio, numa de suas apresentações, Pedro conhece Arlete (Tracy Segal). Ela é integrante de um conjunto musical, e logo começa a namorar com Pedro. Neste mesma

época o atentado a Carlos Lacerda tumultua o ambiente político do País, fazendo com que as Forças Armadas queiram a renúncia do presidente Getúlio Vargas. O filme é dirigido por Elizeu Ewald.

A

Última Cartada (Smokin' Aces, EUA/Inglaterra/França, 2007, 109 minutos). Richard Messneré interpreta um agente do FBI na aventura policial dirigida por Joe Carnahanque. No filme ele tenta localizar o mágico Buddy "Aces" Israelum (Jeremy Piven), que trabalha em Las Vegas e acaba delatando uma gangue. Mas antes de entregar as informações e entrar no serviço de proteção à testemunha, Aces vive uma última noitada, mas não está sozinho nessa. Uma turma de bandidos, psicopatas e assassinos segue junto e todos estão com uma única intenção: acabar com Aces e receber em troca 1 milhão de dólares.

B

atismo de Sangue (Brasil/França, 2006, 2006). Ambientado na São Paulo dos anos de 1960 o filme narra a história de um convento de frades dominicanos que resolve ajudar um grupo guerrilheiro por comandado por Carlos Marighella. Com Caio Blat (abaixo à esq.) , Daniel de Oliveira, Ângelo Antônio, Léo Quintão e Odilon Esteves. Dirigido por Helvécio Ratton.

escritor mineiro Walter Campos de Carvalho já havia lançado dois livros elogiados pela crítica (A Lua Vem da Ásia, de 1956, e Vaca de Nariz Sutil, de 1963) quando publicou, em 1964, o romance que é considerado, por unanimidade, sua obra prima – O Púcaro Búlgaro que, segundo a lenda, teria sido escrito em apenas 24 dias, já que o autor tinha por norma não refazer seus textos como forma de preservar a espontaneidade original. O título, que alguns críticos afirmam representar a expressão máxima do surrealismo na literatura brasileira, diz respeito a um pequeno vaso com asas nos dois lados, que teria sido feito na Bulgária, em torno de 800 anos antes de Cristo. Ao encontrar referências ao tal vaso no Museu Histórico e Geográfico da Filadélfia, o narrador da história decide promover uma grande viagem ao reino fantástico da Bulgária – em primeiro lugar, para se certificar de que a Bulgária realmente existe. Fora das prateleiras nas principais livrarias da cidade, O Púcaro Búlgaro chega hoje ao público, impressionantemente na íntegra, em forma de teatro. O autor da proeza é o diretor carioca Aderbal Freire-Filho, que recorreu à obra para completar sua ousada trilogia Romance-EmCena, que visa transportar para o palco a literatura em estado bruto. A primeira parte desta trilogia, A Mulher Carioca aos 22 Anos, estreou no Rio em 1992. A continuação, O Que Diz Molero, estupenda

encenação de quase cinco horas de duração, só chegou em 2003 – e foi tardiamente descoberta pelo público paulistano, que só se deixou dobrar pela duração do espetáculo depois que a crítica gastou todo seu estoque de superlativos para elogiá-lo. O Púcaro Búlgaro estréia com novas credenciais: é bem mais curto que Molero (pouco mais de uma hora e meia) e se reveste de uma quantidade ainda maior de humor absurdo. Após retornar da Filadélfia, o narrador da história, instalado agora no bairro carioca da Gávea, publica, na coluna de falecimentos do jornal de maior circulação da cidade, o seguinte anúncio: "Expedição à Bulgária. Procuram-se voluntários". Os interessados que atendem ao apelo formam uma legião de ensandecidos inofensivos, entre eles um homem que quer fundar na Bulgária uma fábrica de acentos circunflexos, um outro que, após viver por alguns anos em Pisa, está convicto de que a torre é a única coisa reta na cidade, sendo todo o resto inclinado, um cearense que se apresenta como professor de bulgarologia e outros tipos que, segundo o crítico Leo Gilson Ribeiro, poderiam tanto ter saído da mente de Kafka quanto da de Groucho Marx. O Púcaro Búlgaro, estréia hoje, sexta (20), no Teatro Sesc Anchieta, Rua Doutor Vila Nova, 245, tel.: (11) 3234-3000. Sexta e sábado às 21h, domingo às 19h. Ingressos a R$ 20.

O criador do inusitado

O

escritor Walter Campos de Carvalho (foto) nasceu em Uberaba no dia 1º de novembro de 1916. Nos anos de 1930 estudou Direito na tradicional faculdade do largo de São Francisco, em São Paulo. Foi nessa época que o então estudante começou a se interessar pela literatura. A primeira publicação porém aconteceu somente em 1941 com a publicação do livro de ensaios humorísticos Banda forra. Mas é com a criação de uma bizarra expedição à Bulgária, narrada em O

Púcaro Búlgaro (1964), que o autor é mais lembrado. A Lua Vem da Ásia, Vaca de Nariz Sutil e Chuva Imóvel são outros títulos não menos originais do mineiro, que também colaborou com o jornal O Pasquim e O Estado de São Paulo, no período de 1968 a 1978. O autor era casado, morava no bairro de Higienópolis e não tinha filhos. Passou misteriosas três décadas longe da atividade literária. Campos de Carvalho morreu em São Paulo em 1998, aos 81 anos, vítima de enfarte.

TELEVISÃO

Documentários, vida glamourosa e uma terna narrativa Regina Ricca

N

a hora da nostalgia política, aquela na qual imaginamos que o País poderia ter tomado rumo diferente, mas infelizmente sofreu uma tragédia pelo caminho, a TV Cultura programou para a noite de hoje, sexta (20), às 20h, um documentário sobre o ex-presidente Tancredo Neves – O Mensageiro da Liberdade –, que revê a trajetória do político mineiro, o homem que poderia ter sido o primeiro presidente civil após o Golpe de 1964, não fosse um tumor que o tirou de combate no dia em que vestiria a faixa presidencial. Produzido pelo jornalista Fernando Barbosa Lima e narrado pelo ator Othon Bastos, para reconstituir a vida de Tancredo o documentário recorre a imagens de arquivo, fotos e depoimentos de familiares, amigos, colegas

Produção alemã de 2003 é uma jóia rara do cinema exibida pelo Telecine Cult.

de trabalho e diversos nomes da política nacional, como o atual governador de Minas e neto de Tancredo, Aécio Neves, o senador José Sarney, que o sucedeu na Presidência, o governador de SP, José Serra, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, para quem Tancredo foi um dos grandes

personagens da História. Na noite de terça, 24, fique ligado na tela do Telecine Cult para acompanhar Camelos Também Choram, uma das jóias raras do cinema que passam às vezes batido na extensa programação da TV. Se você não viu nos cinemas – depois de o filme ter seduzido irre-

mediavelmente os espectadores da Mostra de Cinema de SP em 2005 – terá a grande chance de acompanhar essa pequena pérola humanista a partir das 22h. A ternura permeia toda a narrativa desse filme que mostra a vida de uma família nômade que vive no deserto de Gobi, na Mongólia. Seus in-

tegrantes precisam recorrer a um antigo costume local – tocar música – para sensibilizar um camelo fêmea e obrigá-lo a amamentar o filhote que rejeita. O filme, produção alemã de 2003, recebeu indicação de melhor documentário no Oscar de 2005. No mesmo dia e horário – terça, às

22h, um programa que vai na contramão do humanismo, mas nem por isso deixa de ter seu público, estréia na tela do canal Sony. Misto de documentário e série, The Real Housewives of Orange County retrata a vida de donas de casa milionárias (verdadeiras), e o duro que elas dão para manter as aparências em intermináveis aplicações de botox, praticar esportes de luxo, freqüentar festas vips, consumir, consumir e ... consumir. A docusérie selecionou um grupo de mulheres (Kimberly, Jeana, Vicki, Lauri e Jo) que se predispôs a abrir a porta de suas mansões – fincadas no condomínio Orange County, onde as casas custam em média US$ 1,6 milhão – para exibir toda a extravagância de suas vidas glamourosas (e vazias) em sete episódios de uma hora.

10ª MOSTRA DE CURTAS NA FAAP. 13 FILMES Documentários, ficção e filmes experimentais produzidos por alunos de Cinema da Faculdade de Comunicação. Segunda (23) e terça (24), às 11h e 19h. Grátis.


8

OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

LENTE DE

AUMENTO

A REELEIÇÃO E OS DILEMAS DE LULA

M

G O ideal

para Lula é a aprovação do fim da reeleição e, de quebra, a extensão do mandato em um ano. Assim, voltaria em 2015.

regras, só em 2014 e, mesmo assim, contra um presidente que poderá concorrer controlando a imensa (e cada vez mais forte) máquina estatal. Considerando o quadro, Lula está emparedado. Fica ruim propor a “re-reeleição” assim como fica difícil concorrer contra um presidente com o controle da máquina em 2014. Portanto, o ideal dos mundos para Lula é a aprovação do fim da reeleição e, de quebra, a extensão do mandato em um ano. Assim, Lula poderia voltar em 2015 para um mandato de 5 anos. Apesar de uma proposta estar pronta para ser votada pelo plenário do Senado (PEC 41/03, de autoria do senador Sibá Machado, do PT do Acre), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o fim da reeleição é difícil. A OAB já se manifestou decretando que o movimento dos lulistas tem cheiro de golpe. Para avançar com a questão, Lula terá que negociar com a oposição e, nesse sentido, seu esforço não está adequado à delicadeza do tema. Apesar dele mostrar-se disposto ao diálogo, ainda não ocorreram gestos concretos no sentido do entendimento. COMENTÁRIO DA CONSULTORIA POLÍTICA ARKO ADVICE WWW.ARKOADVICE.COM.BR

Celso Júnior/AE

JOÃO DE SCANTIMBURGO

DIGESTO Céllus

al começou o seu segundo mandato, já circulavam rumores no meio político sobre a possibilidade de Lula disputar mais uma vez o Palácio do Planalto em 2010. Diante da reação negativa de alguns setores da sociedade e por se tratar de momento inoportuno, o presidente tratou de dizer que o assunto sequer passa pela sua cabeça. O ministro da Justiça Tarso Genro, em entrevista à Veja, na semana passada, foi enfático ao assegurar que não existe consenso no PT para a idéia da re-reeleição. Mas nada em política é por acaso e permanente. Agora o governo fala em acabar com a reeleição e aumentar o mandato de detentores de cargos no Executivo de quatro para cinco anos. Tarso Genro vai discutir o tema com o Conselho Político do governo no dia 23. Lula emite sinais claros de que gostaria de mais um mandato. Sem mudança nas

Morte súbita no Caribe ROBERTO FENDT

F

lorentino consome sua vida no amor de Fermina. Fermina ignora Florentino e se casa com Juvenal Urbino. Passados cinqüenta anos, morto Urbino e depois de muita corte e perseverança, Florentino obtém a mão de Fermina. A história de amor, que alguém já disse ser a maior desde Romeu e Julieta, é narrada em Amor nos tempos do cólera, de Gabriel Garcia Marques. Uma história de encontros e desencontros, com um final feliz, com o casal finalmente unido a bordo de um navio, rumo ao mar do Caribe. Às margens do mesmo mar do Caribe, um desenlace menos feliz teve a corte do gauleiter Hugo Chávez ao presidente Lula, a despeito do cortejo de padrinhos argentino, boliviano e equatoriano. Tudo se passou como se, para usar uma metáfora tão ao gosto de nosso primeiro mandatário, Chávez tivesse chutado para fora o pênalti decisivo. Morte súbita. O presidente Lula fez bem em resistir à corte que o gauleiter lhe fez na reunião da Cúpula Energética Latino-americana. Desabusado, o conquistador pretendeu impor ao nosso presidente o local e a agenda de mais uma reunião de presidentes. Mas a pretensão morreu na praia. Os diversos "não" brasileiros foram antecedidos de um "sim". Trata-se do gesto político de apoio à criação da União das Nações da América do Sul, em substituição à Comunidade Sul-Americana de Nações. É verdade que essa mudança é mais retórica que propriamente substantiva; um caso típico de trocar seis por meia dúzia, sem qualquer conseqüência prática maior. E não terá passado despercebido que a criação de uma secretaria executiva para a nova Un i ã o substitui a falta de um programa específico, mal menor é o fato de que a secretaria será ocupada por um brasileiro. No mais, tudo são divergências. Discordamos do tratamento da questão do etanol. Não aceitamos fazer parte dessa esdrúxula "Opep do Gás". Discordamos da criação atabalhoada do Banco do Sul. Nossa posição quanto aos biocombustíveis é correta. A produção de etanol e de outras cultu-

ras voltadas para a produção de biocombustíveis não se fará à custa da redução da produção de alimentos. Se os senhores Fidel e Chávez não sabem onde fica o Brasil e qual o seu tamanho, conviria dar uma olhada em um Atlas escolar. Jamais ocuparemos todas as terras agricultáveis do País. Também não desmataremos a Amazônia para plantar cana. Não por razões de moralidade ambiental, mas porque a Amazônia seria o pior lugar do País para plantá-la. A história da "Opep do Gás" chega a ser uma piada. Em termos relativos, é como se os países fundadores da OPEP tivessem convidado os Estados Unidos, a Europa e o Japão, para se tornarem países-membros do cartel. EUA, Europa e Japão são importadores de petróleo; é contra eles e países como o Brasil, na época grande importador de petróleo, que se constituiu a gang da OPEP. Hoje somos importadores de gás da Bolívia e da Argentina. Mas permaneceremos importadores, não exportadores. Como então faremos parte de uma nova gang de exportadores de gás na América Latina? Tampouco poderíamos concordar com a criação, assim de sopetão, do Banco do Sul. Por que botaríamos dinheiro na constituição do capital do banco para complementar os recursos venezuelanos, destinados a viabilizar os projetos geopolíticos de Chávez? Que ele banque suas aventuras no continente com o seu próprio dinheiro. Temos mazelas internas suficientes para aplicar aqui os recursos dos contribuintes brasileiros.

É

alentador verificar que o governo brasileiro passou a levar em consideração nossos interesses, em lugar dos interesses de alguns aventureiros à nossa volta. Parece que finalmente estamos diferenciando vizinhos, nações que sempre teremos em nossa volta e com as quais é de nosso interesse o melhor relacionamento possível, de meros acidentes de percurso – populistas sem causas e sem programas, que persistem em tentar nos arrastar para projetos políticos vazios e contrários aos nossos interesses.

C hávez chutou para fora o pênalti decisivo. O Brasil só deixou passar um gol.

Entre, a casa é sua ORLANDO DE SOUZA

H á sinais de que Lula quer mais um mandato

Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Cláudio Vaz, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Cerqueira Júnior, João de Almeida Sampaio Filho, José Fernandes Vasquez, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nilton Molina, Paulo Roberto Pisauro, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Valmir Madázio Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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ual a principal característica de um bom anfitrião? Antes de tudo, preocupar-se com os convidados é obrigação! Mas é preciso valorizar outro detalhe que faz a diferença: o prazer de receber o visitante em casa. Este é o espírito que a maior cidade da América do Sul vestiu ao colocar em prática um charme inquestionável – a hospitalidade e a simpatia de sua gente, responsáveis por São Paulo ser considerada a quinta cidade mais gentil do mundo. Recebemos anualmente cerca de 10 milhões de visitantes à procura de cultura, lazer, negócios e novas oportunidades. E para acolher este volume de turistas que aqui chegam, está em evidência o programa Bem Receber. Com a missão de fazer o visitante sentir-se bem na cidade, o projeto, que prima pela capacitação dos profissionais responsáveis pelo atendimento ao público, teve início em 2006 com o treinamento de taxistas, personagens imprescindíveis na interface do turista com a metrópole. Estimular a natural vocação que temos para a boa receptividade consiste também em oferecer o suporte completo ao visitante. Por isto, as ações se estendem aos recepcionistas dos principais hotéis de São Paulo, concierges, seguranças e policiais, que devem passar por capacitações ao longo do ano. Trabalha-se de forma incessante para trazer o visitante para cá. E agora é o momento de investir em receptividade e fazer com que os colaboradores não sejam meros intermediários entre hóspedes e hotel, mas que criem uma relação de confiabilidade e até mesmo uma segunda família. O anfitrião perfeito tem a sensibilidade de antecipar todos os desejos de seu convidado. O

bom atendimento encanta qualquer visitante e, para ir além da qualificação de nossos profissionais, estamos presentes com estandes nas principais feiras e eventos da cidade. Nelas, além de negócios, o turista encontra uma farta oferta de descontos em programas de lazer e entretenimento e pode adquirir o seu ingresso sem precisar sair do evento. Comodidade, prestatividade e versatilidade de valores, já que as vantagens do programa Bem Receber não são restritas ao público de fora, pois o paulistano também pode usufruir dos benefícios.

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uitas vezes, a percepção que absorvemos de um destino é baseada na ação das pessoas com quem você se relaciona no local. Por isto, tão importante quanto trabalhar para aumentar o fluxo de visitantes com captação de eventos ou promoção da cidade por meio de comunicação, marketing e publicidade, é oferecermos suporte aos cidadãos que vão estar em contato com os visitantes e valorizarmos a consciência do papel deles na imagem que vamos criar nos turistas. É essa concepção que essas pessoas vão divulgar e vender na volta a suas comunidades de relacionamentos. A hospitalidade brasileira, reconhecida mundialmente, sustenta-se em três pilares: a recepção acolhedora de nosso povo, a atitude anfitriã natural do País e a atmosfera calorosa presente nos mais de 12,5 mil restaurantes, 450 hotéis, 72 shopping centers e outros números impressionantes que habitam este planeta chamado São Paulo. ORLANDO DE SOUZA É PRESIDENTE DO SÃO PAULO CONVENTION & VISITORS BUREAU

T rabalha-se para trazer novos visitantes. É hora de investir em receptividade

ECONÔMICO revista Digesto Econômico, publicada pela Associação Comercial de São Paulo, deu a público um número otimista sobre a economia brasileira, basta lê-lo para ficar entusiasmado com o País. Mas a realidade é a seguinte: os desníveis sociais continuam a desafiar os governos que se sucedem no poder. O desenvolvimento das regiões do País está morosamente em passo de boi, andando devagar. Os escândalos se sucedem na política, a economia não dá sinais de reação verdadeira, não se sabe se por desconfiança dos empresários, o que não é válido, muito ao contrário, ou se o estágio em que economicamente nos encontramos está abaixo das necessidades do País. Falou-se muito da reforma política que iria fortalecer a economia, mas essa reforma foi adiada, pois não se trata simplesmente de mudança de ministério, mas de um atravessamento de alto a baixo da nação inteira, que passe a outro plano de vida, com intensa mobilização para o desenvolvimento com o arranco decisivo. Na realidade, o Brasil tem tudo para se projetar no mundo como uma das grandes potências e não o faz por motivos político-partidários, que exigem uma outra perspectiva para dar-lhe o fundamento cívico como a nação espera de seus partidos políticos.

A

Brasil tem todas as riquezas, do Amazonas ao Rio Grande do Sul, compreendendo nesse vasto panorama os estados do Oeste já integrados na realidade nacional. Na verdade, por mais que nos esforcemos vem um documento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e nos coloca em situação inferior, de onde não podemos nos lançar à altura da China, dos EUA, da União Européia e de parte do continente latinoamericano que está em plena expansão. O que fazer para levantar esse gigante tão bem servido pela natureza e que está numa situação promissora e não acerta o passo com nenhum deles? O Brasil é um problema. Não vejo como a minha geração tem ainda forças para resolvê-lo a contento.

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JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G O Brasil

é um problema. Não vejo como minha geração tem ainda forças para resolvê-lo a contento.


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Política

É preciso que a Câmara peça a transferência do sigilo do inquérito, nem que seja apenas a parte que diz respeito aos parlamentares. Miro Teixeira (PDT-RJ)

Hélvio Romero / AE

STF abre inquérito para apurar vazamento na operação Hurricane

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Supremo Tribunal Federal (STF) disse ontem, em nota, que repudia "as inferências de que possam ter havido tentativa de influenciar decisões dos ministros da Corte" a partir da divulgação de dados sigilosos sobre a Operação Hurricane. O STF determinou a abertura de inquérito policial para apurar a responsabilidade pela quebra do segredo de justiça. A operação foi deflagrada na sexta-feira, 13, com o objetivo de investigar a conexão entre empresários, juízes, advogados e policiais em favor de bingos e casas de caça-níqueis. Transcrições sigilosas das investigações, que já levaram à prisão 25 pessoas, foram divulgadas pela imprensa. Vazamento de dados – O ministro do STF, Cezar Peluso, responsável pela abertura do inquérito contra o vazamento, afirmou que a divulgação de dados sigilosos é fato "dos

mais graves e intoleráveis". Em casos classificados pela Justiça como sigilosos, somente os acusados, seus advogados e vítimas podem ter acesso aos processos. "Além de serem incompatíveis com os cuidados necessários à condução frutífera das investigações, trazem ainda danos gravíssimos à vida privada dos envolvidos, e sobretudo de terceiros meramente referidos, com seqüelas pessoais gravosas e irremissíveis", considerou o ministro Peluso. Prisões prorrogadas– Na última terça-feira, o ministro Peluso acatou o pedido da Polícia Federal de prorrogar por mais cinco dias as prisões temporárias dos investigados na operação Hurricane. Entre os detidos estão autoridades da própria PF e desembargadores, como José Eduardo Carreira Alvim, ex-vicepresidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. (AE)

Líder do PDT pede que Câmara tenha acesso ao inquérito

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Bingo Pamplona é lacrado pela Subprefeitura de Pinheiros

líder do PDT na Câmara, Miro Teixeira (RJ), cobrou ontem, no plenário da Câmara, que o presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP) peça acesso ao inquérito da Operação Hurricane, da Polícia Federal. Segundo Miro, trata-se do repasse de informações à Câmara como instituição. Miro mostrou-se preocupado com as informações sobre o envolvimento de parlamentares no esquema desbaratado na operação. Para Miro, se a Justiça estiver impedida de enviar cópia integral das investigações, poderia ao menos remeter o que for registrado a respeito de membros do Congresso. "É preciso que a Câmara peça a transferência do sigilo do inquérito, nem que seja apenas a parte que diz respeito aos parlamentares. A Casa tem que se antecipar. Não pode ficar de braços cruzados e ver o que acontece quando já se fala

em envolvimento de deputados no esquema mafioso", disse Miro. O líder chegou a citar declaração do ministro da Justiça, Tarso Genro, sobre a possibilidade de investigação do Congresso na próxima fase de investigações da operação. Por isso, segundo ele, " a Casa tem que se antecipar". Chinaglia, que presidia a sessão, avisou que vai analisar o pedido. Ela adiantou, no entanto, que é preciso cuidado para não atrair à Câmara algo sobre o qual não se tem a dimensão exata. " Qualquer investigação pode chegar a qualquer órgão, mas não podemos antecipar os fatos, notadamente a Mesa. Tudo o que tiver que ser feito, será. Mas não vamos permitir que isso caia no colo da Câmara. Vamos agir para fazer a defesa da Casa, e não permitir que a injustiça permaneça", disse Chinaglia. (AOG)

LIMINAR CAI. E SP AVANÇA CONTRA BINGOS E CAÇA-NÍQUEIS Tribunal Regional Federal da 3ª Região cassa três liminares e 31 casas de bingo na capital paulista são obrigados a fechar as portas

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ma ofensiva contra bingos e casas de operação de máq u i n a s c a ç a - n íqueis começou ontem em São Paulo. Três liminares cassadas ontem pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, responsável por São Paulo e Mato Grosso do Sul, acabaram por suspender a permissão de funcionamento de 54 bingos em cinco Estados do País. Só em São Paulo, a decisão da presidente do TRF3, Diva Malerbi, atingiu diretamente 46 estabelecimentos. O pedido foi ajuizado pela Advocacia-Geral da União (AGU) na 3ª Região e pelo Ministério Público Federal (MPF). Bingos foram interditados na cidade e uma fábrica de componentes de máquinas caça-níqueis foi descoberta. Escutas telefônicas obtidas com autorização judicial pela Polícia Federal, durante investigações da Operação Hurricane apontam para a existência de um esquema de corrupção que envolve a máfia dos jogos ilegais, policiais, advogados e juízes na obtenção de liminares autorizando a operação de bingos e casas com máquinas de caça-níqueis. Segundo a AGU, as limina-

res podem causar grave lesão à ordem e segurança públicas, já que as casas de bingo desenvolvem atividade ilegal. Isso porque não existe hoje no País nenhuma lei que permita o seu funcionamento. O TRF citou decisão na qual a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen Gracie, diz que "para ser legítima a

Para ser legítima, a exploração de loterias e outros jogos de azar deverá realizar-se com a permissão e participação do Estado. Ellen Gracie exploração de loterias e outros jogos de azar deverá realizarse com a permissão e participação do Estado, seja pela exploração direta levada a efeito pelos órgãos ou entidades públicas, seja pela delegação a particulares". Casas fechadas– A suspensão atingiu diretamente 31 estabelecimentos na capital paulista, mais oito na região do

ABC, um na Baixada Santista, seis no interior do estado, três no Rio, dois em Santa Catarina, outros dois em Minas Gerais e um no Pará. O mais curioso é que todas essas casas estavam amparadas por liminares concedidas a apenas cinco associações esportivas – Joli Esporte Clube FC, Federação Paulista de Hipismo, Nacional Futebol Clube, de Uberaba (MG), Liga Esportiva Jaboticabalense de Futebol Amador e Confederação Brasileira de Tiro Esportivo. A Associação Colossus de Judô aparece como beneficiária em um dos processos, mas não posssui convênio com nenhum bingo. As duas entidades com maior número casas conveniadas são a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo – 32 bingos – e a Federação Paulista de Hipismo, com 18 estabelecimentos filiados. Ofensivas – Outro golpe da ofensiva iniciada contra o jogo ilegal é uma operação iniciada pela Subprefeitura de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, em que dois bingos foram fechados por fiscais da Prefeitura – que chegaram a utilizar blocos de cimento para impedir a entrada

nos estabelecimentos. Na zona sul, uma fábrica de componentes de caça-níqueis também foi fechado. Segundo a "TV Globo", 350 máquinas foram apreendidas. A operação da subprefeitura começou ontem pela manhã, quando os fiscais municipais chegaram ao Videobingo 24 Horas, na rua Teodoro Sampaio. A exemplo de outros estabelecimentos vistoriados, este também não tinha liminar da Justiça autorizando o seu funcionamento. A entrada do bingo teve de ser bloqueada com blocos de concreto para evitar uma possível reabertura. Logo depois, outro bingo que funcionava sem liminar em Pinheiros foi fechado. Segundo a assessoria de imprensa da subprefeitura, os fiscais interditaram o Bingo Pamplona, na rua Pamplona. O estabelecimento também foi lacrado com blocos de concreto. Em uma ação da polícia, uma fábrica de componentes de máquinas de caça-níqueis, na zona sul da capital, foi fechada. No local, a polícia apreendeu, segundo reportagem da TV Globo, 350 máquinas caça-níqueis, além de chips e placas de computadores usados

para a montagem das máquinas. Os materiais estavam em um galpão usado como oficina de montagem, na Vila Clementino. Ninguém foi preso. Outras ações – Na última quarta-feira, a Subprefeitura de Pinheiros teve de fechar novamente o Bingo Royale Itaim, na zona sul de São Paulo. O local foi lacrado por não ter limi-

Esse desrespeito (reabertura de bingos lacrados) é freqüente em bingos e bares que nós fechamos. O que não pode é desanimar. Andrea Matarazzo

nar para funcionamento, mas voltou a abrir ontem. "Esse desrespeito é freqüente, não só em bingos, mas em bares que nós fechamos. O que não podemos é desanimar", afirmou o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Andrea Matarazzo. O gerente do bingo estava no local quando os funcionários da Prefeitura voltaram para fa-

zer um muro de concreto na entrada, mas não falou com a imprensa. Um boletim de ocorrência foi registrado no 15º DP por desobediência. "Agora, será aberto um inquérito policial, porque é crime o que eles fizeram", declarou Matarazzo. Além de não respeitar o lacre, os responsáveis pelo estabelecimento retiraram os blocos de concreto colocados na porta e não informaram em que lugar puseram o material. Os fiscais queriam registrar queixa de furto, mas citaram apenas desobediência. Segundo a subprefeitura, um homem apresentou uma liminar da Justiça Federal que garante o funcionamento de vários bingos na cidade. No entanto, desde junho de 2006 um decreto assinado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) exige que, para exercer essa atividade em São Paulo, é preciso liminar específica, que cite a Prefeitura. Na terça-feira, a fiscalização também tentou fechar um estabelecimento na Avenida Paulista, mas o advogado da empresa apresentou uma determinação da 1ª Vara da Fazenda Pública, que citava a Prefeitura. (AE)

Vinicius Pereira / AOG

Fábrica de caça-níqueis fechada ontem na Vila Clementino, em São Paulo. PF apreende 350 máquinas.

Promotoria faz apreensões em Londrina

A

Promotoria de Investigações Criminais (PIC) de Londrina, no norte do Paraná, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, fez ontem a apreensão de 64 máquinas caça-níqueis, que estavam em um barracão na região central da cidade. A operação foi realizada por causa de informações obtidas através de escutas telefônicas autorizadas pela Polícia Federal. De acordo com o delegado Alan Henrique Flore, três pessoas que trabalhavam no barracão e disseram não saber quem é o proprietário. Elas assinaram termo circunstanciado e vão responder pela contravenção

penal. As investigações continuam para saber quem é o dono das máquinas. Segundo o delegado, a apreensão é parte de um trabalho realizado há mais de um ano e meio, quando foram fechados os dois bingos que funcionavam na cidade, amparados em liminares judiciais. Naquela época, foram apreendidas aproximadamente 250 máquinas. "Mas essa é uma febre e vem sendo combatida", disse Flore. A suspeita é que os caçaníqueis encontrados ontem, depois de uma denúncia anônima, sejam do ex-proprietário de um dos bingos. O delegado afirmou que as máquinas que estavam no

barracão vieram de Assis, em São Paulo. Segundo ele, os caça-níqueis foram apreendidos pela polícia do interior paulista. Depois de retiradas as placas eletrônicas, os gabinetes foram entregues a uma pessoa que ficou como fiel depositário e assinou termo de não permitir que saíssem da cidade e nem fossem reutilizados. "Aparentemente, isso foi violado pelo depositário", disse o delegado. Os gabinetes foram levados a Londrina. "Há sinais de que os lacres foram retirados", afirmou Flore. O depositário de Assis também responderá por contravenção penal. O delegado comunicará à Justiça sobre a retirada indevida das máquinas. (AE)


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Divulgação

CINEMA Singela biografia de um menino

VISUAIS

Fotos: California Filmes/Divulgação

Drama traz história delicada sobre um garoto de dez anos que perde a visão, baseada em fatos reais.

Bela surpresa italiana Geraldo Mayrink

D Memória perdida. Arte achada. Lúcia Helena de Camargo

N

ão estão expostos objetos armazenados em seções de objetos achados e perdidos, como pode-se inferir pelo título. Isso explicado, a mostra Achados e Perdidos, em cartaz no Sesc Pinheiros até o dia 3 de junho, busca despertar no visitante conceitos sobre memória e esquecimento, lembranças antigas, isolamento urbano – às vezes em meio à multidão. E lembrando o tema da última Bienal de Artes de São Paulo (Como Viver Junto), incentiva ainda a pensar sobre questões de convivência e tolerância. Nas fotos de Isabel Lofgrën, um jogo inteligente de construir paisagens urbanas compostas por pequenas fotos de rostos, em obras como Favela, de 2005. Já os trabalhos de Luiz Cavalheiros podem fazer o visitante pensar: "Será que pegaram aquelas fotos antigas lá de casa e colocaram aqui?", tão típicas são as fotos de infância e família expostas nas imagens adequadamente chamadas de Lugar comum 1, 2, 3. 4 e 5. As 20 chupetas e 36 escovas de dentes fotografadas lado a lado por Marcelo Tabach foram en-

contradas na orla da praia da Urca, no Rio de Janeiro. Estas sim, peças perdidas e achadas, depois levadas a um estúdio, arrumadas e retratadas. E viraram arte. Na sala escura, é exibido um vídeo meio esquisitão de Cezar Migliorin, talvez só completamente entendido pelos afinados com a clipesca pós-modernidade, que usa fragmentos para estabelecer comunicação. Entrou no estado de espírito? Então é hora de ver a obra (foto acima) da artista Ana Miguel, inspirada nos readymades de Marcel Duchamp. Com curadoria de Dani Soter e Claudia Tavares, participam ainda os artistas Renato Bezerra de Mello, Leila Danziger e o Grupo Poro. Se visitada com os sentidos abertos, Achados e Perdidos possa trazer achados inusitados à percepção. Achados e Perdidos - Sesc Pinheiros, 3º andar, de terça a sexta, das 13h às 21h30, sábado. domingo e feriados, das 10h às 18h30. Agendamento de grupos para visitas pelo tel.: (11) 3095-9400.

Divulgação/Arquivo DC

Wang: vitalidade e técnica ao interpretar concerto de Chopin

CONCERTO

Suíte, concerto, sinfonia. Sons da Osesp.

A

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) continua a temporada de 2007 na Sala São Paulo, depois de turnê de um mês na Europa. Neste fim de semana, a estrela do espetáculo é o pianista chinês Chun Wang (acima), vencedor do 1º Concurso Internacional de Piano promovido pela Osesp, em 2006. Wang, 17 anos, sola o Concerto Nº 1 para Piano em Mi Menor, Opus 11, de Chopin (ao lado). As outras obras programadas, sob a regência de John Neschling, são: Suíte Villa-Rica, de Camargo Guarnieri, e Sinfonia Nº 6 em Ré Maior, Op. 60, de Dvorák. Todas as peças de Frédéric Chopin (18101849) incluem piano – sejam os noturnos, os estudos, os prelúdios, as sonatas; sejam os concertos. Quando compõe para piano solo, Chopin é virtuosístico; extremamente ousado. Sua obra-chave é a Sonata em Si Bemol menor (Marca Fúnebre), Opus 35. Já o concerto que será interpretado por Wang é, antes de tudo, caprichoso nas linhas melódicas fluentes, todas centradas na emoção. Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº. Telefone: (11) 32233966. Sexta (20), 21h. Sábado (21), 16h30. Ingressos: R$ 25 a R$ 89.

e repente o cinema ainda é capaz de oferecer filmes edificantes como os de antigamente, quase todos de triste memória. Não é o caso de Vermelho Como o Céu, edificante sim, mas não para ser esquecido. É uma exceção tão gritante no atual estardalhaço de filmes pancadaria computarizada que corre o risco de ser ignorado. Ou pelo menos pouco visto. Assim será, mas não merece. É de uma simplicidade e delicadeza que surpreendem diante de seu assunto doloroso, ainda mais por ser baseado em fatos reais. Trata-se da biografia de um vibrante menino de dez anos, Mirco Mencacci, fã de cinema, filho de pai caminhoneiro, que um dia leva um tiro na cabeça num acidente com um rifle com o qual brincava em casa. Sobrevive, mas perde a visão. Na Itália dos anos de 1970, a lei considerava os deficientes visuais incapazes. Mirco é retirado da escola e confinado numa chamada “escola especial para cegos", em Gênova. Este é o pano de fundo, os limites entre normalidade e anormalidade, que gerou debates ferozes como a extinção dos hospícios. Mirco tem dezenas de companheiros no seu mundo de trevas, e uma noite lidera-os numa escapadela até um cinema onde eles se divertem com a trilha sonora. A escola religiosa não gosta, pois seu diretor, sempre de óculos escuríssimos, diz ser “como eles”, os meninos, e estes não deveriam ter ilusões. Lá fora, outra luta tomava o país sob as rédeas dos estudantes, contra todo tipo de autoritarismo. Quando Mirco é expulso, os estudantes protestam ameaçando fechar a metalúrgica da cidade e exigindo que os diretores da escola sejam investigados. Conseguem. E Mirco é readmitido. Tudo que honra “o povo unido jamais será vencido” e outros slogans de um mundo ávido de reformas e

de temas edificantes. No entanto, o filme de Cristiano Bortone passa longe da panfletagem e da pregação moralista. É tão sóbrio que não há nenhuma cena mostrando os meninos cegos clamando contra seu destino. Em vez disso, eles vão à luta e de ouvidos bem abertos. Fala da linguagem e de arte, que como se sabe não tem fronteiras, e de criatividade a ponto do sempre criativo Woody Allen ter brincado que gostaria de filmar Guernica de Picasso e Cidadão Kaneem cores, e a vida de Van Gogh, com seus maravilhosos girassóis dourados, em preto e branco. Arte é o que se acredita ser arte, assim, os pais dos alunos assistem de olhos vendados a um

espetáculo de “histórias sonoras”, montadas num gravador desde que os meninos descobriram que as fitas podem ser cortadas e coladas em outros lugares, criando um efeito novo. Mirco Mencacci, o pequeno fã de cinema, não se afastou de seu gosto. É um dos mais conhecidos montadores de som do cinema italiano. Vermelho Como o Céu (Rosso Come Il Cielo; Itália; 2006; 96 minutos ). Direção: Cristiano Bortone. Com Francesco Campobasso, Luca Capriotti, Simone Colombari, Marco Cocci, Andrea Gussoni, Patrizia La Fonte, Paolo Sassanelli.


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GASTRONOMIA 1500 casas no festival

CD A viagem musical de Zé Ramalho

Papas, questões terrenas

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

José Guilherme R. Ferreira

Aquiles Rique Reis

O

bebida como "vin du pape" e s papas de Avignon, que durante 70 anos, no século XIV, construiu ali um castelo de verão, logo Châteauneuf-du-pape (ruínas do dirigiram a Igreja Católica não de Roma, mas a partir de uma região de château, destruído em 1944, ainda podem ser vistas). O Châteauneuf-duvinhedos no sudeste da França, tiveram de administrar uma poderosa pape nunca foi vinho para amadores. Eric Asimov, crítico do New York Times, oposição à "intrusão religiosa nas ressalta esse caráter, apontando para questões terrenas", como anotou o uma rusticidade intensa, resultado de historiador americano Marvin Perry. blends dominados hoje pelas uvas Debates e cismas religiosos de lado, Grenache, Mourvèdre e Syrah, apesar em pelo menos um ponto a de a lei francesa permitir a ingerência eclesiástica em assuntos combinação de até 13 varietais. temporais rendeu bons frutos: Châteauneuf-du-Pape é até hoje uma das apelações mais importantes do Vale do Rhône. Nomeado papa em 1305, o francês Clemente V, arcebispo de Bordeaux, transferiu em 1309 a sede do papado para Avignon. Apreciava vinhos da Borgonha, mas não deixou de aumentar a área plantada ao norte, em Châteauneuf. O sucessor João XXII colheu os frutos Santa Catarina pede ao papa Gregório: desses vinhedos de solo deixe Avignon, volte para Roma pedregoso, celebrou a

Z

é Ramalho está na praça com o CD Parceria dos Viajantes (Sony BMG). Todo de inéditas, feitas em parcerias com Zeca Baleiro (O Rei do Rock); Chico César (A Nave Interior); Jorge Mautner (Montarias Sensuais); Zé Nêumanne (O Norte do Norte); Oswaldo Montenegro (Do Muito e do Pouco); Toti (Procurando a Estrela); Robertinho de Recife (Farol dos Mundos) – ele que é também produtor e arranjador na maioria das 11 faixas do disco –; Fausto Nilo (Pássaros Noturnos); Toni Garrido, Da Gama, Lazão, Bino Farias (Chamando o Silêncio); Dominguinhos (Porta de Luz) e Chico Guedes (As Aparências Enganam), é um belíssimo disco. A obra de Zé Ramalho está longe de se ter tornado fácil a fim de atingir o maior número possível de admiradores, apesar de esta ser sua disposição. Embora faça música para tocar nas rádios que determinam o sucesso da hora, ele não cede às tentações que poderiam adocicar tal pretensão. Zé Ramalho é feito pedra bruta lapidada a cada nova canção. E Parceria dos Viajantes o encontra num momento inspirado. Suas melodias, dadas às letras de cada parceiro escolhido, percorrem um universo musical digno de quem sempre se habilitou a ter uma ou mais faixas de seu disco alçada à condição de sucesso nacional. Neste disco, diversas músicas novamente se candidatam a esse pódio de reconhecimento.

O Rei do Rock é o cartão de visita que anuncia um disco intenso. “A Nave Interior”, música que conta com a boa pegada da roqueira Pitti, é outra a demonstrar o quanto letristas e poetas perceberam muitíssimo bem a intenção de Zé Ramalho. Um dos pontos altos do CD é O Norte do Norte, cujos versos foram extraídos da primeira estrofe de um poema de Nêumanne. A melodia criada para eles por Zé Ramalho os tornou ainda mais épicos e belos. Emocionante é a interpretação de Sandra de Sá. Arrepiante é a sua voz carregada de sentimento, a quase chorar as palavras: “Do norte do Norte/ As águias decolam/ Para vôos sem volta/ Lá, tudo começa/ A voz do mundo/ A vez do mundo”. Daniela Mercury e a Banda Calypso se saem bem cantando nas faixas em que atuam – Procurando a Estrela e Pássaros Noturnos, respectivamente. Mas quem dá show mesmo é Zélia Duncan, que se vale de viva picardia para magistralmente interpretar Porta de Luz, de Zé Ramalho e Dominguinhos. Aliás, as escolhas dos parceiros e das participações especiais demonstram o cuidado com que o disco foi pensado. Fica nítida a sensação de que cada um dos que participaram da realização do novo CD de Zé Ramalho o fizeram compreendendo perfeitamente o sentido sonhado por ele. Isso é válido para os arranjos criados por Robertinho de Recife, para os músicos que os tocaram e até para os que conceberam o projeto gráfico da capa (bela!) – enfim, todos os que se acercaram de Zé Ramalho. E os letristas, eles principalmente, encontraram nele alguém que soube valorizar cada palavra pensada por eles. Aquiles Rique Reis é vocalista do MPB4 e autor de O Gogó de Aquiles, ed. A Girafa.

Público descontraído no Brasileirinho; e o Baião de Dois: mais de mil pratos por mês

http://www.chateauneuf.com/english/index.html http://www.terroirs-france.com/region/rhone_chateauneuf.htm

Para descobrir o sabor brasileiro

ADEGA

Lúcia Helena de Camargo

H

omenagear a culinária genuinamente brasileira é a idéia. Tornar mais conhecidos – e consumidos – os pratos que representam nossa cultura é outra. Com base nessas duas intenções surgiu no ano passado o Festival Brasil Sabor, cuja segunda edição, iniciada esta semana, segue até 20 de maio, com participação de 180 estabelecimentos paulistas e cerca de 1500 bares e restaurantes no País inteiro. Capitaneado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em parceria com o Ministério do Turismo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento abrange todos os Estados brasileiros, com a única exceção de Rondônia. Cada casa destaca o prato do cardápio que melhor a caracteriza. Assim, a Água Doce Cachaçaria, de Campinas,

oferece seu bobó de camarão, o Bardo Batata entra com A Comédia Humana, que consiste em batata rosti recheada de filé mignon. Genuíno representante da gastronomia nacional, o restaurante Brasileirinho, instalado no mezanino do Mercado Municipal, concorre com seu carro-chefe, o Baião de Dois, prato que traz feijão de corda, arroz, carne seca, queijo coalho, vinagrete, duas costelinhas e um pedaço de pernil. Sucesso entre os freqüentadores, saem por mês 1100 da iguaria, que custa R$ 35,60 na versão para duas pessoas e R$ 21 na composição individual. "O mercadão virou ponto turístico: chegam gringos já sabendo que querem comer o baião", relata o sócio da casa, Gilberto Brozinga. G uia - Será distribuido gratuitamente em aeroportos, hotéis, cinemas e nos próprios restaurantes um guia com todas as casas integrantes do Bra-

Fotos: Paulo Pampolin/Hype - 26/08/2003

sil Sabor, respectivos pratos e preços. A lista que pode ser encontrada também no site www.brasilsabor.com.br. E ainda na página da internet, as pessoas são convidadas a participar do concurso que vai premiar com uma viagem para a Estrada Real a frase mais criativa, que melhor associar turismo à gastronomia, e podem votar para eleger as receitas que comporão o livro de receitas do Brasil Sabor 2007. "Temos uma gastronomia rica e diversificada, como nossa múltipla identidade cultural. O festival é o grande palco para exibirmos todo o trabalho feito ao longo do ano para melhorarmos desde padronização de higiene, qualidade de ingredientes até serviços", diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel nacional. Mais informações: www.brasilsabor.com.br Paulo Pampolin/Hype - 12/01/2007

Divulgação

O Mercadão (alto, à esquerda), já é ponto turístico. La Caballeriza e a Delicada Nürberger Brasileira, prato preprado pelo Bierquelle Diethelm para o Brasil Sabor

Alguns participantes paulistanos Bar e Restaurante São Pedro São Paulo (tel.: 30794028). A casa participa com o picadinho, filé mignon picado na faca, milho verde, farofa, banana a milanesa, arroz e ovo frito ou pochê. Bierquelle Diethelm (tel.: 5093-4327). Delicada Nürberger Brasileira: lingüiça nürberger de carne seca, panquecas de mandioca e molho de palmito. Bras il ei ri nh o (tel.: 3228-6416). Baião de dois. Buc atini (tel.: 3887-5769). Espaguete à Scalea, feito com mariscos e

outros frutos do mar, em molho branco, mostarda, com um toque de ketchup. Chácara Santa Cecília (tel.: 3024-6251). Moqueca de banana com costelas de tambaqui (foto). La Caballeriza (tel.: 3541-2220). Ripa el la Brasa: costela de ripa uruguaia assada na brasa com arroz tropical e farofa, acompanha duas taças de vinho da casa. Terraço Itália (tel.: 2189-2929). Cestinha de nhoque de espinafre ao molho de meia cura dentro de uma cesta de queijo.

Chegaram os gregos Sérgio de Paula Santos

F

az parte da "via crucis" dos civilizados conhecer a Grécia. Nesse país, conduzido por antigos contemporâneos da Alemanha, a cozinha foi soberba. Após mais de 30 anos ainda nos lembramos dos ovos de lagosta saboreados à beira mar, no Pireo. Já os vinhos pouco disseram... A vinicultura na Grécia é antiquíssima, chegando ao apogeu entre os séculos 8 e 11 antes da era cristã. Virgílio afirmou que era mais fácil contar os grãos de areia do mar que as variedades de uvas da Grécia. Atualmente o vinhedo grego é de 140 mil hectares, com uma produção anual média de 3,7 milhões de hectolitros de vinho, a maioria consumida no país. São dez as regiões vinícolas do país, com dezenas de variedades de uvas autóctones. Certa vez o produtor J. Boutaris perguntado por Tom Stgevenson (da Sotheby´s) porque o vinho grego era quase sempre oxidado, respondeu com um sorriso irônico: "Porque nós o apreciamos assim..." Nos últimos anos a coisa mudou. Melhorou-se a vinificação e os vinhos gregos, aproveitando seu grande potencial, chegaram a um nível internacional. Prova disso foi a recente apresentação de vinhos gregos em São Paulo, onde se degustou uma dezena dos mesmos (todos da importadora Mistral, tel.: (11) 3372-3400): Gaia Thalassitis Assyrtico - Santorini 2005. Um belo vinho branco, da cepa Assyrtico, da ilha Santorini. Bem seco e mineral, lembra um bom vinho de Loire. Foi o aperitivo. Avaliação: 80/100. Preço: US$ 43,25. Gerovassiliou Viognier 2005. Premiado pelo Decanter World Wine de 2006, como o melhor varietal branco. Floral, com toques de mel. O melhor vinho branco (seco) da prova. Muito bom. Boa relação custo-benefício. Avaliação: 86/100. Preço: US$ 49,50. Antonópoulos Chardonnay - Peloponeso 2005. UmbomChardonnay, com carvalho e elegância, mas não como o considerou Jancis Robinson (a papisa do vinho) a quintessência. Avaliação: 82/100. Preço: US$ 76,25 Gerovassiliou Syrah 2003. Syrah notável, complexo, equilibrado, redondo. Encorpado, foi o ponto alto da reunião. Avaliação: 86/100. Preço: US$ 78. Cabernet-Nea Dris 2003 (Antonó-

Muscat

Viognier

poluos). Elaborado no Peloponeso, refinado e com taninos macios, boa acidez e retro-gosto longo. Muito bom vinho. Avaliação: 84/100. Preço: US$ 74. Avaton 2003 (Gerovassiliou). Um dos mais afamados tintos da Grécia elaborado a partir da variedade Limnió, a mais antiga cepa do país, mencionada por Aristóteles. Recebeu a mais alta nota da Decanter (5 estrelas), bem como do Winex Spirits. É escuro concentrado e complexo. Seu nome significa "Território Desconhecido". Avaliação: 85/100. Preço: US$ 85,50. Gaia Estate 2003. Um dos grandes vinhos tintos do país. Igualmente premiado, escuro, frutado longo retro-olfato e retro-gosto. Estruturado, seco e elegante. É o ícone da variedade Agiorgitiko, autóctone do país. Avaliação: 84/100. Preço: US$ 79,50. Muscat of Rio Patras 2000 (Antonópoulus) 2000. Especialidade do país, elaborado por Antonópoulus, a maior autoridade em vinhos e sobremesa dao país. Equilíbrio perfeito entre doçura e acidez. Toque de mel e longo final de boca. Notável. Avaliação: 86/100. Preço: US$ 49,90. Mavrodaphne of Patras 2000 (Antonópolus). Raro tinto doce de sobremesa. Do Peloponeso, feito da uva Macrodaphne, que passa 6 anos. Uma surpresa. Avaliação: 84/100. Preço: US$ 45,50. Ao fim, por saudade, pedimos um Retzina, e fomos atendidos... Por essas amostras tivemos uma clara idéia do progresso do vinho grego e de seu potencial. Com um "terroir" sabida e reconhecidamente apropriado, a tecnologia e o esforço resgataram alguns dos mais antigos e preciosos vinhos do Ocidente. Outros poderiam imitá-los. Critérios de avaliação: Regular - de 50 a 60 pontos sobre 100 possíveis Bom - de 60 a 70 pontos Muito bom - de 70 a 80 pontos Ótimo - de 80 a 90 pontos Excepcional - Acima de 90.

Sérgio de Paula Santos é médico e crítico de vinhos. Membro-Fundador da Federação Internacional dos Jornalistas e Escritores do Vinho (Fijev), é autor de livros sobre vinhos, o último dos quais, Memórias de Adega e Cozinha, Senac, 2007, recém lançado.

Nea Dris

Avaton

EXPOVINIS BRASIL 2007 NO PAVILHÃO DA BIENAL De terça (24) a quinta (26), evento terá a participação de 250 expositores brasileiros e estrangeiros. Ingressos: R$ 30 a R$ 40. Informações: (11) 3141.9444.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

LAZER - 5

LEITURA Nova coletânea de Affonso Romano de Sant'Anna e uma história de dedicação e persistência

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Fotos: Ricardo Hantzschel

Sagaz crítica cultural e social Reflexões distribuídas em 83 crônicas bem humoradas Luiz Barros

Cegueira e o Saber, a nova coletânea de crônicas de Affonso Romano de Sant’Anna, reúne 83 textos anteriormente publicados em sua coluna no jornal O Globo entre 2001 e 2006. Buscando classificar a natureza da coletânea, em breve nota ele assinala que o subtítulo do livro poderia ser "crônicas culturais", "diferenciandoas dos textos mais leves, que tiveram seus mestres em Rubem Braga e Fernando Sabino". O autor prossegue alertando que "estes escritos diferenciam-se também do que seria crítica e resenha" literárias, concluindo que o que lhe interessa é "entender a ‘contemporaneidade’ e rever a tradição". Na verdade, várias crônicas farão referências à literatura, pinçando aspectos ou fixando a essência de obras clássicas ou contemporâneas; mas é a reflexão do autor o foco de cada texto, servindo as obras citadas como ilustração. Os seis primeiros textos emprestam o título ao livro, versando sobre o saber e a cegueira. No último texto sobre a cegueira, o escritor comenta notícia de 2004 sobre um recém inaugurado restaurante em Paris, Dans le noir, que oferece aos clientes a experiência de comer no escuro, simulando cegueira, servidos por garçons cegos. A análise sociológica não é inimiga da ironia e Affonso aponta: "É pitoresco, mas repito: as pessoas pagam para não ver, pagam para comerem no escuro", e finaliza esse breve ensaio sobre a cegueira contemporânea constatando que "passar por cego virou moda". Nos outros cinco textos sobre a cegueira, o autor registra uma "série de lendas, mitos e textos literários em que há cegos, como o adivinho Tirésias [personagem do teatro de Sófocles], que interpretam melhor os fatos do que os que enxergam. Há, por outro lado, a comunidade dos cegos arrogantes, dos que negam que se

Murilo Clareto/AE-28/04/99

José Saramago Arquivo/DC

Edgar Alan Poe Arquivo/DC

possa ver, como no conto Em terra de cego de H.G. Wells. há a cegueira que sobrevém a uma comunidade como uma praga temporária, uma doença, uma ideologia, como no Ensaio sobre a cegueira, de Saramago. Há a visão excessiva com sua racionalidade irritante, que não enxerga o óbvio, como em A carta roubada, de Poe. Há, na história de Lady Godiva, o ato de ver, como forma de desafiar a interdição instaurada pela autoridade, que ordena o não-ver. Ver a nudez das coisas é já transgredir. E há, como na lenda A nova roupa do imperador, de Andersen, a denúncia do pacto social da comunidade que faz um acordo em torno do não-ver." As demais crônicas abordam enorme variedade de assuntos, desde a vida de Cervantes e a publicação de D. Quixote há 400 anos, até uma análise de nova tradução da Bíblia com linguagem adaptada para os tempos atuais. Há reflexões sobre a guerra de Bush e Blair no Iraque, a partir do livro e do filme de Lawrence da Arábia. Passando ainda por muitos outros cantos e contos do mundo, o livro traz a literatura para o cotidiano jornalístico e narra muitas histórias de escritores, até mesmo como uma mecha de cabelos de Clarice Lispector foi entregue em doação à Biblioteca Nacional por um monge beneditino. Trata-se de escritos bem humorados e de agradável leitura, que encerram sagaz crítica cultural e social, e que são cultos, pois escritos com a saudável erudição de quem não se amofina em demonstrar conhecimento e nem o faz de forma ostensiva.

Affonso Romano de Sant'Anna

O que me interessa é entender a ‘contemporaneidade’ e rever a tradição Affonso Romano de Sant’Anna

A Cegueira e o Saber. Affonso Romano de Sant’Anna, Editora Rocco, Rio de Janeiro, 2006, 311 páginas. R$ 36.

Luiz Barros, mestre e doutor em filosofia da educação pela USP, é escritor.

Uma estrela em ascensão Rita Alves

A

primeira mudança aconteceu em 1978, quando Hermínia e Josef Schoenmaker, um casal de origem holandesa, instalou-se em uma casa do Jardim Paris, na região de Campo Limpo, zona sul de São Paulo. As outras transformações vieram com o tempo e alteraram tanto a vida do casal quanto a dos moradores do bairro. A dupla, que na época decidiu viver no Jardim Paris para conhecer os problemas da região e de seus moradores, criou uma Organização Não Governamental (ONG) e fez história. O enredo está registrado nas páginas do livro Estrela Nova Movimento comunitário na região do Campo Limpo, lançado pela Editora Terceiro Nome (112 páginas, R$ 32, capa dura). A obra, escrita por Paula Dip e Inês Castilho, é ilustrada com setenta fotografias de Ricardo Hantzschel. Imagens em preto e branco mostram a história do Movimento Comunitário Estrela Nova, que há 22 anos atende à população carente dos bairros Jardim Paris, Jardim Helga e Jardim Elizabete, oferecendo programas de saúde, educação, esporte e cultura. O fotógrafo Ricardo Hantzschel conta que há quatro anos registra a história do Estrela Nova. As fotos em preto e branco foram feitas por opção dele que, desde o início da documentação, acreditava ser uma linguagem pertinente, além de uma forma mais econômica de trabalhar, já que na época a atividade era voluntária. Além dos cliques, o fotógrafo diz que aprendeu bastante com a convivência. "A parte do trabalho que mais me tocou foram os registros da comunidade, que me permitiram conhecer pessoas muito ricas em dignidade em um ambiente precário, beirando a miséria". A alegria de alguns moradores também chamou a atenção de Hantzschel que não hesitou registrar um desses momentos. A foto mostra duas meninas dançando sobre a laje de uma casa com todo o bairro ao fundo. "Vi a cena de muito longe, me encantei, e procurei um bom tempo

pelas vielas me guiando pela música até encontrá-las. É uma imagem que conta muito sobre a possibilidade da alegria mesmo em situações de dificuldade". Outro morador que também foi focado pelas lentes de Hantzschel é Josias Batista do Nascimento. Há 40 anos vivendo no Jardim Paris ele é hoje um dos responsáveis pela criação da quadra esportiva e conta que 10 anos se passaram entre o surgimento da idéia e a construção do campo. Mas não é só com a quadra que o Estrela Nova alegra a vida de Nascimento. Sua filha mais nova, de um ano, também já faz parte da história da organização. A freqüência da pequena é na creche. O local tem

capacidade para atender cerca de 140 crianças, desde bebês de três meses a crianças de seis anos. Nascimento diz que além da satisfação pessoal, o Estrela Nova mudou bastante a rotina dos moradores. "É muito importante esse espaço. Trouxe cultura, trabalho, diversão e esperança para a comunidade. Eu mesmo não imaginava que pudesse fazer tanta coisa". O morador, que acompanhou boa parte da história da organização, ainda fica admirado quando compara as condições iniciais do Estrela Nova e a situação de hoje. "Não tinha noção de que a ONG chegaria onde ela está. E isso é bom porque a gente fica com esperança de que cada vez melhore mais".

No alto, jovens do Núcleo Socioeducativo. E Felipe Lourenço de Oliveira brinca com balões.

O AFEGÃO, DE FREDERICK FORSYTH Livro trata de intriga internacional, gênero que consagrou o autor de O Dia do Chacal e O Dossiê de Odessa. Editora Record, 384 páginas, R$ 40.


Giampiero Sposito/Reuters

Paulo Pampolin/Digna Imagem - 16/12/2005

Vitrais do Mosteiro de São Bento, por onde passará o pontífice a caminho de seus aposentos especialmente preparados para recebê-lo

'Prometo ser um simples e humilde trabalhador na vinha do senhor'

O AMOR HUMANO COMO EXPRESSÃO DO DIVINO Imagem da intransigência e rigidez germânica que o acompanhou durante décadas estaria mudando?

A

nomeação do cardeal Ratzinger para prefeito da Congregação Para a Doutrina da Fé, a antiga inquisição, se deu em novembro de 1981. No novo cargo, ele passou a defender de maneira feroz a doutrina católica e transformou-se no principal portavoz da Igreja contra o homossexualismo, o aborto, a ordenação feminina e os métodos contraceptivos. Um documento redigido por ele, em março de 1984, atacou a teologia da libertação e obrigou frei Leonardo Boff a viajar até o Vaticano para prestar esclarecimentos sobre suas atividades religiosas no Brasil. Em sua primeira visita ao Brasil, em agosto de 1990, Ratzinger colocou uma pá de cal na Teologia da Libertação, alegando que os dogmas da igreja não podiam ser discutidos sob

nenhuma circunstância. Durante sua estada carioca, 102 bispos brasileiros assinaram um documento jurando obediência ao papa. “Esta postura contrária à Teologia da Libertação pode, na época, ter contribuído para forjar a imagem de uma autoridade intransigente”, diz o professor doutor Fernando Altemeyer Jr, teólogo e ouvidor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “Mas os teólogos têm esperanças de que o tempo de inverno vai passar e que podemos já sentir alguma brisa da primavera. Não creio que a imagem de grande teólogo da Igreja possa afastar Bento 16 dos fiéis. Embora ele não tenha como prioridade, a exemplo de João Paulo 2º, o périplo de viagens ao redor do mundo, ele quer aproximarse dos fiéis falando sempre do amor, do cotidiano e de seu viver concreto.

Hoje, como papa, sua grande contribuição para a Igreja Católica é expor a dimensão valiosa do amor humano como expressão do amor divino”. O Bento 16 que chega a São Paulo no próximo dia nove parece ter, definitivamente, sepultado a imagem de intransigência e rigidez germânica que o acompanhou durante décadas. “Prometo ser um simples e humilde trabalhador na vinha do senhor”, disse ao ser escolhido o 265º pontífice da Igreja Católica em 24 de abril de 2005. “Em certos momentos, durante a reunião dos cardeais para a escolha do novo papa, pedi a Deus para não ser eleito. Evidentemente ele não me ouviu”.

Cientes dos pendores artísticos e musicais do pontífice, os monges do Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo, onde ele ficará hospedado, deixaram à sua disposição um piano – não há informações de que ele realmente venha a passear seus dedos pelas teclas. Já a gravadora Codimuc, em parceria firmada com o Santuário de Nossa Senhora Aparecida e com aprovação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acaba de lançar o CD oficial da visita do papa ao Brasil. Chamado de Bendito o que vem em nome do Senhor, o disco traz duas versões do

hino oficial Bento, bendito que vem em nome do Senhor, composto por frei Luiz Turra. A primeira versão é interpretada pela dupla sertaneja Gian e Giovanni, a outra, pelos Cantores e Organistas do Santuário de Nossa Senhora Aparecida. O maestro Roberto Tibiriçá, diretor artístico do Instituto Bacarelli e da Sinfônica Heliópolis, confirmou, na quarta-feira, que os jovens músicos da sinfônica irão tocar para o papa durante uma hora, no encontro fechado que ele terá com o episcopado brasileiro na Catedral da Sé, no dia 11, às 15h. Ao lado dos dois coros do Teatro Municipal de São Paulo, a Sinfônica de Heliópolis deve apresentar um repertório baseado na música sacra feita no Brasil, com obras dos compositores Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Ronaldo Miranda, Amaral Vieira e

Antonio Ribeiro, entre outros. Já a editora Planeta promete, por sua vez, lançar ainda no mês de maio – talvez não a tempo de coincidir com a temporada do papa na cidade – o livro Jesus de Nazaré, o primeiro escrito por Bento 16 após ter sido eleito papa. A obra, que propõe uma nova leitura do evangelho, reforça a busca pessoal pela face de Cristo e ainda procura rebater especulações sobre a vida de Jesus, como as levantadas recentemente pelo best seller O Código Da Vinci. Jesus de Nazaré, lançado há poucos dias na Europa, foi apontado como um tratado teológico altamente complexo a respeito das qualidades humana e divina de Cristo. O novo título irá se juntar aos outros oito livros escritos por Bento 16 e atualmente em catálogo no Brasil. (SR)

ESTANTE

Lembranças, catecismo e o futuro da Igreja. Nos escritos de Bento 16. Dogma e Anúncio, Editora Loyola, 392 páginas, R$ 49. Ensaios, meditações e homilias dedicados à pastoral. O conteúdo do livro nasceu a partir do diálogo pastoral ou da busca de uma linguagem pastoral a ser usada em sermões, emissoras de rádio e jornais. Breve Introdução ao Catecismo da Igreja Católica, Editora Santuário, 108 páginas, R$ 14. Aborda os primórdios do catecismo e faz uma breve introdução às quatro partes do catecismo, além das linhas mestras e textos principais usados nesta prática. Lembranças da Minha Vida, Paulinas, 149 páginas, R$ 17,80. As alegrias e sofrimentos pessoais do papa narrados em primeira pessoa. A obra abrange a vida de Joseph Ratzinger desde o nascimento até ser nomeado bispo de Munique, em 1977. O Sal da Terra, Editora Imago, 224 páginas, R$ 45. O papa discorre aqui a respeito de questões básicas

que envolvem o futuro da Igreja, entre elas o dogma da infalibilidade papal, o celibato, o casamento de divorciados e os métodos contraceptivos. Compreender a Igreja Hoje, Editora Vozes, 93 páginas, R$ 15,80. Texto redigido para um curso de teologia que o então cardeal Ratzinger ministrou no Rio de Janeiro em 1990. Traz também a íntegra de uma conferência que ele fez no mesmo ano. Deus é Amor, Paulus Editora, 52 páginas, R$ 2,50. A primeira encíclica do Papa Bento 16 procura dar resposta a perguntas que sempre nortearam o catolicismo, entre elas: podemos amar verdadeiramente a Deus e ao próximo? Sacramentum Caritatis, Paulinas, 144 páginas, R$ 6,50. Um detalhado estudo da eucaristia como sacramento do amor. O papa traduz no amor todos os aspectos da eucaristia como centro da fé cristã.

UM RELIGIOSO INTEIRADO SOBRE O MUNDO Lúcia Helena de Camargo

Q

uando ainda era cardeal, em 1985, Joseph Ratzinger foi entrevistado pelo jornalista italiano Vittorio Messori, que já o questionava, entre outras coisas, sobre a crescente "protestantização" da Igreja Católica, assunto em voga ainda hoje. A resposta daquele que viria a ser o papa revela um religioso consciente e inteirado sobre as mudanças no mundo. "O perigo de uma tal transformação existe realmente, não é apenas um espantalho agitado em algum ambiente integrista", declarou. Essa e outras opiniões de Bento 16 estão reunidas no livro A Fé em Crise? O Cardeal Ratzinger se interroga, de

Arturo Mari/Osservatore Romano/AFP

Messori, da Editora Pedagógica e Universitária, 156 páginas. Seguem sugestões de outras obras escritas sobre o Papa Bento 16. Bento XVI Visto de Perto, de Peter Seewald, Editora Lucerna, 2007; 267 páginas; R$ 80. O autor, que conhece Joseph Ratzinger desde 1992, foi seu interlocutor em diversos encontros. Jornalista ateu, ele foi convertido ao catolicismo depois de conhecer o atual Papa. A Sucessão no Vaticano - Os Bastidores da Morte de João Paulo II e a Eleição de Bento XVI, de Welligton Miareli Mesquita, Editora

Landscape, 208 páginas, R$ 24,90. O autor acompanhou, trabalhando em Roma como redator e locutor da Rádio Vaticano e correspondente da Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, desde o agravamento do estado de saúde do papa João Paulo 2º até a sucessão do novo pontífice.

Bento XVI - Sobre os caminhos do Concílio, de Monsenhor Angelo Comastri, com fotos de Alessia Giuliani e tradução de José Joaquim Sobral, Editora Ave Maria, 150 páginas, R$ 44,90. Um balanço do primeiro ano de pontificado do Papa Bento 16.

Itinerário Teológico de Bento XVI, de Dom João E. M. Terra, Editora Ave Maria, 144 páginas, R$ 18,70. A vida do Papa quando criança, sua formação e suas obras, traz informações reveladas pelo próprio Joseph Ratzinger em sua autobiografia Minha vida. Lembranças de 1927-1977.

Bento XVI: o Guardião da Fé, de Andrea Tornelli, Editora Record, 236 páginas, R$ 41. Biografia feita através da coleta minuciosa de testemunhos, sobre o pensamento teológico e de trechos da produção intelectual desse 265º papa da história da Igreja.


Ano 82 - Nº 22.359

São Paulo, sexta-feira a domingo, 20 a 22 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Cadan provisório não dispensa alvará

Edição concluída às 23h50

Cidades 1

Paulo Bravos/Diário de S.Paulo/Ag. O Globo

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

Bingo Pamplona foi interditado ontem por fiscais da Prefeitura

OS BINGOS PELA BOLA DA VEZ

Tribunal Regional Federal suspende liminares que permitiam funcionamento dos bingos em São Paulo. Casas de bingo e caça-níqueissãolacradas,algumascomblocosdeconcreto. Escutastelefônicas mostram que a máfia dos jogos ilegais envolve policiais, advogados e juízes, alguns já presos pela Operação Hurricane. STF bloqueia bens de acusados. Págs. 3, 4, 5 e 6 Divulgação

Paulo Whitaker/Reuters

Estréia a coluna de Carlos Franco, sempre às sextas Economia 7

Lula pode comprar gás da Argélia Presidente reconhece que conversas com Evo Morales não avançam e pensa em alternativa. E 4

Paulistano quer... móveis! É o que mostra pesquisa sobre expectativas de consumo. Economia 1

Dois anos de pontificado

Quem tem o cartão e quem gasta

Um intelectual no mosteiro

Enquanto Aparecida espera o papa com souvenirs (foto) a Igreja Católica lembra a data e reza. Cidades 3

O Mosteiro de São Bento já preparou os aposentos de Bento 16, onde, num lugar especial, está um piano. Exímio instrumentista, é possível que reserve um tempo para tocar peças de Mozart e Beethoven, seus compositores preferidos. Além de músico, doutor sete vezes em ciências, poliglota, teólogo, filósofo, escritor, polemista, o papa agora quer que o vejam como um humanista. Bento 16, o intelectual da Igreja, em duas páginas do Cultura.

Homens são titulares de 64% dos cartões de crédito. Mulheres fazem 68% das despesas. E 1 HOJE Parcialmente nublado Máxima 28º C. Mínima 16º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 28º C. Mínima 16º C.

G

aspard Ulliel (foto) é o astro do assustador Hannibal - O Origem do Mal, numa semana que tem de tudo no cinema. Comédia de motoqueiros com John Travolta, filme político-musical brasileiro, drama com Hilary Swank, a garota de ouro de Eastwood, e uma bela surpresa italiana: Vermelho Como o Céu. No palco, entra em cartaz a montagem de O Púcaro Búlgaro, inspirada na obra surrealista de Campos de Carvalho. Mais: a sagacidade crítica de Affonso Romano de Sant'Anna; uma ONG em fotos; festival de gastronomia, Adega e Roda do Vinho.


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

1 Dados da ACSP revelam que 90% dos mais de 100 mil comércios da cidade não possuem o alvará de funcionamento.

Só Cadan não basta. Tem de pedir alvará. Para se adequar à lei Cidade Limpa, o comércio deve solicitar o Cadan provisório. Para funcionar sem risco de multa, requerer o alvará de funcionamento é essencial. Raimundo Paccó/Folha Imagem

Ivan Ventura

P

roprietários de estabelecimentos comerciais e de serviços que obtiveram o Cadastro de Anúncio (Cadan) provisório para adequar seus anúncios indicativos às exigências da lei 14.223/06, a Cidade Limpa, também deverão ingressar com um pedido de alvará de funcionamento junto à Prefeitura (veja arte). Se não fizer isso, estará sujeito a multa de R$ 2,90 por metro quadrado que for considerado irregular. A informação é da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, que este ano passou a emitir o Cadan. Antes, o documento era de responsabilidade da Secretaria Municipal de Habitação. O Cadan provisório atende a um pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao prefeito Gilberto Kassab, de modo a permitir que comerciantes da Capital possam se adequar rapidamente à lei Cidade Limpa. Além disso, no início do mês, Kassab anunciou que a Prefeitura promoverá ampla campanha educativa, por tempo indeterminado. De acordo com a Secretaria de Subprefeituras, o Cadan é chamado de provisório porque tem validade de dois anos e foi criado apenas para agilizar o processo de adequação das fachadas dos estabelecimentos comerciais à nova lei. A obtenção do Cadan provisório dispensa a apresentação do alvará de funcionamento. Mas para que o Cadan provisório se torne definitivo, o alvará é indispensável. Por isso, esse documento deverá ser solicitado o quanto antes pelos comerciantes. Sem o alvará que regulamenta a atividade comercial, o Cadan provisório poderá ser cassado e o comerciante multado. A assessoria de imprensa da Secretaria das Subprefeituras informou ainda que o ingresso no Cadan provisório induz o comerciante a providenciar o alvará de funcionamento. Explica-se: no momento em que o comerciante pede o Cadan provisório, ele passa a integrar uma lista de pendentes em relação ao alvará de funcionamento. Mas se o comerciante entrar com o um pedido de alvará numa das 31 subprefeituras, estará protegido de multas ou de cassação do Cadan provisório. “É um atestado de culpa (pedir o Cadan provisório). Dois anos (prazo de validade do Cadan provisório) são apenas para efeito do Cadan. Única e exclusivamente. O comerciante deve solicitar seu alvará o mais rapidamente possível", disse o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo. O economista ressaltou que o momento é de rediscutir as posturas municipais para que o comerciante possa retirar seu alvará de funcionamento. “Muitas vezes o comerciante não atende às exigências das atuais posturas municipais por razões econômicas ou até mesmo pela estrutura de alguns prédios, que foram feitos

L.C. Leite/Folha Imagem - 01/04/2007

Trecho da rua Teodoro Sampaio (acima), já sem painéis indicativos. Para se adequar à lei Cidade Limpa, comerciante terá de solicitar Cadan provisório, aprovado pelo prefeito Gilberto Kassab (dir.).

em conformidade com posturas anteriores. É o momento de rediscutir novas formas para permitir a maioria das empresas”, disse. Dados da ACSP revelam que 90% dos mais de 100 mil comércios da cidade não possuem o alvará de funcionamento. E mais: para obtê-los leva-se de 360 a 380 dias. Desde 14 de fevereiro (quando foi criada a versão online do pedido de Cadan), a secretaria informou que foram feitas 12.033 solicitações do Cadastro de Anúncio (Cadan) via internet (ver arte ). Estão incluídos nesse montante os pedidos de Cadan provisórios e permanentes. Desse total, 6.204 licenças foram emitidas, 1.052 foram indeferidas e 4.777 tiveram erros de preenchimento dos dados.

Paulo Pampolin/Hype - 01/01/2007

Desde 14 de fevereiro, 12.033 solicitações de Cadan via internet


2

Habitação Saúde Transpor te Ambiente

DIÁRIO DO COMÉRCIO

FURA-FILA TROUXE PREJUÍZO A COMERCIANTES

sexta-feira, sábado e domingo, 20, 21 e 22 de abril de 2007

A retirada de linhas (de ônibus), acabou com o comércio local. Marcos Navarro, lojista

Fura-fila, sim. Fura-compras, não. Inauguração do Expresso Tiradentes (ex-Fura-Fila) modificou rotas de ônibus, o que diminuiu movimento nas lojas da região do Ipiranga Milton Mansilha/Luz

Ó RBITA

ASSALTOS Balanço divulgado ontem pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) revelou que foram registrados no Estado de São Paulo 73 assaltos a bancos no primeiro trimestre de 2007. A média é superior a um assalto por dia, considerando que as agências fecham aos feriados e fins de semana. Anteontem, sete pessoas ficaram feridas em um tiroteio na zona leste, após um assalto a banco. No mesmo período, 26 mil criminosos foram presos e 6 mil armas apreendidas. (Agências)

COPACABANA A praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, amanheceu ontem com flores. Integrantes do Movimento Rio da Paz plantaram 1.300 rosas vermelhas em um trecho da orla. As flores representam as vítimas de violência nos últimos três meses na cidade do Rio. Anteontem, policiais e traficantes entraram em confronto no complexo PavãoPavãozinho, assustando moradores. Uma pessoa morreu. Ontem, foi realizada uma operação "tolerância zero", para retirada de mendigos e menores infratores do bairro. (Agências)

METRÔ Secretaria de Transportes A Metropolitanos liberou parcialmente ontem a continuidade das obras da linha 4 do metrô. Das 23 frentes de trabalho, oito serão retomadas. A liberação ocorreu após aprovação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Em fevereiro, representantes do Metrô, do Consórcio Via Amarela e do IPT assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, que estabeleceu regras para os trabalhos. (Agências)

Fernando Vieira

O

s comerciantes da rua Silva Bueno, no Ipiranga, e região baixaram as portas mais cedo ontem. Com faixas, apitos, carro de som e narizes de palhaço, eles saíram às ruas em protesto contra a eliminação e transferência de diversas linhas de ônibus que deixaram de circular pelo bairro, após a inauguração do Expresso Tiradentes. A mudança nos itinerários, com a concentração no terminal Sacomã, provocou queda no movimento de clientes nas ruas comerciais e diminuiu pela metade o faturamento das lojas. A manifestação ganhou o apoio dos moradores dos bairros da região do Ipiranga, que reclamam da falta de transporte público nas vias tradicionais e a eliminação de pontos intermediários ao longo da viagem para o Centro. Passageiros do ABC também protestaram, alegando que a viagem intermunicipal está mais demorada, por causa da baldeação obrigatória no terminal Sacomã, e mais cara para quem não possui o bilhete único da Prefeitura de São Paulo. Fechando o coro de adesões à manifestação, estiveram presentes representantes de motoristas e cobradores de ônibus, que temem a perda de vagas de trabalho com a diminuição do número de linhas na região. A passeata começou de forma tímida, com pouco mais de dez pessoas, por volta das 16 horas. À medida que os comerciantes avançaram na descida da rua Silva Bueno rumo ao terminal, novos manifestantes baixaram as portas dos estabelecimentos e aderiram ao protesto. Cerca de 250 pessoas ocuparam calçadas e uma das faixas da rua. Mais de 60 policiais militares acompanharam o protesto para garantir fluidez do tráfego, mas nenhum incidente foi registrado. Segundo o comerciante Armando Fernandes Leite, proprietário da loja Monumento Sports, um dos organizadores da passeata, a proposta da comunidade é a volta de, pelo menos, 60% das antigas linhas de ônibus, permitindo maior acesso às ruas do bairro. “Não somos contra o Fura-fila (Expresso Tiradentes). Mas ele tem de ser uma opção de transporte e não uma obrigação para o passageiro, ignorando que muitos precisam apenas chegar ao bairro e não simplesmente atravessá-lo”, argumentou Leite. Para o comerciante Jaime

Comerciantes protestam contra mudança de linhas para o Terminal Sacomã. Segundo eles, além do prejuízo, muitos bairros ficaram ilhados

Marcos Navarro, proprietário da loja Portal de Luxo, alguns bairros ficaram “ilhados”, como Vila Carioca, Moinho Velho e Heliópolis, além da rua Silva Bueno. “A alteração trazida pelo Expresso Tiradentes, com a retirada de linhas, acabou com o comércio local”. O prejuízo no faturamento geral no último mês chega a 50%", segundo Navarro. Genne Clever Slves Sanches, diretor superintendente da Distrital Ipiranga da Associação Comercial de São Paulo, participou da manifestação, que considera legítima. “A municipalidade não levou em consideração que as pessoas circulam pelos bairros. Precisamos de pontos intermediários, porque nem todos seguem em direção ao ponto final, no Parque Dom Pedro”. Ele reforçou ainda que algumas regiões deixaram de ser atendidas pelo transporte coletivo e os passageiros são obrigados a caminhar longas distâncias, entre o terminal Sacomã e seus destinos. A atendente Vanusa Santos, 25 anos, que observou a manifestação no ponto de ônibus, concorda com as reclamações. “Está pior. Eles reduziram tanto as opções de ônibus, que hoje só posso pegar duas linhas e tenho que andar muito mais”, contou a passageira. Procurada pelo D C, a São Paulo Transporte (SPTrans) não se pronunciou sobre as reclamações.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Liga dos Campeões Italiano SÃO PAULO E GRÊMIO BUSCAM CLASSIFICAÇÃO Liber tadores Francês

3 Leonardo Rodrigues/Hype

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Esse é um time vencedor. Estamos preparados para levar o São Paulo a mais um mata-mata.” Rogério Ceni

AGORA É OBRIGAÇÃO José Patrício/AE

A

caba esta semana a fase de grupos da Libertadores, e dois times brasileiros chegam a ela ainda sem ter a classificação assegurada. Para o São Paulo, a situação não é complicada: o time recebe o Audax Italiano, quarta-feira, e um empate basta para garantir presença nos mata-matas pelo quarto ano seguido. O problema é que o empate no Morumbi também era suficiente contra o São Caetano, no Paulista. A torcida não deixou por menos: “Libertadores é obrigação”, gritaram os mais de 40 mil são-paulinos no estádio. Foi a eles que mais uma vez o capitão Rogério Ceni recorreu: “Esse jogo é muito mais importante para nós e a torcida sabe a diferença que ela pode fazer.” E, se o empate basta, a vitória é o ideal: dá ao time o primeiro lugar do grupo e a chance de decidir mais duelos em casa.

O Grêmio também chega a seu último jogo, amanhã, no Olímpico, contra o Cerro, na dependência de um resultado no caso, a vitória, por qualquer placar. É verdade que o time está na final do Gaúcho, mas o que a torcida quer mesmo é o tri sul-americano - ainda mais depois do vexame do Inter, eliminado na primeira fase. No aguardo dos adversários estão o Santos, o melhor time da fase de grupos, com seis vitórias em seis jogos - o primeiro a ter 100% de aproveitamento nessa fase desde o Vasco, em 2001 -, o Flamengo e o Paraná. Resultados - Grupo 1: Amér ica (MEX) 2 x 1 El Nacional (EQU); Banfield (ARG) 0 x 1 Libertad (PAR). Grupo 2: Alianza (PAR) 0 x 1 São Paulo. Grupo 4: Internacional 1 x 0 Nacional (URU); Vélez Sarsfield (ARG) 1 x 0 Emelec (EQU).Grupo 5: Flamengo 1 x 0 Real Potosí (BOL); Paraná 2 x 1 Maracaibo (VEN). Grupo 8: Santos 3 x 0

Duelo de bilhões

M

anchester United e Milan abrem amanhã, às 15h45 (de Brasília), a primeira semifinal da Liga dos Campeões. Chelsea e Liverpool iniciam o outro duelo na quarta-feira, no mesmo horário, os dois jogos com

transmissão da ESPN. Será um verdadeiro duelo de bilionários. O Milan pertence ao ex-premiê italiano Silvio Berlusconi, proprietário de um império de telecomunicações que estaria disposto a pagar 100 milhões de euros (R$

Dep. Pasto (COL); Gimnasia y Esgrima (ARG) 3 x 0 Defensor (URU). Nesta semana - Grupo 2: São Paulo x Audax Italiano (CHI); Necaxa (MEX) x Alianza (PER); Grupo 3: Deportes Tolima (COL) x Cucuta (COL); Grêmio x Cerro Porteño (PAR); Grupo 6: LDU (EQU) x Caracas (VEN); River Plate (ARG) x Coco Colo (CHI). Grupo 7: Toluca (MEX) x Cienciano (PER); Boca Juniors (ARG) x Bolívar (BOL). Classificação (em negrito, os times já classificados) - Grupo 1: 1. Libertad, 13; 2. América, 12; 3. Banfield, 9; 4. El Nacional, 1. Grupo 2: 1. São Paulo e Audax, 10; 3. Necaxa, 9; 4. Alianza, 0. Grupo 3:1. Cerro, Tolima e Grêmio, 7; 4. Cúcuta, 3. Grupo 4: 1. Velez, 11; 2. Nacional e Inter, 10; 4. Emelec, 3. Grupo 5: 1. Flamengo, 16; 2. Paraná, 9; 3. Real Potosí, 6; 4. Maracaibo, 2. Grupo 6:1. Colo Colo e Caracas, 9; 3. River e LDU, 5. Grupo 7: 1. Cienciano e Toluca, 9; 3. Boca, 7; 4. Bolívar, 4. Grupo 8: 1. Santos, 18; 2. Defensor e Gimnasia, 9; 4. Deportivo Pasto, 0. 275 milhões) para tirar Ronaldinho Gaúcho do Barcelona. E os três ingleses estão nas mãos de milionários estrangeiros: o Chelsea pertence ao russo Roman Abramovich, o Manchester ao norte-americano Malcolm Glazer e o Liverpool, aos também ianques Tom Hicks e George Gillett. Dentro de campo, é o Milan quem tem o principal problema: como se não bastasse não poder usar Ronaldo, herói dos 3 a 1 de sábado contra o Caliagi, no Italiano (fez gol até de

Eliminado no Paulista, o São Paulo de Muricy joga suas fichas na Libertadores: precisa de um empate contra o Audax Italiano, no Morumbi. O Grêmio também joga sua classificação, na última semana da fase de grupos

peito), pode ficar sem o goleiro Dida, que teve uma recaída de uma lesão no ombro e foi poupado dos últimos jogos. No Manchester, a aposta é no astro Cristiano Ronaldo, que vem ganhando nas últimas semanas elogios de todos os entendidos - até de Pelé. Chelsea e Liverpool revivem a polêmica semifinal de 2005, quando o time da terra dos Beatles venceu com um gol de Luis Garcia - e até hoje o técnico do Chelsea, José Mourinho, jura que a bola não entrou.

Campeoníssima Inter

ITÁLIA Sampdoria 3 x 1 Messina Milan 3 x 1 Cagliari Atalanta 2 x 1 Roma Chievo 2 x 1 Livorno Empoli 0 x 0 Torino Lazio 0 x 1 Fiorentina Reggina 1 x 1 Udinese Siena 1 x 2 Inter de Milão Palermo 3 x 4 Parma

Alessandro Bianchi/Reuters

M

Júlio César e Maicon festejam o 15º título italiano da equipe, conquistado com a vitória sobre o Siena: 2 a 1

PORTUGAL

ALEMANHA

INGLATERRA Tottenham 2 x 2 Arsenal Bolton 1 x 3 Reading Charlton 1 x 1 Sheffield Fulham 1 x 1 Blackburn Liverpool 2 x 0 Wigan Watford 1 x 1 Manchester City West Ham 1 x 0 Everton Manchester United 1 x 1 Middlesbrough Newcastle 0 x 0 Chelsea Aston Villa 0 x 0 Portsmouth

Bayer Leverkusen 2 x 0 Nurnberg Eintracht Frankfurt 0 x 3 Bochum Hertha 0 x 1 Borussia Dortmund Schalke 2 x 0 Energie Cottbus Stuttgart 2 x 0 Bayern Wolfsburg 2 x 3 Arminia Bielefeld Hamburgo 2 x 2 Mainz Hannover 1 x 0 Borussia Möncheng. Werder Bremen 3 x 1 A. Aachen P

V

SG

GP

1 Schalke

62

19

22

49

Classificação

P

V

SG

GP

67

1 Porto

62

20

41

57

52

2 Sporting

58

17

31

44

10

45

3 Benfica

57

17

31

49

6

47

4 Belenenses

43

13

8

31

10

11

39

5 Braga

39

11

2

30

10

-6

41

6 Paços Ferreira

39

9

-5

28

-6

35

7 União Leiria

35

9

-4

19

-7

36

8 Nacional

33

9

2

36

35

9 Naval

31

7

-2

24

40

10 Marítimo

30

8

-11

28

34

11 Boavista

29

6

-2

28

34

12 Estrela Amadora

28

7

-14

20

39

13 Acadêmica

22

5

-14

27

38

14 Beira-Mar

19

3

-22

26

-12

44

15 Vitória de Setúbal

19

4

-22

17

7

-20

28

16 Aves

19

4

-15

19

6

-15

22

P

V

SG

GP

Classificação

P

V

SG

GP

1 Barcelona

59

17

31

60

1 ManchesterUnited

82

26

54

78

2 Sevilla

58

17

25

52

2 Chelsea

79

24

40

60

3 Real Madrid

57

17

16

44

3 Liverpool

67

20

32

54

4 Bayern

53

16

4 Zaragoza

53

15

15

45

4 Arsenal

63

18

26

59

5 Bayer Leverkusen

45

13

5 Valencia

53

16

12

43

5 Everton

54

14

15

46

6 Nuremberg

44

6 Atletico Madrid

50

14

9

35

6 Bolton

54

16

-3

42

7 Hertha

38

7 Huelva

49

14

4

45

7 Reading

51

15

6

48

8 Energie Cottbus

38

10

8 Racing Santander

47

12

0

39

8 Portsmouth

50

13

5

43

9 Hannover

38

10

9 Getafe

43

11

5

29

9 Tottenham

50

14

-1

49

10 Espanyol

42

10

0

35

10 Blackburn

44

13

-7

42

11 Bochum

36

10

-6

11 La Coruña

42

11

-8

23

11 Aston Villa

43

9

-3

36

12 Wolfsburg

35

8

-4

12 Villarreal

41

11

-8

31

12 Newcastle

42

11

-5

37

13 Borussia Dortmund

35

9

-7

13 Mallorca

39

11

-9

32

13 Manchester City

42

11

-11

28

14 EintrachtFrankfurt

34

7

-14

14 Osasuna

36

10

-2

35

14 Middlesbrough

40

9

-8

37

15 Arminia Bielefeld

33

8

-5

15 Betis

34

7

-7

31

15 Fulham

36

7

-19

35

16 AlemanniaAachen

33

9

16 Athletic Bilbao

32

8

-15

35

16 Wigan

35

9

-19

35

17 Mainz

31

17 Celta

30

7

-15

31

17 Sheffield

35

9

-20

30

18 BorussiaMönchen.

25

18 Levante

30

6

-16

25

18 Charlton

33

8

-21

31

19 Real Sociedad

27

6

-14

23

19 West Ham

32

9

-30

28

20 Gimnastic

24

6

-23

30

20 Watford

24

4

-31

26

2 Werder Bremen 3 Stutgart

10 Hamburgo

60 58

36

18 17

7

33 18

2

Lyon ganha o hexa pela TV

Estrela Amadora 2 x 1 Boavista Marítimo 0 x 3 Benfica Aves 0 x 1 Paços Ferreira União Leiria 1 x 0 Nacional Porto 3 x 1 Belenenses Sporting 4 x 0 Naval Beira Mar x Acadêmica (hoje) Braga x Vitoria Setubal (hoje)

Classificação Classificação

passado no tapetão, depois que a campeã Juventus e o vice Milan foram punidos no escândalo de manipulação de resultados - a taça só foi entregue à Inter em julho, mais de dois meses depois que a bola parara de rolar. Desta vez, a equipe liderada por Crespo, Ibrahimovic e, claro, Materazzi, pôde fazer a festa que a torcida não via desde 1989, quando a Inter, sob a batuta dos alemães Matthäus, Klinsmann e Brehme, superou o Napoli de Maradona e Careca. O presidente da Inter, Massimo Moratti, apressou-se em dedicar a conquista ao eterno ídolo do clube Giacinto Facchetti, morto no ano passado, e alfinetou os rivais: “Não precisamos roubar”. O técnico Roberto Mancini, de contrato renovado até 2011, deixou de lado a modéstia. “Fizemos um campeonato extraordinário!”

N

Robert Pratta/Reuters

ESPANHA Real Sociedad 2 x 0 Atletico Madrid Real Madrid 2 x 1 Valencia La Coruña 1 x 0 Osasuna Espanyol 2 x 2 Betis Levante 1 x 1 Getafe Mallorca 1 x 0 Gimnastic Huelva 4 x 2 Racing Santander Zaragoza 2 x 0 Celta Sevilla 4 x 1 Athletic Bilbao Villarreal 2 x 0 Barcelona

aterazzi, o herói italiano da final da Copa do Mundo foi o herói da Inter de Milão na conquista de seu primeiro scudetto dentro de campo em 18 anos. A equipe dos brasileiros Júlio César, Maicon, Maxwell e Adriano fez a festa ontem, com cinco rodadas de antecipação, ao vencer o Siena por 2 a 1, com dois gols de Materazzi, e contar com a ajuda da Atalanta, que bateu a Roma também por 2 a 1, em Bérgamo. A Roma havia adiado a festa no meio da semana, com uma surpreendente vitória por 3 a 1 em Milão. Mas bobeou contra a Atalanta - que também joga de azul e preto -, e a vitória da Inter em Siena coroou uma campanha com 85% de aproveitamento até agora: 26 vitórias, 6 empates e só uma derrota. Foi o 15º título da Inter, que ficou com o scud ett o do ano

em foi preciso entrar em campo para o Lyon comemorar o hexampeonato francês: bastou a derrota do Toulouse para o Rennes, no sábado, para que a equipe de Caçapa, Cris, Juninho Pernambucano (foto) e Fred festejar. Ontem, a equipe empatou por 0 a 0 com o Auxerre, fora de casa, e a festa deve ficar para a semana que vem, em Lyon, contra o Le Mans. A torcida, no entanto, não está muito empolgada com a equipe, que foi vaiada na semana passada, durante o o empate contra o Rennes - a vitória já teria garantido o título. E vários jogadores podem sair, entre eles o ídolo Juninho.

Classificação

P

V

SG

1 Inter de Milão

84

26

39

68

2 Roma

68

20

40

66

3 Lazio*

57

17

27

54

4 Milan*

56

18

23

53

5 Empoli

50

13

4

35

6 Palermo

49

13

6

49

7 Fiorentina*

47

18

25

53

8 Udinese

43

11

-3

42

GP

9 Atalanta

42

10

1

47

10 Sampdoria

42

11

-2

40

11 Livorno

36

8

-14

35

12 Siena*

34

7

-8

29

13 Cagliari

34

7

-10

28

14 Torino

33

8

-18

25

15 Catania

33

8

-23

38

16 Chievo

32

7

-9

35

17 Parma

32

7

-20

32

18 Reggina*

31

10

-1

43

19 Messina

24

5

-27

31

20 Ascoli

20

3

-30

26

*Punições: Siena, -1; Lazio, -3; Milan, -8; Reggina e Fiorentina, -15

FRANÇA PSG 4 x 0 Nantes Lens 2 x 0 Le Mans Olympique 2 x 1 Troyes Monaco 3 x 1 Lille Nancy 1 x 0 Valenciennes Rennes 3 x 2 Toulouse Sedan 1 x 1 Nice Sochaux 1 x 1 Lorient Auxerre 0 x 0 Lyon Saint-Etienne 0 x 2 Bordeaux Classificação

P

V

SG

GP

1 Lyon

71

21

32

55

2 Lens

53

14

11

45

3 Bordeaux

52

15

6

36

4 Toulouse

52

15

4

40

5 Olympique

49

14

9

42

6 Rennes

48

12

3

29

7 Sochaux

48

12

0

38

8 Lille

46

12

4

40

9 Saint-Etienne

45

13

4

49

10 Lorient

45

11

-2

29

11 Monaco

44

11

6

38

12 Auxerre

44

10

-3

34

13 Le Mans

43

10

-1

38

14 Nancy

40

10

-11

27

15 PSG

38

9

-3

35

16 Valenciennes

38

10

-10

31

17 Nice

37

8

-4

30

18 Troyes

32

7

-17

30

19 Sedan

31

6

-11

39

20 Nantes

30

6

-17

26


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Eric Gaillard/Reuters

Tênis Corrida de aviões BERNARDINHO GANHA MAIS UM TÍTULO Vôlei Stock Car

Não fiquei feliz, mas acho que estou jogando cada vez melhor no saibro." Roger Federer Eric Gaillard/Reuters

ELE, DE NOVO Alaor Filho/AE

A

estrela de Bernardinho voltou a brilhar. O técnico mais vencedor da história do vitorioso vôlei brasileiro comemorou no sábado o quarto título da Superliga Feminina com o Rexona-Ades, que venceu o Finasa/Osasco por 3 a 2 (25/12, 29/31, 31/33, 25/12 e 15/11) no quinto e último jogo da decisão, em Niterói. Foi uma partida eletrizante, digna de decisão, e o dedo de Bernardinho fez a diferença, já que, nesta temporada, o time perdeu várias jogadoras, entre elas a levantadora Fernanda Venturini, mulher do técnico, que se aposentou. “O time mudou muito, perdeu muitas jogadoras, mas foi para a guerra e não pensei que chegássemos tão bem à final. Nossa maior qualidade foi a coragem”, disse o treinador, famoso por apostar na força de seus elencos. Deu certo: a melhor levantadora da Superliga, Dani Lins, ficou no banco durante a maior parte do jogo, com Camilla Adão comandando o time em quadra. O equilíbrio durante a partida foi tanto que parecia que a final não terminaria nunca. O terceiro set, por exemplo, durou 48 minutos, o mais longo de toda competição. O técnico do Finasa, Luizomar de Moura, que comemorou cada ponto como um título, saiu às lágrimas, mas com a sensação de dever cumprido. “Foi uma pena, uma pena”, repetia, de olhos vermelhos. Seu time, de fato, teve o títu-

Alex Barros é o quarto no GP da Turquia

O

brasileiro Alex Barros obteve ontem seu melhor resultado do ano na volta à MotoGP: ficou em quarto lugar no GP da Turquia, disputado em Istambul. Barros largou em 13º e conseguiu se dar bem em batalhas contra o atual campeão, Nicky Hayden, e o italiano Valentino Rossi - por pouco não tomou o terceiro lugar de Loris Capirossi. Casey Stoner venceu a prova, seguido por Toni Elias. CLASSIFICAÇÃO - 1.Stoner (AUS), 61; 2. Rossi (ITA), 51; 3. Pedrosa (ESP), 36; 4. Elias (ESP), 35; 5. Melandri (ITA), 30; 6. Edwards (EUA) e Hayden (EUA), 26; 8. Barros (BRA), 25; 9. Hopkins (EUA), 23; 10. Vermeulen (AUS), 21.

Nadal: campeão em Montecarlo

Imbatível no saibro

N

Bernardinho ganha mais um título: o Rexona-Ades venceu a decisão com Finasa/Osasco e é tetracampeão da Superliga Femnnina

lo nas mãos, ao abrir 5/0 no quinto set do jogo. O dedo do técnico adversário mais uma vez apareceu: Bernardinho pediu tempo e disse às jogadores que a técnica a partir dali estaria em segundo plano. “É preciso ter vontade”, berrou. “É raro ter uma reação dessas numa decisão”, festejava Sassá, depois da conquista. Encerrada a Superliga, as meninas agora aguardam com

expectativa a lista de convocadas para o Pan-Americano, que o técnico da seleção feminina, José Roberto Guimarães, deve soltar na primeira quinzena de maio. Bernardinho volta a trabalhar em sua outra frente, a seleção masculina, já convocada para a Liga Mundial. Ele tira uma semana de folga e, em seguida, voltará novamente ao trabalho - e às conquistas.

Na torcida pelo filho

O

multicampeão Bernardinho também deu sorte na decisão da Superliga Masculina, ontem, em Florianópolis. Como simples torcedor, instalado nas arquibancadas, ele viu o Cimed, que tem como levantador seu filho Bruninho, vencer o Tele-

mig Celular/Minas por 3 a 0 (25/22, 25/17 e 25/19) e adiar a decisão do título. Mas o Minas ainda lidera a série por 2 a 1 e pode conquistar o título da temporada no p ró x i m a f i m d e s e m a n a , quando volta a jogar em Belo Horizonte.

Festa nos céus do Rio Bruno Domingos/Reuters

U

m milhão de cariocas assistiram neste sábado, na enseada de Botafogo, à segunda etapa do Red Bull Air Race e não irão esquecer as emoções proporcionadas pelos 12 pilotos. "Nós também não", afirmou o vencedor da corrida de aviões, o inglês Paul Bonhomme, da equipe Matador. Com seu Edge 540, Bonhomme derrotou na final o espanhol Alejandro MacLean, também com um Edge 540, do time MRT. O inglês percorreu o circ u i t o d e 1 . 4 0 0 m e t ro s e m 1min32s45. "Gostei do traçado desde o primeiro dia, meus tempos mostram isso", disse. Com os seis pontos da vitória e os quatro do terceiro lugar na etapa de abertura, em Abu Dabi, Bonhomme lidera a Red Bull Air Race, com 10 pontos, seguido do americano Mike

ão tem nem para Roger Federer: nas quadras de saibro, quem manda no tênis é Rafael Nadal. O espanhol conquistou ontem o Masters Series de Montecarlo com uma vitória incontestável sobre o número 1 do mundo, 6/4 e 6/4 em pouco mais de uma hora e meia de jogo, e ampliou sua invencibilidade recorde na terra batida para 67 jogos, mais de dois anos. “Tenho muito respeito por Rafael, que é fantástico no saibro”, resignou-se Federer, que acumula sete derrotas em dezjogos contra o espanhol - cinco no piso preferido de Nadal, inclusive as finais de Montecarlo e Roland Garros do ano passado. O suíço, que sonha com seu primeiro título no Grand Slam francês, vai ter que arrumar um jeito de bater o espanhol, favoritíssimo ao tri em Paris. O tri de Nadal no principado de Mônaco veio sem a perda de um set sequer e com apenas três saques quebrados em toda a competição. "É uma honra ganhar pela terceira vez o meu torneio favorito", festejou.

Ricardo Maurício larga na frente

A

temporada da Stock Car começou ontem, em Interlagos, com vitória de Ricardo Maurício, seguido por Felipe Maluhy e Daniel Serra. O campeão Cacá Bueno terminou na sétima posição a primeira das 13 provas da temporada, que tem quatro ex-pilotos da F-1: Luciano Burti, Tarso Marques, Enrique Bernold e Ricardo Zonta.

Mangold, terceiro no Rio, com um Edge 540 da equipe Cobra, com 9 pontos. O evento foi um sucesso e lotou a enseada de

Botafogo. A próxima etapa da competição será disputada em 12 de maio, no Monument Valley, Arizona, nos EUA.

Corrida de aviões leva um milhão de cariocas à Enseada de Botafogo e entusiasma pilotos da Red Bull Air Race

CLASSIFICAÇÃO - 1ª Ricardo Maurício, 25; 2. Felipe Maluhy, 20; 3. Daniel Serra, 16; 4. Hoover Orsi, 14; 5. Ingo Hoffmann, 12; 6. Ruben Fontes, 10; 7. Cacá Bueno, 9; 8. Juliano Moro, 8; 9. Giuliano Losacco, 7; 10. Rodrigo Sperafico, 6; 11. Alceu Felldman, 5; 12. Christian Conde, 4; 13. Pedro Gomes, 3; 14. Luciano Burti, 2; 15. Popó Bueno, 1.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO

Logo Logo

Tenho paixão pela cultura negra, desde as divas do jazz até o afrobeat. Tudo vem da África.

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Céu, cantora e compositora da nova geração brasileira, que vem recebendo ótimas críticas no exterior.

ABRIL

JoãoSal/Folha Imagem

segunda-feira, 23 de abril de 2007

23 Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor.

C OMUNICAÇÃO G UINNESS

13 mil chineses lendo simultaneamente A China estabeleceu um novo recorde Guinness na categoria de "mais pessoas lendo simultaneamente em um mesmo lugar", depois que 13.839 moradores de Hong Kong recitaram em uníssono o "Dao De Jing", obra clássica do taoísmo, informou ontem a edição digital da agência "Xinhua". Como prelúdio ao Fórum Internacional sobre o "Dao De Jing", realizado nas cidades de Xian (província noroeste de Shaanxi) e de Hong Kong até o próximo dia 27, o grupo se reuniu no sábado no estádio da excolônia britânica para superar o

recorde anterior. Mais de duas mil pessoas compareceram à inauguração do fórum, no qual participarão mais de 300 delegados procedentes de 19 países. Durante o recital em Hong Kong, Andrea Banfi, representante do livro Guinness, anunciou o estabelecimento de um novo recorde e entregou o correspondente certificado. O recorde anterior havia sido estabelecido no estado de Indiana (EUA), em junho de 2004, quando 6.210 pessoas participaram da leitura simultânea de um texto.

E XPOSIÇÃO

L

Divulgação

À distância, o que se destaca é o rosto de Clarice Lispector, enorme, lindo, enigmático. Ao se aproximar, o visitante vai descobrir que a imagem está impressa em filó preto, que revela, olhando bem de perto, frases da escritora. Eis o abre-alas da exposição "Clarice Lispector - A Hora da Estrela", que será aberta ao público a partir de amanhã. Com curadoria de Júlia Peregrino e Ferreira Gullar e cenografia de Daniela

Face a face com o funcionário Preocupação com segurança leva empresas a investir em comunicação interna

C

ada vez mais as empresas investem em projetos de comunicação para o público interno. Investimento que vem se transformando até em uma espécie de proteção: com as facilidades de divulgação de informações proporcionadas pelas novas tecnologias, as empresas se esforçam para ter funcionários mais comprometidos com suas demandas para não correr o risco de ver fatos não desejados difundidos no YouTube ou em redes de relacionamento, como o Orkut. A preocupação cresce tanto que os investimentos em comunicação interna aumentaram, em média, 5% ao ano nos últimos três anos no Brasil. No ano passado somaram cerca de R$ 600 milhões. A estimativa é da Associação Brasileira de Co-

municação Empresarial (Aberje), que acompanha os recursos movimentados pelas 120 maiores empresas nessa área. "Para efeito de comparação, nos EUA essa verba já soma US$ 4 bilhões", diz Paulo Nassar, presidente da entidade. Grupos como Vale do Rio Doce e Votorantim estão adotando projetos que valorizam a platéia da casa, conta Nassar. Entre as táticas adotadas, essas companhias apostam na comunicação face a face, em que gerentes assumem o compromisso de passar informações às equipes e envolvê-las nas metas. "A proposta é evitar a corrosão da confiança. Tudo acontece com velocidade acelerada, o que pode implicar perda de competitividade", diz. "A comunicação interna era considerada atividade de pouca

relevância. Uma espécie de ‘patinho feio’. Mas, no cenário de alta competição de organizações que não tiverem colaboradores alinhados com seus objetivos estratégicos correm risco de perder clientes, mercados, reputação, e, pior, ficar fora do jogo", diz Sérgio Motta Mello, diretor-geral da TV1, empresa que há mais de 20 anos se dedica à comunicação corporativa. O ambiente interno passa a ser tão relevante para os negócios quanto a preocupação com as campanhas de publicidade. Processos convencionais, como os jornais murais e intranet, já não bastam. A convivência com a difusão da informação via torpedos e programas de mensagens instantâneas exige transparência e comprometimento. Condição que só se consegue com diálogo. (AE)

Stringer/Reuters

S AÚDE Domingos Peixoto/O Globo

Começa a vacinação de 11 milhões de idosos

AQUECIMENTO GLOBAL - Homens trabalham em fábrica de madeira em Baokang, na província de Hubei, China. Segundo a primeira pesquisa oficial do país sobre mudanças climáticas, o aquecimento global pode devastar a forte escalada do desenvolvimento chinês. C INEMA

C A R T A Z

RECITAL

E M

Kirk nasce em Riverside Divulgação

O pianista chinês Chun Wang (foto) toca Liszt, Schubert e Bach. Mosteiro de São Bento. Largo São Bento, s/nº Tel.: 3285-5242. 12h. Grátis.

Postos bancários nas estações de trem

O vinil é uma mídia muito resistente. A indústria tenta acabar com o formato há décadas, mas ele sempre volta. Esse toca-discos se conecta ao computador por um cabo USB e permite a digitalização de sua preciosa coleção de bolachões, com um software fácil de usar. Por US$ 149,00 na X-TremeGeek.

As estações de trem Mauá, Tatuapé e Guaianazes já oferecem uma alternativa para os usuários pagarem as contas e fazerem pequenos serviços bancários sem sair das dependências da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Foram instalados postos com atendimento personalizado, que recebem pagamentos diversos, recarregam celulares e realizam saques. As unidades funcionam das 8 às 18 horas, como mini-agências bancárias. Segundo a CPTM, futuramente outras estações ganharão postos.

http://www.x-tremegeek.com

A TÉ LOGO

O aniversário de Kirk nunca foi oficialmente determinado. Em Riverside, capitão nasceu em 22 de março de 2228

"trekkie" autodeclarado Steve Miller, em 1985, convenceu a Câmara Municipal de Riverside a declarar a cidade o local de nascimento futuro do capitão Kirk, um dos personagens principais do seriado de TV Jornada nas Estrelas, que começou em 1966, e dos filmes que o seguiram. "O criador de 'Star Trek', Gene Roddenberry, escreveu um livro dizendo que Kirk vai nascer no Iowa, mas não disse onde", explicou Miller. "Então pensei: 'por que não aqui?'." O aniversário de Kirk nunca foi oficialmente determinado, mas uma placa exposta em Riverside diz que o ca-

pitão nasceu em 22 de março de 2228. De acordo com o Web site oficial de "Star Trek", porém, Kirk nasceu em 22 de março de 2233. O a t o r c a n a d e n s e Wi l l i a m Shatner, que representou o papel do capitão da nave Enterprise, nasceu em 22 de março na vida real. O futuro filho famoso de Riverside vem trazendo alguns turistas para a cidade, mas alguns moradores agora esperam levantar fundos para abrir um museu Star Trek. Todos os anos, desde 1985, Riverside vem promovendo uma "Trek Fest" em junho, chegando a atrair 10 mil visitantes por ano. (Reuters)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Tecnologia de ponta é usada para combater a dengue Universidade de São Paulo quer reduzir burocracia

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Tocador de bolachas high-tech

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F AVORITOS

ma pequena cidade do Estado norteamericano do Iowa está tentando atrair turistas e, para isso, aventurou-se numa direção inédita: adiantou-se 200 anos no futuro para tornar-se o local onde nasceu o Capitão James T. Kirk, do seriado cult de ficção científica Jornada nas Estrelas. Bem-vindos a Riverside, uma cidadezinha agrícola de 928 habitantes que já foi próspera, mas hoje passa por tempos difíceis. A cidade decidiu tentar atrair turistas e o dinheiro de que precisa muito, criando um museu "Star Trek" para infundir ânimo a sua rua principal. Riverside não tem filhos famosos, como é o caso de West Branch, a 40 quilômetros de distância, onde o expresidente Herbert Hoover nasceu em 1874, e tampouco pode gabar-se de ter "o maior morango do mundo", uma fruta de fibra de vidro de 4,6 metros de altura, como é o caso de Strawberry Point, 160 quilômetros ao norte. Então, o ex-vereador e

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G @DGET DU JOUR

Dois brasileiros residentes na província de Nagano, a noroeste de Tóquio, foram detidos sob acusação de copiar ilegalmente produções da Disney para sua posterior distribuição em DVDs piratas, informou ontem a agência Kyodo. Isawa Hélvio Yukishigue, de 38 anos, e Alvest Valter Teles, de 36, trabalhavam de forma independente na cidade de Ina, em Nagano, e tinham faturado US$ 2 milhões desde 2000. Os dois foram detidos depois de as forças de segurança japonesas prenderem na província de Aichi, vizinha a Nagano, cinco pessoas e confiscarem 800 mil DVDs ilegais em uma locadora de vídeos de um brasileiro. B RAZIL COM Z

Nossos gigantes nos Estados Unidos

B ROADWAY

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O Ministério da Saúde pretende vacinar pelo menos 11 milhões de idosos contra a gripe na campanha nacional que começa hoje e segue até 4 de maio. A cerimônia de

Brasileiros são presos no Japão

Uma nova onda estrangeira está começando a pressionar a a economia dos Estados Unidos, vinda principalmente de empresas de mercados emergentes como Brasil, Rússia, Índia e China. Estas companhias estão procurando tornar-se multinacionais que atuem em todo o mundo – da mesma maneira que a Samsung Electronics emergiu da Coréia do Sul e a Toyota, do Japão. É o que afirma um artigo do New York Times publicado ontem. Segundo o jornal, as brasileiras Embraer Braskem, Embraco e Natura já estão obtendo grandes resultados das estratégias de expansão montadas para penetrar em diferentes mercados globais.

Thomas e Felipe Tassara, a exposição pretende revelar as diversas facetas da controversa escritora, que morreu há 30 anos.

lançamento da campanha foi realizada ontem, no calçadão de Copacabana, onde o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recebeu um beijo na boca da atriz Dercy Gonçalves (foto). O País tem cerca de 18 milhões de pessoas com 60 anos ou mais e o ministério informou que foram enviados 20 milhões de doses da vacina para postos de saúde de todo o País. No estado de São Paulo, a campanha será realizada em 3,4 mil postos fixos de vacinação e 3 mil volantes, que funcionarão aos sábados, das 8 às 17 horas. O Estado espera imunizar ao menos 2,5 milhões de pessoas.

P IRATARIA

Acidentes de trânsito são a principal causa de morte de jovens

Homem-Aranha cantando e dançando O Homem-Aranha tem força super-humana e escala paredes, mas será que ele sabe cantar ou dançar? É o que Bono e The Edge, astros do U2, estão prestes a descobrir, já que foram encarregados de compor as músicas e letras de um musical da Broadway sobre o superherói. De acordo com a Marvel Studios, há anos que a empresa tem planos para produzir um musical baseado no personagem de quadrinhos que já foi astro de três filmes. O musical será dirigido pela premiada Tony Julie Taymor, e Bono e The Edge, do U2, vão criar letras e músicas novas para o espetáculo. Será a primeira vez que um personagem da Marvel é tema de um espetáculo na Broadway. A TIVISMO

Stone contra a guerra no Iraque O norte-americano Oliver Stone dirigirá uma campanha publicitária para a TV questionando a estratégia de Bush para a guerra no Iraque. O veterano diretor foi contratado pelos grupos ativistas MoveOn.org e VoteVets.org para fazer um vídeo com depoimentos de soldados americanos e familiares destes que são contra a guerra. "Nós temos líderes em Washington que dizem que 'estão dando suporte às nossas tropas' - mas quem sofre mais com a política (dos líderes) são as próprias tropas", disse Stone. O comercial deve ser veiculado nos EUA nas próximas semanas.


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

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ANTONIO DELFIM NETTO

RIDÍCULO

E PREVISÍVEL

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Empurrar dívida no crédito rotativo, mês após mês, já é um um estilo de vida. E está sendo combatido nos EUA como o fast food e o aquecimento global.

Leonardo Rodrigues/Digna Imagem

Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

O excesso de crédito abundante e fácil produz estragos sociais á um fenômeno financeiro relevante em andamento no mundo todo: a oferta de crédito ao consumidor cresce com a força de um tsunami e capta clientes em todas as camadas da população. Ao mesmo tempo em que impulsiona vendas e setores econômicos inteiros, produz estragos sociais consideráveis, porque uma gigantesca quantidade de pessoas consome mais do que ganha e o resultado disso é desastroso. James Scurlock, brilhante ex-aluno da W ha rt on , uma das melhores faculdades de Economia dos Estados Unidos, resolveu abordar o assunto do ponto de vista dos consumidores americanos em duas obras: um livro e um filme, ambos com o mesmo título - Maxed Out -, que mostra o excesso de crédito fácil como um mal a ser combatido, e cujos responsáveis são tiranos que têm nomes como Visa, Citibank, Bank of America, e assim por diante.

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G A oferta de crédito cresce com a força de um tsunami e capta clientes em todas as camadas G O grande negócio dos bancos é vender débitos.

obra de Scurlock pode ser classificada numa categoria bem próxima à de Morgan Spurlock, que fez Super Size Me (abordando o prejuízo que a alimentação fast food causa à população americana), ou à de Fahrenheit 9/11 (de Michael Marcos Peron/Virtual Photo Moore, que aborda a transformação dos EUA em alvo de terroristas e as relações da família Bush com a de Bin Laden). Scurlock trata especialmente dos consumidores de baixa renda, aqueles que podem falir em 30 dias, por falta de um emprego que lhes pague salário mínimo. A argumentação do autor, cujos conhecimentos de finanças são notáveis, se baseia em entrevistas que ele fez com pessoas endividadas ou falidas pelo uso e abuso de crédito (especialmente por meio de cartões), enriquecida pelos comentários jocosos que ele faz sobre o assunto e sobre as tradicionais receitas para quem quer li-

A

vrar-se de dívidas desse tipo. Infelizmente, não é um estudo, uma pesquisa, uma análise – apenas uma amostra coletada e observada mas não estudada. Muito diferente, por exemplo do filme An inconvenient truth (Uma verdade inconveniente), no qual o ex-vice-presidente Al Gore mostra as causas e conseqüências do aquecimento global – é um documentário baseado em fatos e em ciência. inda assim o alerta lançado pelo livro é louvável: certamente cada um de nós conhece ao menos uma pessoa que tem um ou mais cartões de crédito e há anos empurra sua dívida no crédito rotativo mês após mês, transformando essa rolagem num estilo de vida. Mais ainda, o crédito sob a forma de cartões ou empréstimos (agora consignados em folha, como o que é oferecido aos aposentados) é abundante e fácil, estando à disposição em praticamente qualquer lugar; o consumidor é buscado nas calçadas, nas entradas de lojas, cinemas, shopping centers. Hoje, não há atividade comercial no Brasil que não ofereça crédito fácil ao consumidor. Faz sentido, portanto, Scurlock afirmar que o grande negócio dos bancos é vender débitos. No entanto, é maniqueísmo considerar apenas que o crédito foi concebido no inferno para atormentar os habitantes do planeta, que são atraídos para ele e depois não conseguem pagar suas faturas mensais. Séculos de história econômica mostram que o crédito deu impulso a iniciativas, tendências e planos (individuais ou corporativos) que de outra forma não poderiam ter evoluído.

A

o lado do consumidor, há muitos com um evidente descontrole das despesas, hábitos de consumo marcados pela impulsividade e renda incompatível com seus desejos de comprar, resultando nas multidões que lotam as ante-salas dos serviços de proteção ao crédito. Outros usam o crédito como último recurso para resolver problemas emergentes. Mas é evidente que a maioria usa o crédito para viver melhor e não compromete sua segurança financeira (nem a da família). Se isso não fosse um bom negócio para os dois lados – bancos e consumidores -, certamente teria desaparecido. Como os dinossauros.

D

PAULO BRITO É JORNALISTA E CONSULTOR DE E-BUSINESS

e não se tratasse de uma questão que envolve o setor energético, talvez não se devesse levar muito a sério a oposição que o presidente venezuelano Hugo Chávez e o ditador Fidel Castro estão fazendo ao desenvolvimento da produção de etanol no Brasil. Os dois publicaram artigos simplesmente ridículos, dizendo que o aumento da produção do álcool vai provocar a fome no mundo. Como em matéria de energia nada é gratuito, eles encontraram algum eco na mídia mundial. Entende-se a posição de Chávez porque seu país tem reservas imensas de petróleo e é um dos maiores exportadores, deixando à sua disposição uma riqueza que ele vai dissipando como fosse de sua propriedade pessoal. Em tais condições, não interessa o sucesso da produção de uma fonte alternativa de energia, não poluente e economicamente viável. O caso do outro é compreensível, porque recebe os benefícios da dissipação da riqueza venezuelana e precisa disso para continuar vivendo. Em que pese o despropósito daquela colocação, há brasileiros que se deixam enganar, às vezes por falta de esclarecimento sobre o que efetivamente representa a produção do etanol no conjunto da economia agrícola do país.

Brasil é autosuficiente na produção de alimentos e ainda tem disponibilidade de terras para ampliar essa produção numa escala muito importante, de forma que não existe o problema da competição entre a cultura dos canaviais e a produção de alimentos. Há um desenvolvimento muito forte tanto nas tecnologias dos alimentos quanto no setor sucroalcooleiro, resultando em importantes aumentos de produtividade. Neste, o desenvolvimento se dá com a utilização de melhores variedades de cana, com os avanços

O

tecnológicos na extração da energia contida na planta e também nos processos de comercialização. E ainda estão em marcha vários experimentos e pesquisas que dentro de mais algum tempo, com muita probabilidade, vão nos permitir fabricar álcool a partir da hidrólise da própria massa da cana. odos esses avanços na produção do álcool e do açúcar, na produção própria da energia elétrica e nos demais aproveitamentos que o processo permite, representam um acréscimo importante de renda no setor agrícola como um todo, sem prejuízo de outras áreas de produção rural. Não temos, portanto, de nos constranger por quaisquer tipos de oposição externa como a levantada pelos dois excitados timoneiros caribenhos. Internamente, sempre é bom renovar o alerta de que estamos ignorando a urgência da reconstrução de nossa matriz energética, negligenciando o aproveitamento do potencial hidrelétrico e incorrendo nos mesmos erros que resultaram no tremendo apagão energético de 2001, durante o segundo mandato de FHC. De lá para cá, não cessou o processo de destruição de nossa matriz energética devido basicamente à desmontagem do setor estratégico de planejamento estatal, ao esgotamento da capacidade do investimento público e à inapetência do governo diante da necessidade de oferecer as devidas garantias ao setor privado e dividir com ele os riscos dos investimentos.

T

ouve avanços recentemente, mas falta acelerar a realização dos leilões para que se dê início à construção das hidrelétricas no rio Madeira, em Rondônia, que são fundamentais para consolidar o processo de expansão da economia no extremo oeste brasileiro e do projeto de Belo Monte de modo a levar o progresso à abandonada região do Xingu, ainda no primeiro quarto deste século!

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ANTONIO DELFIM NETTO É PROFESSOR EMÉRITO DA

FEA/USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, DA AGRICULTURA E PLANEJAMENTO CONTATODELFIMNETTO

@TERRA.COM.BR

G OBrasil é

auto-suficiente na produção de alimentos e ainda tem disponibilidade de terras para ampliar essa produção.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


BOM DIA?

A manhã pode ser de caos. Transportes iam parar de madrugada. Os metroviários e os motoristas de ônibus prometiam à noite uma greve pela madrugada em apoio ao veto da Emenda 3 da Super-Receita, que nada tem a ver com eles. Prometiam ligar os motores só às 6h30 (ônibus) e às 7h (metrô) quando milhares de passageiros já estarão atrasados e superlotando os pontos. É o bom-dia do PT e da CUT a São Paulo. Página 7 Ano 82 - Nº 22.360

São Paulo, segunda-feira, 23 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Edição concluída às 23h45

w w w. d co m e rc i o. co m . b r Luiz Prado/LUZ

Prefeito em 2008: Kassab? Alckmin? Marta?

LA PAZ EN EL BRÁS

A disputa para a Prefeitura de São Paulo promete agitar o cenário político. Especialistas acreditam que a forte união entre PSDB e DEM se dissolveu e que cada legenda deverá ter candidatura própria. Página 3

A rua Coimbra, no Brás, é um pedaço de São Paulo onde bolivianos (como o cabelereiro Richard, na foto) e brasileiros convivem e trabalham em paz. Quem ganha é o comércio. C 1 e 2

Stringer/Reuters

Franck Fife/AFP

Nelson Coelho/Diário de S. Paulo/Ag. O Globo

De volta à Revolução Francesa O duelo entre a esquerda de Ségolène Royal (esq.) e a direita de Nicolas Sarcozy foi decidido ontem pelos franceses. É a volta à Revolução Francesa, como não se via há 12 anos. C 6

Divulgação

Paulistão termina em Guerra Santa O Santos de Zé Roberto (foto) garantiu a final com o São Caetano. Esporte

O francês eleito pelo DCarro: Citroën C 6 Este carro também foi pensado para quem senta atrás. Aí a surpresa!

HOJE Parcialmente nublado Máxima 29º C. Mínima 17º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 29º C. Mínima 17º C.


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Presidência Congresso Sindicalistas CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

RIVALIDADES À PARTE. A ORDEM É PROTEGER OS SERVIDORES.

A CUT ensaia uma oposição, mas não vai para o confronto. No final, as duas partes vão ceder. Denis Rosenfield

Rafael Huposel/LUZ - 06.02.07

Fabio Pozzebom/ABr - 07.03.07

Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical: "O funcionalismo não pode pagar as contas do governo sozinho".

Arthur Henrique, presidente da CUT: "Parlamentares têm o dever de rejeitar o projeto e pressionar o governo".

UNIDAS EM DEFESA DOS SERVIDORES Adversárias, CUT e Força Sindical se aliam para derrubar o projeto do governo que limita os gastos com pessoal e o reajuste salarial do funcionalismo público Andréa Filizolla / LUZ 10.08.06

Sergio Kapustan

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epois da CPI do Apagão Aéreo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode sofrer um novo desgaste no Congresso, provocado justamente por dois setores que historicamente sempre o apoiaram: os sindicatos e os servidores públicos. Eles estão unidos contra o projeto que limita as despesas de gasto de pessoal nas três esferas – Executivo, Legislativo e Judiciário – nos próximos 10 anos e o reajuste salarial do funcionalismo à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada em 12 meses, acrescida de 1,5%. A CUT e Força Sindical, adversárias históricas, estão unidas na linha de frente contra a proposta. O projeto é uma das principais peças do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os sindicalistas argumentam, com base em números, que o projeto aprofunda as distorções salariais entre as três esferas e compromete no futuro a qualidade do serviço público. "O funcionalismo não pode sempre pagar as contas do governo sozinho", diz o deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho. Segundo estudo do professor Francisco Lopreato, da Unicamp, no período de 1996 a 2006 as despesas da União com pessoal (ativos e inativos) cresceram 23% no Executivo, 81% no Legislativo e 148% no Judiciário. "Não resta dúvida que o ajuste das contas caiu particularmente sobre os ombros dos servidores do Executivo", resume Lopreato. Controle de gastos – O professor acrescenta que o governo já possui mecanismos de controle de gastos, como a Lei de Responsabilidade Fiscal e o superávit primário (economia que o governo faz em setores básicos, como saúde e educação, para pagar e reduzir a dívida pública). Como o governo precisa reduzir a proporção da dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), essa economia tem sido usada para pagar os juros desses débitos, de modo a impedir seu maior crescimento e sinalizar ao mercado financeiro que haverá recursos suficientes para honrá-los no futuro.

A Confederação Nacional das Entidades de Servidores Federais (Cnesf) vai mais longe: há 171 tabelas salariais no governo e a diferença entre os maiores e os menores salários chega a 613%. Além disso, no período de 1995 a 2005, as despesas com pessoal em relação à receita corrente líquida (soma de tudo que o governo arrecada, menos as transferências a estados e municípios, a contribuição para o PIS/PASEP e os benefícios previdenciários) caiu mais de 50%. "O projeto deve ser modificado por não criar uma regra para corrigir essas distorções. Falta fazer a parte do Legislativo e Judiciário", cobra, em tom moderado, a dirigente nacional da CUT, Denise Motta Dau. Em audiência pública, integrantes da frente defenderam que a correção dos salários seja feita a partir do IPCA, acrescido do desempenho do PIB do ano anterior. Segundo o presidente da CUT, Arthur Henrique, "os parlamentares têm o dever de

rejeitar o projeto e pressionar o governo". A reposição salarial do funcionalismo já faz parte da pauta do segundo mandato de Lula. Por esse motivo, na última quarta-feira a Polícia Federal decretou greve e realizou uma operação-padrão, causando filas nos aeroportos e atrasando vôos. Os delegados exigem a reposição salarial acertada no ano passado pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Critério– De modo geral, os economistas avaliam que o aumento dos gastos públicos significa manter a taxa de juros elevada e não reduzir a carga tributária, inibindo os investimentos privados e do próprio governo. O diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, diz que é preciso analisar o projeto com cuidado. Ele admite que a proposta não resolve o problema das distorções salariais, mas critica os argumentos das entidades sindi-

cais. "Atrelar os salários à receita líquida do governo e ao PIB é um equívoco por serem coisas distintas. Se a arrecadação cair, eles (servidores) vão aceitar a redução de salário? Claro que não", questiona. Solimeo lembra que impor regras fixas em uma economia mundial, que está sujeita a oscilações, pode complicar o governo no futuro. O economista reforça que o projeto garante um ganho real às categorias que não pode ser menosprezado. "Na verdade, esse aumento representa um piso para todas as categorias. Todas elas terão garantidas a reposição da inflação mais 1,5%, que significa mais vantagens para quem ganha mais. O que na prática significa aumento de gastos", avalia. Raul Velloso, especialista em finanças públicas, concorda: a proposta do governo não proíbe o crescimento de gastos públicos. Ela apenas impõe um teto para que eles cresçam menos. "O projeto não é o ideal, mas ajuda a suavizar os gastos públicos. À medida em que o governo ajustar os seus gastos, abre-se um espaço para a redução de juros e, mais adiante, da carga tributária", comenta. Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a carga tributária brasileira atingiu 35,21% do PIB, que cresceu 3,7% em 2006. Isso representa aumento de 1,09 ponto porcentual em comparação com 2005, que foi de 34,12%. Pelos novos cálculos do IBGE, a carga tributária atingiu 35,21% do PIB, e em 2006 cresceu 3,7%.

André Porto / Folha Imagem

CUT e Força Sindical em passeata contra perdas salariais no viaduto Santa Ifigênia, em fevereiro de 2006

Solimeo: "Se a arrecadação cair, eles vão aceitar a redução de salário? Claro que não!"

Mônica Zarattini/AE - 05.09.05

Para Raul Velloso, o "projeto não é o ideal, mas ajuda a conter o aumento dos gastos públicos".

Base aliada dividida O projeto que limita as despesas do governo com o funcionalismo divide a base do presidente Lula na Câmara. O governo de coalizão tem 11 partidos que representam 370 votos. Segundo levantamentos preliminares, 150 deputados são contra o projeto, sobrando 220, quórum insuficiente para aprová-lo, que é de 257. Para não desgastar o governo, o chamado "bloquin h o " f o r m a d o p o r P D T, PSDB e PC do B trabalha para retirar a urgência do projeto. Deputados do grupo afirmam que devem ter o apoio de mais 50 parlamentares. O relator especial do projeto José Pimentel (PT-CE) deve apresentar o parecer em duas semanas. O petista já foi relator da reforma da Previdência no primeiro governo Lula. "Defendemos a retirada da urgência do projeto e uma ampla discussão com todas as entidades que representam os servidores públicos federais. Se não houver jeito, vamos trabalhar para derrubá-lo", adianta o deputado e presidente da Força Sindical Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho. A dirigente nacional da CUT, Denise Motta Dau, afirma que a entidade vai apresentar uma proposta alternativa ao governo. A dirigente da CUT é contra o projeto do governo por arrochar os salários, por apenas cobrir o crescimento vegetativo da folha, o que, no entendimento dela, vai impedir a contratação de novos servidores

nos próximos 10 anos, prejudicando o atendimento à população. Outra reclamação é que o projeto é contrário ao princípio de liberdade de reivindicação porque "engessa" os gastos do governo. "Além do arrocho salarial, a proposta está totalmente na contramão do PAC, programa que visa o crescimento do País. Há grandes investimentos em educação, cuja implementação depende da contratação de servidores públicos", critica a sindicalista. Discursos à parte, os especialistas afirmam que a identificação de Lula com o movimento sindical, de modo especial com a CUT, deve render um acordo. Dois exemplos de "acordos" são citados: o acesso aos recursos públicos e o preenchimento de cargos no governo. O ministro da Previdência Luiz Marinho é o mais lembrado porque já presidiu a CUT e o ministério do Trabalho. Para o filósofo e professor Denis Rosenfield, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), "na hora H, Lula e a CUT vão se entender por se conhecem há muito tempo". "Tudo indica que ambos vão seguir a mesma toada do primeiro governo. A CUT ensaia uma oposição, mas não vai para o confronto. No final, as duas partes vão ceder", prevê. Dirigentes da CUT negam que a identificação política com o presidente Lula acabe por representar ganhos políticos. (SK)


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

1 Aos poucos, Brás e Pari perdem os sotaques italiano e português para o espanhol.

Fotos de Luiz Prado/Luz

Aos sábados, o movimento ferve na feirinha boliviana da rua Coimbra (fotos), onde os imigrantes se divertem e matam saudades de casa

Brás faz as pazes com a Bolívia Fernando Vieira

R

ua Coimbra, Brás, ços de beleza com estilos e corSão Paulo. O nome é tes de cabelo. Rayitos, capillaportuguês. O bairro, dos, peinados e mechitas são alde tradição italiana. gumas das opções. Atrás das tesouras, o jovem A cidade é a maior do Brasil. Mas a língua falada ali é o es- peluquero Richard Choque, de panhol. A miscelânea étnica 22 anos, atende por hora marque havia nesse endereço re- cada. Sem discriminações. sume-se hoje a uma única ban- “Corto cabelo de todo mundo. deira sul-americana: a da Bolí- Tem gente da Bolívia, Chile, via. Tanto que o lugar passou a México, Japão e também brasiser conhecido como a rua dos leiros”. Vivendo no Brasil há bolivianos, onde convivem dois anos, Choque aprendeu o ofício ainda na Bolívia, aos 12 cerca de 700 imigrantes. O domínio boliviano na rua anos. Mas, quando chegou ao Brasil, arrumou Coimbra é um feum primeiro nômeno que se emprego na merepete de forma cânica de um coacentuada na reCorto cabelo de todo nhecido boliviagião central da cidade. A esti- mundo. Tem gente da no, que morava mativa é de que Bolívia, Chile, México, em São Paulo há mais de dez quase 100 mil Japão e também anos. Depois, i m i g r a n t e s v ibrasileiro. C h o q u e t a mvem nessa área, Richard Choque, bém aprendeu que passou por uma recente mu- cabeleireiro boliviano na serviços de eledança em seu rua Coimbra, Brás tricista. Agora, diviperfil. A imensa d e - s e e n t re a s maioria dos bolivianos se concentra nos bair- funções de acordo com a neros do Bom Retiro, Pari, Brás e cessidade ou a demanda. “É a Mooca, bairros que cada vez nossa vida, trabalhamos no mais perdem o sotaque italia- que aparece”. Choque garanno para o espanhol, inclusive te que não perdeu, no entannas ondas do rádio. São, pelo to, a habilidade com as tesoumenos, três bolivianas no ar, ras e que a clientela da p el uqueria está aumentando. todas piratas. As placas em frente aos esta- “Tem muito boliviano e está belecimentos comerciais são chegando mais. E bolivianos os primeiros sinais de que a rua não gostam do corte do brasiCoimbra é cada vez menos de- leiro, que é muito curto. Prevota de São Vito. No lugar de fere o cabelo mais comprido, cabeleireiro, o anúncio p el u- de um jeito que a gente sabe queria espalha-se em frente a, bem como é”. pelo menos, três imóveis. Nas Na página 2, mais sobre os paredes são oferecidos servibolivianos em São Paulo

Rua Coimbra, no Brás: o nome é português, mas a alma é boliviana

Se as relações diplomáticas entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Bolívia, Evo Morales, não andam lá tão bem, há um pedaço de São Paulo onde bolivianos e brasileiros convivem muito pacificamente. Trata-se da rua Coimbra, no Brás. Aos poucos, os imigrantes bolivianos espalham-se pela região do Brás e Pari, outrora dominada por italianos e portugueses. Atualmente, cerca de 100 mil bolivianos vivem na capital, a maioria trabalhando em confecções. Como os europeus no passado, eles começam a escrever uma nova página na história da imigração paulistana.


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Congresso Planalto Eleições CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

As pretensões (de quem ocupa a prefeitura de São Paulo) tornam-se maiores e a do Kassab é se reeleger em 2008. Francisco Fonseca

PREOCUPAÇÃO DO DEM EM SP: CONSOLIDAR MARCA

Patrícia Santos / AE - 17/04/2007

Prefeito não sabe explorar o marketing, dizem consultores

Eymar Mascaro

Decisão já!

O

plenário do Supremo Tribunal Federal decide nesta quarta-feira se determina ou não a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara dos Deputados. Os 11 ministros que formam o pleno do tribunal vão julgar o parecer do relator Celso de Mello, favorável à Comissão. Pelas informações que saem do STF, a maioria dos 11 ministros deve acatar o parecer do relator e autorizar a instalação da CPI. Caberá ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, acolher a decisão do tribunal. De outro lado, governistas e oposição discutem sobre onde será instalada a comissão: Câmara ou Senado.

A

pesar dos esforços do prefeito Gilberto Kassab (DEM) para consolidar sua imagem e imprimir uma marca de seu governo junto à população, especialistas consultados afirmam que ele ainda não obteve êxito nessa tarefa. Para o consultor de marketing político Marco Iten, o prefeito peca na questão do marketing. "A gestão Kassab não se comunica com a população. Apesar de algumas boas bandeiras para projetar positivamente seu nome, ele ainda não o fez. Kassab não impôs uma marca da sua gestão," analisa. O cientista político Claudio Couto, professor da PUC de São Paulo, é mais duro nas críticas. Para ele, a administração Kassab tem um perfil baixo, ou seja, é incapaz de lançar ações de impacto para a cidade. E vai além: "É uma liderança apagada, que não tem carisma nem chama a atenção."

A Administração (do prefeito Gilberto Kassab) tem um perfil baixo. É uma liderança apagada, que não tem carisma, nem chama a atenção. Claudio Couto

Apesar de afirmar que Kassab ainda não conseguiu impor sua marca, o consultor Iten alega que a gestão municipal tem um lado positivo: tem se mostrado honesta e não se envolveu em escândalos. E cita mais um exemplo: "É possível ver que a cidade está mais limpa, com podas nos canteiros, asfalto recapeado, sinalização horizontal e pinturas de guias. São exemplos que repassam a projeção de uma cidade bem cuidada. Só que não há uma divulgação eficiente disso. Se você não instiga a população a tomar conhecimento das coisas, todo o trabalho passa despercebido". (AE)

CANDIDATURA Alckmin é apontado por tucanos como provável candidato do PSDB à Prefeitura no ano que vem. O exgovernador revela a amigos que não quer ficar mais tempo sem mandato. Alckmin está convicto de que se elegerá prefeito.

DESGASTE A ordem no DEM (exPFL), principal partido de oposição ao governo, é sangrar Lula durante as investigações. Os democratas querem desgastar o governo e tirar proveito da situação nas eleições municipais do ano que vem. "A cobra vai fumar", dizem os democratas.

Kassab não se comunica. Apesar de boas bandeiras para se projetar, ele não o fez. Kassab não impôs uma marca da sua gestão. Marco Iten

Num contraste às críticas de especialistas à gestão do prefeito, os maiores elogios ocorrem nos bastidores, sobretudo nos altos escalões do Palácio dos Bandeirantes. Tanto o governador José Serra quanto alguns de seus secretários são unânimes em citar a lealdade de Kassab aos princípios e à figura de seu antigo companheiro de chapa nas eleições municipais de 2004. Para os críticos da gestão Kassab, a maior dificuldade que ele enfrenta não é no campo administrativo, mas sim na consolidação de sua própria presença no cargo de prefeito. Ele assumiu o posto após a renúncia de Serra, em 31 de março de 2006. Na ocasião, cerca de 80% da população não sabia quem era Kassab. Até pessoas próximas ao atual prefeito concordam que um de seus maiores desafios é superar essa questão, sobretudo pelo perfil que moldou sua vida pública até então: um político de bastidor e de articulação.

SÃO DUAS O governo deverá responder a duas comissões de inquérito, uma funcionando na Câmara e outra no Senado. A CPI do Senado já foi requerida pela oposição e os partidos deverão indicar seus membros para a Comissão até a semana que vem.

DENÚNCIA

Na disputa pela Prefeitura, Kassab luta para consolidar uma imagem que favoreça a sua reeleição

Kassab: entre ações de impacto e atitudes polêmicas

N

a tentativa de consolidar uma imagem junto ao paulistano, com vistas à reeleição na eleição municipal do ano que vem, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), tem se empenhado em executar ações de impacto, como a lei Cidade Limpa. Porém, também tem sido protagonista de episódios polêmicos, como a irritada reação, sob os gritos de "vagabundo", no início de fevereiro, contra um trabalhador autônomo que protestava contra essa lei. Obviamente o fato tornou o prefeito mais conhecido. Mas mostrou uma faceta delicada na construção da imagem de um político que pretende se reeleger: o descontrole, conforme avaliam especialistas. Destempero – Para o cientista político Claudio Couto, professor da PUC-SP, fatos como estes não são bons para a imagem. Ele lembrou que a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), atual ministra do Turismo, também foi prejudicada por seu temperamento, quando disputou a reeleição. Quando prefeita, ela discutiu com uma moradora da zona Leste, após uma grande enchente. As cenas, amplamente veiculadas pela TV, foram muito bem exploradas na campanha na qual ela disputou a reeleição, vencida pelo tucano José Serra. "Esse tipo de atitude agressiva pega muito mal para um prefeito. Marta é um bom exemplo disso e mostra o desgaste que atitudes destemperadas podem acarretar na imagem de um político", ponderou.

Além de atitudes polêmicas e de grande impacto na mídia, como a Lei Cidade Limpa, Kassab tem se preocupado também em lançar pequenas ações administrativas, tal qual um síndico das causas da cidade. Com base neste princípio, o engenheiro e economista de 46 anos vem adotando medidas que exigem pouco do orçamento, mas que causam muito barulho, como a proibição de gritos nas feiras livres e a proibição da Marcha de Jesus na Avenida Paulista, em contraponto à liberação da Parada Gay, no mesmo local.

Não tenho sangue de barata. Gilberto Kassab, ao justificar sua atitude contra o autônomo Kaiser Paiva Celestino da Silva, em protesto à Lei Cidade Limpa.

Pr et ens õe s – Segundo o cientista político Francisco Fonseca, docente da FGV-SP, quem é prefeito da maior cidade do País não pensa em parar por aí. "As pretensões (do político que ocupa este cargo) tornam-se maiores e a do Kassab é se reeleger em 2008", reiterou. Ele destaca que as pequenas medidas tomadas por um administrador público trazem impacto e repercussão, sobretudo na opinião pública. Clau-

dio Couto também aposta que Kassab pretende se candidatar à reeleição, mas questiona se as ações adotadas até o momento pelo prefeito no sentido de consolidar sua imagem para as eleições do ano que vem podem trazer algum dividendo eleitoral. "Elas (as medidas) podem trazer repercussão, mas não trazer ganhos eleitorais", avalia. 'Sangue de barata' – Em poucos meses como titular do executivo municipal paulista, Kassab tem se especializado em colecionar episódios polêmicos. Uma semana depois de chamar o autônomo Kaiser Paiva Celestino da Silva de vagabundo, fez um mea-culpa. Pediu desculpas a Kaiser, à cidade e aos brasileiros que viram as cenas de seu destempero, sob alegação de que tinha perdido a cabeça. Mas justificou o ato com o argumento de que reagiu como muitos reagiriam numa situação dessas, porque não tinha "sangue de barata", frisou. Outra ação criticada no início deste ano foi a reinauguração da Praça da Sé com os inusitados "apoios para glúteos", que substituíram os antigos bancos não apenas nessa, mas também nas praças da República e Dom José Gaspar. O novo layout dos bancos recebeu inúmeras críticas da União do Movimento de Moradores de São Paulo, que classificou a ação de "política higienista" porque tais bancos "antimendigos" evitam que moradores de rua durmam nessas instalações. (AE)

Além do caos aéreo provocado pelos apagões nos aeroportos, a oposição vai investigar a Infraero, porque existem denúncias de irregularidades na aplicação de verbas públicas em obras realizadas em diversos aeroportos. As denúncias atingem o ex-presidente da empresa, deputado Carlos Wilson (PT).

INVESTIGAÇÃO A oposição quer se valer de auditorias que o Tribunal de Contas da União realizou na Infraero e teria constatado as irregularidades. O TCU teria confirmado o superfaturamento de preços nas obras. A ordem é responsabilizar o governo.

CONVENCIMENTO O ex-governador tucano está convencido de que disputará a eleição contra um candidato petista e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição. Por enquanto, Alckmin não acredita na candidatura de Luíza Erundina pelo PSB e outros partidos.

NO PT Continua a dúvida sobre a eventual candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura. A ministra continua dizendo que pretende se candidatar somente em 2010, possivelmente ao governo do Estado. Se Marta não for candidata, o PT pode lançar Arlindo Chinaglia ou José Eduardo Cardozo.

NO MURO Embora defenda o fim da reeleição, José Serra não quer participar da linha de frente no movimento que visa acabar com este sistema eleitoral. O governador reconhece que a reeleição traz problemas, mas acha que deve se preocupar mais em governar o Estado.

DEVASSA Pretendendo se antecipar às investigações das CPIs, o governo determinou que a Polícia Federal fizesse uma devassa na documentação da Infraero. Carlos Wilson já comunicou que não vai aceitar pacificamente o papel de bode expiatório.

OUTRA CPI O PT espera apenas pela comunicação oficial do Tribunal de Justiça para instalar, na Assembléia Legislativa de São Paulo, a CPI da Nossa Caixa. Os petistas vão investigar as denúncias de que o banco oficial aplicou irregularmente verbas publicitárias em órgãos de imprensa ligados a deputados da base do governo estadual.

É CONTRA Também o governador de Minas, Aécio Neves, sai da toca para se declarar contra a reeleição. O fim da reeleição interessa a Serra e a Aécio e pode facilitar os entendimentos pela candidatura presidencial em 2010 e 2014. Serra seria candidato em 2010 e Aécio em 2014.

CHAPA

A VOLTA

Serra continua alimentando o sonho com a candidatura de Aécio a vice na sua chapa. O que desagrada Aécio é saber que terá de enfrentar Lula em 2014.

Geraldo Alckmin quer antecipar sua volta ao Brasil, que estava prevista para junho. O exgovernador continua nos EUA cursando a Universidade de Harvard. O desejo de antecipar a volta para maio foi externado a amigos e correligionários em São Paulo.

A visita de Tasso Jereissati ao presidente Lula não foi bem recebida pelo presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen. Ele está preocupado com o racha na oposição e com o distanciamento entre tucanos e democratas.

PEGOU MAL


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 - INTERNACIONAL/OPINIÃO

M

MuNDOreAL por OLAVO DE CARVALHO, de Washington, DC

Educando para a boiolice

A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral

Por que ninguém atacou o coreano maluco enquanto ele recarregava sua pistola automática ou trancava as portas com correntes? James Endicott/Corbis

al eu havia acabado de escrever que os alunos das escolas americanas são “sitting ducks”, e um dos sobreviventes do massacre da Virginia Tech apareceu no show Today, da MSNBC, dizendo a mesma coisa. Mas justamente esse, Zach Petkewicz, não foi pato nem ficou sentado. Encostou uma mesa na porta e impediu que Cho Seung Hui fizesse na sua sala de aula o que acabara de fazer nas salas vizinhas. Salvou uma classe inteira. Por que tão poucos, entre milhares de alunos, professores e funcionários, tiveram idêntica presença de espírito? Por que ninguém atacou o coreano maluco enquanto ele recarregava sua pistola automática ou trancava as portas com correntes? Meu filho Pedro, que suportou pacientemente um ano e meio de escola pública na Virginia, garante: “É uma educação para boiolas.” O equivalente inglês da palavra é sissies. Uma sissy não é necessariamente um gay. Sujeitos que nunca tiveram um único impulso homossexual podem ser sissies perfeitas. Basta lhes ensinar que o macho branco heterossexual cristão americano é o bicho mais desprezível da face da Terra e que, se ele for exatamente um deles, deve fazer o possível para parecer outra coisa. Aos mais sortudos dentre eles ocorrerá a idéia, ridícula mas inofensiva, de usar trancinhas afro nos cabelos louros. Outros tentarão formas de adaptação mais incisivas – e, dentre elas, a mais popular e politicamente correta é tornarse tão tímidos, fracotes e efeminados quanto possível. Depois de alguns anos desse adestramento, o sujeito está pronto para desmaiar, ter crise histérica ou ficar paralisado de medo ante o agressor, exibindo ainda mais fragilidade na esperança insensata de comovê-lo. Impossível, diante do espetáculo de pusilanimidade coletiva na Virginia Tech, não recordar aquela vovó tagarela e empombada do conto “A Good Man is Hard to Find”, de Flannery O’Connor, que, diante do assassino armado que acaba de matar a tiros toda a sua família, se apega até o último instante à crença idiota de que ele é no fundo um homem bom, incapaz de lhe fazer dano. Mais ou menos a mesma idéia com que aqueles cabeças-de-toucinho do Viva Rio subiram o morro levando flores no "Dia do Carinho" – e foram expulsos a bala. Há gays valentes e heterossexuais boiolas. A quintessência da boiolice não tem nada a ver com sexo. É uma covardia abjeta, um desfibramento da alma, uma pusilanimidade visceral – que os educadores de hoje em dia consideram o suprassumo da perfeição moral e os engenheiros sociais da ONU gostariam de espalhar por toda a humanidade. É a fórmula da pedagogia usada nas escolas públicas americanas. É por isso que o pessoal cristão foge delas, preferindo o homescho oling. Os meninos educados em casa só vão à escola no fim do ano, fazer exame, e tiram sempre melhores notas do que os trouxas que ficaram lá o ano inteiro só aprendendo boiolice. Para os negros, as mulheres, os gays e os membros de “minorias” em geral, o establishment usa uma outra receita corruptora, simetricamente inversa. Lisonjeia-os até enlouquecê-los por completo. Infla seus egos até à divinização. Ensina-os a achar que são credores do universo, que o simples fato de dirigirem a palavra a um branco adulto é um ato de generosidade imperial. O fato de que negros e asiáticos, aqueles vindos nas tropas mu-

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Cho Seung Hui sonhava em tornarse um vingador ismaelita para fazer o Ocidente em cacos. Cada um foi educado (...) para fazer o que fez.

A boiolice está espalhada entre adultos, nas ruas, fábricas, escritórios. Essa gente tem medo de armas até quando vistas pelo lado do cabo.

çulmanas, estes nas hordas bárbaras, tenham atacado e escravizado milhões de europeus séculos antes de que o primeiro português desembarcasse na África é suprimido da História como se jamais tivesse acontecido. O branco – e, por ironia, especialmente o americano, dos povos ocidentais o que escravizou menos gente e por menos tempo – é definido como escravagista por natureza, o escravagista eterno, herdeiro de Caim, só digno de viver por uma especial concessão da ONU. Cada página dos manuais didáticos usados nas escolas americanas

traz essas crenças insinuadas nas entrelinhas. Cada vez que um professor abre a boca em sala de aula, espalha mais um pouco desse entorpecente pedagógico nos cérebros infanto-juvenis. A coisa foi evidentemente calculada para estragar as almas, para alimentar o ódio e o ressentimento, para destruir o país por desmontagem sistemática. Todos os preconceitos que existem no mundo surgiram espontaneamente dos conflitos entre os seres humanos. Agora, pela primeira vez na História, há o preconceito planejado, calculado matematicamente por en-

genheiros comportamentais e inoculado com requintes de técnica pedagógica nas cabeças da molecada. É por isso que há aqui um verdadeiro abismo entre as gerações. As pessoas de quarenta anos para cima são simpáticas, prestativas, generosas e patriotas. Os jovens são ranhetas insuportáveis, tanto mais pretensiosos e arrogantes quanto mais dependentes, incapazes de cuidar de si próprios e defender-se nas situações difíceis. Falo, é claro, daqueles que foram educados nas escolas públicas. Os que não querem ficar como eles buscam refúgio nas escolas particulares

conservadoras (que existem aos montões mas são caras), nas igrejas, no homeschooling e nas Forças Armadas. Alguns anos atrás, a escritora Christina Hoff Sommers, em The War Against Boys: How Misguided Feminism is Harming O u r Yo u n g M e n ( S i m o n & Schuster, 2000) já advertia contra a epidemia de frescura planejada que educadores e psicólogos feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas etc. estavam montando, muitos deles imbuídos da alta missão de amansar por meio da castração generalizada a “cultura americana da violência” –

um estereótipo hollywoodiano em cuja realidade acreditavam piamente pelo simples fato de ter sido inventado por feministas, desarmamentistas, pacifistas, gayzistas iguais a eles. Asinum asinus fricat, já observavam os romanos: o asno afaga o asno – um panaca esquerdista inventa uma lenda difamatória, os outros levam a coisa mortalmente a sério, e dali a pouco há milhares de teses universitárias a respeito, com ares de profunda ciência social, e comissões técnicas pagas a peso de ouro pelas fundações beneméritas para criar soluções geniais. O resultado é Cho Seung Hui. Cada um desses garotos que de repente saem matando gente a esmo tem a cabeça cheia de ódio ao país que lhe deu tudo. Tim McVeigh queria derrubar o sistema, os meninos de Columbine eram gays intoxicados de falatório anticristão, Cho Seung Hui sonhava em tornar-se um vingador ismaelita para fazer o Ocidente em cacos. Cada um foi educado e doutrinado para fazer o que fez. Enquanto uns intelectuais iluminados lhe infundiam o desejo de vingança contra quem nunca lhe fez mal algum, outros votavam leis que desarmavam os professores e funcionários nas escolas, os padres e pastores nas igrejas. Uns preparavam psicologicamente o assassino, outros amarravam as mãos das vítimas. Vocês já repararam que os invasores armados de pistolas e rifles só atacam igrejas e escolas? Já ouviram falar de algum que invadisse um clube de caça, um estande de tiro, uma assembléia da National Rifle Association? Aí vigora o princípio do “loco si, pero no tonto”. O país está repleto de estandes de tiro ao pato – e os Zachs Petkewicz se tornam cada vez mais raros. E depois aqueles que criaram propositadamente essa situação saem diagnosticando o fenômeno como produto da “cultura americana”, recomendando mais desarmamento civil, mais anti-americanismo, mais efeminamento compulsório da juventude nas escolas. Tiram proveito publicitário retroativo da sua própria maldade. É a receita infalível da propaganda revolucionária: “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz.” Mas o pessoal por aqui já começou a perceber o truque, ainda que com um bocado de atraso. Allen Hill, um consultor de segurança entrevistado no mesmo programa que divulgou o episódio de Zach Petkewicz, declarou alto e bom som que as escolas têm de ensinar os meninos a ser mais valentes e agressivos. “Os bandidos estão contando com que os americanos fiquem sentados e não façam nada.” “Os maus planejam seus ataques. As escolas têm de planejar sua defesa e reagir com igual agressividade. O treinamento tem de ser tão intensivo e levado tão a sério quanto o assassino leva a sério sua missão de matar.” Há um país da América do Sul que, se ouvisse esse conselho, talvez não fosse vítima de cinqüenta mil homicídios por ano. Com uma diferença: ali os jovens não são tão fracotes. A boiolice está espalhada entre os homens adultos, nas ruas, nas fábricas, nos escritórios. Essa gente tem medo de armas até quando vistas pelo lado do cabo. E o governo, a Rede Globo e a Folha de S. Paulo querem lhe infundir mais medo ainda. É uma situação muito mais desesperadora que a dos americanos. Com o dobro da população brasileira, os EUA têm cinco vezes menos crimes violentos do que o Brasil.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

POLÍTICA - 7

TRANSPORTE NA CIDADE PODE COMPLICAR Sindicato dos Metroviários e dos Motoristas de Transporte Urbano confirmaram paralisação das atividades pela manhã

A

vida do paulistano que usa transporte público pode ficar mais complicada hoje. O Sindicato dos Metroviários e o dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo confirmaram que pretendem atrasar o início das operações pela manhã. O objetivo é organizar um ato de protesto contra o Congresso Nacional. As duas categorias lutam pela manutenção de um veto do presidente Lula à Emenda 3, como ficou conhecida a proposta aprovada pelos parlamentares proibindo auditores fiscais de multar empresas prestadoras de serviços mesmo se julgarem que esses contratos estejam disfarçados de relações empregatícias. Os metroviários querem atrasar o início das operações das 4h30 às 6h30, quando pretendem liberar o acesso nas estações. Já os motoristas e cobradores de todas as empresas da capital (18 empresas com cerca de 1.300 motoristas) anunciaram que irão a saída dos veículos das 29 garagens das 3h30 até às 6h30. As informações são dos sindicatos das duas categorias. Após o protesto, os sistemas de transporte voltariam a funcionar. Devem ficar de Sindicatos fora do protesto os traprotestam ba lha dores contra o das cooperaCongresso tivas que pela operam mimanutenção croônibus (linhas locais). do veto do A Compapresidente nhia do MeLula à t ro p o li t a n o Emenda 3 de São Paulo comunicou que conseguiu uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) obrigando os metroviários a operar 80% dos trens a partir das 4h30 e toda a frota a partir das 6h, durante o horário de pico no horário de pico de passageiros pela manhã. Plantão – A direção do Metrô alega que a paralisação "nada tem a ver com as condições de trabalho dos metroviários nem com reivindicações salariais. E que a sociedade não pode ficar refém da vontade de uma única categoria profissional." A Assessoria de Imprensa informou ontem que a direção da companhia estará de plantão no início da operação para obrigar a categoria a cumprir a determinação do TRT. A decisão judicial implica em multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento. O diretor de Imprensa do Sindicato dos Metroviários, Manuel Xavier Lemos Filho, disse ontem à tarde que a categoria vai manter a paralisação prevista até as 6h30. A Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Motoristas de ônibus confirmou a adesão da categoria no protesto organizado a partir das 3h30. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) disse, ontem, que o secretário municipal dos Transportes, Frederico Bussinger, já teria conversado com as empresas de ônibus contratadas pela administração para transmitir a responsabilidade contratual para operarem suas frotas hoje. "Não temos a intenção de suspender o rodízio municipal porque não acreditamos em uma paralisação dos ônibus. Mas em virtude da possível paralisação do metrô, determinei que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) esteja com todo seu efetivo nas ruas desde as primeiras horas do dia, procurando dar todo auxílio ao motorista", ressaltou Kassab. (AE)

Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações CNPJ 61.529.343/0001-32 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP Relatório da Administração Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, bem como as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, acompanhados das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes.

Demonstração do Resultado – Em Reais mil

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007 Conselho de Administração e Diretoria

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro – Em Reais mil 2006

AT IV O CIRCULANTE ............................................................... Bancos ......................................................................... Aplicações Financeiras ............................................... Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos a Receber .. Tributos a Compensar ou a Recuperar ......................... Valores a Receber ........................................................ NÃO CIRCULANTE ....................................................... REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .................................. Aplicações Financeiras ............................................... Tributos a Compensar ou a Recuperar ......................... Depósitos Judiciais ..................................................... Créditos Tributários ....................................................... Valores a Receber ........................................................ PERMANENTE ............................................................. Investimentos ............................................................... TOTAL ...........................................................................

2005

P A S S I V O E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

430.749 3.364 114.693 281.263 31.429 – 5.559.363 289.373 39.171 175.379 7.459 41.851 25.513 5.269.990 5.269.990 5.990.112

CIRCULANTE ............................................................... Impostos e Contribuições a Recolher .......................... Juros sobre o Capital Próprio a Pagar ......................... NÃO CIRCULANTE ....................................................... EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ........................................ Provisão para Impostos e Contribuições ..................... Ações e Processos Judiciais ...................................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................. Capital: - De Domiciliados no País ........................................... Capital Social a Realizar ............................................. Reservas de Capital ..................................................... Reservas de Lucros ..................................................... Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos de Controladas ................................................................ TOTAL ...........................................................................

499.362 14.735 387.536 39.553 27.371 30.167 6.900.239 281.815 77.909 136.291 15.692 51.923 – 6.618.424 6.618.424 7.399.601

2006

2005

5.603 2.081 3.522 213.345 213.345 1.223 212.122 7.180.653

305.034 706 304.328 161.130 161.130 852 160.278 5.523.948

3.241.100 – 51 3.539.854

2.540.100 (266.600) 51 3.126.969

399.648 7.399.601

123.428 5.990.112

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil RESERVAS DE CAPITAL CAPITAL SOCIAL

EVENTOS

CAPITAL SOCIAL A INCENTIVOS REALIZAR FISCAIS DO IMPOSTO DE RENDA

AJUSTE AO VALOR DE ESTATU- MERCADODE ESTATULUCROS TÁRIA TVM TÁRIA PARA PARA PAGA- E DERIVA- ACUMULADOS AUMENTO MENTO DE TIVOS DE DE CAPITAL DIVIVENDOS CONTROLADAS

RESERVAS DE LUCROS

LEGAL

TOTAIS

SALDOS EM 31.12.2004 ..........................................................

2.273.500

(223.500)

51

195.720

1.875.276

64.853

110.855

4.296.755

AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO ................ AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL SUBSCRIÇÃO .................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO DE TVM E DERIVATIVOS DE CONTROLADAS NO EXERCÍCIO ..................................... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............................................ DESTINAÇÕES: - Reservas ................................................................................ - Juros sobre o Capital Próprio (R$ 74,60 por lote de mil ações)

266.600 –

(266.600) 223.500

– –

– –

– –

– –

– –

– –

– 223.500

– –

– –

– –

– –

– –

– –

12.573 –

– 1.382.833

12.573 1.382.833

– –

– –

– –

69.142 –

901.305 –

20.673 –

– –

(991.120) (391.713)

– (391.713)

SALDOS EM 31.12.2005 ..........................................................

2.540.100

(266.600)

51

264.862

2.776.581

85.526

123.428

5.523.948

INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL ................................ AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL COM RESERVAS ............... AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL POR SUBSCRIÇÃO ............ AJUSTE AO VALOR DE MERCADO DE TVM E DERIVATIVOS DE CONTROLADAS NO EXERCÍCIO ..................................... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ............................................ DESTINAÇÕES: - Reservas ................................................................................ - Juros sobre o Capital Próprio (R$ 72,84 por lote de mil ações) .

– 420.000 281.000

266.600 – –

– – –

– – –

– (420.000) –

– – –

– – –

– – –

266.600 – 281.000

– –

– –

– –

– –

– –

– –

276.220 –

– 1.251.774

276.220 1.251.774

– –

– –

– –

62.589 –

770.296 –

– –

– –

(832.885) (418.889)

– (418.889)

SALDOS EM 31.12.2006 ..........................................................

3.241.100

51

327.451

3.126.877

85.526

399.648

7.180.653

Exercícios findos em 31 de dezembro 2006 2005 RECEITAS OPERACIONAIS ........................................ Resultado de Equivalência Patrimonial ...................... Receitas Financeiras ...................................................

1.396.556 1.321.695 74.861

1.445.886 1.387.066 58.820

DESPESAS OPERACIONAIS ...................................... Despesas Financeiras ................................................. Despesas Gerais e Administrativas ............................ Despesas com Amortização de Ágio .......................... Outras Despesas ..........................................................

148.963 22.935 1.114 6.562 118.352

71.900 29.434 1.095 5.153 36.218

RESULTADO OPERACIONAL .......................................

1.247.593

1.373.986

RESULTADOANTESDATRIBUTAÇÃOSOBREOLUCRO

1.247.593

1.373.986

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .....

4.181

8.847

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................

1.251.774

1.382.833

Número de ações .........................................................

5.750.718.779

5.250.623.929

Lucro Líquido por lote de mil ações em R$ .................

217,67

263,37

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – Em Reais mil Exercícios findos em 31 de dezembro 2006 2005 ORIGEM DOS RECURSOS ..........................................

1.093.704

RECURSOS PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES .....

(73.887)

768.213 (15.224)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................

1.251.774

1.382.833

AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ......... Variações Monetárias e Juros de Longo Prazo ........... Resultado de Equivalência Patrimonial ...................... Amortização de Ágio ....................................................

(1.325.661) (10.528) (1.321.695) 6.562

(1.398.057) (16.144) (1.387.066) 5.153

RECURSOS DE ACIONISTAS ...................................... Integralização/Aumento do Capital Social ..................

547.600 547.600

223.500 223.500

RECURSOS DETERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: ........ Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Recebidos e/ou Provisionados .................................................... Redução do Realizável a Longo Prazo ....................... Alienação de Investimentos ........................................ Aumento do Exigível a Longo Prazo ...........................

619.991

559.937

549.690 35.057 – 35.244

475.061 30.514 465 53.897

APLICAÇÃO DOS RECURSOS .................................... Juros sobre o Capital Próprio Pagos e/ou Provisionados Aquisição e Integralização de Investimentos ............. AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ........

725.660 418.889 306.771 368.044

718.442 391.713 326.729 49.771

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO: ATIVO CIRCULANTE .................................................... No Início do Exercício .................................................. No Fim do Exercício ..................................................... PASSIVO CIRCULANTE ............................................... No Início do Exercício .................................................. No Fim do Exercício ..................................................... AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ........

68.613 430.749 499.362 (299.431) 305.034 5.603 368.044

79.794 350.955 430.749 30.023 275.011 305.034 49.771

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras – Em Reais Mil 1.

2.

3.

5.

CONTEXTO OPERACIONAL A Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações é uma empresa que tem como objeto a participação no capital de outras sociedades, bem como a administração, a compra e a venda de ações, títulos e valores mobiliários, por conta própria. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações e apresentação das demonstrações financeiras. PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Estimativas Contábeis A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem Ações e Processos Judiciais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A empresa revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente. b) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira. c) Ativos e Passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidos e provisão para perda, quando julgada necessária. As aplicações em fundos de investimentos estão valorizadas, utilizando a cota do último dia do exercício fornecida pelo administrador dos fundos. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos.

c) Reservas de Lucros

d) Investimentos As participações nos investimentos são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e quando aplicável acrescidos/deduzidos de ágio/deságio a amortizar e de provisão para perdas. Os outros investimentos estão registrados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para perdas. e) Imposto de Renda e Contribuição Social A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. Os créditos tributários são calculados sobre as diferenças temporárias às alíquotas demonstradas acima e serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídas. 4.

Reservas de Lucros ....................................... - Reserva Legal (1) ......................................... - Reserva Estatutária (2) .................................

275.325

90.688

101.614 10.597 387.536

892 23.113 114.693

17.040

17.183

60.869 77.909

21.988 39.171

7.

Banco Bradesco S.A. (1) (3) (4) (5) (6) . Bradespar S.A. (1) (3) (7) ..................... Titanium Holdings S.A. (1) (8) ............. NCF Participações S.A. (1) ..................... SUBTOTAL ........................................... Outros Investimentos (9) ..................... TOTAL .................................................. 1) 2)

3) 4)

5) 6)

7)

8) 9)

Patrimônio Líquido Ajustado

Resultado Ajustado

14.200.000 2.045.000 67.870 129.500

24.665.806 3.151.607 216.123 143.176

Capital Social

Quantidade de Ações Possuídas (em milhares)

Participação no Capital Social - %

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social) ...................... Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ........................................... Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes .......................... Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar) Juros sobre o capital próprio (recebidos) ....... Crédito Tributário não Ativado ........................ Outros ............................................................. Imposto de renda e contribuição social do exercício .....................................................

ON

PN

5.054.040 764.343 23.014 10.158

242.313 11.221 33.935 41.980

1.082 75 – –

Dados relativos a 31.12.2006; Ajuste decorrente de avaliação, considera os resultados apurados pelas companhias, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, quando aplicáveis; Empresa auditada por outros Auditores Independentes; O Patrimônio Líquido foi ajustado pelos lucros não realizados no montante de R$ 20.966 (2005 - R$ 26.208) e ações em tesouraria no montante de R$ 50.410 (2005 - R$ 29.931); Investimento inclui ágio de R$ 6.435 (2005 - R$ 7.312), sendo amortizado no exercício o montante de R$ 878 (2005 - R$ 890); Conforme estabelecido pela Circular no. 3.068/2001 do BACEN, a partir de 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários do Banco Bradesco S.A. são avaliados e classificados da seguinte forma: • Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários, adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários; e • Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os efeitos dessa regra, foram refletidos pela Cidade de Deus, quando da avaliação de seu investimento no Banco Bradesco S.A., sendo que o ajuste ao valor de mercado de títulos e valores mobiliários e derivativos classificados como disponíveis para venda estão apresentados de forma reflexa com reserva no patrimônio líquido; A Bradespar S.A. é uma empresa holding cujos investimentos indiretos abrangem CVRD - Companhia Vale do Rio Doce e CPFL Energia S.A.; Investimento inclui ágio de R$ 46.893 (2005 - R$ 52.577), sendo que no exercício foi amortizado o montante de R$ 5.684 (2005 - R$ 4.263); Referem-se, substancialmente, a investimentos em Incentivos Fiscais.

6.

24,2997 12,9212 50,0000 38,9000

31.12.2006

31.12.2005

31.12.2006

31.12.2005

6.000.152 407.225 154.955 55.695 6.618.027 397 6.618.424

4.724.456 342.424 149.843 52.870 5.269.593 397 5.269.990

1.209.077 97.160 11.507 3.951 1.321.695 – 1.321.695

1.296.030 80.534 8.512 1.990 1.387.066 – 1.387.066

PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Composição do capital social em ações O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativasescriturais, sem valor nominal. 2006 Ordinárias ....................................................... Total ................................................................

R$

1.189.185

Juros sobre o capital próprio (bruto) ............

418.889

Imposto de renda retido na fonte sobre juros sobre capital próprio – 15% ..........................

62.833

Juros sobre o capital próprio (líquido) ..........

356.056

Membros Mário da Silveira Teixeira Júnior Márcio Artur Laurelli Cypriano João Aguiar Alvarez Denise Aguiar Alvarez Valente Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Trabuco Cappi Sérgio Socha Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Milton Almicar Silva Vargas José Luiz Acar Pedro Norberto Pinto Barbedo Lia Maria Aguiar Lina Maria Aguiar Maria Ângela Aguiar

29,941

(1) Percentual dos juros sobre o capital próprio aplicado sobre a base de cálculo.

(467.155)

449.376 142.422 (133.835) (29.620) 20

471.603 133.182 (128.293) (508) 18

4.181

8.847

PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações e estão assim representadas:

Ativo (passivo) Bancos: Banco Bradesco S.A. ............ Aplicações Financeiras: Certificado de Depósito Bancário - CDB Banco Bradesco S.A. ...................... Debêntures - Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil .............................. Eurobonds - Agência Bradesco Grand Cayman ..... Dividendos e juros sobre o capital próprio: Banco Bradesco S.A. ............ Bradespar S.A. ....................... Titanium Holdings S.A. .......... NCF Participações S.A. ......... Nova Cidade de Deus Participações S.A. ......................... Fundação Bradesco ............... 9.

35,225

(424.182)

2006

% (1)

Base de cálculo .............................................

1.373.986

Receitas (despesas)

Em 31 de dezembro 2005 Ativo Receitas (passivo) (despesas)

14.735

3.364

162.483

11.645

22.880

6.135

17.040

2.559

17.183

3.179

10.597

475

23.113

2.518

15.904 19.790 2.733 1.126

355.527 38.105 – –

263.219 15.474 2.021 549

355.477 15.477 – –

(1.485) (1.292)

(186.874) (138.169)

(127.815) (111.179)

(174.041) (128.681)

OUTRAS INFORMAÇÕES a) As Provisões para Ações e Processos Judiciais foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos; a natureza das ações; similaridade com processos anteriores; complexidade e, no posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais; b) A empresa em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.

Parecer dos Auditores Independentes Aos Administradores e Acionistas da Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações Osasco - SP

Conselho de Administração

Vice-Presidente Antônio Bornia

8.

A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de abril de 2006: • Homologou o aumento do Capital Social, deliberado na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 12 de dezembro de 2005, no montante de R$ 266.600, mediante a emissão de 263.960.396 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal; • Deliberou aumento do Capital Social, no montante de R$ 420.000, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros - Reserva Estatutária para Aumento de Capital”, sem emissão de ações. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de outubro de 2006 deliberou aumento do capital social no montante de R$ 281.000, mediante a emissão de 236.134.454 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal. b) Juros sobre o Capital Próprio e/ou Dividendos Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 1% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. O cálculo dos juros sobre o capital próprio relativo ao exercício de 2006, está demonstrado a seguir:

1.251.774 (62.589)

1.247.593

c) Tributos a Compensar ou a Recuperar Os tributos a compensar ou a recuperar, no circulante, no montante de R$ 27.371 (2005 - R$ 31.429) e não circulante, no montante de R$ 136.291 (2005 - R$ 175.379) referem-se a imposto de renda e contribuição social de exercícios anteriores, imposto retido na fonte sobre aplicações financeiras e sobre juros sobre o capital próprio.

5.250.623.929 5.250.623.929

Lucro líquido do exercício .............................. Reserva legal. ................................................

Em 31 de dezembro 2005

b) Créditos Tributários Os créditos tributários no montante de R$ 51.923 (2005 - R$ 41.851), referem-se a prejuízos fiscais de R$ 2.607 (2005 - R$ 4.477), base negativa de contribuição social de R$ 8.451 (2005 - R$ 8.958) e diferenças temporárias de R$ 40.865 (2005 - R$ 28.416). Os créditos tributários não registrados totalizavam R$ 61.003 (2005 - R$ 31.383).

Em 31 de dezembro 2005

5.750.718.779 5.750.718.779

Conselho de Administração e Diretoria Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007

Presidente Lázaro de Mello Brandão

Ajuste Decorrente de Avaliação (2)

Investimentos

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

2006

INVESTIMENTOS a) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 1.321.695 (2005 - R$ 1.387.066). b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:

Empresas

3.126.969 264.862 2.862.107

(2) Após as destinações obrigatórias, o lucro líquido remanescente poderá ser destinado a constituição de Reserva Estatutária para Aumento de Capital, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela Assembléia Geral, cujo saldo estará limitado a 80% do Capital Social. Em Assembléia Geral Extraodinária, a ser realizada em 30 de abril de 2007, estará sendo proposta a capitalização com Reservas de Lucros, promovendo aumento do Capital Social no montante de R$ 308.900.

Em 31 de dezembro 2005

2006

3.539.854 327.451 3.212.403

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até o limite de 20% do capital social, ou 30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos;

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Curto Prazo Fundos de Investimentos .................................... Aplicação em CDB - Certificado de Depósito Bancário ............................................................. Aplicação em Eurobonds .................................... TOTAL ................................................................... Longo Prazo Aplicação em Debêntures - Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil ..................................... Aplicação em CDB - Certificado de Depósito Bancário ............................................................. TOTAL ...................................................................

Em 31 de dezembro 2005

2006

Diretoria

Diretor-Presidente Lázaro de Mello Brandão

Diretor Vice-Presidente Antônio Bornia

Diretores João Aguiar Alvarez Denise Aguiar Alvarez Valente

1. Examinamos o balanço patrimonial da Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras das investidas Banco Bradesco S.A. e Bradespar S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, foram examinadas por outros auditores independentes, e a nossa opinião, no que diz respeito aos valores dos investimentos e dos resultados decorrentes dessas investidas, está baseada nos pareceres desses auditores. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos pareceres de outros auditores independentes, conforme mencionado no primeiro parágrafo, as demonstrações financeiras acima referidas, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cidade de Deus – Companhia Comercial de Participações em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações financeiras da Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer, sem ressalvas, datado de 28 de março de 2006.

13 de abril de 2007

Moacir Nachbar Junior Contador - CRC 1SP198208/O-5

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

1 Lojas com os produtos de desejo das mães fazem campanhas e promoções para o dia 13 de maio

SHOPPING CENTERS E INDÚSTRIA PREPARAM AMBIENTE E PROMOÇÕES PARA AUMENTAR 10% AS VENDAS

TUDO PARA ATRAIR OS FILHOS N

Rafael Hupsel/LUZ

Tatiana Vicentini

Promoção da LG em loja da Casas Bahia voltada para vendedores e consumidores. Espaço movimentado vale ouro.

Brindes da LG para incentivar seus vendedores

Agências especializadas trabalham no marketing

Presente das mães pode ser decidido dentro da loja

A briga por espaço nos pontos-de-venda Ações da indústria podem elevar vendas sem custo para os varejistas Fátima Lourenço

D

atas marcantes para o varejo, como o Dia das Mães, são acompanhadas, no ponto-devenda, por inúmeras ações promocionais de fabricantes. Com custo zero para o lojista, essas iniciativas podem redundar em acréscimo de vendas de 25% até 100%, na linha dos produtos destacados. É uma briga de gigantes, na qual quem sai ganhando, normalmente, é o varejo. O desempenho depende principalmente do tipo de mercadoria, da abrangência da campanha promocional e do contra-ataque da concorrência para bloquear a ação, explica o vicepresidente da Associação de Marketing Promocional (Ampro), Paulo Pérsigo. Impulsos - O Dia das Mães, segundo Pérsigo, fomenta de forma mais intensa as ações promocionais dos fabricantes de eletrodomésticos e eletroeletrônicos; de cosméticos e da área de vestuário. A maioria das iniciativas é implementada na segunda quinzena de abril e mantida em absoluto segredo, para evitar o contra-ataque da concorrência. Premiações - Na LG, a campanha promocional deste Dia das Mães, assinada pela Plus Advance, já não é mais segredo. "É tradição a LG ser a primeira. Lançamos a campanha no dia 13 de abril", afirma a gerente de marketing da empresa, Mônica Urbani. A ação tem três frentes. Há

uma campanha para a equipe de promoção da empresa ("Esquadrão dos Sonhos LG"), incumbida de conseguir os melhores espaços para os produtos nas lojas; outra para sensibilizar os vendedores do varejo ("Brasil dos Sonhos"); e a que é feita no ponto-de-venda, para atrair o consumidor ("Dia das Mães, Dia de Sonhos"). Na dinâmica da campanha da LG, promotores de vendas, funcionários das lojas e Divulgação

Antonio C. Farina: novos canais

consumidores serão premiados com produtos da marca e viagens – a partir de um sistema de pontuação que gera cupons e sorteio no final. A ação envolve 12 mil lojas em todo o País. Além da presença no varejo especializado, focado no público AB da marca, está presente em pontos selecionados de grandes redes, como a Casas Bahia da Praça Ramos de Azevedo, em São Paulo. Disputas – Os espaços de grandes varejistas são disputadíssimos nessas

ocasiões. Não é para menos. "É no ponto de venda que ocorrem 81% das decisões de compra do consumidor", ressalta o sócio-diretor da SD Comunicação, Antonio Carlos Farina. As ações promocionais nesses locais são crescentes. "Hoje, praticamente todas as agências de publicidade já montaram uma estrutura de marketing promocional", comenta o diretor da SD Comunicação. Aos fabricantes, não é suficiente apenas a mídia tradicional. Eles buscam canais diferenciados (como o ponto-de-venda e a internet) para falar com o consumidor potencial. O segmento de marketing promocional deve crescer 13% neste ano e alcançar faturamento da ordem de R$ 21 bilhões – incluindo, além das promoções de ponto-de-venda, eventos, feiras, brindes e material promocional. Carona - Para o segmento de moda esportiva, a data não é o ponto alto para ações promocionais dos fabricantes, explica o diretor comercial da rede A Esportiva, Paulo Rogério Duarte. As ações do gênero, nesse ramo de varejo, são mais comuns no Natal, Dia dos Pais e dos Namorados, explica. Ciente do impacto que essas ações ajudam a imprimir no fluxo dos shopping centers, o executivo providenciou campanha própria para as 11 lojas da rede – "O lado esportista da sua mãe" – para ressaltar a vitrine e pegar carona no movimento.

em bem os ovos de Páscoa saíram das prateleiras, os shoppings da Grande São Paulo já deram a largada para o Dia das Mães. Com as campanhas de mídia prontas, os estabelecimentos começam a reforçar o estoque de eletrodomésticos, roupas, calçados, produtos de beleza e outros sonhos de presentes das mães. De acordo com pesquisa feita pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) junto a grandes redes, a expectativa é de que as vendas do próximo Dias das Mães cresçam 10% em relação à data do ano passado. Para o presidente da entidade, Nabil Sahyoun, o segmento está otimista com os resultados do comércio desde o início do ano e confiante de que o Dia das Mães também se beneficiará da tendência do consumidor de gastar mais. As razões, na opinião do empresário, são muitas: redução das taxas de juros (Selic), facilidades de crédito, ampliação de parcelas sem juros nas compras com cartão de crédito e aumento da massa salarial. "Este quadro deverá se prolongar até o final do ano, que poderá fechar com crescimento entre 8% e 9% no volume de vendas", afirma. Em alguns shoppings, que em média investem 15% da receita dos aluguéis em ações de

marketing, já há contratações temporárias para os Dias das Mães e dos Namorados. É o caso do Osasco Plaza, que oferece cerca de 800 vagas para estudantes de segundo grau. O Shopping ABC começa sua campanha de Dia das Mães, com prêmios para os clientes do programa de fidelidade. Eles poderão ganhar convites de show e apresentação exclusiva da dupla sertaneja Edson & Hudson.

Tânia Rego/ LUZ

Nabil Sahyoun: otimismo

A coordenadora de Marketing do Shopping ABC, Adriana Martuchi diz que foram investidos R$ 800 mil na campanha do Dia das Mães. "Neste ano resolvemos resgatar o romantismo, com um presente personalizado, que toque o emocional de mães e filhos", diz. O Centro Comercial Leste Aricanduva, que engloba os shopping centers Leste Aricanduva e Interlar Aricandu-

va, investiu R$ 400 mil para ambientar o complexo de lojas com temas alusivos à data. O centro pretende aumentar 10% o movimento de 4,5 milhões de pessoas que recebe por mês. As áreas internas serão decoradas com corações de diferentes tamanhos. "Optamos por embelezar esse pedaço de São Paulo o ano todo", diz o superintendente Marcos Sérgio de Oliveira Novaes. Desfiles – O Center Norte investirá mais de R$ 500 mil em ações como desfiles das coleções outono/inverno, além de uma campanha de mídia com inserções em jornais, rádio e TV. Com isso, espera incrementar as vendas em até 15%. Até o dia 13, são esperados mais de 2 milhões de compradores nesse shopping center. De acordo com a gerente de Marketing, Gabriela Baumgart, as vendas serão impulsionadas pela área de beleza e estética. "O segmento tem investido muito em inovações. E as mães estão cada vez mais vaidosas e antenadas com as tecnologias para manter a aparência jovem e saudável." O Shopping Frei Caneca preparou uma promoção especial para que os filhos presenteiem as mães. A cada R$ 150,00 de compras, o cliente ganha ingresso para a comédia de costumes "As Filhas da Mãe", no próprio teatro do shopping. Na campanha, foram investidos R$ 150 mil, conta o superintendente Wilson Pelizaro.


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Ambiente Educação Comunidades Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

JORNADAS DE TRABALHO SUPERAM 12 HORAS

A maioria não tem sequer o segundo grau e se torna mão-de-obra barata. Luiz Vasquez, empresário

Fotos de Luiz Prado/Luz

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urante a semana, o movimento é tranqüilo na rua Coimbra. Poucos aparecem na Punto Entel, empresa instalada em uma das esquinas, com uma série de cabines telefônicas para chamadas internacionais, ao custo de R$ 0,70 o minuto. Todas para a Bolívia. Algumas mulheres montam suas banquinhas de produtos típicos, como pan boliviano, empadita e jugo de mocochinchi (suco feito com pêssego desidratado). Edith Villalba, de 30 anos, é uma das vendedoras. Há dois anos e meio ela deixou La Paz para tentar a vida em São Paulo com o marido e dois filhos. Ela vende todos os dias cerca de “15 vasos de jugo, 50 unidades de empadita e 150 panes”. O faturamento diário é de cerca de R$ 50, cinco vezes mais do que ganhava na Bolívia, se o valor for convertido para o dólar. Ao caminhar pela rua, notase que cada uma das casas, onde moram em média 10 bolivianos, permanecem com as portas fechadas o tempo todo. Mas o movimento interno é intenso. “Quase 100% delas funcionam como moradia e oficina de costura”, conta Jorge Meruvia Gutierrez, proprietário de um restaurante típico, localizado um pouco mais adiante dos salões, e vice-presidente da Associação Gastronômica Cultural Folclórica Boliviana Padre Bento. O trabalho intenso sobre as máquinas de costura não tem dia nem hora para ser realizado. A jornada excede, e muito, 12 horas diárias, inclusive nos fins de semana, dizem muitos deles. Mas os bolivianos não gostam da expressão trabalho escravo. “Ninguém gosta de ser chamado de escravo. E ninguém se considera escravo, porque estão recebendo pelo trabalho que fazem", diz Gutierrez. O comerciante Luis Vasquez, de 36 anos, preside a Associação dos Moradores da Rua Coimbra (AMRC), é proprietário de uma loja de linhas para costura e de uma escola de informática. Ele também não gosta de tratar a atividade de seus conterrâneos como trabalho escravo. Vasquez admite, porém, que muitos dos bolivianos sofrem com o trabalho excessivo. “Isso só vai mudar quando eles saírem da casa onde moram para trabalhar fora. Aí começarão a ter vida própria”, disse Vasquez, que pretende ajudar sua comunidade por meio da associação e cursos de capacitação. “O problema é que a

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Sócrates Porto com a família, em sua casa na rua Coimbra, no Brás: quando chegou ao Brasil, há dez anos, foi "explorado até como escravo"

Vida no Brasil é dura, mas na Bolívia é ainda pior Jornadas de trabalho são longas e exaustivas, mas o pouco que ganham é superior aos salários bolivianos

Rua Coimbra: movimento é calmo, mas nas casas o trabalho é grande

Luiz Vasques e Lurdes Jimenez, comerciantes: trabalho não é escravo

Boliviano em confecção no Brás: jornadas excessivas e salários baixos

maioria não tem nem mesmo o segundo grau e acaba como mão-de-obra barata." Sócrates Porto, de 42 anos, há 10 no Brasil, hoje tem sua oficina, mas conta que foi “explorado até como escravo” no Pari, logo que chegou. “Acontece que eu trabalhava e não me pagavam”. Ficou assim por pouco tempo. Logo depois mudou de emprego e juntou dinheiro para comprar máquinas. Há alguns anos, montou sua oficina em casa, na rua Coimbra. Trabalham ele, a esposa, três dos cinco filhos e dois funcionários. O ritmo é intenso na oficina de costura. “O problema é que os coreanos que nos contratam pagam muito pouco por peça produzida”. Recentemente, chegou ao País sua sobrinha, Ana Maria Sosa, de 25 anos, que está começando a aprender o ofício. Embora o valor a ser pago por seu trabalho seja baixo, ela ganhará mais do que na Bolívia, garante o tio. “Vai ficar por um tempo, juntar o dinheiro e quitar uma dívida no hospital. A mãe ficou muito doente por lá”, explica Porto. Feira - Se a vida dos imigrantes parece sem diversão, aos sábados a rua Coimbra muda completamente. As calçadas são tomadas por barracas que vendem produtos típicos, muitos DVDs e CDs piratas de artistas latinos. Em uma das esquinas, dois pastores pregam em espanhol. Ambos são peruanos, mas argumentam que “falam a mesma língua e que todos buscam um caminho para melhorar de vida fora de seu país.” No meio da rua, destacamse várias pessoas com celulares nas mãos. “Chamar a Bolívia?”, perguntam aos visitantes. As ligações não param, um atrás do outro, tentando matar a saudade dos familiares distantes, na terra natal. Mas o serviço, oferecido ao custo de R$ 1, para falar o quanto quiser, é uma pechincha ilegal. Tratase de um esquema que funciona com celulares clonados. Alheios à ilegalidade, o objetivo dos visitantes da feira, que chega a reunir três mil bolivianos e descendentes, é a confraternização da comunidade, que se mantém num fechadíssimo círculo de relacionamento. Devido ao grande número de imigrantes que freqüentam o local, o consulado boliviano montou um ponto de cadastramento para a regularização desses estrangeiros e lançou uma campanha de arrecadação de doações para os familiares que ficaram na Bolívia. (FV)


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Congresso Planalto Coalizão CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

PETISTAS PAULISTAS CONTABILIZAM PERDA DE PODER

Agora precisamos estabelecer a cumplicidade entre nós. Presidente Lula, aos empresários.

Não conheço nenhum castigo que recuperou alguém. Um animal preso numa jaula, que fique manso. Ao contrário, ele fica mais bravo, mais raivoso. Luiz Inácio Lula da Silva, condenando a redução da maioridade penal

Celso Júnior/AE

O tratamento do governo (ao PSB) não está à altura da relação que o partido tem com o governo, nem da nossa representação. Beto Albuquerque (PSB-RS), vice-líder do governo na Câmara.

Sou um homem rigorosamente de bem, da prática do bem que realizo em minha vida. Paulo Medina, ministro do Superior Tribunal de Justiça, investigado pela Operação Furacão.

Vigor encolheu em 2007

Reprodução

O tucanato de São Paulo é um dos piores: Geraldo Alckmin não fez nada pela reforma agrária e José Serra deve seguir a mesma linha. João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST

O

Alan Marques/Folha Imagem

Edson Santos/Ag. Câmara

As mulheres ficaram muito ordinárias, ficaram vulgares, cheias de silicone e hoje em dia as mulheres trabalham deitadas e descansam em pé. A gente não pode concordar com esse tipo de coisa. Clodovil Hernandez (PTC-SP)

Todos que se dizem sindicalistas, participam de negociações e ajudam a tungar o dinheiro do trabalhador são pelegos. Onyx Lorenzoni, líder do DEM, durante votação do projeto que aplica recursos do FGTS em obras do PAC José Cruz/ABr

Quero ver se você vai ser macho para me chamar de pelego na festa do dia 1º de Maio na frente de todos os trabalhadores. Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), deputado e presidente da Força Sindical, em resposta a Lorenzoni.

Não só eu, mas toda a sociedade brasileira está ficando um pouco cansado dessa retórica vazia, que sempre vira as costas para a realidade para justificar seus atos. Guilherme Cassel, ministro do Desenvolvimento Agrário

Eu acho que a reeleição é o sistema que funciona mais adequadamente. Os abusos decorrem da falta de crença no valor da democracia. Fernando Henrique Cardoso Alaor Filho/AE

reinado do PT paulista no governo federal chegou ao fim no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos primeiros quatro anos de governo, eles — José Dirceu, Antônio Palocci e Luiz Gushiken — mandaram e desmandaram. A perda de poder dos paulistas abriu espaço para uma maior influência dos petistas mineiros, gaúchos e alguns nordestinos. A nova geografia do poder revela menor presença da principal tendência do PT, o Campo Majoritário, no núcleo de decisões, e a ascensão de petistas ligados diretamente ao presidente. "O PT como um todo perdeu espaço no segundo mandato", resume o deputado José Men-

tor (PT-SP), um dos integrantes da bancada da ministra do Turismo, Marta Suplicy. E o Campo Majoritário perdeu terreno. A mudança ocorre num momento em que os petistas reclamam da perda de espaço para os novos aliados de Lula. Essa realidade transformou a reunião da bancada na Câmara, quarta-feira, num verdadeiro muro de lamentações. "Lula humilha e debocha do PT", reclamou o deputado Nazareno Fonteles (PT-PI). "É um absurdo que o presidente não tenha se reunido ainda com a bancada do PT na Câmara", fez coro Cândido Vaccarezza (PT-SP). No primeiro mandato, Dirceu coordenava o governo; Palocci comandava a economia;

Gushiken mandava na Comunicação; o atual presidente do PT, Ricardo Berzoini, administrava a Previdência; Márcio Thomaz Bastos conduzia a Justiça; Jorge Matoso reinava na Caixa Econômica Federal (CEF), e Cássio Casseb, no Banco do Brasil. Um a um, eles foram caindo. O PT paulista tem hoje três cargos: Luiz Marinho, na Previdência, Guido Mantega na Fazenda – ambos mais ligados a Lula do que ao partido; e Marta (Turismo), em cujo projeto pessoal estão penduradas as esperanças paulistas de retomada do poder. Os gaúchos perderam em quantidade de um mandato para outro, mas estão mais poderosos. Tinham cinco ministros: Miguel Rossetto (Desen-

volvimento Agrário), Dilma Rousseff (Minas e Energia), Olívio Dutra (Cidades), Tarso Genro (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), e Emília Fernandes (Secretaria da Mulher). Com três pastas, ganharam em qualidade: Dilma foi para a Casa Civil, como a grande gerente do governo, e Tarso foi para a Justiça, enquanto Cassel ficou no Desenvolvimento Agrário. O PT do Nordeste também se fortaleceu com a eleição de Jaques Wagner na Bahia. "Mas o PT de São Paulo perdeu espaço", avalia o ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP). "O presidente não tem mais tantos pára-raios. As crises caem no colo dele, como ocorreu na greve dos controladores de vôo". (AOG)

Lula cobra o apoio de empresários

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou na sextafeira a divisão de responsabilidade com os empresários pelo sucesso da economia como um segundo passo a ser perseguido após a obtenção da estabilização econômica e da conquista da confiança internacional. "Agora precisamos estabelecer a cumplicidade entre nós", disse. "Não existe problema que o governo possa resolver sozinho ou problema que a indústria automobilística possa resolver sozinha. Temos que estabelecer regras de conversação para enfrentarmos os problemas de forma conjunta e dar um salto de qualidade que o Brasil precisa". As declarações foram feitas em São Paulo, durante discurso na solenidade de posse da nova diretoria da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em que Jackson Schneider, vice-presidente da DaimlerChrysler do Brasil, substituiu Rogelio Golfarb, da Ford, no comando da entidade. "Você tem no governo um parceiro, para juntos, ao invés de ficarmos diagnosticando a desgraça, a gente construa o futuro do País", reiterou. O presidente também elogiou a criação, há três anos, dos motores flexfuel, e que utilizam gasolina e álcool em qualquer proporção. E acabou tropeçando nas palavras ao falar

sobre o potencial desses veículos na redução do efeito estufa. Disse que as emissões de gases colaboram para "diminuir a caloria do planeta" referindose ao aquecimento global. Ele também voltou a defender a compatibilidade entre a produção de biocombustíveis, como etanol de cana-de-açúcar e óleo de sementes vegetais, e o cultivo de alimentos. Esta é a principal crítica feita a esses combustíveis pelo presi-

dente da Venezuela, Hugo Chávez, e pelo líder cubano Fidel Castro. "Não existe nenhuma possibilidade de a gente entrar em choque nisso, até porque, por menos esperto que seja o cidadão, ele sabe que a principal energia para ele dirigir um carro é, primeiro, cuidar de sua energia, que é comer. Então ele vai produzir alimento", afirmou, lembrando que a cana ocupa 1% dos 444 milhões de

hectares voltados ao cultivo. Lula disse ainda que houve uma evolução nas relações entre capital e trabalho ao relatar que só foi convidado para uma cerimônia de posse da Anfavea depois que chegou à Presidência da República, enquanto o presidente do sindicato dos metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, estava entre os convidados. O setor deve atingir a produção de 2,3 milhões de veículos este ano. (Reuters)

Alan Marques / Folha Imagem

Cumplicidade: presidente diz que problemas do País devem ser resolvidos de forma conjunta


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - ECONOMIA/LEGAIS

segunda-feira, 23 de abril de 2007

CONVOCAÇÕES

Quer falar com 26.000 empresários de uma só vez?

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EDITAIS

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

ABERTURA DE LICITAÇÃO SITE: www.riopreto.sp.gov.br MODALIDADE: PREGÃO PRESENCIAL N° 055/2007 Objeto: Aquisição de cestas básicas destinadas aos servidores municipais. Data de processamento do pregão: 11/05/2007 às 08:30h, na sala de audiências da Comissão de Licitações, 2º andar do Paço Municipal.

EXTRAVIO DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO

A EMPRESA ABC PROPAGANDA S/A - CNPJ Nº 21.646.781/0001-66, com registro na Jucesp sob nº 31300005216 declara ter extraviado sua ata de reunião do conselho de administração realizada em 23/ 10/2002 registrada na Jucesp sob o nº 279.622/02-8 em 19/12/2002.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 20 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: NZM Materiais Elétricos Ltda. - Requerido: Geophonic Ltda. - Rua Ouricuri nº 486 - 2ª Vara de Falências Requerente: Jefferson Jesus Gorgulho Flausino Requerido: Getec Engenharia Ltda. - Rua dos Italianos nº 831 - 2ª Vara de Falências Requerente: 2RC Comércio de Auto Peças Ltda. Requerido: Joaquim Gonçalves Centro Automotivo Ltda. - Av. Álvaro Machado Pedrosa nº 582 - 2ª Vara de Falências Requerente: Uniterse Empresarial Ltda. - Requerente: Datec ABC Empresarial Ltda. - Requerido: Distribuidora e Comercial Catumbi Ltda.-EPP - Rua Gonçalves Dias nº 207 - 2ª Vara de Falências

Requerente: Jamef Transportes Ltda. - Requerido: ESB Electronic Service Indústria e Comércio Ltda. - Av Túlio Teodoro de Campos nº 37 - 2ª Vara de Falências Requerente: Gerdau Aços Longos S/A - Requerido: Açomaster Comércio de Aços e Metais Ltda. - Rua Cônego Vicente Miguel Marino nº 91 - 1ª Vara de Falências Requerente: Jamef Transportes Ltda. - Requerido: Euro Fashion Modas Ltda. - Rua dos Italianos, nº 988 - 2ª Vara de Falências Requerente: Gerdau Aços Longos S/A - Requerido: Pentágono Indústria e Comércio Ltda.-ME - Rua Gaspar dos Santos nº 70 1ª Vara de Falências

BALANÇOS

ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS

CNPJ 60.916.731/0001-03 RELATÓRIO DA DIRETORIA Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos a V.Sas. as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. BALANÇO PATRIMONIAL 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 - (Em Reais) 2006 2005 ATIVO 2006 2005 PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE Fornecedores 1.198.039 1.199.682 Disponibilidades 1.622.907 551.468 Obrigações Trabalhistas e Tributárias 4.058.957 4.596.973 Aplicações Financeiras 44.208.672 45.685.062 Obrigações Convênios 286.414 Estoques 183.300 326.110 Outros Débitos 321.750 696.017 Outras Contas a Receber 9.935.106 9.316.115 Total do Passivo Circulante 5.578.746 6.779.086 Despesas do exercício seguinte 196.013 415.776 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Total do Ativo Circulante 56.145.998 56.294.531 Débitos Diversos 5.253.639 4.280.240 Total do Exigível a Longo Prazo 5.253.639 4.280.240 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Contas a Receber e Outras 2.295.129 1.009.334 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS Receitas Diferidas 1.374.728 1.168.553 Total do Realizável a Longo Prazo 2.295.129 1.009.334 Total do Resultado de Exercícios Futuros 1.374.728 1.168.553 PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo Imobilizado 210.235.484 158.542.221 Patrimônio Social 172.897.616 188.680.812 Total do Ativo Imobilizado 210.235.484 158.542.221 Reserva de Reavaliação 80.490.437 26.027.057 Superávit (Déficit) do Exercício 3.081.445 (11.089.662) Total do Patrimônio Social 256.469.498 203.618.207 268.676.611 215.846.086 TOTAL DO ATIVO 268.676.611 215.846.086 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Em Reais) Patrimônio Social Reserva de Reavaliação Superávit (Déficit) do Exercício SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 181.025.998 7.654.814 Incorporação do superávit de 2004 ao Patrimônio Social 7.654.814 (7.654.814) Déficit do Exercício (11.089.662) Reserva de Reavaliação 26.027.057 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 188.680.812 26.027.057 (11.089.662) Incorporação do superávit e reserva de Reavaliação de 2005 ao Patrimônio Social 14.937.395 (26.027.057) 11.089.662 Superávit do Exercício 3.081.445 Reserva de Reavaliação 80.490.437 Ajustes de Exercícios Anteriores (30.720.591) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 172.897.616 80.490.437 3.081.445

Patrimônio Líquido 188.680.812 (11.089.662) 26.027.057 203.618.207 3.081.445 80.490.437 (30.720.591) 256.469.498

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Em Reais) 1. Contexto operacional - ABEL - Associação Brasileira de Educadores Lassalistas, personalidade Durante o exercício de 2006, foi procedida uma reavaliação ao valor de mercado de parte dos bens que jurídica da Província Lassalista de São Paulo, também conhecida pela denominação INSTITUTO DOS compõem o ativo imobilizado (Terrenos e Edificações), baseando-se em Laudos de Avaliação Patrimonial IRMÃOS DAS ESCOLAS CRISTÃS, identificada, também, pela sigla “ABEL”, é uma associação civil, emitidos por empresa e peritos especializados e autorizados, nos termos da legislação brasileira, sendo religiosa, filantrópica, educacional e de assistência social, sem fins econômicos que, sob os requisitos da aprovado pelo atual Conselho Fiscal. Dessa forma, foi constituída reserva de reavaliação no montante lei mantém-se enquadrada no Artigo 150, “c” e no Artigo 195 ambos da Constituição da República Federativa de R$ 80.490.437, registrada a crédito do Patrimônio Social. Adicionalmente, foi realizado no exercício do Brasil, de 1988. Com sede e foro jurídico na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, fundada em de 2006, um trabalho de levantamento físico, conciliação contábil e reorganização dos bens que 18 de outubro de 1949. A entidade tem a finalidade de criar, congregar, dirigir e manter estabelecimentos, compõem o ativo imobilizado, prestado por empresa especializada e autorizada pela legislação brasileira. obras e atividades que visem à evangelização, à educação, à cultura, ao ensino, à assistência social, à Como resultado desses trabalhos foi procedido à regularização do saldo de depreciação acumulada dos beneficência, à promoção humana e à defesa dos direitos da criança e do adolescente, acatando e bens, que resultou em um ajuste de R$30.720.591, de depreciação registrada a menor até 31 de respeitando, em todos os setores de sua atividade, os dispositivos do Direito da Igreja Católica e das Regras dezembro de 2005, valor este registrado em contrapartida à conta de Ajustes de Exercícios Anteriores do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas). 2. Apresentação das Demonstrações no Patrimônio Social. 5. Despesas com Assistência Social - As gratuidades concedidas estão assim Contábeis - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações distribuídas: e demais disposições legais. 3. Principais práticas contábeis - a) Apuração de resultado conforme regime 31/12/06 31/12/05 de competência. b) Aplicações financeiras estão registradas ao custo de aquisição, acrescido dos Proteção à família carente 816.438 940.507 rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício social. c) Contas a receber, foram Amparo à criança e ao adolescente carente 3.777.025 3.526.897 reconhecidas em função da realização da receita. Não foi constituída provisão para crédito de liquidação Assistência educacional ao carente 18.539.758 17.317.476 duvidosa. d) Os estoques estão avaliados ao custo médio de aquisição ou fabricação, que não excedem Inserção no mercado de trabalho ao carente 897.647 1.917.754 o valor de mercado. e) O ativo imobilizado está avaliado pelo custo de aquisição ou reavaliação e deduzido Assistência ao portador de deficiência 295.168 313.075 das respectivas depreciações acumuladas. As depreciações foram calculadas às taxas que levam em Prouni 1.019.766 consideração a vida útil remanescentes dos bens de 4% ao ano em relação aos bens imóveis (excluídos Total 25.345.802 24.015.709 terrenos) e à taxa de 10% e 20% em relação aos demais bens tangíveis, utilizados na atividade operacional. 6. Isenções usufruídas f) Passivos: Estão registrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo a provisão de férias e As Isenções usufruídas estão assim demonstradas: encargos devidos na data de encerramento do balanço. g) Provisões: A entidade é isenta de imposto sobre 31/12/06 31/12/05 a Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição social para Financiamento da Seguridade Social. h) INSS - Cota patronal 7.158.140 6.333.292 Resultado de exercícios futuros: refere-se aos valores de matriculas e de mensalidades escolares do INSS - Cota de terceiros 1.590.892 1.420.875 próximo ano letivo recebidos antecipadamente durante o exercício. i) As gratuidades concedidas mediante INSS - SAT Seguro de Acidente de Trabalho 366.336 326.247 baixa de bens patrimoniais são contabilizadas diretamente em contas de resultado. As gratuidades com INSS – Cota Empresarial 75.765 107.377 valores econômicos agregados também são contabilizadas em contas de resultado do exercício, porém, Total – Isenções do INSS 9.191.133 8.187.791 estes valores são revertidos dentro do próprio exercício no grupo de contas credoras do resultado do COFINS - Contribuição Financiamento da Seguridade Social 2.077.283 1.906.892 exercício com o título de: Reversão com Gratuidades de Valores Econômicos, seu efeito no resultado do CSLL - Contribuição Social s/ Lucro Líquido 1.247.250 430.350 exercício é nulo. Total Geral 12.515.666 10.525.033 4. Imobilizado - O ativo imobilizado está assim composto As isenções usufruídas do INSS referentes à cota patronal sobre as verbas de pagamentos da folha 31/12/06 31/12/05 de salários, à contribuição empresarial sobre os pagamentos de autônomos, Cofins e a CSLL sobre a Custo: receita bruta e superávit do exercício respectivamente, são todas contabilizadas em contas de Imóveis (terrenos e edificações) 156.279.607 173.121.532 compensação de acordo com a O.S. 210/99. 7. Receita Bruta para fins de base de cálculo CNAS Reavaliações (terrenos e edificações) 80.490.437 Outros 34.111.500 31.674.079 com as normas de auditoria e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância Total do custo 270.881.544 204.795.611 dos saldos, o volume das transações e o sistema contábil e de controles internos da Entidade; (b) a Depreciação acumulada 60.646.060 46.253.390 constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações TOTAL 210.235.484 158.542.221 contábeis divulgadas; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES tomadas em conjunto. (3) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo Aos administradores da representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES LASSALISTAS, em 31 de dezembro de 2006, (1) Examinamos o balanço patrimonial da ABEL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCADORES o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus LASSALISTAS, levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações dos resultados, recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis emanadas da das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício legislação societária brasileira. (4) As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2005, apresentadas findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a para fins de comparação, foram examinadas por nós, com emissão de parecer com ressalva em 24 de de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. (2) Nosso exame foi conduzido de acordo março de 2006, em virtude da ausência de controles com detalhamento da composição dos itens do ativo

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Em Reais) RECEITAS OPERACIONAIS 2006 2005 Receitas das Atividades Básicas 57.439.723 49.256.355 Receitas Financeiras e Patrimoniais 9.958.688 12.945.893 Contribuições de Associados 41.200 30.820 Outras Receitas Operacionais 1.156.426 1.243.099 Total das Receitas Operacionais 68.596.037 63.476.167 CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Custos Diretos e Indiretos (14.204.569) (32.003.235) Despesas Administrativas e Gerais (45.658.208) (41.714.759) Despesas com Assistência Social (25.345.802) (24.015.709) Reversão de Valores Econômicos 19.498.586 23.131.842 Total dos Custos e Despesas Operacionais (65.709.993) (74.601.861) Resultado Operacional 2.886.044 (11.125.694) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 195.401 36.032 SUPERÁVIT (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO 3.081.445 (11.089.662) DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Em Reais) ORIGENS DOS RECURSOS 2006 2005 Das Operações Superávit do Exercício 3.081.445 Depreciação acumulada 5.982.019 4.453.186 Baixa líquida do ativo permanente 216.365 285.064 Outras Origens Aumento do Exigível a Longo Prazo 973.399 1.499.931 Redução do Ativo Realizável a Longo Prazo 8.472.558 Variação do Resultado de Exercícios Futuros 206.175 (294.963) Total das Origens 10.459.403 14.415.776 APLICAÇÕES DOS RECURSOS Déficit do Exercício 11.089.662 Aumento do Realizável a Longo Prazo 1.285.795 Aquisições do Ativo Imobilizado 8.121.801 14.873.359 Total das Aplicações 9.407.596 25.963.021 Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido 1.051.807 (11.547.245) ATIVO CIRCULANTE: No início do exercício 56.294.531 70.223.820 No final do exercício 56.145.998 56.294.531 (148.533) (13.929.289) PASSIVO CIRCULANTE: No início do exercício 6.779.086 9.161.130 No final do exercício 5.578.746 6.779.086 (1.200.340) (2.382.044) Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido 1.051.807 (11.547.245) - A Receita Bruta para fins de base de cálculo ao CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) está assim demonstrada: Descrição: 31/12/06 Receitas operacionais do ensino 52.872.832 Receitas de prestação de serviços da gráfica 2.710.877 Receitas c/resultado de convênios 861.698 Receitas do Centro Cultural e Esportivo 994.349 Receitas Operacionais Secundárias/atividades 1.156.426 Receitas Financeiras 6.979.025 Cessão de uso de bens - Aluguéis ativos 1.447.258 Outras Receitas Não Operacionais 1.903.312 Superveniências ativas - Ganho do ativo 195.401 (-) Entradas Devoluções / Resultado Bx. Venda Ativo Imob. (384.105) Receita Bruta para fins de base de cálculo CNAS 68.737.073 A composição da Receita Base para aplicação do índice de 20% de Gratuidade estipulado pela Lei 2.536/98 – Artigo 3º & VI, compreende e compõe por si às contas provenientes da venda de serviços acrescida da receita decorrente de aplicações financeiras, de locação de bens, de venda de bens não integrantes do ativo imobilizado e de doações particulares. 8. Patrimônio Social: O Patrimônio Social é Formado pelos resultados apurados em exercícios anteriores, desde sua fundação, bem como do resultado da reavaliação procedida conforme mencionado na nota 4. 9. Provisão Para Perdas – Investimentos Temporários - Foi constituída durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2005, uma provisão para perdas no montante de R$ 14.685.596,75, valor este estimado em relatórios de auditoria interna como possível perda para a Entidade. Os assessores jurídicos da Entidade estão efetuando os devidos encaminhamentos judiciais para a Entidade reaver o montante acima descrito. 10. Cobertura de Seguros - Para atender medidas preventivas adotadas permanentemente, a Instituição efetua a contratação de seguros em valor considerado suficiente para cobertura de eventuais sinistros. DIRETORIA Ir. Paulo Petry - Diretor-Presidente CPF nº 295.477.689-72 Ir. Waldemiro José Schneider - Diretor 1º Tesoureiro CPF nº 274.059.669-34 Resp. Téc.: Adriano Wolfman Santos Silva - Téc. Cont. CRC 1 SP 215.853/O-3 - CPF nº 286.388.258-97 imobilizado, à exceção das contas de imóveis (Terrenos e Construções), nossos exames foram restritos e não pudemos constatar se os saldos contábeis referentes ao Ativo Imobilizado refletem de forma adequada o ativo imobilizado da Entidade, bem como deixamos de opinar sobre os critérios de apuração da depreciação contabilizada, face à insuficiência de dados decorrente da ausência de controle. Conforme descrito na nota 4, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, foram efetuados por empresa especializada um trabalho de levantamento físico, conciliações dos saldos e reorganização dos bens que compõem o ativo imobilizado e foram efetuados os ajustes necessários nos custos dos bens e nos saldos de depreciação acumulada. São Paulo, 12 de abril de 2007 JC Souza, RADURÊS Auditores Independentes CRC PR no. 005.495/O-1 – S - SP João Carlos de Souza Contador CRC 1SP no. 159.112/O-2


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Ciência Saúde Urbanismo Transpor te

DIÁRIO DO COMÉRCIO

CIDADE TEM 2,3 MIL KM DE RUAS DE TERRA

5 Faltam recursos para atender a demanda e a Prefeitura acaba por priorizar o que é mais barato, pois a capacidade da usina (de asfalto) é limitada. Sérgio Alcala, supervisor de operações

Fotos de Newton Santos/Hype

SÃO PAULO

DA POEIRA A maior cidade da América do Sul ainda tem 2,3 mil quilômetros de ruas de terra. A Prefeitura só reconhece mil quilômetros. Mesmo assim, as concessionárias de serviços públicos cobram por água, luz, esgoto, telefone. Em ruas de terra dificilmente entram entregadores. Eles as associam à violência. São Paulo, que foi da garoa, também é da poeira. Flávia Gianini

A

s sacolas plásticas Alcala. A rua Joaquim Max de usadas para trans- Oliveira é um desses casos. portar as compras Tem parte da pavimentação semanais têm uma executada, mas outra parte função adicional na casa de do- continua sendo de terra. Ao na Natalice. Em dias de chuva, contrário do que afirma a Preelas também protegem os sa- feitura, dona Natalice Britto patos da lama acumulada na dos Santos que mora no local rua Joaquim Max de Oliveira, há 18 anos, garante nunca ter na Vila Brasilândia, onde vive visto a rua totalmente asfaltacom filhos e netos. Distante da. Mas já viu muitos tombos. cerca de sete quilômetros do "Quando chove é um horror. Centro, a rua integra os 2,3 mil Várias pessoas já quebraram a quilômetros de ruas de terra perna", informa. Sem entregador – E não é só existentes na cidade, segundo dados da Companhia de Enge- a lama que atrapalha a vida dos nharia e Tráfego (CET). Desse moradores. Uma rua sem pavitotal, a Prefeitura informou mentação é sinômimo de transque reconheçe apenas mil qui- tornos constantes. "Entregadolômetros, pois desconsidera res e motoristas de taxi se negam a atender r u a s n ã o o f ios moradores, ciais, vias em pois associam á r e a s d e m arua de terra a nanciais e loteaA perua escolar não favelas e viomentos irregulência", disse o lares. Mas a Su- traz os alunos até a aposentado perintendência porta das casas. As Cícero Terto das Usinas de crianças descem no da Silva. O moAsfaltos da Pre- fim do asfalto e rador da trafeitura, responvessa São Clesável pela pavi- andam o restante. Daniel Labadessa, to, a 17 quilômentação das metros do ruas, admite estudante Centro, disse que esse númeq u e a p a v iro pode ser até maior, já que a relação das ruas mentação já chegou a quase topavimentadas é contraditória. do o bairro da Cantareira, mas Segundo o supervisor de não à rua onde mora com ouoperações da superintendên- tras 42 famílias. Na travessa falcia, Sérgio Alcala, as subprefei- ta pavimentação, mas há água, turas são responsáveis pela luz, telefone e TV a cabo. "Tudo programação das pavimenta- que é cobrado é prontamente ções. As usinas são submeti- instalado, mas temos de viver das à Secretaria de Infra-Estru- com uma rede de esgoto defitura Urbana, que, por sua vez, ciente", disse Silva. De acordo com o aposentaé submetida à Coordenação das Subprefeituras. Mas não do, quando há problema nas há um cadastro unificado so- redes de água e esgoto os mobre quais as ruas a serem pavi- radores se juntam e alugam mentadas. "É difícil estabele- uma retroescavadeira para facer um número exato", disse zer, eles mesmos, a manuten-

Rua Jacope de Barbare, na Vila Brasilândia, zona norte da cidade: rua de terra exigem mais limpeza e sofrem com o estigna da violência

Cícero Terto: entregadores e taxistas associam rua de terra a favelas

ção. A falta de pavimentação muda a rotina de quem vive no local. A poeira obriga a donade casa Sebastiana Silva a molhar a calçada em frente a sua casa, enquanto varre o chão, para evitar que ela se espalhe. "Passo o sábado inteiro tirando a terra dos móveis", disse. Promessas de melhorias já não iludem mais dona Sebastiana. "Época de eleição é uma festa. Tem candidato visitando a rua todos os dias. Eles prometem que vão resolver tudo, pedem votos. Depois, não dão mais as caras por aqui", disse. Perua escolar – Para baixar a poeira levantada pelos carros, os moradores fazem lombadas e despejam entulho nas ruas. "A perua escolar não traz os

alunos até a porta das casas. Então, as crianças descem no fim do asfalto e andam o restante", disse o estudante Daniel Labadessa. Com as chuvas vêm as enchentes que transportam para dentro das casas o lixo não recolhido. Outra deficiência do serviço público na região: a coleta de lixo é menos freqüente e mais irregular que em ruas asfaltadas. "O lixo fica até três dia na porta de casa", disse Natalice. Os impedimentos jurídicos são um complicador para a pavimentação das ruas de terra. Junto à Secretaria de Habitação tramitam muitos processos de regulamentação de loteamento, o que impede o asfaltamento. "Já tivemos diversos problemas por asfaltar ruas em locais não oficiais e isso resultou em acusações e processos internos por favorecimento. Por isso, somos cuidadosos", disse Alcala. Recursos – No que depender da Prefeitura, o incômodo de quem vive em ruas de terra vai demorar a acabar. Alcala explica que há uma programação de pavimentação, mas o que deter-

Alguns peruas de transporte escolar deixam as crianças no asfalto

mina sua execução é o dinheiro. "Faltam recursos para atender a demanda e a Prefeitura acaba por priorizar o que é mais barato, pois a capacidade da usina é limitada. Ruas que dependem de drenagens, galerias fluviais, muros de contenção, entre outras obras, ficam para depois", informou. A Superintendência das Usinas também sofre com a sobrecarga. Há cinco anos ela cuidava exclusivamente da

pavimentação de vias e tinha 400 funcionários, 100 caminhões, 25 máquinas próprias e 60 alugadas. Hoje, a superintendência acumulou a responsabilidade de manutenção do sistema viário, corte de grama, limpeza e pintura de muros. E o número de funcionários caiu para 200. "O número de máquinas e de pessoal também diminuiu", afirmou Alcala. Assim, por quanto, haja sacola plástica para tanta lama.


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Empresas Finanças Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Os produtos mais procurados são os livros que contam a história do pontífice. Elisângela Mônica, da Livraria Santuário

LOJISTAS ESPERAM FATURAR R$ 36 MILHÕES

COMÉRCIO À ESPERA DE 800 MIL FIÉIS

Fotos: Agliberto Lima/DC

Ao lado, vendedora ambulante de produtos religiosos que atua em Aparecida. Acima, artesã dá os últimos retoques nas imagens em gesso da padroeira da cidade, Nossa Senhora de Aparecida, uma das mais vendidas.

Vanessa Rosal

O

Aumentamos nosso estoque em 20% por causa da visita do Papa. Ettore Cartegni, dono da Casa Monalisa

dia, 80 a 90 ônibus por final de semana. Desde que foi divulgada a canonização, o número subiu para 180. A expectativa é que a peregrinação aumente após a cerimônia, marcada para 11 de maio, durante a missa que

Bento 16 celebrará no Campo de Marte, em São Paulo. Os principais pontos turísticos em Guaratinguetá são a Catedral de Santo Antônio, o museu e a Casa de Frei Galvão, além da gruta de Nossa Senhora de Lourdes. (VR)

Santuário está sendo reformado para a celebração de missa no dia 13 de maio

IMPOSTO DE RENDA

Exigência de CPF causa confusão

A

obrigatoriedade de informar o CPF de dependente maior de 21 anos na Declaração de Ajuste Anual (ano-base 2006) tem confundido muitos contribuintes. Eles só ficam sabendo da exigência quando tentam enviar o documento pela internet, mas não conseguem porque o programa acusa "erro". Para resolver o problema, o ideal é correr atrás do CPF faltante. Outra opção é retirar o nome do dependente da declaração, o que implica perder a dedução e pagar mais imposto. Derrama – Mas com uma carga tributária de A TÉ LOGO

35,21% do Produto Interno Bruto (PIB), muitos contribuintes deverão enfrentar a burocracia para conseguir o CPF. O tamanho da carga fiscal foi lembrado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) durante as comemorações do dia de Tiradentes, 21 de abril. Passados 215 quinze anos, o Brasil continua submetido a uma ditadura fiscal. "As pessoas e empresas que atuam no mercado interno já suportam mais de 40% de tributos sobre o total de riquezas produzidas pelo seu trabalho", diz o presidente da entidade, Gilberto Luiz do Amaral. (DC)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Receita Federal deve ampliar poder do ministro da Fazenda

L

Altas das bolsas de valores já preocupam analistas

L

Além da visita de Bento 16, o resultado de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anima os lojistas: 73,6% dos brasileiros são católicos. De acordo com o proprietário da Casa Monalisa, Ettore Cartegni, a já grande procura por artigos religiosos aumentou ainda mais com a visita do Papa. "Aumentamos nosso estoque em 20% por causa da vinda de Bento

16", afirma. Segundo ele, nos sábados e domingos normais o número de turistas aumenta 1000% em relação ao meio de semana. "A tendência é dobrar essa quantidade. Por isso, contratamos mais quatro funcionários temporários para o período", diz. Próxima dali, a Livraria Santuário espera receber acima de 400 mil clientes nos dois dias em que o Papa estiver em Aparecida. "Os produtos mais procurados são os livros que contam a história do pontífice, além do CD em homenagem a ele, que já acabou", comemora a caixa Elisângela Mônica. Além de impulsionar as vendas de produtos temáticos, a vinda do Papa incrementou os pedidos de imagens de Nossa Senhora Aparecida, padroeira da cidade. A principal fábrica de imagens da região, administrada pelo empresário José Benedito da Silva, conhecido como Zé Dito, reforçou a equipe com mais quatro funcionários para atender a demanda, que cresceu 30% este mês. "Estamos produzindo 800 imagens por dia, graças a Deus, e ao Papa", afirma Zé Dito. As peças custam entre R$ 0,54 e R$ 8,50, mas, segundo ele, são vendidas no varejo entre R$ 2 e R$ 40.

A

visita do Papa Bento 16 deu impulso às obras de acabamento do Santuário de Aparecida. O asfalto à frente da igreja está sendo nivelado para a missa a ser celebrada pelo Papa em 13 de maio. Por causa disso, bolsões de estacionamento estão sendo criados pela Prefeitura, com distâncias de até dois quilômetros da Basílica. Entre verbas municipais, estaduais e federais, estimase que a cidade tenha recebido investimentos que ultrapassam os R$ 6 milhões. Em volta do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, três avenidas federais (prolongamentos da BR-488) receberam novo asfalto. Frei – Já na vizinha Guaratinguetá, o que tem modificado a vida da cidade é o anúncio da glorificação de frei Galvão, feito em dezembro do ano passado. Fundada em 1630, a terra natal do beato recebia, em mé-

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s lojistas do centro histórico de Aparecida, a 167 km de São Paulo, estão ansiosos pela visita do Papa Bento 16 à cidade, que deverá movimentar R$ 36 milhões na economia local entre os dias 11 e 13 de maio. A expectativa é que o Santuário Nacional receba cerca de 800 mil fiéis só nesse período, quase 10% do total de pessoas que passaram por ali em todo o ano de 2006. Do lado de fora, o comércio se prepara com antecedência. Tanto que já incrementou o estoque de velas, chaveiros, pôsteres, medalhas, livros, CDs e camisetas com a foto do pontífice. Outro destaque são os itens com a imagem de Frei Galvão, primeiro santo brasileiro a ser canonizado. Turismo religioso – Ao todo, a cidade possui 1,2 mil lojas, três mil barracas de ambulantes cadastradas na Prefeitura, 156 hotéis e 76 restaurantes. De acordo com a Associação Comercial de Aparecida do Norte, a economia local gira exclusivamente em torno do turismo religioso. A média de gasto das pessoas que chegam aos finais de semana é de R$ 76. O presidente da entidade, Ângelo Reginaldo Leite, expli-

ca que há três tipos de turistas na região: aquele que chega na sexta à noite e desembolsa R$ 180; o que vem de carro e gasta R$ 40 e o turista que viaja de ônibus aos domingos. "Essa é a categoria de turista mais predominante. Quem faz esse tipo de ‘bate-e-volta’ gasta até R$ 30, com almoço, e pequenas lembrancinhas", calcula.

Visita acelera obras do Santuário

Nordeste é a menina dos olhos do mercado de consumo


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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segunda-feira, 23 de abril de 2007

O sangue de nosso povo não é barato. Hamas, partido palestino, que pede retaliação aos ataques israelenses que mataram nove pessoas durante o final de semana.

Internacional Jacky Naegelen/Reuters

Charles Platiau/Reuters

BOLÍVIA

América Latina usufrui pouco da energia que produz

U

Royal, do Partido Socialista, após votar na cidade de Melle

Sarkozy, do União por um Movimento Popular, ao saber de sua liderança

FRANÇA

ESQUERDA X DIREITA NO 2º TURNO

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m uma eleição com participação recorde de eleitores, os franceses decidiram depois de 12 anos restabelecer a oposição direita-esquerda, criada por eles próprios na Revolução Francesa, elegendo o ex-ministro do Interior Nicolas Sarkozy, da União por um Movimento Popular (UMP), e a deputada Ségolène Royal, do Partido Socialista, como seus representantes no segundo turno das eleições presidenciais. Marcado para 6 de maio, o pleito que decidirá quem será o mandatário da sexta maior economia do mundo. Traumatizados pelo 21 de abril de 2002, quando a extrema direita eliminou os socia-

Bertrand Guay/ AFP

Franceses escolhem Nicolas Sarkosy e Ségolène Royal para disputar 2º turno das eleições presidenciais

Mulheres apoiam Royal em Paris

listas e chegou ao segundo turno de uma eleição com alto grau de abstenção (28,4%), os franceses foram ontem em massa às urnas. Informações

parciais do Ministério do Interior indicavam que 84,77% dos eleitores inscritos depositaram seus votos, recorde de participação desde 1965.

Mesmo sem a totalização dos votos, no fim da noite de ontem todos os candidatos reconheceram os prognósticos do Ministério do Interior que apontavam Sarkozy como o vencedor do primeiro turno com cerca de 30% de aprovação. Ségolène Royal ficou com 25%, enquanto François Bayrou, da União pela Democracia Francesa (UDF), obteve 18%. Finalista em 2002, Jean-Marie Le Pen, candidato ultraconservador da Frente Nacional (FN), conseguiu apenas 11,3% dos votos. De acordo com pesquisa do instituto Ipsos feita ontem, Sarkozy venceria o segundo turno com 54% das preferências, frente a 46% de Royal. (AE-AP)

VT: novas descobertas

CHILE Um terremoto atingiu ontem o sul do país, matando ao menos três pessoas.

A

s investigações sobre o massacre de 32 pessoas cometido há oito dias por Cho Seung-hui na universidade americana Virginia Tech entraram em uma nova etapa no fim de semana, com a descoberta de que o atirador comprou clips vazios de munição pelo site de leilões eBay, três semanas antes do massacre. A entrada de especialistas em computadores na investigação deve trazer novas informações. Segundo o eBay, a compra dos clips de um vendedor do Estado de Idaho foi legal. As aulas na universidade seriam retomadas hoje. (AE-AP)

m estudo elaborado regiões rurais têm eletricidade pela Organização das em suas casas, índice equivaNações Unidas (ONU) lente ao da África. No Equaalerta que apesar de a América dor, outro grande produtor e Latina ter um excesso de ener- exportador de petróleo e que gia e até exportá-la, a falta de um tem sua balança comercial acordo entre os governos da re- equilibrada graças ao combusgião e a falta de projetos de in- tível, o déficit energético ainda vestimentos faz com que mi- atinge 1,6 milhão de pessoas. O levantamento estima que a lhões de pessoas no continente não contem sequer com eletrici- região nem sequer precisaria dade em suas casas, inclusive na importar petróleo ou outros Bolívia, Equador e México, on- produtos para abastecer suas de existem grandes reservas economias energéticas se um plano continende energia. Miraflores Palace/Reuters tal de investiO estudo mentos existiss u r g e e x a t ase. Para a ONU, mente no moa América Latimento em que na poderia ser os governos da auto-sustentáregião promovel, mas para isvem uma verso dependeria dadeira batade investimenlha diplomátitos, plano de ca para deterlongo prazo e minar de que garantias aos f o r m a o c oinvestidores. mércio de " E s s e s p roenergia ocorblemas de rerá na região. abastecimento Para os econo- O socialista Hugo Chávez ocorrem exclumistas em Genebra, os debates atuais sobre sivamente por falta de infracooperação e construção de ga- estrutura e falta de financiasodutos, principalmente na mento de projetos", afirma um América do Sul, determinarão dos economistas que preparou a geopolítica da região nos pró- o estudo. O levantamento é ainda uma resposta indireta às ximos dez anos. O déficit energético ainda é recentes iniciativas do presisubstancial. Na América Cen- dente venezuelano Hugo Chátral, por exemplo, são mais de vez de enviar petróleo mais ba3,5 milhões de pessoas sem ele- rato para as famílias pobres tricidade. Na Guatemala e nos EUA durante o inverno. A estratégia regional recoHonduras, 50% da população rural não têm acesso a nenhum mendada pela ONU reforça o tipo de energia. A mesma si- papel das energias renováveis tuação é vista em Chiapas, no e sugere a criação de um mersul do México, apesar de o país cado latino-americano do etaser grande exportador de pe- nol. Também aponta que há interesse em investir em projetos tróleo para os EUA. Na Bolívia, que surge como de biomassa e que uma organiuma das grandes reservas de zação da região em planos de gás natural da América do Sul, infra-estrutura poderia atrair apenas 25% dos habitantes das mais capitais. (AE-AP)

Ó RBITA

Fim do muro

NIGÉRIA O atual governo do país é acusado de fraudar as eleições presidenciais de ontem.

Wolfowitz na berlinda

primeiro-ministro do Alemanha entende que a O Iraque, Nouri al-Maliki, A situação de Paul anunciou ontem que pediu a Wolfowitz à frente do Banco

Budistas oram em um templo em Seul, Coréia do Sul, pelos familiares e vítimas do massacre de Virginia Tech

suspensão da construção do muro que separa o enclave sunita de Adhamiya. A obra, que está sendo feita por uma brigada americana, tem cinco quilômetros de comprimento e visa isolar o bairro sunita das áreas vizinhas, em Bagdá. A intenção, segundo o exército dos EUA, é proteger Adhamiya de ataques de milícias sectárias e da ação de homens-bomba. O muro já vinha sendo criticado por lideranças sunitas do país, mas até então o primeiro-ministro não havia se manifestado. "Sou contra a construção do muro e os trabalhos vão parar", disse alMaliki. "Acredito que existam outros meios de proteger a vizinhança", continuou. Para ele, uma iniciativa como essa "nos remete a outros muros", disse o primeiro-ministro, em referência ao Muro de Berlim, que dividiu a capital alemã durante a Guerra Fria. Ainda ontem, em mais um dia de violência, militantes executaram 23 iraquianos membros de uma seita religiosa no norte do Iraque. No restante do país, pelo menos 38 pessoas morreram em vários atentados. (AE-AP)

Mundial ficou insustentável, afirmou a ministra de Desenvolvimento alemã, Heidemarie Wieczorek-Zeul. Wolfowitz, um exsecretário-executivo de Defesa dos EUA que ajudou a planejar a invasão ao Iraque, tem enfrentado pressões para renunciar e questionamentos sobre a promoção aprovada por ele para sua namorada. "Minha conclusão é que Wolfowitz deveria fazer um serviço ao banco e assumir as consequências ele mesmo. O mais cedo, melhor", afirmou a alemã ao Financial Times Deutschland em um artigo a ser publicado hoje. Ela é a ministra responsável por questões do Banco Mundial. Wolfowitz, cuja indicação à presidência do Banco Mundial em meados de 2005 foi controversa por causa de seu papel como arquiteto da guerra no Iraque enquanto estava no Pentágono, tem se recusado a renunciar. O governo dos EUA tem apoiado Wolfowitz e defendido que os países europeus evitem fazer declarações antes de a diretoria do banco deliberar sobre o seu futuro. (Reuters)


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Comércio Exterior Empresas Finanças Tr i b u n a i s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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BANCOS PEQUENOS CRESCEM

reais é a taxa máxima cobrada pelos bancos na abertura do crédito de antecipação do 13º

LINHAS TÊM JUROS QUE VARIAM DE 2,8% A 3,99% AO MÊS. HÁ, AINDA, TAXA DE ABERTURA DE CRÉDITO.

BANCOS JÁ ANTECIPAM 13º SALÁRIO Davi Franzon

Eles são desconhecidos, mas estão em fase de expansão

O

s t r a b a l h a d o re s ainda devem esperar muitos meses para receber dos empregadores o 13º salário deste ano. Mas os bancos já abriram linhas de crédito de antecipação dos recursos para funcionários de empresas privadas, servidores públicos e aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Os juros vão de 2,8% a 3,99% ao mês e, em alguns casos, o crédito representa 100% do abono. Além dos encargos financeiros, os bancos cobram taxa de abertura de crédito, cujos valores variam de R$ 20 a R$ 50, dependendo da instituição financeira e do perfil do cliente. A oferta do dinheiro antecipado é uma opção tentadora, mas especialistas recomendam que o trabalhador ou aposentado faça as contas para verificar se a operação compensa. A coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste), Maria Inês Dolci, diz que as pessoas devem comparar as taxas de juros e tomar cuidado com o acúmulo de dívidas. "O empréstimo pode valer a pena para quem tem pendências financeiras com juros mais elevados, como as de cheque especial e cartões de crédito. Assim, é possível tornar as dívidas menos pesadas." Da mesma forma que as taxas de abertura do crédito, os juros

A também variam de acordo com o perfil dos clientes. Os bancos levam em consideração, por exemplo, o tempo de registro em carteira do funcionário. No ABN Real, os juros mensais podem variar de 2,8% a 3,3%, com taxa de abertura de crédito de até R$ 50. O Santander Banespa também oferece a antecipação, com juro mínimo de 2,8% ao mês. O banco financia até 100% do benefício. O valor emprestado acrescido dos juros é cobrado de uma só vez quando o trabalhador ou aposentado recebe o abono. Opções — Segundo o superintendente de Empréstimos para Pessoa Física do Santander Banespa, Marcelo Guimarães, optar pela antecipação não impede a contratação de outras linhas de crédito. Ele diz que isso garante ao cliente mais opções para o primeiro semestre do ano, período em que ficam concentradas as cobranças de impostos. No Banco do Brasil, os juros mensais para antecipação de 13º salário são de 2,74%, com o pagamento em uma única

parcela após o recebimento do abono, em dezembro. O banco limita o financiamento a R$ 5 mil. O BB coloca a linha à disposição apenas para empresas cadastradas, o que garante o desconto automático no vencimento da dívida. Já a Caixa Econômica Federal disponibiliza o adiantamento de até 85% do 13º salário, com juros de 3,47% ao mês e valor mínimo de financiamento de R$ 300. Por operar com um número expressivo de funcionários públicos, a Caixa aceita o pagamento do empréstimo quando o crédito for feito na conta do correntista, o que pode ocorrer na data do aniversário ou quando o servidor completa mais um ano na área em que atua. Também operando com a antecipação do abono de final de ano, o Unibanco limita o pagamento do empréstimo ao próximo dia 21 de dezembro. O banco financia até 80% do benefício e cobra 3,99% de juros ao mês. A linha é restrita aos correntistas que recebem seus salários pelo Unibanco.

costumado a trabalhar com os grandes bancos múltiplos em atividade no Brasil, o usuário do sistema financeiro nacional desconhece grande parte dos bancos médios. De acordo com dados da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), existem no País 48 instituições que se encaixam nesse perfil. Estão fora da lista os bancos de montadoras de veículos, de grandes varejistas e indústrias. Grande parte dessas instituições financeiras não opera com contas correntes ou depósitos financeiros. Trabalham com produtos específicos nos segmentos de crédito e investimentos, e também com fundos direcionados e leasing. Em breve busca no Departamento de Cadastros e Informações do Banco Central (Decad) é possível encontrar instituições como os bancos Triângulo, Pottencial, Morada, Modal, Daycoval e Pecúnia. Todos eles operam com linhas de crédito para o consumo, financiamento de veículos e crédito consignado. Ainda há os bancos Cédula, Arbi, Clássico, BRJ, CR2, Semear, Máxima, Moneo, Tricury e Ribeirão Preto. Crédito — Levanta mento do Banco Central mostra que a carteira de crédito dessas instituições menores cresceu, em média, 39,2% no ano passado em relação a 2005. Nessa mes-

ma base de comparação, as instituições financeiras de grande porte registraram aumento de 26,2% no segmento de crédito. Outro dado revela evolução média de 19,6% no patrimônio líquido dos bancos pequenos em 2006, praticamente empatando com os grandes. Para o economista Roberto Troster, os números apresentados pelos bancos médios indicam a consolidação e o alto grau de transparência do sistema bancário brasileiro. Execonomista chefe da Febraban,

ele afirma que a participação dessas instituições no mercado de crédito brasileiro já atrai, por meio de parcerias, bancos estrangeiros que estão interessados em operar no País. Essa tendência, na avaliação do economista, permite a esses bancos de menor porte captar recursos para manter suas operações e ampliar a base de clientes, principalmente os que operam crédito consignado e outras formas de concessão de financiamento para pessoas físicas. (DF)

Empresas driblam inadimplência Leonardo Rodrigues/Hype

Neide Martingo

C

liente que não paga entra na lista de inadimplentes e vai ser cobrado. Mas a forma de cobrar precisa ser criativa para que a empresa credora não ganhe a antipatia do consumidor. Pensando nisso, muitas companhias se especializaram em desenvolver meios de "lembrar" o consumidor sobre as pendências que têm na praça. É o caso da Flytel Telemática, que usa um programa chamado Comunicativa para fazer chamadas telefônicas automáticas aos devedores. O serviço é usado por Mercado Livre, Banco Ibi, lojas Marisa, Telefônica e Eletropaulo. O inadimplente recebe uma ligação com uma mensagem automática. A voz pergunta se quem atendeu é o cliente. Se a resposta for sim, é preciso apertar uma tecla. Em seguida, o ouvinte é convidado a fazer

Machado, da Flytel: recuperação.

uma visita à empresa. Tudo sem mencionar que o cliente está com débitos em atraso. "Depois dessa fase, a companhia credora pode escolher entre vários serviços. Um deles dá detalhes sobre o dia do vencimento e o valor da pendência. Outro permite que a ligação seja repassada diretamen-

te para um operador de telemarketing. O objetivo, ao fazer o contato com mensagem automática, é a recuperação de crédito e não fazer uma simples cobrança", afirma o diretor da Flytel, Hélio Machado. Segundo ele, a Flytel pode alugar o equipamento para a empresa ou fazer a cobrança por ela. No primeiro caso, o preço da locação mensal é de R$ 3,5 mil. Para fazer o trabalho, a empresa cobra R$ 0,20 por ligação atendida. "É bem menos do que se gasta para enviar carta de cobrança pelo correio, que custa em torno de R$ 1", afirma o executivo. Confidencial — A VoxAge é outra empresa especializada em fornecer serviços de automação por voz e atende a Casas Bahia e o banco Panamericano. A empresa faz o primeiro contato com o inadimplente que tenha pendência com 30 ou 60 dias de atraso. "Uma das principais vantagens do serviço é a confidencialidade. Os devedores não passam por qualquer tipo de constrangimento ao ouvir a mensagem, já que ela é feita por uma máquina", destaca o diretor comercial da VoxAge, Denio Di Lascio. As empresas sabem que estão fazendo economia, segundo ele. "Na Casas Bahia, por exemplo, a economia chegou a atingir 40% na comparação com outros meios tradicionais de cobrança", diz o executivo. De acordo com a professora de marketing e relacionamento da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Denise Von Poser, o banco de dados deve ser utilizado para tratar caso a caso. "Se um consumidor compra na loja há 20 anos e atrasou uma vez não pode ser tratado como um inadimplente com histórico. O atendimento deve ser cuidadoso", reforça Denise.


Distritais DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

3 Não basta apenas colocarmos viaturas nas ruas. Temos de atacar na prevenção e unificar as polícias. Regina Miki, secretária da Defesa Social de Diadema

ACSP Andrea Felizolla/Luz/06/09/2006

A criminalidade se apresenta de maneiras diferentes em cada bairro da zona leste. No Tatuapé (foto) e na Mooca, por exemplo, predomina o furto a automóveis. Nas áreas periféricas, o tráfico está mais presente. Fotos:Leonardo Rodrigues/Hype

ZONA LESTE INICIA MOVIMENTO PELA PAZ NA CIDADE Reuniões serão em bairros diferentes e discutirão idéias, propostas e casos bemsucedidos na área de segurança pública, já aplicados em outros municípios. No primeiro encontro, na Mooca, foi apresentada a experiência realizada em Diadema, no ABC paulista, que conseguiu diminuir sensivelmente os índices de criminalidade com uma medida simples: fechamento de bares na madrugada.

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Distrital Mooca da A s s o c i a ç ã o C omercial de São Paulo (ACSP), em conjunto com o Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste, lançou o Movimento Caminhos para a Paz na Cidade de São Paulo. A iniciativa visa, por meio de reuniões periódicas, compartilhar ações bem-sucedidas na área da segurança pública realizadas por diversos setores da sociedade, e encontrar alternativas para combater a violência em São Paulo, especialmente na zona leste da capital. Até o fim deste ano, será enviado um relatório com o resultado dos encontros para os órgãos governamentais competentes, inclusive o Congresso Nacional. Segundo o superintendente da Distrital Mooca, Antonio Viotto Netto, um dos principais objetivos do movimento é dialogar com o poder público. "Muitas vezes o governo não ouve as sugestões da sociedade. Como as reuniões do projeto contarão com a presença de entidades regionais e de bairro, elas poderão sugerir alternativas e conhecer casos de sucesso que ajudaram a reduzir a criminalidade e a oferecer programas sociais de inclusão de jovens e adolescentes no mercado de trabalho", disse Viotto. Valores - Na opinião do presidente do Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste, José Ângelo Bortoloto, a construção da paz na cidade está inter-relacionada com diversos valores, como família, educação, trabalho, inclusão social, cultura, lazer, segurança pública e desenvolvimento econômico e ambiental, entre outros. No entanto, a educação para os jovens e adolescentes é a prioridade unânime entre os especialistas. "Muitos fatores que desencadeiam a violência são concomitantes. A juventude no Brasil sofre com a falta de educa-

Antonio Viotto Neto (acima), superintendente da Distrital Mooca, Eduardo Odloak (acima, à direita), subprefeito do bairro, e José Garris Del Valle (à direita), superintendente da Distrital Tatuapé, pretendem acompanhar de perto as reuniões e participar ativamente da busca de soluções para a diminuição da criminalidade na região leste da cidade

ção e com o desemprego. E a falta de emprego entre os jovens é o sucesso do narcotráfico, que está diretamente relacionado com a criminalidade. É preciso pensarmos em novas políticas públicas, com ações preventivas e repressivas", afirmou Luzia Soares, economista e historiadora, especializada em políticas públicas. Diadema - O lançamento do projeto contou com a presença da secretária da Defesa Social de Diadema, Regina Miki, que apresentou as principais medidas adotadas para diminuir com êxito a violência naquele município do ABC paulista. Em 1999, Diadema registrou 374 casos de homicídios, contra 78 ocorrências apuradas no ano de 2006.

"Diagnosticamos onde ocorriam esses homicídios, quem os cometia, o perfil das vítimas e em quais circunstâncias os crimes estavam envolvidos. Verificamos que os crimes aconteciam, na sua maioria, dentro de bares e entre 23h e 4h". Apesar da polêmica, a solução encontrada foi fechar os bares nesse período. "Segurança pública é uma questão muito complexa. Não basta apenas colocarmos viaturas nas ruas. Temos de atacar na prevenção e unificar as polícias", argumentou Regina. Para ela, as pessoas que mais cometem crimes e mais morrem no País têm entre 14 e 24 anos. "Devemos desenvolver programas para que o adolescente fique na escola, de preferência

Regina Miki: bares fechados às 23h para conter a criminalidade em Diadema

com uma bolsa de estudos. Não é muito, mas é uma forma de disputarmos a atenção dos jovens com o tráfico de drogas. Como ele recebe dinheiro para traficar, é interessante que também tenha uma contrapartida financeira nos estudos". Para o subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, as ações praticadas em Diadema podem ser aplicadas em muitos bairros da zona leste da cidade, principalmente nos mais periféricos, onde o perfil da criminalidade se assemelha ao encontrado naquela cidade. "Aqui na Mooca, e nas redondezas, o perfil da violência é outro. Sofremos muito com roubos e furtos de carros, além do roubo a mão armada. Temos de oferecer melhores programas de inclusão social para os jovens", afirmou. Colaboração - O delegado de polícia Jurandir Sant'Anna, responsável por 12 distritos policiais da zona leste, garantiu que acompanhará de perto as propostas do movimento. "Trata-se de uma ótima iniciativa. Pretendemos somar forças junto com as instituições envolvidas para buscarmos soluções contra a violência e a criminalidade em São Paulo", disse. "Apreciaremos as propostas e faremos uma integração entre as distritais para ajudar no que for possível", completou José Garris Del Valle, superintendente da Distrital Tatuapé da ACSP. Segundo Viotto, acontecerão mais cinco reuniões até o final do ano, quando será elaborado o relatório com as conclusões que, posteriormente, será enviado ao poder público. "Os encontros acontecerão em vários locais da zona leste. Queremos saber o que as lideranças dessas regiões pensam e quais foram suas experiências. A próxima reunião será em junho, provavelmente em Itaquera", concluiu. André Alves

GIr Agendas da Associação e das distritais

Hoje I Polônia – O presidente da

ACSP, Alencar Burti, coordena seminário econômico com líderes da Missão Empresarial da Polônia . Às 11h30, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária.

Amanhã I Agrobusiness – O vice-

presidente da ACSP Carlos Monteiro participa do seminário Perspectivas para o agrobusiness em 2007 e 2008 promovido pela BM&F. Às 8h30, no Hotel Gran Meliá Mofarrej, al. Santos, 1437. I Líbano - O vice-presidente da ACSP Alfredo Cotait Neto coordena seminário Brasil Líbano. Às 10h, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária. I Comex - O vice-presidente da ACSP Renato Abucham coordena reunião quinzenal da Comissão de Comércio Exterior. Às 17h, rua Boa Vista, 51/11º, salas Tadashi Sakurai. I São Miguel – A distrital realiza reunião da diretoria com os coordenadores do Comitê Técnico de Política Urbana para explanação do Plano Diretor Regional. Às 19h. I Pirituba – A distrital realiza reunião ordinária da diretoria e do conselho. Às 19h30, avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 3678, Pirituba. I Jabaquara – A distrital realiza reunião ordinária gestão 2007/2009. Às 19h30, na avenida Santa Catarina, 641, Jabaquara. I Lapa – A distrital, em parceria com o Jornal da Gente, promove encontro da série Seminários Comunidade e Cidadania, sobre o tema Revisão do Plano Diretor e Participação Comunitária, com o vereador Aurélio

Nomura, a arquiteta Larissa Arcuri, do Comitê de Política Urbana da ACSP e o arquiteto Nabil Bunduki. Às 19h30, rua Pio XI, 418, Lapa.

Quarta I Marseille - O conselheiro

da ACSP José Cândido Senna coordena seminário sobre o Porto de Marseille. Às 10h, rua Boa Vista, 51/9º andar. I Santo Amaro – A distrital promove a palestra Cidade Limpa. Às 19h, avenida Mário Lopes Leão, 406, Santo Amaro. Reservas no 5521-6700 ou dstoamaro@acsp.com.br I Dia do Contabilista – O vice-presidente da ACSP Valmir Madázio participa da sessão pelo Dia do Contabilista. Às 19h30, no Sindcont-SP, praça Ramos de Azevedo, 202. I Butantã – A distrital tem a palestra Lucratividade: Crescer, sobreviver ou morrer. Às 19h30, rua Alvarenga, 591, Butantã. I Lapa – A distrital apresenta o documento Agenda 21" Macro Região Oeste. Às 19h30, rua Pio XI, 418, Lapa.

Quinta I Exporta SP - O conselheiro

José Cândido Senna, coordena seminário Exportar para Crescer. Às 9h, em São Carlos. I Conjuntura – O economista Marcel Solimeo participa da reunião do Comitê de Avaliação da Conjuntura. Às 12h30, rua Boa Vista, 51/12º a. (Enre). Confirmar presença pelo 3244-3299 ou no crsilva@acsp.com.br, com Célia. I Ande Brasil – O vicepresidente da ACSP Carlos Monteiro participa de reunião/almoço da Ande Brasil. Às 13h, na Fiesp, avenida Paulista, 1313/16º.


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segunda-feira, 23 de abril de 2007

As parcerias agilizaram o atendimento e contribuíram para aumentar o número de interessados em abrir uma empresa. Fábio Vieira, da Junta Comercial de Osasco

Facesp nterior Abrir empresa em Osasco ficou mais rápido e fácil

Fotos: Rafael Hupsel/Luz

O contrato social de um novo empreendimento fica pronto em 24 horas e o alvará provisório é fornecido em até 20 dias. O prazo anterior era, em média, de 115 dias. A desburocratização só aconteceu graças a uma parceria entre a prefeitura da cidade e instituições representativas do comércio e da sociedade.

É mais fácil começar uma nova empresa em Osasco: de novembro de 2006 a abril foram constituídas 875 Agliberto Lima/DC

Natanael Miranda dos Anjos, superintendente da Facesp, Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp, e Marco Aurélio Bertaiolli, vice-presidente da Facesp e deputado estadual, no conselho das filiadas

Congresso da Facesp acontece em novembro, em Santos

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urante a Primeira Reunião do Conselho das Filiadas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) foram definidos pontos e prioridades para 2007. O congresso da entidade, este ano, será realizado entre 21 e 23 de novembro em Santos. Espera-se a presença das 420 associações comerciais de todo o Estado. No encontro, foi aprovado, por unanimidade, o balanço

patrimonial e o demonstrativo de receitas e despesas relativos a 2006. "A gestão anterior não deve apenas ser aprovada pelos números brilhantes, mas enaltecida pelos excelentes resultados alcançados", disse Alencar Burti, presidente da Facesp e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A reunião homologou a entrada de mais duas associações comerciais na Facesp: Vista Alegre do Alto

e Salesópolis. O vicepresidente da ACSP e atual secretário estadual do emprego e relações do trabalho, Guilherme Afif Domingos, garantiu que continuará defendendo junto ao governo as bandeiras promovidas pela ACSP. "Continuarei lutando pela desburocratização e pelos assuntos referentes às micro e pequenas empresas. O empreendedorismo continuará sendo o nosso foco de trabalho", disse. (AA)

Notícias das associações comerciais e industriais do interior do Estado Divulgação

EMPRETEC

DIA DAS MÃES

Sebrae-SP de Marília O está com inscrições abertas para nova turma de

onfecções, calçados, C perfumes, CD´s, flores, eletroeletrônicos e itens para

empreendedores interessados em participar do Programa Empretec, que visa aperfeiçoar as técnicas empreendedoras. O treinamento será realizado na sede da Associação Comercial e Empresarial de Paraguaçu Paulista, de 14 a 22 de julho, em período integral. "Trata-se de um treinamento específico, muito procurado por pessoas que necessitam de conhecimento mais profundo sobre as técnicas empreendedoras", explicou Cleonice Cardoso da Silva Souza, do Sebrae. Neste treinamento são desenvolvidas as potencialidades da personalidade do participante para a conquista do sucesso e para se familiarizar com os padrões de comportamento do empresário bem-sucedido.

decoração. Estes devem ser os produtos mais procurados nas próximas semanas, em Taubaté, para presentear as mães. Para muitos lojistas, o Dia das Mães é a segunda melhor data do ano, perdendo apenas para o Natal. De acordo com levantamento feito pela Associação Comercial e Industrial de Taubaté (Acit), os empresários esperam um aumento entre 10% e 15% nas vendas, com relação ao mesmo período no ano passado. A Acit acredita que o preço médio dos presentes deve ficar em R$ 50,00. Promoções e opções de parcelamento serão as armas dos lojistas para atrair os consumidores. Algumas lojas de confecções estão de olho nos termômetros para colocar nas vitrines as coleções outono-inverno.

COMITIVA NO TJ ma comitiva (foto) de U juízes de São José do Rio Preto, o presidente da Associação Comercial e Industrial (Acirp), Luis Carlos Bianchini, e o prefeito, Edinho Araújo, se reuniram com o presidente do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, Celso Limongi, para pedir mais quatro juízes, uma Câmara Regional de Justiça, apoio na construção do novo fórum e a abertura de concurso para o Juizado de Pequenas Causas. Limongi afirmou que pretende atender ao pedido e disse que "a informatização do tribunal acelerará o andamento dos processos". Limongi disse que o Estado precisa de mais juízes.

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município de Osasco, na Grande São Paulo, conseguiu obter, recentemente, uma importante vitória a favor da desburocratização. Por meio de parcerias entre a administração municipal e as principais forças representativas da cidade, o tempo de abertura de empresas caiu de aproximadamente 115 dias para um período máximo de 20 dias. O novo decreto, assinado no início de 2006 e colocado em prática a partir de novembro, permite que o interessado saia da Junta Comercial - Escritório Regional de Osasco com o contrato social de sua empresa registrado em até 24 horas. A medida, além de facilitar o trabalho dos empreendedores, beneficia o crescimento e a expansão do comércio local. Segundo Alcides Valente, secretário municipal da Indústria, Comércio e Abastecimento de Osasco, a desburocratização na abertura de empresas sempre foi uma das prioridades da prefeitura. "Em 2005 fizemos um levantamento e constatamos que o tempo médio para a obtenção do alvará de funcionamento de uma empresa na cidade era de 115 dias". Com a criação de uma comissão formada por entidades parceiras, como a Associação Comercial e Empresarial de Osasco (Aceo), a Junta Comercial - Escritório Regional, o Sescon-Osasco, o Sindicato dos Contabilistas, a Maçonaria e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras, o projeto finalmente saiu do papel. O resultado desse esforço é que o empresário sai da prefeitura com o alvará provisório em até 20 dias. Mesmo nas atividades que necessitam de laudo da Vigilância Sanitária, o contrato social na Junta Comercial sai em até 24 horas e o alvará provisório em até 20 dias. Nesses casos, porém, os estabelecimentos são submetidos à fiscalização dos agentes competentes, para, posteriormente, obterem o alvará definitivo. Se as empresas apresentarem algum tipo de problema, a Vigilância Sanitária tem o poder de suspender os alvarás. Conquistas - Para o presidente da Aceo, Paulo Contim, a nova política de abertura de empresas é uma vitória do trabalho conjunto da administração municipal com as principais instituições de Osasco. "Já havíamos trabalhado em parceria com a administração municipal na ocasião da reforma do Código Tributário. Essa iniciativa de desburocratizar a abertura de empresas é uma nova conquista dos empreendedores e, certamente, contribuirá para o crescimento e a expansão do comércio na cidade", disse. O crescimento do comércio na cidade, consequëntemente, deve impulsionar o mercado de trabalho para os contabilistas. "Minha quantidade de clientes só aumentou desde novembro do ano passado, quando começou a valer o projeto. A agilidade no processo de abertura de empresas, já que o documento fica pronto em até 24 horas na Jun-

Contim, da Aceo, disse que o trabalho conjunto garantiu o resultado

Valente, secretário da Indústria

Vieira: aumento de movimento

Patrícia Fernandes disse que a nova medida trouxe mais clientes

Essa iniciativa é uma conquista dos empresários e contribuirá para o crescimento do comércio. Paulo Contim, presidente da Aceo

A agilidade encorajou as pessoas e facilitou tanto para o cliente quanto para mim. Patrícia Fernandes, contadora

ta Comercial, encorajou muitas pessoas a investir em seu próprio estabelecimento. A medida facilitou tanto para o cliente quanto para o meu trabalho", ressaltou a contadora Patrícia Fernandes. Exceções - De acordo com o administrador da Junta Comercial - Escritório Regional de Osasco, Fábio Vieira, a entidade não realiza abertura de

empresas no regime de Sociedade Anônima (S.A.). "Só atendemos a quem pretende abrir uma firma individual, limitada (Ltda.) ou corporativa. As firmas individuais e limitadas são responsáveis por aproximadamente 80% do nosso movimento". O interessado em abrir uma empresa no regime S.A. deve se dirigir à Junta Comercial Central, que funciona em São Paulo. Crescimento - Na análise de Fábio Vieira, desde que o programa de agilização na emissão do alvará de funcionamento de empresas entrou em vigor, em novembro de 2006, o movimento na Junta Comercial - Escritório Regional de Osasco aumentou de maneira considerável. "As parcerias realizadas, como envolveram entidades diretamente relacionadas com a questão, agilizaram o atendimento e, consequentemente, contribuíram para aumentar o número de pessoas interessadas em abrir uma empresa". Dados da Junta Comercial de Osasco mostram que, no período entre novembro de 2006 até o início da segunda quinzena de abril deste ano foram constituídas 875 novas empresas no município. No período que vai de novembro de 2005 a abril de 2006 foram constituídas 546 empresas. André Alves


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 23 de abril de 2007

DPVAT: CONHEÇA OS SEUS DIREITOS uitos não sabem, mas o Seguro Obrigatório DPVAT, pago anualmente por todos os proprietários de veículos juntamente com a primeira parcela do IPVA, garante a todas as vítimas de acidentes de trânsito - e seus beneficiários - transportadas ou não e independente de culpa, uma indenização com vistas a amenizar o dano causado. Essa indenização deve ser paga por um Consórcio constituído por todas as Sociedades Seguradoras que participam do Convênio DPVAT, que reúne a quase totalidade das empresas do segmento. Isto significa que qualquer vítima de acidente de trânsito que tornou-se inválida, sofreu a perda de um parente do qual é herdeiro ou teve gastos com despesas médicas, poderá requerer sua indenização, independente de sua culpa ou concorrência para acontecer o acidente. Por este motivo, tanto a vítima como seus beneficiários, em caso de sinistro, poderão acionar a Companhia Seguradora, conforme previsão expressa do artigo 7º da Lei 6.194/74. Assim, a seguradora escolhida pela vítima, que, é importante reforçar, poderá ser qualquer uma integrante do Convênio, ficará obrigada ao pagamento da indenização, que irá variar de acordo com o dano pessoal

sofrido - morte de parente, invalidez permanente e despesas com assistências médica e suplementares, nos moldes a seguir: em caso de morte, 40 vezes o valor do maior salário mínimo vigente, que é base para todas as indenizações. Quando ocorrer invalidez permanente, até 40 vezes o valor. Para cobrir despesas com assistência médica e suplementares devidamente comprovadas, até 8 vezes o maior salário, como forma de reembolso. Ocorre que a existência do Seguro Obrigatório e os seus benefícios para o contribuinte é pouco divulgada. Logo após o acidente, a própria vítima ou seus beneficiários podem e devem pleitear a indenização do seguro DPVAT, mediante a apresentação de alguns documentos pessoais, boletim de ocorrência policial e exames médicos. Bom alertar que, caso haja uma negativa por parte do setor Administrativo dos Consórcios (seguradoras) ao pagamento do Seguro Obrigatório, é essencial que a vítima, ou seu beneficiário, procure um advogado, para que este possa requerer judicialmente a efetivação do direito ao recebimento da indenização.

Presidente Alencar Burti

Chefe de reportagem Arthur Rosa Editor de Fotografia Masao Goto

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índice COMPETIÇÃO - 3 Copa Peugeot inova e cria rali de regularidade.

TESTE - 4 e 5 A beleza e o conforto do Citroën C6.

MERCADO - 6 Gastos para consertar carros "off-road" são bem mais elevados.

PRODUÇÃO LOCAL - 7 Stock Car volta a ter pneus brasileiros, produzidos pela Pirelli.

UTILITÁRIO - 8 Uma homenagem aos 60 anos da Kombi.

aGenDa 23 e 24 de abril

AEA promove curso com o tema “Tecnologia de Redes Automotivas – O Estado da Arte”. Das 8h às 18h, no Anfiteatro da UNIP – Universidade Paulista, rua Dr. Bacelar, 1.212, Vila Clementino, São Paulo.

4 de maio

A Land Rover Brasil, marca forte no segmento de utilitários esportivos, promove evento em Porto de Galinhas, Pernambuco, para a apresentação oficial do Freelander 2.

Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editor chicolelis chicolelis@dcomercio.com.br Repórteres Alzira Rodrigues alzira@dcomercio.com.br Anderson Cavalcante acavalcante@dcomercio.com.br

Alessandra Araújo, advogada da Machado Advogados e Consultores Associados

Editor de Arte José Coelho Diagramação Lino Fernandes Ilustração Abê / Céllus / Jair Soares Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122 Impressão S/A O Estado de S. Paulo www.dcomercio.com.br/dcarro


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Divulgação

ANDERSON CAVALCANTE

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Peugeot conseguiu o que parecia impossível. Convenceu mais de 70 proprietários de carros de passeio a trocar o asfalto pela terra. A primeira etapa da Copa Peugeot 2007 contou com uma novidade que atingiu não só os habituais participantes da competição de velocidade, mas também reuniu iniciantes que colocaram seus veículos em um rali de regularidade com quase quatro horas de prova em cerca de 160 km de estradas de asfalto e terra batida, passando pelas paisagens que cercam os municípios de Campinas, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Joaquim Egídio, Morungaba, Santo Antônio da Posse e Tuiuti. Mesmo para quem esteve empenhado em vencer a prova, o circuito conhecido pelos competidores minutos antes do início da competição não ofereceu maiores riscos aos veículos. Os vencedores do rali de regularidade, Aston Nadruzi e Roberto Pierrotti, participaram com seu Peugeot 206 Hatch ano 2004. Antes de se inscreverem na competição ligaram para uma concessionária da região a fim de saber se não havia perigo de prejudicar o carro. "Tivemos um pouco de medo, mas a prova foi bem planejada e, mesmo na terra, a pista estava um tapete ", afirmou o piloto Aston Nadruzi, que já havia participado de uma outra prova de regularidade anteriormente, mas como navegador. Todas equipes receberam medalhas de participação. Os cinco primeiros colocados ganharam prêmios como filmadoras e CD Players com MP3, entre outros brindes dos patrocinadores. Além disso, o proprietário de uma concessionária Peugeot da região ofereceu um cheque de R$1.000, para cada uma das três primeiras duplas colocadas.

DCARRO

COMPETIÇÃO

COPA PEUGEOT: UM RALI 4X2 Conhecida pela prova de velocidade, agora também oferece um rali de regularidade

Com as inscrições, a Peugeot Sport arrecadou mais de duas toneladas de alimentos não perecíveis, doados para instituições de caridade da região, cada dupla colaborou com uma cesta básica de 50 kg. Ganhar é fácil - A prova de regularidade teve 52 carros inscritos e após a largada do último deles, os organizadores perceberam a chegada ao local do carro número 47. A dupla, formada pela piloto Augusta Rossini Pinto e pelo navegador Ramom Carvalho Mota, largou atrasada e durante o trajeto, a dupla aparentava não estar muito ambientada com as regras de um rali deste tipo e, várias vezes, ultrapassavam outros participantes, diminuíam a velocidade e voltavam para a sua posição. Em uma das paradas realizadas para aferir os odômetros e cronômetros a explicação para o atraso se deu na conversa entre a dupla. "Me arruma um analgésico que a ressaca está brava", disse Ramom. Após mais algumas horas de prova e Ramom, em uma nova parada, perguntou para um de seus concorrentes: "Que horas temos que relargar?". Após a resposta, que cada dupla tinha um horário diferente, o competidor vibrou. "Assim que eu gosto, nós fazemos nossos horários. Legal!" No final, o resultado da dupla foi desanimador e só não foi pior porque algumas outras inscritas não terminaram a prova: 49º lugar. Eles não deram entrevista, mas mesmo sem uma boa colocação não dá para dizer que são perdedores. Durante um dos sorteios realizados pelos patrocinadores, ganharam um som JVC com MP3 para o carro e festejaram, com muita água ou refrigerantes já que durante a prova não foram servidas bebidas alcoólicas. Afinal, álcool e direção não combinam, não é mesmo?

A primeira prova de regularidade da Copa Peugeot teve 52 veículos inscritos

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C6, LUXO E CONFORTO. Creia, o C6 vai mexer com o mercado de grandes sedans. Ele vem com luxo e requinte de dar inveja a qualquer um.

Divulgação

MUITO CONFORTO!

CITROËN

ANTÔNIO FRAGA Visto de frente ou de traseira, o C6 é um carro que carrega um estilo retrô e mostra linhas modernas. Tem tudo para agradar.

T

em carro que a gente gosta de dirigir, pela sua esportividade. Pode até ser o caso do C6, que a Citroën está importando para o Brasil. Mas, creia, neste caso, o melhor é andar na "sala de estar", atrás, que oferece "poltronas" tão ou mais confortáveis que as encontradas em muitas casas. Além do espaço e do conforto, os bancos traseiros reclinam individualmente, transformando-se numa poltrona semileito, com direito a ar-condicionado individual. E mais, é possível mover para a frente o banco dianteiro do passageiro, no comando do apoio do braço e ter espaço até para pernas de jogadores de basquete da NBA. Melhor e maior, impossível! O Citroën C6 vem para o Brasil praticamente completo, sendo o teto solar único opcional para o comprador. O preço, R$ 240 mil. Na comparação com concorrentes, como a BMW Série 5, os Mercedes Classe E e até o top do C, Audi A6 etc, o modelo francês agrega ótimo custo-benefício. Design - Este sedan tem presença garantida tanto pelo seu estilo como pelo conforto interno, algo forte nos antecessores, como os Citroën DS, CX, SM. Seu design tem linhas esguias e dinâmicas, com silhueta única que, dependendo do ângulo, tanto lembra um belo cupê como o que é, um sedan de alto padrão de luxo. O capô é longo e a traseira curta. Na frente, o C6 tem a sua marca de design com uma ampla grade integrando os chevrons cromados aos faróis verticais alongados, que sobem sobre os páralamas e sobre o amplo capô nervurado para assegurar uma aparência diferenciada. Mesmo com a enorme distância entreeixos, o modelo francês é muito elegante. Os vidros seguem a linha abaulada do arco de teto, este último integrando-se aos montantes traseiros numa clara referência ao universo dos cupês. Este recurso estilístico é afirmado, ainda, pela presença de portas sem arco. A traseira é muito diferente do que estamos acostumados para um sedan de alto luxo. Ela é curta. Da tampa do porta-malas, enorme diga-se de passagem, sai um defletor móvel que aumenta conforme a velocidade.

Este é um bom lugar no C6, bom de dirigir com seu motor V6 de 210 cv e câmbio automático. Mas é na traseira que ele oferece seu trunfo maior: muito conforto.

O interior mágico - Mesmo sendo muito forte o seu design, no interior estão suas maiores qualidades e o que mais impressiona. É top e não faz feio com nenhum dos concorrentes que normalmente são idolatrados, como os alemães. Os materiais, de altíssima qualidade. Os bancos com acabamento em couro, são, sem exagero, os mais confortáveis do segmento. Com regulagens elétricas, "abraçam" os passageiros. O volante, com regulagem elétrica, tem boa empunhadura e tamanho, mas fica baixo para quem gosta de uma posição mais elevada. Os controles estão

todos ao alcance das mãos e o painel de instrumentos, apesar de completo, é pequeníssimo. Ou seja, é para não complicar esteticamente o "móvel" da sala de estar. Mas volta a máxima: apesar de muito bom de dirigir, o lugar certo é atrás. Se o motorista, no entanto, foi dispensado, quem estiver ao volante vai ficar muito feliz. Um sistema de display reflete no vidro, à altura dos olhos, a velocidade. O isolamento acústico é brilhante. Nos bancos traseiros, os sortudos dispõem de assentos elétricos deslizantes, permitindo a otimização de uma po-

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sição relaxante. As bolsas das portas integram porta-objetos fechados, inspirados no design da mobília contemporânea e em harmonia com as formas apuradas do painel de bordo. Ou seja, parece uma sala de estar luxuosíssima. Os detalhes em madeira dão toque de distinção, luxo e sobriedade ao interior A segurança é outro destaque. O C6 dispõe da sopinha de letrinhas, (ABS, ESP etc) e nove air bags. Apoios de cabeça ativos concorrem a uma segurança ativa e passiva de elevado nível. O capô ativo completa estes dispositivos de segurança e assegura otimização da proteção aos pe-

destres em caso de choque. Dirigindo - Andando com o Citroën C6 numa das melhores auto-estradas que temos no Brasil, a Rodovia Ayrton Senna, o carro parece que está flutuando. No sentido figurado, pois ele se mantém firme no solo. Como o conforto, o silêncio é imenso. Seu motor V6 de 210 cavalos garante qualquer aceleração mais ousada. Mesmo não sendo um modelo para exercitar qualidade de pilotagem, atinge a velocidade máxima de 230 km/h e aceita algumas "graças". A aceleração também não é despre-

zível: de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos. Os freios a disco nas quatro rodas de dimensões animadoras, param o carro em espaços curtos e sem qualquer desvio. Dirigir este modelo, além de causar inveja nos demais usuários da rodovia, é um prazer inigualável. Em curvas o comportamento é muito bom, mesmo inclinando um pouco nas mais fechadas, algo mais do que aceitável, afinal é um carro de luxo. Mas nada grave. Uma conclusão: que se cuidem os tradicionais modelos de luxo, que este sedan chega para ocupar um belo lugar. E você, nele, claro!

O carro impressiona pelo seu estilo e mostra itens como a velocidade projetada em seu pára-brisas e aerofólio traseiro que move-se de acordo com a aceleração.

Suspensão com a "alma" Citroën Tradicionalmente a marca francesa Citroën sempre se destacou no mercado mundial pela pesquisa e evolução nos sistemas de suspensão. Com o C6 não foi diferente. O modelo é o primeiro veículo com suspensão hidráulica a se beneficiar de triângulos sobrepostos na parte dianteira e de um eixo traseiro Multilink. Estas ligações ao solo são associadas a uma suspensão ativa flexível com amortecimento variável, a fim de filtrar o melhor possível as imperfeições da estrada e obter uma nova aliança de conforto, comportamento de estrada e prazer de dirigir. Esta associação permitiu resolver o clássico conflito entre conforto e comportamento, graças ao nível das prestações de absorção e de orientação. Equipamentos - O carro tem todos os sistemas inteligentes de ajuda à direção já presentes nos modelos C4 e C5, como alerta de ultrapassagem involuntária de faixa (Afil), sistema de ajuda para estacionamento dianteiro e traseiro, faróis de xenônio direcionais de dupla função, regulador e limitador de velocidade e freio de mão elétrico.


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MERCADO AUTOINFORME

NA HORA DO CONSERTO, A VERDADE DO FALSO "OFF-ROAD" Custo do reparo do veículo com acessórios off-road pode ficar até 56% mais caro que do modelo convencional

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febre de equipar carros com acessórios fora de estrada continua em alta. O veículo fica mais bonito e com aparência de mais robusto. Mas se acontecer algum acidente, os custos com o conserto vão ser bem mais caros se comparados com os relativos a um modelo convencional. Esta foi a conclusão a que chegou o Cesvi - Centro de Estudos e Segurabilidade de Veículos, a partir de testes realizados com as versões básicas e fora de estrada dos carros Citroën C3, Fiat Doblò, Idea, Palio, Strada, Ford Fiesta, Chevrolet Celta, Renault Scénic e Volkswagen Fox. O levantamento mostrou que consertar um carro desse tipo pode ter um custo até 56% superior ao da sua versão original. É o que acontece, por exemplo, com o Crossfox em relação ao modelo normal do Fox. Depois que a Fiat lançou a Palio Adventure, em 1999, a moda pegou e todas as montadoras seguiram o exemplo da italiana. Hoje a participação destas versões é extremamente relevante em algumas linhas. Na linha Doblò, a Adventure re-

presenta 57% das vendas totais do utilitário no mercado brasileiro. Na Volkswagen, o Crossfox detém uma fatia de 22% do total comercializado pela linha Fox. A participação da versão Adventure da picape Strada é de 30%; da Palio Adventure, 46%; e a do Citroën C3 XTR chega a 12% das vendas. Ensaios de impactos - O estudo da Cesvi foi elaborado com base na análise das diferentes peças que são utilizadas nas duas versões, levando em conta os dados de ensaios de impactos. Veja no quadro a comparação entre os custos das duas versões de alguns modelos comercializados hoje no Brasil, com os valores de reparos na traseira e na dianteira de cada veículo, além do valor total da cesta básica de peças avaliadas. No caso de um Fiesta Trail, o conserto da d i a n t e i r a f i c a r á e m R$ 5.774,33, uma diferença para cima de 46,12% em relação ao Fiesta convencional, considerando o mesmo tipo de batida. A diferença no caso da traseira é um pouco menor, de 24,75%,

MANUTENÇÃO DO POPULAR

ANDAR DE CARRO CUSTA R$ 520/MÊS É o mínimo que o proprietário gasta com seu veículo

P

or menos de R$ 520 por mês não dá para andar de carro na região metropolitana de São Paulo. Isso é o mínimo que o consumidor gasta para rodar com um modelo popular básico, seminovo, como por exemplo um Fiat Mille. Se o automóvel for pequeno mas estiver todo equipado com acessórios ou, então, tiver motorização mais potente, o gasto mensal do motorista sobe para pelo menos R$ 590. O levantamento de preços é feito pela Agência AutoInforme para compor o IMC (Índice de Manutenção do Carro) também conhecido por Inflação do Carro, que revela mensalmente quanto aumentou (ou diminuiu) o gasto que o motorista tem para andar e manter o seu carro no dia-a-dia. Nessa despesa não estão incluídos desembolsos relativos ao financiamento do veículo, mas apenas os custos com manutenção e rodagem. Isso quer dizer que, além do eventual valor gasto com

uma prestação, o motorista tem que reservar mais de R$ 520 simplesmente para usar o automóvel. O álcool e a gasolina são os itens que mais pesam no bolso do proprietário do veículo. Mas há muitos produtos e serviços que representam gastos importantes, como o seguro, o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotivo), pneus, amortecedores e lavagem, além de outros com menos participação no índice da Inflação do Carro, mas não menos importantes, como óleos, filtros e pastilha de freio. Outros modelos - O estudo da Agência AutoInforme mostra que o gasto mensal com um veículo do tipo picape, por exemplo, pode chegar a R$ 790 por mês. No caso de um carro médio o desembolso é ainda maior, na faixa de R$ 820. A pesquisa é feita em 90 estabelecimentos na capital e nos demais municípios da Grande São Paulo.


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DCARRO

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PIRELLI

STOCK CAR VOLTA A

DCARRO POR AÍ

TER PNEUS BRASILEIROS Divulgação

Agora os pneus de competição da marca italiana estão sendo produzidos na fábrica de Campinas. E são mais resistentes.

O pneu foi testado na fábrica e em autódromos

ANTÔNIO FRAGA

om o início do Campeonato Brasileiro de Stock Car, na semana passada, a Pirelli inaugurou uma nova fase no automobilismo brasileiro. Os pneus utilizados na competição voltaram a ser brasileiros. Desde 2002 eles eram importados da Itália, país que fornece para centenas de categorias em todos os continentes. Os novos pneus são produzidos na fábrica de Campinas, a maior da marca italiana no mundo. Os pneus de chuva continuarão sendo importados até o final deste ano e passam a ser feitos no Brasil a partir de 2008. A idéia de substituir os atuais PZero Slick, composto D3 285/645VR18, por pneus nacionais, vai garantir à Pirelli maior agilidade nas questões logísticas da competição. Além disso, permitirá maior rapidez no atendimento a eventuais necessidades que possam surgir ao longo das provas e, o mais importante, também representará substancial redução de custos. Para este ano, está previsto o fornecimento de 4.500 pneus para a categoria. Os testes com o novo produto aconteceram entre o final de 2006 e o início de 2007. Foram avaliadas 50 versões di-

C

ferentes. A bateria de testes – indoor e outdoor – para a escolha do novo "eleito" foi realizada nos principais autódromos do Brasil, como Jacarepaguá (RJ), Interlagos (SP), Brasília (DF) e Tarumã (RS), que estão entre os mais importantes para as provas da Stock Car. Alguns pilotos dizem que os pneus nacionais estão quase um segundo mais lentos que os importados, mas o desgaste é muito menor, o que era a principal queixa em relação aqueles. A Pirelli, que está comemorando este ano 100 anos de competições, admite esse fato, mas garante que com o início do campeonato e outros testes previstos, em curto prazo essa diferença será anulada.

PRESIDENTE MUNDIAL DA PSA VISITA O BRASIL

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novo presidente mundial da PSA Peugeot Citroën, Christian Streiff, realizou na semana passada a sua primeira visita oficial ao Brasil. O executivo, que assumiu o comando do grupo no dia 6 de fevereiro, veio conhecer as instalações das duas marcas no País e abordar com seus dirigentes a nova organização da empresa no mundo e, principalmente, no Mercosul. Entre as prioridades estabelecidas no

novo plano de ação da PSA, destaque para a meta de colocar as marcas entre as melhores do mercado, tanto em termos de qualidade do produto quanto dos serviços. Também há plano de reduzir custos operacionais, para ganhar produtividade e ter, conseqüentemente, maior competitividade. Com relação ao Mercosul, a idéia é dar mais autonomia nas decisões locais.

FUMAGALLI, 60 ANOS

KANGOO 1.6 16V FLEX

A

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ntes mesmo da indústria automotiva se instalar no Brasil, a Fumagalli já fabricava rodas para o mercado de reposição. A tradicional marca nacional, de Limeira, no interior de São Paulo, está completando 60 anos de atividades no País. A marca, que hoje pertence à Arvin Meritor, está presente em dois de cada três veículos produzidos internamente com rodas de aço. São 970 profissionais envolvidos na sua produção.

Kangoo, produzido pela Renault do Brasil, está sendo comercializado a partir de agora com motor bicombustível 1.6 16V Hi-Flex. A linha 2007 também passa a incorporar novos equipamentos de conforto e comodidade, entre os quais lente dos faróis e do pisca do tipo "Crystal" confeccionado em policarbonato, pára-brisa degradê, sistema CAR de travamento automático das portas a partir de 6 km/h, entre outros.


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São Paulo, segunda-feira, 23 de abril de 2007 Pablo de Sousa

KOMBI

60 ANOS DE UMA IDÉIA GENIAL! O nome surgiu de Kombinationfahrzeug e o veículo foi rascunhado em uma agenda de bolso. Hoje, percebe-se a grandiosidade do conceito.

ANDERSON CAVALCANTE

N

o dia 23 de abril de 1947, Bem Pon, um holandês dono de uma concessionária Volkswagen, que participava de uma reunião na matriz da empresa na Alemanha, decidiu mostrar à montadora alguns rascunhos feitos em sua agenda de bolso do que era sua idéia de um veículo utilitário, que poderia transportar carga e muitos passageiros. Ela foi bem aceita pela marca, que logo convocou seus projetistas para desenvolverem a Kombinationfahrzeug que em alemão significa algo próximo a veículo combinado ou multiuso. No Brasil, a Kombi começou a ser montada em 1953 e, quatro anos depois, a ser fabricada. Produzida da mesma forma por quase 50 anos, a nossa Kombi teve que se adequar às normas de emissões de poluentes estabelecidas no País e recebeu sua última modificação no final de 2005, quando aposentou a motorização refrigerada a ar e passou a utilizar um motor refrigerado a água e painel semelhante a de outros veículos da marca.

Homenagem - O AutoShow Veículos Antigos e Especiais, que acontece todas terças-feiras a partir das 19 horas no Sambódromo do Anhembi, ofereceu na última semana uma homenagem mais que merecida a uma das idéias mais duradouras e geniais da indústria automobilística: esta velha e imutável Kombi, que completa neste mês 60 anos de concepção. O evento expôs cerca de 18 modelos representando as décadas mais antigas como de 50, 60 e até 2000.

Personalizadas - Entre os belos e bem cuidados veículos expostos, duas mereceram grande parte da atenção do público visitante: a Kombi by Reynaldo Berto, emprestada pela Volkswagen, o veículo foi destaque do último Salão Internacional do Automóvel com uma homenagem do artista plástico à cidade de São Paulo, com fragmentos de cenários da metrópole estampados em sua pintura. Vale lembrar que o utilitário é o único veículo presente em todas as 24 edições do salão que acontece a cada dois anos em São Paulo. A outra "Kombi show" era a do colecionador André Bastos que se inspirou em fotos de um site americano para modificar o veículo ano 65, que passou de seu tamanho original (4,51m) para 2,80 metros

de comprimento. A "mini" Kombi, em fase de acabamento, já consumiu cerca de R$ 10 mil e ainda deve exigir pelo menos mais R$ 5 mil para finalizar sua reforma. "Ainda falta grande parte do acabamento, mas eu já não aguentava de vontade de mostrá-la ao público. Eu não sabia que hoje haveria esta homenagem ao modelo, vim por acaso ao evento, mas aqui ela foi muito bem recebida pela organização e por outros proprietários". André conta que mesmo já tendo feito anteriormente modificações em um Fusca, se empolgou muito com o trabalho feito no utilitário. "Meu próximo projeto é transformar uma Kombi em uma bela limousine". Miniaturas - Além dos veículos que participaram da exposição, quem passeou pela pista do sambódromo do Anhembi na última terça-feira pode apreciar uma coleção com cerca de 400 miniaturas de Kombis com características habituais, picapes cabine-simples e dupla e outros diferenciados modelos. Amanhã, o AutoShow realizará um evento especial em comemoração aos seus 5 anos de existência e haverá uma exposição dos veículos do Três Cilindros Clube de São Paulo.

Desde as mais antigas até as atuais, a Kombi tem a mesma "cara" aqui no Brasil.

Com 2m80 de comprimento, a pequena Kombi parecia um "filhote" entre os modelos originais, que medem 4m51


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

POLÍTICA - 9

Lula Marques / Folha Imagem

PROCURADOR DENUNCIA PAULO MEDINA

Pela grade: advogados dos juízes, desembargadores e advogados presos pela Operação Furacão, desencadeada pela Polícia Federal na semana passada, conversam sobre a situação dos seus clientes separados por um alambrado, em Brasília. STF autorizou a liberdade dos magistrados, mas aceitou o demembramento dos processos.

Recaem sobre o ministro do STF acusações de formação de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação

O

Procurador-Geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina, pela prática dos crimes de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação. O procurador também pediu, sábado, a prisão do ministro, suspeito de integrar um suposto esquema comandado por bingueiros e donos de caça-níqueis, por comércio de sentenças judiciais em troca de propinas . O pedido de prisão de Medina, porém, foi negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, relator do inquérito que investiga o esquema descoberto pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Furacão, que prendeu 25 pessoas acusadas de envolvimento com a máfia. A transformação da denúncia em ação penal depende, agora, de Peluso, que decretou a prisão preventiva de outros 21 acusados. Além de Medina, também foram denunciados pelos mesmo crimes os desembargadores federais José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira, ambos do TRF-2ª Região, o desembargador Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT da 15ª Região, e o procurador-regional da República João Sérgio Leal Pereira. Os quatro magistrados, presos na Superintendência da PF, em Brasília, desde sexta-feira, porém, foram soltos. Isso porque o ministro Peluso não converteu a prisão dos magistrados em prisões preventivas, que os deixaria mais tempo na cadeia. Apenas Dória não poderá ser solto, já que foi preso em flagrante também por porte ilegal de arma. Segundo a Procuradoria, Peluso autorizou o desmembramento do inquérito em relação aos demais investigados. Em razão do desmembramento, cópia integral dos autos foi remetida para a 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Pressionado por colegas e sob suspeição, Medina, na sexta-feira, entrou com um pedido de licença médica e se afastou do STJ. O advogado do ministro, Antonio Carlos de Castro, afirmou que seu cliente está tranquilo, mas com “dores”. Segundo Almeida Castro, a ampla divulgação do caso pela mídia teria mostrado que Medina é inocente. "Por mais paradoxal que possa parecer, a quebra de sigilo (a divulgação do inquérito) foi boa , porque deixou claro que não há nada dele (Medina) lá." Vários indícios amealhados pela PF, no entanto, convergem para o envolvimento do ministro Medina com os suspeitos. Seu irmão, o advogado Virgílio Medina, também preso pela Furacão, foi apontado pelos relatórios de Inteligência da PF como um dos esteios do esquema. Uma das provas seria uma sentença do próprio ministro favorável a liberação de máquinas caça-níqueis apreendidas pela polícia. De acordo com investigadores, há suspeita de contas ilegais do advogado no exterior. Essas contas apareceram em uma página da agenda encontrada na mesa do escritório do advogado, com anotações como "checar contas do ex", decodificadas pela PF como "checar contas no exterior.(AE)

Elo Participações e Investimentos S.A. CNPJ 07.838.611/0001-52 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP Relatório da Administração Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, bem como as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, acompanhados das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes. Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007 Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários. Conselho de Administração e Diretoria

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro – Em Reais mil ATIVO

2006

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CIRCULANTE ............................................................................................................................................................................ Bancos ...................................................................................................................................................................................... Aplicações Financeiras ........................................................................................................................................................... Tributos a Compensar ou a Recuperar ................................................................................................................................... Valores a Receber .................................................................................................................................................................... NÃO CIRCULANTE ................................................................................................................................................................... REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ............................................................................................................................................. Depósitos Judiciais ................................................................................................................................................................. PERMANENTE ......................................................................................................................................................................... Investimentos ...........................................................................................................................................................................

11.992 9 966 7.420 3.597 943.357 4.683 4.683 938.674 938.674

TOTAL .........................................................................................................................................................................................

955.349

2006

CIRCULANTE ............................................................................................................................................................................ Impostos e Contribuições a Recolher ................................................................................................................................... Obrigações por Aquisição de Investimento .......................................................................................................................... Outras Obrigações .................................................................................................................................................................... NÃO CIRCULANTE ................................................................................................................................................................... EXIGÍVEL A LONGO PRAZO .................................................................................................................................................. Ações e Processos Judiciais ................................................................................................................................................ Obrigações por Aquisição de Investimento .......................................................................................................................... Outras Obrigacoes .................................................................................................................................................................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................................................................................................. Capital Social ........................................................................................................................................................................... Capital Social a Integralizar .................................................................................................................................................... Reservas de Lucros ................................................................................................................................................................. Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos de Controladas .................................................................................. TOTAL .........................................................................................................................................................................................

Demonstração do Resultado – Em Reais mil

63.524 10 63.511 3 378.860 378.860 19.854 254.043 104.963 512.965 505.568 (104.264) 65.570 46.091 955.349

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – Em Reais mil Exercício findo em 31 de dezembro 2006

Exercício findo em 31 de dezembro 2006

RECEITAS OPERACIONAIS ............................................................................................................................................. Resultado de Equivalência Patrimonial .......................................................................................................................... Receitas Financeiras .........................................................................................................................................................

158.630 157.846 784

DESPESAS OPERACIONAIS .......................................................................................................................................... Prejuízo na Alienação de Investimentos ........................................................................................................................ Despesas Financeiras ....................................................................................................................................................... Despesas Tributárias ......................................................................................................................................................... Despesas Gerais e Administrativas ................................................................................................................................ Despesas de Amortizacao de Ágio .................................................................................................................................

93.060 17.801 50.315 4.622 15.078 5.244

RESULTADO OPERACIONAL ...........................................................................................................................................

65.570

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ...........................................................................................

65.570

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ........................................................................................................

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ....................................................................................................................................

65.570

Número de ações ...............................................................................................................................................................

222.942.484

Lucro líquido por lote de mil ações em R$ .....................................................................................................................

294,11

ORIGEM DOS RECURSOS ............................................................................................................................................... RECURSOS PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES ....................................................................................................... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO .................................................................................................................................... AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ........................................................................................................... Variações Monetárias e Juros de Longo Prazo ............................................................................................................. Resultado de Equivalência Patrimonial .......................................................................................................................... Amortização de Ágio ......................................................................................................................................................... Prejuízo na Alienação de Investimentos ........................................................................................................................ RECURSOS DE ACIONISTAS .......................................................................................................................................... Aumento do Capital Social ............................................................................................................................................... RECURSOS DE TERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: .......................................................................................................... Juros sobre o Capital Próprio Recebidos ........................................................................................................................ Alienação e Baixa de Investimentos ............................................................................................................................... Aumento do Exigível a Longo Prazo ............................................................................................................................... APLICAÇÃO DOS RECURSOS ........................................................................................................................................ Aumento do Realizável a Longo Prazo ........................................................................................................................... Aquisição e Integralização de Investimentos ................................................................................................................ REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...........................................................................................................

818.133 (68.854) 65.570 (134.424) 377 (157.846) 5.244 17.801 401.304 401.304 485.683 49.148 58.100 378.435 869.665 4.636 865.029 (51.532)

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO: ATIVO CIRCULANTE .......................................................................................................................................................... No Início do Exercício ....................................................................................................................................................... No Fim do Exercício .......................................................................................................................................................... PASSIVO CIRCULANTE .................................................................................................................................................... No Início do Exercício ....................................................................................................................................................... No Fim do Exercício .......................................................................................................................................................... REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...........................................................................................................

11.992 – 11.992 63.524 – 63.524 (51.532)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil EVENTOS

CAPITAL SOCIAL

AJUSTE AO VALOR DE MERCADO DE TVM E DERIVATIVOS DE CONTROLADAS

RESERVAS DE LUCROS

CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR

ESTATUTÁRIA PARA AUMENTO DE CAPITAL

LEGAL

A REALIZAR

LUCROS ACUMULADOS

TOTAIS

SALDOS EM 31.12.2005 ....................................................................................................

1

(1)

AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL ...................................................................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO DE TVM E DERIVATIVOS DE CONTROLADAS NO EXERCÍCIO ................................................................................................................. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ..................................................................................... DESTINAÇÕES: – Reservas ...........................................................................................................................

505.567

(104.263)

401.304

– –

– –

– –

– –

– –

46.091 –

– 65.570

46.091 65.570

3.279

61.606

685

(65.570)

SALDOS EM 31.12.2006 ....................................................................................................

505.568

(104.264)

3.279

61.606

685

46.091

512.965

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras – Em Reais mil 1.

CONTEXTO OPERACIONAL A Elo Participações e Investimentos S.A. é uma empresa que tem como objeto a participação no capital social do Banco Bradesco S.A. e/ou de outras sociedades que detenham, direta ou indiretamente, parcelas do Capital Social daquela instituição.

2.

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações, e apresentação das demonstrações financeiras. Não estão sendo apresentadas as demonstrações financeiras para fins de comparabilidade, uma vez que a empresa apresentava em 31 de dezembro de 2005 somente R$ 1 em Capital Social e R$ 1 em Capital Social a Integralizar.

3.

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Estimativas Contábeis A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem provisão para ações e processos judiciais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A empresa revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente.

5.

b) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pró-rata” dia para as de natureza financeira. c) Ativos e Passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidos e provisão para perda, quando julgada necessária. As aplicações em fundos de investimentos estão valorizadas, utilizando a cota do último dia do exercício fornecida pelo administrador dos fundos. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos. d) Investimentos As participações nos investimentos são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e quando aplicável acrescidos/deduzidos de ágio/deságio a amortizar e de provisão para perdas. e) Imposto de Renda e Contribuição Social A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. 4.

(1) Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos; (2) Pode ser constituída em 100% do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela Assembléia Geral, sendo o saldo limitado a 95% do Capital Social Integralizado; (3) Os dividendos mínimos do exercício 2006 foram destinados a constituição de reserva de lucros a realizar, conforme art. 197 da Lei 6.404/76, e serão pagos a medida que houver a realização do mesmo. 8.

APLICAÇÕES FINANCEIRAS Referem-se a aplicações em Fundos de Investimentos no montante de R$ 966.

INVESTIMENTOS a) O ajuste decorrente da avaliação pelo método de equivalência patrimonial do investimento foi registrado na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e correspondeu, no exercício, a um resultado positivo de R$ 157.846. b) A composição do Investimento está demonstrada a seguir:

Empresa

Capital Social

Patrimônio Líquido Ajustado

Resultado Ajustado

Quantidade de Ações Possuídas (em milhares)

Participação no Capital Social - %

ON Nova Cidade de Deus Participações S.A. (1) (3) (4) (5) .............................................

1.561.725

3.500.590

563.289

117.231

TOTAL ........................................................ 6.

1) Dados relativos a 31.12.2006; 2) Ajuste decorrente de avaliação, considera os resultados apurados pelas companhias, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, quando aplicáveis; 3) Investimento inclui ágio de R$ 33.828, sendo amortizado no exercício o montante de R$ 5.244; 4) O principal ativo da Nova Cidade de Deus Participações S.A. refere-se a sua participação na Cidade de Deus – Companhia Comercial de Participações (44,62%), que detém participação no Banco Bradesco S.A. (24,30%), na Bradespar S.A. (12,92%) e NCF Participações S.A (38,90%). As demonstrações financeiras estatutárias do Banco Bradesco S.A. e Bradespar S.A. foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram pareceres sem ressalvas datados de 9 de fevereiro de 2007 e 30 de março de 2007, respectivamente; 5) Conforme estabelecido pela Circular no 3.068/2001 do BACEN, a partir de 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários do Banco Bradesco S.A. são avaliados e classificados da seguinte forma: • Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários, adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários; e • Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os efeitos dessa regra, foram refletidos pela Elo Participações e Investimentos S.A., quando da avaliação de seu investimento indireto no Banco Bradesco S.A. pela Nova Cidade de Deus Participações S.A., sendo que o ajuste ao valor de mercado de títulos e valores mobiliários e derivativos classificados como disponíveis para venda estão apresentados de forma reflexa com reserva no patrimônio líquido.

7.

25,8484

Investimento

Ajuste Decorrente de Avaliação (2)

31.12.2006

31.12.2006

938.674

157.846

938.674

157.846

OBRIGAÇÕES POR AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTO Obrigações por aquisição de investimento de curto e longo prazo, referem-se ao saldo devedor relativo ao preço de aquisição de ações da Nova Cidade de Deus Participações S.A., a ser pago em 5 parcelas anuais, atualizadas pela variação do Depósito Interbancário - DI, índice pactuado contratualmente. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Composição do capital social em ações O capital social é dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal. Em 31 de dezembro 2006 Ordinárias ............................................................................... Preferenciais .......................................................................... Total .........................................................................................

155.083.397 67.859.087 222.942.484

A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31 de agosto de 2006 e em 25 de setembro de 2006, em conjunto, deliberaram aumento do capital social no montante de R$ 401.303, elevando-o de R$ 1 para R$ 401.304, representado por 198.751.228 ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 135.055.067 ações ordinárias e 63.696.161 ações preferenciais. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 26 de dezembro de 2006 deliberou aumento do capital social no montante de R$ 104.264, elevando-o de R$ 401.304 para R$ 505.568, mediante a emissão de 24.191.256 novas ações nominativas, sendo 20.028.330 ações ordinárias e 4.162.926 ações preferenciais, ao preço de R$ 4,31 por ação. A subscrição pelos acionistas foi efetuada em 2 de janeiro de 2007. b) Reservas de Lucros Em 31 de dezembro 2006 Reservas de Lucros ............................................................. - Reserva Legal (1) ................................................................ - Reserva Estatutária para Aumento de Capital (2) ........... - Reserva de Lucros a Realizar (3) ......................................

Conselho de Administração e Diretoria

65.570 3.279 61.606 685

Aos Administradores e Acionistas da Elo Participações e Investimentos S.A. Osasco - SP

Antônio Bornia

Diretoria Diretor-Presidente

Membros

Lázaro de Mello Brandão

Mário da Silveira Teixeira Júnior Márcio Artur Laurelli Cypriano João Aguiar Alvarez Denise Aguiar Alvarez Valente Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Trabuco Cappi Sérgio Socha

Diretor Vice-Presidente

1. Examinamos o balanço patrimonial da Elo Participações e Investimentos S.A. levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondente ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras das investidas indiretas Banco Bradesco S.A. e Bradespar S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 conforme detalhado na nota explicativa nº 5, foram examinadas por outros auditores independentes, e a nossa opinião, no que diz respeito aos valores dos investimentos e dos resultados decorrentes dessas investidas indiretas, está baseada nos pareceres desses auditores.

Presidente Lázaro de Mello Brandão

Vice-Presidente

Antônio Bornia

Diretor Mário da Silveira Teixeira Júnior Márcio Artur Laurelli Cypriano

Moacir Nachbar Junior Contador-CRC 1SP198208/O-5

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social) ........................................................... Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ..................

(22.294)

Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes .................................................................. Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis Juros sobre o capital próprio (recebidos) ........................... Créditos tributários não ativados ........................................ Imposto de renda e contribuição social do exercício .....

53.668 (1.652) (16.710) (13.012) –

65.570

b) Tributos a Compensar ou a Recuperar Os tributos a compensar ou a recuperar referem-se, substancialmente, a imposto de renda retido na fonte sobre aplicações financeiras e juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 7.420. 9.

PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações e estão assim representadas: Em 31 de dezembro 2006 Receitas (despesas)

Ativo (passivo) Bancos: Banco Bradesco S.A. ....................................................... Obrigações por Aquisição de Investimento: Nova Cidade de Deus Participações S.A. ..................... Outras Obrigações: Contrato de mútuo - Nova Cidade de Deus Participações S.A. ......................................................................... Juros sobre o Capital Próprio: Nova Cidade de Deus Participações S.A. .....................

9

(317.554)

(41.531)

(2.052)

(98)

49.148

10. OUTRAS INFORMAÇÕES a) As Provisões para Ações e Processos Judiciais foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos; a natureza das ações; similaridade com processos anteriores; complexidade e, no posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais; b) Outras obrigações referem-se, basicamente, a Contrato de Mútuo, a ser líquidado até o dia 31 de janeiro de 2011, acrescida da variação do Deposito Interbancário - DI, sendo que o saldo em 31 de dezembro de 2006 montava R$ 102.911. c) A empresa em 31 de Dezembro de 2006, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos; d) Despesas Financeiras referem-se, substancialmente, a atualização das Obrigações por Aquisição de Investimento, no montante de R$ 41.531 e atualização de Contrato de Mútuo no montante de R$ 8.359.

Parecer dos Auditores Independentes

Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Milton Almicar Silva Vargas José Luiz Acar Pedro Norberto Pinto Barbedo

Conselho de Administração

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: Em 31 de dezembro 2006

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos

da empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos pareceres de outros auditores independentes, conforme mencionado no primeiro parágrafo, as demonstrações financeiras acima referidas, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Elo Participações e Investimentos S.A em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 13 de abril de 2007

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


6

Empresas Nacional Tr i b u n a i s Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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CONCILIAÇÃO RESOLVE ATÉ COBRANÇA DE TRIBUTO

93

audiências, de 207 realizadas no setor de conciliação, terminaram em acordo entre as partes.

SETOR DE CONCILIAÇÃO DO FÓRUM JOÃO MENDES ALCANÇA BONS RESULTADOS EM ACORDOS

É MELHOR CONCILIAR QUE IR À JUSTIÇA Rafael Hupsel/LUZ

Laura Ignacio

Fisco e contribuinte na mesa para conversar

N

o próximo dia 27, o setor de Conciliação do Fórum Central João Mendes realiza o segundo mutirão mensal de conciliações. O objetivo é concluir 850 audiências em um único dia, tanto judiciais como extra-processuais. A idéia dos mutirões está surtindo bons resultados. No último, dia 30 de março, foi possível realizar 700 audiências, que resultaram em acordos entre as partes. Os dados referentes à conciliação também são animadores. Das 207 audiências de causas processuais realizadas no último mutirão, 40 terminaram em acordo. Quando o processo segue diretamente para o setor, os resultados são ainda mais surpreendentes: das 107 audiências, 93 chegaram a um consenso entre as partes. O objetivo da conciliação é diminuir os custos de um processo judicial, agilizar a solução de brigas envolvendo até empresas, além de desafogar o Judiciário. De acordo com a juíza Maria Lúcia Pizzotti, coordenadora do setor, um processo na Justiça comum leva de dois a 10 anos para ser concluído. "Se houver uma tentativa de conciliação processual, depois de dois anos, a contar do ajuizamento da ação, o caso estará resolvido", afirma. A marcação de audiências em até 30 dias é outro ponto que contribui para tornar a

E Juíza Maria Pizzotti: na conciliação, conflito pode ser resolvido em dois anos

conciliação mais rápida. "Mas se o caso já está tramitando na Justiça, ele só pode ser encaminhado para a conciliação com a anuência do juiz da causa", explica a juíza. Maria Lúcia lembra que, em juízo, uma ação tem custo alto por causa das taxas judiciais, honorários advocatícios e a possibilidade de as partes entrarem com recurso. A conciliação pré-processual é gratuita, não requer acompanhamento de advogado, e a decisão é definitiva. Vantagens – As empresas que mais procuram o setor, hoje, são do comércio, bancos, instituições de ensino e imobiliárias. Para Maria Lúcia, a utilização do setor pelas empresas é importante porque elas economizam e mantêm sua imagem no mercado. De acordo com ela, por autorização do governador do Estado de São Paulo, José Serra, desde o último mutirão cau-

sas em que uma das partes seja a Cohab, CDHU, Sabesp, Metrô e Nossa Caixa podem ir para a conciliação. Até então, causas contra órgãos públicos não podiam ser solucionadas dessa forma. O setor de conciliação do Estado de São Paulo – além da capital, há 76 setores no interior – é baseado em modelo do Canadá e do Japão. Nesses países, só 10% das causas vão parar na Justiça comum. "Essa é a Justiça que a gente quer", disse. O órgão funciona desde setembro de 2004. Além das causas cíveis, resolve também processos de família. "Mas somente quando não há necessidade de testemunhas, como uma separação amigável, mesmo que haja menor envolvido", detalha a diretora do setor, Helena Segalla. Em sete salas do Fórum João Mendes, são realizadas 160 audiências diárias de conciliação. "Já pedimos a ex-

Adriana, a conciliadora

pansão do setor para podermos fazer 200 por dia, o que deve ser realidade num futuro próximo", adianta. As mais de 200 pessoas que atuam como conciliadores têm profissões diversas. Há dentistas, arquitetos, advogados e engenheiros, entre outros. A administradora de empresas Adriana Procópio Fernandes é uma delas. "Todos fizemos algum curso de capacitação para a conciliação. Eu, por exemplo, fiz pós-graduação em mediação e resolução pacífica de conflitos na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)", disse. Adriana explica que o objetivo do setor é colocar as pessoas para conversar e resolver o problema com o diálogo. As audiências são realizadas de segunda a sexta-feira, das 9h40 às 17hs, e os atendimentos para conciliação pré-processual ocorrem das 12h30 às 18h30.

m estados brasileiros como Alagoas, Pará e Santa Catarina, a conciliação pode ser usada para solucionar execuções fiscais municipais e estaduais. Assim, o pagamento de débitos de tributos como o Imposto sobre Serviços (ISS) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é negociado entre contribuinte e um representante do fisco. A juíza Maria Lúcia Pizzoti, coordenadora do setor de conciliação do Fórum Central João Mendes, apóia a idéia. "Se conseguimos fazer conciliação com o setor privado, por que não conseguiríamos com o setor público?", questiona. Para a juíza, é melhor para o estado ou município receber menos agora do que esperar 20 anos para ter em mãos o total da dívida. Em Santa Catarina, aproximadamente 20 comarcas fazem conciliação de execuções fiscais, como as de Lages, Joinville e Balneário Camboriú. "Há ocasiões em que conseguimos 82% de acordos e, em meses de mutirão, conseguimos arrecadar mais por meio das

conciliações do que a Secretaria da Fazenda", afirma o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJ-SC) e coordenador nacional do movimento pela conciliação, Marco Aurélio Gastaldi Buzzi. O desembargador explica que os juízes do TJ-SC tiveram de propor um projeto de lei que autorizasse o parcelamento de débitos fiscais para a realização das conciliações de execuções fiscais. "O contribuinte ou a Fazenda podem solicitar que a execução seja solucionada por conciliação. Os conciliadores também propõem a conciliação quando percebem que o acordo é viável ou se trata de processos antigos, que podem prescrever", explica. O m i n i s t ro d a F a z e n d a , Guido Mantega, defende a aprovação de um novo projeto de lei que modifica a atual lei de execução fiscal. Com a aprovação desse PL, cobranças tributárias poderiam deixar de ser feitas pela via judicial e seguiriam o caminho da conciliação. (LI)

Tire suas dúvidas T

enho um plano de previdência Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL). Onde devo informar na declaração de imposto? As contribuições pagas a entidades de previdência privada nas formas do VGBL devem ser lançadas na Declaração de Bens, informando na Descrição os detalhes do plano de previdência (apólice, empresa, valor pago no exercício e outras informações relevantes), e declarando na coluna de 2005 e 2006 os valores lançados no Informe de Rendimentos apresentados pela instituição de previdência. Sou casado em comunhão de bens. Como devo declarar algum bem (automóvel, imóvel), quando for adquirido com recursos próprios e do cônjuge, sendo que a declaração de IR é separada? O contribuinte casado apresenta declaração em separado ou em conjunto com o cônjuge, independente do regime de ca-

samento, sendo que: Declaração em Separado a) cada cônjuge deve incluir o total dos rendimentos próprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando 50% do imposto pago ou retido sobre esses rendimentos, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento; ou b) um dos cônjuges inclui na sua declaração seus rendimentos próprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando o valor do imposto pago ou retido na fonte, independentemente de qual dos cônjuges tenha sofrido a retenção ou efetuado o recolhimento. Os dependentes comuns não podem constar simultaneamente nas declarações de ambos os cônjuges. A declaração em conjunto supre a obrigatoriedade da apresentação da Declaração de Ajuste Anual a que possa estar sujeito o outro cônjuge.


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

10

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LENTE DE

AUMENTO

META DE INFLAÇÃO E JUROS

C

G Teremos

uma inflação civilizada, próxima de 3,0%. Por que o BC não calibra a taxa de juro?

lic. Até aqui o Banco Central tem desconsiderado sugestões deste tipo. A nosso ver, esse comportamento dificilmente sofrerá alteração, pelo menos até o final do ano. Vejamos as razões. Em favor da estratégia gradualista, a própria autoridade monetária tem apresentado os seguintes argumentos: (1) incerteza quanto aos efeitos defasados do relaxamento de 700 pontosbase no período relativamente curto de um ano e meio, (2) temores relacionados com a maior pujança da demanda agregada, neste ano, (3) incerteza quanto ao patamar do juro neutro no Brasil; e (4) o famoso princípio do “devagar se vai longe”, argumento segundo o qual quedas menores permitem explorar juros mais baixos sem grande custo em termos de volatilidade, caso haja necessidade de mudança de ritmo. Dois outros pontos impor-

tantes vêm reforçar a primazia da estratégia gradualista. Primeiro, determinada queda da inflação exige sacrifício maior, em termos de produto, relativamente ao potencial. No combate à inflação, torna-se ainda mais importante procurar atuar sobre as expectativas de inflação. Para que a política monetária tenha eficácia, faz-se preciso, portanto, que tais expectativas permaneçam bem ancoradas. Por sua vez, isto requer a construção de reputação de banco central bastante conservador. Em suma, mais água no moinho do conservadorismo. O segundo ponto adicional em favor da estratégia conservadora tem a ver com a provável intenção de se alterar o centro da meta de inflação – quando da próxima re v i s ã o , p a r a 2 0 0 9 – d o s atuais 4,5% para, digamos, 4,0%. Julgamos tal intenção provável pois, não seria razoável pensar que o governo venha a desperdiçar a oportunidade que tem no momento de consolidar a credibilidade da autoridade monetária no combate a inflação e, como isso, reduzir o custo futuro (taxa de sacrifício) para manter a estabilidade. Há muitos argumentos em defesa desta premissa, mas basta mencionar que as expectativas de inflação do mercado, para o médio e longo prazo, expressas pela a r b i t r a g e m e n t re p a p é i s prefixados e indexados ao IPCA, já se situam ao redor de 3,5%. Ora, por que o governo frustraria tais expectativas, mantendo metas indicativas de que pretende inflacionar a economia? Em resumo, é lógico e racional que a autoridade monetária persiga meta de inflação abaixo da determinada pelo CMN, para 2007. Da presente análise decorre que a política gradual de redução de 25 pontos por reunião provavelmente terá continuidade, a menos de eventual choque adverso expressivo sobre o comportamento da atividade econômica. TRECHOS DA ANÁLISE SEMANAL DA MCM CONSULTORES WWW.MCMCONSULTORES.COM.BR

A redução de 25 pontos por reunião vai continuar

Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Cláudio Vaz, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Cerqueira Júnior, João de Almeida Sampaio Filho, José Fernandes Vasquez, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nilton Molina, Paulo Roberto Pisauro, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Valmir Madázio Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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JOÃO DE SCANTIMBURGO

A LIBERDADE DO PRESIDENTE iscos sempre ocorreram às empresas estrangeiras que atuam em qualquer país, pois basta um decreto muito simples e lá se vão, para o outro lado, empresas preciosas, criadas e mantidas à custa de dólares - no caso da Petrobras, milhões de dólares. São esses dólares que correm o risco de desaparecer a uma penada do presidente Evo Morales, da Bolívia. O presidente Lula tem se esforçado para impedir a assinatura de um decreto boliviano transferindo para o Estado empresas de propriedade da Petrobras. Não tem sido bem sucedido, pois o perigo continua a rondar, com a ameaça de estatização das empresas brasileiras. Quando foram constituídas na Bolívia as filiais da Petrobras, ninguém cogitava de estudar a estatização das empresas, obra fácil de ser feita por um presidente como Evo Morales, comprometido, com o impossível, a estatização do óleo combustível. Agora, o mal está feito, pois dificilmente o presidente Lula conseguirá impedir a estatização das empresas da Petrobras na Bolívia. Reconhece-se que a empresa não tinha alternativa, pois se tratava de matériaprima necessária ao funcionamento de setores da Petrobras. Estava longe de saber que o estatismo viria com um novo governo demagógico na Bolívia.

R Céllus

omo se sabe, a economia brasileira tem convivido com inflações baixas, desde o lançamento do Plano Real, há quase treze anos. Os resultados práticos têm sido muito bons. Hoje convivemos com inflação civilizada, de cerca de 3,0% ao ano. Como é notório, tal ritmo de aumento de preços encontra-se abaixo do centro da banda estipulada pelo CMN, que é de 4,5%. Não deveria o Banco Central calibrar a taxa de juro de modo a “entregar” esta inflação de 4,5%? Por certo, a situação tem suscitado críticas de ação ultraconservadora da autoridade monetária. Segundo os que pensam desta maneira, a referida política deveria ser abandonada, em benefício de queda mais rápida da Se-

Porque afano o meu país! PAULO SAAB

E

steja ou não o Brasil dividido, como mencionei neste DC semana passada, existe ainda um fator de união nacional que extrapola a língua unificada (que parece ser a única coisa que nos resta como fator de identidade comum; ah, tem o futebol também, porque carnaval, religião e valores morais, isso tudo já foi fracionado). Escrevo sobre a "grande quadrilha" que se formou entrelaçando os estados brasileiros, onde criminosos propriamente ditos, de carteirinha e profissão, se misturam nos interesses comuns da rapinagem fácil, com delegados de polícia (civil, federal), com juízes e desembargadores, com empresários e toda sorte de gente que se deixou seduzir pelo ganho fácil, embalados na certeza da impunidade. Nem considero que essa pouca vergonha destemperada que tomou conta do Brasil, em todos os níveis, seja fruto da falta de qualidade do governo do presidente Lula e dos maus exemplos que nos chegam, vindos de autoridades que deveriam ser paradigmas de probidade. Entendo até que isso tudo vem desde os tempos coloniais. A diferença, que permitiu a criação, existência e manutenção dessa hidra de mil cabeças - a grande quadrilha - é a escala de grandeza em

que ela se multiplicou de quatro anos para cá. A certeza da impunidade, o acobertamento e até mesmo a orientação, o comando, vindos de altos magistrados e delegados, com cobertura política nas casas do Poder Legislativo e a ação infiltrada nos escaninhos do Poder Executivo, somados, formaram o caldo de cultura no qual vicejou, próspera, a grande quadrilha da corrupção e do crime lesa-pátria que nos dominaram. Como nunca antes nessipaís.

H

ouve um tempo, eu ainda engatinhava, que se bradava: Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil... Nem um nem outro. Isso é o que me preocupa. A corrupção, o crime organizado, os membros da "grande quadrilha" (que se multiplicam e se substituem por geração espontânea) vão sobreviver e o País também. Os primeiros, detentores de tudo e controladores do que sobrar do País. É degradante assistir a prisões e prisões, de efeito, e nada mudar. Se a memória ajuda, foi Afonso Celso quem escreveu Porque me ufano de meu país. A geração de poder no Brasil, se soubesse escrever, escreveria: Porque afano o meu país!

A grande quadrilha da corrupção e do crime lesa-pátria nos domina.

Soluções à queima-roupa BENE BARBOSA

A

tragédia ocorrida na Virgínia, em que um estudante psicótico assassinou 32 pessoas entre alunos e professores, chocou o mundo. Da mesma forma, o mundo também começou a prestar atenção aos massacres "verde-amarelos". O diário norte-americano The Washington Post publicou nesta segunda-feira uma grande reportagem sobre a violência no Rio de Janeiro, na qual aponta que o número de mortes de jovens nas favelas da cidade “ultrapassa de longe o de muitas zonas de guerra”. Assim, enquanto Cho Seung-Hui abria fogo contra alunos e professores, traficantes no Rio de Janeiro abriam fogo contra rivais, policiais e quem estivesse em sua linha de tiro, com o saldo de pelo menos 25 mortos. Depois de grandes tragédias como essas, soluções simplistas aparecem rapidamente, da mesma forma que culpados são apontados na mesma velocidade que os assassinos cometem suas atrocidades. Diferenças gritantes a parte, entre os dois fatos um “culpado” em comum: a arma. Para alguns, tanto lá quanto aqui, a simples existência da arma de fogo é a responsável pelos atentados e barbáries. Mas há muitas coisas mal-explicadas pelos que compactuam desta mesma visão. Na maioria dos estados dos EUA, qualquer cidadão sem antecedentes criminais pode comprar legalmente uma arma de fogo. Já no Brasil, isso é praticamente impossível, além do que armas como fuzis e metralhadoras jamais foram vendidas legalmente -- e ainda assim, nos últimos confrontos no Rio de Janeiro todos os traficantes estavam armados exatamente com fuzis, metralhadoras e granadas. Só com este fato já seria razoável para se perceber que a proibição ou restrições na venda de armas legais não impedem que criminosos, se-

jam traficantes, sejam psicopatas, adquiram os meios necessários para seus objetivos. Mais uma prova disso, no Brasil, foi o caso do estudante de medicina Mateus da Costa Meira, que comprou ilegalmente uma metralhadora e abriu fogo dentro de um cinema na capital paulista, onde a carnificina só não foi maior porque um herói desconhecido saltou sobre ele enquanto ele recarregava sua arma. Países como a pacata Suíça possuem facilidade de aquisição e grande quantidade de armas nas mãos de seus cidadãos, porém nem ataques em escolas ou guerra entre traficantes ocorrem. Então de quem é a culpa?

Q

uando o filósofo Rousseau escreveu que "o homem é originalmente bom e a sociedade o corrompe", estava escrevendo uma das maiores bobagens da história. Qualquer ser humano é capaz de atos violentos desde sua infância. Basta ver crianças pequenas brincando em grupos nos dá a exata consciência disto. Brigam por brinquedos, agridem, mordem, provocam e o maior ou mais agressivo fica com o melhor brinquedo. Isso perdura até que a algum adulto interfira e mostre o que é certo e o que é errado. Este é o papel do Estado na sociedade moderna, sua ausência física ou moral, cria verdadeiros monstros. Países como a Suíça provam que a verdade de Rousseau é exatamente o inverso do que ele pregava. A sociedade e o Estado são os únicos que podem tornar o ser humano menos suscetível aos seus instintos básicos. Desta forma a existência de armas de fogo na sociedade, mesmo em grande quantidade, pouco ou nada interferem no grau de violência. BENE BARBOSA É PRESIDENTE DA ONG MOVIMENTO VIVA BRASIL

A rmas de fogo pouco ou nada interferem no grau de violência

vo Morales ganhou a eleição e quis pôr em prática tudo o que prometeu na campanha presidencial. As estatizações começaram e ainda não acabaram, enfraquecendo a posição de Lula como presidente da mesma faixa política-econômica dos bolivianos de Morales. O mal, porém, está feito e não haverá ninguém com poder suficiente para desfazê-lo. Sirva de exemplo para Petrobras o que está ocorrendo com suas empresas no exterior, que vão privá-la de uma fonte de renda segura e administrável para os interesses de seu desenvolvimento. Não bastaram as lições da antiga União Soviética e do antigo marxismo-leninismo. O estatismo ainda está forte no mundo, principalmente na América Latina.

E

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G O mal

está feito. Dificilmente Lula conseguirá impedir a estatização das empresas da Petrobras na Bolívia.


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Indicadores Econômicos

11

46,80

20/4/2007

reais é o valor da grama do ouro, de acordo com a cotação da última sexta-feira na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 05/04/2007

P.L. do Fundo 14.617.623,74 13.441.625,79 25.069.979,35 1.451.244,05 5.573.216,59

Valor da Cota Subordinada 1.383,270953 1.299,384973 1.218,734887 1.219,008305 1.023,802424

% rent.-mês -0,6811 -1,4484 18,3090 -4,0616 0,4799

% ano 6,4976 3,7771 3,5681 2,3942 2,3802

Valor da Cota Sênior 1.074,597021 1.183,554815 0 0 0

% rent.-mês 0,4689 0,4689 0 0 0

% ano 3,8208 3,8225 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Política

3 Eles se distanciaram nas eleições de 2002, quando Roseana Sarney seria a candidata do PFL para a presidência da República. Francisco Fonseca

ELEIÇÕES 2008: A BRIGA JÁ COMEÇOU Especialistas acreditam que a forte união entre PSDB e DEM se dissolveu e que cada legenda deverá ter candidatura própria na disputa pela Prefeitura de São Paulo

A

disputa eleitoral para a Prefeitura de São Paulo, no ano que vem, promete esquentar o cenário político e poderá ser um divisor de águas, colocando fim à dobradinha que vem se repetindo em algumas eleições no Estado entre o PSDB e o DEM (antigo PFL). Na oposição, o nome mais cotado para concorrer é o da ex-prefeita e atual ministra do Turismo, a petista Marta Suplicy. Na situação, especialistas prevêem uma queda-de-braço entre o prefeito Gilberto Kassab (DEM), que tentará a reeleição, e o ex-governador tucano Geraldo Alckmin que, depois de perder as eleições para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), precisa de uma disputa de visibilidade para colocar novamente seu nome no cenário político.

A lua-de-mel entre estes partidos já acabou faz tempo. E eu acho que estamos próximos de assistir à ruptura desta aliança. Francisco Fonseca, cientista político

Racha – Nos bastidores, é certo que os Democratas não pretendem abrir mão do nome de Kassab nessa disputa. Por conta, inclusive, da lealdade do atual prefeito, as apostas são de que o governador José Serra (PSDB) nutre grande simpatia ao seu projeto de reeleição, mesmo que seu partido tenha o nome de Alckmin como um forte candidato para a disputa. A ala "alckmista" em São Paulo também não admite deixar o partido sem a cabeça de chapa num pleito tão importante como este. Por causa do impasse, o mais provável é que PSDB e

Democratas disputem as eleições municipais de 2008 com candidaturas próprias. O cientista político Francisco Fonseca, professor da FGV de São Paulo, é um dos que apostam na ruptura entre PSDB e Democratas. "A lua-de-mel entre estes partidos já acabou faz tempo. Eles se distanciaram desde as eleições de 2002, quando Roseana Sarney seria a candidata do PFL para a presidência da República. E eu acho que estamos próximos de assistir à ruptura desta aliança", afirma. Roseana estava bem colocada nas pesquisas quando um escândalo a fez desistir da disputa. Até hoje, pairam dúvidas sobre a suposta influência de Serra no episódio . Dobradinha – O cientista político Claudio Couto, da PUC de São Paulo, discorda. Para ele, apesar do posicionamento adotado até o momento por tucanos e democratas, os dois partidos podem repetir a dobradinha nas eleições do ano que vem. "Isso é o mais provável, porque Kassab como liderança é muito fraco e suas perspectivas eleitorais não são muito boas. O PSDB tem o Alckmin que é um candidato muito forte e conhecido da população," complementa. No seu entender, é preciso levar em conta também que, se tucanos e democratas romperem, a disputa poderá favorecer a candidatura de oposição – neste caso, de Marta Suplicy. Na opinião do consultor de marketing político Marco Iten se as eleições para a Prefeitura de São Paulo fossem realizadas ainda este ano, Kassab estaria fora do jogo. "Seguramente ele não seria reeleito", pondera. Mesmo com essa avaliação, Iten não considera o quadro irreversível. "O Kassab tem potencialidade para conquistar passo a passo o eleitor. E só quem pode alterar este cenário é ele próprio."

Amigo fiel – Mesmo faltando um ano e meio para as eleições municipais, os petistas já começam a disparar seus ataques ao prefeito Kassab. O líder do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo, Simão Pedro, ironiza a boa relação que o democrata mantém com o governador Serra. "Kassab é o secretário estadual para assuntos da Prefeitura do Serra, que deixou o executivo municipal, mas manteve seus principais assessores por lá", afirma. O líder do PT municipal, vereador Paulo Fiorilo, segue na mesma linha: "Kassab é submisso a Serra que, na verdade, é quem continua mandando na Prefeitura". Fiorilo continua: "Há uma fidelidade canina entre eles".

O PT quer desmoralizar Gilberto Kassab para eleger Marta Suplicy em 2008. Carlos Apolinário, líder dos Democratas na Câmara Municipal

Líder dos Democratas, o vereador Carlos Apolinário defende Kassab, citando o bom trabalho que ele tem feito à frente do executivo e as boas parcerias que tem realizado, sobretudo com o governador. "É uma parceria para o bem da população. A situação é a mesma quando Serra busca parceria com o presidente Lula para melhorar a vida no Estado de São Paulo", afirmou. "Kassab não precisa mandar ninguém embora para mostrar que é ele quem está governando (numa alusão à manutenção de alguns secretários municipais da gestão Serra). Na verdade, o PT quer desmoralizar Kassab para eleger Marta Suplicy em 2008." (AE)


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Tr i b u t o s Empresas Comércio Exterior Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

O tempo médio gasto para liberar uma carga em Guarulhos chegava a quase quatro dias em fevereiro

24% DAS IMPORTAÇÕES USAM TRANSPORTE AÉREO

INTENÇÃO É MOSTRAR DEFICIÊNCIAS DAS EMPRESAS E MELHORAR RECEBIMENTO DE CARGAS EM GUARULHOS

INFRAERO PREMIARÁ IMPORTADORES Fotos: Alex Ribeiro/DC

Renato Carbonari Ibelli

A

Infraero, empresa que administra os aeroportos brasileiros, começará a certificar e premiar a eficiência das empresas importadoras que utilizam o aeroporto Governador André Franco Montoro, em Guarulhos. A idéia é motivar os importadores a identificar em sua cadeia logística os pontos menos eficientes. Com a medida, espera-se diminuir o tempo de liberação das cargas que entram pelo aeroporto, hoje considerado extremamente elevado. O tempo médio para liberação da carga que chega ao País por Guarulhos no mês de fevereiro foi de 90 horas e 43 minutos, ou quase

Alcântara: escolha pela eficiência

quatro dias, revela acompanhamento da Infraero. A informação foi divulgada na última reunião do Comitê

de Usuários dos Portos e Aeroportos de São Paulo (Comus), realizado na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A certificação será feita em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e tem como base o Programa de Eficiência Logística que a Infraero tenta implantar nos aeroportos brasileiros. O programa consiste na decomposição do tempo das diferentes etapas do processo de desembaraço de uma carga importada. Cada empresa importadora terá acesso a esses dados, podendo identificar suas deficiências. No acompanhamento feito em Guarulhos ao longo de fevereiro, os despachantes apareceram como os que mais retiveram as cargas. Na média, as mercadorias ficaram cerca de 51 horas nas mãos dos despachantes antes de serem liberadas para as etapas seguintes (ver tabela). Vale lembrar que no levantamento não foi considerado o tempo que a carga ficou parada no despachante por erros cometidos em etapas anteriores como, por exemplo, no caso de preenchimento incorreto de documentos pela companhia aérea ou pela própria empresa importadora. Experiência – O Programa de Eficiência Logística e a premiação já foram implantados com sucesso em Viracopos, em Campinas (SP). "A intenção é fazer um sistema aeroportuário coeso. Queremos que Guarulhos e Viracopos tenham eficiência se-

As mercadorias ficam, em média, 51 horas nas mãos dos despachantes antes de serem liberadas para as etapas seguintes

melhante para que o importador escolha qual aeroporto é mais conveniente pelo critério logístico, não pela velocidade de desembaraço", diz o gerente de logística Sudeste da Infraero, Carlos Alberto Alcântara. O processo de padronização dos sistemas de movimentação de carga nos aeroportos ainda envolve São José dos Campos. Para entrar nesse sistema, porém, o aeroporto precisa de grandes investimentos que o

Seminário sobre Marseille

P

or iniciativa do Comitê de Usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), uma delegação do Porto de Marseille, França, promove seminário no próximo dia 25, para discutir as facilidades logísticas de Marseille. O porto é considerado a porta de entrada para Europa e região do Mediterrâneo, em especial para o Norte da África. O diretor geral substituto do Porto, Jean Pierre Billat, o gerente geral comercial, Jérome Giraud, e a gerente comercial

capacitem para receber com regularidade cargas importadas. A certificação atingirá os diferentes segmentos importadores. Na experiência em Viracopos foram obtidos tempos considerados bons no ano passado, levando-se em conta a burocracia envolvida no processo de importação existente no Brasil. No segmento automotivo, por exemplo, a Scania conseguiu fechar o mês de março de 2006 com tempo médio de 13 horas e

N gócios

&

oportunidades

para as Américas, Géraldine Manzon, farão a apresentação da administração portuária. Estão programadas ainda falas dos gerentes comerciais das empresas Leon Vincent e Francesca Company. A comitiva francesa visita São Paulo para participar do Intermodal 2007, entre os pró-

Negócios em Piracicaba

A

Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (ACIPI) realiza, no próximo dia 16 de maio, uma rodada de negócios com empresas da região e representantes de comerciais exportadoras e importadoras. A intenção é aproximar as companhias da cidade do comércio internacional. Leia, a seguir, a lista de produtos inscritos até o momento, com a respectiva classificação NCM. Para exportação: 3919.90.00 - Realtak e Boop branco adesivado; 3920.20.90 - Celofane; 4805.24.00 - Recycle crepe natural; 4802.25.99 - Realpaper; 4802.54.90 - Reipel Sedapel (seda); 4802.57.99 - Cartolina e papel color set; 4802.57.99 Papel dobradura e papel color set; 4803.00.10 - Cristal impermeável; 4804.31.90 - Papel ouro kraft; 4807.00.00 - Reipel Duplexpel (cartão cartaz); 4808.10.00 - Papel micro ondulado; 4808.30.00 - Crepom impermeável, crepom e super crepom italiano; 4808.90.00 Papel camurça; 4810.22.90 Papel couché; 4810.29.90 Cartão; 4811.41.90 - couché adesivo; 4811.59.29 - Papel camurça; 4811.90.90 - Papel seda e crepom; 4817.10.00 - Recycle Ouro (monolúcido ouro); 5515.91.00 - Tecido veludo; 7223.00.00 - Fio de aço inox 0,45mm/0,60mm/0,70mm; 7607.20.00 - Cartolina laminada e papel laminado; 84.26 (e subitens) - Guindastes para montar em veículos rodoviá-

18 minutos para liberar suas cargas. Nesse mesmo mês, a Celéstica do Brasil, do segmento de informática, conseguiu liberar cargas com tempo médio de 18 horas e 12 minutos. Inicialmente, as empresas monitoradas no programa de eficiência da Infraero são as que fazem ao menos 20 importações por mês. No ano passado, 24% dos US$ 91,3 bilhões importados pelo Brasil usaram o modal aéreo.

rios; 84.39 (e subitens) - Equipamentos para a indústria da celulose; 8406.82.00 - Turbina a vapor e tubos redutores; 8406.90.19 - Partes e peças para turbinas a vapor; 8422.30.29 - Máquina seladora de copos, máquina envasadora e seladora automática de copos, esteira transportadora de copos, mesa acumuladora para copos, potes, etc, máquina envasadora e seladora semi-automática; 8424.81.19 Pulverizadores; 8466.30.00 Ferramentas para estamparia (automobilística); 8474.90.00 - Equipamentos para mineração; 8483.30.90 Mancais; 8483.50.90 - Conjunto volante e cremalheira do motor, cremalheira; 8544.60.00 - Placas de advertência, cabo de alta isolação 4 e 5mm; 8546.90.00 - Power haste de 75 cm, hastes para cerca elétrica, isoladores para cerca elétrica; 8636.88.00 Extratora de grãos, embolsadeira de grãos, máquinas de tratamento de sementes. Para importação: 2530.10.10 - Perlita; 2610.00.10 - Areia de cromita; 2915.39.21 - Triacetina (Triaceto de glicerina); 4806.40.00 - Papel glassini; 8413.81.00 - Bombas pulverizadoras; 8424.90.90 - Conexões de pulverizadores; 8431.41.00 - Caçambas (baldes de polietileno). Para inscrições e informações, contatar Andréia ou Júnior Furlan pelo telefone (19)3417-1766 ou e-mail: dci@acipi.com.br.

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51— Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

ximos dias 24 e 26. O seminário na ACSP começas às 10 horas, na sede da entidade, na Rua Boa Vista, 51 – 9º andar – Centro. A participação é gratuita, mas a presença deve ser confirmada pelo telefone (11) 32443 5 0 0 o u p e l o e - m a i l t n e uma@acsp.com.br, com Teresa.

Transporte para São Carlos

P

or ocasião do evento Exportar para Crescer – Novos Caminhos para o Mercado Externo, no próximo dia 26 de abril em São Carlos, a São Paulo Chamber of Commerce fornecerá transporte gratuito aos 12 primeiros interessados em participar do evento. A intenção é facilitar a aproximação de traders e comerciais exportadoras e importadoras da capital com produtores daquela região. A partida da Rua Boa Vista, 51, está programada para às 17 horas do dia 25 e o retorno de São Carlos, às 17 horas do dia 26. Cada participante arcará com as despesas próprias com pernoite em hotel. Até o último dia 19, a Associação Comercial de São Carlos recebeu inscrição de indústrias dos seguintes produtos/setores: cerâmicas; plásticos; toalhas; bichos de plush e pelúcia; passa-fita e bordado ultra-sônico; centrífuga C1 e powercast; fornos industriais e odontológicos; injetores de anestesia; maçarico; solda plasma; polimerizadoras; jateador; processador de resinas plásticas; vaporjet; ultra-som; prensa aquecida; torres para sondagem e perfuração; aparelhos para filtrar líquidos; máquinas para desobstruir tubulações ou limpeza por jato de água; perfuratriz rotativa; bombas volumétricas alternativas; comedouro automático espiral; jogo de cortinado para aviários; comedouro tubular 20 kg; comedouro tubular e bebedouro para pintinhos; ração; carreta graneleira; silo graneleiro e silos em geral. Informações: (11) 3244-3500 ou e-mail tneuma@acsp.com.br.


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Finanças Tr i b u t o s Empresas Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7 Para a data deste ano, produtores de flores de Holambra apostam no sucesso das gérberas.

COMÉRCIO ALONGA PRAZOS

EXPECTATIVA DA VEILING É DE VENDER 14,5 MILHÕES DE UNIDADES PARA O DIA DAS MÃES, A MELHOR PARA O SETOR

HOLAMBRA ESPERA VENDER 15% MAIS Fotos: Agliberto Lima/DC

Mário Tonocchi

R

esponsável por 40% do mercado nacional de flores, que anualmente movimenta cerca de US$ 800 milhões, a cidade de Holambra, no interior de São Paulo, estima que as vendas para o Dia das Mães neste ano serão 15% maiores que as registradas em igual período de 2006. A Cooperativa Veiling Holambra deve fornecer para atacadistas 14,5 milhões de unidades para o Dia das Mães, a principal data comercial para o setor. A expectativa é de ampliação das vendas tanto de flores de corte como de plantas ornamentais em vasos. O gerente comercial da Cooperativa, Carlos Godoy, afirma que, para atingir a meta, os produtores investem no lançamento de produtos já decorados e de embalagens especiais, itens que têm maior valor agregado. "Também colocaremos no mercado 20 novas variedades de rosas", destaca o gerente. A Terra Viva, uma das 400 empresas associadas à Cooperativa Veiling, aposta no sucesso das gérberas em novas cores para o próximo Dia das Mães. A empresa desenvolve, ainda, outros produtos para lançar na próxima primavera, quando acontece a Expoflora, tradicional evento na cidade. "Investimos para vender bem em datas como o Dia das Mães. Mas, ao mesmo tempo, tentamos trabalhar para fazer as pessoas

Detalhe da flor de uma violeta: consumidor brasileiro compra pouco.

Produtores apostam em novas cores para vender mais gérberas

Godoy: embalagens especiais.

A empresa Terra Nova desenvolve novas variedades de gérberas

sempre comprarem flores para decorar suas casas", diz o diretor da Unidade Flores e Plantas da empresa, Patrick De Block. As homenagens às mães com flores e plantas ornamentais geram movimento que representa 30% das receitas anuais dos produtores, de

Exportações — No Brasil, o consumo médio anual de flores é de US$ 6 por habitante, valor irrisório se comparado ao de outros países. Na Noruega, por exemplo, o consumo chega a US$ 143 anuais; na Argentina, é de US$ 22 por ano. Como o mercado interno é

muito pequeno, produtores vêem nas exportações boa opção para manter produção e vendas em alta. No ano passado, o País exportou US$ 29,63 milhões em flores e plantas decorativas, o que representa aumento de 15,06% sobre as vendas exter-

acordo com o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Também otimista em relação às vendas até a segunda semana de maio, Guilherme Hendrikx, o maior produtor brasileiro de gérberas, espera faturar 10% mais no Dia das Mães deste ano.

Dia das Mães representa aproximadamente 30% das vendas anuais de flores e plantas ornamentais

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á dá para comprar o presente do Dia das Mães agora e terminar de pagar só no Dia das Mães de 2009. As redes de varejo estão oferecendo aos clientes a possibilidade de pagar as compras em até 24 parcelas. Na Casas Bahia, por exemplo, há uma lista de itens para casa que podem ser parcelados em até dois anos no cartão. Além disso, uma série de produtos de linha branca e telefonia pode ser parcelada para além do próximo ano. O Extra também esticou os prazos. Todos os produtos, até mesmo alimentos, podem ser pagos em até 24 vezes no cartão Extra. Se forem eletroeletrônicos, o primeiro pagamento fica para o Dia dos Pais. No Ponto Frio, o prazo é mais modesto. O consumidor tem "só" 12 meses para pagar o presente. Mas a cada R$ 150 em

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Mercado gira US$ 800 mi por ano

compras ganha um cupom para concorrer a uma viagem para Aruba, no Caribe. Expectativa — Marcel Solimeo, economista e diretor da Associação Comercial de São Paulo, diz que o comércio deve vender 5% mais no Dia das Mães deste ano do que na mes-

ma data de 2006. "Muitos setores devem vender bem, porque o Dia das Mães é a data comemorativa mais ampla do ano. Mães ganham roupa, perfumes e itens para a casa." Os setores com maior destaque, no entanto, devem ser vestuário e eletroeletrônicos. (AE)

nas de 2005 (US$ 25,75 milhões), de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Os maiores compradores são Holanda, Estados Unidos, Itália, Japão, Bélgica e Espanha.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

Pênalti é loteria. Não tive sorte. Tirei do goleiro, e foi na trave.” Cléber Santana

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Esporte

Eduardo Nicolau/AE

Futura Press

Futura Press

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Ninguém acreditava na gente, ninguém achava que poderíamos eliminar o São Paulo.” Somália

José Patrício/AE

almanaque Celso Unzelte

26 DE ABRIL, DIA DO GOLEIRO UH/Arquivo Público do Estado

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São Caetano, do atacante Luís Henrique, e Santos, do goleiro Fábio Costa, eliminam Bragantino e São Paulo. Agora, decidem entre si o título de campeão paulista de 2007

Comemora-se na próxima quintafeira, 26 de abril, o Dia Nacional do Goleiro. A data homenageia o nascimento do ex-goleiro Manga, que em 2007 completa 70 anos. Na foto acima, Manga aparece entrando em campo ao lado do também histórico lateral-esquerdo Nílton Santos, em uma das 442 partidas que disputou pelo Botafogo, nas quais sofreu 394 gols. Mas naquele dia, 18 de julho de 1959, Manga saiu de campo sem sofrer nenhum: seu time derrotou a Portuguesa por 2 a 0, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca.

A IDÉIA DE COMEMORAR A DATA O primeiro Dia do Goleiro foi comemorado em uma outra data, 14 de abril, quando, em 1975, uma festa no Rio de Janeiro reuniu goleiros, ex-goleiros e pessoas ligadas ao futebol. A idéia foi do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro. Mas já a partir de 1976 definiu-se como data oficial 26 de abril, em homenagem a Manga, na época campeão brasileiro pelo Internacional aos 38 anos de idade (no ano seguinte, 1976, aos 39 anos, ele seria bicampeão).

MANGA: UMA LONGA TRAJETÓRIA Aílton Corrêa Arruda, o Manga, é pernambucano do Recife, onde nasceu em 26 de abril de 1937. Começou no Sport, pelo qual sagrou-se campeão pernambucano em 1958. No Botafogo, jogou dez anos, de 1959 a 1969, e conquistou os bicampeonatos cariocas de 1962/63 e 1967/68, o Rio-São Paulo em 1962, 1964 e 1966 e a Taça Brasil de 1968. Titular do Brasil na Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966, Manga defendeu também o Nacional, do Uruguai (campeão da Libertadores e Mundial em 1971); o Inter (campeão gaúcho em 1974, 1975 e 1976 e bicampeão brasileiro em 1975/76); o Operário-MS; o Coritiba; o Grêmio; e o Barcelona, do Equador, onde encerrou a carreira em 1982, perto dos 45 anos de idade.

“Desgraçado é o goleiro, porque onde ele pisa nem grama nasce.” (Neném Prancha, filósofo do futebol, definindo as dificuldades pelas quais o goleiro passa a partir do lugar onde ele atua, a pequena área, geralmente a parte do campo mais desprovida de grama.) No sábado, completou 80 anos o Estádio de São Januário, do Vasco da Gama. Ele foi inaugurado como o maior do Brasil, com derrota do Vasco para o Santos, por 5 a 3, na tarde de 21 de abril de 1927. Galego, do Vasco, marcou o primeiro gol em São Januário. Também foi em um dia 21 de abril, há 50 anos, que Didi, com um gol de falta, deu à Seleção Brasileira uma difícil vitória por 1 a 0 sobre o Peru, classificando-a para a Copa do Mundo a ser disputada na Suécia no ano seguinte, 1958. A cobrança foi no estilo “Folha-Seca”, em que a bola descreve uma curva no ar antes de entrar no gol. Na Copa de 58, o Brasil foi campeão.

SANTA DECISAO

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e um lado, o Santos, time de melhor campanha ao longo de toda a competição — e que, justamente por isso, entrará em campo precisando de apenas dois empates, ou podendo perder um jogo e ganhar outro pela mesma diferença de gols, para ficar com a taça. De outro, o São Caetano, que surpreendentemente eliminou o São Paulo nas semifinais. É assim, em clima de “guerra santa”, que será decidido o título de campeão paulista de 2007. “São Paulo e Santos são superiores a São Caetano e Bragantino, mas em duas partidas muita coisa pode acontecer”, justificou o técnico do São Caetano, Dorival Júnior, logo após a goleada de seu time sobre o São Paulo, por 4 a 1, sábado, no Morumbi. “Fizemos bem o nosso trabalho, e por isso conseguimos a vaga.” A grande discussão, agora, passa a ser sobre os locais dos dois jogos, marcados para os próximos domingos, 29 de abril e 6 de maio. A Federação Paulista de Futebol pretende realizá-los na capital, mas os dois times vão querer mandálos em seus estádios, a Vila Belmiro e o Anacleto Campanella, preteridos nas semifinais. Uma reunião na sede da entidade, hoje, deverá definir os palcos da decisão. “A Federação precisa ver com bom senso. Não vejo problema de torcida caso os jogos da decisão sejam realizados na Vila Belmiro e no Anacleto Campanella”, sugeriu ontem o goleiro santista, Fábio Costa, após o empate em 0 a 0 com o Bragantino que garantiu a presença do seu time na final. Se o local ainda é uma incógnita, pelo menos um dos árbitros das partidas decisivas já está praticamente definido. Paulo César de Oliveira deverá apitar o último duelo da competição. Para o primeiro, um nome forte é o de José Henrique de Carvalho, que trabalhou sábado na vitória do São Caetano sobre o São Paulo por 4 a 1. O campeão paulista receberá como premiação R$ 1,5 milhão, e o vice, R$ 400 mil. Santos e São Caetano voltam a se enfrentar por uma fase decisiva de Campeonato Paulista depois de três anos. Em 2004, os dois times jogaram pela semifinal e a equipe do ABC foi a vitoriosa. No primeiro confronto, na Vila Belmiro, houve empate por 3 a 3. Na partida de volta, no Anacleto Campanella, o São Caetano goleou por 4 a 0 e avançou à final, em que bateu o Paulista, de Jundiaí. Aquele foi o único título estadual do São Caetano, fundado em 1989. O Santos, atual campeão paulista, vai em busca do bicampeonato, e também do 17º título estadual de sua história. No ranking dos campeões paulistas de todos os tempos, ainda está atrás de Corinthians (25 vezes campeão), Palmeiras (21) e São Paulo (20).

Eduardo Nicolau/AE

SANTOS 0 Fábio Costa, Pedro, Adaílton, Antonio Carlos e Kleber; Maldonado, Rodrigo Souto, Cléber Santana (Marcelo) e Zé Roberto; Rodrigo Tabata (Pedrinho) e Marcos Aurélio (Rodrigo Tiuí). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

BRAGANTINO 0

Rogério Ceni olha para o placar do Morumbi, mas parece não acreditar no que vê: São Caetano 4 a 1 Ed Viggiani/AE

Felipe, Cadu, Zelão e Tiago Vieira (Juliano); Júlio César (Bill), Adriano, Mário (Neizinho), Somália e André; Éverton e Alex Afonso. Técnico: Marcelo Veiga. Local: Morumbi. Árbitro: Wilson Luiz Seneme. Cartões amarelos: Cadu (B) e Adaílton (S).

Debaixo de chuva, Santos e Bragantino brigam pela bola. No final, outro 0 a 0, e o Santos na final

Surpresa e equilíbrio

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urpresa. Esta é a melhor palavra para definir a classificação do São Caetano em cima do São Paulo, sábado, no Morumbi, na decisão do primeiro finalista do Paulistão. Nem tanto pelo São Caetano, que no primeiro jogo, na semana anterior, já havia dado trabalho no empate por 1 a 1, mas pelo resultado da partida. O São Paulo não só foi desclassificado como caiu de goleada, por 4 a 1. Pior: precisava apenas de um empate para chegar à decisão e ainda saiu na frente, com um gol de Ilsinho, marcado aos 23 minutos do primeiro tempo, com um belo chute de fora da área. “O Muricy pediu para a gente arriscar de longe. Tive chance e fui feliz”, comentou Ilsinho no intervalo. Mas ainda na primeira etapa, aos 37 minutos, o São Caetano empatou, no erro do adversário: o São Paulo ganhou a bola em sua defesa e saiu rápido para o ataque, só que errou um passe no meio. Canindé foi lançado na esquerda e cruzou para Luís Henrique marcar: 1 a 1. . No segundo tempo, a equipe do ABC marcou mais

três gols, dois deles em um minuto, que praticamente definiram a sorte do jogo. Aos 8 minutos, o zagueiro Thiago, de cabeça, fez 2 a 1. Um minuto depois, André Dias errou dentro da área, tomou chapéu de Glaydson e viu o rival encher o pé para fazer o terceiro gol: 3 a 1. Douglas, aos 25, ampliou ainda mais a vantagem. O jogador do São Caetano recebeu de Somália, driblou Rogério e marcou. “Vacilamos. O São Caetano aproveitou nossos erros e fez os gols. Foi isso. Deu tudo errado”, tentava explicar o lateral-esquerdo Júnior, um dos poucos que pararam para dar entrevistas na saída do gramado. “Méritos do São Caetano, que foi muito bem.” Se a tônica do jogo de sábado foi a surpresa, a da partida de domingo, em que o Santos chegou à final graças a um empate em 0 a 0 com o Bragantino (mesmo resultado da primeira partida), foi o equilíbrio. Debaixo de muita chuva, que deixou o gramado em péssimas condições de jogo, o time de Vanderlei Luxemburgo não teve medo nem vergonha de jogar com o regulamento na mão. Perdeu um

pênalti duvidoso marcado a seu favor no primeiro tempo, chutado por Cléber Santana na trave. Escapou de sofrer um gol no primeiro tempo, em um lance em que a bola parou em uma poça d'água e Fábio Costa salvou, e em outras duas oportunidas já no final da partida, quando novamente Fábio Costa e, depois, o travessão salvaram. Mas, enfim, está na final. “Acho até que nos expusemos demais no final do jogo. Devíamos ter jogado mais ainda pelo regulamento”, discordou o goleiro Fábio Costa. “Fica uma lição para o jogo contra o São Caetano. Mas no geral fomos bem, poderíamos até ter goleado”, completou, já exagerando. Do lado do Bragantino, o sentimento era de missão cumprida. “Saímos de cabeça erguida e não perdemos para um grande time. Essa molecada está de parabéns”, afirmou o técnico Marcelo Veiga. “A nossa missão foi cumprida. O Bragantino começou o campeonato como candidato ao rebaixamento e foi muito bem na semifinal”, observou o goleiro Felipe, que está indo para o Corinthians.

SÃO PAULO 1 Rogério Ceni, André Dias (Borges), Alex Silva e Miranda; Ilsinho, Josué, Souza, Hugo (Jorge Wagner) e Jadílson (Júnior); Leandro e Aloísio. Técnico: Muricy Ramalho.

SÃO CAETANO 4 Luiz, Paulo Sérgio, Maurício, Thiago e Triguinho; Glaydson, Luiz Alberto, Douglas e Canindé (Galiardo); Luís Henrique (Marcelinho) e Somália (Marabá). Técnico: Dorival Júnior. Gols: Ilsinho, 23/1; Luís Henrique, 37/1; Thiago, 8/2; Glaydson, 9/2; Douglas, 25/2. Local: Morumbi. Árbitro: José Henrique de Carvalho. Cartões amarelos: Souza, Aloísio e Josué (SP); Glaydson, Douglas, Paulo Sérgio, Canindé e Marabá (SC) . Cartão vermelho: Josué.


Noroeste e Guará na final do interior

Alaor Filho/AE

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

BOTA X FLA

Portuguesa a um ponto do acesso

É duro ser grande

C Botafogo faz 3 a 1 na Cabofriense, ganha o título da Taça Rio e agora faz a decisão do Campeonato Carioca com o Flamengo

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oi mais fácil do que o torcedor do Botafogo imaginava. Ontem, no Maracanã, o time já vencia a Cabofriense por 3 a 0 na primeira metade do primeiro tempo, com gols de Túlio, aos 11, Dodô, aos 13, e Zé Roberto, aos 19 minutos. Aos 25, William chegou a descontar para a Cabofriense, mas ficou nisso. Assim, os 3 a 1 (somados ao empate em 2 a 2 na primeira partida, realizada no domingo retrasado) garantiram ao Botafogo o título da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca, além de um lugar na decisão do título estadual deste ano contra o Flamengo, cam-

F

altando duas rodadas para o final da Série A2, a Portuguesa está a apenas um ponto de garantir sua volta à Série A1, a divisão principal do Campeonato Paulista. Sábado, no Canindé, a Lusa venceu o Guarani por 1 a 0, gol de Joãozinho, aos 25 minutos do primeiro tempo, e disparou na liderança do Grupo 2, com 10 pontos. A Portuguesa poderia até ter garantido o acesso ontem, se o Bandeirante não tivesse derrotado o São José, em Birigüi, por 2 a 1. Com o resultado, o Bandeirante alcançou o São José na viceliderança do grupo, com 4 pontos. O último colocado é o Guarani, com 3 pontos, mas todos ainda têm chances. Pelo Grupo 3, no sábado, o União São João fez 3 a 0 no Rio Preto, em Araras, e adiou o acesso do líder do grupo, com 9 pontos. Em Ribeirão Preto, o Mirassol derrotou o Botafogo (1 a 0) e isolou-se na segunda posição, com 7 pontos. Sobem dois times de cada grupo.

Palmeiras deve anunciar três reforços nesta semana. Sem revelar os nomes, o gerente de futebol Toninho Cecílio disse ontem, por telefone, à Agência Estado, enquanto almoçava com o técnico Caio Júnior, que algumas negociações estão bem encaminhadas. “Se dependesse só da nossa atitude, três nomes já estariam confirmados. Mas as negociações também dependem dos outros clubes. Sou muito cauteloso e só vou anunciar algo quando o contrato estiver assinado.” O dirigente reconheceu que Dênis Marques (atacante do Atlético-PR), Vítor (lateraldireito do Goiás) e Alecsandro (atacante do Sporting de Lisboa) interessam. Mas o jogador que está em Portugal, se vier, só poderá jogar no meio do ano. O primeiro treino com bola está previsto para quarta-feira. Sábado, o time fará um jogo-treino com o Santo André, no CT.

peão do primeiro turno (Taça Guanabara). O primeiro jogo será disputado no domingo, às 16 horas. O segundo, no dia 6 de maio, no mesmo horário. “O time jogou bem e soube administrar o resultado”, declarou o técnico botafoguense Cuca após a partida. “Flamengo e Botafogo vão fazer uma final merecida. Quem ganha com isso é o torcedor.” A derrota da Cabofriense acabou beneficiando o América, que como terceiro colocado na soma geral dos pontos garantiu classificação para a Série C do Campeonato Brasileiro de 2007. A equipe de Cabo Frio ainda pode perder o seu

treinador, Waldemar Lemos, cotado para assumir o comando do Fluminense no lugar de Joel Santana, demitido na semana passada. O volante Túlio fez 1 a 0 num chute de primeira, após cobrança de falta do lateral-esquerdo Luciano Almeida. Logo em seguida, o atacante Dodô driblou um zagueiro da Cabofriense e, de fora da área, acertou um chute forte no ângulo. A festa ficou completa com o lance que originou o terceiro gol do Botafogo. A equipe alvinegra trocou pelo menos cinco passes antes do lançamento de Joílson para o meia Zé Roberto, que não perdoou.

Atlético x Cruzeiro Charle Silva Duarte/AE

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ais uma vez, o título de campeão mineiro será decidido entre Atlético e Cruzeiro. Os dois classificaram-se neste fim de semana, eliminando times do interior nas semifinais. Apesar da freqüência com que se encontram na decisão ao longo da história do Campeonato Mineiro, os dois rivais não se encontravam na finalíssima desde 2004, quando o Cruzeiro ficou com o título. No sábado, no Mineirão, o Atlético apenas empatou com o Democrata de Governador Valadares, em 1 a 1. Mas como havia vencido a primeira partida, disputada no domingo retrasado, também no Mineirão, por 2 a 1, o Galo garantiu sua presença na final. Ernane, aos 31 minutos do primeiro tempo, abriu a contagem para o Democrata. Marcinho, aos 29 do segundo, fez o gol que va-

Alvinegro empata, Alviceleste vence e os dois decidem em Minas

leu o empate ao Atlético. Ontem, jogando também no Mineirão, o Cruzeiro não tomou conhecimento do Tupi. Depois do empate por 0 a 0 no primeiro jogo das semifinais, disputado em Juiz de Fora, a equipe alviceleste conseguiu impor sua maior categoria e venceu fácil por 4 a 0.

Grêmio x Juventude

No Palmeiras, três reforços em vista

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paSse livre Roberto Benevides

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oroeste, de Bauru, e Guaratinguetá decidirão em dois jogos o título de campeão do interior. Neste fim de semana, eles eliminaram Ponte Preta e Paulista nas semifinais. No sábado, em Jundiaí, o Guará, que já havia vencido em casa por 1 a 0, ganhou novamente do Paulista, por 2 a 1. Marcos Denner, de pênalti, abriu a contagem para o Paulista, aos 24 minutos do primeiro tempo. Alê empatou aos 42, ainda na primeira etapa, e Vandinho fez o gol da virada, aos 2 minutos do segundo tempo. Ontem, em Bauru, a Ponte Preta, que havia perdido o primeiro jogo para o Noroeste por 2 a 1, precisava vencer por dois gols de diferença para ir à final. O empate por 1 a 1, gols de Otacílio Neto para o time da casa e Vanderlei para os visitantes, garantiu a vaga do Noroeste, que fará o segundo jogo em Bauru e tem a vantagem de jogar por dois resultados iguais.

Estamos felizes, mas com os pés no chão. A verdadeira decisão é contra o Flamengo.” Túlio, do Botafogo

RJ, MG, RS E PR: DEFINIDOS OS FINALISTAS Alaor Filho/AE

Passe Livre Futebol Paulista Outros estaduais Copa do Brasil

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o Rio Grande do Sul, Grêmio e Juventude farão a final do campeonato. O primeiro jogo será no próximo domingo, em Caxias do Sul. O segundo está marcado para o dia 6 de maio, no Olímpico, em Porto Alegre. Na noite de sexta-feira, jogando em Porto Alegre, o Grêmio conseguiu o que parecia impossível: reverter a vantagem do Caxias, que havia vencido o primeiro jogo das semifinais, em casa, por 3 a 0. Foi 4 a 0 para o Grêmio, com gols de Patrício, aos 13, Tcheco, aos 19, e Diego Souza, aos 41 minutos do primeiro tempo. Tuta, aos 23 do segundo, completou o resultado. Ontem, mesmo perdendo por 2 a 1 para o Veranópolis, em Caxias do Sul, o Juventude garantiu sua presença na final do Campeonato Gaúcho. A vitória por 2 a 0 no jogo de ida, em Veranópolis, no final de semana passado, garantiu a classificação pelo saldo de gols: 3 a 2. Dinei, de pênalti, marcou o primeiro gol do Veranópolis, aos 24 minutos do primeiro tempo. Mesmo jogando todo o segundo tempo com dez jogadores, devido à expulsão de Emerson no final da primeira etapa, o Veranópolis chegou aos 2 a 0 logo aos 50 segundos, com Vítor Hugo, agora o artilheiro da competição, com 13 gols. O resultado levaria a decisão para os pênaltis, mas aos 13 minutos, em um lance isolado, Gabriel descontou para 2 a 1 e definiu a classificação do Juventude para a final.

Thiago Heleno, aos 8, Araújo, aos 24, e Guilherme, aos 41, marcaram para o Cruzeiro no primeiro tempo. No segundo, aos 31 minutos, Gabriel ampliou a vantagem. Os dois maiores rivais do futebol mineiro decidem a competição em dois jogos, o primeiro no próximo domingo.

Paraná x Paranavaí N

em Atlético nem Coritiba: Paraná e Paranavaí decidirão o Campeonato Paranaense em dois jogos, cujas datas, horários e locais ainda não foram definidos pela Federação Paranaense de Futebol. O Paraná, que também está classificado para as oitavas-de-final da Libertadores, luta pelo bicampeonato. Ontem, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, o Paranavaí suportou a pressão do Coritiba durante mais de 90 minutos e conseguiu garantiu sua vaga na decisão. O empate por 1 a 1, somado à vitória por 3 a 2, em Paranavaí, no domingo anterior, foi suficiente para assegurar a classificação. O clube do interior, assim, repete o feito de 2003, quando chegou à final mas perdeu para o próprio Coritiba. Tiago, aos 14 minutos do primeiro tempo, abriu a contagem para o Paranavaí. Henrique, aos 30 do segundo, marcou o gol do inútil empate coritibano. Também em Curitiba, mas na Arena da Baixada, o Paraná, que depois do 0 a 0 do domingo anterior precisava somente de mais um empate no clássico contra o Atlético, ganhou por 3 a 1. Precisando da vitória, o Atlético abriu a contagem aos 31 minutos do primeiro tempo, na cobrança de um pênalti duvidoso por Alex Mineiro. No segundo tempo, o Paraná empatou aos 17 minutos, com Lima, Alex virou o jogo, aos 36, e Rogério Corrêa, contra, já nos acréscimos, ampliou em favor do Paraná.

omo gostam de repetir os boleiros de uns tempos para cá e puderam constatar em campo são-paulinos e até santistas, não há mais bobo no futebol. O São Caetano eliminou o São Paulo e o Bragantino andou muito perto de eliminar o Santos das finais do Campeonato Paulista. Palmas para os dois pequenos, em especial o São Caetano, que eles merecem. O time do ABC endureceu o primeiro jogo das semifinais com o São Paulo, arrancando o 1 a 1 no Pacaembu, e não mostrou nenhuma cerimônia no Morumbi para estraçalhar o adversário, enfiando-lhe surpreendentes 4 a 1. O time de Bragança, tecnicamente mais modesto, ficou no duplo 0 a 0 com o Santos, mas poderia ter vencido o jogo de ontem se não fossem dois ou três milagres do goleiro Fábio Costa. É verdade que o Santos perdeu um pênalti, mas, se gols de pênalti fizessem falta à equipe, Clérber Santana não seria o cobrador oficial. Depois de definida a final do Paulistão entre São Caetano e Santos, deve-se admitir, então, que há um evidente equilíbrio técnico entre os quatros times que chegaram às semifinais? Não é o caso. Palmas para São Caetano e Bragantino, repitase, mas não esqueçamos que um e outro puderam concentrar a energia física e mental nos jogos do Paulistão enquanto seus adversários estavam com a cabeça dividida entre a competição estadual e a Libertadores. O São Paulo jogou quarta-feira à noite em Lima, viajou de madrugada, desembarcou em Cumbica já na manhã da quinta e, à noite, estava de volta à concentração. É claro que o esforço pesou no sábado, sem contar que o time ainda precisa de pelo menos um empate com o Audax na quarta para garantir a ida às oitavas de final da Libertadores. Este é um problema que o futebol de muitos jogos e poucos treinos dos tempos atuais vai criando para os grandes clubes em todo o mundo. Internacional, campeão do mundo, e o vice Barcelona estão aí para comprovar.

POR QUE SERÁ?

PREOCUPAÇÃO

Nos 1.230 jogos da fase de classificação desta temporada, a NBA vendeu 21.841.110 ingressos – o que dá uma média de 17.757 pagantes por jogo. Em nosso futebol, a média da Copa do Brasil, antes das oitavas-de-final, é de 6.816 pagantes por jogo. O Campeonato Brasileiro de 2006 foi visto por 4.625.512 pagantes, com média de 12.401 por jogo – e nove jogos tiveram menos de mil espectadores! Mas não faltam, por aqui, dirigentes querendo construir novos estádios? Por que será?

Antes mesmo de assumir oficialmente o comando técnico do time, Paulo César Carpegiani acompanhou o Corinthians ao Recife no meio de semana e de lá voltou com duas preocupações: a expulsão do garoto Willian no 2 a 2 com o Náutico, o que vai tirá-lo do jogo que decidirá na quinta-feira a classificação para as oitavas-de-final da Copa do Brasil, e as precárias condições físicas de muitos jogadores, tão claramente expostas no segundo tempo. Não é o primeiro corintiano a reclamar da preparação física nesta temporada.

*Com Agência Estado e Reuters

COPA DO BRASIL

Carpegiani estréia quinta

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Corinthians volta a campo nesta quintafeira, no Pacaembu, contra o Náutico, pelo jogo de volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil. Na partida de ida, semana passada, no Recife, houve empate em 2 a 2. Para passar às quartas-definal, basta ao Corinthians nova igualdade, por 0 a 0 ou 1 a 1. Outro 2 a 2 levará a decisão para os pênaltis. Paulo César Carpegiani fará sua estréia como técnico corintiano, uma vez que no jogo do Recife apenas assistiu à partida no estádio (o time foi orientado pelo interino José Augusto). Roger, machucado, e Willian, expulso de campo na primeira

Djalma Vassão/AE

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partida contra o Náutico, não jogam. Todas as outras sete partidas serão realizadas na quarta-feira. O Cruzeiro irá ao Distrito Federal precisando reverter a vantagem do Brasiliense, que ganhou o primeiro jogo, no Mineirão, por 1 a 0. Depois de vencer fora (1 a 0), o Botafogo recebe o Coritiba. O Fluminense empatou em casa, com o Bahia (1 a 1), e agora vai a Salvador. O AtléticoMG, que venceu em Florianópolis, recebe o Avaí. Resultados: 18/4 - Atlético-GO 3 x 1 Atlético-PR; Avaí-SC 0 x 2 Atlético-MG; Ipatinga (MG) 1 x 1 Sport; Cruzeiro 0 x 1 Brasiliense; Náutico 2 x 2 Corinthians; Gama 2 x 4 Figueirense. 19/4 - Coritiba 0 x 1 Botafogo; Fluminense 1 x 1 Bahia. Próximos jogos: 25/4 - AtléticoPR x Atlético-GO; Atlético-MG x Avaí-SC; Sport-PE x Ipatinga-MG; Brasiliense-DF x Cruzeiro-MG; Figueirense-SC x Gama-DF; Botafogo-RJ x Coritiba-PR; Bahia-BA x Fluminense-RJ. 26/4 - Corinthians-SP x Náutico-PE.

Corinthians estréia outro técnico


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Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Imagem do interior do shopping, que será revitalizado após as obras de expansão.

MAIS 47 MIL M2 EM SHOPPING DA ZONA SUL

SEGUNDO MAIS ANTIGO DO PAÍS GANHARÁ UM COMPLEXO DE CINEMAS, UM TEATRO E UM ESPAÇO CULTURAL

SHOPPING IBIRAPUERA FICARÁ MAIOR Rafael Hupsel/Luz

Roseli Lopes

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inda neste primeiro semestre, um novo Shopping Ibirapuera, repaginado e maior, começa a ganhar corpo. O segundo shopping center mais antigo do Brasil, na zona sul, se prepara para uma expansão, a segunda em seus 30 anos de existência. Os 435 lojistas, que também são os proprietários do Ibirapuera, investirão R$ 80 milhões para renovar a fachada do shopping e aumentar seus atuais 163 mil m² de área construída para 210 mil m². Os 47 mil m² que serão incorporados ao estabelecimento abrigarão 70 lojas, um espaço cultural de 2.000 m² e um complexo de cinemas, além de um teatro. As obras incluirão o Ibirapuera no circuito de lazer e cultura da cidade de São Paulo. Para a expansão, será utilizada a área onde hoje fica o estacionamento externo do shopping, localizado em frente à entrada principal. As cerca de 300 vagas que hoje ocupam o espaço vão desaparecer e dar lugar à nova ala, prevista para começar a ser erguida entre maio e junho próximos, segundo o gerente de marketing do shopping, Ricardo Portela. A mudança terá início no subsolo do estacionamento externo, que será desativado. Ali, onde hoje funciona outro estacionamento, no mesmo pavimento do Piso Jurupis, será construído o Multiplex

Fachada atual do Shopping Ibirapuera: estacionamento dará lugar ao conjunto de lojas que será erguido

PlayArte Ibirapuera, um complexo de cinemas com 10 salas e capacidade total para 2 mil pessoas. O projeto do Multiplex leva a assinatura do arquiteto Ruy Othake e será o maior da PlayArte em número de salas em São Paulo. O Multiplex Ibirapuera vai ocupar dois subsolos: o já existente, onde serão instaladas as bilheterias, e um novo, bem abaixo do atual, que abrigará uma sala de espera para o público e as salas de cinema. Do lado oposto, no mesmo nível das bilheterias, será criado o espaço voltado a eventos culturais. Serão 2 mil m² de área construída.

Lojas – As 70 lojas que serão abertas com a expansão ocuparão três pisos. O primeiro, na área do estacionamento externo que será desativado, no mesmo nível do Ibirapuera. Os demais serão erguidos sobre este primeiro, acompanhando os pavimentos Campo Belo e Moema. Segundo Portela, as novas lojas terão tamanho muito próximo à média atual do shopping, de 100 m². Mas o conceito deverá ser mantido: "O público que freqüenta o shopping é, na sua maioria, da classe B alta, embora também atraia as classes A e C. Devemos continuar focados nesse público", diz Portela.

Maquete mostra como ficará o centro de compras depois de pronto

Ricardo Portela, do Ibirapuera

Acima desse novo conjunto de lojas serão construídos três pisos de estacionamento, também acompanhando os níveis

dos já existentes. A entrada dos veículos passará a ser feita unicamente pela Rua Jurupis, atrás do shopping. Hoje, o Ibirapuera oferece 3.100 vagas, distribuídas por seis pisos de estacionamento. Após a expansão, serão 3.780, ou 680 a mais, dispostas em quatro pisos. Teatro – Outra novidade é o teatro, com capacidade para 1.400 pessoas, que será erguido sobre a laje do último pavimento de estacionamento da nova ala. Ele ficará um nível acima do atual piso de estacionamento a céu aberto, o C4. Desde que o Ibirapuera, que já foi considerado, nos anos 90, o maior shopping do País, fechou suas três salas de cinema, em 2004, abriu-se uma lacuna na demanda dos consumidores. "A reforma vem atender a

demanda de clientes que buscam em outros shoppings áreas de lazer e cultura, algo de que não oferecemos hoje", diz Portela. Os lojistas agradecem a iniciativa. Hélio Aisen, proprietário da loja Pacific Music e há 11 anos no Ibirapuera se mostra animado com a expansão. "Tínhamos salas de cinema defasadas, pequenas. Agora, com salas modernas, devemos atrair mais consumidores. É o que esperamos", diz. Paulo Bassalobre, proprietário da Amor aos Pedaços e há 16 anos no Ibirapuera, diz não ver a hora de as mudanças começarem: "Acredito que a expansão ampliará nosso volume de negócios", diz. Em 2006, o Ibirapuera faturou R$ 1,7 bilhão. Para 2007, a estimativa é de R$ 1,8 bilhão.

Investimentos mantêm o setor em crescimento

I

naugurados na década de 60, os shopping centers estão em franca expansão no País. Esse movimento ascendente está estampado nos números da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Em dezembro de 2006, a expansão desse tipo de comércio chegou a 3,49% nos empreendimentos classificados de ativos. Em relação a 2005, o número de shoppings passou de 601 para 622. Só em 2006 foram inaugurados 11. Novos empreendimentos, mais lojas. Dados da Alshop mostram que o número de pontos-de-venda, pequenos, médios e grandes, dentro dos shopping centers, cresceu de 74.288 para 76.922 no ano passado. Um aumento de 3,55% sobre 2005. Nos próximos quatro anos, segundo a Associação, R$ 6 bilhões serão investidos na construção de 89 shoppings, com investimento nacional e estrangeiro. Desses, 61 já

estão com as obras iniciadas. Os 28 restantes estão em fase de projeto. Na avaliação do presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, o crescimento se mostra acelerado porque os investimentos em shoppings têm sido compensados com bons retornos. "Outro ponto que explica o sucesso desse varejo é que o investidor estrangeiro descobriu que o Brasil, nesse segmento, é um bom negócio e tem apostado nele. Os investimentos que chegaram em 2006 deverão continuar neste ano", avalia Sahyoun. Segundo o presidente da Alshop, uma prova de que a indústria de shoppings vai bem são justamente as ampliações que os mais antigos vêm fazendo para ganhar mercado e atender às demandas dos consumidores. Hoje, a região Sudeste concentra o maior número de shoppings, com quase 52%, seguida pela região sul, com cerca de 23% e pelo Nordeste, com 19%. (RL)


segunda-feira, 23 de abril de 2007

Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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264 MIL PESSOAS CIRCULAM POR DIA NA BARRA FUNDA

RENOVAÇAO ACIRRA DISPUTA POR ESPAÇOS NO METRO Companhia do Metropolitano deve lançar a marca Metrô Shopping neste ano

As lojas do metrô terão visual mais moderno. As paredes de vidro vão funcionar como vitrines.

Fotos: Rafael Hupsel/LUZ

Estações de São Paulo detêm 611 pontos-de-vendas e oferecem artigos diversificados

Fátima Lourenço

M

etrô Shopping. Pode ir se acostumando com essa marca. Ainda neste ano, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) deverá lançá-la em meio a ações para melhorar a imagem do comércio nas estações. Não é que os negócios por lá estejam indo mal. Mesmo sem ações de divulgação, a procura por um espaço comercial é grande e quem já conseguiu o seu não pensa em sair. Hoje, o varejo já ocupa 611 pontos-de-venda nas estações do metrô, com um mix muito diversificado. Há comerciantes dedicados à venda de roupas, semi-jóias, relógios, bolsas e sapatos, entre uma série de outros produtos. Em 2006, os contratos com esses lojistas geraram R$ 13 milhões de receita extra-tarifária à companhia, mediante contratos diretos de locação ou firmados por meio de concessionários. Isso sem contar o faturamento obtido com varejistas estabelecidos nos espaços da empresa incorporados aos shopping centers, como ocorre nas estações Tatuapé e Santa Cruz, ou aos terminais rodoviários, como os do Tietê e da Barra Funda. Na estação Barra Funda já é possível observar um pouco do visual que deve emoldurar o Shopping Metrô. As lojas acabaram de passar por reformas. Ganharam um visual mais moderno, com paredes em vidro, adaptadas para funcionar como vitrines. Ali, cerca de 70% do espaço ocupado pelos lojistas é comercializado pela Metroprom, empresa privada detentora da área por meio de concessão. Os pontos comerciais do Metrô são negociados diretamente pela companhia; ou por terceiros, que disputam as áreas em processos de licitações. A Metroprom, além da presença na Barra Funda, detém um grande espaço na Sé e estandes espalhados por outras estações, segundo a diretora administrativa e sócia da

Marileide: vendas em alta

empresa, Sonia Sodré. "Ao todo, administramos cerca de 80 lojas", afirma. Sucesso – A Madan, dedicada à moda jovem, é uma das inquilinas da Metroprom. Das cinco lojas da marca, duas estão em áreas do Metrô, na estação Barra Funda. A experiência já dura cinco anos e possibilitou à marca expandir os negócios para o varejo. Responsável pela operação da grife no varejo, a gerente geral da Madan, Lícia Maria Gomes Araujo, explica que, em dias normais, a loja do corredor de acesso ao Metrô Barra Funda recebe cerca de 200 consumidores. "A maioria compra pelo menos uma peça", diz. No período de promoções, a clientela chega a fazer fila na porta. Segundo Lícia, além do preço, pesam a favor da loja o ponto e a renovação das coleções. De acordo com o metrô, 264 mil pessoas circulam diariamente pela estação Barra Funda, um ponto beneficiado pela interligação com os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e com o terminal rodoviário. Para Marileide Paraíso, proprietária da Paraíso Calçados, o acesso a um dos pontos da Barra Funda significou estrear como empresária, em meados de 2006. A loja chega a vender 40 pares de calçados por dia e ela planeja expandir o negócio em novas áreas do Metrô. A empresária já atuou como gerente de lojas e não se lembra de ter visto movimento tão bom, "nem nos shoppings".

São Bento ainda tem vagas

A

o final do atual contrato da Metroprom e da Êxitos – empresas responsáveis por concessões em estações de metrô –, as lojas já reformadas e padronizadas passarão a fazer parte do patrimônio do Metrô, que administrará diretamente os espaços, conforme explica a chefe de novos negócios da companhia, Cristina Bastos. Os atuais concessionários estão no meio de um contrato, com duração de mais dois anos e meio. Hoje, os contratos de locação dos varejistas são renovados por períodos curtos.

CONVOCAÇÃO

Segundo Cristina, quando o Metrô assumir todas as áreas, eles deverão disputar os espaços mediante licitação. Para quem espera por oportunidades imediatas, Cristina lembra que será vendido até o próximo dia 27 o edital 15 para licitação de áreas comerciais na estação São Bento do Metrô. A abertura das propostas será feita no dia 8 de maio. São pontos em alvenaria, com aluguel mínimo de R$ 2,2 mil. Também há espaço em terreno junto à Estação Carrão para um grande empreendimento. (FL)

Eliane: cinco lojas no metrô

TELETRIM WIRELESS S.A. CNPJ/MF nº 04.866.516/0001-74 Relatório da Administração Senhores Acionistas: A administração da Teletrim Wireless S.A., em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete a apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Financeiras levantadas em 31/12/2006. Demonstração dos Resultados para os Exercícios Findos em Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais) 31/12/06 e 05 (Em milhares de reais, exceto lucro (prejuízo) por ação) Nota 2006 2005 ATIVO Nota 2006 2005 PASSIVO Nota 2006 2005 Circulante Circulante 8 299 79 Receita Operacional Bruta 458 221 Financiamentos .................................. Disponibilidades ................................. 9 816 57 1.366 Arrendamento mercantil (leasing) ...... Clientes .............................................. 4 1.936 18.551 5.857 Serviços prestados .................................... 1.105 718 517 Contas a pagar ................................... Estoques ............................................ 5 1.291 2.720 1.048 Mercadorias vendidas ............................... Outras receitas .......................................... 40 208 183 Outras contas a receber .................... 60 248 Obrigações sociais ............................. (3.865) (1.122) 364 345 Devoluções e Impostos Incidentes .......... 6 183 49 Impostos e taxas a recolher ............... Impostos a recuperar ......................... 483 709 Receita Operacional Líquida .................... Despesas antecipadas ....................... 27 60 Adiantamento de clientes ................... 17.446 5.783 (3.918) (1.062) 3.955 2.461 Provisões para férias e encargos sociais 248 210 Custo dos serviços prestados ..................... Total do ativo circulante ...................... (1.500) (483) 12 616 Custo das mercadorias vendidas ................ Partes relacionadas ........................... Permanente 375 - Lucro bruto .................................................. 12.028 4.238 2.439 Dividendos a pagar ............................ 7 6.212 Imobilizado ......................................... 3.898 2.917 Despesas operacionais 6.212 2.439 Total do passivo circulante ................. Total do ativo não circulante ............... Vendas ........................................................ (3.599) (1.328) Não Circulante Gerais e administrativas .............................. (4.869) (1.900) Exigível a Longo Prazo (699) (49) 8 402 - Financeiras, líquidas ................................... Financiamentos .................................. (1.061) (219) 9 1.285 116 Depreciações e amortizações ..................... Arrendamento mercantil (leasing) ...... (764) (445) 1.687 116 Outras, líquidas ........................................... Total do passivo não circulante .......... Patrimônio Líquido e Recursos .................................................................... (10.992) (3.941) Lucro Operacional .................................... 1.036 297 para Aumento de Capital Despesas não Operacionais, Líquidas .... (21) (499) Patrimônio Líquido 11a 2.116 2.116 Resultado antes do Imposto de Renda Capital social .................................... e da Contribuição Social ......................... 1.015 (202) Reserva legal ................................... 11b 41 11b 88 - Imposto de Renda e Reserva estatutária .......................... Prejuízos acumulados ...................... (249) Contribuição Social ................................. 10 (205) (47) 810 (249) 2.245 1.867 Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício ..... Total do patrimônio líquido .................. 0,38 (0,12) 2.337 - Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação - R$ ... Recursos para aumento de capital ..... Total do patrimônio líquido e recursos Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos para os 4.582 1.867 para aumento de capital ................... Exercícios Findos em 31/12/06 e 05 (Em milhares de reais) 10.167 4.900 Total do Ativo ................................... 10.167 4.900 Total do Passivo ............................... Origens dos Recursos 2006 2005 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios Findos em 31/12/06 e 05 (Em milhares de reais) Das operações sociais: Capital Reserva Reserva Prejuízos Total do Recursos p/ Lucro (prejuízo) líquido do exercício .......... 810 (249) Social Legal Estatutária Acumulados Patr. Líq. Aum. de Capital Total Despesas que não afetam o capital circulante: Saldos em 31 de Dezembro de 2004 ............................ 1 1 1 1.061 219 Depreciações e amortizações ................... 2.115 2.115 2.115 Aumento de capital .......................................................... Valor residual dos ativos imobilizados baixados 237 70 (249) (249) (249) .................................................................... Prejuízo do exercício ....................................................... 2.108 40 Saldos em 31 de Dezembro de 2005 ............................ 2.116 (249) 1.867 1.867 Dos Acionistas (7) (7) (7) Ajuste de exercícios anteriores (nota 17) ........................ 2.115 Aumento de capital .................................... 810 810 810 Lucro líquido do exercício ................................................ 2.337 Recursos para aumento de capital ............ Destinações: De terceiros: 41 (41) Reserva legal ................................................................ 1.571 116 Aumento do exigível a longo prazo ............ 88 (88) Reserva estatutária ....................................................... .................................................................... 3.908 2.231 (425) (425) (425) Total das Origens ...................................... Dividendos propostos .................................................... 6.016 2.271 2.337 2.337 Aplicações de Recursos Recursos para aumento de capital ................................ Saldos em 31 de Dezembro de 2006 ............................ 2.116 41 88 2.245 2.337 4.582 5.071 1.137 Adições ao ativo imobilizado ...................... Distribuição de dividendos ......................... 425 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Referentes aos Exercícios Findos em 31/12/06 e 05 (Valores expressos em milhares de reais) 1.591 Permanente vertido CBCC ...................... 1. Contexto Operacional - A Teletrim Wireless S.A. (“Companhia” - TW), (an- 4. Clientes 31/12/2006 31/12/2005 7 Ajuste de exercício anterior ....................... 1.899 1.821 teriormente denominada Teletrim Telecomunicações S.A.), foi constituída em Venda de serviços .................................. 5.503 2.728 20 de dezembro de 2001 e em 1º de agosto de 2005, absorveu as atividades Venda de mercadorias ............................ 304 559 Total das Aplicações ................................. Aumento (Redução) do Capital de radiochamada da empresa CBCC - Cia. Brasileira de Contact Center da Provisão para créditos de 513 (457) seguinte forma: A CBCC em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 7 liquidação duvidosa ............................... (267) (1.014) Circulante Líquido ................................... de outubro de 2004, aprovou o processo de reestruturação societária, que Total ....................................................... 1.936 1.366 Variação no Capital Circulante Líquido tem por objetivo segregar e transferir para a TW, o acervo líquido vinculado à 5. Estoques 31/12/2006 31/12/2005 Ativo Circulante prestação de serviços de telecomunicações e atividades wireless correlatas, Sirenes ................................................... 17 14 3.955 2.461 No fim do exercício .................................... 12 11 compreendendo serviço de envio de mensagens (pager), bloqueio de funcio- Eletroválvulas 12 volts ............................ (2.461) (1) No início do exercício ................................ 5 namento, rastreamento e localização de veículos e telemetria, incluindo os Bateria Backup ....................................... .................................................................... 1.494 2.460 162 208 Passivo Circulante bens, os direitos e as obrigações, empregados, prepostos e prestadores de Bloqueadores ......................................... 53 147 serviços vinculados às atividades de telecomunicações e wireless. Em 20 de Localizadores ......................................... 3.898 2.917 No fim do exercício .................................... 932 103 dezembro de 2004, a Companhia assinou um memorando de entendimentos Rastreadores .......................................... (2.917) No início do exercício ................................ 1 no qual foram estabelecidas as condições de venda irrevogável e irretratável Sensores ................................................ .................................................................... 981 2.917 109 33 da totalidade das ações representativas do capital social da TW pelo valor de Modens .................................................. Aumento (Redução) do Capital R$ 500 a qual, após aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações - Total ....................................................... 1.291 517 Circulante Líquido ................................... 513 (457) ANATEL. Em 20 de dezembro de 2005, foi celebrado aditivo ao contrato de 6. Impostos a Recuperar 31/12/2006 31/12/2005 compra e venda de ações, alterando o valor da operação para R$ 600. Em 20 ICMS a recuperar ................................... 150 48 11. Patrimônio Líquido - a) Capital social - Em 31 de dezembro de 2006, o de julho de 2005 a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL publicou PIS e COFINS a compensar ................... 33 1 capital social, subscrito e integralizado, é de R$ 2.116, representado por ações o Ato nº 51.683 aprovando a transferência das autorizações para prestação Total ....................................................... 183 49 ordinárias escriturais, sem valor nominal, o qual é composto como segue: de serviços de radiochamada e para prestação de serviços limitados especi- 7. Imobilizado Taxa anual 31/12/2006 31/12/2005 Acionistas Quantidade de ações alizados detidos pela CBCC para a TW. Em razão dessa aprovação, em 3 de de depreDepreMarcelo Cássio Necho .................................... 1.057.754 agosto de 2005 a CBCC divulgou fato relevante ao mercado informando que o ciação e ciação José de Melo Borba Neto ................................ 1.057.753 acervo líquido formado pelos bens, direitos e obrigações relacionados às ativiamortiacumuTotal ............................................................... 2.115.507 dades de radiochamada, bloqueadores de veículos e telemetria foi transferido zação - % Custo lada Líquido Líquido Durante o ano de 2006, a Companhia recebeu diversas remessas para futuro para TW, como aumento de capital, e que firmou os documentos definitivos Computadores e periféricos ...... 20 511 337 174 145 aumento de capital, em função de estar investindo na compra de novos equiestabelecendo os termos e condições da alienação das ações de emissão da Máquinas e equipamentos ........ 10 2 2 - pamentos. b) Reservas - • Reserva Legal - É constituída à razão de 5% do TW de sua titularidade, cuja implementação dependerá da aprovação da ANA- Ferramentas e instrumentos ..... 10 116 116 - lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei TEL. Em 18 de julho de 2006, a Agência Nacional de Telecomunicações - Aparelhos eletr. de nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. • Reserva Estatutária - No ANATEL, publicou o Ato nº 59.456, aprovando a transferência das operações radiochamada/localizadores exercício findo em 31/12/2006, ad referendum da Assembléia Geral Ordinária, de Serviço Especial de Radiochamada à Teletrim Wireless S.A., mediante a locados ................................. 10 3.081 650 2.431 1.298 a Administração proporá a constituição da reserva estatutária em 10,86% prealienação da totalidade das quotas detidas pelos sócios da empresa CBCC- Instalações ............................... 20 64 9 55 15 vista no artigo 22, parágrafo primeiro do Estatuto Social da Companhia. c) DiCompanhia Brasileira de Contact Center e seis antigos sócios do extinto Con- Instalações e equips. telefônicos 10 8 5 3 3 videndos - Os acionistas têm assegurado, em cada exercício, a distribuição selho de Administração para os senhores Marcelo Cássio Necho e José de Móveis e utensílios ................... 10 118 57 61 42 de dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido do exercício, ajusMelo Borba Neto. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis - As de- Veículos .................................... 20 81 29 52 69 tado nos termos do art. 202 da Lei nº 6.404/76. Em 31 de dezembro de 2006, a monstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contá- Sistemas aplicativos (software) . 20 2.869 2.657 212 260 Administração da Companhia, ad referendum da próxima Assembléia Geral beis adotadas no Brasil, consubstanciadas na Lei das Sociedades por Ações Equiptos. eletrônicos de Ordinária que aprovará as demonstrações contábeis de 2006, propôs dividen(Lei nº 6.404, incluindo suas posteriores alterações), pronunciamentos técni- radiochamada ......................... 20 6.335 6.242 93 100 dos no montante total de R$ 425, tendo sido adiantados durante 2006, R$ 50. cos emitidos pelo IBRACON - Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes Equiptos. rastreadores/ O cálculo é como segue: 31/12/2006 e resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC. As demonstrações bloqueadores .......................... 20 2.945 810 232 2.713 - Lucro líquido do execício ................................. contábeis estão apresentadas em observância do pronunciamento do IBRA- Marcas e patentes .................... 19 19 19 Constituição: CON NPC 27 - Demonstrações Contábeis - Apresentação e Divulgações. Outros ...................................... (41) Reserva legal ................................................ 629 232 397 488 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis - As principais práticas con- Total ......................................... 769 16.778 10.566 6.212 2.439 Base de cálculo de dividendos ........................ tábeis adotadas foram as seguintes: a. Disponibilidades - Estão representa- 8. Financiamentos 192 31/12/2006 31/12/2005 Dividendos mínimos obrigatórios .................... das por depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, avalia- Cartão BNDES (a) .................................. 233 49 79 Dividendos adicionais ..................................... das ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data Banco Bradesco S.A. (b) ......................... 425 652 - Total dos dividendos ....................................... do balanço patrimonial, e não excedem o valor de mercado. b. Clientes - São Total ....................................................... d) Ajustes de exercícios anteriores Refere-se à correção de registro de 701 79 registrados pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos e (-) Total circulante ................................... (299) (79) contas a pagar de fornecedores e impostos de 2005, no valor de R$ 7, estoracrescidos das variações monetárias, quando contratadas. c. Provisão para Total exigível a longo prazo ..................... nados indevidamente. 402 crédito de liquidação duvidosa - A provisão para crédito de liquidação duvi- (a) Financiamento obtido junto ao Banco Bradesco S.A. referente ao cartão 12. Partes Relacionadas dosa foi constituída em montante considerado suficiente pela Administração Ativo (Passivo) Receita (Despesas) BNDES, com uma taxa de 1,39% ao ano, tendo como garantia os próprios para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos. d. Demais ati31/12/2006 31/12/2005 31/12/2006 31/12/2005 bens do financiamento. (b) Contratos de Financiamento para aquisição de vos circulantes e não circulantes - Os demais ativos circulantes e não circuConta Corrente Bens via Banco Bradesco S.A., atualizados pela variação do Certificado de lantes são demonstrados aos valores de custo ou de realização, incluindo, CBCC (a) ....... (260) (260) quando aplicável, os rendimentos auferidos. e. Estoques - Os estoques são Depósito Interbancário - CDI, acrescidos de encargos que variam de 1,42% a Total ................ (260) (260) demonstrados ao menor valor entre o custo médio de aquisição e o preço de 1,65% ao ano, tendo como garantia os bens financiados, e o aval do diretor (a) Conta corrente relacionado a pagamentos e recebimentos efetuados na mercado ou valor líquido de realização. f. Imobilizado - Registrado pelo valor José Melo de Borba Neto. Companhia e constantes do laudo de versão de acervos líquidos e outros. Vencimentos a longo prazo: 31/12/2006 31/12/2005 de custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e deprecia284 - 13. Instrumentos Financeiros - As transações envolvendo instrumentos fido pelo método linear, com base na vida-útil estimada dos bens. g. Financia- 2008 ....................................................... nanceiros na data do balanço patrimonial estão apresentadas pelos seus 118 mentos - Os financiamentos são atualizados pela variação monetária, incorri- 2009 ....................................................... valores contratados a receber ou a pagar e não divergem dos valores de Total ....................................................... 402 da até a data do balanço, que juntamente com os encargos são apropriados mercado. A Companhia não possui operações com derivativos. 14. Provisão em despesas financeiras. h. Demais passivos circulantes e não circulan- 9. Arrendamento Mercantil (Leasing) - A Companhia é arrendatária de equi- para Contingências - A Companhia, no curso normal de suas atividades, pamentos de informática, software, veículos, rastreadores e bloqueadores tes - Os demais passivos circulantes e não circulantes são demonstrados peestá sujeita a processos judiciais de natureza tributária, trabalhista e cível. A los valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos res- com opção de compra mediante contratos de arrendamento mercantil. Os en- Administração, apoiada na opinião de seus assessores legais e, quando pectivos encargos e variações monetárias. i. Imposto de renda e contribui- cargos financeiros variam em: 1,20% a.m. a 1,99% a.m. Os bens adquiridos aplicável, fundamentada em pareceres específicos emitidos por especialisção social - A provisão para imposto de renda e a contribuição social sobre o estão registrados no ativo imobilizado pelo seu valor de custo. A conta “Arren- tas, avalia a expectativa do desfecho dos processos em andamento e deterlucro líquido são calculadas com base nas disposições da legislação vigente damentos a pagar” registra o saldo remanescente da obrigação, sendo os ju- mina a necessidade ou não de constituição de provisão para contingências. às alíquotas aplicáveis. j. Provisões para contingências - Provisões para ros sobre os contratos reconhecidos mensalmente de acordo com o período Durante o exercício de 2006 a Companhia possui processos de natureza cível, trabalhista e tributária com probabilidades de êxito possível estimados contingências relacionadas a processos trabalhistas, tributários, cíveis e co- de competência. A obrigação contratada é de R$ 2.101 (R$ 173 em 2005). 31/12/2006 31/12/2005 em aproximadamente R$ 43. Os processos encontram-se em diversas insmerciais, nas instâncias administrativa e judicial, são reconhecidas tendo Vencimentos a longo prazo: 58 tâncias, aguardando julgamento. A Administração apoiada na opinião de como base nas opiniões dos assessores legais e as melhores estimativas da 2007 ....................................................... 771 58 seus assessores legais indicou que o resultado dos processos é favorável Administração sobre o provável resultado dos processos pendentes nas da- 2008 ....................................................... 515 - à Companhia e, como conseqüência, nenhuma provisão foi constituída. tas de encerramento dos exercícios. k. Receitas e despesas - A receita ope- 2009 ....................................................... Total ....................................................... 1.285 116 15. Remuneração dos Administradores - Em Assembléia realizada em 28 racional é reconhecida por ocasião da efetiva prestação de serviços. O custo de serviços prestados é reconhecido no mesmo período em que a receita é 10. Imposto de Renda e Contribuição Social - A conciliação da despesa de de abril, foi fixada a remuneração anual da Administração para o exercício social de 2006 em até R$ 124. 16. Seguros - A política da Companhia é contabilizada. As demais despesas e receitas são registradas quando incorri- imposto de renda e contribuição social é como segue: 31/12/2006 31/12/2005 manter cobertura de seguros em montante considerado satisfatório, em face das e auferidas, respectivamente, pelo regime de competência. l. Estimativas dos riscos envolvidos. Em 31 de dezembro de 2006, as apólices eram emiti- A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas con- Lucro antes do imposto de renda e 1.015 (202) das pela Royal & Sunalliance Seguros Brasil S.A., com vigência de 25 de notábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Companhia, com da contribuição social ............................... vembro de 2006 a 25 de novembro de 2007, conforme segue: base nas melhores estimativas possíveis, registre nos livros contábeis certas Imposto de renda e contribuição social Limite Máximo (345) 69 transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas do exercício. à taxa nominal - 34% ................................ Nº Apólice Cobertura de Indenização Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva Diferenças temporárias: 137 (137) 9.445 ................ Incêndio/Danos Elétricos/Equiptos. realização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas re- Provisões devedoros duvidosos ............... Portáteis/ Lucros Cessantes (21) (3) gistradas. m. Lucro (Prejuízo) líquido por ação - Calculado com base no nú- Outros ajustes permanentes líquidos ....... Decorrentes de Incêndio/Perda mero de ações nas datas de encerramento dos exercícios. n. Demonstra- Parcela não tributada pelo adicional ou Pagto. de Aluguel a Terceiros/ 24 24 ções contábeis do ano anterior - As demonstrações contábeis referentes ao de 10% pelo imposto de renda ................. Roubo ou Furto 7.770 exercício findo em 31 de dezembro de 2005 foram reclassificadas, quando Imposto de renda e contribuição 100 social do exercício .................................... (205) (47) 2.001.543 ......... Anúncios e Antenas aplicável, para fins de comparabilidade. DIRETORIA:

MARCELO CÁSSIO NECHO

Aos Administradores e Acionistas da Teletrim Wireless S.A. - São Paulo SP. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Teletrim Wireless S.A. em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos,

JOSÉ DE MELO BORBA NETO SIMONE CRISTINA RESENDE - Contadora - CRC 1SP 195707/O-1 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da do de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as oriCompanhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos gens e aplicações de seus recursos correspondentes ao exercício findo registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 16 de fevereiro de 2007 c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas Daniel G. Maranhão Jr. adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, Sócio-contador as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1º representam adeCRC 1SP215856/O-5 quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fiBDO Trevisan Auditores Independentes nanceira da Teletrim Wireless S.A., em 31 de dezembro de 2006, o resultaCRC 2SP013439/O-5


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 - ECONOMIA/LEGAIS

segunda-feira, 23 de abril de 2007

BRASMETAL WAELZHOLZ S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO C.N.P.J. Nº 43.798.594/0001-30 - NIRE 35300057783

Não circulante Realizável a longo prazo Depósitos judiciais (Nota 9) Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8) Outros créditos Permanente Investimentos Imobilizado (Nota 6)

2005

7.930 436 35.745 58.304 5.025

2.354 – 33.095 50.997 5.510

2.297 795 110.532

2.297 726 94.979

4.984 1.786

2.118 2.597

3.979 – 10.749

6.791 130 11.636

391 11 72.792 78.251 73.183 78.262 194.464 184.877

Total do ativo

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores No país No exterior Empréstimos (Nota 7) Salários e encargos sociais Impostos a recolher Juros sobre capital próprio a pagar (Nota 5) Partes relacionadas (Nota 5) Outras obrigações Não circulante Exigível a longo prazo Imp. renda e contribuição social diferidos (Nota 8) Provisão para contingências (Nota 9) Partes relacionadas (Nota 5) Patrimônio líquido (Nota 10) Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Reserva de lucros Lucros acumulados Total do passivo e patrimônio líquido

2006

2005

2.354 442 28.310 4.047 907 7.689 4.594 1.988 50.331

2.447 2.193 29.335 3.015 2.022 7.945 4.594 2.164 53.715

1.909 5.030 3.254 10.193

1.570 2.167 5.551 9.288

82.000 61.800 1.882 1.882 6.873 7.048 8.272 7.219 34.913 43.925 133.940 121.874 194.464 184.877

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (Em milhares de reais, exceto quando indicado ) Reserva Reserva de capital de lucros Capital Incentivos Reserva de Lucros social fiscais reavaliação Legal acumulados Total Em 31 de dezembro de 2004 41.000 1.882 7.223 5.809 47.085 102.999 Realização da reserva de reaval. do ativo imobilizado (Nota 10 (b)) – – (265) – 265 – Realização do imposto de renda e da contribuição social sobre a realização da reserva de reavaliação – – 90 – (90) – Aumento do capital social 20.800 – – – (20.800) – Ajustes de exercícios anteriores – – – – (8) (8) Lucro líquido do exercício – – – – 28.230 28.230 Juros s/ o capital próprio (R$ 71,90 por lote de mil ações) (Nota 10 (c)) – – – – (9.347) (9.347) Apropriação para reserva legal (Nota 10 (d)) – – – 1.410 (1.410) – Em 31 de dezembro de 2005 61.800 1.882 7.048 7.219 43.925 121.874 Realização da reserva de reavaliação do ativo imobilizado (Nota 10(b)) – – (265) – 265 – Realização do imposto de renda e da contribuição social sobre a realização da reserva de reavaliação – – 90 – (90) – Aumento do capital social (Nota 10(a)) 20.200 – – – (20.200) – Ajustes de exercícios anteriores – – – – 41 41 Lucro líquido do exercício – – – – 21.069 21.069 Juros s/ o capital próprio (R$ 69,57 por lote de mil ações) (Nota 10(c)) – – – – (9.044) (9.044) Apropriação para reserva legal (Nota 10(d)) – – – 1.053 (1.053) – Em 31 de dezembro de 2006 82.000 1.882 6.873 8.272 34.913 133.940 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 1. Contexto operacional - A Brasmetal Waelzholz S.A. Indústria e Comér- 7. Empréstimos 2006 2005 cio (“Companhia”), com sede na cidade de Diadema-SP, tem como ativida- Operações de “compror” 27.633 26.881 des preponderantes a industrialização, comercialização, representação, Adiantamentos de contratos de câmbio 677 2.454 importação e exportação de metais ferrosos em geral e seus derivados. 28.310 29.335 2. Principais práticas contábeis - (a) Demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas e estão sen- As operações de “compror” têm prazo máximo de sessenta dias, encardo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Bra- gos financeiros prefixados à taxa média ponderada de 16,1 % ao ano e sil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por são utilizados em operações de liquidação de obrigações com fornecedoAções. Com o objetivo de aprimorar a apresentação das demonstrações res. Os adiantamentos de contratos de câmbio têm prazo máximo de 365 financeiras algumas rubricas referentes ao exercício findo em 31 de de- dias e encargos financeiros prefixados à taxa média ponderada de zembro de 2005 sofreram reclassificações. Na elaboração das demons- 5,95% ao ano mais variação cambial. trações financeiras, é necessário utilizar estimativas para contabilizar 8. Imposto de renda e contribuição social - (a) Em 31 de dezembro de certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financei- 2006, a Companhia mantém registrado no ativo circulante o montante de ras da Companhia incluem, portanto, várias estimativas referentes à se- R$ 2.297(2005 - R$ 2.297) e no ativo realizável a longo prazo o montante leção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para de R$ 3.979 (2005 - R$ 6.791) referente a créditos fiscais diferidos depassivos contingentes e outras provisões. Os resultados reais podem correntes de diferenças temporárias sobre base de cálculo de imposto de apresentar variações em relação às estimativas. (b) Apuração do resul- renda e contribuição social e benefícios fiscais do processo de incorpotado: O resultado do exercício é apurado pelo regime de competência. (c) ração da Sociedade Serra do Rio Rastro Empreendimentos e ParticipaAtivos circulante e realizável a longo prazo: A provisão para créditos ções Ltda., ocorrido em 31 de dezembro de 2003; (b) A Companhia mande liquidação duvidosa é constituída com base na análise individual das tém registrados no passivo exigível a longo prazo imposto de renda e contas a receber e considera a expectativa da administração quanto a contribuição diferidos referentes à depreciação acelerada e sobre a reprováveis perdas. Os estoques são demonstrados ao custo médio das serva de reavaliação nos montantes de R$ 334 (2005 - R$ 448) e R$ 778 compras ou produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de (2005 - R$ 869), respectivamente. Adicionalmente, a Companhia vem rerealização. As importações em andamento são demonstradas ao custo gistrando contribuição social sobre o lucro no montante de R$ 797 (2005 acumulado das importações. O imposto de renda e a contribuição social - R$ 253), referente a Lei nº 11.051, artigo 1º, de 29 de dezembro de 2004. diferidos ativos são constituídos sobre as diferenças temporárias consi- O referido montante foi compensado a razão de 25% sobre a depreciação deradas na apuração do lucro real compensáveis com lucros tributáveis contábil de máquinas e equipamentos, destinados ao processo industrial, futuros, assim como sobre a reserva de reavaliação e o imposto de renda ocorridas a partir de 1º de outubro de 2004; (c) Conciliação entre o impossobre a depreciação acelerada incentivada registrados no passivo. Os to de renda e a contribuição social, nominais e efetivas. 2006 2005 demais ativos são apresentados aos valores de realização, incluindo, 28.069 37.809 quando aplicável, os rendimentos e às variações monetárias e cambiais Lucro antes do imp. renda e da contribuição social (9.044) (9.347) auferidas. (d) Permanente: É demonstrado ao custo corrigido monetaria- Juros sobre capital próprio 19.025 28.462 mente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspec34 34 tos: • Reavaliação dos terrenos e edifícios realizada em anos anteriores; Alíquota nominal - % (6.468) (9.677) • Depreciação dos bens do imobilizado pelo método linear, às taxas Imposto de renda e contribuição social, nominais anuais, considerando, quando aplicável, média ponderada, mencionadas Conciliação - imposto de renda e contribuição social Depreciação acelerada (155) (41) na Nota 6. (e) Passivos circulante e exigível a longo prazo: São deOutras (adições) e exclusões permanentes líquidas (377) 139 monstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando (7.000) (9.579) aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias ou Imposto de renda e contribuição social, efetivos cambiais incorridos. A apuração do imposto de renda e da contribuição 9. Contingências - Nas datas das demonstrações financeiras, a Compasocial foi calculada de acordo com a legislação fiscal vigente. nhia apresentava os seguintes passivos e os correspondentes depósitos 3. Contas a receber de clientes 2006 2005 judiciais relacionados a contingências: Contas a receber de clientes Provisões para No país 30.853 29.047 Depósitos judiciais contingências No exterior 4.962 4.236 2006 2005 2006 2005 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (70) (188) Contingências trabalhistas e 35.745 33.095 previdenciárias 478 478 524 527 4. Estoques 2006 2005 Contingências tributárias 4.506 1.640 4.506 1.640 Matérias-primas 15.765 12.554 4.984 2.118 5.030 2.167 Produtos em elaboração 10.478 12.212 A movimentação da provisão neste exercício está demonstrada a seguir: Produtos acabados 21.181 18.202 2.167 Materiais auxiliares e outros 10.928 9.246 Saldo em 31 de dezembro de 2005 2.866 Provisão para ajuste ao valor de realização (48) (1.217) Adições (3) 58.304 50.997 Baixas Saldo em 31 de dezembro de 2006 5.030 5. Partes relacionadas - Os principais saldos e transações com empresas ligadas estão demonstradas a seguir: A Companhia é parte envolvida em processos tributários e trabalhistas, e 2006 2005 está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiC.D. C.D. União Souto ciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses proWaelzholz Waelzholz Brasileira Vidigal Saldos Center Trading deVidros S.A. Total Total cessos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos. • Contingências trabalhisContas a pagar tas e previdenciárias - consistem, principalmente, em reclamações de Circulante – – – 4.594 4.594 4.594 empregados vinculadas a disputas sobre reconhecimento de horas exLongo prazo – – – 3.254 3.254 5.551 tras e acidente de trabalho. • Contingências tributárias - referem-se preJuros sobre ponderantemente a discussão sobre o crédito prêmio de Imposto sobre capital próprio Produtos Industrializados - IPI nas exportações de manufaturados relaa pagar – 3.768 – 3.921 7.689 7.945 cionado ao Decreto-Lei nº 491/69 e a sistemática de não cumulatividade Transações de PIS e COFINS prevista nas Leis nºs 10.637/02 e 10.833/03 com sua Vendas 871 – 44 – 915 2.133 exclusão da base do lucro real e da contribuição social. A Companhia Compras – 1.720 – – 1.720 2.205 também está discutindo ações de natureza tributária no montante de R$ Os saldos de contas a receber e a pagar não estão sujeitos a encargos 20.337 envolvendo riscos de perda classificados como possíveis, para as quais não há provisão constituída. Parte substancial dessas ações no financeiros. montante de R$ 20.292 refere-se à discussão judicial sobre a imunidade das operações de exportação relacionada ao artigo 155, inciso X da 6. Imobilizado 2006 2005 Taxas Constituição Federal de 1988 com definições do que seriam os produtos Custo Depreanuais semi-elaborados estabelecidos por meio da Lei Complementar nº 65/91 corri- ciação de contraditando com os Convênios de ICMS nos. 66/88, 7/89 e 15/91. Essa gido acumul. Líquido Líquido deprec. contingência está classificada como possível pelos assessores jurídicos devido a não existência de decisão judicial favorável em segunda instânTerrenos 6.091 – 6.091 6.091 cia, assim como jurisprudência pacificada nos Tribunais Superiores. No Edificações 37.988 16.156 21.832 22.160 4% entanto, devido a Companhia ter obtido decisão judicial de primeira insMáquinas e equiptºs. 101.475 64.248 37.227 28.446 18,3% tância amplamente favorável e com base nas provas fáticas, incluindo Móveis e utensílios 2.143 1.176 967 1.012 10% parecer técnico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, arquivadas Instalações 5.033 1.864 3.169 2.683 17,2% no processo judicial, a administração entende que os riscos relacionados Equiptºs.de informática 3.590 2.212 1.378 849 20% a esse processo são remotos. Adicionalmente, existem outros processos Veículos 481 322 159 189 20% de natureza tributária que a Companhia vem discutindo, nas diversas Imobiliz. em andamento 1.969 – 1.969 16.821 esferas judiciais, que não estão sendo provisionados ou classificados 158.770 85.978 72.792 78.251 como contingências possíveis em virtude dos seguintes fatores: (i) exisCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LUIS ROBERTO SOUTO VIDIGAL Presidente

Aos Administradores e Acionistas Brasmetal Waelzholz S.A. Indústria e Comércio 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Brasmetal Waelzholz S.A. Indústria e Comércio em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realiza-

Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais Com vendas Gerais e administrativas Despesas financeiras Receitas financeiras Outras, líquidas

51.302

Lucro operacional Despesas não operacionais, líquidas Lucro antes do imp. renda e da contrib. social Imposto de renda e contribuição social (Nota 8) Do exercício Diferido Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ação do capital social no fim do exercício - R$

62.285

(11.834) (11.597) (6.383) (5.835) (7.121) (9.604) 1.453 2.080 703 548 (23.182) (24.408) 28.120 37.877 (51) (68) 28.069 37.809 (4.301) (7.698) (2.699) (1.881) (7.000) (9.579) 21.069 28.230 0,16

0,22

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das origens e aplicações de recursos Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) Origens dos recursos 2006 2005 Das operações sociais Lucro líquido do exercício 21.069 28.230 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante Provisão (reversão) de perdas c/ incentivos fiscais (250) (117) Depreciações 13.690 9.348 Valor residual do ativo permanente baixado 280 742 Imposto de renda e contribuição social diferidos 402 (416) Provisão para contingências 2.863 (161) 38.054 37.626 De terceiros Transferência do realizável a longo prazo para o ativo circulante 3.566 3.318 Aumento no exigível a longo prazo 452 164 4.018 3.482 Total das origens 42.072 41.108 Aplicações de recursos No realizável a longo prazo 3.324 1.903 No ativo imobilizado 8.511 34.410 Transferência do exigível a longo prazo para o passivo circulante 2.297 2.297 Juros sobre capital próprio 9.044 9.347 Ajustes de exercícios anteriores (41) 8 Total das aplicações 23.135 47.965 Aumento (redução) do capital circulante, líquido 18.937 (6.857) Variações do capital circulante Ativo circulante No fim do exercício No início do exercício

110.532 94.979 94.979 105.738 15.553 (10.759)

Passivo circulante No fim do exercício No início do exercício Aumento (redução) do capital circulante, líquido

50.331 53.715 53.715 57.617 (3.384) (3.902) 18.937 (6.857)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. tir jurisprudência pacificada nos órgãos que tenham o poder de deliberar de forma definitiva sobre a matéria, (ii) os advogados patrocinadores das causas são de opinião que não existem falhas processuais ou outros problemas que poderiam impactar na decisão do processo concreto da Companhia e (iii) os desfechos desses processos não acarretarão redução futura no patrimônio da Companhia. 10. Patrimônio líquido - (a) Capital social: O capital social, subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2006 no valor de R$ 82.000 (2005 R$ 61.800), é composto por 130.000.000 ações (2005 - 130.000.000) e está distribuído como demonstrado a seguir: Ações 2006 2005 Souto Vidigal S.A. 66.298.154 66.298.154 C.D.Waelzholz Trading GmbH 63.699.999 63.699.999 Outros 1.847 1.847 130.000.000 130.000.000 Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de março de 2006, os acionistas deliberaram o aumento do capital social, mediante capitalização dos lucros acumulados, no montante de R$ 20.200, sem emissão de novas ações. (b) Reserva de reavaliação: Foi realizada no exercício, mediante reversão para lucros acumulados, a parcela de R$ 265 (2005 R$ 265), do saldo de reserva de reavaliação constituída em exercícios anteriores. A realização é proporcional à depreciação dos correspondentes bens reavaliados, registrados no ativo permanente. Do total da reserva, R$ 5.361 corresponde à reavaliação de terrenos que será realizada na eventual venda desses ativos. (c) Juros sobre o capital próprio: Nos exercícios de 2006 e de 2005, foram creditados juros sobre o capital próprio no montante de R$ 9.044 (2005 - R$ 9.347). O montante dos juros sobre o capital próprio foi contabilizado na rubrica “Despesas financeiras”, conforme determina a legislação fiscal. Para efeito de apresentação das demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio foram revertidos da conta de despesas financeiras, sendo considerados como apropriação de lucros acumulados. (d) Reserva de lucros: Refere-se à reserva legal equivalente a 5% do lucro líquido do exercício, até o limite de 20% do capital social. 11. Instrumentos financeiros - (a) Risco com taxa de câmbio e juros: Conforme apresentado nas notas explicativas, a Companhia possui valores a receber e a pagar em moeda estrangeira, assim como operações contratadas com juros prefixados. Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Companhia não possuía instrumentos financeiros envolvendo derivativos com o objetivo de proteger-se contra os riscos de volatilidade da cotação destas moedas e da taxa de juros. (b) Risco de crédito: A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas e limites individuais de posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. Adicionalmente, a Companhia possui seguro de crédito para cobrir eventuais perdas em níveis acima daqueles estabelecidos pela administração. (c) Demais instrumentos financeiros: Os demais valores de instrumentos financeiros, ativos e passivos, em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, registrados nas contas patrimoniais, não apresentam valores de mercado significativamente diferentes dos reconhecidos nas demonstrações financeiras. 12. Benefícios de previdência privada complementar - A Companhia possui plano de previdência privada complementar no modelo de contribuição definida, administrado operacional e financeiramente pela Unibanco AIG Seguros & Previdência, cujo objetivo principal é complementar os benefícios previdenciários oficiais. O custo do plano é compartilhado por contribuições dos empregados. O plano é extensivo a todos os empregados com salários superiores ao benefício previdenciário público, que tenham mais de dez anos de tempo de serviço na Companhia e mais de 35 anos de idade. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, a Companhia contribuiu ao referido plano de previdência privada o montante de R$ 280 (2005 - R$ 250). 13. Seguros - A empresa adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens do imobilizado, estoques e créditos com recebimentos de clientes, assim como sobre responsabilidade civil. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade e os riscos envolvidos em suas operações. DIRETORIA LUIS ROBERTO SOUTOVIDIGAL Diretor Presidente

Membros INGEBORG WAELZHOLZ-JUNIUS ALCIDES LOPES TÁPIAS DARIO FERREIRA GUARITA FILHO

Demonstrações do resultado - Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 2006 2005 Receita operacional bruta Mercado interno 305.703 316.375 Mercado externo 18.643 21.562 Impostos e deduções de vendas (88.517) (95.613) Receita líquida das vendas 235.829 242.324 Custo dos prods. vendidos e dos servs. prestados (184.527) (180.039)

Dr. HANS-TONI JUNIUS HERMANN WEVER ROLF LEEVEN

Diretores ANTENOR FERREIRA FILHO OSMAR DI ANGELIS - PETER SERGIO PONDORF HÉLIO AMÉRICO FREIRE - Contador CRC-SP nº 144.739/O-2

Parecer dos Auditores Independentes dos com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasmetal Waelzholz S.A. Indústria e Comércio em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 18 de abril de 2007 International Service Ltda. CRC 2SP009963/O-1

Paulo Cesar Estevão Netto Contador CRC 1RJ026365/O-8 “T” SP

pse l/LU

2006

Fot os: Raf ael Hu

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (Em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e bancos Aplicações financeiras Contas a receber de clientes (Nota 3) Estoques (Nota 4) Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 8) Outros créditos

Z

Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, vimos apresentar e submeter à sua apreciação os balanços patrimoniais e demais demonstrações financeiras concernentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, acompanhados do parecer dos auditores independentes. A Administração coloca-se à disposição dos Senhores Acionistas para outros esclarecimentos que forem solicitados.

Brinquedos: ano é de recuperação Maristela Orlowski

A

indústria brasileira de brinquedos está confiante em relação ao desempenho do setor neste ano e espera crescer no mínimo 7% frente a 2006, quando faturou R$ 1 bilhão com as vendas de 120 milhões de unidades, volume 4% superior ao ano anterior. Para o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa, 2007 será um ano de recuperação. Boa parte dessa retomada deve ocorrer em razão da 24ª edição da Feira de Brinquedos Abrin, que começa hoje e continua até quinta-feira no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento traz ao mercado novidades que devem agitar o setor e alavancar as vendas a partir do mês de junho e no segundo semestre, época responsável por 75% dos negócios do ano. É nesse período que se concentram datas como Dia dos Namorados, Dia das Crianças e Natal, que representam, respectivamente, 5%, 40% e 30% das vendas. A Abrin é esperada com grande expectativa pelo varejo. Cerca de mil novos produtos de 200 fabricantes e importadores serão apresentados em uma área de 14 mil metros quadrados, 8% maior que na edição anterior. São brinquedos em geral e didáticos, artigos de puericultura, produtos licenciados, produtos para festas, livros, CDs e DVDs infantis, entre outros itens. A estimativa para este ano é receber mais de 20 mil visitantes, entre varejistas e distribuidores. Primeira mão – A Gulliver, fabricante de São Caetano do Sul, marca presença na Abrin há 24 anos. Lá, a empresa apresenta, em primeira mão, quase 100% das novidades que vão rechear as lojas até o Natal. São quase 240 novos itens do total de 300 que são lançados anualmente. O diretor-comercial da Gulliver, Paulo Benzatti, diz que as vendas durante a Abrin devem corresponder a 10% do faturamento de 2007. "Nossa expectativa para este ano é faturar R$ 50 milhões, cerca de 16% acima de 2006", afirmou. Neste ano, em sintonia com as tendências do cinema, a empresa está apostando no carisma de Shrek, no personagem Homem-Aranha e no Capitão Jack Sparrow, do filme Piratas do Caribe, para conquistar clientes e consumidores. "Os licenciamentos do cinema representarão cerca de 30% do faturamento", avaliou. Mercado – Atualmente, o mercado de brinquedos reúne 317 indústrias, que geram 27 mil empregos diretos para suprir um mercado estimado em 35 milhões de consumidores de 0 a 14 anos. A 24ª edição da Feira de Brinquedos está montada nos Pavilhões Branco e Azul do Expo Center Norte. O evento será realizado das 13 horas às 21 horas e, no dia 26, das 10 às 18 horas.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 23 de abril de 2007

POLÍTICA - 5

Operação Têmis terá quebra de sigilo Três desembargadores e dois juízes federais terão suas contas vasculhadas pela Polícia Federal

A

Justiça decretou a quebra do sigilo de três desembargadores e dois juízes federais investigados na Operação Têmis da Polícia Federal – sobre um suposto esquema de venda de sentenças em ações relativas a causas tributárias e ao jogo do bingo. A decisão foi tomada pelo ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), relator da devassa que mira 43 pessoas, entre empresários, advogados, lobistas e magistrados, além de empresas devedoras de tributos. Iniciada em agosto, a Têmis só foi deflagrada na sexta-feira, quando a PF cumpriu mais de 80 mandados de busca e apreensão em casas e escritórios dos investigados. O ministro não autorizou, porém, o bloqueio de bens de nenhum dos citados. O congelamento foi requerido pelo Ministério Público Federal, que alegou risco de dilapidação de patrimônio. A pesquisa sobre movimentações financeiras e dados fiscais atinge os desembargadores Alda Basto, Nery Júnior e Roberto Haddad, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região, e dois juízes federais de 1ª instância, Djalma Moreira e Maria Cristina Barongeno Cukierkorn. É a mais ampla devassa já realizada no Judiciário federal. A quebra de informações confidenciais abrange período relativo aos últimos cinco anos. A meta da polícia é identificar eventual passagem de recursos de origem suspeita nas contas. A PF acha que o esquema operava desde 2005.

A Parmalat divulgou nota onde se diz preocupada em identificar o elo que incluiu a empresa nas investigações, alegando que trabalha com vários escritórios de advocacia

Essencial – O decreto que autoriza o acesso aos extratos bancários e declarações de bens se estende a todos os outros alvos da missão federal, inclusive o procurador da Fazenda Nacional Sérgio Gomes Ayala, que seria o elo do grupo com a Receita. O principal argumento da PF e do Ministério Público no pedido de quebra do sigilo apresentado ao STJ é de que a medida tem “caráter essencial e incontornável”. Nas buscas realizadas sextafeira, a PF informou ter encontrado R$ 60 mil em dinheiro em espécie na residência da desembargadora Alda. No apartamento do desembargador Haddad foram recolhidos R$ 10 mil, US$ 1,7 mil e relógios Rolex em um cofre. Eram 14 os objetivos das buscas em casas e gabinetes dos juízes. Documento reservado do Grupo Especial de Investigações Sensíveis da PF revela que a ordem era recolher, entre outros itens, agendas, computadores, veículos, armas “em situação ilegal”, para garantir prisões em flagrante, papéis com nomes de empresas, cheques, dinheiro e ordens de remessa de recursos para o exterior, e documentos fiscais. A Parmalat Brasil, citada na Têmis, divulgou nota negando envolvimento da empresa com o suposto esquema de compra de sentenças judiciais. Se diz “preocupada em identificar o elo que motivou a inclusão de seu nome nas investigações” da PF, completando que isso pode ter ocorrido por trabalhar “com diversos escritórios de advocacia e contabilidade. (AE)

Nova Cidade de Deus Participações S.A. CNPJ 04.866.462/0001-47 Sede: Cidade de Deus, Osasco, SP Relatório da Administração Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial, bem como as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, acompanhados das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes.

Demonstração do Resultado – Em Reais mil

Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007 Diretoria

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro – Em Reais mil 2006

AT IV O CIRCULANTE ............................................................... Bancos ......................................................................... Aplicações Financeiras ............................................... Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos a Receber .. Tributos a Compensar ou a Recuperar ......................... Valores a Receber ........................................................ NÃO CIRCULANTE ....................................................... REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .................................. Depósitos Judiciais ..................................................... Créditos Tributários ....................................................... Tributos a Compensar ou a Recuperar ......................... Valores a Receber ........................................................ PERMANENTE ............................................................. Investimentos ............................................................... TOTAL ...........................................................................

2005

P A S S I V O E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

105.677 17 27.604 5.332 24.424 48.300 3.483.868 166.259 4.567 16.681 80.308 64.703 3.317.609 3.317.609

246.255 – 42.799 129.836 21.370 52.250 2.700.878 143.401 4.037 10.733 54.236 74.395 2.557.477 2.557.477

3.589.545

2.947.133

CIRCULANTE ............................................................... Impostos e Contribuições a Recolher .......................... Juros Sobre o Capital Próprio a Pagar ......................... Outras Obrigações ........................................................ NÃO CIRCULANTE ....................................................... EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ........................................ Provisão para Impostos e Contribuições ..................... Ações e Processos Judiciais ...................................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................. Capital: - De Domiciliados no País ........................................... Reservas de Capital ..................................................... Reservas de Lucros ..................................................... Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos de Controlada .................................................................. TOTAL ...........................................................................

2006

2005

495 253 – 242 88.460 88.460 6.592 81.868 3.500.590

174.379 1.256 173.123 – 64.823 64.823 6.851 57.972 2.707.931

1.561.725 18 1.760.533

1.165.825 18 1.487.244

178.314 3.589.545

54.844 2.947.133

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em Reais mil RESERVAS DE CAPITAL

AJUSTE AO VALOR DE ESTATU- MERCADODE ESTATULUCROS TÁRIA TVM TÁRIA PARA PARA PAGA- E DERIVA- ACUMULADOS AUMENTO MENTO DE TIVOS DE DE CAPITAL DIVIVENDOS CONTROLADAS

RESERVAS DE LUCROS

CAPITAL INCENTIVOS SOCIAL FISCAIS DO IMPOSTO DE RENDA

EVENTOS

Exercícios findos em 31 de dezembro 2006 2005

Colocamo-nos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários.

LEGAL

TOTAIS

SALDOS EM 31.12.2004 .................................................................................

940.000

18

90.990

989.000

10.500

49.017

2.079.525

AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL POR SUBSCRIÇÃO ................................... AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL COM RESERVAS ...................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO DE TVM E DERIVATIVOS DE CONTROLADAS NO EXERCÍCIO ................................................................................ LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................................... DESTINAÇÕES: - Reservas ..................................................................................................... - Juros sobre o Capital Próprio (R$ 439,22 por lote de mil ações) ...............

125.825 100.000

– –

– –

– (100.000)

– –

– –

– –

125.825 –

– –

– –

– –

– –

– –

5.827 –

– 676.754

5.827 676.754

– –

– –

33.837 –

462.917 –

– –

– –

(496.754) (180.000)

– (180.000)

SALDOS EM 31.12.2005 .................................................................................

1.165.825

18

124.827

1.351.917

10.500

54.844

2.707.931

AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL POR SUBSCRIÇÃO ................................... AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL COM RESERVAS ...................................... AJUSTE AO VALOR DE MERCADO DE TVM E DERIVATIVOS DE CONTROLADAS NO EXERCÍCIO ................................................................................ LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................................................... DESTINAÇÕES: - Reservas ..................................................................................................... - Juros sobre o Capital Próprio (R$ 440,98 por lote de mil ações) ...............

305.900 90.000

– –

– –

– (90.000)

– –

– –

– –

305.900 –

– –

– –

– –

– –

– –

123.470 –

– 563.289

123.470 563.289

– –

– –

28.164 –

335.125 –

– –

– –

(363.289) (200.000)

– (200.000)

SALDOS EM 31.12.2006 .................................................................................

1.561.725

18

152.991

1.597.042

10.500

178.314

3.500.590

RECEITAS OPERACIONAIS ........................................ Lucro na Alienação de Investimentos ......................... Resultado de Equivalência Patrimonial ...................... Receitas Financeiras ................................................... Outras Receitas ............................................................

583.570 4.563 559.322 19.253 432

701.185 3.292 679.782 18.111 –

DESPESAS OPERACIONAIS ...................................... Despesas Tributárias .................................................... Despesas Financeiras ................................................. Despesas Gerais e Administrativas ............................

25.270 18.185 6.500 585

29.202 17.083 11.778 341

RESULTADO OPERACIONAL .......................................

558.300

671.983

RESULTADOANTESDATRIBUTAÇÃOSOBREOLUCRO

558.300

671.983

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL .....

4.989

4.771

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................

563.289

676.754

Número de ações ......................................................... Lucro Líquido por lote de mil ações em R$ .................

453.531.923 1.242,00

409.820.621 1.651,34

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – Em Reais mil Exercícios findos em 31 de dezembro 2006 2005 ORIGEM DOS RECURSOS .......................................... RECURSOS PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES ..... LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ................................ AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ......... Resultado de Equivalência Patrimonial ...................... Lucro na Alienação de Investimentos ......................... Variações Monetárias e Juros de Longo prazo ............ RECURSOS DE ACIONISTAS ...................................... Aumento do Capital Social ..........................................

552.578 (4.413) 563.289 (567.702) (559.322) (4.563) (3.817) 305.900 305.900

332.104 (3.028) 676.754 (679.782) (679.782) – – 125.825 125.825

RECURSOS DETERCEIROS ORIGINÁRIOS DE: ........ Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Recebidos e/ou Provisionados .................................................... Redução do Realizável a Longo Prazo ....................... Alienação e Baixa de Investimentos ........................... Aumento do Exigível a Longo Prazo ........................... APLICAÇÃO DOS RECURSOS .................................... Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos Pagos e/ou Propostos ................................................................... Aumento do Realizável a Longo Prazo ....................... Aquisição de Investimentos ........................................ AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ........

251.091

209.307

189.585 – 44.369 17.137 519.272

176.062 3.528 – 29.717 291.111

200.000 12.540 306.732 33.306

180.000 – 111.111 40.993

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO: ATIVO CIRCULANTE .................................................... No Início do Exercício .................................................. No Fim do Exercício ..................................................... PASSIVO CIRCULANTE ............................................... No Início do Exercício .................................................. No Fim do Exercício ..................................................... AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ........

(140.578) 246.255 105.677 (173.884) 174.379 495 33.306

52.767 193.488 246.255 11.774 162.605 174.379 40.993

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras – Em Reais Mil 1.

CONTEXTO OPERACIONAL A Nova Cidade de Deus Participações S.A. é uma empresa que tem como objeto a participação no capital de outras empresas, especialmente das que detenham, direta ou indiretamente, parcelas do capital votante do Banco Bradesco S.A.

2.

APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações para a contabilização das operações e apresentação das demonstrações financeiras.

3.

PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS a) Estimativas Contábeis A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem Ações e Processos Judiciais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A empresa revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente. b) Apuração do Resultado As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência, observando-se o critério “pro-rata” dia para as de natureza financeira. c) Ativos e Passivos Os ativos foram demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base “pro-rata” dia) auferidos e provisão

5.

4.

Cidade de Deus Cia. Cial. de Participações (1) (3) (4) Titanium Holdings S.A. (1) ...................................... SUBTOTAL ............................................................... Outros Investimentos (5) ......................................... TOTAL ...................................................................... 1) 2)

3)

4)

5)

Patrimônio Líquido Ajustado

Capital Social

3.241.100 67.870

7.180.653 216.123

1.251.774 23.015

2.460.483 33.935

44,6177 50,0000

PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Composição do capital social em ações O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativasescriturais, sem valor nominal.

Ordinárias - classe “A” .................................... Ordinárias - classe “B” .................................... Preferenciais .................................................. Total ................................................................

Em 31 de dezembro 2006 2005 203.077.697 183.505.115 15.235.811 13.767.387 235.218.415 212.548.119 453.531.923 409.820.621

3.203.842 108.062 3.311.904 5.705 3.317.609

Reservas de Lucros ...................................... - Reserva Legal (1) ......................................... - Reserva Estatutária para Aumento de Capital (2) .......................................................... - Reserva Estatutária para Pagamento de Dividendos ................................................... (1)

2.454.506 97.266 2.551.772 5.705 2.557.477

31.12.2006

31.12.2005

547.815 11.507 559.322 – 559.322

614.430 65.352 679.782 – 679.782

2006

(1)

% (1)

563.289 (28.164) 535.125 200.000

37,37

30.000 170.000

31,77

Percentual dos juros sobre o capital próprio aplicado sobre a base de cálculo.

Diretoria

1.760.533 152.991

1.487.244 124.827

1.597.042

1.351.917

10.500

10.500

Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital ou para compensar prejuízos;

(2)

Pode ser constituída em 100% do lucro líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela Assembléia Geral, sendo o saldo limitado a 100% do Capital Social Integralizado. Em Assembléia Geral Extraodinária, a ser realizada em 30 de abril de 2007, estará sendo proposta a capitalização com Reservas de Lucros, promovendo aumento do Capital Social no montante de R$ 108.275. 7.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social:

Resultado antes dos tributos (Imposto de Renda e Contribuição Social) ...................... Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%, respectivamente ...........................................

Ajuste Decorrente de Avaliação (2)

A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 15 de fevereiro de 2005 deliberou aumento do Capital Social, no montante de R$ 125.825, mediante a emissão de 24.432.039 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 11.760.680 ações ordinárias, das quais 10.939.918 da classe “A” e 820.762 da classe “B”, e 12.671.359 ações preferenciais, ao preço de R$ 5,15 por ação, subscritas pelos acionistas na proporção de suas participações no Capital Social na data da Assembléia, com integralização à vista, no ato da subscrição. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29 de abril de 2005 deliberou aumento do Capital Social, no montante de R$ 100.000, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reservas de Lucros - Reserva Estatutária para Aumento de Capital”, sem emissão de ações. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de abril de 2006 deliberou aumento do Capital Social, no montante de R$ 234.900, sendo R$ 90.000 mediante a capitalização de reservas existentes, sem emissão de ações e R$ 144.900 mediante a emissão de 21.954.545 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 10.568.107 ações ordinárias, das quais 9.830.573 da classe “A” e 737.534 da classe “B”, e 11.386.438 ações preferenciais, ao preço de R$ 6,600000137 por ação, subscritas pelos acionistas na proporção de suas participações no Capital Social na data da Assembléia, com integralização à vista, no ato da subscrição. A Assembléia Geral Extraordinária realizada em 15 de dezembro de 2006 deliberou aumento do Capital Social, no montante de R$ 161.000, mediante a emissão de 21.756.757 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 10.472.899 ações ordinárias, das quais 9.742.009 da classe “A” e 730.890 da classe “B”, e 11.283.858 ações preferenciais, ao preço de R$ 7,40 por ação, subscritas pelos acionistas na proporção de suas participações no Capital Social na data da Assembléia, com integralização à vista, no ato da subscrição. b) Juros sobre o Capital Próprio e/ou Dividendos As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem a seus detentores todos os direitos e vantagens das ações ordinárias, além da prioridade assegurada pelo estatuto social no reembolso do capital e adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso II do parágrafo 1o do Artigo 17 da Lei no. 6.404, com a nova redação dada pela Lei no 10.303/2001. Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 1% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da lei societária. O cálculo do juros sobre capital próprio relativo ao exercício de 2006, está demonstrado a seguir:

Lucro líquido do exercício .............................. Reserva legal ................................................. Base de cálculo ............................................. Juros sobre o capital próprio (bruto) ............ Imposto de renda retido na fonte sobre juros sobre capital próprio - 15% ........................... Juros sobre o capital próprio (líquido) ..........

Em 31 de dezembro 2005

2006

Em 31 de dezembro 2005

2006

Quantidade de Ações Investimentos Participação Resultado Possuídas no Capital Ajustado (em milhares) Social - % 31.12.2006 31.12.2005 ON

Dados relativos a 31.12.2006; Ajuste decorrente de avaliação, considera os resultados apurados pelas companhias, a partir da aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, quando aplicáveis; Os principais ativos da Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações referem-se à sua participação acionária no Banco Bradesco S.A. (24,30%) e na Bradespar S.A. (12,92%). De acordo com o estatuto social do Banco Bradesco S.A. e da Bradespar S.A., as ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem todos os demais direitos e vantagens das ações ordinárias, além da prioridade assegurada pelo estatuto social no reembolso do capital e adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto no inciso I do artigo 17 da Lei no 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei no 9.457/97; As demonstrações financeiras do Banco Bradesco S.A. e Bradespar S.A. foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram pareceres sem ressalvas datados de 9 de fevereiro de 2007 e 30 de março de 2007, respectivamente. Conforme estabelecido pela Circular no 3.068/2001 do BACEN, a partir de 30 de junho de 2002, os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados da seguinte forma: • Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários, adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente negociados, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • Títulos disponíveis para venda - títulos e valores mobiliários, que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários; e • Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os efeitos dessa regra, foram refletidos pela Nova Cidade de Deus Participações S.A., quando da avaliação de seu investimento indireto no Banco Bradesco S.A. pela Cidade de Deus Cia. Cial. de Participações, sendo que o ajuste ao valor de mercado de títulos e valores mobiliários e derivativos classificados como disponíveis para venda estão apresentados de forma reflexa com reserva no patrimônio líquido; Referem-se, substancialmente, aos investimentos na NCF Participações S.A. e Bradespar S.A.

c) Reservas de Lucros

APLICAÇÕES FINANCEIRAS Referem-se a aplicações em Fundos de Investimentos no montante de R$ 16.353 (2005 - R$ 31.548) e Investimentos temporários em ações da Bradespar S.A. no montante de R$ 11.251 (2005 - R$ 11.251).

INVESTIMENTOS a) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial e corresponderam, no exercício, a um resultado positivo de R$ 559.322 (2005 - R$ 679.782). b) A composição dos Investimentos está demonstrada a seguir:

Empresas

6.

para perda, quando julgada necessária. As aplicações em fundos de investimentos estão valorizadas, utilizando a cota da data do último dia do exercício fornecida pelo administrador dos fundos. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e variações monetárias (em base “pro-rata” dia) incorridos. d) Investimentos As participações nos investimentos são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e quando aplicável acrescidos/deduzidos de ágio/deságio a amortizar e de provisão para perdas. Os outros investimentos estão registrados ao custo de aquisição e deduzidos, quando aplicável, de provisão para perdas. e) Imposto de Renda e Contribuição Social A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A provisão para contribuição social é calculada sobre o lucro antes do imposto de renda, considerando a alíquota de 9%. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. Os créditos tributários são calculados sobre as diferenças temporárias às alíquotas demonstradas acima e serão realizados quando da utilização e reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídas.

558.300

671.983

(189.822)

(228.474)

190.938 68.000 (64.298) 171

232.238 61.200 (60.286) 93

4.989

4.771

Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: Participações em controladas, tributadas nas empresas correspondentes .......................... Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar) Juros sobre o capital próprio (recebidos) ....... Outros Valores ................................................ Imposto de renda e contribuição social do exercício ......................................................

b) Créditos Tributários Os créditos tributários no montante de R$ 16.681 (2005 - R$ 10.733), referem-se a imposto de renda sobre adições temporárias no montante de R$ 13.625 (2005 R$ 9.252) e contribuição social sobre adições temporárias no montante de R$ 3.056 (2005 - R$ 1.481). c) Tributos a Compensar ou a Recuperar Os tributos a compensar ou a recuperar referem-se, basicamente, a imposto de renda e contribuição social de exercícios anteriores e de imposto retido na fonte sobre aplicações financeiras e juros sobre o capital próprio, no montante de R$ 104.732 (2005 - R$ 75.606). 8.

PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações e estão assim representadas: 2006 Ativo (passivo)

9.

Receitas (despesas)

Em 31 de dezembro 2005 Receitas Ativo (passivo) (despesas)

Bancos: Banco Bradesco S.A. .......

17

Juros sobre o Capital Próprio e/ou Dividendos: Cidade de Deus Cia. Cial. de Participações ............ Titanium Holdings S.A. ....

1.485 2.733

186.852 –

127.815 2.022

174.041 –

OUTRAS INFORMAÇÕES a) As Provisões para Ações e Processos Judiciais foram constituídas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos; a natureza das ações; similaridade com processos anteriores; complexidade e, no posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais; b) A empresa em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos; c) Valores a Receber no Ativo Circulante no montante de R$ 48.300 (2005 - R$ 52.250) e Não Circulante no montante de R$ 64.703 (2005 - R$ 74.395) referem-se, substancialmente, a alienação de Investimentos; d) Despesas tributárias referem-se, substancialmente, a despesas com COFINS no montante de R$ 14.373 (2005 - R$ 13.476), despesas com PIS no montante de R$ 3.120 (2005 - R$ 2.926) e CPMF no montante de R$ 692 (2005 - R$ 652); e) O lucro na alienação de investimentos refere-se a alienação de ações, cujo resultado monta R$ 4.563 (2005 - 3.292).

Parecer dos Auditores Independentes Aos Administradores e Acionistas da Nova Cidade de Deus Participações S.A. Osasco - SP

Cidade de Deus, Osasco, 13 de abril de 2007

Diretoria Diretor-Presidente Lázaro de Mello Brandão

1. Examinamos o balanço patrimonial da Nova Cidade de Deus Participações S.A. levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras das investidas indiretas Banco Bradesco S.A. e Bradespar S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, conforme detalhado na nota explicativa nº. 5, foram examinadas por outros auditores independentes, e a nossa opinião, no que diz respeito aos valores dos investimentos e dos resultados decorrentes dessas investidas indiretas, está baseada nos pareceres desses auditores.

Diretor Vice-Presidente Antônio Bornia

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da empresa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Diretoria Mário da Silveira Teixeira Júnior Márcio Artur Laurelli Cypriano

3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos pareceres de outros auditores independentes, conforme mencionado no primeiro parágrafo, as demonstrações financeiras acima referidas, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Nova Cidade de Deus Participações S.A. em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Trabuco Cappi Sérgio Socha

4. As demonstrações financeiras da Nova Cidade de Deus Participações S.A, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer, sem ressalvas, datado de 28 de março de 2006.

Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Milton Almicar Silva Vargas

13 de abril de 2007

José Luiz Acar Pedro Norberto Pinto Barbedo

Moacir Nachbar Junior Contador - CRC 1SP198208/O-5

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

Cláudio Rogélio Sertório Contador CRC 1SP212059/O-0


Nº 166 São Paulo, 23 de abril de 2007

DCARR

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Pablo de Sousa

CITROËN C6

GRANDIOSO!

O projeto da Kombi completa 60 anos. No Brasil ela aportou em 1953 e de lá pra cá pouco mudou. Um pouco da história deste veículo está na página 8. Divulgação

PÁGINAS 4 E 5


terça-feira, 24 de abril de 2007

Segurança 2 Diversão Convergência Fotografia

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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DEPOIS DAS GRANDES, PEQUENAS E MÉDIAS ADERIRAM

Mercados beneficiados pela NF-e: certificadoras de assinatura digital e integradoras de ERP

Prepare-se para adotar a NF-e As empresas de qualquer tamanho serão cada dia mais pressionadas a adotá-la Por Guido Orlando Júnior

N

a semana passada toquei no assunto da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e disse que voltaria a esse assunto em uma próxima coluna. Pois bem, resolvi fazer nessa semana. Essa nova modalidade de controle visa a integração tanto administrativa e fiscal das empresas, quanto tributárias entre Estados, Municípios e a própria Receita Federal. A intenção é unificar informações nas três instâncias e eliminar a burocracia, já que toda documentação irá tramitar eletronicamente. Nesse caso será necessário o uso da certificação digital, já que sonegação, fraudes e roubo de informações não podem passar nem de longe por esse processo. Em processo de implantação já há um ano e meio, na primeira fase aderiram à NF-e 19 grandes empresas, dentre elas BR Distribuidora, Petrobrás, Ultragás, as montadoras com sede no estado de São Paulo, Siemens, Sadia, Bosch e outras. Na segunda fase, que teve início em julho do ano passado, mais cinco estados começaram a emitir a nota fiscal eletrônica: Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Maranhão; e de agosto passado em diante os demais estados ficaram liberados para adotar a nota fiscal eletrônica. Segundo o planejamento, a operacionalização de controle das mercadorias em trânsito devem ser feitos da seguinte forma: os postos rodoviários e demais órgãos fiscalizadores terão um leitor de código de barras que irá verificar todas as informações da carga e dessa maneira agilizar sua liberação. Além disso, é esperado que as fraudes e sonegação sejam reduzidos praticamente a zero. Não haverá, segundo a Receita, obrigatoriedade na adoção desse tipo de emissão de nota, já que ele exige investi-

mentos que a maioria das empresas de médio porte não tem condições de fazer imediatamente. Porém, a previsão é que em um período de três a cinco anos ele será amplamente adotado, por imposição do próprio mercado. Isso porque as grandes empresas farão pressão junto às médias e pequenas para que elas adotem esse sistema de controle fiscal. Isso porque as grandes corporações cada dia mais são

pressionadas para que tornem mais eficazes seus controles fiscais e financeiros, principalmente as multinacionais, pois as filiais aqui no Brasil estão sujeitas à aplicação de leis como a Sarbanes-Oxley, por exemplo. Essa lei surgiu nos Estados Unidos há alguns anos e o prazo final para sua adoção pelas empresas de capital aberto está se esgotando. Ela prevê que os controladores e acionistas que fazem

parte do conselho de administração são diretamente responsáveis por fraudes e desvios financeiros e estão sujeitos a multas altíssimas e/ou até mesmo prisão, caso o fisco descubra alguma irregularidade na contabilidade ou demonstrativos de lucros fictícios. Ela foi criada para coibir falcatruas como as dos casos Enron e Worldcom, que causaram bilhões de dólares de prejuízo aos acionistas das

duas corporações e enriqueceram seus controladores. Além dessa lei, o mercado vem adotando já alguns anos uma política de "auto policiamento" no tocante aos controles fiscais, pois perceberam que o mercado investidor, mais exigente e cauteloso, dá preferência às empresas que controlam seus números com mecanismos que dificultem ao máximo fraudes e desvios de dinheiro. Dois mercados irão se benefi-

ciar imediatamente da nota fiscal eletrônica: o das certificadoras de assinatura digital e as empresas que fazem a integração de soluções de ERP (Enterprise Resource Planing, ou software de Gestão Empresarial), já que a demanda para integrar essa nova forma de controle fiscal aos sistemas das grandes empresas irá crescer consideravelmente. Contudo, a previsão é que, apesar do investimento inicial que será necessário para sua implantação, as empresas tenham um retorno do capital aplicado para adequar sua administração à nova realidade rapidamente. Terão uma economia considerável na emissão de papel, contratações de agentes para atuarem junto a órgãos do governo, como despachantes, envio e recebimento de papelada pelo correio ou empresas especializadas, além de praticamente eliminarem o retrabalho de digitação de uma nota fiscal, que muitas vezes provocam erros, acarretando multas. Só para citar um exemplo, uma carga que sai de São Paulo e vai para Minas Gerais não precisará mais levar uma nota fiscal de papel e sim um simples documento com um código de barras. Ele será rapidamente conferido em um posto fiscal rodoviário por um leitor de código de barras e ela poderá seguir viagem mais rápido do que atualmente. Da mesma forma, ao chegar ao destino, a empresa já terá recebido a nota eletronicamente e toda a burocracia de confrontação e desembaraço do frete praticamente irá desaparecer. Não é preciso destacar que a arrecadação irá aumentar e engordar o caixa do governo. A única coisa que não está prevista nesse processo todo é o uso correto dos impostos pelos órgãos municipais, estaduais e federais. Nada é perfeito mesmo. gojunior@voit.com.br

Fotos: Divulgação

Furto de dados na rede TJX nos EUA pode ser o pior da história

F

Por 17 meses, dados sigilosos de clientes da rede varejista foram furtados

oram pelo menos 17 meses de atividade para o bandido ou bandidos que furtaram informações sigilosas sobre os clientes da rede de lojas de roupas TJX nos EUA. Sem que ninguém notasse, os intrusos instalaram programas no sistema de computadores da TJX e captaram dados de 45,7 milhões de cartões de crédito e débito. As autoridades dos Estados Unidos estão considerando o caso o pior furto eletrônico de dados da história –pelo volume de dados e pelo tempo em que o esquema criminoso permaneceu oculto, sem ser descoberto pela administração da TJX. Segundo os especialistas, os 17 meses de atividade do golpe podem dar pistas sobre os autores do crime –a longa duração do golpe aumenta as chances de que eles tenham deixado traços incriminadores para trás. Segundo Mark Rasch, ex-diretor da unidade de crimes de informática do Departamento de Justiça dos EUA, a dura-

Por Sergio Kulpas ção do golpe aumenta a possibilidade dos criminosos terem cometido algum erro. Por outro lado, 17 meses é tempo suficiente para apagar todas as pegadas eletrônicas, sem pressa. Segundo Mike Weider, os criminosos que têm pouco tempo para planejar e agir geralmente correm riscos maiores na hora de furtar dados eletrônicos, e geralmente deixam pistas. Weider é fundador e executivo de tecnologia da Watchfire, que produz software para segurança de dados. A rede TJX já está investigando o caso há quatro meses, desde que a administração descobriu o caso em dezembro do ano passado. Mas os investigadores da empresa não comentam o caso. O Serviço Secreto dos EUA também está participando da investigação, assim como as empresas IBM e General Dynamics –mas também se recusaram a dar declarações. Há quem acredite que o acesso livre por um período

tão longo aos computadores da empresa sugere o envolvimento de algum funcionário ou funcionários –a rede tem 125.000 funcionários nos Estados Unidos. Deepak Taneja, CEO da Aveska, uma empresa de softwares de segurança, disse que quem cometeu esse crime sabia o que procurar, onde procurar e tinha conhecimentos sobre como acessar os arquivos protegidos por criptografia. Para Taneja, é difícil supor que invasor sem conexões dentro da empresa conseguisse fazer tudo sozinho. Mesmo quando a TJX finalmente descobriu a ação, os criminosos tiveram vantagem. Instruída pelo Serviço Secreto, a empresa esperou um mês para divulgar o fato, para que os bandidos não soubessem que haviam sido descobertos. Mas mesmo sem a divulgação, o furto de dados parou no mesmo instante em que foi descoberto. A porta-voz da TJX, Sherry Lang, disse que a participação de funcionários da em-

A rede TJX investiga o caso há quatro meses. Foram capturados dados de 45,7 milhões de cartões

presa certamente faz parte da investigação. A rede possui quase 2.500 lojas na América do Norte, operando sob diversas bandeiras: T.J. Maxx, Marshalls, HomeGoods e A.J. Wright nos EUA, Winners e HomeSense no Canadá e T.K. Maxx na Inglaterra. A TJX mobilizou uma equipe de 50 especialistas para o caso, mas até agora não foram apresentadas conclusões. Ainda não se sabe o número de criminosos envolvidos, e nem se a ação foi contínua ao longo de vários meses, ou foram várias invasões separadas. Na documentação oficial enviada pela TJX para o governo dos EUA, a primeira avaliação é que o golpe fora realizado durante 7

meses. Depois, a empresa descobriu que o período tinha sido muito mais longo –possivelmente desde julho de 2005. O volume do furto de dados é o maior da história –todos os outros grandes casos envolvem números menores. Segundo uma pesquisa da Associated Press, o caso mais próximo da ocorrência na TJX ocorreu com a empresa de processamento de cartões de crédito, CardSystems Solutions. De acordo com o Privacy Rights Clearinghouse, um grupo de defesa dos consumidores, a ação na CardSystems expôs 40 milhões de cartões de crédito. Até o caso da TJX, o furto de dados da CardSystems era o pior da história nos

EUA. A empresa foi fechada. A TJX diz que três quartos dos 45,7 milhões de cartões furtados estavam vencidos na ocasião do furto e que as informações furtadas não incluíam os códigos de segurança dos cartões, já que a TJX registrava esses códigos como asteriscos e não com número. O caso da TJX se tornou uma investigação global, com incidentes de fraude que podem ser relacionados à rede de lojas em locais tão distantes como a Suécia e Hong Kong. As únicas prisões feitas até agora foram na Flórida, onde 10 pessoas são acusadas de usar os dados furtados para fazer compras no Wal-Mart. sergiokulpas@gmail.com


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Diversão Convergência Fotografia Segurança

terça-feira, 24 de abril de 2007

CÂMERA BOLA AINDA NÃO É FABRICADA EM LARGA ESCALA

Impressão digital deve receber R$ 174 milhões nos próximos dois anos

Fotos: Divulgação

Pequenas notáveis

M

Vivicam X60 e Minox DC7011 fazem sucesso Por Ana Maria Guariglia

É

difícil acreditar que câmeras digitais como a Vivicam X60 e a Minox DC7011 não estejam ainda disponíveis no país, a não ser, talvez, por meios não convencionais. Embora não possuam o recurso dos modos automáticos de cena, são concorrentes à altura das digitais que andam por aqui. A Vivicam X60 foi apresentada no estande da Vivitar na Consumer Electronic Show, em Las Vegas (EUA), logo no início do ano, fazendo grande sucesso por ser uma compacta do tipo point & shoot (aponte e dispare), como as compactas tradicionais, mas com 10 Megapixels de resolução (3.650 X 2.736 pixels). O zoom óptico é de 6 vezes, raro para esse tipo de compacta, e o digital, de 8, e como em todas as digitais podem ser usados simultaneamente para ter maior proximidade dos objetos. Segundo Alan Tsao, vicepresidente da companhia, essa câmera traz em seu bojo a excelência da tecnologia da Vivitar, sobretudo por causa de sua altíssima resolução. "Optamos por monitor de 2,8 polegadas ao invés do convencional 2,5, e sensor CCD de captação de imagem ao invés do CMOS." A objetiva mede 37/222 mm e a lente macro para fotografar pequenos objetos funciona a partir de 2 cm de distância. Os videoclipes têm resolução de 640 X 480 pixels, com 30 quadros por segundo, gravando no formato MPEG 4. Não possui memória interna e usa cartões

SD (SecureDigital Card) de até 2 GB. Pesa 150 gramas e tem como fonte uma bateria de lítio. Miniaturas – A DC7011 descende da linhagem Minox alemã, que se tornou célebre pelas câmeras mecânicas miniaturizadas, criadas em 1934, por Walter Zapp (1905-2002). Em plena guerra, em 1942, foram vendidas mais de 17 mil maquininhas, número expressivo para a época. Já em 2001, pouco antes de morrer, Zapp teve a satisfação de saber que as miniaturas haviam alcançado vendas acima de 1.300 mil. A 7011 é considerada câmera para instantâneos, possui somente dois modos automáticos de cena para esporte e retrato, e recebeu como herança das irmãs o tamanho, 8,9 X 2,6 cm, e o peso, 120 gramas. A resolução para fotos é de 7,1 MP (3.072 X 2.304 pixels) e para videoclipes, 320 X 240 pixels, usando sensor CCD. A objetiva mede 34/102 mm, com zoom óptico de 3 vezes, velocidades entre 2 segundos a 1/1000 de seg, e o monitor possui 2,5 polegadas. O único ajuste manual é o da sensibilidade ISO, variável entre 64, 100 ou 200. A memória interna é de 16 MB, aceita cartões SD e utiliza duas pilhas AA alcalinas ou recarregáveis. Essa Vivicam custa cerca de US$ 400 e a DC7011, US$ 300.

Na coluna à esquerda, conjunto da Minox DC7011 e fotos produzidas com ela; acima, o conjunto Vivicam X60 e os resultados obtidos com essa pequena câmera da Vivitar

SERVIÇO Para saber mais: www.vivitar.com, www.minoxuk.co.uk

Câmera ou bola?

A

lguma vez você pensou em jogar sua câmera fotográfica digital no chão ou para o alto para registrar imagens incomuns? Os pesquisadores dinamarqueses Eschel Jacobsen e Mads Larsen imaginaram essa traquinagem e resolveram inventar uma câmera com cara de bola e que pula, a SatuGO (abreviaturas do See, aim, throw to captUre & Go - na língua portuguesa:

veja, aponte, atire para capturar & vá em frente). O modelito é uma câmera comum, parecida mesmo com uma bola, toda revestida com borracha protetora. Tem 3 Megapixels de resolução, velocidade de obturador de um segundo a 1/6 mil, flash, saída USB e 1 GB de memória interna. Jacobson e Larsen inventaram o SatuGO pensando que a fotografia pode ser uma gran-

de brincadeira e o que o usuário pensar poderá ser feito. Para teste, a bola emborrachada foi entregue para um grupo de fotógrafos que criou uma série de imagens, cujos resultados podem ser conferidos n o s i t e w w w. c a m e r a t o s s . blogspot.com. Embora já esteja funcionando, para os inventores é ainda um conceito enquanto não for fabricada para comercializa-

ção. Larsen diz que a digital pode ser programada para tirar fotos quando jogada para o alto, por exemplo, funciona como webcam e ainda tem espaço para guardar mensagens. "A SatuGO não pretende registrar imagens certinhas e não possui monitor. Se a bola sujar, é só passar um pano macio levemente molhado." Por sua vez, Jacobsen explica que a câmera pode ser aco-

plada a um notebook via cabo USB para ver as fotos a serem tiradas e as que foram obtidas. O site www.satugo.com acompanha o número dos visitantes e dos potenciais compradores. Para eles, também significa acusar o número das empresas, prováveis interessadas na fabricação da nova câmera. "Ajudem-nos a fabricar a SatuGO" é o slogan dos inventores dinamarqueses. (AMG)

Fotos: Divulgação

Feira em São Paulo traz o melhor da foto

F Pesquisadores dinamarqueses dizem que a SatuGO registra imagens mesmo quando é arremessada ao ar e divulgam estas fotos como resultados dessas inusitadas experiências fotográficas

otografar 07 é a feira de fotografia que começou ontem e vai até o próximo dia 26 em São Paulo, juntamente com o 4º Congresso Paulista de Foto, com iniciativa da revista Fhox, especializada em mercado fotográfico, Associação Brasileira da Indústria de Material Fotográfico e Imagem (Abimfi) e Empresas Amigas da Foto 2007. O evento está reunindo cerca de 35 empresas expositoras que estão mostrando seus produtos, entre elas, Sony, Epson, Kodak, Digipix, Apple, Noritsu. Mitsubishi, Canon, Camera Press e HP.

Gráficas tradicionais devem investir mais na modernização de seu parque, adquirindo equipamentos digitais

Os visitantes também podem participar do congresso e assistir as palestras. O destaque é a palestra do norte-americano Brian Marcus, conhecido pelas tradicionais reportagens sociais nos EUA. Elas foram iniciadas pelo seu avô Fred Marcus que, em 1965, fundou o Photography Studio, em Nova York. Há também debates e mesas-redondas com empresários e fotógrafos brasileiros. Um deles, nesta quinta-feira, dia 26, às 8h, vai interessar ao varejistas: "Pode a loja do varejo vender mais de R$ 100 mil?'', com palestrantes da Kodak,

Noritsu e Fuji, entre outros. No mesmo dia, só que às 16h, o tema é "Photo Book em papel gráfico", com Marco Perlman, Ricardo Nani e Fábio Neves, representante da Xerox. Amanhã, dia 25, será realizado o Prêmio Performa, às 20h, para as empresas que se destacaram em 2006. (AMG)

SERVIÇO Evento: Fotografar 07 Local: Fecomercio (rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, SP), das 11h às 17h Para saber mais: www.feirafotografar.com.br

arcelo Prado, diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial, coordenado pelo Grupo Empresarial de Impressão Digital da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Regional São Paulo mostrou o resultado de uma pesquisa inédita, realizada com 916 gráficas, que apontou que 37% delas estão realizando ou planejam realizar investimentos em seu parque fabril entre 2007 e 2008. O montante deverá atingir R$ 931 milhões, dos quais 13% (R$ 104 milhões) serão direcionados a equipamentos de tecnologia digital. Se somado aos investimentos que as gráficas digitais declararam para o mesmo período (R$ 70 milhões), esse valor poderá superar a casa dos R$ 174 milhões. As gráficas pesquisadas, 204 digitais e 712 convencionais (não possuem máquinas de produção digital de alta capacidade), evidenciaram forte interesse por parte dos empresários gráficos em investir na nova tecnologia. O fato se justifica pelos próprios resultados que o mercado de impressão digital vem apresentando. Entre eles, a forte expansão do volume de papel convertido a partir deste tipo de impressão, com 22% de crescimento somente no último ano, contra uma média de 9,6% para o setor gráfico como um todo, nos últimos anos, o que por si só já é um grande atrativo. Outros fatores também estão sendo ponderados pelos empresários do segmento para sustentar a sua estratégia de inclusão digital, como a oferta de soluções gráficas mais completas e conseqüentemente expansão da sua participação no suprimento da demanda de seus clientes. Os resultados da pesquisa ainda mostraram que a participação das gráficas digitais nesse quesito alcança uma média de 71% contra 62% das gráficas convencionais. A incorporação digital por parte das gráficas tradicionais vem ocorrendo a partir das empresas de maior porte, mais estruturadas e capacitadas para absorver novas tecnologias e processos. Esse grupo é formado praticamente por empresas mistas, que operam com as duas tecnologias, a convencional e a digital, correspondendo a 68% das empresas do grupo de impressão digital. O outro grupo é formado por companhias que utilizam exclusivamente recursos digitais, principalmente gráficas rápidas e birôs de impressão de dados variáveis. As principais barreiras ao investimento em tecnologia digital residem no custo elevado de aquisição dos equipamentos, no próprio desconhecimento sobre as vantagens oferecidas por essa tecnologia e nas dificuldades técnicas envolvidas em sua operação. Há ainda questões relativas à durabilidade e resistência dos equipamentos e à velocidade com que eles se tornam obsoletos. De qualquer forma, independente das dificuldades e das dúvidas existentes atualmente no mercado, há uma convergência muito grande de opiniões quanto ao futuro, onde a inclusão digital é citada como o caminho a ser seguido, na visão da imensa maioria dos empresários pesquisados. Embora os interesses estejam ganhando forças, o coordenador do GE-DIGI, Flávio Medeiros, disse que ainda há desconhecimento, desconfiança e medo em relação à impressão digital. "Para implantar a tecnologia digital em uma empresa é preciso mais do que investimento em tecnologia. É imprescindível promover uma ruptura e criar novos conceitos de parceria com fornecedores e clientes". (AMG) Para saber mais: www.abigraf.org.br


terça-feira, 24 de abril de 2007

CPI Eleições Planalto Entrevista

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7 Sem parceria entre estados, municípios e União é muito difícil certas obras de infra-estrutura serem encaminhadas. Dilma Rousseff

GOVERNO QUER MAIS DIÁLOGO COM OPOSIÇÃO

Charles Silva Duarte /AE

LULA: APROXIMAÇÃO COM OS ADVERSÁRIOS Presidente diz que distensão política é fundamental para o País e que quer ficar mais perto da oposição

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silv a d e s t a c o u o ntem, em reunião com ministros do grupo de coordenação política, a importância das conversas que vem mantendo com adversários. A exemplo do que disse no programa Café com o Presidente, Lula, segundo relato de um dos participantes da reunião, defendeu que o processo de "distensão política" é fundamental para o desenvolvimento do País.

"O presidente quer melhorar o ambiente político para criar uma sintonia com o bom ambiente econômico, e por isso vai conversar com dirigentes da oposição", disse à Reuters uma fonte que pediu para não ser identificada. Lula conversou até agora com os senadores Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA, ex-PFL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). Também recebeu o governador de São Paulo, José Serra. No final da tarde de ontem, recebeu o senador Ro-

meu Tuma (DEM-SP). Na última sexta-feira, Lula convidou o professor Roberto Mangabeira Unger para assumir a nova Secretaria de Assuntos de Longo Prazo. Unger foi um duro crítico do governo e do presidente, até aderir à reeleição de Lula, na campanha eleitoral de 2006. Lula disse ainda, na reunião de coordenação de governo, que vai ampliar também seus contatos com os movimentos sociais. Embora abril tenha sido marcado por manifestações,

protestos e reivindicações, o Planalto considera que o diálogo com os sindicatos está mantido, com exceção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em crise na relação com o governo. Participaram da reunião os ministros da Fazenda, Guido Mantega; Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia; Comunicação Social, Franklin Martins; Justiça, Tarso Genro; Planejamento, Paulo Bernardo e Secretaria Geral, Luiz Dulci. (AE/Reuters)

Dilma: PAC depende de governo e oposição

A

ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu ontem que a relação entre o governo federal e os governos estaduais, considerando também os governadores da oposição, seja aprofundada para garantir o sucesso de implantação dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O argumento da ministra vem em linha com as declarações feitas pelo presidente Luiz Inácio

Lula da Silva em seu programa semanal de rádio, quando defendeu uma aproximação com a oposição. Dilma se reuniu ontem de manhã com o governador Aécio Neves (PSDB) e com o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), no Palácio das Mangabeiras. "Sem parceria entre estados, municípios e União é muito difícil certas obras de infra-estrutura serem encaminhadas de-

vidamente", afirmou a ministra. Para ela, a relação "civilizada entre oposição e governo" cria um ambiente mais efetivo, com maior eficiência de investimentos e capacidade maior de realização de projetos para o conjunto da população. Apesar desta aproximação, a ministra revelou que, na conversa com o governador mineiro, a repartição de recursos da CPMF com estados e municípios não chegou a ser trata-

Dilma: relação entre os governos federal e estaduais é essencial

projetos que sejam passíveis de execução imediata e que contemplem regiões metropolitanas mais carentes, tanto no que se refere à captação e tratamento de esgoto, quanto no que se refere à água", relatou. Na área da habitação, conforme a ministra, uma das prioridades será a urbaniza-

ção de favelas, já que uma parte expressiva da população de baixa renda do Brasil reside em condições precárias. No âmbito das rodovias que cortam o estado, Dilma disse esperar que até o mês de julho ocorra a abertura do processo de licitação das concessões. Ela não deu mais detalhes. (AE)

L.C.Leite / Folha Imagem

Marcello Casal Jr. /ABr

Kassab aposta em aliança entre PSDB e DEM

G

Berzoini fala em "forças importantes que não foram contempladas"

PT cobra cargos no segundo escalão

O

presidente do PT, deputado federal Ricardo Berzoini, admitiu, em entrevista publicada ontem no site do partido, que "existem forças importantes no PT que não estão contempladas no primeiro escalão do governo". Segundo ele, os setores do partido menos representados estão muito irritados e reivindicam uma maior participação. Sobre os cargos do segundo escalão, Berzoini afirmou que a demora em defini-los causa ansiedade no PT. "O ideal é que possamos concluir no espaço mais breve possível, até porque tem uma questão política e

E

da. A iniciativa vem sendo defendida por Aécio e líderes do PSDB, que condicionaram a aprovação da prorrogação do imposto a esta divisão. "Isso não está em discussão, não foi cogitado", disse. A ministra foi a Belo Horizonte para discutir aos projetos de saneamento básico e habitação que poderão ser contemplados pelo PAC. "Começamos os processos de discussão para alavancar os

outra administrativa. A ausência de definição leva muitos setores do governo a terem um ritmo inferior ao desejado", disse na entrevista. O presidente nacional do partido também voltou a afirmar ser contra a reeleição, mas disse que, dentro do PT, "há muita gente a favor", sem que isso cause problemas. Ainda segundo ele, a legenda não teme pautar essa discussão por conta dos potenciais candidatos da oposição em 2010, principalmente os do PSDB, como Aécio Neves (governador de Minas Gerais) e José Serra (governador de São Paulo). (AE)

ilberto Kassab (DEM/ex-PFL), prefeito de São Paulo, evita revelar se sairá candidato às eleições municipais do ano que vem, mesmo vivendo um momento de destaque ao implantar o polêmico projeto Cidade Limpa, que proíbe outdoors e limita letreiros de lojas. Mas de uma coisa ele tem uma certeza: contrariando a linha assumida pela direção do Democratas, Kassab, 46 anos, se mostra voz dissonante ao declarar que a tradicional coligação entre o antigo PFL e o PSDB é sólida e vai se repetir no próximo pleito no município. "Governar visando às urnas nunca dá bom resultado", disse Kassab em seu gabinete na sede da Prefeitura, região central da cidade. Este é seu primeiro cargo executivo de Kassab, conquistado com a saída de José Serra (PSDB) rumo ao governo do Estado há um ano. Até então, o prefeito havia sido vereador e duas vezes deputado federal. "O importante é a gente fazer um bom trabalho e é para isso que a gente está se

O prefeito faz mistério sobre sua candidatura: "Não tenho a menor preocupação. Tudo tem o seu tempo".

esforçando. Não tenho a menor preocupação em ser ou não candidato. Tudo tem o seu tempo", completou. Pela sua previsão, o paulistano vai esperar até março do ano que vem para conhecer a decisão. Esta é a data-limite para que um governante deixe o cargo e possa concorrer às eleições de outubro. "É a hora em que as direções partidárias se reúnem para tomar uma decisão. Então vão sentar numa mesa a direção partidária do PSDB e a dos

Plano de Educação será lançado hoje stá previsto para hoje o lançamento oficial, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Lula já se referiu ao PDE como "revolucionário", permitindo "que a mãe pobre possa acreditar que o filho dela poderá ser doutor, engenheiro". Segundo nota distribuída pelo Ministério da Educação, dentre os pontos principais está a Criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e o apoio às prefeituras que têm os indicadores educacionais mais baixos.

Outra novidade será a implantação da Provinha Brasil, para avaliar a alfabetização de crianças de 6 a 8 anos. Uma iniciativa para incentivar os alunos será a Olimpíada de Língua Portuguesa, em 2008, em cerca 80 mil escolas e 7 milhões de alunos. O apoio financeiro virá da lib e r a ç ã o d e u m c ré d i t o d e R$ 600 milhões do BNDES para comprar ônibus e barcos para o transporte escolar. Para completar o rol de investimentos, todas as escolas públicas serão informatizadas. O MEC e o Ministério de Ciência e Tecnologia vão criar conteúdos didáticos digitais. (AE)

Democratas e vamos ver qual o caminho", explica. "Uma coisa já está definida: os Democratas e o PSDB vão continuar aliados em São Paulo", sentencia. Já lideranças dos Democratas, como o expresidente da sigla, Jorge Bornhausen, pregam uma carreira solo para, assim, conseguir deixar marcas de suas propostas liberais na economia e na política. O fator decisivo para as eleições locais se chama José Serra: o governador deve

apoiar Kassab na disputa, desbancando o exgovernador Geraldo Alckmin (PSDB), de acordo com o cenário político que prevalece no momento. "Os dois partidos estão juntos na maior cidade e do País e no maior Estado do País e, juntos, fazem oposição ao governo federal. Acho que a aliança nunca esteve tão sólida", afirma Kassab. Ele ainda tenta justificar as diferenças. "Se você tivesse posições totalmente idênticas, ia fazer uma fusão." (Reuters)

CNPJ 60.701.521/0001-06 Inclui atendimento a 108.151 alunos Declarada de Utilidade Pública Federal - Decreto nº 86.238, de 30.07.81

Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2006 - Em Milhares de Reais AT IV O

Demonstração do Superávit do Exercício findo em 31 de dezembro de 2006 - Em Milhares de Reais

P A S S IVO

CIRCULANTE ......................................................................... Disponibilidades ..................................................................... Títulos e Valores Mobiliários .................................................. Créditos a Receber ................................................................ Outros Créditos .....................................................................

691.306 25 664.167 22.375 4.739

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ........................................... Créditos a Receber ................................................................

89 89

PERMANENTE ....................................................................... INVESTIMENTOS ................................................................... IMOBILIZADO ........................................................................

7.571.544 7.505.272 66.272

TOTAL ....................................................................................

8.262.939

CIRCULANTE ......................................................................... Fornecedores ......................................................................... Encargos a Cumprir ...............................................................

12.001 1.744 10.257

PATRIMÔNIO SOCIAL ...........................................................

8.250.938

TOTAL ....................................................................................

8.262.939

DOAÇÕES RECEBIDAS ........................................................

3.653

RECEITAS .............................................................................. Financeiras ............................................................................ Resultado de Equivalência Patrimonial ................................. Outras ....................................................................................

1.448.238 77.036 1.358.459 12.743

DESPESAS ............................................................................ De Educação ......................................................................... Outras ....................................................................................

189.150 173.939 15.211

SUPERÁVIT LÍQUIDO DO EXERCÍCIO INCORPORADO AO PATRIMÔNIO SOCIAL .................................................

1.262.741

Demonstração das Mutações do Patrimônio Social em 31/12/2006 - Em Milhares de Reais SALDO NO INÍCIO DO EXERCÍCIO ............................................................................................................................................................................................................................................................................................ (+) Superávit Líquido do Exercício ............................................................................................................................................................................................................................................................................................ (+) Ajuste ao Valor de Mercado de TVM e Derivativos de Controladas ..................................................................................................................................................................................................................................... SALDO NO FINAL DO EXERCÍCIO .............................................................................................................................................................................................................................................................................................

6.700.232 1.262.741 287.965 8.250.938

Diretoria Diretor Presidente

Diretores Gerentes

Lázaro de Mello Brandão

Mário da Silveira Teixeira Júnior Márcio Artur Laurelli Cypriano Laércio Albino Cezar Arnaldo Alves Vieira Luiz Carlos Trabuco Cappi Sérgio Socha

Diretor Vice-Presidente Antônio Bornia

Diretores Adjuntos Julio de Siqueira Carvalho de Araujo Milton Almicar Silva Vargas José Luiz Acar Pedro Norberto Pinto Barbedo

Cidade de Deus, Osasco-SP, 19 de abril de 2007

João Aguiar Alvarez Denise Aguiar Alvarez Valente Mario Helio de Souza Ramos Moacir Nachbar Junior Contador - CRC 1SP198208/O-5


terça-feira, 24 de abril de 2007

Nacional Empresas Tr i b u t o s Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

9

PRODUTOS SÃO ARREMATADOS A PREÇO DE CUSTO

Paulo Siqueira arrematou 25 mesas, com seis cadeiras cada e três estufas avaliados em R$ 25 mil, por apenas R$ 10 mil.

DE TUDO UM POUCO NO LEILÃO DA JUSTIÇA Pagamento de dívidas trabalhistas é garantido por leilão de bens. Para os arrematadores, comerciantes e empresários, compras são oportunidades de negócio. Laura Ignacio Fotos: Rafael Hupsel/LUZ

A

Justiça está leiloan- deve ser feita em até 24 horas. Bueno afirmou que o único do de tudo para garantir o pagamento problema é que, às vezes, há de débitos traba- pessoas vivendo no imóvel e, lhistas. Os produtos vão desde em outras, a carta de arremasandálias de praia, papel hi- tação demora para ser assinagiênico, parafusos a imóveis, da. Pela lei, cinco dias após a automóveis e, até, turbina de confirmação do pagamento Boeing. Quem vêm lucrando no total, o juiz deve assinar a com isso são os comerciantes, carta de arrematação. Com isque adquirem peças abaixo do so, o bem é liberado. Também é importante lempreço de custo e revendem pebrar que em caso de compra de lo valor de mercado. Na sessão realizada ontem imóvel o comprador fica resno Tribunal Regional do Tra- ponsável por débitos tributábalho da 2ª Região (TRT-2), o rios como Imposto Predial e prestador de serviços Paulo Si- Territorial Urbano (IPTU) e queira arrematou 25 mesas de Imposto sobre Transmissão de refeitório, com seis cadeiras ca- Bens Inter Vivos (ITBI) referenda e três estufas para alimenta- tes ao bem. No caso de compra ção. Avaliados em R$ 25 mil, de automóveis, ocorre o mesmo com relação a saíram por apemultas e Imposto nas R$ 10 mil. "Tesobre Propriedanho um cliente d e d e Ve í c u l o s que quer montar Os comerciantes Automotores (IPum restaurante e são os principais VA). Além disso, já se interessou 5% do valor do arpelos produtos." arrematadores remate ficam para Segundo o juiz das peças o leiloeiro como do Trabalho Willeiloadas comissão. son Pirotta, em pelo TRT. Quando o cocada leilão são merciante é o exearrematados de Wilson Pirotta, cutado, há chan60% a 70% dos juiz trabalhista c e s d e re a v e r o bens expostos. bem que vai a lei"Os comerciantes são os principais arremata- lão. A Tapeçaria Chic, por dores das peças leiloadas pelo exemplo, perdeu uma ação trabalhista e teve 140 tapetes leiTRT", afirmou. Para Pirotta, a centralização loados. Como ninguém arredos leilões no TRT – antes cada m a t o u o l o t e , a a d v o g a d a Vara de Justiça realizava o seu Adriana Martuscelli de Oliveide forma independente – vem ra, que defendeu a ex-funcioaumentando o desempenho do nária da tapeçaria, Naira dos evento. "Juntar um número Reis, adjudicou os tapetes. Isso maior de bens para oferecer ao quer dizer que ela ficou com os arrematador atrai mais pes- tapetes como pagamento. "Poderíamos vender a mercadoria soas", ressaltou o juiz. A maioria dos bens do leilão para qualquer loja, mas vamos de ontem era imóveis. Israel tentar um acordo com a TapeBueno, proprietário do Mitzva çaria Chic", explicou. Quem quiser participar do Incorporações e Empreendimentos Imobiliários, freqüen- leilão pode ver as datas e a ta leilões há cerca de dez anos descrição dos lotes de mercapara comprar imóveis e depois dorias que estarão disponírevender. "Vale a pena pelo v e i s n o s i t e d o T R T - 2 : preço e condição de pagamen- www.trt2.gov.br. Lá também é to." Ontem, comprou cinco sa- possível vistoriar o imóvel las comerciais por R$ 40 mil. antes do leilão. AproximadaCada uma vale R$ 25 mil, se- mente 400 pessoas participagundo ele. Para bens imóveis, ram da sessão de ontem. Para a entrada do pagamento é de oferecer lances, basta preen30% e o restante pode ser par- cher o cadastro com dados celado em até dez vezes. No ca- pessoais até meia hora antes so de bens móveis, a entrada é do início da sessão. Hoje o leide 20% e a complementação lão vai começar às 11 horas.

Comprador faz lance na sessão

Pirotta: arremate chega a 70%.

A maioria dos bens ofertados no leilão de ontem era imóveis


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO

Jason Reed/Reuters

George W. Bush, sobre a insistência democrata em definir uma data para retirada das tropas norte-americanas no Iraque.

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Acredito enfaticamente que os políticos em Washington não deveriam dizer aos generais como fazer seu trabalho.

terça-feira, 24 de abril de 2007

24

Nascimento da atriz americana Shirley McLaine, imortalizada em sucessos como A volta ao mundo em 80 dias e Charity, meu amor.

C INEMA H ISTÓRIA

Quase vítima da moda O grupo militante alemão Facção do Exército Vermelho cogitou seqüestrar o estilista Karl Lagerfeld nos anos 1970, disse um ex-integrante da organização radical de esquerda que abalou a Alemanha ocidental. As declarações feitas por PeterJuergen Boock, que passou 17 anos na prisão por sua participação no grupo, são as mais recentes de uma série de revelações que desencadearam uma tempestade na Alemanha. Algumas de suas declarações motivaram chamados por uma nova investigação do assassinato de um promotor federal em 1977.

Boock disse à revista Der Spiegel que a Facção tinha uma lista de alvos possíveis de seqüestro no final dos anos 1970. Lagerfeld era de família rica e já era um grande nome no mundo da moda, então parecia ser um candidato ideal a ser seqüestrado. "Consideramos a possibilidade de seqüestrar o dono da fábrica de lingerie Palmers e também Karl Lagerfeld", disse Boock à Der Spiegel em entrevista. "Havia uma lista de pessoas sobre as quais coletamos informações, e todas eram ricas". Ele não disse porque o plano não chegou a ser concretizado. (Reuters)

E DUCAÇÃO

G ASTRONOMIA

Maurício Dueñas/AFP

D.O.M na lista dos melhores do mundo

L

Bogotá foi escolhida ontem pela UNESCO a Capital Mundial do Livro, durante a Semana de Educação para Todos (23 a 29 de abril).

O D.O.M., do badalado chefe Alex Atala, é o 38º restaurante na lista dos melhores do mundo, segundo ranking divulgado ontem pela revista britânica Restaurant. Em 2005, o estabelecimento havia ficado em 50º lugar. Ele também é o único latino-americano a figurar na seleção. O espanhol El Bulli foi eleito o número um, mas a França é o país que mais conta com indicações (12), seguido pelos EUA (oito) e Reino Unido (sete). A TIVISMO

Gioconda morava em Florença

Rock´n´roll pelas vítimas do Katrina

Foi identificada a casa onde nasceu, em Florença, Lisa Gherardini Del Giocondo, a Mona Lisa, mulher que inspirou a obraprima de Leonardo Da Vinci que fica exposta no Museu do Louvre, em Paris. Um estudioso italiano descobriu que a casa onde nasceu Mona Lisa, em 15 de junho de 1479, situava-se na atual Rua Sguazza, uma travessa da Via Maggio, rua dos antiquários florentinos. Ele também localizou a casa em que a Gioconda viveu com o marido.

A amada guitarra Gibson Les Paul tocada por The Edge, do U2, foi arrematada por 240 mil dólares, e os óculos de sol de Bono foram vendidos por 20 mil dólares num leilão realizado no sábado para beneficiar músicos que perderam tudo para o furacão Katrina. O leilão promovido no Hard Rock Cafe de Nova York levantou cerca de 2,5 milhões dólares. De acordo com os organizadores, foi a primeira vez que uma seleção tão grande de memorabília do U2 foi oferecida a colecionados. (Reuters)

E M

Cinema, Aspirinas e Urubus é o grande vencedor da temporada 2005/2006

D

emorou, mas a Academia Brasileira de Cinema entregou os prêmios da última temporada (2005 e 2006), numa simpática festa na segunda-feira (22) à noite, no Copacabana Palace, Rio. Cinema, Aspirinas e Urubus foi o vencedor da noite. Levou cinco dos 17 troféus, inclusive os de melhor filme e melhor diretor, mas o produtor Leonardo Monteiro de Barros saiu feliz da vida com os sete troféus para seus dois filmes da temporada, 2 Filhos de Francisco (quatro prêmios) e Casa de Areia (três). Parte dos premiados não compareceu, mas profissionais mais que prestigiados como Gloria Pires (que concorria como melhor atriz por Se Eu

Fosse Você), Wagner Moura (ator em Cidade Baixa) e Daniel Filho (diretor de Se Eu Fosse Você) e o produtor Diler Trindade (A Máquina) estavam lá para marcar presença. Selton Melo concorria como coadjuvante por Árido Movie e também estava lá, assim como os três cartazistas homenageados: Ziraldo, Fernando Pimenta e José Luiz Benício que, juntos, fizeram mais de 500 cartazes de produções nacionais, desde o tempo do Cinema Novo. O presidente da Academia, Roberto Farias, explicou que, a partir de 2008, o prêmio vai para filmes que têm estréia entre julho de um ano e junho do ano posterior, para selecioná-los ainda em cartaz. "Se a nossa idéia é promover

o cinema, é melhor premiar quem ainda está em exibição", disse Farias. Roberto anunciava também que volta a filmar no fim do ano Poder Paralelo, sobre as milícias das favelas cariocas. A atriz Gloria Pires também anunciou que volta a filmar no fim do ano, mas não quis adiantar o projeto. Segundo a produtora de Cinema, Aspirinas e Urubus, Sarah Silveira, o prêmio da Academia chega tarde para promovê-lo mas a tempo de dar mais visibilidade aos próximos filmes de seu diretor, Marcelo Gomes, que começa a trabalhar na produção deEra Uma Vez Verônica,e dela mesma, que finaliza Falsa Loura, do diretor Carlos Reichenbach.. (AE)

Morteza Nikoubazl/Reuters

Sambando nas Brasas, Morô? - Direção de Elizee Ewald. Um retrato em preto e branco do Brasil dos anos 50 e 60. No elenco, Marcello Novaes e Tracy Segall (foto). Frei Caneca Unibanco 7. Rua Frei Caneca, 569. Tel.: 3472-2365. Às 16h30 e 18h10. R$ 15.

CENSURA - O Irã expediu mais de mil alertas e prendeu dezenas de mulheres em virtude de uma nova pressão sobre iranianas que usam vestidos, casacos de cores claras , ou ainda, que vestem lenços muito soltos sobre a cabeça - condutas consideradas inapropriadas pelo Islã. P INTURA

Barueri e Itapevi ficam sem água hoje

Esta câmera se prende a qualquer espaço e transmite imagens sem fio até uma distância de 100 metros. Ideal para a vigilância, a câmera tem boa mobilidade e seu monitor é uma tela de cristal líquido. As imagens também podem ser captadas por um aparelho de TV comum. Por US$ 250,00 na Hammacher Schlemmer.

A Sabesp está realizando melhorias na Estação de Tratamento de Água Baixo Cotia. Por causa das obras, o fornecimento de água será suspenso hoje entre às 7h e 20 h, para parte do município de Barueri (regiões atendidas pelos Reservatórios Centro e Jardim Tupã) e para todos os moradores das cidades de Itapevi e Jandira. A previsão é que na manhã de quinta-feira, 26/4, o fornecimento seja totalmente normalizado. Casos de emergência serão atendidos pela Central de Atendimento 195, que funciona durante 24 horas.

http://www.hammacher.com

Theodore Robinson/TFAA

finiu o impressionismo ma galeria de Nofrancês. Os organizadova York está oferes da exposição examirecendo ao públinam o apelo quase unico um novo olhar sobre o versal do pintor. Por que mestre impressionista todos parecem gostar do Claude Monet, expondo trabalho de Monet? obras nunca antes vistas "É porque suas telas pelo público geral na refazem você sentir-se trospectiva mais abranbem com a vida. As pesgente do pintor feita em soas se sentem felizes Nova York em 30 anos. quando as olham", resA exposição não copondeu o curador Josemercial que a galeria Wilph Baillio. "Alguns intedenstein & Company vai lectuais talvez achem promover de 27 de abril a que Monet foi um artista 15 de junho inclui 62 trademasiado simplista, balhos da longa carreira porque suas imagens são de Monet, entre eles três Nova York recebe na sexta-feira (27) tão tranqüilizadoras. Na que nunca antes foram a mais abrangente exposição de verdade, Monet é desavistos pelo público e dois Claude Monet (foto) em 30 anos fiador, mas é preciso conque nunca antes foram seguir mergulhar fundo com reproduzidos em cores. Entre as obras-primas que de nenúfares, mas a exposição ele para poder compreender vão sair da parede de um co- também inclui seus trabalhos onde está esse desafio". Guy Wildenstein, bisneto lecionador privado para se- posteriores, menos conhecirem expostas em público pe- dos e cada vez mais abstratos, de Nathan Wildenstein, que la primeira vez estão Adolphe que parecem ter influenciado fundou a galeria em Paris há Monet no Jardim de Le Cocteau, artistas do século 20 como os 130 anos, aproveitou seu soque mostra o pai de Monet cubistas Pablo Picasso e Mar- brenome famoso para conlendo à sombra num jardim cel Duchamp e mais recente- vencer vários colecionadores a ceder algumas de suas caleidoscópico ensolarado. mente, Jackson Pollock . Os espectadores vão recoTambém serão expostas telas mais preciosas - 41 das nhecer muitas das primeiras cartas particulares de Monet, obras expostas vêm de colepinturas do campo francês e que viveu de 1840 a 1926 e de- ções particulares. (Reuters)

U

A TÉ LOGO

Lula se afasta dos socialistas

Uma auxiliar de escritório de 40 anos se refrescou nua em pêlo na Fontana di Trevi , uma obra-prima da Renascença, sem se importar com a multidão de turistas. "A água é de todos. Eu estava com calor", disse Roberta, que não revelou o sobrenome, e cujas fotos estamparam os principais jornais italianos ontem. Nadar na fonte é proibido e a milanesa Roberta corre o risco de receber uma pesada multa por indecência pública. A obra ficou famosa por aparecer no clássico La Dolce Vita de Fellini, em que a diva Anita Ekbert dá um mergulho na fonte. (Reuters) L ITERATURA

Poeta recebe Prêmio Cervantes O poeta espanhol Antonio Gamoneda recebeu ontem das mãos do rei Juan Carlos o Prêmio Cervantes 2006, considerado o reconhecimento máximo das letras em língua castelhana. A entrega do prêmio, que é acompanhado de um pouco mais de 90 mil euros, foi realizada em um ato tradicional com o qual se marca a morte do autor de "Dom Quixote". A escolha de Gamoneda para receber a distinção foi anunciada em novembro passado, quando foi destacada sua contribuição decisiva para o patrimônio cultural hispânico. (Reuters) L OTERIAS Concurso 213 da LOTOFÁCIL

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Aquecimento ameaça geleiras do Himalaia, dizem estudiosos da ONU Missa em latim pode ofender judeus, advertem especialistas

L

Câmera de vigilância sem fio

Raridades de Monet

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F AVORITOS

B RAZIL COM Z

Sem roupas na Fontana de Trevi

L

G @DGET DU JOUR

A temporada do Arsenal tem sido uma decepção em campo, mas pelo menos parece que a equipe de futebol inglesa pode contar com a torcida da rainha. De acordo com o jornal britânico The Sun, a rainha Elizabeth, de 81 anos, como sua mãe, é torcedora da equipe há 50 anos. "Parece que a rainha acompanha futebol e nos disse que é torcedora do Arsenal", disse o meia Cesc Fabregas ao Sun. "Ela parecia saber quem eu sou e trocamos algumas palavras especiais", acrescentou o jogador. (Reuters)

E SCÂNDALO

C A R T A Z

DOCUMENTÁRIO

Febre de bola na realeza britânica

De acordo o espanhol ElPais.com, Lula está cada vez mais próximo dos presidentes da Argentina e do Chile, Néstor Kichner e Michelle Bachelet, e deixando um pouco de lado sua amizade com os colegas Hugo Chávez, da Venezuela e Evo Morales, da Bolívia. A aproximação busca um caminho de colaboração entre os países para a integração da América do Sul, diz a matéria de ontem. O desencanto com os socialistas se deve às críticas de Chávez aos biocombustíveis e ao desacordo com Morales sobre a Petrobras.

L

A RTES

Dá-lhe Oscar brasileiro

F UTEBOL

Cubano pega 12 anos de prisão por grafite anticastrista

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 - ECONOMIA/LEGAIS

terça-feira, 24 de abril de 2007

BALANÇOS ITAÚ BBA SECURITIZADORA S.A. CNPJ: 07.917.411/0001-95

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários. A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em 31 de dezembro Em milhares de reais

Período de 22 de fevereiro a 31 de dezembro de 2006 Em milhares de reais

2006

2006 ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades ............................................. Aplicações financeiras ....................................

18 2.160 2.178

PASSIVO CIRCULANTE Impostos a pagar ............................................ Outras obrigações ..........................................

2006 28 22 50

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ................................................... Reserva legal ................................................... Reservas estatutárias ..................................... Lucros acumulados ........................................ TOTAL DO ATIVO ................................................

2.178

2.000 6 90 32 2.128 2.178

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Em milhares de reais Capital social 2.000 2.000

Reservas de lucros Legal Estatutárias 6 90 6 90

Lucros acumulados 128 (6) (90) 32

Total 2.000 128 2.128

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 1. CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade foi constituída em 22 de fevereiro de 2006, com prazo indeterminado de duração, tem por objetivo social principal, a prática de operações de: (i) aquisição e securitização de créditos hipotecários e de créditos oriundos de operações e financiamentos imobiliários em geral; (ii) a prestação de serviços referentes a operações no mercado secundário de hipotecas e de créditos oriundos de operações e financiamento imobiliários em geral; (iii) emissão e colocação, no mercado financeiro, de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e de outros títulos de crédito e/ou valores imobiliários; (iv) realização de operações de hedge em mercados derivativos, visando a cobertura de riscos na sua carteira de créditos hipotecários e imobiliários; e (v) realizar negócios e prestar serviços compatíveis com seu objeto social, incluindo, mas não se limitando, a intermediação de negócios relacionados com a seara imobiliária e prestação de serviços de consultoria. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para contabilização das operações e para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações. a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativo circulante Demonstrado pelo valor de realização, incluindo, quando aplicá-

241 (20) (45) 176 (48) 128 0,06

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Integralização do capital social em 22 de fevereiro de 2006 Lucro líquido do período ....................................................... Destinação à reserva legal .................................................... Reservas estatutárias ............................................................. Saldos em 31 de dezembro de 2006 .......................................

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Receitas financeiras ........................................ Despesas tributárias ....................................... Despesas gerais e administrativas ................ RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO .............. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................................ LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO .......................... LUCRO POR AÇÃO - EM R$ ................................

vel, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço. c) Passivo circulante Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do balanço. d) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida de adicional específico de 10% acima de determinados limites na forma da legislação e quando aplicável, inclui incentivos fiscais cuja opção será formalizada na declaração de rendimentos. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda. 3. CAPITAL SOCIAL O Capital Social subscrito e integralizado está representado por 2.000.000 (dois milhões) de ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, pertencentes a residentes e domiciliados no país. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo anual obrigatório não inferior a 1% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária e sujeito à disponibilidade financeira. 4. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Disponibilidades - refere-se a conta de depósitos mantida junto ao Banco Itaú BBA S.A.

Período de 22 de fevereiro a 31 de dezembro de 2006 Em milhares de reais 2006 ORIGEM DE RECURSOS Das operações sociais: Lucro liquido do período ................................ Dos acionistas: Integralização de capital ................................. TOTAL DAS ORIGENS ........................................

2.000 2.128

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

2.128

VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo circulante: No final do período ......................................... Passivo circulante: No final do período .........................................

2.178

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

2.128

128

50

b) Aplicações financeiras - referem-se a aplicações em certificados de depósitos bancários efetuado junto ao Banco Itaú BBA S.A., as quais foram efetuadas em condições normais de mercado. c) Impostos a pagar - refere-se substancialmente a provisão para imposto de renda e contribuição social. d) A companhia com base na opinião de seus assessores legais, não está envolvida em quaisquer outros processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente os resultados de suas operações. e) A empresa não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2006.

A DIRETORIA

Sirilo Messias Neto Contador CRC SP 1SP108789/O-8

PUERTO COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS C.N.P.J. nº 05.409.330/0001-59

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários. A Diretoria.

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em 31 de dezembro Em milhares de reais

Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2006

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades ............................. Aplicações financeiras .................... Operação de crédito ....................... Provisão para crédito de liquidação duvidosa ................... Créditos tributários ......................... Outros valores e bens .................... NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações financeiras .................... Operação de crédito ....................... Provisão para crédito de liquidação duvidosa ................... Créditos tributários ......................... TOTAL DO ATIVO ................................

2006

2005

443 9.729 5.724

22 192 -

(5.724) 982 13.488 24.642

4 218

160 -

137.611

404 564 25.206

(1.376) 815 137.050 137.268

PASSIVO CIRCULANTE Obrigações fiscais .............................. Outras obrigações .............................. Valor a pagar sociedade ligada .......... NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Valor a pagar sociedade ligada ..... PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ................................... Reserva de lucros ........................... Lucros acumulados ........................

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO .......................

5.433 26 6.744 12.203

-

2.532 506 9.965 13.003

25.206

2005

14.328 16 14.344

65.324

17.689 1.995 37.916 57.600

137.268

2006

2005

19.552 (1.508) (41)

71.631 (3.076) (82)

(2.174)

(688)

15.829

67.785

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................ LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO .......

(5.358) 10.471

(23.023) 44.762

LUCRO POR AÇÃO - EM R$ ................

0,06

0,12

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Receitas financeiras ........................ Despesas tributárias ....................... Despesas gerais e administrativas Despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ............................

Em milhares de reais

Saldos em 31 de dezembro de 2004 ................................................................... Aumento de capital ............................................................................................ Capital a integralizar .......................................................................................... Lucro Líquido do exercício ................................................................................ Destinação à reserva legal ................................................................................ Saldos em 31 de dezembro de 2005 ................................................................... Capital integralizado/aumento de capital ......................................................... Redução de capital ............................................................................................. Dividendos distribuidos ..................................................................................... Lucro Líquido do exercício ................................................................................ Destinação à reserva legal ................................................................................ Saldos em 31 de dezembro de 2006 ...................................................................

Capital social 7.500 33.120 (22.931 ) 17.689 24.926 (40.083 ) 2.532

Reserva de lucros Legal 1.995 1.995 (1.995) 506 506

Lucros (prejuízos) acumulados (4.851) 44.762 (1.995) 37.916 (37.916) 10.471 (506) 9.965

Total 2.649 33.120 (22.931) 44.762 57.600 22.931 (40.083) (37.916) 10.471 13.003

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 1. CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade foi constituída em 18 de novembro de 2002, com prazo indeterminado de duração, tem por objetivo social principal, a aquisição de créditos oriundos de operações realizadas por instituições financeiras. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para contabilização das operações e para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações. a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo Demonstrados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço. c) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluído, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do balanço. d) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida de adicional específico de 10% acima de determinados limites na forma da legislação e quando aplicável, inclui incentivos fiscais cuja opção será formalizada na declaração de rendimentos. A provisão para contribuição social foi constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda. São reconhecidos os créditos tributários de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre a indedutibilidade temporária de provisões. 3. OPERAÇÃO DE CRÉDITO Refere-se a crédito anteriormente adquirido que se encontrava totalmente provisionado e contabilizado em conta de compensação. Durante os exercícios de 2006 e de 2005 esses créditos foram renegociados, gerando uma receita líquida em 2006 de R$ 10.090

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Puerto Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Puerto Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de

mil e em 2005 de R$ 71.598 mil. O contrato de aquisição desse crédito prevê que 50% do montante que vier a ser recebido do crédito, deduzido o preço de aquisição, será pago ao cedente a título de complemento do preço da cessão. 4. CAPITAL SOCIAL Em 31 de dezembro de 2006 o capital social era representado por 178.687.270 (2005 - 364.012.479) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal pertencentes a residentes e domiciliados no País. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 20 de outubro de 2006, foram deliberados: (i) distribuição de dividendos no montante de R$ 37.916 mil, (ii) alteração do capital social da sociedade de R$ 40.620 mil para R$ 42.616 mil, com a capitalização da Reserva Legal no valor de R$ 1.995 mil, e (iii) redução do capital social para R$ 2.532 mil, mediante o cancelamento de 185.325.209 ações nominativas, restituindo ao acionista o montante de R$ 40.083 mil. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 14 de outubro de 2005 foi efetuado o aumento de capital da sociedade, com emissão de 356.512.379 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, no montante de R$ 33.120 mil, sendo integralizado R$ 10.189 mil e o restante no valor de R$ 22.931 mil a integralizar. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo anual obrigatório não inferior a 1% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária e sujeito à disponibilidade financeira. 5. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Disponibilidades - refere-se a conta de depósitos mantida junto ao Banco Itaú BBA S.A.. b) Aplicações financeiras - referem-se a aplicações em certificados de depósitos bancários efetuado junto ao Banco Itaú BBA S.A., as quais foram efetuadas em condições normais de mercado. c) Outros valores e bens - refere-se a imóvel recebido em dação de pagamento na renegociação de crédito. d) Obrigações fiscais - referem-se, principalmente a provisão de imposto de renda e contribuição social. auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da empresa, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Quer falar com 26.000 empresários de uma só vez?

2006

2005

ORIGEM DE RECURSOS Das operações sociais : Lucro líquido do exercício ..............

10.471

44.762

Dos acionistas: Integralização de capital .................

22.931

10.189

De terceiros: Aumento do exigível a longo prazo Redução do realizável a longo prazo ..............................

-

65.324

136.486

-

TOTAL DAS ORIGENS ........................

169.888

120.275

APLICAÇÕES DE RECURSOS Aumento do subgrupo do ativo realizável a longo prazo ............. Redução do capital ......................... Dividendos distribuídos ................. Redução do exigível a longo prazo TOTAL DAS APLICAÇÕES ..................

40.083 37.916 65.324 143.323

134.550 134.550

AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...................

26.565

(14.275)

218 24.642 24.424

157 218 61

14.344 12.203 (2.141)

8 14.344 14.336

26.565

(14.275)

VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... Passivo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...

e) Valor a pagar sociedade ligada - refere-se a complemento do preço da adquição de crédito - vide nota 3. f) Despesas tributárias - referem-se principalmente a recolhimento de PIS e COFINS. g) A companhia com base na opinião de seus assessores legais, não está envolvida em quaisquer outros processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente os resultados de suas operações. h) A empresa não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005.

A DIRETORIA

Sirilo Messias Neto Contador CRC SP 1SP108789/O-8

3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Puerto Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 26 de março de 2007

Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

O

s produtos que saem de São Paulo com destino a Mato Grosso do Sul terão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado, na totalidade, dentro de São Paulo e repassado a Mato Grosso do Sul. O acordo faz parte de cooperação assinada ontem entre os governadores dos dois estados, José Serra (PSDB) e André Puccinelli (PMDB). A expectativa é que o acordo reduza a sonegação do ICMS em Mato Grosso do Sul em R$ 48 milhões por ano. Os produtos incluídos neste convênio são os seguintes: farmacêuticos, soros e vacinas para uso humano e veterinário, bebidas quentes, como vinhos e destilados, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, equipamentos de informática e rações destinadas a animais. Serra destacou que o objetivo da medida é ajudar Mato Grosso do Sul a evitar a sonegação. "Vamos fazer a arrecadação e repassar a eles os recursos (referentes ao ICMS)", disse o governador paulista. Questionado sobre o que São Paulo ganharia em troca, ele respondeu: "Nada, exceto o gosto de estar cooperando para acabar com a evasão fiscal em nosso País". Além disso, São Paulo oferecerá ao Mato Grosso do Sul as informações fiscais do que seria devido pelos contribuintes. "Assim, daremos a Mato Grosso do Sul instrumentos mais efetivos para combater a sonegação". Os R$ 48 milhões de receita estimada com este acordo representam 1,5% da arrecadação tributária anual do estado. Puccinelli disse que o convênio fará com que o estado tenha certeza do volume que irá arrecadar. (AE)

Telefonia móvel ultrapassa 102 milhões de linhas ativas

O

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

SP e MS fecham acordo com ICMS para coibir evasão fiscal

Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3643

índice de crescimento da telefonia celular no Brasil tem sido menor a cada mês. Apesar de a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter registrado em março a entrada em operação de 965,7 mil novos celulares, o desempenho do mês foi o pior desde 2003. Segundo balanço divulgado ontem pela Anatel, com as vendas de março, o número total de celulares ultrapassou 102 milhões de aparelhos em operação no País. Nos quatro anos anteriores, o crescimento apresentado em março sempre foi superior a 1 milhão de novos celulares. Os números do primeiro trimestre de 2007 também mostram um desaquecimento no setor. De janeiro a março deste ano, entraram no mercado 2,23 milhões assinantes: um crescimento de 2,24%, inferior ao do mesmo período no ano passado, que foi de 3,71%. Essa queda no crescimento pode ser observada ainda quando são considerados os dados dos últimos 12 meses, período em que houve um acréscimo de 14,25% na base total de clientes. Segundo a Anatel, de fevereiro de 2005 a março de 2006 o percentual de crescimento foi mais que o dobro do último ano, registrando 30,27% de elevação. Conforme a Anatel, no Brasil há pelo menos um celular para cada duas pessoas. O índice usado pela agência para medir essa difusão entre a população, chamado teledensidade, mostra que, em março, para cada grupo de 100 habitantes 54,25 tinham telefone móvel. No fim do ano passado, a teledensidade era de 53,24. O ranking de maior número de celulares por habitante é liderado pelo Distrito Federal, onde há mais de um telefone móvel por pessoa. (AE)


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

9

F

UNIDOS CONTRA O

LIBERALISMO Philippe Wojazer/Reuters

Jacky Naegelen/Reuters

PAULO SAAB A EMOÇÃO DO RÁDIO ada é mais moderno e atual no mundo de hoje do que o veículo de comunicação chamado rádio. Por mais que a tecnologia avance e os meios de comunicação de massa se sofistiquem, ainda é o rádio, especialmente o dedicado à prestação de serviços, que proporciona a melhor e mais rápida informação e, acima de tudo, distribui em suas ondas emoção na sua forma mais pura. Há toda uma geração de brasileiros, hoje em postos importantes na cena nacional, seja na iniciativa privada, em cargos públicos, nas universidades, profissionais liberais, trabalhadores em todas as acepções do termo, que nasceu, se criou e se formou na escola da vida, embalada pelas ondas do rádio, especialmente a rádio AM. As novas gerações descobriram mais recentemente a utilidade do rádio como meio de comunicação e adequados à modernidade e buscam também a informação, o caminho, o conhecimento, nas emissoras em AM e FM que se dedicam a ser úteis à sociedade.

N

O antiliberalismo selvagem que saiu das urnas francesas insistência dos candidatos à Presidência da França contra o liberalismo deixa-nos perplexos. Todos são violentamente contra e Sarkozy se afasta dele. “O liberalismo”, disse Ségolène Royal, “é a guerra de todos contra todos”. Será que ela leu Tocqueville e Raymond Aron? É verdade que Chirac antes dela já tinha declarado que o liberalismo era “uma perversão do espírito humano”. Será que ele leu Benjamin Constant e Bertrand de Jouvenel? Como esses políticos parecem não saber do que falam, vamos lembrar-lhes rapidamente o que é o liberalismo. Antes de mais nada, o liberal respeita o livre arbítrio do outro: posição filosófica de onde o liberalismo pega seu nome. Em seguida, o liberal considera que a democracia é um bom regime político para todas as civilizações, sem exceção. Enfim, um liberal constata a eficácia superior já comprovada da economia de mercado e do comércio.

A

G Como esses políticos parecem não saber do que falam, vamos lembrar rapidamente o que é o liberalismo. G Ségolène defende as pequenas e médias empresas, que são a clientela natural do liberalismo. É uma contradição. G Quando Ségolène ataca o liberalismo, é em George Bush que ela pensa. Então que diga isso claramente.

Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

rais, mas isso não justifica tanto ódio. Muito provavelmente, o antiliberalismo é uma máscara, um codinome que designa a aversão aos Estados Unidos, o antiamericanismo, esse poderoso aglutinador da opinião pública francesa. Quando Ségolène Royal ataca o liberalismo, é em George Bush que ela pensa. Então que diga isso claramente. Ao mesmo tempo, a candidata defende as pequenas e médias empresas, que são a clientela natural do liberalismo. Não compreendemos a contradição. Ela é hostil aos grandes, às empresas francesas globalizadas? São elas que nos fazem sobreviver. Não compreendemos mesmo.

Guy Sorman

sses três pilares e suas declinações são fundamentados na observação concreta: o liberalismo não é uma ideologia. O antiliberal é contra esses três princípios ou os ignora? De fato, ele tende a idealizar o Estado, o que será tema de debate com os libe-

E

ntão, é preciso analisar que o antiliberalismo só tem uma relação distante com o liberalismo, da mesma forma que o anti-semitismo tem pouco ligação como os judeus e o antiamericanismo está muito distante do Estados Unidos real. O antiliberalismo é um fantasma que descreve quem o invoca. Ele não nos informa nada sobre o liberalismo. Ele sacrifica estupidamente a face mais famosa Filosofia das Luzes, que ainda nos ilumina.

E

TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

Reforma política é utopia? reforma política no Brasil é utopia. A presença de Maquiavel na política brasileira é marcante e ao mesmo tempo inevitável, principalmente com as suas artimanhas de leão e raposa, símbolos, respectivamente, da força e da astúcia, é a ação da política do príncipe, em que “os fins justificam os meios”. A eterna reforma política não tem forças para sair do papel, haverá algumas mudanças que não impliquem na legislação a ponto de comprometer a atuação dos políticos. Mas as leis e as emendas são propostas e aprovadas pelos políticos, deputados e senadores que muitas ve-

A

zes não têm suporte técnico jurídico, e que apenas estão defendendo intere s s e s d e o l i g a rquias, cartéis ou interesses internacionais. É urgente e necessária a reforma política no plano da soberania popular. A reforma política deverá transformar o povo brasileiro, de mero espectador do jogo político em verdadeiro protagonista e, portanto aprofundar os mecanismos da democracia direta e participativa, mas de nada valerá se não houver a participação do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do B r a s i l , e s p e c i a lmente a Seção São Paulo, que tem se transformado no grande cenário das

discussões nacionais, da As so ci aç ão Comercial de São Paulo, da CNBB, do Lions, do Rotary, da Maçonaria, das universidades, do Conseg e, princip a l m e n t e , d e rep re s e n t a n t e s d o povo, Ongs, sociedade amigos de bairro; enfim, a sociedade civil. reforma política deverá repensar melhor o financiamento de campanhas com o dinheiro público, da reeleição de presidentes, governadores, senadores e principalmente dos seus suplentes, o voto distrital puro ou misto, a obrigatoriedade do voto, a adoção do parlamentarismo, a realização de eleições

A

para cargos eletivos federais e estaduais em uma mesma data, a forma de representação dos Estados e do Distrito na Câmara dos Deputados, que não respeita o princípio da proporcionalidade prevista na Constituição Federal, a captação ilícita de sufrágios, aliciamento e compra de votos. A fidelidade partidária com o intuito de evitar o trocatroca de partidos, o foro privilegiado, incentivando a impunidade, legendas de aluguel, fundo partidário, verticalização, prazo para filiação e de si nco mp ati bi lização de cargos, venda de legenda na convenção partidária e a cláusula de barreira.

oportuno, t a m b é m r ediscutir o funcionamento interno e a representação dos partidos no cenário brasileiro. Enquanto o sistema político brasileiro permanecer inalterado, vamos continuar a assistir a todos esses episódios envolvendo os políticos e acima de tudo, conviver com a i m o r a l i d a d e p ública. Não podemos mais aceitar um sistema político arcaico e distanciado do povo. A reforma precisa contemplar a reorganização do Estado brasileiro.

É

Vitor Santos é membro do Tribunal de Justiça de São Paulo e da Comissão de Legislação e Direito Político da OAB/SP vitor.d.santos@hotmail.com

oi impossível impedir os olhos marejados ao ouvir na última sexta-feira, dia 20, a homenagem que a Jovem Pan prestou a Reali Júnior por seus 50 anos de atividade na emissora, mais de 30 deles passados em Paris. Nos meus primeiros passos Reali foi meu chefe de reportagem. Meu grande ídolo na narração do futebol era (e ainda é) Joseval Peixoto. Foi Joseval quem comandou de São Paulo a homenagem a Reali . Dois monstros sagrados do rádio brasileiro. Assim como o foram o próprio Fernando Vieira de Melo, Alexandre Kadunc e tantos outros que fizeram, e ainda fazem - como Antonio Augusto Amaral de Carvalho, José Carlos Pereira, Johnny Saad, Heródoto Barbeiro, José Carlos Carbone e muitos mais do rádio brasileiro o melhor prestador de serviços de comunicação. Os profissionais de hoje, formados nessa escola e vindos dos bancos acadêmicos, são verdadeiros servidores da sociedade, em momentos de crise, de lazer, de angústia, de alegria.

aço essas referências porque ainda me emociono com o rádio. Nasci profissionalmente dentro da redação da Jovem Pan, no já longínquo ano de 1971, pelas mãos de Fernando Vieira de Melo, o "maquininha". Ainda na função de redator iniciante, comecei a escrever ao lado de Fausto Silva o radiojornal A Hora da Verdade.

F

G Os 50 anos de

s vozes de Reali Júnior, Joseval Peixoto - assim como o fizeram Fiori Giglioti, Pedro Luís, Edson Leite, e hoje fazem Nilson César, José Silvério, Milton Neves, José Nelo Marques, Salomão Esper, Nêumane Pinto, uma lista enorme de formadores de opinião - fazem do rádio o mais útil, agradável e emotivo meio de comunicação. Muitas colunas seriam poucas para nomear tanta gente importante na vida do cidadão comum. Da mulher brasileira e de cada um de nós. A mídia atual, onde a televisão, a internet e os demais meios de comunicação eletrônica buscam a preferência da audiência, tem no rádio e ainda terá por muito tempo sua melhor expressão. Os 50 anos de radiojornalismo de Reali Júnior sintetizam, direto das margens do Sena, junto a Maison de la Radio, a emoção pura que as ondas do rádio propagam mundo afora.

A

PAULO SAAB É JORNALISTA PSAAB@UOL.COM.BR

radiojornalismo de Reali Júnior sintetizam, direto das margens do Sena, a emoção pura das ondas do rádio.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


terça-feira, 24 de abril de 2007

Nacional Empresas Legislação Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

LIVRO TAMBÉM ORIENTA SOBRE GUARDA DE FILHOS

11 Em Direito, nada é matemático. Ivone Zeger, advogada e consultora de TV

Paulo Pampolin/Hype

O BÊ-Á-BÁ DO DIVÓRCIO, DA PENSÃO E ADOÇÃO Consultora da TV Bandeirantes lança livro amanhã sobre Direto da Família Sergio Leopoldo Rodrigues

A

relação amorosa virou estável? Tem de pagar pensão alimentícia para o marido? É possível impedir, na Justiça, a esposa perdulária de gastar? Agora não há mais como alegar desconhecimento sobre essas questões acusando a complexa linguagem dos advogados e do Código Civil. O livro "Como a Lei Resolve Questões de Família" (Mescla Editorial), da advogada e escritora Ivone Zeger, traduziu o "juridiquês" para que o cidadão comum possa ficar a par do que diz o novo Código Civil sobre o Direito de Família. Assim, depois do lançamento, que ocorrerá nesta quartafeira, na Livraria Cultura, a esposa com emprego formal não vai se assustar se tiver de pagar pensão ao marido que trabalha na informalidade! Até mesmo os apaixonados de longa data, morando ou não juntos, não vão ignorar que podem ter adquirido direitos e deveres iguais aos dos casados. Enfim, Ivone vai, um a um, mostrando em casos reais como a lei regula a vida familiar do século 21. Começo – A advogada notou que muitos clientes iam ao seu escritório apenas tirar "dúvidas" sobre como agir em relação ao casamento, separação, bens, pensão alimentícia, compra e venda de imóveis. "O que mais me motivou a escrever o livro foi orientar durante um ano e meio o telespectador no programa Dia a Dia da TV Bandeirantes." Ao trocar em miúdos o mundo das leis, os telefonemas, as cartas e os e-mails começaram a chegar às centenas. Foi quando ela percebeu a grande dificuldade para entender a linguagem dos "causídicos", brinca a advogada, que também deu consultoria para a Globo sobre adoção na novela "Páginas da Vida". Com o fim do programa na TV, Ivone selecionou as principais dúvidas e começou a escrever, com um alerta: "Em Direito, nada é matemático. Por isso, o livro inclui itens curiosos, como a possibilidade de barrar na Justiça os gastos excessivos da esposa", diz. "Se o que ela faz é só em benefício dela, o marido pode não ser obrigado a pagar", exemplifica.

Após tantos esclarecimentos percebeu que três temas são os mais recorrentes: pensões alimentícias; quais são os compromissos gerados por duas pessoas juntas (inclusive do mesmo sexo), herança e testamento. Ivone explica, por exemplo, que a pensão depende de um binômio: "Necessidade de um e possibilidade de outro". É por isso que , "na falta do segundo",

BALANÇO

vez ou outra, a lei manda uma avó ou tio pagar a pensão. Como não é possível alegar desconhecimento da lei, Ivone sugere que "o melhor é conhecer seus direitos". Para ajudar nessa missão, o livro foi organizado em seis partes, abordando de forma simples e direta outros temas, como adoção, guarda de filhos, violência doméstica e até adultério.

Ivone traduziu o "juridiquês" para que o cidadão comum possa ficar a par sobre o que diz a legislação


DIÁRIO DO COMÉRCIO

12 - ECONOMIA/LEGAIS

terça-feira, 24 de abril de 2007

BALANÇOS STAREXPORT TRADING S.A C.N.P.J. 54.646.419/0001-44 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Apresentamo-lhes as Demonstrações Financeiras da Starexport Trading S.A. referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2006, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes. O lucro líquido do exercício permanece à disposição da Assembléia de Acionistas, conforme demonstrações das mutações de lucros acumulados. Agradecemos o empenho, a confiança e a cooperação demonstrados por todos que participaram de nossas atividades. São Bernardo do Campo, 13 de janeiro de 2007. A DIRETORIA BALANÇOS PATRIMONIAIS - (em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS ATIVO PASSIVO DE 1º DE JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de Reais) CIRCULANTE 31/12/2006 31/12/2005 CIRCULANTE 31/12/2006 31/12/2005 Fornecedores 8.086 — Disponibilidades e aplicações financeiras 83 9.616 2006 2005 Instituições financeiras 70.942 100.620 Clientes 18.994 103 Receita bruta das vendas 834.243 71.574 Impostos e contribuições legais 9.689 740 Partes relacionadas 663 924 Encargos de vendas 590 825 Deduções, abatimentos e impostos — — Direitos fiscais e compulsórios 42 1.475 Outras obrigações 656 1.416 Receita líquida das vendas 834.243 71.574 Outros direitos realizáveis 372 182 89.963 103.601 12.300 20.154 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Custo das vendas - 709.033 - 61.823 Impostos e contribuições legais 5.674 4.236 Lucro bruto 125.210 9.751 Outras obrigações 218 — REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 4.236 5.892 Despesas de vendas - 1.096 - 1.263 Direitos fiscais e compulsórios 7.778 7.778 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Despesas administrativas - 1.403 - 1.278 Capital social 44.875 44.875 PERMANENTE Outras despesas e receitas operacionais -1 47 Reservas de capital 15.213 15.213 Investimentos 445.132 351.454 Reservas de lucros 8.975 8.975 Resultado financeiro - 15.249 - 6.378 Imobilizado 3.802 4.278 Lucros acumulados 311.948 198.910 355.732 448.934 Resultado da equivalência patrimonial 41.367 40.942 381.011 267.973 TOTAL 476.866 375.810 TOTAL 476.866 375.810 Lucro operacional 148.828 41.821 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - (em milhares de Reais) 1. Contexto Operacional 4. Partes relacionadas A empresa tem por objetivo, basicamente, o comércio em geral, exportação e impor2006 2005 tação. Os produtos e serviços comercializados pela empresa são substancialmente Mútuos - DaimlerChrysler do Brasil Ltda. 663 924 adquiridos da empresa controladora DaimlerChrysler do Brasil Ltda. 663 924 2. Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras 5. Investimentos As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis 2006 2005 emanadas da legislação societária. Banco DaimlerChrysler DC S.A. — 162.154 Principais Práticas Contábeis Banco DaimlerChrysler S.A. 432.741 163.670 a. Aplicações Financeiras DaimlerChrysler Adm. Consórcio S/C Ltda. 7.898 22.119 Registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos incorridos até a DaimlerChrysler Serviços S/C Ltda. 1.558 859 data do balanço, que não supera o valor de mercado. DaimlerChrysler Leasing Arred. Merc. S.A. 2.447 2.163 b. Investimentos Outros 488 489 Investimentos em empresas controladas 351.454 445.132 Avaliados pelo método de equivalência patrimonial A partir de 31.08.2006 o Banco DaimlerChrysler DC S.A. incorporou o Banco • 25.472 ações do Banco DaimlerChrysler S.A., com patrimônio líquido em DaimlerChrysler S.A. e alterou sua razão social para Banco DaimlerChrysler S.A. 30.11.2006 de R$ 432.741, sendo nossa participação 99,89% correspondente a 6. Imobilizado 24.698 ações ordinárias e 774 ações preferenciais. 2006 2005 • 18.419.999 quotas de capital da DaimlerChrysler Administração de Consórcio Edificações 11.897 11.897 S/C Ltda. com patrimônio líquido em 30.11.2006 de R$ 7.898, sendo nossa parDepreciação acumulada - 8.407 - 7.931 ticipação 99,99%. Terrenos 312 312 • 99.999 quotas de capital da DaimlerChrysler Serviços S/C Ltda., com patrimô4.278 3.802 nio líquido em 30.11.2006 de R$ 1.558, sendo nossa participação 99,99%. • 99.999 quotas de capital da DaimlerChrysler Leasing Arrendamento Mercantil 7. Fornecedores 2006 2005 S.A., com patrimônio líquido em 30.11.2006 de R$ 39.152, sendo nossa particiPartes relacionadas 8.086 — pação 6,25%. 8.086 — Outros investimentos Contabilizados ao custo de aquisição, deduzidos da provisão para desvaloriza2006 2005 ção. 8. Financiamentos: c. Imobilizado Moeda Nacional Demonstrado ao custo de aquisição; as depreciações são calculadas pelo métoFinanciamento à produção de bens do linear, com base nas taxas permitidas pela legislação em vigor. exportáveis e a viabilização de sua d. Direitos e obrigações exportação; venc. 24.02.07 Juros de Atualizados à taxa de câmbio ou ao índice de atualização monetária e juros, nos 102,05% da taxa média dos certificados termos dos contratos vigentes, de modo a refletir os valores incorridos até a data de depósitos interbancários - (CDI) 70.070 — do balanço. Moeda Estrangeira e. Provisões Adiantamentos de contratos de câmbio Constituídas para perdas prováveis na realização de investimentos e riscos pro(ACC) que serão liquidados com futuras cessuais. As provisões são registradas tendo como base as melhores exportações. (Tx. de juros de 5,77 a.a.) 872 100.620 estimativas do risco envolvido. 100.620 70.942 f. Imposto de renda e contribuição social 9. Capital social O imposto de renda e contribuição social bem como os demais tributos estão Capital social de R$ 44.875, correspondente a 44.875 mil ações no valor nominal de calculados de acordo com a legislação vigente. R$ 1,00 cada uma. 3. Contas a receber de clientes 10.Responsabilidades eventuais 2006 2005 Ao encerrar o exercício, a Empresa registrava a responsabilidade eventual de R$ No exterior 87.108 referentes a cambiais de exportação descontadas e R$ 217.373 por aval Partes relacionadas 106.102 1.099 prestado à sua controladora. Cambiais descontadas - 87.108 - 996 TOSHIHIRO YAMAMOTO 18.994 103 T.C. CRC 1SP147755/O-0 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES mas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabaÀ lhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas Diretoria e aos Acionistas da contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, Starexport Trading S.A. das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis São Bernardo do Campo - SP Examinamos os balanços patrimoniais da Starexport Trading S.A. levantados em 31 de divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representadezembro de 2006 e 2005 e as respectivas demonstrações de resultados, das muta- tivas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das ções de lucros acumulados e das origens e aplicações de recursos, correspondentes demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstraaos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua admi- ções financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos nistração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas relevantes, a posição patrimonial e financeira da Starexport Trading S.A. em 31 de dedemonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as nor- zembro de 2006 e 2005, os resultados de suas operações, as mutações de seus lucros

Resultado não operacional

1.573

1.673

Lucro do exercício

150.401

43.494

Imposto de renda e contribuição social

- 37.363

- 992

Lucro líquido do exercício

113.038

42.502

2,52

0,95

Lucro por ação R$

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DE LUCROS ACUMULADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de Reais) 2006

2005

Saldo no início do exercício Lucro líquido do exercício

198.910 113.038

156.408 42.502

Lucros Acumulados

311.948

198.910

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (em milhares de Reais) ORIGENS DE RECURSOS: Das operações: Lucro líquido do exercício Depreciações Resultado da equivalência patrimonial Recursos provenientes das operações Aumento do exigível a longo prazo Total das origens

2006

2005

113.038 476 - 41.367 72.147 1.656 73.803

42.502 476 - 40.942 2.036 368 2.404

APLICAÇÕES DE RECURSOS: Aquisições do ativo permanente Total das aplicações Redução do capital circulante líquido

52.311 52.311 21.492

47.662 47.662 - 45.258

VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE: VARIAÇÕES 2006 2005 7.854 5.754 - 13.638 51.012 21.492 - 45.258

Ativo circulante Passivo circulante Capital circulante líquido DIRETORIA

Diretor: PAULO ANTONIO SILVESTRI Diretor: TOSHIHIRO YAMAMOTO acumulados e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. A manutenção das atividades operacionais da Companhia está intimamente relacionada com as diretrizes e operações de sua controladora DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no que se refere à aquisição de produtos para comercialização no exterior, assim como, do suporte financeiro para a liquidação de suas obrigações com terceiros. 13 de janeiro de 2007. Adelino Dias Pinho CRC 1SP097869/O-6

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

HE 02 PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ: 05.872.768/0001-79

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários. A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em 31 de dezembro Em milhares de reais

Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

2006 ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades ............................. NÃO CIRCULANTE PERMANENTE Investimento avaliado pelo método de equivalência patrimonial ...... Investimentos avaliados pelo custo de aquisição ...................... Provisão para provável perda com investimentos ..................... TOTAL DO ATIVO ................................

11

2005 20

2

-

3.819

3.819

(2.883) 938 949

(2.841) 978 998

2006 PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos ................................... Outras obrigações .......................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ................................... Prejuízos acumulados ....................

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ..................

2005

95 14 109

64 15 79

1.102 (262) 840

1.102 (183) 919

949

998

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Saldos em 31 de dezembro de 2004 ...................................................... Prejuízo do exercício ............................................................................. Saldos em 31 de dezembro de 2005 ...................................................... Prejuízo do exercício ............................................................................. Saldos em 31 de dezembro de 2006 ......................................................

Prejuízos acumulados (140) (43) (183) (79) (262)

Total 962 (43) 919 (79) 840

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 1. CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade, constituída em 04 de junho de 2003 com prazo indeterminado de duração, tem por objetivo social, a participação no capital de outras sociedades. Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 05 de setembro de 2006 foi deliberada a alteração da denominação social de BBA HE 02 Participações S.A. para HE 02 Participações S.A.. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para contabilização das operações e para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações. a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativo circulante Demonstrado pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço. c) Ativo permanente A participação em empresa controlada é avaliada pelo método de equivalência patrimonial. As demais participações são avaliadas pelo método de custo e quando aplicável constitui-se provisão para provável perda com o investimento. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos até a data do balanço. e) Imposto de renda e contribuição social Quando aplicável, a provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida de adicional específico de 10% acima de determinados limites na forma da legislação e a provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda.

CONVOCAÇÕES

2006

2005

(11) (12) (14)

(10) (31)

(42) (79) (79) (0,07)

(2) (43) (43) (0,04)

2006

2005

(79)

(43)

11

-

42 (26)

2 (41)

26 -

41 -

26 13 39

41 41

(39)

(41)

20 11 (9)

35 20 (15)

79 109 30

53 79 26

(39)

(41)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

Em milhares de reais Capital social 1.102 1.102 1.102

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Resultado de participações em empresas controladas ........... Despesas financeiras ...................... Despesas gerais e administrativas Despesas com provisões para provável perda com investimentos ......................... RESULTADO OPERACIONAL ............. PREJUÍZO DO EXERCÍCIO .................. PREJUÍZO POR AÇÃO - EM R$ ..........

3. ATIVO PERMANENTE Investimento: Os principais dados do investimento no exterior, na empresa controlada BBA HE 02 Internacional Limited em 31 de dezembro de 2006 eram os seguintes (em milhares de reais): 2006 2005 Capital - quantidade de cotas possuídas .......................... 2 Patrimônio líquido .......................... 2 Resultado participações equivalência patrimonial ........... (4) Variação cambial do investimento .. (7) Percentual de participação ............. 100% Valor contábil do investimento ..... 2 As demonstrações contábeis desta controlada, em 31 de dezembro de 2006 foram convertidas à taxa de câmbio de R$ 2,1380. 4. CAPITAL SOCIAL Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 o capital social era representado por 1.101.858 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pertencentes a domiciliados no Pais. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária e sujeito à disponibilidade financeira. 5. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Disponibilidades - refere-se a conta de depósitos mantida junto ao Banco Itaú BBA S.A. b) A companhia e suas coligadas, com base na opinião de seus assessores legais, não estão envolvidas em quaisquer outros processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente os resultados de suas operações.

ORIGEM DE RECURSOS Das operações sociais: Prejuízo do exercício ...................... Item que não afeta o capital circulante: Resultado de participações em empresas controladas ........... Provisão para provável perda com investimentos ................ Transferência para aplicações de recursos ...................................... TOTAL DAS ORIGENS ........................ APLICAÇÕES DE RECURSOS Nas operações sociais ........................ Em investimentos ............................... TOTAL DAS APLICAÇÕES .................. REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ................... VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... Passivo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...................

c) A empresa não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005. A DIRETORIA

Sirilo Messias Neto Contador CRC SP 1SP108789/O-8

Fundos DI perderam R$ 21 bilhões

O

s fundos de investimento em cotas (FIC) do tipo referenciado DI — que reúnem principalmente aplicações de investidores da rede de varejo — acumulam resgates de R$ 21 bilhões nos últimos nove meses, com média mensal de R$ 2,3 bilhões. Trata-se do período com maior saída líquida de recursos desde a época da crise da chamada "marcação a mercado", de junho a novembro de 2002, quando a média foi de R$ 3,2 bilhões por mês. As informações são do site financeiro Fortuna, que acompanha o segmento. O patrimônio líquido desses produtos caiu de R$ 128 bilhões para R$ 116 bilhões entre agosto de 2006 e abril deste ano, o que representa redução de 9%. "A queda dos juros, apesar de importante, não justifica esse movimento, já que a relação entre risco e retorno ainda favorece os fundos conservadores", disse Marcelo d'Agosto, diretor do Fortuna. Ele observou que, no mesmo período, a rentabilidade média dos portfólios foi de 8,3%, bem acima da inflação de 3% medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que serve de referência para o sistema de metas. Administração — Além da tributação desvantajosa em relação a outras opções de investimento, o especialista chamou a atenção para o fato de muitos fundos DI de varejo cobrarem taxas de administração maiores do que outros produtos distribuídos pela própria rede. "O mercado talvez precise passar por um ajuste, pois com os juros caindo para 12% ao ano os preços já não parecem razoáveis." Segundo d'Agosto, a simples migração dos produtos de perfil mais conservador para os mais sofisticados também não explica a saída de recursos. "Verificamos que os fundos de ações e multimercados que mais captaram não são dos mesmos bancos onde houve resgate dos DIs", afirmou. O especialista disse acreditar que muitos investidores optaram por tirar o dinheiro do fundo para aplicar na caderneta de poupança ou em produtos alternativos, como títulos de capitalização. O diretor do Fortuna destacou ainda a tendência de vários gestores de lançarem "soluções criativas", que combinam investimentos com sorteios ou seguros, mas mantêm as taxas elevadas. "São alternativas que acabam não resolvendo o problema." (AE)

BB poder ser líder em SC se ficar com Besc

O

gerente geral de Relações com Investidores do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, disse que a possível incorporação do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) daria ao BB a liderança no mercado catarinense. De acordo com o executivo, o negócio poderá ser concretizado por meio de troca de ações ou de oferta de aquisição. Uma combinação dessas duas opções também está em estudo, disse. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

ADMINISTRAÇÃO E REPRESENTAÇÕES TELLES S/A

Focus: mercado prevê PIB 4,1% maior

A

pesquisa Focus, feita semanalmente pelo Banco Central (BC) com bancos e empresas de consultoria, mostra que o mercado financeiro está apostando em crescimento maior da economia, sem risco para o controle da inflação. No levantamento divulgado ontem, a projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano subiu de 4% para 4,1%, enquanto a estimativa para a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,81% para 3,78%. "É o melhor cenário possível. Crescimento maior e inflação em queda. Desse jeito fica difícil segurar o otimismo", disse o economista-chefe da Corretora Concórdia, Elson Teles. A queda da previsão de inflação, segundo Teles, tem sido impulsionada pelo comportamento do câmbio. A projeção do mercado para a cotação do dólar no fim do ano caiu de R$ 2,10 para R$ 2,06. Na avaliação dele, as revisões para baixo das previsões podem ter impacto positivo da ordem de 0,1 ponto percentual sobre as expectativas de inflação. Com o dólar a R$ 2 ou abaixo desse nível, o economista acredita que as projeções de inflação poderão recuar para algo entre 3,5% e 3,6%. "É possível que isso ocorra no curto prazo, com chance de mudança e m u m s egundo momento." Crescimento Para ele, maior e as interveninflação em ções do BC t ê m c o n s equeda. Fica difícil segurar g u i d o , a t é agora, só o otimismo. manter a coElson Teles, tação do dóeconomista l a r e n t r e R $ 2 , 0 2 e R$ 2,03. Juros — Mesmo com todo o otimismo, a projeção do mercado para a taxa básica de juros (Selic) continuou a embutir a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) continuará determinando cortes de apenas 0,25 ponto percentual, a cada reunião, até o final do ano. Com isso, a taxa recuaria dos atuais 12,5% para 11,25% ao ano. Teles ressaltou, entretanto, que os contratos de juros negociados nos mercados futuros já embutem a expectativa de pelo menos dois cortes de 0,5 ponto. "Muitos já projetam juros de 10,75% no fim do ano", disse. Outro dado positivo da pesquisa foi a alta da previsão do fluxo de investimento estrangeiro direto para o País neste e no próximo ano. "É uma notícia positiva para as contas externas e o aumento da capacidade de crescimento." De acordo com a pesquisa, a previsão para 2007 avançou de US$ 18 bilhões para US$ 18,3 bilhões e a estimativa para 2008 foi de US$ 18,7 bilhões para US$ 19 bilhões. (AE)

BID empresta US$ 1 bilhão para BNDES

O

ECONOMIA/LEGAIS - 13

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou ontem a concessão de crédito de US$ 1 bilhão para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos são destinados à expansão de financiamento para micros, pequenas e médias empresas, de acordo com o BID. O valor é o segundo da mesma magnitude concedido no contexto da Linha de Crédito Condicional, lançada em 2004, e que hoje tem US$ 3 bilhões. Com essa linha de crédito, o BNDES tem a possibilidade de demandar financiamento diretamente em reais. (AE)

CNPJ nº 61.363.842/0001-00 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, temos a grata satisfação de submeter à apreciação de V.Sas., o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados, as Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido e das Origens e Aplicações de Recursos, referentes ao Exercício Social findo em 31 de dezembro de 2006. Colocamo-nos à disposição dos Srs. Acionistas para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. São Paulo, 13 de abril de 2007. A DIRETORIA BALANÇO PATRIMONIAL REALIZADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 ATIVO 31/12/2006 31/12/2005 PASSIVO 31/12/2006 31/12/2005 CIRCULANTE 349.947,79 372.369,64 CIRCULANTE 28.501,67 31.863,26 Caixa e Bcos. C/Movimentos 19.048,38 26.846,38 Fornecedores 4.364,18 Aplicações Financeiras 81.026,71 104.332,28 Obrigações Fiscais 14.839,63 14.072,22 Alugueis a Receber 186.703,77 178.545,45 Obrig. Trabalhistas e Sociais 13.662,04 13.426,86 Tributos a Recuperar 58.314,63 56.305,23 Adto. a Fornecedores 1.649,01 1.649,01 Depósitos Judiciais 3.205,29 4.691,29 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.316.603,79 8.472.314,41 PERMANENTE 7.995.157,67 8.131.808,03 Capital Social 9.784.627,00 9.784.627,00 Móveis e Utensílios 34.142,63 34.142,63 Reserva Legal 101.152,95 101.152,95 Imóveis 9.755.268,00 9.755.268,00 (-)Prejuízos Acumulados 1.569.176,16 1.413.465,54 Instalações 32.652,92 32.652,92 (-)Depreciações Acumuladas 1.826.905,88 1.690.255,52 TOTAL DO PASSIVO 8.345.105,46 8.504.177,67 TOTAL DO ATIVO 8.345.105,46 8.504.177,67 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Lucros Contas de Resultados Patrimônio Líquido TOTAIS EM 31 / 12 / 2004 9.784.627,00 101.152,95 (1.308.508,63) 8.577.271,32 Prejuizos Acumulados (104.956,91) (104.956,91) TOTAIS EM 31 / 12 / 2005 9.784.627,00 101.152,95 (1.413.465,54) 8.472.314,41 Prejuizos Acumulados (155.710,62) (155.710,62) TOTAIS EM 31 / 12 / 2003 9.784.627,00 101.152,95 (1.569.176,16) 8.316.603,79 NOTAS EXPLICATIVAS a) - As presentes Demonstrações estão apresentadas em reais - R$. b) - As Depreciações foram computadas pelo método linear, às taxas legais; c) - As operações foram contabilizadas pelo regime de competência. d) - As provisões para perdas ou riscos de créditos foram estimadas em até 3% dos valores a receber. e) - As presentes Demonstrações foram elaboradas com observância das disposições da Lei 6.404/76 e Dec. 1.598/77.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 31/12/2006 31/12/2005 Receita Bruta Operacional 931.587,12 902.064,01 Aluguéis Ativos 984.664,60 953.080,86 Recup. Encargos e Impostos 43.095,15 41.362,93 (-)Impostos Incidentes 96.172,63 92.379,78 (-) Custos Diretos 115.448,89 110.329,00 (-)Despesas Operacionais 989.296,19 999.830,18 (-)Despesas Administrativas 84.898,83 88.688,60 (-)Despesas de Pessoal 693.006,95 671.194,52 (-)Despesas Tributárias 74.740,05 87.803,43 (-)Depreciações 136.650,36 152.143,63 RESULT. LÍQ. OPERACIONAL (173.157,96) (208.095,17) Rec. Financ./ Não Operac. 17.447,34 103.138,26 RESULTADO LÍQUIDO (155.710,62) (104.956,91) DEMONSTRATIVO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1) - ORIGENS 31/12/2006 31/12/2005 Resultado líquido do Exercício (155.710,62) (104.956,91) Depreciações 136.650,36 152.143,63 TOTAL DA ORIGENS (19.060,26) 47.186,72 2) - APLICAÇÕES 3) - VARIAÇÕES (1-2) (19.060,26) 47.186,72 VARIAÇÃO DO CIR. LÍQUIDO 31/12/2006 31/12/2005 AC 349.947,79 372.369,64 PC 28.501,67 31.863,26 VCL 321.446,12 340.506,38 (19.060,26) Dr. Antonio de Queirós Telles Jr. Diretor Presidente Dr. Eduardo Rodrigues de Siqueira Diretor Gerente Sebastião Contato - Contador – CRC 1 SP – 037222/0-5

TRANSMISSÃO DE MATERIAIS VIA FTP ftp://200.211.20.19 usuário: dcomercio senha: dc2004

Publicidade Comercial - 3244-3344 Publicidade Legal - 3244-3643

ITAÚ BBA PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ: 58.851.775/0001-50

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários. A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em 31 de dezembro Em milhares de reais

Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2006

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades ............................. Aplicações financeiras .................... Juros sobre capital próprio e dividendos a receber .................. Outros créditos ............................... NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações financeiras .................... Outros créditos ............................... PERMANENTE Investimentos em empresas coligadas .....................................

TOTAL DO ATIVO ................................

17 774

9 4.953

35.687 6.514 42.992

49.568 6.652 61.182

5.874 2.963 8.837

2.012 2.012

1.356.116 1.364.953

1.407.945

2006

2005

1.157.733 1.159.745

1.220.927

PASSIVO CIRCULANTE Obrigações tributárias .................... Juros sobre capital próprio e dividendos a pagar ..................... Outras obrigações .......................... NÃO CIRCULANTE EXIGIVEL A LONGO PRAZO Outras obrigações .......................... Obrigações tributárias .................... PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ................................... Reserva legal ................................... Reserva estatutária ......................... Lucros acumulados ........................ Ajuste ao valor de mercado Títulos e valores mobiliários em empresas coligadas ................... TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ..................

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Saldos em 31 de dezembro de 2004 ............................. Lucro líquido do exercício .............................................. Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários em empresas coligadas (nota 7d) .......... Dividendos distribuidos/propostos ............................... Destinação à reserva legal ............................................. Juros sobre o capital próprio ......................................... Reserva estatutária ......................................................... Saldos em 31 de dezembro de 2005 ............................. Aumento de capital ......................................................... Dividendos distribuidos .................................................. Lucro líquido do exercício .............................................. Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários em empresas coligadas (nota 7d) .......... Destinação à reserva legal ............................................. Juros sobre o capital próprio ......................................... Reserva estatutária ......................................................... Saldos em 31 de dezembro de 2006 .............................

744.119 30.960 775.079

8.793

9.329

29.251 11.375 49.419

45.683 25.510 80.522

8.909 463 9.372

20.242 301 20.543

775.079 43.093 501.421 20.079

744.119 29.317 319.340 20.079

9.482 1.349.154

7.007 1.119.862

1.407.945

1.220.927

Reserva de lucros Legal 13.545 -

Reserva estatutária 124.866 -

Lucros acumulados 35.829 315.428

Ajuste ao valor de mercado Títulos e valores mobiliários de coligadas 4.979 -

15.772 29.317 -

(9.851) 204.325 319.340 (117) -

(30.398) (15.772) (80.683) (204.325) 20.079 275.526

2.028 7.007 -

2.028 (40.249) (80.683) 1.119.862 30.960 (117) 275.526

13.776 43.093

182.198 501.421

(13.776) (79.552) (182.198) 20.079

2.475 9.482

2.475 (79.552) 1.349.154

Em milhares de reais

Capital social 744.119 -

2005

Total 923.338 315.428

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 1. CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade, constituída em 20 de abril de 1988 com prazo indeterminado de duração, tem por objetivo social, principalmente, a participação no capital de outras sociedades e a aplicação de recursos no mercado financeiro. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações. a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência de exercícios. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do balanço. c) Ativo permanente Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do balanço. e) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida de adicional específico de 10% acima de determinados limites na forma da legislação e, quando aplicável, inclui incentivos fiscais cuja opção será formalizada na declaração de rendimentos. A provisão para contribuição social foi constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda. 3. ATIVO PERMANENTE Os principais dados do investimento em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, eram os seguintes (em milhares de reais): Banco Itaú BBA S.A. 2006 2005 Capital - quantidade ações possuídas .................................... 2.695.097 2.630.545 Patrimônio líquido .......................... 5.318.123 4.540.149 Lucro líquido ................................... 1.105.564 1.286.422 Percentual de participação ............. 25,50% 25,50% Resultado de participações em coligadas ............................... 282.828 323.661 Valor contábil do investimento ..... 1.356.116 1.157.733 4. CAPITAL SOCIAL Em 31 de dezembro de 2006 o capital social está representado por 614.328 ações das quais 204.774 ordinárias e 409.554 preferenciais, em 2005 representado por 599.922 ações das quais 199.972 ordinarias e 399.950 preferenciais, todas sem valor nominal e pertencentes a residentes e domiciliados no País. Em 1º de setembro de 2006 em assembléia geral extraordinária foi deliberado o aumento do capital em R$ 30.960 mil, mediante emissão de 14.406 ações, sendo 4.802 ordinárias e 9.604 preferen-

ciais. As ações preferenciais têm prioridade no reembolso do capital em caso de liquidação da sociedade e os mesmos direitos e vantagens das ações ordinárias, exceto no direito a voto. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária. 5. JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO Nos exercícios de 2006 e de 2005, foram pagos/propostos aos acionistas juros sobre o capital próprio no montante de R$ 79.552 mil e R$ 80.683 mil respectivamente, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte. 6. DIVIDENDOS Em 2006 foram distribuídos dividendos referentes ao exercício de 2005 no montante de R$ 117 mil. (2005 - R$ 40.249 mil). 7. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Disponibilidades - refere-se a conta de depósitos mantido junto ao Banco Itaú BBA S.A.. b) Aplicações financeiras - referem-se a aplicações em certificados de depósitos bancários efetuados junto ao Banco Itaú-BBA S.A., as quais foram efetuados em condições normais de mercado. c) Outros créditos - referem-se basicamente a: (i) impostos e contribuições a compensar no montante de R$ 6.535 mil (2005 - R$ 6.675 mil) e (ii) depósitos judiciais no montante de R$ 2.942 mil (2005 R$ 1.989 mil). d) Ajuste ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários de coligadas - refere-se ao ajuste a valor mercado de títulos e valores mobiliários realizados por empresas coligadas. e) Outras obrigações - refere-se ao saldo a pagar ao Banco Itaú S.A. pela aquisição de 25,50% do capital do Banco Bemge em 20 de outubro de 2004, a ser liquidado na proporcão da realização de certos ativos. f) A companhia e suas coligadas, com base na opinião de seus assessores legais, não estão envolvidas em quaisquer outros processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente os resultados de suas operações. g) A empresa não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005. A DIRETORIA

Mario Luiz Amabile Contador CRC 1SP129089/O-1

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Itaú BBA Participações S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Itaú BBA Participações S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis.

Resultado de participações em empresas coligadas ................... Receitas financeiras (deduzidas de: em 2006 de despesas de R$ (2) mil; em 2005 de despesas de R$ (3) mil) .............. Despesas tributárias ....................... Despesas gerais e administrativas RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ............................ IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................ LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ....... LUCRO POR AÇÕES - EM R$ ..............

2006

2005

282.828

323.661

1.846 (8.508) (87)

855 (8.433) (105)

276.079

315.978

(553) 275.526 448,50

(550) 315.428 525,78

2006

2005

275.526

315.428

(282.828) (7.302)

(323.661) (8.233)

7.302

8.233 -

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais ORIGENS DOS RECURSOS Das operações sociais: Lucro líquido do exercício .............. Itens que não afetam o capital circulante: Resultado de participações em empresas ................................ Transferência para aplicações de recursos .................................

Dos acionistas: Ajuste ao valor de mercado Títulos e valores mobiliários em empresas coligadas (nota 7d) ...................................... Integralização de capital ................. De terceiros: Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos/a receber de empresas controladas .......... Redução do realizável a longo prazo ................................. TOTAL DAS ORIGENS ........................ APLICAÇÕES DE RECURSOS Nas operações sociais .................... Em investimentos ........................... Acréscimo do realizável a longo prazo ................................. Juros sobre o capital próprio e dividendos distribuídos/ propostos .................................... Redução do exigível a longo prazo Ajuste ao valor de mercado Títulos e valores mobiliários de coligadas (nota 7d) ................ TOTAL DAS APLICAÇÕES .................. AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ................... VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... Passivo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...

2.475 30.960 33.435

2.028 2.028

117.880

145.291

117.880 151.315

1.305 146.596 148.624

7.302 30.960

8.233 -

6.825

-

79.669 11.171

120.932 25.543

2.475

2.028

138.402

156.736

12.913

(8.112)

61.182 42.992 (18.190)

3.326 61.182 57.856

80.522 49.419 (31.103)

14.554 80.522 65.968

12.913

(8.112)

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da empresa, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Itaú BBA Participações S.A. em 31 de dezembro de 2006 e 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 26 de março de 2007

Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2


E conomia SANTO FERIADO? DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

1 Poderíamos pensar em outra data para não prejudicar a economia. Marcelo Solimeo, da ACSP

Newton Santos/Hype – 13/05/2006

VENDAS PARA MÃES EM RISCO M

esmo se o dia 11 de maio, data que antecede o segundo melhor dia de vendas para o comércio, o Dia das Mães, for decretado feriado por causa da canonização de Frei Galvão e da visita do Papa Bento 16 à São Paulo, o comércio da capital paulista não fechará as portas. Isso para tentar não amargar prejuízos às vésperas do Dia das Mães. Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários, Ricardo Patah, um acordo firmado entre os sindicatos patronal e dos comerciários permitirá que lojistas abram suas portas sem nenhuma penalidade. "O comércio não terá prejuízo. Os lojistas que quiserem poderão abrir normalmente. A visita do Papa e a canonização de Frei Galvão poderão até aumentar as vendas, uma vez que pessoas de todo Brasil virão acompanhar a festa", disse. A opinião do sindicalista é compartilhada pelo presidente da União dos Lojistas da 25 de Março (Univinco), Miguel Giorgi Junior, que acredita que o movimento da Rua 25 de Março, uma das mais populares de São Paulo, não diminuirá por causa do possível feriado. "A data não obriga os comerciantes a não trabalhar. A maioria das lojas permanecerá aberta para aumentar as vendas", afirmou Giorgi. Decretar a sexta-feira que antecede o Dia das Mães feriado municipal é projeto do vereador Domingos Dissei (DEM) e depende apenas da sanção do prefeito Gilberto Kassab. Já o feriado nacional é projeto do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e deve ainda passar por várias comissões antes de ser sancionado pelo presidente Lula. Se aprovado, o feriado municipal acontecerá sempre que um papa visitar a cidade e realizar eventos abertos ao público. Ao contrário da proposta nacional, apenas para este ano, quando acontece a canonização de Frei Galvão. Excesso – Há quem ache que a criação de mais um feriado seja um excesso. "Não sou contra a homenagem a Frei Galvão e ao papa Bento 16, mas acho que feriado demais prejudica toda a cidade, ainda mais em uma sexta-feira. O comércio corre um grande risco com feriados de vários dias. As pessoas, geralmente, aproveitam a folga para viajar e as vendas ficam prejudicadas. Apesar disso, acredito que as lojas funcionarão normalmente e que haverá um aumento de 10% nas vendas do Dia das Mães sobre 2006", disse Ruy Pedro Nazarian, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo (Sindilojas). Para o diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, se for decretado feriado

Kelly Ferreira

Paulo Pampolin/Hype – 18/04/2007

O feriado prolongado pode motivar o paulistano a viajar e interromper as vendas INFORME PUBLICITÁRIO

Canonização de Frei Galvão vai acontecer no dia 11 de maio Luludi/LUZ – 06/05/2006

O Dia das Mães é a segunda melhor data para o comércio e lojistas temem novo feriado

no dia 11, o comércio será prejudicado por ser uma data que antecede o Dia das Mães. "Temos de homenagear o primeiro santo brasileiro sim. Mas poderíamos pensar em outra data para não prejudicar a economia do País. Ao mesmo tempo que teremos visitantes de

outras cidades, muitos que moram em São Paulo irão aproveitar o feriado de três dias para viajar", disse. A visita do papa Bento 16, Joseph Ratzinger, começa no dia 9, quando ele desembarcará no Aeroporto Internacional de Guarulhos, às 16h30.

VOCÊ CONHECE O POP?

O

POP (Proteção do Investimento com Participação) é um novo produto de renda variável, negociado na BOVESPA, que proporciona uma determinada proteção contra a eventual desvalorização do investimento em ações em troca de uma participação nos potenciais ganhos desse investimento. Isso é possível por meio da combinação da aplicação em ações e seus respectivos derivativos. COMO FUNCIONA O investidor define o nível de proteção desejado ao escolher em que série de POP vai investir. Se a ação cair, ele recebe o valor do capital protegido, cobrindo assim o risco correspondente à desvalorização. Em contrapartida, se a ação subir, o aplicador abre mão de parte do lucro obtido

com a valorização do papel. A proteção do POP pode ser menor do que o investimento, mas é válida somente se mantida até o vencimento. VENCIMENTO No vencimento do POP, podem acontecer duas coisas: se o valor da ação for menor que o capital protegido, o investidor escolherá receber esse montante em vez de ficar com a própria ação. Essa escolha é o exercício da opção, que deverá ser comunicado à Corretora que o administra para ser executada no mercado. Se o valor da ação for maior que o capital protegido, o investidor deverá escolher se quer ficar com a ação sem qualquer proteção ou adquirir um novo POP, para continuar a ter uma determinada proteção ao seu capital. Essa escolha também deverá ser comunicada à Corretora.

RESGATE Caso o investidor precise resgatar o POP antes de seu vencimento, será realizada uma transação comum. O POP, assim como as ações, é um bem que pode ser comprado ou vendido a qualquer instante e em qualquer montante (obedecidos os lotes mínimos de negociação). Caso o investidor decida, basta dar à Corretora a ordem de vendê-lo e o valor correspondente será disponibilizado em sua conta. Nesse caso, ele receberá o valor de mercado do POP no momento da venda. É importante ressaltar que o valor do capital protegido é assegurado somente no vencimento do POP e a sua negociação antes do vencimento é efetuada aos preços do mercado. Para mais informações ligue para 0800 7710194 ou acesse o site www.bovespa.com.br.

COMO INVESTIR

COMO ACOMPANHAR

PROTEÇÃO

I O processo para investir no POP é o mesmo para comprar ações. O primeiro passo é procurar uma Corretora de Valores. Elas são as únicas instituições autorizadas a operar na BOVESPA. Acesse o site www.bovespa.com.br e veja a lista completa de Corretoras Membros.

I O investidor que deseja acompanhar suas aplicações no POP pode acessar o site da BOVESPA (www.bovespa.com.br), pela área "Cotação Rápida" ou a página da CBLC (www.cblc.com.br) e procurar pela seção CEI – Canal Eletrônico do Investidor.

I O funcionamento do POP e suas características de risco-retorno só valem se ele for mantido inalterado. Se o investidor vender ou comprar qualquer um dos três instrumentos do POP, a proteção de capital tornase inválida. Portanto, antes de "desmanchar" um POP, consulte sua Corretora.

Acompanhe quinzenalmente, nesta seção, mais informações sobre a importância do mercado de ações para a economia do país


14

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nacional Agronegócio Finanças Tr i b u t o s

terça-feira, 24 de abril de 2007

350

BANCO REAL É ALVO DE DISPUTA

bilhões de reais deve ser o valor de mercado do britânico Barclays com a aquisição do ABN Amro.

OPERAÇÃO, A MAIOR JÁ FEITA NO SETOR FINANCEIRO, ENVOLVE A COMPRA DO HOLANDÊS ABN POR US$ 91 BI

BARCLAYS E ABN ANUNCIAM FUSÃO Jerry Lamper/Reuters

O

s bancos Barclays, britânico, e ABN Amro, holandês, a n u n c i a r a m o ntem o maior negócio de todos os tempos no setor financeiro mundial. As instituições fecharam um acordo que prevê a fusão de suas operações. Caso a transação seja aprovada pelos acionistas e também pelas autoridades reguladoras, culminará com a venda do ABN para o Barclays por US$ 91 bilhões. No Brasil, o ABN Amro é controlador do Real. O banco que surgirá com a concretização do negócio será o quinto maior do mundo, com cerca de 47 milhões de clientes e valor de mercado de aproximadamente R$ 350 bilhões.

Demissões — O Barclays e o ABN Amro informaram também que o plano de fusão prevê que 23,6 mil funcionários (10% do total de empregados) serão demitidos. Cerca de 12,8 mil vagas devem ser extintas e outros 10,8 mil postos de trabalho serão transferidos para lugares onde o custo de mão-deobra é mais baixo. Durante quase um mês, as duas instituições negociaram de forma exclusiva a fusão de suas operações. Ao longo desse período, surgiram outros grupos interessados pelos ativos do banco holandês, entre eles o consórcio formado pelo espanhol Santander, pelo britânico Royal Bank of Scotland (RBS) e pelo belga Fortis.

Varley, do Barclays (esq.), e Groenink, do ABN (dir.): 5º maior banco.

No Brasil — O executivochefe do Barclays, John Varley, garantiu que não venderá o Banco Real. "Certamente não vou vender. Adoro esse negócio no Brasil", afirmou ao servi-

ço noticioso Thomson Financial. O presidente do Banco Real, Fábio Barbosa, disse que "para os clientes e fornecedores do Banco Real nada muda até a assembléia de acionistas,

em agosto" (leia mais sobre a instituição financeira no País em texto nesta página). Conforme os detalhes do plano anunciado, o nome do novo banco será apenas Barclays, sem referência ao grupo holandês, mas sua sede ficará na cidade de Amsterdã. O Barclays usará 3,225 ações ordinárias de sua emissão para comprar cada papel do ABN Amro. Isso representa um valor de 36,25 euros para cada ação do banco holandês, um pouco acima do que era esperado pelos analistas de mercado. A oferta corresponde a um prêmio de 33% sobre o preço das ações do ABN Amro antes de as negociações de fusão terem sido anunciadas.

BALANÇO BBA HE PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ: 00.400.129/0001-97

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários. A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em 31 de dezembro Em milhares de reais

Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2006

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades ............................. Aplicações financeiras .................... Impostos e contribuições a compensar .................................. Juros sobre capital próprio e dividendos a receber .................. Outros créditos ............................... NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações financeiras .................... Impostos a recuperar ..................... Outros créditos ............................... PERMANENTE Investimentos em empresa controlada ...................................

TOTAL DO ATIVO ................................

2005

2006 PASSIVO CIRCULANTE Impostos e contribuições a recolher Juros sobre capital próprio e dividendos a pagar ..................... Outras obrigações ..........................

6 1.789

6 1.770

962

809

4.875 386 8.018

7.614 10.199

NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Imposto de Renda a pagar ............. Outras obrigações ..........................

719 386 1.105

238 238

214.775 215.880

186.565 186.803

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ................................... Reserva de capital ........................... Reserva de lucros ........................... Lucros acumulados ........................ Ajuste ao valor de mercado Títulos e valores mobiliários em empresas controladas .........

223.898

197.002

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ..................

Em milhares de reais

1.305

1.382

4.316 427 6.048

7.005 4.186 12.573

1.066 386 1.452

972 972

46.750 39.525 9.193 119.350

46.750 39.525 6.979 89.035

1.580 216.398

1.168 183.457

223.898

197.002

Ajuste ao valor de mercado Títulos e valores mobiliários em Lucros empresas acumulados controladas 57.911 2.450 52.319 -

Capital social 46.750 -

Reserva de capital 39.525 -

Reserva de lucros Legal 4.363 -

46.750 -

39.525 -

2.616 6.979 -

(2.616) (11.897) (6.682) 89.035 44.287

(1.282) 1.168 -

(1.282) (11.897) (6.682) 183.457 44.287

46.750

39.525

2.214 9.193

(2.214) (11.739) (19) 119.350

412 1.580

412 (11.739) (19) 216.398

Total 150.999 52.319

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 1. CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade, constituída em 22 de dezembro de 1994 com prazo indeterminado de duração, tem por objetivo social, a participação no capital de outras sociedades. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para contabilização das operações e para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações. a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo Demonstrados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço. c) Ativo permanente A participação em empresa controlada é avaliada pelo método de equivalência patrimonial. As demais participações são avaliadas pelo método de custo e até 31 de dezembro de 1995, acrescido de correção monetária por índices oficiais. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos até a data do balanço. e) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda foi constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida de adicional específico de 10% acima de determinados limites na forma da legislação e quando aplicável, inclui incentivos fiscais cuja opção será formalizada na declaração de rendimentos. A provisão para contribuição social foi constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda. 3. ATIVO PERMANENTE a) Investimento no exterior: Os principais dados do investimento na empresa controlada HE Participações Internacionais S.U. Lda. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 eram os seguintes (em milhares de reais): Capital - quantidade de cotas possuídas .......................... Patrimônio líquido .......................... Percentual de participação ............. Resultado de participação equivalência patrimonial ........... Variação cambial - investimento ... Valor contábil do investimento .....

2006

2005

-

2 10.005 100%

(4.476) -

53 (3.056) 10.005

Em 31 de agosto de 2006, a HE Participações Internacionais S.U. Lda. encerrou suas atividades, ocorrendo consequentemente o retorno do investimento para a BBA HE Participações S.A. no montante de R$ 5.530. b) Investimentos no país: Os principais dados do investimento em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 eram os seguintes (em milhares de reais):

2005

41.445

51.188

210 (1.305) (89)

194 (1.288) (160)

4.116

2.467

RESULTADO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO ............................

44.377

52.401

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ................

(90)

(82)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO .......

44.287

52.319

LUCRO POR AÇÃO - EM R$ ................

1,49

1,76

2006

2005

44.287

52.319

(41.445) 2.842

(51.188) 1.131

412 412

(1.282) (1.282)

13.259 5.117 480 18.856

20.155 1.282 972 22.409

22.110

22.258

11.739 5.160

6.682 11.897 -

867

238

TOTAL DAS APLICAÇÕES ..................

17.766

18.817

AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...................

4.344

3.441

10.199 8.018 (2.181)

1.652 10.199 8.547

12.573 6.048 (6.525)

7.467 12.573 5.106

4.344

3.441

Resultado de participações em empresas controladas: ........ Receitas financeiras (em 2006 deduzidas de despesas financeiras de R$ (229 mil); em 2005 de R$ (113 mil) ............ Despesas tributárias ........................... Despesas gerais e administrativas .... Reversão com provisões sobre investimentos ..................................

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Saldos em 31 de dezembro de 2004 ................. Lucro líquido do exercício ............................... Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários em empresas controladas ........ Destinação à reserva legal .............................. Juros sobre o capital próprio .......................... Dividendos distribuídos/propostos ................. Saldos em 31 de dezembro de 2005 ................. Lucro líquido do exercício ............................... Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários em empresas controladas ........ Destinação à reserva legal .............................. Juros sobre o capital próprio .......................... Dividendos distribuídos ................................... Saldos em 31 de dezembro de 2006 .................

2006

2005

Itaú-BBA Participações S.A. 2006 2005 Capital - quantidade de ações possuídas .................................... Patrimônio líquido .......................... Lucro líquido ................................... Percentual de participação ............. Resultado de participação equivalência patrimonial ........... Valor contábil do investimento ..... Deságio em investimentos ............

99.986 1.349.154 275.526 16,66653%

99.986 1.119.862 315.428 16,66653%

45.921 224.857 (10.082)

54.191 186.642 (10.082)

4. CAPITAL SOCIAL Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 o capital social era representado por 29.762.135 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, todas pertencentes a residentes e domiciliados no País. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária e sujeito à disponibilidade financeira. 5. JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO Nos exercícios de 2006 e de 2005, foram pagos/propostos aos acionistas juros sobre o capital próprio no montante de R$ 11.739 mil e R$ 11.897 mil respectivamente, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte. 6. DIVIDENDOS Em 2006 foram distribuídos dividendos no montante de R$ 19 mil. 7. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Disponibilidades - refere-se à conta de depósitos mantida junto ao Banco Itaú BBA S.A. b) Aplicações financeiras - referem-se a aplicações em certificados de depósitos bancários efetuados junto ao Banco Itaú BBA S.A., as quais foram efetuadas em condições normais de mercado. c) Outras obrigações - em 2005 refere-se basicamente a provisão para prováveis perdas com investimento, em empresa controlada. Em 2006 a provisão foi revertida em função do encerramen-

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas BBA HE Participações S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da BBA HE Participações S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sis-

ORIGEM DE RECURSOS Das operações sociais: Lucro líquido do exercício .............. Itens que não afetam o capital circulante: Rendas de participação equivalência patrimonial ....... Dos acionistas: Ajuste ao valor de mercado Títulos e valores mobiliários de controladas ............................ De terceiros: Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos/a receber de controlada ................................... Em investimentos ........................... Acréscimo do exigível a longo prazo TOTAL DAS ORIGENS ........................ APLICAÇÕES DE RECURSOS Dividendos distribuídos/propostos Juros sobre o capital próprio ........ Em investimentos ........................... Acréscimo do realizável a longo prazo .................................

VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... Passivo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...................

to das atividades da empresa controlada (vide nota 3a). d) Ajuste ao valor de mercado - títulos e valores mobiliários de controladas - refere-se ao ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários realizados pelas empresas controladas. e) A companhia e suas coligadas, com base na opinião de seus assessores legais, não estão envolvidas em quaisquer outros processos administrativos ou judiciais, que possam afetar significativamente os resultados de suas operações. f) A empresa não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005. A DIRETORIA

Sirilo Messias Neto Contador CRC SP - 1SP108789/O-8

temas contábil e de controles internos da empresa, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BBA HE Participações S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 04 de abril de 2007 Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2

Se o negócio for concretizado, o Barclays controlará 52% do novo banco e o ABN Amro ficará com 48% do capital. A fusão prevê que Varley assuma o mesmo cargo na nova instituição. Arthur Martinez, atual presidente do ABN Amro, manterá esse posto no novo banco. As duas instituições calculam que, juntas, serão capazes de economizar 3,5 bilhões de euros até 2010. Aproximadamente 80% dessa redução de custos deve resultar de sinergias e o restante, de melhora no faturamento. Ta m b é m o n t e m , o A B N anunciou a venda de sua filial nos Estados Unidos, o banco LaSalle, para o Bank of America por US$ 21 bilhões. (AE)

Presidente do Real no Brasil nega intenção de venda do banco

O

presidente do ABN Amro Brasil, Fabio Barbosa, negou ontem a possibilidade de venda das operações do banco no País após o anúncio do acordo entre a instituição e o Barclays. "Essa posição, que já conhecíamos, foi confirmada hoje (ontem) pelo executivo-chefe do Barclays, John Varley", ressaltou. Barbosa classificou a operação, se concretizada, como positiva para a instituição. "Podemos fazer parte de uma organização muito mais forte", afirmou. Ele destacou particularmente a atuação do Barclays nas áreas de mercado de capitais e de administração de recursos de terceiros. "Nada muda" — O executivo brasileiro ponderou que a assembléia de acionistas que aprovará a operação acontece apenas no próximo mês de agosto. "O que houve hoje (ontem) foi apenas uma recomendação da diretoria do ABN a favor da aprovação do negócio", destacou. "Até lá, nada muda no Brasil para os clientes, fornecedores e funcionários da instituição", assegurou Barbosa. O mesmo entendimento é válido com relação à própria permanência dele à frente do banco. "Nada muda em nenhum aspecto pelo menos até agosto", afirmou. Em defesa de sua gestão, ele destacou as vitórias da instituição no País, como a conquista da terceira colocação entre os maiores bancos privados, além do constante crescimento nos resultados. O presidente do ABN Amro Brasil negou qualquer relação entre a venda da área de private banking na América Latina para o Itaú, anunciada na semana passada, com um possível plano da instituição de se desfazer dos demais ativos na região. "A negociação foi feita de forma independente e já vinha sendo tratada há três meses." Barbosa preferiu não comentar a possível existência de ofertas para a compra dos ativos do ABN no País. "Há muita especulação sobre assunto. O que sei é que as negociações entre os dois bancos aconteciam de forma exclusiva." O mercado cita os brasileiros Itaú e Bradesco, além dos estrangeiros HSBC e Santander, como potenciais compradores. As operações do ABN no Brasil incluem os bancos Real, Sudameris e Bandepe e financeira Aymoré. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - ECONOMIA/LEGAIS

BALANÇO

terça-feira, 24 de abril de 2007

ERRATA BICICLETAS CALOI S/A

CNPJ nº 56.994.924/0001-05 - Companhia Aberta Relatório da Administração - Em cumprimento às disposições legais e e Federal. Assim, no exercício de 2006, a Companhia apresentou prejuízo de R$ 20,0 independência do auditor, que compreendem: a) - o auditor não deve auditar seu estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. as Demonstrações Contábeis milhões. Recursos Humanos - O quadro de pessoal atingiu 59 funcionários em 31 próprio trabalho; b) - o auditor não deve exercer funções gerenciais; e, c) - o auditor de BICICLETAS CALOI S.A., relativas ao exercício de 2006, acompanhadas do de dezembro de 2006, com redução de 75,9% em comparação ao ano anterior. No não deve promover os interesses de seus clientes. No exercício em questão, não respectivo Parecer dos Auditores Independentes. Comentário do Exercício - A programa de benefícios, foram aplicados R$ 1.271 mil durante o período de 2006. ocorreram outros tipos de serviços prestados pela Rodyo’s Auditores Independentes Companhia opera em regime de industrialização, produzindo para Caloi Norte S.A. Mercado de Ações - Foram negociadas, no decorrer do exercício de 2006, na S.S., que afetasse a independência e a objetividade necessária ao desempenho dos Dessa forma, a Receita Operacional Líquida Consolidada foi de R$ 13,7 milhões Bolsa de Valores de São Paulo, 15.047.485.463 ações, em 3.992 negócios. O Valor serviços de auditoria. Perspectivas - A Companhia continuará a operar no regime em 2006, contra R$ 11,6 milhões em 2005. Não houve alterações significativas Patrimonial da ação é negativo, devido a Companhia estar com Patrimônio Líquido de industrialização com terceiros, portanto não haverá alterações significativas no no endividamento global da Companhia. A principal dívida remanescente refere- Negativo. Relacionamento com Auditores Independentes - A relação de seu resultado para o exercício de 2007. São Paulo, 23 de março de 2007 se a debêntures, R$ 112,2 milhões, e impostos, R$ 102,7 milhões, sendo que a atuação junto aos nossos auditores independentes na prestação de serviços não A Administração Companhia optou pelo REFIS - Programa de Recuperação Fiscal, no âmbito Estadual relacionados à auditoria externa, se substancia nos princípios que preservam a Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - Em milhares de reais Demonstração do Resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - Em milhares de reais Controladora _______________ Consolidado Ativo Controladora _______________ Consolidado Passivo ________________ ________________ Controladora _______________ Consolidado ________________ 2006 _______ 2005 _______ 2006 _______ 2005 2006 _______ 2005 _______ 2006 _______ 2005 _______ _______ 2006 _______ 2005 _______ 2006 _______ 2005 _______ 113.898 _______ 107.929 _______ 113.898 _______ 107.929 Circulante......................................... _______ 1.132 _______ 477 _______ 1.132 _______ 477 Circulante......................................... _______ 13.687 11.643 13.687 11.643 Disponível........................................... 1 1 1 1 Debêntures ......................................... 112.241 106.370 112.241 106.370 Receita bruta de vendas................ Impostos sobre vendas ...................... (1.311) (1.184) (1.311) (1.184) _______ _______ _______ _______ 33 18 33 18 Contas a receber de clientes ............. 700 12 700 12 Fornecedores nacionais ..................... 20 20 Receita líquida de vendas ............ 12.376 10.459 12.376 10.459 Estoques ............................................. 32 23 32 23 Dividendos a pagar ............................ 398 808 398 808 Custo dos produtos vendidos ............. _______ (7.569) _______ (7.957) _______ (7.569) _______ (7.957) Empréstimos a empregados............... 142 234 142 234 Salários e contribuições sociais ........ Impostos a recolher............................ 510 432 510 432 Lucro bruto....................................... 4.807 2.502 4.807 2.502 Despesas exercício seguinte ............. 197 198 197 198 716 281 716 281 (Despesas)/receitas operacionais. (27.707) (11.948) (27.707) (12.021) Outras contas a receber ..................... 60 9 60 9 Demais contas a pagar ...................... Não circulante ................................ _______ 103.754 _______ 96.756 _______ 103.754 _______ 96.756 Com vendas ........................................ (279) (319) (279) (319) Gerais e administrativas .................... (480) (371) (480) (444) Impostos a recolher e encargos (1) (10) (1) (10) sociais - REFIS.................................. 80.378 75.754 80.378 75.754 Depreciação e amortização................ Despesas fi nanceiras ......................... (14.760) (12.771) (14.760) (12.771) Contas a pagar a controladas/ Não circulante ................................ _______ 1.606 _______ 9.328 _______ 1.606 _______ 9.328 (12.187) _______ 1.523 _______ (12.187) _______ 1.523 controladores ................................... 7.046 7.505 7.046 7.505 Outras despesas operacionais ........... _______ Realizável a longo prazo Impostos a recolher............................ 1.206 1.206 - Prejuízo operacional antes das Depósitos judiciais ............................. 1.172 890 1.172 890 Provisão para contingências .............. 15.124 13.497 15.124 13.497 participações societárias........... (22.900) (9.446) (22.900) (9.519) Investimentos em controladas ........... 7.961 7.961 Passivo a descoberto..................... _______ (214.914) _______ (194.880) _______ (214.914) _______ (194.880) Prejuízo de participações Outros ................................................. 114 114 114 114 Capital social integralizado................ 67.063 67.063 67.063 67.063 societárias........................................ _______ (3.507) _______ (2.305) _______ (3.507) _______ (2.232) Imobilizado líquido ............................. 320 363 320 363 Reserva de capital.............................. 52 52 52 52 Prejuízo operacional...................... (26.407) (11.751) (26.407) (11.751) Reserva de reavaliação ...................... 2.518 2.570 2.518 2.570 Resultado não operacional ................ _______ 6.373 _______ (6) _______ 6.373 _______ (6) Prejuízos acumulados......................... (284.547) (264.565) (284.547) (264.565) (20.034) (11.757) _______ (20.034) (11.757) _______ _______ _______ _______ Prejuízo do exercício..................... _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ Total do passivo e do passivo (0,2859) _______ (0,3100) a descoberto.................................. _______ 2.738 _______ 9.805 _______ 2.738 _______ 9.805 Prejuízo por Lote de 1.000 ações - R$ ... _______ Total do ativo ................................... _______ 2.738 _______ 9.805 _______ 2.738 _______ 9.805 _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ _______ Demonstração das Mutações do Passivo a Descoberto - Em milhares de reais Reserva de capital ________________ Doações e subvenções ________________ 52 ________________52 ________________52 ________________ ________________

Reserva de reavaliação em controlada _____________ 2.625 (55) _____________2.570 (52) _____________2.518 _____________ _____________

Capital social ________ 67.063 ________67.063 ________67.063 ________ ________

AVISO Sindicato da Indústria de Cerâmica da Louça de Pó de Pedra, da Porcelana e da Louça de Barro do Estado de São Paulo - AVISO - ELEIÇÕES SINDICAIS - Será realizada eleição, no dia vinte e cinco de maio de 2007, na sede desta entidade, sita à Avenida Liberdade, 834, 6º andar, cj. 63, São Paulo-SP, para composição da Diretoria, Conselho Fiscal e Delegados Representantes, devendo o registro de chapas ser apresentado à Secretária, no horário de 09h00 às 17h30min, no período de 15 (quinze) dias a contar da publicação deste Aviso. O edital de convocação da eleição encontra-se afixado na sede desta entidade. São Paulo, 24 de abril de 2007. NELSON FERREIRA DIAS - PRESIDENTE.

CONVOCAÇÕES

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - Em milhares de reais

Controladora _______________ Consolidado ________________ 2006 _______ 2005 _______ 2006 _______ 2005 _______ Origens dos recursos De Terceiros .................................... 3.192 376 3.192 376 Decréscimo no realizável a longo prazo ................................. 18 114 18 114 Acréscimo no exigível a longo prazo. _______ 3.174 _______ 262 _______ 3.174 _______ 262 Total das origens ............................ _______ 3.192 _______ 376 _______ 3.192 _______ 376 Aplicações dos recursos Nas operações sociais (prejuízo ajustado) ......................... 5.686 110 5.686 190 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Em milhares de reais Acréscimo no realizável a longo prazo .. 275 109 275 109 1. Contexto Operacional - A Companhia tem como objetivo principal a industrialização juros e multas estão sendo quitados com créditos próprios decorrentes de prejuízos Decréscimo no exigível a longo prazo .. 2.210 11.019 2.210 11.019 de bicicletas, aparelhos de ginástica, peças e acessórios relacionados. fiscais e base negativa de imposto de renda e contribuição social; b) R$ 47.910, Transferência do exigível a longo 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis - As Demonstrações Contábeis referente ao principal e encargos será amortizado mensalmente mediante a alíquota prazo para o circulante .................. _______ 335 _______ 1.051 _______ 335 _______ 1.051 foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com a as práticas de 1,2% sobre a Receita Bruta; c) Foi amortizado R$ 927 até 31 de dezembro de Total das aplicações...................... 8.506 _______ 12.289 _______ 8.506 _______ 12.369 _______ contábeis adotadas no Brasil e com as normas expedidas pela Comissão de Valores 2006. A Companhia aguarda a consolidação e homologação da sua conta no REFIS Redução do capital circulante..... (5.314) (11.913) (5.314) (11.993) _______ _______ _______ _______ Mobiliários - CVM. Essas demonstrações financeiras incorporam as alterações pelo Comitê Gestor do Programa de Recuperação Fiscal; d) Pela Instrução Normativa _______ _______ _______ _______ trazidas pelos seguintes normativos contábeis: 1) Normas e procedimentos de da CVM nº 346/00, a Empresa optou pelo não registro contábil da dívida a seu valor Demonstração das variações Contabilidade 27 (NPC27) - Apresentação e Divulgações emitido pelo Instituto dos presente. Apresentamos abaixo, entretanto, o montante da dívida ajustada a valor do capital circulante Auditores Independentes do Brasil - IBRACON em 03 de outubro de 2005, aprovada presente, bem como suas características e as premissas utilizadas no cálculo: - Ativo circulante pela Deliberação - CVM nº 488 naquela mesma data, e 2) Normas e procedimentos de Percentual da Receita Bruta - 1,2%; Valor da Receita Bruta Anual - R$ 13.687; No final do exercício ........................ 1.132 477 1.132 477 contabilidade 22 (NPC22) - Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Prazo - 272 anos. Taxa de Retorno Médio - 6% a.a; Valor Atual da Dívida Principal - No início do exercício ...................... _______ 477 _______ 627 _______ 477 _______ 707 Ativas, emitido pelo IBRACON, em 03 de outubro de 2005, aprovada pela Deliberação R$ 43.286. O valor presente da dívida é de aproximadamente de R$ 2.712, em virtude 655 (150) 655 (230) _______ _______ _______ _______ CVM nº 489, naquela mesma data. Em decorrência das normas e deliberações acima da quantidade de anos necessários para liquidação. Estadual: O Decreto nº 44.971, Passivo circulante mencionadas visando a melhor comparabilidade das demonstrações contábeis ora de 19/06/2000 - DOESP de 20.06.2000, disciplinou a concessão de parcelamento No final do exercício ........................ 113.898 107.929 113.898 107.929 apresentadas a Companhia procedeu a determinadas reclassificações financeiras para especial de débitos fiscais relacionados com o Imposto Sobre Circulação de No início do exercício ...................... _______ 107.929 _______ 96.166 _______ 107.929 _______ 96.166 os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, as quais podem ser resumidas Mercadorias e sobre Prestação de Serviços - ICMS. Em setembro de 2000, a Bicicletas 5.969 _______ 11.763 _______ 5.969 _______ 11.763 _______ Caloi S.A. protocolou os seus pedidos de parcelamento junto à Secretaria da Fazenda Redução do capital circulante como segue: • Apresentação do grupo “não circulante” no ativo e passivo. 3. Principais Práticas Contábeis - As principais práticas contábeis utilizadas são do Estado de São Paulo - SEFAZ. Em julho de 2001, foi efetivado o parcelamento em líquido............................................. _______ (5.314) _______ (11.913) _______ (5.314) _______ (11.993) _______ _______ _______ _______ as seguintes: Apuração do Resultado - O resultado é apurado pelo regime de 120 parcelas, sendo que em 31 de dezembro de 2006, o saldo remanescente é de 55 competência de exercícios e considera: - os rendimentos, encargos e efeitos das parcelas, no montante de R$ 1.548, sendo classificado da seguinte forma: - Passivo Demonstração do prejuízo ajustado do exercício: variações monetárias e cambiais, calculados a índices ou taxas oficiais, incidentes Circulante - R$ 342; - Passivo Exigível a Longo Prazo - R$ 1.206. 20.034 11.757 20.034 11.757 sobre os ativos e passivos da Companhia; e, os efeitos dos ajustes dos ativos para o 7. Provisão para Contingências - As Provisões para Contingências, no montante Prejuízo do exercício .......................... valor de mercado ou de realização, quando aplicável. Ativo e Passivo Circulante de R$ 15.124 em 31 de dezembro de 2006 (R$ 13.497 em 2005), na Controladora Despesas que não afetam o e Não Circulante - Os ativos estão demonstrados pelos valores de custo ajustados, e no Consolidado, estão substancialmente relacionadas com processos tributários, capital circulante: (3.507) (2.305) (3.507) (2.232) quando aplicável, aos seus valores de realização e os passivos pelos valores trabalhistas e cíveis, que, no julgamento da administração e de seus consultores Resultado de participações societárias . (43) (163) (43) (163) conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, encargos jurídicos, foram constituídas em montante suficiente para cobrir perdas em Depreciações e amortizações .......... Baixas de imobilizado ...................... e variações monetárias e cambiais incorridos até a data do balanço. Os estoques processos nos quais a Companhia está envolvida. (4.454) (4.454) estão avaliados ao preço médio de produção ou de compra, que não supera o valor 8. Capital Social - A fim de atender ao disposto na Resolução nº 1.049/05 - Baixas de investimentos .................. Variações monetárias e de mercado. Imobilizado - Demonstrado ao custo e, quando aplicável, corrigido CFC, que alterou a NBC - T 3 - conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatura das cambiais líquidas ........................... (7) monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes Demonstrações Contábeis, o Passivo a Descoberto é demonstrado conforme essa aspectos: - depreciação do imobilizado, pelo método linear, a taxas que levam em determinação. Capital Social: O Capital Social em 31 de dezembro de 2006 e Variações monetárias do realizável a longo prazo ................................. 25 40 25 40 consideração a vida útil-econômica dos bens, mencionadas na Nota 5, absorvida no de 2005, totalmente subscrito e integralizado, é composto por ações sem valor Variações monetárias e cambiais nominal, como segue: custo de produção e diretamente no resultado. líquidas de longo prazo.................. _______ (6.369) _______ (9.212) _______ (6.369) _______ (9.212) Descrição 2006 e 2005 4. Imobilizado ___________________________________________ ____________ % Anual de _____________ Controladora _____________ Consolidado Ações Ordinárias ..................................................................... 61.748.576.924 Prejuízo ajustado (transferido para aplicações) .... 5.686 110 5.686 190 _______ _______ _______ _______ Ações Preferenciais Depreciação ______ 2006 ______ 2005 ______ 2006 ______ 2005 ___________ _______ _______ _______ _______ 52.777.900 Edifícios e Benfeitorias ......... 4 - • Classe A ................................................................................ • Classe B ................................................................................ 10.608.639.650 ____________ portanto, a comparação dos saldos dos instrumentos financeiros da Companhia com Máquinas, Aparelhos 72.409.994.474 os correspondentes valores de mercado. Na data de encerramento das Demonstrações e Equipamentos................... 5 a 19 22.869 22.869 22.869 22.869 Total........................................................................................ ____________ ____________ Contábeis, a Companhia não possuía operações com derivativos. Ferramentas, Moldes O Capital Social poderá ser aumentado, independentemente de reforma estatutária, e Matrizes ........................... 20 3.610 3.610 3.610 3.610 até o limite do capital autorizado de R$ 215.000. As ações preferenciais não têm 12. Cobertura de Seguros - A Sociedade e suas controladas mantém cobertura de Móveis e Utensílios .............. 5 a 19 973 973 973 973 direito a voto e gozam de prioridade no reembolso do capital, no caso de liquidação seguros, cujos montantes são considerados suficientes para cobrir eventuais riscos Veículos ................................. 20 512 512 512 512 da sociedade. As ações preferenciais de Classe A, além do previsto no Parágrafo sobre ativos e responsabilidades. Instalações ............................ 5 a 19 3.213 3.213 3.213 3.213 anterior têm assegurado os seguintes direitos: - dividendos mínimos de 8% ao ano 13. Informações Complementares - Prejuízo Fiscal - Do prejuízo fiscal a compensar, Equipamentos Eletrônicos..... 20 1.905 1.905 1.905 1.905 não cumulativos; - recebimento de dividendos adicionais sempre que o dividendo no montante de R$ 213.785, está sendo compensado R$ 110.065 no Programa de Imobilizado em Processo....... 267 267 267 267 previsto em estatuto, no montante de 25% do lucro líquido, permitir o pagamento Recuperação Fiscal - REFIS, à base de 15% equivalente ao montante de R$ 16.508, para compensar multa e juros, sendo que o saldo do prejuízo fiscal de R$ 103.720, e Provisão para Perdas aos detentores das ações ordinárias de dividendos superiores à taxa de 8% ao ano; de acordo com a Lei nº 9.249/95, está limitado à compensação de 30% do lucro líquido em Máquinas ...................... ______- ______- ______- ______- e, - conversão em ação preferencial Classe B. ajustado de cada exercício, sem prazo prescricional. Base Negativa de Contribuição Total Imobilizado ............... 33.349 ______ 33.349 ______ 33.349 ______ 33.349 9. Outras Receitas (Despesas) Operacionais ______ Social - Da base negativa da Contribuição Social, montante de R$ 215.289 está sendo Depreciações Acumuladas.... (33.029) ______ (32.986) ______ (33.029)______ (32.986) ______ Controladora ____________ Consolidado compensado, R$ 123.556 ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, a base de 8%, ____________ Total Líquido ....................... 320 363 320 363 ______ 2006 _____ 2005 _____ 2006 _____ 2005 equivalente ao montante de R$ 9.884, para compensar multa e juros, sendo que o saldo _____ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ Outras Receitas e Despesas .......................... 425 125 425 125 da base negativa da Contribuição Social de R$ 91.733, de acordo com a Lei nº 9.249/95, 5. Debêntures 143 686 143 686 está limitado à compensação de 30% do lucro de cada período, sem prazo prescricional. Descrição 2006 ______ 2005 Provisão para Contingências Fiscais.............. ___________________________________________ _______ Esses valores não foram registrados na Contabilidade e são compensáveis com Provisão para Contingências Trabalhistas ..... (1.944) (596) (1.944) (596) Debêntures Conversíveis em Ações 6ª emissão, sendo: Provisão s/multa e juros s/Impostos ............. (6.249) 2.128 (6.249) 2.128 correspondentes impostos incidentes sobre a Reserva de Reavaliação. 32.248 conversíveis em ações preferenciais Classe (B), 14. Fato Relevante - A Companhia, conforme Instrumento Particular de Confissão Participação dos Empregados ........................ (129) (272) (129) (272) atualizada pela TJLP, acrescida de juros de 8% a.a. (30) (1.717) (30) de Dívida, de 01/11/2006, alienou sua participação societária na Caloi Norte S.A., e juros de mora de 1% a. m. ................................................ 112.241 106.370 Outras Despesas Operacionais ...................... (1.717) através de entrega da participação societária, em troca de dívida com sua antiga (2.717) _____ (518) _____ (2.717) _____ (518) As debêntures encontram-se vencidas desde fevereiro de 1999. Em função de acordo Resultado c/Reestruturação Empregados ..... _____ 1.523 (12.187) 1.523 Controlada, sendo 56.170 (cinqüenta e seis mil, cento e setenta) ações ordinárias de renegociação de dívida, ainda não finalizado, foram efetuados pagamentos ao Total............................................................... (12.187) _____ _____ _____ _____ _____ _____ _____ _____ nominativas, 479 (quatrocentas e setenta e nove) ações preferenciais nominativas BNDESPAR, a título de adiantamentos, por sua coligada Caloi Norte S.A. 10. Transações com Partes Relacionadas classe C, e 111.871 (cento e onze mil, oitocentas e setenta e uma) ações preferenciais 6. Impostos e Contribuições - Federal - A Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, Descrição 2006 ______ 2005 nominativas classe D. Em atendimento à Instrução nº 358/02 da Comissão de Valores _____________________________________________ ______ instituiu o Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, destinado à regularização 7.046 7.505 Mobiliários, esse fato foi comunicado à CVM - Comissão de Valores Mobiliários em de créditos da União decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a Contas a Pagar aos Controladores e Acionistas - Longo Prazo .. 13.687 ______ 11.643 04/01/2007 e publicado nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Jornal do ______ ______ tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal e pelo Receitas Auferidas com Empresa Coligada ................................ ______ Instituto Nacional de Seguro Social - INSS. Em 14 de abril de 2000 a Bicicletas 11. Instrumentos Financeiros - A Sociedade e suas controladas apresentam Comércio, em 05/01/2007, respectivamente. São Paulo, 31 de dezembro de 2006. Caloi S.A protocolou o seu pedido de opção ao Programa de Recuperação Fiscal - em seu Balanço Patrimonial ativos e passivos financeiros, caracterizados como Conselho de Administração REFIS, confirmado pela Secretaria da Receita Federal sob o número da conta instrumentos financeiros, conforme descrito na Instrução CVM nº 235/95. As principais Jacinto Gonçalves - Conselheiro Ely Elieser Bordone - Conselheiro 280.000.069.217. O montante da dívida em aberto no REFIS em 31 de dezembro de características dos recursos financeiros obtidos com terceiros estão descritas na Nota Diretoria Executiva 2006 é de R$ 80.378, proveniente de obrigações fiscais junto à Secretaria da Receita Explicativa nº 7. Os passivos financeiros em aberto na Companhia em 31 de dezembro Luiz Augusto Trindade - Diretor Presidente - Rosa Ana Lúcia Caloi - Diretora Federal e ao INSS, o qual será liquidado da seguinte forma: a) R$ 32.468, referente a de 2006 não são objeto de negociação no mercado financeiro. Não é aplicável, Contador: João Gilberto Debacco - CRC 1SP 155806/O-5

Saldos em 31 de dezembro de 2004 ................................................ Reavaliação em controlada/coligada ................................................... Prejuízo do exercício ............................................................................. Saldos em 31 de dezembro de 2005 ................................................ Realização de reserva de reavaliação controlada ................................ Prejuízo do exercício ............................................................................. Saldos em 31 de dezembro de 2006 ................................................

ERRATA Na pub a ão do Ba an o do n u o mã M oná a de No a Senho a Con o ado a do d a 03 de ab de 2007 no ade no de E onom a à pág na 09 onde se ê Se g o Robe o Mone o – Con ado e a se Se g o Robe o Mone o – Té n o de Con ab dade

Prejuízos acumulados __________ (252.863) 55 (11.757) __________ (264.565) 52 (20.034) __________ (284.547) __________ __________

Total ________ (183.123) (11.757) ________ (194.880) (20.034) ________ (214.914) ________ ________

Parecer dos Auditores Independentes - Ilmos. Srs. Administradores e Acionistas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das Demonstrações da continuidade normal dos negócios. As Demonstrações Contábeis não incluem da BICICLETAS CALOI S.A. 1. Examinamos os Balanços Patrimoniais Individual Contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião as Demonstrações Contábeis quaisquer ajustes relativos à realização e classificação de valores de ativos ou (controlada) e Consolidado de Bicicletas Caloi S.A., em 31 de dezembro de 2006 e 2005, referidas no Parágrafo Primeiro representam adequadamente, em todos os aspectos de passivos, que seriam requeridos na impossibilidade de a Companhia continuar e as respectivas Demonstrações de Resultado, das Mutações do Passivo a Descoberto relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada de Bicicletas operando. 5. Conforme mencionado na Nota 14 - Fato Relevante, as ações de (controlada) e das Origens e Aplicações de Recursos correspondentes aos exercícios Caloi S.A. em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o resultado de suas operações, as participação na Sociedade Coligada Caloi Norte S.A., foram alienadas à respectiva findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. mutações do seu passivo a descoberto e as origens e aplicações de seus recursos Sociedade Coligada, conforme Instrumento Particular de Confissão de Dívida, datado Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas Demonstrações correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as Práticas de 01/11/2006, que foi protocolado na CVM - Comissão de Valores Mobiliários Contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as Normas de Auditoria Contábeis adotadas no Brasil. 4. As Demonstrações Contábeis foram preparadas no em 04/01/2007, não havendo mais investimento de Bicicletas Caloi S.A. naquela Aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando pressuposto de continuidade normal dos negócios da Companhia. A Companhia sociedade. São Paulo, 23 de março de 2007. a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles tem sofrido contínuos prejuízos operacionais e apresentado passivo a descoberto, Rodyo’s Auditores Independentes S/S internos da Companhia; b) A constatação, com base em testes, das evidências fatores estes que geram dúvidas quanto à possibilidade de continuar em operação. CRC 2SP 002000/O-0 Milton Miranda Rodrigues e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; Conforme descrito na nota explicativa nº 6, a Administração está dando seqüência Member of Diretor e c) A valiação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas ao seu plano de equacionamento do exigível financeiro, objetivando a manutenção The International Group of Accounting Firms CONTADOR - CRC 1SP 112905/O-5

EDITAL PREFE TURA MUN C PAL DE SÃO CARLOS TOMADA DE PREÇOS N 004 2007 PROCESSO ADM N STRAT VO N 585 2007 Faço púb co de o dem do Senho P e e o Mun c pa de São Ca os que se acha abe a c ação na moda dade de TOMADA DE PREÇOS do po meno p eço g oba endo como ob e o a Con a ação de Emp esa de Engenha a Espec a zada pa a Execução das Ob as de mpe meab zação da 3 Lagoa de Cho ume do A e o San á o Mun c pa de São Ca os con o me P o e o Bás co P o e o Execu vo Memo a s Desc vos e P an ha de O çamen o Bás co que cam azendo pa e n eg an e do p esen e ed a que se ão o nec dos em CD ROM O Ed a na n eg a pode á se e ado na Sa a de L c ações da P e e u a Mun c pa de São Ca os s uada à Rua Ma o José nác o n 1973 Cen o São Ca os one 3307 4272 a pa do d a 24 de ab de 2007 a é o d a 09 de ma o de 2007 no ho á o das 09 00h às 12 00h e 14 00h às 16 00h med an e o eco h men o de emo umen os no va o de R$ 30 00 n a ea s Os enve opes con endo a documen ação e as p opos as se ão eceb dos na Sa a de L c ações a é às 10 00 ho as do d a 09 de ma o de 2007 quando após o eceb men o n c a se á sessão de abe u a São Ca os 23 de ab de 2007 Pau o José de A me da P es den e da Com ssão Pe manen e de L c ações Dan e Roza de Mo aes Che e da D v são de Apo o as L c ações

TRANSMISSÃO DE MATERIAIS VIA FTP ftp://200.211.20.19 usuár o: dcomerc o senha: dc2004

Pub c dade Come c a Pub c dade Lega

3244 3344 3244 3643

ATA Mu t gra n S A

CNP MF n 06 963 088 0001 23 N RE 35300325397 Ex a o da AGE pa a C ação do Conse ho de Adm n s ação como Ó gão de Adm n s ação Soc a Re o ma do Es a u o Soc a e E e ção dos Novos Adm n s ado es Às 11hs. do dia 25/10/2006, na Sede Social. Presença: Totalidade dos Acionistas. Mesa: Sr. Paulo Roberto Moreira Garcez - Presidente e Sr. Miguel Rodés Faus - Secretário. Deliberações: Foi deliberado, ser convocadas por qualquer Conselheiro, quando o Presidente não atender, no prazo de 3 dias úteis, a solicitação da convocação. Art. 13 A convocação para as reuniões do Cons. de Adm. será feita com por unanimidade de votos, o seguinte: (i) A revogação do Art. 7º do Estatuto Social que dispõe que “toda e qualquer ação será alienável, a qualquer tempo aos acionistas ou a terceiros”; (ii) A criação do Cons. de antecedência mínima de 8 dias úteis, com a apresentação da pauta dos assuntos a serem tratados e de cópia dos documentos pertinentes aos assuntos a serem discutidos, sempre que aplicável. § 1º Qualquer Adm., como órgão de adm. social, ficando revogados os Arts. 8º ao 15 do Estatuto Social, passando o Capítulo III - Administração Social do Estatuto a ser regido pelos Arts. 7º a 20 do Estatuto Social; Conselheiro poderá solicitar ao Presidente, com antecedência mínima de até 5 dias úteis da data prevista para a reunião do Cons. de Adm., que sejam incluídas matérias que não tenham sido mencionadas na (iii) Os Arts. 8º a 15 passam a ser renumerados para Arts. 7º a 20 e os Arts. 16 a 27 passam a ser renumerados para Arts. 21 a 32; (iv) A alteração da forma de convocação das Assembléias Gerais e da forma de pauta de assuntos a serem tratados. Na hipótese de não haver prazo suficiente para a inclusão de novos assuntos na pauta, em se tratando de assuntos urgentes, o Presidente poderá designar nova data para a estabelecer a liquidação da Sociedade; (v) A consolidação do Estatuto Social que integra a presente Ata como Anexo I; (vi) Os acionistas elegem como membros do Cons. de Adm., com mandato de um ano ou reunião que deverá ocorrer nos próximos 5 dias úteis. § 2º Salvo decisão unânime de todos os Conselheiros eleitos, não serão objeto de discussão e aprovação na reunião do Cons. de Adm. as matérias que não até a AGO que deliberar sobre a aprovação do Balanço Patrim. e das demais Dem. Financ. referentes ao ex. social findo em 31/12/2006: Presidente: Stefano Rettore, e os demais Conselheiros: Paulo Roberto tenham sido mencionadas na pauta de assuntos a serem tratados na reunião do Cons. de Adm. Art. 14 Independentemente das formalidades previstas nos Arts. 12 e 13, será considerada regular a reunião a que Moreira Garcez, Décio Milnitzky, Nelson Schneider; Dimas Arnaldo Gonzales Costa; e Sérgio Leme. Os membros da Adm. ora eleitos não farão jus à remuneração pelo desempenho de suas atividades; comparecerem todos os Conselheiros, por si, ou representados na forma do § 2º do Art. 8º. Art. 15 As reuniões do Cons. de Adm. somente se instalarão, em primeira convocação, com a presença da maioria (vii) Os acionistas deliberam que a Diretoria eleita na Ass. Geral de Transformação do Tipo Jurídico da Sociedade Multigrain Participações Ltda. em Sociedade anônima, com a adoção da denominação social simples de seus membros, por si ou representados na forma do § 2º do Art. 8º. § 1º Não se instalando a reunião nos 30 minutos subseqüentes ao horário agendado em virtude da não observância do quorum Multigrain S.A., realizada em 10/08/2005, permanecerá em seus cargos até a realização de nova Diretoria que deverá ocorrer na primeira Reunião do Cons. de Adm. eleito através da presente, com os poderes estabelecido no caput deste Art., esta será automaticamente realizada no mesmo local, em segunda convocação, em 5 dias úteis contados da data originalmente designada, com qualquer número de Conselheiros conferidos pelo Estatuto que constitui o Anexo I à presente Assembléia. Encerramento: Nada mais. Sr. Paulo Roberto Moreira Garcez - Presidente e Sr. Miguel Rodés Faus - Secretário. Anexo I - Estatuto Social presentes. § 2º Na hipótese de a reunião tiver ocorrido em segunda convocação, com qualquer número de Conselheiros presentes, e tal reunião ter sido suspensa por decisão de seus membros presentes, o da Multigrain S.A. CNPJ/MF nº 06.963.088/0001-23 - NIRE 35300325397 Cap. I - Denominação, Sede, Filiais, Objeto Social e Duração - Art. 1º A Sociedade girará sob a denominação de Multigrain S.A., que Presidente da Mesa envidará seus maiores esforços para comunicar, com a maior brevidade possível, aos Conselheiros ausentes, a data, horário e local onde a reunião será retomada. § 3º As matérias que tenham se regerá pelo disposto no presente Estatuto Social e pelas demais disposições legais aplicáveis. Art. 2º A Sociedade tem sua sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, sido regularmente incluídas na pauta de tais reuniões realizadas em segunda chamada poderão ser aprovadas, em tais reuniões, pela maioria dos Conselheiros presentes, independentemente do disposto no 3900, 6º andar, conjunto 611, Sala 1, Itaim Bibi, CEP 04538-132, podendo, criar, alterar e extinguir filiais, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos do seu interesse no país e no exterior. Art. 3º A Sociedade Art. 11 deste Estatuto. Seção II - Diretoria - Art. 16 A Diretoria será composta por, no mínimo, 2 e no máximo 7 membros, acionistas ou não, sendo um o Diretor-Presidente e os demais sem denominação tem por objeto: (a) comércio nos mercados interno e externo (importação e exportação) de produtos agrícolas, especialmente grãos vegetais e seus derivados, de fertilizantes, suas matérias-primas e seus específica, cujas atribuições serão fixadas no presente Estatuto. Art. 17 A Diretoria eleita, convocada por qualquer um de seus membros, reunir-se-á sempre que necessário, observando-se quorum de presença subprodutos e de defensivos agrícolas; (b) exploração de serviços auxiliares aos transportes aquaviários; (c) serviços auxiliares ao transporte rodoviário de cargas em geral; (d) serviços auxiliares ao transporte mínima da maioria dos membros eleitos. § 1º Das reuniões da Diretoria serão lavradas atas no livro próprio, assinadas por todos os presentes. § 2º As deliberações da Diretoria serão tomadas pela maioria absoluta de cargas em geral (logística de transporte ou agente de transportadoras); (e) agenciamento marítimo e operador portuário; (f) serviços de depósito; (g) logística de depósito; (h) consultoria de transportes em de seus membros eleitos, exceto para os casos de criação, alteração e extinção de filiais, escritórios e quaisquer outros estabelecimentos do seu interesse no país e no exterior que poderão ser determinadas por geral; (i) constituir ou participar, sob qualquer modalidade, de outras Sociedades, consórcios ou entidades, cujos objetos sociais sejam direta ou indiretamente, vinculados, acessórios ou instrumentais ao objeto apenas 2 dos Diretores eleitos ou pelo Diretor-Presidente em conjunto qualquer um dos demais Diretores. Art. 18 Compete à Diretoria: I. Cumprir e fazer cumprir a orientação geral dos negócios da Sociedade da Sociedade; (j) industrialização e beneficiamento, por conta própria ou de terceiros, de produtos agrícolas e seus subprodutos, de fertilizantes e seus derivados, de matérias-primas em geral e de defensivos estabelecida pelo Cons. de Adm.; II.Elaborar e propor ao Cons. de Adm. as diretrizes estratégicas e o plano estratégico da Sociedade e executar o plano estratégico aprovado; III.Definir e propor ao Cons. de Adm. agrícolas; e (k) administração de bens próprios. Art. 4º A Sociedade possui prazo indeterminado de duração. Cap. II - Capital Social e Ações - Art. 5º O capital social, totalmente subscrito e integralizado é de as políticas financeiras da Sociedade, e executar as políticas aprovadas; IV.Autorizar a criação e o encerramento de filiais, sucursais, agências, depósitos, armazéns, escritório de representação ou qualquer outro R$29.318.118,00, representado por 29.318.118 ações ordinárias nominativas, no valor de R$1,00 cada uma, que poderão ser representadas por cautelas, certificados ou títulos simples ou múltiplos. § 1º Cada tipo de estabelecimento no país e no exterior, na forma do inciso XII do § 2º do Art. 20 deste Estatuto; V. Elaborar o Relatório Anual da Adm., as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial para posterior ação ordinária nominativa é indivisível em relação à Sociedade e conferirá direito a 1 voto nas Assembléias Gerais. § 2º Observadas as disposições legais aplicáveis, a Sociedade poderá emitir ações preferenciais aprovação pelo Cons. da Adm. Art. 19 Compete ao Diretor-Presidente: I.Presidir as reuniões da Diretoria; II.Coordenar o processo de tomada de decisão da Diretoria; III.Elaborar, junto com os demais Diretores, que, se e quando emitidas, não terão direito a voto, sendo-lhes assegurada prioridade no reembolso do capital social, sem prêmio, em caso de liquidação da Sociedade e direito a dividendo mínimo equivalente o Relatório Anual de Adm. e levantar as demonstrações financeiras; IV.Conceder licenças aos membros da Diretoria, e designar outros Diretores como seus substitutos; V.Manter o Cons. de Adm. informado das ao montante previsto no Art. 27 deste Estatuto. Art. 6º Em caso de aumento de capital social em decorrência de utilização de reservas ou fundos legais e estatutários, por deliberação da Ass. Geral, serão atividades da Sociedade. Art. 20 A representação da Sociedade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, inclusive na assinatura de documentos que importem em responsabilidade para esta, deverá ser realizada distribuídas, proporcionalmente, novas ações da espécie, classe e forma já possuídas pelo Acionista. Cap. III - Adm. Social - Art. 7º A Adm. da Sociedade competirá ao Cons. de Adm. e à Diretoria. § 1º Os membros na forma estabelecida nos parágrafos abaixo. § 1º O Diretor-Presidente em conjunto com outro Diretor; o Diretor-Presidente em conjunto com um procurador; quaisquer 2 Diretores em conjunto; um Diretor em do Cons. de Adm. e da Diretoria tomarão posse mediante assinatura de termo de posse no Livro de Atas do Cons. de Adm. ou da Diretoria, conforme o caso, permanecendo sujeitos aos requisitos, impedimentos, conjunto com um procurador com poderes bastantes; ou 1 ou mais procuradores da Sociedade com poderes bastantes, em conjunto ou isoladamente, conforme for estabelecido no respectivo instrumento de deveres, obrigações e responsabilidades previstos nos Arts. 145 a 158 da Lei nº 6.404/76, ficando dispensados de prestar caução em garantia de suas gestões. § 2º A remuneração anual dos administradores será mandato; terão poderes para prática dos seguintes atos e todos os demais que não estiverem previstos no § 2º deste Art., inclusive aqueles que deverão ser previamente aprovados pelo Cons. de Adm. fixada pela Ass. Geral, nesta incluídos os benefícios de qualquer natureza e verbas de representação, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções, sua competência e reputação I.Representar a Sociedade ativa e passivamente; II.Emitir e endossar notas promissórias, letras de câmbio e títulos de crédito em geral; III.Firmar contratos e assumir obrigações em geral; IV.Movimentar contas profissional e o valor de seus serviços no mercado. § 3º Os membros da Adm. deverão ter os atributos previstos em lei. § 4º O prazo de gestão dos Conselheiros e dos Diretores será de 1 ano, permitida a reeleição, em bancos, podendo, para tanto, emitir e endossar cheques, transigir, firmar compromissos; sacar, endossar para caução ou desconto, ou aceitar duplicatas e quaisquer títulos de crédito; V. Emitir duplicatas e prazo este que se estenderá até a investidura dos respectivos sucessores. Seção I - Cons. de Adm. - Art. 8º O Cons. de Adm. será composto por no mínimo 3 e no máximo 7 membros eleitos pela Ass. Geral e endossá-las para cobrança bancária, caução e/ou desconto, endossar cheques para depósito em conta da Companhia, firmar contratos de câmbio; VI.Assinar contratos para a compra e venda de grãos em geral por ela destituíveis a qualquer tempo, devendo a mesma Ass. Geral que os eleger, nomear o seu Presidente. § 1º No caso de vacância do cargo de Conselheiro, o substituto será nomeado pelo acionista que nomeou e quaisquer de seus subprodutos e derivados, industrializados ou não, inclusive encargos relacionados com transportes e taxas portuárias; e VII. Representar a Sociedade na qualidade de acionista ou sócia em o Conselheiro vacante e servirá até a primeira Ass. Geral, que deliberará sobre a sua eleição. Se ocorrer vacância da maioria dos cargos, será convocada Ass. Geral para proceder à eleição de todos os membros Sociedades em que ela detenha participação. § 2º O Diretor-Presidente, qualquer um dos Diretores ou um procurador, isoladamente, poderá: I. Requerer e retirar certidões de qualquer espécie em nome da do Cons. de Adm. § 2º Qualquer Conselheiro poderá se fazer representar nas reuniões do Cons. de Adm. por procurador devidamente constituído para tanto. § 3º Sem prejuízo do disposto no § 2º, o Conselheiro Outorgante Sociedade, assinando os papéis necessários para tais fins, solicitar regularização e compensação de recolhimentos quando efetuados indevidamente (em maior ou menor valor) e demais obrigações substituído poderá, se assim solicitar, participar das discussões da reunião através de qualquer meio de telecomunicação, tais como, telefone e videoconferência, ou outro meio de comunicação que possa acessórias instituídas perante quaisquer repartições e entidades públicas federais, estaduais e municipais, Delegacias da Receita Federal e suas agências, postos fiscais e estaduais, INSS, CREA, Juntas Comerciais assegurar, com autenticidade, sua efetiva participação. Nesta hipótese, o Conselheiro substituído orientará o voto de seu representante. Art. 9º O Cons. de Adm. terá um Presidente, eleito pela Ass. Geral. e demais órgãos da administração pública e/ou privados; II. Prestar depoimento ou esclarecimentos em Juízo e em todos os demais órgãos integrantes do Poder Judiciário e quaisquer órgãos da administração § Ún.No caso de ausência ou impedimento temporário do Presidente do Cons. de Adm., este será substituído por outro Conselheiro que por ele possa ser indicado, na forma do § 2º do Art. 13, que deverá exercer pública; III.Representar a Sociedade perante a CEF no que se refere aos recolhimentos do FGTS, solicitação de saldos e extratos de contas de funcionários, cadastros e alterações no PIS de empregados; IV.Tratar as funções do Presidente do Conselho. No caso de vacância do cargo de Presidente qualquer um dos Conselheiros deverá convocar Ass. Geral no prazo de até 15 dias da data em que for verificada a vacância, de assuntos, direitos, obrigações e interesses da Sociedade relacionados às admissões, demissões e manutenção de contratos de trabalho de seus funcionários perante os órgãos e repartições competentes, para eleição do novo Presidente do Cons. de Adm. em caráter definitivo, até o término do respectivo mandato. Art. 10 Compete ao Cons. de Adm.: I. Eleger, avaliar e destituir, a qualquer tempo, os Diretores da inclusive Ministério do Trabalho, DRT’s e TRT, Sindicatos de Classe no que se refere à RAIS e CAGED, firmando as CTPS, livros de inspeção, fichas de registro de empregados, contratos de trabalho, aditivos Sociedade; II. Distribuir a remuneração fixada pela Ass. Geral entre os seus membros e os da Diretoria, caso a Ass. não o tenha feito; III. Fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade, suas subsidiárias contratuais e suas rescisões e quaisquer outros documentos relacionados; V. Representar a Sociedade perante qualquer repartição, autarquia ou Sociedade de economia mista, federal, estadual ou municipal, integrais e Sociedades controladas; IV.Acompanhar e avaliar o desempenho econômico-financeiro da Sociedade, podendo solicitar à Diretoria, relatórios com indicadores de desempenho específicos; V.Examinar desde que não seja para assumir obrigações pela Sociedade ou exonerar terceiros perante esta; e VI. Praticar todos os atos necessários para abertura, fechamento, suspensão, reativação, extinção de filiais da as contas da Diretoria, consubstanciadas no Relatório Anual de Adm., bem como as Demonstrações Financeiras, para posterior encaminhamento à apreciação da AGO de acionistas, juntamente com o parecer Sociedade, acompanhamento de processos e cumprimento de exigências, encaminhando documentos, assinando livros fiscais, requerimentos e pedidos de registro e outros procedimentos administrativos dos auditores independentes e do Cons. Fiscal quando for o caso; VI. Elaborar proposta sobre a destinação do lucro do exercício, a distribuição de dividendos e, quando necessário, o orçamento de capital, perante os órgãos competentes, tais como, mas não se limitando a, Secretarias da Fazenda, Delegacias da Receita Federal, Juntas Comerciais e Prefeituras Municipais e órgãos ambientais. § 3 A Sociedade poderá propostos pela Diretoria, para submetê-la à aprovação da AGO de Acionistas; VII.Nomear e destituir os auditores independentes; VIII.Autorizar a prática dos atos descritos no § 1º do Art. 11 deste Estatuto pelos constituir procuradores para representá-la isoladamente ou em conjunto com um Diretor ou com outro procurador, conforme for determinado no mandato. Os procuradores serão sempre nomeados para fins Diretores em nome da Sociedade, quando aplicável. Art. 11 Das reuniões do Cons. de Adm., que serão realizadas na sede da Sociedade, lavrar-se-á, no Livro de Atas do Cons. de Adm., ata contendo o resumo específicos e por prazo certo, salvo quando se tratar de poderes ad judicia ou para a defesa dos interesses da Sociedade em processos administrativos. A nomeação far-se-á por dois Diretores em conjunto, exceto dos assuntos e as decisões, as quais serão tomadas por maioria de votos, computando-se, inclusive, o voto do Presidente, exceto quanto ao disposto no § ún. deste Art. § 1º Os seguintes atos somente poderão para os casos do § 2º em que a nomeação poderá ser feita por apenas um Diretor, isoladamente. Cap. IV - Cons. Fiscal - Art. 21 A Sociedade terá um Cons. Fiscal não permanente composto por 3 membros, ser praticados mediante a aprovação de, pelo menos, 75% dos membros eleitos do Cons. de Adm., computando-se, inclusive, o voto do Presidente: I. Nomeação ou destituição de diretores da Sociedade; acionistas ou não, eleitos pela Ass. Geral que deliberar sobre sua instalação e que lhes fixará os honorários, respeitados os limites legais, sendo certo que qualquer acionista poderá, a qualquer tempo, requerer a II. Examinar e aprovar as contas da Diretoria, consubstanciadas no Relatório Anual de Adm., bem como as Demonstrações Financeiras, para posterior encaminhamento à apreciação da AGO de acionistas, instalação do Cons. Fiscal. § 1º Os membros do Cons. Fiscal terão as atribuições que lhes são conferidas por lei. § 2º Os Conselheiros poderão renunciar expressamente ao seu direito de remuneração, devendo juntamente com o parecer dos auditores independentes e do Cons. Fiscal quando for o caso; III. Aprovação do Plano Anual de Negócios da Sociedade e de suas Subsidiárias, bem como quaisquer alterações esta renúncia constar na ata que deliberar a sua instalação. Cap. V - Ass. Geral - Art. 22 As Assembléias Gerais serão convocadas pelo Presidente do Cons. de Adm., pelo Diretor-Presidente, por dois Conselheiros, relevantes em seu conteúdo; IV. Nomeação ou destituição de auditores independentes da Sociedade e de suas Subsidiárias; V. Autorizar a Sociedade, através da Diretoria, empenhar, caucionar, hipotecar ou, de pelo Cons. Fiscal ou pelos acionistas, nos casos previstos em lei. § Ún.As Assembléias Gerais serão presididas, pelo acionista escolhido por maioria de votos dos presentes e secretariadas por quem o Presidente qualquer forma onerar, no todo ou em parte, bens do ativo da Sociedade, sejam eles móveis ou imóveis; VI. Autorizar a Sociedade, por meio da Diretoria, a conduzir quaisquer atividades fora do curso normal de da Ass. indicar. Art. 23 Só poderão tomar parte e votar na Ass. Geral os acionistas cujas ações estejam inscritas em seu nome, no registro competente, até 3 dias antes da data marcada para a sua realização. m seus negócios; VII.Autorizar a Sociedade, por meio da Diretoria, a alienar ou transferir quaisquer ações, quotas, debêntures e/ou quaisquer outros valores mobiliários emitidos por quaisquer de suas subsidiárias, Art. 24 As Assembléias Gerais da Sociedade serão ordinárias ou extraordinárias, realizando-se, ordinariamente, nos quatro primeiros meses seguintes ao encerramento do exercício social, d m m m G m m afiliadas ou controladas, e outros quaisquer direitos a eles relativos. VIII.Autorizar a Sociedade, por meio da Diretoria, a adquirir e/ou subscrever ações, quotas e/ou quaisquer outros valores mobiliários emitidos m m m m m % m por ou de titularidade de terceiros (exceto por operações regulares de tesouraria), bem como direitos a eles relativos, ou, ainda celebrar, ou, de qualquer forma, comprometer-se a celebrar quaisquer operações m m m m m m m com o intuito de adquirir participações societárias, valores mobiliários ou negócios de terceiros, em todos os casos, cujo valor individual por operação seja superior ao equivalente em qualquer moeda a m m m m m m m m m m US$1.000.000,00 ou cujo valor agregado em uma série de transações similares ou correlatas, seja superior ao equivalente em qualquer moeda a US$1.000.000,00 num exercício social; IX.Autorizar a Sociedade, m R m m Q m por meio da Diretoria, a contrair, incorrer, assumir ou garantir qualquer dívida, direta ou indiretamente, ou endividamento que, juntamente com o endividamento existente da Sociedade, ultrapasse o equivalente m m m m m m m em qualquer moeda a US$1.000.000,00, exceto com relação a dívidas contraídas, incorridas, assumidas ou garantidas para a satisfação das necessidades de capital de giro da Sociedade no curso normal de seus m m m negócios; X.Autorizar a Sociedade, por meio da Diretoria, a renegociar, reestruturar ou mudar o perfil de qualquer dívida da Sociedade, incluindo quaisquer renegociações, reestruturações, transações ou qualquer D O outro negócio que produza os mesmos efeitos, cujo valor seja superior ao equivalente em qualquer moeda a US$1.000.000,00, exceto para os casos praticados no curso normal dos negócios da Sociedade; m m m m m m m m m m XI. Autorizar a Sociedade, por meio da Diretoria, a realizar investimentos em bens de capital que envolvam a aquisição ou substituição de ativos no valor superior ao equivalente em qualquer moeda a Ú m m m m O US$1.000.000,00 por transação ou em uma série de transações similares ou correlatas que envolvam o mesmo ativo; XII. Autorizar a Sociedade, por meio da Diretoria, a transferir ativos fixos da Sociedade cujo % % O valor individual ou agregado, em série de transações similares num mesmo exercício social, exceda o equivalente em qualquer moeda a US$1.000.000,00; XIII. Autorizar a Sociedade, por meio da Diretoria, a m O m m m % O m celebrar, alterar ou extinguir qualquer contrato, acordo ou negócio que envolva a Sociedade, de um lado, e qualquer subsidiária, afiliada, controlada, acionistas, partes relacionadas ou membros dos órgãos de m G m D adm. de qualquer um deles, de outro lado, cujo valor individual ou se somado ao das demais transações entre partes relacionadas exceda o equivalente em qualquer moeda a US$1.000.000,00 em um mesmo m m m m m m m exercício social, exceto se as transações entre partes relacionadas forem realizadas no curso normal dos negócios da Sociedade e em bases de mercado; XIV.Autorizar a Sociedade, por meio da Diretoria, a celebrar, m m m m m Ú O alterar ou extinguir qualquer contrato que crie obrigações para a Sociedade, cujo valor individual por transação ou agregado, em uma série de transações, envolvendo as mesmas partes ou o mesmo negócio, seja m m m m m m mm superior ao equivalente em qualquer moeda a US$1.000.000,00, exceto para transações realizadas no curso normal dos negócios da Sociedade; XV. Autorizar previamente a Sociedade, por meio da Diretoria, a m m m m m votar nas Assembléias Gerais ou Reuniões de Sócios de suas subsidiárias, controladas e afiliadas, sobre todas as matérias de competência das referidas assembléias ou reuniões, por determinação legal ou por m m m m m D m determinação do próprio Estatuto ou contrato social das respectivas subsidiárias, controladas ou afiliadas. § 2º Cada Conselheiro terá direito a um voto nas deliberações do Cons. de Adm. § 3º As reuniões do mm D G m D Conselho serão presididas pelo Presidente e secretariadas por qualquer funcionário da Sociedade ou por um membro da Adm. da Sociedade por ele indicado ou pelo Conselheiro que o substituir, em caso de G m m O m m ausência temporária do Presidente. § 4º O Secretário será o responsável pela lavratura, distribuição, arquivamento e guarda das respectivas atas de reunião do Cons. de Adm., bem como pela emissão de extratos G M R M G M R U m de atas e certificados das deliberações do Cons. de Adm. Art. 12 O Cons. de Adm. reunir-se-á ordinariamente a cada 3 meses e extraordinariamente sempre que necessário, mediante convocação por escrito de G qualquer um de seus membros. § Ún.O Presidente convocará as reuniões do Cons. de Adm., por iniciativa própria ou mediante solicitação escrita de qualquer Conselheiro. As reuniões do Cons. de Adm. poderão

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terça-feira, 24 de abril de 2007

Nacional Tr i b u t o s Empresas Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7 A estimativa é aumentar o faturamento deste ano em 10% sobre 2006. Gustavo Arruda da Grow

FEIRA DE BRINQUEDOS MOBILIZA O SETOR

Fotos: Milton Mansilha / LUZ

ABRIN: SETOR ESPERA CRESCER BRINCANDO A Abrin recebe visitantes até a próxima quintafeira, no Expo Center Norte

Fabricantes estimam dois dígitos de expansão

O

m u n d o m á g i c o usará R$ 5 milhões em publicidos brinquedos es- dade este ano. "Estamos lantá tomando conta çando 245 novos produtos dos pavilhões azul aqui na feira. Em 2006, colocae branco do Expo Center Nor- mos 183 itens novos no mercate, onde acontece a 24ª edição do", disse o diretor de markeda Feira Nacional de Brinque- ting Aires Leal Fernandes. Além do número expressivo dos, a Abrin 2007, que teve início ontem e continua até a pró- de lançamentos, a empresa mostra velhos xima quinta-feibrinquedos com ra. Fabricantes, caras novas. A distribuidores e boneca Amore, compradores de por exemplo, da todo o Brasil es- A Estrela está década de 1980, t ã o a t e n t o s à s lançando 245 novos chega ao mercanovidades que produtos, com d o c o m m o v ichegam ao merinvestimento de mentos faciais. cado e promeO Autorama, tem aquecer o R$ 13 milhões em dos anos 1960, setor. As empre- desenvolvimento e terá som imitansas esperam por publicidade. do carro de corum crescimento Aires Leal Fernandes, rida. Segundo de dois dígitos diretor de Marketing ele, no ano pasem 2007, repesado, a Estrela tindo um cenáfaturou cerca de R$ 75 milhões, rio parecido ao ano passado. Para comemorar seu aniver- 40% a mais em relação a 2005. sário de 70 anos, a Estrela não Para este ano, as apostas giram poupará esforços, nem dinhei- em torno de 30%. A Grow também está otimisro, para atrair a atenção do mercado e, claro, da garotada. ta. Segundo o gerente de proA empresa investiu R$ 8 mi- duto Gustavo Arruda, o fatulhões em novos produtos e ramento da companhia cres-

Novidades: a picape à esquerda é toda equipada, tem até MP3.

ceu 10% no ano passado, totalizando 6 milhões de peças vendidas. "A estimativa é ter um aumento igual em 2007." Para isso, ressaltou o lançamento de 150 novos itens no mercado, quantia 15,4% superior ao ano passado. Renovação – Depois de retomar as atividades no Brasil em 2005, a Lego inicia 2007 com boas expectativas. Líder mundial no segmento de montar, a companhia aposta na renovação de seus produ-

tos e no aumento da distribuição para alcançar um faturamento 10% superior ao registrado no exercício anterior. Conforme o diretor de operações da M. Cassab – distribuidora dos brinquedos Lego no Brasil –, Robério Esteves, a empresa está renovando 75% de seu sortimento, trazendo 117 lançamentos em 12 linhas, sendo três novas, além de 37 itens já consagrados pelo público. Mascote – Já a fabricante de

brinquedos Multitoys, com sede em Londrina (PR), está apostando no sucesso da mascote dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, o Cauê, e dos novos personagens da Disney, que sairão das telas para estampar bolas de vôlei e futebol, almofadas decorativas e até fantasias. Segundo o diretor-comercial da empresa, Fernando Tomiotto, cerca de R$ 100 mil foram investidos na produção da linha Pan, e a expectativa é ge-

rar mais de R$ 1 milhão em vendas neste ano. A Ambru – representante d a s m a r c a s D r e a m B a b y, Nextway e Maxiway (cadeiras para automóveis e carrinhos de passeio) no Brasil – espera crescer 50% neste ano, contou o diretor comercial, Mário Monte Alto. Entre seus lançamentos estão grades de segurança, que podem ser utilizadas entre os batentes das portas, corredores e escadas. Maristela Orlowski


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

ECONOMIA/LEGAIS - 3

EDITAL

TUPAN ENERGIA ELÉTRICA S/A C.N.P.J. nº 02.800.821/0001-38

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Pregão (presencial), para Registro de Preço DSE nº 10/07. Tipo: menor preço. Processo DSE 1409/ 5900/2007. Objeto: Salsicha de Peru Congelada. A Sessão Pública do Pregão será realizada no Departamento de Suprimento Escolar na Rua João Ramalho, 1.546, Perdizes, nesta capital, com início previsto às 09:30h do dia 08 de maio de 2007. Pregão (presencial), para Registro de Preço DSE nº 11/07. Tipo: menor preço. Processo DSE 1408/ 5900/2007. Objeto: Salsicha Congelada. A Sessão Pública do Pregão será realizada no Departamento de Suprimento Escolar na Rua João Ramalho, 1.546, Perdizes, nesta capital, com início previsto às 14:00h do dia 08 de maio de 2007. Edital completo à disposição dos interessados, via Internet, pelo Site www.enegociospublicos.com.br. Informações: (11) 3866-1616, de 2ª a 6ª feira, no horário das 8h às 17h. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTO ESCOLAR

ATAS

Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 - (em reais) Ativo 31.12.06 31.12.05 Passivo 31.12.06 31.12.05 Circulante ............................................ 32.977.527 75.135 Circulante .......................................................... 34.382.934 1.637.926 Disponibilidades .................................. 32.802.903 67.528 Obrigações ........................................................ 34.382.934 1.637.926 Numerários Disponíveis .................... 32.802.903 67.528 Fornecedores .................................................. 5.071.133 1.608.988 Créditos, Valores e Bens..................... 7.826 7.607 Empréstimos e Financiamentos ...................... 29.240.714 Outros Créditos ................................. 7.826 7.607 Tributos e Contribuições Sociais ..................... 50.083 22.288 Despesas Antecipadas ....................... 166.798 Contas a Pagar................................................ 10.387 6.650 Despesas de Seguros a Apropriar..... 166.798 Outros Débitos................................................. 10.617 Permanente ......................................... 49.948.371 11.510.615 Exígivel a Longo Prazo .................................... 33.092.438 10.617 Imobilizado .......................................... 44.762.417 9.792.404 Obrigações ........................................................ 33.092.438 10.617 Imobilizado - Custo ............................ 44.762.417 9.792.404 Empréstimos e Financiamentos ...................... 33.092.438 Diferido ................................................ 5.185.954 1.718.211 Outros Débitos................................................. 10.617 Resultados Pré-Operacionais............ 5.185.954 1.718.211 Patrimônio Líquido ........................................... 15.450.526 9.937.207 Capital Social Realizado ................................... 15.450.526 8.637.207 Capital Social................................................... 18.000.000 11.750.000 (-) Capital a integralizar ................................... (2.549.474) (3.112.793) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - 1.300.000 Total do Ativo ...................................... 82.925.898 11.585.750 Total do Passivo ............................................... 82.925.898 11.585.750 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 - (em reais) Eventos Saldos em 01.01.06............................ Subscrições de Ações ........................ Integralização de Capital .................... Saldos em 31.12.06........................... Saldos em 01.01.05............................ Integralização de Capital .................... Adiant. p/ futuro aumento de capital ..Saldos em 31.12.05...........................

Capital Social Capital a Integralizar Adiant. p/ Futuro Aumento Capital Total 11.750.000 (3.112.793) 1.300.000 9.937.207 6.250.000 (6.250.000) 6.813.319 (1.300.000) 5.513.319 18.000.000 (2.549.474) 15.450.526 11.750.000 (10.575.000) 1.175.000 7.462.207 7.462.207 1.300.000 1.300.000 11.750.000 (3.112.793) 1.300.000 9.937.207 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 - (em reais) 1. Contexto Operacional - A Sociedade Tupan Energia Elétrica S/A, 4. Imobilizado constituída em 12 de maio de 1998, tem por objeto e propósito específico a R$ 1,00 implantação e exploração comercial de Pequena Central Hidrelétrica (PCH) 31.12.06 31.12.05 Rondonópolis, nos termos da Autorização obtida através da Resolução Terrenos 269.878 60.567 ANEEL nº 755, de 18.12.2002, podendo para esse fim: a. comercializar Equipamentos de Produção de Energia 18.359.797 2.705.924 a energia produzida na modalidade de produção independente autônoma; Obras em Andamento 25.991.022 1.334.076 b. desenvolver todas as atividades e prestar todos os serviços associados Adiantamentos a Fornecedores 141.720 5.691.837 ou necessários ao cumprimento da Resolução acima mencionada; 44.762.417 9.792.404 c. implantar, por conta própria ou de terceiros, as instalações necessárias 5. Diferido para a produção de energia elétrica; d. comercializar quaisquer outros R$ 1,00 títulos advindos de benefícios ambientais resultantes deste aproveitamento. 31.12.06 31.12.05 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis - As demonstrações Despesas Pré-Operacionais: contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas Instalação 357.235 131.995 no Brasil e normas estabelecidas pela ANEEL - Agência Nacional de Insumos 1.406 745 Energia Elétrica. 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis - As Tributos 42.263 6.143 principais diretrizes contábeis no registro das operações e elaboração 3.041.577 1.557.937 das demonstrações contábeis são as seguintes: a. Ativo Circulante - É Projeto PCH Rondonópolis-MT 1.743.473 21.391 demonstrado pelo valor de realização, incluindo quando aplicáveis os Despesas Financeiras Líquidas 5.185.954 1.718.211 rendimentos e as variações monetárias auferidos. b. Ativo Permanente 6. Tributos e Contribuições Sociais - Imobilizado - Demonstrado ao custo de aquisição, conforme nota 4. As R$ 1,00 depreciações serão reconhecidas a partir do exercício em que iniciar as 31.12.06 31.12.05 atividades operacionais da empresa. Diferido - Representado por gastos ISS 450 50 em fase pré-operacionais, líquido de receitas financeiras, conforme nota 5. 29.912 10.590 As amortizações serão reconhecidas a partir do exercício em que iniciar PIS/COFINS/CSLL a Recolher Lei 10833/03 IRRF do Pessoal a Recolher 4.934 as atividades operacionais. c. Passivo Circulante e Exigível a Longo 9.897 7.608 Prazo - As obrigações vencíveis até 360 dias da data do balanço estão IRRF de Terceiros a Recolher 4.890 4.040 registradas no passivo circulante e as vencíveis após 360 dias ou sem INSS a Recolher 50.083 22.288 vencimento, no exigível a longo prazo.

Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 - (em reais) 31.12.06 31.12.05 A- Origens de Recursos 38.595.140 8.762.207 Resultado Líquido do Exercício (Pré-Operacional) ................................ Recursos de Acionistas: Integralização de Capital ...................... 5.513.319 7.462.207 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital ............................................. 1.300.000 Aumento do Exigível a Longo Prazo Empréstimos......................................... 33.081.821 B- Aplicações dos Recursos ................ 38.437.756 10.730.284 Imobilizado ............................................. 34.970.013 9.792.404 Diferido ................................................... 3.467.743 752.497 Redução do Exigível a Longo Prazo Transferência p/ Passivo Circulante ..... 185.383 Aumento/ (redução) no Capital circulante líquido (A-B)........................ 157.384 (1.968.077) Variação no Capital Circulante Líquido Ativo Circulante ...................................... 32.902.392 (343.036) No início do Exercício ........................... 75.135 418.171 No fim do Exercício .............................. 32.977.527 75.135 Passivo Circulante ................................. 32.745.008 1.625.041 No início do Exercício ........................... 1.637.926 12.885 No fim do Exercício .............................. 34.382.934 1.637.926 Capital Circulante Líquido .................... 157.384 (1.968.077) As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis 7. Empréstimos e Financiamentos R$ 1,00 31.12.06 31.12.05 Passivo Circulante 29.240.714 Bradesco - Conta Garantida 8.620.335 Banco ABC Brasil S/A - Capital de Giro 10.688.482 Caixa Econômica Federal - Conta Garantida 9.931.897 Exígivel a Longo Prazo 33.092.438 Caixa Econômica Federal - Financiamento 33.092.438 Total 62.333.152 Passivo Circulante: Os empréstimos de Capital de Giro e Conta Garantida, incidem juros calculados pela taxa CDI CETIP, mais juros mensais entre 0,20 a 0,40%. Exígivel a Longo Prazo: Representa parte depositada em conta corrente vinculada em 24.11.2006, do empréstimo junto a Caixa Econômica Federal, com recursos do Programa de Apoio a Projetos de Infra-Estrutura - FAT INFRA-ESTRUTURA, firmado em 31 de outubro de 2006. Esses recursos permaneceram vinculados até 08.01.2007 e após desbloqueio foram utilizados para pagamento dos empréstimos de capital de giro e conta garantida de curto prazo no montante de R$ 29.240.714. Total do contrato - R$ 49.912.000,. Finalidade - aplicação na realização de projeto de construção de Pequena Central Hidrelétrica Rondonópolis, no município de Rondonópolis - MT. Taxa de juros - 3,5% ao ano mais Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. Carência - Até 15.12.2007. Vencimento 15.12.2019. Garantia - penhor da totalidade das ações ordinárias nominais e todos os direitos, frutos e rendimentos decorrentes das ações. 8. Capital Social - O capital social é de R$ 18.000.000, (dezoito milhões de reais), (R$ 11.750.000, em 31.12.2005), dividido em 18.000.000 (dezoito milhões) de ações no valor nominal unitário de R$ 1,00 (um real), sendo integralizado 15.450.526 (quinze milhões, quatrocentos e cinquenta mil, quinhentos e vinte e seis reais). 9. Seguros - São contratados os seguros em valor considerado suficiente, pela administração da empresa, para cobertura de eventuais sinistros.

Diretoria

Contador

José da Costa Carvalho Neto - Diretor Presidente - CPF: 044.602.786-34

Osvaldo Vaz - CRC - SP 1PR 028295/T-2 - CPF: 300.828.979-72

Ilmos Srs. Diretores da Tupan Energia Elétrica S/A São Paulo - SP 1. Examinamos o Balanço Patrimonial da Tupan Energia Elétrica S/A, em fase pré-operacional, levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos

Parecer dos Auditores Independentes da empresa; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgadas; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela adminstração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Tupan Energia Elétrica S/A, em 31 de dezembro de 2006, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005, cujos valores

são apresentados para fins comparativos, foram por nós examinados, e nosso parecer datado de 22 de janeiro de 2007, continha ressalva pelo não reconhecimento do valor a pagar a fornecedores de serviços, executados na obra Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Rondonópolis - MT, no montante de R$ 2.200.000,00. Essa ressalva não mais se apresenta em 31 de dezembro de 2006, com a devida efetivação do registro contábil, a débito da conta de Imobilizado e a crédito da conta Fornecedores. São Paulo, 07 de março de 2007. Padrão Auditoria S/S CRC - 2SP 016.650/O-7

Yukio Funada Contador CRC-1SP 043.351/O-8

UNIÃO BRASILEIRA DE VIDROS S.A. C.N.P.J. 60.837.689/0001-35 Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas. o Balanço Patrimoniais e demais Demonstrações Financeiras concernentes ao exercício de 2006. Ressaltamos que tais demonstrações foram elaboradas de acordo com a Legislação Societária e estão acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes. Colocamo-nos à disposição dos Senhores Acionistas para quaisquer esclarecimentos complementares que porventura possam desejar. União Brasileira de Vidros S.A. A Diretoria. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (Em milhares de reais) 2006 2005 Passivo e patrimônio líquido 2006 2005 17.895 24.450 Circulante 13.515 20.639 2.239 1.873 Fornecedores: 7.211 6.258 No país 1.024 774 6.066 9.394 No exterior 154 502 1.796 6.469 Conta garantida 2.200 5.000 583 456 Salários e encargos sociais 1.885 1.574 Impostos a recolher 854 1.417 Não circulante 38.157 38.234 Juros sobre o capital próprio e dividendos a pagar 7.033 11.010 Realizável a longo prazo Outras obrigações 365 362 Depósitos judiciais (Nota 8) 11.871 11.815 Não circulante 35.989 36.129 Impostos a recuperar 928 870 Exigível a longo prazo Imposto de renda e contribuição social diferidos Imp. de renda e contribuição social diferidos (Nota 6) 203 241 (Nota 6(a)) 25.358 25.549 Partes relacionadas (Nota 7) 24.830 24.980 Provisão para contingências (Nota 8) 10.956 10.908 Permanente 61.516 62.141 Patrimônio líquido 68.064 68.057 Capital social (Nota 9(a)) 35.000 35.000 Investimentos 654 644 Reserva de capital 1.168 1.168 Imobilizado (Nota 5) 60.862 61.497 Reserva de lucros (Nota 9(c)) 298 283 Lucros acumulados 31.598 31.606 Total do ativo 117.568 124.825 Total do passivo e patrimônio líquido 117.568 124.825

Ativo Circulante Caixa e bancos Contas a receber de clientes (Nota 3) Estoques (Nota 4) Impostos a recuperar Outros créditos

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Reserva de capital Reserva Capital Incentivos Reserva de lucros Lucros social fiscais de ágio Legal acumulados Total Em 31 de dezembro de 2004 (não auditado) 21.760 1.007 147 29.608 52.522 Aumento de capital 13.240 (10.200) 3.040 Reserva de ágio na emissão de ações 10.361 10.361 Variação do acervo líquido incorporado 1.367 1.367 Outros 38 38 Lucro líquido do exercício 2.729 2.729 Juros sobre o capital próprio (R$ 2,29 por lote de mil ações) (2.000) (2.000) Apropriação para reserva legal 136 (136) Em 31 de dezembro de 2005 35.000 1.007 161 283 31.606 68.057 Outros 38 38 Lucro líquido do exercício 299 299 Juros sobre o capital próprio (R$ 0,38 por lote de mil ações) (330) (330) Apropriação para reserva legal 15 (15) Em 31 de dezembro de 2006 35.000 1.007 161 298 31.598 68.064 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 (Em milhares de reais)

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 23 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Manetoni Distr. de Ciquer ido: VNM Confecções mento Cal e Prods. Siderúrgicos Ltda. - Rua Santa Rita, 413 Ltda. - Requerido: Spenco conj. 415/417/419 - 1ª Vara de Construtora de Obras de EnFalências genharia Ltda. - Rua Funchal, Requerente: Étimo Plásticos Indus203 – 6º andar - Conj. 61 - 1ª Vara trial Ltda. - Requerido: Futurit de Falências Ind. de Artefatos de Plásticos Requerente: Sticle Dublagem e CoLtda. - Rua Alvorada D’Oeste, 74 mércio de Tecidos Ltda. - Re- 2ª Vara de Falências

Menor preço pelo mesmo espaço, só no DC Maior cobertura pelo menor preço Publicidade Comercial 3244-3344 / 3244-3983 Fax 3244-3894

Publicidade Legal 3244-3643 Fax 3244-3123

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1. Contexto operacional - Atividade preponderante: A União Brasileira de Vidros S.A. (“Companhia”), com sede na cidade de São Paulo - SP, tem como atividade preponderante à industrialização, comercialização, representação, importação e exportação de vidros e cristais. 2. Principais práticas contábeis - (a) Demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia incluem, portanto, várias estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para contingências passivas, determinação de provisões para imposto de renda e contribuição social, assim como outras provisões. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas; (b) Apuração do resultado: O resultado é apurado pelo regime de competência; (c) Ativos circulante e realizável a longo prazo: A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base na análise das contas a receber, caso a caso, e considera a expectativa da administração quanto à prováveis perdas. Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. As importações em andamento são demonstradas ao custo específico incorrido. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são constituídos sobre os prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social, diferenças temporárias e créditos tributários decorrentes da amortização de ágio consideradas na apuração do lucro real e compensáveis com lucros tributáveis futuros. Adicionalmente, há imposto de renda e contribuição social diferidos passivos constituídos sobre a reserva de reavaliação e depreciação acelerada incentivada. Os demais ativos são apresentados aos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos; (d) Permanente: É demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Reavaliação dos terrenos e edifícios realizada em anos anteriores. • Depreciação dos bens do imobilizado pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na Nota 5; (e) Passivos circulante e exigível a longo prazo: São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias ou cambiais incorridos. A apuração para imposto de renda e contribuição social foi calculada de acordo com a legislação fiscal vigente. 3. Contas a receber de clientes 2006 2005 Contas a receber de clientes No país 6.420 5.402 No exterior 1.278 3.311 Saques cambiais de exportação (1.970) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (487) (485) 7.211 6.258 4. Estoques 2006 2005 Produtos acabados 2.564 6.778 Matérias-primas 1.506 2.008 Produtos em elaboração 137 83 Materiais auxiliares e outros 1.141 828 Importações em andamento 826 90 Provisão para ajuste ao valor de realização (108) (393) 6.066 9.394 5. Imobilizado 2006 2005 Taxas Custo Depreanuais corri- ciação de gido acumul. Líquido Líquido deprec. Terrenos 1.623 1.623 1.623 Edificações e benfeitorias 14.006 6.155 7.851 6.934 4% Máquina, equipamentos e instalações 46.994 27.610 19.384 15.520 10% Móveis e utensílios 683 384 299 258 10% Equipamentos de informática 1.892 1.569 323 398 20% Veículos 581 392 189 171 20% Imobilizado em andamento 3.790 3.790 9.970 Adiantamentos a fornecedores 25.745 25.745 26.281 Outros 1.980 322 1.658 342 97.294 36.432 60.862 61.497 Os saldos de terrenos e edificações, líquidos de depreciação, incluem, os montantes de R$ 977 (2005 - R$ 977) e R$ 543 (2005 - R$ 655), respectivamente, referentes à reavaliação contabilizada em anos anteriores, com base em laudo de peritos avaliadores independentes. Os valores relacionados ao imobilizado em andamento e aos adiantamentos a fornecedores referem-se, principalmente, à aquisição de equipamentos importados e de serviços relacionados à construção de um novo forno. 6. Imposto de renda e contribuição social - (a) Composição dos tributos diferidos ativo: Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia mantém registrado no ativo realizável a longo prazo, créditos fiscais de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 24.568 (2005 - R$ 24.825) e imposto de renda e contribuição social diferidos decorrentes de diferenças temporárias no montante de R$ 790 (2005 - R$ 724). A composição dos referidos créditos está descrita a seguir:

2006 2005 Base de Imp. Contrib. cálculo renda social Total Total 52.385 13.096 4.715 17.811 18.025 19.841 4.960 4.960 5.002 19.965 1.797 1.797 1.798 4.568 379 411 790 724 18.435 6.923 25.358 25.549 O imposto de renda e a contribuição social diferidos decorrentes da amortização de ágio podem ser compensados em cinco anos. A compensação do prejuízo fiscal e base de cálculo negativa está limitada a 30% do imposto renda e contribuição social devidos no respectivo período de apuração. Esses ativos foram reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a realização provável desses tributos, a partir de projeções de resultados futuros aprovados pela administração e elaborados com base em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. A Companhia mantém registrados no passivo exigível a longo prazo imposto de renda e contribuição social diferidos referentes à depreciação acelerada e sobre a reserva de reavaliação no montante de R$ 203 (2005 - R$ 241); (b) Período estimado de realização: Os valores dos ativos, líquidos dos passivos fiscais diferidos, apresentam as seguintes expectativas de realização: Período de realização 2006 2005 2006 23 2007 909 572 2008 e 2009 1.443 1.443 2010 e 2011 4.958 4.958 2012 e 2013 12.006 12.006 2014 6.042 6.547 25.358 25.549 (c) Conciliação entre o imposto de renda e a contribuição social, nominais e efetivas: 2006 2005 Lucro antes do imp. renda e da contribuição social 551 2.751 Juros sobre capital próprio (330) (2.000) 221 751 Alíquota nominal - % 34 34 Imposto de renda e contribuição social, nominais (75) (255) Conciliação - imposto de renda e contribuição social Depreciação acelerada (7) (6) Contribuições, doações e multas não dedutíveis (11) (36) Honorários e gratificações da diretoria (283) (16) Outras adições (exclusões) permanentes líquidas (133) 122 Incentivos fiscais 14 Compensação de créditos tributários sobre amortização de ágio 257 155 Imposto de renda e contribuição social, efetivos (252) (22) 7. Partes relacionadas - Os principais saldos e transações com empresas ligadas estão demonstrados a seguir: 2006 2005 Souto Vidigal S.A. Total Total Saldos Contas a pagar - circulante 208 208 4.436 Contas a pagar - longo prazo 24.830 24.830 24.980 Juros sobre o capital próprio e dividendos a pagar 7.033 7.033 11.010 As contas a pagar, no montante de R$ 24.830 (2005 - R$ 24.980), refere-se exclusivamente aos antigos acionistas da Brasmetal Industrial S.A., conforme deliberado pelo Conselho de Administração. A exigibilidade desses débitos está sujeita à realização dos créditos tributários decorrentes da amortização de ágio, prejuízo fiscal e base negativa registrado no realizável a longo prazo, no montante de R$ 24.568 (2005 - R$ 24.825). Essas contas a pagar não estão sujeitas a encargos financeiros. 8. Contingências - Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos e os correspondentes depósitos judiciais relacionados a contingências: Depósitos Provisões para judiciais contingências 2006 2005 2006 2006 Contingências tributárias 11.440 11.440 10.579 10.579 Contingências trabalhistas e previdenciárias 431 375 377 329 11.871 11.815 10.956 10.908 A movimentação da provisão é demonstrada a seguir: Saldo em 31 de dezembro de 2005 10.908 Adições 48 Saldo em 31 de dezembro de 2006 10.956 A Companhia é parte envolvida em processos tributários e trabalhistas, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos. • Contingências trabalhistas e previdenciárias - consistem, principalmente, em reclamações sobre reconhecimento de paradigmas de funções, diferença da multa de FGTS e responsabilidade subsidiária. • Contingências tributárias - referem-se as discussões sobre o crédito prêmio de Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI nas exDescrição Amortização de ágio Prejuízos fiscais Base de cálculo negativa Diferenças temporárias

Diretoria José Roberto Mendes Freire - Diretor Presidente Parecer dos auditores independentes Aos Administradores e Acionistas União Brasileira de Vidros S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da União Brasileira de Vidros S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de

Vera Lúcia Dias Brunelli - Diretora comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que dão suporte aos valores e às informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,

Demonstrações do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Receita operacional bruta 2006 2005 Mercado interno 59.345 57.060 Mercado externo 7.076 11.202 Impostos e deduções sobre as vendas (12.847) (12.881) Receita operacional líquida 53.574 55.381 Custo dos produtos vendidos (40.225) (41.518) Lucro bruto 13.349 13.863 Despesas (receitas) operacionais 13.074 11.006 Com vendas 2.999 2.903 Gerais e administrativas 7.039 7.069 Despesas financeiras 1.878 2.075 Receitas financeiras (767) (3.209) Outras, líquidas 1.925 2.168 Lucro operacional 275 2.857 Despesas (receitas) não operacionais, líquidas (276) 106 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 551 2.751 Imposto de renda e contribuição social (Nota 6(c)) Do exercício (318) (471) Diferido 66 449 Lucro líquido do exercício 299 2.729 Lucro líquido por lote de mil ações do capital social - R$ 0,34 3,12 Demonstrações das origens e aplicações de recursos Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) 2006 2005 Origens dos recursos Das operações sociais Lucro líquido do exercício 299 2.729 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante Depreciações e amortizações 4.799 5.927 Valor residual do ativo permanente baixado 364 3.693 Provisão para perdas com incentivos fiscais 1.013 Imposto de renda e contribuição social diferidos (66) (449) Provisão para contingências 48 1 5.444 12.914 Dos acionistas: Outros 38 38 De terceiros: Redução do realizável a longo prazo 286 914 Acervo líquido da empresa incorporada 22.061 Transferência do realizável a longo prazo para o ativo circulante 753 Total das origens 6.521 35.927 Aplicações de recursos No realizável a longo prazo 896 1.704 No ativo permanente: Investimentos 10 4 Imobilizado 4528 28.370 Juros sobre capital próprio (Nota 8(b)) 330 2.000 Transferência do exigível a longo prazo para o passivo circulante 188 Total as aplicações 5.952 32.078 Aumento no capital circulante 569 3.849 Variações no capital circulante Ativo circulante (6.555) 17.436 No fim do exercício 17.895 24.450 No início do exercício 24.450 7.014 Passivo circulante (7.124) 13.587 No fim do exercício 13.515 20.639 No início do exercício 20.639 7.052 Aumento no capital circulante 569 3.849 portações de manufaturados relacionado ao Decreto-Lei nº 491/69 e a garantia em execuções fiscais. A Companhia também está discutindo ações de natureza trabalhistas e tributárias no montante de R$ 492 envolvendo riscos de perda classificados como possíveis, para as quais não há provisão constituída. Adicionalmente, existem outros processos de natureza tributária que a Companhia vem discutindo, nas diversas esferas judiciais, que não estão sendo provisionados ou classificados como contingências possíveis em virtude dos seguintes fatores: (a) existir jurisprudência pacificada nos órgãos que tenham o poder de deliberar de forma definitiva sobre a matéria, (b) os advogados patrocinadores das causas são de opinião que não existem falhas processuais ou outros problemas que poderiam impactar na decisão do processo concreto da Companhia e (c) os desfechos desses processos não acarretarão redução futura no patrimônio da Companhia. 9. Patrimônio líquido - (a) Capital social: O capital social, subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2006 no valor de R$ 35.000 (2005 R$ 35.000), é composto por 874.718.120 ações ordinárias (2005 874.718.120) e está distribuído como demonstrado a seguir: Ações 2006 2005 Souto Vidigal S.A. 682.009.494 682.009.494 São Clemente Participações Ltda. 175.000.000 175.000.000 Outros 17.708.626 17.708.626 874.718.120 874.718.120 (b) Juros sobre o capital próprio: Aos acionistas são garantidos dividendos ou juros sobre capital próprio de pelo menos 25% do lucro líquido do exercício ajustado, calculado nos termos da lei societária. No exercício de 2006, foram pagos ou creditados juros sobre o capital próprio no montante de R$ 330 (2005 - R$ 2.000). O montante dos juros sobre o capital próprio foi contabilizado na rubrica “Despesas financeiras”, conforme determina a legislação fiscal. Para efeito de apresentação das demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio foram revertidos da conta das despesas financeiras, sendo considerados como apropriação de lucros acumulados. Os juros sobre o capital próprio creditados, líquidos do imposto de renda retido na fonte, em 2006 e 2005 e considerados como dividendos totalizaram cerca de 94% e 62% do lucro líquido do exercício ajustado, respectivamente; (c) Reserva de lucros: Refere-se a reserva legal equivalente a 5% do lucro líquido do exercício, até o limite de 20% do capital social. 10. Instrumentos financeiros - (a) Risco com taxa de câmbio e juros: A Companhia possui valores a receber e a pagar em moeda estrangeira, assim como operações contratadas com juros prefixados. Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Companhia não possui instrumentos financeiros envolvendo derivativos com o objetivo de proteger-se contra os riscos de volatilidade da cotação destas moedas e da taxa de juros; (b) Risco de crédito: A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim como acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas e limites individuais de posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber; (c) Demais instrumentos financeiros: Os demais valores de instrumentos financeiros, ativos e passivos, em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, registrados nas contas patrimoniais, não apresentam valores de mercado significativamente diferentes dos reconhecidos nas demonstrações financeiras 11. Seguros - A empresa adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens do imobilizado, estoques, assim como sobre responsabilidade civil. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade e os riscos envolvidos em suas operações. Em 31 de dezembro de 2006, os valores segurados pela empresa são os seguintes: Cobertura Importância segurada Imobilizado e estoques 76.970 Responsabilidade civil 3.200 Francisco Javier Bas Lopez Contador - CRC 1 SP 119911/O-4 a posição patrimonial e financeira da União Brasileira de Vidros S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 18 de abril de 2007

International Services Ltda. CRC 2SP009963/O-1

Paulo Cesar Estevão Netto Contador CRC 1RJ026365/O-8 “T” SP


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Finanças Empresas Nacional Agronegócio

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

MISSÃO COMERCIAL POLONESA ESTÁ EM SÃO PAULO

Secretário Alfredo Cotait Neto e chefe da missão polonesa, Bogdan Borusewicz, na ACSP.

Paulo Pampolin/ Hype

INTERESSE POLONÊS: BIODIESEL País europeu precisa adicionar 5% de mistura ao combustível e quer tecnologia brasileira para modernizar suas usinas de álcool de beterraba Sergio Leopoldo Rodrigues

A

Polônia declarou na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que está interessada no biodiesel brasileiro. "Esta visita é muito importante por causa dos biocombustíveis desenvolvidos aqui", disse ontem o marechal do Senado da Polônia, Bogdan Borusewicz, que comanda missão com ministros, senadores e 27 empresários do seu país ao Brasil. Segundo Borusewicz, a missão tem três objetivos: aprimorar as relações políticas com o Brasil, contatar a comunidade polonesa no País e, o mais importante, ampliar as relações econômicas bilaterais. Estratégia – Nesse sentido, o senador deixou claro que a parada em São Paulo é estratégica e fundamental para os empresários. "São Paulo concentra 50% das exportações do Brasil para a Polônia e 24% das importações da Polônia para o Brasil", salientou. Bogdan Borusewicz, uma espécie de presidente do Sena-

do polonês, foi recebido pelo presidente da ACSP, Alencar Burti, que destacou "a importância dessa aproximação, como forma de usar o processo de globalização em benefício dos dois países parceiros". Burti salientou que Brasil e Polônia podem trabalhar juntos para garantir "uma evolução econômica e social positiva para ambos os lados". O presidente da Associação Comercial de São Paulo lembrou o trabalho já desenvolvido pela São Paulo Chamber of Commerce, da entidade, para ajudar a inserir São Paulo no disputado mercado mundial. "Temos a nosso favor muitos amigos de origem polonesa aqui em no Brasil", disse Burti. Em seguida, falou da liderança e experiência do vice-presidente da ACSP, Alfredo Cotait N e t o , c o o rd e n a d o r d a S P Chamber e secretário Municipal de Relações Internacionais, "no envio e recepção de missões comerciais". A SP Chamber já organizou, em parceria com o governo estadual, e enviou uma missão paulista à Polônia, em 2005,

RELAÇÕES DEVEM SE FORTALECER Polônia quer investir na mistura de óleo de canola Alencar Burti, da ACSP, recebe o representante polonês, Borusewicz

Renato Carbonari Ibelli

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com 25 empresas, comandada, na época, pelo então vice-governador Cláudio Lembo. Além de Alencar Burti e Cotait Neto, os vice-presidentes da ACSP, Luiz Roberto Gonçalves e Hélio Nicoletti, também participaram da recepção à missão polonesa. Medalha – Burti foi homenageado com uma medalha do Senado polonês, que tem mais de 550 anos de existência. Borusewicz adiantou que estava otimista com os resultados da missão. "Acreditamos

num rápido crescimento do comércio entre os dois países", disse. Ele destacou a presença de seis senadores poloneses, além da vice-diretora do Departamento de Assuntos Exteriores e União Européia do Senado, Anna Szklennik; do cônsul geral da República da Polônia em São Paulo, Marek Krynski; do vice-diretor do Departamento da América no Ministério das Relações Exteriores, Jacek Hinz e da Polish Chamber of Commerce, que organizou a delegação.

tecnologia de produção do biocombustível brasileiro é estrategicamente importante para a Polônia, país membro da União Europeia (UE), que tem de cumprir as metas de redução de emissão de CO2 estabelecidas pelo bloco. A Polônia já prevê mistura de até 5% de biocombustível no combustível fóssil. A experiência brasileira interessa aos poloneses, que querem renovar suas antigas usinas de processamento de etanol de beterraba e fomentar a produção de combustível de canola. A Polônia e seus vizinhos do leste europeu aceitaram a norma européia de que pelo menos 20% de toda a energia consumida e 10% de todo o combustível para veículos deverá ser de fontes renováveis até 2020. Atualmente boa parte do combustível renovável usado na Polônia é proveniente do etanol de beterraba. Mas o governo quer expandir a cultura de canola. Hoje, o biocombustível produzido a

partir de canola polonesa é explorado por processadoras alemãs e 2 milhões de toneladas de éster metílico de canola abastecem carros alemães. A saída é a construção de usinas de processamento no país. O interesse no biocombustível pode aquecer a relação entre Brasil e Polônia. O intercambio comercial entre os países ainda está no mesmo nível de 20 anos atrás. Em 2006, o Brasil exportou para a Polônia US$ 298,5 milhões e importou US$ 212 milhões. Até 2013, cerca de 90 bilhões de euros serão investidos na Polônia (60 bilhões de euros financiados pela UE e 30 bilhões de euros do governo daquele país) para recuperação da infraestrutura, o que abre uma série de oportunidades para construtoras brasileiras. Na pauta de exportação brasileira destacam-se alguns produtos de grande valor agregado. Em 2006, dos US$ 298,5 milhões exportados, US$ 208,8 foram de manufaturados. A Embraer exportou US$ 400 milhões entre 2004 e 2006.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

terça-feira, 24 de abril de 2007

O ideal seria ter um parceiro com experiência na área de alimentação, mas isso não será obrigatório. Abol Helmy, Gloria Jean's Coffee

GRUPO DE CAFETERIAS ESTÁ PRESENTE EM 30 PAÍSES

GLORIA JEAN'S COFFEE DE OLHO NO PAÍS Australiana, que é a segunda maior rede de cafeterias do mundo, com 700 lojas, tem plano ousado de expansão na América do Sul, a começar pelo Brasil

BALANÇOS

Adriana David VERPARINVEST S.A. CNPJ: 01.327.875/0001-65

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de A Diretoria. 2006 e de 2005, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários.

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em 31 de dezembro Em milhares de reais

Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais

2006 ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades ............................ Aplicações financeiras ................... Aluguel a receber ........................... Créditos tributários ........................ NÃO CIRCULANTE REALIZAVEL A LONGO PRAZO Depósito judicial ............................ PERMANENTE Imobilizado ..................................... (-) Depreciação acumulada ........... TOTAL DO ATIVO ...............................

153 94 100 5 352

2005 362 96 458

152

-

63.919 (6.311) 57.608 57.760 58.112

63.919 (6.311) 57.608 57.608 58.066

2006 PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos .................................. Obrigações tributárias ................... Outras obrigações .........................

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social .................................. Prejuízos acumulados ................... TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................

1.790 4.856 622 7.268

2005 1.556 4.457 747 6.760

60.070 (9.226) 50.844

60.070 (8.764) 51.306

58.112

58.066

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de reais Capital social 60.070 60.070 60.070

Saldos em 31 de dezembro de 2004 ...................................................... Prejuízo do exercício ................................................................................ Saldos em 31 de dezembro de 2005 ...................................................... Prejuízo do exercício ................................................................................ Saldos em 31 de dezembro de 2006 ......................................................

Prejuízos acumulados (7.397) (1.367) (8.764) (462) (9.226)

Total 52.673 (1.367) 51.306 (462) 50.844

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 1. CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade, constituída em 02 de julho de 1996 com prazo indeterminado de duração, tem por objetivo social a administração de bens próprios e a participação em negócios, investimentos e empreendimentos. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações. a) Apuração do resultado - O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo - Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço. Quando aplicável, foram constituídas provisões para ajuste ao valor de mercado. c) Ativo permanente - Demonstrado ao custo de aquisição e considera a depreciação até julho de 2000, calculada pelo método linear, a razão de 4% ao ano para edificações.

d) Passivos circulante e exigível a longo prazo - Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridas até a data do balanço. 3. ATIVO PERMANENTE Está representado em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 por terrenos no montante de R$ 24.370 mil, edificações no montante de R$ 39.549 mil. 4. CAPITAL SOCIAL Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 o capital social era representado por 60.070.388 ações ordinárias, todas sem valor nominal, pertencentes a domiciliados no Pais. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária. 5. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Disponibilidades - refere-se a conta de depósitos mantida junto ao Banco Itaú BBA S.A.. b) Aplicações financeiras - referem-se a aplicações em certificados de depósitos bancários efetuados junto ao Banco Itaú BBA S.A., as quais foram efetuadas em condições normais de mercado.

Despesas financeiras (deduzidas de receitas financeiras em 2006 R$ 30 mil) .......................... Receitas de aluguéis ...................... Despesas tributárias ...................... Despesas gerais e administrativas Despesas com provisões operacionais .............................. RESULTADO OPERACIONAL ............ PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ................. PREJUÍZO POR LOTE DE MIL AÇÕES - EM R$ .......................

2006

2005

(205) 1.037 (1.033) (218)

(249) 1.008 (1.601) (229)

(43) (462) (462)

(296) (1.367) (1.367)

(7,69)

(22,76)

2006

2005

462

1.367

152

-

614

1.367

458 352 (106)

501 458 (43)

6.760 7.268 508

5.436 6.760 1.324

614

1.367

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais APLICAÇÕES DE RECURSOS Nas operações sociais Prejuízo do exercício ..................... Acréscimo do ativo realizável a longo prazo ................................. REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO .................. VARIAÇÕES NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo circulante No início do exercício ............... No final do exercício ................. Passivo circulante No início do exercício ............... No final do exercício ................. REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ..................

c) Passivo circulante - Empréstimos, referem-se a contratos de mútuos remunerados à taxa de mercado. d) Outras obrigações - refere-se substancialmente a processos cíveis no montante de R$ 529 mil. e) Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 a empresa não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. A DIRETORIA

Sirilo Messias Neto Contador CRC SP 1SP108789/O-8

ITAÚ BBA TRADING S.A. CNPJ: 52.815.131/0001-20

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, dando cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, devidamente acompanhadas das Notas Explicativas e Parecer dos Auditores Independentes. Permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos julgados necessários. A Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Em 31 de dezembro Em milhares de reais

Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2006

ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades ............................. Aplicações financeiras .................... Outros créditos ............................... NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Impostos e contribuições a compensar ............................... Depósitos judiciais .......................... PERMANENTE Investimento em empresa controlada ................................... TOTAL DO ATIVO ................................

36 8.075 28 8.139

1.471 1.286 2.757

2005

2006 PASSIVO CIRCULANTE Contas a pagar ................................

25 7.264 12 7.301

NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Imposto de renda e contribuição social a pagar .............................. RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS ........................................ PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social ................................... Reserva de lucros ........................... Prejuízos acumulados ....................

1.180 985 2.165

52.398 55.155

40.681 42.846

63.294

50.147

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ..................

29

19

26.565 26.565

24.104 24.104

2

7

38.392 466 (2.160) 36.698

38.392 466 (12.841) 26.017

63.294

50.147

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de reais

Saldos em 31 de dezembro de 2004 ...................................................................... Lucro liquido do exercício .................................................................................... Saldos em 31 de dezembro de 2005 ...................................................................... Lucro liquido do exercício .................................................................................... Saldos em 31 de dezembro de 2006 ......................................................................

Capital social 38.392 38.392 38.392

Reserva de lucros Legal 466 466 466

Prejuízos acumulados (20.364) 7.523 (12.841) 10.681 (2.160)

Total 18.494 7.523 26.017 10.681 36.698

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 1. CONTEXTO OPERACIONAL A sociedade, constituída em 02 de setembro de 1983 com prazo indeterminado de duração, tem como objetivo social principal o comércio interno e externo de produtos manufaturados e primários, mediante compra, venda, exportação e intermediação de negócios. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas para a contabilização das operações e para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis emanam da Lei das Sociedades por Ações. a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. b) Ativos circulante e realizável a longo prazo Demonstrados por valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas até a data do balanço. Quando aplicável, foram constituídas provisões para ajuste ao valor de mercado. c) Ativo permanente As participações em empresas controladas são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias e cambiais incorridos até a data do balanço. e) Imposto de renda e contribuição social Quando aplicável, a provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% do lucro tributável e acrescida de adicional específico de 10% acima de determinados limites na forma da legislação e a provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9% do lucro ajustado antes do imposto de renda. 3. ATIVO PERMANENTE a) Os principais dados do investimento no exterior em 31 de dezem-

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Itaú BBA Trading S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Itaú BBA Trading S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de

2006

2005

11.717

9.077

(890) (9) (137) 10.681 10.681

(1.455) (5) (94) 7.523 7.523

3,47

2,44

2006

2005

10.681

7.523

(11.717) (1.036)

(9.077) (1.554)

1.036 -

1.554 -

De terceiros: Acréscimo do exigível a longo prazo ..............................

2.461

24.104

TOTAL DAS ORIGENS ........................

2.461

24.104

1.036

1.554

592

1.545

5

4

1.633

3.103

828

21.001

7.301 8.139 838

7.649 7.301 (348)

19 29 10

21.368 19 (21.349)

828

21.001

2005

bro de 2006 e de 2005 eram os seguintes (em milhares de reais): Nevada Woods S.A. 2006 2005 Capital - quantidade de ações possuídas .................................... 12.859.597 12.859.597 Patrimônio líquido .......................... 52.398 40.681 Lucro do exercício .......................... 11.717 9.077 Percentual de participação ............. 100% 100% Resultado de participações em controladas ................................. 11.717 9.077 Valor contábil do investimento ..... 52.398 40.681 4. CAPITAL SOCIAL O capital social em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 era representado por 3.078.040.844 ações ordinárias nominativas e não conversíveis em outras formas, sem valor nominal, todas pertencentes a domiciliados no País e todas com direito a voto. O estatuto social prevê a distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com as disposições da legislação societária. 5. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Disponibilidades - refere-se a conta de depósitos mantida junto ao Banco Itaú BBA S.A.. b) Aplicações financeiras - referem-se à aplicações em certificados de depósitos bancários efetuados junto ao Banco Itaú BBA S.A., em condições normais de mercado. c) Imposto de renda e contribuição social a pagar - refere-se substancialmente a provisão para imposto de renda e contribuição social, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial, constituidas pelo valor integral em discussão. d) A empresa não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005. auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações contábeis em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da empresa, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da empresa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações contábeis

Receitas (despesas) operacionais: Resultado de participações em controladas ................................. Despesas financeiras (deduzidas de receitas financeiras: em 2006 - R$ 1.571 mil; de receitas financeiras em 2005 R$ 1.330 mil) ............................... Tributárias ....................................... Gerais e administrativas ................ RESULTADO OPERACIONAL ............. LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ....... LUCRO POR LOTE DE MIL AÇÕES (EM R$) ............................................

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais ORIGENS DE RECURSOS Das operações sociais: Lucro líquido do exercício .............. Item que não afeta o capital circulante: Resultado de participação em empresa controlada ................... Transferência para aplicações de recursos .................................

APLICAÇÕES DE RECURSOS Nas operações sociais .................... Acréscimo do realizável a longo prazo ................................. Decréscimo no resultado de exercícios futuros ....................... TOTAL DAS APLICAÇÕES .................. AUMENTO/REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ................... VARIAÇÕES NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... Passivo circulante: No início do exercício ..................... No final do exercício ....................... AUMENTO/REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ...................

A DIRETORIA

Sirilo Messias Neto Contador CRC SP 1SP108789/O-8

apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Itaú BBA Trading S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 9 de março de 2007 Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2

C

om um forte plano de expansão na América, a rede de cafeterias Gloria Jean's Coffee, da Austrália, está em busca de um master franqueador para abrir lojas nas principais capitais brasileiras. A rede é a segunda do mundo, com 700 unidades em mais de 30 países, sendo 405 apenas na Austrália, onde abre duas cafeterias a cada semana. Está atrás apenas Starbucks, que tem 7 mil estabelecimentos ao redor do mundo e abriu três lojas em São Paulo há poucos meses. Em apenas um dia, o Consulado da Austrália, em São Paulo, que está auxiliando a rede de café gourmet a se instalar no Brasil, recebeu e-mails de mais de 30 interessados em se tornar master franqueador no País. "Essas pessoa tem de ser empreendedora e provar que teve uma vida empresarial bem-sucedida ", define o gerente regional de desenvolvimento, Abol Helmy. Segundo ele, o ideal seria ter um parceiro com experiência na área de alimentação, mas isso não será obrigatório. Além das cafeterias que serão abertas em todo o País, o master franqueador terá o direito sobre os produtos da Gloria Jean's Coffee, que Essa pessoa poderão ser (master vendidos em franqueado) superprecisa mercados. provar que Será preciso que o teve uma investidor, vida um grande empresarial grupo ou bemindividual, sucedida. aplique no mínimo US$ Abol Helmy, 600 mil. Gloria Jean's O objetivo da empresa é de abrir no Brasil entre 70 e 100 lojas em dez anos. As unidades deverão ser instaladas tanto nos shopping centers como nas ruas. Para alcançar essa meta, no entanto, o maior desafio da rede será a falta de reconhecimento da marca pelo brasileiro. "Para derrubar esse empecilho, estamos procurando o melhor parceiro no Brasil. Temos planos agressivos para vender e evidenciar a marca no curto prazo", diz Helmy. O diferencial da rede, segundo o executivo, é que o café é feito em máquinas de expresso com especificações próprias da marca e não automáticas como as da Starbucks. "Toda xícara de café é feita de maneira artesanal, conforme as nossas especificações", diz. México – A rede também pretende entrar no Canadá e em países da América Latina, em especial Chile, Argentina e Peru. Atualmente, a Gloria Jean's Coffee está presente em 30 países e pretende fechar este ano com 40. O México é o próximo a receber a rede. A primeira cafeteria mexicana da empresa vai ser inaugurada no dia 31 de maio. Para aquele país, a projeção é mais ampla que a do Brasil. Espera-se a instalação de 300 lojas em dez anos. A Gloria Jean's Coffee foi fundada há 30 anos, mas há dois intensificou o processo de expansão. Além da Austrália, existem lojas na Ásia e Europa, com presença forte no Leste Europeu.


Reféns da CUT

Paulo Pampolin/Hype

Filas e lojas fechadas na Rua Benjamin Constant, no centro da cidade Assis Cavalcante/Agência Bom Dia/AE

Ano 82 - Nº 22.361

São Paulo, terça-feira, 24 de abril de 2007

Edição concluída às 23h50

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

Pablo Valadares/AE

Quem madrugou para trabalhar não encontrou ônibus nem metrô até às 6h15. E a cidade teve o seu 3º maior congestionamento. A greve política foi idéia da CUT para expressar seu apoio ao veto à Emenda 3 da Super-Receita. A CUT atacou lojas que tentaram abrir em Sorocaba (foto). C 1 e C 2

Feriado pelo frei? Comércio não fecha. Um habeas corpus libertou ontem o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, último magistrado preso pela Operação Hurricane, acusado de envolvimento com a máfia do jogo. No domingo, o ministro Cezar Peluso (foto), do STF, já tinha mandado soltar três desembargadores e um procurador. Págs. 3 e 6

HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 30º C. Mínima 18º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 31º C. Mínima 17º C.

Barra vermelha no site? Fuja!

Carrefour investe. E conquista liderança.

Novo sistema de segurança alerta com cor o site suspeito. Informática

Por R$ 2,2 bilhões, grupo compra Atacadão e supera Pão de Açúcar e Wal-Mart. E 5

Epitácio Pessoa/AE

Furacão está virando ventania

Mesmo que o dia 11 de maio seja decretado feriado, para marcar a canonização de frei Galvão (foto), o comércio avisa: continuará aberto, para não prejudicar as vendas esperadas para o do Dia das Mães. Economia 1

CPMF vai até 2011 Governo envia ao Congresso PEC para prorrogar a CPMF. Não é possível abrir mão de R$ 35 bi, explica o ministro Mantega. Economia 6


terça-feira, 24 de abril de 2007

Moacyr Lopes Jr./Folha Imagem

Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

1 Por causa da greve no transporte, as lojas ficaram vazias de clientes na parte na manhã.

Paralisação de motoristas de ônibus e dos metroviários complicou o início da semana do paulistano. Até as 6h, os poucos ônibus nas ruas circularam lotados. O movimento também prejudicou o comércio de manhã.

Greve política da CUT deixa cidade a pé Ônibus e metrô só começaram a circular normalmente depois das 6h15. Paralisação foi provocada por uma campanha da CUT em apoio ao veto da Emenda 3 da Super-Receita. A cidade parou.

M

enos de duas ho- campanha da Central Única ras de uma greve dos Trabalhadores (CUT) política de me- contra a eventual derrubada troviários e mo- do veto do presidente Lula à toristas de ônibus foram sufi- Emenda 3, que proíbe auditocientes para complicar o início res da Receita Federal de desda semana em São Paulo. Às constituírem empresas de 9h, a lentidão no trânsito che- profissionais liberais que gou a 120 quilômetros, terceiro prestam serviços na condição maior índice do ano para o ho- de pessoas jurídicas. Lamentável - O governador rário, o que prejudicou o comércio, o trânsito nas vias da d e S ã o P a u l o , J o s é S e r r a cidade e nas principais rodo- (PSDB), classificou a paralisação de "lamentável". "É uma vias que dão acesso à capital. Segundo os sindicatos dos greve puramente política, pametroviários e de motoristas ra servir a sindicatos e não para servir a populada capital, a adeção e nem os trasão ao movimenbalhadores. E to teria sido de causa danos e 90%. No início do prejuízos aos tradia, passageiros É uma greve balhadores da lotaram os ponnossa cidade e às tos de ônibus e os puramente política, pessoas que preterminais à espe- para servir a cisam do transra de condução, o sindicatos e não para p o r t e p a r a g aque só foi possí- servir a população nhar o seu pão de vel após 6h15, nem os trabalhadores. cada dia. É uma quando o transJosé Serra, governador greve lamentáporte começou a funcionar norde São Paulo vel", afirmou o governador. malmente. Para o prefeito Nas ruas do Centro, por volta de 8h, a cena de São Paulo, Gilberto Kassab mais comum era o corre-corre (DEM), a paralisação foi parde trabalhadores para tentar cial. "Às 7h, praticamente toevitar o atraso no trabalho. A dos as operações ocorriam paralisação também teve refle- normalmente. Isso não quer xo no comércio. As lojas da rua dizer, no entanto, que todos 25 de Março permaneceram conseguiram embarcar, pois as praticamente vazias de clien- filas eram extensas", afirmou tes nas duas primeiras horas Kassab, em entrevista à Rádio Jovem Pan. Segundo o prefeito, de funcionamento. Emenda 3 – O motivo da pa- as regiões mais prejudicadas ralisação não foi nenhuma com a paralisação do transporreivindicação trabalhista dos te na capital foram as zonas sul funcionários do Metrô ou da e leste. (Fernando Vieira, com São Paulo Transporte (SP- agências) Trans). Ela faz parte de uma Mais informações na página 2


2

Polícia Saúde Transpor te Ciência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

NO METRÔ, 180 MIL PASSAGEIROS FORAM AFETADOS

Comércio ainda calcula prejuízos Alguns lojistas estimam queda de até 10% no faturamento. Os motivos: o atraso imposto aos funcionários e as vendas fracas

P

ara comerciantes ouvidos ontem pelo Diário do Comércio, a paralisação dos transportes atrapalhou o acesso de comerciários a seus postos de trabalho e afetou as vendas. Alguns chegaram a calcular queda da ordem de 10% no faturamento. “As vendas perdidas não são recuperadas ao longo do dia, porque o cliente, diante do caos, acaba adiando as compras para uma próxima oportunidade”, avaliou o gerente da loja Global Shoes, Elias Pauletti, que todos os dias abre suas portas às 7h. Dos 30 funcionários que deveriam entrar no primeiro turno de trabalho, só quatro conseguiram chegar à Global Shoes no horário. “Fiquei mais de uma hora no ponto até conseguir embarcar no ônibus”, contou o vendedor Adriano do Santos, que mora no bairro de Interlagos, região sul da cidade. A situação de atrasos não foi diferente na maioria das lojas da rua 25 de Março, no Centro. “Quando os ônibus começaram a circular, muitos passavam direto porque já estavam lotados. O jeito foi ligar para o gerente e avisar que não iria chegar a tempo”, disse o vendedor Valdemir Crispim, da loja Brilhos, na ladeira Porto Geral. Mas não houve nenhuma represália pessoal. “Temos que relevar porque os funcionários não têm culpa. Afinal, o responsável é o governo”, afirmou o gerente da loja Doural, Luciano Martins. Metrô – A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) estima que pelo menos 180 mil passageiros foram prejudicados diretamente, quando os trens deixaram de circular entre as 4h30 e 6h15. As primeiras estações a serem abertas foram a da Barra Funda, na zona oeste, e a de Itaquera, na zona leste, da Linha 3 (Vermelha). A operação voltou ao normal por volta das 7h30, sem tumultos nas plataformas e com o intervalo entre os trens normalizado, segundo informações da Companhia do Metrô. De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), os ônibus da cidade só começaram a circular por volta das 6h. A paralisação afetou 20 de um total de 28 terminais. O sindicato dos trabalhadores do setor informou que de um total de 35 mil motoristas e cobradores, 6 mil cruzaram os braços ontem de manhã. A estimativa é de que esse segmen-

Fotos de Paulo Pampolin/Hype

Promotoria da Flórida atenua acusação ao rabino Sobel

A

Na rua 25 de Março, no Centro, funcionários aguardam a abertura de algumas lojas, prejudicadas pela paralisação política dos ônibus e do metrô Sérgio Castro/AE

to seja responsável pelo transporte diário de 5,5 milhões de pessoas. No Sul – Uma série de manifestações pela manutenção do veto do presidente Lula à Emenda 3 da lei da Super-Receita também provocou interrupções no serviço de transporte de passageiros em Caxias do Sul e no tráfego rodov i á r i o n a r e g i ã o metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A intenção da paralisação , de acordo com dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que organizaram os atos, foi chamar a atenção dos trabalhadores e dos deputados federais para uma suposta perda de direitos que a derrubada do veto e a aprovação da emenda traria por facilitar a substituição de empregados por prestadores de serviços autorizados a emitir nota fiscal. (Agências)

O jeito foi ligar para o gerente e avisar que não iria chegar a tempo. Valdemir Crispim, vendedor

Por volta de 7h30, um dos poucos ônibus em circulação quebrou e teve de ser empurrado (acima). À direita, passageiros disputam lugar em ônibus que partia do largo 13 de Maio.

Secretário fura piquete da CUT

A

paralisação do metrô teve lances no mínimo curiosos e que demonstraram o desprendimento do secretário José Luiz Portella, dos Transportes Metropolitanos. O jornalista Reinaldo A z e v e d o , e m h t t p : / / v eja.abril.com.br/blogs/reinaldo/, revela que Portella, na madrugada de ontem, distribuiu trens do metrô por várias estações, descentralizando a operação e driblando os piqueteiros da CUT. Inconformados, dois sindicalistas invadiram os túneis da estação Sé. Pararam a operação, mas boletins de ocorrência foram lavrados relatando o ato, que pode configurar crime.

Para entender a Emenda 3

A

Emenda 3 é um item incluído por parlamentares na legislação federal que criou a Super-Receita. Pela emenda, os auditores fiscais ficariam proibidos de multar empresas prestadoras de serviços, mesmo se julgarem que esses contratos estejam disfarçados de relações empregatícias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a emenda no dia 16 de março, mas o Congresso Nacional poderá derrubar o veto e transformá-la em

lei. Entidades, entre elas muitos sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), de orientação petista, acham que a emenda representa uma agressão aos direitos trabalhistas, já que, em teoria, as empresas não teriam mais que respeitar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nas suas contratações. Os defensores da emenda dizem que sua intenção é garantir a segurança de contratos livremente negociados entre as partes. (Agências)

Justiça dos Estados Unidos decidiu atenuar o caso do rabino Henry Sobel, preso no dia 23 de março, após ser acusado de furtar cinco gravatas de marcas luxuosas. Dessa maneira, caso seja condenado, Sobel não corre mais o risco de ir para a cadeia e sim prestar serviços comunitários. A promotoria do estado norte-americano da Flórida informou que o rabino responde agora a apenas três acusações de pequenos furtos e transferiu o processo do tribunal estadual para o tribunal do condado de Palm Beach. Segundo a promotoria estadual da Flórida, no último dia 16, as acusações foram reclassificadas pela promotora Jill Richstone. Como pequenos furtos são considerados delitos leves nos EUA, a pena prevista para esse tipo de crime é a prestação de serviços comunitários. A data da audiência não foi marcada. Prisão - Segundo a polícia norte-americana, Sobel foi preso após ter sido flagrado pela câmera da loja Louis Vuitton, em Palm Beach. Detido, foi fichado por furto, passou a noite em uma cela e foi liberado no dia seguinte, após pagar fiança de US$ 3 mil (R$ 6.200). Segundo notícia publicada na imprensa local, um funcionário da loja ligou para a polícia por volta das 12h30 (horário local), afirmando que viu um cliente deixar o local de forma suspeita. Ao verificar o vídeo, a polícia constatou que um homem teria pego uma gravata. Depois, teria dobrado o objeto e saído da loja de mãos vazias. Mais tarde, a polícia diz que encontrou o homem andando na rua, que se identificou como o rabino Henry Sobel. Sobel teria inicialmente negado o furto, mas se ofereceu para pagar a gravata. Após revista no carro, outras quatro gravatas foram encontradas e o rabino admitiu o roubo, segundo a polícia. O valor total das gravatas é US$ 680, o equivalente a R$ 1.400. Após a divulgação da prisão, já no Brasil, no dia 29 de março, Sobel pediu o afastamento do cargo de presidente do rabinato da Congregação Israelita Paulista (CIP). No dia seguinte, foi internado no Hospital Albert Einstein, após um episódio de "transtorno de humor", com sinais de "descontrole emocional" e "alterações de comportamento", segundo o hospital. No dia 7, ele deixou o hospital sem falar com a imprensa, mas no período de internação divulgou uma nota com pedido de desculpas. (Agências)


terça-feira, 24 de abril de 2007

Saúde Educação Polícia Ambiente

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Esse tipo de crime não traz proveito para ninguém. É uma canalhice. Turíbio Santos, músico

OBJETO HISTÓRICO É FURTADO NO RIO

Batuta de VillaLobos é roubada A Objeto estava no Museu dos Teatros, no Rio, assaltado na semana passada Tasso Marcelo/AE

batuta do maestro e compositor Heitor Villa-Lobos foi roubada do Museu dos Teatros, em Botafogo, no Rio de Janeiro, na semana passada. O crime foi cometido entre quarta e quinta-feira, mas só ontem foi divulgado. Os assaltantes também levaram um instrumento de sopro (petit bugle) da primeira orquestra do Theatro Municipal e acessórios da roupa usada pelo ator Odilon Azevedo na peça "O Imperador Galante", encenada em 1954, entre outros objetos. O museu, administrado pela Secretaria de Estado de Cultura, não tem seguranças. Segundo a polícia, os assaltantes entraram pelo buraco do ar-condicionado. Eles roubaram aparelhos de informática, uma televisão de 29 polegadas e um fax, além do acervo do museu. "Em princípio não são criminosos especializados. Eles estavam atrás de objetos que pudessem vender", afirmou o delegado Eduardo Baptista. Para a diretora de Museus da secretaria de Cultura, Márcia Bibiani, os ladrões acreditaram que as peças cenográficas fossem jóias verdadeiras, como uma tiara pintada de dourado e as pulseiras em metal com pedras coloridas do figurino de Odilon Azevedo. "A batuta do Villa-Lobos era uma vareta fininha, de jacarandá.

Museu dos Teatros, no Rio: apesar do acervo, local não tinha guardas

Mas estava com outras batutas com ponteiras douradas e prateadas", explicou Márcia. O diretor do Museu VillaLobos, o violonista Turíbio Santos, lamentou o roubo. "Esse tipo de crime não traz proveito para ninguém. É uma canalhice. É altamente predador para a cultura", afirmou. O Museu dos Teatros foi criado na década de 70 e reúne cerca de 36.000 peças e documentos relativos às artes cênicas. No acervo, há cadeiras do Teatro Lírico, principal casa de espetáculos do Segundo Reinado, e cerca de 5.000 fotos de artistas e espetáculos, além de livros raros e a coleção de programas do Municipal. Assassinato - A polícia do Rio tenta identificar o homem que estava no apartamento do músico e integrante do coro do

Teatro Municipal, Geraldo Abreu Teixeira Cortes, de 57 anos, morto com duas facadas no peito na manhã de domingo em seu apartamento em Lins de Vasconcelos, na zona norte. Segundo testemunhas, um rapaz branco, com idade entre 20 e 25 anos, foi visto na janela do apartamento de manhã. Nesse momento, os vizinhos escutaram gritos do músico. Cortes foi encontrado morto vestido com uma camisa e cueca por policiais militares uma hora depois da fuga do rapaz. A faca usada para o crime estava sobre a cama da vítima. Segundo os investigadores, não havia sinais de arrombamento na porta do apartamento e o assassino deve ter entrado na casa com o consentimento da vítima. O músico, que morava sozinho, foi enterrado ontem. (AE)


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terça-feira, 24 de abril de 2007

Internacional

Se a Rodada (Doha) fracassar, danos sérios serão feitos ao sistema comercial multilateral. Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU

Morre Yeltsin, que enterrou a URSS B

Yeltsin, 76 anos, entrará para história como o responsável pelo colapso final da União Soviética e pela instauração da democracia e da economia de mercado na Rússia

oris Yeltsin, ex-presidente da Rússia, morre u o n t e m , a o s 7 6 anos, de insuficiência cardíaca, às 15h45 locais (8h45 hora de Brasília) no Hospital Clínico Central, em Moscou. Yeltsin foi o primeiro líder eleito da história da Rússia, em 1991, e o único a deixar o cargo por vontade própria, em 1999. Sua biografia foi marcada pelo fim do regime soviético, que ele ajudou a enterrar, e por sua paixão pela vodca, que embalou bebedeiras que divertiam o então presidente americano Bill Clinton e os jornalistas que cobriam o Kremlin. Yeltsin foi um produto da política de seu antecessor, Mikhail Gorbachev, que assumiu a direção da União Soviética, em 1985. Em uma tentativa de dar sobrevida ao regime, Gorbachev lançou dois conceitos reformistas: o de perestroika (ou "reconstrução", que ganhou a conotação de reestruturação econômica) e o de glasnost ("t ranspa rência", que significou a abertura política). (Yeltsen Yeltsin pasajudou a sou dois mancriar) um datos à frente Estado onde da Rússia. Jurou levar o o poder país rumo à realmente d em oc ra ci a, pertence à mas governou população como um désVladmir p o t a , i m p ePutin dindo o nascimento de uma sociedade civil, elemento-chave dos regimes democráticos. No fim, sua presidência acabou sendo quase tão totalitária quanto a dinastia comunista. Seu governo também não conseguiu criar na Rússia um estado de direito e os anos Yeltsin foram marcados pela violência. Cresceram as taxas de mortalidade, o desemprego, a inflação, a atividade da máfia e os crimes violentos. Sergundo o atual presidente russo, Vladmir Putin, que fez ontem um pronunciamento à nação, Yeltsen "tentou fazer tudo e fez tudo pelo bem do país, e pelo bem de milhões de russos. E todas as tragédias e todo pesar, a dificuldade e os problemas das pessoas, ele invariavelmente abraçou de coração", elogiou. O presidente qualificou o exlíder como o homem que deu início a uma nova realidade ao país, a um "Estado onde o poder realmente pertence à população". (AE-AP)

Yuri Kadobnov/AFP

Patrick Kovarick/AFP

Ó RBITA Jacky Naegelen/Reuters

Arquivo/AFP

2º turno polarizado passagem de Ségolène A Royal para o segundo turno da eleição presidencial

Boris Yeltsin não gostava de protocolo nas reuniões diplomáticas e dizia ter "sentimentos especias" pela vodca, a bebida preferida na Rússia

Cheio de graça e sem decoro político

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ex-presidente russo Boris Yeltsin celebrizou-se durante mais de 15 anos em altos cargos por suas gafes, piadas impertinentes e comentários indiscretos. Sempre desconfortável com o rígido protocolo das reuniões de alto escalão, Yeltsin freqüentemente

desprezava as finezas diplomáticas para dizer, ou fazer, o que lhe vinha à mente. Muitas vezes esses incidentes pareciam ser provocados pela ingestão de álcool, o que seus assessores costumam negar. Mesmo antes de vencer a primeira eleição direta para a presidência da Rússia, em 1991, Yeltsin já fazia

manchetes. Em 1989, teve de explicar ao Soviete Supremo como ele, um alto figurão do regime, havia entrado em uma delegacia na periferia de Moscou, ensopado e usando apenas cuecas. Sua versão é de que fora atacado. Dirigentes comunistas dizem que ele estava bêbado a caminho de um encontro com uma amante. Já no Kremlin, atraiu a atenção das TVs mundiais com suas travessuras. Em 1992, tocou colheres,

um popular instrumento musical na Rússia, na cabeça de Askar Askayev, presidente da ex-república soviética da Quirguízia. No incidente mais célebre, em 1994, Yeltsin simplesmente não saiu de seu avião durante uma escala na Irlanda, onde era esperado pelo primeiro-ministro do país, que ficou plantado na pista. Assessores disseram que ele estava exausto, e não bêbado, ao regressar de uma visita aos EUA. (Reuters)

Mario Tama/AFP

Difícil retorno à VT

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Alunos da Virginia Tech se abraçam no primeiro dia de aula depois do massacre

s alunos da universidade Virginia Tech carregaram 33 bandeiras brancas, cada uma representando um dos mortos no pior ataque a tiros da história dos EUA, no reinício das aulas, uma semana depois do massacre. Pouco antes das aulas, o grupo desfilou pelos jardins da universidade acompanhados de uma banda que tocava America the Beautiful para lembrar os 27 alunos, cinco professores e o atirador, Seung-Hui Cho. Milhares de estudantes, funcionários e professores reuniram-se para assistir à cerimônia. Alguns se abraçavam, outros choravam, outros ficaram em silêncio. Ao fim da homenagem, os alunos foram para as salas, tentando retomar a normalidade depois de uma semana de luto e de enorme assédio da imprensa do mundo inteiro. (Reuters)

da França foi comemorada com alívio pelos socialistas, mas a alegria ficou misturada à tensão do enorme desafio que ela tem adiante. Royal recebeu 25,87 por centos, enquanto o líder conservador Nicolas Sarkozy ficou com 31,18 por cento dos votos no pleito de domingo. As pesquisas divulgadas na véspera da eleição sugeriam que Royal estava diminuindo a vantagem do líder. (Reuters)

Privatização na Bolívia governo boliviano O ordenou por decreto, ontem, a transferência ao Estado de 47% das ações da maior empresa de telecomunicações do país, a Entel, que pertenciam ao povo boliviano. As ações, que eram administradas por dois fundos de pensão de capitais espanhóis e suíços, voltam ao Estado, depois da sua privatização parcial em 1995. O plano boliviano agora é obter o controle da empresa, mediante negociações com a Euro Telecom Italia. (AE-AP)

Violência no Iraque inco ataques suicidas a C bomba em diferentes partes do Iraque deixaram ontem pelo menos 46 mortos e mais de cem feridos. Ainda ontem, o novo embaixador dos EUA no país, Ryan Crocke, advertiu que os próximos meses "serão críticos" para a reconciliação das facções em luta no Iraque. Ele também reiteirou que o muro que separaria uma comunidade sunita em Bagdá não será mais erguido. (AE-AP)


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terça-feira, 24 de abril de 2007

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Informática Sinal verde para a segurança dos sites

O usuário pode checar instantaneamente e online a existência desse novo certificado Flávio Levi

Fotos: Captura de telas

Certisign lança certificado avançado que emprega cores na classificação de lojas de varejo eletrônico e bancos online Por Barbara Oliveira

Arte Abê

S

egurança nunca é de- empresas com as quais está intemais quando estamos ragindo. Num site seguro, ele comprando algo nas terá mais esse tipo de proteção", lojas eletrônicas ou fa- observa Levi. "O usuário pode zendo transações pelo internet checar instantaneamente e onlibanking. Justamente para dar ne a existência desse novo certimais credibilidade aos sites de ficado", acrescenta. Um certifie-commerce e de instituições fi- cado SSL tradicional garante nanceiras e também ampliar a que todas as informações trocaconfiança dos consumidores das com endereços de sites que desses serviços, a Certisign está começam por https sejam criplançando com exclusividade no tografadas antes da transmispaís um novo tipo de certificado são e seja mantida a integridade de validação avançada. É o EV de dados sigilosos como os núSSL (de Extended Validation Se- meros de cartões de crédito, forcure Socket Layer) para servi- mulários online e informações dores web que garante ao site financeiras. Além disso, ele pro–de comércio eletrônico ou ser- va de que aquela empresa endeviços bancários– uma nova ca- reçada na URL é ela mesma. Por enquanto, o certificado de mada de segurança. O diferencial dessa novidade validação avançada da Veriem relação aos certificados digi- sign, e comercializado no Brasil tais SSL (tradicionais em sites só pela Certisign, será identifiseguros, pois protegem as ca- cado em sites rodando apenas madas de aplicativos e de dados no Internet Explorer 7.0. Levi escom criptografia) é que o usuá- tima que no primeiro ano, cerca de 20% das venrio é alertado das de certificaquando o endedos de servidoreço digitado não res web sejam diestá suficienterecionados aos mente protegido. A barra de endereços novos EV SSL. A "O alerta se dá de fica vermelha quando Certisign deve m a n e i r a b e m há algum tipo de vender, em 2007, simples, a barra desconfiança, ou verde cerca de 4.400 de endereços fica quando apresenta as certificados digivermelha quantais –considerando há algum tipo qualificações de do todos os tide desconfiança segurança exigidas em relação ao siFlávio Levi pos– "mas já há interesse pelos te, ou verde de validação quando ele apresenta as qualificações de segu- avançada por parte de algumas rança exigidas", diz o consultor empresas de varejo, instituições de desenvolvimento de produ- financeiras e provedores de internet", diz Levi. Em dois anos, a tos da Certisign, Flávio Levi. O certificado SSL de valida- Certisign estima que toda a orção avançada é resultado de um ganização dedicada ao comérano de desenvolvimento pelo cio eletrônico no Brasil terá um C e r t i f i c a t i o n A u t h o r i t y / SSL de validação avançada. De preço o executivo não fala Browser Forum, um consórcio internacional de empresas de ainda porque "isso vai depencertificação digital e desenvol- der dos contratos assinados, se vedoras de browsers. Segundo será por um ou dois anos, do tiFlávio Levi, "os critérios para as po de validação e do cliente", empresas receberem essa vali- mas adianta que os valores estadação são mais rigorosos, geral- rão disponíveis em breve. Levi mente atendendo a elementos destaca que, apesar de ser uma técnicos e jurídicos". Isto é, o tecnologia complexa, envolportal que desejar exibir a nova vendo algoritmos e criptogravalidação da Certisign terá de se fia, a implantação do sistema é submeter a uma verificação so- simples e transparente para o bre sua integridade, como uma cliente, contando apenas com o carta de um escritório de advo- auxílio da Certisign. A Certisign é líder no país em cacia de fora atestando sua idoneidade, além de preencher do- certificação digital, com mais de cumentação e responder a re- 70% do mercado brasileiro quisitos técnicos, como ques- –com clientes de comércio eletrônico, bancos e governo, além tões de domínios e servidores. Além das cores vermelho e de contribuintes da Receita Feverde para os sites, os certifica- deral e profissionais liberais. dos EV SSL permitem que o Leia mais sobre segurança na pág. 4 consumidor visualize, na própria barra de endereços, o nome SERVIÇO da empresa verificada e o fornecedor da validação avançada. Mais informações: "Desta forma, o usuário poderá www.certisign.com.br confirmar o nome legítimo das

O alerta se dá de maneira bem simples, as cores da barra de endereços mudam de acordo com a segurança, ou não, do site


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

O cidadão exige melhores serviços e a mobilidade é uma ferramenta para atender a essa necessidade Vagner Diniz

Área de saúde é a mais indicada para receber serviços móveis M-Gov 2007 Cidadania Móvel discute em São Paulo as melhores alternativas para a prestação de serviços via celular e busca unir setor público e privado no desenvolvimento e implantação das soluções de forma rápida e eficiente

de tela

BRASIL JÁ TEM MAIS DE CEM MILHÕES DE CELULARES ATIVOS

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Fotografia Segurança Mobilidade Te l e f o n i a

Divulg ação e

2

Por Rachel Melamet

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sucesso da mobilidade em ações do governo, nos três níveis –federal, estadual e municipal– depende em grande parte de aplicações focadas nas necessidades do cidadão e do investimento para disponibilizar serviços à comunidade, via dispositivos móveis, em larga escala. É preciso escolher um setor chave –como a área de saúde, uma das mais carentes de serviços públicos rápidos e ágeis– e criar uma "aplicação matadora" ("killer application") que seja eficiente o suficiente para criar uma demanda em massa por este tipo de serviço, onde todas as partes envolvidas –governo, iniciativa privada e cidadãos– possam sair ganhando. Esta é a bandeira que os organizadores do M-Gov 2007 Cidadania Móvel, o único evento brasileiro dedicado ao tema Governo Móvel, estão defendendo nestes dois dias do encontro, que termina hoje em São Paulo. Em sua segunda edição, realizado pelo Instituto Conip Conhecimento, Inovação e Práticas de TI na Gestão Pública, o M-Gov 2007 está promovendo o debate e a apresentação de casos de sucesso que estimulem a reflexão sobre as implicações da adoção da mobilidade nos governos,

Vagner Diniz: "pela primeira vez, é possível enxergar com clareza o cenário de mobilidade no setor público"

Site do Conip traz a programação do único evento brasileiro dedicado ao tema Governo Móvel

especialmente via telefone celular –o Brasil já tem mais de cem milhões de aparelhos ativos, incluindo todas as camadas da população. Na abertura do evento, ontem, foram apresentados os resultados da pesquisa M-Gov 2007, realizada pelo Conip no início deste ano, sobre "Mobilidade no Governo: Fatores Alavancadores e Obstáculos". Foram ouvidos conselheiros dos setores público, privado e educacional, envolvendo desde órgãos técnicos até os responsáveis executivos e também o Judiciário. No setor privado, empresas como a Vivo, Cisco Systems, Siemens e Microsoft também opinaram. Desejos e pedras – Quais seriam as forças alavancadoras para o sucesso da mobilidade no governo? Esta foi a

pergunta de abertura da pesquisa, que revelou serem as "aplicações efetivamente focadas em soluções de interesse do cidadão" –94,16% das respostas– o principal fator para o sucesso de um serviço de MGov. Em segundo lugar, com 84,17%, ficaram os "investimentos na disponibilização massiva de novos serviços públicos em dispositivos móveis". Já sobre as pedras no caminho que impedem a implantação de uma política móvel de serviços, a maioria dos entrevistados, 81,67%, apontou o fato de que "as instituições públicas não estão preparadas, do ponto de vista gerencial, para perceber os benefícios do M-Gov, nem para gerenciar os processos necessários". Outro obstáculo, citado por 80,42% dos entrevistados, principalmente pelos

representantes do setor privado, foi o "o custo dos serviços das operadoras inviabilizam os projetos". Vitória da saúde – Sobre o segmento mais propenso a ser pioneiro em mobilidade, houve um consenso nas respostas. O setor de saúde foi apontado como o mais adequado para receber essa nova modalidade de serviços, principalmente em questões como agendamento e confirmação de consultas, alerta de exames, vacinação, entrega de medicamentos, fila de transplantes, prontuários e informações ao usuário. Na avaliação de Vagner Diniz, presidente do Conip, "os resultados levantados são muito importantes porque, pela primeira vez, é possível enxergar com clareza o cenário de mobilidade no setor público. E, mais do que isso, a tendência de que, acompanhando a convergência já identificada em outros segmentos, a utilização de serviços

móveis assumiu caráter de urgência nos planejamentos e investimentos dos gestores. O cidadão exige melhores serviços e a mobilidade é uma ferramenta para atender a essa necessidade". Investimento coletivo – Para o presidente do Conip, a implantação efetiva do MGov no Brasil, que já tem várias experiências de sucesso mas são casos isolados, depende de duas iniciativas básicas e urgentes. A primeira é a definição de um modelo de negócios que seja bom para todos os envolvidos. "O governo precisa definir os serviços que quer e pagar pelo uso da banda móvel. A iniciativa privada precisa investir em desenvolvimento de produtos e softwares para alavancar o negócio porque, mais tarde, ganhará no volume. E o cidadão precisa entender que terá de pagar alguma coisa, ainda que sejam centavos, quando optar por receber algum serviço que não seja essencial, mas que lhe traga

um benefício pessoal", observa Diniz. A segunda iniciativa é a definição da cesta de serviços móveis, para que cada agente do processo possa agilizar a sua parte. "Até o cidadão já percebeu a importância dos serviços via celular. Mas o gestor público demonstra falta de preparo para encarar o MGov como oportunidade de melhorar o atendimento público", analisa o presidente do Conip. Sem paradigma – Mas o Brasil não está sozinho nesta indecisão. Segundo Vagner Diniz, o país está até bem adiantado em termos de M-Gov, visto que não há paradigma. "Canadá, Inglaterra e Coréia do Sul tem boas iniciativas, mas também são projetos regionais. O primeiro evento sobre MGov na Comunidade Européia foi em julho de 2005, e em abril de 2006 o Brasil já realizou o seu. Para 2008, vamos trazer essas experiências internacionais para o M-Gov", conclui Diniz.

Divulgação

Serviços do Banrisul pelo celular

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Clientes do banco estatal começam a acessar saldos e extratos pelo mobile banking

Banrisul – o maior banco estatal da região Sul - acaba de aderir ao mobile banking criando, pelo celular, um novo canal eletrônico de atendimento ao público e em parceria com a Claro. A partir deste mês, seus clientes proprietários de determinados tipos de aparelhos da Nokia, Motorola e Sony Ericsson poderão consultar saldos de conta corrente, da poupança e dos fundos de resgate automático e também receber mensagens do banco. "Numa segunda etapa, que entra em operação até o fim do ano, os correntistas do Banrisul usarão o celular como meio de pagamento de títulos com código de barras, para recarga de celulares e em transferência de valores entre contas", afirma o superintendente executivo da unidade de canais eletrônicos do banco regional, Carlos Malafaia. "Já dispomos da infra-estrutura pronta para avançar com o celular nos meios de pagamento, como os cartões de débito e crédito do banco, e para isso estamos nos preparando com estágios de segurança avançados," observa Malafaia. Ele lembra que a tecnologia móvel garante o mesmo tipo de privacidade das informações adotada nas operações do internet banking, dos ATMs e

dos cartões de débito. A parceira tecnológica do banco para esse novo serviço é a EverMobile, especializada em soluções móveis para instituições financeiras. O aplicativo é desenvolvido em J2ME, versão Java voltada para dispositivos móveis – celulares, PDAs e smartphones – que oferece uma camada adicional de criptografia de 128 a 2048 bits para garantir o sigilo e a integridade dos dados. Segundo Malafaia, a interface é amigável, com um menu intuitivo. As telas do serviço Celular Banrisul são simplificadas, com atalhos para Voltar, Sair, Menu, etc., enquanto que a entrada de dados exige poucas informações ou toques para que o cliente não perca seu tempo. O download do aplicativo (de 130 KB) é gratuito e baixado diretamente do site da Claro Idéias e a ativação da aplicação será também gratuita até o dia 9 de junho. Depois dessa data, se não houver outra promoção da Claro e Banrisul, o cliente pagará R$ 2,50 para uso do serviço por 30 dias. Sempre que quiser renovar a ativação, ele precisará pagar esse valor mensal. O custo do tráfego de dados também foi outra preocupação do banco, mas Malafaia observa que os valores são muito baixos

porque o volume de dados trafegados também será mínimo. A Claro informa que o usuário utilizará cerca de 7 KB por transação, cujo valor estimado é de R$ 0,06. Ou seja, se o cliente pedir um extrato de sua conta pagará esses R$ 0,06, em média. Os aparelhos disponíveis para acessarem o aplicativo do mobile banking do Banrisul são limitados aos modelos Nokia (6600, 7610 e 3250), Sony Ericsson (W800, K700, W810 e K750i) e Motorola da família V3, ROKR E1, Pebl U6, SLVR e E398, todos GSM/GPRS. Com o tempo, outros modelos serão agregados. A expectativa do banco, segundo o superintendente executivo de canais eletrônicos é atingir a cinco mil clientes no primeiro ano do serviço móvel, mas em cinco anos, a meta é atender mais de 1 milhão de correntistas (o Banco tem hoje cerca de 2,7 milhões de clientes). "O celular será o grande meio de pagamento dos próximos anos, substituindo cartões para compra de revistas, flores, lanches, táxis, etc.", acredita Malafaia. Uma pesquisa divulgada recentemente pelo IDC informa que o setor financeiro responde por 20% dos gastos em TI no Brasil. Para 2007, o IDC estima que o segmento deverá investir principalmente em mobilidade e segurança. O Banrisul,

por exemplo, aplicou R$ 111 milhões em tecnologia e em segurança da informação em 2006, e, neste ano, deverá investir outros R$ 395 milhões nesses dois segmentos. Outros bancos que estão apostando no mobile banking são o Bradesco, o Banco do Brasil e o HSBC. Os dois primeiros também oferecem serviços móveis como consultas de saldos, pagamentos, transferências de valores e recargas de celulares, em parcerias com várias operadoras, mas com tecnologia WAP, diferente da adotada pelo Banrisul (plataforma J2ME). Já o HSBC dispõe do M-Cash, em que o cliente usa o aparelho móvel para fazer compras em uma lista de lojas credenciadas, cujo débito vai para a conta corrente do cliente e não para a fatura do celular. O cliente faz a compra, informa o número do aparelho, a senha e recebe uma ligação para confirmar o pedido. Bárbara Oliveira

SERVIÇO Mais informações podem ser obtidas nos sites: www.banrisul.com.br www.bradesco.com.br www.bb.com.br www.hsbc.com.br

Por enquanto, apenas os saldos das contas e aplicações podem ser visualizados, mas até o fim do ano será possível realizar outras transações


terça-feira, 24 de abril de 2007

Segurança Mobilidade Te l e f o n i a Segurança 2

DIÁRIO DO COMÉRCIO

3 Algumas novidades, como as da linha Walkman, só chegam nas lojas brasileiras em julho

MODELO POPULAR TEM COMANDOS SIMPLES E FUNCIONAIS

Celulares trazem câmera integrada em todos os modelos Sony Ericsson lançou sua linha 2007 de aparelhos móveis, inclusive com uma sugestão para o Dia das Mães Fotos: Divulgação

E

les estão chegando para agradar a todos os gostos e bolsos. Do modelo mais simples ao mais sofisticado, todos os celulares da Sony Ericsson que estão chegando ao mercado brasileiro, a partir deste mês de abril, possuem câmera digital integrada. Algumas novidades, como as da linha Walkman, só chegam em julho, mas para quem é fã dos telefones tocadores de música, a espera promete valer a pena. O modelo mais popular é o K200, com comandos simples e funcionais, câmera fotográfica VGA acionável com apenas um toque e álbum no formato slide show que armazena até 40 fotos. A tecla de navegação central é configurada previamente para acesso por um clique para os recursos principais, como agenda telefônica (300 contatos) e mensagens. O K200, que estará disponível nas cores preta ou champanhe, chega ao mercado nacional em junho pelo preço sugerido de R$ 279. Com retoque – Para quem gosta de fotografar, mas não tem muita prática, o K550 Sony Ericsson Cyber-shot, o mais novo integrante da família de celulares com a marca de câmeras digitais da Sony, oferece uma série de recursos inestimáveis. Equipado com uma câmera de 2.0 megapixels com foco automático, iluminação dupla de LED avançado para fotos e tampa ativa para a lente, o K550 é o primeiro celular da linha com o novo recurso Photo Fix, que, embutido no telefone, otimiza o brilho e o contraste da imagem com o toque de uma tecla. "Soma-se a isso o recurso BestPic, que permite tirar nove fotos em seqüência rápida, todas em qualidade máxima, e escolher qual gostou mais",

A

observa Flavia Molina, diretora de marketing da Sony Ericsson no Brasil. O K550 tem design compacto (14 mm de espessura) e Memory Stick Microde de 64 MB, capaz de guardar até 700 fotos. A função Blogger permite enviar imagens do celular diretamente para o blog do usuário. Nas cores preta ou branca, está à venda por R$ 849. Família Walkman – A bemsucedida união de celulares com tocadores de MP3, que ressuscitou para o mercado a expressão "walkman", já vendeu mais de 20 milhões de unidades em todo o mundo desde o seu lançamento, em agosto de 2005. As novidades para 2007 incluem o W610 Sony Ericsson Walkman, uma combinação de design, portabilidade e um grande número de funções para os amantes de músicas e imagens. Com preço sugerido de R$ 1.049, o W610 vem com um cartão de memória d e 5 1 2 M B , s u f iciente para armazenar até 470 músicas. O aplicativo TrackID reconhece as músicas ouvidas no rádio –ele grava um trecho da música, consulta um banco da dados mundial e envia a informação ao usuário via SMS. Tem câmera com 2.0 megapixels com foco automático e função Blogger. Disponível nas cores laranja e preta. Já o W580 destaca-se por ser o primeiro modelo slider da família Walkman a chegar ao Brasil, em julho próximo. Com capacidade para armazenar até 470 faixas musicais completas, possui uma câmera de 2.0 megapixels integrada na própria tampa deslizante, além de inúmeros recursos de games, esportes e entretenimento –para quem gosta de se exercitar, por exemplo, o aparelho tem funções como contar

Acima, família Walkman modelo W580; à esq., Walkman, modelo W610

Acima e à esq., família Walkman, modelo top de linha, o mais fino dos celulares da Sony Ericsson, o W880

À esquerda, o modelo K200; acima, especial para as mães, o modelo Z610

passos, calorias queimadas e monitorar a velocidade/distância/tempo de corrida. O modelo, com apenas 1,4 cm de espessura, tem duas opções de design em um mesmo aparelho. Quando o slider está fechado, o aparelho, em branco ou cinza, é discreto. Quando o slider é aberto, o telefone revela detalhes coloridos em laranja, cor associada à linha Walkman. O W580 estará disponível no Brasil em julho pelo preço sugerido de R$ 999. Por sua vez, o W880 é literalmente o "top model" da família de celulares Walkman:

com apenas 9,4 mm de espessura –menos de um centímetro– ele é o mais fino dos celulares da Sony Ericsson. Seu cartão de memória de 1GB armazena até 900 faixas completas. Vem com fone de ouvido estéreo, cabo de dados e câmera de 2.0 megapixels. Com acabamento em aço inoxidável escovado e nas cores prata ou preto, o W880 custa R$ 1.699. Dia das Mães – Ele promete ser um dos objetos de desejo das mães brasileiras ligadas em tecnologia. O Z610 Da Sony Ericsson é simplesmente

Acima, a frente e o verso do modelo K550

lindo. Em formato clamshell (concha), seu acabamento externo em forma de espelho promete chamar a atenção. O visor acende-se quando o telefone está em uso, dando a impressão de que as informações que aparecem nele –como o número de quem está ligando ou avisos de mensa-

gem– estão literalmente "flutuando" no telefone. Além da câmera fotográfica de 2.0 megapixels, ele grava vídeos, reproduz MP3 e vem com um cartão de memória de 64MB, expansíveis para até 1GB. Nas cores preta e rosa, tem preço sugerido de R$ 999. Rachel Melamet

Um telefone de mesa com jeitão de PC

sofisticação dos aparelhos e plataformas de Voz sobre IP em ambientes corporativos tem surpreendido até mesmo um mercado já acostumado com tantas inovações. A novidade agora chega pelas mãos da Siemens Enterprise Communications e foi lançada oficialmente durante a CeBIT de Hannover, com data prevista para chegar ao Brasil até o fim do semestre. Trata-se da família OpenStage de telefones de mesa com tecnologia VoIP, um equipamento recheado de funções e que vão muito além da simples comunicação de voz pelo protocolo de internet. O OpenStage mais parece um computador, pois integra o telefone às funções do PC, e é chamado de OpenStage por uma razão bem simples, ele utiliza uma tecnologia aberta e é compatível com qualquer plataforma SIP (protocolo padrão para telefonia IP) do mercado. Além dessa característica fundamental para preservar investimentos da empresa, o telefone embute facilidades de uso. A começar pelo botão giratório ao estilo dos iPODs. Para selecionar os ramais ou números que

O OpenStage é um VoIP com acesso à internet e recursos de mobilidade se quer chamar basta girar o botão e, ao encontrar o contato desejado é só dar o OK para ele discar sozinho. A tela de LCD é colorida e ampla para facilitar a visualização dos sites de internet (ele acessa aplicações em Java, HTML, XML). O aparelho toca ringtones personalizados e traz conexões USB e Bluetooth para o usuário poder se deslocar da mesa e continuar falando via headphone. É possível ainda acoplar um teclado no aparelho para trabalhar na internet. Outra facilidade é a mobilidade fora do escritório. O diretor técnico da Siemens Enterprise Brasil, Tadeu Viana, explica que se o usuário viaja muito mas precisa falar com outras pessoas da empresa enquanto aguarda no aeroporto (hoje em dia nunca se sabe quando o avião vai decolar), ele só precisa instalar um software cliente no notebook e acessar a rede IP da empresa através do computador. "Ele faz o login e dá o número do ramal a ser chamado para uma conferência, usando os mesmos protocolos dos sistemas de tele e videoconferências profissionais, portanto, com qualidade".

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O OpenStage, além de garantir mobilidade para o usuário, acessa a internet na tela colorida

"O usuário pode usar monofones para manter a privacidade da conversa", diz Viana. A conexão, neste caso, é feita em aeroportos com redes Wi-Fi, mas ao chegar ao hotel, o mesmo notebook se conecta à rede cabeada do estabelecimento. A linha OpenStage vem em

quatro modelos, do 20 ao 80 (as telas são maiores nos modelos 60 e 80), e ainda traz agenda telefônica, histórico de chamadas e ligações em espera. O preço sugerido para o equipamento mais simples (o OpenStage 20) é de R$ 500. Outro produto lançado pela

Siemens e seguindo o conceito de sistema aberto é o softswitch modular HiPath 8000, com protocolo de comunicação SIP nativo. O software se adapta aos terminais IP da empresa (padrão SIP) e depois de instalado no data center da companhia é capaz de gerenciar de

300 até 100 mil ramais. "Assim, o software administra todos os ramais da matriz, filiais, escritórios, sem precisar instalar um PABX com hardware dedicado em cada um desses ambientes", explica Mateus. Além disso, ele pode se ligar aos diversos terminais IP da companhia e ser integrado aos servidores de e-mail (Outlook, Lotus Notes, etc.) e aos sistemas de gestão (SAP) do cliente. "Todos esses sistemas atendem à tendência da tecnologia SOA (arquitetura orientada a serviços), por serem totalmente abertos". O HiPath 8000 é destinado a empresas de maior porte, enquanto os telefones OpenStage podem ser adaptados a qualquer tamanho de empresas. Segundo Viana, "o HiPath 8000 é um divisor de águas no mundo da comunicação corporativa, pois é um plataforma de comunicação (PABX) que nasceu totalmente IP e utiliza protocolo de comunicação SIP (Session Initiation Protocol). Ele abre a porta a todos os tipos de recursos e funções úteis no mundo da comunicação convergente". Barbara Oliveira


terça-feira, 24 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

INFORMÁTICA - 5


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Te l e f o n i a Segurança 2 Diversão Convergência

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

CAPACIDADE DE CRIAR ESTRATÉGIAS É ESSENCIAL

O lançamento já está na lista dos mais vendidos nos EUA; a qualidade gráfica é o diferencial

Fotos: Captura de tela

Em tempo real, o jogador percorre zonas devastadas em busca do cristal verde alienígena Tiberium, que é a fonte de recursos e sobrevivência e, ao mesmo tempo, de destruição do planeta

Comande e conquiste seu mundo Nova versão da série de estratégia militar coloca o jogador dentro da batalha em territórios devastados

Por Fábio Pelegrini

O

s amantes de jogos de estratégias militar sabem da força da série Command & Conquer: uma das melhores do gênero. Principalmente pela busca de novas tecnologias, bons efeitos e trilhas sonoras, além da qualidade gráfica e excelente enredo, uma marca que sempre trouxe pela constante busca pela inovação. Depois de quatro anos desde a última edição, era grande a espera dos jogadores pela terceira versão, já que eles foram agraciados apenas com trechos de vídeos disponíveis pela produtora na internet. Mas a continuação do jogo finalmente chega às lojas brasileiras e a qualidade não poderia ser diferente da série original, a não ser pela melhoria que recebeu. O lançamento de C&C 3: Tiberium Wars já está entre os mais vendidos nos EUA. Em um vasto teatro de operações, onde cada decisão do jogador influencia o avanço da guerra, você participará de uma

história épica, vista a partir da perspectiva única de cada uma das três facções envolvidas. A a c l a m a d a s é r i e C o mmand & Conquer volta aos computadores em Command & Conquer 3: Tiberium Wars, mais uma vez definindo os padrões para o gênero Real Time Strategy ou Estratégia em Tempo Real (RTS), levando os jogadores de volta ao universo da série Tiberium. A história ainda é a ambição pelo enigmático cristal verde alienígena chamado Tiberium. Ao mesmo tempo em que é um dos maiores recursos do planeta, fonte praticamente ilimitada de energia, é o maior desastre ambiental terrestre. O ano é 2047 e uma gigantesca explosão nuclear nos céus noturnos marca o início da Terceira Guerra do Tiberium. O mineral cobre a superfície da Terra, que agora é dividida em Zonas baseadas em seu nível de contaminação pela substância. As Zonas Azuis, relativamente livres, ocupam apenas 20% da superfície terrestre e representam os últimos refúgios

do mundo civilizado. As Zonas Amarelas são áreas parcialmente habitáveis e correspondem a 50% do planeta. A maioria da população terrestre vive nessas áreas devastadas por guerras e degradação ambiental. Os 30% restantes são inabitáveis para todas as formas de vida, um deserto de Tiberium varrido por violentas Tempestades de Íons. As Zonas Vermelhas há muito deixaram de se parecer com outras regiões da Terra. Vilão – Diferentemente do que se imaginava na versão anterior, o infame e tirano Kane não morreu e resurge para liderar os NOD, que nunca baixaram os braços, mesmo na sua ausência. E é a esse mundo à beira da destruição que ele volta para liderar a Irmandade de Nod em um ataque direto e amplo contra a Iniciativa de Defesa Global (GDI), nas poucas Zonas Azuis do planeta. Mas não é só isso. Este mineral, que sempre foi alvo do confronto entre GDI e os Nod, desta vez é disputado pelos Scrin. Estes últimos são oriundos

de um asteróide em órbita em Neptuno, mantendo-se praticamente imperceptíveis em animação suspensa. Durante muito tempo deixaram a humanidade evoluir, explorar o mineral, mas chegou a hora da invasão ao planeta. Encontram-se nas Zonas Vermelhas, área designadas pela Iniciativa de Defesa Global como as mais radioativas. A partir de agora está nas mãos do jogador a responsabilidade de deter essas forças. O destino da humanidade estará em suas mãos. A jogabilidade rápida e intensa, uma marca registrada da série C&C, está de volta, colocando todo o seu arsenal na ponta de seus dedos de forma quase intuitiva. Mas se o que interessa é o campo de batalha, este é o ponto no qual temos um excelente RTS. A interface foi melhorada, mas o aspecto que mais chama a atenção é a possibilidade de

construir edifícios e produzir unidades sem perda de tempo. Uma barra de construção à direita nos mostra edifícios, viaturas, unidades defensivas e soldados que podem ser solicitadas rapidamente. A força bélica de C&C 3 é um dos grandes atrativos. É uma série de armas poderosas, que necessita ser carregada. Por exemplo, o regresso do ION Cannon dos GDI, capaz de explodir com uma gigantesca área definida ou o míssil nuclear dos NOD, com efeitos idênticos. Os Scrin têm o Rift, arma energética que corta a alimentação dos edifícios, neutralizando toda uma base. Existem outros poderes como ataques aéreos e solicitação de reforços de unidades. Se preferir, é possível surpreender o inimigo construindo fortalezas voadoras, liberando terríveis Tempestades

de Íons e combinando diferentes unidades de seu exército em forças inéditas. A Inteligência Artificial do jogo se adapta ao seu estilo de combate. Isso quer dizer que nada será tão fácil como se imagina. Os inimigos adaptam-se às táticas dos jogadores, mudando de uma postura agressiva ou defensiva conforme nossas ações. Basta escolher o tipo de inimigo que gostaria de enfrentar, com estilos de combate distintos como ataques relâmpagos ou construção de grandes exércitos. Ou aceite o desafio e deixe que a IA use suas táticas para oferecer a você o desafio. Só pela qualidade gráfica o jogo já vale seu preço. Os detalhes surpreendem, desde o reflexo da luz do sol na superfície da água aos estilhaços que voam das unidades inimigas. O campo de batalha ganha vida com fumaça, fogo, neblina, disparos, explosões e efeitos climáticos. Além disso, há seqüências de vídeo em alta definição, com a participação de um elenco único, que amarram o enredo.

SERVIÇO Command & Conquer 3: Tiberium Wars Distribuição: Electronic Arts Telefone: (11) 5506-0232 Configuração mínima do sistema: Windows XP ou Vista, processador de 2.0 GHz ou superior, 512 MB de RAM, leitor de DVD-ROM de 8X, 8 GB de espaço livre em disco rígido, placa de vídeo de 64MB (ou superior) usando os seguintes chipsets: ATI 8500 ou superior, NVIDIA GeForce4 (as placas ATI Radeon 9200, 9250 PCI e NVIDIA GeForce 4 MX não são suportadas) e placa de som, ambas compatíveis com DirectX 9.0c Idioma: software e inglês, manual em português. Faixa etária: 14 anos Preço sugerido: R$ 99,90

Fortinet atualiza CPU de dispositivos de segurança Por Vanderlei Campos

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Fortinet, fabricante de sistemas de Tratamento Unificado de Ameaças (UTM), acaba de anunciar as primeiras linhas de produtos baseados em seu novo processador ASIC (chip de dedicado à aplicação). Para o mercado corporativo, o FortiGate3600A tira proveito do duplo núcleo do FortiASIC e, segundo a empresa, dá um ganho de 50% no processamento de conteúdo. Para as pequenas e médias empresas, a indústria oferece o FortiGate-50B, que traria 100% de aumento de desempenho em VPN (rede virtual privada) e 200% em anti-vírus. Outros lançamentos incluem o FortiGate-224B e o FortiMail-2000, voltado a proteção de e-mail em ambiente empresarial. A abordagem de proteção de redes da Fortinet é baseada em appliances (hardware e software no mesmo dispositivo), que integram diversas funções, como anti-vírus, firewall, filtro de conteúdo, VPN, anti-spam, detecção de intrusos e outros mecanismos de prevenção e defesa. A base tecnológica de todos os produtos é um chip ASIC, desenvolvido e fabricado especificamente

Fotos: Divulgação

Acima, Frederico Tostes; à esquerda, Karl Soderlund

para executar as aplicações de segurança. "O fato de integrarmos tudo em um único dispositivo simplifica muito as tarefas de implementação, treinamento e gerenciamento. A arquitetura baseada em hardware também dá uma grande vantagem em desempenho. Mesmo assim, temos que estar prontos a comparações com soluções específicas. Alguns clientes nos procuram em função apenas de suas necessidades de anti-vírus ou VPN, mas depois vão habilitando os demais recursos", argumenta Wolfgang Gonzalez, diretor de vendas para América Latina da Fortinet. Expansão no Brasil – Segundo Karl Soderlund, vice-presidente de vendas

para Américas, a Fortinet teve um crescimento mundial de cerca de 50% em 2006, enquanto avançou 100% na América Latina. Ele informa que, no Brasil, uma das estratégias para este ano é aumentar, de 34 a 60, o número de canais (integradores e revendas). Frederico Tostes, gerente regional no Brasil, explica que a Região Nordeste teve o maior peso nos resultados de 2006. Agora, uma de suas prioridade é expandir a rede de comercialização no Sul, Centro-oeste e Norte. Outro fator decisivo no resultado de 2006 foi a parceria com a Siemens, que incorporou produtos da Fortinet em seus serviços gerenciados de segurança.


terça-feira, 24 de abril de 2007

Nacional Finanças Empresas Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

5 Queremos fazer outras aquisições, mas faltam vendedores no mercado. Jean-Marc Puyeo, Carrefour

SUPERMERCADISTA TERÁ 17,4% DO MERCADO

CARREFOUR CONQUISTA LIDERANÇA Rede anuncia aquisição do Atacadão por R$ 2,2 bilhões e supera concorrentes no ranking do setor. Grupo terá agora mais 34 lojas voltadas às classes C e D. Cesar Rodrigues/Folha Imagem/19/02/2006

Vanessa Rosal*

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Agliberto Lima/DC

Marcelo Min/AFG/26/11/2006

O grupo francês pretende manter o modelo de custos baixos da rede, segundo JeanMarc Puyeo (ao lado), superintendente da companhia supermercadista no Brasil. Existem 17 lojas do Atacadão só no Estado de São Paulo.

C a r r e f o u r c o nquistou a liderança no ranking de s u p e r m e rc a d o s por faturamento no Brasil. Ontem, a empresa anunciou oficialmente a aquisição do popular Atacadão, voltado para as classes C e D. O valor do negócio foi fechado em R$ 2,2 bilhões. Em junho de 2005, o grupo já havia comprado dez supermercados da bandeira Big por R$ 317 milhões. O plano de expansão deu certo. Junto com o faturamento do Atacadão, que foi de R$ 4,9 bilhões em 2006, o Carrefour totaliza R$ 17,8 bilhões, superando os concorrentes Pão de Açúcar e Wal-Mart. De acordo com o diretor-superintendente do grupo francês no Brasil, Jean MarcPueyo, a nova aquisição deverá representar 35% do faturamento total da empresa no País e uma participação de 17,4% no mercado nacional. "Foi um excelente negócio, porque o Carrefour tinha poucas perspectivas de crescimento em relação às classes C e D. Conquistamos um nicho importante do mercado brasileiro", disse. A partir de agora, a rede passa a atuar com quatro bandeiras: o próprio Carrefour, o Carrefour Bairro, os supermercados Dia% e o Atacadão. "Nossa meta é crescer 10% em 2007 com a abertura de 20 lojas. Para isso, investiremos R$ 600 milhões", afirmou Pueyo. A rede Atacadão possui 34

lojas, sendo 17 só no Estado de São Paulo que continuarão a atuar com a mesma bandeira. O Carrefour anunciou que não pretende fechar nenhuma loja e que o grupo vai acelerar os planos de expansão com cinco unidades por ano, ante uma meta inicial de três. Nada muda – Marc-Pueyo destacou que a principal estratégia será manter as características da nova marca da família, com modelo baseado em custos baixos para as classes menos abastadas. "Não pretendemos mudar nada. O quadro de funcionários também continua o mesmo." No total, o grupo francês emprega 56 mil pessoas nas 109 lojas Carrefour e nas outras 258 do Dia%, além das 34 do Atacadão. Na semana passada, o WalMart e Pão de Açúcar também estavam na disputa pelo Atacadão, mas foram surpreendidos pela oferta bilionária do concorrente francês no Brasil,

que utilizou recursos da matriz para ganhar o negócio. No que depender da superintendência do Carrefour, essa foi apenas a primeira vitória dos projetos que ainda virão. "Queremos fazer outras aquisições, mas faltam vendedores no mercado. Quando eles aparecerem, entraremos na disputa para ganhar", disse Pueyo. Com a aquisição do Atacadão, o Brasil passa responder por 7% dos lucros do grupo no mundo, um dos maiores índices entre os países emergentes. O interesse das redes internacionais pelo País não é por acaso: segundo um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina é a região onde os supermercados mais crescem no mundo. O aumento das redes supermercadistas foi de 237% desde 1997 e hoje representam entre 50% e 60% das vendas de alimentos na região. No Brasil, essa taxa chega a 72%. (* com AE)


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Finanças Nacional Negócios Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

Não dá para fazer omelete sem quebrar ovos. Ministro Guido Mantega

GOVERNO JUSTIFICA PRORROGAÇÃO

GOVERNO ENVIA AO CONGRESSO PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL PRORROGANDO CONTRIBUIÇÃO

O

Softwares para pequenas empresas

Ó RBITA

Feira de vinhos quer ter mais apreciadores

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A

Expovinis Brasil 2007, maior salão internacional de vinho da América Latina, começa amanhã e irá até quinta-feira, no Pavilhão da Bienal. Terá a participação de 250 expositores, entre os quais grandes importadores como a Expand e Word Wine. O público apreciador do bom vinho, que deve superar em 10% o número de 2006, de 14 mil pessoas, poderá conferir milhares de rótulos e participar de degustações. Produtores brasileiros de renome, como Miolo e a Salton, estarão presentes, entre outros. A feira pretende aumentar o volume de negócios e divulgar selos pouco conhecidos pelos brasileiros, cujo consuA TÉ LOGO

mo per capita de vinho ainda é muito baixo, em torno de 1,7 litros por ano. Mas o requinte está aumentando. Do total consumido no ano passado, 67% foram de vinhos importados. Entre janeiro a fevereiro últimos desembarcaram no País mais de 4,9 milhões de litros, 900 mil litros a mais que no mesmo período de 2006, quando foram importados pouco mais de 4 milhões de litros. Entre os vinhos importados, os do Chile, Argentina e Itália lideram o ranking, seguidos pelos de Portugal,

França e Uruguai. "Estamos implementando mudanças na feira para acompanhar o mercado. Podemos multiplicar por cinco o crescimento que o evento obteve no último ano", diz o diretor da feira, Domingos Meirelles. De acordo com o diretor de operações e marketing da importadora líder Expand, Tibor Sotkovszki, o mercado de vinhos brasileiro apresentou um crescimento de 15% em 2006 e a expectativa é que a margem de crescimento continue. Ele diz que só as importações cresceram 25%. (TV)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

grupo Procwork, empresa de consultoria e soluções de tecnologia da informação, a Microsoft e a Associação Comercial de São Paulo promovem amanhã evento, para apresentar às médias e pequenas empresasas, novas funcionalidades dos softwares da Microsoft. No Centro Empresarial Nações Unidas, na avenida Nações Unidas 12901, será apresentado como o Windows Vista e o Office 2007 podem agregar mais velocidade, segurança e praticidade aos negócios. O evento é mais uma ação estratégica do Procwork, com apoio da ACSP, para micros e pequenos empresários. (DC)

11,6 mil aposentados podem ter benefícios cortados pelo INSS

Mais informações pelos telefones: 5504-0107 e

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SERVIÇO

Fusão de bancos europeus pode provocar reviravolta no Brasil

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tramitação da emenda. O raciocínio governamental é que a discussão não considere isoladamente uma eventual desoneração da CPMF, mas sim o conjunto das prioridades de desoneração tributária. O ministro da Fazenda ameaçou cortar programas sociais e projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) caso haja queda de arrecadação. "A CPMF já está incorporada à arrecadação do governo", argumentou. "Não dá para fazer a omelete sem quebrar os ovos. Se tirar a CPMF, não tem como viabilizar parte destes projetos. Não dá para reduzir tributos e manter todos os gastos." Governadores – Embora espere o apoio dos governadores para aprovar a medida no Congresso, Mantega descartou a hipótese de compartilhar a arrecadação da CPMF com os Estados. "Só no âmbito da reforma tributária, onde as contribuições serão colocadas no bolo, para depois ver como faz a divisão", disse. Na exposição de motivos ao Congresso, o governo classifica CPMF e DRU como instrumentos importantes para o equilíbrio fiscal do País. Diz ainda que a manutenção de 20% da arrecadação da União, desvinculada de qualquer despesa ou programa, como prevê hoje a DRU, é fundamental para manter um grau mínimo de autonomia na definição de prioridades e na gestão orçamentária. (AE)

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governo enviou ao Congresso ontem proposta de emenda à Constituição que prorroga até o fim de 2011 a Desvinculação das Receitas da União (DRU) e a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que a alíquota da CPMF será mantida em 0,38% para todas as operações financeiras porque não é possível abrir mão dos R$ 35 bilhões que serão arrecadados este ano com ela. Mas o governo sabe que enfrentará resistência dos parlamentares para manter a alíquota no nível atual. Já tramita no Senado proposta do tucano Tasso Jereissati (CE) que reduz gradualmente a alíquota para 0,08%. Mantega disse que quer abrir a discussão com o Congresso sobre eventuais reduções na CPMF, mas avisou que qualquer perda de arrecadação terá que ser substituída por outra fonte de financiamento. Há 15 dias, o ministro anunciou que o governo iria desonerar de CPMF todos os empréstimos. Ontem, disse que a medida não está prevista na emenda porque não precisa ser aprovada pelo Legislativo. "Basta um decreto do governo", explicou o ministro. Na exposição de motivos da emenda, o governo diz que não se furta a avaliar propostas de redução progressiva da CPMF, mas considera que esse debate deve ocorrer durante a

Cris Berger

CPMF PODE PERMANECER ATÉ 2011

Para Fiat, 2007 será o melhor ano da indústria automobilística

5504-0705


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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

RESENHA

NACIONAL

VIRGÍNIA TECH E O CRIME NO BRASIL

G O Estado,

que cobra impostos e não dá proteção, tem que indenizar as vítimas de crimes cotidianos primeira página dos jornais norte-americanos por um bom tempo. Comissões serão criadas para entender melhor o perfil desses atiradores solitários e o que se pode fazer para se reduzirem esses massacres. No Rio de Janeiro, a matéria saiu logo da primeira página porque já na quarta-feira um confronto entre duas facções rivais que disputam o controle do tráfico de drogas no Catumbi, na zona norte da cidade, terminou com um saldo de 13 bandidos mortos e 3 feridos, fechou ruas, lojas, escolas e até o Túnel Santa Bárbara, que liga o centro à zona sul. Nesse caso, não se tratou de um ataque de loucura e, sim, de intervenção da Polícia Militar na briga entre duas quadrilhas. Foi uma sorte não termos vítimas civis fatais, a se acreditar na versão da polícia

O FIM DA Céllus

O

JOÃO DE SCANTIMBURGO

de que todos os mortos eram traficantes. Dois dias antes, a primeira página pertencia à "Operação Hurricane”, onde a Polícia Federal prendeu juízes, advogados, policiais federais responsáveis, em seu conjunto, por falcatruas, corrupção, venda de sentenças, enfim, um interminável rosário de crimes que abalam a credibilidade, já instável, da Justiça e da própria Polícia. O número de crimes, cuja apuração deveria ser acompanhada pari passu pela sociedade se perde na esteira de crimes maiores e que acabam por relativizar os demais. A banalização do crime, a apatia do governo e a inexistência de canais entre os cidadãos e os poderes constituídos já nos transformaram, a todos, em cidadãos de segunda classe. É com tristeza que vejo migrarem para o exterior, em busca de segurança, jovens com formação acadêmica e técnica, o que compromete o desenvolvimento do País. Um país como o Brasil, com um nível de taxação comparável ao da Suécia e Dinamarca, não tem o direito de não garantir a segurança dos cidadãos. As famílias que perderam entes queridos, estas, sim, deveriam ser submetidas ao Comitê de Anistia do Ministério da Justiça e não aqueles que se engajaram em aventuras cujo objetivo era a ditadura do proletariado. O Estado, que cobra impostos e não dá proteção, tem que indenizar as vítimas de crimes, como os que ocorrem no nosso cotidiano.

Burocracia e burrocracia BENEDICTO FERRI DE BARROS

R

ecentemente, um primo decidiu fazer uma pequena reforma em túmulo que temos em cemitério desta cidade. Trouxe-me um formulário em duas vias que foram preenchidas e assinadas. Dias depois trouxe-as de volta, rejeitadas pelo administrador do cemitério sob a alegação de que a assinatura de uma não conferia com a de outra. Refeitas as vias, foi-me pedida uma cópia do meu CPF que mandei. Autenticada. Nesses mesmos dias entrei no site de uma grande livraria de São Paulo para comprar um livro. Tão logo me identifiquei apareceu meu cadastro com todos os dados. Não obstante, foime pedido que voltasse a preenchê-lo, o que fiz. Apesar de ser usuário de computador desde 1990, não consegui fechar o pedido. Depois de mover mundos e fundos, e despejar broncas por todos os lados, finalmente fui atentido por uma jovenzinha especialista em quebra-galhos que me informou ter o livro em mãos e me remeteria no dia seguinte, o que aconteceu. A burocracia é uma peste que infecta toda a atividade nacional, não só a pública como a privada. Nas suas inumeráveis modalidades, ela produz sempre os mesmos efeitos: gasta tempo e esforços desnecessários, inferniza o cidadão e reduz a produtividade do País. Por que e para quê? N'alguns casos, evidentemente criando dificuldades para vender facilidades, em outros por mera burrice. Que entende um administrador de cemitério de firmas e para que se precisa de CPF para reformar um túmulo? Que encrenca tecnológica se pode criar num site capaz de inviabilizar uma venda que o site se destina a facilitar? A burocracia pode ser definida como formalidades inúteis que nos são exigidas antes de podermos fazer aquilo que desejamos, precisamos ou devemos. Ela deriva de causas incontáveis que impregnam toda a cultura e o compor-

ARTHUR CHAGAS DINIZ RESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL

A banalização do crime cria cidadãos de 2ª classe

Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Cláudio Vaz, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Cerqueira Júnior, João de Almeida Sampaio Filho, José Fernandes Vasquez, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nilton Molina, Paulo Roberto Pisauro, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Valmir Madázio Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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tamento individual. A limite, com suas exigências pessoais, o burocrata assume uma autoridade que não tem, reduz a autonomia, confisca direitos do cidadão e pratica infrações legais ou mesmo criminosas. Na sua origem, fonte primordial e como maior produtor, se acha o Estado com suas instituições, legislativas, executivas e judiciárias, com sua profusão de leis, decretos, medidas provisórias, regulamentos e portarias, e o exército de burocratas criado para aplicá-las. Tudo fundado no fundamente inexplícito de que, mesmo com prova ao contrário, o cidadão-eleitor-contribuinte é um contraventor constitucional – o que, involuntária ou propositadamente, ele assume e acaba sendo. Além dessa origem, a burocracia tem um fundamento político mais concreto e ativo, que motiva a multiplicação do exército de burocratas.

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ados divulgados pela imprensa informam que no primeiro mandato de Lula, só na esfera federal, foram criados 182.000 novos cargos, representando um aumento não apurado de despesas. Também não se sabe se tais cargos foram preenchidos por concurso, ou por indicação de políticos da base de apoio ao governo, o que é mais provável. Não há dúvida de que esses novos buro ou burrocratas servem a funções de cabos eleitorais de seus patronos e, além disso, ao aparelhamento da administração pública pelo PTismo. O que permite, de lambuja, compreender outro fato aparentemente incompreensível: o aumento divulgado do número de correligionários do PT. Assim, cresce a burrocracia oficial e decresce a produtividade do País. Quem paga a conta? Pergunta boba! Obviamente, o inadvertido, indefeso e passivo cidadão-eleitor contribuinte.

C resce a burrocracia e decresce a produtividade. Quem paga a conta?

Wilton Júnior/AE

mundo inteiro está chocado com o verdadeiro massacre na Universidade da Virgínia, EUA, onde perderam a vida 32 pessoas, entre estudantes e professores. O autor: um sul-coreano de 23 anos de idade, 14 dos quais vividos nos EUA, em um acesso de loucura decorrente de uma provável obsessão por uma jovem e, especialmente, pelo fato de receber pouca atenção comparativamente ao que chamou de “meninos ricos, depravados e charlatães”. O crime, que mereceu uma desculpa formal do presidente da Coréia do Sul aos americanos, permanece e vai permanecer na

Franquias e franqueados fora do CDC RODRIGO BARIONI

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Brasil desfruta hoje de uma das legislações mais avançadas do mundo sobre relações de consumo: o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Um dos grandes méritos desse diploma é o de reconhecer a hipossuficiência do consumidor diante do fornecedor de produtos ou serviços e, por conseqüência, estabelecer regras que permitam igualar as forças entre eles. A excelente estruturação do sistema de proteção ao consumidor rompeu com diversos paradigmas da legislação nacional, muitos dos quais situados no âmbito das relações contratuais. As vantagens que essa legislação trouxe ao consumidor fizeram com que sujeitos de relações jurídicas não propriamente consumeristas (normalmente contratuais) pleiteassem em juízo o direito de usufruir dos preceitos do CDC, por estarem em situação de desigualdade na posição contratual. Assim, passou-se a discutir a aplicabilidade desse diploma a situações inicialmente não abrangidas pelo CDC, como, por exemplo, aos contratos de locação, contratos de fiança, contratos de mandato, contratos de crédito educativo e, igualmente, às relações entre franqueador e franqueado. O contrato de franquia é negócio jurídico pelo qual o franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semiexclusiva de produtos ou serviços, em regra acompanhados pela transferência provisória e não-exclusiva do know-how administrativo do franqueador.

Habitualmente, o franqueador preestabelece as condições gerais do negócio. Em determinadas circunstâncias, observa-se verdadeira imposição das cláusulas contratuais ao franqueado, sendo-lhe vedado discutir qualquer aspecto do documento. Em qualquer caso, parte-se da idéia de que o franqueador, como detentor do know-how e criador dos padrões do negócio, situa-se em condição jurídica superior à do franqueado.

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evela-se, com isso, certa dose de “vulnerabilidade” técnica do franqueado em face do franqueador, que é a principal característica da relação fornecedor-consumidor. O Superior Tribunal de Justiça, contudo, não tem atribuído a essa vulnerabilidade prestígio suficiente a ensejar a extensão dos preceitos de defesa do consumidor. A aplicação do CDC aos contratos de franquia tem sido afastada fundamentalmente por duas razões: (i) o franqueado não se enquadra no conceito de consumidor; (ii) a vulnerabilidade não se caracteriza quando a lei define obrigações ao franqueador para a concessão da franquia. Mas nem por isso se terá por lícita qualquer atitude ou cláusula contratual que viole princípios gerais estabelecidos no Código Civil ou que represente abuso do poder econômico em detrimento da parte mais frágil da relação. RODRIGO BARIONI É PROFESSOR DOS CURSOS DE PÓSGRADUAÇÃO LATO SENSU DA PUC-SP, DA UNIMEP E DA

ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA DA OAB-SP

O franqueado não se enquadra no conceito de consumidor

REELEIÇÃO enho escrito várias vezes nesta coluna contra a reeleição. Até agora inutilmente o fiz, pois as reeleições pegaram bem nos candidatos que contam com eleitorado seguro, como se dá, por exemplo, com o presidente Lula, que mostrou na sua reeleição uma força eleitoral acima do normal. Evidentemente, o mandato de Lula está sendo cumprido com imperfeições, por subir ele ao Planalto completamente destituído de informações sobre o presidencialismo, no qual estamos há mais de cem anos, com exercícios sucessivos de governos eleitos pelo voto secreto e universal, com presidentes saturados de votos obtidos nas urnas depois de uma intensa campanha presidencial. A experiência convenceu-nos de que a tradição brasileira deve ser respeitada, isto é, deve ser mantido o voto majoritário para um único período, para o qual poderá voltar o candidato derrotado na eleição singular se o povo entender que ele merece os votos da maioria. Temos o exemplo americano, mas lá o presidencialismo não sofreu interrupções como na América Latina. A única nação poupada na divisão de sua estrutura política foram os EUA. Os demais adeptos do presidencialismo americano acabaram convencidos, há quatro, cinco ou seis anos , de que não se institucionaliza o sistema.

T

política tem ladeiras, como se vê atualmente no mundo, e a única potência a permanecer inteira, não obstante os atentados que atingiram chefes de Estado, são os Estados Unidos da América do Norte. Dirse-á que essas ladeiras não cansam por serem pequenas, mas percorridas diariamente, no exercício faustoso das instituições políticas, acabam demonstrando que seria preciso uma reforma total na política dos países, que adotaram o sistema americano, para evitar a quebra do princípio institucional ali estabelecido.

A

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G A tradição brasileira deve ser respeitada. Deve ser mantido o voto majoritário para um único período.


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terça-feira, 24 de abril de 2007

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Política HURRICANE: SOLTO O ÚLTIMO JUIZ PRESO O único magistrado que atuava em São Paulo e que teria envolvimento com o alvo maior da Hurricane e continuava preso, foi liberado com um habeas corpus

A atuação judicante é uma atuação que se faz sem se levar em conta a capa do processo, os envolvidos. Marco Aurélio Mello

Ed Ferreira/AE

O

j u i z E r n e s t o d a presidente da associação, NiLuz Pinto Dória, o colau Dino, disse estar convicúltimo magistrado to de que todos os requisitos preso na Operação para a concessão da prisão preHurricane (furacão, em inglês) ventiva dos 25 acusados de que ainda permanecia detido, participar do esquema revelafoi solto ontem em Brasília. do pela Operação Hurricane Dória havia sido preso em fla- foram preenchidos. "Lamentagrante por porte ilegal de arma velmente, o pedido não foi e por isso era o único magistra- acolhido." Os magistrados e o procurado, entre os presos pela Polícia Federal no dia 13 de abril, que dor têm agora 15 dias para ainda estava detido na carcera- apresentar sua defesa ao STF. gem da Superintendência da Depois disso, Peluso apresentará seu parecer sobre a denúnPF na capital federal. Outros três presos na Hurri- cia do procurador-geral da Recane já haviam sido soltos por pública, Antônio Fernando de decisão do ministro do Supre- Souza, e o relatório será votado mo Tribunal Federal (STF) Ce- pelo pleno do tribunal. Se o Supremo aceitar a dezar Peluso: os desembargadores José Ricardo Regueira e Jo- núncia, será aberta uma ação penal e começa a sé Eduardo Carf a s e d e d e p o ireira Alvim e o m e n t o s e p e r íprocurador da cias, até o julgaRepública Paulo mento. O STF poSergio Leal Pe- O Superior Tribunal de ainda optar reira. Porém, a lipor pedir mais b e r d a d e s e r á de Justiça não está informações à s u b m e t i d a a o inocentando P ro c u r a d o r i a pleno do tribu- seu cliente ao Geral da Repúnal. Até o fim de conceder o habeas blica, aceitar parmaio, os outros corpus. cialmente a acud e z m i n i s t ro s Cléber Lopes, advogado sação ou rejeitádefinirão se os do juiz Ernesto Dória la. A definição três continuarão sobre a denúncia em liberdade ou contra ministro devem voltar à Medina deve levar 15 dias cadeia. Novo Nicolau – Dória tem A denúncia apresentada ao Supremo pela Procuradoria- algo em comum com outro Geral da República contra o juiz, Nicolau dos Santos Neto. ministro Paulo Medina, do Su- Os dois protagonizaram esperior Tribunal de Justiça cândalos no Judiciário traba(STJ), deve seguir o mesmo ca- lhista e não são juízes de carreiminho. A exemplo dos demais, ra. Dória é o "novo Nicolau", na ele foi denunciado por forma- comparação de colegas do Trição de quadrilha, corrupção bunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), de Campassiva e prevaricação. Pedido – O juiz Ernesto Dó- pinas. Nicolau foi condenado a ria foi solto depois que seu ad- 26 anos de prisão pelo suposto vogado, Leonardo Marinho, desvio de recursos do Fórum entrou com o pedido de liber- Trabalhista de São Paulo. Preso pela Polícia Federal, dade provisória no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na Doria é suspeito de participar tarde de domingo, 22. O alvará de um esquema de venda de de soltura foi concedido no iní- sentenças para favorecer bincio da noite pelo vice-presi- gos. Aparentemente, é o únidente do STJ, Francisco Peça- co magistrado que atua em São Paulo que teria envolvinha Martins. Para o outro advogado do mento com o alvo maior da juiz, Cléber Lopes, "o Superior Hurricane, um grupo de juíTribunal de Justiça não está zes federais do Rio. O grampo da PF revela que inocentando seu cliente ao conceder o habeas corpus". Dória, como Nicolau, usa o poder para con"Está apenas diquistas pessoais e zendo que, como a mostra o juiz cuiregra é que as pes- Dória precisou soas respondam apenas de um lobby dando de interesses seus e de amiao processo em lifeito por um patrão. gos. Ele cita polítiberdade e como cos que seriam de não há necessida- Sarney o nomeou suas relações e de da prisão pre- juiz com base no que o chamam de ventiva, o STJ está dispositivo que Ernestinho. Preza concedendo, en- reserva um quinto tanto a intimidatão, a liberdade de com o poder, provisória", afir- dos tribunais a advogados e que muitos o dão mou. c o m o u m f a l a sSegundo a polí- procuradores. t r ã o . Vi v e u p o r cia, Dória recebia dois anos com uma mesada da organização criminosa em tro- uma vedete que virou estrela ca de liminares favoráveis a de um cabaré parisiense nos donos de bingos e caça-níqueis anos 70 e 80 e ganhava US$ 25 e acabou denunciado por cor- mil por mês. Nicolau foi procurador trarupção ao Supremo Tribunal Federal (STF) juntamente com balhista e chegou ao TRT-SP outros dois juízes, um procu- durante o regime militar, pelas rador e o ministro Paulo Medi- mãos do então presidente João Figueiredo (1979-1985). Dória na, do STJ. Liberdade – A assessoria do chegou ao TRT-15 em 1986, noSTF informou, no domingo, meado pelo presidente eleito que o pleno não precisaria ana- José Sarney (1985-1990). Para lisar a decisão sobre a revoga- chegar à corte, precisou apeção das prisões, ocorridas no nas de um lobby feito por um dia 13 durante a Operação patrão. Ele exercia advocacia Hurricane da Polícia Federal. no Rio e Sarney o nomeou juiz Mas Peluso optou por subme- com base no dispositivo constê-la à apreciação dos colegas. titucional que reserva um Outros 21 detidos – entre eles o quinto dos tribunais a advogairmão de Medina, o advogado dos e procuradores. Por meio Virgílio Medina – continuam de sua assessoria, Sarney inpresos na Superintendência da formou que chegou a nomear 180 juízes e que "nem conhece, PF em Brasília. A libertação dos magistra- nem sabe quem é Dória". Aos 68 anos, Dória tem hábidos foi criticada pela seção fluminense da Ordem dos Advo- tos incomuns e anda armado gados do Brasil (OAB) e pela no tribunal. Antes de ser preso, Associação Nacional dos Pro- atuava na 3ª Turma de recursos curadores da República. O ordinários do TRT.(AE)

Policiais federais escoltam o juiz do trabalho Ernesto Dória, que foi solto ontem após ter sido preso na Operação Hurricane

Marco Aurélio defende Peluso

A

decisão do ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar soltar três desembargadores e um procurador presos na Operação Hurricane recebeu o apoio do ministro Marco Aurélio Mello, seu colega de corte. Para Marco Aurélio, não houve corporativismo em liberar as autoridades e manter presos os demais investigados – bicheiros, donos de casas de bingo e advogados. Ele considerou a decisão técnica e imparcial. "A atuação judicante é uma atuação que se faz sem se levar em conta a capa do processo, os envolvidos. O que se considera é o conteúdo do processo", afirmou. Marco Aurélio ponderou que Peluso só poderia determinar sobre pedidos de liberdade de pessoas com foro privilegiado. Como o inquérito foi desmembrado, caberia à Justiça comum do Rio decidir o futuro dos outros suspeitos. Marco Aurélio, que é adepto da prática de conceder habeas corpus para investigados presos sem sentença condenatória, disse que as libertações neste caso não atrapalhariam as apurações. O próprio autor dos pedidos de prisão – o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza – não quis criticar a decisão de Peluso. Na última sexta-feira, Antonio Fernando pediu que o inquérito da operação fosse desmembrado. Ele também denunciou o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dois desembargadores federais, Ivan Athié e José Eduardo Carreira Alvim, o procurador da República João Sérgio Leal Pereira e juiz do trabalho Ernesto Dória. Peluso revogou as prisões temporárias das cinco autoridades na sexta-feira. Mas não chegou a julgar os pedidos de prisão preventiva feitos pelo procurador-geral. Essa decisão caberá ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá julgar o pedido em uma data de maio que ainda não foi definida. "O Supremo tem reiteradamente, nos delitos que envolvem muitas pessoas, admitido a separação dos processos quando essa separação não

prejudica nenhuma das apurações. Nós vamos tomar todas as providências para que haja celeridade no prosseguimento da apuração e, evidentemente, o julgamento. O ministro Peluso deu as razões de convencimento pessoal pelas quais deixou de deferir o pedido. Não vejo razão para

corporativismo, da mesma forma que o desmembramento não teve esse objetivo", disse o procurador-geral. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, sinalizou que ainda não existe uma posição clara do governo em relação à legalização dos bingos. "Não acho que seja uma questão tão

simples assim a relação do bingo com o crime organizado e a lavagem de dinheiro. Os últimos acontecimentos evidenciam isso. Na medida em que se aprofundarem as investigações, um modelo institucional para os jogos de azar vai ser delineado no Brasil", afirmou. (AOG)


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Indicadores Econômicos

15

1,12

23/4/2007

por cento foi a rentabilidade média dos fundos de renda fixa em março, de acordo com a Enfoque Sistemas.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 19/04/2007

P.L. do Fundo 14.617.623,74 13.441.625,79 25.069.979,35 1.451.244,05 7.143.078,72

Valor da Cota Subordinada 1.383,270953 1.299,384973 1.218,734887 1.219,008305 1.035,560654

% rent.-mês -0,6811 -1,4484 18,3090 -4,0616 1,6339

% ano 6,4976 3,7771 3,5681 2,3942 3,5561

Valor da Cota Sênior 1.074,597021 1.183,554815 0 0 0

% rent.-mês 0,4689 0,4689 0 0 0

% ano 3,8208 3,8225 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


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Mobilidade Te l e f o n i a Segurança 2 Diversão

terça-feira, 24 de abril de 2007

CONTROLSCAN: MECANISMO EFICAZ DE PROTEÇÃO

Só nos primeiros três meses deste ano, foram registrados cerca de 165 ataques a servidores

Divulgação e captura de tela

@ Ó RBITA

$GOOGLE$ Google se tornou em 2006 a marca mais cara do mundo, com avaliação de US$ 66,3 bilhões, que supera a de General Electric (GE), Microsoft e Coca-Cola, segundo o ranking BrandZ, publicado ontem pela empresa de consultoria Millward Brown. O site de busca aumentou em 77% o valor de sua marca em relação a 2005, superando a GE (com um valor estimado em US$ 61,8 bilhões), a Microsoft (US$ 54,9 bilhões), a Coca-Cola (US$ 44,1 bilhões), a China Mobile, a Marlboro e a Wal-Mart.

O Selos da Control Scan garantem a segurança da empresa que adotou o sistema Diagrama mostra como funciona o produto; o site fica protegido com diversas medidas de controle tomadas durante o fechamento de negócios e compras online

Sites de comércio: vocês protegem os dados dos seus consumidores? Por Luiz Carlos de Assis Há padrões para garantir segurança às transações de comércio eletrônico. Os grandes sites já estão adaptados às exigências. Os pequenos, ainda não. Por isso, vendem menos.

S

e você é dono de um site de comércio eletrônico, parabéns. O ecommerce brasileiro cresce como nunca. No primeiro trimestre, segundo o relatório Varejo On Line (VOL) da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net) e da eConsulting, o setor vendeu 57% a mais do que no mesmo período de 2006. Faturou um total de R$ 4,4 bilhões só nos primeiros três meses de 2007. Se você é dono de um site de comércio eletrônico e não é nenhuma dos grandes - em que se concentram 85% do mercado –certamente deve estar preocupado em como aumentar sua parte nesse bolo. E talvez já tenha descoberto algo que os grandes têm e que você

eventualmente fica devendo: segurança a toda prova. É algo com que se deve realmente preocupar. Levantamento do Cert.br Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil aponta que cresceu fortemente o número de ataques a servidores no País. Só nos primeiros três meses deste ano, foram registrados 165 ataques a servidores, ou 46% mais que o registrado no último trimestre de 2006. De acordo com o Cert.br, a principal intenção dos agressores é hospedar códigos maliciosos em sites que os usuários consideram seguros e confiáveis. Desse modo, eles conseguem passar vírus para um grande número de pessoas. No período, cresceram também os casos que envolvem a inserção, em um arquivo HTML (Hypertext MarkUp Language), a linguagem da internet, de trechos maliciosos em scripts (trechos de programas), que tentam explorar vulnerabilidades no navegador ou no sistema operacional do usuário e podem resultar no download e execução de

Virtualização: a próxima batalha do mercado

S

e o Linux tem atraído a atenção de empresários brasileiros pelo baixo custo na sua utilização, principalmente em relação aos seus concorrentes, a chance de utilizar o recurso de virtualização promete ser a próxima batalha. Esse é o processo de conseguir executar vários sistemas operacionais em um único equipamento. Ou seja, poder rodar diferentes estações virtuais em uma mesma máquina física. Essa plataforma não é um conceito novo –sua origem remete à década de 1960, com seu uso em ambientes de mainframes. A forma mais comum para usá-la é a instalação de uma camada de software capaz de desvincular o software e o hardware –um agrupamento de recursos de TI para mascarar para os usuários a natureza e os limites físicos dos recursos utilizados. Algumas empresas fornecem o programa, como a VMware, a XenSource, a Novell e a Microsoft, tornando possível a criação das máquinas virtuais com sistemas operacionais diferentes, como Linux, Unix ou Windows. O que chama a atenção é o interesse da sua aplicabilidade para reduzir custos. Muitas em-

presas utilizam servidores separados para suas aplicações fundamentais, como softwares de gestão, banco de dados e servidores de e-mail. Isso gera um mau uso de recursos, já que a maioria desses equipamentos fica com ociosidade de cerca de 80% de sua capacidade efetiva. Consultorias indicam essa solução como a nova tendência do mercado. Para a Forrester Research, 40% das empresas dos EUA já utilizam a tecnologia. Para a IDC, será a principal prática entre as mil maiores companhias do planeta. Algumas parcerias demonstram força. A Novell e a Microsoft uniram-se para desenvolver áreas que solucionam problemas corporativos de virtualização e tratam de serviços web para gerenciar servidores físicos e virtuais e a interoperabilidade de diretórios e identidades. "É a forma mais eficiente de atender o cliente. Ele poderá ligar para a Novell ou para a Microsoft e ter seu problema resolvido", diz Richard Doll, diretor de Soluções de Plataformas Abertas da Novell. Ela oferece a virtualização pelo sistema SUSE Linux Enterprise Server 10, com tecnologia Xen no Linux. Fábio Pelegrini

código malicioso no computador da vítima sem necessidade de nenhuma ação por parte do destinatário. Autenticidade – Nessa hora, todo mundo torce o nariz. Os custos envolvidos, dizem quase todos, são tão grandes que a implementação da solução mais simples já seria impensável. Sorte sua que esteja chegando ao Brasil a solução ControlScan, baseada no PCI (Payment Card Industry) Security Standards Council. A ControlScan, de Atlanta, Geórgia, EUA, implementa as soluções de segurança do conselho PCI. O Conselho é uma associação das grandes bandeiras de cartões de crédito –principalmente, American Express, MasterCard e Visa International–, preocupadas exatamente com as possíveis fraudes em transações via internet. Atualmente, assegura mais de 19 mil sites e empresas em todo o mundo. O Brasil ainda está um tanto for desse circuito. Segundo o diretor de Novos Negócios da SecSign, Ivo Machado, o mercado brasileiro é muito carente de serviços de segurança de boa qualidade

associados a preços competitivos. E, mais, pessoas e empresas ainda estão desenvolvendo um cultura de segurança da informação. Os próprios consumidores ainda não têm a preocupação de ter certeza da autenticidade do site, de sua segurança e da segurança interna da empresa que manipula os dados repassados em cada compra. É nessa lacuna que a SecSig aposta. Regras e auditoria – Como se pode determinar o nível de segurança de cada site? Não é fácil: cada um tem um provedor de acesso, uma empresa que fornece armazenamento de dados e a própria manipulação de dados de milhares ou milhões de donos de cartões de crédito, o meio mais utilizado de fazer transações via web (68% das compras no ano passado foram feitas assim, segundo a consultoria e-Bit). Imagine que um ou mais dados escapem do circuito e, no dia seguinte, um hacker use toda sua malícia para fazer compras indevidas. É o caos: o dono do site perde a venda e, muito pior, perde a confiança do cliente. Para determinar o nível de

segurança em sites díspares, o único jeito é estabelecer regras e conferir se elas são cumpridas. É o que faz o PCI Security Standards Council, com regras auditadas pela empresa ControlScan que, no Brasil (e em toda a América Latina), passou a ser representada pela empresa SecSign. As soluções da ControlScan também permitem que as empresas utilizem serviços de segurança offshore (fora do país), em atendimento a regras como a SarbanesOxley (que define práticas de governança corporativa) e a resolução 3380 do Banco Central (implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional), entre outras. Como parte da fiscalização é feita pelo próprio interessado, os custos caem, explica o diretor da SecSign, Ivo Machado.

SERVIÇO Mais informações: PCI Security Standards Council www.pcisecuritystandards.org; ControlScan www.controlscan.com; SecSign www.secsign.com.br

Selos de garantia

O

que faz a SecSign, com o apoio do PCI Security Standards Council, é certificar ao cliente que aquele site toma cuidado com os seus dados. Isso é expresso em selos que aparecem no site. São três tipos de selos: o de Identidade Protegida significa que existe uma auditoria que verifica como se processa o tratamento de dados e quem tem acesso a eles; o de Empresa Ética garante a real existência do site de comércio eletrônico e que ele cumpre a política de qualidade contra fraudes; e o selo Privacidade Protegida mostra que o site tem uma política de privacidade adequada à legislação (e não simplesmente copiada de grandes empresas) e que garante aos usuários como se dá o uso de seus dados. "O foco está nas empresas de comércio eletrônico porque, já foi definido, 70% das fraudes ocorrem exatamente nessas empresas", diz Ivo Machado. Não, a sua empresa não é especializada em fraudes. Mas existem muitas que são: oferecem produtos que não

existem, cobram por produtos que não podem entregar, entregam itens diferentes dos que foram pedidos e, no limite da fraude, simplesmente não entregam nada, apenas ficam com o dinheiro do consumidor. O PCI Security Standards Council empenha-se em diferenciar os sites e mostrar que há gente de bem, que quer exclusivamente fazer comércio, não fraude. No caso do PCI Security Standards, de acordo com a SecSign, a garantia ocorre assim: cada empresa expõe seus processos –provedores, fornecedores, transmissão de dados– e todas as empresas envolvidas. Apresenta certificações de cada uma e as suas próprias. Uma ferramenta lógica da PCI analisa diariamente 100% do site e de suas interações para ver se não houve nenhuma ameaça aos padrões, bem como verifica o conteúdo dos sites à procura de brechas para uma possível ameaça aos dados. E é barato – O Conselho

verifica se o site tem uma rede segura, se os dados do consumidor e de seu cartão de crédito estão protegidos, se há vulnerabilidades no gerenciamento de dados. Implementa regras rígidas de acesso e regularmente monitora e testa as redes. Tudo que for detectado é enviado ao site de comércio eletrônico em um relatório detalhado. O site tem prazo (em torno de um dia) para corrigir a falha. Se conseguir, ótimo. Se não, pode ser excluído da certificação e não pode mais exibir o selo do PCI. É uma penalidade? Sim, é. Nos EUA, empresas de comércio eletrônico que usam as certificações da ControlScan, diz Ivo Machado, da SecSign, alcançam aumentos médios de 12% nas vendas online. E se você, dono de site de comércio eletrônico, lembrar que uma certificação pode custar em torno de US$ 150 (R$ 300) por mês, não é uma bobagem abrir mão desse tipo de certificação? (LCA)

$$GOOGLE$$ obilidade, mobilidade, mobilidade. Essas foram as palavras do presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, quando perguntado sobre que tecnologias mais intrigam a gigante de buscas. O Google está correndo para levar serviços como buscas para os celulares. Seus rivais nessa área incluem Yahoo, que conseguiu avanços no mercado de web móvel, e Microsoft, que comprou a empresa de tecnologia de reconhecimento de voz Tellme Networks, no mês passado.

M

MSBERRY? Research in Motion está lançando um software que permitirá aos usuários transformar celulares inteligentes equipados com a plataforma Windows Mobile, da Microsoft, em BlackBerries virtuais. A RIM planeja oferecer o software para uma série de aparelhos que executam o Windows Mobile 6.0. Uma vez instalado, o sistema permitirá aos usuários acessar aplicativos BlackBerry como e-mail, telefone, agenda, mensagens instantâneas e outros recursos.

A

BLU-RAY x HD s consumidores norte-americanos estão dando preferência ao formato Bluray de DVD de próxima geração. Do total de discos de alta definição comprados no primeiro trimestre, 70% eram nesse formato, com os 30% restantes sendo da tecnologia rival HD DVD, segundo a Home Media Magazine. O Blu-ray assumiu a liderança em fevereiro e o percentual sobre as vendas totais acelerou até o ponto em que passou a ser responsável por três em cada quatro DVDs de alta definição vendidos em março.

O

EM AÇÃO NTT DoCoMo, maior operadora de telefonia móvel do Japão, revelou ontem um celular equipado com recurso de sensibilidade a movimentos que permite aos usuários jogar videogames no estilo do popular console Wii, da Nintendo. O modelo D904i, vendido pela DoCoMo e fabricado pela Mitsubishi Electric, permite que os usuários possam agitar o aparelho como se fosse uma raquete de tênis, em vez de apertar botões.

A


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Tr i b u t o s Finanças Agronegócio Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

500

4 MIL ESTRANGEIROS VISITARÃO A FEIRA

milhões de reais foram negociados na edição do ano passado da Agrishow.

SETOR SUCROALCOOLEIRO RECEBERÁ MAIS ATENÇÃO POR CONTA DO INTERESSE ESTRANGEIRO

CANA TERÁ MAIS ESPAÇO NO AGRISHOW Lucio Piton/Futura Press

Adriana David

Mas, quem tem outros interesses, poderá checar as novim um ano em que o dades nas culturas de milho, setor agrícola começa soja, feijão, algodão, amena mostrar sinais de re- doim, capim croast-cross e na cuperação, a Feira In- pecuária. No total, estão preternacional de Tecnologia vistas 1,2 mil apresentações ao Agrícola em Ação (Agrishow) longo dos seis dias de feira. Dos 140 mil visitantes prede Ribeirão Preto, que acontecerá de 30 de abril a 5 de maio, vistos, 25 mil serão pequenos aposta em expansão e amplia produtores, que contam com a área do evento em 10% em apoio de entidades que estirelação ao ano passado. A mulam a produção agrícola, expectativa é de que a feira como Federação da Agricultura do Estado de gere um faturaSão Paulo m e n t o s u p e(Faesp), Servirior aos R$ 500 ço Nacional de milhões estiA p r e n d i z amados em no O consumo de gem Rural, ano passado. carne de ovinos Banco do BraO evento desil e Caixa Ecov e r á r e c e b e r está aumentando nômica Fede140 mil visitan- e o Brasil ainda ral. Haverá t e s d e t o d o o importa muito para d e m o n s t r aPaís, 25 mil a suprir o mercado. ções dinâmicas mais que na Hiroyuki Sato, específicas pae d i ç ã o a n t eda Agrishow ra esses agririor. Segundo o cultores. gerente geral Pecuária – da Agrishow, Hiroyuki Sato, estão previstos Entre os destaques da feira 4 mil estrangeiros, o dobro do também estão a pecuária de ano passado. A maioria vem corte e leiteira, a ovinocultura atraída pelos negócios envol- e a caprinocultura. "O consuvendo a cana-de-açúcar. O se- mo de carne de ovinos está autor sucroalcooleiro terá uma mentando e o Brasil ainda imárea específica, com progra- porta muito para suprir o mermação técnica e participação cado", diz Sato. Os produtores de bovinos e de fornecedores para usinas. Os visitantes poderão conhe- búfalos poderão conhecer o cer equipamentos e inovações Imogado, imobilizador eletrôtecnológicas para a cultura de nico da Coimma, que paralisa totalmente o animal por meio cana e produção de biodiesel.

E

Máquinas e equipamentos de colheita de cana-de-açúcar, assim como novas tecnologias de cultivo, terão espaço específico no evento

de impulsos eletromagnéticos de baixa intensidade, sem efeito de choque. Segundo o diretor comercial da empresa, José Otacílio da Silveira, o aparelho funciona como complemento do tronco de contenção, deixando o animal completamente imóvel.

"Com a paralização do animal, manejos como castração, marcação a fogo e colocação de brincos de identificação tornam-se processos mais dinâmicos e eficazes para a produtividade da fazenda. E, o melhor: sem dor ou estresse para os bois", afirma.

Mais uma novidade nesta edição da Agrishow: os locais destinados à alimentação, foram ampliados e estão melhor estruturados. O chão de grama recebeu piso de concreto na áreas de maior circulação. Os restaurantes receberam climatização e um deles, ar con-

dicionado. "É a introdução de mais conforto para os produtores", afirma Sato.

SERVIÇO Agrishow Ribeirão Preto De 30 de abril a 5 de maio www.agrishow.com.br

Divulgação

COLÉGIO DE SANTA INÊS - C.N.P.J. 63.019.772/0001-95

Ativo Circulante Disponibilidades Caixa / Bancos c/ Movimento Aplic. Finan. Curto Prazo Créditos Aplicações Financeiras - P.Fixo Cheques a Depositar / Cobrar Contas a Receber Devedores Diversos Anuidades Escolares Prov.p/ Créditos Liq. Duvidosa Créditos de Funcionários Impostos Antecipados Impostos a Recuperar Créditos Previd. a Compensar Despesas Antecipadas Despesas Antecipadas

Rua Três Rios, 362 - São Paulo-SP Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de dezembro - Em Reais (R$) Ativo Passivo 2006 2005 Passivo Circulante Circulante R$ 7.226,56 7.193,59 R$ R$ 510.521,67 351.644,53 Contas a Pagar R$ 517.748,23 358.838,12 Credores Diversos Cheques a Compensar R$ R$ 220.503,50 26.459,79 Obrig.Tribut.Previd.e Trab. R$ R$ 52.283,35 15.743,59 R$ R$ 4.820,09 2.116,44 Imp. e Contrib. a Recolher R$ 0,00 185,00 Receita Antec. - Anuid. R$ 361.719,97 334.602,65 Escol. Vincendas R$ R$ (7.234,40) (6.692,05) Convênios Filantrópicos R$ R$ 1.807,90 3.094,23 Total do Passivo Circulante R$ 85,10 76,48 R$ 1.618,94 0,00 Passivo Exigível a Longo Prazo R$ 4.910,17 4.909,63 Passivo Exigível a Longo Prazo 640.514,62 380.495,76 Credores Diversos R$ R$ R$

Estoques Mercadorias - Estoque Total do Ativo Circulante Ativo Permanente Ativo Imobilizado Imóveis Veículos Outras Imobilizações (-) Depreciação Acumulada (-) Amortização Acumulada Total do Ativo Permanente Total do Ativo Contas Extra-Patrimoniais Ativo Compensado Gratuidades-Proj. Filantróp. Custo Isenção(Imunidade) Usufruída - INSS Total do Compensado

R$ R$ R$ R$ R$

R$ R$ R$

1.160,92 1.160,92

1.137,56 1.137,56

5.326,40 5.326,40 1.164.750,17

49.259,88 49.259,88 789.731,32

15.581.215,04 26.800,00 701.183,43 (3.133.574,05) (27.953,76) 13.147.670,66 14.312.420,83

15.581.215,04 26.800,00 683.051,43 (2.425.074,41) (19.678,56) 13.846.313,50 14.636.044,82

1.096.281,45

1.077.739,50

Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido Patrimônio Social Déficit do Exercício Total do Patrimônio Líquido Total do Passivo + PL Contas Extra-Patrimoniais Passivo Compensado Gratuidades Conc. Projetos Filantrópicos Isenção (Imunidade) Usufruída - INSS

2006

2005

80.070,48 0,00 22,50 81.221,02 18.729,15

113.058,92 420,00 10.257,77 83.153,79 16.117,54

34.952,85 12,58 215.008,58

27.740,08 0,00 250.748,10

0,00 0,00

67.525,09 67.525,09

R$ R$

14.315.655,11 (218.242,86) 14.097.412,25 14.312.420,83

14.820.982,50 (503.210,87) 14.317.771,63 14.636.044,82

R$

1.096.281,45

1.077.739,50

R$

387.116,09

395.434,24

Demonstração do Déficit do Exercicio 2006 2005 (+) Receitas Operacionais Receitas c/ Ativ. de Educ. Receitas c/ Ativ. de Educ. R$ 3.556.157,35 3.943.783,70 R$ 3.556.157,35 3.943.783,70 (-) Despesas Operacionais Despesas c/ Progr. e Proj. de Ass.soc. e Educação Desp.Filantrópicas e Relig. R$ (1.179,49) 0,00 Despesas c/ Pessoal R$ (1.444.291,62) (2.062.247,92) Despesas Adm./ Gerais R$ (2.499.407,81) (2.697.642,74) Desp.Fiscais,Tribut. e Previd. R$ (33.407,49) (24.636,13) Aplic. de Recursos Conv. Filantrópicos R$ (500.520,48) 0,00 R$ (4.478.806,89) (4.784.526,79) Resultado Operacional R$ (922.649,54) (840.743,09) (+) Receitas não Operacionais Receitas Financ./Patrim./Extraord. Receitas Financ. e Patrim. R$ 119.315,74 85.510,02 Rec. de Conv. Benefic./Assist. R$ 500.520,48 175.000,00 Receitas Transit. e Eventuais R$ 0,00 5.911,40 Receitas Gerais R$ 57.477,80 46.770,00 Receitas de Prestação de Serv. R$ 27.396,00 27.657,20 R$ 704.710,02 340.848,62 (-) Despesas não Operacionais Despesas c/ Ativ. Extraord. Despesas Transit. e Event. R$ (303,34) (3.316,40) R$ (303,34) (3.316,40) Déficit do Exercício R$ (218.242,86) (503.210,87) Demonst. das Orig. e Aplic. de Recurs. 2006 2005 Origens R$ R$ Depreciação /Amorti. do Exercício 716.774,84 714.464,06 Ajustes de Exercícios Anteriores 0,00 (158.726,25) Alienação de Bens do Imobilizado 0,00 23.461,23 Baixa de Depreciação na Alienação de Bens do Imobilizado 0,00 (11.339,37) Aumento do Passivo Exig. a L. Prazo 0,00 67.525,09 Total de Origens 716.774,84 635.384,76 Aplicações R$ R$ Déficit do Exercício 218.242,86 503.210,87 Aquisição de Bens Imobilizados 18.132,00 39.927,12 Ajustes de Exercícios Anteriores 2.116,52 0,00 Redução do Passivo Exíg. a L. Prazo 67.525,09 0,00 Total de Aplicações 306.016,47 543.137,99 Aumento do Capital Circ. Líquido 410.758,37 92.246,77 Variações do Capital Circ. Líquido R$ R$ Ativo Circulante: Saldo Inicial 789.731,32 710.408,76 Saldo Final 1.164.750,17 789.731,32 (+) Variação do Ativo Circulante 375.018,85 79.322,56 Passivo Circulante: Saldo Inicial 250.748,10 263.672,31 Saldo Final 215.008,58 250.748,10 (–) Variação do Passivo Circ. (35.739,52) (12.924,21) Aumento do Capital Circ. Líquido 410.758,37 92.246,77 Concedidas, do Custo da Isenção (Imunidade) da Quota Patronal de Previdência Social usufruída e para outros controles de interesse da instituição. b.1) Os valores alocados neste grupo não compõem os Ativos e Passivos da entidade. c) Em atendimento ao disposto no inciso VI do artigo 3º do Decreto nº 2.536/98, a entidade no ano de 2006 concedeu, através de seus Projetos Sócio-Educacionais, as seguintes gratuidades: Determinação da Receita Base para Cálculo das Gratuidades - Beneficências A Receitas com Atividades de Educação 3.556.157,35 B Receitas Financeiras e Patrimoniais 119.315,74 C Receitas de Convênios Benef. / Assist. / Filantróp. 500.520,48 D Receitas Gerais 57.477,80 E Receitas de Prestação de Serviços 27.396,00 F = Receita Total ( A + B + C + D + E ) 4.260.867,37 G (-) Gratuidades com Educação (1.095.078,33) H (-) Receitas de Conv. Benef. / Assist. / Filantróp. (500.520,48) I = Receita Base de Cálc. da Gratuid. (F-G-H-I) 2.665.268,56 Vl. da Gratuid. - Decreto Federal 2.536/98 (20% x I) 533.053,71 Isenção (Imunidade) Usufruída - INSS 387.116,09 Demonstração da Gratuidade Concedida Projeto Complementação Alimentar 1.203,12 Gratuidades Escolares 1.095.078,33 J Valor Total da Gratuidade Concedida 1.096.281,45 Percentual (%) de Gratuidades Concedidas sobre a Receita Base (J/I) 41,13% Notas: 1) Os valores para determinação da Receita Base da Gratuidade foram extraídos da Demonstração do Déficit do Exercício, do grupo “Receitas”. 2) O montante de “Gratuidades Concedidas” e da “Isenção da Quota Patronal Usufruída” figuram no Balanço Patrimonial, nos grupos “Ativo/Passivo Compensado” em rubrica própria. 3) Os programas e seus Projetos encontram-se no Relatório de Atividades. d) As Gratuidades Concedidas pela entidade, através de seus Projetos Filantrópicos, totalizam um montante de R$ 1.096.281,45. e) Os valores de Gratuidades Concedidas pela entidade foram compostos através de custos financeiros (elencados na Demonstração do Déficit do Exercício) e apurados através de controles internos e contábeis da entidade; f) O custo da isenção (imunidade) da quota patronal da previdência social usufruída pela entidade no ano de 2006 foi de R$ 387.116,09. Nota 7) Déficit: O déficit do exercício será transferido para a conta Patrimônio Social (PL) após aprovação da Assembléia Geral dos Associados. São Paulo, SP, 31 de dezembro de 2006.

387.116,09 395.434,24 R$ 1.483.397,54 1.473.173,74 1.483.397,54 1.473.173,74 Total do Compensado Demonstração das Mutações do Patrimônio Social Contas Integrantes do Grupo Patrim. Líquido Mutações Ocorridas Patrimônio Social Resultado do Exercício Total do Grupo Patrimônio Líquido Saldo em 31/12/2004 16.035.947,30 (1.056.238,55) 14.979.708,75 (+) Ajustes de Exercícios Anteriores (158.726,25) (158.726,25) (–) Déficit do Exercício 2005 (503.210,87) (503.210,87) (+/–) Incorporação à Conta Patrimônio Social (1.056.238,55) 1.056.238,55 0,00 Saldo em 31/12/2005 14.820.982,50 (503.210,87) 14.317.771,63 (+) Ajustes de Exercícios Anteriores (2.116,52) (2.116,52) (–) Déficit do Exercício 2006 (218.242,86) (218.242,86) (+/–) Incorporação à Conta Patrimônio Social (503.210,87) 503.210,87 0,00 Saldo em 31/12/2006 14.315.655,11 (218.242,86) 14.097.412,25 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2006 e 2005 Nota 1) Contexto Operacional: Colégio de Santa Inês, C.N.P.J.63.019.772/0001- h) Contas a Pagar: O valor de R$ 80.070,48 refere-se basicamente à provisão 95, é uma associação civil de caráter educacional, cultural, beneficente, assistencial para pagamento das concessionárias de serviços públicos e de fornecedores, que e filantrópica. Tem por finalidade a prestação de serviços educacionais, bem como serão efetuados no decorrer do exercício seguinte. i) Receitas Antecipadas – de assistência e promoção social que se rege pelo seu Estatuto Social e pela Anuidades Escolares Vincendas (PC): refere-se a parcelas de anuidades recelegislação aplicável. Nota 2) Apresentação das Demonstrações Contábeis: As bidas antecipadamente neste exercício, registradas no Passivo Circulante por se Demonstrações Contábeis e Financeiras foram elaboradas em conformidade com tratar de receita do exercício seguinte. j) As receitas estão apuradas pelo regime a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) e suas alterações posteriores, em de competência, incluindo-se as inadimplências, os valores considerados que lhe é aplicável. Nota 3) Principais Práticas Contábeis: a) Foram atendidas incobráveis e o valor dos serviços educacionais prestados a alunos gratuitos. k) Os a todas as normas constantes da Resolução nº 877 do Conselho Federal de recebimentos da entidade são apurados através de comprovantes de recebimento, Contabilidade-CFC, de 18 de abril de 2000, que aprovou a NBC T 10.19, que visa entre eles, avisos bancários, recibos e outros. l) Eventualmente a entidade recebe orientar o atendimento às exigências legais sobre procedimentos contábeis a doações de pessoas físicas e/ou jurídicas. No ano de 2006 a entidade recebeu as serem cumpridos pelas pessoas jurídicas de direito privado sem finalidade de seguintes doações: l.1) Pessoas Físicas e Cooperadores: R$ 17.400,00; l.2) lucros, especialmente entidades beneficentes de assistência social. b) Regime: A Pessoas Jurídicas: R$ 5.562,40. Nota 4) Ajuste de Exercícios Anteriores: O valor prática contábil adotada é pelo regime de competência. c) Direitos e Obrigações: de R$ (2.116,52) constante na Demonstração das Mutações do Patrimônio Social Os direitos e obrigações da entidade estão de conformidade com seus efetivos e na Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos como “Ajuste de valores, conhecidos e calculáveis em Real. d) Aplicações Financeiras: As Exercícios Anteriores”, refere-se a Despesas de Exercícios Anteriores, contabilizadas aplicações financeiras estão demonstradas pelo valor de aplicação, acrescidas em 2006. Nota 5) Contingência Tributária: Em vista das alterações constantes dos rendimentos correspondentes, apropriados até a data do Balanço, com base da Lei 9.732/98, em vigor desde abril de 1999, foram introduzidas mudanças que no regime de competência; d.1) Estes recursos destinam-se à aplicação em suas visam limitar a Isenção (Imunidade) das Contribuições à Seguridade Social – INSS. finalidades institucionais. e) Provisões: e.1) PCLD (PDD): O valor da Provisão para A entidade possui Medida Liminar que lhe assegura a situação aplicável à lei Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituído de forma a cobrir as perdas anterior. Entretanto, em se tratando de entidade de fins filantrópicos está imune estimadas na realização das Anuidades Escolares, na forma de lei. f) Estoques: da quota patronal de previdência social, e ainda, protegida pela liminar concedida Os estoques constantes do Balanço Patrimonial se referem à compra de Livros e na ação direta de inconstitucionalidade nº 2028-5 de 14/7/1999. A Entidade vem Material Didático Exclusivo, referente à Rede Salesiana de Escolas. g) Imobiliza- calculando suas contribuições sociais usufruídas com base na Lei 8.212/91 em do: O Imobilizado se apresenta pelo custo de aquisição ou valor original, visto que sua redação primitiva. Após análise detida pela Administração e seus consultores a entidade não procedeu à Correção Monetária de Balanços em exercícios jurídicos, o entendimento é que a exigência é inconstitucional, indevida e remota anteriores. As baixas de bens do Imobilizado foram efetuadas também pelo custo a possibilidade de perda. Portanto, embora esses valores sejam calculáveis, de aquisição e a diferença entre este valor e o valor de venda foram apropriadas decidiu-se não constituir provisão para esse fim. Esses valores, anuais, equivalem em conta de resultado. A depreciação foi calculada pelo método linear, com base à Isenção (Imunidade) Usufruída - INSS, elencada nas contas de compensação. Nota 6) Atividades Beneficentes de Assistência Social – Educação: a) Os em taxas que levam em conta o tempo de vida útil estimado dos bens. recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, em Contas do Ativo % 2006 2005 conformidade com seu Estatuto Social, demonstrados pelas suas despesas e Imobilizado Deprec./Amort. investimentos patrimoniais; b) A entidade utiliza-se do Grupo Compensado, Imóveis 4 % 15.581.215,04 15.581.215,04 constante do Balanço Patrimonial para o registro e controle de suas Gratuidades Instalações 10 % 207.635,03 207.635,03 Apar. de Som/Vídeo/Imagem 10 % 60.040,69 43.612,69 Ir. Vera Lúcia Camerotti - Diretora-Tesoureira - C.P.F. 069.334.968-99 Ir. Lúcia Maistro - Diretora – Presidente - C.P.F. 421.654.158-53 Biblioteca 10 % 10.322,71 10.322,71 Flávia Roberta Mendes - Contadora-1SP 221432/O-7–CRC-SP - C.P.F. 151.267.458.32 Brinq. e Materiais Esportivos 10 % 18.461,00 18.461,00 Capela, Alfaias e Castiçais 10 % 180,00 180,00 Assistência Social – CEAS (antigo Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos), contábeis adotadas no Brasil. 5) As Demonstrações Contábeis do exercício findo em Instrumentos Musicais 10 % 1.683,98 1.683,98 emitido pelo CNAS. É declarada de Utilidade Pública Federal de acordo com o Decreto 31 de dezembro de 2005 apresentadas para fins de comparação, também foram por Máquinas e Equipamentos 10 % 59.306,86 59.306,86 Federal n.º 54.091 de 04 de agosto de 1964 publicado no Diário Oficial da União de nós auditadas e o parecer emitimos com ressalva em 19/06/2006, referente aos Mat. Didático, Pedag. e Labor. 10 % 12.107,27 12.107,27 20 de setembro de 1964. 2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as possíveis reflexos da não constituição da Provisão para Férias e Encargos e para Móveis e Utensílios 10 % 133.218,75 133.218,75 Normas de Auditoria, aplicáveis no Brasil, e compreenderam: (a) o planejamento dos “Contingência Tributária”. 6) Conforme demonstrado no item “6” das Notas Explicativas Copa e Cozinha 10 % 3.370,00 3.370,00 trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações, e o às Demonstrações Contábeis e em conjunto com seu Balanço Patrimonial, nos Veículos 20 % 26.800,00 26.800,00 sistema contábil e de controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em grupos “ Ativo e Passivo Compensados” (Grupo Extra-Patrimonial), e na DemonstraEquipamentos de Informática 20 % 151.231,34 149.527,34 testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações ção do Déficit do exercício a Entidade demonstrou ter aplicado em Gratuidades Software 20 % 41.375,80 41.375,80 contábeis divulgadas; (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais durante o ano de 2006, valor superior a 20% (vinte por cento) de sua receita base Telefone 2.250,00 2.250,00 representativas adotadas pela Administração da Entidade, bem como da apresenta- em atendimento ao Decreto Federal nº 2.536, de 06 de abril de 1998, que dispõe Total do Imobilizado 16.309.198,47 16.291.066,47 ção das Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto. 3) Não foram constituídas sobre a concessão e manutenção do Certificado de Entidade Beneficente de (-) Amortização Acumulada (27.953,76) (19.678,56) Provisões para Férias e Encargos dos funcionários e, conforme descrito nas Notas Assistência Social – CEAS (antigo Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos – (-) Depreciação Acumulada (3.133.574,05) (2.425.074,41) Explicativas, item 5 “Contingência Tributária” a administração, fundamentada em CEFF). As Gratuidades Concedidas e constantes desses documentos contábeis Saldo Grupo Ativo Imobilizado 13.147.670,66 13.846.313,50 posição de seus consultores jurídicos e com base em decisões judiciais favoráveis, expressam valor superior à Isenção Usufruída da Quota Patronal de Contribuição para não constituiu esta provisão. Os possíveis reflexos do resultado final dessas ações nas a Seguridade Social. São Paulo, 28 de março de 2007. Parecer dos Auditores Independentes Auditus Consultores e Auditores Independentes 1) Examinamos o Balanço Patrimonial do Colégio de Santa Inês, levantado em 31 Demonstrações Contábeis dependerão de futuras decisões judiciais, cujos efeitos CRC.: 2 SP 0021171/0-0 de dezembro de 2006, e as respectivas Demonstrações do Déficit do Exercício, das não são conhecidos em virtude da falta de quantificação da mesma. 4) Em nossa Alexandre Chiaratti do Nascimento Mutações do Patrimônio Social e das Origens e Aplicações de Recursos, correspon- opinião, exceto quanto aos efeitos que poderiam decorrer de possíveis ajustes pelo Carmo Antônio Marino CPF.: 147.823.488 -19 dentes a este exercício, elaborado sob a responsabilidade da administração dessa descrito no parágrafo 3, as Demonstrações Contábeis referidas no parágrafo 1, CPF.: 001.124.618 – 91 CRC.: 1 SP. 187.003/O-0 Instituição. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial CRC.: 1SP 053925/O- 4 CNAI – SP - 1620 Demonstrações Contábeis. a) O Colégio de Santa Inês tem registro no Conselho e financeira do Colégio de Santa Inês, em 31 de dezembro de 2006, o resultado Nacional de Assistência Social (CNAS) concedido em 13 de março de 1970, conforme de suas operações, as mutações do patrimônio social e as origens e aplicações de Alexandre Moreira de Sousa processo n.º 209.648/70. A Entidade possui Certificado de Entidade Beneficente de recursos, referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas CPF.: 001.452.118 – 00 - CRC.: 1 SP. 002200 / O –4 - CVM.: Ato Declaratório N.º 50

A edição doAgrishow do ano passado recebeu 115 mil visitantes

Embrapa mostra Programa inovações certificará tecnológicas alimentos

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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai apresentar 80 novos cultivares e inovações tecnológicas na Vitrine Tecnológica da Agrishow deste ano. Entre os cultivares, destaque para os feijões preto e carioca. A unidade de Informática Agropecuária da empresa mostrará soluções em tecnologia da informação para o agronegócio. O objetivo é popularizá-las entre os agricultores. Entre as soluções, estão o sistema Agritempo, que oferece boletins diários de chuva e a identificação de áreas atingidas por eventos climáticos extremos, como temporais, geadas e seca. Há ainda a Diagnose Virtual, um sistema que permite que agrônomos, produtores e agentes de extensão rural, entre outros, diagnostiquem, pela web, doenças na plantação de milho. Já a unidade Embrapa de Instrumentação apresentará um tratamento de resíduos químicos em água com pesticidas. Uma das vantagens dessa solução é que pode ser instalada diretamente no reservatório de água da propriedade. (AD)

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Texas A&M University e o Safety and Quality Food Institute (SQFI), em parceria com a Avenir Consultoria e Tecnologia de Alimentos, lançam hoje o Programa de Alimentos Seguros e de Qualidade (SQF), sistema mundial de certificação. O lançamento será na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), às 14 horas. Segundo a diretora da Avenir, Daniela de Oliveira, o sistema é rigoroso, confiável, independente e inclui padrões para todos os níveis de produção e manipulação de alimentos, da produção à distribuição. Há também serviços de auditorias e treinamentos. "É mais abrangente que o Eurepgap, que apenas certifica a produção agrícola", explica Daniela. A certificação é cada vez mais exigida pelo varejo em todo o mundo. A Avenir vai realizar cursos para a implantação do sistema no Brasil a partir de maio.

SERVIÇO Dia 24 de abril, das 14 horas às 18 horas. Av. Paulista, 1.313, Salão Nobre, 10º andar - São Paulo.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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terça-feira, 24 de abril de 2007

www.aluminiocba.com.br RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Apresentamos à V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006. Ficamos à inteira disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

Ativo Circulante Disponibilidades Títulos e valores mobiliários (Nota 3) Contas a receber de clientes (Nota 4) Estoques (Nota 5) Impostos a recuperar (Nota 6) Demais contas a receber Não circulante Realizável a longo prazo Impostos a recuperar (Nota 6) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 11) Adiantamentos a fornecedores Demais contas a receber Permanente Investimentos (Nota 8) Imobilizado (Nota 9) Diferido (Nota 10) Total do ativo

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais 2006 2005 Passivo e patrimônio líquido Circulante Financiamentos (Nota 12) 1.824 57.450 Fornecedores 1.244.882 1.075.702 Salários e encargos sociais 358.928 249.864 Impostos e contribuições a recolher 444.733 366.263 Juros sobre o capital próprio 122.079 55.548 Provisão para férias 136.984 124.963 Demais contas a pagar 2.309.430 1.929.790 89.199 31.098 5.239 125.536

53.571 38.682 10.793 8.115 111.161

660.375 2.852.199 102.668 3.615.242 6.050.208

700.492 2.361.645 85.296 3.147.433 5.188.384

2006

2005

206.947 264.334 11.924 170.818 229.500 33.477 132.410 1.049.410

309.868 200.355 18.467 104.750 213.444 20.778 162.013 1.029.675

663.649 9.426 32.878 705.953

607.534 19.060 72.539 699.133

3.012.785 2.968 220.032 1.059.060 4.294.845 6.050.208

2.800.000 3.027 175.408 481.141 3.459.576 5.188.384

Não circulante Exigível a longo prazo Financiamentos (Nota 12) Provisão para contingências (Nota 14) Demais contas a pagar Patrimônio líquido (Nota 15) Capital social Reserva de reavaliação Reserva de lucros Lucros acumulados Total do passivo e patrimônio líquido

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado Receita bruta de vendas Mercado interno Mercado externo Deduções de vendas Impostos sobre vendas e serviços Devoluções e abatimentos Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Despesas com vendas Despesas administrativas Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro Resultado de participações societárias Participações em sociedades controladas e coligadas (Nota 8) Ganho de capital em participações societárias (Nota 17)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de reais, exceto quando indicado Capital social 2.500.000

Reserva de reavaliação 3.100

Reserva de lucros Reserva legal 139.315

Em 31 de dezembro de 2004 Capitalização de reservas conforme Assembléia Geral Ordinária de 29 de abril de 2005 300.000 – – Realização da reserva de reavaliação – (73) – Lucro líquido do exercício – – – Destinação do lucro Apropriação para reserva legal – – 36.093 Juros sobre o capital próprio (R$ 0,41 por ação) (Nota 15 (b)) – – – Em 31 de dezembro de 2005 2.800.000 3.027 175.408 Integralização de capital conforme Assembléia Geral Ordinária de 29 de setembro de 2006 (Nota 15 (a)) 212.785 – – Realização da reserva de reavaliação – (59) – Lucro líquido do exercício – – – Destinação do lucro Apropriação para reserva legal – – 44.624 Juros sobre o capital próprio (R$ 0,35 por ação) (Nota 15 (b)) – – – Em 31 de dezembro de 2006 3.012.785 2.968 220.032 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais Origens de recursos Das operações sociais Lucro líquido do exercício Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos Resultado de equivalência patrimonial (Reversão) provisão para contingências Valor residual do ativo permanente baixado Depreciações, amortizações e exaustões Ganho na alteração de participação societária Juros e variações monetárias de itens de longo prazo Dos acionistas Integralização de capital

2006

2005

892.484

721.860

7.584 (156.200) (49.295) 84.731 381.268 – 26.063

(5.450) (150.030) 14.569 1.389 274.317 (10.976) 20.782

212.785 1.399.420

– 866.461

De terceiros Dividendos de controladas e coligadas 156.401 Ingresso de recursos no exigível a longo prazo 258.301 Total das origens 1.814.122 Aplicações de recursos No realizável a longo prazo 21.959 No ativo permanente Investimentos 44.551 Imobilizado 855.499 Diferido 33.959 Transferência de financiamentos a longo prazo para o circulante 228.249 Juros sobre o capital próprio 270.000 Total das aplicações 1.454.217 Aumento (diminuição) do capital circulante 359.905 Variações no capital circulante Ativo circulante 379.640 Passivo circulante 19.735 Aumento (diminuição) no capital circulante 359.905 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Lucros acumulados 390.301

Total 3.032.716

(300.000) 73 721.860

– – 721.860

(36.093) (295.000) 481.141

– (295.000) 3.459.576

– 59 892.484

212.785 – 892.484

(44.624) (270.000) 1.059.060

– (270.000) 4.294.845

3. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Aplicações em renda fixa Terceiros Parte relacionada (Nota 7) Outros

2006

12.860 883.771 31.709 249.139 295.000 1.509.417 (157.757) 257.007 414.764 (157.757)

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 Em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia Brasileira de Alumínio (“Companhia”) é uma empresa integrante do Grupo Votorantim, tendo como atividades preponderantes a exploração e o aproveitamento de jazidas de bauxita no território nacional, produzindo e comercializando, no país e no exterior, alumínio primário e transformado, possuindo uma ampla linha de produtos, tais como lingotes, tarugos, vergalhões, chapas, bobinas, telhas, folhas, extrudados, fios e cabos. A Companhia iniciou em 2005 uma nova ampliação da produção de alumínio, a qual foi finalizada em fevereiro de 2007, elevando sua capacidade produtiva anual para 475 mil toneladas. Juntamente com essa expansão, a Companhia aumentou a capacidade de produção na área de Laminação, objetivando alcançar novos mercados, nacional e internacional, com a fabricação de bobinas de até dois metros de largura. Na área de mineração, a Companhia está construindo uma nova planta de beneficiamento de bauxita no município de Miraí - Estado de Minas Gerais, que deverá ser concluída no 2º semestre de 2007, aumentando a capacidade instalada de produção do minério. Na região de Barro Alto - Estado de Goiás, a Companhia adquiriu direitos minerários, agregando mais 20 milhões de toneladas de bauxita às reservas atuais. Na região norte do Pará, a Companhia reiniciou pesquisas minerárias no município de Paragominas, visando mensurar, avaliar e explorar as reservas de bauxita naquela localidade. Paralelamente ao crescimento da capacidade produtiva em alumínio primário e de suas reservas de bauxita, a Companhia aumentou sua participação na empresa Campos Novos Energia S.A., passando de 22,69% para 24,73% do empreendimento, cuja operação de fornecimento de energia elétrica foi iniciada em 2007. O objetivo deste investimento, assim como dos demais investimentos já feitos em energia elétrica pela Companhia, é manter o patamar de 60% de energia própria. 2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações. Na elaboração de demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia incluem, portanto, várias estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para perdas no recebimento de créditos, imobilizado, passivos contingentes e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. (a) Apuração do resultado: O resultado é apurado pelo regime de competência. A receita é reconhecida na entrega dos produtos considerando que riscos e benefícios são transferidos ao comprador. A provisão para o imposto de renda é constituída com a inclusão da parcela de incentivos fiscais. Os tributos diferidos foram reconhecidos considerando as alíquotas vigentes para o imposto de renda e a contribuição social sobre os prejuízos fiscais e as diferenças temporárias, na extensão em que sua realização seja provável. (b) Ativos circulante e realizável a longo prazo: As aplicações financeiras são demonstradas considerando os rendimentos financeiros auferidos até 31 de dezembro de cada ano. As quotas de fundo de investimento são registradas pelo seu valor de realização, com base no valor da quota disponível no último dia útil precedente ao encerramento do balanço patrimonial. A provisão para perdas no recebimento de créditos é calculada com base nas perdas avaliadas como prováveis, cujo montante é considerado, pela administração, suficiente para cobrir perdas na realização das contas a receber. Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou da produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização, deduzidos de provisão para perdas na sua realização. As importações em andamento são demonstradas pelos custos específicos incorridos. Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações nas taxas de câmbio e as variações monetárias auferidas. (c) Permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Participações em sociedades controladas e coligadas avaliados pelo método de equivalência patrimonial, acrescidos de ágios na aquisição de investimentos, conforme demonstrado na Nota 8. Demais investimentos avaliados pelo custo de aquisição corrigido monetariamente. Investimentos são reduzidos por provisões quando estas se fazem necessárias. • Amortização de ágio pago na aquisição de investimentos em até dez anos com base em expectativa de rentabilidade futura. • Bens reavaliados de bens oriundos de empresas incorporadas, efetuados com base em avaliação realizada por peritos independentes. • Depreciação do ativo imobilizado, calculada pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota 9, as quais consideram a vida útil estimada dos bens e, quando aplicável, o custo corrigido do ativo é deduzido de provisão ao valor de recuperação, considerando o montante que a empresa espera recuperar pelo uso futuro do ativo nas operações. • Amortização do ativo diferido, calculada pelo método linear, em período de até cinco anos, a partir da ocasião em que os benefícios comecem a ser gerados. • Exaustão das jazidas, calculada com base na relação obtida entre a produção efetiva e a capacidade estimada. (d) Passivos circulante e exigível a longo prazo: São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, das variações nas taxas de câmbio e das variações monetárias incorridas. (e) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social compreende o imposto corrente. O imposto corrente é calculado sobre o lucro tributável dos exercícios, usando as respectivas taxas de impostos em vigor nas datas dos balanços, que são: (i) imposto de renda - calculado à alíquota de 25% (15% sobre o lucro tributável, acrescido de adicional de 10%) e (ii) contribuição social - calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado. Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são constituídos até o limite que é provável que ocorrerão lucros futuros tributáveis, contra os quais a realização dos tributos ocorrerá.

Lucro operacional Resultados não operacionais Receitas não operacionais, líquidas Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social (Nota 11(b)) Corrente Diferido Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ação do capital social no fim do exercício - R$

2005

2.274.908 1.002.331 3.277.239

1.956.936 855.528 2.812.464

(518.905) (34.913) 2.723.421 (1.854.673) 868.748

(486.828) (34.985) 2.290.651 (1.527.049) 763.602

(87.033) (69.288)

(86.227) (55.435)

712.427

621.940

156.200 120.093 276.293

150.030 10.976 161.006

(119.771) 221.331 101.560 1.090.280

(162.574) 206.563 43.989 826.935

24.442 1.114.722

5.793 832.728

(214.654) (7.584) (222.238) 892.484 1,16

(116.318) 5.450 (110.868) 721.860 1,01

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2005

299.987 95.664 941.663 977.775 3.232 2.263 1.244.882 1.075.702 A carteira dos fundos de investimentos financeiros é formada por 13% de títulos públicos (2005 - 23%), 80% privados (2005 - 65%) e 7% operações compromissadas (2005 - 12%). As aplicações em renda fixa referem-se a cotas de fundos de investimentos, remuneradas pela variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. Em 2006, a rentabilidade média dos fundos foi do CDI mais “spread”. 4. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES 2006 2005 Mercado interno 245.925 216.784 Mercado externo 113.256 54.441 359.181 271.225 Provisão para perdas no recebimento de créditos (253) (21.361) 358.928 249.864

5. ESTOQUES Produtos acabados Produtos em elaboração Matérias-primas Almoxarifado Importação em andamento e outros Provisão para obsolescência de estoques

2006 198.762 159.506 35.515 51.942 5.634 (6.626) 444.733 2006

6. IMPOSTOS A RECUPERAR Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS e Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI (*) Impostos retidos e antecipação de impostos

2005 148.129 101.696 49.725 51.084 20.033 (4.404) 366.263 2005

182.446 101.384 28.832 7.735 211.278 109.119 Ativo circulante (122.079) (55.548) Realizável a longo prazo 89.199 53.571 (*) Inclui os créditos de ICMS decorrentes da compra de bens destinados ao ativo imobilizado, conforme Lei Complementar nº 102/2000.

7. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

160.176 325.023 1.351.660 36.938

Resultado financeiro Despesas financeiras Receitas financeiras

2006

Descrição Títulos e valores mobiliários Votorantim Asset Management DTVM Ltda. Contas a receber Votorantrade N.V. Outras Demais contas a receber Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Santa Cruz Geração de Energia S.A. Mineração Rio do Norte S.A. Outras Adiantamento a fornecedores Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Engemix S.A. Adiantamentos para futuro aumento de capital VID-Votorantim Invest. Industriais Adiantamento de clientes Diversas sociedades ligadas Fornecedores Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Engemix S.A. Machadinho Energética S.A. Petrocoque S.A. Indústria e Comércio Companhia Luz e Força Santa Cruz BAESA - Energética Barra Grande S.A. Companhia Nitro Química Brasileira Outras Juros sobre o capital próprio Votorantim Participações S.A. Demais contas a pagar FUNSEJEM Outras

8. INVESTIMENTOS

Controladas CBA Overseas Trading CO Ltd. Companhia Luz e Força Santa Cruz Santa Cruz Geração de Energia S.A. Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Mineração Zona da Mata Ltda. Coligadas BAESA - Energética Barra Grande S.A. Campos Novos Energia S.A. Machadinho Energética S.A. Mineração Rio do Norte S.A. Petrocoque S.A. Indústria e Comércio Votorantim Energia Ltda.

Circulante

Saldos em 31 de dezembro de 2006 Ativo Passivo Exigível a longo Permanente Circulante prazo

Saldos em 31 de dezembro de 2005 Ativo Passivo Exigível a longo Circulante Circulante prazo

Transações

2006

Receitas 2005

Despesas/ compras 2006 2005

941.663

977.775

133.300

169.049

18.954 1.782 20.736

– – –

– – –

– – –

160 1.265 1.425

– – –

– – –

381.154 18.658 399.812

264.745 20.017 284.762

– – –

– – –

11.262 36.708 – 18.570 66.540

3.373 – – 20 3.393

– – – – –

– – – – –

30.958 – 41.300 9.130 81.388

– – – – –

– – – – –

– – – – –

– – – – –

– – – – –

– – – – –

– – –

– – –

– – –

– – –

10 165 175

40.561 – 40.561

– – –

– – –

– – –

– – –

– – –

10.101

101

47

– – – – – – – – –

– – – – – – – – –

2.414 884 30.651 5.546 – 8.404 448 7.039 55.386

– – – – – – – – –

– – – – – – – – –

– 8.379 36.327 3.253 – – 1.700 7.981 57.640

– – – – – – – – –

– – – – – – – – –

– – – – – – – – –

156.140 12.956 48.639 108.789 – 48.337 22.829 33.632 431.322

– 100.831 50.764 – 92.288 – 21.076 54.299 319.258

228.939

213.444

– – –

– – –

– – –

8.758 – 8.758

– – –

– 618 618

9.652 – 9.652

– – –

– – –

– – –

– – – 2006

Informações das controladas/coligadas Patrimônio líquido Resultado do ajustado exercício

Ações/cotas possuídas milhares

Participação societária -%

Resultado de equivalência patrimonial

Ágio

Saldos de investimentos

1.534 83.168 44.967 3.943 –

(196) 22.293 – 44.173 –

150 371.744 42.102 396.301 1.000

100,00 99,99 100,00 99,86 100,00

(359) 15.670 37.800 11.471 –

– – – – 26.986

1.534 – 44.967 3.943 –

443.072 388.787 357.395 584.885 44.194 466.326

51.082 – 3.212 340.808 19.090 598.410

59.757 96.129 98.911 60.000 7.650 227.434

15,00 24,73 29,11 10,00 22,50 21,77

7.662 – 935 34.567 (823) 49.277 156.200

9.334 40.594 – – 6.587 – 83.501 – 83.501

66.461 96.129 104.038 58.488 9.944 101.519 487.023 89.851 576.874

Outros investimentos, ao custo

660.375

Total

2005 Informações das controladas/coligadas Patrimônio líquido Resultado do ajustado exercício Controladas CBA Overseas Trading CO Ltd. Companhia Luz e Força Santa Cruz Santa Cruz Geração de Energia S.A. Indústria e Comércio Metalúrgica Atlas S.A. Mineração Zona da Mata Ltda. Coligadas BAESA - Energética Barra Grande S.A. Campos Novos Energia S.A. Machadinho Energética S.A. Mineração Rio do Norte S.A. Petrocoque S.A. Indústria e Comércio Votorantim Energia Ltda. Outros investimentos, ao custo Total

Ações/cotas possuídas milhares

Participação societária -%

Resultado de equivalência patrimonial

Ágio

Saldos de investimentos

1.893 89.240 53.686 34.741 –

(301) 28.626 15.179 32.887 –

150 371.744 42.102 396.301 1.000

100,00 99,99 100,00 99,86 100,00

(595) 28.617 15.186 32.902 –

– – – – 8.756

1.893 89.231 53.686 34.692 –

392.419 388.787 354.183 578.970 54.858 343.301

(5.962) – 4.802 419.778 12.629 103.999

59.757 88.222 98.911 60.000 5.100 227.434

15,00 22,69 29,11 10,00 15,00 25,87

(894) – 1.398 42.476 1.894 29.046 150.030

9.334 29.824 – – – – 47.914 – 47.914

58.863 88.222 103.103 57.897 8.229 88.812 584.628 67.950 652.578 700.492


DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

Companhia Brasileira de Alumínio C.N.P.J. (MF) nº 61.409.892/0001-73 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 Em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma (a) Companhia Luz e Força Santa Cruz e Santa Cruz Geração de Energia S.A.: O Conselho de Administração da Companhia Luz e Força Santa Cruz, em atendimento à proibição do desenvolvimento das atividades de geração e transmissão por empresas distribuidoras de energia elétrica bem como da participação societária em outras sociedades, aprovou a proposta de segregação de atividades com a criação da sociedade controlada Santa Cruz Geração S.A. para exercer as atividades de geração. De acordo com a Lei nº 10.848/04, em 1º de agosto de 2005, foi constituída a sociedade por ações denominada “Santa Cruz Geração de Energia S.A.”, com capital social de R$ 1, conforme Ata da Assembléia Geral de Constituição da Sociedade por ações. Em 1º de novembro de 2005, os bens, direitos e obrigações pertinentes à atividade de geração da Companhia Luz e Força Santa Cruz foram transferidos para a Santa Cruz Geração de Energia S.A. com base em avaliação do valor contábil do acervo líquido em 30 de outubro de 2005. Conseqüentemente, a Companhia passou a ser detentora da participação de 100% da Santa Cruz Geração de Energia S.A. Alienação de investimento - Companhia Luz e Força Santa Cruz Com a anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, em 26 de dezembro de 2006, a Companhia e Nova 4 Participações S.A., sociedade controlada da CPFL Energia S.A., celebraram, em 2 de outubro de 2006, contrato de compra e venda de 99,9923% do capital social da Companhia Luz e Força Santa Cruz pelo valor de R$ 203.000. A administração da Companhia entende que, muito embora os eventos futuros não estejam sob a gestão da Companhia ou da Nova 4 Participações Ltda., ambas as Companhias se comprometem a envidar os esforços necessários para que resultem em desfechos favoráveis. (b) Mineração Zona da Mata Ltda.: Em outubro de 2003, a Companhia adquiriu a participação de 100% da empresa Mineração Zona da Mata Ltda., detentora de direitos minerários na região de Cataguases - Estado de Minas Gerais. O preço total de aquisição foi determinado ao término das medições do teor de minério contido nas reservas da Mineração Zona da Mata Ltda., concluído em dezembro de 2006. O ágio, no montante de R$ 26.986, está fundamentado na expectativa de rentabilidade futura e será amortizado em dez anos a partir do início do processo de exploração das áreas adquiridas. (c) Machadinho Energética S.A.: Em 2 de setembro de 2004, a Machadinho Energética S.A. publicou Fato Relevante, em cumprimento às disposições da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários - CVM nº 358/2002, tendo em vista o Ofício nº 829/2004 - da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da Agência Nacional de Energia Elétrica SFF/ANEEL (“Ofício SFF”), por entender que a Machadinho Energia S.A. supostamente não poderia ser co-proprietária dos ativos vinculados à Usina Hidrelétrica Machadinho (representados por terrenos do reservatório e usina, estruturas da usina-barragem, casa de força, vertedouro etc., e equipamentos nela instalados), visto não ser titular da concessão correspondente. Foi determinado que seja estabelecido um cronograma de ações visando transferir a propriedade desses ativos aos acionistas da Machadinho Energética S.A. A Machadinho Energética S.A. informa que o Consórcio Machadinho, por meio de sua empresa líder Tractebel Energia S.A., interpôs recurso administrativo com pedido de efeito suspensivo e que atualmente encontra-se em discussão. Em 24 de abril de 2006, a administração da Machadinho Energética S.A. e todas as suas empresas acionistas pleitearam junto a diretoria da ANEEL, (i) a apreciação do Recurso Administrativo e das Alegações Complementares e o relatório Econômico Financeiro da Machadinho Energética S.A., (ii) reconhecimento e decretação da intempestividade e insubsistência dos Despachos nº 2.263/05 e nº 643/06 e sua conseqüente desconstituição, (iii) convalidação dos Ofícios nºs 659/99 e 002/00 e (iv) reconhecimento de que legalmente a Machadinho Energética S.A. está sujeito à fiscalização da ANEEL. Em 18 de dezembro de 2006, o Procurador-Geral da ANEEL emitiu o Parecer nº 561/06, em resposta à solicitação da Diretora-Relatora do Processo, favorável às argumentações apresentadas pela Machadinho Energética S.A. Por fim, a Machadinho Energética S.A. reitera que, mesmo que a decisão tomada pela Diretoria Colegiada da ANEEL seja mantida na esfera judicial, o seu eventual cumprimento não acarretará nenhum prejuízo aos titulares das debêntures de emissão da Machadinho Energética S.A. O parecer dos auditores independentes, datado de 9 de fevereiro de 2007, continha parágrafo de ênfase sobre o assunto mencionado acima e conclui que as demonstrações financeiras da Machadinho Energética S.A. foram preparadas no pressuposto da manutenção das operações da Companhia na sua atual estrutura e não incluem ajustes nem reclassificações que poderão ser necessários caso a posição jurídica do assunto seja modificada no futuro. (d) Mineração Rio do Norte S.A.: A Mineração Rio do Norte S.A. foi autuada pela redução de seu capital social realizada em 22 de julho de 1999. Em 16 de abril de 2003, a coligada recebeu citação da Receita Federal, exigindo o pagamento deste Auto de Infração. Objetivando suspender a exigibilidade do crédito tributário, a Mineração Rio do Norte S.A. depositou judicialmente o montante de R$ 316.011 em maio de 2003, para dar prosseguimento a referida causa na esfera judiciária. De acordo com a administração da Mineração Rio do Norte S.A. e baseado no parecer legal de seus advogados, a empresa provavelmente terá êxito nesta ação e, por isso, não foi contabilizado, na coligada, a respectiva provisão para contingências. (e) Votorantim Energia Ltda.: A Votorantim Energia Ltda. possui participação de 30,42% na VBC Energia S.A., cujas demonstrações financeiras foram examinadas por outros auditores. As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 da coligada indireta VBC Energia S.A. e de 2005 da sociedade coligada indireta VBC Participações S.A. contêm parágrafo de ênfase relativo à situação atual da homologação em caráter provisório da revisão tarifária periódica de 2003 pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL da sua sociedade controlada Companhia Piratininga de Força e Luz. Tendo em vista o caráter provisório dessa revisão tarifária, as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 não contemplam eventuais ajustes que poderão resultar do reposicionamento tarifário definitivo. (f) Campos Novos Energia S.A.: A Campos Novos Energia S.A. é uma sociedade por ações de capital fechado, com o objetivo de construir, operar e explorar o Aproveitamento Hidrelétrico Campos Novos (localizado no Rio Canoas - Estado de Santa Catarina), cuja potência instalada prevista, conforme contrato de concessão, será de 880 MW. O início das operações comerciais ocorreu em 3 de fevereiro de 2007. O parecer do auditor independente, datado de 26 de janeiro de 2007, continha parágrafo de ênfase quanto ao fato da companhia Campos Novos Energia S.A. ter despendido quantias significativas em custos de organização, desenvolvimento e pré-operação, os quais, de acordo com as estimativas e projeções elaboradas pela administração da Companhia, deverão ser absorvidos pelas receitas de operações futuras. (g) Energética Barra Grande S.A.: Em 29 de setembro de 2006, foi publicado como Fato Relevante destacando a intenção dos acionistas da Energética Barra Grande S.A. em realizar reestruturação societária por meio de cisão parcial dos ativos e passivos dessa Companhia, passando a Energética Barra Grande S.A. a ter a CPFL Geração de Energia S.A. e a DME Energética Ltda. como únicos acionistas (reconhecidos deste então como BAESA Remanescente). A gestão da Usina Hidrelétrica Barra Grande será efetuada por meio da formação de um consórcio, composto pela BAESA Remanescente e os acionistas que deixarem de participar do capital social da Energética Barra Grande S.A., quais sejam Alcoa Alumínio S.A., Companhia Brasileira de Alumínio e Camargo e Corrêa Cimentos S.A. O consórcio a ser formado, deterá a concessão compartilhada dos ativos e da produção da Usina Hidrelétrica Barra Grande com as mesmas participações societárias anteriormente mantidas na Energética Barra Grande S.A. Em 2004, a Energética Barra Grande S.A. emitiu 18.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 180.000. No caso da realização de cisão, a Companhia irá propor alterações das características das debêntures aos debenturistas, de forma que a CPFL Energia S.A. passe a ser garantidora de 100% da dívida representada pelas debêntures, que permanecerá integralmente na BAESA Remanescente da cisão. O referido processo de reestruturação societária será objeto de análises pelo BNDES e obedecerá os procedimentos legais e regulamentares e será submetido previamente às autoridades governamentais, em especial a Agência Nacional de Energia Elétria - ANEEL. (h) Outras informações: Os investimentos nas seguintes sociedades controladas e coligadas foram examinados por outros auditores independentes: Mineração Rio do Norte S.A., Petrocoque S.A. Indústria e Comércio, Machadinho Energética S.A. e BAESA - Energética Barra Grande S.A. Os ágios decorrentes das aquisições de participação da BAESA - Energética Barra Grande S.A. e Campos Novos Energia S.A. estão fundamentados na expectativa de rentabilidade futura decorrente de seus contratos de concessão, sendo amortizados no prazo desses contratos, a partir do início das operações comerciais dessas companhias. O ágio decorrente das medições do teor de minério contido nas reservas da Mineração Zona da Mata Ltda. será amortizado em dez anos, a partir do início do processo de exploração das áreas adquiridas. 9. IMOBILIZADO

2006 2005 Custo Depreciação Taxas anuais de corrigido e exaustão acumuladas Saldo Saldo depreciação - % Terrenos 76.304 – 76.304 77.161 Edifícios e obras cíveis (i) 925.177 (343.200) 581.977 440.143 3a4 Máquinas e equipamentos (i) 2.766.969 (1.452.589) 1.314.380 1.255.084 3 a 20 Instalações 108.942 (93.541) 15.401 30.116 10 Móveis e utensílios 7.780 (3.864) 3.916 3.239 10 Veículos 54.552 (38.788) 15.764 22.116 20 e 25 Jazidas com decreto de lavra (ii) 170.574 (10.992) 159.582 169.464 Obras em andamento 598.893 – 598.893 203.359 Adiantamentos a fornecedores 76.110 – 76.110 149.058 Outros 24.030 (14.158) 9.872 11.905 15 e 20 4.809.331 (1.957.132) 2.852.199 2.361.645 (i) As taxas de depreciação levam em consideração a vida útil estimada dos bens, limitada ao prazo de concessão no caso dos bens vinculados a UHE de Canoas. (ii) Exaustão calculada na proporção da produção em relação à possança das jazidas. O ativo imobilizado inclui investimentos efetuados para construção de usinas hidrelétricas no valor de R$ 63.922 (2005 - R$ 63.881), cujas licenças ambientais encontram-se pendentes de aprovação e liberação. Segundo a administração da Companhia, as operações de aproveitamento de energia elétrica dessas unidades serão iniciadas a médio prazo. Com o início das operações, a administração da Companhia, apoiada na opinião dos seus assessores jurídicos, espera obter desfechos favoráveis nos processos ambientais relacionados a essas unidades. Esses processos em 31 de dezembro de 2006 totalizam R$ 79 (2005 - R$ 79). 2006 2005 10. DIFERIDO Custo Amortização Taxas anuais de corrigido acumulada Saldo Saldo amortização - % Gastos pré-operacionais 166.908 (64.240) 102.668 83.002 20 Outros – – – 2.294 20 166.908 (64.240) 102.668 85.296 O ativo diferido em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 inclui investimentos em gastos pré-operacionais efetuados para construção de usinas hidrelétricas no valor de R$ 36.757 (2005 - R$ 15.850), cujas licenças ambientais encontram-se pendentes de aprovação e liberação. Segundo a administração da Companhia, as operações de aproveitamento de energia elétrica dessas unidades serão iniciadas a médio prazo. Os gastos pré-operacionais estão representados por gastos administrativos e de conservação na fase de construção de usinas hidrelétricas. 11. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (a) Impostos diferidos sobre diferenças temporárias: O imposto de renda e a contribuição social diferidos, registrados no ativo realizável a longo prazo, foram calculados às alíquotas nominais de realização sobre os seguintes itens: 2006 2005 Provisão para Contingências 3.205 6.448 Pagamento de PIS e COFINS 19 2.515 Previdência privada - FUNSEJEM 2.978 3.282 Perdas em incentivos fiscais 1.580 1.580 Perdas no recebimento de créditos 1.015 Perdas nos estoques e no ativo imobilizado 3.632 2.328 Encargos de energia elétrica - ECE (*) 12.099 12.306 Outras 7.585 9.208 31.098 38.682 (*) Encargo de Capacidade Emergencial - ECE (b) Reconciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social: A conciliação entre o imposto de renda e a contribuição social, nominais e efetivos, pode ser demonstrada como segue: 2006 2005 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 1.114.722 832.728 Taxa nominal - % 34 34 Imposto de renda e contribuição social à taxa nominal (379.005) (283.128) Reconciliação: Imposto referente aos juros sobre o capital próprio 91.800 100.300 Equivalência patrimonial 53.108 51.010 Parcela dos rendimentos não tributados 13.330 16.905 Redução do imposto de renda por incentivos 3.733 2.507 Dividendos recebidos 2.010 923 Outros (7.214) 615 Despesa de imposto de renda e contribuição social (222.238) (110.868) Taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social - % 20 13 A expectativa da administração da Companhia é de que os créditos fiscais diferidos decorrentes das diferenças temporárias serão realizados até 2011, contudo, não é possível estimar com razoável precisão os exercícios em que essas diferenças temporárias serão realizadas, pois parte delas está sujeita às decisões judiciais.

12. FINANCIAMENTOS Modalidade/finalidade Pré-pagamento de exportação Adiantamentos sobre contratos de câmbio Aquisições de ativo permanente (imobilizado) BNDES UHE Canoas I e II BNDES UHE Pirajú BNDES Expansão industrial

Encargos financeiros anuais incidentes US$ + LIBOR + “spread” US$ + “spread”

2006 Longo prazo – –

Circulante 87.007 716

13.121 31.285 12.941 43.4 10.681 21.991 10.865 32.9 95.422 610.373 43.311 433.1 206.947 663.649 309.868 607.5 O “spread” médio dos financiamentos em moeda estrangeira é de 1,84% ao ano (2005 - 1,09% ao ano) e os em moeda nacional é de 4,11% ao ano (20 3,82% ao ano). 2006 20 Vencimento das parcelas a longo prazo 2007 – 203.1 2008 167.925 126.3 2009 178.057 124.2 2010 132.596 71.8 2011 112.046 60.7 2012 em diante 73.025 21.1 663.649 607.5 As obrigações estão garantidas por notas promissórias, fianças da sociedade controladora Votorantim Participações S.A. e pelos próprios bens objet financiamento. (a) Cláusulas restritivas: Os contratos de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BND vinculados com a aquisição de ativo imobilizado possuem cláusulas restritivas relativas a (i) mudança de direcionamento dos investimentos para outro s aprovados, (ii) venda da Companhia, ou qualquer operação de incorporação, cisão, fusão que indique o desvio da verba para outras atividades, (iii) ven d bem financiado, (iv) não-utilização da verba na construção por um período mínimo após a liberação e (v) negociação comercial de fechamento de mercado concorrentes que impeça o crescimento da Companhia. A administração da Companhia está obedecendo o cumprimento dessas cláusulas restrit i (b) Fianças bancárias: A Companhia mantém contratos firmados de fiança bancária concedida a terceiros, decorrente de operações comerciais, confo demonstrado a seguir: Descrição 2006 20 Empresas investidas e ligadas – 17.2 Operações comerciais com terceiros 53.981 52.0 53.981 69.2 13. OUTROS COMPROMISSOS ASSUMIDOS (a) Garantias prestadas: A Companhia é garantidora de empréstimos contraídos por empresas investidas e ligadas, conforme demonstrado a seguir: 2006 20 Campos Novos Energia S.A. Interveniência em contrato de financiamento junto ao BNDES 1.080.496 1.080.4 BAESA - Energética Barra Grande S.A. Interveniência em contrato de financiamento junto ao BNDES 300.000 300.0 Companhia Mineira de Metais Carta de fiança para o BNDES 112.000 112.0 4.560 4.5 Contrato de concessão da ANEEL Machadinho Energética S.A. Interveniência em contrato de financiamento junto ao BNDES 76.200 76.2 Carta de fiança para o BNDES 402.000 402.0 1.975.256 1.975.2 (b) Compromissos: Adicionalmente, a Companhia possui contrato de consumo mínimo de energia elétrica junto à CESP - Companhia Energética de Paulo, de 284 MW, sendo 147 MW até 2011 e 137 MW até 2015. Este último prevê redução para 110 MW a partir de janeiro de 2006, com extensã vencimento até dezembro de 2011. 14. CONTINGÊNCIAS Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos e os correspondentes depósitos judiciais relacionad o contingências: Provisõ Depósitos judiciais para contingênci 2006 2005 2006 20 Contingências tributárias – – 148 1 Contingências ambientais – – 79 Contingências trabalhistas e previdenciárias 806 831 4.473 4.8 Reclamações cíveis 957 821 4.726 13.9 1.763 1.652 9.426 19.0 A movimentação da provisão está demonstrada conforme a seguir: Ambientais e tributárias Trabalhistas Cíveis To Saldo em 31 de dezembro de 2005 227 4.896 13.937 19.0 Adições – 18.782 57.420 76.2 Baixas – (19.205) (55.958) (75.1 Reversões – – (10.673) (10.6 Saldo em 31 de dezembro de 2006 227 4.473 4.726 9.4 A Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos, decorrentes do curso normal de suas operações, envolvendo questões tributá trabalhistas e aspectos cíveis, para os quais é constituída provisão para contingências, tendo como base a informação dos assessores jurídicos so b probabilidade de êxito nas ações e avaliação da relevância dos valores envolvidos. A provisão para contingências constituída, substancialmente represen por processos trabalhistas e cíveis, levou em consideração a melhor estimativa de valores para os casos em que os advogados externos e internos enten que existe expectativa de perdas, estando parcela de alguns dos pleitos garantida por bens dados em penhora ou depósitos em juízo. Perdas possíveis Companhia possui ações de natureza tributária, cível, trabalhista e ambiental, nos valores de R$ 64.268, de R$ 8.752 e de R$ 557 e R$ 24. respectivamente, envolvendo riscos de perda classificados pela administração e seus consultores jurídicos como possível, para os quais não há pro v constituída. 15. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 é representado por 767.409.053 a ç ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pertencentes a acionistas domiciliados no país. Aos acionistas é assegurado o direito de receber, como divid e obrigatório, a parcela de 10% do lucro líquido apurado na forma da lei. Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 29 de setembro de 2 os acionistas aprovaram o aumento de capital de R$ 2.800.000 para R$ 3.012.785 mediante capitalização de juros sobre capital próprio referente ao exer c social de 2005. (b) Juros sobre o capital próprio e dividendos: A Companhia está propondo o pagamento de R$ 270.000 (2005 - R$ 295.000) a título de j sobre o capital próprio, imputável ao dividendo obrigatório do exercício, a ser referendado pela Assembléia Geral Ordinária - AGO, cujos montantes som a superam o dividendo mínimo obrigatório. O valor dos referidos juros foi contabilizado na rubrica “Despesas financeiras”, conforme determina a legislação fi s Para efeito de apresentação das demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio foram revertidos da conta “Despesas financeiras” tendo c contrapartida a conta “Lucros acumulados”. Atendidas as disposições estatutárias, o saldo em lucros acumulados em 31 de dezembro de 2006, no valor de R$ 1.059.060, permanece à disposição da A 16. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (a) Plano de aposentadoria normal: Em julho de 2001, a Companhia aderiu à FUNSEJEM - Fundação Senador José Ermírio de Moraes, um fundo fecha d previdência privada, sem fins lucrativos, oferecendo a oportunidade de participação a todos os empregados de empresas do Grupo Votorantim. Nos term o regulamento do fundo, a Companhia iguala as contribuições dos empregados à FUNSEJEM de acordo com o nível de remuneração do empregado. P empregados com remuneração inferior a determinado valor, a Companhia iguala as contribuições que representam até 1,5% da remuneração mens a empregado. Para empregados com remuneração superior a determinado valor, a Companhia iguala as contribuições do empregado que representam até da remuneração mensal do empregado. Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições realizadas pela Compa em 2006 totalizaram R$ 3.697 (2005 - R$ 3.169). (b) Plano de aposentadoria especial: Adicionalmente, a Companhia assumiu em julho de 2001, a títul contribuição especial, o custo do serviço passado correspondente a 6% sobre o salário-base, multiplicado pelo número de anos de serviço contínuo de ce participantes que atenderam a condições estabelecidas pelo regulamento do plano, a saber (i) mínimo de dez anos de serviço contínuo, (ii) soma da idade o serviço contínuo igual ou superior a 55 anos e (iii) salário aplicável igual ou superior a 15 vezes o valor da Unidade de Referência Alumínio - URA. Em 3 dezembro de 2006, a provisão constituída totaliza R$ 8.758 (2005 - R$ 9.652). Os valores são pagos mensalmente à FUNSEJEM, em conjunto co m contribuições normais do plano de contribuição definida. Em 2006, totalizaram R$ 839 (2005 - R$ 739). Em 2006, a Companhia efetuou o aporte na FUNSEJ no montante de R$ 1.305 (2005 - R$ 613) referente aos participantes que se desligaram e haviam completados os 55 anos de idade, tornando-se elegíveis o resgate. 17. GANHO DE CAPITAL EM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS O ganho de capital em participações societárias, no montante de R$ 120.093 (2005 - R$ 10.976), é substancialmente representado pela alienaçã o Companhia Luz e Força Santa Cruz no valor de R$ 118.534. 18. COBERTURA DE SEGUROS A Companhia, tendo em vista o custo-benefício, não mantém cobertura de seguros para cobrir eventuais sinistros no ativo imobilizado próprio. Esta polític implementada pelos administradores em comum acordo com os acionistas, uma vez que a Companhia não possui histórico de perdas relevantes com at i Por sua vez, a Companhia possui seguros para os materiais estocados nas filiais, bem como para os materiais transportados para os clientes e entre filiais. 19. INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Companhia avaliou seus ativos e passivos em relação aos valores de mercado/realização, por meio de informações disponíveis e metodologias de avali a estabelecidas pela administração. Entretanto, tanto a interpretação dos dados de mercado quanto a seleção de métodos de avaliação requerem conside r julgamento e razoáveis estimativas para produzir o valor de realização mais adequado. Conseqüentemente, as estimativas apresentadas não indi c necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias estimativas pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. Valorização dos instrumentos financeiros - Os principais instrume financeiros ativos e passivos da Companhia em 31 de dezembro de 2006 estão descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização/avaliaçã o Caixa e bancos, aplicações financeiras, contas a receber, outros ativos circulantes e contas a pagar: Os valores registrados em disponibilida contas a receber, outros ativos circulantes, contas a pagar e provisões diversas aproximam-se do valor de realização dos respectivos ativos. As aplica ç financeiras, representadas substancialmente por quotas de fundos de investimentos, são registradas ao valor de realização, obtido pelo valor da última q disponível. (b) Investimentos: Os investimentos estão registrados pelo método de equivalência patrimonial ou pelo custo corrigido, consistem principalm de controladas e coligadas, as quais têm interesse estratégico para as operações da Companhia. A Companhia não tem interesse de alienar es investimentos no curto prazo. (c) Financiamentos: Sujeitos a juros com taxas usuais de mercado, conforme descrito na Nota 12. O valor estimado de merc foi calculado com base no valor presente do desembolso futuro de caixa, usando taxas de juros que estão disponíveis à Companhia para a emissão de dé b com vencimentos e termos similares. (d) Risco de crédito: A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim co m acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas por segmento de negócios e limites individuais de posição, são procedimentos adotados a fi m minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber. (e) Instrumentos derivativos: A Companhia realizou operações de “swap” co objetivo de se proteger dos efeitos de variações da exposição em moeda estrangeira. Adicionalmente, excessos de caixa temporários são aplicados em l com as políticas de tesouraria reavaliadas periodicamente. Em 31 de dezembro de 2005, os contratos de “swap”, efetuados por meio de aplicações finance em fundo exclusivo de investimentos, administrado pelo Banco Votorantim S.A., e registrados a valor de mercado no fundo, totalizavam R$ 79.819. E contratos foram liquidados durante o exercício de 2006. TJLP + “spread” TJLP + “spread” TJLP + “spread”

DIRETORIA

CONTADOR

Antonio Ermírio de Moraes - Diretor Presidente Carlos Augusto Parisi Diretor

Claudio Pavanello Diretor

José Geraldo do Santos Diretor

Carlos Ermírio de Moraes - Diretor Vice-Presidente Luís Carlos Loureiro Filho Diretor

Circulante 140.379 102.372

20 Lon pra 97.9

Luís Ermírio de Moraes Diretor

Nelson Teixeira Diretor

Paulo Roberto Pisauro Diretor

Renato Cesar Brito de Moura Diretor

Yocio Maruyama C.R.C. - 1SP138.157/O-2

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Companhia Brasileira de Alumínio 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Brasileira de Alumínio em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade da administração da Companhia. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. Os exames das demonstrações financeiras das empresas coligadas BAESA - Energética Barra Grande S.A., Machadinho Energética S.A., Mineração Rio do Norte S.A. e Petrocoque S.A. Indústria e Comércio e da empresa coligada indireta VBC Energia S.A., referidas na Nota 8, cujos investimentos são avaliados pelo método da equivalência patrimonial, foram conduzidos sob a responsabilidade de outros auditores independentes. Os pareceres da coligada indireta VBC Energia S.A. e da coligada Machadinho

Energética S.A. foram emitidos com parágrafo de ênfase, com relação aos assuntos descritos no parágrafo 4 abaixo e na Nota 8(c), respectivamente. O nosso parecer, no que se refere ao valor desses investimentos e ao lucro por eles produzidos, nos montantes de R$ 244.092 mil (2005 - R$ 314.495 mil) e R$ 51.438 mil (2005 - R$ 74.803 mil), respectivamente, está baseado exclusivamente nos relatórios desses outros auditores. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e das

estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Com base em nossos exames e nos pareceres de responsabilidade de outros auditores independentes, somos de parecer que as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Alumínio em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações financeiras da coligada indireta VBC Energia S.A. em 31 de dezembro de 2006 e VBC Participações S.A. em 31 de dezembro de 2005 contêm parágrafo de ênfase relativo à situação atual da homologação em caráter provisório da revisão tarifária periódica de 2003 pela Agência

Nacional de Energia Elétrica - ANEEL da sua sociedade contro Companhia Piratininga de Força e Luz. Tendo em vista o caráter provis dessa revisão tarifária, as demonstrações financeiras em 31 de dezembr 2006 e de 2005 não contemplam eventuais ajustes que poderão resulta reposicionamento tarifário definitivo.

São Paulo, 23 de abril de 2007

Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Marcelo Orlando Contador CRC 1SP217518/


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Planalto Congresso Hurricane Estados

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

Se ele finge, está claudicando na arte de proceder. Marco Aurélio Mello

PARA PF, MANOBRA COMPROVA VAZAMENTO

Paulo Liebert / AE

Eymar Mascaro

Bola dividida

O

PT só vai se preocupar pra valer com o fim da reeleição, quando a emenda do deputado Jutahy Jr. (PSDB) for a votação plenária. Para os petistas, o fim da reeleição é mais um problema do Congresso do que do propriamente do partido. Apesar de o partido ter aprovado a tese favorável ao fim da reeleição. Introduzida na legislação brasileira em 1997, a emenda da reeleição permitiu que Fernando Henrique Cardoso se candidatasse e fosse eleito para um segundo mandato em 1998.

O desembargador Nery da Costa, assim como outros acusados pela PF de venderem ações judiciais, estão trabalhando normalmente, apesar das investigações.

DENÚNCIA

HADDAD ESCONDE CARROS Desembargador guardou seus carros antigos na véspera da Operação Têmis, PF vai pedir apreensão

U

m dia antes de a Polícia Federal deflagrar a Operação Têmis, na última sexta-feira, o desembargador Roberto Haddad, investigado no suposto esquema de venda de sentenças, escondeu parte de sua coleção de carros antigos. A manobra, no entanto, acabou sendo flagrada por câmeras do circuito interno de TV da garagem do seu prédio, no Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo. As imagens, que mostram toda a frota estacionada na noite anterior à operação e podem identificar, inclusive, quem retirou os veículos, já estão em poder da PF, segundo informações da Agência Estado. A análise de todo o material

apreendido será feita esta semana na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa. Haddad é apontado pela força-tarefa – que reúne a PF, a Procuradoria da República e a Receita – como um dos principais personagens da suposta organização montada no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. O desembargador aprecia veículos antigos e é sócio de uma oficina de restauração de carros no centro da capital. A oficina chegou a ser revistada na manhã de sexta-feira pelas equipes federais. Para a PF, a manobra comprova a suspeita de que houve vazamento de informações e que os investigados foram

alertados com antecedência sobre a Têmis. Em vários locais vasculhados, não houve apreensão de papéis importantes. No apartamento onde o desembargador Haddad mora, na Rua Pedroso Alvarenga, em Pinheiros, foram achados R$ 10 mil, US$ 1,7 mil e relógios Rolex, mas nenhum documento judicial. Os investigadores descobriram que alguns integrantes do grupo, ao serem avisados por um funcionário da empresa Telefônica sobre o monitoramento , trocaram de aparelhos celulares para evitar o grampo. Segundo o delegado Luiz Roberto Ungaretti de Godoy, os suspeitos chegaram a destruir documentos e queimar provas há cerca de um mês.

A PF vai pedir agora ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorização para apreender carros do desembargador. Trabalho – Os juízes acusados de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis continuam trabalhando normalmente. De acordo com a PF, os magistrados são acusados de vender dez decisões judiciais favoráveis a bingos e a donos de máquinas caça-níquel. Na última sexta-feira, por exemplo, o gabinete do dembargador Nery da Costa foi alvo da Operação Têmis. Ontem, Costa trabalhava normalmente e não pensa em pedir afastamento do cargo. "Se é possível ou não, se terei forças ou não, ainda não sei", afirmou à Agência Globo. (Agências)

A emenda da reeleição nasceu sob o signo da denúncia: deputados teriam vendido seus votos para o governo da época. Tentou-se criar uma CPI para apurar as denúncias, mas a iniciativa foi abortada pelo então ministro Sérgio Motta. O PSDB sempre negou sua participação no negócio.

CONVERSAÇÃO Alguns governistas e oposicionistas ensaiam um movimento para acabar com a reeleição, a partir das eleições de 2010. Portanto, prefeitos e governadores que estão no exercício do primeiro mandato poderiam se candidatar em 2008 e 2010.

CACIQUES O assunto também foi tratado no recente encontro de Lula com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati. Lula fez questão de ressaltar que não se incorporaria ao movimento pelo fim da reeleição porque o assunto é um problema do Congresso.

André Dusek / AE

'Se ele finge, está no local errado', diz Mello

A

s declarações do ministro Caputo Bastos, do Superior Tribunal Eleitoral, de que os políticos fingem que prestam contas e o tribunal finge que aprova, azedaram o clima no TSE. Irritado com as declarações do colega, dadas em seminário sobre reforma política realizado no Rio, na semana passada, o presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, disse que Caputo Bastos não fala em nome do TSE e não deveria estar no tribunal, se finge aprovar contas. "Não estou no tribunal para fingir coisa alguma. Se ele finge, está no local errado. Se ele finge, está claudicando na arte de proceder e esta não é a postura dos demais integrantes do tribunal.

Quem fala pelo TSE é o presidente do TSE", afirmou Marco Aurélio. O ministro fez questão de lembrar como se deu o julgamento das contas da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, 26 técnicos trabalharam durante 72 horas ininterruptas e detectaram problemas na prestação. O PT chegou a retificar, mas mesmo assim permaneceram vícios e os técnicos opinaram pela reprovação. "O colegiado aprovou as contas do presidente, contra o meu voto, porque admitiu uma transferência de um passivo de R$ 10 milhões, gastos a descoberto para o partido", acrescentou o ministro. (AOG) Mais sobre a Operação Hurricane na pág 10.

candidato seria o prefeito do Rio, César Maia (pai do presidente do DEM, Rodrigo). Os democratas alegam que não querem ser mais coadjuvantes dos tucanos.

ACERTO Existe um acordo em São Paulo para que o PSDB e DEM marchem juntos na eleição de prefeito no ano que vem: os tucanos apoiariam a candidatura à reeleição do prefeito Gilberto Kassab. Em contrapartida, os democratas apoiariam o candidato a presidente do PSDB, principalmente se for José Serra.

ESPERANÇA O fim da reeleição interessa também a Geraldo Alckmin. Embora apontado como principal opção do PSDB para concorrer à Prefeitura, Alckmin está na agenda do partido para ser candidato ao governo do Estado em 2010. Se a reeleição não acabar, Serra pode ser candidato ao mesmo cargo, caso sua candidatura a presidente faça água.

CONFIRMAÇÃO No recente encontro de petistas em Brasília, Marta Suplicy repetiu que pode ser candidata do partido ao governo do Estado. A ministra procura fugir de perguntas sobre sua possível candidatura à Prefeitura. Mas, persiste no PT o movimento para que Marta dispute a sucessão de Gilberto Kassab.

INTERESSE

FICAM FORA

O fim da reeleição interessa sobretudo aos governadores José Serra e Aécio Neves, presidenciáveis do PSDB. Os entendimentos entre os dois ficariam mais fáceis se a reeleição acabasse. O presidente eleito em 2010 não poderia ser candidato em 2014.

Confirma-se a informação de que os deputados Arlindo Chinaglia e José Eduardo Martins Cardozo desistirão de suas précandidaturas à Prefeitura se Marta decidir ser candidata. Os dois deputados só disputarão a prévia no partido se a ministra não for candidata.

ENTENDIMENTOS

Irritado, o presidente do TSE disse que Caputo não fala pelo tribunal

Serra e Aécio tentam se acertar: o governador paulista seria candidato à presidência em 2010 e o mineiro em 2014. O único problema é que Aécio teria de enfrentar Lula em 2014. Serra se encarregaria de garantir a Aécio a legenda do PSDB.

RESTRIÇÃO Para o presidente do DEM (ex-PFL), Rodrigo Maia, o fim da reeleição interessa principalmente a Lula, que em 2014 não teria de enfrentar um candidato eleito em 2010 e que certamente se candidataria à reeleição. Por isso, Rodrigo Maia se mantêm distante das discussões.

CANDIDATURA Os democratas querem se libertar dos tucanos e lançar candidato próprio à presidência em 2010. O

VOTAÇÃO Os 11 ministros do STF votam amanhã, em reunião plenária, o parecer do relator Celso de Mello favorável à instalação da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. Pelas informações, dificilmente o Supremo deixará de aprovar o parecer.

INSTALAÇÃO Se o STF aprovar o parecer, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, será obrigado a instalar a Comissão, cabendo aos partidos a escolha de seus membros. Os governistas devem indicar o relator da CPI, mas ainda existe dúvida de que partido será o presidente. PMDB e PSDB brigam pela indicação.


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Congresso Planalto Corr upção CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de abril de 2007

IDÉIA: TRANSFORMAR MÁQUINAS EM COMPUTADOR

A convicção é de que essas pessoas contra as quais eu ofereci denúncia realmente cometeram delitos. Antonio Fernando Souza

CAÇA-NÍQUEIS PODEM VIRAR PCs De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia do Rio, as máquinas têm os mesmos componentes e podem ser utilizadas em escolas estaduais Eduardo Nicolau / AE

O

Cardoso, inconformado com a destruição de 20 mil máquinas: "Elas podem ser usadas para democratizar o acesso à tecnologia".

Acusado, desembargador pede afastamento

O

desembargador José Eduardo Carreira Alvim, que esteve preso e foi denunciado pelo procurador da República, Antônio Fernando de Souza, como envolvido na quadrilha que explora o jogo no Rio, vai se afastar de suas funções no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde é professor de Direito Processual. Os pedidos deverão ser oficializados hoje, segundo comentou o próprio desembargador. O seu advogado de defesa, Luiz Guilherme Vieira, foi um dos que sugeriu ao

desembargador o afastamento "por falta de clima". Alvim acha que só poderia voltar a dar aulas depois que reunisse seus alunos em um auditório para explicar como o seu nome apareceu no relatório da Polícia Federal. Ele deve entrar em férias no TRF. O outro desembargador também acusado na mesma investigação, José Ricardo de Siqueira Regueira, já estava de férias ao ser preso, no último dia 13. Clima tenso –A decisão de Alvim resolverá um problema para o próprio TRF. O clima dentro do tribunal já não era bom desde 1º de março, quando da eleição da nova diretoria. Na sessão,

derrotado por 19 votos a 5, Alvim acusou o presidente eleito, Joaquim Antônio Castro Aguiar, de ter beneficiado o filho dele com um edital específico para o ingresso do rapaz na Faculdade de Direito da Uerj, sem vestibular. Alvim denunciou também a existência de grampos em seu gabinete. Ele acreditava que os grampos teriam sido colocados por conta da disputa, responsabilizando o então presidente da do TRF, Frederico Gueiros. Ele ignorava que a escuta tinha sido colocada pela PF, com autorização do ministro do Supremo Tribunal federal (STF), Cézar Peluso. Defesa – Nas conversas que

vem tendo depois de ter sido solto, Alvim criticou a imprensa, fala em escrever um artigo para se defender e tem admitido até mesmo denunciar as "arbitrariedades" contra ele às organizações internacionais dos Direitos Humanos. Para o seu advogado, o desembargador deveria se manifeste somente após a apresentação de sua defesa prévia junto ao Supremo. Bloqueio –O STF autorizou o bloqueio de contas dos 25 detidos e de seus familiares. A Agência Estado apurou que algumas pessoas ligadas à máfia do jogo já fizeram três tentativas de sacar R$ 4 milhões em agências bancárias do País. (AE)

Tarso aprova libertação de juízes

O

ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu ontem a decisão do ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de libertar os juízes presos e de desmembrar o inquérito que apura a denúncia de existência, no Judiciário, de uma suposta rede de venda de decisões judiciais. "Acato inteiramente a decisão da Justiça", afirmou Tarso

Genro. "A Justiça entendeu que não haveria prejuízo para o andamento do processo e fez a sua liberação. Não há nenhum erro técnico nas decisões que foram tomadas até agora", acrescentou. Com a decisão de Peluso, tomada a pedido do procuradorgeral da República, Antonio Fernando de Souza, as autoridades investigadas pela Polícia Federal a partir da Opera-

ção Hurricane , como juízes e desembargadores, continuam a responder perante o STF. O caso dessas autoridades foi parar no Supremo por haver, entre os supostos envolvidos, um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina. Já os inquéritos envolvendo os demais acusados passam a tramitar na Justiça de Primeira Instância. Licença médica – O presi-

dente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, aceitou ontem o pedido de licença médica feito pelo ministro Paulo Medina. A licença abrange o período de 20 de abril a 18 de maio. O juiz Paulo Medina é suspeito de envolvimento em um esquema de compra de sentenças que beneficiariam bingos e casas de caça-níqueis. (AE)

secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, quer que as máquinas caça-níqueis apreendidas nas recentes operações da Polícia Federal sejam doadas ao Estado para serem transformadas em computadores. Cardoso se reuniu ontem com o ministro da Justiça, Tarso Genro, para discutir a transferência dos equipamentos. Além disso, ele também encaminhou ofício para o Tribunal de Justiça do Rio, para fazer o mesmo pedido em relação às máquinas apreendidas pela Polícia Civil. "Tenho informações de que há 200 mil máquinas como essas no País. Pelo menos 20 mil já estão apreendidas e serão destruídas. Isso é um desperdício, já que essas máquinas podem ser usadas para democratizar o acesso à tecnologia", afirmou o secretário. Cardoso explica que as máquinas caça-níqueis têm os mesmos componentes que computadores, como processador e placa-mãe. "Precisamos adquirir apenas teclado, gabinete e, em alguns casos, o monitor. Nas máquinas mais modernas, o visor já é um monitor, e poderíamos aproveitálo", afirmou. O custo da conversão ficaria entre R$ 100 e R$ 150, o equivalente a 10% de um computador novo, calcula o secretário. A adaptação das máquinas ficaria a cargo do Instituto Superior de Informática da Fundação de Apoio à Escola Técnica

do Estado (Faetec). De acordo com Cardoso, os alunos dos cursos profissionalizantes da Faetec fariam a conversão. "Nós formamos turmas para conserto e montagem de computadores. As máquinas seriam usadas em aulas práticas. Temos capacidade de colocar até mil técnicos para realizar esse serviço", afirma. Se a proposta de Cardoso for aceita pelo Ministério da Justiça, a idéia é criar um laboratório para a conversão dos caçaníqueis. O secretário disse que pedirá ainda ajuda ao Ministério da Ciência e Tecnologia para equipar essa central em que os equipamentos serão transformados em computadores. A proposta inicial é preparar cinco mil computadores, mas a capacidade de processamento pode ser aumentada. "Queremos que os computadores sejam usados nas escolas estaduais e também pretendemos criar convênios com prefeituras", afirmou o secretário. Irritação –O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, esteve ontem com o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Raphael Monteiro de Barros Filho, e com o ministro Félix Fisher, que analisou pedido da PF para iniciar a Operação Têmis. Policiais federais demonstraram irritação com Fisher, que teria atendido apenas os pedidos de busca e apreensão feitos pela PF, negando prisões temporárias de 43 investigados por envolvimento no esquema. (AE)

Procurador insiste na condenação do ministro Medina

O

procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, afirmou ontem ter certeza de que o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), praticou um crime e que precisa ser condenado. Investigado pela Operação Hurricane, Paulo Medina não foi preso. "A convicção é de que essas pessoas contra as quais eu ofereci denúncia realmente cometeram delitos", disse procurador, durante entrevista concedida no STF. "Espero, portanto, que haja condenação afinal, e sejam responsabilizadas", acrescentou Souza. O procurador explicou que a investigação foi muito ampla e que começou em

agosto do ano passado. Ele disse que acompanhou pessoalmente as diligências. Após analisar as provas, ele se disse convicto da responsabilidade dos investigados. Souza pediu ao relator do inquérito no STF, ministro Cezar Peluso, que decretasse a prisão preventiva dos 25 investigados que foram presos no dia 13. Além deles, o procurador requisitou a prisão de Paulo Medina. No entanto, Peluso não atendeu ao pedido. Com isso, foram soltos três juízes e um procurador da República. Souza sustenta que o grupo de magistrados praticou os crimes de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação. (AE)


E conomia EXECUÇÃO DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 25 de abril de 2007

1

2,5

milhões de ações tramitam na Justiça Federal para executar dívida de contribuintes com a União.

Paulo Pampolin/Digna Imagem – 16/02/2005

FISCAL DAS MÃOS DO JUIZ PARA O LEÃO Proposta do governo prevê penhora de bens de devedor sem passar pela Justiça Sílvia Pimentel

Marcos Fernandes/Digna Imagem – 18/07/2003

A

Harada: Lei de Transação é positiva e já deveria ter sido aprovada.

600

milhões de reais é o estoque atual da dívida ativa da União, incluindo a Previdência Social. ra justificar a necessidade de alteração no processo de execução, o Ministério está usando dados sobre a quantidade de ações do gênero e a demora do Judiciário em executar a dívida, isso quando consegue localizar o devedor. Segundo a PGFN, só na Justiça Federal, são mais de 2,5 milhões de ações. Outro dado é que, em média, metade dos processos em andamento em tribunais como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul tratam sobre execuções fiscais. DC

Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) deve encontrar resistência no Congresso caso não modifique o texto de dois anteprojetos que preparou para agilizar as execuções fiscais. Hoje, a dívida ativa da União alcança R$ 600 bilhões e o fisco ainda enfrenta a morosidade do Judiciário para executar os devedores. Em um debate sobre o assunto nesta semana na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o presidente da Comissão de Direito Constitucional da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, pediu ao fisco um prazo maior para discutir a matéria com a sociedade. Desde que divulgou o conteúdo das propostas, no final de março, o governo determinou o dia 30 de abril como data limite para debater as duas legislações. "As discussões ainda estão muito cruas e o governo deve estar disposto a discutir o assunto. Caso contrário, a sociedade terá de se organizar para fulminar as propostas", disse Amaral. A primeira, e mais polêmica, modifica a Lei de Execução Fiscal. Permite, por exemplo, que a execução da dívida seja feita administrativamente, no âmbito da PGFN, colocando de escanteio o Poder Judiciário, o único atualmente que pode, por exemplo, determinar a penhora ou o leilão de bens de um devedor de tributos. A outra, apelidada de Lei Geral de Transação Tributária, flexibiliza as relações entre o fisco e o contribuinte, abrindo um caminho alternativo para solucionar litígios, com a possibilidade de pôr um ponto final nas brigas judiciais. A expectativa do Ministério da Fazenda é de recuperar até 5% dos débitos, em vez do atual 1% do total da dívida ativa da União, estimada em R$ 600 milhões, incluindo a Previdência Social. E o tamanho do rombo não pára por aí. Somando o que está em litígio administrativo, a dívida salta para R$ 900 bilhões, o que representa 1,5 vezes a arrecadação da União em 2006. Pa-

Transação – Para o tributarista e ex-procurador chefe da Consultoria Jurídica do município de São Paulo, Kiyoshi Harada, a chamada Lei de Transação Tributária é positiva, deveria ter sido aprovada há muito tempo, mas pode ser aperfeiçoada. Em linhas gerais, pela proposta, para dívida de até R$ 10 milhões, a PGFN poderia abrir mão, parcial ou totalmente, das obrigações acessórias, como as multas. Exemplo: hoje, a dívida de um contribuinte executado pelo não pagamento da contribuição previdenciária, por lei, deve ser corrigida pela taxa básica de juros, a Selic. "Com a nova lei, a Fazenda poderia abrir mão dessa taxa ou substituí-la por outra, ou ainda abrir mão de multas excessivas ", afirmou. Para o advogado, entretanto, o ideal seria a norma incluir o principal, ou seja o crédito tributário, na "transação", e não apenas as obrigações oriundas dele. Poderia, por exemplo, possibilitar a transação

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Amaral: execução fiscal na esfera administrativa não tem o respaldo da Constituição Federal.

dos tributos prescritos que, quando são alvos de processos no Judiciário, levam anos para serem solucionados. "Poderia avançar, também, nos casos de execuções de tributos prescritos, sob efeito de decadência ou autos de infração lavrados depois de cinco anos da ocorrência do fato gerador. Ou seja, contemplar numa montanha de processos incobráveis, inúteis e desnecessários", disse Harada. Para o

advogado, a impossibilidade de a Fazenda propor acordos com o contribuinte emperra o desfecho rápido dos processos administrativos e judiciais de natureza tributária. Já para o presidente da Comissão da OAB, o texto da proposta tende a beneficiar mais o fisco que o contribuinte. "Isso porque somente as matérias determinadas pela PGFN serão objeto de transação", ressaltou o advogado.

Quanto ao anteprojeto de execução fiscal, Amaral diz que a execução na esfera administrativa não tem o respaldo da Constituição. "A penhora ou expropriação do bem (transferência para o governo por meio de leilão) não podem ser feitas fora do Poder Judiciário", criticou. Harada tem a mesma opinião e vai mais longe. "É um absurdo deixar que a parte do processo abocanhe o faturamento da outra parte", disse.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 25 de abril de 2007

BALANÇOS MNS MINAS BRASIL PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ. 08.387.723/0001-05 Ativo Permanente Imobilizado Imóveis Total do Ativo Permanente Total do Ativo

BALANCO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 2006 - R$ Passivo Patrimônio Líquido Capital Social 1.961.000,00 Capital a Integralizar 1.961.000,00 Total do Patrimônio Líquido 1.961.000,00 Total do Passivo

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31/12/2006 1 - Contexto Operacional - A companhia tem por objetivo social a administração de bens próprios, consultoria financeira e a participação em outras empresas. A companhia foi constituída em 26 de setembro de 2006. E encontra-se em fase pré-operacional. 2 - Apresentação das Demonstrações Contábeis - As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com os dispositivos da Lei nº 6.404.176 e de conformidade com as normas Brasileiras de Contabilidade Instituídas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (CFC). 3 - Imobilizado - Refere-se a imóveis dados como integralização de capital. 4 - Capital Social - O Capital Social é de R$ 2.214.000,00, sendo que R$ 253.000,00 a integralizar. A Diretoria.

2006 - R$ 2.214.000,00 -253.000,00 1.961.000,00 1.961.000,00

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PERÍODO DE 26/09/2006 A 31/12/2006 - EM REAIS Eventos Saldo em 26/9/2006 Subscrição Capital Capital a Integralizar Saldo em 31/12/2006

Capital Social 0 2.214.000,00 2.214.000,00

Capital a Integralizar 0

Total

0 2.214.000,00 -253.000,00 -253.000,00 -253.000,00 1.961.000,00

Alcir Di Tolla Filho Contador - CRC. 1SP126.260/O-0

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2006 - EM REAIS Origens 2006 Integralização de Capital 1.961.000,00 Aplicações Adições ao Imobilizado

1.961.000,00

Demonstração da Variação do Capital Circulante Ativo Circulante No Início No Fim Variação Passivo Circulante No Início No Fim Variação

0 0 0 0 0 0

SOL LEVANTE PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ 05608178/0001-33 Relatório da Diretoria Srs. Acionistas, Submetemos à vossa apreciação as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2006. DEMONSTRAÇÃO DE RESUL. EM 31/12/2006 E 2005 (Em reais) DEMONST. DAS ORIG. E APLIC. DE REC. EM 31/12/2006 E 2005 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2006 E 2005 (Em reais) 2006 2005 ATIVO 2006 2005 Receitas Operacionais 2006 2005 ORIGENS DOS RECURSOS Circulante 412.321,78 364.232,12 Receitas de Aluguéis 3.008.389,07 2.474.126,12 74.700,00 72.009,15 Resultado do Exercício Caixa e Bancos 14.128,15 3.837,71 Outras Receitas 50.056,57 19.989,75 Baixa de Bem Imobiliário – – Aplicações Financeiras 396.093,63 268.294,41 (-) Impostos s/Receitas (4.801,15) (3.343,48) (-) Menos Contas a receber 2.100,00 92.100,00 Resultado Venda Imob. – – Participação Lucro Controlada (2.962.156,93) (2.461.973,18) PERMANENTE 10.238.786,29 7.276.629,36 Resultado Equiv. Patrimonial 2.962.156,93 2.461.973,18 Lucro venda imobilizado – – Investimentos 8.720.482,10 5.758.325,17 (-) Despesas Operacionais Total de Origens 46.232,14 12.152,94 Imóveis 1.510.003,09 1.510.003,09 Honorários Diretoria/Terceiros (28.550,00) (23.260,00) 2006 2005 Móveis e Equipamentos 8.301,10 8.301,10 Desp. Pessoal/Previdência (5.172,00) (7.812,00) APLICAÇÕES DOS RECURSOS TOTAL DO ATIVO 10.651.108,07 7.640.861,48 46.232,14 12.152,94 Impostos e Taxas (1.095,61) (1.179,74) Aumento do Circulante 46.232,14 12.152,94 PASSIVO 2006 2005 Despesas Financeiras (7.778,93) (4.120,73) TOTAL DAS APLICAÇÕES Circulante 3.625,04 1.767,52 Outras Desp. Operacionais 2006 2005 (25.389,78) (34.599,71) Demonstr. das Var. Cap.Circ. Líq. Imp. Renda/Contr. Social 1.845,04 1.767,52 Provisões Tributárias (5.736,96) (5.530,30) Ativo Circulante 48.089,66 12.043,75 Contas a Pagar 1.780,00 – LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 3.008.389,07 2.474.126,12 No fim do Exercício 412.321,78 364.232,12 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.647.483,03 7.639.093,96 DIRETORIA No início do exercício 364.232,12 352.188,37 Capital Social 2.857.896,00 2.857.896,00 Albino José Coelho da Rocha Filho José Rosolini Passivo Circulante 1.857,52 (109,19) Reservas de Lucros 4.781.197,96 2.307.071,84 Presidente Vice-Presidente No fim do exercício 3.625,04 1.767,52 Resultado do Exercício 3.008.389,07 2.474.126,12 1.767,52 1.876,71 TOTAL DO PASSIVO 10.651.108,07 7.640.861,48 Ana Maria Gomes Carreira - CONTADORA - CRC.SP nº 097895/0-6 No início do exercício

Receita já recebeu 14,3 mi declarações

A

Receita Federal recebeu até as 18 horas de ontem 14,3 milhões de declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) 2007 (anobase 2006), volume 3,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A expectativa é de que pelo menos 23,5 milhões de contribuintes prestem contas até a próxima segunda-feira (30/4), quando termina o prazo de entrega. O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, explica que em 2006 os contribuintes tiveram dois dias a menos para enviar a declaração, já que o prazo terminou no dia 28 de abril. "Dois dias a mais fazem muita diferença, razão pela qual o número estimado deverá ser alcançado", prevê. "Mas é bom não deixar para declarar na última hora." O volume de declarações transmitidas somente ontem deverá atingir 1 milhão. Na segunda-feira, mais de 800 mil pessoas fizeram a declaração. O sistema da Receita tem recebido, em média, mil documentos por minuto, número que de-

ve dobrar nos próximos dias. A declaração pode ser entregue pelo site w w w. rec e ita.fazenda.gov.br, em disquete nas agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica, e formulário, nos Correios. Deve declarar quem teve em 2006 rendimentos tributáveis superiores a R$ 14.992,32. Fraudes – A Receita iniciou ontem uma operação, com o apoio da Polícia Federal, em escritórios que adulteravam os valores das declarações, com a inclusão indevida de despesas médicas, de instruções e de previdência privada, com a intenção de aumentar o valor das restituições. Foram apreendidos computadores, documentos, CD’s e pen-drives com cerca de 18 mil declarações. Segunda a estimativa do Serviço de Inteligência da Receita em São Paulo, as autuações podem resultar em crédito tributário da ordem de R$ 150 milhões. Instaurado o procedimento fiscal, os contribuintes não mais poderão retificar as declarações e, além da multa de até 225%, poderão ser representados criminalmente. (Agências)

COMUNICADO

EXTRAVIO

CONVOCAÇÃO

EDITAL FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 015/2007-FAMESP PROCESSO Nº 434/2007-FAMESP REGISTRO DE PREÇOS Nº 005/2007-FAMESP Acha-se à disposição dos interessados do dia 25 de abril a 11 de maio de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680 - ramal 111-FAX (0xx14) 3882-1885 - ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/Hospital das Clínicas, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL - PREGÃO Nº 015/2007 - FAMESP, PROCESSO Nº 434/ 2007-FAMESP, REGISTRO DE PREÇOS Nº 005/2007-FAMESP, que tem como objetivo o Registro de Preços para AQUISIÇÃO DE REAGENTES COMPLETOS PARA REALIZAÇÃO DE HEMOGRAMAS COM CONTAGEM DE PLAQUETAS E RETÍCULÓCITOS, COM FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO EM COMODATO, PARA O HEMOCENTRO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU, do tipo menor preço global por lote, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 14 de maio de 2007, com início às 14:00 horas, na Sala da Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar, no endereço supra citado. Botucatu, 24 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice Presidente - FAMESP.

ATA

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Engenharia Ltda. - Rua Herval, Requerente: Comércio de Pneus e 448 - 1ª Vara de Falências Acessórios Itália Ltda. - RequeJosé Eduardo rido: Construtora Triunfo S.A. - Requerente: Rodrigues - Requerido: CSCF Rua Olimpíadas, 205 – 14º anTrust–Cia Securitizadora de dar – Conj. 143 - 2ª Vara de FaCréd. Financeiros S.A. - Rua lências Antonio de Barros, 376 - 1ª Vara Requerente: Powershop Material de Falências Elétrico Ltda. - Requerido: MR


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 25 de abril de 2007

ECONOMIA/LEGAIS - 3

Votorantim Metais Níquel S.A. (anteriormente denominada Mineração Serra da Fortaleza S.A.)

CNPJ nº 18.499.616/0001-14 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, compostas pelo Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido e das Notas Explicativas. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 20 de abril de 2007 A Diretoria BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e bancos Aplicações financeiras (Nota 3) Contas a receber de clientes (Nota 4) Estoques (Nota 5) Impostos e contribuições a recuperar (Nota 6) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 14) Demais contas a receber Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras (Nota 3) Impostos e contribuições a recuperar (Nota 6) Partes relacionadas (Nota 7) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 14) Depósitos judiciais (Nota 12) Permanente Investimentos (Nota 8) Imobilizado (Nota 9) Diferido (Nota 10) Total do ativo

2006

2005

8.814 76.991 606.128 137.141 136.229 24.266 989.569

145 11.043 76.491 35.024 38.891 22.013 339 183.946

25.617 15.495 258.908 74.740 10.695 385.455

551 74.606 69.706 537 145.400

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Impostos e taxas a recolher Obrigações trabalhistas Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (Nota 7) Provisões operacionais Demais contas a pagar Não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Partes relacionadas (Nota 7) Provisão para contingências (Nota 12) Demais contas a pagar

Patrimônio líquido (Nota 13) Capital social 106.335 Reservas de capital 636.226 25.991 Reserva lucros - legal 53.207 29.025 Lucros acumulados 795.768 55.016 2.170.792 384.362 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2006

2005

53.898 155.966 127.617 12.876 359.960 30.472 5.850 746.639

8.968 7.544 2.933 22 3.435 102 23.004

121.169 96.662 107.620 86 325.537

855 31.828 3.908 36.591

774.879 65.053 19.477 239.207 1.098.616 2.170.792

304.882 180 1.995 17.710 324.767 384.362

Lucros (prejuízos) acumulados (70.330) 110.224

Total 234.732 110.224

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Capital social 304.882

Reserva de capital 180

Em 31 de dezembro de 2004 Lucro líquido do exercício Apropriação e destinação do lucro (Nota 13(c)) Reserva legal Dividendos propostos (R$ 0,73 por lote de mil ações) Em 31 de dezembro de 2005 304.882 180 Aumento de capital conforme AGE de 31 de março de 2006, por meio de ativos advindos de incorporação (Nota 1(c)) 469.817 Registro de ágio sobre investimento advindo de incorporação, conforme AGE de 31 de março de 2006 (Nota 1 (c)) 65.053 Aumento de capital conforme AGE de 31 de março de 2006, por meio de capitalização de reserva de capital 180 (180) Lucro líquido do exercício Apropriação e destinação do lucro (Nota 13(c)) Reserva legal Dividendos propostos (R$ 55,78 por ação) Juros sobre capital próprio (R$ 66,14 por ação) Em 31 de dezembro de 2006 774.879 65.053 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Reserva de lucros - legal

1.995 1.995

17.482 19.477

(1.995) (20.189) 17.710 (12.293)

(20.189) 324.767 457.524 65.053

349.635

349.635

(17.482) (45.003) (53.360) 239.207

(45.003) (53.360) 1.098.616

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 7.Transações e saldos com partes relacionadas 1. Contexto operacional 2006 2005 (a) Atividade preponderante Receitas Receitas A Companhia integra o Grupo Votorantim, pertencente a unidade de negócios Níquel da Votorantim Saldos (despesas) Saldos (despesas) Metais, e tem como atividade a extração, produção e a comercialização, nos mercados interno e Aplicações financeiras Fundos administrados pelo externo, de níquel e cobalto eletrolíticos utilizados como insumo, principalmente nos setores de Banco Votorantim S.A. 1.371 37 3.748 8.245 siderurgia e metalurgia. A unidade Níquel é pioneira de produção de níquel eletrolítico. Investimentos contínuos no aumento da Contas a receber de clientes Votorantrade N.V. (i) 98.906 519.657 75.808 107.394 capacidade instalada e no aprimoramento tecnológico asseguram a Votorantim Metais Níquel sua Votorantim Comércio Exportação Ltda. 271.821 82.256 465 127 consolidação como a maior produtora de níquel eletrolítico da América Latina. Votorantim Cimentos Ltda. 13 19.719 Os preços dos produtos negociados pela Companhia são determinados pela cotação do níquel na Votorantim Metais Ltda. 91.373 84.811 Bolsa de Metais de Londres (London Metal Exchange - LME) e pela cotação do cobalto no Metal Votorantim Metais Zinco S.A. 383 2.996 Bulletin. As eventuais flutuações dos preços dependem de vários fatores externos, como demanda Outros 7.727 mundial, capacidade de produção mundial e estratégias mercadológicas adotadas pelos principais 462.496 717.166 76.273 107.521 produtores. Mútuos/contas-correntes (ativas) (b) Novos projetos: Votorantim Metais Ltda. (ii) 232.257 33.531 2.529 A Companhia firmou contrato de compra e venda de níquel em julho de 2005 para assegurar o Companhia Níquel Tocantins (ii) 41.058 218 suprimento a longo prazo de concentrado de níquel, a partir da implantação de uma mina e unidade de Siderúrgica Barra Mansa S.A. (iii) 1.032 17 beneficiamento localizadas no Estado de Goiás. Este contrato prevê o fornecimento de concentrado de Cia. Brasileira de Alumínio (iii) 382 níquel por um prazo aproximado de quatro anos, a partir de agosto de 2006, em volumes crescentes, Votorantim Metais totalizando estimativa de entregas de 19.200 toneladas de níquel contido no concentrado fornecido. Zinco S.A. (ii) 25.237 5.970 (c) Incorporação da Companhia Níquel Tocantins pela Votorantim Metais Níquel S.A. (antiga 258.908 5.970 74.606 2.747 Mineração Serra da Fortaleza S.A.) Em 2006, foi realizado uma reestruturação societária da unidade de negócio níquel da Votorantim Fornecedores Companhia Cimento Portland Itaú (244) 78 (697) Metais, com o objetivo de simplificar a sua estrutura societária, racionalizar a estrutura operacional e Companhia Níquel Tocantins 1.577 (1.154) administrativa, bem como gerar ganhos de sinergia e redução de custos. Siderúrgica Barra Mansa S.A. 90 (582) 78 (78) A reestruturação foi implementada mediante a incorporação da Companhia Níquel Tocantins pela Votorantim Cimentos Ltda. 867 (906) Mineradora Serra de Fortaleza S.A., a qual teve a sua razão social alterada para Votorantim Metais Cimento Rio Branco S.A. 103 (9.453) Níquel S.A. Votorantrade N.V. 6.640 (17.886) Conforme definido no protocolo de Justificação de Incorporação, os acionistas da Níquel Tocantins Votorantim Metais Ltda. 300 (19.392) receberam em substituição às suas ações, ações emitidas pela Mineração Serra da Fortaleza S.A. A Cia. Nitro Brasileira 94 (4.444) relação de substituição das ações foi calculada com base no critério contábil das sociedades, conforme Anfreixo S.A. 412 (6.620) 64 (58) laudo preparado por empresa especializada. A data do evento societário foi 31 de março de 2006. 8.506 (59.527) 1.797 (1.987) Em decorrência da incorporação, com base no critério contábil, o capital da Votorantim Metais Níquel Dividendos propostos e S.A. foi aumentado em R$ 469.817, passando de R$ 305.062 para R$ 774.879, destinando-se R$ juros sobre capital próprio 65.053, como reserva de capital. Votorantim Metais Zinco S.A. 346.460 22 De acordo coom o laudo de avaliação, o valor do patrimônio líquido da Companhia Níquel Tocantins, em Cia. Nitro Brasileira 221 28 de fevereiro de 2006, era de R$ 734.122, sendo as principais contas do balanço incorporado Votorantim Metais Ltda. 13.239 demonstrados a seguir: Acionistas minoritários 40 Ativo 359.960 22 Circulante 485.438 Contas-correntes (passivas) Realizável a longo prazo 117.284 Votorantim Metais Ltda. (iii) 2.931 641 Permanente (incluindo o investimento no montante Votorantim Metais Zinco S.A. (iii) 61 27 de R$ 241.837 na Mineração Serra da Fortaleza S.A.) 1.004.182 Siderúrgica Barra Mansa S.A. (iii) 72.574 1.606.904 Total do ativo Votorantim International Holding (iii) 21.096 Passivo e patrimônio líquido Cia. Nitro Brasileira (ii) (1.525) Circulante 587.398 Outros 187 Exigível a longo prazo 285.384 96.662 (1.525) 855 Patrimônio líquido 734.122 (i) Em setembro de 2005, a Companhia passou a utilizar a empresa Votorantrade N.V., para intermediar Total do passivo e patrimônio líquido 1.606.904 suas vendas para o exterior. 2. Principais práticas contábeis (ii) Refere-se a contrato de “pro soluto” com as empresa Votorantim Metais Ltda. e Companhia Níquel As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas Tocantins. Os recursos utilizados para reestruturação do endividamento, são atualizados a 12% a.a. contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, (iii) Contas-correntes mantidas com partes relacionadas não são remuneradas e não há definição de aplicadas de maneira uniforme em relação ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005. prazo de vencimento. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos 8. Investimentos, principalmente em sociedade coligada 2006 ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia incluem, portanto, Informação da investida estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para Patrimônio Resultado Percentual de No patrimônio passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares, que líquido do exercício participação líquido refletem a melhor estimativa possível, podendo apresentar variações em relação aos dados e aos Coligada valores reais. ENERCAN Campos (a) Apuração do resultado Novos Energia (i) 388.787 20,04 77.903 O resultado é apurado pelo regime de competência. Os tributos diferidos foram reconhecidos Votorantim Metais considerando-se as alíquotas vigentes para o imposto de renda e a contribuição social sobre os Bolívia S.A. (i) 136 prejuízos fiscais sobre as diferenças temporárias, na extensão em que sua realização seja provável Ágio a amortizar - Companhia (Nota 14). ENERCAN Campos Novos Energia (i) 28.296 Em 31 de dezembro de 2006, a comparabilidade dos saldos do balanço patrimonial e da demonstração 106.335 do resultado está afetada pela incorporação da Companhia Níquel Tocantins em maio de 2006 (i) Investimentos advindos da incorporação da Companhia Níquel Tocantins pela Mineradora Serra de (Nota 1(c)). Fortaleza. Os referidos investimentos estão em fase pre-operacional.Vide Nota 1(c). (b) Ativos circulante e realizável a longo prazo Os ativos são apresentados pelo valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, as 9. Imobilizado 2006 2005 variações monetárias ou cambiais e os correspondentes rendimentos auferidos. Depreciação, • As aplicações financeiras são demonstradas considerando os rendimentos financeiros auferidos até amortização e 31 de dezembro. As quotas de fundos de investimentos são registrados pelo seu valor de realização, Custo exaustão Taxa anual de com base no valor da quota disponível no último dia útil precedente ao encerramento do balanço corrigido acumuladas Saldo Saldo depreciação - % patrimonial. 10.315 10.315 2.301 • A provisão para perdas no recebimento de créditos foi constituída em bases consideradas suficientes Terrenos 160.343 (61.722) 98.621 3.687 4 pela administração para a cobertura de eventuais prejuízos na realização dos valores a receber de Edificações Máquinas, equipamentos clientes, cujo saldo é apresentado deduzido dessa provisão. e instalações 862.472 (529.802) 332.670 11.854 10 a 20 • Os estoques são demonstrados pelo custo médio das compras ou custo de produção, inferior aos Veículos 16.247 (8.842) 7.405 370 20 custos de reposição ou aos valores de realização. As importações em andamento são demonstradas ao Móveis e utensílios custo acumulado de cada importação. e softwares e hardwares 12.531 (9.701) 2.830 487 10 a 20 • O imposto de renda e a contribuição social diferidos são demonstrados pelos valores prováveis de Florestamento recuperação, prevista para ocorrer em até dez anos. e reflorestamento 23.307 (6.510) 16.797 (c) Permanente Jazidas 28.125 (1.777) 26.348 (i) Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os Imobilizado seguintes aspectos: em andamento 140.693 140.693 7.270 (ii) • Participações em sociedades coligadas avaliadas pelo método da equivalência patrimonial, mais o Outros 972 (425) 547 22 ágio a amortizar (Nota 8). 1.255.005 (618.779) 636.226 25.991 • A depreciação de bens do imobilizado é feito pelo método linear, às taxas anuais (Nota 9), que levam (i) A depreciação do ativo operacional é calculada considerando o prazo remanescente estimado das em consideração a vida útil ecômonica dos bens. reservas de minério existentes na data do balanço, cuja exaustão está prevista para o último trimestre • Amortização do diferido, pelo método linear, em período de cinco anos, a partir da ocasião em que os de 2007 e valor líquido residual desses ativos. (ii) As obras em andamento referem-se a projetos de benefícios comecem a ser gerados (Nota 10). expansão, modernização e otimização das unidades Serra da Fortaleza, Niquelândia e São Miguel (d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Paulista. Os passivos são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, 10. Diferido dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. 2006 2005 A provisão para imposto de renda e contribuição social é constituída com base na legislação vigente. Amortização Taxa anual de A provisão para contingências refere-se a questões trabalhistas, tributárias e cíveis e está registrada de Custo acumulada Saldo Saldo amortização - % acordo com a avaliação de risco efetuada pela administração, apoiada por seus consultores jurídicos. Diferido em andamento 43.704 (35.637) 8.067 29.025 20 (e) Operações de “forward” e “opções” de níquel Gastos com estudos e projetos 1.559 (25) 1.534 20 A Companhia mantém instrumentos derivativos com o objetivo de fazer “hedge” de sua exposição à Gastos pré-operacionais 235.543 (211.036) 24.507 20 volatilidade do preço do níquel. Ágio sobre investimento incorporado 60.988 (41.889) 19.099 20 Os resultados líquidos desses instrumentos derivativos, designados contabilmente como objeto de 341.794 (288.587) 53.207 29.025 “hedge”, são reconhecidos no momento de sua realização, que está geralmente atrelada ao O ativo diferido está composto principalmente pelas despesas pré-operacionais e os custos de faturamento futuro desse “commodity”. desenvolvimento da mina subterrânea. 3. Aplicações financeiras 11. Empréstimos e financiamentos Taxas de remuneração Indexador Taxa anual de das aplicações - 2006 2006 2005 ou moeda juros e comissão - % 2006 Em moeda estrangeira Curto prazo Adiantamento de Contrato de Câmbio - ACC US$ 4,11 a 5,28 1.728 FIC exclusivo Odessa 14,63% a.a. 52.096 6.983 Financiamento industrial Cesta de FAC Alliance (i) 14,04% a.a. 1.371 3.748 FINAME/BNDES moedas 3,125 a 4,30 138.628 Box Renda Fixa 15,53% a.a. 47.876 Resolução nº 2.770 compror US$ 4,30 a 7,00 5.119 Fundos de investimentos - FIDC (ii) 15,03% a.a. 1.265 312 Em moeda nacional 102.608 Financiamento industrial TJLP/ Longo prazo (25.617) FINAME/BNDES UMBNDES 3,125 a 4,30 131.064 Circulante 76.991 11.043 Outros - empréstimos fomentar TJLP 596 (i) Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia mantinha R$ 1.371 (2005 - R$ 3.748) com o Banco 277.135 Votorantim (Nota 7). O fundo Alliance é lastreado por uma carteira de ações norte-americana, em 2006, Circulante (155.966) sua taxa de remuneração sofreu impacto da desvalorização do dólar. (ii) Em 21 de julho de 2004, o 121.169 Grupo Votorantim iniciou operações de cessão irrevogáveis de recebíveis ao Fundo de Investimentos Exigível a longo prazo em Direitos Creditórios - FIDC. O Fundo, administrado pelo Banco Bradesco S.A., tem prazo Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento: 2006 indeterminado de funcionamento e, em 31 de dezembro de 2006, apresenta um patrimônio líquido de 3.178 R$ 227.726 (2005 - R$ 250.328), sendo R$ 191.720 (2005 - R$ 106.369) em quotas sênior e R$ 36.006 2008 581 (2005 - R$ 143.959) em quotas subordinadas, das quais R$ 1.265 (2005 - R$ 312) são de titularidade da 2009 2010 25.989 Votorantim Metais Níquel S.A. 2011 91.421 4. Contas a receber de clientes 121.169 2006 2005 (a) Garantias Clientes Os financiamentos em moeda nacional são garantidos por imóveis, máquinas e equipamentos da No país 143.580 2.754 unidade. Para as operações contratadas em moeda estrangeira não foram oferecidas garantias reais. No exterior 71 (b) Cláusulas contratuais Partes relacionadas no Brasil e Exterior (*) (Nota 7) 462.496 76.273 Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia não apresenta financiamentos que incluam cláusulas Provisão para perdas no recebimento de créditos (19) (2.536) determinando níveis máximos de endividamento e alavancagem “covenants”, tampouco cobertura de 606.128 76.491 parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos de recebíveis em uma “collateral account”. (*) A partir de setembro de 2005, a Companhia passou a utilizar a empresa Votorantrade N.V., para 12. Provisão para contingências intermediar as suas vendas para o exterior. A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em Em 31 de dezembro de 2006, o saldo em aberto do contas a receber cedido ao Fundo de Investimentos instâncias diversas. A provisão para contingências é estabelecida por valores atualizados, para em Direitos Creditórios - FIDC foi de R$ 30.477 (2005 - R$ 135). O resultado apurado nas cessões questões em discussão nas instâncias administrativas e judiciais, e com base nas estimativas de durante o ano de 2006 foi de R$ 2.563 (2005 - R$ 546), registrada na rubrica “Despesas financeiras” da perdas estabelecidas pelos consultores jurídicos da Companhia, nos casos em que a perda é demonstração do resultado do exercício. considerada provável, inclusive quanto à classificação no exigível a longo prazo. O efeito de eventuais inadimplências na carteira de recebíveis do fundo já está reconhecido diretamente 2006 2005 no valor das quotas subordinadas reconhecidas nos títulos e valores mobiliários. Depósitos Montante Passivo Depósitos Montante Passivo 5. Estoques judiciais provisionado líquido judiciais provisionado líquido 2006 2005 Tributários 9.402 (77.864) (68.462) (21.067) (21.067) Produtos acabados 14.476 8.459 Trabalhista 820 (18.992) (18.172) 537 (6.061) (5.524) Produtos em processo 60.066 484 Cíveis 473 (10.764) (10.291) (4.700) (4.700) Matérias-primas 20 155 Diversos Almoxarifado 43.140 22.761 10.695 (107.620) (96.925) 537 (31.828) (31.291) Importações em andamento 9.503 267 A seguir apresentamos um demonstrativo da movimentação da provisão para contingências: Adiantamento a fornecedores 13.364 4.570 2006 2005 Provisão para obsolescência (3.428) (1.672) Saldo inicial 31.828 15.109 137.141 35.024 Baixas de processos (1.107) (187) 6. Impostos e contribuições a recuperar Entradas de novos processos 16.997 15.805 2006 2005 Incremento resultante da incorporação - Nota 1(c) 48.491 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS e IPI 52.479 12.373 Atualização monetária 11.411 1.101 Antecipações de imposto de renda e contribuição social 95.583 19.952 Montante provisionado 107.620 31.828 Programa de Integração Social - PIS 613 946 (a) Processos tributários Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS 2.531 6.171 Os principais processos em 31 de dezembro de 2006 são os seguintes: Outros 518 (i) Imposto Territorial Rural - ITR 151.724 39.442 A Companhia impugnou autos de infração de ITR, cujas cobranças estão fundamentadas em supostos Longo prazo (15.495) (551) recolhimentos a menor do imposto. Com base na avaliação dos advogados, foi constituída a provisão Circulante 136.229 38.891 para perda. Em 31 de dezembro de 2006, os valores atualizados totalizavam R$ 24.567.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 2006 2005 Receita bruta de vendas Vendas Mercado interno 878.854 14.876 Mercado externo 519.732 192.091 1.398.586 206.967 Deduções de vendas Impostos sobre vendas (172.195) (6.207) Devoluções e abatimentos (1.103) (48) Receita líquida de vendas 1.225.288 200.712 Custo dos produtos vendidos (651.776) (134.228) Lucro bruto 573.512 66.484 (Despesas) receitas operacionais Com vendas (7.928) (6.705) Gerais e administrativas (105.179) (22.204) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (Nota 16) 12.343 (26.540) (100.764) (55.449) Lucro operacional antes do resultado financeiro 472.748 11.035 Resultado financeiro Receitas financeiras 144.617 38.918 Despesas financeiras (127.173) (24.721) 17.444 14.197 Lucro operacional 490.192 25.232 Receitas não operacionais, líquidas 2.151 19 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 492.343 25.251 Imposto de renda e contribuição social (Nota 14(a)) Do exercício (108.547) (6.746) Diferido (34.161) 91.719 Lucro líquido do exercício 349.635 110.224 Lucro líquido por ação (2005 - lote de mil ações) do capital social total no fim do exercício - R$ 433,39 4,02 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) 2006 2005 Origem dos recursos Das operações sociais Lucro líquido do exercício 349.635 110.224 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante Juros e variações cambiais e monetárias de longo prazo líquido 7.419 (2.747) Depreciação e amortização 284.792 40.938 Amortização de ágio 3.370 Imposto de renda e contribuição social diferidos (5.034) (69.706) Constituição de provisão para contingências 15.890 16.719 656.072 95.428 De terceiros Aumento do exigível a longo prazo 37.251 149 Total das origens 693.323 95.577 Aplicações de recursos Capital circulante advindo de incorporação 112.987 Acréscimo no realizável a longo prazo 89.336 71.173 No ativo permanente Imobilizado 242.146 5.649 Diferido 21.938 11.781 Transferência do exigível a longo prazo para o circulante 46.565 Dividendos e juros sobre capital próprio 98.363 20.189 Total das aplicações 611.335 108.792 Aumento (redução) do capital circulante 81.988 (13.215) Variações no capital circulante Ativo circulante 805.623 (7.854) Passivo circulante 723.635 5.361 Aumento (redução) no capital circulante 81.988 (13.215) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras (ii) Crédito presumido de IPI A Companhia pleiteou administrativamente o ressarcimento e a conseqüente compensação de crédito presumido de IPI referentes a produtos intermediários usados no processo produtivo. O montante provisionado em 31 de dezembro de 2006 era de R$ 18.270. (b) Processos trabalhista/cíveis A Companhia possui processos trabalhistas movidos por ex-empregados e terceiros, bem como ações cíveis decorrentes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, sendo considerada como relevante. A Companhia possui apólice de seguro - responsabilidade civil geral que cobre, dentro de limites fixados na apólice, eventuais condenações a título de danos materiais referentes aos pedidos de indenização na esfera cível. (c) Processos possíveis A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas surgidos no curso normal dos seus negócios, envolvendo “possível” risco de perda. Os montantes desses processos, em 31 de dezembro de 2006, são R$ 54.822. 13. Patrimônio líquido (a) Capital social O capital social em 31 de dezembro de 2006, totalmente subscrito e integralizado é representado por 806.750 (2005 - 27.435.040.302) ações ordinárias, sem valor nominal. Conforme deliberação aprovada AGE realizada em 31 de março 2006, foi alterado o artigo 3º do Estatuto Social da Companhia que, nos termos do artigo 12 da Lei nº 6.404/76, determinou que a relação de substituição das ações da Companhia Níquel Tocantins, por ações da Votorantim Metais Níquel, deverá ser considerado que para cada 1 (uma) ação da Companhia Níquel Tocantins, serão entregues 57,9924 ações da Votorantim Metais Níquel, sendo que, ao final, a Votorantim Metais Níquel, após os devidos arredondamentos de frações e sobras inexpressivas de ações, emitirá um total de 806.750 novas ações. (b) Juros sobre o capital próprio Em conformidade com a Lei nº 9.249/95, a administração da Companhia aprovou, em reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de abril de 2006, a distribuição a seus acionistas de juros sobre o capital próprio, calculados com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo - TJLP, incluindo-os ao valor do dividendo mínimo obrigatório. Em atendimento à legislação fiscal, o montante dos juros sobre o capital próprio de R$ 53.360 (o que corresponde a R$ 66,14 por ação, líquido de imposto de renda de fonte) foi contabilizado como despesa financeira. No entanto, para efeito destas demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio são apresentados como distribuição do lucro líquido do exercício, conforme previsto na Deliberação CVM nº 207/96. (c) Dividendos Nos termos do estatuto social, aos titulares de ações de qualquer espécie será atribuído, em cada exercício, um dividendo mínimo de 5% do lucro líquido, calculado nos termos da lei societária. A proposta de dividendos consignada nas demonstrações contábeis da Companhia, sujeita à aprovação dos acionistas na Assembléia Geral, calculada nos termos da referida lei, em especial no que tange ao disposto nos artigos 196 e 197, é assim demonstrada: 2006 2005 Lucro líquido do exercício 349.635 110.224 Dedução dos prejuízos acumulados (70.329) Apropriação da reserva legal (5%) (17.482) (1.995) Base de cálculo dos dividendos 332.153 37.900 Dividendos propostos 45.003 20.189 Juros sobre capital próprio 53.360 98.363 20.189 Porcentagem sobre o lucro ajustado 29,61 53,27 (d) Lucros acumulados O saldo remanescente na rubrica “Lucros acumulados”, terá sua destinação definido na Assembléia Geral Ordinária. 14. Imposto de renda e contribuição social (a) Reconciliação do crédito (da despesa) de imposto de renda e contribuição social 2006 2005 Lucro antes dos impostos 492.343 25.251 Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal nominal combinada de 34% (167.397) (8.585) Ajustes efetuados para obtenção da taxa efetiva Juros sobre capital próprio 18.142 Compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social 13.179 2.901 Prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social de exercícios anteriores 91.719 Adições permanentes (1.555) (265) Outras (5.077) (797) Crédito de imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício (142.708) 84.973 Composição do crédito (da despesa) com imposto de renda e contribuição social Do exercício (108.547) (6.746) Diferido (34.161) 91.719 (142.708) 84.973 (b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos A Companhia contabiliza os créditos fiscais diferidos decorrentes de diferenças temporárias. Esses créditos estão mantidos no realizável a longo prazo, considerando sua expectativa de realização, com base nas projeções de rentabilidade futura e o limite de 30% para compensação anual conforme legislação vigente. (c) Composição do saldo do imposto de renda e da contribuição social diferidos 2006 2005 Ativo Diferenças temporárias Provisão para contingências 20.804 24.160 Provisão para outras despesas 53.936 67.559 Total do imposto de renda e contribuição social diferidos 74.740 91.719 Circulante 22.013 Longo prazo 74.740 69.706 (d) Período de estimativa de realização Quanto à realização das diferenças temporárias, foi estimada com base em projeções históricas que dimensionam os trâmites burocráticos dos passivos contingentes em aberto, os quais se encontram em discussão em diversas instâncias legais, bem como de acordo com as estimativas dos consultores jurídicos da Companhia sobre os respectivos prazos de desfecho desses processos. A administração acredita que os referidos créditos fiscais oriundos de diferenças temporárias serão realizados em até dez anos. 15. Instrumentos financeiros Os excessos de caixa temporários são aplicados em linha com as políticas de tesouraria reavaliadas periodicamente. As operações e a administração desses instrumentos são realizadas por intermédio da área de operações financeiras, por meio de política de controles e estabelecimento de estratégia de operação previamente aprovada pela diretoria. (a) “Hedge” de moeda e taxa de juros Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Companhia não tinha operações em aberto com instrumentos derivativos para proteção à exposição cambial. (b) “Hedge” de “commodity” - níquel Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, foram registradas despesas líquidas de R$ 17.087 (2005 - R$ 25.646) referentes às operações de “hedge” de níquel na conta Ganho líquido em operações de “hedge”. Em 31 de dezembro de 2006, as perdas com instrumentos derivativos não registrados, calculados a valor de mercado, totalizaram R$ 14.673 (2005 - R$ 6.240), que serão reconhecidas no resultado de 2006 de acordo com a realização dos instrumentos. 16. Outras receitas (despesas) operacionais 2006 2005 Ganho (perda) líquida em operações de “hedge” 17.087 (25.646) Outras despesas operacionais (4.744) (894) 12.343 (26.540) 17. Participação nos lucros e resultados A Companhia mantém a política de conceder participação nos lucros e resultados a seus funcionários, vinculada ao seu plano de ação e ao alcance de objetivos específicos, os quais são estabelecidos e acordados no começo de cada ano. Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia registrou provisão para participação no resultado no montante de R$ 3.267 (2005 - R$ 1.093). 18. Plano de previdência privada de contribuição definida Em dezembro de 2006, a Companhia aderiu à Fundação Senador José Ermírio de Moraes FUNSEJEM, fundo fechado de previdência privada, sem fins lucrativos, que atende empregados de empresas do Grupo Votorantim e oferece a oportunidade de participação a todos. Nos termos do regulamento do fundo, as contribuições dos empregados à FUNSEJEM são igualadas de acordo com o nível de remuneração do empregado. Para os que apresentam remuneração inferior aos limites estabelecidos no regulamento do plano determinado valor, igualam-se às contribuições que representam até 1,5% de sua remuneração mensal. Para aqueles com remuneração superior aos limites estabelecidos no regulamento do plano, igualam-se às contribuições que representarem até 6% da sua remuneração mensal. Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. A contribuição realizada pela Companhia em 2006 totalizou R$ 993 (2005 - R$ 126). 19. Cobertura de seguros A Companhia, mediante uma avaliação de risco realizada por empresa especializada e tendo em vista a relação custo x benefício, mantém a política de auto-seguro para cobrir eventuais sinistros nos ativos próprios. Essa política foi implementada pelos administradores em comum acordo com os acionistas. 20. Informações suplementares A Companhia está apresentando, como informação suplementar a demonstração dos fluxos de caixa elaborada de acordo com a NPC nº 20 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, considerando-se as principais operações que tiveram influência nas disponibilidades e aplicações financeiras. Demonstração do valor adicionado - elaborada de acordo com os Pareceres de orientação nº 15/87 e 24/92 e o Ofício Circular nº 01/00 emitidos pela CVM. O modelo utilizado é proposto pela NBTC nº 3.7 do Conselho Federal de Contabilidade, e apresenta o valor da riqueza criada pela Companhia e suas controladas e a forma como essa riqueza foi distribuída entre empregados, governo, financiadores externos e acionistas. continua


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4 - ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 25 de abril de 2007

continuação

Votorantim Metais Níquel S.A. (anteriormente denominada Mineração Serra da Fortaleza S.A.)

CNPJ nº 18.499.616/0001-14 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) (a) Demonstração dos fluxos de caixa 2006

2005

349.635

110.224

Imposto de renda e contribuição social diferidos

16.979

(91.719)

Depreciação, exaustão e amortização

284.792

40.938

Juros e atualizações de longo prazo

7.419

3.037

Amortização de ágio

3.370

Provisão para contingências

15.890

16.669

Contas a receber de clientes

(216.503)

(46.232)

Estoques

(23.972)

1.903

Impostos a recuperar

(34.027)

(19.228)

Lucro líquido do exercício Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado (usado) pelas atividades operacionais

Decréscimo (acréscimo) em ativos

Demais contas a receber

10.648

(334)

Outros ativos de longo prazo

(63.719)

(71.173)

Acréscimo (decréscimo) em passivos Fornecedores Impostos e taxas a recolher Demais contas a pagar Dividendos propostos Outros passivos de longo prazo Caixa gerado pelas atividades operacionais Atividades de investimento Acervo líquido advindo da incorporação Aquisição de imobilizado Aumento de diferido Caixa usado nas atividades de investimentos Atividades de financiamento Empréstimos e financiamentos - captações Pagamento de financiamentos - principal e juros Partes relacionadas Caixa (usado) nas atividades de financiamentos Acréscimo (decréscimo) líquido em caixa e aplicações financeiras Caixa e aplicações financeiras no início do exercício Caixa e aplicações financeiras no final do exercício

2006 32.017 87.828 62.088 (98.363) (4.420) 429.662

2005 2.938 6.359 (3.958) (20.167) 149 (70.594)

19.798 (242.146) (21.938) (244.286)

(5.649) (11.781) (17.430)

41.332 (105.028) (21.446) (85.142) 100.234

(88.024)

11.188

99.212

111.422

11.188

(b) Demonstração do valor adicionado Receitas Vendas brutas, produtos e serviços (mais IPI menos devoluções de vendas) Constituição de provisão para perda com créditos de liquidação duvidosa Não operacionais Insumos adquiridos de terceiros Matérias-primas consumidas Custos dos produtos e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação, amortização Valor adicionado líquido produzido pela Companhia Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Impostos, taxas e contribuições Juros provisionados e outras financeiras Lucros retidos Valor adicionado total a distribuir

2006

2005

1.396.548 91 1.901 1.398.540

206.919 (50) 19 206.888

(12.835) (403.478) (135.546) (551.859) 846.681

(15.315) (29.641) (82.256) (127.212) 79.677

(127.794) 718.887

(40.937) 38.739

144.617 144.617 863.504

38.918 38.918 77.657

66.481 319.015 128.373 349.635 863.504

20.900 (79.067) 25.600 110.224 77.657

DIRETORIA Carlos Ermírio de Moraes Diretor Presidente

João Bosco Silva Diretor Superintendente Paulo Santos - Controller

Aos Administradores e Acionistas Votorantim Metais Níquel S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Votorantim Metais Níquel S.A. (anteriormente denominada Mineração Serra da Fortaleza S.A.) em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os

BALANÇOS

Flavio Marassi Donatelli Diretor

Valdecir Aparecido Botassini Diretor

Paulo Frederico do Amaral Carvalho - Contador - CRC nº PR-052302/O-4 “S” SP PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Votorantim Metais Níquel S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa (Nota 20 (a)) e as demonstrações do valor adicionado (Nota 20 (b)), apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a Companhia, não são requeridas como parte integrante das demonstrações financeiras. As demonstrações dos fluxos de caixa e as demonstrações do valor

adicionado de 31 de dezembro de 2006 e de 2005 foram submetidas aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 5. Conforme descrito na Nota 7 às demonstrações financeiras, a Companhia mantém transações em montantes significativos com companhias associadas ao Grupo Votorantim. Conseqüentemente, os resultados de suas operações podem ser diferentes daqueles que seriam obtidos de transações efetuadas apenas com partes não relacionadas. São Paulo, 23 de abril de 2007

Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Marcelo Orlando Contador CRC 1SP217518/O-7

Investimentos estrangeiros disparam em março Rubinho Guimarães/AE/23/09/2003

Altamir Lopes, do BC: operações do setor privado alavancaram o fluxo

S

urpreendendo os analistas e o próprio Banco Central, o fluxo de investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil disparou em março e ficou em US$ 2,778 bilhões, segundo o BC. O valor, recorde para meses de março desde o início da série, em 1947, foi duas vezes superior ao verificado em fevereiro e 70,5% maior do que o registrado em março de 2006. O BC esperava que os investimentos ficassem em torno de US$ 1,2 bilhões, enquanto o mercado esperava no máximo US$ 1,5 bilhão. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC (Depec), Altamir Lopes, o resultado ficou acima do esperado por causa de duas grandes operações que ocorreram no final de março, uma no setor químico e outra no setor de intermediação financeira. Ele não informou qual o volume dessas operações e nem quais empresas participaram delas. No primeiro caso, segundo fontes do setor, a operação teria sido realizada pela empresa multinacional Bunge, em uma troca de ações com outra unidade da própria empresa no Brasil, resultado que tem saldo zero nas contas externas. No setor financeiro, o investimento seria decorrente da troca de ações entre o Banco Itaú e o Bank of América. Nos três primeiros meses do ano, o fluxo de IED ficou em US$ 6,578 bilhões, o correspondente a 2,59% do Produto Interno Bruto (PIB) do período, também o melhor resultado da série do BC, excluindose os anos em que entraram no País recursos para privatizações. No primeiro trimestre de 2006, o IED somou US$ 3,957 bilhões, ou 1,56% do PIB daquele período. Em 12 meses, o saldo de investimentos no Brasil atingiu US$ 21,402 bilhões (1,96% do PIB). Lopes afirmou que o crescimento dos investimentos no Brasil reflete o aumento da confiança na economia, conseqüência da estabilidade, da redução do risco País e das pers-

pectivas de crescimento econômico. "Esse cenário atrai o investidor estrangeiro", afirmou. Ele acrescentou ainda que novos nichos de mercado, como o setor de álcool combustível, também estão atraindo investidores externos. O economista da PUC-SP, especialista em setor externo, Antônio Corrêa de Lacerda concorda que o cenário de estabilidade, com perspectivas de crescimento, está favorecendo os investimentos diretos no Brasil. Mas pondera que os recursos ainda estão pouco voltados para setores mais dinâmicos, que geram mais empregos e impulsionam crescimento, como semicondutores e bens de capital. Segundo ele, fatores como carga tributária elevada e real valorizado atrapalham um aumento mais forte dos aportes nessas áreas. Além do investimento estrangeiro direto, o resultado da conta de transações correntes do balanço de pagamentos também veio, em março, acima do que o BC esperava. Essa conta, que registra todas as operações de comércio, serviços e rendas do Brasil com o exterior, apresentou superávit de US$ 817 milhões no mês passado, ante uma estimativa de apenas US$ 200 milhões. Segundo Lopes, o bom desempenho ocorreu porque o superávit na balança comercial ficou maior do que se previa e porque aumentaram as receitas com juros na aplicação das reservas internacionais, que têm crescido aceleradamente com as fortes compras de dólares pelo BC. Em março, as receitas com juros somaram US$ 595 milhões, ante US$ 399 milhões em igual mês de 2006. Isso reduziu o resultado líquido negativo da conta total de juros, de US$ 882 milhões em março do ano passado para US$ 589 milhões em março último. No primeiro trimestre, o superávit em conta corrente ficou em US$ 1,694 bilhões (0,67% do PIB do período), ante US$ 1,574 bilhões (0,62% do PIB) nos três primeiros meses de 2006. (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO

Do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, sobre as especulações de que ele concorreria à presidência pelo Partido Republicano ou como candidato independente.

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Vou deixar claro: eu não sou candidato a presidente dos EUA. Planejo passar os próximos 984 dias sendo prefeito do que Jonathan Ernst/Reuters considero ser a maior cidade do mundo. Eu tenho o melhor emprego do mundo.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

25

90 anos do nascimento da cantora de jazz norte-americana Ella Fitzgerald (1917-1996)

E SPAÇO H ISTÓRIA

Vida além da Terra

Marwan Naamani/AFP

Cientistas anunciam descoberta de um planeta habitável fora do sistema solar Martin bernetti/AFP

C

L

Menina armênia ouve o sermão do clérigo na igreja de Antelias, em Beirute, no Líbano. Armênios do mundo todo lembraram ontem os 92 anos do massacre de milhares de compatriotas, reconhecido como genocídio por muitos países.

I NTERNET

MySpace para latino-americanos A popular rede social do grupo de mídia News Corp, MySpace, planeja lançar uma versão de teste de seu site norte-americano voltada para o público brasileiro. A empresa lançará ainda um serviço piloto para latino-americanos que vivem nos EUA e outro para o público que mora na América Latina. A empresa tem planos de rápida expansão mundial e quer operar em cerca de 20 regiões do mundo até junho. A MySpace opera atualmente em 15 regiões e permite que mais de 90 milhões de

visitantes troquem fotos, músicas e vídeos pela internet. Como parte da expansão, a MySpace informou que planeja lançar um site de teste voltado ao Brasil em meados deste ano. Em janeiro, a companhia lançou um site voltado aos usuários mexicanos da Web. Além disso, a MySpace vê o mercado hispano dos EUA como uma das oportunidades mais lucrativas de negócios, uma vez que esse grupo apresentou um dos mais rápidos crescimentos entre as etnias do país, segundo censo de 2000.

om um raio equivalente a 1,5 vezes o raio da Terra e com temperaturas que variam de 0ºC a 40ºC, um planeta recém-descoberto e localizado fora do sistema solar promete se tornar o mais novo destino das próximas missões espaciais. A descoberta deste novo destino da corrida espacial foi anunciada ontem por cientistas da Organização Européia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Austral (ESO). O planeta tem uma massa cinco vezes maior que a de nosso planeta e tem capacidade para armazenar água, informou a equipe da ESO, com sede na localidade alemã de Garching.

O distante planeta fica na constelação de Libra e gira em torno da estrela Gliese 581 (imagem acima). O exoplaneta, como os astrônomos definem os planetas que não fazem parte de nosso sistema solar, é o menor já descoberto, e, segundo os cientistas, completa sua órbita em 13 dias. Além disso, sua distância em relação à Gliese 581 é 14 ve-

zes menor do que a separação entre a Terra e o Sol, explicaram os cientistas da ESO, reforçando, no entanto, que ainda não foram encontrados indícios de água ou vida. A estrela do planeta descoberto é menor, menos fria e luminosa que o Sol. Por isso, o planeta se encontra em uma área habitável, ou seja, em uma região na qual a água poderia ser líquida e as temperaturas ambientais, agradáveis. Caso fosse elaborado um "mapa dos Tesouros do Universo, uma pessoa ficaria tentada a marcar esse planeta com um 'X'", disse Xavier Delfosse, da Universidade de Grenoble, que participou da descoberta.

Elmer Martinez/AFP

Um britânico ganhou 25 mil libras, o equivalente a R$ 100 mil, ao celebrar ontem seu centésimo aniversário e, assim, vencer aposta feita há cerca de dez anos. Alec Holden fez uma aposta de 100 libras com a casa de apostas William Hill, a mais famosa de Londres, de que chegaria aos 100 anos. O engenheiro aposentado disse que uma dieta diária à base de mingau de cereal e jogo de xadrez foi a chave para sua longevidade. "Quando passamos a receber esse tipo de aposta, a idade de 100 anos parecia ser uma marca quase mítica, e estávamos preparados para pagar um valor alto", disse Rupert Adams, da William Hill. "Mas esses apostadores idosos estão começando a nos custar uma fortuna", comentou.

'McPeace' pela Amazônia

E NCONTRO

L

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O presidente palestino Mahmoud Abbas é recebido pelo papa Bento 16 para um encontro na biblioteca do Vaticano. Eles conversaram por 12 minutos sobre os esforços de negociação de paz entre israelitas e palestinos.

C A R T A Z

Centenário quebra a banca

B RAZIL COM Z

Tony Gentile/AFP

E M

G RÃ-BRETANHA

ANTICRISTO - Mulheres seguidoras da seita "Crescendo em Graça", liderada pelo controverso José Luís de Jesus Miranda, autoproclamado Anticristo, exibem tatuagens do símbolo 666 em Tegucigalpa, no México. O Anticristo tentou visitar países da América Central, mas foi barrado pelos governos locais, que querem evitar a expansão da seita. F RANÇA

A arte de 30 anos

´ MUSICA

Stephane de Sakutin/AFP

O combate ao desmatamento da Amazônia foi o responsável por uma parceria até então impensável entre a cadeia de restaurantes de fast food McDonald's e o grupo ambientalista Greenpeace. A parceria foi divulgada ontem pelo jornal norte-americano The Washington Post. Segundo o jornal, uma missão formada por quatro ambientalistas e quatro executivos do McDonald's irá à Amazônia para verificar os locais onde partes da floresta estariam sendo colocadas abaixo para dar lugar a plantações de soja. Juntas, as duas empresas vão pressionar os comerciantes de soja do Brasil a estabelecer uma moratória de dois anos na compra de qualquer soja de áreas recentemente desmatadas. O curioso é que o McDonald's já foi acusado de comprar soja brasileira plantada em áreas desmatadas da floresta. C IÊNCIA AFP

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Orquestra Antunes Câmara. Obras de Villa-Lobos (foto), Mozart e Camargo Guarnieri. Série Concerto Grosso no Teatro São Bento. Largo S. Bento, s/nº. Telefone: 3188-4157. Às 20h30. Grátis.

Cientistas britânicos anunciaram ontem a descoberta da "criptonita" em uma mina da Sérvia. O mineral descoberto tem a composição descrita no filme Superman Returns, mas não é verde e não emite radiação. Seu nome "oficial" é jadarita.

Obra de Marcel Duchamp que inaugurou o Pompidou em 1977: o ar de Paris engarrafado

Faça sua arte em pixels

Estatísticas do mundo inteiro

Faça você sua própria arte em pixels usando madeira. O Woodpixel é um conjunto de 100 cubos de seis lados, cada um com uma tonalidade diferente. Os cubos podem ser encaixados em uma caixa com 26,5 cm para formar as imagens de pixel que você quiser. Preço não divulgado. Mas você pode encomendar o conceito ao marceneiro mais próximo.

Quantas pessoas existem no planeta neste exato momento? Quantos bebês nasceram hoje? Quantas pessoas morreram no ano, no mês ou no dia? Todas essas informações podem ser obtidas, atualizadas segundo a segundo, no site Worldometers, que traz ainda estatísticas sobre economia, educação, água, energia, meio-ambiente, alimentação e saúde. O site tem a vantagem de fazer um balanço de todo o mundo, mas alerta que os números não são exatos e se baseiam em médias estatísticas.

www.woodpixel.com

O

e que pretendem evocar o urbano, a cidade de hoje e suas transformações, do ponto de vista de 74 artistas que retratam em suas obras a época contemporânea. A mostra, aberta ao público ontem, reúne artistas do mundo todo que moraram ou moram e trabalham em Paris, mas não se limitam a retratar a cidade, ao contrário da obra de Duchamp,

que consistia de um frasco de vidro de 50 centímetros cúbicos, que o artista deu de presente em 1919 a amigos americanos, no qual dizia levar o ar de Paris. Na obra de Duchamp, "a idéia de um ar parisiense que não está imobilizado, que se pode transportar", afirmou Alfred Pacquement, diretor do Museu de Arte Moderna da França.

L OTERIAS Concurso 550 da DUPLA SENA Primeiro Sorteio 07

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Segundo Sorteio

A TÉ LOGO

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo: 06

Grã-Bretanha discute possibilidade de robôs terem direitos similares aos dos seres humanos Descriminalização do aborto é aprovada pela maioria dos legisladores na Cidade do México

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www.worldometers.info

Centro Georges P o m p i d o u c o m emora seus 30 anos com uma exposição intitulada Airs de Paris (Ares de Paris) e que evoca a obra de mesmo nome, de Marcel Duchamp, que inaugurou o centro, em 1977. A megaexposição reúne pinturas, instalações, vídeos, design e arquitetura que também completam 30 anos em 2007

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F AVORITOS

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G @DGET DU JOUR

Bush reafirma que vetará cronograma de retirada de tropas norte-americanas do Iraque

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Concurso 1742 da QUINA 08

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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 25 de abril de 2007

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O prefeito de Nova York fala de Virgínia Tech e quer as cidades mais vigilantes

OLAVO DE CARVALHO TESES SOBRE A REVOLUÇÃO MUNDIAL ara informação dos leitores, transcrevo abaixo umas notas que tomei para a conferência que pronunciei para oficiais de Estado-Maior, americanos e brasileiros, na Academia Militar de West Point . Elas são só um esquema para desenvolvimento oral, mas nos próximos artigos darei mais detalhes a respeito. 1. O movimento revolucionário é um fenômeno único e contínuo ao longo do tempo, pelo menos desde o século XV. Cada geração de revolucionários tem consciência de ser herdeira e continuadora das anteriores. Isso está abundantemente documentado nos seus escritos. É um fato, não uma interpretação minha. 2. O movimento é contínuo mas não linear nem unidirecional. Ele progride através de mutações e revoluções internas e alimenta-se de seus próprios fracassos, que fornecem à geração seguinte uma poderosa motivação para o aprofundamento crítico das metas e da estratégia. Como suas metas declaradas mudam de geração em geração, o movimento geral tem flexibilidade bastante para absorver ou repelir os movimentos parciais, conforme as necessidades estratégicas e retóricas de cada situação. Um mesmo movimento parcial pode ser considerado revolucionário num momento e contra-revolucionário no momento seguinte. 3. A continuidade consciente do movimento revolucionário não implica de maneira alguma que as gerações subseqüentes assumam a responsabilidade pelos erros e crimes das anteriores. A consciência de continuidade histórica que é afirmada no plano dos fatos é negada no plano do julgamento moral. Como na perspectiva do movimento revolucionário as culpas pertencem ao passado, a inocência de cada nova geração de revolucionários é um pressuposto da própria existência do movimento. Por isso mesmo, os revolucionários antigos, se alguma culpa têm, a têm enquanto personagens do passado, e não enquanto revolucionários. Suas culpas são imputáveis ao "seu tempo", não à sua atividade revolucionária em si. O inimigo do movimento, ao contrário, arca não só com suas próprias culpas mas também com as de seus antepassados reais ou figurados, isto quando não é acusado também pe-

Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

Controlar as armas, controlar o crime Nenhuma cidade consegue interromper sozinha o fluxo de armas ilegais

G Temos

de encontrar formas criativas de livrar nossas ruas das armas ilegais. GA

perda sem sentido de vidas em Virgínia Tech destroçou nossos corações. E, diariamente, cerca de 30 pessoas são assassinadas nos Estados Unidos. Perguntamos a nós mesmos: o que pode se feito para interromper esse tipo de violência com armas de fogo? Como prefeito da maior cidade do país me fiz essa pergunta várias vezes. Em Nova York, diminuímos os assassinatos em 40%, comparando com seis anos atrás. Mas oito policiais foram baleados em serviço durante esse período – oito homens jovens que estavam nos protegendo. As estatísticas do FBI mostram que o número de crimes violentos está crescendo nos EUA. E as notícias vindas da Virgínia ampliaram o importante debate sobre como manter as armas longe daqueles que não devem possuílas – criminosos e os que têm um histórico de serem potencialmente perigosos. Mas há dúvidas se uma checagem de antecedentes teria evitado que o atirador de Virgínia Tech comprasse as armas. Deixando de lado esse aspecto, o fato é que a maioria dos crimes é cometida com armas ilegais – e é nesse ponto que o novo debate sobre armas está, ou pelo menos deveria estar, centrado.

A

questão é: não podemos proteger os direitos dos donos de armas que cumprem a lei e ao m Nova York, nós, com determinamesmo ção, fomos atrás dessas armas, mas tempo nenhuma cidade consegue intertirá-las romper o fluxo de armas ilegais sozinha, das mãos como nenhuma cidade sozinha consegue do crime? interromper a entrada de drogas ilegais.

E

G Se há

uma lição do 11 de Setembro é que os órgãos que garantem a lei têm de conversar uns com os outros.

maioria dos comerciantes de armas segue a lei e administra seus negócios honestamente. Mas as estatísticas mostram que 1% dos comerciantes vende mais da metade de todas as armas ilegais. Por que o governo federal não vai atrás deles? Eis uma razão: ao contrário dos prefeitos, os membros do Congresso não recebem um telefonema no meio da noite quando um policial é baleado e morto. Eles não têm que mandar os pêsames às famílias. O senso comum é que nós nunca vamos convencer o Congresso a fazer algo porque seus membros têm muito medo de interesses especiais. Mas nossa estratégia é mudar os termos de debate. O fato é que há muito terreno compartilhado nessa questão para quem desejar olhar para ela honestamente, e não ideologicamente. Não se trata de controle de arma, trata-se de controle de crimes. A questão é: não podemos proteger os direitos dos donos de armas que cumprem a lei e ao mesmo tempo tirá-las das mãos dos criminosos? É claro que não se trata de uma coisa ou outra, um meio termo existe. Um de nossos aliados é a Associação de Caçadores e Atiradores Americanos. Eles compreenderam nossos objetivos e seus objetivos são compatíveis – e que podermos trabalhar juntos. Precisamos mais disso em Washington. A resposta dada a nosso grupo nos surpreendeu. Em 12 meses, mais de 200 prefeitos se juntaram – e ainda estamos crescendo. Esse avanço não é partidário nem regional. Temos republicanos, democratas, independentes, grandes cidades e pequenos municípios – no Norte, Sul, Leste, Oeste.

A

Michael Bloomberg

Esses são problemas nacionais que exigem uma liderança nacional. Infelizmente, nos últimos anos, combater o crime armado não tem sido uma prioridade do Departamento de Justiça ou do Congresso. Aliás, isso não diz tudo. O Congresso está minando os esforços locais ao algemar nossa polícia. É difícil de acreditar, mas agora uma lei federal proíbe nossos policiais de terem acesso a todos os dados sobre armas usadas em crimes na nossa região. Onde e quando foram compradas -- e por quem. São questões que não podemos responder. Isso significa que não temos condições de identificar com facilidade os negociantes e os métodos do tráfico. Não conseguimos ligar os pontos. Se há uma lição que aprendemos do 11 de Setembro é que os órgãos que garantem a lei têm de conversar uns com os outros. o ano passado, estava conversando com o prefeito de Boston, Tom Menino, e ele se mostrou tão frustrado quanto eu sobre a falta de ação do governo federal. Então fizemos algo a respeito. Com 13 outros prefeitos iniciamos um grupo chamado Prefeitos Contra as Armas Ilegais Nosso objetivo: encontrar formas criativas de livrar nossas ruas das armas ilegais. Uma

N

maneira que a nossa cidade encontrou foi realizar uma complexa operação secreta contra grupos de comerciantes em cinco Estados, de onde vinham armas usadas em crimes em Nova York. O que descobrimos? Muitos desses negociantes vendiam armas violando leis federais. Nós os processamos e - fico feliz em dizer - muitos deles já concordaram em parar de desrespeitar a lei e em serem monitorados por três anos.

ossa mensagem está ressoando porque não é sobre ideologia ou direitos garantidos pela Constituição. É sobre garantir a lei. É sobre conseguir dados sobre armas usadas em crimes, um dos principais instrumentos que nossa polícia dispõe para apreender as armas ilegais. Teremos sucesso? Em minha curta experiência política já descobri que o pragmatismo derrota a ideologia. Então, é sim – e mais rápido do que se pensa.

N

MICHAEL BLOOMBERG É PREFEITO DE NOVA YORK TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

Boné da Universidade de Virgínia Tech com um slogan de resistência: não vamos embora/Rick Wilking/Reuters

P

los crimes da revolução: o revolucionário, depois de matar meia dúzia de reacionários, os odeia mais ainda porque esses malvados o obrigaram a matálos, sujando de sangue suas mãos puríssimas. 4. O movimento revolucionário não se identifica com nenhuma de suas metas em particular, mas também não sabe definir de uma vez por todas a "essência" permanente por trás de todas elas. Essa essência, de fato, não pode ser definida substantivamente, só negativamente: (1) o movimento é efetivamente um movimento, uma agitação permanente em busca de (2) uma meta móvel que não pode ser definida no presente porque só o futuro que a realizar a terá diante dos olhos como objeto de conhecimento. O movimento revolucionário é, portanto, movimento permanente e movimento futurista. O futuro, por definição, permanece futuro. O dia do ajuste de contas do revolucionário com sua própria consciência é adiado automaticamente. A coisa mais próxima de um exame de consciência, na mente de um revolucionário, é a crítica aos antecessores. 5. O movimento revolucionário é, desde suas origens, um esforço para tomar o lugar do Cristo anunciado no Apocalipse e substituí-lo por um agente terrestre no papel de salvador da humanidade. Os fins concretos do movimento prevalecem-se assim da dignidade de um mistério que pode ser vagamente anunciado mas não pode ser revelado antes do fim dos tempos. Daí o descompromisso do movimento revolucionário para com suas próprias metas concretas, que ele muda ou abandona à vontade. 6. É inútil usar contra o movimento revolucionário, em qualquer das suas épocas ou versões, a retórica que opõe os ideais aos feitos. O movimento revolucionário troca de ideais com a mesma desenvoltura com que se isenta de responsabilidade pelos seus próprios feitos. Ele vive da tensão entre ideais indefinidos e feitos não assumidos. A essa tensão articulam-se duas outras (v. diagrama): entre o culto dos santos do panteão revolucionário e a crítica devastadora das revoluções; e entre o movimento perpétuo e a esperança num "fim da história", paraíso estático da justiça e da paz universais. OLAVO DE CARVALHO É JORNALISTA, ESCRITOR E PROFESSOR DE FILOSOFIA

G O movimento

revolucionário é um fenômeno único e contínuo. Cada geração de revolucionários tem consciência de ser herdeira e continuadora das anteriores.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


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Congresso Planalto Furacão CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 25 de abril de 2007

É inadimissível que as decisões só venham após o fato consumado. Arlindo Chinaglia, sobre as operações da PF

MEDINA: SUSPENTA DE INFLUÊNCIA EM CONCURSO

Agência O Dia / 23.04.07

JUIZ CITA LOBBY PARA MANTER SECRETÁRIO

A

té o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), foi contatado por integrantes da suposta quadrilha acusada de negociar decisões no Judiciário em favor da máfia que explora caça-níqueis, segundo indicam conversas interceptadas por grampos da Polícia Federal. Em conversa telefônica, o juiz do Tribunal Regional do Trabalho, Ernesto da Luz Pinto Dória, diz ao delegado federal Edson de Oliveira ter procurado o governador para pedir a manutenção de Roberto Precioso Júnior como secretário de Segurança. O diálogo foi captado de um celular que era usado pelo juiz. Dória foi um dos 25 presos na Operação Hurricane, realizada pela PF, mas foi libertado essa semana. A gravação foi feita em 23 de outubro de 2006, quando o no-

vo governo estava em formação. Dória afirmou que "eles" tinham de lutar para o "outro" (possivelmente Precioso, diz a PF) continuar, e disse que "falou com Sérgio Cabral". O governador, segundo o magistrado, disse que queriam que "empurrasse" (nomeasse) um tal de Eleautério (sic). Dória disse que, na conversa, afirmou que "Eleautério" era coronel e "nada tinha a ver" com segurança. Aparentemente, Dória, no contato grampeado, confundiu nomes. Em outra conversa telefônica entre ele e Oliveira, o juiz afirmou: "Eu já soube que está correndo por fora um candidato (a secretário de Segurança) fortíssimo, um tal de Astério (Pereira, secretário de Administração Penitenciária no governo Rosinha)". Astério foi cotado para o posto. Poderia ser, portanto, o "Eleautério" a quem se referia. (AE)

André Dusek / AE

Desconfiança: PF apura processo de aprovação no TJ do Paraná

TJ vai apurar influência de ministro em concurso

O

presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, José Antônio Vidal Coelho, determinou ontem a instauração de sindicância para apurar denúncias de que pode ter havido fraude no concurso para juiz substituto realizado no ano passado. Segundo o TJ-PR, a fraude teria a participação do ministro Paulo Medina, do Supremo Tribunal Federal, que também é investigado na Operação Furacão. A denúncia foi feita pela revista "Veja", ao publicar trechos de suposto diálogo telefônico entre Medina e o seu genro, o advogado mineiro Leonardo Bechara Stancioli, um

dos aprovados. Na conversa, que constaria do inquérito da Operação Furacão, Medina teria dito a Stancioli que um "esquema" estava montado. Ele disse que poderia conseguir que a sustentação oral no concurso fosse feita por "outra pessoa", mesmo porque os integrantes da banca já estavam informados sobre seu genro. "A missão está cumprida, viu, Léo?", encerrou o desembargador. O resultado do concurso foi divulgado em 28 de novembro, com a aprovação de 22 pessoas. Stancioli é o 17º e ainda aguarda o chamado para tomar posse. (AE)

Eymar Mascaro

Ordem unida

O

governo manobra para dominar as CPIs do Apagão Aéreo que devem ser criadas na Câmara e Senado. A decisão na Câmara deve sair hoje com a votação plenária, no STF, do parecer do relator Celso de Mello, favorável à Comissão. Se o relatório do ministro Mello for aprovado, caberá ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia instalar a Comissão. No Senado, o requerimento de convocação da CPI já foi entregue ao presidente da Casa, Renan Calheiros, e deve ser constituída até a próxima semana. No Senado, porém, a oposição é mais forte.

Dória: pela permanência de Roberto Precioso Jr, com menção a Cabral

Chinaglia critica falta de transparência em soltura de juízes

O

presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou as polícias que apenas agem para reprimir os jogos ilegais, como a exploração de máquinas caça-níqueis, depois que eles já estão em funcionamento, mesmo sabendo que são proibidos. "O que eu lamento é que, mesmo havendo a proibição, os poderes responsáveis pela repressão não o façam. Para mim é inadmissível que as decisões venham após o fato consumado", disse Chinaglia. "Os poderes tinham de agir para impedir, dado que a lei não permite", completou. De forma indireta, Chinaglia questionou a falta de transparência no caso do foro privilegiado que permitiu ao Supremo

Tribunal Federal (STF) soltar os magistrados que foram presos na Operação Hurricane da Polícia Federal (PF). "Pelas manifestações da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), aqueles que são profissionais do Direito entendem que o Supremo deveria, de alguma maneira, explicitar quais são os critérios do chamado foro privilegiado ou não", disse. O presidente da Câmara, no entanto, considerou que não haverá forma de evitar o julgamento dos envolvidos. "Creio que não há possibilidade de, por caminhos outros, não se fazer Justiça. A sociedade está acompanhando e o próprio Poder Judiciário, em algum momento, vai julgar", afirmou Chinaglia. (AE)

PF terá esquema especial para transportar réus

A

Polícia Federal não permitirá que os 21 réus da Operação Hurricane, que ainda estão presos e cujo processo passou a tramitar na 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), permaneçam na capital fluminense mais tempo que o necessário para participar das audiências do caso. Em aparente mostra de desconfiança no sistema de segurança e prisional do Estado, a PF vai montar um forte esquema de transporte e escolta que permita, no mesmo dia, levar os presos do Distrito Federal ao Rio, para as audiências presididas pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, e de lá removê-los imediatamente de volta a Brasília ou diretamente para o presídio federal de Campo Grande (MS). As audiências do processo serão cercadas de dificuldades. Está previsto que, a cada dia, serão ouvidos três réus. A PF não dispõe, no Rio, de local para custódia – seus presos ficam no sistema prisional do Estado. Mas, por exigência da juíza, todos os acusados terão que estar presentes a cada ato do processo, para evitar, dessa forma, a sua nulidade.

A medida decorre de decisão do STF que determinou que o réu tem o direito de estar presente às sessões que envolvam o seu caso. Foi o que obrigou a PF a recentemente levar do presídio federal de Catanduvas para o Rio o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho BeiraMar, para assistir depoimentos em casos em que é julgado. Os 21 acusados da Hurricane, cujo processo foi para a 6ª Vara Federal, continuam em Brasília. Eles só deverão ser levados para o Rio amanhã, num esquema que envolverá, inclusive, um avião do DPF. Todos deverão ficar presos no presídio federal de Campo Grande até o fim do processo ou até ordem judicial em contrário. Ainda não foi decidido se os réus irão diretamente para lá. Entre os presos, estão os bicheiros Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, Aniz Abrahão David, o Anísio, e Antônio Petrus Kalil, o Turcão, além de Virgílio Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina. As acusações incluem corrupção e venda de decisões judiciais. (AE)

MAIORIA

CARRO-CHEFE

O parecer do relator Celso de Mello será votado em plenário por 11 ministros do Supremo. Informa-se que a maioria é a favor do parecer. Dificilmente o STF tomará outra decisão. A CPI na Câmara será composta por 23 deputados, sendo 16 indicados por partidos aliados do governo e sete da oposição.

Para os oposicionistas, é fundamental desgastar Lula, que será o carrochefe das campanhas do PT. Os tucanos se assustaram com o alto índice de popularidade alcançado por Lula nas últimas pesquisas. A oposição admite que o presidente pode transferir prestígio para os candidatos petistas.

MEIO A MEIO

TITULO UMA LINHA

No Senado, a CPI será representada por 13 membros, sendo que os partidos do governo indicarão sete, e a oposição outros seis. Quem se encarregou de requerer as assinaturas para a criação da CPI foi o DEM (ex-PFL), principal partido de oposição ao governo.

Os presidentes do PSDB, Tasso Jereissati, e do DEM, Rodrigo Maia, prometem se encontrar mais vezes para afinar a linha de oposição ao governo. Informa-se no DEM que os tucanos não estariam dispostos a endurecer a oposição como no primeiro mandato de Lula.

DOMÍNIO

CANDIDATURA

O governo pretende fazer com que o relator da CPI na Câmara tenha na relatoria um deputado do PT, que pode ser o paulista Cândido Vaccarezza. A presidência da Comissão pode ser respondida por um deputado do PMDB. Mas o PSDB reivindica o cargo para o deputado Vanderlei Macris (SP).

O distanciamento que envolve PSDB e DEM ultimamente pode desembocar na decisão dos democratas de lançar candidato próprio à presidência em 2010. Os democratas pensam no nome do prefeito do Rio, César Maia, pai do presidente do partido, Rodrigo Maia.

CALMARIA

José Serra é o tucano mais interessado em continuar unido aos democratas. Précandidato a presidente, o governador paulista espera ter o apoio do DEM em 2010. É por isso que Serra mantêm um acordo em São Paulo de apoio à candidatura do prefeito Gilberto Kassab à reeleição.

Lula tenta negociar com a oposição uma convivência mais civilizada nas CPIs. Esta foi a tônica, por exemplo, da conversa de Lula com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati. Lula não quer que a oposição radicalize na fase de investigação, como ocorreu nas CPIs do Mensalão e dos Bingos.

APOIO Diz-se que o Planalto vai cobrar fidelidade dos partidos aliados. O governo está mais interessado em negociar com a oposição no Senado, onde sua maioria é mais apertada. Foi por isso que Lula conversou nos últimos dias com Tasso Jereissati, o senador Antônio Carlos Magalhães e com José Serra.

DURAÇÃO A CPI na Câmara deverá ter a duração de 120 dias, e a do Senado, 180. A ordem na oposição é investigar também as denúncias de que teria ocorrido irregularidades nas obras que a Infraero realizou em diversos aeroportos.

CAMPANHA A oposição quer sangrar Lula e aproveitar o esperado desgaste do presidente para tirar proveito nas eleições de 2008 e 2010. Os tucanos acham que o PT está sem candidato forte para disputar a presidência em 2010.

PROPÓSITO

DESENCONTRO O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afasta, por ora, qualquer iniciativa de se encontrar com Lula, como fizeram Tasso Jereissati e José Serra. No momento, o ex-presidente quer se manter distante. FHC está magoado com o presidente devido às seguidas críticas do adversário.

INSISTÊNCIA Lula insiste no convite para Nelson Jobim aceitar substituir Valdir Pires no Ministério da Defesa. O ex-ministro do STF recusou o primeiro convite. Sua família é contra, prefere que Jobim continue advogando. Lula promete continuar tentando convencê-lo.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Indicadores Econômicos

11

1,05

24/4/2007

por cento foi a rentabilidade média dos fundos DI em março, de acordo com a Enfoque Sistemas.

Informe Publicitário

FIDC - Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Administração: Petra - Personal Trader CTVM Ltda

Fundo Empresarial LP Múltiplo LP Esher LP Master Recebíveis LP Hope LP

Posição em: 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 13/04/2007 19/04/2007

P.L. do Fundo 14.617.623,74 13.441.625,79 25.069.979,35 1.451.244,05 7.143.078,72

Valor da Cota Subordinada 1.383,270953 1.299,384973 1.218,734887 1.219,008305 1.035,560654

% rent.-mês -0,6811 -1,4484 18,3090 -4,0616 1,6339

% ano 6,4976 3,7771 3,5681 2,3942 3,5561

Valor da Cota Sênior 1.074,597021 1.183,554815 0 0 0

% rent.-mês 0,4689 0,4689 0 0 0

% ano 3,8208 3,8225 0 0 0

rating A-(Austin) A+(Austin) BBB(Austin) A+(Austin) AA-(Austin)

DC

COMÉRCIO


DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 - ESPECIAL

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Investir no conhecimento para valorizar a profissão A remuneração é baixa para a maioria dos contadores e muitos ainda cobram um salário mínimo por mês de um cliente. Mas este cenário está se transformando com a mudança de foco nos escritórios Rogério Albuquerque/AFG

“P

r i m a p obre” entre as profissões liberais, a contabilidade está prestes a abandonar esse incômodo rótulo. Com a redução dos serviços burocráticos impulsionada pela informatização dos órgãos públicos e a conseqüente mudança de foco dos escritórios, com mais ênfase para a consultoria, o patamar de honorários deve mudar drasticamente. Hoje, mesmo nos grandes centros, quem atende micros e pequenas empresas dificilmente consegue cobrar mais de um salário mínimo (R$ 380,00) por mês. A tendência, segundo especialistas entrevistados pelo DC, é que ocorra nos próximos anos um acelerado processo de sofisticação dos serviços e de valorização da atividade. Quem continuar com foco na burocracia terá um destino igual ao de muitos empreendimentos brasileiros: a falência. “É inconcebível que um profissional sujeito a tantas responsabilidades ganhe o mesmo ou até menos do que uma diarista que trabalha uma vez por semana”, diz o presidente do Sescon/SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), José Maria Chapina Alcazar. Segundo ele, os culpados são os próprios contadores, “que muitas vezes se submetem a atuar em um contexto fora da realidade. O profissional joga o preço lá embaixo para conquistar o cliente, mas se esquece dos riscos envolvidos. No mínimo, ele vai responder durante cinco anos por eventuais falhas”. Além da concorrência acirrada e da baixa percepção de valor entre a sociedade, outro item que pode explicar o atual patamar de remuneração são os cursos técnicos. Baratos e fáceis de concluir, eles são a porta para milhares de pessoas que são despejadas anualmente no mercado, o que acaba provo-

José Maria Alcazar: “É inconcebível que um profissional com tantas responsabilidades ganhe o mesmo ou até menos do que uma diarista”

cando deflação. Entidades como o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) defendem o fim da formação técnica, mas o Projeto de Lei com esse objetivo ainda está longe de ser aprovado. O responsável pela alteração do perfil da categoria tem nome e sobrenome definido: tecnologia e desburocratização. Apesar de ainda existir um longo caminho para ser trilhado, as diversas instâncias do poder público implementaram mudanças radicais, principalmente nos últimos três anos, como, por exemplo, a nota fiscal eletrônica. Com o avanço desse processo muitos arriscam dizer que

no futuro os empreendedores vão abrir suas empresas e fazer a contabilidade por conta própria. “É o que ocorreu com os despachantes. Há 15 anos era praticamente impossível licenciar o carro sem os serviços desse profissional. Atualmente, fazemos tudo pela internet”, explica Alcazar. Quem quiser sobreviver terá que atuar como um estrategista, usando as informações fiscais e financeiras para ajudar na gestão do negócio do cliente. E, para isso, os contadores terão de investir, entre outras coisas, em conhecimento. “Contratar alguém que será co-responsável por todos os atos de sua empresa e pagar um

salário mínimo? É totalmente incompatível”, acredita o empresário Francisco Izidoro, dono da FW Transportes. De acordo com ele, se submeter a um prestador de serviços com esse perfil é até perigoso: “Tenho colegas que já foram prejudicados, que repassavam o dinheiro dos impostos e o ‘profissional’ não

efetuava o recolhimento”. As grandes do setor, que há tempos adotaram o perfil consultivo e gerencial, estão satisfeitas com as mudanças em curso. Em vez de temerem um possível aumento da concorrência, acreditam que a valorização da classe vai ajudar os negócios. “O parâmetro de comparação mu-

da. Hoje, alguns clientes, quando recebem um orçamento, ficam assustados e não conseguem perceber as diferenças”, diz o diretor da Boucinhas & Campos + Soteconti Auditores Independentes, Geraldo Carlos Silvestre: “É ótimo que o mercado se valorize”. (LFK)

Cobrança da Cofins, derrota previsível

A

iminente derrota no processo que trata da cobrança da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) das sociedades de profissionais liberais não deve provocar traumas para o setor de contabilidade. Acostumados aos reveses do Judiciário, poucos escritórios deixaram de fazer o recolhimento, mesmo aqueles que conseguiram decisões provisórias favoráveis. Estimativas extra-oficiais apontam que menos de 1/3 da categoria ingressou com ações. Polêmica antiga, a incidência ou não do tributo está próxima de um final. Em março, oito ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram a favor da cobrança e um contra. Suspenso por um pedido de vista, o processo de-

pende da avaliação de apenas mais um magistrado. Em 1983 uma Lei Complementar estabeleceu a isenção e, em 1996, uma Lei Ordinária a revogou. Em análise no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o entendimento foi o de que uma norma ordinária não poderia anular uma complementar. Nasceu aí a controvérsia. “Estamos recolhendo a Cofins em juízo e vamos continuar até o término do processo. Em cerca de três anos de tramitação acumulamos perto de R$ 300 mil. Imagina levar um golpe como esse de uma vez”, diz o sócio da Doc Contabilidade, Domingos Orestes Chiomento. Quem perder a liminar ou sentença terá o prazo de 30 dias para fazer o recolhimento à vista e corrigido pela Taxa Selic, isso se não quiser arcar

com uma multa de até 20%, além de outras punições. “É um tema polêmico e nós sempre primamos pelo conservadorismo. Quem não possui amparo legal está acumulando um passivo grande, mas são raros os casos de contadores nessa situação”, afirma o presidente do Sescon/SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), José Maria Chapina Alcazar. Além de uma possível derrota e dos custos do processo, muitos empresários decidiram não entrar na briga por conta de outros obstáculos como a emissão de certidões negativas. É o caso do sócio da LCR, Ricardo Lemos Coelho, que temia não obter os documentos e preferiu sempre recolher o tributo pela alíquota cheia e no prazo. (LFK)


CADERNO ESPECIAL PARA CONTABILISTAS

Execução Fiscal Governo propõe que processo de penhora de bens de devedor não passe mais pela Justiça. Economia 1 Ano 82 - Nº 22.362

Leão forçado a fazer dieta Câmara aprova MP que corrige a tabela do Imposto de Renda em 4,5% ao ano, até 2010. E 9

São Paulo, quarta-feira, 25 de abril de 2007

Edição concluída às 23h45

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

w w w. d co m e rc i o. co m . b r Marcelo Min/AFG

Punidos sabotadores do Metrô que tentaram parar SP Um tentou impedir a partida do trem invadindo sua cabine. Outro apagou a energia de uma estação. Com mais outros três, transformaram milhares de passageiros em reféns de uma greve política, na madrugada de segunda-feira. Dois foram demitidos e três, afastados. C 1 Luludi/LUZ

Sergio Lima/Folha Imagem

Lula entre Renan Calheiros e Arlindo Chinaglia (à dir.): comparação de PED com PAC autorizada

Senado formaliza CPI do Apagão Leitura de requerimento será feita hoje em plenário. Pág. 6

Lula lança PAC da Educação E cria índice de qualidade da educação básica. Pág. 6

Sedutora arte de se vestir O quimono traduz milenar estilo de vida. Celebra a tradição. E 12

HOJE Parcialmente nublado Máxima 30º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Sol com pancadas de chuva Máxima 27º C. Mínima 19º C.


quarta-feira, 25 de abril de 2007

Congresso Planalto Hurricane CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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CASAS DE BINGO NO ALVO DAS AUTORIDADES

Vânia Delpoio/ AOG

Se todos os 394 bingos pagassem impostos municipais gerariam uma arrecadação de R$ 817 milhões. Luís Fernandes Gusmão Wellisch

Renato Weil / Folha Imagem

Cristiano Borges / AE

Ação simultânea fecha bingos em SP, MG e GO

Ontem foi o dia de ações coordenadas em três estados para fechar as casas de bingo. Acima, à esquerda, o fechamento do Bingo Saúde, em São Paulo. Acima, à direita a operação realizada no Bingo Contorno, em Belo Horizonte. Ao lado a operação Game Over, em Goiânia, que apreendeu mais de 100 caça-níqueis.

Polícia Federal deflagra operação e recolhe centenas de máquinas caça-níqueis

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rês ações simultâneas fecharam bingos nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás, ontem. Apesar de não fazerem parte de uma operação coordenada da polícia, as casas foram fechadas durante o dia. Em São Paulo, pelo menos dez bingos foram fechados e em Belo Horizonte, capital mineira, sete bingos foram fechados, segundo informações da Rádio CBN. Em Goiás, a Polícia Federal deflagrou a Operação Game Over para apreender máquinas caça-níqueis em Goiânia. Segundo a PF, os oito mandados de busca e apreensão em casas de bingo e depó-

sitos da cidade foram cumpridos. Ninguém foi preso durante a manhã. Por volta do meio-dia, cerca de 400 máquinas já haviam sido apreendidas e devem ser inspecionadas e lacradas. Após a queda de uma liminar na noite de segunda-feira, 23, que permitia a exploração das máquinas, o proprietário do Bingo República Cyber Café, um dos seis maiores de Goiânia, tentou retirar, durante a madrugada, as máquinas do local, mas foi impedido pelos agentes da PF. Em um dos galpões, usado para o conserto de máquinas quebradas, foram encontra-

dos dez equipamentos que voltariam aos bingos da cidade depois de arrumados. Em outro galpão, mais de cem máquinas foram apreendidas. São Paulo – Desde abril de 2006, a Prefeitura de São Paulo realiza operações de combate aos bingos no município. Além dos 86 bingos já fechados, outras 15 casas passam por processo administrativo para o fim das atividades. As subprefeituras locais aguardam apenas os prazos legais para lacrar definitivamente os estabelecimentos. A meta da prefeitura paulista é fechar todos os bingos em toda a cidade de São Paulo. (AE)

CPI dos Caça-Níqueis revela números em São Paulo

O

s vereadores da Câmara Municipal de São Paulo realizaram ontem a segunda sessão da CPI dos Caça-Níqueis. A comissão, presidida pelo vereador Tião Farias (PSDB), quer apurar irregularidades no funcionamento e a sonegação de Imposto Sobre Serviços (ISS) dos estabelecimentos que tenham máquinas desse tipo na cidade de São Paulo. O secretário de Finanças, Luís Fernandes Gusmão Wellisch, anunciou que há um

cadastro com 394 inscrições de empresas na categoria Bingo e uma lista com os 25 maiores bingos da Capital, que têm mais de 100 máquinas. Se as empresas pagassem impostos municipais gerariam uma arrecadação de R$ 817 milhões. No entanto, nem todos pagam o ISS, que é a base de cálculo do faturamento das máquinas e representam cerca de 90% do faturamento das casas de bingo. Segundo Wellisch, há um valor por

máquinas de R$ 124,16, por via de pagamento, o que pressupõe, R$ 2.500 de faturamento por máquina, por mês. Para ele, a melhor forma de fiscalização seria pelo próprio sistema que interliga as máquinas. O secretário das Subprefeituras, Andréa Matarrazo, acrescentou que só esse ano foram fechados 29 estabelecimentos que abrigavam caça-níqueis, e que 85% dos bares e padarias têm essas máquinas. (Ivan Ventura/Agências)

Ribeirão Bonito: presidente da Câmara acusado de 'mensalinho' é cassado

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presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Bonito (SP), Ronaldo da Rocha, teve o mandato cassado anteontem, em sessão extraordinária. Rocha e outros três vereadores são acusados de exigir um "mensalinho" de R$ 1 mil, em troca de aprovação de

projetos, do prefeito Rubens Gayozo Júnior que, em janeiro deste ano, gravou tudo a pedido do Ministério Público, a quem foi feita a denúncia. Os outros três vereadores renunciaram ao mandato e escaparam da cassação. Imagens feitas a pedido do Ministério Público e

exibidas na época pelo "Jornal da Globo" mostraram a reunião em que os vereadores pedem propina ao prefeito para aprovar os projetos do Executivo. Um dos parlamentares chega a cheirar uma da notas e afirma: "É dinheiro novinho. Cheiroso, hein?!!!" (AE)


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Empresas Nacional Estilo Finanças

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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Um quimono só é considerado bonito se for reto e não der para ver as sem curvas da mulher.

UM QUIMONO PODE CUSTAR ATÉ US$ 100 MIL

Fotos: Luludi/Luz

ARTE MILENAR DE SE VESTIR A colocação de um quimono é bastante complicada. É preciso pelo menos a ajuda de mais uma pessoa para vestir as três camadas do traje.

Primeiro quimono: peça de baixo

Kety Shapazian

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hisa Tanji está ajoelhada na frente de Maria Clara Takaki para colocar na estudante o par de meias brancas com uma divisão entre o dedão e o segundo dedo do pé, próprias para usar com chinelos. "Na hora de vestir um quimono, a primeira coisa que se faz é pôr as meias?", pergunta a repórter à japonesa que chegou "há muito tempo" no Brasil. "Não. A primeira coisa que se faz é ir ao banheiro", responde ela, arrancando risadas das poucas pessoas presentes na sala da Associação Miyagui Kenjinkai do Brasil, na Liberdade, onde Maria Clara e o publicitário Fabio Seiti Tikazawa estão sendo vestidos. Pode parecer uma brincadeira, mas a resposta de Chisa é, na verdade, um conselho muito importante. A vestimenta é tão complexa que dificulta até atividades básicas como essa. O quimono é mais do que um traje típico do Japão, é o símbolo de uma cultura milenar e, por isso, exige uma série de protocolos na hora de usar. Cada parte tem um significado e há, até, regras para cores. Colocar uma dessas vestimentas, inclusive, é uma tarefa árdua, que exige pelo menos uma pessoa para ajudar. Um auxílio que, de tão sério, é profissão no Japão. É aí que entra Chisa, que fez dessa arte um negócio também no Brasil.

O preço do aluguel dessas roupas começa em R$ 2 mil, mas no pacote estão incluídos arrumação de cabelo, maquiagem e, é claro, aquela mãozinha na hora H – Chisa demora até uma hora só para vestir o quimono em uma mulher. Mas homem também usa. Agora, se o traje for para uma noiva e esta quiser usar peruca ou trocar de roupa na cerimônia, o preço sobe. "No Japão, quanto mais roupa se troca durante o casamento, maior o status", diz Ester Mari Tanji, cunhada de Chisa e ajudante na tarefa de arrumar Maria Clara. A estudante aguentou firme a missão. Era a primeira vez que vestia um quimono e a todo instante era fotografada pelo namorado. Ambos experimentavam a roupa para ir a um casamento. Enquanto Chisa puxava, amarrava, apertava e prendia o quimono, falava junto com Mari sobre essa exótica vestimenta para lá de cara – os preços para compra variam de U$ 1 mil a U$ 100 mil. Tradições Mulher solteira, como Maria Clara, usa quimono com a manga bem comprida, quase no chão. Em um casamento, as mães dos noivos usam quimonos pretos, com desenho apenas da metade da coxa para baixo. Tem quimono para usar em serviço religioso, para formatura de faculdade, para aniversário de 20 anos – no Japão, comemora-se a maiori-

dade nessa idade. Em um enterro, o quimono deve ser liso, sem estampas. Pode ser de qualquer cor, mas a obi ( f a i x a ) d e v e s e r p re t a e a obishime (corda em cima da obi), branca. Deve trazer ainda o mon (brasão da família) estampado em cinco lugares: um em cada manga, um na nuca e dois no colo. No verão, usa-se a yukata, um quimono de algodão mais leve e mais fácil de vestir, afinal, nessa estação não há quem aguente colocar as três camadas de roupa que vão embaixo do quimono de seda. Não se usa meia (tabi) também. Concurso Chisa é também a organizadora do Miss Yukata 2007, concurso que vai acontecer pela primeira vez este ano, em junho, na Liberdade. A candidata não precisa ter ascendência japonesa para participar, mas deve representar alguma associação. Chisa explica que será julgado o conjunto: apresentação pessoal, beleza estética, elegância e desenvoltura. Os pequenos também usam quimono. Há roupas especiais para celebrar os 100 dias do bebê. Para comemorar os três anos, os cinco (só os meninos), os sete e os 13 anos também. E por falar em tamanho, um quimono basicamente veste qualquer corpo. "Serve para magra, gorda, alta, baixa", diz Mari, que contou com a ajuda de Chisa no seu casamento, em 1990. Se a mulher é mais baixa, dobra-se mais o tecido para que os pés, com chinelos de dedo, fiquem sempre à mostra. "É uma das belezas do quimono", diz Mari. O único pedaço de pele que fica descoberto é a nuca – e só um pouquinho. A nuca é o pega-rapaz das japonesas. Por isso que as solteiras estão sempre de cabelo preso quando usam quimono. O vestido vermelho que Maria Clara usa nesta página é ideal para festas e casamentos. "No Brasil, as mulheres gostam de usar quimonos de cores bem fortes: vermelho, azul, verde. Um quimono azul clarinho só faz sucesso no Japão", diz Chisa. Agora, só é considerado bonito o quimono reto, sem curvas. Para esconder seios e cintura, Chisa aperta a parte de cima do corpo com faixas e esconde a cintura com toalhinhas nas laterais como enchimento. "Não pode dar para ver as formas da mulher. Já o homem deve ter uma barriguinha, fica mais bonito. Se não tem barriga, a gente coloca uma toalha. Segura melhor o quimono", conta Chisa.

O casal Maria Clara e Tikazawa experimenta trajes para ir a um casamento

Acima, a segunda parte de um quimono. Abaixo, a vestimenta tradicional e, ao lado, a amarração da obi

O pescoço é única parte do corpo que aparece, por isso, as solteiras prendem o cabelo para chamar a atenção dos rapazes


C idades Metrô demite dois por sabotagem DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 25 de abril de 2007

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Centrais sindicais ameaçam fazer outras manifestações contra a Emenda 3.

Demitidos são acusados de prejudicar circulação dos trens na greve política de segunda-feira. Outros três funcionários da empresa são afastados de suas funções.

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Rivaldo Gomes/Folha Imagem - 23/04/2006

Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) demitiu ontem dois funcionários envolvidos na greve do transporte realizada na madrugada de segundafeira. Outros três metroviários, todos sindicalistas, foram afastados de suas funções e deverão responder, na Justiça, a inquéritos por faltas graves. Os demitidos são Ronaldo Campos de Oliveira, secretário de Saúde e Condições de Trabalho da entidade, e Ciro Morais, conselheiro fiscal. Os afastados são: Paulo Roberto Pasin, vicepresidente do sindicato; Pedro Augustinelli Filho, secretáriogeral, e Alex Fernandes, secretário de Esporte, Cultura e Lazer. Em nota, o Metrô afirma que Oliveira entrou na cabine de um trem para impedir a composição de circular. Morais é acusado de ter circulado nos túneis e bloqueado a energia elétrica em um trecho. "O Metrô ressalta que convive democraticamente com manifestações sindicais. O que não admite, e nem pode permitir, é intervenção ilícita na operação do seu sistema, que requer segurança absoluta", disse a nota. O movimento dos metroviários contou com a adesão dos motoristas e cobradores de ônibus da cidade, num total de 34 mil trabalhadores, e paralisou o transporte público no início da semana, prejudicando cerca de 780 mil passageiros. Na nota, o Metrô critica o Paralisação no transporte provocou transtornos para a população na segunda-feira. Sindicato dos Metroviários pode ser multado por não ter colocado parte dos trens em circulação. motivo da greve, tratando o movimento de "interesse ex- protesto terminou mais cedo clusivamente político". Os tra- por causa de um acordo firmabalhadores pararam para do com a empresa. pressionar o Congresso a manMinistro - A possível demister o veto dado pelo presidente são repercutiu no governo feLuiz Inácio Lula da Silva à deral. O ministro do Trabalho e Emenda 3 da Super-Receita. Emprego, Carlos Lupi, deve Ela proibiria que auditores fis- interceder junto ao governo do cais multassem e desfizessem Estado para tentar reverter as pessoas jurídicas quando en- punições aplicadas aos metrotendessem que a relação de viários. "A Delegacia Regional prestação de serviços com uma do Trabalho foi comunicada e outra empresa é uma relação agora já está se movimentando trabalhista. para se inteirar da situação e Outra medida adotada pelo entrar em contato com partes Metrô foi cobrar no TRT (Tribu- do Estado", disse Lupi, ontem, nal Regional do Trabalho) o em São Paulo. cumprimento da liminar que O ministro afirmou, entreprevia a aplicação de uma multa tanto, que vai aguardar um rede R$ 100 mil ao sindicato da ca- latório da delegacia regional tegoria, caso ao sobre as punimenos 80% dos ções antes de fatrens não estizer qualquer invessem em cirterferência. "Se culação, a partir O Metrô convive não houver uma das 4h30, e 100% democraticamente solução [a partir a partir das 6h. com manifestações da delegacia], De acordo com a sindicais. O que não daí eu entro no companhia, os caso", disse. admite é intervenção trens ficaram toO presidente talmente para- ilícita na operação do do Sindicato dos dos até as 5h59 e seu sistema. M e t ro v i á r i o s , a retomada da Nota do Metrô Flávio Godoy, circulação foi disse que confia gradual. na intervenção O secretário de Comunica- do ministro: "O ministro Carlos ção e Imprensa do sindicato, Lupi se prontificou no intuito Manuel Xavier Lemos Filho, de discutir com o governador disse considerar que a conduta José Serra para reverter o prodos metroviários punidos foi cesso das demissões, que foi in"sempre correta" e que as de- justo. O ministro tem um granmissões deles são "uma retalia- de peso. Como essa luta é mais ção à mobilização sindical". geral, temos um argumento A demissão provocou uma forte para usar com o governaguerra de informações duran- dor", afirmou. Godoy não quis te todo o dia. Pela manhã, o falar em nova greve, caso as neSindicato dos Metroviários de gociações fracassem. São Paulo falava que os cinco Em nota divulgada no cofuncionários seriam demiti- meço da tarde, as principais dos. O Metrô manteve suspen- centrais sindicais condenaram se até divulgar a nota. a punição dos cinco metroviáOutra medida do Metrô foi rios. "A demissão de cinco sinregistrar boletim de ocorrência e dicalistas metroviários, anunvai entrar com pedido de aber- ciada pela companhia na últitura de inquérito no Ministério ma segunda-feira como retaPúblico Federal para apurar a liação à paralisação, é um ocorrência de crime de desobe- ataque a todas as centrais sindiência. Para a empresa, os sin- dicais e a todos os trabalhadodicalistas teriam praticado as res brasileiros ameaçados pela sabotagens devido à baixa ade- Emenda 3", diz a nota, assinasão da categoria ao movimento. da por oito centrais sindicais. E Tanto é que a paralisação, que encerra em tom de ameaça. deveria acontecer das 4h30 às "Faremos outras (greves), ain6h30, foi encerrada 30 minutos da maiores, se o Congresso não antes, por volta das 6 horas. O tirar definitivamente a emensindicato, porém, alega que o da 3 de cena". (Agências)


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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Cursos de extensão, para garantir o sucesso profissional Grandes empresas querem contadores que entendam do mercado internacional. A média salarial pode chegar a 25% a mais para quem passou da graduação.

Rogério Albuquerque/AFG

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arentes de opções para a realização de mestrados e doutorados, os profissionais da área contábil que precisam reciclar os conhecimentos dependem quase que exclusivamente de cursos de curta duração (máximo de dois anos). Segundo o Ministério da Educação, apenas a UNB (Universidade de Brasília), em parceria com três escolas federais e a USP (Universidade de São Paulo) formam hoje doutores em contabilidade. Esse é um dos motivos para a avalanche de MBAs (sigla em inglês para Mestre em Administração de Negócios). Com a pressão dos empregadores cada vez maior, as especializações caíram como uma luva para os milhares de contadores brasileiros. Opções não faltam e a posse de um certificado de uma instituição de renome pode significar incremento salarial de pelo menos 25%. Entre as vedetes estão os cursos com foco no mercado global. Outro tema em ascensão é a gestão empresarial ambiental, puxada pelos projetos de crédito de carbono e de neutralização de poluentes. Além de contabilistas, é comum en-

Adhemar de Caroli, da PUC: o MBA de qualidade garante mais 20% a 25% no salário

contrar nas salas de aula outros profissionais, como economistas e advogados. De acordo com o coordenador da Faculdade Trevisan, Sérgio Alexandre de Souza, os graduados em ciências contábeis procuram os MBAs por dois motivos - necessidade e afinidade: “Determinados cursos são quase compulsórios, vitais para a entrada no mercado de trabalho, como os que tratam das normas internacionais de contabilidade. Já temas como meio ambiente e governança corporativa são escolhidos, em geral, por afinidade”. Na opinião do professor da Universidade São Marcos, Antônio Ferreira de Pinho, as graduações tradicionais oferecem disciplinas relacionadas ao mercado internacional, porém são apenas noções básicas: “Se o bacharel quer entender o mercado com profundidade e se integrar a ele é preciso recorrer aos cursos de extensão”. Quando um profissional conquista os atributos desejados pelas empresas é comum encontrar vagas, pois a oferta de mão-de-obra especializada é escassa. Assim, a média salarial das pessoas que fizeram um MBA de qualidade é entre 20% e 25% maior do que quem fez apenas a graduação, afir-

ma o chefe do departamento de contabilidade da PUC/SP (Pontifícia Universidade Católica), Adhemar de Caroli. As grandes companhias solicitam contadores que entendam do mercado internacional, tenham uma visão empreendedora e gerencial e que saibam trabalhar com questões ambientais, diz Pinho, da São Marcos. Para o presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo, Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, os recém-formados são extremamente técnicos: “Não precisamos de quem saiba apenas utilizar programas e preencher formulários, mas sim de gestores e consultores”. Porém, para se adequar às atuais exigências do mercado, o investimento é elevado. Só com a graduação o gasto é de pelo menos R$ 40 mil (apenas mensalidades). Os cursos de extensão de primeira linha custam cerca de R$ 2 mil por mês o que, dependendo da duração, pode ultrapassar os R$ 40 mil. Se a opção for economizar, uma das alternativas são os cursos oferecidos por sindicatos e associações. O conteúdo é básico e o custo varia entre R$ 200 e R$ 500.

In Company A demanda das grandes empresas por profissionais qualificados e a dificuldade para encontrá-los está obrigando muitas a formarem a própria mãode-obra. Em parceria com universidades, as companhias estão criando cursos que são ministrados aos funcionários no próprio local de trabalho. As grades curriculares variam de acordo com as necessidades específicas. Normalmente um representante da instituição de ensino acompanha o dia-adia da empresa e elabora um perfil e uma proposta de planejamento. A duração dos cursos pode variar entre 16 e 120 horas. Segundo a coordenadora dos cursos In Company da Faculdade Trevisan, Rita Alencar, os temas mais procurado são os relacionados à área internacional, especialmente a conversão de moedas. “Também existe a demanda por cursos que ensinam noções mínimas de contabilidade. O objetivo é que o funcionário conheça melhor a empresa em que trabalha e possa contribuir para o seu desenvolvimento”. (LM)

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Saúde Ciência Tr â n s i t o Polícia

MORTE Uma mulher foi morta a tiros em tentativa de roubo na rua Alberto Faria, no Alto de Pinheiros.

Ó RBITA

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quarta-feira, 25 de abril de 2007

MORTE ENTRE CICLISTAS TAMBÉM É GRANDE

ASSALTO Uma agência do banco HSBC, na rua Joaquim Floriano, foi assaltada na manhã de ontem.

Acidentes significam um impacto de R$ 10 mi anuais aos cofres do sistema municipal de saúde.

Motoboys: número de mortes cresce 66%

Daniel Mobília/O Globo

Porcentual considera os últimos 5 anos. Mortes por atropelamentos caíram 8%.

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ACIDENTE COMPLICA TRÂNSITO NA PAULISTA

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pós bater em um automóvel, a pouco mais de 100 metros do prédio da Fiesp, um ônibus subiu em um canteiro da avenida Paulista, interditando o trânsito na pista ParaísoConsolação. O acidente aconteceu por volta das 12h30

e deixou uma pessoa ferida sem gravidade. No momento do acidente, cerca de 25 passageiros estavam no ônibus. No automóvel, que teve a lateral destruída, estava apenas a motorista, acusada pelos passageiros de ser a responsável pela colisão.

Uma das versões informa que a motorista do carro teria invadido a faixa exclusiva dos ônibus sem sinalizar a manobra. Para evitar danos maiores, o motorista do coletivo teria desviado o veículo para o canteiro. (Agências)

Patrícia Santos/AE

DADOS SIGILOSOS

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rês homens e um adolescente foram presos ontem, acusados de venderem dados sigilosos de bancos, da Receita Federal e até cadastros de proprietários de veículos do Detran. A prisão aconteceu na Rua Santa Ifigênia, no Centro, região tradicional pelo comércio de produtos elétricos e eletrônicos. A prisão aconteceu após uma reportagem da TV Globo. Durante um mês, a emissora acompanhou o comércio ilegal de informações sigilosas no Centro. Os CDs vendidos pelos bandidos tinham gravados cadastros de bancos, empresas e órgãos públicos, com nome, endereço, telefone e o número dos documentos de milhões de pessoas e empresas, ao preço de R$ 100. Para realizar o flagrante, os policiais se passaram por compradores. A polícia agora vai investigar quem fornece os dados para elaboração dos CDs. (Agências)

TEMPERATURA SÓ CAI NO SÁBADO

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calor registrado ontem na cidade deverá continuar até pelo menos sexta-feira, segundo a meteorologia. Hoje a região metropolitana deverá ter sol forte, com máxima de 30ºC e mínima de 19ºC. Amanhã o dia também será ensolarado, mas com pancadas de chuva durante todo o dia. Mesmo com a chegada de uma frente fria, a máxima para quinta-feira continuará alta: 27ºC. Na sexta e no sábado o dia será nublado, com pancadas de chuva e diminuição da

temperatura máxima: 24ºC e 22ºC, respectivamente. Já a mínima será de 18ºC no sábado. Frequentadores do parque Ibirapuera (foto acima) aproveitaram a manhã de ontem para tomar sol. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a causa do calor acima da média foi uma massa de ar quente que estacionou sobre parte das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Porém esse tempo deverá se amenizar a partir de sábado. (Agências)

número de mortes de motoboys, em acidentes de trânsito na capital, cresceu 66% nos últimos 5 anos. Também houve crescimento de 33% nas mortes de ciclistas entre 2005 e 2006. Já as mortes por atropelamentos caíram 8% em 5 anos, embora esse tipo de acidente lidere o ranking de mortos no trânsito. O número de mortes também foi menor em capotamentos e colisões de carros e caminhões (585 em 2006 ante 614 registros há dois anos). Esses acidentes significam um impacto de R$ 10 milhões anuais aos cofres do sistema municipal de saúde, gastos em internações em hospitais da Prefeitura. Com esse valor seria possível montar dez novas unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMAs), que funcionariam 24 horas por dia. “Um dos principais reflexos da violência no tráfego está no tratamento desses pacientes

Leonardo Rodrigues/Hype - 19/09/2006

Em 2006, 380 motoboys morreram no trânsito: mais de um por dia

nas unidades hospitalares”, disse o coordenador de Políticas e Projetos da Secretaria Municipal da Saúde, Cássio Figueiredo. O número de mortes gerais no trânsito caiu 10% nos últimos 5 anos - de 1.681 em 2001, para 1.520 em 2006. Desse total, 693 pessoas morreram por atropelamento, ante 755 em 2005. Cento e vinte e seis

motociclistas morreram em 2005, contra 210 no ano passado. Cinqüenta e dois ciclistas morreram em 2006 nas vias, ante 39 em 2005. Em 2006, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) computou 380 mortes de motoboys (mais de um por dia), frente a 345 em 2005, um aumento de 10% em um ano. (Agências)


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6 - ESPECIAL

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Marcelo Min/AFG

Janete de Fátima Mendonça, do Senac: “A demanda pelo técnico é alta porque toda empresa precisa de um profissional que entenda de contabilidade”

Técnicos sobrevivem, apesar do futuro incerto O Conselho Federal de Contabilidade defende a exigência do diploma de curso superior para o exercício da profissão. Mas a demanda pelo ensino técnico continua aquecida, mesmo com o futuro nebuloso Paulo Pampolin/Digna Imagem-04/04/2005

A

briga pelo fim do ensino técnico em contabilidade ainda está longe de terminar. O projeto de lei que prevê a proibição da modalidade continua tramitando no Congresso Nacional, mas sem previsão de votação. Diversas entidades, entre elas o Conselho Federal de Contabilidade, defendem a exigência do diploma de curso superior para o exercício da profissão. No entanto, a demanda pelo ensino técnico continua aquecida, mesmo com o futuro nebuloso. Pela regra atual as instituições de ensino devidamente autorizadas podem oferecer cursos técnicos, desde que a carga horária mínima seja de 800 horas. O técnico em contabilidade pode realizar quase todas as atividades, menos perícias e auditorias, que são restritas aos profissionais de nível superior. Vale ressaltar que além do curso (técnico ou superior), para exercer a função é preciso passar no exame de suficiência promovido pelos Conselhos Regionais de Contabilidade. Segundo a coordenadora do curso técnico em contabilidade do Senac/SP, Janete de Fátima

Mendonça, o principal diferencial entre o contabilista (profissional com ensino técnico) e o contador (bacharel em ciências contábeis) é a rápida colocação no mercado de trabalho. “A demanda pelo técnico é alta porque toda empresa, seja ela pequena ou grande, precisa de um profissional que entenda de contabilidade. Então, para aqueles que possuem boa formação técnica, com cursos reconhecidos pelo Ministério

da Educação, o mercado de trabalho é amplo. Não se pode acabar com o ensino técnico, pois existe demanda por esse profissional”. Entretanto, muitas empresas só contratam técnicos que já possuem experiência, uma vez que treinar um novato demanda muito tempo e dinheiro, afirma a sócia da ACAPE Serviços Contábeis, Maria Inês Pereira. A situação muda quando os técnicos possuem diferenciais, como mais de um curso no currículo. É o caso de Vitor Miguel Ghisi Guerra, contabilista e técnico na área administrativa, para quem o emprego estável ficou garantido com o término das aulas. Para o presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo, Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, o ensino técnico tem de ser abolido, uma vez que nem mesmo os universitários oferecem todo o conteúdo necessário para formação de um profissional contábil.

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“O ensino é muito falho. Por isso, no meu escritório, não trabalham pessoas com apenas o curso técnico. Eu prefiro estudantes do último ano de graduação”, afirma o sócio da Naecon Assessoria Contábil, Nilson Euzébio. “Em entrevistas para contratar pessoal reparei que muitos técnicos estavam querendo trabalhar não porque gostam de contabilidade, mas por causa do dinheiro”. Hoje, a proporção no mercado de trabalho entre o profissional de nível técnico e o bacharel está equilibrada, mas com uma diferença gritante na média salarial. Um contador com alguma experiência recebe na faixa de R$ 4 mil por mês, enquanto o técnico, na mesma situação, ganha R$ 1,5 mil. Mas, em relação aos estágios, o valor não muda: cerca de R$ 600,00. Diante disso, além do futuro incerto, vários profissionais de nível técnico resolveram cursar a universidade, como, por exemplo, Rodolfo Alves Coutinho. Logo que terminou o ensino técnico ele prestou vestibular: “Gosto da área, mas a escola técnica proporcionou apenas uma base. Quero ser auditor, então a graduação é apenas o começo, já que muitos outros cursos de extensão virão”. (LM)


quarta-feira, 25 de abril de 2007

Saúde Polícia Religião Transpor te

DIÁRIO DO COMÉRCIO

BENTO 16 FARÁ QUATRO DESLOCAMENTOS DE PAPAMÓVEL

3 Terceiro dia de visita deverá ser o mais complicado para o trânsito na cidade.

Papa: CET divulga esquema de trânsito Operação vai mobilizar cerca de dois mil agentes de trânsito, responsáveis por interdições e orientação aos paulistanos. Recomendação é não usar carro particular. Thiago Leon/AE

Rejane Tamoto

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urante visita a São Paulo, entre os dias 9 e 11 de maio, o papa Bento 16 fará apenas quatro trajetos a bordo do papamóvel, o suficiente para mobilizar 2 mil homens da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na organização do esquema trânsito que vai mexer com toda a cidade. As alterações ficarão disponíveis no site www.cetsp.com.br durante o período da visita. Além disso, a CET criou um e-mail especial para atender as dúvidas da população (visitadopapa@cetsp.com.br). Em relação à proximidade da visita papal com o dia das Mães, o prefeito Gilberto Kassab disse que o esquema da CET não comprometerá o acesso às áreas comerciais do Centro, como a rua 25 de Março. "Fizemos um trajeto para que o comércio não seja alterado e nem importunado", disse. Segundo Kassab, a visita também antecipa muitas ações da Prefeitura para revitalizar o Centro. Camelôs serão retirados da região. "É um trabalho de rotina, que, depois do papa, será mantido na mesma intensidade", afirmou. O presidente da CET, Roberto Scaringella, recomendou que o paulistano evite o carro e use o transporte coletivo. Segundo ele, em 1980, na visita do papa João Paulo II a São Paulo, o esquema de trânsito teve sucesso. Para Scaringella, o esquema para a visita do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reduziu os índices de lentidão na cidade em 50 km. Veja o que mudará no trânsito da cidade:

Largo São Bento O entorno do largo São Bento passará por alterações. Segundo Scaringella, sempre que o papa circular de papamóvel haverá a colocação de gradis para separá-lo do público. "As vias ficarão fechadas o tempo necessário para a circulação do papamóvel e para a segurança dos pedestres", disse. As ruas Boa Vista, Líbero Badaró, Florêncio de Abreu e viaduto Santa Ifigênia terão restrição de circulação de veículos e pedestres e três acessos da estação São Bento do metrô serão interditados (veja arte). A rua Boa Vista será de tráfego seletivo e, se houver muita aglomeração de pessoas, a via será fechada. Há a possibilidade de as vias que estão no entorno da praça da Sé (Roberto Simonsen e praça Clóvis) serem interditadas. A Florêncio de Abreu será fechada entre a ladeira da Constituição e a rua Boa Vista. O viaduto Santa Ifigênia será interditado até a avenida Cásper Líbero.

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DC

Aparecida: 2 mil vagas para ônibus em bolsões de estacionamento e há outras 1.500 em terrenos particulares

Primeiro dia No dia 9 de maio o papa Bento 16 chega ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e segue para o Campo de Marte de helicóptero, onde será recebido pelas autoridades locais. Às 18h10, Bento 16 se desloca de papamóvel panorâmico para o Mosteiro de São Bento. Do Campo de Marte ao Mosteiro, o papa passará pela avenida Santos Dumont, avenida Tiradentes, rua Brigadeiro Tobias, rua Mauá, avenida Cásper Líbero e viaduto Santa Ifigênia. Essas vias serão blo-

queadas e a CET recomenda que as pessoas embarquem e desembarquem nas estações de metrô Carandiru, Tietê, Armênia, Tiradentes e Luz. A CET fechará três pistas da avenida Tiradentes. Duas delas (uma no sentido Centro e outra no sentido bairro) serão fechadas somente para abrigar o público. Apenas a pista local, sentido bairro, terá circulação liberada para veículos. O trajeto do Campo de Marte ao Mosteiro será feito em vinte minutos, mas as vias serão fechadas com antecedência maior. A colocação de gradis que separam o público do papa deverá começar às 13h. Segundo dia Às 10h30, o papa irá de automóvel ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, para uma visita de cortesia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em seguida, ainda de automóvel, ele volta ao Mosteiro e segue para o Encontro com a Juventude, no

Estádio do Pacaembu. Os deslo- ro. Os portões do Campo de camentos de automóvel não Marte abrem às 4h. A CET reexigirão bloqueio de vias, mas a servou espaço ao público nas segurança será reforçada. avenidas Santos Dumont (enPouco antes de chegar ao es- tre a praça Heróis da FEB e pratádio, Bento 16 troca o carro pe- ça Campo de Bagatelle). O melo papamóvel e faz um peque- trô vai operar em esquema esno percurso na avenida Pa- pecial na madrugada para atencaembu, entre a avenida Gene- der o público. As estações ral Olímpio da Silveira e a recomendadas são Tietê, Caranpraça Charles Miller. Esse tre- diru e Santana. Os ônibus decho da Pacaembu será interdi- vem ter reforço em suas linhas. tado, em ambos os sentidos. A No Campo de Marte e no Papista no sentido Barra Funda caembu haverá áreas para estaserá reservada ao público. As cionamento de ônibus e bolsões ruas Desembarpara táxis. gador Paulo PasPara a missa, salacqua, Major serão bloqueaNatanael, Capidas a avenida vari, Itápolis e Braz Leme, rua Fizemos um trajeto Arnolfo de AzeVoluntários da para que o v e d o , q u e c i rPátria e marginal comércio não seja cundam o EstáTietê, na altura alterado e nem dio, serão blod o S a m b ó d roqueadas. Nessas mo, e a avenida importunado. vias haverá acesSantos Dumont Gilberto Kassab, (entre avenida so a moradores, prefeito do Estado e pracomerciantes e de São Paulo ça Campo de Baprestadores de serviço. gatelle). Haverá A estimativa é tráfego seletivo que o evento reúna um público de veículos na ponte da Casa de 35 mil jovens no estádio e Verde (sentido Centro-bairro), mais 150 mil pessoas do lado avenida Olavo Fontoura, rua de fora. Professor Milton Rodrigues, rua Massinet Sorcinelli e rua Marechal Leitão de Carvalho. Terceiro dia Após a missa, o papa retorEsse deverá ser o dia mais difícil para o trânsito, em função nará ao Mosteiro, de onde sairá da Missa Campal, às 9h, no às 15h45, em papamóvel, ruCampo de Marte, única ocasião mo à catedral da Sé, onde se em que o papa falará à popula- reunirá com os bispos do Bração. Também será movimenta- sil. A estação Sé e ruas do endo porque o papa se despede da torno serão interditadas. Da catedral o papa seguirá cidade, rumo a Aparecida (SP). A missa deverá reunir 1 mi- para o Campo de Marte, de onlhão de pessoas e, durante a ce- de partirá, de helicóptero, para rimônia, Bento 16 canonizará o o Santuário de Aparecida. beato Frei Galvão, que se torO esquema completo de trânsito nará o primeiro santo brasileiestá em www.dcomercio.com.br

Operação nas estradas

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s polícias rodoviárias federal e estadual montaram uma operação especial para que a Rodovia Presidente Dutra não fique congestionada no final de semana da visita do papa Bento 16 a Aparecida (SP), entre os dias 11 e 13 de maio. A Polícia Rodoviária Estadual prepara um esquema utilizando as estradas estaduais que ligam o Vale do Paraíba ao sul de Minas, Rio de Janeiro e São Paulo. A SP62, antiga Rio-São Paulo, será utilizada como solução, caso o trânsito na Dutra fique parado. O efetivo de policiais em toda a região será reforçado. Em Aparecida, a prefeitura abriu 2 mil vagas para ônibus em bolsões de estacionamento e há outras 1.500 em terrenos particulares. Segundo a prefeitura, caso as vagas não sejam suficientes, os ônibus serão encaminhados para Guaratinguetá e Potim. No domingo em que o papa vai rezar missa na cidade são esperadas cerca de 500 mil pessoas no Santuário. Em todas as estradas, o policiamento será reforçado, para garantir o tráfego dos romeiros. (AE)


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quarta-feira, 25 de abril de 2007

ESPECIAL - 7

Marcelo Min/AFG

Contadores globais, um mercado de altos salários A adoção de normas contábeis internacionais é um caminho rápido e sem volta. Mas, no Brasil, faltam profissionais capacitados e os salários são inflacionados. Uma saída é formar a própria mão-de-obra, mas sai caro

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elo menos 40% das grandes empresas brasileiras já adotam normas contábeis internacionais e a tendência é que esse número aumente de forma expressiva nos próximos anos. Até 2010, por exemplo, todos os bancos que operam no território nacional terão que adequar suas demonstrações aos conceitos definidos pelo Iasb (entidade sediada em Londres que atua na padronização dos diferentes modelos existentes). Além disso, a crescente oferta de dinheiro disponível para a compra de papéis (títulos) de países emergentes e o avanço das importações e exportações também devem contribuir para a popularização dessas normas.

O que, em tese, é uma excelente notícia para as companhias, especialmente as multinacionais, que hoje gastam pequenas fortunas na adequação de suas informações financeiras, está se transformando em um pesadelo, já que é praticamente impossível encontrar pessoas capacitadas para executar tal serviço. “O conhecimento de quem acaba de sair da universidade é nulo. Nem mesmo os professores dominam o assunto”, afirma o sócio da filial brasileira da Pr ice wa terhou seC oo per s, uma das maiores auditorias mundiais, Valdir Coscodai. A solução é formar a própria mão-de-obra, o que requer tempo e pesados investimentos. No início da vigência

da Lei Sarbanes-Oxley (legislação norte-americana que visa coibir as fraudes contábeis), cerca de trinta funcionários da Price foram enviados aos Estados Unidos para um intercâmbio de dois anos: “Quando voltaram, alguns foram embora, atraídos por ofertas da concorrência”. Com as normas internacionais ocorre o mesmo fenômeno. As companhias são obrigadas a enviar funcionários ao Exterior ou contratar lá fora, sob o risco de em pouco tempo ver seu “investimento” mudar de time. Segundo Coscodai, a remuneração de um profissional que possui as habilidades necessárias para atuar globalmente é bastante diferenciada. “Chega a triplicar”, de acordo com o professor da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), Lázaro Plácido Lisboa. Mesmo assim, sobram vagas e faltam candidatos. Hoje, apenas um grupo relativamente sofisticado de organizações depende das normas internacionais, mas, num futuro próximo, todos os contadores terão de dominá-las. O Brasil, por meio do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), está trabalhando para que as regras em vigor atualmente se harmonizem com as normas internacionais. “Há pouco tempo não existiam nem traduções para o português da literatura sobre contabilidade internacional. Aos poucos, o processo de aprendizado está melhorando”, acredita o diretor da Boucinhas & Campos + Soteconti Auditores Independentes, Geraldo Carlos Silvestre. A lógica é que com o passar dos anos se torne mais fácil contratar contadores globais, já que as escolas estão

Valdir Coscodai: “O conhecimento de quem acaba de sair da universidade é nulo. Nem mesmo os professores dominam o assunto”

empenhadas em adquirir e repassar o conhecimento exigido pelo mercado. Na prática, as normas internacionais não são mais difíceis do que as brasileiras, são apenas diferentes, dizem alguns especialistas.

pliação significativa da demanda por contadores, além de outros profissionais da área de finanças. Segundo a consultoria de recursos humanos Michael Page, o crescimento da oferta de vagas em 2006, na comparação com o ano anterior, foi da ordem de 35%. Para 2007, a expectativa é uma alta de 45%. (LFK)

Na opinião de Silvestre, os recém-formados já chegam com noções sobre o assunto, mas que não são suficientes para uma atuação profissional: “Investimos com freqüência em treinamentos, o que costuma resolver, mas uma das dificuldades principais é encontrar gente com aptidões básicas, como o domínio da língua inglesa”. O boom de empresas que abriram o capital, no Brasil ou no Exterior, além do processo de internacionalização de alguns grandes grupos, acabou provocando uma am-

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Internacional

quarta-feira, 25 de abril de 2007

A violação da trégua [com Israel] foi um evento excepcional que não vai durar. Do presidente palestino Mahmoud Abbas

Thomas Coex/AFP

Direita e esquerda só querem Bayrou

Ségolène Royal e Nicolas Sarkozy negociam para obter apoio do centrista que ficou fora do segundo turno

O

s presidenciáveis franceses Nicolas Sarkozy e Ségolène Royal disputavam ontem o apoio do candidato centrista François Bayrou, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições. O direitista Sarkozy ficou na primeira posição, com uma margem confortável sobre a socialista Royal, mas os dois precisam cortejar os quase 7 milhões de eleitores que votaram em Bayrou para ganhar o segundo turno, que será disputado no dia 6 de maio. Bayrou deve dar uma entrevista coletiva hoje, mas seus aliados acham improvável que ele apóie um dos dois candidatos, pois isso prejudicaria a imagem de independência que ele cultivou durante a campanha. Tanto Royal como Sarkozy tentaram falar com Bayrou pelo telefone, sem sucesso. Sem a possibilidade de chegar perto da fonte dos votos, os candidatos procuram articular negociações indiretas. Royal chegou a convidar Bayrou para participar de um debate público para ver se os dois encontravam políticas em comum, e pediu que ele desse logo uma resposta à proposta. "Cabe a François Bayrou aceitar sua responsabilidade e dizer como ele encara a organização desse debate", afirmou ela. "Não o estou pressionando, nem impondo um ultimato. Cabe a ele decidir quando responder. Mas acho que as coisas têm de andar bem rápido", disse a socialista. Diferença em queda – No primeiro turno, Sarkozy ficou com 31,2% dos votos, contra 25,9% de Royal. As pesquisas iniciais indicaram que Sarkozy vencerá o segundo turno com entre 52% e 54% dos votos, mas uma nova sondagem sugeriu que a disputa será bem mais apertada. A TNS Sofres deu a Sarkozy 51% das intenções de voto, contra 49% para Royal. Segun-

do a pesquisa, a 12 dias do pleito, ainda há 20% de indecisos. Sarkozy também cortejou os votos centristas, mas descartou a possibilidade de uma aliança direta com Bayrou. Os socialistas esperam atrair uma parcela dos eleitores de Bayrou com base no índice de rejeição do ex-ministro do Interior, Sarkozy. Historicamente, porém, o partido de Bayrou é muito mais ligado ao de Sarkozy. Os direitistas também podem usar o advento das próximas eleições parlamentares, em junho, para pressionar o partido de Bayrou. Analistas políticos acreditam que o eleitorado de Bayrou vai se dividir entre os dois candidatos. Uma pesquisa do instituto Ipsos para a revista Le Point de ontem disse que 38% dos eleitores de Bayrou escolheriam Royal, 35% ficariam com Sarkozy e 27% deixariam de votar. Debate – Além de uma aproximação de Bayrou, os presidenciáveis apostam também no debate que será transmitido pela TV no dia 2 de maio para conquistar votos. A confirmação da data – quatro dias antes da votação do segundo turno – foi feita ontem pelo diretor de campanha de Sarkozy, Claude Guéant, depois de uma reunião entre representantes dos dois candidatos e das duas redes de televisão que transmitirão o encontro ao vivo – a emissora privada TF1, a de maior audiência no país, e a pública France 2. O primeiro debate televisionado entre os candidatos ao Palácio do Eliseu costuma ser um marco do período entre os dois turnos das eleições. O primeiro, em 1974, foi entre o centrista (e vencedor) Valéry Giscard d'Estaing e o socialista François Mitterrand. Em 2002, o presidente Jacques Chirac, que foi reeleito, se negou a debater com o ultradireitista Jean-Marie Le Pen, que havia eliminado no primeiro turno o socialista Lionel Jospin. (Agências)

Sarkozy (segundo à esquerda) e o primeiro-ministro francês Dominique de Villepin (segundo à direita) em negociações para o segundo turno Eric Feferberg/AFP

Ó RBITA

HAMAS DECRETA FIM DA TRÉGUA braço armado do Hamas O lançou dezenas de foguetes e granadas de

Royal posa ao lado do ex-ministro da Economia, o socialista Jacques Delors, após encontro em Paris

PERDAS – Menina examina sua casa, em Bagdá, bombardeada ontem pelo exército norte-americano. O Estado Islâmico do Iraque, agrupamento de movimentos insurgentes que inclui a Al-Qaeda, assumiu o ataque contra uma base militar americana na segunda-feira, que matou, segundo o Pentágono, nove soldados dos EUA.

Wisam Sami/AFP

morteiro ontem contra Israel e declarou que a trégua de cinco meses mantida com o Estado judeu chegou ao fim. Os disparos foram uma resposta à morte de nove palestinos, entre eles dois adolescentes e cinco militantes, por tropas israelenses durante o fim de semana na Cisjordânia e Faixa de Gaza. O governo palestino reafirmou "a importância de manter a trégua e protegê-la".

SEM MAGISTRADOS ercado por 300 policiais e C centenas de simpatizantes do presidente esquerdista Rafael Correa, o Congresso equatoriano aprovou ontem a destituição dos nove juízes do Tribunal Constitucional (TC), a máxima instância judicial do país. A decisão lança o Equador numa grave crise institucional menos de dois meses depois de o Legislativo ter sido paralisado por decisão de outro órgão judicial – o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Marcelo Min/AFG

Contadores ambientais, na onda dos bons negócios Um novo e bem remunerado mercado para profissionais da contabilidade: o meio ambiente. Escritórios se especializam e consultorias montam departamentos para cuidar da crescente demanda

Eduardo Petit: a tendência é a utilização de equipes multidisciplinares, com contadores, economistas e engenheiros florestais, entre outros

N

ão é apenas em nome do meio ambiente que se comemora a recente onda verde que tomou conta das empresas de todos os cantos do planeta. Os contabilistas também. Com a criação de instrumentos como o crédito de carbono, estabelecido pelo Protocolo do Kyoto, além dos projetos de neutralização das emissões de poluentes, entre outros, abriu-se um novo e bem remunerado mercado para os profissionais da contabilidade. Escritórios especializados já começaram a se proliferar e as grandes consultorias, por sua vez, montaram departamentos para cuidar da crescente demanda. Quem quiser entrar nessa área, entretanto, deve estar ciente de que é fundamental o acúmulo de conhecimento, principalmente científico. “Para calcular as contrapartidas (em geral, o

plantio de árvores), os fatores de emissão mudam drasticamente. Uma caldeira alimentada a carvão gera quantidade de poluição completamente diferente de uma movida a gás natural”, explica o sócio da Max Ambiental, Eduardo Petit. Parceira da Fundação SOS Mata Atlântica, a Max foi responsável por boa parte dos projetos de neutralização de carbono realizados nos últimos meses.Segundo Petit, a tendência é a utilização de equipes multidisciplinares, formada por contadores, economistas e engenheiros florestais, entre outros: “Os serviços de auditoria estão entre as principais oportunidades para os contadores. Se uma empresa definiu que vai financiar o plantio de tantas árvores, isso precisa ser conferido”. O gerente da área de sustentabilidade da filial brasileira da PricewaterhouseCoopers, DC

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Ricardo Zibas, diz que outra demanda importante são os balanços sociais: “Hoje, com a competitividade em níveis nunca vistos, as organizações precisam mostrar mais do que simplesmente seus números financeiros”. Ainda em fase embrionária, a contabilização dos ativos ambientais também é uma oportunidade de trabalho. Além de controlar os passivos, algumas companhias estão empenhadas em quantificar e precificar seus ativos. “Quanto vale uma floresta ou nascente de rio preservada? Nosso desafio é responder a esse tipo de pergunta”, explica Zibas. Na opinião do sócio da área de sustentabilidade da BDO Trevisan, Mauro Ambrósio, as opções são variadas: “Entramos no segmento com a idéia de apenas validar projetos. Hoje, temos cerca de 30 produtos e mais de 40 clientes”.

Um dos produtos, por exemplo, visa a criação de estratégias pautadas pela sustentabilidade. Ou seja, ajudar a direcionar o negócio sempre levando em conta as questões sócio-ambientais. Para Ambrósio, esse tipo de novidade está contribuindo para a reciclagem da profissão: “Há algum tempo era difícil atrair os jovens para o curso de ciências contábeis, já que a área tinha uma imagem basicamente atrelada à burocracia. Mas isso está mudando”. Mesmo aqueles profissionais que não têm interesse específico pela contabilidade ambiental deverão adquirir noções mínimas, já que a tendência é a migração de números dos balanços sociais para os patrimoniais. Uma companhia que vende créditos de carbono, por exemplo, fatalmente vai incorporar a operação em seu patrimônio.(LFK)


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Congresso Planalto Gover no CPI

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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Mangabeira mudou de idéia e concluiu que o presidente não teve nada a ver com a crise. Marcelo Crivella, senador

OPOSIÇÃO VOLTA À SINTONIA

Lula Marques / Folha Imagem

DEM E PSDB: ACORDO PARA ATUAR CONTRA O GOVERNO

O Reaproximação: Rodigo Maia, Agripino Maia, Tasso Jereissati e Arthur Virgílio discutem os itens de fortalecimento da oposição

Prorrogação da CPMF pode ser votada neste semestre

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presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse ontem acreditar na possibilidade de ser votada ainda neste semestre pela Casa a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga por mais quatro anos a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a Desvinculação das Receitas da União (DRU), que permite ao governo gastar livremente 20% do que arrecada. "Esse é um tema que interessa naturalmente ao Poder Executivo, e estamos assistindo também a uma movimentação dos governadores", disse ele. Segundo Chinaglia, alguns deles já se mostraram favoráveis, desde que seja repartida parte da receita com os estados. "É um tema que vai polarizar, mas vai estar intimamente relacionado com a negociação entre a base do governo, a oposição e os governadores”, completou. Oposição – A bancada

do partido Democratas (DEM) na Câmara decidiu ontem mobilizar o partido para dar os 57 votos dos seus deputados contra qualquer proposta de criação ou prorrogação de impostos. A decisão significa que o DEM vai combater a prorrogação CPMF, que, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve render ao Tesouro, este ano, R$ 35 bilhões. "Chega de imposto. Dez anos de CPMF provisória já passaram da conta, porque ninguém agüenta mais imposto no Brasil", afirmou o líder do DEM na Câmara, deputado Onix Lorenzoni (RS), em defesa da tese de que, se os R$ 35 bilhões ficarem nas mãos da sociedade, farão muito melhor ao povo do que aos cofres do governo. O PSDB e o DEM divergem em relação à CPMF. O PSDB defende a redução gradual da alíquota, dos atuais 0,38%, para 0,08%, em cinco anos. O DEM decidiu também rejeitar a proposta de prorrogação da DRU. (AE)

Primeiro projeto do senador Collor: o parlamentarismo Roosewelt Pinheiro / Ag.Senado 18.04.07

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uase três meses após sua posse, o ex-presidente da República e agora senador Fernando Collor (PTB-AL) apresentou seu primeiro projeto de lei. Na verdade, trata-se de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a adoção do sistema parlamentarista no País, mas sem necessidade de consulta popular – conforme ocorreu em 1963 e 1993 e o presidencialismo saiu vitorioso. Collor justifica que esse é o momento político ideal. "Em 30 anos aumentou o apoio à opção parlamentarista e diminuiu a preferência pelo presidencialismo, enquanto mais que do que triplicou a proporção dos indecisos e indiferentes. O parlamentarismo pressupõe na maioria dos países em que é hoje praticado, especialmente na Europa, garantia de continuidade e estabilidade das diferentes orientações políticas", afirma o senador. O sistema proposto prevê a existência da figura do primeiro-ministro – que será o presidente do Conselho de Ministros, extingue o cargo de vicepresidente da República e mantém eleição direta para presidente a cada quatro anos. O premiê (primeiro-ministro) seria escolhido pelo presiden-

Collor: "Esse é o momento ideal".

te eleito e, seu nome, submetido à aprovação da maioria da Câmara dos Deputados, em voto secreto. A votação, no caso, ocorreria em 48 horas. A proposta prevê o voto de desconfiança, que pode derrubar tanto o primeiro-ministro e seu gabinete como dissolver a Câmara dos Deputados. O premiê pode editar medidas provisórias, mas só em casos de segurança nacional, segurança pública, finanças públicas e em casos de calamidades públicas. Caso a MP seja rejeitada pela maioria absoluta da Câmara, todo o gabinete cai, desde que a moção de desconfiança seja subscrita por 30% da Câmara. A Câmara ainda pode ser dissolvida se recusar três vezes consecutivas os nomes do primeiro-ministro, os integrantes do Conselho de Ministro e também o programa de governo, todos propostos pelo presidente. (AOG)

DEM (ex-PFL) e o PSDB fecharam acordo para uma atuação conjunta contra o governo em relação a três pontos, no Congresso: 1) aceleração da instalação da CPI do Apagão Aéreo; 2) rejeição do pedido governamental de crédito extraordinário de R$ 7 bilhões; e 3) agilização da votação dos vetos presidenciais ainda não apreciados. O entendimento entre DEM e PSDB foi selado ontem em almoço oferecido pelo presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), ao presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). Também participaram os líderes das duas legendas no Senado: Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Agripino (DEM-RN). Na semana passada, Tasso foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, que passou a defender publicamente uma aproximação do governo com a oposição, e vem traba-

lhando por isso. A visita do tucano surpreendeu o DEM, que não admite sequer subir a rampa do Planalto. O almoço dos dois partidos foi marcado com o objetivo de aparar as arestas e afinar o discurso para uma atuação conjunta. Decidiram que, de agora em diante, as divergências deverão ser tratadas a portas fechadas. "Podemos até não estar no mesmo palanque, em 2010, mas, daqui até lá, a ordem é buscar as convergências e minimizar as diferenças", resumiu o senador Agripino. Rodrigo Maia fez declaração semelhante: "O importante é valorizar as convergências e fazer o debate interno, e não pela imprensa", disse. "Somos aliados, mas isso não significa que a gente pense igual. O importante é que nossas relações no Senado são excelentes", acrescentou Tasso. O tucano frisou ainda que agora haverá conversas semanais entre dirigentes dos dois partidos". (AE)

Senado formaliza hoje a CPI do Apagão Aéreo

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criação da CPI do Apagão Aéreo será formalizada hoje no Senado, com a leitura em plenário do requerimento apoiado por 34 senadores. A comissão terá 180 dias para investigar, entre outras coisas, a corrupção na Infraero, as razões do apagão e eventuais conflitos na atuação de órgãos do setor. Os líderes do governo e da oposição se comprometeram ontem, numa reunião que tiveram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-

AL), a indicar os seus representantes na comissão até o dia 15 de maio. Até lá, a expectativa do governo – segundo o líder Romero Jucá (PMDB-RR) – é a de chegar a um entendimento com todos os partidos para transferir a investigação para a Câmara. "Senão, serão criadas duas CPIs", previu. "Será uma overdose!". Jucá reiterou que o governo "não quer barrar nenhum tipo de CPI", apesar do "desconforto" com uma CPI em cada Casa. (AE)

Sergio Lima/Folha Imagem

TSE julga improcedente ação do caso dossiê

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or unanimidade – seis votos a zero – os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgaram improcedente a representação movida pela coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), que investigaria suposto abuso de poder relacionado à tentativa de compra de um dossiê durante as eleições de 2006, que vincularia políticos do PSDB – entre eles o governador José Serra – ao esquema de superfaturamento de ambulâncias, que eram adquiridas com recursos do Orçamento. A ação tinha como alvo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, entre outros membros do partido. Todos os ministros acompanharam o voto do relator, ministro Cesar Asfor Rocha, que avaliou não haver provas de que o episódio teria prejudicado a campanha do candidato Geraldo Alckmin. Entre os petistas envolvidos na tentativa de compra do dossiê estavam Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Hamilton

Lacerda, ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, que foi apontado como o "homem da mala", que transportou R$ 1,75 milhão que seria usado na negociação. Após 96 dias de investigação, a Polícia Federal de Mato Grosso indiciou cinco acusados de participar da negociação. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e o então tesoureiro da campanha petista ao governo de São Paulo, José Giácomo Baccarin, foram indiciados por crime eleitoral. Gedimar, Valdebran e Lacerda, por lavagem de dinheiro. À época, Lula disse não saber nada sobre o caso. Ele alegou ter sido vítima de traição, classificou o episódio como um "ato de insanidade" e responsabilizou Berzoini, então coordenador de sua campanha, pelo ocorrido. Para Cesar Asfor Rocha, não há provas que liguem a apreensão do dinheiro à campanha de Lula. Por isso, o relator julgou improcedente a ação. As informações são do site do TSE. (Agências)

Renan Calheiros, Lula e Arlindo Chinaglia, durante o lançamento do PED: para o presidente, programa complementa o PAC

Lula anuncia o 'PAC da Educação'

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, lançaram ontem o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), chamado 'PAC da Educação'. Entre as medidas previstas está a adoção de um índice de qualidade da educação básica, o Ideb, que mede não só o resultado dos estudantes em provas, mas também os níveis de evasão e aprovação. Outra medida prevista é a

ampliação do acesso ao ensino superior, com incentivos financeiros para que as universidades federais possam abrir mais vagas. Lula disse que o PDE é um "passo gigantesco" para a melhoria do ensino e que irá "ficar no calcanhar" de assessores e de Haddad, para que o plano seja implantado. Para Lula, "não é inadequado" fazer associações entre o PDE e o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). "Os dois são comple-

mentares, são anéis de uma mesma corrente a favor da construção do País", afirmou. A prioridade do PDE é a educação básica, que vai do ensino infantil ao ensino médio, além de medidas para melhorar os indicadores de qualidade nos nove anos do ensino fundamental. Segundo o presidente, o PDE irá permitir a definição de um piso salarial para o magistério, e favorecer ainda um acesso mais democrático à uni-

versidade, além de ampliar em 100 mil o número de bolsas do ProUni, modernizar o ensino técnico, reduzir as taxas de analfabetismo e garantir qualificação do magistério. O presidente ressaltou a importância de melhorar as condições de trabalho dos 2 mil h õ e s d e p ro f e s s o re s q u e atuam nos diversos graus de ensino. "O PDE prevê interferências profundas na educação básica, tecnológica e no ensino superior". (AE)


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quarta-feira, 25 de abril de 2007

ESPECIAL - 9

Um poderoso aliado. Ou uma fonte de prejuízos É preciso cuidado na escolha do contador e nesta página você encontra algumas dicas. Como diz um professor, o contabilista não é razão de sucesso de nenhuma empresa. Mas sua ausência é o caminho para o fracasso Rafael Hupsel/LUZ-27/11/2006

JULIANA TAVARES E LUIS FERNANDO KLAVA

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ários são os motivos que multiplicam o número de pessoas que precisam contratar os serviços dos contabilistas. Difícil é saber como escolher o profissional ideal em meio a tanta oferta. Só no Estado de São Paulo são mais de 111 mil contadores, entre técnicos e bacharéis, registrados no Conselho Regional de Contabilidade. Antes de bater o martelo, os especialistas afirmam que é preciso analisar quais as reais necessidades do negócio. “Tanto os técnicos quanto os bacharéis podem exercer várias atividades, como escrituração e elaboração de demonstrações contábeis. No entanto, os técnicos não podem realizar perícias ou auditorias. Por isso, é fundamental determinar, antes da contratação, quais serão as demandas”, explica o presidente do Sindcont/SP (Sindicado tos Contabilistas de São Paulo), Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos. Método utilizado pela maioria, a indicação de amigos e parentes não é o mais recomendado, alerta o advogado Francisco Benedito Fernandes, do Fernandes e Braga Advogados Associados: “Antes de escolher o prestador de serviço, verifique se ele, ou o escritório, está respondendo algum processo administrativo. Para isso, basta fazer uma

Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, presidente do Sindcont/SP: "É fundamental determinar, antes da contratação, quais serão as demandas"

consulta no CRC local”. Um dos motivos desta precaução é que qualquer erro cometido pelo contabilista deverá ser respondido, em primeiro lugar, pela empresa contratante. “É como se o contabilista fosse um co-sócio”, explica Fernandes: “Por isso, em caso de problemas, a empresa poderá ser autuada fiscal e juridicamente. Só depois é que poderá entrar com uma ação de regresso, pela qual terá de provar, por meio de documentos, que não teve culpa”. A fiscalização no dia-a-dia também é fundamental para

evitar prejuízos, segundo Fernandes: “Há algumas dicas, como exigir cópias de todos os procedimentos fiscais realizados e não terceirizar o pagamento dos impostos e taxas. Também é prudente exigir cópias de todos os balanços e balancetes, além de um relatório mensal sobre a posição da empresa em relação aos lançamentos contábeis, levantamentos de impostos e possíveis atrasos”. Parceria Uma vez tomados todos os cuidados necessários, uma par-

ceria de sucesso pode nascer desta relação. É que, mais do que um fornecedor ou funcionário, o contabilista pode se tornar um poderoso aliado. “Ele é o principal detentor da saúde econômica e financeira de uma organização”, diz o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Trevisan Escola de Negócios, Sergio Souza. De acordo com o professor, engana-se quem enxerga o contabilista apenas como um cumpridor de tarefas burocráticas. E, mais do que isso, muitas oportunidades poderiam ser aproveitadas caso o

relacionamento fosse outro: “Afinal, a atuação do profissional não se restringe a informar se a empresa está apresentando rentabilidade operacional ou financeira. Também cabe a ele calcular o custo dos produtos, preços de venda, investimentos, entre outras coisas. Esse profissional, portanto, é uma pessoa chave na gestão do negócio”. Por isso, segundo o acadêmico, é preciso enxergar este profissional como um aliado, valendo-se de sua capacidade máxima: “A existência de um profissional de contabilidade

não é a razão de sucesso de nenhuma organização. Mas a ausência é, sem dúvida, o caminho para o fracasso”. Em casos de parcerias de sucesso os benefícios podem ser até do ponto de vista pessoal. “Já discuti e recebi dicas de meu contador até quando vendi um imóvel. Ele me alertou sobre um imposto que nem tinha consciência”, conta o dono da FW Transportes, Francisco Izidoro. “Por isso, os cuidados no momento da escolha devem ser redobrados. Contador não é o tipo de profissional que se acha na lista telefônica. É preciso usar critérios e referências, principalmente de fontes confiáveis”. O empresário Sergio Leme, da CSW, também do setor de transportes, admite que o relacionamento mais próximo com o profissional de contabilidade é vantajoso. Mas há de se levar em conta algumas precauções: “Meu contador, por exemplo, está comigo há 19 anos, mas não domina as características e necessidades específicas do meu segmento. É por isso que, antes de tomar qualquer decisão, levo em conta a opinião dele e a de um advogado. Ainda assim, se eu não conhecesse muito bem o meu mercado, poderia ter tomado um rumo equivocado em diversas ocasiões se tivesse confiado cegamente na opinião destes especialistas. Cercar-se de bons parceiros é primordial, mas só isso não é o suficiente para evitar imprevistos”.


Suplemento Especial/São Paulo, 25 de abril de 2007

Marcelo Min/AFG

Uma alquimia de tributos e números

Os contabilistas têm o que comemorar neste seu dia, 25 de abril: o mercado está em expansão e o futuro é ainda mais promissor. As exigências caminham junto: ainda há lugar no mercado para os técnicos, mas as melhores vagas e os salários mais altos estão reservados para os que se aplicam em cursos de extensão depois de graduados. Os escritórios precisam cada vez mais de especialistas em normas internacionais e ambientais e o Estatuto das Micro e Pequenas Empresas ainda vai abrir muitas oportunidades. Diversificação, hoje, é a chave dos bons negócios

O escritório da Confirp, um dos maiores do País


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10 - ESPECIAL

A

firmar que a contabilidade é uma profissão predominantemente masculina não é mero “achismo”. Os números confirmam. Em março, estavam registrados 248.634 homens e 143.536 mulheres. Em termos de concentração geográfica total, a região Sudeste é a campeã, seguida por Sul e Nordeste. No entanto, foi em uma cidade alagoana, a pequena União dos Palmares, onde nasceu Maria Clara Cavalcante Bugarim, primeira mulher a ocupar o comando da mais importante entidade do setor de contabilidade: o CFC. Com três graduações (ciências contábeis, administração de empresas e direito) e quatro pós-graduações na bagagem (auditoria, administração de recursos humanos, controladoria e gestão do conhecimento), a prioridade de Maria Clara não poderia ser outra senão a educação. DC: Quais os principais desafios da profissão? Maria Clara: Entendo que o principal desafio seja buscar um maior reconhecimento, por parte da sociedade, de que o profissional da contabilidade é fundamental para o crescimento do País, na busca por uma economia mais justa e igualitária. Ressalto, ainda, a necessidade da constante utilização de novas tecnologias da informação. Estamos na era da gestão do conhecimento,

Conselho Federal aposta tudo na qualidade da educação

da informação e da certificação digital, e precisamos acelerar todo o processo de modernização para que a troca de dados seja mais ágil e transparente. DC: E a educação? Maria Clara: Entendo que as maiores falhas da profissão estão relacionadas à formação oferecida por algumas instituições de ensino. Em alguns cursos o enfoque é puramente técnico, desprovido de conhecimentos mais aprofundados na área de gestão. O contador é efetivamente o principal assessor e consultor das micro e pequenas empresas, conforme pesquisa do Sebrae. DC: De uma forma geral as escolas não estão sintonizadas com a realidade? Maria Clara: O Brasil possui mais de 900 instituições de ensino superior. Algumas acompanham as mudanças e outras estão mais atrasadas. A formação dos profissionais tem sido uma preocupação constante. Hoje, contamos com um número expressivo de professores entre os nossos vice-presidentes, conselheiros, diretores e colaboradores. Além disso, todo o Sistema CFC/CRCs vêm atuando de forma integrada há alguns anos - mantém as suas vicepresidências de desenvolvimento profissional em contato direto com as escolas, realizando encontros, seminários e outros eventos com a finalidade de acompanhar a formação dos futuros profissionais.

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Maria Clara Cavalcante Bugarim, presidente do Conselho Federal de Contabilidade, afirma que os profissionais são fundamentais para o crescimento do País. Mas acha também que é preciso investir muito mais na qualidade da educação Divulgação

DC: O CFC continua contrário aos cursos técnicos? Maria Clara: Nossa posição é

Maria Clara Bugarim: é fundamental a constante utilização de novas tecnologias da informação

a de respeitar a legalidade, visto que eles são devidamente autorizados pelo Ministério da Educação. A nossa preocupação é quanto à qualidade. O mercado está cada vez mais exigente e esses cursos não estão acompanhando as demandas. DC: Nos últimos tempos a credibilidade dos contabilistas foi colocada em xeque por conta de casos de manipulações de dados. O que está sendo feito para que isto não volte a ocorrer? Maria Clara: A função do CFC e dos CRCs vai muito além da fiscalização do exercício profissional: temos a missão de buscar a proteção e o respeito do profissional perante a sociedade brasileira. Para isso, o Sistema investe na capacitação dos profissionais, por meio de programas de educação continuada, cujo

escopo é a fiscalização preventiva, visando proteger a sociedade e valorizar os profissionais. Esses projetos já são executados desde 1994 e têm como metas aperfeiçoar os métodos de fiscalização, de forma eficiente, utilizando ferramentas de tecnologia e mecanismos inteligentes. Pretendemos promover o recadastramento nacional dos profissionais, emitindo novas carteiras de identidade. Realizaremos também um projeto de pesquisa nacional para traçar o perfil do contabilista e estamos estudando a possibilidade de criar a Anotação de Responsabilidade Técnica do Contabilista, documento que será de emissão obrigatória por todos que tiverem a seu cargo a responsabilidade técnica pela execução de serviços contábeis. DC: Como está o mercado e quais as perspectivas

para os próximos anos? Maria Clara: Cada vez mais os contadores são cobrados no sentido de contribuir com informações estratégicas para os processos decisórios de seus clientes. Além disso, o mundo globalizado praticamente torna obrigatório o conhecimento de normas internacionais de contabilidade. Convidamos o presidente da CVM, Marcelo Trindade, para falar sobre o que o mercado espera do profissional da contabilidade e ele nos deu uma visão bastante realista - e promissora! Segundo ele, num país em que o mercado de capitais se desenvolve, em que as relações se formalizam, em que a seriedade e a transparência se impõem aos agentes como regras, não há lugar para fornecedores, clientes e credores de companhias que também não estejam organizados formalmente, que não tenham a contabilidade elaborada de

acordo com os padrões de qualidade. Esse é apenas um aspecto da realidade profissional abordada por Marcelo Trindade, a qual tende a se firmar cada vez mais em função do desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Independente do local em que o profissional contábil esteja trabalhando, o futuro reserva um mercado de trabalho promissor para aqueles que estão sempre se aprimorando. DC: Quais são as principais metas do CFC? Maria Clara: As principais metas do CFC estão contempladas nos projetos desenvolvidos por nós. Citarei alguns, contidos em três programas que considero especiais - Programa de Educação Continuada, Programa de Excelência na Contabilidade e Programa de Fiscalização. O Programa de Educação Continuada tem por objetivo a fiscalização preventiva, protegendo a sociedade e valorizando os profissionais por meio da melhoria na qualificação e no desempenho das suas funções. Dentro desse programa destaca-se o projeto “Contabilizando o Sucesso”, que desde a sua implantação capacitou e formou mais de 1,6 mil alunos, transferindolhes conhecimento e tecnologia compatíveis ao exercício profissional moderno, com foco em um modelo voltado à assessoria de gestão, e preparando esses profissionais a tornarem-se verdadeiros consultores e terem participação efetiva na tomada de decisão nas organizações para as quais trabalham. Com relação ao Programa Excelência na Contabilidade, que inicialmente tinha como principal objetivo o incentivo aos cursos de especialização, passaremos a dar ênfase à implementação de mestrados doutorados. O curso de pósgraduação lato sensu, desde a sua implementação, em 1994, especializou mais de 3,6 mil profissionais. Da mesma forma, a pós-graduação stricto sensu, iniciado em 1997, já formou 331 mestres. Cito ainda o projeto de Educação a Distância. Por meio de convênio com instituições de ensino, pretendemos graduar, inicialmente, cerca de 5,3 mil técnicos. DC: E o Comitê de Pronunciamentos Contábeis? Maria Clara: Não poderia deixar de citar CPC, que tem como objetivo discutir, analisar e sugerir a emissão de normas contábeis, com vistas a serem utilizadas por todos os contabilistas, inclusive naquelas atividades regulamentadas por órgãos como CVM e Banco Central. Também destaco que o CFC acabou de lançar o projeto de Responsabilidade Sócio-Ambiental, que é marcado com um termo de cooperação entre com o Ministério do Meio Ambiente. Esse documento prevê a implantação do Programa A3P no CFC. A implantação de critérios ambientais deverá servir de modelo aos CRCs e será levada aos contabilistas, por meio de palestras e cartilhas, visando à ampla conscientização sócioambiental. (LFK)


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Relatório da Administração Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras e notas explicativas, relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2006 e 2005, da Vicunha Siderurgia S.A. A Sociedade foi preparada para, no início do ano de 2001, promover e concluir o processo de descruzamento societário que envolvia os acionistas da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN e da Companhia Vale do Rio Doce - CVRD e, para tanto, foi necessário, antes do evento, adequar seu patrimônio com um aporte de capital num montante de R$ 33.237, com recursos dos acionistas, cujos atos foram realizados em 6 de fevereiro e 14 de março de 2001. O descruzamento foi concluído em 15 de março daquele ano, passando a Vicunha Siderurgia S.A. a deter 46,476% das ações da CSN naquela data.

A Empresa não manteve, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, contrato firmado com seus auditores independentes para prestação de outros serviços que não o de auditoria externa e, portanto, 100% (cem por cento) das despesas de auditoria de 2006 referem-se a serviços de auditoria das Demonstrações Financeiras. A Administração da Vicunha Siderurgia S.A. agradece o apoio e a confiança depositada por parte de seus acionistas, instituições financeiras e demais colaboradores.

Balanços Patrimoniais (Condensados) em 31 de dezembro de 2006 e 2005

Demonstrações dos Resultados (Condensadas) relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005

(Em milhares de reais)

(Em milhares de reais, exceto o lucro por lote de mil ações)

ATIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Investimentos (nota 2) Imobilizado Diferido TOTAL DO ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Exigível a longo prazo Resultados de exercícios futuros Participação dos demais acionistas PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 1 e 5) Capital social integralizado Reservas de reavaliação Reservas de capital Reservas de lucros TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2006 7.949.714 17.203.413 2.030.190 957.674 13.948.261 267.288 25.153.127

Consolidado 2005 8.180.996 16.091.206 1.870.620 270.745 13.638.200 311.641 24.272.202

2006 331.520 2.619.835 102.874 2.516.961

Controladora 2005 613.289 2.696.703 9.430 2.687.273

2.951.355

3.309.992

4.009.049 14.817.778 14.619.020 198.758 3.413.717

4.338.091 14.405.888 14.206.341 199.547 3.591.703

837 37.935 37.935

141.926 1.231.546 1.231.546

1.181.499 1.106.602 18.664 605.818 2.912.583 25.153.127

222.488 18.664 1.190.266 505.102 1.936.520 24.272.202

1.181.499 1.106.602 18.664 605.818 2.912.583 2.951.355

222.488 1.190.266 18.664 505.102 1.936.520 3.309.992

Rio de Janeiro, 29 de março de 2007 A ADMINISTRAÇÃO

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS LUCRO BRUTO Despesas Operacionais LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS FINANCEIROS E DAS PARTICIPAÇÕES Receitas (despesas) financeiras Variações monetárias e cambiais Resultado de participações societárias LUCRO OPERACIONAL Receitas (despesas) não operacionais líquidas LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social LUCRO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DOS DEMAIS ACIONISTAS Participação dos demais acionistas LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (nota 1) Lucro líquido do exercício por lote de 1.000 ações em circulação no final do exercício (R$)

2006 9.040.369 (5.988.785) 3.051.584 (401.830)

Consolidado 2005 10.037.587 (5.468.263) 4.569.324 (881.189)

2006

Controladora 2005

(5.219)

(10.178)

2.649.754 (1.420.459) 471.707 (87.509) 1.613.493 18.975

3.688.135 (1.145.359) 106.945 (26.784) 2.622.937 (420.759)

(5.219) (49.227)

(10.178) (251.705) (25.535) 902.533 615.115 (413.387)

488.578 434.132 (91)

1.632.468 (536.802)

2.202.178 (869.315)

434.041 (17.322)

201.728

1.095.666 (661.851) 433.815

1.332.863 (1.131.135) 201.728

416.719

201.728

416.719

201.728

397,28

287,12

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (em milhares de reais, exceto quando mencionado de outra forma)

1 CONCILIAÇÃO ENTRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO E O LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO A conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido do período da controladora e do consolidado é apresentada a seguir: Patrimônio líquido Lucro líquido no exercício 2006 2005 2006 2005 Controladora 2.912.583 1.936.520 416.719 201.728 Outros (*) 17.096 Consolidado 2.912.583 1.936.520 433.815 201.728 (*) Ajustes decorrentes da defasagem entre a data-base das demonstrações financeiras das subsidiárias indiretas e da controlada.

2 INVESTIMENTOS – CONTROLADORA Participação acionária na controlada - CSN

Movimentação da conta investimento: % 48,159

Ações ordinárias 133.348.363

Investimento 3.205.088 (596.376) (456.795) (227.587)

Deságio (221.851)

Líquido 2.983.237 (596.376) (456.795) (227.587) 28.385

Saldo em 2004 Dividendos antecipados e JCP propostos Baixa de investimentos (17.061.698) Perda na variação percentual de participação Amortização de deságio na baixa de investimentos 28.385 Constituição de reserva de reavaliação reflexa referente à variação percentual de participação 82.261 82.261 Equivalência patrimonial 874.148 874.148 Saldo em 2005 45,041 116.286.665 2.880.739 (193.466) 2.687.273 Dividendos antecipados e JCP propostos (649.253) (649.253) Equivalência patrimonial 488.578 488.578 Ganho na reversão de dividendos e JCP não reclamados, na controlada 64 64 Perda na variação percentual de participação (155) (155) Constituição de reserva de reavaliação reflexa referente à variação percentual de participação 3.553 3.553 Reversão de reserva de reavaliação reflexa referente à reavalição CTE da controlada (13.099) (13.099) Saldo em 2006 45,175 116.286.665 2.710.427 (193.466) 2.516.961 A base para cálculo do percentual de participação é a quantidade de ações em circulação da controlada, visto que as ações mantidas em tesouraria pela controlada não possuem direitos patrimoniais e/ou políticos. O deságio foi gerado pela reestruturação do Grupo Vicunha e transferências das ações da CSN para a Sociedade, quando da transação de descruzamento de participações entre a CSN e a Companhia Vale do Rio Doce – CVRD e, por não existir fundamento econômico que o sustente, não é amortizado. Nas demonstrações consolidadas este valor está classificado na conta resultado de exercícios futuros.

3 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

MOEDA ESTRANGEIRA Captados a Longo Prazo ACC Pré-pagamento Bônus Perpétuos Fixed Rate Notes Importações financiadas Bilaterais Outros MOEDA NACIONAL Captados a Longo Prazo BNDES/Finame Debêntures (nota 4) Outros

Passivo circulante 2005 2006 131.137 173.469 32.159 239.656 90.800

Consolidado Exigível a longo prazo 2006 2005

Passivo circulante 2006 2005

Controladora Exigível a longo prazo 2006 2005

299.320 1.363.037 1.429.601 1.603.500 1.755.525 2.619.050 3.053.052 166.204 261.634

9.938 677.159

104.371 35.208 72.893 56.705 46.019 30.915 346.111

77.918 85.583 21.065 184.566

36.595 301.660 277.561 847.425 995.679 1.625.517 21.173 70.166 14.248 905.193 1.367.505 1.917.326

926.201 116.874 6.977.312 6.616.686

141.908

1.200.000

141.908

1.200.000

Total de Empréstimos e Financiamentos 861.725 1.251.304 8.344.817 8.534.012 141.908 1.200.000 Derivativos 218.762 355.097 Total de Empréstimos e Financiamentos + Derivativos 1.080.487 1.606.401 8.344.817 8.534.012 141.908 1.200.000 Em 31 de dezembro de 2006, a amortização do principal de longo prazo apresenta a seguinte composição por ano de vencimento: Consolidado 2008 2.164.152 25,9% 2009 364.973 4,4% 2010 344.332 4,1% 2011 567.306 6,8% 2012 850.428 10,2% Após 2012 2.450.126 29,4% Bônus Perpétuos 1.603.500 19,2% 8.344.817 100,0% Sobre os empréstimos, financiamentos e debêntures, incidem juros cujas taxas anuais em 31 de dezembro de 2006 estão apresentadas como segue: Consolidado Moeda Moeda estrangeira nacional até 7% 63.021 2.544.746 De 7,1 a 9% 121.204 616.734 De 9,1 a 11% 486.562 4.492.990 Acima de 11% 880.815 Variáveis 219.232 1.551.602 7.873.702 9.425.304 Composição percentual da dívida total por moeda/indexador de origem (não auditado): Consolidado 2005 2006 MOEDA NACIONAL CDI 7,49 21,04 IGPM 4,27 4,35 TJLP 4,11 3,31 IGP-DI 0,13 0,15 16,00 28,85 MOEDA ESTRANGEIRA Dólar norte-americano 81,11 70,27 Iene 0,47 0,41 Euro 0,10 0,47 Outras moedas 2,32 84,00 71,15 100,00 100,00 Em julho de 2005, a controladora, por meio de sua subsidiária CSN Islands X Corp. emitiu bônus perpétuos no montante de US$ 750 milhões. Esses bônus sem vencimento determinado, têm cupom de 9,5% a.a. e a emitente tem o direito de liquidar a operação ao “par” (valor de face) após 5 anos, nas datas de vencimento dos juros. Em 31 de dezembro de 2006 os empréstimos da controlada com determinados agentes possuem certas cláusulas restritivas que estão adequadamente atendidas na avaliação da Administração. A controlada contrata operações de derivativos com o objetivo de minimizar os riscos de oscilações relevantes na paridade entre o real e moedas estrangeiras. As tabelas a seguir demonstram as amortizações e captações realizadas pela controlada CSN, através de suas controladas, durante o exercício corrente. Captações Principal Taxa de Descrição (milhões) Emissão Prazo Vencimento juros (a.a.) Empresa CSN Debêntures 4ª emissão R$ 600 Fev/2006 6 anos Fev/2012 103,6% CDI CSN Commercial Paper JPY 43.230 Jun/2006 6 meses Dez/2006 0,45% CSN Steel Revolving Credit Facility US$ 300 Nov/2006 3 meses Fev/2007 6,58% CSN ACC US$ 200 Nov/2006 De 1 a 2 anos Nov/2007 a 5,55% a Dez/2008 5,85% CSN Pré-pagamento US$ 100 Nov/2006 7 anos Nov/2013 6,18% CSN Steel Import Note US$ 100 Dez/2006 5 anos Dez/2011 5,99%

Amortizações Principal Descrição (milhões) Liquidação Taxa de juros (a.a.) Empresa CSN Export Securitização US$ 21 Fev, Mai e Ago/2006 7,28% CSN Commercial Paper JPY 43.230 Dez/2006 0,45% CSN Debêntures 2ª emissão R$ 400 Dez/2006 107% CDI CETIP CSN Debêntures 3ª emissão 1ª série R$ 250 Dez/2006 106,5% CDI CETIP Em 23 de dezembro de 2005, a controlada iniciou uma operação de crédito denominada Revolving Credit Facility, com vencimento em 23 de dezembro de 2008. Atualmente estamos utilizando a totalidade dessa operação no montante de US$ 300.000 mil. Os recursos levantados nas operações foram utilizados para capital de giro, aumentando a liquidez da controlada.

4. DEBÊNTURES Controladora Segunda emissão Conforme aprovado e autorizado em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 20 de maio de 2005, a controlada emitiu em 1º de junho de 2005, 12.000 debêntures nominativas e não conversíveis, em série única, com garantias reais e fidejussórias, ao valor nominal unitário de R$ 100. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de R$ 1.200.000, sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 30 de junho de 2005 no montante de R$ 1.218.664. A diferença de R$ 18.664, decorrente da variação do preço unitário entre a data de emissão e da efetiva negociação, foi registrada no Patrimônio Líquido como Reserva de Capital. Sobre o saldo do valor nominal incidiram juros remuneratórios correspondentes a 108% CDI Cetip. Em 26 de janeiro de 2006, o Conselho de Administração da controlada aprovou o resgate antecipado dessas debêntures e em 9 de fevereiro de 2006 a Diretoria Executiva realizou o resgate. Controlada (a) Primeira emissão A totalidade das debêntures desta primeira emissão foi resgatada em 4 de outubro de 2004, representando um total de 54.000 (cinqüenta e quatro mil) debêntures. (b) Segunda emissão A totalidade das debêntures desta emissão no montante de R$ 400.000, foi resgatada em 1° de dezembro de 2006 e sobre o saldo do valor nominal dessas debêntures incidiam juros remuneratórios correspondentes a 107% do CDI Cetip conforme previsto na escritura. (c) Terceira emissão Conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 11 de dezembro e ratificado em 18 de dezembro de 2003, a controlada CSN emitiu, em 1° de dezembro de 2003, 50.000 debêntures nominativas e não conversíveis, sem garantia, nem preferência em duas séries, ao valor nominal unitário de R$ 10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de emissão de R$ 500.000, sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 22 e 23 de dezembro de 2003 no montante de R$ 505.029. A diferença de R$ 5.029, decorrente da variação do preço unitário entre a data de emissão e da efetiva negociação, foi registrada no Patrimônio Líquido como Reserva de Capital e posteriormente utilizada para cancelamento de ações em tesouraria da controlada. As debêntures da 1ª série desta emissão foram resgatadas em 1° de dezembro de 2006, conforme previsto em escritura e sobre essas debêntures incidiram, até a data de resgate, juros remuneratórios correspondentes a 106,5% do CDI Cetip. O valor nominal das debêntures da 2ª série desta emissão é corrigido pelo IGP-M e acrescido de juros remuneratórios de 10% a.a. e seu vencimento está previsto para 1° de dezembro de 2008. (d) Quarta emissão Conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2005 e ratificado em 24 de abril de 2006, a controlada CSN emitiu, em 1º de fevereiro de 2006, 60.000 debêntures não conversíveis e quirografárias em série única e ao valor nominal unitário de R$ 10. As referidas debêntures foram emitidas por R$ 600.000, sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 3 maio de 2006 no montante de R$ 623.248. A diferença de R$ 23.248, decorrente da variação do preço unitário entre a data de emissão e da efetiva negociação, foi registrada no Patrimônio Líquido como Reserva de Capital e posteriormente utilizada para recompra de ações. Sobre o saldo do valor nominal dessas debêntures incide juros remuneratórios correspondentes a 103,6% do CDI Cetip e o vencimento do valor nominal está previsto para 1° de fevereiro de 2012, sem opção de resgate antecipado. As escrituras dessas emissões possuem certas cláusulas restritivas, as quais estão adequadamente atendidas.

5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social integralizado O capital social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 1.181.499 dividido em 1.048.933 ações, sendo 580.634 ações ordinárias e 468.299 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. b) Reserva de reavaliação Refere-se às reavaliações reflexas de bens do ativo imobilizado da controlada aprovadas nas Assembléias Gerais Extraordinárias de 19 de dezembro de 2002 e 29 de abril de 2003, que objetivaram, em conformidade com a Deliberação nº 288 de 3 de dezembro de 1998, adequar os montantes do ativo imobilizado da controlada aos valores de mercado para que as Demonstrações Financeiras reflitam os ativos a valores mais próximos aos de reposição. c) Dividendos Em Assembléia Geral Ordinária realizada em 28 de abril de 2006 foi aprovada a distribuição de R$ 155.002 a título de dividendos, por conta dos lucros apurados em 31 de dezembro de 2005, sendo R$ 71.793 referente às ações preferenciais e R$ 83.209 referente às ações ordinárias. Em 26 de junho de 2006, foi realizada Reunião do Conselho de Administração na qual foi aprovada a distribuição de R$ 186.186 a título de dividendos por conta de lucros acumulados em exercícios anteriores, sendo R$ 83.123 referente às ações preferenciais e R$ 103.063 referente às ações ordinárias, que serão ratificados em Assembléia Geral. Em 7 de agosto de 2006, foi realizada Reunião do Conselho de Administração na qual foi aprovada a distribuição de R$ 24.650 a título de dividendos por conta de lucros acumulados em exercícios anteriores, sendo R$ 11.005 referente às ações preferenciais e R$ 13.645 referente às ações ordinárias, que serão ratificados em Assembléia Geral. Em 3 de novembro de 2006, foi realizada Reunião do Conselho de Administração na qual foi aprovada a distribuição de R$ 24.285 a título de dividendos por conta de lucros acumulados em exercícios anteriores, sendo R$ 10.842 referente às ações preferenciais e R$ 13.443 às ações ordinárias, que serão ratificadas em Assembléia Geral. O Estatuto Social assegura um dividendo mínimo anual correspondente a 25% do lucro líquido apurado, conforme a legislação societária. A Administração da Companhia está propondo a destinação do lucro para reserva especial como preconiza o art. 202 § 4º da Lei n° 6.404/76, conforme demonstrado a seguir: 2006 Lucro Líquido do Exercício 416.719 Realização da Reserva de Reavaliação Reflexa 74.120 Apropriação para Reserva Legal (20.387) Destinação para Reserva Especial 470.452

6. EVENTOS SUBSEQÜENTES a) Controladora Dividendos Em 6 de fevereiro de 2007, o Conselho de Administração da Controladora aprovou a distribuição de dividendos, por conta de reservas de lucros acumulados, no montante de R$ 21.046 correspondendo a R$ 0,0256 por ação preferencial e R$ 0,0156 por ação ordinária pagos em 8 de fevereiro de 2007, que serão ratificados em Assembléia Geral. b) Controlada Recompra de ações

Em 29 de janeiro de 2007, o Conselho de Administração da Controlada aprovou programa de recompra para aquisição de até 923.628 ações de emissão da própria controlada para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, nos termos do disposto no artigo 3º da Instrução CVM nº 10/80, mediante negociações na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA. Este programa tem validade até 25 de janeiro de 2008.

Conselho de Administração ELISABETH STEINBRUCH SCHWARZ Presidente

ELIEZER STEINBRUCH Vice-Presidente

ELIEZER STEINBRUCH Diretor-Presidente BENJAMIN STEINBRUCH Diretor-Superintendente

Conselheiros BENJAMIN STEINBRUCH CLARICE STEINBRUCH

Diretoria

DOROTHÉA STEINBRUCH RICARDO STEINBRUCH

JOSÉ RÔMULO DA SILVA Contador – CRC/RJ 083238/O

RUBENS DOS SANTOS Diretor de Relações com Investidores


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - ESPECIAL

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Paulo Pampolin/Digna Imagem-04/04/2005

O País nunca precisou tanto de seus contadores E vai precisar muito mais com a entrada em vigor do Estatuto da Micro e Pequena Empresa. O momento na economia favorece os contabilistas, que hoje comemoram o seu dia

LUIS FERNANDO KLAVA

D

esemprego em alta, flexibilização das relações de trabalho e incentivos para a abertura de pequenos empreendimentos são apenas alguns motivos que explicam o momento ímpar vivenciado pela área de contabilidade. Provavelmente nunca antes os brasileiros precisaram (e vão precisar) tanto do exército de quase 400 mil contabilistas em atividade no País. Anualmente, em média, cerca de 500 mil negócios são constituídos e 120 mil encerrados, segundo o DNRC (Departamento Nacional de Registro do Comércio). Com a entrada em vigor do Estatuto da Micro e Pequena Empresa, a partir do dia 1º de julho próximo,

por exemplo, esse número deve crescer substancialmente. O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estima que existem 10,3 milhões na ilegalidade e a nova legislação vai estimular a formalização de pelo menos um milhão. Outras novidades também agitam o mundo contábil, como o surgimento de novas - e sofisticadas - áreas de trabalho. Pesquisas recentes indicam que a contabilidade é uma das atividades mais promissoras. Com a onda verde que tomou boa parte das organizações mundiais, alguns profissionais vanguardistas já estão ganhando dinheiro atendendo demandas relacinadas aos mercados de crédito de carbono e de neutralização de poluentes. Sem falar das pessoas que se especializaram em balanços e auditorias ambientais.

Ta m b é m s a i u n a f r e n t e quem resolveu estudar as normas internacionais US Gaap (norte-americana) e IFRS (européia). Com a abundante oferta de recursos de investidores estrangeiros interessados em títulos brasileiros, além do crescimento das fusões e aquisições, virou objeto de desejo (e disputa) o contabilista que domina essas técnicas. De acordo com o sócio da filial brasileira da PricewaterhouseCoopers, Valdir Coscodai, a remuneração de um profissional com essas habilidades é bastante diferenciada. Como a oferta de pessoas capacitadas é um dos principais problemas enfrentados hoje em dia pelos empregadores, as instituições de ensino não perderam tempo e estão investindo nos mais diversos cursos de especialização. “A média salarial de quem fez um MBA de qualidade é entre 20% e 25% maior”, conta o chefe do departamento de contabilidade da PUC/SP (Pontifícia Universidade Católica), Adhemar de Caroli. Já que educação é um dos pontos-chave da profissão, a polêmica envolvendo o ensino técnico continua em evidência. Várias correntes defendem o fim dessa modalidade, alegando falhas graves no processo de formação. Para o presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo, Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, se nem as universidades oferecem todo o conteúdo necessário, o que dizer das escolas técnicas. F o r m a ç ã o p ro f i s s i o n a l , aliás, é uma das prioridades do CFC (Conselho Federal de Contabilidade), entidade presidida pela alagoana Maria Clara Cavalcante Bugarim, a

primeira mulher da história a ocupar o cargo. Outro desafio é a melhoria da remuneração, já que o contador, apesar de lidar com as finanças alheias, é um dos profissionais liberais mais desvalorizados.

A expectativa é que a tradicional mensalidade de um salário mínimo saia de cena e os escritórios se estruturem para oferecer serviços sofisticados, como consultoria de gestão empresarial. “É inconcebível que um profissional sujeito a

tantas responsabilidades ganhe o mesmo ou até menos do que uma diarista que trabalha uma vez por semana”, diz o presidente do Sescon/SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis), José Maria Chapina Alcazar.

Contabilistas ativos no Brasil por gênero e região (Fevereiro de 2007)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quarta-feira, 25 de abril de 2007

ECONOMIA/LEGAIS - 7

Siderúrgica Barra Mansa S.A. CNPJ nº 60.892.403/0001-14

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, compostas pelo Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido e das Notas Explicativas. Queremos agradecer aos nossos clientes, fornecedores e prestadores de serviços, pelo apoio e cooperação e a confiança em nós depositada, e em especial aos nossos colaboradores, pelo empenho apresentado. São Paulo, 20 de abril de 2007 A Diretoria BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e bancos Aplicações financeiras (Nota 3) Contas a receber de clientes (Nota 4) Estoques (Nota 5) Impostos e contribuições a recuperar (Nota 6) Dividendos e juros sobre capital próprio a receber (Nota 7) Demais contas a receber Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas (Nota 7) Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 13(c)) Impostos e contribuições a recuperar (Nota 6) Depósitos judiciais (Nota 11) Demais contas a receber Permanente Investimentos (Nota 8) Imobilizado (Nota 9) Diferido

2006

2005

3.281 25.762 109.974 134.207 56.671

6.409 43.137 97.880 112.977 5.081

112.349 29.237 471.481

33.777 14.309 313.570

75.763 48.917 4.692 23.489 585 153.446

72.006 49.793 3.550 21.099 405 146.853

Passivo e patrimônio líquido Circulante Financiamentos (Nota 10) Fornecedores Impostos e taxas a recolher Obrigações trabalhistas Adiantamentos de clientes Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar (Nota 7) Demais contas a pagar

2005

48.409 44.385 82.235 10.829 10.391 114.963 3.837 315.049

33.104 38.769 40.263 18.032 8.089 82.784 7.456 228.497

108.049 4.248 147.796 39 260.132

84.266 1.194 133.217 70 218.747

591.094 78.767 785.955 1.455.816

591.094 47.545 413.080 1.051.719

2.030.997

1.498.963

Não circulante Exigível a longo prazo Financiamentos (Nota 10) Partes relacionadas (Nota 7) Provisão para contingências (Nota 11) Demais contas a pagar Patrimônio líquido (Nota 12) Capital social Reserva de lucros - legal Lucros acumulados

975.254 652.408 429.193 385.007 1.623 1.125 1.406.070 1.038.540 Total do passivo e patrimônio líquido 2.030.997 1.498.963 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

Total do ativo

2006

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais, exceto quando indicado Capital social 591.094

Em 31 de dezembro de 2004 Lucro líquido do exercício Apropriação e destinação do lucro (Nota 12(c)) Reserva legal Dividendos propostos (R$ 272,65 por lote de mil ações) Em 31 de dezembro de 2005 Lucro líquido do exercício Apropriação e destinação do lucro (Nota 12(c)) Reserva legal Dividendos propostos (R$ 545,31 por ação) Juros sobre capital próprio (R$ 312,97 por ação) Em 31 de dezembro de 2006

Reserva de lucros - legal 35.648

Lucros acumulados 467.037 237.940

Total 1.093.779 237.940

11.897

(11.897) (280.000) 413.080 624.447

(280.000) 1.051.719 624.447

(31.222) (140.000) (80.350) 785.955

(140.000) (80.350) 1.455.816

591.094

47.545

31.222

591.094

78.767

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 - Em milhares de reais, exceto quando indicado 1. Contexto operacional A Siderúrgica Barra Mansa S.A. é uma Companhia integrante do Grupo Votorantim, pertencente à Unidade de Negócio Aço da Votorantim Metais, e tem como atividades principais a produção e a comercialização de aços longos, bem como a participação societária em outras companhias. A Companhia está presente no mercado de aços longos desde 1937, quando inaugurou a sua planta industrial no município de Barra Mansa - RJ. Encontra-se atualmente entre os três maiores produtores de aços longos do país. Produz, hoje, mais de 450 mil toneladas anuais para uso nos setores industrial e da construção civil. Utiliza aço reciclado como a principal matéria-prima, o que contribui significativamente para a preservação dos recursos naturais. Investindo constantemente em equipamentos de última geração, é uma das mais modernas indústrias do seu setor. A distribuição dos produtos da Siderúrgica Barra Mansa S.A., além de terceiros, é feita em rede própria de filiais de vendas estrategicamente posicionadas nas regiões Sudeste e Sul do País. 2. Principais práticas e estimativas contábeis As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, aplicadas de maneira uniforme em relação ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações.As demonstrações financeiras da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares, que refletem a melhor estimativa possível, podendo apresentar variações em relação aos dados e aos valores reais. (a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência. Os tributos diferidos foram reconhecidos considerando-se as alíquotas vigentes para o imposto de renda e a contribuição social sobre as diferenças temporárias, na extensão em que sua realização seja provável (Nota 13). (b) Ativos circulante e realizável a longo prazo Os ativos são apresentados pelo valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, as variações monetárias ou cambiais e os correspondentes rendimentos auferidos. • As aplicações financeiras são demonstradas considerando os rendimentos financeiros auferidos até 31 de dezembro. As quotas de fundos de investimentos são registrados pelo seu valor de realização, com base no valor da quota disponível no último dia útil precedente ao encerramento do balanço patrimonial. • A provisão para perdas no recebimento de créditos foi constituída em bases consideradas suficientes pela administração para a cobertura de eventuais prejuízos na realização dos valores a receber de clientes, cujo saldo é apresentado deduzido dessa provisão, no circulante. • Os estoques são demonstrados pelo custo médio das compras ou pelo custo de produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. • O imposto de renda e a contribuição social diferidos são demonstrados pelos valores prováveis de recuperação, prevista para ocorrer em até dez anos. (c) Permanente Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • O investimento em sociedade coligada é avaliado pelo método da equivalência patrimonial (Nota 8). • A depreciação de bens do imobilizado, pelo método linear, às taxas anuais (Nota 9), que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens. • A amortização do diferido, pelo método linear, no período de cinco anos, a partir da ocasião em que os benefícios começam a ser gerados. (d) Passivos circulante e exigível a longo prazo Os passivos são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. • A provisão para imposto de renda e contribuição social é constituída com base na legislação vigente. • A provisão para contingências refere-se a ações de natureza trabalhista, tributária e cível e está registrada de acordo com avaliação de risco efetuada pela administração, apoiada por seus consultores jurídicos. 3. Aplicações financeiras Taxa de remuneração média das aplicações - % 2006 2005 Curto prazo Fundo Odessa 14,63 a.a. 16.882 11.625 FAC Alliance (i) 14,04 a.a. 4.179 14.986 Fundos de Investimentos de Direitos Creditórios - FIDC (ii) 15,03 a.a. 4.684 16.347 Aplicações operações especiais 14,17 a.a. 17 179 25.762 43.137 (i) Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia mantinha R$ 4.179 (2005 - R$ 14.986) com o Banco Votorantim (Nota 7). (ii) Em 21 de julho de 2004, o Grupo Votorantim iniciou operações de cessão irrevogáveis de recebíveis ao Fundo de Investimentos de Direitos Creditórios - FIDC. O Fundo, administrado pelo Banco Bradesco S.A., tem prazo indeterminado de funcionamento e, em 31 de dezembro de 2006, apresenta patrimônio líquido de R$ 227.726 (2005 - R$ 250.328), sendo R$ 191.720 (2005 - R$ 106.369) em quotas sênior e R$ 36.006 (2005 - R$ 143.959) em quotas subordinadas, das quais R$ 4.684 (2005 - R$ 16.347) são de titularidade da Siderúrgica Barra Mansa S.A. 4. Contas a receber de clientes 2006 2005 Clientes No exterior 2.644 3.442 No país 81.683 68.904 Partes relacionadas (Nota 7) 29.270 28.734 Provisão para perdas no recebimento de créditos (3.623) (3.200) 109.974 97.880 8. Investimentos Informações sobre os investimentos

Em 31 de dezembro de 2006, o saldo em aberto do contas a receber cedido ao Fundo de Investimentos de Direitos Creditórios - FIDC foi de R$ 16.306 (2005 - R$ 24.284). O resultado apurado nas cessões durante o ano de 2006 foi de R$ 8.758 (2005 - R$ 3.560), registrada na rubrica de “Despesa financeira”, da demonstração do resultado. O efeito de eventuais inadimplências na carteira de recebíveis do fundo já está reconhecido diretamente no valor das quotas subordinadas reconhecidas nos títulos e valores mobiliários. 5. Estoques 2006 2005 Produtos acabados 27.826 28.761 Produtos em processo 20.840 16.085 Almoxarifado 39.469 32.908 Importações em andamento 8.428 5.308 Matérias-primas 39.015 26.830 Adiantamentos a fornecedores 5.481 4.915 Provisão para obsolescência (6.852) (1.830) 134.207 112.977 6. Impostos e contribuições a recuperar 2006 2005 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS 13.240 7.379 Antecipações de imposto de renda e contribuição social 46.525 929 Outros 1.598 323 61.363 8.631 Realizável a longo prazo (4.692) (3.550) Circulante 56.671 5.081 7.Transações e saldos com partes relacionadas 2006 2005 Receitas Receitas Saldos (despesas) Saldos (despesas) Aplicações financeiras Banco Votorantim S.A. (Nota 3) 4.179 636 14.986 3.954 Contas a receber de clientes Votorantim Internacional Holding 25.491 111.122 Companhia Brasileira de Alumínio 1.238 10.670 2.753 14.696 Votorantim Metais Zinco S.A. 67 512 323 3.687 Companhia Níquel Tocantins 88 24 88 198 Votorantrade NV 27.209 76.877 Cimento Sergipe S.A. - Cimesa 289 1.973 Votorantim Metais Níquel S.A. 2 199 Outros 377 534 79 79 29.270 90.789 28.734 129.782 Dividendos e juros sobre capital a receber Votorantim Metais Zinco S.A. 112.349 33.777 Mútuo/contas-correntes (Ativo) Companhia Níquel Tocantins 67.199 Votorantim Metais Zinco S.A. (ii) 2.946 11.008 4.518 Votorantim Metais Ltda. (ii) 153 119 Votorantim Metais Níquel S.A. (i) 72.574 Outros (ii) 90 289 75.763 11.127 72.006 Fornecedores Companhia Brasileira de Alumínio 125 (5.645) 283 (3.596) Cimento Rio Branco S.A. 137 (288) Votorantim Celulose e Papel S.A. 49 (450) 80 (508) Interávia Táxi Aéreo Ltda. (2.249) Ind. Com. Metalúrgica Atlas S.A. 370 (1.219) Engemix S.A. 36 (996) Anfreixo S.A. 647 (4.893) Outros 31 (209) 171 (1.158) 1.258 (13.412) 671 (7.799) Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar Votorantim Metais Ltda. 114.954 82.784 Acionistas minoritários 9 114.963 82.874 Mútuo/contas-correntes (Passivo) Votorantim Metais Zinco S.A. (ii) 1.644 230 Votorantim Metais Ltda. (ii) 1.455 19.128 1.135 Votorantim Metais Níquel S.A. (i) 1.032 Outros (i) 117 59 4.248 19.358 1.194 (i) As contas-correntes mantidas com partes relacionadas não são atualizadas e não possuem prazo de vencimento definido. (ii) Refere-se a contrato de “Pro-Soluto” com partes relacionadas. Os montantes são atualizados mensalmente à taxa de 12% a.a. 2006

Informações da investida PatriResulmônio tado do líquido exercício

Depreciação acumulada

2006

2005

Taxas anuais de depreci ação - %

Custo Líquido Líquido 1.958 1.958 1.091 103.512 (19.465) 84.047 62.308 4 404.284 (187.036) 217.248 217.581 10 a 20 2.074 (1.102) 972 1.026 20 19.143 (7.701) 11.442 4.077 20 4.919 (2.186) 2.733 1.243 10 1.730 (553) 1.177 729 (ii) 97.708 97.708 93.217 7.720 7.720 2.089 4.188 4.188 1.646 647.236 (218.043) 429.193 385.007 (i) As obras em andamento referem-se substancialmente a projetos de expansão, modernização e melhorias operacionais na Aciaria Elétrica e nos Laminadores. (ii) Prazo de vigência dos contratos de aluguel. 10. Financiamentos Taxa média anual Indexador de juros e ou moeda comissão - % 2006 2005 Em moeda estrangeira Adiantamentos de Contratos de Câmbio - ACCs US$ 5,04 a 5,35 1.053 24.586 Financiamento de importações US$ 10,02 3.752 1.713 Resolução nº 2.770 US$ 1,00 18.548 Financiamento de importações Franco suíço 4,45 11.162 10.041 Financiamento industrial - BNDES UMBNDES 4,00 11.485 407 Em moeda nacional Financiamento industrial - FINAME TJLP 3,00 a 4,50 110.458 80.623 156.458 117.370 Circulante (48.409) (33.104) Exigível a longo prazo 108.049 84.266 (a) Os montantes a longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento: 2006 2005 2007 14.949 2008 31.048 17.916 2009 28.260 16.375 2010 25.764 15.011 2011 21.408 15.011 2012 1.569 5.004 108.049 84.266 (b) Garantias Os financiamentos em moeda nacional são garantidos por máquinas e equipamentos da Usina de Barra Mansa; para as operações contratadas em moeda estrangeira, não foram oferecidas garantias reais. (c) Cláusulas contratuais Em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, a Companhia não apresentava financiamentos que incluíssem cláusulas para determinar níveis máximos de endividamento e alavancagem “covenants”, bem como cobertura de parcelas a vencer e manutenção de saldos mínimos de recebíveis em um “collateral account”. 11. Provisão para contingências A Companhia é parte envolvida em processos tributários, trabalhistas e cíveis que se encontram em instâncias diversas. A provisão para contingências é estabelecida por valores atualizados para questões em discussão nas instâncias administrativas e judiciais, com base nas estimativas de perdas estabelecidas pelos consultores jurídicos da Companhia, nos casos em que a perda é considerada provável, inclusive quanto a classificação no exigível a longo prazo. 2006 2005 Montante Montante Depósitos provisio- Passivo Depósitos provisio- Passivo judiciais nado líquido judiciais nado líquido Tributários 21.035 (112.084) (91.049) 18.913 (100.243) (81.330) Trabalhistas 1.969 (17.601) (15.632) 2.179 (16.665) (14.486) Cíveis 485 (18.111) (17.626) 7 (16.309) (16.302) 23.489 (147.796) (124.307) 21.099 (133.217) (112.118) A seguir apresentamos um demonstrativo da movimentação da provisão para contingências: 2006 2005 Saldo inicial 133.217 109.700 Baixas de processos (8.588) Entradas de novos processos 12.731 23.517 Atualização monetária 10.436 Montante provisionado 147.796 133.217 Terrenos Edificações Máquinas, equipamentos e instalações Veículos Softwares e hardwares Móveis e utensílios Benfeitorias em bens de terceiros (ii) Obras em andamento (i) Adiantamento a fornecedores Importações em andamento

No resultado do exercício

Informações da investida PatriResulmônio tado do líquido exercício 142.262 1.351.749 86.726

2005

No resulPerPertado do centual centual exercício Companhia Mineira de Metais (*) 61,48 87.463 Votorantim Metais Zinco (*) 2.017.003 979.234 48,35 975.254 474.659 48,26 652.408 41.854 975.254 474.659 652.408 129.317 (*) Em 2005, a Companhia Mineira de Metais foi incorporada pela Companhia Paraibuna de Metais, a qual teve a sua razão social alterada para Votorantim Metais Zinco S.A. Assim a Siderúrgica Barra Mansa recebeu em substituição às suas ações, ações emitidas pela Votorantim Metais Zinco S.A. O saldo do investimento está deduzido dos dividendos propostos e juros sobre capital próprio pela Votorantim Metais Zinco no total de R$ 50.274 em 2006 (2005 - R$ 118.326). 9. Imobilizado

No patrimônio líquido

No Patrimônio líquido

(a) Processos tributários Os principais processos em 31 de dezembro de 2006 são os seguintes: (i) Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI - aquisição de insumos isentos, não tributados e sujeitos à alíquota zero A Companhia ingressou com mandado de segurança visando o direito de se creditar do IPI decorrente da aquisição de insumos isentos do imposto, não tributados e/ou sujeitos à alíquota zero, bem como o direito de compensar os valores indevidamente pagos a esse título, em respeito ao princípio constitucional da não-cumulatividade. Com base na avaliação dos advogados, vem sendo constituída, mensalmente, provisão para perda desde 2000. Em 31 de dezembro de 2006, os valores provisionados totalizam R$ 38.550. (ii) Correção Monetária do Balanço - Lei 8.200 - IPC X BTN A Companhia ingressou com mandado de segurança visando ao aproveitamento integral da diferença do IPC X BTN na correção monetária do balanço. Com base na avaliação dos advogados foi constituída provisão para perdas dos valores depositados judicialmente. Em 31 dezembro de 2006 os valores provisionados eram de R$ 9.910. (iii) IRPJ/CSLL - Expurgos do Plano Real A Companhia ingressou com mandado de segurança visando ao reconhecimento do direito de proceder, nas demonstrações financeiras seguintes, ao lançamento do resultado da correção monetária do balanço, bem como das despesas de depreciação de seu ativo permanente, decorrentes da incorporação dos expurgos inflacionários referentes aos meses de julho e agosto de 1994, correspondentes a 41,94%, cujos reflexos acarretariam na redução da base de cálculo do IRPJ e CSLL vincendos. Com base na avaliação dos advogados, foi constituída provisão para perda mensal de 2001 a 2002. A partir de 2003, a Companhia deixou de aproveitar esse benefício. Em dezembro de 2006 os valores provisionados totalizavam R$ 10.500. (iv) ICMS - creditamento sobre bens de uso e consumo A Companhia ingressou com mandado de segurança visando ao reconhecimento do direito de proceder ao creditamento do ICMS pago na aquisição de materiais de uso e consumo, em respeito ao princípio da não-cumulatividade sem as restrições impostas pela Lei Complementar nº 92/97. Com base na avaliação dos advogados, foi constituída provisão para perda dos valores depositados judicialmente. Em dezembro de 2006 os valores eram de R$ 7.020. (b) Processos trabalhistas/cíveis A Companhia possui processos trabalhistas movidos por ex-empregados e terceiros, bem como ações cíveis decorrentes do curso normal dos seus negócios, nenhuma das quais, isoladamente, sendo considerada como relevante. A Companhia possui apólice de seguro - responsabilidade civil geral que cobre, dentro de limites fixados na apólice, eventuais condenações a título de danos materiais referentes aos pedidos de indenização na esfera cível. (c) Processos possíveis A Companhia está envolvida em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas surgidos no curso normal dos seus negócios, envolvendo “possível” risco de perda os quais totalizaram R$ 108.276 em 31 de dezembro de 2006. 12. Patrimônio líquido (a) Capital social O capital social em 31 de dezembro de 2006, totalmente subscrito e integralizado, é representado por 256.735 (2005 - 1.026.946.725) ações ordinárias, sem valor nominal. Conforme deliberação aprovada AGE realizada em 28 de abril de 2006, foi alterado o artigo 3º do Estatuto Social da Companhia que, nos termos do artigo 12 da Lei nº 6.404/76, propôs o grupamento de ações na proporção de 4.000 ações ordinárias por uma ação da mesma espécie. (b) Juros sobre o capital próprio Em conformidade com a Lei nº 9.249/95, a administração da Companhia aprovou, em reunião do Conselho de Administração realizada em 03 de Janeiro de 2007, a distribuição a seus acionistas de juros sobre o capital próprio, calculados com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo - TJLP, incluindo-os ao valor do dividendo mínimo obrigatório. Em atendimento à legislação fiscal, o montante dos juros sobre o capital próprio de R$ 80.350 (o que corresponde a R$ 312,97 por ação, líquido de imposto de renda de fonte) foi contabilizado como despesa financeira. No entanto, para efeito destas demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio são apresentados como distribuição do lucro líquido do exercício, conforme previsto na Deliberação CVM nº 207/96. (c) Dividendos Nos termos do estatuto social, aos titulares de ações de qualquer espécie será atribuído, em cada exercício, um dividendo mínimo de 10% do lucro líquido, calculado nos termos da lei societária. A proposta de dividendos consignada nas demonstrações financeiras da Companhia, sujeita à aprovação dos acionistas na Assembléia Geral, calculada nos termos da referida lei, em especial no que tange ao disposto nos artigos 196 e 197, é assim demonstrada: 2006 2005 Lucro líquido do exercício 624.447 237.940 Apropriação da reserva legal (5%) (31.222) (11.897) Base de cálculo dos dividendos 593.225 226.043 Dividendos propostos (R$ 545,31 por ação) 140.000 280.000 Juros sobre capital próprio (R$ 312,97 por ação) 80.350 220.350 280.000 Percentual sobre o lucro ajustado 37,14 123,87 (d) Lucros acumulados O saldo remanescente na rubrica “Lucros acumulados” terá sua destinação definida na Assembléia Geral Ordinária.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais, exceto quando indicado 2006 2005 Receita bruta de vendas Mercado interno 1.128.103 1.082.044 Mercado externo 88.620 122.490 1.216.723 1.204.534 Deduções de vendas Impostos sobre vendas (248.558) (267.252) Devoluções e abatimentos (3.775) (6.536) Receita líquida de vendas 964.390 930.746 Custo dos produtos vendidos (600.855) (600.207) Lucro bruto 363.535 330.539 Despesas operacionais Com vendas (72.088) (70.560) Gerais e administrativas (54.528) (69.911) Outras despesas operacionais, líquidas (3.521) (124) (130.137) (140.595) Lucro operacional antes das participações 233.398 189.944 societárias e do resultado financeiro Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial (Nota 8) 474.659 129.317 Resultado financeiro Receitas financeiras 38.816 24.590 Despesas financeiras (55.562) (47.378) (16.746) (22.788) Lucro operacional 691.311 296.473 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 716 (239) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 692.027 296.234 Imposto de renda e contribuição social (Nota 13(a)) Do exercício (66.704) (63.815) Diferidos (876) 5.521 Lucro líquido do exercício 624.447 237.940 Lucro líquido por ação (2005 - lote de mil ações) do capital social total no fim do exercício - R$ 2.432,26 231,70 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais Origem de recursos Das operações sociais Lucro líquido do exercício Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante Juros e variações monetárias de longo prazo Equivalência patrimonial Depreciações, exaustões e amortizações Perda na baixa de ativo permanente Provisão para contingências Imposto de renda e contribuição social diferidos

2006

2005

624.447

237.940

10.436 (474.659) 56.087

3.014 (129.317) 41.027 94 23.517 (5.521) 170.754

4.143 876 221.330

De terceiros Aumento do exigível a longo prazo 26.806 Captação de recursos a longo prazo e outros 40.524 82.557 Dividendos propostos e recebidos 151.813 118.326 Total das origens 440.473 371.637 Aplicações de recursos No realizável a longo prazo 7.469 61.966 No ativo permanente Imobilizado 99.692 48.008 Diferido 1.079 537 Transferência do exigível a longo prazo para o circulante 40.524 15.842 Redução do exigível a longo prazo 2.188 Dividendos propostos 220.350 280.000 Total dos recursos aplicados 369.114 408.541 Aumento (redução) do capital circulante 71.359 (36.904) Variações no capital circulante Ativo circulante 157.911 25.228 Passivo circulante 86.552 62.132 Aumento (redução) no capital circulante 71.359 (36.904) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 13. Imposto de renda e contribuição social (a) Reconciliação do crédito (da despesa) de imposto de renda e contribuição social 2006 2005 Lucro antes dos impostos 692.027 296.234 Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal nominal combinada de 34% (235.289) (100.719) Ajustes efetuados para obtenção da taxa efetiva Equivalência patrimonial 161.384 43.968 Adições permanentes, principalmente doações e brindes (1.010) (2.477) Outras 7.335 934 Despesa de imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício (67.580) (58.294) Composição do crédito (da despesa) com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido Do exercício (66.704) (63.815) Diferido (876) 5.521 (67.580) (58.294) (b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos A Companhia contabiliza os créditos fiscais diferidos decorrentes de diferenças temporárias. Esses créditos estão mantidos no realizável a longo prazo, considerando sua expectativa de realização. (c) Composição do saldo do imposto de renda e da contribuição social diferidos 2006 2005 Ativo Diferenças temporárias Provisão para contingências 43.140 43.461 Provisão para outras despesas 4.545 5.244 Provisão para perdas no recebimento de créditos 1.232 1.088 Total do imposto de renda e contribuição social diferidos 48.917 49.793 (d) Período de estimativa de realização Quanto à realização das diferenças temporárias, foi estimada com base em projeções históricas que dimensionam os trâmites burocráticos dos passivos contingentes em aberto, os quais se encontram em discussão em diversas instâncias legais, bem como de acordo com as estimativas dos consultores jurídicos da Companhia sobre os respectivos prazos de desfecho desses processos. A administração acredita que os referidos créditos fiscais oriundos de diferenças temporárias serão realizados em até dez anos. 14. Instrumentos financeiros (a) Considerações gerais Os excessos de caixa temporários são aplicados em conformidade com as políticas de tesouraria reavaliadas periodicamente. As operações e a administração desses instrumentos são realizadas pela área de Operações Financeiras por meio de política de controles e estabelecimento de estratégia de operação previamente aprovadas pela diretoria. (b)“Hedge”de moedas Em 2006 e 2005, a Companhia não contratou operações com instrumentos derivativos para proteção à exposição cambial. 15. Participação nos lucros e nos resultados A Companhia mantém a política de conceder participação nos lucros e nos resultados a seus funcionários, vinculada ao seu plano de ação e ao alcance de objetivos específicos, os quais são estabelecidos no começo de cada ano. Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia registrou provisão para participação nos lucros no montante de R$ 3.261 (2005 - R$ 8.604). 16. Plano de previdência privada de contribuição definida Em fevereiro de 2001, a Companhia aderiu à Fundação Senador José Ermírio de Moraes - FUNSEJEM, fundo fechado de previdência privada, sem fins lucrativos, que atende aos funcionários de empresas do Grupo Votorantim e oferece a oportunidade de participação a todos. Nos termos do regulamento do fundo, as contribuições dos empregados àFUNSEJEM são igualadas de acordo com o nível de remuneração de cada um. Para os que apresentam remuneração inferior aos limites estabelecidos no regulamento do fundo, igualam-se às contribuições que representam até 1,5% de sua remuneração mensal. Para aqueles com remuneração superior aos limites estabelecidos no regulamento do fundo, igualam-se às contribuições que representarem até 6% de sua remuneração mensal. Podem também ser realizadas contribuições voluntárias à FUNSEJEM. As contribuições realizadas pela Companhia em 2006 e em 2005 totalizaram R$ 851 e R$ 1.809, respectivamente. 17. Seguros A Companhia, mediante avaliação de risco realizada por firma especializada e tendo em vista o custo x benefício, mantém a política de auto-seguro para cobrir eventuais sinistros nos ativos próprios. Essa política foi implementada pelos administradores em comum acordo com os acionistas. 18. Informações suplementares A Companhia está apresentando, como informação suplementar a demonstração dos fluxos de caixa elaborada de acordo com a NPC nº 20 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, considerando-se as principais operações que tiveram influência nas disponibilidades e aplicações financeiras. Demonstração do valor adicionado - elaborada de acordo com os Pareceres de Orientação nºs 15/87 e 24/92 e o Ofício Circular nº 01/00 emitidos pela CVM.O modelo utilizado é proposto pela NBTC nº 3.7 do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e apresenta o valor da riqueza criada pela Companhia e suas controladas e a forma como essa riqueza foi distribuída entre empregados, governo, financiadores externos e acionistas. (a) Demonstração dos fluxos de caixa 2006 2005 Lucro líquido do exercício 624.447 237.940 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado (usado) pelas atividades operacionais Imposto de renda e contribuição social diferidos 876 (5.521) Depreciação, exaustão e amortização 56.087 41.027 Equivalência patrimonial (474.659) (129.317) Valor residual de baixa do ativo permanente 94 Provisão para contingências 4.143 23.517 Juros e variações monetárias 15.544 3.014 Decréscimo (acréscimo) em ativos Contas a receber de clientes (12.094) (56.766) Estoques (21.230) 9.731 Impostos a recuperar (51.590) (3.993) Demais contas a receber (14.928) (7.513) Dividendos a receber (78.572) 38.215 Outros ativos de longo prazo (3.712) 1.479 Acréscimo (decréscimo) em passivos Fornecedores 5.616 (840) Impostos e taxas a recolher 41.972 22.661 Salários e contribuições sociais (7.203) 3.344 Adiantamentos de clientes 2.302 4.367 Demais contas a pagar (3.650) (9.459) Dividendos propostos 32.179 39.425 Caixa gerado pelas atividades operacionais 115.528 211.405 Atividades de investimento Aquisição de imobilizado (99.692) (48.008) Aumento de diferido (1.079) (537) Caixa usado nas atividades de investimentos (100.771) (48.545) Atividades de financiamento Empréstimos e financiamentos - captações 40.524 68.593 Pagamentos de financiamentos - principal e juros (15.305) (2.188) Partes relacionadas 8.058 (62.689) Dividendos recebidos 151.813 118.326 Pagamento de dividendos (220.350) (280.000) Caixa usado nas atividades de financiamentos (35.260) (157.958) Acréscimo (decréscimo) líquido em caixa e aplicações financeiras (20.503) 4.902 Caixa e aplicações financeiras no início do exercício 49.546 44.644 Caixa e aplicações financeiras no fim do exercício 29.043 49.546 (b) Demonstração do valor adicionado 2006 2005 Receitas Vendas brutas de produtos e serviços (mais IPI menos devolução de vendas) 1.197.410 1.147.050 Constituição de provisão para perda com créditos de liquidação duvidosa 1.571 2.184 Não-operacionais (781) 239 1.198.200 1.149.473 Insumos adquiridos de terceiros Matérias-primas consumidas (365.701) (401.359) Custos dos produtos e serviços vendidos (120.391) (91.465) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (128.710) (112.365) (614.802) (605.189) Valor adicionado bruto 583.398 544.284 Retenções Depreciação e amortização (57.566) (41.027) Valor adicionado líquido produzido pela Companhia 525.832 503.257 Valor adicionado recebido em transferência Resultado positivo de equivalência patrimonial 474.659 129.317 Receitas financeiras 38.816 24.590 513.475 153.907 Valor adicionado total a distribuir 1.039.307 657.164 Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos 51.127 78.538 Impostos, taxas e contribuições 305.819 288.528 Juros provisionados e outras financeiras 57.922 52.158 Lucros retidos 624.439 237.940 Valor adicionado distribuído 1.039.307 657.164 continua


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quarta-feira, 25 de abril de 2007

ESPECIAL - 3 Rogério Albuquerque/AFG

Marcelo Min/AFG

Uma aula de marketing para contabilidade, turma do professor Sílvio Luiz de Oliveira, no Senac (acima). E Alexandre Kita, à direita: escritórios precisam se estruturar para atender às micro e pequenas empresas

Abrir o leque de serviços é uma questão de sobrevivência Muitos escritórios de contabilidade, especialmente em cidades pequenas e médias, oferecem também serviços jurídicos, além de informática, marketing e administração, entre outros. Nesse caso, a diversificação é vital Paulo Pampolin/Digna Imagem-04/04/2005

LUANA MAGALHÃES E LUIS FERNANDO KLAVA

A

c o n c o r rê n c i a acirrada e a necessidade de tornar fiel a clientela estão fazendo com que alguns empreendedores atuem em áreas que não têm nenhuma relação com a contabilidade. Principalmente em cidades pequenas e médias é relativamente comum encontrar contadores que oferecem serviços jurídicos, mas a gama de opções começa a aumentar e já é possível achar exemplos nos quais a contabilidade divide espaço com a informática, o marketing e a administração, entre outros segmentos. O objetivo principal é atender melhor às micro-empresas, que, devido ao tamanho, precisam diminuir o tempo gasto com questões burocráticas. Por isso, nada melhor do que resolver vários problemas num mesmo lugar. “Grande parte dos recémformados logo monta seus escritórios. Então, buscar alternativas como a ampliação do ramo de atividade é fundamental para conseguir sobreviver”, afirma o sócio da Benvenutti Assessoria Contábil, Marcelo Benvenutti. Além dos tradicionais serviços de contabilidade, a empresa realiza consultorias jurídicas, econômicas e até publicitárias, auxiliando na produção de textos para seus clientes. P a r a o c o n s u l t o r d o S ebrae/SP (Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Suemitsu Osada, todo negócio precisa de um diferencial: “O contador precisa ser parc e i r o d a e mpresa e disponibilizar vários serviços, além dos tradicionais. Com isso, é possível conseguir a fidelidade do cliente e a adesão de novos”. Na opinião do dono da NK Assessoria Contábil, que também atua na área jurídica, Alexandre Kita, as grandes e médias organizações possuem departamentos específicos e funcionários para cuidar das diferentes demandas operacionais: “Já as micro e pequenas contam com os escritórios de contabilidade, que precisam se estruturar e agregar valor aos seus serviços”. Vale ressaltar que é pruden-

te a contratação de profissionais específicos para cada área de atuação. O risco de falhas na prestação de serviços, além de problemas legais, é grande. D e a c o rd o com presidente do Tribunal de Ética da OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Fábio Romeu Canton Filho, podem ocorrer conflitos, como a captação indevida de clientes, o que é proibido. “O contador não pode indicar para seu cliente o advogado que possui vínculo empregatício com o seu escritório. Ele só pode exercer serviços jurídicos da empresa que o contratou. Caso isso aconteça, o profissional pode ser advertido ou até mesmo suspenso”. O presidente do Sescon/SP (Sindicato das Empresas de

Presidente Alencar Burti

Editor de Fotografia Masao Goto

Diretor de Redação Moisés Rabinovici

Editor de Arte José Coelho

Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editor Luciano Ornelas Chefe de reportagem Arthur Rosa Repórteres Juliana Tavares, Luana Magalhães e Luis Fernando Klava

Diagramação Hedilberto Monserrat Junior Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122 Impressão Diário de S. Paulo

www.dcomercio.com.br

Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas), José Maria Chapina Alcazar, é enfático ao comentar a ampliação das áreas de atuação dos contadores: “É uma despersonalização da profissão. Temos um programa de qualidade e não admitimos quem presta serviços fora da área”. Para o presidente do CRC/SP (Conselho Regional de Contabilidade), Luiz Antonio Balaminut, os escritórios de contabilidade não podem fornecer apenas serviços técnicos: “Precisam agregar valor como, por exemplo, nas áreas de consultoria, planejamento tributário e estratégico. O contador deve ser um fornecedor de informações para que o empreendedor tome a decisão certa. A partir dessa idéia, o CRCSP e o Sebrae/SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) estabeleceram uma parceria com o objetivo de oferecer aos contadore s o p ç õ e s d e c u r s o s c o m temas relacionados à gestão empresarial. Destaque para o programa “Contabilizando o Sucesso”, que visa trazer para o Estado de São Paulo 160 cursos focados em contabilidade de gestão e assessoria. Cada turma terá entre 30 e 40 alunos, num total aproximado de sete mil profissionais aptos a nova demanda do mercado. O projeto será parcialmente financiado pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e o Sebrae Nacional. A primeira turma deverá começar as aulas em agosto.


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8 - ECONOMIA/LEGAIS

quarta-feira, 25 de abril de 2007

continuação

Siderúrgica Barra Mansa S.A. CNPJ nº 60.892.403/0001-14 DIRETORIA Carlos Ermírio de Moraes Diretor Presidente

João Bosco Silva Diretor Superintendente Paulo Santos - Controller

René PierreVogelaar Diretor

Paulo Frederico do Amaral Carvalho - Contador - CRC nº PR - 052302/O-4 “S” SP

Aos Administradores e Acionistas Siderúrgica Barra Mansa S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Siderúrgica Barra Mansa S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da

Estilo Finanças Agronegócio Nacional

Flavio Marassi Donatelli Diretor

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Siderúrgica Barra Mansa S.A. em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa (Nota 18(a)) e as demonstrações do valor adicionado (Nota 18(b)), apresentadas para propiciar

informações suplementares sobre a Companhia, não são requeridas como parte integrante das demonstrações financeiras. As demonstrações dos fluxos de caixa e as demonstrações do valor adicionado de 31 de dezembro de 2006 e de 2005, foram submetidas aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 23 de abril de 2007 Marcelo Orlando Contador CRC 1SP217518/O-7

Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

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FUTURO DE ETANOL GARANTE PROTEÇÃO

bilhões de litros de etanol foram produzidos no ano passado por Brasil e Estados Unidos.

Rafael Hupsel/LUZ

Representantes do setor brasileiro de agronegócio reuniram-se ontem em seminário promovido pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) para discutir etanol.

BM&F LANÇA CONTRATO FUTURO DE ETANOL Mecanismo financeiro oferece proteção contra oscilações bruscas de preços, ainda comuns no mercado do combustível. Liquidez deve crescer.

BALANÇOS

Adriana David

"Agora o produtor vai ter um instrumento eficiente de Bolsa de Mercado- proteção. Com isso, os pror i a s e F u t u r o s prietários de veículos flex vão (BM&F) lançou on- ter mais conforto e os agentes tem, durante o se- que operam com etanol, mais minário Perspectivas para o tranqüilidade", afirmou. Mercado interno — Apesar Agribusiness em 2007 e 2008, o contrato futuro de etanol. O da atratividade do mercado novo tipo de operação finan- externo, que atualmente comceira da BM&F possibilitará pra 43% do etanol produzido redução da volatilidade de no Brasil, atender os consumipreços do produto e criará li- dores internos é a meta do sequidez em escala global. "Em tor, segundo o presidente da uma mesma safra de cana-de- União das Indústrias de Canaaçúcar há preços que oscilam de-Açúcar (Unica), Eduardo Pereira de Caraté 100%. Com valho. Os veío novo contraculos flex repreto, haverá uma sentaram 80% referência sedas vendas da gura de valores Com o novo contrato indústria autopara o mercado futuro de etanol, mobilística nainternacional", haverá uma cional no ano disse o diretor referência segura de passado e até de Derivativos 2013 esse perAgropecuários valores para o centual deve e E n e r g i a d a mercado internacional bolsa, Felix Felix Schouchana, chegar a 90%. Brasil e EstaSchouchana. diretor da BM&F dos Unidos foCriando o ram responsácontrato futuro de etanol, a BM&F terá papel veis pela produção de 38 biimportante na formação do lhões de litros de etanol no ano preço do álcool. O produto se- passado, o que correspondeu a rá cotado no contrato em dóla- apenas 2% da gasolina consures por metro cúbico e a unida- mida em todo o mundo. O prede de negociação será de 30 sidente da Unica descartou a possibilidade de substituição metros cúbicos. O futuro de etanol também total do combustível derivado atenderá ao mercado interno e do petróleo. "Mesmo se a propode ter impacto sobre o con- dução crescer alucinadamensumidor, segundo o especia- te, será possível chegar a, no lista Plínio Nastari, diretor da máximo, 20% da gasolina", afirmou Carvalho. consultoria Agroconsult.

A

Recursos para bacias Secretário da Agricultura visita Banco Mundial

C

om o objetivo de obter empréstimo para intensificar o programa de desenvolvimento rural, o secretário estadual de Agricultura de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho, viaja hoje aos Estados Unidos, acompanhando o governador José Serra. Os recursos, de US$ 140 milhões, viriam do Banco Mundial para o programa de microbacias da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), órgão da Secretaria de Agricultura. O governo apresentará ao banco mais quatro projetos nas áreas de habitação, saúde e educação. O programa de microbacias visa, além da preservação do meio ambiente, a geração de renda para o agricultor. "Se o agricultor não tiver renda, não

vai manter a preservação", afirmou o secretário. Sampaio lembrou que o primeiro programa de microbacia, iniciado em 2001, recuperou matas ciliares e estradas e realizou a qualificação técnica de pessoal. A intenção é que sejam melhorados mais 3,7 mil quilômetros de estradas em dois anos. "Assim, com melhoria de acesso, haverá mais velocidade para o escoamento da produção", destacou. Segundo ele, para obter mais recursos, o governo deve baixar decreto para que o Instituto de Zootecnia, da Secretaria, emita notas fiscais de venda de gado para fora do Estado de São Paulo. "A compra com parcelamento, talvez pela Nossa Caixa, contribuirá para vendas maiores." (AD)


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Fotos: Milton Mansilha / Luz

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A caixa que abrigou uma das instalações do artista indiano Anish Kapoor continua sob o Viaduto do Chá e deve ser usada em outras exposições do CCBB e também em oficinas para as pessoas em situação de risco

MORADORES DE P RUA FAZEM ARTE Instalação do indiano Anish Kapoor no Vale do Anhangabau provocou uma revolução e os excluídos que habitam o entorno começaram a se interessar por arte e acabaram participando de oficinas de criação desenvolvidas por ONG

ode parecer um clichê, mas a afirmação de que o artista e sua arte devem ir aonde o povo está cai como uma luva para explicar a repercussão social que a exposição do artista indiano Anish Kapoor alcançou ao escolher o Vale do Anhangabau como sede em São Paulo para sua exposição Ascencion. Alguns moradores de rua que vivem no entorno do Vale participaram de todas as oficinas e modificaram definitivamente sua maneira de ver o mundo. Planejada, inicialmente, para ocupar o espaço interior do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), organizador da mostra, a instalação foi colocada no Vale do Anhangabau e o artista indiano ficou impressionado com o interesse mostrado pelos moradores de rua do entorno. Convidouos, então, para participar das atividades. Uma organização não governamental, a Travessia, levou seus monitores para interagir com os moradores de rua. Foi assim que Alexandre, que mora há três anos nas ruas do centro da capital, passou a freqüentar as oficinas de arte durante o período em que a instalação Ascencion esteve no Vale do Anhangabau. Tímido, o rapaz recusouse a revelar sua idade, mas mostrou grande entusiasmo ao contar que se sentia bem quando pintava durante as oficinas e que esquecia as dificuldades pelas quais passava nas ruas. "Muita gente me incomoda, como a polícia. Saí de casa porque meu pai me batia e agora ando no centro e nado na fonte sem camisa", contou. Mas quando disse que pintou muitas figuras e que participou de todas as atividades durante a exposição sua aparência se transformou e passou a demonstrar grande alegria. "Gostei de pintar sozinho e com os outros e quero voltar mais vezes", disse ao mostrar um braço que pintou com seus amigos. Interação –Para Marcelo Luís de Araújo, educador social da ONG Travessia, parceira do CCBB nesta iniciativa, o objetivo era fazer com que os moradores de rua entrassem na exposição abertos a novas experiências. Para atingir este objetivo, criaram um ambiente acolhedor no qual as atividades eram bastante diversificadas (pintura, escultura etc.). "Mostramos que o Anish criou uma obra que estava

Alexandre, morador de rua, exibe o trabalho que fez em oficina de arte

O curador Marcello Dantas

As educadoras Carla e Adriana

dentro dele e estimulamos os meninos a mostrarem o que tinham dentro de si. A arte possibilita ver as coisas de uma forma diferente e quando eles voltavam já mostravam uma opinião sobre as coisas que já haviam visto na exposição. Foi importante para mim presenciar esta transformação", disse Araújo. Potencial – Surpresa. Este foi o sentimento que a arte educadora Carla Todesco demonstrou ao travar contato com os jovens moradores do centro da capital. "Fiquei surpresa com o interesse deles e o projeto é importante porque oferece a arte a um público que é destituído de tudo. As oficinas mostraram que estas pessoas têm potencial e que a cultura e a arte deveriam ser garantidas a todos", completou. Para a arte educadora Adriana Aguiar a arte desperta a consciência crítica das pessoas. A jovem chegou a São Paulo em 2001 e logo passou a trabalhar com arte para pessoas excluídas. "Trabalhei em escolas como professora de arte e em um hospital psiquiátrico. Vim para São Paulo e trabalhei na Pinacoteca e na Bienal. Aqui consegui fazer vínculos com pessoas excluídas e conhecer as suas necessidades. Vi que elas precisam de arte também", concluiu.

Atividades lúdicas conquistam carentes do Centro

Paula Cunha

E

stabelecer diálogo com os jovens moradores de rua do centro de São Paulo. Para atingir este objetivo, o CCBB uniu-se à ONG Travessia, que organiza atividades para crianças de rua. "Não quisemos fazer nada assistencialista e, por isso, criamos atividades lúdicas simples, como pintura e escultura, que fossem uma válvula de escape para estes jovens", disse Marcello Dantas, curador da exposição. Segundo Dantas, o espaço pertence à prefeitura de São Paulo, que costuma cobrar pela sua utilização. "Quando viram que nossa iniciativa destinava-se aos jovens e crianças de rua, ela deixou de cobrar", explicou. Para Edna Onodera, produtora do Ação Educativa, empresa que elabora projetos para o CCBB e que participou do projeto Ascenção, nome da iniciativa com os jovens de rua, a experiência desenvolvida com Anish Kapoor transformou o entendimento e a necessidade de interagir com quem vê uma exposição de arte. "Nosso objetivo foi mediar a interação dos jovens com a arte." Para ela, a experiência foi positiva. (PC)


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Finanças Empresas Nacional Estilo

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9

1,35

OCEANAIR QUER VOAR PARA ÁFRICA

por cento foi o aumento do nível de emprego no setor da construção civil no primeiro bimestre.

OCEANAIR EXPRESS QUER TRIPLICAR CARGAS Companhia espera licença da Anac para operar no mercado internacional

IMPOSTO DE RENDA Câmara aprova correção de 4,5% Acordo entre governo e oposição garante atualização da tabela do IR anualmente

A

Câmara dos Deputados aprovou ontem a Medida Provisória 340/2007, que corrige a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) em 4,5% ao ano até 2010. A medida, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), também altera leis tributárias, prorrogando benefícios e prazos. A MP foi aprovada por acordo com a oposição, que concordou com a retirada de todos os destaques apresentados, em troca de dispositivo que autoriza desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados

(IPI) e do Imposto de Importação (II) em artigos de primeira necessidade para deficientes auditivos e físicos, aparelhos auditivos e cadeiras de rodas com propulsão elétrica. De acordo com o relator da MP, Jilmar Tatto (PT-SP), também foi retirada do texto a referência ao reconhecimento de centrais sindicais pelo Ministério do Trabalho para indicação de representantes, deixando essa indicação por conta de confederações e centrais em geral. Segundo Tatto, o reconhecimento das centrais sindicais, ainda dependente de análise no Congresso,

tornaria o texto ilegal. A alteração, requerida por diversos deputados, também fez parte do acordo. O texto aprovado ontem amplia, ainda, de 31 de dezembro de 2007 para 31 de dezembro de 2008, o prazo para que as instituições privadas de ensino superior que participam do Programa Universidade para Todos (ProUni) regularizem seus débitos fiscais com a União. Outra modificação no texto do governo prevê a inclusão de mais informações para o consumidor nos contratos e divulgações sobre financiamentos ou parcelamentos. (Agências)

Renato Carbonari Ibelli

A

OceanAir Express, braço cargueiro da companhia aérea, espera triplicar o volume transportado este ano, chegando a 10 mil toneladas no mercado doméstico. A companhia também passa a operar cargas no mercado internacional, com o nome de OceanAir Cargo, entre os meses de maio e junho, segundo o diretor de cargas da empresa aérea, Guilherme Pinto. As informações foram divulgadas ontem na Intermodal South America 2007, feira do setor de transporte e logística que está sendo realizada até amanhã em São Paulo, com 400 expositores de 32 países. A OceanAir espera obter da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), até junho, uma rota mista de carga e passageiros para o México, afirmou o executivo da empresa. Os vôos para o país latinoamericano serão feitos com um Boeing 767, com regularidade de cinco ou seis vezes por semana, segundo ele. A empresa acredita que conseguirá transportar 140 toneladas de cargas por mês entre Brasil e México,

140

toneladas de carga por mês serão transportadas para o México. A maior parte é de itens para a indústria automobilística. basicamente peças e equipamentos para a indústria automobilística. No ano passado, em meses de pico, como outubro, a OceanAir chegou a ter 3,9% do seu faturamento ligado ao transporte de carga. África — A Anac também estuda conceder autorização para a OceanAir operar rotas para a África, onde a empresa pretende fazer os destinos Luanda, capital de Angola, e Lagos, na Nigéria, segundo o diretor de cargas. Ele previu que os destinos africanos sejam liberados em quatro meses pela agência e disse que a empresa aérea tem planos de crescer em novos mercados naque-

TOYOTA Para chegar a 10% do mercado brasileiro, montadora terá nova fábrica.

Ó RBITA

le continente. A expectativa do diretor é de transportar 72 toneladas de cargas por mês para o continente africano. Para esses destinos, o volume de cargas é menor, mas o volume de passageiros costuma ser maior do que para o México. Sacoleiros — O perfil dos produtos transportados também muda. Em geral, os porões de vôos para os aeroportos do continente africano saem abarrotados de eletroeletrônicos e outros manufaturados, levados por sacoleiros. O fenômeno é conseqüência tanto do enriquecimento de parte da população de alguns países africanos, por conta do petróleo, quanto da falta de oferta de manufaturados para atender à crescente demanda dos consumidores. No Brasil, a OceanAir Express passará a aproveitar a estrutura da colombiana Avianca Cargo, sua parceira na holding Synergy. Todos os destinos nacionais cobertos pela companhia serão também atendidos pela Avianca Cargo. A nova estrutura montada permitirá à OceanAir Express operar com coleta e entrega. As mercadorias serão distribuídas por Guarulhos.

FORD Montadora anunciou aumento de 0,18% para os modelos Fiesta hatch e sedan.

Roberto Stuckert Filho/Agência O Globo

COMPULSÓRIOS

EMPREGO

O

O

governo promoverá mudanças na estrutura de depósitos compulsórios que os bancos são obrigados a manter no Banco Central (BC), segundo o novo diretor de Política Monetária do BC, Mário Torós (foto), que ontem participou de sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. Ele disse que é preciso desarmar essa "estrutura complexa" para estimular a concorrência entre as instituições financeiras e a queda dos spreads bancários, a diferença entre o que os bancos pagam aos depositantes e o que cobram dos clientes nos empréstimos. E, com isso, reduzir os juros. Segundo ele, o desmonte vai ocorrer com o relaxamento da política monetária. "O BC já fez muito para simplificar a estrutura de compulsórios, mas é uma tarefa pendente o desmonte dessa estrutura tão complexa. Vamos caminhar nessa direção." Ele admitiu que o spread cobrado pelos bancos tem caído em velocidade menor do que a taxa de juros básica, mas disse que para que a redução seja mais rápida, são necessárias medidas na área fiscal. (AE) A TÉ LOGO

nível de emprego na construção civil cresceu 1,35% no primeiro bimestre em relação a igual período de 2006. Em janeiro e fevereiro foram criados 21 mil postos de trabalho, segundo o SindusCon-SP, que levantou dados do Ministério do Trabalho. Em fevereiro, a alta foi de 0,47% sobre janeiro, com 7.421 novos postos. (AG)

CASO IPIRANGA

T

ermina hoje o prazo de sete dias dado pelos conselheiros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na quarta-feira passada, para que as companhias Petrobras, Ultra e Braskem apresentassem suas considerações sobre a compra da Ipiranga. (AE)

GREVE NO BC

O

s funcionários do Banco Central (BC) promovem hoje nova paralisação de 24 horas. Essa é a quarta vez que a categoria cruza os braços desde que iniciou sua campanha salarial, em março. A paralisação foi aprovada pelas Regionais de São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. (AE)

EMENDA 3

O

líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), disse ontem que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reunirá hoje, a partir das 18 horas, com os líderes dos partidos na Câmara e no Senado, para discutir o veto do presidente da República à Emenda 3 da Super-Receita. (AE)

VARIG

C

erca de 200 aposentados da Varig fizeram manifestação ontem no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para tentar sensibilizar os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a manter a decisão que obriga a União a ressarcir a Varig em R$ 3 bilhões por perdas dos planos Bresser e Collor. (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

L

BNDES aposta no aumento das emissões de debêntures

L

Supermercados mantêm clientes e revertem queda, diz pesquisa

L

Caged registrará geração recorde de emprego, antecipa Lupi


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quarta-feira, 25 de abril de 2007

SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO SE CONSOLIDA

Para 2007, a previsão é que a indústria de cartões fature R$ 188,3 bilhões. Fernando Chacon, diretor Itaucard

RESPEITÁVEL PÚBLICO... ADQUIRA O VALE-CULTURAL Mas o tíquete só será aceito entre as organizações conveniadas ao sistema Davi Franzon

A

Sodexho oferece a partir de hoje o primeiro modelo de tíquete cultural para o mercado de brasileiro. O produto permitirá a troca de vales com valores pré-fixados por entradas nos cinemas, teatros, parques e compras em redes de livrarias, além de outros espaços culturais. A ação tem como meta incentivar a produção por meio da premiação custeada integralmente pelas empresas. Sem a possibilidade de isenções fiscais como os demais benefícios oferecidos ao trabalhador, o Cultura Pass surgiu, segundo o diretor geral da Sodexho, Geraldo França, por uma demanda das próprias empresas que passaram a negociar com o grupo francês um sistema de premiação cultural para seus empregados. França informa que o modelo oferecido às empresas será composto por cinco vales de R$ 7, o que dará um total de R$ 35. "Esse valor é um exemplo para negociação. Cada empresa poderá moldá-lo da forma desejada. Com valores superiores, mais tíquetes. Os departamentos de recursos humanos serão os responsáveis por essa escolha. Tiramos um valor base para oferecer o produto", explicou o executivo. França ressaltou que o valor

ção

Divulga

CARTÕES Brasileiros gastaram R$ 157 bilhões com transações em 2006 Cultura Pass: empresas já podem oferecer gratificações culturais.

corresponde a 10% do salário mínimo e que a maioria dos que recebem essa quantia não possui acesso a eventos culturais ou compra de livros. "Quem não dispunha de nenhum benefício, agora pode ter R$ 35, um salto considerável." O executivo contou que 130 empresas estão pré-cadastradas na rede de conveniadas ao Cultura Pass, mas ele preferiu não quantificar qual o possível tamanho do futuro sistema de convênios. "No mercado de benefícios a procura por parcerias ocorre após o lançamento do produto, não há como projetar o tamanho dessa rede. Mas a procura é intensa, mes-

mo escolas particulares já nos procuraram para adotar o produto como uma premiação para os seus alunos. Isso demonstra a capacidade de abrangência", avaliou França. Pa pel – Diferente dos demais benefícios concedidos aos trabalhadores, que migraram do talão de tíquetes para o cartão magnético, o Cultura Pass será em papel. França explica que essa decisão teve como base a possibilidade de oferecer o credenciamento para todo tipo de espaço cultural interessado no produto, principalmente aqueles que não possuem estrutura para instalar uma rede de transmissão de

dados para os plásticos. "Vamos atender pequenas e médias empresas dos dois lados, tanto interessadas em oferecer o benefício aos seus funcionários como aquelas que desejarem participar da rede de conveniados", disse o executivo. Quanto ao possível mercado paralelo e venda de papéis falsos, ele garante que todas as medidas de segurança foram tomadas como, por exemplo, a adoção de números de série e marcas de identificação. Já a venda fora do destino do produto será inviável, explicou, pois a Sodexho só reembolsará os conveniados, impedindo o desvio de finalidade.

O

s portadores de cartão de crédito da região Norte do País são os que possuem o mais alto tíquete médio do Brasil, de R$ 117. Para os consumidores dessa região, que têm menor renda média, o dinheiro de plástico costuma ser a única forma de financiamento das compras. Cerca de 66% dos portadores de cartão de crédito do Norte têm renda pessoal de até R$ 1 mil. É o que revela o estudo "A Geografia do Cartão de Crédito", realizado pela administradora Itaucard. A pesquisa mostra também que os cartões de crédito despontam como o meio preferido de pagamento das compras a prazo em todo o País. Enquanto em 2005 a indústria faturou R$ 127,6 bilhões, em 2006 esse montante alcançou os R$ 157 bilhões. O número de plásticos também subiu de 66 milhões para 78 milhões no mesmo período. "Para 2007, a previsão é que a indústria de cartões fature R$ 188,3 bilhões, o que significa um crescimento de 20% no período", disse o diretor de marketing de cartões do Banco Itaú, Fernando Chacon. Do mercado de cartões de crédito no Brasil, 50% dos plásticos e 58% do

volume das transações se concentram na região Sudeste. "Apesar de a região Sudeste ser o maior mercado de cartões, a estimativa é que as demais regiões cresçam em ritmo mais acelerado", afirmou Chacon. "O aumento do hábito de uso do dinheiro de plástico aumenta a participação das demais regiões neste segmento," defendeu. Hábitos de Consumo – Nas regiões Norte e Nordeste, 50% das despesas com cartão de crédito se concentram em despesas básicas, como alimentação e moradia. Já no Sul e Centro Oeste, 31% dos gastos relatados na fatura são em relação a postos de combustíveis, serviços automotivos, roupas e acessórios. Lazer, passagens aéreas, hospedagem, restaurantes e diversão superam os gastos secundários dos portadores na região Sudeste. Exterior – Despesas internacionais com cartões representam 2% do faturamento total da indústria, ou R$ 2,8 bilhões. Os sulistas são os que mais gastam fora e respondem por 3% das transações internacionais nos estados da região. No Sudeste e Centro-Oeste essas compras representam 2% e no Norte e no Nordeste, 1%. Sonaira San Pedro

SPB comemora resultados e prepara novas mudanças

N

o s ú l t i m o s q u a t ro anos e meio, o sistema financeiro brasileiro movimentou R$ 10 trilhões por meio das operações de Transferência Eletrônica Disponível (TED), produto criado pelo Banco Central, em 2002, que permite que a transferência de valores iguais ou superiores a R$ 5 mil de um banco para outro seja liqüidada em tempo real. Em igual período, as movimentações via DOC, produto mais antigo utilizado pelos bancos e cuja compensação se dá apenas no final do dia, somaram R$ 2,5 trilhões. Já o pagamento com o uso de boletos respondeu por R$ 400 milhões até a primeira quinzena de março. Os números mostram a consolidação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) com a adesão de empresas e pessoas físicas à TED, na avaliação do novo presidente do Conselho da Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP), Carlos Corrêa da Fonseca, que tomou posse ontem. O SPB foi implantado em dezembro de 2002 com o objetivo de eliminar o risco sistêmico, que é o risco de um banco, na liqüidação das operações feitas naquele dia, não dispor de recursos para enviar os valores a

outros bancos. A dificuldade de uma instituição em honrar seus compromissos com outra poderia contaminar todo o sistema financeiro. Esse risco existia em especial quando envolvia montantes elevados. A adoção da TED para as transações dessas quantias mais altas não abreviou apenas o tempo de compensação, também eliminou esse risco. Hoje, todas as transferências feitas por TEDs, DOCs ou boletos bancários passam pela CIP, criada também em 2002 como parte da nova estrutura do SPB. "Quando foi criada, a CIP processava 2 mil transações por dia. Hoje, são 190 mil TEDs, 500 mil DOCs e 5 milhões de boletos”, diz Corrêa. Os bons resultados do SPB, conforme ele, abrirão espaço para novas mudanças. A primeira é a Câmara de Varejo, que permitiria que valores menores, inferiores ao piso de R$ 5 mil, também pudessem ser repassados de um banco a outro em tempo real. Mas a medida depende de um estudo, de custos dos bancos, para ser implementada. Também em análise está a criação do Sistema Eletrônico de Liqüidação de Ativos Financeiros (SEALF), para transferências entre bancos. Roseli Lopes


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ECONOMIA - 5


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Nacional Estilo Empresas Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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No ano passado, o País produziu 505 milhões de litros de sorvete, com receitas de US$ 886 milhões.

SETOR LÁCTEO FATUROU R$ 14,5 BI EM 2006

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

VOTORANTIM ANUNCIA NOVA EMPRESA

SORVETES Consumo em alta impulsiona também a cadeia do leite Luiz Mattar: a Tivit vai criar um novo modelo de negócios para o setor

Agliberto Lima/DC

Negócio é resultado da união da Tivit e Telefutura Maristela Orlowski

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Votorantim Novos Negócios (VNN) anunciou ontem a c r i a ç ã o d a Ti v i t Perfomance Criativa, resultado da união das operações da Tivit, prestadora de serviços de tecnologia de informação (TI), e da Telefutura, empresa do ramo de central de atendimento. As expectativas para a nova empresa – que passa a responde por 70% dos negócios da VNN – são otimistas e a estimativa é de faturamento de R$ 700 milhões em 2007, com crescimento médio anual perto de 50%. "É uma empresa que nasce forte, grande, saudável, rentável e sem nenhum tipo de dívida", ressaltou o presidente da VNN, Paulo Henrique de Oliveira Santos. O executivo revelou ainda que a Tivit pretende crescer a uma taxa de dois dígitos por meio de três grandes linhas de ação: crescimento orgânico, aquisições e internacionalização. O crescimento orgânico

da empresa está fundamentado no aumento dos serviços prestados a sua base atual de mais de 300 clientes e na conquista de novos, por meio de uma oferta mais ampla de produtos e serviços, que vão desde gestão de ambientes tecnológicos, integração de sistemas de gestão empresarial até serviços de relacionamento com o consumidor e gestão de processos de crédito e cobrança. Já as aquisições têm como objetivo conquistar o mercado e obter ganhos de escala no setor de central de atendimento. Segundo Santos, uma dessas aquisições poderá ser anunciada ainda este ano. Santos também disse que internacionalizar as operações para concorrer com os principais fornecedores mundiais, como as empresas indianas, é uma tendência. "A consolidação das operações das duas empresas cria um novo modelo de negócios, que agora pode disputar espaço no competitivo mercado mundial de terceirização", disse.

É uma empresa que nasce forte, grande, saudável, rentável e sem nenhum tipo de dívida. Paulo Henrique Oliveira Santos, da VNN

Conforme o executivo, o público-alvo da nova companhia são as empresas de médio e grande portes dos setores financeiro, de manufatura e de serviços. Atualmente, a carteira de clientes internacionais responde por 5% do faturamento, mas esse índice deverá crescer nos próximos anos. Para o presidente da Tivit, Luiz Mattar, as perspectivas de expansão são agressivas. "Nosso plano é ousado e está fundamentado no histórico de sucesso das duas empresas, em uma governança corporativa bem estruturada e na

Eduardo Weisberg: consumo de sorvetes pode dobrar

Vanessa Rosal

sólida estrutura de capital", ressaltou. "A Tivit vai quebrar paradigmas e criar um modelo de negócios para as empresas brasileiras, competindo em um patamar de igualdade com os grandes players mundiais do setor." Mercado financeiro – O executivo não descartou a possibilidade de utilizar o mercado financeiro para financiar novas aquisições. Para alcançar essas metas, a nova Tivit tem planos de contratar cerca de 3 mil funcionários até o final do ano, chegando a 18 mil profissionais.

O

setor lácteo faturou R$ 14,5 bilhões em 2006, o que representa 8% de toda a indústria alimentícia brasileira. Os dados foram destacados pela 4° TecnoLáctea & Sorvetes, que termina amanhã no Expo Center Norte, em São Paulo. Segundo a diretora-geral da feira, Maria Antônia Ferreira, o evento deverá movimentar US$ 60 milhões, cerca de 35% a mais do que na edição anterior, realizada em 2005. "Um dos motivos do crescimento foi a inclusão de expositores do segmento de sorvetes", disse. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (Abis), Eduardo Weisberg, disse que a participação do doce gelado na TecnoLáctea é fundamental, já que um setor depende do outro para crescer. "O leite é o segundo maior produto em termos de composição da sobremesa", explicou. Em 2006, o Brasil produziu 505 milhões de litros de sorvete, com faturamento aproximado de US$ 886 milhões. "Temos potencial para dobrar esses números", afirmou Weisberg, que pretende elaborar um projeto com frutas tropicais brasileiras para aumentar o número de exportações. O clima é outro fator favorável

para a expansão do setor. As altas temperaturas registradas no outono devem elevar o consumo de sorvetes no período. Empresas – A Duas Rodas, fabricante de sabores para alimentos, considera o sorvete sua principal unidade de negócios, com 40% de participação no faturamento. Segundo a gerente de marketing Joseane Satler Leone, em 2006, a companhia faturou R$ 300 milhões. "Este ano a expectativa é crescer 12%", afirmou. Um dos motivos é o lançamento da linha Selecta Cream Livre Trans, sem adição de gordura trans na composição dos sorvetes. Outra novidade é o sabor "bolacha Maria", que faz os consumidores adultos lembrarem da infância. "É como se o biscoito fosse consumido gelado. O sabor é o mesmo e as crianças também adoram", disse Joseane. Para o inverno, a tendência é a calda de vinho, sucesso garantido para os amantes da bebida. Já a Hexus Foods fabrica componentes responsáveis pela estrutura do sorvete e das bebidas lácteas, como estabilizantes e agentes de textura. Segundo o diretor comercial Fabiano Zamberlan, a concorrência desse segmento é pequena no Brasil. "Nossa empresa cresceu 160% nos últimos dois anos em volume de produção", destacou o executivo.

Agliberto Lima/DC

Novos sabores ajudarão Duas Rodas a crescer 12%, segundo Joseane

Vivo vende celulares a R$ 10

A

pós mais um mês com perda de participação de mercado, segundo dados divulgados na última segunda-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Vivo apresentou ontem uma estratégia agressiva para atrair clientes no Dia das Mães: a venda de 40 modelos de aparelhos celulares por R$ 10 a unidade. A venda de celulares nesse valor, segundo o vice-presidente de Operações da Vivo, Paulo Cesar Teixeira, está condicionada à contratação dos planos pós-pagos Vivo Escolha 90. Na promoção, os clientes também podem ganhar bônus de até 2,5 mil minutos mensais em ligações locais, numero que depende do plano contratado. Na versão pré-paga, os aparelhos serão vendi-

dos a partir de R$ 99 e os clientes que fizerem recargas ganharão até R$ 1 mil para falar gratuitamente de qualquer Vivo em chamadas locais. O executivo disse que a estratégia de subsídio não trará impacto negativo na rentabilidade da companhia. "A oferta de celulares pós-pagos subsidiados permite à empresa recuperar, em um determinado período, esse valor", afirmou, ressaltando que a Vivo não está sendo mais agressiva do que o mercado nacional exige. Segundo ele, o fato de a Vivo ter aderido à rede GSM, implantada em dezembro, deu mais flexibilidade para a operadora reforçar os subsídios, tendo em vista os preços mais baixos desses aparelhos em relação aos terminais com a tecnologia CDMA. (AE)


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OPINIÃO

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LENTE DE

AUMENTO 4 A 3 NO COPOM: UMA SURPRESA?

A

G Aumentou

a probabilidade da redução dos juros voltar ao ritmo de 50 pontos. Amanhã sai a ata. 1) a expectativa do IPCA para os próximos 12 meses recuou de 3,78% para 3,64%; 2) a taxa de câmbio caiu de R$ 2,10 para R$ 2,03; 3) a variação em doze meses do núcleo por médias aparadas continuou a desacelerar-se no 1º trimestre (2,23% em março, contra 2,76% em dezembro) e 4) a simulação do cenário de referência continuou a indicar projeções para o IPCA abaixo das metas (3,8% em 2007 e 4,4% em 2008). Do lado da manutenção das reduções homeopáticas de 25 pontos há também argumentos poderosos. Sem dúvida, o principal deles é o forte crescimento dos indicadores de demanda, mesmo antes que todo o efeito das quedas já efetuadas de taxa de juro tenha se completado, dada a defasagem de transmissão da política monetária. Basta lembrar que as vendas reais no comércio varejista subiram 9,4%, em feve-

reiro, com relação a igual mês do ano anterior, acumulando, no primeiro bimestre de 2007, incremento real de 6,6%, contra o primeiro bimestre de 2006. Tem havido aumento real em todos os segmentos do comércio, sendo que em alguns deles o crescimento é quase explosivo, como nos casos de móveis/eletrodomésticos e veículos, nos quais o volume de vendas ampliou-se em mais de 19%, na comparação fev-07/fev-06. Levando-se em conta o equilíbrio dos argumentos pró 25 e pró 50, c o m p re e n d e - s e o p l a c a r apertado, de 4 x 3, na decisão do Copom. Mas, afinal, que conclusão tirar desse placar? A mais direta e óbvia é que aumentou consideravelmente a probabilidade da volta de reduções dos juros em ritmo de 50 pontos, nos próximos meses. Além do placar da reunião de ontem ter evidenciado que a autoridade monetária examina seriamente tal alternativa, deve-se acrescentar que, muito provavelmente, o Copom terá um perfil um pouco menos conservador com a saída dos diretores Afonso Bevilaqua e Rodrigo Azevedo. Quanto ao cenário para o juro básico, se a perspectiva de queda da inflação continuar favorável, como acreditamos, é bem provável que a redução de 50 pontos já ocorra na próxima reunião. Como hipótese preliminar, trabalhamos com uma ou duas quedas de 50 pontos, com posterior volta para os 25, e Selic fechando 2007 na casa de 11,0% ao ano. A partir daí ainda haveria espaço para novas reduções, com a taxa real caminhando lentamente para 5,0% ao ano. Mas ainda é cedo para se colocar muitas fichas nesta aposta. Finalizando, cabe assinalar que a formalização da alteração de nossas projeções para o juro básico somente será possível após conhecer o conteúdo da ata, a ser divulgada amanhã. TRECHOS DO COMENTÁRIO

JOÃO DE SCANTIMBURGO

VIVE LA FRANCE! Céllus

pesar de o Copom ter confirmado a expectativa quase unânime de analistas e participantes do mercado quanto à redução da taxa básica (Selic) em 25 pontos, o fato de três dos sete membros do colegiado terem votado por queda de 50 pontos acabou surpreendendo e deve ser interpretado como sinalização importante. Mesmo para nós, que atribuíamos, até então, probabilidade maior para a manutenção do passo de queda de 25 pontos, é impossível negar a presença de bons argumentos para os dois lados. A favor da aceleração do passo destaca-se a inegável melhora do cenário para a inflação, quando comparado ao vigente por ocasião da reunião de março, a saber:

Exportar é o que importa ROBERTO FENDT

C

omo já apontei mais de uma vez neste espaço, o crescimento das nações depende da incorporação de fatores ao processo produtivo e do crescimento da produtividade desses fatores – o que os economistas modernos chamam de produtividade total dos fatores – e que já está lá, letra por letra, n'A Riqueza das Nações, de Adam Smith, publicado em 1776. A incorporação de fatores produtivos depende em larga medida do quadro institucional. D. Pedro II incentivou a migração de trabalhadores europeus para nosso país para substituir o trabalho escravo; durante seu reinado, a garantia de rentabilidade de investimentos estrangeiros atraiu capitais estrangeiros para ferrovias e portos. Com isso, aumentaram os estoques de trabalho e capital, e o potencial de crescimento da economia. Modernamente, se percebeu que mais importante que o aumento do estoque de trabalho e capital é o aumento da produtividade desses fatores. O argumento também está na Riqueza. A produtividade dos fatores depende da divisão do trabalho, através de ganhos de especialização. A divisão do trabalho, por sua vez, depende do tamanho do mercado, já que um maior mercado a atender permite ganhos na escala de produção e maiores possibilidades de divisão do trabalho e especialização dos fatores de produção. Finalmente, não há maior mercado que o próprio mercado mundial. A abertura do País ao exterior permite aumentar a escala de produção além do possível com o atendimento somente do mercado interno. Por esse motivo, Smith defendia o fim das barreiras ao comércio, porque o comércio aumentava a produtividade total dos fatores e a "riqueza das nações". Dados agora disponíveis da pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) ajudam a reforçar esse argumento e a explicar o mistério do persistente crescimento das exportações brasileiras, a despeito da forte valorização do câmbio. A pesquisa cobriu 25 mil empresas com mais de 30 pessoas empregados. As empresas abrangidas pelo estudo são responsá-

veis por 85% do faturamento da indústria e por mais de 95% das exportações. As principais conclusões da pesquisa confirmam as observações de Adam Smith. "As empresas ficam maiores e mais produtivas após começarem a exportar porque inovam mais", afirmam João Alberto de Negri e Bruno César Pino de Oliveira em artigo publicado na Folha de S. Paulo. No primeiro ano após o início da exportação ocorre importante transformação na empresa: o aumento da produtividade ultrapassa 20%, o emprego cresce também 20% e o faturamento, 50%. Um aumento de 1% na relação entre investimento em pesquisa e desenvolvimento e faturamento aumenta em 3% a parcela do faturamento obtido com as exportações. Uma relação de 3 para 1. Há outras conclusões importantes dessa pesquisa do IPEA. A abertura da economia brasileira não levou a uma especialização na produção de itens com baixo valor agregado interno. Não há qualquer evidência de uma especialização do total da exportação brasileira nesse último tipo de produtos, já que a composição da pauta de exportações – entre produtos de baixa e alta intensidade tecnológica – não mudou nos últimos anos. É de se observar, também, que o crescimento das exportações de produtos intensivos em mãode-obra de baixa qualificação e em recursos naturais (notadamente de commodities) se deu em decorrência dos altos preços desses produtos no mercado internacional. Esses preços se elevaram substancialmente a partir de 2001, com a entrada da China como grande comprador no mercado.

P

ortanto, o esforço de uma parcela significativa do empresariado brasileiro explica – ao lado do forte crescimento do preço das commodities no mercado internacional – o aparente "mistério" do crescimento das exportações. Há espaço para crescer mais, incorporando as empresas que ainda não exportam. E o governo pode dar uma grande ajuda, deixando de atrapalhar com sua burocracia e com a sua absurda tributação o esforço desses brasileiros que promovem o crescimento do País.

H á espaço para crescer ainda mais as exportações (e a produtividade)

SEMANAL DA

MCM CONSULTORES WWW.MCMCONSULTORES.COM.BR

A geração que escreve mas não lê

C omércio em alta é sinal de alerta

MARIA GENNY CATUREGLI

Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Cláudio Vaz, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Cerqueira Júnior, João de Almeida Sampaio Filho, José Fernandes Vasquez, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nilton Molina, Paulo Roberto Pisauro, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Valmir Madázio Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

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É

louvável a iniciativa do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que acaba de ser divulgado, pois direciona o foco da educação para o aprendizado, isto é, para a educação básica. Qualquer ação no sentido de melhorar, futuramente, a situação caótica em que se encontra a educação básica deve ser apoiada por todos: educadores, empresários, setores públicos. A criação da Provinha Brasil, constante do plano, é um ponto positivo, pois por meio dela serão avaliados os alunos entre 6 e 8 anos de idade, ao contrário do que vem ocorrendo até agora, de os alunos somente serem avaliados na 4a.série do curso fundamental. Assim, espera-se, não acontecerá o que se tornou praxe: os alunos das quintas, sextas e até das oitavas séries não conseguirem ler ou escrever, como resultado de não haver uma avaliação rigorosa durante cada série, e de não haver disponibilidade de tempo para auxiliar os alunos com dificuldades de aprendizagem. As metas estabelecidas para o cumprimento do PDE são também dignas de louvor. No entanto, sua realização precisa ser acompanhada pari passu; caso contrário o investimento de R$ 8 bilhões até 2010 para os municípios corre o risco

de não ser bem utilizado. O acompanhamento deverá ser realizado com rigor, por meio de avaliações constantes. É preciso que os resultados dessas avaliações, que fazem parte do projeto, sejam bem trabalhados no sentido de fazer intervenções imediatas por parte dos professores e diretores das escolas, a fim de sanar as deficiências tão logo surjam.

E

ntretanto, tendo em vista que o Plano visa o futuro, cabe uma pergunta: como fica a educação dos alunos no presente? Os professores das escolas que recebem os egressos do Curso Fundamental I (séries iniciais), que oferecem o Curso Fundamental II e o Ensino Médio enfrentam um grave problema; não conseguem transmitir aos novos alunos os conhecimentos inerentes a cada curso, pois eles trazem sérios problemas de leitura, interpretação de textos etc., para não dizer de semi-alfabetização. Não seria o caso de mexer na base atual também, a fim de resolver esse crônico problema social? MARIA GENNY CATUREGLI É COORDENADORA DO CURSO DE PEDAGOGIA DAS FACULDADES INTEGRADAS RIO BRANCO

N ão seria o caso de um plano de educação para mudar a base atual?

ealiza-se no dia 6 de maio o segundo turno das eleições na França. Devem disputar a Presidência da República dois candidatos: Nicolas Sarkozy e Ségolène Royal. O maior fenômeno nesse caso é que uma mulher disputa a Presidência e seu concorrente conta com o apoio da mídia francesa em geral. Ségolène Royal tem o charme francês e tem sido, inesperadamente, atualíssima. Apresentou dois anteprojetos que, se adotados, virão dar enorme impulso à judicatura. Confesso pessoalmente que prefiro Ségolène à Sarkozy. Evidentemente, não tenho nada de pessoal contra ele indo a favor a dela, mas desde a Terceira República não há mulheres no governo francês, exceção feita aos ministérios ocupados por mulheres brilhantes, como sempre ocorre na França. Ségolène Royal é uma dessas mulheres, que se diz na França serem notáveis, mas que merecem a primeira magistratura. Daí o meu voto, de um estrangeiro que ama a França e que passou os melhores tempos de sua vida na Côte d’Azur. A candidata Ségolène Royal é uma inquebrável lutadora, que entrou na luta obedecendo aos princípios de sua carreira e determinação imperativa, que a quis como candidata capaz de vencer o duro pleito, como se viu.

R

outro candidato, Nicolas Sarkozy, é querido na mídia francesa, que é poderosa, e pode vencer o pleito de maio próximo. O sistema francês é curioso. O presidente sempre foi um respeitável cidadão, bien pensant inâugure les crysanthème, como dizia o general De Gaulle. Agora, a Presidência vai para um direitista, Sarkozy, ou para uma moderada, entre direita e esquerda, Ségolène Royal. Ela tem suas fraquezas socialistas, mas é do socialismo francês, que tem a fábrica de aviões AirBus... A esse respeito, os políticos franceses, todos com títulos que os capacitam a agir no bem comum, vão decidir se entregam a França a Ségolène ou a Sarkozy.

O

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Prefiro

Ségolène à Sarkozy. Desde a Terceira República não há mulheres no governo francês.


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Política MAGISTRADOS ESTÃO SOLTOS. E AGORA? Se forem detectados fatos que justifiquem o afastamento, a medida será tomada. Aldemário Araújo Castro

Dida Sampaio / AE - 21.04.07

Conselho Nacional de Justiça defende que os envolvidos na Operação Hurricane sejam afastados até que as investigações estejam concluídas

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Desembargador José Eduardo Carreira Alvim no dia em que deixou a sede da Polícia Federal em Brasília José Cruz / ABr

Luiz Henrique dos Anjos, procurador-geral da União, informa que as investigações internas já começaram

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AGU investiga envolvimento de dois procuradores

Advocacia Geral da União (AGU) abriu ontem uma investigação interna sobre denúncia de envolvimento de dois procuradores da Fazenda Nacional em delitos apurados nas operações Hurricane e Têmis. Os dois procuradores são Cesar Palmieri, do Rio de Janeiro, e Sérgio Ayala, de São Paulo. Segundo o procurador-geral da União, Luiz Henrique Martins dos Anjos, Palmieri teria apresentado o desembargador Luiz Ernesto da Luz Pinto Dória a integrantes da chamada máfia dos jogos ilegais, segundo depoimento do próprio Dória. No caso de Ayala, há suspeita de que tenha sido omisso, ao permitir que má-

quinas de jogos entrassem no País. Na sexta-feira, em São Paulo, documentos foram apreendidos na residência de Ayala e na Procuradoria. O corregedor-geral da União, Aldemário Araújo Castro, informou que os procedimentos da investigação interna são preliminares. Só depois de caracterizada eventual infração é que será aberto um processo administrativo disciplinar. Nesse caso, três punições seriam possíveis: advertência, suspensão por 90 dias e demissão. Araújo Castro não afastou a possibilidade de, ainda na fase preliminar da investigação interna, os acusados virem a ser afastados, se a União entender

que há essa necessidade. "Se forem detectados fatos como sumiço de documentos, que justifiquem o afastamento, a medida será tomada", disse. Nota– Em nota distribuída ontem à imprensa, o juiz Djalma Moreira Gomes, da 24ª Vara Civel, da Justiça Federal de São Paulo, se declara inocente, dizendo que jamais proferiu setença beneficiando bingos e pede para que a sociedade aguarde o final das investigações e que ele não seja condenado antecipadamente. O juiz é acusado de conceder sentenças beneficiando empresários, em troca de propinas e teve documentos apreendidos na última sexta-feira, durante a "Operação Têmis", da PF. (AE)

elator da sindicância aberta no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apurar supostos desvios dos magistrados investigados pela Operação Hurricane, o ministro Vantuil Abdala defendeu ontem o afastamento deles por considerar que não têm condições de trabalhar. "Pessoalmente penso que é muito difícil tanto para o tribunal quanto para o magistrado. Fico pensando que, se eu mesmo estivesse nessa situação, não teria condição psicológica para exercer a magistratura. Independentemente de culpa ou não, eu acho que é de toda a conveniência que esses magistrados se afastem", disse o ministro Abdala. O CNJ foi criado há menos de dois anos com o objetivo de exercer o controle externo do Judiciário. Segundo ele, esse é o caso mais grave analisado até agora pelo conselho. "De todos os casos que tivemos nesses dois anos é o mais grave, não só pelo número de magistrados envolvidos, há uma referência também a um ministro do STJ no que diz respeito a uma questão ética. É realmente preocupante e, naturalmente, se vier a comprovação efetiva, é preciso dar uma resposta à sociedade. Isso justifica a existência do conselho", afirmou. O ministro contou que o CNJ deverá decidir no dia 15 de maio se afasta os magistrados de seus cargos até que a apura-

ção seja concluída. São investigados por suposto envolvimento com venda de decisões judiciais a favor dos bingos o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os desembargadores federais José Ricardo de Siqueira Regueira e José Eduardo Carreira Alvim e o juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas Ernesto Dória.

Fico pensando que, se eu mesmo estivesse nessa situação, não teria condição psicológica para exercer a magistratura. Vantuil Abdala (CNJ) A previsão de que o caso será analisado pelo CNJ no dia 15 decorre da expectativa de o Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhar nos próximos dias para o órgão a cópia do inquérito que apura as suspeitas de envolvimento do grupo com crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e prevaricação. Se ficar comprovada a participação dos magistrados nos delitos, o CNJ poderá puni-los no máximo com aposentadoria compulsória. "O CNJ tem o poder de afastar definitiva-

mente, ou seja, de aposentar em definitivo, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. A perda do cargo, a exoneração sem vencimentos, seria por causa de crime. E quem decide a existência de crime é a Justiça, no caso o Supremo", explicou o ministro. Os conselheiros do CNJ Paulo Lôbo e Eduardo Lorenzoni pediram um levantamento sobre todos os magistrados brasileiros que respondem a ações penais na Justiça. Os magistrados – Na segunda-feira, o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, o último magistrado preso na Hurricane que ainda permanecia detido, foi solto em Brasília. Dória havia sido preso em flagrante por porte ilegal de arma e, por isso, era o único magistrado, entre os que presos pela Polícia Federal no dia 13 de abril, que ainda estava detido na carceragem da Superintendência da PF na capital federal. Outros três presos por suposto envolvimento no esquema já haviam sido soltos por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cezar Peluso: os desembargadores José Ricardo Regueira e José Eduardo Carreira Alvim e o procurador da República Paulo Sergio Leal Pereira. Porém, a liberdade será submetida ao pleno do tribunal. Até o fim de maio, os outros dez ministros definirão se os três continuarão em liberdade ou devem voltar à cadeia. (AE)


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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35 conomia UMA FRENTE EM DEFESA DO CONTRIBUINTE

Marcos Fernandes/LUZ – 12/03/2006

por cento do Produto Interno Bruto (PIB) é o limite da carga tributária previsto pelo projeto de lei.

Parlamentares lançaram ontem uma força-tarefa para acompanhar a tramitação, no Congresso Nacional, de projetos de lei que tratam sobre matérias tributárias. A idéia é pressionar para que as propostas sejam aprovadas com mais rapidez. Laura Ignacio

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Sergio Amaral/Agência Pixel – 31/05/2006

Campanha "De Olho no Imposto" percorreu o País para recolher 1,5 milhão de assinaturas de cidadãos para entregar ao Senado e exigir mais transparência tributária

Confaz permite parcelar ICMS

O

Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) autorizou a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) a instituir um programa de parcelamento de débitos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vencidos até 31 de dezembro de 2006. O novo "refis estadual" – que permite o parcelamento da dívida em até 180 meses – foi aprovado pelo Convênio ICMS n° 51/2007, publicado na última sexta-feira no Diário Oficial da União. Os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Paraíba, Paraná, Rondônia e Roraima também poderão efetuar o parcelamento. A Sefaz-SP informou que espera a homologação do convênio para fazer a regulamentação do programa para os contribuintes. Só depois que o decreto paulista for publicado, o PPI entrará em vigor. Por meio do decreto, os estados poderão decidir qual será o valor mínimo de cada parcela, de quanto será a redução do valor nos honorários advocatícios, caso haja a eventual desistência de ação judicial para entrar no parcelamento e quais serão os percentuais de redução de juros e multas, observados os limites estabelecidos pelo convênio. O Confaz instituiu que a redução de juros poderá ser de até 60% e da multa, de até 75%. Para o advogado Luiz Rogério

Danilo Verpa/Hype – 18/12/2006

A medida vale para contribuintes paulistas e de outros sete estados da União

Sawaya: ótima possibilidade.

Sawaya Batista, do escritório Nunes e Sawaya Advogados, a possibilidade de colocar débitos de ICMS, ainda que em discussão administrativa ou judicial, para serem parcelados é ótima. "Principalmente para aqueles que têm um passivo considerável", disse. Modelo – O pagamento do débito poderá ser feito em parcela única, com redução de 75% da multa e 60% dos juros; em até 120 meses, com desconto de até 50% da multa e 40% dos juros; ou em até 180 vezes, com redução de até 50% da multa e 40% dos juros, porém, cada parcela deverá corresponder a, no mínimo, 1% da receita bruta mensal do estabelecimento. No caso da opção pelo pagamento em 180 parcelas, o contribuinte terá ainda que apresentar garantia bancária. Um quesito que deverá ser colocado na ponta do lápis é a

correção dessas parcelas. Isso porque, para pagamento em mais de 12 vezes, será aplicada a taxa básica de juros (Selic). Também será preciso ficar atento aos critérios que podem levar à anulação do parcelamento. Eles são: o atraso por mais de 90 dias no pagamento de qualquer parcela, a desconstituição da garantia por quem optar pelo parcelamento em 180 meses e o não pagamento de qualquer outro tributo estadual após o ingresso do contribuinte no programa de parcelamento. PPI – No início do mês, a Prefeitura de São Paulo reabriu o prazo para os contribuintes da capital aderirem ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), chamado de "refis municipal". O PPI é um programa de parcelamento semelhante ao aprovado pelo Confaz para os estados, pois permite o pagamento de débitos de tributos municipais em até mais de 120 vezes, com desconto de juros e multa. O prazo para adesão ao PPI é o próximo dia 6 de julho. Mais informações no site www.prefeitura.sp.gov.br. (LI)

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campanha pela transparência tributária "De Olho no Imposto" ganhou mais um aliado. Ontem foi lançada a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos do Contribuinte, que tem por objetivo pressionar o Congresso Nacional a acelerar a aprovação de projetos de lei envolvendo matérias tributárias. A nova força-tarefa é formada por cerca de 200 parlamentares, mas representantes da sociedade civil vão participar ativamente do seu trabalho. A Frente inicia sua atuação com a tarefa de acompanhar a criação do Código de Defesa do Contribuinte, previsto no Projeto de Lei Complementar nº 38/2007, apresentado no último dia 4. Um dos dispositivos do PL determina a discriminação dos tributos embutidos nos preços das mercadorias e serviços nas notas fiscais. Não é a primeira vez que um projeto pede esse detalhamento. A exigência também consta do PL apelidado de "De Olho no Imposto". Segundo Édison Freitas de Siqueira, presidente do Instituto de Estudos dos Direitos dos Contribuintes (IEDC) e um dos autores do novo PL, a proposta será discutida pela Frente no plenário da Câmara no próximo dia 25. "A aprovação desse projeto é um impor-

Vamos mostrar ao Congresso que a não aprovação de matérias tributárias impede o crescimento da atividade empresarial Alencar Burti, da ACSP tante alicerce para a realização de uma verdadeira e justa reforma tributária", afirmou. Entre outras exigências, o novo projeto pede que o Imposto de Renda (IR) retido na malha fina seja liberado no prazo de 180 dias. Também determina que sejam estipulados prazos para o recolhimento de impostos de maneira que os empresários paguem somente depois que receberem pelo bem ou serviço no qual incide o tributo. O projeto do código foi subscrito pelo deputado Sandro Mabel (PR-GO). "Com o auxílio do IEDC, procuramos elaborar um texto que reflita os anseios por mais igualdade na relação entre o fisco e o cidadão", disse. O deputado esclareceu que o PL institui que a carga tributária não pode ultrapassar os 35% do Produto Interno Bruto (PIB). "Também estipulamos que o fisco determine um prazo para a duração

da fiscalização nas empresas para protegê-las dos abusos dos fiscais", explicou. Tr an spa rê nci a – O movimento "De Olho no Imposto" percorreu mais de 14 municípios no interior de São Paulo e de outros estados para exigir a discriminação dos impostos nas notas fiscais. Comerciantes, empresários e representantes de entidades de classe, ligados à iniciativa, colheram 1,5 milhão de assinaturas de cidadãos e entregaram ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para apoiar a apresentação do projeto de lei. Na última terça-feira, o PL estava na pauta da Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), do Senado, mas não foi votado por falta de quórum. A comissão é formada por 17 parlamentares titulares e 17 suplentes. O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, se reuniu com outras entidades engajadas na luta pela transparência tributária, no dia da votação, para acompanhar a apreciação do PL. Como não houve a aprovação, eles decidiram que vão a Brasília se juntar à nova Frente para pressionar o Congresso a aprovar este e outros projetos tributários. "Vamos mostrar ao Congresso que a não aprovação de matérias tributárias impede o crescimento da atividade empresarial."


2 - ECONOMIA/LEGAIS

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OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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LENTE DE

AUMENTO

QUEM QUER O FIM DA REELEIÇÃO?

G Governadores

tucanos não negaram apoio, mas foram cuidadosos. Lula também tomou distância.

Em princípio, os grandes beneficiários seriam Serra e Aécio. Os governadores tucanos não negaram apoiar o fim da reeleição, mas foram cuidadosos. O presidente Lula também tomou distância da questão. Embora favorável ao fim da reeleição e a um mandato presidencial de cinco anos, sua posição oficial é que o assunto é da alçada exclusiva do Congresso. A postura olímpica dos três é desmentida pela ações de seus operadores políticos. Afastada a teatralidade, pode-se considerar ser inevitável o fim da reeleição? A resposta é não. A relutância em tomar a frente das articulações decorre do receio dos três principais interessados de explicitar prematuramente suas ambições presidenciais. Mas decorre também do reconhecimento de que detalhes importantes podem inviabilizar a iniciativa. Se o fim da reeleição for acompanhado pela extensão

dos mandatos do presidente, governadores e prefeitos, o Brasil terá três eleições a cada cinco anos, além de descasar as eleições para o Legislativo e o Executivo. Para evitar conflitos, poder-se-ia ampliar para cinco anos o mandato de deputados e vereadores. E os senadores? Teriam mandatos de dez anos? E quanto aos atuais prefeitos e governadores que têm direito a se recandidatar? Caso esse direito seja derrogado, uma legião de políticos não aceitará o fim da reeleição. Há também a suspeita de que o verdadeiro objetivo é dar ao presidente Lula um terceiro mandato consecutivo. Abolida a reeleição, ele poderia argumentar que o jogo teria sido zerado e que estaria disputando o primeiro mandato sob novas regras. “O comportamento do governo não dá confiança para tratar desse assunto”, alertou o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). As PECs 246/2004, de autoria do deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB/BA) e 41/2003, do senador Sibá Machado (PT/AC), em tramitação no Congresso, não prevêem dispositivo que impeça uma eventual manobra do presidente Lula para obter o terceiro mandato. Sem uma proibição explícita, a oposição não aceitará aprovar o fim da reeleição. O curioso é que os governadores e prefeitos do PT tampouco aceitam perder o direito a um segundo mandato consecutivo. Dirigentes petistas também relutam em resolver um assunto de interesse do PSDB. 'Quem inventou a reeleição e colocou o bode na sala foi o PSDB”, acusou o secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar. “E quem quer lidar com esse assunto agora é o PSDB, porque tem dois potenciais candidatos à Presidência e não sabe o que fazer”. TRECHOS DO COMENTÁRIO POLÍTICO DA

JOÃO DE SCANTIMBURGO

TAMBÉM Céllus

Q

uem pariu Mateus que o embale, diz dito popular. Mas quem são os pais da proposta de acabar com a reeleição? Na semana passada, circularam boatos de que setores do PSDB, do PT e o Planalto querem aprovar emenda constitucional para impedir o presidente, governadores e prefeitos de disputar o segundo mandato consecutivo. Figurões deixaram saber que apoiavam a iniciativa: o próprio presidente Lula, os governadores José Serra e Aécio Neves, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente do PT, Ricardo Berzoini. Contra, só se ouviu a voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas ninguém quis assumir a paternidade da idéia ou viabilizá-la.

Dióxido de carbono mental BENEDICTO FERRI DE BARROS

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nformação é a matéria-prima dos que escrevemos, não para dar notícia, como jornalistas, mas para como comentaristas interpretar e passar aos leitores uma visão de síntese do que importa. A prática permite que se redija com rapidez e facilidade um artigo. Difícil e demorado é colher as informações necessárias. Nos jornais televisivos, elas transitam com tal velocidade e penúria que é quase impossível captá-las. Nos jornais impressos surgem esburacadas em pontos essenciais. Nos semanários se desdobram em tal volume de detalhes especializados que se torna penoso separar o joio do trigo, entender do que se trata e apanhar o que importa no meio de tanto pedregulho. É fácil compreender a dificuldade enfrentada pelos jornalistas na severa limitação de tempo, e dado o empenho de informantes para ocultar fatos e passar versões deformadas de acontecimentos. Mas esses são ossos do ofício a que estão acostumados superar. O difícil mesmo para o comentarista é manter decência de linguagem e compostura de estilo diante das falsidades, mentiras e abobrinhas passadas pelos informantes e atores dos fatos, em versões que agridem a inteligência do leitor e chegam às raias da pornografia. Tudo demandando paciência evangélica e uma disciplina de monge. A vontade que se tem é de xingar. Dou-me conta, porém, de que tudo escrito até aqui não passa de um desabafo prévio diante da dificuldade de tratarmos do que importa. A saber, o que enfrentamos diante do auge do avanço tecnológico que vivemos. Essa apoteose tecnológica produziu, entre outros, o Efeito Estufa. Países ilhéus submergirão sob as águas. Um terço das espécies vivas perecerá, planícies marítimas serão inundadas, parte da exuberante cobertura florestal amazônica se converterá em cerrado e cerra-

Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Cláudio Vaz, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Cerqueira Júnior, João de Almeida Sampaio Filho, José Fernandes Vasquez, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nilton Molina, Paulo Roberto Pisauro, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Valmir Madázio Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br) Chefe de Reportagem: Arthur Rosa (arosa@dcomercio.com.br) Editores Seniores: Alcides Lemos (alcides@dcomercio.com.br), Bob Jungmann (bob@dcomercio.com.br) , Carlos de Oliveira (coliveira@dcomercio.com.br), Célia Almudena (almudena@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima, (luizo@dcomercio.com.br), Web, Luiz Antonio Maciel (maciel@dcomercio.com.br), Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br) e Masao Goto Filho (masaog@dcomercio.com.br), fotografia Editores: Estela Cangerana (ecangerana@dcomercio.com.br), Roseli Lopes (rlopes@dcomercio.com.br) e Ricardo Ribas (rribas@dcomercio.com.br) Repórteres:Adriana David, Davi Franzon, Dora Carvalho, Fátima Lourenço, Fernanda Pressinott, Fernando Vieira, Ivan Ventura, Kelly Ferreira, Kety Shapazian, Laura Ignácio, Lúcia Helena de Camargo, Márcia Rodrigues, Neide Martingo, Patrícia Büll, Paula Cunha, Rejane Aguiar, Renato Carbonari Ibelli, Sandra Manfredini, Sergio Leopoldo Rodrigues, Sílvia Pimentel, Tatiana Vicentini, Teresinha Leite Matos, Tsuli Narimatsu, Vera Gomes e Wladimir Miranda. Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. (agebara@acsp.com.br), Cláudia Thereza (Brasília) Gerente de Operações José Gonçalves de Faria Filho (jfilho@acsp.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estado, Globo e Reuters Impressão Diário S. Paulo Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 0,80 REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911 PABX (011) 3244-3030 REDAÇÃO (011) 3244-3449 FAX (011) 3244-3046

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o dia-a-dia e aqui mesmo há casos mais próximos, intrigantes e graves, como os esforços govenamentaispetistas para evitar a todo o custo as CPIs sobre os apagões aéreos e, fruto desse mesmo esquerdismo, as estranhíssimas iniciativas individuais de sabotagem do metrô praticadas na segunda-feira. Tudo coisas e frutos da mesma linhagem ideológica dos movimentos rurais do MST, do quanto pior melhor, de um agit-prop sem pé nem cabeça. Para aturdir toda opinião, não se passa um dia sem o anúncio de novos projetos, novas benesses a serem distribuídas a conta-gotas no prazo o mais longo possível, o festival de proclamação de novos índices nunca antes alcançados, ao par da manipulação de critérios estatísticos nunca antes praticada. No ápice de tudo, Lula, que sente haver alcançado as culminâncias que qualquer ser humano poderia desejar. E balas perdidas por toda a parte. Durma-se, escreva-se, ou meramente se viva com uma desordem desse porte.

N o ápice de tudo, Lula. E balas perdidas por toda a parte.

Carga tributária, um remédio amargo SÉRGIO MENA BARRETO

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O Brasil teria que votar três vezes a cada 5 anos

dos nordestinos se transformarão em terras salobras e estéreis. Com o derretimento das geleiras, que são as calotas do Ártico e da Antártida, os oceanos se elevarão tanto que faltará na Terra água potável! A miséria, que já vitima 1/3 da população mundial, aumentará ainda mais. Vivemos a apoteose da tecnologia. Do knowhow, do saber-como-fazer, sem saber para onde vamos e como devemos ser. O Efeito Estufa climático é apenas um sub-produto do dióxido de carbono cultural, cuja produção se tornou crescente e avassaladora nos últimos cinqüenta e poucos anos em que passamos a viver sob a hegemonia norte-americana. In Gold we trust? – aqui chegamos. Bush-lá, Lula-cá. De lambuja, Chávez na Venezuela e Morales na Bolívia...

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ais uma vez se discute uma proposta de (mini) reforma tributária, com a adoção do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA). E uma vez mais não vemos uma linha, uma fala sequer acerca de uma injustiça que impacta a vida de milhões de brasileiros: o alto ICMS pago em medicamentos. Ao contrário do Brasil, cuja carga tributária sobre medicamentos chega a 28%, outros países há muito consideram o medicamento um bem essencial. Nos EUA, México, Inglaterra e Japão, o imposto é zero. Em Portugal, 4,7%, na França, 2,1%, na Itália, 3,9%, na Espanha, 3,8%, só pra citar alguns exemplos. No Brasil, é melhor ser animal do que ser humano. Se entrasse mugindo em uma farmácia não pagaria nada de impostos – sobre medicamentos veterinários, tratados como insumos, não se recolhe ICMS. Já sobre medicamentos, a alíquota varia de 17% a 19%. As distorções não param por aí: ao se comprar um carro no Estado de São Paulo, recolhe-se 12% de ICMS. E em função de reduções legais de base de cálculo, também se paga menos impostos em diamantes e esmeraldas (1,5%), em aeronaves e peças (4%), acesso à internet (5%), eqüinos purosangue (7%), máquinas, aparelhos e veículos usados (0,90%), sêmen de bovinos, caprinos e suínos (0%), entre inúmeros outros casos. Há alguns anos, essa distorção inconcebível foi parcialmente resolvida no caso de alimentos que compõem a cesta básica, por serem bens essenciais. Nossa proposta é que os medicamentos também sejam incluídos na menor alíquota possível. No mínimo. Pois entendemos que a

alíquota sobre medicamentos deveria ser zero. Em tratamentos para o qual são prescritos três medicamentos, o cliente decide levar apenas um deles – o que cabe em seu orçamento, mas não resolverá seu problema completamente. Até quando trataremos o medicamento como um bem não essencial à vida humana?

A

Abrafarma tem levantado esta questão há vários anos. Temos andado de gabinete em gabinete tentando mostrar o grande equívoco que envolve a tributação de medicamentos. Ouvimos promessas, mas nenhuma ação prática efetiva. Cansados de tantas desculpas, realizamos uma campanha em 2005 na qual reunimos 3,6 milhões de assinaturas contra tamanho absurdo. Nos próximos dias vamos expor, mais uma vez, a vontade popular ao Congresso, aos governadores e ao governo federal. Antes mesmo da implantação do IVA, pode-se fazer algo rapidamente se houver boa vontade no Confaz, igualando a alíquota dos medicamentos aos da cesta básica, hoje definida em 7%. A população nada sabe sobre guerra fiscal ou compensações de alíquotas. Adianta mudar o formato do imposto e não impactar a vida do cidadão comum? Que nós façamos tal pergunta antes de avançarmos na discussão. E que a sociedade saiba cobrar mudanças efetivas, para que tudo não permaneça como sempre: uma injustiça atrás da outra. SÉRGIO MENA BARRETO É PRESIDENTE-EXECUTIVO DA ABRAFARMA -

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS REDES DE FARMÁCIAS E DROGARIAS

A té quando trataremos os remédios como um bem não essencial à vida?

OS JUÍZES i neste último sábado uma manchete de impressionar: a Polícia Federal apreendeu pilhas de documentos visando combater suposta venda de sentenças judiciais e lavagem de dinheiro em São Paulo. Sempre tive o maior respeito pela magistratura, pois sem desembargadores e juízes não há democracia e não há respeito pelas leis; em suma, não há respeito pelos direitos do cidadão e sua família. Os desembargadores e juízes que foram colhidos pela Polícia Federal merecem consideração. Sabemos que o salário dos juizes é alto, dos mais altos da regra salarial paulista, e é uma carreira confortável, embora muito trabalhosa, pelo número de processos a despachar no dia-a-dia. Continuamos a confiar na magistratura paulista e confiamos na nacional de modo geral, pois dependemos da magistratura para termos democracia, que está ficando fraca no Brasil. Já usamos, aqui, mais de uma vez, a frase do famoso moleiro de Saint-Sulpice, que não cedia a nada porque havia juízes em Berlim, aos quais ele recorreria quando precisasse. Nesse caso dos juízes brasileiros pegos pela Polícia Federal, desvia-se da regra geral da magistratura e podemos dizer que isso aparece quando a democracia se enfraquece e surgem os casos de corrupção política, dinheiro usado partidariamente sem se saber a origem; enfim, tudo compondo um quadro do sinistro capadócio, do qual não queremos proximidade.

L

magistratura paulista, como a brasileira em geral, se esforça para manter o nome em alto lugar, só não o tendo por motivos imperiosos, que seria longo trazer a esse editorial. Mas confiemos nela, não por não termos outra, mas por termos a que nos interessa, ainda que vagarosa. Não teremos, provavelmente, a crença na infalibilidade da Justiça, como o moleiro fiel. De tudo, sucede que não há sociedade sem Justiça e a nossa está ficando empobrecida desta dádiva magnífica.

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JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Não há

sociedade sem Justiça e a nossa está ficando empobrecida desta dádiva.


quinta-feira, 26 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 3


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

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Política LULA ASSINA ACORDOS NO CHILE

Alfredo Nascimento foi indicado para o Ministério por inteiro, e não para uma parte. Luciano Castro

Evaristo Sá / AFP

As parcerias foram fechadas nas áreas de biocombustíveis, turismo, seguridade social, tecnologia e inovação, além de financiamento para a ciência. O presidente irá encerrar o World Economic Forum para a America Latina.

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presidente Luiz Inácio Lula da Silva será a estrela do World Economic Forum sobre a América Latina em Santiago, Chile. Lula vai discursar para uma platéia de aproximadamente 400 líderes globais dos setores empresarial, político, governamental, acadêmico, civil e de mídia de 28 países. O World Economic Forum teve início ontem e o fechamento ficará por conta de Lula e da colega chilena Michele Bachelet, hoje à tarde. O presidente desembarcou ontem à noite e o primeiro compromisso de hoje será uma visita à Escola República do Brasil, onde os dois governos assinarão um memorando de entendimento sobre inclusão digital e integração curricular do sistema educativo. Logo depois, o presidente receberá as honras militares na Praça da Constituição, e seguirá para o Palácio de La Moneda, sede do governo chileno.

Lula e Bachelet terão uma reunião privada e, em seguida, Bachelet abrirá as portas do gabinete presidencial para a comitiva de Lula: os ministros de Relações Exteriores, Celso Amorim; Agricultura, Reinhold Stephanes; Educação, Fernando Haddad; Previdência Social, Luiz Marinho; Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; e Ciência e Tecnologia, Sergio Machado Rezende. Biocombustíveis –Por volta do meio-dia, Bachelet e Lula vão participar da cerimônia de assinatura de acordos sobre biocombustíveis, turismo, seguridade social, mecanismos de financiamento para ciência, tecnologia e inovação; e um convênio entre o Instituto Rio Branco e a Academia Diplomática chilena. Os presidentes também vão emitir uma declaração conjunta e deverão conceder uma en-

trevista à imprensa antes do almoço oficial oferecido por Bachelet à Lula, também no Palácio de La Moneda. Depois, Lula vai visitar a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), onde falará sobre o projeto Fome Zero. No fim da tarde, antes do discurso de fechamento do Fórum Econômico Mundial sobre América Latina, Lula e Bachelet vão participar de uma mesa redonda entre empresários brasileiros e chilenos. Investimentos – Depois do Chile, o Brasil é o país da América Latina mais atraente para se fazer investimentos privados em infra-estrutura, segundo um estudo divulgado ontem pelo World Economic Forum (WEF). Pelos cálculos da WEF, o Brasil obteve 4,33 pontos, contra 5,43 do Chile. Em seguida no ranking, que engloba doze nações sul-americanas, aparecem Colômbia, Peru, México e Uruguai.(AE)

Cristina Kirchner tenta aproximar Argentina do México

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o mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará em Santiago e um dia antes de fazê-lo em Buenos Aires, a primeira dama da Argentina, a senadora Cristina Fernández de Kirchner, concluirá no México uma viagem de três dias, marcando uma reaproximação do governo de Néstor Kirchner com o segundo maior mercado latino-americano. Sem oferecer maiores detalhes, o presidente argentino disse há alguns dias que sua mulher foi ao México com uma "missão muito importante". Algumas especulações dos jornais argentinos dizem que Kirchner quer atrair o México para "equilibrar" o peso do Brasil na região. Porém, vale lembrar que o México já tem um acordo comercial com o bloco liderado pelos Estados Unidos, o Nafta, o que o impede de associar-se ao Mercosul.

Além de executar a estratégia oficial de "implantar" seu nome como uma possível candidata à presidência nas eleições de outubro próximo, a viagem de Cristina Fernández de Kirchner está sendo utilizada como uma bandeira branca argentina, após a forte discussão pública entre Kirchner e o então expresidente Vicente Fox, no final de 2005, sobre a Alca. Desde o bate-boca via imprensa, as relações entre ambos os países esfriaram. Na cidade do México, Cristina se reuniu com empresários argentinos e mexicanos, entre eles o segundo homem mais rico do mundo, Carlos Slim. Hoje será recebida pelo presidente Felipe Calderón, enquanto os chanceleres de ambos os países se reunirão para avançar nos acordos de liberalização do comércio bilateral. Amanhã, já de volta a Buenos Aires, Cristina deverá estar em Olivos, na residência

presidencial oficial, onde Lula se reunirá com Kirchner e depois terão um almoço. Lula levará o acordo que assinará hoje com Michelle Bachelet para o desenvolvimento de biocombustíveis no Chile, com o apoio da Petrobras, e poderia propor um acordo similar à Argentina. Porém, antes disso, Kirchner terá que definir algumas questões relacionadas à aliança BrasilArgentina. Chávez –Uma alta fonte da chancelaria argentina disse que "a aliança entre os dois presidentes em defesa da região foi selada no início do ano, com o objetivo de evitar que atitudes abruptas de Hugo Chávez danasse a imagem da região". Mas isso nunca impediu, continuou a fonte, nem impedirá que Kirchner "tenha uma posição pragmática sobre o que é melhor para a Argentina", numa referência à associação comercial entre o argentino e o venezuelano. (AE)

Governo cria a Secretaria dos Portos para o PSB Fabio Pozzebom / ABr

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presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu criar a Secretaria Nacional de Portos e entregá-la ao PSB. O ex-ministro da Integração Nacional, Pedro Britto, irá assumir a pasta. A decisão, segundo fontes do governo, foi oficializada ontem, em reunião com os ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff e dos Transportes, Alfredo Nascim e n t o , a l é m d o p ró p r i o Pedro Britto, no Palácio do Planalto. A secretaria foi a saída encontrada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para dar mais um cargo do primeiro escalão aos socialistas, que perderam para o PMDB o Ministério da Integração Nacional. A idéia provocou uma rebelião no PR, partido do ministro dos Transportes, que perderia uma área importante de sua pasta.

Pedro Britto, que era da Integração Nacional, vai assumir o cargo

Para o partido, dividir o ministério em dois é equivocada, "tecnicamente e politicamente", porque o sistema de transportes no País é totalmente interligado. O líder do PR na Câmara, deputado Luciano Castro, havia dito que Alfredo Nascimento foi indicado "para o Ministério dos Transportes

inteiro", e não para uma parte, e que a legenda entende que não há outra forma de participar, a não ser com um ministério "por inteiro". A Secretaria vai tirar do Ministério boa parte do Departamento de Programas de Transportes Aquaviários. A pasta cuida de 21 dos 40 portos públicos do País. (AE)

Bom clima – O primeiro-ministro da Dinamarca, Anders Fogh Rasmussen, encontrou-se com Lula para assinar o Memorando de Entendimento sobre Cooperação na área de Mudança do Clima, que permitirá a execução de projetos dos dois países no âmbito do Protocolo de Kioto. Em seguida, Lula viajou para o Chile.


quinta-feira, 26 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

TURISMO - 1

Divulgação

LOS CABOS

Divulgação

O mês das noivas está chegando e o DC Boa Viagem sugere um roteiro exclusivíssimo e ainda pouco conhecido por casais brasileiros. Deserto de um lado, praia de outro... Neste destino paradisíaco e exótico situado no noroeste do México, resorts de luxo recebem com todos os mimos possíveis. Pág. 2 e 3

Veja mais imagens desta edição na nossa galeria de fotos virtual no site www.dcomercio.com.br/ galeria/boa viagem_index.htm

RELAXE A 73 KM DA CAPITAL PAULISTA O Hotel Paradies, em Jarinu, interior de São Paulo, é a dica para um fim de semana de lazer e conforto com toda a família. Pág. 4

Lua-de-mel dos sonhos


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Nacional Conjuntura Empresas Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

PROPOSTA SERÁ VOTADA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

Maior parte dos consumidores quer gastar mais de R$ 51 no presente para as mães, diz a FGV.

Agliberto Lima/DC

NATURA Lucro líquido no 1º trimestre foi de R$ 80,3 milhões, com queda de 1,6% sobre 2006.

BNDES Luciano Coutinho, novo presidente do banco de fomento, toma posse amanhã.

Ó RBITA

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cordo firmado ontem na Comissão de Educação da Câmara em torno do projeto sobre o Dia de Frei Galvão rejeitou por completo a proposta de instituição do feriado nacional em 11 de maio de 2007, dia da canonização do padre pelo papa Bento XVI. O acerto para a elaboração de um novo texto foi fechado entre o relator do projeto, deputado Átila Lira (PSB-PI), e o autor, deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), com os integrantes da Comissão. O novo texto do relator institui o dia 11 de maio como Dia Nacional de Frei Galvão, constando nos calendários histórico e cultural do País. "O texto não cria ponto facultativo, não cria feriado, não cria dia santo. Cria apenas uma homenagem cultural e não religiosa", afirmou Átila Lira. Os deputados da Comissão concordaram com a homenagem a frei Galvão mas, mesmo assim, o novo A TÉ LOGO

Epitácio Pessoa/AE

FREI GALVÃO: 11 DE MAIO NÃO SERÁ FERIADO

texto só será votado na sessão de hoje cedo porque o deputado Ivan Valente (PSOL-RJ) pediu tempo para apresentar um voto em separado. Valente disse que não cabe ao Estado tratar de questões referentes à Igreja. "O Estado é laico. Com total respeito às religiões, a questão que deve ser discutida aqui é a separação do Estado e da Igreja", argumentou Valente. Capital – O Prefeitura de São Paulo anunciou ontem, por meio de nota, o veto do

prefeito Gilberto Kassab ao projeto de lei aprovado na Câmara dos Vereadores que pedia a criação de feriados municipais toda as vezes que um Papa, líder máximo da Igreja Católica, realizasse eventos públicos na cidade. De acordo com a nota da Prefeitura, o veto foi baseado na análise da Lei Federal 9.093/95, que determina dois tipos de feriados no País: os civis e os religiosos. "A Lei limita o número de feriados declarados por leis municipais a um total de cinco feriados, sendo um a data da fundação do município e mais quatro de natureza religiosa; a Sextafeira da Paixão é definida como tal com base nessa Lei", afirmou a nota. Segundo a Prefeitura, a Lei Municipal 13.707 de 2004 criou quatro feriados municipais, além do dia 25 de janeiro, que é a data que celebra a fundação da cidade. (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Super Receita começa a funcionar para valer no próximo dia 2 de maio

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Varig tem vitória no STJ e deve receber R$ 3 bilhões de indenização

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OAB entra com ação no STF contra taxas de cartórios

O governador do Estado de São Paulo, José Serra, e o secretário do Trabalho, Guilherme Afif Domingos

PROJETO DE LEI INSTITUI SALÁRIO MÍNIMO REGIONAL DE R$ 410 EM SP Serão três faixas salariais divididas de acordo com a categoria do setor privado: R$ 410, R$ 450 e R$ 490. Pelo menos 1 milhão de pessoas deverão ser beneficiadas com os novos pisos. De acordo com o secretário do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, o objetivo é combater a informalidade e apoiar os trabalhadores que não têm o suporte de uma organização sindical. Sérgio Kapustan

res, operadores de telemarketing e trabalhadores de prepagovernador de São ração de alimentos e bebidas, Paulo, José Serra de proteção e segurança pes(PSDB), assinou soal e patrimonial. Já o de ontem projeto de R$ 490 será destinado a técnilei inédito que institui um salá- cos em eletrônica, chefes de rio mínimo regional. A pro- serviços de transporte e de coposta estabelece três faixas sa- municações, representantes lariais divididas por catego- comerciais e operadores de esrias do setor privado: R$ 410, tação de rádio e televisão. Ao apresentar o projeto, o seR$ 450 e R$ 490 (maior piso regional do País). A estimativa é cretário de Emprego e Relaque devem ser beneficiados ções do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, afirmou que o 1 milhão de trabalhadores. Coube a Serra dar o tom po- objetivo do governo é combalítico ao evento ao afirmar que ter a informalidade e apoiar caestava cumprindo um dos tegorias que não têm organizaitens de seu programa de go- ção sindical. "A lei é um dissídio dos que não verno apresentêm dissídio. Ela tado na campabeneficia os setonha. Mais: afirres que não têm mou que a lei é sindicatos que exemplo de uma A lei é um dissídio dos possam lutar por gestão popular que não têm dissídio. seus direitos." em que o empre- Ela beneficia os Esses pisos go é prioridade. setores que não têm "Estamos à fren- sindicatos que possam não se aplicam aos trabalhadote de um goverres que tenham no popular", re- lutar por seus direitos sumiu o tucano Guilherme Afif outro valor defiao comentar o Domingos nido em lei federal, convenção teor da matéria. ou acordo coletiAlém do Estado de São Paulo, Rio Grande do vo, e aos servidores públicos esSul, Paraná e Rio de Janeiro taduais e municipais. "Quando têm salários mínimos próprios houver dissídio, prevalecerá o dissídio", disse Afif. (veja o quadro abaixo). A proposta terá de ser votaO projeto de lei paulista tem como base dados da Pesquisa da na Assembléia Legislativa e Nacional por Amostra de Do- a expectativa é que seja apromicílios (PNUD) e a Relação vada em cerca de 45 dias. O Nacional de Amostras Domi- presidente do Legislativo, Vaz de Lima (PSDB), informou que ciliar (RAIS). Pisos por categoria – A faixa o projeto terá tramitação norde R$ 410 beneficiará trabalha- mal – passará por comissões e dores domésticos, de serviços depois será submetido ao plede limpeza, motoboys e auxi- nário. Os pisos vão entrar em liares de serviços gerais de es- vigor no mês subseqüente ao critório. O piso de R$ 450 inclui da data da publicação. Os valocarteiros, tintureiros, manicu- res terão correção anual.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO Meu pensamento é só para o Barça.

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

Do craque brasileiro do Barcelona, Ronaldinho Gaúcho, sobre sua participação na Copa América junto da seleção brasileira. Ronaldinho não revelou se pediu dispensa ao técnico Dunga, mas deixou claro que prefere ficar no clube espanhol.

ABRIL

Nasser Nuri/Reuters

quinta-feira, 26 de abril de 2007

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Em 1500, era realizada a primeira missa no Brasil, retratada (ao lado) pelo pintor Victor Meirelles.

H ISTÓRIA C IÊNCIA

70 anos de Guernica

Muita inteligência, pouco lucro "Professores tendem a ser mais inteligentes que a média, mas no estacionamento não dá para encontrar nenhum Rolls-Royce, Porsche ou outros carros caros, muito pelo contrário, há veículos velhos e baratos". O único indicador econômico que o estudo relacionou com a inteligência é que as pessoas com maiores coeficientes tendem a receber melhores salários que outros. "Sucesso financeiro, para muitas pessoas, é mais do que ganhar um bom salário", explica. "É necessário constituir um bom patrimônio para não ser afetado pelas dificuldades e ter uma boa aposentadoria". Mas isso, nenhuma inteligência garante, segundo o estudo publicado na versão online do Journal Intelligence.

Barbárie em povoado basco é relembrada em exposição do quadro de Picasso

www.cheddar vision.tv

B RAZIL COM Z

M ÚSICA

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destruição do povoado basco de Guernica por bombardeiros alemães, há 70 anos, ainda é uma questão polêmica para alemães e espanhóis. Na tarde de 26 de abril de 1937, aviões da "Legião Condor", de Hitler, enviados à Espanha para dar apoio às forças nacionalistas de Francisco Franco bombardearam a cidade , matando até 1.600 dos 6 mil habitantes e deixando centenas de feridos.

Monica Imbuzeiro/AOG

No mesmo ano, o pintor Pablo Picasso retratou a barbárie num monumental painel. Agora, exposição aberta ontem no museu do Muro de Berlim, detalha a gênese da obra. Desde a 2ª Guerra Mundial, os historiadores vêm acusando sucessivos governos alemães, e até mesmo espanhóis, de tentar reduzir o papel dos nazistas no ataque. Mas apesar da exposição e de uma pequena cerimônia religiosa numa igreja na Praça Guernica, em

Berlim, o governo alemão não planeja nenhum outro evento para lembrar a tragédia. Na Espanha, os movimentos de esquerda pressionam para que o governo peça perdão pelo bombardeio. Isso porque pesquisas históricas, uma delas feita nos anos 70 pelo jornalista inglês Gordon Thomas, confirmam que o bombardeio fazia parte de uma "estratégia de terror" idealizada pelos franquistas em parceria com seus aliados nazistas.

François Lenoir/Reuters

Morre a cantora Carmen Costa A cantora Carmen Costa, que lançou clássicos como Cachaça não É Água, A Outra e Está Chegando a Hora (versão da canção mexicana Cielito Lindo) morreu ontem no Hospital Lourenço Jorge, no Rio, onde estava internada desde terçafeira, com insuficiência renal e cardíaca. Aos 87 anos, ela estava lúcida até a internação e tinha planos de realizar novos shows. Carmen nasceu no interior do Estado do Rio e foi descoberta aos 15 anos por seu patrão, o cantor Francisco Alves, numa festa em que estava presente Carmen Miranda. E M

'Big Brother' do queijo cheddar Um enorme queijo cheddar se transformou na nova estrela da internet, atraindo mais de 1 milhão de internautas que observam seu lento processo de amadurecimento. Colocado na frente de uma webcam pela primeira vez em dezembro, o Westcombe cheddar da fabricante West Country Farmhouse Cheesemakers já atraiu visitantes de 119 países. "Tem sido um verdadeiro desafio manter esse site funcionando com todo o interesse e o número de internautas que o queijo tem gerado", divulgou a empresa.

Susana Vera/Reuters

Um estudo realizado no do Centro de Pesquisas Humanas da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, revelou que pessoas com baixos índices de inteligência podem ser tão abastadas quanto alguém que tem inteligência considerada acima da média. "As pessoas não ficam ricas por serem inteligentes", afirmou Jay Zagorsky, autor do estudo. Segundo ele, "o Coeficiente de Inteligência (QI) não tem relação alguma com a situação financeira das pessoas. E ser inteligente não impede passar por situações de dificuldade econômica", disse o pesquisador. O pesquisador explica que basta olhar no estacionamento de uma universidade para perceber que a relação entre ganhos e inteligência não é necessariamente válida.

I NTERNET

Seu primeiro sucesso Está Chegando a Hora, veio no início dos anos 40. Ao contrário de outras cantoras que não conseguiram passar do rádio para a televisão, Carmen Costa nunca parou de se apresentar. Ela vivia em Jacarepaguá, com a filha, dois netos e quatro bisnetos e viajava muito fazendo shows. Mas gravava pouco. Seu último disco saiu em 1998 e sua última gravação foi no DVD de Elymar Santos, há dois anos. O velório acontece hoje na Câmara Municipal do Rio. Seu corpo deve ser cremado.

Patente na mira As agências de notícias Bloomberg e Reuters divulgaram ontem com destaque a notícia de que o Ministério da Saúde anunciou "interesse público" do anti-retroviral Efavirenz, da Merck. O anúncio é o primeiro passo para uma possível quebra de patente, já que a indústria não quis reduzir o preço do medicamento ao mesmo preço pago pela Tailândia (US$ 0,65 por comprimido). Atualmente, o País paga US$ 1,59 por comprimido. Em 2005, o Brasil anunciou que quebraria a patente do medicamento antiaids Kaletra, da Abbott, mas isso não aconteceu. R ELIGIÃO AFP

C A R T A Z

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VISUAIS

BANHO DE NEVE - Ativistas protestam contra o aquecimento global num fiorde da Noruega. A mudança climática poderá derreter parte do Ártico e transformá-lo em 'praia'. C ONSUMO

O 'robotênis' chegou Yuriko Nakao/Reuters

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Atualização constante

Designers de todo o mundo transformam bonecos de brinquedo em arte, com mais apelo para os crescidos do que para as crianças. Os bonequinhos da série "Acid Sweeties", criada pelo grupo argentino DOMA, têm inspiração ecológica e um toque de humor negro. Cada um custa US$ 7,95. ID=4556&cfid=1682177&cftoken=

Quem considera difícil acompanhar o noticiário na internet ou tem interesses muito específicos pode testar o serviço do site LeapTag. Ao entrar no site, é preciso baixar e instalar um programa que ajuda o usuário a localizar na rede todas as novidades sobre os temas escolhidos. Além disso, o programa também ajuda a organizar temas e textos, organizando tudo por tags (etiquetas). Além de sites de notícias o programa "rastreia" blogs e sites acadêmicos.

24140240&nav_chooser=#

www.leaptag.com

www.kidrobot.com/products2.cfm?

A TÉ LOGO

Do Watergate ao 'Clintongate'

L OTERIAS Concurso 717 da LOTOMANIA

www.nike.com/nikefree/

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Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Cientistas dizem que próximo passo é busca por vida extraterrestre no planeta habitável Seis dos nove museus do Rio de Janeiro estão sem vigilância e podem ter obras roubadas

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Brinquedos? Não, "toy art"

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F AVORITOS

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G @DGET DU JOUR

P OLÍTICA

O ex-repórter do The Washington Post Carl Bernstein, que ao lado de Bob Woodward ajudou a expor o escândalo de Watergate, passou oito anos pesquisando a vida de Hillary Clinton e em junho vai lançar uma biografia da pré-candidata à presidência dos EUA com 640 páginas. O livro, publicado pela editora Alfred A. Knopf, será intitulado A Woman in Charge: the Life of Hillary Rodham Clinton e revelará novos detalhes da reação de Hillary no caso de Monica Lewinsky de Bill Clinton, o escandâlo do "Clintongate".

fabricante japonesa de brinquedos Tomy Company's e a Nike divulgaram ontem um novo modelo de tênis que promete transformar o conceito de brinquedos e de calçados. O Nike Free 7.0, que faz parte da linha mais popular de calçados da marca, chamada Nike Free, foi lançado em Tóquio e já está nas lojas japonesas. O modelo é um tênis feito em plástico que se transforma num robô de brinquedo chamado Convoy, unindo a tecnologia e a fama da marca Nike para os pés com o renome da indústria japonesa de brinquedos tecnológicos e eletrônicos. Outro atrativo do robotênis é o preço: 2.625 ienes (algo equivalente a R$ 45).

Pinturas de Gonçalo Ivo (foto). Dan Galeria. Rua Estados Unidos, 1638. Telefone: 3083-4600. Das 10h às 19h.

Manuscrito búlgaro do Evangelho, tradução feita para o czar Alexandre em 1355, é um dos livros raros da exposiçãop de obras sagradas da Biblioteca Britânica.

Pesquisa diz que brasileiros se interessam mais por ciência e tecnologia do que por política

Concurso 861 da MEGA-SENA 39

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quinta-feira, 26 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Indicadores Econômicos

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COMÉRCIO

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dólar foi a alta do petróleo tipo Brent, ontem, em Londres. O barril foi negociado a US$ 68,57.


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

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ior foi o que aconteceu depois. A primeira manifestação veio do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que formulou diversas reclamações sem fundamento sobre a forma como os seus "colegas" foram presos e, em particular, das condições em que foram recolhidos ao xadrez. Se já não bastasse o privilégio descabido que pessoas com curso superior têm no Brasil de não serem recolhidas a cadeias comuns enquanto esperam julgamento, o presidente da OAB meramente exprimiu o motivo pelo qual a OAB existe. A saber, defender os interesses corporativos da classe dos advogados. Para o presidente da OAB, advogado – seja ele juiz, promotor ou causídico – seria detentor de direitos ainda mais especiais de tratamento. Nas discussões que se seguiram às operações, alguns representantes de entidades de magistrados fizeram questão de apontar que buscas e prisões foram necessariamente autorizadas pelo próprio Judiciário, o que é verdade, mas ao mesmo tempo procuraram desvencilhar a mesma instituição das mazelas que o afetam notoriamente. A primeira delas é a virtual invisibilidade do que acontece em suas entranhas. Em termos de opacidade, nossa Justiça só perde para o Ministério Público, que consegue ser ainda pior. Não há números comparativos a respeito da eficiência de juízes e varas, não se faz análise sistemática de sentenças, que poderia identificar preferências suspeitas por parte de membros da magistratura. Procedimentos disciplinares só existem para juízes de primeira instância mas não para desembargadores, e assim vamos. Para muitos meritíssimos, ser cobrados publicamente do que fazem é tomado como ofensa. O argumento que mais se ouve é que o Judiciário não pode ser avaliado por ninguém mais senão por si próprio.

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CLAUDIO WEBER ABRAMO

POR QUE A JUSTIÇA NÃO ANDA s operações Furacão e Têmis, desencadeadas no Rio e em São Paulo contra magistrados, procuradores, advogados e outros, serviram para exibir algumas das razões pelas quais a Justiça brasileira não anda. Essas razões não estão tanto no fato de – mais uma vez – juízes, desembargadores, promotores públicos e advogados (todos "colegas", como gostam de dizer os "operadores" do Direito) serem acusados de tramóias diversas. A corrupção no Judiciário não é novidade. O setor privado que o diga, particularmente no que tange causas comerciais e conflitos com o Fisco. O que exibiu com cores fortes os motivos pelos quais a Justiça não anda foram as circunstâncias que antecederam e sucederam as operações.

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Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

Giampiero Sposito/Reuters

A linguagem dos símbolos Há milhares de pais e mães condenados por pequenos delitos. O lugar deles não é a prisão. Por que não homenageamos o Papa com uma anistia simbólica, valorizando a família brasileira? Papa Bento 16 deve estar se preparando há muito tempo para trazer ao Brasil a mais pura menG João sagem religiosa, para o aprimoramento dos vaPaulo II lores ligados ao universo da fé no nosso país, na América Latina e no Caribe. Nós também podemos nos predoou seu anel à parar espiritualmente para essa visita. Por quê? Pelo favela do fato de ser o líder religioso de um bilhão e duzentos miVidigal. Foi lhões de católicos, a visita já mereceria atenção. Mas a voz do Papa não é apanágio somente dos catóum gesto licos, ele representa valores ligados à dignidade humasimbólico. na; sua fala reverbera por todo o mundo, só que desta vez O Papa não ela vai ecoar a partir do Brasil. Seria lamentável se não é um fôssemos capazes de oferecer alguns gestos bem concredistribuidor tos de agradecimento por esta visita pastoral, não de um de riquezas chefe de Estado, mas do sucessor do Apóstolo Pedro. materiais. Alguns jornalistas excessivamente críticos acerca da visita de João Paulo II ao Brasil, em 1980, costumam inG O que dagar, amigavelmente provocadores: "O que sobrou de concreto daquela visita, senão um anel doado ao Vidipode ser gal?" Eles se referem à visita que João Paulo II fez à favela muito carioca, ao término da qual tirou seu anel e o doou à cosingelo munidade. Foi um gesto simbólico. O Papa não é um e não distribuidor de riquezas materiais. A sua riqueza é mopassar ral, transcendente, a riqueza da Palavra de Deus, misede um ricordiosa e transformadora, que atinge o âmago do cosímbolo ração humano, com repercussões no tecido social.

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para uns, pode ser ssim como o Papa muitas vezes fala por símboum gesto los, nós também podemos fazê-lo. Há um cosde tume antiqüíssimo, praticado por países de polibertação pulação majoritariamente católica, que consiste em agradecer a visita do Sumo Pontífice com atos de solipara dariedade e perdão, mesmo que singelos. Dentre esses outros.

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atos, destaco o indulto dos chefes de governo aos prisioneiros. Não ouvi falar ainda dessa possibilidade por parte da Presidência da República. Para ser bem franco, nem sei se o presidente Lula e seus ministros serão sensíveis a essa dimensão. É claro que não se trata de indulto a criminosos. Mas nos cárceres brasileiros há milhares de pais e mães de família condenados por pequenos delitos (a subtração de um frasco de remédio na farmácia, uma lata de óleo do supermercado, um pacote de macarrão na padaria etc.). Só os desinformados é que pensam que isso não existe entre nós. O lugar desses cidadãos não é a prisão, mesmo porque muitas vezes se trata de crimes famélicos, movidos pelo desespero de ouvir o filho chorar

de dor ou de fome. São penalizados por juízes despreparados, incompetentes ou sem imaginação – felizmente não são maioria, embora a cada dia muitos membros do Poder Judiciário vêm se despojando de sua antiga aura de respeitabilidade –, que se esquecem da máxima Sumum jus summa injuria. utro gesto muito fácil de ser realizado e que valorizaria a família brasileira: a anistia aos casais que têm suas alianças ou pequenas jóias penhoradas na Caixa Econômica. Muitos desses minúsculos bens foram empenhados para pagar luz, água, gás, remédio etc. Sabidamente, a saída deles da carteira de penhores em nada afetaria a instituição e seria um gesto até pedagógico, para que nos sentíssemos convidados a perdoar as dívidas, o quanto possível, uns aos outros. Mas não nos iludamos: o que pode ser muito singelo e aparentemente não passar de um símbolo para uns, pode ser um gesto de libertação para outros.

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DOMINGOS ZAMAGNA É JORNALISTA E PROFESSOR DE FILOSOFIA

Assim como o Papa muitas vezes fala por símbolos, nós também podemos fazê-lo.

s antecedentes são de que, em duas operações envolvendo personagens idênticos e crimes semelhantes, o Judiciário se comportou de forma díspar. No caso da Operação Furacão, um juiz emitiu mandados de busca e apreensão e de prisão temporária contra um desembargador e juízes. Com isso, meritíssimos foram algemados e, juntamente com bicheiros e outros suspeitos, conduzidos ao xilindró, para serem interrogados. No outro caso, da Operação Têmis, os pedidos de prisão temporária não foram concedidos. Por quê? Porque não há em nosso Judiciário nenhuma preocupação com congruência doutrinária. Cada juiz decide da sua própria cabeça e não precisa dar satisfações a ninguém. O pior é que tanto os motivos que justificaram a decisão referente à Operação Furacão quanto os que embasaram a negativa da Operação Têmis terão perfeito embasamento jurídico, completo com data vênia e referências a variados "mestres" do direito. Em nossa Justiça, praticamente qualquer coisa que se faça, vale.

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G A corrupção

no Judiciário não é novidade. O setor privado que o diga.

ão pouquíssimos aqueles que, dentro do Judiciário, entendem que esse poder é carcomido por regulamentos patrimonialistas e estruturas internas corporativas. Esses magistrados tendem a reunir-se em entidades que não contam com benesses oficiais. A principal delas é a associação Juízes para a Democracia. Vale a pena acompanhar o que fazem e dizem (www.ajd.org.br).

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CLAUDIO WEBER ABRAMO É JORNALISTA E DIRETOR DA ONG

TRANSPARÊNCIA BRASIL

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


quinta-feira, 26 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 5


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Nacional Tr i b u t o s Empreendedores Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Evangélicos representam de 40% a 50% dos compradores da empresa. Ney Takechi Nakamura, da Tagima

UMA GUITARRA TAGIMA PODE CUSTAR R$ 800

Fotos: Marcelo Min/AFG

HARMONIA E TIMBRE PARA OS NEGÓCIOS

LETREIRO

Empresário compra fábrica de guitarras e a transforma na maior do País

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ormado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, Ney Takechi Nakamura trabalhou em uma trading company por 12 anos – comprando e vendendo produtos têxteis. Com a abertura do País ao mercado internacional, no início da década de 1990, Nakamura fundou a Marutec, empresa de importação e exportação. Trabalhava inicialmente com pilhas recarregáveis. Mas foi quando começou a importar teclados eletrônicos que o empresário interessou-se pelo mercado musical e daí não parou mais, até comprar e fazer crescer uma das principais fabricantes de guitarras do País. "Em 1997, o dólar estava muito baixo (em relação ao re a l ) e h a v i a u m a g r a n d e quantidade de instrumentos importados. Foram justamente os teclados que deram condições financeiras e conhecimento para eu entrar nesse meio", lembra ele. Na época, um amigo de Brasília disse-lhe: "Tem uma marca boa que não está sendo muito bem trabalhada e, se você quer entrar no mercado, vá conversar com o Tagima". Seigi Tagima começou construindo guitarras no fundo da casa dele, abriu uma fábrica, chegou a produzir quase mil instrumentos por mês, mas em três anos estava completamente cheio de dívidas. Nakamura, então, foi conversar com o luthier – como o mestre Tagima é chamado pelos guitarristas que conhecem sua trajetória – e, em menos de três meses, bateu o martelo e comprou a marca. Nascia assim a que é hoje a maior fabricante de guitarras e contra-baixos do Brasil. Nakamura acertou com o luthier para que desse consultoria à empresa durante 10 anos. "Hoje, ele é membro honorário", diz. Agora, quem faz o que Tagima fez na última década é Márcio Zaganin, sócio de Nakamura em outra empresa, a Custom Guitars, que fabrica apenas guitarras customizadas da marca N Zaganin. Na fábrica Tagima do Ipi-

ranga são feitas guitarras e contra-baixos da série Brasil. Os instrumentos das outras duas linhas desenvolvidas pela empresa, a Tagima Special e a Memphis, são feitos, desde o ano passado, na China e na Coréia. "Todas as grandes marcas fazem isso: a Gibson e a Fender produzem os instrumentos mais caros nos Estados Unidos e a linha mais barata, na Ásia. Somos obrigados a fazer isso porque não conseguiríamos competir de outra forma. Uma Fender feita na Ásia é muito

barata e ela está lado a lado com a Tagima nas lojas de São Paulo", diz Nakamura. Segundo ele, se a empresa não tivesse tomado a decisão de produzir no Oriente, já teria perdido "muito" espaço no mercado. Do total da produção, 50% pertence à linha Memphis, 30%, a Tagima Special e apenas 20% corresponde à Tagima Brasil. A título de comparação, uma Tagima Brasil T735 custa nas lojas R$ 800, enquanto a MG-32, da linha Memphis, sai por R$ 280. "São guitarras muito similares com preços diferentes." Apesar de representar o menor pedaço do bolo, as guitarras com o selo Tagima Brasil são os carroschefe da empresa. Assinaturas especiais Já as guitarras assinadas – Signature Series – por músicos brasileiros consagrados ajudam, e muito, nas vendas dos produtos. "Atuar com os endorser s é muito importante no meio musical. Trabalhamos muito forte para associar a marca aos que são considerados os melhores músicos." Tanto que as guitarras que fazem mais sucesso são as assinadas por Kiko Loureiro (da banda Angra), Herbert Vianna (dos Paralamas do Sucesso) e Juninho Afram, considerado o maior guitarrista gospel do Brasil. "Os evangélicos representam de 40% a 50% dos compradores da Tagima porque em cada igreja há uma banda. É um mercado fiel", afirma Nakamura. "Os meninos que querem aprender a tocar o instrumento conhecem o Kiko e sabem que o Edu Ardanuy é um exímio guitarrista. Eles querem tocar com instrumentos iguais aos dos ídolos." Em 2006, a Tagima ganhou o prêmio Áudio, Instrumentos e Mercado "Brand Awareness" de melhor guitarra e também melhor contra-baixo do Brasil, segundo pesquisa feita com lojistas de todo o País. "Seria muita prepotência dizer que a nossa guitarra é a melhor do mundo, afinal o instrumento foi inventado nos Estados Unidos, mas a nossa não faz feio", afirma Nakamura. O empresário prevê um crescimento de 30% no faturamento da empresa neste ano em comparação a 2006.

S

egundo o empresário Ney Takechi Nakamura, nem passou pela cabeça dele trocar o nome da empresa quando a comprou, em 1997. "Jamais! Depois de tanto investimento não faria sentido. A marca é um dos grandes patrimônios da empresa. Trabalhamos muito por ela." (KS)

EMPREENDEDORES SEGREDO

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onhecer o mercado e criar ações para chamar a atenção do público são os segredos do sucesso da Tagima. "Desde a criação da empresa, focamos na marca e participamos de eventos importantes, como a Expo Music, sempre com um grande estande e atrações musicais, participação de grandes guitarristas." (KS)

PEDRA

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dministrar a linha Tagima Brasil é a maior dificuldade encontrada por Ney Takechi Nakamura em seu negócio. Os instrumentos dessa linha são todos feitos à mão e, para vendê-los, é preciso treinar muito bem os funcionários, que têm que saber mexer com cada uma das guitarras. (KS)

No alto, Nakamura com suas preciosidades: "não devemos nada as guitarras norte-americanas". No meio, sala de lixamento dos instrumentos e, acima, a finalização da produção.

CABECEIRA

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desejo de armazenar todo o conteúdo da internet em um só programa fez Larry Page e Sergey Brin, sócio-fundadores da gigante Google, transformarem a marca em sinônimo de busca na rede mundial de computadores. A trajetória dos dois amigos – desde os primeiros passos do negócio em 1998 – é narrada por David A. Vise e Mark Malseed em Google – A história do negócio de mídia e tecnologia de maior sucesso de

Inovação na medida certa nossos tempos (Editora Rocco). Page e Brin conheceram-se na Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA), e, de lá para cá, criaram uma nova filosofia de gestão, como o fato de os funcionários poderem dedicar 20% do tempo de trabalho para projetos independentes. Dessa estratégia nasceram produtos de sucesso como o Google News, de busca de notícias, e o Froogle, voltado para compras online. Dora Carvalho

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Kety Shapazian


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - TURISMO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Fotos: Antonella Salem

Deserto, praia e mordomia Cenário inesquecível em Los Cabos: piscina de borda infinita diante de areias brancas e finas e um mar incrivelmente azul

Que tal um jantar para dois montado na varanda do quarto? Ou um dia inteiro de conforto numa prainha particular? Tudo isso é possível – e muito mais – em dois resorts estrelados de Los Cabos. Aqui, na região da Baja Califórnia, a paisagem é outra maravilha Por Antonella Salem

One & Only Palmilla abriga uma capela que costuma ser sede de casamentos. E oferece jantares românticos no quarto, com direito a luz de velas, trilha sonora e pétalas de flores por toda a parte

Presidente Alencar Burti Vice-Presidente Guilherme Afif Domingos Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editora Antonella Salem antonellasalem@uol.com.br Sub-editora Lygia Rebello lygiarebello@uol.com.br

O

cenário apaixona à primeira vista. Deserto, florestas de cactos, areias brancas e finas, um mar incrivelmente azul. Uma piscina de borda infinita surge em meio a toda essa beleza exótica e o serviço faz cair o queixo. Sprays de água Evian para refrescar o rosto, ipod carregado de músicas para relaxar, um pequeno estande com best-sellers, uvas em palitinhos servidas à francesa, um mordomo só para limpar os óculos de sol... Não é um sonho. É, sim, uma viagem dos sonhos que conquista desde artistas de Hollywood que buscam a paz até os amantes do golfe e, principalmente, uma leva de viajantes apaixonados. Bem-vindo a Los Cabos. No extremo sul da península da Baja Califórnia, no noroeste do México, aqui o

Mar de Cortéz encontra o Oceano Pacífico e é o cenário inspirador de uma coleção de resorts estrelados. Um deles, One and Only Palmilla, considerado por publicações especializadas um dos hotéis mais românticos do mundo. Já na chegada, as boasvindas têm direito a um refrescante sorbet. Debaixo de uma sombrinha, hora de conhecer a acomodação. Todas as 172 com vista para o mar, inclusive do banheiro - têm mordomo para atender a qualquer capricho. Desfazer as malas, levar o aperitivo todo fim de tarde, preparar um passeio, um ipod personalizado ou o que vier à mente. Sem esquecer dos mimos na hora de dormir: a cada noite na cama uma delicada peça em cerâmica retratando

Chefe de reportagem Arthur Rosa Editor de Fotografia Masao Goto Editor de Arte José Coelho Diagramação Hedilberto Monserrat Junior Ilustrações Roberto Alvarenga Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122

www.dcomercio.com.br

Impressão Diário de S. Paulo

uma espécie de cacto local. Se o casal estiver em lua-de-mel, aí não faltarão agrados e programas especiais. Como passar um dia todo numa prainha só sua com uma cama suspensa. O contato com o garçon? Via celular! Aberto em 2004 após uma renovação e expansão na ordem de US$ 10 milhões, o Palmilla tem estilo colonial e charme de sobra. Entre os destaques, abriga um campo de golfe de 27 buracos assinado pelo especialista Jack Nicklaus e um spa com 13 vilas privadas boa parte feita para dois. Se a idéia for extrapolar no romantismo, aliás, há, ainda, uma linda capela que costuma ser sede de casamentos e juras de amor. E o casal pode pedir o jantar na varanda do quarto, com direito a garçons, trilha sonora, pétalas de flores e velas espalhadas por toda a parte – tudo no melhor estilo elegante. No menu, criado pelo renomado chef americano Charlie Trotter, delícias como ravióli de caranguejo com espinafre e molho à base de limão. Janelas para o paraíso – Outro resort que tem fama na região e no mundo é o Las Ventanas al Paraíso, aberto em 1997, inspirado nas “haciendas” (fazendas) do velho México. Pois lá vale a tradução literal – As Janelas Para o Paraíso. Todas as 71 suítes possuem telescópio para se vislumbrar a beleza natural ou as estrelas e também têm serviço de mordomo. Destaque para as spa suítes, que oferecem a experiência de ter um spa privativo, com saunas seca e úmida e até quarto de massagem. A lista de mimos a toda hora

é interminável no Las Ventanas. Há kit de costura personalizado de acordo com as cores das roupas do hóspede, mini TV Sony na piscina, menu de lençóis e aromaterapia no quarto, que dá direito a escolher o aroma que mais combina com a sua noite. Para os casais, uma diretoria de romance encarrega-se de realizar os mais profundos desejos do cliente – de um pedido de casamento em um cenário único até um jantar na praia. E a última sensação no hotel: o programa “jantar e banho”. Depois de pedir uma especialidade do menu do The Restaurant, os pombinhos escolhem um banho de um cardápio exclusivo, que será preparado simultaneamente no quarto. O “Romance e sensualidade” mescla néctar de maracujá, infusão intensificadora com uma base de gel de pimenta negra e extratos de frutas e flores. Um luxo que combina perfeitamente com o exotismo de Los Cabos.

Las Ventanas al Paraíso: há telescópios nas acomodações e na área da recepção para observar baleias e as estrelas. Na suíte, hóspedes escolhem o aroma que combina com sua noite e podem encomendar banhos relaxantes. Entre os programas, alugue um Mini Cooper para passear no deserto

Antonella Salem

Os Cabos

F

icar no resort, na maior mordomia, será o programa principal durante a viagem a Los Cabos, mas há muito mais a fazer. Uma excursão pelo deserto, por exemplo, ou golfe em um dos cinco campos do destino. E que tal observação de baleias? Os cetáceos visitam a região no outono/inverno do Hemisfério Norte, quando nadam do norte para as águas mornas de Los Cabos e dão a luz às suas crias, e na primavera, durante sua viagem de volta. Também vale conhecer as duas cidadezinhas locais: San José del Cabo e Cabo San Lucas. Los Cabos, diga-se, não passa de um corredor turístico, de cerca de 60 quilômetros de praia, pontilhado de resorts de luxo. A cada ponta fica uma das pequenas cidades. Basta uma volta curta de carro para

chegar até elas – no Las Ventanas pode-se alugar Mini Coopers e Porsches Boxster, e os hotéis também oferecem serviço de motorista. San José del Cabo, concentrada ao redor da Praça Mijares, tem o charme de uma vila típica mexicana e é o lugar para ver e comprar artesanato. Aos sábados e domingos, há um mercado especial. Já Cabo San Luca é como uma pequena Acapulco, americanizada, com um grande shopping center e muitos bares e discotecas. Da marina dali parte um passeio de barco rumo à Praia dos Amores, cartão-postal do lugar, cujo acesso se dá apenas por mar. Emoldurada por um arco de pedras que marca o encontro das águas do Pacífico e do Mar de Cortés, dizem que dali se tem a visão do melhor pôr-do-sol de Cabo. (A.S.)

Campo de golfe do Palmilla é um dos cinco do destino


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ACESA A CPI DO APAGÃO

Rob e

Por decisão unânime do STF, a CPI do Apagão será acesa na Câmara em 20 dias, como já tinha determinado em liminar o relator Celso de Mello (à esq.). O Senado também aprovou a sua CPI. Página 8 Ano 82 - Nº 22.363

São Paulo, quinta-feira, 26 de abril de 2007

R$ 0,60

Jornal do empreendedor

Emenda 3: as propostas de Mantega

Edição concluída às 23h50

Página 5

w w w. d co m e rc i o. co m . b r Agliberto Lima/DC

No mínimo, SP é o máximo Diante do governador José Serra e do deputado Vaz de Lima, presidente do Legislativo, o secretário do Trabalho, Afif Domingos, anunciou o salário mínimo regional, que chega a R$ 490, o maior do País. Pág. 4

O EMPREENDEDOR DO ANO

UMA FRENTE DE OLHO NO IMPOSTO

Agliberto Lima/DC

Deputados e senadores lançaram ontem a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos do Contribuinte para acompanhar de perto no Congresso os projetos de lei sobre questões tributárias. Com isso, ganha um aliado a campanha "De Olho no Imposto", nascida na Associação Comercial de São Paulo. Economia 1

Alencar Burti, presidente da ACSP, foi homenageado pela Serasa, ADVB e Fenadvb, com a presença de líderes empresariais e políticos de todo o Brasil. E 7

Los Cabos, o México exclusivo Entre deserto e praia, com resorts de luxo, Los Cabos é um destino paradisíaco e de muito requinte especialmente para casais em lua-de-mel. Boa Viagem HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 27º C. Mínima 19º C.

AMANHÃ Nublado com chuva Máxima 22º C. Mínima 17º C.

Antinella Salem

'MILAGRE' PARA O COMÉRCIO: DIA DE FREI GALVÃO SEM FERIADO. O feriado na sexta-feira 11, antes do Domingo das Mães, seria um desastre para o comércio, mesmo com a cidade lotada de romeiros para ver o papa. Mas o 'milagre' foi anunciado ontem: não haverá feriado nacional nem municipal para Frei Galvão. Economia 4


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Planalto CPI Corr upção Congresso

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

POLÍCIA FEDERAL QUER SABER QUEM AVISOU SUSPEITOS

Nessas horas de apreensão, o melhor é seguir mesmo a orientação do advogado. Carreira Alvim

Luiz Carlos Mirauskas / Folha Imagem

Senado aprova pacote com oito projetos de segurança

Eymar Mascaro

Boa vizinhança

A

o receber o senador Romeu Tuma – mais um membro do DEM – em seu gabinete, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez rasgados elogios a Antonio Carlos Magalhães, que acabava de deixar o Incor, em São Paulo, depois de ficar internado uma semana e passar por uma bateria de exames cardiológicos. Os elogios do presidente ao senador baiano fazem parte da nova política do governo, a de conviver de forma mais civilizada com a oposição. Com seu gesto, Lula pretende minimizar os efeitos das CPIs do Apagão Aéreo que devem ser instaladas na Câmara e Senado.

M

ais uma leva de projetos do chamado 'pacotão da segurança' foi aprovada ontem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A mais polêmica e esperada decisão, no entanto, foi adiada para hoje: a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da maioridade penal. Oito projetos do pacote de combate ao crime e à violência foram aprovados. Para que entrem em vigor, as propostas seguirão para votação na Câmara dos Deputados para serem submetidas, em seguida, à sanção presidencial. O primeiro projeto a ser aprovado foi o que permite o monitoramento eletrônico de condenados que estejam usufruindo do regime aberto, de saída temporária ou de liberdade condicional. O projeto, de autoria do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), foi relatado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-TO). Um dos objetivos do projeto é avaliar a reinserção do detido

Para que entrem em vigor, as propostas seguirão para votação na Câmara dos Deputados para serem submetidas, em seguida, à sanção presidencial. na sociedade, de forma vigiada pelo monitoramento eletrônico – com uma pulseira ou tornozeleira eletrônica presos ao corpo. A medida, no entanto, não vale para os casos de crimes hediondos ou daqueles que tenham sido cometidos com violência. Dois dos projetos aprovados pelo Congresso já foram sancionados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro deles, sobre crimes hediondos, dificulta a saída de criminosos da prisão. Os condenados por este tipo de crime terão direito ao benefício de progressão de pena e liberdade provisória depois de cumprirem dois terços da pena, se forem primários. No caso dos reincidentes, terão de cumprir pelo menos três quintos da pena para ter direito ao benefício. O projeto foi aprovado no dia 14 de fevereiro na Câmara e no dia 7 de março no Senado. Foi sancionado no dia 30 de março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No mesmo dia 30 foi sancionada a lei que considera como falta grave o uso de celulares e aparelhos de radiocomunicação nos presídios. (AE)

PAZ

Explicações: o policial civil Celso Pereira de Almeida, o "Xuxinha", chega à PF para dar esclarecimentos

VAZAMENTO: SUSPEITOS DEPÕEM NA PF Objetivo é identificar a origem de alerta antes da Operação Têmis

A

Polícia Federal ouviu ontem três pessoas envolvidas no vazamento de informações privilegiadas da Operação Têmis, realizada na sexta-feira, 20: os policiais civis Celso Pereira de Almeida, o "Xuxinha", e outro cujo sobrenome é Varandas, e ainda um funcionário da empresa de telecomunicações Telefonica. A operação Têmis tinha a missão integrada entre a Polícia Federal e a Procuradoria da República, com o objetivo de rastrear os passos de uma organização envolvida em suposto esquema de venda de sentenças em favor de bingos e empresas devedoras do Fisco. A PF quer identificar quem alertou alguns dos principais alvos da Têmis, que na sextafeira deflagrou a ação em 80 endereços de advogados, empresários e servidores públicos, inclusive juízes federais da primeira instância e desem-

bargadores do Tribunal Regional Federal (TRF). Liminares judiciais são o grande alvo da Operação Têmis. A força-tarefa que reúne a Polícia Federal e a Procuradoria da República mira essas decisões de efeito imediato porque vê nelas o caminho para rastrear os passos de uma organização supostamente envolvida com os interesses do jogo que mais prolifera no País – o bingo. Parte dessas sentenças, cerca de 500 páginas, forma um dossiê que a PF está montando. O mapeamento inclui cópias de medidas de magistrados da primeira instância e do Tribunal Regional Federal (TRF). Os federais examinam os casos em busca de pistas sobre a ação do grupo, que abriga empresários, advogados, bingueiros, detetives particulares, policiais e outros servidores. Do acervo com a PF, destacam-se decisões de dois juízes:

Manoel Álvares e Maria Cristina Cukierkorn. São ordens favoráveis aos bingos. Elas não significam evidência de corrupção, mas revelam a visão e as convicções dos magistrados acerca da questão. O advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira, dos desembargadores federais Alda Basto e Nery Júnior, alvos da Operação Têmis, protestou contra a demora para ter acesso aos autos da investigação da Procuradoria da República. Fechamento total – O juiz Edson Aparecido Brandão, da 5ª Vara Criminal de São Paulo, determinou que a polícia apreenda todos os caça-níqueis no Estado depois de concluir pela ilegalidade das máquinas. Desde a semana passada, os policiais civis fazem apreensões de caça-níqueis – cerca de 10 mil já foram apreendidos. No estado existem 300 mil dessas máquinas, que arrecadam R$ 300 milhões por mês. (AE)

Hurricane: Carreira Alvim é criticado no Orkut

U

m pedido público de desculpas. Finalizado por uma ironia. É o que estampa a área de recados no site de relacionamentos Orkut, na página do desembargador Carreira Alvim, um dos suspeitos por envolvimento com a máfia dos caça-níqueis e preso na Operação Hurricane, da Polícia Federal. Em sua página, Alvim, que também foi professor de

direito, postou uma mensagem em sua defesa, orientada aos seus alunos: "Aos meus alunos da Faculdade Nacional de Direito, peço apenas que dêem tempo ao tempo para que a verdade se manifeste. Infelizmente, o processo penal é lento e as coisas não acontecem da forma rápida como desejamos. Nessas horas de apreensão, o melhor é seguir mesmo a orientação

do advogado". Na mesma página, outros usuários do Orkut se dividem entre manifestações de solidariedade a Alvim e comentários de alunos decepcionados com o envolvimento do desembargador. Há até mesmo ironias, como no caso de uma usuária identificada como ´Musa´, que deixou link para a comunidade "Bicheiros são gente boa."(AE)

Ultimamente, Lula recebeu as visitas de ACM, Tasso Jereissati (presidente do PSDB) e José Serra. O presidente diz estar pronto para se encontrar com mais representantes da oposição. Assim, ele quer evitar o radicalismo da oposição nas CPIs, como o registrado nas comissões do Mensalão e dos Bingos.

tucanos admitem que Wagner tem boa penetração no eleitorado do Nordeste, mas é fraco em outras regiões, como Sul e Sudeste.

CARA FEIA Lula vai continuar trabalhando para receber no Planalto Fernando Henrique Cardoso. Mas, por enquanto, FHC não tem interesse em amarrar uma conversa com o petista. O ex-presidente acha que vem sendo muito criticado por Lula. No futuro, o encontro dos dois pode vingar.

TUCANOS Os tucanos estão mais receptivos do que os democratas em aceitar convites para conversar com Lula. Nos últimos dias, o presidente recebeu Tasso e José Serra, embora a ida dos dois ao Planalto não tivesse agradado FHC e muito menos a Geraldo Alckmin.

DISTÂNCIA O ex-presidente do DEM, Jorge Bourhausen, continua sendo o principal obstáculo à aproximação entre os democratas e Lula. Bourhausen é seguido por seu sucessor, Rodrigo Maia, que também não quer saber de conversa com o petista. Mas Lula está conseguindo rachar o PSDB e o DEM.

FUTRICA Fala-se no PSDB que o governador José Serra acredita que pode ter o apoio do PT se vier a ser o presidenciável tucano em 2010. O governador paulista acha que é um dos melhores quadros da esquerda e isso pode sensibilizar Lula. Os petistas reagem dizendo que os tucanos são utópicos.

CONVIVÊNCIA Além de Tasso e José Serra, Lula mantêm boa convivência também com o governador de Minas, Aécio Neves, outro presidenciável tucano. Lula admite que, nesta fase de seu relacionamento com a oposição, pode ajudar mais os governos estaduais do PSDB, principalmente Serra e Aécio.

CANDIDATURA O grupo do DEM que deseja fazer oposição cerrada a Lula defende o lançamento de candidatura própria a presidente em 2010. O partido quer fugir de nova coligação com o PSDB, a não ser que seu candidato seja cabeça de chapa. O mais cogitado é o prefeito do Rio, César Maia.

REFORMA O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, pode incluir a tese da reeleição para ser discutida e votada quando o Congresso voltar a debater o projeto de reforma política. O fim da reeleição vem sendo cogitado por governistas e oposicionistas.

COMO SERÁ A reeleição acabaria a partir de 2010, com direito dos prefeitos e governadores no exercício do primeiro mandato de se candidatarem novamente em 2008 e 2010. Outro ponto discutido é um mandato presidencial de cinco e não mais de quatro anos.

INTERESSADOS O fim da reeleição interessa sobretudo a Lula e aos governadores José Serra e Aécio Neves. Lula será candidato em 2014 e não teria de disputar a eleição contra o presidente eleito em 2010 e que se candidataria à reeleição. Além disso, Serra e Aécio se entenderiam melhor, dizem os tucanos.

DÍVIDAS Passada a euforia, os governadores continuam rindo de canto a canto da boca com a possibilidade de alongarem suas dívidas, conforme admitiu o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Mas, em troca, os governadores precisam dar votos para o Congresso prorrogar a CPMF até 2011.

VAZIO

FISCAL

Serra e Aécio acham que o PT está sem candidato forte para disputar a presidência em 2010, mesmo que os petistas lancem a candidatura do governador da Bahia, Jacques Wagner. Os

A euforia dos governadores, porém, tem um limite: Guido Mantega deixou bem claro que o governo não aceitará encampar a tese de se fazer alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal.


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Empresas Finanças Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

BALANÇOS UVCC ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A

Rua Amaral Gurgel, 560 - CEP 01221-000 - Vila Buarque - São Paulo - SP C.N.P.J.(MF) Nº 61.594.172/0001-25 Balanço Patrimonial-Exercícios findos em 2006 e 2005 (valores expressos em reais ) 2006 2005 Passivo 697.419 500.693 Circulante Empréstimos Bancários 697.419 500.693 Fornecedores 510 3.012 Obrigações tributárias 664.005 468.044 Obrigações trabalhistas 32.404 27.445 Exigibilidades Diversas 500 2.192 Exigível a Longo Prazo 3.232.797 3.533.346 Prov.p/ Benef. Estatutários Patrimônio Líquido 3.232.115 3.531.996 Capital Social 681 1.350 Prejuízos Acumulados 3.930.216 4.034.039 Total do Passivo Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido Histórico Capital Social Lucr/Prej.acum. Saldos em 31/12/2004 4.523.898 (492.945) Complemento da Prov. (1.650) P/Benefícios Estatut. Prejuízo do Ano-Base 2005 (201.751) Saldos em 21/12/2005 4.523.898 (696.345) Prejuízo do Ano-Base 2006 (101.645) Saldos em 31/12/2006 4.523.898 (797.990) Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras

Ativo Circulante Disponível Caixas e bancos Aplicações Financeiras Contas a Receber Créditos Diversos Permanente Investimentos Imobilizado líquido Total do Ativo Data 13/12/2005 31/12/2005 31/12/2006

1 - Contexto operacional - A empresa UVCC Administração e Participações S/A, sucessora da entidade sem fins lucrativos União Associação Brasileira de Mutualismo, cuja transformação foi homologada pela Junta Comercial do Estado de São Paulo em 06 de janeiro de 2004 sob Nº 35300314743, é uma sociedade anônima de capital fechado, tendo como objetivo principal a participação acionária, quota ou beneficiária em outras sociedades, a administração de bens próprios e prestação de serviços de administração de bens em especial às sociedades controladas, coligadas ou das quais possua participação societária e a comercialização de imóveis. 2 - Apresentação das demonstrações Financeiras e Principais Práticas Contábeis - As práticas contábeis adotadas para contabilização das operações e para a elaboração das demonstrações financeiras emanam da Lei 6.404/76 Lei das Sociedades por ações. Na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizadas premissas e estimativas para contabilização do valor de realização dos ativos e passivos. 2.1 - Apuração do Resultado - O resultado é apurado pelo regime de competência de exercícios. 2.2 - Ativo Circulante Demonstrados pelo valor de custo de aquisição, incluindo quando aplicável os rendimentos auferidos e as variações monetárias auferidas e ajustadas, quando aplicável, ao valor de mercado ou realização. 2.3 - Depreciações - A depreciação é calculada pelo método linear, considerando a vida útil econômica dos bens, conforme taxas anuais a seguir:

A compra do Atacadão pelo Carrefour, que ainda não figura no ranking, mudará o segmento.

RANKING DE 2006 SERÁ ALTERADO ESTE ANO

Demonstrações do Resultado dos Exercícios Findos em 2006 e 2005 2006 118.178 19.118 2.680 13.072 21.149 62.159 86.130 86.130 3.725.908 4.523.898 (797.990) 3.930.216

2005 111.446 3.289 10.111 29.877 68.169 95.040 95.040 3.827.553 4.523.898 (696.345) 4.034.039

Res.de Reaval. -

P.l 4.030.953 (1.650)

-

(201.751) 3.827.553 (101.645) 3.725.908

Edificações: 4%, Móveis e utensílios: 10%, Equipamentos de Processamentos de Dados: 20%. 2.4 - Passivo Circulante - Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos encargos. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro fiscal e acrescida do adicional especifico de 10% sobre o montante excedente ao limite fiscal. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 9%, calculada sobre o Lucro fiscal. 2.5 - Aplicações Financeiras - São registradas ao custo, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, de acordo com as taxas de operações, limitadas ao valor de mercado. 2.6 - Exigível a Longo Prazo: Provisão para Benefícios Estatutários - Provisão constituída para garantia de pecúlios aos associados remanescentes pela transformação da associação sem fins lucrativos para sociedade anônima conforme art. 37 do Estatuto Social. No corrente exercício foram pagos R$ 16.830,00, passando o saldo do Exigível a Longo Prazo para R$ 86.130,00. 2.7 Patrimônio Líquido - a) Capital Social - O Capital Social de 4.523.898 (quatro milhões, quinhentos e vinte e três mil, oitocentos e noventa e oito) ações ordinárias nominativas no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma. b) Dividendos - Aos acionistas é assegurado dividendo mínimo de 25% sobre os lucros auferidos, conforme disposto na Lei 6.404/76 - Lei das Sociedades por Ações, após a constituição da Reserva Legal de 5% do Lucro do exercício, até que essa reserva atinja 20% do capital social.

Receita Operacional Bruta (-) Impostos e Deduções Receita Líquida (-) Custos das Locações Lucro Bruto Despesas (Receitas) Operacionais Despesas Administrativas Receitas /Despesas Financeiras Prejuízo Operacional Resultado não Operacional Lucro (Prejuízo) Antes do I.R IR e Contribuição Social Lucro (Prejuízo) Antes das Participações Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação

2006 519.115 (21.355) 497.760 (281.297) 216.463 (305.942) (366.400) 60.458 (89.479) 65.824 (23.655) (77.990) (101.645) (101.645) (0,022)

2005 486.935 (20.925) 466.010 (319.551) 146.459 (298.511) (382.928) 84.417 (152.052) 13.051 (139.001) (62.750) (201.751) (201.751) 0,044

Demonstração das origens e aplicações de recursos p/os Exercícios findos em 2006 e 2005 1) Origens de Recursos Mais: Depreciação da Alienação dos Bens do Imobilizado Total das Origens de Recursos 2) Aplicações de Recursos Déficit do Exercício Ajuste de Exercício Anterior Redução do Exigível a Longo Prazo Total das Aplicações de Recursos 3) Aumento ou Redução dos Recursos Próprios em Giro (1-2) Modificações na Oposição Financeira Ativo Circulante: No Fim do Exercício No Início do Exercício Recursos Próprios em Giro Passivo Circulante: No Fim do Exercício No Início do Exercício Recursos Próprios em Giro

2006 89.373 211.176 300.549

2005 95.058 41.948 137.006

101.645 8.910 110.555

201.750 1.650 61.380 264.780

189.994 2006 697.419 500.693 196.726 118.178 111.446 6.732 189.994

(127.774) 2005 500.693 601.837 (101.144) 111.446 84.816 26.630 (127.774)

Diretoria UVCC ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A Administração TOMOSABURO KYUKAWA CRC-SP Nº 1SP092580/O-4 CPF 047.077.028-72

ENGRATECH TECNOLOGIA EM EMBALAGENS PLÁSTICAS S/A CPNJ - 05.825.478/0001-74 Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento à Lei e às disposições estatutárias, todas em São Paulo, sendo a primeira (Jaguariúna) a principal unidade apresentamos o relatório da administração, o balanço patrimonial e demais industrial do grupo para atender clientes do Centro sul, com clientes demonstrações financeiras acompanhadas de notas explicativas. A empresa principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, está em 2006: Em outubro de 2005 foram realizadas incorporações das empresas dotada de grande variedade de equipamentos periféricos e flexibilidade para ENGRATECH SUZANO TECNOLOGIA EM EMBALAGENS PLÁSTICAS S/ trabalhar com PEAD, PVC, PP e PET, de um conjunto de linhas de decoração A e ENGRATECH SÃO BERNARDO TECNOLOGIA EM EMBALAGENS de frascos, de um grande depósito e centro de distribuição de onde distribui PLÁSTICAS S/A. A empresa mantém sua matriz em São Paulo e filiais em diretamente para todos os seus clientes, além de centro de desenvolvimento Jaguariúna, Paulínia e Lençóis Paulista, Suzano e São Bernardo do Campo, e de manutenção para todas as empresas do grupo. As demais filiais são Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro 2006 (em reais) 2006 2005 ATIVO 2006 2005 PASSIVO Circulante Circulante Fornecedores 11.671.950,49 5.259.658,00 Disponivel 206.577,56 1.293.903,00 Financiamentos e Empréstimos 11.901.629,14 15.188.496,00 Clientes 6.062.560,55 6.546.987,00 Obrigações com Pessoal 186.371,67 200.724,00 Estoques 5.285.746,26 3.101.437,00 Obrigacões Previdenciárias 231.589,13 165.287,00 Obrigacões Tributarias 1.093.325,76 1.302.836,00 456.792,50 1.843.764,00 Outros Outras Obrigações 1.360.458,63 342.611,00 12.011.676,87 12.786.091,00 Provisões 671.032,69 575.541,00 Realizável a longo Prazo 27.116.357,51 23.035.153,00 Créditos com Terceiros 192.000,00 691.257,00 Exigível a Longo Prazo 316.280,00 Financiamento e Empréstimos Empresas Ligadas 13.923.278,28 12.084.565,00 Parcelamento de Impostos 15.356.316,74 11.584.539,00 2.003,55 Depósitos Judiciais Coligadas 1.252.424,19 1.535.093,00 14.117.281,83 12.775.822,00 16.608.740,93 13.435.912,00 Permanente Patrimonio Líquido Capital Social 22.346.332,00 22.346.332,00 Diferido 496.646,41 35.511,00 Reserva Legal 600.000,00 600.000,00 Investimentos 1.480,33 1.480,00 Reserva Reavaliação 124.923,88 307.398,00 Imobilizado 32.028.478,43 33.020.008,00 Lucros Acumulados (8.140.790,45) (1.105.883,00) 32.526.605,17 33.056.999,00 14.930.465,43 22.147.847,00 Total do Ativo 58.655.563,87 58.618.912,00 Total do Passivo 58.655.563,87 58.618.912,00 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (em reais) Empresa Capital Reserva Reserva Lucros Patrimônio Social Legal Reavaliação Acumulados Líquido Em 31 de Dezembro de 2004 100.000,00 600.000,00 (311.219,48) 388.780,52 Reserva Reav. Imobilizado 22.553.730,00 22.553.730,00 Capitalização das Reservas 22.246.332,00 (22.246.332,00) Ágio / Daságio Lucro Líquido do Exercício (855.332,62) (855.332,62) Em 31 de Dezembro de 2005 22.346.332,00 600.000,00 307.398,00 (1.166.552,10) 22.087.177,90 Reserva Reav. Imobilizado (182.474,12) (182.474,12) Reserva Incentivos Fiscais Ágio / Daságio Lucro Líquido do Exercício (6.974.238,35) (6.974.238,35) Em 31 de Dezembro de 2006 22.346.332,00 600.000,00 124.923,88 (8.140.790,45) 14.930.465,43 Notas Explicativas da Administração ás Demonstrações Financeiras aquisição de matéria prima, materiais de embalagem e a prestadores de em 31 de Dezembro de 2006 serviços, enquanto empréstimos estão corrigidos monetariamente até a data 1. Contexto Operacional - A atividade da Engratech Tecnologia em de acordo com as taxas estipuladas nos contratos e são oriundos de compras Embalagens PLásticas S/A é a fabricação de embalagens plásticas sopradas de equipamentos e operações de capital de giro, e operação de suporte para e injetadas PEAD,PVC, PP e PET, decoração de frascos cilíndricos e ovais, as coligadas Engratech Uberaba Tecnologia Embalagens Plásticas S/A. e desenvolvimento de novos frascos e tampas, para atender clientes do centro Obrigações Tributárias são valores de impostos parcelados. As diretorias sul do Brasil . 2. Principais práticas Contábeis - As demonstrações esperam, até o final do primeiro trimestre de 2007, obter junto ao fisco a financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas consolidação do parcelamento dos impostos federais. Financiamentos e no Brasil, com base nas disposições da Lei das Sociedades por Ações e Empréstimos são oriundos dos financiamentos dos equipamentos e normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. a- periféricos, enquanto os valores de Coligadas se referem a mútuos e contas Apuração dos resultados - O resultado do exercício foi apurado de acordo correntes em empresas do grupo. c- Permanente - O Ativo permanente está com o regime de competência. b- Ativos e passivos circulantes e a longo demonstrado ao custo de aquisição, sendo depreciado linearmente de acordo prazo - Os valores de Clientes se referem a faturamentos a receber, sendo com as taxas usuais. d- Patrimônio Líquido - O Capital social é composto que a parcela já vencida não é relevante, estoques referem-se a matérias- por 22.346.322 (vinte e dois milhões, trezentos e quarenta e seis mil) ações primas, material de acondicionamento e embalagens e produtos acabados nominativas no valor de R$1,00, sendo 60% (sessenta por cento) de ações que estão valorizados ao custo médio e estão em patamares de mercado ou ordinárias, com direito a voto, e de 40% (quarenta por cento) de ações menor, e outros créditos são adiantamentos a fornecedores e impostos a preferenciais sem direito a voto. e- Contingências - Não existe qualquer recuperar. Fornecedores refletem valores de curto prazo devidos pela contingência conhecida por parte da administração da empresa, sendo que

plantas “In-House” nas instalações dos Clientes; SYNGENTA em Paulínia, VINAGRE BELMONT em Lençóis Paulista, SCARLAT em Suzano e BOMBRIL em São Bernardo do Campo. Os parques fabris contam com equipamentos de várias gerações, com mais avançadas tecnologias disponíveis e periféricos desenvolvidos especialmente para melhor aproveitamento de materiais, redução de energia elétrica, refrigeração e ar comprimido, e outros mais modestos para atender clientes com produtos em lançamento ou com escala reduzida de volumes. Demonstração de Resultados do Exercício Findo em 31 de Dezembro (em reais) 2006 2005 Receita Bruta de Vendas 85.768.156,74 67.601.811,00 Devoluções e Retornos 971.149,73 1.231.682,00 Impostos sobre vendas 27.894.587,62 22.421.898,00 Receita Líquida de Vendas 56.902.419,39 43.948.231,00 Custos das Vendas 29.105.927,32 24.770.269,00 Gasto Com Pessoal 8.412.753,35 4.616.276,00 Despesas Operacionais 21.097.524,22 13.345.492,00 Lucro Bruto (1.713.785,50) 1.216.194,00 Receitas e (-) Despesas Financeiras (5.794.654,11) (2.519.448,00) Outras Receitas e (-) Desp. Operacionais 37.502,90 476.337,00 Participação nos Lucros 60.022,63 32.253,00 Lucro Operacional (7.410.914,08) (794.664,00) Resultados não Operacionais 436.675,73 Lucro Antes I. Renda e CSLL (6.974.238,35) (794.664,00) Imp. Renda e C. S. Lucro Líquido Lucro Líquido do Exercício (6.974.238,35) (794.664,00) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos do Exercício Findo em 31 de Dezembro (em reais) Recursos Originados das Operações 2006 2005 Lucro Líquido do Exercício (6.974.238,35) (794.664,00) 1.138.475,87 1.338.982,00 Depreciação e Amortização Origens das Operações (5.835.762,48) 544.318,00 Financiamentos e Empréstimos 208.970,99 Parcelamentos de Impostos 15.356.316,74 10.462.737,46 Origens de terceiros 15.356.316,74 10.671.708,45 Total dos Recursos 9.520.554,26 11.216.026,45 Créditos com Terceiros 192.000,00 691.257,00 Empresas Ligadas Empréstimos de Coligadas 1.252.424,19 (1.808.616,09) Aquisições de Ativo permanente 12.931.748,71 8.084.392,59 Integralização de Capital Total das Aplicações 14.376.172,90 6.967.033,50 Aumento do Capital Circulante (4.855.618,64) 4.248.992,95 Variações do Capital Circulante Ativo Circulante No fim do Exercício 12.011.676,87 12.786.091,00 No Inicio do Exercício 12.786.091,00 7.604.369,91 (774.414,13) 5.181.721,09 Passivo Circulante No fim do Exercício 27.116.357,51 23.035.153,00 No Inicio do Exercício 23.035.153,00 22.102.424,86 4.081.204,51 932.728,14 Aumento do Capital Circulante (4.855.618,64) 4.248.992,95 as provisões são suficientes para todas as estimativas de valores devidos, inclusive para aqueles de clientes com processo de falência decretado no período. f- Instrumentos Financeiros - As principais operações realizadas pela empresa referem-se aos empréstimos para aquisição dos equipamentos e periféricos, e para o capital de giro das empresas do grupo. Os riscos de taxas de juros não são relevantes, em função de que os valores estão prefixados e parte dos financiamentos atrelados em Dólares ou Euros estão já em fase final de liquidação. Continua em execução plano de contenção de custos e capital de giro para redução das despesas financeiras, que se situou em 5,6% da receita líquida. Renato Szpigel - Presidente - Antonio Pereira Camargo Neto - Diretor Contador: Cláudio de Lima - CRC.SP.147526-0-7

ENGRA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS S/A CNPJ - 06.270.377/0001-47 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento à Lei e às disposições estatutárias, apresentamos o relatório da administração, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras acompanhadas de notas explicativas. Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro 2006 (em reais) Ativo 2006 2006 2005 2005 Passivo 2006 2006 2005 2005 Empresa Consolidado Empresa Consolidado Empresa Consolidado Empresa Consolidado Circulante Circulante Disponivel 250.919,22 7.013,00 1.617.415,00 Fornecedores 11.671.950,49 217,00 5.618.284,00 Clientes 6.073.278,42 7.236,00 7.024.138,00 Financiamentos e Emprestimos 13.394.178,07 5.455,00 16.328.365,00 Estoques 6.057.375,42 3.758.907,00 Obrigações com Pessoal 227.164,96 319.391,00 Outros 2.727.225,00 815.710,10 2.727.225,00 4.930.629,00 Obrigacões Previdenciárias 266.045,70 285.589,00 2.727.225,00 13.197.283,16 2.741.474,00 17.331.089,00 Obrigacões Tributarias 1.224.546,66 412,00 1.826.553,00 Realizável a longo Prazo Outras Obrigações 1.410.527,00 350.423,00 Empresas Ligadas 13.923.278,28 12.089.787,00 Provisões 822.649,73 1.254,00 627.024,00 Depósitos Judiciais 114.118,80 109.938,00 Adiantamento de Clientes 12.025,03 Empréstimos Terceiros 1.082.438,00 29.029.087,64 7.338,00 25.355.629,00 Coligadas 2.017.449,51 981.970,00 Exigível a Longo Prazo Crédito com Terceiros 192.000,00 Financiamento e Empréstimos 316.280,00 16.246.846,59 981.970,00 13.282.163,00 Parcelamento de Impostos 18.114.001,12 14.297.203,00 Permanente Coligadas 196.749,01 2.904.546,46 664.588,00 11.610,00 Diferido 826.226,51 35.511,00 196.749,01 21.018.547,58 664.588,00 14.625.093,00 Investimentos 10.492.923,98 644.602,19 15.626.440,00 Participação de Minoritários (4.994.127,40) (1.224.422,00) Imobilizado 35.802.909,79 37.446.997,00 Patrimonio Líquido 10.492.923,98 37.273.738,49 15.626.440,00 37.482.508,00 Capital Social 6.324.000,00 29.040.332,00 6.324.000,00 29.040.332,00 Total do Ativo 13.220.148,98 66.717.868,24 19.349.884,00 68.095.760,00 Reserva Legal 606.845,07 4.228.681,76 606.845,00 2.359.226,00 Reserva Reavaliação 13.694.228,00 124.923,88 13.694.228,00 307.398,00 Demonstração de Resultados do Exercício Findo em 31 de Dezembro (em reais) Lucros Acumulados (7.601.673,10) (11.729.577,22) (1.947.115,00) (2.367.496,00) 2006 2006 2005 2005 13.023.399,97 21.664.360,42 18.677.958,00 29.339.460,00 Empresa Consolidado Empresa Consolidado Total do Passivo 13.220.148,98 66.717.868,24 19.349.884,00 68.095.760,00 Receita Bruta de Vendas 95.023.601,18 92.590.912,00 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos do Exercício Findo em 31 de Dezembro (em reais) Devoluções e Retornos 1.088.585,31 1.535.745,00 Impostos sobre vendas 30.081.776,93 28.446.530,00 2006 2006 2005 2005 Receita Líquida de vendas 63.853.238,94 62.608.637,00 Empresa Consolidado Empresa Consolidado Custos das Vendas 30.958.834,64 29.271.068,00 Recursos Originados das Operações Gasto Com Pessoal 69.829,19 9.931.768,59 22.048,00 7.959.675,00 Lucro Líquido do Exercício (5.654.558,10) (5.654.558,10) (924.152,00) (924.152,00) Despesas Operacionais 4.662,33 26.635.380,27 33.888,00 21.206.835,00 Depreciação e Amortização Origens das Operações (5.654.558,10) (5.654.558,10) (924.152,00) (924.152,00) Lucro Bruto (74.491,52) (3.672.744,56) (55.936,00) 4.171.059,00 Financiamentos e Empréstimos (316.280,00) (892.308,33) Receitas e Despesas Financeiras (15,00) (6.320.137,51) (14.329,00) (3.756.440,00) Parcelamentos de Impostos - 18.108.784,50 10.719.186,49 Outras Receitas e desp. Operacionais 9.192,84 (40.217,00) (1.881.218,00) Origens de terceiros - 17.792.504,50 9.826.878,16 Lucro operacional (74.506,52) (9.983.689,23) (110.482,00) (1.466.599,00) Total dos Recursos (5.654.558,10) 12.137.946,40 (924.152,00) 8.902.726,16 Resultados não Operacionais (10.000,00) 559.425,73 Participação dos Minoritários 3.769.705,40 542.447,00 Equivalência Patrimonial (5.570.051,58) (813.670,00) Emp. A ligadas / Terceiros (275.476,66) 881.610,69 (406.902,44) 3.664.548,11 Participaçao Minoritários 3.769.705,40 542.447,00 Empréstimos de Coligadas 197.881,14 1.492.008,51 317.382,00 (11.610,00) Lucro Antes I. Renda e CSLL (5.654.558,10) (5.654.558,10) (924.152,00) (924.152,00) Aquisições de investimentos 8.577.383,82 21.385.869,98 13.333.765,40 23.029.957,19 Imp. Renda e C. S. Lucro Líquido Integralização de Capital (14.147.435,40) (23.198.512,01) (14.147.435,40) (23.198.512,01) Lucro Líquido do Exercício (5.654.558,10) (5.654.558,10) (924.152,00) (924.152,00) Total das Aplicações (5.647.647,10) 4.330.682,57 (903.190,44) 4.026.830,29 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (em reais) Aumento do Capital Circulante (6.911,00) 7.807.263,83 (20.961,56) 4.875.895,87 Empresa Capital Reserva Reserva Lucros Patrimônio Variações do Capital Circulante Social Legal Reavaliação Acumulados Líquido Ativo Circulante No fim do Exercício 2.727.225,00 13.197.283,16 2.741.474,00 17.331.089,00 Em 31/12/2004 6.941.370,00 1.567.073,97 (1.443.343,98) 7.065.099,99 No Inicio do Exercício 2.741.474,00 17.331.089,00 2.757.866,35 16.321.740,59 Reserva Reav. Imobilizado 22.553.730,00 22.553.730,00 (14.249,00) 4.133.805,84 (16.392,35) 1.009.348,41 Capitalização da Reservas 22.098.962,00 147.370,00 (22.246.332,00) Passivo Circulante No fim do Exercício 29.029.087,64 7.338,00 25.355.629,65 Capital a Integralizar No Inicio do Exercício 7.338,00 25.355.629,65 2.768,79 29.222.177,11 Reserva Incentivos Fiscais 644.782,03 644.782,03 7.338,00 (3.673.457,99) 4.569,21 (3.866.547,46) Alterações de Períodos Anteriores 62.182,28 62.182,28 Aumento do Capital Circulante (6.911,00) 7.807.263,83 (20.961,56) 4.875.895,87 Lucro Líquido do Exercício (924.152,02) (924.152,02) adicionam-se os valores de adiantamentos a fornecedores e impostos a recuperar das controladas. Empréstimos a Em 31/12/2005 29.040.332,00 2.359.226,00 307.398,00 (2.305.313,72) 29.401.642,28 Terceiros na empresa são valores a receber junto às empresas Rekata Administração e Participação Ltda. e Safira Reserva Reav. Imobilizado (182.474,12) (182.474,12) Administração e Participação Ltda..No consolidado o valor refere-se a créditos com empresas prestadoras de Reserva Incentivos Fiscais 575.929,36 575.929,36 serviços, sendo o principal valor junto à empresa Tecnomaq Manutenção Industrial Ltda., uma prestadora de serviços Ágio/Daságio e manutenção, serviços de fabricação de moldes e ferramentais, e que também é locadora de equipamentos industriais Lucro Líquido do Exercício (5.654.558,10) (5.654.558,10) para a controlada Engratech Tecnologia em Embalagens Plásticas S/A. Fornecedores espelham valores de curto Em 31/12/2006 29.040.332,00 2.935.155,36 124.923,88 (7.959.871,82) 24.140.539,42 prazo com fornecimento de matérias-primas, materiais de embalagem e a prestadores de serviços, enquanto Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2006 empréstimos refletem a soma dos empréstimos das empresas controladas e estão corrigidos monetariamente até 1. Contexto Operacional - A atividade da Engra Administração e Participações Societárias S/A é a administração a data, de acordo com as taxas estipuladas nos contratos e são oriundos de compras de equipamentos e operações e participação nas empresas abaixo, de fabricação de embalagens plásticas sopradas e injetadas em PEAD,PVC, de capital de giro, e operação de suporte para as controladas.Obrigações Tributárias são valores de impostos a PP e PET, para atender clientes de todo o Brasil, com plantas industriais nas cidades de Jaguariúna, Suzano, São recolher á vencer ou vencidos. As diretorias das empresas controladas esperam, até o final do primeiro trimestre de Bernardo do Campo, Paulínia e Lençóis Paulista no Estado de São Paulo, de Uberaba em Minas Gerais, de Abreu 2007, obter junto ao fisco a consolidação do pedido de parcelamento dos impostos federais. Financiamentos e Lima e de Paulista na Grande Recife em Pernambuco; ENGRATECH TECNOLOGIA EM EMBALAGENS Empréstimos são oriundos dos financiamentos dos equipamentos e periféricos, enquanto os valores de Parcelamento PLÁSTICAS S/A - ENGRATECH UBERABA TECNOLOGIA EM EMBALAGENS PLÁSTICAS S/A - ENGRANOR de Impostos se referem a saldos de valores parcelados junto aos Governos Estaduais e Federais pelas empresas ABREU E LIMA TECNOLOGIA EM EMBALAGENS PLÁSTICAS S/A - ENGRANOR TECNOLOGIA EM controladas. d- Permanente - O Ativo permanente está demonstrado ao custo de aquisição, sendo depreciado EMBALAGENS PLÁSTICAS S/A. A participação no capital total das empresas é de 60% em cada uma, linearmente de acordo com as taxas usuais. e- Patrimônio Líquido - O Capital social é composto por 6.324.000 representando a totalidade do capital votante, ou seja, 100% das ações ordinárias. 2. Principais práticas Contábeis (seis milhões, trezentos e vinte e quatro mil) ações nominativas, sendo 50% (cinqüenta por cento) de ações ordinárias, - As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com com direito a voto, e de 50% (cinqüenta por cento) de ações preferenciais sem direito a voto. Resta ainda para ser base nas disposições da Lei das Sociedades por Ações e normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários integralizado o valor de R$2.727.225,00 (dois milhões setecentos e vinte e sete mil, duzentos e vinte e cinco reais). – CVM. a- do exercício - O início das operações da empresa se deu em 01 de abril de 2004, tendo seu capital Foi constituída Reserva de Reavaliação do Ativo Permanente no valor de R$13.532.238,00 (treze milhões, quinhentos formado pelos patrimônios líquidos das empresas controladas acima, portanto os relatórios daquele exercício referem- e trinta e dois mil, duzentos e trinta e oito reais) que deverão ser realizadas de acordo com a depreciação dos bens se a um período de abril a dezembro de 2004, ou seja, 9 meses. b- Apuração dos resultados - O resultado do reavaliados. f- Contingências - Não existe qualquer contingência conhecida por parte da administração da empresa, exercício foi apurado de acordo com o regime de competência, onde para a empresa foi utilizado o método da sendo que as provisões são suficientes para todas as estimativas de valores devidos. g- Instrumentos Financeiros equivalência patrimonial, enquanto que para o consolidado foram agrupados os valores de cada controlada e - As principais operações realizadas pela empresa referem-se aos empréstimos para aquisição dos equipamentos eliminados os valores intercompanhias e a participação dos acionistas minoritários. c- Ativos e passivos circulantes e periféricos, e para o capital de giro das empresas do grupo. Os riscos de taxas de juros não são relevantes, em e a longo prazo - Os valores de Clientes no consolidado refletem todos os títulos classificados nas empresas do função de que os valores estão prefixados. As empresas controladas continuam executando planos de contenções grupo ainda não liquidados e, apenas, 2% deste valor são títulos com perspectiva de dificuldades no recebimento. de custos e capital de giro para redução das despesas financeiras, que no período de 2006 encontrava-se em 6% Estoques referem-se à somatória das matérias-primas, dos materiais de acondicionamento e embalagens e dos da receita líquida consolidada. Contador Diretoria produtos acabados de todas as controladas que estão valorizados ao custo médio e estão em patamares de mercado ou menor. Outros créditos da empresa são compostos dos valores de capital que os sócios devem integralizar no Renato Szpigel Antonio Pereira Camargo Neto Cláudio de Lima valor de R$2.727.225,00 (dois milhões setecentos e vinte e sete mil, duzentos e vinte e cinco reais), e no consolidado Presidente Diretor CRC.SP.147526-0

Abras: setor se recupera e fica no azul em 2006 O faturamento dos supermercados brasileiros cresceu 0,6% no ano passado. A concentração das grandes cadeias pode aumentar este ano. Vanessa Rosal

Honda afirmou que "essa disputa pelo varejo brasileiro faturamento dos vai prosseguir ao longo do s u p e r m e rc a d o s ano; trata-se de uma tendência brasileiros alcan- mundial". Ele relembrou ainç o u R $ 1 2 4 , 1 b i- da outra negociação importanlhões no ano passado, número te feita pelo Wal-Mart com a 0,6% maior do que o registrado compra do Bom Preço. "Essa em 2005. Do total faturado, o movimentação do mercado é lucro líquido médio responde positiva. O Atacadão, por por 1,75% – ainda abaixo da exemplo, que fazia parte de média histórica de 2% em 2001. outro ranking, passará a fazer Os dados foram divulgados parte de nossa pesquisa com ontem pela Associação Brasi- um faturamento de R$ 4,9 bil e i r a d e S u p e r m e r c a d o s lhões, após a incorporação pe(Abras). O levantamento faz lo Carrefour. Esses números parte de uma pesquisa feita em ainda não foram contabilizaparceria com a empresa AC- dos na pesquisa e trarão bons Nielsen e toma como base o de- resultados no ano que vem." O ranking oficial da Abras sempenho de 500 empresas que tiveram faturamento mí- mostra que no ano passado o Pão de Açúcar liderou o mernimo de R$ 100 mil em 2006. "Apesar de tímido, o aumen- cado com 13,3% de participato significa a recuperação do ção no setor. O Wal-Mart aparece empatado setor, que desde com o Carrefour, agosto apresenque faturou R$ 2 t a re s u l t a d o s mil a menos que positivos", disse o c o n c o r re n t e o presidente da Essa disputa pelo americano. AmAbras, Sussu- varejo brasileiro vai bos obtiveram mo Honda. prosseguir ao longo iguais 10,4% de O i n v e s t i- do ano. Trata-se de participação. mento realizauma tendência Já o Índice Nado pelas emprecional de Vendas sas em 2006 to- mundial. talizou R$ 1,855 Sussumo Honda, A b r a s a p o n t a bilhão. Desse presidente da Abras que nos três primeiros meses de montante, 38% 2007 as vendas foram para novas lojas e 25% para reforma registradas nos supermercadas já existentes. Honda afir- dos acumularam um crescimou que a tendência para os mento real de 7,35%. Destaques – As seções de próximos anos é a concentração do setor com diminuição não-alimentos tiveram bom das redes e venda das peque- desempenho pela terceira vez seguida. De acordo com a pesnas companhias. Exemplo recente foi o Carre- quisa da Abras, em 2006 o setor four, que comprou a rede Ata- de mercearia (que inclui procadão no início da semana e dutos de limpeza e higiene pulou para o primeiro lugar no pessoal) representou 45,3% ranking dos supermercados das vendas totais. Em segundo brasileiros com faturamento lugar, ficaram os produtos pebruto de R$ 17,9 bilhões. Nesse recíveis com 33% e na terceira novo cenário, em segundo lu- posição os itens de eletroelegar está o Pão de Açúcar, e, em trônicos, têxtil, bazar e móveis com 21,5% das vendas. terceiro, o Wal-Mart

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Luludi/ LUZ

Sussumo Honda, da Abras, diz que os resultados de 2006 mostram recuperação tímida do setor


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Congresso CPI Meio Ambiente Brasília

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Esta é a característica dos bons gestores. Todos os querem. Marina Silva, sobre Paulo Lacerda

MINISTÉRIO É REESTRUTURADO

Celso Júnior / AE

CPI DO APAGÃO APROVADA Duas CPIs sobre a crise aérea serão abertas: uma na Câmara dos Deputados e outra no Senado

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eis dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram ontem favoravelmente para que a CPI do Apagão Aéreo fosse instalada na Câmara dos Deputados. O julgamento ainda não havia sido encerrado, mas, diante da votação majoritária, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), viu-se obrigado a instalar a CPI requerida pelo PSDB, DEM (ex-PFL) e PPS para investigar a Infraero e a crise nos aeroportos. Na outra Casa legislativa, os senadores, capitaneados por Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) instalaram, sem alarde, uma CPI com o mesmo objetivo. O fato consumado da CPI do Senado ocorreu às 17h30, pouco antes da mani-

festação do STF, com a leitura do requerimento – assinado por 34 dos 81 senadores – pedindo a investigação. "Faremos a CPI que não é para amedrontar ninguém", discursou ACM. "É para que o tráfego aéreo seja coisa séria, que hoje não é", justificou. A Comissão, no entanto, só será efetivamente instalada em meados do mês que vem, porque os líderes aliados e de oposição ao governo acordaram o prazo de 20 dias para a indicação de seus membros. "Tudo será objeto de uma investigação isenta", garantiu o senador democrata José Agripino (RN). O líder do PSB, Renato Casagrande (ES), foi o único que destacou sua preocupação com os prejuízos ao Congresso

que as duas CPIs simultâneas, uma na Câmara e outra no Senado, poderão causar. "Isto pode acirrar a disputa entre as duas Casas (do Legislativo) e fazer com que tenhamos uma situação de mais descrédito para o Congresso", advertiu. A seu lado, um dirigente nacional do PSDB lembrou apenas que fora voto vencido. "Vai ser um tiro no pé, porque o Senado não tem esse perfil investigativo aguerrido, que precisaria ter. A CPI daqui não vai levar a nada e ainda vai criar uma disputa ruim com a Câmara", apostou um tucano que prefere ficar no anonimato. CPI na Câmara– A decisão de instalar a CPI na Câmara não trouxe surpresa ao Palácio do Planalto. Sua criação já era tida como inevitável até mes-

mo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes da decisão do plenário do STF, o ministro Celso de Mello, já acolhera liminar da oposição, suspendendo a votação do plenário da Câmara, que negara o requerimento para abrir a CPI. O ministro, porém, determinou que a instalação ficaria suspensa até que ocorresse o julgamento do mérito do mandado de segurança pelo plenário do tribunal. Depois desta decisão, o Procurador-Geral da República, Antonio Fernando Souza, recomendou a instalação da CPI sob o argumento de preservar o direito da minoria. "O direito da minoria de requerer a CPI estaria sendo transferido para a maioria, o que contraria a Constituição", disse. (AE)

Marina Silva anuncia mudanças no Ibama

Hélvio Romero / AE

SP: metade dos bingos fechados

A

C

asas de bingo voltaram a ser alvo de uma ofensiva da polícia paulista contra o jogo ilegal. A Polícia de São Bernardo do Campo, no ABC, interditou ontem sete bingos no centro da cidade. Com as fiscalizações efetuadas em toda a capital paulista, subiu para 91 o número estabelecimentos interditados. A Prefeitura de São Paulo contabiliza aproximadamente 180 bingos na cidade. O juiz Edson Aparecido Brandão, da 5ª Vara Criminal de São Paulo, determinou que a polícia apreenda todos os caçaníqueis no Estado depois de concluir pela ilegalidade das máquinas. (AE)

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anuncia reestruturação

Funcionários da prefeitura interditam o bingo São Bento, no centro da cidade

ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, confirmou ontem que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) será dividido e será criado o Instituto Brasileiro da Conservação a Biodiversidade (InBio). Ao ser interrogada se as mudanças tinham como objetivo facilitar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Marina negou: "O presidente Lula jamais faria um pedido desse (acelerar a concessão de licenças). A reformulação foi

detectada pela equipe do ministério, desde o primeiro mandato. E ele está sendo corajoso porque se trata de uma proposta ousada, na qual está dando sua chancela". Convite – A ministra também confirmou que convidou o superintendente da Polícia Federal, Paulo Lacerda, para assumir a presidência do Ibama. "Esta é a característica dos bons gestores. Todos os querem", disse em resposta à informação dada por um jornalista de que ele deve permanecer mesmo na PF. (AE)

Lula Marques / Folha Imagem

Clodovil não resiste e estréia seu primeiro bate-boca na Câmara: no alvo a deputada petista Cida Diogo (RJ)

Clô dá 'alfinetada' em deputada O deputado estilista Clodovil Hernandes (PTC-SP) discutiu com a deputada Cida Diogo (PT-RJ) enquanto tentava explicar a declaração polêmica que fez sobre as mulheres. Na semana passada, ele afirmou que "as mulheres ficaram muito ordinárias, vulgares, cheias de silicone e hoje em dia trabalham deitadas e descansam em pé". Na Câmara, tentou explicar o que havia declarado: "Eu

cresci enfeitando as mulheres e, tenho consciência disso, foi só por isso que cheguei onde cheguei. Os meus votos são das mães de família, das pessoas que acreditam na televisão limpa que sempre fiz. Agora, é evidente: agradar a todos é impossível". "Eu disse isso para defender as mulheres", justificou-se. E logo foi interceptado por Cida: "E dizer que todas ficaram ordinárias?", questionou ela.

"Se a senhora precisa do meu apoio, use-o, tanta gente usa", alfinetou Clodovil. "Eu tenho o meu próprio apoio", respondeu a deputada. Os dois foram repreendidos pelo vice-presidente da Câmara, Nárcio Rodrigues (PSDBMG). Cida Diogo ganhou tempo na Câmara para responder ao deputado: "Não podemos concordar que uma pessoa que representa esse parlamento se refira às mulheres desse jeito." (AE)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

TURISMO - 3

Fotos Antonella Salem

Dê um passeio na Cidade do México A populosa capital mexicana reúne uma coleção de atrações. Do famoso Museu Nacional de Antropologia aos charmosos bairros de San Ángel e Coyoacán

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o caminho para Los Cabos, vale a pena parar pelo menos dois dias na capital mexicana. Populosa, poluída e com trânsito terrível, que chega a lembrar São Paulo, a Cidade do México pode não impressionar à primeira vista, mas esconde algumas atrações imperdíveis para quem visita país. A começar pela Praça de la Constitución, no centro histórico, que corresponde à localização da antiga capital asteca. Também chamada de Zócalo, lá está a Catedral Metropolitana, uma das maiores da América Latina (que levou três séculos para ser construída), o Templo Mayor, local de impressionantes ruínas de um enorme templo asteca descoberto somente em 1970, e o Palácio Nacional, que abriga os gabinetes do presidente e vários murais pintados por Diego Rivera retratando a história do México. Depois de visitar as atrações, a dica é entrar no Hotel Holiday Inn Zócalo e subir ao terraço. Dali tem-se uma visão panorâmica da praça. Lá perto, a sugestão é um almoço no Café de Tacuba, tradicionalíssimo, datado de 1912, com atmosfera colonial. Já na região da Alameda Central, mais arte. No Palácio das Belas Artes, de fachada art nouveau, há murais de alguns dos maiores artistas mexicanos do século 20. E conheça o prédio da Casa dos Azulejos, do século 18, com seu exterior adornado de azulejos azuis e brancos. Parada para ver o Bar La Opera, restaurante à moda antiga. Entre, observe a beleza da arquitetura colonial e tome uma tequila. Arqueologia – Quem não ouviu falar no Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México? Na área do Paseo de la Reforma, o lugar é para passar horas a fio. Aberto em 1964, o espaço moderno projetado por Pedro Ramírez Vázquez é o endereço de um importante acervo das culturas pré-hispânicas. Para quem não quiser perder tempo, escolha uma ala - como a Sala Asteca para visitar ou acabará ficando o dia todo lá dentro, absorvido pelos tesouros em exibição. Há mais para ver lá fora, porém. Nas redondezas localizase o lindo Bosque de Chapultepec, uma das áreas de lazer prediletas dos moradores da cidade. Aberto ao público no século 16, reúne alamedas ar-

Praça de la Constitución (acima), também chamada de Zócalo, corresponde à localização da antiga capital asteca. Ali, o Palácio Nacional exibe murais (à esq.) pintados por Diego Rivera retratando a história do México. Na região, conheça o Café de Tacuba (abaixo), datado de 1912, com atmosfera colonial

OS IMPERDÍVEIS NA COZINHA MEXICANA A cozinha do México abusa de ingredientes exóticos como chocolate, tomates, chilis (pimentas), milho e coentro. Confira alguns pratos e bebidas imperdíveis. Mole poblano: carne de peru cozida, com molho feito com chilis, condimentos, nozes e chocolate. Chiles em nogada: pimentão verde recheado com carne moída e amêndoas, com molho de nozes e sementes de romã. Quesadillas: tortillas de trigo ou milho, fritas ou grelhadas, recheadas com queijo. Em Los Cabos há também com recheio

de camarão. Enchiladas: tortillas enroladas fritas, cobertas por um molho vermelho, e recheadas com queijo ou frango, entre outros. Guacamole: purê de abacate acompanhado de lascas de tortilla. Ensalada de nopalitos: feita com folhas de figo da Índia Sopa de flor de calabaza: sopa de flor de abóbora. Água de jamaica: suco de flor de hibisco. Michelada: cerveja com gelo e suco de limão, com sal na borda do copo.

Aarón Fernández/Folha Imagem

André Perazzo/Folha Imagem

Pelo menos dois museus merecem a visita – o Museu Nacional de Antropolgia, endereço de um importante acervo das culturas préhispânicas, e o Museu Frida Kahlo, na casa onde viveu a pintora

borizadas, um zoológico e até alguns museus e galerias. Fim de semana na capital mexicana é sinônimo de feiras e mercados, mais precisamen-

te nos bairros de Coyoacán e San Ángel. Ambos exibem muito charme entre ruas de paralelepípedo e arquitetura típica preservada dos períodos

colonial e pré-revolucão. Em Coyoacán, destaque para o mercado e o Museu Frida Kahlo, que funciona na casa onde a pintora nasceu, viveu grande

RAIO X El Nível: Moneda 2, Centro Histórico, tel. (5255) 55229755. Ao lado de Palácio Nacional, é a a cantina mais antiga da cidade. Funciona há três séculos. Cozinha tradicional mexicana. La Hacienda de los Morales: Vázquez de Mella 525, Polanco, tel. (5255) 5096-3054, www.haciendadelosmorales.com. Elegante, colonial, a dica para jantar. Prove a sopa de flor de calabaza (flor de abóbora). Bar La Opera: Calle 5 de Mayo. Assim como o Café de Tacuba, um dos restaurantes mais tradicionais da Cidade do México.

COMO CHEGAR A partir de São Paulo, pela Aeromexico (tel. 11/32533888, site www.aeromexico.com), o bilhete ida-evolta com conexão na Cidade do México custa a partir de US$ 1.347, até 16/6. ONDE DORMIR CIDADE DO MÉXICO Camino Real Mexico: Col. Anzures, tel.(5255) 52638888, www.caminoreal.com. Reservas no Brasil pela The Leading Hotels of the World, tel. (11) 3286-0755 e 08000/141819. Bem localizado, perto do Museu de Antropolgia, um grande hotel de luxo. Diárias para casal a partir de US$ 130. Habita: Av. Presidente Masaryk 201, Colônia Polanco, tel. (5255) 5282-3100, www.hotelhabita.com. Reservas no Brasil pela The Leading Hotels of the World, tel. (11) 3286-0755 e 08000/141819. Moderno e luxuoso, fica no bairro “Oscar Freire” da cidade. Diárias para casal a partir de US$ 195. LOS CABOS Las Ventanas Al Paraíso: km 19,5 Carretera Transpeninsular, San Jose del Cabo, tel. (52624) 1144-0300, site www.lasventanas.com. Reservas pela The Leading Hotels of the World, tel. (11) 3286-0755 e 08000/141819. Diárias a partir de US$ 500 o casal entre 28/5 e 17/10.

One & Only Palmilla: km 7,5 Carretera Transpeninsular, San Jose del Cabo, tel. (52624) 146-7000, www.oneandonlypalmilla.com. Reservas pela The Leading Hotels of the World, tel. (11) 3286-0755 e 08000/141819. Diárias a partir de US$ 575, até 14/5. ONDE COMER CIDADE DO MÉXICO Café de Tacuba: Tacuba 28, tel. (5255) 5512-8482. Atmosfera colonial de 1912 e cozinha mexicana.

FAÇA AS MALAS Informações turísticas: no Escritório de Promoção Turística do México em São Paulo, tel. (11) 3088-2129, www.visitmexico.com. Visto: é necessário para turistas brasileiros. Informações no Consulado do México em São Paulo, tels. (11) 3081-4921 e 3081-4144, www.mexico.org.br. Fuso: menos duas horas em relação à Brasília. Moeda: peso mexicano. US$ 1 vale 10,987pesos mexicanos. Melhor época: a região de Los Cabos tem sol o ano inteiro. Se puder escolher, a época de observação de baleias é especial – no outono, no inverno e na primavera do Hemisfério Norte.

parte de sua vida e morreu. Além de pinturas, o local guarda objetos relacionados a seu marido Diego Rivera, que também morou ali. Em San Ángel, por sua vez, não deixe de conferir o bazar de sábado na Plaza San Jacinto e as várias feiras de artesanato ao redor. Boa oportunidade para adquirir desde almofadas bordadas até peças de decora-

ção de todos os cantos do país. A pé pela região, há diversos restaurantes tradicionais instalados em belas casas coloniais. Escolha uma mesa perto da calçada, peça uma michelada (cerveja com gelo e suco de limão) e observe o vaivém no melhor clima interioriano. Por uns instantes é fácil esquecer que se está numa da maiores cidades do mundo. (A.S.)


quinta-feira, 26 de abril de 2007

Planalto Estados Hurricane CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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SINDICÂNCIA VAI INVESTIGAR MAGISTRADOS

Celso Jr. / AE

É incompatível com a continuidade do exercício o fato de se ter o ato de prisão, muito embora temporária. Marco Aurélio Mello

INQUÉRITO VAI PARA CNJ E STJ Com os documentos, serão abertas sindicâncias contra os magistrados envolvidos

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O ministro Marco Aurélio Mello foi o único a votar contra o envio do inquérito dos magistrados ao CNJ e STJ

Mello defende o afastamento de juízes envolvidos

O

ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tr i b u n a l F e d e r a l (STF), defendeu ontem o afastamento dos juízes investigados pela Operação Furacão, da Polícia Federal. "Surge, principalmente para os jurisdicionados, uma situação esdrúxula. Alguém que ontem esteve preso, devida ou indevidamente algemado, reassuma a cadeira e exerça o ofício judicante. É incompatível com a continuidade do exercício o fato de se ter o ato de prisão, muito embora temporária, que se teve", disse o ministro. Marco Aurélio foi o primeiro ministro do STF a afirmar que

os magistrados não devem permanecer nos cargos durante as apurações. Na última terça-feira, integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, já tinham defendido o afastamento dos juízes por considerar que eles não têm condições de ficar nos cargos. O CNJ deverá decidir no próximo dia 15 se afasta ou não os quatro magistrados investigados. São eles: o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, os desemb a rg a d o re s f e d e r a i s J o s é Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira,

além do juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região Ernesto da Luz Pinto Dória. Com exceção de Medina, os três magistrados foram presos na operação realizada no último dia 13. Foragidos – Dois suspeitos de participar do esquema de jogos de azar se entregaram à 6ª Vara Federal do Rio ontem. São eles Nagib Teixeira e João Oliveira, que estavam foragidos. De acordo com o relatório da Operação Furacão, os dois seriam responsáveis pela contabilidade da quadrilha. Os dois são suspeitos de estarem em poder de US$ 15 milhões da contravenção. (Agências)

Supremo Tribunal Federal (STF) decid i u o n t e m " e mprestar" para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) o inquérito criminal que apura um suposto esquema de venda de sentenças judiciais favoráveis a empresários do ramo de jogos de azar. As informações deverão ser usadas pelo CNJ e pelo STJ para subsidiar sindicâncias e prováveis processos administrati-

vos contra quatro magistrados suspeitos de participar da rede. Se, ao final desses processos administrativos, os magistrados forem considerados culpados, poderão ser punidos no máximo com aposentadoria compulsória. O encaminhamento do inquérito para o CNJ e STJ foi decidido por nove votos a favor e um contra (do ministro Marco Aurélio Mello). A decisão ressaltou que os dois órgãos devem manter o sigilo dos dados, apesar de parte

do conteúdo da investigação já ter sido amplamente publicado pela imprensa. Durante o julgamento, o relator do inquérito, ministro Cezar Peluso, e o vice-presidente do Supremo, Gilmar Mendes, criticaram o vazamento dos dados. Segundo Mendes, isso é vergonhoso. Ele disse que "é o processo sigiloso mais público de que se tem notícia". Peluso determinou recentemente a abertura de um inquérito policial para apurar as circunstâncias do vazamento. (AE)

Mantega apresenta proposta alternativa à Emenda 3

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ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentou ontem ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e aos líderes dos partidos políticos, uma proposta alternativa à Emenda 3, que tratava das relações entre empresa prestadora de serviço formada por uma só pessoa (pessoa jurídica personalíssima) e empresa convencional, e que foi vetada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mantega disse que sua proposta tem o objetivo de contentar as bancadas e os setores

da economia que se consideram afetados pelo veto presidencial à Emenda 3. Segundo Mantega, a proposta da Fazenda é a de que seja tipificada claramente a figura tributária da pessoa jurídica personalíssima. Com isso, disse o ministro, em alguns casos as empresas personalíssimas terão de retomar sua configuração como pessoas físicas. Esse seria o caso, segundo o ministro, de antigos funcionários de uma empresa que foram desligados dela e passaram a lhe prestar serviços como pessoa

jurídica, mas exercendo as mesmas funções e atribuições, cumprindo as mesmas jornadas, subordinadas às mesmas instâncias de chefia. Mantega insistiu em que a proposta alternativa, se aprovada, impediria a precarização das relações de trabalho. Para o caso de pessoas jurídicas personalíssimas com salários muito elevados, a tendência do Ministério da Fazenda seria a de aceitá-las nessa mesma configuração tributária, mas ficando sujeitas a uma taxa adicional de Imposto de Renda. (AE)


quinta-feira, 26 de abril de 2007

Finanças Empresas Nacional Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7 Parabéns (a Burti) pelo seu trabalho no comando da Associação Comercial, seu espírito empreendedor e pela pessoa que representa. Geraldo Alckmin

BURTI É HOMENAGEADO EM SÃO PAULO

Fotos: Leonardo Rodrigues / Hype

ALENCAR BURTI É O EMPREENDEDOR DO ANO A homenagem foi prestada em evento organizado pela Serasa, ADVB e Fenadvb Sergio Leopoldo Rodrigues

O presidente da ACSP, Alencar Burti, discursa para os líderes empresariais que o homenagearam, ontem.

Ao lado, Miguel Ignátios, presidente da ADVB. Abaixo, Paulo Skaf, presidente da Fiesp: 'Burti sabe unir as pessoas'.

À direita, Burti recebe congratulações de Elcio Anibal de Lucca, presidente da Serasa, observados pelo secretário de Estado do Trabalho, Guilherme Afif Domingos.

Camex eleva tarifa de têxteis e calçados

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Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou ontem a elevação da tarifa de importação de calçados e de confecções de 20% para 35% – a maior alíquota que o Brasil pode aplicar a produtos industriais. A barreira tarifária foi a resposta do governo às pressões desses setores, que são intensivos em mão-de-obra. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, alegou que houve aumento expressivo de importações subfaturadas ou a preços mais baixos nesses dois setores e disse que a medida permitirá a "sobrevivência das indústrias" locais. A iniciativa da Camex deverá entrar em vigor somente depois da próxima Cúpula do Mercosul, prevista para junho em Assunção (Paraguai), se todos os países do bloco concordarem com a mudança. O anúncio, entretanto, provocou certo constrangimento no governo, que preferiu não assumir o caráter protecionista da decisão, no momento em que

o Brasil está prestes a apresentar uma proposta de redução de tarifas de importação para produtos industriais e de serviços na Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio. Mantega insistiu que o governo brasileiro é contrário à concessão de proteção comercial e favorável a um ambiente de livre concorrência e sem barreiras tarifárias. "É o que defendemos na Rodada Doha", acentuou. O ministro reconheceu ainda que o aumento da TEC "não vai resolver" o problema desses setores, que são afetados pela concorrência desleal. Mas evitará que "pereçam". "Estamos vendo o aumento de uma competição que não se dá em termos concorrenciais nem com a mesma lealdade que praticamos. O Brasil não manipula o câmbio. O Brasil não manipula tarifas nem dá subsídios a seus exportadores", disse Mantega, em referência às importações de calçados e têxteis da China. (AE)

Títulos prefixados ganham espaço na dívida

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ela primeira vez desde 1999, a parcela de títulos prefixados na dívida pública mobiliária federal interna superou o volume de papéis atrelados à taxa básica (Selic). Segundo dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional, a fatia de títulos prefixados fechou março em 37,26% da dívida, o equivalente a R$ 425,8 bilhões, enquanto a parcela atrelada à taxa Selic ficou em 36,53% (R$ 417,42 bilhões). O desempenho, já esperado para este primeiro semestre, é resultante da estratégia do Tesouro de zerar, a longo prazo, o volume de papéis atrelados à taxa Selic. Esses títulos têm

maior risco de financiamento para o governo por serem corrigidos por juros pós-fixados — dependentes da conjuntura econômica. Já os papéis prefixados são considerados melhores para a administração da dívida porque têm as taxas estabelecidas em leilões. A dívida interna subiu 2,02% em março na comparação com fevereiro, atingindo R$ 1,142 trilhão. Segundo o Tesouro, a apropriação de juros foi de R$ 12,130 bilhões, enquanto as emissões líquidas, no mês, totalizaram R$ 10,5 bilhões. No fim do mês anterior, a dívida pública interna estava em R$ 1,12 trilhão. (AE)

U

m telefonema surpresa dos Estados Unidos (EUA), do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi ouvido (ao vivo) por mais de uma centena de líderes empresariais, políticos e de entidades associativas de todo o Brasil. "Parabéns pela sua liderança, seu trabalho no comando da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), seu espírito empreendedor e pela pessoa humana que você representa." O homenageado era o presidente da ACSP, Alencar Burti, que ainda ouviu Alckmin dizer "que foram esses atributos que nos conquistaram a todos". Outro telefonema, do expresidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) Mário Amato. "Você é um símbolo da força do empresariado e o País deve a você e às suas realizações." A Serasa, a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) e a Federação Nacional das Associações dos Dirigentes de Vendas

e Marketing do Brasil (Fenadvb) organizaram o evento. Elcio Anibal de Lucca, presidente da Serasa, destacou o empreendedor persistente, "o homem que consegue transmitir sua mensagem e unir pessoas". Os empresários Mário Amato e Osires Silva, expresidentes da Fiesp e Embraer, foram os homenageados de 2005 e 2006, pelos serviços prestados ao Brasil. Alencar Burti agradeceu emocionado "aos amigos" pelas lutas, experiências de vida e conhecimentos adquiridos juntos. "O empreendedor e líder associativo deve ter humildade para aprender sempre", enfatizou. Burti alertou para a "grande responsabilidade social que tem a ação do empreendedor no Brasil de hoje". Va l o r e s – O secretário do Trabalho, Guilherme Afif Domingos (DEM), lembrou "o homem rico de valores e crenças", cujo "caráter e amizade não desaparecem com o tempo". Os presidentes da ADVB, Miguel Ignátios, e da Fenadvb, Agostinho Turtian, apresentaram Burti como "um brasileiro no-

tável, sempre disposto a trabalhar pelo seu País". Outros líderes falaram sobre Burti. Para o presidente da Ordem dos Advogados de São Paulo (OAB-SP), Luiz Flávio Borges D’Urso, "foi um privilégio integrar a ACSP sob seu comando"; para o presidente do Secovi (Sindicato da Habitação), Romeu Chap-Chap, "ele é o grande líder empresarial do Brasil"; para o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, "é um grande camarada"; para o presidente da Fiesp, Paulo Skaff, "um homem que sabe ouvir e unir pessoas" e para o jurista Ives Gandra Martins, "tem o mérito de conhecer como poucos os problemas brasileiros". O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), assim como os governadores de quase todos os estados, enviaram mensagens de apreço. Entre outros, marcaram presença os presidentes da Alshop, Nabil Sayhon, do Bradesco, Márcio Cipriano, da Bienal, Manoel da Costa e o vice-presidente da GM, José Pinheiro Neto.


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

2 bombas explodem em fórum da cidade

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lém do seqüestro de uma família, a cidade de Campinas viveu outro momento de tensão, ontem. Duas bombas de fabricação caseira explodiram em dois banheiros do bloco B da Cidade Judiciária, complexo jurídico que abriga advogados e juízes da cidade. Os banheiros ficam em frente ao refeitório, no primeiro andar do prédio, onde aproximadamente 30 pessoas almoçavam. A Polícia Civil vai abrir uma sindicância para identificar os autores das explosões e se há alguma ligação do atentado com facções criminosas. Os 600 funcionários que trabalham nos dois prédios da Cidade Judiciária e cerca de 100 pessoas (entre advogados e cidadãos) desocuparam o local com a chegada do Corpo de Bombeiros, 20 minutos depois das explosões. Ninguém ficou ferido. Porém, 40 audiências previstas para ontem terão que ser remarcadas para os próximos meses. Com toda a área isolada, um terceiro artefato foi desativado às 15h em outro banheiro que fica na Galeria dos Cartórios, em outro prédio da Cidade Judiciária. Entretanto, não se tratava de um explosivo. As bombas foram colocadas juntas, no canto de um dos banheiros. Uma delas explodiu às 13h e a outra logo em seguida. As explosões causaram a queda dos forros do teto de gesso e dois vidros quebraram com o impacto. Uma avaliação preliminar do tenente coronel João Renato Borges de Moura, comandante do 8.º Batalhão da Polícia Militar, concluiu que as bombas detonadas nos dois banheiros eram caseiras. "Tinha um forte cheiro de pólvora no Bloco B e as explosões causaram poucos danos" , disse Borges. "Além disso, não foi danificado o piso, a parede e os demais objetos dos banheiros" , afirmou. No momento da explosão, houve correria e pânico. "Tinha gente até na marquise de fora do prédio e alguns pensaram até em pular" , disse Claudio Ramalho, funcionário da 4.ª Vara Cível. Mara Munhoz, que trabalha na 2ª Vara Cível, disse que estava no caixa eletrônico do banco quando ouviu a primeira explosão. "Pensei que tinha sido um botijão de gás do refeitório, mas logo em seguida veio outra explosão" , disse. "Dois botijões não estouram quase no mesmo instante" , argumentou. "Foi uma correria e todo mundo ficou apavorado", disse Mara. Depois das explosões a Polícia Militar realizou também uma varredura nos fóruns da Vila Mimosa e do Centro, que não possuíam artefatos e mantiveram o expediente normal de atendimento. A partir de hoje, a Cidade Judiciária volta a funcionar normalmente. PCC - Uma ligação telefônica de um orelhão próximo à Cidade Judiciária indicou que as explosões podem ter sido provocadas por integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Um homem não identificado ligou para a Rádio CBN, de Campinas, às 12h55, avisando que haveria a explosão de três bombas na Cidade Judiciária. O delegado titular do 4º Distrito Policial, Cláudio Alvarenga, porém, descartou a possibilidade do atentado ser obra de alguma facção. "Não foi encontrado vestígio, bilhete, nem recado de nenhuma facção. Além disso, o fórum trata de causas cíveis, não criminais" , revelou. (Agências)

1 Sérgio Castro/AE

Achei que era trote. Estou desesperado Isnaldo de Oliveira, pai da família mantida refém

Cárcere privado choca Campinas Ladrão mantém família refém dentro de casa desde terça-feira. Ontem à noite, seqüestro já durava mais de 30 horas e não tinha acabado. Lemes Simões/Folha Imagem

José Luis da Conceição/AE

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m seqüestro que começou na terçafeira em Campinas (SP) não tinha sido encerrado até as 23h45 de ontem. Mara Silva Souza, de 30 anos, e dois de seus filhos Thiago, de 7, e Victor, de 10, eram mantidos reféns dentro de casa há mais de 30 horas. As negociações entre a polícia e o seqüestrador, armado com uma pistola semi-automática e identificado apenas como Ivanildo, continuariam durante a madrugada. O objetivo era vencê-lo pelo cansaço. O caso começou por volta de 12h de terça-feira. Mara Sílvia e os filhos Thiago, Victor e Murilo, de 4 anos, foram dominados dentro de casa, na Rua Cineo Pompeu de Camargo, no Jardim Novo Campos Elíseos, periferia de Campinas. O seqüestrador fugia de uma perseguição policial após tentar assaltar uma loja no bairro onde fica a casa. O bandido, que se identificou inicialmente como Ivanildo, chegou à residência da família depois de pular o muro de várias casas vizinhas. Testemunhas que estavam na galeria de lojas próxima à casa das vítimas, onde ele teria cometido a tentativa de roubo, o identificaram como Felipe. Segundo a polícia, o seqüestrador chama-se Ivanildo mesmo. Felipe seria um comparsa que conseguiu fugir. Segundo a polícia, Ivanildo tem duas passagens pela polícia, por roubo e tráfico de drogas. É considerado um homem perigoso. Na primeira negociação, por volta de 16h de terça, o filho mais novo de Mara, Murilo, foi libertado, em troca de um colete a provas de balas. Isnaldo Souza de Oliveira, marido de Mara, que estava trabalhando na hora da invasão, e o filho libertado passaram a noite na casa dos pais dela, que fica na mesma rua. “Achei que era trote. Estou desesperado”, disse Oliveira, ao chegar ao local, no meio da tarde. Durante a madrugada, ele chegou a entrar no corredor que dá acesso ao cômodo onde a família era mantida como refém. Segundo ele, todos passaram a noite acordados. Durante toda a noite policiais militares do Gate (Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar) tentaram negociar com o seqüestrador, sem sucesso. Na madrugada de ontem, a água e luz da casa foram cortadas, para tentar vencer o ladrão pelo cansaço. Às 5h ele fez o último contato com a polícia. Sem sucesso na tentativa de convencer os policiais a lhe entregarem um carro, o bandido jogou pela janela o rádio que a polícia havia fornecido e parou de falar com os agentes. As negociações foram retomadas pela manhã. De acordo com o major Luciano Casagrande, por volta das 10h20 técnicos do Grupo de Ação Tática da Polícia Militar (Gate) tiveram uma rápida conversa com o homem, que teria se mostrado mais calmo, porém irredutível na posição de que não sairia preso do local. O fornecimento de água foi restabelecido no meio da tarde e foi autorizada entrada de comida na casa. Isnaldo e outros familiares de Mara passaram o dia acompanhando as negociações. O tio de Mara, Durval Thomaz Souza, de 65 anos, chegou de São Paulo às 10h45. "Estou muito nervoso porque não sei de nada e vi tudo apenas pela televisão. Vim achando que quando chegasse aqui tudo estaria terminado", disse Souza. Por volta das 11h, a avó das crianças passou mal e precisou receber atendimento médico. No começo da tarde, houve

José Luis da Conceição/AE

nova tentativa de liberação de reféns. Novamente sem sucesso, pois, segundo a PM, o seqüestrador estava "irredutível em suas exigências", que incluia um carro para fugir. Pelo menos 40 policiais, entre civis e militares, ficaram de prontidão durante todo o dia na rua, que foi interditada. Mais de cem pessoas, entre vizinhos e curiosos, acompanharam o drama fora da área de isolamento. "Eu via esse tipo de coisa pela TV e achava que só ia acontecer em São Paulo, Rio e Belo Horizonte", afirmou o aposentado João Paulino Neto, de 71 anos. Uma equipe de resgate do Corpo de Bombeiros e uma ambulância mantêm plantão na frente da casa. Desespero – Segundo vizinhos da família, Mara Sílvia estava desesperada durante o

Em fuga após tentar assaltar uma loja, na terça de manhã, homem invadiu casa e rendeu mãe e três filhos. Até ontem à noite, apenas um dos reféns, o filho mais novo (no colo do policial e acima), tinha sido libertado. Durante a noite e todo o dia de ontem policiais tentaram negociar a rendição.

dia. Eles ouviram apelos da mãe para a libertação de seus filhos. De acordo com o major Casagrande, ela teria, inclusive, se oferecido para ser escudo vivo do assaltante após a libertação das crianças. Em novo contato, no meio

da tarde, Felipe voltou a fazer nova proposta. Ele propôs libertar as duas crianças, em troca de um carro para a fuga. Ele partiria no veículo levando a mãe das crianças, já que ela teria concordado com a proposta. A polícia, no entanto, não

concordou, e o criminoso, então, disse que só voltaria a negociar a partir da meia-noite O padre Nelson Ferreira, da Pastoral Carcerária de Campinas, também ofereceu ajuda. Ele sairia da casa junto com o seqüestrador.(Agências)


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Tr i b u t o s Empresas Finanças Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

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TORCEDOR PODE MARCAR LUGAR

CARTÃO QUE VALE U POR UM INGRESSO Novo produto financeiro desenvolvido pela bandeira Visa permite que os clientes comprem antecipadamente bilhetes de jogos de futebol, com o valor do ingresso pago na fatura

Davi Franzon

m novo sistema de pagamento desenvolvido pela bandeira Visa permitirá o uso do cartão de crédito para compra de ingressos para eventos esportivos e, posteriormente, para programas culturais e de entretenimento. Com a novidade, os clientes da empresa poderão comprar entradas para partidas de futebol pela internet, tendo o valor

do ingresso registrado no cartão de crédito — não será necessário passar pela bilheteria tradicional. A empresa fez o primeiro teste ontem em Florianópolis, no jogo entre o Figueirense e o Goiás, válido pela Copa do Brasil. Segundo o vice-presidente de produtos da Visa do Brasil, Eduardo Chedid, a idéia é que os clientes possam comprar antecipadamente os bilhetes para assistir a determinados jogos de um time ou até mesmo para todo um campeonato. Parceria — O sistema, no entanto, depende de parceria da Visa com os clubes, que criarão portais na internet onde os ingressos serão vendidos para os clientes da bandeira. "No caso do Figueirense, primeira equipe com que fechamos convênio, os ingressos serão vendidos no endereço www.futebolcard.com.br. Lá, o torcedor pode fazer seu cadastro e comprar os bilhetes, cujo valor ficará vinculado ao cartão de crédito indicado", explicou o

bilhões de reais foi o valor oferecido por um consórcio de bancos para a compra do ABN Amro.

vice-presidente da empresa, acrescentando que, nos estádios em que os clubes conveniados jogarão, haverá catraca exclusiva para os detentores de cartões de bandeira Visa. Além disso, será possível escolher antes o lugar no estádio. "A grande vantagem em relação à tradicional compra pela internet é o fato de o torcedor não precisar esperar os bilhetes em casa ou imprimir os cupons. Nesse caso, o próprio cartão é o ingresso", disse. A primeira parceria da Visa foi fechada com o Figueirense, mas Chedid informou que outros clubes já procuraram a empresa para conversar. Em uma segunda etapa do projeto, de acordo com ele, o novo sistema de vendas será estendido a jogos de futebol que acontecem fora do Brasil, na Argentina, por exemplo. "Nossa intenção é permitir que o torcedor compre seus ingressos antecipadamente, sem se preocupar em procurar as bilheterias no exterior."

BOLSA Outro recorde de pontos

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Bolsa de Valores de São Paulo bateu novo recorde ontem. O Ibovespa, indicador que serve de referência para o mercado brasileiro de ações, subiu 1,23%, para 49.675 pontos — o nível mais alto já registrado. O volume somou R$ 3,761 bilhões. Diante de forte fluxo de entrada de recursos de investidores estrangeiros no País, o dólar comercial manteve a trajetória declinante e caiu mais 0,69%, negociado a R$ 2,021 na ponta de venda, a cotação mais baixa desde fevereiro de 2001. A moeda americana perdeu valor mesmo depois de intervenções do Banco Central nos mercados à vista e futuro. Entre os principais destaques da bolsa paulista ficaram as ações preferenciais da Petrobras, que subiram 2,1%, para R$ 47,5, influenciadas pela alta do petróleo no mercado internacional. Os contratos do produto tipo Brent, negociados em Londres, subiram 2,22%, para US$ 68,19. O petróleo WTI, cotado em Nova York, fechou a sessão com alta de 1,95%, valendo US$ 65,84. Também influenciaram positivamente a Bovespa as altas do mercado americano. O índice Dow Jones bateu novo recorde, ultrapassando 13 mil pontos pela primeira vez.

Ao longo do dia, notícias econômicas e resultados de empresas vindos dos Estados Unidos deram o tom do mercado brasileiro. À tarde, foi divulgado o conteúdo do livro Bege, que reúne informações econômicas de 12 distritos onde há unidades do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). A maior parte deles relatou que a economia do país vem crescendo a um ritmo moderado ou modesto, o que foi interpretado de forma positiva pelo mercado. No mercado internacional, o dólar caiu ontem para a mínima histórica frente a uma cesta de moedas acompanhada pelo Fed. O índice diário do banco central americano que mede o valor do dólar caiu para 78,99, contra 79,24 na última terçafeira. O indicador recuou para o patamar de 79,2 apenas duas outras vezes em 34 anos. A cesta de moedas é composta por euro, dólar canadense, iene, libra, franco suíço, dólar australiano e coroa sueca. BB — O Banco do Brasil informou ontem que seus acionistas aprovaram, em assembléia, o desdobramento das ações do banco na proporção de uma para três. Cada papel de emissão do BB existente receberá duas novas. Ainda falta ratificação do BC. (Agências)

ABN tem nova proposta

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disputa pelo controle do banco holandês ABN Amro, cujo plano de fusão com o britânico Barclays foi anunciado na última segunda-feira, foi acirrada ontem com o anúncio de oferta conjunta do Royal Bank of Scotland (RBS), o espanhol Santander e o belga Fortis. O consórcio propõe o pagamento de 39 euros por ação do grupo holandês, totalizando 72,2 bilhões de euros, ou cerca de R$ 200 bilhões, sendo 70% desse valor em dinheiro e 30% em ações do também britânico RBS. A proposta do Barclays somou 67 bilhões de euros, ou cerca de R$ 185 bilhões. Os integrantes do consórcio pretendem repartir os ativos do ABN Amro. O Santander ficaria com as operações do banco holandês no Brasil, o Real ABN Amro. Mas, segundo o RBS, a proposta do consórcio só será formalizada se o ABN Amro suspender a venda do banco LaSalle, nos Estados Unidos,

para o Bank of America. Essa transação, de US$ 21 bilhões, foi anunciada pelo grupo holandês simultaneamente ao plano de fusão com o Barclays. No final da tarde de anteontem, o banco holandês havia enviado carta aos três integrantes do consórcio em que solicitava mais detalhes da proposta e propunha reunião para discuti-la. No Brasil — A acirrada disputa ganha contornos especiais quando o assunto é Brasil, porque eventual compra do Real por instituições que já atuam no País pode mudar o ranking. Estudo da consultoria Austin Rating mostra que uma possível aquisição do Real pelo Santander levaria o grupo espanhol da quarta para a segunda colocação entre os bancos privados, passando o Itaú que, se ficasse com o Real, seria a maior instituição, ultrapassando até o Banco do Brasil. Com o Real, o Bradesco também assumiria a liderança. (AE)


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4 - TURISMO

quinta-feira, 26 de abril de 2007

FIM DE SEMANA Fotos: Divulgação

Paradies: um bom motivo para sair de São Paulo Suítes temáticas, spa completo, adega de vinhos climatizada... Em Jarinu, o hotel tem atrativos de sobra para dias de descanso no interior paulista

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le fica a apenas 73 km da capital paulista, numa cidade considerada pela Unesco como um dos melhores climas do Brasil. Só por estes dois motivos proximidade e ar puro - ir a Jarinu para se hospedar no Hotel Paradies já seria uma grande idéia para as famílias que querem fugir da correria da cidade grande. Este empreendimento no interior de São Paulo, porém, tem ainda outros atrativos que podem resumir um fim de No restaurante, pratos da culinária internacional

O hotel possui 70 apartamentos, entre eles quatro suítes perfeitas para casais, com decoração temática: européia, japonesa, austríaca e clássica

Na adega, 60 rótulos. E aprenda tudo sobre vinhos com o sommelier

semana ou um feriado prolongado em uma só palavra: descanso. Em uma área de 15 mil metros quadrados, o Paradies possui 70 apartamentos, entre eles uma suíte com nada menos que 120 m². Aos casais, uma opção a mais: quatro suítes com decoração temática européia, japonesa, austríaca e clássica. Para garantir uma boa noite de sono para todos os seus hóspedes, o hotel investiu até mesmo num quarto anti-alérgico, onde todos os carpetes e cortinas foram retirados. Duas piscinas, sendo uma delas térmica e coberta, uma ampla sauna e uma sala de recreações para as crianças compõem a infra-estrutura do lugar, que conta ainda com dois prédios anexos. Em um deles fica a academia, para aqueles que querem degustar todas as delícias do restaurante e mesmo assim manter a forma. No outro, foi instalado um spa com uma série de tratamentos de beleza e programas de relaxamento. Terceirizado, o local é pago à parte das diárias. A melhor opção é fechar um pacote - e essa alternativa fica ainda mais em conta se for para mais de uma pessoa. O desconto pode chegar a 20% do valor original. Celebrações – A poucos metros do spa, os visitantes encontram ainda um espaço com uma churrasqueira e um salão. A área pode ser reservada para aniversários ou outras comemorações. Quem preferir, pode acionar a equipe do hotel para ajudar na organização da festa. Entre um mergulho na piscina e uma massagem, há sempre tempo para fazer uma boquinha. No restaurante do Paradies, pratos da culinária internacional servidos no bufê ou à la carte. Se tiver sorte, poderá pegar uma mesa na varanda coberta de vidros e apreciar a paisagem enquanto almoça com a família. Reserve o apetite para o sábado, quando há feijoada de dia e rodízio de pizzas quando chega a noite. Aos amantes de vinhos, uma boa notícia: o hotel também conta uma adega de vinhos climatizada com mais de 60 rótulos de diferentes regiões do Brasil e de outros países. Quem gosta da bebida de Baco, mas não entende muito do assunto, pode aprender um pouco sobre vinhos por meio de uma

Numa bela área de 15 mil metros quadrados, o Paradies reúne duas piscinas e um spa com uma série de tratamentos de beleza e programas de relaxamento

pequena aula com o sommelier de lá. Eventos e convenções – Seguindo a tendência dos demais resorts e hotéis no Estado de São Paulo, o Paradies disponibiliza salas para encontros e seminários de empresas e outros interessados. O principal espaço comporta até 500 pessoas e possui estrutura de vídeo e internet banda larga

no local. Apostando nesse serviço, Túlio Cavalcanti, supervisor de eventos, informa que o hotel já tem um projeto de ampliação de sua área para eventos para ainda este ano. Será construído um novo Centro de Eventos para 800 pessoas. A previsão é de inaugurá-lo até julho de 2008, aumentando a capacidade para 1.600 pessoas.

SERVIÇO Hotel Paradies: km 87 da Rodovia Dom Pedro, Jarinu, São Paulo. Tel. (11) 4016-7500, www.hotelparadies.com.br. Diárias de R$ 230 a R$ 300. No caso das suítes, o preço é divulgado somente após uma pré-reserva.

Davi Frazon

Barretos quer virar destino de eventos

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apaz de ocupar os meios de hospedagem em um raio de 150 quilômetros ao redor de Barretos, a 420 km da capital paulista, a Festa do Peão terá sua 52ª edição em agosto. Mas só os participantes da festa de 2008 é que poderão conhecer o hotel e flat que estão sendo construídos ao lado do Parque do Peão, endereço da festa de rodeio. Com investimentos de R$ 110 milhões, o hotel prepara-se para receber hóspedes em 31 de dezembro, segundo o diretor presidente da Independente Eventos e Participações (IEP), Júlio César Vilela de Salis. “Ao todo, serão 63 mil metros quadrados de obra edificada”, explica Salis, lembrando que há apartamentos e flats, que poderão funcionar em pool de locação. O diretor presidente da IEP – empresa criada para captar investimentos para a construção do hotel – diz que, embora a construção esteja a cargo do grupo, ligado a Os Independentes, idealizadores da Festa e do Parque do Peão, a administração do hotel será entregue ao grupo Golden Dolphin. “O grupo tem mais de 20 anos de experiência em administração hoteleira e acreditamos que a parceria é fundamental para o sucesso de nosso projeto”, explica Salis. O nome já está definido: Golden Dolphin Barretos Thermas Park. Infra-estrutura – Mas não são apenas os apartamentos que motivam a captação de investimentos. O Parque do Peão ganhará também um parque de águas termais, com previsão de inauguração também no fim do ano, e um centro de convenções. “Estamos criando uma grande infraestrutura, pois acreditamos na demanda. Não apenas durante a Festa do Peão, que assegura a ocupação de Barretos e boa parte das cidades vizinhas, mas também durante todas as demais festas que já organizamos e passaremos a realizar”, conta o diretor de Planejamento do clube Os Independentes, Marcelo Jamal Pereira. “São duas frentes de trabalho: por um lado, reforçamos a infra-estrutura. Por outro, seguimos cuidando da ampliação da demanda”, resume. Para transformar o Parque do Peão e a cidade de Barretos em um destino de eventos – objetivo dos diretores do Os Independentes e da IEP –, Pe-

reira concentra-se na criação da programação. “Queremos um grande evento a cada mês. Hoje já contamos com sete, sendo que a Festa do Peão é o maior deles”, diz, lembrando que em 2006 o evento recebeu 800 mil visitantes em seus dez dias de realização. Na programação, o Carnaval não ficou de fora e, este ano, o clube levou para o Parque do Peão o Carnaval de Barretos. “Criamos um evento inspirado em Parintins, com dois blocos competidores, o do Touro e o do Cavalo”, explica Pereira. “A prefeitura apoiou nossa criação e os blocos carnavalescos de Barretos se uniram em torno a esses dois grupos.” Calendário – Se agosto é o mês da Festa do Peão e fevereiro é a data do Carnaval, sobram os demais dez meses do ano para os eventos organizados pelos Independentes. Em abril, por exemplo, já será realizado pelo quinto ano consecutivo o Encontro de Motociclistas, além da quarta edição do Pec Show, evento de pecuária. “Vale lembrar que cada evento gera uma série de eventos paralelos. No caso do Pec Show, por exemplo, estamos trabalhando na realização de um Congresso Internacional da Carne”, explica o diretor de Planejamento. Motociclismo é o tema do evento deste mês, enquanto em junho o Parque do Peão realiza sua micareta, ou Carnaval fora de época. “Vamos escolher um nome entre Barretos Folia ou Parque Folia”, diz Pereira. Em outubro, o diretor de Planejamento do Os Independentes quer competir com Blumenau, dona da maior Oktoberfest do Brasil. “A Barretos Bier Fest é um dos 26 eventos que queremos oferecer no calendário de atividades do Parque do Peão. Gostaríamos de ter 12 eventos principais, um por mês, primeiramente, mas a meta maior é chegar a 26 grandes eventos anuais”, explica Pereira, de olho na consolidação de Barretos como destino de festas e eventos. Mais informações sobre o Parque do Peão pelo site www.independentes.com.br. Mais informações sobre o Panrotas Corporativo no site www.panrotas.com.br. Assinaturas pelo tel. (11) 5070-4816 ou 5070-4804, e-mail assinaturas@panrotas.com.br.


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Transpor te Tr â n s i t o Urbanismo Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ATRAÇÕES E PROBLEMAS SERÃO MAPEADOS

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Não sabemos quantos equipamentos servem o turista na região. Com o estudo, levantaremos esse potencial. Aline Delmanto, da SPTuris

Em busca dos tesouros do Centro Faculdades de turismo e Prefeitura fazem parceria para levantar atrações turísticas no Centro. Levantamento também apontará problemas. Fotos de Milton Mansilha/Luz

Rejane Tamoto

A

quantidade de lixo jogado na rua 25 de Março surpreendeu o estudante de turismo William Tanashiro, de 20 anos. Simone Vieira, também estudante, de 22 anos, virou o tornozelo na calçada esburacada. Levou um susto, mas não se machucou. Daniela Beserra da Silva, 26 anos, achou que os papelões dispostos nas calçadas eram lixo, mas, na verdade, eram improvisadas bancas de ambulantes ilegais. Essas impressões (que muita gente nem percebe) são de estudantes de turismo da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), durante um percurso de três horas, por três quadras da 25 de Março, no último sábado. Todos moradores da zona leste, eles pouco vêm ao Centro, e perceberam tudo isso porque olharam para a região com olhos de turistas. Desde o início do mês, esses estudantes (e outros 800 de cinco universidades), iniciaram uma ampla pesquisa de campo, com foco nas condições que o Centro oferece aos turistas. O objetivo é, até junho, por meio de pesquisas quantitativas, mapear todo o comércio e serviços voltados aos turistas, além de levantar as condições urbanísticas de cada quadra das ruas visitadas. No segundo semestre, essas informações serão processadas e os alunos, junto com os professores, vão elaborar o Plano de Desenvolvimento Turístico do Centro de São Paulo. O planejamento conterá orientações para que a Prefeitura e os setores do comércio e serviços melhorem a recepção ao turista no Centro. Segundo a gerente de planejamento de turismo da São Paulo Turismo (SPTuris), Aline Delmanto, o levantamento é inédito. "Não temos números específicos sobre a quantidade de turistas/ano que a região central recebe. Não sabemos quantos equipamentos servem o turista na região. Com o estudo, levantaremos esse potencial", afirmou Aline. O projeto é resultado de uma parceria entre a SPTuris, Associação Viva o Centro e as universidades Senac, Anhembi Morumbi, Cefet, Uninove, Unip e Unicsul. "Os alunos estão 'varrendo' as ruas centrais em busca de tudo o que for relacionado ao turismo. Isso é muito importante porque, no mundo inteiro, o Centro é a marca e a âncora do turismo de cada cidade. E a marca de São Paulo tem de ser o Centro", disse o superintendente da Associação Viva o Centro, Marco Antônio Ramos de Almeida.

Segundo ele, o projeto teve patrocínio da Maringá Turismo, que custeou a confecção das camisetas que os alunos usam no trabalho de campo. "Além do patrocínio, não há verba de nenhum organismo. O projeto é pura parceria e mobilização", afirmou Almeida. Ele espera que os alunos descubram não apenas os problemas do Centro em relação ao turismo, mas seus tesouros, como comércios diferenciados, especiais, tradicionais. "Todas as informações se transformarão em um plano para o Poder Público e iniciativa privada", disse. Regiões – A SPTuris, que centraliza as informações das universidades, dividiu o Centro Histórico e o Centro Novo em 14 regiões. Cada universidade é responsável por uma ou mais áreas, de acordo com a Alunos de turismo da Unicsul fazem levantamento na rua 25 de Março: lixo na rua e buracos na calçada quantidade de alunos que envolve. A Unip, por exemplo, za Nazareth com a Senador tem 350 alunos que pesquisam Queirós, falhas na acessibilicinco áreas centrais. dade aos deficientes. Outra universidade envolSegundo o professor Mazvida, a Unicsul, cobre a 25 de zolli, os alunos puderam unir Março (o lado ímpar da rua, teoria e prática durante o traentre a ladeira Porto Geral e Se- balho de campo. Em datas esnador Queirós), avenida São pecíficas, os estudantes tamJoão, rua do Seminário e Cás- bém colherão opiniões dos tuper Líbero, com cerca de 90 alu- ristas. "Provavelmente apronos. Aos sábados, os estudan- veitaremos a visita do papa tes do terceiro ano do curso de Bento 16 e alguns feriados para turismo se revezam em turmas isso", disse Mazzolli. De acorpara fazer o inventário de cada do com a SPTuris, nessa etapa, área. A primeira etapa desse oito mil pessoas serão entreinventário, segundo o profes- vistadas, sendo metade pausor de Planejamento e Organi- listanos que visitam o Centro e zação do Turismo e Marketing a outra metade turistas. da Unicsul, Mario Sérgio MazComércio –As entrevistas zolli, é a observação de ele- também serão feitas com comentos espam e rc i a n t e s e ciais, feita com re sp on sá ve is o olhar crítico por hotéis, mudo aluno. Eles seus, teatros e observam, por restaurantes. A No mundo inteiro, o exemplo, metodologia e Centro é a marca e a quantos telefoos questionáâncora do turismo de nes públicos há rios, de acordo cada cidade. E a marca na quadra, se com Aline, são de São Paulo tem de existem lixeios mesmos ras, quais as aplicados pelo ser o Centro. condições do Ministério do Marco Antônio Ramos de calçamento e Turismo, com Almeida, da limpeza. algumas adapsuperintendente da Na 25 – No tações à realiAssociação Viva o Centro último sábado, dade central de ao fim de uma Comerciantes da rua também foram ouvidos pelos universitários São Paulo. observação de elementos esAo comércio, por exemplo, paciais em três quadras da 25 serão requisitadas informa- prédio antigo", disse o profes- serviço para a cidade, o plano de Março, nove alunos da ções sobre o estabelecimento: sor Mário, da Unicsul. Depois também será uma atividade Unicsul chegaram à conclu- nome, endereço, site na net, os alunos farão fotos dos esta- pedagógica aos alunos, consão de que a área está suja, mal horário de funcionamento, belecimentos, que serão en- tando pontos para a média do sinalizada, com calçadas que- serviços oferecidos, o que viadas, junto com as entrevis- semestre. "A participação dos bradas, sem telefones públi- vende e o perfil de clientes, tu- tas, à SPTuris. As informações alunos nesse projeto só faria cos e poucas lixeiras. "Além ristas ou não. Os estudantes ficarão em uma base de dados sentido se estivesse vinculadisso, os ambulantes atrapa- também observarão instala- (um site na net que ficará sob do ao aprendizado real e pelham a acessibilidade dos pe- ções e acessibilidade do esta- responsabilidade da SPTuris) dagógico. Faz parte das discidestres", concluiu Andresca belecimento e solicitarão do- de acesso público. plinas e conta como carga hoRamos Rodrigues, estudante cumentos que acrescentem Pontos –Ao final, um Plano rária", disse a coordenadora de 21 anos. Entre as ladeiras detalhes sobre a história do lo- de Desenvolvimento Turísti- do bacharelado em turismo da Constituição e Porto Geral, cal. "Podem ser reportagens já co apresentará estratégias pa- do Centro Universitário Seoutro problema: fachadas su- feitas sobre a loja ou referên- ra o fortalecimento do turis- nac, que tem 25 alunos envoljas. Entre a rua Carlos de Sou- cias históricas, caso seja um mo no Centro. Além de um vidos no projeto.

Ó RBITA

ACIDENTES s mortes provocadas por acidentes de A trânsito aumentaram 9% em três anos. Em 2005, os registros de óbitos chegaram a 35.753, três mil a mais do que o registrado em 2002: 32.753. O trabalho, da Secretaria de Vigilância em Saúde, constata que houve uma reversão de tendência de queda dessa causa de morte, registrada a partir de 1998, quando entrou em vigor o novo Código de Trânsito Brasileiro. Entre adolescentes, acidentes de trânsito já ocupam a segunda causa de morte, perdendo só para homicídios. (Agências)

ARRASTÃO uatro homens armados invadiram Q uma agência bancária na zona sul da cidade na manhã de ontem. Também na zona sul, seis bandidos invadiram um prédio e fizeram um arrastão. Por volta das 10h30, os bandidos entraram no prédio, na rua Tangará, e renderam os moradores. Após fazer um arrastão em vários apartamentos, a quadrilha conseguiu fugir em três carros: um Cross Fox, uma Fiorino e um Honda Civic, de um dos moradores, que foi encontrado em Diadema. (Agências)

PASSAPORTES implementação do novo modelo de A passaporte em São Paulo não resultou no fim das filas planejado pela Superintendência da Polícia Federal, na Lapa. Ontem, no oitavo dia de funcionamento do novo sistema, a direção da PF decidiu criar três diferentes filas só para os passaportes: duas para a retirada dos modelos novos e antigos e outra para dar entrada no pedido do documento. Foi uma tentativa de acabar com os protestos de quem enfrentou por horas o sol dos últimos dias na porta da PF e não conseguiu ser atendido. (Agências)


quinta-feira, 26 de abril de 2007

Ambiente Educação Tr â n s i t o Saúde

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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PREFEITURA PODE ASSUMIR PEDÁGIO NA MARGINAL

Ele (Serra) tem que definir se quer ou não quer o projeto. Carlos Apolinário (DEM)

Serra pode desistir da marginal Tietê Segundo vereadores, Prefeitura deve construir pistas pedagiadas com parcerias Ivan Ventura

Milton Fukuda/AE - 28/12/2005

A

Prefeitura de São Paulo poderá gerenciar a construção das pistas pedagiadas na marginal Tietê, em vez do governo do Estado. A possibilidade de mudança foi revelada ontem na Câmara Municipal. Alguns vereadores, incluindo alguns da base governista, afirmaram que houve um recuo do governador José Serra (PSDB) no projeto de lei 701/06, que transfere da Prefeitura para o governo estadual a responsabilidade da marginal Tietê. Um dos motivos para a suposta desistência de Serra seria o desgaste político para o governo, provocado pela cobrança de pedágio. Além disso, não haveria tempo hábil para a construção das novas pistas até o fim do mandato de Serra, possível candidato à Presidência pelo PSDB. Outro indicativo de que a Prefeitura tomaria as rédeas da obra é que o presidente da Casa, vereador Antonio Carlos Rodrigues (PL), incluiu na pauta de discussão de hoje o PL que cria a Parceria Público-Privada (PPP) municipal. Tal regime de parceria já existe no governo do Estado e seria a maneira escolhida por José Serra para escolher a concessionária responsável pela construção das novas

Marginal Tietê: governo estadual teme desgaste político com pedágio

pistas pedagiadas. Um vereador da base governista e próximo do prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou que “existe a possibilidade da construção pela Prefeitura”. A proposta do governo estadual prevê a construção de duas novas pistas pedagiadas na marginal Tietê. As quatro que já existem (local e expressa) passariam por ampla reforma e não haveria cobrança pela utilização delas. O custo da obra é de aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Antes do início da sessão da tarde de ontem, o vereador Dr. Farhat (PTB) foi o primeiro a afirmar que não há consenso entre os parlamentares do município na aprovação da transferência da marginal para o Estado. “Além disso, parece que o governador José Serra re-

cuou com a proposta. Não tem acordo sem o estudo da obra." Com o início dos trabalhos no plenário, o governista Carlos Apolinário (DEM) ressaltou que é a favor da proposta, mas pediu uma decisão de José Serra. “Ele (Serra) tem que definir se quer ou não quer o projeto. Ele ficou de mandar os estudos, entre eles o de impacto ambiental e também o custo da obra. Mas até agora nada”. O vereador Milton Leite (PMDB) afirmou que há uma possibilidade da obra ser realizada pela prefeitura com a criação da Companhia São Paulo de ativos (proposta incluída no PL que cria a PPP e que permitiria a obtenção de recursos para a obra). Procurados pelo DC, a Prefeitura e o governo do Estado não se pronunciaram.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 26 de abril de 2007

Eu sei como lutar em busca da paz. John McCain, republicano que entrou ontem na corrida presidencial dos EUA.

Internacional

Nem um, nem outro: Bayrou se abstém Sarkozy, de direita, e Royal, de esquerda, não conseguem apoio de Bayrou, o candidato centrista que ficou em terceiro no 1º turno das eleições presidenciais francesas

O

político de centro François Bayrou rejeitou ontem o assédio dos candidatos que disputam o segundo turno do pleito presidencial na França, Nicolas Sarkozy e Ségolène Royal, afirmando que não aconselharia seus eleitores sobre em quem votar no dia 6 de maio. Bayrou, que recebeu 7 milhões de votos no primeiro turno, realizado no domingo, terminou em terceiro lugar, à frente do extremista de direita JeanMarie Le Pen. O candidato poderia, assim, ter um papel decisivo no segundo turno da disputa, travado entre o conservador Sarkozy e a esquerdista Royal, que tentam conquistar os eleitores do centrista . "Não vou dar conselho nenhum sobre em quem votar", disse o centrista. O político também anunciou planos de formar um novo partido de centro, cujo nome provisório é Partido Democrático. Essa legenda sairia do papel a tempo de disputar a eleição legislativa de junho. Além disso, acrescentou estar pronto para realizar debates públicos com Sarkozy e Royal.

AFP

AFP

O cortejo foi seguido por milhares em Moscou

Adeus a Yeltsin

A

Farewell : os ex-presidentes dos EUA Bill Clinton (2º à dir.) e George Bush (3º à esq.), e Vladmir Putin (centro), atual líder russo Korea News Service/Reuters

Somália Um míssil atingiu ontem um hospital infantil na capital, ferindo entre 20 e 30 pacientes adultos.

Charles Platiau/Reuters

Ó RBITA

FIM DA TRÉGÜA

CHINA O vazamento de gás cloro tóxico forçou a retirada de 5 mil pessoas do oeste de Harbin.

GUIA DO TERROR

primeiro-ministro de líder da Al-Qaeda, O Israel, Ehud Olmert, O Osama bin Laden, está autorizou ontem o Exército a orquestrando operações de

Homenagem ao 75º aniversário do Exército Popular da Coréia, apelidado de "invencível" pelos norte-coreanos

Militarismo vermelho

Sem apoiar, Bayrou é mosca morta

Segundo turno - a mais recente pesquisa de intenção de voto continua colocando Sarkozy em primeiro lugar. Mas uma enquete da TNS Sofres encomendada pelo jornal conservador Le Figaro e divulgada ontem mostrou que a vantagem dele tinha caído dois pontos percentuais. Outra pesquisa, essa do instituto Ipsos, deu-lhe uma vantagem muito mais confortável, de 7 pontos. À medida que a campanha aproxima-se de seus momentos finais, as principais questões debatidas continuam a ser o desemprego, a falta de segurança e a imigração. Mas o foco da disputa desloca-se cada vez mais para o perfil pessoal de cada candidato. (Reuters)

Rússia deu um solene adeus ontem a Boris Yeltsin, o seu primeiro líder da era pós-soviética, em um serviço fúnebre conduzido por duas dezenas de padres ortodoxos. Em seguida, o corpo de Yeltsin foi enterrado no cemitério Novodevichy. O sepultamento foi assistido pelo presidente russo Vladmir Putin, pelos expresidentes americanos George H. W. Bush e Bill Clinton e pelo ex-primeiro-ministro britânico John Major. A viúva de Yeltsin, Naina, e suas duas filhas deram o adeus final ao líder. Yeltsin morreu na segunda-feira, aos 76 anos, de insuficiência cardíaca. (AE-AP)

O

líder norte-coreano Kim Jong Il assistiu a um gigantesco desfile militar ontem, no qual foram exibidos dezenas de mísseis para marcar o aniversário do Exército Popular da Coréia, em Pyongyang, capital do país. Enquanto a Coréia do Norte exibia suas armas no desfile, o conselheiro da Casa Branca, Victor Cha, enviou uma mensagem a oficiais norte-coreanos em Nova York, instando o país ao desarmamento nuclear. Cha disse aos coreanos que a paciência dos EUA tem limites. Os norte-coreanos prometeram entregar a mensagem a Pyongyang, de acordo com um oficial graduado dos EUA.

A Coréia do Norte não cumpriu o prazo de 14 de abril como o limite para fechar seu reator nuclear e suspender a produção de combustível nuclear como foi definido no acordo de desarmamento. Segundo o país, os fundos de US$ 25 milhões que estavam depositados e congelados em um banco em Macau não foram liberados, o que é parte do acordo. Na sexta-feira passada a Coréia do Norte reafirmou seu compromisso com o acordo de desarmamento nuclear e prometeu convidar em breve os inspetores da Organização das Nações Unidas a uma visita ao país, para discutir o fechamento do seu reator

atômico. Segundo os nortecoreanos, o convite será feito logo que for confirmada a liberação do seu dinheiro congelado em Macau. O comunicado da Coréia do Norte não significa uma mudança no seu posicionamento e parece ter sido divulgado para reduzir as preocupações com a imprevisibilidade do regime que tem um histórico de ter assinado acordos e depois não ter cumprido o que firmou. O chefe da agência atômica norte-coreana, Ri Je Son, mandou uma mensagem à Agência Internacional de Energia Atômica, na qual afirma que o país se mantém comprometido com o acordo de desarmamento. (AE-AP)

conduzir operações limitadas na Faixa de Gaza, mas descartou uma grande ofensiva. A autorização ocorre um dia depois que militantes do Hamas fizeram ataques com foguetes a Israel, a partir de Gaza, encerrando uma trégua de cinco meses. Os disparos foram uma resposta à morte de nove palestinos por tropas israelenses durante o fim de semana. (AE-AP)

militantes no Iraque e no Afeganistão, disse o comandante do Taleban Mullah Dadullah em comentários divulgados ontem pela rede de TV Al Jazeera. Dadullah também afirmou que Bin Laden ordenou o ataque de 27/2 à base militar dos EUA em Bagram, durante a visita do vice-presidente Dick Cheney ao Afeganistão. O ataque deixou 14 mortos. (Reuters)

TORNADO

PERSEGUIDOS

m tornado matou dez U pessoas, deixou pelo menos 80 feridos e

eis deputados equatorianos S pediram asilo político à Colômbia alegando ser

desabrigou centenas na fronteira dos EUA com o México, disseram ontem fontes oficiais. O tornado passou durante a noite e deixou um rastro de mais de seis quilômetros de destruição. Em Eagle Pass, no Texas, sete pessoas morreram, e em Piedras Negras, no México, morreram mais três. A busca por mortos e feridos continuaria hoje, disseram autoridades locais. (AE-AP)

"perseguidos políticos" do governo de Rafael Correa. O deputado colombiano Roy Barreras disse que entregou à Chancelaria os pedidos de asilo, que chegaram na terçafeira a Bogotá. "O pedido foi bem acolhido na Chancelaria, que prometeu levá-lo à presidência", disse Barreras. Ele afirmou que seus colegas equatorianos foram "despojados dos seus cargos." (AE-AP)


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OPINIÃO

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sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

RESENHA

NACIONAL O CHARME DA QUESTÃO ECOLÓGICA

O

G Os políticos

brasileiros voltaram a flertar com as bandeiras ecológicas. Lula vai anunciar uma megareforma.

UMA ESCOLA MELHOR

Sem educação PAULO SAAB

N

ão será desta vez, ainda, que o Brasil dará o grande salto na área da Educação. Apesar de anunciadas com a retumbância natural dos atos do governo atual, as medidas contidas no Plano de Desenvolvimento da Educação devem ser recebidas com minguados aplausos porque, na verdade, trata-se, nas palavras do senador Cristovam Buarque, de ações que visam o meio e não o fim. O fim que o Brasil pede é um grande salto na qualidade e quantidade do ensino no País. Isso para uma formatação ampla debatida abertamente com as forças políticas, sociais e educativas, num grande projeto nacional que necessita estar acima da marca de um governo ou governante. O plano ora anunciado pelo presidente da República é um grão de areia num deserto de necessidades. No dizer do presidente Lula, a zelite dos nomes vai acabar em favor da zelite do saber. É um sonho, uma pretensão que deve ser perseguida, porque com o que foi anunciado daremos um pequeno passo em vez de um grande salto, como exige o País para poder de fato se desenvolver. Cristovam denunciou que todos os atos contidos no plano propagado com alarde foram apresentados ao presidente quando ele era o ministro da Educação, em 2003. Acusa o governo de estar atrasado, agir

COMENTÁRIO DA CONSULTORIA POLÍTICA ARKO ADVICE WWW. arkoadvice. com.br

L ula toca para mudar o ritmo do Ibama

Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Cláudio Vaz, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Cerqueira Júnior, João de Almeida Sampaio Filho, José Fernandes Vasquez, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nilton Molina, Paulo Roberto Pisauro, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Valmir Madázio Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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timidamente e atacar o superficial. Os computadores serão roubados, diz ele, e os professores não estão treinados para ensinar o uso dos computadores aos alunos. Perfumaria? Salário mínimo de R$ 800 não atrai ninguém que queira de fato se desenvolver e melhor se qualificar. Demagogia? Um plano de verdade na área da Educação não pode ser fruto de um projeto enviado ao Congresso para um amplo debate. Deve ser precedido de amplo debate, acordo partidário geral, oitiva da sociedade, para depois se transformar num plano de metas da Nação e não do governo.

E

nquanto isso, o governo bate seu próprio recorde na destinação de verbas para a autopromoção e ultrapassa a casa de um bilhão de reais "investidos" em propaganda oficial. Isso explica tanta simpatia na mídia para com o digno mandatário. Quantas escolas, ou salários decentes, ou cursos de aperfeiçoamento de professores, para citar algumas medidas, essa dinheirama toda não proporcionaria? Nunca antes nesse país se falou tanto, se discursou muito, se propagou com tanta veemência o... nada. Continuamos adorando ser enganados com a propaganda estilo dudiana. Paga com nosso dinheiro. Continuamos sem Educação.

O plano anunciado pelo presidente é um grão de areia no deserto

Sem emprego LAURA MARQUES CASTELHANO

T Roberto Castro/AE - 05/06/2003

do Distrito Federal, são outros dois políticos brasileiros que têm flertado com o assunto. Na semana passada, Aécio contou a jornalistas que se prepara para explorá-lo com melhores recursos nos próximos meses e Cristovam a ele tem dedicado pelo menos um terço das linhas de seus artigos semanais. O próprio governo não ficará parado. Nos próximos dias Lula deverá anunciar

JOÃO DE SCANTIMBURGO

uma megareforma da política ambiental destinada a destravar a concessão de licenças ambientais para grandes obras de geração de energia elétrica e construção de estradas e ferrovias. Outro objetivo da mudança é retirar o Brasil da quarta posição no ranking internacional dos países poluidores. O presidente acusou o Ibama de estar atrasando o PAC, refletindo crítica sistemática do mercado à burocracia do Ministério do Meio Ambiente e à ministra Marina Silva, considerada uma radical em algumas áreas. O mau humor do presidente foi atribuído por seus interlocutores do Conselho Político à demora na concessão de licença ambiental para a construção de usinas hidrelétricas no Rio Madeira. Na próxima semana, o presidente do Ibama, Marcos Barros, do PT do Amazonas, considerado o principal empecilho a uma política mais liberal, deverá entregar o cargo, desalojando toda a burocracia responsável pelos obstáculos que o ministério tem criado para as usinas hidrelétricas. Segundo O Estado de S. Paulo, de olho em possíveis mudanças no Ibama, o PMDB não perdeu tempo e já indicou o nome do exdeputado José Priante para substituir Barros. Ele é sobrinho do deputado Jader Barbalho (PMDB-PA).

Céllus

PSB escolheu o meio ambiente como tema de seu programa de TV na quinta-feira passada (19), a primeira tentativa articulada de um partido político brasileiro apropriarse da bandeira da ecologia, tema com grandes chances de atrair simpatia eleitoral. A ousadia dos socialistas brasileiros visa ocupar um espaço que nos Estados Unidos pertence ao ex-vice-presidente e candidato derrotado à Presidência, Al Gore, autor do documentário e do livro Uma verdade inconveniente, sucesso de público e crítica. O governador mineiro Aécio Neves, do PSDB, e o senador e candidato derrotado à Presidência, Cristovam Buarque, do PDT

odo dia Antônio acorda pensando se seu dia será diferente. Mesmo com medo de enfrentar mais um dia de frustrações e rejeições, não desiste; afinal, as contas para pagar só aumentam e o dinheiro que havia garantido em sua demissão, só diminui. O desemprego pegou Antônio de surpresa, após 20 anos de trabalho em uma mesma empresa. No início parecia fácil, mas com o tempo, não sabia o que fazer com o tempo livre, e começou a trocar o dia pela noite. Sentindo-se um estranho dentro de sua própria casa, vivendo situações antes inimagináveis, passou a se sentir sozinho e deslocado. A vida social tornou-se um problema e Antônio não sabe mais responder ao questionamento de sua família. É muito difícil enfrentar uma sociedade que julga de maneira negativa o desempregado. Todos nós crescemos ouvindo que "o trabalho enobrece o homem", que "vagabundo é aquele que não trabalha", e que "só não trabalha quem não quer". Com Antônio não foi diferente. A temática da marginalização acompanha o desempregado, que tem no tempo seu maior desestabilizador, pois quanto mais o tempo passa, mais difícil retornar ao mercado de trabalho, mais difícil ser aceito nas entrevistas de recrutamento, mais fácil ser rejeitado, mais fácil se sujeitar a qualquer trabalho mal remunerado, mais fácil a família desistir e principalmente os amigos se afastarem. Nos caminhos tortuosos da compreensão que o desemprego exige, Antônio tenta compreender o que se passa, porque se sente estranho e porque todos vêem de forma banal seu sofrimento. O problema é que o desemprego não tem data de término e não se sabe quanto tempo vai durar; o futuro é uma incógnita e a espera só fragiliza. A partir do momento em que o sujeito está desempregado e quer retornar ao mercado de trabalho, suas aflições passam a ser muitas. Às vezes o medo, às vezes a culpa, às vezes a angústia. Esses são os sentimentos que se misturam no dia-a-dia de Antônio. O medo é o de não conseguir restabelecer-se. A culpa por se sentir responsável pela perda do emprego angustia, por não se saber como será o seu amanhã. É natural buscar razões e motivos para o ocor-

rido. Quase sempre, quando fazem um balanço de sua história profissional, tendem a culpar-se e a responsabilizar-se pela perda do emprego. Falar sobre isso é falar sobre algo tão importante que pode alterar o modo de relação do sujeito consigo, com sua vida e com os outros. O desemprego afeta a forma de ser dos indivíduos, as estruturas familiares e sociais. Os trabalhadores demitidos estão diante da ruptura de uma história, questionam-se sobre seus valores, sobre seu futuro, sobre suas vidas. A perda do emprego pode representar para o sujeito não uma, mas inúmeras perdas e rupturas. A história de Antonio é como muitas outras histórias, de luta e sofrimento. O caminho não é tranqüilo, lidar com o desemprego é sofrer constantes feridas e cicatrizações. Ter que se refazer é o que constantemente tem que se fazer para enfrentar mais um dia. Isso me lembra o próprio mito da Fênix, ave mitológica que tem o poder de se reproduzir sozinha, após atear fogo em si própria, renasce das suas próprias cinzas.

A

s exigências do mercado, cada vez maiores, e a fragilidade do sujeito, cada vez mais afetada com o passar do tempo, faz com que os sujeitos questionem-se sobre suas capacidades. O caminho da aceitação parece depender cada vez mais de situações alheias à vontade dos profissionais que estão em busca de um novo emprego. Precisam ser escolhidos e dependem de um olhar avaliativo para isso. O desempregado, já fragilizado, tem que se deparar com as situações de seleção e avaliações. Isso se complica quando o profissional sente-se, por exemplo, “velho demais”, ou sem uma exigência constante do mercado, como o “inglês fluente”. Além disso, como não considerar um agravante: o tratamento que as empresas e os recrutadores dentro das empresas oferecem aos desempregados? A maioria dos profissionais desempregados reclama do tratamento que recebe nas entrevistas de emprego, muitas vezes relatando histórias de humilhações, desrespeito e preconceito. LAURA MARQUES CASTELHANO É COORDENADORA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DA

ONG AMIGOS DO EMPREGO

O desemprego não tem data para acabar e não se sabe quanto tempo dura

ais uma vez na história política do Brasil vê-se o governo prometendo mais dinheiro para as escolas melhorarem o ensino. Devemos aqui lembrar os leitores que perdemos a conta das vezes que o governo prometeu verbas mais altas para a Educação se for provado que houve a melhora do ensino em todas as categorias. Não vai ser nada fácil entrar no jogo do melhor contra o pior ou o medíocre na atual situação da educação brasileira. Não negamos que o exministro da Educação Paulo Renato Souza, conhecedor do assunto em profundidade, deu uma boa contribuição à melhoria do ensino básico. Aos analfabetos foi dado o arranco, da obscuridade para um pouco da luz do conhecimento, o que melhorou a posição do Brasil entre as que disputam um lugar de honra para as suas escolas. Não negamos que se fala muito da educação e que se destinam verbas vultosas para melhorar o ensino. O que negamos é que essas verbas estejam sendo bem aplicadas. Ao contrário, elas não alcançam seu objetivo no Brasil profundo, onde deve estar a maior parte da educação fundamental aos brasileiros.

M

nesse ponto que precisa se concentrar o esforço do governo, arrancar o aluno perdido na obscuridade para que ele encontre a luz do saber principal. Deve ser dito e repetido tantas vezes quanto for possível. Sem dúvida, a Educação é o território mais perigoso no exercício das funções de governo, pois ele abriga jovens das fontes sociais menos preparadas para compreender o papel da educação na transformação do País pelo desenvolvimento. Durante muitos anos o exministro Gustavo Capanema trabalhou para dotar o País de um sistema educacional compatível. Pelo tempo que durou o seu ministério e pela colaboração que lhe foi dada pelos intelectuais brasileiros, principalmente pelos estudiosos do tema educacional, conseguiu o que foi possível. Daí para cá não se falou mais com tanta ênfase no problema educacional. Reabrindo-o hoje, damo-lhe o nosso aplauso, esperando que vença a preguiça nacional e a vocação irresistível para o tributarismo.

É

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G As verbas

da Educação não alcançam seu objetivo: dar educação fundamental ao Brasil profundo.


sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

GUIA CIDADE LIMPA - 7


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sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

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Política MERCOSUL: LULA QUER

Na América Latina não necessitamos de um líder, mas sim de uma relação muito forte entre Estados, de respeito mútuo. Presidente Lula

Ilustração Abê

MOEDA ÚNICA EM 4 ANOS Presidente brasileiro diz a jornal chileno que Chávez corre a 300 km/h enquanto outros líderes vão a 280 km/h

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A criação de uma moeda única para o Mercosul esbarra em questões macroeconômicas complexas envolvendo os países. Mas não é o pensam os expoentes políticos da região. Segundo o presidente Lula, a moeda do continente está próxima de ser cunhada. Isso aconteceria após a criação de um Banco Central do Mercosul.

União Européia levou 33 anos para implantar o euro

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conomistas envolvidos com a gestão do euro alertam que a criação de uma moeda única "com credibilidade" não ocorre "da noite para o dia" e lembram que os países europeus passaram por quase 33 anos até que a moeda circulasse entre os consumidores. Em Frankfurt, no Banco Central Europeu, a avaliação é clara: a moeda única é só o ponto final de um longo processo de coordenação macroeconômica entre países. O euro é considerado um dos grandes feitos da Europa nos últimos 50 anos. Hoje, mais de 313 milhões de pessoas nos 13 países da zona do euro utilizam a moeda única. Mas nem todos os países que fazem parte da União Européia têm o direito de usar o euro diante de seus resultados macroeconômicos. Para economistas, isso prova que não basta fazer parte de

um bloco político para que a integração monetária ocorra. Vários países do Leste Europeu que aderiram à UE em 2004 ainda lutam para reunir as condições adequadas e ganhar o direito de abandonar suas moedas e trocá-las pelo euro. A primeira decisão política de criar o euro ocorreu em 1969. No ano seguinte, os países do bloco decidiram estabelecer um prazo de dez anos para a entrada em vigor da moeda. Mas diante das turbulências monetárias nos anos 70, o projeto foi adiado. Em 1979, Bruxelas opta por criar o Sistema Monetário Europeu, com um mecanismo de câmbio de moedas que define taxas entre moedas européias e a Unidade Monetária Européia (ECU). O próximo passo foi a aproximação das taxas de câmbio entre moedas e maior relação entre bancos em 1990.

Em 1992, a Europa fixa um novo prazo para a moeda comum: 2000. Regras de adesão ainda são estabelecidas, entre elas meta de inflação, taxas de juros e déficit público. Em 1994, os governos começam a trabalhar na criação de Banco Central Europeu e nas convergências de políticas econômicas e monetárias. Em 1997, os europeus adotam o Pacto de Estabilidade e Crescimento para os países que queriam aderir ao euro. Foram estabelecidas regras para finanças públicas, como o teto de 3% para o déficit. Depois de décadas de debates sobre como deveria ser a moeda única, o euro foi introduzido em 1999 como uma moeda eletrônica e para transações entre bancos e empresas. Em 2002, finalmente, ganhou as ruas das cidades européias. (AE)

Próxima parada: Argentina

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epois de se encontrar com a líder chilena, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue para a Argentina, onde deve debater com o presidente Néstor Kirchner a criação do Banco do Sul, um projeto de US$ 7 bilhões capitaneado pelo venezuelano Hugo Chávez. A Argentina apóia o banco, que também tem o apoio da Bolívia e da Venezuela. O Brasil, porém, resiste à idéia – a proposta de Chávez é que cada Banco Central use metade de suas reservas para capitalizar o Banco do Sul. O objetivo do venezuelano com o Banco do Sul é reduzir a dependência da região de empréstimos do Banco Mun-

dial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Entretanto, a idéia inicial era que o Banco do Sul fosse uma instituição de fomento, concedendo empréstimos a negócios sul-americanos. Ajuda a Kirchner – Um dos pontos da agenda de Lula e Kirchner hoje, em Buenos Aires, será a eleição presidencial da Argentina, que ocorrerá em outubro. Embora o presidente argentino não tenha anunciado que é candidato, jornais argentinos como o "La Nación", garantem que Lula dará apoio declarado à reeleição de Kirchner. Desde que tomou posse, em janeiro de 2003, o presi-

dente brasileiro esteve sete vezes na Argentina. De lá para cá, a agenda sul-americana esteve carregada de tensões pelos conflitos da Bolívia com o Brasil e a Argentina por causa do gás, do confronto argentino-uruguaio pela "Guerra da Celulose", e das pressões do presidente venezuelano Hugo Chávez em acelerar os projetos do Gasoduto do Sul e o Banco do Sul. Por este motivo, os presidentes dos dois maiores países da região pretendem se reunir para avaliar todos estes assuntos. Tudo indica que esta passagem pela capital argentina – de menos de 24 horas – será a mais plácida de todas. (AE/AOG)

presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi destaque nos principais jornais do Chile e da Argentina, por conta de sua visita, ontem, aos dois países. Em entrevista concedida a três correspondentes argentinos e dois chilenos, no Palácio do Planalto, na quarta-feira, dia 25, o presidente defendeu a moeda única para o Mercosul, assim como um Banco Central do bloco. "Eu trabalho com a idéia de que nos próx i m o s q u a t ro a n o s possamos construir uma moeda única do Mercosul. Estamos avançando na discussão com a Argentina para fazer nosso intercâmbio comercial com nossas próprias moedas. Devemos chegar a um Banco Central", como destacou o jornal chileno "El Mercurio". O Banco do Sul, projeto do presidente venezuelano Hugo Chávez para criar uma megaentidade financeira na região, é visto com cautela por parte de Lula. "Será um banco do tipo do FMI, para ajudar os países em crise? Ou será um sócio para impulsionar o desenvolvimento, como é nosso BNDES, a Corporação Andina de Fomento, ou o BID? Qual será a

participação de cada país? Nós sugerimos uma reunião de ministros da Economia para discutir todos esses assuntos. O Brasil tem todo o interesse em participar do banco", afirmou. Divergênci as – Lula também amenizou as perguntas sobre a tensa relação com os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, com quem disputa a liderança regional, e da Bolívia, Evo Morales, com quem o Brasil negocia uma indenização para os prejuízos que a Petrobras sofreu com a nacionalização dos hidrocarbonetos. "A nacionalização do gás não é uma coisa de Morales. É importante recordar que o plebiscito foi antes de seu governo e que foi o povo que o aprovou. Acho natural que o Evo queira nacionalizar o gás. Ele tem que reivindicar um preço justo", disse Lula. O presidente não entrou em detalhes sobre sua posição em relação ao preço a ser pago pelas refinarias nacionalizadas. "Devemos facilitar nossa relação com a Bolívia e deixar de pensar que alguém é nosso inimigo", disse. Ch áve z – Sem querer fomentar desavenças, Lula defendeu que a América Latina não precisava de um líder específico e sim "de uma relação generosa entre os países", ao jornal chileno "La Tercera". "Passamos por momentos

muito auspiciosos e não podemos permitir que nossas divergências do século 19 prejudiquem o futuro", completou Lula, levando à uma associação inevitável com o denominado "socialismo do século 19" de Hugo Chávez. O destaque da entrevista foi a liderança política regional e um elogio feito ao venezuelano: "Chávez tem sido um aliado excepcional, um sócio", estampou o título do "La Tercera", completando com: "Na América Latina não necessitamos de um líder, mas sim de uma relação muito forte entre Estados, de respeito mútuo". Segundo o presidente, "não existe nenhum problema com a Venezuela. Creio que Argentina e Chile tampouco têm problemas com a Venezuela". Corrida– "Chávez deu prioridade à América do Sul. Outro dia disse a ele, na reunião de Ilha Margarita, que é como se estivéssemos em uma corrida de Fórmula 1 e o Chávez fosse um carro que vai a uma velocidade de 300km/h, enquanto que outros vão a 280k/h". Lula também avaliou as posições contrárias de Chávez ao biocombustível, referindo-se à reunião na Venezuela: "Eu entendo seus motivos políticos. É parte de um jogo. Muitas pessoas imaginavam que na Ilha Margarita ia haver uma guerra. Não houve". (AE)


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2 - LAZER

sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007 Fotos: Renato Rocha Miranda/TV Globo

LEITURA Monteiro Lobato em depoimentos da neta querida

Reproduções do livro Juca e Joyce - Memórias da Neta de Monteiro Lobato. Pesquisa iconográfica: Vladimir Sacchetta/Companhia da Memória

Abaixo, capa do livro Juca e Joyce - Memórias da Neta de Monteiro Lobato. Ao lado, a relação carinhosa de Joyce e Juca registrada pelo fotógrafo Peter Scheier, da revista O Cruzeiro, c. 1945.

Acima, Benedita Rodrigues, a Tia Nastácia, com Edi Cerri, no papel de Narizinho, e David José, o Pedrinho da primeira adaptação do Sítio do Picapau Amarelo para a TV. E abaixo, Juca retrata Joyce próximo à casa de Campos do Jordão.

TELEVISÃO

Sons para Vinicius Regina Ricca

Divulgação

Em pose especial, Joyce é captada pela lente do avô.

Retalhos de lembranças. Com frescor. Rita Alves

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ensar em Monteiro Lobato sem lembrar dos tempos de criança e dos fascinantes personagens criados pelo escritor é quase impossível. Para Joyce Lobato Campos não é diferente. Mas no caso dela, a associação tem um gosto especial. Joyce é neta de Monteiro Lobato. Seu baú de lembranças da convivência com o avô foi aberto e quem reviveu o passado junto com ele foi a jornalista Marcia Camargos. A coleção de histórias divertidas e surpreendentes está nas páginas do envolvente Juca e Joyce - Memórias da Neta de Monteiro Lobato (112 páginas, R$ 23,90, Editora Moderna). Marcia conta que conheceu Joyce há cerca de 10 anos quando escreveu, em co-autoria, Monteiro Lobato: Furacão na Botocúndia. "Desde essa época, eu e Joyce temos uma relação de carinho e amizade intensa". A jornalista diz que depois da publicação da biografia ainda produziu diversas matérias e artigos sobre o escritor. "Monteiro Lobato é inesgotável. Há sempre uma faceta nova sobre ele que ainda não foi explorada". Um olhar mais intimista era uma delas. A idéia de Marcia mostrar o ser humano por trás do personagem nasceu há aproximadamente três anos. Para ela, a pessoa ideal para concretizar seu plano era Joyce. "Tivemos algumas conversas antes para ver se poderia render algo. Organizei vários temas e passamos a conversar duas tardes por semana, durante seis meses". O bate-papo entre as duas resultou em 100 horas de gravação. Durante esse período, a jornalista foi surpreendida com certos depoimentos de Joyce, entre eles as histórias da época da prisão de Monteiro Lobato, em 1941. "Ele se sentiu extremamente injustiçado, e vivia desafiando os poderes

estabelecidos. No presídio, a solidariedade que ele demonstrou em relação aos presos foi imensa". Em um dos depoimentos, Joyce contou que o avô encomendou uma visita especial para um preso que nunca recebia ninguém. Nesse dia, a cozinheira foi a escolhida para entrar na penitenciária e entregar um doce para o solitário prisioneiro. Outro fato que deixou a autora admirada foi saber das economias de Monteiro Lobato. "Não tinha noção exata de como a vida dele era dura". Na época, a prisão do escritor foi um problema para a família, que

dependia do trabalho dele para pagar as contas do mês. A pesquisa sobre a vida do criador do Sítio do Picapau Amarelo e a convivência com a neta dele, nascida em 1930, fez com que Marcia percebesse algumas semelhanças entre os dois: jovialidade, encantamento com a vida e bom humor estão entre os principais. "A Joyce ainda mantém a criança dentro de si". A jornalista revela que o olhar curioso despertado pelo avô na infância também permanece até hoje. Nas viagens que costumavam fazer para Campos do Jordão,

Monteiro Lobato sempre despertava a atenção da garota para as belezas do lugar. Esse exercício é lembrado até hoje por Joyce. "Contei diversas histórias para a Marcia. Muitas nem me lembro direito... Mas as viagens que fazia com meu avô para Campos do Jordão foram as que mais gostei de recordar. Eram muito divertidas!". O avô também é lembrado quando Joyce revela seu personagem predileto criado por ele. "O meu preferido é o Visconde. Ele era o que sabia tudo, que podia responder qualquer coisa, assim como meu avô".

Monteiro Lobato e as irmãs Judith e Teca, c. 1890. À direita, Joyce clicada pelo avô.

Cris Delano (alto) e Ed Motta. E Gael García Bernal como Che

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epois do primoroso documentário de Miguel Faria Jr., Vinicius de Moraes estará mais uma vez na berlinda na noite de hoje, sexta (27), para receber homenagens no programa Som Brasil, que retorna à tela da TV Globo com a missão de trazer à cena a obra de grandes mestres compositores e, de quebra, apresentar ao público uma nova safra de músicos, intérpretes e arranjadores que estão fazendo a nova MPB. O horário de exibição é ingrato: depois do Programa do Jô, mas o seu fim de noite será memorável se você resistir ao sono para ver Gal Costa entoando clássicos como A Felicidade, Amor em Paz, Se Todos Fossem Iguais a Você e Insensatez, todos assinados pelo poetinha em parceria com Tom Jobim. Ao lado de Gal, também passarão pelo palco do Som Brasil o grupo BossaCucaNova, que terá participação especial de Ed Motta e da cantora Cris Delano, o cantor e compositor paulistano Chico Pinheiro, o músico Marcel Powell (filho de Baden, um dos principais parceiros de Vinicius) e até um rapper, o Criolo Doido. O programa de estréia, gravado ao vivo nos estúdios da Globo, no Projac, com platéia composta por estrelas da emissora, terá a atriz Patrícia Pillar como apresentadora. O palco, segundo o diretor Luiz Gleiser, foi dividido em quatro, de forma que o programa sempre tenha um artista consagrado dividindo o cenário (assinado por Fernando Schmdt, que se inspirou

TOM ZÉ NA TV CULTURA Entrevista com o músico baiano é um dos destaques do programa Vitrine de hoje, sexta, dia 27, às 21h.

na arquitetura de Oscar Niemeyer) com outros três nomes. "Será sempre um show ao vivo onde os músicos se revezarão apresentando clássicos da música nacional", afirma Gleiser. Vamos mostrar diferentes sonoridades, mas sempre respeitando as gravações originais." O programa terá exibição mensal, sempre às sextas-feiras. A segunda edição do programa, em maio, vai homenagear Caetano Veloso, que dividirá o palco com nomes da novíssima geração, como a cantora paulistana Mariana Aydar e o grupo carioca Las Chicas. Os próximos compositores que terão suas obras revisitadas no Som Brasil se rão Milton Nascimento, Gilberto Gil, Tim Maia e Noel Rosa. Fidel na telinha O Hallmark Channel também traz uma novidade das boas na próxima semana: uma minissérie, em dois capítulos que somam 200 minutos, sobre Fidel Castro. O revolucionário líder cubano (aqui interpretado pelo ator Víctor Hugo Martin) terá sua trajetória pessoal e política revistas desde os tempos de jovem e respeitado advogado de Havana, até a liderança revolucionária a partir da guerrilha em Sierra Maestra, que culminou na derrocada do ditador Fulgêncio Batista. A relação de Fidel com Che Guevara, vivido pelo ator Gael García Bernal, também será focalizada nesta produção americana realizada em 2002, com direção de David Attwood. A exibição será feita em duas partes seqüenciais, no mês de maio: no dia 3, às 20h, dia 4, às 10h; no dia 11, às 16h, dia 12, à meia-noite; dia 21, às 18h e dia 27, às 17h.


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8 -.GUIA CIDADE LIMPA

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Prefeitura promete usar o bom senso Paulo Pampolin/Hype - 01/01/2007

A lei Cidade Limpa tem gerado muita polêmica. Por isso, o Diário do Comércio decidiu produzir este guia, cujo objetivo é ajudar o comerciante nesta fase de adaptação. A Prefeitura prometeu agir com bom senso. Rejane Tamoto

Andrea Felizolla/Luz

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Vamos receber dúvidas, sugestões e reclamações. As perguntas que pudermos responder serão atendidas no ato. As sugestões e reclamações, inclusive quanto à ação da fiscalização, serão encaminhadas para a Prefeitura. Marcel Solimeo, economista e diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP.

s comerciantes de São Paulo que ainda não reformaram suas fachadas, em adequação à lei 14.223, a Cidade Limpa, devem se preparar para contratar um novo projeto visual para seus estabelecimentos. A lei Cidade Limpa, do prefeito Gilberto Kassab, estabelece metragens para o anúncio indicativo (aquele que identifica o estabelecimento) e também regula as propagandas que o comércio utiliza para atrair clientes. Essa nova realidade determinou a confecção deste guia pelo DC. Seu objetivo é expor de maneira didática as mudanças impostas pela nova lei, que entrou em vigor em 1º de abril. A lei Cidade Limpa foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab em setembro. Em dezembro dde 2006 foi regulamentada. Kassab garantiu que, num primeiro momento, será feita uma campanha de esclarecimento junto ao comércio e que os fiscais da Prefeitura deverão auxiliar nesse trabalho de orientação. Segundo Kassab, inicialmente haverá "bom senso" por parte da fiscalização e as multas de R$ 10 mil (com cobrança de R$ 1 mil por m² excedente a 4 m²) não serão lavradas, principalmente, se cada comerciante orientado mostrar que está agindo para se adequar à lei. A lei Cidade Limpa ainda estabelece que após a multa, o comerciante poderá receber outra cobrança, correspondente ao dobro da primeira multa, num prazo de cinco dias ou em 24 horas, caso o anúncio irregular represente risco iminente. A multa poderá ainda ser reaplicada a cada 15 dias, até a regularização ou remoção do anúncio em questão. A Associação Comercial de São

Marcos Fernandes/Luz - 02/01/2007

Paulo (ACSP) também auxilia seus associados nesse trabalho de orientação. "Vamos receber dúvidas, sugestões e reclamações. As perguntas que pudermos responder serão atendidas no ato. As sugestões e reclamações, inclusive quanto à ação da fiscalização, serão encaminhadas à Prefeitura", afirmou Marcel Solimeo, economista e diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP. Neste guia foi abordado cada tópico da lei, com acréscimo de dicas para que o comerciante mantenha atraente a fachada de seu estabelecimento, mesmo com a redução do tamanho do anúncio indicativo. A partir de agora, todos os estabelecimentos deverão enquadrar seus anúncios indicativos em medidas, de acordo com o tamanho da frente do imóvel comercial. De acordo com a lei Cidade Limpa, os comerciantes terão de retirar a estrutura do anúncio anterior e contratar um novo projeto de comunicação visual, feito por empresa especializada. Em seguida, será

Nesta fase de adaptação, Kassab (esq.) será tolerante com o comércio. Com os outdoors (acima), mais rigor.

necessário obter o Cadastro de Anúncios (Cadan) do projeto da nova fachada. Uma das exigências para a obtenção do Cadan (possuir alvará de funcionamento) passou por alterações. Agora, quem não tem o alvará poderá requerer um Cadan provisório, com validade de dois anos, período em que o comerciante deve providenciar o alvará, sob pena de ter o Cadan cancelado após o término do prazo. Uma das principais bandeiras da lei Cidade Limpa – no que toca às

fachadas do comércio na cidade de São Paulo– é a valorização da arquitetura dos imóveis, prejudicada pelas placas e estruturas dos anúncios indicativos, geralmente sem critérios de dimensões. Por outro lado, e por essa ótica, a lei proíbe alguns recursos utilizados pelo comércio para divulgar produtos e atrair clientes, entre elas a colocação de faixas e banners nas vitrines e na entrada dos estabelecimentos. A partir de agora, as regras para essa prática são mais rígidas e as propagandas só poderão ser colocadas com um recuo de um metro para dentro do imóvel, a partir da entrada da loja. A lei Cidade Limpa também determina o tamanho das placas ou adesivos de divulgação de informações obrigatórias aos consumidores, como por exemplo as indicações de estacionamento, segurança, serviços 24 horas e bandeiras de cartões de crédito.


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LAZER - 3

CINEMA Biografia, aventura e uma fera à solta Fotos: Divulgação

Renée Zellweger vive a talentosa escritora Beatrix Potter no longa Miss Potter.

ÓPERA

Um talento da literatura

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iss Potter (Miss Potter, Inglaterra/EUA, 2006, 93 minutos). A escritora Beatrix Potter (1866-1943) marcou o início do século 20 com seu talento para a literatura. Sua criatividade rendeu uma série de livros e personagens que são tão amados hoje quanto há cem anos atrás. Muitas de suas histórias foram adaptadas para outras mídias. Beatrix também tinha talento para a pintura e fez diversos quadros. A história da escritora está a partir de hoje, sexta, nas telas da cidade. A escolhida para interpretar Beatrix foi a atriz Renée Zellweger. "Quando eu li o script de Miss Potter, senti que sabia exatamente quem era Beatrix Potter", disse a atriz Renée Zellweger. "Eu compreendi porque a maneira como foi educada formou a mulher que ela foi e porque ela se tornou cada vez mais reservada devido às restrições impostas". Quem comanda sua biografia é o diretor australiano Chris Noonan de Babe, um Porquinho Atrapalhado (1995). Além da americana Renée Zellweger o elenco traz ainda Ewan McGregor, Barbara Flynn, Bill Paterson, Anton Lesser, Phyllida Law e Lloyd Owen. Renée Zellweger recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Atriz - Comédia/Musical.

Uma das aventureiras de um grupo de jornalistas à caça de gigante crocodilo, em Primitivo. Abaixo, cena de expedição feita pela Família Shürmann no documentário O Mundo em Duas Voltas.

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ópera A Filha do Regimento abre a temporada lírica do Teatro Municipal, com a participação dos cantores Flávio Leme, Douglas Hahn, Rosana Lamosa e Denise de Freitas, sob a direção de José Maria Florêncio e André Heller-Lopes. Ouvida pela primeira vez em 11 de fevereiro de 1840, essa ópera cômica do italiano Gaetano Donizetti (1797-1848, abaixo) foi composta em Paris, com libreto em francês, vale pela graça de sua partitura, muito bem escrita, e pelo peso histórico, pois é origem de um subgênero, a opereta, que floresceu não só na capital da França como em Viena, onde Johann Strauss, o pai da valsa, imperou no século 19.

P

roibido Proibir (Brasil/Chile/Espanha, 2006, 100 minutos). O longa, dirigido por Jorge Duran (A Cor de Seu Destino), narra a história de três jovens alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro: Leon (Alexandre Rodrigues), estudante de sociologia, Letícia (Maria Flor), estudante de arquitetura, e Paulo (Caio Blat), estudante de medicina. Paulo é o melhor amigo de Leon e os dois dividem o apartamento. Letícia namora Leon, mas quando conhece Paulo surge um clima de romance. O triângulo amoroso não acontece, em respeito à amizade, mas isso não impede que apareçam tensões entre os jovens. A experiência-limite acontece quando o trio decide ajudar Rosalina (Edyr Duqui), paciente do hospital universitário onde Paulo faz residência. Os filhos da mulher somem e para tentar encontrar os meninos, os três amigos saem à caça. Pelos subúrbios do Rio de Janeiro, Leon, Paulo e Letícia confrontam com a violência da cidade. Um dos filhos de Rosalina foi assassinado por policiais. O mais novo é ferido durante uma perseguição policial e resgatado por Leon. Letícia leva os dois de carro para o apartamento e lá Paulo faz uma cirurgia para retirar a bala do ombro do amigo. A forte experiência une ainda mais os laços de amor de amizade entre os três.

O

Mundo em Duas Voltas(Brasil, 2007, 92 minutos). A Família Schürmann, a bordo do veleiro Aysso, circunavegou duas vezes o mundo. A primeira viagem durou dez anos. A segunda expedição começou em 1997 e foi até 2000. A história dessas duas grandes aventuras rumou para a telona e pode ser conhecida em O Mundo em Duas Voltas, um longa-metragem em formato de documentário que reúne imagens de mais de 30 países, quatro continentes e três oceanos. Com direção de David Schürmann, o filme é produzido pela Gullane Filmes.

P

rimitivo (Primeval, EUA, 2007, 93 minutos). Em uma distante selva africana um crocodilo de oito metros de comprimento ameaça quem vive por lá. Assim que descobrem essa história, um grupo de jornalistas decide ir até o local, filmar o bicho e tentar cap-

Um convite ao riso. Começa a temporada lírica do Municipal.

turá-lo com vida. O que a equipe não imagina é que o animal se acostumou cada vez mais ao sabor da carne humana. O thriller de ação é dirigido por Michael Katleman e traz no elenco Dominic Purcell, Brooke Langton, Orlando Jones e Jürgen Prochnow.

M

inha Mãe Quer Que Eu Case (Because I Said So, EUA, 2007). Diane Keaton interpreta a superprotetora Daphne, mãe de três filhas, criadas somente por ela. O grande temor da mãe é que as três garotas sofram as desilusões amorosas que ela amargurou. Pensando nisso, Daphne decide escolher o futuro marido de sua filha caçula, Milly, colocando um anúncio em um site de relacionamento. A comédia romântica é dirigida por Michael Lehmann. Com Diane Keaton, Mandy Moore, Gabriel Macht, Tom Everett Scott e Lauren Graham.

O trio de amigos Paulo, Letícia e Leon. Universitários unidos sob clima de tensão no Rio de Janeiro.

A Filha do Regimento - Teatro Municipal de São Paulo. Praça Ramos de Azevedo, s/nº. Tel.: (11) 3222-8698. Sexta (27), 20h30. Domingo (29), 17h. R$ 10 a R$ 40.

Rosana Lamosa (acima), Márcio Maragon e Denise de Freitas.


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Planalto Estados Congresso CPI

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CRÍTICAS DE JABOR VÃO RENDER PROCESSO

Quando é que vão prender esses canalhas? Arnaldo Jabor

Marcello Casal / ABr

EMENDA 3: A EMENDA DO GOVERNO Projeto traz critérios definidos sobre as pessoas jurídicas personalíssimas, em busca de consenso

O O secretário Jorge Rachid e o ex-ministro Antonio Palocci: emenda evitaria precarização do emprego e contaminação da legislação trabalhista

CCJ aprova redução de maioridade penal Ailton de Freitas / AOG

Por 12 votos a dez, foi aprovado o substitutivo à proposta que reduz a idade penal para 16 anos

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e dependesse exclusivamente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a maioridade penal no Brasil passaria a ser a partir de 16 anos, e não 18, como caracteriza a Constituição. Por 12 votos a 10, a CCJ aprovou ontem à tarde o projeto substitutivo do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) a u m a p ro p o s t a d e e m e n d a constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal. Por se tratar de emenda constitucional, o texto ainda terá de ser votado em dois turnos em plenário do Senado, antes de ser encaminhado à apreciação da Câmara dos Deputados. A maioridade penal é a idade a partir da qual o cidadão pode ser preso e submetido a julgamento. Na medida em que o número de crimes violentos cometidos por adolescentes foi aumentando, nos últimos tempos, a proposta vem ganhando fôlego. O substitutivo aprovado ontem define regras que devem ser seguidas quando o infrator tiver menos de 18 anos e mais de 16. Nesse caso, antes de um julgamento, será necessário submeter o menor a um laudo técnico, a ser elaborado por uma junta nomeada por um juiz, para atestar se o infrator tinha ou não "plena capacidade de entendimento" do ato ilícito que houver praticado. Nessa faixa de idade, os me-

nores, de acordo com a emenda, cumprirão pena em local distinto dos presos maiores de 18 anos. A pena a ser aplicada aos menores que não tiverem praticado crimes hediondos – como tortura, tráfico de drogas e terrorismo – poderá ser substituída por medidas socioeducativas. Na CCJ, a discussão do substitutivo foi acalorada e demorou cerca de cinco horas até chegar à aprovação, apertada. Os aliados do governo votaram – como esperava o Palácio do Planalto – pela manutenção da maioridade aos 18 anos, mas foram derrotados por dois votos. Pacote de segurança – Com a aprovação da redução da maioridade penal na CCJ do Senado, mais uma leva de projetos do chamado 'pacotão da segurança' foi aprovada. Na última quarta-feira, outros oito projetos foram aprovados – um dos mais polêmicos foi o projeto de lei de autoria do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que permite o monitoramento eletrônico de condenados que estejam usufruindo do regime aberto, de saída temporária ou de liberdade condicional. Dois projetos aprovados pelo Congresso já foram sancionados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro , sobre crimes hediondos, dificulta a saída de criminosos da prisão. (AE)

Aprovados mais R$ 100 milhões para obras do Pan no Rio

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plenário da Câmara aprovou ontem a medida provisória que destina R$ 100 milhões de crédito extraordinário para obras de infra-estrutura para os jogos Pan-Americanos de 2007. Segundo a Agência Câmara, o texto não especifica em quais projetos o dinheiro será aplicado, mas define como fonte dos recursos o cancelamento de investimentos em diversas áreas, como saneamento básico, saúde e pesquisa. A Câmara aprovou também a medida provisória 355, que libera R$ 975 milhões dos R$ 3,9 bilhões previstos no orçamento, para compensar Estados e municípios por perdas com isenções tributárias nas exportações.

As duas MPs encerraram as votações de ontem na Câmara. As próximas votações serão na quartafeira, 2 de maio. A pauta está trancada pelo projeto que trata da Lei de Licitação e que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto chegou ao Congresso Nacional em regime de urgência, previsto na Constituição. Com isso, após a votação das MPs, o projeto tem preferência e tranca a pauta 45 dias depois de chegar à Câmara. Hoje uma outra medida provisória passará a bloquear a pauta no plenário. Ela autoriza a renegociação de créditos da Eletrobrás com a Itaipu Binacional. (AE)

Os senadores ACM e Demóstenes Torres, em votação do projeto

Chinaglia vai processar Arnaldo Jabor

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presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), anunciou, no plenário da Casa, que vai processar o comentarista Arnaldo Jabor pelas críticas feitas aos deputados, na terça-feira passada, na Rádio CBN, ao comentar reportagem publicada na véspera pelo jornal "O Estado de S. Paulo", informando que os deputados gastaram, só nos dois primeiros meses deste ano, R$ 11,2 milhões com gasolina. Jabor teria chamado os deputados de "canalhas" e disse: "Todos sabemos que os nossos queridos deputados têm direito de receber de volta o dinheiro gasto com gasolina, seja indo para os seus redutos eleitorais, ou para o hotel com suas amantes, ou seus amantes." Chinaglia se referiu diretamente ao comentário de Jabor e foi aplaudido pelos deputados ao anunciar: "Chegou ao nível do inadmissível. E, como é inadmissível, vamos, em nome da Casa, processar o jornalista Arnaldo Jabor." O presidente da Câmara anunciou que a iniciativa tem o objetivo de "defender a democracia e o povo brasileiro", e acrescentou: "A desqualificação da política não é um ato ingênuo, é retirar da mão popular e da sociedade o único instrumento para dirimir conflitos ou defender legítimos interesses." Chinaglia anunciou também que pretende pôr em votação, em breve, a proposta de emenda constitucional (PEC), já em tramitação, que cria uma advocacia para a Câmara, a exemplo da Advocacia Geral da União. Segundo a reportagem, os deputados gastaram, só em janeiro e fevereiro, 1 milhão de litros de gasolina, combustível suficiente para se dar a volta ao mundo 250 vezes – num percurso de 11 milhões de quilô-

metros. "A Câmara, ou, melhor, você e eu, pagamos o custo", disse Jabor, acrescentando: "Desde que eles levem notas fiscais para comprovar o gasto da gasosa". E concluiu: "Quando é que vão prender esses canalhas? (AE)

Manifestação - O deputado secretário da Receita Federal, Jorge Paulo Pereira da Silva, o PauliRachid, apresen- nho da Força Sindical, disse tou ontem, em au- que a Emenda 3 foi uma tentadiência pública na Câmara, as tiva de golpe no Congresso linhas gerais de um projeto Nacional e causou "um rolo" com o qual o governo pretende dentro do governo. "Tem uma acabar com a "zona cinzenta" guerra dos trabalhadores condas pessoas jurídicas persona- tra o Congresso. Que isso sirva líssimas, para tentar um con- de lição: ninguém pode passar senso no Congresso Nacional o chapéu em ninguém", afirmou Paulinho. sobre esse tema. Paulinho insistiu que o goRachid indicou que, no caso da prestação de serviços artís- verno deveria encaminhar um ticos, as pessoas jurídicas de- projeto alternativo até a próxiverão recolher o equivalente a ma segunda-feira e anunciou 10% do faturamento em con- que, para terça-feira, dia 1º de maio, a Força tribuição para o convocou 10 miINSS. Esse valor lhões de pessoas poderá ser abatipara uma manid o p o s t e r i o rfestação, na qual m e n t e , s e e s s a Tem uma guerra deverá ser decipessoa jurídica dos trabalhadores dido o agendativer desembolmento de uma sado a contribui- contra o Congresso. greve nacional ç ã o c o m s u a Que isso sirva de c o n t r a o C o nf o l h a d e p a g a- lição: ninguém pode gresso. mento. passar o chapéu Divisão – D uPara outros em ninguém. rante audiência profissionais, coPaulo Pereira da Silva pública em sesmo jornalistas e são conjunta na executivos, a ReCâmara, houve ceita ainda não definiu concretamente o con- uma clara divisão entre os gruceito de pessoa jurídica perso- pos que defendem a preservanalíssima, e vai continuar os ção da Emenda 3, que foi vetadebates com entidades de pro- da pelo presidente Luiz Inácio fissionais, sindicatos empresa- Lula da Silva. Nesse grupo estavam os reriais e parlamentares. Jorge Rachid defendeu que presentantes das confederaas questões tributárias relati- ções nacionais da indústria e vas à Emenda 3, que impedia a do comércio, além da Associaautuação pela Receita Federal ção Brasileira das Emissoras de pessoas jurídicas cujos ser- de Rádio e Televisão (Abert). Já o grupo contrário à Emenviços prestados ainda mantém características de trabalho as- da 3 era composto por represalariado, não podem levar à s e n t a n t e s d e a s s o c i a ç õ e s precarização dos empregos, de auditores fiscais da Receita, nem à contaminação da legis- da Previdência, do Trabalho e pelos sindicalistas.(AE) lação trabalhista.


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GUIA CIDADE LIMPA - 9

Só Cadan não basta. Tem de pedir alvará. Comerciantes têm de obter o alvará para não perder o Cadastro de Anúncio provisório, que vale por dois anos Ivan Ventura

Marcos Fernandes/Luz

O Ilustração Abê

O comerciante que obtiver o Cadastro de Anúncio (Cadan) provisório para adequar seus anúncios indicativos às exigências da lei 14.223/06, também deve ingressar com um pedido de alvará de funcionamento junto à Prefeitura. A multa por falta de alvará é de R$ 2,90 por metro quadrado irregular.

s proprietários de estabelecimentos comerciais e de serviços que obtiveram o Cadastro de Anúncio (Cadan) provisório para adequar seus anúncios indicativos às exigências da lei 14.223/06, a Cidade Limpa, também deverão ingressar com um pedido de alvará de funcionamento junto à Prefeitura. Quem não fizer isso, estará sujeito a multa de R$ 2,90 por metro quadrado que for considerado irregular. A informação é da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, que este ano passou a emitir o Cadan. Antes, o documento era de responsabilidade da Secretaria Municipal de Habitação. O Cadan provisório atende a um pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao prefeito Gilberto Kassab, de modo a permitir que comerciantes da Capital possam se adequar rapidamente à lei Cidade Limpa. Além disso, no início deste mês, a Prefeitura deu início a uma ampla campanha educativa, por tempo indeterminado. De acordo com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, o Cadan é chamado de provisório porque tem validade de dois anos e foi criado apenas para agilizar o processo de adequação das fachadas dos estabelecimentos comerciais à nova lei. A obtenção do Cadan provisório dispensa a apresentação do alvará de funcionamento. Mas para que o Cadan provisório se torne definitivo, o alvará é indispensável. Por isso, esse documento deverá ser solicitado o quanto antes pelos comerciantes. Sem o alvará que regulamenta a atividade comercial, o Cadan provisório poderá ser cassado e o comerciante multado. Mais na página seguinte

Retirada de outdoor na av. Sumaré: publicidade externa é proibida pela nova lei desde dezembro Eduardo Nicolau/AE

Marcos Fernandes/Luz

Prefeito Kassab e secretário Matarazzo acompanham fiscalização

Anúncio irregular no elevado


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Planalto CPI Congresso Corr upção

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CÂMARA LIVRA COLEGAS DE MAIS UMA CASSAÇÃO

Mister elucidar que o porcentual de reajuste teve por base a inflação oficial no período. Arlindo Chinaglia

Lula Marques / Folha Imagem

PRESOS COMEÇAM A DEPOR Como resultado da Operação Hurricane, 17 detidos foram transferidos ontem de Brasília para o Rio e começaram ser ouvidos. Os depoimentos podem se arrastar por uma semana, segundo a Justiça.

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Aílton de Freitas / AOG

Acima, o início da transferência dos presos da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para o Rio de Janeiro, onde prestarão depoimento durante uma semana. Apenas três dos 21 detidos pela Operação Hurricane (Furacão) não foram transferidos, porque têm direito a apresentar defesa prévia. À esquerda, o forte esquema de segurança dura montado pela PF. No Rio, todos ficarão sob em local não divulgado, por segurança.

Marcello Casal Jr. / ABr

1.300 caça-níqueis apreendidos

A

Polícia Civil e a Receita Federal do Rio desencadearam a Operação Tio Patinhas, que resultou na apreensão de pelo menos 1.300 máquinas caça-níqueis na zona oeste, no estouro de duas bancas do bicho em Copacabana, na zona sul, e na interdição de um depósito

onde as máquinas eram montadas, em Vila Isabel, na zona norte. Participaram da operação 350 homens da Polícia Militar, 100 da Civil e 100 técnicos da Receita. O próximo passo será a identificação dos proprietários das máquinas. Ninguém foi preso. (AE)

ezessete das 21 pessoas presas por conta da Operação Hurricane chegaram ao Rio ontem, por volta das 13h. Eles deixaram a Superintendência da Polícia Federal de Brasília às 6h15 e vão depôr na 6ª Vara da Justiça Federal. Inicialmente, os depoimentos estavam previstos para começar às 13h30 e devem se estender por até sete dias. O custo da transferência é de pelo menos R$ 35 mil, podendo chegar a R$ 140 mil. A cada dia, três pessoas serão ouvidas; para ontem estavam marcados os depoimentos dos contraventores Aniz Abraão David, o Anízio da Beija Flor de Nilópolis; de Ailton Guimarães, o Capitão Guimarães, da Liga das Escolas de Samba do Rio; e Antonio Kalil, o Turcão. C a d a u m d o s p re s o s f o i acompanhado de um agente da Polícia Federal, para evitar que combinem versões no depoimento que prestarão à Justiça Federal do Rio, e fizeram a viagem algemados. Não foram levados ao Rio os policiais federais Carlos Pereira da Silva, Susie Pinheiro Mattos, o agente administrativo da PF Francisco Martins da Silva e o policial civil Marcos Antônio Bretas. Como funcionários públicos, eles têm direito a apresentar defesa prévia antes que sejam considerados réus no processo. Entre os presos pela Opera-

ção Hurricane, deflagrada pela Polícia Federal no dia 13 de abril, estão bicheiros, delegados e magistrados acusados de crimes como corrupção, tráfico de influência e envolvimento com jogos ilegais. Três dos presos por envolvimento no esquema já foram soltos pela Polícia Federal por determinação do Supremo Tribunal Federal. São eles os desembargadores federais José Eduardo Carreira Alvim e José Renato Ricardo de Siqueira Regueira e o juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região Ernesto da Luz Pinto Dória. Além deles, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina, também investigado, não chegou a ser preso. Nova viagem – Os presos ficarão no Rio pelo menos até a próxima sexta-feira – eles serão instalados em uma unidade das Forças Armadas cuja localização não foi divulgada –, quando a Justiça deve decidir se eles permanecem lá ou retornam a Brasília no final de semana. Nesse caso, fariam nova viagem na segunda-feira. Após os depoimentos, eles serão levados para o presídio de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Se ficarem no Rio, terão apenas as viagens de ida e até Campo Grande. Caso contrário, e com o retorno da aeronave a cada viagem, a despesa saltaria para R$ 140 mil. (AE)

Câmara livra deputados de novas cassações O Izar: presidente do Conselho chancela ao perdão para os colegas

Reajuste automático para os deputados?

O

presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), apresentou aos líderes partidários dois projetos de decreto legislativo: um que aumenta o salário dos parlamentares e outro que reajusta a remuneração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A novidade é que o salário de parlamentares, ministros e presidente terá aumento automático todas as vezes em que for reajustado o salário dos servidores da União. "O valor fixado neste decreto legislativo será reajustado, uniformemente, nas mesmas datas e nos mesmos índices dos reajustes gerais concedidos aos servidores públicos da União", diz o projeto apresentado por Chinaglia. Atualmente, os salários dos parlamentares e do presidente da República e ministros dependem de aprovação de projeto específico para serem reajustados. Os parlamentares estavam sem reajuste desde o início de 2003, assim como o

presidente Lula. De acordo com a proposta, os reajustes serão pela inflação dos últimos quatro anos – índice de 28,05%. O parlamentar passará a receber R$ 16.512,09, o presidente R$ 11.420,21, os ministros de Estado e o vicepresidente, José Alencar, R$ 10.748,43. "Mister elucidar que o porcentual de reajuste teve por base a inflação oficial no período compreendido entre dezembro de 2002 e março de 2007", diz a justificativa do projeto. O aumento, no caso, seria retroativo a 1º de abril. Segundo o líder do governo na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), os projetos de decreto legislativo serão votados assim que a pauta de votações da Câmara for destrancada. Atualmente, os deputados recebem R$ 12.847,20 e senadores ganham R$ 12.720,00 mensais. Já o presidente recebe R$ 8.885,45 e os ministros e o vice-presidente R$ 8.362. (AE)

Conselho de Ética da Câmara, presidido pelo deputado Ricardo Izar (PTBSP), aprovou ontem, por 9 votos a 4, o relatório que livra de novos processos de cassação, por falta de decoro parlamentar, três deputados envolvidos em escândalos, na legislatura passada. Os deputados Waldemar Costa Neto (PR-SP) e Paulo Rocha (PT-PA), acusados de envolvimento com o mensalão, renunciaram aos mandatos na legislatura passada para escapar da investigação do Conselho. João Magalhães (PMDB-MG), suspeito de envolvimento na máfia das ambulâncias, não chegou a renunciar, mas seu processo no conselho foi arquivado, quando a legislatura chegou ao fim. Os três foram reeleitos em outubro do ano passado. O relatório do deputado Dagoberto Nogueira (PDTMS), com um adendo do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), entendeu que Costa Neto, Paulo Rocha e João Magalhães foram absolvidos pelo voto dos eleitores e, portanto, não devem ser investigados neste mandato. Em protesto contra a decisão do Conselho, o deputado Nelson Trad (PMDB-MS) renunciou a vaga

no colegiado. "Este conselho está dirigido partidariamente", protestou o deputado do PMDB. PSol recorrerá – O PSol, partido que pediu a abertura de processo contra os três deputados anunciou que vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Conselho de Ética de impedir a investigação. O líder do partido, Chico Alencar (RJ), rebateu ontem os argumentos do relatório final de que os deputados foram absolvidos pelo voto, pois foram eleitos apesar da "ampla divulgação" dos escândalos nos quais estavam envolvidos. Em nota divulgada à tarde, Chico Alencar disse que a decisão "estabeleceu uma censura prévia a representações baseadas em fatos anteriores à eleição" e "tornou ocioso o Conselho". O recurso à CCJ será encaminhado na próxima quarta-feira. Como é praticamente impossível que a comissão altere a decisão do Conselho de Ética, o PSol prepara também um mandado de segurança, que deverá ser impetrado no STF na segunda semana de maio. (AE)


Guia Cidade Limpa

No próximo dia 1º, a lei Cidade Limpa, que regulamenta a publicidade externa em São Paulo, completa um mês de vigência. Pela segunda vez, o Diário do Comércio publica este guia de orientação ao comerciante. Seu objetivo é, de maneira didática, com base em tabelas, mostrar como os lojistas devem adaptar seus estabelecimentos à nova lei. A Prefeitura diz que usará o bom senso nesta fase de ajuste. Em vez de multar, promete, antes, orientar.


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4 - LAZER

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GASTRONOMIA Villa Alvear: Buenos Aires é aqui

Um pedaço do Irã na Califórnia

Tango e taberna

José Guilherme R. Ferreira

Lúcia Helena de Camargo

Fotos:Carlos Villalba/Hype

Divulgação

D

Chope brasileiro e carnes argentinas. E a refeição pode ser feita dentro da adega.

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ara sentir um gostinho de Buenos Aires sem enfrentar o caos nos aeroportos, a dica é o Villa Alvear, um restaurante com boas carnes porteñas e atendimento nota 10. Aberto em 2005 e antes chamado Parrila Puero Madero, agora passou por remodelação que deixou o cardápio mais enxuto e a casa mais arejada. À mesa, entre as melhores opções estão o misto argentino, composto de picanha, bife de chouriço, lingüiça, chinchulin, molejas, morcela e provoleta de pão-de-alho, na porção para três pessoas (R$ 125); a Tirita, que consiste em um bife de picanha, no prato individual (R$ 38). E vale experimentar algum dos cortes especiais de cordeiro, seja a costela (R$ 25), picanha (R$ 53), palheta (R$ 79, para duas pessoas), o carré (R$ 43), entre outros. Há ainda os pratos da culinária italiana: risotos, peixes e massas. A casa oferece diariamente o prato executivo por R$ 25, que inclui

um grelhado, acompanhado de arroz biro-biro (feito com ovos, bacon, batata palha, ovo e salsinha). Na questão sobremesa, é obrigatório provar a típica panqueca de doce de leite com sorvete de creme (R$ 8,50). Numa variação brasileira, aparece no cardápio a panqueca de banana, o tradicional creme de papaia (R$ 10), frutas da estação (R$ 7) e a sempre presente mousse de chocolate (R$ 6). A bebida pode ser um bem brasileiro chope tirado na hora, refrigerantes, sucos. E um capítulo especial é a adega, à qual chega-se passando por uma pequena escada que conduz ao subsolo. Chegamos aos domínios do sommelier chileno Jorge Soulé, que ali armazena algo como 3.500 garrafas, de 530 rótulos diferentes. Nesse ambiente com luz fraca é possível fazer uma refeição ultra reservada, à temperatura ambiente de 18 graus centígrados. Uma pesada mesa com até 15 lugares, grandes cadeiras e madeira escura nos

http://www.darioush.com/ http://www.napavintners.com/index.asp

revestimentos perfaz o clima de taberna. No entorno, obviamente, muitas garrafas de vinho. Para um jantar romântico ou uma reunião entre amigos com vocação para cavaleiros medievais, pode-se reservar a adega, desde que o consumo fique acima de R$ 100 por pessoa. A única e absolutamente justificada restrição feita por Jorge Soulé é: "Aqui não é permitido fumar". No total, o restaurante possui 360 lugares. E para uma reunião com cerca de 50 pessoas, pode ser reservado ainda o salão superior, cuja decoração inclui candelabros. Nesse espaço não há requisito de consumo mínimo para a reserva. E quem deseja sentir-se de fato em plena capital argentina deve ir à Villa nas quintas, a partir das 21h, quando há shows de tango (couvert artístico de R$ 8 por pessoa) e pista aberta para os dançarinos que se animarem.

ADEGA

Para ver o vinho Sérgio de Paula Santos

H

Villa Alvear - Rua Canário, 408, Moema, tel.: (11) 5051-1628.

TEATRO

Doze trupes e um Angu. Tudo grátis.

Divulgação

dio Dar, um libelo contra as internações psiquiátricas. Ou no espetáculo A Saga de Canudos, em que a Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz (foto), de Porto Alegre, centra fogo no ideal político do movimento liderado por Antonio Conselheiro que entrou para a história como a Guerra de Canudos. Uma das atrações da mostra é a publicação diária em português e espanhol das críticas aos espetáculos apresentados no dia anterior.

Sérgio Roveri

O

público paulistano terá a chance de conferir in loco a atuação de uma das atrizes mais badaladas da atualidade, Hermila Guedes, revelada no filme Cinema, Aspirinas e Urubus e já fisgada pela televisão no especial de fim de ano da Rede Globo sobre a cantora Elis Regina. Hermila é integrante da companhia Coletivo Angu de Teatro, de Recife, uma das doze trupes que participam da II Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, em cartaz na cidade a partir da próxima segunda, dia 30, até 6 de maio. O grupo recifense, que se apresenta no dia 3, às 19h, chega com o espetáculo Angu de Sangue, construído a partir de dez pequenos contos do escritor Marcelino Freire, publicados em 2000 no livro de mesmo nome. Todos os espetáculos, bem como os dois debates programa-

multiplicidade de linguagem, os grupos compartilham de um ponto comum: o caráter político e social que permeia suas pesquisas. Este elemento se sobressai, por exemplo, no trabalho da companhia Pirei na Cenna, do Rio de Janeiro, criada há nove anos por meio do projeto Teatro Legislativo do Centro de Teatro do Oprimido, dirigido por Augusto Boal. O grupo, formado por portadores de doenças psíquicas, vem mostrar o trabalho É Melhor Prevenir Que Remé-

De Pero Vaz às confissões de Clarice

entar condensar em um espetáculo de pouco mais de uma hora e meia grande parte da literatura que se produziu no Brasil, da carta de Pero Vaz de Caminha aos romances de cunho confessional de Clarice Lispector, soa como uma tarefa de dimensões hercúleas. Mas é a ela que se entregaram, durante dois meses, o diretor Paulo Ribeiro e a produtora Cíntia Abravanel para produzir o espetáculo Rapsódia dos Divinos, um passeio músico-teatral, com roteiro cronológico, por mais de 500 anos de literatura nacional. Na impossibilidade de incluir no programa todos os Bentinhos, Diadorins, Capitus, Baleias e Macabéas gerados pelas cabeças mais geniais das letras brasileiras, o espetáculo lança mão de trechos de, entre outros, Euclides da Cunha, Castro Alves, Tomás Antonio Gonzaga, Machado de Assis, Jo-

Divulgação

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dos ao longo dos sete dias do evento, têm ingressos gratuitos. O endereço principal da mostra é o Centro Cultural São Paulo, mas haverá intervenções também nas ruas do centro da cidade, além de uma apresentação em Cotia. Dos 12 grupos que integram a mostra, sete são nacionais e os outros cinco vêm de Cuba, República Dominicana, Venezuela, Bolívia e Argentina – a maioria deles em sua primeira viagem pelo território brasileiro. Separados pela geografia e por uma evidente

sé de Anchieta, L i m a B a r r e t o, Graciliano R amos, Clarice Lispector e Carlos Drummond de A n d r a d e. E l e s surgem em cena interligados por músicas de Caet a n o Ve l o s o e Marisa Monte, além de algumas composições feitas especialmente para o espetáculo. A direção afirma que a peça, que traz quatro atores no elenco, em nenhum momento assume um caráter didático. Ao entrar para o espetáculo, que utiliza cenários e figurinos brancos, o público deve trocar os sapatos por um par de pantufas distribuídos na bilheteria. (SR)

Rapsódia dos Divinos: 500 anos de literatura brasileira Rapsódia dos Divinos, estréia amanhã, sábado (28), no Espaço Vitrine Cultural do Teatro Imprensa, Rua Jaceguai, 400, tel.: (11) 3241-4203. Sábado às 21h15 e domingo às 19h15. Ingressos a R$ 50.

Criança, bebericava ezesseis escondido dos barris, colunas de conta Najmieh pedra dourada Batmanglij em From sustentam touros Persia to Napa, Wine estilizados e recebem at Persian Table (Mage os visitantes na Publishers/2006), livro vinícola Darioush, no que mostra a Vale do Napa, na importância do vinho Califórnia. O na cultura persa, de proprietário é tempos imemoriais Khaledi Darioush, um até a realização do iraniano que migrou sonho de Darioush, para os Estados em Silverado. Já nos Unidos no final dos EUA, Khaledi passou a anos 70, após a colecionar vinhos revolução dos franceses. No final aiatolás. Prosperou dos anos 90, na área de comprou sua área, mercearias e fez de replantou os sua vinícola um vinhedos e ergueu pedaço do Irã, com sua Persépolis. As arquitetura inspirada Darioush (no alto) e as na Persépolis de colunatas persas da vinícola rochas travertinas vieram do Irã, antes Dario. Hoje faz vinhos de passarem por corte e tratamento na varietais disputados, com uvas Turquia e na Itália. Réplicas de objetos Cabernet Sauvignon, Merlot, arqueológicos decoram os salões de Chardonnay, Viognier e, não à toa, degustação. E, se o fake reina, os Syrah. Nascido na região vinícola de arquitetos se defendem: o mobiliário Shiraz, Khaledi vem de uma família tem a assinatura de Mies van der Rohe. que produzia vinho por hobby.

II Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo, do dia 30 até 6 de maio, no Centro Cultural São Paulo, Rua Vergueiro 1000, e outros endereços. Informações sobre a programação no telefone (11) 3383-3400. Ingressos gratuitos devem ser retirados uma hora antes do início dos espetáculos.

á alguns anos, pouco antes da Vinexpo, a maior feira mundial de vinhos, em Bordeaux, perguntamos a Paul Pontallie, enólogo-chefe do Château Margaux, se participaria da feira. A resposta, indireta, foi esclarecedora: "As pessoas (referindo-se aos vinhateiros participantes) vão lá (à feira) para serem vistas". Em outras palavras, vai à feira quem precisa vender seu vinho, que não era, nem nunca foi, o caso do Château Margaux. Com a atual crise do setor vitivinícola europeu, com bem maior oferta que demanda, a Comunidade Européia prega o arrancamento de Arquivo DC grandes superfícies de videiras para os próximos anos, o que tem gerado manifestações de protestos, principalmente nos maiores países vinhateiros, França e Itália. Em nome da qualidade, diminui-se drasticamente a quantidade. E se a quantidade é mensurável, com a qualidade a avaliação é subjetiva. Com todos esses problemas do vinho no Velho Mundo, a exportação é a solução de vinhos correntes, a maioria, mas também de vinhos corretos. Evidentemente, o Brasil, com seu baixo consumo de vinho (menos de dois litros anuais per capita) é um mercado potencial promissor. É essa a razão do enorme assédio publicitário que temos sofrido – toda mídia focada no vinho, cursos para sommeliers, livros, aumento de importadores etc, no que chamamos do "paradoxo brasileiro": fala-se muito de vinho, mas o consumo não aumenta. Também é esse o motivo das feiras e exposições de vinhos, a última das quais,

a Expovinis 2007, em sua 11ª edição, que reuniu entre os dias 22 e 24, importadores, produtores e enófilos, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera. O local é prático, mas acanhado e com problemas de estacionamento, o que sabemos, ocorre em todas as grandes feiras. Na Vinexpo, além da má organização, os participantes têm que se hospedar a mais de cem quilômetros da cidade.... Na Expovinis tomaram parte mais de duas centenas de empresas e calcula-se que 12 mil pessoas visitaram os 18 mil m² da área da exposição, e cerca de 15 mil litros de vinho foram consumidos. Paralelamente, o evento abrigou o Brasil Cachaça e a Epicure, de charutos e presentes. Convenhamos, cachaça, por melhor que se pretenda, nada tem a ver com vinho. A feira teve degustações bem programadas, pagas e gratuitas, além de um concurso para avaliar os dez vinhos preferidos de um grupo de enófilos locais. Como em toda avaliação desse gênero, os resultados são relativos, mas certamente serão bem explorados pela mídia de seus produtores. A Expovinis 2007 cumpriu, assim, o papel a que se propôs, propiciar negócios aos expositores e divulgar o vinho. O vinho que precisava ser visto. Sérgio de Paula Santos é médico e crítico de vinhos. Membro-Fundador da Federação Internacional dos Jornalistas e Escritores do Vinho (Fijev), é autor de livros sobre vinhos, o último dos quais, Memórias de Adega e Cozinha, Senac, 2007, recém lançado.


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10 -.GUIA CIDADE LIMPA

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Solicitação de alvará protege lojista de multa Associação Comercial recomenda que comerciante solicite licença de funcionamento o mais rápido possível Rafael Hupsel/Luz - 03/04/2007

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Ilustração Abê

Muitas vezes o comerciante não atende às exigências das atuais posturas municipais por razões econômicas ou pela estrutura de alguns prédios, que foram feitos em conformidade com posturas anteriores. É o momento de rediscutir novas formas para permitir o alvará à maioria das empresas.

ingresso no Cadan provisório induz o comerciante a providenciar o alvará de funcionamento. De acordo com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, a partir do momento em que o comerciante solicita o Cadan provisório, passa a integrar uma lista de pendentes em relação ao alvará de funcionamento. Mas se o comerciante entrar com um pedido de alvará numa das 31 subprefeituras da cidade, estará protegido de multas ou de cassação do Cadan provisório. “É um atestado de culpa (pedir o Cadan provisório). Dois anos (prazo de validade do Cadan provisório) são apenas para efeito do Cadan. Única e exclusivamente. O comerciante deve solicitar seu alvará o mais rapidamente possível", disse o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O economista ressaltou que o momento é de rediscutir as posturas municipais para que o comerciante possa retirar seu alvará de funcionamento. “Muitas vezes o comerciante não atende às exigências das atuais posturas municipais por razões econômicas ou pela estrutura de alguns prédios, que foram feitos em conformidade com posturas anteriores. É o momento de rediscutir novas formas para permitir o alvará à maioria das empresas”, disse. Dados da ACSP revelam que 90% dos mais de 100 mil estabelecimentos comerciais da cidade não possuem o alvará. E mais: para obtê-los leva-se de 360 a 380 dias. Desde 14 de fevereiro (quando foi criada a versão online do pedido de Cadan), a secretaria informou que foram feitas mais de 12 mil solicitações(IV)

Retirada de Paulo Pampolin/Hype - 10/04/2007 indicativos irregulares revelou fachadas sujas


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

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TIGRE DE PAPEL NEIL FERREIRA OS BAGRES

Jason Lee/Reuters

SÃO OPOSIÇÃO, MAS OS CABEÇAS-DEBAGRE SÃO MAIORIA.

A taxa de crescimento da China não é sustentável. Um bilhão continuará na pobreza. Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

G 200

os dias de hoje, a imprensa ocidental está repleta de reportagens sobre a transformação da China numa superpotência. Um grande número de missões políticas e empresariais visita Pequim, confiantes na economia chinesa, que continua crescendo rapidamente. Investimentos florescem. Coroando o novo status do país, Pequim será sede da Olimpíada de 2008. Mas , depois de passar todo o ano de 2005 e parte do de 2006 viajando pela China, visitando não só as prósperas cidades e falando com dezenas de dissidentes, líderes do Partido Comunista e gente do povo, minha crença que o século 21 não pertence aos chineses apenas foi reforçada. É verdade, 200 milhões deles, felizardos por trabalharem num mercado globalizado em expansão, estão cada vez mais usufruindo os padrões de vida da classe média. O um bilhão de chineses restantes, porém, estão entre os mais pobres e mais explorados povos do mundo, até sem direitos e serviços públicos mínimos. O PC, se já não é mais tão totalitário, ainda é cruel e opressivo. Sua falsidade foi totalmente revelada na crise da Aids no país. O problema é mais grave na província de Henan, onde um número incalculável de camponeses pobres contraiu a doença nos anos 80 depois de venderem o plasma de seu sangue – em um processo que envolve a retirada do sangue, a mistura com outros tipos de sangue e, após a extração do plasma, o sangue era injetado novamente nos doadores. A China não fez os testes de HIV e terminou infectando os doadores ao devolver-lhes sangue contaminado. Centenas de milhares já morreram.

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milhões de chineses estão que eu vi em Nandawu, com 3.500 habitantes vai felizes por ficar comigo para sempre. A doença atinge pelo menos 80% das famílias. Em toda casa que entratrabalhar mos havia um moribundo deitado. A maioria dos doentes num não tem remédio. Uma mulher tinha posto mercado globalizado um líquido num frasco de soro e injetado na veia de seu marido, preso à cama havia mais em expansão de dois anos e coberto de feridas. O que era o líqüido? Ela não sabia. Por que estava fazene estão do isso? “Vi no hospital e na TV que as pesusufruindo soas doentes têm de estar ligadas a um frasco cada vez como esse.” mais os A migração das zonas rurais pode ser uma padrões saída, mas não é fácil encontrar um trabalho de vida permanente na cidade. Exigem-se todos os da classe tipos de licença e a única forma de conseguilas é subornar burocratas. Multidões de mimédia.

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sal, freqüentemente sujeitando mulheres a violências terríveis. A política de um filho não é só monstruosa, ela está provocando um aumento da fatia da população idosa, que precisa cada vez mais de cuidados – um problema que um país pobre como a China não está preparado para lidar. frenético crescimento econômico do país vai acabar com o descontentamento? Não, de acordo com o respeitado economista Mao Yushi, sob prisão domiciliar por solicitar que o governo que desculpasse pelo massacre da Praça da Paz Celestial de 1989. Ele não confia nas informações do PC sobre uma taxa de crescimento anual de 10% -- e por que deveria acreditar em estatísticas oficiais quando o partido mente tanto sobre tudo? Fazendo seus próprios cálculos, ele chega à taxa de aproximadamente 8% por ano, forte, mas não “milagrosa”, como alguns no Ocidente a descrevem. Além disso, ele acredita que a atual taxa de crescimento não é sustentável. Os gargalos naturais de falta de energia, de matéria prima e especialmente água vão prejudicar o caminho. Segundo Mão, há também o fato de que as decisões sobre investimentos freqüentemente obedecem a considerações políticas em vez de questões de mercado, o que ajudou a levar a taxa de desemprego a algo próximo dos 20%. Oficialmente ela está em 3,5%

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uitos no Ocidente acreditam que o crescimento chinês criou uma classe média independente que vai pressionar por mais liberdades políticas.. Mas o que existe na China, explica Mao, não é uma classe média tradicional, mas uma classe de novos ricos, recém-chegados que trabalham nas Forças Armadas, na administração pública, em empresas estatais ou em firmas aparentemente privadas, mas que de fato pertencem ao partido. O PC põe na conta dessas empresas a maior parte dos gastos com telefones celulares, gastos com restaurantes, viagens “de estudo” ao exterior, carros de luxo importados e enormes despesas nos cassinos de Las Vegas. E ele pode aproveitar essas vantagens a qualquer momento. Em março, a China anunciou que iria introduzir direitos de propriedade individual para os novos ricos (mas não para os camponeses). Eles poderão passar para seus filhos o que conquistaram – outra razão pela qual é improvável que pressionam pela democratização de um regime que lhes assegura seu status. Como a economia chinesa precisa desesperadamente dos consumidores e investidores do Ocidente, os responsáveis pela imagem do país fazem tudo o que podem para seduzir os analistas estrangeiros. “Você vai ousar negar a história de sucesso da China, sua estabilidade social, crescimento econômico, renascimento cultural e moderação internacional?”, perguntou-me em Paris um acadêmico subsidiado pelo partido. Respondi que a opressão política e religiosa, a censura, a pobreza rural endêmica, os excessos do planejamento familiar e uma corrupção desenfreada são tão reais quanto o crescimento econômico na China atual. “O que você está dizendo é verdade, mas afeta apenas uma minoria ainda não beneficiada pelas reformas”, insiste.

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Guy Sorman

grantes -- e a China tem atualmente 200 milhões deles – se mudam de um canteiro de G Um bilhão de obras para outro, recebendo uma pequena chineses ração, no máximo. Geralmente, os migrantes não ganham restantes, permissão para trazer suas famílias para viver com eles e, mesmo que pudessem, conseguir acomodação e educaporém, ção para as crianças seria praticamente impossível.

estão entre destino dos cidadãos chineses freqüentemente os mais depende de onde eles estão. Alguém nascido em pobres Xangai é considerado um aristocrata e tem o die mais reito de morar e estudar em Xangai. Alguém que nasceu explorados numa aldeia, porém, apenas pode ir à escola da aldeia, até que uma universidade o admita numa rara façanha para povos do um camponês. Um acadêmico americano, Feiling Wang, mundo.

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Mark Ralston/AFP

foi para a China estudar esse sistema de discriminação, que poucos no Ocidente conhecem, mas o governo o expulsou. Os moradores das aldeias várias vezes me disseram que não era o secretário local do PC quem eles mais odiavam, mas sim os agentes do planejamento familiar que fiscalizam a política de um filho por ca-

ão há nada que garanta que essa chamada "minoria" – um bilhão de pessoas – vai se integrar com a China moderna. Também é possível que ela continue pobre, já que não se diz nada sobre como determinar seu futuro, mesmo que os membros do partido fiquem mais ricos. O pesquisador enfatiza minha idéia fundamental: “Você não tem nenhuma confiança na habilidade do partido em solucionar essas questões pertinentes que você destacou?”. É isso, eu não tenho.

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TRADUÇÃO: RODRIGO GARCIA

nosso Pescador Inefável (inebriante, encantador*) levou um choque de não sei quantos mil volts quando ficou sabendo que o Ibama não liberou a construção das hidrelétricas da Amazônia. "Agora é o bagre, jogaram o bagre no meu colo", exclamou procurando culpados. Entre os motivos para o Ibama exigir com toda razão do mundo um relatório de impacto ambiental sério, está o que afirma que, com as barragens, os bagres e outros peixes deixariam de subir os rios para procriar. Em poucos anos teríamos a Amazônia sem peixes. A Amazônia está ficando sem as árvores nobres das suas florestas. Ficar sem meia dúzia de uns peixinhos vagabundos não vai fazer nenhuma diferença. O Planejador Iluminado (instruído, esclarecido*) acredita que sem as hidrelétricas, o PAC (Pranu di Aumento da Cumpanherada) sofrerá grande prejuízo. O PIB (Produto Interno Baixinho) não crescerá a enormidade dos 5% prometidos, necessária para garantir lugar na categoria Baixinho. Cai para a segundona, a categoria Baixíssimo, o que como diz mal-humorado âncora da tv "é uma vergonha". Nesta taça, acostumamos a perder até para o Paraguai e ganhar só do Haiti. O IBGE precisou dar uma pitanguizada nos números (operação plástica de alto risco) para darmos a goleada de um a zero em El Salvador.

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osso Guia (protetor dos paisde-santo e seus terreiros*, saravá zifio), convocou em assembléia extraordinária s cumpanheros que ainda não foram alcançados pelos federais e nem processados no STF. A assembléia tirou por aclamação a palavra de ordem – "O bagre é oposição". Com ela na ponta da língua, "nosso" franklin mobilizou todos os pescadores de águas turvas disponíveis, da ideli para os lados, para cima e para baixo (se é que é possível algo abaixo da ideli, talvez só a tia marta),

para uma ocupação em massa da mídia. Ficou impossível sintonizar uma rádio, um jornal de tv e os blogs da internet, dos chapasbrancas notórios aos semidependentes, sem ouvir, ver ou ler acusações aos bagres oposicionistas. "Os bagres que me perdoem, mas sabotam o desenvolvimento, o que prova sua traição ao povo", grasnava ideli em todas as emissoras em que era ouvida. Foi ouvida em todas. "Nosso" franklin provou que "administra" direitinho o mensalão da mídia e não por acaso foi indigitado ministro. A sentença de morte dos bagres está para ser assinada na mesa do Máximo Cartola (dirigente de clube visto como indivíduo que se aproveita da posição para levar vantagem* em tudo). Aperta o polegar direito na almofada da tinta de carimbo. Concentra-se. Só a inicial? Pur ishtenççu? Sua frio. Decide-se. Pur ishtenççu... Firma o dedão direito sob o texto e esfrega-o por toda largura do papel. Alguém, depois, redige a data mais conveniente. As empreiteiras festejam. Os bagres já eram. A oposição aqui jaz destroçada de novo. O Magnífico (diz-se de reitor de universidade em linguagem cerimoniosa*) Apedeuta se queda tranquilis**. a oposição, restam apenas os cabeçasde-bagre de sempre. Se os cabeças-debagre são maioria na oposição, de quem são os mais de 60% de votos válidos que o Imperador Fúlgido (brilhante*} teve nas urnas? De quem? Consulte os universitários. Eles responderão com toda segurança que são das marilenaschauís e emirsaders. Concluo que os cabeçasde-bagre deççepaíz não são tantos assim. São apenas 180 milhões!

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NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO NEILFERREI@GMAIL.COM

* Os significados entre parênteses foram tirados do Dicionário Houaiss. ** Não sei o que isso quer dizer, tirei ipsis verbis de uma fala delle. BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS. FALTAM 1.343 DIAS. OU MAIS. DEUS NOS AJUDE.

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G Se os cabeças-debagre são maioria na oposição, de quem são os mais de 60% de votos válidos que o Imperador Fúlgido teve nas urnas? De quem?

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

1 O Grupo Pão de Açúcar prevê um aumento de 30% nas vendas na data comemorativa.

MÃES: VALE TUDO PARA VENDER MAIS A data é responsável pela alta do faturamento nas seções de não-alimentos dos supermercados. Redes da capital apostam nos parcelamentos de até 24 vezes. Fotos: Milton Mansilha/LUZ

Maristela Orlowski

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epois dos ovos de chocolate, é a vez das redes de supermercados apostarem nas vendas de flores, eletrodomésticos e eletrônicos, roupas e acessórios, além de produtos de cama, mesa e banho, que figuram como os presentes mais procurados para o Dia das Mães. A data é o segundo melhor período de vendas para o varejo de não-alimentos. Só perde para o Natal. As expectativas são bastante otimistas. Somente o Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, espera ter um incremento médio de até 30% nas receitas, na comparação com o mesmo período do ano passado. A estratégia para vender mais é parcelar as compras em até 24 vezes. No Extra, está tudo pronto para a data, com sugestões de presentes em todos os setores. De acordo com o diretor de marketing da rede, Carlos Leite, a área de roupas e acessórios deve ter um incremento nas receitas de pelo menos 40% neste Dia das Mães em comparação ao registrado na mesma data em 2006. "As novidades da coleção outonoinverno, lançada recentemente, são mais um atrativo", disse Vamos lançar uma o executivo. Segundo ele, campanha na seção de utipara o Dia lidades domésdas Mães ticas, o crescineste fim de mento deve ficar em torno de semana. 30%, mesmo paCarlos Leite, tamar dos prodo Extra dutos de cama, mesa e banho e equipamentos eletrônicos, como máquinas digitais. Esse item deve ter crescimento da procura em torno de 20%. No setor de eletroportáteis – uma das áreas que registra grande demanda para itens como chapinhas, secadores, modeladores e depiladores – a expectativa é de atingir uma alta de 20%. Já no canal de vendas online, especializado em nãoalimentos, as projeções são muito mais otimistas, chegando a 162% de crescimento. Na bandeira CompreBem, as novidades para o Dia das Mães ficam por conta de um folheto especial com mais de 150 sugestões de presentes. Essas ações devem proporcionar à rede uma venda até 85% superior em alguns itens, como é o caso dos eletroportáteis. Flores – As flores também são grandes apostas das redes de supermercados para este Dia das Mães. O Grupo Pão de Açúcar espera repetir o índice de vendas alcançado no ano passado, com a oferta de arranjos prontos, que tiveram alta de 80% sobre o evento anterior, em 2005. A estimativa é ven-

O Grupo Pão de Açúcar está otimista com o aumento da procura de flores, arranjos e buquês . As vendas no Dia das Mães representam 30% do que é comercializado o ano todo.

der, só com os arranjos prontos, mais de 1 milhão de flores. Segundo Leite, a comercialização desses itens nesta data é responsável por 30% da receita anual do segmento no ano. Os produtos são cultivados na região de Holambra, interior paulista, e abastecem as lojas por meio de uma parceria exclusiva com os produtores, que garantem qualidade das flores. São mais de 300 tipos de plantas, incluindo vasos, arranjos e buquês. As redes estão investindo alto para que não só as mães fiquem felizes, mas para atrair os filhos também. "Vamos lançar a campanha para a data neste fim de semana, com condições especiais e diferenciadas de pagamentos", disse Leite. No Extra, as compras poderão ser parceladas em 12 vezes sem juros, para toda a seção de têxtil no cartão da rede e em até 24 vezes fixas no crediário. Outra opção é o primeiro pagamento para daqui 70 dias, sem juros, no cartão Extra. No CompreBem, também há a opção de parcelamento em até 24 vezes no cartão da bandeira. Perfumaria – As redes de drogarias também entraram na concorrência para atrair os consumidores e motivar as comprar de perfumes e cosméticos. A Drogaria Onofre lançará uma campanha no mês de

maio que oferecerá mais de 10 mil brindes, além de centenas de kits promocionais para os clientes da rede que fizerem compras acima de R$ 100 em artigos de perfumaria. A proposta, segundo a gerente de marketing da drogaria, Ana Maria D'Arco, é atrair os consumidores para as lojas e aumentar o faturamento da rede em até 15% em comparação ao mesmo período do ano passado. "Queremos que a Drogaria Onofre seja referência para a compra de presentes sofisticados, como perfumes e cosméticos do segmento premium. Temos a vantagem de

que em nossas unidades no formato megastore há espaço para os serviços e para exposição de produtos como em nenhuma outra drogaria." Já a Drogão sugere o Cartão Presente, um vale-compras que pode ser utilizado nos 62 pontos-de-venda da rede. O cliente adquire o cartão magnético e, por meio do sistema de carga e recarga, insere um valor mínimo de R$ 10, que pode ser utilizado em até um ano. Além disso, entre os dias 7 e 11 de maio, a rede realizará uma série de eventos gratuitos nas loja, como consultas e orientação sobre os cuidados com a

pele, higienização e pré-diagnóstico computadorizado de pele e cabelo. As escolhas dos filhos – Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada esta semana, com base na Sondagem Conjuntural das Expectativas do Consumidor de abril, entre os presentes mais procurados, roupas e acessórios ocupam a primeira posição (47,3% dos entrevistados); seguidos por eletrodomésticos e eletrônicos (14,5%) e artigos de perfumaria e cosméticos (7,4%). Foram consultados 2 mil domicílios, entre os dias 2 e 20 de abril.

Produtos eletroportáteis também terão promoções especiais para atrair os consumidores. Itens de cama, mesa e banho ganham destaque.


2 -.GUIA CIDADE LIMPA

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LAZER - 5

MÚSICA Sotaque nordestino em território francês. A personalidade de Angela Evans e o poeta da Vila. FORRÓ

CD

RASTAPÉ EM PIGALLE

A plenitude de uma voz madura

Orquestra do Fubá lança o CD Quem Mandô. Na França. CRAVO

André Domingues Reprodução

Fotos: Arquivo DC

Encontro barroco com o piano

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série Clássicos do Domingo Projeto O Cravo Barroco, no Centro Cultural São Paulo, continua nesta semana, com um recital em que o cravo e o piano se integram para interpretar obras de Clérambault; Buxtehude; Böhm; Bach e Couperin (acima). O programa, bem "matinal", flui suavemente a partir da primeira peça, Suíte em Dó Menor, de Clérambault (parisiense nascido em 1676); e continua com Les Graces Incomparables, de Couperin (16681733); Suíte em Dó Menor, de Böhm (1690-1750); Elegia à Liberdade, de Buxtehude (1637-1707); e Abertura Francesa, de Bach (1685-1750). O projeto é coordenado e idealizado por Fernando Cardoso com supervisão de Marcos Câmara. Centro Cultural São Paulo - Sala Jardel Filho. Rua Vergueiro, 1000. Telefone: (11) 3383-3400. Às 11h30. Entrada franca.

RECITAL Escola russa em duo de pianos

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Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer (Tucca) começa a temporada de espetáculos para adultos. A primeira apresentação será quarta-feira (2), com os pianistas Nikolai Lugansky (foto) e Vadim Rudenko, considerados dois dos mais jovens e talentosos artistas de uma tradição – a russa – de 150 anos. Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes s/nº. Telefone: 3223-3966. Às 21h. Ingressos: de R$ 30 a R$ 90. Informações e vendas: Tucca - Avenida 9 de Julho, 4.275. Telefones: 3057-0131 (ramal 4) e 3887-0593. Assinaturas para a temporada 2007: Setor I - R$ 450; Setor II - R$ 400; Setor III - R$ 250; Setor IV - R$ 150.

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ão é novidade que muito do que acontece de bom na bossa-nova se dá nos Estados Unidos ou que grandes lances do choro têm o Japão como cenário. Fenômeno bem mais novo é o êxito da música regional nordestina na França, onde, entre várias iniciativas semelhantes, acaba de ser lançado o CD Quem Mandô, segundo álbum do ótimo grupo de forró Orquestra do Fubá. Afora a novidade do sucesso que esse tipo de música tem encontrado às margens do rio Sena, a própria formação do grupo é um fato curioso, pois não se trata de um conjunto daqui que foi convidado a se apresentar por lá, mas de uma iniciativa nascida entre jovens músicos brasileiros residentes em Paris. Assim, seu foco inicial foi, logo de cara, no mercado francês. "Com o rock e a dance music, os franceses perderam aquele lance de dançar a dois, por isso gostam tanto do forró", acredita Fernando do Cavaco, um dos fundadores do grupo. Mais curioso ainda é que dois dos integrantes da Orquestra do Fubá fazem parte do seleto rol de promessas surgidas nos raros projetos de grande porte que têm por vocação a revelação de novos talentos no Brasil: o violinista Ricardo Herz, segundo colocado no Prêmio Visa de 2005, e o cantor, violonista e compositor Ricardo Teté, vencedor do Festival da TV Cultura de 2006 (em parceria com Danilo Morais). Justo quando parecia que suas carreiras deslanchariam no país, os dois embarcaram na aventura européia. Esse processo, aliás, vem crescendo na MPB, e o que passa com os Ricardos da Orquestra do Fubá está se tornando cada vez mais comum. Seus colegas de grupo – Fernando, Wander Pio e Natalino Neto –, também muito talentosos, são outros casos de músicos precocemente estabelecidos no exterior. Dos integrantes da Orquestra, só fogem a essa condição José Moura, acordeonista português, e Mathieu Gramoli, baterista francês, por motivos óbvios. Mas vale citar que ambos passaram a integrar oficialmente o grupo apenas quando o trabalho já estava consolidado, isto é,

depois da primeira – e bem sucedida! – temporada nas noites do Pigalle, bairro boêmio parisiense, e da gravação do CD de estréia, Forróléidoscope (2004). Há mais um dado incomum na trajetória da Orquestra do Fubá: nenhum dos integrantes foi educado musicalmente no coração do forró, no pé-de-serra. "Cada um de nós tem uma história musical muito diferente, um vem do samba, outro do jazz, outro da MPB, outro do funk... enfim: ninguém é forrozeiro de nascimento", explica Teté. Para ele, o que melhor traduz a estética da orquestra seria o termo "forró porrada", por refletir a "energia rock'n roll" de que está impregnada. De fato, basta começar a ouvir Quem Mandô para se notar sua sonoridade diferente. A instrumentação, por exemplo, traz os timbres incomuns do violino de Herz e do cavaquinho de Fernando, cuja maneira de tocar foi desenvolvida numa tentativa de aproximação dos resfôlegos da sanfona, no tempo em que a banda ainda não tinha um acordeonista fixo. Já as composições, combinam inevitáveis influências dos tradicionais Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga com outras mais híbridas, como as de Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, Djavan, Egberto Gismonti, Mestre Ambrósio e até Zeca Pagodinho. Dentre as 14 faixas do disco, destacam-se o frevo-rastapé Vamos Dançar Forró, o samba-coco Sinhá (interpretada ao lado do Quinteto em Branco e Preto) e o xote Moreninha, que traz uma especialíssima participação do mestre Dominguinhos. O álbum Quem Mandô, contudo, ainda não pode ser encontrado nas lojas daqui, e o êxito da banda na França faz pensar que o próprio grupo vai continuar sendo um privilégio do público europeu, cada vez mais entusiasmado pelo chamego agarradinho. Mesmo que Teté e Herz tenham planos para suas carreiras solo no Brasil, os outros devem ficar pela França. E é difícil lhes tirar a razão. "Aqui, eu aprendo muito, conheço cavaquinistas do mundo todo, e, trabalhando bastante, consigo ir três vezes por ano ao Brasil. Se estivesse tocando no Brasil, teria que estar na banda de um Zeca Pagodinho ou um Marcelo D2 para vir uma vez pra França a cada três anos!", explica Fernando.

Ricardo Herz: um dos novos talentos revelados no Brasil. Violinista da Orquestra do Fubá.

Aquiles Rique Reis

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ocê já ouviu falar em Angela Evans? Ela é dessas cantoras que chegam e abalam; daquelas que vêm e alucinam. A voz de Angela tem rara personalidade: metalizada nas notas agudas, nasalada nas notas médias. Ao ouvi-la, senti o mesmo impacto, tive a mesma surpresa, de quando escutei pela primeira vez o cantar de Jamelão. Lançado pela Abolição Discos, Um Pouco de Morro Outro Tanto Cidade Sim é o CD que traz Angela Evans à cena. Ele expõe uma cantora que chega pronta aos ouvidos gerais, não fosse ela de Minas. Angela tem tal grau de maturidade vocal, que sua voz prescinde de retoques e salamaleques para se revelar inteira. Produzido por Jota Moraes, o CD está impregnado de evidente carinho. Na direção musical está Cristóvão Bastos – ele fez todos os arranjos e tocou piano nas onze faixas do disco –, que tratou de garantir a excelência do trabalho arregimentando músicos do calibre de João Lyra (violão), Jurim Moreira e Carlos Bala (bateria), Bororó (baixo acústico), Jorjão Carvalho (baixo elétrico) e Ovídio Brito (percussão). O CD abre com Estrela (Elton Medeiros, Eduardo Gudin e Roberto Riberti), da qual foram tirados os versos que dão título ao disco. O violão e o ritmo começam. O piano soa a bela melodia, tocando acordes em bloco. Logo vêm as notas soltas. Chega o tamborim. Vem a voz. Meu Deus! O violão e o baixo acústico fazem o centro. A bateria de Jurim e a percussão de Ovídio conduzem tudo com amabilidade O violão e a delicadeza do piano encerram a música. Não Tem Perdão (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza): a introdução traz um diálogo entre o violão e o piano. Então, a música de Ivan brota da garganta de Angela Evans. Linda. O diálogo volta, e a voz retoma a primeira parte do samba. O piano segue pon-

tificando. A bateria e o baixo acústico chamam para si a entrada da segunda parte e levam pela mão a cantora e sua voz – meu Deus! Fa vela (Jorginho e Padeirinho), obra-prima que ganhou arranjo moderno que lhe dá ares de ainda mais contemporaneidade. O arranjo escrito para bateria, piano, baixo acústico e violão cria uma ótima introdução. E os acordes, usando notas graves do piano, lhes dão tons épicos. Volta a voz de Angela. Cristóvão passa a tocar predominantemente nas notas agudas. O violão suinga. O agogô se junta ao baixo para revelar um samba antológico. E todos voltam a tocar juntos. O desenho criado para a introdução volta. Angela canta. Meu Deus! Conclui-se um dos belos momentos do CD. Nada a Declarar (Cristóvão bastos e Nei Lopes), tem piano, baixo elétrico, violão e a bateria de Carlos Bala tocando a introdução. O samba que fecha o CD tem seu ponto máximo no momento em que o ritmo deixa para Reprodução

os acordes destacados de piano e violão. Este artifício causa expectativa em quem aguarda a volta da bateria. E ela volta com tudo. O samba se revela. A voz alonga. Que voz tem Angela Evans, meu Deus! Feito a de Jamelão, a dela não nega fogo. Aquiles Rique Reis, vocalista do MPB4 e autor de O Gogó de Aquiles, ed. A Girafa.

NOEL ROSA

Show para o cronista do samba

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oel Rosa não passou dos 27. Nem três décadas de vida. "Esse tempo vale por uma eternidade", já refletiu Chico Buarque, admirador confesso do poeta da Vila, como era chamado. O carioca Noel Rosa, criado no bairro de Vila Isabel, em 1910. É chamado de sambista. Chico Buarque, mais uma vez intervém: "Ele foi compositor, intérprete ímpar de suas próprias músicas, bandolinista, violonista uma dos mais importantes artistas da música no Brasil". É o que afirma também a cantora Ná Ozzeti (acima), cultora do espírito de Noel: "Ele foi responsável pela união do samba do morro com o samba do asfalto. Esse fato mudou para sempre não somente o samba, mas a história da MPB". Para reviver a obra de Noel (ao lado), o Sesc Pinheiros montou nesta semana um show do qual participam Fernanda Porto, Virgínia Rosa, Letícia Moura, além de Ná Ozzetti. O show relembra um pouco da história de Noel, filho de um comerciante e uma professora, rapaz de classe média, que estudou no então famoso Colégio São Bento. Ainda adolescente, aprendeu a tocar bandolim, cujo som faceiro iria inspirá-lo como compositor. Do bandolim ao violão foi uma trajetória natural. "O violão sublinhou sua poesia boêmia", comenta Paulinho da Viola, tão apaixonado pela obra

de Noel como Chico. Pressionado pela família, Noel entrou na faculdade de medicina, mas não suportou a disciplina acadêmica. Atraído pelas noitadas boêmias, Noel integoru diversos grupos musicais, entre eles o Bando dos Tangarás ao lado de João de Barro (Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Branco, todos figuras que se tornariam lendas da era de ouro do rádio, principalmente Braguinha e Almirante. Em 1929, Noel arriscou mostrar aos amigos as suas primeiras composições, Minha Viola e Toada do Céu, ambas gravadas por ele mesmo. Mas o sucesso aconteceu em 1930, com o samba Com Que Roupa, um samba bemhumorado, em tom de crônica, que sobreviveu décadas e hoje é um clássico. São de Noel - é preciso falar? - as canções Feitiço da Vila e Palpite infeliz, imortalizadas por Aracy de Almeida, Mário Reis e Francisco Alves. Viva Noel Rosa -Teatro Sesc Pinheiros. Rua Paes Leme, 195. Telefone: (11) 3095-9400. Sábado (28), 21h. Domingo (29), 18h. R$ 20. Ingressos também no Cinesesc e demais unidades do Sesc.

SINFÔNICA DO ESTADO EM DOIS ESPETÁCULOS Sexta (27), 21h; sábado (28), 16h30. Pianista Yegeny Subdin sola Concerto de Medtner. Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº. Tel.: (11) 3223-3966. R$ 25 a R$ 89.


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GUIA CIDADE LIMPA - 11

Comissão definirá exceções à nova lei Anúncios tombados pelo Patrimônio Histórico ou que representem uma referência à cidade serão mantidos Rejane Tamoto

Milton Mansilha/Luz

M Ilustração Abê

Algumas empresas poderão manter seus anúncios, caso eles representem uma referência para a cidade ou sejam tombados pelo Patrimônio Histórico e Cultural. O relógio do Conjunto Nacional é um exemplo. Isso é o que estabelece o artigo 8º do decreto nº 47.950, que regulamenta a nova lei e vale para os anúncios que apresentem características gráficas diferenciadas ou estejam incorporados à paisagem urbana em razão do tempo de sua existência e especificidade.

esmo com a padronização dos tamanhos dos anúncios indicativos nas fachadas, determinada pela lei Cidade Limpa, algumas empresas poderão manter seus indicativos, caso eles tenham sido tombados ou representem uma referência para a paisagem urbana da cidade. Esses anúncios especiais serão avaliados, caso a caso, a partir de critérios que serão definidos pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU). A comissão será formada por representantes de secretarias municipais e também por integrantes de entidades representativas da sociedade civil. A CPPU será subordinada ao secretário Municipal de Habitação, Orlando de Almeida Filho. Isso é o que estabelece o artigo 8º do decreto nº 47.950, que regulamenta a nova lei, e vale para os anúncios que possuem características gráficas diferenciadas ou estejam incorporados à paisagem urbana da área, em razão do tempo de sua existência e especificidade. Tombados - De acordo com a diretora de Meio Ambiente e Paisagem Urbana da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), Regina Monteiro, todos os critérios serão definidos pela comissão, mas um deles deverá ser o tombamento do anúncio, pelo Patrimônio Histórico e Cultural. Por isso, esses casos previstos na legislação, também passarão por análise do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Secretaria Municipal de Cultura, e pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (CONPRESP). Segundo Regina Monteiro, um exemplo de anúncio tombado que permanecerá como está é o relógio do Banco Itaú, localizado no Conjunto Nacional, na avenida Paulista. "Esse anúncio não é só uma referência para o trânsito, mas para a paisagem da cidade. Além disso, tanto o relógio do

Fachadas se ajustam à lei Cidade Limpa. Anúncios tombados podem requerer permanência Eduardo Nicolau/AE

Itaú quanto o prédio do Conjunto Nacional são tombados", afirmou. Enquanto a comissão não é formada, a diretora da Emurb recebe representantes de entidades para discutir os aspectos da legislação. "Por enquanto, estamos apenas esclarecendo dúvidas. Já atendi representantes de hospitais, padarias, concessionárias de automóveis, de postos de gasolina e de bancos. Aguardamos a formação da comissão para avaliar todos os casos", disse. Enquanto isso, a diretora da Emurb alerta as empresas para que compatibilizem seus anúncios indicativos com a nova lei, já que quem define oficialmente as exceções previstas no artigo 8º do decreto regulamentador serão os membros da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana. Além do relógio do Banco Itaú, a diretora da Emurb admite que a Editora Abril poderá requerer à CPPU a permanência de sua logomarca (uma árvore) no topo do prédio da empresa, na marginal Pinheiros, por ser uma referência naquela região.

Propagandas em táxis também foram proibidas pela nova lei


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Congresso Planalto Crescimento CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

O Chile apóia o Brasil para ocupar o assento permanente nas Nações Unidas. Michele Bachelet

LULA PROMETE LANÇAR DOIS 'PACZINHOS'

Alan Marques/ Folha Imagem

Vem aí dois 'PACzinhos': o social e o da saúde

Eymar Mascaro

Veneno

U

ma das justificativas apresentadas pela exdeputada Zulaiê Cobra para se desligar do PSDB foi a de acusar o governador José Serra de ter-se comprometido em apoiar a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM), no ano que vem. Possivelmente, a ex-deputada tinha interesse em se candidatar pelo partido à Prefeitura, mas admitiu com seu gesto que seria difícil conseguir a legenda diante da possibilidade do partido se coligar com os Democratas. Além de Serra, Zulaiê criticou também o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, por seu encontro com Lula. Para ela, o partido não faz real oposição ao governo.

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em Santiago, que não vai interromper o diálogo com a oposição por causa da CPI do Apagão Aéreo nem das críticas do PT aos tucanos. Disse não ter medo de CPI e insistiu que o essencial é consolidar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano de Desenvolvimento da Educação. Prometeu, ainda, lançar um "PACzinho social" e outro "PACzinho da saúde". "Se alguns setores da oposição precisam de CPI para fazer o seu papel no Congresso, eu entendo isso como normal", disse Lula numa coletiva de imprensa no Chile. Ele mencionou vários indicadores econômicos, como a queda dos juros e o aumento das reservas, para dizer, em tom irônico, que compreende as "razões" dos adversários. Lula procurou amenizar a resolução do Diretório Nacional do PT, com críticas a seu governo. O documento destaca que o partido fará "firme oposição" aos governadores do PSDB. "A gente não pode secundarizar o prioritário. E o prioritário, nesse instante, é consolidar o PAC, o Plano de Desenvolvimento de Educação. Vamos lançar, também, um outro PACzinho de políticas sociais e outro PACzinho de saúde", disse. O PAC foi anunciado em 22 de janeiro e prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010 em infra-estrutura. (AE)

Governo vai de 'rolo compressor' contra CPI

O

governo vai usar o 'rolo compressor' na CPI do Apagão Aéreo da Câmara para tentar limitar as investigações e não deixar que elas cheguem à Infraero. Dos 24 deputados titulares da CPI, 16 serão da base aliada ao governo. A oposição contará apenas com oito deputados, sem força para aprovar requerimentos de convocação e aprofundar as investigações. A estratégia para controlar a CPI, que será instalada na próxima quinta-feira, foi traçada em reunião dos líderes dos partidos aliados com o líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE). "Objeto da CPI não pode ser as luzes e o palanque para as próximas eleições. A investigação na Infraero vai depender dos membros da comissão", afirmou Múcio. "Infraero não tem nada a ver com crise do controle aéreo", disse o líder do PT, Luiz Sérgio (RJ). "A CPI proposta é para investigar trafego aéreo e não contratos de obras em aeroportos", completou o líder do PR, Luciano Castro (RR). As indicações para a CPI vão ser feitas até a próxima quarta-feira. Por enquanto, apenas os partidos de oposição tinham indicado formalmente os integrantes. Pelo regimento interno da Câmara, o comando da CPI fica nas mãos dos dois maiores partidos da Casa: ao PMDB cabe a presidência e ao PT, a relatoria. (AE)

PASSADO

Presidente Lula e Michele Bachelet, no Palacio La Moneda: troca de elogios e de tratados de cooperação

BRASIL E CHILE EM ALIANÇA ESTRATÉGICA Acordos entre os países atingem indiretamente as relações com Bolívia e Argentina

O

presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu à presidente chilena Michelle Bachelet formar uma "aliança estratégica", durante sua visita a Santiago. "Quero advertir firmemente que os países da América do Sul ainda não descobriram o potencial que existe para a integração completa em comércio, política, cultura, ciência e tecnologia, agricultura, saúde", discursou Lula no palácio presidencial de La Moneda, sede do governo chileno. Os dois presidentes lideraram uma cerimônia na qual foram assinados nove convênios de cooperação nas áreas de turismo, inovação, tecnologia, gênero, saúde, biocombustíveis, segurança social, educação e entre as academias diplomáticas. A visita de Lula ao Chile, acompanhado de outros sete ministros, durou menos de 24 horas. Lula afirmou que "muitas vezes e durante décadas todos nós estávamos orientados e olhávamos com muito carinho e ambição para Europa, Estados Unidos, Japão e outros países asiáticos mais ricos. E víamos com certo desprezo nosso continente". Em sua avaliação, na região "ainda não buscamos o potencial para consolidar a integração e não discutimos com seriedade os nichos de oportunidade – apenas fazemos negócios – e não tentamos resolver velhos problemas, utilizando o potencial e a capacidade da complementariedade", disse ele. "Quando criamos o G-20

todos diziam que era um grupo falido, mas hoje eu duvido que alguma negociação da OMC possa ser levada sem a participação do G-20", afirmou o presidente. Lula reiterou a proposta, feita em sua primeira atividade no Chile – que foi em uma escola pública – de construir uma universidade latino-americana para atender jovens pobres da região. Bachelet, por sua vez, afirmou que Chile e Brasil divi-

Farei mais do que fiz no primeiro mandato para consolidar a integração regional. Não utilizamos nem 10% do potencial de nossas relações. Presidente Lula dem uma preocupação e uma decisão de abordar e principalmente resolver as desigualdades sociais, a pobreza e a exclusão que caracterizam as sociedades latino-americanas. "Devemos e queremos fazer muito mais e de forma mais rápida. Já não basta mais do mesmo, é necessário um conjunto ousado de iniciativas que, sendo realistas e viáveis, tenham projeções estratégicas", afirmou a presidente. Sobre a conversa com seu colega brasileiro, disse: "Vamos trabalhar duro impulsionando uma grande aliança pública e

privada, o deveremos fazê-lo com visão de futuro". E reafirmou o apoio do Chile às aspirações do Brasil de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. "Vamos trabalhar duro para a reforma integral do sistema das Nações unidas para tornálo mais democrático e mais representativo", garantiu. Lula prometeu trabalhar duramente pela integração latino-americana nos próximos quatro anos de seu mandato. "Farei mais do que eu fiz no primeiro mandato para consolidar a integração regional, porque acredito que ainda não utilizamos nem 10% do potencial de nossas relações para o desenvolvimento de nossos países", disse. Biocombustíveis – O acordo de biocombustíveis firmado por Lula e pela presidente chilena permitirá a cooperação técnica entre os dois países e ajudará o Chile a superar sua crônica escassez energética. Ao contrário de vários outros países da região, o Chile não produz gás natural e quase não tem petróleo. Por isso, depende de importações de gás da Argentina, que enfrenta crescente dificuldade para atender ao seu próprio mercado. A Bolívia, que tem muito gás, se recusa a vender para o Chile, devido a uma disputa fronteiriça que se perpetua desde o século 19. "Não queremos depender de só um fornecedor, não queremos depender de só uma fonte energética", disse Bachelet após a assinatura dos acordos com o Brasil. (Ansa/AE/Reuters)

Petrobras assina contrato de cooperação com estatal chilena

A

Petrobras firmou ontem um acordo de cooperação com a chilena Enap para a prospecção conjunta de oportunidades na área de energia e de hidrocarbonetos no Brasil, no Chile e em outros países de interesse. O entendimento prevê o desenvolvimento de projetos em exploração e produção, refino, transporte e comercialização de hidrocarbonetos e indústria petroquímica, com ênfase em empreendimentos de biocombustíveis, gás natural liquefeito (GNL) e exploração da Plataforma Pacífica. A estatal brasileira está presente em praticamente todos os países da região, mas ainda não tem ativos no Chile. O documento foi assinado

pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, durante a passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, pelo país. O acordo terá validade de dois anos e ficou acertada a constituição de um comitê de avaliação para analisar e incorporar ao programa de trabalho novos negócios e projetos de interesse. Nigéria – A Petrobras também assinou, em Barcelona, um contrato de intenção com a empresa Nigerian LNG para fornecimento de gás natural liquefeito (GNL), visando suas unidades de regaseificação que serão instaladas no Brasil. A petrolífera assinou, além disso, acordo de confidencialidade com a

Oman LNG para negociação de potencial suprimento. De acordo com a empresa, o primeiro navio começará a transportar GNL em abril do ano que vem e, o segundo, no primeiro trimestre de 2009. Os navios serão instalados no Ceará e no Rio de Janeiro. Ildo Sauer, diretor de Gás e Energia da Petrobras, informou no comunicado que eles acrescentarão 20 a 21 milhões de metros cúbicos por dia de GNL ao suprimento nacional de gás. Segundo ele, a companhia estuda a contratação de mais uma embarcação, que adicionaria 14 milhões de metros cúbicos por dia. A Petrobras vai investir US$ 87 bilhões em todas suas operações no período entre 2007 e 2011. (AE)

Em 2006, Zulaiê Cobra tentou ser candidata ao Senado, mas existia um acordo entre PSDB e DEM de apoio à candidatura do empresário Guilherme Afif Domingos, que acabou alcançando espantosa votação: oito milhões de votos. Zulaiê pode ingressar em outro partido e ser candidata à Prefeitura.

COVISTA Zulaiê Cobra sempre foi ligada no PSDB ao grupo do ex-governador Mário Covas, morto em 2001. Em 1990, por exemplo, ela foi candidata a vicegovernadora na chapa do ex-governador. Zulaiê pertencia à ala tucana que quer que o partido radicalize a oposição ao governo Lula.

MULHERES A eleição de prefeito na capital paulista pode surpreender com três candidaturas femininas: além de Zulaiê, também a deputada Luíza Erundina (PSB) e a ministra Marta Suplicy (PT) podem participar da disputa. Mas, até agora, a petista não tem confirmado sua candidatura.

sustentar a coligação dos dois partidos em 2008 e 2010.

CONVERSAÇÕES Aécio Neves é mais um tucano que apóia as conversações de lideranças do PSDB com Lula. Aécio chamou de "fracos" os que são contra o diálogo. Aécio é, ao lado de José Serra, outro pré-candidato do PSDB à presidência.

ACENO Depois de se encontrar com Tasso Jereissati, presidente do PSDB, e com o governador José Serra, o presidente Lula quer agora se reunir com outra liderança tucana: o senador Arthur Virgílio. Lula ainda mantêm o canal aberto para receber Fernando Henrique Cardoso, mas o expresidente se recusa a ir ao Palácio, no momento.

GOVERNO

COMPARAÇÃO

Por enquanto, Marta mantêm a disposição de se candidatar ao governo do Estado em 2010, mas os petistas não desistem de tentar convencer a ministra a disputar a Prefeitura. A ordem no PT veio de Lula: é preciso reconquistar a administração municipal

Tucanos consideram estranhas as críticas do DEM por estarem se relacionando com Lula. Membros do PSDB lembram que o presidente recebeu no Palácio mais democratas. Citam, por exemplo, os senadores ACM, Júlio Campos, Édison Lobão e Romeu Tuma.

REGRESSO Se não houver recuo, Geraldo Alckmin bate o martelo e antecipa sua volta ao País para maio. O ex-governador está nos Estados Unidos, cursando a Universidade de Harvard. Alckmin retorna disposto a bancar sua candidatura a prefeito. Ele diz a amigos que não quer ficar mais tempo sem mandato.

CONVENCIMENTO Alckmin está certo de que sua chance de vitória é grande. O exgovernador baseia sua crença na votação que alcançou no ano passado quando disputou a eleição para presidente. Alckmin, contudo, vai encontrar resistência no PSDB para consolidar sua candidatura.

COLIGAÇÃO Detalhe: o PSDB pode indicar o vice na chapa encabeçada por Gilberto Kassab. Serra tem interesse em que os tucanos apóiem Kassab em 2008. O governador espera ter o apoio do DEM em 2010 se vier a ser candidato a presidente. Serra e Kassab querem

DESCONFIANÇA Petistas e tucanos desconfiam que o bloco de esquerda formado por PSB, PDT e PCdoB estaria lapidando a candidatura presidencial de Ciro Gomes. E mais: o grupo acredita que Ciro pode atrair o apoio de Lula, se o PT não lançar candidato a presidente.

DÚVIDA Além de Ciro Gomes, também os tucanos José Serra e Aécio Neves sonham com o apoio de Lula e PT em 2010. Mas os três podem estar enganados: os petistas alertam que o partido terá candidato a presidente, que pode ser o governador da Bahia, Jacques Wagner.

UM A UM O senador Tasso Jereissati está explicando pessoalmente a todas as principais lideranças do PSDB os motivos que o levaram a se encontrar com Lula no Planalto. O mais curioso é que Tasso está disposto a sustentar outras reuniões com o presidente.


2 - ECONOMIA/LEGAIS

BALANÇOS

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COMUNICADOS

ATA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS ATA DE JULGAMENTO DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES - PROCESSO ADMINISTRATIVO N° 21647/2006 - CONCORRÊNCIA PÚBLICA N.° 001/2007 - Aos 26 (vinte e seis) dias do mês de abril de 2007, às 14hs00min, reuniu-se na Sala de Licitações a Comissão Permanente de Licitações, para proceder ao julgamento referente à proposta apresentada para a Concorrência Pública em epígrafe. - A Comissão, valendo-se do parecer emitido pela Unidade Interessada e considerando o critério de julgamento do tipo menor preço, julga desclassificada a proposta de preços da licitante Viação Paraty Ltda. - Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que vai assinada pela Comissão Permanente de Licitações da PMSC. São Carlos, 26 de abril de 2007 Paulo José de Almeida - Presidente da Comissão Permanente de Licitações.

AVISOS AOS ACIONISTAS

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

AVISO AOS DEBENTURISTAS AVISO AOS DEBENTURISTAS Encontram-se à disposição dos debenturistas os Relatórios Anuais do Agente Fiduciário das emissões listadas abaixo, relativos ao Exercício Social de 2006, nos locais indicados no Artigo 12, Inciso XVIII da Instrução CVM nº 28/83.

EMISSORA

EMISSÃO 1ª

Andrade Gutierrez Participações S.A. Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil

Mendes Júnior Engenharia S.A.

Metaltrust S.A.

1ª 4ª

Votorantim Finanças S.A. Rio de Janeiro, 27 de abril de 2007

.COM.BR

SEGURANÇA NA INFORMAÇÃO OLIVEIRA TRUST DTVM S.A. - AGENTE FIDUCIÁRIO Av. das Américas, nº 500, Bloco 13 - Grupo 205 - Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21) 2493-7003

EDITAIS PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS

PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º 4828/2007 TOMADA DE PREÇOS Nº 006/2007 Faço público de ordem do Senhor Prefeito Municipal de São Carlos, que se acha aberta licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS, do tipo menor preço global, tendo como objeto contratação de empresa de engenharia especializada em pisos esportivos para a readequação do piso de madeira flutuante do Ginásio Municipal de Esportes Milton Olaio Filho, conforme Projeto Básico, Projeto Executivo, Memoriais Descritivos e Planilha de Orçamento Básico, constantes dos Anexos IV e V que ficam fazendo parte integrante do presente edital que serão fornecidos em CD.ROM. O Edital na íntegra poderá ser retirado na Sala de Licitações da Prefeitura Municipal de São Carlos, situada à Rua Major José Inácio, n.º 1973, Centro, São Carlos, fone 3307-4272, partir do dia 26 de abril de 2007 até o dia 15 de maio de 2007, no horário das 09:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h, mediante o recolhimento de emolumentos no valor de R$ 30,00 (trinta reais). Os envelopes contendo a documentação e as propostas serão recebidos na Sala de Licitações até às 10:00 horas do dia 15 de maio de 2007, quando após o recebimento, iniciar-se-á sessão de abertura. - São Carlos, 26 de abril de 2007. Paulo José de Almeida - Presidente da Comissão Permanente de Licitações. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS

PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º 8630/2007 TOMADA DE PREÇOS N.º 005/2007 Faço público de ordem do Senhor Prefeito Municipal de São Carlos, que se acha aberta licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS, do tipo menor preço global, tendo como objeto contratação de empresa de engenharia para execução das obras de reforma e adequação da EMEI José de Brito Castro – Santa Eudóxia, conforme Memoriais Descritivos e Planilha Orçamentária, constantes dos Anexos IV, V e VI do presente edital. O Edital na íntegra poderá ser retirado na Sala de Licitações da Prefeitura Municipal de São Carlos, situada à Rua Major José Inácio, n.º 1973, Centro, São Carlos, fone 3307-4272, a partir do dia 26 de abril de 2007 até o dia 14 de maio de 2007, no horário das 09:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h, mediante o recolhimento de emolumentos no valor de R$ 30,00 (trinta reais). Os envelopes contendo a documentação e as propostas serão recebidos na Sala de Licitações até às 10:00 horas do dia 14 de maio de 2007, quando após o recebimento, iniciar-se-á sessão de abertura. - São Carlos, 26 de abril de 2007. Paulo José de Almeida - Presidente da Comissão Permanente de Licitações.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 26 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Jota Diesel Bombas Injetoras Ltda. - Requerido: SPBUS Transportes Urbanos S.A. - Rua Nestor de Barros, 289 - 1ª Vara de Falências Requerente: Comercial Plan Ltda. Requerido: Pemini Auto Peças Ltda. - Av. Senador Teotônio Vilela, 3.129 - 1ª Vara de Falências Requerente: Nova América Fomento Mercantil Ltda. - Requerido: EAL Elétrica Aurora Ltda. EPP

- Rua da Mooca, 2.012 - 2ª Vara de Falências Requerente: Qualy Tools Indústria e Comércio Ltda. - Requerido: Paula & Amon Ltda. - Rua Soldado Antonio Romano de Oliveira, 410 - 1ª Vara de Falências Requerente: Lego Fomento Mercantil Ltda. - Requerido: Kalimera Editora Distribuidora e Representações Ltda. Rua Casa Forte, 792 - 2ª Vara de Falências


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GUIA CIDADE LIMPA - 3


6 - LAZER

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ENSAIO

OS 10 PATIFES DA LITERATURA QUE EU AMO ODIAR No topo da lista do nosso pensador, Sr. Scrooge, de Charles Dickens. E entra o herói-patife Riobaldo, de Guimarães Rosa. Renato Pompeu

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primeiro – e durante uma boa meia hora o único – nome que me ocorreu como patife da literatura que eu amo odiar foi o do notório Sr. Scrooge, do conto Uma Canção de Natal, também conhecido como O Espírito de Natal, do inglês Charles Dickens, do século 19 – um avarento mau patrão explorador de menores e de inquilinos, cujo coração não se abrandava nem na época de Natal. Quando li esse texto pela primeira vez, na infância, fiquei tão chocado com a maldade visceral de Scrooge que não me deixei convencer pelo final feliz em que ele se redime. Até hoje, mais de cinco décadas depois, ainda digo “É um Sr. Scrooge”, para me referir a uma pessoa ao mesmo tempo gananciosa e malvada. Depois me lembrei do personagem sem nome do americano Edgar Allan Poe, no conto O Barril de Amontillado, também do século 19, que empareda vivo um desafeto e ainda vibra porque o desafeto, vestido de palhaço, faz ruídos por trás da parede recém-fechada com seus guizos, até que os ruídos vão ficando cada vez mais amortecidos e finalmente cessam, para gáudio do assassino. Por Smerdiakov, o sinistro irmão bastardo de Os Irmãos Karamazov, romance do século 19, do russo Fiódor Dostoiévski, nunca consegui nutrir a mesma antipatia perversa que o autor procurou pintar com tintas sombrias. Pelo contrário, eu literalmente amo odiar o perverso Smerdiakov, assim como odeio amar o aproveitador Marmeladov, do romance Crime e Castigo, do mesmo Dostoiévski. Aliás, esse autor talvez seja, ao lado do autor de teatro inglês Shakespeare, dos séculos 16 e 17, o que criou uma galeria maior de tipos odiosos. E, inversamente ao que me

ocorreu no caso de Smerdiakov, nunca consegui nutrir a mesma simpatia igualmente perversa com que, no mesmo Crime e Castigo, Dostoiévski descreve o estudante Raskolnikov, um malvado assassino de uma velhinha cuja redenção pelo remorso nunca me convenceu. Senti, e sinto sempre quando releio as passagens, que a angústia retorcida de suor no leito insone sofrida por Raskolnikov nos dias que se Fotos: Arquivo DC

seguiram ao crime não eram devidas ao arrependimento, mas ao medo de ser apanhado pelo comissário de polícia que investigava o caso. Dizem que Deus sente mais alegria quando sobe aos céus um pecador arrependido do que quando sobe aos céus alguém que nunca pecou, mas eu não sou Deus e não consigo me convencer disso. Patife na mais castiça acepção do termo era o cavalheiro Felix Krull, do romance homônimo do alemão Thomas Mann, do século 20. As falcatruas, manobras e manipulações de pessoas por parte de Krull não deixam de ser divertidas, mas mesmo assim eu amo odiar esse patife. Considero um patife único a dupla de um nobre e uma nobre que, no romance As Ligações Perigosas, do francês Choderlos de Laclos, de fins do século 18, enredam uma ingênua adolescente para que ceda aos apetites sexuais do nobre. O romance se baseia em trocas de correspondências, e podemos acompanhar a crescente sordidez das manobras para fazer crer à ingênua adolescente que o nobre era o amor de sua vida, mui-

to embora ele apenas pretendesse ter acesso ao corpo dela. Dois monumentos tendo como heróis homens da corte, um da literatura chinesa, o romance O Sonho da Câmara Vermelha, de Cao Xuequin, do século 18, com o personagem central sendo Jia Baoyu, e o outro da literatura japonesa, O Conto de Genji, da dama da corte imperial Murasaki Shikibu, do século 11, considerado o primeiro romance da literatura mundial, que tem por herói o cortesão Genji, geraram em mim, como no caso de Dostoiévski, efeitos contrários aos que os autores certamente quiseram criar. Jia Baoyu e Genji são apresentados como pessoas ultra-sensíveis, delicadas, afetivas, de boa índole, de grande profundidade psicológica – mas para mim nunca passaram de nobres ociosos que não precisavam fazer quase nada a não ser periodicamente namorar alguma bela jovem, fosse dentro ou fora do casamento – em suma, dois patifes que amo odiar. Também o grande autor brasileiro Guimarães Rosa, em seu monumental romance Grande Sertão: Veredas, do século 20, o maior nome da prosa nacional ao lado de Machado de Assis, do século 19, gerou em mim efeito contrário ao que com toda certeza pretendeu criar. Ele apresenta Riobaldo, o narrador, como um herói do sertão, capaz das maiores ousadias e atos de coragem para defender a pessoa amada, Diadorim, quando para mim Riobaldo nunca passou de um jagunço de um bando que defendia uma causa em nada menos injusta e cruel do que as dos outros bandos – e que conseguiu o que todo jagunço aspira a ter: um pedaço de terra cedido pelo fazendeiro a quem serviu com homicídios e maus-tratos. Amo odiar o para mim patife Riobaldo. Renato Pompeu é jornalista e escritor, autor do romance-ensaio O mundo como obra de arte criada pelo Brasil, Editora Casa Amarela.

Charles Dickens (alto) criador do maléfico Sr. Scrooge; E Fiódor Dostoiévski, Choderlos Laclos e Edgar Allan Poe (acima)

O BRASIL NO CONTEXTO: 1987-2007 Livro organizado por Jaime Pinsky traz artigos de pensadores que fazem um balanço de 20 anos de política e economia no Brasil. Editora Contexto, 256 páginas, R$ 33.


12 -.GUIA CIDADE LIMPA

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sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO

Reuters-22/03/07

Do recém-nomeado arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, ontem em sabatina da Folha de S. Paulo.

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Não estou condenando grupos religiosos ou pessoas que vão para outros grupos. Mas é sofrido quando os membros [da igreja católica] vão embora [para outras religiões].

sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

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Em 1810, Ludwig van Beethoven (1770-1827) compôs sua famosa obra Pour Elise. Ao lado, retrato do compositor feito em 1820 por Joseph Karl Stieler.

Claro Cortes IV/Reuters

E M

C A R T A Z

I NTERNET

O LIMPÍADAS

VISUAIS A exposição Torres, com obras como a escultura (foto) de Sérgio de Camargo. Saguão do Edifício Altino Arantes (Banespa). Rua João Brícola, 24. Tel.: 3249-7466. Das 10h às 17h.

O polêmico destino do fogo

A

tocha dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 visitará os cinco continentes no próximo ano e já é alvo de polêmica. O percurso oficial, revelado ontem em um ato solene na capital chinesa (na foto, monitor de

TV mostra a rota da tocha), não agradou politicamente. A tocha partirá da Grécia, como determina a tradição, em 25 de março de 2008 e chegará a Pequim quatro meses depois, na cerimônia de inauguração do evento, no dia 8 de agosto.

A polêmica foi causada pela inclusão, na rota, de regiões em evidente tensão política com a China. Ao passar por Taipé, a capital de Taiwan, o fogo olímpico reacenderá o conflito com a ilha que, desde 1949, é considerada "rebelde" pelo governo chinês, que reivindica sua posse. Outro ponto de atrito é o Tibet, que a China garante ter livrado da opressão feudal, ao ocupá-la em 1959, mas que os tibetanos consideram dominada.

A NTÁRTICA Reuters

O 'Youtube' da Sony A Sony anunciou para hoje o lançamento de um site de distribuição de vídeos no Japão para concorrer com o serviço YouTube, do Google e com a News Corp. e a NBC Universal, que anunciaram no mês passado que também lançariam sites gratuitos de vídeo este ano. A Sony espera introduzir o novo serviço, chamado eyeVio, também no exterior, mas disse que primeiro desejava avaliar a recepção a ele em seu mercado de origem, antes de definir um cronograma para lançamento internacional. Ao contrário do YouTube, que atraiu críticas por supostamente tolerar a pirataria e violação de direitos autorais, a Sony anunciou que monitoraria de perto o conteúdo de seu site. B RAZIL COM Z

Meio ambiente dividido O jornal britânico The Guardian revelou ontem os problemas por trás do desmembramento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Corrupção e, o que é pior, pessoas envolvidas em crimes ambientais são as verdadeiras causas das mudanças, e não supostas dificuldades impostas pelo órgão para conceder as licenças ambientais dos projetos de infra-estrutura que a administração federal considera fundamentais para mover o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), diz o jornal.

Jens-Ulrich Koch/AFP

L

Cientista pronto para uma missão nos locais inóspitos da Antártica. O Museu de História Natural de Londres montou uma exposição para mostrar como é a vida no continente. Os visitantes poderão usar as roupas especiais dos exploradores.

E UA

Reality show para políticos vídeos publicados no MySpace e vão interagir diariamente com simpatizantes, opositores e ativistas. Os candidatos vão divulgar suas plataformas e buscar votos nas páginas do MySpace. Os espectadores poderão votar pelo computador ou telefone. A cada semana, um candidato será eliminado e o candidato eleito ganhará US$ 1 milhão para doar à causa que escolher ou para seu próprio fundo de campanha.

C IÊNCIA

Mistérios da vida sem gravidade Charles W. Luzier/Reuters

L

O produtor de programas de reality show como Survivor e O Aprendiz, Mark Burnett, se aliou ao site de relacionamentos MySpace para fazer um reality show político que combina o mundo real e o virtual. O objetivo é fazer com que os internautas norte-americanos elejam o "próximo grande político da nação" entre os participantes de um programa de televisão chamado Independent. Os candidatos serão selecionados em A RTE AFP

TUDO AZUL - Uma fotógrafa busca ângulos diferenciados para registrar a curiosa instalação de arte feita com uma dezena de carneiros azuis em fibra artificial na entrada da Feira de Horticultura da Alemanha, em Ronemburgo.

M ÍDIA

Rolling Stone quarentona canção é de Bob Dylan, a banda é de Mick Jagger e a revista é quarentona. Nos três casos, o termo Rolling Stone evoca ícones da atitude rock, que ultrapassa os limites da música. Por isso, a revista Rolling Stone resolveu comemorar seu aniversário de 40 anos com entrevistas com vinte líderes do mundo da cultura e do entretenimento que ajudaram a moldar esse comportamento no século 20. As entrevistas estarão na revista (capa ao lado) e no site, em vídeos que serão trocados semanalmente. Nesta semana: Steven Spielberg, Neil Young, Michael Moore, Paul McCartney, Stewart Brand, Bill Moyers, Jackson Browne e Norman Mailer.

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Mulher Lendo, de 1872, é uma das obras de Claude Monet que integram a maior retrospectiva sobre o artista dos últimos 30 anos. A exposição acontece na galeria Wildenstein, em Nova York, e se estende até 15 de junho.

A educação em números

Só decoração, sem risco de queimadura. Em forma de águaviva, essas luzes decorativas para piscinas são feitas de PVC à prova d'água e exibem várias cores. Tanto a parte de cima como os tentáculos são iluminados por LEDs de baixo consumo. Funcionam com 4 pilhas AA. Por US$ 59. www.frontgate.com/jump.jsp?

O site do instituto nacional de pesquisas Educacionais (Inep) é uma espécie de portal que dá acesso a estatísticas, números e informações sobre a educação no País, do ensino básico e médio ao superior. Censo escolar, dados sobre o Enem, informações sobre as instituições de ensino, notícias, portarias, comunicados do Ministério da Educação são alguns dos dados que podem ser obtidos facilmente no site. Há também uma área específica com o recém-lançado Plano de Desenvolvimento da Educação.

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www.inep.gov.br

L OTERIAS Concurso 214 da LOTOFÁCIL

www.rollingstone.com

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Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Exército britânico reavalia missão de príncipe Harry no Iraque, mas nega proteção especial Alunos do ensino fundamental nas cidades receberão R$ 946,29 ao ano pelo Fundeb

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Água-viva para iluminar a piscina

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Enquanto se preparava para sentir como é ficar em um ambiente sem gravidade, como no espaço, o cosmólogo britânico Stephen Hawking (foto), que passou grande parte de seus 65 anos em cadeira de rodas por causa de uma doença degenerativa, declarou que, de todos os mistérios do universo, o que ele quer desvendar é como os seres humanos surgiram. O cientista foi à Flórida, nos EUA, para um passeio em um avião que simula a ausência da gravidade por alguns instantes. "Quero incentivar o interesse público no espaço", disse o pesquisador, que anunciou que pretende ir um dia para o espaço, numa nave comercial. Após o vôo, ele deu seu depoimento: "Foi assombroso... Podia ter continuado sem parar".

Índios de oito aldeias denunciam ONG por uso indevido de verbas para serviços de saúde

Concurso 1743 da QUINA 02

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ECONOMIA - 5


O 'leão' da Receita, Jorge Rachid (centro), o ex-leão Maciel e o deputado Palocci na mesa de costura da Emenda 3, que o deputado Paulinho da Força Sindical considera um golpe no Congresso e "um rolo" no governo

sal JR/ABr Marcello Ca

A Força marca em 1º de maio uma greve pela Emenda 3

JÁ REMENDAM A EMENDA 3 Começou a ser costurada, ontem, em audiência pública na Câmara, um remendo à vetada Emenda 3 do Super-Receita. Não houve consenso. Página 5 Ano 82 - Nº 22.364

São Paulo, sexta-feira a domingo, 27 a 29 de abril de 2007

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Jornal do empreendedor

Extra: 2ª edição do Guia Cidade Limpa Edição concluída às 23h50

Gatilho para salário de deputados Página 8

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Lula quer moeda única para o Mercosul Economia 3

Paulo Pampolin/Hype

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stréia Proibido Proibir (esq.), filme nacional carregado de ansiedades universitárias. Cinemão? Veja Miss Potter! Passe o fim de semana na Estação Pinacoteca: comece com a mostra Caminhos de Santiago (acima). Mais: ranking dos 10 patifes mais odiados da literatura. Boom do forró na França. E um pedaço do Irã na Califórnia em Roda do Vinho.

Desirée do Vale

Divulgação

HOJE Nublado com chuva Máxima 22º C. Mínima 18º C.

AMANHÃ Nublado com chuva Máxima 21º C. Mínima 17º C.

Novas cabeças Bombril Pelé e Nelson Ned em campo com Carlos Moreno para defender a marca. Em Publicidade, pág. 6


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sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

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Empresas Finanças Nacional Imóveis

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CONSULTAS DO USECHEQUE SUBIRAM 5,5% EM MARÇO

Cada um de nós tem a missão de impedir que a democracia se torne mais frágil. Ives Grandra Martins, jurista

EMPRESÁRIOS: 2007 É PROMISSOR Participantes da reunião mensal de conjuntura da ACSP estão otimistas com o crescimento econômico no primeiro trimestre do ano, principalmente no Nordeste Luludi/LUZ – 22/02/2005

Sergio Leopoldo Rodrigues

tuário dispararam na região nordeste, relatou o dono de nflação e contas públicas uma rede nacional: "As nossas equilibradas, exporta- lojas de Natal, Ceará e Perções avançando, risco nambuco cresceram mais que País em queda, bom de- a China". A opção da indústria sempenho das vendas no va- para evitar a elevada carga trirejo, avanço "regular" na pro- butária foi virar "montadora" dução industrial, incremento de peças produzidas pelas codo agronegócio, aumento na operativas. "Assim os preços oferta de crédito e alongamen- obtidos também são chineto dos prazos e inadimplência ses", disse. Uma loja da rede, sob controle avalizam proje- com menos de 60 metros quações positivas para 2007. A drados, em Fortaleza, anda faafirmação é de um grupo de turando quase R$ 20 mil ao empresários que participou dia, "valor bem maior do que o da reunião mensal de conjun- obtido em São Paulo, onde a tura da Associação Comercial proliferação de shopping centers está provocando a canibade São Paulo (ACSP). Contudo, o real valorizado lização do varejo". A s v e n d a s d e re m é d i o s em relação ao dólar ameaça "desindustrializar" – fechar e cresceram 5,81% neste primeitransferir fábricas para ou- ro trimestre (comparado a tros países – o setor de bens in- igual período em 2006) mas termediários, sobretudo, se o com margens bem mais reduBrasil atingir o desejado in- zidas, ameaçando as farmávestiment grade (grau de in- cias médias. "Taxas, impostos, vestimento) no ano que vem. obrigações acessórias cada "Isso vai resultar num enor- vez maiores encarecem o setor me ingresso de dólares no e afetam menos as grandes rePaís", avaliou ontem um im- des e as empresas familiares", salientou o dono de uma giportante analista. gante do ramo. Ele, ao contráTambém regisrio do pensament r a r a m c r e s c ito corrente, acha m e n t o n o p r ique "há sim" formeiro trimestre mas de conter a Taxas, impostos, do ano, os setovalorização do obrigações cada res de alumínio Real, para quem vez maiores 4 , 4 % ; a u t o m ónem as compras encarecem o setor v e i s 7 , 7 % ; m áde dólares proe afetam menos quinas 18% e colmovidas pelo c h õ e s 2 0 % , e nBanco Central as grandes redes quanto o de mó(BC) ou uma quee as empresas veis seguiu da de dois pontos familiares. estável no períopercentuais na Dono de uma do. Os têxteis taxa de juros re"vão bem" para solverão o progigante do ramo de as grandes emblema. "É preciso remédios presas, relatou rever toda a legisum líder do selação cambial do Brasil", propôs ontem durante tor, sobretudo, em produtos como algodão e couro. a reunião da ACSP. "Mas continua a preocupaSetoriais – Enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia ção com a transferência de e Estatística (IBGE) mostra empresas para a China e Arum varejo "mais aquecido" gentina, onde os encargos e neste primeiro trimestre, os impostos são menores", alerdados da ACSP revelam uma tou. A maior oferta de crédito atividade "morna". O Serviço estimulou as vendas de imóCentral de Proteção ao Crédi- veis, mas as restrições imposto (SCPC) registrou avanço tas pelas "aberrações" da node 4,7% no trimestre, na com- va Lei de Uso e Ocupação do paração com igual período Solo vem impedindo novos em 2006. As consultas do Use- lançamentos e estão empurC h e q u e s u b i r a m 5 , 5 % e m rando os construtores para março (em relação a março de fora da Capital paulista. O agronegócio "tem um am06), ainda sob o impacto posibiente de crescimento", apesar tivo das liquidações. A inadimplência não preo- das dificuldades impostas pecupa e as vendas avançam com la carga tributária, insegurano aumento da renda, do em- ça jurídica e juros elevados, seprego, maior oferta de crédito gundo líder do setor. Esse "ame alongamento de prazos do biente positivo" vale também crediário. Esse quadro positi- para os grãos em geral. O álcovo foi confirmado, em boa par- ol tem um cenário mais favoráte, pelos depoimentos dos re- vel: crescimento de 10% a 12% na produção deste ano e de até presentantes setoriais. As vendas de roupas e ves- 40% em três anos.

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O setor de máquinas cresceu 18% no primeiro trimestre de 2007, atrás somente do de colchões, que teve alta de 20%. Milton Mansilha/ LUZ

O autor, jurista Ives Gandra, e o presidente da ACSP, Alencar Burti, no lançamento de "Exército de Cidadania"

Jurista critica proposta de lei de execução

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s propostas do governo para acelerar o processo de cobrança de dívidas tributárias junto à Receita Federal foram duramente criticadas ontem pelo advogado tributarista, Ives Gandra Martins, durante seminário "Tributação e Crescimento Econômico". "O projeto é inconstitucional, em alguns pontos, ilegal em outros e antidemocrático." As maiores críticas do jurista foram aos pontos mais polêmicos que são os que garantem ao governo poderes para determinar a indisponibilidade geral dos bens dos devedores e a penhora do faturamento da empresa sem julgamento judicial. "É tirar as atribuições do Judiciário e passá-las para a Fazenda." Ele elogiou, entretanto, a possibilidade de negociação de dívidas entre o Fisco e os devedores. (AE)

LIVRO DE GANDRA É "CONVOCAÇÃO"

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amais vi em 50 anos de advocacia tanto cerceamento aos direitos dos cidadãos, como depois da Constituição de 1988. O alerta é do jurista Ives Gandra da Silva Martins, durante o lançamento seu novo livro "Exército de Cidadania" (Lex Editora), no último dia 25. Gandra deu como exemplo o governo federal que aumentou seus gastos e "usa o cerceamento à defesa para dar mais eficácia à fiscalização". Ele esclareceu que o título do livro é uma convocação para a sociedade se enga-

ABN REAL Lucro líquido do banco cresceu 82% no primeiro trimestre, atingindo R$ 622 milhões

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FUNDOS

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Conselho Monetário Nacional (CMN) deu ontem aval para que fundos de investimento façam aplicações no exterior. A decisão torna efetiva resolução já publicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mas, para que os fundos possam iniciar as aplicações, ainda é preciso que o Banco Central altere o Regulamento de Câmbio do País. (AE) A TÉ LOGO

jar na lutar em defesa da sua cidadania. "Precisamos dizer que não aceitamos esse absurdo de impor restrições à ampla defesa", afirmou. O livro "Exército da Cidadania" é uma seleção dos melhores artigos publicados pelo advogado e jurista, entre meados de 2005 e outubro de 2006. O importante, destacou Gandra, é conscientizar o cidadão brasileiro de que "o governo deve estar a serviço da sociedade e não o contrário". Ampla defesa – Para Gandra, os cidadãos precisam começar a protestar e a buscar

IGP-M Índice da FGV apurou inflação de 0,04% em abril, contra alta de 0,34% em março.

FRANQUIAS

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rede Morana, de acessórios pessoais, foi a vencedora, como Franqueador do Ano, do Prêmio Destaque ABF Franchising, concedido pela Associação Brasileira de Franchising. Na categoria franqueado, o vencedor foi Régis Odilon Martins, da Bit Company de Franca (SP), com o Projeto Sala Cheia. Fátima Lourenço

VALE

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Companhia Vale do Rio Doce anunciou na noite de ontem revisão em seu orçamento que significará acréscimo de US$ 1 bilhão no plano de investimentos previsto para este ano. A mineradora pretende investir US$ 7,351 bilhões, ou seja, quase R$ 15 bilhões, certamente uma das maiores cifras de empresas nacionais para custear empreendimentos. (AE)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

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Prazo para contribuinte de SP pagar multas de ICMS com desconto termina dia 30

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Anatel deve mudar regras para acelerar convergência dos meios de comunicação

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Venda de imóveis novos chega a 9,1% das ofertas da capital paulista

meios de controlar seus representantes no Congresso Nacional sob o risco de se tornarem reféns do Estado. "Cada um de nós tem a missão de impedir que a democracia se torne mais frágil", disse. O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti, elogiou a iniciativa de Gandra. "Trata-se de uma importante contribuição para garantir os direitos fundamentais dos cidadãos", salientou. Para Burti, o direito de defesa é um dos mais importantes pilares da democracia. (SLR)


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Imóveis Finanças Empresas Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Os anúncios da patrocinadora esportiva serão vistos por 30 milhões de telespectadores.

ACORDO DA TAM COM O CLUBE DOS 13

Fotos: Divulgação

GOLAÇO DE OLIVETTO agência de publicidade W/Brasil, comandada por Washington Olivetto, começa a veicular no domingo novo comercial de BomBril, com o ator Carlos Moreno à frente e muito humor para enfrentar o concorrente Assolan. Nessa empreitada, o garotopropaganda mais longevo do planeta - está até no livro dos recordes ganha a companhia de Nelson Ned e do rei Pelé, o atleta do século e santista roxo. São seis filmes e cinco diferentes anúncios impressos. O mote da campanha criada por Olivetto é “Tudo passa. BomBril fica. Ninguém passa sem BomBril”. Os mil gols de Pelé servem ainda para ilustrar o antigo slogan das mil e uma utilidades da lã de aço, cuja marca virou sinônimo do produto. Mas há alusões diretas ao concorrente que tem como slogan "o fenômeno que não pára de crescer", quando Nelson Ned, por exemplo, é apresentado como fenômeno que parou de crescer faz tempo e solta aquele vozeirão: "tudo passa, passará", menos Bombril e ele, é claro. O pequeno Nelson Ned sobe na bancada de Moreno para dizer, para o sorriso de muitos: "Grande BomBril". O garoto-propaganda que finge desconhecer o rei Pelé, no final do primeiro filme o apresenta como o BomBril do futebol. Em outro comercial, se derrama para Pelé, que elogia o produto com os mesmos atributos com os quais é apresentado pelo eterno garoto-propaganda da empresa. Moreno imita ainda Chaplin para dizer que imitações passam, gênios

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Nelson Ned: o dono da voz

ficam e o produto é genial. Esses comerciais serão veiculados, inclusive em preto e branco, no cinema. A meta do controlador da BomBril, Ronaldo Sampaio Ferreira, é que a marca volte a ostentar, depois de um mês de campanha, participação de 80% do mercado - hoje gira em torno de 65%. Para tal, a empresa investe R$ 15 milhões em marketing. E reforçará também, só que com Wando fazendo par com Moreno, em campanha da DPZ, outros produtos como o amanciante Mon Bijou. É esse item entre os 160 produzidos pela empresa que patrocina, entre outros atletas, as ginastas Daiane dos Santos e Daniele Hypólito. O garoto BomBril, que nasceu na agência de publicidade DPZ em 1978, pelas mãos de Olivetto e Francesc Petit (o P da DPZ), já protagonizou 344 comerciais desde então. No momento em que várias empresas como Casas Bahia, Unibanco e Embratel abrem mão de garotos-propagandas fixos, fica a pergunta: ainda funciona? Olivetto

garante que sim, diz que a boa publicidade fica e que a campanha de BomBril é por si só uma resposta à pergunta. Ele está convencido de que a imagem do homem delicado, cúmplice das donas-de-casa, nunca sairá de cartaz. A desistência de algumas empresas tem a ver com problemas que começaram a temer quando o cantor e compositor Zeca Pagodinho, depois do estrondoso sucesso de lançamento da cerveja Schincariol, como Nova Schin e seu famoso "Experimenta", decidiu trocar de copo, passando para a Brahma. Pelé, que costuma recusar convites para propaganda, diz que aceitou o do corintiano Olivetto porque até em casa convive com o produto: "A Celestinha (sua filha Celeste, de 10 anos) adora brincar com meus cabelos e pede sempre para passar a mão no meu "Bombril", quando quer acariciar minha cabeça". Ele diz que pode até alertar para problemas de impotência sexual, mas não faz propaganda para produtos específicos. Quanto ao fato de aceitar uma proposta de coritiano, Pelé disse que fez Olivetto e seu time sofrerem muito devido à superiodade do Santos e que já era tempo de dar um conforto à turma do Parque São Jorge, da qual o publicitário é parte ativa e integrante de torcida. A lã de aço lançada em 1948 comemora essas intrigas, até por ser parte da cultura popular, para sorte de seus controladores. Envie informações para essa coluna para o e-mail: carlosfranco@revistapublicitta.com.br

Pelé: "Bombril" na cabeça faz a alegria da garota Celestinha, que adora acariciar o cabelo do pai

Receitas de famosos

Show de bola

izan Guanaes, Roberto Dualibi, Marcio Moreira e Eduardo Fischer têm em comum com Tony Blair e Jimmy Carter o prazer pela cozinha que a brasileira Maria Moreira reuniu no livro "Tall Order Cooks - playful recipes from the well known", da AuthorHouse de NY, que será lançado dia 3 na Livraria Cultura em São Paulo.

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Coca-Cola traz para o Brasil, seu terceiro mercado mundial, depois de EUA e México, o "Coca-Cola International Football Camp", que reunirá e treinará 120 atletas de 13 a 16 anos de 20 países em julho, no Rio, dos quais 11 brasileiros. Para participar, é preciso preencher cupom e pôr em urnas no Bob's a partir de hoje.

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Equipes de futebol do Brasileirão voarão pela TAM Vanessa Rosal

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TAM é a nova transportadora oficial das equipes do Campeonato Brasileiro de Futebol até 2010. Ontem, a companhia aérea firmou parceria com o Clube dos 13 – entidade representativa das maiores agremiações – num acordo que garantirá as viagens dos atletas, juízes e bandeirinhas pelo Brasil durante toda a competição. Até o final do ano, 30 mil usuários relacionados ao contrato deverão ser transportados. Com o patrocínio, a empresa terá o direito de explorar placas de publicidade nos estádios e utilizar o logotipo do campeonato para a criação de campanhas, ações promocionais e de relacionamento. A TAM não divulgou os valores negociados. Segundo a gerente de marketing da companhia, Manuela Amaro, 60% de todo o investimento da empresa em marketing são direcionados ao esporte. "Nosso objetivo é conquistar a simpatia do 'cliente-torcedor', já que os jogadores viajarão em vôos comuns, sem fretamento. Já pensou você entrar no mesmo

avião que o seu ídolo? Apostamos nessa estratégia." As ações publicitárias da TAM no campeonato de futebol, que ainda estão em estudo, podem incluir o adesivamento de um avião com todos os distintivos dos times brasileiros do Clube dos 13. Manuela fala em proporcionar "uma nova experiência aos torcedores", em paralelo à tradicional publicidade nos estádios. O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, acredita que o logo da empresa aérea será visto na televisão por mais de 30 milhões de espectadores e, no campo, por aproximadamente 400 mil pessoas. "Assinamos um contrato de quatro anos com opção de renovação por outros quatro, e já estamos de olho na Copa de 2014 que deverá ser disputada no Brasil." O Campeonato Brasileiro de Futebol, o maior do País, começa no próximo dia 12 de maio e o campeão será conhecido em 2 de dezembro. O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse que a companhia é líder do mercado brasileiro desde 2003, um mercado com disputas cada vez mais acirradas.

Paulo Pampolin/ Hype

Fabio Koff, Marco Bologna e Manuela Amaro: acordo para viagens


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

GUIA CIDADE LIMPA - 5


C idades Feriadão deve ter frio e chuva DIÁRIO DO COMÉRCIO

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O segredo de uma boa viagem no feriadão é programar os horários de saída e chegada.

A partir de hoje, 1,3 milhão de carros devem deixar a capital. Para evitar transtornos, CET e concessionárias sugerem que paulistano programe sua viagem. Tiago Queiroz/AE - 08/04/2007

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erca de 1,3 milhão de veículos devem deixar a capital no feriadão de 1.º de Maio. A recomendação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é que o motorista se programe para evitar os horários de maior movimento. Hoje, o paulistano deve evitar viajar entre 14h e 22h. Amanhã, o ideal é pegar a estrada apenas após as 13h. A previsão do tempo para o feriado é de chuvas e temperaturas mais baixas em todo o Estado de São Paulo. A frente fria que chegou na manhã de ontem deve provocar chuvas, trovoadas e queda de temperatura. O tempo só começa a melhorar a partir de segunda-feira. A expectativa do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a temperatura na capital caia cerca de 7° até amanhã. Em todo o Estado, a redução deve ser de até 5°C. Em Campos do Jordão, a mínima pode chegar a 11.° C. Estradas – Mesmo assim, o movimento será intenso nas estradas. No sistema Anhangüera-Bandeirantes, o fluxo deve aumentar a partir das 15h de hoje. Segundo a Autoban, até segunda-feira as duas rodovias receberão 580 mil veículos. Na Castelo Branco e na Raposo Tavares são estimados, até terça-feira, 400 mil veículos. A concessionária ViaOeste recomenda que o motorista evite pegar a estrada a partir das 14h de hoje e amanhã no período da manhã. Praia – Quem for para a entre os quilômetros 212 e 214, praia também deve estar aten- no trevo de acesso da rodovia to aos horários. A estimativa Mogi-Bertioga à Riviera de São da Ecovias, que administra o Lourenço, e nos trechos da rosistema Anchieta-Imigrantes, dovia com lombadas, que cosé de que 330 mil veículos de- tumam ficar congestionados vem seguir rumo à Baixada por causa da baixa velocidade Santista no feriadão. A Opera- dos carros. ção Descida será implantada Balsas – Cerca de 230 mil apenas a partir de amanhã, das veículos devem utilizar as 8h às 20h. O motorista que for balsas para travessias litorâpara o litoral poderá utilizar as neas. Os horários de maior duas pistas da Anchieta e a pis- movimento devem ser entre ta sul da Imigrantes. 17h e 23h de hoje e entre 7h e Para a volta, a Operação Su- 16h amanhã. No retorno, a exbida deverá ser implantada no pectativa é de que o movidomingo e na segunda-feira, mento aumente a partir do das 17h às 22h. Na terça-feira, o meio-dia de terça-feira. esquema será Seis embarimplantado cações estarão Na capital, a mais cedo, às à disposição temperatura deve cair 11 h . C o m a dos 194 mil veíoperação, os culos que de7 graus até amanhã. motoristas que verão circular Em média, a queda no retornam do linos dois sentiEstado poderá chegar toral terão disdos da travesa 5 graus. Em Campos poníveis as sia Santosdo Jordão, na duas pistas da G u a ru j á . E m Imigrantes e a São SebastiãoMantiqueira, a pista norte da Ilhabela, seis temperatura mínima Anchieta. balsas farão o poderá chegar a 11 N a s r o d otransporte. Já graus. vias que levam na travessia ao litoral norte G ua ru j á/ Be re Campos do tioga, onde haJordão, os horários de maior verá duas embarcações, são movimento, segundo a Dersa e aguardados 11 mil veículos. o Departamento de Estradas e No Litoral Sul, a previsão de Rodagem (DER), são entre 16h movimentação é bem menor: na de hoje e 2h de amanhã. ligação entre Iguape-Juréia o Essas rodovias registram movimento esperado é de 3 mil aumento de 30% no tráfego de veículos; em Cananéia-Ilha veículos nos feriados. Na Ayr- Comprida a estimativa é de 3,5 ton Senna e Carvalho Pinto, o mil e na travessia CananéiaDER e a Dersa estimam um flu- Continente a previsão de movixo de 130 mil veículos durante mento é de 18 mil veículos. o feriado. Na rodovia dos TaÔnibus - Cerca de 671 mil moios, de acesso ao Litoral passageiros devem embarcar e Norte, a estimativa é que 69 mil desembarcar nos terminais rocarros utilizem a estrada. Na doviários do Tietê, Barra FunMogi-Bertioga, a previsão de da e Jabaquara até quarta-feitráfego é menor: 53.630. ra. Entre hoje e amanhã, 171 Na Dutra, rodovia que liga mil pessoas devem deixar a ciSão Paulo ao Rio de Janeiro, dade de São Paulo de ônibus. cerca de 277 mil veículos deAté ontem, os destinos mais vem trafegar pelos dois senti- procurados eram o Rio, Curitidos até terça-feira. Desse total, ba, Belo Horizonte e interior de 186 mil veículos devem sair de São Paulo. As empresas promeSão Paulo e 91 mil carros de- tem colocar ônibus extras para vem deixar o Rio de Janeiro, se- as linhas mais procuradas. Mesgundo estimativa da NovaDu- mo assim, a orientação da Socitra, que administra a estrada. cam, que administra os termiPara evitar problemas, o nais rodoviários da cidade, é reDER programou algumas me- servar a passagem com antecedidas operacionais: liberação dência, tanto para a ida como do acostamento para o tráfego para a volta. (Agências)

Movimento nas principais estradas de São Paulo deve começar hoje. A Companhia de Engenharia de Tráfego e as concessionárias das rodovias aconselham os paulistanos a programar suas saídas de modo a evitar transtornos. Hoje, o paulistano deve evitar viajar entre 14h e 22h. Amanhã, o ideal é pegar a estrada apenas após as 13h. A previsão do tempo para o feriado prolongado de 1º de Maio é de chuvas e temperaturas mais baixas em todo o Estado de São Paulo.


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4 - ECONOMIA/LEGAIS

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BALANÇOS

China critica nova tarifa brasileira

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China reage à decisão brasileira de elevar as tarifas de importação para têxteis e calçados. Na última quarta-feira, o Brasil anunciou que, para frear a entrada de produtos chineses, aumentará de 20% para 35% as taxas de importação desses produtos. A proposta ainda será debatida com os membros do Mercosul. Mas, para as autoridades chinesas, a medida foi recebida com grande insatisfação e surpresa. "Isso não será nada bom", alertou um diplomata chinês responsável pelas relações com o Brasil. Fontes no alto escalão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior admitem que os chineses já alertaram nos últimos meses que as atitudes do Brasil de limitar o comércio poderiam ter efeitos negativos para as relações entre os países e insinuaram que também poderiam tomar medidas relativas à soja ou que atinjam as compras de aviões. "Isso certamente vai nos afetar", afirmou um dos principais negociadores comerciais da China na Europa sobre as novas tarifas. Segundo ele, a potência asiática deverá consultar o governo brasileiro para debater o assunto nos próximos dias. Le-

galmente, porém, não há nada que impeça o Brasil de elevar as tarifas. Isso porque o País tem o direito de aumentar suas taxas até um nível máximo permitido pelo seu compromisso na Organização Mundial do Comércio (OMC). Em média, as tarifas de importação aplicadas no País estão em cerca de 12,5%. Em seus compromissos na OMC, porém, o Brasil registrou apenas 35%, o que garante um espaço para elevar as barreiras caso avalie que seja necessário. Politicamente, a atitude pode dar um sinal negativo. Na OMC, o espaço que o Brasil conta para elevar suas tarifas é um dos pontos que Estados Unidos e Europa querem eliminar com as atuais negociações da Rodada Doha. Segundo os países ricos, esse espaço gera incertezas entre os exportadores. Já para o Brasil, essa margem é fundamental para a adoção de políticas industriais. Por outro lado, a agência de planejamento econômico da China alertou que devem ser tomadas medidas para evitar que a economia doméstica fique superaquecida, incluindo corte nos incentivos às exportações e limitando a expansão industrial de uso intensivo de energia. (AE)

ATAS UVCC -Administração e Participações S/A. CNPJ n º 61.594.172.0001-25 - NIRE n º 35.300.314.743 Ata da 1ª Reunião do Conselho de Administração Data/hora/local: 08/01/2007, às 9:30hs., na R. Amaral Gurgel, 560/SP; Mesa: Presidente - Maury Sergio Lima e Silva; Secretária - Maria Antonietta Defina Lima e Silva; Deliberações: “Aprovadas por unanimidade” 1) Eleitos os seguintes membros da diretoria, com prazo de mandato de 03 anos: Diretor Presidente - Maury Sergio Lima e Silva; Diretor Financeiro - Mario Lima Pereira da Silva; Diretor Administrativo - Arnaldo Franken. Os diretores ora eleitos não farão jus a remuneração; 2) Plano de alienação de bens imóveis constantes do patrimônio da Cia., e foi indicada e aprovada, como procuradora da Cia., para em conjunto com um dos diretores assinar os documentos necessários às movimentações de contas correntes e aplicações da Cia., junto a instituições financeiras, a Srª Ana Carolina Abrão, solteira, advogada, com escritório na R. Sampaio Viana, 509, cj. 181/SP; CPF/MF nº 303.376.458-41 e RG nº 32.874.373-2. Encerramento: Formalidades legais foram devidamente arquivadas e registradas na JUCESP nº 40.007/07-8 em 24/01/07. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secretária Geral.

UVCC - Administração e Participações S/A

Demonstrações do Superávit ou Déficit Exercícios findos em 31 de dezembro - Em reais

LIGA DAS SENHORAS CATÓLICAS DE SÃO PAULO CNPJ. 60.597.044/0001-72 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro - Em reais Ativo Circulante Caixa e bancos Aplicações financeiras Contas a receber Outros créditos

2006 1.942.051 342.899 154.453 1.170.645 274.054

2005 1.898.904 420.387 387.474 850.496 240.547

Não Circulante Realizável a longo prazo Depósito judicial Depósito fiança Permanente Imobilizado Depreciação acumulada

101.956.677 30.245 25.745 4.500 101.926.432 106.325.634 (4.399.202)

102.726.423 52.553 48.053 4.500 102.673.870 106.078.829 (3.404.959)

Total do ativo

103.898.728

104.625.327

Passivo Circulante Empréstimos Fornecedores Impostos e contribuições a recolher Provisão de férias e encargos Salários e encargos sociais Adiantamento de mensalidades Outras contas a pagar

2006 2.895.922 861.619 366.266 45.576 499.549 670.593 417.651 34.668

2005 2.212.613 296.788 315.297 39.548 637.185 596.608 271.740 55.447

Não Circulante Exigível a longo prazo Provisão lei complementar 110/01 Provisão processo trabalhista

101.002.806 -

102.412.714 307.048 212.526 94.522

Patrimônio social

101.002.806

102.105.666

Total do passivo e patrimônio social

103.898.728

104.625.327

Demonstração das Mutações do Patrimônio Social

Em 1º de janeiro de 2005 Realização da reserva de reavaliação Superávit do exercício Em 31 de dezembro de 2005 Realização da reserva de reavaliação Déficit do exercício Em 31 de dezembro de 2006

Patrimônio social 47.683.727 47.683.727 47.683.727

Reservas de reavaliações 57.313.149 (833.898) 56.479.251 (833.898) 55.645.353

Superávit (Déficit) acumulado (3.208.580) 833.898 317.370 (2.057.312) 833.898 (1.102.860) (2.326.274)

Total 101.788.296 317.370 102.105.666 (1.102.860) 101.002.806

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 - Em reais

1 Contexto operacional - A Liga das Senhoras Católicas de São Paulo, constituída em 10 de março de 1923, é uma associação civil de direito privado e fins filantrópicos, de caráter beneficente, educativo, cultural, e de assistência social, com orientação religiosa do Cardeal Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de São Paulo. Em 22 de novembro de 1963, conforme Ato do Poder Executivo publicado no Diário Oficial de 31 de março de 1964, a Liga das Senhoras Católicas de São Paulo foi declarada instituição de utilidade pública federal. Em conseqüência, está imune do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ (imunidade prevista pelo artigo 150, inciso VI, alínea c, da Constituição Federal). Também está isenta das contribuições sociais, nos termos do artigo 195, parágrafo 7º. da Constituição Federal. Em 3 de abril de 1935, conforme Ato do Poder Estadual publicado no Diário Oficial de 4 de abril de 1935, a Liga das Senhoras Católicas de São Paulo foi declarada instituição de utilidade pública estadual. Em 22 de outubro de 1968, conforme Ato do Poder Municipal publicado no Diário Oficial de 23 de outubro de 1968, a Liga das Senhoras Católicas de São Paulo foi declarada instituição de utilidade pública municipal. A Liga das Senhoras Católicas de São Paulo desenvolve programas de promoção humana e social em suas unidades assistidas, atendendo crianças, jovens, famílias e idosos em situação de exclusão social, em diversas regiões da cidade de São Paulo. Os recursos financeiros para desenvolver o seu trabalho social nas unidades assistidas, advêm das suas unidades provedoras, de convênios com o setor público, de parcerias com entidades do setor privado e, ainda, de doações e contribuições recebidas de pessoas jurídicas e físicas. As unidades provedoras têm como objetivo principal a geração de recursos para a manutenção das unidades assistidas. A Liga é, atualmente, compostas pelas seguintes unidades provedoras e assistidas, conforme denominações utilizadas pela entidade: Unidades provedoras Unidades Assistidas Colégio Santa Amália (Saúde) CEI - Casa da Infância do Menino Jesus Colégio Santa Amália (Tatuapé) CEI - Cesário Plaza 50 CEI - Primeiros Passos Lar de Santana CEI - Primavera Recanto Monte Alegre CEI - Santo Antonio Residência Educandário Dom Duarte A missão da Liga é contribuir com ações sócio-educativas para conscientizar crianças, jovens e adultos de sua dignidade e de seu potencial transformador. A Liga procura adequar seu trabalho ao nosso tempo e à realidade das diversas comunidades que atende. Incorpora metodologias educacionais inovadoras, promove a integração com a comunidade e administra, de maneira clara e eficaz, todos os seus recursos. Assim, nossos eixos de trabalho são: • moradia (abrigo) e assistência integral a bebês, crianças e adolescentes abandonados ou de famílias em situação de risco; • acompanhamento pós-desabrigamento; • guarda em período integral, educação e alimentação para bebês e crianças; • educação continuada com suporte escolar, esportes, artes e extensão curricular; • formação profissional; • atendimento psicossocial e grupos sócio- educativos às famílias e àcomunidade local; • programa de inclusão, melhoria da alto estima e qualidade de vida para aterceira idade; • pólo de prevenção à violência doméstica contra a criança e o adolescente. A Liga oferece assim uma verdadeira oportunidade de educação de qualidade a centenas de crianças e adolescentes de São Paulo. Um trabalho que nasce da crença de que a educação é, por excelência, o meio de construção e de expressão da verdadeira cidadania. A Liga desenvolve um projeto educacional voltado para a construção gradual do conhecimento e preparo para o trabalho, em sintonia com os Parâmetros Curriculares Nacionais e com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Liga, através de sua administração, vem conduzindo uma série de medidas e iniciativas no sentido de equacionar a sua situação financeira de curto prazo e a manutenção e o desenvolvimento de suas atividades em níveis compatíveis com seu plano operacional. As instalações utilizadas pela entidade foram recebidas como doações. 2 Principais práticas contábeis A entidade adota os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira, no que for aplicável, embora seja constituída como uma entidade sem fins lucrativos. As práticas contábeis mais significativas adotadas na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes: (a) Ativos e passivos circulantes: Os ativos são demonstrados pelo custo de aquisição, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data do balanço e deduzidos por provisão para ajuste ao valor de realização, quando aplicável. A provisão para créditos de liquidação Aos Administradores Liga das Senhoras Católicas de São Paulo 1 Examinamos os balanços patrimoniais da Liga das Senhoras Católicas de São Paulo em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do superávit ou déficit, das mutações do patrimônio social e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da entidade, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que

duvidosa é constituída em montante julgado, pela administração da entidade, como suficiente para cobrir prováveis perdas e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada, bem como os riscos específicos e globais das operações. Os passivos registrados são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os correspondentes encargos e variações monetárias incorridas até a data do balanço. (b) Permanente: Os imóveis estão demonstrados pelo valor da avaliação realizada por empresa especializada/peritos independentes nos exercícios de 2000/2001/2002, enquanto os veículos, computadores e periféricos e máquinas e equipamentos estão demonstrados ao custo de aquisição e são depreciados pelo método linear com base nas taxas de depreciação apresentadas na nota 6. (c) Apuração do resultado: As receitas com doações são reconhecidas contabilmente quando recebidas. Demais despesas e receitas apuradas pelo regime de competência. (d) Reclassificação para fins de comparabilidade: A fim de garantir a comparabilidade das informações apresentadas foram efetuadas reclassificações nos saldos apresentados no balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2005. 3 Aplicações financeiras Tipo de aplicação 2006 2005 Certificados de depósito bancário 154.453 387.424 154.453 387.424 As aplicações financeiras estão registradas pelo custo de aquisição e incluem, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidos até o fim do exercício. 4 Contas a receber 2006 2005 Aluguéis a receber 98.552 51.329 Convênio com a Prefeitura Municipal de São Paulo a receber 413.303 166.148 Mensalidades a receber – Instituto Santa Amália 712.615 801.700 Outros 167.204 74.962 (-) Provisão para devedores duvidosos (221.029) (243.643) 1.170.645 850.496 5 Outros Créditos - Referem-se substancialmente a valores referentes a adiantamento de férias a empregados no montante de R$ 226.610 (2005 - R$ 193.022). 6 Imobilizado Valor

Deprec. acum.

2006

Taxas anuais 2005 depr. %

Terrenos Educandário D. Duarte 21.500.000 21.500.000 21.500.000 Hotel Plaza 50 3.422.400 3.422.400 3.422.400 Edifício Sede 2.976.600 2.976.600 2.976.600 Lar de Santana 8.443.000 8.443.000 8.443.000 Casa da Infância 5.782.000 5.782.000 5.782.000 Instituto S. Amália/Saúde 15.520.000 15.520.000 15.520.000 Instituto S. Amália/Tatuapé10.237.500 10.237.500 10.237.500 Demais terrenos 12.561.716 12.561.716 12.561.716 Imóveis Educandário Dom Duarte 2.580.245 (570.128) 2.010.117 2.096.039 Hotel Plaza 50 4.346.600 (723.709) 3.622.891 3.767.632 Edifício Sede 1.150.400 (193.705) 956.695 994.995 Lar de Santana 3.971.991 (463.730) 3.508.261 3.621.860 Casa da Infância 2.131.000 (426.087) 1.704.913 1.811.446 Inst. Santa Amália/Saúde 4.109.319 (547.361) 3.561.958 3.698.799 Inst. Santa Amália/Tatuapé 947.119 (126.156) 820.963 852.502 Recanto Monte Alegre 599.568 (79.863) 519.705 539.670 Creche Santo Antonio 693.111 (92.322) 600.789 623.869 Creche São Cesário 600.167 (79.942) 520.225 540.210 Demais imóveis 3.375.207 (454.367) 2.920.840 3.034.230 Veículos 238.819 (135.690) 103.129 133.273 Computadores e periféricos 360.438 (288.464) 71.995 32.512 Móveis, máq. e equipam. 694.103 (209.270) 484.833 399.281 Direito de Uso de Marca 84.336 (8.434) 75.902 84.336 Totais 106.325.634 (4.399.202) 101.926.432 102.673.870

3,33 3,33 3,33 2,86 5,00 3,33 3,33 3,33 3,33 3,33 3,33 20,0 20,0 10,0 10,0

Parecer dos auditores independentes suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3 A entidade por não ter fins lucrativos, tem parte de suas receitas provenientes de doações e contribuições de terceiros. Como estas doações e contribuições de terceiros são espontâneas, só podem ser identificadas se registradas e por essa razão, nossas verificações dessas receitas ficaram restritas, exclusivamente, aos valores constantes dos registros contábeis. 4 Somos de parecer que, exceto pelos efeitos de eventuais ajustes decorrentes do assunto mencionado no parágrafo 3, as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Liga das Senhoras Católicas de São Paulo em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o déficit e o superávit das operações, as mutações do patrimônio social e as origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 5 Conforme

Receitas das atividades Receita de mensalidades Convênios públicos Convênios privados Doações e contribuições Outras receitas operacionais Despesas das atividades-Unidades Provedoras Despesas de pessoal Despesas operacionais Despesas administrativas Serviços de terceiros Depreciação Outras despesas operacionais Despesas com gratuidades-Unidades Assistidas Despesas de pessoal Despesas operacionais Despesas administrativas Serviços de terceiros Depreciação Outras despesas operacionais

Resultado não operacional Superávit (Déficit) do exercício

2006 15.955.329 3.236.476 278.330 1.091.784 2.104.447 22.666.366

2005 14.989.499 2.684.179 823.956 1.143.408 1.392.079 21.033.121

(8.532.235) (3.811.501) (858.969) (1.123.486) (588.304) (1.056.409) (15.970.904)

(7.595.221) (3.083.210) (793.804) (931.389) (554.769) (671.563) (13.629.956)

(4.711.156) (1.700.050) (241.127) (674.611) (405.939) (72.339) (7.805.222) (23.776.126) 6.900 (1.102.860)

(4.046.263) (1.678.925) (354.390) (555.423) (380.179) (93.743) (7.108.923) (20.738.879) 23.128 317.370

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Exercícios Findos em 31 de dezembro - Em reais 2006 Origens dos recursos Das operações sociais Superávit do exercício Itens que não afetam o capital circulante: Depreciação Superávit do exercício ajustado Redução do realizável a longo prazo 22.308 Total das Origens 22.308 Aplicações dos Recursos Déficit do exercício 1.102.860 Itens que não afetam o capital circulante: (994.243) Depreciação Déficit do exercício ajustado 108.617 Aquisição de imobilizado 246.805 Aumento do ativo realizável a longo prazo Redução do exigível a longo prazo 307.048 Total das Aplicações 662.470 Aumento (redução) no capital circulante (640.162) Variações no Capital Circulante Ativo Circulante No fim do exercício 1.942.051 No início do exercício 1.898.904 43.147 Passivo Circulante No fim do exercício No início do exercício

2.895.922 2.212.613 (683.309) (640.162)

Aumento (redução) no capital circulante

2005 317.370 934.949 1.252.319 1.252.319 451.770 18.235 223.047 693.052 559.267 1.898.904 1.606.863 292.041 2.212.613 2.479.839 267.226 559.267

7 Empréstimos - Referem-se a empréstimos para cobertura de capital de giro, sendo que o valor de R$616.143 refere-se a crédito rotativo (hot money) e o valor de R$ 245.476 refere-se A impréstimo pré fixado com vencimento até dezembro de 2007 (2005 - R$ 296.788 - com vencimento até maio de 2006. 8 Adiantamento de mensalidade Referem-se principalmente a valores pagos antecipadamente, relativos à reserva de matrículas no Colégio Santa Amália para o ano letivo seguinte dos exercícios findos em 2006 e 2005. 9. Outras informações - a) Gratuidades concedidas: Isenção das contribuições previdenciárias (INSS parte do empregador): usufruída no exercício R$ 2.685.689 (2005 - R$ 2.579.540). • O percentual de 20% da receita bruta: montante do exercício R$ 4.533.272 (2005 – R$ 4.206.624). • A prevalência na concessão de gratuidades sempre será a de maior valor (quota patronal ou 20% da receita bruta), portanto as despesas com gratuidades (unidades assistidas) no exercício foi de R$ 7.805.222 (2005 – R$ 7.108.923), atendendo assim aos requisitos estabelecidos na legislação vigente, ou seja, no exercício foi de 34,44% (2005 – 33,79%). Diretoria Presidente: Maria Luiza d’Orey Espírito Santo Diretora Financeira: Rosalu Ferraz Fladt Queiroz Contador: Idio Fernandes – CRC 1SP091434/O-1 Parecer do Conselho Fiscal Os abaixo assinados, membros do atual Conselho Fiscal, examinando as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes notas explicativas elaboradas sob a responsabilidade da administração da entidade aprovam e propõem que os mesmos sejam aprovados pela Assembléia Geral da Liga das Senhoras Católicas de São Paulo. Rosiane Pecora Fábio Whitaker Vidigal Luiz Otávio Reis de Magalhães mencionado na nota 1, vem sendo conduzida pela administração uma série de medidas e iniciativas no sentido de equacionar a situação financeira de curto prazo da entidade e manutenção e o desenvolvimento de suas atividades em níveis compatíveis com seu plano operacional. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a entidades em regime normal de operações, e, conseqüentemente, essas demonstrações não consideram eventuais ajustes, relativos à realização e classificação dos valores de ativos e passivos, que poderiam vir a ser requeridos caso os planos da administração não obtenham o êxito esperado. São Paulo, 30 de março de 2007. PricewaterhouseCoopers International S/C Ltda. CRC 2SP009963/O-1

Washington Luiz Pereira Cavalcanti Contador CRC 1SP172940/O-6

CNPJ nº 61.594.172/0001-25 NIRE nº 35.300.314.743 Ata da Assembléia Geral Extraordinária Data/hora/local: 19/12/2006, às 19:30hs., na Av. Rebouças, 600/SP; Presença: Acionistas representando 2.238.573 ações com direito a voto; Mesa: Presidente Maury Sergio Lima e Silva; Secretário - David Eduardo Goldshmidt; Esclarecimento: o Sr. Presidente esclareceu, por fim, que a decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 23ª Vara Cível do Foro Central, no sentido de determinar o cômputo dos sócios representados por advogado, bem como permitindo a presença de tabelião nas assembléias, fora alvo de recurso de agravo de instrumento interposto pela própria companhia o qual, não obstante, fora desprovido; de modo que aquela decisão mantinha-se hígida, tal qual na assembléia realizada no dia 04/12/2006. Deliberações: “Aprovadas por unanimidade ” 1) Eleição dos membros efetivos do Conselho de Administração e Conselho Fiscal: Conselho de Administração Maury Sergio Lima e Silva, RG nº 12.748.997-6 e CPF/MF nº 085.218.588-09; Arnaldo Franken, RG nº 4.154.037 e CPF nº 871.442.208-53 e Mario Lima Pereira da Silva, RG nº 2.605.341-X e CPF/MF nº 006.681.419-72; Conselho Fiscal - Maurício Martins, RG nº 5.528.345 e CPF/MF nº 166.426.408-61; Lílian Blech Hamaoui, RG nº 11.748.234 e CPF/MF nº 083.206.528-55 e Rosa Maria Ambrogi Luporini, RG nº 3.787.873 e CPF/MF nº 584.339.298-87; Suplente: José Zanetti Neto, RG nº 3.107.685 e CPF/MF nº 065.554.548- 49. 2) As contas relativas ao exercício findo em 31/12/2005. 3) Re-ratificação da deliberação já tomada na assembléia de 19/12/ 2005, autorizando a redução do capital social e a distribuição dos valores apurados com a venda do ativo imobilizado para os sócios. Encerramento: Formalidades legais foram devidamente arquivadas e registradas na JUCESP nº 36.517/07-0 em 15/01/07. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secretária Geral.

COMUNICADOS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Obras: TOMADA DE PREÇOS N.º - OBJETO - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – ÁREA - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0849/07/02 - Construção de Ambientes Complementares, de Sala de Aula e Reforma de Prédio Escolar Construído em Estrutura Pré-Fabricada Metálica (Sistema Nakamura) - EE Dr. Genesio de Almeida Moura – Rua Domingos Arevalo, 862 - Jardim Damasceno - São Paulo/SP – 150 - 458,32 - R$ 71.127,00 – R$ 7.112,00 – 09:30 – 18/05/2007. 05/0851/07/02 - Construção de Ambientes Complementares, de Sala de Aula com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevador e Reforma de Prédio Escolar Construído em Estrutura Pré-Fabricada Metálica (Sistema Nakamura) - EE José Ribeiro de Souza – Rua Sérgio Cardoso, 15 - Jardim Bussocaba - Osasco/SP – 210 - 376,48 - R$ 116.041,00 – R$ 11.604,00 – 14:00 – 18/05/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 02/05/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 17/05/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. FÁBIO BONINI SIMÕES DE LIMA Diretor Executivo

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Reforma de Prédio(s) Escolar(es) construído em Estrutura Pré-Fabricada Metálica (Sistema Nakamura): TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0850/07/02 - EE Jardim Capela II – Rua Projetada (Trav. Rua Forte de Santo Antonio), 64 - Jardim Angela - Capela do Socorro - São Paulo/SP – 90 - R$ 47.942,00 – R$ 4.794,00 – 10:30 – 18/05/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 02/05/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 17/05/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. FÁBIO BONINI SIMÕES DE LIMA Diretor Executivo


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

LAZER - 1

ARTE PARA LOUVAR A DEUS Na Estação Pinacoteca, mostra com peças trazidas de igrejas e monastérios localizados ao longo do Caminho de Santiago Lúcia Helena de Camargo

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eus fica mais contente quanto mais preciosa e trabalhada é a peça artística a Ele dedicada. Com base nesse princípio, a criação do período românico europeu, entre os séculos 11 e 13, produziu uma diversidade de obras extremamente elaboradas. E parte da arte dessa fase da Idade Média está em exposição na Estação Pinacoteca até o dia 6 de maio. A mostra Caminhos de Santiago - Arte no Período Românico em Castela e Leão – Séculos XI a XIII inclui peças trazidas de igrejas e monastérios localizados ao longo do famoso Caminho de Santiago de Compostela, percorrido por peregrinos cristãos da época até os dias de hoje.

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Exposição Caminhos de Santiago - Arte no Período Românico em Castela e Leão – Séculos XI a XIII traz 110 obras, entre esculturas em pedra e madeira, objetos em marfim, ouro, prata e esmaltados, tecidos, códigos manuscritos e belíssimas iluminuras.

Bíblia Ximenes de Rada, da Biblioteca Soria, exposta no salão reservado aos trabalhos gráficos: preciosidades feitas à mão.

Um dos objetivos da exposição, que acontece pela primeira vez na América Latina e esteve antes em cartaz no Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro, é mostrar o desenvolvimento cultural de Castela e Leão, na Espanha, e a influência exercida na região pelas peregrinações à cidade de Santiago. Com curadoria de Juan Carlos Elorza, acadêmico correspondente das Reais Academias de Belas Artes de São Fernando e da História, a exibição traz 110 obras, divididas em módulos temáticos. Há esculturas em pedra e madeira, objetos em marfim, ouro, prata e esmaltados, tecidos, códigos manuscritos e maravilhosas iluminuras – as

ilustrações dos livros, todas pintadas à mão, individualmente. "Tudo o que é produzido em arte no período tem a finalidade de agradar a Deus", explica a historiadora Vivian Patrícia Coutinho de Almeida, medievalista cuja tese de mestrado na USP foi sobre a escultura românica. A bela cenografia da montagem leva o visitante a sentir-se dentro de uma igreja. Há, no entanto, mais luz sobre as peças do que na composição original, já que na arquitetura românica as paredes tinham o papel de estruturar toda a edificação, o que resultava em raríssimas janelas. Vivian guiou a equipe do Diário do Comércio em uma visita pela exposição. A cada nova obra ganhava mais nitidez a tese, explicitada por ela, sobre a direta proporção entre a preciosidade dos trabalhos e sua aproximação do divino. Está no olhar firme da escultura Virgem das Batalhas, feita em cobre dourado e esmaltado, e também no capitel duplo (peça que sustenta uma coluna) A Matança dos Inocentes, cujos entalhes trazem o sofrimento de mães e cruel morte das crianças, no episódio bíblico em que o rei Herodes manda trucidar todos os recém-nascidos, temendo serem possíveis usurpadores de seu trono. O românico é, ao lado do gótico – que viria em seguida –, o mais importante estilo artístico da Idade Média. Antes deles nenhuma outra manifestação artística tinha abrangido todo o território europeu. E embora o surgimento tenha sido na França, a Espanha, país com forte presença de cristãos católicos, acabou dando força ao fenômeno românico, principalmente na região de Castela e Leão. A arte românica, convém lembrar, é produto de uma redescoberta, já que passou um longo tempo desprezada, ocultada sob reformas e outros estilos, ou mesmo ignorada e destruída. E o termo "românico", que passou a ser empregado a partir da década de 1820, foi assim chamado por conter certos cânones artísticos herdados dos romanos. Para conferir contexto às peças exibidas na Estação Pinacoteca, são mostradas informações sobre o território castelhano-leonês; dados

históricos sobre a região de Castela e Leão entre 1050 e 1250, além de maquetes e plantas dos principais edifícios, de onde vieram os fragmentos arquitetônicos exibidos. "Para melhor apreciar e entender completamente o que se vê, recomendo ler com atenção os painéis", instrui Vivian Coutinho, que também é professora e não abre mão do didatismo. Comparável ao canto gregoriano, no qual a louvação é o objetivo e nenhuma voz, individualmente, prevalece sobre as demais, também na arte românica as obras não são assinadas. "O anonimato e, portanto a anulação do indivíduo, é a condição para que o divino seja louvado de maneira mais pura", diz Vivian, que neste domingo (29) vai coordenar um encontro no museu no qual falará sobre aspectos históricos da exibição. Em maio, no domingo, dia 6, a palestra será do arquiteto Lucio Gomes Machado. Em domingos passados, a arte românica foi enfocada sob a luz da psicologia, pela psicanalista Maria Luiza Homem, no dia 1º; e da filosofia, no dia 15, quando o filósofo Luis Felipe Pondé associou o sofrimento, as dores físicas e as privações da peregrinação à busca no processo psicanalítico, também nunca dissociado da dor. Uma questão presente tanto na palestra do filósofo quanto nas ponderações da historiadora é a inquietação do homem contemporâneo – ciente de sua finitude e entregue à própria sorte – em comparação com o homem medieval, que deixava nas mãos de Deus sua salvação e trajetória na vida. "Naquela época, um pobre não aspirava nada além de sua condição, porque imaginava estar cumprindo um destino divino: embora hoje visto como conformista, era bem mais simples", resume Vivian. Caminhos de Santiago Arte no Período Românico em Castela e Leão – Séculos XI a XIII - Estação Pinacoteca, Largo General Osório, 66, Luz, tel.: (11) 3337-0185. Aberta de terça a domingo, das 10h às 18h. Ingressos: R$ 2 a R$ 4. Grátis aos sábados.

No alto, Maiestras Domini, o Deus-pai, que olha e julga; crucifixos ao longo da exposição; o capitel Matança dos Inocentes. E Vivian, medievalista.


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Transpor te Polícia Urbanismo Saúde

ATENÇÃO Às 17h45 de ontem, toda a capital permanecia em estado de atenção em função da chuva.

Ó RBITA

METRÔ O IPT liberou ontem mais quatro frentes de trabalho da obra da linha 4-amarela do metrô.

s preparativos para a visita do papa Bento 16 ao Brasil, a partir do dia 9 de maio, estão acelerados. A produção de estatuetas de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, a ser canonizado pelo papa em missa no Campo de Marte, dia 11 de maio, cresce a cada dia, especialmente em

Guaratinguetá (SP), sua cidade natal. Frei Galvão, nascido no Vale do Paraíba em 1739, foi beatificado em Roma em 1998. No Mosteiro da Luz, em São Paulo, são produzidas as pílulas milagrosas concebidas pelo frei. Elas contêm uma oração e são ingeridas por devotos que buscam a cura de doenças. (Agências)

COLISÃO

CHUVA 1

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rês pessoas ficaram feridas num acidente envolvendo um microônibus e um carro na rua Bragança Paulista, junto à Rua Luis Seraphico Junior, na região de Guarapiranga, no início da tarde de ontem. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a colisão aconteceu por volta das 12h30, complicando o trânsito nas proximidades. Segundo os Bombeiros, as vítimas foram encaminhadas ao prontosocorro do Hospital Albert Einstein. (Agências)

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Infraero suspendeu os pousos e decolagens na pista principal do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da Capital, às 16h40, por conta da forte chuva que atingiu a região. A interdição durou 42 minutos. A última vez que a pista do aeroporto foi fechada por causa da chuva foi em 21 de abril. No dia 3 de abril, rajadas de vento que atingiram a cidade destelharam hangares e deixaram três pessoas feridas. (Agências)

PASSAPORTES

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o nono dia de funcionamento do novo sistema para a emissão de passaportes, as filas continuam na sede da Polícia Federal, na Lapa. Além dos problemas de sistema que a PF admite estar enfrentando, desta vez, não é a informática a única vilã da história. Cerca de 4.500 servidores administrativos da PF começaram ontem uma paralisação de advertência de 48 horas. O comando de greve anunciou que entrou em acordo com os grevistas.

CHUVA 2

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m homem morreu arrastado pelas águas de um córrego em Curitiba, na noite de quarta-feira, enquanto outro foi vitimado por um raio em Imbituva, a 170 quilômetros de Curitiba, no sul do Paraná. Eles foram as maiores vítimas das chuvas e da instabilidade climática que tomou contra do Estado desde a tarde de quartafeira. Em muitas cidades, as águas ficaram represadas e alagaram casas. Algumas pessoas precisaram abandoná-las. (Agências)

Sempre deixei claro que nas marginais não iria ter pedágio. Gilberto Kassab, prefeito

Marginais ficam com a Prefeitura Prefeito decide retirar projeto que transferiria para o governo do estado responsabilidade sobre as avenidas Ivan Ventura

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LEMBRANÇA DE FREI GALVÃO

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GILBERTO KASSAB RETIRA PROJETO DA CÂMARA

prefeito Gilberto Kassab retirou ontem da pauta de v o t a ç õ e s d a C âmara Municipal de São Paulo o projeto de lei 701/06, que pretendia transferir da Prefeitura para o governo estadual a responsabilidade pelas marginais Pinheiros e Tietê. O anúncio foi feito pela manhã, pelo próprio prefeito. "A Prefeitura é contra os pedágios. Sempre deixei claro que nas marginais não iria ter pedágio”, afirmou. O pedido formal do prefei-

Paulo Whitaker/Reuters

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

to para a retirada da proposta chegou à Câmara no final da tarde. O governista Carlos Apolinário (DEM, ex-PFL), que anteontem criticou o "abandono" do projeto de José Serra pela criação das pistas pedagiadas, foi quem anunciou oficialmente a retirada do projeto da Câmara. PPPs – Ainda ontem, os vereadores aprovaram em primeira votação o projeto de lei 501/06, que institui o regime de Parceria Público-Privada (PPP) no município e ainda cria a Companhia São Paulo de Ativos. O placar da votação foi de 36 votos favoráveis

contra sete. O projeto segue agora para uma segunda votação. Com a aprovação do regime de PPP, a Prefeitura de São Paulo poderá construir novas pistas nas marginais. Restauração – Apesar da retirada do projeto de lei, o governo do Estado deve investir nas avenidas em parceria com a Prefeitura. O líder do governo, vereador José Police Neto (PSDB), revelou que o Estado já pensa em um programa de restauração das pistas da marginal Tietê, nos acessos às rodovias Castelo Branco, Anhangüera/Bandeirantes e outras. Para ini-

ciar a obra, o governador José Serra já conseguiu R$ 250 milhões junto a algumas concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das estradas. "Essa é a primeira etapa do projeto de reforma da marginal. Já a segunda etapa poderá ser a ampliação das pistas. Mas acredito que ela não deverá ocorrer nesta gestão", disse. O líder da bancada petista na Câmara Municipal, vereador Francisco Chagas, afirmou que a proposta de ampliação das avenidas marginais ainda vai merecer um estudo mais aprofundado.


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Indicadores Econômicos

26/4/2007

COMÉRCIO

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1,22

por cento foi a queda o Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores de São Paulo, ontem.


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Saúde Ciência Polícia Educação

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FOI A NEGOCIAÇÃO MAIS LONGA NO ESTADO

Os três reféns saíram ilesos. A ação do Gate foi coroada de êxito. Major Casagrande

Seqüestro acaba após 56 horas Em Campinas, família que era mantida refém desde terça-feira foi libertada ontem. Foi o seqüestro mais longo no Estado. Seqüestrador era foragido da Justiça. Fotos de Paulo Pinto/AE

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pós 56 horas de tensão, terminou ontem, às 19h30, o seqüestro de uma família que era mantida refém dentro de casa, em Campinas (SP). Mara Silva Souza, de 30 anos, e seus dois filhos, Thiago, de 7, e Victor, de 10, foram libertados sem ferimentos. O seqüestrador, Gleison Flávio de Salles, de 23 anos, conhecido como Madruga, foi preso. O terceiro filho de Mara, Murilo, de 4 anos, já havia sido libertado no primeiro dia do seqüestro. A negociação para libertar os reféns presos dentro de casa foi a mais longa da história do Estado de São Paulo. Até então, o caso mais grave tinha acontecido em janeiro deste ano em Osasco, na Grande São Paulo, e durou 37 horas. O drama em Campinas começou na terça-feira. Por volta das 12h, o bandido invadiu a casa das vítimas, na rua Cineo Pompeu de Camargo, no Jardim Novo Campos Elíseos, periferia de Campinas. Ele fugia de uma perseguição policial após roubar uma loja próxima à residência. No começo, ele foi identificado como Ivanildo. Depois como Felipe. Mais tarde, a polícia informou que Felipe é o suposto comparsa de Salles, que teria fugido após o assalto à loja. Na primeira negociação, na tarde de terça, os policiais conseguiram a liberação de Murilo, em troca de um colete à prova de balas. Depois as negociações ficaram cada vez mais difíceis, pois o bandido, armado com

REFORÇO Até dezembro, Rio de Janeiro vai contratar mais dois mil policiais militares.

O seqüestrador Gleison Salles, de 23 anos, é preso pelo Gate após libertação dos reféns: perigoso e instável

uma pistola semi-automática, sempre exigia um carro para fugir. A polícia não cedeu e a casa foi cercada por policiais militares e do Gate (Grupo de Ações Táticas da Polícia Militar). Durante a madrugada de quarta-feira e ontem, o bandido, que alternava momentos de calma e nervosismo, pediu cigarros e comida. A água e a luz da casa foram desligadas, para tentar vencê-lo pelo cansaço. Ontem de madrugada, Salles pediu dois extintores de incêndio, que não foram cedidos, pois qualquer pedido tinha como condição a liberação dos reféns. Além disso, a polícia temia que ele tentasse fazer uma cortina de fumaça para

Ó RBITA

ESTELIONATO Presa em Santo André quadrilha que oferecia empréstimos a juros baixos.

Lumi Zunica/AE

O 2º MAIOR CONGESTIONAMENTO

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excesso de carros (foto) e as chuvas resultaram ontem no segundo pior índice de congestionamento do ano, no período da tarde, em São Paulo. Segundo medição da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 19h as vias da capital paulista reuniam 175 quilômetros de lentidão, ante a média de 139 quilômetros para o horário. O índice de ontem ficou

pouco abaixo dos 183 quilômetros registrados em 16 de março, o mais extenso desde janeiro. As marginais apresentaram os maiores trechos de morosidade. A Pinheiros tinha 15,3 quilômetros com paradas, entre as pontes Jaguaré e Transamérica, no sentido Interlagos. Na pista expressa da marginal Tietê, houve 9,3 quilômetros de trânsito pesado. (Agências)

HELICÓPTERO CAI E FERE TRÊS

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rês pessoas ficaram feridas na manhã de ontem após a queda do helicóptero modelo Bell 206, prefixo PT-YBJ, na zona rural de Poloni, a 488 quilômetros de São Paulo. A aeronave, da empresa Horus Táxi Aéreo, de Joinville (SC), prestava serviços de manutenção de rede elétrica para a Elektro quando perdeu força e caiu sobre um canavial. O piloto Eduardo Henrique

Farias, de 37 anos, e dois passageiros, Marcelo Gonçalves, 29, e Aparecido Morales, de 42, ficaram levemente feridos. Eles foram atendidos no Hospital de Base de São José do Rio Preto e liberados. Hoje, técnicos do DAC começam a investigar as causas da queda. Farias disse que foi salvo por um quarto passageiro: "Jesus Cristo", afirmou. (Agências)

fugir. Após a identificação do bandido, uma mulher, que seria sua parente ou sua ex-namorada, foi chamada para as negociações. Diante da postura de Salles, classificado como "irredutível, instável e muito perigoso", foi cogitada a ação de atiradores de elite. Não foi necessário. Às 17h, ele voltou a negociar com os policiais. O primeiro sinal de que o seqüestro estava chegando ao fim foi dado ontem, após a libertação de Vitor, por volta das 19h. Ao encontrar com pai, Isnaldo Souza de Oliveira, que estava trabalhando no momento do seqüestro, o menino disse que foi bem tratado e que o bandido estaria disposto a se

entregar, o que aconteceu uma hora depois. “Os três reféns saíram ilesos e temos também o seqüestrador preso ileso. A ação do Gate foi coroada de êxito”, disse o major da PM responsável pela operação, Luciano Casagrande. Segundo a polícia, o acordo com o seqüestrador era que ele deixaria a casa algemado à mulher chamada para auxiliar na negociação. Porém, o bandido deu um tiro em direção ao portão da casa, provavelmente assustado com o movimento. Após o disparo, o Gate invadiu a residência. Gleison correu para os fundos e foi encontrado embaixo de uma cama. Ele foi desarmado e se entregou.

Mara Souza, no momento da libertação: angústia durou dois dias

Aceno – Mara deixou a casa acenando com o filho Thiago. Os dois foram encaminhados a uma ambulância que ficou de plantão no local o tempo todo. No veículo, Mara recebeu um beijo do marido. A criança chorava em meio à confusão.Todos passam bem O seqüestrador foi levado para o Instituto Médico Legal

(IML) para fazer exame de corpo de delito, e depois seguiria para a delegacia. Segundo o major Luciano Casagrande, o criminoso nasceu em Recife (PE) e fugiu da penitenciária de Hortolândia (SP). Gleison Flávio de Salles foi condenado em 2003 por homicídio e três tentativas de homicídio. (Agências)


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Empresas Nacional Imóveis Finanças

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METRO QUADRADO VALORIZOU 11,4% EM UM ANO

1.740

unidades residenciais verticais foram lançadas no Ipiranga nos últimos três anos.

Fotos: Newton Santos/Hype

No alto, Rua Elba, onde está sendo construído o Spazio Primo, da Tarjab. No meio, terminal de ônibus Sacomã e a obra da linha 2 do Metrô, que garantem boa infraestrutura de transporte na região. Ao lado, Le Grand Maison, da construtora M.Bigucci.

IPIRANGA: PROCLAMAÇÃO DO CRESCIMENTO O bairro, palco da Independência do Brasil, sofre com imensas transformações. Deixou de ser industrial para receber muitos arranha-céus residenciais de classe média. E o crescimento ainda maior do mercado imobiliário na região já é dado como certo. Para quem escolher o bairro para morar, opções de transporte, lazer e cultura não vão faltar.

Maristela Orlowski

P

alco da Proclamação da Independência do Brasil, o bairro do Ipiranga, localizado na zona sul da capital, está passando por um período de renovação imobiliária. Lá, a verticalização chegou para valer. A região, que mescla modernos arranha-céus residenciais, casarões antigos, galpões industriais com ruas tranqüilas e arborizadas e importantes avenidas comerciais, é vista como grande potencial de valorização pelas construtoras e incorporadoras. Nos últimos três anos, 1740 unidades residenciais verticais foram lançadas na região, 1114 somente em 2005, segundo a Amaral d’Ávila Engenharia de Avaliações e o Geoimóvel, empresa de pesquisa imobiliária. Empreendimentos voltados à classe média predominam nos lançamentos. São, geralmente, apartamentos de dois, três e quatro dormitórios, um pouco mais compactos do que os vistos em bairros similares da cidade, entre 50 e 100 metros quadrados, com ampla área de lazer e valores altos. O preço médio do metro quadrado da região passou de R$ 2,2 mil em 2005 para R$ 2,5 mil no ano passado, um incremento de 11,4%. E a valorização deve continuar, já que a região receberá ainda este ano a estação Alto do Ipiranga da Linha 2 do Metrô, que se integrará ao Expresso Tiradentes – corredor de ônibus de 8,5 quilômetros que liga os terminais D. Pedro II e Sacomã – inaugurado recentemente. Apostas – Quem aposta no Ipiranga há anos é o empreendedor Milton Bigucci, fundador e presidente da M.Bigucci Construtora, que nasceu e foi criado no bairro. O primeiro empreendimento lançado por sua empresa na região foi o King’s Plaza, concluído em 1989, na Avenida Nazaré, com oito andares e 32 apartamentos. A partir daí, foram lançados mais oito edifícios, cada vez maiores e repletos de comodidades.

Praça Monumento, onde teria sido dado o grito: Independência ou morte! Hoje, é lugar de lazer dos moradores do bairro

Os mais recentes lançamentos da construtora são o Le Grand Maison, de três dormitórios, e o Elegance Ipiranga, de dois dormitórios, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 17 milhões e R$ 8 milhões, respectivamente. "Cerca de 80% das unidades dos dois empreendimentos já foram comercializadas", diz o gerente de marketing da M.Bigucci, Alex Rodrigo Mantello. A Tarjab também está de olho na região. "O Ipiranga está em processo de transformação e evoluindo muito. A chegada da infra-estrutura de transporte criará novas possibilidades para o mercado imobiliário e atrairá, cada vez mais, a população", ressalta o diretor-comercial da construtora, Sérgio Luis Fabreti Ros. Segundo ele, a Tarjab está construindo dois empreendimentos nas proximidades do Terminal Sacomã e da estação Imigrantes do Metrô: o Spazio Primo, com três torres de apartamentos de três dormitórios com 92 e 77 metros quadrados, e VGV de R$ 12 milhões; e o Mont Serrat, com três torres,

192 unidades de três dormitórios e FGV de R$ 33 milhões. Conforme explica o diretorcomercial, atualmente, o valor do metro quadrado empregado pela construtora varia entre R$ 2,3 mil e R$ 2,8 mil, mas tudo indica que esse preço sofrerá valorização nos próximos anos. "Provavelmente, daqui quatro ou cinco anos, os valores dos apartamentos novos do Ipiranga cheguem aos praticados em regiões mais centrais, como Vila Mariana." Os investimentos da construtora na região não param por aí. Mais um condomínio, o Figueira, com VGV de R$ 17 milhões, deve ser lançado dentro de dois meses. O empreendimento contará com uma torre de apartamentos com três dormitórios e 88 metros quadrados de área privativa, além de duas vagas na garagem e uma sacada de 10 metros quadrados com churrasqueira. Lançado em novembro passado, o condomínio já teve 30% das unidades vendidas. Infra-estrutura – A construtora promete novidades ainda este ano. Segundo Ros, a Tar-

jab deve adquirir outras duas áreas no bairro nos próximos meses. "A tendência é que aumente a demanda por imóveis naquela região, já que ela está b e m p ró x i m a a o C e n t ro . " Além da localização, o Ipiranga oferece como atrativo infra-estrutura de supermercados, farmácias, boas escolas e universidades, áreas de lazer, como o Sesc, e atrativos culturais, como o conhecido Museu do Ipiranga. O bairro também tem espaço para crescer. Quarteirões que sediavam antigas fábricas estão dando lugar a novos empreendimentos. A Cyrela, por exemplo, identificou uma boa oportunidade em um grande terreno de 11 mil metros quadrados e lançou o Vereda Ipiranga, com VGV de R$ 120 milhões. São quatro torres com 392 unidades, sendo 192 apartamentos com área privativa de 146 metros quadrados e outros 200, com 110 metros quadrados, além de duas opções de plantas de três e quatro dormitórios e uma ampla variedade de lazer. Os unidades custam à partir de R$ 428 mil.


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É prematuro apresentar meu testamento político. Vladmir Putin, que termina o mandato presidencial russo em 2008.

Internacional NOVA ORLEANS Kyle Niemi/Reuters

Jason Reed/Reuters

Democratas desafiam Bush, que promete veto Senado aprovou o projeto que libera US$ 100 bilhões para financiar as tropas dos EUA no Iraque e no Afeganistão, mas que veicula a verba à retirada dos soldados norte-americanos do Iraque; Bush afirmou que vetaria qualquer proposta do gênero

Em 2005 o furacão Katrina alagou e destruiu a cidade e deixou milhares de pessoas desabrigadas

ALL THAT JAZZ: A MÚSICA VOLTA À CIDADE Principal festival de Nova Orleans começa hoje, dois anos depois do Katrina Rose Prouser/Reuters

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epois de dois anos em que só se fala de destruição ou de reconstrução em Nova Orleans, é hora de falar em permanência. Começa hoje, com um número recorde de cerca de 400 atrações, o mais tradicional e respeitado festival de jazz dos Estados Unidos, o New Orleans Jazz & Heritage Festival, criado em 1970 pelo empresário George Wein, que já organizava desde 1954 o Newport Jazz Festival e também o famoso Newport Folk Festival aquele mesmo no qual Bob Dylan tocou folk com guitarra elétrica, em 1965, escandalizando os puristas. Até o dia 6, Nova Orleans realiza seu tradicional festival de jazz e blues. O cardápio, como de hábito, é variado: Rod Stewart, Steely Dan, Joss Stone, Norah Jones, ZZ Top, John Legend, Brad Paisley, Van Morrison, Ludacris, Branford Marsalis, John Mayer, Allen Toussaint, Better Than Ezra. Do hip-hop ao r&b mas com ênfase sempre na tradição, que é a marca da mostra, o festival dirige seus spots em diversas direções. Hoje, Nova Orleans deixa de lado a tristeza e a indignação com as autoridades norte-americanas que destinam bilhões a uma guerra além-mar - ignorando a carência de seu próprio povo, e coloca ao alcance do público as mais vibrantes performances da música negra. Retoma, enfim, sua vocação musical e sua alegria. (AE)

Rod Stewart é uma das centenas de atrações do festival de jazz

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política bélica do governo de George W. Bush recebeu ontem um golpe sem precedentes, na forma de um projeto aprovado no Congresso que vincula uma liberação de verbas a um prazo para a retirada das tropas norteamericanas do Iraque - o que certamente será alvo de um veto presidencial. O Senado aprovou o projeto que já havia passado na Câmara, destinando 100 bilhões de dólares para as guerras do Iraque e do Afeganistão neste ano e impondo o 31 de março de 2008 como meta para a retirada das forças de combate do Iraque. Bush vinha dizendo repetidamente que não aceitaria datas para a "rendição". Desde janeiro, quando a oposição democrata assumiu o controle do Congresso, é a primeira vez que Câmara e Senado juntos desafiam o presidente dessa forma. "O presidente vai vetar esta legislação", disse Dana Perino, porta-voz da Casa Branca. "Ele está determinado a vencer no Iraque. A lei que nos enviaram é uma missão derrotada." Os democratas devem entregar a lei à Casa Branca na terça-feira, quando completa quatro anos o anúncio de Bush no porta-aviões Abraham Lincoln de que "as principais operações de combate no Iraque terminaram". "Missão cumprida", dizia uma faixa colocada na ocasião no porta-aviões. E os democratas dificilmente terão os dois terços dos votos necessários para derrubar o

AFP

"Tempo de mudar o rumo no Iraque" é o slogan democrata para o projeto Jonathan Ernst/Reuters

Bush diz que recusará lei, mas pode sair enfraquecido da situação

veto presidencial no Congresso. A Câmara aprovou a lei na quarta-feira por 218 a 208 votos, refletindo o tamanho das bancadas partidárias. Se houver veto e este não for derrubado, os parlamentares terão de redigir outro projeto no próximo mês para dar dinheiro às tropas no Iraque, possivelmente com condições mais atenuadas, que Bush considere aceitáveis.

Adversários da lei aprovada no Congresso dizem que ela piora ainda mais a situação já caótica no Iraque. O senador Joseph Lieberman, que já foi democrata e agora é independente, disse que retirar as tropas de combate "não faz sentido militar ou estratégico". O projeto dos democratas atraiu o apoio de apenas 4 republicanos num total de 535 deputados. (Reuters)

APAGÃO

DESABAMENTO

m blecaute deixou sem energia ontem grande U parte da Colômbia, incluindo

m prédio residencial de oito andares desabou U ontem na Turquia. Segundo

a capital, e o presidente Alvaro Uribe afirmou que ainda não se sabia exatamente suas causas. O apagão deve ter começado por uma falha em uma subestação de Bogotá às 10h30 (locais), e rapidamente atingiu o sistema elétrico de todo o país, disse o gerente da distribuidora estatal de energia ISA. (AE-AP)

bombeiros, existiam pessoas sob os escombros. O prefeito de Istambul, Muammer Guler, afirmou que os moradores haviam sido retirados do prédio momentos antes do desabamento, depois que rachaduras e barulhos foram percebidos. A causa do desabamento não estava clara. (AE-AP)

Ó RBITA

ILEGAIS fluxo de imigrantes ilegais O brasileiros aos EUA deixou de ser um problema, principalmente após o México começar a lhes exigir visto, disseram ontem autoridades.


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Finanças Empresas Emprego Imóveis

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TAXA DE DESOCUPAÇÃO AUMENTA EM MARÇO

Patrícia Cruz / LUZ - 28/04/2005

Houve uma corrida em São Paulo que não se via nos últimos anos. Cimar Azevedo

Os dados (de rendimentos) reforçam o bom cenário para o consumo doméstico. Claudia Oshiro, analista

FATO RELEVANTE

Procura-se: a forte demanda por vagas em SP segurou o índice.

ALERTA EM SÃO PAULO: AUMENTA DESEMPREGO

BALANÇOS

A taxa de desocupação nas seis regiões pesquisadas pelo IBGE cresceu para 10,1% em março. Mas os rendimentos reais subiram.

A

taxa de desempre- sazonalmente em todas as rego em São Paulo giões no início do ano, muitas subiu em março e vezes prosseguindo pressioacendeu um "sinal nada até o final do primeiro sede alerta" para o comporta- mestre, em São Paulo não hamento do mercado de trabalho via sido registrada uma alta nas seis principais regiões me- tão forte, de janeiro para fevetropolitanas do País nos próxi- reiro, nos anos anteriores. "Isso mos meses. Houve uma corri- diminui a expectativa em relada dos paulistas em busca de ção à queda de desemprego emprego, o que impediu uma (oficial do País) nos próximos queda na taxa de desocupação meses", afirmou. P er fi l – Azeredo explicou oficial do País. Segundo o Instituto Brasilei- que o perfil dos desempregaro de Geografia e Estatística dos em São Paulo é semelhante (IBGE) a taxa média das seis re- ao das demais regiões e inclui, giões ficou em 10,1% da popu- na maioria, pessoas com 11 lação economicamente ativa anos ou mais de estudo, muem março, ante 9,9% em feve- lheres e, do total, aproximadareiro. Em São Paulo, saltou pa- mente 20% procuram emprera 11,5%, ante 10,6% no mês an- go pela primeira vez. Em março, o número de ocuterior. Para Cimar Azeredo, gerente da pesquisa mensal de pados com carteira assinada fiemprego do instituto, "o cres- cou estável ante fevereiro, mas cimento preocupa em função aumentou 4,4% ante fevereiro da importância que São Paulo do ano passado, completando 36 meses de extem na pesquisa, pansão consecujá que 40% dos tiva nessa base ocupados estão de comparação. na região". Rendimentos Azeredo subli- O crescimento – O rendimento nhou também preocupa em função médio real dos que o número de t r a b a l h a d o re s desocupados em da importância que também ficou esSão Paulo cresceu São Paulo tem, já que tável ante feve10,4% em feverei- 40% dos ocupados reiro, mas cresro ante janeiro, estão na região. ceu 5% na comcom acréscimo de Cimar Azevedo, p a r a ç ã o c o m 106 mil pessoas gerente IBGE março de 2006 em busca de uma chegando a uma vaga. "Houve m é d i a d e uma corrida para o mercado de trabalho em São R$ 1.109,50. O IBGE divulgou pela priPaulo em março que não se via meira vez a massa de rendinos últimos anos", afirmou. O gerente da pesquisa expli- mento real efetivo da populacou que a taxa de desemprego ção ocupada, que consiste na paulista subiu não por causa soma dos ganhos de todos os de aumento das demissões, trabalhadores nas seis princimas da maior procura por em- pais regiões metropolitanas do prego. O número de pessoas País, incluindo benefícios e bônão economicamente ativas nus. Em fevereiro deste ano, a (sem trabalho mas também massa somou R$ 22,5 bilhões, sem procurar uma vaga no com aumento de 7,7% ante mercado que inclui aposenta- igual mês do ano passado, a dos, estudantes, donas de casa maior expansão para o mês na e pessoas que desistiram de série iniciada em 2002. "Isso procurar emprego) caiu 2,2% mostra que a dinâmica do merem março ante fevereiro e 149 cado vai muito bem, como já mil pessoas voltaram a buscar vinha sendo revelado pela melhoria na qualidade do empretrabalho na região. Alerta – Por outro lado, o nú- go e do rendimento nos últimero de ocupados em São Pau- mos meses", disse Azeredo. Claudia Oshiro, analista da lo aumentou 0,7%, com mais 57 mil pessoas empregadas. Só Tendências Consultoria, avaque o pequeno crescimento lia que os dados de rendimennão foi suficiente para absor- to real e massa de rendimento ver as milhares de pessoas que divulgados "continuam reforprocuravam emprego. "O au- çando o bom cenário para o mento (do desemprego) em consumo doméstico". A anaSão Paulo é um alerta, porque lista acredita que "além da renpode reduzir a expectativa de da em alta, o aumento do núqueda mais forte na taxa das mero de empregos, a queda seis regiões no segundo semes- dos juros e a expansão do crédito devem continuar mantentre", disse Azeredo. Segundo ele, o sinal de alerta do o consumidor otimista e é mais forte porque, ainda que sustentando, então, a demana taxa de desemprego aumente da interna aquecida." (AE)

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Empresas Nacional Finanças Imóveis

DIÁRIO DO COMÉRCIO

49,9

ATA EXPLICA DIVERGÊNCIA

ATA DO COPOM DIVIDE OPINIÕES DE ECONOMISTAS BALANÇO

sexta-feira, sábado e domingo, 27, 28 e 29 de abril de 2007

Ao contrário do que normalmente acontece, documento referente à última reunião do comitê do Banco Central não sinaliza tendência para o juro básico da economia nos próximos meses

por cento ao ano é a taxa média de juros para pessoas físicas, de acordo com o Banco Central.

O

s três integrantes conta-gotas de 0,25 ponto endo Comitê de Polí- contra na ata argumentos para t i c a M o n e t á r i a defender suas opiniões. Para (Copom) do Banco os otimistas, o cenário positivo Central que votaram por redu- para a inflação, uma economia ção de 0,50 ponto percentual sem "descompassos relevanda taxa básica de juros (Selic) tes" entre oferta e procura e auna reunião da semana passada mento dos investimentos reargumentaram que as impor- força a expectativa de um Cotações têm contribuído para pom menos conservador. "Esmanter a perspectiva de infla- sa perspectiva está amparada ção sob controle. Mas, segun- na evolução favorável da inflado a ata do encontro, divulga- ção e num contexto de acelerada ontem, a maioria dos inte- ção das importações", avaliou grantes do comitê continua relatório da LCA Consultores. O professor da Universidaacreditando que a defasagem entre os cortes de juros realiza- de Federal do Rio de Janeiro dos até agora e seu impacto so- (UFRJ) Carlos Thadeu Filho bre a atividade justificariam a considerou, no entanto, que a manutenção do ritmo de que- ata indica continuidade de maior conservada de 0,25 ponto. dorismo do BC, O documento pelo menos para voltou a falar em a próxima reuparcimônia, apenião. Para ele, as sar de traçar um O Banco Central tem apostas de corte cenário favoráde 0,5 ponto esvel para a infla- demonstrado ção e para a eco- desconforto com a alta tão contaminad a s p e l o c o mnomia. O texto do real, comprando portamento do não permite aos mais dólares que real, que tem se analistas fazer o habitual. valorizado forteaposta firme em Carlos Thadeu Filho, mente, apesar da relação à possibilidade de corte professor da UFRJ agressiva atuação do BC. de 0,50 ponto na "O Banco Central tem dereunião de junho. A ata chamou a atenção para monstrado desconforto com a o fato de que, entre os direto- valorização do real, compranres, ainda prevalece a "incerte- do mais dólares que o habitual za" em torno dos efeitos do cor- e atuando no mercado futuro. te de sete pontos praticado até Na avaliação de alguns econoagora. São essas incertezas que mistas, para reforçar essa atuarecomendam a manutenção ção o BC pode acelerar os cordo ritmo de redução da taxa tes para 0,5 ponto. Mas essa Selic, apesar da avaliação de não é a minha leitura." Além do cenário positivo que a expansão da capacidade da economia "permanece ro- para a inflação, a ata destacou busta, sustentada tanto pela o aumento nos investimentos e importação quanto pela pro- ponderou que os novos dados do Produto Interno Bruto dução de bens de capital". Argumentos — Tanto quem (PIB), com a nova metodologia prevê aceleração nos cortes pa- do IBGE, mostram aumento na ra 0,5 ponto como quem espera produtividade da economia a continuidade do regime de brasileira. (AE)

BC: juros médios nos bancos caem para 38,5% BALANÇO

A

taxa média de juros dos empréstimos bancários caiu 0,8 ponto percentual entre fevereiro e março, passando de 39,3% ao ano para 38,5% anuais. O patamar do fim do mês passado, segundo o chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC), Altamir Lopes, é o menor desde junho de 2000, quando a estatística começou a ser feita. Nas operações com pessoas físicas, o custo recuou ainda mais, de 50,8% para 49,9% ao ano na mesma base de comparação. Nesse caso, os juros estão no percentual mais baixo desde o início da série, em julho de 1994. A redução dos juros veio acompanhada de queda de 0,7 ponto do spread médio cobrado nos empréstimos, que ficou em 26,5 pontos percentuais em março — patamar mais baixo desde junho de 2000. O spread é a diferença entre o que o banco paga aos depositantes e o que cobra dos tomadores de crédito. Nas operações com pessoas físicas, também houve redução de 0,7 ponto no spread. Na avaliação de Lopes, o barateamento do crédito em março foi provocado pelo aumento das operações de antecipação da restituição do Imposto de

Renda da pessoa física. Expansão — Em março, foi mantida a tendência de crescimento da oferta de crédito. O volume total dos empréstimos bancários cresceu 1,3% e atingiu R$ 757,116 bilhões. Para Lopes, o crédito vem aumentando num ritmo "relativamente comportado" e ainda continua em nível baixo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Segundo BC, o volume de crédito bancário no final de março era equivalente a 31,3% do PIB, o maior nível desde abril de 1996 (31,6%). Os dados já levam em conta a mudança da metodologia do IBGE no cálculo do PIB, que reduziu os percentuais. Com a metodologia antiga, a relação entre crédito e PIB era de 34,3% no final do ano passado. Com a nova, o percentual foi revisto para 30,8%. Mas a tendência de crescimento permanece. O chefe do Depec destacou ainda a elevação da participação dos trabalhadores da iniciativa privada nas operações de crédito consignado no mês passado. "Isso demonstra que o consignado ainda tem espaço para crescer", afirmou. O total de empréstimos nessa modalidade subiu 5,6%, chegando a R$ 6,645 bilhões. (AE)

Beto Barata/AE

Lopes, do BC, destacou alta do crédito consignado no setor privado


segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Brasília PF Câmara Senado

DIÁRIO DO COMÉRCIO

CPI DA CRISE AÉREA DEVE SER INSTALADA NA QUINTA

A

Saguão do Aeroporto Internacional de Guarulhos. O domingo foi calmo nos aeroportos do País.

D

epois de dois dias de caos, a situação dos aeroportos do País no domingo de feriado prolongado foi tranqüila, com poucos atrasos registrados. O último boletim divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos), apontou atrasos de mais de uma hora em apenas 6,9% dos vôos programados para acontecer entre meia-noite e 18h, o que representa 72 dos 1.044 pousos e decolagens previstos. Outros 56 vôos foram cancelados por falta de condições do tempo.

Querer começar com a Infraero é querer produzir espetáculos televisivos para desgastar o governo. Antonio Carlos Pannunzio (PSDB-SP)

CPI DO APAGÃO AÉREO AINDA DIVIDE A OPOSIÇÃO

Hélvio Romero / AE

Aeroportos: um domingo tranqüilo depois do caos

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De acordo com o levantamento, os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (São Paulo) e de Salvador (Bahia) lideraram os atrasos, com 11 ocorrências. Em seguida apareceram o Galeão, no Rio de Janeiro, e Brasília, com sete vôos atrasados em cada um deles. Em Fortaleza (Ceará), foram registrados cinco casos. Entre os cancelamentos, a pior situação ocorreu em Porto Alegre, com nove ocorrências, ou 22% do total de vôos programados. Guarulhos figura em segundo lugar, com oito casos do tipo (5,4% do total), seguido de Brasília, com sete (10,3%). No sábado, os reflexos da chuva que castigou principalmente o Sudeste na sexta-feira, quando Congonhas, em São Paulo, e

Santos Dumont, no Rio, chegaram a fechar, atingiram os demais aeroportos do País. Segundo as companhias aéreas, os atrasos deste sábado foram provocados pelo excesso de tráfego aéreo. Estradas – A frente fria que trouxe chuva e queda da temperatura para o feriado prolongado do Dia do Trabalho, comemorado em 1º de maio, tirou de grande parte dos paulistanos o ânimo para deixar a capital rumo ao litoral e o interior. Com isso, as principais estradas que cortam o Estado apresentaram baixo volume de tráfego, segundo informações das polícias rodoviárias federal e estadual e das concessionárias que administram as rodovias. (AE)

CPI do Apagão Aéreo na Câmara só deverá ser instalada nesta quinta-feira, mas os líderes do PSDB e do Democratas (ex-PFL), que não se entendem desde o início do ano, já começam a divergir na escolha da tática que será adotada pela oposição. Enquanto o líder do DEM, deputado Onix Lorenzoni (RS), quer começar as investigações convocando a diretora de Engenharia da Infraero, Eleusa Lores, o líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio (SP), diz que a Infraero, sozinha, não explica a falência do sistema aéreo. "Querer começar com a Infraero é querer produzir espetáculos televisivos para desgastar o governo e criar dificuldades à própria CPI para que dê as respostas sobre o apagão aéreo, que o povo quer saber", discorda Pannunzio. Só na quarta-feira é que ele reunirá a bancada para tratar da estratégia do PSDB na CPI. Segundo Pannunzio, a idéia é fechar uma posição de bancada e, em seguida, procurar os demais líderes da oposição – DEM e PPS, para tentar estabelecer uma tática comum. Mas o deputado avisa, desde logo, que o PSDB "não será infantil de querer começar esta CPI ex-

plorando o que pode dar desgaste maior ao governo, mas que não guardem relação direta com o apagão aéreo". Foco – "Temos a responsabilidade de tentar entender por que houve o colapso do sistema aéreo e identificar os responsáveis por isto", adverte. O líder Onix não discorda desta afirmação. Diz que "a número um" na lista das convocações do DEM será a diretora de Engenharia porque todas as obras sob suspeita de irregularidade e superfaturamento teriam passado pelas mãos dela. "Vamos começar ouvindo quem estava operando, para depois chamar quem estava comandando", completa, referindo-se ao deputado e ex-presidente da Infraero Carlos Wilson (PT-PE). O DEM não quer parar aí. A intenção do partido é trabalhar em três vertentes. Eles vão querer ouvir também a Aeronáutica e investigar a qualidade dos equipamentos e do trabalho dos controladores de tráfego aéreo. "O governo terá de explicar por que contingenciou recursos para investimentos fundamentais e liberou para o que era acessório, transformando aeroportos em shoppings muito atraentes para as compras e muito pouco segu-

ros para os passageiros", antecipa Onix. "Queremos que esta CPI melhore a vida do passageiro. Nosso objetivo é melhorar não só a segurança do vôo, como a qualidade do atendimento", insiste o líder do Democratas, para quem os passageiros dos aviões viajam em piores condições do que o gado no Brasil. "Vamos querer ouvir as companhias aéreas, que não respeitam passageiros", afirma Onix, que se disse vítima de uma neste final de semana. O líder democrata perdeu um vôo internacional na última sexta-feira e responsabiliza a Gol, que atrasou sua partida de Brasília em exatas três horas e 50 minutos "sem nenhuma explicação". Com os atrasos, ele e o deputado Efraim Filho (PB), que é especialista em direito do consumidor e representará o DEM na CPI do Apagão, levaram 26 horas para chegar ao destino final. Pannunzio diz que está empenhado em acertar uma estratégia conjunta, inclusive para saber o que realmente ocorreu no acidente da Gol que matou 154 passageiros em 29 de setembro do ano passado e por que houve o colapso do sistema aéreo logo depois, com a crise dos controladores. (AE)


8 - INTERNACIONAL/OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

MuNDOreAL por OLAVO DE CARVALHO, de Washington, DC

nomeação. Os atos públicos de um filósofo são interpreá mais de dois séculos a casta dos intelectações – às vezes radicais – que ele dá à sua própria fituais ativistas espalha terror e sofrimento losofia. Sócrates, enfrentando a morte com um sorriso, por toda parte, sempre sob a desculpa de deu o melhor esclarecimento possível sobre como se conduzir a humanidade a um reino de justiça deveria interpretar sua teoria da vida eterna. Integranigualitária. Não há genocídio, não há violêndo o establishment que antes ele fingia desprezar, o cia, não há brutalidade que não tenha por trás a criaprof. Unger mostrou o que é sua filosofia: mero discurso tividade incansável desses tagarelas iluminados, cujo de autopropaganda, trocável por qualquer outro que maior talento é o de jogar os demais grupos humanos sirva ao mesmo objetivo. uns contra os outros enquanto mantêm oculta sua O outro acontecimento foi o discurso bombástico da própria existência de agentes históricos principais, dirigentes máximos do processo e mandantes últimos de todos os crimes. mento dos excluídos sociais. Incitando estes últimos ao ódio e à revolta con- professora de Literatura Inglesa, Nikki Giovanni, na noite de vigília da Virginia O intelectual ativista distingue-se do filósofo, do erudito, do cientista, do tra uma condição social específica que pode ser acidental e passageira, eles Tech em homenagem às vítimas de Cho Seung-hui. “Nós somos a Virginia Tech! escritor, embora possa atuar sob a camuflagem de um ou vários desses papéis buscam alívio para seu próprio sentimento de exclusão, muito mais perma- Nós não seremos derrotados”, exclamava ela, adornando com uma retórica de triunfalismo retroativo o vexame da inermidade de milhares ante um agressor sociais, confundindo a platéia. A diferença é que, enquanto estes se esforçam nente, geral e insanável. para tentar compreender e expressar a realidade, ele só se ocupa de condenáTambém não é de estranhar que muitas vezes os intelectuais ativistas solitário e sendo instantaneamente celebrada pela mídia como uma espécie de la e de tentar transformá-la em outra coisa. O homem de estudos tem diante gostem de ostentar o título de “malditos”, dando a este termo a acepção antípoda do assassino sul-coreano, a encarnação da vida invencível da coletide si um mundo que já lhe parece complicado demais para a sua pobre ca- de meros excluídos da sociedade. Essa acepção é falsa, porque em geral vidade em contraste com a morte de uns quantos indivíduos. Nenhum outro orador seria melhor para essa farsa. Nikki Giovanni foi quem, becinha. O intelectual ativista tem na cabeça inchada um projeto de mundo, eles não são excluídos sociais de maneira alguma, são os queridinhos do o plano integral de uma nova humanidade, que ele acha infinitamente su- sistema, paparicados e bem remunerados. Esse uso do termo é pura ca- nas suas aulas, deu sentido e orientação prática à loucura de Cho Seng-hui, infundindo-lhe o ódio assassino aos protestantes, aos judeus perior a tudo quanto já existiu ou existe neste universo Eduardo Knapp/Folha Imagem e aos brancos em geral. As duas peças de teatro, deformidemasiado estreito para a sua grandiosa imaginação. dades literárias medonhas nas quais o criminoso em preComo não se pode interferir numa coisa sem jamais O filósofo paração anuncia ao mundo as intenções que lhe passavam pensar nela, o intelectual ativista às vezes estuda algo da Mangabeira pela alma, são um traslado quase literal de poemas da sua realidade, com o objetivo de alcançar prestígio num doUnger: de crítico professora, onde é explícito e enfático o apelo à matança mínio especializado para depois poder falar com uma trea secretário do dos “honkies” – o equivalente branco do pejorativo “nigger”. menda autoridade científica sobre assuntos dos quais ele presidente Lula. Num deles, “The True Import of Present Dialog, Black vs. Whisabe pouco ou nada e dos quais na verdade não quer sate” (“O verdadeiro alcance do presente diálogo, negro versus ber coisa nenhuma. Voltaire ganhou fama como exposibranco”), ela não deixa por menos: “We ain’t got to prove we tor da física de Newton, que ele havia estudado com certa can die. We got to prove we can kill” (“Não temos de provar atenção, para depois posar de guru em todas as áreas da que somos capazes de morrer. Temos de provar que somos atividade humana nas quais sua erudição era sofrível ou capazes de matar.”) E, num convite direto: “Do you know nula. Karl Marx estudou razoavelmente Epicuro e Demóhow to draw blood? Can you poison? Can you stab-a-Jew? crito para depois entrar na história como reformador da Can you kill huh?” (“Você sabe como arrancar sangue? Sabe filosofia de Hegel, da qual ele tinha conhecimentos muito envenenar? Sabe esfaquear um judeu? Você sabe matar, limitados e uma compreensão barbaramente deficiente. hein?”). Mais adiante, ela sugere ao negro urinar numa caRichard Dawkins estudou genética e saiu dando palpites beça loira e em seguida arrancá-la. Num outro poema, desobre religiões que ele desconhece no todo e nos detadicado ao espirito das revoluções, ela propõe um kit espelhes. Noam Chomski dedicou alguns anos aos estudos cial para crianças, com gasolina e instruções sobre como lingüísticos para depois poder orientar a humanidade montar um coquetel Molotov. Seus ensaios estão repletos em questões de economia, guerra, política, direito e rede estereótipos racistas destinados a fomentar o ódio aos lações internacionais, onde seus conhecimentos se limibrancos. Mas talvez a melhor expressão da mentalidade tam àquilo que qualquer um pode ler diariamente na míque ela transmite a seus alunos seja a tatuagem que ela traz dia popular esquerdista. no braço, “Thug life”, (“vida de bandido”), em homenagem a A quota de atividade intelectual séria a que esses inTupac Shakur, um delinqüente raper assassinado num tidivíduos se entregam durante a primeira parte da vida roteio por outros rapers em 1997. não reflete seus interesses verdadeiros. É apenas uma faA história de Nikki Giovanni, que jamais aparecerá na se temporária de conquista de credenciais que depois semídia brasileira, pode ser lida no artigo de Steve Sailer, rão usadas e abusadas fora da sua jurisdição. É por isso “Virginia Tech’s Professor of Hate” (“A professora de ódio que eles se chamam intelectuais ativistas e não intelecna Virginia Tech”, publicado na revista de David Hotuais tout court. O objetivo de suas existências é o ativisrowitz, Front Page Magazine (http://www.frontpagemo. A vida intelectual é somente um meio e pretexto. Eles mag.com/Articles/Printable.asp?ID=28018). Mas quem não querem compreender a realidade. Querem modifimelhor a resumiu foi um dos leitores que enviaram cocá-la, e não apenas em algum detalhe que esteja ao seu mentários ao blog de Sailer: “Quantas vezes Cho Sengalcance. Querem modificá-la no todo, de alto a baixo, corhui ouviu na Virginia Tech as palavras ‘privilégio branrigindo a natureza e Deus, que tiveram o desplante de faco’?” Não dá para contar, mas, só no website da escola zer as coisas como elas são sem consultar antes a sabeessa expressão aparece 33 vezes. doria de Voltaire, Karl Marx e Richard Dawkins. Enfie todo esse ódio na mente de um maluco e ele só Vejam o caso deste último. O fato de que todas as cinão sairá matando gente se estiver dopado. E a própria vilizações conhecidas tivessem alguma religião pode Nikki Giovanni sempre soube que Cho não era bom da caser facilmente explicado pela razão de que as religiões beça. Mas que importa? Os intelectuais ativistas, por desão universalmente necessárias para dar abertura a uma finição, são sempre inocentes das conseqüências de seus dimensão da realidade que não poderia ser conhecida atos e palavras. Se o prof. Unger disse tais ou quais coisas sem elas. Richard Dawkins prefere atribuir a existência contra o governo, a culpa é da mídia que o enganou, podas religiões a um efeito residual da evolução das espécies, que não logrou produzir ao longo dos tempos nenhuma criatura tão muflagem irônica: eles sabem que são malditos num sentido muito mais brezinho. Se Cho Seng-hui levou à prática o ódio anti-branco que uma profesinteligente quanto Richard Dawkins e por isso deixou a humanidade à mer- real e profundo. São malditos espiritualmente, excluídos da experiência sora lhe inoculou, a culpa é dos próprios brancos, do sistema, do capitalismo, do mundo mau – de todos, menos dela. cê de crendices e superstições bárbaras. do divino no mundo. Essa crença do intelectual ativista na sua própria inocência e na culpa raCom o risco de afastar-me perigosamente do assunto principal deste arÉ claro que muitos crentes das religiões são, nesse sentido, tão materiatigo, não resisto a observar que a simples redução da questão religiosa a listas quanto Dawkins ou Dennett: estão privados da vivência espiritual e só dical dos outros é uma herança direta das heresias do fim da Idade Média, uma matéria de “crença” ou “descrença” já é uma simplificação intelectua- podem assimilar o conteúdo da religião como “crença”, na esperança de al- cuja continuidade nas ideologias revolucionárias modernas é hoje uma realista que jamais poderia ter-se produzido antes que um assunto tão com- cançar algum dia, ao menos na hora da morte, uma percepção mais con- lidade histórica bem provada. Às vezes não é só convicção de inocência. É um sentimento de ser vítima no plicado e exigente fosse entregue ao arbítrio de palpiteiros ativistas que não sistente da realidade divina. Só que nessa esperança existe mais sabedoria têm a mínima condição de compreendê-lo. do que num desespero travestido de orgulhoso desprezo. O puro “crente”, instante mesmo em que se comete o crime. É uma inversão total da relação de Desde logo, a noção de “fé” só existe nas religiões do grupo abraâmico – que tem apenas “crença” e ainda não a verdadeira “fé”, está no caminho da atacante e atacado. Se querem um exemplo, vejam o projeto de lei PLC judaísmo, cristianismo e islamismo. Não se fala disso no budismo, no hin- vida espiritual. Mas aquele que pensa que toda fé é crença, esse é o mais 122/2006, que quer punir como crime toda crítica ao homossexualismo. A desculpa é proteger uma comunidade duísmo, no xintoísmo ou nas religiões cosmológicas do Egito, da Babilônia, ignorante de todos os ignorantes, que discursa com ares de certeza tanto discriminada, mas que comunidade é da Pérsia, etc. Um elemento tão limitado no tempo e no espaço não pode, mais infalível quanto menos concebe a realidade de que fala. mais discriminada do que os cristãos, com alguma razoabilidade científica, ser apontado como o traço universal , Mas, voltando aos intelectuais ativistas, te r a p da to r o p que morrem aos milhares toda semadefinidor das religiões em geral. Mesmo dentro do estrito domínio cristão, a dois acontecimentos to sofrimen e r o r r na, nos países islâmicos e comunisfé não significa “crença”, muito menos crença irracional, mas apenas conte ria. s espalha tá ta li is a v u ti tas, e que nas democracias ocidenfiança numa presença divina cujas provas iniciais tendem a ser a ig a is telectua o de justiç in s in o e r d tais são cada vez mais privados do diesquecidas na agitação e dispersão m ta u s nidade a culos a ca a é s m is u reito de expor sua fé em público? É contra de uma vida ilusória. A fé não é “creno h d a e ir e conduz Há mais d d a eles que essa lei iníqua se volta diretamença”, é antes a fidelidade a uma recorlp u c s ob a de ontificour p te, numa ameaça tenebrosa aos seus did dação espiritual evanescente. O sur a sempre s v r a ssor de H sta e ti f reitos mais elementares – uma perseguijeito que não sabe nem isso deveria e o p r ti p n x a Unger, e na mídia a o ir ção aberta e cínica incomparavelmente ser autorizado a participar do debate d e a b it a d g e an acr M r , o te e m d is e mais temível do que qualquer risco que religioso, na melhor das hipóteses, só in d c genuida nidade o in e c à s s b a o os homossexuais possam ter sofrido neste país ou em qualcomo ouvinte atento e mudo. o à tando atribuind , la u L Acrescen a quer outro. O que esse projeto consagra como lei é a inversão de nomes entre Em segundo lugar, o religioso s uas crítica s r a r ti o perseguidor e o perseguido, entre o opressor e o oprimido, fazendo o prinão se distingue do materialista e recentes ilustram da maneira r se a meiro de coitadinho e o segundo de criminoso. só na superfície intelectual das mais enfática o espírito que anima essas criaturas. Se a história da origem das ideologias modernas fosse contada ao púsuas “crenças”, mas na profundidaO primeiro, naturalmente, é a pressa indecente com que o prof. Roberto de da sua vida interior, na sua perMangabeira Unger aceitou um cargo no governo que ele vinha insistente- blico, este reconheceria imediatamente, nessa lei, nas declarações do prof. cepção da realidade. O materialista identifica-se com o seu corpo porque não mente rotulando – aliás com razão – de “o mais corrupto da nossa história”. Unger ou no discurso da profa. Nikki Giovanni, a mesma velha pretensão tem capacidade de abstração suficiente para conceber sua pessoa como uni- Acrescentando à obscenidade o cinismo, o ex-professor de Harvard pron- demencial dos cátaros e dos albigenses à pureza intocável, coroada pelo dade espiritual, como “tipo” cuja estrutura essencial antecedia como possibi- tificou-se a retirar suas críticas, atribuindo-as à ingenuidade de ter acredi- direito de condenar o universo. Como ninguém conhece isso, a ordem dos tempos também fica inverlidade sua existência temporal e continuará inalterada como tal depois da mor- tado na mídia antipetista, sem nem mesmo lhe ocorrer que alguém pudesse te. “Tel qu’en lui-même enfin l’éternité le change”, dizia Mallarmé ante o túmulo de desejar saber por que o arrependimento de tê-las publicado só lhe veio de- tida, as velhas reivindicações de heresiarcas assassinos aparecem como o cume do progresso e das luzes, a objeção racional às suas pretensões se torEdgar Allan Poe: a eternidade o transforma enfim naquilo que ele sempre foi. pois do convite para o ministério, nem um minuto antes. Esse nível de percepção de si é inacessível ao indivíduo sensorialista, hipnotiO objetivo do intelectual ativista é sempre e invariavelmente o poder. Sua na “fanatismo” e “fundamentalismo opressor”. zado pelo fluxo das impressões corporais. Para ele, o discurso espiritual não diz atividade intelectual é apenas um instrumento ou um derivativo provisório, Sobre os intelectuais ativistas, leiam, se puderem, estes dois livros: nada, é vazio, porque trata de realidades que transcendem a sua esfera de ex- sem qualquer significado em si mesmo. Não li toda a obra do prof. Unger, (1) “A Traição dos Intelectuais”, de Julien Benda, trad. Paulo Neves, São Pauperiência. Ele só pode compreender esse discurso como seqüência de afirma- mas a parte que li não continha uma só página de análise da realidade: só a tivas sobre o universo físico, as quais, não podendo ser testadas pelos meios da expressão obsessivamente insistente de projetos, de utopias, de deveres lo, Editora Peixoto Neto, 2007. É tradução de “La Trahison des Clercs”, um clásciência de laboratório, só podem ser objeto de “crença” ou “descrença”. Por trás que as pessoas deveriam cumprir se elas tivessem a felicidade de ser o prof. sico de 1927 em que o filósofo judeu, um dos homens mais lúcidos que a da afetação de superioridade olímpica de um Dawkins ou de um Daniel Dennett Unger e se o mundo não fosse injusto ao ponto de ter feito desse profeta França já produziu, denuncia a abdicação geral dos deveres da inteligência existe a consciência humilhante e dolorida de uma deficiência psíquica, de um iluminado um simples professor universitário e não uma reencarnação de por parte de intelectuais ávidos de poder. O editor Peixoto Neto foi meu aluhandicap espiritual deprimente. É por isso que seu “materialismo” não é só uma Júlio César ou Gengis-Khan. O prof. Unger sempre discursa na clave do “de- no. Não o vejo há muitos anos, mas não é errado um professor ter orgulho de teoria, é uma atitude integral, carregada de ódio às religiões e de uma vontade ver ser”, com profundo desinteresse pelo “ser”. Ante a oportunidade de exer- seus ex-alunos quando estão fazendo um belo trabalho. (2) “Le Socialisme des Intellectuels”, de Jan Waclav Makhaïski, trad. e ed. Aleradical de eliminá-las da face da Terra. O sentimento de inferioridade e exclusão cer ainda que uma migalha insignificante de poder no governo podre de um que corrói as almas desses indivíduos é ainda mais intolerável do que aquele que país falido, situado na extrema periferia do mundo, ele não se fez de rogado xandre Skirda, Les Éditions de Paris, 2001. Makhaïski, autor polonês que espoderia resultar de qualquer discriminação meramente social ou cultural: o ho- como Jonas ante o chamamento divino. Mais que depressa, atirou ao lixo a crevia em russo, foi militante esquerdista e conheceu bem os meios revolumem privado de acesso à dimensão divina da existência sente-se em vida um camuflagem de estudioso e mostrou o que é: um oportunista afoito, ávido cionários russos e internacionais no fim do século XIX. Das suas observações e experiências, tirou as seguintes conclusões: (1) a classe revolucionária efecondenado do inferno, sua alma é permanentemente acossada por uma inveja de meios para “transformar o mundo” à sua imagem e semelhança. espiritual insanável e sem descanso. Ele é, literalmente, um pobre diabo. Mas, já que ele se arrependeu de suas próprias palavras, deu-me também tiva não eram os proletários, mas os intelectuais; (2) eles não eliminariam o Não espanta que tantos materialistas – explícitos ou disfarçados – ve- a oportunidade de me arrepender das minhas: qualquer coisa que eu tenha capitalismo, mas o modificariam até que ele começasse a trabalhar mais em nham engrossar as fileiras dos intelectuais ativistas e explorar o ressenti- dito ou escrito em louvor do prof. Unger fica nula e sem efeito a partir da sua proveito deles do que dos capitalistas. Batata. Não deu outra.

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s o a t t i s d l a C de ma


DIÁRIO DO COMÉRCIO

almanaque Celso Unzelte

MAIS QUATRO FINAIS PARA A HISTÓRIA UH/Arquivo Público do Estado

O risco pertence aos grandes. Portanto, vamos correr riscos no próximo duelo para tentar o bi." Vanderlei Luxemburgo

Esporte

1 Folha Imagem

Folha Imagem

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Vencemos uma grande equipe, mas tivemos erros que não podemos repetir se quisermos ser campeões." Dorival Júnior

BILHETE AZUL Júnior Lago/Futura Press

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Os principais campeonatos estaduais do País vão chegando ao fim . No Rio, Flamengo e Botafogo, velhos rivais, decidem mais uma vez o Carioca. Na primeira decisão direta entre eles, em 1962, deu Botafogo, bicampeão com um 3 a 0 e um show de Garrincha. Na foto, o botafoguense aparece sendo marcado pelo então rubro-negro Gérson, que naquele dia recebeu essa ingrata incumbência do técnico Flávio Costa. No balanço das decisões, o Botafogo derrotou o Flamengo duas vezes no Carioca (em 1962 e 1989) e foi derrotado uma vez, no Brasileiro (em 1992).

EM SÃO PAULO, UMA DECISÃO INÉDITA Santos e São Caetano fazem uma final inédita do Campeonato Paulista: o máximo que as duas equipes decidiram até aqui foi uma vaga nas semifinais de 2004. E deu São Caetano, com um empate (3 a 3 na Vila Belmiro) e uma goleada (4 a 0 no ABC). Além disso, em 105 anos de história da competição (que começou a ser disputada em 1902), esta é apenas a terceira vez que nenhum time da capital participa da decisão do título. Nas outras duas oportunidades, o Bragantino foi campeão em cima do Novorizontino, em 1990, e o próprio São Caetano superou o Paulista de Jundiaí, em 2004.

VANTAGEM PARA O CRUZEIRO E O GRÊMIO Em Minas, repete-se pela 22ª vez uma decisão entre Atlético e Cruzeiro. A vantagem é cruzeirense, com 12 títulos conquistados em cima do rival (em 1940, 1966, 1967, 1972, 1974, 1975, 1977, 1984, 1987, 1990, 1998 e 2004) contra nove do Galo (em 1947, 1949, 1954, 1956, 1962, 1976, 1982, 1988 e 2000). No Rio Grande do Sul, pela quarta vez Grêmio e Juventude decidem o Gauchão, em um duelo de rivalidade recente. Eles já se enfrentaram nas decisões de 1965 (época em que o campeão da capital enfrentava o campeão do interior), em 1996 e em 2001. Nas três vezes deu Grêmio. “Nada é mais importante em futebol do que o título — porq u e s ã o p o u c o s o s c a mpeões.” (Mano Menezes, técnico do Grêmio, campeão da Série B do Brasileiro em 2005 e campeão gaúcho em 2006. Em 2007, ele mais uma vez está disputando a chance de ser campeão gaúcho, contra o Juventude.) Morreu na terça-feira passada, dia 24 de abril, aos 61 anos, o meia-atacante inglês Alan Ball. Ele era o mais jovem entre os 22 jogadores que foram campeões mundiais pela Inglaterra, em 1966, e o segundo a falecer. O primeiro foi o zagueiro Bobby Moore, que morreu de câncer em 24 de fevereiro de 1993. Alan Ball sofreu um ataque cardíaco ao tentar apagar um incêndio em sua casa, em Warsash, logo após assistir, pela televisão, à vitória por 3 a 2 do Manchester sobre o Milan, pela Liga dos Campeões da Europa. Hoje, 30 de abril, comemora seu 95º aniversário o América, rebaixado para a segunda divisão mineira. Em 1º de maio, aniversariam: AnápolisGO (61 anos), Auto Esporte-PI (56), Confiança-SE (71), Novo Hamburgo-RS (96) e Sul América-AM (75).

o próximo domingo, no Morumbi, na segunda partida da decisão do Campeonato Paulista, o São Caetano poderá sair de campo até com uma derrota por um gol de diferença. E mesmo assim será campeão estadual pela segunda vez em sua história, somando essa possível conquista à de 2004. Já o Santos, adversário do Azulão, não tem escolha: para ser campeão, precisará pelo menos igualar a vitória do Azulão, ontem, por diferença de dois gols. Tudo porque, ontem, na primeira partida da decisão, deu São Caetano, 2 a 0, revertendo a vantagem de jogar por dois resultados iguais que, até aqui, era santista, por conta da melhor campanha ao longo da competição. Autor do primeiro gol de ontem, o atacante Somália chegou a 13 marcados neste Paulistão, superando Edmundo, do Palmeiras, e Finazzi, da Ponte Preta, recém-contratado pelo Corinthians, que têm 12. Agora, Somália só deve perder a artilharia do campeonato se o santista Cléber Santana (que tem 11) fizer pelo menos três no segundo jogo da final. Por isso, logo depois da partida, Somália fez questão de afirmar: “Eu me preocupo mais com título que com artilharia”. A vitória por 2 a 0 deixa o São Caetano em uma situação inegavelmente confortável para o próximo jogo da final, mas o técnico Dorival Júnior luta, agora, para evitar o clima de “já ganhou” no Anacleto Campanella. Para o técnico, seu time se perdeu após as alterações de Vanderlei Luxemburgo no Santos e também desperdiçou oportunidades. “Temos uma vantagem teórica, mas precisamos de uma postura mais agressiva e decisiva na semana que vem.” Enquanto Dorival Júnior terá toda a semana para treinar seu time — que ainda contará com a volta do meia Canindé e do volante Glaydson, que estavam suspensos neste domingo —, o Santos enfrentará uma cansativa viagem para a Venezuela, por causa de seus compromissos na Libertadores. O melhor time do Campeonato Paulista na fase classificatória e o mais positivo ataque emperrou no mata-mata. O Santos não fez gols contra o Bragantino na semifinal (dois empates por 0 a 0) e voltou a passar em branco diante do São Caetano, ontem. “Mas ainda temos o melhor ataque da competição”, lembrou Vanderlei Luxemburgo. O treinador santista admitiu também a necessidade de correr riscos na finalíssima, domingo. Afinal, será tudo ou nada para o Santos. “Saímos do Morumbi com um prejuízo de dois gols contra. E não adianta buscar desculpas ou apontar culpados no time”, reconheceu. “O São Caetano jogou com propriedade e mereceu ganhar de nós.” A delegação santista deve embarcar para a Venezuela na manhã de hoje. Terá desgaste com a partida e com a viagem e depois ainda tentará reverter um placar adverso de dois gols contra o São Caetano. Tudo isso sem tempo sequer para treinar direito. Mesmo assim, Luxemburgo fez questão de frisar que o Santos não está morto. “Nada na minha vida foi conquistado de forma fácil. Nem na vida desses jogadores. Tínhamos uma vantagem boa (dois empates) e agora essa vantagem foi repassada ao São Caetano, que pode até perder por 1 a 0. Nossa missão domingo é buscar os gols”, afirmou.

Jorge Araújo/Folha Imagem

Somália (ao lado) e Luís Henrique (acima), cobrando pênalti de Fábio Costa em Marcelinho, fizeram os gols do São Caetano. Agora, o Azulão, que nas semifinais já havia despachado o São Paulo, dá um ultimato para outro grande: se quiser ficar com o título, o Santos terá que ganhar por dois ou mais gols de diferença

Miguel Schincariol/AE

Do começo ao fim

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om um gol aos 8 minutos de jogo e outro a nove minutos do final, o São Caetano derrotou o Santos por 2 a 0, no Morumbi, e pode até perder por um gol de diferença a partida que, no próximo domingo, definirá o campeão paulista. Apontado como favorito, depois de liderar de ponta a ponta a primeira fase do Paulistão, o Santos começou o jogo marcando no campo de defesa do São Caetano, que se viu obrigado a apostar nos chutões e lançamentos e, assim, se deu bem aos oito minutos: o zagueiro Thiago despachou a bola para a frente e encontrou, com a zaga santista muito adiantada, o atacante Luiz Henrique totalmente livre. So-

zinho, ele correu da intermediária até a área santista e, diante de Fábio Costa, bateu firme no canto e fez 1 a 0. Em vão, Vanderlei Luxemburgo, que passara a semana pedindo consciência tática ao time. Depois de lembrar que o empate favoreceria o Santos, Luxemburgo insistia, antes do jogo: “Para ser campeão, basta não sofrer gols”. O gol do São Caetano assustou o Santos, que só foi reagir nos últimos 15 minutos do primero tempo, quando o time começou a exigir boas defesas do goleiro Luiz. Enquanto os santistas desperdiçavam as chances deempatar o jogo, o São Caetano tratava de se defender e tentava encaixar um novo contra-ataque. Luxemburgo resolveu apos-

tar num time mais ofensivo para o segundo tempo, voltando do vestiário com Pedrinho e Jonas, que substituíram Dênis e Rodrigo Tabata. Logo aos sete minutos, Kleber fez grande jogada pela esquerda e cruzou para Jonas, que cabeceou sem nenhuma força para fácil de defesa de Luiz. O Santos foi perdendo gols e Luiz Henrique só não marcou o segundo do São Caetano aos 26 porque Fábio Costa fez uma grande defesa. Dez minutos depois, porém, ao tentar afastar a bola de sua área, o goleiro do Santos acabou chutando Marcelinho. Paulo César de Oliveira marcou o pênalti, que Somália cobrou para marcar seu 13º gol no Paulistão e fechar em 2 a 0 a vitória do São Caetano.

SÃO CAETANO 2 Luiz; Paulo Sérgio, Maurício, Thiago e Triguinho; Luiz Alberto, Gallardo, Ademir Sopa e Douglas (Marabá); Luís Henrique (Marcelinho) e Somália (Cláudio). Técnico: Dorival Júnior.

SANTOS 0 Fábio Costa; Dênis (Pedrinho), Antonio Carlos, Adailton e Kleber; Rodrigo Souto, Maldonado, Cléber Santana (Morais) e Zé Roberto; Rodrigo Tabata (Jonas) e Marcos Aurélio. Técnico: Vanderlei Luxemburgo. Gols: Luiz Henrique 8/1; Somália (pênalti) 36/2. Local: Morumbi. Árbitro: Paulo César de Oliveira. Cartões amarelos: Zé Roberto (S), Admir Sopa (SC), Douglas (SC) e Fábio Costa (S).


Economia DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

1 Uma legislação mais enxuta e moderna atrairia mais investidores estrangeiros ao País. José Guilherme Mauger, advogado

A EMENDA 3 DEVERÁ SER O FOCO DAS DISCUSSÕES DURANTE AS COMEMORAÇÕES DO DIA DO TRABALHO

REFORMA TRABALHISTA FICA NO PAPEL Nilton Fukuda/AE

Laura Ignacio

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Na opinião de estudiosos sobre trabalho e emprego, novas alternativas de contratação não devem reduzir os direitos do trabalhador e ajudariam na criação de mais empregos

Patrões acionados pagaram mais de R$ 8 bilhões

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R e f o r m a Tr a b alhista continua parada e especialistas acreditam que ela não deve sair do papel no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso porque o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, já avisou que não discutirá mudanças na legislação que retirem direitos do trabalhador. Especialistas acreditam que, se as alterações fossem realizadas, a a Emenda 3, da Super-Receita, não traria o risco de alta de carga tributária para as empresas de uma pessoa só. A Emenda 3, vetada pelo presidente Lula, determinava que só a Justiça do Trabalho poderia caracterizar uma relação entre duas empresas como fraude. Na última quinta-feira, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, anunciou uma proposta alternativa à Emenda 3. As empresas de uma só pessoa ficariam sujeitas ao pagamento de uma contribuição de 10% do faturamento para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O advogado Álvaro Trevisioli defende a reforma trabalhista como adequação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – fruto do governo de Getúlio Vargas, na década de 1940 – ao mundo atual. Trevisioli afirma que ao ampliar os possíveis modos de contratação de empregados, a reforma trabalhista não traria redução de direitos dos trabalhadores. "Além disso, a socieElza Fiúza/ABr

Sílvia Pimentel

A

s empresas que foram acionadas na Justiça do Trabalho, e perderam suas causas, desembolsaram no ano passado R$ 8,17 bilhões. Os dados são do Tribunal Superior do Trabalho (TST). De acordo com a advogada trabalhista do escritório Maluly Jr. Advogados, Daniela Silva Carvalho, como prevenção, nos últimos dois anos, muitas empresas vêm adotando o que os advogados chamam de trabalho consultivo. "Antes que vire um processo, o empregador faz uma consulta, em geral por escrito, para saber qual o melhor procedimento para lidar com o funcionário em determinadas situações sem correr riscos", resume. De acordo com a advogada, no escritório, as dúvidas mais comuns levadas pelas empresas referem-se à demissão por justa causa e ao dano moral. A frequência das consultas a respeito do assédio moral está associada ao grande número de ações na Justiça do Trabalho. Levantamento da ministra do TST, Maria Cristina Peduzzi, realizado no ano passado, mostrou que a matéria já foi examinada por quase todos os 24 tribunais regionais do Trabalho e que, desde 2005, houve aumento expressivo das ações nas regiões Sul e Sudeste. "Virou uma máquina de fazer dinheiro. São muitos pedidos sem fundamento e provas", analisa a advogada. No caso das demissões por justa causa, em geral, os empregadores desconhecem os limites para se demitir alguém sem justificativa. "E esse tipo de dispensa é a pior sanção aplicada ao empregado, daí a maior preocupação das empresas", conclui.

Para empresários e advogados, a legislação trabalhista é ultrapassada e a reforma ajudaria a adaptar as relações do trabalho à realidade atual

Emprego no comércio apresenta o crescimento mais expressivo Renato Carbonari Ibelli

O

comércio foi o setor que mais empregou nos 12 meses posteriores a março de 2006 na Grande São Paulo. No período, 145 mil postos de trabalho foram gerados pelo comércio, o que representou crescimento de 11,2%. Os outros setores também contrataram mais, mas em um ritmo

menor. A indústria criou 78 mil postos (alta de 4,8%) e os serviços abriram 54 mil vagas (1,2% mais). Os números são da pesquisa de emprego e desemprego divulgada na semana passada pela Fundação Seade. Apesar do impulso, o comércio ainda é o segmento que tem a menor massa de empregados. Segundo o levantamento, dos cerca de 8,4 milhões de ocupados da capital

paulista, 4,5 milhões estão no setor de serviços. Em seguida vêm indústria (1,5 milhão) e comércio (1,4 milhão). Os cerca de 940 mil trabalhadores restantes estão em outras áreas. Renda – No comércio, o trabalhador também tem o menor rendimento médio. Em fevereiro passado, o comerciário recebia, em média, R$ 875 por mês. O valor é 2% inferior ao registrado em fevereiro de

2006 (média de R$ 893). Nessa mesma comparação, os trabalhadores dos outros setores tiveram ganhos salariais. Em fevereiro de 2007, a indústria pagou, em média, R$ 1.260, 1,6% mais que em igual mês de 2006. Os serviços ofereceram remuneração de R$ 1.130, com aumento de 1,8% no período. Em março, o desemprego representou 15,9% da população economicamente ativa.

Paulo Pampolin/Hype/05/7/2006

O comércio foi responsável pela contratação de 145 mil pessoas entre março do ano passado e o mesmo mês deste ano na capital

Com o regime especial para microempresas, o empresário não teria mais medo de, ao precisar demitir, ter de pagar multa de 40% sobre o FGTS. José Pastore, sociólgo dade já flexibilizou as relações do trabalho há muito tempo. Basta ver o volume de profissionais que trabalham como pessoa jurídica no País", diz. Emprego – O advogado trabalhista José Guilherme Mauger argumenta ainda que a reforma trabalhista geraria mais empregos. "Uma legislação mais enxuta e moderna atrairia mais investidores estrangeiros ao País, por exemplo, o que elevaria as contratações." O sociólogo e professor de Relações do Trabalho José Pastore participou da elaboração do Projeto de Lei n° 210/2004, que instituiria regimes tributário, previdenciário e trabalhista especial para microempresas. "O projeto seria incluído na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Como isso não ocorreu, acredito que o PL está semimorto", diz. Hoje, é descontado do salário mensal do funcionário 8,5% de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Esse PL permitiria – por acordo entre empregado e empregador – que essa alíquota fosse de 0,5%. "Isso aumentaria as contratações porque o empresário não teria mais medo de, ao precisar demitir, ter de pagar multa de 40% sobre o FGTS."


São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

DCARRO

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ESPECIAL

RECORDE EM LOCAÇÃO DE AUTOMÓVEL O faturamento do setor chega a R$ 3,17 bilhões, crescendo quase 70% nesta década Divulgação

ALZIRA RODRIGUES

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brasileiro, seja pessoa física ou jurídica, tem usado cada vez mais o serviço de locação de veículos. Um crescimento contínuo e consistente tem sido a principal marca do setor no Brasil, que faturou R$ 3,17 bilhões em 2006, resultado 8,9% superior ao do ano anterior (R$ 2,91 bilhões). Os números foram divulgados este mês pela Abla (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis) e indicam uma expansão de quase 70% na década, considerando a receita de R$ 1,89 bilhão registrada em 2001. São 1.952 locadoras atuando no País. A frota chegou a 250.204 veículos no ano passado, aumento de 11,7% no comparativo com 2005. O setor foi responsável pela compra de 11% do total de veículos zero-quilômetro comercializados pelas montadoras no País. O número de usuários de carros alugados chegou a 14,1 milhões no ano passado, contra o total de 12,2 milhões registrado em 2005. Há cinco anos, este número era de 8,3 milhões, ou seja, houve crescimento, no período, de aproximadamente 50%.

Perfil do setor - Cerca de 90% das empresas que atuam no mercado brasileiro são consideradas de pequeno porte. Têm frota inferior a 100 carros e, no geral, atuam de forma mais

O anuário da Abla foi divulgado este mês pelo presidente da entidade, José Adriano Donzelli

regional. As de grande porte, como a Localiza, chegam a ter 40 mil automóveis. O Brasil já teve, em 2002, mais de 2.500 locadoras. "Nos últimos anos, a locação de automóveis passou por um processo de profissionalização", diz o presidente da Abla, José Adriano Donzelli. "Muita gente, no início da década, ficava desempregada e abria uma locadora. Nem todas sobreviveram. Em conseqüência, o número de empresas caiu, mas os que ficaram atuam de forma mais madura. É a

consolidação do setor". Valores - Donzelli diz que o preço da locação no Brasil é hoje um dos menores do mundo. "O carro popular, que é o mais procurado pelos locatários, tem diária na faixa de US$ 35, preço que cai dependendo do tempo em que a pessoa fica com o veículo", lembra o presidente da Abla. O preço, na sua opinião, é um dos fatores que contribui para ampliar os negócios do setor. Mais de 50% do movimento do setor

tem por base a pessoa jurídica. "Cada vez mais as empresas têm descoberto as vantagens da terceirização da frota. No geral, é uma forma de reduzir custos e poder se concentrar no negócio principal, sem se preocupar com licenciamento, manutenção etc", destaca Donzelli. Mão-de-obra - O setor contribuiu com R$ 941 milhões em impostos aos cofres públicos e terminou 2006 com 185.560 pessoas empregadas de maneira direta ou indireta.


Noroeste em vantagem na final do interior

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a série que decide o título de campeão do interior, o Noroeste, de Bauru, saiu na frente do Guaratinguetá. No sábado, jogando no Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá, as duas equipes empataram por 1 a 1. Dinei marcou para o Guará, aos 13 minutos do primeiro tempo, e Otacílio Neto empatou para o Noroeste, dois minutos depois. Com o resultado, o Noroeste só precisa do empate no sábado, em Bauru, para ser campeão.

André Mourão/AE

Passe Livre Copa do Brasil Outros Estaduais Futebol Paulista

Portuguesa e Guarani voltam à primeira

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ortuguesa, Guarani, Rio Preto e Mirassol disputarão a primeira divisão do Paulista em 2008. Portuguesa e Rio Preto decidirão o título. Os acessos de Guarani e Mirassol só foram definidos ontem, com as vitórias do Guarani sobre o São José, em Campinas (2 a 1), da Portuguesa sobre o Bandeirante, no Canindé (1 a 0) e o empate entre Rio Preto e Mirassol (0 a 0). O Botafogo de Ribeirão derrotou o União, em Araras (3 a 2), mas foi eliminado.

Palmeiras quer fechar com Dênis Marques

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Palmeiras pretende fechar a contratação do atacante Dênis Marques, do Atlético Paranaense, até quarta-feira. A oferta já foi feita: US$ 1,5 milhão, pouco mais de R$ 3 milhões, por 50% dos direitos do jogador. O dinheiro seria todo de empresários dispostos a investir no clube, como Idi Sonda, dono da rede de supermercados Sonda. O zagueiro Gustavo, ex-Paraná é o único reforço garantido até agora, contratado com a ajuda da empresa Traffic.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ATLÉTICO-MG, GRÊMIO E PARANAVAÍ SAEM NA FRENTE

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Venho para fazer gols e brigar por títulos.” Finazzi, novo atacante do Corinthians

TUDO IGUAL NO RIO paSse livre Roberto Benevides

Cada vez mais azul

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No primeiro jogo da decisão carioca, Botafogo abre dois gols de vantagem, mas cede empate ao Flamengo

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a primeira partida da decisão do Campeonato Carioca, disputada ontem, no Maracanã, o Botafogo terminou o primeiro tempo vencendo por 2 a 0, com gols de Dodô, aos 32 minutos, e Lúcio Flávio, aos 40. Mas, no segundo, o Flamengo reagiu e chegou ao empate, com Renato, aos 15, e Souza, aos 33. Final: 2 a 2, e vantagem para nenhum dos dois lados na segunda partida da decisão, que será disputada no próximo domingo.

No lance que originou o primeiro gol do Flamengo, Renato sofreu pênalti do goleiro Júlio César, que foi expulso pelo árbitro William Nery. Na cobrança, feita pelo próprio Renato, Max, que não atuava desde o dia 17 de fevereiro, saiu do banco e entrou no gol do Botafogo. No lance do empate rubro-negro, Max não segurou a bola e o atacante Souza só teve o trabalho de empurrar para dentro do gol, empatando a partida. Dois minutos depois, Léo Lima, do Flamengo, en-

volveu-se em uma briga com o volante Diguinho, do Botafogo, e ambos foram expulsos. Mas o resultado do clássico ficou mesmo no empate. No próximo domingo, para ficar com o título estadual, bastará a uma das equipes a vitória simples. Em caso de novo empate, o Campeonato Carioca será decidido na disputa por pênaltis. Antes desse jogo, porém, os dois times realizam confrontos decisivos, o Flamengo pela Libertadores e o Botafogo pela Copa do Brasil.

Quatro vezes Atlético

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oi muito mais fácil do que o mais fanático torcedor do Atlético poderia imaginar. Ontem, no Mineirão, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Mineiro, o Galo fez 4 a 0 no rival Cruzeiro. Não só reverteu a vantagem que era do adversário como na segunda partida, no próximo domingo, pode até perder por uma diferença de três gols que ainda assim será o campeão mineiro, título que não conquista desde 2000. Todos os gols saíram no segundo tempo, com Éder Luís, aos 25 segundos, Danilinho, aos 37, Marcinho, de pênalti, aos 46, e Vanderlei, aos 47. Neste último lance, o goleiro cru-

Marcus Desemoni/Ae

Éder Luís fez o primeiro na goleada que tirou a vantagem cruzeirense

zeirense, Fábio, cometeu uma falha histórica: desatento, ficou de costas para o campo, mais preocupado com a bola da cobrança do pênalti, que

Vantagem agora é do Grêmio m um jogo cheio de viradas no marcador, Juventude e Grêmio empataram ontem por 3 a 3 em Caxias do Sul, na primeira partida decisiva do Campeonato Gaúcho. Com o resultado, a vantagem, agora, é do Grêmio, que necessita apenas de um empate (por 0 a 0, 1 a 1 ou 2 a 2) no domingo para chegar ao bicampeonato estadual. Mesmo tendo um jogo decisivo na quarta-feira, contra o São Paulo, pelas oitavas-de-fi-

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007 Sérgio Assis/AE

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nal da Libertadores, o Grêmio optou por usar seus titulares ontem. E eles saíram de campo desgastados, pois a partida foi disputada em alta velocidade e teve todos os ingredientes de uma grande decisão. Logo aos dois minutos, Carlos Eduardo fez o primeiro gol do Grêmio. O Juventude chegou perto do empate aos 28 minutos, quando Radamés cobrou falta e William fez o gol. O lance foi anulado pelo árbitro, mas a televisão mostrou que o

jogador não estava impedido. A reação do Juventude veio aos 32, com Wescley. Aos 34, Carlos Eduardo marcou de novo: Grêmio 2 a 1, resultado do primeiro tempo. No segundo, o Juventude conseguiu virar o jogo com gols de Cristiano, aos 7 minutos, Da Silva, aos 34. Já aos 46 minutos o Grêmio conseguiu chegar ao empate. O gol saiu num cruzamento de Bruno Telles, que encontrou Tuta livre para marcar: 3 a 3.

permanecia dentro de seu gol, sem ver que o jogo continuava com outra bola. Foi assim que o atleticano Vanderlei aproveitou para fechar a goleada.

ão adiantou Vanderlei Luxemburgo passar a semana pedindo paciência ao Santos. O time entrou animadinho demais no Morumbi, adiantou a marcação e, já aos 8 minutos, foi castigado: por trás da defesa totalmente adiantada, Luiz Henrique entrou com a bola dominada desde a intermediária e, na área, tocou no canto de Fábio Costa para fazer 1 a 0. O gol do São Caetano esfriou a animação santista e o resto do primeiro tempo. Ficou um jogo de cuidados, os goleiros nem precisariam estar em campo. No segundo tempo, logo de cara, Vanderlei Luxemburgo tirou o lateral Dênis e o meia Rodrigo Tabata e resolveu arriscar tudo com Jonas e Pedrinho. O Santos passou a mandar no jogo, criou boas oportunidades de gol, mas não conseguiu sair do zero. Umas poucas chances perdidas depois, voltou a cair no golpe do contra-ataque. Aos 36 minutos, Fábio Costa fez um pênalti em Marcelinho e Somália não perdoou: 2 a 0 para o São Caetano. Estava definido em azul o jogo que prometia se desenhar em preto e branco no Morumbi. Ficou difícil para o Santos, que precisa vencer por 2 a 0 o segundo jogo para conquistar o bi paulista, e, antes disso, vai à Venezuela para o primeiro confronto do mata-mata com o Caracas pela vaga nas quartas-de-final da Libertadores. Aliás, esta é a competição que realmente conta para o Santos neste primeiro semestre. Enquanto o Santos vai e vem, o São Caetano continua concentrado na decisão do Campeonato Paulista com a autoconfiança em alta depois de defenestrar o São Paulo das semifinais e reverter a vantagem santista logo no primeiro jogo das finais. E não é apenas uma questão psicológica. O São Caetano do técnico Dorival Júnior está jogando bem e, portanto, já não pode ser tido como zebra no Paulistão. É vidente que o Santos tem time para recuperar o prejuízo e chegar ao bicampeonato, mas não não será fácil. O Paulistão está ficando cada vez mais azul.

AO GOSTO GREMISTA BOLA CHEIA Os gremistas gostaram de pegar o São Paulo como adversário nas oitavas-definal da Libertadores, garante o centroavante Tuta: - Achei ótimo. Seria muito desgastante irmos ao México. Além disso, as coisas não estão dando certo no São Paulo. Tem alguma coisa errada lá. Amoroso diz que a recíproca não é verdadeira: - Os são-paulinos não gostariam de nos enfrentar. Há muito respeito pelo jogo de pegada e força do Sul. Eles não gostam de ter pela frente equipes de vigor físico, como as gaúchas.

Poupado pelo Milan no 1 a 0 sobre o Torino, pelo Campeonato Italiano, Kaká já é cobrado pelo técnico Carlo Ancelotti para dar tudo no jogo de volta com o Manchester pelas semifinais da Liga dos Campeões: - Ele deve demonstrar na quarta-feira se é mesmo o melhor de todos . Empolgado com a exibição de Kaká em Manchester, o cobrador enche-lhe a bola: - Cristiano Ronaldo tem um incomparável domínio técnico nas jogadas em velocidade, mas o que torna Kaká incomparável é a eficácia em todas as jogadas.

*Com Agência Estado e Reuters

Paranavaí na frente do Paraná

O

Paranavaí está a um empate da conquista do inédito título de campeão paranaense. Com um gol de falta de Tales, aos 24 minutos do segundo tempo, a equipe venceu o Paraná por 1 a 0, ontem, no Estádio Waldemiro Wagner, em Paranavaí, e terá a vantagem do empate na segunda partida da final do campeonato, no próximo domingo, em Curitiba. Empurrado por sua torcida, que lotou o estádio, o Parana-

vaí começou o jogo pressionando o Paraná. Tanto que Tiago teve duas boas chances para abrir o placar, aos 5 e aos 20 minutos de jogo. A equipe da casa fazia também uma forte marcação sobre os dois principais jogadores adversários, Dinelson e Josiel. Assim, o Paranavaí manteve o domínio e foi desperdiçando chances de gol. O técnico Zetti, do Paraná, acredita que sua equipe poderá reverter essa situação, mas isso vai exigir

mais dedicação de todos dentro de campo. “Nós podemos virar esse placar, mas precisaremos mudar algumas coisas, entrar com mais vontade e acertar alguns detalhes, mas nada que não seja possível de alcançar”, disse o treinador. Antes da segunda partida final do Campeonato Paranaense, porém, o Paraná recebe em Curitiba o Libertad, do Paraguai, na quinta-feira, no primeiro jogo das oitavasde-final da Libertadores.

tico-GO, fez 2 a 0 em Curitiba. O Flu classificou-se com dois empates com o Bahia: 1 a 1 no Rio, 2 a 2 em Salvador.

SC; Sport-PE 1 x 1 Ipatinga-MG (nos pênaltis: Ipatinga 4 a 2); BrasilienseDF 1 x 1 Cruzeiro-MG; FigueirenseSC 2 x 1 Gama-DF; Botafogo-RJ 3 x 3 Coritiba-PR; Bahia-BA 2 x 2 Fluminense-RJ. 26/4 -Corinthians-SP 0 x 2 Náutico-PE.

COPA DO BRASIL Djalma Vassão/AE

Corinthians eliminado

D

epois do empate por 2 a 2 no jogo de ida, no Recife, o Corinthians recebeu o Náutico na quinta-feira, no Pacaembu, podendo empatar por até 1 a 1 para se classificar para as quartas-de-final da Copa do Brasil. No entanto, no jogo que marcou a estréia do técnico Paulo César Carpegiani, a equipe atuou muito mal, e acabou sendo eliminada com a derrota por 2 a 0. Acosta e Vágner Rosa, no primeiro tempo, fizeram os gols do Náutico, que agora enfrenta o Figueirense. Em conseqüência da eliminação, o Corinthians começou a se mexer em busca de re-

forços. Na própria quinta-feira, apresentaram-se o goleiro Felipe e o zagueiro Zelão, ambos ex-Bragantino. No sábado, foi confirmada a contratação do atacante Finazzi, exPonte Preta. No domingo, a chegada do meia Everton, também do Bragantino. Na quarta-feira, o Figueirense ganhou do Gama, em Florianópolis (2 a 1). Quem ganhar o confronto entre Náutico e Figueirense enfrenta o vencedor de Atlético-MG x Botafogo-RJ. Os mineiros, que haviam derrotado o Avaí, em Florianópolis, por 2 a 0, ganharam também em Belo Horizonte (1 a 0). O Botafogo

Técnico Carpegiani perde na estréia e agora planeja o futuro

derrotou o Coritiba fora (1 a 0) e apenas empatou em casa (3 a 3). Sport e Ipatinga empataram (1 a 1) no Recife. Nos pênaltis, deu Ipatinga: 4 a 2. O time mineiro joga contra o Brasiliense, que depois de derro-

tar o Cruzeiro em Belo Horizonte (1 a 0) empatou no Distrito Federal (1 a 1). O vencedor de Ipatinga x Brasiliense encara o Atlético-PR ou o Fluminense. O Atlético, após perder fora ( 3 a 1) para Atlé-

Resultados: 25/4 - Atlético-PR 2 x 0 Atlético-GO; Atlético-MG 1 x 0 Avaí-


2 - ECONOMIA

EXTRAVIO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

DECLARAÇÃO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

AVISOS AOS ACIONISTAS

DECLARAÇÃO DE EXTRAVIO DE NF Ferreira Bentes Comércio de Medicamentos Ltda. CNPJ 72.955.891/0022-75, inscrição estadual 636.262.311.119, declara ter sido extraviada a Nota Fiscal Fatura em formulário contínuo de número de controle nº 709262 (em branco). (30/04 e 02-03/05/2007)

COMUNICADO

BALANÇOS

FATO RELEVANTE

EDITAL FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MÉDICO E HOSPITALAR

EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS PREGÃO Nº 023/2007-FAMESP/HEB PROCESSO Nº 163/2007-FAMESP/HEB REGISTRO DE PREÇOS Nº 015/2007-FAMESP/HEB Acha-se à disposição dos interessados do dia 02 a 16 de maio de 2007, das 8:00 às 11:30 horas e das 13:30 às 18:00 horas, na Seção de Compras da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar - FAMESP, localizada na Rua João Butignolli, s/nº, Distrito de Rubião Junior, Município de Botucatu, Estado de São Paulo, Fone (0xx14) 3815-2680–ramal 111-FAX (0xx14)3882-1885–ramal 110, site www.famesp.fmb.unesp.br/licitações/Hospital das Clínicas, o EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL - PREGÃO Nº 023/2007-FAMESP/HEB, PROCESSO Nº 163/2007-FAMESP/HEB, que tem como objetivo REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE TESTES REAGENTES PARA ANÁLISE QUANTITATIVA DE TROPONINA E DE DIMERO D, COM FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO NA CONDIÇÃO DE COMODATO, PARA O HOSPITAL ESTADUAL BAURU, do tipo menor preço global por lote, em conformidade com o disposto no Anexo II. A abertura dos Envelopes Proposta de Preços e Envelope Documentos de Habilitação, será realizada no dia 17 de maio de 2007, com início às 09:00 horas, na Sala da Seção de Compras do Hospital Estadual Bauru, localizado na Avenida Engº Luiz Edmundo Carrijo Coube, n.º 1-100, Jardim Santos Dumont, na Cidade de Bauru, no Estado de São Paulo, C.E.P. 17.033-360. Botucatu, 27 de abril de 2007. Prof. Dr. Shoiti Kobayasi - Diretor Vice Presidente FAMESP

COMUNICADO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE comunica às empresas interessadas que acha-se aberta licitação para execução de Construção de Ambientes Complementares, de Sala de Aula com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevador e Reforma de Prédio Escolar Construído em Estrutura Pré-Fabricada Metálica (Sistema Nakamura): TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO – LOCALIZAÇÃO - PRAZO – ÁREA - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR – GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO – ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA) 05/0852/07/02 - EE Prof. Salvador Ligabue – Rua Moreninha Linda, 65 - Jaraguá - São Paulo/SP – Implantação de Duas Salas Metálicas Provisórias – 1ª Fase: 30 / Desmontagem de Quatro Salas Metálicas – 2ª Fase: 30 / Substituição (Sala de Informática/Ambientes Complementares – 3ª Fase: 210 - Substituição (Construção de Sala de Aula) – 3ª: 210 - Desmontagem de Quatro Salas Metálicas Provisórias – 4ª Fase: 30 - 285,12 - R$ 74.686,00 – R$ 7.468,00 – 15:00 – 18/05/2007. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE na Supervisão de Licitações, na Rua Rodolfo Miranda, 636 – Bom Retiro – São Paulo – SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 02/05/2007, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). O Edital completo através de cópias reprográficas/heliográficas terá o custo de R$ 0,10 (dez centavos) por cópia reprográfica e R$ 3,00 (três reais) por cópia heliográfica. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE até as 17:00 horas do dia 17/05/2007, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO e a PROPOSTA COMERCIAL deverão ser entregues na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, o estabelecido no edital. FÁBIO BONINI SIMÕES DE LIMA Diretor Executivo

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de abril de 2007, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Matilde de Cerqueira Moreira - Requerido: Biroska’s Boutique e Cabeleireiros Ltda. - Av. José Felipe da Silva nº 391 - 2ª Vara de Falências Requerente: Bali Assessoria Financeira - Requerido: Salles Comércio Exterior Ltda. - Rua Marquês de Itú nº 58 - 1ª Vara de Falências RECUPERAÇÃO JUDICIAL Requerente: Hospital Nossa Senhora da Penha S/A - Requerido: Hospital Nossa Senhora da Penha S/A - Rua Sete de Abril nº 342-A - 2ª Vara de Falência

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6

OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

LENTE DE

AUMENTO

MEIA-ENTRADA

PARA ESTUDANTES

D

G Quem deve

garantir a meia-entrada? O estudante, o consumidor, as empresas ou os órgãos públicos?

de estudo: somente a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), qualquer entidade agremiativa, ou deveria o estudante sempre apresentar o comprovante de matrícula e de quitação das mensalidades? É fato que os preços dos ingressos para os eventos culturais aumentaram vertiginosamente nos últimos tempos, e isso certamente pelo maior volume de vendas e impossibilidade de limitação das meias-entradas. Agora, parecem tentar barrar as meias-entradas alegando fraudes na emissão de carteirinhas. Nas últimas semanas, as empresas de exibição cinematográficas (FENEEC) passaram a exigir a apresentação de comprovantes de estudo, independente das carteirinhas emitidas pelas entidades previstas na MP 2.208 e

leis locais. Contudo, deve-se lembrar que o ônus de provar que a carteirinha é falsa não é do estudante, mas sim de quem o alega. A MP 2.208/2001, usada em defesa das empresas de cinema, estabelece justamente que basta a carteirinha emitida pela agremiação estudantil da qual o estudante faz parte para comprovar sua situação. Além disso, não têm as empresas exibidoras de cinema competência para fiscalizar e decidir quem é ou não estudante. A Medida Provisória mencionada já o define. Decerto, há que se considerar também outra máfia: os que emitem carteirinhas a torto e a direito, cobrando de estudantes, às vezes pelegos, e as emitindo inclusive para quem também não o é. É bom lembrar que para fazer a carteira pelos órgãos sérios, deve-se apresentar documento de identidade, comprovante de matrícula e de pagamento da mensalidade. Portanto, quem deve arcar com as conseqüências do problema? O estudante, o consumidor, o cidadão comum, que quer se entreter em um cinema, teatro ou show; a empresa que é obrigada a fornecer o desconto mediante a comprovação de que se é estudante; ou ainda os órgãos públicos, atuando contra a marginalidade, executando seu poder de polícia, como também fiscalizando o fornecimento dos descontos pela empresas? Este é só um exemplo bem recente da clássica disputa de interesses e poder, principalmente econômico, da qual a pessoa comum se vê refém. A incompetência do estado em regular, fiscalizar e punir, assim como os desmandos autoritários de quem se recusa a obedecer mandamento legal, tentando legitimar-se no eventual abuso de terceiros, acarretam sempre no prejuízo de direitos dos mais fracos; direitos estes que, para serem exercidos, obrigam o titular a provar até o que não podem. ALEXANDRE FONTES , DO INSTITUTO JURÍDICO DA ACSP

O s cinemas exigem comprovante escolar

JOÃO DE SCANTIMBURGO

GASTOS Céllus

os anos 1960 até 1983 havia uma lei federal que regulava o direito dos estudantes ao pagamento de meia-entrada em espetáculos teatrais, shows, cinemas, etc. Contudo, após a revogação da lei, apenas em 2001 houve alguma forma de regulamentação da matéria por parte do governo federal, através da Medida Provisória 2.208. Os governos estaduais e as prefeituras têm sancionado leis e decretos sobre o tema, sempre garantindo o direito dos estudantes a pagar meia-entrada, ante a apresentação da comprovação de que está matriculado e/ou cursando o ensino básico, médio ou superior. A grande divergência paira sobre a forma ou sobre quem poderia emitir o comprovante

Lula sem a estrela vermelha na lapela BENEDICTO FERRI DE BARROS

N

ão é pelas palavras que dizem, mas pelos atos que praticam, que se definem as pessoas. As palavras são feitas de ar e no ar se perdem. Podem ser ditas e contraditas em seguida, sem que nada de mais aconteça. Já os atos são produto do modo de ser do indivíduo, exprimem o que ele pensa e atuam (como atos) sobre a realidade. Pode-se mudar de discurso de um dia para o outro, mas é impossível trocar-se de personalidade como se troca de roupa. Desde o início nos pareceu claro que Lula é um primário, inteligentíssimo, carismático e messiânico – traços decorrentes não só de seu caráter bio-socio-psíquico, como de sua experiência de vida. Apontar tais características não implica em julgá-las negativamente. Tudo depende de como elas venham a se manifestar em atos. Mas é evidente que os traços dominantes de uma personalidade são as principais determinantes de seus atos. Como é evidente que são os atos que evidenciam esses traços. O primarismo se manifesta por uma visão simplificada, até meio infantilizada, das coisas, das pessoas, do mundo. O messianismo, pela convicção de que se está investido de uma missão salvadora, de que há uma identificação completa entre o que se quer e o povo deseja e de que basta a vontade pessoal, suportada pela vontade popular, para se mudar a realidade, independentemente dos fatos, dos números e das estruturas. E também das pessoas. Tanto das que são nossas opositoras, como as nossas colaboradoras. De tudo isso resulta uma espécie de ego desmesurado, que leva o indivíduo inconscientemente, e até contra si próprio, a crer-se modelo para todo mundo e a comportar-se como uma espécie de amável, benevolente porém obstinado ditador, não só de crenças mas também de costumes os mais ínfimos e os mais íntimos. (P.S. 0 traço carismático merece artigo à parte.) Foi nessa linhagem que, até assumir a Presidência, Lula se obstinou em manter o distintivo da es-

trela vermelha na lapela, a "centralizar democraticamente" o direito de seus ministros de escolherem os executivos de seu segundo escalão. E, além de chamar Bush de "companheiro", recomendar aos seus ministros que em suas reuniões se tratem com esse apelativo. Actóides dessa natureza são análogos no seu primarismo e petulância aos de Jânio, outro messiânico (embora desonesto), que se preocupava com fechar rinhas de galos, aplicar pessoalmente multas de trânsito e determinar o tamanho dos biquínis. Há idêntica tonalidade na ênfase que se vem imprimindo ao programa Fome zero e sua programada "tournée" ministerial.

N

o início de 2003, quando alinhavamos esse perfil, pessoalmente ignorávamos tudo a respeito dos capo-regime, guerrilheiros formados por Fidel Castro em sua maioria, que constituiam a quadrilha de Lula, a qual, desde as primeiras horas, avançou como ladrões aos cofres públicos para comprar uma maioria que as eleições não lhes havia conferido, iniciando um dos maiores escândalos de corrupção da história política do País. Surpreendidos pela denúncia, seus capo-regime se escafederam como puderam e se acham na atualidade, na sua maioria, investigados em inquéritos por delitos vários. Foi necessário todo o primeiro mandato para se realizar a proeza econômica de superarmos o Haiti. E para os que desejem acordar do estado de mistificação hipnótica em que estão mergulhados, recomendamos a leitura do artigo de José Pastore n'O Estado de S. Paulo em 17 de abril, que é o melhor balanço dos descalabros institucionais em que estamos metidos. Quanto a Lula propriamente dito, tendo atingido o ápice do ser humano, como declarou, apesar de trombar com a chefia das Forças Armadas, continua em levitação pelos espaços siderais das pesquisas e da mídia, ao mesmo tempo que esperneia o que pode para que as CPIs não descubram o que a escuridão do apagão esconde.

D epois de atingir o ápice, Lula levita pelas pesquisas e esperneia contra CPIs

A Emenda 3 e as profissões liberais FRANCISCO ANTONIO FEIJÓ

M Presidente Alencar Burti Vice-Presidentes Adhemar Cesar Ribeiro, Alfredo Cotait Neto, Arab Chafic Zakka, Carlos Roberto Pinto Monteiro, Cláudio Vaz, Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos, Hélio Cerqueira Júnior, João de Almeida Sampaio Filho, José Fernandes Vasquez, Lincoln da Cunha Pereira Filho, Luís Eduardo Schoueri, Luiz Roberto Gonçalves, Moacir Roberto Boscolo, Nilton Molina, Paulo Roberto Pisauro, Renato Abucham, Roberto Mateus Ordine, Rogério Pinto Coelho Amato, Valmir Madázio Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Alencar Burti, Guilherme Afif Domingos, Benedicto Ferri de Barros, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel Solimeo, Márcio Aranha e Rogério Amato Diretor-Responsável João de Scantimburgo (jscantimburgo@acsp.com.br) Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br)

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uito se tem falado sobre os profissionais liberais, quase 10 milhões de homens e mulheres que detentores de diploma universitário ou técnicos e registrados em conselhos ou ordens trabalham por esse Brasil afora, cumprindo as missões mais diversas no exercício de atividades necessárias que vão desde a advocacia até a veterinária. São indivíduos que, em sua quase maioria, a duras penas, fizeram uma faculdade, conseguiram se graduar, outros são mestres, procurando devolver à população os conhecimentos científicos que adquiriram nos bancos escolares e na experiência do cotidiano. Agora em evidência, em razão da discussão pelo exercício simultâneo da atividade individual e empresarial, através de uma PJ (Pessoa Jurídica) na discutida Emenda 3, ao projeto da Super Receita, no aguardo do reconhecimento pelo governo de que a atividade liberal, por não ser idêntica a do trabalhador essencialmente celetista, necessita de outras alternativas, não privilégios. Não se trata de abrir mão dos direitos individuais dos trabalhadores, nem pactuar com eventuais fraudes, no tocante a contratos de trabalho. Trata-se da defesa de uma realidade que deve ser reconhecida, por existente, na possibilidade, única talvez, do profissional liberal, em áreas específicas, encontrar condições de trabalho. Basta verificar os balanços de grandes conglomerados na área

da saúde, especialmente, para ver o valor das reservas criadas para contingências de rescisões de contratos de trabalho. Esse motivo tem levado esses mesmos conglomerados a preferirem trabalhar com PJs, pessoas físicas liberais que, se assim não se constituírem, não encontrarão espaço no mercado de trabalho. Não se pode confundir o trabalho na indústria, no comércio, no setor de serviços, com o trabalho liberal tido como intelectual, em que o indivíduo exercita e desenvolve sua inteligência e sua competência na consecução dos objetivos.

O

trabalhador liberal, não obstante possa para alguns ser tido como um privilegiado, talvez seja aquele que se colocado em uma balança o custo/ benefício do seu custo de formação e de seu ganho profissional, tenha um resultado final, menor que aquele que simplesmente se propõe a trabalhar, nem sempre possuindo especialização ou mesmo conhecimento incipiente do que vai fazer e necessita de um salário mínimo legal, para sobreviver. Por todas estas questões, neste Primeiro de Maio, Dia Internacional do Trabalho, nossas homenagens aos milhões de homens e mulheres que constituem o grande bloco dos profissionais liberais brasileiros. FRANCISCO ANTONIO FEIJÓ É PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS

PROFISSÕES LIBERAIS - CNPL

A Emenda 3 é a única possibilidade do liberal encontrar trabalho

PÚBLICOS stá em jogo mais um enfrentamento do governo e o setor econômico a respeito do aumento da CPMF, tido como um saque adiantado no bolso da livre empresa. Agora, parece que o governo toma atitude mais drástica, aumentando o seu assalto no momento em que dava a impressão de que iria adotar política paralisante do chorrilho de impostos. Neste momento, todos os empresários reunidos em associações de classe têm manifestado desejo de melhor conduzir os negócios pelo acúmulo das vendas, com capacidade para deixar aberta a posição das rendas contra a posição das perdas, ainda não adaptadas de todo à moderna administração empresarial. Esse caso da CPMF é típico de um governo que não sabe enfrentar decisivamente um processo de reforma tributária de alto a baixo, com a participação de especialistas de alto nível que possui o Brasil, como possuem também as grandes nações especulares da melhor economia. Como bem disse em síntese o ministro Guido Mantega, é preciso fazer a reforma tributária sem demora, pois a carga tributária atual será apenas um movimento contábil no Ministério da Fazenda, sem que diminuam os avanços da economia empresarial, pois impostos não serão reduzidos, segundo o interesse do atual governo brasileiro.

E

nfim, se vier a ocorrer o fim da CPMF, virá outro imposto para compensála. Será apenas uma mudança de nome; logo, não iludirá os empresários e os consumidores, que continuarão na terrível carreira do suprimento de impostos para o governo, em lugar de redução de despesas, da limitação do funcionalismo, como já dissemos há poucos dias nesta coluna. Não temos dúvida que o governo não optará pela redução de impostos ou pela revisão da carga tributária.

E

JOÃO DE SCANTIMBURGO É MEMBRO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS JSCANTIMBURGO@ACSP.COM.BR

G Não há dúvida: o governo não optará pela redução de impostos ou pela revisão da carga tributária.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

3 Giuseppe Cacace/AFP

Liga dos Campeões Espanhol VÃO COMEÇAR AS OITAVAS-DE-FINAL Liber tadores Holandês

Kaká é incrível. Ele é forte, rápido e de boa técnica. É o número 1 do mundo hoje.” Ronaldo

MATAR OU MORRER Jonne Roriz/AE

N

ovamente o São Paulo terá pela frente um time brasileiro nas oitavas-de-final da Libertadores: depois de eliminar o Palmeiras nos últimos dois anos, agora o time de Muricy Ramalho desafia o Grêmio, e faz o primeiro jogo, nesta quarta, às 21h45, no Morumbi, já que acabou seu grupo em segundo lugar, depois do empate com o Audax. Dagoberto, contratado após longa novela com o AtléticoPR, deve ser a grande novidade da equipe para essa partida. Ele foi muito bem nos primeiros treinos e Muricy já pensa em aproveitá-lo, apesar de temer que ele não suporte jogar os 90 minutos. O vencedor desse duelo pode enfrentar outro brasileiro, o Flamengo, favorito no confronto contra o Defensor, que também começa quarta, em Montevidéu. Os outros brasileiros entram em campo na quinta-feira: o Paraná recebe o Libertad e o Santos pega o Caracas, na Venezuela.

O recém-chegado Dagoberto é a arma do São Paulo para o duelo contra o Grêmio nas oitavas-de-final

Resultados - Grupo 2: São Paulo 2 x 2 Audax Italiano (CHI); Necaxa (MEX) 2 x 0 Alianza (PER); Grupo 3: Tolima (COL) 3 x 4 Cúcuta (COL); Grêmio 1 x 0 Cerro Porteño (PAR); Grupo 6: LDU (EQU) 3 x 1 Caracas (VEN); River (ARG) 1 x 0 Coco Colo (CHI). Grupo 7: Toluca (MEX) 3 x 0 Cienciano (PER);

11; 2. Nacional e Inter, 10; 4. Emelec, 3. Grupo 5: 1. Flamengo, 16; 2. Paraná, 9; 3. Real Potosí, 6; 4. Maracaibo, 2. Grupo 6: 1. Colo Colo e Caracas, 9; 3. River e LDU, 8. Grupo 7: 1. Toluca, 12; 2. Boca, 10; 3. Cienciano, 9; 4. Bolívar, 4. Grupo 8: 1. Santos, 18; 2. Defensor e Gimnasia, 9; 4. Deportivo Pasto, 0.

Boca (ARG) 7 x 0 Bolívar (BOL). Classificação - Grupo 1: 1. Libertad, 13; 2. América, 12; 3. Banfield, 9; 4. El Nacional, 1. Grupo 2:1. Necaxa, 12; 2. São Paulo e Audax, 11; 4. Alianza, 0. Grupo 3:1. Grêmio, 10; 2. Cúcuta, 9; 3. Cerro e Tolima, 7. Grupo 4: 1. Vélez,

A hora das estrelas Paul Ellis/AFP

R

Rooney, autor de gols decisivos nos últimos jogos, é a aposta do Manchester United no duelo contra o Milan

O Chelsea acabou empatando em casa e agora precisará de um milagre para conquistar o tricampeonato. Além disso, teve de botar quase todas as estrelas em campo - e saiu no prejuízo, já que Ricardo Carvalho se machucou e não pega o Liverpool. Ballack, contundido, é outro que está fora. O rival, por sua vez, já não tem pretensões no Inglês e pôde se poupar. Entrou com muitos reservas na derrota por 2 a 1 diante do Portsmouth.

FRANÇA

P

V

SG

GP

62

19

21

50

Classificação

P

V

SG

GP

53

1 Porto

62

20

40

58

69

2 Sporting

59

17

31

45

9

46

3 Benfica

58

17

31

50

11

40

4 Belenenses

46

14

10

33

48

5 Braga

40

11

2

30

-2

45

6 Paços Ferreira

39

9

-5

28

-5

37

7 Nacional

36

10

3

37

V

SG

GP

1 Lyon

74

22

33

57

2 Bordeaux

55

16

7

37

3 Lens

53

14

10

45

4 Bayern

53

16

4 Olympique

52

15

11

44

5 Nuremberg

45

10

5 Toulouse

52

15

2

41

6 Rennes

51

13

5

31

7 Hertha

41

11

7 Sochaux

48

12

0

38

8 Energie Cottbus

41

11

2 Stutgart 3 Werder Bremen

6 Bayer Leverkusen

61 60

45

18 18

13

19 32

5

8 Saint-Etienne

46

13

4

49

9 Hannover

41

11

-6

38

8 União Leiria

36

9

-4

19

9 Lille

46

12

3

40

10 Hamburgo

39

8

3

37

9 Boavista

32

7

-1

30

31

7

-7

24

10 Lorient

46

11

-2

29

11 Bochum

39

11

-5

42

10 Naval

11 Monaco

45

11

6

40

12 Borussia Dortmund

38

10

-5

34

11 Marítimo

31

8

-11

29

12 Auxerre

45

10

-3

34

13 Arminia Bielefeld

36

9

-4

41

12 Estrela Amadora

28

7

-15

20

13 Le Mans

43

10

-2

39

14 Wolfsburg

36

8

-4

35

13 Acadêmica

25

6

-13

28

14 Nancy

43

11

-10

28

15 EintrachtFrankfurt

34

7

-16

39

14 Aves

22

5

-14

20

15 PSG

41

10

-1

38

16 AlemanniaAachen

33

9

-16

44

15 Vitória de Setúbal

21

4

-22

18

16 Valenciennes

39

10

-10

33

17 Mainz

31

7

-21

29

16 Beira-Mar

19

3

-25

26

17 Nice 18 Troyes

38 35

8 8

-4 -16

30 33

19 Sedan

31

6

-12

41

20 Nantes

30

6

-19

26

18 BorussiaMönchen.

25

6

-16

22

SG

GP

Classificação

P

V

SG

27

56

82

1 Inter de Milão

87

27

41

71

2 Chelsea

80

24

40

62

2 Roma

69

20

40

66

3 Liverpool

67

20

31

55

3 Milan*

59

19

24

54

4 Arsenal

66

19

28

62

4 Lazio*

58

17

27

54

5 Everton

55

16

-3

44

5 Palermo

52

14

7

51

6 Bolton

54

14

13

48

6 Fiorentina*

50

19

26

54

7 Portsmouth

53

14

6

45

7 Empoli

50

13

2

35 42

GP

8 Tottenham

53

15

0

52

8 Sampdoria

45

12

0

9 Reading

51

15

6

48

9 Atalanta

43

10

1

47

10 Blackburn

47

14

-4

46

10 Udinese

43

11

-4

42

11 Aston Villa

46

10

-1

38

11 Livorno

36

8

-15

36

12 Newcastle

43

11

-5

37

12 Catania

36

9

-22

39

13 Manchester City

42

11

-13

28

13 Parma

35

8

-19

34

14 Middlesbrough

38

9

-9

39

14 Reggina*

34

11

0

46

15 Sheffield

38

10

-19

31

15 Siena*

34

7

-10

29

16 Fulham

36

7

-21

36

16 Cagliari

34

7

-11

29

17 Wigan

35

9

-22

35

17 Torino

33

8

-19

25

18 West Ham

35

10

-27

31

18 Chievo

32

7

-10

35

19 Charlton

33

8

-24

32

19 Messina

25

5

-27

31

20 Watford

24

4

-32

26

20 Ascoli

20

3

-31

28

Eto’o salva o Barça

Paços Ferreira 0 x 0 União Leiria Belenenses 2 x 0 Beira-Mar Boavista 2 x 1 Porto Naval 0 x 1 Aves Nacional 1 x 0 Estrela Amadora Vitória Setubal 1 x 1 Marítimo Benfica 1 x 1 Sporting Acadêmica x Braga (hoje)

1 Schalke

P

V

85

PSV do goleiro Gomes e do zagueiro Alex foi tricampeão holandês ao vencer o Vitesse por 5 a 1. A equipe fez os mesmos 75 pontos do Ajax, que venceu o Willem por 2 a 0, e teve um

Classificação Classificação

P

1 ManchesterUnited

O

PORTUGAL

Bochum 2 x 1 Schalke Alemannia Aachen 0 x 4 Hertha Bayern 1 x 2 Hamburgo B. Dortmund 2 x 0 Eintracht Frankfurt Mainz 1 x 2 Hannover Borussia Mönchen. 0 x 1 Stuttgart Nurnberg 1 x 1 Wolfsburg A. Bielefeld 3 x 2 Werder Bremen E. Cottbus 2 x1 Bayer Leverkusen

Classificação

PSV é tri na Holanda

ALEMANHA

Toulouse 1 x 3 PSG Lille 0 x 1 Nancy Lorient 0 x 0 Saint-Etienne Lyon 2 x 1 Le Mans Nantes 0 x 2 Rennes Nice 0 x 0 Auxerre Troyes 3 x 2 Sedan Valenciennes 2 x 2 Monaco Bordeaux 1 x 0 Lens Olympique 4 x 2 Sochaux

Chelsea 2 x 2 Bolton Everton 2 x 4 Manchester United Blackburn 4 x 1 Charlton Manchester City 0 x 2 Aston Villa Middlesbrough 2 x 3 Tottenham Portsmouth 2 x 1 Liverpool Sheffield 1 x 0 Watford Wigan 0 x 3 West Ham Arsenal 3 x 1 Fulham Reading x Newcastle (hoje)

Torino 0 x 1 Milan Fiorentina 1 x 0 Chievo Roma 0 x 0 Lazio Ascoli 2 x 3 Reggina Livorno 1 x 2 Palermo Messina 0 x 0 Atalanta Parma 2 x 1 Cagliari Siena 0 x 2 Sampdoria Udinese 0 x 1 Catania Inter de Milão 3 x 1 Empoli

*Punições: Siena, -1; Lazio, -3; Milan, -8; Reggina e Fiorentina, -15

G

raças a um gol de Eto’o, ainda no primeiro tempo, o Barcelona manteve a liderança do Campeonato Espanhol numa rodada em que os três candidatos ao título venceram jogos complicados. Diante do Levante, que luta para escapar do rebaixamento, o Barcelona teve muita dificuldade diante de uma marcação pesada e só conseguiu a vitória num lance de oportunismo do camaronês, que aproveitou um rebote na área para marcar. Antes, o Sevilla haGustau Nacarino/Reuters

ooney, Cristiano Ronaldo, Kaká, Seedorf, Drogba, Shevchenko, Gerrard, Crouch. Esses nomes são alguns dos que estarão na berlinda do futebol europeu nesta semana, quando saem os finalistas da Liga dos Campeões, a mais rica competição de clubes do planeta. Amanhã, às 15h45, Liverpool e Chelsea fazem o segundo jogo - na ida, o time londrino venceu por 1 a 0 e ganhou o direito de jogar pelo empate. Quarta é a vez de Milan e Manchester United se enfrentarem em Milão - o time da casa perdeu por 3 a 2 o primeiro jogo e precisa de uma vitória simples para seguir na luta por seu sétimo título. Os rivais do jogo na Itália chegarão embalados à partida. O Manchester disparou na liderança do Inglês graças a uma vitória de virada por 4 a 2 sobre o Everton, fora de casa, e a um empate do Chelsea com o Bolton por 2 a 2. E o Milan superou a Lazio e assumiu o terceiro lugar no Italiano, depois de vencer o Torino por 1 a 0 e do empate sem gols no clássico romano. Kaká foi poupado pelo técnico Carlo Ancelotti, o que não aconteceu com as estrelas do adversário - Rooney e Cristiano Ronaldo jogaram, já que a partida era decisiva para a conquista do título inglês.

ITÁLIA

INGLATERRA

via vencido por 3 a 1 um desfalcado e retrancado Espanyol, mais interessado na Copa da Uefa. Puerta, Chevantón e Marti, todos no segundo tempo, marcaram os gols da equipe andaluz, que ocupou a liderança por duas horas - até o fim do jogo na Catalunha. O Real jogou depois dos rivais, com a obrigação de vencer para não ver a disputa mais de longe. O Athletic Bilbao, ameaçado de sofrer seu primeiro rebaixamento, acabou sendo presa fácil e levou uma goleada de 4 a 1, gols de Sergio Ramos, Van Nistelrooy (2) e Guti. O destaque foi a volta do lateral Cicinho, que ficou mais de seis meses afastado por causa de uma lesão no joelho.

gol a mais de saldo (50 a 49). O desconhecido brasileiro Afonso Alves, que joga no Heerenven, foi o artilheiro da temporada, com 34 gols, superando marcas de Romário e Ronaldo pelo PSV.

ESPANHA Atletico Madrid 0 x 0 Betis Valencia 3 x 0 Huelva Celta 0 x 3 Mallorca Getafe 1 x 0 Real Sociedad Gimnastic 0 x 3 Villarreal Osasuna 2 x 2 Zaragoza Racing Santander 0 x 0 La Coruña Sevilla 3 x 1 Espanyol Barcelona 1 x 0 Levante Athletic Bilbao 1 x 4 Real Madrid Classificação

P

V

SG

GP

1 Barcelona

62

18

32

61

2 Sevilla

61

18

27

55

3 Real Madrid

60

18

18

48

4 Valencia

56

17

14

45

5 Zaragoza

54

15

15

47

6 Atletico Madrid

51

14

9

35

7 Huelva

49

14

2

45

8 Racing Santander

48

12

0

39

9 Getafe

46

12

6

30

10 Villarreal

44

12

-5

34

11 La Coruña

43

11

-8

23

12 Espanyol

42

10

-2

32

13 Mallorca

42

12

-6

35

14 Osasuna

37

10

-2

37

15 Betis

35

7

-7

31

16 Athletic Bilbao

32

8

-17

35

17 Levante

30

6

-17

25

18 Celta

30

7

-18

31

19 Real Sociedad

27

6

-15

23

20 Gimnastic

24

6

-26

30


6

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Internacional

A autonomia supervisionada (de Kosovo) é um compromisso verdadeiro. Vojislav Kostunica, primeiroministro da Sérvia

Rafik Shizard/Reuters

Chávez diz que Fidel está de volta ao comando. Será? Hugo Chávez afirma que o líder cubano está de volta ao poder. Evo Morales diz que Fidel acompanharia pessoalmente o desfile de 1º de maio em Havana

O INDIGNAÇÃO – Centenas de pessoas saíram às ruas em Bati Kot, no Afeganistão, entoando gritos de "Morte a Bush" depois de um bombardeio promovido pelos EUA ontem na região ter provocado a morte de seis pessoas, inclusive uma mulher e uma adolescente. O alvo era uma suposta célula que pretendia promover um ataque com carro-bomba. O incidente pode aumentar a desconfiança entre os afegãos com relação às forças estrangeiras. Fatith Saribas/Reuters

LAICISMO – Centenas de milhares de turcos protestaram ontem no centro de Istambul para exigir a renúncia do governo. Os manifestantes temem que os líderes do país estejam conduzindo a Turquia a um regime islâmico. Grande parte da população e comando militar do país defendem um Estado laico e acusam o atual governo de "tolerar ou alentar" atividades nos círculos islâmicos radicais. (AE-AP) Jens Koehler/AFP

PROTESTO – Policiais alemães observam ativista que encontrou uma maneira inusitada de chamar a atenção e protestar contra o próximo encontro do G-8: o nudismo. Os críticos do órgão acusam o grupo de representar os interesses de uma elite de países industrializados em detrimento das necessidades do resto do mundo. A 33ª reunião do G-8 acontecerá entre 6 e 8 de maio, em Heiligendamm, na Alemanha. (AE-AP)

presidente cubano Fidel Castro está de volta ao comando após passar por uma cirurgia de intestino em julho, afirmou o presidente venezuelano Hugo Chávez ontem. Um problema intestinal manteve o líder comunista afastado do público durante os últimos nove meses, alimentando dúvidas sobre o seu retorno ao poder, cedido temporariamente ao seu irmão, Raúl, em 31 de julho. "Ele é o comando, ele está no comando, ele está pensando muito", disse Chávez em um discurso durante uma conferêcia sobre a ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) em Barquisimeto, na Venezuela. Chávez também disse que Fidel, atualmente com 80 anos, já assumiu muitas funções de seu papel como governante informalmente. Apesar das recorrentes informações de que Fidel está se recuperando, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, previu no sábado que está perto do fim o que ele chamou de "cruel ditadura". Chávez está freqüentemente em contato com Fidel, de

Juan Barreto/AFP

Evo Morales, presidente boliviano e Carlos Lages, vice-presidente de Cuba

quem ele disse ter recebido uma longa carta, incluindo reflexões sobre o revolucionário nascido na Argentina, Ernesto "Che" Guevara, e sobre a economia chinesa. Fidel castro chegou ao poder em 1959. O presidente venezuelano disse que Fidel está bem o suficiente para não apenas monitorar de perto o encontro, cujo objetivo é promover cooperação entre Cuba, Venezuela, Bolívia e Nicarágua, como também para acompanhar os bas-

tidores do evento. "Ele está no comando, o grande timoneiro da Alba é Fidel", ele disse. O presidente boliviano Evo Morales disse no sábado ter certeza que Fidel comparecerá a um desfile no dia primeiro de maio em Havana, porém Chávez não sabia se o presidente cubano participaria pessoalmente do evento. "Eu acho que Evo e Fidel têm planos tão secretos que nem eu sei", disse o venezuelano, provocando risos. (Reuters) Thomas Coex/AFP

MAIS DO MESMO? primeiro-ministro O irlandês, Bertie Ahern, convocou eleições gerais para o dia 24 de maio, domingo, porém pesquisas mostram que seu partido, Fianna Fail, enfrentará uma dura batalha para continuar no comando. Apesar da Irlanda ter se tornado um dos países mais ricos durante o governo do Ahern, pesquisas mostram que ele e seu aliado, o partido dos Democratas Progressistas, estão praticamente empatados com o Fine Gael, principal partido de oposição. O Fine Gael, é tradicionalmente menor do que o Fianna Fail, porém formou uma aliança com o Partido Trabalhista a fim de tentar evitar que Ahern se eleja como primeiro-ministro pela terceira vez consecutiva, algo inédito para o cargo. (Reuters)

Ó RBITA

SEM APOIO da coalizão de governo de Israel juntaramIsentegrantes ontem a deputados oposicionistas para exigir a renúncia do primeiroministro Ehud Olmert e de seu ministro da Defesa, Amir Peretz, depois de a imprensa local ter divulgado trechos de um relatório contendo críticas à condução da guerra travada entre Israel e o Hezbollah no Líbano no ano passado. Olmert é criticado por não ter cumprido nenhum de seus objetivos declarados: resgatar os soldados capturados e destruir o Hezbollah. (AE-AP)

2º TURNO FRANCÊS uma semana do segundo turno presidencial, o A candidato da direita, Nicolas Sarkozy, e sua oponente, a socialista Ségolène Royal, enfrentam um duro páreo uma pesquisa do Ipsos dá a Sarkozy 52,5% das intenções de voto, e 47,5% a Ségolène.


segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Nacional Empresas Tr i b u t o s Comércio Exterior

DIÁRIO DO COMÉRCIO

LEÃO DEVE ABOCANHAR R$ 900 BI EM 2007

AFP

3

300

bilhões de reais é a arrecadação tributária que o Impostômetro deve atingir no dia 1° de maio.

IMPOSTÔMETRO BATE MAIS UM RECORDE Adriana David *

C

LEÃO MANSO – Um domador levou um leão ao chão durante espetáculo circense, realizado em Xiamen, cidade do sudeste da província chinesa de Fujian. A apresentação marcou o início das comemorações do 1º de Maio e da chamada semana de ouro dos chineses, marcada por vários dias de descanso e festivais em todo o país. A economia da China tem rugido desde o início de 2007, com crescimento de 11,1% só no primeiro quadrimestre do ano.

IR H

Termina hoje prazo para a declaração

oje é o último dia para entrega do Imposto de Renda da Pessoa Física 2007. A Receita Federal esperava receber até ontem 21 milhões de declarações. Assim, 2,5 milhões de brasileiros deixaram a prestação de contas com o Leão para a última hora. Segundo o supervisor nacional do IR na Receita, Joaquim Adir, o primeiro lote de restituições deve ser liberado no dia 15 de junho.

Quem for entregar a declaração pela internet (www.receita.fazenda.gov.br) deve fazê-lo até às 20 horas. Já os que preferirem entregar o documento em disquete (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) ou formulário em papel (Correios) devem prestar atenção ao horário de expediente das agências. A entrega de formulário pelos Correios tem um custo de R$ 3,40. "O último dia de entrega de-

TÍTULOS A Petrobras deve emitir títulos de longo prazo atrelados ao real.

Ó RBITA

ve ser tumultuado e a Receita pode ter problemas com o servidor", avisou Adir. Aquele que não entregar a declaração do IR no prazo pagará multa de R$ 165,74, se não tiver imposto devido. Para quem deve, a multa pode chegar a 20% do saldo devedor. Devem declarar os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis superiores a R$ 14.992,32 em 2006. Laura Ignacio

BIRD O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, poderá ser forçado a renunciar.

TELEFÓNICA PODE DOMINAR MERCADO DE CELULARES

A

negociação entre Telefónica e Telecom Italia, anunciada no último sábado, põe em xeque o futuro da maior operadora móvel do País, a Vivo. Hoje, o controle da empresa, que detém 28,56% do mercado brasileiro de celulares, é dividido entre a Telefónica e a Portugal Telecom. O ponto de discussão é que, com a compra da companhia italiana, a Telefónica passa a deter também o controle da TIM, segunda maior com 25,51% do setor. O que se configuraria em elevada concentração do mercado de celulares.

A Telefónica já prepara sua estratégia de defesa contra o tiroteio do qual será alvo no mercado brasileiro. A companhia espanhola divide com a Portugal Telecom o controle da operadora Vivo, líder no mercado de celulares no Brasil. A Telecom Italia, por sua vez, participa do bloco de controle da Brasil Telecom e é dona da TIM celular, segunda colocada no ranking da telefonia móvel. Com a compra da Telecom Italia e, por tabela, da TIM, a Telefónica ganha reforço imenso. Hoje, a Vivo está em primeiro lugar, com

CASO IPIRANGA

O

Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão responsável por fiscalizar abusos de poder econômico, vai adaptar a medida cautelar que congelou a operação de venda do grupo Ipiranga para a Petrobras, Ultra e Braskem após argumentação de que a decisão poderia trazer problemas para o consumidor. (AE) A TÉ LOGO

28,42%, a TIM em segundo, com 25,77% e a Claro em terceiro, com 24,09%. A Pirelli, acionista majoritária da Telecom Italia, aceitou a proposta da Telefónica de compra, por 4,1 bilhões (US$ 5,6 bilhões). A Telefónica passa a liderar, com 42,3% um consórcio que reúne Generali (28,1%), Mediobanca (10,7%), Intesa (10,7%) e Benetton (8,2%). As cinco detêm 18% da Olimpia, controladora da Telecom Italia. A Telefónica fica com 5,6% na TI. Com isso, sua participação na holding fica em 23,6%. (AE)

ANAC DEVE MULTAR GOL

A

Gol poderá ser multada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pelos transtornos causados aos passageiros neste feriado prolongado de 1º de maio. Em nota, a empresa atribuiu o atraso dos vôos ao fechamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por causa das chuvas, na manhã da última sexta-feira. Mas fontes da Anac e da Infraero afirmam que não é possível aceitar a explicação 30 horas após o

ocorrido no terminal, que ficou inoperante por 45 minutos. Ainda nesta semana, a agência fará uma reunião com o Comando da Aeronáutica e a companhia para tratar do assunto, e a possibilidade é de aplicação de multa. Segundo a Infraero, que administra os aeroportos do País, no sábado, 80% dos vôos da Gol estavam atrasados mais de uma hora. Na TAM, a situação estava mais tranqüila. (AG)

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

L

Mercado aposta em aceleração no ritmo de corte da Selic

L

Fracasso de Doha terá impacto negativo na economia mundial

L

Venezuela será único fornecedor de petróleo dos países da Alba

om dez dias de antecedência em relação ao ano passado, o Impostômetro, painel eletrônico que mostra a arrecadação tributária ao longo do ano, deve atingir os R$ 300 bilhões nos primeiros minutos do dia 1º de maio. Em 2006, a cifra foi alcançada no dia 11 de maio. Em relação a 2005, ano em que o Impostômetro foi lançado, o montante foi atingido bem mais tarde, no dia 2 de junho. São 32 dias de diferença. Embora o Fisco não tenha aumentado impostos, ainda assim consegue abocanhar mais dinheiro. Essa voracidade é explicada pela capacidade de fiscalização e administração tributária. Até o fim do ano, os cofres públicos do Brasil, deverão, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), somar R$ 900 bilhões. Em 2006, o Leão arrecadou R$ 731,80 e em 2005, R$ 812,70. O painel do Impostômetro está instalado em frente a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e também pode ser visualizado no site

www.impostometro.com.br. Pelo site também é possível descobrir quanto entra nos cofres públicos por hora, minuto e segundo. Em 2006, por exemplo, o painel revelou que entraram R$ 27,26 mil, por segundo. O site revela ainda o montante que cada estado arrecadou no dia, desde o início do ano e desde o começo do mês. De 1° de janeiro deste ano até ontem à noite, entraram nos cofres do

Estado de São Paulo R$ 116,67 bilhões, o que representa R$ 2,88 mil por habitante. A ACSP criou a ferramenta com o objetivo de conscientizar a população de que todo cidadão – mesmo os que não recolhem Imposto de Renda– pagam tributos. Qualquer pessoa que compra uma mercadoria, por exemplo, paga os tributos embutidos no preço. *colaborou Laura Ignacio


DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

3

Política

Defendo que, em vez de um programa, os políticos tenham uma agenda de governo para cada ano de gestão. José Artur Giannotti

Agliberto Lima/ DC

ENTREVISTA

JOSÉ ARTHUR GIANNOTTI

CONTRA A A N E U PEQ

POLÍTICA A disputa política no País apequenou-se e o principal beneficiado é o presidente Lula (PT). A constatação é do filósofo José Arthur Giannotti, 77 anos, um dos principais intelectuais brasileiros, ao comentar os cinco meses de gestão do petista. Professor emérito da USP e coordenador de Filosofia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), Giannotti, que prepara um livro sobre a moral, diz que Lula tomou conta da política ao juntar competência e encenação. A complicada montagem do ministério e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são os exemplos. O segundo mandato conta com a colaboração do PT e PSDB, que, ao contrário do que se imaginava no início, abriram mão do confronto político rigoroso no Congresso. Para ele, o balanço político até agora é: um País sem rumo e sem futuro. "Quando se faz política (real), um grupo ganha e outro perde. Aqui, a gente sabe que são os grupos que ganham e os que perdem um pouquinho. O resultado disso é que o País está nesse ramerrão (repetição)", critica. Veja, a seguir, os principais trechos de sua entrevista ao Diário do Comércio, em que analisa a aliança tucano-democratas, a relação de Lula com o PT (o partido reclama da perda cargos) e o fim da reeleição. "Não podemos transformar a Constituição num pedacinho de papel que a gente muda de acordo com os interesses do momento". Sergio Kapustan

Diário do Comércio - Às vésperas de completar cinco meses de governo, qual é a sua avaliação do presidente Lula? José Arthur Giannotti - Já se passaram cinco meses? Eu diria que não senti porque estamos assistindo a uma continuidade de governo e, em particular, a continuidade de um estilo de fazer política. O presidente faz uma enorme encenação de que as coisas estão acontecendo. A partir do momento em que a gente não acredita mais no espetáculo, a mudança é muito pequena. A gente aceita a encenação na política. Mas quando ela não vai para o efetivo, fica-se apenas na farra da encenação. Eu diria que Lula está muito contente com ele e se vê como político equivalente a Napoleão Bonaparte.

política foi reduzida a um jogo de cena em que todo mundo leva a sua casquinha. Nós vivemos uma neutralização da política. Um apequenamento. Quando se faz política (real), um grupo ganha e outro perde. Aqui, a gente sabe que são os grupos que ganham e os que perdem um pouquinho. O resultado é o País nesse ramerrão (repetição). DC - A disputa pela presidência da Câmara e a reforma ministerial são exemplos de encenação ? Gianotti - Sim. Não se sabe exatamente qual é o significado da eleição de Arlindo Chinaglia (PT) para a presidência da Câmara. A disputa não reforçou (politicamente) o PT nem o PSDB. Quem saiu refor-

No Brasil, de modo particular, a política foi reduzida a um jogo de cena em que todo mundo leva a sua casquinha. Vivemos uma neutralização.

DC - As CPIs do Apagão Aéreo no Congresso podem atrapalhar Lula ? Giannotti - Desde que a ilustre oposição não seja enrolada pelo presidente. Lula tem se mostrado extremamente hábil em manipular pessoas e situações. Como todo governo, Lula não pode impedir a CPI, mas vai tentar esvaziá-la. O problema do esvaziamento é de haver no Brasil a continuidade de uma série de atividades políticas que aparecem de maneira extremamente ativa e depois resulta no vazio. Isso contraria o que está acontecendo no mundo. A política mundial hoje é muito perversa. Ela não tem dois palmos de projeção no futuro, mas é extremamente mortífera. Uma posição do presidente Bush no Oriente Médio mata não sei quantos na região. No Brasil, de modo particular, a

çado ? O presidente da República. Ele continua se distanciando dos partidos e do Congresso. Na formação do ministério, ele se saiu muito bem. Deu ministério para um partido, não deu para outro... Enfim, o presidente fez um leilão e distribuiu ministérios. Alguns partidos não ficaram satisfeitos. O PMDB d i z q u e p re c i s a d e m u i t o mais. O coitado do PT, conhecido partido da boquinha, não está vendo suas demandas satisfeitas. Nós temos visto no PT uma série de atos de uma esquerda que ficou mumificada com certos movimentos mecânicos (ele se refere ao documento oficial do partido que defende alianças com partidos históricos, como o PCdoB e o PDT, a queda da taxa de juros e a descentralização da mídia).

DC - Aliados na eleição, tucanos e democratas (ex-PFL) se distanciaram na oposição. Eles tentam agora se recompor. Como o sr. vê os dois aliados ? Giannotti - Os democratas deixaram de ser um partido de raízes nordestinas para se tornarem um partido sulista. A mudança deu a eles uma nova mobilidade. Poderemos ter um partido realmente conservador-liberal. Isso dá visibilidade política e é bom para o País. Já o PSDB nunca foi realmente um partido. Ele sempre foi uma espécie de cruzamento de interesses. É diferente do caciquismo do PMDB. Depois das duas derrotas que sofreu, eu tenho a impressão de que todo mundo no PSDB está como uma barata tonta. DC - Os tucanos descartam fazer uma oposição feroz a Lula... Giannotti - Se a oposição ficar em cima de pequenos diferenciais, não vejo o que mudar. Defendo que, em vez de um programa, os políticos tenham uma agenda de governo para cada ano de gestão. Eu voto e sei o que eu posso cobrar do governo. DC - O PSDB tem nomes importantes para suceder Lula em 2010. Isso não explicaria a oposição light ? Gianotti - O PSDB pode ter dez nomes viáveis, mas uma coisa é ter lideranças conhecidas e outra coisa é montar uma estrutura de eleição. O PSDB ganhou duas eleições com uma aliança do centro à direita. Para ganhar uma eleição não basta apenas cuidar de interesses. A aliança precisa ter um sentido ideológico e um projeto. DC - Qual é o problema do PSDB? Gianotti - Ele não está sabendo encontrar a sua unidade e a fronteira na qual separe amigos e inimigos. É a tal história: com esses eu vou e com aqueles eu não vou. DC - A candidatura tucana à Prefeitura de São Paulo é um tema forte nos bastidores. O que sr. pensa da candidatura Alckmin ? Gianotti - Se ele quiser se

candidatar, ninguém vai conseguir evitar. Eu dou isso como favas contadas. Vai depender de como ele reaparecer na política e quais os seus projetos. DC - Fica difícil os tucanos apoiarem a reeleição do prefeito Gilberto Kassab (DEM) ? Giannotti - Desde que Geraldo Alckmin não queira se candidatar e que do outro lado (PT) apareça uma candidatura muito forte. Por exemplo: se Marta Suplicy sair candidata, é melhor que o Kassab não se apresente porque é concorrer para a derrota. DC - Como o sr. avalia o ministério Lula? Gianotti -Quando a gente coloca o PMDB no centro e faz alianças que loteiam o governo, não se pode esperar que haja um grande desenvolvimento. O governo possui excelentes cabeças e elas não vão poder se entender. Vamos ter uma governança muito dissolvente porque um ministério vai crescer e outro vai afundar. Isso prejudica a viabilização de um Estado nacional que seja pequeno, forte e capaz de negociar internamente e externamente. DC - Lula conduziu as negociações com os partidos. Políticos experientes lembram o presidente José Sarney que também reuniu dezenas de partidos em seu governo...

simpática, mas não tinha esse apelo popular do atual presidente. Outra diferença: se não temos futuro, Lula inventa um a cada dia. Acho que nunca o presidente Sarney disse: 'A partir de hoje, a história brasileira mudou'. O presidente Lula não passa uma semana sem dizer que não foram tomadas no passado as medidas mais elementares para resolver um problema. Ele é o demiurgo da nova pátria no momento em que não tem um instrumento para construir uma nação. DC - Critica-se o governo, mas o presidente continua bem avaliado. Por que? Giannotti - Hás duas explicações. A primeira: nunca o mercado foi tão bem aquinhoado como no governo Lula. Os ricos ganham muito dinheiro. A segunda: o Bolsa Família, que está penetrando em todo o País. Num país pobre é importante ter uma política social. Só que essa política, que lhe dá enorme popularidade, não está acompanhada de uma política de desenvolvimento. O PAC é mais um projeto cuja efetividade ninguém conhece. Na parte de infra-estrutura, por exemplo, a gente não sabe o que está acontecendo. Na Educação, o presidente disse que tudo vai começar de novo. A gente sabe que tudo que começa de novo cai no vazio por não se apoiar naquilo que já foi feito.

O coitado do PT, conhecido partido da boquinha, não está vendo suas demandas satisfeitas. Temos visto uma série de atos de uma esquerda que ficou mumificada.

Giannotti - À essa articulação do presidente Lula acrescentou-se um fato interessante: a sua enorme capacidade como ser político carismático. Ao comparar com Lula, o presidente Sarney era uma pessoa

DC - Os ricos e os pobre estão contentes . E a classe média ? Gianotti - A classe média está frita como nunca esteve. Isso é um fenômeno mundial. O capitalismo moderno faz com que os ricos sejam ricos e

a classe média pobre. Os realmente pobres ficam mais ou menos. Aqui no Brasil nós estamos condenados a uma medianiedade. Os extremos políticos ficam satisfeitos e a classe média, apesar de ter muita voz, tem pouco poder. Os políticos estão mais interessados em ganhar esta ou aquela posição política do que representar uma liderança de renovação. O Brasil é um País em que não se vê mais um futuro. DC - Os empresários defendem o corte de gastos públicos para reduzir a carga tributária e aumentar os investimentos privados. Qual é a sua opinião ? Giannotti - Em relação à indústria, é preciso fazer uma nova estrutura tributária. Ela depende de um novo pacto federativo e está difícil de fazer porque independe da política do governo Lula. Para dar um grande salto é preciso ver as condições efetivas de desenvolvimento de cada uma. Seria fazer uma peneirada para ver quais aquelas que são realmente competitivas e quais as que são "postos de quintal gigantes" que não têm competência tecnológica. DC - O sr. defende o fim da reeleição ? Giannotti - Sou contra a mudanças de regras. Não podemos transformar a Constituição num pedacinho de papel que a gente muda de acordo com os interesses de momento. A experiência da reeleição é muito curta. A gente não conhece os bons e os maus efeitos que ela está provocando. Todo mundo tem seus interesses e não se sabe exatamente quais. DC - Qual o seu próximo livro ? Giannotti - Estou escrevendo sobre a moral. Tento definir o espectro que vai desde a intimidade até a moralidade pública. Diante de um mundo inteiramente sacana e perverso, só nos resta refletir um pouco nas qualidades morais das pessoas.


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

MONTADORAS

Celta, pela GM, e Palio, pela Fiat, disputam um mercado em ascensão

Divulgação

UMA GRANDE DISPUTA Três da quatro maiores montadoras são as líderes no segmento de locação. Todas atendem a pedidos especiais de cores e modificações nos seus modelos.

CHICOLELIS

ssim como ocorre no mercado total de veículos no Brasil, Fiat, Volkswagen e General Motors lideram também no setor de locadoras, com a família Palio, Gol e Celta, respectivamente. Coincidentemente, o índice de comercialização para este mercado significa em torno de 40% para as três, na chamada "venda direta". As demais montadoras têm pequena participação neste mercado que representa 11% do total nacional, estimado em cerca de 1,9 milhão de veículos. Neste mercado duas lideranças se unem. Ambas mineiras. A Fiat, com sede

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Vôlei Tênis Boxe Basquete

DIÁRIO DO COMÉRCIO

POPÓ PERDE O TÍTULO MUNDIAL

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007 Sílvio Ávila/CBV

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Queria que o Samuel fechasse a partida com um ponto de saque. Ele merece muito esse título.” Mauro Grasso, técnico do Minas

Fotos: Sílvio Ávila/CBV

Minuzzi, capitão do Minas, ergue a taça pelo título da Superliga e dedica a conquista a Samuel, que jogou a final um dia após a morte do irmão

FESTA PARA SAMUEL S amuel foi o principal protagonista do Telemig Celular/ Minas na conquista da Superliga Masculina: eleito o melhor atacante do torneio, ele foi o maior pontuador da equipe na competição, com 517 pontos, e jogou a decisão de sábado apesar da morte do irmão, Andréas, vítima de um acidente de moto na sexta-feira. “A vida nos prega algumas surpresas. Eu sou adotado, mas tinha um relacionamento muito próximo com o Andréas. Sei que ele lá de cima está torcendo por mim”, afirmou Samuel após a tranqüila vitória do Minas sobre a Cimed por (25/20, 25/18 e 26/24), que fe-

começam a treinar para a próxima Liga Mundial. Samuel, único jogador que disputou a Superliga entre os 12 campeões do mundo, título conquistado em novembro do ano passado, também está convocado. E sabe que a briga não será fácil, já que ele e Minuzzi brigam por quatro vagas na equipe com craques como Giba e Dante, além de Murilo e de Nalbert, que voltou para jogar o Pan, depois do fracasso novôlei de praia. “Estou esperançoso pela chance de defender novamente o nosso país, embora acredite que preciso lapidar alguns fundamentos. Tenho de melhorar sempre.” Campeão da Superliga em

2005 com o Banespa, numa final diante do próprio Minas, o técnico Mauro Grasso disse que entrou em quadra com certeza da vitória. “A equipe demonstrou uma união acima de qualquer coisa. Tudo o que o Samuel passou serviu para fortalecer o grupo. Ninguém poderia tirar o título da gente nesta partida. O irmão dele está lá em cima torcendo”, afirmou o treinador. “Tínhamos ficado com o rótulo de vices nos últimos dois anos, mas agora provamos a qualidade de nosso trabalho”, disse o meio-de-rede Jardel, presente nas quatro conquistas do Minas - as anteriores foram em 2000, 2001 e 2002.

A luta continua Teddy Blackburn/Reuters

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celino Popó Freitas jura não ter se abalado com a derrota para o norte-americano Juan Diaz, na noite de sábado, que lhe tirou o título mundial dos leves da OMB (Organização Mundial de Boxe). “Não tenho nada a provar. Sou quatro vezes campeão mundial, feito inédito no Brasil. E quero o cinturão do Conselho Mundial de Boxe”, avisou o lutador. O norte-americano unificou os títulos da OMB e da AMB (Associação Mundial de Boxe). Popó, de 31 anos, perdeu por nocaute técnico no fim do oitavo assalto, depois de ser bastante castigado por Diaz. A decisão de abandonar a luta foi de seu técnico, Oscar Suarez. “Eu parei a luta porque não queria que ele se machucasse. No último golpe, ele não se recuperou. Vi nos olhos dele que ele não queria continuar lutando”, contou o treinador. O brasileiro deu seu aval à decisão do técnico. “O Suarez me perguntou como eu estava e disse para ele que o Diaz estava me machucando. Deixei a cargo dele, pois ele é experiente e sabe o que é melhor”, afirmou Popó, que sofreu sua segunda derrota em 39 lutas como profissional - Diaz, que vencia o combate por pontos, segue invicto, com 32 vitórias em seu cartel. “Diaz foi melhor. Merece o cinturão e deverá ficar com ele por muito tempo”, elogiou Popó. Ontem, depois de descan-

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chou a série decisiva em 3 a 1. É o quarto título do Minas, maior vencedor da história da Superliga Masculina, depois de ser vice nos últimos dois anos. A força de vontade de Samuel inspirou o time. “Olhava para ele e tinha vontade de chorar. Foi o meu herói na quadra”, diz Minuzzi, outro jogador com história de vida fascinante: há dois anos, convocado para a seleção brasileira, descobriu um problema cardíaco. Foi operado e, um ano depois de voltar a jogar, foi ao topo do pódio. “Por tudo o que passei, procuro aproveitar ao máximo cada jogo”, diz Minuzzi, que está na lista de 19 jogadores que na próxima semana

quatro partidas, mas os vencedores também aprendem com a derrota. Tenho certeza que a Cimed fará isso”, lamentou o levantador Bruninho, outro selecionado para defender o Brasil na Liga Mundial.

O melhor do ano N

ão foi desta vez que apareceu alguém para bater Rafael Nadal no saibro. Guillermo Cañas não foi páreo ontem, na final do Torneio de Barcelona: o espanhol marcou 2 a 0 (6/3 e 6/4) com tranqüilidade, chegou à 72ª vitória seguida na terra batida, conquistou o tricampeonato na competição e ratificou a liderança da Corrida dos Campeões, a lista que reúne apenas os resultados do ano. “Acho que joguei bem, mas diante de Nadal pequenos erros são decisivos”, lamentou o argentino, que neste ano venceu Roger Federer duas vezes, nos Masters Series de Indian Wells e Miami. Sem perder no saibro desde abril de 2005, Nadal conquistou o terceiro título do ano, depois de Indian Wells e Montecarlo, e o 20º da vida. “Sinto que estou no melhor momento da minha carreira. O título no Masters Series de Indian Wells

Cesar Rangel/AFP

Tricampeão em Barcelona, Nadal recebe o troféu da princesa Cristina

me deu muita confiança”, afirmou Nadal, que começou a carreira em Barcelona. “É um sonho vencer pela terceira vez seguida um torneio disputado no meu clube.” O desempenho espetacular de Nadal o credencia como fa-

vorito para o restante da temporada européia de saibro, que ainda tem os Masters Series de Roma e Hamburgo e se encerra com Roland Garros, onde Nadal buscará mais um tri e Federer tentará vencer o único Grand Slam que lhe falta.

Lisa Blumenfeld/AFP

Leandrinho brilha de novo Popó perdeu o título mundial para Juan Diaz, mas promete continuar

sar, ainda com o olho direito bastante inchado, Popó reafirmou seu interesse em seguir na carreira, e mostrou que está orgulhoso do que já fez até hoje. “Só por estar aqui, já sou um vencedor”, afirmou Popó, que espera um convite para lutar

pelo título do CMB, com o vencedor do duelo entre Erik Morales e David Diaz, em junho. “O mundo do boxe me conhece, todos sabem do que sou capaz. Não quero mais lutas amistosas, só aceito combates pelo título”, disse.

Bons saltos para o Pan aurren Maggi mostrou que está em grande fase e consquistou a medalha de ouro no meeting de Dacar, no Senegal. Ela marcou 6,80 metros, a terceira melhor marca da prova este ano, e deixou para trás outra brasileira, Keila Costa, prata com 6,74 metros. “Estou feliz com o resultado

À Cimed, que buscava o bi, restou reconhecer a superioridade do adversário. “O Minas está de parabéns, jogou melhor e mereceu o título”, disse o técnico Renan Dal Zotto. “O Minas foi melhor em três das

porque cumpri minha meta”, afirmou Maurren, que no momento tem vaga assegurada para o Pan. “É a primeira vez que ela participa de uma competição com atletas de alto nível desde 2003. O planejamento que fizemos está dando certo”, festeja o técnico Nélio Moura. Maurren foi pega no

antidoping a poucas semanas do Pan de Santo Domingo, em 2003, e não pôde tentar o bi no salto em distância - foi ouro em 1999, em Winnipeg. O Brasil levou outra prata no salto em distância em Dacar: Jadel Gregório saltou 8,26 m e ficou atrás do sul-africano Godfrey Mokoena, com 8,32 m.

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ias depois de se tornar o primeiro brasileiro a ser premiado pela NBA, com o título de melhor reserva da temporada, o armador Leandrinho voltou a ter boa atuação ontem, na vitória de seu time, o Phoenix Suns, sobre o Los Angeles Lakers por 113 a 100, pelos playoffs da liga norte-americana de basquete. Leandrinho mais uma vez foi importante para a equipe, com 16 pontos, três rebotes e duas assistências. O Phoenix tem 3 a 1 na série melhor-de-sete e só precisa vencer o próximo jogo, quarta, em casa. Outro brasileiro perto de avançar é Anderson Varejão. O Cleveland Cavaliers tem 3 a 0 contra o Washington Wizards e se classifica se vencer o quarto jogo, hoje à noite.

Brasileiro marcou 16 pontos e ajudou o Phoenix a fazer 3 a 1 no Lakers


São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

MERCADO/AUTOINFORME

IRMÃOS AGORA BRIGAM ENTRE SI

As versões de entrada do Vectra e do Astra têm quase os mesmos equipamentos e a diferença de preço é de R$ 6 mil

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om o lançamento do Vectra Expression, uma versão mais barata do sedan, a General Motors criou uma briga interna. O carro, que chegou para ser o top de linha da montadora no ano passado, compete agora diretamente com o Astra, seu irmão menor. O embate é claro: a versão Advantage, que tem praticamente o mesmo nível de equipamentos do Vectra de entrada, custa R$ 6 mil a menos. O Astra sai por R$ 48,5 mil, enquanto seu irmão é vendido por R$ 55 mil. Ambos são equipados com motor 2.0 de oito válvulas com potência de 128 cavalos, quando abastecidos com álcool, e de 121 cv, se estiverem com 100% de gasolina no tanque.

Itens básicos - Os dois também vêm com os equipamentos básicos exigidos pelo consumidor desse tipo de sedan: arcondicionado, direção hidráulica, trio elétrico e detalhes como bancos e volante com regulagem de altura. A única diferença é a roda de alumínio, que no Astra é de série e no Vectra Expression não aparece nem mesmo na lista de opcionais. Como os

dois automóveis da marca Chevrolet têm o mesmo nível de conforto, cabe ao consumidor decidir se vai querer andar com um modelo mais moderno, o Vectra, ou se vai optar pela economia e sair da concessionária com o irmão menor. Outro caso - Uma outra versão do Astra, a Comfort, chega ainda mais próxima do Vectra no quesito preço. Ela tem os mesmos equipamentos, vem sem roda de alumínio e, ainda assim, é um pouco mais cara, sendo comercializada na faixa de R$ 51 mil. Acontece que antes ela era a versão de entrada, mas a General Motors resolveu colocar no mercado, no ano passado, a Advantage, para tentar incrementar as vendas desta sua linha de sedans. A Comfort vende pouco, mas ainda é opção no catálogo da montadora. Outros fatores de mercado podem influenciar o comprador brasileiro na hora de optar por um ou outro modelo: depois de um ano de uso, o Astra desvaloriza 10,8%, enquanto o Vectra deprecia cerca de 12%. Para fazer o seguro, o preço é quase o mesmo para os dois, ficando em torno de R$ 3,8 mil.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

4 - ECONOMIA

BALANÇOS

ATAS HIDROSERVICE AMAZÔNIA S/A AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL

CNPJ/MF nº 05.054.358/0001-10 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. de acordo com as disposições Legais e Estatutárias, os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações de Resultado, Mutações do Patrimônio Líquido e as Origens e Aplicações de Recursos do exercício encerrado em 31/12/2006, comparativo ao exercício encerrado em 31/12/2005. Colocamo-nos à disposição dos acionistas para quaisquer esclarecimentos. A Diretoria ATIVO Circulante Disponibilidades Titulos da Dívida Pública Valores Bloqueio Judiciais Despesas Antecipadas Realizável a Longo Prazo Partes Relacionadas Total

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Balanços Patrimoniais (Em Reais) 2006 2005 PASSIVO 1.744 1.465.807 Circulante – 206.880 Salários e Encargos – 1.257.438 Provisões, Imp. e Outras Ctas a Pagar 256 Patrimônio Líquido 1.489 1.489 Capital Social Reserva de Capital 9.033.017 7.299.575 Reserva de Reavaliação 9.033.017 7.299.575 Lucros (Prejuízos) Acumulados 9.034.761 8.765.382 Total

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Em Reais) Corr. Reserva Lucros/ Capital Monet. de Prejuízos Discriminação Social Capital Reaval. Acumul. Total Saldos em 31/12/2004 (Em R$ Mil) 8.181.369 1 2.005.776 (13.688.729) (3.501.583) Lucro do Exerc. – – – 12.220.053 12.220.053 Saldos em 31/12/2005 (Em R$ Mil) 8.181.369 1 2.005.776 (1.468.676) 8.718.470 Lucro do Exerc. – – – 263.154 263.154 Saldos em 31/12/2006 (Em R$ Mil) 8.181.369 1 2.005.776 (1.205.522) 8.981.624

2006 53.137 – 53.137 8.981.624 8.181.369 1 2.005.776 (1.205.522) 9.034.761

2005 46.912 46.912 8.718.470 8.181.369 1 2.005.776 (1.468.676) 8.765.382

Notas Explicativas 1- Principais práticas Contábeis: A- As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o que estabelece a Lei nº 6.404/76, que dispõe sobre as sociedades por ações e atos legais posteriores; 2 - Partes Relacionadas são atualizadas monetariamente com base na variação mensal do índice da Taxa Referencial – TR; 3 - O Capital Social da Empresa, subscrito e integralizado de R$ 8.181.369, está representado por 265.231 ações ordinárias nominativas e 393.692 ações, sendo 350.631 classe “A”, 2.180 classe B, 3.083 classe “C” e 37.798 classe “D”, totalizando 658.923 ações, sem valor nominal.

Henry Maksoud Diretor Presidente

São Paulo, 8 de março de 2007. Conselheiros: Henry Maksoud Neto Claudio Dennis Maksoud

Rubens Pardini – Contador CRC-1SP075.098/O-8

Demonstração do Resultado (Em Reais) Despesas operacionais 2006 2005 Administrativas (26.299) (689.445) Financeiras Líquidas 342.590 (8.280) Resultado não Operacional – 12.917.778 Resultado antes da Contrib. Social e IR 316.291 12.220.053 Provisão para o IR e Contribuição Social (53.137) – Lucro Líquido do Exercício 263.154 12.220.053 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (Em Reais) 2006 2005 263.154 19.276.251 263.154 12.220.053 – 2.237.005 – 4.819.193 1.733.442 17.779.496 1.733.442 12.118.768 – 5.660.728 (1.470.288) 1.496.755 1.465.807 2.858 1.744 1.465.807 (1.464.063) 1.462.949 46.912 80.718 53.137 46.912 6.225 (33.806) (1.470.288) 1.496.755

Origens de Recursos Lucro Líquido do Exercício Valor residual do ativo baixado Provisão p/ perdas em títulos da Dívida Agrária Aplicações de Recursos Aumento do Realizávell Longo prazo Redução do Exigível a Longo Prazo Variação do Capital Circulante Líquido Ativo Circulante: Início do Exercício Fim do Exercício Variação Passivo Circulante: Início do Exercício Fim do Exercício Variação Variação do Capital Circulante Líquido

TÊXTIL CORTI LESTER S/A.

CNPJ MF: 61.730.669/0001-23 Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária realizadas em 27 de abril de 2007. Aos 27/04/2007, às 10:00hs, em sua sede social sita à Rua Dr. Ladislau Reti, 43, Bairro Rio Cotia, em Cotia, Estado de São Paulo, reuniram-se em Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária os senhores acionistas da Têxtil Corti Lester S/A., observado o disposto no § Único do Art. 131 da Lei no 6404/76. Assumiu a presidência dos trabalhos, o Sr. Jacques Wajss, que convidou a mim, Mario Batista Pedroso de Oliveira para secretariar os trabalhos, ao que acedí. Dando início aos trabalhos, disse o Sr. Presidente que compareceram os acionistas representando a totalidade do capital social, sendo dispensados de convocação por força do disposto no § 4o do Art. 124 da Lei 6404/76. Em seguida, cientificou aos presentes que a Ordem do Dia se compunha dos seguintes itens: Ordinariamente: a) Leitura, discussão e votação do Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006; b) Destinação do resultado do exercício; c) Eleição dos membros do Conselho Fiscal; d) Outros assuntos de interesse social. E extraordinariamente – a) Aumento do Capital Social. Em seguida, submetidos a debates e à votação, resultou ser aprovado por unanimidade, com abstenção dos legalmente impedidos: Em caráter ordinário: a) O Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31/12/06, publicados nas edições de 26/04/07 dos jornais Diário Oficial do Estado e Diário do Comercio; b) Quanto à destinação do resultado do exercício, a capitalização ficará a critério da Assembléia Geral Extraordinária a se realizar nesta mesma data e hora; c) Ficou deliberado que o Conselho Fiscal não será instalado. Em caráter extraordinário: a) O Sr. Presidente submeteu à votação dos senhores acionistas, a proposta da diretoria objetivando o aumento do capital social, atualmente do valor de R$ 6.595.000,00, para R$ 6.742.000,00, com o aproveitamento dos valores de: R$ 147.000,00 da conta Lucros Acumulados, após a transferência de R$ 7.757,01 referente a 5% do resultado do exercício para a conta Reserva de Lucros, na qual após utilizados estes valores, permanece o saldo de R$ 383,22, para futuro aproveitamento, deverão ser emitidas 147.000 novas ações e distribuídas aos acionistas na forma prevista pelo Art. 169 da Lei 6404/76. Tendo sido aprovado o aumento do capital social para R$ 6.742.000,00. Conseqüentemente ao aumento ora aprovado, o art. 5o do Estatuto Social passará a ter a seguinte redação, permanecendo inalterados todos os seus parágrafos:- “Art. 5º. - O Capital Social é de R$ 6.742.000,00, divididos em 6.742.000 ações de R$ 1,00 cada uma, totalmente integralizadas, sendo 5.989.329 ações ordinárias e nominativas e 752.671 ações preferenciais e nominativas, estas últimas sem direito a voto. Em prosseguimento, o Sr. Presidente facultou a palavra para quem dela quisesse fazer uso para fins de interesse social; como reinou silêncio entre os presentes, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos destas Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, para fins de lavratura da ata. Reabertos os trabalhos, submeteu-a à votação dos acionistas, que a aprovaram por unanimidade e a assinaram. Cotia, 27/04/07. a) Jacques Wajss - Presidente da Mesa – Mario Batista Pedroso de Oliveira - Secretário da Mesa. E por todos os acionistas presentes: aa) Jacques Wajss - Rachel Bulka Wajss. A Presente Ata e cópia fiel da Original lançada no livro próprio. Cotia, 27/04/07. Mario Batista Pedroso de Oliveira Secretário da Mesa. Boletim de Distribuição do Capital Social da “Têxtil Corti Lester S/A.” - Assembléia Geral Extraordinária de 27/04/07 - 10:00 hs. 1 - Titulares de Ações Ordinárias e Nominativas (On). a) Jacques Wajss, brasileiro, casado, industrial, residente e domiciliado na Rua Barão de Santa Eulália, 400 - aptº. 151 São Paulo/SP. RG 1.837.609-SP e CPFMF 006.979.828-15. Cap. Anterior Bonificação Subscrição Transferência Cap. Atual 3.624.235,00 81.000,00 3.705.235,00 b) Rachel Bulka Wajss, belga, casada, industrial, residente e domiciliada na Rua Barão de Santa Eulália, 400 - aptº. 151, São Paulo/SP., RG W312359-W e CPFMF 674.079.868-00. Cap. Anterior Bonificação Subscrição Transferência Cap. Atual 2.234.094,00 50.000,00 2.284.094,00 2 - Titulares de Ações Preferenciais Nominativas (Pn) a) Rachel Bulka Wajss, belga, casada, industrial, residente e domiciliada na Rua Barão de Santa Eulália, 400 - aptº. 151, São Paulo/SP., RG W312359-W e CPF/MF 674.079.868-00. Cap. Anterior Bonificação Subscrição Transferência Cap. Atual 736.671,00 16.000,00 752.671,00 Totais Cap. Anterior Bonificação Subscrição Transferência Cap. Atual 6.595.000,00 147.000,00 6.742.000,00 O presente Boletim de Distribuição do Capital Social é copia fiel do original lavrado no livro próprio. Cotia, 27/04/07. Mario Batista Pedroso de Oliveira - Secretário da Mesa. Cópia do Livro de Presença dos Acionistas da “Têxtil Corti Lester S/A.” - Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária de 27/04/07 10:00hs. Acionistas Presentes: Jacques Wajss, brasileiro, casado, industrial, residente e domiciliado na Rua Barão de Santa Eulália, 400 - apto. 151, Real Parque, São Paulo, SP., RG 1.837.609-SP e CPFMF 006.979.828-15. Número de Votos: 3.624.235. Rachel Bulka Wajss, belga, casada, industrial, residente e domiciliada na Rua Barão de Santa Eulália, 400 - apto. 161, Real Parque, São Paulo, SP., RG W312359W SE/DPMAF e CPFMF 674.079.868-00. Número de Votos: 2.234.094. Total de Votos: 5.858.329. (Perfazendo a totalidade dos acionistas, correspondentes a 100% do Capital votante). A Presente ATA é copia fiel da Original lançada no livro próprio. Cotia, 27/04/07. Mario Batista Pedroso de Oliveira Secretário da Mesa.

BIOCAPITAL CONSULTORIA EMPRESARIAL E PARTICIPAÇÕES S.A. C.N.P.J. nº 07.814.533/0001-56 - N.I.R.E. 35.300.328.302 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 9/03/07. Data, Hora e Local: 09/03/07, às 10:00 hs, na sede da Companhia, na Cidade de Charqueada, Estado de São Paulo, na Av. Industrial, 360 (Parte), bairro Bela Vista, CEP 13515-000. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas da Companhia arquivado na sede da Sociedade. Convocação: Dispensada a convocação tendo em vista o comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do Art. 124, §4º da Lei nº 6.404, de 15/12/76 (conforme alterada). Composição da Mesa: Sr. Roberto Jaime Engels – Presidente; Sr. Jadir Teixeira Barbosa – Secretário. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) possível aumento do capital social da Sociedade em R$ 18.527.675,58, passando o capital de R$ 3.005.000,00 para R$ 21.532.675,58, mediante a emissão de 57.126 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 324,33, cada uma; e (ii) outros assuntos de interesse da Sociedade. Deliberações: Antes de se iniciar as discussões sobre o possível aumento do capital social da Sociedade o Sr. Presidente registrou que o capital social subscrito pelos atuais acionistas da Sociedade em 05/02/07 foi totalmente integralizado pelos acionistas até 26/02/07, conforme previsto no boletim de subscrição anexo à Ata de Assembléia Geral Extraordinária da Sociedade realizada em 05/02/07. Dando continuidade, foi aprovada, sem qualquer ressalva ou restrição, por unanimidade de votos dos presentes o aumento do capital social da Sociedade em R$ 18.527.675,58, passando o capital de R$ 3.005.000,00 para R$ 21.532.675,58, com a emissão de 57.126 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 324,33 cada uma. Os atuais acionistas da sociedade renunciam ao seu direito de preferência para subscrição das novas ações na proporção do capital que possuem e assim, as ações ora emitidas são neste ato subscritas por parte dos atuais acionistas da Sociedade e por terceiros que ora passam a ser acionistas da Sociedade, na forma estabelecida no boletim de subscrição anexo à presente ata como Anexo A e acordada por todos os atuais acionistas da Sociedade. Em decorrência, as participações dos atuais acionistas são alteradas, com o que todos concordam e aceitam. As ações ora subscritas deverão ser integralizadas por seus subscritores na forma estabelecida no boletim de subscrição anexo. Caso qualquer dos acionistas não integralize suas ações até 26/03/07 as ações não integralizadas serão devolvidas à sociedade para que os demais acionistas possam subscrevê-las na proporção que detêm atualmente no capital social da Sociedade. Em decorrência, fica alterado o Artigo 5º do Contrato Social da Sociedade que passa a vigorar com a seguinte e nova redação: “Art. 5 - O capital social é de R$ 21.532.675,58, dividido em 612.126 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O capital social da Sociedade será totalmente integralizado até 26.03.2007, sendo que 555.000 das 612.126 ações da Sociedade já foram integralizadas pelos acionistas até a presente data. § Único - A Sociedade poderá emitir ações preferenciais, de uma ou mais classes, bem como decidir pelo aumento de classes existentes, sem guardar proporção com as demais, no limite permitido em lei.” Por fim, decidem os acionistas consolidar o Estatuto Social da Sociedade que passa a vigorar na forma do Anexo B à presente ata, levado a registro em apartado. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e ninguém se manifestando foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata. Reaberta a sessão, foi esta ata lida, conferida, aprovada e por todos assinada. Data: Charqueada, 09/03/07, Mesa: (aa) Roberto Jaime Engels – Presidente da Assembléia; (aa) Jadir Teixeira Barbosa – Secretário da Assembléia. Presença: (aa) William Steagall; (aa) Milton Steagall; (aa) Wilma Steagall de Tommaso; (aa) Marina Steagall; (aa) Marina Lagreca; (aa) Margaret Steagall Chalifour; (aa) Maroun Tabet; (aa) Eduardo Schimmelpfeng da Costa Coelho; (aa) Nabyha Sarquis Attie; (aa) Pp. Blue Legacy Holding Corp., Ricardo Wagner Mendes Magalhães; (aa) Jadir Teixeira Barbosa; (aa) P. Anjinhos Participações Ltda., Roberto Jaime Engels; (aa) Roberto Jaime Engels; (aa) P. Biosol Consultoria e Participações Ltda., Fadi Tabet; (aa) P. VNP Empreendimentos e Participações Ltda., Andrew John Pacey; (aa) Luis Terepins; (aa) Ricardo Steinbruch; (aa) Jean-Marc Robert Nogueira Baptista Etlin; (aa) Charbel Bechara; (aa) Fadi Tabet; (aa) Leivi Abuleac; (aa) P. Latin-bio Corporation LLC. Elisa Guazzelli; (aa) Carlos Eduardo Terepins; e (aa) Henri de Kerchove de Denterghem. Na qualidade de Secretário da Assembléia, declaro que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 09/03/07. Jadir Teixeira Barbosa - Secretário.

BIOCAPITAL CONSULTORIA EMPRESARIAL E PARTICIPAÇÕES S.A. C.N.P.J. nº 07.814.533/0001-56 - N.I.R.E. 35.300.328.302 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 5 de fevereiro de 2007 Data, Hora e Local: 05/02/07, às 10:00 hs, na sede da Companhia, na Cidade de Charqueada, Estado de São Paulo, na Av. Industrial, 360 (Parte), bairro Bela Vista, CEP 13515-000. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas da Companhia arquivado na sede da Sociedade. Convocação: Dispensada a convocação tendo em vista o comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do Art. 124, §4º da Lei nº 6.404, de 15/12/76 (conforme alterada). Composição da Mesa: Sr. Roberto Jaime Engels – Presidente; Sr. Jadir Teixeira Barbosa – Secretário. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) possível aumento do capital social da Sociedade em R$ 2.500.000,00, passando o capital de R$ 505.000,00 para R$ 3.005.000,00, mediante a emissão de 50.000 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 50,00, cada uma; (ii) pedido de desligamento do Sr. Fadi Tabet, brasileiro, casado, economista, RG nº 10.622.234, e CPF/MF nº 040.017.318-27, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo/SP, na Rua Maestro Elias Lobo, 718, CEP 01433-000, do cargo de membro do Conselho de Administração da Sociedade para o qual tinha sido eleito na Assembléia Geral Extraordinária da Sociedade realizada em 08/12/06 (arquivada na JUCESP sob nº 14.373/07-5, em sessão de 4.1.2007); (iii) a eleição do Sr. Luis Terepins, Brasileiro, Casado, Engenheiro civil, RG nº 3.533.242 – SSP/SP, CPF/MF nº 913.274.318-15, Residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com escritório na Rua Pamplona 1018, 4º andar, CEP 01405-001, para o cargo de membro do Conselho de Administração da Sociedade, com mandato até a Assembléia Geral Ordinária da Sociedade que aprovar os balanços da Sociedade referentes ao exercício social a ser encerrado em 31/12/08; (iv) a ratificação da reeleição dos Senhores William Steagall, brasileiro, separado, maior, empresário, RG nº 5.096.561-SSP/SP, e CPF/MF nº 640.762.028-82, residente e domiciliado na Cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, na Rua General Osório, 438, Santa Ifigênia, CEP 14010-000 e Roberto Jaime Engels, brasileiro, casado, engenheiro, RG nº 37.852.000-3, CPF/MF nº 154.105.658-27, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo/SP, com escritório na Rua Pamplona 1018, 4 andar, CEP 01405-001, eleitos para o cargo de membros do Conselho de Administração da Sociedade na Assembléia Geral Extraordinária da Sociedade realizada em 08/12/06 (arquivada na JUCESP sob nº 14.373/07-5, em sessão de 4.1.2007), com mandatos até a Assembléia Geral Ordinária da Sociedade que aprovar os balanços da Sociedade referentes ao exercício social a ser encerrado em 31/12/08; (v) a ratificação de todos os atos praticados pelos membros do Conselho de Administração eleitos e reeleitos na Assembléia Geral Extraordinária da Sociedade realizada em 08/12/06 (arquivada na JUCESP sob nº 14.373/07-5, em sessão de 4.1.2007), no exercício regular de suas funções na Sociedade, desde 08/12/06 até a presente data; e (vi) outros assuntos de interesse da Sociedade. Deliberações: Foi aprovada, sem qualquer ressalva ou restrição, por unanimidade de votos dos presentes: (i) o aumento do capital social da Sociedade em R$ 2.500.000,00, passando o capital de R$ 505.000,00 para R$ 3.005.000,00 mediante a emissão de 50.000 novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 50,00, cada uma. As ações ora emitidas são neste ato subscritas pelos atuais acionistas da Sociedade, na proporção das ações que cada um detém na Sociedade, conforme boletim de subscrição anexo à presente ata como Anexo A, e deverão ser integralizadas em dinheiro, bens ou direitos pelos acionistas até 26/02/07. Caso qualquer dos acionistas não integralize suas ações até 26/02/07 as ações não integralizadas serão devolvidas à sociedade para que os demais acionistas possam subscrevê-las na proporção que detêm atualmente no capital social da Sociedade. Em decorrência, fica alterado o Art. 5º do Contrato Social da Sociedade que passa a vigorar com a seguinte e nova redação: “Art. 5 - O capital social é de R$ 3.005.000,00, dividido em 555.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O capital social da Sociedade será totalmente integralizado até 26/ 02/07, sendo que 505.000 das 555.000 ações da Sociedade já foram integralizadas pelos acionistas até a presente data. § Único - A Sociedade poderá emitir ações preferenciais, de uma ou mais classes, bem como decidir pelo aumento de classes existentes, sem guardar proporção com as demais, no limite permitido em lei.”; (ii) O pedido de desligamento do Sr. Fadi Tabet, acima qualificado, do Conselho de Administração da Sociedade; (iii) a eleição do Sr. Luis Terepins, acima qualificado, para o cargo de membro do Conselho de Administração da Sociedade, com mandato até a Assembléia Geral Ordinária da Sociedade que aprovar os balanços da Sociedade referentes ao exercício social a ser encerrado em 31/12/08; (iv) a ratificação da reeleição dos Srs. William Steagall e Roberto Jaime Engels, acima qualificados, reeleitos para os cargos de membros do Conselho de Administração da Sociedade na Assembléia Geral Extraordinária da Sociedade de 08/12/06 (arquivada na JUCESP sob nº 14.373/07-5, em sessão de 4.1.2007), com mandato até a Assembléia Geral Ordinária da Sociedade que aprovar os balanços da Sociedade referentes ao exercício social a ser encerrado em 31/12/08; (v) a ratificação de todos os atos praticados pelos membros do Conselho de Administração eleitos e reeleitos na Assembléia Geral Extraordinária da Sociedade realizada em 08/12/06 (arquivada na JUCESP sob nº 14.373/07-5, em sessão de 4.1.2007), no exercício regular de suas funções na Sociedade, desde 08/12/06 até a presente data, e (vi) a consolidação do Estatuto Social da Sociedade que passa a vigorar na forma do Anexo B à presente ata, levado a registro em apartado. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e ninguém se manifestando foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário para a lavratura da presente ata. Reaberta a sessão, foi esta ata lida, conferida, aprovada e por todos assinada. Data: Charqueada, 05/02/07, Mesa: (aa) Roberto Jaime Engels – Presidente da Assembléia; (aa) Jadir Teixeira Barbosa – Secretário da Assembléia. Presença: (aa) William Steagall; (aa) Wilma Steagall de Tommaso; (aa) Marina Steagall; (aa) Marina Lagreca; (aa) Margaret Steagall Chalifour; (aa) Maroun Tabet; (aa) Eduardo Schimmelpfeng da Costa Coelho; (aa) Nabyha Sarquis Attie; (aa) Pp. Blue Legacy Holding Corp., Ricardo Wagner Mendes Magalhães; (aa) Jadir Teixeira Barbosa; (aa) P. Anjinhos Participações Ltda., Roberto Jaime Engels; (aa) Roberto Jaime Engels; (aa) P. Biosol Consultoria e Participações Ltda., Fadi Tabet; (aa) P. VNP Empreendimentos e Participações Ltda., Andrew John Pacey; (aa) Luis Terepins; (aa) Ricardo Steinbruch; (aa) Jean-Marc Robert Nogueira Baptista Etlin; (aa) Charbel Bechara; (aa) Fadi Tabet. Na qualidade de Secretário da Assembléia, declaro que a presente é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 05/02/07. Jadir Teixeira Barbosa - Secretário.

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São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

O Uno ganha portaescadas para telefonia e TV a cabo, enquanto o Gol ganha espaço nas grandes frotas empresariais

em Betim, líder entre as montadoras é a principal fornecedora da Localiza, com sede em Belo Horizonte, embora ambas não declarem os números referentes a esta parceria. As demais montadoras apresentam um certo equilíbrio de suas frotas junto às locadoras. Mas este mercado é tão importante em números que, em alguns anos, chegou a mudar o resultado do ranking das fábricas, em dezembro, deixando para trás aquela que, durante todo o ano, mantivera a liderança. Sob medida - Se a locadora

precisa de Mille com porta-escada, para ser usado pelo seu cliente nas suas operações de telefonia ou sistema de comunicação por cabo, a Fiat vende seu modelo assim. A mesma atenção recebe a alugadora de veículos que precisa de uma Ducato ambulância ou carro funerário. Na linha Strada, a picape tem a caçamba alterada, ao "gosto do freguês". João Cláudio Bourg, diretor de Vendas Diretas e Veículos Comerciais da Fiat, conta que além dessas modificações, o mercado busca o carro branco e o prata, em sua maioria. Entre 30% e 40% estão no setor de locação diária nos aeroportos e cidades turísticas. O restante, entre

60% e 70%, está ligada à terceirização de frota, o grande "filé" deste negócio. Bônus e carros - "Depois do bônus (ganho extra sobre produtividade da empresa), o carro é o maior benefício", ressalta Renato Bernardes, gerente de Vendas Especiais da Volkswagen, a campeã de vendas entre locadoras. Ele lembra que o Gol responde por 60% das vendas da empresa para este segmento, ao lado de Fox, Kombi e Parati. Renato destaca ainda a participação do veículo adaptado com GNV (gás natural veicular) pela Inbra, que tem todas as garantias da VW.

DCARRO

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Um exemplo para demonstrar a vantagem da locação é citado pelo executivo da VW: a empresa monta um escritório, compra 10 carros para seus vendedores, ao preço de R$ 45 mil cada um. O trabalho resulta em sucesso e vem a necessidade de aumentar a frota. "O que é melhor, comprar mais 10 veículos ou pagar R$ 180 mil pelo aluguel deles? Locar, é claro. Assim ele pode usar o capital para ampliar os negócios da empresa". Carros envelopados? Até algum tempo atrás, as empresas faziam seus pedidos às locadoras, exigindo que a cor dos carros fosse a mesma da sua marca. Isto encarecia a locação. Então, surgiu o envelopamento do veículo, que pode ser em qualquer cor, pois receberá uma película de plástico com o desenho que a empresa desejar. E com a vantagem de poder ser removida e deixar o carro de volta ao seu original. Dawson Zanetelli, gerente Divisional de Vendas Diretas da GM, diz que esta técnica é grande vantagem para diminuir o valor da locação. O executivo ressalta que a GM, muito embora tenha no Celta o seu "carro-chefe" nas vendas do setor, é a líder no nicho de carros de luxo, com Omega e Vectra.


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

NEGÓCIOS Divulgação

TENHA SUA PRÓPRIA LOCADORA "Chave na mão" da Unidas procura novos empreendedores para seu sistema de franquias ANDERSON CAVALCANTE

A

Unidas Rent a Car decidiu aprofundar-se no estudo de sistemas de franquias em 2005 para checar se o método utilizado pela empresa era o mais adequado ou se poderia fazer algo para melhorar o seu desempenho no mercado e, ao mesmo tempo, favorecer seus franqueados. Após oito meses de reuniões com consultores, advogados e outros profissionais, chegou à conclusão que o grande problema, no sistema, era a limitação do crescimento das franquias, o que acaba por gerar um desgaste na relação entre as duas partes. Esp ecif icame nte em seu setor de atuação, a Unidas percebeu que seus franqueados muitas vezes utilizavam-se de financiamentos bancários para renovar frotas, dificultando o uso do mesmo tipo de recurso para investimento em expansão. Concluiu, então, que uma boa saída seria a terceirização dos carros de suas lojas franqueadas. Além de favorecer o empresário, que deixou de ter que investir valores altos na aquisição de novos veículos ou arcar com financiamentos, a medida, por envolver compras de maior volume, viabilizou melhores condições nas negociações feitas diretamente com as montadoras.

O empresário recebe a franquia pronta. Enquanto é treinado pela Unidas, a loja é montada e abastecida com 25 carros, terceirizando a frota da loja. O importante é que o dono esteja à frente do negócio.

Redução de gastos - O investimento inicial caiu de, aproximadamente, R$ 1 milhão, para R$ 250 mil. Outra vantagem do sistema batizado de "Chave na mão" é que o candidato, após processo de seleção, recebe sua franquia totalmente pronta. Enquanto passa pelo treinamento da Unidas, sua loja já está sendo projetada, montada e abastecida com no mínimo 25 carros. O processo dura até três meses.

Os números são animadores e os franqueados devem conseguir retorno do investimento no prazo próximo a dois anos e meio. Caso a loja consiga aumentar sua frota, este tempo pode diminuir bastante. Com pouco mais de um ano de implantação do novo sistema, a Unidas já tem cadastrados, em seu site, mais de 1.100 candidatos e 17 lojas inauguradas, sendo alguns novos franqueados e outros antigos,

que venderam suas frotas e aderiram ao programa. Ao todo, a Unidas planeja ter 100 franquias abertas até o final de 2008 Mas, é claro, a Unidas não faz isso pensando apenas no bem-estar e lucro de seus franqueados. A "fórmula mágica" encontrada pela empresa vai ao encontro, também, dos interesses da própria franquia. "Os gastos de terceirizar os carros, a aquisição dos terrenos e a construção das lojas são revertidos pelo investimento inicial, aluguel do imóvel e ainda os royalties, todos pagos pelo franqueado", conta a diretora de Franquias da Unidas Rent a Car, Elaine Kovac, questionada se não seria mais fácil e mais barato montar a loja e colocar funcionários para gerenciar o negócio explicou: "Um dono faz toda a diferença na performance da loja. Segundo estudos de consultorias com o proprietário, os resultados podem ser até 40% melhores do que com um funcionário cuidando da loja".


DIÁRIO DO COMÉRCIO

2 - LOGO

Da senadora Hillary Clinton, que quer ser candidata è presidência dos EUA pelo Partido Democrata, em convenção realizada em San Diego, na Califórnia.

Logo Logo www.dcomercio.com.br/logo/

ABRIL

Sandy Huffaker/AFP

A primeira coisa que farei após assumir o poder será acabar com a guerra do Iraque.

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

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Inauguração da primeira ferrovia brasileira, construída pelo Barão de Mauá no Rio de Janeiro e operada com a primeira locomotiva do País, a Baronesa (reproduzida ao lado).

C OLÔMBIA E MPRESAS

Dono da Natura na lista dos cem ricos A notícia foi divulgada ontem pelo jornal britânico The Sunday Times e reproduzida pela BBC: o brasileiro Antonio Luiz Seabra, dono da empresa de cosméticos Natura, é um dos cem moradores mais ricos da Grã-Bretanha. A fortuna de Seabra é estimada pelo jornal em R$ 3,37 bilhões. Por sua fortuna, o brasileiro também já esteve na lista dos homens mais ricos do mundo, organizada pela revista Forbes, em 2006. A lista dos cem mais ricos da Grã-Bretanha é elaborada anualmente pelo jornal. Segundo o The Sunday Times, o número de bilionários vivendo na Grã-Bretanha triplicou nos últimos

quatro anos e suas fortunas cresceram mais do que em qualquer outra parte do mundo. Segundo a lista, há hoje 68 pessoas vivendo na Grã-Bretanha com patrimônio acima de R$ 4 bilhões. Alem de Seabra, há uma brasileira na "seleção de ricos", Lily Safra, viúva do banqueiro Edmond Safra, morto em um incêndio provocado por seu enfermeiro em seu apartamento de Mônaco em 1999. Sua fortuna é estimada em R$ 2,64 bilhões. A rainha Elizabeth II, com uma fortuna estimada em 320 milhões de libras (R$ 1,3 bilhão), aparece apenas na 229ª colocação da lista.

Caçada ao tesouro do pó

U

da numa propriedade de Cundinamarca. Rodríguez teria acumulado a fortuna de US$ 8 bilhões na década de 1980 com a intenção de pagar a dívida externa colombiana em troca de anistia do governo. Se os 23 informantes encontrarem a fortuna, o governo ficará com 39,6% do que for encontrado, o fisco levará 22,5% e os 23 informantes repartirão 37,9%.

ma equipe de caçadores de tesouros composta por antigos informantes que ajudaram a desmantelar o poderoso cartel de Medelín busca agora um tesouro. Eles acreditam que a fortuna de José Gonzalo Rodríguez Gacha, o "Mexicano", número 2 do Cartel de Medelín (abaixo de Pablo Escobar) estaria enterra-

Marwan Naamani/AFP

A RTE Marwan Naamani/AFP

I NTERNET

Gafe do Google Earth irrita Chile O Chile pediu ao mecanismo de busca na internet Google que modifique parte do traçado de sua fronteira ao sul, que aparece no programa Google Earth como uma localidade argentina, embora seja chilena. A imagem do Google Earth mostra a localidade chilena de Villa O'Higgins, no extremo sul do país, como parte do território argentino. A Direção de Fronteiras e Limites da chancelaria chilena já enviou os documentos necessários, entre os quais mapas, para que a empresa de internet corrija o erro. "O Chile já pediu a retificação e só resta esperar que fique pronta", disse uma fonte do Ministério de Relações Exteriores. B RAZIL COM Z

Formiguinhas pela ciência

L

Homem observa pintura das artistas libanesas Maria Sarkis e Nayala Karam, que integra a exposição Erotika em Beirute. As pintoras atraíram críticas e aplausos por sua representação da sexualidade feminina.

T ECNOLOGIA

Algumas escolas dos EUA já começam a reagir a uma nova e não-oficial utilidade dos aparelhos de MP3: a cola. Os professores norte-americanos têm notificado que os tocadores digitais são usados para armazenar fórmulas e outras informações suscintas que podem "ajudar" os alunos durante as provas. No colégio Mountain View High School, no Arizona, o uso de tocadores digitais como o iPod foi proibido depois de perceber que seus alunos baixavam informações que os ajudavam a fazer a prova.

PROTESTO - O ator Hugh Grant quebra ampulheta com sangue falso na campanha contra o conflito em Darfur. O tempo para as pessoas de Darfur está no fim, diz a campanha. S OCIEDADE

ALEMANHA, 2001 As fantasias que o país alimentava sobre o futuro em 1901 Reproduções/site

G OLPE

Cerveja para prender ladrão

C A R T A Z

MODERNISMO

E M

Os alunos gravam dados como fórmulas, respostas, palavras que ajudem a resolver questões que cairão nos testes e, durante a prova, ouvem esses arquivos em seus tocadores de MP3. Para disfarçar, passam o fone por dentro da manga da blusa e seguram o fone no ouvido, apoiando a cabeça na mão. Outra estratégia é usar arquivos de texto. Por causa desse problema, escolas em várias cidades dos EUA estão confiscando os tocadores digitais dos alunos em dias de prova.

L

iPod para colar na escola

Fragmentos: o modernismo na fotografia brasileira. Obras de 24 fotógrafos que, nos anos 40 e 50, buscaram novas propostas estéticas. Na foto, Homens Trabalhando (1950), de Paulo Pires. Galeria Bergamin. R. Rio Preto, 63. Tel.: 3062-2333.

Colocando as finanças em ordem

O StrikeAlert detecta o risco de um raio a 65 quilômetros de distância. O sensor detecta a eletricidade estática e faz soar um alarme. Por US$ 80. A chance de uma pessoa ser atingida por um raio é de uma em 400.000, segundo dados do National Weather Ser vice.

O que é melhor: financiar ou investir o valor equivalente às prestações para comprar no futuro? Como planejar a aposentadoria? E a taxa de juros, a quantas anda? Tudo o que você sempre quis saber sobre seu bolso mas tinha medo de consultar o saldo bancário para saber está no site/blog Dinheirama. Imposto de renda, previdência privada, fundos de renda fixa e todos esses "monstrengos" da economia são explicados no site com simplicidade, que também responde perguntas dos internautas.

www.strikealer t.com/ProductInfo.htm

http://dinheirama.com/blog/

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http://paleo-future.blogspot.com/ 2007/04/postcards-showing-year2000-circa-1900.html

A TÉ LOGO

Mudança climática, só quando desejada graças a uma máquina que evita chuvas e calor excessivos

Clique www.dcomercio.com.br/logo/ para ler a íntegra das notícias abaixo:

Casa do presidente argentino Néstor Kirchner em Santa Cruz é alvo de confuso atentado Instituto Butantan competirá no mercado mundial de vacinas contra gripe a partir de 2008

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Detector de relâmpagos

Acima, tecnologia para caminhar sobre as águas. Ao lado, calçadas 'rolantes', mais confortáveis

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F AVORITOS

o fim de 1900, a Hildebrands, uma companhia alemã de chocolate da época, lançou uma série de postais que mostravam como seria a sociedade no novo milênio. Os postais passaram a circular em 1901 e a utopia era de que em 2000 as casas (e não seus moradores) se mudariam, deslizando por trilhos; as cidades seriam protegidas por imensos telhados para evitar a chuva e as enchentes e seria possível andar sobre as águas ou voar com asas individuais. Os utópicos da Hildebrands previram até a invenção da TV em 2001: uma projeção de imagem na parede.

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G @DGET DU JOUR

O jornal norte-americano The Wall Street Journal dedicou uma matéria ao problema da proliferação das colônias de formigas sob o calor brasileiro. Se o aquecimento global é um problema para os humanos, diz o jornal, para as formigas urbanas a aclimatação é tão fácil que elas ficam superativas e "podem desnudar uma árvore cítrica num dia". Mas as formigas não são vilãs. Na verdade, graças ao fenômeno, pesquisadores da Universidade de Indiana, nos EUA, estão estudando como o aquecimento global afetará o clima e a adaptação dos humanos. Sem "solução mágica" para combater a mudança climática, os cientistas aproveitam o que acontece com as formigas para encontrar alternativas para o futuro.

Polícia Federal cria terceiro turno para tentar reduzir filas de emissão de passaportes

Um ladrão de celulares foi capturado na Alemanha depois de cair no "golpe da cerveja", criado pela polícia e infalível num país de cervejeiros. Um policial da cidade de Neustrelitz, onde mora o ladrão, ligou para o número do celular roubado e se passou por organizador de uma promoção que premiava o dono do aparelho com um engradado de cerveja grátis. Animado, o ladrão deu o endereço completo para receber o prêmio. Minutos depois, o "felizardo" recebeu a visita dos policiais, que o prenderam em flagrante. C OMPORTAMENTO

Indiferentes aos prejuízos A resposta dos neurônios dos adultos com mais de 65 anos diante da perspectiva de perdas financeiras é sensivelmente menor do que a dos jovens, segundo estudo estudo publicado ontem no site da revista científica britânica Nature. Realizada na Universidade de Stanford (Califórnia), a pesquisa mostra que a diminuição da estrutura cerebral causada pela idade, influi no funcionamento do córtex cerebral pré-frontal nos adultos expostos a ganhos de dinheiro, deixando os mais idosos indiferentes à possibilidade de perdas financeiras. No entanto, quando se trata de lucro, os cérebros dos dois grupos apresentam níveis de estímulo elevados.


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DCARRO

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PROMOÇÃO

MINIATURAS

DCARRO POR AÍ

PARA COLECIONAR

Locadora japonesa usa veículo alternativo

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Campanha da Dayco estende-se até o final de setembro

abricante mundial de correias automotivas, a Dayco Power Transmission lançou este mês uma inédita campanha de vendas, tendo, como foco principal, o aplicador de seus produtos. Denominada “Dayco Tuning”, a promoção tem uma dinâmica muito simples: “Comprou, Ganhou”! Assim, para cada embalagem de correia dentada (sincronizadora) adquirida pelo consumidor, a empresa oferece, para colecionar, uma miniatura de carro. No total são 12 modelos disponíveis em suas lojas, 100% nacionais, que destacam, em suas embalagens, a bandeira do Brasil. A produção para esta promoção gerou 40 empregos diretos. As miniaturas estão disponíveis nas cores preta, azul, verde, branco, amarelo, vermelho e rosa. A campanha tem validade de 1º de abril a 30 de setembro. O mecânico encontrará as correias originais Dayco em todos os distribuidores da marca no País. Para

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identificar a promoção é necessário visualizar o selo oficial “Dayco Tuning” nas caixas de correias dentadas. A empresa conta, ainda, com canais exclusivos de divulgação dos produtos e promoções para seu público-alvo, ou seja, varejistas, equipes de venda e aplicadores. Somando-se a toda esta força de divulgação, a promoção “Dayco Tuning: Comprou, Ganhou” contará com um trabalho corpo-a-corpo diferenciado, pois motoqueiros especializados visitarão as principais oficinas das maiores cidades do País e premiarão, cada uma delas, com uma miniatura, além de entregar o material da promoção. Como veículo de comunicação on-line, a Dayco ainda dispõe do web site www.daycobrasil.com.br, que além de exibir todo o regulamento da nova promoção de miniaturas, proporciona ao internauta também um espaço reservado para dúvidas relativas à marca, produtos e promoções.

AUTODATA PROMOVE SEMINÁRIO EM SP

HONDA AMPLIA REDE EM TODO O PAÍS

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DE OLHO NO PAN 2007

Divulgação

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CAMINHÕES

IVECO TRIPLICA PRODUÇÃO

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liberando somente energia elétrica e vapor d’água. Além disso, a potência e a velocidade máxima do X-Trail FCV são as mesmas dos modelos movidos a gasolina. O uso do X-Trail FCV faz parte do Nissan Green Program 2010, anunciado recentemente pela empresa. O plano prevê a redução da emissão de CO2 e de outros gases, além da aceleração no processo de reciclagem de materiais.

iat, Ford, GM e Volkswagen estarão presentes no seminário que a Autodata realiza no próximo dia 21 de maio, das 8h30 às 18h no Hotel WTC, em São Paulo, e que tem por objetivo reavaliar as previsões que fizeram no final do ano passado para a indústria automobilística. Entre os temas em debate, o risco de gárgalos na área de produção, as eventuais ameaças às exportações decorrentes da relação cambial e o que fazer para aumentar a competitividade das montadoras e dos fornecedores de autopeças que atuam no mercado brasileiro.

Carro atrai até em miniatura. É nisto que a Dayco aposta com a sua campanha.

Iveco acaba de contratar mais 100 funcionários para aumentar a capacidade produtiva de seus modelos médios e pesados na fábrica de Sete Lagoas (MG). A montadora iniciou o ano produzindo apenas seis destes caminhões por dia, ampliou o volume para 15 em março, quando criou um segundo turno de trabalho, e a partir do próximo mês programa chegar a 21.

japonesa Nissan anunciou recentemente que uma empresa de transportes ao sul de Tóquio usará o X-Trail FCV (Fuel Cell Vehicle), movido a células de hidrogênio, para integrar sua frota de carros de aluguel. Esta é primeira vez que um veículo desse sistema é destinado para locação. As células de combustível não emitem poluentes, já que usam oxigênio e hidrogênio para reagir quimicamente,

"Vamos usar ao máximo nossa flexibilidade para atender aos clientes”, explica Angel Fiorito, diretor industrial da Iveco e responsável pela fábrica. “O mercado está forte, puxado principalmente pelo agronegócio”. A Iveco obteve crescimento de 49% no primeiro trimestre no segmento de caminhões médios e pesados, índice bem acima dos 8,3% registrado pelo setor como um todo.

e olho no PAN 2007, que acontece no Rio de Janeiro em junho e julho, a ExxonMobil Lubricants & Specialties criou uma campanha que incentiva a prática de esportes entre os seus consumidores, oferecendo brindes relacionados a uma das modalidades esportivas de maior importância e títulos conquistados dentro do cenário nacional: o vôlei. Ao adquirir lubrificantes Mobil e Esso na rede de postos da marca em todo o território nacional, os consumidores ganharão, entre outros itens, bolas e camisetas.

Honda Automóveis do Brasil planeja ampliar em 20% sua rede de concessionárias ao longo deste ano. A marca, que conta hoje com 90 concessionárias e 34 pontos-de-venda em 24 Estados e Distrito Federal, pretende, até o final de 2007, inaugurar 26 novos locais de comercialização. O objetivo da Honda é instalar novos pontos em regiões não atendidas atualmente, além de expandir a rede nas capitais e em cidades de médio e grande portes, aumentando a participação geográfica da marca no território nacional.

CUMMINS APROVA O B20 NOS EUA

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Cummins acaba de aprovar o uso de misturas de biodiesel em até 20%, o chamado B20, nos seus motores das séries ISX, ISM, ISL, ISC e ISB que rodam nos Estados Unidos. A aprovação vale para os motores que saíram das linhas de montagens a partir do ano de 2002, incluindo os fabricados este ano. O uso de combustíveis a partir do biodiesel continua crescendo nos EUA. Os estudos recentes prevêem que, em 2008, cerca de 1,2 bilhão de galões de biodiesel B100 serão produzidos naquele país.

Testes do biodiesel com a Ford Ranger

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eis picapes Ford Ranger estão participando de um teste de longa duração para definir parâmetros da política nacional de uso de biodiesel. As picapes da Ford vão percorrer 100 mil quilômetros com mistura de 5% de biodiesel, dentro do projeto conhecido como B5. O lançamento oficial deste programa de testes, liderado pela Ford, Petrobras, Unifacs e governo da Bahia, entre outros parceiros, aconteceu este

mês em evento realizado no Farol da Barra, em Salvador. De acordo com previsão do governo federal, o porcentual de 5% deste biocombustível deve se tornar obrigatório em alguns anos. O resultado desse teste prático, que será realizado em diferentes percursos na Bahia, será utilizado para verificar os efeitos nos motores atuais da mistura de 5% de biodiesel ao diesel comum.


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Nacional Empresas Tr i b u t o s Comércio Exterior

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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HOJE É O ÚLTIMO DIA PARA ENTREGAR DECLARAÇÃO

Não adianta alterar o horário se o limite de um atendimento por CPF permanecer. Elvira Carvalho, da King Contabilidade

Fotos: Ricardo Padue/AFG – 25/10/2007

Em São Paulo, o expediente dos postos de atendimento terá uma hora a mais do que os outros estados, já que serão abertos às 7 horas e fecharão às 17 horas. Os demais começarão a funcionar às 8 horas.

SUPER-RECEITA ESTENDE HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Tire suas dúvidas Hoje é o último dia para entregar a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

P

ago plano de saúde para a Unimed e o valor excede R$ 1 mil por mês. Posso abater essa despesa na declaração do Imposto de Renda? Pode ser deduzido o total dos valores das prestações mensais pagas para participação em planos de saúde que assegurem direitos de atendimento ou ressarcimento de despesas médicas, odontológicas ou hospitalares, prestado por empresas domiciliadas no Brasil, em benefício próprio ou de seus dependentes relacionados na Declaração de Ajuste Anual. A dedução pode ser usufruída pelo contribuinte pessoa física, quer o contrato de prestação de planos de saúde seja efetuado diretamente entre o participante e a empresa prestadora ou entre esta e a empresa empregadora do participante, desde que os pagamentos sejam desembolsados pelo contribuinte. A dedução a esse título é condicionada a que os pagamentos sejam especificados, informados na Relação de Pagamentos e Doações Efetuados da Declaração de Ajuste Anual, e, quando requisitados, comprovados com documentação contendo o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa. Posso declarar companheiro do mesmo sexo como dependente? Não há previsão expressa na legislação tributária que impeça considerar o companheiro do mesmo sexo que vive há

Megaestrutura, formada pela união da Receita Federal e da Previdenciária, inicia suas atividades na próxima quarta-feira mais de cinco anos com o contribuinte. Por outro lado, também não há regulamentação sobre o assunto. Por isso, orientamos que o contribuinte procure a Receita Federal para obter esclarecimentos. Prêmios de loterias com imposto retido na fonte podem ser restituídos? O IR retido na fonte oriundo de ganhos em loterias sofre a tributação de forma exclusiva ou definitiva, não sendo passível de restituição. Os ganhos líquidos deverão ser informados na ficha de "rendimentos tributados exclusivamente na fonte ou definitivos" em sua declaração de ajuste. Da mesma forma, não incidirá mais nenhum tributo sobre tal rendimento ou ganho. Os lucros decorrentes de prêmios em dinheiro obtidos em loterias, concursos desportivos em geral (exceto os de amortização e resgate das ações das sociedades anônimas), os prêmios em concursos de prognósticos desportivos e a distribuição, mediante sorteio, de benefícios aos aplicadores em títulos de capitalização (nos casos em que não existe amortização antecipada dos referidos títulos) são tributados exclusivamente na fonte à alíquota de 30%. Os benefícios líquidos pagos aos aplicadores em títulos de capitalização, mediante sorteio, nos casos em que há amortização antecipada dos referidos títulos, sujeitam-se à incidência do imposto de renda exclusivamente na fonte à alíquota de 25%. Os prêmios em dinheiro distribuídos por intermédio de jogos de bingo sujeitam-se à incidência do imposto de renda exclusivamente na fonte com alíquota de 30%.

Laura Ignacio

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S u p e r- R e c e i t a , que começa a funcionar na próxima quarta-feira, já traz mudanças para o contribuinte a partir de hoje. O horário de atendimento dos postos da Receita Federal será agora das 8 às 17 horas. Até então, o expediente era das 9 horas ao meio dia. Outra novidade é que, mesmo após o término desse horário, quem tiver senha deverá ser atendido. A alteração está prevista na Portaria n° 457/2007, publicada na última quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU). No Estado de São Paulo, a medida vale para a capital, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sorocaba e Suzano. A Superintendência

da Receita da 8ª Região, que controla o estado, informou que o horário em São Paulo será ainda maior: vai começar às 7 horas. O órgão só não esclareceu se haverá alteração na distribuição e no número de senhas ou de funcionários. Para Maria Helena dos Santos Alves, da Criativa Contábil, a expansão do horário será ótima. Mas ela lembrou que a demanda será maior, já que a nova estrutura vai unir a Receita Federal e a Previdenciária. Já a encarregada do departamento de legalização de empresas da King Contabilidade, Elvira Carvalho, não está tão empolgada com a alteração. Ela afirmou que hoje o atendimento diário está limitado a apenas um serviço por Cadastro de Pessoa Física (CPF) e que não adianta ampliar o horário se a regra continuar. "Temos vários clientes e cada um requer a realização de um serviço."

O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP), José Maria Chapina Alcazar, revelou que a Receita paulista treinou 400 novos servidores para atuar na SuperReceita. Ele também afirmou que o sindicato vai tentar extinguir o limite de atendimento por CPF e "lutar para que o custo da certificação digital, que permite aos contribuintes usufruir dos serviços da Receita sem comparecer aos postos, seja reduzido". Alcazar disse, ainda, que os bancos estão estudando uma forma de oferecer a certificação gratuitamente. Outra portaria, publicada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Secretaria da Receita Previdenciária (SRP) na última quinta-feira, estabeleceu quais serviços serão prestados nas Agências da Previdência Social (APS) a partir do dia 2: inscrição e atualização cadas-

tral; cálculo da contribuição previdenciária, em atraso ou decorrente de indenização; e acerto de guias de recolhimento de pessoas físicas. A portaria garante que até a próxima segunda-feira será publicado outro ato para disponibilizar 20% dos servidores para prestarem esses serviços. Os demais ficarão por conta dos postos da Receita. O INSS em São Paulo confirmou que, com o início das atividades da Super-Receita, pedidos, dúvidas ou problemas sobre recolhimento de contribuição por empresas deverão ser resolvidos nas delegacias da Receita Previdenciária. Algumas unidades já estão funcionando em endereço próprio, mas outras continuam dentro dos postos do INSS. Para saber mais sobre o funcionamento, basta ligar para 0800780191, de segunda-feira a sábado, das 7 às 19 horas.

Súmulas prontas para votação

A

s seis primeiras súmulas vinculantes do Supremo Tribunal Federal (STF) já estão prontas para serem votadas. Após a aprovação, todas as instâncias administrativas e judiciais terão de seguir o entendimento das súmulas. Os enunciados já divulgados, especialmente os tributários, são polêmicos. Mas, segundo o tribunal, eles serão alterados pelos ministros do STF. Uma das súmulas criticadas considera que a receita bruta, sobre a qual incide a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), é a "soma das

receitas oriundas do exercício das atividades empresariais". Para o advogado Luiz Roberto Peroba Barbosa, do escritório Pinheiro Neto Advogados, essa súmula não espelha exatamente o que foi julgado pelo STF. "Na decisão do Supremo, ficou estabelecido que a base de cálculo da contribuição é a receita da venda de bens e serviços. O enunciado, como está, abre brecha para que outras receitas sejam consideradas base de cálculo da Cofins ", explica. Quanto à súmula que diz que a majoração da alíquota da Cofins, de 2% para 3%, é

constitucional, Barbosa é ainda mais crítico. "O plenário ainda não decidiu sobre isso", diz. Trabalho – Das duas súmulas trabalhistas, gera discussão a que determina que "compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho". Para a advogada Regina Célia Bisson, do Araújo e Policastro Advogados, esse enunciado está equivocado porque a Justiça do Trabalho não tem competência para entrar com ação contra a Previdência Social. "Além

disso, a Previdência não responde por danos morais ou materiais, mas por benefícios previdenciários e securitários decorrentes de acidente de trabalho." (LI)


DCARRO

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AS VANTAGENS DO ALUGUEL Muitas locadoras disponibilizam motoristas particulares, veículos 4x4, carros blindados e ainda acessórios ANDERSON CAVALCANTE Pablo de Sousa

CONCORRÊNCIA

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uitas vezes você se depara com situações em que necessita viajar e seu carro não está em plenas condições de pegar estrada ou, ainda, surge uma reunião inadiável justo no dia em que seu carro não pode rodar por causa do rodízio municipal de veículos. Hoje em dia, casos como estes podem ser resolvidos com uma rápida visita a uma das mais de 1.900 locadoras de automóveis do País. A concorrência entre as várias empresas do ramo proporciona preços bem acessíveis e vantagens interessantes para os usuários que podem escolher entre carros com motor 1.0, sedans de luxo, utilitários, vans - verifique se sua carteira de motorista permite a condução deste tipo de veículo. Muitas locadoras disponibilizam motoristas particulares, veículos 4x4, automóveis blindados ou ainda, pagando um pouco mais, estes mesmos modelos equipados com arcondicionado, GPS, cadeiras para transporte de bebês e outros acessórios. Vale lembrar que, em muitos casos, alugar um carro é mais vantajoso do que utilizar um táxi. Um modelo popular locado por 24 horas, por exemplo, custa em torno de R$ 75 e ficará à sua disposição o dia inteiro. Já a corrida de um táxi, do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, até a região da Praça da Sé fica acima deste valor. Segundo o diretor de Marketing e Franquias da Avis que detém 6% do mercado de locação de automóveis, Luiz Antonio Cabral, os carros populares são os mais requisitados pelos seus clientes. "Já a solicitação de ar-condicionado, quente ou frio, varia de acordo com a região, travas elétricas são itens padrão, racks e cadeiras de bebês estão disponíveis em todas as nossas lojas. Nos casos de blindados ou veículos especiais, como carros com características offroad, superesportivos, motos e caminhões são disponíveis para contratos de longo prazo". Para o executivo, a procura pela locação de veículos não acontece apenas em circunstâncias eventuais. "Cresce muito, também, o número de pessoas físicas que se utilizam da locação de automóveis no dia-a-dia, seja quando está fora de seu domicílio de origem, ou mesmo em seu local de

CENTRAL DE RESERVAS A

"Rent a car", "aluguel de carros". No idioma de Shakespeare, ou no de Camões, locadoras buscam clientes, já obedecendo à Lei Cidade Limpa.

residência", explica Cabral. Mas nem todas as empresas enxergam o assunto da mesma forma. "Pessoas físicas utilizando automóveis locados no dia-a-dia, ainda representa um número muito pequeno, pois as vantagens não são tão grandes. O que acontece são pessoas de fora que vêm passar um ano ou pouco mais ou pessoas que irão mudar de país dentro de um prazo próximo e preferem não adquirir um veículo", declara o diretor Comercial da Hertz, Helio Netto. Líderes - De origem americana, a Hertz é líder mundial em locação de veículos e briga no Brasil pelo segundo

lugar com participação entre 6,5% e 7% do mercado com 97 lojas - 35 em aeroportos - e está presente em 63 cidades. Helio Netto explica que o brasileiro prefere locar modelos que ele já está acostumado, sendo assim a procura para locação acaba acompanhando o perfil de vendas de veículos com maior procura para os populares, como Gol e Palio disputando a primeira colocação. "Mas nosso mix de frota é variado, provavelmente, hoje, um dos melhores do Brasil. Como estamos presentes em todo País, mantemos veículos 4x4 em regiões específicas de maior procura, mas dependendo do prazo e da

aceitação de custos, podemos providenciar o transporte de nossos veículos de uma região para outra. Temos também uma preocupação de possuir sempre veículos para pessoas com necessidades especiais". A Localiza, que detém 20,5% do mercado de locação de veículos, se destaca também como a maior rede de agências de aluguel de carros da América Latina, e possui, atualmente, mais de 300 agências distribuídas nas principais cidades e aeroportos de nove países. No Brasil, conta com mais de 45 mil carros disponíveis para locação e oferece para seus clientes um programa de fidelidade, onde ele

acumula pontos em suas locações e troca por diárias grátis. O Programa Fidelidade Localiza possui, atualmente, mais de um milhão de clientes. Outro diferencial da Localiza é que o cliente pode parcelar em até 10 vezes o valor do aluguel do carro através do seu cartão de crédito. Com status de maior locadora de veículos da Europa, a Europcar tem apostado na implementação um plano de ações para trazer ao mercado local todos os benefícios e serviços oferecidos em outros países, como parcerias com operadoras de cartões de crédito (MasterCard e Diners), e também com a rede de hotéis Accor.

Ao longo do ano a empresa espera anunciar novas parcerias. A Unidas, segunda maior em locação de automóveis no País, oferece serviços de locação também em outros países devido a uma parceria com a Auto Europe - um broker que tem parcerias com diversas outras locadoras de automóveis em 190 diferentes países e que atende todos os clientes da Unidas no exterior. Tecnologia - A Movida Rent a Car, empresa do Grupo Itavema e Tegma Logística, inaugurou sua primeira loja em São Paulo há poucos meses e como

diferencial ofereceu uma solução para viajantes em situações de negócios, lazer e para terceirização de frotas equipando seus veículos com GPS. "Nosso principal objetivo é trazer comodidade e tecnologia com conteúdo aos nossos clientes, que não precisam mais ter receio de alugar um carro por medo de se perder em uma cidade nova. Com o navegador GPS da Airis, reforçamos aos usuários que a locação de veículo é um meio mais cômodo e econômico de se locomover em viagens corporativas ou lazer", explica Lucila de Castro Abreu, diretora da Movida que conta com mais de 12 lojas no Brasil.

Mobility não possui frota própria e atua como uma central de reservas pelo site www.mobility.com.br, em parceria com várias empresas como a Hertz, Avis, Dollar, Europcar, Sixt, Elite e outras, dando ao cliente interessado em alugar um veículo no Brasil ou no exterior a oportunidade de pesquisar os preços e escolher sempre a melhor condição. Segundo Oskar Kedor, diretor da Mobility, há todo tipo de pedido de locação, desde modelos econômicos e de luxo, como Porsche e Ferrari, até de carro com motorista para uso no exterior. Entre os acessórios mais solicitados para essas locações em época de inverno estão as correntes de neve, pneus especiais e rack de ski. Outra vantagem da central de reservas é a fácil localização de veículos especiais. "A Mobility oferece desde esportivos até 4 x 4 e conversíveis. Nestes casos, o cliente pode escolher e confirmar o carro, recebendo informações detalhadas como cor, quilometragem rodada etc. "Também aluga motos, motorhomes, helicópteros e aviões. Só não trabalhamos com carros antigos e caminhões", explica Oskar.


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TRAJETÓRIA

FUSCA, PIONEIRO NA HISTÓRIA DO SETOR

A locação de automóvel começou no centro de São Paulo, nos anos 50. A iniciativa partiu de revendedores de usados.

aluguel de automóveis no Brasil data dos anos 50, mesma época em que as montadoras começaram a produzir no País. Circulavam pelas nossas ruas modelos como o Fusca, Dauphine, DKW, Aero Willys e Simca. Os primeiros negócios surgiram na região central de São Paulo, onde alguns empresários de revendas de carros usados começaram a alugá-los como atividade suplementar. Foi justamente um destes revendedores, o empresário Adalberto Camargo, que vislumbrou na locação um negócio promissor. O momento, conforme documento da Abla sobre a história do setor, era favorável para este tipo de investimento. A atividade econômica crescia e o País precisava de meios de transporte. Em 1956, Camargo associou-se a empresários de outros setores em busca de financiamento para fundar a Auto Drive S.A. Indústria e Comércio, a primeira empresa criada exclusivamente com esta finalidade. O Fusca foi pioneiro nesta história. Foi

Milton Michida/Digna Imagem

ALZIRA RODRIGUES

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com ele que a nova empresa iniciou suas atividades, atendendo clientes brasileiros que, em viagens ao exterior, tinham tomado conhecimento das conveniências da locação. A partir desta iniciativa de Adalberto Camargo, começaram a surgir outros interessados no setor. Vale notar,

porém, que de início foram inúmeras as dificuldades, em função da concorrência predatória e do desgaste dos veículos diante das péssimas estradas da época, ainda piores do que as atuais. Na metade da década de 60, a atividade teve um grande impulso ao importar a

experiência norte-americana e começou a se profissionalizar. Foi quando surgiram os contratos feitos com empresas que utilizavam frotas, gerando o aluguel a longo prazo. Nos anos 70, com a chegada das empresas de leasing financeiro, foi possível alavancar o desenvolvimento das locadoras, já que elas viabilizaram financiamentos em períodos maiores. Com o lançamento do carro a álcool, no final dos anos 70, as empresas do setor passaram a utilizá-lo em larga escala, ajudando a divulgar o produto por todo o País. O aluguel de automóvel, então, já era uma atividade consolidada no Brasil e começaram a aportar por aqui as redes internacionais. Por conta desta novidade, as empresas nacionais também passaram a formar redes, utilizando o sistema de franquia. A locação de veículos ampliou-se consideravelmente. Neste panorama de expansão, surgiu a necessidade de se formar uma associação para defender os interesses do setor e profissionalizar a atividade. A Abla foi criada no dia 30 de março de 1977.


São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007 efetuada conforme a necessidade do locatário: tempo, quantidade, modelo e opção de monitoramento. Mas engana-se quem pensa que a única vantagem da terceirização é, em especial, a redução de custos. Os benefícios são muito maiores, especialmente o fato de o empresário poder concentrar esforços exclusivamente em seu negócio, agilizando o escoamento da produção. Sazonalidade - Empresas que trabalham com produtos de distribuição sazonal, com maior demanda em épocas específicas do ano, também têm na locação boa alternativa, ressalta Donzelli. A explicação é simples: optar por veículos alugados evita depreciação e ociosidade dos caminhões em períodos de menor circulação, reduzindo gastos com a manutenção de uma frota inativa. Outra estratégia é a renovação de frotas antigas por meio do aluguel. Diversos países utilizam a locação de caminhões em larga escala e por isso hoje representa um mercado com grande potencial de crescimento, cultura que aos poucos vem sendo incorporada no Brasil. O presidente da Abla cita como exemplo de locadora, isentando o empresário de demanda o setor da construção civil qualquer preocupação nesse sentido. que, diante do alto custo dos Paulo H. Bonilha, sócioequipamentos envolvidos e prazos de proprietário da Lacatruck, explica que obras, já não investe na compra de a empresa só trabalha com locações caminhões, peças, na contratação de de longo prazo, 24 meses no mínimo, mecânicos e em treinamento de e o valor varia de acordo com a pessoal. necessidade do locatário: “Nós Mas por aqui trabalhamos Divulgação um porém assim, mas atravanca o conheço desenvolvimento empresas que da atividade, o alugam aspecto cultural: caminhões por muitos prazos menores, empresários inclusive por ainda vêem o dia”. caminhão como patrimônio. Voando - Do Prestadora desse chão para o céu, tipo de serviço, a o fretamento de Lacatruck, aeronaves de asa instalada no fixa (aviões) e bairro paulistano rotativas de Vila Maria, (helicópteros) no loca caminhões e Brasil já se veículos constitui em comerciais, como solução concreta vans, picapes e de transporte furgões, há 19 executivo, e há anos. Lá são anos faz parte da oferecidos, Eduardo Uchôa Costa, da Líder agenda dos basicamente, homens de caminhões de quatro categorias: leve, negócios, das grandes empresas e médio, pesado e carretas, sempre corporações. A afirmação é de equipados com carrocerias Eduardo Uchôa Costa, diretor de compatíveis ao produto a ser fretamento e gerenciamento de transportado, e à necessidade do aeronaves da Líder Aviação, de Belo cliente. Todos os encargos – Horizonte, MG, a maior empresa de licenciamento, seguro e custo de aviação executiva da América Latina, manutenção – ficam por conta da há 48 anos no mercado. Atualmente

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fixa a cobrança é feita por quilômetro rodado, e no da rotativa por tempo: “Os valores relacionados ao fretamento de uma aeronave não podem ser comparados aos preços de passagens aéreas em companhias comerciais, já que o serviço está relacionado à exclusividade, praticidade, privacidade, sofisticação e qualidade”.

conta com 1,2 mil funcionários e abrangência mundial. No ano passado seu faturamento chegou à casa dos R$ 390 milhões, 15% de crescimento sobre 2005. Costa explica que qualquer pessoa pode alugar um avião ou helicóptero e pelo prazo que necessitar. Basta ligar do DDG 0800 oferecido pela Líder, ou mesmo enviar solicitação via e-mail ou site. O preço variará de acordo com a disponibilidade da aeronave e a distância contratada. No caso da asa

Comparativo - Mas o que é mais vantajoso: alugar ou comprar um desses “brinquedos”? Nas contas de Costa só vale a pena desembolsar grana na aquisição se a aeronave voar mais de 35 horas no mês. “Menos que isso não compensa. Os custos fixos, que englobam tripulação, seguro, angaragem, inspeção calendárica, são muito altos”. Embora a empresa ofereça o serviço de locação para qualquer lugar do mundo, 90% dos vôos acontecem no Brasil, dos quais 85% no Centro-Sul. Os vinte equipamentos, dentre jatos e turboélices, que compõem a frota da empresa voam, em média, 600 horas a cada mês. Os modelos disponíveis para aluguel podem ser classificados em algumas categorias com muitas opções dentre elas, mas que englobam as principais: jato – aeronave a jato-turbina –, turboélice – bimotor pressurizado – e pistão – monomotor ou bimotor. Quando o assunto é helicóptero pode ser o monoturbina e o biturbina. A Líder oferece, ainda, outros serviços: aeromédico, mais conhecido como bed to bed, em que o paciente é transportado do hospital para casa e vice-versa, e gerenciamento, no qual o cliente compra o equipamento e a empresa gerencia com todos os benefícios de frotista.


OPINIÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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A CONSCIÊNCIA DA

DEMOCRACIA nossa novel democracia está em frangalhos. Agora, a Operação Hurricane alcançou o Poder Judiciário. Os poderes Executivo e Legislativo desde há muito estão desmazelados e expostos à vista de todos desde o advento do PT ao poder. A corrupção do Poder Judiciário, porém, é muito grave para a democracia. Solzhenitsyn, quando lhe foi concedido o Prêmio Templeton, em 1.983, falando do século que terminava, disse que "as falhas da consciência humana, privada da sua dimensão divina, foram um fator determinante dos maiores crimes deste século" (in National Review, de Julho-83, pág. 874). É o mesmo diagnóstico que faz Hannah Arendt, analisando o século XX: "É como se a humanidade se houvesse dividido entre os que acreditam na onipotência humana e os que reconhecem a falta de qualquer poder, como a principal experiência da vida" (Origens do Totalitarismo, pág. 11). Cabe perguntar se a crise moral do poder totalitário, que assolou a Europa durante o século passado, não terá contagiado o mundo; se não terá aparecido uma doença semelhante, na América: governar como se Deus não existisse; o laicismo ateu; o esquecimento do divino, na vida pública; a democracia auto-suficiente. O totalitarismo e o comunismo do século que passou já se foram. Mas, porque sumiram? O que aconteceu? Pode ser difícil descobrir o papel definitivo que a consciência de muitos teve nos atos históricos e complexos da derrota do III Reich e da queda do muro de Berlim; entretanto, a vitória foi da consciência dos cidadãos, que pôs término a tanta barbárie.

A

consciência é a pedra na qual se esboroa o poder totalitário, quando nela tropeça. A liberdade das consciências é inviolável, pois ela é o autêntico alicerce da democracia. Ninguém deve dizer: a minha consciência chama-se Chaves, Fidel, Lula ou Morales. Göring, o grande Marechal de Hitler, dizia: "Eu careço de consciência! A minha chama-se Adolf Hitler!". O homem não pode prescindir da sua consciência. Quando a consciência é posta de lado, na vida pública, aparece imediatamente a tirania, a força política todo-poderosa, estúpida e prepotente, que destrói, arruína os povos e arrasa os valores da civilização. Hitler dizia: Eu liberto o homem da constrição do espírito (...) das sujas e humilhantes auto-aflições da chamada consciência moral, uma quimera (Th. Schieder, Hermann Rauschnings Gesprache mit Hitler als Geschichtsquelle, nota 25, pág.19). A democracia pressupõe a transparência dos poderes, junto com o controle dos mesmos. Os poderes estão subordinados ao Direito. Daí que toda ditadura comece sempre aferrando o Direito. Aparece então o culto do ditador, massas puxadas pelo cabresto, que não ouvem à sua consciência pessoal, sendo oportuno perguntar: a

A Escreva para doispontos@ dcomercio.com.br

G Quando a consciência

é posta de lado na vida pública, aparece imediatamente a tirania. G Se o Judiciário

descambar, todo o sistema cairá. Resta, agora, corrigir com rapidez e energia a fenda aberta no Judiciário.

esquerda populista sul-americana não estará impondo sorrateiramente o endeusamento dos seus caudilhos? A democracia exige não se deixar iludir pelos caudilhos libertadores, mas ouvir sempre e em primeiro lugar à própria consciência pessoal e proteger os institutos democráticos que são como os seus alto-falantes. E a consciência dos cidadãos se exprime publicamente, nas democracias, através de dois importantíssimos institutos jurídicos, que são: os princípios fundamentais, explicitados nas Constituições, e o Poder Judiciário que é o seu principal defensor. Quando não se respeitam os princípios fundamentais, a democracia perece, porque já a tirania campeia à solta. E o bastião dos princípios fundamentais é o Judiciário. Se o Judiciário descambar, falsear o seu papel, "todo o sistema cairá em paralisia, desordem e subversão. Os poderes constitucionais entrarão em conflitos insolúveis, os direitos constitucionais ruirão por terra e da organização constitucional, do seu caráter, das suas funções, das suas garantias apenas restarão destroços". (Oração aos Moços, de Ruy Barbosa). arece oportuno, dada a iminente chegada de Bento XVI ao Brasil, terminar estas linhas com palavras dele: "Consciência significa, dito muito simplesmente, o homem reconhecer, a si próprio e aos outros como criação, e respeitar no homem o seu Criador. Isto define os limites de todo poder, ao mesmo tempo em que marca o caminho. Neste sentido, persistir na importância da consciência segue sendo a premissa fundamental e o centro mais profundo de todo o controle do poder. Quando essa realidade intimíssima não é a que rege, já não se pode falar de um verdadeiro controle de poder, mas somente de equilíbrio de interesses, em que o homem e a sociedade ficam reduzidos a um modelo escolhido: bom é aquilo que se impõe, existir significa se impor. O homem não vive já como criação, mas como produto da escolha (...). Temos necessidade, pois –termina dizendo-, de pessoas que resistam, como testemunhas, junto da frágil consciência; que encarnem o poder da sua importância e, perante todo abuso que se faça ao homem, protestem compartilhando só a dor dos oprimidos, pondo-se da parte de quem sofre". (Joseph Ratzinger, Igreja, Ecumenismo e Política, pág. 188). Resta, agora, corrigir com rapidez e energia a fenda aberta no Judiciário. Este é o apelo dos bacharéis, dos cidadãos da República.

P

FÉLIX RUIZ ALONSO É ADVOGADO ADVOCACIA@RUIZALONSO.COM.BR

PAULO SAAB A VOZ DOS JOVENS enho pesquisado entre meus alunos universitários e entre estudantes do ensino médio em escolas da Rede Pública e da particular, onde faço palestras sobre cidadania, educação e política. Coleto a opinião dos jovens sobre ações que, segundo eles, ajudariam a melhorar o Brasil. O material de retorno estou coletando para montar um painel no site do Instituto da Cidadania Brasil (www.institutocidadania. org.br). Para os leitores deste espaço antecipo algumas considerações sobre o que nossa juventude - no caso, estudantes do primeiro ano universitário - diz ser o mais importante para nosso país evoluir. Carlos: maior investimento em educação, diminuição do Estado e investimento em infra-estrutura. Luciano: ensino grátis e obrigatório para todos, lei que obrigue governante a ter formação universitária, de preferência em Economia, austera política de eliminação de pobreza, com seriedade e honestidade por parte dos governantes. G.Salgado: Seriedade, investimento na educação básica e reforma tributária. Thami: políticos legislando em função das necessidades da população, ou seja, seus "chefes", investimento em educação e informação para a população conhecer partidos e candidatos esaber em quem votar. Karina: conscientizar a população de que a educação é essencial para o crescimento e desenvolvimento de um país, investimento em Cultura (só assim as pessoas começarão a conhecer a essência do Brasil) e que os políticos voltem seu olhar para o coletivo (não é justo que parte da população seja esquecida!).

T

Charles: Novo regime militar, serviço militar estritamente obrigatório, tolerância zero para crimes de qualquer gênero, maior investimento em defesa, segurança e educação. Caio: conscientização eleitoral, atitude efetiva do povo contra a corrupção, programas de assistência social através de ONGs que promovam esportes. Sthefanie: Criar e fortalecer o sentimento de Pátria/Nação, unindo nossos valores, princípios e cultura, ter uma sociedade mais informada sobre a situação política, social e econômica do País e formar uma sociedade apta a gerar sua renda. Juliana: entender mais sobre como nosso país funciona, pensar na melhoria coletiva e não só em si próprio, maior politização e interesse pelo que acontece no País. Gabriel: melhoria de nossas escolas, para que os jovens comecem a criar mais opinião sobre a situação e o povo acabe com o conformismo. só uma pequena amostra do que vem por aí. Peço socorro aos sociólogos, antropólogos, psicólogos e professores de português para que a missão seja cumprida a contento. E o Brasil ganhe com isso. São os nossos jovens em formação! De há muito constato o pouco conhecimento crescente da língua pátria e a apatia pela informação. Acredito, ainda, que é por aí mesmo: a educação é o único caminho para podermos de fato melhorar o País.

É

PAULO SAAB É JORNALISTA PSAAB@UOL.COM.BR

G É por aí:

a educação é o único caminho para melhorarmos de fato o País.

FALE CONOSCO E-MAIL PARA CARTAS doispontos@dcomercio.com.br E-MAIL PARA PAUTAS editor@dcomercio.com.br E-MAIL PARA IMAGENS dcomercio@acsp.com.br CENTRAL DE RELACIONAMENTO E ASSINATURAS 3244-3544, 3244-3046 , Fax 3244-3355 E-MAIL PARA ASSINANTES circulacao@acsp.com.br PUBLICIDADE LEGAL 3244-3626, 3244-3643, 3244-3799, Fax 3244-3123 PUBLICIDADE COMERCIAL 3244-3344, 3244-3983, Fax 3244-3894


CURIOSIDADE

ONDE

SURGIU O PRIMEIRO TÁXI? Antigamente, no Brasil, o que hoje chamamos de táxi era conhecido como "carro de aluguel" ou seja, locado

ANTONIO FRAGA

D

ez anos que Gottlieb Daimler registrou a invenção do automóvel, em janeiro de 1886, surge em Sttuggart, Alemanha, o primeiro táxi. Há quase 111 anos, exatamente no dia 28 de junho de 1896, empresário do setor de transporte de passageiros, Friedrich August Greiner, encomendou à Daimler uma "carruagem" modelo Victoria, equipada com motor monocilíndrico de 1,1 cavalos de potência máxima, para usar no transporte de passageiros. Essa "carruagem" era semelhante às que o empresário dispunha, puxada por cavalos. O modelo foi entregue em maio de 1897. Ele era equipado com com taxímetro e tudo. Mas não há informação de como este funcionava. Começo difícil - O táxi rodava diariamente cerca de 70 km, muito mais que os veículos puxados por cavalos tinham condições de atender. O modelo dispunha de pneus de borracha maciça, vidros e capota de lona, removida no verão. No inverno, havia até aquecimento usando-se lenha. Mas a aceitação não foi imediata e muitos clientes ainda preferiam o veículo puxado por animais. A grande maioria morria de medo das "altas" velocidades atingidas pelo veículo. Aos poucos, o receio foi caindo e, em 1899, o empresário encomendou mais sete unidades, que tiveram o motor melhorado para dois cilindros, com 8 cavalos. Isto levava o táxi à "estonteante" velocidade máxima de 24 km/h.

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Distritais DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

3 O movimento caiu entre 40% e 50%. Queremos a volta de pelo menos 50% das linhas circulares. Chalita Saade, do Clube dos Lojistas do Ipiranga

ACSP Leonardo Rodrigues/Hype/08-03-2007

Rafael Hupsel/Luz

Del Valle, do Tatuapé, Stockler, do Centro, Larissa e Pela, da Comissão de Política Urbana da ACSP, Calderón, do Jabaquara, Gérson Gomez, do Conselho Municipal de Política Urbana, e Napoleão de Abreu, conselheiro da casa, em visita ao Expresso Tiradentes

Ex-Fura-Fila liga a região central da cidade ao bairro do Sacomã

IPIRANGA PEDE A VOLTA DOS ÔNIBUS A RUAS COMERCIAIS

55 anos

Abertura do Expresso Tiradentes mudou itinerário de linhas. Comissão da ACSP visitou o novo transporte.

de história

André Alves

obras ainda não estão completamente concluídas, as estações são muito distantes umas Expresso Tiraden- das outras", disse Marcelo Flotes (ex-Fura-Fila e ra Stockler, superintendente Paulistão), inau- da Distrital Centro. O dirigengurado há menos te acredita que o Expresso inde dois meses, já é alvo de dis- fluirá positivamente no cocussão. De acordo com comer- mércio do Centro, devido à faciantes do Ipiranga, o movi- cilidade no acesso. Para o superintendente da mento em seus estabelecimentos caiu em até 50% por causa Distrital Jabaquara, Fernando do cancelamento e do remane- Calderón, o Expresso se destajamento de rotas de algumas li- ca por ser rápido e não enfrennhas de ônibus municipais e tar congestionamentos. "Os intermunicipais. Os coletivos comerciantes terão de se reesnão passam mais pelo centro t ru t u r a r. M u i t a s g r a n d e s comercial, diminuindo o mo- obras, infelizmente, trazem vimento no comércio. Muitos prejuízos ao comércio. Isso fecharam as portas e outros aconteceu no Jabaquara quando houve a construção do mepensam em mudar de região. Na opinião do superinten- trô", afirmou. "Temos de valodente da Distrital Ipiranga, rizar o Expresso Tiradentes, que é uma obra fanGenne Clever Alves Rafael Hupsel/Luz tástica, mas sem esSanches, a mudanquecer do comércio ça nos itinerários, local, que é a alma do que agora entram bairro. Deveriam cono Terminal Sacolocar algumas linhas mã, prejudicou o de ônibus para atencentro comercial do der as principais bairro, "A supresruas comerciais, cosão dessas linhas mo a Silva Bueno", prejudicou tanto os completou José Garmoradores, que firis Del Valle, supecaram sem transrintendente da Disporte nas vias cotrital Tatuapé. m e rc i a i s , c o m o o SPTrans - Na anácliente que vem de Como as obras lise do diretor operaoutras regiões. A ainda não cional da SPTrans, confirmação é de estão Stanislav Feriancic, que oito lojas já fe- concluídas, as as dificuldades exischaram", disse. tem, mas aos poucos O mesmo cenário estações são estão sendo superade prejuízos foi con- muito firmado pelo presi- distantes umas das. "Já fizemos mais de 20 alterações em dente do conselho das outras. itinerários de ônideliberativo do CluMarcelo bus, pré-embarque be dos Lojistas do Stockler em todas as estações Ipiranga, Chalita e alteração da velociS a a d e . " O m o v idade de 40 km/h pamento do comércio no Ipiranga, após a inaugura- ra 50 km/h. Continuaremos ção do Expresso Tiradentes, estudando novas sugestões caiu entre 40% e 50%. Quere- para melhorar a circulação". O vice-coordenador da Comos a volta de pelo menos 50% das linhas circulares". Chalita missão de Política Urbana da já sente os primeiros reflexos ACSP, Antonio Carlos Pela, em sua loja de roupas, instala- classificou as instalações como da há 45 anos na rua Silva Bue- bonitas, amplas e bem projetano. "O faturamento caiu pela das. "A CPU acompanhará tometade. Se não tomarem algu- dos os projetos que envolvem ma providência rápida sere- modificações urbanísticas na mos obrigados a demitir ou fe- cidade, e o Expresso Tiradentes é um deles. É uma obra de char as portas", disse. Visita - Durante visita ao Ex- primeiro mundo", disse. A arquiteta do comitê técnipresso Tiradentes, sexta-feira, realizada por superintenden- co da CPU, Larissa Campagtes de distritais e membros da ner, complementa: "É uma Comissão de Política Urbana obra muito bem feita no senti(CPU) da ACSP, a polêmica do construtivo. Os materiais continuou. "O sistema possui utilizados na construção, os muitas vantagens, como esta- amplos espaços com boa iluções limpas, bem sinalizadas e minação e ventilação natural um comércio interno organi- são pontos bastante favorázado. No entanto, como as veis", afirmou.

O

Rafael Hupsel/Luz

A

Distrital Ipiranga comemora este ano o seu 55º aniversário, se destacando pela defesa da livre-iniciativa e como porta-voz dos comerciantes e empresários da região junto aos órgãos governamentais. Apesar das conquistas, a distrital tem pela frente muitos desafios, como participar da discussão pela volta das linhas de ônibus circulares que passam pelo centro do Ipiranga, prejudicadas pela inauguração do Expresso Tiradentes, além da revitalização de importantes ruas comerciais, como a rua Silva Bueno. Segundo o superintendente da Distrital Ipiranga, Genne Clever Alves Sanches, estar à frente da entidade em seus 55 anos é uma grande satisfação. "A distrital está inserida no contexto histórico do Ipiranga, tanto pelos seus eventos cívicos como pela lu-

ta pelos interesses do bairro", afirmou. Sanches é o 21º superintendente da distrital, fundada em 12 de fevereiro de 1952, quando era presidida por Áttio Natali Júlio Benelli. Prioridades - A Distrital Ipiranga terá como focos principais, nos próximos anos, fortalecer o Conselho da Mulher Empreendedora (CME) e oferecer linhas de apoio ao comércio para aumentar o número de associados, atualmente em cerca de 1100. "Nos preocuparemos também em fomentar o turismo cultural no bairro", disse. A população do Ipiranga orgulha-se de seus diversos pontos culturais, como o Parque da Independência e o Museu do Ipiranga. "Como subprefeito, pude constatar a força e o envolvimento da distrital na comunidade, sempre defendendo os direitos dos comerciantes", ressaltou Cássio Freire

Mooca à espera de parque

E

stá avançado o processo de descontaminação de uma área de 98 mil m², na Mooca (rua Barão de Monte Santo com Dianópolis), que pertence à Esso. A informação é do superintendente da Distrital Mooca, Antonio Viotto Netto, que se encontrou recentemente com o secretário municipal de Planejamento, Manuelito Pereira Magalhães Júnior, para pedir a agilização da construção, no terreno, do Parque Verde da Mooca.

"Entregamos um pedido ao prefeito Gilberto Kassab, pedindo a desapropriação assim que houver a descontaminação", disse Viotto. Ele acredita que são grandes as chances de se criar um parque arborizado no local. "A Cetesb informou, em relatório, que 90% do terreno está descontaminado", disse. Já está inclusa no Plano Diretor da Mooca a mudança de zoneamento da área, de industrial para Zona Especial de Preservação Ambiental (Zepam). (AA)

Genne Clever, superintendente: em defesa dos comerciantes

Loschiavo, subprefeito do Ipiranga. Como parte das comemorações pelo aniversário, foi realizado, sexta-

GIr Agendas da Associação e das distritais

Quarta

feira, um jantar no Clube Atlético Ypiranga. Participaram várias personalidades da região. (AA) Aeroporto como Pólo de Desenvolvimento Econômico e Social". Eventualmente, poderá ser questionado sobre os problemas do apagão. Às 12h30, na sede da ACSP, rua Boa Vista, 51/12º andar, Espaço Nobre de Recepções e Eventos (Enre).

Quinta

I Câmaras Internacionais - O

conselheiro da ACSP Hélio Nicoletti coordena reunião do Conselho de Câmaras Internacionais de Comércio, com a palestra do superintendente da Infraero Regional Sudeste, Edgard Brandão Jr., que falará sobre "O

I SP Chamber - O vice-

presidente da ACSP Alfredo Cotait Neto coordena reunião mensal do Conselho de Relações Internacionais da São Paulo Chamber of Commerce. Às 10h, na sede da ACSP, rua Boa Vista, 51/ 11º andar.

Agliberto Lima/DC

Primeira reunião de distritais

N

a primeira reunião ordinária das distritais, semana passada, foi apresentada aos superintendentes a coordenadora da Comissão de Meio Ambiente da ACSP, Maria José Ribeiro da Silva. Também foram discutidos assuntos referentes à lei Cidade Limpa e aos comitês técnicos de política urbana que funcionarão nas distritais. A reunião foi coordenada pelo vicepresidente Roberto Ordine.


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Nacional Tr i b u t o s Empresas Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Mais importante que atrair novos clientes é reter aqueles que representam alto lucro. Joaquim Almeida, Abrasel

OCUPAÇÃO HOTELEIRA BATE RECORDE

RESTAURANTES E BARES DA CAPITAL LANÇAM PRODUTOS ESTRATÉGICOS PARA GARANTIR FIDELIDADE

SUA MAJESTADE, O CONSUMIDOR. Divulgação

Tatiana Vicentini

F

idelidade. Eis a qualidade mais procurada em um cliente pela legião de empresas interessadas em superar a concorrência. Principalmente para os bares e restaurantes de São Paulo, já que só a capital possui 50 mil estabelecimentos do gênero. Para driblar a concorrência e atrair a clientela, a rede de restaurantes Pizza Hut SP lançou o Cartão Mais Pizza Hut, um cartão de fidelidade pré-pago, que é abastecido em reais, com créditos para os clientes consumirem em um dos 15 restaurantes da rede na Grande São Paulo. Em seu lançamento, o produto oferece carga dobrada a cada depósito feito, ou seja, o cliente ganha um bônus de 100% cada vez que carrega o cartão. O mínimo de crédito para a primeira carga é de R$ 20 e o consumidor recebe o cartão, que é gratuito, no momento em que o solicita em um dos restaurantes. O investimento no Cartão Mais Pizza Hut foi de R$ 1,1 milhão. A expectativa dos gestores é que o faturamento da rede de restaurantes apresente um incremento de 15% com o uso do produto. Tecnologia – O cartão possui um chip que possibilita a leitura e o acúmulo do crédito, como uma carteira eletrônica. Esse

Mais Pizza Hut: o cartão pré-pago lançado pela rede oferece bônus de 100% sobre o valor carregado. E o cliente ainda poderá recarregá-lo através da própria conta corrente pelo internet banking.

crédito, chamado de Hut Cash, pode ser feito nos restaurantes em leitoras de mão e, numa segunda fase, será também "carregável" através da internet, com a transferência de fundos diretamente da conta corrente do cliente para o cartão. A consulta de saldo e a recarga podem ser feitas nas unidades da rede. "O cliente terá a comodidade de um meio de pagamento prático e seguro, podendo adquirir novos Hut Cashes para o cartão quantas vezes quiser, sempre ganhando um bônus na carga", explica o diretor de comunicação da Pizza Hut, Reynaldo Zani. "Nosso objetivo é premiar e fidelizar

os clientes atuais, além de promover a atração de novos, uma vez que o cartão pode ser dado de presente, como os gift cards", lembra. Cheque – Com uma proposta diferente, mas com a mesma finalidade, fidelizar o cliente, a rede de restaurantes Galeto's lançou o Cheque Galeto’s. A cada R$ 15 consumidos, o cliente ganha um ponto de crédito. Quando acumular 20 pontos recebe – em casa – R$ 20 em Cheque Galeto's, para ser compensado no restaurante. Considerando que esse seja o valor do tíquete médio, significa que a cada 12 refeições o cliente ganhará uma de graça. "Pensamos em

algo fácil de ser atingido para estimular ainda mais nossos consumidores", diz o diretorexecutivo da rede, Paulo Sérgio Gala. Ele explica que com esta ação foram beneficiados clientes que já prestigiavam a rede e aumentou a freqüência dos que regularmente a visitavam. "Conseguimos reunir um grupo de clientes muito fiel, que mostrou-se interessado em compartilhar informações. Diariamente chegam aproximadamente cinco e-mails com sugestões de melhoria, dúvidas e elogios, o que antes do programa não ocorria”, afirma Gala. De acordo com o diretor

social da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/SP), Joaquim Saraiva de Almeida, em geral, entre 10% e 15% dos clientes geram mais de 70% dos lucros em cada estabelecimento. "Mais importante que atrair novos clientes é reter aqueles que representam alto lucro", afirma Almeida. Ele calcula que uma redução de 5% na fuga de bons clientes pode aumentar os lucros em até 85%. Almeida entende que operar um cartão de fidelidade apenas como uma ferramenta de descontos não agrega qualquer valor para a empresa. Para ele, essa modalidade apenas

acrescenta uma variável extra de custos. "Utilizando o cartão como um simples veículo de promoção, os varejistas atraíram mais clientes sensíveis a preço, e esses clientes tendem a ser menos lucrativos e menos fiéis”, diz Saraiva. O diretor da entidade afirma que os cartões de fidelidade são uma tendência entre os restaurantes de São Paulo. "Muitos estabelecimentos criaram cartões de bonificação para fidelizar sua clientela. Nós da Abrasel também realizamos estudos para lançar um prived label, mas ainda estamos na fase de pesquisa do mercado", afirma.

Marcos Peron / Virtual Photo

Recorde: setor hoteleiro comemora 9,6% de crescimento no último ano

´ HOTEIS Visita de Bento XVI eleva a ocupação das redes Sonaira San Pedro

A

média de ocupação dos hotéis paulistanos alcançou os 69,8% em março, o que significa um aumento de 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado e um crescimento de 7,85% se comparado com o mês de fevereiro. É um recorde na taxa de ocupação e que já deve ser superado no mês de maio, com a visita do papa Bento XVI, entre os dias 9 e 13. A expectativa é que nessa semana quase não haja vagas nos hotéis da cidade. Dos 50 mil apartamentos disponíveis no município, pelo menos 38 mil devem estar ocupados, o equivalente a 75% do total. A SP Turis, empresa de turismo e eventos da cidade de São Paulo, espera 240 mil turistas religiosos e 1,5 milhão de pessoas que participarão dos eventos. Conforme o assistente da presidência da SP Turis, Luiz Alves, esse público deve movimentar R$ 60 milhões, 35% a mais que o faturamento considerado normal no

período. "A hotelaria paulistana já vive um momento especial, que deve ser ainda mais beneficiado com a visita do papa", afirma Alves. As diárias também subiram: a diferença em reais que separa o mês de março de 2006 do de 2007 é de R$ 29,10, um acréscimo de 20,9%. "Esses números mostram que São Paulo está conseguindo ir além do turismo de negócios, atendendo também aos que querem diversão e lazer", diz Alves. O Ibis Expo é a unidade mais próxima ao Campo de Marte, onde será celebrada a canonização de Frei Galvão. "Há três semanas o hotel está totalmente ocupado", diz o gerente geral do estabelecimento, Marcos Nicodemus. O São Paulo Airport Marriott Hotel, próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, estima ocupação de 80% durante a visita do papa. "A demanda cresceu 9% no primeiro trimestre de 2007 e até o final do ano deve aumentar 18%", afirma o gerente geral do hotel, João Paulo Borges.


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

FROTA

A PREFERÊNCIA PELOS POPULARES O setor disponibiliza mais de 250 mil veículos em todo o País. Mais de 70% são modelos pequenos. ALZIRA RODRIGUES

O

s chamados carros populares, com motorização 1.0 e custo mais baixo, predominam na frota de 250.204 veículos do setor de locação. Eles representam 70,8% dos modelos oferecidos atualmente no mercado. Enquanto isso, os médios detêm uma fatia de 12,9% e os de luxo, 5,9%. Os 10,4% restantes são veículos utilitários e vans. Por marca, a divisão entre as três maiores montadoras do País é muito próxima. Volkswagen tem uma fatia de 32,7%, Fiat de 30,2% e General Motors de 30,1%. A Toyota vem ganhando espaço no setor, mas ainda tem participação pequena (2,9%). A idade média da frota caiu de 15 para 14 meses nos dois últimos anos. Segundo o presidente da Abla, José Adriano Donzelli, a renovação constante dos veículos disponibilizados pelas locadoras acontece por exigência do próprio mercado. "Ninguém quer alugar um carro com mais de um ano de uso. Mesmo no caso da terceirização, a grande maioria dos contratos, atualmente, é na faixa de 12 meses", informa.

Usados - A constante renovação da frota por parte das locadoras tem movimentado o

mercado de usados, principalmente os seminovos. Segundo Donzelli, algumas locadoras mantêm lojas próprias para revenda de seus veículos, mas não existe, atualmente, a preocupação de se atuar diretamente nessa área. O presidente da Abla diz que as locadoras não têm tido problemas em colocar seus produtos no mercado. "Pelo contrário, os próprios compradores descobriram que podem fazer bons negócios com o setor", diz Donzelli. "Afinal, nossos veículos têm origem e passam por manutenção severa. Isso acaba sendo um diferencial importante e, por isso, o carro de aluguel acabou tornando-se uma boa opção de compra". Com relação à manutenção, a maioria, segundo a Abla, utiliza serviços de terceiro. Quem aluga - Com relação ao perfil do usuário, verifica-se grande concentração na faixa de 25 a 45 anos (84% do total). Entre 21 e 24 anos são apenas 4% e acima de 45 anos, 12%. A maioria é profissional das área de engenharia (19%), arquitetura e construção (19%) e publicidade e propaganda (12%). Um dado curioso é que predomina o sexo masculino na contratação de carro alugado. As mulheres representam apenas 18% dos usuários.


São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

MIVEC?

Divulgação

tam ainda com sistema HBB (Hydraulic Brake Booster), que promove assistência na força de frenagem, e EBD (Electronic Brake-force Distribution), que libera eletronicamente mais pressão para as rodas traseiras quando o veículo se encontra com mais passageiros e/ou carga, evitando assim qualquer balanço da carroceria que possa comprometer a trajetória ideal. O Pajero Full ainda dispõe do sistema RISE (Reinforced Impact Safety Evolution), que melhor absorve os impactos frontais ou traseiros, além de possuir pedais e coluna de direção retráteis. Ainda para a proteção do "cockpit", a quarta geração do Pajero é equipada com air bags dianteiros com velocidade de abertura controlada eletronicamente, para responder de modo adequado aos eventuais impactos. Há também air bags laterais e "de cortina" (somente nas versões HPE) que protegem de colisões laterais tanto os ocupantes dos bancos dianteiros quanto da parte traseira. Na frente - Para que esta quarta geração do Pajero mantivesse as mesmas características dos anteriores para encarar todo o tipo de terreno, a Mitsubishi criou sistemas sofisticados e exclusivos com tecnologia de ponta, para garantir controle total do veículo e confiabilidade para superar os variados tipos de obstáculos. Contando com uma estrutura monocoque leve e extremamente rígida, o novo Pajero alia flexibilidade a uma maior resistência a torções, o que faz com que este verdadeiro 4x4 rode com muito silêncio e conforto no asfalto das grandes cidades. Somando-se à suspensão independente nas quatro rodas, provada e comprovada nas mais exigentes provas de resistência. O moderno sistema de tração

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O Pajero ficou mais elegante e confortável. Seus motores oferecem várias opções e o câmbio automático é uma das atrações do modelo que a Mitsubishi importa do Japão para o Brasil e que vendeu 12 mil unidades.

integral SS4 II (Super Select 4WD) permite a escolha de três modos distintos de tração, em que a troca pode acontecer com velocidades de até 100 km/h. Os motores ganharam mais força. Para o Brasil vêm apenas duas opções de motorização: uma a gasolina e outra a diesel. O a gasolina é um V6 de 3,8 litros, 24 válvulas, que produz 250 cavalos a 6.000 rpm e passa a ser equipado com o sistema MIVEC (veja o que significa e a função no Box ao lado). O torque é de 33,6 kgfm a 2750 rpm. Segundo o importador, o Pajero Full atinge a velocidade máxima de 200 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 10,8 segundos. Já a diesel, o motor é um 3,2 litros, quatro cilindros, 16 válvulas, que "despeja" 165 cavalos a 3.500 rpm. Com injeção direta "Common Rail" de alta pressão (veja mais uma vez o Box ao lado), o torque máximo de 38,1 kgf.m surge a 2.000 rpm. A velocidade máxima é de 174 km/h e vai de 0 a 100 km/h em 13,4 segundos. O Pajero Full 2008 tem câmbio automático INVECS II com Sports Mode seqüencial, que permite 20 combinações de marchas à frente.

MIVEC - Mitsubishi Innovative Valve Timing Electronic Control System, atua nos tempos de abertura e fechamento das válvulas de admissão. Este exclusivo sistema de abertura variável de válvulas, combinado com o controle de entrada de ar "Dual-Mode", otimiza o desempenho nos mais diferentes níveis de rotação, maximizando o torque e desenvolvendo maior potência, além de oferecer maior eficiência no consumo. Em baixa rotação, a diferença no duplo modo de abertura das válvulas (baixo e médio cursos) e o fluxo otimizado no interior do cilindro favorecem a estabilização da combustão, aumentando o torque sem prejudicar a economia de combustível e o controle de emissão de poluentes. Em alta rotação, ocorre o aumento do tempo de abertura das válvulas de admissão e o curso de abertura se expande, fazendo com que a massa de ar admitida seja incrementada. Isto melhora o rendimento volumétrico do motor e aumenta a potência proporcionalmente. O sistema de injeção Common Rail possui gerenciamento eletrônico. Uma ECU (Electronic Control Unit) recebe informações dos sensores e monitora todo conjunto, acionando as unidades injetoras individuais de cada cilindro no momento exato e enviando a quantidade de combustível suficiente para o respectivo regime de funcionamento do motor.


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Câmara Congresso Senado CPI

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Comissão de Defesa do Consumidor e Fiscalização deve votar sobre a discriminação de tributos na nota fiscal Marcos Perón / Virtual Photo - 29.03.06

aplicação. "Se aprovado como estava teria influência sobre tributos cobrados por estados, Distrito Federal e municípios, pois determina o cômputo, nos documentos fiscais, dos valores correspondentes a ICMS e ISS, que são de competência dos entes federados". Segundo o relatório de Quintanilha, a implantação prática das exigências do projeto não seria tecnicamente viável, o que exigiu algumas alterações. Entre elas, a de que, no caso de divulgação por painel (fixado no estabelecimento comercial) dos impostos embutidos na mercadoria, a informação poderá ser dada em termos de percentuais sobre o preço a ser pago, ou, no caso de alíquota específica, em valores monetários. O substitutivo também exclui a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) dessa listagem de tributos, porque seu controle estaria condicionado à realização do pagamento da mercadoria ou

Movimento "De Olho no Imposto" recolhe assinaturas em Campinas

serviço por via bancária. Custo Brasil – O relatório alerta também que, se aprovado como apresentado, o projeto exigiria a apuração do custo individualizado de cada item vendido para se alocarem custos que muitas vezes são indiretos. Em sua opinião, essas mudanças elevariam o custo Brasil na atividade empresarial. Daí porque o projeto será votado na forma de substitutivo. O movimento "De Olho no Imposto", liderado pela Associação Comercial de São

Paulo (ACSP), recolheu mais de 1,5 milhão de assinaturas em favor da transparência tributária. Em maio passado cerca de 200 empresários entregaram as listas de adesão ao presidente do Senado. Além da ACSP, participaram o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon) e a Associação Médica Brasileira (AMB), entre outros. (Ag.Senado/DC)

Estatais puxam os gastos em 2006, mas Secretaria de Comunicação não divulga números por empresa

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de, todas coordenadas pela Secretaria de Comunicação Social: as institucionais, que abordam campanhas mobilizadoras e de governo, que gastou R$ 90,27 milhões; as de utilidade pública, como a do censo previdenciário ou a de vacinação, responsáveis por R$ 240, 59 milhões; e por último das estatais, que anunciam com os conceitos de concorrência no mercado para afirmar suas marcas, como é o caso da Petrobras e Banco do Brasil que utilizaram R$ 775, 17 milhões.

Ministro do STJ nega denúncia da 'Isto É'

Pingos nos is

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governador José Serra pretende engatar uma conversa com Geraldo Alckmin nos Estados Unidos sobre a troca de comando no PSDB, prevista para novembro e, sobretudo, sobre a eleição para prefeito em São Paulo. O governador quer saber se Alckmin pretende realmente presidir o PSDB, no lugar de Tasso Jereissati, e mais: quer que o ex-governador diga sem rodeio se será candidato à Prefeitura no ano que vem, na tentativa de suceder Gilberto Kassab. Alckmin está cursando a Universidade de Harvard e deve retornar ao País até o final do mês de maio.

"A política de Secom é dar total transparência nos gastos do governo na publicidade, porque não tem nada para esconder. No ano passado, gastamos R$ 1,015 bilhão em publicidade. Desse total, 76% foram gastos em publicidade de empresas estatais que competem no mercado. É um valor compatível com o que investem os concorrentes", explica o subchefe executivo da Secretaria de Comunicação Social, Ottoni Fernandes Júnior. Segundo a secretaria, o ritmo de crescimento da publici-

dade das estatais é compatível com o "comportamento do mercado", o que, segundo dados apurados pelo Ibope Mídia, teve crescimento de 12 3% em 2006. "O governo não divulga os números particulares dessas empresas estatais, porque é uma informação de segredo competitivo. Mas posso dizer que os gastos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal são absolutamente compatíveis com similares como Bradesco e Itaú. Até um pouco menos", disse Fernandes. (ABr)

Consta da agenda de Alckmin a vontade de comandar o PSDB. É voz corrente no partido que a ascensão de Alckmin não interessa, principalmente ao governador Aécio Neves, que preferiria a indicação do senador pernambucano Sérgio Guerra.

DISPUTA Os mineiros não têm interesse de entregar a condução do PSDB a um paulista. Aécio Neves é presidenciável e disputa a legenda com José Serra. Portanto, o governador mineiro acha que, na direção do partido, Alckmin poderia privilegiar Serra na hora da escolha do candidato em 2010.

CANDIDATURA Serra tem interesse também em saber se Alckmin vai bancar a candidatura a prefeito de São Paulo. O governador prefere que o PSDB indique o vice na chapa do prefeito Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição. Serra teria firmado acordo com os democratas.

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Ministro Antônio de Pádua Ribeiro

em que se menciona o suposto pagamento a Portella. Um dos interlocutores é Cícero de Sousa, ex-funcionário de Pádua. (AE)

superintendência da Polícia Federal de Alagoas investiga um desvio de verbas, estimado em mais de R$ 1 milhão, no Tribunal de Justiça de Alagoas. O principal acusado é Ivanildo de Oliveira Faria, assessor da Diretoria Adjunta de Contabilidade e Finanças do Tribunal de Justiça de Alagoas (Diconf), que trabalhava no TJ havia pelo menos 20 anos. De acordo com a polícia, o golpe vinha sendo aplicado nos últimos cinco anos e contaria com a

ajuda de pelo menos um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF). Suspeita-se que o servidor desviava recursos liberados pela diretoria do Tribunal para o pagamento de contas regulares do tribunal como água, energia e telefone, além de diárias para juízes e desembargadores. O suspeito teria confessado o crime, ao ser ouvido pela PF. Parte dos recursos desviados teria sido utilizado na aquisição de veículos de luxo, imóveis e a construção de templos. (AE)

somente em 2010, ao governo do Estado.

OPÇÃO Mesmo que Marta não seja candidata, o PT terá candidato à Prefeitura, que pode ser um dos deputados que estão dispostos a disputar uma prévia no partido: Arlindo Chinaglia, atual presidente da Câmara dos Deputados, e José Eduardo Cardozo. Detalhe: os dois desistiriam da précandidatura se Marta entrar na corrida.

ALTERNATIVA Também no PSDB existe um "Plano B", na eventualidade de Alckmin não ser candidato a prefeito: os tucanos poderiam lançar, por exemplo, José Aníbal. Os tucanos acham que o partido que tem o governador não pode deixar de lançar candidato próprio à Prefeitura de São Paulo.

NOVIDADES A eleição para prefeito em São Paulo pode apresentar ainda outras novidades, como as candidaturas da exdeputada Zulaiê Cobra (ex-PSDB) e da deputada Luíza Erundina (PSB). Zulaiê deixou o PSDB e pode ser candidata por outro partido. Ela era contra a coligação do PSDB com o DEM.

INVESTIGAÇÃO

PF investiga desvio de R$ 1 milhão no TJ de Alagoas

Beto Barata / AE

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corregedor do Conselho Nacional de Justiça e ministro do Superior Tribunal de Justiça, Antônio de Pádua Ribeiro, negou ontem que seu genro, o advogado Gabriel Portella, tenha atuado para influir no resultado de um processo que estava com ele no STJ até 2005. Reportagem publicada pela revista "Isto É" deste fim de semana cita que durante investigação da Polícia Civil do DF sobre a máfia dos concursos (venda de gabaritos) foi captada uma conversa por escuta telefônica

Eymar Mascaro

COMANDO

Governo gasta mais com publicidade

governo federal gastou mais com publicidade em 2006. Segundo balanço divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, foram investidos R$ 1,015 bilhão, um aumento de 5,48% em relação ao ano anterior. O crescimento foi puxado pelas estatais, que utilizaram 12% a mais de recursos no setor e são responsáveis pela maioria (76%) do montante publicitário do governo. A administração federal possui três tipos de publicida-

A implantação prática das exigências do projeto não seria tecnicamente viável, o que exigiu algumas alterações. Leomar Quintanilha (PMDB-TO)

PROJETO DE TRANSPARÊNCIA TRIBUTÁRIA

DE OLHO NO IMPOSTO: PROJETO EM ANÁLISE A

Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle (CMA) deve votar nos próximos dias o substitutivo ao projeto de lei apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que determina que na nota fiscal estejam discriminados todos os tributos embutidos no preço da mercadoria ou serviço. Ao justificar o projeto, resultado da campanha nacional denominada "De Olho no Imposto", pela transparência tributária, Renan alegou que seu objetivo era efetivar o direito fundamental do consumidor brasileiro de ser devidamente esclarecido sobre os impostos incidentes nas mercadorias e serviços, um exercício inerente à cidadania. Relator da matéria, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) apresentou um substitutivo por entender que, da forma como se encontrava, o projeto continha dificuldades de

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DUAS MÃOS Se o PSDB apoiar Kassab, pode obter do DEM, em 2010, o apoio ao candidato tucano a presidente, sobretudo se for José Serra. O acordo que existe entre setores do PSDB e DEM é para que os dois partidos voltem a se coligar nas eleições de 2008 e 2010.

CHAPA Gilberto Kassab é candidato à reeleição e espera contar com a coligação DEM/PSDB. Admite-se que o seu companheiro de chapa, candidato a vice, seria o secretário municipal Andréa Matarazzo, indicado por Serra. Portanto, a candidatura de Alckmin a prefeito não interessa a Kassab e aos democratas.

NA MESMA Os democratas, que descartam uma candidatura tucana, acham que o principal adversário de Kassab será o PT. Os petistas, na visão dos democratas, ainda podem lançar Marta Suplicy, embora a ministra continue com a disposição de decidir sobre candidatura

As indicações para a CPI do Apagão Aéreo na Câmara vão ser feitas até a próxima quarta-feira, dia 2. Pelo regimento interno da Casa, os dois maiores partidos, PT e PDMB, ficam com o comando da Comissão: ao PMDB cabe a presidência e ao PT, a relatoria. Os petistas, porém, podem abrir mão da relatoria e entregá-la ao PMDB.

BANCADA Os peemedebistas reivindicam a presidência da CPI com o argumento de que possuem a maior bancada (90 deputados). Mas o PSDB se julga no direito de preencher o cargo, porque o autor do requerimento de convocação da Comissão é um deputado tucano, Vanderley Macris (SP).

RECURSO Deve demorar a instalação da CPI da Nossa Caixa na Assembléia Legislativa de São Paulo, porque o presidente da Casa, Vaz de Lima, confirma que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça, que autorizou a Comisão. A Nossa Caixa é acusada de ter liberado irregularmente verbas publicitárias para tucanos.


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DCARRO

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SOM AUTOMOTIVO

SUBWOOFER EM DCARRO POR AÍ

PEQUENOS ESPAÇOS Equipamento compacto com preços a partir de R$ 599

marca japonesa Clarion acaba de desenvolver e lançar no mercado brasileiro um novo subwoofer com apenas 7,5 centímetros de profundidade, ideal para pessoas que não possuem veículos com grandes porta-malas ou para quem necessita de muito espaço para bagagens, mas não abre mão de qualidade na reprodução sonora. A novidade é o modelo compacto PFW1051, que apresenta design moderno e garante a qualidade dos graves em diversos sistemas de instalação. Com 10 polegadas de diâmetro, conta com potência real de 300 W RMS e com um cone feito de um composto kevlar e celulose, materiais mais resistentes para a fabricação do produto, garantindo a rigidez necessária para uma reprodução precisa dos graves. O PFW1051 vem ainda com borda de polímero composto, centragem de

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alta resistência, terminais banhados a ouro, bobina de 4 ohms resistente a altas temperaturas. Produzido em uma única peça de alumínio fundido, traz toda rigidez que um subwoofer “top” exige e que vai auxiliar na dissipação do calor gerado pela bobina. A instalação deste tipo de alto-falante geralmente é feita em caixa selada ou dutada no porta-malas, e, no formato tradicional a caixa ocuparia um grande espaço, reduzindo o da bagagem, também os proprietários de picapes acabam não utilizando o equipamento na parte interna do veículo por falta de local para instalação. Segundo a marca, o produto foi testado com modelos similares tradicionais e apresentou resultados superiores.

NOVO SISTEMA DE RASTREAMENTO DA ITURAN

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Ituran do Brasil acaba de lançar o sistema de rastreamento E-GPRS para carros de passeio, que se baseia em localização GPS (por satélite) e comunicação GPRS (GSM celular). Outra aplicação importante do aparelho é o gerenciamento de frotas com padrão em nível nacional. Enquanto o GPS dá a localização do veículo via satélite, o GSM/GPRS manda os sinais do carro para a central Ituran.

O sistema funciona em qualquer lugar com rede de celular e caso não haja cobertura na localidade, ele armazena os roteiros até que o sinal volte. Desenvolvido na matriz da Ituran, em Israel, o E-GPRS está sendo comercializado no Brasil por R$ 89 mensais em regime de comodato, mais R$150 de serviço de instalação. Nesta modalidade não há a necessidade da compra do equipamento.

TOYOTA É LÍDER

VIDRO BLINDADO PARA SUVS

MUNDIAL NO ANO

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japonesa Toyota destronou a GM e assumiu a liderança do mercado mundial de veículos no primeiro trimestre. Enquanto a norte-americana vendeu 2,26 milhões de unidades, com crescimento de 3%, a rival chegou a 2,35 milhões, alta de 9% em relação aos três primeiros meses de 2006. Analistas do setor acreditam que a Toyota vai superar a GM este ano e ficar no posto que é da concorrente há 76 anos. A montadora de Detroit tem ganhado espaço na China, mas a japonesa cresce em todo o mundo, tendo avançado inclusive nos EUA.

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PG Products desenvolveu um novo vidro blindado, criando uma versão do vidro balístico Steelglass, que traz uma borda de aço, dando mais proteção nas zonas de maior vulnerabilidade na vigia traseira, principalmente, de vários modelos de SUVs, que apresentam graus de dificuldade diferentes na hora da blindagem da porta traseira. Segundo o diretor da PG Products, Edson Yoshikuma, entre os veículos mais blindados no País estão justamente os SUVs, que têm sido adotados como opção para a utilização das famílias.

Banco Mercedes-Benz amplia negócios

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Banco Mercedes-Benz apresentou resultados positivos no volume de novos negócios financiados em março deste ano. Foram negociados R$ 169,9 milhões contra R$ 135,4 milhões no mesmo período de 2006, um crescimento de 25%. “O Banco espera atingir um aumento de 10% no volume de financiamentos este ano, informa Xavier Accariès, diretor Comercial e de Marketing da instituição. O leasing foi o produto com maior alta no período, 155%, atingindo um total de R$ 69,2 milhões.

EXAGERO DE SOM AUTOMOTIVO

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DTI Car Áudio lançou um amplificador de 1200 watts de potência e subwoofer de 1000 watts. O amplificador MA 280 vem com 2 canais, amplificador Mosfet e controle remoto. Já o subwoofer, com 15 polegadas, vem com bobina de voz revestida de Kapton® para alta temperatura, carcaça ventilada para melhor performance sonora e quatro conectores que trabalham em baixa impedância, que garantem mais potência no som. O amplificador tem preço sugerido de R$ 510, e o subwoofer de R$ 220.

Mestrado profissional na área automotiva

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Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) irá encerrar, no próximo dia 18 de maio, as inscrições para as turmas de 2007 do Mestrado Profissional em Engenharia Automotiva, com uma novidade para as empresas localizadas no interior: o curso será oferecido também na Escola de Engenharia de São Carlos, atingindo toda a região central do Estado. "O objetivo é capacitar profissionais

que já estejam em atuação no setor e queiram se qualificar para trazer desenvolvimento, inovação, melhoria dos produtos e avanço nos processos das empresas. Como diferencial, nosso curso oferece ao aluno o desafio de identificar um problema real da empresa em que trabalha e encontrar a solução", esclarece o prof. Dr. Ronaldo Salvagni, coordenador do Centro de Engenharia Automotiva da Poli/USP.


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Fotos: Wagner Morente

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Para este ano, a expectativa dos organizadores é receber um público superior a 100 mil pessoas na Facil.

Facesp nterior

LIMEIRA: DE TERRA DA LARANJA A PÓLO DAS JÓIAS Produtora de mais da metade de peças folheadas do País, Limeira realiza feira para mostrar que tem também outros produtos a oferecer. Evento é promovido pela associação comercial da cidade.

Antiga terra da laranja, Limeira (abaixo) tem 450 empresas que produzem 50 toneladas de peças folheadas por mês. Na Facil, os visitantes irão conhecer outros produtos que as indústrias da cidade oferecem. Divulgação

Cinthia Lagranha, da Acil

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Esperamos que a feira reflita negócios não só durante o evento, mas no futuro. Renato Hachich Maluf, presidente da Acil,

Mamãe ganha carro em Americana

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Associação Comercial e Industrial de Americana (Acia) começou, há aproximadamente uma semana, a distribuição do material de divulgação – cartazes e cupons – referente à promoção que será realizada este ano para o Dia das Mães. A promoção, que faz parte de um movimento maior, a Campanha 2007 – Americana: Comércio forte, cidade feliz!, acontecerá entre os dias 2 e 12 de maio. Neste ano, a campanha engloba não apenas o comércio varejista, mas também a indústria e as empresas prestadoras de serviço da cidade. Os esta-

belecimentos aderiram à iniciativa da Acia com o objetivo de proporcionar aos seus consumidores e clientes uma oportunidade de concorrer a prêmios e ainda contribuir com o desenvolvimento econômico e social do município, não saindo para comprar em outras cidades. O prêmio principal desta promoção é o sorteio de automóvel Fox, zero quilômetro. Os consumidores também poderão ganhar dez vales compras no valor de R$ 200,00. O vendedor do cupom sorteado com o carro zero quilômetro será contemplado com um aparelho de DVD. De acordo com o presidente

Divulgação

Cartaz da promoção já está sendo distribuído na cidade. Indústrias também participam.

da Acia, José Antonio Camacho, o Dia das Mães é o segundo Natal para os comerciantes da cidade, e por isso, a entidade optou por sortear um prêmio tão especial nesta data. "Todos que prestigiarem as empresas da cidade que estão participando da promoção devem exigir os cupons para poderem concorrer ao carro", enfatizou Camacho. Para maior comodidade, o comércio de Americana irá funcionar em horário especial no fim de semana que antecede o Dia das Mães. Na sextafeira, dia 11, as lojas estarão abertas até as 22h. No sábado, o comércio permanecerá aberto até as 18h.

Notícias das associações comerciais e industriais do interior do Estado Divulgação

MARÍLIA

ITANHAÉM

OSASCO

stão abertas as inscrições Associação Comercial de Associação Comercial e E para aqueles que Itanhaém (Acai) realizará A Empresarial de Osasco A quiserem fazer parte da dia 21, das 14h às 16h, a (Aceo), recebeu os integrantes

TAUBATÉ

Associação Comercial e Industrial de Taubaté A (Acit) promoveu o Dia

Especial da Mulher Empresária com uma palestra da cabeleireira e empreendedora Ondina Paes Leme, que trabalha desde os 13 anos no ramo. O evento contou com mais de 60 mulheres da cidade.

diretoria do Conseg da região central de Marília. O mandato é de dois anos e o atual se encerra em 31 de maio. Qualquer pessoa que faça parte da região do centro (da avenida Mauá à avenida Santo Antônio e da rua Bento de Abreu Sampaio Vidal até a SP 333) pode concorrer com chapa completa: presidente, vice-presidente, secretário, 2º secretário e diretor social. A diretoria do Conseg é devidamente homologada junto a Secretaria da Segurança Pública do Estado.

palestra gratuita Gerenciando Fluxo de Caixa. O objetivo é orientar sobre os conceitos de gestão financeira, informar para que serve e como deve ser elaborado o fluxo de caixa e abordar conceitos como ciclo operacional e financeiro. Visa também capacitar o participante sobre giro de caixa e caixa operacional mínimo, sua implantação na gestão financeira dos pequenos negócios. A Acai fica na avenida Presidente Vargas 757 , Centro, o fone é (13) 3426-2000.

do Fórum Municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentado e foi informada que serão instalados 50 parquímetros de Zona Azul no centro daquela cidade. Os equipamentos funcionarão funcionarão com, no máximo, duas horas de permanência. O preço é de R$ 1,40 a hora e o tempo poderá ser fracionado em 30 minutos, no máximo. O valor será pago em moedas, mas a máquina não devolve troco. Caso haja excedente a máquina devolverá em tempo de permanência.

imeira, no noroeste do Estado, que já foi conhecida como a terra da laranja por causa da grande quantidade da fruta que era produzida em suas fazendas, hoje é chamada de cidade das jóias. O município, que se destaca no segmento de peças folheadas como o maior pólo brasileiro, é responsável por mais da metade da produção nacional do setor. O pólo de folheados em Limeira é formado atualmente por 450 empresas, em sua maioria de micro e pequeno porte, que produzem 50 toneladas de material por mês e geram quase 60 mil empregos diretos e indiretos, e representam 60% do mercado nacional de folheados (estimado em R$ 940 milhões ao ano). Um bom exemplo da força da cidade no segmento, é a Aljoias (Feira Internacional de Jóias Folheadas, Brutos, Máquinas, Insumos e Serviços), a única feira da América Latina que reúne o mercado produtor e comprador em um grande encontro anual. O evento já se tornou referência obrigatória para compradores do Brasil e do exterior. Organizada pela Associação Limeirense de Jóias (ALJ), fundada em 1997, a feira recebeu oito mil pessoas em 2006, representantes do setor de jóias do Brasil e de 23 países. Foram 130 expositores que geraram negócios da ordem de R$ 30 milhões. Este ano, a feira deve acontecer no segundo semestre. Facil – Entre a produção de laranjas e a criação de peças folheadas, Limeira viveu uma fase de plantio de cana-de açúcar. Hoje se destaca também por possuir fazendas históricas que atraem o turismo ecológico. Mas não é apenas a fabricação das peças que movimenta a economia local. A cidade conta com uma infinidade de empresas de ramos distintos, inclusive multinacionais. E para mostrar tudo que Limeira tem de melhor na indústria, comércio, agricultura e educação, a Associação Comercial e Industrial de Limeira (Acil) promove, do dia 5 ao dia 13, a 14ª edição da Feira Agro-Científica, Comercial e Industrial de Limeira (Facil). Na ocasião, as empresas da cidade irão expor seus produtos e serviços. Criado em 1965, a Facil já se

consolidou como uma das mais importantes feiras de negócios da região, por causa da diversidade na exposição e da alta capacidade de gerar grandes negócios, já que atrai empresários de todas as partes dos País. Na última edição, em 2005, mais de 90 mil pessoas estiveram na feira. Para este ano, a expectativa é receber um público superior a 100 mil pessoas. Atrativos – No total, 160 expositores ocuparão os 240 estandes da Facil, que terá também praça de alimentação, restaurante e estacionamento, além de apresentações artísticas todas as noites. Os setores de construção, jardinagem e artigos para casamentos terão seus próprios pavilhões a fim de centralizar os produtos e serviços expostos. Para o presidente da Acil, Renato Hachich Maluf, o evento tem grande importância no cenário econômico da região. "Esperamos que a Facil reflita em possibilidades de negócios para os empresários, não só durante o evento, mas no futuro", disse. A A r v i nMeritor, uma m u l t in a c i onal fabricante de componentes para o s e t o r a u t omo bi lí st ic o, aproveitará a feira para contar um pouco de sua história. A empresa, que nasceu na cidade na década de 40, mas que se fundiu com uma organização americana nos anos 70, está completando seis décadas da fundação. Para a analista financeira da empresa, Débora Pulz, a importância de participar da Facil vai muito além do retorno financeiro, já que permite que a população conheça mais detalhes sobre a companhia. "Muitas pessoas não conhecem a fundo a história da organização, e este é o objetivo, o reconhecimento do trabalho perante a cidade e a região", comentou. Os ingressos para a Facil custarão R$ 3 para adultos e R$ 1,50 para estudantes e pessoas com mais de 65 anos. Crianças com até 7 anos não pagam. A Facil será realizada no Centro Municipal de Eventos, na avenida Maria Thereza de Barros Camargo, 1525, no Jardim Aquarius, em Limeira. Informações sobre a história da feira, expositores, além do mapa contendo a localização do evento podem ser acessados no site www.facil.org.br.


segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Indicadores Econômicos

27/4/2007

COMÉRCIO

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por cento foi a alta da cotação dólar comercial na última sextafeira. A divisa norte-americana fechou a R$ 2,032 para venda.


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DCARRO

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LANÇAMENTO

FINALMENTE O FOCUS

Ford lança Focus 1.6 Flex, mas o preço do modelo não teve alteração e custa a partir de R$ 43.490

Pablo de Sousa

ENTRA NO MUNDO FLEX nas com álcool. O torque máximo do novo motor é de 148 Nm a 4.250 rpm e 156 Nm a 4.50 rpm, com álcool. A velocidade máxima é de 180 km/h com gasolina, que significa 3 km/h a mais que o modelo anterior e alcança com álcool, 184 km/h. A aceleração de 0 a 100 Km/h também melhorou, passando de 13,2 seg. para os atuais 12,8 seg. (gas.) e 12,2 seg. Estes dados foram medidos pela montadora em um veículo hatch. O consumo da nova motorização também ficou menor, mas esta melhoria só não foi maior porque a Ford decidiu deixar a segunda marcha 6% mais curta para melhorar a dirigibilidade na estrada. Segundo a marca, o modelo pode fazer 7,8 km/l com álcool e até 12,3 km/l na cidade utilizando gasolina, enquanto o modelo anterior chegava a 12,2 km/l. Já na estrada, o Focus Flex chega à marca de 11,7 km/l (álcool) e 18,3 km/l com gasolina, sendo que o motor antigo fazia no máximo 17,2 km/l. As esperadas modificações visuais do Focus ainda não chegaram e, segundo executivos da empresa, não têm previsão de ocorrer ainda este ano.

ANDERSON CAVALCANTE

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ançado na Europa e Estados Unidos em 1999 e após aportar por aqui no ano 2000, finalmente o Focus pode beber álcool. Um dos últimos modelos a passar por esta mudança no Brasil, o Ford Focus, linha 2008, já está nas concessionárias com motorização Zetec Rocam 1.6 Flex. Este motor é uma herança do Fiesta e do EcoSport 1.6 Flex. O motor Duratec 2.0, que equipa cerca de 15% dos veículos Focus vendidos continua a ser disponibilizado apenas na versão a gasolina. Enquanto isso, o motor 1.6 a gasolina que era responsável por 85% das vendas do modelo não será mais produzido, sendo substituído pelo equipamento bicombustível. Para ajustar a tecnologia ao veículo, a Ford optou por utilizar a maior taxa de compressão da categora (12,3:1) e instalou uma válvula termostática eletrônica, também utilizada no Fiesta e EcoSport, para estabilizar a temperatura de trabalho do motor, seja com qualquer um dos combustíveis, proporcionando maior economia, melhor performance e maior durabilidade do equipamento. Como última mudança, foi incluído no painel uma luz de advertência do reservatório de partida a frio. O modelo hatch Flex, chega nas versões GL e GLX, com preços a partir de R$ 43.490, e R$ 46.950. Já o sedan Flex é oferecido apenas na versão GLX que custa a partir de R$ 48.720, ou seja, por enquanto os valores praticados são os mesmos dos antigos motores só a gasolina.

Desempenho A potência do antigo motor era de até 111 cavalos, já com a tecnologia Flex o carro alcança 105,2 cv a 5500 rpm utilizando apenas gasolina, mas chega a 112,6 cv quando abastecido ape-

O motor 1.6 Flex utilizado é o mesmo do Fiesta e do EcoSport e estará disponível nos modelos hatch, versão GL e GLX, e sedan, somente na GLX. O veículo atinge 112,6 cv de potência utilizando apenas álcool, como combustível.

EcoSport - Após o lançamento do EcoSport com câmbio automático, em dezembro, a Ford traz mais uma novidade na linha: o EcoSport Automático SP. Desenvolvida especialmente para a metrópole paulista, a versão SP conta com air bags duplos, freios ABS, direção hidráulica, ar- condi ciona do, vidros e travas elétricas e espelhos elétricos, além de rodas de liga leve e pára-choques pintados na cor do veículo, pelo preço de R$55.990. "O pára e anda do trânsito de São Paulo é uma realidade do dia-a-dia do paulistano e nada melhor para vencer esse desgaste do que dispor de um carro que, além do câmbio automático, oferece conforto e excelente posição para dirigir", diz André Leite, supervisor de Marketing e Vendas da Regional São Paulo da Ford. A montadora acredita que, com a nova versão, a participação do EcoSport Automático deve crescer para 20% do total das vendas da linha em São Paulo.


Jornal do empreendedor

Jayme de Carvalho Jr./Folha Imagem

Por que Unger aderiu a Lula?

Gianotti contra a pequena política

Morre Frias, publisher da Folha

Olavo de Carvalho responde. Página 8

O filósofo analisa o Brasil de hoje. Pág. 3

Empresário morreu ontem, aos 94 anos. C 2

Egliberto Lima/DC

Newton Santos/Hype

PESO DAS CENTRAIS EM TESTE

w w w. d co m e rc i o. co m . b r

São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

R$ 0,60

Márcio Fernandes/AE

Centrais sindicais fazem do 1° de Maio, amanhã, palco contra a Emenda 3. E falam até em greve geral. C 5

Ano 82 - Nº 22.365

Homens montam palco para a festa da Força Sindical na Praça Campos de Bagatelle, zona norte da Capital

Edição concluída às 23h25

Reforma trabalhista no papel: risco para empresa de uma pessoa só. Economia 1 AFP

Eduardo Nicolau/AE

Feriadão frio, shoppings cheios Paulistano aproveita para fazer compras. Temperatura baixa e proximidade do Dia das Mães reanimam comércio: coleção outono-inverno começa a sair das lojas. E 8

Estratégias para garantir a fidelidade do cliente

Arrancada azul

Luiz Henrique (foto) marca e embala o São Caetano: título do Paulistão está muito perto. Esporte

Restaurantes e bares da cidade lançam novos produtos para driblar a concorrência e conquistar o consumidor. Economia 6 Carro, caminhão, avião, helicóptero... Movimento de R$ 3 bilhões por ano.

HOJE Sol com pancadas de chuva Máxima 23º C. Mínima 14º C.

AMANHÃ Parcialmente nublado Máxima 26º C. Mínima 13º C.

Leão manso, só neste circo Leão feroz de olho nas contas Lutador põe bicho no chão em picadeiro de Beijing

Hoje é o último dia para a entrega das declarações do IR. Fisco já abocanhou R$ 300 bi. E 3


Divulgação

DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARR São Paulo, 30 de abril, e 1 de maio de 2007

Nº 167

O novo Pajero vem para lutar no disputado segmento sport utility, que tem o Tucson, da Hyundai, na liderança. Pág. 22.


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DCARRO

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VEÍCULOS ESPECIAIS

O NEGÓCIO COM CARRO ANTIGO.UM L

UXO!

Pablo de Sousa

Restaurar e manter veículos antigos pode ser um hobby muito caro, mas é capaz de garantir bom retorno financeiro ANDERSON CAVALCANTE

estaurar, cuidar e colecionar veículos antigos nem sempre é visto apenas como um hobby pelos proprietários destas "raridades". Muitas vezes o serviço de locação destes automóveis pode dar um retorno rápido, pagando o investimento efetuado e garantindo nova forma de renda. Mesmo neste segmento, no qual a maioria das pessoas prefere não falar sobre valores e negócios, o que se percebe é que prejuízo não há. O colecionador Manoel Fernandes Faria Filho, por exemplo, sempre foi apaixonado por carros, mas em 1999 decidiu adquirir o seu primeiro "antigo", após restaurá-lo, em 2002, decidiu convidar seu sobrinho, Ronaldo, para trabalhar com locação de veículos para eventos. O resultado surgiu rapidamente, mas mesmo passados cinco anos, Manoel ainda não está feliz com o negócio. "Quando começamos a trabalhar, surgiram mais duas belas Mercedes-Benz e hoje temos oito veículos que locamos para casamentos, novelas e outros eventos. Mas não é um negócio

R

Fábio Brisque já recusou R$ 100 mil no Chevrolet 46. Ele acha que vai faturar mais alugando o carro para casamentos.

que traga uma grande rentabilidade, a manutenção destes carros é muito cara e eles, sem exceções, consomem muito combustível". Segundo Ronaldo, sobrinho de Manoel, o número de locações durante este ano está muito pequeno. "Temos tido uma média de apenas um evento por mês com retorno financeiro". Já Fábio Brisque que possui três carros

para locação começou seu empreendimento apenas como um complemento de renda. "Hoje tenho também uma Limusine e um Ômega e estou restaurando uma Mercedes , ano 51, e uma Grand Limusine". Fábio conta ainda que já recebeu uma proposta de R$ 100 mil pelo seu primeiro veículo antigo, um Chevrolet 1946, modelo Fleetmaster. "A oferta foi

tentadora, mas sei que com cerca de 200 casamentos em que eu for contratado, ganharei mais do que com esta proposta", explicou o feliz proprietário. Cobrando em média R$ 600 por evento, dependendo do local, dia da semana e época do ano, Fábio tem conseguido atender entre sete e nove casamentos por mês. "O único problema é que não existem mais finais de semana para mim".

TERCEIRIZAÇÃO

TEMPO É DINHEIRO, TERCEIRIZE SUA FROTA Divulgação

O fim da "dor de cabeça" que é gerenciar frotas de empresas ANDERSON CAVALCANTE

ara reduzir custos e concentrar esforços e tempo de funcionários apenas na atividade principal da empresa, muitos administradores optam pela terceirização de suas frotas. Vale lembrar que, ao analisar se é mais vantajoso ter a propriedade do veículo ou terceirizar o serviço, não se pode calcular apenas os gastos com a aquisição, sendo necessário incluir nas contas a manutenção e os custos com funcionários envolvidos no gerenciamento destes automóveis. A Hertz, por exemplo, oferece em seu programa, veículos zero-

P

quilômetro escolhidos conforme a necessidade da empresa, emplacamento e licenciamento, contratação e gerenciamento de seguros, manutenção preventiva e corretiva, substituição dos veículos em manutenção ou em caso de roubos, acidentes e colisões, assistência 24 horas e até a identificação e cobrança das multas de trânsito. Para o diretor de Marketing e Franquias da Avis, Luiz Antonio Cabral, no mercado existem apenas estudos genéricos que não abrangem as necessidades de cada empresa. "É como comprar uma roupa pronta, na maioria das vezes, o ajuste não é perfeito. A Avis é uma das empresas brasileiras mais es-

pecializadas em Terceirização de Frotas. Dispõe de equipe de consultores que elaboram um completo trabalho de consultoria para que o empresário entenda as vantagens do serviço oferecido". A líder no ranking de empresas do segmento de Gestão de Frotas, que é dividido em Terceirização e Gestão de veículos é a Unidas, com mais de 300 clientes atendidos e uma frota que chegou a 21.900 veículos somente para atender as empresas, principalmente nos setores de serviços, distribuição, financeiro, indústria química, telecomunicações e farmacêutico, representando 70% de seu faturamento.

Frota de veículos terceirizada pela Unidas


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Tr i b u t o s Nacional Comércio Exterior Finanças

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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19.992 PEQUENAS EMPRESAS EXPORTAM

por cento foi o crescimento do mercado indiano de embalagens em 2006 sobre 2005.

Divulgação

MENOS IMPOSTO NA EXPORTAÇÃO Lei diminuirá tributos para pequenas empresas Sílvia Pimentel

A

s micros e pequenas empresas deverão recuperar posição nas exportações com o chamado Supersimples, que entrará em vigor no dia 1º de julho. Um dos pontos mais importantes da nova lei é a desoneração das receitas externas que pesam, e muito, no caixa de qualquer empresa: as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Programa de Integração Social (PIS) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). De acordo com os dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a participação do segmento por valor exportado caiu de 2,6%, em 2004, para 1,8%, em 2005, passando de US$ 236,8 mil para US$ 235 mil. Em número de empresas, porém, o segmento representou, em 2005, 45,8% do total de presenças no mercado internacional (19.992 companhias). "Atualmente, muitas empresas de pequeno porte deixam de vender para o exterior pela falta de um favor fiscal", diz o consultor do Serviço Brasileiro

de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), de São Paulo, Cláudio Roberto Valim. Na opinião dele, o benefício deverá impulsionar o comércio exterior no momento em que a principal reclamação dos empresários é a desvalorização do dólar em relação ao real. "Se realmente a questão do câmbio pesa também para as micros e pequenas empresas, o problema será minimizado depois dessa desoneração", analisa. O diretor tributário da RCS Auditoria e Consultoria, José Santiago da Luz, também acredita que a medida vai alargar a fatia do segmento na pauta nacional. "Hoje, a tributação do Simples prejudica a competitividade. Com o Supersimples, a economia de custos tributários pode chegar a 40% e os preços poderão ser reduzidos em até 5% ou 6%." Sacrifício – Para usufruir da desoneração prevista na nova lei, as empresas, que vendem tanto no mercado interno como externo, deverão separar as receitas. Apesar do aumento da burocracia, os especialistas são unânimes em afirmar que vale a pena o sacrifício. "O cálculo ficou mais complexo, mas se justifica pe-

ÍNDIA BUSCA MATERIAL DE EMBALAGEM Crescimento do mercado é oportunidade para brasileiros

Luz, da RCS: economia de custos tributários pode chegar a 40%

Sonaira San Pedro

de alimentos. "Mini embalagens são um grande negócio na Índia", diz. empresário Outra tendência é a brasileiro que quiser avançar em transparência. "O aumento da direção ao mercado renda média da população torna o consumidor cada vez indiano de embalagens deve apostar em pacotes pequenos, mais exigente e ele quer ver o que está comprando", afirma flexíveis e transparentes. É o o especialista. Pacotes que garante o consultor transparentes de produtos de indiano Arup Sengupta. Enquanto o mercado mundial higiene, sobretudo das pastas de dentes, estão em alta nas de embalagens cresceu entre prateleiras indianas. 3% e 5% em 2006, o mercado Cresce também o consumo país desenvolveu-se 15% no mesmo período. É um negócio de materiais para produção de embalagens. O uso de folhas que movimenta US$ 14,5 de alumínio aumentou 7% e o bilhões ao ano. de vidro, 4,5% no último ano Embora o saldo da balança em relação a 2005. Os comercial entre Brasil e empresários brasileiros Índia não tenho dados começam a se aproximar das significativos do comércio indústrias indianas para de embalagens, o tamanho aproveitar essa demanda. É o crescimento do setor na Índia caso da 3D Modeling, que mostra uma oportunidade deseja explorar o mercado para as empresas brasileiras indiano de plástico. "Estamos que atuam nesse segmento de olho em oportunidades de e podem começar a negócios e bastante otimistas", exportar para lá. diz o gerente de engenharia da De acordo com o consultor, 3D, Cristiano Ledo. "A cerca de metade dos 1 bilhão de indianos que habitam o país população da Índia cresce a cada dia, assim como o costumam comprar itens em consumo, e se mostra pequenas quantidades, bastante receptora porque a população de baixa aos empreendedores renda não pode adquirir de estrangeiros." uma só vez grandes volumes

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la maior justiça tributária", diz o consultor do Sebrae. A pedido do Diário do Comércio, a Confirp Consultoria Contábil fez duas simulações de cálculo. Na prática, quanto maior a exportação, menor a carga tributária. Na primeira hipótese, uma empresa comercial com faturamento total de R$ 150 mil em abril, sendo

R$ 50 mil destinados ao mercado externo, pagaria no Supersimples R$ 12.840 de impostos. Se a mesma empresa vendesse apenas no Brasil, teria que desembolsar R$ 15.480. "A lei prevê que, nas receitas de exportações, não incidirão as alíquotas de Cofins, PIS e ICMS", explica o gerente da área fiscal da Confirp, Welinton Motta.

N gócios

&

oportunidades

Missão de Lombardia chega a SP

O

rganizada pela Promos/Milão - Azienda Speciale della Camera di Commercio di Milano per le Attivitá Internazionali, estará em São Paulo, nos próximos dias 21 e 22, uma missão composta por 22 empresas italianas de Lombardia. As companhias estão interessadas em contatos com fornecedores, compradores e parceiros. Serão agendadas reuniões individuais entre empresas paulistas e visitantes, das 9 horas às 18 horas, no Hotel Caesar Business Paulista, à Avenida Paulista, 2181. A delegação é formada pelas companhias italianas:

Elesa Spa: indústria de componentes plásticos e acessórios para máquinário industrial; Icaro Scaffolding Srl: mobiliário e acessórios para restaurantes, cafés, hotéis, bares, shoppings centers; Isef Srl: beneficiamento e forja de aço inoxidável, ligas de carbono para a produção de peças moldadas; Hascon Engineering Spa: sistemas de filtragem de ar; La Giardiniera Srl: óculos de sol de vários estilos; La Pieve Snc:vinhos Produtech Srl: m á qu i na s para o beneficiamento de lâminas de aço e fibra de carbono; S.I.A.P.I. Srl: molas abrasi-

vas, para retifica de parafusos, porcas, barras e prensas; Tessitura Serica Molinelli: gravatas Zani Serafino Sas: acessórios em aço inoxidável para uso doméstico. O site: http://www.lombardiapoint.it permite acesso aos perfis das empresas que participam da missão. Solicitações de agendamento de reunião devem ser feitas pelos telefones: (11)31790132/0133 ou e-mails: promosanpaolo@italcam.com.br, com Célia Miguel; isantalucia@ italcam.com.br, Isabel Cristina Santalucia; vmartins@ italcam.com.br, Valéria Martins

Fispal Latino no fim de maio

E

ntre os próximos dias 31 de maio e 2 de junho acontece a terceira edição da Fispal Latino, com participação de empresas que produzem, processam, embalam e distribuem alimentos e bebidas, representantes de 12 países. A feira será no Miami Beah Convention Center, em Miami, nos Estados Unidos. O evento é excelente oportunidade para empresas brasileiras, porque haverá subsídio do Sebrae-SP para as que quiserem expor os produtos para o mercado latino dos Estados Unidos, a América Central e o Caribe. Para viabilizar a participação das companhias, foi

fechada parceria entre a empresa organizadora (Fispal), o Instituto Mercadológico das Américas (que cuidará de agendamento de reuniões com importadores americanos), o Sebrae-SP (apoiador financeiro), Correios (uso do Exporta Fácil), Uni Express Global (documentação e desembaraço de mercadorias), BrazilUsa Tours (pacote de viagem) e o U.S. Commercial Services, departamento comercial da embaixada americana, que cuidará de visitas técnicas e de acompanhamento extra-feira. A São Paulo Chamber of Commerce, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP),

em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo e da Secretaria Municipal de Relações Internacionais de São Paulo promovem, em seqüência, missão comercial à República Dominicana e ao Panamá. Essa missão ocorre entre os dias 3 e 9 de junho. A inscrição para a Fispal Latino deve ser feita no Sebrae-SP pelos telefones (11) 3177-4985 ou 3177-4500. Para a missão à República Dominicana e Panamá os contatos devem ser na ACSP, com Glória ou Rebeca, telefones (11) 3244-3182 ou 3127.

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51— Telefones: 3244-3500 e 3244-3397


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DCARRO

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BY NAPOLEÃO? Reprodução

POR QUE EXISTE DIREÇÃO DO LADO DIREITO? Foi o imperador da França, Napoleão Bonaparte, que, por segurança de seus soldados, criou a "mão parisiense" ANTÔNIO FRAGA

E

m muitos países o trânsito é pela direita e em outros, pela esquerda. Por que? Nós, e três quartos dos motoristas do mundo, circulam pela direita e tudo isso por conta do imperador francês Napoleão Bonaparte, nascido na Córsega, em 1796. E tudo por conta de táticas de guerra. Numa época em que os soldados transitavam pelo lado esquerdo, por questões de segurança, já que pela direita ficavam junto ao "meios-fios", onde eram presas fáceis para bandidos e assaltantes (Ah! Se ele adivinhasse os dias de hoje) nas florestas, pois o mais importante era ficar o mais afastado possível das extremidades das "estradas" e o braço direito livre para puxar a espada. Mesmo sabendo que a teoria era a mais indicada, diz a lenda que, Napoleão com toda a sua astúcia e inteligência para as disputas de todo o tipo, mandou inverter a "mão" de circulação e assim "surpreender" os adversários. Assim, seus soldados passaram a circular pela chamada "mão parisiense". Com o passar dos anos, as carruagens se-

guiram, sem uma explicação lógica, essa tendência, mesmo não sendo, segundo especialistas, a mais indicada. No início do século XX, com o surgimento do automóvel, até para evitar o "combate" com as carruagens, se manteve a mão direita. A Rússia trocou de lado com o fim da era czarista. Os Estados Unidos e a Europa quase toda, fortemente influenciados por tudo o que vinha de Paris, que era a coqueluche da época, também acabaram por adotar essa mão. O Canadá mudou para a mão direita em 1920, exatamente pelo mesmo motivo, o mesmo acontecendo com a Suécia, que foi ainda mais recente: 1967. Porém, outros se mantiveram fiéis à regra iniciada há vários séculos: o Reino Unido e suas ex-colônias, como, por exemplo, a África do Sul. O Japão é outro país que, mesmo sem influência direta dos ingleses, mantém a mão esquerda como regra para o seu trânsito. Uma curiosidade: por conta da influência das batalhas, até hoje, os ingleses usam a carteira no bolso direito do casaco ou das calças, pois fica mais difícil para os batedores de carteiras e para se defenderem.

MOTOS

Pela pose, Napoleão tinha lá suas manias com a mão direita

HARLEY-DAVIDSON

OTIMISMO EM DUAS RODAS FX, UMA MOTO VERSÁTIL Produção e vendas internas em franca expansão

A marca oferece vários itens para sua personalização

E

á está à venda no Brasil a HarleyDavidson FX 2007, a moto mais versátil da marca quando se trata de customização. Hoje, já existem no mundo mais de mil itens, entre peças e acessórios, que proporcionam um visual exclusivo e agradável para o modelo, com garantia de fábrica. Comercializada pelo Grupo Izzo no Brasil, a FX tem em seu portfólio de acessórios uma série de itens, entre os quais sissy-bar, escapamento esportivo, manoplas e pedaleiras diferenciadas. Segundo o Grupo Izzo, há grande procura por rodas de liga leve cromadas, pinturas e bancos personalizados, além da linha de guidões com diversos tamanhos e formatos. O resultado são idéias extremamente criativas, capazes de ser identificadas a quilômetros de distância.

statísticas da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) indicam mais um ano recorde para o setor. A produção de motos durante o primeiro trimestre de 2007 alcançou 436.582 unidades, volume 27,5% superior ao do mesmo período do ano passado, que foi de 342.499. Só no mês de março foram fabricadas 157.536 motos, com alta de 21,1% sobre fevereiro. No mercado interno, durante os primeiros três meses, foram vendidos 396.500 veículos duas rodas, contra 304.204 unidades comercializadas no mesmo período de 2006. "Os números positivos demonstram que atualmente a motocicleta vem sendo encarada pelos

brasileiros como meio de transporte eficiente nos grandes centros urbanos e em outras regiões, independente da finalidade de utilização adotada por seus condutores, confirmando as previsões de crescimento setorial feita para 2007”, avalia Paulo Shuiti Takeuchi, presidente da Abraciclo. Para fora - As exportações apresentaram leve melhora no último mês, quando comparadas com a quantidade exportada em fevereiro de 2007. Foram destinadas 10.626 motocicletas ao mercado externo em março, número 34,3% maior se comparado ao do mês anterior (7.912). Mas o volume de exportações do primeiro trimestre foi inferior em 9% ao de idêntico período de 2006.

J

A FX traz também novidades técnicas como o novo Twin Cam 96/96B, um motor que possui curso dos pistões aumentado e cilindrada elevada para 1.600 cm³, juntamente com uma nova caixa de câmbio de seis marchas, chamada Cruise Drive, que, além de ter uma relação de transmissão mais longa, com redução de 11% no regime de rotações em rodovia, possui engrenagens redesenhadas que diminuem o ruído e facilitam os engates. Outro destaque é o novo pneu traseiro, que ganha a versão 200 milímetros. Os suportes das pedaleiras da garupa também trazem novidades, agora 25 milímetros mais longos, o que proporciona melhor conforto. Além disso, o modelo apresenta bancos king-and-queen e pára-lama traseiro tipo bob tail.


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Tr i b u t o s Empresas Finanças Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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MERCADO DE FUNDOS E AÇÕES É SUSTENTÁVEL

Rafael Hupsel / LUZ

Há muita gente que quer colaborar com uma causa e não sabe como, então as instituições financeiras lançam mão desse desejo. Rita Batista, presidente da Fenacapi

NOVA ONDA: LUCRO E SUSTENTABILIDADE Instituições financeiras começam a desenvolver produtos socialmente responsáveis, onde questões como governança corporativa e preservação ambiental valem tanto quanto os lucros.

Meninas iradas: fundo criado por Priscila apóia mulheres carentes.

Assistência Médica São Paulo S.A. CNPJ/MF nº 52.639.572/0001-19

Sonaira San Pedro

Alexandre Zákia, que não revela os ganhos do banco neste setor. A instituição ara atrair a atenção ainda oferece planos de do aplicador, já não capitalização que contribuem basta que o para o reflorestamento, como investimento renda o Pic Natureza, que tem lucros. Ele ainda tem de parceria com a ong WWFdesenvolver políticas à Brasil, e aqueles que revertem responsabilidade social. É seus resultados para esse tipo de produto que os bancos têm oferecido aos seus instituições de ajuda infantil, como o Pic Itaú-Unicef. clientes para convencê-los, Já o Bradesco quer atrair a cada vez mais, a investir. atenção dos interessados em "Há muita gente que quer financiar veículos e promete colaborar com uma causa e plantar três mudas de árvore não sabe como, então as para cada carro financiado. "É instituições financeiras uma maneira de lançam mão desse desejo do compensarmos as emissões cliente para vender com de carbono na atmosfera dos sucesso tais tipos de produtos", diz a presidente da automóveis que estamos ajudando a colocar nas ruas", comissão de capitalização da diz o diretor departamental, Federação Nacional de Capitalização (Fenacapi), Rita Jean Leroy. O Programa Carbono Neutro, em parceria Batista. Ela explica que a com a SOS Mata Atlântica, ajuda a um projeto ou a uma prevê o plantio de 500 mil ong, neste caso, não sai mudas com o financiamento diretamente do bolso de de cerca de 14 mil veículos nenhuma das partes – cliente ou banco. Em outras palavras, por mês. "A proposta é que, é como se o banco pagasse um no médio prazo, toda a cadeia preço justo para associar a sua de negócios do Bradesco participe desse esforço de imagem à de uma instituição neutralização", diz Leroy. de renome. "Essas práticas mostram o "A empresa de capitalização renuncia a parte progresso do setor financeiro na condução das melhores de seu lucro para poder práticas para análise de riscos utilizar a marca do parceiro e sócio-ambientais em associar-se a uma boa financiamentos de projetos." imagem", afirma Rita. "Mas Ética – Dos fundos de ações mesmo que o cliente prefira do Banco Real, os investimentos com Fundos Ethical apelo sóciopassam longe de ambiental, ele empresas cujos ainda não migra de segmentos de banco ou de O objetivo é atuação sejam corretora de oferecer considerados valores por conta retorno negativos para a disso." É uma superior aos sociedade. Neste escolha feita na segmento, não se mesa do gerente do principais investem em banco ou do índices do companhias ligadas assessor da mercado ao comércio de corretora. financeiro. fumo, álcool, Enquanto alguns fundos de Alexandre Zákia, armas, energia capitalização diretor de nuclear, remetem parte da produtos do pornografia e jogos. renda para Banco Itaú "Os fundos Ethical têm mostrado programas sócioresultados ambientais, fundos superiores aos dos de ações só compram papéis de empresas índices de mercado e, em 2003 e 2004, foram os fundos comprometidas com práticas socialmente responsáveis socialmente responsáveis. mais lucrativos do mundo", Nessa onda de fazer o bem diz o gestor Pedro Villani. – e ainda lucrar com isso – os "Mais do que acompanhar bancos usam desses artifícios uma tendência de mercado, para segurar, cada vez mais, atendemos a uma demanda os investimentos dos seus crescente por esse tipo de clientes. Como o Banco Itaú produto," assegurou. que, em parceria com a Bolsa Para os investidores diretos de Valores Sociais, acaba de da Bolsa de Valores, um clube lançar o Vale da Associação de investimentos da corretora dos Analistas e Profissionais Geração Futuro também de Investimento do Mercado segue os mesmos preceitos de Capitais (Apimec ). Quem dos Fundos Ethicals do Banco participa das reuniões da Real. É o clube Meninas associação ganha um vale de Iradas, em que só podem R$ 25 para ser doado a uma compor a carteira de ações organização não empresas socialmente governamental. "Devemos responsáveis. Além disso, realizar cerca de dez eventos parte da taxa de em 2007 e esperamos um administração banca um público de 2,2 mil pessoas", projeto de educação disse o diretor de relações financeira para mulheres com investidores do Itaú, empreendedoras de baixa Alfredo Setubal. O banco também oferece ao renda. "A idéia é que, no investidor o Fundo Excelência futuro, ações de empresas com boa governança Social (Fies), que só investe corporativa rendam mais, por em papéis de empresas com conta da expectativa de que o práticas de responsabilidade investidor esteja mais social. "Além de consciente da necessidade beneficiarmos essas dessas práticas", diz a companhias, o objetivo é, no consultora de investimentos longo prazo, oferecer retorno Priscila Vargas. Apesar do superior aos principais nome feminino da carteira índices do mercado que ela administra, 20% dos financeiro", afirma o diretor de produtos de investimentos investidores do clube Meninas Iradas são homens. e clientes institucionais,

P

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras da Assistência Médica São Paulo S.A., compreendendo o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial, as Demonstrações de Resultados, das Origens e Aplicações de Recursos e das Mutações do Patrimônio Líquido, acompanhadas das respectivas Notas Explicativas e o correspondente Parecer dos Auditores Independentes, referentes aos exercícios em 31.12.05 e 31.12.06. As Demonstrações Contábeis/Financeiras foram elaboradas de acordo com as disposições previstas na Resolução da Diretoria Colegiada nº 38/00 e suas revisões posteriores, publicadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. I. Exercício de 2006 – O ano de 2006 foi marcado pela realização de investimentos de grandes proporções, alinhados ao planejamento estratégico da operadora. Hospital Santa Bárbara: Investimento que se viabilizou por meio de uma parceria entre a Blue Life e um grupo de investidores imobiliários, exigiu investimentos da ordem de R$ 45 milhões. Com 108 leitos, sendo 29 de UTI, 6 salas de cirurgia, salas de recuperação e pronto socorro 24h, e uso intensivo de recursos de Tecnologia da Informação, o hospital foi inaugurado em setembro de 2006, alcançando atualmente o máximo de ocupação, reforçando as premissas pelas quais foi idealizado. O novo hospital próprio é focado em procedimentos de alta complexidade, procedimentos cirúrgicos de alto risco, permitindo maior controle sobre os custos assistenciais e melhor qualidade na atenção à saúde devido aos seus aspectos operacionais e estruturais inovadores. Porém é preciso destacar que o atraso de 9 meses na conclusão do hospital prejudicou o resultado do atual exercício. O reflexo do resultado positivo poderá ser observado em 2007. Centro Clínico Santa

Relatório da Administração Bárbara: Com foco nas ações de medicina preventiva e promoção de saúde, abriga consultórios médicos, centros de exames especializados, centro de orientação e controle para pacientes crônicos, sob a orientação de médicos e equipes multidisciplinares de profissionais da saúde. Centro de Diagnóstico Santa Bárbara: Capaz de disponibilizar todos os exames de diagnósticos por imagem bem como exames de laboratório clínico, com objetivo de assegurar a continuidade do tratamento de pacientes com alta hospitalar, bem como incentivar as ações de saúde na área preventiva, trabalhando em conjunto ao Programa Blue Life – Crônicos. Programas de Promoção à Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças: Utilizando-se de sua estrutura própria de atendimento, Hospital, Centros de Diagnóstico, Centro Clínico e Centros Médicos, a Blue Life tem disponibilizado aos seus beneficiários atenção gerenciada que resulta em uma melhor atenção à saúde. Dentre os vários programas destacam-se o Cardiocirculatório, Diabetes Mellitus, particularmente o Programa Saúde Materna, incentivando a realização de consultas de pré-natal, acompanhamento multidisciplinar e suporte informativo. A participação da rede médica credenciada vem sendo decisiva para obtenção de bons resultados. O Programa Blue Life – Crônicos, que integra ações de aconselhamento médico, enfermagem, nutricionistas, visitadores domiciliares e fisioterapeutas, tem se mostrado eficaz pela redução no número total de internações clínicas e das despesas, e principalmente pela qualidade da atenção prestada e satisfação de todos os envolvidos. Em 2006 foram realizadas aproximadamente, 1 milhão de consultas médicas em diversas especialidades, 3 milhões de exames complementares, sendo 18 mil mamografias, como parte dos protocolos para prevenção de câncer de mama feminina, 220 mil terapias, 12 mil internações, sendo 932 obstétricas, 1.831 partos.

Balanços Patrimoniais findos em 31/12/2006 e 2005 (Em Reais) Ativo 31/12/2006 31/12/2005 Passivo 31/12/2006 31/12/2005 10.821.000,00 7.896.000,00 Circulante 26.400.592,54 20.524.269,65 Provisões Técnicas Disponível 694.666,78 902.250,56 Circulante 47.525.974,50 35.028.180,64 Eventos a liquidar 22.781.617,50 21.342.384,65 Realizável 25.705.925,76 19.622.019,09 Eventos a liquidar com operações de Aplicações 465.585,28 210.367,74 Assistência à Saúde 22.781.617,50 21.342.384,65 Títulos de Renda Fixa 465.585,28 210.367,74 Débitos de operações de Assistência Créditos de Operações com planos de à Saúde 14.724,34 22.972,89 Assistência à Saúde 16.070.015,70 17.948.029,60 Comercialização sobre operações de Contraprestação Pecuniária a Receber 25.028.996,28 26.954.643,97 Assistência à Saúde 14.724,34 22.972,89 Outros Créditos Operacionais 6.025,91 1.283,72 (-) Faturamento Antecipado (5.163.244,31) (506.658,27) Débitos diversos 24.729.632,66 13.662.823,10 (-) Títulos Descontados Empréstimos e financiamentos a pagar 14.939.943,73 6.196.616,73 (3.801.762,18) (8.501.239,82) Outros 9.789.688,93 7.466.206,37 Outros Valores e Bens 10.769.908,96 2.581.348,87 (-) Provisão Para Devedores Duvidosos (1.599.584,18) (1.117.727,12) Realizável a Longo Prazo 11.875.843,29 7.618.628,03 10.451.280,37 8.722.316,60 Aplicações 1.197.401,67 723.709,78 Exigível a Longo Prazo Outros 10.451.280,37 8.722.316,60 Outros Créditos a Receber 10.678.441,62 6.894.918,25 Permanente 40.031.766,12 37.299.630,10 Investimentos 4.073.899,68 3.302.330,62 Outros Investimentos 4.073.899,68 3.302.330,62 Patrimônio Liquido 9.509.947,08 13.796.030,54 Capital Social 14.286.500,00 14.286.500,00 Imobilizado 30.029.607,72 28.245.247,47 Imóveis de uso próprio - hospitalares 8.283.989,75 8.283.989,75 Reservas 10.821.924,53 10.987.673,69 (15.598.477,45) (11.478.143,15) Imóveis de uso próprio - não hospitalares 19.614.440,41 19.542.709,85 Prejuízos acumulados Bens móveis - hospitalares 3.385.234,72 1.515.429,01 Bens móveis - não hospitalares 4.937.133,52 4.748.097,12 Outras imobilizações - não hospitalares 3.771.045,58 2.958.578,67 (-) Depreciações e amortizações acumul.- hospitalares (2.592.877,67) (2.116.363,03) (-) Depreciações e amortizações acumul.- não hospitalares (7.369.358,59) (6.687.193,90) Diferido 5.928.258,72 5.752.052,01 78.308.201,95 65.442.527,78 Total do Ativo 78.308.201,95 65.442.527,78 Total do Passivo Demonstrações das Mutações do Patrimonio Líquido dos exercícios findos em 31/12/2006 e 2005 (Em Reais) Capital Aumento de Reserva de Prejuízos Social Capital Reavaliação Acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2004 9.286.500,00 5.340.816,19 7.196.166,35 (7.127.086,37) 14.696.396,17 Aumento de Capital 5.000.000,00 (5.340.816,19) – – (340.816,19) Reavaliação de Imóvel – – 3.957.256,50 – 3.957.256,50 Reversões de Reservas – – (165.749,16) 165.749,16 – Prejuízo Líquido do Exercício – – – (4.516.805,94) (4.516.805,94) Saldos em 31 de dezembro de 2005 14.286.500,00 – 10.987.673,69 (11.478.143,15) 13.796.030,54 Reversões de Reservas – – (165.749,16) 165.749,16 – Prejuízo Líquido do Exercício – – – (4.286.083,46) (4.286.083,46) Saldos em 31 de dezembro de 2006 14.286.500,00 – 10.821.924,53 (15.598.477,45) 9.509.947,08

A Blue Life além de proporcionar melhor qualidade de vida aos seus beneficiários com as detecções precoces dos vários tipos de câncer, obteve redução nos gastos com tratamentos quimioterápicos. Em abril de 2006 a empresa mudou sua matriz para a cidade de Cajamar/SP, com economia significante nas despesas administrativas, além de benefícios fiscais (ISS), conforme Lei Complementar nº. 075 de 01/03/2006 do município de Cajamar/SP. II. Perspectivas para o exercício de 2007 – Para o exercício de 2007, o objetivo da administração é a consolidação do novo modelo de gestão proposto pela Entidade, com a verticalização do negócio propiciada pelos importantes investimentos estruturais. Projeto Áquila: Com investimento na ordem de R$ 600 mil a Blue Life iniciou em 2006 a implantação do projeto denominado Áquila, para troca de todo sistema de informações que estará consolidado em 2007, resultando na obtenção de informações integradas, capaz de atender às necessidades frente ao mercado. A operadora tem em seu atual planejamento aumentar sua participação no mercado com o lançamento de novos produtos de abrangência regional, especialmente estruturados, tendo como principal diferencial a inclusão das novas unidades próprias da operadora na rede de serviços ofertados, o que possibilitará a captação de novos clientes para a carteira individual (pessoas físicas) e empresarial da operadora. III – Agradecimentos – A Assistência Médica São Paulo S.A., agradece aos seus associados, representantes, corretores, fornecedores e demais parceiros de Negócios, e também à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, pela confiança e apoio que dedicaram à Empresa. Aos profissionais da Companhia, os agradecimentos pela dedicação e qualidade de seu trabalho. Cajamar, 26 de abril de 2007 A Administração Demonstrações do Resultado dos exercícios findos em 31/12/2006 e 2005 (Em Reais) 31/12/2006 31/12/2005 Contraprestações efetivas de 271.835.576,31 283.865.698,02 operações de Assistência à Saúde Contraprestações Líquidas 273.882.852,10 286.796.049,34 Variação das Provisões Técnicas (2.925.000,00) (3.146.000,00) Receitas com administração de Planos de Assistência à Saude 877.724,21 215.648,68 Eventos Indenizáveis Líquidos (220.273.131,87) (216.600.816,14) Eventos Indenizáveis (232.874.428,19) (225.107.630,93) Recuperação de Eventos Indenizáveis 4.223.614,42 6.291.785,56 Recuperação de despesas com Eventos Indenizáveis 8.377.681,90 2.215.029,23 Resultado Operacional Básico 51.562.444,44 67.264.881,88 Despesas de Comercialização (3.878.865,19) (7.418.130,11) Outras Receitas e Desps. Operacionais (6.145.587,16) (7.784.638,87) Resultado Operacional 41.537.992,09 52.062.112,90 Resultado Financeiro Líquido (6.412.655,02) (10.709.493,77) Receitas Financeiras 952.900,01 412.687,48 Despesas Financeiras (7.365.555,03) (11.122.181,25) Despesas Administrativas (42.438.967,06) (48.610.503,27) Resultado Patrimonial 892.254,72 582.265,17 Resultado não Operacional 249.374,14 1.051.580,34 Resultado antes dos impostos (6.172.001,13) (5.624.038,63) Imposto de Renda 1.380.351,23 807.788,75 Contribuição Social 505.566,44 299.443,94 Resultado Líquido (4.286.083,46) (4.516.805,94) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos exercícios findos em 31/12/2006 e 2005 (Em Reais) Origens dos Recursos 2006 2005 Das operações Prejuizo Líquido do Exercício (4.286.083,46) (4.516.805,94) Mais: Depreciações / Amortizações 2.713.764,83 1.721.478,17 Resultado Negativo de Equival. Patrim. 86,22 287.861,40 Menos: Resultado Positivo de Equival. Patrimonial – (109.685,00) Lucro na Venda de Invest. ou Imobilizado (376.329,18) (29.028,35) Redução do Resultado de Exercs. Futuros – (8.580,54) Redução do Exigível a Longo Prazo – (2.728.526,37) Redução do Aumento de Capital – (5.340.816,19) De Terceiros Aumento de Capital Aprovado – 5.000.000,00 Aumento das Provisões Técnicas 2.925.000,00 3.146.000,00 Aumento do Exigível a Longo Prazo 1.728.963,77 – Alienação de Investimentos 2.636.640,78 – Alienação de Imobiliz. (valor de venda) 5.063.560,00 34.110,25 Venda Carteira de Clientes 100.749,85 – Total das Origens 10.506.352,81 (2.543.992,57) Aplicação dos Recursos Aquisições de direitos do imobilizado 8.100.790,71 3.438.796,46 Adições ao custo no Ativo Diferido 1.269.817,81 2.714.123,39 Integralização de novos investimentos 3.500.000,00 630.000,00 Aumentos em Realizável a Longo Prazo 4.257.215,26 3.826.162,88 Total das Aplicações 17.127.823,78 10.609.082,73 Capital Circulante Líquido (6.621.470,97) (13.153.075,30) Variação do Capital Circulante Líquido Ativo Circulante No final do exercício 26.400.592,54 20.524.269,65 No inicio do exercício 20.524.269,65 32.876.722,90 5.876.322,89 (12.352.453,25) Passivo Circulante No final do exercício 47.525.974,50 35.028.180,64 No inicio do exercício 35.028.180,64 34.227.558,59 12.497.793,86 800.622,05 Capital Circulante Liquido (6.621.470,97) (13.153.075,30)

Notas Explicativas das Demonstrações Contábeis para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 1. Contexto operacional – A Entidade tem por objeto social a operação de 5. Outros Valores e Bens: planos privados de assistência à saúde; assistência médica a pessoas físicas Descrição 31/12/2006 31/12/2005 e jurídicas ou a grupos pertencentes a quadro de empresas ou a pessoas jurí1.069.655,21 1.069.503,24 dicas legalmente constituídas de natureza pública ou privada, podendo man- Créditos Tributários e Previdenciários 59.100,00 67.860,96 ter convênios com entidades hospitalares, clínicas médicas e dentárias; a Adiantamentos Diversos 7.716.230,21 – prestação de serviços em gerenciamento, planejamento, comercialização, or- Adiantamentos- Hospital Santa Bárbara ganização e administração de planos privados de saúde; a prestação de ser- Outros Títulos e Créditos a Receber 704.091,18 914.141,42 viços médicos profissionais, inclusive serviços médico hospitalares próprios Estoque 308.687,63 320.086,38 ou de terceiros, tudo conforme as exigências legais e regulamentares. A As- Despesas Antecipadas 912.144,73 209.756,87 sistência Médica São Paulo S/A, empresa 100% nacional, está registrada na 10.769.908,96 2.581.348,87 Agência Nacional de Saúde Suplementar sob o nº 30.466-2. 2. Apresentação Total das demonstrações financeiras – As demonstrações financeiras foram ela- 6. Realizável a Longo Prazo – Outros Créditos a Receber: R$ boradas de acordo com as disposições previstas na Lei das Sociedades por 10.678.441,62 – a) Títulos e Créditos a Receber: R$ 5.510.150,36: RefereAções e consoante às práticas contábeis e demais disposições previstas na se a Créditos Tributários e Previdenciários calculados sobre prejuízo fiscal Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 38/00 da Agência Nacional de Saú- dos exercícios ano base 2003, 2004 e 2005 sendo R$ 1.471.010,38 referende Suplementar e suas alterações posteriores. 3. Práticas contábeis – a) te ao CSLL e R$ 4.039.139,98 referente ao IRPJ. b) Depósitos Judiciais: Apuração do resultado: Apurado em conformidade ao regime contábil de R$ 3.139.206,02: A Entidade possui contabilizado o valor de R$ competência. b) Aplicações financeiras: Compõem-se de investimentos em 3.139.206,02 referentes a depósitos para cobrir possíveis custas de ações certificados de depósitos bancários, registrados ao custo de aquisição, acres- judiciais. c) Outros Créditos a Receber: R$ 2.029.085,24. Desse valor, o cidos dos rendimentos incorridos até a data de encerramento do exercício. c) montante de R$ 1.891.640,78 refere-se a venda de participações societárias Ativos circulante e realizável a longo prazo: O ativo circulante e o realizável em outras empresas ligadas. a longo prazo são apresentados ao valor de realização, incluindo quando aplicável, os rendimentos auferidos e as variações monetárias incorridas. d) Re- 7. Investimentos – R$ 4.073.899,68; O valor deste grupo está composto por: conhecimento das receitas operacionais: As receitas de contraprestações a) Investimentos em controladas: dos planos de assistência à saúde são reconhecidas pelo período de cobertuOrion Orion Fernandópolis ra do risco, pelo regime de competência. Em 2006 este procedimento foi atenParticipações e Participações Assistência Total em dido totalmente para as receitas de contratos de planos coletivos, e vem sen- Investimentos Adm. Ltda. e Adm. Ltda. - Ágio Médica Ltda. 31/12/06 do adequado aos contratos de planos individuais/familiares. e) Ativo PermaPL da Investida 31/10/2006 em R$ 3.890.126,12 – 125.854,56 – nente: i) O ativo permanente é demonstrado ao custo corrigido monetaria97% – 80% – mente até % de Participação 3.773.422,33 151.793,70 100.683,65 4.025.899,68 31/12/1995. ii) A depreciação do imobilizado é reconhecida pelo método linear Invest. Atualizado p/ Equivalência com base nas taxas que contemplam a vida útil-econômica dos bens. f) Inves- b) Outros investimentos: O valor de R$ 48.000,00 refere-se à aplicação em outros investimentos. timentos: Os investimentos em empresas controladas/coligadas estão avaliTaxa Taxa ados pelo método de equivalência patrimonial. g) Empréstimos: Atualizados 8. Imobilizado: 2006 2005 Deprec. 2006 2005 Deprec. Itens pelos juros incorridos até a data do balanço, conforme previsto contratualmen- Itens Imobilizações em Curso – te. h) Obrigações c/Pessoal: Corresponde a salários a pagar e provisão de Imóveis de Uso Próprio 8.283.989,75 8.283.989,75 4% Não Hospitalares (Leasing) 169.121,83 61.672,07 – férias, calculados com base nos direitos adquiridos dos funcionários, incluindo Hospitalares Subtotal 169.121,83 61.672,07 os encargos sociais correspondentes. i) Passivo circulante e exigível a lon- Imóveis de uso próprio Veículos 987.340,04 953.192,31 20% go prazo: O passivo circulante e o exigível a longo prazo são demonstrados não hospitalares 19.614.440,41 19.542.709,85 4% Software 1.620.932,25 984.808,19 20% pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos quando aplicável, dos 27.898.430,15 27.826.699,60 Outras Imobilizações 993.651,46 958.906,10 10% correspondentes encargos financeiros incorridos. j) Provisão para Devedo- Subtotal Subtotal 3.601.923,75 2.896.906,60 res Duvidosos: Constituída com base nas perdas estimadas, sendo seu Bens Móveis- Hospitalares 3.385.234,72 1.515.429,01 10% Total do Imobilizado 39.991.843,97 37.048.804,40 montante considerado suficiente para cobrir eventuais perdas na realização Bens Móveis- Não Hospitalares 4.937.133,52 4.748.097,12 10% (-) Deprec. e Amortiz. Acumuladas (9.962.236,26) (8.803.556,93) dos créditos a receber. k) Provisões técnicas: A provisão de risco, constituí8.322.368,24 6.263.526,13 Valor Líquido do Imobilizado 30.029.607,72 28.245.247,47 da para garantia das obrigações contratuais, classificada no grupo de Provi- Subtotal sões Técnicas, foi calculada em conformidade à Resolução RDC nº 77/01 da Agencia Nacional de Saúde Suplementar - ANS. O montante constituído em 9. Diferido: 2006 2005 Taxa 31/12/2006 é de R$ 10.821.000,00, correspondente a 80% do valor total da Itens 1.587.652,79 691.199,10 – Provisão de Risco a ser constituída. Não houve a obrigatoriedade de constitui- Hospitalares Não Hospitalares ção da Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (PEONA), e se – 59.343,99 10% constituída, deve ser calculada com base em Nota Técnica Atuarial, em Cabo de Fibra Ótica Aquisição de Carteira- Quality 696.472,96 696.472,96 20% metodologia aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. 4.786.039,76 4.786.039,76 20% 4. Realizável - Créditos de Operações c/Planos de Assistência á Saúde: Aquisição de Carteira- Intermédici Benfeitorias – Unidade Matriz 373.364,12 – Descrição 31/12/2006 31/12/2005 Total do Diferido 7.443.529,63 6.233.055,81 Planos Coletivos 7.560.155,61 10.178.908,57 Planos Individuais / Familiares 16.113.455,76 16.282.157,24 (-) Depreciações e Amortização Acumuladas (1.515.270,91) (481.003,80) Outros Créditos 416.682,90 396.477,51 5.928.258,72 5.752.052,01 Participação dos Benefic.Eventos Indeniz. 938.702,01 97.100,65 Valor Líquido do Diferido Outros Créditos Operacionais 6.025,91 1.283,72 Faturamento Antecipado (5.163.244,31) (506.658,27) 10. Eventos a Liquidar c/Operações de Assistência à Saúde – No valor de R$ 22.781.617,50 constituído pela obrigação junto à rede credenciada, Títulos Descontados (3.801.762,18) (8.501.239,82) referente a procedimentos de consultas, honorários médicos, exames terapêuticos e demais despesas, apropriados quando do reconhecimento das desTotal 16.070.015,70 17.948.029,60 pesas.

11. Débitos Diversos: R$ 24.729.632,66 – O valor deste grupo está composto por: a) Empréstimos e Financiamentos: Empréstimos destinados a suprir Quadro consolidado da composição dos ativos garantidores em 12/2006 (em R$): o capital de giro, garantidos por avais e cartas de crédito. Bancos Modalidade Vencimento Taxa 2006 a) Imóvel da rede hospitalar própria até o limite de 90% 6.606.043,74 Banco Bradesco S.A. Conta Garantida 19.03.07 1,50% a/m 973.867,01 b) Certificado de Depósito Bancário – CDB 1.418.888,06 Banco Daycoval S.A. Compror fev/07 1,92% a/m 2.051.690,44 c) Fundos de Renda Fixa 64.749,12 Banco Daycoval S.A. Compror mar/07 1,92% a/m 1.716.357,18 Total Geral da Garantia 8.089.680,92 Banco Daycoval S.A. Compror abr/07 1,95% a/m 1.476.052,37 16. Cobertura de Seguros – A Entidade possui seguros para cobrir possíBanco Real S.A. Conta Garantida 04.03.07 CDI + 0,50% a/m 43.469,24 veis perdas com incêndios e danos elétricos e demais sinistros, em valor Banco Real S.A. Capital de Giro 30.11.07 1,531% a/m 2.320.671,14 considerado suficiente pela administração. Banco Safra S.A. Conta Garantida 29.06.07 CDI + 0,40% a/m 700.000,00 17. Eventos Subseqüentes – a) Autorização de Funcionamento – RN Banco Safra S.A. Conta Garantida 05.02.07 CDI + 0,40% a/m 109,74 nº 100/2005: A Entidade obteve a conclusão do processo relativo à solicitaBanco Santander Banespa Conta Garantida 02.02.07 CDI + 0,40% a/m 2.448.404,99 ção de registro de Operadora junto à Agência Nacional de Saúde SuplemenBanco Unibanco S.A. Conta Garantida 29.01.07 CDI + 0,45% a/m 2.231.504,39 tar, aguardando, no entanto, desfecho da análise dos dispositivos conBanco Unibanco S.A. Compror 24.04.07 CDI + 0,60% a/m 424.587,47 tratuais pela ANS para a conclusão do processo de autorização de funcionaBanco Unibanco S.A. Empréstimo 25.06.07 1,80% a/m 553.229,76 mento. b) Constituição de Provisões Técnicas e Garantias Financeiras: Total – R$ 14.939.943,73 Até julho de 2007, deverão ser constituídos novos valores para Provisão de efetuados pelos clientes da entidade. Conforme informações dos assesso- Risco da Entidade, atendendo aos prazos estabelecidos na Resolução RDC b) Outros: 2006 2005 res jurídicos, já houve sentença favorável pela justiça federal, e também nº 77/01. Atualmente a Operadora já possui ativos garantidores para a coDescrição Obrigações com Pessoal 699.609,00 711.324,07 consideram a cobrança desses ressarcimentos inconstitucional. A Admi- bertura dessa provisão, conforme dispõe a Resolução RN nº 94/05 da Tributos, Contribuições e Encargos Sociais 2.109.498,33 1.799.808,71 nistração não efetuou a provisão para contingência. Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. c) Outros Valores e Bens: Provisões Diversas - Cheques em trânsito 611.362,28 857.841,17 15. Garantias Financeiras (Provisões Técnicas) – A Entidade vem aten- R$ 10.769.908,96: Desse valor, o montante de R$ 7.716.230,21 se refere a Obrigações Diversas a Pagar 6.291.142,07 2.622.584,75 dendo as exigências de adequação e diversificação para cobertura da pro- investimento no Hospital Santa Bárbara. Esses valores foram consignados Depósito de Terceiros 78.077,25 1.474.647,67 visão de risco, estando apta ao diferimento da cobertura com ativos garan- na subscrição de aumento de capital da Orion Participações e AdministraTotal 9.789.688,93 7.466.206,37 tidores da provisão de risco, em conformidade aos prazos e critérios esta- ção Ltda., conforme o instrumento particular de 9º alteração e consolidação Os Tributos e Encargos Sociais a Recolher no valor de R$ 2.109.498,33 refe- belecidos na Resolução Normativa - RN n° 94/05. do contrato social, datado de 19 de março de 2007. re-se a tributos, contribuições e encargos sociais de funcionários e terceiros Ayres da Cunha Marques Oswaldo Stoppa com os respectivos encargos e juros provisionados até essa data. Diretor Presidente Téc. de Contabilidade – CRC1SP040.413/O-9 12. Exigível a Longo Prazo: 2006 2005 Descrição Parecer dos Auditores Independentes Parcelamento de Tributos – INSS 5.030.587,56 5.739.997,20 fins de cálculo da equivalência patrimonial, não foram auditadas por nós, ou Impostos e Contribuições – REFIS 1.469.580,31 1.682.319,40 À Assistência Médica São Paulo S.A. Eventos a liquidar/Renegociação – – 1. Examinamos o balanço patrimonial da Assistência Médica São Paulo por outros auditores independentes. 5. Em nossa opinião, exceto quanto aos Provisão de Ações Judiciais 767.500,00 1.300.000,00 S.A., levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstra- efeitos mencionados no parágrafo 3 e 4, as demonstrações financeiras refeOutras exigibilidades 889.222,55 – ções do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e apli- ridas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos Maquet do Brasil Equip.Médicos (L.P.) 1.360.405,95 – cações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elabo- relevantes, a posição patrimonial e financeira da Assistência Médica São Philips Medical Systems Nederlan BV 933.984,00 – rados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilida- Paulo S.A., em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as Total 10.451.280,37 8.722.316,60 de é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recurO valor de R$ 5.030.587,56 e de R$ 1.469.580,31 ambos registrados no Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de sos, referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas longo prazo, referem-se ao saldo do parcelamento da dívida junto ao INSS, auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando contábeis adotadas no Brasil. 6. Os instrumentos adotados para atendimene ao saldo da dívida referente a impostos federais parcelados através do a relevância dos saldos, o volume das transações e o sistema contábil e de to às metas econômico-financeiras previstas pela Diretoria Colegiada controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das RDC- nº 22/00 da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, na qual a REFIS, respectivamente. 13. Capital Social – O Capital Social no valor de R$ 14.286.500,00 está evidências e dos registros que suportam os valores e as informações entidade está inserida, vem sendo apresentados regularmente. 7. As decontábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas monstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de representado por 14.286.500 ações sem valor nominal. 14. Contingências fiscais, cíveis e trabalhistas – A companhia está en- contábeis mais representativas adotadas pela administração da Entidade e 2005, apresentadas para fins comparativos, foram examinadas por outra volvida em diversos processos fiscais, trabalhistas e cíveis, para o quais de suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações finan- empresa de auditoria que emitiu parecer com ressalvas de provisão de connão é praticável prever o seu desfecho. A Administração, entretanto, com ceiras tomadas em conjunto. 3. No presente exercício foi adotado o procedi- tingências em 12 de abril de 2006, sendo o responsável técnico o mesmo base na opinião de seus assessores jurídicos efetuou a provisão de mento contábil em reconhecer as receitas de contraprestação dos planos auditor signatário do presente parecer. R$ 767.500,00, para os processos com possibilidade de resultado desfa- coletivos e em parte dos planos individuais e familiares, observando o períoSão Paulo, 26 de abril de 2007. vorável, o qual considera suficiente para cobrir eventuais perdas. Há pro- do de cobertura contratual, em determinação as exigências da Agência Nacessos em andamento de ressarcimentos de despesas médicas solicitado cional de Saúde Suplementar - ANS. 4. As demonstrações contábeis da em- Paes de Menezes Auditores Associados S/S – CRC - 2SP 023510/O-6 pelo Sistema Único de Saúde – SUS, decorrente de atendimentos médicos presa controlada Orion Participações e Administração Ltda, utilizadas para José Benedito Paes de Menezes – Contador – CRC - 1SP 058194/O-0


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D C A R R O 21

ENCONTRO DE ANTIGOS

A CASA DOS "VELHINHOS" FAZ ANIVERSÁRIO Evento do Sambódromo do Anhembi completa 5 anos de existência com média de 10 mil visitantes por semana. Pablo de Sousa

ANDERSON CAVALCANTE

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urante abril de 2002, há exatos cinco anos, a cidade de São Paulo ganhava um novo espaço de lazer que, segundo seu organizador, Luiz Eduardo Ribeiro dos Santos, tinha como objetivo preservar a memória da indústria automobilística, principalmente a nacional, e criar uma opção para famílias que durante a semana, ou ficavam em frente à TV, ou saíam para jantar fora e como última alternativa e mais rara, iam a alguma balada. Assim surgiu a idéia de realizar o "primeiro encontro semanal de veículos antigos na cidade de São Paulo produzido em local nobre e com toda infra-estrutura para atender a família paulistana", o AutoShow Veículos Antigos e Especiais. O encontro, que leva em média 10 mil pessoas por semana ou até 14 mil em eventos especiais ao Sambódromo do Anhembi, completou na última terça-feira o número de 235 edições realizadas e já recebeu ao longo de sua história mais de 2 milhões de visitantes. Além disso, o local passou a abrigar não só os cultuadores dos veículos antigos, mas também a jovem "galera" dos carros tunados.

Freqüentador - Fabio Brisque costuma apresentar suas raridades em muitos encontros de antigos, mas quando questionado mostra rapidamente sua preferência. "Este evento do Anhembi é de fácil acesso,

O "Fuscão Preto", ano 67, pode frequentar a área dos antigos ou dos tunados

oferece uma ótima infra-estrutura e tem como seu maior diferencial ser semanal, fato que facilita aos freqüentadores cultivarem amizades e também ter um espaço para localizar mais facilmente acessórios e equipamentos para restauração de seus veículos". Durante o encontro, Fabio exibia orgulhosamente o seu Chevrolet 1946 que aluga para casamentos e eventos (veja na pg. 5 em matéria: Aluguel de "velhinhos" com alma jovem). O veículo que foi restaurado durante mais de 7 anos é o "xodó" do colecionador que manteve a originalidade quase integral

do carro, mudando apenas a voltagem e colocando couro sobre o estofamento, que era de casemira inglesa. Tudo para oferecer maior conforto para seus clientes (principalmente as noivas, é claro!). "Creio que com isto conseguirei atingir cerca de 88% de originalidade durante a vistoria para conseguir a placa preta que para nós, antigomobilistas, é o mais precioso dos troféus", explica Fabio. A placa preta a que se refere o colecionador é dada somente aos proprietários de veículos com mais de 30 anos, filiados a um Veículos do Clube Três Cilindros durante o evento que comemorou o quinto aniversário do AutoShow, no Anhembi

Luiz Eduardo e sua Vemaguet

clube de antigomobilismos e que tenham passado por uma vistoria comprovando no mínimo 80% de originalidade. Voltando à infância - O trabalho durou 2 anos, mas a Vemaguet 1965 do idealizador e organizador do evento, Luiz Eduardo, foi restaurado e devolvido ao proprietário pelas mãos do presidente do Clube Três Cilindros, Francisco Zioli, responsável pelo trabalho. Ao receber novamente as chaves do veículo, Eduardo se emocionou. " Estamos em 2007, para falar sobre o que sinto ao mostrar este carro tão bem restaurado durante a comemoração de 5 anos do AutoShow, eu tenho que voltar a 1965 quando meu pai chegou em casa com este veículo. Depois, foi ele que eu dirigi durante grande parte da minha juventude. Hoje, vendo esta obra de arte, tudo parece um sonho".


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DCARRO

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LOCAÇÃO CRESCE. NO VÁCUO DO PAÍS. lagiando Caminha, o escriba de Cabral, "nesta terra, em se investindo e empreendendo, tudo dá". Em quase todos os setores, a vida do País vai bem. A indústria vende, o consumidor compra, os recordes surgem todos os dias, especialmente quando o tema é automóvel. Ainda que fazendo as queixas de sempre - juros altos, dólar em baixa - a indústria automobilística, que se aproxima de 50 milhões de veículos produzidos, é um dos sucessos nacionais deste século que se inicia. Em paralelo a esta indústria, que tem significativa participação no PIB nacional (15% do industrial e 5% do total), está a locação de veículos, que, a exemplo da sua principal fornecedora, cresce sem dar mostras de parar esta evolução tão cedo. O sucesso do setor está diretamente ligado à necessidade de terceirização das empresas, que buscam no sistema uma forma de escapar do insaciável Leão tupiniquim, que deixa para trás qualquer outro leão, encontrado no continente africano. Ele ganha, também claro, de qualquer tigre sanguinário da Ásia. Com a eliminação da frota própria, as empresas passaram a alugar seus veículos, quer seja para uso em trabalho caso de picapes, caminhões e

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índice ESPECIAL - 3 Setor de locação de automóveis supera R$ 3 bilhões em faturamento.

INDÚSTRIA - 6 e 7 As três maiores montadoras dominam o mercado de carros de aluguel.

TEM DE TUDO - 10 e 11 Também é possível locar caminhão, avião e helicóptero.

O QUE O SETOR OFERECE - 12 e 13 Como a concorrência é grande, o cliente pode fazer bons negócios.

FOCUS FLEX - 24 Finalmente o Focus, da Ford, ganha motorização bicombustível.

aGenDa 7 de maio

A Anfavea divulga balanço do setor automotivo relativo ao mês de abril e ao primeiro quadrimestre do ano. A partir das 11h no Hotel Sofitel, av. Sena Madureira, 1.355, São Paulo.

22 e 23 de maio

A Toyota amplia a sua linha de veículos bicombustíveis e apresenta à imprensa o Corolla Flex. A nova motorização deve favorecer as vendas do sedan da marca japonesa.

Presidente Alencar Burti Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme Rodrigues Ferreira Editor chicolelis chicolelis@dcomercio.com.br Repórteres Alzira Rodrigues alzira@dcomercio.com.br Anderson Cavalcante acavalcante@dcomercio.com.br

utilitários em geral - ou automóveis e peruas, para levar seu vendedor aos mais distantes pontos do País. Com isso, a frota nacional, que começou com o Fusca sempre ele! - possui 250 mil veículos à disposição do consumidor, que tem preferência pelo carro popular, com participação de 70,85 do total, sendo apenas 5% a escolha sobre os carros de luxo. A terceirização reina soberana: 54%. O uso para turismo segue com 29% e 17% são usados para as viagens de negócios. No total, o Brasil possui mais de 1.900 locadoras de veículos, espalhadas por todo o País, mas com enorme concentração nos grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, Brasília e capitais do Norte/Nordeste e Sul. Mas nem só de locadoras normais e de veículos sobrevive este colossal mercado que movimenta mais de R$ 3 bilhões anualmente. Existem locadoras informais de veículos especiais, como antigos modelos restaurados, levando noivas para o seu grande dia na igreja. E há também o táxi aéreo, onde se viaja rápido a bordo de jatos, mono e bimotores, ou helicópteros que vencem o trânsito das grandes cidades sobrevoando-as. chicolelis

Chefe de reportagem Arthur Rosa Editor de Fotografia Masao Goto Editor de Arte José Coelho Diagramação Lino Fernandes Ilustração Abê / Céllus / Jair Soares Gerente Comercial Arthur Gebara Jr. 3244-3122 Impressão S/A O Estado de S. Paulo www.dcomercio.com.br/dcarro


Cidades DIÁRIO DO COMÉRCIO

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1 Onde houver pés a lavar, fome a saciar, lágrimas a enxugar, dores a aliviar, alí estará empenhada a missão da Igreja. D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo

D. Odilo manterá serviço aos pobres Novo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, tomou posse ontem na Catedral da Sé, pediu atenção para a pobreza e fez a defesa dos direitos humanos

D

. Odilo Pedro Scherer, gaúcho de 57 anos, assumiu ontem a arquidiocese de São Paulo, numa celebração de três horas e meia que teve a presença do prefeito Gilberto Kassab, de outras autoridades da Igreja e de cerca de três mil fiéis, na Catedral da Sé, Centro da capital. D. Odilo, em seu pronunciamento (homilia) chamou atenção para a desigualdade social, para a pobreza e para a necessidade de respeito aos direitos humanos. Entre os presentes, estava o rabino Henry Sobel, que ficou afastado temporariamente da presidência do rabinato da Congregação Israelita Paulista (CIP), depois da divulgação da notícia de sua prisão nos Estados Unidos por furto de quatro gravatas, em março passado (ver texto abaixo). Bênção – O rabino Sobel, que voltou a assumir a presidência da entidade, esteve na Sé representando a comunidade judaica de São Paulo. A seu lado estava o sheik Armando Hussein, que representava a comunidade muçulmana na cidade. Sobel disse que estava na Sé para "pedir a bênção de d. Odilo Scherer e transmitir o carinho da comunidade judaica ao novo arcebispo de São Paulo. D. Odilo terá grande sucesso, assim como teve seu antecessor, d. Cláudio Hummes" (hoje em Roma), disse.

Lucas Lacaz Ruiz/AE

D. Odilo Pedro Scherer na Catedral da Sé, durante a cerimônia de posse como novo arcebispo de São Paulo: compromisso com os sofredores

O novo arcebispo de São Paulo, que que também é secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), assume seu cargo a apenas dez dias da chegada do papa Bento 16 à cidade. D. Odilo foi recebido na escadaria da catedral pela banda da Polícia Militar, que tocou o Hino Nacional. Milhares de balões

Sobel diz que está em desintoxicação

O

acusações de pequenos furtos. Assim, caso seja condenado, Sobel não corre mais o risco de ir para a cadeia nos EUA. "O processo tem solução garantida, tudo andando no sentido de ter solução definitiva, sem pena", disse Sobel, que disse que não pretende voltar aos Estados Unidos para tratar do assunto. "O caso tem solução lá, através dos advogados. Me sinto muito mais seguro no Brasil. No Brasil estou em casa", disse o rabino. Como pequenos furtos são considerados delitos leves nos EUA, a pena prevista é a prestação de serviços comunitários. Ainda não há data para a primeira audiência de Sobel nos EUA. O rabino foi preso no dia 23 de março, após ter sido flagrado pela câmera da loja Louis Vuitton, em Palm Beach, furtando gravatas. Detido pela polícia, foi fichado por furto, passou a noite na cadeia e foi liberado no dia seguinte, após pagar fiança de US$ 3 mil (R$ 6.200, na época). (Agências)

Márcio Fernandes/AE

rabino Henry Sobel, que participou ontem da cerimônia de posse do novo arcebispo de São Paulo, d. Odilo Pedro Scherer, afirmou que está passando por um processo de "desintoxicação contínua", para se livrar dos medicamentos que utilizava na ocasião em que foi detido nos Estados Unidos, acusado de furtar gravatas. "Não me lembro de todos os detalhes (da época da detenção, em março), estou em recuperação total. Eu tomava medicamentos e felizmente estou em processo de desintoxicação contínua", afirmou Sobel, durante a cerimônia realizada na Catedral da Sé. O rabino disse que é grato pelo apoio da comunidade judaica e elogiou os católicos brasileiros. Ele aproveitou para elogiar a escolha de d. Odilo para o cargo de comandante da Igreja católica paulistana. "D. Odilo é meu amigo". Sobel comentou a recente decisão da Justiça norte-americana, que rebaixou seu caso para três

OS CARROS DO PAPA – Chegaram ontem a São Paulo os papamóveis que serão usados no Brasil por Bento 16, a partir do dia 9 de maio. São dois veículos: um titular e um reserva.

coloridos foram soltos minutos antes da entrada de d. Odilo na igreja. Ele foi acompanhado pelos bispos auxiliares de São Paulo, pelo prefeito Gilberto Kassab e pelo representante do governador José Serra, deputado José Carlos Stangarlini. O núncio apostólico, d. Lorenzo Baldisseri , fez uma saudação elogiosa a d. Odilo e lhe

entregou o báculo (símbolo do poder episcopal) depois de monsenhor Sérgio Conrado, do Colégio de Consultores, ter lido a bula de nomeação, assinada pelo papa Bento 16. O núncio também lembrou o trabalho de d. Cláudio e de d. Paulo em São Paulo. Dois cardeais – d. Geraldo Majella Agnelo, arcebispo de

Salvador e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e d. Eusébio Scheid, arcebispo do Rio, além do núncio apostólico, celebraram a missa ao lado de d. Odilo. Participaram também da cerimônia 43 bispos e mais de 200 padres. Na primeira fila de bancos, estavam os familiares de d.

Odilo. "Dos 11 irmãos, só um não está aqui", disse o médico Flávio Scherer, que mora no Paraná. Veio também d. Irineu Scherer, bispo de Garanhuns, primo-irmão de d. Odilo. A cerimônia começou com o ritual da posse, quando os cônegos do Cabido Metropolitano receberam o novo arcebispo à porta da catedral. Foram em procissão até a capela do Santíssimo Sacramento, onde d. Odilo rezou por alguns minutos em particular. Diretrizes – Em sua homilia (o sermão do pastor a seu rebanho) dom Odilo deu as diretrizes de seu programa de trabalho frente a arquidiocese de São Paulo, a maior da América Latina, e mostrou que será dada ênfase à defesa dos mais pobres. Segundo dom Odilo, "a Igreja e suas organizações estão a serviço da comunidade humana e onde houver pés a lavar, fome a saciar, lágrimas a enxugar dores a aliviar, ali estará empenhada a missão da Igreja". O arcebispo prometeu que a Igreja continuará a serviço dos pobres e de todas as pessoas que sofrem na cidade. "Asseguro-lhes que Deus não os esquece", disse d. Odilo. Ele lembrou o "exemplo" e a "sabedoria pastoral" de seus predecessores, citando os nomes dos mais recentes: d. Cláudio Hummes, d. Paulo Evaristo Arns, d. Agnelo Rossi e d. Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta. (Agências)


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D C A R R O 15

PARALELO

ELAS TAMBÉM VENDEM CARROS Aproveitando as vantagens fiscais, locadoras criaram um novo negócio, que vai muito bem, obrigado Divulgação

MARCO AURÉLIO ZANNI E JOSÉ CARLOS PONTES, DA AGÊNCIA AUTOINFORME

Nas lojas das locadoras, carros que são vendidos ainda na garantia, sob protesto dos tradicionais revendedores de veículos

J

á faz tempo que as concessionárias reclamam do esquema das locadoras de veículos, que aproveitam de benefícios, com grandes descontos, e depois fazem da venda de carros um grande negócio. O comércio de carros por locadoras transformou-se em um negócio lucrativo nos últimos anos. Segundo a Abla – Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis –, pouco mais de 20 empresas atuam no ramo com lojas especializadas apenas em negociar veículos que não têm mais condições de fazer parte de sua frota, aqueles com idade média acima de 15 meses. Contudo, um problema discutido abertamente desde 2005 tem incomodado as concessionárias convencionais: muitas locadoras vendem carros novos, provocando uma concorrência desleal, de acordo com a Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. Sérgio Reze, presidente da entidade, explica que as lojas têm 11% de desconto na compra de veículos zero-quilômetro, enquanto as locadoras têm até 30%. Para ele, "isso é impraticável, mesmo porque as locadoras têm como objetivo principal locar veículos, e não os vender". José Adriano Donzelli, presidente da Abla, minimiza o problema. Ele não confirma a prática e acredita que seus representados não podem ser considerados

parceria com as concessionárias. "Tentar passar uma imagem de que o setor de alguma forma prejudica as revendas é fruto de uma visão torpe que não sobrevive a uma análise mais profunda e que em nada contribui para estreitar este relacionamento", rebate.

concorrentes das concessionárias. "As locadoras que têm lojas próprias para negociar carros representam apenas 2% das revendas no Brasil." Para o executivo, "a renovação da frota é apenas uma desmobilização de ativos, e não é voltada para elevar o faturamento do negócio". Para Sérgio Reze, no entanto, a questão é mais séria. Ele acredita que o número de veículos novos vendidos por locadoras chega a 15% do mercado total. "Se elas querem comercializar carros, então que se

instalem e paguem os mesmos impostos que nós pagamos", desafiou. A Abla afirma que o setor é responsável pela compra de 11,09% dos carros zeroquilômetro comercializados no Brasil. Apesar de não haver números oficiais sobre as revendas, eles devem estar próximos deste porcentual, já que as locadoras vendem os carros usados para colocar os novos no lugar. O presidente da Abla diz que as locadoras buscam ter uma relação ética e de

O que diz a lei -Que a venda de carros usados faz parte dos negócios das locadoras todo mundo sabe, o problema é a normatização do setor. Quando Sérgio Reze assumiu a presidência da Fenabrave, no final de 2005, ele colocou a questão como prioridade de sua administração. Hoje ele acha que houve um avanço. "Agora existe uma regra. Isto que é importante. Antes não se sabia qual era o prazo para se vender o carro." Atualmente as locadoras podem revender o veículo 12 meses depois da compra. Quanto às acusações de que algumas locadoras não cumprem este prazo, Sérgio Reze disse: "É bom deixar claro que a maioria das locadoras, as sérias, não vende carros antes do prazo, mas nós não vamos ficar nas portas das empresas fiscalizando. Esse não é o nosso papel".

CAMINHÕES

ACAV

PREÇOS CAEM 0,45%

EM DEBATE, A CRIATIVIDADE

AutoInforme fez estudo sobre valor dos comerciais pesados Rede VW de caminhões e ônibus realiza encontro nacional

E

nquanto as montadoras comemoram o bom desempenho dos caminhões, com fila de espera para alguns modelos, principalmente os destinados ao agronegócio, a pesquisa realizada pela AutoInforme, com base nos valores fornecidos pela Molicar, mostrou que o primeiro trimestre foi de queda de preços no segmento, com uma redução de 0,45%. A Molicar faz cotação mensal do que é efetivamente cobrado no varejo, em todas as áreas do mercado automotivo. Os caminhões da Volkswagen foram os que mais tiveram queda, com 2,57% de retração. A marca Volvo vem em segundo lugar, com queda nos preços de 1,06%, seguida da Agrale, que registrou índice de decréscimo, nos três primeiros meses, de 0,99%.

Os caminhões da Fiat-Iveco, MercedesBenz e Scania permaneceram com os preços estáveis. Apenas os caminhões da Ford subiram de preço, ficando 1,23% mais caros no acumulado de janeiro a março deste ano. Veículos - O modelo 15.180 TB-IC, da Volkswagen, que foi cotado a R$ 138 mil no início do ano, custa atualmente R$ 128 mil e foi o veículo que mais caiu de preço (7,25%). Em seguida veio o Volvo VM-310 ST, que ficou 7,14% mais barato, passando a custar R$ 195 mil, ante os R$ 210 mil cobrados no início do ano. Também da marca sueca, o VM 310 LX teve o preço reduzido de R$ 215 mil para R$ 200 mil, um descréscimo de 6,98.

O

s titulares das concessionárias Volkswagen de caminhões e ônibus acabam de participar do 3º Encontro Nacional da rede. Durante o evento, que teve como tema “Competitividade começa com ‘C’ de Criatividade”, os empresários tiveram a oportunidade de discutir as expectativas para o mercado de transporte no Brasil este ano, os resultados do primeiro trimestre, o futuro da economia no País e receberam dicas de como enfrentar a complexidade do mercado brasileiro. “O nosso mercado é cada vez mais competitivo e a criatividade vem sendo muito importante para conquistar clientes e buscar saídas para manter a lucratividade das empresas que atuam no mercado automotivo", disse Júlio Bron-

dani, presidente da Acav, a associação que reúne os concessionários da marca. Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, e Ricardo Alouche, diretor de Vendas e Marketing, afirmaram, durante o encontro, que o momento é de otimismo e a ordem é crescer. A consultora Tereza Dias da Silva também participou do evento, abordando as tendências da economia, o atual cenário do mercado de veículos comerciais e os setores que devem impulsionar as vendas em transporte. Já a Acav apresentou a sua nova ferramenta de integração, o portal da associação, e o Manual de Boas Práticas de Gestão Ambiental, que auxilia a Rede sobre os cuidados necessários com o meio ambiente.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

10 - ECONOMIA

CONVOCAÇÕES

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

ATAS

BALANÇOS BAND CABO S/A CNPJ nº 02.286.625/0001-97 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, apresentamos a V. Sas. para apreciação, os documentos de que trata o Artigo 133, da Lei nº 6.404/76, quais sejam, o Balanço Patrimonial e demais demonstrações financeiras, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005, os quais, acreditamos, revelam todo o desempenho da gestão desta administração na condução dos objetivos sociais e no desenvolvimento dos negócios durante todo o exercício em apreço. Ao mesmo tempo nos colocamos à sua inteira disposição para quaisquer esclarecimentos ou informações adicionais. São Paulo, 28 de abril de 2006 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro (Em Reais) Demonstração do Resultado exercícios findos em 31 de dezembro (Em Reais) 2005 2004 2005 2004 2005 2004 8.964.493,21 9.722.599,42 ATIVO CIRCULANTE 864.625,53 4.109.446,66 PASSIVO CIRCULANTE (799.614,65) 48.625,00 4.830.717,87 6.645.159,37 Despesa Operacionais Caixa e Bancos 2.033,05 189.735,64 Empréstimos e Financiamentos (41.440,87) (132.466,99) 652,38 639,18 Administrativas Aplicações Financeiras – 2.966.189,67 Obrigações Tributárias/Fiscais 4.133.522,96 3.076.800,87 Despesas Tributárias Impostos a Recuperar 267.604,36 239.083,22 Outras Obrigações a Pagar (32.437,72) (171.270,93) 8.192.450,00 16.689.334,51 Despesas não Dedutíveis Créditos TV Cidade SA 594.988,12 714.438,13 Exigível a Longo Prazo (559,06) – Realizável a Longo Prazo 13.938.119,44 14.358.016,42 Empréstimos e Financiamentos 8.192.450,00 16.689.334,51 Receitas Financeiras 5.784.468,19 6.242.283,57 15.338.113,89 7.486.728,54 Despesas Financeiras Créditos e Valores 13.938.119,44 14.358.016,42 Patrimônio Líquido (6.509.645,19) (5.987.170,65) 19.400.000,00 10.749.000,00 ( + )Receitas Não Operacionais Permanente 17.692.712,13 15.431.199,39 Capital Social – 4.577.953,04 (4.061.886,11) (3.262.271,46) ( = ) Resultado antes da CSLL e IRPJ Investimentos 17.692.712,13 15.431.199,39 Lucros/Prejuízos Acumulados – 4.529.328,04 32.495.057,10 33.898.662,47 ( - ) CSLL e IRPJ TOTAL DO ATIVO 32.495.457,10 33.898.662,47 TOTAL DO PASSIVO – – Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Resultado do Exercício (799.614,65) 4.529.328,04 Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (em reais) Contábeis de 31 de dezembro de 2005 e 2004. Lucro/Prej. Televisão Cidade S/A; d) Passivos Circulantes e Exigível a Longo Prazo: DeCapital Acumulados Total 1. Contexto Operacional: A Band Cabo S/A, foi constituída em 28 de novembro de 1997 e tem como objetivo principal a exploração de serviços de monstrados por valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando apliEm 01/01/2004 10.749.000,00 (7.791.599,50) 2.957.400,50 cável de encargos incorridos; e) Apuração do Resultado: Levadas a resultaLucro/Prejuízo do período – 4.529.328,04 4.529.328,04 telecomunicações, podendo ainda participar em outras sociedades na qualido, as despesas essenciais à manutenção da atividade da companhia. Em 31/12/2004 10.749.000,00 (3.262.271,46) 7.486.728,54 dade de acionista ou quotista. 4. Capital Social: O capital Social subscrito e integralizado em 31/12/2005 é Aumento de capital 8.651.000,00 – 8.651.000,00 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações fi- de R$ 19.400.000,00 (Dezenove milhões e quatrocentos mil reais), dividido Lucro/Prejuízo do período – (799.614,65) (799.614,65) nanceiras emanam das disposições contidas na Legislação Societária em em 30.727.167 (Trinta milhões, setecentas e vinte e sete mil e cento e sesvigor. Em 31/12/2005 19.400.000,00 (4.061.886,11) 15.338.113,89 3. Principais Práticas Contábeis: Foram observadas na elaboração das senta e sete) ações, sendo 27.225.167 (vinte e sete milhões, duzentas e vindemonstrações financeiras: a) Ativo Circulante: Apresentados pelo valor de te e cinco mil e cento e sessenta e sete) ações ordinárias, nominativas e Diretoria realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos; b) Realizá- 3.502.000 (três milhões e quinhentos e duas mil) ações preferenciais, Paulo Saad Jafet – Diretor Presidente – CPF: 610.322.558-20 vel a Longo Prazo: Créditos e Valores: Valores a receber da coligada Televi- nominativas, todas sem valor nominal. Silvia Saad Jafet – Diretora – CPF: 644.226.158-15 Thiago Ortiz Hadlich – Contador – CRC SP 1SP 248835/P-4

São Paulo, 28 de abril de 2006.

são Cidade S/A; c) Permanente: Investimentos: referem-se a participação na

BAND CABO S/A CNPJ nº 02.286.625/0001-97 Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento aos dispositivos legais e estatutários, apresentamos a V. Sas. para apreciação, os documentos de que trata o Artigo 133, da Lei nº 6.404/76, quais sejam, o Balanço Patrimonial e demais demonstrações financeiras, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, os quais, acreditamos, revelam todo o desempenho da gestão desta administração na condução dos objetivos sociais e no desenvolvimento dos negócios durante todo o exercício em apreço. Ao mesmo tempo nos colocamos à sua inteira disposição para quaisquer esclarecimentos ou informações adicionais. São Paulo, 18 de abril de 2007 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro (em reais) ATIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos Impostos a Recuperar Créditos TV Cidade SA Realizável a Longo Prazo Créditos e Valores Permanente Investimentos TOTAL DO ATIVO

2006 2.406.788,69 – 341.325,30 2.065.463,39 13.899.381,02 13.899.381,02 17.692.712,13 17.692.712,13

2005 864.625,53 2.033,05 267.604,36 594.988,12 13.938.119,44 13.938.119,44 17.692.712,13 17.692.712,13

PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e Financiamentos Obrigações Tributárias/Fiscais Outras Obrigações a Pagar Exigível a Longo Prazo Empréstimos e Financiamentos Patrimônio Líquido Capital Social Lucros/Prejuízos Acumulados 33.998.881,84 32.495.457,10 TOTAL DO PASSIVO

2006 11.969.929,50 4.176.594,47 143,32 7.793.191,71 7.483.000,00 7.483.000,00 14.545.952,34 19.400.000,00 (4.854.047,66) 33.998.881,84

2005 8.964.893,21 4.830.717,87 652,38 4.133.522,96 8.192.450,00 8.192.450,00 15.338.113,89 19.400.000,00 (4.061.886,11) 32.495.457,10

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis de 31 de dezembro de 2006 e 2005 1. Contexto Operacional: A Band Cabo S/A, foi constituída em 28 de novembro de 1997 e tem como objetivo principal a exploração de serviços de telecomunicações, podendo ainda participar em outras sociedades na qualidade de acionista ou quotista. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras emanam das disposições contidas na Legislação Societária em vigor. 3. Principais Práticas Contábeis: Observadas na elaboração das demonstrações financeiras: a) Ativo Cir-culante: Apresentados pelo valor de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos; b) Realizavel a Longo Prazo: Créditos e Valores: Valores a receber da coligada Televisão Cidade S/A; c) Permanente: Investimentos: Referem-se a participação na

Televisão Cidade S/A; d) Passivos Circulantes e Exigível a Longo Prazo: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável de encargos incorridos; e) Apuração do Resultado: Levadas a resultado, as despesas essenciais à manutenção da atividade da companhia. 4. Capital Social: O Capital Social subscrito e integralizado em 31/12/2006, é de R$ 19.400.000,00 (Dezenove milhões e quatrocentos mil reais), dividido em 30.727.167 (Trinta milhões, setecentas e vinte e sete mil cento e sessenta e sete) ações, sendo 27.225.167 (vinte e sete milhões, duzentas e vinte e cinco mil cento e sessenta e sete) ações ordinarias, nominativas e 3.502.000 (Três milhões e quinhentas e duas mil) ações preferencias, nominativas, todas sem valor nominal. São Paulo, 18 de abril de 2007.

Demonstração do Resultado Exercícios findos em 31 de dezembro (em reais) 2006 2005 Despesa Operacionais (792.161,55) (799.614,65) Administrativas (47.683,79) (41.440,87) Despesas Tributárias (12.331,10) (32.996,78) Receitas Financeiras 5.577.949,96 5.784.468,19 Despesas Financeiras (6.310.096,62) (6.509.645,19) Resultado do Exercício (792.161,55) (799.614,65) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (em reais) Lucro/Prej. Capital Acumulados Total Em 01/01/2005 19.400.000,00 (3.262.271,46) 16.137.728,54 Lucro/Prejuízo do período (799.614,65) (799.614,65) – Em 31/12/2005 19.400.000,00 (4.061.886,11) 15.338.113,89 Aumento de capital – – – Lucro/Prejuízo do período – (792.161,55) (792.161,55) Em 31/12/2006 19.400.000,00 (4.854.047,66) 14.545.952,34 Diretoria Paulo Saad Jafet – Diretor Presidente – CPF: 610.322.558-20 Silvia Saad Jafet – Diretora – CPF: 644.226.158-15 Thiago Ortiz Hadlich – Contador – CRC SP 1SP 248835/P-4

Band Cabo S.A. CNPJ/MF n° 02.286.625/0001-97 - NIRE n° 35.300.152.824 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 15/12/2005. Data e Local: Aos 15/12/2005, às 10 horas, na sede social da empresa, localizada na Rua Radiantes n° 13, 3° andar, Bairro do Morumbi, São Paulo - SP. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social com direito a voto; Mesa Diretora: Paulo Saad Jafet - Presidente; e Silvia Saad Jafet - Secretária; Convocação: Dispensadas as publicações do edital de convocação, de acordo com o Parágrafo 4°, do Artigo 124 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, em razão do comparecimento da totalidade dos acionistas. Ordem do Dia: (a) Re-Ratificação da Ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas em 1º de setembro de 2000, relativamente à deliberação Terceira da Assembléia Geral Ordinária; (b) outros assuntos de interesse da sociedade. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: (i): Retificada a redação da deliberação Terceira da Assembléia Geral Ordinária de 1º de setembro de 2000, a qual foi produzida com erro formal, não tendo, portanto, causado qualquer alteração nos números contábeis ou gerenciais da Companhia, nem tampouco na participação acionária dos Acionistas, cumprindo, agora e tão-somente, corrigi-la, o que é feito, adequando-a ao verdadeiro fato e real objetivo da decisão assemblear, para considerar que naquela data (01/09/2000), a quantidade de ações subscritas pelo Acionista Paulo Saad Jafet não foi de 2.272.500 ordinárias nominativas; e 2.272.500 preferenciais nominativas, como incorretamente consta naquela ata, e sim de 2.072.500 (dois milhões, setenta e duas mil e quinhentas) ordinárias nominativas; e 2.072.500 (dois milhões, setenta e duas mil e quinhentas) preferenciais nominativas; e a quantidade de ações subscritas pela Acionista Silvia Saad Jafet não foi de 1.229.500 ordinárias nominativas e 1.229.500 preferenciais nominativas, como incorretamente consta naquela ata, e sim de 1.179.500 (um milhão, cento e setenta e nove mil e quinhentas) ordinárias nominativas; e 1.179.500 (um milhão, cento e setenta e nove mil e quinhentas) preferenciais nominativas, certo que, feitas as devidas correções, a redação correta da deliberação em apreço é: “Terceira: Em cumprimento ao que dispõe a letra “c” da Ordem do Dia, promover o aumento do Capital Social da companhia que era de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), dividido em 250.000 (duzentos e cinqüenta mil) ações ordinárias nominativas e 250.000 (duzentos e cinqüenta mil) ações preferenciais nominativas, passando a ser de R$ 7.004.000,00 (sete milhões e quatro mil reais), dividido em 3.502.000 (três milhões, quinhentos e duas mil) ações ordinárias nominativas e 3.502.000 (três milhões, quinhentos e duas mil) ações preferenciais nominativas, subscritas e integralizadas neste ato, em moeda corrente nacional. A seguir, verificou-se que: (a) Paulo Saad Jafet, subscreveu 2.072.500 (dois milhões, setenta e duas mil e quinhentas) ações ordinárias nominativas e 2.072.500 (dois milhões, setenta e duas mil e quinhentas) ações preferenciais nominativas, tendo integralizado neste ato a importância de R$ 4.145.000,00 (quatro milhões, cento e quarenta e cinco mil reais), correspondente a 2.072.500 (dois milhões setenta e duas mil e quinhentas) ações ordinárias nominativas e 2.072.500 (dois milhões, setenta e duas mil e quinhentas) ações preferenciais nominativas; (b) Silvia Saad Jafet, subscreveu 1.179.500 (um milhão, duzentos e vinte e nove mil e quinhentas) ações ordinárias nominativas e 1.179.500 (um milhão, duzentos e vinte e nove mil e quinhentas) ações preferenciais nominativas, tendo integralizado neste ato a importância de R$ 2.359.000,00 (dois milhões, trezentos e cinqüenta e nove mil reais), correspondente a 1.179.500 (um milhão, cento e setenta e nove mil e quinhentas) ações ordinárias nominativas e 1.179.500 (um milhão, cento e setenta e nove mil e quinhentas) ações preferenciais nominativas, mediante a utilização de recursos existentes no saldo de contas correntes.” (ii) Ratificadas a deliberação que ora é corrigida, bem como todas as demais deliberações que, tanto quanto esta, corrigida, encerram a ata das Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária, realizadas no dia primeiro de setembro do ano de dois mil. Encerramento: Concluídos os trabalhos objeto da ordem do dia, foi franqueada a palavra e, como ninguém se manifestou, o Sr. Diretor-Presidente deu por encerrados os trabalhos da presente Assembléia, determinando a mim, Secretária, a lavratura desta Ata, o que foi feito e que, depois de lida e achada conforme, foi assinada pelo Senhor Presidente, por mim, Secretária e por todos os acionistas presentes. São Paulo, 15 de dezembro de 2005. Paulo Saad Jafet - Presidente; Silvia Saad Jafet - Secretária; Acionistas Presentes: Paulo Saad Jafet; Silvia Saad Jafet. A presente, em três vias, foi extraída, no seu fiel e inteiro teor, do Livro nº 01 de Registro de Atas de Assembléias Gerais, onde se encontra lavrada. São Paulo, 15 de dezembro de 2005. Silvia Saad Jafet - Secretária. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - JUCESP - certifico o registro sob o n° 117.854/07-4 em 23/04/2007. Cristiane da Silva F. Corrêa - Secretária Geral.

COMUNICADO AOS DEBENTURISTAS

AVISO AOS ACIONISTAS

SCUA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO S/A CNPJ. N.º 03.321.203/0001-78 Relatório da Administração Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, apresentamos aos Senhores Acionistas as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas, relatiDemonstrações do Resultado para os exercícios findos em 31 de vas aos exercícios sociais encerrados em 31/12/2006 e 2005. A Diretoria dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação) Receita Operacional Bruta 2006 2005 Balanços Patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais) Prestação de serviços 6.154 2.460 2006 2005 Ativo 2006 2005 Passivo Revenda de mercadorias 1.901 57 5.713 868 Circulante 6.850 828 Circulante 8.055 2.517 Fornededores 4.396 147 Disponibilidades 1 210 Empréstimos bancários 201 29 Deduções da Receita Bruta Contas a receber 6.277 276 Impostos sobre vendas e serviços (876) (180) Obrigações trabalhistas 373 363 Estoques – 133 Receita operacional líquida 7.179 2.337 Obrigações tributárias 422 78 Adiantamentos a fornecedores 31 101 Adiantamento de clientes 33 39 Custo das Vendas e Serviços Impostos a recuperar 541 95 Outras contas a pagar 273 212 Outros – 13 Custo dos serv. prestados e mercadorias vendidas (4.861) (1.497) Partes Relacionadas 15 – Lucro Bruto 2.318 840 366 466 Receitas (Despesas) Operacionais Não Circulante – 27 Exigível não Circulante (1.713) (1.929) Fornecedores 344 333 Lucro (Prej.) antes do IR e Contribuição Social Impostos a recuperar – 27 605 (1.089) Encargos sociais a pagar 22 133 Imposto de renda e contribuição social (134) – 1.651 673 Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício Permanente 880 1.152 Patrimônio Líquido 471 (1.089) Capital Social 2.760 2.753 Imobilizado 70 98 Reserva de Capital 500 – Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação do Capital Intangível 810 1.054 0,43 (1,01) Prejuízos Acumulados (1.609) (2.080) Social no final do Exercício - R$ 1.098.847 1.083.428 7.730 2.007 Quantidade de Ações ao Final do Exercício Total do Ativo 7.730 2.007 Total do Passivo e do Patrimônio Líquido Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais) Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos para os exercícios findos em 31/12/2006 e 2005 (Em milhares de reais) Capital social Reserva de capital Prejuízos acumulados Total 2.053 – (958) 1.095 2006 2005 700 – – 700 Origens de Recursos 1.314 104 – – (33) (33) Lucro (Prejuízo) líquido do exercício 471 (1.089) – – (1.089) (1.089) Itens que não afetam o capital circulante líquido: 2.753 – (2.080) 673 Depreciações e amortizações 298 308 7 – – 7 Atualização monetária do exigível não circulante 11 3 – 500 – 500 Ajuste de exercícios anteriores – (33) – – 471 471 Dos acionistas: Integralização de capital social 7 700 2.760 500 (1.609) 1.651 Bônus de subscrição 500 – 27 – Notas Explicativas – 1) As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis De terceiros: Redução do ativo não circulante Aumento do exigível não circulante – 215 adotadas no Brasil, consubstanciadas na Lei 6.404/76. 2) Os estoques, representados principalmente por equipamentos eletro-eletrônicos e peças de Aplicações de Recursos 137 211 reposição, destinados à venda, estão demonstrados ao custo médio de aquisição, ou mercado, entre esses o menor. 3) Os empréstimos estão atualizados – 4 com base nas variações monetárias, acrescidos dos respectivos encargos incorridos, até data de encerramento do exercício. 4) A depreciação foi calcula- No ativo permanente: Imobilizado Diferido 26 180 da pelo método linear, com base nas estimativas da utilidade econômica dos bens; 5) O capital social subscrito e integralizado é composto por 1.098.847 Aumento do ativo não circulante 27 – ações ordinárias e nominativas, sem valor nominal. 111 – 6) Ativo Imobilizado 2006 2005 Redução no exigível não circulante Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido 1.177 (107) Taxa anual de Depreciação Depreciação 2006 2005 depreciação - % Custo acumulada Líquido Custo acumulada Líquido Variação no Capital Circulante Líquido 6.022 (592) Hardware 20 a 40 95 (66) 29 95 (45) 50 Ativo circulante: 6.850 828 Móveis e Utensílios 10 a 13,8 29 (9) 20 29 (6) 23 No fim do exercício 828 1.420 Máquinas equipamentos e instalações 10 a 30 31 (10) 21 31 (6) 25 No início do exercício 4.845 (485) Total 155 (85) 70 155 (57) 98 Passivo circulante: No fim do exercício 5.713 868 Cristiane Barata Búrigo João Batista Cardoso Kleber Alessandro Maeda No início do exercício 868 1.353 Diretora Presidente Diretor Adm. Financeiro Contador – CRC 1SP226496/O-7 Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido 1.177 (107)

Saldos em 31 de dezembro de 2004 Aumento de capital em dinheiro Ajustes de exercícios anteriores Lucro ou (Prejuízo) do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2005 Aumento de capital social Integralização de bônus de subscrição de capital Lucro ou (Prejuízo) do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2006


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

MAIS SUV em todos os bancos, tanto na frente como atrás. O painel de instrumentos com novo design, está mais moderno. O ar-condicionado automático pode também ser comandado do banco traseiro, ficando ssim, cada passageiro responsável pela sua "frescurinha". O som tem CD Player e MP3. Além disso, tem piloto automático e computador de bordo. Disponível nas versões de 3 e de 5 portas, com dois níveis de especificação, GLS e HPE e três cores externas, a quarta geração do Pajero Full traz uma série de novos detalhes. Com estilo contemporâneo de linhas marcantes, que transmitem a robustez característica do Pajero desde sua primeira geração, o novo modelo torna o ato de dirigí-lo um prazer único.

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ANTÔNIO FRAGA

N

as últimas semanas, o mercado de SUV 4x4, muito luxo e distinção, ficou agitado. Primeiro chegou o Porsche Cayenne 2008, depois o BMW X5 e, no final da semana passada, o Mitsubishi Pajero Full. Este já se tornou tradição em nosso mercado, onde, importado do Japão há mais de uma década, vendeu aqui mais de 12 mil unidades.

Lançado em 1982, o Pajero Full se tornou uma referência entre os SUV de todo o terreno, pela sua valentia e seu histórico de vitórias, principalmente no Paris-Dakar, hoje, Lisboa-Dakar. Cara menos brava - Custando entre R$ 156.990 e R$ 184.990, o novo Pajero mantém todos os atributos de qualidade dos anteriores, mas na quarta geração ganhou novas linhas, muitas novidades

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tecnológicas, novos motores e mais luxo. O que logo chama a atenção é o conjunto óptico elíptico e a grade com novo design. Os novos pára-choques e pára-lamas fazem um conjunto harmonioso junto com o capô do motor, que agora é de alumínio. Apesar de elegante, o novo Pajero perdeu um pouco da aparência máscula e agressiva da geração anterior. Agora, mesmo tendo obviamente a aparência forte dos modelos Pajero, ficou mais "bonzinho". Mas vale mais uma vez destacar que é só na aparência. Os espelhos retrovisores externos, com desembaçadores, trazem ainda luzes de sinalização e de cortesia que acendem também ao abrir a porta, auxiliando a entrada no veículo. A visibilidade traseira foi melhorada com novo desenho da porta e posicionamento centralizado do estepe, que é desparafusado pelo interior do veículo, evitando furtos. Solução não muito bem-sucedida é a caixa que o protege, que é feia e destoa da elegância do carro. Era preferível a tradicional cobertura de lona. As rodas de liga leve são de aro 17" e têm novo design. Por dentro - O interior continua se destacando pela qualidade do acabamento, os materiais utilizados e a "alegria" de reloginhos, informações, botões, etc. Os bancos são anatômicos de novo desenho e revestimento em couro com aquecimento (nas versões HPE) e seguram bem o motorista nas aventuras mais radicais. A posição de dirigir é boa e muito confortável. Isso por acaso, é uma constante

Sopa de letrinhas - Utilizando as competições como base de desenvolvimento, a Mitsubishi vai juntando tecnologia e aquele monte de letrinhas que os engenheiros têm verdadeiras taras ao denominar cada função da suas invenções. Assim começa com o AWC (All Wheel Control) – controle ativo das quatro rodas motrizes – que consiste em controle de tração e estabilidade ASTC, monocoque e suspensão independente, controle de força de tração (SS4 II) e de frenagem (sistema de freios ABS + EBD + HBB). O sistema ASTC (Active Stability and Traction Control), exclusivo do modelo, ao analisar permanentemente as condições de rodagem, antecipa eventual perda de controle do veículo e adota medidas preventivas para evitar acidentes ou riscos, atuando inclusive sobre o freio em uma ou mais rodas. Ele auxilia o veículo no sentido de manter uma trajetória correta e mais segura. O 4-ABS multimodal, que atua juntamente com os diversos modos de tração, conta com quatro sensores em quatro canais, assegurando eficiência de frenagem independente das condições do terreno. Os freios do novo Pajero Full con-


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Ambiente Saúde Memória Educação

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

PUBLISHER DO GRUPO FOLHA MORREU ONTEM EM SP

O grande poder de Octavio Frias de Oliveira era sua simplicidade e humildade. Alencar Burti, presidente da ACSP

Newton Santos/Hype - 03/05/2006

Morre Octavio Frias de Oliveira, 94 Publisher do Grupo Folha, empresário de 94 anos morreu ontem em São Paulo, vítima de insuficiência renal

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empresário Octavio Frias de Oliveira, publisher do Grupo Folha, morreu ontem à tarde, aos 94 anos, em São Paulo. Ele deixa a viúva, d. Dagmar Frias de Oliveira, e os filhos Maria Helena, Otavio, Maria Cristina e Luís Frias. Em novembro do ano passado, após uma queda em casa, Frias foi submetido à uma cirurgia para remoção de hematoma craniano. Teve alta hospitalar no réveillon e estava se recuperando na casa da filha Maria Cristina. As condições clínicas do empresário pioraram nas últimas semanas, que resultou em um quadro de insuficiência renal grave. Frias estava inconsciente há alguns dias. Ontem, às 15h25, ele morreu. História - O empresário nasceu em 5 de agosto de 1912, na casa de uma avó, no Rio de Janeiro. Era o oitavo filho de Luiz Torres de Oliveira, juiz de direito em Queluz (SP), e Elvira Frias de Oliveira. Depois de atuar no serviço público e nos ramos financeiro e imobiliário, em 1962 Frias adquiriu a Folha de S. Paulo, em so-

ciedade com Carlos Caldeira Filho, de quem também era sócio na antiga rodoviária de São Paulo, na Praça Júlio Prestes. Em algumas décadas, saneou a empresa e a reorganizou em termos industriais, levando a Folha a se tornar um dos maiores e mais importantes jornais do País. Frias também fez da Folha a base do que é hoje um conglomerado que abrange o portal UOL, o jornal Agora, o Instituto Datafolha, a editora Publifolha, a gráfica Plural e o diário econômico Valor Econômico, em parceria com as Organizações Globo. Em sua trajetória, alguns momentos foram marcantes para a história do País. Em 1983, o jornal Folha de S.Paulo participou ativamente da campanha Diretas Já. Um momento difícil na história recente da Folha foi a invasão da empresa por policiais federais durante o governo de Fernando Collor de Mello, em 1990. Personalidade dinâmica, Frias continuava a receber visitantes, supervisionar as empresas e emendar pessoalmente os editoriais da Folhaaté ser hospitalizado em 2006. Inteligência

Repercussão no País

A

morte de Octavio Frias de Oliveira, publisher do Grupo Folha, teve ampla repercussão no País. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República: "O Brasil perde um dos seus mais lúcidos e destacados homens de imprensa. O doutor Frias tinha uma personalidade marcante e cativante, que unia simplicidade, dinamismo, inteligência e confiança no Brasil." Marco Aurélio Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal: "Foi um defensor da informação fidedigna e com isto contribuiu muito para o fortalecimento da democracia. Deixou um belíssimo trabalho realizado e, logicamente, continuaremos colhendo os frutos deste trabalho." Ruy Mesquita, diretor do Grupo Estado: "Foi o homem que modernizou a ‘Folha de S. Paulo’. Embora não fosse jornalista, transformou a ‘Folha’ no jornal de opinião que é hoje, sempre no bom combate contra as mazelas da democracia brasileira. Mesmo sendo concorrentes, tive o privilégio de ser sempre seu amigo pessoal, independentemente de eventuais divergências entre

nossos dois jornais. Tenho o maior respeito pela sua atuação na imprensa brasileira." Tarso Genro, ministro da Justiça: "Foi uma grande personalidade na história política e jornalística de nosso País. Acolheu nas páginas da ‘Folha’ toda a diversidade política e ideológica do Brasil." Renan Calheiros, presidente do Senado: "Em nome do Senado, lamento a morte do dr. Octavio Frias que, para mim, sempre foi um homem à frente de seu tempo, um pensador que soube participar da revolução da mídia brasileira. O Brasil sentirá muito sua falta." Roberto Civita, presidente do Conselho da Administração e da Editora Abril: "Sentiremos muito sua falta. Octavio Frias era um patriota, um democrata, um homem de grande visão empresarial e um dos maiores inovadores da moderna imprensa brasileira." Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo: "Octavio Frias teve um papel fundamental no fortalecimento da comunicação no Brasil. Com sua atuação, ele ajudou a retomarmos a democracia no País. Foi um grande brasileiro".

objetiva, gosto pela inovação e informalidade no trato são aspectos pessoais destacados pelos que conviveram com Frias. Burti – "O grande poder de Octavio Frias de Oliveira era sua simplicidade e humildade", afirmou o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alencar Burti. Ele lembrou que Frias angariou amigos e conquistou o respeito "profundo" de todas as pessoas à sua volta, durante sua trajetória profissional. "Um homem que teve uma carreira de sucesso em todas as atividades que atuou", completou Burti. Segundo ele, apesar de comandar um grande jornal, Frias "usou esse poder sempre com grande

simplicidade e humildade." Afif – Para o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos, "Octavio Frias foi acima de tudo um vencedor e empreendedor, que nunca teve medo de enfrentar riscos." Também lamentaram a morte de Frias os secretários da Assistência e Desenvolvimento Social, Rogério Amato, e o secretário municipal de Relações Internacionais, Alfredo Cotait Neto. O velório de Octavio Frias de Oliveira será hoje, às 9h, no cemitério Gethsêmani, à Praça da Ressurreição, 1, Jardim Colombo, São Paulo. O sepultamento será às 12h, no mesmo local. (Agências e da Redação)

Frias de Oliveira: gosto pela inovação marcou trajetória de empresário


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DCARRO

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PREÇO

HATCHS DESVALORIZAM MENOS QUE SEDANS A depreciação média no trimestre foi de, respectivamente, 1,72% e 3,46%. O Gol é o carro que menos perde valor.

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o mercado de carros usados o Gol é o carro que tem a menor desvalorização no Brasil, o Divulgaçã conforme estudo feito pela Agência AutoInforme, que acompanha a evolução mês a mês dos preços dos carros fabricados entre 1997 e 2006, tomando por base a cotação da Molicar. O setor de usados está com preços em queda. Na média os carros de passeio desvalorizaram 2,57% no primeiro trimestre do ano. A categoria dos hatchs pequenos, que são os de maior demanda no Brasil, teve depreciação abaixo da média, 1,72%. E neste subgrupo, o Gol perdeu apenas 0,96% do valor entre janeiro e março, o que indica que o mercado do modelo da Volkswagen é tão bom na hora da aquisição quanto na hora da revenda. Com o passar do tempo, quem comprar um Gol usado vai ter o seu bem desvalorizado abaixo da média. O Palio é o segundo carro menos depreciado na categoria dos hatchs pequenos. Pelo estudo, o compacto da Fiat perdeu, em média, 1,10%, seguido que no acumulado do primeiro pelo Fiesta, com menos 1,21%, e pelo o trimestre deste ano a categoria dos Honda Fit, menos 1,31%. Na outra sedans médios, que vem crescendo no ponta, o Clio é o hatch mais Brasil, teve uma desvalorização de desvalorizado. O modelo da Renault 3,46%, bem maior do que a média do perdeu 3,25% do valor no primeiro mercado, que foi de 2,57%. trimestre. O Ford Ka teve perda de No entanto, um modelo se destaca 2,55% do seu valor no período. com baixíssima depreciação. É o Civic, da Honda, que perdeu apenas 1,92% do Sedans - O mesmo estudo apurou seu preço nos três primeiros meses do

Entre os hatchs, o Renault Clio foi o que teve maior depreciação de preço no primeiro trimestre

ano e é um dos carros mais valorizados na sua categoria. A pesquisa constatou que outro japonês, o Corolla, também teve uma desvalorização abaixo da média. O sedan da Toyota perdeu 2,14% no trimestre. Os outros sedans do mercado - Astra, Mégane e Marea – tiveram uma desvalorização acima da média este ano.


segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Transpor te Saúde Comemoração Polícia

DIÁRIO DO COMÉRCIO

5 O presidente Lula vetou a emenda em 16 de março, mas o Congresso poderá derrubar o veto e transformá-la em lei.

CENTRAIS SINDICAIS PREPARAM FESTAS

1º de Maio: centrais vão atacar Emenda 3 Nas comemorações de amanhã do Dia do Trabalho, sindicalistas da Força Sindical, CUT e CGT vão defender manutenção do veto à Emenda 3 da Super-Receita Márcio Fernandes/AE

Rejane Tamoto

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ais de 1,5 milhão de pessoas devem participar amanhã (terça), em todo o Estado, das comemorações do Dia do Trabalho, promovidas pela Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT). Os eventos das centrais terão em comum, além de shows e sorteios de brindes, a defesa da manutenção do veto à Emenda 3, que proíbe auditores fiscais de multar empresas prestadoras de serviços, mesmo se julgarem que esses contratos estejam disfarçados de relações empregatícias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou a emenda no dia 16 de março, mas o Congresso poderá derrubar o veto e transformá-la em lei. Na última quinta-feira, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulin h o d a F o rç a , d i s s e q u e a Emenda 3 foi uma tentativa de golpe no Congresso. Para o deputado, o governo deveria enviar um projeto alternativo até hoje e anunciou que a Força convocou 10 milhões de pessoas para o 1º de Maio, quando, segundo ele, deverá ser decidida uma greve nacional contra o Congresso. Emprego – A Secretaria Municipal do Trabalho organizará um multirão do emprego, com o funcionamento de seis unidades do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT) no feriado, no qual os trabalhadores poderão se cadastrar para se candidatar a cerca de 8.200 vagas. Um dos CATs funcionará na avenida São João, no Centro, que será o palco da festa da CUT, com shows dos artistas Zé Geraldo, Leci Brandão, Chico César, Bruno e Marrone e Zeca Pagodinho. O evento, que tem expectativa de receber 300 mil pessoas, começa na terça ao meio-dia e tem previsão de encerramento às 18h. O palco, que começou a ser montado na última sexta, terá 30 metros de largura por 6 metros de altura e ficará na avenida São João, próximo à rua Aurora e voltado para a avenida Duque de Caxias. Por isso, o cruzamento da São João com a rua Aurora permanecerá interditado até as 5h de quarta-feira. Durante a festa, também estarão bloqueadas parte da alameda Barão de Limeira, o largo do Arouche e a avenida Vieira de Carvalho. Emenda 3 – Segundo o secretário de Comunicação da CUT de São Paulo, Daniel Reis, durante as apresentações haverá

Montagem do palco que a Força Sindical utilizará amanhã nas comemorações do 1º de Maio, Dia do Trabalho, na praça Campos de Bagatelle, em Santana, zona norte da cidade Paulo Pampolin/Hype

inserções sobre as propostas da deste ano o meio ambiente. CUT para este ano. A principal Com o lema Os Trabalhadores delas é a manutenção do veto à em Defesa do Planeta, a Força emenda 3. "A emenda desorga- Sindical, em parceria com órgão niza toda a nossa luta, construí- ligados ao meio ambiente, disda ao longo dos anos e destrói os tribuirá cerca de 20 mil mudas direitos do trabalhador", disse. de plantas nativas. Um ato políPara a comemoração estão con- tico ocorrerá entre 10h e 12h e firmados os petistas João Paulo terá a presença do prefeito GilCunha, Ricardo Berzoini (depu- berto Kassab, do secretário Estadual de Empretados federais) e o go e Relações do senador Eduardo Tr a b a l h o , G u iSuplicy. lherme Afif DoOs ministros mingos e do presida Previdência, Programa atinge dente da Ordem Luiz Marinho, e dos Advogados d o Tr a b a l h o , pessoas com do Brasil (OAB), Carlos Lupi, par- dificuldade de crédito Luiz Flávio D’Urticiparão da co- por falta de memoração da comprovação de renda. s o . " Q u e re m o s conscientizar os Força Sindical, Geraldo Vinholi, t r a b a l h a d o r e s que ocorre na secretário municipal do quanto à imporpraça Campos Trabalho tância do meio de Bagatelle, zoambiente, à recina norte, a partir clagem do lixo, à das 7h e espera reunir 1 milhão de pessoas. A economia de água. Se usarmos festa terá sorteio de carros, com bom senso, esses recursos apartamentos e shows de Zezé não vão se extinguir", afirmou o de Camargo e Luciano, Exalta- secretário-geral da Força Sindisamba, Rio Negro e Solimões, cal, João Carlos Gonçalves. A Fábio Júnior, Gian e Giovani, festa terá custo de R$ 3 milhões, Mastruz com Leite, Frank com quatro telões de alta definiAguiar e outros, com 40 atra- ção, equipe de trabalho de 3,5 ções musicais. Além do veto à mil pessoas, bombeiros e 2,5 mil Emenda 3, a Força Sindical seguranças. O evento é patrociapresentará como bandeira nado por empresas como TeleAndré Mourão/AE

Ó RBITA

SEM RODÍZIO Secretaria Municipal A de Transportes (SMT) e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidiram suspender hoje, véspera do feriado de 1º de Maio, o rodízio de veículos no Centro Expandido da Capital. A informação é do site da CET. Com isso, hoje, os veículos com placas de finais 1 e 2 estão livres para trafegar. A suspensão do rodízio leva em conta o reduzido número de carros em circulação por causa do feriadão. (Agências)

POLÍCIA DESATIVA GRANADAS NO RIO esquadrão anti-bombas venda de drogas na região, O da Polícia Militar do quando acharam os Rio de Janeiro desativou artefatos. Segundo os ontem seis granadas que foram localizadas no Conjunto Fumacê, em Realengo, zona oeste do Rio. A polícia fazia uma incursão na favela por causa de um tiroteio ocorrido de manhã entre traficantes que disputam os pontos de

policiais, quatro granadas estavam em casas e outras duas no meio da rua. Durante o tiroteio entre os bandidos, o frentista Francisco Eudes Martins Caxias, de 30 anos, foi ferido no fígado por uma bala perdida. (Agências)

fônica, Brahma, Caixa Econômica Federal, Casas Bahia, Bradesco e Rádio Nativa. A 30 quilômetros da capital, a CGT, comemora o 1º de Maio com uma festa no Parque do Planalto, em Carapicuíba, e pretende reunir 500 mil pessoas. O evento terá shows de Sandy e Júnior, Felipe Dylon, Harmonia do Samba entre outros. Esta será a primeira apresentação da dupla Sandy e Júnior após o anúncio da separação, que ocorrerá após uma turnê, em maio do ano que vem. Além de muitas comemorações, os paulistanos em busca de um emprego poderão se cadastrar para se candidatar a uma das 8,2 mil vagas disponíveis no mercado. A informação é do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT), da Secretaria Municipal do Trabalho, que funcionará das 7h às 16h no feriado. Estarão abertas as unidades da avenida Interlagos, 6.122; rua Barão do Rio Branco, 864 (ambas na zona sul); rua Gregório Ramalho, 12 (zona leste); rua Catão, 312 (zona oeste); rua Voluntários da Pátria, 1553 (zona norte) e rua Galvão Bueno, 782 (Centro). Hoje e amanhã o metrô reforçará sua frota.

Na avenida São João com rua Aurora, palco para a festa da CUT


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DCARRO

São Paulo, segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007 Divulgação

COMERCIAIS

Na Líder e em outros táxis aéreos, conforto na espera para voar

NO CHÃO OU NO AR Locar caminhão é uma boa alternativa para as atividades sazonais. Aviões e helicópteros são para executivos.

ERICA MUNHOZ

ocar caminhões não é algo excepcionalmente novo, embora algumas pessoas possam achar. A atividade tem bons 20 anos no mercado, mas somente nos últimos é que deu guinada significativa. Nada comparado ao boom vivenciado na locação de automóveis, mas que é um negócio em ascensão não se pode negar, já que vem despertando o interesse de diversos segmentos do empresariado brasileiro. A dimensão desse setor, no entanto, não se sabe ao certo. José Adriano Donzelli, presidente da Abla, explica que cada vez mais os gestores estão percebendo a possibilidade de cortar gastos excessivos por meio da terceirização de suas frotas: “A tomada de tal decisão, além de resultar em economia, proporciona mais tranqüilidade nos negócios, uma vez que diversas responsabilidades são transferidas para as locadoras”. Projeções da Abla dão conta de economia de mais de 20% no aluguel de frota quando comparado à compra dos veículos. A locação pode ser

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segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Tr i b u t o s Empresas Comércio Exterior Nacional

DIÁRIO DO COMÉRCIO

7 Libaneses importaram do Brasil US$ 227 milhões em 2006 e venderam um total de US$ 6 milhões.

RELAÇÃO COMERCIAL É PEQUENA

Agliberto Lima/DC

LÍBANO QUER AMPLIAR COMÉRCIO

Gonçalves (à esq.), com o libanês Jreissati e Cotait (à dir.): discussões para reforçar comércio entre o Brasil e o Líbano.

SP Chamber recebe missão de empresários do país Tatiana Vicentini

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São Paulo Chamber of Commerce, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), recebeu, na última terça-feira, empresários libaneses da Câmara do Comércio Indústria e Agricultura de Z a h l é e Va l e d o B e k a a (CCIAZ), principal centro agroindustrial e vinícola do país. A delegação, chefiada pelo presidente da CCIAZ, Edmond Jreissati, foi composta por fornecedores de produtos libaneses e também por importadores de artigos como carne, animais e alumínio. Segundo Jreissati, apesar dos fortes laços que unem os

dois países — o Brasil tem a maior comunidade libanesa do mundo fora do país de origem — a relação comercial entre eles ainda é muito limitada. Em 2004, o Líbano importou do Brasil US$ 96 milhões e exportou US$ 10 milhões, valores que ficaram no ano seguinte em US$ 160 milhões e US$ 6 milhões, respectivamente. No ano passado, as exportações de produtos libaneses para o mercado brasileiro somaram U$ 6 milhões. Nesse período, o Líbano comprou US$ 227 milhões do Brasil. "Viemos ao País para revigorar a relação comercial entre Líbano e Brasil", destacou Jreissati. Reconstrução — O presidente da CCIAZ lembrou que

AVISO AOS ACIONISTAS

seu país está passando por uma fase muito difícil e não pode perder oportunidades que ajudem em sua reconstrução. "A Conferência Paris III, realizada em janeiro passado, garantiu bom volume de ajuda financeira, de US$ 7,6 bilhões. A idéia do governo é assegurar a permanência do Líbano como o centro de investimento do

Oriente Médio", afirmou. Para o Secretário Municipal de Relações Internacionais e vice-presidente da ACSP, Alfredo Cotait Neto, a vinda da delegação de empresários libaneses ao Brasil representa o pioneirismo histórico do país. "Eles passaram por diversos conflitos e estão tentando reerguer a economia. Por isso, os li-

baneses merecem nossa admiração, independentemente dos negócios que possam vir a ser fechados nessa visita", observou Cotait. Ele disse que a região do Bekaa tem agricultura muito forte, com destaque para produção de azeite e vinhos. "Descobrimos, por exemplo, que as frutas e legumes libaneses sofrem restri-

ções para entrar no Brasil. Apesar de ser uma questão federal, nos comprometemos a tentar ajudá-los a pelo menos diminuir esta barreira", afirmou o secretário. Também participou do encontro com os libaneses o vice-presidente da ACSP e membro da São Paulo Chamber of Commerce Luiz Roberto Gonçalves.

BALANÇO TELEPERFORMANCE CRM S.A. C.N.P.J nº 06.975.199/0001-50

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

EDITAIS GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PREGÃO (presencial), para Registro de Preço DSE nº 13/07. Tipo: menor preço. PROCESSO DSE 1398/5900/2007. OBJETO: MISTURA PARA O PREPARO DE CAFÉ COM LEITE – TIPO CAPUCCINO. A Sessão Pública do Pregão será realizada no Departamento de Suprimento Escolar na Rua João Ramalho, 1.546 – Perdizes, nesta capital, com início previsto às 09:00 h do dia 11 de maio de 2007. PREGÃO (presencial), para Registro de Preço DSE nº 14/07. Tipo: menor preço. PROCESSO DSE 1399/5900/2007. OBJETO: MISTURA PARA O PREPARO DE CAFÉ COM LEITE. A Sessão Pública do Pregão será realizada no Departamento de Suprimento Escolar na Rua João Ramalho, 1.546 – Perdizes, nesta capital, com início previsto às 12:00 h do dia 11 de maio de 2007. PREGÃO (presencial), para Registro de Preço DSE nº 15/07. Tipo: menor preço. PROCESSO DSE 1400/5900/2007. OBJETO: MISTURA PARA O PREPARO DE LEITE COM CHOCOLATE. A Sessão Pública do Pregão será realizada no Departamento de Suprimento Escolar na Rua João Ramalho, 1.546 – Perdizes, nesta capital, com início previsto às 15:00 h do dia 11 de maio de 2007. Edital completo à disposição dos interessados, via Internet, pelo Site www.e-negociospublicos.com.br. INFORMAÇÕES: (11) 3866-1616, de 2ª a 6ª feira, no horário das 8h às 17h. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTO ESCOLAR

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS - TOMADA DE PREÇOS Nº 007/2007 PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º 5564/2007. Faço público de ordem do Senhor Prefeito Municipal de São Carlos, que se acha aberta licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS, do tipo menor preço global, tendo como objeto contratação de empresa de engenharia especializada para execução de obras de reforma e adaptação de edifício para a instalação da universidade aberta do Brasil e do Espaço Braile, conforme Projeto Básico, Projeto Executivo, Memoriais Descritivos e Planilha de Orçamento Básico, constantes nos anexos IV e V, que ficam fazendo parte integrante do presente edital, que serão fornecidos em CD-ROM. O Edital na íntegra poderá ser retirado na Sala de Licitações da Prefeitura Municipal de São Carlos, situada à Rua Major José Inácio, n.º 1973, Centro, São Carlos, fone 3307-4272, a partir do dia 27 de abril de 2007 até o dia 14 de maio de 2007, no horário das 09:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h, mediante o recolhimento de emolumentos no valor de R$ 30,00 (trinta reais). Os envelopes contendo a documentação e as propostas serão recebidos na Sala de Licitações até às 15:00 horas do dia 14 de maio de 2007, quando após o recebimento, iniciar-se-á sessão de abertura. - São Carlos, 27 de abril de 2007. Paulo José de Almeida Presidente da Comissão Permanente de Licitações. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CARLOS - TOMADA DE PREÇOS Nº 008/2007 PROCESSO ADMINISTRATIVO N.º 5979/2007. Faço público de ordem do Senhor Prefeito Municipal de São Carlos, que se acha aberta licitação na modalidade de TOMADA DE PREÇOS, do tipo menor preço global, tendo como objeto contratação de empresa de engenharia especializada para execução de obras de infra-estrutura no Ginásio Municipal de Esportes Milton Olaio Filho, conforme Projeto Básico, Projeto Executivo, Memoriais Descritivos e Planilha de Orçamento Básico, constantes dos anexos IV e V, que ficam fazendo parte integrante do presente edital, que serão fornecidos em CD-ROM. O Edital na íntegra poderá ser retirado na Sala de Licitações da Prefeitura Municipal de São Carlos, situada à Rua Major José Inácio, n.º 1973, Centro, São Carlos, fone 3307-4272, a partir do dia 27 de abril de 2007 até o dia 15 de maio de 2007, no horário das 09:00h às 12:00h e 14:00h às 16:00h, mediante o recolhimento de emolumentos no valor de R$ 30,00 (trinta reais). Os envelopes contendo a documentação e as propostas serão recebidos na Sala de Licitações até às 15:00 horas do dia 15 de maio de 2007, quando após o recebimento, iniciar-se-á sessão de abertura. - São Carlos, 27 de abril de 2007. Paulo José de Almeida Presidente da Comissão Permanente de Licitações.

Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às determinações legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006. Permanecemos à inteira disposição dos Senhores Acionistas para prestar quaisquer esclarecimentos julgados necessários. São Paulo, 15 de março de 2007. A Diretoria Balanços Patrimoniais Levantados em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 - (Em milhares de reais) Demonstrações do Resultado Ativo Circulante Nota 2006 2005 Passivo Circulante Nota 2006 2005 para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 Disponibilidades ..................................... 4 5.684 11.639 Empréstimos bancários.......................... 9 17.707 9.068 (Em milhares de reais, exceto o lucro (prejuízo) por ações) Contas a receber ................................... 5 56.165 52.683 Arrendamento mercantil (leasing) .......... 10 3.662 3.524 Nota 2006 2005 Adiantamentos diversos ......................... 473 1.681 Fornecedores ......................................... 11 6.554 10.245 Receita Operacional Bruta.................... 394.632 371.230 Impostos a recuperar ............................. 6 12.910 3.321 Obrigações tributárias ............................ 12 1.982 2.002 Impostos sobre serviços prestados e Partes relacionadas ............................... 13 122 Partes relacionadas ............................... 13 12.726 3.201 outras deduções ................................... (30.842) (30.587) Despesas antecipadas ........................... 5.303 2.634 Obrigações trabalhistas e sociais .......... 14 29.029 27.019 Receita Operacional Líquida ................ 363.790 340.643 Outras contas a receber ........................ 708 226 Adiantamentos de clientes ..................... 3.218 26 Custo dos serviços prestados ................ (247.536) (219.737) 81.365 72.184 Contas a pagar ...................................... 1.917 1.076 Lucro Bruto ............................................ 116.254 120.906 Não Circulante 76.795 56.161 Receitas (despesas) operacionais Realizável a Longo Prazo Não Circulante Despesas administrativas ...................... (115.013) (93.549) Depósitos trabalhistas ............................ 1.369 160 Exigível a Longo Prazo Despesas financeiras ............................. (4.012) (3.515) 1.369 160 Arrendamento mercantil (leasing) .......... 10 3.408 Receitas financeiras ............................... 685 263 Permanente Provisão para contingências trabalhistas 18 1.369 - Lucro (Prejuízo) Operacional ............... (2.086) 24.105 Imobilizado ............................................. 7 41.196 29.874 Total do passivo não circulante ........... 4.777 - Despesas Não Operacionais, Líquidas (1.054) (238) Diferido ................................................... 8 1.614 1.012 Patrimônio Líquido Resultado Antes do Imposto de Renda 42.810 30.886 Capital social .......................................... 16a 29.643 29.643 e da Contribuição Social ..................... (3.140) 23.867 Total do ativo não circulante ................ 44.179 31.046 Reserva legal ......................................... 16b 803 803 Imposto de renda ................................... 15 (297) (5.663) Lucros acumulados ................................ 13.526 16.623 Contribuição social ................................. 15 (118) (2.153) Total do patrimônio líquido .................. 43.972 47.069 Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício. (3.555) 16.051 Total do Ativo ......................................... 125.544 103.230 Total do Passivo .................................... 125.544 103.230 Lucro (Prejuízo) por ação do capital As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. social no final do exercício - R$ ........ (0,12) 0,54 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 - (Em milhares de reais) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Capital social Reserva legal Lucros acumulados Total Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos para os Saldos em 31 de Dezembro de 2004........................................................................... 1 1.833 1.834 Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 Integralização de capital mediante conferência de acervo líquido contábil (Em milhares de reais) pela CBCC e SPCC e aproveitamento de créditos em 31 de janeiro de 2005............. 29.642 29.642 Origens dos Recursos 2006 2005 Lucro líquido do exercício............................................................................................... 16.051 16.051 Das operações: Reserva legal.................................................................................................................. 803 (803) Lucro (prejuízo) líquido do exercício .......................... (3.555) 16.051 Dividendos propostos ..................................................................................................... (458) (458) Depreciação e amortização ........................................ 10.423 6.601 Saldos em 31 de Dezembro de 2005........................................................................... 29.643 803 16.623 47.069 Alienação de ativo imobilizado ................................... 1.042 348 Reversão Dividendos (nota 16 c) ................................................................................... 458 458 7.910 23.000 Prejuízo do exercício ...................................................................................................... (3.555) (3.555) Dos acionistas: Saldos em 31 de Dezembro de 2006........................................................................... 29.643 803 13.526 43.972 Integralização de capital ............................................. - 29.642 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. De terceiros: Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de reais) Redução do ativo realizável a longo prazo................. 124 1. Contexto Operacional: A Empresa iniciou suas atividades em 8. Diferido 2006 2005 Reversão dos dividendos propostos .......................... 458 01/11/2004 na cidade de São Paulo, e tem como principal objetivo a Desenvolvimento de Software (a) ........................... 1.362 1.012 Aumento do exigível a longo prazo ............................ 4.777 prestação de Serviços de Telemarketing Ativo e Receptivo, assessoria Despesas pré-operacionais (b) ............................... 415 5.235 124 em marketing direto, atendimento ao consumidor e serviços relacionados. (-) Amortização acumulada...................................... (163) Total das origens .......................................................... 13.145 52.766 A Companhia, no curso normal de suas operações, possui concentração Total ......................................................................... 1.614 1.012 Aplicações de Recursos de faturamento junto a um Cliente principal (Brasil Telecom S.A), (a) Representa gastos para o desenvolvimento de software, específico de Adições ao ativo imobilizado ........................................ 22.623 36.311 representando aproximadamente 74 % do Total de Receitas da Companhia auxílio no controle das operações da Companhia. O software foi implantado Adições ao ativo diferido .............................................. 766 1.012 para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006. 2. Apresentação em 2006 e será amortizado em 5 anos. (b) Referem-se a gastos com Dividendos propostos .................................................. 458 das Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis foram implantação do Novo Site. A amortização destes gastos teve início em 2006 Aumento do realizável a longo prazo ........................... 1.209 elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e será amortizado em 5 anos. Total das aplicações ..................................................... 24.598 37.781 consubstanciadas na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, incluindo 9. Empréstimos Bancários 2006 2005 Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido . (11.453) 14.985 suas posteriores alterações), pronunciamentos técnicos emitidos pelo Capital Giro (a) ........................................................ 14.636 9.068 Variação do Capital Circulante Líquido IBRACON - Instituto Brasileiro dos Auditores Independentes e resoluções Conta garantida (b).................................................. 3.071 Ativo circulante: do Conselho Federal de Contabilidade - CFC. As demonstrações contábeis 17.707 9.068 No início do exercício ................................................. 72.184 73.986 estão apresentadas em observância do pronunciamento do IBRACON NPC (a) Os empréstimos de capital de giro, obtidos junto aos bancos Bradesco, No fim do exercício ..................................................... 81.365 72.184 27 - Demonstrações Contábeis - Apresentação e Divulgações. 3. Sumário HSBC, Safra e Votorantin possuem remuneração pelo CDI, exceto 9.181 (1.802) das Principais Práticas Contábeis: As principais práticas contábeis Votorantin, acrescidos de 0,10% a 0,14% a.m. e Banco Votorantin 0,55% Passivo circulante: adotadas foram as seguintes: a. Disponibilidades: Estão representadas a.m. (0,12% a 0,14% a.m. para 2005). O vencimento destes será em 6 de No início do exercício ................................................. 56.161 72.948 por depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, avaliadas maio de 2007,15 de maio de 2007, 4 de junho de 2007 e 3 de agosto de No fim do exercício ..................................................... 76.795 56.161 ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data 2007, respectivamente. Os mesmos são garantidos por notas promissórias. 20.634 (16.787) do balanço patrimonial, e não excedem o valor de mercado. b. Clientes: (b) Conta garantida junto ao Banco Itaú S/A, possui remuneração pelo CDI Aumento (Redução) do Capital Circulante Líquido . (11.453) 14.985 São registrados pelo valor nominal dos títulos representativos desses acrescido de taxa de juros 0,20% a.m., com vencimento em 9 de janeiro de As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. créditos e acrescidos das variações monetárias, quando contratadas. 2007. 10. Arrendamento Mercantil (Leasing): A Companhia é arrendatária c. Demais ativos circulantes e não circulantes: Os demais ativos de equipamentos de informática, telefonia e software com opção de compra o limite de 20% do capital social. c. Dividendos: Conforme previsto no circulantes e não circulantes são demonstrados aos valores de custo mediante contratos de arrendamento mercantil. Os encargos financeiros Estatuto Social, aos acionistas é assegurado dividendo mínimo obrigatório ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos. variam em: 1,37% a.m. a 1,95% a.m. Os bens adquiridos estão registrados à razão de 25% do lucro ajustado na forma da Lei 6.404/76. O valor de d. Imobilizado: Registrado pelo valor de custo, corrigido monetariamente no ativo imobilizado pelo seu valor de custo. A conta arrendamento dividendos propostos em 2005 no montante de R$ 458 foram revertidos até 31 de dezembro de 1995, e depreciado pelo método linear, com mercantil, no passivo, registra o saldo remanescente da obrigação, sendo para a conta Lucros Acumulados conforme deliberado em ata pelos base na vida útil estimada dos bens. Melhorias nos bens existentes são os juros sobre os contratos reconhecidos mensalmente de acordo com o acionistas. 17. Instrumentos financeiros: a. Valor justo de instrumentos financeiros: O valor contábil dos instrumentos financeiros das contas do capitalizadas, enquanto custos de manutenção e reparo são lançados período de competência. A obrigação total contratada é de R$7.070. 2006 balanço patrimonial equivale, aproximadamente, ao seu valor de mercado, no resultado. e. Diferido: Registrado ao custo de aquisição e formação, Vencimentos a longo prazo: 2.125 e está representado, substancialmente, por contas a receber, aplicações deduzido da amortização, a qual é calculada pelo método linear às taxas 2008............................................................................................ 1.283 financeiras, fornecedores e empréstimos. b. Derivativos: A companhia que levam em consideração o tempo de recuperação dos ativos intangíveis. 2009............................................................................................ 3.408 não opera com instrumentos financeiros com característica de derivativos. f. Empréstimos Bancários: Os empréstimos são atualizados pela variação 11. Fornecedores 2006 2005 18. Provisão para Contingências Trabalhistas: A Companhia, no curso monetária, incorrida até a data do balanço, que juntamente com os encargos 6.545 10.198 normal de suas operações, é parte em diversos processos trabalhistas são apropriados em despesas financeiras. g. Demais passivos circulantes Nacionais ................................................................. 9 47 ajuizados e conhecidos até 31 de dezembro de 2006. A provisão, registrada e não circulantes: Os demais passivos circulantes e não circulantes são Exterior .................................................................... 6.554 10.245 na rubrica “Provisão para contingências trabalhistas”, foi constituída demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando 2006 2005 considerando o julgamento dos assessores legais e da Administração para aplicável, dos respectivos encargos e variações monetárias. h. Imposto 12. Obrigações Tributárias 4 15 os processos cuja possibilidade de perda foi avaliada como provável e é de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda e a Contribuição social .................................................. 3 10 considerada suficiente para fazer face às perdas esperadas. 19. Seguros: contribuição social sobre o lucro líquido são calculadas com base nas PIS ........................................................................... 9 44 A Companhia mantém seguro de responsabilidade civil, relativo a danos disposições da legislação vigente às alíquotas aplicáveis. i. Provisões para Cofins ...................................................................... 751 850 pessoais de caráter involuntário causados a terceiros e danos materiais a contingências: Provisões para contingências relacionadas a processos ISS ........................................................................... 1.099 958 bens tangíveis, bem como para riscos de incêndio, queda de raio, danos trabalhistas, nas instâncias administrativa e judicial, são reconhecidas tendo ISS sobre WIP(“work in progress”) .......................... 51 92 elétricos, fenômenos naturais e explosão de gás, sendo a cobertura como base as opiniões dos assessores legais e as melhores estimativas INSS sobre terceiros ............................................... 65 33 contratada considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais da Administração sobre o provável resultado dos processos pendentes Outros ...................................................................... 1.982 2.002 riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. nas datas de encerramento dos exercícios. j. Receitas e despesas: Diretoria A receita operacional é reconhecida por ocasião da efetiva prestação de 13. Partes Relacionadas 2006 2005 Marcelo Edgardo Yelos - Diretor Presidente serviços. O custo de serviços prestados é reconhecido no mesmo período Ativo Passivo Ativo Passivo Marcelo Luiz Dias Chianello - Diretor em que a receita é contabilizada. As demais despesas e receitas são Teleperformance Brasil Telemarketing Ltda. Jorge Castillo Pujol - Diretor registradas quando incorridas e auferidas, respectivamente, pelo regime • Licença de uso - marca e software (a) .... 1.726 - 2.319 Contador: Luciano Nogueira Machado - CRC 1 SP 188.402-O/9 de competência. k. Estimativas: A preparação das demonstrações ADEF Participações Ltda. ........................... 882 Parecer dos Auditores Independentes contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer SPCC - São Paulo Contact Center Ltda. - Aos Acionistas e Administradores da Teleperformance CRM S.A. São que a Administração da Companhia, com base nas melhores estimativas • Conta Corrente (b) ................................... 122 Paulo SP. 1. Examinamos o balanço patrimonial da Teleperformance - 11.000 possíveis, registre nos livros contábeis certas transações que afetam os • Empréstimos (c) ...................................... 122 12.726 - 3.201 CRM S.A. (“Companhia”) levantado em 31 de dezembro de 2006 e 2005, ativos e passivos, receitas e despesas do exercício. Os resultados finais e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em (a) Refere-se aos valores devidos pela licença de uso da marca e software, períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas registradas. calculados com base em 2% das receitas liquidas. (b) Refere-se a líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de l. Lucro (Prejuízo) líquido por ação: Calculado com base no número de pagamentos e serviços pagos pela Controlada Teleperformance CRM S/A, ações nas datas de encerramento dos exercícios. m. Demonstrações que será reembolsada pela Acionista SPCC - São Paulo Contact Center sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Exceto quanto ao mencionado no contábeis do ano anterior: As demonstrações contábeis referentes ao Ltda. (c) Refere-se a empréstimo para Capital de Giro, com remuneração parágrafo 3, nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas exercício findo em 31 de dezembro de 2005 foram reclassificadas, quando pelo CDI e vencimento em 19 de dezembro de 2007. brasileiras de auditoria, e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, 14. Obrigações Trabalhistas e Sociais 2006 2005 aplicável, para fins de comparabilidade. considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os 8.214 7.879 4. Disponibilidades 2006 2005 Salários a Pagar ...................................................... sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, 3.922 3.591 Caixas...................................................................... 26 24 INSS a Pagar........................................................... com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores 1.289 1.205 Bancos..................................................................... 5.658 11.615 FGTS a Pagar ......................................................... e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das 13.872 13.535 estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração 5.684 11.639 Provisões de Férias e Encargos.............................. 1.135 - da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis 5. Contas a Receber 2006 2005 Participação nos resultados .................................... 597 809 tomadas em conjunto. 3. Não obtivemos evidências de auditoria suficiente Clientes faturados.................................................... 12.721 18.034 Outras ...................................................................... 29.029 27.019 junto a Administração da Companhia de que os valores de contas a receber Clientes a faturar ..................................................... 43.444 34.649 56.165 52.683 15. Imposto de Renda e Contribuição Social: A conciliação da despesa de de clientes, no montante de R$ 3.941 mil, os quais estão vencidos a mais Clientes a faturar refere-se a serviços de Call Center, realizados no decorrer imposto de renda e contribuição social pelas alíquotas fiscais combinadas é de 180 dias, serão recebidos. 4. A provisão para participação nos resultados demonstrada como segue: 2006 2005 constituída pela Companhia em 31 de dezembro de 2006 é de R$ 1.135 mil. do mês e considerando sua competência, porém, ainda não faturados. 6. Impostos a Recuperar 2006 2005 Resultado antes da tributação ........................................ (3.140) 23.867 Todavia, nossos exames indicaram que tal provisão não é suficiente para cobrir os gastos com a participação a ser paga para os empregados, sendo IRRF s/ Serv. Prest. A Compensar 2005 ................ 5.155 999 Diferenças temporárias: Perdas com clientes ...................................................... 1.924 38 a insuficiência não provisionada, naquela data, de aproximadamente R$ Pis Retido CF. Lei 10.833/03 ................................... 69 130 PPR ............................................................................... 1.135 - 1.165 mil. Conseqüentemente, em 31 de dezembro de 2006, o resultado do Cofins Retido CF. Lei 10.833/03 .............................. 320 598 Contingências trabalhistas ............................................ 1.369 - exercício e o patrimônio líquido estão superavaliados em aproximadamente CSSL Retido CF. Lei 10.833/03 ............................... 4.839 1.566 Outras ........................................................................... 28 16 R$ 769 mil, líquido dos efeitos tributários. 5. Em nossa opinião, exceto IRPJ Antecipação .................................................... 1.753 - Lucro Tributável .............................................................. 1.316 23.921 quanto aos possíveis ajustes que poderiam resultar dos exames de auditoria, CSSL Antecipação ................................................... 579 Base de cálculo de imposto de renda e contribuição mencionado no parágrafo 3, se existirem, e exceto quanto a insuficiência Outros ...................................................................... 195 28 social - 24% ................................................................. (316) (5.741) da provisão para participação nos resultados, mencionada no parágrafo 12.910 3.321 Adicional - 10% (excluindo a parcela não tributada de 4, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam 7. Imobilizado 2006 2005 R$240) ......................................................................... (107) (2.368) adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial Imposto de renda e contribuição social à taxa efetiva.... (423) (8.109) e financeira da Teleperformance CRM S.A. em 31 de dezembro de 2006 Taxa anual Deprec. 8 293 e 2005, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio deprec. (%) Custo acumul. Líqu. Líqu. Incentivo Pat ................................................................. (415) (7.816) líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos Marcas e patentes ................. 3 3 3 16. Patrimônio Líquido: a. Capital social: Em 31 de dezembro de 2006, exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis Benfeitorias em imóveis de Terceiros............................... 20% 8.891 (3.604) 5.287 1.751 o capital social, subscrito e integralizado, é de R$ 29.643, representado adotadas no Brasil. 6. Não obtivemos uma resposta adequada do Instalações ............................ 10% 11.557 (3.449) 8.108 5.340 por 29.642.643 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, composto advogado da Companhia a nossa solicitação de confirmação de processos Quantidade Particip. R$ trabalhistas os quais a Companhia está envolvida, uma vez que o advogado Equipamentos de Informática 20% 11.985 (8.231) 3.754 4.974 pelos seguintes acionistas: Software ................................ 20% 12.724 (7.002) 5.722 5.782 SPCC - São Paulo Contact Center Ltda. 29.642.639 99,96% 29.643 não informou a situação das contingências, cuja possibilidade de perda fora 1 0,01% - avaliada como possível. Sendo assim, a nota explicativa n° 18 encontraEquipamento de telefonia ...... 20% 8.207 (4.873) 3.334 4.290 Jacques Berrebi....................................... 1 0,01% - se parcialmente em desacordo com o estabelecido pela Deliberação CVM Maquinas e Equipamentos .... 10% 3.505 (1.083) 2.422 1.281 Daniel Julien ............................................ Sérgio de Freitas Costa ........................... 1 0,01% - n°489. Móveis e utensílios ................ 10% 5.687 (1.594) 4.093 2.546 Marcelo Edgardo Yelos............................ 1 0,01% São Paulo, 3 de fevereiro de 2007 Veículos ................................. 20% 53 (23) 30 9 29.642.643 100% 29.643 BDO Trevisan Daniel Gomes Maranhão Júnior Arrendamento Mercantil ........ 20% 9.763 (1.320) 8.443 3.898 Sócio-contador b. Reserva legal: É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado Auditores Independentes 72.375 (31.179) 41.196 29.874 CRC 1SP215856/O-5 em cada exercício social nos termos do artigo 193 da Lei nº 6.404/76, até CRC 2SP013439/O-5


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Nacional Comércio Exterior Va r e j o Tr i b u t o s

DIÁRIO DO COMÉRCIO

segunda-feira, 30 de abril, e terça-feira, 1 de maio de 2007

Corredores ficaram lotados e lojas tiveram filas de até 20 minutos nos caixas.

CLIMA É DE COMEMORAÇÃO NOS SHOPPINGS

FERIADÃO E FRIO DÃO IMPULSO ÀS VENDAS

Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Lojistas comemoram o aumento do fluxo de público dentro dos centros de compras. Roupas, calçados e eletroeletrônicos foram destaques. Vanessa Rosal

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paulistano aproveitou o feriado prolongado para fazer as compras do Dia das Mães. Com as vendas fracas desde janeiro, muitos lojistas comemoram o aumento do fluxo de pessoas nos shoppings no final de semana – o mais frio do ano, com temperaturas mínimas de 14 graus. O clima estava ideal para os varejistas que estavam com as coleções de outono-inverno encalhadas. "O calor estava prejudicando o nosso desempenho. Ainda bem que esfriou e muita gente preferiu não viajar neste feriado", disse a gerente da loja TVZ do Shopping Center Norte, Renata Balloni. A proximidade do Dia das Mães foi outro fator positivo para o aumento das vendas. Desde o Natal, não se via corredores lotados e filas dentro

das lojas como nos últimos dias. Tanto que a gerente da Erva Doce, Marilene Aparecida Borges, disse que espera faturar 15% a mais este ano do que no mesmo período de 2006. "O movimento dentro da loja e o meu otimismo já melhoraram. O consumidor está mais cauteloso porque a economia não vai bem, mas o Dia das Mães supera tudo isso." O tempo mais frio também elevou a procura por botas e sapatos fechados, de acordo com a vendedora da Arezzo, Daniela Almendra. Ela disse que o movimento dentro da loja cresceu 20% desde o início da campanha de inverno. A expectativa agora "é de que as vendas para o Dia das Mães começarão a esquentar na semana que vem". Já para a gerente da loja de lingerie Any Any, Mari Ferrari, a expectativa é de que o fluxo de clientes aumente ainda mais na próxima semana. A es-

Temperaturas abaixo dos 20 graus motivaram os consumidores a comprar peças das novas coleções de outono e inverno

Para lojistas, fluxo de público vai crescer ainda mais esta semana

timativa é de que seja pelo menos 50% maior este ano, se comparado com o mesmo período de 2006. Shopping centers – A superintendência do Shopping

Center Norte informou que as vendas das 375 lojas do centro de compras deverão crescer, em média, 18%. Um pouco menos otimistas estão os administradores do

Shopping D, que projetam alta de 11% nas receitas em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o superintendente Antônio Mascarenhas. No final de semana, quem se aventurou a fazer compras enfrentou filas de até 20 minutos nos caixas da loja de roupas Fredy. Lá, o tíquete médio alcançou o valor de R$ 62. Segundo o gerente Luís Carlos Corrêa, as vendas para o Dia das Mães representam 70% de todo o faturamento do mês de maio. "O movimento está excelente neste feriado prolongado. Graças ao frio! A meta é manter o mesmo crescimento do ano passado: 20%", disse. Promoções e parcelamentos

em até dez vezes deverão ajudar a rede de lojas Panashop a ter um salto de até 30% nas vendas sobre o mesmo período do ano passado. Segundo o gerente da unidade no Shopping Center Norte, Vicente Baia Júnior, este ano o destaque fica por conta dos aparelhos de televisão de plasma e LCD. "Montamos duas vitrines com ofertas para o Dia das Mães", destacou. Já a loja de eletrônicos Kid Games, no Shopping D, prevê aumento de 40% nas vendas de câmeras fotográficas digitais. "Que mãe hoje em dia não se encantaria com uma máquina só dela?", disse o gerente Rogério Nanni Ferreira.

As vendas de botas cresceram na Arezzo, segundo Daniela Almendra

Consumidor adianta as compras

D

e acordo com os lojistas do Shopping D e do Shopping Center Norte, cerca de 70% das compras são feitas com cartão de crédito e parceladas em até quatro vezes. Foi o caso da farmacêutica Carla Mariana dos Santos, que desistiu de viajar com o namorado no feriado para adiantar as compras do Dia das Mães. "Aproveitei minha folga para escolher os presentes da mamãe e da vovó. Pretendo gastar R$ 200 com roupas no cartão de crédito", disse. Já a secretária Roseli da Glória Roque aproveitou o feriado para passear com a filha e a sobrinha. "Encontrei umas roupas lindas e comprei o presente para a minha mãe. Gastei R$ 100. Ela vai adorar." O engenheiro Ricardo Antunes pretendia gastar R$ 1 mil em uma câmera digital e foi ao Shopping D para pesquisar as melhores formas de pagamento. "Como é um presente caro, preciso pagar em várias vezes no cartão. Mas a

Roseli (dir.) preferiu roupas

Parcelamento foi destaque

minha mãe merece." Enquanto alguns consumidores pensam em comprar itens de maior valor agregado, outros comprarão apenas lembrancinhas. O casal Júlia Marques e Luiz Henrique Manoel pretendem gastar R$ 30 em presentes para o Dia das Mães. Na opinião deles, o presente é simbólico. O que vale é o carinho nesse dia tão especial. (VR)


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